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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

1. 080 Tabela 6 ndice de conformidades em rela o conduta estabelecida frente ao controle de infec o e evento adverso 081 Tabela 7 ndice de conformidades em rela o exist ncia de formul rio para notifica o de eventos adversos ou queixas t cnicas 083 Tabela 8 ndice de conformidades em rela o adequa o e condi es de uso das tecnologias duras equipamentos 088 Tabela 9 ndice de conformidades em rela o ao ajuste e funcionamento dos alarmes das tecnologias duras equipamentos 092 Tabela 10 Percep o dos profissionais em rela o a tecnovigil ncia tecnologias e qualidade do cuidado de enfermagem na UTIN 095 Tabela 11 Tecnologias duras treinadas 098 Tabela 12 Treinamento para utiliza o de tecnologias duras 099 Tabela 13 Grau de instru o 100 Tabela 14 Curso de especializa o ou atualiza o 100 Tabela 15 Cursos realizados pela equipe de enfermagem da UTIN 101 Tabela16 Con
2. Respons vel Data para Implanta o ACOMPANHAMENTO DA A O IMPLEMENTADA NOVO PRAZO Respons vel 166 RASP N 06 2010 ENFERMAGEM I g RELAT RIO DE AN LISE DE SITUA O PROBLEMATIZADORA DESCRI O DA SITUA O PROBLEMATIZADORA Ambiente do Cuidado xO Processos Pessoas Outros Falta de manuten o preventiva das tecnologias duras existentes na unidade N meros insuficientes de tecnologias duras para atender a demanda da clientela da UTIN Inadequa o das tecnologias existentes e seus respectivos acess rios Respons vel Elzeni dos Santos Braga AN LISE DAS CAUSAS Inadequa o de recursos humanos na rea de engenharia cl nica manuten o de equipamentos t cnico de manuten o Inexist ncia de planejamento para aquisi o de tecnologias conforme demanda da unidade Improvisa o e adapta o dos recursos materiais disponibilizados na UTIN Respons vel Elzeni dos Santos Braga OPORTUNIDADES DE MELHORIAS CONT NUAS Adequa o dos recursos humanos na rea de engenharia cl nica manuten o de equipamentos Planejamento de aquisi o e difus o de novas tecnologias de acordo com a demanda da unidade Adequa o dos recursos materiais a clientela RN Respons vel Elzeni dos Santos Braga A O CORRETIVA A O PREVENTIVA Respo
3. Inexist ncia de implementa o de estrat gias para melhoria da assist ncia visando maior aprimoramento da equipe na realiza o dos processos assistenciais Respons vel AN LISE DAS CAUSAS Retirada de funcion rios terceirizados e efetivos sem a devida reposi o dos mesmos Com a redu o de recursos Humanos as equipes apresentam se sobrecarregadas e desestimuladas a realiza o de treinamentos em servi o e ainda ficam impossibilitados de assistirem os cursos da Institui o haja vista que a sua aus ncia da unidade afetara a assist ncia ao RN hospitalizado Respons vel Elzeni dos Santos Braga OPORTUNIDADES DE MELHORIAS CONT NUAS Adequa o do Dimensionamento da equipe de enfermagem pautado na resolu o COFEN 293 2004 a qual prov o quantitativo do pessoal atrav s do sistema de classifica o de pacientes e com institui o do ndice de seguran a t cnica ou dimensionamento de pessoal conforme SBP e ANVISA 2008 que prov a rela o de t cnico de enfermagem de 1 1 ou 1 2 RN e de enfermeiro de 1 5 RN em UTIN de alta complexidade Implementa o de estrat gias de treinamento em servi o com institui o de um calend rio anual conforme proposta em anexo Respons vel Elzeni dos Santos Braga A O CORRETIVA A O PREVENTIVA Respons vel Data para Implanta o ACOMPANHAMENTO DA A O IMPLEMENTADA NOVO
4. Em rela o experi ncia dos profissionais de enfermagem que atuam na UTIN e sua aproxima o com a tecnovigil ncia apenas 02 7 1 profissionais alegaram n o possuir experi ncia com rela o tecnovigil ncia 07 25 0 profissionais informaram possuir baixa experi ncia sobre o assunto enquanto 03 10 7 afirmaram possuir alta experi ncia positivamente Dezesseis 57 1 profissionais referiram apresentar m dia experi ncia j ouviram falar sabem o que significa mas ainda n o sabem como efetiv la na UTIN Os mesmos enfatizaram a import ncia de aplicar de forma efetiva a tecnovigil ncia na UTIN Tabela 5 Experi ncia com Tecnovigilancia em UTIN Experi ncia com tecnovigilancia em UTIN Fri NENHUMA 7 1 BAIXA 25 0 MEDIA 57 1 ALTA 10 7 Total 100 0 Quanto s experi ncias vivenciadas pela equipe de enfermagem da UTIN no Controle de Infec o e Eventos Adversos foi observado que a maioria das notifica es de eventos adversos descrita no livro de ordem e ocorr ncia da UTIN contudo na maioria das vezes n o h encaminhamento para a ger ncia de risco 81 Tabela 6 ndice de conformidades em rela o conduta estabelecida frente ao controle de infec o e eventos adversos ITEN AVALIADO C PC NC P yates COMENTARIOS fi Fri fi Fri fi Fri 23 95 8 1 4 2 0 83 A maioria dos eventos e ou falha do As condutas equipamento ou processo foram c
5. Separo o material equipamento necess rio se n o estiver limpo fa o a higieniza o do mesmo verifico se esta funcionando Algumas vezes anoto na evolu o do cliente como s o RNs n o ocorre informa o do procedimento a ser realizado TEC12 Verifico todos os cabos e conex es testo o aparelho antes de coloc lo no paciente ENF8 Verifico se estiver limpo testo antes os que permitem teste respirador ox metro Falo para o paciente o que vou realizar mesmo que ele n o entenda TEC18 Instalo o equipamento anoto nos registros de enfermagem monitoro para ver se o equipamento est funcionando certo no paciente ENF9 Os profissionais demonstraram ter uma preocupa o com os procedimentos adequados para instalar uma tecnologia dura no RN O estudo mostrou atrav s dos depoimentos que 71 4 20 dos profissionais preocupam se com o adequado funcionamento das tecnologias duras 53 6 15 demonstraram preocupar se tamb m com a desinfec o do equipamento e 17 9 5 com os ajustes dos alarmes e par metros para instala o no RN Outras preocupa es evidenciadas em rela o instala o do equipamento foram ter conhecimento adequado para usar o equipamento 1 3 6 avaliar o paciente pr instala o do equipamento 3 10 7 efetuar observa o continua do equipamento enquanto estiver em uso 3 10 7 avaliar os acess rios dos equipamentos 3 10 7 ajustar os par metros do equipamento
6. A aus ncia de um evento adverso uma meta a ser cumprida pelos servi os de sa de e a enfermagem exerce grande participa o na preven o detec o e notifica o do evento ocorrido Neste contexto de suma import ncia que as institui es hospitalares exer am uma pol tica onde se priorize a notifica o estimulando os profissionais a realiz la de forma plena E para isso preciso que haja uma mudan a cultural da puni o para uma cultura de aprendizagem incentivando dessa maneira as notifica es por parte dos profissionais a fim de estabelecer a es preventivas estrat gias de educa o comunica o e monitoramento e dessa maneira incentivando a todos os profissionais a notificarem e a buscarem a melhoria continua da qualidade assistencial e a seguran a do cliente paciente no processo do cuidado conforto Luppi 2008 destaca que no per odo de 2002 a 2007 os equipamentos foram julgados procedentes em 52 2 dos casos de eventos adversos e que os enfermeiros foram respons veis por 68 75 das notifica es com equipamentos seguidos pela equipe m dica 18 75 e t cnicos auxiliares de enfermagem 12 5 Para uma efetiva implementa o da tecnovigil ncia nas unidades hospitalares se faz necess rio o envolvimento da dire o institucional pois h uma premente necessidade de capacita o do corpo funcional para identifica o e notifica o dos eventos adversos e de suas respectivas notifica es
7. ALVES M A C Bombas de Infus o Opera o funcionabilidade e Seguran a 2002 109f Disserta o Mestrado em Engenharia El trica Universidade Federal de Santa Catarina Florian polis 2002 ALVES FILHO N ALVES J M TRINDADE Oswaldo Neonatologia Belo Horizonte Editora MEDSI 1999 AYRES J R C M Care and reconstruction in healthcare practices Interface Comunic Sa de Educ v 8 n 14 p 73 92 set 2003 fev 2004 ANVISA Resolu o RDC n 56 de 06 de abril de 2001 Estabelece os requisitos essenciais de seguran a e efic cia aplic veis aos produtos para sa de Bras lia DOU 2001 ANVISA Resolu o RDC n 50 de 21 de fevereiro de 2002 Disp e sobre o Regulamento T cnico para planejamento programa o elabora o e avalia o de projetos f sicos de estabelecimentos assistenciais de sa de Bras lia DOU 2002 ANVISA Acredita o a busca pela qualidade nos servi os de sa de Rev Sa de P blica 2004 38 2 335 6 Dispon vel em lt www fsp usp br rsp gt Acesso em 15 de mar o de 2008 ANVISA Regulamenta o t cnica ANVISA n 21 de 27 de abril de 2006 Bras lia DOU 2006 ANVISA Apresenta trabalhos sobre o Projeto Hospitais Sentinelas e sobre o tema gerenciamento de risco Dispon vel em lt http Anww anvisa gov br tecnovigil ncia material html gt Acesso em 15 de mar o de 2008 ANVISA Avalia o de Tecnologias em Sa de ATS o caminho para a dec
8. O mesmo encontra se fora das Ajuste os alarmes conforme par metros de base do 157 faixas ajustadas Problemas com o udio sonoro do equipamento paciente Caso os alarmes encontre se na posi o on ligados contacte o setor especializado para manuten o do equipamento 3 BAIXA Portinhola de acesso ou manga ris Fechar corretamente todas as TEMPERATURA aberta portas de acesso e manga ris Sensor de pele mau posicionado Verifique posi o dos sensores e reposicionar os mesmos conforme orienta o do fabricante e manual de instru es para manuseio do mesmo 4 FALTA _ DE Falta de circula o de ar Verifique se h obstru o da VENTILA O Alta temperatura da resist ncia sa da de ar na bandeja Manter causada por erro de o sensor de paciente dentro da posicionamento do sensor de incubadora quando a porta paciente quando a porta de acesso estiver aberta aberta Len ol ou fralda obstruindo a passagem de ar 5 BAIXA E Portinhola de acesso ou manga Fechar todas as portinholas CONCENTRA O ris aberta Posicionar a bandeja DE OXIGENIO corretamente Verificar se o corretamente Filtro de ar n o instalado 6 ALTA CONCENTRA O DE OXIGENIO Filtro de ar sujo Resist ncia de queimada aquecimento Realizar a troca do filtro e anotar data e programar pr xima troca Solicitar assist ncia t cnica especializada 6 ALARME TOCA CONSTANTEMENTE
9. estabelecimento de condutas terap uticas ineficazes ou err neas GLICOS METRO DIGITAL PORTATIL FOTO 8 Glicos metro L E k ai Fonte ARQUIVO PESSOAL DE BRAGA ES 2008 190 Os glicos metros s o caracterizados como equipamentos para auxilio diagn stico e t m sido muito aperfei oados com o decorrer dos anos Os aparelhos oferecidos por alguns fabricantes s o muito precisos facilitando sobremaneira o estabelecimento de condutas para o paciente com seguran a e qualidade Hoje em dia h aparelho que memoriza at 500 resultados de teste com interface com computador que exige uma pequena quantidade de amostra sangu nea possibilitando melhor controle glic mico do paciente S o usados para uma determina o precisa e r pida da glicemia capilar em pacientes clientes com dist rbios glic micos ou que se encontra em transi o da nutri o parenteral para a dieta enteral ou aleitamento materno onde esta circunstancia pode gerar altera es significantes nas taxas glic micas dos clientes pacientes importante tamb m para o estabelecimento e ajuste da taxa de infus o de glicose no RN Possuem uma faixa de medi o que varia conforme o fabricante geralmente de 1Omg dl a 600mg dl e uma codifica o por chip que deve ser trocado a cada t rnimo de estojo da fita teste primordial que se fa a um controle rigoroso em rela o ao glicos metro digital port teis por ser de f cil manuseio e usado a beir
10. o e utiliza o em larga escala longo e por este motivo esta tecnologia j chega ao mercado de forma ultrapassada pois na linha de montagem h uma nova tecnologia com mais recursos do que a que est entrando no mercado para ser utilizada amplamente fazendo com que seu tempo efetivo de vida til seja encurtado tendo um curto per odo de monitora o da sua efic cia e poss vel detec o de falhas com posterior abandono por incorpora o de nova tecnologia O real abandono leva um longo per odo at ser efetivado pois nas unidades hospitalares principalmente nos 36 servi os p blicos de sa de encontramos muitas tecnologias duras ultrapassadas obsoletas e com acur cia duvidosa em uso nas unidades de terapia intensiva ou nas unidades de interna o quando recebem as doa es das tecnologias obsoletas das unidades de terapia intensiva nesse caso as mesmas deveriam ser inutilizadas por sua inefetividade Quando ocorre substitui o de tecnologias duras ou incorpora o de novas tecnologias deve ser assegurado um efetivo treinamento dos profissionais quanto a sua utiliza o e identifica o e resolu o de poss veis problemas que possam surgir no entanto observamos que na pr tica ocorre uma incorpora o de tecnologias nas unidades sem ocorr ncia concomitante de treinamentos efetivos o que vemos apenas uma apresenta o da tecnologia incorporada em turno nico sem atingir a totalidade de profissionais que
11. neste momento ressaltar uma preocupa o que foi gradativamente aumentando ao longo da minha trajet ria profissional relacionada ao processo de melhorias continuas da qualidade do cuidado e seguran a hospitalar especialmente no que tange utiliza o de tecnologias duras pelos profissionais de enfermagem no ambiente de terapia intensiva neonatal Para melhor explicitar essa inquieta o cito Halliday 1998 p 83 96 quando refere que Os princ pios b sicos da tecnologia em sa de constituem se de antecipa o preven o detec o corre o precoce e m nimo manuseio do quadro cl nico do paciente otimizando o cuidado de enfermagem A finalidade desses princ pios dar suporte a vida monitorando a num ambiente controlado e est vel com o m nimo de estresse para o paciente O maior quantitativo de tecnologias voltadas para o setor sa de dispon veis atualmente no mercado e a necessidade de se pensar em estrat gias para monitorar controlar e prevenir os eventos adversos ocasionado pela significativa incorpora o de tecnologias levaram cria o da unidade de Tecnovigil ncia que visa seguran a sanit ria relacionada cont nua avalia o de produtos tecnol gicos p s comercializa o estabelecendo medidas de controle eficazes para atender s necessidades do cliente paciente Em s ntese a Tecnovigil ncia tem como principal fun o programar estrat gias de preven o
12. o de estrat gias a fim de garantir a seguran a e melhoria continua da qualidade em rela o ao uso de tecnologias duras no ambiente de terapia intensiva neonatal A partir dos dados coletados algumas sugest es de estrat gias foram delineadas visando o est mulo as notifica es de eventos adversos e falhas t cnicas e de erros de processos assistenciais a saber inser o de ferramentas de qualidade est mulo ao h bito de atualiza o estabelecimento de a es corretivas e educativas quando evidenciadas falhas nos processos assistenciais e de utiliza o dos equipamentos participa o do enfermeiro nos processos de valida o aquisi o e implementa o de novas tecnologias e da tecnovigil ncia participa o do gerente de risco nos treinamentos voltados para a tecnovigil ncia e realiza o de novas pesquisas voltadas para os resultados da assist ncia mediada pela utiliza o de tecnologias nos processos de cuidado conforto O estudo reafirma o pressuposto de que os profissionais que atuam em UTIN ainda desconhecem plenamente o programa de tecnovigil ncia e alguns tamb m desconhecem o mecanismo de funcionamento de algumas tecnologias utilizadas no cuidado ao RN Isso possibilita a ocorr ncia de erros e a exposi o ao risco Neste sentido a tecnovigil ncia ainda n o alcan ou uma ampla abrang ncia na institui o do estudo em quest o especificamente no departamento cen rio do estudo Finalizando acredita
13. rea de sa de medida que visa dar suporte e efetivar um banco de dados de um sistema de informa es da gerencia geral de tecnologia de produtos para a sa de monitorar 20 eventos adversos agregar e analisar as notifica es de incidentes em ambiente hospitalar com suspeita de envolvimento de produtos da sa de participar da forma o e atualiza o de recursos humanos em tecnovigil ncia avaliar a seguran a dos produtos para sa de identificar e acompanhar a presen a no mercado de produtos tecnologicamente obsoletos fomentar estudos epidemiol gicos que envolvam equipamentos e artigos para sa de entre outros Al m disso o programa de tecnovigil ncia contribui para facilitar o processo de incorpora o de novas tecnologias voltadas para o setor sa de em particular as duras e no cotidiano da assist ncia de enfermagem tamb m medida que a participa o ativa dos profissionais no monitoramento vigil ncia do desempenho seguran a e efetividade dessas tecnologias torna se imprescind vel para a identifica o dos desvios da qualidade ANVISA 2006 Com o surgimento dos Hospitais Sentinelas criado pela ANVISA deu se uma nova conota o utiliza o das tecnologias duras onde atrav s da tecnovigil ncia s o fornecidos subs dios para os profissionais atuarem utilizando tecnologias sem no entanto deixar de realizar uma avalia o cr tica do seu cuidado de forma a trazer benef cios para o cliente
14. 1 Tecnologia em sa de 2 Tecnovigil ncia 3 Qualidade da assist ncia sa de 4 Cuidados de enfermagem CDD 610 73 iii FOLHA DE APROVA O Elzeni dos Santos Braga TECNOLOGIA E TECNOVIGIL NCIA EM SA DE E OS NEXOS COM A QUALIDADE DO CUIDADO DE ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA NEONATAL Disserta o de Mestrado apresentada Escola de Enfermagem Anna Ney da Universidade Federal do Rio de Janeiro para obten o do t tulo de Mestre em Enfermagem Aprovada em 30 03 2010 por Prof Dr Margarethe Maria Santiago Rego EEAN UFRJ PRESIDENTE Prof Dr Maria Aparecida de Luca Nascimento EEAP UNIRIO 12 EXAMINADORA Prof Dr Lys Eiras Cameron EEAN UFRJ 2 EXAMINADORA SUPLENTES Prof Dr Roberto Carlos Lyra da Silva EEAP UNIRIO Prof Dr Cec lia Maria Izidoro Pinto EEAN UFRJ RIO DE JANEIRO MAR O 2010 DEDICAT RIA Aos meus Pais A arte de ser m e e pai reservada aqueles que conhecem o amor e a abnega o que habitam na ess ncia daqueles que nos criaram e nos permitiram ser o que somos que nos deram as m os na caminhada que nos trouxeram at aqui Pais voc s s o meu porto seguro sem voc s nada disso teria acontecido AGRADECIMENTOS A DEUS Por tudo que tens feito por tudo que vais fazer Por tuas promessas e tudo que s eu quero te agradecer com todo o meu ser Senhor te agrade o pelo teu amor e infinita miseric rdia em minha vida pois foi assim que
15. 1 11 existe um guia r pido para montagem e utiliza o dos equipamentos 1 12 quanto notifica o de eventos adversos relacionado aos equipamentos existem um formul rio espec fico no setor 1 13 as condutas cl nica estabelecida frente a um evento adverso s o efetivas 1 14 existe um gerente de risco institucional 1 15 o controle da fidedignidade efic cia e seguran a do equipamento ocorre periodicamente 1 16 a rede el trica adequada e suficiente para instala o dos equipamentos 1 17 a rela o de monitor multiparam trico de um para cada paciente 1 18 ocorre ajuste do alarme em rela o a cl nica do paciente 1 19 quanto ao atendimento do alarme este ocorre prontamente 1 20 quanto ao ajuste do alarme e calibra o das bombas infusoras ocorrem conforme orienta o do 139 fabricante e periodicamente 1 21 quanto manuten o do equipamento ocorre periodicamente pelo setor respons vel 1 22 o glicosimetro exclusivo da unidade 1 23 0 chip do glicosimetro trocado sempre que termina uma caixa da fita teste 1 24 quanto s condutas para preven o de infec o cruzada higieniza o da m o desinfec o dos equipamentos entre sua utiliza o em um paciente e outro respeito as precau es de contato e outras as mesmas s o realizadas de forma eficaz 1 25 o local de amarzenamento dos
16. 136 146 147 158 160 161 167 169 171 172 173 191 LISTA DE ILUSTRA ES E GR FICOS Figura 1 O esquema representativo da Teoria do Cuidado Conforto 049 Figura 2 Distribui o dos leitos TJ 066 Figura 3 Posto de enfermagem J JJ J 066 Figura 4 Armazenamento das Tecnologias Duras J 087 GR FICO 1 Notifica es de Eventos Adversos TJ m 021 GR FICO 2 Notifica es de Eventos Adversos segundo o tipo 022 GR FICO 3 Notifica es de Eventos Adversos segundo o tipo de produto 023 GR FICO 4 Ciclo de vida das Tecnologias Y YUY 037 GR FICO 5 Categoria Profissional 056 GR FICO 6 ndice de conformidades parcialmente conforme e n o conforme 094 GR FICO 7 Equipamentos com maior necessidade de treinamento 108 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Sexo dos participantes 056 Tabela 2 Idade dos participantes 057 Tabela 3 Tempo de atua o institucional 057 Tabela 4 ndice de conformidades em rela o manuten o Preventiva 078 Tabela 5 Experi ncia com tecnovigil ncia em UTIN
17. ANEXOS 160 161 ANEXO I RASP N 01 2010 ENFERMAGEM RELAT RIO DE AN LISE DE SITUA O PROBLEMATIZADORA DESCRI O DA SITUA O PROBLEMATIZADORA Ambiente do Cuidado Processos Pessoas Outros Ambiente de terapia intensiva neonatal cir rgica UTIN CIR com leitos pr ximos uns aos outros e com estrutura f sica inadequada visualiza o ampla de todos os RNs de forma que seja poss vel identificar qualquer evento adverso Espa o para armazenagem dos equipamentos fora de uso inadequado sem tomadas de energia el trica para mante los plugados e garantir a autonomia da bateria em situa es de falta de energia el trica Falta de arm rios pr prios para guardar prontu rios dos RNs e para guardar os pertences dos RNs familiares Inexist ncia de posto de enfermagem centralizado controle interno da temperatura do ar ambiente e pias para higieniza o das m os em um dos lados da UTIN Espa o f sico n o condizente ao n mero de leitos dispon veis equipamentos de monitoriza o multiparam trico em n mero reduzido em rela o demanda de rec m natos internados bombas infusoras descalibradas e em n mero insuficiente a condi o clinica do RN que utilizam em algumas situa es de 3 a 4 bombas de seringa Respons vel Elzeni dos Santos Braga AN LISE DAS CAUSAS N o caracteriza o da clientela neonatal cir rgica hospitalizada a qual possui u
18. Anma NUVIG UTVIG Bancos Snaps e Noama Dados wiaror a remik jun a an de 2009 AL Ag ncia Nacional o TA h punca Sutta wwwanvisa gov br GR FICO 2 NOTIFICA ES DE EVENTOS ADVERSOS SEGUNDO O TIPO Fonte www anvisa gov br As notifica es relacionadas ao tipo de produto demonstram que no per odo de 2005 a 2009 ocorreram 882 notifica es relacionadas somente aos equipamentos o que mostra a relev ncia deste estudo a fim de estabelecer a interrela o da tecnologia com a tecnovigil ncia visando melhoria da qualidade do cuidado de enfermagem 23 Notifica es recebidas pela UTVIG segundo o tipo de produto Brasil 2005 a 2009 gt S O Ps NOS aK L Equipamento 2 s sssi ane 206 gt glslsl Forte MS ANVISA NUVISIUTVIG Bancos Saepe e Nomes Dados supasos remiho Jam a jan 2099 Sal Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria www anvisa gov br amerta GR FICO 3 NOTIFICA ES DE EVENTOS ADVERSOS SEGUNDO O TIPO DE PRODUTO Fonte www anvisa gov br A implementa o da Unidade de Tecnovigil ncia UTVIG da ANVISA nas unidades hospitalares tem favorecido a avalia o de forma criteriosa e a utiliza o das Tecnologias duras No entanto muitos enfermeiros ainda desconhecem esse programa que visa seguran a sanit ria realizando estudos an lises e investiga es de ocorr ncias com as tecnologias hospitalares A
19. MESMO QUANDO DESLIGA MESMO Os par metros se encontram desajustados em rela o aos par metros b sicos do paciente O alarme foi desligado por m n o foi identificado e resolvido o problema Certifique se de que os alarmes est o ajustados de acordo com os par metros do paciente Ao desligar o sinal sonoro de um alarme o mesmo permanece com o sinal luminoso acesso e caso n o seja solucionado o problema o mesmo voltara a tocar ap s alguns minutos conforme o ajuste do equipamento 7 EVENTO ADVERSO Queimaduras e ou les o de pele Infec o Equipamento fora das normas e sem registro da ANVISA Qualquer tipo de evento adverso deve ser registrado documentado setor de gerenciamento de risco para que seja verificado se o evento foi devido ao produto ou a erro de processo e a partir da tomar as e notificado ao provid ncias cab veis Realizar processo de desinfec o do equipamento antes de us lo em um novo paciente Verifique se o equipamento possui registro na ANVISA 158 Ap ndice F DESENHO ESQUEMATICO DA UTIN CIRURGICA w ANCADA LIMIN SANCADA SANCADA GN DE MEDE A O ARM RIO DE CHAO ese LADO A j PIA E ENTRADA PIA RERI R BANCADA DE MEDICA O GELADEIRA E AR LADO B CONDICIONADO D A LEITOS ARMARIOS MESA DE a s a PRESCRI O l BANCADAS DE JPOI E E DOS MONITORES EVOLU O CARRINHO DE PCR 159 ANEXOS
20. Total de Profissionais De Enfermagem 24 18 28 dos 42 participantes inclu dos 10 foram exclu dos por n o atenderem aos crit rios de elegibilidade 03 por n o aceitarem participar do estudo e 01 por ser autora do estudo Total de participantes do Estudo Dos 28 participantes do estudo 18 s o t cnicos de enfermagem e 10 s o enfermeiras 56 3 5 CARACTERIZA O DOS PARTICIPANTES Para fins de preserva o das respectivas identidades dos participantes identificamos todos atrav s de codinomes a saber enfermeiras foram identificadas com a sigla ENF1 ENF2 ENF3 ENF4 ENF5 ENF6 ENF7 ENF8 ENF9 e ENF10 E os t cnicos como TEC1 TEC2 TEC3 TEC4 TEC5 TEC6 TECY7 TEC8 TEC9 TEC10 TEC11 TEC12 TEC13 TEC14 TEC15 TEC16 TEC17 e TEC18 CATEGORIA PROFISSIONAL m ENFERMEIRAS E T CNICOS DE ENFERMAGEM GRAFICO 5 CATEGORIA PROFISSIONAL Quanto categoria profissional o gr fico acima mostra que participaram do estudo 10 36 enfermeiras e 18 64 t cnicos de enfermagem totalizando 28 profissionais Tabela 1 Sexo dos participantes MULHERES HOMENS Total 57 Em rela o ao sexo a maioria 25 89 3 dos profissionais do sexo feminino e apenas tr s 10 7 pertencentes ao sexo masculino caracter stica peculiar da profiss o j que v rios estudos apontam a enfermagem como sendo uma profiss o exercida majoritariamente por mulheres Se
21. a o caso do Hospital dos Servidores do Estado Rio de Janeiro nos anos 60 2001 153 f Tese Doutorado em Enfermagem Escola de Enfermagem Anna Nery Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro 2001 SOTRATE L S et al Desenvolvimento de um Protetor Ocular Para Fototerapia em Rec m Nascidos Uma Tecnologia Revista Latino americana Enfermagem Ribeir o Preto v 16 n 1 2008 Dispon vel em http Avww scielo br pdf rlae Acesso em 28 de abril de 2008 SMELTZER S C BARE B G Brunner amp Suddarth Tratado de enfermagem m dico cir rgica 9 edi o v 2 Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 STAVIS R L Complications of Neonatal Intensive Care Clinics in Perinatology Cidade n 18 Pt3 p 389 401 1980 TAMEZ R N SILVA M J P Enfermagem na UTI Neonatal assist ncia ao Rec m nascido de Alto Risco Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1999 TRIV NOS A N S Introdu o pesquisa em ci ncias sociais a pesquisa qualitativa em educa o S o Paulo Atls 1987 p 133 VARGAS M A O MEYER D E Re Significa es do Humano no Contexto da Ciborguiza o Um Olhar Sobre as Rela es Humano M quina na Terapia Intensiva Rev Esc Enferm USP S o Paulo v 39 n 2 p 211 219 jun 2005 VICENTE J K Homens e m quinas Como a tecnologia pode revolucionar a vida cotidiana Tradu o Maria In s Duque Estrada Rio de Janeiro editora Ediouro 1 edi o 2005 WONG D L WHALE
22. foi a sala de conviv ncia da UTIN por ser um ambiente tranquilo e pr ximo s depend ncias da unidade o que viabilizou a participa o das enfermeiras e t cnicas de 61 enfermagem na pesquisa uma vez que estavam localiz veis na vig ncia de emerg ncias sem preju zo da continuidade da assist ncia Para atender ao quarto objetivo que analisar a exist ncia da rela o entre tecnologia tecnovigil ncia e cuidado de enfermagem em Terapia Intensiva Neonatal foi utilizado especialmente a produ o dos dados coletados bem como os referenciais da Qualidade em Sa de e das concep es te ricas de Figueiredo 1997 3 7 Aspectos ticos Esta pesquisa encontra se baseada na Resolu o n 196 96 do Conselho Nacional de Sa de do Minist rio da Sa de que disp em sobre a pesquisa envolvendo Seres Humanos BRASIL 1996 Foi encaminhada para o Comit de tica em Pesquisa da institui o cen rio do estudo e recebeu parecer favor vel para realiza o do estudo foi registrada e protocolada sob o n 0036 07 Em rela o aos participantes foi solicitada a concord ncia da participa o e a assinatura do Termo de Consentimento Livre Esclarecido sendo enfatizado que os mesmos teriam suas identidades preservadas mantendo o anonimato das entrevistas Os dados foram coletados ap s aprova o do Conselho de tica e Pesquisa CEP e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TCLE 3 8 Crit rios de Credib
23. ncia como o processo investigativo frente ao evento adverso ocorrido identifica o do caso se foi um erro relacionado assist ncia ou se foi uma falha do equipamento utilizado e a partir da estabelecer condutas de treinamento para a equipe caso o erro tenha rela o com a assist ncia para que este n o volte a ocorrer ou no caso de falha do equipamento implementar condutas de retirada de uso comunica o ao fabricante respons vel averigua o se foi uma falha isolada ou se ocorreu em outras unidades hospitalares atrav s do sistema de notifica o online denominado NOTIVISA A notifica o de eventos quando este ocorrer n o focalizando a puni o o erro mas sim tentando evitar que novos erros ocorram Evitar que voc tenha um evento mais grave com maior amplitude e gravidade para o paciente ENF1 De acordo com a ANVISA 2008 p 264 as notifica es devem ser realizadas em formul rios pr prios e encaminhadas a gerente de risco para que se fa a uma adequada rastreabilidade do equipamento sendo este um fator importante para o sucesso das a es de investiga o e a es corretivas em tecnovigil ncia Eventos adversos s o inj rias n o intencionais decorrentes da assist ncia sa de e que ocasionam les es nos pacientes independente de sua patologia ou condi o cl nica Isso gera prolongamento de sua interna o hospitalar ou agravamento do seu quadro cl nico podendo at mesmo ser letal 84
24. o ao RN que estava com o equipamento alarmando O ajuste dos 29 2 16 66 7 4 2 0 87 Na maioria das vezes h um ajuste alarmes das quanto press o da bomba na bombas seringa por m nem sempre a infusoras ocorre press o adequada para a seringa conforme que esta sendo usada orienta o do fabricante Legenda C conforme PC parcialmente conforme NC n o conforme Atualmente a tecnologia est plenamente associada melhoria da qualidade na rea de sa de O Manual Brasileiro de Acredita o Hospitalar do Minist rio da Sa de 2008 destaca o crit rio de avalia o da qualidade relacionado s inova es tecnol gicas para as institui es hospitalares Assim o uso da tecnologia dura no ambiente de terapia intensiva deve ser utilizada com a aplica o do correto conhecimento das enfermeiras para melhorar a efici ncia dos cuidados ao cliente paciente hospitalizado em UTI entendemos que no contexto destas unidades UTI as m quinas de suporte de vida como ventiladores mec nicos bal es intra a rticos etc s o tecnologias que exigem da enfermagem habilidades e compet ncias para cuidar que parecem ser o divisor de guas entre o cuidado prestado na terapia intensiva e em outras unidades SILVA PORTO e FIGUEIREDO 2008 p 157 Quanto exist ncia de um guia r pido e ou manual dos equipamentos encontramos 100 de n o conformidades para ambos Somente os ventila
25. o ao uso de tecnologias duras no ambiente de terapia intensiva neonatal 113 CONSIDERA ES FINAIS As estrat gias indicativas da qualidade do cuidado conforto de enfermagem em UTIN mediado pelo uso de tecnologias duras e re ordenado pelo Sistema de Tecnovigil ncia A rea de sa de vem continuamente passando por profundas inova es e reordenamento de a es no atendimento aos clientes pacientes hospitalizados em unidades intensivas O avan o das tecnologias cada vez mais acess veis nessas unidades acabou por impulsionar as institui es de sa de a procurar alternativas para melhorar a gest o de produtos tecnol gicos comercializados para sa de O Sistema de Tecnovigil ncia criado ent o a partir da necessidade de manter condi es de seguran a no uso desses equipamentos artigos m dicos e kits laboratoriais durante a pr tica cl nica especialmente a partir da identifica o an lise preven o e notifica o de eventos adversos A an lise dos estudos que foram desenvolvidos utilizando como marco inicial o Sistema de Tecnovigil ncia enfatiza que a tecnologia quando usada de forma segura com efetividade e efici ncia otimiza o cuidado conforto promovido pela equipe de enfermagem Desta forma a interpreta o dos resultados gerados nesta pesquisa a partir da an lise emp rica dos dados produzidos dos depoimentos da equipe de enfermagem e da observa o do ambiente do cuidado da UTIN contribuiu princi
26. o e mudan a de cultura das equipes 01 3 6 Manuten o preventiva 10 35 7 Utiliza o de acess rios adequados aos equipamentos e RN 01 3 6 Presen a da enfermeira no processo de licita o e compra dos equipamentos 01 3 6 Retirada de equipamentos obsoletos do setor 01 3 6 112 O estudo evidenciou que a tecnologia quando utilizada de forma segura com efetividade e efici ncia otimiza o cuidado tecnol gico prestado pela equipe de sa de legitimando esse cuidado atrav s de estudos capazes de demonstrar a import ncia de se inserir de forma igualit ria e ampla a tecnovigil ncia na unidade de terapia intensiva neonatal assim como proporcionar aos profissionais que ali atuam treinamentos e atualiza o constante a respeito da utiliza o e manuten o dos equipamentos tecnol gicos utilizados no cuidado capacitando os a identificar os equipamentos que n o estejam em conformidade com as normas t cnicas e os eventos adversos advindos de sua utiliza o para intervir de maneira preventiva a fim de evitar danos para o paciente neonato Ressalta ainda que a seguran a e melhoria continua da qualidade deve ter o seu foco nos resultados e deve estar centrada no paciente cliente com uma gest o baseada em fatos e processos com a o pr ativa valoriza o do profissional e aprendizado cont nuo com formula o e implementa o de estrat gias com vistas a garantir a seguran a e melhoria continua da qualidade em rela
27. p 93 114 GASTAL F L Controle Estat stico de Processos Um modelo para a avalia o da qualidade de Servi os de interna o Psiqui trica 1995 F 374 Tese Doutorado em Medicina Psiquiatria Escola Paulista de Medicina Universidade Federal de S o Paulo S o Paulo 1995 GLOBAL HARMONIZATION TASK FORCE Sub Group 1 Princ pios Fundamentales de Seguridad y Funcionamiento de los Dispositivos M dicos Documento Final GHTF SG1 N020R5 GHTF 1999 12p Dispon vel em http www ghtf org Acesso em 28 de Abril de 2008 GON ALVES J L Alarmes e o reflexo condicionado Artigos e trabalhos Hospital Guadalupe Dispon vel em www geocites com Acesso em 10 de Novembro de 2001 HARADA M J C S et al O erro Humano e a seguran a do Paciente S o Paulo Atheneu 2006 IN FELDMAN Liliane Bauer Gest o de Risco e Seguran a Hospitalar S o Paulo editora Martinari 2008 p35 HALLIDAY H L McClire B G Reid M Basic Principles of Neonatal Intensive Care In Neonatal Intensive Care London WB Saunders Company Ltd 1998 p 83 96 HINRICHSEN S L et al Diagn stico da Sa de Tecnol gica das Unidades de Terapia Intensiva de quatro hospitais em Recife Dispon vel em Www anvisa gov br servicosaude nc pe sylvia maria lemos hinrichesen ppt Acesso em 28 de abril de 2008 HORBAR J D PLSEK P E LEAHY K Establishing habits for Improvement in Neonatal Intensive Care Units Pediatrics n 111 Pt 4 e 397 e 40
28. programa atrav s da notifica o de observa es em rela o qualidade e funcionalidade dos equipamentos tecnol gicos assim como a ocorr ncia de eventos adversos A tecnovigil ncia um sistema de vigil ncia de eventos adversos e queixas t cnicas de produtos para a sa de na fase de p s comercializa o com vistas a recomendar a ado o de medidas que garantam a prote o e a promo o da sa de da popula o Tem como principal fun o estabelecer estrat gias de preven o ou minimiza o de riscos a fim de evitar que riscos equivalentes possam ser produzidos em outros locais pelas mesmas coisas E seu objetivo principal o de organizar a vigil ncia e assegurar uma garantia de qualidade dos equipamentos e produtos utilizados nos cuidados dos pacientes clientes ANVISA 2008 p 13 A tecnovigil ncia deve ser aplicada desde o processo de licita o para compras de equipamentos perpassando pelo processo de inser o nas unidades de cuidado e durante todo o seu tempo de vida til ou seja realizar uma avalia o e vigil ncia continua do equipamento tecnol gico tendo como objetivo a redu o da probabilidade de ocorr ncia dos incidentes Conforme Silva 20083 as tecnologias possuem um ciclo de vida til que perpassa desde a sua cria o at o seu abandono quando h incorpora o de novas tecnologias e o ciclo se reinicia No entanto o tempo que leva da inova o tecnol gica at a sua incorpora
29. promover o aleitamento materno realizar mudan a de dec bito e aferi o dos sinais vitais de 3 3 horas e manter prote o ocular durante todo tratamento Em rela o ao equipamento deve se anotar o inicio do tratamento e observar as horas de vida que as l mpadas possuem ap s 2000 3000 horas de uso do aparelho a l mpadas devem ser trocadas para garantir a efic cia e efetividade do equipamento Geralmente esses dados s o ou deveriam ser fornecidos pelo fabricante atrav s do manual t cnico As fototerapias mais modernas possuem sistema de alarme e registram o tempo de utiliza o no RN j as mais antigas ainda dispon veis em muitas unidades de terapia intensiva neonatal n o possuem esse tipo de sistemas portanto deve ser feita uma monitoriza o manual e cl nica quanto ao seu funcionamento adequado As l mpadas s o extremamente fortes e potentes os profissionais ao lidar com o equipamento devem evitar olhar diretamente para o mesmo e tamb m evitar tocar a rea reservada para as l mpadas sob o risco de queimaduras Durante a manipula o 15 Fotooxida o uma rea o qu mica onde ocorre a produ o de complexos pirr licos sol veis em gua e excretados pela urina 181 do RN em que necessite retirar a prote o ocular deve se desligar o equipamento momentaneamente Os n veis de bilirrubina devem ser avaliados diariamente e a fototerapia deve ser suspensa t o logo se estabele a os n veis ac
30. se que a tecnovigil ncia assim como a implementa o das estrat gias j descritas anteriormente associadas a mudan as de culturas institucionais e profissionais s o fatores fundamentais para um cuidado conforto de maior qualidade e seguran a Sendo assim fechamos esse estudo por hora na perspectiva de alcan ar a melhoria da qualidade na realiza o do cuidado conforto ao RN internado na UTIN onde realizamos o estudo para que esta possa ser um modelo de implementa o da tecnovigil ncia para outras Unidades de Terapia Intensiva Neonatal 120 Conv m ressaltar que este estudo poder contribuir na constru o do conhecimento e na formula o de novos constructos para profissionais que atuam em UTIN e utilizam tecnologias duras equipamentos para desenvolverem suas atividades assistenciais Sendo assim creio que ao final desta explana o a proposta que este estudo teve foi a de trazer contribui es a todos os profissionais que prestam uma assist ncia de cuidado conforto ao RN em UTIN e que desejam promover efic cia efetividade efici ncia otimiza o e seguran a em seus processos assistenciais mediados pelo uso de tecnologias duras equipamentos 121 REFER NCIAS ABBAGNANO N Dicion rio de Filosofia S o Paulo editora Martins Fontes 5 Edi o 2007 ACADEMIA AMERICANA DE PEDIATRIA in BUDETTI P McManus P Barrand N Heinen L A Health Policy Program University of California San Francisco 1980
31. 17 60 7 participantes referiram conhecer todas as tecnologias utilizadas 10 35 7 desconhecem o principio de funcionamento dessas tecnologias e 01 3 6 alega conhecer apenas algumas tecnologias utilizadas na UTIN Por m todos utilizam os equipamentos dispon veis no setor a partir dos seus pr prios limites de conhecimentos pr tico tem alguns equipamentos que eu assumo que preciso aprender a t cnica certa para utiliz lo TEC11 complicado voc dar uma assist ncia de qualidade utilizando a tecnologia dispon vel no momento em que voc n o sabe realmente como ela funciona TEC16 importante destacar que a equipe de enfermagem reconhece a necessidade de realiza es de treinamentos mais efetivos para promover maior seguran a e melhor qualidade da assist ncia prestada Nesse sentido Mezomo 2001 p 85 refere que uma vez descoberto o problema preciso resolv lo com seriedade profundidade e efetividade Dentre as tecnologias com maior necessidade de treinamento na vis o dos profissionais destaca se o ventilador mec nico com 60 7 17 seguido do monitor multiparam trico com 35 7 10 e como 3 e 4 op o aparece o refrat metro e a incubadora com 28 6 08 respectivamente e como 5 op o com 25 0 07 o desfibrilador cardioversor A bomba infusora o ox metro de pulso e o glicos metro 103 aparecem como 6 72 e 8 op o com 17 9 05 de indica o como se pode observa
32. COSTA E A Metrologia Na rea De Sa de Garantia Da Seguran a E Da Qualidade Dos Equipamentos Eletrom dicos ENGEVISTA v 7 n 2 p 51 60 dez 2005 NAGEH Manual de Indicadores de Qualidade de Enfermagem CQH Programa de Qualidade Hospitalar S o Paulo APM CREMESP 2006 40p NASCIMENTO M A L et al Artefato Para Pun o Venosa Concebido a Partir da Necessidade da Pr tica do Cuidar em Enfermagem Dispon vel em http www facenf uer br v12n3 v12n3a17 pdf Acesso em 28 de abril de 2008 NASCIMENTO M A L O esparadrapador adapta o de uma tecnologia para a pr tica de enfermagem Revista Enfermagem UERJ Rio de Janeiro UERJ v 13 n 1 p 63 67 jan abr 2005 OLIVEIRA R G Manual de Pediatria Rio de Janeiro BLACK BOOK Ed 1999 OLIVEIRA C L C Modelo Mercosul de Garantia da Qualidade de Produtos M dicos 950 7132 57 C 2001 Sociedad Cubana de Bioingenieria art culo 00128 Dispon vel em http Avww hab2001 sld cu arrepdf 00128 pdf Acesso em 28 de abril de 2008 OLIVEIRA G S A Sistema Nacional de Notifica o de Eventos Adversos a Produtos de Sa de da ANVISA Uma Contribui o Para a A o em Vigil ncia em Sa de S o Paulo s n 2005 105 p 130 ONA Manual Brasileiro de Acredita o Gloss rio e Termos T cnicos 2006 Dispon vel em http Anww anvisa gov br servicosaude acreditacao manual glossario pdf Acesso em 28 de abril de 2008 ORGANIZA O MUNDIAL DE SA DE Ciudades sana
33. Esse conceito nos leva a entender que a enfermagem ao cuidar com o subs dio tecnol gico baseia esses cuidados em princ pios t cnicos e racionais devendo ainda considerar os princ pios cient ficos ticos e legais que permeiam a sua adequada utiliza o De acordo com Merhy 1997 as tecnologias s o classificadas em tr s categorias as tecnologias duras leve duras e leves Tecnologias duras s o aquelas constitu das por equipamentos e sua manipula o Dentre outros citamos os monitores de multipar metros o estetosc pio a incubadora multiprocessada as bombas infusoras e o ventilador mec nico As tecnologias leve duras s o os saberes estruturados utilizados para direcionar o processo de cuidado em sa de como os procedimentos operacionais padr o normas protocolos assistenciais e o conhecimento de diversas reas do saber como anatomofisiologia pediatria neonatologia terapia intensiva entre outros A tecnologia leve est relacionada aos relacionamentos 16 interpessoais como o v nculo produzido entre os profissionais os pacientes e seus familiares a automatiza o e o acolhimento Portanto o conceito mais amplo de tecnologia est baseado nas rela es humanas visando em primeira inst ncia um cuidado integral voltado para o cliente paciente e utilizando para este cuidado os equipamentos necess rios para subsidi lo Diante desse contexto da utiliza o de tecnologia no setor sa de que cabe
34. Ocorr ncias ENF1 Identifico o evento adverso anoto o registro da ANVISA no Livro de Ordens e Ocorr ncias de Enfermagem TEC1 N o realizo notifica es TEC11 82 Ap s tentar solucionar e n o obtiver resultado positivo comunico a enfermeira do plant o Se tiver outro realizo a troca TEC12 Observo qual o problema do equipamento se a sua utiliza o estava de forma adequada Comunico a chefia imediata realizo relato no livro de ordens e ocorr ncias retiro o aparelho de uso e coloco para teste Encaminho a manuten o ENF7 A partir dos depoimentos dos participantes aferimos as condutas realizadas frente a um evento adverso e sua respectiva notifica o as quais se encontram descritas no quadro abaixo Quadro 7 Condutas frente a um evento adverso e sua respectiva notifica o Condutas fi Fri 1 Comunica o verbal a chefia imediata 17 60 7 2 Registro no Livro de Ordens e Ocorr ncias 13 46 4 3 Identifica e separa o aparelho equipamento 10 35 7 4 Entrar em contato e encaminhar para a manuten o 10 35 7 5 Identificar o evento adverso 04 14 3 6 Efetuar troca do equipamento 04 14 3 7 Comunicar o problema a equipe de enfermagem 03 10 7 8 Consultar outro profissional para ver se percebe o mesmo problema 02 7 1 9 Registrar no prontu rio do paciente 02 7 1 10 Comunicar o problema a equipe 02 7 1 11 Observo o evento e verifico se foi erro de processo ou falha do equipamen
35. PRAZO Respons vel 164 RASP N 04 2010 ENFERMAGEM RELAT RIO DE AN LISE DE SITUA O PROBLEMATIZADORA DESCRI O DA SITUA O PROBLEMATIZADORA Ambiente do Cuidado Processos x0 Pessoas Outros Quantitativo insuficiente de recursos humanos de enfermagem Sobrecarga de atividades assistenciais e burocr ticas Assist ncia mecanizada e afastamento do cuidado conforto Respons vel Elzeni dos Santos Braga AN LISE DAS CAUSAS Dimensionamento do pessoal de enfermagem inadequado n o sendo consideradas as necessidades da clientela neonatal cir rgica Alta demanda de pacientes cliente e baixa quantidade de recursos humanos Necessidade de realiza o das atividades assistenciais sem a devida aten o as necessidades de cuidado conforto do RN e Familiares Respons vel Elzeni dos Santos Braga OPORTUNIDADES DE MELHORIAS CONT NUAS Planejamento e adequa o dos recursos humanos programa de estimulo profissional Treinamento em servi o Respons vel Elzeni dos Santos Braga A O CORRETIVA A O PREVENTIVA Respons vel Data para Implanta o ACOMPANHAMENTO DA A O IMPLEMENTADA NOVO PRAZO Respons vel 165 RASP N 05 2010 ENFERMAGEM I g RELAT RIO DE AN LISE DE SITUA O PROBLEMATIZADORA DESCRI O DA SITUA O PROBLEMAT
36. Pediatria Fortaleza 2000 COSTA Helenice P F O rec m nascido de muito baixo peso S o Paulo editora Atheneu 2008 124 CONSEJO INTERNACIONAL DE ENFERMERAS Entornos de pr ctica favorables Lugares de trabajo de calidade atenci n de calidade al paciente V 3 place Jean Marteau Ginebra Suiza 2007 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM C digo de tica dos Profissionais de Enfermagem Rio de Janeiro 1993 COFEN C digo de tica e Legisla es mais utilizadas no dia a dia da Enfermagem Resolu o 293 2004 CORR A A B Confiabilidade Metrol gica No Setor da Sa de No Brasil Estudo de Caso Qualidade Laboratorial Na Sa de P blica e Controle Metrol gico de Equipamentos M dico Hospitalares 2001 f 114 Disserta o de mestrado Pontif cia Universidade Cat lica do Rio de Janeiro Rio de Janeiro 2001 DENZIN N k The Research Act 3 edn Englewood Cliffis NJ Prentice Hall 1989 in FLICK Uwe Qualidade na pesquisa qualitativa Porto Alegre editora Artmed e Bookman 2009 p 62 D INNOCENZO M Indicadores auditorias certifica es Ferramentas de qualidade para a gest o em sa de S o Paulo Editora Martinari 2006 IN FELDMAN L B Gest o de Risco e Seguran a Hospitalar S o Paulo editora Martinari 2008 p 35 DONABEDIAN A Continuity and Change in the Quest for Quality IN Cl nical Performance and Quality in Health Care v 1 n 1 p 9 16 1993 The Quality of Care How Can it be Asses
37. ajustar corretamente os par metros de acordo com a evolu o do quadro cl nico do paciente z 17 Insufici ncia respirat ria a incapacidade do sistema respirat rio atender s necessidades de demandas metab licas do organismo em termos de oxigena o e elimina o de CO2 para uma adequada homeostase 183 promovendo dessa forma uma melhor oxigena o perfus o e ventila o com o m nimo de risco de eventos adversos graves para o paciente A ventila o mec nica um dos recursos tecnol gicos mais utilizados em terapia intensiva e possui um alto n vel de complexidade portanto podemos dizer que ao realizar uma terap utica com um equipamento tecnol gico como o ventilador mec nico aproximou a alta tecnologia com a t cnica e o cuidado que deve ser prestado com a m xima acur cia O objetivo da ventila o mec nica dar suporte ventilat rio ao paciente diminuindo o trabalho ventilat rio e substituindo total ou parcialmente a atividade respirat ria espont nea do paciente at que estes estejam capacitados a reassumi las Os conhecimentos sobre os mecanismos de les o pulmonar e os avan os tecnol gicos dos ventiladores mec nicos permitiram o desenvolvimento de v rios modos de ventila o priorizando a manuten o de uma adequada troca gasosa e a preserva o da microestrutura pulmonar A correta compreens o da classifica o dos ventiladores assim com das t cnicas ventilat rios fundamental par
38. como melhora para a qualidade desse cuidado Como elemento dificultador para a interrela o entre a tecnologia 02 74 tecnovigil ncia e qualidade do cuidado de enfermagem Citaram a precariedade dos equipamentos e o ambiente inadequado para armazenamento dos equipamentos Total 28 100 Em rela o s interfaces entre o cuidado de enfermagem o uso de equipamentos tecnol gicos e a tecnovigil ncia destacamos alguns depoimentos que 96 consideramos relevante para uma reflex o e an lise cr tica da pr tica assistencial na UTIN O cuidado de enfermagem o produto do envolvimento humano com o apoio tecnol gico e de todas as tecnologias assistenciais A tecnovigil ncia ocorre esporadicamente em eventos sentinelas ou quando colocado novo equipamento para uso experimental para poss vel compra ou em meio manuten o Isso muito importante para se manter a qualidade do cuidado ENF3 O uso de equipamentos tecnol gicos facilita o trabalho da enfermagem e a qualidade do servi o enquanto a rela o com a tecnovigil ncia a preserva o do equipamento TEC8 Acho que est o diretamente relacionados Se o equipamento n o funciona corretamente pode incorrer em erro na assist ncia ENF5 Os equipamentos tecnol gicos e a tecnovigil ncia s o indispens veis principalmente no cuidado a pacientes graves como na UTI eles s o complementadores e direcionadores do nosso cuidado Acho que os equipame
39. consegui chegar ao final de mais uma conquista Nos momentos de cansa o tristeza e d vidas senti que a tua poderosa m o me fortalecia dia a dia Obrigado pela gra a Obrigada pela vida Muito obrigada Eu te amo minha m e em especial Pelo amor incondicional que a faz modelo de m e a quem agrade o pelo incentivo nos momentos de des nimo e pelas ora es as quais me deram mais for a e animo para continuar minha caminhada Obrigada querida mam e a quem eu amo e admiro Ao meu pai em especial Obrigada pelo apoio incentivo for a e dedica o Obrigada por sempre estar comigo principalmente nas horas em que mais precisei O senhor um exemplo de homem inteligente culto e com uma bondade tamanha em seu cora o Obrigada meu querido pai a quem eu amo e admiro A minha querida orientadora Margarethe Maria Santiago Rego Meus agradecimentos pelas orienta es e por ter feito de nossos encontros momentos marcados por incentivo paci ncia colabora o e respeito Pe o a Deus por sua vida e que continue a iluminar seus caminhos com muita luz e sabedoria Agrade o por todos os ensinamentos que h o de me acompanhar na caminhada profissional Muito obrigada Aos meus amigos e colegas de profiss o e participantes do estudo Muito obrigada pela compreens o e apoio Obrigada pela participa o no estudo sem voc s ele n o seria poss vel Aos funcion rios da EEAN UFRJ Jorge e Sonia Obrigada por tudo pelo atendime
40. da qualidade efic cia efetividade efici ncia otimiza o aceitabilidade legitimidade e equidade As defini es dos termos citados est o descritos no quadro a seguir 39 QUADRO 1 OS SETE PILARES DA QUALIDADE DE DONABEDIAN RELA O DOS PILARES DA QUALIDADE COM O OBJETO DO ESTUDO Qualidade ou propriedade de eficaz ou seja O melhor que se pode fazer que produz o efeito desejado O melhor que se em rela o utiliza o EFICACIA pode fazer em condi es favor veis dado a manuten o e condi o cl nica do paciente e manuten o das armazenagem dos circunstancias Avalia o de estudos cl nicos equipamentos da UTIN e a randomizado caso controle realiza o de suas respectivas tecnovigil ncia Efeito real positivo permanente Melhoria da EFETIVIDADE sa de alcan ada ou alcan vel nas condi es O real benef cio que a MELHORIA GERADA usuais da pr tica cotidiana ou seja o grau em tecnovigil ncia pode gerar PELO SISTEMA que o cuidado cuja qualidade est sendo para promover maior OFERECIDO avaliada alcan a se ao n vel de melhoria da seguran a no uso dos MELHORIA sa de E a rela o entre o beneficio real equipamentos na UTIN ESPERADA PELO oferecido pelo sistema de sa de ou assist ncia SISTEMA IDEAL e o resultado potencial representado esquematicamente por uma fra o em que os estudos cl nicos oferecem as informa es e resultad
41. de da popula o Tem como principal fun o estabelecer Estrat gias de preven o ou minimiza o de riscos a fim de evitar que riscos equivalentes possam ser produzidos em outros locais pelas mesmas coisas E seu objetivo principal o de organizar a vigil ncia e assegurar uma garantia de qualidade dos equipamentos e produtos utilizados nos cuidados dos pacientes ANVISA 2008 p 13 14 Entende se que a tecnovigil ncia venha ampliar o n vel de qualidade tanto para o paciente que recebe assist ncia quanto para o profissional de enfermagem que presta esta mesma assist ncia Desta forma a realiza o da tecnovigil ncia no ambiente hospitalar propicia como vantagens uma melhoria continua da qualidade assistencial o aumento da seguran a para os pacientes e profissionais usu rios al m de ser um caminho para o aprimoramento continuo da equipe Outras estrat gias indicadas foram a sensibiliza o dos profissionais para notifica es de eventos adversos e ou queixas t cnicas relacionadas aos equipamentos utilizados assim como a inser o de formul rios pr prios para estas notifica es e constru o de protocolos de utiliza o dos equipamentos e organizar e programar estrat gias para realizar preven o de riscos a visita t cnica de profissionais e 111 manuten o peri dica e preventiva dos equipamentos por pessoal t cnico especializado inser o de equipamentos em n mero suficiente para atender a deman
42. desses equipamentos n o estiver em conformidade com os par metros preconizados pelos fabricantes e legisla o vigente Ressalto tamb m os riscos iminentes que podem advir de altera es dos par metros ventilat rios dos ventiladores mec nicos ou do n o funcionamento de um cabo de eletrodo do monitor multiparam trico o qual deixaria de mostrar o tra ado eletrocardiogr fico ou utilizar o sensor do ox metro de pulso de forma incorreta impedindo a capta o da hemoglobina perif rica e visualiza o das ondas plestismosgr ficas do sensor de oximetria de pulso o que poderia culminar no n o fornecimento de dados importantes para o estabelecimento de condutas ou ainda fornecimento de dados irreais e consequentemente levando implementa o de condutas err neas ou ineficazes Desse modo questiono especialmente a necessidade de os profissionais que trabalham na UTIN adquirirem conhecimentos t cnicos e cient ficos al m de destreza para manuseio e utiliza o das tecnologias duras dispon veis Questiono ainda em que medida a implementa o da Tecnovigil ncia est oportunizando e possibilitando processos eficazes e eficientes de gerenciamento e preven o de riscos na institui o de sa de hospitalar e melhorias cont nuas da qualidade do cuidado de enfermagem em UTIN Atualmente o Programa de Tecnovigil ncia do Minist rio da Sa de ANVISA traz enormes contribui es para o processo de melhorias da qualidade na
43. do RN encontra se normal Aproveitei a oportunidade para esclarecer a equipe de enfermagem o motivo do alarme e a seguir uma t cnica de enfermagem se pronunciou ainda bem que voc chegou n o ag entava mais essa incubadora alarmando no nosso ouvido todo mundo j mexeu ai e ningu m conseguiu resolver s voc mesmo que est estudando sobre isso Em rela o ao alarmes Gon alves 2001 informa que alarmes tocando incessantemente caso n o sejam percebidos produz uma polui o sonora e em consequ ncia um reflexo condicionado de desligar o alarme imediatamente sem verificar o que os fez acionar Foi poss vel observar tamb m que algumas tecnologias duras do setor n o se encontram completas pois faltam sensores adaptadores cabos e eletrodos adequados para a faixa et ria Acreditamos que essa situa o associada dificuldade de treinamento da equipe faz com que ocorra subutiliza o das referidas tecnologias ou seja elas n o t m todas as suas fun es utilizadas plenamente ou por falta de conhecimento ou por falta de acess rios adequados Por outro lado os profissionais acabam se acomodando com esta situa o muitas vezes pela pr pria din mica do setor que extremamente agitado com muitos cuidados a serem realizados e com recursos humanos n o conformes com o que necess rio para atua o em UTIN principalmente sendo esta uma unidade cir rgica Enfatizamos que o programa de tecnovigil ncia possui int
44. es hospitalares e em especial da equipe de enfermagem que desenvolve suas pr ticas assistenciais nesses locais a qual deve possuir uma reflex o cr tica da complexidade do cuidado conforto de enfermagem ao RN internado em uma UTIN O estudo constata que a busca da qualidade efetivada sobretudo pelo saber t cnico cient fico atrelado ao perfil individual de cada componente da equipe de enfermagem e s quest es que envolvem o espa o de cuidar confortar Cabe salientar que no ambiente hospitalar a vida de um RN depende n o apenas de diagn sticos exames m dicos e cuidados de enfermagem mas da qualidade e disponibilidade de diversos fatores como estrutura f sica adequada recursos materiais dispon veis recursos humanos e financeiros Desse modo acreditamos que a tecnovigil ncia venha ampliar o n vel de qualidade tanto para o neonato que recebe assist ncia quanto para o profissional de enfermagem que presta esta mesma assist ncia A abrang ncia e aplicabilidade efetiva da tecnovigilancia promove o processo de melhorias da qualidade em todos esses aspectos levando se em considera o os 116 objetivos da tecnovigil ncia em subsidiar a capacita o para os profissionais de hospitais denominados Hospital Sentinela devendo estes empregar recursos para melhorar sua aplicabilidade A partir desse ponto o estudo evidencia as estrat gias indicativas da melhoria da qualidade e os elementos dificultadores para a melho
45. especializa o ou atualiza o Curso de especializa o ou atualiza o Fri SIM 96 4 N O 3 6 Total 100 0 A tabela 14 evidencia que 27 96 4 profissionais realizaram curso de especializa o e ou atualiza o na rea e apenas 01 3 6 participante referiu n o ter se atualizado por m a mesma encontra se cursando uma gradua o A maioria dos cursos foi realizada no per odo de 2000 a 2009 Isso evidencia a busca pelos profissionais de uma atualiza o e aperfei oamento de suas capacidades t cnica e cientifica para sua atua o na UTIN aliando o conhecimento pr tica e 101 promovendo melhorias nos processos assistenciais e na qualidade do cuidado para o RN Tabela 15 Cursos realizados pela Equipe de Enfermagem da UTIN CURSO REALIZADO Fri L DE ENFERMAGEM AO CLIENTE DE ALTO 36 SCO ATUALIZA O EM CIRURGIA PEDIATRICA 35 7 CIRURGIA CARDIACA 3 6 Sa de Baseada em Evidencias 3 6 CONTROLE DE INFEC O HOSPITALAR 7 1 BIOSSEGURAN A HOSPITALAR 3 6 ENFERMAGEM NEONATAL 39 2 MONITORIZA O HEMODIN MICA e ECG 3 6 Total 100 0 Fica evidente a import ncia de se aliar o conhecimento pr tica que segundo Garcia 1998 uma forma de estar no mundo implicando considerar a capacidade do homem em usar fazer e posicionar se diante do conhecimento Em rela o s tecnologias duras utilizadas no setor destacamos o cardioversor desfibrilador que apresentou refer ncia quanto utiliza o de 35 7
46. expectativas Da a urg ncia da cria o de uma nova gest o dos recursos humanos claramente centrados na educa o e no desenvolvimento das pessoas que evidentemente constituem o verdadeiro e definitivo patrim nio das organiza es 110 Mezomo 2001 p 230 afirma que o ideal seria um programa sistem tico de levantamento de dados para obterem informa es objetivas que pudesse orientar o redesenho de seus processos Refere ainda que um erro pensar que as pessoas n o gostam de fazer as coisas certas porque n o h ningu m que se realize na mediocridade e que deseje conscientemente situar se nela em termos de desempenho p 83 Foi poss vel observar no per odo de coleta de dados que n o h na unidade uma estrat gia de treinamento em servi o e quando a enfermeira respons vel pelo plant o se prop e a realizar um treinamento o mesmo dificultado pela escassez de recursos humanos e alta demanda de cuidados ao RN internados na UTIN Menna Barreto 2000 diz que cabe ao enfermeiro da unidade supervisionar e orientar os t cnicos de enfermagem assim como realizar conferencia das tecnologias duras existentes no setor para serem usadas nos pacientes de forma segura A tecnovigil ncia um sistema de vigil ncia de eventos adversos e queixas t cnicas de produtos para a sa de na fase de p s comercializa o com vistas a recomendar a ado o de medidas que garantam a prote o e a promo o da sa
47. fazer n o tem como TEC3 As condi es de trabalho associadas a diversos elementos como a sobrecarga de atividades e quantitativo de profissionais configuram se como problemas apontados 73 na maioria dos depoimentos e portanto apresentam interrela o com a quest o da qualidade na assist ncia Em vista de todo esse contexto entendemos que a base TERRA est relacionada ao ambiente do cuidado particularmente a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal Neste ambiente no qual desenvolvido o cuidado de enfermagem s o realizadas diversas a es voltadas para cuidado conforto Nesta linha de pensamento relacionar a utiliza o adequada dessas tecnologias com o ambiente do cuidado fundamental para manter o bin mio qualidade e seguran a 4 2 Experi ncias da equipe de enfermagem e as estrat gias utilizadas na rela o entre tecnovigil ncia cuidado de enfermagem e as tecnologias nas pr ticas assistenciais da UTIN Esta categoria trata dos temas relativos s experi ncias da equipe de enfermagem vivenciadas no cotidiano da pr tica assistencial em Unidades de Terapias Intensivas neonatais Destaca como principais temas interfaces entre tecnologia tecnovigil ncia e cuidado de enfermagem controle de infec o e eventos adversos cuidados dispensados as tecnologias duras equipamentos treinamento e estrat gias pistas indicativas para um cuidado conforto de qualidade da pr tica assistencial na UTIN Quant
48. garantir os resultados para os quais a tecnologia foi desenvolvida e incorporada Nesta perspectiva o enfermeiro deve adquirir profici ncia constantemente no que se refere s tecnologias atrav s do consumo de pesquisas baseadas em evid ncias para fundamentar se nos princ pios cient ficos e ticos que permeiam a profiss o Para Silva 2006 embora um equipamento tecnol gico possa controlar com precis o os par metros pr estabelecidos eles n o possuem sensibilidade necess ria para detectar que algo n o est bem com o paciente ou com ele mesmo mesmo que se utilize de um sistema de alarmes O autor supracitado afirma ainda que o uso de m quinas para cuidar n o significa que se torne desnecess ria a supervis o e o cuidado do humano para com eles garantindo desta forma a seguran a e a qualidade na assist ncia ao cliente paciente No que se refere s estrat gias indicadas pelos profissionais para promover melhorias cont nuas da qualidade do cuidado mediado por tecnologias duras no ambiente do cuidado de terapia intensiva neonatal destacamos a que aparece com maior frequ ncia vinte e oito 100 profissionais indicam treinamento e educa o 107 permanente de toda equipe para saber utilizar os equipamentos dispon veis na UTIN assim como saber identificar uma poss vel falha do mesmo e consequente falha e ou evento adverso O estudo mostrou uma premente necessidade de um programa que envolva educa o permane
49. inova es tecnol gicas a sobrevida desses rec m nascidos tem aumentado significativamente principalmente para os rec m nascidos de alta complexidade e que necessitam de m ltiplas interven es De acordo com Leape in Lener 2005 um rec m nascido internado na unidade de terapia intensiva neonatal recebe cerca de 178 interven es por dia Assim devido a essa grande necessidade de interven es os rec m nascidos se apresentam extremamente vulner veis e o efetivo desempenho tecnol gico e profissional que vai garantir maior seguran a e qualidade na presta o desses cuidados Para isso a equipe deve estar preparada e possuir alta profici ncia nos cuidados aos rec m nascidos enfermos Atualmente recursos tecnol gicos v m sendo empregados no sentido de facilitar a execu o de procedimentos sendo uma grande aliada ao desenvolvimento da assist ncia de enfermagem aplicada aos pacientes clientes sob nossos cuidados Nas ltimas d cadas ocorreram significativos avan os na rea neonatal propiciando uma quantidade crescente de recursos tecnol gicos para o atendimento das necessidades de demanda dessa clientela permitindo maior sobrevida de rec m nascidos extremamente enfermos e com patologias cir rgicas Entretanto a incorpora o destas e de outras tecnologias ocorreu de forma r pida sem uma sistematiza o para uma adequada difus o nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal ocasionando um desconhecimento com r
50. n o conformidades relacionadas a essa quest o Poss veis causas evidenciadas e relacionadas a estas situa es apontam para a dificuldade de os profissionais de participarem de cursos e treinamentos devido ao fato de coincidir com o plant o Al m disso tamb m existe o fato dos profissionais apresentarem dificuldade no processo de atualiza o e qualifica o causado principalmente por aspecto financeiro ou sobrecarga de trabalho Ningu m nunca far alguma coisa se antes n o estiver convencido de sua validade e ningu m se convencer se antes n o tiver claro conhecimento do porqu de sua a o Em outras palavras a produ o da qualidade pelo engajamento das pessoas s tem um caminho a educa o conhecimento Quem conhece se convence quem se convence se compromete e quem se compromete age MEZOMO 2001 p 57 Assim a capacita o efetiva do profissional de enfermagem deve satisfazer o trabalhador em seus aspectos pessoais e emocionais a fim de que a equipe de enfermagem tenha seguran a em seu saber fazer estar e em seu saber ser Destacando essa afirmativa Mezomo 2001 p 54 ao propor estrat gias para que a mecaniza o do trabalho n o culmine com a baixa qualidade da assist ncia em sa de afirma que Cresce hoje a consci ncia de que as pessoas n o conseguem produzir e se realizar num ambiente de tens o e condicionadas ao cumprimento de rotinas e processos inadequados ao atendimento de suas necessidades e
51. neonatologia Quadro 6 Pontos negativos no uso da Tecnologia Dura e ao Cuidado de Enfermagem e a Tecnovigil ncia Tecnologias Duras fi Fri Tecnovigil ncia fi Fri Tornar o cuidado mecanizado 02 1741 N o ter rotina de tecnovigil ncia 02 174 N o ter preparo para usar o 10 35 7 Tempo de vida til do equipamento 01 3 6 equipamento reduzido Falha do equipamento atrapalha 05 17 9 Falta de manuten o e 04 14 3 o cuidado e tem aumento da precariedade dos equipamentos carga de trabalho Confian a no equipamento e 07 25 0 Falha na tecnovigil ncia 01 3 6 diminui o da observa o do paciente Uso de forma inadequada sem 07 25 0 Falta de material e equipamento em 01 3 6 conhecimento quantidade adequada Serem barulhentos 01 3 6 Banaliza o dos alarmes sonoros e 01 3 6 visuais Necessidade de maior espa o 01 3 6 f sico para instala o e armazenagem N o relacionar a cl nica do 01 3 6 paciente com o que mostra o equipamento Os dados mostram que em rela o ao uso da tecnologia dura o principal item de n o conformidade est relacionado s habilidades t cnicas 35 7 dos profissionais Quanto tecnovigil ncia a n o conformidade principal est relacionada a implementa o efetiva de a es corretivas e preventivas na manuten o dos equipamentos sendo citado por 14 3 04 profissionais A esse respeito a ANVISA 2008 destaca que o processo de m
52. o correta Mau funcionamento Retire o ar do equipo e reinicie infus o Esvazie a c mara de gotejamento at a marca fornecida pelo fabricante de equipo c mara de gotejamento cheia n o permite que o sensor fa a uma leitura adequada do gotejamento e interrompe a infus o Verifique se a programa o foi efetuada por completo ou corretamente Quando soar o alarme de mau funcionamento a bomba 153 deve ser desconectada do paciente e encaminhada para o setor apropriado para manuten o 7 EVENTO ADVERSO Infus o fora do programado lenta demais que foi r pida demais ou Infec o Equipamento fora das normas e sem registro da ANVISA FOTOTERAPIA Trocar a bomba Infusora e encaminhar para manuten o Qualquer tipo de evento adverso deve ser registrado documentado e notificado ao setor de gerenciamento de risco para que seja verificado se o evento foi devido ao produto ou a erro de processo e a partir da tomar as providencias cab vel Realizar processo de desinfec o do equipamento antes de us lo em um novo paciente Verifique se o equipamento possui registro na ANVISA PROBLEMAS CAUSAS POSSIVEIS CONDUTAS A ESTABELECIDAS SEREM 1 EQUIPAMENTO N O LIGA A chave liga desliga encontra se na Verificar a carga da bateria e a posi o off desligada posi o da chave encontra se O cabo de for a n o se encontra na posi o on l
53. o evitando que riscos caracter sticos do ambiente hospitalar possam produzir agravos indesej veis a pacientes trabalhadores e visitantes ANVISA 2008 A unidade de tecnovigil ncia faz parte do programa de Hospitais Sentinela descrita pela Portaria n 593 de 25 de agosto de 2000 esse projeto foi a primeira estrat gia adotada pela ANVISA para obter informa es sobre o desempenho e seguran a de produtos para a sa de nos ambientes hospitalares p blicos e particulares Seu objetivo estabelecer atrav s de hospitais credenciados pela ANVISA atualmente 104 hospitais sentinela e 95 hospitais colaboradores uma rede em todo o pa s que possibilite a notifica o de eventos adversos e queixas t cnicas de produtos de sa de De acordo com o balan o de atividades da ANVISA a notifica o qualificada de eventos adversos EA e queixas t cnicas QT relacionados a produtos para sa de j 35 est acontecendo rotineiramente em boa parte dos hospitais da rede Essa atitude depende diretamente da capacidade de os servi os identificarem e investigarem eventos avaliando se houve uso irracional de insumos ou procedimentos e gerenciando o risco em sa de PETRAMALE 2006 ANVISA 2008 A tecnovigil ncia visa seguran a de produtos e equipamentos tecnol gicos para a sa de com a finalidade de melhorar a qualidade da assist ncia prestada N s profissionais da sa de somos de fundamental import ncia para o desenvolvimento deste
54. o que vai demandar custos e pessoal especializado Para isso ser necess rio estabelecer uma pol tica de investimentos a gente tem uma equipe reduzida de t cnicos no hospital que s apagam inc ndio pra falar a verdade eles n o fazem preven o eles trabalham em cima do que estar quebrado pra concerto E s vezes uma situa o acontece e voc precisa retirar aquele aparelho de uso e ficar sem o equipamento durante um tempo pra poder fazer o reparo Em rela o equipe acho que ela sabe lidar com os aparelhos mas a gente tem uns fatores que comprometem o uso primeiro a sobrecarga mesmo equipe reduzida e a aten o fica diretamente s pro paciente As vezes a gente n o tem tempo de ver o que esta acontecendo ao redor daquele maquin rio todo que esta dando suporte para aquele paciente E s vezes a gente s vai notar que o aparelho esta com problema quando reflete no paciente A verdade essa porque voc n o tem tempo h bil pra fazer os cuidados preventivos De chegar ao plant o e olhar equipamento por equipamento v se esta tudo funcionando perfeitamente porque a demanda de trabalho muito grande ENF6 85 Essa condi o se caracteriza como um elemento dificultador para o cuidado conforto uma vez que ao se utilizar determinado equipamento evidencia se no momento de seu uso que ele n o se encontra em adequado estado de funcionamento eficaz e seguro gerando d vidas com rela o conf
55. oxisensor Promover desengorduramento da pele antes da instala o do oxisensor aquecer o local antes de instalar o oxisensor Instala o correta do oxisensor ir garantir uma transmiss o entre os leds e o fotodiodo Avalie as concentra es de co2 e metahemoglobina certificando que os valores estejam em n veis normais caso estejam elevados considerar outro m todo para analise da satura o como a gasometria 150 arterial caso O recebendo intravasculares os valores podem n o ser confi veis lembresse que a cl nica do paciente soberana e esta deve ser considerada paciente esteja corantes 4 LES ES NA PELE QUEIMADURA S E PERFUS O CAPILAR REDUZIDA 5 INTERFEREN CIA Oxisensor inadequado para a idade muito apertado garroteando membro Oxisensor danificado Falta de rod zio dos locais para instala o do oxisensor Interfer ncia eletromagn tica em excesso pode interferir na aquisi o dos sinais fisiol gicos do paciente Usar oxisensores de acordo com a idade do paciente rec m nascidos prematuros a temo lactente pedi trico adulto Certifica se da integridade do oxisensor e caso esteja danificado n o utilizar o mesmo solicitar troca do mesmo realizar rod zio dos locais de instala o do oxisensor dedos das m os p s palma da m o punho l bulo da orelha de 3 3 horas Para prevenir este efeito pode ser necess rio remover o equipame
56. quando o fluxo de ar interno for interrompido na vig ncia deste alarme a atua o deve ser r pida e precisa sendo recomendado por alguns fabricantes um tempo de at 120 segundos para a resolu o do problema falha do sistema alta temperatura temperatura do ar temperatura da pele falha do sensor alarmes de oxig nio umidade e balan a Uma incubadora danificada ou mal utilizada pode ocasionar s rios riscos ao rec m nascido e dever ser operada exclusivamente pelo profissional treinado e qualificado que conhe a os riscos e benef cios de sua utiliza o Em caso de falhas de suas fun es e ou sistema recomenda se n o utiliz la e solicitar o servi o t cnico especializado URODENS METRO REFRAT METRO FOTO 7 Refrat metro Urodens metro Fonte ARQUIVO PESSOAL DE BRAGA ES 2008 22 De acordo com THOMAS 1994 a faixa ideal de temperatura do rec m nascido varia de 36 5 C a 37 5 C Thomas K Thermoregulation in neonates Neonatal Network 13 2 15 22 1994 188 O Urodens metro um equipamento caracterizado como sendo para diagn stico beira do leito de f cil manuseio e possibilita uma avalia o r pida e precisa da densidade urin ria assim como os n veis de prote nas presente na diurese A densidade urin ria fornece informa es importantes e pode ser facilmente obtida com o uso do Urodens metro refrat metro A medida da densidade ajuda na avalia o da fun o dos t bul
57. rela o dos profissionais de enfermagem com as tecnologias duras cada vez mais intensa haja vista a evolu o tecnol gica que ocorre de forma cont nua e at mesmo mais r pido do que o conhecimento Observamos isso no nosso dia a dia quando os profissionais muitas vezes acabam de aprender a manusear um equipamento e ele j se torna ultrapassado porque j h no mercado equipamentos com capacidade tecnol gica mais sofisticada e com maiores recursos Desse modo 24 justifica se a necessidade de uma atualiza o permanente em rela o utiliza o dessas tecnologias de forma racional e baseando se na pol tica de seguran a e de gerenciamento de risco adequado ao perfil do cliente paciente Quando pensamos em unidade de terapia intensiva neonatal acreditamos que os profissionais de sa de desta unidade possuem alta capacidade para lidar com os RN em estado cr tico utilizando equipamentos altamente tecnol gicos os quais s o capazes de oferecer maior sobrevida aos neonatos Concordamos com Silva 2006 p 15 quando afirma em seu estudo sobre o significado do cuidado em terapia intensiva e a DES constru o do discurso de humaniza o em Unidades Tecnol gicas que a utiliza o de qualquer aparelho ou equipamento poder por em risco a vida do cliente caso ele n o seja adequadamente vigiado sugerindo que se cuide dos equipamentos para manter a vida dos pacientes Prosseguindo o autor destaca ainda que pr
58. riscos e efeitos colaterais Procedimentos voltados pers a continuidade de cuidados sos clientes paciente e seguimento de casos Neonatologia Nivel 3 PADR O O servi o possu sistemes de aferi o do grau de satisfa o dos clientes internos e externos e se integra ativamente so programe institucional ds qualidade e produtividade seus servi os est o integrados so sisterma de informa o da organiza o d pondo de dados taxes e indicadores que permitem e avalia o do setor e compara es com refe renciais adequados kens de Orienta o Sisteme de planejamento e melhoris continuas em termos de estrutura novas tecnologias stueliza o tecnica profissional a es ezsistencisis e procedimentos espec ficos do servi o h Sistema de indicadores que permite a cbten o de informa o para melhoria de processos protocolos ciricos e gerenciais da undade Sisteme de aferi o da satisfe ao dos clientes internos e externos DINTIFE A O DO FROOUPO DE TECTO Do CORRE Cu x 7 g 7 j S CE UEC ACRO SAXE SPICE TER LDO AGLAYO SOOT WKMTSESCAX AO DO ROD O Far Q COBERTO 172 ANEXO 5 DA SAUDE GER NCIA DE RISCO TECNOVIGIL NCIA Nome do material equipamento w nos gt Fabricante I u re meia Ndehote N deserie I I C digo do Almoxarifado ou N patrim nio o Prazo de validade o W registro na ANVISA MS E Setor o u Quant
59. tropismo pelo tecido nervoso central e pela pele e pode levar ao kernicterus mesmo com n veis baixos de bilirrubina Outro mecanismo que ocorre com a libera o de cidos graxos na corrente sangu nea a acidose que leva a outros dois dist rbios a diminui o da irriga o sangu nea intestinal e consequente enterocolite necrotizante e a diminui o da contratilidade do mioc rdio levando a bradicardia e consequente parada card aca Com o aumento da necessidade de oxig nio ocorre uma hipoxia relativa dos tecidos fazendo que ocorra o metabolismo anaer bico e consequente libera o de 187 cido l tico na corrente sangu nea que leva a outros dois dist rbios a acidose j descrita anteriormente e a asfixia prolongada leva a uma vasoconstric o cerebral e pulmonar ocasionando uma hemorragia intraventricular cerebral e diminui o da produ o de surfarctante com piora significativa da s ndrome da ang stia respirat ria Como observamos nos eventos adversos relacionados temperatura corporal do rec m nascido e sua grande instabilidade para manter se com uma temperatura ideal primordial que se mantenha uma vigil ncia continua desta monitorando o ambiente em que este se encontra e estabelecendo condutas a fim de evitar o desencadeamento do processo de degrada o metab lica do RN WONG 1999 TAMEZ 1999 CARVALHO 1999 As incubadoras possuem alarmes para falha de energia falha de ventila o ativado
60. voc quem sabe quando ele vai precisar ser revisto Se voc usou se caiu alguma coisa dentro dele Acho que devia ter um treinamento para que todos possam saber n o s utilizar os equipamentos mas tamb m saber identificar quais equipamentos n o est o em condi es de serem utilizados nas crian as podendo at causar algum dano ENF2 Fica evidente atrav s dos discursos dos participantes em rela o ao seu entendimento do que a tecnovigil ncia que 19 67 9 profissionais associam a tecnovigil ncia a utiliza o das tecnologias duras e 09 32 1 profissionais a associam a uma estrat gia da ANVISA para avaliar monitorar e controlar todos os produtos destinados a sa de p s comercializa o incluindo se as tecnologias duras Assim quanto aos profissionais que relacionam a tecnovigil ncia somente a utiliza o de tecnologias duras exemplificamos com os seguintes depoimentos Entendo que a tecnovigil ncia um controle do funcionamento dos equipamentos utilizados na UTI equipamentos tecnol gicos como bomba Infusora monitores incubadoras TEC2 Tecnovigil ncia pelo que eu entendo uma manuten o preventiva dos equipamentos E voc observar o funcionamento deles e os ind cios de mau funcionamento antes de instal lo na crian a ENF4 tecnovigil ncia n o entendo TEC13 E a vigil ncia dos equipamentos dentro da neo ENF7 A seguir s o descritos alguns depoimentos referent
61. 10 profissionais acredito que nem todos os profissionais que trabalham na UTIN tem um conhecimento vasto em rela o a cada equipamento que esta sendo utilizado E por exemplo a utiliza o do desfibrilador eu sei que n o da minha al ada como t cnico de enfermagem mas a gente ter um conhecimento e saber como utiliz lo importante nos casos de emerg ncia e para auxiliar no cuidado junto ao enfermeiro para beneficiar o paciente tamb m TEC6 O fato que este pouco utilizado devido condi o cl nica do RN que na maioria dos casos apresentam parada por causas respirat rias o que implica explicar que o desfibrilador um equipamento obrigat rio para caracterizar uma unidade de terapia intensiva por m pouco utilizado em neonatologia Este fato acaba por justificar a resposta da n o utiliza o do mesmo pela maioria dos participantes Isso nos leva a pressupor tamb m que devido sua pouca utiliza o os profissionais apresentam dificuldades no manejo correto do equipamento em caso de 102 ser necess ria sua empregabilidade como conduta para o restabelecimento da condi o cl nica do RN Tabela 16 Conhecimento dos Profissionais Relacionado ao Principio de Funcionamento da Tecnologia Dura Conhecimento da tecnologia dura Fri SIM 60 7 N O 35 7 APENAS DE ALGUMAS 3 6 Total 100 0 No que se refere ao conhecimento do principio de funcionamento das tecnologias duras existentes no setor
62. 2002 a qualidade pessoal a base de todas as outras qualidades Neste sentido a qualidade est no profissional de enfermagem que promove o cuidado apoiado pelo uso de tecnologia dura de forma a garantir a seguran a e a melhoria cont nuas da qualidade assistencial promovendo maior conforto para o paciente e maior efetividade das a es implementadas 2 2 Concep es de Cuidado Conforto de Figueiredo A escolha pelo referencial de Figueiredo 1997 2004 se deve possibilidade de analisar a objetividade e subjetividade do cuidado promovido apartir da utiliza o da tecnologia dura na perspectiva da equipe de enfermagem que atua na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal Neste sentido cabe destacar inicialmente que para a autora enfermagem Conhecimento saber da pr tica tecnologia estar em intera o relacionamento descobrindo as necessidades de ajuda presta o de servi os e conhecimentos satisfa o pessoal por estar ajudando estudar muito para fazer algo pela enfermagem uma profiss o que tem o reconhecimento um obrigado um sorriso uma profiss o muito bonita que lida com o ser humano gostar de enfermagem para faz lo bem tratar prevenir cuidar um campo de atua o amplo digno conjunto de t cnicas e pr ticas bem empregadas para proporcionar o bem estar dos indiv duos a arte de cuidar dos indiv duos promover sua adapta o ao ambiente com conh
63. 2008 os requisitos trazidos pelos sistemas e programas de certifica es para o controle de uma efetiva gest o da qualidade incluem a prioridade na seguran a e preven o de danos a rastreabilidade das a es e procedimentos a consist ncia dos monitoramentos assim como a dissemina o eficaz da comunica o os ciclos de melhoria com an lises cr ticas sistem ticas e a medi o por meio de ferramentas e indicadores sist micos medida que os servi os de sa de s o ampliados com a incorpora o de novas tecnologias imperativo que se tornem cada vez mais necess rias uma avalia o e monitora o da qualidade N o se pode permitir que usos dessas tecnologias produzam efeitos negativos maiores que os positivos Em sentido amplo o compromisso por elevar os n veis de sa de da popula o e do cliente paciente inseparavelmente um compromisso para assegurar a qualidade da assist ncia 42 Segundo R go 2008 p 53 A qualidade n o est nos equipamentos que s o utilizados para tratamento dos pacientes A qualidade est nas pessoas que realizam as atividades do servi o e que manipulam esses equipamentos S o os profissionais de sa de que utilizam os diversos equipamentos para subsidiar o cuidado na UTIN Desse modo conhecer adequadamente o equipamento os seus princ pios t cnicos e cient ficos s o imprescind veis para garantir a qualidade da assist ncia ao RN hospitalizado Para Moller
64. 5 Eu gostaria de ter um conhecimento mais vasto atrav s de cursos elabora o de como utilizar esses equipamentos cursos realizados por profissionais gabaritados at o enfermeiro mesmo que sabe mais que a gente e est o ali tamb m prestando esse cuidado TEC6 uma estrat gia boa que eu vejo o treinamento a reciclagem a disponibiliza o do manual na admiss o das pessoas ter esse treinamento incisivo no dia a dia explicando os pormenores e o treinamento da equipe pelos respons veis pelos equipamentos ENF3 Treinamento dos profissionais cria o de um formul rio pr prio para as notifica es em tecnovigil ncia Uma manuten o preventiva que olhe os equipamentos que fa a a limpeza deles e fa a uma manuten o que n o destrua os materiais antes do tempo ENF4 108 Eu acredito que treinamento em servi o aplica o de indicador de qualidade acho que n o tem acho que conscientiza o das equipes e mudan as de culturas E isso s vem atrav s de treinamentos e conhecimentos das equipes Porque agente percebe que alguns profissionais at querem aplicar e querem dar o melhor de si mas eles n o t m oportunidade de terem embasamento para aplicarem essa boa pr tica digamos assim E no dia a dia do trabalho a gente atarefadas de coisas a gente tamb m n o consegue parar para sentar e treinar esse pessoal Ent o eu entendo que deveria ter alguma estrutura que pudesse oferecer isso e
65. 5 17 9 avaliar a necessidade e condi es de uso do equipamento 6 21 4 87 Assim fica claro que os profissionais atuam da melhor maneira poss vel para manter o m nimo de qualidade nas pr ticas assistenciais entendendo a import ncia de cuidados espec ficos relacionados tecnologia dura equipamento com vista a prevenir ocorr ncias de eventos adversos Quanto ao armazenamento dos equipamentos observamos 58 3 conformidades parciais e 41 7 de n o conformidades pois nem todos os equipamentos ficam em locais adequados e ou ligados a tomadas quando est o fora de USO Figura 4 Armazenamento das Tecnologias Duras Fonte arquivo pessoal BRAGA 2008 Em rela o s condi es de uso dos equipamentos encontramos 75 de conformidades parciais j que a maioria antiga e se encontram com falta de sensores cabos painel soltos dentro outras caracter sticas que evidenciam uma condi o de uso prec ria 88 Tabela 8 ndice de conformidades em rela o adequa o e condi es de uso das tecnologias duras equipamentos ITEN AVALIADO C PC NC P yates COMENTARIOS fi Fri fi Fri fi Fri 6 25 18 75 0 00 S o us veis mas n o apresentam Os 100 de efetividade e com falta de equipamentos acess rios e cabos o que limita a encontram se confiabilidade dos dados em boas evidenciados assim como a infus o condi es de de medica es em tempo diferente uso do progr
66. 6 2008 Disponivel em http pediatrics aappublications org Acesso em 28 de abril de 2008 JOINT COMMISSION ON ACCREDITATION OF HEALTHCARE ORGANIZATIONS Failure Mode and Effects Analysis in health care proactive risk reduction Oakbrook Terrace Il joint commission resources 2005 IN FELDMAN L B Gest o de Risco e Seguran a Hospitalar S o Paulo Editora Martinari 2008 JOINT COMMISSION INTERNATIONAL ACCREDITATION STANDARDS FOR HOSPITALS Padr es de Acredita o CBA 2008 p 238 KOERICH M S et al Tecnologias de Cuidado em Sa de e Enfermagem e Suas Perspectivas Filos ficas Texto amp contexto enferm Santa Catarina n 15 spe p 178 185 2006 127 LEAPE L L Error in medicine JAMA 272 23 1851 7 1994 LERNER R B M E An lise de erros de processos de assist ncia em unidade de terapia intensiva neonatal 2005 f 58 Disserta o Mestrado em Enfermagem IFF FIOCRUZ Rio de Janeiro 2005 LEONE C R TRONCHIN D M R Assist ncia Integrada ao rec m nascido S o Paulo editora Atheneu 1996 LIMA S M M Tecnologia versus qualifica o impactos no setor de sa de Dispon vel em www scientificcircle com tecnologia versus qualificacao impactos setor saude Acesso em 28 de abril de 2008 LISBOA M T L L quidos amp Eletr litos S rie Incrivelmente F cil Revis o t cnica 2 edi o Rio de Janeiro editora Guanabara Koogan 2008 L PEZ M G L Manual de procedimiento
67. A 2008 A incubadora e Unidade de Calor Radiante UCR s o consideradas equipamentos tecnol gicos de suporte a vida haja vista que tem como principal objetivo manter uma estabilidade t rmica do rec m nascido que em geral necessita de algum tipo de aquecimento O equipamento mais usado a incubadora A temperatura dentro dela escolhida de acordo com a idade gestacional peso e idade em dias de vida do rec m nascido A UCR usada quando o bebe admitido na UTI e quando necessita de algum tipo de manuseio que n o pode ser feito na incubadora como a instala o do cateter central de inser o perif rica PICC dissec es venosas pouco usada nos dias atuais dentre outros SILVERMAN 1979 relata que a primeira incubadora foi criada por Tainier em 1878 mas em 1890 Alexander Lion patenteou em Marselha uma incubadora a g s para cinco mil ovos que podia ser usada para manter o calor materno em rec m nascidos prematuros esta funcionava com o auxilio de m ltiplos term metros para assegurar uma temperatura homog nea do rec m nascido e quando a temperatura apropriada era atingida soava uma campainha para ajuste autom tico da admiss o de g s 185 A umidade do ar era estabelecida atrav s de uma esponja suspensa na incubadora Entre 1960 e 1970 o aquecimento das incubadoras era feito por convec o controlado pela temperatura da pele do RN por m ocorreram problemas como a apn ia em alguns RN causada pela varia
68. ANUAL T CNICO DO USU RIO SAMTRONIC ST 670 INFANTIL Dispon vel em http www samtronic com br Acesso em 28 de abril de 2008 MANUAL T CNICO DO USU RIO FANEM VISION 2186 Dispon vel em http www fanem com br Acesso em 28 de abril de 2008 MANUAL T CNICO DO USU RIO INTER 3 PLUS Dispon vel em http www intermed com br Acesso em 28 de abril de 2008 MANUAL T CNICO DO USU RIO NIHON KOHDEN Dispon vel em http www nihonkohden com Acesso em 28 de abril de 2008 MANUAL T CNICO DO USU RIO BILISPOT FANEM Dispon vel em http www fanem com br Acesso em 28 de abril de 2008 MANUAL T CNICO DO USU RIO REFRAT METRO RTP 12 RTP 120 RTP 20ATC 2008 MALTA M E B et al Os avan os Tecnol gicos da Sa de e sua Repercuss o na Enfermagem Tecnologia de Apoio ao Cuidado IN Anais do 48 Congresso Brasileiro de Enfermagem S o Paulo SP ABEn SP 1996 Outubro p 6 11 MARGOTTO P Neonatologia a terceira onda Dispon vel em www Medico org br Acesso em 10 de julho 2004 MARTINS J J NASCIMENTO E R P A Tecnologia e a Organiza o do Trabalho da Enfermagem em UTI Arquivos Catarinenses de Medicina Santa Catarina v 34 n 4 2005 MENDES et al Revis o dos estudos da ocorr ncia de eventos adversos em hospitais Revista Brasileira de Epidemiologia S o Paulo v 8 n 4 p 393 406 2005 MENDES A C et al A Produ o Tecnol gica E A Interface Com A Enfermagem Dispon vel em http gepeco
69. AS 1 EQUIPAMENTO N O LIGA 2 FALHA DO ALARME A chave liga desliga encontra se na posi o off desligada O cabo de for a n o se encontra conectado corretamente ou n o esta ligado na tomada fonte de energia a bateria encontra se descarregada Problemas com o udio sonoro do equipamento Verificar a carga da bateria e a posi o da chave encontra se na posi o on ligada ou se o cabo de for a energia encontra se conectado corretamente conecte o cabo correta mente e ou ligue a uma fonte de energia caso continue a n o funcionar contacte o servi o especializado Contacte o setor especializado para manuten o do equipamento Observe se o alarme esta desligado 3 INFUS O DE FLUIDOS A bomba pode ter sido programada Verificar a programa o da IMPRECISOS de forma inadequada bomba Infusora conforme seringa utilizada e reprogram O acesso venoso pode estar la caso detecte se erro perdido Observar a perviedade do O dispositivo de pun o pode estar acesso venoso assim como do obstru do ou infiltrando dispositivo de pun o Providenciar novo acesso venoso caso seja necess rio 4 INFUS O Avaliar programa o das VENOSA Pode estar relacionada com o bombas e solicitar manuten o IMPRECISA OU equipamento desprogramado e sem da mesma N O INFUNDE manuten o O controlador de press o n o foi posicionado de acordo com a seringa instalada O equipo pode estar solto o
70. As BASES primeira base A TERRA De acordo com Figueiredo 1997 A TERRA refere se ecologia do cuidado a sa de ambiental onde o ambiente envolve a natureza humana como fundamentos biol gicos da cultura e da vida dos seres humanos a autora refere se TERRA real e simb lica onde as enfermeiras se encontram para trabalhar uma terra que est com desvio de sa de Uma terra entendida como institui o e que deveria oferecer bem estar f sico e emocional 44 Neste estudo a base Terra est relacionada ao ambiente do cuidado particularmente a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal Neste ambiente no qual desenvolvido o cuidado de enfermagem s o realizadas diversas a es voltadas para cuidar e confortar Neste contexto poss vel observar um ambiente prop cio para o acontecimento de riscos iminentes principalmente nas unidades de terapia intensiva neonatal por se tratar de um espa o com in meras tecnologias duras utilizadas para subsidiar o cuidado Nesta linha de pensamento estudar a utiliza o adequada dessas tecnologias com o ambiente do cuidado fundamental para buscar melhorar o bin mio qualidade e seguran a A segunda base o SOPRO a vida do ser humano frente aos desvios de sa de Trata da quest o da vida contida nas representa es das enfermeiras entendidas como trabalho tica est tica e como restauradoras dos desvios de sa de apresentados pelos seres humanos que s o cuidados e c
71. DE ENFERMAGEM P8 1 QUAIS OS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS POR VOC EM SEU SETOR MARQUE QUANTAS ALTERNATIVAS FOREM NECESSARIAS 1 APARELHO DE GLICEMIA CAPILAR 2 BOMBA DE INFUS O VENOSA 3 CARDIOVERSOR DESFIBRILADOR 4 INCUBADORA UCR 5 MONITOR MULTIPARAM TRICO 6 OXIMETRO DE PULSO 7 VENTILADOR MECANICO 8 REFRATROMETRO URODENSIOMETRO 9 OUTROS ESPECIFIQUE P9 2 VOC RECEBEU TREINAMENTO PARA UTILIZA O DOS EQUIPAMENTOS QUE UTILIZA SE A RESPOSTA FOR SIM RESPONDA A PERGUNTA 3 SE FOR NAO PASSE PARA A PERGUNTA N 4 1 SIM 2 N O 3 QUAIS OS EQUIPAMENTOS QUE RECEBEU TREINAMENTO APARELHO DE GLICEMIA CAPILAR BOMBA DE INFUS O VENOSA CARDIOVERSOR DESFIBRILADOR INCUBADORA UCR MONITOR MULTIPARAM TRICO OXIMETRO DE PULSO VENTILADOR MECANICO REFRATROMETRO URODENSIOME OUTROS ESPECIFIQUE P10 1 1 E 2 3 dl 5 6 TRA 8 9 P11 4 VOC CONHECE O FUNCIONAMENTO DOS EQUIPAMENTOS QUE UTILIZA 1 SIM 2 N O P12 1 5 1 O QUE VOC ENTENDE POR TECNOVIGIL NCIA 143 P12 2 5 2 QUAL A SUA EXPERIENCIA EM RELA O A TECNOVIGIL NCIA NO AMBIENTE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL 1 NENHUMA EXPERIENCIA 2 BAIXA EXPERIENCIA 3 MEDIA EXPERIENCIA 4 ALTA EXPERIENCIA 5 OUTROS ESPECIFIQUE POR FAVOR P13 6 VOC ACHA IMPORTANTE A IMPLEMENTA O DA TECNOVIGIL NC
72. IA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL 1 SIM 2 N O P14 7 NO SEU PONTO DE VISTA INTERESSANTE REALIZAR TREINAMENTO PARA A UTILIZA O E AVALIA O DOS EQUIPAMENTOS TECNOL GICOS E SOBRE TECNOVIGIL NCIA SE A RESPOSTA FOR SIM PASSE PARA A PERGUNTA N 8 SE FOR N O PASSE PARA A PERGUNTA N 9 1 SIM 2 N O P15 8 EM QUAIS EQUIPAMENTOS TECNOL GICOS VOC V MAIOR NECESSIDADE DESSES TREINAMENTOS LISTAR EM ORDEM DE PREFERENCIA COLOCANDO O N CORRESPONDENTE AO DA COLUNA ABAIXO OP O 1 1 APARELHO DE GLICEMIA CAPILAR OP O 2 2 BOMBA DE INFUS O VENOSA OP O 3 3 CARDIOVERSOR DESFIBRILADOR OP O 4 4 INCUBADORA UCR OP O 5 5 MONITOR MULTIPARAM TRICO OP O 6 6 OXIMETRO DE PULSO OP O 7 7 VENTILADOR MECANICO OP O 8 8 REFRATROMETRO URODENSIOMETRO OP O 9 9 OUTROS ESPECIFIQUE 144 P16 9 COMO VOC AVALIA O ESTADO DOS EQUIPAMENTOS QUE UTILIZA 1 EM TIMA CONDI O DE USO EM BOM ESTADO DE CONSERVA O EM ESTADO PREC RIO DE CONSERVA O SEM CONDI ES DE USO OUTROS ESPECIFIQUE 2 3 4 5 P17 10 COMO VOCE RELACIONA O CUIDADO DE ENFERMAGEM COM O USO DE EQUIPAMENTOS E A TECNOVIGILANCIA NO AMBIENTE DA UTIN P18 1 11 1 QUAIS OS PONTOS POSITIVOS NO USO DOS EQUIPAMENTOS EM RELA O AO CUIDADO DE ENFERMAGEM E A TECNOVIGILANCIA P18 2 11 2 QUAIS OS PONTOS NEGATIVOS NO USO DOS EQUIPAME
73. IZADORA Ambiente do Cuidado Processos x0 Pessoas Outros Inexist ncia de um sistema de registro planejamento e cronograma para treinamentos dos processos assistenciais emergenciais e utiliza o dos recursos tecnol gicos na UTIN Confian a exclusiva no equipamento Tecnovigil ncia n o efetivada Respons vel Elzeni dos Santos Braga AN LISE DAS CAUSAS Sobrecarga de atividades assistenciais e burocr ticas Falta de treinamento para manuseio correto dos equipamentos Aus ncia de formul rio de notifica o de eventos adversos e queixa t cnica com devido encaminhamento ao gerente de risco Respons vel Elzeni dos Santos Braga OPORTUNIDADES DE MELHORIAS CONT NUAS Adequa o das atividades assist ncias com implementa o da SAE Programa de treinamento em servi o Efetiva o da tecnovigil ncia na unidade com implementa o de formul rios para notifica o de eventos adversos e queixas t cnicas com devida orienta o para preenchimento e encaminhamento do mesmo Respons vel Elzeni dos Santos Braga A O CORRETIVA A O PREVENTIVA Respons vel Data para Implanta o ACOMPANHAMENTO DA A AO IMPLEMENTADA NOVO PRAZO Respons vel OPORTUNIDADES DE MELHORIAS CONT NUAS Respons vel Elzeni dos Santos Braga A O CORRETIVA A O PREVENTIVA
74. NTOS EM RELA O AO CUIDADO DE ENFERMAGEM E A TECNOVIGILANCIA P19 12 QUANDO UM EQUIPAMENTO N O APRESENTA BOM FUNCIONAMENTO QUAL A SUA ATITUDE MEDIANTE ESTA SITUA O 145 P20 13 E AO SOAR O ALARME DE UM EQUIPAMENTO QUE ATITUDE VOC TOMA P21 14 QUAIS OS PASSOS QUE VOCE REALIZA PARA CONECTAR UM EQUIPAMENTO AO PACIENTE P22 15 QUAIS OS PASSOS QUE VOCE REALIZA PARA NOTIFICAR UM EVENTO ADVERSO RELACIONADO A UM EQUIPAMENTO P23 16 EXISTE UM FORMUL RIO PR PRIO PARA A REALIZA O DAS NOTIFICA ES EM TECNOVIGIL NCIA SE A RESPOSTA FOR N O PASSE PARA A QUEST O 19 1 SIM 2 N O P24 17 VOC UTILIZA ALGUM TIPO DE FORMUL RIO PARA A NOTIFICA O EM TECNOVIGIL NCIA SE SIM RESPONDA A QUEST O N 18 SE N O PASSE PARA A 19 1 SIM 2 N O P25 18 QUAL FORMUL RIO P26 19 COMO VOCE REALIZA O REGISTRO DAS NOTIFICA ES P27 20 QUAIS ESTRAT GIAS VOCE INDICA PARA MELHORAR A QUALIDADE DO CUIDADO DE ENFERMAGEM RELACIONADO AO USO DE TECNOLOGIAS DURAS E A TECNOVIGILANCIA OBRIGADA PELA SUA COLABORA O ENFERMEIRA ELZENI DOS SANTOS BRAGA 146 Ap ndice D REGISTRO DE DI RIO DE CAMPO LOCAL DATA HORA IN CIO T RMINO TOTAL DE LEITOS TOTAL DE LEITOS OCUPADOS PARTICIPANTES DESCRI O DA OBSERVA O PARTICIPANTE AN LISE DA PESQUISADORA 147 Ap ndice E A seguir apresentamos um quadro com os problemas encontrados e as causas poss veis com sugest es de
75. RIO DE CONFORMIDADES E N O CONFORMIDADES OBSERVAR AS CONDUTAS REALIZADAS MEDIANTE A UM EVENTO ADVERSO OCASIONADO PELA UTILIZA O DE UM EQUIPAMENTO TOTAL DE LEITOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA DE ENFERMAGEM ANNA NERY TOTAL DE LEITOS OCUPADOS _ _ PROGRAMADE P S GRADUA O MESTRADO N DE ENFERMEIROS MESTRANDA ELZENI DOS SANTOS BRAGA N DE TEC ORIENTADORA MARGARETHE MARIA SANTIAGO R GO ENFERMAGEM FORMUL RIO PARA OBSERVA O DATA SETOR N ITENS DE OBSERVA O EQUIPAMENTOS 1 EM CONFORMIDADE 2 PARCIALMENTE CONFORME 3 N O CONFORME COMENTARIOS 1 1 funcionamento do alarme 1 2 ao soar do alarme atende prontamente 1 3 0s alarmes s o ajustados em acordo com os dados cl nicos do paciente 1 4 ao instalar um equipamento o teste de verifica o funcional e de sua efic cia realizado conforme recomenda o do fabricante 1 5 verifica a qualidade e integridade dos acess rios do equipamento ao conect lo ao paciente 1 6 tem acesso ao manual t cnico fornecido pelo fabricante 1 7 realiza consulta ao manual t cnico do equipamento sempre que precisa 1 8 os equipamentos encontram se em boas condi es de uso 138 1 9 ocorre treinamento para manuseio dos equipamentos periodicamente ou quando um novo equipamento inserido no setor 1 10 a rela o de equipamentos por paciente esta adequada
76. TENCIAL DE MUDAN A DA PR TICA PROFISSIONAL DE ENFERMEIROS EM TERAPIA INTENSIVA NEONATAL UMA VEZ QUE SE TRATA DE UM AMBIENTE IMPREGNADO DE TECNOLOGIAS CARACTERIZADAS COMO EQUIPAMENTOS DE SUPORTE A VIDA QUE OBRIGAM AOS PROFISSIONAIS TOMADAS DE CONDUTAS CL NICAS AP S EVID NCIAS MOSTRADAS E CONFIRMADAS EM DECORR NCIA DE SUA UTILIZA O Itens Metodol gicos e ticos Adequado Local de Origem na Institui o Adequado Projeto elaborado por patrocinador EO E SR Outras institui es envolvidas N o C j Condi es para realiza o Adequadas Coment rios sobre os itens de Identifica o Adequada Coment rios sobre a Introdu o Objetivos Adequados Coment rios sobre os Objetivos Pacientes e M todos s Delineamento Tamanho de amostra C lculo do tamanho da amostra P N o se aplica Crit rios de inclus o e exclus o Rela o risco benef cio Uso de placebo AA o Comt de tica em Pesquisa com Seres Humanos INSTITUTO FERNANDES FIGUEIRA IFF FIOCRUZ Telefona 2552 8401 2554 1700 r 1730 P gina 1 2 168 Per odo de suspens o de uso de drogas wash out N o utiliza Adequado Adequa o s Normas e Diretrizes sm _ Jj Coment rios sobre os itens de Pacientes e M todos Cronograma Adequado Data de in cio prevista Dat
77. Terapia Intensiva Neonatal UTIN de uma institui o p blica observo um ambiente impregnado de tecnologias duras cada vez mais sofisticadas e complexas que podem trazer conformidades ou n o conformidades relacionadas a medidas de seguran a e qualidade dos cuidados prestados pela equipe de enfermagem De acordo com a ANVISA 2008 conformidade o cumprimento das normas t cnicas que se aplicam aos equipamentos tecnol gicos para a correta execu o das fun es prometidas A tecnovigil ncia engloba conceitos como a conformidade que o cumprimento das normas t cnicas que se aplicam a equipamentos tecnol gicos para a correta execu o das fun es prometidas a efic cia que o efeito que resulta do uso do produto em condi es controladas estudos cl nicos e a efetividade que o efeito obtido quando se est utilizando um produto durante os servi os de rotina O cumprimento dessas condi es aliado ao treinamento constante e capacita o dos profissionais o que vai garantir a seguran a e a qualidade da assist ncia na utiliza o desses equipamentos tecnol gicos tendo como principal fun o a preven o ou minimiza o de riscos e a fim de evitar novas ocorr ncias equivalentes 18 Neste contexto poss vel perceber empiricamente no cotidiano da pr tica profissional que uma das principais n o conformidades est relacionada possibilidade de uma subutiliza o das tecnologias duras por profissio
78. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CI NCIAS DA SA DE ESCOLA DE ENFERMAGEM ANNA NERY PROGRAMA DE P S GRADUA O E PESQUISA N CLEO DE PESQUISA ENFERMAGEM HOSPITALAR ELZENI DOS SANTOS BRAGA TECNOLOGIA E TECNOVIGIL NCIA EM SA DE E OS NEXOS COM A QUALIDADE DO CUIDADO DE ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA NEONATAL RIO DE JANEIRO Mar o 2010 ELZENI DOS SANTOS BRAGA TECNOLOGIA E TECNOVIGIL NCIA EM SA DE E OS NEXOS COM A QUALIDADE DO CUIDADO DE ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA NEONATAL Disserta o apresentada ao Programa de P s Gradua o da Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro como parte dos requisitos necess rios obten o do t tulo de Mestre em Enfermagem Orientadora MARGARETHE MARIA SANTIAGO R GO Rio de Janeiro Mar o 2010 FICHA CATALOGR FICA BRAGA Elzeni dos Santos Tecnologia e Tecnovigil ncia em Sa de e os Nexos com a Qualidade do Cuidado de Enfermagem em Terapia Intensiva Neonatal Elzeni dos Santos Braga Rio de Janeiro UFRJ EEAN 2010 191 f Il 31cm Orientadora REGO Margarethe Maria Santiago Disserta o de Mestrado REGO Margarethe Maria Santiago Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola de Enfermagem Ana Nery UFRJ p s gradua o strictu senso Area de concentra o Enfermagem Hospitalar Tecnologia e Tecnovigil ncia em Sa de e os Nexos com a Qualidade do Cuidado de Enfermagem em Terapia Intensiva Neonatal
79. Umidificador de ar aquecido n o estar ligado ou sensor de temperatura encontra se desconectado Programa o incompleta Mau funcionamento Para prevenir este efeito pode o equipamento suspeito de causar ser necess rio remover interfer ncias Utilizar uma instala o el trica eficaz e segura Certifique se de que os alarmes est o funcionando calibrados e ajustados para o paciente Ao desligar o sinal sonoro de um alarme o mesmo permanece com o sinal luminoso acesso e caso n o seja solucionado o problema o mesmo voltar a tocar ap s alguns segundos conforme o ajuste do equipamento Certifiquem de que o circuito esteja ntegro e sem ac mulo de l quido no mesmo Verifique se o equipamento encontra se ligado a rede el trica ou a chave liga desliga esta na posi o correta Ligue o umidificador ajustando a uma temperatura que n o ultrapasse 37 Verifique se a programa o foi efetuada por completo ou corretamente tomando como 156 base os dados do paciente Quando soar o alarme de mau funcionamento o ventilador deve ser desconectado do paciente substitu do por outro e encaminhado para o setor apropriado para manuten o Queimadura ou ac mulo de secre es ressecadas em vias a reas e tubo orotraqueal rolhas Infec o Equipamento fora das normas e sem registro da ANVISA Verifique se o umidificador esta funcionando adequadamente caso n o estej
80. Y L F Enfermagem Pedi trica Elementos Essenciais e Interven o efetiva 5 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1999 1118 p WALDOW V R et al Maneiras de Cuidar Maneiras de Ensinar A Enfermagem entre a Escola e a Pr tica Profissional Porto Alegre Artes M dicas 1995 p 22 WOOD G L HABER J Pesquisa em enfermagem m todos avalia o cr tica e utiliza o 4 edi o Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2001 YIN R K Estudo de caso Planejamento e M todos 3 edi o Porto Alegre Bookman 2005 AP NDICES AP NDICES 133 134 Ap ndice A CARTA DE AUTORIZA O PARA DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA Sr Presidente do Comit de tica e Pesquisa Venho por meio desta solicitar autoriza o para a implementa o de um projeto de pesquisa intitulado Tecnologia e Tecnovigil ncia em sa de e os nexos com a qualidade do cuidado de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal Cabe ressaltar que esta se encontra vinculada ao N cleo de Pesquisa em Enfermagem Hospitalar e faz parte de uma das etapas para obten o do t tulo de Mestre em enfermagem O projeto em tela tem como objetivos descrever sobre a tecnovigil ncia e a utiliza o de tecnologias duras nos processos de cuidado de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de um hospital da rede p blica conhecer o entendimento da equipe de enfermagem acerca das interfaces entre tecnologia tecnovigil ncia e cuidado de enfermagem n
81. a es dos processos e dos fen menos que n o podem ser reduzidos operacionaliza o de vari veis 51 Quanto descri o anal tica Bardin 1977 p 34 diz que esta funciona segundo procedimentos sistem ticos e tem como objetivos a descri o do conte do das mensagens Portanto consideramos o m todo quantitativo qualitativo o mais adequado por causa da necessidade da caracteriza o das experi ncias subjetivas e objetivas vivenciadas pela equipe de enfermagem de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal 3 2 M todo de Investiga o Para melhor contextualizar e alcan ar os objetivos foi utilizado o M todo de Estudo de Caso como elemento definidor desta pesquisa Na concep o de Yin 2005 p 20 o estudo de caso permite uma investiga o para se preservar as caracter sticas hol sticas e significativas dos acontecimentos da vida real tais como ciclos de vida individuais processos organizacionais e administrativos mudan as ocorridas em regi es urbanas rela es internacionais e a matura o de setores econ micos De acordo com Yin 2005 a prefer ncia pelo uso do Estudo de Caso deve ser dada quando do estudo de eventos contempor neos em situa es onde os comportamentos relevantes n o podem ser manipulados mas onde poss vel se fazer observa es diretas e entrevistas sistem ticas Apesar de ter pontos em comum com o m todo hist rico o Estudo de Caso se caracteriza pela cap
82. a es problematizadoras evidenciadas no estudo atrav s dos RASPs em especial na UTIN exigem reflex o dos profissionais acerca de suas pr ticas com vistas a buscar ajustes das pr ticas relacionadas ao uso de tecnologias duras de forma a manter os bons 115 resultados e sistematicamente aprimorar os processos de acordo com as reais necessidades dos usu rios Foi verificado atrav s da an lise das falas da equipe de enfermagem a busca da qualidade e da seguran a ao RN especialmente no que se refere s instala es e os recursos materiais dispon veis para obten o de resultados favor veis Al m disso constatou se a percep o da equipe de enfermagem quanto import ncia do cuidado integral dentro de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal na medida em que o aporte da tecnologia dura passa a ser uma extens o do corpo da crian a hospitalizada e de fato permite ao profissional de sa de uma avalia o mais segura com rela o conduta a ser estabelecida e o cuidado a ser prestado pela possibilidade da amplia o da capacidade dos sentidos como por exemplo na vis o dos par metros hemodin micos e ou na escuta dos batimentos card acos Frente ao exposto evidencia se que essas s o quest es associadas qualidade do cuidado conforto de enfermagem ao RN e relaciona se sobretudo a disponibilidade dos materiais objetivos para efetiva o do cuidar confortar Um ambiente de qualidade deve ser meta das institui
83. a o e a segunda causa o treinamento de pessoal e que juntos formam mais de 50 das causas dos eventos adversos nas institui es A partir da pr tica vivenciada em UTIN destaco que os principais motivos de les es ou eventos adversos podem estar relacionados incorpora o de novas tecnologias sem o devido treinamento dos profissionais para o manuseio inabilidade 2 De acordo com a RDC ANVISA n 50 de 21 de Fevereiro de 2002 e RDC ANVISA n 180 de 18 de julho de 2003 Eventos adversos graves EAG definido como a ocorr ncia cl nica desfavor vel que resulte em morte risco de morte hospitaliza o ou prolongamento de uma hospitaliza o preexistente incapacidade significante persistente ou permanente 19 do operador para o processo de identifica o de problemas relacionados s tecnologias duras falta de manuten o preventiva das tecnologias duras inadequado armazenamento das tecnologias duras inexist ncia de tecnologias duras suficientes para atender a demanda e especificidade do cliente paciente e inadequada implementa o da notifica o de eventos adversos e ou queixas t cnicas Conforme recomenda a tecnovigil ncia ANVISA 2008 Destaco ainda como riscos observados na pr tica di ria a utiliza o de equipamentos para subsidiar o diagn stico e monitoriza o dos sinais vitais e hemodin micos dos quais podem ser estabelecidas condutas ineficazes ou imprecisas se a confiabilidade
84. a C conforme PC parcialmente conforme NC n o conforme De acordo com o documento intitulado Manual de Tecnovigil ncia abordagens para a vigil ncia sanit ria de produtos para a sa de comercializados no Brasil vers o preliminar ANVISA 2008 p 294 As enfermeiras das UTl s podem realizar avalia es rotineiras dos equipamentos empregando protocolos estabelecidos em comum acordo com o setor de manuten o Este tipo de procedimento entretanto ainda n o comum na maioria dos hospitais do Brasil As enfermeiras entendem que isso n o faz parte de suas fun es e n o se sentem confort veis desempenhando essas tarefas Todavia importante faz las participar do programa pois certamente contribuir o para o seu xito Isto permite antecipar problemas face ao seu contato diuturno com os equipamentos e distinguir se os mesmos est o operando adequadamente ou n o 79 O depoimento abaixo mostra o entendimento da ENF2 em rela o ao desempenho eficaz nas a es de vigil ncia da funcionalidade dos equipamentos Voc n o v muita manuten o de equipamento um problema s rio isso Acho que tinha que ter uma vigil ncia maior por parte da enfermagem eu acho Tem gente que fala que isso n o problema da enfermagem mas eu acho que sim Voc tem um t cnico que concerta o equipamento mas voc que esta com aquele equipamento 24 horas por dia voc que sabe os problemas que ele esta apresentando
85. a UTIN com uma estrutura segura e com uma gest o eficiente dos equipamentos dispon veis Neste sentido os depoimentos demarcam a import ncia da execu o de relevantes estrat gias para obten o de resultados favor veis a preven o de riscos minimiza o de infec es e a melhor promo o do cuidado conforto quais sejam amplia o do ambiente visando propiciar maior conforto e bem estar para a equipe e 69 para os RN provis o de equipamentos adequados e funcionais para usar em n mero suficiente para os rec m nascidos internados manuten o de estoque e armazenamento seguro dos equipamentos implementa o efetiva de resolu es documentos leg timos e monitoramento de programas de gerenciamento dos equipamentos tecnovigil ncia Outro tema em destaque neste estudo explicitado pela equipe trata do quantitativo de profissionais de enfermagem para o atendimento dos rec m natos hospitalizados na UTIN Quadro 3 Dimensionamento da equipe de enfermagem o real e o ideal COFEN DIMENSIONAMENTO DO ENFERMEIRO T CNICO DE RELA O EQUIPE PESSOAL DE ENFERMAGEM POR i ENFERMAGEM PACIENTE DIA LEITOS FREQ n FREQ In FREQ REAL IDEAL OCUPADOS DIA E T E T 7 10 41 7 1120 83 3 2 19 79 2 1 16 12 2 18 6 18 0 8 12 50 2 4 16 7 3 5 20 8 9 2 8 3 TOTAL 24 100 24 100 24 100 1 16 12 2 8 6 8 0 Levamos em considera o a taxa m dia de ocupa o
86. a a escolha do ventilador a ser instalado e o modo apropriado de ventila o para cada paciente de forma individualizada e baseado em suas condi es cl nica e patologia de base aumentando dessa forma a seguran a para o paciente uma vez que a ventila o mec nica inapropriada pode provocar s rios eventos adversos levando a novas morbidades t o ou mais graves que aquelas que justificaram a sua utiliza o Antes de instalar um ventilador no RN ele precisa ser testado conforme orienta o do fabricante e ter os par metros b sicos ajustados como o volume corrente frequ ncia respirat ria e rela o entre a dura o das fases inspirat ria e expirat ria Deve se manter a ventila o e a oxigena o do paciente em n veis adequados de acordo com o exigido pelo ato cir rgico ou pela fisiopatologia da doen a Deve se ainda manter o n vel de trabalho muscular apropriado adequar sensibilidade e fluxo inspirat rio demanda do paciente evitar complica es como infec o pulmonar 18 Acur cia o grau no qual uma medida isto a estimativa m dia do efeito de um tratamento verdadeira ou correta De acordo com Aur lio acur cia a exatid o de uma opera o ou tabela 184 atelectasias barotrauma e toxicidade do oxig nio OLIVEIRA 1999 SILVA E BARREIRO 2001 SMELTZER 2002 INCUBADORA E UNIDADE DE CALOR RADIANTE UCR FOTO 6 Incubadora e Unidade de Calor Radiante Fonte ARQUIVO PESSOAL BRAG
87. a de t rmino prevista F 22 3 s e Or amento Fonte de financiamento externa Coment rios sobre o Cronograma e o Or amento Refer ncias Bibliogr ficas Adequadas Coment rios sobre as Refer ncias Bibliogr ficas Recomenda o Aprovar Coment rios Gerais sobre o Projeto PROJETO RELEVANTE PARA IMPLEMENTA O NO IFF E EM OUTRAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL UMA VEZ QUE DISCUTE A IMPORT NCIA DA TECNOLOGIA COMO SUPORTE DE VIDA E A ATUA O DO PROFISSIONAL FRENTE MESMA ESTE FATO AL M DE FAVORECER UMA MAIOR INTEGRA AO ENTRE OS MESMOS POSSIBILITAR UMA MELHOR QUALIDADE DA ASSIST NCIA DE ENFERMAGEM PRESTADA AO NEONATO APROVADO no V lido At 20103 2O kG Sept Q 3 Corit de tica em Pesquisa com Seres Humanos INSTITUTO FERNANDES FIGUEIRA IFF FIOCRUZ Telefone 2552 8401 2554 1700 r 1730 P gina 2 2 169 ANEXO 3 3 3 8 NEONATOLOGIA Servi o destinado a aten o sos recerr nazodos normas e petologicos assim como amp s unidades de terapia intensiva neonatal para rec m nescidos de medio e ato risco Neonatologia N vel 1 O servi o dzp e de estrutura adaquece pers e aten o sos rec m nascidos nor mais e patol gicos em fun o do modelo assistencial conte com Respons vel T cnico habilzado pare a condu o do servi o kens de Orienta o Equipe multiprofissionel habilitada Escala de profissionais adequada so modelo assistencial do servi o e que conte
88. a do leito quando n o utilizado da forma correta pode ser um potente veiculo de transmiss o de infec o fundamental que seja feita uma desinfec o do aparelho com lcool a 70 entre antes e ap s o seu uso minimizando desta forma os riscos inerentes a infec o Com o objetivo de utilizar esses equipamentos de forma apropriada e ben fica para o cliente paciente fundamental que os profissionais de sa de tenham periodicamente treinamento bem como acesso e conhecimento dos seus respectivos manuais t cnicos preciso tamb m considerar a cl nica do paciente assim como a profici ncia do profissional ao lidar com a tecnologia dura dispon vel QUADRO 2 ORGANOGRAMA FIOCRUZ IFF FONTE www fiocruz br 191
89. a providencie a troca do mesmo Qualquer tipo de evento adverso deve ser registrado documentado e notificado ao setor de gerenciamento de risco para que seja verificado se o evento foi devido ao produto ou a erro de processo e a partir da tomar as providencias cab vel Lembre se de que o ventilador um equipamento de suporte de vida e qualquer evento relacionado ao mesmo pode ser extremamente grave por isso todas as medidas preventivas relacionada a seguran a efic cia e efetividade deste equipamento devem ser toadas a fim de garantir uma qualidade ampliada na sua utiliza o Realizar processo de desinfec o do equipamento antes de us lo em um novo paciente Verifique se o equipamento possui registro na ANVISA INCUBADORA E UCR 7 EVENTO ADVERSO PROBLEMAS CAUSAS POSSIVEIS CONDUTAS A SEREM ESTABELECIDAS 1 EQUIPAMENTO NAO LIGA PAINEL COM DISPLAY E LEDS APAGADOS Chave liga desliga encontra se na posi o desligada ou cabo de energia encontra se fora da tomada bateria descarregada Fus vel queimado Verificar a chave liga desliga e posicion la na posi o ligada Verificar conex o do cabo de energia e conect lo a tomada el trica Deixar o monitor ligado a rede el trica quando o mesmo n o estiver em uso para garantir maior estabilidade da bateria importante seguir as recomenda es do fabricante Solicite servi o t cnico especializado 2 FALHA DO ALARME
90. a unidade de terapia intensiva neonatal identificar as estrat gias indicadas pelos profissionais de enfermagem para melhorar a qualidade e a seguran a na utiliza o das tecnologias duras no ambiente do cuidado de terapia intensiva neonatal e analisar a exist ncia da rela o entre tecnologia tecnovigil ncia e cuidado de enfermagem em terapia intensiva neonatal luz dos fundamentos te ricos da qualidade em sa de e das concep es de Figueiredo E est sendo elaborado sob orienta o de Margarethe Maria Santiago R go Doutora em Enfermagem professora assistente do departamento de enfermagem m dico hospitalar da EEAN UFRJ Trata se de um estudo prospectivo com abordagem quantitativa qualitativa e com utiliza o de formul rio de entrevista semi estruturada utilizando o mp4 para grava o das mesmas e roteiro de observa o participativa e tem como universo os enfermeiros que trabalham na unidade de terapia intensiva neonatal do Departamento de Cirurgia Pedi trica e que permitirem sua participa o atrav s do termo de Consentimento livre e esclarecido Considerando as recomenda es da Resolu o 196 96 do Conselho Nacional de Sa de garanto o sigilo que assegure a privacidade dos sujeitos quanto aos dados confidenciais envolvidos na pesquisa assegurando tamb m que os dados obtidos n o ser o usados para outros fins que n o os previstos no protocolo e informo ainda que os resultados da pesquisa ser o divulgados tanto
91. abo correta mente e ou ligue a uma fonte de energia caso continue a n o funcionar contacte o servi o especializado 2 FALHA DO Problemas com o udio sonoro do Contacte o setor especializado 155 ALARME equipamento para manuten o do equipamento Verifique a posi o da chave de controle do alarme certifiquem de que a mesma esta posicionada com os volumes ligados VENTILADOR N O CICLA Fluxo inexistente ou fechado Circuito furado conex es soltas ou mau adaptadas Verifique se o fluxo esta aberto Verifique se as conex es est o fechadas Verifique se o orif cio do umidificador est fechado verifique se as conex es est o bem adaptadas ALARMES ALTOS E CONTINUOS PROVENIENTE s DOS MAN METROS Os fluxometros se encontram fechados ou desnivelados Verifique se os ponteiros est o nivelados corretamente de acordo com orienta o do fabricante Verifique se as v lvulas de ar comprimido e oxig nio se encontram abertas INTERFERENCI A ALARME TOCA CONSTANTEM ENTE MESMO QUANDO DESLIGA MESMO O Interfer ncia eletromagn tica em excesso pode interferir na programa o do ventilador microprocessado O alarme foi desligado por m n o foi identificado e resolvido o problema Bateria fraca ou baixa potencia O circuito ventilat rio est furado ou desconectado Circuito com muita condensa o de l quido
92. acidade de lidar com uma completa variedade de evid ncias documentos artefatos entrevistas e observa es YIN 2005 Neste sentido o m todo de estudo de caso se justifica no processo de realiza o desta pesquisa especialmente pela import ncia de buscar apreender as especificidades da realidade da pr tica di ria dos profissionais de Enfermagem que atuam em uma unidade de terapia intensiva neonatal de uma institui o caracterizada como Hospital Sentinela programa no qual se insere a tecnovigil ncia que por sua vez 52 coordenado pelo Gerenciamento de Risco composto por uma equipe multiprofissional sob a coordena o de uma enfermeira 3 3 Cen rio do Estudo O local da pesquisa ser a Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal UTIN do Departamento de Cirurgia Pedi trica de uma institui o p blica de autarquia federal denominada Instituto Fernandes Figueira IFF O IFF uma unidade da FIOCRUZ dedicada sa de da mulher e da crian a e tem como fun o prevenir e tratar doen as respons veis pelos altos ndices de mortalidade materna perinatal e infantil formando ao mesmo tempo recursos humanos para a rede de sa de O IFF criado em 1924 por Carlos Chagas e seu auxiliar no ent o Departamento de Sa de P blica o m dico Antonio Fernandes Figueira incorporou se a FIOCRUZ em 1970 Anexo 7 Desde ent o baseia sua atua o no trin mio ensino pesquisa assist ncia Atende a mais de quatro mil
93. al ou intensiva Considera se que a natureza n o invasiva da fototerapia f cil disponibilidade baixo custo e poucos efeitos colaterais relatados inicialmente quase levaram suposi o de que ela seja in cua Entretanto todos que estiverem utilizando fototerapia devem permanecer alerta a essas possibilidades e evitar qualquer uso desnecess rio pois efeitos indesej veis sobre o DNA j foram demonstrados in vitro O 16 1 Que n o promove dano ao organismo humano 182 estudo demonstrou que a fototerapia tanto convencional quanto intensiva causa efeitos indesej veis no DNA in vivo AYCICEK 2008 VENTILADOR MEC NICO FOTO 5 Ventiladores Mec nico Fonte ARQUIVO PESSOAL BRAGA ES 2008 O ventilador mec nico definido como um equipamento tecnol gico de suporte a vida Utiliza se da tecnologia Microprocessada e conectado s vias a reas atrav s do tubo oro traqueal ou c nula de traqueostomia Sua utiliza o esta indicada nos casos de patologias do sistema respirat rio como a insufici ncia respirat ria e durante procedimentos cir rgicos que necessitam de anestesia geral OLIVEIRA 1999 afirma que nenhum ventilador adequado para todo tipo de paciente e nenhum por mais tecnologicamente sofisticado mais importante que o operador ou seja o profissional que ir manusear o equipamento deve ter profici ncia necess ria para saber escolher o tipo de ventilador a ser utilizado assim como
94. am o cuidado de maneira positiva ou negativa dependendo do manejo e atua o da equipe como exemplo os ru dos a estrutura f sica a luminosidade a disponibilidade de recursos materiais tecnol gicos e humanos Figueiredo 1997 expressa bem isso ao determinar a PRAXIS como a pr pria a o do cuidado conforto afirmando que A a o de cuidar sobre o sujeito seu mundo exterior e interior Ao cuidar as enfermeiras nem sempre registram mas tem objetivos definidos e n o se d o conta de que sua pr tica transdisciplinar pois esta envolve in meras disciplinas para moldar o cuidado Se a enfermeira se define como homo faber ela acaba propiciando s disciplinas condi es de explorar manipular transformar consertar regenerar curar o corpo sem maiores consequ ncias Se ao contr rio se define como homo a o ela ter que envolver conhecimentos mais espec ficos para cuidar de seus clientes propiciando uma disciplina que pretende antes de fazer reconhecer sua soberania eliminar as fronteiras existentes entre o conhecimento institu do como cient fico e o conhecimento sens vel p 159 160 O esquema a seguir representa a Teoria do Cuidado Conforto 49 Figura 1 O esquema representativo da Teoria do Cuidado Conforto Ibase q CUIDADO ICONFORTO_ A 3 base A TERRA AS PISTAS a ecologia do cuidado 2 base Semiologia e a sa de ambiental O SOPRO VIDA Semict cnica Enfermagem e do homem e da mulher cu
95. amado no caso das bombas infusoras que n o apresentam tempo de repouso trabalham diuturnamente sem haver bombas em n mero suficiente para realiza o de rod zio 14 58 3 10 41 7 0 03 N o tem equipamentos de A rela o de substitui o caso algum apresente equipamento por defeito o mesmo retirado de uso e paciente esta enviado para manuten o e se for adequada imprescidinvel a sua utiliza o como um ventilador mec nico o t cnico vem ao setor e tenta coloc lo em uso ou pede emprestado em outro departamento 24 100 A capacidade total da UTIN de 08 A rela o de leitos A unidade possui 03 monitores monitor multiparam trico essa rela o de multiparam trico monitor por leito muitas vezes de 1 por ocasiona o que denominamos a paciente escolha de Sophia quando chega um RN mais grave que o outro preciso escolher de quem ser retirado o monitor para colocar no RN que chegou Todo esse processo causa estresse na equipe e dificulta o processo de trabalho 14 58 3 10 41 7 0 03 Parte das tecnologias fora de uso fica O local de no corredor de acesso a UTIN e a armazenamento maioria permanece fora da energia dos el trica e quando s o utilizadas em equipamentos situa o de falta de energia n o fora de uso operam no modo de bateria adequado Legenda C conforme PC parcialmente conforme NC n o conforme O adequado armazenamento da tecnol
96. amb m N s n o temos muito conforto aqui e nem espa o suficiente e fica pior ainda quanto tem a nona crian a o espa o n o da nem para oito quanto mais nove Podia ter uma regra para diminuir o n mero de interna es ou aumentar o espa o e tamb m a equipe para melhor qualidade da assist ncia TEC1 Quanto ao ambiente acho que este deve ser ampliado para que sejam atendidas as resolu es e para melhor assist ncia ao RN com minimiza o de infec es ENF8 Donabedian 1984 afirma que a estrutura ou seja o ambiente importante para a qualidade considerando que pode aumentar ou diminuir a probabilidade de uma boa assist ncia E o espa o f sico tamb m n o adequado o posto de enfermagem fica mal localizado n s n o temos uma vis o ampla teria que ter mais espa o entre as incubadoras ENF10 66 De acordo com a RDC 50 a UTIN deve ter em sua estrutura f sica 6 5 m por leito com dist ncia entre as paredes e incubadoras iguais a 1m exceto cabeceira e com dist ncia entre incubadoras de 2 m RDC 50 2002 p 46 Figura 2 Distribui o dos Leitos Fonte arquivo pessoal BRAGA 2007 N o h na unidade um local especifico e determinado como posto de enfermagem e nem monitoriza o central dos RNs internados existe apenas uma mesa que se encontra em um dos lados da UTIN e que de uso multiprofissional Figura 3 Posto de enfermagem Fonte arquivo pessoal BRAGA 2008 e 2007 A
97. ambientais A mesma autora relata que a criatividade da observa o estruturada n o reside na observa o em si mas na formula o de um sistema para classificar registrar e codificar as observa es e a amostragem dos fen menos de interesse Como estrat gia de realiza o da observa o participante foi utilizado um roteiro orientador baseado nos manuais t cnicos dos equipamentos dispon veis DIXTALO DX25156 ACCU CHEKO INFUSOMAT BEBRAUNO SAMTRONIC ST6700 FANEM VISION 21860 INTER 3 PLUS e NIHON KOHDENO pelas normas t cnicas da ANVISA descritas no manual de tecnovigil ncia 2008 e pelos requisitos da Organiza o Nacional de Acredita o ONA do Minist rio da Sa de MS 2006 especificamente no tem que se refere melhoria da qualidade e seguran a do paciente Al m destes o roteiro tamb m utilizou tens de observa o descritos no Consenso Internacional de Enfermeiras 2007 Os itens de observa o relacionados a partir dos documentos acima descritos foram listados e observados in locus e registrados considerando as situa es de Conformidade C N o Conformidade NC Parcialmente Conforme PC e coment rios do pesquisador ap ndice C Foi utilizado ainda um instrumento referente ao di rio de campo cujas observa es est o descritas na apresenta o e an lise dos resultados contendo uma planilha onde foram registradas as principais a es dos enfermeiros e t cnicos de enfermagem ao ut
98. amentos tecnol gicos em conjunto com uma equipe multiprofissional para realmente garantir a seguran a e a qualidade do cuidado para os RN hospitalizados Na pr tica um conhecimento b sico imprescid nv l para saber quem e o que tem o cliente que elas cuidam o que ele quer e principalmente o que a enfermeira deve fazer por ele e com ele para atender suas necessidades e desejos quando podem se expressar ou descobrir quando n o puderem se expressar Para a autora o diagn stico contribui para saber como est o paciente para definir um cuidado uma forma de cuidar Assim devemos agir com as tecnologias duras fazendo um diagn stico preciso para a sua utiliza o devemos saber como ela est funcionando se est em condi es de uso se segura a sua utiliza o al m de saber identificar os poss veis desvios Ao realizar este diagn stico a enfermeira registra e interpreta as poss veis n o conformidades apresentadas pelos equipamentos e intervir de maneira efetiva eficaz otimizando o processo de cuidar e promovendo uma melhoria continua da qualidade Assim como na semiologia realizada nos RN a fim de identificar poss veis desvios de sa de tamb m importante programar medidas como sistemas de significa o para identificar os desvios das tecnologias duras Sendo assim dizemos que preciso manter uma observa o inspe o avalia o e adequada utiliza o dessas tecnologias duras seja ela de suporte v
99. anuten o de equipamentos e a elabora o de modelos gerenciais tende a caracterizar se pela busca 78 cont nua de melhorias e de um programa de manuten o preventiva que possa reduzir o n mero de manuten es corretivas quando ocorre o defeito ou falha do equipamento no momento de sua utiliza o Em consequ ncia disso a inconveni ncia e as frustra es trazidas por um defeito inesperado podem reduzir a probabilidade de ocorr ncia de efeitos adversos Para Banta 1991 a tecnologia n o apenas uma cole o de artefatos f sicos a aplica o objetiva do conhecimento organizado Tem forma f sica e processual Neste sentido a observa o participativa da pesquisadora no cen rio assistencial evidenciou a necessidade de a es conjuntas e complementares entre as equipes da engenharia cl nica e os profissionais de sa de especialmente aqueles que utilizam equipamentos tecnologias duras na condu o do programa de manuten o preventiva no ambiente hospitalar Tabela 4 ndice de conformidades em rela o manuten o preventiva ITEN AVALIADO C PC NC P yates COMENTARIOS Fri fi Fri fi Fri A manuten o do equipamento ocorre periodicamente pelo setor respons vel 20 83 3 4 116 7 0 06 A manuten o ocorre somente quando solicitado ao setor respons vel ou quando evidenciado falha e ou defeito da tecnologia dura utilizada Legend
100. ar desvios de sa de buscando a causa raiz dessas n o conformidades e a partir da estabelecer condutas eficazes para miniminizar probabilidade de ocorr ncia de evento adverso promovendo assim as melhorias cont nuas da qualidade no processo do cuidado conforto para o RN Dessa maneira evidenciou se atrav s da observa o participante ndices de conformidades parcialmente conformes e n o conformidades com base nos manuais t cnicos dos equipamentos no manual de tecnovigil ncia no manual da ONA e CBA GRAFICO 6 ndices de conformidades parcialmente conforme e n o conformidades 700 INDICE DE CONFORMIDADES E N O CONFORMIDADES 623 600 500 400 300 245 206 200 4 172 100 7 60 9 32 3 06 9 98 O ak CONFORMIDADES PARCIALMENTE N O TOTAL CONFORME CONFORMIDADES Em rela o aos itens avaliados quanto conformidade parcialmente conforme e n o conformidades encontramos 172 conformidades 27 6 245 parcialmente conformes 39 4 e 206 n o conformidades 33 Foram realizadas 24 observa es 95 durante o plant o diurno e noturno num total de 119 horas com m dia de 4 9h por observa o dos tens referentes utiliza o manuten o e armazenamento das tecnologias duras da UTIN Em rela o percep o dos profissionais a respeito da tecnovigil ncia tecnologia e sua rela o com a qualidade do cuidado de enfermagem em UTIN o estudo mostra que dos 28 participantes da pes
101. ar imediatamente implementando interven es que ir o promover uma maior preven o de eventos adversos graves relacionados utiliza o de tecnologias duras nos cuidados dispensados ao rec m nascido de alta complexidade A utiliza o de v rias e complexas tecnologias duras ANEXO 6 nos cuidados intensivos neonatais envolve riscos de morbidades No que diz respeito s possibilidades de diminui o destes riscos quando se avalia o processo assistencial em terapia intensiva neonatal uma das principais dificuldades a an lise da rela o NTISS um instrumento sistematizado da avalia o de interven es terap uticas no neonato enfermo Ele avalia oito dimens es respirat ria cardiovascular medicamentosa monitoriza o metab lica nutricional transfus o procedimento e acesso vascular Cada dimens o tem uma pontua o que varia de 01 a 04 e representa uma medida direta da utiliza o de recursos boa predi o de gravidade da evolu o do quadro clinico al m de poder identificar fatores que podem influenciar no tempo de perman ncia e nas varia es das pr ticas assistenciais De acordo com a RDC ANVISA n 50 de 21 de Fevereiro de 2002 e RDC ANVISA n 180 de 18 de julho de 2003 Eventos adversos graves EAG definido como a ocorr ncia cl nica desfavor vel que resulte em morte risco de morte hospitaliza o ou prolongamento de uma hospitaliza o preexistente incapacidade significante persisten
102. as Respons vel Elzeni dos Santos Braga OPORTUNIDADES DE MELHORIAS CONT NUAS Adequa o de Recursos Humanos e implementa o da sistematiza o da assist ncia de enfermagem Gerenciamento de risco efetivo e aquisi o e ou cobran a dos manuais do usu rio dos equipamentos dispon veis e disponibiliza o dos mesmos de forma que seja poss vel o acesso de todos os profissionais da UTIN cir rgica Aplica o da legisla o para aquisi o e investiga o de produtos para sa de incluindo as tecnologias duras e implementa o efetiva da tecnovigil ncia na Unidade Implementa o de indicadores de qualidade assistencial e de utiliza o de tecnologias na UTIN Respons vel Elzeni dos Santos Braga A O CORRETIVA A O PREVENTIVA Respons vel Data para Implanta o ACOMPANHAMENTO DA A O IMPLEMENTADA NOVO PRAZO Respons vel 163 RASP N 03 2010 ENFERMAGEM RELAT RIO DE AN LISE DE SITUA AO PROBLEMATIZADORA DESCRI O DA SITUA O PROBLEMATIZADORA Ambiente do Cuidado Processos xO Pessoas Outros Recursos Humanos insuficientes com aumento da sobrecarga de trabalho favorecendo o adoecimento dos profissionais e consequente aumento na taxa de absente smo da unidade Falta de treinamento efetivo para utiliza o das tecnologias duras dispon veis na unidade
103. as 1978 AYCICEK A EREL O Total oxidant antioxidant status in jaundiced newborns before and after phototherapy J Pediatric Rio de Janeiro v 83 p 319 22 2007 ARAUJO M C K RAMOS J L A VAZ F A C Icter cia Neonatal Pediatria Moderna Vol XXXVI edi o especial Junho de 2000 AZEVEDO NETO F P B Desenvolvimento de Tecnologia de Gest o Para Ambientes Hospitalares O Caso do Instituto Fernandes Figueira FIOCRUZ 2004 118f Tese Doutorado Escola Nacional de Sa de P blica FIOCRUZ Rio de Janeiro 2004 BANTA D H Tecnologia para a Sa de Caderno de Ci ncia e Tecnologia v 7 n 3 p 8 16 1991 BARDIN L An lise de Conte do Lisboa Edi es 70 Tradu o de Lu s Antero Reto e Augusto Pinheiro 1977 p 34 BARRETO S M Rotinas em Terapia Intensiva Porto Alegre Editora Artes M dicas 2000 BARROSO M G T Cuidado humano tica e tecnologia inquietudes pessoais Cogitare enfermagem v 5 n 2 p 40 42 jul dez 2000 123 BASTOS M A R O Saber e a Tecnologia Mitos de Um Centro de Tratamento Intensivo Rev Latino americana de enfermagem Ribeir o Preto v 10 n 2 p 131 136 mar abr 2002 BITTAR O J N V Indicadores de Qualidade e Quantidade em Sa de RAS v 3 n 12 jul set 2001 BRANS Y W Planning a Perinatal Center Clinics in Perinatology v 10 Pt1 p 3 8 1993 BRASIL Conselho Nacional de Sa de Resolu o n 196 de 10 de outubro de 1996 Disp e sobre a r
104. cabem tanto dados num ricos em termos de recursos dispon veis quanto qualifica o profissional qualidade do equipamento exist ncia de manuten o predial infra estrutura e equipamentos Como processo denota se as atividades realizadas pelos provedores de assist ncia para dar e receber cuidados tanto diagn sticos como terap uticas que apresentam complexidades uma vez que podem se referir tanto ao componente t cnico quanto ao de rela o interpessoal O processo envolve todas as atividades desenvolvidas pelos profissionais de sa de e sobre a rela o entre o profissional e o paciente que vamos obter os resultados da assist ncia Por este motivo o processo o foco das avalia es de qualidade sobretudo pela determina o e foco nos aspectos ticos da rela o profissional de sa de paciente cliente Ao se avaliar o processo procura se identificar os procedimentos necess rios a melhoria da assist ncia os procedimentos equivocados ou desnecess rios com o objetivo de melhoria da qualidade e economia de recursos A avalia o dos processos realizada por meio de ferramentas de qualidade como carta de tend ncia fluxograma estratifica o folha de verifica o gr fico de Pareto e diagrama de causa e efeito que permitem o conhecimento de todos os fatores envolvidos no processo de presta o de um bem ou servi o e o peso que cada um tem nesse processo SOUZA 2008 p 13 14 No que diz respeito aos resulta
105. carga da bateria e se aposi o da chave encontra se na posi o on ligada ou se o cabo de for a energia encontra se conectado corretamente conecte o cabo correta mente e ou ligue a uma fonte de energia caso continue a n o funcionar contacte o servi o especializado 2 FALHA DO ALARME O mesmo encontra se na posi o off desligado Problemas com o udio sonoro do equipamento Ajuste os alarmes conforme par metros de base do paciente geralmente 25 acima e abaixo dos par metros de base Caso os alarmes encontre se na posi o on ligados contacte o setor especializado para manuten o do equipamento 3 PARAMETROS IMPRECISOS O cabo do oxisensor encontra se desconectado solto ou muito apertado O oxisensor n o esta posicionado corretamente Existe a o de luz intensa refletindo sobre o oxisensor O oxisensor foi muito espesso N o houve preparo da pele adequado extremidades frias n veis significantes de carboxihemoglobina e metahemoglobina assim como n veis elevados de azul de metileno ou outros corantes intravasculares instalado em local Verificar as conex es dos cabos e recoloque os mesmos n o fixar o cabo garroteando o local de instala o pois isso ir reduzir a perfus o capilar perif rica e far uma leitura imprecisa da satura o de 02 Cobrir o oxisensor com material fotossens vel e evitar que haja incid ncia luminosa refletindo diretamente no
106. cia farmacovigil ncia e assuntos de interesses nacionais Participa ainda do processo de monitora o e notifica o de eventos adversos por m com algumas falhas no processo como exemplo a aus ncia de formul rios para notifica o na unidade cen rio a divulga o de alertas a respeito de determinada conduta da ANVISA em mbito Nacional sendo este um papel do gerente de risco Quanto participa o do gerente de risco este deve ter uma a o pr ativa para divulga o do projeto em n vel institucional e nas diferentes unidades de assist ncia no entanto essa participa o encontra se em conformidade parcial na unidade cen rio pois no per odo de coleta de dados n o ficou evidente essa atua o O gerente de risco precisa efetivamente participar dos processos educacionais em rela o ao projeto sentinela Entretanto dado a maneira como foi constitu do e institu do o projeto na institui o cen rio onde se alocou um profissional para assumir um novo cargo este tamb m se encontra num processo de aprendizagem e com as quest es assistenciais e de recursos humanos que dificultam o processo de implementa o de a es educativas voltadas para a tecnovigil ncia e demais programas Dado as circunstancias de que al m de ser um programa com 10 anos a n vel nacional tamb m muito recente a sua efetiva o no IFF apenas 03 anos Entende se que a unidade cen rio passa por um processo de adequa o e aprendi
107. cial da enfermagem n o s para os profissionais que atuam na UTIN em que foi realizada a pesquisa mas para todos que utilizam algum tipo de tecnologia dura para subsidiar o seu cuidado de maneira que realizem ou estabele am medidas de seguran a antes durante e ap s a sua utiliza o visando evitar a ocorr ncia de eventos adversos O estudo tamb m contribui para promover uma reflex o cr tica em rela o tecnovigil ncia e o cuidado de qualidade como potencial de mudan a da pr tica profissional de enfermeiros e de outros profissionais que atuam em assist ncia hospitalar especificamente na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal Tendo em vista o exposto fica claro que devemos aliar o saber tecnol gico assumindo o conhecimento que segundo Garcia 1998 uma forma de estar no mundo implicando em considerar a capacidade do homem em usar fazer e posicionar se diante do conhecimento Portanto no que diz respeito vertente do ensino e pesquisa o estudo pretende ampliar conhecimentos relacionados interrela o entre a tecnologia tecnovigil ncia e qualidade do cuidado de enfermagem haja vista que os dados evidenciados contribuir o para que novos profissionais tenham acesso antecipadamente s quest es ligadas utiliza o das tecnologias duras assim como um retorno social em rela o promo o da seguran a do ambiente hospitalar pautada em crit rios cient ficos ticos evidenciados a partir da pr t
108. cnologia porque esta destitu da de base cient fica Dentre os diversos autores que discutem t cnica e tecnologia Figueiredo 2004 caracteriza o seguinte e Tecnologia de apoio ci ncia produtos processos e servi os tecnol gicos de base cient fica desenvolvidos n o para utiliza o direta do ser humano em geral mas criados especialmente em apoio ao desenvolvimento da ci ncia que necessita de equipamentos cada vez mais sofisticados e tecnologicamente avan ados S o as tecnologias que ap iam o desenvolvimento cient fico nos grandes centros de pesquisa 33 e Tecnologias de inova es refere se ao emprego do conhecimento cient fico de modo imbricado nas suas m ltiplas facetas sintetizado numa inven o mesmo que no plano das id ias ainda se mostre poss vel por meio de leis e dos princ pios cient ficos que lhe d o validade Na maior parte das vezes as inven es ficam aguardando o desenvolvimento de tecnologia de outras reas para depois de materializarem como uma inova o que a realiza o pr tica de um produto processo ou servi o tecnol gico de base cient fica e Tecnologia para o desenvolvimento de produtos e processos constitui se no emprego de tecnologias existentes ou na aplica o de novos conhecimentos para a cria o ou o aperfei oamento de bens processos e servi os S o tecnologias utilizadas no desenvolvimento experimental e na engenharia que buscam empregar os conhecimentos adquiridos
109. cnovigil ncia e a rela o com o cuidado de enfermagem apresentaram no quadro abaixo os principais pontos positivos enunciados pelos participantes acrescidos das devidas frequ ncias 76 Quadro 5 Pontos positivos no uso da Tecnologia Dura e ao Cuidado de Enfermagem e a Tecnovigil ncia Tecnologias Duras fi Fri Tecnovigil ncia fi Fri Agilizar o processo de 08 28 6 Possibilita prever falhas e 08 28 6 cuidado eventos adversos e controle e redu o dos riscos Identifica o de dist rbios 11 39 3 Eficaz para a utiliza o de 02 7 1 hemodin micos e equipamentos monitoriza o precoce Dar suporte a vida 05 17 9 Contribui para a qualidade do 02 7 1 servi o e melhora a assist ncia Contribui para a qualidade 20 71 4 Promover maior seguran a 05 17 9 do servi o e melhora a assist ncia Promove redu o da 50 17 9 Facilita e direciona o cuidado 01 3 6 assist ncia Promove assist ncia com 04 14 3 seguran a Auxilio diagn stico 01 3 6 Direciona o cuidado 01 3 6 Os dados evidenciam que as tecnologias duras contribuem para continuidade do cuidado e a tecnovigil ncia considerada um elemento facilitador para melhorar a seguran a de equipamentos que exigem alta vigil ncia A Unidade de Tecnovigil ncia tem como objetivo principal monitorar e quando apropriado verificar a seguran a e o desempenho de produtos para a sa de no p
110. condutas a serem estabelecidas por m deve se sempre considerar a cl nica do paciente assim como a profici ncia do profissional ao lidar com o equipamento conectado ao cliente paciente QUADRO DE RESOLU O DE PROBLEMAS E CONDUTAS MONITOR MULTIPARAM TRICO PROBLEMAS CAUSAS POSSIVEIS CONDUTAS A SEREM ESTABELECIDAS 1 EQUIPAMENTO N O LIGA Chave liga desliga encontra se na posi o desligada ou cabo de energia encontra se fora da tomada bateria descarregada Verificar a chave liga desliga e posicion la na posi o ligada Verificar conex o do cabo de energia e conect lo a tomada el trica Deixar o monitor ligado a rede el trica quando o mesmo n o estiver em uso para garantir maior estabilidade da bateria importante seguir as recomenda es do fabricante 2 FALHA DO ALARME O mesmo encontra se na posi o off desligado Problemas com o udio sonoro do equipamento Ajuste os alarmes conforme par metros de base do paciente geralmente 25 acima e abaixo dos par metros de base Caso os alarmes encontre se na posi o on ligados contacte o setor especializado para manuten o do equipamento 3 PARAMETROS Os cabos e eletrodos encontram se soltos ou n o foram conectados Verifique posi o dos eletrodos e reposicione os mesmos conforme IMPRECISOS corretamente orienta o do fabricante e manual de instru es para manuseio do mesmo Utili
111. cos encontrados nos dados produzidos e os que proporcionaram aproxima es de conte dos A partir da surgiram as categorias emp ricas do estudo quais sejam O ambiente do cuidado na unidade de terapia intensiva neonatal e a inser o de tecnologias duras e da tecnovigil ncia Experi ncias da equipe de enfermagem e as estrat gias utilizadas na rela o entre tecnovigil ncia cuidado de enfermagem e tecnologias nas pr ticas assistenciais da UTIN A ltima etapa foi a da interpreta o referencial onde com as categorias j definidas foi feita a an lise tendo como base os referenciais te ricos de Figueiredo 1997 e de Donabedian 1981 1990 2003 assim como os documentos referentes tecnovigil ncia 64 CAP TULO IV AN LISE DOS DADOS E INTERPRETA O DOS RESULTADOS Este cap tulo apresenta a an lise e interpreta o dos resultados encontrados a partir das entrevistas realizadas com a equipe de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Instituto Fernandes Figueira e atrav s das observa es participantes registradas em di rio de campo e em formul rios com padr es de qualidade extra dos de documentos relacionados enfermagem tecnologia e tecnovigil ncia 4 1 O ambiente do cuidado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e a inser o de tecnologias duras e da tecnovigil ncia Esta categoria trata dos temas relativos import ncia da adequa o do espa o do quantitativo de profi
112. da da clientela disponibiliza o dos manuais t cnicos dos mesmos para consulta e solu o de poss veis d vidas quanto ao manuseio correto dentre outras Ressaltamos que cada profissional indicou mais de uma estrat gia para alcan armos a melhoria da qualidade do cuidado mediado pelo uso das tecnologias duras na UTIN em que realizamos o estudo As quais se encontram descritas no quadro abaixo Quadro 9 Estrat gias para Melhoria da Qualidade do Cuidado na UTIN ESTRAT GIAS INDICADAS PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM fi Fri Treinamento e educa o permanente de toda equipe para saber utilizar os equipamentos dispon veis na UTIN assim como saber identificar uma 28 100 poss vel falha do mesmo e consequente evento adverso Sensibiliza o dos profissionais para notifica es de eventos adversos e ou queixas t cnicas relacionadas aos equipamentos utilizados e implementa o 04 14 3 de formul rio pr prio para as notifica es Visita t cnica de profissionais e manuten o peri dica e preventiva dos 04 14 3 equipamentos por pessoal t cnico especializado Inser o de equipamentos em n mero suficiente para atender a demanda da 11 39 3 clientela Disponibiliza o dos manuais t cnicos dos mesmos para consulta e solu o 02 7 1 de poss veis d vidas quanto ao manuseio correto Adequa o dos recursos humanos 03 10 7 Implementa o de indicadores de qualidade 02 7 1 Conscientiza
113. dade em Sa de e as Concep es de Cuidado Conforto de Figueiredo 2 1 Fundamentos te ricos da Qualidade em Sa de Nos dias atuais o te rico mais proeminente na rea da qualidade em sa de o professor em sa de publica Dr Avedis Donabedian 1980 1981 1984 1985 1988 1990 1992 1993 1994 2003 que destaca a satisfa o do usu rio como indicador da qualidade em sa de Ele atribuiu inicialmente tr s dimens es qualidade 1 conhecimento t cnico cient fico 2 rela es interpessoais entre os profissionais e o paciente e 3 amenidades isto condi es de conforto e est tica das instala es e equipamentos no local onde a assist ncia ocorre Para Donabedian 1994 a qualidade uma propriedade um ju zo sobre alguma unidade definida da aten o da qual se pode dividir em duas partes t cnica e interpessoal Para este autor o m nimo de qualidade e da aten o t cnica consiste em uma aplica o da ci ncia e da tecnologia da sa de de uma maneira que renda o m ximo de benef cios para a sa de com m nimos riscos DONABEDIAN 1984 p 6 ou seja na medida em que a aten o prestada seja capaz de alcan ar o equil brio mais favor vel entre riscos e benef cios Portanto um conceito unificador da qualidade da assist ncia aquele que proporciona ao paciente o m ximo e mais completo bem estar e livre de riscos Donabedian 2003 ampliou o conceito de qualidade ao estabelecer os setes pilares
114. dades a possibilidade de adaptar satisfatoriamente Manter as pr ticas do um servi o comunidade ou sociedade como cuidado subsidiado pelas LEGITIMIDADE um todo Implica na conformidade individual tecnologias com maior satisfa o e bem estar da coletividade ndice de conformidades a fim de promover a seguran a no ambiente hospitalar EQUIDADE A equidade parte daquilo que torna o cuidado promover o cuidado aceit vel para os indiv duos e legitimo para a tecnol gico de acordo com a 40 sociedade principio pelo qual se determina o necessidade do RN de que justo na distribui o de cuidados e dos forma adequada e segura benef cios para a popula o e ou paciente com quantitativo de recursos humanos e materiais que atenda toda demanda da UTIN Para Donabedian a qualidade composta de crit rios impl citos e expl citos e por isto desenvolveu um quadro conceitual fundamental para o entendimento da avalia o de qualidade em sa de onde explicado que para se compor uma atividade assistencial s o necess rios indicadores que avaliem os aspectos dessa assist ncia quais sejam a estrutura o processo e o resultado Neste sentido Donabedian 1984 p 98 define estrutura como as caracter sticas est veis dos prestadores de servi o as ferramentas e os recursos dispon veis e o contexto f sico e organizacional no qual trabalham Dentro dessa conceitua o
115. de 8 leitos por dia multiplicado pelo n mero de horas de assist ncia para cuidado intensivo 17 9 e multiplicado por 7 dias da semana dividido pela carga hor ria de trabalho semanal 30 h e acrescido do ndice de seguran a t cnica de 15 A rela o equipe por paciente por dia foi projetada segundo a resolu o 293 2004 COFEN Foi considerado o n mero de profissionais necess rios para 24 horas numa escala de servi o de 12x 60 LEGENDA E ENFERMEIRA T TECNICO DE ENFERMAGEM 70 Quadro 4 Rela o equipe de enfermagem por leito ocupado o real e o ideal ANVISA DIAS DIAS INDICADOR DE INDICADOR DE M S DE TAXA DE ADEQUADOS INADEQUADOS QUALIDADE QUALIDADE REFERENCIA OCUPA O IDEAL REAL M DIA DIA E T E T E T E T JULHO 8 31 02 01 29 30 0 25 0 50 0 12 0 25 AGOSTO 7 31 05 01 26 30 0 28 0 57 0 14 0 42 SETEMBRO 8 30 04 00 26 30 0 25 0 50 0 12 0 25 OUTUBRO 7 31 00 00 31 31 0 28 0 57 0 14 0 28 11 02 112 121 02E 04T 01E 02T TOTAL 123 DIAS DIAS DIAS DIAS DIAS TURNO TURNO TURNO TURNO Legenda E enfermeira T t cnico de enfermagem O turno refere se a 12 horas de trabalho Realizamos o c lculo da taxa de ocupa o m dia somando se o n mero de leitos em cada dia e dividindo pelo n mero total de dias no m s Levamos em considera o a rela o de profissional de enfermagem conforme recomenda o da Sociedade Brasileira de Ped
116. do RN Improvisa o e adapta o aos recursos materiais Uso e compreens o de t cnicas de instala o e que disponibilizados avalia o das tecnologias em uso Emprego de comunica o n o verbal com os RN no processo de cuidar confortar Padroniza o de procedimentos assistenciais e administrativos de enfermagem para otimizar o cuidar confortar Realiza o de t cnicas e procedimentos seguros baseados em treinamentos efetivos e educa o permanente no que tange ao processo de cuidar confortar mediado pelo uso de tecnologias duras Em rela o interrela o tecnologia tecnovigil ncia e qualidade do cuidado na UTIN o estudo em quest o mostra que os profissionais percebem a interrela o como agilidade no processo de cuidado com consequente melhoria da assist ncia prestada facilitando o cuidado servindo de apoio e sendo complementadoras e direcionadoras para o cuidado Enfatizaram ainda o envolvimento humano com o apoio tecnol gico e a tecnovigil ncia como melhora para a qualidade desse cuidado e tamb m da import ncia de um conhecimento especifico para uma vigil ncia mais efetiva e funcionando como base de sustenta o para as demais tecnologias Trazendo nos a evid ncia de que tanto a tecnologia como a tecnovigil ncia s o elementos e estrat gias facilitadoras na promo o do cuidado conforto ao RN internado na UTIN na medida em que contribui para oferecer subs dios para avalia o do
117. do na perspectiva dos profissionais clientes e familiares Ambiente do cuidado Estrutura f sica instala es recursos materiais financeiros Processo Atividades desenvolvidas incluindo Processo de Enfermagem Seguran a do Paciente Gerenciamento da Informa o Preven o e Controle de Infec es Avalia o Pessoas Educa o Comunica o Recursos Humanos Qualifica o de Profissionais 162 RASP N 02 2010 RELAT RIO DE AN LISE DE SITUA O PROBLEMATIZADORA ENFERMAGEM DESCRI O DA SITUA O PROBLEMATIZADORA Ambiente do Cuidado xO Processos Pessoas Outros Processos n o sistematizados Inexist ncia de procedimentos operacionais padr o dispon vel e acess vel para toda equipe de sa de N o disponibiliza o dos manuais do usu rio de tecnologias duras dispon veis na Unidade de Terapia intensiva Neonatal Cir rgica N o implementa o da sistematiza o da assist ncia de enfermagem assim como gerenciamento de riscos na unidade Respons vel AN LISE DAS CAUSAS Falta de recursos Humanos refletindo na implementa o e aplicabilidade de procedimentos sistematizados Inexist ncia de um gerenciamento de risco na unidade e de equipe para avalia o e aquisi o de tecnologias em conformidade com as legisla es vigentes no pa s Inexist ncia de indicadores de qualidade assistencial estrutural e de uso de tecnologi
118. dores mec nicos mais novos possuem um guia acoplado ao mesmo para nortear as a es dos profissionais durante a verifica o e instala o do mesmo ao RN A Regulamenta o T cnica RT ANVISA n 21 de 27 de abril de 2006 afirma que as normas e rotinas devem ser atualizadas anualmente ou sempre que houver a incorpora o de novas tecnologias ou procedimentos E estas devem estar em local de f cil acesso e dispon veis para todos os profissionais da unidade A UTIN deve possuir equipamentos e instrumentos de acordo com a complexidade do servi o e necess rios ao atendimento de sua demanda manter 94 instru es escritas referentes a equipamento ou instrumento as quais podem ser substitu das ou complementadas por manuais do fabricante em l ngua portuguesa assegurar o estado de integridade do equipamento monitorar o registro da realiza o das manuten es preventivas e corretivas Ao cuidar dos rec m nascidos hospitalizados o objetivo fundamental primar pela vida pela seguran a pela restaura o do seu desvio de sa de Neste sentido vale ressaltar que os equipamentos tecnol gicos de alguma forma apresentam continuidade do corpo desses rec m nascidos bem como s o utilizados tamb m para manter e dar suporte a vida dessa maneira fundamental que seja avaliado a efic cia efetividade confiabilidade das tecnologias duras equipamentos tendo como objetivo identificar qualquer n o conformidade que possa ocasion
119. dos Donabedian 1984 se refere ao efeito que a es e procedimentos tiveram sobre o estado de sa de dos pacientes Corroborando 41 com esta abordagem Nageh 2006 afirma que os resultados mostram a efic cia do processo e caso seja detectadas n o conformidades nesses resultados devem se estabelecer a es corretivas para que se alcance a melhoria da qualidade Os resultados geralmente est o pautados no n vel de satisfa o do cliente paciente e nos indicadores de resultados como incid ncia de queda do paciente incid ncia de extuba o incid ncia de lcera por press o incid ncia de n o conformidades incid ncia de flebite incid ncia de mortalidade dentre outros Para Donabedian 1990 a garantia de qualidade em sa de implica estudos permanentes na rea de sa de para a sua melhoria e para isso se fazem necess rias a monitora o e a avalia o cont nua da estrutura e do processo utilizado na presta o do servi o Acredita se que uma institui o que se prop e a participar de um programa de qualidade deve conhecer os sete pilares avaliando globalmente sua organiza o adequando a estrutura aos padr es internacionais respeitando as legisla es vigentes no pa s buscando melhoria dos processos com base em evid ncias cientificas atrav s dos dados obtidos pelos indicadores de qualidade avaliando os resultados verificando se eles est o em conformidade com o que se espera De acordo com Feldman
120. dos e participa o da pesquisadora como membro do grupo A coleta de dados ocorreu nos meses de julho a novembro de 2009 As informa es foram obtidas atrav s da utiliza o de duas t cnicas de coleta de dados a observa o participante e a entrevista semi estruturada Para atender aos primeiro e segundo objetivos que s o descrever sobre a tecnovigil ncia a utiliza o de tecnologias duras nos processos de cuidado de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de um hospital da rede publica e conhecer o entendimento da equipe de enfermagem acerca das interfaces entre tecnologia tecnovigil ncia e cuidado de enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal foi utilizada a t cnica de entrevista semi estruturada e a observa o participativa A observa o participativa se realiza atrav s do contato direto do pesquisador com o fen meno observado para obter informa es sobre a realidade dos sujeitos no seu pr prio contexto A import ncia dessa t cnica reside no fato de podermos captar uma variedade de situa es ou fen menos que n o s o obtidos por meio de perguntas uma vez que os observamos diretamente na pr pria realidade MINAYO 1999 E de acordo com Polit 2004 p 265 269 59 Os m todos de observa o podem ser usados para reunir informa es como as caracter sticas e as condi es dos indiv duos a comunica o verbal a comunica o n o verbal as atividades e as condi es
121. e a maioria dos profissionais verificar o estado cl nico do RN valida a import ncia do cuidado sobreposto ao equipamento Por outro lado tanto o cuidado dispensado ao RN como o cuidado dispensado ao equipamento s o complementares para uma pr tica assistencial segura na UTIN tendo sempre o RN como eixo central desse cuidado Outras atitudes identificadas apartir dos depoimentos dos participantes foram verificar a causa do alarme 46 4 comunicar ao m dico ou enfermeira 21 4 silenciar o alarme 21 4 realizar condutas conforme alarme disparado equipamento e condi o cl nica do RN 17 9 ajustar os limites do alarme 17 9 e observar falhas t cnicas 07 1 Desligo o alarme e ao mesmo tempo verifico a causa do alarme se for real ou seja se o paciente esta realmente decompensando ou se o ventilador desconectou o circuito se n o vejo se o alarme esta relacionado ao equipamento e par metros que n o estejam ajustados e ent o ajusto os par metros dos alarmes conforme o paciente Se estiver relacionado ao paciente estabele o condutas conforme o sinal de alarme mostrado e de acordo com o equipamento instalado que alarma ENF1 Verificarei se o paciente esta adequadamente posicionado se o aparelho esta bem instalado Se os eletrodos est o na posi o certa e os fixadores TEC7 Observo se o quadro cl nico do paciente realmente justifica o soar do alarme porque alguns equipamentos alarmam por alguma interfer nc
122. e ambiente STAVIS 1980 Em 1992 a British Association of Perinatal Medicine BAPM e Neonatal Nurses Association NNA recomendaram novos crit rios correlacionando o n vel de cuidados com a distribui o das atividades e utiliza o de tecnologias subdividindo os cuidados intensivos em cuidados intensivos m ximos alta depend ncia de cuidados intensivos e cuidados especiais Os equipamentos necess rios para um leito s o descritos para cada n vel de cuidado A Organiza o Mundial de Sa de em 1993 elaborou normas com crit rios m nimos para os cuidados intensivos neonatais que foram adotadas pelo Minist rio da Sa de no Brasil A Sociedade Brasileira de Pediatria SBP 1994 atrav s de seus Departamentos de Perinatologia e de Tratamento Intensivo assim como as Secretarias 30 Estadual e Municipal de Sa de tamb m estabeleceram recomenda es para a padroniza o dos cuidados intensivos no pa s e suas regi es Em 2004 a Sociedade Brasileira de Pediatria atrav s de seu Departamento de Neonatalogia publicou um documento que abrange toda a infra estrutura para o atendimento integral ao rec m nascido incluindo a unidade de cuidados intensivos em seus recursos f sicos materiais e humanos SBP 2004 Neste sentido os avan os na rea da sa de tem sido de grande import ncia para a assist ncia ao rec m nascido enfermo atrav s de uma integra o de cuidados prestados pela equipe multiprofissional Com a aplica o de
123. e credibilidade 061 3 9 Tratamento classifica o categoriza o e an lise dos resultados 062 CAP TULO IV Apresenta o an lise e discuss o dos Resultados 064 4 1 O Ambiente do Cuidado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e a Inser o de Tecnologias Duras e da Tecnovigil ncia 064 4 2 Experi ncias da equipe de enfermagem e as estrat gias utilizadas na rela o entre tecnovigil ncia cuidado de enfermagem e as tecnologias nas pr ticas assistenciais da UTIN 073 CONSIDERA ES FINAIS viii 113 As estrat gias indicativas da qualidade do cuidado conforto de enfermagem em UTIN mediado pelo uso de tecnologias duras e re ordenado pelo Sistema de Tecnovigil ncia REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS AP NDICES Ap ndice A carta de autoriza o para desenvolvimento da pesquisa Ap ndice B Termo de Consentimento Livre e esclarecido Ap ndice C Instrumento para coleta dos dados Ap ndice D Di rio de Campo Ap ndice E Quadro de resolu o de Problemas e Tecnovigil ncia Ap ndice F Desenho esquem tico da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal ANEXOS Anexo 1 RASP na Sa de Anexo 2 Aprova o do comit de tica Anexo 3 Crit rios da ONA para Neonatologia Anexo 4 Fluxograma para Notifica o de Eventos Adversos em Tecnovigil ncia Anexo 5 Exemplo de formul rio para Notifica o Anexo 6 Equipamentos utilizados na UTIN Anexo 7 Organograma FIOCRUZ IFF 113 121 134 134 135
124. e de auxilio para um diagn stico preciso permite reconhecer e detectar as mudan as ocorridas no estado cl nico do cliente paciente e a partir deste ponto determinar e avaliar a conduta terap utica Possui capacidade de monitorar v rios par metros simultaneamente como o ritmo e frequ ncia card aca ritmo e frequ ncia respirat ria oximetria de pulso 174 press o arterial n o invasiva e press o arterial invasiva al m da temperatura corporal O monitor pode realizar fun es como c lculo de doses de medica es fornecerem capnografia e dados de identifica o do paciente como idade peso e c lculo de superf cie corporal Possuem ainda fun es de verifica o de press o n o invasiva e invasiva cabos para eletrocardiograma ECG e fun es de alarme a partir de par metros pr definidos conforme a cl nica do cliente paciente De acordo com Luz in Silva 200 p 38 Monitorar manter vigil ncia constante prevenir avaliar e avisar Prosseguindo afirma que O sistema de monitoriza o ideal n o deve interferir na rotina de cuidados e dificultar a abordagem emergencial ao paciente deve possibilitar dados interpret veis possuir m xima acur cia t cnica possuir alta sensibilidade para captar as mudan as t nues dos par metros observados tima reprodutibilidade dos dados obtidos permitir uma utiliza o f cil e pr tica para toda equipe assistencial e se poss vel um baixo custo para manu
125. ealiza o de pesquisas com seres humanos Bras lia 1996 BRAGA E S et al Tecnologia Subsidiando o Cuidado de enfermagem dispositivo de deslocamento positivo Editora Atl ntica Revista Enfermagem Brasil ano 6 n 1 janeiro fevereiro de 2007 BRAGA E S et al Tecnologia Subsidiando Cuidado de Enfermagem Ultra som Vascular no PICC ANAIS DO 58 CONGRESSO BASILEIRO DE ENFERMAGEM Salvador Bahia ABEN 2006 BRATS Boletim Brasileiro de Avalia o de Tecnologias em Sa de Gloss rio N 1 junho de 2006 BRITISH ASSOCIATION OF PERINATAL MEDICINE AND PERINATAL MEDICINE AND NEONATAL NURSES ASSOCIATION on categories of nanies requiring neonatal care Archives Disease of Childhood v 67 p 868 69 1992 Dispon vel em http adc bmj com content 67 7 Spec No 868 citation Acesso em 22 de maio de 2008 BUDETTI P et al Health Policy Program University of California San Francisco 1980 CALIL S J FLORENCE G Uma Nova Perspectiva no Controle dos Riscos da Utiliza o de Tecnologia M dico Hospitalar Rev Interdisciplinar dos centros e n cleos da UNICAMP MultiCi ncia v 5 out 2005 Dispon vel em http www multiciencia unicamp br art04 5 htm Acesso em 28 de abril de 2008 CARVALHO M F et al Cuidados intensivos no per odo neo natal S o Paulo ed Savier 1999 CARVALHO M A influencia do ambiente de UTI Neonatal na assist ncia do rec m nascido de risco In Anais do XXXI Congresso Brasileiro de
126. ecimento te rico e pratico um fazer reflexivo que esta no mundo FIGUEIREDO 1997 p 55 56 Prosseguindo afirma ainda que a enfermagem s pode ser considerada ARTE se as suas a es s o terap uticas e incorpora sensibilidade solidariedade liberdade 43 sensualidade espiritualidade e est tica como elementos norteadores de sua pr tica FIGUEIREDO p 6 Em rela o arte de cuidar no contexto da pr tica de enfermagem Figueiredo descreve que Cuidado a o entre duas pessoas uma oferta o cuidado e a outra recebe e a o incondicional do trabalho da enfermeira que envolve movimentos corporais impulsos emo es amor dio alegria esperan a tristeza desespero energia disponibilidade para sentir tocar o outro E um ato libertador da enfermeira ele lhe d autonomia e a ess ncia da profiss o porque significa uma a o humana que ultrapassa os limites de quem d e de quem recebe o cuidado uma a o pol tica transpessoal transversal espiritual FIGUEIREDO 1997 P 59 60 Em seu estudo intitulado A mais bela das artes o PENSAR o FAZER da ENFERMAGEM bases TE RICAS e PR TICAS para uma TEORIA do CUIDADO CONFORTO Figueiredo 1997 descreveu as BASES cient ficas e os MATERIAIS utilizados pelas enfermeiras para cuidar confortar quais sejam As Bases 1 ATERRA 2 O SOPRO 3 AS PISTAS OS Materiais 1 O LOGUS 2 AS PULS ES 3 A PRAXIS
127. ego UFRJ EEAN 2010 Disserta o de Mestrado em Enfermagem Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola de Enfermagem Anna Nery 2010 190 f Trata se de um estudo sobre a interrela o entre a tecnologia tecnovigil ncia e as estrat gias para melhorar a qualidade do cuidado na perspectiva dos profissionais de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal Objetivos descrever sobre a tecnovigil ncia e a utiliza o de tecnologias duras nos processos de cuidado de enfermagem em unidade de terapia intensiva neonatal de um hospital da rede p blica conhecer o entendimento da equipe de enfermagem acerca das interfaces entre tecnologia tecnovigil ncia e cuidado de enfermagem na unidade de terapia intensiva neonatal identificar as estrat gias indicadas pelos profissionais de enfermagem para melhorar a qualidade e a seguran a na utiliza o das tecnologias duras no ambiente do cuidado de terapia intensiva neonatal e analisar a exist ncia da rela o entre tecnologia tecnovigil ncia e cuidado de enfermagem em terapia intensiva neonatal Referenciais t cnicos foram as concep es de Figueiredo sobre cuidado conforto e a abordagem da Qualidade em Sa de Pesquisa quanti qualitativa tipo estudo de caso realizada atrav s da observa o participante e entrevista semi estruturada com 28 profissionais de enfermagem que atuam na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal UTIN localizada no Instituto Fernandes Figueira Este procedimento r
128. eiredo et al 2003 p 13 refere que o espa o em que as pr ticas de cuidar acontecem entendido mais profundamente o lugar onde as rela es humanas e as intera es subjetivas acontecem onde todos equipe de sa de e clientes se encontram para cuidar e serem cuidados Os depoimentos a seguir demonstram algumas situa es de n o conformidade relacionadas estrutura f sica do ambiente de cuidado da UTIN Bom o ambiente que n s atuamos pequeno n o tem muito espa o As vezes precisamos puxar o suporte para poder chegar ao RN e tem situa es que para ficar com o ventilador conectado no paciente temos que deix lo virado voc sabe o que eu to falando virado para o lado da incubadora Ai quando precisamos ver os par metros ou quando preciso alterar ou at mesmo desligar o alarme temos dificuldade E quando tem dois RN graves se colocarmos um do lado do outro j era ai que n o teremos espa o pra mais nada fica dif cil ate chegar perto do bebe Acho que a qualidade do cuidado tamb m ter um ambiente adequado para a gente trabalhar sem estar esbarrando nas coisas ou ter que ficar se virando pra dar conta de ligar as bombas na tomada ENF1 O espa o que temos podia ser um pouco maior tamb m para n o ficarmos esbarrando nos equipamentos TEC13 O ambiente muito importante facilita o cuidado promove bem estar para n s que estamos trabalhando para os familiares e para a crian a t
129. eit veis de bilirrubina na corrente sangu nea A utiliza o deste equipamento esta condicionada aos n veis anormais de bilirrubina na corrente sangu nea e em RN com diagn stico de hiperbilirrubinemia contudo sua utiliza o deve ser criteriosa ARAUJO 2000 TAMEZ 1999 O estudo cl nico randomizado controlado e comparativo a respeito da utiliza o da fototerapia convencional e intensiva realizado por AYCICEKE et al 2008 conclui que tanto a fototerapia convencional quanto a intensiva causam danos ao DNA dos leuc citos mononucleares end genos em rec m nascidos a termo com icter cia Os RN foram expostos a fototerapia convencional e intensiva continuamente por pelo menos 48 horas m ximo de 72 horas m dia intensiva 58 horas convencional 61 horas exceto durante alimenta o limpeza e coletas O grupo controle foi composto de 19 RN cujas concentra es de bilirrubina plasm tica total eram de 12 9 19 1 mg dL mas que n o receberam fototerapia antes da fototerapia Os principais resultados deste estudo s o que as quebras da fita de DNA dos leuc citos mononucleares end genos que s o um tipo bem conhecido de dano ao DNA estiveram significativamente aumentadas nos RN tratados com fototerapia convencional e intensiva quando comparados aos controles Este o primeiro relato demonstrando associa o entre danos ao DNA de leuc citos mononucleares em RN a termo com icter cia tratado com fototerapia convencion
130. ela o utiliza o dessas tecnologias e podendo levar a eventos adversos pelo uso inadequado 31 No estudo de Mendes 2005 a respeito do ndice de utiliza o de tecnologias na avalia o dos processos assistenciais de rec m nascidos prematuros a autora realizou uma an lise da aplica o do Neonatal Therapeutic Intervention Scoring System NTISS como um instrumento capaz de quantificar a utiliza o de tecnologias nas pr ticas assistenciais de unidades de terapia intensiva neonatal Com o prop sito de detectar varia es nos cuidados aos rec m nascidos de alto risco a autora comparou duas unidades de terapia intensiva neonatal sendo uma da rede privada e outra da rede p blica por m com caracter sticas semelhantes Foram observados 96 rec m nascidos e a intensidade de utiliza o de tecnologias foi medida diariamente pelo NTISS sendo evidenciada uma curva de tend ncia de maior utiliza o de tecnologias na unidade de terapia intensiva neonatal p blica influenciada pela maior ocorr ncia de morbidades ao longo do per odo de interna o Os resultados deste estudo sugerem que a monitoriza o peri dica do ndice de utiliza o de tecnologias permite detectar varia es nas pr ticas assistenciais que podem influenciar nos custos operacionais e orientar a aloca o adequada de recursos em terapia intensiva neonatal De acordo com Wong 1999 a enfermeira alerta deve ficar atenta para altera es sutis e atu
131. en rio e que se utiliza de seus conhecimentos de suas habilidades t cnicas de sua cultura para promover um cuidado voltado para o restabelecimento dos desvios de sa de principalmente quando este envolve um RN com perspectiva de vida futura onde o cuidado mediado por tecnologias duras pode interferir de maneira positiva ou negativa na qualidade de vida desses RN como evidenciado no seguinte depoimento O ambiente pequeno mas n o o mais importante acho que o cuidado seguro e certo influencia mais na assist ncia do que o ambiente TEC11 Nos depoimentos dos participantes do estudo foi constatado que 18 64 3 profissionais referem se import ncia do ambiente para o cuidado seguro e 27 99 4 profissionais referem se ao espa o f sico mais adequado para uma assist ncia mais efetiva na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal Donabedian 1984 p 99 afirma que uma boa estrutura isto recursos e ambiente apropriado s o provavelmente o meio mais importante de proteger e promover a qualidade da assist ncia Acho que dev amos melhorar muito o ambiente com mais espa o seguir as recomenda es t cnicas das legisla es das portarias tanto pro ambiente quanto para os recursos humanos Aqui temos os dois problemas falta de espa o e falta de pessoal pra trabalhar Fica complicado dar assist ncia de qualidade mas fazemos o melhor que podemos ENF2 Existe a preocupa o de todos os profissionais da equipe de enfermagem d
132. equipamentos fora de uso adequado 1 26 a utiliza o dos aparelhos eletr nicos como o celular e aparelhos com frequ ncia de radio e que podem causar interfer ncia nos par metros dos monitores permanecem no vibra cal ou desligados 1 27 Recursos Humanos suficientes e capacitados conforme demanda da clientela 141 FORMUL RIO PARA TRA AR O PERFIL DOS PARTICIPANTES DO ESTUDO P1 Identifica o do question rio P1 1 N P1 2 Data da entrevista P1 3 Entrevistador P1 4 Digitador EU VOU INICIAR A ENTREVISTA FAZENDO ALGUMAS PERGUNTAS SOBRE SEUS DADOS PESSOAIS P2 IDENTIFICA O DO PARTICIPANTE SEXO 1 F 2 M P3 DATA DE NASCIMENTO __ _ P4 GRAU DE INSTRU O 1 0 Doutorado 5 0O Ensino superior completo 2 O Mestrado 6 Ensino superior incompleto 3 O P s gradua o lato sensu completa 7 O Ensino m dio completo 4 1 P s gradua o incompleta 8 O Ensino m dio incompleto P5 H QUANTO TEMPO VOC TRABALHA NA INSTITUI O ANOS MESES P6 FEZ ALGUM CURSO DE ESPECIALIZA O E OU ATUALIZA O NA REA 1 SIM 2 N O SE A RESPOSTA FOR SIM RESPONDA A PERGUNTA SEGUINTE P7 1 QUAL O CURSO DE ESPECIALIZA O E OU ATUALIZA O VOCE REALIZOU P7 2 EM QUE ANO 142 FORMUL RIO DE ENTREVISTA SEMI ESTRUTURADA AS PR XIMAS PERGUNTAS S O SOBRE TECNOLOGIA TECNOVIGIL NCIA E SUA RELA O COM A QUALIDADE DO CUIDADO
133. er odo de p s comercializa o com vistas a identificar eventos e desvios da qualidade que produzem ou potencialmente podem produzir resultados inesperados ou indesej veis que afetam a seguran a do paciente ANVISA 2008 p 43 A tecnologia dura tanto pode gerar benef cios quanto malef cios para o paciente e toda equipe de sa de O que vai determinar se sua utiliza o ser favor vel ou n o a forma com que o profissional vai lidar com cada tecnologia dispon vel ou seja se ao manuse la ele possui conhecimento e habilidade para tal Esse fator de extrema import ncia e certamente vai determinar se o desfecho e o objetivo do uso de determinada tecnologia gerar maior ben fico do que o risco de sua utiliza o 77 Os equipamentos e a tecnovigil ncia s o indispens veis principalmente no cuidado a pacientes graves como na UTI eles s o complementadores e direcionadores do nosso cuidado Eles determinam nos alertam nos auxiliam no nosso trabalho S o equipamentos e a gente lida com vidas o tempo todo e eu acho que tem que ter a Tecnovigil ncia tem que ter um controle desses aparelhos tem que ter uma preven o de acidentes que podem ser causados pela utiliza o desses aparelhos ENF8 Com base nos depoimentos destacamos no quadro abaixo os principais pontos negativos relacionado ao uso das tecnologias duras equipamentos tecnovigil ncia e as implica es para o cuidado de enfermagem em
134. erapy care and analyze the existence of the relation between technology Technosurveillance and nursing care in neonatal intensive therapy Theoretical references Figueiredo s conceptions about care comfort and the approach of the Quality in Health Quanti qualitative research case study type realized through participant observation and semi structured interview with 28 nursing professionals that work in the Neonatal Intensive Therapy Unit UTIN located in the Instituto Fernandes Figueira This procedure resulted in two categories The care in the UTIN environment and the hard technology and the Technosurveillance insertion and The nursing team experiences and the strategies used in the relation between Technosurveillance nursing care and technologies in the assistance practices of the UTIN The results indicated that 64 3 of the nursing professionals perceive the technology and the Technosurveillance as complementary and essential tools for the nursing care quality in UTIN The Technosurveillance System has not reached a broad extension in the institution scenary yet and evidenced how the best strategies to assure the care comfort quality mediated by hard technologies in the UTIN s environment the education and qualification of the nursing team 100 It concluded that the Technosurveillance as well as the implementation of the strategies associated with changes of institutional and professional cultures in the use of hard technolo
135. erfaces com diversas reas de conhecimento e atua o e como exemplo citamos a comiss o de controle de infec o hospitalar farm cia hospitalar engenharia cl nica e manuten o comiss es de compras e licita es servi os de hemoterapia dentre outros Todas essas reas trabalham interligadas e participam do processo de gerenciamento de risco dentro de uma unidade hospitalar tendo como objetivo capacitar equipe de sa de hospitalar para que se mantenha o bin mio seguran a e qualidade continua da assist ncia Em 2001 o MS lan ou atrav s da ANVISA o projeto hospitais sentinela No momento s o mais de 200 hospitais sentinela e colaboradores Esse projeto possui em seu organograma um setor denominado gerencia de risco com a responsabilidade de efetuar investigar e comunicar as notifica es de eventos adversos em tr s mbitos 105 a tecnovigil ncia a farmacovigil ncia e a hemovigil ncia E a tecnovigil ncia est sendo uma das bases do estudo No IFF o projeto tem uma atua o no que diz respeito ao processo educacional dos profissionais de sa de com realiza o de encontros semanais para palestras via web e com integra o com a ANVISA no per odo diurno s 11h onde a maioria dos profissionais de enfermagem encontra se realizando suas atividades assistenciais fato que impossibilita a sua real participa o nesses encontros onde s o discutidos diversos temas voltados para a tecnovigil ncia hemovigil n
136. es aos profissionais que entendem a tecnovigil ncia como uma estrat gia da ANVISA para melhorar a qualidade da assist ncia e promover maior seguran a para o paciente Eu entendo por tecnovigil ncia como sendo uma estrat gia da ANVISA em rela o fiscaliza o e o controle dos materiais destinados para a sa de Por exemplo os equipamentos que n s utilizamos e as seringas E todo produto que destinado ao cuidado deve passar pelo clivo da tecnovigil ncia e esta visa ter esse controle p s comercializa o ou seja quando o produto j esta no mercado quando n s j come amos a 80 utiliz lo E ai que n s vamos poder de forma efetiva avaliar a sua qualidade e a sua confiabilidade para uso no paciente e certamente avaliando os riscos e os benef cios para o paciente ENF1 Tecnovigil ncia pelo que eu entendo s o os cuidados que tem que ter com rela o aos procedimentos com rela o seguran a dos pacientes utiliza o dos monitores de todo o material que usado para o cuidado do paciente e os equipamentos No meu ponto de vista isso TEC 6 Para mim a tecnovigil ncia a vigil ncia da tecnologia utilizada Em unidade de terapia intensiva ou qualquer outro cen rio de sa de com o objetivo de reduzir danos iatrogenias e com o profissional sempre atento aos detalhes tecnol gicos no sentido de melhorar sua qualidade da assist ncia atrav s da utiliza o de algum dispositivo tecnol gico ENF5
137. es estarem familiarizados com as rotinas e peculiaridades da unidade Como crit rio de exclus o os profissionais que n o assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e os que se encontravam de f rias ou em licen a no per odo de coleta dos dados Do total de profissionais do Departamento exclu fmos seis t cnicos por n o atuarem na UTIN dois t cnicos por n o apresentarem o tempo estabelecido de atua o na unidade cen rio um t cnico que se encontrava de licen a m dica e dois t cnicos que recusaram participar do estudo Entre as enfermeiras exclu mos uma por licen a m dica e uma que se recusou participar do estudo em tela e uma por ser a autora do referido estudo 55 QUADRO 2 CR T RIOS DE ELEGIBILIDADE E INELEGIBILIDADE UTIN ENF PED Equipe de enfermagem Participantes inclu dos Participantes exclu dos Justificativa de exclus o Enfermeiros 07 06 10 03 01 enfermeira encontrava se em licen a m dica h mais de 06 meses 01 enfermeira participante da pesquisa autora do estudo 01 enfermeira que se recusou a participar do estudo T cnicos 17 12 de enfermagem 18 02 t cnicos de enfermagem que recusaram a participar do estudo 02 t cnicos de enfermagem por desenvolver suas atividades nesses setores h menos de 06 meses 06 t cnicos de enfermagem que n o atuam na UTIN 01 t cnico de enfermagem por licen a m dica
138. especializado para manuten o do equipamento Certifique se de que os alarmes CONSTANTEMEN desajustados em rela o aos est o ajustados de acordo com TE MESMO par metros b sicos do paciente os par metros do paciente QUANDO E DESLIGADO O alarme foi desligado por m n o Ao desligar o sinal sonoro de um foi identificado e resolvido o alarme o mesmo permanece problema com o sinal luminoso acesso e caso n o seja solucionado o problema o mesmo voltara a tocar ap s alguns segundos conforme o ajuste do equipamento Queimaduras e ou les o de pele Qualquer tipo de evento adverso deve ser registrado documentado 7 EVENTO Fio do cabo do eletrodo quebrado e notificado ao setor de ADVERSO gerenciamento de risco para que Infec o Equipamento fora das normas e sem registro da ANVISA seja verificado se o evento foi devido ao produto ou a erro de processo e a partir da tomar as provid ncias cab veis Realizar processo de desinfec o do equipamento antes de us em um novo paciente Verifique se o equipamento possui registro na ANVISA lo 149 OX METRO DE PULSO PROBLEMAS CAUSAS POSSIVEIS CONDUTAS A SEREM ESTABELECIDAS 1 EQUIPAMENTO NAO LIGA A chave liga desliga encontra se na posi o off desligada O cabo de for a n o se encontra conectado corretamente ou n o esta ligado na tomada fonte de energia A bateria encontra se descarregada Verificar a
139. esse respeito a AMIB 2003 lembra que o posto de enfermagem deve apresentar visualiza o direta para os leitos com no m nimo 8 m 67 embora a equipe de enfermagem seja pouca tem toda equipe de sa de principalmente durante o dia onde temos os residentes os cirurgi es anestesistas e todo o pessoal da rotina circulando fica tudo muito apertado TEC9 O depoimento acima suscita a possibilidade de riscos diversos e desconforto devido limita o causada pelo espa o f sico podendo ainda comprometer a seguran a e efetividade do cuidado No Manual Internacional de Acredita o da JCI CBA 2008 o significado dado Seguran a est direcionado aos riscos que os edif cios terrenos e equipamentos da institui o representam para a integridade dos clientes pacientes funcion rios e visitantes No Brasil cabe ANVISA atrav s das Resolu es RDC 50 de 21 de fevereiro de 2002 e RDC 307 de 14 de novembro de 2002 regulamentar o gerenciamento e a seguran a das instala es presentes por leito do cliente paciente nas institui es hospitalares O ambiente quando adequado facilita o trabalho da enfermagem e a qualidade do servi o Mas quando um ambiente cheio de falhas acaba por prejudicar ou dificultar essa assist ncia TEC8 z Neste contexto preciso saber que as institui es de sa de precisam assegurar uma estrutura f sica funcional e assistencial adequada e adaptada s especificidades e sin
140. essos relacionados ao uso de tecnologias duras com destaque para uma cultura organizacional voltada para a l gica da preven o como estrat gia fundamental para a seguran a e melhoria da qualidade do cuidado conforto em Unidade Intensiva Neonatal Palavras Chaves Tecnologia em sa de tecnovigil ncia qualidade da assist ncia sa de cuidados de enfermagem xiii ABSTRACT BRAGA Elzeni dos Santos Technology and Technosurveillance in Health and the Links with the Quality of the Nursing Care in Neonatal Intensive Therapy Adviser Dr Margarethe Maria Santiago Rego UFRJ EEAN 2010 Dissertation of Master Degree Course in Nursing Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola de Enfermagem Anna Nery 2010 190 f It treats of a study about the interrelation between the technology Technosurveillance and the strategies to improve the quality of the care in the perspective of the nursing professionals of the Neonatal Intensive Therapy Unit Objectives to describe about the Technosurveillance and the utilization of hard Technologies in neonatal intensive therapy unit of a public net hospital know the comprehension of the nursing team about the interfaces between technology Technosurveillance and nursing care in the neonatal intensive therapy unit identify the strategies indicated by the nursing professionals to improve the quality and the safety in the utilization of the hard technologies in the environment of the neonatal intensive th
141. estado cl nico e identifica o dos desvios de sa de Neste sentido uma interrela o entre a tecnologia tecnovigil ncia e a qualidade do cuidado de enfermagem foi realizada pelos profissionais onde estes enfatizaram a 118 sua complementaridade e destacaram a tecnologia e a tecnovigil ncia como ferramentas para a realiza o de um cuidado efetivo eficiente e seguro O estudo evidencia ainda a necessidade de os profissionais de enfermagem desenvolverem compet ncias para uma avalia o de tecnologias em sa de sendo esta de fundamental import ncia para o gerenciamento da assist ncia de enfermagem com qualidade efic cia efetividade e seguran a de forma a garantir os resultados para os quais a tecnologia foi desenvolvida e incorporada estabelecendo melhores pr ticas relacionadas assist ncia e tendo a equipe de enfermagem como um provedor em potencial do cuidado conforto mediado pelas tecnologias portanto um elemento fundamental para garantir um ambiente seguro e a melhoria da qualidade do atendimento no ambiente de UTIN Em rela o s estrat gias para melhorar a qualidade do cuidado em UTIN foi interessante perceber a id ia desenvolvida pelos profissionais em termos de estrat gias a serem implementadas sendo estas possibilitadoras de melhores resultados e consequentemente melhor cuidado conforto com amplia o da qualidade e seguran a para o RN em UTIN Dentro da perspectiva de atender as necessidades e
142. esultou em duas categorias O ambiente do cuidado na UTIN e a inser o de tecnologias duras e da tecnovigil ncia e Experi ncias da equipe de enfermagem e as estrat gias utilizadas na rela o entre tecnovigil ncia cuidado de enfermagem e tecnologias nas pr ticas assistenciais da UTIN Os resultados indicaram que 64 3 dos profissionais de enfermagem percebem a tecnologia e a tecnovigil ncia como complementares e ferramentas essenciais para a qualidade dos cuidados de enfermagem em UTIN O Sistema de Tecnovigil ncia ainda n o alcan ou uma ampla abrang ncia na institui o cen rio e evidenciou como as melhores estrat gias para assegurar a qualidade do cuidado conforto mediado por tecnologias duras no ambiente da UTIN a educa o e qualifica o da equipe de enfermagem 100 Conclui se que a tecnovigil ncia assim como a implementa o das estrat gias associadas a mudan as de culturas institucionais e profissionais no uso de tecnologias duras s o fatores fundamentais para o processo de melhorias cont nuas da qualidade do cuidado conforto e seguran a para o RN internado na UTIN Evidenciou se que a qualidade n o est apenas nas tecnologias utilizadas ou na implementa o da tecnovigil ncia mas especialmente nas pessoas que realizam os cuidados e que manipulam essas tecnologias O estudo reafirma a necessidade da otimiza o do Programa de Tecnovigil ncia e da efetiva participa o da equipe de enfermagem nos proc
143. fec o Hospitalar CCIH identifica o an lise e preven o de surtos e infec es hospitalares controle e uso racional de antimicrobianos em servi os de sa de ANVISA 2008 21 Nos dados fornecidos pela unidade de tecnovigil ncia ANVISA dispon vel on line consta que os n meros de notifica es recebidas no per odo de 2000 a junho de 2009 somam um total de 21 915 notifica es sendo 2 641 somente nos seis primeiros meses de 2009 como observamos no gr fico a seguir Numero de notifica es recebidas pela UTVIG Brasil 2000 a 2009 5000 4500 4 so 1 3500 4 3000 2500 4 AU 4 N notifica es 15004 TARA FUMO 500 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 208 2009 Fonte MS Anwsa NUVIG UTVIG Bancos Sinaps e Notiwita Dados sujeitos revis o Ano 1 Jas a jun 2009 Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria www anvisa gov br Awuha GR FICO 1 NOTIFICA ES DE EVENTOS ADVERSOS Fonte www anvisa gov br Em rela o s notifica es recebidas classificadas de acordo com o tipo ou seja relacionadas s queixas t cnicas ou aos eventos adversos observamos que as notifica es dos eventos adversos s o bastante significativas 624 no per odo que varia de 2005 a 2009 conforme dados dispon veis 22 Notifica es recebidas pela UTVIG segundo o tipo Brasil 2005 a 2009 T Queixa t cnica e B Evento ves MYA f Forte MS
144. gies are fundamental factors for the process of continuous improvements of the quality of the care comfort and safety for the RN interned in the UTIN It evidenced that the quality is not only in the technologies utilized or in the Technosurveillance implementation but specially in the persons that realize the care and that manipulate these technologies The study reaffirms the need of the optimization of the Program of Technosurveillance and of the effective participation of the nursing team in processes related to the use of hard Technologies with emphasis to a organizational culture turned to the logic of the prevention as fundamental strategy for the safety and improvement of the care comfort quality in Neonatal Intensive Unit Key words Technology in Health Technosurveillance quality of the assistance to health nursing care CONSIDERA ES INICIAIS Contextualiza o e Problematiza o do Objeto de Estudo Hoje no mundo contempor neo o avan o na utiliza o de produtos tecnol gicos comercializados para a rede de sa de tornou imprescind vel a busca de estrat gias para alcan ar a melhoria da qualidade assistencial assim como a seguran a dos clientes pacientes familiares e profissionais nas institui es hospitalares Neste aspecto a dimens o da qualidade no ambiente de cuidado hospitalar deve ser garantida principalmente pelo fato de ser compreendida como Um conjunto de atributos que inclui um n vel de excel nc
145. gularidades dos rec m natos familiares visitantes e tamb m favorecer um ambiente o mais produtivo e saud vel poss vel para os profissionais da equipe de enfermagem No entanto alguns depoimentos a seguir destacam o problema do estresse no cotidiano da pr tica profissional evidenciando ent o a necessidade da implementa o de estrat gias urgentes para assegurar um ambiente adequado ao desenvolvimento das atividades da equipe de enfermagem Em rela o ao ambiente super estressante e quando o equipamento n o esta funcionando adequadamente estressa mais ainda Quando o respirador n o esta ciclando sensor da bomba n o esta legal Por isso que esses equipamentos tem que estar em constante manuten o e temos que saber manusear Ent o de alguma forma esses equipamentos trazem uma certa seguran a para o trabalho mas ao mesmo tempo diminui o n vel de estresse se eles estiverem funcionando adequadamente mas quando n o tudo fica muito estressante e fica dif cil de trabalhar realmente Agora mesmo n s fomos colher uma glicemia e n o estava de acordo o chip com o lote e estava dando erro 68 toda hora e j tinha furado o pezinho da crian a Essas coisas trazem estresse para o paciente e pra gente ENF10 Figueiredo 1997 p 21 afirma que o cuidado retirar do ambiente os riscos para melhorar as tens es O ambiente de UTIN um ambiente repleto de significa es para o profissional que atua neste c
146. gundo Figueiredo 1997 p 13 Os profissionais de enfermagem em sua grande maioria s o mulheres n o passivas que exercem uma grande atividade que CUIDAR dos outros e por causa disso atuam em diversos espa os em v rias situa es individuais ou coletivas Tabela 2 Idade dos participantes Idade Fri 20 30 25 eg Eee 40 32 1 41 50 39 3 Mais de 50 3 6 Total 100 0 A tabela 2 mostra que 11 39 3 participantes do estudo possui entre 41 e 50 anos 09 32 1 participantes possui entre 31 e 40 anos 07 25 possui entre 20 e 30 anos e 01 3 6 possui mais de 50 anos Tabela 3 Tempo de atua o institucional Tempo de institui o Fri 01 a 05 anos 60 7 06 a 10anos 10 7 11 a 20anos 21 5 Mais 20anos 7 1 Total 100 0 58 A experi ncia profissional da equipe de enfermagem que atua na UTIN relevante conforme demonstra a tabela 3 17 60 7 profissionais atuam na unidade neonatal entre um e cinco anos 03 10 7 atuam entre seis e 10 anos seis 21 5 atuam entre 11 a 20 anos e dois 7 1 tem mais de 20 anos de atua o institucional Neste sentido o quantitativo de participantes do estudo bem como o tempo de pr tica vivenciada na institui o forma aspectos fundamentais para evidenciar a quest o da subjetividade presente nas experi ncias cotidianas particulares e coletivas dos membros da equipe de enfermagem que atuam na UTIN 3 6 Estrat gia de coleta de da
147. hecimentos dos profissionais relacionados ao princ pio de funcionamento da tecnologia dura 102 xi LISTA DE QUADROS Quadro 1 Os sete pilares da qualidade de Donabedian 039 Quadro 2 Crit rios de elegibilidade e inelegibilidade 055 Quadro 3 Dimensionamento da equipe de enfermagem O real e o ideal COFEN 069 Quadro 4 Dimensionamento da equipe de enfermagem O real e o ideal ANVISA 070 Quadro 5 Pontos positivos no uso da tecnologia dura e ao cuidado de enfermagem 076 Quadro 6 Pontos negativos no uso da tecnologia dura e ao cuidado de enfermagem077 Quadro 7 Condutas frente a um evento adverso e sua respectiva notifica o 082 Quadro 8 Atitudes dos profissionais em caso de falhas ou n o conformidades da tecnologia dura equipamento 090 Quadro 9 Estrat gias para melhoria da qualidade do cuidado na UTIN 111 Quadro 10 Estrat gias indicativa e elementos dificultadores para melhoria da qualidade do cuidado na UTIN 116 xii RESUMO BRAGA Elzeni dos Santos Tecnologia e Tecnovigil ncia em Sa de e os Nexos com a Qualidade do Cuidado de Enfermagem em Terapia Intensiva Neonatal Orientadora Dr Margarethe Maria Santiago R
148. ia externa ou mesmo por defeito do equipamento Procuro corrigir a causa ENF4 muito relativo vai depender muito do momento porque normalmente estamos sempre ocupados e por isso algumas vezes demoramos a ir avaliar o aparelho que alarma em muitos casos desligo o alarme e recome o o processo Quando o alarme insistente necess rio que v intervir e ai comunico a enfermeira de plant o TEC12 Procuro identificar o que h de errado com o paciente ou o equipamento TEC18 Verifico o porqu do alarme e confiro junto ao paciente se a ocorr ncia real ou n o ou silenciar o alarme quando nada de grave observado ou detectado ENF10 92 Tabela 9 ndice de conformidades em rela o ao ajuste e funcionamento dos alarmes das tecnologias duras equipamentos ITEN AVALIADO C PG NC P yates fi Fri fi Fri fi Fri Yo COMENT RIOS Ajuste dos alarmes 8 3 18 75 0 16 7 0 30 Foram poucas as vezes que ocorreu o ajuste dos alarmes em rela o a cl nica do paciente Apenas o ventilador mec nico ajustado previamente mas apenas observa se se ele esta ciclando e ajusta os par metros b sicos para iniciar a ventila o Em uma das observa es evidenciou se que o monitor multiparam trico alammou e a enfermeira atendeu prontamente e observou que a causa do alarme foi o desajuste em rela o a cl nica do paciente a mesma ajustou os par metros la
149. ia profissional o uso eficiente de recursos um m nimo de risco ao usu rio um alto grau de satisfa o por parte dos clientes pacientes considerando se os valores sociais existentes DONABEDIAN 2008 p 25 No que se refere ao uso eficiente de recursos poss vel constatar os esfor os de cada profissional para assegurar a qualidade e seguran a do ambiente do cuidado no que tange principalmente utiliza o de tecnologia de produtos para a sa de equipamentos a partir de estrat gias de preven o de risco hospitalar ORGANIZA O MUNDIAL DE SA DE 1996 Feldman 2008 fala da gest o de qualidade como um referencial para o desenvolvimento de uma cultura baseada na melhoria continua tendo um enfoque orientado para a satisfa o do usu rio na busca de motiva o e envolvimento dos profissionais e na integra o e interrela o nos processos de trabalho Inseridos nesse contexto e desenvolvendo pr ticas di rias que envolvem inclusive a utiliza o de produtos tecnol gicos para sa de os profissionais de Enfermagem desempenham pap is centrais no processo de melhorias cont nuas da qualidade do cuidado prestado aos clientes pacientes e familiares importante 1 A utiliza o neste estudo do termo cliente paciente se baseia na edi o 2006 do Manual Brasileiro de Acredita o da Organiza o Nacional de Acredita o ONA e Minist rio da Sa de Brasil 15 destacar que a Joint Commission Internat
150. iabilidade de suas fun es preciso ter um monitoramento continuo da utiliza o dos equipamentos dentro do ambiente hospitalar principalmente no que tange a quest o da qualidade e seguran a A ANVISA 2008 informa que se deve realizar um levantamento de dados referentes ao produto equipamento notificado como identifica o ou especifica o do produto fabricante n mero de lote n mero de s rie data de fabrica o hist rico de manuten o n mero de eventos gravidade do evento dentre outros A ANVISA 2008 p 265 refere ainda que 1 Deve ser feito o preenchimento do formul rio de notifica o de evento adverso queixa t cnica 2 Encaminhamento do formul rio de notifica o preenchido para a ger ncia de risco 3 Investiga o do evento adverso pela Ger ncia de risco e equipe 4 Se houve erro de processo realizar a es junto ao usu rio orienta o treinamento e ou revis o de processo 5 Se houve erro de produto realizar a es junto com a ANVISA notifica o WEBY Internet e implementar as a es espec ficas de acordo com a gravidade urg ncia e tend ncia do Evento Adverso ou Queixa T cnica que poder acarretar a segrega o do produto para a sa de 6 Divulgar os resultados da investiga o realizada internamente e as orienta es advindas da ANVISA 7 Arquivar de forma organizada os documentos deste processo para uma posterior consulta 8 Fazer os registros necess r
151. ias a melhoria da qualidade e seguran a do ambiente do cuidado na perspectiva dos profissionais clientes pacientes e familiares 29 CAP TULO I FUNDAMENTA O TE RICA 1 1 Conceitos e especificidades da pr tica de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal UTIN A pr tica da assist ncia neonatal apresenta atualmente significativo impulso para a realiza o de estudos que visam a sua efic cia possibilitando um maior conhecimento quanto fisiopatologia dos rec m nascidos propiciando mudan as nos conceitos relativos aos cuidados intensivos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal RICHARDSON 1998 Os cuidados intensivos neonatais segundo a Academia Americana de Pediatria IN BUDETTI 1980 s o todos os cuidados constantes e cont nuos prestados aos rec m nascidos criticamente doentes Al m da alta especializa o da equipe de sa de estes cuidados envolvem tecnologias avan adas e uma estreita liga o com o servi o de obstetr cia com o objetivo de constituir uma intera o perinatal que facilite a assist ncia aos rec m nascidos BUDETTI 1980 objetivo dos cuidados intensivos neonatais promoverem o melhor resultado para o maior n mero poss vel de rec m nascidos No entanto o alcance de tal objetivo encerra riscos decorrentes da probabilidade de um evento inesperado implicando tanto em bitos quanto em perdas econ micas o que pode e deve ser minimizado pela equipe de profissionais atuantes nest
152. iatria SBP e da ANVISA 2008 que estabelecem normas para a propor o de profissionais de enfermagem RN em UTIN de alta complexidade Sendo a recomenda o de 01 t cnico para cada 01 ou 02 RN e 01 enfermeiro para cada 05 RN Neste estudo com rela o quest o do dimensionamento de enfermagem conforme c lculo realizado os recursos humanos de enfermagem se apresentam aqu m do que regulamentado tanto pela ANVISA 20008 quanto pelo COFEN 293 2004 para uma boa atua o na UTIN Evidencia se no quadro acima que em um per odo de quatro meses registrou se 112 dias de inadequa o para a rela o de enfermeiro por leito ocupado 91 0 de n o conformidade e 121 dias de inadequa o para a rela o de t cnicos de enfermagem por leito ocupado 98 0 de n o conformidade Sendo este um fator necess rio para a qualidade cont nua da assist ncia e de um cuidado conforto para o RN em UTIN como mostram os depoimentos abaixo Tem que melhorar tamb m o n mero de pessoal que tamb m pouco TEC3 Em rela o ao ambiente o que eu posso dizer que a quantidade de pessoal defasada tinha que ter mais pessoas nos plant es TEC18 N s temos uma equipe boa mas muito reduzida falta bastante pessoal E quando tem superlota o agente trabalha inadequadamente com o espa o f sico inadequado a equipe defasada d ficit de pessoal de 71 material mas agente vai trabalhando e vai sobrevivendo no est
153. ica do cuidado de enfermagem Consideramos ainda que o estudo poder colaborar para o campo da pesquisa e do ensino no que diz respeito a possibilitar reflex es e discuss es sobre a 28 aplicabilidade do Referencial da Qualidade em Sa de e das Concep es de Figueiredo sobre o Cuidado Conforto nas pesquisas de enfermagem Desse modo pretende se apresentar elementos de uma an lise cient fica das proposi es constru das por Figueiredo nas quais se ap ia o estudo O estudo tamb m visa colaborar com o N cleo de Pesquisa em Enfermagem Hospitalar NUPENH do Departamento de Enfermagem M dico Cir rgico da Escola de Enfermagem Anna Nery UFRJ como um saber agregado aos conhecimentos j existentes sobre cuidado de enfermagem e qualidade do ambiente hospitalar Para a institui o onde ser realizada a pesquisa a contribui o ser atrav s do Relat rio de An lise de Situa o Problematizadora RASP ver anexo onde ser o descritas as situa es de n o conformidades evidenciadas atrav s das t cnicas de coleta de dados do estudo e ent o encaminhadas para a Divis o de Enfermagem da institui o para as devidas provid ncias que forem cab veis e poss veis para a implementa o das a es que possibilitem melhoria da qualidade e seguran a do ambiente do cuidado de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal Instrumento elaborado por R GO 2008 A enfermagem hospitalar baseada em evid ncias e experi nc
154. ida ou de auxilio diagn stico mas que pode de forma direta ou indireta agravar a situa o cl nica do RN em caso de n o conformidades Dessa forma as enfermeiras poder o dimensionar suas a es e condutas identificando principalmente precocemente e intervindo para que n o haja ocorr ncias de eventos adversos A partir dessas bases a autora determinou como n cleo central da teoria de seu estudo o cuidado conforto Neste estudo Figueiredo identificou dois tipos de materiais que sevem de apoio para as bases definidos pela autora como sendo objetivo vis vel concreto e subjetivo invis vel Sendo estes utilizados para esculpir o cuidado conforto exigindo que as enfermeiras conhe am procedimentos e t cnicas para saber utiliz los Os MATERIAIS que comp em as BASES s o descritos pela autora como 46 O primeiro material descrito como LOGUS CONHECIMENTO que fundamenta a ARTE de CUIDAR CONFORTAR e um conhecimento para a enfermagem Neste sentido a enfermeira deve aliar o conhecimento t cnico cient fico ao tecnol gico para exercer de forma plena o cuidado e conforme a autora deve ainda acrescentar conhecimentos de outras reas do saber como a filosofia f sica qu ntica ci ncia religiosa dentre outras para poder desenvolver e utilizar melhor os materiais que d o suporte as bases Para Figueiredo 1997 p 134 estes conhecimentos se interligam e cada um articula se com outros compondo e faze
155. idade existente no setor DESCRI O DO PROBLEMA PRODUTO OU EQUIPAMENTO TERS OQUEACONTECEU OUTRAS INFORMA ES Asrecomendo es do fabricante foram cumpridos lla C Sim O produto est dentro do prazo de validade de estereliza o CO N o C Sim H quanto tempo o material ou equipamento est sendo utilizado no paciente gt f rr Levou agravo sa de do paciente N o L Sim nome e matr cula x Levou risco sa de do profissional O n o C Sim nome e matr cula u Produtoso s o descart veis Elmo Ci EQUIPAMENTOS M DICOS H quanto tempo o equipamento est em uso DADOS DO NOTIFICADOR Nome _ Emi Categoria profissional _ Setor Data No mir Assinatura 173 ANEXO 6 Tecnologias duras utilizadas na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal Principais tecnologias dispon veis na UTIN das quais a equipe de enfermagem se utiliza para cuidar dos RN TECNOLOGIAS DURAS UTILIZADAS NA UTIN Incubadora Microprocessada Fototerapia Ventilador Mec nico Glicos metro Bomba Infusora Monitor Multiparam trico Urodensiometro Refrat metro Balan a Eletr nica Neonatal Oxi metro de pulso MONITOR MULTIPARAMETRICO FOTO 1 Monitor Multiparam trico L Fonte ARQUIVO PESSOAL DE BRAGA 2008 um equipamento tecnol gico caracterizado como de monitora o
156. idados como Ambiente dos Cuidados na natureza que age sobre ARTE de Enfermag os desvios de sa de ios de sa de CUIDAR CONFORT Ro OBJETIVOS SUBJETIVOS UTENS LIOS UTENS LIOS MATERIAIS IMATERIAIS PULS ES PR XIS LOGOS Emo es A o de cuidar Conhecimento Prazer Desejo CUIDADOS a IMPLEMENTARES MODELANDO CUIDADOS prescri es DE ENFERMAGEM CUIDADOS COMPLEMENTARES exames CUIDADOS ESPEC FICOS Dimens es Objetivas do Cuidado com o corpo e esp rito cuidados t cnicos Dimens es Subjetivas do Cuidado com o corpo e esp rito cuidados sens veis e cuidados Sensu espiritualidade sensualidade transversalidade e transcend ncia Fonte FIGUEIREDO 1997 50 CAP TULOIIII REFERENCIAL TE RICO METODOL GICO Neste cap tulo descrevemos os referenciais te ricos metodol gicos utilizados para realiza o da pesquisa quais sejam o tipo de investiga o os participantes os instrumentos e aspectos considerados na coleta de dados bem como os encaminhamentos que nortearam a an lise dos dados 3 1 Tipo de pesquisa Trata se de um estudo de caso com abordagem quantitativa qualitativa observacional transversal descritiva e anal tica De acordo com Flick 2009 p 120 Os m todos qualitativos e quantitativos devem ser considerados como campo complementares em vez de rivais Segundo Polit 2004 muitas reas de investiga o podem ser enriquecidas atrav s da mescla criteriosa d
157. igada ou se o conectado corretamente ou n o esta cabo de for a energia encontra ligado na tomada fonte de energia se conectado corretamente a bateria encontra se descarregada conecte o cabo correta mente e ou ligue a uma fonte de energia caso continue a n o funcionar contacte o servi o especializado 2 FALHA DO Problemas com o udio sonoro do Contacte o setor ALARME equipamento especializado para manuten o do equipamento 3 LUZ FRACA OU NAO ACENDE A luz pode ter alcan ado seu tempo de utiliza o O equipamento pode estar fora da rede el trica Pode estar apresentando problemas t cnicos Verificar a vida til das l mpadas e providenciar sua substitui o Conect lo a rede el trica Solicitar avalia o do setor qualificado para avalia o de tecnologias 4 INTERFER NCIA Interfer ncia eletromagn tica em excesso pode interferir na programa o da fototerapia Para prevenir este efeito pode ser necess rio remover o equipamento suspeito de causar interfer ncias 154 Utilizar uma instala o el trica eficaz e segura 5 ALARME TOCA CONSTANTEME NTE MESMO QUANDO DESLIGA O MESMO O alarme foi desligado por m n o foi identificado e resolvido o problema Bateria fraca ou baixa potencia Certifique se de que os alarmes est o funcionando e calibrados Ao desligar o sinal sonoro de um alarme o mesmo permanece com o sinal luminoso ace
158. il ncia e as diretrizes pr ticas do Hospital Sentinela constituem eixos norteadores para promover processos de melhorias cont nuas da qualidade do cuidado conforto de enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal UTIN No mbito do ambiente da UTIN as frequentes n o conformidades evidenciadas inadequa o da rela o de equipamentos por paciente aus ncia de treinamento efetivo da equipe inexist ncia do manual t cnico ou guia de utiliza o dos equipamentos dispon veis na UTIN quantitativo insuficiente de recursos humanos na enfermagem ambiente do cuidado com planejamento do espa o f sico inadequado em rela o demanda de RN e as situa es parcialmente conformes atendimento dos alarmes ajuste dos alarmes em rela o cl nica do paciente manuten o preventiva e corretiva armazenamento e condi es de uso dos equipamentos formul rio para notifica o de eventos adversos treinamentos em servi o participa o do gerente de risco na UTIN decorrem principalmente da recente implanta o do Hospital Sentinela e de dificuldades na implementa o de processos para melhor entendimento e incorpora o por parte dos profissionais de enfermagem Esses aspectos necessitam ser superados para que se torne poss vel assegurar uma estrutura segura funcional e assistencial aumento da confiabilidade e satisfa o dos RN profissionais e familiares Frente a esses resultados cabe destacar que as descri es das situ
159. ilidade Para maior credibilidade ao estudo foram realizados os seguintes passos Triangula o ou valida o convergente perman ncia no cen rio a ser estudado por um per odo prolongado checagem das entrevistas pelos participantes do estudo Denzin IN Flick 2009 p 62 considera a triangula o como a combina o de metodologias no estudo dos mesmos fen menos e tem como objetivos o uso de diferentes m todos fazendo com que os investigadores no mesmo estudo superem parcialmente as defici ncias de um m todo nico 62 3 9 Tratamento classifica o categoriza o e an lise dos dados Utilizamos o programa SPSS for Windows Statistical Package for the social sciences programa estat stico de ci ncias sociais para Windows para o processamento dos dados O SPSS possibilita diversificada an lise de dados quantitativos com possibilidades de realiza o dos testes estat sticos FIELD 2009 Os dados de observa o foram armazenados codificados e digitados em planilhas di rias de conformidades parcialmente conforme e n o conformidades As quest es abertas foram codificadas e posteriormente analisadas Ao finalizarmos a coleta de dados realizamos a tabula o geral Analisamos os resultados com emprego da estat stica descritiva e organizamos os dados num ricos em tabelas de distribui o de frequ ncias absolutas e percentuais As observa es contidas no di rio de campo foram lidas e ava
160. ilizar as Tecnologias duras dispon veis na UTIN no cuidado prestado por per odos m nimos de duas horas e m ximo de seis horas em diferentes turnos de trabalho manh tarde e noite A participa o da pesquisadora como membro do grupo e observadora participante possibilitou maior dom nio compreens o da linguagem da cultura dos m todos de produ o e interpreta o das atitudes e comportamentos das enfermeiras nas atividades cotidianas Neste sentido Ludke e Andr 1986 p 29 destacam a quest o do envolvimento do pesquisador na situa o estudada no papel de observador como participante 60 O observador como participante um papel em que a identidade do pesquisador e os objetivos do estudo s o revelados ao grupo pesquisado desde o in cio Nessa posi o o pesquisador pode ter acesso a uma gama variada de informa es at mesmo confidencial pedindo coopera o ao grupo Contudo ter em geral que aceitar o controle do grupo sobre o que ser tornado p blico pela pesquisa Para atender o terceiro objetivo do estudo qual seja descrever as estrat gias indicadas pelos enfermeiros para melhorar a qualidade do cuidado mediado por tecnologias duras no ambiente do cuidado de Terapia Intensiva Neonatal utilizou se a t cnica de entrevista semi estruturada Deste modo este estudo utiliza a t cnica da entrevista pela possibilidade e oportunidade de os enfermeiros expressarem a opini o pessoal relacionada sua expe
161. io de Janeiro ed Cultura M dica 2001 SILVA L K Avalia o tecnol gica e an lise custo efetividade em sa de a incorpora o de tecnologias e a produ o de diretrizes cl nicas para o SUS Ci ncia e Sa de Coletiva v 8 n 2 p 501 520 2008 SILVA R C L O Significado do Cuidado em Terapia Intensiva e a Des constru o do Discurso de humaniza o em Unidades Tecnol gicas 2006 156 f Tese Doutorado em Enfermagem Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola de Enfermagem Anna Nery 2006 SILVERMAN W A Incubator baby Side Show Pediatrics cidade v 64 Pt2 p 127 141 1979 SOARES S M L Estar de Olho em Tudo ao Mesmo Tempo Estudo Etnogr fico da Pr tica Assistencial do Enfermeiro no Contexto Tecnol gico da Terapia Intensiva 2002 122 f Disserta o Mestrado em Enfermagem Universidade de Minas Gerais Minas Gerais 2002 Dispon vel em http www enf ufmg br mestrado dissertacoes php Acesso em 28 de abril de 2008 SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA Manual de Terapia Intensiva Il Rio de Janeiro Sociedade Brasileira de Pediatria 1994 SOUZA D C Avalia o da Estrutura das Unidades de Terapia intensiva Pediatrica e Neonatal do munic pio de S o Paulo 2003 f 206 Disserta o Mestrado em Medicina Faculdade de Medicina da USP Universidade de S o Paulo S o Paulo 2008 p 13 14 132 SOUZA A M L C Incorpora c o da tecnologia terap utica na assist ncia de enfermagem crian
162. ional Accreditation Standards for Hospitals 2008 p 238 define a qualidade do cuidado como N vel em que os servi os de sa de prestados aos indiv duos e popula es aumentam a sua probabilidade de alcan arem os resultados desejados e s o compat veis com o conhecimento profissional atual As dimens es do desempenho incluem o seguinte quest es relacionadas perspectiva do paciente seguran a do ambiente de presta o de cuidados e acessibilidade conveni ncia continuidade efetividade efic cia efici ncia e oportunidade dos cuidados 2008 p 238 Para melhor alcan ar a seguran a e qualidade do cuidado os profissionais de Enfermagem t m desenvolvido atividades assistenciais visando adequar o processo de cuidar s necessidades espec ficas de cada cliente paciente Al m disso tem assumido o compromisso de promover a seguran a e atuar constantemente para identificar prevenir e reduzir continuamente os riscos provenientes e inerentes ao ambiente do cuidado e das pr ticas que s o desenvolvidas nos cen rios hospitalares Esses riscos podem ser procedentes de v rios fatores por exemplo instala es uso de medicamentos estrutura f sica processos cl nicos despreparo do profissional ou at mesmo originados da subutiliza o de tecnologias no setor sa de Cunha in Figueiredo 2004 afirma que tecnologia se refere ao processo de exercer a t cnica que envolve aparelhos e ou m todos com conhecimento cient fico
163. ios para estat stica estudos an lise investiga es 9 Monitorar o evento facilitando o feedback das informa es e observando de forma pr ativa o comportamento dos diferentes produtos para a sa de com o objetivo de evitar as reincid ncias de novos eventos adversos e ou queixas t cnicas Quanto s experi ncias vivenciadas pela equipe de enfermagem da UTIN em rela o aos cuidados dispensados as tecnologias duras equipamentos como o armazenamento instala o funcionalidade e ajustes dos par metros e alarmes das tecnologias duras equipamentos destacam se os depoimentos descritos abaixo Primeiro avalio o equipamento que vou instalar quanto ao seu funcionamento e limpeza Em segundo lugar avalio o paciente e sua condi o cl nica em terceiro lugar instalo o equipamento monitor 86 oximetro ventilador em quarto ajusto os alarmes de acordo com os par metros de base do paciente geralmente 20 a mais e a menos mas levo em considera o a patologia de base e a idade e em quinto observo tanto o paciente quanto o equipamento enquanto o mesmo estiver sendo utilizado ENF1 Depende do equipamento a ser instalado porque cada equipamento exige passos diferenciados para a sua instala o por m o que h em comum que devem ser testados antes de instalados para que se evite o troca troca de equipamentos e principalmente a ocorr ncia de eventos adversos pelo uso de equipamento com mau funcionamento ENF4
164. is o fundamentada em sa de BRATS Boletim Brasileiro de Avalia o de Tecnologias em Sa de 1 1 6 junho 2006 ANVISA MANUAL DE TECNOVIGIL NCIA Dispon vel em lt http Anww anvisa gov br tecnovigilancia manual prodComercializados pdf gt Acesso em 02 de Novembro de 2008 ANVISA Boletim Info Sentinela Rio de Janeiro ANVISA dez 2003 122 ANVISA Portaria 593 de 25 de agosto de 2000 Dispon vel em lt http Avww anvisa gov br gt Acesso em 02 de Novembro de 2008 ANVISA http Avww anvisa gov br servicosaude hsentinela index htm Acesso em 20 de Abril de 2008 ANVISA Manual de defini o de crit rios nacionais de infec o relacionadas assist ncia sa de Gerencia geral de tecnologia em servi os de sa de e gerencia de investiga o e preven o das infec es e dos eventos adversos Bras lia outubro de 2008 ARONE E M CUNHA I C K O Tecnologia e Humaniza o Desafios Gerenciados Pelo Enfermeiro em Prol da Integralidade da Assist ncia Rev bras enferm v 60 n 6 p 21 723 nov dez 2007 ARONE E M CUNHA I C K O Avalia o Tecnol gica Como Compet ncia do Enfermeiro Reflex es e Pressupostos no Cen rio da Ci ncia e Tecnologia Rev bras Enferm v 59 n 4 p 569 572 ago 2006 AVERY M E RICHARDSON D History and Epidemiology In Avery s Diseases of theNewborn Philadelphia W B Saunders Company 1998 p 1 12 AVERY G B Neonatologia S o Paulo Editora Artes M dic
165. is e internacionais onde visitam o departamento e trazem novas t cnicas para problemas cir rgicos complexos No referido instituto tamb m s o realizados treinamentos de profissionais de pa ses africanos al m de capacita o t cnica cientifico para acad micos e t cnicos de enfermagem de diversas institui es ou j formados Uma das justificativas para a promo o de uma pesquisa nessa unidade deriva do fato de pertencer institui o no qual a pesquisadora desenvolve a assist ncia de enfermagem ao RN buscando continuamente melhorar a qualidade desse ambiente do cuidado Al m disso uma institui o de refer ncia para cirurgia pedi trica localizada no Rio de Janeiro O Departamento de Cirurgia Pedi trica do IFF constitu do por cinco servi os cirurgia pedi trica geral e neonatal neurocirurgia pedi trica endoscopia respirat ria endoscopia digestiva anestesiologia pedi trica Conta com o laborat rio de pHmetria Anualmente s o internadas cerca de 800 crian as e realizadas duas mil cirurgias de pequeno m dio e grandes portes tem como ponto forte a realiza o de cirurgia neonatal de alta complexidade de pacientes nascidos na pr pria unidade e de outras maternidades e possui um servi o integrado ao de medicina fetal o que propicia o contato com o paciente portador de anomalia cong nita ainda dentro do tero materno tornando poss vel o planejamento para o tipo e momento do parto mais adequado Possui s
166. ita a melhoria da qualidade do cuidado de enfermagem em terapia intensiva neonatal Diante das quest es apresentadas foram tra ados os seguintes objetivos 1 Descrever sobre a tecnovigil ncia e a utiliza o de tecnologias duras nos processos de cuidado de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de um hospital da rede p blica 2 Conhecer o entendimento da equipe de enfermagem acerca das interfaces entre tecnologia tecnovigil ncia e cuidado de enfermagem na unidade de terapia intensiva neonatal 3 Identificar as estrat gias indicadas pelos profissionais de enfermagem para melhorar a qualidade e a seguran a na utiliza o das tecnologias duras no ambiente do cuidado de terapia intensiva neonatal 4 Analisar a exist ncia da rela o entre tecnologia tecnovigil ncia e cuidado de enfermagem em terapia intensiva neonatal luz dos fundamentos te ricos da qualidade em sa de e das concep es de Figueiredo 27 Contribui es do Estudo Este estudo visa contribuir para a Enfermagem no mbito do ensino pesquisa e assist ncia No mbito da assist ncia poder contribuir para a melhoria do cuidado de enfermagem assim como desmitificar o uso das tecnologias duras como sendo dicotomizada do cuidado e do paciente sendo tratada como m quina dura e geradora de medos tanto na equipe quanto no cliente paciente e familiares Ainda em rela o assist ncia contribui para uma reflex o sobre a pr tica so
167. iveis s o os de ar no equipo oclus o infus o completa bateria fraca ou baixa pot ncia mau funcionamento sem infus o programa o imcompleta equipo porta aberta e fluxo livre Todos os alarmes quando acionados devem ser averigados e estabelecendo condutas para resolver os problemas detectados 13 Psi pounds per square inch medida de press o universal Um psi 50 mmHg 179 Com o avan o tecnologico novas fun es de alarmes tem sido adicionados as bombas infusoras como compatibilidade de drogas pr programadas mem ria recuperada alarme de infiltra o ou trombose monitor de press o venosa central press o positiva completa capacidade modular de auto diagn stico impressora para leitura externa sistema de chamada da enfermeira programa o por controle remoto uso de seringa para infus o secundaria press o de oclus o ajustav l infus es opacas sangue emuls es de lip dios regulagens de velocidade secund rias e c digo de barra PHILLIPS 2001 ALVES 2002 FOTOTERAPIA FOTO 4 Equipamento para Fototerapia Bilispot w W w W Fonte ARQUIVO PESSOAL BRAGA ES 2008 um equipamento tecnol gico de auxilio terap utico e que possui luz halog nica fluorescentes ou de fibra tica que quando incidida diretamente no rec m nascido transforma bilirrubina indireta ou n o conjugada em biliverdina que excretada pelas fezes e urina O mecanismo de a o da fototerapia baseia se na fotoi
168. l ncia importante para sabermos proceder diante de algumas situa es inesperadas n o s para avaliar o risco mas tamb m como evit los TEC3 A tecnovigil ncia deveria ser tra ada orientada pela enfermagem j que a mesma que lida com toda tecnologia dura 24 horas por dia A tecnovigil ncia tamb m ocorre quando h treinamento dos profissionais de sa de ENF2 Atrav s da observa o de campo tamb m foi poss vel constatar que alguns resistem participa o efetiva em determinados processos institucionais principalmente no que se refere tecnovigil ncia por conta do paradigma da burocratiza o da assist ncia ou por n o entenderem que a enfermagem em UTIN necessita de profissionais especializados e qualificados para atender as reais necessidades da crian a com risco de vida A fala da participante ENF3 vai ao encontro a import ncia da interface entre a especializa o do profissional na rea de neonatologia e a Tecnovigil ncia Os equipamentos se bem ajustados auxiliam no cuidado de enfermagem A tecnovigil ncia importante mas n o deve contar com profissionais especializados para tanto ENF3 Com base no depoimento acima constata se a import ncia na nfase de uma cultura organizacional voltadas para pol ticas de gest o da qualidade em sa de especialmente em padr es com foco na educa o de pacientes familiares e profissionais de sa de Quanto ao tema do uso da tecnologia dura te
169. l nicas frente evidenciadas em tempo h bil de se aos eventos evitar a ocorr ncia de agravamento adversos s o do quadro clinico do RN Exceto no efetivas caso em que o oximetro n o alarmou durante apn ia do RN e a conduta demorou a ser implementada levando ao agravamento do seu quadro 21 87 5 2 83 1 4 2 0 70 H um bom controle e medidas As condutas efetivas para minimiza o de para preven o infec o na UTIN como higieniza o de infec o das m os e desinfec o das cruzada as tecnologias utilizadas por m como mesmas s o muitas tecnologias n o podem ser realizadas de substitu das as mesmas forma eficaz permanecem instaladas nos RN at que o mesmo tenha alta ou quando h necessidade de utiliz la em outro RN Legenda C conforme PC parcialmente conforme NC n o conforme Em rela o s notifica es de Eventos adversos na UTIN identificamos que a mesma ocorre de maneira inadequada sem permitir uma avalia o e ou investiga o do gerenciamento de risco para confirma o e identifica o das poss veis causas que levaram a ocorr ncia do evento Podem se observar mais a esse respeito ao analisarmos os depoimentos dos participantes Identifico o evento e observo se a causa foi erro de processo ou falha do equipamento Avalio a condi o do paciente e estabele o condutas conforme a situa o cl nica do mesmo Comunico a chefia direta e registro no Livro de Ordens e
170. larecimentos Na eventualidade de quaisquer problemas com a condu o da pesquisa pode ser procurado o Comit de tica em Pesquisa do hospital IFF FIOCRUZ sito Av Rui Barbosa 716 t rreo Flamengo ou pelo telefone 2554 1730 Ap s receber explica es da pesquisadora da Escola de Enfermagem Anna Nery e servidora desta institui o Elzeni dos Santos Braga atesto que li e compreendi este documento e tive a oportunidade de esclarecer as minhas d vidas a respeito da pesquisa por isso aceito participar desta pesquisa tendo ci ncia de que n o serei remunerado para estar participando al m de ter todas as garantias acima descritas e sabendo que os resultados deste estudo ser o utilizados apenas com finalidade cient fica Assim sendo concordo em participar da pesquisa 136 Ap ndice C INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS ROTEIRO DE OBSERVA O P OBSERVAR O AMBIENTE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL RELACIONADO MANUTEN O ARMAZENAMENTO E UTILIZA O DAS TECNOLOGIAS DURAS ASSIM COMO A RELA O COM O CUIDADO DE ENFERMAGEM OBSERVAR A RELA O DE CUIDADO DA ENFERMEIRA AO UTILIZAR OS EQUIPAMENTOS TECNOL GICOS OBSERVAR A OCORR NCIA DE NOTIFICA O DE EVENTOS ADVERSOS E OU QUEIXA T CNICA RELACIONADA AOS EQUIPAMENTOS PARA A CHEFIA DIRETA E OU GER NCIA DE RISCO DESCREVER AS NOTIFICA ES REALIZADAS E SUA RELA O COM O CUIDADO DE ENFERMAGEM OBSERVAR AS CONFORMIDADES E N O CONFORMIDADES ORIENTADAS PELO FORMUL
171. le para uso eficaz As bombas de infus o s o muito precisas e a administra o dos fluidos s o controlados com alta precis o e de forma mais acurada conforme sua programa o Possuem diversas configura es como taxa de fluxo e quantidade dos fluidos e soa o alarme na vig ncia de problemas relacionados ao seu funcionamento As bombas infusoras eletronicas podem ser desprogramadas ou funcionar inadequadamente quando sofrem interfer ncias eletromagn ticas por exemplo os fleshes de m quina fotogr fica podem acelerar a infuns o dos fluidos ou fazer com que as bombas parem de funcionar em ambos os casos os alarmes sonoro e visual devem ser ativados ALVES MAC 2002 Calil 2005 diz que um equipamento de infus o controlada de medicamento no paciente quando descalibrado pode ocasionar erros na dosagem do medicamento e possibilitar o agravamento do estado de sa de do paciente Muitas bombas de infus o utilizam a tecnologia de microprocessador e requerem um tipo de equipo especial conforme seu fabricante A bomba de seringa possui um mecanismo de controle das press es exercidas nas seringas e variam de baixa m dia e alta press o ou conforme psi fornecido pelo fabricante e que n o deve ultrapassar 10 psi Phillips 2001 afirma que press es maiores que 10 a 20 psi devem ser usadas com extremo cuidado portanto com o avan o tecnol gico existem no mercado bombas de seringa com press es menores que 5 psi Os alarmes dispon
172. liada j que muitos n o sabem manipular e ou identificar uma n o conformidade em decorr ncia de sua utiliza o A esse respeito alguns autores Feldman 2009 Silva 2006 Panerai 1991 Figueiredo 2004 justificam o uso incorreto pela falta de treinamento adequado efetivo com vistas a garantir uma melhor utiliza o e cuidado da tecnologia Verificou se ainda atrav s da entrevista que a maioria 64 3 dos profissionais alegou ter recebido treinamento para algum tipo de tecnologia dura equipamento conforme demonstrado na tabela a seguir 99 Tabela 12 Treinamento para Utiliza o da Tecnologia Dura Recebeu treinamento para utiliza o da tecnologia dura SIM N O Total No entanto atrav s da observa o participante identificamos a inefetividade dos treinamentos realizados como pode se verificar na descri o a seguir A incubadora disparou o alarme e imediatamente uma m dica residente se pronunciou essa incubadora est alarmando o tempo todo n s chegamos e desligamos o alarme mas passou uns minutos e ela voltou a alarmar Destacou ainda que esta situa o estava se repetindo desde o plant o anterior A seguir uma enfermeira plantonista ao ouvi la falando foi verificar o motivo do alarme e voltou se para mim perguntando se eu sabia resolver Ent o eu fui at a incubadora desliguei o alarme e observei que o painel de controle mostrava que a c lula de O2 encontrava se descalibrada a
173. liadas quanto a sua relev ncia para o estudo sendo as mesmas inclu das As entrevistas foram gravadas em MP4 e depois de transcritas foram analisadas de acordo com a an lise de tem tica descrita por Laurence Bardin 1977 Bardin 1977 p 34 afirma que A analise de conte do pode ser uma an lise dos significados exemplo analise tem tica embora possa ser tamb m uma an lise dos significantes an lise l xica an lise dos procedimentos Segundo a autora a an lise de conte do tem tico Um conjunto de t cnicas de an lises das comunica es visando obter por procedimentos sistem ticos e objetivos de descri o do conte do das mensagens indicadores quantitativos ou n o que permitam a infer ncia de conhecimentos relativos s condi es de produ o recep o vari veis e inferidas destas mensagens BARDIN 1977 p 37 38 A an lise de conte do tem tico seguiu as seguintes etapas primeiro a pr an lise onde os materiais obtidos foram organizados a partir uma leitura flutuante considerando a transcri o das respostas dos sujeitos realizada atrav s da entrevista 63 dos dados registrados no di rio de campo e a partir da observa o para a apreens o das particularidades Posteriormente foi feita a descri o anal tica onde os dados encontrados foram classificados por temas e a escolha dos crit rios de classifica o levou em considera o as similaridades entre os recortes tem ti
174. m servi o porque tamb m retirar o profissional com a equipe escassa que agente tem fica complicado mas em servi o podia ser cinco minutos vamos l vamos rever tal pr tica vamos rever tal equipamento enfim hoje treinamento de respirador amanh haemoglicoteste dentro do servi o E isso eu n o vejo acontecer Eu at busco atualiza o fora e tento passar para a equipe Entretanto treinamentos na unidade fazem se necess rio ENF5 Precisamos de treinamento n o adianta ter os equipamentos e n o conhecermos o seu funcionamento desde sua instala o no cliente as altera es que podem ocorrer durante o seu uso E preciso ter orienta o dos profissionais que v o utilizar os equipamentos deixarem vis vel o manual de instru o de fabrica n Que explicam o aparelho como que que liga desliga quais s o os tipos de alarmes que ele pode fornecer E isso TEC12 Primeira coisa o treinamento porque muitas vezes agente jogada no setor n o conhece o tipo de equipamento que utilizado e acaba mexendo por curiosidade E Treinamento peri dico saber como o equipamento deve ser utilizado o que ele pode te fornecer de falso positivo ou falso negativo E tamb m manuten o porque quando um ou dois equipamentos quebram agente fica sem poder trabalhar direito e alguns equipamentos s o vitais como o respirador at o multiparametros Ent o s o a manuten o mesmo treinamento e aquisi o de equipament
175. ma maior demanda de cuidados de enfermagem e de medidas de conforto assim como espa o f sico amplo para realiza o de procedimentos e preven o de infec o nosocomial e da necessidade de recursos materiais adequados para melhor monitora o do quadro clinico e hemodin mico do RN Espa o estrutural e ambiental n o planejado para o atendimento da demanda atual de RN hospitalizados Inexist ncia de uma comiss o de parecer t cnico para aquisi o inser o e utiliza o de tecnologias na UTIN Respons vel Elzeni dos Santos Braga OPORTUNIDADES DE MELHORIAS CONT NUAS Planejamento e adequa o do espa o f sico ambiental com pareceres da engenharia cl nica e predial e da Ergonomia para reestrutura o do ambiente para melhor cuidado e conforto do RN hospitalizado e da equipe de sa de Implanta o de uma equipe de parecerista para avalia o aquisi o inser o de tecnologias e treinamento efetivo para toda equipe de sa de Adequa o da capacidade de atendimento da UTIN com dimensionamento estrutural Respons vel Elzeni dos Santos Braga A O CORRETIVA A O PREVENTIVA Respons vel Data para Implanta o ACOMPANHAMENTO DA A O IMPLEMENTADA NOVO PRAZO Respons vel Fonte REGO M M S A enfermagem hospitalar baseada em evid ncias e experi ncias a melhoria da qualidade e seguran a do ambiente do cuida
176. manter um ambiente t rmico neutro seguro e livre de eventos adversos A enfermeira deve ser capaz de identificar as condi es de uso desse equipamento levando se em considera o que quando n o s o seguidos os requisitos de seguran a manuten o e crit rios de desinfec o A sua utiliza o pode gerar s rios eventos adversos incluindo novas morbidades e agravamento do quadro cl nico 19 Convec o envolve a aquisi o de calor atrav s do movimento do ar aquecido passando pela superf cie da pele J a perda de calor por convec o ocorre quando se abrem as portinholas da incubadora ou utilizado ar sem ser aquecido nos oxi hoods ou oxi tendas e umidificadores dos ventiladores mec nico f Tamb m pode ocorrer perda de calor por radia o ou seja quando ocorre transfer ncia do calor corporal para superf cies frias no ambiente que n o est o em contato com o corpo Como exemplo incubadora perto de corrente de ar condicionado 2 O ambiente t rmico neutro aquele em que o rec m nascido para manter a temperatura corporal est vel utiliza uma quantidade m nima de energia e oxig nio 186 do RN Uma condi o muito comum encontrada nas UTIN s o as altera es na taxa de temperatura corporal do RN j que o mesmo n o possui uma estabilidade t rmica ou seja um meio eficaz para se manter uma faixa desejada de temperatura necessitando de meios externos que forne am calor ambiente adequado como uma incubado
177. mple az emerg ncias Sistema de documenta o e registros correspondentes sos procedimentos da assist ncia neonetal Ambiente clirnatizado com temperatura controlada e sdequeda para o atendimento eo recem nascido normal e so patol gico UTI neonetel e Materiais e medicamentos epropriados pera o atendimento so rec m neto de alto risco Equipamentos e instala es adequadas ass procedimentos neonatol gicos Programa de manuten o preventive dos equipamentos Condi es de lavagem simples e anti sepsis des m os em consult nos enfermarias e ou corredores Precau es padronizadas e rotina pera isolamento do chente pecente Cumprimento das normes de controle de infec o Sistema de informa o aos familiares Neonatologia N vel 2 O servsgo conte com menuellis de normas rotinas e procedimentos documentados etualizado s e dsponivelis possui programa de educa o e treinamento continuado voltado pers e melhoria de processos e pera e preven o de seg sias e acidentes itens de Orienta o Menusl is de normes rotinas e procedimentos documentado stualize do e disponivel Prof siones capsctados e realiza o de instru es em servi o com registros i i A IF i aos A ATUAL ra TIPA i L USADAS Sistema de an lise cr tica dos procedimentos de neonatologia visando melhoria de t cnica controle de problemas melhona de processos minimiza o de
178. n a na utiliza o das tecnologias duras no ambiente do cuidado de terapia intensiva neonatal e analisar a exist ncia da rela o entre tecnologia tecnovigil ncia e cuidado de enfermagem em terapia intensiva neonatal luz dos fundamentos te ricos da qualidade em sa de e das concep es de Figueiredo Caso voc participe da pesquisa estar contribuindo para que seja identificada alguma dificuldade no que se refere Tecnovigil ncia e a utiliza o dos equipamentos tecnol gicos na unidade de terapia intensiva neonatal Cabe ressaltar que ser garantido o seu anonimato e assegurada a sua privacidade durante as entrevistas que ser o gravadas em aparelho de MP4 e tamb m durante a observa o participativa que ocorrer durante o plant o Tamb m lhe ser permitido verificar suas falas ap s as mesmas serem gravadas e transcritas Ressalto ainda que n o ter s preju zo ao participar da pesquisa Voc como participante poder ser recusar em qualquer fase da pesquisa sem que haja preju zo ou penaliza o de suas atividades profissionais Com os esclarecimentos fornecidos solicito sua colabora o no sentido de autorizar mediante este Termo de Consentimento livre e esclarecido sua participa o como sujeito da pesquisa Qualquer d vida que por ventura surgir poder entrar em contato pelo tel 9821 4532 ou 2699 1816 ou pelo e mail elzenibragaQiff fiocruz br ou no servi o noturno no ramal 1848 para que sejam feitos os poss veis esc
179. na pesquisa aplicada para realiza o pr tica de produtos e processos seu aperfei oamento a redu o de custos ou a melhoria da qualidade Para Malta 1996 tecnologia tem ampla conota o e se refere s t cnicas m todos procedimentos ferramentas equipamentos e instala es que possibilitam a realiza o e obten o de um ou v rios produtos e implicam no que por que para quem e no como fazer Atende tanto categoria de produtos equipamentos instala es f sicas e materiais quanto aos processos que constituem as t cnicas m todos e procedimentos e servem tanto para gerar conhecimentos a serem socializados como para reconhecer processos e produtos transformando sua utiliza o emp rica em uma abordagem cient fica De acordo com Merhy 2006 a tecnologia vista como uma m quina moderna o que tem dificultado bastante a nossa compreens o de que quando falamos em trabalho em sa de n o se est se referindo somente ao conjunto das m quinas que s o usadas nas a es de interven o realizadas por exemplo sobre os pacientes Afirma que h uma tecnologia menos dura do que o aparelho e as ferramentas de trabalho e que est sempre presente nas atividades de sa de que pode ser chamada de tecnologia leve dura leve ao ser um saber que as pessoas adquiriram e est escrita na sua forma de pensar os casos de sa de e na maneira de organizar uma atua o sobre eles mas 34 dura na medida em que
180. nais de sa de quando h sobretudo dificuldades em rela o ao conhecimento sobre o processo de funcionabilidade do equipamento Desse modo as n o conformidades apresentadas podem geralmente ocasionar aumento dos custos para os hospitais e tamb m como fator mais agravante eventos adversos graves em decorr ncia de uma utiliza o imprecisa ou realizada de forma inadequada Neste sentido tanto a incorpora o processo quanto a subutiliza o de tecnologias s o situa es de interesse para a tecnovigil ncia em sa de Diante dessas observa es muitas reflex es fazem parte do meu cotidiano profissional no qual destaco especialmente quest es direcionadas rela o entre a tecnovigil ncia em sa de a equipe de enfermagem e a utiliza o das tecnologias duras assim como as implica es dessa rela o na qualidade do cuidado e na preven o de ocorr ncia de eventos adversos sejam por falta da realiza o de manuten o destes equipamentos ou por insuficientes saberes estruturados do profissional para o efetivo manuseio dessas tecnologias duras Segundo a ANVISA 2008 p 2 o motivo das les es causadas por esses dispositivos pode estar relacionado ao fabricante ao operador ao usu rio ou estar relacionado a outros fatores como por exemplo o transporte externo e interno armazenamento ou instala o do produto A OMS 2009 informa que a principal causa de erros nas institui es a comunic
181. ndamental que a equipe de enfermagem se aproprie da abordagem dos aspectos funcionais e legislativos fluxos do processo de tecnovigil ncia bem como monitoramento de produtos de riscos associados ao maior n mero de notifica es No entanto a fala de apenas um profissional da equipe de enfermagem evidencia distanciamento dessa abordagem quando se posiciona atrav s do seguinte depoimento n o sei TEC 11 A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal considerada dentro do ambiente hospitalar uma unidade complexa Este fato se deve principalmente gravidade das crian as internadas e dos equipamentos utilizados em benef cio dos mesmos Constata se que embora a maioria dos profissionais revele um posicionamento participativo no uso de tecnologias e Tecnovigil ncia ainda necess rio o desenvolvimento de processos definidos para promover o envolvimento de todos nos sistemas relacionados aos m todos de trabalho eficazes para o cuidado em especial a preven o de riscos e a notifica o em Tecnovigil ncia Neste sentido o estudo evidenciou que 100 dos profissionais acham importante a implementa o da tecnovigil ncia na UTIN entretanto ainda poss vel observar a necessidade de um gerenciamento de informa o e comunica o a respeito dos programas e procedimentos de risco 4 A tecnovigil ncia deve ser constante mas necess ria maior informa o a respeito dela na unidade ENF1 75 4 A tecnovigi
182. ndo interfaces para construir outras faces Diz ainda que a enfermagem por cuidar para manter a vida n o pode fundamentar se apenas s com as coisas precisas l gicas com as medi es por que trabalha tamb m com situa es subjetivas que envolvem paix es sentimentos e emo es O segundo material constitu do pelas PULS ES a emo o o prazer e o desejo do corpo contido na arte de cuidar A palavra puls o segundo a autora remete a psiquiatria e sexualidade no sentido latu da palavra mas n o foi com esse intento que ela a utilizou ela a usa no sentido de vida e morte onde afirma que as puls es movem o ser humano para ser estar e ter Para a autora as enfermeiras n o identificam esta for a em seu corpo e nem no corpo do paciente no entanto ela aparece nas falas das mesmas sobre o que s o enfermagem e o cuidado poss vel perceber uma excita o oral quando falam do cuidado que fazem do que gostam de ter para trabalhar melhor da satisfa o que tem quando um cliente sai do desvio de sa de ou at mesmo da satisfa o de ser enfermeira Este segundo material colocado como sens vel pela autora por m n o deve ser visto como fr gil De acordo com Figueiredo 1997 p 147 a emo o faz parte da natureza humana e ela que modela nossas a es e decis es e n o podem ser entendidas fora do pensamento e nem da pr tica Isso ocorre quando uma tecnologia incorporada precisa ser substi
183. nfermagem Escola de Enfermagem Anna Nery UFRJ Rio de Janeiro 1994 Pr ticas de Enfermagem Fundamentos Conceitos Situa es e Exerc cios S o Caetano do Sul Difus o Enfermagem 2008 Pr ticas de Enfermagem Ensinando a Cuidar de Clientes em Situa es Cl nicas e Cir rgicas S o Caetano do Sul Difus o Enfermagem 2008 Ensinando a Cuidar da Crian a 5 Ed Cole o Pr ticas de Enfermagem S o Caetano do Sul Difus o Enfermagem 2008 Tecnologias e T cnicas em Sa de Como e porque utiliz las no cuidado de enfermagem Rio de Janeiro Editora Difus o 2004 A mais bela das artes O pensar e o fazer da Enfermagem Bases Te ricas e Pr ticas para uma Teoria do Cuidado conforto 1997 1 170 Tese Livre Doc ncia em Enfermagem Escola de Enfermagem Alfredo Pinto Rio de Janeiro Universidade do Rio de Janeiro UNIRIO 1997 Tecnologias e T cnicas em Sa de Como e porque utiliz las no cuidado de enfermagem Rio de Janeiro editora Difus o 2004 FIELD A Descobrindo a Estat stica usando o SPSS 2 edi o Porto Alegre editora Bookman e Artmed 2009 FIOCRUZ Organograma e hist ria do IFF Dispon vel em lt www iff fiocruz br gt Acesso em 20 de Julho de 2008 126 FLICK U Qualidade na pesquisa qualitativa Porto Alegre editora Artmed e Bookman 2009 GARCIA T R PAULIUCA L M F A Constru o do Conhecimento em Enfermagem colet nea de trabalhos Fortaleza RENE 1998
184. ns vel Data para Implanta o ACOMPANHAMENTO DA A AO IMPLEMENTADA NOVO PRAZO Respons vel A O CORRETIVA A O PREVENTIVA Respons vel Data para Implanta o ACOMPANHAMENTO DA A AO IMPLEMENTADA NOVO PRAZO Respons vel 167 ANEXO 2 Parecer Consubstanciado de Projeto de Pesquisa QUALIDADE DO CUIDADO DE ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA NEONATAL Pesquisador Respons vel ELZENI DOS SANTOS BRAGA Data da Vers o 01 05 2009 Cadastro 260245 Data do Parecer 01 07 2009 Grupo e rea Tem tica IIl Projeto fora das reas tem ticas especiais T tulo do Projeto TECNOLOGIA E TECNOVIGIL NCIA EM SA DE E OS NEXOS COM A Objetivos do Projeto 1 DESCREVER COMO OS ENFERMEIROS PERCEBEM A TECNOVIGIL NCIA E SUA RELA O COM A QUALIDADE DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM UNIDADE DE TERAPIA NEONATAL INTENSIVA _ 2 DESCREVER AS ESTRATEGIAS UTILIZADAS PELOS ENFERMEIROS PARA MELHORAR A QUALIDADE DO CUIDADO MEDIADO POR TECNOLOGIAS DURAS NO AMBIENTE DO CUIDADO DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL 3 DISCUTIR DE QUE FORMA A TECNOVIGIL NCIA POSSIBILITA A MELHORIA DA QUALIDADE DA ASSIST NCIA DE ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA NEONATAL Sum rio do Projeto TRATA SE DE UM ESTUDO QUE PROMOVER DISCUSS O EM RELA O TECNOVIGIL NCIA E O CUIDADO DE QUALIDADE COMO PO
185. nte e treinamentos voltados para o uso de equipamentos fato tamb m validado pelas indica es dos profissionais a respeito das estrat gias que precisam ser implementadas na UTIN como pode ser observado nos depoimentos a seguir Eu indico maior treinamento da equipe que utiliza esses equipamentos com uma profundidade maior de toda opera o desses equipamentos em forma de melhorar o atendimento a assist ncia Saber identificar porque a bomba Infusora o monitor o ventilador est apitando alarmando e ter condi es de corrigir ou implementar conduta de troca dos mesmos E tamb m um treinamento maior para sabermos sobre a tecnovigil ncia TEC2 Acho que tinha que ter um treinamento para que todos possam saber n o s utilizar os equipamentos mas tamb m saber identificar quais equipamentos n o est o em plenas condi es de serem usados Ent o outra estrat gia al m do treinamento da equipe a realiza o de manuten o preventiva dessas tecnologias que hoje n s n o temos isso e fundamental para o bom funcionamento do equipamento e para uma melhoria continua da qualidade do cuidado com maior seguran a para o paciente e equipe A tecnovigil ncia envolve isso tudo ENF2 De acordo com os Padr es de Acredita o da Joint Commission International para Hospitais 2008 as institui es de sa de devem proporcionar aos profissionais a oportunidade de aprender e progredir pessoal e profissionalmente p 19
186. ntes no mercado ANVISA 20083 Concordando plenamente com esta afirmativa vale destacar ainda que sabemos que a tecnovigil ncia est para a tecnologia assim como o cuidado est para a qualidade Assim uma proposta investigativa relacionada tecnologia e tecnovigil ncia emerge da necessidade da consolida o da integralidade do cuidado a Perigo uma fonte potencial de dano como por exemplo um choque el trico produzido por um equipamento durante procedimento cir rgico O risco um valor estimado que leva em considera o a probabilidade de ocorr ncia de um dano e a gravidade de tal dano 26 partir da dimens o te rica saber da enfermagem associado dimens o pr tica do cuidado realizado no ambiente hospitalar de alta complexidade Diante do exposto formulamos alguns questionamentos que nortearam o estudo a saber 1 Como os profissionais de enfermagem entendem a interrela o entre tecnologia tecnovigil ncia e cuidados de enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal 2 Quais s o as estrat gias indicadas pelos profissionais de enfermagem para melhorar a qualidade e a seguran a na utiliza o das tecnologias duras no ambiente do cuidado de terapia intensiva neonatal 3 De que forma h rela o entre tecnologia tecnovigil ncia e a melhoria da qualidade do cuidado de enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal 4 At que ponto ou como ou de que forma a tecnovigil ncia possibil
187. nto atencioso e pelos esclarecimentos de muitas d vidas no decorrer dessa caminhada Que Deus aben oe voc s e lhes concedam o melhor que a vida pode dar Aos membros que compuseram a minha banca examinadora Obrigada a todos que desde o primeiro momento teceram considera es valios ssimas para o estudo Saibam que voc s tamb m s o partes fundamentais deste estudo Agrade o a Deus pela vida de voc s Obrigada a todos que direta ou indiretamente contribu ram para que este momento estivesse acontecendo Que DEUS aben oe a todos voc s SUM RIO CONSIDERA ES INICIAIS Contextualiza o e problematiza o do objeto de estudo 014 O objeto as quest es norteadoras os objetivos do estudo 025 Contribui es do estudo 027 CAP TULO FUNDAMENTA O TE RICA 029 1 1 Conceitos e Especificidades da Pr tica de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal 029 2 Tecnologia e Tecnovigil ncia no Ambiente Hospitalar 032 CAP TULO II REFERENCIALTE RICO 038 2 1 Fundamentos te rico da Qualidade em Sa de 038 2 2 Concep es de Cuidado Conforto de Figueiredo 042 CAP TULO III REFERENCIAL TE RICO METODOLOGICO 050 3 1 Tipo de pesquisa 050 3 2 M todo de Investiga o 051 3 3 Cen rio do Estudo 051 3 4 Participantes da Pesquisa 054 3 5 Caracteriza o dos Participantes 056 3 6 Estrat gia de coleta de dados e participa o da pesquisadora como membro do grupo 059 3 7 Aspectos ticos 061 3 8 Crit rios d
188. nto suspeito de causar interfer ncias do local onde se encontra o oximetro de pulso utilizar uma instala o el trica eficaz e segura Trocar os cabos ligados ao paciente 6 ALARME TOCA Os par metros se encontram Certifique se de que os CONSTANTEM desajustados em rela o aos alarmes est o ajustados de ENTE MESMO par metros b sicos do paciente acordo com os par metros do QUANDO paciente DESLIGA O O alarme foi desligado por m n o MESMO foi identificado e resolvido o Ao desligar o sinal sonoro de problema um alarme o mesmo permanece com o sinal O oxisensor encontra se luminoso acesso e caso n o desconectado seja solucionado o problema o mesmo voltara a tocar ap s alguns segundos conforme o ajuste do equipamento Conecte o cabo corretamente 7 EVENTO Queimaduras e ou les o de pele Qualquer tipo de evento adverso ADVERSO deve ser registrado Cabo do oxisensor quebrado documentado e notificado ao setor de gerenciamento de risco para que seja verificado se o evento foi devido ao produto ou 151 Infec o Equipamento fora das normas e sem registro da ANVISA a erro de processo e a partir da tomar as providencias cab veis Realizar processo de desinfec o do equipamento antes de us lo em um novo paciente Verifique se o equipamento possui registro na ANVISA BOMBAS INFUSORAS C AUSAS POSSIVEIS CONDUTAS A SEREM ESTABELECIDAS PROBLEM
189. ntos dificultadores da melhoria da qualidade da pr tica de enfermagem em Terapia Intensiva neonatal Quantitativo insuficiente de recursos humanos de enfermagem Quantitativo insuficiente de recursos materiais e tecnol gicos assistenciais e Sobrecarga de atividades burocr ticas Assist ncia mecanizada e afastamento do cuidado Confian a exclusiva no equipamento Processo de Enfermagem necessita de condi es efetivas para implanta o na UTIN Inexist ncia de um sistema de registro planejamento e cronograma para treinamentos dos processos assistenciais emergenciais e utiliza o de recursos tecnol gicos na UTIN Processo de enfermagem e Sistematiza o ainda n o institu das Tecnovigil ncia ainda n o efetivada Inadequa o de formul rios para notifica o de eventos adversos Inexist ncia de indicadores de qualidade voltados para a assist ncia e o uso de tecnologias duras 117 cuidado conforto mesmo diante de situa es adversas Manuten o preventiva das tecnologias duras existentes n o programadas Emprego de meios que produza a satisfa o da equipe de enfermagem no ambiente de trabalho N meros insuficientes de tecnologias duras para atender a demanda da UTIN Intera o da equipe multiprofissional com uma adequada utiliza o de tecnologias Inadequa o das tecnologias existentes e seus respectivos acess rios Participa o da fam lia no tratamento
190. ntos e a tecnovigil ncia s o essenciais para o nosso trabalho Eles determinam nos alertam e nos auxiliam no nosso trabalho Hoje eu vejo como essenciais ENF8 Constata se a partir desses depoimentos que existe uma unanimidade 100 em rela o aos benef cios funcionais e assistenciais da utiliza o de tecnologias duras no cuidado de enfermagem promovido na UTIN Neste sentido as pr ticas de cuidar no ambiente de UTIN implicam inicialmente a responsabilidade do profissional em apresentar conhecimentos sobre tecnologia e tecnovigil ncia suficientes para garantir um cuidado seguro ao RN Esses conhecimentos s o fundamentais para a efetiva qualidade do cuidado e devem estar relacionados especialmente ao processo de cuidar de reduzir riscos de prevenir les es e de manter condi es de seguran a Tamb m ficou evidenciado a partir dos depoimentos que tanto a tecnologia como a tecnovigil ncia s o elementos facilitadores na promo o do cuidado ao RN na medida em que contribui para oferecer subs dios para avalia o do estado cl nico e identifica o dos desvios de sa de Vale destacar o depoimento da ENF2 quando refere que o cuidado de enfermagem talvez funcione como uma base de sustenta o para as demais tecnologias Neste aspecto os resultados do estudo apontam para ratificar que o cuidado de enfermagem efetivamente a base de sustenta o para a assist ncia em 97 sa de preventiva e corretiva do aporte tecn
191. o abordagem relacionada ao uso de tecnologias duras cuidado de enfermagem e a tecnovigil ncia na UTIN destacam se nos depoimentos abaixo a interrela o desses elementos para a efetividade do processo de cuidar bem como da otimiza o dos resultados A tecnologia agiliza o processo de cuidado e identifica os dist rbios hemodin micos precocemente al m de dar suporte vida E a tecnovigil ncia possibilita prever preventivamente qualquer falha ou evento adverso relacionado ao equipamento ENF1 Os equipamentos oferecem maior efici ncia no alcance de metas maior rapidez no tra ar de condutas etc Quando a tecnovigil ncia eficaz o uso de equipamentos n o traz danos sa de dos indiv duos ENF2 Quanto tecnovigil ncia de suma import ncia na execu o segura dos cuidados de enfermagem em um ambiente com grande quantidade 74 de equipamentos que se forem bem utilizados dar mais precis o nos cuidados prestados Para isso preciso tamb m que se cuide adequadamente desses equipamentos ENF10 Contribui para o resultado positivo no tabalho e uma boa qualidade do servi o na assist ncia TEC8 A regula o de vigil ncia de produtos introduzidos no mercado brasileiro visa embasar esfor os de incrementar os programas de qualidade dos produtos no per odo de p s comercialza o e o Sistema Nacional de Tecnovigil ncia no Brasil Brasil ANVISA 2008 p ii Com refer ncia a esse tema fu
192. o ar com a velocidade da luz na solu o Tem a vantagem de se usar pequeno volume de amostra 01 ou 02 gotas de urina A calibra o do refrat metro feita com o uso de gua destilada ou NaCl a 5 cuja leitura deve ser de 1 000 H gt 0 ou 1 022 a 0 001 NaCl ou ainda sacarose a 9 1 034 A densidade do filtrado plasm tico no glom rulo de 1 010 As amostras colhidas ao acaso podem apresentar valores de 1 001 a 1 035 dependendo do grau de hidrata o do paciente 189 Uma densidade alta acima de 1 035 pode ser observada em paciente submetido h pouco tempo a pielografia intravenosa pois o material de contraste radiogr fico excretado pela urina Paciente que estejam recebendo altas concentra es de dextrose ou outros fluidos intravenosos de alto peso molecular tamb m produzir o urina com uma densidade elevada Urina com densidade de 1 010 recebe o termo de isoestenuria abaixo deste valor hipoestenuria e acima hiperten ria LISBOA 2008 QUADRO 1 VALORES DE REFERENCIA PARA DENSIDADE URINARIA O principal cuidado que se deve ter com a utiliza o do refrat metro quanto a sua calibra o que deve ser realizada a cada 12 horas ou sempre que houver desconfian a dos dados obtidos n o molhar a rea do leitor ptico realizar uma limpeza com um papel toalha mida antes e ap s seu uso Utilize apenas 1 a 2 gotas de urina para a realiza o do exame o excesso pode gerar dados imprecisos e
193. o f sico e equipamentos comprometem outros elementos da qualidade a efetividade efici ncia otimiza o acessibilidade do cuidado da rela o profissional de sa de paciente e das amenidades do cuidado Para Figueiredo 1997 p 18 O cuidado o objeto de trabalho da profiss o enfermagem Caracteriza se pelo sentimento de prote o conforto ajuda e troca de energia Prosseguindo diz tamb m que o cuidado um conjunto de medidas sistematizadas e baseadas em princ pios cient ficos adaptados pela equipe de enfermagem para promover uma assist ncia eficiente e de qualidade p 19 Vejo que s o importantes a combina o do ambiente e do cuidado acho que at um dos fatores principais para melhorar a qualidade apesar de n o termos um espa o muito grande n o ter um posto de enfermagem que nos permita ver todos os bebes l tinha tudo certinho mas era particular e aqui publica mas acho que isso n o tem nada haver porque a qualidade do cuidado deve ser a mesma para todos independente se rico pobre n o importa n Mas independente disso do espa o eu procuro dar o melhor de mim eu fa o o poss vel procuro fazer com que os bebes e seus pais se sintam confort veis ofere o cadeiras para as m es sentarem e tamb m evito deixar dois bebes muito grave um do lado do outro mas s vezes imposs vel fazer isso pois como agora temos 05 bebes grav ssimo e 03 mais ou menos ai como vamos
194. o r pida da temperatura do ar da c mara A partir de 1964 as incubadoras passaram a serem fechadas e ventiladas por convec o e aquecidas por radia o sendo controladas pela temperatura da pele dos RN At 1970 as incubadoras eram baseadas no aquecimento atrav s da convec o para aquecer a c mara do rec m nascido Em 1971 surgiu um sistema chamado Alcyon n o comercial que era controlado por microprocessador e possibilitou a cria o e fabrica o em larga escala das incubadoras Microprocessada e com o avan o tecnol gico foram sendo aperfei oadas e adquirindo novas fun es As incubadoras e UCR existentes hoje no mercado s o alimentadas bateria possuem aquecedores el tricos sensores para temperatura ambiente da pele e da umidade do ar possuem alarmes para garantir um funcionamento seguro efetivo e eficaz transparente com paredes simples ou dupla de acr lico o que permite melhor visualiza o do RN Para sua adequada utiliza o e manuten o do ambiente t rmico neutro utiliza se tabelas que permitem estabelecer uma temperatura adequada para o rec m nascido levando em considera o o seu peso e idade De acordo com TAMEZ 1999 a regula o t rmica um fator cr tico na sobreviv ncia e estabilidade do rec m nascido a termo e de alto risco Os principais cuidados que se deve ter ao instalar uma incubadora aquecida no rec m nascido s o os relacionados sua funcionabilidade e capacidade de
195. ogias duras equipamentos assim como o cumprimento dos requisitos fornecidos pelo fabricante primordial para um bom desempenho das mesmas pois se esses requisitos n o forem cumpridos podem gerar 89 desgaste dos equipamentos e diminui o do seu ciclo de vida e at mesmo ocasionar eventos indesej veis no decorrer de sua utiliza o como exemplo a n o infus o de medica es no tempo programado o funcionamento interrompido em situa es de transporte ou falta de energia el trica dentre outros Atrav s da observa o participante ficou demonstrado que a confiabilidade de um equipamento primordial dentro de uma unidade de terapia intensiva principalmente a neonatal onde ocorrem mudan as significativas no quadro clinico do RN nas quais n o podemos identificar precocemente se estes equipamentos n o funcionarem adequadamente Em rela o atitude do profissional quando um equipamento tecnol gico apresenta n o conformidades no funcionamento o estudo mostra que as condutas dos t cnicos de enfermagem diferem daquelas dos enfermeiros pois geralmente o t cnico ao identificar um problema se reporta ao enfermeiro da unidade para que ele realize as verifica es necess rias e providencie as medidas cab veis em rela o ao uso ou a descontinuidade do uso do equipamento Evidenciou se ainda que entre os t cnicos 50 0 09 referem solicitar ou comunicar a enfermeira a respeito de uma n o conformidade E entre as enfe
196. ogramar os equipamentos bem como ajustar os alarmes e par metros supervisionando seu funcionamento s o exemplos de cuidados para com eles assim como para os pacientes que se beneficiam de sua utiliza o A op o por estudar a interrela o tecnologia tecnovigil ncia e a qualidade do cuidado de enfermagem em unidade de terapia intensiva neonatal deve se ao fato de ser um ambiente impregnado de tecnologias caracterizadas como equipamentos de suporte vida incubadoras e unidade de calor radiante ventiladores mec nicos tecnologias de monitoriza o e diagn sticos monitores multiparam tricos urodensiometro refrat metro glicosimetro que levam ao estabelecimento de condutas cl nicas ap s evid ncias mostradas e confirmadas em decorr ncia de sua utiliza o Nessa linha de racioc nio percebemos claramente a necessidade de numa primeira aproxima o aprofundar estudos sobre a Tecnologia Tecnovigil ncia relacionando a ao processo de cuidado de qualidade na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal promovida pela equipe de enfermagem e sobre os desdobramentos te ricos e pr ticos subjacentes pr pria defini o de tecnologia tecnovigil ncia e qualidade 25 O objeto as quest es norteadoras e os objetivos do estudo Justifica se este estudo pela necessidade de refletirmos criticamente sobre a utiliza o dos equipamentos tecnol gicos no ambiente hospitalar assim como a sua vigil ncia visando melhora
197. ol gico utilizado na UTIN para cuidar do RN hospitalizado Outros pontos destacados pelos participantes foram a influ ncia e import ncia do ambiente para a realiza o de um cuidado seguro 53 6 fazer o melhor poss vel mesmo em condi es desfavor veis 17 9 Destacam tamb m a superlota o 10 7 e o espa o pequeno 67 9 como elementos dificultadores para a interrela o entre a tecnologia tecnovigil ncia e a qualidade do cuidado de enfermagem Evidenciou se ainda que uma correta interrela o entre a tecnologia tecnovigil ncia e a qualidade do cuidado de enfermagem foi realizada por 16 57 2 profissionais onde estes associaram os tr s enfatizando sua complementaridade e destacando a tecnologia e a tecnovigil ncia como ferramentas para a realiza o de um cuidado efetivo eficiente e seguro Quanto s experi ncias vivenciadas pela equipe de enfermagem em rela o ao treinamento e as estrat gias pistas indicativas para um cuidado conforto de qualidade da pr tica assistencial na UTIN evidenciou se atrav s da observa o participativa e dos depoimentos que o treinamento apresenta 58 3 e n o conformidade pois o t cnico da manuten o mostra apenas quest es de operacionaliza o do equipamento em um nico turno de assist ncia impossibilitando o aprendizado dos profissionais que n o estiverem presentes Eu sugiro educa o continuada para a equipe para melhora da assist ncia e a qualidade do se
198. onfortados por elas Ao cuidar de rec m nascidos hospitalizados o objetivo fundamental do cuidado de enfermagem primar pela vida pela seguran a pela restaura o do seu desvio de sa de Neste sentido vale ressaltar que as tecnologias duras de alguma forma apresentam continuidade no corpo desses rec m nascidos e tamb m s o utilizados para manter e dar suporte a vida terceira base as PISTAS s o baseadas na semiologia e semiot cnica diagn stico de enfermagem Nesta base a enfermeira tem a partir da semiologia a possibilidade de conhecer as necessidades do paciente e principalmente avaliar e prescrever os cuidados necess rios para atender essas necessidades Figueiredo 1997 p 105 diz que a semiologia a linguagem humana que se traduz atrav s de imagens comportamentos com subst ncia visual sensorial e contactual Ao examinar o paciente durante o cuidado ela registra e interpreta sentimentos gestos posi es corporais e express es faciais do paciente durante uma interven o ela classifica seus achados na anamnese para fazer um diagn stico e intervir com os seus cuidados FIGUEIREDO 1997 Nesse processo de cuidado as m quinas tamb m precisam ser examinadas cuidadas para que possam nos fornecer dados confi veis e seguros e assim contribuir com um cuidado de enfermagem mais aprimorado e qualificado preciso estabelecer 45 estrat gias de uso de gerenciamento tecnol gico e difus o dos equip
199. onitoriza o da satura o de oxihemoglobina e pulso card aco tamb m pode funcionar como um bom preditor da perfus o capilar perif rica principalmente nos pacientes submetidos pun o arterial para instala o do cateter de press o arterial media PAM A satura o de oxig nio no sangue importante para determinar o desempenho do sistema respirat rio A oximetria de pulso utiliza dois processos tecnol gicos espectrometria e fotoplestismografia fazendo uma leitura da pulsa o do leito vascular e transmiss o ou absor o de luz e a partir da faz um c lculo da satura o de oxig nio da hemoglobina no sangue arterial e traduz essa leitura em ondas plestimograficas vis veis no monitor digital O valor da satura o obtido a partir de um sensor eletro ptico que possui dois leds como fonte de luz e um fotodiodo como receptor Um led emite luz vermelha e o outro emite luz infravermelha Quando a luz dos leds transmitida uma por o de ambas as luzes absorvida pelo sangue e por cada componente do tecido O fotodiodo dentro do sensor mede a luz que atravessa sem ser absorvida e essa medida e usada para determinar a quantidade de luz vermelha e infravermelha que foram absorvidas A oxihemoglobina e a carboxihemoglobina absorvem e transmitem a luz que incide sobre elas diferentemente A diferen a de luz analisada por um microprocessador que calcula a satura o da hemoglobina do sangue arterial e traduz
200. os dois tipos de dados quanti qualitativo Tendo como vantagens a complementa o o incremento maior validade favorecida e cria o de novas fronteiras Quanto aos estudos transversais refere que os estudos transversais envolvem a coleta de dados em um ponto do tempo e tem como principais vantagens serem econ micos e f ceis de controlar POLIT 2004 p 180 Para Flick 2009 p 8 a pesquisa qualitativa n o mais apenas a pesquisa n o quantitativa tendo desenvolvido uma identidade pr pria ou talvez v rias identidades Esse tipo de pesquisa visa a abordar o mundo la fora e n o em contextos especializados de pesquisa como os laborat rios e entender descrever e as vezes explicar os fen menos sociais de dentro de diversas maneiras diferentes analisando experi ncias de indiv duos ou grupos Essas abordagens tem em comum o fato de buscarem esmiu ar a forma como as pessoas constroem o mundo sua volta o que est o fazendo ou o que est lhe acontecendo em termos que tenham sentido e que ofere am uma vis o rica As intera es e os documentos s o considerados como forma de constituir de forma conjunta ou conflituosa processos e artefatos sociais Ainda em rela o pesquisa qualitativa Minayo 1994 p 21 refere que trabalha com o universo de significados motivos aspira es cren as valores e atitudes o que corresponde a um espa o mais profundo das rel
201. os novos e entendimento da equipe para uso dos equipamentos ENF10 Mezomo 2001 ao comentar sobre a gest o dos recursos humanos das institui es de sa de refere que o grande diferencial das organiza es est cada dia mais centrado na qualidade pessoal e no desempenho profissional de seus recursos humanos p 53 concreto e consenso de todos 100 dos profissionais que o fato da capacita o profissional relacionada s particularidades da assist ncia de enfermagem ao RN e a utiliza o de tecnologias duras equipamentos assim como a inser o da tecnovigil ncia na UTIN serem imanentes na inten o da busca da qualidade 109 oportuno destacar que durante o levantamento de dados dessa pesquisa houve realiza o de dois cursos de atualiza o em cirurgia pedi trica com ades o da grande maioria dos profissionais do departamento no entanto estes cursos n o estavam direcionados para a utiliza o das tecnologias dentro da UTIN o que implica explicar que preciso al m desses treinamentos uma reestrutura o dos cursos voltados para os profissionais que atuam em UTIN com inser o de temas voltados para o uso das tecnologias duras assim como para a tecnovigil ncia Entretanto apesar do destaque quanto import ncia da educa o e qualifica o dos profissionais de enfermagem envolvidos nos processos cl nicos assistenciais e que atuam diretamente com os RN ainda poss vel encontrar situa es de
202. os para obter a resultante desta rela o EFICI NCIA MELHORIA GERADA PELO SISTEMA OFERECIDO CUSTO ECONOMICO DESTE SISTEMA A o ou virtude de produzir um efeito Avalia o do efeito alcan ado a medida do custo com o qual uma dada melhoria na sa de foi alcan ada Ou seja se duas estrat gias de cuidado s o igualmente eficazes e efetivas a mais eficiente a de menor custo Uso dos equipamentos de forma racional com maximiza o da qualidade e minimiza o de custos N o causar desperd cios no uso das tecnologias OTIMIZA O Ato ou processo de aperfei oar ou seja torna se timo realizar o melhor de forma mais produtiva aperfei oar o cuidado de forma a torn lo mais efetivo com o menor custo E a rela o mais favor vel entre custos e benef cios Melhorar os cuidados que se tem com os equipamentos para aperfei oar a sua capacidade e tempo de vida til Treinar a equipe de sa de para melhor utiliza o das tecnologias dispon veis melhorando a qualidade do cuidado Adapta o dos cuidados aos desejos valores Manter a qualidade do expectativas dos pacientes e seus familiares E cuidado em termos de composto por 05 conceitos efetividade utiliza o das tecnologias ACEITABILIDADE efici ncia otimiza o acessibilidade do conforme demanda da cuidado da rela o profissional de sa de clientela e suas paciente e das amenidades do cuidado necessi
203. os renais A densidade de urina depende da concentra o osmolar isto n mero de part culas dissolvidas havendo normalmente estreita rela o entre o peso espec fico e a osmolaridade resultante da ingest o de alimentos e bebidas e da reabsor o da gua e de subst ncias dissolvidas Os urodens metros s o calibrados para a leitura 1 000 em gua destilada em determinada Temperatura que vem impressa no aparelho geralmente 20 C Quando a amostra estiver fria determina se a sua Temperatura e subtrai se 0 001 da leitura para cada 3 C abaixo da Temperatura de calibra o do Urodens metro Somar 0 001 leitura para cada 3 C acima da Temperatura de calibra o Para cada grama de prote na presente deve se subtrair 0 003 da leitura da densidade e para grama de glicose deve se subtrair 0 004 A corre o da Temperatura n o necess ria quando a densidade determinada com o uso do refrat metro porque neste caso as leituras s o corrigidas automaticamente Quando a glicose e prote na estiverem presentes na urina h necessidade de se fazer tamb m a corre o da densidade Isto porque a glicose e a prote na aumentam a densidade da urina por serem subst ncias de alto peso molecular e que n o tem rela o com a capacidade de concentra o renal O refrat metro determina a concentra o das part culas dissolvidas na amostra medindo o ndice de refratividade Este ndice uma compara o da velocidade da luz n
204. ou minimiza o de riscos a fim de evitar que riscos equivalentes possam ser produzidos em outros locais pelas mesmas causas ANVISA 2006 e 2008 Frente ao panorama atual da efetiva aplicabilidade no uso de tecnologias duras que emerge a motiva o para a realiza o de um estudo que trata da interrela o entre tecnologia e tecnovigil ncia e as estrat gias para as melhorias da qualidade do 17 cuidado e da seguran a do cliente paciente na perspectiva da equipe de enfermagem da Terapia Intensiva Neonatal Vale ressaltar que a determina o para essa linha de estudo vem sendo constru da desde 1995 ao atuar em uma institui o da rede hospitalar privada onde havia treinamentos constantes para o manuseio das tecnologias duras preven o de riscos sa de do cliente paciente assim como din micas para a avalia o do cuidado realizado Na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal s o muitas as tecnologias duras utilizadas para ampliar a capacidade de nossos sentidos na monitoriza o dos rec m nascidos para favorecer o suporte avan ado de vida e para facilitar o imediato diagn stico das instabilidades tais como a monitoriza o card aca a ventila o mec nica convencional e de alta frequ ncia as incubadoras com altos recursos tecnol gicos as bombas infusoras de alta precis o equipamentos para diagn stico e exames cl nicos entre outros Hoje atuando como enfermeira assistencialista em uma Unidade de
205. paciente assim como para a equipe multiprofissional Esse controle da utiliza o qualidade seguran a e efetividade das tecnologias duras por uma ag ncia reguladora proporcionou maior controle dos pr prios fabricantes j que seus produtos estar o em constante avalia o com a divulga o das n o conformidades que podem ser notificadas atrav s do um sistema informatizado denominado NOTIVISA ANVISA 2006 30 projeto Hospitais Sentinela tem como principal objetivo a constru o de uma rede de hospitais em todo o pa s preparados para acompanhar o desempenho e notificar eventos adversos e queixas t cnicas de produtos para a sa de medicamentos sangue e hemocomponentes saneantes cosm ticos e produtos para higiene pessoal al m de agrot xicos em uso no Brasil com a finalidade de subsidiar a ANVISA nas a es de regula o destes produtos no mercado Tem como reas integrantes a Farmacovigil ncia com atividades para detec o avalia o preven o e notifica o dos efeitos adversos ou qualquer problema relacionado a medicamentos hemovigil ncia para identifica o an lise preven o e notifica o dos efeitos indesej veis imediatos e tardios advindos do uso de sangue e seus componentes Tecnovigil ncia para identifica o an lise preven o e notifica o de eventos adversos relacionados ao uso de equipamentos artigos m dicos e kits laboratoriais durante a pr tica cl nica Comiss o de Controle de In
206. pacientes por ano e forma anualmente cerca de 800 alunos em cursos t cnicos e de p s gradua o Al m de resid ncia m dica e de enfermagem oferece cursos de especializa o em Servi o Social aplicado Sa de da Mulher Fisioterapia Respirat ria Pedi trica e de Enfermagem Neonatal Possui programas de mestrado e doutorado em Sa de da Mulher e Sa de da Crian a com v rias produ es de teses e disserta es Al m de ser credenciado como Hospital Amigo da Crian a pelo Fundo das Na es Unidas para a Inf ncia UNICEF e Minist rio da Sa de tamb m Centro Colaborador em Qualidade da Gest o e Assist ncia Hospitalar tamb m pelo Minist rio da Sa de Al m disso em 2007 foi integrado ao programa de hospitais sentinelas da ANVISA englobando a hemovigil ncia tecnovigil ncia e farmacovigil ncia E em 2009 foi selecionado pelo Minist rio da Sa de para implanta o do n cleo de avalia o de tecnologia em sa de NATS O IFF possui os programas de resid ncia m dica e de enfermagem reconhecidos pelo minist rio da sa de e conta com uma equipe multidisciplinar como enfermeiras t cnicos em enfermagem assistente social nutri o e atendimento psicol gico aos pais e s crian as Disp e ainda dos Programas Sa de e Brincar Biblioteca Viva em 53 Hospitais Refazer e Novos Caminhos que funcionam integrados ao departamento mantendo uma forte integra o com profissionais de outras institui es naciona
207. palmente para o desenvolvimento de estrat gias que visam melhorias cont nuas da qualidade do cuidado conforto e da seguran a na utiliza o das tecnologias duras re ordenadas pelo Sistema de Tecnovigil ncia e institucionalmente pelo Hospital Sentinela O Sistema de Tecnovigil ncia proporciona um programa educacional progressivo de melhoria da qualidade de produtos tecnol gicos e o Hospital Sentinela possibilita aos profissionais da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do IFF treinamentos e atualiza es permanentes relacionadas utiliza o e manuten o das tecnologias duras utilizadas no cuidado capacitando os a identificar e notificar os eventos adversos bem como saber intervir por meio de a es preventivas ou corretivas a fim 114 de evitar danos para o neonato Os resultados desta investiga o evidenciaram que o desenvolvimento da qualidade do cuidado conforto de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal mediado por tecnologias duras depende de um ambiente adequado s necessidades de seguran a no atendimento de uma cultura voltada para qualifica o permanente dos profissionais da participa o efetiva de todas das entidades usu rios gestores trabalhadores e de uma pol tica nacional baseada em sistemas adequados de normaliza o monitoramento mensura o e aprimoramento das etapas de cada processo No que diz respeito utiliza o de tecnologias duras na rea de sa de o Sistema de Tecnovig
208. para ondas pletismogr fica z O pulso card aco calculado por medi o do intervalo de tempo entre a detec o dos picos da forma de onda da luz vermelha e o inverso dessa medida mostrado como pulso card aco A satura o e o pulso card aco s o atualizados constantemente cerca de uma vez a cada segundo A presen a do pulso indicada visualmente pela barra de sinal displays pela curva pletismogr fica e pelo bip sonoro emitido a cada pulsa o Embora seja um equipamento seguro eficaz n o invasivo possuir baixo custo possibilitar uma interpreta o indireta da situa o hemodin mica pela onda de pulso e ser de f cil manuseio h limita es quanto a sua fidedignidade nos valores obtidos ou leitura adequada como exemplo citamos a hipovolemia o choque hipotermia vasoconstric o extremidades frias luminosidade intensa 177 interfer ncias eletromagn ticas presen a de corantes como a azul de metileno ou outros corantes intravasculares e de n veis significativos de carboxihemoglobina e metahemoglobinemia e movimenta o excessiva do RN MANUAL T CNICO DX 2515 DIXTAL BOMBA INFUSORA FOTO 3 Bombas Infusora Fonte ARQUIVO PESSOAL BRAGA ES 2008 uma tecnologia dura caracterizado como equipamento para auxilio terap utico utilizada para infundir hidrata o venosa medica es nutri o parenteral ou enteral assim como as drogas aminovasoativas antibi ticos medica e
209. para os participantes quanto em meios de comunica o cientifica Com a certeza de estar contribuindo para a melhoria da qualidade da assist ncia desta renomada institui o haja vista a necessidade de se fazer um diagn stico situacional conto com a sua colabora o no sentido de que este seja aprovado e conclu do nesta institui o Sem mais coloco me a disposi o para quaisquer esclarecimentos no tel 9821 4532 ou 2699 1816 ou ainda no sevir o noturno nesta institui o no ramal 1848 e mail elzenibraga dyahoo com br ou elzenibragaQiff fiocruz br Atenciosamente Elzeni dos Santos Braga 135 Ap ndice B Termo de Consentimento Livre e Esclarecido Como pesquisadoras respons veis pelo desenvolvimento da pesquisa denominada Tecnologia e Tecnovigil ncia em sa de e os nexos com a qualidade do cuidado de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal Eu Elzeni dos Santos Braga e Margarethe Maria Santiago R go informamos que esse estudo tem como objetivos descrever sobre a tecnovigil ncia e a utiliza o de tecnologias duras nos processos de cuidado de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de um hospital da rede p blica conhecer o entendimento da equipe de enfermagem acerca das interfaces entre tecnologia tecnovigil ncia e cuidado de enfermagem na unidade de terapia intensiva neonatal identificar as estrat gias indicadas pelos profissionais de enfermagem para melhorar a qualidade e a segura
210. pen eerp usp br files artigos Artigo121fin paf Acesso em 28 de abril de 2008 MENDES R P ndice de utiliza o de tecnologias na avalia o dos processos assistenciais de rec m nascidos prematuros Instituto Fernandes Figueira FIOCRUZ PEB COPPE UFRUJ Rio de Janeiro fevereiro de 2005 MERHY E E Em busca do tempo perdido a micropol tica do Trabalho Vivo em sa de IN MERHY E E ONOCKO R Org Agir em sa de um desafio para o p blico S o Paulo Hucitec 1997 E E A Perda da Dimens o Cuidadora na Produ o da Sa de Uma Discuss o do Modelo Assistencial e da Interven o no seu Modo de Trabalhar na 129 Assist ncia Dispon vel em http www hc ufmg br gids anexos perda pdf Acesso em 22 de agosto de 2008 MEZOMO J C Gest o da Qualidade na Sa de Princ pios B sicos Barueri Manole 2001 MINAYO M C S et al O desafio do conhecimento Rio de Janeiro HUCITEC ABRASCO 1999 M C S et al Pesquisa social Teoria M todo e Criatividade Petr polis Vozes 1994 p 21 Maria Cec lia de Souza org Ci ncia T cnica e Arte o desafio da pesquisa social 72 edi o Rio de Janeiro Vozes 1997 MIURA E Neonatologia princ pios e pr tica Porto Alegre editora Artes M dicas 1991 MOLLER C O Lado humano da Qualidade Maximizando a Qualidade de Produtos e Servi os Atrav s do Desenvolvimento das Pessoas S o Paulo Pioneira Thompson Learning 2002 MONTEIRO M L L
211. quisa 18 64 3 indicou perceberem a interrela o como agilidade no processo de cuidado com melhoria da assist ncia prestada facilitando o cuidado servindo de apoio e sendo complementadores e direcionadores para o cuidado Outras indica es foram em rela o ao conhecimento e import ncia para uma vigil ncia mais efetiva funcionando como base de sustenta o para outras tecnologias como o produto do envolvimento humano com o apoio tecnol gico e a tecnovigil ncia como melhora para a qualidade desse cuidado Como elemento dificultador para a interrela o entre a tecnologia tecnovigil ncia e qualidade do cuidado de enfermagem citaram a precariedade dos equipamentos e o ambiente inadequado para armazenamento dos equipamentos Tabela 10 Percep es dos profissionais em rela o a Tecnovigil ncia Tecnologia e a Qualidade do Cuidado de Enfermagem na UTIN Percep o dos profissionais de enfermagem da tecnologia e a tecnovigil ncia fi Fri e sua rela o com a qualidade do cuidado de enfermagem na UTIN Como agilidade no processo de cuidado com melhoria da assist ncia 18 64 3 prestada facilitando o cuidado servindo de apoio e sendo complementadores e direcionadores para o cuidado Como o conhecimento e import ncia para uma vigil ncia mais efetiva 05 17 9 funcionando como base de sustenta o para outras tecnologias Como o produto do envolvimento humano com o apoio tecnol gico e a 03 10 7 tecnovigil ncia
212. r no gr fico a seguir GR FICO 7 Equipamentos com maior necessidade de treinamento EQUIPAMENTO COM MAIOR NECESSIDADE DE TREINAMENTO NA VIS O DOS PROFISSIONAIS DA UTIN 70 60 7 60 O 40 25 E EQUIPAMENTO 35 7 28 6 28 6 30 E fi 50 l JA 17 9 17 9 17 9 ao dr 71 E Fri o l 12 22 32 62 72 se ge as se N DE PROFISSIONAIS ORDEM DE PREFERENCIA Um dado preocupante o fato de apenas oito dos entrevistados terem referido que necessitam de treinamento para manuseio das incubadoras haja vista que uma tecnologia dura amplamente utilizada e por um longo per odo j que o RN permanece nela desde sua interna o at a alta da UTIN Fato que contradiz o que foi observado durante o per odo de coletas de dados onde as incubadoras alarmavam constantemente e os profissionais apenas desligavam o alarme e n o o corrigiam e ap s alguns minutos voltavam a alarmar Dentre as v rias situa es observadas destacamos uma quando ao chegar para coleta de dados uma incubadora estava alarmando Ao desligar o alarme j que todos estavam cuidando de outros rec m natos observei que esta alarmava sob alta temperatura e que a mesma estava selecionada para temperatura da pele por m a referida incubadora encontrava se sem o respectivo sensor Ao efetuar o ajuste para temperatura do ar a incubadora parou de alarmar Imediatamente verifiquei que a 104 condi o cl nica
213. r a qualidade do cuidado de enfermagem especificamente na unidade de terapia intensiva neonatal Em rela o ao uso de tecnologias duras no ambiente hospitalar cabe ressaltar a import ncia de integra o do programa de gerenciamento de risco ao sistema de manuten o e rotinas de testes de seguran a Com esta integra o as defici ncias nos servi os de manuten o de equipamentos que podem provocar a ocorr ncia de incidentes s o na medida do poss vel identificadas e eliminadas O gerenciamento de risco deve ser estruturado basicamente nas atividades de identifica o dos perigos existentes e de suas causas c lculo dos riscos que estes perigos representam elabora o e aplica o de medidas de redu o destes riscos quando necess rias com a posterior verifica o da efici ncia das medidas adotadas CALIL 2005 A partir desses lineamentos o objeto de estudo foi assim delimitado A interrela o entre a tecnologia tecnovigil ncia e as estrat gias para melhorias cont nuas da qualidade do cuidado na perspectiva dos profissionais de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal Em rela o tecnovigil ncia importa destacar que O profissional de sa de devido a sua pr tica di ria a categoria mais capacitada para analisar de forma cr tica e construtiva a qualidade de artigos e produtos para a sa de assim como os efeitos colaterais dos medicamentos e o desempenho de equipamentos biom dicos prese
214. ra ajustada manual ou automaticamente servocontrole O alarme deve ser ajustado nos limites inferiores e superiores da faixa desejada de temperatura do ar circulante 36 C 36 5 C a partir destas temperaturas o servocontrole ajusta se automaticamente em resposta a sinais transmitidos por um sensor t rmico posicionado na parede abdominal pr ximo ao f gado do RN por ser uma rea muito vascularizada este o local mais indicado para fornecer um dado mais preciso em rela o sua temperatura Com este sensor instalado se a temperatura do RN cair o sistema de aquecimento ser acionado no sentido de aumentar a oferta de calor Uma parte importante da avalia o de enfermagem comparar a temperatura do RN com a da incubadora para que se possa detectar precocemente qualquer altera o na mesma haja vista que tanto a hipotermia quanto a hipertermia s o extremamente prejudiciais para o RN Ambas levam a dist rbios metab licos e consequente piora do quadro cl nico Na hipotermia ocorre um aumento das necessidades de oxig nio e cal rica que v o desencadear uma serie de outros mecanismos Com o aumento da necessidade cal rica ocorre um retardo no ganho de peso e hipoglicemia o que gera um aumento do metabolismo da gordura e consequente libera o de cidos graxos na corrente sangu nea ocorre ent o uma competi o de cidos graxos pelos s tios de liga o com a albumina com consequente aumento da bilirrubina indireta que tem
215. resse ENF10 De acordo com a ANVISA 2006 2008 deve haver na UTIN 01enfermeira conforme dimensionamento em rela o ao n mero de leitos e grau de complexidade do paciente ou 01 para cada cinco leitos em rela o aos t cnicos de enfermagem diz que a deve haver 01 para cada um ou dois leitos A quest o de recursos humanos influencia diretamente na redu o da qualidade do processo de assist ncia e na seguran a dos pacientes a escassez de profissionais de enfermagem implica o aumento da carga de trabalho para os profissionais dispon veis O fato de n o haver uma equipe dimensionada adequadamente conforme resolu es vigentes e caracter sticas da clientela compromete diretamente a qualidade do cuidado conforto de enfermagem No qual o profissional sente se desmotivado por falta de condi es de trabalho e administrativas A este respeito o Consenso Internacional de Enfermeiras 2007 relata que preciso melhorar o entorno do cuidado e do ambiente de trabalho e inclui neste melhoramento a quest o da contrata o de profissionais para um adequado processo de assist ncia assim como a capacita o de toda equipe para o desenvolvimento do processo de assist ncia de forma segura e que assegure a qualidade da assist ncia Para o Consenso Internacional de Enfermeiras 2007 p 11 as defici ncias institucionais em rela o a recursos humanos e materiais d o lugar a um processo de deterioriza o progressiva dos servi o
216. ri ncia vivenciada em uma unidade de Terapia Intensiva Neonatal al m da possibilidade do conhecimento tamb m da dimens o subjetiva do discurso pela intera o que desenvolvida entre o pesquisador e o participante durante a entrevista Para Trivihos 1987 a vantagem desta t cnica a valoriza o do investigador aumentando a possibilidade de maior liberdade e espontaneidade do informante o que enriquece a investiga o Sendo assim a realiza o da t cnica de entrevista com os enfermeiros e t cnicos permitiu construir uma produ o de conhecimentos acerca das interfaces entre tecnologia e tecnovigil ncia no ambiente de cuidado bem como as estrat gias para melhorar o padr o de assist ncia aos rec m nascidos hospitalizados Para a t cnica de entrevista semi estruturada foi utilizado como instrumento um roteiro de entrevista com perguntas fechadas e abertas ap ndice C previamente elaborado e codificado com preenchimento das quest es fechadas e grava o das quest es abertas em MP4 que foram transcritas e analisadas Foi realizado um teste piloto com os instrumentos propostos em princ pio com dois enfermeiros de unidades diferentes do cen rio do estudo numa tentativa de avaliar a validade e aplicabilidade operacional dos instrumentos n o havendo necessidade de reformula o do mesmo pois obteve boa compreens o em rela o ao conte do O local escolhido para realiza o das entrevistas e preenchimento do formul rio
217. ria da qualidade da pr tica de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal relacionados ao uso das tecnologias duras e conforme depoimentos dos participantes e observa o participativa Quadro 10 Estrat gias indicativas para a melhoria da qualidade e os elementos dificultadores para a melhoria da qualidade da pr tica de enfermagem em UTIN relacionado especialmente ao uso de tecnologias duras Estrat gias indicativas para a melhoria da qualidade da pr tica de enfermagem em Terapia Intensiva neonatal estimulador para oferecer t cnicas de cuidado conforto para o RN familiar e equipe de sa de Implanta o de indicadores da qualidade Saber especifico a empatia a alteridade e a busca da qualifica o permanente pelos profissionais A preven o de eventos adversos Atua o pr ativa do gerente de risco e gerentes administrativos de cada departamento no que se refere efetiva o da tecnovigil ncia e estimulo a notifica es de eventos adversos atrelados ao uso de tecnologias Dimensionamento de pessoal conforme estado cl nico dos Rec m nascidos Preven o da ocorr ncia de eventos adversos Minimiza o dos riscos e promo o da seguran a no ambiente de UTIN e das tecnologias utilizadas neste local Utiliza o de recursos tecnol gicos de forma racional efetiva e segura Comprometimento profissional em promover o Promover um ambiente de terapia intensiva Eleme
218. rmeiras 100 10 estabelecem medidas que influenciam diretamente na pr tica assistencial Embora alguns dos t cnicos n o comuniquem a enfermeira plantonista de alguma forma eles estabelecem condutas que tamb m est o voltadas para a pr tica assistencial e em vistas a resolver uma situa o por eles evidenciada Exemplificando destaco os depoimentos a seguir Eu procuro identificar qual o problema do equipamento e se eu n o conseguir efeito identifico o tal problema e encaminho para manuten o ou comunico a chefia do setor TEC1 Retiro o aparelho de uso identifico qual o problema apresentado encaminho para limpeza e para o setor de manuten o ENF7 Eu desligo o equipamento troco por outro identifico com esparadrapo que n o esta funcionando anoto no livro de ordens e ocorr ncias e passo verbalmente na passagem de plant o o fato ENF9 90 Outras atitudes dos profissionais de enfermagem no caso de falhas ou n o conformidades apresentadas pelos equipamentos em uso na UTIN podem ser observadas no quadro a seguir Quadro 8 Atitudes dos profissionais em caso de falhas ou n o conformidades das tecnologias duras equipamentos utilizados na UTIN ATITUDES fi Fri 1 Notificar a chefia 16 57 1 2 Comunicar e solicitar a presen a de um t cnico para verifica o manuten o 16 57 1 3 Efetuar a troca do equipamento e retirar de uso 15 53 6 4 Identificar o equipamento com defei
219. rvi o Sempre estar reciclando os funcion rios num per odo de 3 3 meses ou de 6 6 meses fazendo reciclagem do pessoal pegando o servi o diurno e o servi o noturno tamb m TEC1 Neste sentido preciso que ocorram mudan as administrativas e culturais para implementa o de processos de educa o e treinamento efetivos com fundamenta o e embasamento cient fico ratificando o porqu que um evento adverso pode ser direcionado ou atribu do a utiliza o de determinada tecnologia dura equipamento assim como possibilitar experi ncias pr ticas atrav s de simula es para formar uma equipe habilitada e capacitada visando o uso correto e avalia o destas tecnologias 98 Ainda em rela o ao treinamento destacamos abaixo os equipamentos que os participantes referiram terem recebido treinamento quais sejam o glicosimetro a incubadora o monitor multiparam trico e o ventilador mec nico Tabela 11 Tecnologias Duras Treinadas Tecnologias duras treinadas Total GLICOS METRO 100 0 BOMBA INFUSORA 100 0 CARDIOVERSOR DESFIBRILADOR 100 0 INCUBADORA UCR 100 0 MONITOR MULTIPARAM TRICO 100 0 OXIMETRO DE PULSO 100 0 VENTILADOR MECANICO 100 0 REFRAT METRO 100 0 URODENSI OMETRO OUTROS 100 0 Doppler centrifuga CPAP balan a digital e ultrassom vascular Entretanto grande parte dos profissionais n o recebeu treinamento para o uso destas tecnologias Dessa forma supomos que a chance de erro amp
220. s Rev Org Mundial Salud v 49 p 13 26 1996 OMS ORGANIZA O MUNDIAL DE SA DE Plano de trabalho para a rede de enfermagem e a seguran a do paciente Organiza o Pan Americana de Sa de OMS 2007 OMS AWHO Global priorites for patient safety research Dispon vel em http www who int topics patient safety en Acesso em 02 de Novembro de 2009 PANERAI R B amp MOHR J P Health technology assessment methodologies for developing countries Pan American Health Organization Washington 1989 PETRAMALE C A Balan o de atividades projeto Hospitais Sentinela ANVISA 2006 Dispon vel em http www anvisa gov br servicosaude hsentinela viii encontro rede sentinela situacao atual novos desafios clarice alegre petramale ppt Acesso em 28 de abril de 2008 PIVA J P et al Terapia Intensiva em Pediatria Rio de Janeiro editora Medsi 1997 POLIT D Hungler B P Fundamentos de pesquisa em enfermagem m todos avalia o e utiliza o 5 ed Porto Alegre Artmed 2004 PHILLIPS L D Manual de Terapia Intravenosa 2 ed Porto Alegre Artmed 2001 RAM REZ Ernesto Fernando Ferreyra Implanta o de Servi os de Engenharia Cl nica No HURNP UEL Semin rio Ci ncias Exatas e Tecnol gica Londrina v 23 n 1 p 73 82 dez 2002 REASON J Managing the risks of organizational accidents EUA Ashgate Publishing 1997 REGO MMS MONTEIRO M L G Qualidade na Pr tica de Enfermagem em Terapia Intensi
221. s com alta osmolalidade e pH maior de 7 ou menor que 4 pois s o vesicantes e irritantes para o endot lio vascular al m de atuarem em diferentes sitios de liga o e interferirem no ritimo e frequ ncia cardiaca e por isso precisam de um controle com alta precis o para serem infundidas De acordo com Phillips 2001 o uso de dispositivos de controle de fluxo deve ser guiado pela idade e condi o cl nica do paciente assim como pelos tipos de equipos 1 METAHEMOGLOBINEMIA Condi o cl nica originada pela convers o excessiva da hemoglobina em metahemoglobina que incapaz de ligar se e transportar Oxig nio A metahemoglobina formada quando o Ferro da mol cula heme oxidado do estado ferroso Fe para o estado f rrico Fe 11 VESICANTES fluido que causa forma o de bolhas ao sair do endot lio vascular para o meio extravascular 12 IRRITANTES fluido que causa irrita o ao endot lio vascular e inicia o processo de feblite no mesmo 178 disponiveis e a proposta terap utica Refere ainda que o profissional de enfermagem capacitado para manusear os dispositivos de infus o por m para o uso efetivo desses equipamentos importante al m da profici ncia e destreza no manuseio das bombas infusoras o conhecimento das indica es para o seu uso das opera es mecanicas sua taxa de psi tambem saber solucuonar os problemas advindos de sua utiliza o e estabelecer mecanismos de seguran a e contro
222. s de sa de e produzem insatisfa o no trabalho N s lavamos a m o at demais s vezes ficamos at com a m o descamando Mas o espa o n o ajuda muito n E aqui esta sempre lotado e s vezes at com o nono bebe Fica dif cil assim ter muita qualidade mas agente faz o que estar no nosso alcance n Pra dar o melhor para os bebes afinal eles n o tem culpa e precisam do nosso cuidado para melhorar Acho que preciso rever o espa o que temos pra melhorar a qualidade nesse aspecto acho que isso TEC2 Fazer o melhor uma quest o de perfectibilidade tentar manter a qualidade mesmo em situa es adversas e buscar as oportunidades para promover o melhor cuidado poss vel Para Figueiredo 1997 p 14 a Enfermagem a arte e a ci ncia de 72 cuidar do ser humano procurando sua individualidade A satisfa o da clientela que o objetivo principal e a assist ncia Tentamos fazer o melhor poss vel montando estrat gias para melhorar os cuidados de enfermagem em um ambiente que n o o muito grande TEC1O Desta forma poss vel considerar a import ncia da implementa o das estrat gias visando atender a um dos pilares da qualidade recomendado por Donabedian 2003 que a aceitabilidade ou seja a adequa o do cuidado aos desejos valores expectativas dos pacientes e familiares Cabe ressaltar ainda que situa es de n o conformidade relacionadas inadequa o do espa
223. s para el registro sanitario de equipos y materiales biom dicos Dispon vel em http www qdhl usa com tasclient HandlerServlet CLIENT TD FILE DLOAD HANDLER amp countryCode CR amp documentid 6 Acesso em 28 de abril de 2008 LUCATELLI M V et al Engenharia Cl nica E A Metrologia Em Equipamentos Eletrom dicos Metrologia para a Vida Sociedade Brasileira de Metrologia SBM Recife Pernambuco Setembro 01 05 2008 Dispon vel em http www ieb ufsc br engclin lat downloads EngClin amp Metrologia pdf Acesso em 28 de abril de 2008 LUDKE M ANDR M Pesquisa em Educa o S o Paulo EPU 1986 p 13 LUPPI C H B et al rea de Tecnovigil ncia Notifica es de Queixas T cnicas e Eventos Adversos do Projeto Hospitais Sentinela do HC MB UNESP Dispon vel em http Avww nursing com br Acesso em 28 de abril de 2008 MADUREIRA C R VEIGA K SANT ANA A F M Gerenciamento de Tecnologia em Terapia Intensiva Rev Latino americana de enfermagem Ribeir o Preto v 8 n 6 p 68 75 dez 2000 MANUAL T CNICO DO USU RIO DX 2515 e DX 2405 DIXTAL Dispon vel em http www dixtal com br pg dinamica bin pg dinamica php Acesso em 28 de abril de 2008 MANUAL T CNICO DO USU RIO ACCU CHEK ACTIVE Dispon vel em http Awww accu chek com br Acesso em 28 de abril de 2008 MANUAL T CNICO DO USU RIO INFUSOMAT B BRAUN Dispon vel em http www bbraun com br Acesso em 28 de abril de 2008 128 M
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225. ser ajustados de acordo com os par metros b sicos dos clientes pacientes e mantidos ligados continuamente assim como ser atendido prontamente quando estiver soando Para ajuste dos alarmes deve se considerar uma margem de 25 a mais e 25 a menos da frequ ncia de base do cliente paciente Para tal utiliza se o conhecimento cientifico aliado ao bom senso pois em um paciente que tem seus par metros lim trofes ou seja j se encontra com os par metros de base diminu dos ou elevados n o podemos considerar essa margem de 25 como exemplo citamos um paciente bradicardico se ajustarmos seu alarme em 25 a menos que o de base pode se demorar pra detectar um est gio em que a frequ ncia card aca n o esteja produzindo d bito card aco suficiente LUZ 2001 importante destacar ainda o problema das interfer ncias eletromagn ticas que estes monitores podem apresentar na presen a de outros equipamentos eletr nicos como celular m quina fotogr fica ou outros equipamentos com frequ ncia de r dio podendo tamb m gerar altera es dos dados e consequentemente condutas inadequadas al m das infec es hospitalares quando n o seguido um plano de gerenciamento dos equipamentos tecnol gicos que vise seguran a e a qualidade da assist ncia prestada CALIL 2005 OX METRO DE PULSO FOTO 2 Ox metro de Pulso DIXTAL Fonte ARQUIVO PESSOAL DE BRAGA E S 2008 176 O Ox metro de pulso um equipamento de m
226. seu mundo exterior e interior Ao cuidar as enfermeiras nem sempre registram mas tem objetivos definidos e n o se d o conta de que sua pr tica transdiciplinar pois esta envolve in meras disciplinas para moldar seu cuidado Se a enfermeira se define como homo faber ela acaba propiciando as disciplinas condi es de explorar manipular transformar consertar regenerar curar o corpo sem maiores consequ ncias Se ao contr rio se define como homo a o ela ter que envolver conhecimentos mais espec ficos para cuidar de seus clientes propiciando uma disciplina que pretende antes de fazer reconhecer sua soberania eliminar as fronteiras existentes entre o conhecimento institu do como cient fico e o conhecimento sens vel FIGUEIREDO 1997 p 159 160 A experi ncia da equipe de enfermagem leva a demonstra o de sensibilidade no que tange aos cuidados realizados e identifica o de nuances indicativa de altera es no quadro clinico do RN que ocorrem de forma r pida e sutil e no apoio aos familiares em meio aos mais diversificados tipos de situa es envolvendo procedimentos t cnicos permeados pela utiliza o de tecnologias sejam estas leves duras ou leve duras mas que podem ser fontes geradoras da amplia o de medos e 48 anseios dos familiares dependendo da abordagem da equipe de sa de na realiza o dos cuidados Existem ainda muitos fatores relacionados ao ambiente que interferem ou influenci
227. someriza o e fotooxida o ou seja o equipamento de fototerapia acelera o 14 Fotoisomeriza o uma rea o qu mica onde ocorre fragmenta o estrutural da bilirrubina esses fragmentos s o transportados pelo plasma e excretados na bile onde parte desta bilirrubina modificada eliminada atrav s do mec nio 180 processo de conjuga o da bilirrubina com a prote na albumina A sua irradi ncia penetra na pele cerca de 1 mm a 2 mm e deve ser posicionadas a cerca de 45cm m nimo e 75cm Maximo de altura para evitar ocorr ncia de eventos adversos ou a perda da efetividade da terap utica do rec m nascido o mesmo deve usar uma prote o ocular fotossens vel a fim de evitar danos a retina com a incid ncia direta da luz Deve se levar em considera o o tipo de fototerapia utilizada para estabelecermos as condutas a serem efetuados nos RN em rela o utiliza o da mesma haja vista que h no mercado fototerapias com possibilidade de incid ncia de luz em toda regi o corporal do RN ao mesmo tempo como o biliber o No caso de utiliza o do bilispot bilitron e o octofoto os RN al m de precisarem ser mantidos nus durante o tratamento precisam tamb m que seja realizado mudan as de dec bito de 3 3 horas para que a luz possa incidir de forma igualit ria sobre sua pele Cuidados especiais quanto temperatura corporal e hidrata o do rec m nascido sob uso deste equipamento devem ser considerados como
228. spec ficas dos RN os profissionais de enfermagem destacaram algumas estrat gias como forma de oferecer um cuidado conforto seguro e livre de riscos na UTIN e com consequente melhora da qualidade assistencial Dentre outras destacamos a educa o permanente e treinamentos efetivos como uma das principais estrat gias Em rela o aos recursos humanos o estudo mostra que h uma premente necessidade de inclus o de funcion rios de enfermagem no quadro de profissionais da UTIN com maior proporcionalidade entre as categorias profissionais e reorganiza o do processo de trabalho com implementa o de indicadores de qualidade treinamentos em servi o forma o de equipe de avalia o de tecnologias com comiss o t cnica de parecerista para a aquisi o e difus o de novos equipamentos e treinamento efetivo de tecnovigil ncia com vistas a orientar os profissionais para a identifica o e notifica o de eventos adversos relacionados ao uso de tecnologias duras e implementa o de formul rios na UTIN que facilitem o processo de notifica o assim como a inclus o de manuais t cnicos e guia de intercorr ncias das tecnologias dispon veis no setor 119 Entende se que a seguran a e melhoria cont nua da qualidade devem ter o seu foco nos resultados e devem estar centradas no RN com uma gest o baseada em fatos e processos com a o pr ativa valoriza o do profissional e aprendizado cont nuo com formula o e implementa
229. ssim como a temperatura alta e baixa umidade Foi necess rio efetuar os ajustes dos alarmes assim como calibrar a c lula de O2 Ap s todos os ajustes a incubadora parou de alarmar e a enfermeira me perguntou o que havia de errado ent o eu lhe mostrei como calibrar e ajustar os alarmes e a mesma destacou que n o havia recebido treinamento para manuseio das incubadoras Tamez 1999 informa que a regula o t rmica um fator cr tico na sobreviv ncia e estabilidade do rec m nascido a termo e de alto risco Para a manuten o da estabilidade t rmica do RN necess rio dispensar os devidos cuidados com esse ambiente no qual o RN ter sua perman ncia at o momento de sua alta portanto devem se estabelecer rotinas e procedimentos de manuten o das incubadoras para que as mesmas tenham plena efetividade de suas fun es 100 Tabela 13 Grau de Instru o GRAU DE INSTRU O Fri MESTRADO 10 7 P S GRADUA O COMPLETA 28 6 POS GRADUA O INCOMPLETA 10 7 ENSINO SUPERIOR COMPLETO 14 3 ENSINO SUPERIOR INCOMPLETO 21 4 ENSINO M DIO COMPLETO 14 3 Total 100 0 Em rela o ao grau de instru o dezessete 60 7 participantes possuem ensino superior Embora a maior parcela dos participantes do estudo se refira ao profissional t cnico de enfermagem os mesmo apresentam gradua o completa e muitos j atuam como enfermeiras os em outras unidades hospitalares como mostram os dados acima Tabela 14 Curso de
230. ssionais das instala es dos equipamentos bem como do desgaste f sico e emocional decorrentes das atividades pr ticas assistenciais Visa ainda destacar a relev ncia de estrat gias relacionadas principalmente manuten o das condi es de seguran a promo o do cuidado conforto e a preven o de riscos aos rec m natos profissionais familiares e visitantes Vale destacar os depoimentos fundamentados na base TERRA Figueiredo 2007 entendidos nesse estudo como o ambiente do cuidado conforto de Terapia Intensiva Neonatal Assim descrito nesse contexto a terra real compreendida de forma macro como o sistema de sa de e de forma micro como a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de uma institui o p blica federal A Terra simb lica envolve as interrela es entre o ambiente as tecnologias duras a tecnovigil ncia e a busca pela qualidade assistencial assim como as intera es entre os profissionais envolvidos no processo de cuidado conforto do rec m nato hospitalizado Inseridos nessa realidade a equipe de enfermagem atua com a responsabilidade de restabelecer os desvios de sa de buscando avaliar e melhorar a seguran a e a qualidade do cuidado conforto a partir da identifica o de estrat gias pistas indicativas para cuidar confortar no ambiente hospitalar mediado por tecnologias duras e um Programa de Tecnovigil ncia institu do na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal 65 Quanto ao ambiente do cuidado Figu
231. sso e caso n o seja solucionado o problema o mesmo voltara a tocar ap s alguns segundos conforme o ajuste do equipamento Verifique se o equipamento encontra se ligado a rede el trica ou a chave liga desliga esta na posi o correta 6 EVENTO ADVERSO Queimaduras Infec o Equipamento fora das normas e sem registro da ANVISA Avalie a descontinuidade do tratamento e os erros de processo como distancia adequada para instala o do equipamento rec m nascido mantido na mesma posi o por varias horas entre outros Qualquer tipo de evento adverso deve ser registrado documentado e notificado ao setor de gerenciamento de risco para que seja verificado se o evento foi devido ao produto ou a erro de processo e a partir da tomar as providencias cab vel Realizar processo de desinfec o do equipamento antes de us lo em um novo paciente Verifique se o equipamento possui registro na ANVISA VENTILADOR MEC NICO PROBLEMAS CAUSAS POSSIVEIS CONDUTAS A ESTABELECIDAS SEREM 1 EQUIPAMENTO N O LIGA A chave liga desliga encontra se na Verificar a carga da bateria e a posi o off desligada posi o da chave encontra se na O cabo de for a n o se encontra posi o on ligada ou se o cabo conectado corretamente ou n o esta de for a energia encontra se ligado na tomada fonte de energia conectado corretamente conecte a bateria encontra se descarregada o c
232. te ou permanente 32 causa e efeito entre a mudan a no estado de sa de e a assist ncia prestada LERNER 2005 Neste contexto vislumbramos um tratamento de qualidade ao rec m nascido enfermo pela equipe de enfermagem que det m conhecimentos espec ficos em rela o aos cuidados desses rec m nascidos Ao enfermeiro cabe realizar uma avalia o sistem tica e meticulosa para estabelecer os cuidados a serem prestados pela equipe incluindo o uso de tecnologias duras e de dispositivos que auxiliem esse cuidado Reconhecemos ainda a import ncia do trabalho integrado dos profissionais envolvidos direta ou indiretamente no cuidado do rec m nascido de alto risco necessitando tamb m se manterem atualizados em rela o s inova es tecnol gicas espec ficas para o cuidado desses rec m nascidos 1 2 Tecnologia e Tecnovigil ncia no ambiente hospitalar De acordo com Abbagnano 2007 Tecnologia uma palavra oriunda do Grego onde o seu significado quer dizer t chne arte l gos tratado Figueiredo 2004 descreve claramente sobre esses termos Para a autora t cnica o Esfor o do homem que emprega as faculdades mentais para dominar e tornar utiliz veis a mat ria e suas for as ou seja o que se encontra na natureza ou conjunto dos instrumentos aparelhos e processos usados na atividade humana ou ainda conjunto dos produtos desta atividade Portanto a t cnica n o se confunde com a te
233. ten o e aquisi o de acess rios b sicos O monitor ideal deve possuir alarmes visual e sonoro capazes de funcionar adequadamente no instante em que houver altera es dos par metros ajustados Deve tamb m possuir acur cia t cnica para eliminar interfer ncias e padr es n o desej veis O uso do monitor multiparam trico favorece o reconhecimento de problemas hemodin micos e em n vel de satura o sangu nea em tempo h bil de estabelecer uma conduta terap utica eficaz Entretanto embora o monitor tenha a proposta de substituir a t cnica de sinais vitais de primordial import ncia que estes sejam verificados manualmente e comparados com aqueles indicados pelo equipamento WONG 1999 Para maior efetividade das suas fun es os monitores devem ter acess rios de qualidade como os eletrodos cut neos que v o transmitir os sinais el tricos gerados no cora o e para isso deve se ter alguns cuidados como usar eletrodos do mesmo tipo e adequado com a faixa et ria desengordurar a pele usar gel condutor e aderir o mesmo a pele adequadamente e fora de proemin ncias sseas e de reas de pele com o turgor diminu do para prevenir movimenta o e produ o de artefatos e ou interfer ncias e que podem levar ao estabelecimento de condutas terap uticas baseadas em dados irreais 175 Deve se levar em considera o de que um monitor multiparam trico sem alarmes n o tem finalidade e portanto todos os alarmes devem
234. to 02 7 1 12 Avaliar a condi o do paciente e estabelecer condutas conforme cl nica 02 7 1 apresentada 13 Olhar no Manual as poss veis falhas do equipamento 01 3 6 Ao nos referir somente maneira que registram a notifica o 67 9 19 profissionais relatam no Livro de Ordens e Ocorr ncias 32 1 9 dos profissionais referiram n o realizar qualquer registro tr s dentre esses profissionais relataram que comunicam a supervisora 3 6 encaminham para a manuten o 3 6 separa o equipamento 3 6 83 Tabela 7 ndice de conformidades em rela o exist ncia de formul rio para notifica es de eventos adversos ou queixa t cnicas ITEN AVALIADO C PC NC P yates COMENTARIOS fi Fri fi Fri fi Fri 3 125 21 87 5 0 00 As notifica es s o realizadas no Exist ncia de formul rio para notifica o de eventos adversos ou queixa t cnicas livro de ordens e ocorr ncias ou comunicadas diretamente ao setor de manuten o N o h formul rios para preenchimento e nem relato ao gerente de risco quanto s falhas dos equipamentos e ou erro de processo em sua utiliza o Legenda C conforme PC parcialmente conforme NC n o conforme Em nenhum momento ficou claro a exist ncia de formul rio pr prio para este fim com o objetivo de comunicar e informar a gerencia de risco para que seja dado andamento aos passos da tecnovigil
235. to com uma etiqueta colada no mesmo 12 42 9 5 Observar o equipamento 08 28 6 6 Identificar a causa da falha 06 21 4 7 Registrar no Livro de Ordens e Ocorr ncias 04 14 3 8 Observar o paciente cliente 03 10 7 9 Comunicar a equipe 01 3 6 10 Passar verbalmente na passagem de plant o 01 3 6 Para Silva Porto e Figueiredo 2008 p 159 o emprego da tecnologia no cuidado conforto de enfermagem n o deve ser vista como um absurdo pois se ela em muitos casos mant m o cliente vivo isso s poss vel porque direta ou indiretamente cuidamos delas tamb m Prosseguindo esses autores afirmam que Dar a devida aten o s m quinas n o necessariamente uma a o mecanicista Entretanto sob o nosso ponto de vista cuidar de um cliente dependente da m quina uma a o humana ainda que tenhamos que pensar tamb m nessa m quina e no sentido que ela tem para n s Programar as m quinas bem como ajustar seus par metros e alarmes e supervisionar seu funcionamento s o para n s exemplos de cuidados para com elas e com os clientes que delas se beneficiam Em rela o ocorr ncia de alarmes vinte 71 4 dos profissionais relataram que primeiro verificam se o RN esta bem e se o alarme foi acionado por desajuste na tecnologia dura ou alguma interfer ncia como a movimenta o excessiva do RN Em 91 contrapartida sete 25 0 profissionais referiram que observam primeiro o equipamento O fato d
236. tu da por n o se mostrar efetiva e eficiente por m o hospital possui um fluxo a ser seguido e muitas vezes mostramos a necessidade de substitui o de determinados equipamentos 47 acess rios e acabamos por empoderar que n o estarmos munidos das evid ncias cient ficas que mostra o porqu n o funcionam ou n o s o seguras Isto nos imbui de sentimentos e emo es no sentido de querer garantir um cuidado de melhor qualidade para o paciente Para Figueiredo 1997 a enfermeira deve exercitar se para captar atrav s de seus sentidos as suas emo es as emo es que envolvem o ambiente de trabalho Na UTIN vivenciamos emo es que envolvem o RN e seus familiares Trata se de um ambiente impregnado de tecnologias e por muitas vezes hostil no entanto o cuidado prestado neste ambiente transformador acalentador e envolto por emo es cotidianas e decis es que envolvem toda equipe de sa de Neste ambiente lidamos com as d vidas e incerteza dos familiares a respeito das condi es cl nica dos RN assim como a evolu o do seu quadro e em algumas situa es com progn stico desfavor vel O terceiro material descrito pela autora A PRAXIS entendido como a a o no corpo do cliente da enfermagem para modelar a ARTE de CUIDAR Ao determinar a PRAXIS como o terceiro material Figueiredo acredita que a pr pria a o do cuidado conforto para e com o individuo ou os grupos A a o de cuidar sobre o sujeito
237. u mal colocado no rolete ou porta das Posicionar o controlador de press o ou programar a mesma conforme seringa utilizada e orienta o do fabricante Reposicione o equipo colocando o adequadamente no 152 bombas volum tricas e perist lticas sensor de gotejamento Obstru o mec nica como dobras no Verifique se h dobras nos equipo ou dispositivo de pun o equipos ou dispositivo de pun o caso tenha dobras desfa a as mesmas e se necess rio troque o equipo e ou o acesso venoso 5 INTERFER NCIA Interfer ncia eletromagn tica em excesso pode interferir na Para prevenir este efeito pode programa o da bomba Infusora ser necess rio remover o equipamento suspeito de causar interfer ncias Utilizar uma instala o el trica eficaz e segura 6 ALARME TOCA O alarme foi desligado por m n o Certifique se de que os CONSTANTEME foi identificado e resolvido o alarmes est o funcionando e NTE MESMO problema calibrados QUANDO DESLIGA O Bateria fraca ou baixa potencia Ao desligar o sinal sonoro de MESMO um alarme o mesmo Presen a de ar no equipo permanece com O sinal luminoso acesso e caso n o seja solucionado o problema o mesmo voltara a tocar ap s alguns segundos conforme o ajuste do equipamento C mara de gotejamento cheia demais Programa o incompleta Verifique se o equipamento encontra se ligado a rede el trica ou a chave liga desliga esta na posi
238. ua pr pria unidade neonatal cir rgica Ap ndice F localizada no 4 andar com 08 leitos e 100 de ocupa o e em alguns momentos estendem sua capacidade 09 leitos Caracteriza se por internar crian as com faixa et ria entre O a 28 dias de vida e portadoras de patologias cir rgicas e anomalias cong nitas tais como gastrosquise onfalocele mielomeningocele atresia de es fago atresia duodenal megacolon cong nito atresia de coanas obstru o intestinal teratomas eventra o diafragm tica h rnia diafragm tica extrofia de bexiga hidrometrocolpos imperfura o anal v lvula de uretra posterior persist ncia do canal arterial entre outras www fiocruz br 2008 54 3 4 Participantes da Pesquisa De acordo com a escala mensal de servi o do Departamento de cirurgia Pedi trica UTIN cir rgica enfermaria cir rgica a equipe de enfermagem composta por 42 profissionais sendo assim distribu dos uma enfermeira respons vel pelo setor 12 enfermeiras plantonistas e 29 t cnicos de enfermagem A participa o dos profissionais da enfermaria cir rgica no estudo deve se ao fato da exist ncia de constantes remanejamentos destes para a UTIN Em rela o elegibilidade dos participantes para a entrada no estudo definimos como crit rio de inclus o atuarem h mais de seis meses na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal A determina o desse per odo est relacionada possibilidade de os participant
239. um saber fazer bem estruturado bem organizado bem protocolado normaliz vel e normalizado H v rias experi ncias que podem mostrar todas as possibilidades definidas e nisso os autores citados referem que h um dom nio dos interesses organizados em torno das tecnologias duras Hoje o modelo assistencial todo voltado para a produ o de procedimentos que consome intensamente tecnologia dura gerando ainda mais necessidade de produ o de procedimentos Ainda sobre tecnologia Vicente 2005 diz que a cada dia somos mais solicitados a conviver com a tecnologia que tecnicamente confi vel porque esta foi criada para se adequar ao nosso conhecimento do mundo f sico mas t o complexa ou t o contra intuitiva que de fato n o us vel pela maioria dos seres humanos O avan o tecnol gico vivenciado atualmente e que teve inicio ap s a segunda guerra mundial em todas as reas do conhecimento e em particular na rea da sa de representa um avan o para a assist ncia ao cliente paciente por m esse avan o tem levado a uma utiliza o em larga escala de equipamentos mais sofisticados no ambiente hospitalar Com o intuito de estabelecer par metros mais seguros para a utiliza o desses equipamentos desde a sua aquisi o at a sua utiliza o a ANVISA instituiu e implementou a unidade de tecnovigil ncia que busca gerenciar a utiliza o de dispositivos e equipamentos m dico hospitalares p s comercializa
240. utilizar o a tecnologia dispon vel Pode se observar esse processo descrito atrav s do gr fico do ciclo de vida das tecnologias 8 Gr fico extra do do artigo SILVA Let cia Krauss Avalia o tecnol gica e an lise custo efetividade em sa de a incorpora o de tecnologias e a produ o de diretrizes cl nicas para o SUS Ci ncia amp Sa de coletiva Rio de Janeiro v 8 n 2 p 501 520 2008 37 Curva do ciclo de vida das tec nologias m dicas Utiliza o em larga escala Monitoriza o Axilia es Posteriores Avalia o T cno l gica Secund ria Registro Avalia o T cnol gica Inicial E i E 5S O Ss 2 k E S Fiocruz q 2 z 2 2 Tempo COPPE P z Z z Z z SAS Hosp Univ Fonte Adaptado de Banta e Luce 1993 GRAFICO 4 CICLO DE VIDA DAS TECNOLOGIAS Fonte SILVA 2003 Para Silva 2003 primordial que se tenha uma avalia o tecnol gica em sa de ATS o que produzira uma s ntese do conhecimento acerca das implica es da utiliza o das tecnologias e constitui o de subs dios t cnicos importantes para a tomada de decis es sobre a difus o e incorpora o dessas tecnologias No Brasil o ciclo de vida dessas tecnologias regulado ou deveria s lo pela ANVISA 38 CAP TULO II REFERENCIAL TE RICO Para alcan ar os objetivos e subsidiar a compreens o do objeto de estudo foram utilizados como bases te ricas os Fundamentos da Quali
241. va IN Cuidados de enfermagem em Terapia intensiva Recomenda es Rio de Janeiro ed Aguia Dourada 2008 REGO M M S PORTO I S Implanta o de sistemas da qualidade em institui es hospitalares implica es para a enfermagem Acta Paul Enf S o Paulo v 18 n 4 p 434 8 2005 RICHARDSON D K et al Declining Severity Adjust Motality Evidence of Improving Neonatal Intensive Care Pediatrics cidade v 102 n 4 p 893 899 1998 131 ROCHA P K et al Cuidado e Tecnologia Aproxima es Atrav s do Modelo de Cuidado Revista brasileira de enfermagem Bras lia v 61 n 1 p 113 116 jan fev 2008 ROCHA S M M SCOCHI C G S SOUZA H G B L Caracter sticas Tecnol gicas do Processo de Trabalho Em Ber rios Revista brasileira de enfermagem Bras lia v 52 n 3 p 349 354 jul set 1999 SILVA L D Assist ncia ao paciente cr tico Fundamentos para a Enfermagem Rio de Janeiro ed Cultura M dica 2001 SILVA L D BARREIRO R D Ventila o Mec nica Aspectos Relevantes para Otimiza o da Assist ncia de Enfermagem IN Assist ncia ao Paciente Cr tico Rio de Janeiro ed Cultura M dica 2001 SILVA L K Technology Assessment of Different Levels of Neonatal Care 1992 Tese Dotourado Birmingham Health Services Management Centre Faculty of Commerce and Social Science University of Birmingham 1992 SILVA L Assist ncia ao paciente Cr tico Monitoriza o Hemodin mica N o Invasiva R
242. vou as m os e foi observar monitor por monitor ajustando um por um Muitas vezes quando o profissional se disp e a averiguar ou se certificar de que todas as tecnologias encontram se ajustadas isso facilita sobremaneira o cuidado tornando o mais eficaz eficiente com maior otimiza o do tempo e confiabilidade dos alarmes j que os mesmos s v o alarmar por motivos reais relacionado s condi es cl nicas do paciente e n o por motivo de desajustes dos equipamentos Funcionamento dos alarmes 22 91 7 8 3 0 10 Evidenciamos um bom funcionamento sonoro e visual dos alarmes na maioria das tecnologias utilizadas por m mesmo com ndices elevados de conformidades observamos uma inadequa o de algumas tecnologias em rela o ao funcionamento dos alarmes como a bomba Infusora que n o alarmou com o circuito clampeado o que fez com que a medica o fosse atrasada em 3 horas Atende prontamente o alarme 16 7 20 83 3 0 06 Algumas vezes o atendimento do alarme ocorreu de forma r pida por m em alguns momentos devido a pouca quantidade de recurso humanos na unidade e a realiza o de cuidados nos RNs concomitante ao soar do alarme faziam com que 93 os profissionais somente virassem a cabe a para olhar o monitor ou ventilador e a crian a de longe e se detectasse algo urgente largavam rapidamente o que se encontrava fazendo e ia em dire
243. zagem inclusive do gerente de risco o que n o significa que o mesmo n o precise ter uma atua o mais efetiva nas unidades com motiva o dos profissionais para uma adequada notifica o e efetiva o do projeto nos ambientes de cuidado Sendo o enfermeiro primordial para o projeto principalmente por este encontrar se muito pr ximo ao paciente 106 Em rela o aos treinamentos o respons vel t cnico deve implantar implementar e manter registros de programas de educa o permanente para toda a equipe contemplando revis o de normas e rotinas t cnicas incorpora o de novas tecnologias capacita o de novos funcion rios atualiza o de conhecimento de todos os profissionais As equipes das UTINs devem implantar e implementar a es de farmacovigil ncia tecnovigil ncia nhemovigil ncia e vigil ncia do controle de infec o e de eventos adversos RT ANVISA 2006 Fundamentamo nos tamb m no C digo de tica dos Profissionais da Enfermagem o qual preconizado que devemos nos manter atualizados ampliando os conhecimentos t cnicos cient ficos e culturais em benef cio da clientela coletividade e do desenvolvimento da profiss o COFEN 1993 O estudo evidenciou uma necessidade de o enfermeiro desenvolver compet ncias para uma avalia o de tecnologias em sa de sendo de fundamental import ncia para o gerenciamento da assist ncia de enfermagem com qualidade efic cia efetividade e seguran a E dessa forma
244. ze eletrodos pr prio para a Eletrodo muito grande para um idade e iguais uns aos outros 4 ELETRODO paciente neonato pode cobrir uma rea caso n o tenha dispon vel no Conforme o manual de Boas pr ticas de Aquisi o de Equipamentos da ANVISA dispon vel em www anvisa gov br produtosaude auto boas o fabricante deve fornecer um manual de opera o que contenha instru es em l ngua portuguesa necess rias e suficientes para orientar o usu rio de equipamentos tecnol gicos para sa de em seu uso correto e seguro 148 INADEQUADO PARA A IDADE OU DIFERENTES UNS DOS OUTROS muito grande e propiciar les es na pele setor corte apenas as bordas dos eletrodos e certifique se de que os mesmos aderiram corretamente na pele e se o gel condutor suficiente para evitar les es e promover uma boa transmiss o de impulsos el tricos A confiabilidade do ritmo e frequ ncia card aca depende do correto posicionamento do eletrodo 5 INTERFERENCIA 6 ALARME TOCA Movimentos musculares pele mal preparada fios do cabo do paciente quebrados inexist ncia de fio terra eletrodos diferentes pouca ader ncia do eletrodo gel condutor insuficiente e problemas internos no equipamento Os par metros se encontram Certifique se e identifique as causas e se necess rio reposicione os eletrodos ou troque os mesmos caso detecte que problema interno no equipamento fa a uma notifica o ao setor

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