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1. As mesmas da Babesiose FAESP SENAR SP 29 V Outras Doen as 1 Hipocalcemia Doen a tamb m conhecida por tetania j descrita p s parto caracterizada por falta de c lcio no organismo Provoca paralisia Medidas de preven o e cura a fornecer c lcio em quantidade adequada na alimenta o b reduzir a ingest o de f sforo quando excessiva c fornecer vitamina D em quantidade adequada d as vias utilizadas para a aplica o de c lcio s o a endovenosa e a subcut nea quando o animal apresentar sintomas cl nicos da doen a 2 Laminites S o inflama es provocadas no interior do casco em decorr ncia da falta de higiene alimenta o inadequada consumo exagerado de gr os que causa a altera o na circula o sangii nea e dificuldade de locomo o manqueira Medidas de preven o a alimenta o balanceada com alimentos ricos em fibras b higiene dos cascos e das instala es c evitar colocar o animal em pisos de concreto por longos per odos d sele o gen tica ou seja animais pesados devem ter cascos grandes e procure orienta o do M dico Veterin rio para tratamento do animal doente e preven o FAESP SENAR SP 30 VI Materiais Produtos Utilizados para Aplica o de Medicamentos e Vacinas Os materiais utilizados para a aplica o de medicamentos e vacinas precisam estar em boas condi es de uso limpos e esterilizados para que se garanta a
2. Procedimentos para aplica o de medicamentos via subcut nea a b d g h abra a embalagem do medicamento ou da vacina e verifique se ser necess rio fazer a dilui o ou seja a mistura do diluente com o p Caso precise proceda a dilui o injetando o diluente no interior do frasco agitando o em seguida de acordo com a recomenda o do fabricante at que ocorra a mistura no caso de medicamento dilu do introduza a agulha pela tampa de borracha at atingir o l quido pressionando o mbolo da seringa injete o ar a fim de facilitar a retirada do l quido na quantidade necess ria a agulha precisa permanecer no frasco quando forem retiradas v rias doses do medicamento deste modo estaremos prevenindo contamina es Portanto necess ria a coloca o de outra agulha na seringa antes de fazer a aplica o desinfete o local com algod o umedecido em lcool iodado esfregando em sentido contr rio aos dos p los do animal para a penetra o do desinfetante at a pele ap s a profilaxia desinfec o do local puxe a pele com uma das m os da regi o a ser aplicado o medicamento introduzindo a agulha com a seringa num movimento nico e preciso injete o medicamento de maneira lenta e cont nua at o fim ao t rmino da aplica o retire a seringa com a agulha massageando o local com algod o umedecido em lcool iodado FAESP SENAR SP 48 ALERTA ECOL GICO
3. o na qual se utilizam duas cordas de dez 10 metros Uma para prender a cabe a e a outra para conter o corpo do animal Este m todo utilizado para derrubar principalmente touros pois n o traumatiza o prep cio pele que cobre o p nis e o pr prio p nis Procedimentos para conter o animal deitado utilizando o m todo Italiano a lace o animal pelos chifres ou pesco o amarrando o no palanque ou mour o b em seguida pegue a outra corda colocando a por cima do pesco o do animal de maneira que fique distribu da em duas partes iguais c cruze a corda por baixo do pesco o do animal passando a entre as pernas dianteiras d agora cruze a corda novamente sobre o lombo do animal e depois de cruzada sobre o lombo do animal a corda dever ser passada entre as pernas traseiras dele f com o aux lio de uma pessoa as pontas da corda dever o ser puxadas uma para cada lado ao mesmo tempo at que o animal deite no ch o g com o animal deitado amarre o de acordo com a necessidade PRECAU O Mantenha se atento para evitar coices e pis es ATEN O Quando a corda passada pela virilha do animal para derrub lo a queda violenta Portanto em vacas prenhes gestantes este tipo de conten o n o deve ser utilizado pois pode causar o aborto FAESP SENAR SP 37 VIII Vias e Locais de Aplica o E a maneira pela qual as vacinas e ou medicame
4. Os materiais descart veis como seringas agulhas frascos de medicamentos etc ser o descartados conforme as recomenda es do fabricante e de acordo com as leis ambientais locais pois esses materiais prejudicam o meio ambiente ATEN O Para cada lote de dez 10 animais vacinados troque a agulha de vacina o por outra limpa e desinfetada 6 Via intramam ria a aplica o de medicamentos pelas tetas da vaca ou seja de onde sai o leite para o tratamento de doen as do bere Os medicamentos aplicados por esta via normalmente v m acondicionados em frascos ou seringas com bicos pr prios de aplica o Procedimentos para aplica o de medicamentos via intramam ria a lave as tetas da vaca com gua limpa e enxugue bem com papel toalha ou pano limpo b em seguida desinfete com solu o iodada principalmente no orif cio de sa da do leite esfincter pois por meio dele que ocorrem contamina es c introduza a c nula bico do medicamento cuidadosamente e com movimentos rotativos no orif cio esf ncter da teta afetada e em seguida injete o medicamento d ap s o t rmino da aplica o pressione a ponta da teta com os dedos e retire a c nula cuidadosamente evitando a sa da do medicamento devido dilata o do esf ncter causada pela c nula e mantenha os dedos apertados teta massageando a contra o bere Este procedimento melhora a a o do medicam
5. coloque a porca do mbolo ajustando a suavemente 6 Acondicionamento da seringa Acondicionar a seringa consiste em proteger o equipamento em embalagem e local pr prios protegendo o de riscos e tamb m de acidentes durante o seu transporte Caso a seringa n o tenha estojo apropriado improvise uma outra embalagem desde que seja segura ATEN O As agulhas s o guardadas em vidros lavados fervidos e esterilizados com lcool Procedimentos para armazenamento da seringa a certifique se de que o estojo embalagem esteja limpo b acondicione a seringa c guarde a em local seguro longe do alcance de crian as FAESP SENAR SP 54 X Bibliografia MANUAL VETERIN RIO PFIZER Divis o Agropecu ria Pfizer Guarulhos S o Paulo SP 1974 BEER Otto Bacteriologia e Imunologia S o Paulo Melhoramentos 1970 BOOTH Nicholas H e Mac Donald Leslie E Farmacologia e Terap utica em Veterin ria 6 ed Rio de Janeiro Guanabada Koogan 1992 CYANAMID Carrapatos e carrapaticidas BRASIL Servi o Nacional de Forma o Profissional Rural Empresa Brasileira de Assist ncia T cnica e Extens o Rural Criador de gado de leite 4 ed Bras lia SENAR 1986 CBR Cole o B sica Rural Empresa Nacional de Pesquisa Agropecu ria Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Leite Trabalhador na bovinocultura de leite manual t cnico Belo Horizonte SENAR AR MG 1997 FAESP SENAR S
6. no momento da introdu o da agulha PRECAU O Caso o medicamento utilizado esteja acondicionado em frasco ampola tome cuidado na hora de quebrar a ponta para n o cortar os dedos ATEN O A seringa precisa possuir a mesma temperatura da vacina ou do medicamento a ser aplicado evitando se assim o choque t rmico mudan a brusca de temperatura o qual diminui a efic cia a o for a dos medicamentos podendo at estrag los PRECAU O A ponta da ampola deve ser envolvida com algod o ou pano limpo para evitar acidentes ATEN O As vacinas e os medicamentos s o aplicados lentamente para que o l quido seja bem distribu do no m sculo do animal diminuindo assim o seu sofrimento Procedimentos para aplica o de medicamentos e vacinas via intramuscular FAESP SENAR SP 39 a b c d g h i k abra a embalagem do medicamento ou da vacina e verifique se ser necess rio fazer a dilui o ou seja a mistura do diluente com o p caso precise proceda dilui o injetando o diluente no interior do frasco agitando o em seguida de acordo com a recomenda o do fabricante at que ocorra a mistura no caso de medicamento dilu do introduza a agulha pela tampa de borracha at atingir o l quido pressionando o mbolo da seringa injete o ar a fim de facilitar a retirada do l quido na quantidade necess ria a
7. Ao efetuar a compra da vacina leve isopor com gelo para fazer o transporte at a propriedade e de prefer ncia efetue a vacina o neste mesmo dia caso n o seja poss vel guard la na geladeira As vacinas colocadas em temperaturas superiores a 8 C t m perda parcial ou total de a o e quando aplicadas n o produzem o efeito desejado PRECAU O N o guarde sobras de vacinas para reutiliz las ap s longos per odos exemplo vacina de febre aftosa de uma campanha para outra porque al m de n o protegerem contra a doen a podem provocar abcesso se houve contamina o da vacina durante o manuseio Medicamentos Os medicamentos s o subst ncias cujo uso destina se a diagn stico al vio tratamento ou preven o de doen as FAESP SENAR SP 32 Os medicamentos podem estar acondicionados em diversos tipos de embalagens como por exemplo frascos de pl stico ou vidro frasco ampolas ampolas potes tubos etc S o encontrados na forma l quida como leos soros etc na forma s lida como p comprimidos c psulas e na forma semi s lida como pasta creme etc Dosagem E a quantidade de medicamento necess ria a ser aplicada num determinado per odo para curar uma doen a As dosagens podem variar de acordo com o tamanho do animal e gravidade da doen a tempo de a o do medicamento etc Siga prescri o da bula do medicamento ATEN O Todo medicamento dev
8. HMipocalcemid usas dc RIR GUARA EUR a RR a A a A 30 2 LaminiteS salina ads sal Sa ii esa ensaia dra o 30 VI Materiais Produtos Utilizados para Aplica o de Medicamentos e Vacinas 31 LASER D AS asda a E is aa 31 DN DUNAS ns a a a E DA E E I E R E 31 3 Algod o g lcooltodadOzn s ar e a ainia aa a EAE AE E E O ARTE ada rnb 31 do Ea LOT 0 OESTE E E A E E 31 S Caixa de SOPOT aek h e E E E E A E O A 31 6 S bst nciasaplicadasS nonea un ae a E a E A a a DER 32 Vi sConten o do animalis a SO ur aE A A A O A 34 Contencao em tronco MECANICO e asnan a NS A A ias 34 2 Conten o em seringa corredores sssessssessessssseessessssressesstssrtsseesteseresresrrssressessrssresseese 34 3s Conten o em Biden sd D ana 35 4 Conten o do animal em p com cordas e peias eira 35 5 Conten o do animal deitado senado cegatits nr ad a a 36 5 1 M todo AND de porco uni rasa pa aU a LT O E 36 SU M todo R e f a ema e SN 36 5 9 Metodo Italiano as naka penis nessa ia ei das ES RE aaa ai a 37 VHI Viase Locais de Aplica o unas espiada anais sadia dei ainiao 38 LENA ORAL as e a E a RA A a SO 38 2 VIA Anita USA en a E ES li a eS 39 3 VIA ENO VENOSA EE Na a E 41 ANTA CULATRA OE al a E 43 4 1 Tratamento de feridas e inflama es s sus visinciitiecaditiesone nano een dada intra is on dadaa ido pedida din tada 44 4 2 Aplica o de carrapaticidas bernicidas cc e eirecer
9. agulha est introduzida na veia abaixando um pouco o frasco at que o sangue apare a na mangueira ATEN O Caso seja observada a forma o de pelotas ao redor da agulha e n o haja retorno de sangue pelo equipo retire a ponta pl stica e a agulha e introduza a novamente em outro local ATEN O Em animais mais agitados h uma maior freqii ncia da perda da veia 1 injete o medicamento de maneira lenta observando a velocidade do conta gotas e fazendo o controle por meio do regulador do equipo m ao t rmino da aplica o retire a agulha cuidadosamente com um movimento nico e preciso n massageie o local da aplica o com algod o umedecido em lcool iodado ALERTA ECOL GICO As embalagens de medicamentos devem ser descartadas em locais pr prios de acordo com a legisla o ambiental local 4 Via cut nea E a aplica o de medicamento sobre a pele ou seja sobre o couro do animal para tratamento de feridas inflama es parasitos etc V rios tipos de medicamentos podem ser aplicados pela via cut nea como pomadas ungientos cremes inseticidas aerossol spray l quidos etc FAESP SENAR SP 43 4 1 Tratamento de feridas e inflama es Todas as feridas e inflama es devem ser tratadas rapidamente antes que evoluam e prejudiquem o desenvolvimento do animal para tanto procure um m dico veterin rio buscando orienta o dos prod
10. anuais a partir de 1998 m s de fevereiro vacine os animais de rec m nascidos at um 1 ano de idade m s de maio vacine os animais de rec m nascidos at dois 2 anos de idade m s de novembro vacine todo o rebanho da propriedade ATEN O A n o vacina o nos per odos estabelecidos implica na emiss o de autos de multa aos infratores FAESP SENAR SP 9 2 Raiva A Raiva uma doen a contagiosa aguda que ataca o homem e todos os mam feros Caracteriza se por provocar perturba es nervosas de origem cerebral e medular como excita o depress o paralisia coma e morte Os c es os animais carn voros selvagens e os morcegos hemat fagos que se alimentam de sangue s o considerados os principais transmissores da doen a para outras esp cies de animais A contamina o d se por ferimentos na pele ou pela mucosa da boca ou narina Nos bovinos a raiva predominante transmitida por morcegos hemat fagos a raiva paral tica Medidas de preven o a todos os animais mam feros podem ser contaminados pela raiva Sendo assim necess rio fazer anualmente a vacina o dos animais da propriedade por via subcut nea b captura e exterm nio dos morcegos hemat fagos pela equipe da Secretaria da Agricultura que especialmente treinada para efetuar este trabalho gratuitamente c os animais a partir de seis 6 meses de idade dever o ser vacinados contra a ra
11. de todas as idades por m os mais afetados s o aqueles com idades entre 3 e 18 meses Os animais doentes apresentam febre saliva o corrimento de muco pelas narinas e diarr ia FAESP SENAR SP 11 O v rus eliminado pela secre o nasal e pelas fezes contamina a gua e os alimentos Ele penetra no organismo pela boca e pelo nariz ou pelas mucosas Medidas de preven o a vacinar os animais a partir dos 6 meses de idade com refor o entre 2 e 4 semanas ap s a primeira dose b vacinar o rebanho anualmente com uma nica dose por via intramuscular ou subcut nea ATEN O Os bezerros de vacas n o vacinadas devem tomar a 1 dose aos 3 meses de idade 6 Papilomatose E uma doen a infecciosa de origem viral caracterizada pela presen a de verrugas na pele e nas mucosas dos bovinos Essas verrugas s o tumores benignos A infec o est relacionada tamb m a ferimentos na pele que podem ser origin rios de picadas de insetos Nas f meas podem ocorrer no bere nos tetos e papilomas vaginais e nos machos no p nis Medidas de preven o a uso de vacinas preparadas a partir de papilomas frescos A vacina o feita por via subcut nea variando entre duas 2 e tr s 3 aplica es num intervalo de quatorze 14 dias b separar os animais doentes e trat los FAESP SENAR SP 12 II Principais Doen as Causadas por Bact rias A bact ria um parasito v
12. descolamento e sua queda Para minimizar esse problema as peias dever o ser substitu das por sacos de n ilon para tanto faz se necess rio abri los dos lados ficando somente a costura do fundo Existem v rios m todos de conten o contudo citaremos os cinco mais utilizados 1 Conten o em tronco mec nico E um processo mec nico no qual utilizamos uma aparelhagem tronco de ferro ou madeira que imobiliza a cabe a e a parte traseira do animal Neste tipo de imobiliza o o animal permanece em p possibilitando assim a aplica o de medicamentos e vacinas e at a realiza o de pequenas cirurgias Procedimentos para a conten o em tronco mec nico a conduza o animal at o tronco mec nico b em seguida o trabalhador aciona as alavancas de controle detendo o animal com seguran a ATEN O Alguns troncos possuem apenas a pescoceira ou seja prendem somente o pesco o do animal 2 Conten o em seringa corredores S o corredores que permitem a conten o de um ou mais animais posicionados em fila Suas extremidades entrada e sa da s o fechadas manualmente impossibilitando a fuga dos animais Este tipo de conten o uma das mais utilizadas pois possibilita manejar v rios animais do mesmo porte para a aplica o de medicamentos e vacinas Procedimentos para conten o em seringa a conduza os animais com tranquilidade para dentro da seringa corredor b ap
13. do fabricante ou orienta o do m dico veterin rio b no caso de medicamento dilu do introduza a agulha pela tampa de borracha at atingir o l quido c pressionando o mbolo da seringa injete o ar a fim de facilitar a retirada do l quido na quantidade necess ria FAESP SENAR SP 41 d e g h J antes de fazer a aplica o desinfete o local com algod o umedecido em lcool iodado esfregando em sentido contr rio aos p los do animal para a penetra o do desinfetante at a pele com os dedos ou o aux lio de uma corda estanque o sangue da veia jugular apertando a base do pesco o at que a veia fique vis vel e f cil de ser perfurada coloque a agulha entre os dedos indicador e polegar introduzindo a na veia num movimento nico e preciso ao sair o sangue pela agulha encaixe a seringa em seguida libere o fluxo do sangue retido pelos dedos ou corda injete o medicamento de maneira lenta e cont nua at o fim ao t rmino da aplica o retire a seringa com a agulha massageando o local com algod o umedecido em lcool iodado Procedimentos para aplica o de medicamentos via endovenosa com equipo a b c d e fa a tr s furos com uma agulha um ao lado do outro na tampa do frasco a fim de facilitar a introdu o do conta gotas pois este procedimento evitar que a tampa borracha entre no interior do frasco no momento em que o conta gotas
14. efetuadas algumas pulveriza es o carrapato adquire resist ncia contra o produto que est sendo utilizado 1 2 Miiases Condi o m rbida que causa doen a produzida pela implanta o de larvas de moscas no corpo do animal S o elas 1 2 1 Bicheiras S o Miiases cut neas comuns aos bovinos e outros animais provocadas por larvas de moscas bd que invadem os tecidos desses animais Estas larvas ao penetrarem alimentam se crescem e reproduzem se provocando profundas les es O umbigo de animais rec m nascidos o local mais comum de contamina o por m ferimentos acidentais ou cirurgias recentes sobretudo os produzidos por castra o descorna etc s o rapidamente infestados causando enormes prejuizos nos rebanhos Medidas de preven o e de cura a todas as feridas devem ser medicadas imediatamente ap s sua descoberta utilizando se de um larvicida eficaz de prefer ncia anti s ptico que pode ser adquirido no com rcio pecu rio b o umbigo dos bezerros deve ser desinfetado logo ap s o nascimento Essa opera o dever ser repetida diariamente at que este seque e caia c os animais infestados devem ser observados e tratados diariamente d todas as feridas devem ser protegidas diariamente com larvicidas ou com pomadas cicatrizantes at a cura total ou seja at a cicatriza o e o umbigo dos bezerros deve ser introduzido diariamente num vidro de boca larga conten
15. for introduzido introduza lentamente o conta gotas no orificio com movimentos rotativos introduza totalmente uma agulha longa que pode ser 30 x 16 40 x 18 30 x 20 etc ao lado da ponta pl stica do conta gotas para possibilitar a entrada de ar e conseq entemente facilitar o escoamento do medicamento para a veia do animal o l quido escorrer lentamente at a ponta pl stica de adapta o da agulha Caso sejam observadas bolhas de ar bata na mangueira com os dedos de maneira que elas se desloquem para a parte superior de cima do conta gotas evitando assim que entrem na corrente sang nea causando obstru o entupimento da veia para que n o haja desperdicio de medicamento feche o regulador do equipo transportando o em seguida at o animal contido antes de fazer a aplica o desinfete o local com algod o umedecido em lcool iodado esfregando em sentido contr rio aos p los do animal para a penetra o do desinfetante at a pele FAESP SENAR SP 42 g com os dedos ou o aux lio de uma corda estanque o sangue da veia jugular apertando a base do pesco o at que a veia fique vis vel e f cil de ser perfurada h coloque a agulha entre os dedos indicador e polegar introduzindo a na veia num movimento nico e preciso i ao sair o sangue pela agulha encaixe a na sa da do equipo j em seguida libere o fluxo do sangue retido pelos dedos ou corda k certifique se de que a
16. m todos de preven o tornando assim sua cria o mais sadia e lucrativa FAESP SENAR SP ASPECTOS GERAIS A aplica o de medicamentos e vacinas o meio pelo qual s o introduzidas no corpo do animal subst ncias capazes de prevenir ou curar doen as e enfermidades Os equipamentos utilizados para a vacina o e aplica o dos medicamentos s o seringas de vidro descart veis de metal do tipo pistola de aplica o oral semi autom tica etc e as agulhas que variam de tamanho comprimento e calibre di metro interior As vias de aplica o dos medicamentos e das vacinas s o oral intramuscular endovenosa cut nea subcut nea e intramam ria Para realizar esse trabalho s o necess rios alguns cuidados como separar os animais por idade vacinar os touros separadamente do rebanho e manejar isoladamente as vacas em est gio avan ado de prenhez Para imobilizar os animais s o utilizados os seguintes m todos de conten o em tronco mec nico na seringa corredor no brete com cordas e peias com o animal deitado m todo n de porco m todo Rueff e m todo Italiano Esses assuntos ser o tratados detalhadamente nesta cartilha FAESP SENAR SP 8 I Principais doen as causadas por v rus Os v rus s o agentes infecciosos muito pequenos vis veis somente com o uso de microsc pios Caracterizam se pela capacidade de reprodu o apenas dentro de c lulas h
17. produtos base de formol N o se deve utilizar essa subst ncia em feridas abertas ALERTA ECOL GICO Cuidado ao escoar o produto usado no pedil vio para que n o caia em c rregos ou local impr prio Fa a o descarte de acordo com as leis ambientais locais 14 2 Gabarro E uma doen a contagiosa que se caracteriza pela inflama o de todo o p inclusive os cascos e pelo apodrecimento da pele entre as unhas Os micr bios que causam a doen a podem vir do solo e penetrar por meio de ferimentos na regi o das patas ou vir internamente do animal Medidas de preven o a separar os animais doentes b coloc los em baias limpas e secas c tratar os ferimentos dos cascos d fazer o pedil vio com formol a 5 a cada duas semanas durante a poca de maior risco de contamina o em todo o rebanho 14 3 Dermatite interdigital E uma inflama o cr nica causada pela infec o da pele entre as unhas Os micr bios que causam a infec o normalmente se encontram nas fezes e podem associados dermatite interdigital entre as unhas provocar eros es rachaduras do tal o dor e redu o da firmeza da pata Outras condi es como falta de higiene e umidade favorecem a infec o Medidas de preven o a higiene adequada de est bulos e currais FAESP SENAR SP 20 b utilizar pedil vio com formol 5 14 4 Dermatite digital E uma doen a altamente infecciosa que prod
18. s a lota o da seringa o trabalhador dever fech la c ao t rmino do trabalho os animais dever o ser soltos pela frente da seringa pois isso facilitar a sa da deles proporcionar maior seguran a FAESP SENAR SP 34 ATEN O Coloque nos corredores somente animais do mesmo porte para que n o haja pisoteio e n o ocorram acidentes com eles 3 Conten o em brete O brete assim como a seringa um corredor que permite a conten o de um ou mais animais posicionados em fila Essa conten o feita por meio de travas individuais que prendem os animais pela frente e pela traseira As travas precisam ser resistentes para aguentar a press o exercida pelo animal Procedimentos para conten o em brete a conduza os animais com tranquilidade para dentro do brete b ap s a lota o o trabalhador dever trav los individualmente c ao t rmino da aplica o os animais dever o ser soltos cuidadosamente evitando acidentes 4 Conten o do animal em p com cordas e peias Este m todo consiste em imobilizar o animal em p com a utiliza o da peia corda que dever ter um metro e meio 1 5 de comprimento para prender suas pernas traseiras E utilizado para vacas prenhes gestantes e em lacta o produzindo leite No caso de animais com temperamento mais agressivo necess rio amarr los pela cabe a chifre ou pesco o e depois pelas patas traseiras O
19. DIOS a ad a O ea E a R E 17 OPL eptOSPILOSE a A a a ai A E a 18 10 PiobaciloSC a as raia aa aea e a e aa a a aai 18 11 Infec o umbilical dos rec m nascidos onfaloflebite snnnnsnenssenssenssneosneosseesseesssessee 18 12 CONDaCHOSE aa SS E NEE AR R 19 13 Salmonelose bovina Paratifo dos bezerros ii rieeerereeeeeeeeeereneeerenereenos 19 14 Doen as das patas d DOVIDOS tasas cones aa TR a i E E E 20 lEI Calos FDromaS maia e RD O AAAA 20 E CADA rod ond red Ra O E O a 20 14 3 Dermatite merda rt ita SD AT RR E A 20 144 Dermatite disital sea scan atenda EE E ca dt ae pe aU ad sis cai panda 21 II Principais doen as causadas por fungos c erre eeeeeeecerecereaaeeeaeercarenareanos 22 1 Detimatomicose tinhas coann nn E O O la EEE ai 22 IV Principais doen as causadas por parasitos esssessessesseessessrssresseesrssstesresresstessesrrssressesees 23 1 Ectoparasit S iinun aa n E RE EESE T TE A Ria ema 23 Lil Ca rrapatoSissseni saei e a a o EA A EE E E A EEE ae a 23 TZ EEE ss SEA DE A DER EA A SRT RAS 24 dE RR o ol ci bo o Benea PU RR RR DE CNAS RR e BR E ASR 24 5 Mosca do Che epa DS a A a 25 2y ENdOParASIOS sutis du pain dia aaa E di Ada O QD Aa da gs 25 2 Ale Vermo SESC o e a pa aa EAR E opa e E 26 22 PIME OSE e a E E E O A a a 27 DE IDADES TO SC sarada a o a a aee ea a 2i ZA Ahaplas Mos Euro sura ndo AIN A EEE A E E E T TE eia 28 Vora s Dae a Er AE E A EEE A S o E A T 30 1y
20. EEEEEEETEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEREEEEEEEEEEEEEEEEEENG i ATEN O Este processo n o indicado para seringa utilizada na aplica o de vacina pois a m nima quantidade de desinfetante suficiente para alterar a propriedade da vacina i comprometendo o seu efeito B errrrrrrrrrrrrrttrrrtrEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEETEEEEEEEE EEEE REEERE FAESP SENAR SP 51 Procedimentos para a desinfec o da seringa pelo processo qu mico a prepare a solu o desinfetante de acordo com a recomenda o do fabricante b mergulhe as pe as da seringa na solu o pelo tempo recomendado pelo fabricante c logo ap s retire as pe as enxaguando as com gua destilada ou com solu o soro fisiol gica retirando assim todos os res duos 4 Esteriliza o da seringa A esteriliza o da seringa o modo pelo qual se destroem todos os microorganismos existentes no material Pode ser realizada pelo processo de calor seco e calor mido como veremos a seguir e calor seco a utiliza o de forno e estufa pr prios para este fim E um processo muito eficaz e recomendado para pe as de metal e vidro Procedimentos para esteriliza o da seringa calor seco a coloque as pe as distribu das uniformemente na bandeja do pr prio forno b deix
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22. SERVI O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRA O REGIONAL DO ESTADO DE S O PAULO BOVINOCULTURA DE LEITE APLICA O DE MEDICAMENTOS E VACINAS O SENAR SP est permanentemente empenhado no aprimoramento profissional e na promo o social destacando se a sa de do produtor e do trabalhador rural F bio Meirelles Presidente da FAESP e do SENAR SP FAESP SENAR SP FEDERA O DA AGRICULTURA DO ESTADO DE S O PAULO F BIO DE SALLES MEIRELLES Presidente JOS CAND O Vice Presidente JOS MATHEUS GRANADO Vice Presidente MAUR CIO LIMA VERDE GUIMAR ES Vice Presidente WILSON MACENINO PALHARES Vice Presidente LENY PEREIRA SANT ANNA Diretor 1 Secret rio MANOEL ARTHUR B DE MENDON A Diretor 2 Secret rio ARGEMIRO LEITE FILHO Diretor 3 Secret rio LUIZ SUTTI Diretor 1 Tesoureiro IRINEU DE ANDRADE MONTEIRO Diretor 2 Tesoureiro EDUARDO DE MESQUITA Diretor 3 Tesoureiro SERVI O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRA O REGIONAL DO ESTADO DE S O PAULO F BIO DE SALLES MEIRELLES Presidente GERALDO GONTIJO RIBEIRO Representante da Administra o Central BRAZ AGOSTINHO ALBERTINI Presidente da FETAESP ANTONIO EDUARDO TONIELO Representante do Segmento das Classes Produtoras AMAURI ELIAS XAVIER Representante do Segmento das Classes Produtoras JOS VICENTE ROCCO Superintendente em Exerc cio do SENAR AR SP IDEALIZA O F bio de Salles Meirelles Presiden
23. a dose 2 a 4 semanas antes da data prov vel do parto A aplica o da vacina feita pela via subcut nea FAESP SENAR SP 15 PRECAU ES Ao manusear tetos doentes esgote os em recipientes com desinfetantes e despeje o leite em ralos ou fossas N o esgote o leite no piso do est bulo ou curral Lave e desinfete as m os ap s esta opera o para evitar a transmiss o da doen a para outros animais Ap s a ordenha utilize solu es desinfetantes nos tetos pois dificultam a penetra o dos micr bios no bere pelo canal do teto 7 Brucelose Doen a infecciosa cr nica caracterizada principalmente pelo aborto nas f meas que se encontram nos est gios finais da gesta o 5 a 8 meses provocando consequentemente a baixa fertilidade Ataca tamb m o homem e outros animais dom sticos A contamina o d se por via oral pela ingest o de gua e de alimentos contaminados e pela penetra o da bact ria atrav s da pele e mucosas Medidas de preven o a sempre que os animais abortarem queime ou enterre o material abortado Procure em seguida desinfetar rigorosamente os locais onde os abortos ocorreram b nunca permita que os fetos abortados fiquem abandonados no campo Enterro os ou queime os em local apropriado longe das habita es e fontes de gua Dessa forma evita se o risco de contamina o e dissemina o de doen a na propriedade c em rebanhos vacinados con
24. acina es principalmente quando se tratar de bovinos adultos e os bovinos criados em reas livres de carrapatos tamb m devem ser vacinados quando forem transferidos para regi es em que eles existam e bovinos criados em regi es onde o carrapato tem seu ciclo interrompido por alguns meses devido s condi es clim ticas desfavor veis podem ser vacinados antes que o carrapato reapare a ATEN O As vacinas s o apresentadas em tubos criog nicos ou seja em baixa temperatura mantidas em nitrog nio l quido acompanhadas de um frasco com diluente temperatura ambiente Somente dever o ser retiradas do estoque as doses a serem aplicadas As vacinas dilu das s poder o ser utilizadas por um per odo de 12 horas Os bovinos adultos excessivamente gordos touros em regime de coleta de s men ou em servi o de monta vacas em adiantado estado de prenhez e animais estressados n o devem ser vacinados 2 4 Anaplasmose uma doen a causada por um parasito tamb m transmitido pela picada do carrapato e normalmente ocorre depois de alguns dias ap s vencida a fase da Babesiose doen a descrita anteriormente Os sintomas s o semelhantes aos da Babesiose com exce o da urina que apresenta cor amarelada e das fezes que se apresentam escuras da cor de chocolate A idade dos animais sujeitos doen a tamb m igual Babesiose Medidas de preven o e cura FAESP SENAR SP 28
25. ais em locais limpos e desinfetados com boas condi es higi nicas b efetue a desinfec o do umbigo dos bezerros ap s o nascimento 11 Infec o umbilical dos rec m nascidos onfaloflebite Doen a infecciosa que tem como porta de entrada o umbigo dos rec m nascidos Provoca pelo fluxo sangi neo infec o generalizada no organismo principalmente nas articula es N o existe vacina para esta doen a FAESP SENAR SP 18 Medidas de preven o a as vacas pr ximas pari o devem ser colocadas em pastos limpos b desinfetar o umbigo dos bezerros logo ap s o nascimento com tintura de iodo devendo ainda trat los com repelente e administrar o colostro em quantidade suficiente o mais r pido poss vel c abrigar os bezerros em locais secos limpos e desinfetados 12 Colibacilose E conhecida como curso branco diarr ia de leite atacando somente os bezerros nos primeiros dias de vida at 2 semanas aproximadamente Esta doen a provoca intensa diarr ia que leva morte por desidrata o ao cabo de algumas horas Medidas de preven o a administra o imediata do colostro logo ap s o nascimento do bezerro b coloque os bezerros em locais separados isolados do resto dos animais do est bulo Esses lugares devem estar secos limpos e desinfetados c vacas gestantes dever o receber 2 doses de vacina pela via intramuscular com 2 semanas de intervalo A 2 dose dever ser fei
26. do iodo de 5 a 10 at que ele caia importante renovar a solu o de iodo para que esteja livre de impurezas ou seja contamina es 1 2 2 Dermatobiose Berne Tamb m conhecida como berne uma miiase cut nea transmitida pela larva da mosca Dermatobia hominis Caracteriza se pela forma o de um n dulo sob a pele com a presen a de um pequeno orificio buraco onde est alojada a larva da mosca Essa larva crescer e causar dor e inquieta o no animal o qual enfraquecer causando queda na produ o de leite etc FAESP SENAR SP 24 Medidas de preven o e cura a uso peri dico de bernicidas que podem ser injet veis ou aplicados sobre a pele do animal b manter pastos limpos e ro ados PRECAU O Utilizar luvas pl sticas para evitar o contato e a intoxica o do operador pela manipula o do produto pois este possui elementos t xicos prejudiciais ao ser humano 1 3 Mosca do chifre E uma praga que ataca a cria o do gado bovino S o moscas sugadoras de sangue que podem se alimentar mais de 30 vezes em 24 horas dia e noite Causam grande desassossego nos animais interferindo no seu pastoreio As ra as bovinas europ ias s o as mais afetadas e as moscas espalham se por todo o corpo do animal e n o apenas na base dos chifres As infesta es mais intensas mais de 1 000 moscas podem causar definhamento e morte dos animais A procria o das moscas fe
27. e as por um per odo de uma hora na temperatura de 170 a 180 graus c espere esfriar para retirar as pe as e calor mido o processo no qual as pe as s o fervidas com gua em um recipiente panela Este m todo o mais utilizado por ser pr tico e simples Procedimentos para esteriliza o da seringa calor mido a coloque as pe as de metal e vidro em um recipiente limpo b adicione gua at cobri las levando as ao fogo c ap s o in cio da fervura as pe as dever o permanecer na gua por mais vinte 20 minutos Esse tempo suficiente para a esteriliza o d em seguida retire as com pin a longa evitando queimaduras e enxugue as pe as com papel toalha ou naturalmente ao sol FAESP SENAR SP 52 ATEN O As borrachas devem ser introduzidas rapidamente na gua fervendo com o aux lio de uma pin a e colocadas em seguida sobre papel toalha para que sequem A gua fervendo danifica a borracha se esta permanecer muito tempo imersa O cabo da seringa tipo pistola n o pode ser fervido em gua quente para n o danificar a engrenagem devendo ser lavado somente em gua fria 5 Montagem e lubrifica o da seringa A seringa deve ser montada cuidadosamente pe a por pe a ajustando as sem danific las e antes da montagem as borrachas devem ser tamb m lubrificadas com glicerina l quida para que n o haja ressecamento Procedimentos para a montagem e lubri
28. e ter indica o de M dico Veterin rio para evitar danos aos animais bem como gastos desnecess rios de recursos Conserva o Alguns medicamentos como soro antitet nico e antiof dico necessitam ser guardados na geladeira na temperatura de 2 a 8 C A maioria dos medicamentos pode ser guardada na temperatura ambiente acondicionados em prateleiras ou caixas em local fresco e arejado Medicamentos t xicos como no caso dos carrapaticidas devem ser guardados em prateleiras separados dos outros medicamentos para evitar enganos na hora da aplica o ATEN O Os medicamentos devem ser protegidos da luz direta do sol ou do calor excessivo PRECAU O Na compra dos medicamentos verifique o prazo de vencimento do produto bem como o seu per odo de car ncia Em caso de d vida procure orienta o de um m dico veterin rio FAESP SENAR SP 33 VII Conten o do animal A conten o do animal consiste em imobiliz lo de maneira pr tica e correta possibilitando a aplica o de medicamentos e vacinas e a execu o de outros procedimentos tais como mocha o castra o etc Isto garantir a seguran a e o rendimento do trabalho E importante salientar que na conten o do animal deitado em que as patas s o presas por meio de cordas poder ocorrer a m circula o do sangue na regi o dos cascos Se isto ocorrer por mais de vinte 20 minutos poder provocar o
29. eeareeeeeearenaeenereneeea 44 421 Banho de IMEIS O arrengan ne Ara a RSS O i SG datada iaa 45 42 2 Banho dE aspers o inoi ieie O TS a a 45 5 Via subcutane a a a 48 O Wa TRAD ANA strain dm RN O DA a a e E NAN Aa 49 IX Manuten o da Seringa Tipo Pistola crer eeereeecarecerea aeee aeeecarenaraanos 50 l D smontagem da Seringai noe i E A RS S Ai 50 2 Lavadem da SORInDA qe ni is BS e a E E EE E S 51 3 Desinfec o da SCLND A sr arts Sa a a a a a a 51 4 Estetiliza o da SENA pao E UR EE A TREO E a E 52 5 Montagem e lubrifica o da SCrnDA et quanta sei Sala a ape CO end 53 6 Acondicionamento da seringa sessessseesesseeseesseesrsseesstesresttsstessesrrsssesstsstessesstesresstesesessee 54 X Bibliografia emana a aa aa a a L E R E E pa 55 INTRODU O O Brasil possui o maior rebanho bovino comercial do mundo mas devido convivermos com a ocorr ncia de algumas doen as que j foram erradicadas em outros pa ses sofremos grandes preju zos nas nossas exporta es principalmente devido Febre Aftosa Na hora de vendermos nossos produtos embora tenham boa qualidade perdemos em competitividade devido s barreiras sanit rias impostas pelos pa ses importadores receosos de que as doen as novamente retornem aos seus rebanhos Esta apostila tem por finalidade fornecer ao pequeno produtor e trabalhadores rurais conhecimentos sobre as principais doen as que atacam os bovinos de leite e os seus
30. efic cia no tratamento A seguir descreveremos cada um deles 1 Seringas Podem ser de vidro descart veis de metal do tipo pistola de aplica o oral semi autom ticas e de outras formas Devem ainda possuir marcas de gradua es que facilitam a observa o da quantidade do l quido a ser injetado 2 Agulhas Elas variam de tamanho e calibre de acordo com a via de aplica o com o porte do animal e com o local de aplica o As agulhas s o encontradas no mercado de acordo com a sua refer ncia Por exemplo 30 x 18 ou seja 30 gt corresponde a 3 0 cm de comprimento 18 gt corresponde a 1 8 mm de di metro 3 Algod o e lcool iodado S o utilizados para higienizar o local de aplica o e as tampas dos frascos das vacinas e dos medicamentos Para isso o algod o deve ser umedecido com lcool iodado a 2 ou seja a cada litro 1 000 ml de lcool acrescenta se 20 g de iodo 4 Equipo um instrumento utilizado para aplicar grande volume de l quidos como o soro e outros medicamentos pela veia Consiste em um tubo pl stico fino e flex vel de aproximadamente 1 20 m de comprimento com adapta o para agulha em uma das pontas e com um conta gotas na outra Entre as duas pontas h uma pe a de pl stico ou metal que serve para regular a velocidade de sa da do l quido 5 Caixa de isopor Serve para manter a temperatura das vacinas e dos medicamentos e proteg los dos raios solares O s
31. ento pois o espalha por toda a regi o do quarto do bere FAESP SENAR SP 49 IX Manuten o da Seringa Tipo Pistola A manuten o garante a durabilidade e a efici ncia do equipamento Evita tamb m poss veis contamina es na vacina o Ela composta por v rias etapas como desmontagem lavagem desinfec o esteriliza o montagem lubrifica o e acondicionamento ATEN O A durabilidade dos equipamentos depende do zelo do trabalhador 1 Desmontagem da seringa A seringa precisa ser desmontada totalmente isto pe a por pe a garantindo assim a efici ncia de todo o trabalho Procedimentos para a desmontagem da seringa tipo pistola a utilize uma mesa ou bancada para executar todo o trabalho com seguran a b retire a agulha c inicie a desmontagem soltando a porca do mbolo d desrosqueie o corpo da seringa do cabo e retire o vidro de seu interior e retire a ponta do corpo da seringa junto com a borracha f solte a rosca do bico retirando a outra borracha a menor g solte a porca do mbolo e retire a haste do cabo h desmonte a haste retirando a borracha do mbolo e do cabo da seringa Procedimentos para a desmontagem da seringa met lica a utilize uma mesa ou bancada para executar todo o trabalho com seguran a b retire a agulha c inicie a desmontagem soltando a porca do mbolo d desrosqueie a porca da seringa e retire o vidro de seu interi
32. equipamentos pulverizador costal manual e bretes pulverizadores e Pulveriza o com pulverizador costal manual FAESP SENAR SP 45 E um equipamento utilizado em pequenas pulveriza es que acondicionado s costas do aplicador podendo ser manual ou motorizado Procedimentos com pulverizador costal manual a leia a bula do produto antes de preparar a solu o seguindo as orienta es do fabricante b utilize EPI Equipamento de Prote o Individual para o preparo e aplica o da solu o a fim de evitar intoxica o c prepare a solu o conforme orienta es do fabricante d coloque a solu o no pulverizador e tampe a bomba e bombeie o pulverizador at obter press o f verifique se n o h vazamento e se os bicos est o funcionando Caso contr rio providencie o reparo de acordo com as recomenda es do fabricante g fa a a pulveriza o com o animal contido h ap s o t rmino da aplica o o equipamento dever ser lavado com gua limpa e guardado em local seguro de forma a estar pronto para o pr ximo uso PRECAU O Dever ser usado Equipamento de Prote o Individual EPI como botas luvas cal a camisa m scara viseira e chap u desde o momento da prepara o at o final da aplica o da solu o Os produtos utilizados s o t xicos portanto a pulveriza o dever ser feita em todo o corpo do animal sempre a favor do vento evitando que o prod
33. eringas para uso oral utilize garrafas pl sticas despejando o l quido aos poucos pelo canto da boca impedindo que o animal engasgue e que o medicamento v para o pulm o causando lhe afogamento PRECAU O O uso de garrafas de vidro deve ser evitado pois podem quebrar pelo contato com os dentes e ocasionar ferimentos na boca do animal e nas m os do trabalhador Procedimento para a aplica o de medicamentos via oral FAESP SENAR SP 38 e contenha o animal com a cabe a posicionada para cima a fim de facilitar a introdu o do bico do aplicador em sua boca 2 Via intramuscular E a aplica o de medicamentos ou vacinas no interior de m sculos volumosos O local ideal para esse tipo de aplica o a n dega contudo podemos utilizar a anca e a musculatura do pesco o Para essa aplica o s o utilizadas agulhas compridas que podem variar de tamanho e calibre dependendo do porte do animal e do produto a ser administrado Os tamanhos mais comuns de agulhas s o 30 x 20 30 x 18 30x 15 30x 12 25x 15 etc Os medicamentos utilizados nesta via de aplica o podem estar acondicionados na forma l quida em frascos ou ampolas ou na forma de p que ser o transformados na forma l quida utilizando o diluente que acompanha o medicamento Ao se retirar o lacre da tampa h a necessidade de desinfet lo com algod o umedecido em lcool iodado evitando se a contamina o do frasco
34. eu tamanho deve ser suficiente para acondicionar em seu interior a seringa os medicamentos e as vacinas a serem utilizadas FAESP SENAR SP 31 Quando necess rio colocam se nela algumas pedras de gelo ou qualquer outro material que mantenha a temperatura resfriada da vacina ou do medicamento sem no entanto deix los congelar 6 Subst ncias aplicadas Vacina E uma subst ncia ant geno que introduzida no animal provoca uma rea o ativa no organismo que a forma o de anticorpos resist ncia contra a doen a As vacinas podem ter o poder preventivo paliativo ou curativo A variedade dos ant genos enorme e portanto s o in meros os tipos de vacina As vacinas podem ser monovalentes protegem o animal contra um s tipo de micr bio ou polivalentes protegem contra v rios tipos de micr bios ao mesmo tempo Os produtos utilizados para as vacinas s o encontrados na forma aquosa em forma de gua e oleosa em forma de leo ATEN O Toda vacina deve ter indica o de M dico Veterin rio para evitar danos aos animais bem como gastos desnecess rios de recursos Conserva o A temperatura ideal para a conserva o das vacinas de 2 a 8 C Elas devem ser guardadas na geladeira Utilizar as prateleiras de cima onde a temperatura est mais pr xima dos padr es ideais estabelecidos pelo laborat rio 2 a 8 C As vacinas que forem congeladas perdem totalmente seu efeito
35. fica o da seringa tipo pistola a b c d e f g h i k lubrifique todas as borrachas da seringa coloque a borracha menor no encaixe da agulha rosqueie a ponta de encaixe da agulha na ponta da seringa coloque a borracha de veda o na ponta da seringa em seguida introduza a no corpo da seringa o vidro dever ser colocado no corpo da seringa monte o mbolo da seguinte forma e introduza a borracha na haste do mbolo e coloque o tubo de gradua o coloque a borracha no cabo da pistola introduza o mbolo no vidro encaixando o no cabo da pistola rosqueie o corpo da seringa no cabo da pistola coloque a porca do mbolo ajustando a suavemente Procedimentos para a montagem lubrifica o da seringa met lica a b lubrifique todas as borrachas da seringa coloque a borracha menor no encaixe da agulha FAESP SENAR SP 53 c rosqueie a ponta de encaixe da agulha na ponta da seringa d coloque a borracha de veda o na ponta da seringa e em seguida introduza a no corpo da seringa f o vidro dever ser colocado no corpo da seringa g monte o mbolo da seguinte forma e introduza a borracha na haste do mbolo e coloque o tubo de gradua o h coloque a junta de borracha na porca da seringa i encaixe a porca da seringa no mbolo e coloque a porca de gradua o j introduza o mbolo no vidro encaixando o no corpo da seringa k rosqueie a porca no corpo da seringa 1
36. idas de preven o a vacinar os animais a partir dos 4 meses com refor o de 2 a 4 semanas ap s a aplica o da primeira dose b bezerros desde que a m e tenha sido vacinada devem receber a primeira dose da vacina a partir dos 6 meses c vacinar o rebanho anualmente com uma nica dose A via de aplica o indicada a intramuscular ou a subcut nea 4 Leucose E uma doen a infecciosa causada por um v rus que produz altera es nas c lulas do sangue Em condi es naturais transmitida de m e para filho pela placenta Em outros casos transmitida por contato com insetos picadores leite colostro agulhas instrumentos cir rgicos secre es e outros objetos contaminados Medidas de preven o a n o existe vacina contra esta doen a b fazer levantamento dos animais infectados mediante repetidos exames sorol gicos com intervalos de 3 a 5 meses c separar imediatamente os animais com resultados positivos d alimentar os bezerros com leite de vacas sadias ou seja que apresentarem resultado negativo e comprar somente animais que passaram por exame e que tenham apresentado resultado negativo f utilizar sempre pr ticas de higiene como esteriliza o de agulhas seringas material cir rgico etc 5 Diarr ia Viral Doen a das mucosas E uma doen a infecciosa raramente de car ter grave ou fatal Causa feridas nas mucosas do aparelho digestivo e diarr ia Ataca bovinos
37. iridos dever o receber verm fugo que atinja todos os tipos de vermes assim que chegarem propriedade FAESP SENAR SP 26 g administrar verm fugos que atinjam preventivamente vermes adultos larvas e ovos para evitar que o rebanho tenha verminose em grande quantidade h os per odos mais indicados para ministrar verm fugos aos bovinos s o os meses de maio julho e setembro ou seja no come o durante e ao fim da seca i a vermifuga o de animais novos at 1 ano de idade deve ser realizada de 2 em 2 meses Os animais acima de 1 ano de idade devem ser vermifugados 4 vezes por ano ou seja nos meses de maio julho setembro e janeiro 2 2 Eimeriose Doen a contagiosa dos bovinos jovens caracterizada por diarr ia com a presen a de muco sangue e mau cheiro O sangue poder estar misturado s fezes as quais podem adquirir uma cor escura ou poder ser visto em forma de tiras ou co gulos O animal devido s hemorragias apresenta anemia fraqueza dores no abdome faz for a para defecar e desidrata o olho fundo Atinge animais de 6 meses a 2 anos de idade e a transmiss o d se por via oral pela gua e alimentos contaminados pelas fezes dos animais doentes Medidas de preven o a evitar aglomera o exagerada de animais b separar os bezerros em lotes por idade para evitar que os animais mais velhos contaminem os mais novos c higiene e desinfec o dos bezerreiros d o
38. ita nas fezes dos bovinos por isso o seu controle bastante dif cil Medidas de preven o e curativas a implanta o de corredores ou bretes que possuem armadilhas compostas por telas onde as moscas ficam presas e posteriormente s o mortas b pulveriza es peri dicas com inseticidas sist micos podem ser empregadas para reduzir a popula o de moscas c existe tamb m o controle biol gico feito por besouros copr fagos que comem fezes revolver as fezes provoca sua secagem com mais rapidez impedindo o desenvolvimento das larvas d controle por meio do uso de produtos qu micos utilizados na forma de pulveriza o pour on ou ent o por meio de brincos impregnados de princ pio ativo ATEN O Fa a o preparo da mistura de acordo com a orienta o da bula a fim de obter o melhor resultado 2 Endoparasitos Parasitos que vivem no interior do organismo de um animal prejudicando o S o eles FAESP SENAR SP 25 2 1 Verminoses Existem diversos tipos de vermes que parasitam alimentam se do sangue de outro os bovinos A grande maioria localiza se no est mago e no intestino desses animais outros no pulm o f gado p ncreas etc A contamina o d se por via oral e pela ingest o de gua e alimentos contaminados com ovos ou larvas dos parasitos Os vermes na poca da seca alojam se especialmente no interior do organismo do animal A utiliza o de verm fugos
39. iva anualmente Caso ocorram focos de contamina o a vacina o dever ser mais constante Para isso deve se procurar a Vigil ncia Sanit ria Animal da Secretaria da Agricultura ou um profissional da rea m dico veterin rio etc ALERTA ECOL GICO Somente os morcegos hemat fagos devem ser eliminados As demais esp cies devem ser preservadas pois s o ben ficas para a natureza Por isso esse trabalho deve ser desenvolvido por pessoas capacitadas em identificar os morcegos hemat fagos 3 Rinotraqueite infecciosa bovina Vulvovaginite infecciosa pustulosa S o doen as conhecidas principalmente como enfermidades do aparelho respirat rio e por provocarem abortos Podem tamb m causar inflama o nos olhos conjuntivites saliva o corrimento nasal tosse e respira o acelerada Nos machos provocam inflama o na regi o do p nis e nas f meas inflama o da vulva e vagina Quando a doen a atinge os rg os genitais transmitida pela monta Ela ataca bovinos de todas as idades no entanto encontrada com maior fregii ncia em animais acima de seis 6 meses O v rus espalha se principalmente por meio da tosse e do corrimento nasal e os animais confinados favorecem a transmiss o da infec o FAESP SENAR SP 10 Antes de se efetuar a vacina o deve se ler atenciosamente a bula do produto para que n o ocorram desperd cios e utiliza o inadequada do medicamento Med
40. ive custa alheia constitu do por uma nica c lula e capaz de causar doen as no homem e nos animais 1 Carb nculo sintom tico manqueira E uma doen a infecciosa n o contagiosa que ataca geralmente os bovinos jovens Provoca um estado geral grave incha os nas grandes massas musculares e manqueira A contamina o d se por via oral pela ingest o de gua e alimentos contaminados Medidas de preven o a vacinar os bezerros aos 2 meses de idade efetuando o refor o 30 dias ap s a primeira dose b vacinar os animais anualmente pela via subcut nea at completarem 3 anos 2 Gangrena gasosa E uma infec o aguda causada por v rias esp cies de germes Origina se por meio de ferimentos como o traumatismo cirurgias etc caracterizada pela morte dos tecidos acompanhada pela forma o de gases Medidas de preven o a limpeza e tratamento das feridas b higiene nas opera es cir rgicas desde as mais simples s mais complexas c vacinar os bezerros aos 2 meses de idade dando refor o 30 dias ap s a primeira dose d vacinar o rebanho anualmente pela via subcut nea 3 Enterotoxemias S o doen as causadas pela forma o de toxinas subst ncias venenosas segregadas por seres vivos no intestino as quais provocam a intoxica o do sangue levando o animal morte rapidamente Medidas de preven o a vacinar os bezerros aos 2 meses de idade dando refor o 30 dias ap s a pri
41. junto ou separadamente ATEN O Este m todo n o recomendado para vacas e novilhas prenhes pois o tombo pode causar aborto 5 2 M todo Rueff Para este tipo de conten o utilizamos uma corda de dez 10 metros a qual ser presa nos chifres ou pesco o do animal seguida de tr s la adas em volta do seu corpo Este m todo n o recomendado para derrubar touros pois traumatiza o prep cio pele que cobre o p nis e o pr prio p nis do animal Tamb m n o recomendado para vacas e novilhas prenhes pois pela press o das la adas pode causar aborto Procedimentos para conter o animal deitado utilizando o m todo Rueff a primeiramente lace o animal pelo chifre ou pesco o fazendo uma focinheira em seguida b logo ap s fa a a primeira la ada passando a corda pelo pesco o c a seguir passe a corda por tr s das patas dianteiras posicionando a na linha da cernelha ou seja entre o pesco o e o lombo d na sequ ncia fa a a terceira la ada no ventre do animal e ap s as la adas o operador dever puxar a corda para tr s e derrubar o animal FAESP SENAR SP 36 f com o animal derrubado amarre o de acordo com a necessidade ATEN O Se o animal estiver inquieto coloque outro la o nos chifres e amarre o no mour o PRECAU O Fique fora do alcance dos p s do animal Evite acidentes 5 3 M todo Italiano o tipo de conten
42. lose que inflamam nos rg os Tende a ser cr nica persistente entranhada e pode apresentar as mais variadas manifesta es e localiza es pulm es sistema nervoso intestino rins etc h predile o pelos pulm es como porta de entrada e sede da bact ria A transmiss o d se de maneira direta de animal para animal atrav s da tosse ou por via oral na ingest o de gua e alimentos contaminados N o existe vacina para a sua preven o Medidas de preven o a efetuar o levantamento anual por meio da prova de tuberculina b em rebanhos que produzam leite tipo B o levantamento dever ser efetuado de 6 em 6 meses c separar e tratar os animais doentes ou sacrificar os animais positivos em estabelecimentos com Inspe o Federal d desinfetar periodicamente uma vez por m s as instala es com produtos venda no mercado base de fenol org nico durante o tratamento dos animais doentes e somente adquirir animais mediante Exames de Tuberculose Negativos ATEN O Ap s a desinfec o dos cochos de comida e do bebedouro fazer uma lavagem rigorosa com gua limpa para a retirada completa dos res duos do desinfetante por ser o fenol org nico muito t xico para os animais FAESP SENAR SP 17 9 Leptospirose Doen a infecciosa de evolu o frequentemente n o percebida que afeta o homem e os animais dom sticos E causada pela leptospira ou seja u
43. m microorganismo retil neo ou encurvado cujo aparelho locomotor constitu do apenas por um filamento espesso Em bovinos causa aborto queda da produ o de leite mastite febre perda de apetite e eventualmente mucosas amareladas icter cia e urina escura nos bezerros E normalmente transmitida pela gua e por alimentos contaminados com a urina de animais infectados como os roedores e os bovinos portadores da doen a Medidas de preven o a combater os roedores principalmente os ratos periodicamente b levantamento do n mero de animais doentes por meio de provas exames sorol gicas c isolar e tratar os animais doentes com antibi ticos para evitar a propaga o das leptospiras d desinfetar o est bulo e principalmente os bebedouros diariamente e o leite das vacas doentes dever ser fervido antes de administrado aos bezerros f efetuar a vacina o a partir de 2 meses de idade com o refor o ap s 30 dias g vacinar o rebanho anualmente pela via intramuscular 10 Piobacilose Doen a infecciosa que ataca principalmente os bezerros Provoca a forma o de caro os n dulos subcut neos por baixo da pele os quais aparecem pelo corpo do animal Esses caro os cont m pus e podem apresentar tamanhos diferentes A penetra o do micr bio no organismo ocorre normalmente pelo umbigo dos rec m nascidos N o existe vacina para esta doen a Medidas de preven o a mantenha os anim
44. meira dose b vacinar o rebanho anualmente pela via subcut nea 4 T tano Doen a infecciosa e altamente fatal Caracteriza se pelo aumento da sensibilidade dos reflexos provocando dores tor cicas ou abdominais entre outras Provoca tamb m a perda de consci ncia e convuls es FAESP SENAR SP 13 A penetra o da bact ria no organismo d se por meio de ferimentos superficiais pequenos ou profundos em conjunto com micr bios e outros agentes que provocam a forma o de pus Medidas de preven o a limpeza e tratamento das feridas principalmente as provocadas pela castra o b desinfec o do umbigo dos bezerros rec m nascidos c vacinar bezerros de vacas n o vacinadas a partir da 2 semana de idade dando refor o 30 dias ap s a primeira dose d vacinar bezerros de vacas vacinadas aos 2 meses de idade dando refor o 30 dias ap s a primeira dose e as f meas em gesta o devem ser revacinadas de 2 a 6 semanas antes do parto f vacinar o rebanho anualmente pela via subcut nea 5 Botulismo E uma intoxica o causada pela ingest o de gua alimentos ou ra es contaminados pela toxina do Clostridium butulinum ou pelas formas reprodutivas do micr bio esporos O micr bio se reproduz em animais em decomposi o e algumas vezes em mat ria vegetal Medidas de preven o a manter bebedouros e comedouros limpos b enterrar ou queimar animais mortos fetos abortados place
45. mo lcool solu o iodada etc antes de ordenhar cada vaca c limpeza e desinfec o do bere antes da ordenha d enxugar o bere com papel toalha e utilizar a caneca telada ou de fundo preto prova do tamis antes de ordenhar cada vaca direcionando os tr s 3 primeiros jatos de leite de cada teto para o interior da caneca e observando se existe ou n o a presen a de grumos f na ordenha mec nica deve ser dada especial aten o ao v cuo frequ ncia das pulsa es ordenha sob v cuo sem leite e adapta o das borrachas nos tetos g desinfetar os aparelhos ap s cada ordenha h efetuar uma ordenha a fundo ou seja at que o leite seja totalmente esgotado 1 ordenhar a vaca corretamente evitando traumatismos ferimentos etc no bere e mamilos j fazer o exame regular de amostras de leite pelo CMT Calif rnia Mastitis Test e exames bacteriol gicos k ordenhar primeiramente as vacas sadias em seguida as vacas aparentemente sadias e finalmente as vacas doentes Iniciar sempre pelos tetos sadios e finalizar com a ordenha e o tratamento dos tetos doentes 1 fazer a secagem adequada esgotar o leite nas vacas gestantes que est o no final da lacta o e pr ximas da pari o 2 meses antes do parto m vacinar as vacas no s timo 7 m s de gesta o ou seja no per odo de secagem do leite Repetir a vacina o 2 a 4 semanas antes do parto revacinar anualmente com uma nic
46. nesses per odos e seu uso cont nuo provocar o a diminui o gradativa dos vermes nas pastagens Em determinados per odos como no caso das chuvas fora de poca h a necessidade de uma vermifuga o t tica ou seja a busca do melhor momento para obter se o melhor resultado no combate aos vermes principalmente com os animais novos Normalmente o animal doente apresenta as verminoses gastrointestinais e pulmonares ao mesmo tempo e os sintomas s o mais observados em animais jovens As verminoses gastrointestinais provocam no animal perda de apetite emagrecimento anemia papeira p los speros diarr ia esverdeada ou fezes escuras em decorr ncia da presen a de sangue etc As verminoses pulmonares provocam tosse corrimento de muco pelas narinas respira o dif cil e pneumonia causada pela invas o de micr bios no pulm o As verminoses causadas pelas t nias solit rias s o perigosas porque podem transmitir a cisticercose para o homem Isto pode ocorrer se a pessoa comer carne malpassada ou crua contendo o cisticerco forma inicial ou seja a larva da t nia Medidas de preven o e de combate a evitar superlota o das pastagens o que facilitaria a contamina o b rota o de pastagens c higiene e desinfec o dos est bulos bezerreiros etc d separar os bezerros dos animais adultos e os bebedouros devem conter gua de boa qualidade e livre de vermes f os novos animais adqu
47. ntas etc c utilizar um bom sal mineral para evitar que os animais se alimentem de ossos achados nas pastagens d cuidado na utiliza o de cama de frango na alimenta o pois aves mortas e enterradas na cama facilitam a transmiss o da doen a e evitar a forma o de po as de gua f vacinar anualmente os animais a partir dos 4 meses de idade dando refor o de 4 a 7 semanas ap s a primeira dose g vacinar o rebanho anualmente pela via subcut nea com uma nica dose 6 Mamite Doen a aguda e cr nica do bere das vacas causada por v rios tipos de micr bios Caracteriza se por inflama o incha o calor dor e endurecimento e por altera o das propriedades f sicas e qu micas do leite FAESP SENAR SP 14 Em muitos animais tais sintomas n o s o facilmente observados como no caso das mastites subcl nicas detectadas somente por meio de exame isto por meio de testes indiretos A mamite diferente da tuberculose que pode ocorrer pela corrente sangu nea normalmente acontece via canal do teto e mais raramente por ferimento no mamilo ou na pele do bere O tratamento da mastite feito por meio de aplica o de medicamentos pela via intramam ria e intramuscular Medidas de preven o a o ordenhador deve trabalhar com roupa limpa e gozar de boa sa de b na ordenha manual o ordenhador deve manter as unhas aparadas e lavar e desinfetar as m os com produtos tais co
48. ntes de fazer a aplica o desinfete o local com algod o umedecido em lcool iodado esfregando em sentido contr rio aos p los do animal para a penetra o do desinfetante at a pele ap s a profilaxia desinfec o do local retire a agulha da seringa dessensibilize o local onde ser introduzida a agulha batendo seguidamente com a costa da m o com a agulha entre os dedos num movimento nico e preciso introduza a no m sculo do animal em seguida encaixe a seringa na agulha j introduzida no m sculo do animal puxe o mbolo da seringa levemente a fim de se certificar que a agulha n o penetrou em nenhum vaso sangii neo Caso isto ocorra retire a agulha introduzindo a novamente em outro local repetindo os mesmos procedimentos anteriores ap s ter certeza da via de aplica o injete o medicamento de maneira lenta e cont nua at o fim ao t rmino da aplica o retire a seringa com a agulha massageando o local com algod o umedecido em lcool iodado ATEN O Alguns medicamentos principalmente os oleosos possuem indica o na bula da dose m xima que pode ser injetada por local no corpo do animal N o devem ser aplicados mais que 20 ml de medicamento em um mesmo local FAESP SENAR SP 40 ALERTA ECOL GICO Os materiais descart veis como seringas agulhas frascos de medicamentos etc ser o descartados conforme as recomenda es do fabricante e de ac
49. ntos ser o administrados no corpo do animal isto por via oral intramuscular endovenosa cut nea subcut nea ou intramam ria O local a regi o onde ser o aplicadas as vacinas e ou medicamentos que podem ser o pesco o a coxa ou outros locais recomendados pelo m dico veterin rio In meros fatores devem ser considerados na escolha da via e do local de aplica o de um medicamento como por exemplo tipo de medicamento rapidez de a o volume a ser aplicado etc Ao manipular ou aplicar vacinas ou medicamentos o trabalhador dever estar com as m os limpas e com as unhas aparadas pois as pr ticas higi nicas limpeza contribuem para o sucesso da atividade PRECAU O Antes de fazer a aplica o de vacinas e ou medicamentos leia atentamente a bula contida nas embalagens dos produtos e siga as orienta es recomendadas pelo fabricante Em caso de d vida consulte um m dico veterin rio A seguir citaremos cada via de aplica o 1 Via oral E a aplica o de medicamentos pela boca sendo empregada no tratamento de animais mais d ceis ou f ceis de manejar E recomendada para a aplica o de certos medicamentos tais como verm fugos sulfas etc e particularmente para curar infec es intestinais Os materiais utilizados para esta aplica o s o seringas para uso oral ou seringa autom tica tipo pistola adaptada com bico de aplica o oral No caso de n o possuir s
50. or e retire a ponta da seringa junto com a borracha FAESP SENAR SP 50 f solte a rosca do bico retirando a ponta de encaixe da agulha g solte a porca do mbolo h retire a porca de gradua o i retire a porca da seringa j retire a junta de borracha da porca da seringa k retire o tubo de gradua o 1 retire a borracha do mbolo 2 Lavagem da seringa Consiste em lavar as pe as da seringa com gua limpa e sab o n o deixando nenhum res duo que contamine os medicamentos Procedimentos para a lavagem da seringa a ap s a desmontagem da seringa lave as pe as com gua e sab o separadamente utilizando uma esponja b em seguida enx giie as pe as at a retirada de todo o sab o c as agulhas dever o ser desentupidas e lavadas em gua corrente PRECAU O Durante a lavagem tome cuidado para n o quebrar o vidro da seringa provocando acidente 3 Desinfec o da seringa A desinfec o baseia se na destrui o dos micr bios menos resistentes que podem contaminar e provocar doen as pelos materiais E facilmente realizada utilizando se subst ncias qu micas base de iodo Estes produtos s o encontrados no mercado agropecu rio com o nome de desinfetante PEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE
51. ordo com as leis ambientais locais pois esses materiais prejudicam o meio ambiente 3 Via endovenosa a aplica o feita diretamente na corrente sangii nea veia Esta via indicada quando necess ria uma resposta efeito r pida da medica o ou seja emergencial e ou quando a medica o for indicada especificamente para esta via S o indicados para aplica o endovenosa alguns medicamentos como sulfas antit xicos soros solu es minerais antibi ticos e antiinflamat rios A veia ideal para esse tipo de aplica o a jugular pois por ser grossa facilita a aplica o Ela est localizada no pesco o do animal Outra veia que pode ser utilizada a mam ria bem vis vel por m mais dif cil de ser trabalhada por estar localizada na barriga do animal Deve se tomar muito cuidado com a aplica o de medicamentos por essa via em fun o da quantidade de medicamentos e tamb m da velocidade de aplica o para n o provocar danos veia e choque anafil tico aumento da sensibilidade do organismo ao medicamento que pode levar o animal morte A aplica o pela via endovenosa pode ser feita de duas maneiras com a utiliza o de seringa ou do equipo Procedimentos para aplica o de medicamentos via endovenosa com seringa a abra a embalagem do medicamento verificando a necessidade de se fazer alguma mistura Caso seja necess rio proceda conforme a recomenda o
52. orredor pequeno curral anexo ao brete onde ap s o banho deixa se o gado at que a gua lhe escorra do corpo pois o excesso da solu o aplicada ser devolvido ao tanque do brete pulverizador c logo ap s solte o animal As aplica es s o feitas nas horas mais frescas do dia ou seja no per odo da manh ou no final da tarde contudo existem quatro fatores b sicos a serem considerados para fazer a pulveriza o a quantidade de l quido por animal Para molhar adequadamente um animal adulto utilizam se no m nimo cinco 05 litros de solu o b press o do bico de pulveriza o A press o ideal para aspers o com equipamento manual ou motomecanizado aquela que garante a penetra o do l quido entre os p los atingindo o carrapato instalado no couro do animal c molhadura de todo o animal Realize a molhadura nos locais estrat gicos entre as pernas virilhas embaixo da cauda dentro das orelhas e nas pregas do bere d pr tica de manuseio do equipamento O operador dever estar preparado para manejar o equipamento com seguran a e efici ncia FAESP SENAR SP 47 5 Via subcut nea E a aplica o de medicamento embaixo da pele do animal ou seja entre o seu couro e o m sculo E a principal via para a aplica o de vacinas sendo utilizadas agulhas curtas e grossas a fim de que a vacina seja corretamente introduzida As agulhas mais utilizadas s o 10x 15 15x 15 e 15 x 18
53. ospedeiras vivas de outros organismos e semelhan a dos organismos vivos reproduzem se com a transmiss o do c digo gen tico caracter sticas gen ticas Existe a possibilidade de apresentarem facilmente muta es mudan as Podem apresentar formas diversas poli dricos tubulares complexos etc A seguir veremos algumas das mais importantes doen as causadas por v rus 1 Febre Aftosa A Febre Aftosa uma doen a muito contagiosa aguda curso r pido e curto febril e que ataca todos os animais de duas unhas com os cascos fendidos caracterizada por febre seguida da forma o de ves culas aftas e eros es caracter sticas nas mucosas principalmente a da boca e de locais da pele desprovidos de p los particularmente o bere os espa os entre as unhas e a coroa do casco A contamina o d se por via oral ou nasal nas mais variadas formas principalmente por meio de gua e alimentos contaminados Medida de preven o A nica medida de preven o da febre aftosa d se por meio de vacina o As vias de aplica o indicadas para essa vacina o s o a subcut nea e a intramuscular ATEN O obrigat ria de acordo com o Decreto Lei n 49 de 25 de abril de 1969 alterado pelo Decreto 36 543 de 15 de mar o de 1993 atualizado pelo Decreto 38 425 94 e pela Resolu o SAA 2 de 30 01 98 a vacina o contra febre aftosa no Estado de S o Paulo que determina tr s vacina es
54. reta de animal para animal ou indireta por meio da palha das camas dos utens lios de limpeza etc Os animais estabulados em locais midos e escuros s o mais atingidos do que os que vivem ao ar livre Essas infec es atacam de prefer ncia os animais mais jovens e os mais idosos enfraquecidos por doen as falta de higiene ou subnutri o Medidas de preven o a boa higiene das instala es b manter os bezerreiros secos limpos e desinfetados c manter os animais bem alimentados e livres de doen as d expor os bezerros ao sol diariamente FAESP SENAR SP 22 IV Principais doen as causadas por parasitos Parasito todo ser vivo que se aloja em outro organismo em car ter provis rio por algum tempo ou permanente a fim de alimentar se reproduzir se ou completar seu ciclo de desenvolvimento De acordo com a sua localiza o o parasito pode ser classificado em Ectoparasito e Endoparasito 1 Ectoparasitos S o aqueles que se localizam sobre a pele e cavidades espa o oco no corpo ou de um dos rg os naturais externas 1 1 Carrapatos Existem v rias esp cies de carrapatos Para cada tipo de animal h uma esp cie diferente que o ataca Nos bovinos o carrapato mais comum e conhecido o Boophilus microplus Este al m de ser o transmissor age como reservat rio de agentes infecciosos Grandes infesta es de carrapatos causam perturba o no animal a ponto de inte
55. rferir na sua alimenta o As consequ ncias disto s o queda da produ o leiteira e perda de peso que pode provocar a morte do animal por anemia Os parasitos escolhem as partes do animal onde o couro mais fino Os lugares preferidos s o bere regi o entre as pernas prega da cauda etc A m dia de tempo que a f mea do carrapato se instala no bovino de 21 dias e nesta fase que temos que combat los O carrapato o parasito respons vel pela transmiss o de doen as como a Babesiose conhecida como tristeza bovina e a Anaplasmose doen a infecciosa bovina A elimina o dos carrapatos muito dif cil devido persist ncia deles em mais de um hospedeiro bovinos e capacidade de resistirem por 5 meses nos pastos sem se alimentarem O tempo de sobreviv ncia da larva no pasto em condi es favor veis estimado em 3 meses podendo atingir 5 meses no inverno Medidas de preven o a a rota o de pastagens auxilia no controle b as queimadas de pastos embora com algumas restri es tamb m eliminam os carrapatos das pastagens contudo fundamental estar ciente das leis ambientais locais FAESP SENAR SP 23 c o meio de combate mais utilizado feito por meio de controle qu mico carrapaticida ATEN O Existe no mercado uma enorme variedade de produtos qu micos com princ pios ativos base medicamentosa diferentes tendo em vista que ap s
56. s piquetes devem ser limpos e secos e os bebedouros e os comedouros devem ser posicionados em altura suficiente para evitar a contamina o pelas fezes 2 3 Babesiose Doen a causada por um parasito transmitido pela picada de carrapato Ataca bovinos e outras esp cies de animais pela via sangii nea provocando febre perda de apetite abatimento lacrimejamento tremores musculares etc Depois as mucosas ficam esbranqui adas anemia ou amareladas icter cia e a urina fica avermelhada Os bovinos com idade superior a 3 anos adoecem com maior frequ ncia Bezerros com menos de 1 ano raramente apresentam sintomas FAESP SENAR SP 27 A doen a tamb m pode ser transmitida pelos instrumentos contaminados como agulhas tatuadores canivetes etc Medidas de preven o e cura a combater os carrapatos b desinfetar materiais utilizados como agulhas tatuadores canivetes etc c todos os bovinos adquiridos de regi es onde n o existam carrapatos devem sofrer Premuni o ou seja meios para que possam adquirir resist ncia para enfrentar as novas condi es na propriedade A premuni o dever ser acompanhada por M dico Veterin rio devido possibilidade de ocorrer a morte do animal d vacinar pela via subcut nea os animais com idade de 4 a 18 meses utilizando vacina recomendada para esse fim Esta vacina o dever ser efetuada sob a supervis o do M dico Veterin rio e separadamente de outras v
57. ta nas 2 ou 3 ltimas semanas da data prevista para o parto 13 Salmonelose bovina Paratifo dos bezerros S o infec es que ocorrem de maneira geral em bezerros e bovinos jovens S o acompanhadas de diarr ia que pode ser sanguinolenta e de inflama es articulares ou pulmonares Nas vacas provocam tamb m o aborto A doen a transmitida por bovinos aparentemente sadios que eliminam o micr bio pelas fezes muco nasal e urina contaminando gua alimentos utens lios etc O cont gio d se no interior do tero por via oral e possivelmente pelas narinas Medidas de preven o a fornecer aos animais gua e alimentos sem contamina o b desinfetar as instala es c baias individuais para bezerros s o extremamente valiosas d vacas gestantes dever o receber 1 dose de vacina pela via subcut nea aos 8 meses de gesta o e os bezerros dever o ser vacinados pela via subcut nea 15 dias ap s o nascimento e revacinados 30 dias depois FAESP SENAR SP 19 14 Doen as das patas de bovinos 14 1 Calos fibromas S o n dulos fibrosos e duros localizados entre as unhas Podem ser desenvolvidos devido a irrita es do local causadas por ferimentos A contamina o d se por fezes e infec es por micr bios causando uma inflama o entre as unhas Medidas de preven o a lavar e curar as feridas dos cascos b fazer o pedil vio banho das patas com formol a 5 ou utilizar
58. te da FAESP e do SENAR SP COORDENA O Jair Kaczinski Chefe da Divis o T cnica do SENAR SP AUTORES Jo o Alberto Castelo Branco Fonseca M dico Veterin rio Jean Clanei Guimar es T cnico em Agropecu ria Divis o T cnica do SENAR SP REVIS O DO TEXTO Antonio Nazareno Favarin Professor Direitos Autorais proibida a reprodu o total ou parcial desta cartilha e por qualquer processo sem a expressa e pr via autoriza o do SENAR SP SUM RIO INTRODU O ZARTE EEEE E EEEREN 7 ASPECTOS GERAIS ua a CI a TU E Sa A E 8 Principais doen as causadas por VIMIS sai sai IR do ER TT 9 Te Febre Aftosa onerar desde AO TU CU AO a RS A a a i 9 DeRAIVA aan cada a MEAN a A AS ad da aa 10 3 Rinotraqueite infecciosa bovina Vulvovaginite infecciosa pustulosa 10 LENCOSE A EEA bs E E E E A EE E 11 5 Diarr ia Viral Doen a das MUCOSAS sm ia gia OD SA A 11 6 Papilomatose Laneko al e a e da i e E a 12 II Principais Doen as Causadas por Bact rias essssessesessseesseesresseesresrsssesresresstessesrrssressesres 13 1 Carb nculo sintom tico IMANQUEIra a ua gas 13 2 Ga gre a gasosa aeie decr dl pesei a a a RR a Ae RS A Da 13 3 ENTETOLOXEM AS usuais tatiana aaia a a adia Tan a dana tda 13 ALCA ae a a O a AR Pe a 13 SEBOS Sae E a e E E A E E O ERE 14 6 Mamite RR PODE RN PARE PRE PO RP A RR DN EARTE PRP SRP ATORES 14 EBC OS Ere Dienna aaa a aa aaea ae eae E aE T A Ca ESEA 16 STU
59. tra brucelose efetue anualmente um levantamento sorol gico Em f meas isto feito a partir de 30 meses de idade Em machos para a reprodu o o exame dever ser feito a partir dos 12 meses de idade d vacine todas as f meas com idades compreendidas entre 3 e 8 meses uma nica vez por via subcut nea e para rebanhos que produzem leite tipo B o levantamento dever ser efetuado de 6 em 6 meses a fim de se garantir sua qualidade PRECAU ES Ao manusear placentas fetos abortados e auxiliar partos utilize botas aventais luvas de borracha ou de pl stico que protejam todo o bra o para evitar contamina o caso o animal esteja doente FAESP SENAR SP 16 Efetue a separa o dos animais suspeitos do restante do rebanho Sacrifique os animais doentes Repita periodicamente o exame nos animais suspeitos Compare os resultados e verifique se houve altera o Somente adquira animais mediante apresenta o de Atestados de Vacina o ou de Exames de Brucelose Negativos ATEN O Esta vacina o deve obrigatoriamente ser efetuada por M dico Veterin rio ou por uma pessoa por ele credenciada devido necessidade de emiss o de Atestado de Vacina o 8 Tuberculose Doen a contagiosa que ataca o homem mam feros e aves Caracteriza se pelo desenvolvimento de tub rculos forma es pequenas e arredondadas causadas por infec o pelo agente da tubercu
60. trabalhador poder utilizar canzil de madeira ferro ou corrente para prender o pesco o do animal Este m todo simples e tamb m o que causa menos trauma ao animal desde que seja executado corretamente Procedimentos para conter o animal em p a se o animal for agressivo lace o pelos chifres ou pesco o b em seguida passe a pr pria corda em volta do focinho fazendo uma focinheira c amarre o animal a um palanque ou mour o e peie suas pernas traseiras de maneira que elas fiquem bem presas por m f cil de serem soltas PRECAU O Fa a a opera o atentamente evitando coices e pis es do animal FAESP SENAR SP 35 5 Conten o do animal deitado Consiste em imobilizar o animal no ch o deitado por meio de cordas Ela pode ser feita de tr s maneiras 5 1 M todo N de porco Este tipo de conten o consiste em amarrar o animal pelas patas traseiras utilizando se de uma corda de dez 10 metros na qual feito um n denominado n de porco O n de porco muito eficiente no travamento das patas do animal Procedimentos para conter o animal deitado utilizando o m todo N de porco a amarre a cabe a do animal no palanque ou mour o b em seguida peie as patas traseiras fazendo na corda o n de porco c com o aux lio de duas pessoas derrube o animal no ch o imobilizando o conforme a necessidade ou seja prendendo as patas em con
61. ulhar o animal em um tanque com gua contendo uma solu o de carrapaticida e ou bernicida Este tipo de aplica o permite que o animal seja totalmente molhado propiciando maior rendimento do trabalho bem como seguran a ao trabalhador Procedimentos para fazer o banho de imers o a leia atenciosamente as instru es contidas na bula do medicamento a ser aplicado b coloque a gua e o medicamento no tanque na quantidade recomendada pelo fabricante do produto c para fazer a mistura da gua com o medicamento conduza somente um animal para dentro do tanque d em seguida encaminhe os animais um a um inclusive aquele que serviu para fazer a mistura e ao sair do tanque o animal dever ficar alguns minutos no escorredor pequeno curral anexo ao tanque banheiro carrapaticida onde ap s o banho deixa se o gado at que a gua lhe escorra do corpo pois o excesso da solu o aplicada ser devolvido ao tanque f logo ap s solte o animal PRECAU O Banhar separadamente as vacas com cria ao p para se evitar acidentes Fa a com que os animais entrem e saiam corretamente do tanque pois caso isso n o ocorra poder o provocar acidentes 4 2 2 Banho de aspers o o tipo de aplica o conhecido como pulveriza o ou spray Comparado ao banho de imers o ele menos eficiente por m o mais utilizado A pulveriza o pode ser realizada utilizando se os seguintes
62. uto volte e molhe o trabalhador Durante o preparo da solu o e a pulveriza o evite fumar comer e beber pois tanto o contato quanto a ingest o do produto causam intoxica o Ao final dos trabalhos de pulveriza o o trabalhador dever tomar banho com gua fria esfregando o corpo com sab o e logo ap s colocar uma roupa limpa As roupas utilizadas neste trabalho dever o ser lavadas separadamente ALERTA ECOL GICO As embalagens vazias devem ser descartadas em locais pr prios de acordo com a legisla o ambiental local FAESP SENAR SP 46 e Pulveriza o em bretes pulverizadores E um corredor que cont m v rios canos com bicos de aspers o os quais pulverizam o animal na sua passagem A bomba que aciona esse sistema pode ser el trica ou gasolina A pulveriza o em bretes r pida proporcionando seguran a ao trabalhador e ao animal por m algumas falhas podem ocorrer na execu o do trabalho como a falha na molhadura principalmente em locais estrat gicos do animal b entupimento dos bicos de pulveriza o c falha dos motores gasolina ou falta de energia para os motores el tricos Procedimentos para pulveriza o em bretes pulverizadores a conduza o animal um atr s do outro para o brete onde os bicos de pulveriza o acionados distribuir o o produto nos animais at a sa da b ao sair do brete o animal dever ficar alguns minutos no esc
63. utos a serem utilizados Procedimentos para o tratamento de feridas a selecione os seguintes materiais produtos a serem usados tesoura balde toalha pin a gua sab o repelentes e cicatrizantes b desinfete a tesoura o balde e a pin a com solu o iodada c contenha o animal d desinfete as m os com solu o iodada e lave com gua e sab o a regi o afetada f corte os p los ao redor do ferimento g retire os tecidos mortos permitindo uma cicatriza o mais r pida do ferimento h quando houver larvas aplique o medicamento larvicida a fim de mat las i retire as larvas com uma pin a limpando o local afetado j aplique o medicamento o repelente e o cicatrizante k fa a o curativo diariamente at que o ferimento esteja totalmente curado PRECAU O Utilize luvas pl sticas ao aplicar medicamentos a fim de proteger as m os de elementos qu micos nocivos ao homem Antes de manipular os produtos verifique na bula as recomenda es do fabricante em rela o quantidade do produto a ser utilizado pois alguns cuidados devem ser tomados em fun o de intoxica o 4 2 Aplica o de carrapaticidas bernicidas Os produtos l quidos como carrapaticidas bernicidas etc podem ser aplicados de duas formas isto por banho de imers o ou por banho de aspers o como veremos a seguir FAESP SENAR SP 44 4 2 1 Banho de imers o O banho de imers o consiste em merg
64. uz uma rea dolorida com tecido vivo exposto na regi o da pele ao redor dos tal es Em outros casos desenvolvem crescimentos duros delgados pouco salientes providos de p los e parecidos com verrugas Medidas de preven o a evitar a introdu o de animais infectados na propriedade b manter a higiene das instala es e currais c se constatar a doen a separar o animal doente e iniciar imediatamente o tratamento de acordo com a orienta o de m dico veterin rio FAESP SENAR SP 21 HI Principais doen as causadas por fungos Fungos s o um grupo de organismos que se caracterizam por serem eucari ticos seres vivos que t m abund ncia de n cleo individualizado e aclorofilados falta de pigmento clorof lico Podem ser sapr fitas parasitos ou simbiontes Eles s o encontrados em quase todos os ecossistemas existentes neste planeta dos aqu ticos de gua doce ou salgada aos terrestres midos e ridos Podem ser ben ficos ou mal ficos 1 Dermatomicose tinhas Tamb m conhecidas como tinhas nome comum de diversas infec es da pele As Dermatomicoses s o doen as causadas por fungos que provocam altera es na superf cie da pele a qual assume a forma de placas circulares sem a presen a de p los Podem atacar qualquer parte do corpo do animal geralmente s o mais comuns na cabe a ao redor dos olhos e no pesco o e menos comuns no dorso e no flanco A transmiss o pode ser di

baixa

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