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Manual técnico

1. Portaria n 1532 2008 de 29 dezembro aprova o Regula mento T cnico de Seguranca contra Inc ndio em Edif cios RT SCIE HIGIENE E SEGURANCA NO TRABALHO NA FILEIRA DO CALCADO Situa o e Plano de A o 2012 HIGIENE E SEGURANGA NO TRABALHO NA FILEIRA DO CALCADO Situa o e Plano de A o 2012 Despacho n 2074 2009 de 15 janeiro despacho do Presi dente da Autoridade Nacional Prote o Civil conforme previs to no n 4 do artigo 12 do Decreto lei n 220 2008 de 12 de Novembro Crit rios t cnicos para determinacao da densidade de carga de inc ndio modificada Portaria n 64 2009 de 22 de janeiro estabelece o regime de credencia o de entidades pela ANPC para a emissao de pare ceres realiza o de vistorias e de inspec es das condi es de seguranca contra inc ndios em edif cios SCIE Locais de Trabalho Decreto Lei n 347 93 de 1 de outubro estabelece prescri es m nimas de seguran a sa de nos locais de trabalho e Diretiva n 89 654 CEE do Conselho de 30 de Novembro estabelece prescri es m nimas de seguran a e de sa de para os locais de trabalho Portaria n 987 93 de 6 de Outubro estabelece prescri es m nimas de seguran a e sa de nos locais de trabalho Regulamenta o sobre o ru do e vibra es Diretiva n 86 188 CEE do Conselho de 12 de Maio esta belece medidas de Prote o dos trabalhadores contra os ris cos para a au
2. e Portaria 109 96 de 10 abril altera os anexos l IV e V da Portaria n 1131 93 de 4 de Novembro estabelece as exig n cias essenciais relativas sa de e seguran a aplic veis aos equipamentos de prote o individual EPI e Portaria n o 695 97 de 19 de Agosto altera os anexos e V da Portaria n 1131 93 de 4 de Novembro Fixa os requisitos essenciais de seguranca e sa de a que devem obedecer o fa brico e comercializa o de equipamentos de protecao indivi dual EPI Lei n 113 99 de 03 de Agosto altera o artigo 12 do Decreto Lei n 348 93 de 01 de Outubro relativo prote o da segu ranca e da sa de dos trabalhadores na utiliza o de equipa mentos de protec o individual Movimenta o manual de cargas Decreto Lei n 330 93 de 25 de Setembro transp e para a ordem juridica interna a Diretiva n 90 269 CEE do Conselho de 29 de Maio relativa s prescri es m nimas de seguran a e de sa de na movimentac o manual de cargas Decreto do Governo n 17 84 de 04 abril aprova para rati fica o a Convencao n 127 sobre o peso m ximo de cargas atransportar por um s trabalhador adotada pela Confer ncia Internacional do Trabalho na sua 51 sessao Regulamenta o de Sinaliza o de Seguranca nos locais de trabalho Decreto Lei n 141 95 de 14 de Junho aprova prescri es m nimas para a sinaliza o de seguranca e de sa de no tra balho Portari
3. Efetuar exercicios peri dicos de evacua o simula o de inc ndio Recomenda se exist ncia de sinal sonoro audivel em qualquer ponto das ins Alarme em caso de inc ndio g ncia tala es Instalar botoneiras de alarme de emerg ncia nas saidas de emer t l i Corte geral de energia nalizados Os locais de corte parcial e geral de energia devem estar identificados e si G s Instala o canalizada e abastecimento no exterior Os extintores devem Estar sinalizados e fixos a uma altura at 1 2 metros do solo ao man pulo Estar acess veis vis veis e com data de revisao atualizada Conter agente extintor apropriado A zona de acesso aos extintores deve manter se permanentemente desobs Extintores tru da Cabe salientar que os locais destinados aos extintores devem ser assinalados com setas indicativas extintor de facil visualiza o Recomenda se que a area do piso abaixo do extintor deva ser pintada de ver melho com bordas vermelhas com dimens es de 1 0 m x 1 0 m a qual n o poder ser obstruida em situa o alguma HIGIENE E SEGURANGA NO TRABALHO NA FILEIRA DO CALCADO Situa o e Plano de A o 2012 HIGIENE E SEGURANGA NO TRABALHO NA FILEIRA DO CALCADO Situa o e Plano de A o 2012 O Caso Particular do Armaz m de Produtos Inflamaveis A armazenagem de produtos quimicos representa uma eta pa no ciclo dos produtos quimicos em que o potencial de risco dos mais elevados requeren
4. Pavimento liso lavavel e imputrescivel teto de cor clara Marquesa Marquesa uma cadeira girat ria uma cadeira simples Cesto pap is Um cesto para pap is uma mesa de trabalho Equipamentos Uma escala optom trica para vis o a distancia Um negatosc pio simples Uma balan a Um estetofonendosc pio Um esfigmoman metro Um mini set oftalmol6gico e otosc pio Arguivo confidencialidade Um ficheiro para arguivo de fichas clinicas Arruma o Um armario para material farmac utico e de primeiros socorros HIGIENE E SEGURANGA NO TRABALHO NA FILEIRA DO CAL ADO Situa o e Plano de A o 2012 04 CONCLU OE a RECOMENDA ES GLOBAIS b ti y a Nas ltimas d cadas a fileira do cal ado portuguesa moder nizou se e hoje uma das mais modernas do Mundo Encon tra se apetrechada de procedimentos e equipamentos que cumprem as normativas de seguran a em vigor A maioria das empresas portuguesas da fileira do calcado organizam servicos de seguranca higiene e sa de no tra balho recorrendo a servicos externos podendo observar se que de um modo geral estes garantem a realiza o das principais atividades necess rias para prevenir os riscos profissionais e promover a seguran a e sa de dos trabalha dores Os materiais metodologias procedimentos equipamentos e maquinas associados fabrica o mecanica de cal ado s o em geral pouco perigosos e os riscos potenciais f
5. racter permanente e desobstruidos com largura minima de 1 20 m Todas as portas de saida devem ser de facil visualiza o sen do proibido qualquer obst culo que entrave o seu acesso As Tabela 13 Meios de preven o e combate ao inc ndio escadas plataformas e patamares devem ser feitos de mate riais resistentes ao fogo recomendado sistema de alarme sonoro para identifica o do principio de inc ndio e respetiva evacua o do local de trabalho Profissionais qualificados devem treinar alguns funciona rios da empresa para o correto manuseamento do mate rial de combate ao fogo formando se Brigadas de Inc ndio capazes de combater principios de inc ndio e de orientar quanto ao abandono do edificio Em todos os estabelecimentos ou locais de trabalho s de vem ser utilizados extintores de inc ndio que obedecam as normas em vigor A Tabela 13 apresentaum resumo dos meios de preven o e combate ao inc ndio que devem estar dispon veis Tema Reguisitos Recomenda es Plano de emerg ncia Deve existir um plano de emerg ncia com indica o dos respons veis Os pro cedimentos de emerg ncia devem estar escritos Plantas de emerg ncia Devem existir e estar afixadas plantas escala 1 100 Contactos de Emerg ncia Devem existir e estarem afixados os contactos dos Bombeiros Hospital For necedor de Energia Policia e Centro Informacao Antiveneno Treino do pessoal em caso de emerg n cia
6. exposicao Deve existir sinaliza o de prote o obrigat ria das vias respirat rias nos locais onde as medi es demonstraram gue foi excedido um valor limite de Primeiros socorros produtos Deve existir sinaliza o de primeiros socorros nos locais onde existam estes Ponto de encontro Deve existir o sinal de Ponto de encontro no local onde todas as pessoas se devem reunir quando ocorrer um acidente por exemplo em caso de inc ndio Sa das de emerg ncia Devem existir sinais de sa da de emerg ncia Saidas de direc o de sa da de emerg n Devem existir sinais de dire o de sa da de emerg ncia cia Sa das Devem existir sinais de sa da dos compartimentos Botoneiras alarme Devem existir sinais de Botoneiras alarme Deve existir sinaliza o de Quadro El trico Devem numerar se os quadros Quadro El trico el tricos parciais e afixar se a indica o de qual a zona sec o de alimen ta o Colocar sinais de identifica o de gabinetes e armaz ns sec es e outros Identifica o tros ERGONOMIA E TRANSPORTE DE CARGAS As principais recomenda es aplic veis ao setor do cal ado em termos de ergonomia e transporte de cargas s o apre sentadas nos pontos seguintes Recomenda es relativas postura Os trabalhadores devem manter uma postura das arti cula es pr ximo da posi o neutra Devem ser evitadas posturas extremas assim tricas e com r
7. o aos trabalhadores sobre a correta utiliza Informa o forma o aos trabalhadores x Air qnos o dos equipamentos de Prote o individual Os Equipamentos de Protec o Individual devem ser bem arrumados e prote Arruma o de Prote o Individual gidos de sujidade Os EPI s o pessoais e intransmissiveis Devem estar bem guardados identificados e na responsabilidade do utilizador HIGIENE E SEGURANGA NO TRABALHO NA FILEIRA DO CAL ADO Situa o e Plano de A o 2012 HIGIENE E SEGURANGA NO TRABALHO NA FILEIRA DO CALCADO Situa o e Plano de A o 2012 PRIMEIROS SOCORROS Apresentam se na Tabela 16 as principais recomenda es aplic veis ao setor do cal ado em termos de primeiros so corros Tabela 16 Principais recomendac es aplicaveis ao setor do calcado em termos de primeiros socorros Tema Reguisitos Recomenda es Recomenda es gerais Localiza o Devem existir arm rios com produtos de primeiros socorros localizados em local acessivel e visivel na produ o e escrit rio Sinaliza o Os arm rios de primeiros socorros devem estar assinalados Manual Deve existir um Manual de primeiros socorros no arm rio Conte do A Caixa de Primeiros Socorros deve conter Gaze gorda ou vaselina esteriliza da para queimaduras Soro fisiol gico Gaze esterilizada individuais Liga duras de v rios tamanhos e tipos Bolsa de gelo e gua guente Betadine Ama relo ou Me
8. o de acidentes de trabalho e de doencas profissio nais incluindo a reabilita o e reintegra o profissionais nos termos do artigo 284 do C digo do Trabalho aprovado pela Lei n 7 2009 de 12 de fevereiro Resolu o da Assembleia da Rep blica n 112 2010 de 25 de Outubro aprova o Protocolo de 2002 relativo Convencao da Organizacao Internacional do Trabalho sobre a Seguranca e a Sa de dos Trabalhadores 1981 Decreto do Presidente da Rep blica n 104 2010 de 25 de Outubro ratifica o Protocolo de 2002 relativo Convencao da Organiza o Internacional do Trabalho sobre a Seguranca e a Sa de dos Trabalhadores de 1981 aprovado pela Resolucao da Assembleia da Rep blica n 112 2010 em 16 de Julho de 2010 e Aviso n 180 2011 de 4 de Agosto torna p blico que em 12 de Novembro de 2010 a Rep blica Portuguesa depositou jun to do Director Geral da Reparti o Internacional do Trabalho o seu instrumento de ratifica o do Protocolo de 2002 relativo Conven o da Organiza o Internacional do Trabalho sobre a Seguranca e a Sa de dos Trabalhadores de 1981 adoptado em Genebra em 3 de Junho de 2002 Seguranca contra Inc ndio Decreto lei n 410 98 de 23 de dezembro aprova o regu lamento de Seguranca Contra Inc ndios em Edif cios do Tipo Administrativo Decreto Lei n 220 2008 de 12 de novembro estabelece o Regime Jur dico da Seguranca Contra Inc ndio em Edif cios RJ SCIE
9. o permitirem extravasamentos e a serem facilmente limpos A remo o de res duos deve fazer se pelo menos 1 vez por dia e sempre que poss vel fora das horas de trabalho Separa o Remo o Res duos Colocar recipientes individuais de res duos resistentes e de material impu Recipient id detrit ecipientes para residuos detritos tresc vel em cada local de trabalho HIGIENE E SEGURAN A NO TRABALHO NA FILEIRA DO CALCADO Situa o e Plano de A o 2012 HIGIENE E SEGURANGA NO TRABALHO NA FILEIRA DO CALCADO Situa o e Plano de A o 2012 MEDIDAS DE SEGURAN A APLICAVEIS AS MAQUINAS E AOS EQUIPAMENTOS Sucintamente enumeram se na Tabela 5 as principais medi das gerais de seguranca aplic veis as maquinas e aos equi pamentos no setor do calcado Tabela 5 Principais medidas gerais de seguranca aplicaveis as maquinas e aos equipamentos Tema Reguisitos Recomenda es O empregador deve prestar aos trabalhadores e aos seus representantes para a seguran a higiene e sa de no trabalho a informa o adeguada so bre os eguipamentos de trabalho utilizados A informa o deve ser facilmente compreensivel e estar em local visivel devendo conter indica es sobre a Condi es de utiliza o dos eguipamentos Instru es de seguran a b Situa es anormais previsiveis c Conclus es a retirar da experi ncia eventualmente adguirida com a utiliza o dos eguipamentos d Riscos para os trabalhadores decor
10. tugu s Um n mero significativo de unidades industriais possui bancadas equipadas com sistemas de aspira o localizada na fonte para capta o e remo o da atmosfera de trabalho dos compostos org nicos e inorg nicos vol teis emitidos pelas prepara es utilizadas Verifica se contudo que nas empresas de cal ado o tipo de recipiente utilizado para a coloca o da cola e do haloge nante frequentemente uma bacia sem tampa tamb m pr tica comum encher em demasia estes recipientes o que pode resultar nas seguintes situa es Evapora o de compostos org nicos para a atmosfera pondo em risco a sa de do trabalhador bem como sur gimento de doencas profissionais e Formula o do produto descompensada provocando problemas de qualidade Maior consumo impacto ambiental e custos H ainda em algumas empresas a pr tica de limpar os pin c is as m quinas as bancadas e as maos com diluente Para al m de compostos vol teis podem encontrar se na atmosfera de trabalho do setor do calcado part culas dos materiais aplicados no calcado devido realiza o de ope racdes de cardagem e fresagem Adicionalmente ha em muitas empresas a pr tica de proceder limpeza do p das bancadas e das m quinas com a pistola de ar comprimido No entanto as colheitas de ar para a determina o da con centra o de poeiras totais e respir veis indicam que os ni veis est o na sua grande maioria muito abaixo dos va
11. Ingest o Lavar a boca e chamar o m dico de imediato Diclorometano se consciente provocar Lavar com gua fresca v mito corrente pelo menos 15 minutos Lavar com agua du rante pelo menos 15 Tolueno metiletilce tona e n o provo car o v mito dar leite ou gua se a vitima est consciente Retirar a roupa conta Adicionalmente salientam se em termos de primeiros so corros relacionados com a utilizacao de produtos quimicos como as colas e halogenantes as seguintes medidas Nos casos de intoxica o aguda retirar a pessoa da atmosfera poluida e recorrer se necessario a m todos de reanimacao No caso de proje es cut neas ou oculares lavar ime diatamente com muita gua e consultar o m dico Acompanhamento m dico peri dico dos colaborado res No caso de ingest o acidental n o provocar o v mito contactar imediatamente o INEM 112 e CIAV 808250143 Apresentam se de seguida algumas recomenda es re lativas a primeiros socorros em acidentes pessoais pro duzidos por corrente el trica Neste caso deve se Subtrair a v tima a o da corrente Afastar as pessoas desnecess rias observando o se guinte No caso de baixa tensao Cortar imediatamente a corrente Se for demorado o corte da corrente afastar imediatamente a v tima dos condutores tomando as seguintes precauc es solar se da Terra antes de tocar na v tima colocan do se sobre uma sup
12. No que concerne a vigilancia da sa de as empresas re correm tamb m no geral a contrata o de servicos exter nos de medicina no trabalho optando frequentemente por prestadores de servicos que disp em de unidades m veis e efetuam nestas as consultas aos colaboradores Nas em presas que empregam at nove trabalhadores as atividades de promocao e vigil ncia da sa de podem ser asseguradas no Servico Nacional de Sa de No entanto tamb m nestes casos verifica se que estas empresas recorrem frequente mente a servicos externos pois asseguram a desloca o do m dico de medicina no trabalho s instalacdes da empresa TRABALHO DE MENORES Entre os trabalhadores contratados menos de 196 corres ponde a trabalhadores com idade entre os 16 e 18 anos Estes trabalhadores ocupam sobretudo postos de trabalho manuais sem exposi o a riscos profissionais para a sua seguranca ou sa de possuindo a escolaridade m nima obri gat ria CONSTRUCAO ARRUMACAO HIGIENE E LIMPEZA Nesta fileira verifica se a exist ncia de naves industriais modernas e bem concebidas a par de edif cios com mais de 20 anos sendo que alguns destes ainda possuem cobertu ras de fibrocimento No geral as reas fabris possuem um p direito superior a 3 metros com pavimentos e paredes de f cil limpeza e vias de circula o adequadas Contudo frequente observar as vias de circulac o obstru das Cerca de 1096 das empresas recorrem a uma empresa e
13. adequada Garantir manuten o e limpeza dos equipamentos de trabalho AGENTES BIOL GICOS Proporcionar forma o e informa o dos trabalhadores Os microrganismos adaptam se melhor e reproduzem se mais em ambientes menos limpos pelo que se recomendam as seguintes medidas preventivas Realizar palestras educativas peri dicas Manter boas condi es ambientais e um adequado sistema de ventila o nos espa os interiores HIGIENE E SEGURAN A NO TRABALHO NA FILEIRA DO CAL ADO Situa o e Plano de A o 2012 HIGIENE E SEGURANGA NO TRABALHO NA FILEIRA DO CALCADO Situa o e Plano de A o 2012 ILUMINA O Para o setor do cal ado recomendam se valores de ilumi na o entre os 500 lux e os 1500 lux e evitar ofuscamentos e reflexos Sugest es A ilumina o ideal a que proporcionada pela luz natural contudo por vezes amp necess rio complementar com aluz artificial Utilizar um sistema de iluminacao flexivel para acom panhar as constantes altera es do lay out Utilizar l mpadas auxiliares em situa es onde a m quina faz sombra sobre a zona de trabalho observacao Dimensionar o sistema com um resultado final m nimo de 100 lux a mais do que o exigido para a tarefa perda de pot ncia da lampada Utilizar cores claras na envolvente paredes piso equipamentos Limpar periodicamente as armaduras e as lampadas para que o rendimento das mesmas n o seja afe
14. anos 32 Kg Mais de 21 anos 23 Kg Mais de 40 20 Kg Mais de 40 anos 10 Kg Tabela 8 Ergonomia e Transporte de Cargas nas sec es Tema Reguisitos Recomenda es Sec o de corte Postura Os trabalhadores devem manter ambos os p s no ch o e as costas nao cur vadas Localiza o dos materiais Devem estar acessiveis sem esforcos Area de Movimenta o Cada zona de trabalho deve ter uma rea minimade2 m2 Arruma o cortantes arruma o de cortantes deve manter se organizada Arruma o peles As peles devem ser arrumadas em suporte adeguado Vibra es Bot es de acionamento Os balanc s devem estar sobre material absorvente de vibra es Os balanc s devem ter todos bot es de acionamento e seguranca em funcio namento Sec o de costura Assentos Devem existir cadeiras com apoio lombar rea de Movi menta o rea de trabalho minima deve ser de 2 m2 Ilumina o As m guinas de costura devem possuir luz localizada acoplada Suportes para martelar Para absor o do ruido deve se revestir o suporte com pele ou outro material absorvente Mesas Devem ser lav veis elimpas e ter apoios almofadados para os cotovelos Sec o de montagem e acabamento Assentos Devem existir cadeiras com apoio lombar Materiais ferramentas Area de Movimenta o Acessiveis e arrumados Os postos devem ter no minimo 2 m2 de espaco Verifi
15. ao Contacto Deve evitar se que ocorra press o por contacto ao ni vel dos dedos punhos cotovelos ou ombros provocado pelo contacto prolongado com zonas duras ou angulo sas nomeadamente com arestas vivas Zelar para que postos de trabalho ferramentas ou equipamentos apresentem superficies macias curvatu ras de grande di metro ou sejam almofadados Nas atividades que requeiram a utiliza o de ferra mentas o efeito de press o na palma da m o deve ser minimizado utilizando se pegas que apresentem su perficies macias isentas de arestas com forma e di metro adequados de modo a que a pressao ao agarrar seja mais uniformemente distribuida por toda a palma da mao Oapoio de qualquer parte do corpo durante a execu o das atividades deve fazer se em superf cies macias e isentas de arestas vivas Deve ser evitada a ocorr ncia de press o nos dedos especialmente na sua face interior particularmente quando a press o resulta do contacto com arestas vivas e pegas de reduzido di metro Por exemplo tarefas que envolvem agarrarem pegas de ferramentas por exem plo alicates ou transportar cargas suportadas nos de dos Nas atividades que requeiram a utiliza o de ferra mentas ou o transporte de cargas o efeito de press o na face interior dos dedos deve ser minimizado utilizando se pegas que apresentem superf cies macias isentas de arestas e com di metro adequado As medidas de controlo dos riscos
16. colocadas a baixa altura Equipamentos de transporte e manipula o de mate rial como empilhadores Avisos de advert ncia Vigas colunas e partes salientes da estrutura e equi pamentos nos quais se possa embater Branco O branco deve ser usado em Corredores de circula o por meio de faixas localiza c o e largura Localiza o dos equipamentos de abastecimento de gua Areas destinadas a armazenagem Azul O azul deve ser utilizado por exemplo na pintura da canaliza c o de ar comprimido Verde O verde a cor que caracteriza seguranca ser empregue para identificar Canalizac es de gua Caixas de equipamento de socorro de urg ncia Caixas contendo m scaras prote o gases Chuveiro de seguranca Quadros para exposi o de cartazes boletins aviso de seguranca entre outros Localiza o de equipamentos de protec o individuais EPI A Tabela 6 apresenta os principais requisitos e recomenda es aplic veis s empresas da fileira do cal ado em termos de sinaliza o de seguranca HIGIENE E SEGURANCA NO TRABALHO NA FILEIRA DO CALCADO Situa o e Plano de A o 2012 HIGIENE E SEGURANGA NO TRABALHO NA FILEIRA DO CALCADO Situa o e Plano de A o 2012 Tabela 6 Principais reguisitos e recomenda es de sinaliza o de seguran a Tema Reguisitos Recomenda es Pintura das superficies de circula o As superficies de circula o est
17. com a pistola de ar comprimido as empresas devem recorrer preferencialmente a aspira o Apresenta se de seguida um resumo das medidas t cnicas e organizativas que podem ser adotadas pelas empresas com o objetivo de manter a qualidade do ar da atmosfera de trabalho 1 Na aplica o de produtos contendo solventes ou compos tos org nicos vol teis deve se Implementar sistemas de aspira o localizada na fon te nos postos onde s o aplicados e evaporados produ tos de base solvente Se poss vel substituir produtos de base solvente por produtos de base aquosa e ou utilizar quando neces s rio produtos de base solvente isentos dos solventes perigosos tolueno hexano Limitar a utiliza o de subst ncias que podem poten ciar o efeito dos solventes avaliados Assegurar uma boa ventila o das reas de trabalho e Substituir os recipientes utilizados bacia larga por recipientes mais pequenos e com tampa Armazenar os produtos qu micos em locais bem venti lados ao abrigo de qualquer fonte de ignic o de calor e dos produtos oxidantes Informar os colaboradores dos riscos dos produtos qu micos Colocar disposi o dos colaboradores luvas de pro te o qu mica adequada Reduzir ao m nimo as possibilidades de evapora o dos solventes nos locais de trabalho Isolar o local de aplica o dos produtos para impedir que os contaminantes passem para outros ambientes de trab
18. e o absentismo e maximizar a produtividade e competitivi dade Os resultados relativos a esse estudo apresentam se na brochura Motiva o para o trabalho na fileira do cal a do editada pelo CTCP em 2012 e que se encontra disponi vel em formato eletr nico em http www intvc org cr e ou http www ctcp pt galeriamedia HIGIENE E SEGURAN A NO TRABALHO NA FILEIRA DO CAL ADO Situa o e Plano de A o 2012 02 HIGIENE E SEGURANCA NO TRABALHO NA FILEIRA DO CALCADO A Higiene e a Seguranca no Trabalho constituem mat rias fundamentais para o desenvolvimento empresarial susten tado O aumento da motivacao dos trabalhadores e a redu o dos acidentes de trabalho e das doencas profissionais contribuem de forma significativa para o aumento da qua lidade de vida no trabalho e consequentemente para a com petitividade das empresas ORGANIZACAO DAS ATIVIDADES DE HIGIENE E SEGURANCA NO TRABALHO As empresas da fileira do calcado necessitam de organizar servicos de seguranca higiene e sa de no trabalho Atualmente verifica se que a generalidade das empresas do setor possui servico de higiene e seguranca no trabalho a maioria com o recurso a modalidade de servico externo As empresas que empregam at nove trabalhadores podem atrav s de um trabalhador designado com formacao ade quada organizar as suas atividades internamente Contu do verifica se a prefer ncia pelo recurso a contratacao de servi os externos
19. interiorizada e processada adequadamente pelos trabalha 0 EPI valorizado pelos trabalhadores e usado pelos cole dores gas e pelas chefias Apresentam se de seguida alguns fatores que poder o con Na tabela 15 apresentam se de forma resumida as princi tribuir para a utiliza o de EPI pelos trabalhadores pais recomenda es aplic veis em termos de EPI especifi cos para o setor do cal ado Tabela 15 Principais recomenda es aplic veis a EPI Tema Reguisitos Recomenda es Os trabalhadores com exposi o pessoal ao ruido superior a 85 dB A devem Prote o individual de ouvidos P A E ter dispon veis protetores de ouvido em bom estado de conserva o Sempre que com regularidade s o manuseados produtos contendo compos Prote o Coletiva de vias respirat rias tos ou subst ncias vol teis ou geradas part culas devem existir sistemas de aspira o localizados na fonte Fornecer luvas de Prote o qu mica nos postos de aplica o de cola haloge Prote o individual das m os _ na o e acabamento Quando necess rio devem existir disponiveis m scaras de Prote o para Prote o individual de vias respirat rias ny NON MES P compostos org nicos vol teis filtro adequado para solventes em aplica o Quando necess rio devem existir dispon veis m scaras de Prote o contra Prote o Individual de vias respirat rias poeiras Deve existir informa o forma
20. li mites considerados perigosos Utilizar aparelhos com duplo isolamento Utilizar circuitos separados de seguran a Utilizar liga es equipotenciais Utilizar liga o adequada das massas acess veis dos aparelhos e ou equipamentos el tricos em associa o com dispositivos de corte autom tico dos circuitos de alimenta o respetivos disjuntores Importa tamb m salientar as seguintes medidas aplic veis s instala es do posto de transforma o PT Devem ser adequadas e encontrarem se em bom es tado O acesso ao interior dos PT deve estar limitado unicamente a pessoal devidamente habilitado Todo o sistema deve estar ligado terra existindo ins tru es escritas de funcionamento e sinal tica suficien te e adequada No local deve existir um estrado isolador um par de lu vas isolantes uma vara de comando para corte instru es de primeiros socorros um extintor de CO2 de pelo menos 5Kg e luz de emerg ncia Medidas de Preven o de Inc ndios e Prote o Contra o Fogo Os locais de trabalho devem possuir saidas em nimero su ficiente para a r pida evacua o dos trabalhadores com portas a abrir para fora devendo ser marcadas por meio de placas ou sinais a indicar SA DA ou SA DA DE EMERGEN CIA Os acessos as saidas devem ser amplos e estar deso bstruidos Na impossibilidade de acesso imediato a estas saidas de vem existir corredores de acesso continuo e seguro em ca
21. mais de 60 das ind strias s o de 28 ca tegoria de risco moderado sendo que nesta situa o o simulacro obrigat rio de 2 em 2 anos O n mero de simula cros realizado pelas empresas tem aumentado mas precisa de ser incrementado O uso de g s na sec o de costura para queimar ainda fre quente Constata se ainda desconhecimento de algumas empresas relativamente obriga o de elabora o e implementa o das medidas de autoprote o contra inc ndio exigidas aprovadas pela Autoridade Nacional de Prote o Civil Cerca de 50 das empresas possui armaz m pr prio para produtos inflam veis isolado e com acesso independente No geral estes armaz ns possuem ventila o natural e es t o protegidos de raios solares diretos No entanto em me nos de 20 dos armaz ns existe tina de reten o por tipo de produto para prote o de poss veis derrames PROTE O COLETIVA E INDIVIDUAL ineg vel o progresso verificado nas ltimas d cadas nos dom nios da legisla o normaliza o e certifica o relati vamente aos EPI e uma quase generaliza o da sua utiliza o sempre que necess rio No entanto embora seja le galmente assumido que as medidas de prote o individual apenas dever o ser adotadas quando as outras medidas de elimina o ou de redu o de riscos n o s o suficientemente eficazes ou poss veis para evitar a ocorr ncia de doen as e acidentes verifica se que a medida de pr
22. mais relevantes um plano de ac o que integra medidas que podem ser adotadas pelas empresas da fileira do calcado em geral HIGIENE E SEGURANCA NO TRABALHO NA FILEIRA DO CALCADO Situa o e Plano de A o 2012 4 Ft UL L fi K Pt o 11 si Vr YAL fs A 2 ay E e fi E 4 A 4 o ta b A d REFERENCIAS BIBLIOGR FICAS p E SITEGRAFIA MN KA cC 5 ke 1 E 8 e e Miguel A S S R Manual de Higiene e Seguranca no Trabalho 9 8 Edi o Porto Editora 2006 e Fernando M D Oliveira Nunes Manual T cnico de HST 22 edi o de Maio 2009 p higiene seguranca trabalho dashofer pt s modulos amp v capitulo amp c 6295 amp st altura Abril 2011 paginas fe up pt arminio lumiind apontamentos html Junho 2011 06 ANEXO LEGISLAGAO APLICAVEL LEGISLAGAO REGULAMENTAGAO E COMUNICA ES APLIC VEIS Este estudo baseia se na Legisla o Portuguesa nomeada mente Exercicio da Atividade Industrial Decreto Lei n 187 2003 de 9 de maio altera os Decretos Leis n s 69 2003 de 10 de Abril e 194 2000 de 21 de Agosto substituindo o regime de licenciamento pr vio obrigat rio dos estabelecimentos industriais de menor perigosidade inclu dos no tipo 4 por um regime de declara o pr via ao exerc cio da atividade industrial Decreto Lei 69 2003 de 10 de abril estabelece as normas disciplinadoras do exerc cio da ati
23. o pintadas assinaladas a branco ou amarelo Os tubos torneiras v lvulas e acess rios das tubagens e canaliza es devem estar dispostos de maneira a poderem ser seguidos e encontrados facilmente devem ser pintados ou marcados com cores convencionais a fim de permiti Tubagens e canaliza o rem identificar o seu conte do devem afixar se perto das extremidades da distribui o das tubagens e canaliza es instru es gue indiguem claramen te as precau es atomar na manipula o do conte do As tubagens de canaliza o devem estar pintadas de acordo com o seu conte do azul claro ar verde agua amarela gas Proibido Fumar Deve existir sinaliza o de proibi o de fumar Subst ncias inflam veis Deve existir sinaliza o de produtos subst ncias inflam veis junto aos locais onde existem estes produtos subst ncias Prote o obrigat ria de ouvidos Deve existir sinaliza o de prote o obrigat ria de ouvidos nos locais em gue os niveis de exposi o di ria ao ru do maior ou igual a 85 dB A Prote o obrigat ria dos olhos Deve existir sinaliza o de prote o obrigat ria dos olhos nos locais onde possa existir proje o de liguidos ou particulas Prote o obrigat ria das m os Deve existir sinaliza o de prote o obrigat ria das m os nos locais de ma nuseamento de produtos irritantes Prote o obrigat ria das vias respira t rias M
24. recipientes adequados com as quantidades adequadas s opera es que v o executar durante esse per odo de trabalho No final do dia os recipientes dever o ser fechados ou es vaziados e limpos HIGIENE E SEGURAN A NO TRABALHO NA FILEIRA DO CAL ADO Situa o e Plano de A o 2012 HIGIENE E SEGURANGA NO TRABALHO NA FILEIRA DO CALCADO Situa o e Plano de A o 2012 Dever o fechar se convenientemente as reservas e no final do dia remov las da secc o movimentando as para o armaz m As transfer ncias devem efetuar se em reas isentas de chama Estes produtos devem estar acompanhados de fichas t cni cas e de seguranca que descrevam a sua composi o e ca racteristicas toxicol gicas No caso de esta informa o n o existir deve contactar se o fornecedor e solicit la com o objetivo de conhecer os produtos e tomar as precauc es que sejam necess rias Dever verificar se a exist ncia nas embalagens de rotula gem que indique a toxicidade ou perigosidade dos produtos No caso de se transferirem parcial ou totalmente os produ tos para outra embalagem necess rio rotul la apondo nesta os sinais de toxicidade e ou perigosidade aplic veis Os trabalhadores nunca devem utilizar recipientes abertos no seu posto de trabalho Deve optar se pelos recipientes de seguranca tipo bebedouro que minimizam a evapora c o de solventes N o conveniente utilizar diretamente as embalagens que tra
25. 12 MEDIDAS DE PREVEN O E COMBATE DE RISCOS ELETR COS INC NDIOS E FOGOS Medidas de Preven o e Combate de Riscos El tricos Na Tabela 12 apresentam se recomenda es gerais gue po dem ser aplicadas com vista minimiza o dos riscos el amp tricos Tabela 12 Medidas para a minimiza o dos riscos el tricos Tema Reguisitos Recomenda es Quadro el trico Recomenda se a manuten o verifica o do sistema el trico por t cnico re conhecido anualmente Acesso ao quadro el trico Os quadros el tricos devem estar desimpedidos Os fios el tricos e tomadas visiveis devem estar em bom estado de conser Fios el tricos e tomadas z va o Suporte cabos el tricos Apresentam se de seguida um conjunto de medidas b sicas que poder o ser aplicadas pelas empresas para preven o de riscos el tricos Medidas de Prote o 1 Para Prote o de pessoas Plataformas isolantes Tapetes isolantes Ferramentas isolantes Luvas isolantes Capacetes Botas para eletricista 2 Para Prote o nas instala es contra contacto diretos Isolamento dos condutores Coloca o de obst culos Afastamento de seguran a Uso de tens o reduzida de seguran a Os cabos el tricos devem ser colocados em suporte fixo e resistente N o de vem existir fios suspensos ou atravessados no piso 3 Para Prote o contra contactos indiretos Utilizar a tens o reduzida de seguran a inferior aos
26. BALHO NA FILEIRA DO CALCADO Situa o e Plano de A o 2012 HIGIENE E SEGURANGA NO TRABALHO NA FILEIRA DO CALCADO Situa o e Plano de A o 2012 RISCOS EL TRICOS PREVEN O DE INC NDIOS E PROTECAO CONTRA O FOGO E ARMAZ M DE PRODUTOS INFLAMAVEIS Na generalidade das empresas abordadas os cabos el tricos est o em bom estado e o quadro el trico amp bem di mensionado N o existe no entanto o procedimento de pe riodicamente a instala o el trica ser alvo de vistorias por t cnicos da area Nas instala es mais antigas as defici ncias mais fre quentes referem se a aus ncia de instala o de suporte independente do sistema de iluminacao das pr prias m quinas e dos equipamentos de trabalho Os cabos el tricos encontram se por vezes suspensos ou mesmo atravessados na zona circula o ou pavimento Globalmente verifica se que as empresas t m uma atitude proactiva na preven o de inc ndios e prote o contra o fogo mantendo as instala es com meios ativos m nimos nomeadamente extintores A maioria das empresas possui plantas de suporte eva cua o em caso de emerg ncia e um plano de emerg ncia elaborado As vias de evacua o est o definidas Contudo verifica se que est o por vezes obstru das Em alguns casos o n mero de sa das s o insuficientes e as dist ncias a percorrer at sa da direta para o exterior s o superiores ao m ximo atu almente permitido Verifica se que
27. HIGIENE E SEGURAN A NO TRABALHO NA FILEIRA DO CALCADO SITUACAO E PLANO DE ACAO 2012 e Seguranca no Trabalho na Fileira d e Plano de A o 2012 Anabela Neves Sara Resende Maria Jos Ferrei P eco TN os Ferreira m Projeto gr fico e pagina o SALTO ALTO criativo Imagem da capa Jacob Wackerhausen iS lt a Efetuado no enquadra Quadro de Refer n no mbito do jeto n 11982 anciado pelo GREN e vidade Respons vel REITOS Junho 2012 Jacob Wackerhausen iStock INDICE 01 ENQUADRAMENTO 02 HIGIENE E SEGURANGA NO TRABALHO NA FILEIRA DO CALGADO 03 PLANO DE A O 04 CONCLUS ES E RECOMENDA ES GLOBAIS 05 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS E SITEGRAFIA 06 ANEXOS 04 06 11 37 39 41 HIGIENE E SEGURANGA NO TRABALHO NA FILEIRA DO CALCADO Situa o e Plano de A o 2012 ON ENQUADRAMENTO mipan Fotolia com O Centro Tecnol gico do Cal ado de Portugal CTCP pro moveu o presente trabalho que consistiu na realiza o de um estudo tendente a identifica o das dificuldades e dos desafios que se colocam as empresas das ind strias da moda especificamente da fileira do calcado em termos de Higiene e Seguranca no Trabalho HST bem como na cria o de solu es pr ticas passiveis de serem implementa das pelas empresas em geral com o objetivo de promover a sua sustentabilidade O
28. a n 1456 A 95 de 11 de Dezembro regulamenta as prescri es m nimas de coloca o e utiliza o da sinaliza o de seguranca e de sa de no trabalho Portaria n 434 83 de 15 de Abril aprova sinalizacao de lo cais de trabalho Trabalho de Menores Decreto Lei n 42 91 de 27 de Julho autoriza o do Governo de legislar o trabalho de menores Decreto Lei n 396 91 de 16 de Outubro regulamenta as atividades e condi es do trabalho leve Portaria n 714 93 de 3 Agosto determina as atividades e condi es do trabalho leve Decreto Lei n 107 2001 de 6 de abril regulamenta os tra balhos leves para menores Lei n 7 2009 de 12 de fevereiro aprova a revis o do C digo do Trabalho Ambiente T rmico Portaria n 53 71 de 3 de Fevereiro regulamento Geral de Seguranca e Higiene do Trabalho nos Estabelecimentos Indus triais Portaria N 702 80 de 22 de Setembro revis o do regula mento geral de Seguranca e Higiene no Trabalho nos estabe lecimentos industriais aprovado pela Portaria n 53 71 de 3 Fevereiro Portaria n 987 93 de 6 de Outubro prescri es m nimas de seguran a e sa de nos locais de trabalho Decreto Lei n 347 93 de 1 de Outubro prescri es mini mas de seguran a sa de nos locais de trabalho Agentes biol gicos Decreto Lei N 84 97 de 16 de abril estabelece prescri es minimas de prote o da seguranca e da sa de d
29. abelecimen tos a renova o deve ser requerida at 60 dias antes do termo da autoriza o sob pena de caducidade sempre que se veri fiquem altera es nos elementos que fundamentaram a auto riza o o empregador deve no prazo de 30 dias comunic los Autoridade para as Condi es do Trabalho solicitando a altera o da autoriza o o requerimento para altera o da autoriza o deve ser dirigido ao Inspector Geral do Trabalho e ser acompanhado de todos os elementos a alterar incluindo as respetivas fundamenta es Autoriza o para c lculo do valor m dio de exposi o a vi bra es mec nicas num per odo de refer ncia de 40 horas artigo 14 do Decreto Lei n 46 2006 de 24 de Fevereiro de 2006 Trabalhador menor artigo 68 da Lei n 7 2009 de 12 de Fevereiro menor com idade inferior a 16 anos que tenha con clu do a escolaridade obrigat ria pode prestar trabalhos leves e o empregador comunica ao servi o com compet ncia inspe tiva do minist rio respons vel pela rea laboral a admiss o do menor nos oito dias subsequentes sua admiss o QUADRO E UNIAO EUROPEIA DE REFER NCIA gt ESTRAT GICO kou kak Fundo Ei COMPETE NACIONAL de Desenvolvimento Regional
30. alho e assim limitar o n mero de indiv duos ex postos Dar a conhecer e disponibilizar aos colaboradores as fichas de seguranca em Portugu s de cada um dos pro dutos utilizados Diminuir tempos de exposi o atrav s da rotatividade Formar os colaboradores para a aplicacao de melhores pr ticas de trabalho transporte manuseamento utili za o arruma o limpeza e prote o individual Registar a forma o e os equipamentos de prote o individual fornecidos Assegurar a manuten o e limpeza das mesas e m quinas e Manter em boas condi es de utiliza o os equipa mentos de prote o individual Estar informado do risco associado aos produtos qu micos existentes 2 No controlo das part culas geradas nos processos de car dagem ou fresagem deve se Impedir que entrem em suspens o no ar Efetuar a remo o das poeiras nos postos de trabalho imediatamente ap s a sua forma o Os sistemas de as pira o necessitam de ser colocados de forma a que o percurso do ar nunca passe pelo trabalhador Fornecer m scaras adequadas como medida ltima de Prote o Manter uma higiene pessoal adequada Lavar as m os com regularidade sobretudo ap s o contacto com se cre es nasais e orais para preservar as m os sempre limpas Cobrir a boca e o nariz sempre que espirrar ou tossir adotar medidas de precau o no manuseamento das secre es nasais e orais Co
31. alia o dos niveis de luminosidade nos locais de trabalho Encadeamento N o devem existir zonas de encadeamento Ilumina o de emerg ncia Deve existir ilumina o de emerg ncia nas vias de evacua o de emerg ncia Deve existir ilumina o antideflagrante sobretudo nas cabinas de aplica o Ilumina o antideflagrante de colas halogenantes e produtos de acabamento e no armaz m de produtos inflam veis TEMPERATURA E HUMIDADE DO AR A ventila o da empresa deve permitir a renova o de ar contudo n o devem existir correntes de ar A empresa deve possuir avalia o dos niveis de temperatura e humidade re lativa do ar nos locais de trabalho A Tabela 11 apresenta os valores de temperatura e humida de relativa recomendados nos postos de trabalho Tabela 11 Valores Recomendados para temperatura e humidade relativa Temperatura Ambiente C Humidade relativa 96 Tipo de atividade Minimo ptimo Maximo Minimo ptimo Maximo Administrativa 18 21 24 40 50 70 Trabalho manual ligeiro sentado 18 20 24 40 40 70 Trabalho ligeiro de p 17 18 22 40 40 70 Trabalho pesado 15 17 21 30 50 70 Trabalho ao calor radiante 12 15 18 20 50 70 Gamas M dias Recomendadas conforme Miguel A S S R Manual de Higiene e Seguranca no Trabalho 9 8 Edi o Porto Editora 20063 De modo a contribuir para a manutencao de niveis de con forto t rmico no interior dos edificios importante adotar medidas t cnicas e organizac
32. ao calor Frequentemente devem beber pequenas quantidades de gua sem g s de cada vez temperatura entre 9 e 12 C 100 a 150 ml em cada 10 a 20 minutos No inicio da jornada devem ingerir se dois copos de gua r pida ou ainda com acompanhamento m dico sal na propor o de at 7 gramas por litro de gua Evitar alimentos gordos e a ingest o de bebidas alco licas pois aumentam a desidrata o e ainda bebidas estimulantes como o caf que aumentam a excre o de urina Medidas t cnicas de controlo de temperaturas baixas Projetar e construir edif cios em termos de ventila o natural mas controlando a velocidade do ar de modo a n o originar correntes de ar que ponham em causa o conforto t rmico dos trabalhadores No caso de existirem correntes de ar instalar pain is e outras barreiras de Prote o contra a movimenta o de massas de ar sobre os trabalhadores Instalar sistemas de aquecimento Prever e dotar as instala es com zonas interm dias de aclimata o dos trabalhadores Medidas organizacionais de controlo de temperaturas baixas Organizar o trabalho de modo a proporcionar pausas para repouso e aclimata o Fornecer alimenta o rica em calorias devidamente controlada e bebidas quentes HIGIENE E SEGURAN A NO TRABALHO NA FILEIRA DO CAL ADO Situa o e Plano de A o 2012 HIGIENE E SEGURANGA NO TRABALHO NA FILEIRA DO CALCADO Situa o e Plano de A o 20
33. argura m nima de 1 2 metros quando o n de trabalhadores n o ultrapasse 50 Vias de circula o A largura das escadas deve ser proporcional ao n prov vel de utilizadores com um m nimo de 1 2 metros Os lancos e os patins devem ser providos nos lados abertos de guarda ou prote es equivalentes com altura m nima de 0 9 metros devendo quando li Escadas Comunicac es verticais mitados por duas paredes existir pelo menos um corrimao As escadas fixas conduzindo a plataforma de servico das m quinas e outras escadas an logas devem ter largura igual ou superior a 0 6 metros e declive inferior a 609 devendo ser devidamente resguardadas e os seus degraus te rem largura n o inferior a 0 15 metros As escadas de m o devem ser fixadas ou colocadas de forma a n o poderem tombar oscilar ou escorregar Os degraus das escadas devem ser solidamente fixados nas pernas destas em Escadas de m o moveis intervalos iguais e nunca superiores a 0 33 metros As escadas utilizadas como meio de acesso devem ter o comprimento neces s rio para ultrapassar em pelo menos 90 cm o n vel de acesso salvo se hou ver outro dispositivo que garanta um apoio seguro O condicionamento de res duos deve ser adequado sendo separados os res duos recicl veis O papel cart o deve ser acondicionado ao abrigo da humida de e de modo a ocupar o m nimo espaco poss vel Os recipientes a receber re siduos devem ser constru dos de maneira a n
34. car periodicamente o estado de conserva o e funcionamento das l m Ilumina o padas Mesas bancadas Lav veis e limpas Postura Postos com posi o estatica devem possuir banco alto para o trabalhador poder alternar entre a posi o em p e sentada HIGIENE E SEGURANGA NO TRABALHO NA FILEIRA DO CALCADO Situa o e Plano de A o 2012 HIGIENE E SEGURANGA NO TRABALHO NA FILEIRA DO CALCADO Situa o e Plano de A o 2012 RU DO E VIBRA ES A Tabela 9 apresenta um resumo das obriga es legais apli c veis ao setor do cal ado em termos de ruido Tabela 9 Obriga es legais aplic veis ao setor do cal ado em termos de ruido Tema Reguisitos Recomenda es A empresa deve possuir relat rios de avalia o dos n veis de ru do nos postos Avalia o dos n veis de ru do de trabalho Estes relat rios devem ser arquivados por 30 anos Devem existir fichas individuais de ruido preenchidas atualizadas e assina Fichas individuais de ruido das pelo empregador e trabalhador Estas fichas devem ser arquivadas por 30 anos As maquinas e os equipamentos com ruidos an6malos e incomodativos de vem ser submetidos a manuten o para eliminar fontes de ruido extras por Fontes de ruido extras as maquinas da uu exemplo fugas de ar comprimido rodu o ka P Manter boas pr ticas de redu o de ruido por exemplo sempre que poss vel manter desligadas as m quinas que n o estejam
35. da despectiva fonte Riscos de contacto mec nico As empresas necessitam de considerar as seguintes medidas Coloca o de protetores que impe am o acesso as zo nas perigosas dos elementos m veis ou coloca o de dispositivos que interrompam o movimento dos elemen tos m veis antes do acesso a essas zonas Exig ncias quanto s caracter sticas dos protetores e dispositivos de prote o Os protetores e dispositivos de prote o devem per mitir sem a sua desmontagem as interven es neces s rias Temperatura As empresas necessitam garantir a prote o contra os ris cos de contacto ou de proximidade dos trabalhadores s partes dos equipamentos que atinjam temperaturas eleva das e ou baixas Dispositivos de alerta Devem ser ouvidos e compreendidos facilmente e sem am biguidades Manuten o do equipamento As opera es de manuten o devem poder efetuar se com o equipamento de trabalho parado livrete de manuten o deve estar atualizado Os trabalhadores devem ter acesso e permanecer em seguran a a todos os locais necess rios para opera es de produ o regula o e manuten o Riscos el tricos de inc ndio e de explos o As empresas necessitam de considerar as seguintes medidas Prote o contra os contactos diretos e indiretos com a eletricidade Prote o contra os riscos de inc ndio sobreaqueci mento ou liberta o de gases poeiras ou outras subs t
36. da a zona de traba lho principalmente as zonas perigosas Os sistemas de comando devem ser seguros Arranque do equipamento Os equipamentos necessitam possuir Sistema de comando de a o voluntaria para coloca c o em funcionamento Sistema de comando de acao volunt ria para arranque ap s uma paragem Paragem do equipamento Os equipamentos necessitam possuir um sistema de comando que permita a paragem geral em condic es de seguranca e um dispositivo de paragem de emerg ncia A ordem de paragem deve ter prioridade sobre as or dens de arranque A alimenta o de energia dos acionadores do equipa mento deve ser interrompida sempre que se verifique a paragem do equipamento ou dos seus elementos peri gosos Estabilidade e rotura As empresas necessitam de considerar as seguintes medidas Estabiliza o dos equipamentos de trabalho e dos res petivos elementos por fixa o ou por outros meios Soluc es de preven o e protecao adequadas se existi rem riscos de estilhacamento ou de rotura de elementos Proje es e emana es Oequipamento de trabalho que provoque riscos devido a quedas ou a projec es de objetos deve dispor de dis positivos de seguranca adequados e O equipamento de trabalho que provoque riscos devido a emana es de gases vapores ou l quidos ou a emis s o de poeiras deve dispor de dispositivos de reten o ou de extra o eficazes instalados na proximidade
37. decorrentes da movimen ta o manual de cargas devem Reduzir os movimentos que impliquem a curvatura das costas Reduzir os movimentos de tor o do tronco Reduzir os movimentos para alcancar materiais ferra mentas e comandos de m quinas Reduzir os esforcos de elevac o e abaixamento Reduzir as forcas de empurrar ou puxar Reduzir as forcas de transporte Complementarmente devem ser realizadas ac es de forma o e informa o aos trabalhadores sobre a movimenta o correta de cargas e os riscos que correm se n o for executa da corretamente Empilhadores De maneira a prevenir a exist ncia de acidentes funda mental observar alguns fatores como a limpeza a disci plina na arruma o e na coloca o dos materiais o esta cionamento das m quinas e o cumprimento das regras de seguran a em geral nomeadamente Apenas trabalhadores com a devida licen a est o au torizados a conduzir empilhadores ou outros ve culos industriais Os transportes devem sempre ter em conta a altura e a estabilidade da carga bem como os locais onde se vai passar Apenas utilizar a marcha atr s em situa es de re curso para descidas ou excepcionalmente quando n o houver visibilidade por causa da carga A carga deve estar sempre segura no ve culo O n mero de pessoas n o pode exceder o n mero de assentos dispon veis O limite de velocidade m ximo deve ser os 10 km h Quand
38. di o e na medida em que o preveja expressa mente contra os riscos para a sa de e seguran a Decreto Lei n 46 2006 de 24 de fevereiro estabelece pres cri es m nimas de prote o da sa de e seguran a dos traba lhadores em caso de exposi o aos riscos devidos a vibra es Decreto lei n 182 2006 de 06 de setembro estabelece prescri es m nimas de seguran a e sa de em manteria de exposi o dos trabalhadores aos riscos devido ao ru do Ilumina o Portaria n 53 71 de 3 de fevereiro estabelece medidas de preven o t cnica dos riscos profissionais e a higiene nos es tabelecimentos industriais Portaria n 702 80 de 22 de setembro aprova a revis o da Portaria n 53 71 de 3 Fevereiro Subst ncias Qu micas Decreto Lei n 479 85 de 13 de novembro fixa as substan cias os agentes e os processos industriais que comportam risco cancer geno efectivo para os trabalhadores profissional mente expostos Decreto Lei n 275 91 de 07 de agosto estabelece riscos de exposi o a subst ncias qu micas Portaria N 732 A 96 de 11 dezembro alterada pelo Decre to Lei n 27 A 2006 Lista de subst ncias perigosas Decreto Lei 290 2001 de 16 novembro transp e para o or denamento jur dico interno a Diretiva n 98 24 CE do Conse lho de 7 de Abril relativa prote o da seguran a e da sa de dos trabalhadores contra os riscos ligados exposi
39. di ria artigo 15 do Decreto Lei n 182 2006 de 6 de Setembro Dispensa para a utiliza o EPI para trabalhadores que reali zem opera es especiais com exposi o ao ru do artigo 15 do Decreto Lei n 182 2006 de 6 de Setembro Trabalho de demoli o ou remo o de amianto artigo 3 do Decreto Lei n 266 2007 de 24 de Julho notifica o 30 dias antes do in cio dos trabalhos em formul rio pr prio e Relat rio nico Portaria n 55 2010 de 21 de Janeiro pre encher formul rio pr prio dispon vel site Autoridade para as Condi es de Trabalho Portaria n 108 A 2011 de 14 de Mar Co artigo 32 da Lei n 105 2009 de 14 de setembro artigo 5 da Portaria n 55 2010 de 21 de Janeiro Modalidade para a organiza o dos servi os SHST artigo 74 do DI 102 2009 de 10 setembro notifica o at 30 dias ap s a organiza o determinada e formul rio pr prio Autoriza o para o exerc cio das atividades de seguran a e higiene no trabalho pelo empregador ou trabalhador desig nado artigo 81 lei 102 2009 de 10 setembro na empresa estabelecimento ou conjunto de estabelecimentos distancia dos at 50 km do de maior dimens o que empregue no m ximo nove trabalhadores e cuja atividade n o seja de risco elevado as atividades de seguran a no trabalho podem ser exercidas diretamente pelo pr prio empregador se possuir forma o adequada e permanecer habitualmente nos est
40. do a implementa o de adequadas medidas de controlo de risco nomeadamente O armaz m de produtos qu micos n o devera ter comuni cacao direta com os locais de trabalho As quantidades armazenadas dever o ser mantidas ao ni vel m nimo poss vel por forma a minimizar o risco para pes soas e bens tamb m uma boa pr tica de gest o de stocks pois reduz o capital disponibilizado Os produtos qu micos dever o estar organizados por fam lias devendo cada fam lia de produtos qu micos estar se gregada das restantes para evitar reac es qu micas violen tas de produtos incompativeis Pavimento imperme vel com vala de modo a drenar der rames para uma bacia de reten o adequada por tipo de produto Idealmente os produtos qu micos inflam veis dever o preferencialmente ser colocados em local para o seu arma zenamento exclusivo Nestas circunst ncias a instala o el trica deve ser do tipo antideflagrante O armaz m dever ainda estar dotado de sistema de Pro te o terra de modo a que se possa efetuar trasfegas de produtos inflam veis em total seguranca Quando existem produtos qu micos vol teis o armaz m dever estar equipado com sistema de ventila o adequa do dotado de filtro por forma a minimizar a acumula o de vapores As embalagens dos produtos qu micos devem ser colo cadas sobre tinas de reten o de dimens o adequada de modo a reter eficazmente algum potencia
41. e comando esteja ocupado em perman ncia e os trabalhadores disponham de meios de comunica o e de evacua o seguros Interdi o da presen a de trabalhadores sob cargas suspensas ou da desloca o de cargas suspensas por cima de locais de trabalho n o protegidos excepto se a boa execu o dos trabalhos n o puder ser assegurada de outra forma e se forem adotadas as medidas de pro te o adequadas Medidas de seguran a a aplicar aos acess rios de eleva o de cargas Serem escolhidos em fun o das cargas a manipular do dispositivo de fixa o e das condi es atmosf ricas Serem claramente identific veis para que o utilizador possa conhecer as suas caracter sticas Serem devidamente armazenados de forma a n o se danificarem ou deteriorarem Garantia dos requisitos de seguran a na eleva o de cargas n o guiadas Preven o dos riscos associados sobreposi o de campos de a o de dois ou mais equipamentos Preven o dos riscos associados a condi es meteo rol gicas diversas interrup o da utiliza o dos equi pamentos e ado o de medidas que impe am o seu ca potamento Organiza o do trabalho na eleva o de cargas As empresas necessitam de considerar as seguintes medidas Planifica o detalhada e vigil ncia adequada das ra es Coordena o dos operadores se uma carga for levan tada simultaneamente por dois ou mais equipamentos Desig
42. el Apresentam se na Tabela 18 os principais requisitos aplic veis aos refeit rios Tabela 18 Requisitos aplicaveis aos refeit rios Tema Reguisitos Recomenda es Isolamento O refeit rio deve ser isolado da produ o n o podendo estar em contacto di reto com o fabrico Mesas e cadeiras O refeit rio deve dispor de mesas e cadeiras em nimero suficiente Mesas As mesas devem ser lav veis e imperme veis Deve existir lavat rio com secador de m os ou toalhas de papel e sabonete Lavat rio l quido Paredes O material que constitui as paredes deve ser lav vel Pavimento O material que constitui o piso deve ser lav vel Aquecimento O refeit rio deve estar equipado com meios pr prios de aquecimento Sa da Deve possuir sinaliza o de saida acima da porta Meios de extincao Devem existir no seu interior meios de extin o e combate a inc ndio Tabela 19 Requisitos aplic veis ao gabinete m dico Tema Reguisitos Recomenda es Informa o Sinaliza o Gabinete M dico Lavat rio Lavat rio comando n o manual Sab o Doseador de sab o liguido Revestimento da parede da zona do lavat rio com material lavavel Parede Paredes lisas e de cor clara Toalhas Toalhas individuais Iluminacao natural Ilumina o natural Ventila o natural Ventila o natural Iluminacao artificial Um candeeiro rodado de haste flexivel Pavimento
43. em utiliza o De acordo com o Decreto Lei 182 2006 de 6 de Setembroeo 7 Elimina o das ressonancias estruturais Manual T cnico de HST de Fernando M D Oliveira Nunes 28 edicao de Maio 2009 para minimizar os riscos associados 8 Diminuicao dos impactos ao ruido podem ser adotadas diversas medidas de entre as quais se salientam as seguintes 9 Controlo das acelera es Medidas t cnicas utiliza o de processos de fabrico 10 Substitui o das engrenagens metalicas por outras menos ruidosos redu o de ruido nas maquinas e apli n o met licas ca o de isolamentos ac sticos 11 Munir de silenciadores as saidas de ar das v lvulas e Medidas ac sticas aplica o de materiais absorven pneum ticas tes nas paredes e utiliza o de paredes antirruidos 12 Instalar motores e transmiss o el trica mais silen Medidas organizacionais limita o do tempo de ex ciosas posi o dos trabalhadores ao ruido separa o dos pos tos mais ruidosos de zonas de trabalho comuns e avalia 13 Reduzir a altura da queda dos materiais e absorver es peri dicas da exposicao ao ruido os choques por meio de revestimento de borracha ou plastico resistente ao desgaste e Medidas gerais informacao aos trabalhadores sina liza o adequada vigil ncia m dica dos trabalhadores 14 Na blindagem as maquinas se usar metal na blinda e utiliza o de protetores de ouvido adequados gem exterior usar material absor
44. empre com a tampa destapada para permitir a evapora o de vapores residuais Estes recipientes devem ser armaze nados em locais bem ventilados No caso de derrames acidentais de solventes ou produtos que os contenham estes devem ser enxugados com aplica c o de materiais absorventes ou areia para impedir que se espalhem Os materiais contaminados com solventes devem tamb m ser armazenados em local bem ventilado para permitir a sua evapora o antes de os encaminhar para o seu destino final Recomenda se que seja realizada anualmente a medi o dos n veis de solventes na atmosfera de trabalho para verifi car os niveis de exposi o a que os trabalhadores est o su jeitos e tomar as medidas adequadas caso seja necess rio Nos locais de produ o especialmente naqueles em que se aplicam estes produtos proibido comer beber e fumar Part culas Ao n vel da exposi o a poeiras recomenda se a manuten o das lixadeiras fresas e escovadeiras nomeadamente no que concerne ao caudal de aspira o de modo a n o ser muito enfraquecido captando deficientemente as part culas e poeiras libertadas nem muito elevado para n o aumentar os n veis de ru do e consumo de energia Recomenda se ain da a limpeza regular do saco de aspira o e caso este n o exista a limpeza dos tubos de aspira o para evitar acumu la o de poeiras nas tubagens Para combater a pr tica de limpeza de pessoas bancadas e m quinas
45. er elabora o e atualiza o da lista de aci dentes de trabalho que ocasionem incapacidade para o trabalho superior a tr s dias teis HIGIENE E SEGURAN A NO TRABALHO NA FILEIRA DO CAL ADO Situa o e Plano de A o 2012 HIGIENE E SEGURANGA NO TRABALHO NA FILEIRA DO CALCADO Situa o e Plano de A o 2012 ORGANIZACAO DO TRABALHO DE MENORES As a es relacionadas com o trabalho de menores s o apre sentadas na Tabela 3 Tabela 3 Trabalho de menores Tema Reguisitos Recomenda es O periodo normal de trabalho do menor n o pode ser superior a oito horas em cada dia ea guarenta horas em cada semana Hor rio de trabalho 5 E proibido o trabalho do menor com idade inferior a 16 anos entre as 20 horas de um dia e as 7 horas do dia seguinte Temperatura N o deve existir exposi o a altas ou a baixas temperaturas N o deve existir exposicao a ru do Os valores avaliados n o podem ultrapassar Ru do os 80 dB A Cargas N o deve existir movimenta o manual de cargas com peso superior a 15 kg M quinas A m quina que ocupa deve possuir marcacao CE O empregador deve assegurar a forma o profissional do menor ao seu servi o Forma o solicitando a colabora o dos organismos competentes sempre que n o dispo nha de meios para o efeito S pode ser admitido a prestar trabalho o menor que tenha completado a ida Admiss o de m nima de admiss o de 16 anos tenha conc
46. eral Tema Requisitos Recomendacoes Os locais de trabalho devem ter pelo menos 3 metros de altura entre o pa P direito locais de trabalho vimento e o teto admitindo se em casos excecionais uma tolerancia de 0 2 metros O pavimento deve ser lavavel estar em bom estado de conservacao isento de cavidades e sali ncias n o deve ser ocupado por maquinas materiais ou mercadorias Nos locais onde se vertam subst ncias liquidas o pavimento dever ter super ficie lisa imperme vel e inclina o suficiente para conduzir rapidamente os liquidos ou aguas de lavagem para os pontos de descarga Pavimento As paredes devem ser de prefer ncia lisas de facil limpeza e revestidas ou Paredes pintadas de cores claras n o brilhante quando for necessario devem ser re vestidas com materiais impermeaveis at uma altura minima de 1 5 metros As paredes tetos janelas e superficies envidracadas devem ser mantidos limpos e em bom estado de conserva o N o se deve recorrer s pistolas de ar comprimido para limpeza das reas de trabalho Limpeza As mesas devem ser lav veis e estar em bom estado de conserva o As me Mesas sas devem ter uma altura e largura convenientes a fim de permitirem traba lhar comodamente As vias de circula o devem ser mantidas desobstru das estar sinalizadas e ser dimensionadas tendo em atencao as distancias a percorrer o n de ocu pantes e o n vel de risco de inc ndio Devendo ter uma l
47. erf cie isolante constitu da por pa nos ou pecas de vestu rio secas tapete de borracha ou por qualquer outro meio equivalente t buas barrotes ou caixas de madeira secas Afastar a v tima dos condutores isolando as maos por meio de luvas de borracha panos ou pecas de vestu rio secos ou utilizando varas compridas de madeira bem secas cordas bem secas ou outros objetos secos e iso lantes Ter em aten o que os riscos de electrocu o ao pro ceder ao salvamento da vitima sao maiores se o pavi mento estiver molhado ou h mido pelo que dever nesse caso proceder se com maior cuidado No caso de alta tensao Cortar imediatamente a corrente Se tal n o for possivel necess ria a interven o de pessoa conhecedora do perigo para afastar a v tima dos condutores Se a v tima ficou suspensa nos condutores pode ser necess rio medidas no sentido de atenuar os efeitos de poss vel queda Socorros a prestar at chegada do m dico Logo que a v tima tenha sido afastada dos condutores e en quanto n o chega o m dico da maior import ncia prestar lhe os socorros a seguir indicados sem a m nima perda de tempo nomeadamente Arejar bem o local em que se encontra a v tima Desapertar todas as pecas de vestu rio que compri mam o seu corpo colarinho cinto casaco colete etc Retirar da boca qualquer corpo estranho por exemplo pr teses dent rias limpar a boca e as nar
48. estabeleci mentos industriais Portaria N 702 80 de 22 de Setembro aprova a revis o do Regulamento geral de Seguranca e Higiene no Trabalho nos estabelecimentos industriais aprovado pela Portaria n 53 71 de 3 Fevereiro Decreto Lei 26 94 de 29 marco estabelece o regime de or ganiza o e funcionamento das atividades de seguran a hi giene e sa de no trabalho Decreto Lei n 7 95 de 29 de marco altera por ratifica o o decreto lei 26 94 de 1 fevereiro que estabelece o regime de organiza o e funcionamento das atividades de Seguranca Higiene e Sa de no trabalho Decreto Lei n 9 110 00 de 30 de junho estabelece as con di es de acesso e de exercicio das profissdes de t cnico superior de seguranca e higiene do trabalho e de t cnico de seguranca e higiene do trabalho bem como as normas espe cificas de emiss o de certificados de aptid o profissional e as condi es de homologa o dos respetivos cursos de forma o profissional Regime juridico dos acidentes de trabalho e doengas profis sionais Decreto Regulamentar n 6 2001 de 5 de Maio aprova a Lis ta das Doencas Profissionais e o respetivo ndice codificado Decreto Regulamentar n 76 2007 de 17 de Julho procede altera o dos cap tulos 3 9 e 4 9 da lista das doencas pro fissionais publicada em anexo ao Decreto Regulamentar n 6 2001 de 5 de Maio Lei n 98 2009 de 4 de Setembro regulamenta o regime de repara
49. estudo foi realizado no enguadramento do projeto SIAC Competitividade Responsavel promovido por entidades da Associa o P lo de Competitividade da Moda com o pro p sito de aproveitar sinergias existentes entre empresas industriais e institui es das fileiras t xtil vestu rio e cal ado e desta forma contribuir para a sua competitividade global O trabalho incluiu o estabelecimento dos reguisitos legais aplic veis ao setor do cal ado o levantamento da situa o relativa s condi es de HST em cerca de 70 empresas re presentativas do setor e a identifica o das a es a imple mentar com vista a melhorar as condi es dos trabalhado res das empresas da fileira do cal ado em termos de HST Este documento apresenta o resultado do estudo men ciona a situa o atual da fileira do cal ado em termos de HST apresenta os pontos de melhoria identificados e as principais a es que podem ser realizadas pelas empresas do setor com o objetivo de promover condi es de trabalho saud veis seguras e motivadoras No Anexo apresenta se a principal legisla o aplic vel No mbito do projeto SIAC Competitividade Respons vel foi tamb m analisada e estudada a motiva o e as expectati vas dos trabalhadores da fileira do cal ado Este trabalho teve como objetivo estabelecer e implementar a es que estimulem a satisfa o e participa o dos trabalhadores nas empresas de modo a minimizar os riscos no trabalho
50. even o mais frequentemente exigida e adotada pela empresa ACIDENTES DE TRABALHO DOEN AS PROFISSIONAIS E PRIMEIROS SOCORROS A ind stria de cal ado caracteriza se pela pequena incid n cia de acidentes de trabalho e doen as profissionais Os acidentes mais comuns relacionam se com entaladelas contacto com objetos cortantes esfor o excessivo com mo vimenta o manual de carga e a proje o de materiais A manifesta o de doen as profissionais pouco relevante salientando se alguns casos de tendinites e epicondilites devido a trabalhos repetitivos sobretudo de costura No geral as empresas est o munidas de estojo ou arm rio com produtos de primeiros socorros Mais de 80 possui betadine e algod o como produtos b sicos Menos de 2 possui gelo ou saco de gelo instant neo para hematomas Existem no entanto poucas instru es de primeiros socor ros afixadas nas empresas INSTALA ES DE APOIO INSTALA ES SANIT RIAS E DE VESTI RIO REFEIT RIO E GABINETE M DICO No setor do cal ado verifica se no geral a exist ncia do n mero m nimo de equipamentos sanit rios lavat rios sanitas urin is Tamb m o n mero de cacifos individuais normalmente o necess rio contudo podem n o cumprir em termos de dimens es a norma portuguesa aplic vel Os refeit rios possuem cadeiras e mesas em n mero suficiente e meios de aquecimento das refei es Um pequeno n mero de empresas possui gabinete m dic
51. inas de suji dades Aplicar sem demora a respiracao artificial que deve r ser mantida at que a natural se restabeleca regular mente Ap s ter recuperado a respira o a v tima deve continuar a ser vigiada at chegada do m dico Caso n o se restabeleca a respirac o natural deve manter se a artificial mesmo que ao fim de v rias horas a v tima n o d sinais de vida INSTALA ES DE APOIO INSTALA ES SANIT RIAS VES TI RIOS E REFEIT RIO As reas destinadas aos sanit rios no caso da ind stria de calcado devem atender s dimens es m nimas As instala es sanit rias dever o ser separadas por sexo e submetidas a processo permanente de higienizacao isto limpas e desprovidas de quaisquer odores e sujidades du rante a jornada de trabalho Todo o lavat rio deve ser provido de material para limpeza e secagem das maos sendo proibido o uso de toalhas co letivas Nas regides onde n o haja saneamento devem existir fos sas adequadas que n o afetem a sa de p blica Na Tabela 17 sao apresentados os requisitos aplicaveis s instala es sanitarias HIGIENE E SEGURANGA NO TRABALHO NA FILEIRA DO CALCADO Situa o e Plano de A o 2012 HIGIENE E SEGURANGA NO TRABALHO NA FILEIRA DO CALCADO Situa o e Plano de A o 2012 Tabela 17 Reguisitos aplic veis s instala es sanit rias Tema Reguisitos Recomenda es Geral Informa o Sinalizada Recipientes
52. io de baixa press o quando s o partidas libertam p s fluorescentes da camada interna da am pola os quais foram contaminados com merc rio du rante o funcionamento da lampada Deve portanto ser evitada a inala o deste p O merc rio facilmente se vaporiza temperatura ambiente sendo tanto maior a velocidade de vaporiza o guanto maior for a tempe ratura ambiente As pessoas podem ser contaminadas por inala o de vapor de merc rio ou pelo seu contacto com a pele Guando amp absorvido aloja se nos rins e no figado Uma l mpada fluorescente pode conter entre 5 a 30 mg de merc rio sendo as l mpadas a segunda maior fonte de merc rio para os res duos s lidos urba nos logo a seguir s pilhas O merc rio considerado o elemento potencialmente perigoso O merc rio contido numa l mpada fluorescente T8 pode poluir 50 000 litros de gua pot vel A tabela 10 apresenta recomenda es adicionais especifi Deve evitar se o mais poss vel as sombras nos locais cas aplic veis ao setor do cal ado no que concerne ilumi de trabalho pois s o um fator de perturba o que pode na o dos locais de trabalho Tabela 10 Ilumina o dos locais de trabalho Recomenda es espec ficas aplic veis ao setor do cal ado Tema Requisitos Recomendacoes Ailuminacao deve ser proporcionada pela luz artificial e natural dando sem Luz artificial e natural nn a pre prioridade natural Avalia o Deve existir av
53. ionais Apresentam se de se guida as recomenda es referidas no Manual T cnico de HST Fernando M D Oliveira Nunes 28 edicao Maio 2009 Com acompanhamento m dico prever toma de com plemento vitaminico em especial vitamina B e C Ingerir alimenta o rica em sais minerais Em situa o de emerg ncia deple o salina pode fornecer se cha com lim o ou sumos de frutas ricas em cloreto de s dio laranja uva tomate diluidos na propor o de uma parte para tr s de agua para assegurar uma absorcao Medidas t cnicas de controlo de temperaturas elevadas Projetar e construir edificios eficazes em termos de ventila o natural e Na impossibilidade de alcan ar essa efic cia no siste ma construido e se as condi es da ventila o natural n o foram suficientes instalar sistemas de ventila o e climatiza o adequados Colocar pain is e outras barreiras de prote o contra o calor radiante Instalar sistemas de rega sobretudo nas coberturas que pelos mecanismos da conducao e de evapora o da gua que escorre permite a diminui o da temperatura dessas superf cies Medidas organizacionais de controlo de temperaturas ele vadas Projetar o trabalho de modo a proporcionar pausas para repouso em ambientes mais frescos rotatividade de tarefas e realiza o do trabalho mais pesado nos pe r odos mais frescos do dia Fornecer a reposi o de gua adequada aos trabalha dores expostos
54. izado nas pausas de repouso Ombro Evitar manter os membros superiores em posi es elevadas principalmente acima do n vel do coracao Normalmente estas posturas s o o resultado do nivel de trabalho ser muito elevado ou do assento ser mui to baixo Se as tarefas manipulativas forem realizadas numa posi o elevada e g por raz es visuais devem fornecer se suportes para os bracos O limite superior para tarefas manipulativas deve ser a meia dist ncia entre o n vel do cotovelo e do ombro Evitar a realiza o de atividades com os bracos fora da zona normal de trabalho A zona normal de trabalho ideal situa se aproximadamente altura dos cotove los pr xima do tronco e em frente a este Assim devem ser evitadas zonas de trabalho que obriguem a trabalhar com os bracos esticados para a frente ou afastados la teralmente Antebraco Devem ser evitadas as atividades que obriguem a rota c o dos antebracos especialmente quando obrigarem a uma amplitude de movimento pr xima dos limites da ar ticula o e ou se forem realizadas por longos per odos de tempo Punho Devem ser evitadas as atividades que obriguem a que o punho se mantenha por longos per odos no limite da sua amplitude de movimento Assim os punhos devem ser mantidos em posi o neutra ainda que n o est tica Uma das poss veis medidas preventivas e que est as sociada concep o das ferramentas a utiliza o de ferramentas com
55. jetivo alertar para a exist ncia de perigos que possam expor as pessoas e ou o patrim6nio equipamentos e edificios ao risco de danos fisi cos e quimicos A sinaliza o necessita de ser de facil iden tifica o e estar posicionada em locais de facil visualiza o sem a necessidade de ilumina o No geral as empresas encontram se bem munidas de si naliza o de seguran a no que concerne sinaliza o de sa das de emerg ncia e sinaliza o de equipamentos de combate a inc ndio A sinaliza o de obriga o de uso de equipamentos de pro te o individual e a sinaliza o de indicadores de perigo e riscos associados aos equipamentos ainda deficiente Tamb m ao n vel de identifica o das condutas canaliza es verifica se que nem sempre se encontram pintadas de acordo com a norma portuguesa aplic vel Normalmente os sinais cumprem as dist ncias a que devem estar afixados ERGONOMIA E TRANSPORTE DE CARGAS As les es m sculo esquel ticas que t m surgido com mais frequ ncia na fileira s o tendinites e epicondilites sobretu do na sec o de costura em empresas de fabrico de cal a do As lombalgias de esfor o tamb m t m algum destaque em trabalhadores dos armaz ns RU DO E VIBRA ES Os valores t picos do n vel de ru do para as principais ope ra es do setor do cal ado s o apresentadas na Tabela 1 Verifica se que sobretudo na sec o de montagem que se efetuam mais ope
56. l derrame Estas tinas dever o ostentar o s pictograma s relativo s peri gosidade dos produtos qu micos em questao As tinas deve r o ser tamb m objeto de verifica o peri dica de forma a assegurar que estas n o apresentam fugas e que mant m a devida resist ncia mec nica O acesso ao armaz m de qu micos dever ser controlado e limitado a um n mero m nimo de funcion rios Estes de ver o ter formacao adequada sobre as pr ticas corretas a seguir Dever o existir c pias em local acess vel no armaz m das Fichas de Dados de Seguranca dos produtos qu micos Deve haver sinaliza o bem vis vel com as palavras SUBSTANCIAS INFLAM VEIS e N O FUMAR NAO FOGUE AR nas portas e compartimentos de armazenagem O material usado na constru o do armaz m deve ser re sistente ao fogo de f cil limpeza e que n o provoque cente lhas por atrito de calcados e ferramentas O local deve ser bem ventilado de prefer ncia com venti la o natural se poss vel nas partes superior e inferior da construcao As instalacdes el tricas devem contar com sistemas de combate a inc ndio com extintores apropriados pr ximos as portas de acesso O local deve ser seco e n o sofrer grandes varia es de temperatura Osrecipientes de produtos inflam veis devem estar acon dicionados em compartimentos construidos em chapas me talicas devidamente sinalizados Os produtos mais antigos devem e
57. lores limite permitidos AGENTES BIOL GICOS No levantamento efetuado n o foram identificados proble mas associados a riscos biol gicos relacionados com os processos de fabrico ILUMINAGAO A localiza o e o tipo de instala es fabris adotadas pelas empresas do setor do calcado permitem na maioria dos ca sos a entrada de luz natural As iluminarias mais comuns s o refletores parab licos duplos para duas lampadas flu orescentes As paredes normalmente s o pintadas de cinza at 1 5 metros e o restante incluindo o teto de branco O pa vimento usualmente de bet o pintado a cor cinza Pode considerar se gue os trabalhos realizados na generali dade das sec es das ind strias do cal ado reguerem a lu minosidade de tarefas visuais normais a exigentes com de talhes Em geral aluzartificial existente encontra se ligada nas v rias sec es e adicionalmente sobre alguns postos de trabalho mesmo em dias de boa luminosidade natural Verifica se gue os niveis de ilumina o podem ser baixos sobretudo devido ao suporte da lumin ria estar deslocado do posto de trabalho ou demasiado alta VENTILA O TEMPERATURA E HUMIDADE DO AR A determina o de temperatura e humidade nos postos de trabalho permite concluir que os niveis se mant m no geral dentro dos valores recomendados Contudo algumas em presas t m uma temperatura rea fabril abaixo de 189C no Inverno e acima de 24 C no Ver o HIGIENE E SEGURANGA NO TRA
58. lu do a escolaridade obrigat ria e disponha de capacidades f sicas e ps quicas adequadas ao posto de trabalho O empregador comunica ao servi o com compet ncia inspetiva do minist rio Comunica o servi o inspetivo respons vel pela rea laboral a admiss o de menor nos oito dias subsequen tes O menor com idade inferior a 16 anos que tenha conclu do a escolaridade obri Admiss o de menor gat ria mas n o possua qualifica o profissional ou o menor com pelo menos sem escolaridade obrigat ria 16 anos idade mas que n o tenha conclu do a escolaridade obrigat ria ou n o ou possua qualifica o profissional s pode ser admitido a prestar trabalho desde sem qualifica o profissional que frequente modalidade de educa o ou de forma o que confira consoante o caso a escolaridade obrigat ria a qualifica o profissional ou ambas v lido o contrato de trabalho celebrado por menor que tenha completado 16 anos de idade e tenha conclu do a escolaridade obrigat ria Contrato de trabalho O contrato celebrado por um menor que n o tenha completado 16 anos de idade ou n o tenha conclu do a escolaridade obrigat ria s v lido mediante autori za o escrita dos seus representantes legais Deve ser realizado exame de sa de que certifique a adequa o da capacidade f sica e ps quica do menor ao exerc cio das fun es a realizar antes do in cio da presta o do trabalho ou nos 15 dias sub
59. manuten o peri dica s m quinas e aos equipamentos substituir as pe as gastas ou engrenagens met licas por materiais em que o atrito entre as pe as seja menor Proceder a reapertos alinhamentos e outras opera es aos rg os mec nicos de modo a reduzir n o s as vibra es como tamb m os ru dos Sempre que poss vel nas m quinas que est o direta mente assentes nos pavimentos deve colocar se siste mas anti vibrat rios bases de borracha corti a ou outro material absorvente COMPOSTOS QU MICOS VOL TEIS E PART CULAS Compostos Qu micos Vol teis No setor do cal ado as atividades de investiga o e desen volvimento tecnol gico I amp DT Nacionais e Europeias visam entre outros o estudo e desenvolvimento de produtos e pro cessos de colagem e acabamento isentos de compostos or g nicos vol teis em particular de colas s lidas e produtos de acabamento de base aquosa Os trabalhos de I amp DT procedem a bom ritmo sendo neste momento t cnica e economica mente vi vel utilizar colas aquosas em muitas opera es de costura e produtos de acabamento de base aquosa para mui tos dos materiais empregues Contudo ainda n o poss vel evitar a utiliza o de halogenantes e colas de base solvente para a ades o sola corte Nestas pode no entanto efetuar se a substitui o de algumas das subst ncias mais perigosas em particular do tolueno por outras menos perigosas Adi cionalmente torna
60. marca o apropriada Deve existir informa o escrita dirigida aos trabalhadores sobre condi es de Informa o utiliza o dos equipamentos situa es anormais previs veis riscos para os trabalhadores decorrentes dos equipamentos de trabalho Consultar os trabalhadores no m nimo 2 vezes por ano sobre a aplica o do Consulta Decreto Lei 50 2005 de 25 de Fevereiro Organizar dossier de certificados de conformidade de maquinas e equipa Dossier de certificados de conformidade mentos Organizar manuais de instru es Fabricante Afixar nas maquinas o nome e endereco do fabricante em local visivel As maquinas devem ser instaladas a uma dist ncia minima das paredes ou de Localiza o Instala o i outros corpos fixos de 60 cm As m quinas que da sua labora o originem gases e vapores e poeiras devem Instala o mec nica de aspira o g PEUT possuir instalac o mec nica de aspiracao Adicionalmente apresentam se de seguida medidas gerais de seguranca aplic veis utiliza o dos equipamentos de trabalho Sistemas de comando Os sistemas de comando que tenham incid ncia sobre a seguranca devem ser claramente vis veis identific veis e com marca o apropriada Os sistemas de comando devem ser colocados fora de zonas perigosas de modo a que o seu acionamento por manobra n o intencional n o ocasione riscos suple mentares O operador deve poder observar to
61. mbina o com posturas n o neutras Deve ser tido em considera o que a zona normal de trabalho se situa frente do tronco Em movimentos de puxar ou empurrar os m sculos t m a sua maior for a numa zona entre a anca e o ombro Recomenda es relativas ao trabalho repetitivo A repeti o um fator determinante de in meros ca sos de les es relacionadas com o trabalho especial mente quando associado com posturas n o neutras ea realiza o de esfor o Devem evitar se atividades altamente repetitivas bem como atividades est ticas Quando seja inevit vel a realiza o de atividades que envolvam repeti o de movimentos a propor o do tempo em que tais atividades s o executadas face dura o total do ciclo de trabalho deve ser m nima Devem ser evitados movimentos frequentes do pesco co do tronco dos ombros dos cotovelos dos punhos e dos dedos HIGIENE E SEGURAN A NO TRABALHO NA FILEIRA DO CAL ADO Situa o e Plano de A o 2012 HIGIENE E SEGURANGA NO TRABALHO NA FILEIRA DO CALCADO Situa o e Plano de A o 2012 Deve ser evitada a utiliza o da m o como martelo fazendo movimentos de impacto freguentes As atividades est ticas tamb m devem ser evitadas nomeadamente quando se mant m durante periodos longos as mesmas posturas particularmente guando estas s o inclinadas ou desviadas e envolvem a realiza o de esfor o Recomenda es relativas
62. na o de um sinaleiro nas situa es em que o operador n o possa observar todo o trajeto da carga di retamente ou atrav s de dispositivos auxiliares Garantia do controlo direto ou indireto das opera es pelo trabalhador quando a carga for fixada ou libertada manualmente Evitar a exposi o dos trabalhadores aos riscos asso ciados utiliza o de equipamentos que n o possam reter cargas SINALIZACAO DE SEGURAN A As empresas de cal ado devem possuir uma sinaliza o que facilite a circula o nos corredores e nas vias de evacua o e o acesso aos extintores e aos hidrantes Al m disso neces sitam de identificar os quadros el tricos facilitando a es de emerg ncia Uma sinaliza o adequada deve possuir os seguintes requi sitos Boa visibilidade Facilidade de interpreta o Obedecer Normaliza o em vigor O uso de cores deve ser o mais reduzido poss vel a fim de n o ocasionar distra o confus o e fadiga ao trabalhador As cores a serem utilizadas s o as seguintes Vermelho O vermelho deve ser usado para distinguir e indicar equipa mentos e aparelhos de prote o e combate a inc ndio Amarelo O amarelo deve ser usado para indicar cuidado assina lando Partes baixas de escadas port teis Corrim os parapeitos pisos e partes inferiores de es cadas que apresentem risco Espelhos de degraus de escadas Paredes de fundo de corredores sem sa da Vigas
63. ncias produzidas pelos equipamentos neles utiliza das ou armazenadas e Prevenir os riscos de explos o dos equipamentos ou de subst ncias por eles produzidas neles utilizadas ou armazenadas HIGIENE E SEGURAN A NO TRABALHO NA FILEIRA DO CAL ADO Situa o e Plano de A o 2012 HIGIENE E SEGURANGA NO TRABALHO NA FILEIRA DO CALCADO Situa o e Plano de A o 2012 Fontes de energia Os equipamentos devem dispor de dispositivos que permi tam isola los de cada uma das suas fontes de energia Medidas complementares a aplicar aos equipamentos m veis As empresas necessitam atender as seguintes recomenda es Adapta o dos equipamentos que assegurem o trans porte de trabalhadores em particular no que respeita aos riscos de capotamento empilhador Prote o contra o risco de capotamento de empilha dores Sistemas de protec o contra os riscos associados aos equipamentos m veis automotores Condu o reservada a trabalhadores devidamente ha bilitados Estabelecimento de regras de circula o se os equipa mentos se movimentarem em zonas de trabalho Interdi o de circula o de trabalhadores a p nas zonas em que operem equipamentos de trabalho au tomotores exceto se a desloca o for necess ria para a execu o dos trabalhos e estiverem implementadas medidas adequadas para evitar que sejam atingidos pe los equipamentos Transporte de trabalhadores em lugares seguros nos equipame
64. nsportam as colas ou os produtos de acabamento pois deste modo os produtos podem ser contaminados o que pode acarretar problemas na qualidade final do calcado e a exposic o dos trabalhadores a elevadas quantidades de solventes Se possivel a evapora o dos solventes dos produtos que os cont m deve efetuar se em mesas cabinas ou equipa mentos que possuam sistemas de aspira o para remocao do solvente na origem Estes evitam a difus o dos solventes por toda a f brica e para o ambiente externo Como os solventes s o mais pesados que o ar a aspira o deve fazer se por baixo t o pr ximo da fonte quanto poss vel O sistema de exaust o deve ser adequado e verificado semanalmente por forma a evitar a acumula o de residu os Esta particularmente acelerada no caso dos haloge nantes As colas e halogenantes devem ser aplicados com luvas lu vas de protec o qu mica classe C tipo 2 e roupa de trabalho Deve evitar se todo o contacto destes com as maos e sobre tudo com os olhos A roupa de trabalho contaminada deve ser separada da restante roupa uso comum Nunca se deve utilizar solventes para limpar as maos pois removem a gordura natural da pele e levam a irrita es per manentes Se estes produtos contactarem com a pele a zona afetada deve ser limpa com detergente apropriado para a pele As embalagens vazias devem ser devolvidas aos fornecedo res ou encaminhadas para reciclagem conforme aplic vel s
65. nsultar imediatamente o m dico caso se sinta do ente e Limpar diariamente as instala es fabris instala es sanit rias de vesti rio lavat rios e refeit rio Implementar programa de desinfesta o e desratiza o Caso exista sistema de ar condicionado deve manter o sistema com uma limpeza adequada e realizar a manu ten o peri dica incluindo a substitui o peri dica das redes de filtros As casas de banho devem dispor de sab o l quido len os de papel descart veis ou secador para as m os relativamente aos quais se deve garantir um bom fun cionamento proibida a utiliza o de toalhas nicas de uso coletivo Estabelecer um plano de limpeza e desinfe o di ria por exemplo com recurso lix via dilu da de uso do m stico de todas as superf cies de mob lias corrim o puxadores de porta e outros equipamentos Ap s a lim peza e desinfe o secar completamente todas as su perf cies e Implementar um programa de vigil ncia epidemiol gi ca da gua de consumo humano Assegurar que a vacina o de todos os trabalhadores encontra se regularizada N o permitir partilha de equipamentos de prote o individual Os locais atingidos com sangue devido a acidente de trabalho devem ser bem limpos com lix via usando lu vas limpeza dos lavat rios instala es sanit rias e chuveiros deve ser feita com luvas resistentes Possibilitar ventila o permanente e
66. ntos de trabalho m veis acionados mecanica mente e redu o da velocidade se for necess rio efetuar trabalhos durante a desloca o Utiliza o de equipamentos de trabalho m veis com motor de combust o em zonas de trabalho restrita a lo cais que tenham uma quantidade de ar suficiente para evi tar riscos para a seguran a ou sa de dos trabalhadores Medidas complementares a aplicar aos equipamentos de eleva o de cargas Garantia da solidez e da estabilidade durante a sua utiliza o Ainstala o dos equipamentos deve ser feita de modo a reduzir o risco das cargas colidirem com os trabalha dores balancearem perigosamente bascularem cai rem ou de se soltarem involuntariamente Indica o de forma bem vis vel da sua carga nominal Acess rios de eleva o com a marca o das caracte r sticas essenciais da sua utiliza o com seguran a Sinaliza o de proibi o adequada no caso do equi pamento de trabalho n o se destinar eleva o de tra balhadores Prote o contra riscos de queda do habit culo e esma gamento bem como sistema de evacua o do equipa mento no caso de acidente Garantia de estabilidade tendo em conta a natureza do solo Restri o da eleva o de trabalhadores a equipamen tos de trabalho e acess rios destinados a essa finalida de espec fica ou que disponham das medidas necess rias para garantir a sua seguran a nomeadamente que o posto d
67. o apetrechado Conforme anteriormente referido a maioria das empresas possui servi o externo de medicina no tra balho recorrendo a prestadores de servi os com unidades m veis de medicina para efetuar os exames aos trabalha dores O setor do calcado fez ao longo das ltimas d cadas um percurso de adapta o legisla o aplic vel em termos de higiene seguran a e sa de no trabalho o que se traduz em ambientes de trabalho no geral seguros e consequentemen te num pequeno n mero de acidentes trabalho e de doen as profissionais Com vista melhoria cont nua do desempenho das em presas e elimina o das falhas identificadas no cap tulo anterior relativo ao levantamento da situa o do setor em termos de higiene e seguran a no trabalho apresenta se no presente capitulo um plano de a o que integra medidas que podem ser adotadas pelas empresas da fileira do cal cado em geral ORGANIZA O DAS ATIVIDADES DE HIGIENE E SEGURAN A NO TRABALHO As a es das empresas relativamente organiza o das atividades de higiene e seguran a no trabalho HST devem Planear as etapas de conce o e de instala o dos estabelecimentos industriais tendo em considera o boas pr ticas de HST nomeadamente as que s o apre sentadas nos pontos seguintes do presente cap tulo Atender aos princ pios da HST para estabelecimento do lay out sele o dos processos de trabalho e aqui si o de eq
68. o a agen tes qu micos no local de trabalho e as Diretivas n 91 322 CEE da Comiss o de 29 de Maio e 2000 39 CE da Comiss o de 8 de Junho sobre os valores limite de exposi o profissional a algumas subst ncias qu micas Decreto Lei 305 2007 de 24 agosto estabelece a segunda lista de valores limite de exposi o profissional indicativos para execu o da Diretiva n 98 24 CE do Conselho de 7 de Abril altera o anexo ao Decreto Lei n 290 2001 de 16 de No vembro Equipamento de Prote o Individual e Decreto Lei n 128 93 de 22 de Abril transp e para a or dem jur dica interna a Directiva do Conselho n 89 686 CEE de 21 de Dezembro estabelece as exig ncias t cnicas essen ciais de seguran a a observar pelos equipamentos de prote o individual EPI com vista a preservar a sa de e a seguran a dos seus utilizadores e Decreto Lei n 348 93 de 1 de Outubro estabelece o enqua dramento relativo s prescri es m nimas de seguran a e de sa de para a utiliza o pelos trabalhadores de equipamento de prote o individual no trabalho Portaria n 988 93 de 6 de Outubro estabelece as prescri es m nimas de seguran a e de sa de nos dos trabalhadores na utiliza o de equipamento de prote o individual Portaria n 1131 93 de 4 de Novembro estabelece as exi g ncias essenciais relativas sa de e seguran a aplic veis aos equipamentos de prote o individual EPI
69. o com equipamentos dotados de visor Equipamento sob pressao Decreto lei 90 2010 de 22 de julho Regulamento de Instala c o de Funcionamento de Repara o e de Altera o de Equi pamentos sob Pressao HIGIENE E SEGURANCA NO TRABALHO NA FILEIRA DO CALCADO Situa o e Plano de A o 2012 HIGIENE E SEGURANGA NO TRABALHO NA FILEIRA DO CALCADO Situa o e Plano de A o 2012 M guinas e eguipamentos de trabalho Decreto Lei n o 50 2005 de 25 de fevereiro transp e para a ordem juridica interna a Diretiva n 89 655 CEE do Conse lho de 30 de Novembro alterada pela Diretiva n 95 63 CE do Conselho de 5 de Dezembro e pela Diretiva n 2001 45 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 27 de Junho relativa as prescri es m nimas de seguran a e de sa de para a utiliza o pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho Decreto Lei n 103 2008 de 24 de junho estabelece as re gras a que deve obedecer a coloca o no mercado e a entrada em servi o das m quinas bem como a coloca o no mercado das quase maquinas transpondo para a ordem jur dica in terna a Diretiva n 2006 42 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 17 de Maio relativa s m quinas e que altera a Diretiva n 95 16 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 29 de Junho relativa aproxima o das legisla es dos Es tados membros respeitantes aos ascensores Revoga Decreto Lei n 320 2001 de 12 de Dezembro Sinali
70. o estacionados devem ter os comandos em ponto morto os garfos no ch o o trav o de m o aciona do e as luzes apagadas proibido estacionar em frente s saidas de emerg n cia escadas carret is e nas vias de circulacao O condutor tem de utilizar sempre equipamento de protec o individual adequado ao local onde est a tra balhar Os empilhadores dever o ter sempre buzina luzes e sinaliza o sonora de marcha atr s Apresentam se nas Tabelas 7 e 8 recomenda es adicionais de car cter geral e tamb m especificas para cada uma das secc es produtivas Tabela 7 Ergonomia e Transporte de Cargas Recomenda es gerais Tema Reguisitos Recomenda es Informa o Informar e divulgar aos trabalhadores as t cnicas de eleva o biomec nica de cargas Avalia o riscos Deve existir avalia o dos riscos para a seguran a e sa de dos trabalhadores a identificar perigos suscetiveis de causar acidentes les es ou problemas de sa de b identificar os individuos gue podem sofrer danos e de gue forma c avaliar se as precau es existentes s o adeguadas ou se devem ser refor adas d acompanhar os riscos e analisar medidas de prevenc o Limite de peso Devem ser respeitados os limites de peso Limite de peso Homens Mulheres Idade Peso at Idade Peso at At 16 anos 15 Kg At 18 anos 8 Kg Dos 16 aos 18 anos 20 Kg Dos 18 aos 21 anos 10 Kg Dos 18 aos 40
71. oram avaliados e minimizados A ind stria de calcado caracteriza se assim pela peque na incid ncia de acidentes de trabalho e de doencas pro fissionais Os acidentes mais comuns relacionam se com entaladelas contacto com objetos cortantes esforco ivo com movimenta o manual de carga e a proje nateriais A manifesta o de doencas profissionais e com casos de tendinites e epicondilites devido petitivos sobretudo de costura se que as empresas t m uma atitude o de inc ndios e na prote o contra o acdes com meios ativos m nimos nomeadamente extintores A maioria das empresas possui plantas de suporte evacua o em caso de emerg ncia e um plano de emerg ncia elaborado Identificam se no entanto algumas atividades que n o es t o ainda devidamente estruturadas e asseguradas de um modo sistem tico pelas empresas nomeadamente dentifica o avalia o e controlo peri dico dos ris cos resultantes da exposic o a agentes qu micos com postos org nicos vol teis Organiza o da emerg ncia Organiza o dos armaz ns com meios e m todos ade quados para a armazenagem das fam lias de produtos existentes Verifica o peri dica dos requisitos m nimos de segu ranca de m quinas Neste enquadramento com vista melhoria cont nua do desempenho das empresas e elimina o das falhas iden tificadas apresentou se no presente trabalho para os as petos considerados
72. os trabalhado res contra os riscos da exposi o a agentes biol gicos durante otrabalho Portaria N 405 98 de 11 de julho lista e classifica o dos agentes biol gicos Elevadores Ascensores e Plataformas Elevat rias Decreto Lei 176 2008 de 26 de agosto procede a primeira altera o ao Decreto Lei 295 98 de 22 de Setembro que esta belece os princ pios gerais de seguranca relativos aos ascen Sores e respetivos componentes e que transp e parcialmente para a ordem jur dica interna a Diretiva 2006 42 CE do Parla mento Europeu e do Conselho de 17 de Maio relativa s m quinas que altera a Diretiva 95 16 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 29 de Junho relativa aproxima o das le gisla es dos Estados membros respeitantes aos ascensores Decreto Lei 295 98 de 22 de setembro estabelece os princ pios gerais de seguranca relativos aos ascensores e respetivos componentes transpondo para o direito interno a Diretiva n 95 16 CE de 29 de Junho alterado por Decreto Lei 176 2008 de 26 de Agosto Equipamentos dotados de visor Decreto Lei 349 93 de 1 de outubro transp e para a ordem jur dica interna a Diretiva n 90 270 CEE do Conselho de 29 de Maio relativa s prescri es m nimas de seguranca e de sa de respeitantes ao trabalho com equipamentos dotados de visor e Portaria 989 93 de 06 de outubro estabelece as prescri es m nimas de seguranca e sa de respeitantes ao trabalh
73. ota o e posturas est ticas ou com elevada re peti o locais Recomenda se a identifica o de todos os armaz ns gabinetes por exemplo armaz m mat rias primas gabinete de apoio ao corte entre ou As atividades devem ser concebidas de modo a evitar desvios extremos relativamente postura neutra parti cularmente quando associados realiza o de esfor o e de repeti o Devem evitar se posturas est ticas sendo neste caso de encorajar altera es a estas posturas A manuten o de posturas est ticas prolongadas uma das principais causas de les es relacionadas com o trabalho Por exemplo os trabalhadores sentados de vem poder alternar a sua postura est tica e levantarem se ou movimentaram se de vez em quando Pescoco Deve ser evitada a inclina o da cabe a frente e as posturas assim tricas e com rota o Normalmente es tas posturas resultam de tarefas visuais de controlos de maquinas de visores ou superficies de trabalho situ ados fora da zona de trabalho normal por exemplo mui to baixos ou desalinhados relativamente ao trabalhador Tronco Deve ser evitada a inclina o do tronco a frente e as posturas assim tricas e com rotacao Deve ser proporcionado apoio lombar adequado em to dos os assentos Mesmo que por raz es operacionais o apoio lombar n o possa ser utilizado durante a realiza c o do trabalho importante que este esteja dispon vel para ser util
74. para lixo Compartimentos com caixotes lixo com tampa Portas Porta dos compartimentos provida de fecho Ventila o Compartimentos ventilados diretamente para o exterior Sab o Lavat rio com sab o Toalhas Lavat rio com toalhas individuais Cacifos Cacifos individuais de material lav vel e imputrescivel em boas condi es de conserva o Cabinas de banho Cabina de banho com antec mara de vestir piso antiderrapante cabide e gua fria e quente Paredes Parede com azulejos ou outro material imperme vel Pavimento Pavimento revestido com material lav vel imperme vel Mulheres Sanitas Sanitas em compartimentos 1 para cada grupo de 15 mulheres ou fra o Lavat rios Lavat rios 1 para cada grupo 10 mulheres ou fra o Homens Sanitas Sanitas em compartimentos 1 para cada grupo de 25 homens ou fra o Urin is Quantidade de urin is suficiente 1 para cada grupo de 25 homens ou fra o Lavat rio N de Lavat rios suficiente 1 para cada grupo de 10 homens ou fra o Em todos os estabelecimentos da ind stria nos quais a Paredes de alvenaria ou de concreto com revestimento atividade exija a troca de roupas o uso de bata ou avental deve haver local apropriado para vesti rio dotado de arm Piso imperme vel e antiderrapante rios individuais observada a separa o por sexo e provido de bancos Todo vesti rio deve ter Telhas transl cidas caso seja poss v
75. pegas inclinadas Devem ser proporcionados apoios para as pecas atraba lhar que possam ser inclinados de modo a evitar a flex o do punho M o Devem ser evitadas as posturas de preens o da m o em pinca de agarrar com dedos fletidos ou de teclar quando mantidas durante longos per odos ou repetidas com elevada frequ ncia e ou quando envolverem pe gas de dimens es pouco adequadas muito estreitas ou muito largas Recomendacoes relativas Forca Orisco de les o aumenta com o aumento da intensida de e dura o da forca quer esta seja forca est tica quer seja realizada repetitivamente Sempre que necess rio agarrar com for a com a m o tal for a deve ser exercida com a m o toda e n o com a m o em pin a Deste modo as pegas ou os controlos devem ser concebidos para permitir que sejam agarra dos com a m o toda Deve considerar se a possibilidade de mecanizar fer ramentas manuais que provoquem carga muscular aos trabalhadores Deve ser considerada a possibilidade de mecanizar as atividades de manuseamento manual de cargas e g atrav s de tapetes rolantes ou assistir o manuseamen to empregando rolos carros de transporte plataformas elevat rias transportadores autonivelantes ou estrutu ras de altura ajust vel Quando for inevit vel a realiza o de for a muscular esta deve ser de baixa intensidade e de curta dura o Deve ser evitada a realiza o de for a em co
76. ra es suscet veis de provocar n veis de ru do acima de 87dB A Tabela 1 Valores t picos dos n veis de ru do Sec o Opera o dB A Corte manual 75 80 Corte Corte balanc bra o 78 85 Corte balanc ponte 82 91 Facear e igualizar 75 83 Costura Costurar 75 83 Meter pe as met licas 84 92 Agrafar palmilha 82 89 Montagem Lixar fresar cardar 86 95 o Rebater 87 102 Pontear 88 103 Prensar 84 89 QUALIDADE DO AR COMPOSTOS GU MICOS VOLATEIS E PARTICULAS As empresas do setor do calcado possuem sistemas passi vos janelas e ou mec nicos de ventila o e de renova o do ar das zonas fabris As sec es de fabrico de cal ado nas guais se utilizam pri m rios colas e halogenantes contendo compostos org ni cos e inorg nicos vol teis suscetiveis de contaminar a at mosfera de trabalho s o apresentadas na Tabela 2 Tabela 2 Cal ado Opera es de fabrico e compostos vol teis mais frequentes Sec o Opera o de fabrico Compostos vol teis u Acetona Prepara o de zs metiletilcetona gaspeas solas ou outros compo totuena Montagem a P hidrocarbonetos nentes utilizando acetato de etilo diluentes haloge cloro hexano nantes e colas a isocianatos Acabamento de cal ado sobretudo a Acabamento j Alcoois por aplica o de aspers es pistola As empresas da fileira est o sensibilizadas para a neces sidade de possu rem fichas e r tulos de seguran a em por
77. rentes de eguipamentos de trabalho existentes no ambiente de trabalho ou de altera es dos mesmos gue possam afetar os trabalhadores ainda gue n o os utilizem diretamente Os eguipamentos de trabalho devem estar devidamente sinalizados com avi Sinaliza o sos ou outra sinaliza o indispens vel para garantir a seguran a dos traba Ihadores Prote o partes el tricas As m guinas devem possuir prote o das partes el tricas Todas as m guinas devem possuir marca o CE Marca o CE As m guinas anteriores a 1995 devem ser sujeitas a verifica o de acordo com a legisla o aplic vel N o devem existir vibra es anormais Nas atividades suscet veis de apre sentar riscos de exposi o a vibra es mec nicas o empregador deve avaliar e se necess rio medir os n veis de vibra es a que os trabalhadores se en contram expostos Vibra es O empregador deve proceder a verifica es peri dicas e se necess rio a ensaios peri dicos dos equipamentos de trabalho sujeitos a influ ncias que possam provocar deteriora es suscet veis de causar riscos Devem existir dossiers organizados de verifica es peri dicas e de planos execu es de manuten o Verifica es peri dicas Plano de Manuten o Os sistemas de comando de um equipamento de trabalho que tenham inci Comandos d ncia sobre a seguran a devem ser claramente vis veis e identific veis e ter se for caso disso uma
78. rtiolato gua oxigenada Cobertor Alfinetes de ama Fita adesiva antial rgica Pelicula transparente Spray tensoplasto Tesoura e pin a Luvas descart veis Algod o em rama lcool a 909 Recomenda se aconselhamento colabora o do m dico do trabalho neste assunto Os medicamentos que existirem na caixa devem ser prescritos pelo m dico Validade produtos Deve existir controlo da validade dos produtos Controlo Fornecimento Respons vel Deve existir controlo de fornecimentos consumos dos produtos registo com indica o de data hora pessoa a quem se forneceu produto causa do pedido oque se forneceu e assinatura de pessoa socorrida e da que socorreu Deve existir identifica o do respons vel de primeiros socorros no Arm rio Os produtos podem estar arrumados no armario com o responsavel identi ficado na porta do arm rio Formacao em Primeiros Socorros Deve existir em caso de acidente pessoal com forma o em primeiros socor ros Deve ser definido pelo menos um responsavel que frequente o curso de for ma o em primeiros socorros Recomenda es de primeiros socorros relacionadas com a utiliza o de produtos quimicos colas e halogenantes Substancia Acetona Formaldeido Diclorometano Metiletilcetona Acetato de etilo TDI Inala o Remover com ar fresco Se necess rio respi minutos ra o artificial Se necess rio forne minada cer oxig nio para zona Pele Olhos
79. se necess rio assegurar que a aplica o destes produtos efetuada de modo correto em cabinas com aspira o localizada na fonte usando recipientes com a m nima quantidade necess ria com bocal pequeno e pistola de aspers o se for o caso bem dimensionada Por outro lado salienta se que os solventes colas haloge nantes prim rios e outros produtos contendo solventes compostos org nicos vol teis necessitam ser armazenados num local afastado e independente se poss vel num compar timento aut nomo Os armaz ns das restantes mat rias pri mas e produtos acabados n o s o os mais adequados para o armazenamento destes produtos Na zona de trabalho deve assegurar se que em cada posto exista a m nima quantidade necess ria Sugere se como m ximo 0 5 litro por posto de trabalho n o mais do que a quan tidade necess ria para meio dia de trabalho As reservas na zona de trabalho nunca devem exceder 50 litros Deve assegurar se que esta reserva se encontra num local arejado sinalizado e dentro de recipientes resistentes ao fogo Sugere se a seguinte organiza o para utiliza o destas pre para es Um armaz m no exterior ou em local apropriado Um sistema de transporte que permita movimentar dia riamente os produtos necess rios para a zona de traba lho Estes ficar o durante todo o dia nesse local Diariamente no in cio da atividade do per odo da manh e da tarde os trabalhadores devem encher
80. sequentes admiss o se esta for Exames m dicos e acompanhamento urgente e com o consentimento dos representantes legais do menor Deve ser realizado exame de sa de anual para que do exerc cio da atividade profissional n o resulte preju zo para a sua sa de e para o seu desenvolvimento f sico e ps quico O empregador deve em especial avaliar os riscos relacionados com o trabalho antes do menor o iniciar ou antes de qualquer altera o importante das condi es de trabalho incidindo nomeadamente sobre a Equipamento e organiza o do local e do posto de trabalho b Natureza grau e dura o da exposi o a agentes f sicos biol gicos e qui micos Riscos relacionados com o trabalho c Escolha adapta o e utiliza o de equipamento de trabalho d Adapta o da organiza o do trabalho dos processos de trabalho ou da sua execu o e Grau de conhecimento do menor no que se refere execu o do trabalho aos riscos para a seguran a e a sa de e s medidas de preven o O empregador deve informar o menor e os seus representantes legais dos riscos identificados e das medidas tomadas para a sua preven o CONSTRUCAO ARRUMACAO HIGIENE E LIMPEZA A Tabela 4 apresenta as principais a es que devem ser as seguradas pelas empresas no que concerne aos requisitos construtivos e de arruma o higiene e limpeza geral Tabela 4 Principais requisitos construtivos e de arruma o higiene e limpeza g
81. si o ao ruido 5 Medidas t cnicas de redu o do ruido nomeadamen te barreiras ac sticas encapsulamento e revestimento com material de absor o sonora para redu o do ruido a reo e medidas de amortecimento e isolamento para re du o do ruido transmitido estrutura 6 Programas adeguados de manuten o do eguipa mento de trabalho do local de trabalho e dos sistemas ai existentes a manuten o as maquinas e aos equi pamentos deve corrigir possiveis folgas de encaixe nos rg os rotativos e fugas de ar na canaliza o de ar com primido provocam ru do adicional e aumentam consumo de energia 7 Organiza o do trabalho com limita o da dura o e da intensidade da exposi o 8 Hor rios de trabalho adequados incluindo per odos de descanso apropriados 9 Assegurar a utiliza o pelos trabalhadores de proteto res auditivos individuais sempre que o n vel de exposi o ao ru do iguale ou ultrapasse os valores de a o superio resa 85 dB A 10 Assegurar que os protetores auditivos selecionados permitam eliminar ou reduzir ao m nimo o risco para a audi o 11 Manter m quinas desligadas sempre que n o sejam necess rias n o acresce o n vel m dio de ru do e poupa energia Com vista a minimizar os efeitos resultantes da exposi o dos trabalhadores s vibra es mec nicas a entidade em pregadora deve adotar as seguintes medidas de prote o Aquando da realiza o da
82. star armazenados frente para que haja rotativida de evitando que o prazo de validade expire Natabela 14 apresenta se de forma resumida para as subs tancias mais frequentemente utilizadas no setor algumas ac es de preven o e de combate a inc ndio que podem ser aplicadas em caso de acidente Tabela 14 Preven o e combate de inc ndio das subst ncias mais frequentemente utilizadas no setor Subst ncias Caracteristicas Acetona formaldeido diclo rometano tolueno metileti Inflam vel lcetona acetato de etilo Incompatibilidades Atuacao Di xido de carbono espuma Bases cidos agentes oxi e p seco dantes agentes redutores entre outros Spray de gua para arrefe cer contentores Nota Muitos dos compostos org nicos vol teis usados no calcado podem decompor se em mon xido e di xido de carbono MEDIDAS DE PROTECAO COLETIVAS E INDIVIDUAIS Forma o sobre o uso de EPI As medidas de Prote o Coletivas devem estar no topo das Forma o sobre os fatores de risco envolvidos prioridades das empresas Quando estas n o s o suficien tes para prevenir os riscos torna se necess rio fornecer e Credibilidade das vantagens da Prote o promover a utiliza o de Equipamentos de Prote o indivi dual EPI Para que os EPI sejam efetivamente utilizados Cultura da seguran a reconhecida pelos trabalhadores necess rio criar condi es para que essa informa o seja
83. t ncias para efetuar a verifica o e a altera o das m quinas Dificuldade de interpreta o e de defini o dos requi sitos m nimos aplic veis em alguns equipamentos Reduzida quantidade de documenta o t cnica para apoio an lise das necessidades de seguran a dos equipamentos e defini o das solu es a adotar Reduzido n mero de empresas id neas para a execu o das solu es t cnicas preconizadas HIGIENE E SEGURAN A NO TRABALHO NA FILEIRA DO CAL ADO Situa o e Plano de A o 2012 HIGIENE E SEGURANGA NO TRABALHO NA FILEIRA DO CALCADO Situa o e Plano de A o 2012 Todavia trata se n o s de uma obriga o legal comum Uni o Europeia mas acima de tudo de um desafio necessa rio moderniza o das ind strias da fileira determinante para a sua competitividade Os eguipamentos e as maquinas associados a fabrica o mec nica de cal ado s o em geral pouco perigosos As m guinas de maior risco de acidente de trabalho s o as se guintes balanc s prensas lixadeiras fresas maquinas de fechar biqueiras e calcanheiras equipamentos de moldar contrafortes e maquinas de vazar Na ind stria de componentes destacam se como mais pe rigosos os seguintes equipamentos serras balanc s pren sas m guinas de inje o e de vulcanizacao cilindros para prepara o de placas de borracha e guilhotinas SINALIZACAO DE SEGURAN A A sinaliza o de seguran a tem por ob
84. tado pela acumulacao das poeiras Substituir as l mpadas a cerca de 70 da sua vida til para eliminar fen menos estrobosc picos altera o da perce o da cor e efeitos de cintila o Possibilitar a gest o da ilumina o por parte dos co laboradores dos locais de trabalho com a atribuicao de lumin rias a cada posto de trabalho Reduzir a altura das lumin rias situadas a mais de 3 5 metros do posto de trabalho para 2 5 metros por cima da posicao de trabalho normal do operador provocar acidentes em virtude de obrigar os olhos a acomodarem se quando se passa para uma zona de luz diferente Para evitar reflexos as superf cies do ambiente pare des e pisos devem ser foscas e os monitores de com putador devem possuir tela anti reflexiva Deve se evitar o posicionamento de computadores perto de janelas e utilizar lumin rias com prote o adequada As l mpadas de halog neo novas ou em servico n o podem ser tocadas com as m os n o protegidas Es tas lampadas devem portanto ser manuseadas com um inv lucro exterior de papel para as colocar na sua po si o de funcionamento retirando de seguida esse in v lucro O enchimento das l mpadas de halog neo tem um conte do ligeiramente t xico e como consequ ncia grandes quantidades destas l mpadas devem ser guar dadas caso estejam partidas em ambientes bem ven tilados As lampadas fluorescentes que s o lampadas de va por de merc r
85. uipamentos e de materiais que ser o utiliza dos nas etapas de desenvolvimento produ o e comer cializa o dos produtos Organizar servi os de HST e de sa de no trabalho que abranjam todos os trabalhadores da empresa Efetuar a sensibiliza o informa o forma o e con sulta aos trabalhadores relativamente HST Conceber os produtos cal ado entre outros e os seus processos de fabrico tendo em considera o os requisi tos da HST Pesquisar e promover o desenvolvimento de novos produtos cal ado couros solas colas halogenantes produtos de acabamento m quinas equipamentos entre outros e novos m todos de trabalho com vista melhoria global das condi es de HST Efetuar o levantamento peri dico dos riscos de todas as tarefas realizadas na empresa em termos de HST Analisar os relat rios de levantamento dos riscos em termos de HST e planear a es que anulem minimizem e previnam os riscos identificados Promover a utiliza o de materiais produtos m qui nas e sistemas menos perigosos em detrimento dos mais perigosos tendo em considera o nomeadamente os riscos mec nicos e os n veis de subst ncias poten cialmente perigosas de ru do de emiss o de compos tos org nicos e inorg nicos vol teis e de part culas entre outros Proceder elabora o do relat rio anual referente informa o sobre a atividade social da empresa Rela t rio nico Proced
86. vente sonoro no interior espuma de borracha ou poliuretano Relativamente primeira medida no caso do setor do cal Redu o de ruido atrav s de manutencao cado importa destacar o seguinte 1 Substitui o ou ajustamento das partes gastas Adapta o ou substitui o da fonte 2 Lubrifica o adequada e peri dica 1 Novo desenho conce o da fonte 3 Emprego de leos sol veis 2 Amortecimento da vibra o acrescentando se mas sa e dureza 4 Melhoria do alinhamento 3 Uso de silenciadores 5 Redu o das conex es mec nicas 4 Uso de amortecedores de borracha 6 Redu o dos espa os livre 5 Uso de para chogues pneum ticos 7 Menor varia o das toler ncias 6 Redu o da velocidade 8 Uso de silenciadores e amortecedores Relativamente as medidas organizativas importa destacar 1 M todos de trabalho alternativos que permitam redu zirem a exposicao ao ruido 2 Escolha de equipamentos de trabalho adequados e er gonomicamente bem concebidos e que produzam o mi nimo de ruido possivel Disponibilizar aos trabalhadores equipamento de trabalho cuja conce o e cujo fabrico respeitem o objetivo ou o efeito da limita o da exposi o ao ruido 3 Concecao disposi o e organiza o dos locais e dos postos de trabalho 4 nforma o e forma o adeguada aos trabalhadores visando uma utiliza o correta e segura do eguipamento com o objetivo de reduzir ao minimo a sua expo
87. vidade industrial com o ob jetivo da preven o dos riscos e inconvenientes resultantes da explora o dos estabelecimentos industriais Decreto lei 70 2003 de 10 de abril estabelece o regime de licenciamento da instala o das reas de localiza o empre sarial bem como os princ pios gerais relativos sua gestao Decreto regulamentar 8 2003 de 11 de abril regulamenta o Licenciamento da Actividade Industrial Portaria 1235 2003 de 27 outubro estabelece o ambito de aplica o do seguro em articula o com os regimes de licen ciamento dos estabelecimentos industriais Decreto regulamentar 61 2007 de 9 de maio altera o Regu lamento do Licenciamento da Actividade Industrial aprovado pelo Decreto Regulamentar n 8 2003 de 11 de Abril Portaria 584 2007 de 9 de maio define os termos de apre sentacao dos pedidos de instala o ou de altera o dos esta belecimentos industriais Revoga a Portaria n 473 2008 de 11 de Junho Regime Jur dico do Enquadramento da Seguranca Higiene e Sa de no Trabalho Lei n 7 2009 de 12 de fevereiro aprova a revisao do c digo de trabalho Lei n 102 2009 de 10 de setembro aprova o regime jur dico de promocao da seguranca e sa de no trabalho Regulamento Geral de Seguranca e Higiene no Trabalho nos Estabelecimentos Industriais Portaria n 53 71 de 3 de fevereiro estabelece a prevencao t cnica dos riscos profissionais e a higiene nos
88. xter na para efetuar a limpeza geral das instala es A limpeza di ria frequentemente fica a cargo dos trabalhadores que arrumam e limpam o seu pr prio posto de trabalho Menos de 196 das empresas utilizam aspirador para limpeza da rea fabril A remo o de res duos das instala es feita semanalmen te ficando estes acondicionados em contentor localizado no exterior do edif cio O acondicionamento normalmente efetuado a granel ou em sacos de pl stico mantendo o contentor fechado SEGURAN A DAS M QUINAS E EQUIPAMENTOS Nas ltimas d cadas a fileira do cal ado modernizou se e hoje uma das ind strias de cal ado mais modernas do Mundo possuindo equipamentos recentes e que cumprem as normativas de seguran a em vigor Contudo algumas empresas possuem m quinas anteriores a 1995 data a par tir da qual foi exigida a marca o de seguran a CE A ve rifica o de seguran a peri dica exigida pelo Decreto Lei 50 2005 de 25 de Fevereiro s m quinas e aos equipamen tos de trabalho encontra se ainda em curso A este prop sito importa reconhecer que a reconvers o das m quinas de modo a cumprir os requisitos de seguran a confronta os empregadores com algumas dificuldades no meadamente Elevados custos de altera o e de reconvers o dos equipamentos devido essencialmente a dois aspetos diversidade e quantidade de m quinas existentes bem como aos pre os praticados pelas empresas com compe
89. za o de Seguranca Decreto Lei n 141 95 de 14 junho estabelece as prescri es m nimas para a sinaliza o de seguranca e de sa de no trabalho Portaria 1456 A 95 de 11 dezembro regulamenta as pres cri es m nimas de coloca o e utiliza o da sinaliza o de seguran a e de sa de no trabalho Radia es pticas e Lei n 25 2010 de 30 de agosto prescri es m nima para prote o dos trabalhadores contra os riscos para a sa de e a seguran a devidos exposi o durante o trabalho a radia es ticas de fontes artificiais Transp e a Diretiva n 2006 25 CE de 5 Abril do Parlamento europeu e do Conselho Amianto e Decreto Lei n 266 2007 de 24 de julho relativa prote o sanit ria dos trabalhadores contra os riscos de exposi o ao amianto durante o trabalho Comunica es e Autoriza es obrigat rias Autoridade para as Condi es de Trabalho Acidente de trabalho mortal ou grave artigo 111 da Lei n 102 2009 de 10 de Setembro comunica o de acidentes mor tais bem como aqueles que evidenciem uma situa o particu larmente grave nas vinte e quatro horas a seguir ocorr ncia 24 horas ap s a ocorr ncia preencher formul rio pr prio dis pon vel site Autoridade para as Condi es de Trabalho Avalia es da exposi o m dia semanal ao ru do exce o avalia o pessoal di ria postos de trabalho com varia es na exposi o pessoal

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