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CONHECIMENTO DE RESULTADOS E EFICIÊNCIA NO TREINO

1. 1 67 wla D 1 2 uu Ui E EET i T te kaa eg 0 67 0 4 0 2 FEL 0 07 1 I I 0 0 1 0 2 0 3 0 4 0 I I I 1 I 5 0 5 0 7 0 6 0 9 0 ape ali hero ahs a Tempo s I 1 15 0 16 0 17 0 18 0 19 0 20 0 21 0 22 0 Velocidade instantanea q Velocidade m dia START STOP lt F3 gt lt F4 gt CONTINUAR tempos de ciclo 1 03 m s ciclo anterior s ciclo actual s 1 903 0 576 numero do ciclo actual e VELOCIDADE EM TEMPO REAL Ilustra o 8 finaliza o de um ensaio Uma vez efetuado o ensaio passa se agora 3 p gina do software onde se pode fazer uma an lise pr via dos dados recolhidos escolher o modo de an lise de tipicidade do ciclo e validar ou nao esses dados fazendo isso com que sejam ou nao armazenados em disco A citada an lise pr via relativamente importante na medida em que condicionada pelo tipo de an lise feita sobre os dados e consequentemente condiciona os resultados dessa an lise que ser o eventualmente armazenados em disco Esta 3 p gina dividida na vertical em duas partes conceitualmente diferentes lxii Configura o de Ensaio GR FICO Tempo Real Ciclo T pico e valida o de ensaio CICLO T PICO E DADOS RELEVANTES modo ciclo t pico ciclo TRIf sico 3 picos S Ciclo T pico velocidade Pata ra Picos Vales SHINS ciclo m dio zi IN
2. Polin mio V200 1 000 Polin mio V50 0 500 0 000 VViso VV maxAD VV maxAL VV maxREC VV m x 1 aMI VV minAD ALI VV m xAA VV t 100 Figura 4 8 Histograma representativo dos valores de velocidade do CG em cada ponto notavel do ciclo de Borboleta e respectivo modelo polinomial da flutua o intraciclica da velocidade para as velocidades de prova de 200m e de 50m Borboleta Est o representadas por as diferen as de m dias com significado estat stico para a 0 05 e por para a 0 01 V m s 3 000 2 500 2 000 EB feminino EE masculino 1 500 Polin mio masculino 1 000 Polin mio feminino 0 500 0 000 VVteo VV m xAD VVmaxALI VV m xREC VV m x 1 aMI VV minAD ALI VV m xAA VVi 100 Figura 4 9 Histograma representativo dos valores de velocidade do CG em cada ponto not vel do ciclo de Borboleta e respectivo modelo polinomial da flutua o intrac clica da velocidade para os nadadores dos g neros feminino e masculino Est o representadas por as diferen as de m dias com significado estat stico para a 0 05 e por para a 0 01 121 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o Registramos a reduzida incid ncia de diferengas com significado estat stico nas diferentes an lises comparativas realizadas neste estudo V200 vs V50 especialistas vs nao especialistas e femininos vs masculinos fato imput vel
3. Quadro 5 17 Distribuic o em cada um dos cinco grupos experimentais dos valores m dios e respectivos desvios padr o da dura o At em s das fases definidas pelos sucessivos pontos not veis t1 a t5 obtidos em cada uma das 3 medidas de varia o escolhidas A1 A2 e A3 para a avalia o da evolu o da capacidade de execu o t cnica com o treino 5 Resultados At t2 t1 stato qe _atits t4 me 1 Av1 Av5 id 2 Av1 AVevmin 2 5 Av1 Avo 1 Av1 Av5 a 2 Av1 AVcvmin 2 5 PRN c Av1 Avo mE 1 Av1 Av5 X 0 021 0 077 0 080 0 135 dp 0 047 0 079 0 141 0 226 O A 2 Avi AVcvmin 2 s X 0 006 0 086 0 031 0 088 a dp 0 041 0 123 0 263 0 160 A 3 Av1 Aves xX 0 015 0 076 0 097 0 064 0 041 0 103 0 147 0 188 a 0 035 0 081 0 214 0 160 O A 2 Av1 AVcvmin 2 5 c O A 3 Av1 Aves peme 1 Av1 Av5 m ial 2 Av1 AVevmin 2 5 X dp wi Av1 Aves X Apesar de se terem notado diferen as em DC exceto para o grupo 1 no IC registraram se diferen as estatisticamente significativas Quadro 5 7 apenas para os grupos 3 e 5 em ambos relativamente a Av e Avi2 5 talvez por o mesmo se ter observado tamb m na velocidade de nado como era esperado 207 5 Resultados CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o j que a mesma foi regulada exteriormente para que se mantivesse constante ao longo da exp
4. Os valores de r alcan ados para estas rela es nao foram t o expressivos como os da rela o ancat anca2 No entanto foram obtidas rela es para ps0 01 Consideramos assim que as curvas obtidas sao tradutoras da efici ncia externa dos nadadores Este fato corroborado pela semelhanca evidenciada pelas mesmas curvas e pelas semelhan as entre os valores das vari veis em estudo assumidas como pontos de refer ncia Retomamos McElroy e Blanksby 1976 para fundamentar a nossa argumenta o i a curva de velocidade tempo do tronco revela um modelo caracter stico para todos os nadadores ii a curva velocidade tempo do CG revela modelos muito similares a curva velocidade tempo do tronco mas com flutua es menos extremas iii o valor m nimo da velocidade do tronco corresponde ao momento da recupera o completa dos MI Sendo uma resultante dos deslocamentos de todos os segmentos corporais a variac o da velocidade do CG pode expressar nao so as ac es propulsivas do nadador como os deslocamentos dos segmentos em rela o dire o de nado Esta linha de racioc nio justifica as diferen as nos resultados obtidos para os par metros viVanca1 VIVcG e ViVanca2 ViVcc Podemos tamb m justificar as diferencas registradas com erros de amostragem ou referentes ao pr prio processo de tratamento de dados sendo por isso imputados alguns desfasamentos aos investigadores ou mesmo ao pr prio processo de recolha de
5. 63 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o movimentos a executar s o praticamente ausentes Por exemplo o saltador em altura sabe exatamente o que fazer saltar sobre o sarrafo A quest o est em que movimentos t m de ser executados correta e eficazmente de forma a ser atingida a m xima altura Vasconcelos 2001 Schmidt e Wrisberg 2001 Habilidade essencialmente cognitiva A natureza do movimento nao particularmente importante mas ser sim a qualidade da decis o sobre quais movimentos executar Temos o exemplo do xadrez onde nao importa se as pecas s o mexidas de forma lenta ou r pida O importante saber que peca mover e para onde mov la a fim de maximizar as chances de vit ria Vasconcelos 2001 Schmidt e Wrisberg 2001 Enquanto uma habilidade motora enfatiza principalmente o como fazer uma habilidade cognitiva enfatiza o que fazer Esse sistema de classifica o como os demais um continuo pois nao existem habilidades exclusivamente motoras ou cognitivas Vasconcelos 2001 Portanto a abordagem mais apropriada para classificar as habilidades de acordo com esse sistema a de considerar o grau com o qual os elementos cognitivos e elementos motores contribuem para o xito da meta a ser alcan ada Schmidt e Wrisberg 2001 Abordar a aprendizagem motora procurando explicar os processos internos associados com a pr tica ou com a experi ncia que conduzem a um
6. CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 2 Revisao da Literatura a seguir aspectos pertinentes a observa o avalia o e controle necess rios a uma melhor compreens o sobre o treino da t cnica 2 4 5 1 A observa o A observa o est associada a todas as tarefas humanas Em desporto assume caracter sticas particulares face aos objetivos e contexto onde se desenrola a a o Aparece tanto associada a interven o do professor como do praticante revelando se para ambos uma compet ncia particular Em nata o s o in meras as metodologias que a referem quer enquanto instrumento utilizado para maximizar o processo ensino aprendizagem quer pela objetividade que introduz aos processos de otimiza o do desempenho desportivo Campani o e Anguera 1998 De acordo com Sarmento 1987 a observa o significa olhar e examinar com aten o perceber avaliar isto implica que se veja num sentido espec fico que se efetue um ju zo de valor sobre o que se observa Em desporto a observa o considerada uma compet ncia particular associada ao processo de an lise e avalia o do movimento Para o autor a observa o depende ainda do conhecimento espec fico experi ncia e contexto de realiza o Por sua vez todo o processo dependente de fatores intr nsicos ao pr prio indiv duo como informa es proprioceptivas capacidades cognitivas entre outros Necessariamente estes fatos obrigam nos
7. CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 4 Metodologia mesma t cnica de nado As caracter sticas desportivas da amostra est o descritas no Quadro 4 13 Quadro 4 13 Caracteriza o geral dos grupos de sujeitos que constituem a amostra m dia e desvio padr o do coeficiente de variac o CV tempo aos 200 m s e tempo aos 25 m peito s bem como dos subgrupos feminino e masculino de cada grupo Grupo G nero CV Tempo 200 s Tempo 25 s OO T posee oem ems 01 0 396 0 04 189 0 20 32 23 00 2 35 0 409 0 05 181 2 11 03 22 30 0 99 0 39 0 02 180 2 7 22 22 6 0 79 0 379 0 12 155 4 8 56 19 18 1 37 02 04 PF 0 423 0 05 175 6 11 37 21 80 1 47 0 397 0 12 166 4 11 61 20 80 1 17 0 429 0 06 171 0 6 51 21 30 0 71 05 0 387 0 05 181 4 16 49 21 80 1 47 M 0 370 0 11 157 6 5 22 19 20 1 33 To 0 401 0 05 169 5 16 83 20 50 1 84 O CV da velocidade por ciclo em peito dos nadadores que constitu ram a 0 372 0 11 175 6 11 37 21 80 1 47 0 402 0 04 174 6 4 81 21 70 0 99 Total 0 413 0 05 167 8 17 54 20 97 2 53 s amostra para o g nero feminino estava compreendido entre 0 345 e 0 492 para uma m dia que variou entre grupos de 0 38740 05 e 0 423 0 05 enquanto que o g nero masculino estava entre 0 344 e 0 519 para uma m dia que variou entre grupos de 0 3 0 0 11 e 0 39 0 12 O tempo de prova aos 200 m peito variou entre os 156 s e os 210 s Em m dia variou entre grupos desde 175
8. Quadro 2 3 Diferen as entre as vantagens e desvantagens na utiliza o dos estudos 2D e 3D adaptado de Bartlett 1997 Maior Bidimensionais Menor quantidade de equipamento utilizado sendo mais quantidade de equipamentos utilizados econ mico Permite a an lise somente do plano filmado H necessidade de menos procedimentos na digitaliza o Facilidade em estabelecer rela es entre os diversos par metros a analisar Os problemas metodol gicos na reconstru o das imagens s o menores sendo mais dispendioso Permite a an lise em v rios planos e ngulos O movimento a analisar aproxima se mais da realidade Possibilita reconstruir vistas similares da execu o mesmo que n o sejam diretamente observ veis pelas c meras H necessidade de procedimentos metodol gicos mais complexos na sincroniza o de imagens e sua reconstitui o Apesar das vantagens que as an lises bidimensionais s o possuidoras no que se refere a custos com equipamentos necessidade de menos procedimentos de digitaliza o maior facilidade em estabelecer rela es entre os diversos par metros a serem analisados e menores problemas de ordem metodol gica em rela o reconstru o das imagens as an lises 1988 similares as da execu o em decorr ncia de todas as t cnicas de NPD tridimensionais segundo Hay possibilitam reconstruir imagens envolverem movimentos tridimensionais E
9. Se considerarmos a ideia de que o dom nio t cnico pode ser melhorado pelo auto controle das a es motoras de nadadores utilizando um dispositivo de biofeedback onde este sistema seja adapt vel a cada indiv duo respeitando a natureza da tarefa e possibilitando a partir da intera o homem aparelho a evolu o t cnica estaremos diante da perspectiva de promover e alcan ar resultados de grande relev ncia para o rendimento t cnico Belokowsky 1971 para estudar o controle de velocidade do crawl utilizou um sensor de press o colocado na m o que permite analisar as varia es da for a durante o nado Entretanto as informa es registradas somente podiam ser 92 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o 2 Revis o da Literatura analisadas ap s o evento portanto n o as utilizavam imediatamente Devemos salientar que o objetivo deste trabalho foi realizar um estudo biomec nico das varia es da for a da m o do nadador ficando caracterizado que este estudo n o teve uma fun o pedag gica Svec 1982 utilizou o mesmo tipo de instrumento Por m desta vez o real interesse foi orientado para o nadador que utilizou o dispositivo como meio de evolu o podendo controlar seus progressos A informa o obtida foi transmitida a um registrador gr fico colocado na borda da piscina e portanto n o permitiu feedback em tempo real Van Tilborgh e Persyn 1984 registraram as for as propulsivas
10. acontece de fato quando na 1 p gina do software se desativa a opc o de nado peito Existe aqui ainda a indicac o do desvio padr o no c lculo dessa velocidade m dia que d um indicador do nadador relativamente s amplitudes das varia es de velocidade que este produziu ao longo do seu ensaio Consegue se definir um coeficiente de varia o que definido como CV dp X ou seja o cociente entre o desvio padr o e a m dia de todas as amostras de velocidade englobadas no c lculo da velocidade m dia final Este valor pode tamb m ser analisado como uma caracter stica do nadador e mais seguramente sobre o ensaio que ele realizou Por baixo destas duas caixas de dados existe outra com informa es de velocidade m xima m nima tempo de nado e dist ncia percorrida Estas informa es aqui referidas s o totalidade do ensaio incluindo as amostras n o englobadas no c lculo da velocidade m dia final A seguir existem ent o os controles de valida o ou n o dos dados Para esse fim est o dispon veis dois bot es VALIDAR e ABORTAR A escolha feita atrav s de um simples clique num dos bot es Ixv Se escolher VALIDAR o utilizador faz com que todos os dados relevantes ao ensaio consoante algumas escolhas feitas nesta p gina sejam devidamente guardados em disco A escolha de ABORTAR faz com que os ficheiros previamente criados aquando da finaliza o e confirmac o de dados inseridos na prim
11. es Grupo 5 x100 Avalia es Figura 5 11 Diagramas comparativos por grupo e entre grupos da cin tica dos valores de CV ao longo dos cinco momentos de avalia o contemplados no protocolo experimental Nos diagramas de cada grupo s o representados os valores m dios dos dez elementos bem como os valores obtidos para cada sujeito Na Figura 5 12 apresentamos a distribui o por grupo dos valores de CV em cada uma das categorias que serviram de base para o c lculo das evolu es ou involu es pesquisadas B avy 2 5 Av5 Av CVmin 2 5 0 800 0 700 kk 0 600 0 500 0 400 0 300 0 200 0 100 4 0 000 Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 Coeficiente de Varia o x 100 Figura 5 12 Distribuic o por grupo experimental 1 a 5 dos valores de CV em cada uma das categorias que serviram de base para o c lculo das evolu es ou involu es pesquisadas Av1 CV m dio da avalia o 1 Avos CV m dio das avalia es 2 a 5 Av5 CV m dio da avalia o 5 final Avcymino 5 m dia dos valores m nimos do CV obtidos entre as avalia es 2e5 192 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 5 Resultados Ao analisarmos a Figura 5 12 constatamos que s foram registradas diferencas com significado estat stico entre as avalia es 1 e 5 para os grupos 2 e 5 Para os restantes apesar da tend ncia evidenciada nao se registaram diferencas
12. o da evolu o da capacidade de execu o t cnica com o treino Quadro 5 17 Distribui o em cada um dos cinco grupos experimentais dos valores m dios e respectivos desvios padr o da dura o At em s das fases definidas pelos sucessivos pontos not veis t1 a t5 obtidos em cada uma das 3 medidas de varia o escolhidas A1 A2 e A3 para a avalia o da evolu o da capacidade de execu o t cnica com o treino Quadro 5 18 Distribui o em cada um dos cinco grupos experimentais dos valores m dios e respectivos desvios padr o da acelera o m dia a em m s das fases definidas pelos sucessivos pontos not veis t1 a t5 obtidos em cada uma das 3 medidas de varia o escolhidas A1 A2 e A3 para a avalia o da evolu o da capacidade de execu o t cnica com o treino XXXIV Abreviaturas y ngulo de orienta o a ngulo de ataque a C antes de Cristo AA ac o ascendente AD a o descendente ADF a o descendente final ADI ac o descendente inicial ALE a o lateral exterior ALI a o lateral interior AVA a o vertical ascendente AVD a o vertical descendente AVcvmin 2 5 avalia o de CV m nimo entre 2 a 5 Av 2 5 avalia o entre 2 a 5 Av1 avali o 1 Av2 avali o 2 Av3 avali o 3 Av4 avali o 4 Av avali o 5 cf conforme figura CG centro de gravidade cm cent metros
13. o de informa es anteriormente inacess veis e tornam se perfeitamente acess veis ao se fazer uso de um equipamento compat vel com o objetivo antes pretendido Sendo estas informa es quase impercept veis com a sua amplifica o mediante um instrumento de biofeedback ir o permitir um melhor aproveitamento e assimila o do que antes passava desapercebido Entretanto o car ter objetivo destas informa es estar estritamente relacionado com as qualidades de fidedignidade e fiabilidade do aparelho empregado Finalmente de acordo com o mesmo autor um dos pontos centrais relacionados ao biofeedback reside na responsabilidade que o indiv duo passa a ter no sentido de que somente ele ser o respons vel direto em receber a 90 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 2 Revisao da Literatura informa o fornecida pelo aparelho e aceitar que esta informa o venha a modificar seu comportamento em rela o habilidade pretendida O conhecimento dos resultados facilita a aprendizagem fornecendo ferramentas para a sua ocorr ncia O biofeedback utiliza esta informa o recebida que tanto pode ser terap utica quanto educativa e a fornece ao indiv duo que se comprometer a utiliz la ou n o 2 8 3 Especificidade do biofeedback importante reafirmar que o grande n mero de receptores do corpo humano embora sendo imprecisos individualmente proporciona uma informa o global exacta No entan
14. o de t cnica na concep o de diversos autores Quadro 2 6 Modelo de desenvolvimento das habilidades motoras adaptado de Gallahue 1982 Quadro 2 7 As diferentes classes de receptores sensoriais tipos de est mulos e rg o a que est o relacionados adaptado de On et al 1999 Quadro 2 8 Compara o entre o conhecimento de resultados e o conhecimento da performance adaptado de Schmidt e Wrisberg 2001 Quadro 4 1 Valores m dios e respectivos desvios padr o da velocidade de corrida plana em seco m s determinada por velocimetria e por cronometragem manual direta Diferencas de m dia com significado estat stico p 0 05 sao assinaladas com Quadro 4 2 Resultados m dia desvio padrao obtidos por um nadador masculino e outro feminino nos pontos not veis m ximos e m nimos da fun o velocidade V tempo t designados de pontos 1 2 3 4 e 5 Os valores de t sao relativizados dura o de cada ciclo T significativamente diferente entre sujeitos significativamente diferente do XXIX ponto 1 significativamente diferente do ponto 2 4 significativamente diferente do ponto 3 Quadro 4 3 Valores m dios x e desvios padr o dp das caracter sticas f sicas dos indiv duos constituintes da amostra em func o do g nero e em func o da sua especialidade Quadro 4 4 Valores m dios x e respectivos desvios padrao dp do tempo t e velocidade v da viVcm res
15. o dos diversos tipos de dom nios em um programa de avalia o Figura 2 6 Ilustra o dos diferentes tipos de habilidades motoras no processo ensino aprendizagem adaptado de Magill 2000 Schmidt e Wrisberg 2001 Figura 2 7 Est gios de processamento que ocorrem entre o est mulo e a resposta tornando se dispon vel para o pr ximo est gio de processamento adptado de Marteniuk 1976 Figura 2 8 Ilustra o dos diferentes tipos de feedback relacionados a aprendizagem e ao desempenho de habilidades motoras adaptado de Magill 1998 e Schmidt e Wrisberg 2001 Figura 2 9 Receptor da pele A receptores articulares B e receptor tendinoso C adaptado de Ona et al 1999 Figura 2 10 Fuso muscular adaptado de Ona A et al 1999 Figura 2 11 Org os Tendinosos de Golgi adaptado de Ona A et al 1999 Figura 2 12 Receptores vestibulares adaptado de Ona et al 1999 Figura 4 1 A Impulsor versao 1 0 de Leszeck Szmuchrowski Pussield et al 2000 na sua configura o original e 4 1 B Implementado com 4 elementos magn ticos Figura 4 2 Exemplo de um registro gr fico de um percurso de 25m peito XXIII Figura 4 3 Exemplo de um registro gr fico de um percurso de 25m peito obtido com o veloc metro de primeira gerac o com reduzida capacidade de amostragem Figura 4 4 Exemplo dos registros obtidos com sensor tico em 25m peito Figura 4 5 A Sistema de fixac o de c meras para ob
16. o nos d a certeza de que a t cnica deve estar presente em todas as etapas da vida desportiva do nadador A prepara o do nadador de alto rendimento na atualidade bastante complexa e requer a coordenac o de v rios componentes importantes para a consequente obtenc o do m ximo rendimento 4 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o Segundo Alves 1996 conhecimentos amplos profundos e detalhados das caracter sticas do movimento espec fico s o requisitos para uma intervenc o eficaz do t cnico Dessa forma em qualquer disciplina desportiva existe um padr o t cnico geralmente aceito como o ideal servindo de modelo t cnico o qual tentar ser reproduzido na prepara o para a competi o 2 4 1 A t cnica no desporto diferentes concep es e terminologia V rias s o as reas desportivas de conhecimento cient fico que interv m no desenvolvimento do conceito de t cnica desportiva dentre as quais a Biomec nica a Pedagogia a Psicologia e a Fisiologia Elas definem respectivamente as rela es entre a t cnica e as leis da f sica os processos de aprendizagem os processos cognitivos e os processos biol gicos A conceitua o geral de t cnica desportiva corresponde a um conjunto de procedimentos utilizados para executar uma habilidade motora desportiva ou a habilidade e destreza com que se executa um movimento desportivo Assim a possibilidade de execu o e
17. o propulsiva dos membros superiores que apresentou durac es diminu das com o treino Admite se que algum efeito de fadiga possa ter persistido ou algum esfor o no sentido de aumentando a velocidade segmentar aumentar tamb m a for a e o impulso propulsivo de forma a estabilizar os m ximos associados a o dos membros inferiores e superiores elevando este ltimo Quando os valores de t foram expressos em percentagem de T Quadro 5 11 apenas se notou uma diferen a com significado estat stico no Grupo 5 e entre av5 e Avi para t2 com um valor aumentado sugerindo um maior tempo relativo de execu o da a o propulsiva dos membros inferiores Salientamos que n o foram percebidas varia es dissemelhantes de t com o treino entre os diferentes grupos quer em valor absoluto Quadro 5 13 quer em valor relativo Quadro 5 14 quer em dura o de fase Quadro 5 17 o que sugere que o efeito delet rio da t cnica se centre mais em par metros espaciais e par metros combinados do que em par metros temporais A acelera o m dia por fase da t cnica de peito entendendo se por fase os sub per odos de T entre pontos not veis um par metro muito relevante para 203 6 Discussao CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o a avaliac o da t cnica na medida em que traduz o efeito da resultante das forcas de propuls o e arrasto no per odo de tempo correspondente durac o de cada fase Os resultad
18. por isso tamb m de acordo com os resultados dispon veis na literatura Barbosa 2000a Barthels e Adrian 1975 Colwin 1997 Costill et al 1992 Maglischo et al 1987 Maglischo 2003 Mason et al 1990 Sanders 1996 Schleihauf 1979 Vilas Boas 1997d De fato no decurso da AD a velocidade m dia ligeiramente inferior de in cio de ciclo diminuindo ainda mais na transic o entre a AD e a ALI tal como sugerido por Vilas Boas 1996 Ap s este decr scimo ocorre o in cio da fase mais propulsiva do ciclo com a ALI e a AA em concord ncia com Barthels e Adrian 1975 Schleihauf 1979 Mason et al 1990 Costill et al 1992 Vilas Boas 1997d Colwin 1997 Barbosa 2000a e Maglischo 2003 embora obtendo valores superiores aos de Mason et al 1990 e similares aos de Maglischo 2003 Esta discrep ncia de resultados com os de Mason et al 1990 poder se a dever aos percursos de nado realizados pelos nadadores No presente estudo os nadadores realizaram dois percursos a velocidades correspondentes das provas de 200m e de 50m enquanto que para os referidos autores os nadadores nadaram as suas dist ncias habituais a ritmo de prova e as imagens so foram obtidas nos ultimos 25m provavelmente em situa o de fadiga aumentada Nas Figuras 4 8 e 4 9 apresentamos comparativamente os resultados obtidos para as velocidades de prova de 200m e de 50m Borboleta e para os nadadores dos g neros feminino e masculino dos v
19. 4 4 0 6 0 4 af 0 2 0 07 1 I I 1 1 I I 0 0 1 0 2 0 3 0 4 0 5 0 14 0 15 0 16 0 17 0 onm a a HE w Velocidade instantanea 1 15 m s cido anterior 5 ciclo actual s Velocidade m dia 115 m s mae uus numero do ciclo actual 10 lt F3 gt lt F4 gt cons VELOCIDADE EM TEMPO REAL llustrac o 7 o decorrer de um ensaio ainda indicado no topo da p gina ao centro o n mero de ensaio atual simplesmente para existir da parte do treinador um mapeamento mais f cil dos trabalhos que normalmente incluir o v rios ensaios sem ter de mudar de p gina Como anunciado atr s nesta secao a terminac o de um ensaio feita automaticamente atrav s da detectac o de v rias amostras consecutivas de velocidade com valor nulo Esse procedimento vis vel pela curva de velocidade instant nea na ilustrac o 8 Nesta imagem v se bem a ciclicidade do nado peito Aparentemente a velocidade m dia em tempo real afetada pela parada do nadador Realmente o que acontece se o nadador nao lxi efetuar 13 ciclos de nado na piscina como foi o caso da figura De outro modo a velocidade m dia calculada em tempo real nao vem afetada nem pelo arranque nem pela parada Configura o de Ensaio GR FICO Tempo Real velocidade instant nea e m dia do nadador EE Ciclo T pico e valida o de ensaio n ensaio 1 instantanea m dia ON 2 4 2 2 2 0 Les
20. Conforme foi mencionado o termo habilidade empregado para designar uma tarefa com uma finalidade espec fica a ser atingida e isso obtido mediante a execuc o de movimentos volunt rios do corpo e ou dos membros O termo a o usado muitas vezes como sinonimo de habilidade mas diferente de movimento Na realidade o que define a ac o o objetivo ou a meta a ser alcancada A classificac o de habilidades motoras determina que caracter sticas das habilidades s o similares s de outras habilidades Para cada sistema a caracter stica subdividida em duas categorias que representam pontos extremos de um cont nuo em vez de categorias dicot micas Essa abordagem do cont nuo permite que uma habilidade seja classificada em termos de qual categoria sua caracter stica mais semelhante em vez de obrigar que a caracter stica se enquadre exclusivamente em uma categoria Magill 2000 Uma caracter stica que descreve a maioria das habilidades motoras a dimens o da musculatura envolvida para execut las Atividades como caminhar saltitar nadar nao exigem como acionadores prim rios grupos de musculos das mesmas dimens es que os utilizados para habilidades como tocar piano e costurar A Figura 2 6 apresenta os diferentes tipos de habilidades motoras de acordo com os diferentes crit rios de classifica o Magill 1989 Atrav s da utiliza o de diferentes crit rios dimens es dos grupos musculares envolvi
21. Conv m aqui sublinhar que a utiliza o da cinemetria videogram trica como crit rio tem por base a possibilidade de permanente controle da ader ncia do modelo s imagens que reproduzem o deslocamento do nadador No entanto n o podemos esquecer nos de que se trata de um processo n o isento de erro potencial seja atendendo s falhas humanas no processo de digitaliza o seja atendendo qualidade das imagens mormente no que concerne a pontos 125 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o anat micos como a anca e especialmente em circunst ncias de reconstru o de imagens de duplo meio ja que se encontra quase sempre muito pr ximo da superf cie alternando emers o e imers o e em zona de agua normalmente aerizada A associa o entre ViVanca1 e VIVanca2 diz bem portanto da qualidade do veloc metro como instrumento de medida mas tamb m o procedimento cinem trico imagiol gico Quanto menor ader ncia dos resultados da velocimetria mec nica cinem tica do CG pensamos dever destacar que esta pode ser mais resultante do modelo biomec nico do que da menor ader ncia fenomenol gica em si mesma Isto as limita es do modelo antropom trico biomec nico os erros de digitaliza o as dificuldades associadas imagem e os pr prios erros ticos podem determinar um afastamento da cinem tica do CG obtida da real de tal forma que induza o pr prio afastamento da cinem tica
22. Issues in variability and motor control In K M Newell amp D M Corcos Eds Variability and motor control Human Kinetics Publishers p 1 12 153 Noth J 1992 Cortical and peripherical control In Strength and Power in Sport P Komi Ed 9 20 Blackwell Scientific Publication London 154 Oka H Okamoto T Yoshizawa M Tokuyama H Humamoto M 1983 Electromyography and cinematography stude of the flutter kick in infants In Terugo J Bedrinfield E W eds International Behavior sport Science vol 8 pp 167 172 Baltimore 155 Ona A S Martinez A M Moreno F H Ruiz L P 1999 Control y aprendizaje motor Editorial Sintesis Madrid 156 Oppenheim F 1964 La natation Domaine du sport La Table Ronde 157 Oppenheim F 1970 The history of swimming Swimming World North Hollywood California 158 Oppenheim F 1977 Histoire de la Natation Mondiale et Francaise Editions Chiron Paris 159 Ozolin N G 1970 Sistema comtemporaneo de entrenamiento deportivo Editorial Progreso Mascu 160 Pai Y Hay J Wilson B 1986 Stroking techniques of elite swimmers In J Hay ed Starting Stroking and Turning a compilation of research on the biomechanics of swimming of the University of lowa 1983 86 pp 115 129 Biomechanics laboratory department of exercise science University of lowa lowa 161 Pendergast D R Di Prampero P E Craig
23. Tong Z Richards R 1992 Propulsion in butterfly stroke In D Maclaren T Reilly and A Lees eds Biomechanics and Medicine in Swimming VI pp 81 86 E amp opon London 144 Maturana H R Varela F J 1980 Autopoiesis and cognition the realization of the living Dordrecht D Reidel 145 Maturana H R Varela F J 1995 A rvore do conhecimento as bases biol gicas do conhecimento humano Campinas Editorial Psy Il 146 Matveiev L P 1980 La Base de Le Entrainement Vigot Paris 147 McElroy K e Blanksby B 1976 Intra cycle velocity fluctuations of highly skilled breaststoke swimmwers Aus J Health Phys Educ and Rec March 25 34 148 Ming Z 1993 Swimming Training In WSCA Proceedings of the Barcelona Olympiad Gold Medal Clinic Honolulu Hawai 149 Miyashita M 1974 Method of calculating mechanical power in swimming breast stroke Research Quartly 45 128 137 150 Montepetit R e Carzola G 1983 De L Evaluation des nageurs de hant nivean A la detection des jeunes talents Travanse Recherches INSEP n 7 Special Evoluation Paris 151 Nelson R Brown D Kennedy P Chengalur S N 1989 An analysis of olympic swimmers in the 1988 summer games Biomechanics Laboratory Pensilvania State University Pensilvania 2 8 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natacao 9 Refer ncias bibliogr ficas 152 Newell K M Corcos D M 1993
24. es dos membros inferiores e dos membros superiores ou associado ao deslize A an lise detalhada dos conjuntos integrados imagem de duplo meio curva V t permitiu nos perceber que o segundo m ximo m ximo intermedi rio percebido nos ciclos bimodais correspondia recorrentemente 238 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 6 Discussao a o lateral exterior da a o dos membros superiores e aparentemente n o a qualquer efeito de massa acrescentada Persyn 1992 ou a o propulsiva adicional dos membros inferiores do tipo tempo ascendente ou mesmo descendente dos membros inferiores da t cnica de mariposa Persyn et al 1983 Mason et al 1990 Este m ximo intermedi rio foi consistentemente inferior aos restantes dois em todos os grupos e apresentou tempos de ocorr ncia tamb m muito consistentes O mesmo de resto aconteceu tamb m com o m nimo subsequente associado ac o descendente dos membros superiores A observac o de um primeiro pico intermedi rio durante a ac o propulsiva dos membros superiores pode ser explicada por uma de duas formas i a ac o lateral exterior mostra se inusitadamente propulsiva justificando uma acelera o circunstancial da velocidade ou ii a a o vertical descendente mostra se pouco propulsiva ou excessivamente resistiva de tal forma que determine uma acelera o negativa durante a bra ada que justifique o m nimo percebido Preferir amos naturalmente pod
25. es feitas e acima de tudo por compreender o lado bom da vida A Filipa Sousa e Leandro Machado a quem recorria sobre as coisas da biomec nica tendo sempre encontrado o apoio necess rio para solu es de vil simples problemas os quais para mim representavam o problema Ao Professor Go Tani pela troca de id ias tidas relativamente as quest es da aprendizagem motora e pela co orienta o deste projeto de doutoramento Ao amigo e irm o Fernando Mateus com quem tive o prazer de partilhar trilhas portuguesa conhecendo Portugal na sua ess ncia e acima de tudo pela amizade que nos une como VVII Aos nadadores e treinadores da Associa o de Nata o do Norte de Portugal que participaram das recolhas e se disponibilizaram em ser protagonistas de um trabalho voltado para a ci ncia da nata o Ao Professor Miguel Velhote Correia da Faculdade de Engenharia UP por ter tornado poss vel juntamente com seus alunos Daniel Fernandes e Pedro Semblano um sonho se tornar realidade marcando uma nova era na gera o de veloc metro a cabo at ent o existente Suas disponibilidades amizades conhecimentos e simplicidades em tornar f ceis as quest es de desenvolvimento do projeto em causa redundaram no que podemos chamar de miss o cumprida o barco est no Porto seguro Aos alunos que me honraram em ser co orientador de seus trabalhos de monografia em especial Pedro Morou o e Fernando Capit o cujas Monograf
26. heterogeneidade dos grupos face sua relativamente reduzida express o absoluta No Quadro 4 5 apresentamos os valores m dios x e respectivos desvios padr o dp do tempo t e velocidade v da viVcm viVanca1 e ViVanca2 em cada ponto not vel do ciclo para todos os ciclos estudados Nos apercebemos que os perfis de varia o da velocidade da anca se fossem determinados por cinemetria videogram trica ViVanca1 e fossem tamb m determinados por velocimetria mec nica viVanca2 estariam muito similares aos perfis de variac o de velocidade do CM A principal dissemelhanga verifica se durante a recuperac o dos MS a qual como j foi referido parece estar relacionada com a migra o jintra corporal do CG associada ao deslocamento para diante de segmentos corporais Em qualquer dos casos os valores de r calculados Quadro 4 6 apresentaram todos elevado significado estat stico e os valores de r revelaram muito expressivas vari ncias explicadas r 0 92 r 0 85 para ViVanca1 VS viVCG e r 0 88 r 0 77 para ViVancaz VS viVCG Todavia a associa o entre as curvas obtidas pelas duas metodologias cinem tricas utilizadas para a monitoriza o da velocidade da anca foi muito pronunciada r 0 96 r 0 91 Os valores obtidos para a correla o entre as cinem ticas da anca e do CG parecem estar de acordo com os apresentados pela literatura Maglischo et al 1987 Mason et al 1990 Barbosa 20008 No Quadro
27. i an lise da tarefa e estabelecimento de uma tipologia dos fatores a avaliar ii escolha ou criagao dos instrumentos de medida mais adequados ili organiza o na recolha de dados iv tratamento dos dados recolhidos e v s ntese e interpretac o do conjunto de resultados Como controlar e avaliar assume uma import ncia muito grande na estrutura o de um programa em qualquer modalidade desportiva A escolha 23 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o ou desenvolvimento dos instrumentos de medida mais adequados poderao ser mais ou menos sofisticados no entanto estes dever o sempre ser pertinentes v lidos e fi veis Dentre os tipos de testes suscept veis de serem utilizados para CT segundo Pereira 1995 destacam se os programas de teste laboratoriais e de terreno No entanto Alves 1996 cita o fato de que em nata o a simula o efetiva do gesto t cnico espec fico praticamente imposs vel de ser realizada em situa o laboratorial portanto os testes de terreno s o a unica solu o apesar da dificuldade existente em isolar e controlar as vari veis do envolvimento e alguns dos fatores de presta o Segundo Cazorla 1984 merecem distin o dois tipos de avalia o a diagn stica e a somativa consoante o momento em que se situam A avalia o diagn stica dever situar se no in cio da poca de treino de forma a traduzir o estado de desenvolvimento dos
28. informa o como resultado da a o 2 7 Feedback Import ncia no treinamento t cnico 2 1 Categorias de feedback 2 7 1 1 Feedback intr nsico 2 1 2 Feedback extr nsico 2 2 Fun es do feedback extr nsico 2 3 Precisao do feedback extr nseco 2 7 4 Quantidade de feedback 2 7 5 Frequ ncia do feedback 2 6 Conhecimento de resultados CR 2 1 7 Conhecimento da performance CP 2 8 Controle motor por biofeedback 2 8 1 Retroalimenta o ou biofeedback 2 8 2 Caracter sticas do biofeedback 2 8 3 Especificidade do biofeedback 2 8 4 Sistemas de biofeedback e a motricidade desportiva 2 9 Biofeedback como suporte para nadadores 3 OBJETIVOS E HIPOTESES 3 1 Objetivo Geral 3 2 Objetivos Especificos 3 3 Hipoteses X1X 60 65 66 68 70 72 73 73 80 81 82 84 85 86 8 89 89 90 91 91 92 95 95 95 96 4 METODOLOGIA 4 1 Estudos explorat rios 4 1 1 Estudo explorat rio 1 4 1 1 1 Introdu o 4 1 1 2 Metodologia 4 1 1 2 1 Caracter sticas do impulsor 4 1 1 2 2 Procedimentos 4 1 1 3 Apresenta o e discuss o dos resultados 4 1 1 4 Conclus es 4 1 2 Estudo explorat rio 2 4 1 2 1 Introdu o 4 1 2 2 Metodologia 4 1 2 3 Apresenta o e discuss o dos resultados 4 1 2 4 Conclus es 4 1 3 Estudo explorat rio 3 4 1 3 1 Introdu o 4 1 3 2 Metodologia 4 1 3 2 1 Caracter sticas do veloc metro 4 1 3 2 2 Procedimentos 4 1 3 3 Apresenta o e discuss o do
29. lido velocidade m dia e distancia nulos Estes dados como inv lidos que sao servem exatamente para indicar a nao exist ncia de dados nestes ciclos de nado o ciclo 0 seria a fase de arranque 5 Embora s seja indicada a dist ncia e a m dia de velocidade ao longo de cada ciclo os dist ncia _ ciclo tempos de ciclo podem ser calculados atrav s de t onde esta ciclo velocidade _ ciclo velocidade ciclo a velocidade m dia do ciclo De fato sao calculados pelo software e armazenados no ficheiro de dados csv Ao lado desta caixa existe uma outra desta feita limitada com linha simples a qual apenas tem dados de sa da dados recolhidos e ou analisados sobre o ensaio realizado O principal indicador desta caixa sem d vida a velocidade m dia total do ensaio calculada entre o 2 ciclo de nado e o ltimo menos 1 em todos os ciclos v lidos portanto caso o ensaio tenha sido efetuado no nado peito O c lculo de velocidade m dia agora calculado flexivelmente o que s poss vel dado que a an lise feita ap s o t rmino do ensaio Note que o c lculo da velocidade m dia em tempo real que serve de refer ncia ao treinador termina num ciclo fixo uma vez que ainda n o se sabe nessa altura quando que o ensaio vai acabar Se o ensaio for efetuado de um modo mais b sico de an lise esta medida de velocidade m dia calculada pela totalidade do ensaio usando todas as amostras dispon veis Isso
30. o A classifica o em cada uma das t cnicas em NPD compreender a sua caracteriza o geral e sua categoriza o 11 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o O crawl uma t cnica de nado ventral alternado e sim trico no curso da qual as a es motoras realizadas pelos MS e pelos MI tendem a assegurar uma propulsao continua A t cnica do crawl a mais eficiente do ponto de vista mec nico Holmer 1974 1983 Esta condi o deve se em primeiro lugar a ser alternada evitando se deste modo grandes oscila es intrac clicas da velocidade Segundo porque a posi o do corpo que lhe inerente permite trajetos subaqu ticos bem orientados criando resultantes propulsivas com direc o muito pr ximas da linha de deslocamento do corpo O nado costas caracteriza se por uma a o segmenter alternada que tal como acontece com o nado crawl permite a cria o quase continua de for a propulsiva pelos MS e uma constante a o equilibradora tamb m propulsora por parte dos MI favorecendo a possibilidade ao executante de manter a velocidade est vel quando a sincronizagao global a mais indicada De fato o custo energ tico do nado de costas em nadadores de nivel t cnico elevado ligeiramente inferior ao de crawl Holm r 1983 Alves et al 1994 Na t cnica do nado costas a posi o do corpo por estar no plano dorsal obriga a a es propulsivas efetuadas em planos
31. o Assim a percep o significa unicamente um passo a mais na elabora o do impulso nervoso pelas reas de associa o do c rtex cerebral uma atividade do indiv duo que vai al m da ordena o passiva do que foi recebido do exterior 66 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 2 Revisao da Literatura Os sistemas ligados percepc o s o i vest bular proprioceptivo ii somatosensorial e ili pr xia estes sistemas est o interligados inter relacionados para a promo o de um bom desempenho motor e emocional O sistema vestibular tem como fun es i dar consci ncia e aprecia o da posi o da cabe a no espa o ii o equil brio iii direcionar o olhar atrav s de movimentos compensat rios dos olhos em resposta a movimenta o da cabe a iv a postura v contribuir para a base neurol gica do desenvolvimento da movimenta o vi dar a base para o controle de alerta aten o e regula o emocional vii dar a base hipot tica do desenvolvimento da coordena o motora bilateral e de fun es relacionadas ao planejamento motor e viii prover a base interna requerida para os mecanismos do controle motor O sistema somatosensorial envolve tanto a exterocep o quanto a propriocep o A exterocep o envolve a sensa o de tato dor e temperatura atrav s dos receptores da pele J a propriocep o envolve a sensa o de posi o e movimento via receptores dos m sculos
32. o dos MS sincroniza o dos MS com os MI sincroniza o da a o dos MS com a respira o o equil brio din mico o alinhamento horizontal o alinhamento lateral e o rolamento do corpo As regulamenta es atuais no que diz respeito tecnica do nado costas iniciam na regra SW 6 cont m cinco artigos que regulamentam os varios aspectos a serem observados na an lise da t cnica A posic o do corpo antes do sinal de largada est regulamentada no artigo SW 6 1 ap s o sinal de partida e durante toda a prova posi o do corpo nos artigos SW 6 2 e SW 6 3 as viradas no artigo SW 6 4 e a chegada no artigo SW 6 5 14 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 2 Revisao da Literatura 2 2 2 3 A t cnica de Peito A posi o e trajet ria dos segmentos s o apresentadas no seguinte modelo t cnico membros superiores i a o lateral exterior ALE ii a o vertical descendente AVD iii a o lateral interior ALI e iv recupera o Os membros inferiores i recupera o ii a o lateral exterior ALE e iii a o lateral interior ALI Sincroniza o da respira o com as a es dos MS e dos MI e sincroniza o entre as a es dos MS e MI As regulamenta es atuais no que diz respeito t cnica do peito iniciam na regra SW 7 cont m sete artigos que regulamentam os v rios aspectos a serem observados na an lise da t cnica A posi o do corpo est regulamentada n
33. o mais efetiva Em uma fase mais avan ada a informa o deve ser mais detalhada e dirigida a dois objetivos por um lado desfazer no es err neas sobre o modelo t cnico e por outro precisar determinados aspectos do modelo sendo de grande valia as explica es do tipo causa efeito Casta n 1996 Assim fica claro que a um iniciante ou esportista para conseguir alcan ar os objetivos previstos fundamental estar bem informado O feedback contribui para reduzir a incerteza do indiv duo no que diz respeito s sensa es produzidas pela a o ou ao resultado efetivamente obtido A quantidade de informa o assim processada depende da complexidade intr nseca do feedback e do conhecimento pr vio do indiv duo que resulta da experi ncia Godinho e Mendes 1996 Neste estudo fazemos refer ncia aos feedbacks sensoriais aquelas informa es que t m origem interna do tipo visual cinest sico e ac stico 72 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o 2 Revis o da Literatura Entretanto o fato de um nadador receber feedbacks sensoriais n o quer dizer que o mesmo avaliar com precis o suas pr prias execu es Neste sentido faremos refer ncia ao feedback suplementar que tem origem externa advindo do t cnico instrumentos de medi o e meios audiovisuais Perez 1994 2 7 1 Categorias de feedback Quando um indiv duo desempenha uma habilidade motora existem v rias fontes de infor
34. pp 29 35 237 Vilas Boas J P 1989b Bases do controlo do treino em nata o II Not F P Nata o 5 1 pp 50 55 238 Vilas Boas J P 1991 O desenvolvimento cient fico e tecnol gico e a pr tica desportiva em nata o In J Bento e A Marques eds As Ci ncias do Desporto e a Pr tica Desportiva Actas Vol Il Desporto de Rendimento Desporto de Recrea o e Tempos Livre pp 301 325 Faculdade de Ci ncias do Desporto e de Educa o F sica da Universidade do Porto Porto 239 Vilas Boas J P Fernandes P M L 1991a Estudo foto ptico da t cnica em nata o In J Bento e A Marques eds As Ci ncias do Desporto e a Pr tica Desportiva vol II desporto de rendimento desporto de recrea o e tempos livres pp 337 360 FCDEF UP Porto 288 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natacao 9 Refer ncias bibliogr ficas 240 Vilas Boas J P Duarte J A 1991b Blood lactate kinetics on 100m freestyle event IXth FINA International Aquatic Sports Medicine Congress llnd Advanced IOC Sports Medicine Course Ill Congreso Sur Americano de Medicina Deportiva e X Congresso Brasileiro de Medicina Desportiva Rio de Janeiro Brasil 241 Vilas Boas J P 1992a A photo optical method for the acquisition of biomechanical data in swimmers Xth International Symposium on Biomechanics in Sports ISBS Milao Italia 242 Vilas Boas J P 1992b O ndice de bra ada com
35. tempo1 primeiromax tempo3 minimo tempo2 segundomax tempostop quartoponto end pause ordemstart ordemstop tempostart tempostop end disp Y VV Vo Yo Vo Vo So Vo Vo Yo Vo Vo So Vo Vo So Vo Vo So Vo Vo So Vo Vo So Vo Vo Vo Vo Vo n maxciclos 1 fclose fid2 fclose fid OrdemUltimoPonto ordemstop xlv Anexo 2 Veloc metro Manual do Utilizador vers o 1 0 Enquadramento A investiga o cient fica vem desempenhando um papel crescente no quadro do entendimento do fen meno desportivo principalmente no que diz respeito compreens o dos fatores limitadores do rendimento competitivo Vilas Boas 1998 O estudo das variac es intra c clicas da velocidade de nado tido como sendo o m todo que permite interpretar melhor a mec nica do nado e mais relevantes informa es fornece para a avaliac o do treino e controle do desenvolvimento da t cnica de nadadores Maglischo et al 1987 Costill et al 1987 referendaram que esta perspectiva se baseia no fato deste tipo de an lise proporcionar uma aprecia o simult nea das repercuss es cinem ticas da propuls o e do arrasto hidrodin mico por fase do ciclo gestual de nata o Esta determina o das fun es caracter sticas de varia o de velocidade com o tempo dos nadadores de mais alto n vel poder o constituir um importante referencial para a avalia o da t cnica dos nadadores de n vel menos evolu do assim como a sua prepara o
36. v pesquisar indicadores da qualidade biomec nica da t cnica Costill et al 1985 Toussaint 1990 Vilas Boas 1993 No treino desde 1970 que proliferam as an lises espacio temporais das principais competi es internacionais Jogos Ol mpicos Campeonatos do Mundo Campeonatos da Europa Jogos Pan Pacificos etc Pai et al 1986 Maglischo 1988 Smith et al 1996 Haljand e Saagpakk 1994 e Haljand 1999 Nestas o desempenho dos nadadores finalistas sobretudo minuciosamente descrito tempo de partida de nado de viragem e de chegada e o tempo de nado caracterizado parcial a parcial atrav s da V da DC e da FG permitindo se ou promovendo se a respectiva comparac o com os desempenhos dos nadadores melhores classificados nesse mesmo evento com os recordes relevantes ou com desempenhos anteriores do pr prio ou de terceiros Desta forma disponibilizado ao treinador e ao pr prio nadador um meio de identificac o de lacunas particulares na sua estrutura de compet ncias e por isso tamb m de identificac o de estrat gias para a sua supera o e para a evolu o desportiva pretendida A revis o da literatura acerca do significado destes par metros proporciona informa o muito rica Do que especialmente relevante para o presente trabalho sobressai a considera o quase un nime de que a DC constitui em todas as t cnicas de nado um par metro discriminativo nos nadadores mais altos rela
37. valoriz veis Quando comparamos os valores de CV na Av1 com os de Av 5 e de AVcymin a 5 s registramos diferen as significativas para o grupo 1 relativamente aos valores m dios das avalia es 2 a 5 Entre os estados inicial Av1 e o m nimo valor de CV registrado em qualquer das outras avalia es 2 a 5 n o registramos diferen as estatisticamente significativas para qualquer grupo A refor ar a constata o de que a existirem as diferen as mesmo que significativas tendem a ser muito t nues real amos o evidenciado na Figura 9 13 onde se compara entre grupos os valores de CV em Avi Avo 5 Avo e AvVcymin 2 5 0 700 0 600 0 500 0 400 0 300 0 200 Coeficiente de Varia o x 100 0 100 0 000 C C C C 1 7 2 4 Avl CC C C C t C C 1 2 A 1 9 2 A amp Av5 AvCVmin 2 5 Figura 5 13 Compara o entre grupos experimentais 1 a 5 dos valores de CV em cada uma das categorias que serviram de base para o c lculo das evolu es ou involu es pesquisadas Av1 CV m dio da avalia o 1 Av 5 CV m dio das avalia es 2 a 5 Av5 CV m dio da avalia o 5 final AVcvminz 5 m dia dos valores m nimos do CV obtidos entre as avaliac es 2 e 5 193 5 Resultados CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natacao Os valores m dios da variagao A dos valores m dios de CV entre o momento inicial de treino Av1 e o
38. 2 0 3 MI li mii ANA s 1 n J In I y il NUM po a Vel m dia e dist ncia por ciclo velocidade m dia m s Velocidades 1 0 9 desvio padr o 0 0 551 Dist ncias Coeficiente Varia o 0 0 507 ciclo do tempos 5 Velocidade m xima m s dist ncia percorrida m 2 53 22 Velocidade m nima m s tempo de nado s 0 0155 21 1 lt F6 gt Bi grim ro 33 T MM E i NY Wy Ww W acelera es m s2 Ilustra o 9 aspecto da 3 p gina do software ap s t rmino de ensaio 0 336 0 231 0 139 0 197 0 244 0 411 A d h E P h 4 P N h i P d h P N f N d N amplitudes imis h N A i Sub pagina mais esquerda Na metade mais esquerda existe um sistema de adapta o manual dos n veis de detecta o do ciclo t pico ser explicado mais frente cont m informa o de velocidades e dist ncias de cada ciclo individualmente Existem nesta rea ainda o controle de valida o ou n o dos dados recolhidos por parte do utilizador do software consoante este interprete o ensaio realizado como til ou n o relativamente qualidade dos dados recolhidos No canto inferior esquerdo existe ainda mais um indicador luminoso de sincroniza o com a opera o do software Adiante ser explicada a sua fun o Temos ainda na mesma zona um bot o de controle para finalizar a sess o de ensaios A
39. 5 e AVevmini2 5 relativamente a Avi tamb m uma acelera o m dia positiva aumentada durante a a o dos membros superiores Av gt 5 e Avo relativamente a Avi Os efeitos percebidos nos grupos 1 e 5 acelera es positivas aumentadas s o presumivelmente efeitos associ veis a evolu es positivas da t cnica mas desde que n o compensados como no Grupo 4 por acelera es negativas tamb m mais elevadas Note se que nos grupos 1 e 5 n o se observaram diferen as significativas nas fases de acelera o negativa principalmente com a sua acentua o mas o fato de n o terem diminu do ou 254 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 6 Discussao terem mesmo aumentado os respectivos valores de CV sugere que a elevac o da capacidade propulsiva nao foi acompanhada pela necess ria minimiza o do arrasto nas fases resistivas de forma a n o aumentar o CV Se assim fosse de resto ter se ia assistido a uma eleva o da velocidade m dia que nao foi permitida pelo que qualquer acelerac o aumentada positiva ou negativa se repercutiria esperadamente numa elevac o do CV Entre grupos entretanto e coerentemente com o que acabamos de referir e com os resultados antes discutidos nao se notaram diferencas apreci veis nas variac es A da acelerac o com o treino apenas tendo se registrado uma diferen a em A1 de a4 entre os grupos 3 e 4 talvez justific vel pela diferen a embora nao signific
40. CP conhecimento de performance CR conhecimento de resultado XXXV CT controle de treino CV coeficiente de variaca At variac o do tempo D forca de arrasto DC distancia de ciclo d C depois de Cristo d e s diferen as estatisticamente significativas dif diferen a dp desvio padr o EC erro constante EMG eletromiografia e r erros relativos e rms erros quadr ticos g erro relativo de medi o et al e colaboradores FA fase ascendente FD fase descendente fig figura FINA Federation International de Natation Amateur h horas Hz hertz IC ndice de ciclo i e isto J O Jogos Ol mpicos kg quilogramas XXXVI km quil metros x m dia m metros mm mil metros mn minutos MI membros inferiores MP motoneuron pool MS membros superiores m s metros por segundo m s metros por segundo ao quadrado n n mero de elementos N n mero inteiro de impulsos NPD Nata o Pura Desportiva OTG rg os tendinosos de Golgi graus C graus cent grados p valor probabilistico associado rejei o da hip tese nula P forca propulsiva r coeficiente de correlac o de Pearson seg segundos SNC sistema nervoso central T tempo TI teoria da informa o v velocidade V velocidade m dia XXXVII V200m
41. Eriksson e B Furberg eds Swimming Medicine IV pp 402 407 University Park Press Baltimore Maryland 119 Kreighbaum E Barthels K M 1990 Biomechanics a qualitative approach for studying human movement St Louis Mosby 3 rd ed New York 120 Landry F 1977 La medicion de la forma f sica Apunt Med Deport 54 83 94 121 Latash M L 1998 Neurophysiological basis of movement IL Human Kinetics Pub Champaign 122 Lavoie J M L ger L A Leone M e Provencher P J 1985 A maximal multistage swim test to determine the funcional and maximal aerobic power of competitive swimmers J Swim Research 1 2 17 22 123 Lenk M e Pereira W 1967 Nata o Olimpica Cia Editora Americana 2 9 9 Refer ncias bibliogr ficas CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o 124 Liljestrand G Stenstrom N 1919 Studien uber die physiologie dos shwimmers Scond Arch Physiol 39 pp 1 63 125 Loetz C Reischle K Schmitt G 1988 The evaluation of highly skilled swimmers via quantitative and qualitative analysis In B E Ungerechts K Wilkie e K Reishle eds Swimming Science V pp 361 367 Human Kinetics Publishers Champaign Illinois 126 Magill R A Wood C A 1986 Knowledge of results precision a learning variable in motor skill acquisition Research Quarterly of Exercise and Sport 57 2 pp 170 173 127 Magill R A 1989 Motor learni
42. Esta solu o tecnol gica aperfei oada sugeriu nos a possibilidade de partir para uma abordagem quantitativa mais robusta explorando ao mesmo tempo a validade do dispositivo e a sua utilidade na avalia o de outra t cnica de nata o pura desportiva Todavia a continuada reflex o acerca das possibilidades de aprimoramento do dispositivo levaram nos a ensaiar novas solu es de detecta o da posi o do carreto principalmente tentando a substitui o do sensor electromagn tico por um leitor tico semelhante ao de um mouse de computador Com esta evolu o tentou se minimizar os poss veis efeitos de cross talk do sistema anterior O objectivo deste Estudo Explorat rio 2 consistiu na avalia o da validade das curvas de varia o intrac clica da velocidade de nado do borboleta em ambos os g neros e a diferentes velocidades determinadas por velocimetria mec nica por cabo atrav s da terceira gera o do veloc metro tomando por refer ncia a cinemetria videogram trica de um ponto anat mico fixo anca e do Centro de Gravidade CG 4 1 2 2 Metodologia Para este Estudo Explorat rio 2 foi utilizada a terceira vers o do veloc metro mec nico por cabo a qual resultou da substitui o do sensor electromagn tico descrito anteriormente por um leitor tico Na Figura 4 4 apresentamos um exemplo dos registros obtidos em peito com esta nova tecnologia ap s exporta o para Matlab 7 0 110 C
43. O sistema de regula o visual externa da velocidade de nado Figuras 4 37 e 4 38 colocado no fundo da piscina constitu do por um conjunto de l mpadas colocadas em linha que acendem sequencialmente a intervalos de tempo pr programados num ordenador de acordo com a velocidade de nado pretendida Trata se de um sistema desenvolvido pela GBK Electronics Aveiro Portugal na sua vers o TAR 1 1 Esta ferramenta foi fundamental para que pud ssemos manter o nadador a uma velocidade constante durante a realiza o das cinco avalia es equivalente a ele nadar 25m velocidade m dia de nado em competi o para o melhor tempo em 200m peito Figura 4 37 Unidade de pro grama o do Figura 4 38 Nadadora em posi o de GBK Pacer deslize acompanhando o primeiro sinal luminoso do Pacer 173 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o O dispositivo emite um conjunto de sinais acusticos preparat rios do inicio de cada percurso que conduzem ao sinal de partida convencionado Simultaneamente a este acesa a primeira l mpada colocada no fundo mas encostada parede frontal de partida Depois inicia se o acendimento sequencial com um intervalo temporal entre l mpadas correspondente ao afastamento entre ambas e velocidade de deslocamento pretendida para o nadador 4 2 6 Procedimentos associados ao tratamento estat stico Para o tratamento estat stico dos dados recorremos ao Statistical Pack
44. also the effect of similar training programs but more sustained in time KEY WORDS Swimming Technical training Biofeedback Breaststroke Intracyclic speed fluctuations xii R sum L objectif de ce travail est de d velopper valider et valuer un syst me de biofeedback pour l entrainement de la technique de la natation brasse La base de ce syst me est l tude des courbes de variation intra cyclique de la vitesse des points de rep re de l anatomie du nageur la hanche La recherche a t d velopp e gr ce aux donn es affich es par un compteur de vitesse fil produit sp cialement pour l tude dont le signal a t synchronis avec des images vid o double m dia de la performance du nageur Le signal v locim trique a t enregistr graphiquement et fourni acoustiquement au nageur et l entraineur pendant la performance La validation du signal v locim trique fut r alis e travers les versions successives de l appareil en utilisant la vid om trie en 2D et 3D et les sorties du radar Pour l valuation de l utilit des solutions de biofeedback propos es pour l entra nement des nageurs brasse on a analys e l effet aigu de son utilisation en comparant la r ponse de cinq groupes homog nes a cinq logiciels d entrainement d une heure de dur e Tous les groupes avaient l intention de minimiser les fluctuations de la vitesse dans un cycle de coup moyenne vitesse correspondant une preuv
45. ar Os efeitos da refra o diferenciada dos dois fluidos foram corrigidos 111 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natacao recorrendo se ao uso do zoom da camera de superf cie O alinhamento e ajuste das dimens es das imagens das duas c meras foram conseguidos atrav s do recurso a um referencial visual externo bidimensional 3x3m com 6 pontos not veis e por um nadador vis vel pelas duas c meras ambos situados no plano de movimento As imagens de ambas as c meras foram exportadas para uma mesa de mistura Pansonic Digital AV Mixer WJ AVE5 onde foram misturadas utilizando o meio campo inferior da camera emersa e o meio campo superior da c mera imersa de tal forma que a linha de separa o das duas imagens fosse coincidente com a linha de gua A qualidade do processo era permanentemente monitorizada atrav s de um monitor Sony Black Triniton KV 14T1E Depois de misturadas as imagens eram exportadas para um gravador v deo SVHS Panasonic AG7350 onde foram registradas SG p F r8 Az po 3 Wu er Y r i cm A B Figura 4 5 A Sistema de fixa o de c meras para obten o de imagens de duplo meio Vilas Boas et al 1997 e B output no monitor de controle da imagem registrada no gravador SVHS As imagens foram posteriormente digitalizadas utilizando o sistema de processamento cinem trico de imagens Ariel Performance Analysis System Ariel Dynam
46. c m Q J m gt m a c 2 c a Figura 4 2 Exemplo de um registro grafico de um percurso de 25m peito A analise estatistica dos dados consistiu numa simples abordagem exploratoria descritiva utilizando o programa Microsoft Excel 2000 Foram utilizados os par metros mais comuns de tend ncia central m dia e de dispersao desvio 104 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 4 Metodologia padr o Quando explorado o estudo das diferen as de meias recorreu se ao f test de Student Em todos os procedimentos foi adotado um n vel de significancia de 95 a 0 05 sendo referido sempre que se verifique um nivel de significancia de 99 4 1 1 3 Apresenta o e discuss o dos resultados No Quadro 4 1 sao apresentados os resultados relativos aos primeiros testes de velocimetria em seco Constatou se que nao existiram diferen as nos valores da velocidade m dia em 25m de corrida plana em seco quando comparados os registros por velocimetria e por cronometragem direta a qualquer das tr s velocidades estudadas O fato de complementarmente nao se revelar uma tend ncia consistente para qualquer dos m todos proporcionar resultados inferiores ou superiores reforca a noc o de que aparentemente o veloc metro em estudo permite avaliar corretamente a velocidade m dia em per odos de avalia o da ordem dos 5s de dura o Resta saber por m se a frequ ncia de aquisi o que permite sufi
47. clica da velocidade do centro de gravidade de um nadador de peito A velocidade expressa em m s eo tempo foi normalizado a T Deve se salientar que a diferen a temporal entre as duas a es mais propulsivas do ciclo corresponde a um intervalo de 0 4s A velocidade m dia para este ciclo de nado foi de 1 2m s com um desvio padr o de 0 4m s O Quadro 4 9 ilustra os valores do tempo e velocidade obtidos para a totalidade da amostra nos pontos de refer ncia estudados Todos os dados expressam uma similaridade ao exemplo exposto anteriormente sendo de registrar que as m dias de velocidade m xima da a o dos MI superior dos MS Realcamos tamb m o registro m dio de 0 6 0 09 m s entre as duas a es mais propulsivas do ciclo de nado ALI de MS e MI respectivamente com perdas de velocidade ate valores m dios de 0 91 0 209 m s 139 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natacao Quadro 4 9 Valores do tempo t e velocidade v obtidos para a totalidade da amostra nos pontos de refer ncia estudados pt foe VVi o 0 6 0 09 0 7 0 08 ES 0 3 0 05 0 3 0 04 VV m x aMI ui ER 1 6 0 16 1 7 0 15 0 5 0 11 0 6 0 03 VV minic E V 0 9 0 09 0 9 0 40 dif tempo 0 5 0 06 0 5 0 14 0 8 0 08 0 8 0 10 Vmax aMS ov 1 4 0 14 1 4 0 09 VV N 0 6 0 07 0 7 0 15 v m dia x desvio padr o 1 0 0 44 1 1 0 46 Coefici
48. cnica de peito De cada ensaio foi recolhido o tra ado velocidade tempo correspondente totalidade do percurso de 25m disponibilizado pelo veloc metro Figura 4 1 A 103 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o Este tracado foi apreciado qualitativamente procurando se perceber at que ponto que os registros obtidos correspondiam aos tra ados normalmente obtidos e publicados para a t cnica de peito tra ados bimodais com dois m ximos similares um m nimo inicial pr ximo de zero e um m nimo intermedi rio superior meia altura do registro Vilas Boas 1993 Vilas Boas e Ferreira da Silva 1993 Figura 4 2 Foram ainda analisados quantitativamente os pontos not veis m ximos e m nimos da fun o V t tendo sido calculados os respectivos valores m dios e desvios padr o por indiv duo da velocidade V e do tempo t relativizado dura o do ciclo T Para cada sujeito foram analisados os 10 ciclos intermedi rios dos registrados ao longo do percurso de 25m Os pontos not veis considerados foram i m nimo absoluto do ciclo correspondente s a es de recupera o Ponto 1 ii velocidade m xima associada a o dos membros inferiores Ponto 2 iii m nimo intermedi rio associado transi o entre as a es dos membros inferiores e superiores e ou ao deslize Ponto 3 iv segundo m ximo da velocidade associado a o dos membros superiores Ponto 4 W
49. dia das avalia es 2 a 5 Em suma todos os grupos acabaram por patentear diferencas depreciativas ao longo do processo de treino de par metros relacion veis com a capacidade de execu o t cnica Estes resultados naturalmente refor am os anteriormente obtidos para o CV deixando perceber a possibilidade de se verificar um efeito delet rio agudo generalizado da qualidade da t cnica com o respectivo treino independentemente do tipo de informa o disponibilizada Uma vez que o estudo do comportamento do CV e dos restantes par metros cinem ticos gerais estudados mede o efeito global do treino sobre a capacidade de execu o t cnica mas n o discrimina efeitos biomec nicos concretos sobre o padr o de execu o motora torna se importante recorrer a vari veis mais discriminantes para prosseguirmos no nosso estudo Nessa perspectiva apresentamos nos Quadros 5 9 e 5 10 respectivamente os valores da velocidade V e do tempo t nos pontos not veis do ciclo de peito No Quadro 5 11 os mesmo valores de t s o apresentados normalizados dura o total do ciclo T Os valores da velocidade de nado nos pontos not veis v1 a v5 Quadro 5 9 variaram muito pouco dentro de cada grupo entre a avalia o 1 Av1 e os demais crit rios par metros selecionados Nos grupos 1 e 2 nao foram percebidas diferen as No Grupo 3 v3 foi superior na Av5 ao valor observado na Av1 mostrando uma evolu o valoriz vel como positiva na med
50. i facilitar a obten o da meta da habilidade e ii motivar o praticante a continuar se esfor ando em dire o a meta Como o feedback extr nseco fornece informa o sobre o sucesso da habilidade em andamento ou que acabou de ser completada a pessoa pode determinar se o que ele est fazendo apropriado para desempenhar corretamente a habilidade Desta maneira poder ajud lo a atingir a meta da habilidade mais rapidamente ou mais facilmente do que atingiria sem uma informa o externa Magill 1998 Schmidt e Wrisberg 2001 importante mostrar que o feedback extr nseco pode ser fornecido em instantes distintos ou seja se a informa o for dada enquanto o movimento est em andamento ela chamada de feedback concomitante Se ele fornecido depois de a habilidade ter sido desempenhada chamado de feedback extr nseco terminal Dependendo da tarefa e da meta da aprendizagem os indiv duos podem estar aptos a melhorar a sua performance com base apenas no feedback intr nseco De qualquer forma observado em muitas das vezes que os melhoramentos tornam se dif ceis ou quase imposs veis sem o feedback extr nseco Schmidt e Wrisberg 2001 80 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 2 Revisao da Literatura 2 7 2 Fungoes do feedback extr nseco O feedback extr nseco como informac o suplementar complementa a informagao a qual obt m o indiv duo por si proprio ao realizar uma habilidade
51. n 11 n 11 v m s 0 62 0 094 0 16 0 105 0 16 0 082 t 0 1 0 28 0 048 0 25 0 051 0 15 0 031 VV m x aMI v m s 1 60 0 174 1 85 0 166 2 08 0 269 t 0 1 0 55 0 091 0 52 0 096 0 47 0 105 VV minic dif tempo t 0 1 0 51 0 082 0 53 0 124 0 57 0 057 t 0 1 0 78 0 082 0 78 0 109 0 72 0 053 VV max ams 1 39 0 124 1 53 0 217 1 70 0 249 v m s 0 66 0 102 0 15 0 149 0 14 0 113 1 14 0 442 0 91 0 776 1 02 0 878 Significativamente diferente do CG significativamente diferentes de viVanca1 p lt 0 05 A fim de facilitar uma melhor compreensao do comportamento dos perfis de variac o de toda a amostra em estudo apresentamos na Figura 4 16 os 144 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 4 Metodologia polin mios de grau 4 para ViVanca1 ViVcc e ViVancaz com os respectivos valores de r O grau de associa o entre ViVanca1 ViVancaz foi em todos os casos bastante elevado o que era de esperar pois se referem ao mesmo ponto anat mico ou a pontos anat micos muito pr ximos atendendo a que o veloc metro referenciado a uma zona coincidente com a anca Pelos mesmos motivos nao se estranha que as menores associa es tenham ocorrido tanto para a ViVancat ViVcc como para ViVanca VIVco Os resultados parecem estar de acordo com a literatura Maglischo et al 1987 apesar de termos obtido correlac es menos elevadas do que as repor
52. ncia no Treino da T cnica em Natac o eletromiografia foram realizados trabalhos com objetivo de reeduca o motriz mas isto quando diante de indiv duos com uma disfun o os quais geralmente nao t m consci ncia de seus movimentos Logo o interesse destas t cnicas experimentais apareceu em trabalhos relacionados com a aprendizagem de habilidades motoras com as atividades f sicas e desportivas A problem tica referente ao circuito fechado bioretroativo com respeito s pr ticas desportivas se ilustra mediante trabalhos que tenham consequ ncias no rendimento indireto e direto Citados por Chollet 2003 temos por exemplo os seguintes trabalhos i Dewitt 1980 utilizou o biofeedback para que jogadores tivessem consci ncia de suas rea es fisiol gicas a fim de diminuir a tens o Foram observados com este estudo efeitos positivos em jogadores de futebol e basquetebol ii Daniels e Landers 1981 usaram o biofeedback para o treinamento de tiro com fuzil Os resultados demonstraram uma melhora e tamb m uma melhor estabilidade no rendimento dos atiradores testados iii Gauthier 1985 comparou a efic cia de controle do movimento atrav s de biofeedback em uma tarefa de aprendizagem do remador atrav s do m todo convencional por indica o verbal Os resultados apresentaram a superioridade da t cnica na aprendizagem convencional em dois aspectos do movimento do remador 2 9 Biofeedback como suporte para nadadores
53. o entre grupos experimentais 1 a 5 dos valores de CV em cada uma das categorias que serviram de base para o c lculo das evolu es ou involu es pesquisadas Av1 CV m dio da avalia o 1 Av 2 5 CV m dio das avalia es 2 a 5 Av5 CV m dio da avalia o 5 final AVcvminz 5 m dia dos valores m nimos do CV obtidos entre as avalia es 2 e 5 Figura 5 14 Compara o entre os diferentes grupos dos valores m dios da varia o A dos valores m dios de CV entre o momento inicial de treino Av1 e os demais momentos parametros tidos por relevantes Avo 5 Av5 e AVcvmin 2 5 Figura 5 15 Valores m dios em cada grupo da variac o A dos valores m dios de CV entre o momento inicial de treino Av1 e os demais momentos par metros tidos por relevantes Av 5 AVS e Avcvmin 5 XXVIII ndice de quadros Quadro 2 1 A nata o atrav s dos tempos e dos pa ses na idade Antiga M dia Renascimento e idade Moderna baseado em Clarys 1994 e Iguaran 1972 Quadro 2 2 Apresenta as etapas evolutivas da cinemetria adaptado de Amadio 1996 Quadro 2 3 Diferen as entre as vantagens e desvantagens na utiliza o dos estudos 2D e 3D adaptado de Bartlett 1997 Quadro 2 4 M todos de determina o da for a propulsiva em nata o Vilas Boas 1993 Quadro 2 5 M todos de determina o das varia es da velocidade de nado por ciclo gestual Vilas Boas 1993 Quadro 2 6 A defini
54. o francamente aderentes ao esper vel sugerindo uma elevada validade aparente Apesar disso o recurso a sensores electromagn ticos especialmente se bastante pr ximos no espa o poder constituir um dos pontos fracos do dispositivo exatamente por poderem apresentar influ ncias rec procas esp rias que por inconvenientes dever o ser evitadas t o insistentemente quanto poss vel Pensamos evidentemente que este dever consistir num dos vetores preferenciais de evolu o do equipamento No Quadro 4 2 observamos os resultados m dia e desvio padr o de V e t em cada um dos pontos not veis da fun o V t obtidos pelos nadadores masculino e feminino estudados Quadro 4 2 Resultados m dia desvio padr o obtidos por um nadador masculino e outro feminino nos pontos not veis m ximos e m nimos da fun o velocidade V tempo t designados de pontos 1 2 3 4 e 5 Os valores de t s o relativizados dura o de cada ciclo T significativamente diferente entre sujeitos significativamente diferente do ponto 1 significativamente diferente do ponto 2 significativamente diferente do ponto 3 Feminino t 0 0 0 096 0 001 0 467 0 043 0 647 0 006 V 0 172 0 027 2 592 0 160 0 943 0 091 1 539 0 140 0 172x0 027 olv 0 155 0 023 3 009 0 200 0 963 0 150 2 685 0 160 4 0 155 0 023 107 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o A an lise d
55. sobrenome nr ensaio data csv Por sua vez os ficheiros JPEG com as imagens dos gr ficos obtidos seguem uma sintaxe um pouco diferente Gr fico de ciclo t pico sobrenome ciclo nr ensaio data jpg Gr fico de velocidade em tempo real sobrenome gr fico nr ensaio data jpg Deste modo poss vel diferenciar os dois ficheiros de imagens que de resto obrigatoriamente teriam nomes diferentes por imposi o de se localizarem no mesmo diret rio sem necessidade de os abrir nem pr visualizar Esta possibilidade poder facilitar bastante o manuseamento dos ficheiros de imagem criados pelo software y Os nomes dos ficheiros de imagens n o podem ser alterados pelo utilizador no software do veloc metro S o incondicionalmente criados respeitando a sintaxe mostrada nos par grafos anteriores Apenas depois de criados em disco podem ser alterados os nomes dos ficheiros como qualquer outro ficheiro guardado em disco embora essa a o n o seja aconselh vel Ixxii O ficheiro doc Neste ficheiro armazenado um relat rio resumido do ensaio contendo os gr ficos de ciclo t pico e o de velocidade em tempo real e alguns dados essenciais do ensaio indicados sob forma de texto A informac o mostrada de uma forma sucinta e devidamente organizada segundo o tipo de informa o em causa como seja pr ou p s ensaio Os par grafos de informa o neste ficheiro est o separados pelos pr prios gr ficos ou ent o por barras h
56. tico fixado bobina capta o movimento de desenrolamento do carreto enviando o para um microprocessador que depois de construir a fun o V t a exporta para o computador Os percursos realizados por cada nadador foram tamb m registrados em v deo no plano sagital recorrendo a instrumenta o e metodologia similares as descritas para o Estudo Explorat rio Il Algumas especificidades 133 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o metodol gicas por m levaram nos a descrever novamente os procedimentos mesmo incorrendo no risco de replica o de alguma informa o A sincroniza o entre os registros v deo e os registros velocim tricos foi efetuada por contagem dos ciclos de nado a partir do momento em que os nadadores iniciavam o teste e fazendo coincidir os momentos correspondentes ao final da recupera o dos MI com perda m xima de velocidade horizontal de deslocamento Para o registro v deo recorreu se a uma solu o de duplo meio descrita inicialmente por Vilas Boas 1997d Foram utilizadas duas c meras JVC GR SX1 SVHS e outra JVC GR SXM 25 SVHS colocadas num suporte especial de duas prateleiras situado numa das paredes laterais da piscina a 12 5m da parede testa Uma das c meras encontrava se completamente submersa 0 2m abaixo da superf cie da gua dentro de uma caixa estanque lkelite Underwater Systems a outra colocada num suporte mais elevado estava colocada 0 2
57. ticos gerais que realizamos mostrou que os diferentes grupos que foram constitu dos para escorar a parte experimental deste estudo sao homog neos no que respeita aos par metros mais discriminativos da capacidade de execuc o t cnica apesar de revelarem alguma dissemelhanca no que respeita aos demais par metros Complementarmente a an lise realizada revela que os valores registrados nos diferentes par metros sao coerentes com os antes disponibilizados na literatura para sujeitos treinados 6 2 1 2 Caracter sticas internas do ciclo Apesar dos indicadores cinem ticos mais macroscopicos nos deixarem tranquilos no que respeita amostra selecionada e s condi es de homogeneidade dos grupos constitu dos foi julgado pertinente aprofundarmos o estudo at ao n vel da an lise compartimentada das fases constitutivas do ciclo gestual da t cnica de peito As raz es para este aprofundamento 232 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 6 Discussao prendem se nao apenas com o reconhecimento da necessidade de continuado detalhamento da aprecia o t cnica mormente quantitativa mas tamb m e sobretudo com o fato de termos percebido desde o pr teste com o veloc metro de ltima gera o a sistem tica persist ncia de diferentes ciclos t picos sobretudo ciclos bimodais e trimodais De fato e contrariamente esmagadora maioria dos dados dispon veis na literatura acerca do ciclo da t
58. utilizada para reduzir o arrasto Por seu lado este 38 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 2 Revisao da Literatura referencial da varia o intrac clica da velocidade indica o resultado da propuls o do movimento do nadador Este estudo referente varia o intrac clica da velocidade de nado passa a ser um instrumento indispens vel para realizar interpreta es sobre a mec nica de nado fornecendo informa es para a avalia o do treino e controle do desenvolvimento da t cnica dos nadadores Maglischo et al 1987 atrav s da an lise simultanea das repercuss es cinem ticas da propuls o e do arrasto hidrodinamico por fase de ciclo gestual Vilas Boas 1998 2 3 3 2 Variagao intraciclica da velocidade horizontal da anca vs centro de gravidade ao longo de um ciclo de nado Percebe se claramente que ainda nao se chegou a uma conclusao em relac o a questao de qual m todo mais eficaz para prop sitos relativos avaliac o do treino e da capacidade t cnica individual Apesar de alguns investigadores j terem procurado dar uma resposta definitiva a esta particularidade o que percebemos claramente que os resultados ainda continuam controversos e intrigantes A variagao intraciclica da velocidade dos nadadores tem sido determinada atrav s do estudo do movimento da anca e atrav s do movimento do centro de gravidade Segundo Maglischo et al 1987 do ponto de vista din mico o c lculo
59. vel durante ou depois Dispon vel como resultado do movimento do movimento Feedback Feedback intr nseco extr nseco Vis o i Conhecimento de Resultado CR Propriocep o Audi o Tato Olfato Conhecimento da Performance CP Figura 2 8 Ilustra o dos diferentes tipos de feedback relacionados aprendizagem e ao desempenho de habilidades motoras adaptado de Magill 1998 e Schmidt e Wrisberg 2001 Para Magill 1998 um aspecto chave de qualquer teoria de controle motor o papel desempenhado pela informa o sensorial no controle da a o Receptores sensoriais localizados em v rias partes do corpo fornecem essa informa o Os dois tipos mais importantes s o a propriocep o e a vis o Tanto o sistema proprioceptivo quanto o sistema visual entram em funcionamento enquanto uma a o executada Sem a informa o sensorial fornecida por esses dois sistemas sensoriais provavelmente teriamos uma dificuldade maior para executar tarefas mesmo que relativamente simples Esta retroinforma o relacionada com a atividade desenvolvida tamb m importante para a postura e o movimento em si mesmo gra as ao suporte locomotor e vestibular Os diversos receptores do aparelho locomotor chamados cinest sicos permitem detectar as modifica es na atividade muscular Assim existe grande quantidade destes receptores situados em todas as articula es o que permite perceber a localiza o e orienta o d
60. 0 007 0 037 A 2 Av1 AVcvmin 2 5 A 3 Av1 Avo A 1 Av1 Av5 A 2 Av1 AVevmin 2 5 0 088 0 103 0 008 0 062 0 128 0 166 0 056 0 020 0 066 0 124 0 140 0 133 0 042 0 025 0 132 0 094 0 039 0 038 0 195 0 126 0 035 0 017 0 164 0 113 0 020 0 014 0 054 0 151 0 011 0 010 0 099 0 185 0 013 0 100 0 047 0 083 0 150 diferen a significativa p lt 0 05 relativamente ao grupo 5 A 3 AV1 Avo A 1 Av1 Av5 A 2 Av1 AVevmin 2 5 A 3 Av1 Avo A 1 Av1 Av5 A 2 Av1 AVcvmin 2 5 X A 3 Av1 Aves X lt O Q 2 c O 0 119 0 083 202 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 5 Resultados Quadro 5 13 Distribui o em cada um dos cinco grupos experimentais dos valores m dios e respectivos desvios padr o da evolu o A do tempo t em s nos pontos not veis t1 a t do ciclo gestual da t cnica de peito obtidos em cada uma das 3 medidas de varia o escolhidas A1 A2 e 3 para a avalia o da evolu o da capacidade de execu o t cnica com o treino A 1 Av1 Av5 A 2 Av1 AVcvmin 2 5 ew Av1 Avis 1 Av1 Av5 ae 2 Av1 AVevmin 2 5 a UN Av1 Avo mE 1 Av1 Av5 Av1 Avi2s 1 Av1 Av5 NN 2 AV1 AVcvmin 2 5 me Av1 Avis GRUPO 4 203 5 Resultados CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o Quadro 5 14 Distribuic o em cada um dos c
61. 0 300 dp 0 226 0 077 0 229 AN gt S N 2 2 ile gt 2 lt qa 0 227 1 894 0 952 1 570 0 227 Aetius 0 255 1 839 0 956 1 510 0 255 0 215 1 795 0 913 1 525 0 215 Avg 0 173 1 868 0 938 1 590 0 173 0 176 1 860 0 952 1 598 0 176 AVR S 0 180 1 863 0 930 1 552 0 180 0 243 1 845 0 940 1 686 0 243 gt N g Q 2 x 2 lt qa S PS p lt gt lt O1 N gt 2 xile xe x gt lt m o Ave X 0 223 1 981 0 954 1 719 o dp 0 119 0 256 0 152 0 295 0 119 az Av5 X 0 231 2 008 0 930 1 737 0 231 x dp 0 147 0 279 0 173 0 294 0 147 AVeovmin 2 5 X 0 256 1 945 0 987 1 695 0 256 dp 0 145 0 222 0 125 0 305 0 145 diferen a significativa p lt 0 05 relativamente Av 1 199 5 Resultados CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o Quadro 5 10 Distribuic o em cada um dos cinco grupos experimentais dos valores m dios e respectivos desvios padr o do tempo t em s a que ocorreram os pontos not veis t1 a t5 do ciclo gestual da t cnica de peito obtidos em cada um dos 4 momentos par metros considerados para a avalia o da evolu o da capacidade de execu o t cnica com o treino Av1 ae X 0 353 0 634 1 413 1 859 dp 0 088 0 196 0 265 0 354 a AV 5 X 0 314 0 604 1 300 1 647 a dp 0 060 0 107 0 189 0 256 c Av5 O X 0 316 0 602 1 243 1 593 dp 0 052 0 103 0 167 0 219 AVcvmin 2 5 X 0 310 0 630 1 367 1 717 dp 0
62. 05 seja para os valores de v seja para os de t sao assinaladas no Quadro 4 186 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natacao 5 Resultados Quadro 5 4 Sinopse dos valores m dios e respectivos desvios padr o dp dos registros de velocidade v1 v e tempo t1 t7 que definem cada ponto not vel dos perfis trimodais de varia o intrac clica da velocidade de nado S o tamb m apresentados os valores da acelera o m dia a calculada para cada fase definida por pares sucessivos Par metros Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 min devet v2 v3 v5 X dp X dp X dp v4 X dp X dp v6 X dp 7 vi E diferen a significativa p lt 0 05 para o grupo 1 e 2 diferen a significativa p lt 0 05 para o grupo 3 e 4 diferen a significativa p 0 05 para o grupo 5 0 209 0 118 2 010 0 268 0 861 0 151 1 387 0 103 0 839 0 204 1 736 0 305 0 209 0 118 0 311 0 185 2 006 0 287 0 984 0 062 1 421 0 142 0 875 0 109 1 733 0 264 0 311 0 185 0 000 0 000 0 267 0 043 0 494 0 076 0 616 0 033 0 869 0 118 1 220 0 146 1 708 0 116 187 0 220 0 071 1 837 0 235 0 843 0 182 1 289 0 125 0 803 0 188 1 482 0 292 0 220 0 071 0 215 0 172 1 813 0 199 0 875 0 132 1 291 0 110 0 839 0 114 1 532 0 247 0 215 0 172 0 195 0 110 1 935 0 223 0 927 0 170 1 359 0 136 0 911 0 057 1 685 0
63. 1 em todos os ciclos v lidos caso o ensaio tenha sido realizado na t cnica de nado peito Esta configura o permite retirar do processo de modela o do ciclo t pico o ciclo inicial eventualmente at condicionado pela realiza o de um ciclo 217 6 Discussao CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o subaqu tico bem assim como o ciclo final que poder ser t o somente um ciclo incompleto e portanto suscept vel de alterar o c lculo de valores m dios de cada uma das vari veis relevantes nos pontos not veis Existe ainda a indica o do desvio padr o no c lculo da velocidade m dia que constitui um dado fulcral para o estudo da maior ou menor flutuabilidade da velocidade instant nea relativamente velocidade m dia nomeadamente proporcionando o c lculo do CV Consequentemente o software consegue tamb m disponibilizar imediatamente o coeficiente de varia o CV a raz o entre o desvio padr o e a m dia de todas as amostras de velocidade englobadas no c lculo da velocidade m dia final podendo este valor ser analisado como um tra o caracterizador da qualidade do gesto t cnico global utilizado pelo nadador Estes dados por m eram j disponibilizados na vers o anterior A grande inova o desta vers o de software em rela o ao dos veloc metros que foram desenvolvidos anteriormente Estudos Exploratorios a Ill prende se com a modela o do ciclo t pico Uma vez vali
64. 2 e 4 Os grupos 1 e 5 especialmente este ultimo mostraram se intrinsecamente mais homog neos tal como os valores obtidos para os desvios padr o traduzem Em qualquer dos grupos entretanto esboca se uma ligeira tend ncia para os valores de CV se elevarem ao longo da experi ncia Esta tend ncia por m semelhante em todos os grupos e n o se consubstancia em qualquer diferen a com significado estat stico entre avalia es sucessivas Apenas se notam diferen as com significado estat stico entre a Av1 e a Av5 nos grupos 2 e 5 cf Figura 5 12 190 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 5 Resultados Note se no sexto campo da Figura 5 11 canto inferior direito que as curvas m dias de todos os grupos se distribuem no intervalo de variac o dos valores m dios tamb m de todos os grupos Para explorarmos mais profunda e detalhadamente esta possibilidade opt mos por analisar ndices de progress o no processo de treino dentro das cinco avaliag es do protocolo Os ndices selecionados foram os seguintes i evolu o da primeira avalia o Av1 para a m dia das restantes avalia es Avo 5 1 ii evolu o da primeira avalia o Av1 para a quinta Av5 avalia o 2 e iii evolu o da primeira avalia o Av1 para a avalia o com menor CV dentre as restantes avalia es AVcvmini2 5 3 Grupo 1 Apenas interven o do treinador Grupo 2 Interven o do treinador mais c
65. 296 0 195 0 110 1 036 1 091 0 956 0 969 1 029 0 093 0 084 0 109 0 078 0 088 5 Resultados CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o No Quadro 5 4 s o apresentados os valores m dios por grupo obtidos para a velocidade V e tempo t nos pontos not veis considerados Da an lise da Figura 5 9 e do Quadro 5 4 percebe se a inexist ncia de diferencas entre os grupos nos valores m dios da velocidade nos v rios pontos not veis Por m a velocidade m dia nao foi a mesma para todos os grupos ja que o Grupo 2 apresentou um valor significativamente diferente dos obtidos para os grupos 3 e 4 N o se distinguiu por m dos Grupos 1 e 5 os quais por sua vez tamb m nao se apresentaram como significativamente diferentes dos 3 e 4 No Grupo 2 notaram se tamb m diferen as significativas em rela o ao Grupo 5 no que respeita aos valores de t nomeadamente t2 e t4 No Grupo 3 t2 foi tamb m significativamente diferente superior do valor correspondente obtido para os Grupos 1 e 2 Esta diferen a no momento t2 de ocorr ncia do segundo ponto not vel determinou uma dura o da primeira fase do ciclo At1 superior para o Grupo 3 relativamente aos Grupos 1 e 2 Quadro 5 5 qual se poder observar a raz o fundamental para as diferencas obtidas na acelerac o m dia na fase 1 a1 entre o Grupo 3 e os Grupos 1 e 2 Quadro 5 4 Os valores m dios da acelera o por fase para os ciclos t picos trimodais sao repr
66. 412 1 428 1 535 1 334 1 248 1 56 0 276 0 341 0 204 0 334 0 191 0 177 0 269 0 072 0 065 0 079 0 073 0 072 0 075 0 07 0 018 0 008 0 023 0 023 0 013 0 024 0 014 M 3 A lt x o ov 0 270 0 342 0 172 0 335 0 212 0 178 0 283 VW 0 101 0 097 0 097 0 110 0 098 0 108 0 099 0 194 0 183 0 184 0 181 0 209 0 254 0 136 P 0 084 0 082 0 076 0 100 0 072 0 083 0 087 VV minAD ALI 3 j lt er o ov 3 rly lt S o ov gt 0 256 0 216 0 296 0 195 0 287 0 212 0 224 E 0 060 0 065 0 051 0 064 0 057 0 062 0 061 0 303 0 258 0 348 0 298 0 294 0 329 0 24 na 0 046 0 054 0 037 0 051 0 041 0 037 0 050 0 307 0 288 0 322 0 314 0 268 0 187 0 268 M 0 021 0 02 0 019 0 017 0 023 0 022 0 02 meer 2205 2495 2 374 2 332 2 436 0 289 450 236 0 27 0 361 0 233 0 241 0 299 Wows a ua E O RE y Wd VVi 100 1 545 1 570 1 520 1 585 1 515 1 471 1 601 ms 0 191 0 201 0 184 24150 0 143 0 176 0 188 1 704 1 785 1 794 1 707 1 845 ZOR ms 40 514 0 258 0 247 0 282 0 230 0 219 0 238 p lt 0 05 p 0 01 3 rly lt lt gt o ov gt 3 rm lt ag o ov 3 j lt ES o ov gt EI n lt L an o lt Is gt a 120 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 4 Metodologia V m s 3 000 2 500 2 000 EB V200 ES V50 1 500
67. A B Jr Wilson D R e Rennie D W 1977 Quantitative analysis of the front crawl in men and women J Appl Phsysiol 43 475 479 279 9 Refer ncias bibliogr ficas CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o 162 P rez L M R 1994 Deporte y aprendizaje Visor Distribuiciones Madrid 163 Persyn U 1974 Technisch hydrodynamische benadering van de bewegende mens in het water technical hydrodynamical approach of the moving human in water based on The Science of Swimming of Counsilman vol 8 pp 33 136 Hermes euven 164 Persyn U Vervaecke M T Verhetsel D 1981 Observatiestudies als voorbereiding tot het verbeteren van de schoolslag van doorsnee zwemmers Hermes Vol XV No 1 euven 165 Persyn U Vervaecke M T Verhetsel D 1983 Factors influencing stroke mechanics and speed in swimming the butterfly In Matsui e K Kobayashi eds Biomechanics VIIIB pp 833 841 Human Kinetic Publishers Champaign Illinois 166 Persyn U 1984 Computer aided evaluation Olympic Solidarity Semminar ILO KUL Leuven 167 Persyn U Daly D Van Tilborgh L 1984 Specific coaches preparation for the evaluation of the elite swimmers Paper presented at the Olympic Scientific Congress pp 1 10 Eugene Oregon 168 Persyn V Colman V Daly D 1989 PC seminars on sport technique and training bridging the theory practice gap SDS Universidade Catolica
68. CT como sendo a arte de observar medir e aconselhar o atleta para que obtenha maior efic cia Baseando nos nas perspectivas de Vilas Boas 1989a podemos afirmar que a avalia o de nadadores e o controle de treino constitui hoje em dia uma tarefa fundamental do processo de treino possibilitando aos treinadores e equipes t cnicas i detectar sujeito de um grande potencial ii orientar os jovens para as atividades que melhor se adequam as suas capacidades iii conhecer o estado atual de treino e desenvolvimento do atleta iv avaliar os efeitos do treino v conhecer as vantagens e as dificuldades do atleta em rela o referida modalidade vi recolher informa es sobre o estado de saude do atleta vii objetivar confirmando ou nao as impress es subjetivas resultantes da observa o continua do atleta viii verificar a adequa o do planejamento do treino ix verificar sistematicamente o melhor ou pior desenvolvimento de uma capacidade particular x seguir longitudinalmente OS progressos relacionados ao processo de treino xi detectar eventuais falhas e insufici ncias no processo de treino e validar novos procedimentos xii realizar o perfil das principais capacidades do nadador e xiii prognosticar o desempenho desportivo do futuro O que considerado importante controlar e avaliar para a obtenc o de sucesso no planejamento na opini o de Cazorla 1984 constitui se no cumprimento de 5 etapas a saber
69. Entretanto a informa o externa pode facilitar prejudicar ou n o ter efeito no processo de aprendizagem Magill 1998 O feedback extr nseco centra se no processamento da informa o e portanto tem uma clara fun o de informar ao indiv duo sobre o resultado de seu gesto motor Evidentemente que devemos ter em conta que o feedback extrinseco tem impl citas outras fun es das meramente informativas De uma forma ampla s o tr s as fun es atribu das a informa o extr nseca 1 de gu a li associativa e iii motivacional Magill e Wood 1986 Schmidt 1988 Como fun o de guia na aprendizagem o feedback extr nseco proporciona informa o sobre como foi realizada a execu o Esta informa o seria empregada para procurar modificar as execu es posteriores e conseguir com elas uma maior precis o otimizando a atua o com rela o aos objetivos previstos Pieron 1992 Esta fun o de guia facilita a r pida e correta aquisi o de uma habilidade Entretanto n o se deve abusar do feedback extr nseco pois caso venha a ser empregado constantemente na aquisi o de uma tarefa pode provocar no indiv duo uma depend ncia de modo que quando pretender executar uma habilidade sem receber a informa o seus erros tendem a aumentar A vis o cognitiva do feedback extr nseco como processo associativo mais recente e est mais aceita Schmidt 1975 Salmoni et al 1984 Assim a informa o recebida
70. FICO Tempo Real Ciclo T pico e valida o de ensaio CONFIGURA O DO ENSAIO DADOS PESSOAIS CONFIGURA O DO HARDWARE porta de comunica o coma Nome Manuel Sobrenome Oliveira 5ex0 numero de ensaio GRAYAR A F2 SM Sja Data de Nascimento Idade 20 03 1989 EI 16 op o feedback 7 sempre ligado v Peso Corporal Altura estilo 4 y 65 1 65 A bru os Observa es teste 1 Bru os ff fedefup Ilustra o 1 aspecto inicial do software do veloc metro j com alguns dados L O Software tem 3 p ginas de interface como vis vel na barra que se vai denominar no seguimento como barra de p ginas Esta p gina inicial est dividida em duas zonas principais Configura o dos dados pessoais do nadador Configura o do hardware e op es avan adas A primeira zona mais esquerda na p gina destina se introdu o de dados relativos ao nadador sobre o qual se destina o ensaio atual Estes dados s o deveras importantes para a identifica o correta e posterior de cada ensaio j que participam ativamente na cria o dos ficheiros armazenadores de dados recolhidos como ser explicado oportunamente adiante Cada um dos campos de entrada de dados tem determinadas caracter sticas e limita es assim Dados Pessoais Nome neste campo dever introduzir o nome proprio do nadador em causa para o corrente ensaio Sobrenome analog
71. O rg o de gest o mundial a F I N A estabeleceu regras para cada um dos estilos de NPD bem como para as sa das e viradas uniformizando assim as normas estabelecidas para todas as competi es as quais est o sobre sua dire o Desta maneira os atletas competem seguindo padr es definidos e igualit rios para todos 2 2 As t cnicas de nado em Nata o Pura Desportiva Em Nata o Pura Desportiva o programa de uma competi o reconhecido pela FINA prev em seu conte do provas de nado formal que s o i livre il costas iii peito e iv borboleta As t cnicas de nado sao classificadas de acordo com a posic o do corpo a ac o dos membros superiores MS e dos membros inferiores MI e o tipo de produgao de forca propulsiva gerada pelos MS e pelos MI Levando se em considera o a posi o do corpo na agua as t cnicas decomp em se em ventral ou dorsal dependendo do dec bito em que se encontra o nadador As t cnicas tamb m s o classificadas como simult neas ou alternadas Por ltimo de acordo com o tipo de produ o de for a propulsiva gerada pelos MS e pelos MI as t cnicas de nado podem ser caracterizadas como cont nuas ou descont nuas Isto existem t cnicas que se caracterizam por manterem ao longo de todo ciclo gestual a produ o de for a propulsiva e outras que em determinado momento do ciclo se verifica um instante passivo sem aplica o da referida for a 2 2 1 Classifica
72. Para al m da V da DC e do IC recorremos ao valor de T dada a sua maior aplicabilidade an lise de ciclos t picos sabendo bem da sua estreita rela o com FG inverso V DC FG 6 1 4 7 V DC T 6 2 FG V DC 6 3 FG DC T DC 6 4 FG 1 T 6 5 IC DC V DC T 6 6 4 8 226 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 6 Discussao Opt mos tamb m por complementar a informac o proporcionada pela velocidade m dia V atrav s do respectivo coeficiente de variac o CV dp X O CV expressa a varia o da velocidade em percentual da velocidade m dia sendo uma medida direta da expressao das flutuac es intrac clicas da velocidade Foram v rios os estudos que se consagraram sobre o significado das flutua es intrac clicas da velocidade de nado cf Quadro 2 5 A principal conclus o emergente consubstancia se na aceitac o de que a t cnica mais cont nua com menos exuberantes flutuac es intrac clicas da velocidade ser tamb m a mais econ mica Vilas Boas 1993 1996 Vilas Boas e Santos 1994 e consequentemente a mais adequada mecanicamente falando Di Prampero et al 1974 Maglischo et al 1987 Costill et al 1987 Ungerechts 1988 Vilas Boas 1993 Alves 1996 Vilas Boas 1998 Mediante a quantidade de par metros seleccionados o CV foi o crit rio maior ja que Vilas Boas 1989 mostrou que a DC e o IC poder o nao constituir indicadores da adequac o mec nica da t
73. Portugal tendo me lancado o desafio inicial que constituiu se na concretiza o desta disserta o partilhando das incertezas que a vida poe diante de nos Ao Professor Fernando Tavares e Rui Faria por nos ter recebido de bracos abertos nos fazendo ver o quanto importante ser recebido como brasileiro em terras lusas e pelo inestim vel apreco por nosso Brasil A Universidade Federal do Cear a Universidade de Fortaleza e ao Instituto do Desporto de Portugal entidades que permitiram com seus incentivos o desenvolvimento deste trabalho atrav s dos protocolos assinados Aos in meros moradores da Silva Brinco 230 cujo espaco dividimos ao longo destes anos procurando manter uma conviv ncia harmoniosa nem sempre e de respeito pelas individualidades de cada um Em especial a aqueles que nos aturaram ate os ultimos dias de moradia conjunta Rafael e T lio cujas caracter sticas ficar o guardadas no lado esquerdo e assim poderei rememor las com saudade e acima de tudo com respeito e grande amizade vi Ao Professor Filipe Conceic o grande amigo e companheiro insepar vel de tantas e longas noites de faculdade Confidente e acima de tudo pelas trocas de aconselhamentos e desaconselhamentos dados Acredito firmemente que passando o tempo e tanto quanto ele perdure a nossa amizade ser uma constante em nossas vidas Ao Engenheiro Pedro Goncalves do laborat rio de biomec nica da FCDEF UP pela prof cua troca de i
74. Publishers Campaing Illinois 112 Kennedy P Brown R Chengalur S 1989 Analysis of male and female olimpic swimmers in the 100 meter events In J Sports Biomech 6 2 177 197 113 Kent M R Atha J 1975 A deice for the on line measurement of instantaneous swimming velocity In L Lewillie J P Clarys eds Swimming ll pp 58 63 University Park Press 114 Keskinen K L Komi P V 1988 The stroking characteristics in four different exercises in free style swimming In G de Groot A P Hollander P A Huijing G J Van Ingen Schenau eds 2 4 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natacao 9 Refer ncias bibliogr ficas Biomechanics XI B pp 839 843 Free University Press Amsterdam 115 Keskinen K Till L Komi P 1989b Maximum velocity swimming interrelationships of stroking characteristics force production and anthropometric variables Scand J Sports Sci 11 2 87 92 116 Keskinen K L Komi P V 1993 Stroking characteristics of front crawl swimming during exercise J Appl Biomechanics 9 219 226 117 Klauck J Daniel K Wirtz W 1990 Velocity fluctuations in the breaststroke swimming cycle and their influence on average swimming speed Abstracts of the Sixth International Symposium on Biomechanics and Medicine in Swimming Liverpool 118 Kornecki S Bober T 1978 Extreme velocities of a swimming cycle as a technique criterion In B
75. a aceitar a exist ncia de diferen as individuais no decurso da observa o dos comportamentos motores mas tamb m as semelhan as na reprodu o dos mesmos Anguera 1988 em uma an lise mais objetiva refere se ao fato de que observar depende da intera o de tr s elementos fundamentais i percep o ii interpreta o e iii conhecimento pr vio Como nenhuma observa o pode ser considerada perfeita devido s distor es sistem ticas ou assistem ticas introduzidas pelos erros dos pr prios observadores e dos procedimentos em causa percebe se claramente que 49 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o nem todo o conhecimento de que dispomos adequado ou suficiente para os desempenhos observacionais Na gua a possibilidade de observa o limitada Isto deve se a fatores como a refra o da luz na superf cie da gua as ondas a turbul ncia ou em alguma das vezes a sua m visibilidade As caracter sticas particulares de execu o das t cnicas em NPD fazem com seja sempre dif cil ter uma imagem global da execu o evidenciando se ser mais dif cil avaliar a qualidade das a es subaqu ticas do que dos movimentos fora da gua 2 4 5 1 1 Observa o sistem tica ou estruturada A observa o sistem tica assim descrita porque utiliza instrumento para a avalia o de dados ou fen menos observados permitindo tornar o ato consciente
76. a an lise do movimento humano Algumas destas medidas foram inicialmente determinadas diretamente atrav s do estudo com cad veres outras utilizando volumes segmentares em conjuga o com tabelas de densidade e outras t cnicas mais modernas ainda tais como a tomografia axial computadorizada e a resson ncia magn tica nuclear utilizando ec grafos que reproduzem imagens da sec o transversal dos segmentos analisados Dentre os modelos antropom tricos biomec nicos temos os de segmenta o e os matem ticos Um dos mais importantes estudos de modelo de segmenta o realizado com cad veres n 6 foi obtido por Chandler et al 1975 Apresenta equa es de regress o para estimar o peso corporal de 27 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o alguns segmentos corporais que comp em o corpo articulado inicialmente definido e permite tamb m a localiza o do respectivo Centro de Gravidade CG de cada um desses segmentos Com o objetivo de complementar os dados obtidos atrav s do m todo de segmenta o e dos varios modelos conhecidos as investiga es mais recentes utilizam procedimentos matem ticos de modela o do corpo humano para estudar o movimento A grande vantagem deste modelo que em vez da determina o experimental das propriedades inerciais o corpo humano pode ser representado atrav s de um modelo matem tico Um dos primeiros investigadores a utilizar este procedim
77. a capacidade de realizar uma tarefa motora corretamente s o as duas dire es do conceito de t cnica Arellano 1990 Para um melhor entendimento desse conceito apresentamos no Quadro 2 6 a defini o de t cnica segundo diversos especialistas em alto rendimento As defini es nos mostram que a t cnica tem tudo a ver com o que entendemos por modelo t cnico ideal ou com a pr pria inten o de execu o deste modelo Para Arellano 1990 neste segundo caso a t cnica n o tem por que ser necessariamente perfeita dependendo do momento do processo de aprendizagem ou treinamento em que se encontre o sujeito Nas defini es podemos tamb m observar a rela o da t cnica com outros conceitos do rendimento desportivo economia de esfor o ritmo cadeias sensoriais capacidade f sica habilidade motora orienta o a um objetivo etc Todos eles podem incidir na t cnica como podem incidir em outros aspectos do rendimento fazendo da t cnica uma parte indivis vel do todo que 42 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 2 Revisao da Literatura o rendimento desportivo ou seja nao ha como dissociar o alto rendimento sem a presen a maci a da tecnica 2 4 2 Import ncia da t cnica no rendimento desportivo verdadeiramente inquestion vel a import ncia e o peso que um bom desempenho t cnico tem em termos de rendimento desportivo A t cnica alias um procedimento adequado e econ mico p
78. amplitudes derivadas as duas ltimas formas triangulares t m cor ligeiramente diferente das restantes Esta diferen a de cores est relacionada com o fato de que se o ciclo t pico calculado for bif sico existem menos pontos do que se for pedido o c lculo de um ciclo trif sico menos 2 pontos de fato Assim um par de mostradores de tempos amplitudes e derivadas n o t m dados v lidos pelo que s o escondidos por software Sendo que os tri ngulos que relacionam os indicadores num ricos s o ferramentas puramente est ticas s o tamb m est ticas Por isso foi alterada a cor aqueles que apenas t m uso na an lise trif sica do ciclo t pico dando atrav s de cores mais claras a perceber que nem sempre s o uma ferramenta de orienta o necess ria Ixvii Mensagens de erro e significado Tabela 2 mensagens de erro erros associados e sugest es de resolu o de problemas Causa do erro Mensagem Poss vel correc o Falha de escrita em disco devido a permiss es ou erro de cria o de ficheiro Falta de alimenta o do sensor Falha na liga o de dados sensor computador Avaria do sensor Apesar da configura o do sensor ter sido conclu da com sucesso n o poss vel enviar ordem de START Falhou a recep o de uma ou v rias amostras de velocidade Sensor n o respondeu ERRO 01 Ocorreu um erro a criar O ficheiro csv Deseja parar a execu o do programa Ou ERRO 02 Ocorreu um err
79. aplica o em equa es do movimento para o c lculo do momento no qual caracteriza a solu o para o problema da din mica inversa Amadio 2000 J a biomec nica externa representa aqueles par metros de determina o quantitativa e ou qualitativa referente as mudan as de lugar e posi o do 16 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 2 Revisao da Literatura corpo humano em movimentos com auxilio de medidas descritivas cinem ticas e din micas Amadio 1996 Biomecanica EXTERNA INTERNA Analise do movimento desportivo Figura 2 1 Representa o das areas de estudo da biomec nica interna e externa Por se tratar de uma disciplina com alta depend ncia de resultados experimentais premente que a biomec nica apresente grande preocupac o com seus m todos de medi o Amadio 1996 Em s ntese a biomec nica deve deter se sobre a funcionalidade mec nica dos rg os aparelhos e sistemas dos seres vivos sobre a sua cargabilidade mec nica sobre os limites da sobrecarga e da les o e sobre os fatores que afetam a performance incluindo a desportiva e portanto envolvendo o treino em si mesmo os meios auxiliares de treino o equipamento desportivo e a t cnica desportiva Vilas Boas 2001 2 3 1 Biomec nica da nata o Partindo desta premissa a rea da biomec nica aplicada a nata o como fonte de pesquisas inequ voca e busca constantemente pelo aprimoramento das t c
80. aprendizagem o treinador manipula certas condi es do aprendiz com a inten o de gui lo em sua execu o ou retardar a dura o do movimento para facilitar a aprendizagem e a aquisi o de determinada habilidade Entretanto esta manipula o pode afetar significativamente as sensa es cinest sicas do movimento Assim sendo a manipula o pode ser util nas primeiras fases da aprendizagem desde que acompanhada de uma conscientiza o do movimento 19 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o 2 7 1 2 Feedback extr nseco Ao se procurar aprender uma atividade f sica muitas perguntas e duvidas ir o surgindo ao longo do processo Provavelmente pelo fato de o iniciante nao ter se sa do muito bem em suas primeiras tentativas Quando tentou melhorar v rias foram as perguntas que algu m teve de responder para que pudesse ajud lo a melhor entender o que estava sendo feito de errado e o que seria necess rio aprender para melhorar seu desempenho embora houvesse a possibilidade destas d vidas serem tiradas por si pr prio medida que diferentes tentativas eram possibilitadas durante a aprendizagem foi ficando bastante claro que teria sido economizado tempo e energia se houvesse a possibilidade em obter esta resposta por interm dio de um instrutor No contexto do processo ensino aprendizagem o feedback extr nseco desempenha dois pap is no processo de aprendizagem de habilidades
81. as coordenadas de posi o x y para o sistema de refer ncia usado e desta forma para o nadador digitalizado iv digitaliza o do ponto de controle ponto fixo que ter de ser vis vel durante todo o per odo de filmagem e dos 13 pontos anat micos para cada fotograma de cada ciclo Seguidamente procedeu se reconstru o bidimensional de cada ciclo de nado a partir do procedimento Direct Linear Transformation do APAS Estes dados foram filtrados em x e y para serem removidos quaisquer pequenos erros aleat rios decorrentes do processo de digitaliza o Para o efeito foi utilizada uma frequ ncia de corte de 5Hz no sistema de Digital Filter Algorithm 135 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o Todos os registros elaborados com o gr fico da velocidade do CG o registro v deo e a figura de tra os foram posteriormente visualizados para inspe o visual de alguma desconformidade Os dados recolhidos a partir do veloc metro foram filtrados a 80Hz atrav s de um software desenvolvido em MatLab vers o 6 1 Anexo 1 Sendo a seguir extra do o ciclo de nado respectivo ao obtido por processamento de imagem Para este estudo foi definida como vari vel independente o g nero e o dispositivo par metro cinem trico Foram definidas como vari veis dependentes i o perfil da velocidade de deslocamento do CG do nadador obtido diretamente pelo APAS ii o perfil da velocidade de deslo
82. auxiliares de treino n o parecem ter interferido no processo de forma dissemelhante entre si nem t o pouco de forma aumentada ou diminu da relativamente interven o isolada do treinador L Esta ultima constata o entretanto talvez um pouco surpreendente na medida em que ao existir efeito indutor de desorganiza o das estruturas de controle da informa o recep o processamento efeito se esperava que este efeito pudesse contribuir tanto quanto a informa o efetivamente disponibilizada A quest o por m prende se em torno da diferen a entre informa o disponibilizada e informa o efetivamente percebida e processada Receber informa o n o garante sua efetiva utiliza o a informa o transmitida somente quando a incerteza reduzida O fato de um dado ser dispon vel n o quer dizer que seja interpret vel Quando isso acontece o dado se configura como mensagem e n o como informa o Primeiro o aprendiz deve ser competente para transformar informa o em redu o de incertezas e segundo deve ter desejo de utiliz la A transmiss o da informa o faz com que o dom nio de incerteza do receptor seja reduzido O receptor escolhe como orientar seu dom nio cognitivo pela mensagem ou seja cria informa o reduzindo incerteza por meio das intera es no seu dom nio cognitivo Para dar significa o mensagem e caracteriz la como informa o positiva o aprendiz deve decodificar
83. avec moins d homog n it entre les groupes La dur e du cycle T a vari entre 1 5 s et 1 7 s La vitesse moyenne par cycle V a vari entre 0 9 m s et 1 0 m s et Indice du Mouvement des Bras a vari entre 1 4 et 1 8 m s Les valeurs les plus hauts d acc l ration positive furent observ s pour tous les groupes pendant l action propulsive des jambes et elle a vari entre 4 8 m s et 5 7 m s Entre les principales conclusions de cette recherche on a s lectionn les suivantes i le syst me du compteur de vitesse est un syst me valide pour l valuation des variations de la vitesse de la hanche dans le cycle et inclusivement du centre de gravit du nageur brasse ii le signal v locim trique peut tre m l synchronis et dit avec succ s avec des images vid o double m dia pour l observation avec l intention de d terminer les mouvements des segments associ s avec les acc l rations positive et n gative du corps du nageur iii le signal v locim trique dans sa version acoustique peut tre export aussi avec succes pour permettre au nageur et son entra neur d obtenir une r alimentation de la performance temps r el iv l utilisation des appareils de biofeedback affichages graphiques et acoustiques du compteur et des images vid o double m dia ont de l inluence dans les proc d s d apprentissage moteur associ s avec l effet aigu de l entra nement technique de natation fourni v l
84. breaststroke and freestyle swimming Eur J Appl Physiol 33 95 103 104 Holmer 1974b Energy cost of arm stroke leg kick and the whole stroke in competitive swimming styles Eur J Appl Physiol 33 105 118 105 Holmer 1974c Physiology of swimming man Acta Physiol ocand supl 407 213 9 Refer ncias bibliogr ficas CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o 106 Holmer 1975 Efficiency of breaststroke and freestyle swimming In J P Clarys e L Lewillie eds Swimming ll pp 130 136 University Park Press Baltimore 107 Holm r 1983 Energetics and Mechanical work swimming In A P Hollander P A Huinjing e G de Gross eds Biomechanics and Medicine in Swimming pp 154 164 Human Kinetics Publischer Champaign Illinois 108 Iguaran J 1972 Historia de la natacion antigua y de la moderna de los juegos ol mpicos Tolosa 109 Karpovich P V 1933 Water resistence in swimming Res Quart 4 21 28 110 Kemper H C G Verschuur R Clarys J P Jiskoot J e Hijken H 1976 Efficiency of swimming the front crawl In P V Komi ed Biomechanics VB pp 243 249 University Park Press Baltimore 111 Kemper H C G Verschuur R Clarys J P e Jiskoot J 1983 Total efficiency and swimming the front crawl In A P Hollander P A Huijing e G de Groot eds Biomechanics and Medicine in Swimming pp 199 206 Human Kinetics
85. cada situa o para os diferentes grupos Combinando a aprecia o das Figuras 5 12 e 5 13 a expectativa que sejam pouco expressivos os valores da varia o dos valores m dios de CV dentro de cada grupo entre o momento inicial de treino Av1 e os demais momentos par metros tidos por relevantes Avg 5 Av e AvVcymine 5 para a aprecia o dos efeitos do treino sobre a execu o t cnica Os valores m dios da varia o A dos valores m dios de CV entre o momento inicial de treino Av1 e os demais momentos par metros tidos por relevantes Avo 5 AVS e AVevminz 5 S o comparados entre grupos na Figura 5 14 Percebe se claramente que os valores A sao tendencialmente muito reduzidos com m ximos m dios da ordem dos 596 Para al m disso n o se registram diferencas significativas entre os grupos em qualquer dos par metros de varia o selecionados Estas constata es refor am a reduzida express o das altera es agudas induzidas na capacidade de execu o t cnica por uma hora de treino t cnico de diferentes tipos e com diferentes meios auxiliares s pouco numerosas e pouco expressivas diferen as de m dias de CV entre momentos de avalia o 246 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 6 Discussao em cada grupo somam se agora diferencas n o significativas em todos os grupos das variac es do CV m dio dos sujeitos Segundo o estudo de Winstein e Schmidt 1990 as tentativa
86. ciclo realizada ent o a aquisic o dos dados da porta vindos do sensor calculadas as respectivas velocidades instant nea e m dia que sao desenhadas no gr fico sendo a primeira armazenada em vector tempor rio para a posterior grava o em disco A frequ ncia de leitura do veloc metro de 20 ms o que implica um gr fico de velocidades com uma resolu o de 50 pontos por segundo O registro termina por indicac o dada por STOP ou pressionando na tecla F4 que deve ser acionada no fim do ensaio Figura 4 28 Velocidade instant nea as Velocidade m dia 115 Figura 4 28 Curva gr fica de velocidade de todo um ensaio apresentando os pontos referentes s a es sucessivas de membros inferiores superiores e recupera o 167 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o Uma outra possibilidade que foi programada relativa ao ciclo de aquisic o de dados parar automaticamente quando s o recebidos dez valores consecutivos de velocidade zero As opera es seguintes podem ent o ser executadas A opera o seguinte refere se ao c lculo de alguns valores relevantes ao ensaio tais como ciclo t pico tempo velocidade nos pontos not veis e acelera es Figura 4 29 Bolo T i j 1 r1 W Jl JL TULIT Ie lin ls Si tl JE IL P Ut Ju d i Ra E p RWT BAILA V he i src poc coo velacishade m dia m s Frentes Velocidad
87. cinco grupos em estudo representa diferencas estatisticamente significativas p 0 05 XXVI Figura 5 3 Histograma comparativo dos valores m dios da velocidade V e respectivos desvios padrao obtidos para cada um dos cinco grupos em estudo representa diferen as estatisticamente significativas p lt 0 05 Figura 5 4 Histograma comparativo dos valores m dios do coeficiente de varia o CV da velocidade em rela o velocidade m dia e respectivos desvios padr o obtidos para cada um dos cinco grupos em estudo Figura 5 5 Histograma comparativo dos valores m dios do ndice de ciclo IC e respectivos desvios padr o obtidos para cada um dos cinco grupos em estudo representa diferen as estatisticamente significativas p lt 0 05 Figura 5 6 Distribui o percentual do n mero de nadadores executantes t picos de ciclos trimodais ou bimodais e daqueles que oscilaram entre um e outro perfil ao longo das cindo avalia es a que foram sujeitos N 50 Figura 5 7 Diagrama comparativo do perfil bimodal m dio de varia o intraciclica da velocidade de nado obtido para cada um dos grupos N o foram registradas diferen as com significado estat stico p lt 0 05 seja para os valores de v seja para os de t Figura 5 8 Compara o entre os grupos experimentais dos valores da acelera o m dia calculados por cada fase da t cnica de peito definida pelos pontos not veis da fun o v t N
88. da T cnica em Nata o 2 Revis o da Literatura Ele muito importante na aprendizagem de a es motoras e trar diferentes consequ ncias dependendo das suas caracteristicas O indiv duo que realiza qualquer a o sempre que sua ativa o aten o e motiva o sejam adequadas para a concretiza o dos objetivos buscar na informa o relativa a a o que acaba de realizar um elemento fundamental que lhe far chegar consecu o das metas propostas O controle desta informa o ser portanto b sico para intervir no processo de aprendizagem A partir destes pressupostos apresentado na Figura 2 7 Marteniuk 1976 os v rios est gios que ocorrem entre o est mulo e a resposta com a informa o tornando se dispon vel para um pr ximo est gio de processamento Org os dos Mecanismo Sistema Sentidos Decis rio Muscular Mecanismo Mecanismo Figura 2 7 Est gios de processamento que ocorrem entre o est mulo e a resposta tornando se a informa o dispon vel para o pr ximo est gio de processamento adptado de Marteniuk 1976 No contexto de uma informa o estar relacionada a uma a o simples a informa o inicial servir de refer ncia ao indiv duo para que este possa realizar a a o a seguir ser efetuada uma avalia o desta a o e tem se um feedback da mesma para o processo retornar ao in cio Entretanto se esta informa o estiver relacionada a uma a o complexa ap s o process
89. de 5 V quando o sistema se encontra a medir O mesmo integrado tamb m respons vel por comunicar com o PC atrav s do conversor para USB O integrado controla tamb m os eds indicativos do estado do sistema Devido s exig ncias energ ticas do motor do freio toda a alimenta o deste suportada por uma fonte de alimenta o independente do computador pretendido que o motor tenha dois comportamentos Num estado permanente o motor deve manter um bin rio constante de forma a manter o fio esticado Ao 158 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 4 Metodologia pressionar o botao b1 ele deve criar um bin rio superior de forma a enrolar o fio bem esticado pois verificou se quando das vers es anteriores Estudos Explorat rios no cap tulo ser esta uma condic o fundamental para o bom funcionamento do sistema no sentido de eliminarmos a in rcia proveniente do desenrolar do carreto de forma excessiva provocado pela acao de altas velocidades Figura 4 19 Esquema geral do circuito electr nico do veloc metro de 4 Este novo sistema eletr nico mais inteligente em vez de enviar diretamente os impulsos provenientes do sensor incremental para a porta paralela calcula a velocidade instant nea atrav s da contagem do numero de impulsos por unidade de tempo e envia pela ligac o USB esses dados para o PC 4 2 5 1 1 Teste comparativo com radar de velocidade Nos estudos explorat rios antes apresentados
90. de cada ciclo de nado a partir do procedimento Direct Linear Transformation do APAS Estes dados foram filtrados em x e y para serem removidos quaisquer pequenos erros aleat rios decorrentes do processo de digitaliza o Para o efeito foi utilizada uma frequ ncia de corte de 5Hz no sistema de Digital Filter Algorithm APAS O gr fico da fun o velocidade tempo V t do CG as correspondentes imagens v deo e a figura de tra os foram posteriormente visualizados em simult neo para inspe o da respectiva congru ncia A recolha de dados foi realizada numa piscina coberta e com a gua aquecida a 2 C A cuba tem 25m de comprimento por 12 5m de largura 6 raias e 2 0m de profundidade 113 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natacao 1 V rtex 2 7 v rtebra cervical 3 Acr mio direito 4 Olecr neo direito 5 Regi o c rpica direita 6 Extremidade inferior da falange distal do 3 dedo da m o direita 7 Acr mio esquerdo 8 Olecr neo esquerdo 9 Regi o c rpica esquerda 10 Extremidade inferior da falange distal do 3 dedo da m o esquerda 11 5 costela direita prolongamento do ap ndice xif ide no plano transverso 12 Ponto mais alto da crista il aca direita 13 Grande trocanter femoral lateral direito 14 Grande trocanter femoral lateral esquerdo 15 Ponto mais alto da crista il aca esquerda 16 5 costela esquerda prolongamento do ap ndice xif ide no p
91. decorrente entre 1830 e 1900 a t cnica de crawl passou a desenvolver se mais do que a t cnica do nado peito principalmente nas provas de velocidade tendo assim se firmado como a t cnica de velocidade mais r pida Oppenhein 1977 Nos Jogos Ol mpicos de Atenas em 1896 tr s provas faziam parte do programa que eram 100 500 e 1200 metros nadadas em estilo livre desta maneira n o sendo imposta nenhuma especialidade t cnica Como as outras t cnicas de nado utilizadas eram mais r pidas o nado de Peito foi afastado das competi es pois os nadadores que dela faziam uso obtinham os piores resultados Por m no ano de 1904 por ocasi o dos Jogos Ol mpicos de St Louis foi introduzida uma prova espec fica no caso as 440 jardas exclusivamente nadada em Peito Iguaran 1972 Oppenhein 1977 De acordo com Oppenhein 1964 o calend rio de provas dos Jogos Ol mpicos variava de acordo com o pa s organizador Foi assim que tomando consci ncia do significado e universalidade da nata o e da necessidade de uma organiza o que dirigisse mundialmente este desporto estabelecendo normas criando regras e cuidando para que a nata o cumprisse com seu papel de modalidade ol mpica desenvolvendo se cada 10 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 2 Revisao da Literatura vez mais foi fundada em 1908 por ocasi o dos Jogos Ol mpicos de Londres a Federation International de Natation Amateur F I N A
92. deve desloca o dos MS do nadador de tr s para a frente e flex o dos MI que ocorre durante a mesma fase a es que promovem o deslocamento para diante do CG relativamente ao tronco do nadador V m s 0 10 20 30 40 50 60 70 80 100 t T Figura 4 7 Perfil de varia o intrac clica da velocidade do Centro de Gravidade de um nadador representativo da amostra O intervalo de varia o da velocidade do nadador foi de 1 58m s valor um pouco superior aos apresentados por Kornecki e Bober 1978 e bastante superior aos referidos por Hahn e Krug 1992 e Sanders 1996 Com vista caracteriza o geral da t cnica de borboleta apresentamos no Quadro 4 4 os valores do tempo e velocidade do CG obtidos pela totalidade da amostra todos os ciclos estudados para os ciclos correspondentes s velocidades de prova de 200m e de 50m Borboleta para os grupos de especialistas e de nao especialistas e para os sujeitos dos g neros feminino e masculino Note se que o efeito de redu o intermedi ria da velocidade horizontal descrito para a curva t pica tamb m se observa para a m dia da amostra total para ambas as velocidades e para os diferentes agrupamentos de sujeitos que 118 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 4 Metodologia ensai mos Por fim toda a cin tica da velocidade para os perfis m dios muito similar da curva t pica que selecionamos e est
93. disp contador disp primeiromax disp tempo1 SomaPico1 SomaPico1 primeiromax disp segundomax disp tempo2 SomaPico3 SomaPico3 segundomax disp minimo disp tempo3 SomaPico2 SomaPico2 minimo disp quartoponto disp tempostop SomaPico4 SomaPico4 quartoponto disp tempostart disp tempostop if ordemstart ordemstart ord_primeiromax 1 VelocidadePrimeiraFase trapz novotempo ordemstart ordemstart ord_primeiromax 1 velocidade ordemstart ordemstart ord_primeiromax 1 tempo1 novotempo ordemstart TempoPrimeiraFase tempo1 novotempo ordemstart else disp ERRO 19 VelocidadePrimeiraFase 0 TempoPrimeiraFase O end if ordemstart ord_primeiromax ordemstart ord_minimo 1 VelocidadeSegundaFase trapz novotempo ordemstart ord primeiromax ordemstart ord minimo 1 velocidade ordemstart ord primeiromax ordemstart ord minimo 1 tempo3 tempo1 TempoSegundaFase tempo3 tempo1 else disp ERRO 29 VelocidadeSegundaFase 0 TempoSegundaFase 0 end if ordemstart ord minimo ostop ord_segundomax 1 xlii VelocidadeTerceiraFase trapz novotempo ordemstart ord minimo ostop ord segundomax 1 velocidade ordemstart ord_minimo ostop ord_segundomax 1 tempo2 tempo3 TempoTerceiraFase tempo2 tempo3 else disp ERRO 39 VelocidadeTerceiraFase 0 TempoTerceiraFase 0 end if ostop ord segundomax lt ordemstop VelocidadeQuartaFase trapz novotempo ost
94. do nadador que replica satisfatoriamente a cinem tica do centro de gravidade ii os resultados velocim tricos s o sincroniz veis e edit veis conjuntamente com os sinais obtidos por dispositivo de capta o de imagens de v deo do nadador sendo disponibiliz veis com sucesso ao nadador e treinador imediatamente ap s a execu o lil O sistema de imagens de duplo meio em follow up permite obter imagens sincronizadas com os resultados velocim tricos em tempo real de elevada qualidade e proximidade favorecendo a identificac o dos detalhes gestuais correspondentes aos incrementos ou redu es percebidas na curva da velocidade iv o software desenvolvido em LabVIEW permite pormenorizar o estudo das flutua es intraciclicas da velocidade horizontal da anca do nadador no nado de peito nomeadamente modelando um ciclo t pico de caracter sticas bi ou trimodais e explicitando os valores de velocidade tempo e acelera o cr ticos para a aprecia o de cada fase do encadeamento gestual v a utiliza o de um sistema ac stico de frequ ncia vari vel composto a partir de uma placa emissora acoplada porta udio do veloc metro permite a intera o bem sucedida com o nadador e treinador atrav s de um sistema de biofeedback velocim trico em tempo real vi o sistema velocim trico permitiu analisar comparativamente os 7 Conclus es CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o resultados
95. do pr prio corpo e do ambiente de forma a ser poss vel o seu uso eficiente 2 5 1 Conceitos e fundamentos Na busca de uma defini o do que seja desenvolvimento motor um conceito central o de mudan a Haywood 1993 prop e que o desenvolvimento motor corresponde a um processo de mudan as no comportamento que se inicia na concep o e que continua at o final da vida do indiv duo As mudan as s o de 56 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o 2 Revis o da Literatura natureza qualitativa e quantitativa implicando a aquisi o de habilidades de orienta o locomo o e manipula o Atualmente o desenvolvimento motor entendido como um processo em que se alternam estados de estabilidade e instabilidade em dire o a uma maior complexidade Magill 1999 Schmidt e Wrisberg 2001 Num dado momento o comportamento resulta da combina o de diferentes subsistemas cuja taxa de mudan a diversa As altera es em alguns desses subsistemas podem desencadear altera es macrosc picas no sistema levando a modifica es qualitativas na organiza o do comportamento O desenvolvimento motor concretiza se com a experi ncia do indiv duo no seu ambiente Manoel 1999 A experi ncia canaliza uma s rie de processos desde o n vel gen tico at ao social resultando na organiza o do comportamento orientado ao contacto do indiv duo com o seu meio H portanto uma cadeia de influ ncias r
96. do programa Esses e outros t picos semelhantes ser o revistos na se o mensagens de erro e seus significados Abstendo nos por agora da an lise das mensagens de erro o aspecto inicial da 2 p gina do software ser o seguinte lvi Configura o de Ensaio GR FICO Tempo Real Ciclo T pico e valida o de ensaio velocidade instant nea e m dia do nadador Miei 1 instantanea Eb m dia n 2 4 1 eo zl Lu 1 Lu Lu Lu Lu I Lu 0 0 1 0 2 0 3 0 4 0 5 0 6 0 7 0 8 0 9 0 10 0 11 0 120 130 14 0 15 0 160 17 0 18 0 190 20 0 21 0 Tempo s Velocidade instantanea q m s ciclo anterior s ciclo actual s zog tempos de ciclo Velocidade m dia 0 m s Bia Fsbo START STOP lt F3 gt lt F4 gt gg continuar VELOCIDADE EM TEMPO REAL numero do ciclo actual 0 Ilustra o 4 aspecto da 2 pagina do software ap s valida o dos dados da 1 p gina LS come foi dito na secc o Historial de dispositivos antecedentes a vers o atual do veloc metro inclui a sobreposic o de imagens v deo e da imagens do monitor do computador com os dados a serem recolhidos em tempo real Apenas por imposic es de melhor visualizac o da imagem composta o t tulo foi nesta p gina colocado ao fundo da janela de software Deste modo tornou se poss vel a coloca o do gr fico de velocidade numa posic o mais elevada favorecendo a sua visualizac o na imagem composta Nesta p gi
97. do sinal EMG e da varia o angular do joelho durante a marcha humana dentro e fora da gua no dom nio temporal In Anais do VIII Congresso Brasileiro de Biomec nica Sociedade Brasileira de Biomec nica pp 471 476 Florian polis 12 Amadio A C 2000 A biomec nica do movimento humano e suas rela es multidisciplinares Ed Esta o Liberdade Ltda pp 01 13 Anguera T 1988 Observacion en la escuela Biblioteca del maestro Editorial gRa Barcelona 14 Araujo R Amadio A C 1995 Estudo sobre as t cnicas de coloca o de eletrodos para eletromiografia de superf cie em m sculos do membro inferior In Anais do IV Congresso Brasileiro de Biomec nica Sociedade Biomec nica pp 244 250 Brasilia 19 Atlan H 1992 Entre o cristal e a fuma a ensaio sobre a organiza o do ser vivo Rio de Janeiro Jorge Zahar 16 Arellano R 1990 El entrenamiento t cnico In F E N ed Natation 1 ed vol 2 pp 35 62 Madrid Espanha Comit Ol mpico Espa ol 17 Badillo J J G Ayester n E G 1995 Fundamentos del Entrenamiento de la Fuerza INDE Publicaciones Barcelona 18 Barbosa T 2000 An lise tridimensional da cinem tica da t cnica de Mariposa ao realizarem se ciclos de inspira o 264 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 9 Refer ncias bibliogr ficas frontal ciclos de inspira o lateral e ciclos n o inspirat rios Disserta o a
98. dos mais tradicionais ciclos com duas modas bimodais Dos 50 nadadores estudados em 250 avalia es 68 n 34 foram sempre executantes de ciclos trimodais t picos ao longo das 5 avaliac es Figura 5 6 Apenas 1296 foram executantes t picos de ciclos bimodais e 2096 oscilaram entre os modelos de duas e tr s modas Observamos que quando consideramos apenas os executantes de ciclos trimodais o n mero de elementos de cada grupo deixou de ser homog neo Assim nos Grupos 1 e 2 foram considerados 50 dos nadadores n 5 no Grupo 3 foram considerados 80 n 8 no Grupo 4 foram 70 n 7 e finalmente no Grupo 5 foram inclu dos 9096 n 9 Por este motivo reduzimos ao m ximo as an lises comparativas inter grupais de par metros biomec nicos e a respectiva relevancia na discussao tendo optado pela convers o de todos os par metros caracterizadores do ciclo para express o bimodal para posterior an lise entre grupos do efeito do treino Na Figura 5 9 apresentado o diagrama comparativo do perfil trimodal m dio de varia o intrac clica da velocidade de nado obtido para cada um dos grupos Trata se do diagrama equivalente ao apresentado na Figura 5 7 para o perfil bimodal Da compara o dos dois diagramas percebe se que as diferen as entre ambos se situam a partir de 0 5 0 6 s na dura o do ciclo cerca de 1 3 da mesma Isto as principais diferen as acontecem ap s o m nimo associado transi o entre as a
99. e tente de novo Esta apenas uma mensagem de aviso Poder apenas ter falhado a recep o de uma ou poucas mais amostras de velocidade No entanto se a mensagem se repetir v rias vezes dever abortar o ensaio verificar a alimenta o liga o ao computador e correto funcionamento do sensor e refazer o ensaio ATEN O O ensaio atual n o sofreu ordem de finaliza o do ensaio STOP Este um erro raro Problemas de escrita em disco ao guardar dados tempor rios em ficheiro imagens dos gr ficos Problemas na termina o de ficheiros Poder ter fechado manualmente um ficheiro que o software tinha aberto criado e do qual necessitava para guardar dados do ensaio Ocorreu um erro de envio de dados para o sensor O ensaio n o foi afetado Verifique o estado de funcionamento do sensor antes de come ar um novo teste ERRO 05 Ocorreu um erro a guardar ficheiros tempor rios dos gr ficos Verifique se tem permiss o para escrita na diretoria onde est a guardar os relat rios do ensaio Os relat rios se criados com sucesso poder o estar incompletos ERRO 06 Ocorreu um escrever ou ficheiro csv O ficheiro poder estar corrompido ou nem existir ERRO 07 erro ao fechar o Ocorreu um escrever o relat rio doc O ficheiro poder estar corrompido ou nem existir erro ao ficheiro de danos a menos software tamb m deixado de responder Contudo deve co
100. e treino Para se avaliarem as flutua es intra c clicas da velocidade do nadador recorre se habitualmente a m todos predominantemente mec nicos ou essencialmente baseados em medida por an lise de imagem din mica Os primeiros monitorizam normalmente a varia o da velocidade de um ponto anat mico de refer ncia habitualmente a anca ou a cintura p lvica do nadador os segundos permitem tamb m o mesmo estudo mas proporcionam complementarmente e essencialmente a possibilidade de se estudar a cinem tica do CG centro de gravidade e por isso aceder s verdadeiras repercuss es e ou exig ncias mec nicas da in rcia do nadador Os m todos que monitorizam as varia es da velocidade da anca ou de outro ponto anat mico s o regra geral de mais f cil opera o e permitem fornecer rapidamente informa es ao treinador e nadador Permitem at mesmo fornecer informa es em tempo real o que se torna mais complicado nos sistemas de an lise de imagem din mica Segundo Vilas Boas 1993 os speedmeters swim meters ou dispositivos similares envolvendo a liga o mec nica do nadador ao dispositivo s o estudos que est o relacionados com as varia es c clicas da velocidade de deslocamento e apresentam como conclus es a rela o existente entre o perfil de varia o intra c clica da velocidade de um nadador e a efici ncia geral que este possui em nata o Todavia ao realizarmos esta op o confron
101. eficiente fa a se presente por meio de uma t cnica de aproveitamento m ximo de energia obtendo com isso um rendimento m ximo propulsivo inquestionavelmente obter vantagem em rela o a aqueles que n o se preocupam em buscar na t cnica o meio mais eficaz de alcan ar expressivos resultados Como poder avaliar a t cnica empregada pelo nadador buscando um melhor aproveitamento do nado Esta uma indaga o que fazemos todos os dias e sempre est a nos faltar a resposta Por este e outros fatos que nos envolvemos em novos empreendimentos na busca incessante por projetar um dispositivo que nos conceda a possibilidade desta avalia o de forma imediata e precisa Esta afirma o fica evidenciada quando observamos nadadores que elevam sua velocidade pensando com isso alcan ar grandes vantagens e por conta disso criam mais fric o e turbul ncia aumentando seu arrasto O efeito da velocidade no arrasto hidrodin mico t o potente que o dobro da velocidade de progress o ir quadruplicar o arrasto 45 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o Sendo o nadador um corpo que se auto propulsiona quer a for a de arrasto quer a for a propulsiva s o determinadas por vari veis antroprom tricas e t cnicas Apesar da inequ voca import ncia das primeiras parece ser verdade que a t cnica desempenha um papel preponderante no quadro de otimiza o mec nica da locomo o aqu tica
102. em tempo real e quando da analise ap s os dados ja recolhidos uma leitura de f cil compreens o e que atribuiria um valor acrescentado simples observa o e avalia o qualitativa de imagens v deo para a avalia o da t cnica do nadador 100 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 4 Metodologia O objectivo deste estudo explorat rio consistiu em analisar os resultados proporcionados pelo equipamento referido e desenvolv lo de tal forma que o output fosse no m nimo similar ao esperado com base no estado da arte 4 1 1 2 Metodologia 4 1 1 2 1 Caracter sticas do Impulsor O equipamento consiste de um carreto instrumentado fixado a um trip utilizando uma linha do tipo fireline sem elasticidade Figura 4 1 A e 4 1 B Esta linha fixada ao nadador por meio de um pequeno prendedor altura da anca cintura p lvica sendo desenrolada medida que o nadador se desloca numa dist ncia de 25m A B Figura 4 1 A Impulsor vers o 1 0 de Leszeck Szmuchrowski Pussield et al 2000 na sua configura o original e 4 1 B Implementado com 4 elementos magn ticos O carreto tinha 0 1m de per metro e estava dotado numa primeira fase de um elemento magn tico Este elemento magn tico permite que o veloc metro comunicando com a porta paralela de um computador atrav s do sinal ACK registre no tempo a ocorr ncia de cada desenrolamento de 0 1m de fio uma vez que em cada giro alte
103. eo o dp 0 0 036 0 049 0 054 0 E E X 0 0 231 0 384 0 825 1 dp 0 0 042 0 054 0 082 0 AVevimin 2 5 X 0 0 223 0 360 0 803 1 0 0 032 0 046 0 086 0 0 AV 2 5 0 x a 0 c O AVcymin 2 5 Av1 ee EN 2 5 diferen a significativa p lt 0 05 leone a Av T 201 5 Resultados CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natacao Quadro 5 12 Distribuic o em cada um dos cinco grupos experimentais dos valores m dios e respectivos desvios padr o da evolu o A da velocidade v em ms nos pontos not veis v1 a v5 do ciclo gestual da t cnica de peito obtidos em cada uma das 3 medidas de varia o escolhidas A1 A2 e A3 para a avalia o da evolu o da capacidade de execu o t cnica com o treino 2 v3 0 018 0 017 oO v1 0 005 0 124 0 024 0 083 0 029 0 188 0 044 0 143 0 076 0 172 0 000 0 134 0 051 0 111 0 064 0 167 0 005 0 085 0 065 0 105 0 073 0 105 0 027 0 110 0 033 0 087 0 051 0 081 0 009 0 018 0 073 0 026 0 088 0 005 0 074 0 015 0 065 0 016 0 078 0 026 0 110 0 007 0 088 0 008 0 128 0 020 0 124 0 042 0 132 0 039 0 195 0 035 0 164 0 020 0 054 0 011 0 099 0 013 A 1 Av1 Av5 0 073 0 127 0 139 0 026 0 056 0 007 0 088 0 179 0 136 A 2 Av1 AVcvmin 2 5 A 3 Av1 Aves X A 1 Av1 Av5 X 0 005 0 016 0 074 0 139 0 015 0 061 0 065 0 118 0 016 0 035 0 078 0 140 0 026 0 037 0 110 NES 0 107
104. es sucessivas Apenas se notam diferen as com significado estat stico entre a Avi e a Av5 nos grupos 2 e 5 cf Figura 5 12 sugerindo que nestes casos o treino evidenciou um efeito agudo prejudicial da capacidade de execu o t cnica entre o in cio e o final da sess o A constata o que acabamos de referir n o completamente inesperada De fato em Aprendizagem Motora assumindo que o aprendiz um processador de informa o a aquisi o de uma habilidade motora envolve mecanismos perceptivos decis rios e efetores normal que ao longo do processo o aprendiz apresente problemas em um ou mais desses mecanismos o que se reflete em respostas motoras inadequadas geralmente executadas de modo a gastar energia e com menor possibilidade de alcance da meta Marteniuk 1976 Segundo ainda Magill 2000 Schmidt e Wrisberg 2001 sugerem tamb m que quando o sujeito confrontado com novas aprendizagens onde implica um processo diferente de recep o filtragem e processamento de informa o normalmente v inibida a sele o da resposta motora mais conveniente em favor de outras menos refinadas e por isso normalmente tamb m menos econ micas 243 6 Discussao CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o Estes resultados s o entretanto muito interessantes quando perspectivamos o treino t cnico como mais uma carga de treino entre as muitas maioritariamente de car cter condicional que o treinador
105. fatores influenciadores do rendimento espec fico da modalidade possibilitando programar mais eficazmente o trabalho planejado Relativamente as avalia es que se realizam ao longo da poca de treino s o denominadas avalia es somativas A complementaridade entre estes dois tipos de avalia o mede a efic cia de um programa de nata o Cineantropom trica Gen tica AVALIA O Fisiol gica Psicol gica Bioqu mica Ambiental Figura 2 5 Ilustra o dos diversos tipos de dom nios em um programa de avalia o 54 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 2 Revisao da Literatura Partindo do pressuposto que a condi o de alcan ar resultado expressivo em quaisquer das modalidades desportivas requer todo um desenvolvimento e planifica o de uma temporada o treinador dever saber onde os crit rios de avalia o dever o estar contemplados no sentido de apresentar no in cio meio e fim o feedback a seus nadadores englobando avalia es nos dominios apresentados na Figura 2 5 2 5 Aprendizagem motora Como rea de estudo a aprendizagem motora procura explicar os processos internos associados com a pr tica ou com a experi ncia que conduzem a um ganho relativamente permanente na capacidade da presta o motora O estudo do comportamento motor deve ser abordado numa perspectiva ecol gica considerando sempre essa modifica o como produto da intera o do indiv duo c
106. feedback auditivo a ser disponibilizado ao nadador e treinador Por ltimo nesta p gina realiza se tamb m a sele o da t cnica de nado que ser estudada e modelada O avan o relativamente vers o anterior centra se fundamentalmente na configura o do tipo de feedback nomeadamente na defini o da frequ ncia do sinal ac stico a ser disponibilizado Com este software o velocimetro pode disponibilizar informa o em todos os ciclos ou num em cada dois ou num em cada tr s ciclos sendo portanto poss vel condicionar a densidade da informa o proporcionada durante o treino A p gina gr fico em tempo real n o traz modifica es em rela o a vers o do estudo explorat rio Ill pelo que n o ser o feitos coment rios Uma vez realizado o ensaio passa se terceira p gina do software onde se pode fazer uma an lise pr via dos dados recolhidos escolher o modo de an lise de tipicidade do ciclo e validar ou n o esses dados fazendo com que sejam ou n o armazenados em disco Na Figura 4 29 por baixo do gr fico existem tr s caixas de dados em que a primeira destaca os dados para cada ciclo de medidas de dist ncia percorrida de nado assim como a velocidade m dia ao longo do ciclo A segunda tem apenas dados de sa da ou seja dados recolhidos e ou analisados sobre o ensaio O principal indicador sem d vida a velocidade m dia total do ensaio calculada entre o 2 ciclo de nado e o ltimo menos
107. ganho relativamente permanente na capacidade da prestac o motora consubstancia o suporte para o entendimento acerca da utiliza o de feedback no treinamento t cnico Neste cap tulo os assuntos a serem abordados referem se a uma s rie de quest es que os profissionais do movimento devem considerar ao fornecer feedback instrutivo como qual tipo de feedback deve ser fornecido quanto de informa o deve ser inclu do no feedback o grau de precis o com que deve ser fornecido o feedback e a frequ ncia com que este feedback deve ser emitido 64 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 2 Revisao da Literatura 2 6 Importancia da informagao na aprendizagem A palavra informa o precisamente conceituada na Teoria da Informa o TI A informa o uma redu o de incerteza oferecida quando se obt m resposta a uma pergunta Shannon 1975 A incerteza refere se quantidade de respostas poss veis que conhecemos apesar de n o sabermos qual delas a verdadeira Para definir informa o necess rio conhecer se o tamanho da ignor ncia inclusive a dimens o da classe das respostas poss veis resposta correta aquela que reduz a incerteza pode ser atribu da uma probabilidade que varia de O resposta imposs vel a 1 j conhecida previamente Quanto maior a probabilidade de ocorr ncia da resposta correta menor ser sua redu o de incerteza e vice versa A informa o proporcional a
108. globalidade duragao total m dia do ciclo T a distancia m dia percorrida por ciclo DC a velocidade m dia do ciclo V o respectivo coeficiente de varia o CV e o ndice de ciclo m dio IC Todas as vari veis foram extra das do momento de avaliac o em que cada nadador obteve o valor m nimo do coeficiente de varia o CV da velocidade em rela o velocidade m dia Par metros Grupos CV min DC m IC m s T s V m s dp 0 045 0 275 0 275 0 280 0 094 dp 0 050 0 206 0 336 0 232 0 092 3 X dp dp 0 062 0 111 0 172 0 273 0 077 dp 0 049 0 229 0 397 0 196 0 096 diferen a estatisticamente significativa p lt 0 05 para o grupo 2 A diferenca estatisticamente significativa p 0 05 para grupo 5 Na Figura 5 1 apresentamos um histograma comparativo dos valores m dios de T obtidos para cada um dos cinco grupos em estudo 2 50 2 00 1 50 e E E 1 00 0 50 0 00 Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 Figura 5 1 Histograma comparativo dos valores m dios da dura o do ciclo gestual T e respectivos desvios padr o obtidos para cada um dos cinco grupos em estudo 176 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 5 Resultados Da an lise da Figura 5 1 constata se que os valores m dios de T se encontram compreendidos entre 1 50 s e 1 69 s Nao se observaram diferen as entre os cinco grupos avaliados Os valores m dios por grupo da dist ncia percor
109. grande import ncia est em poder auxiliar a estabelecer os objetivos da pr pria a o Do seu conte do depender se o executante ser capaz de se orientar adequadamente em rela o a tarefa e que potencialmente tenha recursos suficientes para que a possa realizar com xito Em raz o disto deve se ter um conceito amplo do que significa este correto estado pr vio realiza o do movimento O indiv duo n o s deve estabelecer os objetivos adequadamente mediante uma correta informa o referente tarefa antes da a o Desta maneira aspectos perceptivos atencionais motivacionais e pensamento devem estar implicados Para Ofia et al 1999 os objetivos tamb m devem dar um suporte de informa o completa ao executante para que n o se produza ambiguidade alguma sobre o que se requer Muitas vezes tem se restringido esta informa o a uma s rie de verbaliza es do treinador mas isso pode ser modificado fazendo uso de recursos os mais diversos tais como modelo visual usando um companheiro de equipe uma imagem de v deo etc 2 6 3 A informa o como resultado da a o A informa o que se produz como resultado da a o de grande utilidade para o controle do movimento Este tipo de informa o tem sido denominado de feedback Seu principal papel centra se no controle da a o quando utilizada para ser comparada com os objetivos e reprograma o de execu es futuras 70 CR e Efici ncia no Treino
110. intrac clico da velocidade e da acelera o do nadador para avaliar a adequa o do seu gesto t cnico Este ser o dom nio do nosso estudo no qual desenvolveremos um sistema de biofeedback para o treino da t cnica de nadadores com base no perfil de varia o intrac clica da velocidade horizontal da anca ao longo de um ciclo gestual atrav s de um veloc metro a cabo Procuraremos sincronizar e editar o sinal do sistema em conjunto com imagens de v deo do nadador de forma a obter resultados disponibilizaveis imediatamente ap s a execu o e analisar comparativamente os resultados proporcionados por cinco programas de treino da t cnica distinguidos pela implica o de diferentes meios de feedback da execu o e observar se a utiliza o do dispositivo de feedback influi na qualidade dos processos de aprendizagem motora associados ao efeito agudo do treino da t cnica de nado Inicia se este trabalho com a revis o da literatura onde situaremos a origem e evolu o hist rica da nata o a nata o desportiva e suas condi es regulamentares em conson ncia com a Federation International de Natation Amateur FINA Em seguida abordaremos as t cnicas de nado em NPD fazendo sua caracteriza o geralem compara o e categoriza o Passando a seguir para uma breve abordagem sobre as a es cient ficas da biomec nica aplicadas a nata o que passar a rever os principais tra os da investiga o cient fica
111. intramusculares que geralmente ocorrem na introdu o dos eletrodos provocam de certa forma perturba es no comportamento motor natural onde o deslocamento ocorrido nestes pela contra o muscular especialmente nas contra es produzidas em a es amplas e potentes configura se em outra das limita es deste tipo de registro Basmagian et al 1985 Entretanto quando queremos conhecer as caracter sticas dos potenciais de a o das unidades musculares individuais bem como dos processos de coordena o intramuscular a EMG de profundidade aquela que nos apresenta melhores resultados Correia et al 1993 29 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o Por necessidade de estudar a atividade muscular no movimento humano em condi es as mais pr ximas poss veis das naturais foi desenvolvido a EMG de superf cie evitando assim sensa es intramusculares durante a coleta e que representasse a atividade total do m sculo de forma mais abrangente A recomenda o da utiliza o da EMG de superf cie feita por Basmajian e De Luca 1985 para utiliza o em reas como o estudo cinesiol gico e neurofisiol gico dos m sculos superficiais a rela o com a for a e outros par metros biomec nicos Segundo De Luca 1997 h fatores intr nsecos e extr nsecos que afetam o sinal eletromiogr fico Os intr nsecos s o as caracter sticas fisiol gicas anat micas e bioqu micas do m sc
112. m t cnica reduz as possibilidades de um melhor desempenho de um desportista em excelente condi o f sica do mesmo modo que uma m condi o f sica condiciona significativamente o desempenho t cnico 43 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natacao Quadro 2 6 A defini o de tecnica na concep o de diversos autores AUTORES DEFINIC O Welford Sin nimo de habilidade motora ou a o organizada e coordenada que envolve a 1969 totalidade das cadeias sensoriais e os mecanismos centrais ou motores Ozol n 1970 a realiza o consciente e orientada dos movimentos e a es do desportista dirigidos a consecu o de um determinado efeito nos exerc cios relacionados com o desenvolvimento de esfor os volunt rios e musculares com a observa o de um determinado ritmo e com a utiliza o e supera o das condi es do meio exterior Fidelus uma maneira de executar uma determinada tarefa pela t tica considerando o n vel de Hay e Reid E a maneira pela qual os movimentos componentes de uma habilidade motora s o Bompa 1983 E a maneira de executar um exerc cio f sico da forma mais perfeita gastando menos e o TS Grosser e Modelo ideal de um movimento desportivo definido pelos conhecimentos cient ficos e Neumaier experi ncias pr ticas 1986 Grosser e Realiza o do movimento ideal ao que se aspira Neumaier 1986 Harre 1987 Capacidade de um desportista empregar
113. mais correto ser o que utiliza o movimento do centro de gravidade O investigador percebe que o nadador est perdendo for a propulsiva durante uma determinada fase da bragada quando a curva do centro de gravidade exibe um decr scimo da velocidade de deslocamento Al m disso a velocidade do centro de gravidade permite comparar os diferentes estilos e entre os v rios nadadores Entretanto a demora e a dificuldade na obtenc o de resultados atrav s do movimento do CG tem levado alguns autores a optarem pelo movimento da 39 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o anca na elabora o de seus estudos em decorr ncia de requerer a utiliza o de meios e m todos de processamento inform tico de imagem que ainda hoje para muitos constitui uma grande dificuldade ter acesso e disponibilidade para adquirir tais equipamentos A utiliza o do movimento da anca apresenta uma grande vantagem se a velocidade de avan o da anca e a do centro de gravidade apresentam uma rela o elevada Neste caso seria necess rio digitalizar apenas um ponto de refer ncia em contrapartida aos vinte e um pontos geralmente utilizados para calcular a posi o do CG Como resultado o intervalo de tempo entre o recolhimento dos dados e a comunica o dos resultados ser largamente reduzido Maglischo et al 1987 Segundo Maglischo et al 1987 a velocidade de deslocamento da anca poder ser utilizada como i
114. n o registramos qualquer diferen a com significado estat stico entre os grupos Quer isto dizer que apesar dos diferentes meios utilizados e das diferentes informa es dispon veis nos diferentes grupos o treino n o apresentou consequ ncias diversas entre eles no que respeita capacidade de execu o da t cnica de peito No mesmo quadro Quadro 5 8 nota se ainda que n o se registraram diferen as significativas entre grupos para A1 A1 Av1 Av5 em nenhum dos par metros analisados Quando se analisam os valores da velocidade nos v rios pontos not veis da fun o V t quase s se notaram diferen as significativas dentro de cada grupo para v2 e especialmente no Grupo 5 onde os valores cresceram da Av1 para os demais momentos par metros particularmente para a Av5 Quadro 5 9 No Grupo 4 tamb m se registrou uma diferen a com significado estat stico entre Av1 e Av 5 tamb m com valores aumentados J o mesmo se n o pode dizer quanto aos valores do tempo t nos mesmos pontos not veis Quadro 5 10 onde se perceberam mais varia es relevantes nomeadamente entre Av1 e Av5 com redu o dos valores de t com o treino N o de excluir um presum vel efeito de cascata j que a maioria das diferen as em t se registram para t3 e t4 e tamb m tb No Grupos 1 as diferencas observadas restringem se s registradas em t5 que corresponde ao T j analisado Quadro 5 7 nomeadamente entre Av1 e Av5 No
115. nadador ao veloc metro anca2 Todos os registros obtidos foram normalizados em percentagem da durac o total do ciclo T T 100 De forma a obter o perfil de variagao intraciclica de velocidade de cada uma das vari veis dependentes para cada um dos nadadores da amostra foram obtidos 7 8 pontos comuns com as respectivas coordenadas em t T e em V m s i contato inicial das m os na gua VVio t 0 il pico de velocidade associado primeira a o descendente dos membros inferiores MI VVmax zeami tVmax tezami ili pico de velocidade associado a o descendente dos membros superiores MS VVmaxaD tVmaxap iv m nimo de velocidade associado transi o entre a a o descendente e a a o lateral interior dos MS VVminab ALI tVminap Au V pico de velocidade associado a o lateral interior dos MS VV maxati tVmaxaui VI pico de velocidade associado a o ascendente final dos MS VVmaxaa tVmaxaa vii velocidade m xima associada recupera o dos MS VVmaxrec tVmaxnEc e viii novo contacto com as m os na gua para o in cio do ciclo seguinte vVi 100 t7 10097 Para a an lise estat stica dos dados foi utilizado o programa de estat stica Statistical Package for Social Sciences for Windows SPSS vers o standard 10 0 1 1999 e o programa Microsoft Excel 2002 for Windows vers o SP 2 A an lise estat stica dos dados compreendeu dois blocos num primeiro bloco realizou s
116. o ainda n o bem conhecida b rea motora ou c rtex motor prim rio que se situa no c rtex cerebral por tr s da rea pr motora A sua fun o consiste em otimizar o movimento selecionando os distintos m sculos que interv m no referido movimento Noth 1992 c O cerebelo estrutura subcortical com uma matriz neuronal uniforme cuja principal fun o est relacionada com a aprendizagem e execuc o de todos os programas motores do corpo tanto volunt rios como reflexos Noth 1992 Tamb m compara e corrige o ato motor previsto com o que est realmente a ser realizado Badillo e Ayestaran 1995 d Ganglio basal que est formado por cinco n cleos e sup e se que consiste em coordenar a contra o e relaxamento dos m sculos agonistas e antagonistas implicados na realiza o dos movimentos evitando os tremores ou o movimento irregular Fox 1981 e A medula espinhal que se encontra no n vel inferior da hierarquia do SNC em conjunto com o tronco cerebral o local onde se situam todos os motoneur nios Noth 1992 cujas fun es s o 1 integrar as ordens provenientes dos centros superiores do SNC com os provenientes dos m sculos ii transmitir informa o proveniente do m sculo aos centros superiores e iii modular a atividade dos motoneuronios A integra o sensorial o processo pelo qual o c rebro organiza informa es de modo a dar uma resposta adaptativa adequada organizando assim as sensa es
117. o dado recebido ou seja com base em seu conhecimento utiliza se de um c digo para decifr lo Os sujeitos do Grupo 5 que receberam muita informa o podem n o ter utilzado o CR como um dado que gerasse 245 6 Discussao CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o informa o efetiva Shannon e Weaver 1949 1975 Waddington 1979 Maturana e Varela 1980 1995 Epstein 1986 Atlan 1992 bem poss vel que os grupos a quem se disponibilizou mais informa o n o a tenham podido verdadeiramente captar ou pelo menos processar Magill 2000 Schmidt e Wrisberg 2001 Tratar se ia neste caso de informa o excedent ria presumivelmente redundante que mesmo que o n o fosse n o possuiria qualquer efeito acrescentado por n o ser liminarmente percebida processada nem efeito positivo nem efeito negativo Esta possibilidade conforme constata o de que os grupos com mais informa o n o foram exatamente os que mais viram comprometida a sua capacidade de execu o t cnica como resposta aguda ao treino Para explorarmos mais profunda e detalhadamente o efeito dos diferentes pacotes informativos opt mos por analisar ndices de progress o no processo de treino dentro das cinco avalia es do protocolo Os ndices selecionados foram os seguintes i evolu o da primeira avalia o Av1 para a m dia das restantes avalia es Avo 5 1 li evolu o da primeira avalia o Av1 par
118. o foram registradas diferen as com significado estat stico p lt 0 05 Figura 5 9 Diagrama comparativo do perfil trimodal m dio de varia o intraciclica da velocidade de nado obtido para cada um dos grupos As diferen as observadas entre grupos com significado estat stico p 0 05 seja para os valores de v seja para os de t s o assinaladas no Quadro 4 Figura 5 10 Compara o entre os grupos experimentais dos valores da acelera o m dia calculados por cada fase da t cnica de peito definida pelos pontos not veis da fun o v t obtida para os ciclos trimodais representa as diferen as com significado estat stico observadas entre grupos p lt 0 05 tamb m assinaladas no Quadro 5 4 XXVII Figura 5 11 Diagramas comparativos por grupo e entre grupos da cin tica dos valores de CV ao longo dos cinco momentos de avaliac o contemplados no protocolo experimental Nos diagramas de cada grupo sao representados os valores m dios dos dez elementos bem como os valores obtidos para cada sujeito Figura 5 12 Distribui o por grupo experimental 1 a 5 dos valores de CV em cada uma das categorias que serviram de base para o c lculo das evolu es ou involu es pesquisadas Av1 CV m dio da avalia o 1 Avis CV m dio das avalia es 2 a 5 Av5 CV m dio da avalia o 5 final Avcvmin 2 5 m dia dos valores m nimos do CV obtidos entre as avalia es 2 e 5 Figura 5 13 Compara
119. o intrac clica da velocidade e 5 GRUPO os nadadores recebiam informa o do treinador feedback concomitante ac stico de baixa frequ ncia de dois em dois ciclos e informa o biomec nica sofisticada curvas de veloc metro v deo de duplo meio e curva m dia de flutua o intrac clica da velocidade 4 2 5 Material utilizado O material utilizado visou a recolha de dados cinem ticos e de aprendizagem motora e 1 Velocimetro e 1 Software LabVIEW e 2 C meras de v deo SVHS comum com lentes zoom JVC GR SX1 SVHS e 1 C mera de vigia subaqu tica B W Submergible Camera AC 230V e 1 Suporte para sistema de imagens v deo de duplo meio e 2 Mesas de mistura digital AV Panasonic WJ AVE55 e WJ AVES 155 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o e 1 PC port til Toshiba PSA60E e 1 Gravador de v deo Panasonic AG 7350 SVHS e 1 Monitor Sony Color Triniton UO 1444 e 1 Placa emissora acoplada a porta udio do veloc metro e 2 Receptor digital Roadstar AM FM TRA 2221D e 1 Referencial visual externo de forma retangular plana e 1 Trip e 1 GBK Pacer e 1 Charriot com carril e 2 Cron metros digitais com aproxima o s cent simas de segundo marca Seiko com cronofrequenc metro de base 3 4 2 5 1 Veloc metro O veloc metro utilizado nesta fase do estudo constituiu um desenvolvimento da vers o apresentada no Estudo Explorat rio Ill Tratou se de novo de
120. obter se tamb m contributos repetidos que sublinham o papel da prepara o terminal e taper no refinamento ou polimento do gesto t cnico Counsilman 1981 Maglischo 1999 Torna se necess rio esclarecer que os resultados agora disponibilizados sugerem que um treino t cnico com uma hora de dura o ainda que apenas centrado na tentativa de minimizar as varia es intrac clicas da velocidade de nado a ter algum efeito imediato ser de natureza delet ria prejudicial capacidade individual de desempenho Infelizmente este estudo n o nos permite chegar t o longe quanto gostar amos havendo que aguardar por futuros desenvolvimentos para percebermos at que ponto e com que 244 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 6 Discussao celeridade que se manifesta a recupera o das condi es biomecanicas iniciais ou eventualmente sobrecompensadas Esta inequivocamente uma orienta o que esperamos poder seguir no nosso futuro cient fico em torno desta problem tica Magill 2000 Schmidt e Wrisberg 2001 Note se no sexto campo da Figura 5 11 canto inferior direito que as curvas m dias de todos os grupos se distribuem no intervalo de varia o dos valores m dios tamb m de todos os grupos sugerindo de forma robusta a inexist ncia de diferen as entre grupos no que concerne cin tica do CV ao longo da experi ncia cf Figura 5 13 Dir amos em consequ ncia que os diferentes meios
121. of differents swimming fins In Mclaren T R Lees A eds Biomechanics and Medicine in Swimming Vol VI Pp 105 110 52 Clarys J P 1994 The historical perspective of swimming science In J P Troup A P Hollander D Strasse S W Trappe J L Cappaert T A Trappe eds Biomechanics and Medicine in Swimming VII 99 Colman V Persyn U 1989 Diagnosis of the movement and physical characteristics leading to advice in breaststroke Continental corse in swimming for coaches 54 Colman V Persyn U e Daly D 1989 PC seminarson sport technique and training bridging the theory practice gap SDS Universidade Cat lica de Leuven Leuven 99 Colman V Persyn U Ungerechts B 1999 A mass of water added to the swimmer s mass to estimate the velocity in dolphin like swimming below the water surface In K Keskinen P Komi 268 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 9 Refer ncias bibliogr ficas e P Hollander eds Biomechanics and Medicine in Swimming VIII pp 89 94 Gummerus Printing Jyvaskyla 56 Colwin C 1997 The Butterfly Swim Tech 34 3 6 9 57 Corrazze J 1988 Las bases neuro psicol gicas del movimiento Paidotribo Fox CF Neuropsychological correlates of anorexia nervosa Ins J Psychiatry Med Vol 11 pp 285 290 Barcelona 58 Correia P Santos P Veloso A 1993 Electromiografia Fundamenta o fisiol gica M todo de recolh
122. of sport tecniques Prentice Hall Inc Englewood Cliffs 94 Hay J G Reid J G 1982 The anatomical and biomechanical bases of human motion Englewodd Cliffs N J 12 ed Prentice Hall 2 2 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 9 Refer ncias bibliogr ficas 95 Hay J G 1987 Swimming biomechanics a brief review owimming Technique Nov86 Jan87 15 34 96 Hay J 1988 The status of research on the Biomechanics of owimming In B Ungerechts K Wilke e K Reischle eds owimming Science V pp 3 14 Human Kinetics Books Champaign Illinois 97 Haywood K M 1993 Life span mothor development IL Human Kinematics Champaign 98 Hatze H 1980 A mathematical model for the computational determination of parameter values of anthropomorphic segments J Biomech 13 10 pp 833 843 No abstract available 99 Harre D 1987 Teoria del Entrenamiento deportivo Cient fico T cnica Stadium Buenos Aires 100 Higgins J R 1977 Human movement na integrted aproch The C V Mosby Company Sait Louis 101 Hollander A P Groot G de Ingen Schenau G J van Toussaint H M Best H de Peeters W Meulemans A and Schreurs A W 1986 Measurement of active drag forces during swimming J Sports Sci 4 21 30 102 Holmer 1972 Oxygen uptake during swimming in man J Appl Physiol 33 502 509 103 Holmer 1974a Propulsive efficiency of
123. ou outro aspecto do desempenho Al m de ser fornecido verbalmente o CP algumas vezes chamado de feedback cinem tico pode ser fornecido de v rias outras formas n o verbais Por exemplo as imagens de v deo s o um m todo popular de mostrar o sucesso obtido pela pessoa no desempenho de uma habilidade O v deo permite que a pessoa veja o que ela realmente fez durante o desempenho que levou ao resultado obtido medida em que um treinador fornece CP a um atleta estar a faz lo sobre a cinem tica padr o ou velocidade do movimento Observe que CP diferente do CR n o indica necessariamente algo sobre o n vel do resultado 87 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o Preferencialmente o CP informa os indiv duos sobre a qualidade do movimento que eles est o produzindo Schmidt e Wrisberg 2001 Algumas das mais importantes semelhan as e diferen as entre CR e CP est o resumidas no Quadro 2 8 Quadro 2 8 Compara o entre o CR e o CP atrav s de suas diferen as e semelhan as adaptado de Schmidt e Wrisberg 2001 Conhecimento de Resultados CR Conhecimento da Performance CP Semelhan as Verbal ou verbaliz veis Extr nseco P s resposta Diferen as Informa o sobre o resultado em termos de meta Informa o sobre a produ o ou padr o do ambiental movimento cinem tica Frequentemente redundante com o feedback Intr nseco Normalmente distinto do feedback i
124. pele a uma regi o do pr prio m sculo analisado 30 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 2 Revisao da Literatura Para Thomas et al 1999 existem diversas reas onde a EMG pode ser aplicada dentre as quais o desporto Atrav s do aparecimento da EMG come ou se a formar conceitos mais precisos da fun o muscular Os estudos com a EMG trouxeram uma melhor compreens o sobre a participa o dos m sculos nos v rios movimentos dos segmentos corporais Correia et al 1993 fazem refer ncias que estudos EMGs realizados principalmente nas reas que estudam a rela o entre EMG a for a e as altera es da EMG em contra es com instala o de fadiga possibilitam a valida o da utilidade do sinal mioel trico em aplica es m ltiplas Dentre eles referem se a estudos de coordena o an lise da participa o muscular no movimento articular avalia o da fun o muscular no gesto desportivo no controle do treino e da recupera o Para Amadio e Duarte 1996 a utiliza o da EMG tem como prop sitos fundamentais os elementos referidos na figura 2 3 Diferentes estudos t m sido realizados com EMG em NPD propiciando condi es de conhecer a din mica de determinados m sculos durante a fase propulsiva do corpo na gua Os trabalhos de pesquisa desenvolvidos na nata o necessitam de uma profunda elabora o em seu protocolo devido aos poss veis ru dos encontradas pela aquisi o do s
125. pele que fornecem ao sistema nervoso informa o sobre o estado de tens o e velocidade de contra o desenvolvida pelo m sculo bem como sobre a posi o articular Dentre os diversos receptores os fusos musculares e os rg os tendinosos de Golgi OTG s o os mais determinantes no controle perif rico da atividade das unidades motoras Latash 1998 75 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natacao corpusculo de Melange bulbo de Krowse Fria discos t ctiles de Merke gl ndula tbi vo teeminacisn ness Col libn 34 Y corpayculy de Rulf calos corpusculos de Golgi Mazzoni ti corprlaculos de Pack j mius E reporte dom pelo fibra tendinosa fibra muscular Figura 2 9 Receptor da pele A receptores articulares B e receptor tendinoso C adaptado de Ona et al 1999 Fusos Musculares O fuso muscular Figura 2 10 consiste numa capsula com forma fusiforme e esta fixo a extremidades de fibras musculares Estas capsulas estao dispostas paralelamente as fibras musculares o que lhe permite a monitorizac o das alterac es de comprimento do musculo O fuso constitu do basicamente por duas grandes categorias de fibras intrafusais bag e chain e possuem caracter sticas de contrac o id nticas as fibras musculares Latash 1998 As fibras intrafusais possuem dois tipos de termina es sensoriais termina o prim ria cujos ax nios perte
126. ram a amostra nadaram partindo de dentro da agua sem utilizarem ap s o impulso na parede testa a bra ada filipina A amostra de 50 nadadores foi distribu da em cinco grupos homog neos quanto a g nero e CV da velocidade de dez nadadores Cada um dos cinco grupos foi avaliado na seguinte situac o de aprendizagem Procurar minimizar as flutuac es de velocidade da anca num ciclo nadando 25 m velocidade m dia da prova de 200 m peito regulada por pacer visual no fundo da piscina ao longo de 5 tentativas avaliadas 154 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 4 Metodologia de 15 em 15 mn e distribu das no decorrer de uma 1 hora de aprendizagem Os grupos foram sujeitos durante a situac o de aprendizagem a diferentes tipos de informagao tendo sido diferenciados da seguinte forma 1 GRUPO os nadadores s recebiam informa o do treinador 2 GRUPO os nadadores recebiam informa o do treinador e do output curvas de um veloc metro 3 GRUPO os nadadores recebiam informa o do treinador informa o biomecanica sofisticada curvas de veloc metro v deo de duplo meio e curva m dia de flutua o intrac clica da velocidade 4 GRUPO os nadadores recebiam informa o do treinador feedback concomitante ac stico de alta frequ ncia ciclo a ciclo e informa o biomecanica sofisticada curvas de veloc metro video de duplo meio e curva m dia de flutua
127. rios de 5 clubes filiados na mesma associa o regional de Nata o Os nadadores eram todos nadadores treinados mas de diversos n veis desportivos experi ncia e habilidade espec fica na t cnica de peito Foram constitu dos 5 grupos homog neos no que respeita a idade g nero e coeficiente de varia o da velocidade em rela o velocidade m dia CV Nestas var veis n o foram encontradas diferen as significativas entre os 5 grupos p lt 0 05 O CV da velocidade por ciclo na t cnica de peito foi determinado em pr teste recorrendo ao veloc metro e metodologia que depois se especificar No Quadro 4 12 s o apresentados os valores m dios e respectivos desvios padr o da idade peso e altura por g nero em cada um dos grupos As idades dos nadadores que constitu ram a amostra estavam compreendidas entre os 13 e os 32 anos para o g nero feminino para uma m dia que variou entre grupos de 15 9 1 2 e 21 7x7 3 anos Para o g nero masculino as idades estavam entre 14 e 28 anos para uma m dia que variou de 17 4x3 16 a 20 7 4 37 anos O peso corporal variou para o g nero feminino entre os 38 e os 67 kg em m dia variando entre grupos de 51 5 7 71 kg a 57 2 8 04 kg Para o g nero masculino o peso estava entre 47 e 91 kg para uma m dia que variou entre grupos de 60 2 12 64 kg a 71 6 11 49 kg As alturas estavam compreendidas para o g nero feminino entre 1 44 e 1 81 m com um valor m dio que
128. sendo de real ar fundamentalmente os distanciamentos relativos dos Grupos 1 e 5 o primeiro por defeito distinguindo se do Grupo 2 e do Grupo 5 e o segundo Grupo 5 por excesso distinguindo se ainda dos Grupos 3 e 4 Os valores m dios de V estiveram compreendidos entre 0 93 m s e 1 04 m s Na Figura 5 4 apresentamos os valores m dios por grupo e respectivos desvios padr o do coeficiente de variac o CV da velocidade em relagao a velocidade m dia medida que selecionamos para expressar as variac es intrac clicas da velocidade Da an lise da Figura 5 4 constata se que os valores m dios de CV variaram entre 0 40 e 0 43 sem qualquer diferen a com significado estat stico entre os grupos Combinando as vari veis V e DC atrav s da determina o do seu produto obt m se o ndice de ciclo IC Os valores m dios e respectivos desvios padr o deste par metro obtidos para cada um dos grupos s o apresentados no histograma da Figura 5 5 178 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 5 Resultados x 100 0 600 0 500 0 400 o o N E S Coeficiente de Varia o 0 100 0 000 Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 Figura 5 4 Histograma comparativo dos valores m dios do coeficiente de varia o CV da velocidade em rela o velocidade m dia e respectivos desvios padr o obtidos para cada um dos cinco grupos em estudo 3 50 3 00
129. sua globalidade se havia diferen a entre os diversos e sucessivos padr es de execu o determinados para cada um dos grupos Iniciou se pela caracteriza o cinem trica da t cnica de peito nas execu es dos diferentes indiv duos que proporcionaram valores m nimos do coeficiente de varia o CV da velocidade Os valores m dios de CV variaram entre 0 40 e 0 43 sem qualquer diferen a com significado estat stico entre os grupos Os valores m dios de dist ncia de ciclo DC situaram se entre 1 41m e 1 65m percebendo se uma menor homogeneidade entre os grupos A dura o do ciclo de peito T apresentou valores entre 1 5 s e 1 7 s Relativamente velocidade m dia por ciclo V os valores estiveram compreendidos entre 0 9 m s e 1 0 m s Quanto ao ndice de ciclo IC DC V os valores m dios variaram entre 1 4 e 1 8 m s Os valores mais elevados de acelera o observaram se na a o dos membros inferiores MI em todos os grupos tendo se situado entre 4 8 m s e 5 7 m s De entre as conclus es do estudo destacam se i o sistema velocim trico v lido para a monitoriza o das flutua es intrac clicas da velocidade da anca e inclusivamente do centro de gravidade do nadador de peito li o sinal velocim trico gr fico pode ser misturado e sincronizado com xito com imagens de duplo meio em follow up para a averigua o dos movimentos segmentares associados s acelera es positivas e negativas verificadas
130. tend es e articula es A propriocep o uma fun o das termina es aferentes dos m sculos e tend es que mensuram com quanta for a os m sculos est o contra dos e a rapidez com que est o sendo alongados respondendo mais movimenta o ativa Esta informa o usada para regular a atividade motora em andamento e guiar a execu o de outras tarefas motoras no futuro A pr xia corresponde habilidade humana que requer esfor o consciente envolvendo a capacidade do c rebro para conceituar organizar e dirigir intera es com sentido no meio ambiente Os diferentes tipos de receptores sensoriais est o diferenciados entre si por sua especializa o no tipo de energia f sica que s o capazes de receber e transformar Assim para Ofia et al 1999 existem tr s classes de receptores i interoceptores que informam do estado de nossos rg os internos ii exteroceptores que informam da estimula o externa ao organismo e iii propioceptores que informam da postura e do movimento do pr prio corpo 67 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o oeu desenvolvimento assim como as relac es com os distintos tipos de energia se pode observar no Quadro 2 7 Entre os exteroceptores a vis o a que maior importancia tem para as condutas motoras particularmente para seu controle durante as fases iniciais da aprendizagem de habilidades motoras Quadro 2 7 As dif
131. tico em LabVIEW que permite efetuar duas opera es i inser o dos dados pessoais do nadador e il obten o de dados do ensaio A primeira opera o corresponde inser o de dados do nadador Figura 4 25 nome sobrenome idade peso altura g nero e observa es configurando os ficheiros necess rios ao armazenamento da informa o obtida pelo ensaio e mais algumas configura es que podem ser executadas sem interferir diretamente com o mesmo Esta verifica o pela lentid o de preenchimento de dados e por n o ser necess rio um tempo de resposta baixo ao contr rio do que acontece durante a segunda opera o realizada com uma taxa lenta 2 vezes por segundo 165 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natacao O nao preenchimento de algum campo de dados implica a nao continuidade da execu o do programa ficando assim pendente ate sua finaliza o Preenchidos todos os campos de dados do nadador ser o criados os ficheiros onde ser armazenada toda a informa o obtida no ensaio Figura 4 26 de dois modos distintos DADOS PESSOAIS CONFIGURA O DO HARDWARE Non porta de comunica o Um ficheiro para an lise mais profunda compat vel com o Microsoft Excel onde s o guardados todos os valores amostrados das coordenadas do gr fico de velocidade ao longo de todo o ensaio valores do ciclo t pico velocidades dos pontos not veis tempo e acelera es e t
132. to develop validate and evaluate a biofeedback system for the technical training in breaststroke swimming The system lied on the assessment of speed fluctuation curves of a anatomical landmark of the swimmer hip The research developed through the informations displayed by a cable speedometer specifically produced for the study which signal was synchronized with dual media video images of the swimmer s performance The velocimetric signal was graphically registered and acoustically provided to the swimmer and coach during the performance The validation of the velocimetrical signal was accomplished across the successive versions of the apparatus using 2D and 3D videogrametry and radar outputs For the assessment of the usefulness of the biofeedback solutions proposed to the technical training of breaststrokers the acute effect of their use was analysed For that purpose the acute biomechanical response of five homogeneous speed fluctuations and sex groups to five different technical training programs with one hour of duration All the groups intended to minimize the speed fluctuations within a stroke cycle at the mean velocity correspondent to the race pace of the 200m breaststroke event swimming velocity was controlled through a light pacer fixed at the bottom of the pool The sample was composed by 50 swimmers distributed by five groups of 10 Each swimmer in each group participated in a pre test and in one hour of technical training wi
133. um dispositivo recorrendo a um microprocessador que reforcasse a capacidade de processamento dedicado do PC Um computador pessoal apesar de ter um processador extremamente r pido n o tem uma compet ncia espec fica Normalmente o processador corre um sistema operativo que tem de dividir o seu tempo de processamento por m ltiplas atividades Esta caracter stica faz de um PC habitual com um sistema operativo atual uma m quina incapaz de se constituir num elemento de conversao anal gico digital de elevada frequ ncia atrav s da amostragem de sinais da porta paralela A qualidade dessa amostragem apresenta se inferior aos nossos requisitos traduzir com fiabilidade a grandeza V t Assim o desenvolvimento do velocimetro passou pela realizac o de um sistema eletr nico que tal como o descrito no Estudo Explorat rio Ill funcionasse como placa de aquisic o e convers o A D pelo recurso a um microprocessador condicionando sinal para um posterior processamento garantindo assim precis o e rigor nos valores base a serem tratados pelo PC 156 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 4 Metodologia O veloc metro apresentado na Figura 4 17 consiste num dispositivo de medicao da velocidade de desenrolamento de um fio que o nadador leva preso na cintura p lvica altura da anca com um sensor incremental rotativo com resolu o de 500 pontos por volta e um motor de freio que garante que a in rcia de todo o sist
134. uma forma espec fica de execuc o mas a capacidade de elaborar um programa de a o para atingir um objetivo de forma competente Manoel 1994 Gallahue 1982 afirma que a sequ ncia de desenvolvimento motor desde o nascimento at uma idade superior aos anos tida como universal e invariante pois todo o ser humano passa pelas mesmas fases e na mesma ordem ocorrendo a progressao segundo a velocidade de desenvolvimento espec fico de cada indiv duo Esta concep o te rica conhecida como a teoria dos est gios baseando se no modelo de desenvolvimento cognitivo de Piaget 1964 Estas etapas correspondem aos est gios de desenvolvimento da crianca desde o nascimento at a adolesc ncia Assim as mudancas observ veis de est gio a estagio dever o ser entendidas como uma reconstru o do sistema nervoso em que cada mudan a de est gio n o sera mais que a substitui o de um programa neural obsoleto por um mais atual Robertson 1978 Em outras palavras a passagem de um determinado est gio para outro representa a passagem de um n vel rudimentar para um n vel superior de execu o O modelo de desenvolvimento das habilidades motoras onde sistematicamente encontramos maior apoio e refer ncias parece ser o de Gallahue 1982 A representa o dessa contextualiza o encontra se ilustrada no Quadro 2 6 onde o autor cita os movimentos reflexos como primeiro est gio caracter sticos dos rec m nascidos a seguir
135. v deo tem um coeficiente de correla o a 0 95 com o digitalizador do filme que por seu lado chegaram a conclus o de que a varia o intrac clica de um nadador torna se um indicador da sua habilidade t cnica sendo assim um fator de efici ncia do nado a distribui o mais uniformemente poss vel das a es propulsivas ao longo do ciclo gestual O processo de desenvolvimento de um atleta reflete um processo de melhoria da efici ncia em termos de consumo de energia para um determinado trabalho realizado baseado quer no aperfei oamento motor a t cnica quer no desenvolvimento das fun es cardiovasculares e musculares resist ncia geral e espec fica A vantagem de ser econ mico ao nadar consiste ent o 37 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o num duplo efeito menor custo energ tico em intensidades subm ximas de esfor o e uma velocidade maxima de nado superior o que implica em situa o de competi o na instala o mais tardia da fadiga Alves 1996 Segundo McElroy e Blaksby 1976 as varia es intrac clicas da velocidade de deslocamento proporcionam um elevado custo energ tico Dai serem consideradas como um dos principais fatores limitativos do desempenho dos nadadores Ja Korneci e Bober 1978 haviam salientado a exist ncia de uma relac o entre o perfil de variac o intrac clica da velocidade de um nadador e a efici ncia na nata o Esta tem tica levou
136. velocidade v1 v5 e tempo t1 t5 que definem cada ponto not vel dos perfis bimodais de varia o intrac clica da velocidade de nado bem como os valores de dura o At1 At4 e acelera o a1 a4 m dias de cada fase definida por esses mesmos pontos not veis rtp eT a CV min dp 0 143 0 172 0 077 0 146 0 107 dp 0 305 0 287 v3 X dp 2 102 1 397 1 357 1 030 1 442 a2 X 4 224 4 682 3 976 3 613 5 600 2 311 1 997 1 686 1 610 4 047 dp dp 0 628 0 432 0 565 0 471 0 575 dp 8 245 0 895 2 100 2 523 1 137 of cae Su os So dp 0 000 0 000 0 000 0 000 aj ss oo ez o IET dp 0 091 0 085 0 055 0 038 0 060 dp 0 130 0 128 0 073 0 105 0 102 dp 0 281 0 204 0 076 0 219 0 170 4 t5 T X 1 686 1 681 1 569 1 504 1 694 t2 Att X 0 333 0 308 0 342 0 307 dp 0 091 0 085 0 055 0 038 dp A t3 X diferen a significativa p 0 05 para o grupo 1 diferen a significativa p lt 0 05 para o grupo 2 diferen a significativa p lt 0 05 para o grupo 5 184 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 5 Resultados Quadro 5 3 Sinopse dos valores m dios normalizados e respectivos desvios padr o dp dos registros de velocidade v1 v5 e tempo t1 t5 que definem cada ponto not vel dos perfis bimodais de varia o intrac clica da velocidade de nado bem como os valores de dura o At1 At4 m dia
137. verificamos a validade da velocimetria mec nica por cabo para a avaliac o cinem trica de nadadores 159 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o nomeada e especialmente nas t cnicas descont nuas onde se percebem flutuac es mais acentuadas da velocidade dentro de um ciclo Apesar das diferencas introduzidas no veloc metro entre a vers o descrita no estudo explorat rio Ill e a agora utilizada terem sido no sentido de elevar a sua funcionalidade e rigor nao quisemos deixar de tamb m para esta proceder a ensaios de valida o Numa tentativa de avaliar o desempenho da ltima vers o do veloc metro e analisar a sua efic cia efetuou se um teste comparativo de medi o com um radar de velocidade O veloc metro e o radar foram usados para medir a velocidade de locomo o de um sujeito ao longo de 25 m num corredor O fio do veloc metro foi fixado na cintura altura para a qual foi tamb m apontado o radar Uma c lula fotoel trica foi usada para acionar o registro de velocidade do radar de modo sincronizado com o in cio da medi o do velocimetro Assim logo que o sujeito puxa o fio do veloc metro interrompe tamb m o feixe luminoso da c lula Na Figura 4 20 ilustram se duas medi es da velocidade de locomo o do sujeito efetuadas com o radar e na Figura 4 21 as medi es dos mesmos eventos com o veloc metro Nestes ensaios comparativos verificaram se atrasos de cerca de 0 4 m
138. 0 107 1 1 44 102 9 2 00 142 9 1 40 Trein 49 38 9 1 69 134 1 1 62 128 6 1 80 142 9 1 26 Bober e Cazabanski Destrei 45 1 59 1 20 1 49 1975 ex elite 48 1 60 1 02 1 38 34 1 58 83 1 20 45 1 62 85 1 26 24 1 45 72 1 14 Kent e Atha 1975b Elite 0 0 1 85 131 2 176 124 8 1 95 138 3 1 41 McElroy e Blanksby 1976 Trein 25 1 56 1 44 1 91 Persyn et al 1979 Trein 50 36 0 2 00 1 43 9 1 85 133 1 1 90 136 7 1 39 Persyn 1984 25 1 52 1 25 1 97 Mason et al 1986 Elite F 24 1 30 1 00 1 51 Trein F 20 1 34 1 30 1 63 Wilkie e Juba 1986 Elite 50 45 5 1 50 136 4 87 79 1 1 60 145 5 1 10 Costil et al 1987 Elite F 06 4 6 2 00 153 8 1 50 115 4 2 20 169 2 1 30 37 35 2 1 44 137 1 1 1 25 119 0 1 38 131 4 1 05 Maglischo et al 1987 Elite 45 61 65 1 55 2 20 D Acquisto et al 1988 Elite 24 24 7 1 81 186 6 1 09 112 4 1 68 173 2 97 Craig et al 1988 Trein R p 20 16 0 1 95 56 0 1 32 105 6 1 75 140 0 1 25 Lento 19 20 7 1 49 162 0 75 81 5 1 32 143 5 92 Loetz et al 1988 Trein 26 23 6 1 39 126 4 1 28 116 4 1 72 156 4 1 10 Mason et al 1988 Elite F 27 1 24 1 14 T2055 Klauck et al 1990 Trein n 28 32 1 43 1 88 50 33 3 1 40 93 3 1 30 86 7 2 60 173 3 Ungereschts 1990b Trein F 40 32 3 1 50 121 0 1 28 103 2 1 84 148 4 Zschorlich 1990 45 1 35 15 1 95 Colman e Persyn 1991 38 1 80 1 30 2 05 Vilas Boas e Fernandes 1991 Tre
139. 0 225 Avi X 0 463 1 636 1 669 1 557 1 013 dp 0 092 0 187 0 342 0 196 0 119 EI Aves X 0 477 1 506 1 573 1 451 1 039 o dp 0 071 0 125 0 246 0 077 0 091 gt Av5 a X 0 501 1 459 1 519 1 400 1 039 dp 0 076 0 099 0 193 0 135 0 088 AVCVmin 2 5 X 0 442 1 609 1 679 1 552 1 041 dp 0 064 0 193 0 275 0 198 0 093 Av X 0 411 1 867 2 031 1 728 1 079 dp 0 053 0 272 0 425 0 181 0 098 In Aves X 0 450 1 712 1 913 1 545 1 107 9 dp 0 045 0 266 0 437 0 175 0 109 gt Av5 a X 0 462 1 638 1 825 1 481 1 106 dp 0 055 0 279 0 422 0 216 0 108 AVCVmin 2 5 X 0 428 1 820 2 029 1 645 1 105 dp 0 047 0 296 0 464 0 210 0 107 diferen a significativa p 0 05 relativamente Av 1 197 5 Resultados CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natacao Quadro 5 8 Distribui o em cada um dos cinco grupos experimentais dos valores m dios e respectivos desvios padr o dos par metros caracterizadores do ciclo m dio obtidos em cada uma das 3 medidas de varia o escolhidas A1 A2 e A3 para a avalia o da evolu o da capacidade de execu o t cnica com o treino CV Coeficiente de Varia o da velocidade DC distancia percorrida por ciclo T duragao do ciclo V velocidade m dia an pein A 1 Av1 Av5 0 051 0 283 0 300 0 266 0 006 ap 0 078 0 341 0 378 0 309 0 034 O X 0 003 0 147 0 150 0 142 0 009 z dP 0023 0 365 0 341 0 409 0 042
140. 00 0 351 0 080 0 4889 0 069 diferen a significativa p lt 0 05 para os grupos 1 e 2 diferen a significativa p lt 0 05 para o grupo 5 diferen a significativa p lt 0 05 para o grupo 4 189 5 Resultados CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o 5 2 Variac o dos indicadores biomec nicos da t cnica com o treino t cnico nos diferentes grupos experimentais O principal indicador biomec nico da adequac o mec nica do gesto t cnico que selecionamos no presente estudo foi o CV da velocidade de nado em relac o velocidade m dia Na Figura 5 11 apresentamos por grupo e comparativamente entre grupos a cin tica dos valores de CV ao longo dos cinco momentos de avaliac o contemplados no protocolo experimental O Quadro 5 6 sintetiza esses resultados Quadro 5 6 Cin tica dos valores de Coeficiente de Varia o CV da velocidade em rela o a velocidade m dia ao longo dos cinco momentos de avalia o Av1 Av5 e do pr teste contemplados no protocolo experimental J Pr teste Avi Av2 Av3 Av4 Av5 dp 0 057 0 050 0 055 0 054 0 074 0 096 dp 0 051 0 077 0 067 0 053 0 070 0 047 dp 0 067 0 073 0 055 0 066 0 063 0 062 dp 0 040 0 092 0 104 0 059 0 079 0 076 0 422 0 411 0 442 0 450 0 444 0 462 dp 0 058 0 053 0 042 0 042 0 052 0 055 Analisando a Figura 5 11 percebe se a exist ncia de uma importante variabilidade inter individual especialmente nos grupos 1
141. 086 0 112 0 281 0 316 Avi X 0 354 0 598 1 304 1 668 dp 0 085 0 100 0 254 0 256 a AV 5 X 0 338 0 559 1485 1 556 9 dp 0 076 0 105 0 206 0 216 a Av5 X 0 324 0 549 1 186 1 512 dp 0 081 0 137 0 299 0 321 AVcvmin 2 5 X 0 338 0 564 1 195 1 608 dp 0 057 0 106 0 263 0 250 AV1 AN E N 2 Av5 AVevmin 2 5 AN E Av5 AVevmin 2 5 gt AN i N S Av5 AVevmin 2 5 O O O O O O O JO O oO O O O O O JO O O O O O IO O JO O O O O O O O JO O O O OO o o gt diferenca significativa p lt 0 05 relativamente a Av 1 200 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 5 Resultados Quadro 5 11 Distribui o em cada um dos cinco grupos experimentais dos valores m dios e respectivos desvios padr o do tempo t normalizado dura o do ciclo T a que ocorreram os pontos not veis t1 a t do ciclo gestual da t cnica de peito obtidos em cada um dos 4 momentos par metros considerados para a avalia o da evolu o da capacidade de execu o t cnica com o treino GRUPO 1 Av5 O OO O 0 0 0 0 0 0 213 0 360 0 781 1 0 0 041 0 034 0 086 0 q 0 0 221 0 364 0 760 1 o a 0 0 043 0 057 0 039 0 c 0 0 220 0 367 0 782 1 0 0 062 0 074 0 080 0 0 0 042 0 065 0 104 0 Avi 0 0 206 0 377 0 783 dp 0 0 042 0 067 0 090 0 Aves 0 0 225 0 374 0 784 1
142. 11 150 4 Alves F 1993 Analysis of swimming races Abstracts of the XIV me Congr s de la Soci t Internationale de Biom canique Paris 5 Alves F Santos P M Veloso A Correia l P Pereira J G 1994 Measurement of intracycle power variation in swimming Motricidade Humana Vol 10 No 1 pp 69 75 6 Alves F 1995 Economia de nado e presta o competitiva Determinantes mec nicas e metab licas nas t cnicas alternadas Dissertac o apresentada com vista a obtenc o de grau de Doutor em Motricidade Humana na especialidade de Ci ncias do Desporto FMH UTL Lisboa 7 Alves F B 1996 Economia de nado tecnica e desempenho competitivo nas t cnicas alternadas In Nata o Jan Fev Marc 28 V pp 3 15 8 Alves F Vilas Boas J P 1997 Forca propulsiva em nado amarrado Seminario Internacional de Nata o T cnicas Simultaneas e Ondulatorias ANNP e FCDEF UP Porto Portugal 9 Amadio A C 1989 Fundamentos da biomecanica do esporte Considerac es sobre a an lise cin tica e aspectos neuro 9 Refer ncias bibliogr ficas CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o musculares do movimento Tese de doutoramento EEFUSP S o Paulo N o publicado 10 Amadio A C 1996 Fundamentos biomec nicos para an lise do movimento humano Ed Lab Biomec nica EEFUSP S o Paulo 11 Amadio A C Duarte M Ervilha V 1999 Estudo do padr o de intensidade
143. 15 3 237 261 209 otarosta W 1991 Alcuni problemi della tecnica sportiva SDS No 22 pp 15 24 210 owaine e Reilly 1983 The freely chosen swimming stroke rate in a maximal swim and on a biokinetic swim bench Med Sci oports Exerc 15 5 370 375 211 owinnen S P 1996 Information feedback for motor skill learning a review In Zelaznik H N Ed Advances in motor learning and control Champaign Human Kinetics p 37 66 212 ovec O J 1982 Biofeedback for pulling efficiency Swim Tech 19 1 38 46 213 Takagi H Sugimoto S Nishijima N and Wilson B 2004 Differences in stroke phases arm leg coordination and velocity fluctuation due to event gender and performance level in breastroke Sports Biomechanics 3 1 pp 15 27 214 Tani G 1999 Crianca e movimento o conceito de pr tica na aquisic o de habilidades motoras In R J Krebs F Copetti T S Beltrame amp M Ustra org Edi es SIEL pp 121 138 215 Tani G 2005 Comportamento motor aprendizagem e desenvolvimento Rio de Janeiro Guanabara Ed Koogan 216 Tani G Meira Jr C M Gomes F R F 2005 Freq ncia precis o e localizac o temporal de conhecimento de resultados e o processo adaptativo na aquisic o de uma habilidade motora de controle da forca manual Revista Portuguesa de Ci ncias do Desporto v 5 n 1 p 59 68 285 9 Refer ncias bibliogr ficas CR e Efici ncia no Treino da
144. 2 1 Velocimetro 6 1 2 2 Software XXI 155 156 159 163 165 169 171 172 173 174 175 175 175 180 181 186 190 213 213 213 215 215 216 6 1 2 3 Oportunidade e utilidade do velocimetro desenvolvido 6 1 2 4 Sistema duplo meio 6 1 2 5 Sistema Acustico 6 2 Discussao dos resultados 6 2 1 Caracterizac o da t cnica de peito dos nadadores testados 6 2 1 1 Par metros gerais caracterizadores do ciclo gestual 6 2 1 2 Caracter sticas internas do ciclo 6 2 1 2 1 Ciclos de varia o intraciclica bimodal da velocidade de nado 6 2 1 2 2 Ciclos de varia o intraciclica trimodal da velocidade de nado 6 2 1 3 Sintese das caracter sticas globais da tecnica de peito 6 2 2 Variac o dos indicadores biomec nicos da t cnica com o treino t cnico nos diferentes grupos experimentais 7 CONCLUS ES 8 PERSPECTIVAS PARA O FUTURO 9 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS 10 ANEXOS XXI 219 220 222 224 224 224 232 234 238 241 242 25 261 263 XXXIX ndice de figuras Figura 2 1 Representa o das areas de estudo da biomec nica interna e externa Figura 2 2 M todos de medi o utilizados pela biomec nica adaptado de Baumann 1995 Figura 2 3 Diagrama representativo das aplica es da EMG em biomec nica adaptado de Amadio 1985 Figura 2 4 llustrac o dos fatores que influenciam o rendimento desportivo adaptado de Grosser 1992 Figura 2 5 Ilustra
145. 2 50 2 00 1 50 ndice de Ciclo m s 1 00 0 50 0 00 Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 Figura 5 5 Histograma comparativo dos valores m dios do ndice de ciclo IC e respectivos desvios padr o obtidos para cada um dos cinco grupos em estudo representa diferen as estatisticamente significativas p lt 0 05 interessante notar que relativamente ao IC o Grupo 5 se distingue de todos os demais com excep o para o Grupo 2 registrando sempre valores estatisticamente superiores Entretanto o Grupo 2 que apresentou valores m dios semelhantes aos do Grupo 5 distinguiu se apenas dos grupos 3 e 4 179 5 Resultados CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natacao n o revelando diferen as tamb m em rela o ao Grupo 1 Para esta vari vel e entre os grupos testados os valores m dios variaram entre 1 41 e 1 82 m s 5 1 2 Caracter sticas internas do ciclo A an lise dos ciclos t picos de todos os nadadores obtidos em todas as repeti es de 25m realizadas mostrou que a esmagadora maioria eram ciclos com varia o trimodal da velocidade em fun o do tempo ao inv s dos mais tradicionais ciclos com duas modas bimodais Dos 50 nadadores estudados em 250 avalia es 68 N 34 foram sempre executantes de ciclos trimodais t picos ao longo das 5 avalia es 10 foram sempre executantes de ciclos bimodais e 22 oscilaram ao longo das 5 avalia es a que foram sujeit
146. 3 Considerando que o mesmo foi observado para a acelerac o associada ac o dos membros inferiores pensamos que este efeito pode estar associado com a t cnica utilizada na 236 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 6 Discussao poca dos estudos em refer ncia bem como com a dificuldade de alguns autores em acederem avaliac o de nadadores de elite Sublinhamos ainda a constata o de que o per odo de acelera o entre a velocidade m nima e m xima associado a o dos MI foi tendencialmente inferior para todos os grupos ao per odo de acelerac o associado ac o dos MS o que quer dizer que a comummente designada por pernada se desenvolve mais rapidamente do que a bra ada No Quadro 6 3 nota se ainda que os valores mais elevados de acelerac o tenderam a observar se na ac o do MI em todos os grupos o que sublinha a maior capacidade propulsiva dos MI relativamente aos MS na t cnica de peito e est de acordo com o observado por numerosos autores Miyashita 1974 Bober e Cazabanski 1975 Craig et al 1988 Vilas Boas e Fernandes 1991 Vilas Boas 1992a Vilas Boas e Ferreira da Silva 1992 e Vilas Boas 1993 Curiosamente os valores de acelerac o negativa observados durante a recupera o e durante a transi o MI MS e ou deslize tenderam a ser muito semelhantes em todos os grupos com valores m dios absolutos mais elevados para a transic o deslize no Grupo 5 Este grupo apresenta e
147. 4 6 apresentamos os valores do coeficiente de correla o linear de Pearson r calculados entre as distribui es das velocidades do CG e da anca determinada pelas duas t cnicas cinem tricas Os intervalos de varia o de r foram para a correla o entre o viVcm ViVanca1 entre 0 987 e 0 821 entre ViVanca1 ViVanca2 entre 0 994 e 0 903 e entre ViVanca2 e viVcm entre 0 975 e 0 768 A m dia dos valores de r foi superior na correla o ViVanca1 ViVancao 122 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 4 Metodologia seguida da correla o viVcm ViVanca1 A m dia inferior dos valores de r foi obtida para as correla es entre viVcy e viVancao Quadro 4 5 Valores m dios x e respectivos desvios padrao dp do tempo t e velocidade v da viVcm ViVanca1 ViVanca respectivamente expressos em percentagem da dura o total do ciclo e em metros por segundo em cada ponto not vel do ciclo para a totalidade da amostra todos os ciclos estudados Velocidade do CG Velocidade da Velocidade da por anca por anca por Videogrametria Videogrametria Velocimetria viVcc ViVanca1 ViVanca2 xi xil n 28 X o RN 1 183 0 193 0 099 0 024 1 979 0 34 0 295 0 083 1 603 0 336 0 395 0 070 1102 0 118 0 521 0 048 1 708 0 182 0 674 0 069 2 429 0 504 0 875 0 05 1 548 030 a RE INN 1 117 0 109 1580 0 51 e Significativamente diferente p lt 0 05 E VVi o 3 D VV m x 1
148. 6 11 37 s a 189 0 20 32 s para o g nero feminino enquanto que para o g nero masculino estava entre os 147 s e 190 s variando dentre grupos em m dia de 155 4 8 56 s a 175 6411 37 s Os 153 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o melhores tempos aos 25 m peito variaram entre 21 00 s e 26 00 s com um valor m dio variando entre grupos de 21 80 1 47 s e 23 00 2 35 s para o g nero feminino e entre 17 05 s e 24 00 s com um valor m dio variando de 19 18 1 37 s a 21 80 1 47 s para o g nero masculino A constituic o dos grupos homog neos foi conseguida da seguinte forma hierarquizaram se os 70 nadadores femininos e masculinos participantes num pr teste por ordem crescente de CV Depois os nadadores foram distribu dos pelos grupos de 1 a 5 e de 5 a 1 em altern ncia de g neros e em valor crescente de CV dentro de cada g nero at perfazer 10 nadadores por grupo 4 2 3 Caracteriza o do envolvimento A aplicac o do protocolo tendo em vista a recolha dos dados decorreu em dias sucessivos no per odo compreendido entre as 09 00 e as 13 00 manha e entre as 15 00 e as 19 00 tarde A recolha de dados foi realizada em piscina de 25 m de comprimento por 12 5 m de largura 6 raias e 2 0 m de profundidade coberta e aquecida com agua a 2 C A varia o da temperatura da agua e da temperatura ambiente foi desprezivel no per odo de testagem 4 2 4 Procedimentos Os nadadores que constitu
149. 77 0 961 0 940 Nadador G 0 924 0 984 0 901 0 965 0 993 0 960 0 920 0 049 0 955 0 028 0 878 0 053 p lt 0 01 124 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 4 Metodologia V m s B viVanca1 A viVanca2 y 5 6205x 45 453x 138 48x 159 26x 70 229x 9 7663x 1 4172 Polinomio vivem R 0 6303 y 185 11x 637 08x 849 41x 534 74x 154 42x 17 023x 1 266 Polin mio viVanca2 R 0 5845 y 96 024x 461 04x 779 83x 584 56x 192 77x 22 984x 1 1848 0 5 Polin mio viVanca1 R 0 5983 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 o o o o 0 o o 0 o o o t T Figura 4 10 Diagrama de dispers o referente aos perfis de viVcy ViVanca1 VIVanca2 respectivas fung es de regress o polinomial de grau 6 e correspondentes valores do coeficiente de determinac o r Apesar de Mason et al 1990 terem definido o valor cr tico de r 0 95 para aceitarem a associa o entre a cinem tica do CG e da anca r 0 90 vari ncia n o associada de 1096 pensamos que estes resultados sugerem claramente que o veloc metro que desenvolvemos v lido e confi vel na medida em que espelha muito bem a cinem tica da anca determinada por cinemetria videogram trica para al m de evidenciar um elevado potencial para a monitoriza o da in rcia corporal traduzindo satisfatoriamente a cinem tica do CG
150. 989 Colman e Persyn 1991 Troup 1991 a b Mason et al 1992 Persyn et al 1992 Chollet et al 1992 e Vilas Boas et al 1996 A vantagem maior deste tipo de imagens prende se a tr s fatores i a maior dimens o relativa do nadador na imagem li a minimiza o dos efeitos de paralaxe e iii a possibilidade de se registrar um n mero aumentado de ciclos sucessivos 6 1 2 5 Sistema ac stico A capacidade de disponibiliza o da informa o consiste num dos meios mais utilizados para promover a intera o com o nadador atrav s de sistemas de biofeedback em tempo real Pode n o ser uma quest o relevante quando o objetivo da avalia o de diferentes par metros biomecanicos a investiga o 222 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 6 Discussao propriamente dita Vilas Boas et al 1997 No entanto quando se pretende utilizar sistemas de avalia o para aconselhar e avaliar o treino t cnico esta quest o transforma se num dos aspectos principais do processo Os Grupos 4 concomitante e 5 a cada dois ciclos utilizaram um sistema ac stico de frequ ncia vari vel composto a partir de uma placa emissora acoplada a porta audio do veloc metro O treinador e nadador atrav s de receptores digitais de radio FM acompanhavam durante a execu o do ciclo de nado o sinal ac stico que traduzia se em uma informa o suplementar acerca das consequ ncias do gesto t cnico proporcionada a ambo
151. 992a Vilas Boas e Ferreira da Silva 1992 Reischle 1993 Vilas Boas 1993 D Acquisto 1998 Maglischo 2003 Yutaka et al 2004 e Takagi 2004 O perfil bimodal m dio de varia o intrac clica da velocidade de nado obtido para cada um dos grupos fez nos perceber uma elevada coer ncia intergrupos no padr o de varia o intraciclica da velocidade de nado isto a tend ncia geral parece ser similar observam se valores m nimos muito pr ximo de zero como consequ ncia das a es de recupera o dois picos associados s a es propulsivas dos membros inferiores Ml e dos membros superiores MS e um m nimo intermedi rio na transi o entre as a es alternadas dos MI e dos MS A flex o de quadril na finaliza o da recupera o dos membros inferiores a fase do ciclo onde a intensidade da for a de arrasto hidrodin mico oposto ao deslocamento do nadador superior Kent e Atha 1971 1975 Boitchev 1981 Van Tilborgh et al 1988 acarretando uma pronunciada redu o da velocidade horizontal No grupo 4 observamos valores de 0 19 m s e nos grupos 1 e 3 valores de 0 24 m s semelhantes aos encontrados por D Acquisto 1988 Craig et al 1988 e D Acquisto 1998 j o grupo 2 com 234 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 6 Discussao valores de 0 31 m s esteve semelhante aos valores encontrados por Vilas Boas e Fernandes 1991 A seguir ao ponto m nimo absoluto da curva segue se u
152. A 3 Av1 Aves X 0 035 0 224 0 238 0 213 0 000 dp 0 041 0 336 0 347 0 342 0 029 A 1 Av1 Av5 X 0 041 0 137 0 127 0 156 0 016 2 0 043 0 307 0 287 0 371 0 074 O 0 006 0 020 0 024 0 060 0 025 z 0 041 0 254 0 272 0 291 0 086 A 3 Av1 Avo 0 027 0 096 0 085 0 412 0 011 dac NN 0 028 0 205 0 210 0 240 0 061 0 073 0 266 O A 2 Av1 Avevmina s 0 009 0 205 0 200 0 210 0 013 z 0 065 0 330 0 338 0 342 0 055 0 023 0 061 X 0 039 0 177 0 149 0 157 0 026 0 089 0 220 0 348 0 234 0 114 O 0 020 0 016 0 051 0 005 0 027 z 0 069 0 149 0 248 0 175 0 085 A 3 Av1 Ava X 0 015 0 095 0 064 0 106 0 026 dp 0 072 0 165 0 250 0 166 0 081 T E A 3 Av1 Avo X dp 198 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 5 Resultados Quadro 5 9 Distribuic o em cada um dos cinco grupos experimentais dos valores m dios e respectivos desvios 5 1 A padr o da velocidade v em ms nos pontos not veis v1 a v5 do ciclo gestual da t cnica de peito obtidos em cada um dos 4 momentos par metros considerados para a avalia o da evolu o da capacidade de execu o t cnica com o treino Av1 0 224 1 783 0 224 0 114 0 294 0 114 Aves 0 207 1 844 0 207 0 115 0 299 0 115 Av5 0 199 1 839 0 199 0 153 0 324 0 153 Bam 0 230 1 832 0 230 0 301 0 131 Av1 AN A x 0 289 1 997 0 954 1 746 0 289 AVevmin 2 5 x 0 300 1 988 0 952 1 670
153. C Micallet J P 1989 Utilisation du biofeedback multiple comme technique de contr le moteur Application sur les parametres de pression et de vitesse lors du movement de jambes de brasse Journ e de Recherche U F R S T A P S de Montpellier 45 Chollet D 1990 Approche scientific de la natation sportive Vigot Paris 46 Chollet D Tourny C Micallef J P Macabies J 1992 Comparative analysis of studies of speed variations wwithin a breastroke cycle In D Maclaren T Reille e A Lees eds 26 9 Refer ncias bibliogr ficas CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o Biomechanics and Medicine in Swimming Swimming Science VI pp 161 166 E amp FN Spon London 47 Chollet D Tourny C 1993 Caract ristiques spatio temporelles des performances comp titives en natation Recherches en A P S 3 143 153 48 Chollet D Tourny C Micallef J P Macabies J 1997 Utilisation de l Informatique dans l valuation de la nage Approche Scientifique de la Natation Sportive pag 201 a 203 49 Chollet D 2003 Nataci n Deportiva INDE Pub Barcelona 50 Clarys J P 1983 A review of EMG in swimming explanation of facts and or freeback information In A P Hollander P A Huijing e G de Groot eds Biomechanics and Medicine in Swimming pp 123 135 Human Kinetics Publishers Champaign Illinois 51 Clarys J P 1992 An ergonomic electromyographic study
154. CONHECIMENTO DE RESULTADOS E EFICIENCIA NO TREINO DA T CNICA EM NATACAO Concep o desenvolvimento e avalia o de um sistema de biofeedback para o treino da t cnica em nadadores Dissertac o apresentada s provas de Doutoramento no ramo das Ci ncias do Desporto nos termos do decreto lei n 216 92 de 13 de Outubro orientada pelo Prof Doutor Joao Paulo Vilas Boas e co orientada pelo Prof Doutor Go Tani Antonio Barroso Lima Faculdade de Ci ncias do Desporto e de Educa o F sica Universidade do Porto Dezembro 2005 Parte do trabalho desenvolvido para a concep o desta disserta o foi financiada pelo Instituto do Desporto de Portugal IDP atrav s do Programa de Apoio Financeiro Investiga o no Desporto PAFID 2004 Lima A B 2005 Conhecimento de resultados e efici ncia no treino da t cnica em nata o concep o desenvolvimento e avalia o de um sistema de biofeedback para o treino da t cnica em nadadores Disserta o de Doutoramento no ramo das Ci ncias do Desporto nos termos do decreto lei n 216 92 de 13 de Outubro Faculdade de Ci ncias do Desporto e de Educa o F sica da Universidade do Porto Porto Em romano i xxxviii 291 p ginas anexos xxxix Ixxxiv PALAVRAS CHAVE NATA O TREINO DA T CNICA BIOFEEDBACK PEITO FLUTUA O INTRACICLICA DA VELOCIDADE ii Dedicatorias Lauro e lvanira in memorian Luciano in memorian Ricardo Marcos e
155. Caracteristicas inerciais Massa CM cent Articulares Velocidade Raio de gira o Press es Momento de in rcia x gt preanncs Acelera o na sm Dinamometria inversa F m a Figura 2 2 M todos de medi o utilizados pela biomec nica adaptado de Baumann 1995 Marcos hist ricos definem a evolu o da cinemetria de acordo com o Quadro 2 2 adaptado de Amadio 1996 Quadro 2 2 Apresenta as etapas evolutivas da cinemetria adaptado de Amadio 1996 Cronofotografia para an lise da marcha humana Weber 1836 Fotografias m ltiplas Marey 1873 1888 1895 e Capozzo et al 1992 Introduzindo as investigac es cinematogr ficas Lumi re 1895 e Rasch 1977 Fotogrametria instrumental e anal tica Braune e Fischer 1895 1901 e Capozzo 1992 An lises fotogr ficas de animais e de movimentos Muybridge 1955 humanos Dentre os processos de an lise cinem tica temos os estudos bidimensionais 2D e os estudos tridimensionais 3D Os estudos 2D caracterizam se pelo registro do gesto t cnico em um dado plano enquanto que as an lises 3D 20 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 2 Revisao da Literatura utilizam no m nimo duas cameras com registro simultaneo de planos distintos de um mesmo gesto t cnico Segundo Bartlett 1997 h vantagens e desvantagens na op o entre utilizar os estudos bidimensionais e os tridimensionais estas diferen as sao apresentadas no Quadro 2 3
156. Craig 1984 Holm r 1983 A t cnica tanto mais adequada mecanicamente quanto mais intensa for a for a propulsiva que proporciona menos intensa a for a de arrasto que determina e menos pronunciadas as varia es de ambas ao longo de cada ciclo gestual Vilas Boas e Fernandes 1991 Infelizmente parece ser dif cil identificar as diferen as biomec nicas que determinam que um nadador seja mais eficiente do que outro ou que justifiquem que um mesmo nadador seja agora mais ou menos eficiente do que antes Costill et al 1987 Poder amos para tanto concluir que a import ncia da t cnica em natac o tem uma dupla finalidade i dominar o meio e ii otimizar a coordena o entre os movimentos geradores de propuls o Castanon 1996 2 4 4 Fases de desenvolvimento t cnico na nata o A relev ncia do treino da t cnica em nata o tem sido relegada por diversos segmentos da nata o notadamente entre aqueles que supostamente deveriam dar nfase ao processo ensino aprendizagem pois trabalham na forma o do nadador de amanh Evidentemente que ao longo das diferentes fases da carreira de um nadador o desenvolvimento t cnico vai passar por diferentes est gios onde o tempo dedicado ao seu treino vai ser diverso sem que isso represente uma diminui o ou aumento da import ncia desta componente A aprendizagem e posterior desenvolvimento de qualquer movimento n o se produzem de forma instant nea Somen
157. E HE e Velocidade instant nea qo m s cio anterior s ciclo actual s Velocidade m dia oo ms acc SN numero do ciclo actual o F3 F4 il oos VELOCIDADE EM TEMPO REAL Ilustra o 6 aspecto da 2 p gina do software ap s ordem de in cio de ensaio Na ilustra o 6 temos uma imagem da 2 p gina do software ap s o in cio de um ensaio Ap s o clique em START inicia se um ensaio Logo que esse in cio detectado o indicador CONTINUAR apaga se A imagem mostra o in cio de um ensaio ainda n o foi detectado nenhum ciclo de nado contador de ciclos est em 0 pelo que os tempos de ciclo ainda n o podem ser calculados Assim t m os valores predefinidos 0 A velocidade m dia igual velocidade instant nea Esta particularidade merece coment rio quando do desenvolvimento do software foi decidido fazer o c lculo da velocidade m dia apenas a partir de segundo ciclo de nado Este m todo de c lculo de velocidade m dia serve para anular o efeito do arranque na parede da piscina relativamente velocidade m dia Assim todos os nadadores ensaiados s o testados em igualdade de circunst ncias j que a velocidade m dia medida puramente da t cnica de nata o n o intervindo qualquer a o exterior Analogamente de maneira que a finaliza o do ensaio n o afete negativamente a velocidade m dia o c lculo desta cessa no 13 ciclo de nado y O sistema foi desenvolvido com algumas particularida
158. Grupo 2 por seu lado nao se verificou qualquer diferen a relevante Entretanto o Grupo 3 foi aquele onde se observaram diferencas em maior numero os valores de t3 t4 e tb obtidos em Av1 foram significativamente diferentes dos obtidos em Av5 Entretanto os valores de t4 e de t5 foram tamb m diferentes de Av1 para 209 5 Resultados CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natacao AVv 2 5 No Grupo 4 t3 e t4 tamb m variaram de Av1 para Av e no Grupo 5 os valores de t4 na Av1 foram superiores ao obtidos para os diferentes momentos parametros e os de t4 diferiram entre Av1 e Av5 entre Av1 e AVo 5 AV1 e AVcvmin 2 5 Curiosamente quando os valores de t foram apreciados depois de normalizados a T Quadro 5 11 observou se apenas uma diferenca com significado estat stico no grupo 5 em t2 T entre Av1 e Avb5 Nos diferentes momentos parametros de avaliac o da progress o com o treino em cada grupo nao houve diferencas Da an lise das varia es com o treino dos valores da velocidade nos pontos not veis v1 a v5 Quadro 5 12 s not mos diferen as em v2 entre os grupo 2 e 3 e o Grupo 5 e somente em v2 para 1 e A3 Grupo 2 e A2 e A3 Grupo 3 Quadro 5 12 Dito de outra forma com o treino no Grupo 5 a velocidade m xima associada ac o dos MI v2 tornou se progressivamente menor com o treino quando comparada com a evolu o registrada nos grupos 2 e 3 Quadro 5 12 As diferen as entre grupos re
159. HARDWARE Ambiente de trabalho porta de comunica o COM4 Os meus documentos g3 O meu computador e Nome do ficheiro Oliveira 1 05 04 2005 Os meus locais Guardar com o tipo All Files 1 op o feedback sempre ligado v estilo Peso Corporal Altura K lt q io brucos Jj 65 1 65 Observa es teste 1 Bru os hy fcdef up Ilustra o 3 janela de di logo guardar como 5 Esta janela de di logo poder ter um aspecto um pouco diferente dependendo das suas configura es de aspecto do sistema operativo Para as alterar v a Painel de controlo aspecto e temas visualiza o ou painel de controlo visualiza o dependendo das suas op es quanto apresenta o do painel de controle Depois de escolher a localiza o pretendida prima OK Ap s esta configura o inicial do ensaio vem de seguida a aquisi o de dados propriamente dita Passamos ent o 2 p gina do software as opera es a efetuar na primeira est o conclu das a menos que tenha sido mostrada uma mensagem de erro com indica o em contr rio Esta uma das fases mais cr ticas pois se o sensor n o estiver corretamente ligado ao computador neste momento que o software mostra mensagens de erro com tal indica o Nesse caso o software mostra lhe uma mensagem de erro com indica es espec ficas sobre o erro e com op es de prosseguimento ou n o da execu o
160. Julieta Patricia e Daniel Ana Lucia i Agradecimentos Longe um lugar que n o existe segundo Bach 1987 Mas longo o percurso a seguir no decorrer de todo um processo de investiga o deste porte uma tese de doutoramendo Vasto o caminho percorrido entremeado de constante incerteza do amanh e in meras indaga es sobre o hoje Toda a estrutura que envolve o trabalho bem como os passos a serem dados embora na sua concep o b sica tenham um car cter individual na verdade t o somente fruto da colabora o empenho dedica o e disponibiliza o de v rias entidades e pessoas Na concep o de um trabalho desta natureza o desbastar da pedra bruta e dever ser constante com o fim de sempre procurar aprender algo de novo a ess ncia da vida disponibilizar novos conhecimentos e ter a certeza de que n o sabemos nada a constante evolu o do homem sempre em busca do desconhecido Portanto depar mo nos com in meras dificuldades momentos de incerteza ang stia saudade e solid o Felizmente para n s estes momentos foram breves e passageiros houve sempre uma m o amiga que nos amparou e encorajou no sentido de ultrapass los pondo fim a incerteza do desconhecido O coroamento do passo dado a plenitude de poder ter a convic o de poder dizer eu tenho grandes amigos e irm os Torna se ent o imperioso expressar aqui os nossos agradecimentos a todos quantos estiveram envol
161. Kemper et al 1976 Pendergast et al 1977 Treffene et al 1978 e 1979 Kemper et al 1983 Montpetit et al 1983 Lavoie et al 1985 Van Handel et al 1989 a b e Vilas Boas 1987 Na Figura 5 11 apresentamos por grupo e comparativamente entre grupos a cin tica dos valores de CV ao longo dos cinco momentos de avalia o contemplados no protocolo experimental O Quadro 5 6 sintetiza esses resultados 242 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 6 Discussao Analisando detalhadamente a Figura 5 11 e atentando especialmente nos diagramas que representam a cin tica particular do CV ao longo do treino em cada grupo e dentro de cada grupo entre os diferentes sujeitos percebe se a exist ncia de uma importante variabilidade inter individual especialmente nos grupos 1 2 e 4 Os grupos 1 e 5 especialmente este ltimo mostraram se intrinsecamente mais homog neos tal como traduzem os valores obtidos para os desvios padrao Em qualquer dos grupos entretanto esboca se uma ligeira tend ncia para os valores de CV se elevarem ao longo da experi ncia mostrando um t nue efeito delet rio agudo do treino sobre a capacidade de execu o t cnica do peito independentemente do treino ser mais ou menos coadjuvado por dispositivos auxiliares de avalia o informa o Esta tend ncia por m semelhante em todos os grupos e n o se consubstancia em qualquer diferen a com significado estat stico entre avalia
162. Obras e pe as das mais variadas que s o encontradas hoje nos museus mostram que os eg pcios nadavam no Rio Nilo h 3 mil anos atr s Lenk 1967 Fazendo parte dos Jogos Ol mpicos modernos desde a sua cria o em 1896 a nata o aparece com enorme sucesso e popularidade entre os desportos ol mpicos ficando atr s apenas do atletismo Iguaran 1972 Quando da 1 Introduc o CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o realizac o em 1896 dos primeiros Jogos Ol mpicos da era moderna em Atenas at sua ultima vers o em 2005 tamb m em Atenas na Gr cia o calend rio ol mpico contempla a realiza o de provas de nata o Em 1908 a uni o das Federa es Nacionais fundou a FINA tendo sido decisiva na sua consolida o e na coordena o do esporte que hoje praticado por milh es de pessoas A FINA ainda hoje a entidade que controla a nata o no mundo estabelecendo normas e criando regras A Nata o Pura Desportiva o Nado Sincronizado e o Polo Aqu tico esportes sem paralelo comp em o quadro de modalidades regidas pela FINA e que fazem parte dos esportes praticados nos Jogos Ol mpicos Na nata o os atletas competem enquanto seus corpos est o suspensos num meio l quido e devem ser impulsionados fazendo press o sobre uma subst ncia l quida em vez de s lida A gua oferece menor resist ncia aos esfor os propulsivos dos nadadores do que o solo contra os corredores Por essas e outr
163. R e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 4 Metodologia Representa o gr fica dos ciclos do nado bru os ap s decorrido o evento em 25 metros 4 39 Figura 4 4 Exemplo dos registros obtidos com sensor tico em 25m peito A valida o da qualidade de dados obtida pelo veloc metro foi realizada atrav s da respectiva compara o com a varia o intrac clica da velocidade da anca e do CG fazendo se uso da videogrametria Recorreu se para tal ao m todo de registro de imagens de duplo meio desenvolvido por Vilas Boas et al 1997 A sincroniza o imagens veloc metro foi realizada atrav s de um LED vis vel na c mera exterior ligado no in cio de cada percurso de nado com o start do veloc metro O sistema Figura 4 5 consiste na combina o mistura de imagens provenientes de duas c meras de v deo JVC GR SX1 SVHS uma colocada em imers o caixa estanque dedicada de marca Ikelite Underwater Systems com a objetiva a 0 2m de profundidade e a segunda em emers o com a objetiva 0 2m acima da superf cie da gua As c meras foram fixadas na parede lateral da piscina atrav s de um suporte especialmente concebido para o efeito a cerca de 10 5m do plano sagital de deslocamento do nadador Os eixos ticos de ambas as c meras foram colocados de forma convergente para o plano de deslocamento do nadador de tal forma que se tornasse poss vel a reconstru o de uma imagem composta de duplo meio gua
164. T w if fid 1 disp Nao possivel abrir o ficheiro file return end fid2 fopen E pedrog lima VALORMED TXT w if fid2 1 disp Nao possivel abrir o ficheiro file return end maxciclos 10 numero de ciclos 1 while contador lt maxciclos contador contador 1 if flag 0 ostop2max find novotempo tempostart delta T div2 end if flag 0 tempoheuristica novotempo ostop delta Tdiv2 1 25 ordemtempoheuristica max find novotempo lt tempoheuristica ordempontoinflexao find velocidade ostop ordemtempoheuristica min velocidade ostop ordemtempoheuristica tempoordempontoinflexao novotempo ostop ordempontoinflexao 1 tempostop tempoordempontoinflexao ordemstop ordempontoinflexao ostop 1 factorstop FactorGlobal ostop max find novotempo lt tempostart tempostop tempostart factorstop 9erepor ostop end if flag220 flag 1 end primeiromax max velocidade ordemstart ostop ord_primeiromax min find velocidade ordemstart ostop primeiromax tempo1 2novotempo ordemstart ord primeiromax 1 segundomax max velocidade ostop ordemstop ord_segundomax min find velocidade ostop ordemstop segundomax tempo2 novotempo ostop ord segundomax 1 minimo min velocidade ordemstart ord primeiromax ostop ord segundomax xlii ord_minimo min find velocidade ordemstart ordemstop minimo tempo3 novotempo ordemstart ord_minimo 1 quartoponto velocidade ordemstop
165. T cnica em Nata o 217 Thomas C Pavan J Silva L Zaro M 1999 Eletromi grafo com conversor AD In Anais do VIII Congresso Brasileiro de Biomec nica Sociedade Brasileira de Biomec nica pp 471 476 Florian polis 218 Tourny C Chollet D Micallef J P Macabies J 1992 Comparative analysis of studies of speed variations within a breastroke cycle In D Maclaren T Reilly e A Lees eds Biomechanics and Medicine in Swimming VI pp 161 166 E amp F Spon London 219 Toussaint H M 1990 Performance determining factors in front crawl swimming In D Maclaren T Reilly e A Lees eds Biomechanics and Medicine in Swimming VI pp 161 166 E amp F Spon London 220 Toussaint H M Beck P J 1992 Biomechanics of competitive front crawl swimming Sports Med 13 8 24 221 Toussaint H M Coen V e Wiero J B 2002 Pumped up propulsion during front crawl swimming Medicine and Science in Sports and Exercises volume 34 314 319 222 Treffene R Alloway J e Shaw J 1978 Use of heart rates in the determination of swimming efficiency In B Eriksson e B Furberg eds Swimming Medicine IV pp 132 136 University Park Press Baltimore 223 Treffene R Alloway J e Jull J 1979 Use of a heart rate meter in swimming and athletic performance measurment In J Terauds e E W Bedingfield eds Swimming lll pp 275 280 University Park Press Ba
166. Ungereschts 1988 a sugerir que a diminui o das varia es intrac clicas da velocidade horizontal do nadador dever ser uma prioridade a considerar no sentido de otimizar a mec nica de nado Outro exemplo veio de Vilas Boas 1998 para quem as varia es de velocidade intrac clica s o desaconselh veis uma vez que exigem que o nadador venca as forcas de in rcia bem como a resist ncia hidrodin mica Persyn e Colman 1989 confirmam esta correlac o comparando a precis o de an lise do v deo em relagao ao filme 16 mm A digitalizac o das imagens permite medir a velocidade a todo o momento do ciclo Verificamos mais uma vez esta compara o quando analisamos o dispositivo de registro das varia es de velocidade preconizado por Chollet Tourny et al 1997 Ungerechts 1988 1992 em estudo utilizando a monitoriza o da velocidade de um ponto anat mico fixo sugeriu que a diminui o das varia es intrac clicas da velocidade horizontal do nadador deveriam ser uma prioridade a ser considerada no sentido da melhoria da mec nica de nado As varia es de velocidade intrac clica s o desaconselh veis porque exigem do nadador a necessidade de vencer as for as de in rcia bem como a resist ncia hidrodin mica Vilas Boas 1998 O referencial da acelera o intrac clica de um nadador revela onde o nadador utiliza a es propulsivas efetivas para impulsionar lhe para frente e de qual forma a hidrodin mica
167. Vanca2 r 0 960 Esta rela o justificada pela refer ncia ao mesmo ponto anat mico ou proximidade entre pontos de refer ncia uma vez que ao n vel da anca cintura que est localizado o ponto de fixa o do veloc metro Salienta se que as menores associa es ocorrem tanto para a ViVanca1 ViVcc como para ViVanca2 VIVoc Os dados parecem estar de acordo com a literatura Maglischo et al 1987 apesar de termos obtido relac es menos expressivas Este fato em nosso entender deve se particularidade do estilo de peito McElroy e Blanksby 1976 num estudo acerca das varia es intrac clicas da velocidade em peito obtiveram resultados que os levaram a concluir que enquanto o corpo pode estar quase estacion rio uma propor o consider vel da massa do corpo 146 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 4 Metodologia continua a movimentar se para a frente medida que os membros inferiores e superiores recuperam Constituindo os membros mais de metade do peso do corpo a velocidade do CG total do corpo nao diminui tanto como a do tronco Da mesma maneira quando o tronco alcan a a sua velocidade m xima os MS e MI deslocam se para tr s em relac o ao tronco Como consequ ncia o CG total do corpo nao alcanca uma velocidade m xima tao elevada como a que atinge o tronco O modelo de velocidade do CG similar ao do tronco mas com menos flutuac es extremas McElroy e Blanksby 1976
168. a inibi o rec proca T 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natacao dia H AMANET TITIR RN J m AD h IMS lw wa eem FETAL Wi mu ds DARI INR if Fa Sonn o uw Ma TUNE i o l Sas ims ti Ht vhs TOS Figura 2 11 Orgaos Tendinosos de Golgi adaptado de Ona A et al 1999 Para al m dos receptores supracitados existem outros que tamb m ajudam a controlar a actividade muscular no entanto pouco se sabe sobre as suas fun es e conex es com o sistema nervoso Basmajian e De Luca 1985 Latash 1998 Por outro lado os receptores vestibulares Figura 2 12 situados no ouvido interno informam sobre a posic o da cabeca e seus movimentos pois est o relacionados com as modifica es da postura e do equil brio dran erraia Figura 2 12 Receptores vestibulares adaptado de Ona et al 1999 O feedback exteroceptivo fornece informa o sobre o envolvimento do ambiente proporcionando uma informa o sobre a intera o do corpo com o meio exterior A vis o sem d vida a principal respons vel pela informa o 78 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 2 Revisao da Literatura sensorial e desempenha uma fun o relevante na defini o da estrutura f sica do movimento A vis o tamb m informa sobre o referencial relativo aos objetos de envolvimento proporcionando a base para a antecipa o e posterior SUCESSO Na aprendizagem o f
169. a o deve oferecer uma precis o efetiva tanto ao se tratar de conhecimento de resultado CR como ao se referir ao conhecimento da performance CP Schmidt e Wrisberg 2001 A precis o corresponde a modifica es que podem acontecer na exatid o em se fornecer a informa o A precis o do feedback relaciona se com o grau de aproxima o da informa o fornecida com a performance real Quando come am a praticar os aprendizes cometem erros t o grandes que a informa o sobre o tamanho exato destes simplesmente n o importa Magill e Wood 1986 Entretanto em um n vel elevado de habilidade os indiv duos podem extrair mais benef cios de um feedback um pouco mais detalhado porque eles querem fazer ajustes mais precisos em seus movimentos Segundo Schmidt e Wrisberg 2001 al m da informa o direcional os treinadores poderiam tamb m dar aos aprendizes feedback sobre a magnitude de seus erros Onde o erro constante EC o desvio relacionado quantidade e dire o do resultado do movimento de uma pessoa relativo a algum valor alvo Erro constante m dio representa o desvio m dio dos resultados de uma 82 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o 2 Revis o da Literatura s rie de tentativas de movimento Dos dois aspectos mais importantes do EC a informa o direcional mais importante do que a informa o da magnitude Na realidade o feedback sobre a magnitude de pouca utilidade para o
170. a As imagens das duas cameras foram depois integradas num mesmo visor atrav s de uma mesa de mistura digital AV Panasonic WJ AVE55 ao mesmo instante em que uma outra mesa de mistura digital AV Panasonic WJ AVE5 recebia o sinal v deo do PC port til Toshiba PSA60E com a imagem gr fica do veloc metro Ap s a mistura as imagens eram recebidas por um gravador de v deo Panasonic AG 169 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natacao 350 SVHS onde foram registradas em fita magn tica SVHS j devidamente sincronizadas As imagens ao mesmo instante de sua capta o eram apresentadas em um monitor Sony Color Triniton UO 1444 ao operador das imagens v deo para em seguida serem apresentadas ao treinador e nadador Figura 4 30 Sistema duplo meio Figura 4 31 Sistema duplo meio consistindo de uma c mera de superf cie integrado A monitor Sony Color Triniton com lentes zoom JVC GR SX1 SVHS UO 1444 B gravador de video Panasonic A e uma c mera Submergible C mera AG 7350 SVHS C mesa de mistura AC 230V B Panasonic digital AV WJ AVE55 D mesa de mistura Panasonic digital AV WJ AVES Figura 4 32 Imagem duplo meio sincronizada com o sinal gr fico do veloc metro em tempo real 170 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 4 Metodologia 4 2 5 4 Sistema acustico O sistema de disponibilizac o para o nadador e treinador em tempo real do sinal velocim tric
171. a deve ser consultado o respectivo manual desagregado deste Conven es Ao longo deste manual ser o usadas algumas conven es sobre o tipo de informa o presente em algumas palavras chave Assim Este s mbolo indica progress o em menus de v rios n veis como por exemplo Ficheiro Sair mem Este icone refere se a dicas para o utilizador que nao sao essenciais mas podem facilitar o manuseamento e opera o do dispositivo y Este icone refere se a notas do projetista que se podem revelar importantes xlviii AN Este icone informa sobre conteudos de maior import ncia principalmente precauc es a tomar para o bom funcionamento do dispositivo Negrito Palavras em negrito representar o menus ou op es a adotar de maneira a conseguir o funcionamento pretendido It lico Palavras em it lico representar o vari veis ou controles do programa como bot es e indicadores num ricos Garamond Este tipo de letra refere se a caracteres e outros dados que dever introduzir no Veloc metro Garamond negrito Este tipo de letra refere se a mensagens que o software poder apresentar ao utilizador Funcionalidades e respectivos princ pios de funcionamento O veloc metro aqui descrito tem um sensor associado que foi desenvolvido de maneira a implementar a interface deste software com o meio envolvente Este sensor tem tamb m um manual de operac o a ser distribu do conjuntamente nao menos impor
172. a para a explica o do mecanismo de produ o de for a propulsiva pelo nadador A teoria em quest o assume que a m o o p e eventualmente o antebra o possuem caracter sticas geom tricas que lhes permitem ter um comportamento hidrodin mico especial funcionando da mesma forma que a asa de um avi o ou a p de uma h lice a que chamamos de aerof lios Vilas Boas 1991a A investiga o utilizando a plataforma de for a comummente utilizada em estudos sobre a marcha saltos estabilogrametria estudos estes que medem fundamentalmente a for a de rea o do solo e o ponto de aplica o desta for a Em aplica o na NPD avalia o da for a propulsiva do nadador foi determinada atrav s dos estudos de Schram 1958 1959 o qual desenvolveu trabalho por registro dinamom trico em seco n o traduzindo satisfatoriamente a posi o de nado Dos m todos dinamom tricos mais comuns o nado estacion rio designado por thethered swimming tem sido muito utilizado em avalia es e controle de treino bem como na investiga o da biomec nica em nata o Entretanto ao se utilizar este m todo comparando dois nadadores ou duas t cnicas em um mesmo nadador torna se dif cil identificar as raz es biomec nicas que est o sob as diferen as eventualmente registradas Em contrapartida tem uma grande vantagem na facilidade de operacionaliza o quando da realiza o deste procedimento pois requer fundamentalmente um transduto
173. a a quinta Av5 avalia o 2 e iii evolu o da primeira avalia o Av1 para a avalia o com menor CV dentre as restantes avalia es Avcymin a 5 A3 Na Figura 5 12 apresentamos a distribuic o por grupo dos valores de CV em cada uma das categorias que serviram de base para o c lculo das evoluc es ou involuc es pesquisadas Ao analisarmos a Figura 5 12 constatamos que os valores do CV tendem a ser m nimos na primeira avaliac o e m ximos na quinta e ltima do processo de treino reforcando a tend ncia involutiva antes destacada Todavia foram registradas como ja referimos diferencas com significado estatistico apenas entre as avalia es 1 e 5 para os grupos 2 e 5 Para os restantes apesar da tend ncia evidenciada nao se registraram diferen as valoriz veis Ao compararmos os valores de CV na Avi com os de Avg 5 e de AVevminiz 5 S registramos diferen as significativas para o Grupo 1 relativamente aos valores m dios das avalia es 2 a 5 246 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 6 Discussao Entre os estados inicial Av1 e o m nimo valor de CV registrado em qualquer das outras avalia es 2 a 5 n o registramos diferen as estatisticamente significativas para qualquer grupo A interpreta o destes resultados aponta no sentido de se reconhecer que tendencialmente o treino t cnico com uma hora de dura o coadjuvado ou n o por meios auxiliares e seja de que
174. a antiga ndia obra escrita em s nscrito por Vatsyayana exige de toda mulher no Kama Sutra dentre sessenta e quatro artes adequadas uma deveria ser relacionada a nata o 401 500 d C Com a queda do imp rio romano e toda a severidade do cristianismo desapareceu toda ostenta o e luxo com isto as termas famosas onde se S c V aprendia e se mostrava a nata o foram abandonadas e outras destru das 700 d C No poema Beowulf escrito na Inglaterra cujo manuscrito do s culo X em anglo S c VII sax nico descreve uma renida competi o entre Beowulf pr ncipe dos Geats c contra Grendel 1410 1816 Com o Renascimento in meros autores mencionaram a nata o como muito til e saud vel entre os quais Vittorino de Feltre 1410 Leonardo da Vince 1512 S c XV S c XIX Castiglione 1528 Lutero Calvino et al 1530 Jean Gouthier 1 autor de livro sobre nata o Olaus Magnus 1539 Joannes Taisniero 1567 Andr as Bacci 1571 Everard Digby 1587 James Melville 1610 Pietro Lasena 1637 Galtero 1644 George Cheyne 1725 James Cook 1770 Oronzio de Bernardi 1790 J C F Guts Muths 1796 J L Jahn 1810 e 1816 1837 Larcon e Ulen falam das competi es de nata o que come aram em Londres onde existiam seis piscinas cobertas S c XIX CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 2 Revisao da Literatura 2 1 2 A nata o desportiva Observando se a nat
175. a bra ada de crawl d o conta da legitimidade deste princ pio em que caso o nadador conseguisse orientar diretamente para tr s toda a sua a o propulsiva ent o a componente orientada para frente da for a de rea o seria ampliada Entretanto os pressupostos referidos anteriormente n o consideravam pelo menos na sua real express o o efeito da deformabilidade da gua e a n o estabiliza o antero posterior do apoio dos segmentos propulsivos Vilas Boas 1991a O mecanismo propulsivo antes descrito ficou conhecido por teoria do arrasto propulsivo sendo aceito que a estabiliza o antero posterior dos segmentos propulsivos seria tanto mais elevada quanto mais elevada fosse a intensidade da for a de arrasto hidrodin mico oposta ao deslocamento dos segmentos propulsivos Esta orienta o para diante e permitindo contrariar a a o da 27 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 2 Revisao da Literatura for a de arrasto efetivamente oposta a transla o do nadador passou a designar se por for a de arrasto propulsivo cf Vilas Boas 1991a Se o sucesso de um nadador determinado pela sua habilidade em gerar for a propulsiva reduzindo a resist ncia frontal Toussaint e Beek 1992 para nadar a uma velocidade constante um nadador tem que gerar for a propulsiva efetivamente igual em magnitude a for a de arrasto Na sequ ncia destas constata es foi sugerida a teoria da for a ascensional propulsiv
176. a e processamento Aplica es cinesiol gicas Edi es da Faculdade de Motricidade Humana Lisboa 59 Costill D Kovaleski J Porter D Fielding R King D 1985 Energy expenditure during front crawl swimming predicting success in middle distance events Int J Sports Med 6 266 270 60 Costill D L Lee G D Aquisto L 1987 Video Computer assisted analysis of swimming technique j Swim Research 3 2 5 9 61 Costill D L Maglischo E W Richardson A B 1992 Swimming Blakwell Scientific Publications London 62 Counsilman J E 1968 The Science of Swimming J Prentice Hall Englewood Cliffs New York 63 Counsilman J E Brown M R 1970 The roll of lift in propelling the swimmer C I C Symposium on Biomechanics Indiana University 64 Counsilman J E 1971 La Natacion Ci ncia Y Tecnica Editorial Hispano Europea Barcelona 65 Counsilman J E 1981 A Ci ncia da Nata o Editora Manole 269 9 Refer ncias bibliogr ficas CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o 66 Craig A Pendergast D 1979 Relationships of stroke rate distance per stroke and velocity in competitive swimming Med and Sci in Sport 11 278 283 67 Craig Jr A B 1984 The Basics of swimming Swim Tech Feb ap 22 27 68 Craig A Skehan P Pawelczyk J Boomer W 1985 Velocity stroke rate and distance per stroke during elite sw
177. a metodologia utilizada e a segunda aos resultados que nos permitiram caracterizar a t cnica e a an lise da variac o dos indicadores biomecanicos com o treino t cnico 6 1 Discussao da metodologia A apresentac o da metodologia neste estudo obedeceu a uma estrutura em que numa primeira fase foram apresentados um conjunto de estudos explorat rios que nos permitiram desenvolver validar e progressivamente otimizar um veloc metro tendo sido este o principal instrumento a que recorremos para o estudo central desta disserta o Na segunda fase foram descritos o material e os m todos utilizados 6 1 1 Velocidade da anca vs velocidade do CG A variac o intrac clica da velocidade dos nadadores tem sido determinada atrav s do estudo do movimento da anca e do centro de gravidade Para Maglischo et al 1987 do ponto de vista din mico o movimento do centro de gravidade permite o c lculo da varia o intrac clica de forma mais correta O investigador percebe que o nadador est perdendo forca propulsiva durante uma determinada fase da bracada quando a curva do centro de gravidade exibe um decr scimo da velocidade de deslocamento Al m disso a velocidade do centro de gravidade permite comparar os diferentes estilos e os v rios nadadores Entretanto a demora e a dificuldade na obten o de resultados atrav s do movimento do CG t m levado alguns autores a optarem pelo movimento da anca na elabora o de seus estudos em
178. aMI 3 D E VV m xAD 3 D VV minAD ALI VV m xALI S D VV m xAA D VV m xREC 3 D EE r E rr E M t 96 EE j MEE e t 96 t 96 x dp ms Q O Todas as correla es foram estatisticamente significativas para p lt 0 01 Para uma melhor percep o das correla es entre par metros apresentadas opt mos pela apresenta o de um gr fico que exprimisse os perfis de varia o em estudo Figura 4 10 123 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natacao Quadro 4 6 Valores do coeficiente de correla o de PearsonTT calculados entre viVcy e viVanca1 viVanca1 e viVanca2 e viVanca2 e viVcm por ciclo completo de nado para cada um dos quatro ciclos estudados por cada nadador da amostra TT e 0 916 0 946 0 858 0 892 0 956 0 861 Nadador A 0 934 0 943 0 844 0 916 0 931 0 820 0 948 0 935 0 820 0 862 0 916 0 865 Nadador B 0 860 0 903 0 900 0 821 0 937 0 823 0 889 0 989 0 848 0 909 0 974 0 836 Nadador C 0 868 0 980 0 801 0 822 0 987 0 768 0 915 0 914 0 813 0 831 0 949 0 894 Nadador D 0 912 0 904 0 896 0 966 0 931 0 962 0 942 0 903 0 959 0 935 0 862 Nadador E 0 947 0 950 0 872 0 932 0 962 0 859 0 954 0 993 0 960 0 987 0 982 0 975 Nadador F 0 970 0 969 0 934 0 973 0 994 0 934 0 959 0 970 0 915 0 9
179. ac o como modalidade desportiva iremos verificar que as provas de nata o nao figuravam no programa dos Jogos Ol mpicos da Antiguidade Oppenhein 1977 Entretanto a natac o desportiva n o foi de todo ignorada pelos povos da era antiga uma vez que Pausanias nos fala um pouco sobre as competic es de natac o de Hermione onde havia pr mios para a nata o quando da realiza o dos festivais cl ssicos gregos No inicio do s culo XX s as travessias eram admiradas e recordadas Iguaran 1972 Em 24 de Agosto de 1875 o capit o Matthew Webb saindo de Dover e chegando a Calais no dia seguinte atravessou pela primeira vez o Canal da Mancha em 21 h 44 min 55 seg perfazendo um percurso de 63 km Iguaran 1972 e Oppenheim 1977 Em 11 de Agosto de 1923 o italiano Enrique Tiraboschi fez o percurso pela primeira vez no sentido Fran a Inglaterra e a primeira mulher a conseguir tal fa anha foi a americana Gertrude Ederle em 06 de Agosto de 1926 Iguaran 1972 Mesmo tendo sido realizadas muitas tentativas de travessia do Canal da Mancha essas provas de longa dura o foram perdendo muito do seu encanto para as provas de curta dist ncia que dia a dia tornaram se mais populares sobretudo no uso da t cnica de crawl considerada durante muitos anos como a t cnica exclusiva das provas de curta dura o Iguaran 1972 H fortes ind cios de que a era moderna da nata o desportiva tenha coincidido com a abertura das primeiras p
180. acelera o e desacelera o o nadador tem que realizar trabalho para reacelerar a massa de seu corpo processo este que acarreta em um consider vel disp ndio de energia 33 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o Consistindo numa sucess o de impulsos propulsivos que aceleram o corpo e negativamente o freiam No hiato de tempo em que um impulso propulsivo termina at que outro se inicie o corpo sofre uma desacelera o pela sujei o do mesmo preval ncia da for a de arrasto O nadador dever portanto procurar minimizar as flutua es de velocidade por ciclo gestual de forma a reduzir tanto quanto poss vel o disp ndio energ tico necess rio para vencer as for as de in rcia que lhe est o associadas Vilas Boas 1987 Para um corpo de massa m a acelera o a que se sujeita em cada fase dependente de acordo com a Segunda Lei do Movimento de Newton da intensidade do impulso resultante a que o corpo est sujeito Quanto mais intensa for a for a propulsiva m dia e menos intensa a for a de arrasto m dia mais elevada ser a velocidade m dia Entretanto quanto mais importantes forem as varia es intrac clicas das intensidades da for a propulsiva efetiva P e da for a de arrasto hidrodin mico D que n o sejam reciprocamente compensadas mais vari veis ser o as intensidades dos impulsos resultantes por fase e mais acentuadas ser o as varia es da velocidade de n
181. acter sticas muito particulares porventura vari veis de indiv duo para indiv duo e de situa o para situa o Seat e Wrisberg 1996 Williams e Davids 1998 Magill 2000 Schmidt e Wrisberg 2001 No Quadro 5 7 apresentamos para al m do CV os demais par metros biomec nicos caracterizadores do ciclo gestual m dio de cada grupo em cada um dos momentos par metros escolhidos para analisar a respectiva varia o com o treino No Quadro 5 8 apresentamos a varia o dos mesmos com o treino A1 A2 A3 interessante notar que se perceberam efeitos interpret veis como caracterizadores de uma depress o da capacidade de execu o t cnica tamb m no que respeita a i DC diminu da da avalia o 1 para a 5 nos grupos 2 e 4 mas tamb m para a m dia das avalia es 2 a 5 nos grupos 3 e 5 este ltimo tamb m com diferen as na avalia o ao CV m nimo ii T neste caso tamb m em termos de redu o deste par metro com o treino entre as avalia es 1 e 5 mas tamb m entre a avalia o 1 e outros crit rios sugerindo uma eleva o com o treino da frequ ncia gestual para a mesma velocidade Craig e Pendergast 1979 Keskinen et al 1989b Craig et al 1985 Keskinen e Komi 1993 nos grupos 1 3 e 5 e iii IC com diminuic es significativas nos 200 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 6 Discussao grupos 3 e 5 novamente e para ambos entre a avalia o 1 e 5 e entre a avalia o 1 e a m
182. ada vez mais da verdade atrav s de m todos que proporcionem um controle uma sistematiza o uma revis o e uma seguran a maior do que possuem outras formas de saber n o cient ficas Cervo e Bervian 1983 A Biomec nica utiliza leis da f sica e conceitos de engenharia para descrever o movimento em sistemas biol gicos tais como segmentos corporais e as for as que agem nessas partes do corpo durante atividades corporais laborais e desportivas Tendo como base a mec nica a fisiologia e a anatomia funcional a biomec nica apresenta se como excelente m todo para an lise do movimento humano Hall 2000 Hay 1978 descreve a biomec nica como sendo a ci ncia que estuda as for as internas e externas que atuam no corpo humano e os efeitos produzidos por essas for as Ou seja a biomec nica dedica se ao estudo das a es dos diversos tipos de corpos quer sejam part culas corpos r gidos ou articulados e a intera o entre o corpo e o meio que o envolve A Figura 2 1 representa as reas de estudo da biomec nica onde a interna investiga for as que s o geradas internamente por estruturas musculares tend es ligamentos ossos e articula es Estes por sua vez est o intimamente relacionados performance do movimento e as for as mec nicas produzidas pelo sistema locomotor O m todo mais comum utilizado para a determina o do momento articular a diferencia o num rica dos dados do movimento e sua subsequente
183. ade comece a decair acelerac o negativa antes de terminar a acao propulsiva dos membros inferiores querendo isso dizer que nessa por o do ciclo circunstancialmente o arrasto hidrodinamico se sobrep e intensidade da for a propulsiva eventualmente ainda produzida pela pernada Nesta circunst ncia estaremos atrav s da considera o das fases velocim tricas a subvalorizar a dura o das fases gestuais propriamente ditas e mais tradicionalmente caracterizadoras da tecnica de nado Importa considerar que estamos bem cientes desta particularidade da an lise faseada que optamos por realizar da t cnica de peito 6 1 2 3 Oportunidade e utilidade do veloc metro desenvolvido A oportunidade em conceber e desenvolver um veloc metro pr prio com o suporte de um software em linguagem LabVIEW apresentando uma concep o de elevada qualidade em rela o aos anteriormente disponibilizados Karpovich 1930 Karpovich e Karpovich 1970 Miyashita 1971 Bober e Csabanski 1975 Persyn et al 1975 Kornecki e Bober 1978 Valiant et al 1982 Adams et al 1983 Persyn et al 1984 Costil et al 1987 Craig et al 1988 Tourny 1992 Tourny et al 1982 permite 1 obter curvas da varia o intrac clica da velocidade do nadador com uma resolu o equivalente a 500 pontos por volta ii uma f cil operacionalidade pelo pr prio nadador por ocasi o de uma sess o de treino sem que necessariamente o treinador tenha de esta
184. ade de 1 53m s O vVmax 12aM Ocorreu aos t 6 3 com uma velocidade de 1 63m s O vVmaxap teve lugar aos t 32 8 do ciclo com uma velocidade de 1 35m s vVminaD aL Ocorreu aos t 50 0 com uma velocidade de 0 95m s VVmaxat aos t 59 4 com 1 83m s O VVmaxaa foi aos t 71 9 com 2 52m s e o vVmaxrec aos t 93 8 com 2 16m s No final de Ciclo Vi 100 a velocidade foi de 1 49m s 1 A velocidade m dia do nadador foi de 1 60 0 409m s O perfil obtido similar generalidade dos registros descritos na literatura Barbosa 2000a Barthels e Adrian 1975 Colwin 1997 Costill et al 1992 Maglischo et al 1987 Maglischo 2003 Mason et al 1990 Sanders 1996 Schleihauf 1979 Vilas Boas et al 1997 apesar de mostrar um m nimo intermedi rio t 50 menos comum O valor mais elevado da velocidade obtido no final da AA com a combina o da fase descendente da segunda a o dos MI tal como haviam sugerido Mason et al 1990 Costill et al 1992 Vilas Boas et al 1997 Colwin 1997 Barbosa 2000a e Maglischo 2003 No ponto relativo velocidade m xima durante a recupera o dos MS verificou se um novo aumento da velocidade demasiado elevado cf Fig 4 7 117 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natacao para ser considerado catch the wave cf Mason et al 1990 Colman et al 1999 Maglischo 2003 Ap s a observa o das imagens julgamos que este pico de velocidade do CG se
185. ado muito frequentemente ele perde um pouco do seu poder de reforco O conjunto de resultados de pesquisa sobre CR tamb m permitem questionar a integralidade de fornecimento dessa informac o ao longo do processo de aquisic o de habilidades motoras O consenso geral em Aprendizagem Motora que o CR constituiu se numa variavel importante mas que nao necessita ser 24 7 6 Discussao CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o fornecido sempre e de forma completa Regimes integrais de CR causariam depend ncias da informa o bem como maior instabilidade no aprendiz porque exigiriam corre es frequentes Salmoni et al 1984 Schimidt 1991 Swinnen 1996 Tani Meira Jr e Gomes 2005 A quest o entretanto persiste ter sido nos grupos de treino onde o CV aumentou que o efeito dos meios auxiliares foi mais delet rio ou ao contr rio aqueles onde esses mesmos meios se mostraram mais estimulantes para a indu o de evolu es futuras A sublinhar a constata o de que ao existirem diferen as mesmo que significativas tendem a ser muito t nues real amos o evidenciado na Figura 5 13 onde se compara entre grupos os valores de CV em Avi Avo 5 Av5 e AVevminz 5 Real amos a inexist ncia de diferen as com significado estat stico entre grupos para os valores m dios de CV em quest o S o tamb m de sublinhar a tend ncia percept vel para uma estabiliza o relativa dos valores m dios obtidos em
186. ado por ciclo gestual Vlas Boas 1991a 2 3 3 1 A utiliza o de m todos de determina o das varia es da velocidade de nado por ciclo gestual A an lise das varia es de velocidade dentro de um ciclo completo de nado apresenta algumas informa es sobre as diferentes fases deste ciclo que contribuem para o deslocamento do nadador Estas varia es de velocidade s o o resultado das a es de acelera o e desacelera o do corpo ocasionado pelo movimento propulsivo e as resist ncias criadas pelo seu deslocamento O estudo das varia es intra c clicas da velocidade de nado tido como sendo o m todo que permite interpretar melhor a mec nica do nado e mais relevantes informa es fornece para a avalia o do treino e controle do desenvolvimento da t cnica de nadadores Maglischo et al 1987 34 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 2 Revisao da Literatura Costill et al 1987 referendaram que esta perspectiva se baseia no fato deste tipo de an lise proporcionar uma aprecia o simult nea das repercuss es cinem ticas da propuls o e do arrasto hidrodin mico por fase do ciclo gestual Esta determina o das fun es caracter sticas de varia o com o tempo da velocidade de deslocamento dos nadadores de mais alto n vel poder o constituir um importante referencial para a avalia o da t cnica dos nadadores de n vel menos evolu do Em decorr ncia do real interesse e do elevado p
187. age for Social Sciences SPSS vers o 13 e ao Excel for Windows vers o 2002 Os dados foram inicialmente tratados atrav s de uma abordagem descritiva utilizando medidas de tend ncia central normalmente a m dia e de dispers o desvio padr o m ximo m nimo intervalo de varia o e coeficiente de varia o A normalidade das distribui es foi avaliada pelo teste Kolmogorov Smirnov Shapiro Wilk e a homogeneidade das vari ncias foi avaliada pelo teste Levene Para an lise inferencial recorreu se ao t test de Student para o estudo de diferen as de m dias entre dois grupos e para as situa es onde foram necess rio compara es entre 3 ou mais grupos utilizou se ANOVA 174 5 RESULTADOS Neste cap tulo ser o apresentados os resultados obtidos no nosso estudo Numa primeira fase apresentaremos os resultados que nos permitem caracterizar a t cnica de peito executada pelos nadadores que avali mos em cada grupo Neste particular come aremos pela an lise dos par metros caracterizadores do ciclo gestual na sua globalidade T DC V m dia CV m n e IC para depois analisarmos as caracter sticas internas do ciclo abordando vari veis como os sucessivos pontos not veis do ciclo quer referente a velocidade quer a tempo a dura o das fases definidas por cada um desses pontos not veis e a correspondente acelerac o Todas estas vari veis foram extraidas do momento de avaliac o em que cada nadador obt
188. alores da velocidade nos pontos not veis do ciclo considerados e o respectivo modelo polinomial de flutua o intrac clica o compararmos os valores m dios da velocidade do CG para V50m e para V200m para especialistas e n o especialistas e para os g neros masculino e feminino percebemos como pretend amos e ou esper vamos que as primeiras fossem superiores s segunda Por m foi curioso constatar que com a velocidade m dia tamb m cresceu o intervalo de varia o no decurso do ciclo sugerindo ao contr rio de Kornecki e Bober 1978 e Martins Silva et al 1999 que as varia es intrac clicas da 119 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o velocidade em borboleta n o diminuem com o crescimento da velocidade m dia ou com o n vel desportivo especialidade do nadador Quadro 4 4 Valores m dios x e respectivos desvios padr o dp do tempo t e velocidade v da viVcm respectivamente expressos em percentagem da dura o total do ciclo e em metros por segundo em cada ponto not vel do ciclo para a totalidade da amostra todos os ciclos estudados para os ciclos correspondentes s velocidades de prova de 200m e de 50m Borboleta para os grupos de especialistas e de n o especialistas e para os sujeitos dos g neros feminino e masculino Amostra Especia Nao Feminino Masculino total lista Especia lista n 12 n 16 n 12 n 16 x dp x dp x dp x dp 1 420 1
189. amb m est inclu da toda a informa o sobre o nadador dados pessoais Em outro ficheiro guardado o gr fico V t obtido no ensaio e as informa es mais importantes resultantes desse ensaio como a velocidade m dia desvio padr o coeficiente de varia o dist ncia percorrida tempo de nado e observa es adicionais CONFIGURA O DO ENSAIO ALO CONFIGURACAO DO HARDWARE xr comunica o porta de comunica o E com de Ve tro V7 como en Emo ICA b crac as 03 Rehas Pr CO ecolas tes m Orechy e Utete bdie 0 C pia de Veio C pia de wine hiouffer O Lina 1 04 De prepara o fi IB retorno vo fedefu f fcdef up fj HI vett Figura 4 25 P gina de configurac o do Figura 4 26 Cria o de ficheiros ensaio Com estes dois ficheiros devidamente criados realiza se a segunda opera o que consiste na obten o de dados do ensaio propriamente dito Figura 4 27 166 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 4 Metodologia velocidade instant nea Valocidade media di VELOCIDADE EM TEHPO REAL Figura 4 27 Sistema pronto para in cio de registro de ensaio Esta etapa iniciada com o comando dado por START ou pressionando na tecla F3 Existe ainda a possibilidade desta ordem ser dada por um sinal de disparo externo Durante esta etapa o valor da velocidade desenhado no gr fico medida que os dados do sensor vao chegando porta USB Dentro deste
190. amente dever introduzir neste campo o sobrenome do nadador sobre o qual se baseia o ensaio lii Sexo este um menu de sele o onde poder selecionar uma das op es existentes ou pode diretamente introduzir os dados do teclado M masculino F feminino Este campo n o tem determinado nenhum argumento predefinido no entanto o ensaio n o poder ser iniciado sem que exista neste campo assim como em outros dados v lidos como ser comentado de seguida N mero de ensaio aqui dever introduzir o n mero de ensaio que este nadador est a executar nesta sess o Este n mero de ensaio pode de fato ter uma interpreta o diferente por parte do utilizador desde que seja coerente Data de Nascimento neste campo dever ser inserida a data de nascimento do nadador em causa Existe um pequeno bot o lateral ao campo de introdu o de dados que tem a funcionalidade de abrir um calend rio numa pequena janela onde se pode indicar graficamente a data de nascimento pretendida Este campo tem ainda pequenos bot es esquerda de incremento decremento que sendo selecionado um dos sub campos da data como o ano m s ou dia a sele o aqui semelhante sele o num editor de texto comum atuar o com a citada fun o apenas e s sobre esse sub campo L Idade este n o um campo de introdu o de dados j que a idade do nadador est diretamente relacionada com a sua data de nascimento Este
191. amente ao Grupo 2 os dois grupos que apresentaram valores extremos deste parametro 18 N 5 Resultados CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o Da an lise dos valores normalizados de t e At Quadro 5 3 percebem se ja mais algumas diferen as entre grupos mas em nenhum caso relativamente aos valores normalizados da velocidade nos pontos not veis de v t Aqui as diferencas registradas reportam se fundamentalmente aos grupos 2 e 5 mas sobretudo ao primeiro decorrendo da precocidade com que se verificou t2 m ximo de v associado a o dos membros inferiores e consequentemente t3 e t4 no Grupo 2 influenciando tamb m At1 e At4 Algumas diferen as foram tamb m percebidas relativamente ao Grupo 5 mas menos numerosas 5 1 2 2 Ciclos de varia o intrac clica trimodal da velocidade de nado Na Figura 5 9 apresentado o diagrama comparativo do perfil trimodal m dio de varia o intrac clica da velocidade de nado obtido para cada um dos grupos Trata se do diagrama equivalente ao apresentado na Figura 7 para o perfil bimodal Velocidade m dia ms 0 0 0 5 1 0 1 5 2 0 Tempo s e Grupo 1 9 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 Figura 5 9 Diagrama comparativo do perfil trimodal m dio de varia o intrac clica da velocidade de nado obtido para cada um dos grupos As diferen as observadas entre grupos com significado estatistico p 0
192. ara a obten o de um resultado de excel ncia Bompa 1983 Segundo Grosser 1992 os componentes relacionados ao rendimento desportivo constituem se de i condi es t cnicas coordena o e habilidade motriz ii condi es f sicas resist ncia for a e velocidade iii condi es b sicas talento constitui o e sa de iv condi es psicol gicas motiva o e for a de vontade v condi es externas material treinador e ambiente e vi t tica A figura 2 4 apresenta os fatores que influenciam o rendimento desportivo Grosser 1992 A t cnica desportiva desempenha em nata o um papel da maior import ncia at mais do que em outras modalidades desportivas individuais c clicas e fechadas Para Vilas Boas 1998 esta import ncia decorre de i do meio especial em que se desenvolve a a o motora e que determina formas espec ficas de defini o mec nica dos apoios imprescind veis locomo o ii da necessidade do sujeito se preocupar com as quest es relativas resist ncia oposta ao seu deslocamento pelo meio envolvente e iii das dificuldades acrescidas de avalia o do gesto e prescri o de corre es Para Vilas Boas 1993 a especificidade do meio em nata o parece determinar que a t cnica desempenhe um papel ainda mais importante que em outras modalidades Tamb m Grosser e Neumaier 1986 valorizam a import ncia da t cnica no rendimento desportivo enfatizando que uma
193. aram esta estada em Portugal cheia de tanto Brasil Ao Mestre Joao Carvalho do Departamento de Fisica da FEUP UP pelo incentivo em encontrar solu es de valida o para o sistema velocim trico desenvolvido e por ter na imensidao dos oceanos disponibilidade para compreender o que a ci ncia deixa de explicar A meus amigos e irm os que deixei por estes longos quatro anos e que souberam ser fi is a nossa amizade e ideais transformando uma saudade sofrida e dolorida numa breve estada em al m mar Ao grande e inestim vel companheiro Francisco Batista que emprestou me a sua amizade por um tempo e agora ela torna se sincera duradoura e solidificada A tudo e por tudo que de bom a vida me reservou neste per odo de crescimento saudade amizade amor contempla o e acima de tudo por me fazer compreender mais ainda a verdadeira ess ncia da AMIZADE 1X Resumo O objetivo do presente trabalho consistiu em desenvolver validar e avaliar um sistema de biofeedback para o treino da t cnica de nado de peito Este sistema teve por base o estudo da varia o intrac clica da velocidade de um ponto anat mico fixo do nadador a anca Esta avalia o processou se atrav s de informa es obtidas por um veloc metro a cabo desenvolvido para o efeito cujo sinal foi sincronizado com imagens de duplo meio da execu o do nadador O sinal velocim trico foi a um tempo registrado graficamente e disponibilizado para o nada
194. as avaliac es nos Grupos 1 2 e 5 em todos eles tendo crescido o respectivo valor m dio Quadro 5 7 No Grupo 1 a diferen a observou se relativamente m dia das avalia es 2 a 5 Av 5 e nos grupos 2 e 5 as diferen as com significado estat stico foram para a Av 2 5 e para a Av5 196 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 5 Resultados Quadro 5 7 Distribuic o em cada um dos cinco grupos experimentais dos valores m dios e respectivos desvios padr o dos par metros caracterizadores do ciclo m dio obtidos em cada um dos 4 momentos par metros considerados para a avalia o da evolu o da capacidade de execu o t cnica com o treino CV Coeficiente de Varia o da velocidade DC dist ncia percorrida por ciclo T dura o do ciclo V velocidade m dia 1 880 1 859 1 001 0 513 0 354 0 087 1 641 1 647 1 001 0 294 0 256 0 086 1 579 1 593 0 995 0 329 0 219 0 093 AVcvmin 2 5 1 730 1 717 1 009 0 307 0 316 0 100 no o O A 2 114 O X 0 431 1 809 dp 0 077 0 229 N Aves X 0 458 1 713 1 903 1 556 1 106 O dp 0 052 0 243 0 386 0 216 0 108 gt Av5 a X 0 472 1 672 1 860 1 512 1 112 dp 0 047 0 323 0 401 0 321 0 093 AVCVmin 2 5 X 0 424 1 790 2 011 1 608 1 120 dp 0 046 0 263 0 405 0 250 0 116 Avi X 0 428 1 799 dp 0 073 0 451 a AV 2 5 X 0451 1 541 9 dp 0 052 0 201 mm Re x Avs X 1 501 dp 0 271 AVevmin 2 5 X 4 595 dp
195. as for as laterais e a press o da m o em uma situa o experimental O nadador se posicionava sobre uma plataforma e colocava o bra o na gua a fim de criar movimentos de bra ada correspondente a suas a es propulsivas da qual se avaliavam todos os movimentos das curvas correspondentes ao mesmo instante em que o nadador podia visualizar a informa o atrav s de um v deo sobre seu trajeto motor O real interesse desta metodologia que o retorno desta informa o era em tempo real Entretanto havia um inconveniente em rela o a metodologia utilizada pelo fato da resposta repousar em uma situa o artificial pois o ombro do nadador n o estava submergido e o corpo n o sofria resist ncia criada pelo deslocamento j que estava sobre a plataforma A seguir Chollet et al 1988 e Chollet 2001 criaram um dispositivo que consistia em placas que se fixavam nas m os do nadador providas de sensores de press o de gerador de som e de uma fonte de energia el trica As press es motoras eram medidas atrav s de sensores com calibra es ajust veis capacidade de cada nadador A informa o obtida era transmitida aos sensores ac sticos colocados nos ouvidos do nadador e assim podia desenvolver o nado sem qualquer constrangimento O experimento consistiu em comparar os resultados obtidos por meio deste dispositivo com os obtidos com ajuda de um material tradicional placas neutras Foram observadas diferen as significati
196. as para a informa o reguladora relevante no desempenho da habilidade ou ii um recurso imediato para os elementos do padr o de movimento das habilidades que est o sendo desempenhadas Schmidt e Wrisberg 2001 A quantidade de informa o a ser proporcionada a um indiv duo sobre o resultado de sua execu o pode ser muito vari vel escassa praticamente nula suficiente abundante ou excessiva Para tanto dever tamb m estar em conson ncia com o tipo de tarefa a ser desenvolvida o grau de aprendizagem e a idade do indiv duo As instru es verbais e a demonstra o s o inegavelmente os meios mais comummente utilizados para comunicar s pessoas como desempenhar habilidades motoras Entretanto ao serem apresentadas as instru es verbais dever ser levado em conta que as pessoas t m capacidade limitada para assimilar a informa o recebida Isso significa dizer que estas informa es devem ser moderadas pois f cil sobrecarregar a pessoa com instru es sobre o desempenho de uma habilidade Schmidt e Wrisberg 2001 Segundo Magill 1998 sobre os limites da capacidade de aten o pode se esperar que um principiante tenha dificuldades em prestar aten o em mais 84 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o 2 Revis o da Literatura que uma ou duas instru es sobre o que dever fazer pois ter que dividir sua aten o entre lembrar se das instru es e desempenhar a habilidade Ao f
197. as raz es nem sempre s o triviais ou mais usuais aplica es da terceira lei do movimento de Newton tornando dif cil determinar como os nadadores devem usar as leis da f sica para obter propuls o mais eficiente dos seus corpos por meio da gua Maglischo 1999 O estudo das leis da F sica aplic veis na nata o favorece o melhor entendimento de treinadores e nadadores relativamente ao deslocamento do corpo na gua propiciando assim o aprimoramento dos estilos da nata o como fator determinante de uma melhor performance O investimento na t cnica ali s um procedimento adequado e econ mico para a obten o de um resultado de excel ncia Bompa 1983 Assim a t cnica desempenha papel primordial na estrutura dos pressupostos de rendimento desportivo em nata o at mais do que em outras modalidades desportivas individuais c clicas e fechadas Para Vilas Boas 1998 esta import ncia decorre i do meio especial em que se desenvolve a a o motora e que determina formas espec ficas de defini o mec nica dos apoios imprescind veis locomo o li da necessidade do sujeito se preocupar com as quest es relativas resist ncia oposta ao seu deslocamento pelo meio CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 1 Introdu o envolvente e iii das dificuldades acrescidas de avalia o do gesto e prescri o de corre es Segundo Alves 1996 conhecimentos amplos profundos e detalhados da
198. assim um campo de sa da de dados para facilitar essa distin o tem uma cor de fundo ligeiramente diferente dos outros campos esses sim de introdu o de dados Peso Corporal dever aqui ser introduzida a massa corporal do indiv duo sobre o qual recai o ensaio que est nesta fase a ser configurado Tamb m aqui temos bot es de incremento decremento Altura este campo dever conter a altura do mesmo indiv duo em metros Observa es aqui poder introduzir texto com comentarios adicionais ao ensaio Estes coment rios tamb m ficar o armazenados em ficheiro Este campo de preenchimento opcional Configura o do Hardware Porta de comunica o este campo o que define a configura o do sensor relativamente porta de comunica o do computador qual o primeiro se liga no segundo As op es dispon veis ser o as portas do computador livres ou configuradas para o sensor quando da instala o dos respectivos driver s Op o feedback neste menu pull down feita a configura o do feedback auditivo aplicado ao nadador para o presente ensaio T cnica de peito este bot o serve para indicar ao sistema se se vai efetuar um ensaio sobre a t cnica de peito ou n o Serve essencialmente para indicar a forma como v o ser calculadas lin as velocidades m dias e outras vari veis que deixam de ser calculadas Se esta op o estiver selecionada o programa executado n
199. at stico entre os grupos o que assumimos sustentar a pretendida homogeneidade t cnica dos grupos analisados ratificando a solu o adotada para a respectiva constitui o 231 6 Discussao CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o Combinando as vari veis V e DC atrav s da determinac o do seu produto obt m se o ndice de ciclo IC interessante notar que relativamente ao IC o Grupo 5 se distingue de todos os demais com excec o para o Grupo 2 registrando sempre valores estatisticamente superiores Entretanto o Grupo 2 que apresentou valores m dios semelhantes aos do Grupo 5 distinguiu se apenas dos grupos 3 e 4 n o revelando diferen as tamb m em rela o ao Grupo 1 Para esta vari vel e entre os grupos testados os valores m dios variaram entre 1 41 e 1 82 m s semelhantes a valores calculados a partir do produto da V pela DC nos trabalhos apresentados por Miyashita 1974 para nadadores treinados Craig et al 1988 para nadadores treinados nadando r pido Reischle 1993 para nadadores treinados e Vilas Boas 1993 com o peito formal natural e natural com recuperac o a rea executado por nadadores treinados a ritmo de 200 m As considera es que tecemos antes relativamente aos ind cios de que DC possa n o constituir um crit rio fi vel para a avaliac o da habilidade t cnica em peito s o tamb m v lidas ou sobretudo v lidas para IC Vilas Boas 1992 A analise dos indicadores cinem
200. atac o 2 Revisao da Literatura de densidade corporal por segmentos assim como o tamanho e proporc o m dia dos segmentos corporais Ao estudarmos o corpo humano constitu do por diversos segmentos corporais estamos a dividi lo em diversos corpos rigidos Cada um destes corpos comporta se como um corpo mecanicamente homog neo e independente Entretanto ao estudarmos o corpo humano como um conjunto de corpos r gidos estamos a considera lo como um corpo articulado Cada segmento anat mico transmite ao segmento adjacente a respectiva energia mec nica e o somat rio das v rias parcelas resulta num corpo articulado Segundo Abrantes 1997 a an lise de um sistema biomec nico envolve a integra o simult nea destes dois tipos de corpos mec nicos sendo o corpo humano estudado simultaneamente como um corpo rigido e articulado Quando suas a es s o consideradas como um todo na respectiva intera o com o meio f sico envolvente considerado como um corpo r gido cuja soma final respons vel pelas altera es no apoio fixo atrav s do trabalho intersegmentar realizado simultaneamente pelos diversos corpos r gidos que o comp em Caso contr rio considerado como um corpo articulado A determina o de dados relativos a distribui o da massa e densidade centro de gravidade centro de massa e dos momentos de in rcia segmentares considerados como caracteres mensur veis da morfologia humana s o fundamentais para
201. ativa notada no valor de A1 de At t5 t4 Quadro 5 17 A sumula da an lise dos Quadros 5 7 a 5 16 permite nos constatar que ao longo do processo de treino t cnico foram muito reduzidas as alterac es significativas dos par metros cinem ticos caracterizadores da t cnica Foram poucas as diferencas significativas fosse i em cada grupo desde Av1 para qualquer dos demais momentos par metros de refer ncia Avi2 5 Av5 AVcvmin 2 5 OU il entre grupos nos crit rios de evolu o 1 A2 A3 O CV da velocidade de nado que foi o principal crit rio selecionado para a avalia o da t cnica de nado no nosso estudo apresentou diferen as significativas entre as sucessivas avaliac es nos Grupos 1 2 e 5 em todos eles tendo crescido o respectivo valor m dio Quadro 5 5 No Grupo 1 a diferen a observou se relativamente m dia das avalia es 2 a 5 Ave e nos grupos 2 e 5 as diferen as com significado estat stico foram para a Av s e para a Av5 290 7 CONCLUSOES Dos resultados do presente estudo relativos concep o desenvolvimento e avaliac o de um sistema biofeedback para o treino da t cnica em nadadores conclu mos o seguinte i o desenvolvimento de um sistema de biofeedback com base velocim trica para o treino da t cnica de nadadores disponibilizou em tempo real e em tempo diferido util um perfil v lido de varia o intrac clica da velocidade de um ponto anat mico anca do corpo
202. awl fazendo uso tamb m de eletrodos de superf cie Neste estudo ficou comprovada a import ncia do feedback EMG no processo de aprendizagem do nadador Piette e Clarys 1979 fizeram poca refer ncia de dois m todos distintos utilizados pela comunidade cient fica para registrar os potenciais de a o dos m sculos debaixo da gua Um deles trata de uma combina o de eletrodos de superf cie e cabos de transmiss o enquanto o outro uma combina o de eletrodos de superf cie e um transmissor telem trico Segundo as mesmas refer ncias apesar das exig ncias eletr nicas adicionais e das limita es que o registrador de canais apresenta o segundo m todo aparentemente aquele que menos dificulta os movimentos do nadador Clarys 1983 faz refer ncia de que muitos dos estudos EMG realizados em nata o foram desenvolvidos com atividade muscular superficial utilizando eletrodos de superf cie permitindo tamb m ao investigador explicar mais 32 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 2 Revisao da Literatura precisamente o comportamento mioel trico no decurso de v rias atividades aqu ticas 2 3 3 Estudos cinem tricos relacionados varia o intrac clica da velocidade do nado Dependendo do estilo utilizado a variac o de economia motora parece depender em grande parte da flutuac o da velocidade intrac clica A uniformidade na distribuic o das ac es propulsivas ao longo do cicl
203. balhar a diferentes rota es mais rota es maior velocidade Desta forma quando escutado pelo nadador e ou pelo treinador o sinal ac stico traduzia se em uma informa o suplementar acerca das consequ ncias do gesto t cnico proporcionada a ambos Desta maneira o nadador poderia durante a execu o controlar melhor as repercuss es dos seus movimentos enquanto que o treinador poderia recolher informa o atrav s da qual poderia interagir a posterior de maneira precisa ao apresentar a seu nadador op es para a melhoria do respectivo gesto t cnico e crit rios objectivos de pondera o da evolu o da respectiva capacidade circunstancial de execu o 4 2 5 5 C mera externa superior Uma c mera de v deo SVHS comum com lentes zoom JVC GR SX1 SVHS Figura 4 35 foi instalada a uma altura de 4 0m acima do n vel da piscina com o objectivo de captar as imagens externas do nadador que estava a ser avaliado a fim de podermos no final da recolha contar o n mero de ciclos realizados e determinar a frequ ncia gestual FG e a dist ncia percorrida por ciclo DC Este procedimento nos permitiu a partir do n mero de ciclos tempo em que ocorreu o evento e velocidade m dia V obtermos o ndice de ciclo IC atrav s das express es V DC FG 4 7 e IC DC V 4 8 172 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 4 Metodologia Figura 4 36 Coloca o da camera externa 4 2 5 6 GBK Pacer
204. btidos por este sistema de monitoriza o Sendo poss vel que o fio n o freie o suficiente para expressar o deslocamento Existe tamb m a possibilidade de uma incompleta extens o do fio como consequ ncia de a es motoras mais fortes prejudicar a avalia o da fase subsequente Este fato aliado descontinuidade da t cnica de peito e ao registro de uma diferen a maior em termos temporais entre as duas fases de maior acelera o parece ganhar alguma justificativa Assim sendo alguns problemas mec nicos podem estar ent o a interferir na origem de algumas diferen as que possam surgir O veloc metro parece ser um meio v lido para a medi o das viVanca1 com base nos resultados obtidos 148 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 4 Metodologia 4 1 3 4 Conclusoes No que respeita s viVcc dos resultados obtidos conclu mos que Em nosso entender e com base nos resultados obtidos a utilizac o do veloc metro recomend vel no dom nio da avaliac o da t cnica e do aconselhamento do treino para a t cnica de peito Este argumento corroborado pela simplicidade protocolar que implica e pela utiliza o de procedimentos e meios elementares Para al m destes argumentos consideramos o processo de fornecimento de informa o para treinadores e nadadores pouco moroso como uma das suas grandes vantagens uma vez que permite a obten o de dados relevantes em tempo real Referente s viVcc dos res
205. c es velocim tricas Sincronizar e editar o sinal do sistema em conjunto com imagens de v deo do nadador de forma a obter resultados imediatamente ap s a execu o Analisar comparativamente os resultados proporcionados por cinco programas de treino da t cnica distinguidos pela implica o de diferentes meios de feedback da execu o 1 apenas informa o proporcionada pelo treinador 2 informa o proporcionada pelo treinador refor ada por informa o velocim trica imediatamente ap s a execu o 3 informa o proporcionada pelo treinador refor ada por informa o velocim trica sincronizada com imagens de duplo meio apresentadas imediatamente ap s a execu o 4 informa o proporcionada pelo treinador refor ada por informa o velocim trica imediatamente ap s a execu o e por 3 Objetivos e Hip teses CHR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o informa o velocim trica ac stica concomitante de elevada frequ ncia 5 informa o proporcionada pelo treinador refor ada por informa o velocim trica imediatamente ap s a execu o e por informa o velocim trica ac stica concomitante de baixa frequ ncia 3 3 Hip teses De acordo com os objetivos definidos anteriormente formulamos as seguintes hip teses 1 4 O desenvolvimento do dispositivo de avaliac o velocim trica permite a avalia o das varia es intrac clicas da velocidade de um ponto anat mico p
206. c speed fluctuations of the hip and inclusively of the centre of gravity of the breaststroke swimmer ii the velocimetric signal can be mixed synchronized and edited with success with dual media video images in follow up with the intension of the determination of the segmental movements associated with positive and negative accelerations of the swimmer s body iii the velocimetric signal in its acoustic version can be exported also successfully to allow the swimmer and coach to obtain real time feedback of the performance iv the use of the biofeedback devices graphical and acoustic displays of the velocimeter and dual media video images have influence in the motor learning processes associated to the acute effect of the swimming technical training provided This effect is as larger higher and frequent the quantity of information provided v the swimming technical training one hour of duration complemented or not with additional technological means has as acute effect one reduction of the subjects technical ability vi the technical changes with training at least during a one hour process are not temporal but spatial or derived ones velocity and acceleration and each group distinguished from the others in each evaluation moment from very detailed and changing technical variables It is suggested that for the future a similar research should be conducted to assess the delayed effect of technical training loads and to study
207. cado estat stico p 0 05 No Quadro 5 3 s o apresentados os valores da velocidade e do tempo nos pontos not veis considerados normalizados velocidade m dia do ciclo e durac o total do ciclo T respectivamente S o tamb m apresentados os valores normalizados em rela o a T da dura o de cada fase Na Figura 5 8 nota se que os valores mais elevados de acelera o tenderam a observar se na a o do MI em todos os grupos Curiosamente os valores de acelera o negativa observados durante a recupera o e durante a transi o MI MS ou deslize tenderam a ser muito semelhantes em todos os grupos com valores m dios absolutos mais elevados para o deslize no Grupo 5 Os resultados apresentados no Quadro 5 2 refor am a ideia anteriormente referida da grande homogeneidade constatada nos par metros caracterizadores do ciclo da t cnica de peito quando s o comparados os cinco grupos em estudo na circunst ncia de m nimo CV Para os valores absolutos da velocidade v e tempo t tamb m apresentados na Figura 5 7 n o se registraram diferen as entre grupos apesar das velocidades m dias do ciclo se terem revelado superiores para o Grupo 5 em rela o aos grupos 1 3e 4 e a do Grupo 2 se ter revelado tamb m diferente da obtida para o Grupo 1 183 5 Resultados CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natacao Quadro 5 2 Sinopse dos valores m dios e respectivos desvios padrao dp dos registros de
208. camento da anca anca1 durante o ciclo de nado obtido pelo APAS e iii o perfil da velocidade de deslocamento do ponto anat mico fixo onde se realiza a conex o do nadador com o veloc metro mec nico por cabo anca2 Os registros obtidos foram normalizados temporalmente a T 1 100 correspondendo o momento inicial recupera o dos MI com perda m xima de velocidade a T 0 sendo a subsequente a o motora semelhante coincidente com T 1 Para obten o do perfil de varia o intrac clica das vari veis dependentes foram obtidos 6 pontos not veis comuns aos diferentes ciclos realizados pelos v rios nadadores com as coordenadas t 0 1 e V m s Os pontos not veis em quest o est o sistematizados no Quadro 4 8 A an lise dos dados foi efetuada com recurso aos programas Statistical Package for Social Sciences for Windows SPSS vers o standard 11 0 2002 e Microsoft Excel 2002 for Windows vers o SP 2 Procedeu se a uma an lise explorat ria e descritiva dos dados numa primeira fase sendo utilizados os par metros de tend ncia central m dia e de dispers o desvio padr o sendo tamb m realizado o teste Shapiro Wilk para confirmar a normalidade da distribui o 136 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 4 Metodologia Quadro 4 8 Pontos not veis defin veis pelas coordenadas t e v do ciclo gestual de peito definidos com base na fun o V t Abreviatura Unidades Vari vel Va
209. ciclos bimodais com especial refer ncia as varia es intergrupos experimentais Esta an lise inclui todos os ciclos estudados inclusivamente os trimodais transformados em ciclos de duas modas Depois discutiremos as caracter sticas intrac clicas dos ciclos trimodais que registramos Esta an lise ser realizada apenas sobre os ciclos com estas caracter sticas que obtivemos para cada um dos grupos 233 6 Discussao CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o 6 2 1 2 1 Ciclos de varia o intrac clica bimodal da velocidade de nado As curvas de varia o intrac clica bimodal da velocidade horizontal da anca do nadador apresentam uma configura o coerente com o padr o emergente dos dados anteriormente publicados A generalidade dos autores que se consagraram ao estudo desta problem tica evidenciaram uma estrutura bimodal da varia o intrac clica V t onde se podem observar dois picos m ximos intercalados por um m nimo intermedi rio Miyashita 1974 Bober e Cazabanski 1975 Kent e Atha 1975b Persyn et al 1975 McElroy e Blanksby 1976 Persyn et al 1979 Persyn 1984 Mason et al 1986 Wilkie e Juba 1986 Costill et al 1987 Maglischo et al 1987 Craig et al 1988 D Acquisto et al 1988 Loetz et al 1988 Mason et al 1988 Klauck et al 1990 Ungerechts 1990b Zschorlich 1990 Colman e Persyn 1991 Vilas Boas e Fernandes 1991 Hahn e Krug 1992 Tourny et al 1992 Vilas Boas 1
210. cidade poderao ser explicadas pelas diferentes velocidades de nado a que foram testados os nadadores nos v rios estudos Autores como Bober e Cazabanski 1975 Ungerechts 1990b e Vilas Boas 19922 notaram que quanto menor a velocidade m dia de nado mais longo o deslize passivo entre as ac es propulsivas dos MI e MS No presente estudo onde encontramos uma velocidade m dia que variou entre 0 94 m s e 1 04 m s intervalo de velocidades onde esta n o pode deixar de ser considerada m dia baixa tamb m observamos como os autores acima mencionados um per odo mais ou menos longo de deslize passivo entre as ac es propulsivas Desta feita somos levados conclus o de que como a amostra testada nadou os 25m a velocidade correspondente a uma prova de 200m peito ou seja a velocidade m dia baixa houve uma desacelerac o entre v2 e v4 implicando em o nadador ter de reacelerar mais para alcancar o novo pico m ximo com a ac o dos MS implicando em um tempo correspondente em torno de 40 a 43 de todo o ciclo de nado Analisando o Quadro 6 3 podemos perceber que os valores da acelerac o associados ac o propulsiva dos MS v3 v4 sao relativamente elevados encontrando se entre 1 03 m s para o grupo 1 e 1 12 m s para o grupo 4 quando comparados com os valores da acelera o encontrados por Miyashita 1974 Vilas Boas e Fernandes 1991 Vilas Boas 1992a Vilas Boas e Ferreira da Silva 1992 e Vilas Boas 199
211. ciente para retratar a curva V t do nadador para al m da respectiva velocidade m dia num per odo alargado Quadro 4 1 Valores m dios e respectivos desvios padr o da velocidade de corrida plana em seco m s determinada por velocimetria e por cronometragem manual direta Diferen as de m dia com significado estat stico p lt 0 05 s o assinaladas com Velocidade baixa Velocidade m dia Velocidade alta Velocimetria 1 305 x 0 197 1 811 x 0 335 2 245 0 346 Cronometragem 1 264 0 165 1 748 0 276 2 197 0 312 A an lise qualitativa dos registros V t sobre 25m de teste permitiu perceber que na sua primeira configurac o o veloc metro dificilmente proporcionava tracados consistentes com o estado da arte a respeito da cinem tica do corpo sobretudo se o executante se aproximasse mais das velocidades de 105 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natacao competi o Na Figura 4 3 apresentamos um exemplo t pico dos registros obtidos com o veloc metro de primeira gera o aproximadamente 14Hz onde se pode constatar um afastamento importante relativamente ao esperado Da an lise da Figura 4 3 percebe se que apesar de aparentemente v lido para a determina o da velocidade m dia em per odos de avalia o relativamente longos para fen menos de ciclicidade mais frequente como o ciclo de nado em peito ou os epis dios not veis dentro do ciclo de peito a capacidade de amostragem do disp
212. ck O uso de par metros cinem ticos e cin ticos assim como outras formas de feedback favorecem a aquisi o das habilidades motoras em determinadas situa es por qualquer pessoa Chollet 2003 Ao concordar com esta afirma o podemos precisar que o praticante de atividade f sica ou desportiva se pretender melhorar a efic cia de sua apresenta o ter que controlar o resultado Os meios para este controle podem ser obtidos atrav s de um observador professor ou treinador pelo pr prio indiv duo utilizando um sistema de ajuda por exemplo um v deo ou quando capaz de garantir esse auto controle sem um sistema intermedi rio 2 8 1 Retroalimenta o mediante biofeedback A partir das diferentes an lises das defini es de biofeedback Brown e Gerardin 1978 Basmajian 1979 cit Chollet 2003 considera se que o biofeedback um procedimento ou uma t cnica que utiliza sensores e instrumentos na maioria das vezes eletr nicos com o objetivo de tornar percept veis determinados eventos mediante a manipula o dos sinais captados sendo assim um m todo de auto controle da aprendizagem motora sem intermedi rio dispon vel em tempo real ou seja durante a execu o do movimento ou tarefa Segundo Corraze 1987 a t cnica do biofeedback consiste em tornar poss vel o controle de uma vari vel psicol gica proporcionando informa o sobre seus efeitos Ele considera o biofeedback como um feedback artific
213. cnica de brucos tao pr prios quanto por exemplo para a t cnica de crawl Os valores m dios por grupo obtidos no presente estudo para os par metros a que nos temos vindo a referir sao apresentados no Quadro 5 1 Da analise do quadro referido constata se que os valores m dios de T se encontram compreendidos entre 1 50 s e 1 69 s resultados que estao de acordo com os obtidos por Miyashita 1974 e Bober e Cazabanski 1975 com nadadores destreinados e por Wilkie e Juba 1986 Tourny et al 1992 e Cappaert 1996 com nadadores de elite Quadro 6 1 Esta constatac o aparentemente estranha Todavia podemos admitir que a evoluc o da performance com o treino no intervalo de vinte ou trinta anos entre os estudos em causa possa ter decorrido fundamentalmente custa de uma elevac o da DC seja por eleva o da capacidade hidrodinamica propulsiva e minimiza o do arrasto hidrodin mico seja tao s por aumento da capacidade de produ o de for a dos sujeitos 22 6 Discussao CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o No que respeita aos valores m dios de T n o se observaram diferen as significativas entre os cinco grupos estudados o que por m n o esclarece acerca dos seus n veis relativos de profici ncia como acabamos de sublinhar Nos valores m dios por grupo da dist ncia percorrida por ciclo DC J se percebe uma menor homogeneidade entre os grupos com os valores m dios registrados pa
214. cnica de peito observamos ap s an lise dos ciclos t picos de todos os nadadores obtidos em todas as repeti es de 25m realizadas n 250 que 68 destes ciclos t picos eram ciclos com varia o trimodal da velocidade em fun o do tempo ao inv s dos mais tradicionais ciclos com duas modas bimodais Esta constata o pareceu nos extremamente interessante por um lado e importante por outro Interessante por apesar de n o constituir uma novidade absoluta ser todavia relativamente original e importante por exatamente por essa originalidade constituir uma oportunidade nica para se iniciar a mais sistem tica caracteriza o dos ciclos trimodais da t cnica de peito na mesma escala de aprofundamento que hoje caracter stica da an lise dos ciclos bimodais Entretanto na perspectiva de n o perdermos a homogeneidade da totalidade da amostra em que teriamos dois grupos com uma perda de 50 dos nadadores e mediante a necessidade de estandardiza o para posterior processamento estat stico dos dados referentes estrutura interna do ciclo opt mos por desconsiderar dois pontos not veis intermedi rios observados na estrutura trimodal transformando todos em ciclos em estrutura bimodal Apesar desta op o pela convers o dos ciclos todos em bimodais decidimos caracterizar tamb m e de forma t o aprofundada quanto poss vel os ciclos trimodais Em continua o discutiremos as caracter sticas intraciclicas dos
215. concentrations in high velocity swimming In B Eriksson e B Furberg eds Swimming Medicine IV pp 249 261 University Park Press Baltimore 77 Donskoi D Zatsiorski V 1988 Biomecanica de los ejerc cios f sicos Ed Raduga Mos 78 East D 1970 Swimming an analysis of stroke frequency stroke length and performance New Zealand Journal of Health Physical Education and Recreation 3 16 27 79 Epstein I 1986 Teoria da informa o Ed tica S o Paulo S rie Principios 80 Fernandes R Soares S Carmo C Santos Silva J V Garganta R Vasconcelos O Janeira M A Maia J Fonseca A M Duarte J A Vilas Boas J P 1999 Avalia o controlo e aconselhamento de nadadores pr juniores resultados finais do protocolo FCDEF UP ANNP 1 Congresso Internacional de Ci ncias do Desporto Faculdade de Ci ncias do Desporto e de Educac o F sica Universidade do Porto Porto Portugal 81 Fidelus K 1972 Proba ustalenia podstawowych motory aplication resultate sportive Vol 16 Vars via 82 F I N A 2000 2002 Regulamento da Federa o Internacional de Nata o Amadora Tradu o Portuguesa Federa o Portuguesa de Nata o Conselho Nacional de Arbitragem Lisboa 83 Fox E L e Mathews D K 1981 Bases physiologiques de l activit physique Ed Vigot Paris 65 84 Gallahue D 1982 Understanding motor developement in children John Wiley a
216. curso quando o nadador parava e no monitor continuava a notar se o registro da curva 127 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o Para a finalidade maior do nosso trabalho por m tornava se imprescind vel a disponibilizac o do sinal em tempo real fosse para proceder respectiva mistura com as correspondentes imagens de v deo fosse para a emiss o de feedback ac stico em tempo real Os objetivos deste Estudo Exploratorio Ill foram os seguintes i desenvolver o velocimetro em hardware e software em ordem eleva o da velocidade de aquisi o processamento e disponibiliza o do sinal ii desenvolver o software de forma a facilitar a mais r pida modela o do perfil de varia o intrac clica da velocidade do nadador e iii verificar a validade dos registros face aos proporcionados por cinemetria videogram trica das flutua es intrac clicas da velocidade horizontal do CG viVcc e da anca ViVanca1 para a t cnica de peito O ltimo destes objetivos foi subdividido nos seguintes objetivos espec ficos i obter o modelo de viVcg de um nadador representativo da amostra ii obter um perfil das viVcg para a amostra total iii determinar as diferen as de viVcc entre g neros iv obter e comparar modelos das varia es intrac clicas da velocidade da anca por processamento de imagem ViVanca1 e por veloc metria mec nica por cabo viVancaz para a amostra total e
217. da As diferencas foram em t4 e t5 fosse entre Av5 e Avi fosse entre Avisos e Avi fosse ainda entre AVcvmin 2 5 Av1 mas neste caso apenas para t4 252 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 6 Discussao O efeito de cascata antes referido neutralizado pela aprecia o da dura o das fases reportada no Quadro 5 15 A inexist ncia de diferen as significativas neste par metro no Grupo 1 explica que as diferen as registradas em t5 e T se devem a uma progressiva antecipa o dos v rios pontos not veis anteriores do que propriamente a uma redu o da ltima fase a recupera o que culmina exatamente com t5 Por exemplo no que se refere ao Grupo 3 constata se pela an lise da dura o das fases sucessivas do ciclo gestual que as diferencas registradas em t3 t4 e tb se devem exatamente ao referido efeito de cascata ja que apenas a fase de transi o entre as a es dos membros inferiores e superiores que foi menor em Av5 e Avez relativamente a Avi Nenhuma diferenca significativa se registrou nas fases subsequentes Tamb m no Grupo 4 o efeito cumulativo progressivo se fez notar tendo sido respons vel pelas diferencas nos valores absolutos de t ja que nao existem diferencas significativas na dura o das diferentes fases do ciclo gestual No Grupo 5 tal como no 3 foi uma fase particular que determinou as demais dissemelhancas sucessivas de valores absolutos de t neste caso particular a a
218. da anca da do CG para al m do afastamento real Esta naturalmente uma quest o que fica por resolver neste estudo mas que estimulante enquanto problema para a futura investiga o fundamental em Biomec nica A nossa contribu o todavia parece nos inequ voca alguma diferen a esperada mormente em borboleta j que podemos evidenciar durante a recupera o uma especificidade cinem tica do CG fenomenologicamente coerente 4 1 2 4 Conclus es Dos resultados obtidos no presente estudo relativamente s viVcm podemos retirar as seguintes conclus es i Os picos m ximos de velocidade num ciclo da t cnica de borboleta ocorrem no final da primeira a o dos MI na ALI na AA e na recupera o dos MS independentemente da velocidade de prova da especialidade t cnica do nadador e do g nero ii Os nadadores especialistas apresentaram uma velocidade m dia e uma viVcm superior com diferen as significativas em vVmaxaa 126 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 4 Metodologia ili Os nadadores apresentaram valores de velocidade superiores as nadadoras em todos os pontos analisados assim como uma superior viVcu A velocidade dos elementos masculinos foi significativamente superior em VV max 4saMI VV m xALI VVt 0 VV minAD ALI VV m xAA No que diz respeito relac o entre resultados provenientes de diferentes instrumentos e m todos cinem tricos constatou se uma correla o
219. da c mera submersa resultando na constituic o de imagens de duplo meio Vilas Boas 1997d Figura 4 5 A imagem misturada foi registrada em fita magn tica por um gravador de v deo Panasonic AG 7350 SVHS para onde as imagens eram exportadas Este procedimento permitiu um registro do movimento de nado em estudo num plano perpendicular ao eixo de deslocamento do nadador Precedendo a capta o de imagens foi registrado durante dois minutos um objeto de calibra o bidimensional de forma retangular plana constitu do por 6 pontos de calibra o A sua coloca o na trajet ria do deslocamento do nadador teve como objetivo possibilitar a posterior calibra o e transforma o das coordenadas do sistema inform tico em coordenadas reais A an lise de imagens recolhidas foi realizada atrav s do sistema de processamento cinem trico de imagens v deo Ariel Performance Analysis System da Ariel Dynamic Inc APAS e obedeceu seguinte sequ ncia de procedimentos i convers o das imagens registradas em fita magn tica em formato de v deo para avi li defini o do modelo espacial a adoptar em todos os ciclos de nado a analisar baseado no modelo antropom trico biomec nico de Zatsiorsky et al 1983 adaptado por De Leva 1996 composto por 13 pontos anat micos de refer ncia iii introdu o dos 6 pontos de calibra o atrav s da digitaliza o de pontos da estrutura met lica j referida a fim de se obter
220. da de velocidade o que est de acordo com os 141 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o resultados obtidos por Takagi et al 2004 com resultados evidentes de velocidade da ac o dos MS superiores para este g nero V m s 2 5 vVt 0 vVmax aMI vVmin vVmax ams vVt 1 BEI Feminino GE Masculino Polin mio Feminino Polin mio Masculino Figura 4 15 Perfil da viVce para ambos os g neros na t cnica de peito entre os diferentes pontos de refer ncia e a fun o polinomial de grau 4 que melhor se ajusta distribui o O pico de velocidade mencionado ocorre num menor espa o de tempo ou seja a a o propulsiva no g nero feminino ocorre mais r pido do que no g nero masculino o que tamb m est de acordo com os dados obtidos por Takagi et al 2004 Os resultados obtidos a partir da ALI dos MI mostram diferencas not rias nao s em termos de velocidade como de tempo Os nadadores parecem registrar uma perda de velocidade mais acentuada que as nadadoras fato este que est em nossa perspectiva relacionado com o maior intervalo de tempo entre as duas a es registrado para os nadadores Estes t m uma fase de deslize mais demarcada 0 53s que resulta numa perda mais acentuada de velocidade em oposi o aos valores de 0 49s do g nero feminino Esta perda n o no entanto compensada com uma ALI dos MS da qual resultam valores de velocidade inferiores 1 35 m s relativa
221. da velocidade em rela o velocidade m dia mas tamb m no que respeita maioria dos demais par metros sendo algumas das diferen as percebidas decorrentes inclusivamente de algum efeito cumulativo de fases anteriores para fases sucessivas De todas as formas parece nos que as caracter sticas t picas de execu o da t cnica de peito de cada grupo na sua melhor execu o e especialmente as diferen as registradas entre eles n o s o de norma a comprometer a possibilidade de se estudar comparando os o efeito do treino com caracter sticas diversas 6 2 2 Varia o dos indicadores biomec nicos da t cnica com o treino t cnico nos diferentes grupos experimentais O principal indicador biomec nico da adequa o mec nica do gesto t cnico que selecionamos para o presente estudo foi o CV da velocidade de nado em rela o velocidade m dia Fizemo lo pressupondo que de acordo com a revis o da literatura para um mesmo nadador quanto menor o CV para uma mesma velocidade de nado melhor seria a t cnica de nado utilizada Vilas Boas 1993 1996 mostrou que quanto menores as flutua es da velocidade instant nea de nado em torno da velocidade m dia menor o custo energ tico do nado de peito sendo este um par metro comummente aceito como indicador da adequa o mec nica do gesto em todos os tipos de locomo o Holmer 1972 1974a b 1975 1983 Rennie et al 1973 e 1975 Di Prampero et al 1974 e 1978
222. dado o ensaio ap s a op o por uma configura o bi ou trimodal o sistema calcula o ciclo t pico atrav s dos valores m dios em V e t dos pontos not veis da curva Com base nesses caracteriza as diferentes fases do ciclo gestual da t cnica de peito calculando a acelera o m dia em cada uma com base nos pares de valores de V t em cada ponto de inflex o ou deflex o Com base nestes dados exportados trivialmente para uma folha de c lculo ent o poss vel determinar par metros como a dura o de cada fase a dist ncia percorrida por fase e a velocidade m dia em cada fase Estes s o par metros tradicionais utilizados na avalia o da t cnica de peito Miyashita 1974 Bober e Cazabanski 1975 Wilkie e Juba 1986 Costill et al 1987 Craig et al 1988 D Aquisto et al 1988 Tourny et al 1992 Costil Maglischo Richardson 1992 Vilas Boas 1993 e Cappaert 1996 e j anteriormente calculados com base nas fases definidas pelos pontos not veis da fun o Vilas Boas 1993 Todavia convira sublinhar que as fases velocim tricas chamemos assim s fases definidas entre os pontos de inflex o e deflex o da fun o V t n o correspondem necessariamente e sobretudo de forma temporalmente rigorosa s fases 218 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 6 Discussao mais comummente aceitas como fases do encadeamento gestual da t cnica de peito De fato por exemplo ser poss vel que a velocid
223. dados que como j anteriormente referimos teve de sofrer adaptac es 147 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o pela nao utilizac o do LED referencial luminoso como m todo de ajuste temporal entre os meios de monitoriza o Esta possibilidade colocada muito pelo fato de sermos confrontados com valores de associa o elevados para a maioria da amostra Uma justificativa para esta ocorr ncia pode estar na realiza o de movimentos ativos dos MS e MI com aumentos de velocidade consider veis para o CG n o sendo registrados pela anca uma vez que os segmentos corporais podem influenciar em algumas fases a velocidade do CG relativamente nas a es mais propulsivas dos segmentos supracitados Referente aos valores obtidos para viVanca1 VIVancaz podemos considerar que o veloc metro reflete o perfil viVanca1 As diferen as embora pouco significativas adv m de algum desfasamento temporal ou mesmo de uma necessidade de otimiza o do velocimetro Conv m no entanto referir que a diferen a na quantidade de pontos obtidos pelos dois meios em quest o consider vel e da podem resultar algumas fases do ciclo de nado que n o s o claramente obtidas Adicionado a este fato est a possibilidade de em movimentos de grande acelera o o velocimetro registrar aumentos mais acentuados de velocidade pela tens o a que fica sujeito o fio o que justificaria os picos mais acentuados o
224. de gua que ele transporta Sendo este o principal argumento que justifica os resultados de Holm r 1974 1983 inerentes aos n veis de economia relativa das quatro t cnicas de NPD O nado borboleta possui uma t cnica de nado em que o corpo se encontra na posi o ventral em que existe uma a o simult nea dos membros superiores e dos membros inferiores cuja aplica o de for a propulsiva feita de forma descont nua dado que coincidente o momento mais propulsivo da a o dos dois MS e dos dois MI e verifica se uma simetria nas a es dos MS e MI realizadas pelo nadador tomando em considera o o seu eixo Em termos de efici ncia quando comparada com as restantes t cnicas de nado o borboleta menos econ mico que as t cnicas cont nuas Crawl e Costas Esta condi o de simultaneidade e descontinuidade imp em entretanto a necessidade de dispender energia suplementar para vencer for as de in rcia e ciclo a ciclo reacelerar a massa do nadador e a massa de gua que ele transporta Holm r 1974 Vilas Boas 1993 Sendo este o principal argumento que justifica os resultados de Holm r 1974 inerentes aos n veis de economia relativa das quatro t cnicas de NPD pelo que colocam em evid ncia a condic o de as t cnicas cont nuas serem mais econ micas do que as descont nuas Vilas Boas 1993 2 2 2 Descric o sum ria A descri o de cada uma das t cnicas de NPD compreender as a es realizada
225. de janela Sobrenome gt comprimento N mero de ensaio Data de Nascimento lt data actual gt data actual 100 anos Peso corporal Altura lt 2 5 m Observa es n o exceder tamanho de janela liv n Poder efectuar a mesma opera o com mais comodidade apenas pressionando na tecla lt F2 gt da linha superior do seu teclado Configura o de Ensaio GR FICO Tempo Real Ciclo T pico e valida o de ensaio CONFIGURA O DO ENSAIO DADOS PESSOAIS CONFIGURA O DO HARDWARE Nome porta de comunica o Manuel COM4 Sobrenome Oliveira Sexo numero de ensaio 9m J Data de Nascimento Idade 20 03 1989 E 16 op o feedback 7 sempre ligado w estilo Peso Corporal Altura A q gt brucos J 65 1 65 Observa es teste 1 Bru os fj fcdef up Ilustra o 2 aspecto da interface do software ao premir o bot o Gravar Ap s esta operac o e se todas as restric es de preenchimento dos dados de configurac o do ensaio estiverem respeitadas aparecer o menu seguinte onde dever ser indicado a localizac o pretendida de todos os ficheiros de dados decorrentes do ensaio em curso Se algumas restric es de preenchimento dos campos de dados nao estiverem validadas esta janela nao aparecer sendo que o clique em GRAVAR n o tera qualquer efeito lv Guardar como E Guardar em C3 dados velocimetro Os meus documentos re 3 CONFIGURA O DO
226. de Leuven Leuven 169 Persyn U Colman V Tilborg L V 1992 Movement analisis of the flan and the undulation breastroke pattern In Reilly Mit Lees A eds Biomechanics and Medicine in Swimming Swimming Science VI pp 78 80 E amp FN Spon London 170 Piaget J 1964 Six etudes de psychologie Bibliotheque Mediations Denoel Gothier Paris 280 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 9 Refer ncias bibliogr ficas 171 Pieron H Toulouse E 1992 Prueba perseptiva y de atenci n Tea Ediciones Madrid 172 Piette G Clarys J P 1979 Telemetric EMG of the front crawl movement Swimming Ill pp 153 166 Human Kinetics Publishers Champaign Illinois 173 Plagenhoff S 1971 Patterns of Human Motion Englewood Cliffs N J Prentice Hall 174 Platonov V 1987 Adaptations des sportifs aux charges d entra nement et de competition Ed Revue EPS Paris 175 Platonov V 1993 El entrenamiento deportivo Teoria y metodolog a Paidotribo Barcelona 176 Poujade B Hautier C Rouard A 2002 Determinants of the energy cost of front crawl swimming in children Eur J Appl Physiol 87 1 6 177 Pussieldi G A Menzel H Szmuchrowski L 2001 Varia o intrac clica da velocidade dos naqdos livre e peito IX Congresso Brasileiro de Biomec nica Gramado pp 35 43 Universidade Federal do Rio Grande do Sul 178 Reilly T 1990 Swimming I
227. de acordo com Bober e Czabanski 1975 Craig et al 1988 D Aquisto et al 1988 e Yutaka et al 2004 Podendo este fato estar relacionado com a amostra em quest o ou com a metodologia utilizada Depois do primeiro m ximo ficou patente um decr scimo da velocidade tal como descrito por Craig et al 1988 D Aquisto et al 1988 e Maglischo 2003 Este decorrente da ac o de deslize por parte dos nadadores e ao posicionamento dos MS para prepara o da sua ALI a o esta frenadora Este estado passivo e de exposic o de rea ao deslocamento demora para o nadador em quest o 0 4s separando desta forma as duas a es mais propulsivas do ciclo de nado e promovendo a necessidade de uma reacelerac o da sua massa mais intensa da qual resulta um disp ndio energ tico mais elevado Da ac o propulsiva dos MS resulta um segundo pico de velocidade que como supracitado nao mais elevado do que o dos M e registra uma velocidade de 1 3m s Esta velocidade alcan ada durante a ALI dos MS e acompanhada pelo impulso do tronco para frente O ciclo termina com a nova recupera o 138 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 4 Metodologia dos MI e sua coloca o tima para sua fase propulsiva de que resulta um novo decr scimo da velocidade de deslocamento V m s ud M E o E I 2 v uS E ee Vea 1 5 1 0 5 0 T 76 096 2096 4096 6096 8096 10096 Figura 4 14 Perfil da flutua o intrac
228. de cada fase definida por esses mesmos pontos not veis A velocidade foi normalizada velocidade m dia do ciclo v e o tempo e a dura o ao per odo T Par metros Grupo 1 Grupo2 Grupo3 Grupo4 Grupo 5_ dp 0 150 0 153 0 087 0 156 0 106 dp 0 248 0 176 0 265 0 258 0 199 dp 0 149 0 138 0 165 0 145 0 155 v4 v4 v X 1 644 1 598 1 601 1 669 1 668 dp 0 188 0 162 0 140 0 149 0 166 v5 v5l v X 0 291 0 255 0 204 0 207 dp 0 150 0 153 0 087 0 156 0 106 t1 t1 T X t2 t2 T t4 t4 T X d Q O d X d d At1 At1 T X p p p t5 t5 T X p p p 0 000 0 200 0 051 t3 t3 T X 0 352 0 059 0 784 0 084 1 000 0 200 0 051 0 000 0 183 0 042 0 320 0 055 0 729 0 042 1 000 0 183 0 378 0 053 0 220 0 000 0 196 0 026 0 328 0 055 0 761 0 056 1 000 0 196 d 0 042 0 038 0 026 0 137 0 158 0 169 0 132 dp 0 031 0 023 0 039 0 034 0 045 0 409 0 401 0 433 dp 0 061 0 044 0 086 0 075 AtA At4 T X 0 216 0 271 0 221 0 239 dp 0 084 0 042 0 084 0 056 diferen a significativa p 0 05 para o grupo 1 diferen a significativa p lt 0 05 para o grupo 2 diferen a significativa p lt 0 05 para o grupo 5 Dentre os resultados apresentados no Quadro 5 2 para al m das diferencas observadas na velocidade m dia apenas a dura o da fase associada recupera o At4 t5 t4 se revelou significativamente inferior no Grupo 4 relativ
229. de modo econ mico e timo sua capacidade f sica Donskoy e Se denomina efetividade do dom nio da t cnica de um ou outro desportista ao grau em Zatsiorsky que esta se aproxima de uma variante mais racional 1988 Kreighbaum Quando um tipo particular de uma habilidade motora executada e Barthels 1990 Bompa 1990 Entende se como um modelo ideal de um movimento relativo a uma disciplina desportiva Arellano conjunto de procedimentos utilizados para executar uma habilidade motora desportiva ou 1990 a habilidade e destreza com que se executa um movimento desportivo Starosta Forma de executar um exerc cio desportivo poe Grosser et Desde a perspectiva te rica da a o o movimento desportivo um processo complexo e Assim sendo comprova se a import ncia de uma intera o continua entre os fatores biomec nicos e fisiol gicos para podermos analisar a performance em nata o 44 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natacao 2 Revisao da Literatura Condi es T cnicas Condi es Externas Condi es q Condi es B sicas E Condi es Rendimento Desportivo T ticas Ps quicas Condi es F sicas Figura 2 4 Ilustra o dos fatores que influenciam o rendimento desportivo adaptado de Grosser 1992 2 4 3 Import ncia da t cnica em nata o pura desportiva Qualquer nadador cujo deslocamento aqu tico se torne mais facilitado onde o emprego de uma mec nica
230. de optou se por centrar os principais esfor os deste trabalho na avalia o da t cnica de peito Para esta terceira etapa explorat ria decidiu se desenvolver a eletr nica do equipamento de suporte velocimetro atrav s do recurso a um microprocessador de maneira a tornar mais r pida a comunica o da informa o especialmente entre o sensor de velocidade e o display gr fico no computador Esta a o foi determinante para a futura implementa o do sistema integrado de imagem e velocimetria em tempo real para coadjuvar o processo de aprendizagem treino 4 1 1 Estudo Explorat rio 1 4 1 1 1 Introdu o Na literatura dedicada poss vel encontrar se a descri o de v rios esfor os desenvolvidos no sentido de desenvolver sistemas de velocimetria mec nica do nadador tais como os Speedmeters Craig et al 1988 Costill et al 1987 Tourny 1992 e os Swim speed recorders Manley e Atha 1992 Hahn e Krug 1992 No Brasil no final dos anos noventa foi disponibilizado comercialmente um veloc metro mec nico por cabo para o estudo da cinem tica de nadadores baseado num instrumento inicialmente desenvolvido para ciclistas Tratava se do Impulsor vers o 1 0 de Leszeck Szmuchrowski Pussield et al 2000 O sistema consiste num hardware veloc metro e um software que alegadamente proporcionam durante a recolha de dados a observa o do tra ado da varia o da velocidade de nado em fun o do tempo V t
231. decorr ncia de requerer a utiliza o de meios e m todos de processamento inform tico de imagem A utiliza o do movimento da anca apresenta uma grande vantagem se a velocidade de avan o da anca e a do centro de gravidade apresentarem uma 6 Discussao CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o rela o elevada Assim sendo ser necess rio digitalizar apenas um ponto de refer ncia em contrapartida aos vinte e um pontos de refer ncia geralmente utilizados para calcular a posi o do CG Como resultado o intervalo de tempo entre o recolhimento dos dados e a comunica o dos resultados ser amplamente reduzido Maglischo et al 1987 Segundo Maglischo et al 1987 a velocidade de deslocamento da anca poder ser utilizada como instrumento para avaliar problemas no decorrer de um ciclo uma vez que as curvas de deslocamento do CG e da anca apresentam um padr o semelhante Entretanto os mesmos autores fizeram refer ncia de que a velocidade da anca n o uma medida que reflete a verdadeira velocidade de nado pois apesar da anca e do CG apresentarem umas curvas onde ambas tendem a acelerar e desacelerar aproximadamente ao mesmo tempo o CG atinge valores diferentes em v rios pontos do ciclo Resultados semelhantes foram encontrados por Troup 1991 nos quais as curvas velocidade tempo apresentavam uma tend ncia de movimento semelhante embora a curva da velocidade da anca atingisse valores picos mais el
232. deias tidas durante o nosso percurso de doutoramento pela sua peculiar forma de ser e estar disponibilidade inquestion vel diante das constantes d vidas apresentadas principalmente as da inform tica No partilhar de tantas incertezas e certezas da vida Sua perspic cia e persist ncia nos ditames da estat stica nos levaram a descortinar o quanto os par metros e crit rios estabelecidos estavam de acordo Uma a certeza sua amizade ir perdurar no tempo Aos colegas do gabinete de Nata o Ricardo Fernandes pela sua inestim vel colabora o desde o in cio deste trabalho me fazendo compreender a forma de ser e estar levando me a sentir me um verdadeiro membro deste gabinete o que para mim sentido de orgulho A Susana Soares por compreender a ess ncia da verdadeira arte de salvar vidas dando me a oportunidade de tratar deste assunto junto a seus alunos ao mesmo instante que prestou inestim vel apoio durante todas as recolhas efetuadas Ao Jos Virgilio por ter cedido e dividido o seu espa o de trabalho e durante todo este tempo soube fincar uma conviv ncia franca e sincera A Susana Pereira e Catarina Esteves pela disponibilidade e apoio nesta reta final trazendo aquele ar brasileiro para tanta brasilidade reinante nesta faculdade A Eva Tesch por emprestar o seu lado cr tico na concep o deste trabalho e pela dedica o na elabora o final do todo A Carla Carmo pela sua presteza e colabora o nas solicita
233. dente devido falta de dados de fun es anteriores necess rios para a sua pr pria execu o Na Figura 4 12 apresentamos a p gina principal desta vers o de software em LabVIEW Microprocessador A B Figura 4 11 Quarta gera o do veloc metro onde se nota a acoplagem do leitor tico A j existente na terceira gera o Estudo Exploratorio Il e do microprocessador B O programa divide se em 2 sequ ncias i inser o dos dados pessoais do nadador e ii obten o de dados do ensaio A primeira corresponde inser o de dados do nadador nome sobrenome idade peso altura g nero e observa es configurando os ficheiros Excel row data Word relat rio e JPEG gr fico V t de cada ensaio necess rios ao armazenamento da 129 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natacao informagao obtida pelo ensaio e mais algumas configurac es que podem ser executadas sem interferir diretamente com o mesmo O nao preenchimento de algum campo de dados implica a n o continuidade da execu o do programa ficando assim pendente at a sua complementa o Preenchidos todos os campos de dados do nadador ser o criados os ficheiros onde ser armazenada toda a informa o obtida no ensaio de dois modos distintos 1 il Um ficheiro para analise mais profunda compativel com o Microsoft Excel onde sao guardados todos os valores amostrados de velocidade ao lo
234. des para ensaios em piscinas de 25 metros de comprimento Para uma piscina com estas condi es e segundo opini o t cnica foi encontrado o valor de 13 ciclos para terminar o c lculo da velocidade m dia do nadador num ensaio como sendo um n mero de ciclos adequado Ix y Existe um ligeiro atraso da velocidade m dia relativamente curva de velocidade instant nea Isto deve se ao fato de s se conseguir fazer a velocidade m dia igual instant nea depois de se medir a instant nea Assim necess rio medir a velocidade instant nea e s depois na amostra seguinte que a velocidade m dia em tempo real atualizada Antes de come ar a medi o de velocidade m dia ela foi colocada igual velocidade instant nea pelas raz es j indicadas Poderia ter se escolhido velocidade m dia nula antes do in cio do c lculo efetivo dessa grandeza Isso n o foi feito para a curva de velocidade m dia ficar mais suave e para a sua nulidade no arranque n o afetar negativamente o seu valor Pode ver se o bom funcionamento do m todo na ilustra o seguinte Configura o de Ensaio GR FICO Tempo Real Ciclo T pico e valida o de ensaio n ensaio velocidade instant nea e m dia do nadador 1 instantanea 2 6 JF lr m T gm 3r n m dia e ZI 2 2 1 41 2 0 1 8 Lom o 1 4 E EE TIN Kk u 1 0 UE OT a q 1 gt 0 8 i t r
235. do ili que a avalia o preenchesse os requisitos de validade e fidelidade imprescind veis iv que o processo de avalia o pudesse ser r pido t o r pido que pudesse inclusive proporcionar informa o em tempo real Optou se como par metro biomec nico nuclear por estudar as flutua es intraciclicas da velocidade do nadador par metro que como analisamos aprofundadamente na revis o da literatura consiste num dos mais discriminantes se n o o mais discriminante da capacidade t cnica de um nadador e do detalhe da respectiva biomec nica Isto porque i acelerac es positivas ou negativas traduzem predomin ncias circunstanciais respectivamente da a o propulsiva ou do arrasto hidrodinamico ii varia es do impulso resultante e portanto da acelera o est o normalmente associadas s diferentes fases do encadeamento gestual que designamos por t cnica desportiva permitindo assim a segmenta o do 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o ciclo e a sua an lise temporal detalhada e iii a maior ou menor varia o da velocidade por ciclo est associada individualmente a maiores ou menores custos energ ticos da locomo o aqu tica Para se avaliar as flutua es intrac clicas da velocidade do nadador recorre se habitualmente como estud mos antes no cap tulo de revis o da literatura a m todos predominantemente mec nicos ou essencialmente imagiol g
236. do ponto de vista informacional podendo ser o CR dispens vel ou redundante Sendo o CR redundante o desportista por seu pr prio feedback intr nseco capaz de reconhecer autonomamente sua adequa o ao objetivo Isto faz com que a informa o que outra pessoa possa proporcionar ao desportista sobre o resultado de sua atua o seja id ntica a que ele obteve por si mesmo n o beneficiando a aprendizagem A import ncia dessa informa o depender portanto do tipo de habilidade que se pretenda adquirir Independentemente de que esta provenha do pr prio indiv duo por seu mecanismo de feedback intr nseco ou que provenha do exterior em forma de conhecimento dos resultados Para que a aprendizagem ocorra o indiv duo deve usar CR no sentido de que a pr xima resposta seja diferente das anteriores ele deve usar o tra o perceptivo mem ria de movimentos passados em rela o ao CR e ajustar sua resposta na pr xima tentativa Com o passar do tempo quando o erro diminui e o tra o perceptivo se solidifica o indiv duo precisa apenas reconhecer o movimento em curso como tendo erro zero ao combin lo com o tra o perceptivo Ele pode agora ignorar o CR porque na tentativa continua seu movimento at que encontre o traco perceptivo e quando isso ocorre sabe a 86 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 2 Revisao da Literatura resposta correta Mais do que ser capaz de ignorar CR o indiv duo pode aprender
237. dor e para o treinador de forma ac stica em tempo real A valida o do sinal velocim trico foi realizada nas sucessivas vers es do dispositivo fosse atrav s de velocimetria videom trica bi e tridimensional fosse atrav s de radar Para a avalia o da utilidade dos meios em quest o para o treino da t cnica em nata o procedeu se an lise do respectivo efeito agudo comparando a resposta de cinco grupos homog neos a cinco programas de treino de uma hora de dura o com o intuito de minimizar as flutua es intraciclicas da velocidade de nado velocidade m dia de prova de 200m peito regulada por pacer visual no fundo da piscina A amostra foi constitu da por 50 nadadores distribu dos em grupos de 10 pelos cinco grupos referidos Cada nadador de cada grupo realizou um pr teste e depois uma hora de treino t cnico com avalia o velocim trica inicial e de 15 em 15 minutos ate a avalia o final As avalia es decorreram em um percurso de 25 metros peito O Grupo 1 contou apenas com informa o dos respectivos treinadores o Grupo 2 refor ou esta informagao com as curvas velocim tricas o Grupo 3 incluiu adicionalmente as imagens de duplo meio sincronizadas com o sinal velocim trico e os Grupos 4 e 5 contaram ainda com biofeedback ac stico no primeiro caso em todos os ciclos e no segundo caso de dois em dois ciclos O estudo consistiu em verificar atrav s dos par metros caracterizadores do ciclo gestual na
238. dos global e fina ponto inicial e final do movimento 60 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 2 Revisao da Literatura discreta seriada e continua estabilidade do ambiente aberta e fechada e predom nio motor ou perceptivo motora e cognitiva envolvidos na realizac o de uma a o poss vel elaborar uma classifica o de habilidades motoras util para o processo ensino aprendizagem HABILIDADES MOTORAS PREDOMINIO MOTOR OU PERCEPTIVO GRUPOS MUSCULARES ORGANIZACAO ESTABILIDADE DA DO ENVOLVIDOS TAREFA AMBIENTE Global Motora Discreta Aberta Fina Cognitiva Seriada Fechada Continua Figura 2 6 Ilustra o dos diferentes tipos de habilidades motoras no processo ensino aprendizagem adaptado de Magill 2000 Schmidt e Wrisberg 2001 Habilidade motora global Para atingir os objetivos da habilidade motora global tais como andar correr saltar lan ar trepar apanhar ou seja as chamadas habilidades motoras fundamentais as pessoas necessitam utilizar os grandes grupos musculares que s o mobilizados como um todo para a realiza o de movimentos que requerem menor precis o Por outro lado uma boa coordena o imprescind vel para a boa execu o destas a es Magill 2000 Vasconcelos 2001 Schmidt e Wrisberg 2001 Habilidade motora fina Estas s o as habilidades que se situam na outra extremidade do cont nuo de classifica o por requererem con
239. dos membros inferiores m nimo absoluto pr ximo de zero e coerente na diferencia o entre g neros ili Solu es de software complementar permitiram o reconhecimento autom tico de pontos not veis e o registro dos respectivos valores de V t At e acelera o por fase iv Apesar dos progressos registrados foram notados alguns detalhes sugestivos da necessidade de ulterior implementa o do dispositivo especificamente no que concerne ao sistema de detecta o da posi o minimizando as possibilidades de cross talk da frequ ncia de aquisi o se poss vel aumentando a e processamento de sinal desenvolvendo o nas suas virtualidades e melhorando o nas suas caracteristicas de maneira a conseguirem se resultados mais v lidos e fi veis 4 1 2 Estudo Explorat rio 2 4 1 2 1 Introdu o Depois de no Estudo Explorat rio 1 se ter procedido implementa o do veloc metro Leszeck Szmuchrowski atrav s da adi o de 3 sensores de posi o no carreto passando assim a 4 sensores o que levou a capacidade de 109 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o aquisic o ordem dos 1000 pontos por 25m quadruplicando se a resoluc o da transdu o dos deslocamentos com claros reflexos na curva de velocidade foi poss vel obter uma resolu o na ordem de 65 pontos por ciclo da t cnica de peito proporcionando dessa forma uma melhor defini o da curva V t por ciclo
240. e Elite Trein R p Lento Elite F Trein n 28 Trein F Trei Lento Elite F Trein Trein Lento Trein Trein Trein Trein Trein 35 27 3 35 25 0 38 28 2 07 4 2 33 24 4 05 3 3 35 26 2 05 5 0 33 20 0 09 5 1 31 18 3 09 4 2 34 22 0 06 3 8 31 20 8 04 3 3 33 19 6 06 2 6 26 5 3 07 3 1 23 13 7 06 2 3 25 15 8 06 3 9 25 16 9 08 3 4 22 13 2 08 4 5 229 7343 1 19 6 1 69 40 9 12 4 1 63 40 1 12 8 6 63 41 3 A7 9 7 74 43 3 16 7 5 3601 6 16 8 4 45 27 1 08 4 2 36 22 1 19 8 4 32 21 0 12 6 7 41 23 9 11 5 6 1 65 1 15 1 08 1 26 1 68 1 92 2 36 2 62 1 08 1 19 1 10 1 45 1 33 1 58 1 16 2 20 1 12 2 22 1 15 1 05 1 10 1 48 6 Discussao CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o Quadro 6 2 Compara o dos valores da velocidade horizontal m dia v m s e dos valores v1 v2 v3 e v4 obtidos no presente estudo com resultados publicados por outros autores relativos aos mesmos par metros obtidos com base na varia o da velocidade da anca ao longo de um ciclo Entre par ntesis s o apresentados os correspondentes valores percentuais relativamente velocidade m dia Miyashita 1974 Destrei 35 40 2 1 10 126 4 88 101 1 1 20 137 9 87 Destrei 05 6 41 1 10 141 0 81 103 8 1 25 160 3 18 Trein 62 44 3 1 5
241. e em ultima an lise implicar a imobiliza o do sujeito Segundo ainda o mesmo autor se a capacidade propulsiva consiste numa das compet ncias fundamentais do nadador na qual se entrecruzam as capacidades t cnicas e as qualidades f sicas que sustentam a express o mec nica da for a a capacidade de minimizar D n o menos importante Esta for a D por m menos dependente da t cnica do que P e mais determinada por fatores constitucionais sendo por isso mais est vel 1 Introduc o CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o A optimizac o mec nica da t cnica de nado dever entao passar pela maximiza o de P e pela minimiza o de D Mas dever tamb m cuidar de minimizar as respectivas oscila es ao longo do ciclo gestual De fato a sucess o de fases predominantemente propulsivas e resistivas ao longo do ciclo gestual imp e oscila es continuadas e c clicas de P e D determinando impulsos resultantes por fase quer propulsivas quer resistivas Van Tilborgh et al 1988 Vilas Boas 1993 Barbosa et al 2005 que imp em por sua vez varia es intrac clicas de velocidade de nado Vilas Boas 1993 1996 mostrou que a t cnica de peito tanto mais econ mica quanto menores forem as flutua es intrac clicas da velocidade de nado permitindo afirmar que estas ltimas constituem um par metro cr tico para a avalia o da qualidade da t cnica de nado principalmente quando re
242. e 25m de comprimento devidamente aferido onde fizemos caminhar um sujeito 51 anos de idade 178cm de altura 75kg de peso a tr s velocidades livremente escolhidas baixa m dia e r pida Para cada velocidade o sujeito realizou 3 repeti es O indiv duo encontrava se ligado ao velocimetro ao mesmo tempo que o seu tempo era cronometrado por tr s operadores experientes ao passar pelos marcadores de refer ncia de in cio e final da dist ncia Foi utilizado um cron metro digital Seiko com aproxima o aos cent simos de segundo Foi nos poss vel analisar o tempo e velocidade alcan ada pelo sujeito e compar la com os registros obtidos pelo veloc metro Uma segunda avalia o foi realizada numa piscina de 25m 6 pistas e 2 0m de profundidade coberta e aquecida Recorreu se a uma amostra de conveni ncia constitu da por dois nadadores um do g nero masculino e outro do g nero feminino Ambos os nadadores eram treinados e de n vel desportivo nacional participando regularmente nas provas de peito dos campeonatos nacionais de Portugal O nadador tinha 17 anos de idade 178cm de altura e 75kg de peso enquanto que a nadadora tinha 15 anos de idade 15 cm de altura e 51kg de peso Ambos os nadadores participaram volunt ria e informadamente no estudo Cada recolha para cada sujeito constou de um percurso de 25m em velocidade t o aproximada quanto poss vel a 50 do melhor resultado t cnico obtido pelo nadador em prova de 200m na t
243. e a an lise explorat ria e descritiva dos dados e num segundo bloco efetuou se a modela o e a an lise inferencial dos mesmos No que diz respeito an lise explorat ria e descritiva foram utilizados os par metros de tend ncia central m dia e de dispers o desvio padr o Foi tamb m realizado o teste de Shapiro Wilk para confirmar a normalidade da distribui o Na an lise inferencial para a compara o das m dias das vari veis dependentes por cada vari vel independente foi utilizada o teste param trico t test de Student bi caudal para medidas independentes 116 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 4 Metodologia A modela o da varia o intrac clica de velocidade foi realizada atrav s de regress es polinomiais de grau 6 Foram calculados os respectivos valores de r Tamb m se determinou os coeficientes de correla o linear de Pearson entre VIV cm ViVanca1 e ViVanca2 procurando conhecer o grau de associa o entre elas Em todos os procedimentos foi adotado um n vel de signific ncia de 95 070 05 sendo referido sempre que se verifique um n vel de signific ncia de 99 4 1 2 3 Apresenta o e discuss o dos resultados Na Figura 4 7 apresentada uma curva V t do CG ao longo de um ciclo gestual de borboleta obtida para um nadador representativo da amostra No momento inicial do ciclo de nado vVVizo quando da entrada das m os na agua verificou se uma velocid
244. e acelera o do que em par metros temporais 260 8 PERSPECTIVAS PARA O FUTURO Levando se em considera o os resultados e conclus es do presente estudo acreditamos ser possivel sistematizar algumas contribuic es em rela o aos desenvolvimentos futuros no dominio da investiga o i a conveni ncia de um estudo em que uma amostra de nadadores seja submetido ao protocolo de avaliac o deste trabalho em per odos de tempo alargados com fins de detectar nao apenas o efeito agudo mas tamb m o efeito diferido do conhecimento de resultados e da performance na evolu o da t cnica de peito com o treino t cnico ii a utilidade de se avaliar o peso relativo da utiliza o destes meios quando os nadadores e treinadores est o adaptados sua utiliza o em treino atrav s da disponibiliza o de sistemas de avalia o regular das curvas de varia o da velocidade horizontal ao longo de um ciclo lil a import ncia de desenvolver dispositivos miniaturizados de aquisi o e mistura de imagens e sinal velocim trico com fins de mais facilmente analisar a t cnica de nado 9 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS 1 Abrantes J 1997 Biomec nica Edi es da Faculdade de Motricidade Humana Lisboa 2 Adams J A 1971 A closed loop theory of motor learning Journal of Motor Behavior vol 3 n 2 pp 11 149 9 Adams J 1990 A closed loop theory of motor learning Journal of motor behavior 3 pp 1
245. e de 200m brasse vitesse de nage contr l e par un pacer visuel au fond de la piscine L chantillon a t compose de 50 nageurs distribu s en cinq groupes de 10 Chaque nageur dans chaque groupe a particip d un pr test et apr s d une heure d entrainement technique avec une valuation initiale suivie d une autre tous les 15min jusqu la fin du proc d Les valuations ont t d une brasse de 25m dans la course de 200m Le groupe 1 a utilis seulement l information fournie par les entraineurs des nageurs le Groupe 2 a utilis aussi les donn es graphiques fournies par le compteur de vitesse le Groupe 3 a utilis en plus les images vid o double m dia et les groupes 4 et 5 ont utilis aussi des informations acoustiques simultan es le Group 4 pour chaque cycle et le Groupe 5 une fois tous les deux cycles L tude fut l analyse de la variation des param tres caract ristiques du cycle de coups dans chaque groupe pour les valuations successives et aussi entre les groupes Il a commenc avec la caract risation cin matique de la technique de la brasse obtenue pour les performances individuelles qui ont permis d obtenir des valeurs minimales du coefficient de variation VC de la vitesse de nage Le rang des valeurs de VC a t de 0 40 0 43 sans avoir des diff rences statistiquement significatives entre les groupes Les valeurs moyennes de la longueur du mouvement des bras SL ont t entre 1 41m et 1 65m
246. e filtrar a sua an lise mas sim a de simplificar a percep o e visualiza o dos picos e m nimos de velocidade Deste modo torna se mais f cil a adapta o dos valores das amplitudes base detecta o de m ximos e m nimos mais adequada an lise pretendida com o ensaio em an lise Por baixo do gr fico tra ado existem indicadores de coordenadas de cada ponto cr tico desenhado no gr fico de ciclo t pico Na primeira linha de mostradores s o indicados os tempos entre cada 2 pontos cr ticos no gr fico Na segunda linha a indica o de amplitude de velocidade de cada ponto em m s Na ltima linha h indica o das acelera es em cada intervalo entre dois pontos cr ticos que n o mais do que a inclina o de cada linha que une dois pontos no gr fico Deste modo e com estes dados consegue se uma descri o detalhada do ciclo t pico do nadador ensaiado chegando se mesmo caracteriza o completa de cada movimento do ciclo de peito A unir as linhas com mostradores de dados relevantes ao ciclo t pico existem umas formas triangulares O mostrador apontado por estas formas triangulares entre as linhas de tempos e derivadas est associado a dois pontos cr ticos descritos pela amplitude indicada nos dois mostradores mais pr ximos dos restantes v rtices do tri ngulo na linha interm dia de mostradores num ricos Em cada conjunto de tri ngulos indicadores amplitudes tempos interm diarios e
247. e interatividade que proporciona facilitando o r pido fornecimento de feedbacks aos nadadores e treinadores Vilas Boas 1997 Nesta perspectiva que utilizamos um veloc metro a cabo e assim conseguimos em tempo real captar e apresentar as imagens colhidas em duplo meio sobrepostas pelo gr fico produzido pelo veloc metro oportunizando a que o nadador ap s executar sua avalia o tivesse juntamente com o treinador as imagens v deo e gr ficas perfeitamente sincronizadas e imediatamente dispon veis 6 1 2 Instrumentarium 6 1 2 1 Veloc metro O veloc metro utilizado neste estudo teve por base o concebido e apresentado no Estudo Exploratorio Ill Entretanto trata se de uma vers o com utiliza o de dois carretos que permitem suprimir o efeito perverso do enrolamento do fio sobre si mesmo em torno do carreto o qual implica uma continuada variac o do di metro real e portanto da dist ncia percorrida no intervalo de tempo correspondente a uma evolu o No entanto a principal inova o deste veloc metro consiste no recurso a um sensor incremental rotativo em alternativa ao leitor tico utilizado na vers o anterior Esta op o permitiu um aumento da frequ ncia de aquisi o e uma capacidade aumentada de monitoriza o da rota o do carreto que resultar esperadamente dir amos necessariamente numa mais detalhada e rigorosa amostragem da curva velocidade tempo A medi o pontual do veloc metro pa
248. e n vossas 1 09 Figura 4 29 Gr fico do ciclo t pico m dio apresentando o tempo amplitudes e acelera o Esta foi sem d vida outra grande inova o em rela o aos veloc metros que desenvolvemos antes Estudos Explorat rios a Ill Assim a designamos pois permite ao investigador moldar a curva t pica de todo o ensaio optando por definir se a t cnica do nado em estudo peito apresenta curvas bimodais ou trimodais A partir de uma janela de dois limiares superior e inferior janela esquerda fundo negro da Figura 4 29 dirigimos o cursor para cima linha castanha e para baixo linha azul at definirmos todos os pontos m ximos e m nimos relevantes para a constru o do ciclo t pico de todo o ensaio Nos permite ainda escolher qual ciclo desejamos analisar de forma mais detalhada e para isso tao somente necess rio escolher o numero do ciclo desejado Outra inova o consiste em obtermos de forma autom tica a partir da velocidade m dia e do desvio padr o o coeficiente de varia o Estando estes valores dispon veis efetuada a escrita de dados para ficheiro Aqui realizam se duas operac es simult neas Uma de escrita autom tica de 168 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 4 Metodologia um relat rio com os valores relevantes calculados anteriormente assim como a inserc o da imagem com o gr fico que cont m a curva da velocidade instant nea obtida p
249. e nos v rios pontos not veis Por m a velocidade m dia n o foi a mesma para todos os grupos j que o Grupo 2 com uma velocidade m dia de 1 09 m s apresentou um valor significativamente diferente dos obtidos para os grupos 3 com 0 96 m s e 4 com 0 97 m s N o se distinguiu por m dos Grupos 1 com 1 04 m s e 5 com 1 03 m s os quais por sua vez tamb m n o se apresentaram como significativamente diferentes dos 3 e 4 No Grupo 2 com um valor de t2 de 0 27 s e de t4 de 0 62 s notaram se diferencas significativas em relac o ao Grupo 5 t2 0 34 s e t4 0 71 s no 240 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 6 Discussao que respeita ao momento do ciclo em que ocorreram os primeiro e segundo m ximos Ja o Grupo 3 com um valor de 0 35 s foi tamb m significativamente diferente Superior do valor correspondente obtido para os grupos 1 t2 0 29 S e 2 0 27 s Esta diferenca no momento t2 de ocorr ncia do segundo ponto not vel entre os grupos 2 e 5 determinou uma dura o da primeira fase do ciclo At1 inferior no Grupo 2 relativamente ao Grupo 5 Quadro 5 5 No Grupo 3 todavia a dura o At1 foi superior observada para os grupos 1 e 2 Quadro 5 5 o que poder constituir a razao fundamental para as diferencas obtidas na acelerac o m dia na fase 1 a1 entre o Grupo 3 e os grupos 1 e 2 Quadro 5 4 e Figura 5 10 Entre os grupos 2 e 5 nao se observaram diferen as associadas no que re
250. e o computador Veja as recomenda es das mensagens de erro 01 e 02 O nadador poder ter um ciclo de nado com caracter sticas at picas aquelas para as quais o software foi desenvolvido N o foi poss vel detetar a forma do ciclo do nadador sujeito ao ensaio Nota possivelmente o ciclo t pico tamb m n o ser calculado com sucesso Esta incompatibilidade s poderia ser resolvida por altera o do software em si adaptando o a um perfil de nadadores diferente daquele para o qual foi concebido O ensaio pode ainda n o ter terminado nesse caso o gr fico em tempo real da p gina 2 do software ainda est a evoluir L Outra possibilidade o insucesso na grava o de dados ou termina o dos ficheiros de dados do ensaio Nesse caso dever ter sido mostrada uma mensagem de erro Consulte a tabela anterior Ixx Neste ponto j deve ser claro que cada ensaio tem uma sequ ncia bem definida de opera es Esta sequ ncia deve ser seguida quer o ensaio tenha sido efetuado com sucesso quer nao SO assim se mant m as condi es necess rias ao correto inicio de um novo ensaio e assim se garante o bom funcionamento do software em ensaios consecutivos H ainda que dizer que outros erros s o poss veis principalmente a n vel de sistema operativo ou de configura es at picas do computador usado com o sistema Obviamente este tipo de erros n o ser por raz es bvias aqui abordado Algumas notas sob
251. ec procas entre o n vel gen tico e o celular da c lula para o rg o e desse para o comportamento Manoel 1999 Dessa forma a identifica o dos efeitos dessa intera o sobre os componentes das habilidades motoras em indiv duos que estariam supostamente em diferentes n veis de desenvolvimento pode fornecer contribui es que auxiliem na compreens o da aprendizagem motora de uma forma geral e em particular no meio aqu tico As habilidades motoras podem ser vistas de duas vertentes a primeira como tarefas motoras tais como arqueir smo jogar sinuca ou o ato de descarnar uma ca a e nessa perspectiva podem ser classificadas ao longo de um n mero de dimens es ou de acordo com caracter sticas proeminentes Schmidt e Wrisberg 2001 a segunda considera que as habilidades tamb m podem ser vistas como sendo n veis de profici ncia ou seja as caracter sticas que distinguem o executante de alto n vel do de baixo n vel Schmidt e Wrisberg 2001 Manoel e Connolly 1997 prop em que um dos aspectos importantes para o desenvolvimento a constru o de estruturas cognitivas como sub rotinas programas motores esquemas entidades que de alguma forma JI 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o responsabilizam se pela organiza o e produ o de padr es de movimento Dentro dessa concep o parte se do pressuposto de que a maturidade de habilidades b sicas nao se refere a
252. eedback intr nseco fundamental pois depende muitas vezes da efetiva condi o do indiv duo em detectar perceber e empregar a informa o sensorial relevante para alcan ar o xito no desenvolvimento de uma habilidade motora Entretanto necess rio aprender a interpretar essa informa o intr nseca para poder assim permitir identificar os erros durante a execu o com o objetivo de melhorar o movimento Ao desenvolver uma habilidade a informa o proprioceptiva est presente a todo momento mesmo assim nem sempre o indiv duo est consciente da presen a desta informa o e por isso n o capaz de interpret la corretamente Em muitas ocasi es ele s capaz de perceber e discernir se sua execu o foi correta gra as a um mecanismo aprendido para detectar seus pr prios erros de execu o O feedback intr nseco portanto est fortemente vinculado percep o dos erros de forma aut noma As informa es cinest sicas percebidas simultaneamente realiza o do movimento permitem um controle do mesmo na medida em que s o uma indica o a ser utilizada de in cio e nas a es futuras Chollet 2003 Apesar de o organismo estar concebido para perceber esta completa combina o de entradas sensoriais a percep o da trajet ria do movimento pode ver se afetada em fun o do modo em que se produz o movimento ativa ou passivamente de forma orientada ou conduzida Geralmente nas fases iniciais da
253. efer ncia os valores m dios muito elevados obtidos para o m ximo de V associado a o dos membros inferiores em ambos os sujeitos e a a o dos membros superiores no sujeito masculino Todavia o reduzido percentual de T a que ocorre o m ximo de V associado a o dos membros superiores constitui tamb m um resultado inesperado Normalmente os resultados apontam para percentuais superiores a 70 T enquanto que os valores que obtivemos se situam entre 50 e 65 T confrontar Quadro 6 1 4 1 1 4 Conclus es Deste Estudo Explorat rio 1 foi poss vel retirar as seguintes conclus es relevantes 108 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 4 Metodologia 1 O Impulsor vers o 1 0 de Leszeck Szmuchrowski Pussield et al 2000 na sua configura o original mostrou se insuficiente para descriminar satisfatoriamente a cinem tica intrac clica de execu es sucessivas de ciclos da t cnica de nado de peito apesar de ser capaz de avaliar satisfatoriamente eventos com varia es c clicas mais lentas ou de menor amplitude 25m de corrida por exemplo bem como a velocidade m dia de execu es com v rios ciclos sucessivos ii Uma vez implementado com o qu druplo da sua capacidade de amostragem tornou poss vel a discriminac o de uma cinem tica intrac clica com caracter sticas muito pr ximas da anteriormente descrita na literatura para a t cnica de peito bimodal m ximo de V associado a ac o
254. eira p gina do software sejam apagados de disco Deste modo cancela se a totalidade do ensaio na medida em que nao sao guardados quaisquer dados do mesmo Depois dos dados do ensaio acabado de efetuar serem validados ou descartados e ap s as respectivas opera es com ficheiros acende o indicador FIM DE ENSAIO em verde Este sinalizador indica que todas as operac es efetuadas sobre o ensaio atual foram conclu das com sucesso quer a opera o tenha sido de valida o ou elimina o dos dados de maneira que o software se encontra dispon vel para dar in cio a um novo ensaio Para tal o utilizador apenas necessita deslocar se para a1 p gina do software e comecar um novo ensaio como se do primeiro se tratasse Ainda assim o utilizador poder nao pretender efetuar um novo ensaio de nata o pelas mais variadas raz es Nessa situa o o utilizador clica em FIM DE SESS O Este bot o faz com que o programa termine normalmente Sub p gina mais direita Do lado direito da 3 p gina do programa encontra se a an lise do ciclo t pico do ensaio acabado de efetuar respeitando as condi es criadas atrav s dos controles da parte esquerda da p gina Logo no topo existe um menu de sele o onde se pode escolher que g nero de ciclo t pico se est a tentar analisar e Bif sico com 2 picos de velocidade por ciclo E Trif sico com 3 picos de velocidade por ciclo Esta possibilidade de analisar 2 tipos diferent
255. elo nadador no ensaio efetuado enquanto que a outra diz respeito escrita dos valores de velocidade instant nea para an lise posterior em ficheiro csv Comma Separated Values compat vel com qualquer folha de c lculo Ap s a escrita nos ficheiros desta informa o o programa avisa o utilizador que o ensaio acabou Entretanto o programa continua em execu o estando pronto para o registro de um novo ensaio 4 2 5 3 Sistema duplo meio O sistema de capta o de imagens v deo de duplo meio consiste num upgrade para imagens em follow up do sistema imagiol gico de duplo meio descrito por Vilas Boas et al 1996 para o registro de imagens de nadadores deslocando se na interface ar gua Este sistema foi utilizado para obter imagens sincronizadas com os resultados velocim tricos em tempo real Figuras 4 30 4 31 e 4 32 e consiste numa c mera de v deo SVHS comum com lentes zoom JVC GR SX1 SVHS e uma c mera de vigia subaqu tica B W Submergible Camera AC 230V Ambos os eixos ticos das c meras foram mantidos perpendicularmente ao eixo de deslocamento do nadador e ligeiramente convergentes entre si para garantir a reconstru o da imagem de duplo meio O par de c meras foi ajustado e alinhado atrav s de um referencial visual externo de forma retangular plana e por um nadador vis vel pelas duas cameras colocados no plano do movimento para que a linha de separac o das duas imagens coincidisse com a linha da gu
256. elo pesquisador Os resultados proporcionados pelo dispositivo velocim trico s o similares aos proporcionados por avalia o cinem trica videogram trica 2D ou 3D e por outros meios velocim tricos Os resultados velocim tricos podem ser sincronizados com registros v deo de duplo meio e imediatamente disponibilizados ao nadador e treinador ap s a execu o A utiliza o do dispositivo de feedback influi na qualidade dos processos de aprendizagem motora associados ao efeito agudo do treino da t cnica de nado sendo tanto maior essa influ ncia quanto mais elevada a quantidade e frequ ncia da informa o proporcionada 96 4 METODOLOCIA A exposi o da metodologia seguida neste estudo obedecer a uma estrutura particular Numa primeira fase apresentaremos um conjunto de estudos explorat rios que nos permitiram desenvolver validar e progressivamente otimizar o principal instrumento a que recorremos para o estudo nuclear desta dissertac o Na segunda fase descreveremos o material e m todos utilizados nesse estudo 4 1 Estudos explorat rios O primeiro grande problema com que nos confrontamos no nosso estudo consistiu na in disponibilidade de um dispositivo de avalia o biomecanica da t cnica de nado que reunisse um importante conjunto de requisitos i que avaliasse um par metro discriminante da qualidade t cnica il que esse par metro possu sse um elevado grau informativo acerca da biomec nica do na
257. em M todo fotogr fico Registro do tra ado luminoso intermitente de um Reichle et al 1981 a b Loetz et al 1988 Vilas ponto anat mico fixo Boas e Fernandes 1991 Reischle 1992 Vilas Boas 1992a e 1993 Swim speed recorders M todo cinematogr fico ou v deo Monitorizac o da velocidade de um ponto anat mico Miyashita 1974 Barthels e Adrian 1975 Persyn fixo et al 1979 Klauck et al 1990 Ohmichi e Hizume 1990 Ungerechts 1988 1992 Monitoriza o da velocidade do centro de McElroy e Blanksby 1976 Pherson 1978 gravidade Mason et al 1986 Costil et al 1987 Maglischo et al 1987 VanTilborgh et al 1988 Colman et al 1989 Mason et al 1989 Colman e Persyn 1991 Troup 1991 a b Mason et al 1992 Persyn et al 1992 M todos fotogr ficos com registro do tracado luminoso intermitente de um ponto anat mico fixo foram utilizados por Reischle et al 1981 Loetz et al 1988 Vilas Boas e Fernandes 1991 Reischle 1992 Vilas Boas 1992 a e Vilas Boas 1993 Desde 1979 Motycka estuda a evoluc o da velocidade do nadador e sua t cnica utilizando uma associac o de medidas e dados de inform tica Para registrar a velocidade do nado utilizado um m todo de medida eletromec nico confi vel Este aperfei oamento fez com que o nadador atado 36 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 2 Revisao da Literatura ao aparelho pudesse
258. ema seja insignificante mantendo o fio permanentemente esticado Relativamente ao dispositivo descrito no Estudo Explorat rio lll a principal inovac o deste veloc metro consiste no recurso a um sensor incremental rotativo em alternativa ao leitor tico A segunda altera o relevante prende se com o freio do carreto que permite manter o fio permanentemente esticado A terceira inovac o decorre do fato do carreto cuja rotac o medida nao estar sujeito ao efeito da acumulac o de cabo enrolado no seu di metro Assim como pode ser visto na Figura 4 18 o fio est enrolado na roldana A que est acoplada ao motor O fio passa pela roldana B que tem um di metro util fixo implicando que o codificador incremental que est acoplado a esta gere um n mero de impulsos constante a cada volta de desenrolamento do fio Esta diferen a entre este e os demais veloc metros antes desenvolvidos esta na utilizac o das duas roldanas onde a leitura que realizada pelo codificador incremental roldana B relativa a uma unidade de desenrolamento constante Para o sistema funcionar corretamente necess rio que os valores sejam lidos e processados numa primeira etapa muito rapidamente ou seja com precis es temporais da ordem dos microsegundos us Para assegurar essa caracter stica optou se por conceber um circuito baseado num microcontrolador capaz de gerir interrup es de uma fonte externa A escolha recaiu para um microcontrolad
259. ematicamente permitindo uma melhor e mais apurada compreensao dos mecanismos internos reguladores e executores do movimento do corpo humano Amadio 2000 2 3 2 1 Cinemetria A cinemetria consiste em um conjunto de m todos que busca medir os par metros cinem ticos do movimento estando interessada na descric o de como um corpo se move nao se preocupando em explicar as causas desses movimentos A cinemetria composta por procedimentos de natureza basicamente tica onde as medidas sao realizadas atraves de indicadores indiretos obtidos atrav s de imagens A import ncia da precisa mensura o dos par metros cinem ticos refere se a utilidade que estes apresentam em todos os c lculos subsequentes para a din mica Amadio 1996 A cinemetria o registro do gesto t cnico atrav s de foto radiografia estrobosc pio cinema e v deo Atualmente o processo mais utilizado atrav s da grava o em v deo por ter a principal vantagem de proporcionar imagens de alta qualidade frame a frame um menor custo com material de registro maior facilidade em manuten o peri dica e maior facilidade de digitaliza o autom tica 19 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o m lt Q CINEMETRIA ANTROPOMETRIA DINAMOMETRIA Posi o Dimens es For as Orienta o lineares Internas tempo superf cies Externas volumes Boron lt m gt Momentos Movimento torques deslocamento
260. ente de varia o 0 44 0 45 A totalidade da amostra evidenciou valores mais elevados de velocidade em consequ ncia da ALI dos MI 1 60 m s valores inferiores aos obtidos por Tourny et al 1992 Craig et al 1988 e Kent e Atha 1975 e D Acquisto et al 1988 A velocidade de 1 391m s 1 derivada da ALI dos MS tamb m inferior alcancada pelos mesmos autores O registro de velocidade da ALI dos MI superior velocidade da ALI dos MS e est de acordo com os dados obtidos por Craig et al 1988 e D Acquisto et al 1988 De acordo com Yutaka et al 2004 Miyashita 1974 e McElroy e Blanksby 1976 est tamb m o valor pr ximo de 0 na recupera o dos MI Entre os dois picos de velocidade registrou se um decr scimo de velocidade de 1 60 m s para 0 91 m s o que se traduz numa quebra acentuada para 140 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 4 Metodologia valores tamb m pr ximos de 0 O intervalo de tempo em que ocorre o registro mencionado em m dia de 0 51s A velocidade m dia traduzida pela totalidade da amostra de 1 04 ms inferior aos valores encontrados por Tourny et al 1992 Craig et al 1988 e Kent e Atha 1975 mas superiores aos encontrados por D Acquisto et al 1988 Os intervalos de tempo entre ALI dos MI e ALI dos MS s o aproximados aos obtidos por Tourny et al 1992 Craig et al 1988 e Kent e Atha 1975 e D Acquisto et al 1988 Quando nos re
261. ente existe em livros t cnicos da especialidade A figura seguinte mostra um ciclo de nado detectado pelo software objeto deste relat rio e obtido atrav s da sua execu o normal z E Ilustra o 5 exemplo de ciclo t pico de peito medido pelo sistema lviii Segundo indica o de pessoal com forma o superior na rea da nata o o in cio do ciclo de nado foi considerado no in cio do movimento impulsional das pernas o de maior varia o positiva de velocidade como de resto vis vel na figura A seguir seguem se alguns movimentos de preparac o do movimento dos bracos que origina o segundo pico de velocidade de cada ciclo normalmente inferior ao pico de velocidade do movimento das pernas A seguir h ent o a recupera o dos membros inferiores aumentando assim o arrasto e que leva a uma queda acentuada de velocidade instant nea No m nimo de velocidade associado considerado o fim do ciclo de nado imediatamente ap s o qual comeca um novo atrav s do movimento de extens o dos membros inferiores O in cio e fim de ciclo est o marcados com linhas verticais de cor azul na figura acima Existe ainda na ilustra o 4 um mostrador num rico com informa o relativa ao numero do ciclo a decorrer Logo ao lado desse mostrador existe um indicador luminoso de cor verde que indica visualmente a detecta o do in cio de um novo ciclo No canto inferior esquerd
262. ento foi Hanavan 1964 1966 O corpo humano foi representado por 15 s lidos geom tricos simples de densidade uniforme esferas cilindros e cones A grande vantagem deste modelo que requer apenas algumas medidas antropom tricas simples comprimento e circunfer ncia dos segmentos para personalizar o modelo e atrav s de equa es de regress o usadas para calcular o peso de cada segmento poss vel predizer os CG e os momentos de in rcia de cada segmento corporal Baseado ainda nos mesmos procedimentos Hatze 1980 desenvolveu um novo modelo mais detalhado para representar o corpo humano O corpo humano foi dividido em 17 segmentos corporais e foram utilizadas 242 medidas antropom tricas para melhor caracterizar cada um dos segmentos Este modelo permite ainda diferenciar dados obtidos entre homens e mulheres ajustando a densidade dos diversos segmentos de acordo com um indicador especial de adiposidade subcut nea estando preparado ainda para altera es relacionadas com a morfologia corporal tal como em estados de obesidade e gravidez permitindo tamb m estudos com crian as O avan o tecnol gico deu desenvolvimento ao tratamento de imagens por computador O envolvimento do scanner ecografia em an lises do segmento corporal permite a determina o da densidade e das coordenadas dos segmentos corporais afetados pela radia o A utiliza o deste procedimento em combina o com algumas medidas antropom tricas rea
263. entrainement technique de natation d une heure de dur e compl ment ou pas avec des moyens technologiques additionnels a l effet aigu d une r duction de l habilit technique des sujets vi les changements techniques avec entrainement au moins pendant le proc d d une heure ne sont pas temporaires mais spatiaux ou d riv s vitesse et acc l ration et chaque groupe se distingue des autres chaque moment de l valuation par des variables tr s d taill es et qui changent techniquement On sugg re que pour le futur on devrait amener une recherche similaire pour valuer l effet retard des charges de l entra nement technique et d tudier aussi l effet des programmes similaires d entrainement mais plus soutenus dans le temps MOTS CLE Natation Entra nement Technique Biofeedback Brasse fluctuation de la vitesse Intra cyclique XV NDICE GERAL Dedicatorias ili Agradecimentos V Resumo Xi Abstract xiii R sum XV ndice Geral xvii ndice de figuras xxiii ndice de quadros xxix Indice de abreviaturas XXXV 1 INTRODUCAO 1 2 REVISAO DA LITERATURA 7 2 1 A nata o origem e evolu o hist rica 7 2 1 1 Origem e evolu o 7 2 1 2 A nata o desportiva 9 2 1 3 Condic es regulamentares 10 2 2 As t cnicas de nado em Natacao Pura Desportiva 11 2 2 1 Classifica o 11 2 2 2 Descric o sum ria 13 2 2 2 1 A t cnica de Crawl 14 2 2 2 2 A t cnica de Costas 14 2 2 2 3 A t cnica de Peit
264. er afirmar a primeira possibilidade mas n o dispomos de argumentos consistentes para o fazer Por m percebemos ao longo dos v rios ensaios que fomos realizando com o sistema sincronizado de imagem e velocimetria que com o aumento da velocidade de nado parecia manifestar se uma tend ncia para a redu o da incid ncia deste efeito N o o confirm mos todavia sobrando esta como uma quest o importante a dirimir em futuros estudos sobretudo a centrar em compara es intraindividuais das fun es V t caracter sticas de diferentes velocidades m dias A confirmar se esta hip tese refor ar se ia a possibilidade das tr s modas se deverem mais a uma desacelera o intermedi ria na bra ada do que a uma inusitada acelera o inicial sobretudo por com a velocidade m dia aumentada e com a esperada diminui o de T se diminuir tamb m presumivelmente a dura o da a o descendente dos MS e assim se potenciar a capacidade propulsiva por proje o de v rtices nas fases de mudan a de dire o Ungereschts 1992 Colwin 1997 Vilas Boas 1993 isto por ser esperadamente superior a velocidade segmentar e menos progressiva 239 6 Discussao CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o a mudan a de dire o das m os e antebra os de predominantemente para fora para predominantemente para dentro A refer ncia observa o de ciclos trimodais da fun o V t na t cnica de peito n o original a
265. eratura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o Quadro 2 1 A nata o atrav s dos tempos e dos pa ses na idade Antiga M dia Renascimento e idade Moderna baseado em Clarys 1994 e Iguaran 1972 e mem 5000 a C Entre os mais velhos hier glifos da segunda dinastia eg pcia um nadador representado varias vezes a nadar de lado e de crawl 5000 a C Pinturas e gravuras descobertas na expedi o de Frobenius em 1933 Nagoda na L bia nas quais est o presentes formas de nado de costas e de peito 2400 a C Pintura com homens eg pcios a nadar 1250 a C Escultura em relevo ilustrando um escravo eg pcio a apanhar p ssaros em um curso de gua 1200 a C 1100 a C Escultura em relevo ilustra o salvamento e a reanima o durante o naufr gio de Quadesh Egipto 900 a C 600 a C Escultura em relevo ilustra combate ass rio que demonstra como a nata o era essencial para atravessar cursos de agua com ou sem apoio de embarca es 600 a C 500a C Vasos de cer mica gregos ilustram a pr tica da nata o como forma de recrea o e de demonstra o de estatuto social Plat o em seu cap tulo Leis Ill 689 faz refer ncia ao prov rbio n o sabe nem nadar nem ler Pintura mural de Pompeya alusiva a travessia do Helesponto realizada por Leandro para visitar Hero No Jap o eram realizadas competi es anuais desportivas dentre as quais a nata o N
266. erentes classes de receptores sensoriais tipos de est mulos e rg o a que est o relacionados adaptado de On et al 1999 Classe de receptores Tipos de est mulos rg os internos Interoceptores Press o Vasos sangu neos Terminac es nervosas Estimula o externa Exteroceptores Luz som temperature Olho ouvido tacto Postura e movimento Propioceptores Equil brio acelerac o Vestibulares M sculos tend es ossos 2 6 2 A informa o na a o desportiva Estando a informa o relacionada com o movimento ser igualmente importante considerar se esta informa o pode servir ao professor ou treinador no sentido de intervir sobre a conduta do seu orientando conduzindo o ao xito em sua a o desportiva A informa o pode ser dada atrav s de i instru o ii demonstra o e iil procedimentos de orientac o As instruc es constituem uma caracter stica de quase todas as situac es formais de ensino Os profissionais do movimento normalmente oferecem nas de forma verbal embora possam tamb m ser escritas Magill 1998 Schmidt e Wrisberg 2001 As instru es tamb m podem oferecer aos aprendizes informa es sobre o que eles poderiam esperar quando estiverem realizando a habilidade Quando O instrutor utiliza a instru o verbal para fornecer informa es sobre o 68 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o 2 Revis o da Literatura desempenho de uma habilidade mot
267. eri ncia Quadro 5 18 Distribui o em cada um dos cinco grupos experimentais dos valores m dios e respectivos desvios padr o da acelera o m dia a em m s das fases definidas pelos sucessivos pontos not veis t1 a t obtidos em cada uma das 3 medidas de varia o escolhidas A1 A2 e A3 para a avalia o da evolu o da capacidade de execu o t cnica com o treino A 1 Av1 Av5 X dp A 2 Av1 AVcvymin 2 5 x A 3 Av1 Aves 0 767 0 214 0 131 4 635 1 070 1 815 0 434 9 122 a 1 Av1 Av5 SN 2 Av1 AVcvmin 2 5 Av1 AV 1 Av1 Av5 a 2 Av1 AVcymin 2 5 inimi 3 Av1 Avo A 1 Av1 Av5 2 Av1 AVcvmin 2 5 A 3 Av1 Aves A 1 Av1 Av5 1 006 0 318 0 509 0 298 1 453 4 676 0 608 1 519 A 2 Av1 AVevmin 2 5 X i i dp X dp GRUPO 4 und Av1 Avis lom significativa p 0 05 relativamente ao grupo 4 208 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 5 Resultados J no que respeita dura o m dia do ciclo gestual T perceberam se diferen as significativas na maioria dos grupos Quadro 5 7 da primeira avalia o para um ou mais dos demais crit rios de progress o Avzs Av5 Avcvmin 2 5 A excep o foi para os grupos 2 e 4 Em todos os casos a dura o do ciclo viu se diminu da No Quadro 5 8 analisamos as diferen as de progress o entre grupos No que respeita evolu o do CV com o treino
268. es de ciclo t pico do nadador torna este software bastante flex vel na an lise da tipicidade da natac o Por experi ncias anteriores e at mesmo durante o desenvolvimento deste software e por an lise de dados obtidos com ele os dados sugeriam que uns nadadores t m ciclos de nado tipicamente trif sicos enquanto que o nado de outras pessoas revela um ciclo apenas bif sico Com a possibilidade de an lise quer de um tipo de ciclo quer de outro consegue se uma explorac o de dados mais personalizada do nadador Esta flexibilidade revelou se importante j que esta an lise de ciclo t pico do nado peito era um dos objetivos iniciais que levaram ao desenvolvimento desta ferramenta Ixvi Temos de seguida um gr fico tra ado custa de interpola o linear entre pontos not veis de ciclo Estes pontos not veis de ciclo s o calculados estatisticamente dos pontos not veis m ximos e m nimos de velocidade validados no gr fico de amostragem de ensaio com fundo negro do lado esquerdo desta p gina Ciclo T pico e Dados Relevantes Estas opera es estat sticas s o aplicadas aos pontos assinalados consoante a sua posi o no ciclo Deste modo o valor final de um ponto not vel determinado a partir dos pontos not veis seu semelhante quanto posi o no ciclo de nado detectado na curva real de velocidade O gr fico na parte esquerda da p gina tem apenas 8 ciclos de nado esta amostragem de dados n o tem a finalidade d
269. es excessivas Como desenvolvimento seguinte inicia a introdu o de controle de aspectos como a frequ ncia gestual dist ncia de ciclo aplica o de for a etc atingindo assim um estado de estabilidade das a es motoras Na medida em que consolida a estrutura do movimento aparecem os tra os marcantes do h bito motor automatismo e estabilidade Neste momento deve se trabalhar a t cnica sobre o efeito de diferentes estados funcionais Mesmo que seja desaconselhado a sua execu o em estados de grande fadiga pois estaria a comprometer o gesto motor acreditamos que esta refer ncia n o seja de todo verdadeira pois assim estar amos a negar a possibilidade de um nadador finalizar uma prova de grande disp ndio de energia fora dos padr es t cnicos aconselhados Finalmente o nadador atinge a fase onde deve desenvolver um trabalho t cnico similar as poss veis 47 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o condi es de serem encontradas no desenvolver de uma competi o A esta altura dever estar apto a ter a capacidade de um controle sobre a t cnica que lhe proporcione condi es de uma adapta o individual da mesma Platonov 1993 2 4 5 Relev ncia da avaliac o da t cnica para o desempenho do nadador Para Vilas Boas 1998 a t cnica ideal parece nao ser facilmente defin vel segundo o autor todos nos apercebemos de que v rios campe es apesar das acentuadas tang
270. esenta cada uma das vari veis independentes e e representa o seu erro relativo Ap s simplifica o para a express o da velocidade o erro relativo de medic o combinado resulta em E uu TEM Er Ad T AT 4 5 n d M T De acordo com as especificac es para o veloc metro constru do utilizou se um oscilador de quartzo com frequ ncia de 8 MHz T 20 25ys e desvio de AT T 10 um intervalo de medi o At 20ms e um di metro do carreto d 25mm cujas imprecis es mec nicas Ad nao excedem 0 1 mm obtendo Se e 14400725x107 4 6 n Verifica se assim que o erro relativo de medi o essencialmente devido ao erro de contagem de impulsos para as velocidades de nado de interesse 164 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 4 Metodologia No gr fico da Figura 4 24 representa se a varia o do erro relativo de medi o com a velocidade de nado Verifica se que este diminui com o aumento da velocidade e para valores de velocidade de nado superiores a 0 17 m s inferior a 10 96 Acima de uma velocidade de 3 93 m s o erro de medi o ser dominado pelas imprecis es mec nicas e de medi o temporal do veloc metro 0 17 9 49 3 93 0 80 Figura 4 24 Erro relativo de medi o 4 2 5 2 Software Para controlar as opera es velocim tricas realizadas atrav s do velocimetro antes descrito foi criado um suporte inform
271. esentados graficamente na Figura 5 10 No Quadro 5 5 s o apresentados os valores m dios obtidos para cada um dos grupos testados da dura o das diferentes fases At1 At6 do ciclo trimodal Nota se no Quadro 5 5 que apenas se observaram 4 diferencas com significado estat stico entre os grupos no que respeita a durac es de fases Duas com express o nos valores de acelera o Quadro 5 4 e Figura 5 10 as relativas ao Grupo 3 e duas outras que nao foram suficientes ou foram compensadas pelas correspondentes varia es da velocidade para se expressarem dessa forma 188 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 5 Resultados Acelera o m s Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 Figura 5 10 Compara o entre os grupos experimentais dos valores da acelera o m dia calculados por cada fase da t cnica de peito definida pelos pontos not veis da fungao v t obtida para os ciclos trimodais representa as diferengas com significado estatistico observadas entre grupos p 0 05 tamb m assinaladas no Quadro 5 4 Quadro 5 5 Sinopse dos valores m dios e respectivos desvios padr o dp da dura o das diferentes fases At1 At6 definidas pelos sucessivos pontos not veis do perfil trimodal de varia o intrac clica da velocidade de nado Par metros Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 E min 0 267 0 043 0 226 0 055 0 122 0 052 0 253 0 1
272. evados do que as curvas do CG Em estudos realizados por Mason et al 1992 fizeram refer ncia de que importante que o CG do nadador seja utilizado para avaliar os perfis de velocidade e da acelera o uma vez que o movimento padr o do CG reflete o verdadeiro movimento de todo o corpo do nadador Ainda Maglischo et al 1987 referiram se que este o m todo mais rigoroso utilizado para verificar efici ncia propulsiva de nadadores Entretanto Persyn et al 1992 realizando monitoriza o da velocidade do centro de gravidade encontraram que as varia es c clicas da velocidade de deslocamento implicam elevados custos energ ticos causando assim um fator limitante do desempenho do corpo em deslocamento No desenvolvimento desta tem tica Costill et al 1987 encontraram diferen as significativas nas curvas velocidade tempo da anca e do CG em algumas fases do ciclo de nado para as t cnicas de peito e borboleta Apesar da conflituosidade dos resultados parece claro que a curva da anca sobrestima os valores extremos superiores e inferiores da velocidade do CG 214 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 6 Discussao principalmente nas t cnicas de peito e borboleta Vilas Boas 1997 A utiliza o da curva da anca justifica plenamente a sua utiliza o no dominio da avaliac o da t cnica e do aconselhamento do treino sobretudo se considerar a simplicidade de procedimentos e meios e o acentuado n vel d
273. eve o valor m nimo do coeficiente de varia o CV da velocidade em rela o a velocidade m dia assumindo se essa como a execuc o mais correta mecanicamente falando conseguida por cada sujeito Apos caracterizarmos a tecnica de peito dos sujeitos estudados deter nos emos na an lise da variac o dos indicadores biomec nicos da execuc o t cnica ao longo do protocolo de treino t cnico dos diferentes grupos experimentais 5 1 Caracteriza o da t cnica de peito dos nadadores testados 5 1 1 Par metros gerais caracterizadores do ciclo gestual Neste ponto apresentaremos os resultados relativos aos par metros caracterizadores do ciclo gestual na sua globalidade Esses par metros s o a dura o total m dia do ciclo T a dist ncia m dia percorrida por ciclo DC a velocidade m dia do ciclo V o respectivo coeficiente de varia o CV e o indice de ciclo m dio IC Todas estas vari veis foram extra das do momento de avalia o em que cada nadador obteve o valor m nimo do coeficiente de varia o CV da velocidade em rela o velocidade m dia assumindo se essa como a execu o mais correta mecanicamente falando conseguida por cada sujeito Uma s ntese destes resultados apresentada no Quadro 5 1 5 Resultados CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natacao Quadro 5 1 Valores m dios e respectivos desvios padr o por grupo experimental dos par metros caracterizadores do ciclo gestual na sua
274. forma Entretanto h de se observar a quest o pertinente ao fato dessa frequ ncia ser t o acentuada que possa criar uma depend ncia no indiv duo o que levaria o treinador a reduzir gradualmente a frequ ncia relativa ao fornecimento de feedback at retir lo inteiramente sem diminuir a performance do aprendiz Se por alguma raz o a profici ncia da performance decair o treinador pode dar feedback novamente para trazer a performance do aprendiz de volta ao n vel desejado 85 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o 2 7 6 Conhecimento de resultados CR A categoria de feedback extrinseco conhecida como conhecimento de resultados consiste em informa o apresentada externamente sobre o resultado do desempenho de uma habilidade ou sobre a obten o da meta do desempenho Entretanto em algumas situa es o CR n o descreve o resultado do desempenho mas simplesmente informa se o praticante atingiu a meta de desempenho Isto ocorre quando algum dispositivo externo fornece um sinal indicando se a a o foi executada com xito ou n o Magill 1998 A relev ncia deste tipo de feedback tem sido bastante questionada Considerado a princ pio como informa o imprescind vel para a aprendizagem Schmidt 1988 negou posteriormente sua utilidade entendendo que nenhum tipo de feedback era imprescind vel para a aprendizagem e que o feedback intr nseco em muitas ocasi es suficiente
275. forma o for dentre as alternativas estudadas n o altera favoravelmente a capacidade de execu o da t cnica de peito pelo menos de forma aguda A produzir algum efeito imediato este tender a ser delet rio mas t nue e sobretudo quando i s interv m o treinador Grupo 1 ii o treinador coadjuvado pela informa o cinem trica isolada proveniente do veloc metro ap s a execu o Grupo 2 ou iii O nadador recebe toda a informa o dispon vel mas o feedback ac stico concomitante disponibilizado a baixa frequ ncia Grupo 5 Lido de outra forma o efeito agudo tenuemente delet rio da capacidade de rendimento produzido pela treino t cnico tende a ser menor quando se utiliza informa o velocim trica acoplada a imagens video de duplo meio com ou sem refor o em todos os ciclos de feedback ac stico concomitante Estes s o OS casos em que a capacidade de execu o motora permanece inalterada ao longo da hora de treino ao contr rio dos demais onde se observa uma regress o significativa Segundo Schmidt e Wrisberg 2001 um principio da aprendizagem instrumental o de que o feedback que dado apenas ocasionalmente geralmente mais efetivo para a aprendizagem do que o feedback que dado ap s cada tentativa Os efeitos do reforco s o melhor observados quando o feedback de reforco removido ou seja quando estar amos diante de um reforco intermitente Assim aparentemente quando o feedback d
276. fun o deste controle ser tamb m explicada mais frente A seguir ser o ent o revistos mais detalhadamente os controles e indicadores da parte esquerda da p gina Ap s isso o mesmo ser feito para a parte direita No canto superior esquerdo existe ent o uma legenda Refere se ao gr fico abaixo com indica es de velocidade instant nea branco m ximos amarelo e m nimos azul locais de velocidade Existem neste gr fico duas linhas horizontais uma vermelha outra azul que servem para ajustar as amplitudes base necess rias correta detecta o de pontos particulares do ciclo de xii nado que por sua vez sao utilizados para o c lculo do ciclo t pico mostrado graficamente do lado direito da p gina TANTOS XUL ALL e Ilustra o 10 ajuste das amplitudes base No gr fico de fundo preto do lado esquerdo para melhor visualiza o os picos locais de velocidade a serem utilizados no c lculo do ciclo t pico s o assinalados a amarelo Do mesmo modo os m nimos de velocidade utilizados nesse processamento s o marcados a azul O ajuste dos n veis de detectac o de pontos cr ticos threshold s a marca o de m ximos e m nimos feita de um modo interativo e bastante simples Quando se pretende alterar os threshold s seja o de m ximos ou o de m nimos basta colocar o ponteiro do mouse por cima da linha em causa Nessa situac o o indicador do mouse toma a forma de uma dupla seta
277. g ll pp 70 79 University Park Press Baltimore 231 Van Handel P J Katz A Morrow J R Troup J P Daniels J T e Bradley P W 1988a Aerobic economy and competitive performance of U S elite swimmers In B E Ungerechts K Wilke e K Reichle eds Swimming Science V pp 219 227 Human Kinetics Publishers Champaign Illinois 232 Van Handel P J Katz A Troup J P Daniels J T e Bradley P W 1988b Oxygen consumotion and blood lactic acid response to training and taper In B E Ungerechts K Wilke e 28 9 Refer ncias bibliogr ficas CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o K Reichle eds Swimming Science V pp 269 275 Human Kinetics Publishers Champaign Illinois 233 Van Tilborgh L Willems E J e Persyn U 1988 Estimation of breaststroke propulsion and resistance resultant impulses from film analysis In B E Ungerechts K Wilke e K Reischle eds Swimming Science V pp 67 71 Human Kinetics Publishers Champaign Illinois 234 Vasconcelos O 2001 Abordagem hist rica da aprendizagem motora In G Guedes ed Aprendizagem motora problema e conceito Edic es FMH pp 3 15 Lisboa 235 Vilas Boas J P 1987 O mecanismo propulsivo em Natac o pp 11 63 Provas de aptid o pedag gica e de capacidade cientifica ISEF UP Porto 236 Vilas Boas J P 1989a Bases do controlo do treino em nata o Not F P Nata o 4 1
278. gt WindowStart ordemWindowStop max find novotempo lt WindowStop velocidademinimacicloini min velocidade ordemWindowStart ordemWindowStop ordemstopheuristicainicial max find velocidade ordemWindowStart ordemWindowStop velocidademinimacicloini disp novotempo ordemstopheuristicainicial 1 tempostop novotempo ordemstopheuristicainicial ordemWindowStart 1 Fim da determinacao tempostop inicial ordemstop ordemstopheuristicainicial ordemWindowStart 1 plot novotempo ordemstart ordemstop velocidade ordemstart ordemstop OrdemPrimeiroPonto ordemstart Varrimento previo do nado para estimativa do factor global para a heuristica FactorGlobal factoroptimo data N tempostart header VHEEHHBHHHBBBHBBBHHHBHHHHHHHHHHHHHHHHHBHBHHHHHHHHHHHHHBHBVHHE footer VEHEHHHHHHHHHHHHHHHHHBHHBHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHBHHBHHHHHHIUNIE disp header message1 O factor global encontrado messagefinal message FactorGlobal disp header disp Factor Global disp FactorGlobal disp footer i input Deseja utilizar este valor S N S s If isempty i i S end if stremp i N stremp i n FactorGlobal input Novo Valor end disp header disp Factor global a utilizar gt disp FactorGlobal ostop max find novotempo lt tempostart tempostop tempostart FactorGlobal xli deltaTdiv2 tempostop tempostart FactorGlobal flag 0 contador 0 fid fopen E pedrog lima VALORES TX
279. ia o da velocidade tamb m semelhante aos dados obtidos anteriormente A m dia de velocidade foi mais pr xima da obtida pelo CG e os valores em T 1 foram mais pr ximos dos obtidos pela anca1 O valor maximo de velocidade referente ALI dos MI 2 08 m s o mais elevado at aqui registrado As correla es foram em m dia inferiores quando se relacionaram viVancaz e ViVcc com valores de associa o entre vari veis de r 0 775 0 111 oalientamos que valores relativamente reduzidos de r ocorreram em casos particulares da amostra e nao na sua globalidade destacando se o caso do nadador 4 com valores de r 0 535 para a correla o entre a ViVanca1 e a viVocc 143 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o e de r 0 536 para a calculada entre viVancaz e viVcc Todos os restantes elementos e em todas as correla es pesquisadas obtiveram graus de associa o estatisticamente significativos p lt 0 05 e na maioria dos casos mesmo muito significativos p lt 0 01 Quadro 4 10 Valores m dios x e respectivos desvios padr o dp do tempo t e velocidade v da viVcm ViVanca1 ViVanca2 respectivamente expressos em percentagem da dura o total do ciclo e em metros por segundo em cada ponto not vel do ciclo para a totalidade da amostra todos os ciclos estudados Velocidade do Velocidade da Velocidade da CG anca por anca por Videogrametria Velocimetria ViVanca ViVancaz
280. ial Assim 89 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o verificado que o sistema nervoso central em condi es normais nao percebe os efeitos das vari veis fisiol gicas tendo de ser dado por meios artificiais ao indiv duo que quer estar informado Chollet 2003 para traduzir biofeedback usa o termo circuito fechado retroativo que na realidade corresponde ao circuito fechado biol gico externo a fim de aceitar uma conota o relativamente reduzida de conceito Esta tradu o revela como centrais os processos fisiol gicos internos e inconscientes assim como o apoio dado por um equipamento artificial o qual libera informa es n o dispon veis normalmente 2 8 2 Caracter sticas do biofeedback O biofeedback um processo que n o se pode realizar sem ajuda de instrumentos espec ficos Estes n o t m que ser necessariamente complicados pois assim sendo a sua complexidade implicaria em dificuldades de interpreta o evidente que o princ pio do biofeedback deve responder a considera es de um rendimento global Entretanto por defini o o princ pio do biofeedback estabelece uma rela o entre o aparelho e o indiv duo atrav s das modalidades sensoriais Assim existem tantas modalidades em biofeedback como modalidades sensoriais aptas para receber um feedback Outra caracter stica do biofeedback segundo Chollet 2003 que ele est relacionado com a percep
281. ias s o parte viva desta tese Ao amigo Luc dio Santos por compreender o quanto vale palavras de incentivo quando tudo parecia t o distante Ao Tiago Barbosa por saber o quanto importante estar presente nas horas em que as recolhas tornam se longas e cheias de desafio As minhas amigas pequeninas Barbara e Filipa que na sua inoc ncia nao mensuram o quanto foram importantes nesta minha caminhada em busca de novos conhecimentos me trazendo nimo com suas verdades puras de criancas Aos alunos de Licenciatura da Did ctica e os da opc o de rendimento em viii Natac o que sempre se interessaram pelo estudo realizado e partilharam na dificil tarefa da recolha dos dados A todos que fazem ou fizeram parte do N cleo de Estudantes Brasileiros por me ensinarem o quanto importante estar presente e poder fazer parte da hist ria viva desta faculdade Aos Professores da FCDEF por me incentivarem dia ap s dia e atrav s de suas palavras obtive o nimo e a for a necess rios para continuar na busca de novos conhecimentos Aos funcion rios desta Faculdade pelo apoio e disponibilidade em diferentes tarefas que um percurso destes envolve em especial aos Sr Dr Joaquim Armando Sr Rui Biscaia Sr Teixeira Sr Fernando Marinho Sr Rui D Manuela Serafim Dra Rosa Oliveira D Maria de Lourdes Susana Teixeira Dr Antonio Alberto D F tima Nat lia e a todos aqueles que pela sua disponibilidade torn
282. ic Analysis American Swimming Coaches Association 1977 World Clinic Year Book ed R M Ousley pp 49 85 Ft Lauderdale Florida 194 Schleihauf R E 1979 A hydrodynamical analysis of swimming propulsion In J Terauds e E W Bedingfield eds Swimming ll pp 70 109 University Park Press Baltimore 195 Schleihauf Jr R E Gray L DeRose J 1983 Three dimensional analyses of hand propulsion in sprint front crawl stroke In A P Hollander P A Huijing e G de Groot eds Biomechanics and Medicine in Swimming pp 173 183 Humann Kinetics Publishers Campaingn Illinois 196 ochleihauf Jr R E 1983 Specificity of strength training in swimming a biomechanical viewpoint In A P Hollander P A Huijing e G de Groot eds Biomechanics and Medicine in Swimming pp 184 191 Human Kinetics Publishers Champaign Illinois 197 Schleihauf R E Higgings J R Hinrichs R Luedtke D Maglischo C Maglischo E W Thayer A 1988 Propulsive 283 9 Refer ncias bibliogr ficas CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o techniques front crawl stroke butterfly backstroke and breaststroke In B E Ungerechts K Wilkie e K Reishle eds Swimming Science V pp 53 59 Human Kinetics Publishers Champaign Illinois 198 schmidt R A 1975 A schema theory of discrete motor skill learning Psychological Review 82 pp 225 260 199 schmidt R A 1988 Motor c
283. ici ncia no Treino da T cnica em Nata o Foi tamb m atrav s deste desenvolvimento tecnol gico que nos foi poss vel ratificar empiricamente a ideia anteriormente desenvolvida de que as fases cinem tricas n o correspondem exatamente s fases gestuais da t cnica Os principais problemas sentidos neste esfor o de implementa o do sistema de duplo meio de Vilas Boas et al 1996 decorreram das necessidades de minorar os efeitos mec nicos do arrasto hidrodin mico aplicado c mera subaqu tica quando em movimento Concomitantemente tamb m se perceberam problemas associados converg ncia dos eixos ticos e aos desfasamentos decorrentes de eventuais fugas ao plano de reconstru o calibrada para diferen as de refra o fosse por aproxima o afastamento do nadador relativamente objetiva fosse por avan o ou recuo do sistema de c meras em rela o ao nadador introduzindo efeitos de paralaxe diferenciados para as c meras exterior e subaqu tica Barthels 1997 Os problemas todavia parecem ter sido resolvidos a contento e o resultado final decorrente do sistema de duplo meio em follow up foi aparentemente de muito boa qualidade cf Figura 4 32 sendo aparentemente superior s reconstru es antes conseguidas com c meras estacion rias por McElroy e Blanksby 1976 Pherson 1978 Mason et al 1986 Costill et al 1987 Maglischo et al 1987 Van Tilborgh et al 1988 Colman et al 1989 Mason et al 1
284. icialmente como uma forma de sobreviv ncia e preserva o a seguir como pr tica f sica e utilit ria at chegar a condi o de modalidade desportiva com sua inclus o no programa de competi es dos Jogos Ol mpicos da era moderna 2 1 1 Origem e evolu o Desde as primeiras incurs es sobre a hist ria da nata o percebe se claramente que a mesma se confunde com as origens do homem Em sua forma n made de viver o homem da antiguidade utilizava a nata o n o como meio de competi o como o fazemos hoje mas sim como uma forma de sobreviv ncia e preserva o quer do ponto de vista das necessidades alimentares ou para preservar se de determinados predadores A seguir usaram tamb m a nata o por raz es militares como meio de atravessar cursos de gua onde haveriam de desenvolver se batalhas em busca de aumentar o poderio territorial Historiadores e poetas relataram em v rias obras as fa anhas de nadadores famosos como Leandro para visitar Hero em 80 a C Beowulf e Grendel em 700 d C Iguaran 1977 Obras e pe as das mais variadas que s o encontradas hoje nos museus mostram que os eg pcios nadavam no Rio Nilo h 3 mil anos atr s Lenk 1967 No Quadro 2 1 Clarys 1994 e Iguaran 1972 apresentam a nata o atrav s dos tempos desde a idade antiga at a idade moderna descrevendo fatos relacionados a estes eventos traduzindo toda uma poca de hist ria da nata o 2 Revisao da Lit
285. icos Os primeiros monitorizam normalmente a varia o da velocidade de um ponto anat mico de refer ncia habitualmente a anca ou a cintura do nadador os segundo permitem tamb m o mesmo estudo mas proporcionam complementarmente e essencialmente dir amos a possibilidade de se estudar a cinem tica do CG e por isso ter acesso s verdadeiras repercuss es e ou exig ncias mec nicas da in rcia do nadador A principal controv rsia em torno do recurso a um ou outro destes dois tipos de procedimentos centram se nos seguintes aspectos i a monitoriza o da cinem tica do CG teoricamente mais v lida mas sobra a discuss o em torno da adequa o dos modelos antropom tricos biomec nicos e do rigor dos processos de digitaliza o dos centros articulares para se poder afirmar inequivocamente a sua superioridade relativamente ao estudo de um ponto anat mico fixo ii mesmo que uma vez afirmada a superioridade da cinem tica do CG resta a importante quest o da capacidade de fornecimento de informa o em tempo til no nosso caso em tempo real quando se recorre a sistemas de processamento biomec nico de imagem especialmente em meio aqu tico onde a digitaliza o autom tica est longe de atingir o refinamento j conseguido em ambiente laboratorial seco Da revis o da literatura realizada antes pareceu nos claro que a op o por velocimetria mec nica seria razo vel para os fins a que nos prop nhamos n o inco
286. ics Inc APAS O sistema de calibra o utilizado para a 112 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 4 Metodologia reconstruc o das imagens foi tamb m utilizado para calibrar a dist ncia nas imagens digitalizadas transformando as coordenadas do sistema inform tico em coordenadas reais atrav s de um fator de convers o Este sistema de calibra o foi registrado durante dois minutos antes da capta o de imagens A an lise de imagens recolhidas atrav s do APAS obedeceu seguinte sequ ncia de procedimentos i convers o das imagens registradas em fita magn tica em formato de v deo para avi ii defini o do modelo espacial a adotar em todos os ciclos de nado a analisar baseado no modelo de Zatsiorsky et al 1983 adaptado por De Leva 1996 composto por 24 pontos anat micos de refer ncia Figura 6 definindo 14 segmentos corporais dos quais um o tronco articulado em tr s por es totalizando 16 segmentos reais iii introdu o dos 6 pontos do sistema de calibra o das coordenadas de posi o x y para o sistema de refer ncia usado e desta forma para o nadador digitalizado iv digitalizac o do ponto de controle ponto fixo que ter de ser vis vel em todas as imagens analisadas e dos 24 pontos anat micos de refer ncia para cada fotograma de cada ciclo de nado A frequ ncia de leitura das imagens de v deo foi de 50Hz Procedeu se depois reconstru o bidimensional
287. ida em que traduz uma menor quebra de velocidade para o m nimo intermediario No Grupo 4 observou se tamb m apenas uma diferenca mas desta feita entre a m dia das avalia es 2 a 5 e a Avi no que respeita a v2 mostrando um m ximo de velocidade aumentado em associac o ac o propulsiva dos membros inferiores Este poder ser tido igualmente como um argumento favor vel ao reconhecimento de uma evolu o positiva da t cnica com o treino Tamb m no Grupo 5 as diferencas registradas ocorreram em v2 e no mesmo sentido Desta feita por m os valores foram menores em Av1 relativamente a todos os demais crit rios par metros 251 6 Discussao CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o Analisando a varia o A dos valores de v nos pontos not veis v1 a v5 entre grupos Quadro 5 12 constata se que apenas se notaram diferencas significativas em rela o ao Grupo 5 em A1 e A3 de v2 no Grupo 2 e em A2 e A3 tamb m de v2 mas no Grupo 3 Estas variac es s o umas vezes de sentido positivo e outras de sentido negativo inclusive dentro do mesmo grupo n o consubstanciando varia es consistentes com o treino e sugerindo antes principalmente n o ser indiferente qual o par metro de evolu o que se utilize qual o A considerado No que diz respeito aos valores do tempo t a que ocorreram cada um dos pontos not veis da curva as varia es induzidas pelo treino em cada um dos diferentes grupos foi tamb m muito
288. iii o sinal velocim trico na sua vers o ac stica pode ser exportado igualmente com xito por forma a permitir a disponibiliza o de informa o ao nadador em tempo real iv a utiliza o dos dispositivos de biofeedback velocim trico gr fico e ac stico e imagens v deo de duplo meio influi na qualidade dos processos de aprendizagem motora associados ao efeito agudo do treino da t cnica de nado sendo tanto maior essa influ ncia quanto mais elevada a quantidade e frequ ncia da informa o proporcionada v o treino t cnico com uma hora de dura o coadjuvado ou n o por meios tecnol gicos adicionais e ainda que apenas centrado na tentativa de minimizar as varia es intrac clicas da velocidade de nado tem como efeito agudo imediato uma redu o da capacidade individual de desempenho t cnico do sujeito vi as varia es da t cnica com o treino n o s o de natureza temporal mas circunscrevem se sobretudo a vari veis de natureza espacial ou derivadas sendo que cada grupo se distinguiu dos demais em cada momento de avalia o em diferentes vari veis detalhadas Sugere se que de futuro seja ensaiado um estudo similar que cubra o efeito diferido das cargas t cnicas e que analise o efeito de programas de treino similares mas mais sustentados no tempo PALAVRAS CHAVE Nata o Treino da t cnica Biofeedback Peito Flutua o Intrac clica da Velocidade Xl Abstract The purpose of this research was
289. imming competition Med Sci Sports Exerc 17 6 625 634 69 Craig A B Boomer W L Skehan P L 1988 Patterns of velocity in competitive breastroke swimming In B E Ungerechts K Wilkie K Reischle eds Swimming Science V pp 73 77 Human Kinetics Publisher Champaign Illinois 70 Cureton Jr T K 1930 Mechanics and kinesiology of swimming the crawl flutter kick Res Quart 1 4 87 121 715 D Acquisto L J Costill D L Grehlsen G M Young W T Lee G 1988 Breaststroke economy skill and performance study of breaststroke mechanics using a computer basead velocity video system J Swim Research 4 2 9 13 72 D Aquisto L J e Costill D L 1998 Relationship between inracyclic linear body velocity fluctuations power and sprint breaststroke performance J swimming Res 13 8 14 73 De Leva P 1996 Adjustments to Zatsiorsky Seluyanov s segment inercia parameters J Biomechanics 29 9 1223 1230 74 De Luca C 1997 The use of surface electromyography in biomechanics Neuro Muscular Research Center Boston University Boston 15 Di Prampero P E Pendergast D R Wilson D W Rennie D W 1974 Energetics of swimming in man J Appl Physiology 37 1 1 5 2 0 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natacao 9 Refer ncias bibliogr ficas 76 Di Prampero P E Pendergast D R Wilson D W Rennie D W 1978 Blood lactic acid
290. in 2 5 D o AVcymin 2 5 Av1 AN E N q Av5 AVevmin 2 5 Av1 AN E N c1 Av5 AVevmin 2 5 Av1 AN E N 2 AVcvmin 2 5 0 353 0 088 0 779 0 271 atiea tty a t3 2 At 4 t3 At t5 t4 0 446 0 199 0 314 0 060 0 695 0 153 0 347 0 115 0 316 0 052 0 641 0 140 0 350 0 110 0 310 0 086 0 737 0 189 0 350 0 165 0 057 0 250 0 191 X 0 313 0 655 0 334 dp 0 061 0 187 0 110 X 0 297 0 609 0 332 dp 0 039 0 092 0 057 X 0 289 0 552 0 351 dp 0 039 0 143 0 094 X 0 293 0 633 0 386 dp 0 032 0 120 0 112 X 0 340 0 738 0 405 dp 0 050 0 163 0 074 X 0 314 0 603 0 409 205 5 Resultados CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natacao Quadro 5 16 Distribuic o em cada um dos cinco grupos experimentais dos valores m dios e respectivos desvios padr o da acelerac o a em m s das fases definidas pelos sucessivos pontos not veis t1 a t5 obtidos em cada um dos 4 momentos par metros considerados para a avalia o da evolu o da capacidade de execu o t cnica com o treino o fu doa do aa a X Po l 2 5 2 5 2 5 E oo O Q 2 Av5 O AW 2 5 P e 2 5 diferen a significativa p lt 0 05 relativamente Av 1 206 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natacao
291. in Lento 33 45 8 1 00 138 9 5 104 2 95 131 9 72 Tourny et al 1992 Elite F 0 0 2 60 1 73 3 1 30 86 7 2 60 173 3 1 50 Hahne Krug 1992 3 56 2 1 50 115 4 1 37 105 4 1 50 115 4 1 30 Vilas Boas 1992a Trein 20 1 20 90 1 15 E Trei Lento 40 e Lo 88 I Vilas Boas e Ferreira da Silva 1992 Trein 20 1 30 95 1 10 Reischle 1993 11 9 8 1 39 124 1 1 27 113 4 1 73 154 5 Vilas Boas 1993 BF x 44 41 4 1 40 131 7 1 10 102 6 1 29 121 5 pe 11 9 7 09 8 4 17 7 4 16 6 9 BN x 39 36 5 1 43 136 5 1 04 99 4 1 26 120 0 13 10 5 15 9 6 14 5 5 14 5 1 BNA x 38 36 0 1 47 139 6 1 07 101 1 1 22 115 2 ar 09 8 6 15 8 1 11 5 2 16 6 4 D Acquisto et al 1998 Trein M 24 1 21 1 87 1 80 14 08 13 16 Trein F 23 1 06 1 64 1 46 11 09 16 10 Takagi et al 2004 Elite M Elite F Presente estudo Trein M d Trein Trein Trein Trein Xl xy xli xy x 1 BOSE 30 24 8 1 97 188 7 29 17 6 1 8211952 29 26 5 1 79 198 0 18 1 94 21 25 8 198 4 19 9 230 1 SATA 27 18 8 1 67 159 8 22 16 2 1 51160 31 14 0 1 5711669 25 14 9 1 64 1668 31 16 6 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 6 Discussao Quadro 6 3 Compara o dos valores da acelera o m dia a m s por fase do ciclo obtidos no presente estudo com resultados similares publicados por outros autores com base na variac o da ve
292. in swimming Vlth International Symposium Biomechanics and Medicine in Swimming pp 1 6 Liverpool 291 Anexos XXXIX Anexo 1 Programa experimental de aplicacao de heuristicas para processamento autom tico de curvas de velocidade na natac o GABINETE DE NATACAO BIOMECANICA DA NATACAO FCDEF 2002 Versao 4 disp BOFTWARE PROCESSAMENTO AUTOMATICO DE disp CURVAS VELOCIDADE clc clear all close all fclose all Yvariaveis globais SomaPico1 0 SomaPico2 0 SomaPico3 0 SomaPico4 0 MediaT Ciclo 0 Matriz filename pathname uigetfile E pedrog lima MCF file strcat pathname filename fid fopen file r if fid 1 disp Nao possivel abrir o ficheiro file return end data N fscanf fid f 1 inf fclose fid Yvector com intervalos de T e respectiva velocidade media em cada intervalo tempo data 1 N 2 velocidade data N 2 1 N incremento 0 novotempo zeros 1 max size velocidade criacao vector tempo ja que do sw so temos os Delta T for i21 1 N 2 incremento incremento tempo i novotempo i 2 incremento end input inicial do tempo de start tempostart input Tempo Start xl ordemstart min find novotempo gt tempostart determinacao heuristica do 1 tempo stop Ysupor duracao ciclo 1 2s definir provavel janela de minimo WindowStart tempostart 1 2 0 75 WindowStop tempostart 1 2 1 2 ordemWindowStart min find novotempo
293. inal no meio aqu tico INDICADOR ELETROMIOGRAFIA INDICADOR DE PAR METROS PADR ES DE DE MOVIMENTO CONTR LE Figura 2 3 Diagrama representativo das aplica es da EMG em biomec nica adaptado de Amadio 1985 31 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o Segundo Clarys 1983 o padr o muscular de um movimento em nata o um elemento importante n o podendo esta informa o ser obtida atrav s de dedu es anat micas funcionais Devido s diferentes propriedades f sicas do meio aqu tico as avalia es realizadas numa piscina sofrem influ ncias mec nicas diferentes daquelas oriundas de uma avalia o desenvolvida no meio terrestre Amadio et al 1999 O primeiro estudo EMG conhecido para analisar os movimentos aqu ticos em nadadores adultos foi realizado por Ikai Ishii e Miyashita em 1964 citado por Clarys 1992 usando eletrodos de superf cie Neste estudo foram descritos 15 padr es musculares em 14 indiv duos diferentes comparando se os resultados da EMG de nadadores universit rios com os de nadadores ol mpicos mostrando a import ncia dos m sculos b cepes braquial tr cepes braquial grande dorsal delt ide e grande peitoral Em 1976 Tokuyama Okamoto e Kumamoto citado por Oka et al 1972 e Okamoto e Wolf 1970 desenvolveram estudos EMGs dos movimentos padr o em nata o em crian as e jovens nos estilos de Peito Costas e Cr
294. inco grupos experimentais dos valores m dios e respectivos desvios padr o da evolu o do tempo normalizado t T nos pontos not veis t1 a t5 do ciclo gestual da t cnica de peito obtidos em cada uma das 3 medidas de varia o escolhidas A1 A2 e A3 para a avalia o da evolu o da capacidade de execu o t cnica com o treino A 1 Av1 Av5 X 0 018 0 066 A 2 Av1 AVcvmin 2 5 X dp GRUPO 1 0 034 0 100 A 3 Av1 Avo X dp 0 029 0 056 As diferen as observadas na DC Quadro 5 7 registraram se nos grupos 2 3 GRUPO 4 O O O O O OO O O O O OO O O O O OO O O O O O FO O IO O oc o 4 e 5 relativamente Av onde se registraram os valores mais reduzidos desta vari vel para os grupos em quest o Nos Grupos 3 e 5 observou se ainda uma diferen a significativa relativamente a Av 2 5 204 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natacao 5 Resultados Quadro 5 15 Distribuigao em cada um dos cinco grupos experimentais dos valores m dios e respectivos desvios padr o da dura o At em s das fases definidas pelos sucessivos pontos not veis t1 a t5 obtidos em cada um dos 4 momentos par metros considerados para a avalia o da evolu o da capacidade de execu o t cnica com o treino GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 4 GRUPO 5 diferenca significativa p lt 0 05 relativamente Av 1 2 5 AVevm
295. informados dos prop sitos e dos procedimentos a realizar nesta avalia o sendo a sua participa o volunt ria e mediante consentimento informado De forma a facilitar o processamento inform tico das imagens os nadadores foram marcados nos principais pontos anat micos de refer ncia Figura 4 6 com fita adesiva ou atrav s de tra ado de marcador cut neo de cor preta Cada elemento que constituiu a amostra nadou 2 percursos de 25m borboleta partindo de dentro de gua i um percurso a uma velocidade correspondente sua velocidade m dia de uma prova de 200m borboleta e ii um percurso velocidade correspondente de uma prova de 50m Em cada percurso foram analisados dois ciclos consecutivos o que perfez uma amostra total de 28 ciclos Para este estudo foram definidas como vari veis independentes i o g nero Feminino Masculino ii a velocidade de execu o V200m V50m e iii a especialidade Especialistas n o Especialistas As vari veis dependentes selecionadas foram i o perfil da velocidade de deslocamento do centro de massa do nadador obtido diretamente pelo APAS il o perfil da velocidade de deslocamento da anca durante o ciclo de nado 115 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o obtido pela m dia de velocidade da anca esquerda e anca direita anca1 e iii o perfil da velocidade de deslocamento do ponto anat mico fixo onde se realiza a acoplagem do
296. intencional previs vel control vel e eficaz Tamb m designada por estruturada planejada e controlada pois poder assumir um carater cient fico desde que seja formulado um plano de pesquisa seja planejada sistematicamente haja um registro met dico de dados e esteja sujeita a processos de valida o Campani o e Anguera 1998 Quando integrada no estudo da otimiza o do rendimento desportivo particularmente na an lise do sistema de gestos permite alcan ar um conjunto de objetivos importantes na percep o do movimento realizado destacando pontos cr ticos e as respectivas rela es de interdepend ncia de modo a propiciar novas solu es e reformar as estrat gias adaptadas Desta forma dever o ser evidenciados os seguintes aspectos i o que deve ser observado ii como deve ser observado e iii quais os fatores a observar Estas sao as quest es chave deste processo de observa o onde procura se isolar as caracter sticas do movimento mais relevantes para o estudo procurando se hierarquizar e ordenar os componentes cr ticos para tornar a observa o mais pertinente segundo o modelo conceitual que sustenta a an lise Um aspecto relevante na aplica o dos sistemas e m todos na observa o estruturada em natac o a depend ncia que existe entre a aplicac o e o 50 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 2 Revisao da Literatura n vel desportivo dos indiv duos em estudo Entretanto e
297. is ao c lculo das m dias por grupo Podemos observar que no caso da caracteriza o dos ciclos trimodais o n mero de elementos de cada grupo deixou de ser homog neo Assim nos Grupos 1 e 2 foram considerados 5 nadadores no Grupo 3 foram considerados 8 no Grupo 4 foram 7 e finalmente no Grupo 5 foram inclu dos 9 5 1 2 1 Ciclos de variagao intraciclica bimodal da velocidade de nado O perfil bimodal m dio de varia o intrac clica da velocidade de nado obtido para cada um dos grupos apresentado na Figura 5 7 Detendo nos na an lise da Figura 5 7 percebe se uma relativa coer ncia intergrupos no padr o de varia o intrac clica da velocidade de nado isto a tend ncia geral parece ser similar patenteando se valores m nimos muito pr ximo de zero como consequ ncia da recupera o dois picos associados as ac es propulsivas dos membros inferiores MI e dos membros superiores MS e um m nimo intermedi rio na transic o entre as ac es alternadas dos MI e dos MS Ainda a respeito dos diferentes perfis apresentados na Figura 5 7 conv m destacar o fato de se ter verificado em todos os grupos nesta circunst ncia de coeficiente de variac o m nimo da velocidade valores mais elevados da 181 5 Resultados CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natacao velocidade associados ac o dos MI e valores menos elevados associados ac o dos MS Sublinhamos ainda a constatac o de que o per odo de ace
298. iscinas na Inglaterra no in cio do s culo XIX Oppenheim 1977 Isto se confirma quando os historiadores brit nicos Guy Larcom e Harold S Ulen afirmam que a primeira competi o de nata o realizou se em Londres no ano de 1837 com a cria o da primeira associa o de nata o a National Swimming Association tendo no ano de 1867 sido fundada a Metropolitan Swimming Association que mais tarde passou a chamar se Association of Great Britan e em 1886 Amateur Swimming Association Iguaran 1972 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o Segundo Oppenhein 1964 entre os anos de 1880 e 1900 foi o per odo em que os campeonatos amadores nacionais come aram a organizar se em diversos pa ses da Europa o mesmo acontecendo tamb m na Austr lia Fazendo parte dos Jogos Ol mpicos modernos desde a sua cria o em 1896 a nata o aparece com enorme sucesso e popularidade entre os desportos ol mpicos ficando atr s apenas do atletismo Iguaran 1972 Quando da realiza o em 1896 dos primeiros Jogos Ol mpicos da era moderna em Atenas at sua ltima vers o tamb m em Atenas na Gr cia o calend rio ol mpico contempla a realiza o de provas de nata o 2 1 3 Condi es regulamentares As evolu es constantes das t cnicas empregadas nas provas de Nata o Pura Desportiva NPD est o essencialmente vinculadas procura constante de melhores resultados Assim que no per odo
299. izar uma tarefa motora demonstra algum n vel de performance Quando falamos sobre habilidades motoras estamos falando sobre movimentos que s o executados com uma meta ambiental desejada em mente Entretanto h algumas diferen as b sicas entre os conceitos de aprendizagem e performance motora Enquanto a performance sempre observ vel e influenciada por muitos fatores por exemplo motiva o fadiga condi o f sica a aprendizagem um processo interno que reflete o n vel de capacidade de performance do indiv duo podendo ser avaliado por demonstra es de performance relativamente est veis Segundo Tani 2002 a aprendizagem motora em sua ess ncia envolve uma repeti o de movimentos em que h participa o e explora o de todos os mecanismos visando a melhor maneira de se alcan ar o objetivo Quando esses mecanismos se tornam altamente coordenados resultando em uma padroniza o espacial e temporal de movimentos de tal forma a alcan ar o 59 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o objetivo com efici ncia diz se que habilidade motora ou a o habilidosa foi adquirida 2 5 2 Categorias das habilidades motoras Diversos termos na literatura sobre aprendizagem motora estao relacionados ao conceito de habilidades motoras Por exemplo movimento e ac o Cada termo usado de um modo espec fico e por isso necess rio compreende los e utiliza los corretamente
300. lano transverso 17 Acr mio esquerdo 18 C ndilo femoral lateral direito 19 Mal olo lateral direito 20 Regi o metat rsica direita 21 C ndilo femoral lateral esquerdo 22 Mal olo lateral esquerdo 23 Regi o metat rsica esquerda 24 Queixo Figura 4 6 Pontos anat micos de refer ncia digitalizados A amostra deste estudo foi composta por 7 nadadores pertencentes sele o nacional absoluta de nata o de Portugal 3 do g nero feminino e 4 do g nero masculino Os elementos foram ainda diferenciados quanto especialidade na t cnica de Borboleta sendo 3 deles considerados como especialistas Borboleta o seu primeiro estilo e quatro n o especialistas No Quadro 4 3 apresentamos os valores m dios e respectivos desvios padr o da totalidade da amostra e dos grupos constitu dos em fun o do g nero e da sua especialidade 114 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 4 Metodologia Quadro 4 3 Valores m dios x e desvios padr o dp das caracter sticas f sicas dos indiv duos constituintes da amostra em fun o do g nero e em fun o da sua especialidade Idade anos Peso kg Altura cm x dp x dp x dp n 16 13 1 34 56 33 8 10 160 67 12 10 Especialistas 17 13 2 37 NEM n 3 Nao 17 65 1 38 NEN diferen as estatisticamente significativas p lt 0 05 o 18 40 1 29 68 65 6 56 180 25 1 03 Os nadadores que constitu ram a amostra deste estudo foram
301. lativas varia o com o treino dos valores do tempo t nos pontos not veis considerados nao apresentaram qualquer significado estat stico relevante em valor normalizado Quadro 5 14 Os intervalos de tempo entre pontos notaveis At sO se mostraram diferentes entre os v rios momentos par metros no Grupo 3 e no Grupo 5 Quadro 5 15 No primeiro caso foi At t3 t2 que diminuiu com o treino relativamente Av1 enquanto que no segundo caso Grupo 5 foi o intervalo de tempo seguinte At t4 t3 que diminuiu com o treino relativamente Av1 com excepc o em ambos os casos para AVcvmini2 5 Entre grupos Quadro 5 17 nao foram observadas diferen as com significado estat stico Por ltimo no que respeita acelera o m dia por fase Quadro 5 16 observaram se crescimentos com o treino da acelera o na primeira fase a o dos MI a1 no Grupo 1 no Grupo 4 e no Grupo 5 Observaram se tamb m acelerac es mais elevadas durante a ac o dos MS a3 no Grupo 5 e no 210 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natacao 5 Resultados Grupo 4 acelera es mais negativas em a2 correspondendo a transi o entre as ac es dos MI e dos MS Foi registrada diferen a entre grupos na evolu o dos perfis de acelera o com o treino Quadro 5 18 apenas em a4 para 1 A1 Av1 Av5 no grupo 3 211 6 DISCUSSAO Este cap tulo desenvolver se em duas partes a primeira diz respeito a discuss o d
302. lera o entre a velocidade m nima e m xima associado a o dos MI foi tendencialmente inferior para todos os grupos ao per odo de acelera o associado ac o dos MS A estas ac es dos MI e dos MI correspondem as fases de acelera o positiva apresentadas na Figura 5 8 Velocidade m dia ms Tempo t Grupo 1 9 Grupo 2 amp Grupo 3 lt Grupo 4 K Grupo 5 Figura 5 7 Diagrama comparativo do perfil bimodal m dio de variagao intrac clica da velocidade de nado obtido para cada um dos grupos N o foram registradas diferen as com significado estat stico p 0 05 seja para os valores de v seja para os de t No Quadro 5 2 apresentamos uma sinopse dos valores m dios e respectivos desvios padr o dos registros de velocidade e tempo que definem cada ponto not vel dos perfis bimodais de varia o intraciclica da velocidade de nado bem como os valores de durac o e acelerac o m dias de cada fase definida por esses mesmos pontos notaveis 182 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 5 Resultados I Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 i92 l C1 Acelera o m s Figura 5 8 Compara o entre os grupos experimentais dos valores da acelera o m dia calculados por cada fase da t cnica de peito definida pelos pontos not veis da fun o v t N o foram registradas diferengas com signifi
303. lhidos dois observadores seguindo padr es sugeridos por Higgins 1977 o qual sugere que para o observador alcan ar a compet ncia na observa o do movimento imperativo que tenha uma compreens o dos movimentos inerentes situa o global tal como a imagem da destreza em causa 2 4 5 2 Avalia o e controle Quando a avalia o assenta em crit rios v lidos e objetivos considerada ferramenta til pela generalidade dos que trabalham com o desporto e t m assumido um papel importante na condu o do trabalho di rio dos t cnicos desportivos Avalia o controle e aconselhamento do treino designada simplesmente por controle de treino CT constitui se desde h alguns anos como um aspecto fundamental do processo de treino em NPD Vilas Boas 1998a O que CT para que serve o que importante avaliar e controlar como e quando realizar esse controle e avalia o Estas s o perguntas que sistematicamente os treinadores de n vel e preocupados com o desenvolvimento de sua equipe se fazem ao preparar sua planifica o anual 52 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 2 Revisao da Literatura Vilas Boas 1989b define CT como sendo o complexo de tarefas inerentes avaliac o do estado de desenvolvimento dos pressupostos de rendimento desportivo e portanto tamb m do resultado e adequa o dos exerc cios e programas de treino J Landry 1977 de uma forma mais abrangente refere se ao
304. lico Aplica es e Conclus es Este sistema de medi o de velocidade constitu do essencialmente pelo sensor e pelo software apresentado aqui foi desenvolvido exclusivamente para o apuramento da t cnica de nata o em peito Ainda assim este pode ser utilizado no estudo de outras t cnicas de nado embora a an lise de ciclo t pico s seja v lida nesta vers o 1 0 para peito No entanto a aquisi o de dados e consequente medi o de velocidade funciona em qualquer t cnica de nata o Com ligeiras altera es de an lise padronizada dos dados o sistema ganha um novo leque mais aberto de aplica es Real a se assim a possibilidade deste sistema poder ser utilizado fora da piscina Algumas aplica es suplementares existem como a an lise cuidada de pessoas n o a nadar mas a caminhar ou mesmo correr que poderia ser um m todo de an lise de recupera o f sica Poderia ainda este sistema ser utilizado ao mais alto n vel na an lise de corredores De modo semelhante ao que aqui foi feito na nata o o sistema poderia servir an lise de corrida ou mesmo marcha no atletismo Encontram se aplica es para este sistema principalmente ao n vel de desporto e medicina de recupera o custa de generaliza o do software ou de particulariza o deste a novas aplica es atrav s da cria o de novas vers es dedicadas Requisitos m nimos do sistema Para um funcionamento com qualidade gara
305. lizadas por Zatsiorsky e Seluyanov 1983 em 100 homens adultos e 28 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 2 Revisao da Literatura atrav s de equa es de regress o estimaram alguns par metros segmentares como a massa CG e momentos de in rcia de v rios segmentos corporais 2 3 2 4 Eletromiografia A eletromiografia EMG refere se ao registro el trico da a o muscular ou de grupos musculares representados graficamente Correia et al 1993 Fontes hist ricas afirmam que os primeiros pesquisadores a utilizar an lise eletromiogr fica foram Croone 1664 Galvani 1 91 Dubois Reymond 1849 e Duchene 1849 Este registro el trico caracteriza se pela detec o e armazenamento de uma corrente el trica com origem nas altera es eletroqu micas s dio e pot ssio a partir do potencial de repouso e potencial de a o das fibras musculares A EMG constitui uma t cnica privilegiada no estudo do movimento humano utilizando se atualmente duas formas diferentes na obten o dos sinais eletromiogr ficos EMG de Profundidade e EMG de Superf cie Correia et al 1993 Inicialmente o registro e an lise de potenciais de a o muscular aparecem associados a estudos de natureza cl nica atrav s de eletrodos de profundidade colocados no interior do m sculo a estudar e em contato direto com as fibras musculares Correia et al 1993 Este processo al m das consequentes sensa es dolorosas e derrames
306. locidade a partir de um codificador incremental de movimento rotativo O fio puxado pelo nadador faz rodar o carreto de di metro fixo d acoplado ao codificador gerando um numero inteiro de impulsos N por cada volta completa O deslocamento linear por isso obtido a partir do per metro do carreto com uma resolu o Ax dada por es 4 2 N Consequentemente a velocidade obt m se de e 4 3 At sendo n o numero de impulsos contados durante o intervalo minimo de medicao At Os impulsos do codificador nao sao evidentemente gerados de modo sincronizado com o funcionamento do micro controlador dando origem a um erro de contagem de mais ou menos um impulso no intervalo Af Por outro lado o funcionamento do micro controlador realiza se frequ ncia de um oscilador de quartzo cujo per odo determina a resoluc o do intervalo de medi o At estando ainda sujeito aos desvios na frequ ncia do oscilador 163 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o O erro relativo de medic o de velocidade tem portanto as seguintes contribui es uma resultante do erro de contagem de impulsos outra resultante de imprecis es mec nicas nas dimens es do carreto e do codificador incremental e outra resultante de erros no intervalo de medi o Admitindo uma aproxima o em s rie de Taylor de 1 ordem o erro relativo de medi o e obt m se Campilho 2000 po gt a E 4 4 em que x repr
307. locidade da anca ao longo de um ciclo a v1 v2 a v2 v3 a v3 v4 a v4 v5 Miyashita 1974 Destrei 1 86 31 80 1 95 Destrei 4 00 Trein 4 50 Trein 3 18 Bober e Cazabanski 1975 Destrei 4 90 ex elite Craig et al 1988 Trein R p 8 70 Lento 5 60 Vilas Boas Trein Lento 1 70 Fernandes 1991 Trein 2 78 Vilas Boas 1992a Trein Lento 1 58 Vilas Boas e Ferreira da Silva 1992 Trein 3 14 Vilas Boas 1993 BF 2 66 73 3 22 75 3 20 83 BN Presente estudo Trein M d Trein M d Trein M d Trein M d Trein M d x as x x x x x x x Relativamente velocidade m dia por ciclo V perceberam se tamb m algumas diferen as entre grupos sendo de real ar fundamentalmente os distanciamentos relativos dos Grupos 1 e 5 o primeiro por defeito distinguindo se do Grupo 2 e do Grupo 5 e o segundo Grupo 5 por excesso distinguindo se ainda dos Grupos 3e 4 Apesar de terem sido observadas diferen as com significado estat stico entre os diferentes grupos experimentais os valores m dios de V estiveram compreendidos entre 0 93 m s e 1 04 m s o que sugere diferen as efetivamente muito reduzidas e com pouca expressao t cnica O coeficiente de varia o CV da velocidade em rela o velocidade m dia medida que selecion mos para expressar as varia es intrac clicas da velocidade variaram entre 0 40 e 0 43 sem qualquer diferen a com significado est
308. lor do tempo no inicio do ciclo VVi o i Valor da velocidade no inicio do ciclo Valor do tempo no pico m ximo de velocidade associado a o dos MI VV m x aMI S Valor da velocidade no pico m ximo de velocidade associado a o dos MI Valor do tempo no m nimo de velocidade entre ALI MI e ALI MS VV minic Valor da velocidade no m nimo de velocidade entre ALI MI e ALI MS dif tempo t 0 1 Valor de tempo entre ALI MI e ALI MS Valor do tempo no pico m ximo de velocidade da a o dos MS VV m x aMS S Valor da velocidade no pico m ximo de velocidade da a o dos MS Valor do tempo no final do ciclo VVe4 S Valor da velocidade no final do ciclo Efetuou se a an lise inferencial dos dados numa fase posterior para a compara o das vari veis dependentes sendo utilizado o teste param trico t de Student bicaudal para medidas independentes Foram tamb m determinados os coeficientes de correla o de Pearson r e os Coeficientes de Determina o r entre viVce ViVancat e ViVancaz para pesquisar o grau de associa o entre vari veis A modela o dos perfis de flutua o intrac clica da velocidade foi ensaiada por regress o polinomial de grau 4 O n vel de signific ncia adotado para todos os procedimentos foi de 95 a 0 05 mencionando se um nivel de signific ncia de 99 p lt 0 01 na sua ocorr ncia 4 1 3 3 Apresenta o e discuss o dos resultados 4 1 3 3 1 Perfil de varia o intrac clica da velocidade d
309. lte o manual pr prio do sensor Dados recolhidos e Armazenados pelo Sistema Em cada ensaio levado a cabo e validado com sucesso o sistema guarda em disco 4 ficheiros diferentes Um dos ficheiros um relat rio sucinto do ensaio efetuado Outro tem todos os dados teis do ensaio que poder o posteriormente ser utilizados em an lises mais detalhadas dos ensaios Ixxi Estes ficheiros s o armazenados juntamente com uma imagem JPEG do gr fico de velocidade em tempo real e outra no mesmo formato do gr fico de ciclo t pico Fr A localizac o de todos os ficheiros a escolhida na janela de guardar ficheiro que apresentada ao utilizador quando na 1 p gina do software se clica em GRAVAR Isto se for respeitado a condi o necess rias de preenchimento de campos j citada e descritas O nome dos ficheiros de relat rio podem ser alterados na mencionada janela guardar como Ainda assim uma altera o desse tipo fortemente desaconselhada Dado que o software foi desenvolvido e pensado para se efetuarem v rios ensaios na mesma sess o importante um bom mapeamento dos ficheiros armazenados de maneira que toda a informa o de todos os ensaios esteja bem organizada Como tal sugerido que o nome proposto pelo pr prio software para os ficheiros sejam aceitos e confirmados O nome dos ficheiros de relat rio de dados doc e csv t m um nome que segue a seguinte sintaxe sobrenome nr ensaio data doc
310. ltimore 224 Troup J Sharp R L Plyley M Reese R Costill D L 1982 The four competitive strokes energy costs and muscular strength Swimming World 23 pp 14 18 286 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 9 Refer ncias bibliogr ficas 225 Troup J P 1991 A descriptive anaysis of the undulation breastroke technique in swimming In International Center of Aquatic Resarch Annual studies by the International Center for Aquatic Research pp 17 123 United Sates Swimming Press 226 Troup J P 1991b Vith World Swimming Championships video analysis project F I N A 22 Ungerechts B E 1988 The relation of peak acceleration to phases of movements in swimming In B E Ungerechts K Wilkie K Reischle eds Swimming Science V pp 61 66 Human Kinetics Publisher Champaign Illinois 228 Ungerechts B E 1990 The undulating technique of breaststroke its biomechanics its technique and learning strategies First World Swimming Coaches Seminar Olympia 229 Ungerechts B E 1992 The interrelation of hydrodynamic forces and swimming speed in breaststroke In D Mclaren T Reilly A Lees eds Biomechanics and Medicine in Swimming Swimming Science VI pp 69 73 E amp FN Spon London 230 Van Manen J D Rijken H 1975 Dynamic measurement techniques on swimming bodies at the Netherlands Ship Model Basin In L Lewillie J P Clarys eds Swimmin
311. m viVanca4 e ViVancaz respectivamente XXX expressos em percentagem da duragao total do ciclo e em metros por segundo em cada ponto not vel do ciclo para a totalidade da amostra todos os ciclos estudados Quadro 4 11 Valores do coeficiente de correlac o de Pearson calculados entre viVCM e viVanca1 viVanca1 e viVanca2 e viVanca2 e viVCM por ciclo completo de nado para cada um dos quatro ciclos estudados por cada nadador da amostra Quadro 4 12 Caracteriza o geral dos grupos de sujeitos que constituem a amostra m dia e desvio padrao da idade anos peso kg e altura m bem como dos subgrupos feminino e masculino de cada grupo Quadro 4 13 Caracterizagao geral dos grupos de sujeitos que constituem a amostra m dia e desvio padr o do coeficiente de varia o CV tempo aos 200 m s e tempo aos 25 m peito s bem como dos subgrupos feminino e masculino de cada grupo Quadro 4 14 Estat sticas das medic es de velocidade em dois ensaios com veloc metro e radar Sao apresentados os valores m dios x e correspondentes desvios padr o dp os coeficientes de variac o CV os erros relativos e r e os erros quadr ticos e rms Quadro 5 1 Valores m dios e respectivos desvios padr o por grupo experimental dos par metros caracterizadores do ciclo gestual na sua globalidade dura o total m dia do ciclo T a distancia m dia percorrida por ciclo DC a velocidade m dia do ciclo V o res
312. m Natac o Quadro 2 4 M todos de determina o da for a propulsiva em nata o Vilas Boas 1993 Determina o de P atrav s da carga adicional m nima requerida para a Hussay 1912 Cabri et al obten o de uma velocidade de transla o nula V 0 com esfor o m ximo 1988 Determina o de P somando o valor de D para uma dada velocidade V gt 0 Alley 1952 for a propulsiva adicional P que o nadador tem que desenvolver para vencer uma resist ncia adicional D P nadando aquela velocidade constante Determina o de P subtraindo intensidade de for a de arrasto passivo a Thrall 1960 uma dada velocidade V gt Vmax nado a intensidade da forca requerida para o rebocar nadando mesma velocidade Determina o de P a velocidade constante assumindo P D e calculando D Di Prampero et al 1974 por extrapola o para VO 0 com base na reta de regress o entre o VO e a Holmer 1975 1983 Rennie carga adicional positiva ou negativa a que se sujeita o nadador et al 1975 Pendergast et al Determina o de P a velocidade constante assumindo P D e calculando D 1977 por extrapolac o para V 0 com base na reta de regressao entre os valores de Kemper et al 1976 Clarys V e de D e D registrados atrav s de uma coluna m vel que se desloca a V 1979 superior ou inferior velocidade de nado Determina o de P a velocidade constante atrav s do MAD System Hollander et al 1986b Hollander e
313. m acima da superf cie da gua A primeira registrava as a es abaixo da superf cie da gua sendo que a segunda registrava as a es efetuadas pelo nadador acima da superf cie da gua O suporte das c meras encontrava se colocado a 10 5m do plano sagital de deslocamento do nadador Os eixos ticos de ambas as c meras foram colocados de forma convergente para o plano de deslocamento do nadador de tal forma que se tornasse poss vel a reconstru o de uma imagem composta de duplo meio gua ar Os efeitos da refra o diferenciada dos dois fluidos foram corrigidos recorrendo se ao uso do zoom da camera de superf cie O alinhamento e ajuste das dimens es das imagens das duas c meras foram conseguidos atrav s do recurso a um referencial visual externo bidimensional 3 x 3m com 6 pontos not veis e a um nadador vis vel pelas duas c meras ambos situados no plano de movimento A sincroniza o e compila o das imagens obtidas pelas duas c meras numa unica imagem foi conseguido em tempo real atrav s do recurso a uma mesa de mistura de v deo Panasonic Digital AV Mixer WJ AVE5 A imagem compilada era transmitida para uma televis o Sony Black Triniton KV 14T1E 134 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 4 Metodologia Deste procedimento resultou no monitor uma metade superior constitu da por imagens provenientes da c mera superf cie da gua e uma metade inferior de imagens procedente
314. ma o sobre o resultado de uma a o ou sobre o que causou esse resultado Uma dessas fontes consiste no pr prio sistema de feedback sensorial da pessoa Essa fonte de informa o envolve os diversos componentes do sistema sensorial e deve ser considerado durante e depois do desempenho de uma habilidade Magill 1998 Segundo esse autor uma outra fonte de informa o est fora do pr prio sistema de feedback sensorial da pessoa O feedback prov m de uma fonte externa ao praticante Esse tipo de feedback sempre acrescentado ao feeddback fornecido pelo pr prio sistema sensorial da pessoa e conhecido como feedback extr nseco ou aumentado Magill 1998 Assim conveniente pensar em duas fontes de feedback relacionadas ao desempenho de uma habilidade uma interna e outra externa Os diferentes tipos de feedback relacionados aprendizagem e ao desempenho de habilidades motoras s o apresentados na Figura 2 8 de forma a mostrar uma sequ ncia b sica para melhor compreens o 2 7 1 1 Feedback intr nseco No desenvolvimento de uma habilidade motora gera se automaticamente grande quantidade de informa o durante sua realiza o em que o indiv duo capaz de obter a informa o por si mesmo ou seja atrav s de diversos receptores sensoriais auditivos visuais como tamb m dos t teis e proprioceptivos 73 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o FEEDBACK Dispon
315. ma c mera normal acondicionada dentro de uma caixa estanque com fins de obter imagens subaqu ticas A partir do sistema imagiol gico descrito por Vilas Boas et al 1996 foi desenvolvido o sistema de capta o de imagens v deo de duplo meio que consiste num upgrade para imagens em deslocamento necess rio para o registro de imagens de nadadores deslocando se na interface ar gua Este sistema foi utilizado para obter imagens sincronizadas com os resultados velocim tricos em tempo real Figuras 4 30 e 4 31 que permite observar a constru o do gr fico das flutua es intrac clicas da velocidade horizontal em perfeita integra o com as imagens v deo do nadador figura 4 32 Com este novo dispositivo e s assim poss vel comprovar e analisar a constru o dos ciclos com caracter stica trimodal nomeadamente no que respeita efetiva raz o de ser de cada um dos tr s picos correspondentes a cada uma das modas Com a aquisi o das imagens integradas duplo meio e imagens gr ficas velocim tricas foi poss vel observar que a ALE dos MS quando realizada em baixa ou m dia velocidade desenvolvia se em uma amplitude espa o temporal que bem caracterizava cada uma das fases dos MS Entretanto podemos observar que este ciclo trimodal se transformava em bimodal na medida em que alguns nadadores aumentavam a velocidade do nado aproximando as fases da ALE e ALI dos MS no nado de peito 221 6 Discussao CR e Ef
316. ma eleva o acentuada da velocidade decorrente da acelera o produzida pela a o propulsiva dos membros inferiores a qual culmina com um ponto m ximo Em nosso estudo encontramos valores entre 1 79 m s e 1 94 m s valores que correspondem aos encontrados por Kent e Atha 1975b D Acquisto et al 1988 e Craig et al 1988 Os resultados referentes a acelera o associada a o propulsiva dos MI que se encontram entre 4 78 m s para o grupo 3 e 5 65 m s para o grupo 2 evidenciam valores elevados em rela o aos estudos realizados por v rios autores Miyashita 1974 Vilas Boas e Fernandes 1991 Vilas Boas 1992a Vilas Boas e Ferreira da Silva 1992 e Vilas Boas 1993 e pr ximos dos disponibilizados por outros Bober e Cazabanski 1975 e Craig et al 1988 nadadores lentos N o chegaram por m aos 8 7 m s registrados por Craig et al 1988 O n vel desportivo dos nadadores das diferentes amostras e o respectivo ritmo de execu o podem contribuir para explicar a generalidade destas diferen as Ap s a finaliza o da a o propulsiva dos membros inferiores encontramos uma deflex o na curva consequ ncia de uma fase de deslize ou de uma fase de reduzida a o propulsiva dos MI e dos MS insuficientes para obstar a uma preval ncia do arrasto hidrodin mico Este ponto m nimo ser tanto mais efetivo se o nadador realizar uma fase de deslize intermedi rio entre as a es propulsivas dos membros inferiores e s
317. mbros superiores e sublinha a maior capacidade propulsiva dos MI relativamente aos MS na t cnica de peito vil as flutua es intrac clicas da velocidade da anca do nadador de peito velocidade de prova de 200m medidas pelo coeficiente de varia o da respectiva distribui o no tempo s o da ordem dos 40 258 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o 7 Conclus es vill a an lise dos indicadores cinematicos gerais que realiz mos mostrou que os diferentes grupos que foram constitu dos para escorar a parte experimental deste estudo s o homog neos no que respeita aos par metros mais discriminativos da capacidade de execu o t cnica apesar de revelarem alguma dissemelhan a no que respeita aos demais Dos resultados do presente estudo obtidos no que respeita ao uso dos instrumentos utilizados no treino da t cnica de peito conclu mos que i a utiliza o dos dispositivos de feedback velocimetrico gr fico e ac stico e imagens v deo de duplo meio influi na qualidade dos processos de aprendizagem motora associados ao efeito agudo do treino da t cnica de nado sendo tanto maior essa influ ncia quanto mais elevada a quantidade e frequ ncia da informa o proporcionada ii O treino t cnico com uma hora de dura o coadjuvado ou n o por meios tecnol gicos adicionais e ainda que apenas centrado na tentativa de minimizar as varia es intrac clicas da velocidade de nado tem como efeit
318. mental para o pensamento Sao Paulo Edusp 251 Winstein C J e Schimidt R A 1990 Reduced frequency of knowledge of results enhances motor skill learning Journal of Experimental Psychology Learning Memory and Cognition 16 677 691 252 Weinewck J 1983 Manuel d entrainement Editions Vigot Paris 203 Welford A T 1968 Fundamentals of skill Methuen London 254 Williams J M e Davids D V 1998 Relaxation and energizing thechniques for regulation of arousal In J M Willians ed Applied sport psychology Mountain View CA May field 255 Wood T C 1979 A fluid dynamic analysis of the propulsive potential of the hand and forearm in swimming In J Terauds e E W Bedingfield eds Swimming Ill pp 62 69 Human Kinetics Publishers Champaign Illinois 256 Yutaka Y Tetsuya T Kazuo O Michio Y and Kazuo F 2004 Characteristics of breatstroke skill in elite swimmers detected by means of a speed meter 9 annual congress of the european college of sport science Clermont Ferrant 257 Zatsiorsky V Seluyanov V 1983 The mass and inertia characteristics of the main segments of the human body In Matsoi H Korayashi K eds Biomechanics VIIIB pp 1152 1159 Champaign IL Human Kinetics 290 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natacao 9 Refer ncias bibliogr ficas 258 Zschorlich V 1990 The information content of velocity fluctuation pattern
319. mente ao g nero feminino 1 41 m s 142 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 4 Metodologia As nadadoras nao registram invariavelmente valores de velocidade inferiores aos nadadores como descrito por Mantley e Atha 1992 Os valores 1 55 m s VV max ami 0 93 m s VV minic registrando uma varia o de 0 62 m s para as nadadoras J os nadadores registram valores de varia o entre 1 73 m s VV max am 0 85 m s VVminic num intervalo de varia o de 0 88 m s Os nadadores evidenciam uma maior variac o de velocidade e com perdas de velocidade mais acentuadas 4 1 3 3 2 Compara o dos resultados obtidos por meios cinem tricos diferentes Quando estudamos os perfis de variac o da velocidade referentes ao ponto anat mico fixo anca1 os resultados obtidos para a nossa amostra expressos no Quadro 4 10 revelam uma evolu o em tudo similar aos obtidos para o CG sendo de real ar as diferen as dos valores referentes aos picos de velocidade Temporalmente as fases do ciclo de nado n o apresentam diferen a significativa Nota se que a velocidade m dia foi inferior registrada pelo CG assim como a grande diferen a entre valores de velocidade para T 1 Por sua vez quando estudamos os perfis de varia o da velocidade referentes ao ponto anat mico fixo anca2 agora por veloc metro os resultados obtidos para a nossa amostra expressos no Quadro 4 10 revelaram uma var
320. mo a mensagem sugere certificar se do bom funcionamento do sensor antes de come ar um novo ensaio Sugerido na mensagem de erro Veja tamb m as sugest es das mensagens de erro 01 e 02 que o tenha Neste ponto n o ter nada a fazer caso o ficheiro n o tenha sido guardado com sucesso Nessa situa o ter de refazer O ensaio totalmente este erro n o afeta a execu o normal do software apenas a cria o de ficheiros e dados do ensaio A tabela 2 cont m descritas algumas condi es de erro as mensagens de erro geradas em cada situa o assim como sugest es para a corre o de erros previs veis A tabela descreve sobretudo erros de sistema de hardware e alguns de software Ainda assim poder o existir alguns erros de procedimento no uso do software que n o originem avisos por mensagens de erro por n o serem erros de sistema Evita se assim tamb m um poss vel excesso de mensagens de erro que se poderiam tornar cansativas para o utilizador Assim s o descritos na tabela seguinte alguns erros comuns de mau procedimento no manuseamento do software xix Tabela 3 erros comuns e sugest es de corre o Condi o de erro Clica se no bot o GRAVAR mas a janela de guardar ficheiro n o aparece Em Configura o do Hardware n o existem portas de comunica o dispon veis no menu de escolha tipo pull down O gr fico de velocidade em tempo real parou de evoluir No in
321. models J Biomechanics Vol 28 No 2 pp 125 133 27 Berger M A M Hollander A P Groot G 1997 Med Sci Sports Exerc 29 1941 1948 265 9 Refer ncias bibliogr ficas CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o 28 Berger M A M Hollander A P Groot G 1999 J Sports Sci 17 97 105 29 Bober T Czabanski B 1975 Changes in breaststroke techniques under different speed conditions In L Lewille J P Clarys eds Swimming ll University Park Press Pp 188 193 30 Boitchev K 1981 Biomechanical analysis of selected phases of the crawl and breast strokers In A Morecki K Fidelius K Kedzior e A Wit eds Biomechanics VIIIB pp 455 459 University Park Press Baltimore 31 Bompa T O 1983 Theory and methodology of training York University Toronto 92 Bompa T O Fox J 1990 Theory and Methodology of Training The Key to Athletic Performance Kendall Hunt Publishing Company 384pp 33 Campanico J 1999 Expertise em nata o diferen as de observa o do erro e sua import ncia na estrutura o de modelo t cnico APTN Almada 34 Campanico J Anguera M T 2000 A metodologia observacional no ensino da nata o In XXIII Congresso Tecnico da Associa o Portuguesa de T cnicos de Nata o 39 Campilho A 2000 Instrumenta o Electr nica M todos e T cnicas de Medic o Edic es FEUP 2000 36 Cappae
322. mp Soma New York 2 1 9 Refer ncias bibliogr ficas CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o 85 Godinho M Mendes H 1996 Aprendizagem Motora Servico de Edi es da Faculdade de Motricidade Lisboa 86 Grosser M Neumaier A 1986 Tecnicas de entrenamineto Ediciones Martinez Roca S A Barcelona 87 Grosser M Hermann H Tusker F Zintl F 1991 El movimento desportivo Bases anatomicas y biomecanicas Ediciones Martinez Rocas SA 12 ed Barcelona 88 Hahn A Krug T 1992 Application of knowledge gained from the coordination of partial movements in Breaststoke and Butterfly swimming for the development of thechnical training In D Maclaren T Reilly e A Lees eds Biomechanics and Medicine in Swimming VI pp 167 172 E amp FN Spon London 89 Haljand R Saagpakk R 1994 Biomechanical analyses of the swimming events VII World Championships Rome 1994 Federation International de Natation Amateur 90 Haljand R 1999 Swimming competition analyses European Short Course Swimming Championships Lisbon 1999 LEN Swimming Committee 91 Hall G 2000 Skeletal muscle lactate metabolism at level and altitude 5 Annual Congress of European College of Sport science pp 105 Jyvaskyla 92 Hanavan H 1964 A mathematical model of human body In AMRL Technical Report S Wright Patterson pp 64 102 Ohio 93 Hay J G 1978 The biomechanics
323. n T Reilly N Secher P Suell C Williams eds Physiology of Sports 8 edic o pp 217 257 F N Spoon London 179 Heischle K Gaisser G Vollers B 1981 A kinematic analysis of intra cycle speed fluctuations and movement patterns in swimming using chronocyclographyc LED drives In A Morecki K Fidelus K Kedsior e A Wit eds Biomechanics VIIB pp 460 464 University Park Press Baltimore 180 Heischle K 1984 O ponto de vista biomec nico Circular T cnica FPN pp 1 5 281 9 Refer ncias bibliogr ficas CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o 181 Reischle K 1992 A kinematic investigation of moviment pattens in swimming with photo optical methods In J Terands E W Bedingfield eds Swimming lll pp 127 136 University Park Press Baltimore 182 Reischle K 1993 Biomecanica de la Natation Gymnos Editorial Madrid 183 Rennie D W Di Prampero P E Wilson D R e Pendergast D R 1973 Energetics of swimming the crawl stroke Fed Proc 32 abstr 1125 184 Rennie D W Pendergast D RH e Di Prampero P E 1975 Energetics of swimming in man In J P Clarys e L Lewillie eds Swimming l pp 97 104 University Park Press Baltimore 185 Robertson D 1978 The history andevelopment of men s intercollegiate swimming in the Unite States from 1897 to 1970 Completed research in health physical education e recreation Ohio State U
324. na abaixo do gr fico de velocidade em tempo real existem v rios indicadores 2 maiores com indicadores de velocidade instant nea e m dia Esta velocidade m dia medida em tempo real e atualizada progressivamente ao longo do ensaio AN Neste software sempre que um mostrador n o tiver dados v lidos ser indicado o valor NaN not a number Se o resultado for validado o mesmo valor ser escrito em ficheiro de dados O aparecimento deste acontecimento n o prejudica a execu o do programa mas pode afetar os dados recolhidos Fr L Como sabido o nado peito uma t cnica de nado c clico notoriamente Dada esta caracter stica de repetitividade e dado que era um dos requisitos de desenvolvimento deste sistema a detecta o do in cio fim de ciclo e respectiva caracteriza o tornou poss vel separar a an lise da nata o em partes lvii O arranque do nadador na parede da piscina possivelmente torna o in cio do ensaio pouco caracter stico de peito De modo que esta fase de arranque nao influencie o c lculo desta velocidade m dia calculada progressivamente e em tempo real o c lculo referido efetuado apenas ap s o segundo ciclo de nado de peito reconhecido pelo sistema Assim elimina se os dados possivelmente err neos do transit rio de arranque Enquanto nao existirem dados v lidos para o c lculo dessa velocidade ela igualada velocidade instant nea de maneira que esta comece a ser calc
325. nais ac sticos mais agudos nomeadamente quando repetidos A op o 223 6 Discussao CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o de Atha 1986 foi por sinais mais agudos mas nem aquele autor nem n s pr prios dispusemos de outro crit rio para escorar a nossa op o do que a opini o subjetiva dos nadadores e dos treinadores que puderam experimentar os dispositivos nas fases preliminares de ensaio 6 2 Discuss o dos resultados 6 2 1 Caracteriza o da t cnica de peito dos nadadores testados 6 2 1 1 Par metros gerais caracterizadores do ciclo gestual Os par metros gerais caracterizadores do ciclo gestual que selecionamos s o i a dura o total m dia do ciclo T ii a dist ncia m dia percorrida por ciclo DC iii a velocidade m dia do ciclo V iv o respectivo coeficiente de variac o CV e v o ndice de ciclo m dio IC Para caracterizarmos a t cnica de peito dos nadadores que estudamos opt mos por extrair todas estas vari veis do momento de avaliac o em que cada nadador obteve o menor valor valor m nimo para o coeficiente de variac o CV da velocidade em relac o velocidade m dia assumindo se essa como a execu o mais correta mecanicamente falando conseguida por cada sujeito A utilizac o dos indicadores cinem ticos gerais como caracterizadores do ciclo gestual em natac o muito comum na literatura East 1970 Craig e Pendergast 1979 Swaine e Reilly 1983 Spar
326. ncem ao grupo la das fibras aferentes e termina o secundaria cujos ax nios pertencem ao grupo II Estas termina es sensoriais t m como fun o transmitir informa o sobre o estiramento do 76 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 2 Revisao da Literatura musculo e a velocidade de estiramento As terminac es nervosas do fuso muscular s o altamente sens veis a pequenas alterac es do comprimento do m sculo particularmente se essas altera es ocorrem a frequ ncias elevadas Fibra en cadena Huso neuromuscular Figura 2 10 Fuso muscular adaptado de Ona A et al 1999 Org os tendinosos de Golgi OTG O controle de movimentos volunt rios requer informa es nao s sobre o estiramento do m sculo mas tamb m sobre a tens o muscular desenvolvida Os rg os tendinosos de Golgi Figura 2 11 est o situados nas aponevroses e s o sens veis deforma o mec nica dos tend es provocada pela contrac o muscular A deforma o mec nica dos tend es aumenta medida que a for a muscular tamb m aumenta o que significa que os OTG s o sens veis tens o muscular desenvolvida em cada instante Contrariamente aos fusos musculares estes proprioceptores n o s o enervados A informa o sensorial detectada pelos OTG transmitida ao SNC atrav s do grupo de fibras nervosas aferentes Ib O grupo de fibras aferentes Ib provenientes dos OTG possui uma importante fun o no que se refere
327. ncias que patenteiam nas suas t cnicas de nado nadam efetivamente de forma diferente exatamente aquele toque de individualidade que levou muitos autores a referirem se no o de estilo individual que muitos foram concretizando como a express o final de adapta o dos grandes princ pios da t cnica te rica especificidade morfo funcional do sujeito Esta adapta o individual ao modelo t cnico uma adequa o em fun o das caracter sticas pessoais do sujeito antropom tricas n vel de qualidades f sicas etc que cumprem com o princ pio da racionalidade Em alguns casos as modifica es podem chegar a ser t o grandes que o estilo pode ser considerado como uma nova t cnica Um dos exemplos mais claros foi a apari o do estilo Fosbury no ano de 1968 onde a adapta o realizada por um desportista usada pela maior parte dos saltadores em altura na atualidade Outro exemplo desta feita realizado na nata o a utiliza o da sa da Grab Start pelo nadador americano Gary Hall no ano 1972 idealizada por J Counsilman com o objetivo de fazer deslocar o CG do nadador para frente pois o mesmo tinha um tempo de rea o muito lento e assim poderia obter uma melhor largada Estas considera es nos conduzem a elabora o de uma estrutura com aspectos mais decisivos do conhecimento fundamental e do desenvolvimento tecnol gico aplicados ao estudo da t cnica em nata o Assim abordaremos 48
328. ng concepts and applications 3 ed Dubrique W C Brown 128 Magill R A 1998 Motor learning concepts and applications 5 ed Dubrique IA Brown 129 Magill R A 2000 Aprendizagem Motora Conceitos e Aplicac es Editora Edgard Blucher Ltda 130 Maglischo E W 1982 Nadar Mas Rapido Editorial Hispano Europea S A 131 Maglischo C W Maglischo E W Santos T R 1987 The relationship between the forward velocity of the center of gravity and the forward velocity of the hip in the four competitive strokes J Swim Research 3 2 11 17 132 Maglischo C W Maglischo E W Higgings J Hinrichs R Luedtke D Schleihauf R E e Thayer A 1988 A biomechanical analysis of the 1984 U S Olympic freestyle distance swimmers In B E Ungerechts K Wilkie e K Reischle eds Swimming Science V Human Kinetics Publishers Champaign Illinois 351 360 133 Maglischo E W 1999 Nadar mais Rapido Editora Manole 2 6 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 9 Refer ncias bibliogr ficas 134 Maglischo E W 2003 Swimming fastest Human Kinetics Champaign Illinois 135 Manley P K e Atha J 1992 Intra stroke velocity fluctuations in paced breastroke swimming In D Maclaren T Reilly e A Lees eds Biomechanics and Medicine in Swimming Swimming Science VI pp 151 159 E amp Spon London 136 Manoel E J 1994 Desenvolviemnto motor implicac e
329. ngo de todo o ensaio sendo tamb m incluida toda a informac o sobre o nadador dados pessoais Em outro ficheiro guardado o gr fico de velocidade obtido no ensaio e as informac es mais importantes resultantes desse ensaio como a velocidade m dia distancia percorrida etc Sobrenome Data de Nascimento Pl DD MM r mns l V Idade o Peso Corporal Sexo ry E Hg oH Jio ch nd Observa es GRAVAR Resolu o do Zs Tempo por Dimens o quis Sensor mm A 7 5 amostra ms 19 0 da amostra o 0 0 1 1 ra 1 1 1 ra ra I ra 1 1 1 00 00 00 000 00 00 40 000 Time Velocidade nm ra 1 I I 00 00 50 000 a Velocidade Instant nea 0 00 Velocidade m dia Velocidade m xima Velocidade minima START neum t SS fo ni amostras tempo de nado s dist ncia percorrida jo jo lo P Figura 4 12 Exemplo da primeira p gina do software dedicado ao veloc metro desenvolvido em LabVIEW 130 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 4 Metodologia Com estes dois ficheiros devidamente guardados em memoria existe verificac o de erros de escrita de ficheiros para disco realiza se a segunda sequ ncia que consiste na obten o de dados do ensaio propriamente dito Nesta etapa existe um ciclo que executado enquanto o ensaio n o acabar por indica o dada por STOP Esse ciclo vai calculando o valor da
330. nho do corpo em deslocamento No desenvolvimento desta tem tica Costil et al 1987 encontraram diferen as significativas em algumas fases do ciclo de nado para as t cnicas de peito e borboleta Apesar da conflituosidade dos resultados parece claro que a curva da anca sobrestima os valores extremos superiores e inferiores da velocidade do CG principalmente nas t cnicas de peito e borboleta Vilas Boas 1997 A utiliza o da curva da anca justifica plenamente a sua utiliza o no dominio da avaliac o da t cnica e do aconselhamento do treino sobretudo se considerar a simplicidade de procedimentos e meios bem como o acentuado n vel de interatividade que proporciona facilitando o r pido fornecimento de feedbacks aos nadadores e treinadores Vilas Boas 1997 2 4 A t cnica no contexto do alto rendimento desportivo A investiga o cient fica vem desempenhando um papel crescente no quadro do entendimento do fen meno desportivo notadamente no que diz respeito compreensao dos fatores limitadores do rendimento competitivo Vilas Boas 1998 Atrav s do treinamento t cnico o estilo de cada desportista se vai ajustando e sendo moldado com o objetivo de se promover uma execu o t cnica pr xima do padr o mec nico ideal para cada sujeito Este aprimoramento da t cnica deve ser prioritariamente desenvolvido com nadadores jovens e continuado com os nadadores mais experientes atrav s do treinamento Esta afirma
331. nicas em NPD 17 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o O desenvolvimento futuro de acordo com Vilas Boas 1991 da capacidade de rendimento desportivo deve ser procurado custa principalmente de um incremento da efici ncia do processo de treino isto de uma rela o entre os exerc cios de treino propostos o efeito pretendido e as prioridades de prepara o de cada nadador passando assim da quantidade para a qualidade do treino Vilas Boas 1991b Assim depois de uma fase considerada de quantidade passamos para uma outra onde um melhor rendimento est associado a uma melhor estrutura o do treino bem como a uma mais adequada rela o entre este e as caracter sticas dos nadadores Desta forma o futuro do treino e da eleva o da capacidade de rendimento desportivo dos nadadores passa pela integra o na pr tica dos progressos j operados e a operar na tecnologia aplicada e no conhecimento cient fico da modalidade do treino e da avalia o do treino e do nadador vertentes que cada vez mais importa desenvolver Vilas Boas 1991b 2 3 2 Abordagens cient ficas da biomec nica aplicada nata o Os estudos relacionados investiga o em NPD de acordo com informes da literatura n o t m mais de um s culo Dentre os autores pioneiros destacamos os seguintes Dubois Reymond 1905 1927 Houssay 1912 Liljestrand e Stenstrom 1919 Amar 1920 Hill 1924 Cu
332. niversity Vol 20 Ohio 186 Salmoni A W Schimidt R A Walter C B 1984 Knowledge of results and motor learning a review and critical reappraisal Psychological Bulletin Lancaster Vol 95 No 3 pp 355 386 Washington DC 187 sanders R 1996 Some aspects of butterfly technique of New Zealand Pan Pacific squad swimmers In J P Troup A P Hollander D Strasse S W Trappe J M Cappaert e T A Trappe eds Biomechanics and Medicine in Swimming VII pp 23 28 E amp FN Spon London 188 Sargeant A 1990 Cycling factors affecting maximal performance Advances in Movement Science Symposium 8 within the XXIVth FIMS World Congress of Sports Medicine Amesterdam 282 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 9 Refer ncias bibliogr ficas 189 Sarmento J P 1987 Observa o de movimentos desportivos influencia da formac o da experi ncia na identificac o de erros t cnicos em nata o Disserta o de doutoramento na especialidade de treino e organiza o desportiva ISEF UTL Lisboa 190 Shannon C Weaver W 1949 The mathematical theory of communication Urbana University of Illinois Press 191 Shannon C Weaver W A 1975 A teoria matem tica da comunica o Difel Rio de Janeiro 192 Schleihauf Jr R E 1974 A Biomechanical Analysis of Freestyle Swimming Technique 11 89 96 193 ochleihauf Jr R E 1978 Swimming Propulsion A Hydrodynam
333. nos est gios m dios s o contemplados os movimentos rudimentares como o engatinhar e marchar e os movimentos fundamentais por exemplo correr saltar ou lan ar Finalmente temos os movimentos desportivos As caracter sticas para classificar tarefas segundo Schmidt e Wrisberg 2001 incluem a forma como o movimento organizado a import ncia relativa dos elementos cognitivos e o n vel da previsibilidade ambiental envolvendo a performance da habilidade Assim a classifica o pela organiza o da tarefa 58 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o 2 Revis o da Literatura diz respeito maneira como o movimento organizado Quando as habilidades s o classificadas pela import ncia relativa aos elementos motores e cognitivos na performance da tarefa o que determina o sucesso a qualidade do pr prio movimento Entretanto as habilidades classificadas pelo n vel de previsibilidade ambiental consideram at que ponto o ambiente est vel e previs vel durante o desempenho na realiza o dessas tarefas Esta classifica o ser abordada mais detalhadamente no item 5 1 deste cap tulo Quadro 2 6 Modelo de desenvolvimento das habilidades motoras adaptado de Gallahue 1982 Faixa et ria Movimentos O0 1 ano Reflexos Schmidt e Wrisberg 2001 apontam que sob muitos aspectos os conceitos de aprendizagem e performance motora sao dif ceis de se distinguir A medida em que algu m tenta real
334. nstitui se tamb m como referencial para o ensino e aprimoramento dessas mesmas t cnicas em geral Isto ensinar e aprimorar as t cnicas de nado s o atos pedag gicos que devem sempre orientar se para a prepara o do quadro de compet ncias espec ficas do nadador de competi o por serem estas as que balizam a mais adequada e conveniente estrutura o da capacidade do sujeito para interagir com o meio aqu tico Mesmo nestas circunst ncias de ambi o mais restrita a priori ensinar a nadar deve fazer se com a mesma efetividade e efici ncia que se emprestaria ao processo caso se soubesse de princ pio que se estava a ensinar um futuro campe o ol mpico Vilas Boas 2001 Desde as primeiras incurs es sobre a hist ria da nata o percebe se claramente que a mesma se confunde com as origens do homem Em sua forma n made de viver o homem da antiguidade utilizava a nata o nao como meio de competi o como o fazemos hoje mas sim como uma forma de sobreviv ncia e preserva o quer do ponto de vista da satisfa o das necessidades alimentares ou por raz es de preservar se de determinados predadores A seguir usaram tamb m a nata o por raz es militares como meio de atravessar cursos de gua onde haveriam de desenvolver se batalhas em busca de aumentar o poderio territorial Historiadores e poetas relataram em v rias obras as fa anhas de nadadores famosos como Leandro para visitar Hero em 80 a C Iguaran 1972
335. nstrumento para avaliar problemas no decorrer de um ciclo uma vez que as curvas de deslocamento do CG e da anca apresentam um padr o semelhante Entretanto os mesmos autores fizeram refer ncia de que a velocidade da anca n o uma medida que reflete a verdadeira velocidade de nado pois apesar da anca e do CG apresentarem umas curvas onde ambas tendem a acelerar e desacelerar aproximadamente ao mesmo tempo o CG atinge valores diferentes em v rios pontos do ciclo Resultados semelhantes foram encontrados por Troup 1991 nos quais as curvas velocidade tempo apresentavam uma tend ncia de movimento semelhante embora a curva da velocidade da anca atingisse valores picos mais elevados do que as curvas do CG Estudos realizados por Mason et al 1992 fizeram refer ncia a import ncia da utiliza o do CG do nadador para avaliar os perfis de velocidade e da acelera o uma vez que o movimento padr o do CG reflete o verdadeiro movimento de todo o corpo do nadador Ainda Maglischo et al 1987 referiram se que este o m todo mais rigoroso utilizado para verificar efici ncia propulsiva de nadadores Entretanto Persyn et al 1992 realizando monitoriza o da velocidade do centro de gravidade encontraram que as varia es c clicas da velocidade de deslocamento implicam elevados 40 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 2 Revisao da Literatura custos energ ticos causando assim um fator limitante do desempe
336. ntida e performance adequada s o aconselhados os seguintes requisitos m nimos i Pentuim Ill 600 MHz ou superior ii 256 MB de RAM ili 200 MB espa o livre em disco iv Windows 2000 XP ou mais recente e v Palete de cores de 16 bit s ou mais Ixxiv
337. ntornavelmente menos pr pria do que a cinem tica do CG e capaz de proporcionar resultados imediatamente disponibilizados e por isso com elevado potencial de interatividade com o processo de aprendizagem treino Todavia ao realizarmos esta op o confrontamo nos com o fato de no mercado especializado existirem muito poucos dispositivos dispon veis e 98 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 4 Metodologia muito menos a precos razoaveis sobretudo se se considerar a acessibilidade de argumentos de validade Neste quadro optamos por uma sequ ncia de a es i adquirir um sistema velocim trico dispon vel comercialmente no Brasil ii test lo verificando da sua capacidade discriminativa da sua validade e fiabilidade especialmente comparando os resultados que proporcionava com o que era esperado atrav s da an lise da literatura numa primeira fase e depois comparando os tamb m com dados similares decorrentes de cinemetria videogram trica de um ponto anat mico similar ou do CG iii desenvolv lo e adequa lo em software e hardware s nossas necessidades e iv integra lo num sistema mais vasto de fornecimento de feedback ao nadador e ao treinador durante a execu o e ou imediatamente ap s a mesma Estas a es s o descritas pormenorizadamente em continua o no que designamos por Estudos Explorat rios 1 a 3 e depois no ponto consagrado descri o do Material e M todos do n
338. ntr nseco Mais til em laborat rio Mais til em tarefas do mundo real Uma outra forma de fornecer CP que est se tornando cada vez mais difundido medida que os softwares se tornam mais acess veis mostrar aos praticantes as caracter sticas cinem ticas geradas por computador do desempenho que acabara de completar Magill 1998 Assim o feedback sensorial aumentado para informar ao indiv duo sobre o que ele fez durante o desempenho da habilidade levando o quele resultado Certamente uma fun o importante do feedback extr nseco a de fornecer aos indiv duos informa es a respeito do progresso que eles est o fazendo estimulando os a continuarem seus esfor os para alcan ar seus objetivos Schmidt e Wrisberg 2001 A motiva o fortemente ligada ao alcance da meta Manter os aprendizes informados sobre os seus respectivos progressos normalmente estimula um esfor o ainda maior durante a pr tica das tarefas 88 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 2 Revisao da Literatura A abordagem do feedback em um contexto da sua importancia no treinamento t cnico traduz se em considerar e procurar explicar os diversos tipos de feedback na sua contextualiza o relacionadas s fun es precis o quantidade frequ ncia conhecimento de resultado e conhecimento da performance procurando dar um suporte para o entendimento na abordagem do cap tulo seguinte 2 8 Controle motor por biofeedba
339. ntretanto mesmo que n o sejam observ veis pela c mera estas an lises ser o permitidas de v rios ngulos e planos significando que as an lises 3D revelar o informa es mais completas do gesto t cnico estando assim mais pr ximas da realidade como faz refer ncia Bartlett 1997 21 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o Os estudos cinem ticos na NPD centram se basicamente nas quest es relacionadas com as varia es da velocidade de nado por ciclo gestual a trajet ria dos movimentos a velocidade de deslocamento e a aceleragao de diversos segmentos corporais e do pr prio centro de gravidade Assuntos estes inerentes as vari veis em estudo neste trabalho 2 3 2 2 Dinamometria A dinamometria o processo que visa medi o de todos os tipos de for as bem como da distribui o de press o Amadio 1989 1996 Deste modo poder amos quantificar um conjunto de grandezas din micas associadas ao movimento humano Dentre as primeiras refer ncias ao mecanismo de produ o de for a propulsiva em nata o destacam se os primeiros trabalhos da d cada de 30 Cureton 1930 Realizando estudos no dom nio da hidrodin mica propulsiva dos animais aqu ticos Cureton 1930 e posteriormente autores como Counsilman 1968 assumiram que a propuls o conseguida pelo nadador era decorrente diretamente da 3 lei de Newton a Lei da A o e Rea o As primeiras representa es d
340. num ricos associados a ele chamado de feedback extr nseco qualitativo Quanto quest o sobre se a informa o qualitativa melhor do que a informa o quantitativa para a aprendizagem de habilidades esta n o pode ser uma resposta em que uma exclua a outra Segundo Magill 1998 e Schmidt e Wrisberg 2001 profissionais que se dedicam ao ensino das habilidades motoras frequentemente fornecem informa es quantitativas n o verbais associadas a formas qualitativas 83 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o A determina o de que tipo de informa o melhor depende da etapa de aprendizagem do aprendiz bem como da dificuldade da tarefa Guadaynoli e Lee 2004 Na etapa inicial da aprendizagem as pessoas prestam aten o basicamente na informa o qualitativa mesmo que disponham da informa o quantitativa A seguir a informa o quantitativa passa a ser mais importante porque ela permite que os aprendizes refinem a a o para torn la mais efetiva na obten o da meta da a o Magill 1998 Schmidt e Wrisberg 2001 2 7 4 Quantidade de feedback Um dos problemas associados s instru es verbais que elas podem conter muito pouca informa o ou informa o demasiada e n o fornecer ao aprendiz a informa o necess ria para atingir a meta da habilidade As instru es verbais s o frases curtas e concisas que servem para i chamar a aten o das pesso
341. o Liga o e coloca o em funcionamento O primeiro passo a dar para a obten o de dados para an lise com o veloc metro de fato a liga o do sensor ao computador j que como foi dito nas se es anteriores os dois dispositivos s o interdependentes Esta liga o f sica deve ser efetuada ap s instala o do software do veloc metro e os drivers do sensor Para conhecer devidamente os cuidados a ter na liga o de alimenta o do sensor e no seu manuseamento dever consultar o manual do sensor propriamente dito fornecido juntamente com o produto Quanto liga o de dados esta baseia se simplesmente numa liga o atrav s de um cabo USB simples Assim que tiver o sensor devidamente alimentado assim como o computador ligado dever estar pronto a adquirir dados seguindo determinados passos quanto execu o do software O sensor por si s possui opcionalmente um indicador de bom funcionamento e de liga o com o computador existe no seu interior um indicador luminoso que dever estar a piscar lentamente Este indicador pisca a maior frequ ncia quando o sensor est realmente a adquirir dados e a envi los para o computador Para mais detalhes consulte o manual do equipamento Quanto ao software propriamente dito no arranque e a menos de barras de ferramentas que dever o estar inativas este ter o aspecto seguinte h Operacao do software Barra de p ginas um Configura o de Ensaio GR
342. o 15 2 2 2 4 A t cnica de Borboleta 15 XVII 2 3 Biomec nica 2 3 1 Biomec nica da nata o 2 3 2 Abordagens cient ficas da biomecanica aplicada a nata o 2 3 2 1 Cinemetria 2 3 2 2 Dinamometria 2 3 2 3 Antropometria 2 3 2 4 Eletromiografia 2 3 3 Estudos cinem tricos relacionados a varia o intrac clica da velocidade do nado 2 3 3 1 A utilizac o de m todos de determina o das varia es da velocidade de nado por ciclo gestual 2 3 3 2 Variac o intrac clica da velocidade horizontal da anca vs centro de gravidade ao longo de um ciclo de nado 2 4 A t cnica no contexto do alto rendimento desportivo 2 4 1 A t cnica no desporto diferentes concepcoes e terminologia 2 4 2 Import ncia da t cnica no rendimento desportivo 2 4 3 Import ncia da t cnica em nata o pura desportiva 2 4 4 Fases de desenvolvimento t cnico na nata o 2 4 5 Relev ncia da avalia o da t cnica para o desempenho do nadador 2 4 5 1 A observa o 2 4 5 1 1 Observa o sistem tica ou estruturada 2 4 5 1 2 Observa o qualitativa 2 4 5 2 Avalia o e controle 2 5 Aprendizagem motora 2 5 1 Conceitos e fundamentos XVIII 16 17 18 19 22 26 29 33 34 39 41 42 43 45 46 48 49 50 51 52 55 56 2 5 2 Categoria das habilidades motoras 2 6 Import ncia da informa o na aprendizagem 2 6 1 Recep o da informa o 2 6 2 informa o na a o desportiva 2 6 3
343. o CG na t cnica de peito ViVcg No gr fico da Figura 4 14 apresentamos a viVcc de um nadador representativo da amostra dando nos uma perspectiva dos dados obtidos e possibilitando uma melhor compreens o da natureza dos mesmos 137 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o Nos pontos de refer ncia o nadador obteve os seguintes registros i t 0 que corresponde m xima perda de velocidade pela recupera o dos MI V 0 7m s ii valor de 1 9m s de velocidade m xima em t 0 3s iii um registro de velocidade m nima entre as a es mais propulsivas de 1 2m s iv 1 3m s como resultado da ALI dos MS e v um valor de 0 9m s em t 1 Podemos verificar para o momento inicial t0 uma velocidade m nima de 0 7m s correspondente m xima perda de velocidade como resultado da recupera o dos MI Esta constata o conforme ao descrito por Miyashita 1974 McElroy e Blanksby 1976 e Yutaka et al 2004 Em consequ ncia da a o propulsiva dos MI especialmente da ALI a velocidade aumenta registrando o seu pico mais elevado de todo o ciclo Esta constata o n o est de acordo com alguma bibliografia consultada como foi o caso de McElroy e Blanksby 1976 Maglischo et al 1987 e Takagi et al 2004 que sugerem que o pico m ximo de velocidade ocorre como consequ ncia da a o propulsiva dos MS Por m os valores da velocidade neste ponto da a o dos MI 1 9m s 1 o que est
344. o a criar O ficheiro doc com o relat rio do ensaio Deseja parar a execu o do programa ERRO 03 Ocorreu um erro de envio de dados de configura o para o sensor O ensaio ser abortado ERRO 04 Ocorreu um erro de envio de dados para o sensor Isto vai afetar todo o ensaio Nao poss vel continuar ATENCAO Ocorreu um erro a dados do sensor ler este poder n o estar a responder Poder o existir erros nos dados deste ensaio Ixviii Abortar o programa fechar todas as janelas de Microsoft Excel Verificar permiss o de escrita no disco na localizac o seleccionada antes de fazer GRAVAR Poder continuar a execuc o do software e na aus ncia de outros erros o ensaio decorrer normalmente No entanto n o ser o guardados dados sobre o ensaio Poder o surgir outras mensagens de erro relacionadas com problemas de ficheiros de dados Verifique a correta alimenta o do sensor Verifique a liga o de dados sensor computador Comfirme a exist ncia de um indicador luminoso intermitente no sensor de velocidade em funcionamento Se n o estiver a piscar o sensor poder ter avariado Verifique sele o correta da porta de comunica o no software em configura o de hardware na 1 p gina O software aborta o ensaio corrente e termina Reinicie o software verifique a liga o alimenta o do sensor como indicado na resolu o da mensagem de erro anterior
345. o acustico de frequ ncia vari vel composto a partir de uma placa emissora acoplada porta udio do veloc metro O emissor de FM utilizado desenvolvido pela FEUP UP de baixa pot ncia e curto alcance pelo que nao interfere com as emiss es radiofonicas Figura 4 33 O sinal captado por um ou mais receptores digitais Roadstar AM FM TRA 2221D Figura 4 34 e recebido pelo nadador e ou pelo treinador por meio de um auricular Figura 4 35 Este no caso do nadador impermeabilizado atrav s de um tamp o auricular de silicone Figura 4 33 Placa emissora e receptor Figura 4 34 Receptor e auricular Figura 4 35 Auricular colocado e impermeabilizado No caso do nadador o receptor colocado dentro de um saco pl stico vedado por baixo da touca 171 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o O sistema integrado emitia um sinal ac stico concomitante execu o a cada ciclo grupo 4 ou a cada dois ciclos grupo 5 de acordo com o especificado no protocolo A sele o da frequ ncia de emiss o do sinal ac stico caracterizador da fun o V t todos os ciclos a cada dois ciclos ou outra previamente realizada em software existindo uma caixa espec fica para o efeito O sinal ac stico emitido variava de acordo com a velocidade desenvolvida pelo nadador durante a execu o do ciclo de nado assemelhando se ao ru do de uma motocicleta com o motor a tra
346. o agudo imediato uma redu o da capacidade individual de desempenho t cnico do sujeito iii O efeito agudo tenuemente delet rio da capacidade de rendimento produzido pela treino t cnico tende a ser menor quando se utiliza informa o velocim trica acoplada a imagens v deo de duplo meio com ou sem refor o em todos os ciclos de biofeedback ac stico concomitante iv o fornecimento refor ado de biofeedback ac stico concomitante em todos os ciclos gestuais poder n o constituir a melhor op o para o treino da t cnica coadjuvado por meios auxiliares como que congestionando as vias de processamento de informa o pelo sistema nervoso do executante v a resposta aguda a diferentes tipos de treino t cnico recorrendo a diferentes tipos de conhecimento de resultados e de fornecimento de 259 7 Conclus es CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o informa o concomitante tende a evidenciar caracter sticas particulares sobretudo percebiveis em vari veis detalhadas caracterizadoras do ciclo gestual da t cnica de peito vi n o foram percebidas varia es dissemelhantes do tempo a que ocorre cada um dos pontos not veis da fun o velocidade tempo com o treino entre os diferentes grupos quer em valor absoluto quer em valor relativo quer em dura o de fase o que sugere que o efeito delet rio da t cnica se centra mais em par metros espaciais e par metros derivados velocidade
347. o artigo SW 7 1 a a o dos MS nos artigos SW 7 2 e SW 7 3 a a o dos MI nos artigos SW 7 4 e SW 7 5 as viradas e chegada no artigo SW 7 6 e o ciclo de nado no artigo SW 7 7 2 2 2 4 A t cnica de Borboleta A posi o e trajet ria dos segmentos sao apresentadas no seguinte modelo t cnico membros superiores i entrada ii a o lateral exterior ALE iii a o descendente AD iv a o lateral interior ALI v a o vertical ascendente AVA e recupera o Os membros inferiores i a o descendente e ii a o ascendente Ha sincroniza o das a es dos MS com as a es dos MI e sincroniza o dos MS com o ciclo respirat rio As regulamentagoes atuais no que diz respeito t cnica do nado borboleta iniciam na regra SW 8 Atualmente esta regra cont m cinco artigos que regulamentam os v rios aspectos a serem observados na an lise da t cnica A posic o do corpo est regulamentada no artigo SW 8 1 a ac o dos MS no artigo SW 8 2 a a o dos MI no artigo SW 8 1 e SW 8 3 e a partida virada e chegada nos artigos SW 8 4 e SW 8 5 15 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 2 3 Biomec nica A pesquisa cient fica tem desempenhado ao longo dos anos um papel de suma importancia no desenvolvimento da compreens o e melhoria das ac es inerentes a pr tica desportiva Nesta busca sempre muito rigorosa pretende a ci ncia aproximar se c
348. o crit rio para avalia o da tecnica em bru os In Not F P Nata o 5 17 4 9 243 Vilas Boas J P 1993 Caracterizac o biof sica de tr s variantes da t cnica de brucos FCDEF UP Porto 244 Vilas Boas J P 1996 A t cnica de Mariposa In R Fernandes J P Vilas Boas eds Sebenta de estudos pr ticos Associa o de Estudantes FCDEF UP Porto 245 Vilas Boas J P Cunha P Figueiras T Ferreira M Duarte J 1996 Movement analysis in simultaneous swimming techniques Cologne Swimming Symposium Bericht Kolner Schwimmsporitage 246 Vilas Boas J P 1997 Estado actual da investiga o cient fica sobre t cnica desportiva em nata o 17 Congresso da Association Espafiola de T cnicos de Nataci n e 4 Congresso Ib rico Camargo Cantabria 247 Vilas Boas J P 1998 A tecnica como base da estrutura de formac o do nadador V Jornadas T cnico Cient ficas Grupo Promo o Desporto e Saude P voa de Varzim 289 9 Refer ncias bibliogr ficas CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o 248 Vilas Boas J P 2001 Biomec nica hoje enquadramento perspectives did cticas e facilidades laboratoriais Rev port Ci nc Desp 1 1 48 56 249 Vilas Boas J P 2001 O ensino e o aprimoramento das t cnicas de bru os e mariposa In Comunica es das 1 Jornadas de Nata o Feira Viva em Santa Maria da Feira 250 Waddington C H 1979 Instru
349. o da janela de software existem ent o os controles de in cio fim de ensaio START usado para dar in cio aquisi o de dados e portanto in cio ao ensaio O in cio do ensaio s deve ser dado quando o indicador luminoso de forma quadrada continuar estiver aceso Esta indica o do software serve para garantir que todas as opera es relativas a primeira p gina do software principalmente se a cria o e grava o de ficheiros foram conclu das com sucesso antes de se dar in cio ao ensaio propriamente dito Por sua vez o bot o STOP faz parar a aquisi o de dados de velocidade terminando assim o ensaio Este bot o pode ser pressionado em qualquer altura com o ensaio a decorrer mas abort lo O software prev a parada do nadador como final do ensaio pelo que quando o nadador atinge o final da piscina e p ra este detecta essa parada por amostras consecutivas de velocidade nula e termina a aquisi o de dados e consequentemente o pr prio ensaio Este bot o STOP serve assim como um comando manual para a termina o de ensaios lix Configura o de Ensaio GR FICO Tempo Real Ciclo T pico e valida o de ensaio n ensaio velocidade instant nea e m dia do nadador 1 instantanea gg ais m dia 1 0 lt oo Velocidade m s e e m p j 1 Lu 0 0 0 1 0 2 0 3 0 4 0 5 0 6 0 7 0 8 0 9 1 0 m 1 2 13 1 4 1 5 1 6 Tempo s a
350. o da resist ncia el trica da gua consiste fundamentalmente no registro fotogr fico em exposi o permanente do rastro de dispositivos de emiss o r tmica de luz a frequ ncia conhecida colocado na cintura do 35 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o nadador Vilas Boas 1992 e 1993 e posterior modela o matem tica das distribui es de velocidade tempo obtidas Quadro 2 5 M todos de determina o das varia es da velocidade de nado por ciclo gestual Vilas Boas 1993 wes M todos mec nicos monitoriza o das varia es de velocidade de um ponto anat mico fixo M todo direto utilizando speedmeters swim meters ou Karpovich 1930 Karpovich e Karpovich 1970 dispositivos similares envolvendo a liga o mec nica do Miyashita 1971 Bober e Csabanski 1975 nadador ao dispositivo Persyn et al 1975 Kornecki e Bober 1978 Valiant et al 1982 Adams et al 1983 Persyn et al 1984 Costil et al 1987 Craig et al 1988 Tourny 1992 Tourny et al 1982 Acelerometria Holmer 1979 Valiant et al 1981 Registro da variac o da resist ncia el ctrica da gua Loetz et al 1988 M todo direto com dispositivos ambulat rios de medi o Kent e Atha 1975 a b Manley e Atha 1992 Hahn e Krug 1992 Zschorlich 1990 Capsula de velocidade Boicev e Tzvetkov 1975 M todos envolvendo processamento de imag
351. o gestual representa um fator de efici ncia de nado fundamental Alves 1996 Em Nata o Pura Desportiva a performance est diretamente relacionada a capacidade do nadador em produzir uma m xima energia e de transferi la para vencer as resist ncias criadas ao deslocamento A utiliza o desta energia utilizada n o somente para a produ o de for a propulsiva mas tamb m para a sincroniza o global e alinhamento corporal durante as fases de menor efeito propulsivo do movimento No desenvolvimento de um ciclo motor as intensidades das for as de arrasto e propulsiva variam constantemente uma vez que as a es motoras s o mais ou menos descont nuas e a posi o relativa dos segmentos corporais constantemente modificada Desta maneira em cada ciclo gestual a velocidade de deslocamento do nadador sofre altera es mais ou menos pronunciadas devido a acelera es positivas e negativas induzidas pelas cont nuas varia es do impulso resultante Vilas Boas 1998 O ideal seria encontrar a possibilidade de nadar a uma velocidade constante o que n o poss vel pois o ciclo de nado est sistematicamente a mudar Ungerechts 1988 A sucess o de impulsos propulsivos que aceleram o corpo e por outro lado tamb m o freiam est o associados ao intervalo de tempo em que um impulso propulsivo termine at que outro se inicie sofre assim o corpo uma desacelera o devido a o da for a de arrasto Nas a es de
352. o n mero de alternativas que elimina e tamb m o em rela o ao que n o transmitiu mas poderia ter transmitido Os sinais mais frequentes s o os mais prov veis e os mais esperados portanto reduzem menos incerteza e transmitem menos informa o ao contr rio os eventos mais raros s o os menos esperados e portanto reduzem mais incerteza e transmitem mais informa o Necess rio se faz descrever o papel que a informa o tem de importante na aprendizagem para o melhor entendimento do cap tulo referente ao feedback A informa o um elemento b sico na aprendizagem motora Isto se considerarmos que uma maneira eficaz de corrigir erros desde que o aluno conhe a qual a repercuss o que certas decis es ter o em sua resposta l gico pensar que os tipos de administra o de informa o depender o inicialmente da origem das pr prias fontes de informa o Tratar se ia de dividir a informa o entre a que procede do pr prio indiv duo e a que proveniente do exterior a ele Schmidt 1988 65 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o 2 6 1 Recep o da informa o A teoria da informa o tem como ponto de partida a id ia de algo que transmite uma mensagem e de algo que a recebe Mas h tamb m a fonte de informa o que gera a mensagem um transmissor traduz a mensagem em forma de sinal codifica o do sinal um canal de transmiss o e um recept
353. o para in cio de registro de ensaio XXV Figura 4 28 Curva gr fica de velocidade de todo um ensaio apresentando os pontos referentes s a es sucessivas de membros inferiores superiores e recupera o Figura 4 29 Gr fico do ciclo t pico m dio apresentando o tempo amplitudes e acelera o Figura 4 30 Sistema duplo meio consistindo de uma c mera de superf cie com lentes zoom JVC GR SX1 SVHS A e uma camera Submergible Camera AC 230V B Figura 4 31 Sistema duplo meio integrado A monitor Sony Color Triniton UO 1444 B gravador de v deo Panasonic AG 7350 SVHS C mesa de mistura Panasonic digital AV WJJ AVE55 D mesa de mistura Panasonic digital AV WJ AVES Figura 4 32 Imagem duplo meio sincronizada com o sinal grafico do velocimetro em tempo real Figura 4 33 Placa emissora e receptor Figura 4 34 Receptor e auricular Figura 4 35 Auricular colocado e impermeabilizado Figura 4 36 Colocac o da camera externa Figura 4 37 Unidade de pro grama o do GBK Pacer Figura 4 38 Nadadora em posic o de deslize acompanhando o primeiro sinal luminoso e ac stico do Pacer Figura 5 1 Histograma comparativo dos valores m dios da dura o do ciclo gestual T e respectivos desvios padr o obtidos para cada um dos cinco grupos em estudo Figura 5 2 Histograma comparativo dos valores m dios da dist ncia percorrida por ciclo DC e respectivos desvios padr o obtidos para cada um dos
354. o podia deixar de ser j que a que existe maior poder de c lculo e processamento de uma forma geral xlix Uma vez preenchidos determinados requisitos por parte do utilizador em termos de introdu o de dados no software este capaz de obter e tra ar um gr fico de velocidade instant nea em tempo real assim como calcular do mesmo modo a velocidade m dia atual do nadador ao longo do ensaio e outras vari veis interessantes para o estudo posterior e aperfei oamento da t cnica de peito Uma vez terminado o ensaio existe a possibilidade de analisar a exist ncia de um padr o de nata o diferente para cada nadador e caracterizando o fortemente com base em an lise efetuada sobre os dados adquiridos durante o ensaio em si Mais informa es sobre os dados recolhidos pelo sistema podem ser obtidas em Procedimento para recolha de amostras e Dados obtidos e registrados pelo sistema Foi ainda deixado por parte do sensor uma sa da de sinal anal gico para udio Este sinal ter uma frequ ncia proporcional velocidade tendo como objetivo servir de feedback auditivo ao nadador e treinador recebendo o sinal num receptor r dio alojado sob uma touca Quanto maior a velocidade do nadador maior ser a frequ ncia do sinal que receber Assim sendo este sub sistema funciona como feedback para o pr prio nadador Uma vez que o sinal disponibilizado pelo sensor dever procurar no respectivo manual as e
355. o projeto central deste estudo que procurou desenvolver e avaliar um sistema de feedback com conhecimento de resultados CR para o treino da t cnica em nata o o qual se desenvolveu segundo as seguintes etapas i desenvolvimento de um veloc metro com leitor tico ii desenvolvimento de rotinas inform ticas que facilitassem a r pida disponibiliza o de par metros caracterizadores do modelo t cnico do nadador ili verifica o da validade dos registros valida o com sistemas cinem tricos 2D do movimento do CG e da anca do nadador iv desenvolvimento de sistemas de transmiss o da informa o seja em tempo real udio seja em tempo diferido conjugado com a imagem v deo e v verifica o da utilidade do sistema para o treino de nadadores A generalidade das primeiras etapas j foram descritas e analisadas nos Estudos Explorat rios que acabamos de apresentar Agora iremos descrever a vers o final do veloc metro e do respectivo software o processo de valida o 150 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 4 Metodologia final do dispositivo bem como todo o desenho do estudo consagrado pondera o da sua utilidade para a avalia o e aconselhamento do treino de nadadores na t cnica de peito 4 2 1 Descri o e caracteriza o geral da amostra A amostra foi constitu da por 50 nadadores juvenis juniores e seniores 25 do sexo feminino e 25 do sexo masculino origin
356. o ter fornecido um feedback este voltar a a o para assim poder dar continuidade a uma nova elabora o da a o a ser desenvolvida pelo indiv duo 71 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o 2 7 Feedback Import ncia no treinamento t cnico Feedback ou retroinforma o uma informa o sensorial que indica algo sobre o estado real do movimento ou seja descreve ao indiv duo como ele est a desempenhar uma habilidade O fator essencial para o desenvolvimento e xito de qualquer programa de treinamento est centrado inicialmente no aspecto did tico N o suficiente ter os objetivos claramente definidos e conhecer quais conte dos s o mais adequados e indispens veis sem ter em conta algumas considera es do tipo did tico que assegurem o aproveitamento do treinamento por parte do aprendiz aluno ou atleta A maneira de oferecer informa o o meio adequado sua quantidade sua qualidade e o momento oportuno para o fazer depender da fase de aprendizagem em que se encontra o aluno Tendo isto em conta na primeira fase da aprendizagem a informa o deve ser orientada no sentido de oferecer uma ideia global da t cnica e sua estrutura b sica Centrar a aten o do aluno nos aspectos priorit rios limitando as explica es adicionais Com demonstra es e descri es verbais sempre em conson ncia com o n vel de compreens o do aluno ser transmitido a informa
357. ocumento O ficheiro come a com a informa o relativa ao nadador seguido de data e hora do ensaio A seguir encontra se a informa o mais relevante do ensaio semelhan a do relat rio doc Come a ent o a informa o relativa ao ciclo t pico estimado coordenadas com informa o de amplitude de velocidade tempo de cada fase do ciclo entre quaisquer dois pontos not veis acelera es de cada fase do ciclo e ainda a percentagem de tempo de ciclo que cada fase demorou Consegue se a partir destes dados fazer uma caracteriza o muito detalhada do ciclo t pico do nadador ensaiado Finalmente existe ainda uma tabela com as coordenadas da totalidade dos pontos do gr fico de velocidade em tempo real Esta tabela final tem como objetivo permitir ao treinador o acesso a qualquer fase do ensaio ponto a ponto de maneira Ixxiii que este possa efetuar uma an lise personalizada de qualquer zona de nado ou at mesmo uma an lise alternativa feita pelo software totalidade do ensaio Juntamente com estes dois ficheiros de dados s o ainda armazenados os dois gr ficos de velocidade e de ciclo t pico sob forma de imagens JPEG para qualquer uso ou an lise necess ria Este procedimento de guardar c pias das imagens foi adotado dada a perda de qualidade das imagens em causa ao serem inseridas no ficheiro doc qualidade essa que poderia nao ser suficiente para determinado uso das imagens como uma eventual apresentac o em p b
358. olu o do veloc metro desenvolvido em sua vers o final revelou se ser necess ria uma nova atualiza o do sotware em LabVIEW j desenvolvido Analisada ent o essa possibilidade tornou se evidente a necessidade de ser desenvolvida uma varia o ao sistema existente com m ltiplas melhorias n o s relativamente qualidade do tratamento dos dados recolhidos assim como sua quantidade de modo a tornar mais pormenorizado o estudo das flutua es intrac clicas da velocidade horizontal da anca do nadador no nado de peito Por seu lado o software a correr em PC com requisitos m nimos o respons vel pela maior parte das funcionalidades do sistema velocim trico desenvolvido como n o poderia deixar de ser j que a que existe maior poder de c lculo e processamento de uma forma geral 216 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 6 Discussao O software tem tr s p ginas de interface configurac o do ensaio gr fico em tempo real e ciclo t pico e validac o do ensaio vis vel na Figura 4 25 A p gina inicial est dividida em duas zonas principais a configurac o dos dados pessoais do nadador e a configura o do hardware e op es avan adas Na configura o do hardware temos a porta de comunica o que define a configura o do sensor relativamente porta de comunica o do PC A op o de feedback tamb m realizada nesta p gina onde feita a configura o da frequ ncia do
359. om o meio envolvente Vasconcelos 2001 Para Schmidt e Wrisberg 2001 a aprendizagem motora um conjunto de mudan as nos processos internos associados com a pr tica ou com a experi ncia que determina a capacidade de um indiv duo para realizar uma determinada tarefa motora O n vel de aprendizagem motora de um indiv duo aumenta com a pr tica e frequentemente inferido pela observa o de estados relativamente est veis da performance motora da pessoa Habilidade motora o termo utilizado para expressar o grau de profici ncia alcan ado na realiza o da tarefa A habilidade motora pode ser definida como a o complexa e intencional envolvendo toda uma cadeia de mecanismos cens rio central e motor que mediante o processo de aprendizagem tornou se organizada e coordenada de tal forma a alcan ar objetivos predeterminados com m xima certeza Whiting 1975 A cadeia de mecanismos cens ria e central respons vel pelos movimentos volunt rios est organizada de maneira hier rquica ao longo do sistema nervoso cujos componentes principais s o 55 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o a rea pr motora na qual se distingue i o c rtex pr motor cuja principal fun o a prepara o dos movimentos o controle da postura o controle visual do movimento e a r pida corre o dos movimentos ante novos est mulos sensoriais e li a rea motora suplementar cuja fun
360. omprimento por 12 5m de largura 6 pistas e 2 0m de profundidade Tendo em vista o processamento inform tico das imagens recolhidas os elementos da amostra foram marcados nos principais pontos anat micos de refer ncia a serem digitalizados com fita adesiva e ou marcador de cor preta Figura 4 13 Os nadadores foram marcados na regiao c rpica olecranio c ndilo femoral regiao t bio t rsica articulac o esc pulo umeral e grande troc nter femoral os dois ltimos com marcador de cor preta do seu plano sagital esquerdo 132 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 4 Metodologia Figura 4 13 Nadador com as principais marca es anat micas de refer ncia para digitaliza o Cada nadador realizou partindo de dentro de gua um percurso de 25m peito a velocidade m xima acoplado ao veloc metro j descrito Um dos nadadores o nadador 4 realizou dois percursos que se consideraram ambos dado o j reduzido n mero de indiv duos da amostra Cumpre nos sublinhar que neste particular a segunda repeti o do memo sujeito foi considerada para efeitos estat sticos como se fosse um novo elemento O dispositivo de medida um veloc metro mec nico por cabo que consiste numa bobina fixada num trip utilizando uma linha fireline sem elasticidade fixada cintura do nadador por um pequeno prendedor altura da anca que se desenrola medida que o nadador se desloca ao longo dos 25m Um leitor
361. onhecimento de resultados de velocimetria Grupo 3 Interven o do treinador mais conhecimento de resultados de velocimetria e imagens de video de duplo meio Grupo 4 Interven o do treinador mais conhecimento de resultados de velocimetria e imagens de v deo de duplo meio refor adas por feedback auditivo concomitante a todos os ciclos Grupo 5 Interven o do treinador mais conhecimento de resultados de velocimetria e imagens de v deo de duplo meio refor adas por feedback auditivo concomitante de dois em dois ciclos o 0700 0 700 CO o O D S S S 0 600 S 0 600 3 r 2 0 500 2 0 500 o c o o 9 0400 0400 2 0 300 l 0 300 l 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 x100 Avalia es Grupo 1 x100 Avalia es Grupo 2 o 0 700 o 0700 x O 5 G S 0 600 S 0600 5 g o E 0 500 1 0500 E 3 9 0 400 A 9 0400 ad T 0 300 l 0 300 l l l 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 x100 Avalia es Grupo 3 x100 Avaliac es Grupo 4 19 5 Resultados CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natacao mm 5 50 1 H Grupo 2 c Grupo 3 Grupo 4 o Grupo 5 o 0 700 0 700 P i On S 0 600 4 S 0 600 2 S o 2 0 500 4 x 0 500 4 o E o o o 0 400 0 400 o E oO 0 300 r i i i 0 300 i i i i 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 x100 Avalia
362. ontrol and learning a behavioural enphasis 2 nd ed IL Human Kinecties chaster 1 amp 3 Champaign 200 schmidt R A 1991 Motor learning and performance from principles to practice Champaign Human Kinetics 201 Schmidt R A Wrisberg C A 2001 Aprendizagem e performance motora Artmed Porto Alegre 202 ochram E 1958 1959 Untersuchungsmelhode zur bestimmung des widerstandes der kraft und der ausdaner be schwimm sportlen Wess Leipzig 1 pp 161 180 203 Seat J E e Wrisberg C A 1996 The visual instruction System Research Quarterly for Exercise and Sport 67 106 108 204 okinner B F 1968 Technology of teaching Prentice Hall New Jersey 205 Smith D Cappaert J Curry l Heest J Kranenburg K Kwon Y Lefort J Luy B Maki B Mason B Norris S 1996 Competition analyses of swimming events Olympic Games Atlanta 1996 IOC Subcommission on Biomechanics and Physiology of Sport 206 Silvia C E 1970 Manual and Lesson Plans for Basic owiimming Water Stunts Lifesaving Springboard Diving Skin and Scuba Diving Editado pelo autor 284 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 9 Refer ncias bibliogr ficas 207 Sobral F 1987 Valores antropom tricos e somatotipo candidatos ao ISEF UTL Estat sticas e Normas CDI ISEF Lisboa 208 oparrow W A 1983 The efficiency of skilled performance J Motor Behavior
363. op ord segundomax ordemstop velocidade ostop ord segundomax ordemstop novotempo ordemstop tempo2 TempoQuartaFase novotempo ordemstop tempo2 else disp ERRO 49 VelocidadeQuartaFase 0 TempoQuartaFase 0 end VelocidadeMediaCiclo trapz novotempo ordemstart ordemstop velocidade ordemstart ordemstop novotempo ordemstop novotempo ordemstart disp V 19 disp VelocidadePrimeiraFase disp V2 disp VelocidadeSegundaFase V3 Velocidade IT erceiraFase disp disp disp V4 disp VelocidadeQuartaFase disp Velocidade Media Ciclo disp VelocidadeMediaCiclo YMediaT Ciclo MediaTCiclo tempostop tempostart Ysomador dos tempos por ciclo fprintf fid2 Fases n fprintf fid2 9of Y f n TempoPrimeiraFase VelocidadePrimeiraFase fprintf fid2 f f n TempoSegundaFase VelocidadeSegundaFase fprintf fid2 9of f n TempoTerceiraFase VelocidadeTerceiraFase fprintf fid2 f f n TempoQuartaFase VelocidadeQuartaFase fprintf fid2 Ciclo n fprintf fid2 9of f n novotempo ordemstop novotempo ordemstart VelocidadeMediaCiclo Vinicial velocidade ordemstart Vfinal velocidade ordemstop xliv If contador 1 fprintf fid 9of Yf n f Yf nV f 9ofn9ef Yf n f Yf n tempostart Vinicial tempo1 primeiromax tempo3 minimo tempo2 segundomax tempostop quartoponto else fprintf fid 9of 9efn9ef 9efn9ef 9ofn9ef Y f n
364. or da marca PIC da Microchip uma vez que estes integrados t m multiplas funcionalidades bem como um consumo energ tico reduzido Para ficar de reserva algum poder de c lculo a op o de escolha foi por um PIC78LF1320 Para comunicar com o PC foi utilizado um conversor de comunica o s rie para USB da marca FTDI Assim torna se poss vel utilizar uma porta USB do PC obtendo tamb m alimenta o para o circuito 157 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natacao Figura 4 17 Aspecto exterior do veloc metro Figura 4 18 Mecanismo interno do veloc metro apresentando em detalhe as roldanas A e B Como forma de dar um r pido feedback para o utilizador sobre o estado do aparelho foram instalados eds Uma sa da audio foi tamb m instalada para inclus o do sistema de biofeedback ao nadador e treinador O diagrama do circuito pode ser analisado a seguir na Figura 4 19 Como se pode verificar pelo diagrama da Figura 4 19 o hardware deste sistema muito simples O integrado P C18LF1320 funciona como c rebro de todo o sistema Ele conta o n mero de impulsos na porta J1 ligada diretamente ao codificador incremental e descodifica tamb m o sentido de rotac o do eixo do carreto Atrav s da porta J2 ele pode receber ordens de start e stop da contagem bem como enviar um sinal trigger para outros sistemas que consiste num sinal de tensao el trica nula quando o sistema est em repouso e
365. or pares sucessivos de v e t Quadro 5 5 Sinopse dos valores m dios e respectivos desvios padr o dp da dura o das diferentes fases Ati At6 definidas pelos sucessivos pontos not veis do perfil trimodal de varia o intraciclica da velocidade de nado Quadro 5 6 Cin tica dos valores de Coeficiente de Varia o CV da velocidade em rela o velocidade m dia ao longo dos cinco momentos de avalia o Av1 Av5 e do pr teste contemplados no protocolo experimental Quadro 5 7 Distribui o em cada um dos cinco grupos experimentais dos valores m dios e respectivos desvios padr o dos par metros caracterizadores do ciclo m dio obtidos em cada um dos 4 momentos par metros considerados para a avalia o da evolu o da capacidade de execu o t cnica com o treino CV Coeficiente de Varia o da velocidade DC dist ncia percorrida por ciclo T dura o do ciclo V velocidade m dia XXXII Quadro 5 8 Distribui o em cada um dos cinco grupos experimentais dos valores m dios e respectivos desvios padr o dos par metros caracterizadores do ciclo m dio obtidos em cada uma das 3 medidas de varia o escolhidas A1 A2 e A3 para a avalia o da evolu o da capacidade de execu o t cnica com o treino CV Coeficiente de Varia o da velocidade DC dist ncia percorrida por ciclo T dura o do ciclo V velocidade m dia Quadro 5 9 Distribui o em cada um do
366. or que aceita a mensagem e a decodifica para o destinat rio H por m um item inevit vel uma s rie de atividades que tendem a interromper distorcer ou de outra forma interferir com a mensagem durante a transmiss o influ ncias perturbadoras ru dos Waddington 1979 A maneira pela qual chega a informa o input ao sistema constitui um momento chave sem o qual n o poss vel seu funcionamento e com ele o controle e aprendizagem do movimento Esta informa o existe no meio externo em forma de energia f sica incluindo os suportes f sicos do sistema tais como os m sculos e os segmentos sseos Esta energia f sica atua sobre os diversos receptores sensoriais do organismo os quais transformam a energia f sica em impulso nervoso transdu o e portanto em informa o utiliz vel pelo sistema Ofia et al 1999 Por exemplo os rg os visuais transformam a energia luminosa em impulsos nervosos para que o organismo os possa utilizar reconhecendo os organizando os e preparando uma a o motora concreta A sensa o o nome que tem recebido da psicologia esse processo prim rio de transforma o de energias A qualidade de cada sensa o depende do tipo de receptor ou nervo sensorial que se excita e n o da classe de energia estimulada A percep o encontra se muito relacionada com a sensa o e constitui um processo de recep o que implica em uma organiza o da informa o em grau superior sensa
367. ora precisa chamar a aten o do aprendiz para os aspectos importantes desta habilidade Magill 1998 Entretanto algumas vezes as instru es s o dif ceis de serem transmitidas de forma oral Nestes casos o instrutor fornece informa es em forma de demonstra o que o processo pelo qual os aprendizes adquirem a capacidade para agir observando a performance dos outros Schmidt e Wrisberg 2001 Sob in meros aspectos muitas de nossas aprendizagens de movimento acontecem como resultado da reprodu o do que vimos Observar a a o antes de tentar reproduzi la resultar em o aprendiz adquirir mais informa o em menos tempo do que obteria atrav s de uma explica o verbal da habilidade Magill 1998 Schmidt e Wrisberg 2001 Uma vez que a demonstra o de como realizar uma habilidade envolve observa o visual por parte do aprendiz este papel da vis o na aprendizagem sem d vida motivo constante de avalia o para poder compreender como o sistema visual est envolvido na aquisi o e desempenho de habilidades Entretanto h habilidades em que a demonstra o visual menos eficiente para a aprendizagem que outras formas de demonstra o Como exemplo se considerarmos uma habilidade em que a meta seja mover se segundo um certo crit rio de tempo de movimento para esse tipo de habilidade segundo Magill 1998 uma forma de demonstra o auditiva parece funcionar melhor Os procedimentos de orienta o
368. orizontais escuras Assim este documento come a com um t tulo que identifica logo partida o nadador e a data do ensaio Num bloco de informa o seguinte existe a informa o relativa ao nadador ensaiado conforme foi pedida na 1 p gina do software A seguir existe um bloco semelhante com informa o p s ensaio com relev ncia como sejam as velocidades m dia m xima e m nima dist ncia percorrida tempo de nado coeficiente de varia o de velocidade assim como as informa es introduzidas no software sob forma de coment rios ao ensaio Por baixo desta informa o fica ent o o gr fico de velocidade instant nea recolhido quando da realiza o do ensaio Depois deste gr fico existe outro menor com a estimativa do ciclo t pico do nadador ensaiado que seguido de uma tabela com as coordenadas tempo relativo velocidade de todos os pontos pertencentes a esse gr fico O ficheiro csv Este o ficheiro que cont m toda a informa o til dispon vel ap s a realiza o do ensaio um ficheiro de informa o mais detalhada que o anterior e que embora de leitura ligeiramente mais dif cil pode e deve ser usado pelo treinador para analisar mais detalhadamente o ensaio efetuado se assim for necess rio Sendo um ficheiro para especialistas n o cont m tanta descri o da informa o disponibilizada embora essa informa o seja mais completa Uma impress o parcial deste ficheiro existe tamb m em anexo do d
369. ormalmente como indicado no resto do manual Se n o o sistema funciona simplesmente como aquisi o de dados e calcula a velocidade m dia em todas as amostras e n o apenas no espa o v lido de peito uma vez que este pode nem existir nesta situa o Neste caso a aquisi o de dados funciona normalmente mas o c lculo do ciclo t pico poder n o ser corretamente calculado Estes campos t m no entanto restri es de preenchimento exceto os menus pull down como a escolha da porta de comunica o com o sensor e a op o de feedback que s o restritas por si s s op es que apresentam como dispon veis Os outros campos t m outros tipos de restri es Se estas restri es n o forem respeitadas o programa n o prossegue a sequ ncia de procedimentos necess rios ao tratamento do ensaio Uma vez preenchidos estes campos com valores que respeitem as restri es definidas passamos fase seguinte cria o de ficheiros em localiza o especificada pelo utilizador ficheiros estes que ser o o destino da informa o adquirida no ensaio decorrente Essa opera o pedida ao clicar com o bot o do lado esquerdo do mouse caso as defini es de mouse sejam para m o direita em Gravar Essas restri es est o definidas na tabela seguinte Tabela 1 restri es de validade aos campos de dados da p gina 1 do veloc metro Vari vel Condi o de validade Nome gt comprimento n o exceder tamanho
370. ornecer feedback para o desenvolvimento de uma tarefa o instrutor poder considerar qual caracter stica do movimento do aprendiz fundamental para o seu aperfei oamento restringindo o seu feedback para aquela caracter stica Uma vez que o aprendiz tenha dominado a referida caracter stica o instrutor pode fornecer informa o transit ria sobre a pr xima considerada como a mais importante 2 7 5 Frequ ncia do feedback A frequ ncia do fornecimento de feedback uma quest o que est relacionada a quantidade de feedback que ministrada Schmidt e Wrisberg 2001 Partindo se da premissa de que mais n o significa sempre melhor com rela o a quest o qu o frequente o feedback pode ser visto de duas formas Schmidt e Wrisberg 2001 Uma delas envolve a frequ ncia absoluta que corresponde ao numero total de apresenta es de feedback dadas para uma s rie de tentativas Por outro lado a frequ ncia relativa do feedback refere se propor o das tentativas executadas para as quais o feedback dado igual frequ ncia absoluta dividida pelo n mero de tentativas executadas e multiplicada por 100 para se chegar a uma percentagem Em geral aumentar a frequ ncia absoluta do feedback aprimora a aprendizagem Isto especialmente verdadeiro para aprendizes que n o podem detectar seus pr prios erros em raz o de n o poderem ver ou sentir o resultado ou porque o resultado precisa ser computado de uma outra
371. os de perfil bimodal para trimodal ou vice versa Figura 5 6 10 12 E Trimodal O Bimodal para Trimodal E Bimodal O Trimodal para Bimodal Figura 5 6 Distribui o percentual do n mero de nadadores executantes t picos de ciclos trimodais ou bimodais e daqueles que oscilaram entre um e outro perfil ao longo das cindo avalia es a que foram sujeitos N 50 Dada a variabilidade interindividual e intraindividual de modelos de V t e mediante a necessidade de estandardizac o para posterior processamento estat stico dos dados referentes estrutura interna do ciclo opt mos por 180 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 5 Resultados converter todos num ciclo de estrutura bimodal atrav s da desconsidera o dos pontos not veis intermedi rios observados na estrutura trimodal Foi dessa forma que escoramos a maior parte dos resultados que apresentamos acerca da estrutura interna do ciclo e da sua evoluc o ao longo do processo de treino Todavia uma vez que nos parece de todo relevante a constatac o de uma t o expressiva maioria de ciclos de estrutura trimodal opt mos tamb m por ap s a caracteriza o bimodal da t cnica apresentar tamb m as caracter sticas mais espec ficas dos ciclos trimodais obtidos para os diferentes grupos Em qualquer dos casos report mo nos sempre ao momento de testagem em que cada nadador obteve o valor m nimo de CV procedendo se depo
372. os distintos segmentos corporais Esta informa o se complementa com as que proporcionam os receptores musculares e tendinosos que sens veis s mudan as de dimens o e for a percebem o alongamento encurtamento contra o ou extens o das estruturas em que est o situados informando os aspectos como a amplitude dire o 74 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 2 Revisao da Literatura velocidade e for a com que se desenvolve o movimento A seguir ser o descritos sinteticamente os diversos receptores do aparelho locomotor Fatores perif ricos A informa o sobre as caracter sticas do estado muscular basicamente gerida pelo sistema nervoso perif rico que constitu do por uma variedade de receptores especializados de interneur nios inibit rios de grupos de fibras sensoriais aferentes e motoneur nios Para al m destas estruturas os mecanismos de feedback perif rico envolvem uma outra entidade denominada de motoneuron pool MP O MP deve ser pensado como um agregado de neur nios que controla a fun o de um m sculo ou grupo muscular que possui uma fun o similar no comportamento articular Basmajian e De Luca 1985 Receptores Facilmente percebemos que os receptores perif ricos s o imprescind veis no controle da actividade muscular Existe uma variedade de receptores especializados apresentados na Figura 2 9 localizados ao n vel do m sculo tend es articula es e
373. os relativos a este par metro sao apresentados nos quadros 5 16 e 5 18 respectivamente permitindo analisar as diferencas entre diferentes momentos de avalia o para cada um dos grupos e as diferen as de evolu o entre grupos No Quadro 5 16 apercebemo nos de que os diferentes grupos patentearam evolu es diversas com o treino isto mostraram varia es significativas com o treino da acelera o em diferentes fases do ciclo gestual de peito O Grupo 1 por exemplo caracterizou se por uma acelera o aumentada de Av5 e de AV 2 5 para Avi com o treino na fase associada a o propulsiva dos membros inferiores sugerindo uma eleva o da capacidade propulsiva nesta fase ou uma concomitante redu o do arrasto hidrodin mico Neste grupo n o se notaram outras varia es estatisticamente significativas da acelera o Nos grupos 2 e 3 n o se notaram quaisquer efeitos do treino na acelera o m dia por fase enquanto que no Grupo 4 a exemplo do que aconteceu no Grupo 1 se voltou a notar uma eleva o da acelera o durante a pernada Aves relativamente a Avi mas tamb m uma compensat ria acelera o negativa aumentada durante a transi o entre as a es dos membros inferiores e superiores saldando se em mais elevados valores de CV e em presumivelmente invari veis impulsos totais m dios No Grupo 5 entretanto notou se para al m de uma mais elevada acelera o m dia positiva durante a pernada Av gt
374. os resultados permite verificar que i a vari vel velocidade apresenta os seus valores mais elevados durante a a o dos membros inferiores quer para o sujeito masculino quer para o feminino apesar da diferen a relativamente bra ada no sujeito masculino sugerindo um maior aproveitamento propulsivo desta a o i a velocidade na recupera o aproxima se assinalavelmente de zero nos dois g neros com tend ncia para se manter superior no sexo feminino apesar de sem significado estat stico iii o m nimo intermedi rio aproxima se de metade da amplitude de variac o de V iv quando comparamos os dois g neros destaca se o valor mais elevado da velocidade no masculino seja a velocidade m xima obtida durante a a o dos membros inferiores ou durante a a o dos membros superiores ou mesmo o m nimo intermedi rio iv tamb m vis vel uma maior variabilidade da velocidade durante a pernada no masculino apresentando um desvio padr o superior v o tempo em percentagem de T necess rio para atingir a velocidade m xima associada pernada e bra ada menor no sujeito do sexo masculino sugerindo uma pot ncia muscular superior quer dos membros inferiores quer dos membros superiores Na generalidade estes resultados aproximam se tendencialmente dos anteriormente publicados em especial nas respectivas propor es apesar de menos em valores absolutos confrontar Quadros 6 2 e 6 3 Neste caso merece especial r
375. oscilou entre 1 60 0 09 m e 1 70x0 10 m Para o g nero masculino a altura variou entre 1 63 e 1 93 m com um valor m dio que variou entre grupos de 1 70 0 13 m a 1 76 0 06 m 151 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natacao Quadro 4 12 Caracteriza o geral dos grupos de sujeitos que constituem a amostra m dia e desvio padr o da idade anos peso kg e altura m bem como dos subgrupos feminino e masculino de cada grupo x dp x dp x dp Fo jose rma temos DF emn ma temor DM omy moi Uem 02 M M DF teima suero veu o M 18 01 69 71 6411 49 1 74 0 04 Lo E is owe l j Ap s consentimento formal dos clubes e dos nadadores todos os nadadores F F 0 17 4 3 90 55 3 9 00 1 70 0 10 O MO 17 4 3 16 63 9 10 82 1 70 0 60 F 60 0 04 que constitu ram a amostra participaram de forma volunt ria tendo lhes sido explicado previamente o protocolo experimental a ser desenvolvido 4 2 2 Caracteriza o desportiva A distribui o da amostra do estudo pelos diferentes grupos experimentais foi elaborada a partir da realiza o de um pr teste com a participa o de 70 nadadores realizado uma semana antes da avalia o final Para tornar a amostra o mais homog nea poss vel os nadadores foram selecionados por conveni ncia a partir do g nero do tempo aos 200 m peito do tempo aos 25 m peito e do CV da velocidade de nado num ciclo gestual da 152
376. ositivo tinha de ser aumentada Utilizando uma frequ ncia de amostragem similar 15Hz Vilas Boas 1993 optou por sobrepor dois ciclos extremos sobre um ciclo central de uma sequ ncia de tr s ciclos de peito somando ou subtraindo aos instantes de in cio de cada ciclo os valores m dios do seu per odo numa tentativa de reduzir a variabilidade do sinal adquirido Constatou se que o ciclo de nado apresenta variac es com frequ ncias mais elevadas do que 15 Hz logo pelo teorema geral da amostragem necess rio uma frequ ncia de amostragem de pelo menos o dobro para que tenhamos uma leitura correta do evento u c a Lal Q Q m 2 m a i E c iL Figura 4 3 Exemplo de um registro grafico de um percurso de 25m peito obtido com o velocimetro de primeira gera o com reduzida capacidade de amostragem 106 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 4 Metodologia Foi por este fato que opt mos por quadruplicar a frequ ncia do sinal do veloc metro juntando mais tr s elementos magn ticos no per metro do carreto Foi decidido nao ir mais longe dados os riscos de cross talk Na Figura 4 2 em contrapartida servimo nos j de um registro do veloc metro de segunda gera o com uma frequ ncia de amostragem sensivelmente quadruplicada e muito pr xima do que habitual para o processamento cinem trico de imagens v deo convencionais 2 x 25 50Hz Pode verificar se que os registros s
377. osso estudo principal O dispositivo que acabou por ser utilizado resultou ent o de uma sucess o de vers es que foram sendo desenvolvidas com vista a i melhorar as condi es mec nicas de desempenho do equipamento ii melhorar a eletr nica implicada tornando o mais r pido mas tamb m mais confi vel iii melhorar o software dedicado e iv otimizar a sua validade No primeiro estudo mostramos como partindo de um dispositivo rudimentar dispon vel no mercado desenvolvermos um equipamento com frequ ncia de aquisi o suficiente para retratar as curvas de varia o intrac clica da velocidade do nadador de peito com aparente validade ecol gica No segundo estudo verific mos a validade da velocimetria mec nica desenvolvida no primeiro estudo por compara o com velocimetria imagiol gica videogram trica da anca e do Centro de Gravidade CG na t cnica de borboleta Para este estudo por m implementou se o hardware atrav s do recurso a um leitor tico em alternativa ao sistema eletromagn tico que serviu de base ao sistema utilizado no primeiro estudo 99 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o No terceiro estudo procedeu se a uma an lise similar da validade velocim trica do sistema mas desta feita para a t cnica de peito A avaliac o de ambas as t cnicas simult neas nos tr s primeiros estudos teve como fundamento a intenc o de centrar nelas o estudo final todavia mais tar
378. otencial informativo das varia es intrac clicas da velocidade horizontal de nado v rios s o os m todos propostos para a sua monitoriza o os quais podem dividir se em duas grandes categorias i os que monitorizam as varia es da velocidade da anca ou de outro ponto anat mico e ii os que determinam as varia es da velocidade do centro de gravidade CG do nadador No Quadro 2 5 s o apresentados em s ntese os m todos de determina o das varia es da velocidade de nado por ciclo gestual concebido por Vilas Boas 1993 Os m todos que monitorizam as varia es da velocidade da anca ou de outro ponto anat mico s o regra geral de mais f cil operacionaliza o e permitem fornecer rapidamente informa es ao treinador e nadador Permitem at mesmo fornecer informa es em tempo real Segundo Vilas Boas 1993 os speedmeters swim meters ou dispositivos similares envolvendo a liga o mec nica do nadador ao dispositivo s o estudos que est o relacionados com as varia es c clicas da velocidade de deslocamento e apresentaram como conclus es a rela o existente entre o perfil de varia o intrac clica da velocidade de um nadador e a efici ncia em nata o J as pesquisas com acelerometria apresentaram a an lise da evolu o de par metros biomec nicos ou seja as varia es intrac clicas da velocidade de nado sobre o gasto energ tico Vilas Boas 1993 O registro da varia
379. pectivamente expressos em percentagem da duragao total do ciclo e em metros por segundo em cada ponto notavel do ciclo para a totalidade da amostra todos os ciclos estudados para os ciclos correspondentes s velocidades de prova de 200m e de 50m Borboleta para os grupos de especialistas e de n o especialistas e para os sujeitos dos g neros feminino e masculino Quadro 4 5 Valores m dios x e respectivos desvios padrao dp do tempo t e velocidade v da viVcm viVanca1 e ViVancaz respectivamente expressos em percentagem da duragao total do ciclo e em metros por segundo em cada ponto not vel do ciclo para a totalidade da amostra todos os ciclos estudados Quadro 4 6 Valores do coeficiente de correlac o de Pearson calculados entre viVCM e viVanca1 viVanca1 e viVanca2 e viVanca2 e viVCM por ciclo completo de nado para cada um dos quatro ciclos estudados por cada nadador da amostra Quadro 4 7 Valores m dios e respectivos desvios padrao da idade peso e altura dos sujeitos que integraram a amostra e dos subgrupos constitu dos em fun o do g nero Quadro 4 8 Pontos not veis defin veis pelas coordenadas t e v do ciclo gestual de peito definidos com base na fun o V t Quadro 4 9 Valores do tempo t e velocidade v obtidos para a totalidade da amostra nos pontos de refer ncia estudados Quadro 4 10 Valores m dios x e respectivos desvios padrao dp do tempo t e velocidade v da viVc
380. pectivo coeficiente de varia o CV e o ndice de ciclo m dio IC Todas as vari veis foram extra das do momento de avaliac o em que cada nadador obteve o valor m nimo do coeficiente de varia o CV da velocidade em rela o a velocidade m dia Quadro 5 2 Sinopse dos valores m dios e respectivos desvios padr o dp dos registros de velocidade v1 v5 e tempo t1 t5 que definem cada ponto not vel dos perfis bimodais de varia o intraciclica da velocidade de XXXI nado bem como os valores de dura o At1 At4 e acelera o a1 a4 m dias de cada fase definida por esses mesmos pontos not veis Quadro 5 3 Sinopse dos valores m dios normalizados e respectivos desvios padr o dp dos registros de velocidade v1 v5 e tempo t1 tb que definem cada ponto not vel dos perfis bimodais de varia o intraciclica da velocidade de nado bem como os valores de dura o At1 At4 m dia de cada fase definida por esses mesmos pontos not veis A velocidade foi normalizada velocidade m dia do ciclo e o tempo e a dura o ao per odo T Quadro 5 4 Sinopse dos valores m dios e respectivos desvios padrao dp dos registros de velocidade v1 v7 e tempo t1 t7 que definem cada ponto not vel dos perfis trimodais de varia o intraciclica da velocidade de nado S o tamb m apresentados os valores da acelera o m dia a calculada para cada fase definida p
381. percorrer toda dist ncia da prova sem ser freado realizando praticamente um tempo igual ao da competi o O dispositivo permite realizar as medidas da velocidade da trajet ria e da acelera o do nadador tanto nadando completo ou apenas com bra adas ou pernadas Tudo isso registrado por um gr fico direto dos valores medidos e mais um registro paralelo em fita magn tica O resultado da fita magn tica passa pelo computador e gracas a um programa desenvolvido para este fim os registros da velocidade serao reais Os trabalhos apresentados particularmente a partir de 1974 de Schleihauf 1978 Schleihauf et al 1983 e 1988 onde utilizaram a inform tica para obter imagens tridimencionais de movimento dos bra os em nata o Os de Colman e Persyn 1989 mostraram que as amplitudes das varia es durante certas fases da bragada s o ligadas performance Em 1997 Chollet e Tourny a partir dos trabalhos de 1992 Tourny Chollet et al estudaram os registros das varia es de velocidade entre o corpo e o nivel da anca dos nadadores avaliados Observamos que os protocolos de registro de velocidade s o compar veis entre todos os autores Este fato fica devidamente caracterizado quando analisamos os trabalhos desenvolvidos por Costil Maglischo Richardson 1992 apresentando por exemplo um dispositivo utilizado por Costill Lee et al D Acquisto 1987 os quais montaram um sistema informatizado baseado na velocidade onde o
382. periores e por Chollet 1990 e Tourny 1992 para os membros superiores e inferiores Chollet et al 1989b na t cnica de peito Para a realizac o desse experimento foram utilizados transdutores de press o colocados no centro das superf cies consideradas os quais foram sendo progressivamente miniaturizados Vilas Boas 19912 Van Tilborgh e Persyn 1984 utilizaram um sistema que consiste num pequeno tanque com gua sobre o qual se encontra suspensa uma plataforma dotada de sensores de for a O nadador deitado em dec bito ventral sobre a plataforma realiza um trajeto motor na gua as for as a que fica sujeito seu corpo s o captadas pela plataforma e traduzidas graficamente num dos monitores que se encontra sua frente O segundo monitor apresenta a imagem v deo captada pela c mara imersa Chollet et al 1988 procurando superar as limita es do aparelho usado por Persyn 1984 desenvolveram um sistema alternativo em que o registro das for as exercidas perpendicularmente superf cie palmar da m o atrav s de sensores montados sobre palas flex veis Este mesmo dispositivo foi utilizado posteriormente nos p s dos nadadores de peito Chollet et al 1989b Os diversos m todos descritos na literatura para determina o objetiva da for a propulsiva em nata o s o apresentados em s ntese no Quadro 2 4 concebido por Vilas Boas 1993 25 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica e
383. pesar da generalidade dos autores referir um perfil bimodal Miyashita 1974 Bober e Cazabanski 1975 Kent e Atha 1975b Persyn et al 1975 McElroy e Blanksby 1976 Persyn et al 1979 Persyn 1984 Mason et al 1986 Wilkie e Juba 1986 Costill et al 1987 Maglischo et al 1987 Craig et al 1988 D Acquisto et al 1988 Loetz et al 1988 Mason et al 1989 Klauck et al 1990 Ungerechts 1990b Zschorlich 1990 Colman e Persyn 1991 Vilas Boas e Fernandes 1991 Hahn e Krug 1992 Tourny et al 1992 Vilas Boas 1992a Vilas Boas e Ferreira da Silva 1992 Reischle 1993 Vilas Boas 1993 D Acquisto 1998 Maglischo 2003 Yutaka et al 2004 e Takagi 2004 Troup 1991b ao analisar os finalistas dos Campeonatos do Mundo de Perth Austr lia por cinemetria videogram trica mostrou a ocorr ncia de ciclos de tr s modas em v rios nadadores de onde destacar amos Norbert Rosza Michael Barrowman e Tamas Darnyi Em Yutaka et al 2004 encontram se representadas graficamente curvas com caracter sticas trimodais sem entretanto ser adicionada qualquer discussao acerca dos pontos not veis interm dios Por seu lado Maglischo 2003 refere se acao propulsiva da ALE dos MS no nado peito mas sublinha que esta a o consiste sobretudo numa prepara o para as fases seguintes da a o dos MS Da an lise da Figura 5 9 e do Quadro 5 4 percebe se a inexist ncia de diferen as entre os grupos nos valores m dios da velocidad
384. petidos a um mesmo nadador e a uma mesma velocidade m dia Segundo Vilas Boas 1993 os estudos consagrados an lise das varia es da velocidade horizontal por ciclo gestual em nata o podem dividir se em duas grandes categorias i os que monitorizaram as varia es da velocidade da anca ou de um outro ponto anat mico fixo e ii os que determinam as varia es da velocidade do centro de gravidade CG do nadador Ainda do mesmo autor para a determina o das varia es da velocidade de um ponto anat mico fixo foram utilizados m todos de avalia o mec nica e m todos envolvendo processamento de imagem Entretanto a avalia o das varia es da velocidade do CG s pode ser realizada atrav s do processamento de imagem tornando o processo muito moroso e pouco interativo com o processo de treino especialmente em nata o A elevada import ncia a conferir t cnica no treino em nata o dever consubstanciar se numa dupla finalidade i dominar o meio e ii otimizar a coordena o entre os movimentos geradores de propuls o Castanon 1996 que se consubstanciar em maiores ou menores flutua es intrac clicas da velocidade Pela sua inquestion vel import ncia no contexto do rendimento desportivo em nata o e objetivando encontrar solu es pr ticas em que nadador e CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o 1 Introdu o treinador estivesse evidenciada procuramos recorrer ao estudo
385. po 3 Grupo 4 Grupo 5 Al A2 A3 Al A2 A3 Al A2 A3 Al A2 A3 Al A2 A3 0 050 S 0000 SS Z 0 050 a 0 100 I 0 150 Figura 5 15 Valores m dios em cada grupo da varia o A dos valores m dios de CV entre o momento inicial de treino Av1 e os demais momentos parametros tidos por relevantes Av 5 AVS e AVcvymin 5 A1 OV Av1 CV Av 2 5 A2 CV Avi OV Av5 A3 CV Avi CV Av CVmin 2 5 No Quadro 5 7 apresentamos para al m do CV os demais par metros biomecanicos caracterizadores do ciclo gestual medio de cada grupo em cada um dos momentos parametros escolhidos para analisar a respectiva variac o com o treino No Quadro 5 8 apresentamos a variac o dos mesmos com o treino A 1 A 2 A 3 Nos Quadros 5 9 e 5 10 apresentamos respectivamente os valores da velocidade V e do tempo t nos pontos not veis do ciclo de peito No Quadro 5 11 os mesmo valores de t s o apresentados normalizados dura o total do ciclo T Nos Quadros 5 12 5 13 e 5 14 sao apresentados respectivamente os valores de varia o A da velocidade do tempo e do tempo normalizado a que ocorreram os pontos not veis da curva v t em consequ ncia do processo de treino Sao explicitadas as varia es obtidas consoante qualquer das tr s op es antes definidas A1 A2 e A3 195 5 Resultados CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o Nos Quadro 5 15 e 5 16 apre
386. portamos aos dados em fun o do g nero percebemos algumas diferen as que permitem retirar conclus es relevantes Naturalmente os valores m dios da velocidade alcan ados pelos dois g neros foram distintos com valores superiores para os nadadores 1 07 m s e inferiores para as nadadoras 1 02 m s A fim de facilitar a leitura dos dados constru mos a Figura 4 15 que expressa o perfil da viVcc em fun o do g nero entre os diferentes pontos de refer ncia e correspondente modela o atrav s de uma fun o polinomial de grau 4 Podemos tamb m verificar da nossa an lise ao Quadro 4 9 que as diferen as mais significativas ocorrem em vV max am Com valores m dios de 1 55 m s para o g nero feminino e 1 731m s para o g nero masculino Observa se uma maior acelerac o por parte do g nero masculino nesta fase do ciclo Esta supremacia pode dever se restri o dos MI em alcan ar velocidades m ximas adicionada ao fato de terem de iniciar a sua ac o propulsiva de valores muito pr ximos de 0 como sugerem Manley e Atha 1992 J os MS t m uma maior capacidade de reserva uma vez que o corpo ja possui acelerac o da ac o dos MI significativa Podem tamb m ser sincronizados para suceder a o propulsiva dos MI reduzindo a dura o da fase de transic o MI MS Este aspecto ficou patente nos dados obtidos sendo que evidenciaram uma menor fase de transic o para o g nero feminino e uma consequente menor per
387. positiva e significativa de viVcm com ViVanca1 1 0 92 de viVanca1 com VIVancaz 1 0 99 e de viVanca2 com viVcm r 0 88 Estes resultados permitem nos concluir que a utiliza o do velocimetro mec nico por cabo de terceira gera o dotado de leitor tico parece justificar se plenamente no dom nio da avaliac o da t cnica e do aconselhamento do treino sobretudo se consideramos a simplicidade de procedimentos e meios para al m do r pido fornecimento de feedbacks aos nadadores 4 1 3 Estudo Explorat rio 3 4 1 3 1 Introdu o Apos a realizac o dos dois primeiros estudos exploratorios foi nos possivel concluir que disp nhamos de um sistema capaz de medir de forma valida e conconfi vel as flutuac es intrac clicas da velocidade de nado Colocava se agora a questao de saber se em hardware e software o sistema seria o mais adequado para dar resposta s necessidades de r pida disponibilizac o do sinal nomeada e especialmente em tempo real de forma a favorecer o desenvolvimento dos sistemas de feedback que pretend amos implementar Efetivamente na gerac o dispon vel do veloc metro o aumento do rigor da leitura proporcionado pelo leitor tico n o foi acompanhado por uma desej vel eleva o da velocidade de processamento de tal forma que a curva V t fosse sendo disponibilizada em tempo real Percebia se normalmente um atraso entre a execu o e o tra ado que era especialmente mais evidente no final de cada per
388. posteriores ao plano frontal m dio proporcionando um menor efeito propulsivo Limita es de car ter anat mico funcional imp em trajetos demasiadamente laterais em vez de obliquamente descendentes e ascendentes A menor efici ncia propulsiva da t cnica de costas revela se atrav s da obtencao de velocidades m ximas de deslocamento menores do que em crawl e borboleta quando se comparam nadadores em n veis equivalentes ou os mesmos nadadores Troup et al 1982 LA A t cnica de peito uma das t cnicas de nado ventral simult nea e descont nua Estas caracter sticas s o comuns t cnica de borboleta e permitem como grupo distinguir estas ltimas das t cnicas de crawl e costas A descontinuidade uma caracter stica da t cnica deste nado que apresenta s possibilidades de manuten o no tempo de produ o e aplica o de 12 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 2 Revisao da Literatura for as propulsivas e decorre diretamente da sua simultaneidade A t cnica simult nea porque por imposi o regulamentar as a es segmentares contralaterais t m que ser realizadas ao mesmo tempo o que imp e que as fases propulsivas se sucedam no tempo fases resistivas ou nao propulsivas Esta condic o de simultaneidade e descontinuidade imp em entretanto a necessidade de dispender energia suplementar para vencer for as de in rcia e ciclo a ciclo reacelerar a massa do nadador e a massa
389. pouco expressiva No Grupo 1 apenas se notou uma diminui o de t5 da Av1 para a Av5 Sendo t5 o momento final do ciclo e por isso igual a T cf Quadro 5 7 esta reduc o sugere um aumento com o treino da frequ ncia gestual para a mesma velocidade m dia o que parece ser conforme ao j referido efeito delet rio da t cnica Registre se todavia que nao se perceberam diferencas significativas nem em DC nem em IC Quadro 5 7 apesar dos valores terem evidenciado uma tend ncia para a diminui o No Grupo 2 n o se perceberam diferen as relativamente aos par metros temporais selecionados tendo o Grupo 3 registrado diferencas em t3 t4 e t5 sobretudo entre Av 5 e Avi apesar de Avi2 5 tamb m ter registrado diferencas em t4 e t5 A tend ncia foi sempre para a elevac o da precocidade da ocorr ncia dos pontos not veis n o sendo de excluir naturalmente um efeito de cascata neste particular isto um efeito cumulativo de tempos sucessivos Este resultado est de acordo com o tamb m verificado para o Grupo 1 sugerindo menores valores de T e portando valores superiores da frequ ncia gestual O Grupo 4 mostrou resultados tamb m semelhantes mas menos expressivos com diferencas significativas entre Av5 e Av1 e apenas para t3 e t4 n o tendo continuidade para t5 a diminuic o do tempo a que ocorre cada ponto not vel do ciclo No Grupo 5 n o se percebeu nenhuma constatac o que conflituasse com a tend ncia at aqui discuti
390. presentada tendo em vista a obten o de grau de Mestre na Faculdade de Ci ncias do Desporto e Educa o F sica da Universidade do porto Porto 19 Barbosa T Queir s T 2000 Manual Pr tico de Actividades Aqu ticas e Hidrogin stica Ed Xistarca Lisboa 20 Barbosa T Keskinen K Fernandes R Cola o C Lima A Vilas Boas J P 2005 Energy cost and intra cyclic variations of the velocyti of the centre of mass in butterfly stroke Eur J Appl Physiologi 93 519 523 21 Barthels K M Adrian M J 1975 Three dimensional spatial hands patterns of skilled Butterfly swimmers In L Lewillie e J P Clarys eds Swimming ll pp 154 160 University Park Press Baltimore 22 Bartlett R 1997 Introduction to sports biomechanics E amp FN Spon pp 174 175 New York 23 Basmajian J De Luca C 1985 Muscles aline Their funtions reveled by eletromyography Willians amp Wilkins Baltimore 24 Baumman W 1995 M todos de medic o e campos de aplicac o da Biomecanica estado da arte e perspectivas In A David e J Fonseca eds VI Congresso Brasileiro de Biomecanica Brasilia 25 Belokovsky V V 1971 An analysis of pulling motions in tha crawl arm stroke In L Lewwillie J P Clarys eds Proceedings of First Internternational pp 217 221 Bruxellas 26 Berger M A M Groot G Hollander A P 1995 Hydrodinamic drag and lift forces on human hand arm
391. proporcionados por cinco programas de treino da t cnica distinguidos pela implicac o de diferentes meios de disponibilizac o de feedback Dos resultados do presente estudo tendo por base as curvas da variac o da velocidade horizontal ao longo de um ciclo e outros par metros temporais e cinem ticos calculados ou estimados a partir delas podemos concluir que na t cnica de peito I o perfil da varia o da velocidade ao longo de um ciclo de nado de peito velocidade de prova de 200m seguiu uma estrutura trimodal na maioria dos nadadores avaliados ii ficou evidenciado que os valores m ximos absolutos da velocidade no ciclo de peito velocidade de prova de 200m estao associados a ac o dos membros inferiores iil O Segundo m ximo dos valores absolutos da velocidade no ciclo de peito velocidade de prova de 200m est associado a o lateral interior dos membros superiores iv o valor m nimo da velocidade ocorre como consequ ncia das ac es de recupera o v a diferencia o entre ciclos bi e trimodais acontece durante a a o propulsiva dos membros superiores a qual no segundo modelo apresenta uma desacelera o interm dia entre as a es lateral exterior e interior vi a acelera o positiva mais intensa no ciclo de peito acontece em consequ ncia da a o propulsiva dos membros inferiores a qual decorre ainda num per odo de tempo inferior dura o da a o propulsiva dos me
392. r presente lil O comando de start em tr s vers es mouse F3 e ou comando externo facilitando sua a o iv o comando de stop mouse ou F4 ser ativado de forma inteligente sem ajuda externa sendo acionado a partir de uma n o aquisi o de sinal em um espa o de dez pontos 219 6 Discussao CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o v a valida o ou n o da avalia o ser feita apenas atrav s de uma tecla sem que para isso seja necess rio inserir novamente os dados pessoais do sujeito vi o c lculo da velocidade m dia ser feita atrav s da leitura compreendida entre o terceiro e o pen ltimo ciclo adquirido traduzindo assim uma velocidade m dia sem o c lculo da aquisi o de ciclos imperfeitos ou at picos vil ap s a aquisi o do gr fico total da avalia o obter para o nado de peito um ciclo t pico com caracter sticas bimodais ou trimodais vill ao fim da aquisi o analisar qualquer um dos ciclos adquiridos bastando para isso anunciar o ciclo pretendido ix ap s a determina o do ciclo t pico apresentar os valores de cada ponto not vel contendo o tempo deslocamento e acelera o x ao realizar o c lculo da velocidade m dia apresentar tamb m o desvio padr o e o coeficiente de varia o do sujeito avaliado xi que a utiliza o dos dois carretos forne a a leitura feita pelo codificador incremental e a mantenha constante durante todo o even
393. r de for a um cabo de liga o preferencialmente sem elasticidade e uma estrutura que permita minimizar a obliqua o do cabo Vilas Boas 1993 Alves e Vilas Boas 1997 23 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o O sistema descrito por Alves e Vilas Boas 1997 constitui uma vers o mais sofisticada do sistema mais simples de implementar O transdutor de for a fixo no bloco de partida e um cabo de aco que pode estar ligado ao transdutor atrav s de um elo de borracha servindo para minimizar o efeito mec nico da brusca extensao do cabo O cabo ligado ao nadador por meio de um cinto abdominal com ou sem suspens rios Na outra extremidade do sistema o transdutor ligado a uma placa de convers o A D ligada a um computador que permite misturar o sinal do transdutor com o sinal v deo de uma c mara subaqu tica importado atrav s de uma placa de v deo Desta forma torna se poss vel visualizar simultaneamente o gesto t cnico e a for a propulsiva produzida exportando os dados para um gravador de v deo Embora a tarefa de medir diretamente for a propulsiva seja extremamente dif cil Hollander et al 1986 desenvolveram um sistema para medir a a o do arrasto ativo a for a propulsiva e a contribui o dos membros superiores e inferiores chamado MAD System sistema dinamometrico para avalia o do arrasto ativo do nadador que registrava a for a propulsiva aplicada ao movimento s
394. ra sua passagem pelo interruptor de laminas fixado na blindagem do carreto abrindo o ou fechando o o estado ACK O sinal 101 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o ACK capturado por um PC a uma frequ ncia adequada atualmente a 1000 Hz e processado atrav s de um software dedicado desenvolvido em linguagem C correndo em sistema operativo DOS O deslocamento era traduzido em velocidade por derivac o da posic o em ordem ao tempo sendo esta representada graficamente durante o evento O software permitia a visualizac o da curva medida que ia sendo determinada a sobreposic o de curvas de ensaios sucessivos bem como a cronometragem do evento completo 25m o c lculo da respectiva velocidade m dia e m xima o tempo decorrido at obten o da velocidade m xima e dura o da velocidade m xima Estas caracter sticas do equipamento permitiam um desenrolamento de fio correspondendo a 250 voltas do carreto 250 leituras de posi o em cada percurso de 25m Se se aceitar um tempo m dio de 18s a cada 25m estar amos portanto face a um equipamento que operaria aproximadamente a 14Hz de frequ ncia de amostragem apesar de no software vers o original um dos campos anunciar uma frequ ncia de aquisi o de 1000Hz Numa segunda fase optou se por quadruplicar a capacidade de amostragem do dispositivo tendo se adicionado mais tr s elementos magn ticos colocados cada um com um afas
395. ra os Grupos 3 e 4 a revelarem se inferiores aos registrados para OS grupos 2 e 5 mas n o se distinguindo entre si nem do Grupo 1 Esta menor homogeneidade inter grupos dos valores de DC n o nos pareceu preocupante principalmente no que respeita garantia de condi es de partida semelhantes para os diferentes grupos uma vez que esta estava salvaguardada pelos valores id nticos de CV para al m da j aludida considera o de que DC e IC poderiam ser menos pr prios para a t cnica de peito como indicadores da qualidade t cnica dos executantes Os valores m dios de DC situaram se entre 1 4 m e 1 7 m apresentando se semelhantes a valores calculados a partir do produto dos valores da V pelo T publicados nos trabalhos de Miyashita 1974 Persyn 1984 Klauck et al 1990 e Reischle 1993 com nadadores treinados Kent e Atha 1975 b com nadadores de elite Vilas Boas e Fernandes 1991 com sujeitos treinados nadando a ritmo lento e Vilas Boas 1993 com nadadores treinados nadando a ritmo de prova de 200 m com a t cnica de peito natural e de peito natural com recupera o a rea dos membros superiores Significa isto que os nadadores que estudamos apresentam valores de DC mais pr ximos dos caracter sticos de nadadores treinados do que de nadadores destreinados o que associado a valores de T incaracter sticos nos leva a esperar valores de V a ritmo de 200 m peito pr ximos dos de sujeitos treinados anteriormente descri
396. re o sensor de velocidade O sensor de velocidade uma parte integrante e n o menos importante que o software do sistema de medi o de velocidade completo a parte do sistema onde sem d vida existem menos c lculos e menos processamento mas tamb m onde se faz a medi o de velocidade em instantes determinados e tamb m onde se ultrapassam alguns problemas de hardware relacionados com a pr pria medi o de velocidade com base em pontos anat micos em movimento tamb m no sensor at porque a nica parte onde poss vel fazer isso onde se aplica um determinado atrito ou for a resistente respons vel por manter esticado o fio de leitura de velocidade reduzindo assim drasticamente poss veis erros de medi o causados pela oscila o do fio in rcia parte desse tipo de funcionalidades o princ pio de funcionamento do sensor pode ser descrito como a medi o da velocidade em instantes predeterminados atrav s da medi o de dist ncia percorrida em intervalos de tempo fixos e bem definidos e imediatamente a seguir o envio dessa amostra de velocidade para o software desenvolvido de maneira a este ser mostrado imediatamente no gr fico de curva de velocidade em tempo real e tamb m temporariamente armazenado e usado mais tarde para an lise do ensaio sob v rias formas como foi visto atr s Para uma descri o mais detalhada quer sobre o modo de funcionamento quer sobre o pr prio hardware consu
397. reagem de um carro por exemplo caracterizam bem esta habilidade pois cada ato dessa s rie da a o diferente pois come a e termina em posi es claramente definidas As habilidades seriadas s o consideradas como um grupo de habilidades discretas ligadas entre s de modo a constitu rem uma nova habilidade mais complexa Vasconcelos 2001 Nesta habilidade cada fase simultaneamente um est mulo e uma resposta Distinguem se bem das discretas porque os movimentos possuem maior dura o e cada um deles ret m no seu interior um in cio e um fim discretos Vasconcelos 2001 Habilidade motora continua Estas s o as habilidades organizadas por movimentos repetitivos e cont nuos com a sequ ncia de a es fluindo por v rios minutos em que o indiv duo para ordenar a sua a o realiza atos repetitivos ou ritmados em uma sequ ncia temporal Magill 2000 Schmidt e 62 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 2 Revisao da Literatura Wrisberg 2001 Vasconcelos 2001 Nadar correr e pedalar representam estas a es as quais requerem controle de movimentos de forma aparentemente simples mas que envolvem um alto grau de complexidade importante que se diga que o executante ou algum agente externo e n o a habilidade por si pr pria que determinam o in cio e fim da tarefa Vasconcelos 2001 Habilidade motora fechada No contexto dessa habilidade as condic es ambientais s o est veis e previs vei
398. relacionados com a t cnica da nata o bem como os estudos cinem tricos relacionados a varia o intrac clica da velocidade do nado Outro ponto do estudo refere se aos relacionados com o desempenho t cnico do nadador A seguir abordaremos a aprendizagem motora em suas categorias conceitos e fundamentos os tipos de observa o avalia o e controle o feedback como elemento chave no treinamento t cnico e o auto controle motor por biofeedback Na segunda fase deste trabalho a fase experimental s o apresentados os objetivos e as respectivas hip teses A seguir apresenta se a metodologia 1 Introduc o CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o com os estudos explorat rios que nortearam a concep o e desenvolvimento do veloc metro a cabo material e m todos empregados Posto isto ser o apresentados os resultados obtidos atrav s da caracteriza o da t cnica de peito dos nadadores testados bem como a varia o dos indicadores biomec nicos da t cnica nos diferentes grupos experimentais Segue se a sua discuss o e confronta o com a literatura e finalmente s o sintetizadas as principais conclus es advindas do estudo e perspectivas que o mesmo pare a abrir para o futuro 2 REVISAO DA LITERATURA 2 1 A nata o origem e evolu o hist rica A nata o desde a sua origem em tempos remotos e no decurso de seu desenvolvimento passou por diversas transforma es e ciclos hist ricos In
399. resenta 0 72 de resolu o rotativa num tambor com di metro de eixo pequeno e muito bem definido foi conseguida uma resoluc o de medida de 1 55 cm s ou seja 0 0155 m s Dada a qualidade do dispositivo desenvolvido conseguiu se mesmo obter informa o padronizada de velocidade do nado em peito a tal pormenor que se descobriram detalhes que at ao momento se mantinham desconhecidos sendo anteriormente interpretado como ru do de medi o que era bastante nos velocimetros de funcionamento magn tico Objectivos PS Desenvolver um sistema mais exato de medir velocidade instant nea de nadadores em pleno exerc cio dedicado as t cnicas de nado Definir funcionamento desse sistema de modo a analisar a tipicidade dos ciclos de nado de cada nadador de modo que esta tipicidade possa ser comparada entre nadadores assim como com outros ensaios do mesmo nadador afim de melhorar a sua performance Sobre este Manual O presente manual pretende ser um guia de refer ncia para os utilizadores do veloc metro Cont m alguma informa o sobre configura o e liga es f sicas com o hardware associado necess rias ao correto funcionamento do dispositivo assim como uma descri o detalhada sobre o funcionamento do pr prio software do ponto de vista do utilizador Existe ainda uma reflex o sobre o tipo de dados recolhidos e a sua utilidade Importante ser mencionar que para o bom manuseamento do hardware associado a este sistem
400. reton 1930 e Karpovich 1933 Entretanto os maiores progressos nos dom nios do conhecimento e do desenvolvimento tecnol gico aplicado investigac o biomecanica dos nadadores ocorreu s depois de 1970 quando da realiza o do primeiro Simp sio Internacional de Biomec nica e Medicina da Nata o no mesmo ano em Bruxelas repetindo se de quatro em quatro anos cuja IX vers o foi realizada em junho de 2002 em St Etienne Fran a O Congresso de Medicina da F I N A que teve sua primeira edi o no ano de 1969 em Londres repetindo se regularmente at os dias de hoje Clarys 1994 e mais a publica o regular do Journal of Swimming Research Estes 18 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 2 Revisao da Literatura efetivamente t m dado sua contribui o para o desenvolvimento nesta rea da investiga o Em relac o ao progresso do estudo da biomec nica aplicada natac o este sempre estar efetivamente ligado ao progresso tecnol gico desenvolvido concomitantemente e posto a disposic o da comunidade cient fica que investiga a nata o devidamente adaptados as suas particularidades De acordo com Amadio 1996 e 2000 e Baumann 1995 os m todos de medi o utilizados pela biomec nica para abordar as diversas formas de movimento s o a Cinemetria a Dinamometria a Antroprometria e a Eletromiografia apresentados na Figura 2 2 Assim o movimento poder ser descrito e modelado mat
401. rida por ciclo DC s o apresentados na Figura 5 2 Percebe se desta vez uma menor homogeneidade entre os grupos no que se refere a este par metro com os valores m dios registrados para os Grupos 3 e 4 a revelarem se inferiores aos registrados para os grupo 2 e 5 mas nao se distinguindo entre si nem do Grupo 1 Os valores m dios de DC situaram se entre 1 41 m e 1 65 m Combinando os valores de DC e T obt m se os valores da velocidade m dia por ciclo V Estes s o apresentados para cada grupo de nadadores na Figura 5 3 2 50 2 00 i E 1 50 Q s 100 oO amp 0 50 0 00 Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 Figura 5 2 Histograma comparativo dos valores m dios da dist ncia percorrida por ciclo DC e respectivos desvios padr o obtidos para cada um dos cinco grupos em estudo representa diferen as estatisticamente significativas p lt 0 05 177 5 Resultados CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o 2 50 4 2 00 1 50 1 00 Velocidade M dia m s 0 50 0 00 Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 Figura 5 3 Histograma comparativo dos valores m dios da velocidade V e respectivos desvios padr o obtidos para cada um dos cinco grupos em estudo representa diferen as estatisticamente significativas p lt 0 05 Relativamente velocidade m dia por ciclo V perceberam se tamb m algumas diferen as entre grupos
402. rimeira p gina do software dedicado ao veloc metro desenvolvido em LabVIEW XXIV Figura 4 13 Nadador com as principais marca es anat micas de refer ncia para digitaliza o Figura 4 14 Perfil da flutua o intraciclica da velocidade do centro de gravidade de um nadador de peito A velocidade expressa em m s eo tempo foi normalizado a T Figura 4 15 Perfil da viVcg para ambos os g neros na t cnica de peito entre os diferentes pontos de refer ncia e a fun o polinomial de grau 4 que melhor se ajusta distribui o Figura 4 16 Diagrama de dispers o e polin mios correspondentes aos perfis de varia o no tempo expresso em percentagem de T de vice vianca e Vi anca2 de toda a amostra em estudo S o tamb m apresentados os valores de r Figura 4 17 Aspecto exterior do veloc metro Figura 4 18 Mecanismo interno do veloc metro apresentando em detalhe as roldanas A e B Figura 4 19 Esquema geral do circuito electr nico do veloc metro de 4 Figura 4 20 Velocidades de locomogao medidas com radar Figura 4 21 Velocidades de locomogao medidas com velocimetro Figura 4 22 Compara o das medi es entre radar e veloc metro para o 1 ensaio Figura 4 23 Compara o das medi es entre radar e veloc metro para o 2 ensaio Figura 4 24 Erro relativo de medi o Figura 4 25 P gina de configura o do ensaio Figura 4 26 Cria o de ficheiros Figura 4 27 Sistema pront
403. rmado em movimento rotativo Este movimento rotativo medido em ngulos fixos sendo a velocidade analisada pelo tempo necess rio ao deslocamento angular de um determinado valor Embora com eixos de baixo di metro estes sistemas iniciais baseavam se na medi o por magnetos de rota es de 90 que se repercutiam em alguns cent metros entre detecta es de passagem do nadador Para n o mencionar que a detecta o de passagem pontual do rotor a cada 90 pouco exacta quando medida com dispositivos magn ticos devido propaga o do campo no espa o pr ximo da fonte magn tica Este sistema tinha portanto uma resolu o bastante baixa na medida de velocidade Foi desenvolvido a caminho desta ferramenta final um sistema de medi o com 24 pontos de detecta o de rotatividade o que representa uma medi o de 15 A medi o pontual passou a ser tica e n o magn tica como acontecia at agora Atrav s de uma an lise pr via de resultados comparativamente aos resultados obtidos com os veloc metros magn ticos concluiu se que de fato a medi o discreta tica muito mais fi vel e exacta do que a medi o de suporte magn tico Dando continuidade evolu o do sistema partiu se para uma solu o ainda melhor atrav s de medi o de posi o instant nea e consequentemente velocidade com o uso de codificadores rotativos Com um codificador b sico incremental de 500 impulsos por rota o o xlvii que rep
404. row 1983 Costill et al 1985 Craig et al 1985 Pai et al 1986 Hay 1987 Keskinen et al 1989b Nelson et al 1989 Kennedy et al 1989 Sargeant 1990 Reilly 1990 Toussaint 1992 Keskinen e Komi 1993 Alves 1993 Chollet e Tourny 1993 e Poujade et al 2002 Estes par metros se relacionam estreitamente entre si permitindo aprecia es semi quantitativas muito relevantes para a compreens o da performance em nata o seja com vista investiga o cient fica em Biomec nica da nata o seja com vista identifica o de elementos nucleares para o treino 224 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 6 Discussao Na investiga o cient fica os par metros referidos foram utilizados para i caracterizar o desenvolvimento de uma prova principalmente perspectivando a an lise de efeitos de fadiga Craig e Pendergast 1979 Pai et al 1986 e Craig et al 1985 e a caracteriza o das op es t ticas dos nadadores Sparrow 1983 ii pesquisar indicadores de vari veis fisiol gicas decisivas para o treino Keskinen e Komi 1993 iil identificar especificidades discriminantes da capacidade de performance Craig e Pendergast 1979 Chollet e Tourny 1993 e Kennedy et al 1989 iv analisar as repercuss es particulares em vari veis de presta o desportiva de diferentes caracter sticas antropom tricas Pai et al 1986 Keskinen e Komi 1993 Costill et al 1985 Hay 1987 e Poujade et al 2002
405. rt J M 1996 Rotacional balance about the center of mass in the breaststroke Biomechanics and Medicine in Swimming VII pp 29 33 9f Castanon J F 1996 Planificaci n del entrenamiento de la t cnica en natacion In XVI Congresso T cnico Internacional AETN Aviles 266 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 9 Refer ncias bibliogr ficas 38 Cazorla G 1984 De l valuation en activit physique et sportive Mission Recherrche INSEP Paris 39 Cervo A L Bervian P A 1983 Metodologia cient fica McGraw Hill do Brasil 2 ed Sao Paulo 40 Chandler R F Clauser C E McConville J T Reynolds H M and Young J W 1975 Investigation of the Inertial Properties of the Human Body AMRL Technical Report pp 74 137 41 Chollet D 1986a Am lioration de la technique de nage par bouclage bio r troactif externe Les plaquettes informatives et leur utilisation exp rimentale Le Message de l Association Heflexion Natation Canet 42 Chollet D 1986b L antocontrol des actions motrices por bouchage bio retroactif extern These du Dodtorat Universit D aise Marsille Il 43 Chollet D Micallet J P Rabischong P 1988 Biomechanical signals for external biofeedback to improve swimming techniques In B E Ungerechts K Wilkie e K Reishle eds Swimming Science V pp 389 396 Human Kinetics Publishers Champaign Illinois 44 Chollet D Tourny
406. s Desta maneira o nadador poderia durante a execu o controlar melhor as repercuss es dos seus movimentos e o treinador emitir informa es ap s a execu o e de maneira precisa para a melhoria do respectivo gesto t cnico Um dos primeiros sistemas de biofeedback da capacidade propulsiva foi desenvolvido por Persyn 1984 Entretanto este sistema era constitu do de uma artificialidade muito grande no que diz respeito a posi o hidrodin mica do nadador pois o mesmo encontrava se colocado em dec bito ventral sobre uma plataforma Na perspectiva de minimizar e superar as limita es do dispositivo de Persyn 1984 Chollet et al 1988 disponibilizaram um sistema ac stico em tempo real que em muito se assemelha ao por n s utilizado Desenvolveram um sistema alternativo com base no registro das press es exercidas sobre a superf cie palmar da m o atrav s de sensores montados sobre palmares flex veis que tamb m geravam sons os quais eram transmitidos a uns emissores ac sticos colocados sob a touca do nadador Posteriormente o mesmo sistema foi utilizado nos p s dos nadadores de peito Chollet et al 1989b As quest es maiores que se colocaram no desenvolvimento deste sistema para al m das relativas impermeabiliza o do conjunto prenderam se com a frequ ncia do som disponibilizado ao nadador atrav s dos auriculares Optou se por sinal de relativa baixa frequ ncia para minorar o desconforto produzido por si
407. s Magill 2000 Vasconcelos 2001 Schmidt e Wrisberg 2001 enquanto o indiv duo realiza a a o ou seja o ambiente e o objeto sobre os quais se age n o mudam durante o desempenho da habilidade Na verdade o objeto espera pela a o do indiv duo Atirar uma flecha em um alvo est tico ou atingir uma bola de golfe na primeira tacada s o exemplos dessa habilidade onde o indiv duo pode iniciar a a o quando estiver pronto para isso e realizar a tarefa de acordo com a sua vontade Schmidt e Wrisberg 2001 Habilidade motora aberta Diferentemente da habilidade anterior esta desempenhada em um ambiente inst vel e imprevis vel onde o objeto ou o contexto variam durante o desempenho da habilidade determinando quando come a a a o Magill 2000 Schmidt e Wrisberg 2001 Vasconcelos 2001 Para realizar com sucesso uma habilidade dessas o indiv duo deve agir de acordo com a a o do objeto ou das caracter sticas de altera o do ambiente o qual est em cont nua modifica o temporal e espacial Vasconcelos 2001 Rebater uma bola de t nis ou caminhar no campo representam bem essa habilidade pois os indiv duos desempenham cada uma dessas habilidades em um ambiente que varia temporal e ou espacialmente Habilidade essencialmente motora Em uma habilidade dessa natureza a determinante principal do sucesso a qualidade do pr prio movimento Schmidt e Wrisberg 2001 A percep o e as decis es seguintes sobre os
408. s caracter sticas do movimento espec fico s o requisitos para uma interven o eficaz do t cnico Dessa forma em qualquer disciplina desportiva existe um padr o t cnico geralmente aceito como o ideal servindo de modelo t cnico o qual tentar ser reproduzido na prepara o para a competi o A rela o da t cnica com outros conceitos do rendimento desportivo tais como economia de esfor o ritmo cadeias sensoriais capacidade f sica habilidade motora e orienta o a um objetivo podem incidir na t cnica como podem incidir em outros aspectos do rendimento fazendo da t cnica uma parte indivis vel do todo que o rendimento desportivo ou seja n o h como dissociar o alto rendimento sem a presen a maci a da t cnica A gua exerce um efeito frenador muito acentuado nos objetos que se deslocam em seu meio A esta resist ncia criada pela gua quando um corpo se encontra em deslocamento chamamos de arrasto Segundo Vilas Boas 2001 para que um nadador obtenha maior xito em seu deslocamento no meio aqu tico de forma continuada necess rio que a cada momento seja capaz de produzir uma for a propulsiva P de intensidade pelo menos igual da for a de arrasto hidrodin mico D que a gua op e ao seu deslocamento No caso de P ser menor do que D a massa do nadador fica sujeita no intervalo de tempo em que tal aconte a a um impulso negativo que induzir uma acelera o negativa do movimento e qu
409. s indiv duos a menos que eles tamb m sejam informados sobre a dire o de seus erros Schmidt e Wrisberg 2001 Entretanto controv rsias ainda persistem sobre o conte do do feedback extrinseco se a informa o a ser transmitida para o aprendiz deve estar relacionada com os erros cometidos ou com os aspectos corretos do desempenho A resposta a essa pergunta dif cil de ser dada primeiramente por causa dos diferentes pap is que o feedback pode desempenhar no processo de aquisi o da habilidade Quando est sendo fornecido informa es sobre erros o feedback extr nseco est desempenhando papel informativo para facilitar o aperfei oamento da habilidade Por outro lado quando o feedback que est sendo fornecido diz ao indiv duo o que ele fez corretamente passa a desempenhar um papel motivacional Magill 1998 Schmidt e Wrisberg 2001 Assim recomend vel fornecer tanto a informa o baseada nos erros cometidos quanto no desempenho correto durante a pr tica Tudo indica que a quest o realmente se resume na propor o ideal de cada tipo de informa o O feedback extrinseco pode ser qualitativo quantitativo ou ambos Se o feedback extr nseco envolver um valor num rico relacionado magnitude de alguma caracter stica do desempenho ele denominado de feedback extr nseco quantitativo Ao contr rio se a informa o que se refere qualidade das caracteristicas de desempenho n o se preocupa com valores
410. s o utilizados para direcionar f sica verbal ou visualmente os aprendizes na execu o da tarefa com o intuito de reduzir erros ou afastar o medo dos indiv duos de realizar movimentos considerados perigosos Estes meios de orienta o variam amplamente em diferentes situa es Alguns oferecem ao aprendiz somente um pequeno aux lio tal como quando um fisioterapeuta fala ao paciente durante uma reabilita o de um movimento Outros s o muito mais restritivos e invasivos Por exemplo um professor poderia auxiliar um aprendiz na realiza o de um mortal para frente na gin stica com objetivo de oferecer seguran a sua realiza o H tamb m muitos aux lios mec nicos que restringem fisicamente os padr es de movimento dos indiv duos tais como rodas suplementares colocadas nas 69 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o bicicletas quando as criangas est o aprendendo a pedalar Schmidt e Wrisberg 2001 Segundo Ona et al 1999 tradicionalmente tem se dividido a informa o em dois tipos a que se gera antes da ac o desportiva e a que se produz como resultado da propria a o L A informa o inicial aquela informa o que se produz previamente realiza o do movimento em forma de demonstra o ou instru o verbal e serve de refer ncia ao indiv duo para a sua execu o Este tipo de informa o tem sido denominado de informa o inicial de refer ncia Sua
411. s cinco grupos experimentais dos valores m dios e respectivos desvios padr o da velocidade v em ms nos pontos not veis v1 a v5 do ciclo gestual da t cnica de peito obtidos em cada um dos 4 momentos par metros considerados para a avalia o da evolu o da capacidade de execu o t cnica com o treino Quadro 5 10 Distribui o em cada um dos cinco grupos experimentais dos valores m dios e respectivos desvios padr o do tempo t em s a que ocorreram os pontos not veis t1 a t5 do ciclo gestual da t cnica de peito obtidos em cada um dos 4 momentos par metros considerados para a avalia o da evolu o da capacidade de execu o t cnica com o treino Quadro 5 11 Distribui o em cada um dos cinco grupos experimentais dos valores m dios e respectivos desvios padr o do tempo t normalizado dura o do ciclo T a que ocorreram os pontos not veis t1 a t5 do ciclo gestual da t cnica de peito obtidos em cada um dos 4 momentos par metros considerados para a avalia o da evolu o da capacidade de execu o t cnica com o treino Quadro 5 12 Distribui o em cada um dos cinco grupos experimentais dos valores m dios e respectivos desvios padr o da evolu o A da velocidade v em ms nos pontos not veis v1 a v5 do ciclo gestual da t cnica de peito obtidos em cada uma das 3 medidas de varia o escolhidas A1 A2 e A3 para a avalia o da evolu o da capacidade de execu o
412. s demais momentos par metros tidos por relevantes Av 5 AVS e Avcovwwe 5 S o comparados entre grupos na Figura 5 14 Percebe se claramente que os valores A sao tendencialmente muito reduzidos com m ximos m dios da ordem dos 5 Para al m disso nao se registram diferen as significativas entre os grupos em qualquer dos par metros de varia o selecionados Ao compararmos estes valores A A 1 A 2 4 3 dentro de cada grupo Figura 5 15 compreendemos entretanto que nao indiferente qual deles se considere j que se podem observar diferen as com significado estat stico entre eles principalmente entre A1 e A3 em todos os grupos sendo A3 menor do que A1 Quer na Figura 5 14 quer na Figura 5 15 importa destacar a elevada express o dos desvios padr o em relac o m dia traduzindo grande variabilidade dentro de cada grupo do padr o de variac o com o treino do CV da velocidade 0 100 0 050 0 000 0 050 ACV x 100 0 100 0 150 Figura 5 14 Compara o entre os diferentes grupos dos valores m dios da varia o A dos valores m dios de CV entre o momento inicial de treino Avi e os demais momentos par metros tidos por relevantes Avg 5 AVS e Avcvymin 5 A1 CV Av1 CV Av 2 5 A2 CV Av1 CV Av5 A3 CV Av1 CV Av CVmin 2 5 194 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 5 Resultados 0 100 Grupo 1 Grupo 2 Gru
413. s e 0 2 ms para o 1 e 2 ensaio respectivamente entre o in cio do registro do radar e o do veloc metro Al m disso a cad ncia de amostragem dos sinais diferente de 31 25 Hz para o radar e de 50 Hz para o veloc metro Ap s compensagao do atraso relativo e re amostragem do sinal do radar para 50 Hz constata se haver concord ncia entre as flutua es de ambas as medic es como vis vel nos gr ficos das Figuras 4 22 e 4 23 160 C R e Efici ncia no Treino da T cnica em Natacao 4 Metodologia o E d o o O 2 o gt Velocidade m s 00 06 1 3 19 26 32 38 45 5 1 58 64 7 0 7 7 83 9 0 9 6 10 2 10 9 11 5 12 2 12 8 Tempo ms Figura 4 20 Velocidades de locomogao medidas com radar li i n JU di MM yl v2 00 08 16 24 32 40 48 56 64 72 80 88 96 10 4 11 2 12 0 12 8 13 6 Tempo ms Figura 4 21 Velocidades de locomogao medidas com velocimetro Determinaram se ainda as velocidades medias e desvios padrao para cada caso os coeficientes de varia o os erros relativos entre as m dias e os erros quadr ticos m dios das n amostras pela expressao 4 1 161 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natacao entre as duas medi es x e X que se apresentam no Quadro 14 Os desvios s o reduzidos e os erros perfeitamente aceit veis e dentro dos limites te ricos como veremos pos
414. s para a educa o f sica escolar Revista Paulista de Educa o F sica 8 pp 82 97 137 Manoel E J Connelly K J 1997 Variability and stability in the development of skelled actions In K J Connolby amp H Fossberg eds Neurophysiology and neuropsychology of motor development Mac Kerth Press London 138 Manoel E J 1999 Desenvolvimento motor padroes em mudanca complexidade corrente 139 Marteniuk R G 1976 Information processing in motor skill New York Holt Rinehart and Winston 140 Marteniuk R G 1976 Information processing channel capacity learning stages and the acquisition of motor skill In Readings in human performance edited by H T A Whiting London Lepus Books 141 Martins Silva A Alves F Gomes Pereira J 1999 Determinant factors in a 200m butterfly swim as related to the fluctuation in horizontal velocity of the body center of gravity In K L Keskinen P V Komi A P Hollander eds Biomechanics and Medicine is Swimming VIII pp 21 24 Department of Biology of Physical Activity University of Jyvaskyla Finland 142 Mason B R Sweethenham W F Anglim J 1986 Intrastroke velocity variations of elite australian swimmers 2 1 9 Refer ncias bibliogr ficas CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o Abstracts of the 5th International Symposium of Biomechanics and Medicine in Swimming pp 57 58 Bielefeld 143 Mason B
415. s pelos membros superiores MS e pelos membros inferiores MI e artigos regulamentares das regras da FI N A 13 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 2 2 2 1 A t cnica de Crawl A posi o e trajet ria dos segmentos s o apresentadas no seguinte modelo t cnico membros superiores i entrada ii deslize iii a o descendente AD a o lateral interior ALI a o ascendente AA sa da e recupera o Membros inferiores i a o descendente AD e ii a o ascendente AA Ha sincroniza o da a o dos MS entre s sincroniza o dos MS com os MI sincroniza o da a o dos MS com a respira o o equil brio din mico o alinhamento lateral o alinhamento horizontal e o rolamento do corpo As regulamenta es atuais no que diz respeito t cnica do nado crawl iniciam na regra SW 5 cont m tr s artigos que regulamentam os v rios aspectos a serem observados na an lise da t cnica SW 5 1 as viradas e chegada no artigo SW 5 2 e a posi o do corpo no artigo SW 5 3 2 2 2 2 A t cnica de Costas A posi o e trajet ria dos segmentos sao apresentadas no seguinte modelo t cnico membros superiores i entrada ii a o descendente inicial ADI iii a o ascendente AA iv a o descendente final ADF v sa da vi e recuperac o Os membros inferiores i ac o descendente AD e ii ac o ascendente AA H sincroniza o da a
416. s que nao sao seguidas por feedback podem ser realmente ben ficas para a aprendizagem mesmo quando os participantes n o possam detectar seus erros por si pr prios Nas tentativas sem CR o aprendiz tende a manter as rela es na pr xima tentativa Quando recebe CR al m de dar maior valor informac o porque fornecida de modo intermitente avalia se as rela es est o corretas e fortalece a refer ncia de corre o do movimento Uma quest o relacionada com a frequ ncia do fornecimento de feedback segundo Schmidt e Wrisberg 2001 centra se no momento de apresenta o do feedback Sem levar em considera o a frequ ncia com que os treinadores d o o feedback eles precisam considerar quanto tempo esperar depois que o aprendiz tenha completado um movimento ou a o antes de fornecer o feedback O per odo de atraso do CR um bom momento para os sujeitos processarem seu pr prio feedback e estimarem seus pr prios erros Assim parece nos que os treinadores devem considerar o tipo de feedback que eles est o dando e a dificuldade relativa da tarefa ao determinar a melhor frequ ncia de feedback para o aprendizado da habilidade No caso do presente estudo estes resultados deixam transparecer que o fornecimento refor ado de feedback concomitante poder n o constituir a melhor op o como que congestionando as vias de processamento de informa o pelo sistema nervoso do executante Nesta medida seriam esper veis resul
417. s resultados 4 1 3 3 1 Perfil de varia o intrac clica da velocidade do CG na t cnica de peito viVca 4 1 3 3 2 Compara o dos resultados obtidos por meios cinem tricos diferentes 4 1 3 4 Conclus es 4 2 Material e m todos 4 2 1 Descri o e caracteriza o geral da amostra 4 2 2 Caracteriza o desportiva 4 2 3 Caracteriza o do envolvimento 4 2 4 Procedimentos XX 9 9 100 100 101 101 103 105 108 109 109 110 117 126 127 127 128 128 131 137 137 143 149 150 151 152 154 154 4 2 5 Material utilizado 4 2 5 1 Velocimetro 4 2 5 1 1 Teste comparativo com radar de velocidade 4 2 5 1 2 An lise de erros de medicao do veloc metro 4 2 5 2 Software 4 2 5 3 Sistema duplo meio 4 2 5 4 Sistema acustico 4 2 5 5 C mera externa superior 4 2 5 6 GBK Pacer 4 2 6 Procedimentos associados ao tratamento estat stico 5 RESULTADOS 5 1 Caracteriza o da t cnica de peito dos nadadores testados 5 1 1 Par metros gerais caracterizadores do ciclo gestual 5 1 2 Caracter sticas internas do ciclo 5 1 2 1 Ciclos de varia o intrac clica bimodal da velocidade de nado 5 1 2 2 Ciclos de varia o intraciclica trimodal da velocidade de nado 5 2 Varia o dos indicadores biomec nicos da t cnica com o treino t cnico nos diferentes grupos experimentais 6 DISCUSSAO 6 1 Discuss o da metodologia 6 1 1 Velocidade da anca vs Velocidade do CG 6 1 2 Instrumentarium 6 1
418. se associa com os par metros espec ficos de estruturas cognitivas tais como esquema e programa motor Schmidt 1975 e tra o perceptivo e de mem ria Adams 1971 que definem o desempenho da habilidade para controlar a execu o do movimento Na perspectiva de uma fun o motivacional o feedback extr nseco usado para modificar a percep o que a pessoa tem de sua pr pria capacidade de executar uma habilidade A motiva o do praticante ao continuar se esfor ando em dire o a meta 81 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o apresenta se quando h uma procura em comparar seu pr prio desempenho com o desempenho da meta Ha uma necessidade do praticante decidir entre continuar tentando atingir a meta mudar a meta ou parar de desempenhar a atividade Essa uma forma eficiente de motivar o indiv duo a continuar a perseguir a meta de uma tarefa ou o desempenho de uma habilidade Segundo Magill 1998 as evid ncias que confirmam a efici ncia motivacional desse tipo de feedback verbal prov m de pesquisas relacionadas auto efic cia e ao desempenho de habilidades Por isso o feedback extr nseco pode influenciar na decis o da pessoa em persistir no desempenho de uma habilidade 2 7 3 Precis o do feedback extr nseco Na perspectiva que se refere ao tipo de informa o que o feedback extr nseco deve conter sendo a sua finalidade ajudar a corrigir os erros este tipo de inform
419. se preocupa em prescrever aos seus nadadores tradicional reconhecer se na din mica da adapta o s cargas a chamada Curva de Folbort que explicita uma resposta parabi tica concomitante ao est mulo de treino e que essencialmente se traduz numa redu o paulatina da capacidade funcional do recurso em quest o at eventualmente sua exaust o seguida de um processo de progressiva recupera o ap s a cessa o do est mulo suscept vel de conduzir a n veis aumentados de profici ncia da capacidade em quest o sobrecompensa o desde que a carga se tenha revestido das dimens es mais adequadas ou tenha estado no intervalo tido como o mais apropriado Matveiev 1980 Counsilman 1981 Grosser e Neumaier 1986 Ming 1993 Maglischo 1999 Ora no que respeita ao treino t cnico nao comum os treinadores o perceberem como um est mulo tamb m ele indutor de um efeito perverso apesar de agudo transit rio e revers vel mesmo frequente perceber se uma acentuac o das preocupac es t cnicas durante o taper e mesmo durante o aquecimento para as competi es principais Sao v rias as obras consagradas ao treino desportivo em geral e da natac o em particular que alertam para a necessidade de se evitar importantes reformula es t cnicas na aproxima o a momentos particularmente relevantes de realiza o desportiva Counsilman 1981 Grosser e Neumaier 1986 Maglischo 1999 Mas poss vel
420. sem CR O traco fortalecido ainda mais com a pr tica Aqui a aprendizagem denominada de refor o subjetivo est gio motor em que o comportamento passa de consciente a autom tico Adams 1971 No in cio do processo de aprendizagem quando poucas respostas foram praticadas a distribui o vaga e o CR usado para ajustar o fortalecimento da resposta em rela o a uma refer ncia incerta Erros iniciais s o uma fun o dessa refer ncia indistinta Ao longo da pr tica o sistema vai ficando resistente aos processos de esquecimento Entretanto quando o indiv duo n o capaz de reconhecer por si pr prio o grau de adequa o ao objetivo previsto o CR adquire grande import ncia fazendo se quase imprescind vel para a melhora da aprendizagem Pode suceder que o indiv duo perceba os poss veis erros e acertos em sua execu o por m desconhe a que o resultado final conseguido equivale com o que se tinha como prioridade Este o caso dos desportos ou habilidades em que o tempo ou a pontua o s o os fatores determinantes do rendimento em rela o aos objetivos pretendidos 2 7 7 Conhecimento da performance CP LA A segunda categoria de feedback extrinseco o conhecimento de performance Trata se de informa o sobre as caracter sticas do movimento respons veis pelo resultado do desempenho Schmidt e Wrisberg 2001 O ponto importante que o CR e o CP se diferenciam conforme a informa o se refira a um
421. sentamos os valores da durac o de cada fase definida pelos sucessivos pontos not veis considerados na fun o v t e da acelerac o m dia correspondente Nos Quadros 5 17 e 5 18 sao apresentados os valores de variagao A da durac o de cada fase e da acelerac o m dia por fase consoante qualquer das tr s opc es antes definidas A1 A2 e 3 Nos Quadros em que s o apresentados as varia es com o treino A dos par metros em estudo entre momentos de avalia o distintos Quadros 5 8 5 12 5 13 5 14 5 17 e 5 18 o estudo da diferen a de m dias realizado entre grupos Nos restantes Quadros 5 7 5 9 5 10 5 11 5 15 e 5 16 o estudo da diferen a de m dias realizado entre a primeira avalia o Av1 e os restantes momentos par metros de avaliac o da progress o de cada grupo com o treino A sumula da an lise dos Quadros 5 7 a 5 18 permite nos constatar que ao longo do processo de treino t cnico foram muito reduzidas as alterac es significativas dos par metros cinem ticos caracterizadores da t cnica Foram poucas as diferen as significativas fosse i em cada grupo desde Av para qualquer dos demais momentos par metros de refer ncia Av 2 5 Avo AVcvmin 2 5 OU ii entre grupos nos crit rios de evolu o A1 A2 3 O CV da velocidade de nado que foi o principal crit rio seleccionado para a avaliac o da t cnica de nado no nosso estudo apresentou diferencas significativas entre as sucessiv
422. specifica es de emiss o de sinal Toda a interface com o utilizador foi desenvolvida tendo em conta uma boa organiza o e localiza o dos dados de modo que informa o relacionada fique pr xima entre si e organizada de maneira facilmente leg vel e interpret vel Assim sendo passa se a descrever o funcionamento propriamente dito do software do ponto de vista do utilizador nas se es seguintes Instala o do software y Antes de ligar o sensor ao computador pelo menos da primeira vez que o fizer dever instalar os respectivos driver s fornecidos juntamente com o sensor cuja instalac o est descrita no manual respectivo un que os drivers apenas sao instalados a primeira vez que se utiliza os dispositivos em determinado computador O mesmo acontece com o pr prio software O software tem tamb m uma aplica o de instala o que deve ser executada de maneira a instalar o software antes da respectiva utiliza o semelhan a de qualquer software comercial Para efectuar a instalac o do software dever executar o ficheiro setup exe do diret rio que seja a origem do software Se estiver a fazer a instalac o a partir de um CD ROM devera executar o ficheiro CD ROM setup exe Seguidamente devera seguir as instruc es indicadas no monitor para uma instalac o correta do software que de resto se assemelha bastante instalac o de qualquer outro software em ambiente Windows Procediment
423. speita acelerac o tendo as diferencas de durac o sido pelo menos parcialmente compensadas pelas diferen as na velocidade O mesmo aconteceu em At6 onde registr mos diferen as significativa entre o Grupo 2 e o Grupo 4 sem express o na acelera o correspondente 6 2 1 3 S ntese das caracter sticas globais da t cnica de peito Tentando uma s ntese dos pontos precedentes sublinhar amos os seguintes aspectos I nos respectivos melhores ensaios de execu o os nadadores da presente amostra mostraram uma execu o global da t cnica de peito conforme aos par metros biomec nicos que a caracterizam na literatura ii as principais notas divergentes do antes referido centram se por um lado na tend ncia para m ximos locais inferiores para a a o dos membros superiores em compara o com os membros inferiores o que pode estar associado ao ritmo de nado escolhido 200 m e ao grande espectro de compet ncias inclu das na amostra e por outro lado elevada incid ncia de ciclos trimodais Esta poder estar associada a solu es particulares de execu o da bra ada mas tamb m s op es assumidas para a an lise biomec nica da t cnica 241 6 Discussao CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o lil OS grupos experimentais para o estudo subsequente do efeito do treino t cnico com ou sem meios auxiliares inusuais parecem ser consistentemente homog neos desde logo no que respeita ao CV
424. ssou de tica para uma solu o ainda mais avan ada atrav s de medi o da posi o instant nea e consequentemente da velocidade com uso de codificadores rotativos com um codificador b sico incremental de 500 impulsos por rota o 215 6 Discussao CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o Outra altera o relevante operada nesta ultima gera o do veloc metro prende se com o freio do carreto que permite manter o fio permanentemente esticado Passamos de um freio de resist ncia fixa para uma nova solu o de resist ncia acomodada permitindo manter constante a tens o sobre o fio Evita se desta forma que efeitos inerciais esp rios comprometam a fidelidade dos registros de velocidade Uma vez que todas as inova es introduzidas foram necessariamente de encontro ao aperfei oamento do dispositivo n o sentimos necessidade particular de revalidar o dispositivo face aos sistemas cinem tricos alicer ados em imagens v deo Todavia n o quisemos deixar de explorar outras solu es de valida o compara o nomeadamente recorrendo a tecnologia de radar Os resultados apresentados a este n vel no cap tulo de Metodologia s o eloquentes revelando que para al m de fortemente aderentes aos cong neres de cinemetria videogram trica os resultados proporcionados por este veloc metro s o inclusivamente capazes de ultrapassar os da velocimetria por radar 6 1 2 2 Software Para acompanhar a ev
425. sta fase de transic o deslize mais demarcada em termos de acelerac o 5 6 m s que resulta numa perda mais acentuada de velocidade Dentre os resultados apresentados no Quadro 5 2 para al m das diferen as observadas na velocidade m dia apenas a dura o da fase associada recuperacao At4 t5 t4 se revelou significativamente inferior no Grupo 4 relativamente ao Grupo 2 os dois grupos que apresentaram valores extremos deste par metro Da an lise dos valores normalizados de t e At Quadro 5 3 percebem se mais algumas diferen as entre grupos mas em nenhum caso relativamente aos valores normalizados da velocidade nos pontos not veis da fun o velocidade tempo Aqui as diferen as registradas reportam se fundamentalmente aos grupos 2 e 5 mas sobretudo ao primeiro decorrendo da precocidade com que se verificou t2 m ximo de v associado a o dos membros inferiores e consequentemente t3 e t4 no Grupo 2 influenciando tamb m Ati e At4 23 6 Discussao CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o Algumas diferen as foram tamb m percebidas relativamente ao Grupo 5 mas menos numerosas apenas evidenciadas em 13 6 2 1 2 2 Ciclos de varia o intrac clica trimodal da velocidade de nado A an lise dos ciclos t picos de todos os nadadores obtidos em todas as repeti es de 25m realizadas mostrou que a maioria eram ciclos com varia o trimodal da velocidade em fun o do tempo ao inv s
426. stante que parou a velocidade nula O indicador continuar n o acende Contador N mero de ciclo actual n o avan a e ou tempos de ciclo s o inv lidos Gr fico de ajuste de n veis de m ximos m nimos de fundo negro na 3 p gina do software n o tem quaisquer dados Velocidades m dias e dist ncias por ciclo n o t m dados v lidos C lculo do ciclo t pico e coordenadas dos seus pontos caracter sticos falhou Ap s clique em VALIDAR ou ABORTAR FIM DE ENSAIO n o acendeu Causa e ou sugest es de corre o Existem dados em DADOS PESSOAIS que n o respeitam as condi es descritas na tabela 1 Se j efetuou ensaios antes certifique se que foram corretamente terminados atrav s do indicador luminoso FIM ENSAIO na 3 p gina do software Se necess rio reinicie o software e o procedimento do ensaio corrente N o tem o sensor do veloc metro corretamente instalado Reinstale os controladores note que s o 2 do sensor do veloc metro Consulte o manual do sensor O nadador fez uma parada demorada numa das fases de um do ciclo de nado peito Segundo descrito na tabela 1 essa a condi o de parada autom tica do ensaio Ter sido isso que aconteceu Prepara o dos ficheiros n o foi conclu da ou foi conclu da com erros Dever ter aparecido uma mensagem de erro pelo menos Reinicie o ensaio se isso n o resolver o problema reinicie o software e n o limit
427. ste fato coloca problemas a n vel da metodologia cient fica dado que o numero restrito de observa es nos conduz muitas vezes a um progn stico reservado encontrando resultados condicionados e pouco discriminativos ocasionando um baixo poder de generaliza o n o traduzindo o real valor da informa o processada Montepetit e Carzola 1985 De acordo com Chollet 1990 a observa o sistem tica rege se por tr s princ pios fundamentais caminhar do geral para o particular dirigir a observa o para as componentes cr ticas do movimento e observar com rigor a partir de referenciais objetivos Persyn e Vervaecke 1974 desenvolveram fichas de observa o para a nata o onde se subdivide o movimento em quatro setores de observa o i as trajet rias dos segmentos propulsivos li a posi o do corpo e dos v rios segmentos do ponto de vista do equil brio din mico da t cnica iii o ritmo e iv a sincroniza o entre os v rios segmentos que constituem o mecanismo gestual global 2 4 5 1 2 Observa o qualitativa O desenvolvimento tecnol gico permite hoje em dia utilizar sistemas de capta o e reprodu o de imagens de modo r pido e eficaz Assim a observa o diferida ou qualitativa utilizando o v deo permite ao treinador aprofundar a avalia o feita diretamente utilizando os mesmos meios operacionais de organiza o da informa o Alves 1996 Esta observa o feita a partir do v deo permi
428. t cnica com o treino Quadro 5 13 Distribui o em cada um dos cinco grupos experimentais dos valores m dios e respectivos desvios padr o da evolu o A do tempo t XXXIII em s nos pontos not veis t1 a t5 do ciclo gestual da t cnica de peito obtidos em cada uma das 3 medidas de varia o escolhidas A1 A2 e A3 para a avalia o da evolu o da capacidade de execu o t cnica com o treino Quadro 5 14 Distribui o em cada um dos cinco grupos experimentais dos valores m dios e respectivos desvios padr o da evolu o A do tempo normalizado t T nos pontos not veis t1 a t5 do ciclo gestual da t cnica de peito obtidos em cada uma das 3 medidas de varia o escolhidas A1 A2 e A3 para a avalia o da evolu o da capacidade de execu o t cnica com o treino Quadro 5 15 Distribui o em cada um dos cinco grupos experimentais dos valores m dios e respectivos desvios padr o da dura o At em s das fases definidas pelos sucessivos pontos not veis t1 a t5 obtidos em cada um dos 4 momentos par metros considerados para a avalia o da evolu o da capacidade de execu o t cnica com o treino Quadro 5 16 Distribui o em cada um dos cinco grupos experimentais dos valores m dios e respectivos desvios padr o da acelera o a em m s das fases definidas pelos sucessivos pontos not veis t1 a t5 obtidos em cada um dos 4 momentos par metros considerados para a avalia
429. t al 1988 Toussaint et al 1988 Aproxima o varia o por ciclo de P atrav s da determina o da varia o Belokovsky 1971 Svec da press o exercida sobre a superf cie palmar da m o ao longo do ciclo motor 1982 Chollet et al 1988 Determina o de P atrav s da varia o do gradiente de press es estabelecido Persyn 1984 Loetz et al entre as superf cies palmar e dorsal da m o ao longo do ciclo motor 1988 Tourny 1992 Determina o anal tica da varia o intrac clica de P envolvendo dire o do Shleihauf 1979 A Wood trajeto motor velocidade e posi o relativa das superf cies e as suas 1979 Berger et al 1995 propriedades hidrodin micas 2 3 2 3 Antroprometria Entende se por antropometria o ramo das ci ncias biol gicas que tem por objetivo o estudo dos caracteres mensur veis da morfologia humana e a sua varia o nas popula es O m todo antropom trico baseia se na mensura o sistem tica e na an lise quantitativa das varia es dimensionais do corpo humano A an lise dos dados antropom tricos absolutos relativos e transformados designa se an lise de perfis Estes podem ser utilizados com finalidades de representa o de compara o e de predi o Sobral 1985 A antropometria busca portanto modelos que possam ser utilizados para representar o corpo humano Para isso necess rio obter medidas m dias 26 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em N
430. tadas pelos autores citados Todavia os valores de r obtidos parecem nos de forma a considerarmos o veloc metro mec nico por cabo estudado como um meio v lido e confi vel para o estudo da cinem tica do nadador de peito Quadro 4 11 Valores do coeficiente de correla o de Pearson calculados entre viVcm e viVanca1 viVanca1 e viVanca2 e viVanca2 e viVcm por ciclo completo de nado para cada um dos quatro ciclos estudados por cada nadador da amostra NER ViVanca1 ViVcc ViVanca1 ViVanca2 icd Media dp 0 921 0 029 0 960 0 023 p lt 0 05 p 0 01 145 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natacao 2 5 0 10 20 30 40 50 60 7096 8096 90 100 y 93 884x 187 25 119 53x 26 095x 0 203 y Dot 157x 105 22 24 433x 0 1587 i 0y990523 364x 110 88x 74 172 16 698x 0 6142 r 0 8368 CG E Anca2 A Anca1 Polin mio CG Polin mio Anca 2 Polinomio Anca 1 Figura 4 16 Diagrama de dispers o e polin mios correspondentes aos perfis de varia o no tempo expresso em percentagem de T de vicc vianca Vi ancaz de toda a amostra em estudo Sao tamb m apresentados os valores de A primeira an lise a retirar do Quadro 4 10 que expressa o grau de associa o entre os valores dos diferentes registros obtidos direciona a nossa aten o para a elevada rela o entre viVanca1 Vi
431. tados mais negativos no Grupo 4 do que no Grupo 5 em que o feedback ac stico foi fornecido apenas de dois em dois ciclos Ao compararmos estes valores A A1 A2 A3 dentro de cada grupo Figura 5 15 compreendemos entretanto que n o indiferente qual deles se considere ja que se podem observar diferencas com significado estatistico entre eles principalmente entre A1 e A3 em todos os grupos sendo A3 menor do que A1 Quando se considerou a repetic o em treino onde o CV foi m nimo 249 6 Discussao CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o com excep o para a primeira naturalmente as varia es de CV A foram muito reduzidas e inclusivamente positivas nos grupos 2 3 e 4 Este ter sido talvez o nico resultado suscept vel de sugerir ainda que de forma especialmente pouco sustentada uma resposta aguda positiva ao treino t cnico nos grupos que recorreram utiliza o do veloc metro imagem e feedback concomitante Quer na Figura 5 14 quer na Figura 5 15 importa destacar a elevada express o dos desvios padr o em rela o m dia traduzindo grande variabilidade dentro de cada grupo do padr o de varia o com o treino do CV da velocidade Esta parece nos ser uma constata o importante sugerindo que a resposta aguda a diferentes tipos de treino t cnico recorrendo a diferentes tipos de conhecimento de resultados e de fornecimento de informa o concomitante tender a evidenciar car
432. tamento de 45 relativamente ao anterior Nesta configura o Figura 4 1B passou a proporcionar 1000 leituras por cada 25m nadados o que para uma dura o m dia de 18s de dura o por percurso favorecia uma frequ ncia de amostragem da ordem dos 56Hz Dadas as limita es do software inicial especialmente no concernente a aprecia o de resultados pontuais quaisquer foi solicitado pessoalmente ao seu criador uma vers o mais elaborada que facilitasse a disponibiliza o de listagens de dados em ASCII Com base nestas passou a proceder se j na vers o implementada de hardware exporta o a posteriori dos resultados para Matlab 6 5 onde se desenvolveu uma rotina para processamento da curva Nesta eram determinados os pontos not veis inflex es ou deflex es derivada zero e registrados os respectivos momentos de ocorr ncia e respectivos valores de V Esta rotina permitia ainda determinar a velocidade 102 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 4 Metodologia m dia de cada fase definida por dois pontos not veis sucessivos a respectiva durac o At e naturalmente a acelerac o m dia a em cada intervalo At considerado par metros que nao utilizaremos neste Estudo 1 4 1 1 2 2 Procedimentos Os primeiros testes realizados com o dispositivo foram conduzidos inicialmente para proceder a uma primeira aprecia o da validade e calibra o do velocimetro Para isto utilizamos um corredor d
433. tamo nos com o fato de no mercado especializado existirem muito poucos dispositivos dispon veis e muito menos a pre os razo veis sobretudo se se considerar a acessibilidade de argumentos de valida o xlvi Por estas raz es imp s se o desenvolvimento de um novo sistema de medi o de velocidade mais fi vel e exato que os anteriores e mais antigos um desses sistemas que se documenta aqui Toda a evoluc o desde os sistemas mais simples aos mais atuais assim como a sua necessidade sao definidos de um modo introdut rio em Historial de dispositivos antecedentes a seguir Historial de dispositivos antecedentes Este projeto a que foi chamado velocimetro foi desenvolvido no ambito de um doutorado em ci ncias do desporto orientando t cnica de natac o apurada em peito A sua necessidade revelou se ao serem analisadas as opc es presentes no mercado e atualmente utilizadas no estudo pormenorizado do nado de peito como j referenciado Analisadas ent o essas alternativas tornou se evidente a necessidade e possibilidade de ser desenvolvida uma varia o aos sistemas existentes com m ltiplas melhorias nao so relativamente qualidade dos dados recolhidos assim como sua quantidade e fiabilidade de modo a tornar mais pormenorizado o estudo do estilo peito assegurando a validade dos dados Inicialmente estes sistemas de medi o de velocidade eram baseados em medi es de movimento linear transfo
434. tante do que este ja que o funcionamento do Veloc metro interdependente Por outras palavras o sensor n o tem utilidade real sem o pacote de software no apoio ao tratamento sincroniza o e armazenamento dos dados obtidos em cada ensaio assim como o software so por si nao capaz de registar um ensaio e efetuar as operac es pretendidas na an lise de velocidade A interface f sica entre o sensor e o software muito simples j que apenas exige uma liga o via USB universal serial bus adequado para o uso do sistema com computadores port teis O protocolo usado na comunicac o entre os dois dispositivos computador e sensor de medi o de velocidade semelhante ao protocolo s rie RS 232 foi configurado para ser o mais simples poss vel assegurando a correta transmiss o de dados libertando assim ambos os sistemas de computa o exagerada para este prop sito deixando assim maior capacidade de processamento no tratamento dos dados em tempo real tanto no computador associado ao software como ao pr prio sensor Fr O papel do sensor no sistema adquirir realmente o valor instant neo da velocidade e ciclicamente enviar esses dados para o computador de modo que estes possam ser devidamente tratados e armazenados Por seu lado o software a correr em PC com requisitos m nimos indicados em requisitos m nimos no final deste documento o respons vel pela maior parte das funcionalidades do sistema como n
435. te a observa o repetida da mesma execu o facilitando a detecta o das caracter sticas do movimento partindo do todo para as suas particularidades Este tipo de meio de observa o enquadra se no seio dos sistemas observacionais que proporcionam a an lise e avalia o do n vel de otimiza o dos gestos desportivos Em nata o a an lise qualitativa associada a detecta o e an lise de erros t cnicos Alves 1995 Sarmento 1987 Reischle 1986 Persyn 1981 51 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o Os sistemas observacionais em pesquisa cient fica sobre observac o qualitativa dos movimentos desportivos t m se diversificado e progressivamente aumentado o seu grau de objetividade utilizando protocolos espec ficos fixados em crit rios s lidos e por uma utiliza o de instrumentos mais sofisticados como o v deo Assim que por ocasi o do Congresso Internacional de Ci ncias do Desporto realizado em 1999 na FCDEF UP foi apresentado o artigo Avalia o controlo e aconselhamento de nadadores pr juniores resultados finais do protocolo FCDEF UP ANNP Fernandes et al 1999 A avali o t cnica do referido artigo consistiu na an lise qualitativa do registro v deo de imagens subaqu ticas tendo sido baseada em crit rios objetivos e subjetivos previamente estabelecidos e sistematizados em fichas de observa o para cada t cnica de nado Para tanto foram esco
436. te com a repeti o do exerc cio e com o esfor o mental continuo se obt m progressos na coordena o motriz 46 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 2 Revisao da Literatura Para Meinel e Schnabel 1984 cit por Castahon 1996 e Campanico 1999 na perspectiva de organizar os objetivos do treino com as medidas e procedimentos adequados para cada idade existem par metros de refer ncia distintos Segundo os autores mencionados existem tr s etapas durante este processo que podemos distinguir i aprendizagem ii dom nio e iii consolida o Outros autores apresentam propostas muito semelhantes como o caso de Platonov 1987 e Weineck 1983 que dividem em quatro as etapas de assimila o do gesto t cnico 1 etapa de forma o dos conhecimentos elementares 2 estado de execu o perfeita da a o motora 3 estado de obten o da forma o do h bito motor e 4 estado de aquisi o da variabilidade Estas quatro etapas t m uma correspond ncia s faixas et rias a que se dirigem No percurso destas etapas o nadador vai evoluir duma fase inicial onde apenas tem capacidade para esbo ar uma primeira representa o do movimento recebendo informa o de car ter geral e onde coloca toda sua aten o nas estruturas elementares da sua a o motora Em seguida tem de passar por uma fase onde tem de prestar aten o elimina o de todos os movimentos in teis inclusive as tens es muscular
437. tenc o de imagens de duplo meio Vilas Boas e tal 1997 e B output no monitor de controle da imagem registrada no gravador SVHS Figura 4 6 Pontos anat micos de refer ncia digitalizados Figura 4 7 Perfil de variagao intraciclica da velocidade do Centro de Gravidade de um nadador representativo da amostra Figura 4 8 Histograma representativo dos valores de velocidade do CG em cada ponto not vel do ciclo de Borboleta e respectivo modelo polinomial da flutua o intraciclica da velocidade para as velocidades de prova de 200m e de 50m Borboleta Est o representadas por as diferencas de m dias com significado estat stico para a 0 05 e por para a 0 01 Figura 4 9 Histograma representativo dos valores de velocidade do CG em cada ponto not vel do ciclo de Borboleta e respectivo modelo polinomial da flutua o intraciclica da velocidade para os nadadores dos g neros feminino e masculino Est o representadas por as diferen as de m dias com significado estat stico para a 0 05 e por para a 0 01 Figura 4 10 Diagrama de dispers o referente aos perfis de viVcm viVanca1 e ViVancaz respectivas fun es de regress o polinomial de grau 6 e correspondentes valores do coeficiente de determina o r Figura 4 11 Quarta gera o do veloc metro onde se nota a acoplagem do leitor tico A j existente na terceira gera o Estudo Explorat rio Il e do microprocessador B Figura 4 12 Exemplo da p
438. teriormente Referimos que o radar dispon vel apresenta erros elevados para este tipo de aplica o da ordem de 0 58 m s particularmente prejudicial nas baixas velocidades Conclui se por isso que para a aplicac o em causa o veloc metro constru do apresenta uma melhor qualidade de medic o do que o radar de velocidade Quadro 4 14 Estat sticas das medi es de velocidade em dois ensaios com veloc metro e radar S o apresentados os valores m dios x e correspondentes desvios padr o dp os coeficientes de varia o CV os erros relativos e r e os erros quadr ticos e rms Radar Velocimetro mp o o o or ar em 1 1 748 0 276 0 158 1 812 0 335 0 185 3 5 0 327 2 1 681 0 259 0 154 1 774 0 283 0 159 5 3 0 305 E pd cL BE n WIFE TN LIP AUI La p E l l l l l l l l l l l l l oo 1 0 20 30 40 50 60 7 0 8 amp 0 90 10 0 114 0 12 0 130 14 0 velocidade e Li Figura 4 22 Compara o das medi es entre radar e veloc metro para o 1 ensaio 162 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 4 Metodologia MET NPS STEVEN FORTE WEN tap UU i NI Radar ee T velocimetro 0 0 71 1D l l l l l l l l l l 0 0 ig 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 12 0 130 14 0 Figura 4 23 Compara o das medi es entre radar e veloc metro para o 2 ensaio 4 2 5 1 2 An lise de erros de medi o do veloc metro O veloc metro constru do mede a ve
439. th a starting evaluation followed by one other each 15min till the end of the process The evaluations were of a 25m breaststroke at the 200m pace Group 1 used only informations provided by the swimmer s coaches Group 2 with also the graphical data provided by the speedometer Group 3 also with dual media video images and groups 4 and 5 also with concomitant acoustic informations Group 4 every cycle and Group 5 once in each two cycles The study consisted into the analysis of the variation of characteristic parameters of the stroke cycle within each group for successive evaluations and between groups It was started by the kinematical characterization of the breaststroke technique obtained in the individual performances that allowed minimal variation coefficient values VC of the swimming velocity VC values ranged from 0 40 to 0 43 without statistical significant differences between groups The mean values of stroke length SL were between 1 41m and 1 65m with less homogeneity between groups The cycle duration T ranged 1 5 s and 1 7 s The mean velocity per cycle V was between 0 9 m s and 1 0 m s and the Stroke Index varied between 1 4 e 1 8 m s The higher positive acceleration values were observed in all groups during the propulsive leg action and ranged between 4 8 m s and 5 7 m s Among the main conclusions of this research we should select i the speedometer system is a valid system for the assessment of the intracycli
440. tivamente aos menos altos Nelson et al 1989 dos melhores relativamente aos menos bons Hay 1987 e dos estados de fadiga menos 225 6 Discussao CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o pronunciados relativamente aos mais severos Craig e Pendergast 1979 Craig et al 1985 e Pai et al 1986 A cin tica da DC proporciona ainda a possibilidade de se identificar intensidades de nado caracter sticas de zonas de intensidade de treino particularmente relevantes Keskinen e Komi 1993 A associa o entre a DC e a mais elevada qualidade biomec nica do gesto entretanto mostrou se especialmente v lida para uma determinada velocidade de nado Craig e Pendergast 1979 e Chollet e Tourny 1993 j que valores mais elevados podem ser obtidos com t cnicas mais deslizantes nadadas a velocidades m dias inferiores Costill et al 1985 Toussaint 1990 e Vilas Boas 1993 Foi nesta conformidade que Costill et al 1985 propuseram indices t cnicos Stroke Index e Arm Stroke Index que combinam a DC e a V enquanto par metros significantes Qualquer deles entretanto vem sendo bastantemente considerados como par metros indicadores da qualidade biomec nica geral do gesto do nadador O elevado potencial informativo que estes par metros parecem comportar foi a justificativa maior para a sua utiliza o neste trabalho onde permite n o apenas caracterizar cada um dos grupos experimentais mas tamb m toda a amostra
441. to a referida informa o n o permite uma an lise espec fica de cada uma das componentes da tarefa Os progressos tecnol gicos relativos dos par metros fisiol gicos eletrocardiograma eletroencefalograma etc permitem executar t cnicas que tornam percept veis informa es que antes n o o eram Na perspectiva de Chollet 1986b as t cnicas do biofeedback t m sua originalidade e novidade no seguinte conjunto de pontos i crit rios de avalia o objetivos li retorno da informa o durante a tarefa iii considera o de um rendimento global iv percep o de informa es anteriormente inacess veis e v uma atividade real do sujeito j que o material por si s n o resolve nenhum problema Torna se importante precisar que o uso de biofeedback somente um meio e n o um objetivo em si pois o objetivo utiliz lo sem ficar dependente dele 2 8 4 Sistemas de biofeedback e a motricidade desportiva O biofeedback envolve a utiliza o de instrumentos para fornecer informa es sobre processos fisiol gicos e biomec nicos envolvidos no desempenho de uma habilidade Segundo Magill 1998 e Chollet 2003 ap s ter sido utilizado em ndices de par metros fisiol gicos o interesse passou a ser direcionado para as atividades motoras tendo estas aplica es sido centradas inicialmente em atividades de relaxamento muscular ou diminui o da tens o Mediante a 91 2 Revisao da Literatura CR e Efici
442. to uma vez que o carreto situado a frente pelo qual o fio d uma volta de 360 o respons vel por este valor xii que o carreto situado atr s seja o respons vel por manter o fio esticado evitando momentos de in rcia o que traduziria valores de velocidade muito altos e xiii que uma porta de udio em tempo real emita ou n o um feedback ao nadador e ou treinador com frequ ncia vari vel 6 1 2 4 Sistema duplo meio Segundo Chollet 2003 para ter sucesso na realiza o de uma tarefa motora necess rio que um sujeito tenha consci ncia de suas a es O retorno da informa o o feedback indispens vel para avaliar a defasagem que existe entre a a o prevista e a a o realizada de modo efetivo 220 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 6 Discussao As informa es cinest sicas percebidas simultaneamente a realiza o do movimento permitem um controle do mesmo na medida em que s o uma indica o utiliz vel de entrada nas a es futuras Chollet 2003 O uso de par metros cinem ticos e cin ticos assim como de outras formas de feedback parecem favorecer a aquisi o das habilidades motoras Assim quando nos referimos a imagens na nata o aparentemente duas s o as possibilidades de obtermos essas imagens Uma externamente com imagens captadas apenas dos movimentos em trajet ria a rea de tr s das quatro t cnicas e outra atrav s de uma c mera subaqu tica ou u
443. tos na literatura Quadro 6 2 Assim foi de fato sendo de realcar a semelhanca dos valores de V no nosso estudo com os de Miyashita 1974 Costill et al 1987 Craig et al 1988 D Aquisto et al 1988 e Vilas Boas 1993 228 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 6 Discussao Quadro 6 1 Compara o dos valores da dura o de cada ciclo T e de cada fase do ciclo t obtidos no presente estudo com resultados publicados por outros autores relativos aos mesmos par metros obtidos com base na varia o da velocidade da anca ao longo de um ciclo Entre par ntesis s o apresentados os correspondentes valores percentuais relativamente durac o total do ciclo Amostra t vi v2 t v2 v3 38 24 37 23 9 j i Destrei 38 24 5 1 55 Miyashita 1974 Bober e Cazabanski 1975 Kent e Atha 1975b McElroy e Blanksby 1976 Persyn 1984 Mason et al 1986 Wilkie e Juba 1986 Maglischo et al 1987 D Acquisto et al 1988 Craig et al 1988 Mason et al 1988 Klauck et al 1990 Ungereschts 1990b Zschorlich 1990 Vilas Boas Fernandes 1991 Tourny et al 1992 Hahne Krug 1992 Vilas Boas 1992a Vilas Boas e Ferreira da Silva 1992 Heischle 1993 Vilas Boas 1993 Cappaert 1996 D Acquisto et al 1998 Presente estudo Gr 01 Gr 02 Gr 03 Gr 04 Gr 05 Destrei Trein Trein Destrei ex elite Elite Trein Trein Elite F Trein F Elite Elit
444. trole motor muito apurado com a a o de pequenos grupos musculares de grande precis o Especificamente aqueles envolvidos na coordena o oculo manual que exigem um alto grau de precis o nos movimentos das m os e dedos A es 61 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o como desenhar m o livre digitar pintar e costurar s o exemplos dessas habilidades Entretanto mesmo que os grandes grupos musculares possam estar envolvidos nesta a o ser o os m sculos de grande precis o que primariamente estar o envolvidos para atingir o objetivo da tarefa Magill 2000 Vasconcelos 2001 Schmidt e Wrisberg 2001 Habilidade motora discreta aquela em que a caracter stica da habilidade exige do indiv duo um movimento com um ponto inicial e um final claramente definidos Magill 2000 Vasconcelos 2001 Schmidt e Wrisberg 2001 O ato de ligar e desligar interruptores de luz ou lan ar uma bola representam a es dessa natureza Habilidades com essas caracter sticas representam a base de muitas modalidades desportivas tornando se pe as fundamentais neste dom nio Vasconcelos 2001 Habilidade motora seriada Em determinadas situa es o indiv duo consegue ordenar diversos movimentos discretos em uma s rie ou sequ ncia Quando isso ocorre a habilidade considerada seriada Magill 2000 Vasconcelos 2001 Schmidt e Wrisberg 2001 A a o de tocar piano ou acionar o pedal de emb
445. ubaqu tico da m o por meio de um simulador da a o do crawl que consiste na determina o da for a m dia que o nadador exerce sobre um conjunto de transdutores de for a montados sequencialmente ao longo da piscina e sobre os quais o nadador apoia as suas m os para nadar a uma velocidade constante A for a horizontal exercida sobre o sistema necess ria para permitir o deslocamento a uma velocidade constante considerada igual em intensidade for a de arrasto ativo a que o nadador se submete ao nadar a essa mesma velocidade Entretanto tratando se de um dispositivo que recorre utiliza o de uma solu o propulsiva que requer instala es espec ficas ou mesmo adaptadas para a sua implementa o requerendo meios de registro de par metros intermedi rios de avalia o com custo dispendioso e de dif cil operacionaliza o n o permite assim a sua f cil utiliza o 24 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 2 Revisao da Literatura A distribuic o de press es entre as superf cies palmar e dorsal da m o bem como a condicao de estimar esta diferenca tamb m se constitui como uma forma de avaliac o da ac o propulsiva Assim sendo a barometria poder proporcionar informa es relevantes capacidade propulsiva de um nadador A determina o da press o sobre superf cies propulsivas do nadador foi tentada por Van Hanen e Rijken 1975 Chollet et al 1988 e Svec 1982 para os membros su
446. ulada a partir de um ponto pr ximo da m dia e n o a partir de zero Note se que se o c lculo da velocidade m dia comecasse a partir de zero seria bastante prejudicada pelas amostras anteriores para a recuperac o que seria necess ria at atingir o n vel verdadeiro de velocidade m dia direita destes indicadores maiores existem mais tr s Como foi referido no par grafo anterior um dos requisitos deste software era a detectac o e caracteriza o dos ciclos de nado peito principal estilo objeto de estudo por este sistema Para respeitar esses requisitos foi necess rio dotar o software de algoritmos capazes de detectar o in cio de ciclos de nado assim como de recolher e posteriormente analisar dados relativos a esses ciclos de nado Alguns dos dados importantes na an lise destes ciclos de nado a sua durac o Assim s o apresentados os tempos do ciclo atual do ciclo anteriormente conclu do e do ciclo anterior a esse Permite se assim ao treinador que esteja a visualizar a realizac o do ensaio e a aquisic o de dados respectiva a percep o de acelera o ou desacelera o inter c clica do nadador no ensaio que est a efetuar atrav s da compara o visual destes dois tempos Os ciclos de nado na t cnica de peito Um ciclo de nado em peito constitu do por um impulso de pernas seguido de um impulso de bra os Obviamente existe uma t cnica associada de movimento do corpo associado cuja descri o naturalm
447. ulo e os extrinsecos est o associados com a estrutura dos eletrodos e a sua coloca o na superf cie da pele sobre o m sculo Portanto nos estudos com EMG o espa amento entre os eletrodos a sua localiza o e orienta o a amplifica o realizada a filtragem de poss veis interfer ncias causadas pelo envelhecimento do equipamento pela pr pria rede el trica os implementos mec nicos usados a instabilidade do equipamento de registro a obten o de sinais de outros m sculos que n o apenas aquele que se pretende estudar crosstalk s o fatores de fundamental import ncia que devem ser observados a fim de obter se uma leitura fidedigna De acordo com o mesmo autor existem tr s grupos de aplica es a considerar no uso da EMG de superf cie no campo da biomec nica i tempo de ativa o dos m sculos ii rela o do sinal EMG Forga iii utiliza o do sinal EMG como ndice de fadiga Ara jo et al 1995 constataram que para grandes m sculos superficiais de f cil apalpa o e inser o em pequena rea ssea a t cnica de coloca o dos eletrodos no ponto m dio entre as inser es apresenta uma aquisi o qualitativa e quantitativamente mais adequada para os estudos tendo ainda a vantagem de ser uma t cnica menos trabalhosa Afirma ainda que o fator fundamental na determina o de uma t cnica ideal para a localiza o dos eletrodos a pr pria certeza de que aquele determinado ponto coincida na
448. ultados obtidos conclu mos que i a curva velocidade tempo do CG revela modelos muito similares curva velocidade tempo da anca1 e anca2 mas com flutua es menos extremas ii o ciclo gestual da t cnica de peito caracterizado por dois per odos de desacelera o e dois per odos de acelera o ili o valor m nimo da velocidade do CG corresponde fase de recupera o iv a velocidade de nado aumenta rapidamente durante a fase propulsiva da a o dos MI alcan ando o seu primeiro pico v o valor m ximo da velocidade do CG durante a a o dos MI superior do que o atingido durante a ac o dos MS vi a velocidade diminui durante a fase de deslize transi o entre as a es propulsivas dos MI e dos MS at ao in cio desta ultima vii a velocidade aumenta novamente at ao seu valor mais alto no seu segundo pico durante a fase da a o propulsiva dos MS 149 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o viii os nadadores parecem caracterizar se por um maior intervalo de tempo entre as duas ac es mais propulsivas resultando numa perda de velocidade mais acentuada que as nadadoras iX os nadadores atingem velocidades m dias totais mais elevadas que as nadadoras Relativamente relac o entre par metros X foram obtidas correla es positivas e significativas para os 4 2 Material e M todos Neste cap tulo descreveremos a metodologia d
449. um novo ensaio 4 1 3 2 2 Procedimentos Para proceder verifica o da validade dos registros face cinemetria videogram trica para a t cnica de peito utilizou se a nova gera o do velocimetro antes descrita sobre uma amostra de 10 nadadores 7 do g nero feminino e 3 do g nero masculino 131 4 Metodologia CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Nata o No Quadro 4 7 apresentamos os valores m dios e respectivos desvios padrao da idade peso e altura para cada um dos grupos constitu dos em fun o do g nero bem como a m dia e desvio padr o da idade para a amostra total Quadro 4 7 Valores m dios e respectivos desvios padr o da idade peso e altura dos sujeitos que integraram a amostra e dos subgrupos constitu dos em fun o do g nero Idade anos Peso kg Altura cm x dp x dp x dp 18 2 516 09 07 6 483 1 66 0 042 19 4 358 68 9 12 374 1 73 0 055 Os sujeitos que participaram de forma voluntaria no estudo mediante consentimento informado eram todos nadadores treinados mas de diversos n veis desportivos experi ncia e habilidade espec fica na t cnica de peito Foi explicado previamente todo o protocolo experimental a ser desenvolvido no decorrer da avaliac o com o objetivo de deixar os nadadores devidamente familiarizados com o equipamento a ser utilizado durante o evento A recolha de dados foi realizada numa piscina coberta e aquecida a 27 C A cuba tem 25m de c
450. uperiores Manley e Atha 1992 e Tourny 1992 Nesta fase os valores encontrados foram entre 0 84 m s no grupo 1 e 0 96 m s para o grupo 2 valores que s o correspondentes aos encontrados por Miyashita 1974 Bober e Cazabanski 1975 Vilas Boas 19922 Wilkie e Juba 1986 e Vilas Boas e Ferreira da Silva 1992 A pr xima fase corresponde a o propulsiva dos membros superiores A maioria das curvas publicadas pelos diferentes autores Miyashita 1974 Kent e Atha 1975b McElroy e Blanksby 1976 Persyn 1984 Mason et al 1986 Wilkie e Juba 1986 Costill et al 1987 Maglischo et al 1987 Loetz et al 1988 Mason et al 1989 Klauck et al 1990 Ungerechts 1990b Zschorlich 230 6 Discussao CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 1990 Colman e Persyn 1991 Reischle 1993 e D Acquisto 1998 evidenciaram valores m ximos absolutos da velocidade associados a esta fase ao contr rio das curvas que determin mos para todos os grupos em que ficou evidenciado que a a o dos membros inferiores era a fase a que correspondia maior velocidade Os valores por n s encontrado variaram entre 1 51 m s para o grupo 3 e 1 67 m s para o grupo 2 valores estes que se associam aos encontrados por Costill et al 1987 Vilas Boas e Fernandes 1991 Vilas Boas 19922 e Vilas Boas 1993 no peito formal e peito natural As diferencas relativas fase do ciclo onde se encontram valores m ximos absolutos da velo
451. v determinar a rela o entre viVcc ViIVanca1 ViVanca2 para cada ciclo de nado de cada nadador e para a amostra total 4 1 3 2 Metodologia 4 1 3 2 1 Caracter sticas do velocimetro Com o objetivo de garantir o desenvolvimento do veloc metro em hardware e software em rela o eleva o da velocidade de aquisi o processamento e disponibiliza o do sinal foi julgado adequado dot lo de um microprocessador marca Microchip modelo PIC18LF1320 Figura 4 11 Com o microprocessador dedicado n o afeto a outras tarefas inform ticas como acontecia com o PC quando recebia os dados n o interfaceados o dispositivo passou a reunir condi es para enviar para o PC a curva j processada 128 CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o 4 Metodologia obviando a que s demais tarefas o PC tivesse ainda de adicionar o processamento do sinal construindo a curva V t Paralelamente procurou se desenvolver software espec fico para o dispositivo recorrendo a solu es mais r pidas e de concep o mais intuitiva e f cil de operar Para tal foi desenvolvido um software que permitisse a execu o c clica de uma rotina sendo este desenvolvido em LabVIEW Isto revelou se necess rio pois este software executa em cada instante todas as instru es que estiverem dispon veis Entende se por uma instru o dispon vel aquela que se encontra na sequ ncia que est atualmente a ser executada e que n o esteja pen
452. vas entre o grupo experimental e o grupo testado 93 2 Revisao da Literatura CR e Efici ncia no Treino da T cnica em Natac o demonstrando assim um melhor rendimento propulsivo dos nadadores que se beneficiaram do sistema de circuito fechado bioretroativo externo Os autores conclu ram que este dispositivo ajudou os nadadores a manter a contagem e a velocidade das bra adas pois sem ele os nadadores teriam diminu do essas caracter sticas ao longo da dist ncia nadada 94 3 OBJETIVOS E HIP TESES 3 1 Objetivo Geral Desenvolver e estudar a utilidade na aprendizagem motora e no treino da t cnica em Nata o Pura Desportiva NPD de um sistema biofeedback que reforce a capacidade individual de percep o do resultado da execu o de um gesto t cnico com base no perfil da varia o intrac clica da velocidade de um ponto anat mico anca 3 2 Objetivos Especificos Para a concretiza o do objetivo geral enunciado os objectivos espec ficos do presente estudo s o os seguintes 1 Desenvolver com base velocim trica um sistema de biofeedback para o treino da t cnica de nadadores que disponibilize em tempo real e em tempo diferido util o perfil de variac o intraciclica da velocidade de um ponto anat mico anca do corpo do nadador Validar o sistema velocim trico comparando os respectivos resultados com os obtidos atrav s de avaliac o cinem trica 2D e atrav s de outras solu
453. velocidade dos 200 metros V50m velocidade dos 50 metros VO volume de oxig nio VTR v deo tape record ViVanca Varia o intrac clica da velocidade da anca viVcm varia o intrac clica da velocidade do centro de massa VV m x 1 aMi Valor do pico m ximo de velocidade da primeira a o dos MI VV m xAA Valor do pico m ximo de velocidade da AA dos MS VV ma xap Valor do pico m ximo de velocidade da AD dos MS VVmaxAL Valor do pico m ximo de velocidade da ALI dos MS VVmaxnEc Valor do pico m ximo de velocidade da Recupera o dos MS VV minAD ALI Valor do pico m nimo de velocidade entre a AD e a ALI dos MS VVi o valor do inicio de ciclo VVi 100 Valor do final de ciclo ViVanca Varia o intrac clica da velocidade da anca viVcg varia o intraciclica da velocidade do centro de gravidade VVmax ami Valor de velocidade no pico m ximo de velocidade da primeira a o dos MI VVminic Valor de velocidade no pico m nimo de velocidade entre ALI MI e ALI MS VVm x mas Valor de velocidade no pico m ximo de velocidade da primeira a o dos MS XXXVIII 1 INTRODUCAO O ensino das t cnicas em Nata o Pura Desportiva NPD constitui uma etapa fundamental na forma o das compet ncias do nadador de competi o Este constitui o referencial por excel ncia da interpreta o t o otimizada quando poss vel das t cnicas de nata o Desta forma co
454. velocidade e desenha o gr fico V t medida que os dados do sensor v o chegando porta paralela Dentro deste ciclo feita ent o a aquisi o dos dados da porta vindos do sensor calculada a respectiva velocidade instant nea que ent o desenhada no gr fico e armazenada em array vector tempor rio para a posterior grava o em disco O tempo de leitura deste ciclo de 50 ms o que implica no gr fico de velocidades ser obtido com uma resolu o de 20 pontos por segundo Emitida a ordem com o comando de STOP fica caracterizado o fim do ensaio As instru es seguintes podem ent o ser executadas Um bloco seguinte refere se ao c lculo de alguns valores relevantes ao ensaio tais como velocidade m xima m nima tempo de nado dist ncia percorrida e outras semelhantes Estando estes valores dispon veis efetuada a escrita de dados para ficheiro Aqui a execu o divide se em duas partes simult neas uma de escrita de valores para an lise posterior em ficheiro csv compat vel com qualquer folha de c lculo e outra diz respeito introdu o no ficheiro de relat rio html dos valores relevantes calculados anteriormente assim como a inser o nesse ficheiro de an lise mais b sica dos ensaios da imagem com o gr fico que cont m a curva de velocidade instant nea obtida pelo nadador no ensaio efetuado Ap s a escrita nos ficheiros desta informa o o programa termina estando pronto para a execu o de
455. vertical Depois disso basta clicar e arrastar a linha num sentido ou noutro vontade do utilizador e a semelhan a de altera es semelhantes em qualquer software Consequentemente os m nimos de velocidade abaixo da linha azul e os m ximos acima da linha vermelha s o detectados marcados e posteriormente utilizados para o efectivo c lculo do ciclo t pico 1 manter as linhas de threshold em niveis adequados de maneira que sejam detectados e marcados os m ximos e m nimos necess rios ao correcto c lculo do ciclo t pico consoante a escolha do seu formato Para mais detalhe veja a an lise da metade direita da p gina do software Por baixo deste gr fico existem tr s caixas de dados A primeira marcada com linha de fronteira dupla cont m dados para cada ciclo de medidas de dist ncia percorrida nesse ciclo de nado assim como a velocidade m dia ao longo desse ciclo O ciclo do qual se pretendem ver os dados escolhido no controle esquerda dentro da mesma caixa atrav s dos bot es de incremento decremento Pode ainda selecionar o ciclo do qual quer ver a velocidade m dia e a respectiva dist ncia percorrida diretamente na caixa num rica ciclo alterando o valor desta caixa atrav s de sele o e altera o direta de valor com o teclado Ixiv Importante ser revelar que como foi dito atr s a velocidade m dia s come a a ser calculada no 2 ciclo de nado Assim se o ciclo selecionado for O ou 1 ser
456. vidos direta ou indiretamente neste percurso que levou a conclus o desta tarefa Ao Grande Arquiteto do Universo por me ter posto diante da vida o grande privil gio de sempre acreditar no amanh Ao Professor Jo o Paulo Vilas Boas pela sua ousadia em orientar me pelo seu indiscut vel conhecimento das coisas da nata o da biomecanica da vida Conseguiu me fazer compreender o que dantes era incompreens vel pela forma como me conduziu pela liberdade oferecida para desenvolver o trabalho aconselhando me continuamente em relac o s opc es a serem tomadas no sentido do que fazer e do que nao fazer Extremamente perspicaz para os detalhes buscando a perfeicao contribuiu decisivamente para o meu crescimento como neofito de pesquisador Quero expressar lhe toda a minha gratid o pela sua disponibilidade mesmo quando o tempo escasseava para as suas tarefas institucionais e particulares A longa caminhada ora finda mas com certeza sera o renascer de tantas outras que s o tempo poder mensurar Ficar para sempre gravado em nos o respeito a admirac o e a amizade Aos Professores Jorge Bento e Ant nio Marques por terem acreditado em n s e nos apoiado desde a nossa chegada ate a conclusao deste trabalho bem como nos confiando e incentivando quando das realizac es do Nucleo de Estudantes Brasileiros NEB FCDEF Ao Mestre Nubio Vidal que foi decisivo por eu ter admitido a possibilidade de realizar este doutorado em

CONHECIMENTO DE RESULTADOS E EFICIÊNCIA NO TREINO

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