SEGURANCA AERONAUTICA
Contents
1. Not cias da AOPA Portugal SEGURANCA AERONAUTICA N 127 2008 04 18 Meu Caro Hoje vamos continuar a analisar o Sistema de Self Briefing Meteorol gico disponibilizado pelo Instituto de Meteorologia Vamos ainda analisar com o aux lio de mais um relat rio do GPIAA os perigos de modificar as aeronaves O SELF BRIEFING METEOROL GICO Parte II A informa o meteorol gica um must para a Seguran a Aeron utica Como prometido a semana passada proponho te que continuemos a nossa an lise dos procedimentos para a obten o da informa o atrav s do Self Briefing Meteorol gico do Instituto de Meteorologia Na ltima sexta feira vimos como se preenchiam os dados b sicos da rota Continuando no preenchimento dos campos referentes Defini o do Voo vejamos o campo seguinte relativo maior ou menor informa o necess ria Os Informa o Meteorol gica de Voo SELF BRIEFING POEGI INSTITUTO DE METEOROLOGIA Campo Largura do Corredor Este campo define a quantidade de informa o pretendida para um dado voo Quando for escolhido um voo VFR os campos relativos a Aer dromos Adicionais e Esta es OMM ser o preenchidos de forma autom tica em fun o da largura do corredor escolhido estreito ou largo Este campo obrigat rio e por defeito o sistema assinala Corredor Estreito e No caso do Corredor Estreito a informa o disponibilizada correspon2. Campo VFR Por defeito o Sistema de Self Briefing produz informa o para voos IFR Nesta situa o o operador n o introduzir qualquer dado no campo VFR Por m se o operador desejar efectivamente obter informa o meteorol gica para um voo VFR dever clickar com o bot o esquerdo do rato sobre a casa adjacente indica o VFR O campo VFR dever ser assinalado sempre que se pretende obter de forma autom tica o preenchimento dos campos relativos a Aer dromos Adicionais e Esta es OMM Defini o do Voo Partida Em rota Destino sda i Largura do Corredor LPCS q LEBZ LEBA Estreito O Largo HEP UTC DPV dura o hhmm hhmm Campo Incluir Perfil Vertical Se para um dado voo for necess rio adicionar um perfil vertical documenta o dever ser assinalado neste campo Para tal o operador dever clickar com o bot o esquerdo do rato sobre a casa adjacente indica o Incluir Perfil Vertical Defini o do Voo Partida Em rota Destino Largura do Corredor PCS o LEBZ LEBA o o O Estreito O Largo HEP UTC DPV dura o hhmm hhmm V VER 1500 7 Incluir Perfil Vertical O Perfil Vertical do Voo fornece as intensidades e direc es do vento em rela o aeronave aos diversos n veis segundo a rota indicada para o voo No exemplo seguinte pode visualizar se o produto que se obt m para a rota indicada Route LECS gt LE
3. MG Wind drecion is reiaiv e bo the aroan symbol eemeais Raw data from WAFC London 15 Aloa retas to croes saciom m s Valid 19 UTC 10 Apr 2008 a 3 Tba tersin profils should not ke usad 14 id C for operational purpces Ty 0km 249 km 457 km 550 km O A E E VT ESSE TE CESSA EEEF ARS o qa mi TEE vi FO AU A A A a EM E O O Ph 2121 o ww ooo e po 4 R 8 FL180 FL140 ETTTET EEE GTA o e p s s Ee FL100 i i iaaa ASA AA A E m Note se que o perfil do terreno indicado tra ado com base no Maximum Elevation Figure MEF da quadr cula da carta n o representando assim o perfil real do terreno Conforme se indica no mapa anterior o perfil de terreno nele indicado n o deve ser utilizado para fins operacionais Com este campo terminamos o preenchimento do bloco de informa o Defini o do Voo Se operador pretender um Briefing Meteorol gico simples com mais dois clicks no rato receber os produtos que constituem a informa o meteorol gica para a viagem Estes podem ser visualizados no ecran do computador ou impressos para constitu rem documenta o de voo Meu Caro n o te esque as que a informa o meteo produzida pelo sistema de Self Briefing Meteorol gico do IM uma informa o certificada segundo o Anexo Ill da ICAO N o te esque as ainda que a informa o do Instituto de Meteorologia a mais a
4. aillerons comandados pelo manche no seu movimento lateral e que perderam assim a sua fun o original de comando do leme de direc o O leme de direc o passou a ser comandado pela ac o dos pedais que originalmente tinham a fun o exclusiva de dirigir a aeronave na sua desloca o em terra movendo a roda de nariz pelo que receberam novos cabos Os cabos de comando de direc o estavam cruzados o que atribu a a este comando uma fun o antinatural isto para a aeronave voltar esquerda aplicava se for a no pedal direito para o leme deflectir para a direita e para voltar a direita actuava se o pedal esquerdo para o leme deflectir para a direita Esta constata o foi esclarecida por uma testemunha que afirmou ter sido inten o do piloto tornar o comportamento da aeronave semelhante ao das asas Delta a que estava habituado em que para efectuar a volta para um lado o piloto empurrava a barra do tri ngulo em sentido contr rio A estrutura da aeronave foi alterada de maneira a acolher uma bicicleta de motor el ctrico tamb m de concep o do piloto para ser transportada nos seus voos com o fim de ter transporte ap s as aterragens nos diferentes aer dromos A bicicleta de motor el ctrico pesava cerca de 30 kg O Manual de Utiliza o e Manuten o da aeronave refere que Tendo em conta a concep o da m quina n o poss vel colocar qualquer carga fora dos limites de centragem N o existe p
5. ctualizada dispon vel que circula na rede da World Meteorological Organization OMM N o utilizes informa o n o certificada Um conselho do Fernando gt O PERIGO DE MODIFICAR AERONAVES Fazer modifica es numa aeronave mat ria da exclusiva compet ncia de entidades fortemente habilitadas para o fazerem Nunca mas nunca actividade para curiosos Mesmo quando realizadas por fabricantes as modifica es muitas vezes acabam por trazer surpresas com as quais n o se contava Lembro me de ter lido as dificuldades sentidas pelo fabricante quando pretendeu motorizar o Canadair CL215 com turbomotores Nessa altura o fabricante pretendia vender um kit de transforma o para transformar os CL215 em CL215T Por m as dificuldades foram tantas que o fabricante resolveu desenvolver outro avi o o CL415 A vista desarmada parece o mesmo avi o com turbomotores mas efectivamente n o o O Canadair CL415 Lendo mais um excelente trabalho do GPIAA o RELAT RIO FINAL N 38 ACCID 2005 onde escalpelizado um acidente com um ultra ligeiro Weedhopper fico com convic o refor ada da minha opini o sobre o perigo de realizar modifica es sobre aeronaves Neste relat rio de acidente do qual resultou a morte do piloto podemos ler logo na sua sinopse o seguinte O acidente ocorreu quando o piloto efectuava um voo de teste para verifica o do comportamento da aeronave na sequ ncia de algumas altera es sig
6. de a uma faixa de 10 NM para cada lado duma linha central ao longo da rota e No caso do Corredor Largo a informa o disponibilizada corresponde a uma faixa de 75 NM para cada lado duma linha central ao longo da rota Defini o do Voo Partida Em rota Destino Largura do Corredor o LEBZLEBA o LEMG g O Estreito O Largo HEP UTC DPV dura o hhmm hhmm CI VFR oOo o C Incluir Perfil Vertical Campo HEP ou ETD Como a informa o meteorol gica fun o do momento em que se realizar a viagem fundamental fornecer ao sistema a hora estimada de partida HEP ou ETD Esta informa o dever ser representada no sistema de 24h introduzindo se as horas sem qualquer separa o dos minutos Note que a hora a indicar dever ser UTC Defini o do Voo Partida Em rota Destino Largura do Corredor E o Estreito O Largo HEP UTC DPV dura o hhmm hhmm CIVFR 1 Incluir Perfil Vertical Campo DPV ou ETE No campo dura o prevista do voo DPV ou estimated time en route ETE inscreve se o valor previsto em horas e minutos sem deixar qualquer separa o entre o n mero de horas e o n mero de minutos Defini o do Voo Partida Em rota Destino Largura do Corredor LPCS o LEBZ LEBA e LEMG o O Estreito O Largo HEP UTC DByW tdura o hhmm D vER osod D Incluir Perfil Vertical
7. nificativas que ele pr prio introduzira nos comandos de voo Sobre o piloto o relat rio conclui O piloto era um homem inventor excelente pessoa mas muito teimoso e trouxe para a avia o esse seu gosto pelas modifica es que engendrava O piloto era uma pessoa criativa e tamb m obstinada nas suas convic es duas caracter sticas que o levaram a ter 10 acidentes com alguma gravidade logo nas primeiras 10 horas de aprendizagem de pilotagem de UL h mais de 15 anos atr s O piloto n o tinha a licen a aeron utica v lida porque desde 1993 que deixara de se apresentar nas inspec es m dicas peri dicas obrigat rias para a sua habilita o Efectivamente o piloto tinha introduzido altera es muito significativas na aeronave O painel de instrumentos n o era original tendo sido substitu do por outro totalmente novo onde aos instrumentos originais de controlo do funcionamento do motor se juntaram outros espec ficos para o voo tais como um alt metro um vari metro e um indicador de volta A alavanca do comando de direc o e profundidade deu lugar a um novo manche maior e colocado numa posi o mais frente da do original A frente da aeronave recebeu um kit de transforma o que fechou o cockpit que recebeu ch o e novos bancos As manettes do motor foram deslocadas da sua posi o inicial s asas foram anexadas superf cies m veis de dimens es consider veis com a fun o de
8. nselhos e N o voes qualquer aeronave sem estares devidamente habilitado e licenciado para o fazer e N o fa as por tua alta recrea o modifica es nos avi es Um concelho do Fernando gt Deixa me terminar recomendando te mais uma vez que te associes AOPA Portugal Perguntar s de imediato como o poder s fazer Visita o site da AOPA Portugal em www aopa pt e manda as tuas perguntas para o Presidente da AOPA Portugal atrav s do seguinte e mail address robin andrade Daopa pt Gostaria de contar com a tua presen a na nossa AOPA gt Como sempre um abra o do Fernando
9. ortanto seja qual for o caso a ponderar sen o uma s centragem poss vel e Foi instalado um sistema de concep o do piloto para que o motor da aeronave gerasse a energia necess ria para o carregamento das baterias da bicicleta el ctrica e A estrutura do ber o do motor foi alterada com a adi o de v rios perfis de metal que obrigaram o motor a avan ar 24 cm em rela o posi o original de f brica Meu Caro nota que isto s o somente alguns respingos do relat rio do GPIAA Se quiseres l lo na sua totalidade algo que te recomendo vivamente vai a http www gpiaa gov pt tempfiles 20060706133830moptc pdf Efectivamente as altera es foram tantas que n o nos dif cil afirmar que a aeronave acidentada do Weedhopper certificado j quase nada tinha Inici mos este nosso texto sobre o perigo da altera o de aeronaves por pessoas ou entidades n o qualificadas citando as dificuldades que mesmo um grande construtor pode sentir ao pretender introduzir altera es numa aeronave j certificada Imagina ent o o risco de um curioso se meter a alterar uma m quina que melhor ou pior tinha sido dada como apta pelas entidades competentes para voar Por muitos que sejam os teus conhecimentos aeron uticos n o caias na tenta o de te pores a mexer na m quina porque achas que a podes melhorar Nestas situa es prefer vel trocares de avi o Permite me fechar esta nossa charla de hoje com dois co
Download Pdf Manuals
Related Search