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Aspectos Tecnológicos do SIGMA e do Projecto de Informatização

1. software ou dos pr prios utilizadores Foram implementadas diversas medidas de seguran a nas aplica es e utilizadas as medidas de seguran a existentes ao n vel do sistema operativo e do SGBD Facilidade de utiliza o Esta caracter stica importante pois o SIGMA utilizado praticamente por todos os funcion rios dos servi os sem uma forma o especializada em inform tica Para a facilidade de utiliza o contribuem a clareza e uniformidade das aplica es A automatiza o da gera o de aplica es contribuiu muito positivamente para a sua uniformiza o Foi definido um conjunto muito reduzido de teclas que permitem efectuar todas as opera es essenciais Procuraram se criar aplica es o mais simples poss vel e que n o fazem mais do que o estritamente necess rio Documenta o A exist ncia de boa documenta o essencial para dar s CM s a m xima autonomia e tamb m contribu para a facilidade de utiliza o e manuten o Elaboraram se diversos manuais instru es de ajuda em linha e mensagens de erro explicativas Modularidade Refere se constru o do software em m dulos permitindo a combina o e integra o dos m dulos desejados e a substitui o de um m dulo sem afectar os restantes Esta caracter stica importante pois as CM s podem optar por utilizar apenas algumas das aplica es do SIGMA ou pretender explorar apenas algumas partes dessas aplica es Extensibilidade
2. s o de primordial import ncia as caracter sticas de qualidade do pr prio produto citadas no ponto anterior na medida em que contribuem para dispensar ou simplificar as ac es de assist ncia e manuten o Conforme j foi referido para dar uma resposta adequada de cariz empresarial s solicita es de um crescente n mero de CM s o INESC entendeu sub contractar as actividades de assist ncia e manuten o Embora as actividades de assist ncia aos utilizadores e manuten o dos produtos possam aparecer associadas t m caracter sticas e exig ncias distintas que se descrevem a seguir Assist ncia aos utilizadores As primeiras caracter sticas de qualidade s o a prontid o e a efic cia da resposta s solicita es pontuais dos utilizadores Estes aspectos assumem particular import ncia quando as aplica es s o usadas on line como o caso em maior ou menor grau das aplica es do SIGMA Manuten o dos produtos Naturalmente relacionados mas numa perspectiva menos pontual est o os aspectos da manuten o do produto e portanto do processo de actualiza o de vers es em que h a salientar a forma como s o acolhidas as sugest es e exig ncias dos utilizadores divulgados os problemas conhecidos nas vers es distribu das divulgadas as novas vers es e documentadas as diferen as em rela o a vers es anteriores a forma como s o mantidos registos das vers es e configura es instaladas a
3. INESC desenvolveu uma ferramenta pr pria o SAGA que permitiu acelerar o desenvolvimento reduzir a quantidade de c digo das aplica es e transportar as aplica es para outros SGBD s 3 4 As caracter sticas desta ferramenta s o detalhadas mais adiante Durante esta fase fomentaram se interac es frequentes com as restantes partes do projecto para validar os prot tipos apresentados Dessas interac es resultou muitas vezes a revis o das especifica es anteriores e concomitantemente o alongamento da fase de codifica o O trabalho de codifica o era complementado pela elabora o dos manuais de utiliza o e de instala o e pela realiza o de testes Instala o piloto Vers es preliminares das aplica o foram instaladas numa ou mais C maras piloto aonde foram postas a funcionar em paralelo com sistemas anteriores sob supervis o e acompanhamento do respectivo GAT Da experi ncia de utiliza o resultou a detec o e correc o de anomalias Distribui o e manuten o Uma vez obtida uma vers o que merecesse a aceita o das C maras piloto procedeu se respectiva distribui o pelas restantes C maras aderentes ao projecto acompanhada das convenientes ac es de forma o Por vezes a diversidade de modos de funcionamento das diferentes CM s levou necessidade de modificar as aplica es por forma a satisfazer as diferentes necessidades locais Tem sido pol tica do projecto manter u
4. Refere se possibilidade e facilidade de extens o das fun es actuais Esta caracter stica importante pois as aplica es devem evoluir para atender aos requisitos de novos munic pios aderentes ao projecto reflectir mudan as de legisla o responder a um n vel de exig ncia crescente dos utilizadores incorporar novas tecnologias etc Foram utilizados m todos formais no projecto da base de dados por forma a organizar a informa o de acordo com a sua estrutura intr nseca e n o apenas de acordo com as suas aplica es actuais permitindo acomodar mais facilmente novas aplica es da informa o Foram utilizadas ferramentas de desenvolvimento extremantente flex veis neste aspecto Escalabilidade Refere se capacidade de suportar aumentos significativos do volume de dados do n mero do utilizadores e da taxa de utiliza o em geral Esta caracter stica importante pois a taxa de utiliza o tem tend ncia a crescer significativamente e o software n o deve ficar obsoleto precocemente 5 2 Qualidade do servi o de assist ncia e manuten o As ferramentas e metodologias utilizadas no desenvolvimento do SIGMA foram projectadas ou escolhidas por forma a facilitar as ac es de assist ncia e manuten o permitindo que pequenas ac es de manuten o possam ser realizadas junto dos utilizadores ou mesmo pelos pr prios utilizadores ou administradores dos sistemas inform ticos Como prevenir melhor do que remediar
5. da aplica o complementado pela introdu o de instru es de ajuda em pontos chave nomeadamente em op es de menus campos bot es e janelas na forma de uma linha de informa o breve e um texto mais detalhado As instru es de ajuda s o armazenadas no dicion rio de dados ou em ficheiros por ele referenciados e s o mostradas no ecr de forma permanente ou a pedido no momento da execu o Com estas instru es de ajuda o dicion rio de dados tem toda a informa o necess ria para se gerar automaticamente um manual de refer ncia da aplica o que n o mais do que um relat rio especial do dicion rio de dados A estrututura de cap tulos constru da com base na estrutura hier rquica de menus O manual inclui os desenhos das vistas poss vel geral manuais parciais por perfil de utilizador e por ponto de entrada Esta abordagem garante a coer ncia entre as instru es on line o manual de refer ncia e a pr pria aplica o Entretanto as capacidades gr ficas que est o a ser introduzidas no SAGA dar o uma nova nfase a esta abordagem O manual de refer ncia autom tico n o tem dispensado a elabora o de ra z dum manual do utilizador mais amig vel e orientado aos procedimentos do utilizador 5 Aspectos de qualidade Os aspectos de qualidade foram considerados desde o in cio do projecto 3 mas t m merecido uma aten o crescente no PIM no sentido de se obter a conformidade com as normas portu
6. ncias Hist ricas e Sociais da Universidade do Minho 1994
7. no SAGA Interface para o utilizador e portabilidade O SAGA proporciona uma interface para o utilizador baseada em janelas alfanum ricas ou gr ficas sobre o sistema operativo UNIX multi utilizador ou DOS mono utilizador mas de forma independente do tipo de terminal ou sistema de janelas subjacente Isto quer dizer que uma aplica o pode ser desenvolvida num ambiente e executada em qualquer outro ambiente suportado pelo SAGA sem qualquer reescrita e que diferentes sess es da mesma aplica o partilhando a mesma base de dados podem estar a correr simultaneamente em diferentes tipos de terminais Actualmente est a ser preparada uma vers o do SAGA para Windows em modo cliente servidor que suportar tipos de dados multim dia para al m dos tipos de dados alfanum ricos e explorar as capacidades gr ficas e de interc mbio de dados do ambiente Windows Interface para a base de dados e conectividade O SAGA permite utilizar diferentes SGBD s relacionais ou gestores de ficheiros INFORMIX UNIFY ou DISAM mas de forma independente dos mesmos Isto uma aplica o desenvolvida sobre um destes sistemas pode ser transportada para outro sistema sem qualquer reescrita Na vers o para Windows est prevista a liga o norma ODBC que permitir a conex o com muitos outros SGBD s em modo cliente servidor Dicion rio de dados e ambiente de desenvolvimento O c digo fonte das aplica es armazenado de uma forma
8. Aspectos Tecnol gicos do SIGMA e do Projecto de Informatiza o Municipal Jo o Carlos Pascoal Faria Investigador do INESC Assistente da Fac Eng U P M rio Jorge Leit o Director do INESC Prof Auxiliar da Fac Eng U P Jos Manuel Moreira Investigador do INESC Ant nio Vilela Bou a Director Regional da Administra o Aut rquica CCRN 1 Enquadramento do projecto Em 1986 a Comiss o de Coordena o da Regi o do Norte CCRN e o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores INESC acordaram entre si os termos de uma colabora o que permitisse aproveitar as potencialidades dos Sistemas de Informa o na Administra o Aut rquica O Agrupamento de Concelhos do Alto T mega aceitou o desafio de agrupamento piloto numa experi ncia inform tica em que se procurava atingir resultados pr ticos nomeadamente nos dom nios da racionaliza o administrativa e no apoio decis o em mat rias de gest o e de pol ticas de interven o ao n vel municipal O Projecto de Informatiza o Municipal PIM inerente a este processo mereceu o apoio da Funda o Luso Americana para o Desenvolvimento FLAD que nele reconheceu um contributo para a moderniza o e efic cia da Administra o Local Como em qualquer processo inovador tamb m este projecto tem conhecido momentos mais ou menos altos No entanto gra as ao esp rito de equipa dos intervenientes CM s CCRN GAT s INESC tem sido poss vel ultrapassa
9. a servi os emissores de receita A estas aplica es nucleares podem se juntar outras fornecidas por terceiras partes As aplica es podem funcionar separadamente ou de forma integrada partilhando os dados que lhes s o comuns Fig 1 O SIGMA corre actualmente em ambiente UNIX multi posto utilizando Sistemas de Gest o de Bases de Dados Relacionais podendo tamb m correr em ambiente DOS mono posto Mecanismos de controlo de acesso garantem a necess ria privacidade da informa o Gest o de Pessoal Gest o de Obras Municipais Gest o de Armaz ns Fig 1 Aplica es que constituem o SIGMA com as liga es mais importantes Gest o de guas Contabilidade Aut rquica Gest o de Obras Particulares 3 Metodologia de desenvolvimento O desenvolvimento de cada uma das aplica es do SIGMA passou pelas fases ilustradas na Fig 2 estando se actualmente numa fase de distribui o e manuten o das aplica es An lise e concep o Projecto e codifica o Instala o piloto Relat rio de especifica o o gi Vers o preliminar e 1 vers o e a Novas vers es Fig 2 Fases do desenvolvimento com os resultados respectivos actualmente gt Distribui o e manuten o Descrevem se seguidamente as actividades metodologias resultados e dificuldades de cada fase An lise e concep o Para cada aplica o do SIGMA constitu u se uma equipa mista c
10. anipular no ecr e imprimir sendo an logas as formata es para ecr e impressora segundo o lema what you see is what you get O utilizador pode efectuar pesquisas flex veis por quaisquer campos das vistas incluindo campos calculados e de sum rio e efectuar todo o tipo de altera es As vistas podem ser geradas por defeito e refinadas atrav s de um utilit rio de desenho Podem se juntar v rias tabelas da base de dados na mesma vista de uma forma muito simples pois o SAGA gera automaticamente as condi es de jun o os crit rios de actualiza o e as regras de integridade relacional correspondentes Podem se construir vistas mais complexas contendo sub vistas mais simples Regras As vistas s o refinadas atrav s da adi o de regras e comandos escritos numa linguagem pr pria O formalismo das regras re ne as caracter sticas das f rmulas das folhas de c lculo das regras de integridade dos sistemas de bases de dados e dos controlos antes e ap s opera o das linguagens de 4 gera o A programa o atrav s de regras extremamente modular est mais adaptada aos modernos ambientes interactivos dirigidos por eventos do que a programa o sequencial tradicional e est mais pr xima da compreens o que o utilizador final tem da aplica o permitindo que seja este a efectuar pequenas ac es de manuten o Gera o autom tica de manuais e ajuda on line Na nossa abordagem o trabalho de codifica o
11. e documentos dentro de um processo poss vel eleborar guardar e aceder a documentos de uma forma integrada com o ambiente de escrit rio electr nico e eventualmente arquivo ptico associado Como complemento ao n cleo central do SIGMA tem surgido um n mero apreci vel de pequenas aplica es que potenciam o ambiente informatizado criado Estas aplica es surgem muitas vezes por iniciativas dos pr prios munic pios cobrindo reas como taxas e licen as viaturas publicidade veloc pedes uso e porte de armas feiras e mercados actas de verea o rendas cadastro urbano actividades culturais controlo de assiduidade Por outro lado a melhoria da qualidade de servi o que dever estar na base de qualquer processo de informatiza o deve contemplar tamb m a cria o de um melhor relacionamento com o mun cipe entrada de processos mais simples e eficiente informa o sobre o estado dos processos emiss o expedita de licen as pagamento electr nico etc As aplica es SIGMA podem ser utilizadas directamente em servi os de atendimento directo ao p blico ou ser acedidas por outras aplica es especificamente desenvolvidas para a frente de atendimento Esta ali s a op o que poder ser adoptada para a cria o de postos desconcentrados nomeadamente em Juntas de Freguesia recorrendo se ent o a redes de comunica o para a interliga o entre sistemas Finalmente uma ltima refer ncia utiliza o de t
12. ecnologias multim dia Para al m das aplica es bvias de natureza tur stica e cultural o conceito de quiosque de interac o individualizada poder ser estendido a outras reas como a consulta de planos de ordenamento emiss o de plantas de localiza o informa o sobre requerimentos e procedimentos administrativos consulta de processos perspectivando se muitas outras que as necessidades crescentes e a avalia o cuidada de custos versus benef cios se encarregar o de definir 7 Refer ncias 1 O Processo de Informatiza o Municipal na Regi o Norte Ant nio Vilela Bou a 2 Semin rio sobre as novas tecnologias na moderniza o administrativa revista Informa o amp Inform tica N 14 1994 pg 40 44 2 SIGMA Gest o Municipal em UNIX C e Bases de Dados em Implanta o na Regi o Norte V Miranda J C Lopes J P Faria J C Ferreira E Silva J V Ranito J Serro ENDIEL 89 3 Alguns Par metros de Qualidade no Desenvolvimento e Utiliza o de Aplica es Inform ticas J P Faria J Vasco Ranito V Miranda Encontro da APQ 1989 4 Implementa o de Novas Tecnologias da Informa o na Administra o Local e Regional PIM Projecto de Informatiza o Municipal Um exemplo de aplica o R M Vidal J M Moreira J P Faria ENDIEL 93 5 Estudo do Impacte Social da Utiliza o das Novas Tecnologias nas Autarquias Locais M Silva e Costa J Pinheiro Neves Centro de Ci
13. estruturada num dicion rio de dados relacional Reduz se assim a diferen a entre o c digo e os dados da aplica o e o desenvolvimento de aplica es beneficiado com todos os servi os relacionais Grande parte do trabalho de codifica o consiste simplesmente no preenchimento de formul rios de ecr e podem se obter manuais da aplica o como relat rios do dicion rio de dados Por outro lado o ambiente de desenvolvimento est integrado com o ambiente de execu o utiliza o final Isto na mesma sess o tem se acesso tanto ao c digo fonte como aos dados da aplica o pode se passar do modo de desenvolvimento para o modo de execu o e vice versa e podem coexistir v rias janelas num modo e noutro Desta forma o desenvolvimento muito mais r pido e poss vel facultar ou vedar aos utilizadores finais ou administradores de sistema o acesso ao modo de desenvolvimento Vistas No SAGA formul rios de ecr e relat rios para impressora s o unificados no conceito de vista herdado da teoria de bases de dados relacionais e dos sistemas interactivos com vantagens m tuas O conceito de vista salienta a distin o entre a informa o de base armazenada em disco de uma forma normalizada n o redundante e as m ltiplas formas de apresentar agregar e relacionar essa informa o atrav s de vistas necess rias n o s para a actividade de rotina mas sobretudo para a tomada de decis es Todas as vistas se podem m
14. guesas de qualidade NP EN 29000 3 Distinguem se seguidamente os aspectos de qualidade do pr prio produto e os aspectos de qualidade do servi o de assist ncia e manuten o 5 1 Qualidade do produto N o basta que um produto de software desempenhe as fun es requeridas Tem tamb m de o fazer segundo certas carater sticas de qualidade operacionais e estruturais Enumeramos de seguida algumas das caracter sticas que nos parecem mais importantes neste projecto e que foram tidas em conta na defini o das metodologias e ferramentas de desenvolvimento S o descritas tamb m algumas medidas espec ficas de cada caracter stica Fiabilidade Refere se execu o das fun es sem erros Numa fase de manuten o muito importante que a correc o de um erro ou a expans o de fun es n o provoque outros erros As aplica es s o verificadas antes da sua distribui o e est o a ser desenvolvidos esfor os para sistematizar os procedimentos de verifica o Efici ncia mais importante a velocidade global de execu o das tarefas apoiadas pela inform tica do que a velocidade do hardware ou software por si s A efici ncia depende de factores contradit rios que t m de ser avaliados caso a caso e ao longo do tempo para se proceder correcta afina o tunning dos par metros de funcionamento Seguran a Refere se protec o contra acessos n o autorizados e capacidade de suportar falhas do hardware do
15. is aderentes ao projecto de que t m resultado indica es teis para a evolu o das aplica es e para a organiza o das actividades de manuten o O INESC e a CCRN t m tamb m acompanhado e colaborado em iniciativas de avalia o do impacto da inform tica nas organiza es municipais desenvolvidas pelo Instituto de Ci ncias Sociais da Universidade do Minho 5 4 A ferramenta SAGA A necessidade de automatizar o desenvolvimento das aplica es que comp em o pacote SIGMA acelerar a obten o de prot tipos e facilitar a manuten o incorporando ao mesmo tempo as mais recentes inova es tecnol gicas levou o INESC a desenvolver a ferramenta SAGA Sistema Assistido de Gera o e Gest o de Aplica es Algumas caracter sticas desta ferramenta s o determinantes para o pr prio SIGMA pelo que merecem aqui uma breve descri o O ambiente de trabalho assente no SAGA ilustrado na Fig 3 Muito importante para a evolu o do SIGMA a vers o do SAGA para Windows em modo cliente servidor que est a ser preparada e que n o exigir qualquer reescrita das aplica es SIGMA aplica es SAGA gerador e gestor de aplica es UNIFY INFORMIX CURSES X WINDOWS DISAM ou ODBC ou MS WINDOWS gestor da base de dados gestor de janelas UNIX ou DOS sistema operativo todas as marcas de hardware em prepara o Fig 3 Arquitectura por camadas do ambiente de trabalho assente
16. m nico produto com o objectivo de manter economias de escala e disponibilizar para todas as CM s as op es existentes Ap s a distribui o das aplica es entrou se na actual fase de manuten o correctiva e perfectiva em que necess rio resolver os problemas surgidos na utiliza o das aplica es expandir as suas funcionalidades proceder a eventuais melhorias de desempenho e modificar ou realizar novos interfaces para dispositivos de entrada e sa da de dados As correc es e aperfei oamentos t m dado origem a novas vers es Na instala o de novas vers es s o recuperados os dados antigos Por vezes uma nova vers o tem altera es pontuais que interessam apenas a uma CM ou a um reduzido n mero de CM s e por conseguinte n o instalada noutras CM s para evitar perturba es de funcionamento desnecess rias o que levanta um problema importante de gest o de vers es e configura es Numa fase adiantada do projecto o elevado n mero de C maras aderentes ao projecto com uma grande diversidade de realidades locais levou o INESC a sub contractar as tarefas de distribui o e manuten o das aplica es mantendo no entanto a responsabilidade t cnica das mesmas O INESC e a CCRN t m se empenhado na avalia o de resultados do Projecto de Informatiza o Municipal em geral e do SIGMA em particular Representantes do INESC e da CCRN t m efectuado visitas peri dicas e inqu ritos s diferentes C maras Municipa
17. mas de Informa o Geogr fica SIGs s o um exemplo elucidativo de uma nova rea que tem vindo a ser introduzida nas autarquias a cuja interliga o com o SIGMA o INESC tem vindo a dedicar especial aten o De facto um SIG n o mais do que um sub sistema de informa o que tem a particularidade de recorrer a elementos relacionados entre si por georeferencia o A gest o urban stica uma das suas aplica es priorit rias nomeadamente a gest o informatizada de planos de ordenamento do territ rio como os Planos Directores Municipais sendo um requisito bvio a integra o com a aplica o de Gest o de Obras Particulares No caso das redes de abastecimento de guas o recurso a SIGs tem vindo a ser considerado de grande interesse para efeitos de gest o cadastro planeamento e projecto podendo naturalmente recorrer a informa o de consumos disponibilizada pela aplica o de Gest o de guas do SIGMA Outras reas como a gest o do patrim nio publicidade mobili rio urbano e o cadastro predial poder o incluir n veis vari veis de integra o com as aplica es base do SIGMA Um outro dom nio a gest o integrada de documentos que inclui a produ o registo acompanhamento consulta e arquivo destacando se neste ltimo caso a utiliza o de sistemas baseados em discos pticos J poss vel integrar ambientes de escrit rio electr nico com o SIGMA nomeadamente com as aplica es que incorporam a gest o d
18. om membros do INESC CCRN Gabinetes de Apoio T cnico GAT s e C maras Municipais CM s respons vel pela an lise e especifica o de requisitos e concep o do novo sistema Ap s uma s rie de reuni es e entrevistas o representante do INESC elaborava o relat rio de especifica o que era submetido aprova o das restantes partes utilizando a metodologia INFOLOG a an lise estruturada ou outras metodologias mais informais na sua elabora o Contudo a dificuldade em encontrar especialistas que fizessem a ponte entre a experi ncia municipal e as realidades inform ticas e a dificuldade em obter consensos associadas aos prazos apertados fixados para o projecto fizeram com que por vezes se passasse para a fase de codifica o com base em especifica es incompletas ou pouco seguras com os inevit veis preju zos da decorrentes Por essa raz o em aplica es mais recentes e tamb m mais simples tem se priveligiado uma abordagem baseada na prototipagem r pida Projecto e codifica o Ap s a aprova o do relat rio de especifica o o INESC constitu u equipas de programadores para proceder ao projecto detalhado e codifica o Inicialmente o desenvolvimento assentou no Sistema de Gest o de Bases de Dados SGBD UNIFY com caracter sticas relacionais e uma boa organiza o f sica e nas suas ferramentas de desenvolvimento que n o impediram o recurso frequente programa o na linguagem C 2 Mais tarde o
19. r dificuldades e incorporar contributos que lhe conferem mais valias e seguramente uma confian a acrescida bem demonstrada pela actual ades o de 66 autarquias da Regi o Norte 2 Constitui o do SIGMA O Sistema Integrado de Gest o Municipal SIGMA um pacote integrado de aplica es de apoio gest o municipal que resultou do PIM sendo actualmente constitu do por aplica es nas seguintes reas Gest o de guas gest o das instala es de fornecimento de gua leituras emiss o de recibos e cobran as Gest o de Obras Particulares acompanhamento dos processos de loteamento e constru o com controlo de prazos emiss o de notifica es licen as e alvar s registo de dados t cnicos vistorias fiscaliza es e embargos Gest o de Armaz ns gest o de requisi es internas e externas registo de movimentos e gest o de stocks Gest o de Obras Municipais medi o e or amenta o de projectos acompanhamento das obras municipais por administra o directa e ou empreitada com previs o e afecta o de recursos revis o de pre os autos de medi o etc Gest o de Pessoal cadastro do pessoal registo de assiduidade e ocorr ncias e processamento de vencimentos Contabilidade Aut rquica elabora o do plano de actividades e or amento contabilidade or amental com gest o de despesas receitas movimentos banc rios e controlo do plano de actividades e or amento gest o da tesourari
20. s caracter sticas dos pr prios procedimentos de actualiza o de vers es no que se refere recupera o dos dados anteriores seguran a e automatismo da sua execu o e limita o das eventuais interrup es de funcionamento entre outros aspectos Esta uma rea em que se t m desenvolvido grandes esfor os no sentido de alcan ar a qualidade ambicionada para o que contribuir certamente a crescente maturidade das aplica es e o alongamento dos intervalos entre as actualiza es de vers es 6 Integra o do SIGMA no Sistema de Informa o Municipal Para que o SIGMA se possa constituir efectivamente como o n cleo central do Sistema de Informa o Municipal essencial assegurar a sua abertura integra o com outros sub sistemas de informa o do munic pio Fig 4 baseados em plataformas de outros fornecedores Do ponto de vista tecnol gico a op o por sistemas de gest o de bases de dados relacionais assegura as condi es para que essa integra o se fa a de uma forma simples e uniforme permitindo que o sistema cres a com suavidade medida que novas funcionalidades v o sendo requeridas Base de dados Arquivo alfanum rica de imagem relacional disco ptico Base de dados cartogr fica Aplica es Aplica es Gest o de SIG SIGMA documentos Quiosques multim dia Atendimento p blico Fig 4 Integra o do SIGMA no Sistema de Informa o Municipal Os Siste

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