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do Trabalho - Peamb

1. 50000 40000 E DBO kg d Metais g d 30000 E OG kg d 20000 10000 g i E 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 Ano Figura 3 Evolu o das 55 Ind strias de Maior Potencial Poluidor do PDBG Fonte RIO DE JANEIRO 2001 Estes dois exemplos s o projetos de grande envergadura que mostram que a melhoria da qualidade ambiental da ltima d cada foi fruto mais da iniciativa da sociedade organizada e da press o do poder p blico do que da responsabilidade ambiental e social da classe industrial que num primeiro momento tende a encarar as quest es ambientais como um entrave ao seu processo produtivo Pesquisa do BNDES mostra que as ind strias no Brasil gastaram em prote o ambiental entre 0 7 e 1 1 de sua Receita Operacional L quida ROL de 1998 a 2000 conforme ilustrado na Figura 4 sendo 62 destes gastos motivados por atendimento a requisitos legais Frondizi 2002 Esta prevalen a da racionalidade econ mica sobre a racionalidade ecol gica n o uma peculiaridade do Brasil A Uni o Europ ia onde habita 6 5 da popula o mundial gerando 25 da riqueza global dedica n o mais do que 2 da riqueza gerada em medidas de prote o ambiental Ferr o 1998 da ROL 1 2 1 0 0 8 0 6 0 4 0 2 0 0 1998 1999 2000 Figura 4 Gastos das ind strias com prote o ambiental no Brasil em termos percentua
2. Produtos e materiais vencidos ou fora e especifica o Devolu es Derramamentos Subst ncias diversas Limpeza de equipamentos instala es e pisos Descarte de extra es l quido Efluentes l quidos gua contaminada Solventes usados Solventes contaminados Materiais de produ o usados Opera es fabris Filtros tubos auxiliares de filtra o Reagentes qu micos Atividades de P amp D Subst ncias qu micas diversas Produtos de combust o Caldeiras a vapor ou leo t rmico Oxidos de carbono nitrog nio e 95 5 3 Metodologia para Implementa o de um Programa de P2 e R2 na Ind stria Farmac utica O comprometimento da dire o da empresa decisivo para o sucesso do Programa de Preven o da Polui o tamb m essencial que todas as pessoas que n o estejam diretamente envolvidas no planejamento e execu o do programa sejam sistematicamente informadas do seu andamento para que possam assimilar todas as mudan as resultantes dessa implanta o As etapas recomendadas para o desenvolvimento do Programa de P2 s o as seguintes e Comprometimento da dire o da empresa e Constitui o da equipe de P2 e Elabora o da Declara o de Compromissos e Estabelecimento de prioridades objetivos e metas e Elabora o de cronograma de atividades e Dissemina o de informa es sobre P2 a todos os colaboradores e Levantamento de dados e Escolha dos indicad
3. 32 Verificados os aspectos institucionais que encerram iniciativas de grande porte e crescente aporte de recursos em Preven o da Polui o P2 e Redu o de Res duos R2 sob a gide desta conjun o de esfor os em torno da Produ o mais Limpa P L que se prop e a colher os frutos ao alcance das m os visto que se concentra na implementa o das medidas mais simples e baratas capazes de proporcionar simultaneamente ganho ambiental e retorno quase imediato do capital investido colocando num segundo plano de prioridade as medidas de maior custo e complexidade passamos a analisar os aspectos legais de P2 e R2 a n vel nacional A nfase no aspecto preventivo e na redu o minimiza o de res duos polui o e impactos ambientais na fonte geradora encontra amplo respaldo na legisla o ambiental vigente marcadamente na d cada de 90 a partir da regulamenta o da Pol tica Nacional do Meio Ambiente e principalmente no per odo subsequente realiza o da CNUMAD em 1992 no Rio de Janeiro e da subsequente aprova o da Agenda 21 Em 12 02 1998 com a promulga o da Lei n 9 605 98 conhecida como Lei dos Crimes contra o Meio Ambiente ou Lei Jobim regulamentada pelo Decreto n 3 179 de 21 09 1999 o Brasil fecha o c rculo regulat rio do controle da polui o integrando as esferas administrativa c vel e penal dotando o pa s de um eficiente e internacionalmente aclamado modelo de preven o e repara
4. Esta Pr tica Gerencial prev o estabelecimento de prioridades e objetivos para a redu o na gera o de res duos efluentes e emiss es e a prepara o do respectivo planejamento que dever ser comunicado dire o da empresa No estabelecimento dessas prioridades e objetivos dever o ser avaliados potenciais impactos ao meio ambiente e as preocupa es da comunidade O entendimento dessas preocupa es exige um di logo constante com funcion rios e representantes da comunidade Atividades sugeridas para a Prioridade para Redu o na Gera o 5 1 Identifique os processos que apresentem maiores potenciais para redu o e Selecione um n mero de processos e opera es a serem avaliados e Al m do invent rio de res duos colete e avalie informa es sobre Procedimentos operacionais Condi es atuais de tratamento e disposi o final de efluentes emiss es e res duos Atendimento aos padr es legais Dados sobre os custos relacionados s perdas do processo tratamento e disposi o final dos efluentes emiss es res duos e os custos associados s alternativas para redu o da gera o se dispon veis Dados sobre o impacto destes aspectos ambientais efluentes emiss es e res duos selecionados sobre o meio ambiente e a comunidade Altera o prevista nos processos de produ o e comercializa o dos produtos existentes ou novos produtos 135 5 2 Priorize os processos que ap
5. Estes al m de estarem dispensados de apresentar o relat rio de invent rio de emiss es de res duos t xicos ou Toxic Release Inventory TRI desfrutam de mais liberdade quanto a permiss o de adotarem pol ticas de estoque de prazo mais longo e de menor rigor em programas de preven o da polui o reduzindo se a carga regulat ria freqii ncia de inspe es relat rios e custos 69 4 CASOS DE SUCESSO Com exce o da ind stria farmac utica farmoqu mica que n o encontra precedentes na experi ncia nacional brasileira da UNEP os casos de sucesso apresentados neste cap tulo foram extra dos exclusivamente da experi ncia brasileira em aplica o pr tica dos preceitos da preven o da polui o e redu o de res duos no mbito do Programa Mundial de Produ o Mais Limpa da UNEP institu do no Brasil atrav s do CNTL do Rio Grande do Sul e de seus 8 oito n cleos NTL s j implantados em diversas capitais at a conclus o deste projeto de pesquisa Foi considerada dispens vel a autoriza o das empresas citadas nesta disserta o tendo em vista que estes dados foram extra dos de material disponibilizado institucionalmente para o p blico em plen rio por ocasi o do III F rum Nacional de Produ o Mais Limpa realizado de 26 a 27 de Junho de 2002 no Rio de Janeiro Neste cap tulo o prop sito exemplificar com dados obtidos por metodologia reconhecida internacionalmente desenvolvida pela U
6. Programa P2 e R2 Conteiid por Coordenador da reuni o nome fun o Participantes da reuni o nome fun o Atualmente Ras a Sintes z z Ake Justificativa Observa o Sugest es apresentadas para minimiza o de res duos feito sobre a sugest o A T cnicas de replanejamento da produ o Aumentar o tamanho da campanha ou do lote Adotar uma sequ ncia de formula es orientada por P2 e R2 Evitar limpeza desnecess ria Privilegiar ao m ximo o uso dedicado de equipamentos e linhas B Preven o de produtos fora de especifica o Testar previamente a formula o em escala de laborat rio e piloto Manter sistemas regulares de Controle e Garantia de Qualidade C Boas Pr ticas Operacionais Elaborar os balan os materiais Oferecer treinamento regular aos operadores Refor ar a supervis o Oferecer incentivos aos funcion rios associados a P2 e R2 Fixar metas de reciclagem Conduzir inspe es avalia es e auditorias de P2 e R2 regularmente 1 vez por ano Manter no local de uso manuais de opera o procedimentos operacionais e instru es de trabalho para os operadores 166 ANEXO 7 Protocolo de Redu o de Res duos de Laborat rios de P amp D e CQ OBSERVA O 1 Compra de Produtos Qu micos e Reagentes Desenvolva uma estrat gia de compra de produtos qu micos reagentes e outros materiais perigosos D prefer ncia por comprar produtos qu micos em embal
7. melhoria dos indicadores de eco efici ncia poder o ter seus prazos de financiamento ampliados significativamente variando de 5 a 12 anos BRASIL 20024 29 2 2 Aspectos Legais e Institucionais 2 2 1 A Experi ncia Internacional Em 1990 o governo norte americano atrav s da sua Ag ncia de Prote o Ambiental EPA aprovou o Decreto Lei intitulado Pollution Prevention Act of 1990 refletindo a tica ambiental The Land Ethic de Leopold 1949 e Mori 1994 apud Silva amp Schramm 1997 que emergiu nas ltimas d cadas e do qual deriva toda a regulamenta o dos estados americanos referente Preven o da Polui o No ano seguinte o Senado norte americano promulga o Waste Reduction Policy Act of 1991 estabelecendo uma pol tica nacional de Redu o de Res duos Na Europa a motiva o mais forte para programas de preven o da polui o est relacionada com as atividades de Produ o Mais Limpa P L Os governos de v rios pa ses come aram a reconhecer a necessidade desta abordagem no gerenciamento ambiental em diversos foros internacionais Greanpeace 2002 Este conceito foi adotado pelos Estados Membros da UNIDO por ocasi o da Confer ncia sobre Desenvolvimento Industrial Ecologicamente Sustent vel ESID organizado pela UNIDO em 1991 e endossado no Rio de Janeiro em 1992 pela Confer ncia das Na es Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento UNCED como uma das ferramentas
8. o ton ano L He Res duos gerados por tonelada de produto kg ton i 250000 11 5 1999 2000 300000 7000 265854 250000 5706 p 6000 5000 200000 4000 150000 124986 3000 100000 2000 1669 50000 Lan amento de Nitrog nio em efluentes ton ano 1000 Lan amento de F sforo em efluentes kg ano 0 0 1999 2000 Figura 6 Desempenho ambiental das ind strias qu micas signat rias do Atua o Respons vel Amostra 82 empresas em 1999 e 92 empresas em 2000 Fonte ABIQUIM 2001 13 Igual tend ncia se verifica quando pesquisamos a evolu o do n mero de ocorr ncias de acidentes ambientais no Estado de S o Paulo onde a CETESB registrou um aumento de quase 44 no per odo de 1997 a 1999 S O PAULO 2002a conforme Figura 7 a seguir que ilustra muito bem a urg ncia de mudan a de foco para o aspecto preventivo no trato das quest es ambientais de modo sist mico pelo conjunto majorit rio das atividades potencialmente poluidoras A es isoladas n o asseguram uma melhoria consistente de qualidade ambiental 600 514 500 400 em 358 300 Numero de acidentes 200 100 1997 1998 1999 Figura 7 Evolu o do n mero de acidentes ambientais no Estado de S o Paulo no per odo de 1997 a 1999 Fonte S O PAULO 2002a Somam se a estes dados estudos publicados no Estado da Bahia sede de importante p lo industrial onde se buscou c
9. o do Res duo seia assirncantar asas na dos ada raspas taaas tea A R casadas 162 A 6 11 Minimiza o de Res duos reuso reciclagem recupera o aproveitamento 163 A 6 12 Identifica o de Oportunidades P2 em Opera es e Processos 164 A 6 13 Minimiza o de Res duos Boas Pr ticas Operacionais 165 A 6 14 Identifica o de Oportunidades P2 Boas Pr ticas Operacionais 166 ANEXO 7 Protocolo de Redu o de Res duos de Laborat rios de P amp D e CQ 167 ANEXO 8 Tratamento de Esgotos na Bacia da BG Capacidades instalada X utilizada 173 xii LISTA DE FIGURAS Figura 1 A Gest o dos Res duos atrav s da Estrela de David 6 Figura 2 ndice de Sustentabilidade Ambiental de 22 dos 142 pa ses avaliados 7 Figura 3 Evolu o das 55 Ind strias de Maior Potencial Poluidor do PDBG 9 Figura 4 Gastos das ind strias com prote o ambiental no Brasil em termos percentuais sobre a Receita Operacional L quida ROL erre 10 Figura 5 Proje es da CETESB Regional de Campinas sobre a gera o de res duos industriais de 15 mil empresas em 29 munic pios 11 Figura 6 Desempenho ambiental das ind strias signat rias do Atua o Respons vel 13 Figura 7 Evolu o do n mero de acidentes ambientais no Estado de
10. EM Universidade do Estado do Rio de Janeiro SS w Centro de Tecnologia e Ci ncias UERJ N Faculdade de Engenharia es y Departamento de Engenharia Sanit ria e do Meio Ambiente Mestrado em Engenharia Ambiental O GERENCIAMENTO AMBIENTAL NA IND STRIA PREVEN O DA POLUI O E REDU O DE RES DUOS O CASO DA IND STRIA FARMAC UTICA Elizeu Rosental Netto Orientador Elmo Rodrigues da Silva Co orientador Ubirajara Aluizio de Oliveira Mattos Rio de Janeiro Agosto de 2002 O GERENCIAMENTO AMBIENTAL NA IND STRIA PREVEN O DA POLUI O E REDU O DE RES DUOS O CASO DA IND STRIA FARMAC UTICA Elizeu Rosental Netto Trabalho final submetido ao Programa de P s gradua o em Engenharia Ambiental da Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ como parte dos requisitos necess rios obten o do t tulo de Mestre em Engenharia Ambiental Data da defesa 30 de Agosto de 2002 Aprovada por Prof Elmo Rodrigues da Silva D Sc Presidente PEAMB UERJ Prof Ubirajara Aluizio de Oliveira Mattos D Sc PEAMB UERJ Prof Claudio Fernando Mahler D Sc COPPE UFRJ Rio de Janeiro Agosto de 2002 li ROSENTAL NETTO ELIZEU O gerenciamento ambiental na ind stria preven o da polui o e redu o de res duos O caso da ind stria farmac utica Rio de Janeiro 2002 xix 173 p 29 7 cm FEN UERJ Mes trado Programa de P s gradua o em Enge nharia Ambiental rea de Concen
11. es m todos ou processos de trabalho ou de modifica o existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de prote o para sua redu o ou elimina o 36 e Resolu o CONAMA n 283 de 12 de julho de 2001 que disp e sobre o tratamento e a destina o final dos res duos dos servi os de sa de Esta resolu o fundamenta se manifestamente nos princ pios da preven o da precau o e do poluidor pagador Inclui os Medicamentos e imunoter picos vencidos ou deteriorados entre os RSS abrangidos pela Resolu o e estabelece a obrigatoriedade de implementa o de um Plano de Gerenciamento de Res duos de Servi os de Sa de PGRSS definido como documento integrante do processo de licenciamento ambiental baseado nos princ pios da n o gera o de res duos e na minimiza o da gera o de res duos e Decreto n 4 085 de 15 01 2002 que promulga a Conven o n 174 da OIT e a Recomenda o n 181 sobre a Preven o de Acidentes Industriais Maiores e Decreto n 4 136 de 20 02 2002 que disp e sobre a especifica o das san es aplic veis s infra es s regras de preven o controle e fiscaliza o da polui o causada por lan amento de leo e outras subst ncias nocivas ou perigosas em guas sob jurisdi o nacional prevista na Lei 3 9 966 de 28 04 2000 e Politica Nacional de Res duos S lidos Relat rio Preliminar
12. es da comunidade O entendimento dessas preocupa es exige um di logo constante com funcion rios e representantes da comunidade A Pr tica Gerencial 6 tem como principal objetivo o estabelecimento de um programa cont nuo de redu o da gera o de res duos efluentes e emiss es A sequ ncia recomendada nessa tarefa de redu o est assim estabelecida 1 Redu o na fonte incluindo reciclagem em circuito fechado 2 Reciclagem Reuso Regenera o 3 Tratamento Evidenciam se portanto duas caracter sticas chave do modelo gerencial de Preven o da Polui o no mbito do Programa Atua o Respons vel a abordagem hol stica multi meio e a participa o da comunidade no processo atrav s do painel p blico consultivo que se constitui uma singularidade dentre todos os programas estudados 3 3 2 EPA Federal Facility Pollution Prevention Planning Guide USEPA 1994 Este documento foi elaborado pela ag ncia federal norte americana de prote o ambiental durante a gest o do Presidente Bill Clinton como demonstra o p blica de seu compromisso em demonstrar no servi o p blico federal um exemplo para a na o americana de conformidade com as pr ticas tornadas ent o obrigat rias de P2 a partir do reconhecimento publicamente assumido de que 1 o Governo Federal o maior consumidor norte americano de mat rias primas energia gua e produtos 2 os custos de materiais e do gerenc
13. gua em circuito fechado Elimina o ou substitui o do leo queimado Redu o de 100 da queima do leo Redu o de recursos Feira de e Reduzir rebarbas das telhas io Redu o do consumo de gua mat ria ambientais mat prima i 2 er mica do Nordeste l Santana e Reduzir perda de bloco no 2 800 o 12 996 prima e energia el trica gua energia e lenha BA processo de fabrica o i Redu o do tempo de queima do uso d energia el trica e de lenha Redu o do efluente e Uso de combust vel alternati EE o i ue vo p queima das telhas E nu o consumo de leo e de gasto co erado e de emiss es efluente Redu o uso leo lubrificante nf ns Redu o de perdas de gua na Economia de 186 543 L ano de gua lavagem externa das garrafas Economia de tr s produtos em 4 449 L ano Vit ria da e Otimiza o da opera o da l Economia de at 9 400 kg ano de polietilen Conquista m quina de sopro na produ o 17 780 30 443 Aumento de produtividade i Redu o de gastos com afastamentos tratamentos e interna es por DORT Redu o do uso de gua de recursos ambientais ssociados s mat primas Elimina o de 190 849 a de efluentes Melhoria das condi es e sa de no trabalho Redu o de 3 535 m ano o residuo de mola Redu o de 3 338 kg a e res duo de percinta Uso racional dos recursos mbientais gua energia madeira e Melhorias na opera o de
14. LO traduz se em esp rito de uni o para melhorar a qualidade de vida no Estado H in meros exemplos bem sucedidos de ECOP LOS em pa ses como Alemanha It lia Reino Unido Estados Unidos Su cia etc No Estado do Rio de Janeiro at a conclus o deste projeto de pesquisa havia apenas um programa implementado no Distrito Industrial de Santa Cruz e outro em fase de implementa o em Paracambi Coutinho 2002 Como se trata de um modelo muito recente qualquer avalia o pode ser precipitada embora as bases desta intera o entre governo empresa e comunidade seja a responsabilidade solid ria e compartilhada em prol da manuten o da qualidade ambiental a que todos aspiramos Todavia ainda carecemos de evid ncias convincentes de que nossa sociedade esteja pronta para este ideal haja vista o cen rio ambiental brasileiro ora tra ado no tocante cultura do desperd cio ao imediatismo e insuficiente responsabilidade no gerenciamento de res duos industriais e finalmente urg ncia de aproxima o entre o discurso e a pr tica na nfase aos aspectos de Preven o Polui o cujos programas passamos a abordar com mais profundidade nos cap tulos que se seguem 51 3 PROGRAMAS DE PREVENCAO DA POLUICAO 3 1 Base Conceitual O avan o recente e acelerado de estudos pesquisas iniciativas estrat gias mecanismos e sistemas adotados e perseguidos por diversos segmentos da sociedade em prol da melhoria da Qualidade
15. N o A Procedimentos gerais de ManuseioMovimenta o an lise inspe o pelo ControledeQualidade Retorno de material obsoleto para o fomecedor y O Minimizag o dos estoques informatiza o do estoque inventario Treinamento torma ooo d S O ES SS B Manuseio e movimenta o de l quidosa granel Aarme e corte autom tico O Totalizadores de vaz o com bloqueio o o o Conten o secund ria ooo d S Controle de emiss o atmost rea Monitoramento de vazamentos O Reuso de materiais derramados ooo OoOo roaa O M todos de limpeza que permitam reciclagem posterior ooo E O C Tambores containereseembalagens inspe o damat riaprima ooo d S Manuseiolestocagem adequados o Containerespr pesados Tambores reus ves ooo d S Despachoagranel oo d S Segrega o de residuos ooo d e Reprocessamento dos res duos de lavagem impeza EDDooots Pes E jr Justificativa Observa o sobre a sugest o 155 A 6 8 Descri o dos processos Empresa Unidade Industrial Preparado por Programa P2 e R2 Projeto n mero 1 1 Limpeza aquosa Tino de Agente de Lim Procedimento de limpeza Componente ativo ROE Oe eee au ae auto limpeza lavagem manual ou perigoso Surfactante alcalino Produto de limpeza alcalino Produto de limpeza acido Sanitizante acido Outros O que feito com as solu es de limpeza p s uso Biodegrad vel lan ado diretamente na rede de esgotos Tratado na
16. Produ o mais Limpa P L que oferece ao setor industrial um caminho para gerenciar os impactos do crescimento industrial sobre o meio ambiente permitindo ao mesmo tempo o crescimento econ mico Importantes obst culos ado o de tais pol ticas recaem sobre a falta de informa es e o desconhecimento de t cnicas especializadas por parte do empresariado A contribui o deste projeto de pesquisa al m de pesquisar organizar e colocar disposi o informa es focadas nas boas pr ticas internacionais industriais de Preven o da Polui o e Produ o mais Limpa publicar um exemplo pr tico bem sucedido na ind stria farmoqu mica e apresentar uma proposta metodol gica para implementa o de um programa de preven o da polui o na ind stria farmac utica Palavras chave preven o da polui o redu o de res duos produ o mais limpa res duos industriais ind stria farmac utica gest o ambiental meio ambiente viii ABSTRACT Twenty years ago everybody thought that support for quality would cost extra Ten years ago most people had the same idea about improvement of safety conditions Many people view the environment in the same way today In fact eco efficiency is a very well documented way to add value directly to the profit line Brazilian current status regarding environmental awareness and management practices indicates the need and urgency of a preventive approach contrasting with the high le
17. S o realizados regularmente balan os de massa na f brica Os balan os de massa s o realizados para cada um dos materiais relevantes separadamente por exemplo solventes S o mantidos registros relat rios invent rios de cada um dos res duos por fonte pontual e respectiva disposi o final Isto pode ajudar muito a identificar com precis o os fluxos de res duos mais importantes e focar os esfor os no seu aproveitamento Os operadores t m a disposi o e utilizam manuais e procedimentos Po operacionais detalhados ou instru es de trabalho As fun es tarefas de todos os operadores est o claramente bem definidas Os operadores recebem treinamento regular Existem programas de incentivo aos operadores associados minimiza o de res duos A f brica possui um programa de redu o de res duos implementado Caso afirmativo foi designada uma pessoa para supervisionar o sucesso do programa Caso afirmativo discutir os objetivos do programa e principais resultados Foi realizada uma avalia o diagn stico de P2 e R2 na f brica anteriormente Caso afirmativo discutir 165 N o na n o Na A 6 14 Identifica o de Oportunidades P2 Boas Pr ticas Operacionais Empresa Unidade Industrial Data Projeto n mero FORMULARIO IDENTIFICA O DE OPORTUNIDADES P2 11 Opera es de Processo Formato da reuni o por ex brainstorming outras t cnicas de grupo Preparado por
18. as relevantes para que tamb m avaliem os impactos potenciais das mudan as sobre seus processos e produtos f Reuso qualquer pr tica ou t cnica que permita a reutiliza o de um res duo sem que este seja submetido a um tratamento pr vio As r gidas especifica es e normas de garantia da qualidade envolvidas na produ o de medicamentos e a observ ncia aos requisitos das normas de GMP limitam a aplica o dessa pr tica no setor farmac utico g Reformula o ou replanejamento dos produtos Refere se reformula o das caracter sticas do produto final visando a obten o de um produto menos t xico ou menos danoso ao meio ambiente durante o seu uso descarte ou disposi o final Na ind stria farmac utica a reformula o do produto medicinal muito dif cil devido bateria de testes requerida para garantir que o produto da reformula o tenha o mesmo efeito terap utico estabilidade e perfil de pureza da formula o original Al m disso um tempo consider vel 1 GMP Good Manufacturing Practices Boas Pr ticas de Fabrica o Normas institu das na legisla o federal brasileira mediante a Resolu o ANVISA RDC n 134 de 13 07 2001 que determina a todos os estabelecimen tos fabricantes de medicamentos o cumprimento das diretrizes estabelecidas no Regulamento T cnico das Boas Pr ticas de Fabrica o de Medicamentos BPF cuja defini o encontra se no cap 8 Gloss rio 105 nece
19. blico em projetos ambientais de grande relev ncia nos principais centros urbanos e industriais do pa s onde se destacam Projeto Tiet iniciado em 1992 pelo clamor popular e um abaixo assinado com mais de 1 2 milh o de assinaturas paulistas onde se estabeleceu um rigoroso controle de lan amento de efluentes industriais de 1 250 empresas da Grande S o Paulo na primeira fase e mais 290 na segunda fase e investimentos da ordem de US 2 bilh es em obras de saneamento b sico fase 1 e 2 e projetos de educa o ambiental da popula o al m de tratamento das guas pluviais antes de serem lan adas no rio visando redu o das cargas difusas com conclus o prevista para 2010 fase 3 Os resultados j se fazem sentir antes de 1992 a assim chamada l ngua negra nome vulgar da faixa an xica do rio Tiet atingia o munic pio de Salto de Itu a 100 km da Capital e j no m dio Tiet Hoje depois de uma d cada de trabalhos de recupera o do rio a mancha recuou cerca de 50 km atingindo o munic pio de Santana de Parna ba Assim fora da regi o metropolitana de S o Paulo o rio Tiet j come a a recuperar o n vel de oxig nio necess rio para a exist ncia de vida vegetal e animal Reis 2001 Na primeira etapa do projeto cumprida em agosto de 1995 verificou se uma a redu o da ordem de 75 da carga inorg nica de 1 168 empresas caindo de 4 7 ton dia para 1 2 ton dia e redu o da ordem de 60 da carga inor
20. da Klabin Celulose Riocell do Rio Grande do Sul por ocasi o do III F rum de Produ o mais Limpa no Rio de Janeiro em 27 de junho de 2002 Santos 2002 destacam se a Projeto redu o de res duos Raz es identificadas pela empresa para a implanta o da modifica o Exist ncia de perda de fibras que poderiam ser vendidas e redu o de lodo prim rio gerado na esta o de tratamento de efluentes Grande potencial de resultado econ mico e substancial redu o de impacto ambiental gerado pela redu o de envio de DQO esta o de tratamento de efluentes Investimento realizado na m quina recuperadora de fibras US 33 000 Benef cios econ micos e ambientais Recupera o de Fibras 3t dia Ganho anual US 390 000 Redu o da DQO do Efluente 120t m s gt Ganho anual US 120 000 Ganho total anualmente ccecccceesseccseseeeseseeeesseeeseteeessteeeesees US 510 000 b Projeto redu o do consumo de gua Situa o inicial antes do projeto Consumo m dio de gua de resfriamento 11 280 m h Consumo m dio de gua de processo coeteeeeeeaees 1 931 m h Gera o de efluentes h dricos 1 700 m h Medidas implementadas e benef cios alcan ados ou potenciais Substitui o da gua de lavagem dos chuveiros das prensas desaguadoras de lodo da ETE por efluente tratado Investim
21. das 150 ind strias qu micas signat rias do Atua o Respons vel de 330 empresas certificadas pela ISO 14001 at dez 2000 e de algumas dezenas de empresas que j iniciaram a colher os frutos ao alcance das m os em suas iniciativas de Produ o mais Limpa Contudo mesmo este conjunto de empresas apesar dos significativos avan os obtidos em seu desempenho ambiental ainda podem apresentar prof cuas oportunidades de melhorias quando avaliadas sob as perspectivas de P2 e R2 programas que conforme amplamente demonstrado re nem um potencial de redu o de custos e desperd cios ainda muito pouco explorado A ind stria farmac utica atividade classificada pela FEEMA no n vel de baixo potencial poluidor quando dedicada fabrica o de produtos doseados FEEMA 1989 mas enquadrada pelo IBAMA no ndice alto de potencial poluidor e grau de utiliza o dos recursos naturais BRASIL 2000 foi eleita para o estudo de caso por sua import ncia econ mica e social no munic pio do Rio de Janeiro onde possui um parque industrial consolidado especialmente no bairro de Jacarepagu zona Oeste da Cidade intensamente 115 povoado nos ltimos 20 anos que se afirmou como p lo industrial farmac utico onde entranharam se reas de uso industrial comercial e residencial tornando se imperativa uma intera o harmoniosa e onde o autor construiu sua experi ncia profissional testemunhando na pr tica o expressivo potencial de retorn
22. dentre os quais o item R7 concernente recupera o de componentes usados na redu o de polui o Resolu o CONAMA n 09 de 31 08 1993 que determina que todo o leo lubrificante usado ou contaminado ser obrigatoriamente recolhido e ter uma destina o adequada de forma a n o afetar negativamente o meio ambiente e estabelece em par grafo nico que as ind strias existentes ter o o prazo de 120 cento e vinte dias para apresentar ao rg o Estadual de Meio Ambiente um plano de adapta o de seu processo industrial que assegure a redu o e tratamento dos res duos gerados Resolu o ANEEL n 90 de 04 05 1999 que aprova o Programa Anual de Combate ao Desperd cio de Energia El trica e Pesquisa e Desenvolvimento da Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de S o Paulo S A Portaria Normativa IBAMA n 435 de 09 08 1989 que considerando a necessidade de implanta o de medidas que venham a contribuir para a redu o ou elimina o de merc rio met lico no ambiente implanta o registro obrigat rio no IBAMA de equipamentos destinados ao controle da subst ncia merc rio met lico em atividades de garimpagem de ouro em todo o territ rio nacional Portaria SSST 11 de 13 10 1994 publicando a minuta do Projeto de Reformula o da Norma Regulamentadora n 9 Riscos Ambientais com o seguinte t tulo Programa de Prote o a Riscos Ambientais cujo artigo 9 sub item 9 3 2 estabe
23. e a busca por formas de Produ o mais Limpa tem demonstrado que tais filosofias n o somente constituem se uma ferramenta efetiva para um gerenciamento ambiental mais eficiente como tamb m traz uma s rie de benef cios econ micos pela adi o de valor ao neg cio e redu o de custos em v rias reas A preven o da polui o pode ajudar uma empresa a 1 Atender legisla o de maneira mais f cil 2 Demonstrar um comprometimento proativo com a prote o ambiental 3 Melhorar a lucratividade atrav s da redu o de custos diretos e indiretos A redu o de custos resultante de e minimiza o das perdas de mat rias primas produtos intermedi rios e produtos acabados e redu o do desperd cio de gua e energia e intensifica o do reuso e da reciclagem e eleva o dos rendimentos decorrentes da otimiza o e melhoria cont nua dos processos industriais e aumento da produtividade e redu o do absente smo decorrentes da melhor qualidade de vida sa de e seguran a dos recursos humanos e menores custos de investimento e opera o em sistemas de tratamento e disposi o de res duos s lidos efluentes l quidos e emiss es atmosf ricas e diminui o dos riscos de acidentes e doen as autua es interdi es custos judiciais passivos ambientais e obsolesc ncia tecnol gica e redu o dos custos de pr mios de seguros em conseqii ncia da minimiza o dos riscos de acidentes ambient
24. empresas industriais tamb m vivem hoje o pr prio conflito da sociedade atual O conflito de aliar o crescimento qualidade de vida de crescer sem destruir de garantir a sua perenidade Tais considera es nos permitem ent o colocar a seguinte quest o neste cen rio de mudan a quais seriam as tend ncias nacionais no que tange Preven o da Polui o e particularmente Redu o de Res duos Se tomarmos no Brasil 20 colocado no ranking ambiental do ESI o Estado de S o Paulo sede da maior concentra o de ind strias da Am rica do Sul segundo o CNI 2001 e 1 colocado no ranking nacional em termos de desenvolvimento econ mico e industrial dados publicados pela CETESB de Campinas em seu RELAT RIO ZERO divulgado em maio de 2000 mostram que 15 mil empresas dos 29 munic pios atendidos por aquela regional geraram em 1999 1 100 000 toneladas de res duos As previs es feitas no estudo mostram que neste inicio do s culo XXI ser o geradas 1 400 000 toneladas anuais de res duos industriais na regi o sendo 125 mil de classe I res duos perigosos segundo a classifica o da NBR 10004 ABNT 1987 Em 2020 ser o 2 400 000 toneladas sendo 196 mil de res duos perigosos Finetto 2000 Estas proje es est o ilustradas na Figura 5 a seguir Gera o de res duos na regi o de Campinas SP 3 000 000 2 500 000 2 000 000 E Classes II Ill g Classe 1 500 000 Residuo
25. l e Elimina o de riscos de multas e puni es nal do res duo priada para evitar a gera o de tiras e aparas de tecido Melhor aproveitamento da Reuso de 4 207 m de gua mineral os gua mineral extra da da fonte e Redu o de energia el trica em 2 829 kWh a Redu o de uso de recur guas Minerais Santa peut e Melhor gerenciamento da e Reaproveitamento das guas de enx gue Sos ambientais gua ex ruz Ltda o demanda energ tica 88973 296 247 para prepara o de novas solu es a da das fontes energia o e Instala o de uma central de aoano e Redu o de 20 26 t de res duo de garraf e produtos para limpeza das i cheios com gua mineral rejeitados na Redu o da gera o de m quinas e embalagens l fluentes Implanta o de teste hidr ulico p melhor avalia o do garraf o inspe o final e Redu o da ociosidade operacional Empresa Rionil Compostos in licos Ltda otel Simon Ltda tda Local Duque de Caxias RJ Itatiaia e RJ Paty do Alferes RJ Benef cio Econ mico Medidas P L Benef cio Ambiental Instala o de um sistema de Redu o 40 da conc filtros de manga fechado e Redu o no consumo de mat ria prima pela de mat particulado melho Revis o dos procedimentos de redu o de 50 do material de amostras co rando h
26. o ambiental da rea os propriet rios do empreendimento at hoje n o deram in cio ao cumprimento da condena o por alegada inadimpl ncia motivando a Promotoria de Justi a da Comarca de Jaguari na a instaurar um Inqu rito Civil para averiguar a possibilidade de se firmar Termo de Compromisso com as empresas que supostamente teriam destinado res duos aos Aterros Mantovani e ou Cetrin A quest o hoje discutida no mbito da Comiss o de Defesa do Meio Ambiente j que a rea contaminada declarada pelo propriet rio muito maior do que se esperava Das cerca de 72 empresas que foram notificadas pelo MP da regi o apenas 42 segundo o gerente de meio ambiente de uma das empresas por mim ouvidas assinaram em Setembro 2001 um Termo de Compromisso com o rg o ambiental para as medidas emergenciais de curto prazo correspondente a estudos e interven es de uma primeira etapa visando a identificar a efetiva dimens o do dano ambiental e evitar o risco de alastramento das contamina es Nesta primeira etapa que inclui um Estudo de Diagn stico Ambiental bem como a elabora o do projeto de recupera o da rea ser o dispendidos R 2 8 milh es Segundo a mesma fonte estima se que o custo total da remedia o do s tio contaminado alcance R 160 milh es ca US 70 milh es sendo a princ pio do s contratante s do servi o a total responsabilidade civil criminal e administrativa Para fazer frente a esta dem
27. o c vel dos danos ambientais Segundo Costa Neto et al 2000 o Direito Ambiental por natureza essencialmente preventivo levando a extremos o princ pio precaut rio cuja defini o cap 8 Gloss rio determina que deva a tutela jur dica do meio ambiente prevenir a ocorr ncia de danos ambientais Da decorre a criminaliza o da aus ncia de medidas de precau o pun vel com a pena da polui o qualificada reclus o de 1 a 5 anos prevista no par grafo 3 do Artigo 54 da Lei dos Crimes Ambientais que transcrevemos para maior clareza Incorre nas mesmas penas previstas no par grafo anterior quem deixar de adotar quando assim o exigir a autoridade competente medidas de precau o em caso de risco de dano ambiental grave ou irrevers vel Conforme Machado 1998 o par grafo em coment rio nada mais do que a inser o no direito penal ambiental de tal princ pio Observa se portanto que o princ pio da precau o preven o um mecanismo que vem sendo cada vez mais utilizado pelo legislador para tutelar o ambiente Na presente pesquisa foram identificados 62 dispositivos legais concernentes ao tema sendo 51 cinquenta e um no mbito Federal e 11 onze no mbito Estadual do Rio de Janeiro dentre os quais destacam se 33 No Ambito Federal e Lei n 6 938 de 31 08 1981 regulamentada pelo Decreto 99 274 de 06 06 1990 que disp e sobre a Pol tica Nacional do Meio Ambiente seus fin
28. peri dica intervalo de irregular Jn o recorrente 5 Quantidade gerada Anualmente ton ano M xima ton ano M dia ton ano Frequ ncia lotes ano Tamanho do lote carga di faixa de varia o 6 Origem ns fonte s do res duo NOTA Preencha este formul rio identificando a origem do res duo Se o res duo for uma mistura de fluxos de res duos preencha uma folha para cada um dos res duos separadamente O res duo misturado com outros res duos sim A segregacao do residuo possivel sim Caso afirmativo o que se pode segregar do res duo 162 A 6 11 Minimizacao de Res duos reuso reciclagem recupera o aproveitamento Empresa Unidade Industrial Data Projeto numero a ad MINIMIZACAO DE RESIDUOS Reuso e Reciclagem A SEGREGACAO a A segrega o dos res duos reduz a quantidade de materiais estranhos no res duo aumentando as perspectivas de reuso ou recupera o Os diferentes res duos de solventes gerados na limpeza de equipamentos s o segregados Os res duos aquosos gerados na limpeza de equipamentos s o segregados dos res duos de solventes As solu es alcalinas usadas s o segregadas das guas de lavagem e ou rinsagem Caso negativo explicar justificar Programa P2 e R2 Preparado por B RECUPERA O NA PR PRIA UNIDADE INDUSTRIAL sm N o NA A recupera o de solventes por destila o na pr pria f brica vi vel economicamente mesmo p volumes
29. stria Qu mica e de Produtos Derivados ABIQUIM 1 edi o 1992 ABIQUIM Associa o Brasileira da Ind stria Quimica Relat rio de Atua o Respons vel S o Paulo Associa o Brasileira da Ind stria Qu mica ABIQUIM 2001 p 14 ISSN 1676 1782 ABIQUIM Associa o Brasileira da Ind stria Qu mica C digo de Prote o Ambiental Guia de Implanta o S rie Atua o Respons vel S o Paulo Associa o Brasileira da Ind stria Qu mica ABIQUIM 1 edi o 1995 107p ISBN 85 07 00044 4 ABNT Associa o Brasileira de Normas T cnicas NBR 10004 1987 Res duos S lidos Classifica o Set 1987 ABNT Associa o Brasileira de Normas T cnicas NBR ISO 14001 1996 Sistemas de Gest o Ambiental Especifica o e diretrizes para uso Out 1996 ABNT Associa o Brasileira de Normas T cnicas NBR ISO 14040 2001 Gest o Ambiental Avalia o do ciclo de vida Princ pios e estrutura Nov 2001 AGUIAR R A R Direito do Meio Ambiente e Participa o Popular Bras lia IBAMA 2 ed 1996 ALVES F O que est sendo feito com os res duos industriais Revista Saneamento Ambiental n 54 Nov Dez 1998 p 16 24 ASEC Associa o do Engenheiros da CETESB 2 Encontro T cnico Anual Produ o Mais Limpa e Preven o Polui o nas Universidades e Centros de Pesquisa S o Paulo 2001 VILA F e SANTOS Rotinas Limpas nas Opera es da Ind stria Escola Polit cnica
30. xido de etileno capturado Qual a porcentagem do CFC capturado Listar as linhas de res duos geradas alimentadas por opera es de desinfec o esteriliza o 1 4 Vents respiros Quais produtos qu micos no estado l quido s o armazenados na unidade em grandes volumes S o utilizados tanques com respiro Os reatores liberam vapores Quais produtos qu micos s o liberados sob a forma de vapor atrav s dos respiros dos reatores Que tipo de equipamento de controle de polui o usado Quanto por cento dos gases liberados nos respiros s o capturados Listar as linhas de res duos emiss es geradas alimentadas por respiros vents 157 Descri o dos Processos continua o Empresa Unidade Industrial Data Projeto n mero FORMULARIO 6c 1 GERAL continua o 1 5 Res duos para disposi o Preparado por Programa P2 e R2 Gonferido por DESCRI O DO PROCESSO Listar os itens para disposi o usados na produ o 1 6 Materiais fora de especifica o Listar as mat rias primas e materiais secund rios que t m sido encaminhados para destrui o em decorr ncia de estarem com prazo de validade vencido ou fora de especifica o Listar os produtos que t m sido encaminhados para destrui o em decorr ncia de estarem comprazo de validade vencido ou fora de especifica o 2 FERMENTA O 2 1 Dados da dorna de fermenta o Descri o N mero de iden
31. 335 Preven o de Res duos na Fonte amp Economia de Agua e Energia 68 3 3 6 Pollution Prevention Assessment Manual 0 cccccsececeeeceeesseeeeseceesnecesnseeeesseeeeaees 68 4 CASOS DE SUCESSO au passas eena aieea gola sas Gisela a cod pa on pegada Sagan 70 5 PREVEN O DA POLUI O E REDU O DE RES DUOS NA IND STRIA FARMACBUTICA 5 ao atc aa ued antes Lane E R et ad 83 5 1 A Ind stria Farmac utica Perfil e Classifica o seeeeseeessenseeesseresseeessresseesseessees 83 5 2 Descri o dos Processos e Opera es atas ia US ARA SS 86 5 2 1 Pesquisa e Desenvolvimento P amp D s ssesesessssssessssssesserssseeesseessressersseresseeessees 86 5 2 2 S ntese org nica s ntese qu mica ssseessssssessseeeseeessstessresseesseesseeesseeessressesse 87 5 2 3 Extra o de produtos Naturals iciisdcsssecievsicasissscectnavsdaacedesssacastesedevaesbacdessadanesdevdes 88 5 2 4 Fermentac o sroine tre E E EE agiu geo Enae 88 5 3 Metodologia para Implementa o de um Programa de P2 e R2 na Ind stria Parimae ee accra das guia n a ride ld nerd R Saba nares eek end da 96 5 3 1 Comprometimento da dire o da empresa sssessessesssersssetessetssressersseeesssesssees 96 5 3 2 Constittic o da eg iped Pa a Cl a 97 5 3 3 Elabora o da Pol tica ou Declara o de Compromissos 98 5 3 4 Estabelecimento de prioridades objetivos e metas ceeeceeceseceeeseeeeeteeeenee
32. 450 000 moagem segregado do p contaminado com tda PE e acondicionamento ba ao ano graza amp leo ie Segrega o e comercializa o i de res duos s lidos e Reaproveitamento de res duos e Ganho energ tico e ambiental na produ o de esmaltes que sobram do do material reciclado processo produtivo e Economia de 14 na mat ria prima e Substitui o de bolas de silex i por porcelana alta alumina nos moinhos de esmalte Redu o de 14 no consumo de mat rias primas por unidade de produto e Ganho com a venda de res duos e Redu o do tempo de moagem em 40 Menos horas extras Redu o no custo de estocagem Uso de equipamento de proje o de gesso corrido na e Redu o no consumo de gesso Redu o do consumo parede e teto e Redu o do consumo de massa recursos ambientais Pagina o de alvenaria i i e Aumento de produtividade redu o d gua e energia ancla Empreendi Belo fe Elimina o de rasgo na i i i gasto com MOD entos Incorpora es i G E alvenaria para passagem das 24 890 37 470 e Redu o do consumo de energia el trica d Redu o do consumo Constru o Ltda tubula es ao ano ordem de 400 kwh m s de mat ria prima e Uso de energia solar e g s e Zerada a perda de tijolos para aquecimento dos e Redu o do consumo de gua em 173 7 m N o gera o de chuveiros da obra i
33. ANEXO 1 Lei Estadual n 2 011 de 10 07 1992 que disp e sobre a obrigatoriedade da implementa o de Programa de Redu o de Res duos 133 ANEXO 2 Pr tica Gerencial 5 Prioridade para Redu o na Gera o 135 ANEXO 3 Pr tica Gerencial 6 Redu o Constante da Gera o 0 00 ce eeeeeceesseeeeteeeenteeees 140 ANEXO 4 Declara o Internacional sobre Produ o mais Limpa da UNEP 146 ANEXO 5 Indicadores da Ind stria Farmac utica errar 148 ANEXO 6 FORMUL RIOS DE AVALIA O 149 A 6 1 Identifica o das fontes relevantes de gera o de res duos 149 A 6 2 Minimiza o de Res duos Pr ticas Gerais de Movimenta o de Materiais 150 A 6 3 Minimiza o de Res duos Pr ticas de movimenta o de l quidos a granel 151 A 6 4 Minimiza o de Res duos Pr ticas de movimenta o de tambores Contaimeres e embalagens sireeni hs seo a aa Do LES dO SAD TA da 152 A 6 5 Sum rio de Entrada de Materiais s 22 s cs csieacianescatetlacciemisndictieaayeaiialcee 153 A 6 6 Sum rio dos Produtos vase okie ees VI lo evened 154 A 6 7 Identifica o de oportunidades P2 em manuseio movimenta o de materiais 155 A 6 8 Descri o dos Processos ssecisanes isnacassanae ssa visaaea Dor paved cca EAEE ETEA E 156 A 6 9 Sum rio dos Fluxos de Res duos Gerados erre 161 A 6 10 Descri
34. Ambiental em todas as suas dimens es ensejou o surgimento de farta terminologia pr pria e de express es emergentes muitas das quais ainda carentes de normatiza o conceitual O crit rio adotado neste trabalho foi o de empregar esta terminologia fundamentada em pressupostos conceituais consagrados em publica es de organismos internacionais UNIDO UNEP ou PNUMA WBCSD e de ag ncias ambientais de refer ncia e reconhecimento nacional e internacional tais como USEPA NYSDEC e CETESB e tamb m em normas t cnicas da ABNT e na legisla o ambiental brasileira e internacional Nos ltimos anos foi desenvolvido e vem tomando forma e vulto um novo conceito e estrat gia de prote o ambiental focado na elimina o ou modifica o de atividades que possam resultar em impactos adversos sobre o meio ambiente Esse conceito conhecido no idioma Ingl s como Pollution Prevention designado nesta disserta o como Preven o da Polui o mas traduzido por muitos autores equivocadamente no nosso entender como Preven o Polui o vem ganhando apoio internacional de governos e ind strias como meio para alcan ar metas e padr es e reduzir os recursos dispendidos com a remedia o e saneamento ambiental Diferentes defini es de Preven o da Polui o foram desenvolvidas por diversos autores e organiza es nos ltimos anos Preven o da polui o freqiientemente refere se redu o na fonte incluindo pr ticas que
35. Departamento de Hidr ulica e Saneamento UFBA 1998 Monografia dispon vel em lt http www teclim ufba br curso monografias rotinas index htm gt Acesso em 04 05 2002 BATALHA B H L Gest o Ambiental na Am rica Latina e Brasil Revista Gerenciamento Ambiental Ano 2 n 8 1999 p 15 24 117 BATTELLE Battelle Seattle Research Center Laboratory Waste Minimization and Pollution Prevention A Guide for Teachers Appendix A Waste Minimization Checklist Mar 1996 Dispon vel em lt http www seattle battelle org services e amp s P2LabMan index2 htm gt Acesso em 13 01 2001 BAILEY J E OLLIS D F Biochemical engineering fundamentals Mc Graw Hill New York 1977 BILLA P SETZER J e MONTEIRO A L C Revista Gerenciamento Ambiental ano 3 n 17 ed BJ Moura S o Paulo Dez 2001 p 41 42 BRAILE V V Publica o eletr nica mensagem pessoal Mensagem recebida de lt vbraile O globo com gt por lt elizeu merck com br gt em 23 05 2002 BRASIL O BNDES e o Meio Ambiente Pol tica e Diretrizes Dispon vel em lt http www bndes gov br empresa ambiente ambiente asp gt Acesso em 27 Maio 2002a BRASIL Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE Diretoria de Pesquisas Departamento de Contas Nacionais Contas Regionais do Brasil 1996 1999 Dispon vel em lt www ibge net home estatistica economia contasregionais tabela2 shtm gt Acesso em 27 Maio 2002b BRASIL Instituto Brasileiro de Geog
36. Enquadramento da ind stria farmac utica segundo esta hierarquia BRASIL 2002d Se o D Ind strias de Transforma o Divis o 24 Fabrica o de Produtos Qu micos Grupo 245 Fabrica o de Produtos Farmac uticos Classe 2451 1 Fabrica o de Produtos Farmoqu micos Classe 2452 0 Fabrica o de Medicamentos para Uso Humano Subclasse 2452 0 01 Fabrica o de Medicamentos Alop ticos para Uso Humano Subclasse 2452 0 02 Fabrica o de Medicamentos Homeop ticos p Uso Humano Classe 2453 8 Fabrica o de Medicamentos para Uso Veterin rio Classe 2454 6 Fabrica o de Materiais para Usos M dicos Hospitalares e Odontol gicos 83 No Rio de Janeiro a classifica o da tipologia das atividades por potencial poluidor feita segundo o Manual MN 050 da FEEMA 1989 A metodologia adotada prev quatro n veis de potencial poluidor PP A alto potencial poluidor M m dio potencial poluidor B baixo potencial poluidor D potencial poluidor desprez vel S o considerados para defini o do potencial poluidor os seguintes par metros de ar e gua Ar PS part culas em suspens o SO di xido de enxofre NO xidos de nitrog nio HC hidrocarbonetos Odor gua DBO demanda bioqu mica de oxig nio STOX subst ncias t xicas metais pesados praguicidas etc OG leos e graxas MS materiais em suspens o A classifica o define para cada tipol
37. MODIFICA O DE PROCESSO SA RS me PROCESSO DE PRODU O RENCE Une ee NO PROCESSO RECICLAGEM NO PROCESSO Figura 19 Exemplos de mudan as tecnol gicas para a Preven o da Polui o Fonte Braile 2002 importante salientar que as pr ticas de reciclagem fora do processo tratamento e disposi o dos res duos gerados n o s o consideradas atividades de Preven o Polui o uma vez que n o implicam na redu o da quantidade de res duos e ou poluentes na fonte geradora mas atuam de forma corretiva sobre os efeitos e as consegii ncias oriundas do res duo gerado USEPA 1990 60 Na Figura 20 a seguir s o apresentados diversos exemplos t picos de oportunidades de redu o de res duos na fonte geradora Redu o na Fonte produto Mudan as de Produto Projeto para menor impacto ambiental Aumento da vida do Mudan as de Processo Mudan as de Mat ria Prima Purifica o de mat rias primas Substitui o por material menos t xico Mudan as Tecnol gicas Mudan as de layout Aumento da automa o Melhoria das condi es operacionais Novas tecnologias Melhorias nas Pr ticas Operacionais Procedimentos operacionais e de manuten o Pr ticas gerenciais Segrega o de res duos e de fluxos Controle de invent rio Treinamento Melhorias no manuseio de material Plane
38. Portaria SVS n 15 de 04 04 1995 Importante observar que o agendamento das campanhas cuidadosamente plane jado em fun o dos compromissos de fornecimento da disponibilidade das mat rias primas e da disponibilidade dos equipamentos Neste planejamento como veremos posteriormente residem importantes oportunidades de redu o de res duos na fonte quando a preven o da polui o inclu da entre os par metros que condicionam o planejamento da produ o As subst ncias utilizadas em s nteses qu micas s o muito diversificadas e incluem reagentes org nicos inorg nicos catalisadores e solventes que s o purificados via de regra por destila o e reciclados dentro do processo para reuso como meio reacional As fontes pontuais e as causas de gera o de res duos e emiss es nas opera es de uma planta farmoqu mica s o muitas e complexas Virtualmente cada etapa de uma s ntese org nica gera uma gua m e que cont m reagentes n o convertidos produtos secund rios da rea o e res duo do produto remanescente no solvente utilizado como meio reacional cidos bases e ons met licos tamb m podem ser gerados Os solventes usados s o geralmente recuperados por destila o possibilitando perdas por evapora o e a gera o de res duos como caudas da destila o Efluentes l quidos podem ser resultantes de solventes misc veis filtrados concentrados limpeza de equipamentos torres de lavagem de gases derrama
39. Ri a E E O ae E a Reduzido consumo de madeira em 270 m3 a Redu o de 86 400 parafusos ano Redu o de 172 800 arruelas ano Redu o de 86 400 porcas ano Redu o de 50 400 metros de z per ano Redu o de 864 m ano de tecido Redu o de 2 t ano de manta de sisal e 185 000 kWh ano Melhoria sistema suspens o Melhoria processo construtivo Otimiza o dos custos c mola 0 151 520 Melhoria na qualidade do cor i te final economizando tecido Otimiza o do uso do casc o de espuma Lauro de ao ano Menos 75 de efluentes Uso racional dos recursos gua energia materiais Troca sistema de coleta de p Melhoria sistema de lavagens Reciclo da gua do processo aoano e Economia de produtos qu micos na ETE Redu o de 3 500 m a de gua aduzida Economia do consumo de enereia demica RS Benef cio Econ mico Benef cio Ambiental Redu o em 80 do es duo de tinta Redu o em 50 na ge a o de logo na ETE Redu o dos res duos de apel o gerados Empresa Local Medidas P L Utiliza o correta do equipa mento de pintura Ea EMAR S A BA e Modifica o no procedimento 0 119 764 Economia de produtos qu micos na ETE omponentes El tricos de limpeza das gancheiras ao ano e Redu o de produtos qu micos de limpeza Redu o do consumo de mat ria prima Reutiliza o dos retalhos de R
40. S o Paulo 14 Figura 8 Desafio das organiza es para alcan ar a sustentabilidade empresarial 17 Figura 9 Centros de Tecnologias Limpas UNIDO UNEP no mundo 31 Figura 10 A Rede de P L no Brasil acca cciict sess orgs ig pal DEE ERa hi aneacaeatateadateelacaatiahe 32 Figura 11 Volume de res duos industriais gerados nos principais centros geradores 41 Figura 12 Gera o anual de res duos industriais em rela o ao PIB nos Estados de RJ e SP principais centros SETACOKES cs scl Gt e geada aan nas Sao da Ria pace SIT Ecs Ana an 42 Figura 13 Gera o de res duos industriais em rela o popula o dos Estados RJ e SP 43 Figura 14 Volume de res duos industriais inventariados em milhares de toneladas por classe de perigo nos Estados de S o Paulo e Rio de Janeiro 43 Figura 15 A o fiscalizadora no Estado de S o Paulo Multas e advert ncias aplicadas pela CETESB em 1990 css tesina eein ani a tubes tonta sta dora ada ada cond 49 Figura 16 Visualiza o simb lica do conceito de Preven o de Polui o P2 54 Figura 17 Visualiza o simb lica do conceito de Redu o de Res duos R2 54 Figura 18 Hierarquia de op es para a gest o de residuos eeeeeceeeeeceeeseeecseeeeesteeeeneeeeaes 59 Figura 19 Exemplos de mudan as tecnol gi
41. Vers o 08 08 2001 Projeto de Lei que institui a Pol tica Nacional de Res duos S lidos estabelece diretrizes e normas para o gerenciamento dos diferentes tipos de res duos s lidos acrescenta artigo Lei n 9 605 de 12 de fevereiro de 1998 e d outras provid ncias Este projeto de lei atende entre outros ao princ pio enunciado no cap tulo 2 artigo 6 al nea XII de limitar a disposi o final aos res duos s lidos cujas caracter sticas impossibilitem sua reciclagem reuso e outros m todos de redu o ou a sua utiliza o para a produ o de energia No cap tulo III Se o III que trata do gerenciamento dos res duos s lidos especiais estabelece no artigo 48 da subse o II que as unidades geradoras de res duos industriais devem buscar solu es que possibilitem a preven o da polui o a reutiliza o a reciclagem e a redu o da periculosidade desses res duos O Projeto dedica inteiramente o cap tulo IV aos m todos de redu o de res duos s lidos e embora n o inclua explicitamente a redu o na fonte dentre as alternativas estabelece metas auspicio sas de redu o progressiva de res duos a serem encaminhados para aterros para 75 em 5 anos 50 em 8 anos e reduzindo finalmente para 35 do total atual no prazo de 15 anos Se o III artigo 142 37 No ambito Estadual do Rio de Janeiro e Lei n 1 898 de 26 11 1991 que disp e sobre a realiza o de Audito
42. Waste Minimization and Pollution Prevention aplicado a laborat rios de ensino Battelle 1996 A partir deste guia desenvolvemos um Protocolo de P2 e R2 86 apresentado no Item 5 5 e Anexo 7 como parte do programa proposto que pode ser empregado n o somente em laborat rios de P amp D mas tamb m em laborat rios de CQ 5 2 2 S ntese org nica s ntese qu mica Muitas drogas atualmente s o produzidas sinteticamente Numa planta industrial t pica um ou mais reatores s o utilizados numa s rie de rea es qu micas seguidas de etapas de separa o e purifica o para obter o produto final desejado Numerosos tipos de rea es qu micas processos de recupera o e de subst ncias qu micas s o empregadas na obten o de uma grande s rie de produtos farmoqu micos cada qual em conformidade com suas r gidas especifica es Numa ind stria farmoqu mica reatores e equipamentos auxiliares s o dispostos separada mente em processos unit rios dedicados obten o de produtos em larga escala alguns fabri cados em campanhas que podem durar algumas semanas ou meses em fun o da demanda comercial Durante a campanha de produ o operadores e ou sistemas de controle autom ticos dosam os reagentes necess rios e monitoram os par metros de controle em processo vaz es pH temperatura tempo de acordo com protocolos e com o Guia de Boas Pr ticas de Fabrica o para Ind strias Farmoqu micas institu do pela
43. a o o guia rico em conceitua es e id ias gerais e espec ficas dos autores para o planejamento de programas de P2 na ind stria O guia dedica um cap tulo an lise econ mica de projetos de preven o da polui o mostrando que devido s peculiaridades dos benef cios a ela associados freqiientemente esta an lise n o se enquadra facilmente nos tradicionais estudos de viabilidade econ mica al m do que os custos ambientais indiretos e os passivos ambientais quase sempre est o ocultos na contabilidade convencional Para superar estas dificuldades preconiza a aplica o dos mecanismos de contabilidade de custos chamado TCA Total Cost Assessment desenvolvido pelo EPA e discorre sobre as caracter sticas mais importantes desta metodologia levantamento de custo expandido horizonte de tempo maior indicadores financeiros de longo prazo e aloca o direta de custos aos processos e produtos Inclui um ap ndice com materiais de refer ncia e planilhas que em muito auxiliam na implementa o do programa 3 3 4 Manual de Implementa o de um Programa de P2 CETESB 2000 um material de apoio fundamentado no Facility Pollution Prevention Guide USEPA 1992a desenvolvido pela CETESB para auxiliar qualquer organiza o interessada em implantar um programa de preven o da polui o por meio de uma metodologia que inclui comprometimento da empresa defini o de equipe dissemina o de informa es levantamento d
44. as produzidas Controle de vazamentos Redu o do consumo de gua em 10 56 Melhoria das condi es Regulariza o do consumo de m ano e seguran a no trabalho Belo gua na lavadora de tecidos e Redu o do consumo de lenha em 78 m an Redu o dos riscos de olort xtil Participa Horizonte Adapta o da tecnologia de 15 825 103 989 Maior regularidade do processo cidentes ambientais es Ltda MG lavagem dos equipamentos de aoano Redu o do consumo de soda c ustica e de Redu o do consumo de tingimento cido para neutraliza o dos efluentes gua e redu o da gera o e efluentes ie Reutiliza o dos efluentes na i etapa de merceriza o i Redu o de 60 das perdas com cortes d tecido Redu o de res duos de talhos de tecido Instala o da v lvula modula dora da vaz o de vapor na e Redu o de 46 no consumo de gua Menor consumo de gua Cachoeira lavadora de tecidos e Redu o de 45 no consumo de lenha achoeira Velonorte daPrata Aplica o das cinzas da cal e Redu o de 15 no consumo de sod Adequa o de qualidade A MG deira a lenha em planta es 15 114 674 030 c ustica os efluentes Reuso de parte dos efluentes aoano e Redu o dos custos de tratamento do da merceriza o no processo efluentes l quidos Adequa o da disposi o e Utiliza o de m quina apro
45. associadas a vasos e linhas sob press o Outra oportunidade de R2 consiste em redimensionar tanques reatores e linhas e configur los em layout mais adequado melhorando se desta forma as drenagens As tubula es devem ser curtas e com poucas curvas Quanto menor o curso das tubula es de processo e quanto menor o n mero de curvas menor a quantidade de l quido retido e portanto menor o volume de gua necess rio para a descontamina o das linhas Isto especialmente importante para produtos viscosos como xaropes cremes e pomadas Existem dispositivos mec nicos m veis que s o utilizados no interior das linhas de enchimento S o corpos de materiais construtivos inertes ao fluido de processo com dimens es tais que ao mover se na dire o do fluxo permitem expulsar quantitativamente l quidos viscosos ou pastosos propiciando menores perdas maiores rendimentos de processo e grande economia de gua de lavagem Esta medida oferece duplo benef cio de um lado reduz o custo direto do produto em fun o do aumento de rendimento de outro lado possibilita poupar gua nas lavagens reduzindo diretamente a carga poluidora na fonte minimizando custos associados demanda de gua e ao tratamento de efluentes h dricos posteriormente 107 1 Planejamento da produ o Um bom planejamento de produ o deve assegurar que mat rias primas sejam utilizadas antes de ter seu prazo de validade vencido e que as opera es de reciclag
46. de vapor e portanto de combust vel na caldeira e Redu o do consumo de gua por unidade produzida e Redu o da demanda de gua de refrigera o e de salmoura e Aumento da produtividade redu o dos custos de MOD e Menor demanda de mat ria prima por unidade produzida eleva o dos rendimentos e Disponibiliza o de espa o e instala es pr dio equipamentos e utilidades permitindo a introdu o de novos produtos a custo menor utilizando res duo como mat ria prima e Melhoria das condi es de seguran a e sa de no trabalho e Redu o da gera o de res duos s lidos e dos custos associados ao seu tratamento transporte e disposi o e Redu o das emiss es atmosf ricas INVESTIMENTO APROXIMADO R 400 mil BENEF CIO ECON MICO APROXIMADO R 2 milh es ao ano 80 Dimorphandra sp Fava d Anta Fluxograma do Processo Figura 23 O Caso da Ind stria Farmac utica Ilustra o da mat ria prima e do produto Fluxograma simplificado do processo de obten o de rutina onde BF Bioflavon ides A M guas m es 81 1 Convers o do res duo em mat ria prima 2 Res duo como fertilizante Figura 24 Ilustra o de medidas implementadas no estudo de caso da Ind stria Farmoqu mica 82 5 PREVEN O DA POLUI O E REDU O DE RES DUOS NA IND STRIA FARMAC UTICA 5 1 A Ind stria Farmac utica Perfil e Classifica o A miss o prim ria da in
47. e colocar disposi o informa es focadas nas boas pr ticas internacionais industriais de P2 R2 e P L 1 3 Relev ncia Antecedentes e Tend ncias As atividades econ micas industriais fornecem sociedade bens e servi os e consomem mat rias primas e energia gerando res duos e emiss es A diminui o dos resultados adversos aos seres humanos e ao meio ambiente s o os objetivos da prote o ambiental Num esfor o por adequar seus processos de produ o e a oferta de servi os demanda da sociedade por um meio ambiente mais saud vel conciliando crescimento econ mico com equil brio ambiental diversos autores como Layrargues 2000 reconhecem que a op o por implantar e manter um Sistema de Gest o Ambiental SGA apresenta se para as empresas como o elemento chave respons vel pela adequa o dos interesses empresariais privados manuten o da qualidade ambiental coletiva permitindo um significativo avan o na rela o entre empresa e meio ambiente Entretanto retrocedendo se ao mesmo ano em que a ABNT aprova as primeiras normas da s rie ISO 14 000 marco hist rico da introdu o dos Sistemas de Gest o Ambiental no Brasil Silveira 1996 ao discorrer sobre as linhas principais de gest o global de res duos ja enfatizava que os avan os mais significativos na gest o de res duos est o direcionados no sentido de se priorizar o n o gerar e o reduzir a gera o Mas quando compara as 5 t
48. e mela o As opera es de filtra o resultam em grande quantidade de s lidos constitu dos por res duos de c lulas agente auxiliar de filtra o e algum produto residual Ap s a recupera o do produto o filtrado descarregado como efluente para o qual tamb m contribuem as criteriosas opera es de lavagem e descontamina o das instala es tanques linhas v lvulas difusores de ar filtros etc Formula o Formula o farmac utica a prepara o de produtos apresentados em doses tais como comprimidos c psulas l quidos injet veis cremes e pomadas No Quadro 5 apresenta se uma lista completa das diversas formas de apresenta o farmac uticas Os comprimidos representam 90 das medica es administradas por via oral Zanowiak 1982 e s o produzidos em tr s formas por compress o tradicional revestidos e laqueados A forma de apresenta o do comprimido depende das caracter sticas desejadas de libera o do princ pio 89 ativo que pode ser lenta r pida ou continuada Os comprimidos s o produzidos misturando se OS princ pios ativos com excipientes como por exemplo amido ou a car e com aglutinantes apropriados A mistura comprimida por um dos tr s m todos a seguir granula o mida compress o direta ou por rolos de compacta o Na granula o mida o ingrediente ativo pulverizado misturado com o excipiente e molhado com uma solu o aglutinante Gr nulos grossos s o
49. eficiente dessas tecnologias e no desenvolvimento de tecnologias apropriadas a suas circunst ncias espec ficas d Com o est mulo ao uso ambientalmente saud vel das fontes de energia novas e renov veis e Com o est mulo ao uso ambientalmente saud vel e renov vel dos recursos naturais renov veis Se o 4 19 Ao mesmo tempo a sociedade precisa desenvolver formas eficazes de lidar com o problema da elimina o de um volume cada vez maior de res duos Os Governos juntamente com a ind stria as fam lias e o p blico em geral devem envidar um esfor o conjunto para reduzir a gera o de res duos e de produtos descartados das seguintes maneiras a Por meio do est mulo reciclagem no n vel dos processos industriais e do produto consumido b Por meio da redu o do desperd cio na embalagem dos produtos c Por meio do est mulo introdu o de novos produtos ambientalmente saud veis No Cap tulo 20 que trata do manejo ambientalmente saud vel dos res duos perigosos a Agenda 21 estabelece 24 Se o 20 2 como elementos essenciais do programa a preven o da gera o de res duos perigosos e a reabilita o dos locais contaminados Se o 20 9 as bases para a a o da promo o da preven o e redu o ao m nimo dos res duos perigosos definindo como uma das primeiras prioridades do manejo de res duos perigosos a sua minimiza o como parte de um enfoque mais amplo d
50. es BRASIL 2002c SP 35 1 milh es S O PAULO 2002b como referencial para esta an lise comparativa obt m se 758 kg ano por habitante em SP contra apenas 44 kg ano por habitante no RJ conforme Figura 13 42 800 755 700 4 kg RI s por habitante ano NO oO A q ep o o o jo Q oO oO oO oO oO 100 SP RJ Figura 13 Gera o de res duos industriais em rela o popula o dos Estados de RJ e SP Importante salientar que aqui estamos falando apenas dos res duos de origem industrial Isso nos leva a crer que estes dados necessitam ser revistos na medida em que os mecanismos de avalia o sejam aperfei oados pelos rg os de controle ambiental e que haja mais transpar ncia por parte das fontes de informa o 100 711046 l i 80 4 l 01275 O classe Ill E classe Il l E classe 60 m 25038 m 147 40 4 20 5192 6536 0 Sao Paulo Rio de Janeiro Figura 14 Volume de residuos industriais inventariados em milhares de toneladas por classe de perigo nos Estados de Sao Paulo e Rio de Janeiro 43 Reconhecidamente o gerenciamento de res duos s lidos industriais hoje um dos principais problemas vivenciados pelas empresas na rea de meio ambiente Segundo o levantamento realizado pela CETESB que embora defasado e contest vel o mais recente dispon vel e por enquanto um dos poucos referenciais de grande pes
51. es de Melhorias se j houver com crit rios de premia o previamente estabelecidos pela empresa O Quadro 7 mostra um exemplo de uma equipe de P2 que dever ser adaptada realidade da empresa que adotar este programa 97 Quadro 7 Exemplo de forma o de equipe de P2 Membros da equipe para implanta o do Programa de P2 Membro da Equipe Cargo na Empresa Responsabilidade no Programa P2 Supervis o do programa Nome 1 Gerente Geral ou Representa o da empresa Farmac utico Respons vel Decis o final Opera o di ria Nomes 2 e 3 L der e Encarregado Comunica o com os funcion rios Controle de custos Realiza o de testes controles e Nomes 4 e 5 Qu mico e Analista de monitoramento Laborat rio Coleta de amostras e an lises Coleta de informa es e inclus o no Nomes 6 e 7 Operadores e programa quando necess rio Nomes 8 e 9 Consultores Aux lio no planejamento da proposta de P2 Nomes 10 e 11 Fornecedores Presta o de informa es t cnicas 5 3 3 Elabora o da Pol tica ou Declara o de Compromissos A primeira tarefa da equipe de P2 o estabelecimento de uma Pol tica Ambiental ou Declara o de Compromissos baseada nos princ pios da P2 a ser aprovada formalmente pela Dire o e amplamente divulgada a todos os funcion rios A equipe tamb m ser respons vel por desenvolver acompanhar e implantar as medidas de P2
52. formados submetidos secagem e misturados com agentes lubrificantes como por exemplo estearato de magn sio A mistura formada finalmente comprimida A compress o direta utiliza uma m quina de compress o em que um dosador mede a quantidade de material e um pun o comprime a mistura Comprimidos com multi camadas s o produzidos usando se m quinas de compress o com diversos funis de alimenta o O comprimido sofre compress es parciais a cada vez que uma camada adicionada sendo feita a compress o total ap s a adi o da ltima camada A compacta o por rolos um processo usado para drogas sujeitas decomposi o quando submetidas ao processo de granula o mida ou para formula es que n o podem ser comprimidas diretamente O processo requer m quinas de compress o muito robustas que permitam obter comprimidos relativamente grandes de 20 a 30 gramas que s o em seguida triturados e peneirados a uma determinada granulometria e finalmente re comprimidos forma de apresenta o final Depois dos comprimidos as c psulas de gelatina na forma dura ou mole s o a forma de apresenta o mais amplamente utilizada dentre os s lidos orais As c psulas duras consistem em duas sec es obtidas por meio de pinos mergulhados numa solu o de gelatina mantida a uma dada temperatura Quando removidos um filme de gelatina fica depositado sobre os pinos A temperatura da gelatina afeta a viscosidade e po
53. lica Prefira detergentes t cnicos pr prios para uso laboratorial biodegrad veis Desafie aos pesquisadores t cnicos e analistas no sentido de l desenvolverem alternativas e t cnicas de minimiza o de res duos Assegure se de que os ralos e pias do laborat rio est o conectados rede coletora dos efluentes industriais e ETE 6 Reuso e Reciclagem 6 1 Crie uma rede de interc mbio em busca de solu es integradas Desenvolva um sistema de interc mbio interno inter laboratorial inter departamental entre laborat rio e produ o e entre filiais Participe de programas externos de bolsas de res duos entre empresas CP controle em processo ICP MS Inductively Coupled Plasma acoplado a Mass Spectrometry 170 OBSERVA O p z Z 72 z 92 p n 92 Z N A 6 2 Reciclagem de solventes e de metais Solventes sujos remova impurezas grosseiras por filtra o e se poss vel re use o solvente ap s filtrado De prefer ncia destile ou retifique o solvente na pr pria unidade Se for mais vi vel utilize um servi o prestado por terceiros que se dediquem purifica o e reciclagem de solventes Identifique empresas interessadas em sucatas de metais em suas diversas formas de apresenta o elementar sais organomet licos 7 Segrega o de res duos Mantenha res duos perigosos separados dos n
54. lt www seade gov br gt Acesso em 27 Maio 2002a S O PAULO Estado Funda o Sistema Estadual de An lise de Dados SEADE Anu rio Estat stico do Estado de S o Paulo Demografia Tab 1 Popula o 1998 Dispon vel em lt http www seade gov br gt Acesso em 28 Maio 2002b SCRIP World Pharmaceutical News n 2750 p 21 PJB Publications Ltd 29 05 2002 Tamb m dispon vel em lt www pjbpubs com scrip gt no espa o do assinante SILVA E R amp SCHRAMM F R A quest o ecol gica entre a ci ncia e a ideologia utopia de uma poca Cad Sa de P bl Rio de Janeiro 13 3 355 382 jul set 1997 SILVEIRA G R Revista Saneamento Ambiental Ano VI n 40 p 30 35 Ago 1996 SOFFIATI A Teses sobre o ecologismo Leopoldianum 12 34 45 51 1985 UNIDO United Nations Industrial Development Organization UNIDO Programme on Cleaner Industrial Production ID WG 544 1 Out 1995 Viena Austria p 9 10 USEPA United States Environmental Protection Agency Decreto Lei Pollution Prevention Act of 1990 USEPA United States Environmental Protection Agency Guides to Pollution Prevention Washington Out 1991 74p EPA 625 7 91 017 USEPA United States Environmental Protection Agency Facility Pollution Prevention Guide Ohio 1992a 143p EPA 600 R 92 088 USEPA United States Environmental Protection Agency A Practical Guide to Pollution Prevention Planning AIPP American Institute for Pollution Prevention Chi
55. m diminui a carga de polui o pois a carga pesada retirada na limpeza a seco e Via de regra a solubilidade aumenta com a temperatura Deve se portanto avaliar a aplicabilidade de lavagem a quente A eleva o da temperatura pode tamb m ser til para reduzir a viscosidade e a densidade de l quidos que desta forma escoam com mais facilidade podendo ainda reduzir perdas de mat rias primas e produtos e elevar rendimentos Aumenta se assim a efici ncia da lavagem minimizando significativamente o consumo de gua e Lavagem limpeza qu mica Subst ncias pouco sol veis em gua ou com tend ncia a incrusta es podem ter a solubilidade aumentada atrav s de rea es cido base ou forma o de complexos sol veis ou ainda surfactantes que desta forma permitem a remo o de sujidades com volumes drasticamente menores Neste caso os contaminantes s o mais concentrados no efluente e Lavagem com gua sob press o Bicos de gua sob press o de ar comprimido aumentam bastante a efici ncia das lavagens proporcionando uma redu o importante no volume de gua de lavagem implicando por m em aumento da carga concentra o do poluente no efluente Exemplo s o as m quinas port teis de limpeza com jato de alta press o e V lvula de controle no pr prio bico de gua permite aos operadores respons veis pela lavagem utilizar a gua estritamente necess ria pois ao deixar de lado a mangueira e o bico a passagem de
56. m dio e longo prazos que estabelece um elo de solidariedade entre n s e as futuras gera es Trata se de um roteiro de a es concretas com metas recursos e responsabilidades definidas Dentre os 40 cap tulos que constituem este programa 25 estrat gico e universal para alcan armos o desenvolvimento sustent vel no s culo XXI numa verdadeira parceria entre governos e sociedade transcrevemos trechos daqueles que invocam a import ncia do aspecto preventivo conforme segue Cap tulo 4 Mudan a dos padr es de consumo Atividades a Est mulo a uma maior efici ncia no uso da energia e dos recursos b Redu o ao m nimo da gera o de res duos As se es seguintes descrevem como faz lo Se o 4 18 A redu o do volume de energia e dos materiais utilizados por unidade na produ o de bens e servi os pode contribuir simultaneamente para a mitiga o da press o ambiental e o aumento da produtividade e competitividade econ mica e industrial Em decorr ncia os Governos em coopera o com a ind stria devem intensificar os esfor os para utilizar a energia e os recursos de modo economicamente eficaz e ambientalmente saud vel como se segue a Com o est mulo difus o das tecnologias ambientalmente saud veis j existentes b Com a promo o da pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias ambientalmente saud veis c Com o aux lio aos pa ses em desenvolvimento na utiliza o
57. m ganhando for a e not vel espa o com a ades o de importantes parceiros como CNI BNDES Banco do Nordeste CEBDS SEBRAE e FINEP MCT Depois da CETESB SP e do CNTL SENAI RS o CEBDS Conselho Empresarial Zz Brasileiro para o Desenvolvimento Sustent vel ONG coligada ao WBCSD a terceira institui o no pa s a assinar a Declara o Internacional de Produ o Mais Limpa da UNEP o que ocorreu na solenidade de abertura do III F rum de Produ o Mais Limpa realizado de 26 a 27 de Junho de 2002 no Rio de Janeiro Na figura 10 a seguir s o apresentados os n cleos integrantes da rede nacional de P L chamados NTL s N cleos de Tecnologias Limpas eo CE BN taleza N cleo PE BN Recife N cleo BA Salvador Mar o 2000 MG Belo Horizonte Abril 2000 b gt N cleo RJ E R cieo PR O N cleo SC Florian polis Junho 2000 o CNTL RS Figura 10 A Rede de P L no Brasil Fonte ASEC 2001 Apesar das sinergias nota se uma importante diferen a entre a Mesa Paulista e a Rede Nacional de P L A primeira um f rum aberto de natureza e representa o equ nime das partes e sem fins lucrativos A segunda constitui se uma oportunidade de neg cio em que a parceria somente se estabelece atrav s de um contrato comercial da empresa interessada com o CNTL ou NTL Para mais informa o sobre o Programa de Produ o mais Limpa consulte http www pmaisl com br
58. mico e invocando as Na es Unidas a repens lo O resultado desse processo culmina na d cada de 80 e mais acentuadamente na d cada de 90 com a definitiva entrada em cena do ecologismo dos setores ligados ao sistema econ mico como demonstram os seguintes marcos hist ricos atinentes ao objeto desta pesquisa Relat rio WCED 1987 Em 1987 no relat rio intitulado Nosso Futuro Comum a CMMAD Comiss o Mundial para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento do ingl s World Commission on Environment and Development WCED apresentou os imperativos estrat gicos condi es sine qua non para o desenvolvimento sustent vel nos quais est o inclu dos crescimento 22 suficiente para satisfazer as necessidades e aspira es humanas e uma distribui o mais equitativa dos frutos do crescimento dentro e entre na es as nossas reservas em decl nio de capital ecol gico devem ser conservadas e aumentadas e o montante de energia e de recursos naturais contido em cada produto deve ser reduzido e sobretudo o ambiente e a economia devem ser integrados em todas as nossas principais institui es detentoras de poder decis rio governo ind stria e fam lia Brundtland apud Neill 1991 p 32 33 grifos nossos Rio 92 ou Eco 92 A Confer ncia das Na es Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano realizada no Rio de Janeiro em 1992 Rio 92 constituiu a plataforma em que pela primeira vez
59. na preven o da polui o atrav s da implanta o dos projetos adequados fundamental que se fa a o alinhamento adequado dos projetos de Prote o Ambiental com os ligados aos outros C digos do Atua o Respons vel 139 ANEXO 3 Pr tica Gerencial 6 Redu o Constante da Gera o Extra da do C digo de Prote o Ambiental Guia de Implanta o do Programa Atua o Respons vel da ABIQUIM 1 Edi o 1995 esta pr tica consiste na redu o constante de res duos efluentes e emiss es dando prefer ncia em primeiro lugar s redu es na fonte em segundo lugar reciclagem e reutiliza o e em terceiro lugar ao tratamento Estas t cnicas podem ser utilizadas separadamente ou combinadas entre si O objetivo principal desta Pr tica Gerencial o estabelecimento de um programa cont nuo de redu o da gera o de res duos efluentes e emiss es A sequ ncia recomendada nessa tarefa de redu o est assim estabelecida e Redu o na fonte incluindo reciclagem em circuito fechado e Reciclagem Reuso Regenera o e Tratamento Atividades sugeridas para a Redu o Constante da Gera o 6 1 Implante seu plano de redu o de acordo com as prioridades estabelecidas na Pr tica Gerencial 5 6 2 Otimize as atividades rotineiras e Considere priorit rias as atividades que visam redu o da gera o na fonte que podem ser atingidas pelas seguintes pr ticas Melh
60. natural esgot vel e contribuinte para o aquecimento global ou efeito estufa Os quesitos que comp em o ndice de Sustentabilidade Ambiental englobam informa es ambientais sociais e institucionais FIRJAN 2002 a6 indice de Sustentabilidade Ambiental ESI 70 60 50 40 30 20 10 Pontua o ESI Finlandia 1 Noruega 2 Su cia 3 Canada 4 Suiga 5 Uruguai 6 Islandia 7 Austria 8 Costa Rica 9 Let nia 10 Brasil 20 Holanda 33 Franga 34 Espanha 46 Alemanha 54 Italia 86 Reino Unido 98 B lgica 127 Iraque 139 Kuwait 141 Estados Unidos 51 Classificagao dos paises Emirados Arabes 142 Figura 2 ndice de Sustentabilidade Ambiental de 22 dos 142 pa ses avaliados Fonte Neoambiental 2002 A boa classifica o do Brasil pode ser atribu da aos avan os alcan ados pelo pa s em setores como sa de e educa o resultado de um processo de investimentos p blicos e privados que come ou na d cada de 90 A demarca o de terras ind genas tamb m apresentou significativa repercuss o internacional assim como o maior controle da destrui o florestal que vinha sendo praticada na Amaz nia passando a ser monitorada por sat lites para identifica o dos maiores focos de problemas Quanto ao comprometimento da classe industrial aumentou consideravelmente com a evolu o da legisla o e com o engajamento da sociedade e do poder p
61. no mbito deste projeto de pesquisa por inclu rem explicitamente o compromisso com a abordagem preventiva na pol tica ambiental e no estabelecimento dos objetivos e metas ambientais conforme transcrevemos a seguir Item 4 2 Pol tica Ambiental A alta administra o deve definir a pol tica ambiental da organiza o e assegurar que ela a seja apropriada natureza escala e impactos ambientais de suas atividades produtos ou servi os b inclua o comprometimento com a melhoria cont nua e com a preven o da polui o c inclua o comprometimento com o atendimento legisla o e normas ambientais aplic veis Item 4 3 3 Objetivos e Metas Os objetivos e metas devem ser compat veis com a pol tica ambiental incluindo o comprometimento com a preven o da polui o No Brasil segundo dados obtidos no 10 Ciclo de Pesquisa sobre Certificados ISO 9000 e ISO 14000 realizado pela ISO International Organization for Standardization j foram concedidos 330 certificados ISO 14001 representando 1 4 do total de 22897 certificados concedidos no mundo at 31 12 2000 ISO 2002 Atua o Respons vel Atua o Respons vel vers o brasileira do Responsible Care marca registrada da ABIQUIM um programa de autogest o de iniciativa da ind stria qu mica brasileira e mundial destinada a demonstrar seu comprometimento volunt rio na melhoria de seu desempenho em sa de seguran a e prote o am
62. o Paulo criado em 1933 que congrega 126 empresas Sindicato da Ind stria Farmac utica do Rio de Janeiro que conta em seu quadro com 71 empresas associadas xviii SRF SST SSST SVS t a TE TNRCC TRI UFERJ UNCED UNEP UNEP TIE UNIDO USEPA WBCSD WCED WWF Secretaria da Receita Federal S lidos em suspens o totais Secretaria de Sa de e Seguran a no Trabalho Servi o de Vigil ncia Sanit ria da Secretaria da Sa de hoje extinta e substitu da por ANVISA Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria toneladas por ano Termo de Compromisso Texas Natural Resource Conservation Commission Toxic Release Inventory Unidade Fiscal do Estado do Rio de Janeiro United Nations Conference on Environment and Development ver tamb m CNUMAD United Nations Environment Programme PNUMA em Portugu s United Nations Environment Programme Division of Technology Industry and Economics United Nations Industrial Development Organization United States Environmental Protection Agency Ag ncia de Prote o Ambiental Norte Americana World Business Council for Sustainable Development World Commission on Environment and Development vide tamb m CMMAD World Wide Fund for Nature XiX 1 INTRODUCAO Desde muito cedo a escola da vida nos instila o cl ssico ensinamento de Ramazzini que relutamos em somente aprender s custas das conseqii ncias de sua inobserv ncia melhor prevenir do que rem
63. o de materiais Em caso afirmativo h no local um sistema dedicado de coleta e recupera o de p s S o empregadas t cnicas ou m todos para suprimir a gera o de p s ou para captur lo e recicla los Explique 150 A 6 3 Minimiza o de Res duos Pr ticas de movimenta o de l quidos a granel Empresa Unidade Industrial Data Projeto n mero FORMULARIO Preparado por Programa P2 e R2 C ni tido por FONTES GERADORAS DE RES DUOS Quais s o as medidas de precau o existentes para prevenir derramamentos e evitar a contamina o do solo durante a transfer ncia e enchimento dos tanques de estocagem e dos tanques de mistura Alarmes e desarmes autom ticos Totalizadores de fluxo com desarme autom tico Conten o secund ria Outros Descrever o sistema Vents conservativos Colch o de nitrog nio Absorvedores Condensadores Adsorventes Outro sistema de controle de perdas de vapor Descrever o sistema S o feitas inspe es de rotina para monitora o de ocorr ncias de vazamentos nos tanques Em caso afirmativo descreva o procedimento e a frequ ncia para tanques enterrados e n o enterrados Como feita a transfer ncia destes l quidos para o ponto de uso em pequenos tambores ou por meio de tubula es Que medidas s o tomadas para prevenir o derrame de l quidos nestas opera es de transfer ncia As tubula es s o limpas regularmente Explique como feita a limpeza das t
64. o e o comprometimento por parte da dire o da empresa na implementa o de medidas de P2 em seus processos atividades Deve conter os objetivos e as prioridades gerais do programa e ser divulgada a todos os funcion rios e se aplic vel a outras partes interessadas clientes e fornecedores por exemplo 5 3 2 Constitui o da equipe de P2 A implementa o do programa de P2 ser melhor conduzida se realizada por uma equipe constitu da por pessoas de diferentes setores da empresa Este um requisito importante para promover o interc mbio de experi ncias e a integra o dos funcion rios condi o fundamental para o planejamento e implanta o das medidas de P2 O n mero de participantes da equipe depende do tamanho e da estrutura da empresa Eventuais defici ncias t cnicas da equipe poder o ser supridas por pessoal externo Para melhor andamento dos trabalhos requerida a nomea o de um l der que ser respons vel pela coordena o e que seja familiarizado com todos os aspectos operacionais da ind stria e possua f cil acesso a todos os n veis hier rquicos da organiza o Como incentivo s participa es volunt rias de todos os funcion rios da empresa sugere se que as contribui es recebidas sejam divulgadas em um boletim interno ou de alguma outra forma que se julgue mais adequada nomeando seus autores Pode se avaliar a pertin ncia de se vincular as contribui es em P2 ao Programa de Sugest
65. o eficiente das opera es industriais existentes No longo prazo alguns produtos processos e at mesmo ind strias inteiras podem provar serem insustent veis mesmo que administradas eficientemente O desafio enfrentado pelas organiza es compuls rio e est esquematizado de maneira simplificada na Figura 8 a seguir Decl nio do capital natural da biosfera desmatamento extin o de esp cies esgotamento do solos e dos recursos minerais escassez de gua pesca predat ria mudan as clim ticas deple o da camada de oz nio efeito estufa chuvas cidas Espa o normal dispon vel para o planejamento de neg cios Desenvolvimento Sustent vel Press o da sociedade crescimento populacional desigualdades sociais fome tens es internas e internacionais 1980 2000 222 Figura 8 Desafio das organiza es para alcan ar a sustentabilidade empresarial A estes desafios acrescenta se o resultado de recente pesquisa publicada durante o Workshop Gerencial sobre Desenvolvimento Sustent vel em Maio de 2001 pela empresa de consultoria Arthur D Little segundo a qual os obst culos na implanta o de uma Pol tica de Sustentabilidade Empresarial est o divididos em dois tipos de dificuldades internas e externas Os dados da pesquisa s o apresentados na Tabela 2 a seguir 17 Tabela 2 Maiores dificuldades enfrentadas pelas Empresas Brasileiras para implanta o de uma Pol tica de S
66. o in cio de opera o Quanto aos aterros at o final de 1998 havia somente uma instala o no Estado em condi es legais de executar a disposi o deste tipo de res duo Portanto se efetivamente estas 284 mil ton ano est o sendo tratadas isto estaria sendo feito em outros estados o que pouco prov vel porque dificilmente S o Paulo estaria exportando tal quantidade de res duos e n o haveria capacidade instalada em n vel nacional para tal demanda conforme demonstrado no Quadro 1 a seguir Quadro 1 Capacidade de incinera o nominal instalada em n vel nacional Capacidade de incinera o Unidade Industrial nominal instalada t a Rio de Janeiro S o Paulo Fonte Freitas amp Alves 2002 Com a aprova o da lei dos crimes ambientais no in cio de 1998 a qual estabelece pesadas san es pela disposi o inadequada de res duos as empresas que prestam servi os sentiram um certo aquecimento do mercado de at 20 na demanda por servi os logo ap s a promulga o da lei Alves 1998 ind cio que aponta no sentido de que certas solu es criativas estejam sendo gradativamente substitu das por um gerenciamento mais respons vel dos res duos industriais Uma evolu o t mida se considerarmos que atualmente a C mara de Com rcio Brasil Alemanha estima que a gera o anual de res duos industriais 45 perigosos no pa s seja de 2 9 milh es de toneladas enquanto que os dados
67. pequenas como por ex 30 L dia J foi testada a destila o do solvente usado na pr pria unidade A RR Caso afirmativo a destila o ainda realizada DR Caso negativo explicar justificar C REUSO APROVEITAMENTO SIM N O NA S o utilizados muito solventes diferentes para limpeza ES O a Caso sejam gerados volumes muito pequenos de solventes residuais que n o se justifique a destila o recupera o na pr pria unidade poder se ia tentar padronizar um solvente para a limpeza dos equipamentos O solvente de limpeza usado aproveitado FS O e E Houve tentativas de se utilizar o solvente usado para rinsagem em reprocessamentos ou outras formula es Houve tentativas de se transformar res duos diversos em produtos vend veis Derramamentos s o coletados e reprocessados e Tp ee ees Descrever os resultados das tentativas j realizadas Os res duos de solventes s o segregados de outros res duos FE RN J foi considerada a hip tese de aproveitamento dos res duos por terceiros atrav s dos programas de Bolsas de Res duos Em caso afirmativo descrever os resultados 163 A 6 12 Identifica o de Oportunidades P2 em Opera es e Processos E aa _Prosrama P RE ooon Data Projeto n mero FORMULARIO IDENTIFICA O DE OPORTUNIDADES P2 Opera es de Processo Formato da reuni o por ex brainstorming outras t cnicas de grupo Coordenador da reuni o nome fun o Partici
68. pio precaut rio ou Princ pio da Precau o o 15 princ pio da Declara o do Rio sobre Ambiente e Desenvolvimento Ferr o 1998a mediante o qual as na es de acordo com as suas capacidades devem aplicar de forma ampla medidas de precau o a fim de proteger o ambiente Onde existam amea as de riscos 128 graves ou irrevers veis n o ser utilizada a falta de certeza cient fica total como raz o para o adiamento de medidas eficazes em termos de custos para prevenir a degrada o ambiental Produ o Mais Limpa P L a aplica o cont nua de uma estrat gia ambiental preventiva integrada aos processos produtos e servi os para aumentar a eco efici ncia e reduzir os riscos ao homem e ao meio ambiente Produ o mais limpa requer mudan as de atitude garantia de gerenciamento ambiental respons vel cria o de pol ticas nacionais direcionadas e avalia o de alternativas tecnol gicas Confer ncia das Am ricas para Produ o mais Limpa 1998 P L aplica se a e processos produtivos conserva o de mat rias primas e energia elimina o de mat rias primas t xicas e redu o da quantidade e toxicidade dos res duos e emiss es e produtos redu o dos impactos negativos ao longo do ciclo de vida de um produto desde a extra o de mat rias primas at a sua disposi o final e servi os incorpora o das preocupa es ambientais no planejamento e entrega dos servi os A im
69. pr pria unidade e lan ado na rede de esgotos Transportado para fora da unidade industrial Outros Caso afirmativo descrever a destina o Listar a linhas de res duos geradas alimentadas por guas de lavagens 1 2 Limpeza com solvente x F Componente ativo Tipo de solvente usado Procedimento de limpeza ou perigoso O que feito com as solu es de limpeza p s uso Biodegrad vel lan ado diretamente na rede de esgotos Tratado na pr pria unidade e lan ado na rede de esgotos Transportado para fora da unidade industrial Outros Caso afirmativo descrever a destina o Listar a linhas de res duos geradas alimentadas pelos solventes de lavagem 156 Descri o dos Processos continua o Empresa Unidade Industrial Data Projeto n mero FORMULARIO DESCRI AO DO PROCESSO 6b 1 GERAL continua o 1 3 Desinfetante Esterilizante Preparado por Programa P2 e R2 conferido por Procedimento de desinfec o Componente ativo Tipo de Desinfetante Usado spray estregando etc ou perigoso O que feito com os desinfetantes p s uso S N Biodegradavel lan ado diretamente na rede de esgotos Tratado na pr pria unidade e lan ado na rede de esgotos Transportado para fora da unidade industrial Outros Caso afirmativo descrever a destina o Usa se xido de etileno para esteriliza o Que tipo de equipamento de controle de polui o usado Qual a porcentagem do
70. res duos industriais para disposi o quantidade de res duos recicl veis e reciclados de forma adequada custos relativos ao tratamento e disposi o dos res duos gerados quantidade e volume de res duos coletados e descartados de forma ambientalmente segura numero de funcion rios treinados e capacitados para a pr tica de P2 dentre outros 5 3 9 Identifica o de oportunidades de P2 Deve ser efetuada uma avalia o detalhada dos processos produtivos da empresa com nfase nos pontos que contribuem para a gera o de res duos incluindo se vazamentos derramamentos opera o inadequada falta de manuten o nos equipamentos perdas e desperd cios As demais reas da ind stria tais como recebimento e armazenamento de mat rias primas armazenamento e expedi o de produtos tamb m dever o ser visitadas e avaliadas necess rio tamb m avaliar os aspectos relativos ao tipo toxicidade e quantidade dos res duos gerados a quantidade e toxicidade das mat rias primas utilizadas o custo envolvido no tratamento de efluentes l quidos e disposi o dos res duos gerados a legisla o vigente e o risco sa de ocupacional dos trabalhadores O resultado desta avalia o permitir a identifica o das melhores op es para redu o ou elimina o dos res duos gerados Na identifica o das oportunidades fundamental que se realizem entrevistas com operadores dos processos produtivos encarregados
71. res duos por classe de perigo nos dois estados tamb m diverge enormemente como mostra mais adiante a Figura 14 Embora n o esteja no escopo desta pesquisa avaliar a fidedignidade destes dados imp e se aqui uma quest o oportuna Tomando se o PIB como indicador da riqueza da na o e de seus estados e considerando se que o PIB de SP R 324 152 bilh es em 1998 BRASIL 2002b apenas 3 vezes maior que o PIB do RJ no mesmo ano R 100 651 bilh es BRASIL 2002b ao dividirmos o volume de res duo pelo produto interno obt m se anualmente 82 ton milh o R em SP contra 6 ton milh o R no RJ conforme Figura 12 41 82 1 O fex 2 e 50 0 40 0 30 0 20 0 Toneladas de RI por milh o R ano 10 0 6 1 0 0 SP RJ Figura 12 Gera o anual de res duos industriais em rela o ao PIB nos Estados de RJ e SP principais centros geradores no m nimo curioso que o Estado de S o Paulo gere 82 toneladas de res duo industrial por milh o de reais produzido anualmente enquanto que no Rio de Janeiro este ndice seja de apenas 6 toneladas de res duo industrial por milh o de reais de seu PIB anual Se os dados apurados pela CETESB e FEEMA forem verdadeiros fica como proposta de investiga o futura a interpreta o desta gritante diferen a de performance entre centros geradores t o pr ximos Tomando se por outro prisma a popula o dos dois Estados em 1998 RJ 13 8 milh
72. responsabilidades com os novos participantes Se poss vel esta tarefa deve ser executada antes que as modifica es estejam consumadas Assegure a exist ncia de recursos dispon veis e suficientes para atendimento do cronograma e resultados programados incluindo informa es dos fornecedores dos equipamentos consultores contratados e de empresas de engenharia 144 e Promova o envolvimento dos funcion rios da empresa sem limit lo aos engenheiros manufatura e manuten o inclua secret rias pessoal da limpeza controladoria compras etc Poss veis programas motivacionais para os funcion rios devem prever Programas de comunica o Programas de treinamento Promo o de disputas e premia es Programas de sugest es Programas para gerenciamento da qualidade CONSIDERA ES GERAIS Quando os objetivos de prote o ambiental n o s o atingidos por serem muito ambiciosos podem causar perda do entusiasmo existente no in cio do programa Um recuo estrat gico ser indispens vel em situa es como esta de forma a adequar os objetivos realidade poss vel de ser atingida Em contrapartida se os objetivos estabelecidos para a prote o ambiental forem atingidos este pode ser um momento ideal para o estabelecimento de objetivos mais desafiadores 145 ANEXO 4 Declara o Internacional sobre Produ o mais Limpa da UNEP Reconhecemos que a obten o do desenvolvimento sustent
73. se no Anexo 6 numerados de A 6 1 a A 6 14 5 5 Protocolo de Redu o de Res duos de Laborat rios de P amp D e CQ Esta proposta apresentada no Anexo 7 foi inspirada em Guide for Teachers Battelle 1996 para laborat rios de ensino e desenvolvida a partir da experi ncia profissional do autor no gerenciamento de laborat rios de pesquisa qu mica fitoqu mica desenvolvimento anal tico e controle de qualidade Visa a auxiliar na minimiza o de res duos e preven o da polui o potencialmente gerada em laborat rios de pesquisa e desenvolvimento e controle de qualidade O checklist n o exaustivo antes um ponto de partida para os esfor os nesta dire o a ser aperfei oado ao longo de sua aplica o Nas colunas S N e N A assinalar se o quesito atendido sim ou n o ou n o aplic vel 113 6 CONCLUSOES O ritmo lento da Humanidade em rela o proposta de um novo estilo de desenvolvimento traduzido pelo desenvolvimento sustent vel e expresso na Agenda 21 e em particular o cen rio ambiental brasileiro aqui apresentado quanto preven o da polui o e redu o de res duos condi es sine qua non para o atingimento daquele objetivo evidenciam que apesar de importantes as quest es ambientais ainda est o na fase do discurso p blico das lideran as pol ticas e econ micas mas fora dos crit rios que estabelecem a pauta de prioridades para a tomada de decis es salvo honrosas e dest
74. stica planejamento da produ o custo do material prazo de validade e condi es de armazenamento Na ind stria farmac utica dedicada formula o a qualidade deste gerenciamento determinante sobre a redu o das elevadas perdas sob a forma de estoques obsoletos de mat rias primas materiais secund rios materiais de embalagem materiais gr ficos e produtos prontos Dezenas de toneladas de todos estes materiais s o convertidos cotidianamente em res duos na ind stria farmac utica os quais al m de constitu rem um preju zo elevado requerem controles segrega o descaracteriza o e destrui o onerosos e Identifica o segrega o dos produtos perigosos e armazenamento adequado verificando a sua incompatibilidade e Controle do uso consumo na produ o e validade dos produtos e Condi es de seguran a durante a estocagem e manipula o e Registro de perdas evapora o vazamentos acidentes etc e suas causas e Elabora o de um plano de a o no caso de acidentes vazamentos contamina o etc e Condi es adequadas das unidades ou instala es de armazenamento por ex instala o de diques de conten o em locais onde haja grande quantidade de produtos qu micos perigosos estocados para conter pequenos derramamentos ou vazamentos deve se utilizar canaletas que encaminhem as descargas acidentais para a esta o de tratamento de efluentes c Manuten o preventiva Consiste no estabele
75. uso de indicadores de desempenho e de avalia es peri dicas igualmente parte do programa a difus o de seus conceitos para as cadeias produtivas que incluem os prestadores de servi o que atendem ind stria qu mica O Programa consiste em um conjunto de 6 C digos de Pr ticas Gerenciais 1 Seguran a de Processos 2 Sa de e Seguran a do Trabalhador 3 Prote o Ambiental 4 Transporte e Distribui o 5 Di logo com a Comunidade e Prepara o para o Atendimento a Emerg ncias 6 Gerenciamento de Produtos compreendendo ao todo 116 pr ticas gerenciais das quais 33 est o relacionadas ao meio ambiente sendo que destas apenas 15 fazem parte do C digo de Prote o Ambiental em si e as outras 18 est o espalhadas pelos demais C digos ABIQUIM 2001 64 A aplica o dos preceitos da Preven o da Polui o s o encontradas em 2 duas Pr ticas Gerenciais integrantes do C digo de Prote o Ambiental publicado pela ABIQUIM 1995 e Pr tica Gerencial 5 Prioridade para Redu o na Gera o e Pr tica Gerencial 6 Redu o Constante da Gera o A Pr tica Gerencial 5 prev o estabelecimento de prioridades e objetivos para a redu o na gera o de res duos efluentes e emiss es e a prepara o do respectivo planejamento que dever ser comunicado dire o da empresa No estabelecimento dessas prioridades e objetivos dever o ser avaliados potenciais impactos ao meio ambiente e as preocupa
76. uso de solventes Solvente Opera o Consumo Anual Como s o gerenciados os solventes usados 159 Descri o dos Processos continua o Preparado por Conferido por Empresa Unidade Industrial Data Projeto n mero FORMULARIO 6e 3 S NTESE ORG NICA EXTRA O DE PRODUTOS NATURAIS FORMULA O continua o 3 2 Processos aquosos Programa P2 e R2 DESCRI O DO PROCESSO Que tipo de gua usada na f brica gua para injet veis gua destilada gua de abastecimento municipal gua deionizada ou purificada por osmose reversa Que solu es aquosas de processo s o geradas ou usadas Solu o aquosa Tipo de gua Opera o Consumo Anual Biodegrad vel lan ado na rede de esgotos Reciclado em processo na pr pria unidade Reciclado externamente por terceiros Tratado na pr pria unidade Tratado externamente por terceiros Outros Caso afirmativo descrever a destina o Listar os fluxos de res duos gerados nos processos aquosos 4 PESQUISA E DESENVOLVIMENTO Listar os itens para disposi o gerados em processos de P amp D Listar outros res duos de P amp D Processo Tipo de res duo 160 A 6 9 Sum rio dos Fluxos de Res duos Gerados Preparado por Conferido por Empresa Unidade Industrial Data Projeto n mero FORMUL RIO SUM RIO DOS FLUXOS DE 7a RES DUOS GERADOS D i Item Atributo cancun luxo n Fluxo n Nomey identifica o d
77. 0 Dispon vel em lt http www cetesb sp gov br Ambiente prevencao_poluicao downloads htm gt Acesso em 25 05 2002 118 CHEHEBE J R B An lise do ciclo de vida de produtos ferramenta gerencial da ISO 14000 Rio de Janeiro Qualitymark 1998 104p CNI Confedera o Nacional da Ind stria Revista Ind stria Brasileira ano 1 n 8 Jul 2001 CNTL Centro Nacional de Tecnologias Limpas III F rum Nacional de Tecnologias Limpas Org SENAI RS UNIDO UNEP Rio de Janeiro Brasil 26 27 Jun 2002a CNTL Centro Nacional de Tecnologias Limpas SENAI Sistema FIERGS Dispon vel em lt http www rs senai br cntl sobrecntl como implantar htm gt Consulta Estudo de Casos 98 99 Riocell S A Acesso em 20 Jul 2002b CONFER NCIA DAS AM RICAS PARA PRODU O MAIS LIMPA CETESB USEPA UNEP e outras S o Paulo Brasil agosto 1998 Mesa Redonda das Am ricas de P L Carta de S o Paulo 1998 COSTA NETO N D C BELLO F N B COSTA F D C Crimes e Infra es Administrativas Ambientais Coment rios Lei n 9 605 98 de acordo com o Decreto n 3 179 de 21 09 1999 Bras lia Ed Bras lia Jur dica 2000 p 276 COUTINHO P S Palestra RIO ECOPOLO 1 F rum Meio Ambiente e Ind stria Novos Enfoques Jur dicos e Econ micos Rio de Janeiro 13 14 jun 2002 EC European Commission Directorate General JRC Joint Research Centre Institute for Prospective Technological Studies Integrated Pollution Prevention
78. 00 14000 pdf survey 1Othcycle pdf gt Acesso em 02 07 2002 LAYRARGUES P P A Cortina de Fuma a o discurso empresarial verde e a ideologia da polui o Rio de Janeiro EICOS UFRJ 1996 p 113 tese de mestrado em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social LAYRARGUES P P Sistemas de Gerenciamento Ambiental tecnologia limpa e consumidor verde a delicada rela o empresa meio ambiente no ecocapitalismo S o Paulo Revista de Administra o de Empresas v 40 n 2 p 75 83 abr jun 2000 MACHADO C J S Um quadro sin ptico do processo de forma o do arcabou o jur dico institucional ambiental brasileiro In Revista Internacional de Estudos Pol ticos vol 3 n 1 Jan abr 2001 MACHADO P A L Da Polui o e de Outros Crimes Ambientais na Lei 9 605 98 Confer ncia proferida no 1 F rum Goiano de Direito Ambiental Goi nia Minist rio P blico do Estado de Goi s 22 Set 1998 MAHLER C Lixo o que fazer com ele Revista do CREA Rio de Janeiro n 33 p 10 13 Jan Fev 2001 120 McBEE B R Pollution Prevention Assessment Manual A Guide for Large Quantity Generators and TRI Reporters in Preparing a Source Reduction and Waste Minimization Plan Ed Texas Resource Conservation Comission Austin TX USA Jul 1998 NEILL J M Beyond Interdependence The Meshing of the World s Economy and Earth s Ecology A rela o entre a economia mundial e a ecologia da Terra Oxford University Press NY
79. 01 Desenvolvimento Sustent vel e E o desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gera es futuras de satisfazerem suas pr prias necessidades CMMAD p 89 1987 apud Goulet p 72 1997 e Explora o equilibrada dos recursos naturais nos limites da satisfa o das necessidades e do bem estar da presente gera o assim como de sua conserva o no interesse das gera es futuras legisla o brasileira apud Furtado 2002 125 e Gest o pela qual a taxa de colheita extra o ou uso n o exceda a taxa de renova o dos recursos por determinado per odo de tempo estabelecido Furtado 2002 e Processo evolutivo de aperfei oamento da economia do ambiente e da sociedade para o benef cio das gera es presentes e futuras Interag Working Group Sustainable Development Indicators apud Furtado 2002 e Progresso da qualidade da vida humana enquanto vivendo dentro da capacidade de sustenta o dos ecossistemas UNEP WWF IUCN apud Furtado 2002 Eco efici ncia O World Business Council for Sustainable Development WBCSD reivindica a cria o do conceito de eco efici ncia em 1992 e patrocinou a elabora o de um guia para medi o do desempenho da organiza o no qual eco efici ncia representa a entrega de bens e servi os em bases pre o competitivas de maneira a satisfazer as necessidades humanas trazer a qualidade de vida e ao mesm
80. 1991 NEIVA A MOREIRA M COZETTI N MEIRELES S NORONHA S e MINEIRO P Revista de Ecologia e Desenvolvimento ano 11 n 93 Junho 2001 ed Terceiro Mil nio Rio de Janeiro p 10 29 NEOAMBIENTAL Coordena o de Liliane Giannini Base de dados desenvolvida por Soluziona Servi os Internet do grupo espanhol Union Fenoza Dispon vel em lt http www neo com br gt Acesso em 24 abr 2002 NOVAES W Entraves Sustentabilidade cap 3 p 61 In Agenda 21 Brasileira Bases para Discuss o MMA PNUD Bras lia 2000 PETTI C H Ag ncia Estado S o Paulo ltimas Not cias 13 05 1998 Dispon vel em http www 1 1 agestado com br redacao integras98 mai 13 27 htm PORTO M F S MATTOS U A O Estrat gias de Preven o Gerenciamento de Riscos e Mudan a Tecnol gica In Patologia do Trabalho Ren Mendes org S o Paulo Atheneu 2 ed revisada e ampliada no prelo PROTE O Revista Edi o 92 Ano XII Editora MPF Publica es Ltda Novo Hamburgo RS Ago 1999 p 34 PORTO M F S MATTOS U A O Tecnologia Ecologicamente Mais Adequada TEMA como uma estrat gia preventiva a ser perseguida Belo Horizonte ed Especial 1994 RABOBANK International 1998 UNEP Global Environment Outlook GEO 2000 Chapter One Global Perspectives Responses Businnes and Industry Dispon vel em lt http www unep org geo2000 english 0029 htm gt Acesso em 13 07 2002 REIS R L G A dif cil volta aos bons
81. 33 II a altera o das caracter sticas do produto final e sua embalagem IV a reciclagem de materiais nas etapas de produ o V o reaproveitamento de res duos na pr pria ind stria ou em outras VI a melhoria de qualidade ou a substitui o dos combust veis e o aumento da efici ncia energ tica VII a implanta o de sistemas de circuito fechado 1 A FEEMA poder formular exig ncias e recomenda es espec ficas relacionadas ao escopo e objetivos dos programas de redu o de res duos 2 As metas anuais dos programas a que se refere esta artigo n o ser o inferiores a 10 dez por cento do volume de cada um dos materiais relacionados at que se alcance o percentual m nimo de 50 cingiienta por cento de redu o em rela o ao per odo em que for iniciada a sua implementa o Art 5 Toda e qualquer atividade geradoras de res duos dever apresentar FEEMA um relat rio preliminar apresentando seus esfor os na redu o de seus res duos que dever conter informa es que permitam avaliar as redu es j obtidas e as possibilidades futuras bem como subsidiar os planos de a o a serem elaboradas Par grafo nico Caber FEEMA com base em dados cadastrais j existente encaminhar o modelo padronizado do relat rio preliminar s atividades geradoras de res duos que ter o um prazo de 90 noventa dias para devolv lo Art 6 Os Planos de A o os Programas e Relat ri
82. 6 de 15 06 1988 de cada Estado implementar um invent rio estadual de res duos O IBAMA est incumbido de criar um banco de dados nacional Para isto o MMA atrav s da assessoria t cnica do projeto de redu o dos riscos ambientais j definiu uma metodologia de trabalho mas a expectativa de que os dados finais s estejam dispon veis em 2004 At o momento somente 8 oito estados responderam Rio Grande do Sul Mato Grosso Pernambuco Cear Esp rito Santo Rio de Janeiro Paran e Minas Gerais Em S o Paulo principal centro gerador a CETESB realizou um levantamento em 1993 que foi atualizado em 1997 Por estes dados a gera o de res duos no estado alcan ava 26 619 678 t a dos quais 535 615 t classe I 25 038 167 t classe II e 1 045 895 t classe HI No Rio de Janeiro em 1998 a FEEMA acusou a gera o de 613 577 t Desse total 192 067 t classe I 146 774 t classe II e 274 736 t classe III Freitas 2001 conforme Figura 11 a seguir 40 Sao Paulo m Rio de Janeiro classe Ill 275 1046 classe Il 147 25038 classe 192 536 0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 mil toneladas ano Figura 11 Volume de residuos industriais gerados nos principais centros geradores Fonte Freitas 2001 Com base na rela o entre as quantidades de res duos inventariados nos dois Estados S o Paulo estaria gerando aproximadamente 43 vezes mais res duos do que o Rio de Janeiro A composi o dos
83. Brasil Vendas Unidades 2 00 1 80 1 60 1 40 1 20 1 00 0 80 0 60 bilh es de unidades 0 40 4 0 20 4 0 00 1996 1997 1998 1999 2000 600 500 Indicadores da Ind stria Farmac utica no Brasil Comparativo de 400 Reajustes de Pre os Plano Real Julho 1994 a Agosto 2001 bd 300 200 Reajuste de pre o 100 Figura 28 Indicadores da Ind stria Farmac utica no Brasil Fonte ABIFARMA 2002 ANEXO 6 Formul rios de Avalia o do Programa de P2 e R2 na Ind stria Farmac utica A 6 1 Identifica o das fontes relevantes de gera o de res duos Empresa P2 e R2 Preparado por Unidade Industrial Programa de Eae Conferido por Data Projeto n mero gi ee FONTES GERADORAS DE RESIDUOS Fonte Manipula o Movimenta o de Materiais _Unidade Industrial Materiais fora de Materiais fora de especifica o sisi Mat rias primas obsoletas Produtos prontos obsoletos Produtos prontos obsoletos o Derramamentos e vazamentos iquidos T T Derramamentosdesdidos o ooo d S S Limpeza de recipientes containeresvazios o 1 1 Disposi o de tambores meta S Disposi o de barricas papel pl stico papel o doo So Drenagem de tanques e tubula es Res duos de Laborat rio Perdas por evapora o Outros Fonte Opera es de Processo NE Limpeza de tanques Limpeza de containeres Limpeza de misturadores Limpeza d
84. Estas condi es propiciariam em tese ao rg o ambiental assumir uma fun o predominantemente educativa e menos punitiva As bases desta intera o entre governo empresa e comunidade seria a responsabilidade solid ria pela manuten o da qualidade ambiental a que todos aspiramos Mas ser que a nossa sociedade est pronta para este ideal Vejamos na Figura 15 a a o fiscalizadora num dos mais importantes centros geradores Funcionamento e ou instala o ilegal 22 Outros 26 Polui o das guas fe Polui o m ltipla 13 8 Ru do vibra o 5 l 3 Polui o do Ar Polui o do Solo a 12 Figura 15 A o fiscalizadora no Estado de S o Paulo Multas e advert ncias aplicadas pela CETESB em 1999 fonte SEADE O gr fico mostra que mais de 22 dos motivos de multas e notifica es no Estado de S o Paulo referem se a inexist ncia de compromisso ambiental funcionamento ilegal instala o ilegal 26 dos motivos outros referem se a empresas que deixam de apresentar documenta o projeto ou resposta em prazos determinados situa es que tipicamente caracterizam empresas desprovidas de sistemas de gest o ambiental e 8 das ocorr ncias referem se a casos de polui o m ltipla polui o simult nea do ar gua e solo por exemplo pren ncio da inexist ncia de sistemas de seguran a e controle que acabam por elevar o grau de risco dos acidentes ambientais Estes tr s reunido
85. Federa o Brasileira da Ind stria Farmac utica entidade criada em 2001 que FEEMA FIESP FINEP FIRJAN FISP FUNDES GMP GTZ IBGE INTERFARMA Invest ISO IUCN MCT MDL MINTER MIT MOD MP MMA NBR NCPCs NTL NYSDEC OG veio substituir a ABIFARMA e reunir seis entidades representativas do setor ABIPS ALANAC INTERFARMA PRO GENERICOS SINDUSFARMA E SINFAR Funda o Estadual de Engenharia do Meio Ambiente do Rio de Janeiro Federa o das Ind strias do Estado de S o Paulo Financiadora de Estudos e Projetos rg o ligado ao MCT Federa o das Ind strias do Estado do Rio de Janeiro Faculdades Integradas de S o Paulo Fundo de Desenvolvimento Econ mico e Social RJ Good Manufacturing Practices Boas Pr ticas de Fabrica o Deutsche Gesellschaft fur Technische Zusammenarbeit Sociedade Alem de Coopera o T cnica Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Associa o da Ind stria Farmac utica de Pesquisa criada em 1990 que representa 25 empresas privadas internacionais instaladas no pa s Investimento International Organization for Standardization The World Conservation Union ONG internacional com sede na Su a Minist rio da Ci ncia e Tecnologia Mecanismo de Desenvolvimento Limpo Minist rio do Interior Massachusetts Institute of Technology M o de obra direta Minist rio P blico Minist rio do Meio Ambiente Norma Brasileira Regulamentadora National Cleaner Pro
86. NEP TIE exce o feita ind stria farmoqu mica os benef cios econ micos e ambientais decorrentes da abordagem preventiva no trato das quest es ambientais N o se pretende neste trabalho analisar as medidas adotadas pelas empresas todavia citamos a fonte das informa es a quem os detalhes possa interessar A miscel nea de setores industriais contida no conjunto de casos de sucesso selecionados tem por objetivo mostrar a amplitude do espectro de aplica o dos princ pios da preven o da polui o e da redu o de res duos nos mais diversos segmentos e ramos de atividade quais sejam alimenta o metalurgia qu mico minera o curtume hotelaria constru o civil mec nico t xtil el trico celulose papel e farmoqu mico Assim preconizamos por extens o utilizar no pa s estas ferramentas na ind stria farmac utica no cap tulo 5 O sucesso dos programas de PP P L tem sido evidenciado independentemente do segmento industrial como tamb m independentemente do porte da ind stria e do n vel de aprimoramen to de seu sistema de gest o Destaca se o exemplo de sucesso da KLABIN RS unidade de grande porte acumulando 6 anos de experi ncia desde a certifica o pela ISO 14001 em 1996 que vem colhendo expressivos resultados de medidas em P L implementadas posteriormente Para mais informa o sobre estas iniciativas ver as se es 2 2 1 e 2 2 2 70 Da experi ncia divulgada por Evandro Silva Santos
87. P 1996 p 15 65 ISBN 85 268 0387 5 WBCSD World Business Council for Sustainable Development Measuring eco efficiency A guide to reporting company performance 37 pp 2000 WORKSHOP GERENCIAL SOBRE DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL Pesquisa publicada pela empresa de consultoria Arthur D Little Maio 2001 ZANOWIAK P Pharmaceuticals In Kirk Othmer enchyclopedia of chemical technology vol 17 3 ed 1982 123 8 GLOSS RIO Acidentes ambientais S o ocorr ncias que geram conseqii ncias danosas ao meio ambiente e ou sa de humana a partir de eventos n o controlados naturais ou decorrentes de atividades do homem CETESB Acidente maior Designa todo evento inesperado como uma emiss o um inc ndio ou uma explos o de grande magnitude no curso de uma atividade dentro de uma instala o exposta a riscos de acidentes maiores envolvendo uma ou mais subst ncias perigosas e que exponha os trabalhadores a popula o ou o meio ambiente a perigo de conseqii ncias imediatas ou de m dio e longo prazos Decreto n 4 085 de 15 01 2002 que promulga a Conven o n 174 da OIT e a Recomenda o n 181 sobre a Preven o de Acidentes Industriais Maiores An lise do Ciclo de Vida ACV Life Cycle Assessment do ber o cova uma t cnica de gest o empregada para avaliar aspectos ambientais e impactos potenciais associados a um produto mediante 1 a compila o de um invent rio de entradas e sa das
88. RPs scsssssesssssessssssssesessscsessesseeseeseees 22 2 1 Marcos Hist ricos PolitiCas as GAG aa ease 22 2 1 1 O Contexto IntemAcional iinn a a Ra tad ee SR 22 2 1 2 COC OMe XO Nacionals snenia iieo a aa A E ra 27 2 2 Aspectos Legais 6 IMSttUClOMals sci scisiciicccdelsiwaialeveasdceds seadedsdcessdecebinced eee cdantesusdaacbaneeel 30 22M A Experi ncia Internacional sessenta ee aos yeas aa pda ea 30 222 A Experi ncia Nacional i cccisscecinssavsisissdeacsassavedsdsegesdeaspoecoes scons emacs adia inais 32 2 3 Cen ri At al no Brastinis ieia ido salle R E RTEA ei 40 2 31 Gera o e Gerenciamento de Res duos Industriais 40 puto Rs Desempenho Ambiental Auto Controle e A o Fiscalizadora 48 3 PROGRAMAS DE PREVEN O DA POLUI O P2 sssi 52 3 1 Base Concerta sssini Ases in beri lopes EEA EE EEEE doa secas ap ans S essas ted 52 3 2 N veis de Atua o da Preven o da Polui o erre 59 33 Programas de Preven o da Polui o Avaliagao eeeeceeccecseccecseececeteeeesteeeeneeeenes 63 3 3 1 Preven o da Polui o no Programa Atua o Respons vel 64 3 3 2 EPA Federal Facility Pollution Prevention Planning Guide 65 3 3 3 A Practical Guide to Pollution Prevention Planning cccccccssececeeeteeeeteenseeeeees 67 3 3 4 Manual de Implementa o de um Programa de P2 eee eeeceeceeeeeeeeeeeeeteeeenaeeees 67
89. TEXTO E ASPECTOS LEGAIS E INSTITUCIONAIS DE PREVEN O DA POLUI O P2 E REDU O DE RES DUOS R2 E O CEN RIO ATUAL BRASILEIRO NA GERA O E GERENCIAMENTO DE RES DUOS INDUSTRIAIS RI s 2 1 Marcos Hist ricos e Pol ticas 2 1 1 O Contexto Internacional O processo de ecologiza o da sociedade isto a emerg ncia do ambientalismo ocorreu a partir da d cada de 50 do S culo XX em variados momentos que propiciaram paulatinamente a percep o da magnitude da crise ambiental com a consequente entrada das id ias ambientalistas em setores cada vez mais amplos na sociedade o que por sua vez apresentou repercuss es em suas respectivas pr ticas sociais nas correntes de pensamento da rela o sociedade e natureza e finalmente na inser o da quest o ambiental na arena pol tica Layrargues 1996 A problem tica ambiental assumiu tamanha propor o que o ide rio ambientalista transcende o lirismo ecol gico e o ecologismo dos cientistas da d cada de 50 o ecologismo subversivo das ONG s contra a ordem estabelecida nos anos 60 chegando ao limite de interferir nas inst ncias decis rias de governos nacionais na d cada de 70 com a publica o do memor vel Relat rio Meadows pelo MIT intitulado Limits to Growth Limites ao Crescimento em 1972 e com a realiza o da hist rica Confer ncia de Estocolmo no mesmo ano na Su cia que teve a ousadia de colocar em cheque os tradicionais modelos de crescimento econ
90. VI n 61 editado pela Ger ncia de Meio Ambiente do Sistema FIRJAN Rio de Janeiro fev 2002 FREITAS E N o se sabe qual o tamanho do problema Revista Saneamento Ambiental ano XII n 82 nov 2001 p 16 21 FREITAS E ALVES F Revista Qu mica Industrial n 81 abr maio 2002 p 22 S o Paulo FRONDIZI LM R L Palestra Aspectos Econ micos do Passivo Ambiental 1 F rum Meio Ambiente e Ind stria Novos Enfoques Jur dicos e Econ micos Rio de Janeiro 14 06 2002 FURTADO C O Capitalismo Global 4 ed ed Paz e Terra 2000 p 65 S o Paulo FURTADO J S Indicadores de sustentabilidade e eco efici ncia texto em progresso Publica o eletr nica mensagem pessoal Mensagem recebida de lt jsfurtado terra com br gt por lt elizeu O merck com br gt em 02 04 2002 GALV O F J B Autocontrole Ambiental Revista de Saneamento Ambiental ano VI Jul Ago 1996 n 40 p 46 51 GOULET D Desenvolvimento aut ntico fazendo o sustent vel In Meio ambiente desenvolvimento e pol ticas p blicas Cl vis Cavalcanti Org S o Paulo Cortez Recife Funda o Joaquim Nabuco 1997 GREANPEACE Dispon vel em lt http www greanpeace com br gt Acesso em 29 06 2002 ISO International Standardization for Organization ISO 14000 The ISO Survey of ISO 9000 and ISO 14000 certificates Tenth cycle 2000 10 Ciclo de pesquisa ISO 9000 e ISO 14000 Dispon vel em lt http www iso ch iso en iso90
91. a para 3m s cada uma Fonte todos os dados desta tabela foram obtidos informalmente com um profissional participante de equipe t cnica de uma das empresas integrantes do PDBG que por motivos ticos prefere n o ser identificado 173
92. abolismo doen as infecciosas e parasit rias PPG B PPAG B PPAR B 21 13 Fabrica o de produtos homeop ticos 21 13 99 Fabrica o de produtos homeop ticos PPG B PPAG B PPAR D No n vel federal o Governo atrav s da Lei 10 165 de 27 12 2000 enquadrou a Fabrica o de Produtos Farmac uticos e Veterin rios na categoria de Ind stria Qu mica C digo 15 com ndice PP GU alto para fins de cobran a da Taxa de Controle e Fiscaliza o Ambiental TCFA institu da pela mesma lei evidenciando a prevalen a do crit rio arrecadat rio sobre os crit rios t cnicos de classifica o e nivelando o potencial poluidor da produ o de medicamentos ind stria petroqu mica por exemplo Assim que por aus ncia de 13 PPG potencial poluidor geral 14 PPAR potencial poluidor em rela o ao ar S PPAG potencial poluidor em rela o gua 16 PP GU potencial de polui o e grau de utiliza o de recursos naturais 85 uniformidade de crit rios a mesma atividade possa simultaneamente classificar se com potencial de polui o alto no mbito federal e baixo ou desprez vel no mbito estadual 5 2 Descri o dos Processos e Opera es A ind stria farmac utica no sentido amplo da atividade conforme grupo 245 da CNAE e g nero 21 da FEEMA utiliza uma vasta gama de processos e tecnologias complexos em produ es geralmente por batelada Devido a tal diversidade n
93. acadas exce es que no entanto s o insuficientes para refletir um resultado conjunto mais expressivo Este quadro tende a se modificar na medida em que se reconhece que os crit rios de sustentabilidade ambiental convergem com os crit rios de sustentabilidade empresarial e competitividade e o empresariado passe a encarar a componente ambiental n o mais como um entrave ao processo produtivo mas sob a tica da concreta oportunidade de agregar valor ao neg cio ao optar por processos de gest o eco eficientes adotando estrat gias preventivas tecnologias e procedimentos de produ o ecologicamente mais adequados e minimizando ou eliminando na fonte a gera o de res duos e de passivos potenciais Fazemos novamente refer ncia cita o de McBee 1998 em ep grafe que traduz muito bem a ess ncia desta converg ncia de crit rios Preven o da polui o bom neg cio e uma quest o de bom senso Como e A redu o de res duos se paga e Reduz sua carga regulat ria e sua responsabilidade Falei e a coisa certa a fazer 20 Eonosso futuro S o expressivos os exemplos bem sucedidos de implementa o de uma gest o empresarial ancorada em estrat gias ambientais preventivas e ineg vel que numerosos preceitos a Tradu o livre do autor 114 ambientais antes circunscritos ao vocabul rio acad mico ganharam defini es no mbito da legisla o e na linguagem de
94. acional de empresas de v rios pa ses em grande parte corpora es transnacionais 58 3 2 N veis de Atua o da Preven o da Polui o De acordo com as boas pr ticas internacionais de gest o ambiental a hierarquia em ordem descendente de prefer ncia como op o recomend vel de gest o de res duos a seguinte 1 Redu o na fonte 2 Reciclagem no processo 3 Reciclagem na rea da empresa 4 Reciclagem fora da empresa 5 Tratamento dos res duos de modo a torn los menos perigosos 6 Disposi o final segura 7 Lan amento direto no meio ambiente Assim a preven o da polui o ou redu o na fonte representa a primeira etapa na hierarquia de op es para a gest o de res duos conforme esquematizado na Figura 18 a seguir Redu o na Mais Favor vel Fo nte Reciclagem Tratamento Menos Favor vel Figura 18 Hierarquia de op es para a gest o de res duos Fonte Braile 2002 59 A preven o da polui o inclui 1 modifica es nos equipamentos reformula o ou replanejamento de produtos 2 substitui o de mat ria prima ou materiais auxiliares e 3 melhorias nos gerenciamentos administrativos e t cnicos da entidade empresa resultando em aumento de efici ncia no uso dos insumos mat rias primas energia gua etc A Figura 19 ilustra diversos exemplos de mudan as tecnol gicas nas quais se empenham os programas de preven o de polui o
95. ados criticamente em rela o ind stria farmac utica e farmoqu mica quanto aos seguintes aspectos aplicabilidade utilidade objetividade abrang ncia relev ncia consist ncia praticidade funcionalidade efici ncia efic cia estudos de casos quando dispon veis e custo benef cio estudos de casos quando dispon veis O desenvolvimento elabora o reda o da proposta metodol gica foram realizados com base em demanda do segmento farmac utico identificada anteriormente avalia o das metodologias de preven o minimiza o existentes medidas implementadas em in meros estudos de casos pr ticos estudados inclusive na ind stria farmoqu mica e finalmente com base na pr pria experi ncia profissional do autor na rea em estudo Para a formata o do trabalho final foram utilizados os seguintes documentos e Regulamenta o para Elabora o Gr fica de Disserta es de Mestrado e de Monografias de Especializa o da Faculdade de Engenharia do Universidade do Estado do Rio de Janeiro s data Documento distribu do pelo orientador via e mail em 19 07 2002 e Modelo e instru es contidas no arquivo intitulado NORMAS3 doc distribu do pela coordena o do curso via correio eletr nico em 13 09 2002 alterando a regulamenta o acima mencionada e NBR 6023 2000 Informa o e documenta o Refer ncias Elabora o 21 2 DIRETRIZES INTERNACIONAIS E NACIONAIS O CON
96. ag nicos Hoje j quase consenso a utiliza o dos recursos naturais de forma sustent vel e isto implica em formas inteligentes de emprego da tecnologia dispon vel com melhor aproveitamento dos recursos materiais e energ ticos A exemplo da conserva o dos recursos h dricos de acordo com a ABCON Associa o Brasileira das Concession rias de Servi os P blicos de gua e Esgoto 20 dos investimentos dessas empresas passaram a ser direcionados melhoria operacional Exemplo de adequa o nova realidade da Companhia guas de Niter i que em dois anos de trabalho e com investimento superior a R 22 milh es cerca de US 10 milh es a empresa conseguiu reduzir o desperd cio de gua de 40 para 26 Na cidade de Limeira interior 16 paulista a Companhia Aguas de Limeira reduziu este indice para 17 al m de prolongar a vida dos mananciais por meio da diminui o da capta o em 20 Pa ses como o Jap o deram um enorme salto de qualidade no que diz respeito aplica o de tecnologias para coibir o desperd cio de gua logrando em 20 anos uma redu o do n vel de perdas de 60 para 6 Saneamento Ambiental 2002 N o obstante a estes exemplos h importantes desafios dificuldades e at mesmo s rias limita es em muitas das iniciativas rumo sustentabilidade ambiental e empresarial J h raz es para suspeitar que a transi o para a sustentabilidade precisar envolver mais do que uma gest
97. agens t cnicas e tecnologia t cnicas e n o t cnicas Medidas de avan os ambientais deveriam Medidas de desenvolvimento ambiental obedecer aos padr es definidos pelas deveriam ser um processo de trabalho autoridades cont nuo visando a padr es elevados Qualidade definida como atender as Qualidade total significa a produ o de bens necessidades dos usu rios que atendam s necessidades dos usu rios e que tenham impactos m nimos sobre a sa de e o ambiente Fonte adaptado de Husingh Environmental Consultants Inc 1994 Rabobank 1998 estudou o comportamento dos custos da Produ o mais Limpa em fun o do tempo e concluiu que tendem a decrescer com o tempo enquanto que o custo do controle da polui o end of pipe embora pare a atrativo no curto prazo tende comparativamente a crescer muito em per odos de tempo mais prolongados Figura 21 A validade destes estudos pode ser verificada experimentalmente nos casos de sucesso apresentados mais adiante ratificando amplamente os benef cios de uma abordagem ambiental preventiva como j discutido em profundidade nos cap tulos anteriores controle da Bonza FE E Figura 21 Evolu o dos custos da Produ o Mais Limpa e dos custos do controle da polui o end of pipe control com o tempo Fonte Rabobank 1998 63 3 3 Programas de Preven o da Polui o Avalia o Como subs dios elabora o de uma proposta
98. agens de tamanho menor e em menores quantidades Padronize a aquisi o de produtos qu micos em todos os laborat rios do departamento ou setor Designe uma pessoa como respons vel pela compra e monitora o controle de estoques de produtos qu micos e reagentes Vincule as requisi es de compra ao sistema de invent rio de modo que os excedentes em estoque sejam consumidos antes de comprar mais Identifique se h fornecedores que aceitem devolu o de produtos qu micos lacrados e encalhados no estoque ou que assistam de alguma forma nos esfor os de minimiza o de res duos 2 Gest o de Estoques e Invent rios de Produtos Qu micos e Reagentes 2 1 Implantando Controle de Invent rio lt Organize um invent rio abrangendo todos os laborat rios da empresa visando inicialmente a identificar os locais onde produtos qu micos e reagentes s o guardados i Escolha um local centralizado para o armazenamento de produtos _ qu micos e outro local para armazenamento de res duos ambos equipados com dispositivos de conten o de derramentos e vazamentos acidentais 2 1 Implantando Controle de Invent rio continua o i Organize e sistematize a estocagem dos reagentes e res duos de acordo com crit rios de compatibilidade e riscos Adote um procedimento de rotulagem padr o para reagentes e res duos dando prefer ncia a r tulos coloridos ou t
99. ais e amplia o das perspectivas de mercado interno e externo e acesso facilitado a linhas de financiamento e melhoria da imagem da organiza o junto a consumidores fornecedores e poder p blico e perante a sociedade em geral e melhor relacionamento com os rg os ambientais a m dia e a comunidade Nacional e internacionalmente Preven o da Polui o tem sido designada pela sigla P2 A defini o de P2 encontra se no Item 3 1 Base Conceitual gt Nacionalmente Produ o mais Limpa tem sido designada pela sigla P L enquanto que no idioma Ingl s utiliza se a abreviatura CP Cleaner Production A defini o de P L encontra se no Item 3 1 Para mais informa o ver Fairbanks 2000 1 2 Objetivos Esta disserta o de mestrado foi desenvolvida visando aos seguintes objetivos 1 2 1 Objetivo geral e Desenvolver metodologia para implementa o de um programa de Preven o da Polui o e Redu o de Res duos aplic vel ind stria farmac utica e farmoquimica tendo como foco Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustent vel como estrat gias de neg cio 1 2 2 Objetivos espec ficos e Reunir exemplos pr ticos de aplica o de P L em diversos segmentos industriais e pu blicar um estudo de caso in dito no pa s e bem sucedido vivenciado pelo autor na ind s tria farmoqu mica visando a estimular iniciativas proativas na implanta o de P2 e R2 e Pesquisar organizar
100. ais eficientemente Menor quantidade de produto fora de especifica o ser gerada se forem otimizados os pontos de opera o para par metros como temperatura press o formula es e concentra es para banhos qu micos Selecione equipamentos de f cil limpeza Modifique equipamentos para reduzir a perda de materiais e reduzir o consumo de energia Modifique os equipamentos para reduzir o n vel de emiss es Modifica o de processo Reavalie todo o processo de fabrica o na busca de oportunidades para a redu o da gera o na fonte O sucesso dessa avalia o est intrinsicamente ligado natureza do processo como por exemplo Mudan a do processo de batelada para processo cont nuo pode reduzir perdas Limpeza dos equipamentos com pequenas quantidades da solu o limpadora Se o agente limpador for gua utilize jatos ou sprays A pequena quantidade do res duo concentrado do res duo concentrada deve ser reciclada como mat ria prima sempre que poss vel Avalie ainda a possibilidade de modifica o da metodologia ou da frequ ncia para a limpeza dos equipamentos Reformula o dos produtos por exemplo prepare o produto em forma de pastilhas ao inv s de escamas ou p de forma a reduzir o n vel de emiss es de particulados Mudan a de processo Altere a concep o b sica para a defini o de um processo incluindo nas considera es b sicas do projeto seus custos e o conceito de p
101. al utilize solventes usados recuperados Somente na rinsagem final use solvente novo Ao meio reacional adicione somente o estritamente necess rio 24s 24 i Metodologias anal ticas de CP devem ser desenvolvidas de modo a possibilitar o controle e monitora o em processo em tempo d real prevenindo se a poss vel forma o de subst ncias perigosas Sempre que for vi vel opte por t cnicas de microan lise e semi microan lise spot tests cromatografia em camada delgada etc Utilize de prefer ncia t cnicas instrumentais ao inv s das an lises i por via mida Por exemplo cromatografia gasosa cromatografia i l quida espectrometria infra vermelho absor o at mica resson ncia magn tica nuclear difra o de raio X ICP MS 5 Responsabilize pesquisadores t cnicos e analistas pelos res duos que gerarem Ao final de cada experi ncia ou an lise inclua uma etapa de inati va o de subst ncias perigosas reserva para reciclagem posterior ou destrui o descarte de maneira ambientalmente compat vel Reserve solventes sujos residuais e metais t xicos raros ou preciosos em frascos pr prios para posterior reciclagem Neutralizar cidos e bases Autoclavar res duos biol gicos Na descontamina o e limpeza de vidrarias evite banhos de i limpeza t xicos e perigosos como mistura sulfocr mica gua i r gia e potassa alco
102. al na Am rica Latina tanto ao mau uso da riqueza como a preval ncia da mis ria idem p 24 ou em outras palavras ao desperd cio e s desigualdades s cio econ micas e culturais Um exemplo emblem tico de desperd cio no Brasil o que ocorre no campo justamente na produ o de alimentos em que deveria no nosso entender residir a alavanca nacional de supera o da mis ria Segundo Ant nio Gomes Soares pesquisador da Embrapa do Rio de Janeiro o desperd cio no plantio de frutas e verduras atinge 65 do total de 24 bilh es de reais produzidos anualmente no pa s Veja 2001 As perdas por etapa s o apresentadas na Tabela 1 a seguir Tabela 1 Desperd cio brasileiro na agroind stria Fonte Veja 2001 Outro exemplo marcante da cultura do desperd cio no Brasil ficou evidenciado com a recente crise energ tica que imp s sociedade um racionamento emergencial com metas de economia de energia el trica na faixa de 15 a 25 de Junho 2001 a Fevereiro 2002 e cujo 15 aspecto educativo foi de grande relevancia pois proporcionou a todos os segmentos da sociedade e popula o em geral o aprendizado compuls rio de como identificar e implementar oportunidades de redu o do consumo atrav s de medidas simples incorporadas ao cotidiano Por esta raz o did tica e tamb m por outras raz es ligadas revis o das prioridades nacionais pelo Governo em projetos de infra estrutura os analistas t m feito
103. and Control IPPC Draft Reference Document on Best Available Techniques in the Large Organic Chemical Industry Final Draft dated Oct 2001 Seville Espanha EP USP Departamento de Engenharia de Produ o amp Funda o Vanzolini Preven o de Res duos na Fonte amp Economia de Agua e Energia Manual de Avalia o na F brica S o Paulo Novembro de 1998 231 p FAIRBANKS M Revista Qu mica e Derivados S o Paulo Ano XXXV n 381 abr 2000 FEEMA Comiss o Permanente de Normaliza o T cnica Manual de Classifica o de Atividades Poluidoras MN 050 R 0 Rio de Janeiro 325 pp 01 set 1989 p 7 8 163 164 FERNANDEZ DUARTE e SOBRAL Metodologia para Implementa o de Sistema de Gerenciamento Ambiental com nfase na utiliza o de tecnologias limpas Escola Poli t cnica Departamento de Hidr ulica e Saneamento UFBA 1998 Monografia dispon vel em http www teclim ufba br curso monografias metodologia index htm Acesso em 04 05 2002 FERR O P C A Quest o da Sustentabilidade In Introdu o Gest o Ambiental e Avalia o do Ciclo de Vida de Produtos Ed IST Press Lisboa Portugal p 15 1998 FINETTO M Balan o Ambiental Gazeta Mercantil Interior de S o Paulo Caderno 1 2000 Dispon vel em lt http 200 246 213 33 regionais ip balancoambiental caderno 1 pagina7 htm gt Acesso em 15 02 2002 119 FIRJAN Federa o das Ind strias do Estado do Rio de Janeiro S mula Ambiental ano
104. anda e tamb m para que fatos como este n o se tornem rotina j se prop e inclusive a cria o de um fundo com a participa o do Estado e das ind strias Apesar de j perdurar por 15 quinze anos contados a partir da interdi o do aterro pela CETESB trata se de um imbr glio apenas em 47 sua fase inicial j que o Poder Judici rio n o pode abrir m o da completa repara o do dano ambiental mesmo com a celebra o do Termo de Compromisso Estes exemplos ratificam amplamente a urg ncia de foco no aspecto preventivo como j foi dito anteriormente os avan os mais significativos na gest o de res duos est o direcionados no sentido de se priorizar o n o gerar e o reduzir a gera o seguindo se as tend ncias mundiais de gest o apresentadas anteriormente na Figura 1 A rigor a solu o ideal para o problema dos res duos industriais n o ger los ou minimiz los em suas origens o que resulta al m dos ganhos ecol gicos em substancial economia pela redu o dos desperd cios otimiza o de processos diminui o dos riscos de acidentes autua es interdi es custos judiciais passivos ambientais e demais benef cios mencionados no Item 1 1 da Introdu o e que ser o adiante avaliados com maior profundidade nos estudos de caso de sucesso 2 3 2 Desempenho Ambiental Auto Controle e A o Fiscalizadora Num ambiente de responsabilidade ambiental crescente por parte das atividades pote
105. anto em termos absolutos quanto em termos relativos Estas empresas geraram 11 99 kg de res duos por tonelada de produto em 1999 e 12 35 kg de res duos por tonelada de produto em 2000 No mesmo per odo este universo de ind strias aumentou em 63 a emiss o de CO2 um dos mais importantes gases contribuintes do efeito estufa 242 o lan amento de Nitrog nio total em efluentes l quidos e 113 o lan amento de F sforo total tamb m sob a forma de efluentes l quidos Os dados quantitativos utilizados nos c lculos destas varia es percentuais est o apresentados na Figura 6 a seguir 3 Pa Paces a z ee 3 Estes ndices indicam que a preven o de res duos constitui se um desafio relevante mesmo para as empresas veteranas em processos de excel ncia em auto gest o ambiental e de reconhecida reputa o e seriedade nacional e internacionalmente e cujo desempenho ambiental em outros par metros cumpre se ressaltar vem apresentando significativos avan os e melhorias 12 Emiss es de CO2 ton ano Ind strias Qu micas signat rias do Atua o Respons vel 13009000 12731440 12000000 o 10000000 S 7800616 8000000 O 6000000 c 4000000 4 2000000 0 1999 2000 350000 7 12 5 340000 12 35 12 4 330000 327861 Za 320000 12 2 310000 12 1 11 99 300000 T2 290000 11 9 280000 11 8 274082 270000 11 7 260000 E Gera o de res duos para disposi
106. ara solucionar ou legitimar suas lutas o que resulta numa efic cia apenas parcial e simb lica do instrumento legal 39 2 3 Cen rio Atual no Brasil 2 3 1 Gera o e Gerenciamento de Res duos Industriais Ao discorrer sobre a relev ncia da preven o de res duos industriais no Item 1 3 j foram apresentados alguns dados quantitativos a t tulo de exemplos visando a ilustrar as tend ncias de P2 e R2 em relevantes regi es e segmentos industriais Neste ponto a lacuna que conv m preencher avaliar com maior profundidade o atual cen rio nacional abordando algumas quest es que atualmente v m preocupando governo e ind stria tais como Qual o volume de res duos industriais produzidos anualmente no Brasil De quem a responsabilidade pelo destino final dos mesmos Qual a destina o final dada aos res duos industriais A quest o dos res duos tem ocupado o centro das aten es por conta do debate sobre a proposta de Pol tica Nacional de Res duos S lidos em tramita o no Congresso Nacional sob a responsabilidade do Deputado Emerson Kapaz do PPS SP relator da Comiss o Especial de Res duos da C mara dos Deputados Isto tamb m ficou evidenciado durante o Semin rio Nacional de Res duos S lidos promovido pela FIESP que ocorreu no final de novembro de 2001 em S o Paulo At o presente inexiste um invent rio nacional de res duos apesar da obrigatoriedade estabelecida pela Resolu o CONAMA n
107. arjas que sejam resistentes Designe uma pessoa que ficar respons vel por rotulagem e controle de invent rio OBSERVA O Utilize c digos num ricos c digos de barras ou algum outro sistema que possibilite a informatiza o dos controles Adote a pol tica de estoque FIFO first in first out Se for poss vel retorne ao fornecedor materiais fora de validade o procure solu es integradas de reciclagem atrav s de programas de Bolsas de Res duos Realize auditorias regulares do estoque a fim de identificar os reagentes que n o est o sendo utilizados Elabore e distribua regularmente aos departamentos usu rios de reagentes uma listagem dos estoques dispon veis localiza o e contato 2 2 Prevenindo derramamentos e vazamentos Mantenha bem tampadas as embalagens de reagentes e res duos Instale sistema de prote o e conten o de vazamentos e derramamentos tais como bermas e fossos ou simplesmente bandejas de conten o em pl stico ou fibra Fixar bem as prateleiras e arm rios s paredes e ao piso Inspecione regularmente os estoques quanto a sinais de vazamento pr ticas inseguras de estocagem ou quaisquer outros problemas Mantenha um registro de ocorr ncias de vazamentos e derrama mentos identifique as causas e como podem ser evitadas no futuro Implemente as a es corr
108. as Uma vez adicionado este nutriente a fermenta o se inicia Durante a fermenta o o meio reacional geralmente agitado e aerado com ar est ril atrav s de um borbulhador difusor Diversos par metros dentre os quais o teor de oxig nio dissolvido o pH e a temperatura s o criteriosamente monitorados ao longo do ciclo fermentativo findo o qual filtra se para remover os s lidos residuais resultantes do processo de fermenta o O filtrado ent o processado para isolar o produto desejado utilizando se opera es como extra o com solvente precipita o troca i nica ou adsor o cromatogr fica Bailey amp Ollis 1977 Na extra o com solvente faz se uma parti o l quido l quido do filtrado aquoso com o solvente org nico apropriado em geral cloreto de metileno ou acetato de butila O produto recuperado na fase org nica posteriormente re extra do novamente precipitado ou cristalizado s vezes o produto precipitado diretamente no meio reacional Outras vezes resinas de troca i nica s o utilizadas para remover produtos do meio reacional para sofrer etapas adicionais de purifica o antes do isolamento final Os processos fermentativos geram grandes quantidades de res duos tais como o meio reacional aquoso e os res duos s lidos constitu dos por restos mortais de c lulas O meio aquoso cont m elevada carga org nica decorrente de mat rias primas n o consumidas caldo de cereais ra o de peixe
109. as sais diversos solventes org nicos e tamp es Deioniza o c resinas de troca i nica e destila o da H20 PROCESSOS UNIT RIOS Mistura granula o peneira o tamiza o secagem est tica e din mica aquecimento filtra o pulveriza o moagem encapsulamento compress o envelopamento envase emuls o esteriliza o e ajuste de pH vapor de gua Res duos s lidos guas de lavagens PRODUTOS PRONTOS Injet veis de pequeno volume comprimidos c psulas dr geas suposit rios gel ias p s granulados suspens es cremes pomadas xaropes e solu es Efluentes l quidos 94 Quadro 6 Possiveis residuos dos processos farmac uticos S ntese org nica opera es de separa o s lido l quido Caldo de fermenta o Processos fermentativos Meio reacional solvente solutos guas m es de processo gua contaminada Processos extrativos Folhas frutos ra zes tecidos Solu es aquosas esgotadas Processos de extra o l quido l quido gua contaminada com solventes Embalagem vazia de mat rias primas P esagem alimenta o de mat rias Sacos tambores barricas garrafas rimas ao processo Opera es que geram emiss es de p s Mat rias primas naturais esgotadas guas de torres de lavagem de gases gua contaminada Compostos org nicos vol teis Solventes Produtos diversos
110. as impactantes com efeitos adversos 18 para a sa de humana e do meio ambiente contextualizam situa es que favorecem o desenvolvimento da TEMA Em outras palavras a exist ncia de uma TEMA em um setor econ mico espec fico n o pura casualidade mas sim o resultado de investimentos e esfor os continuados na busca de solu es t cnicas adequadas para a supera o de certos riscos existentes Muitas vezes s o necess rias trag dias como mortes doen as ocupacionais e cat strofes ambientais articuladas com movimentos pol ticos reivindicat rios de grupos sociais atingidos e solid rios para que ocorra o surgimento e difus o de uma TEMA Porto amp Mattos 1994 Em segundo lugar o conceito de TEMA relativiza a id ia que exista uma tecnologia absolutamente sem riscos para a sa de ou ao meio ambiente como d a entender a no o de tecnologia limpa O que podemos eventualmente afirmar que uma dada tecnologia de produ o claramente menos prejudicial sa de e ao meio ambiente em rela o s outras tecnologias existentes o que n o significa que n o existam riscos relevantes dentro de uma dada TEMA Al m disso uma TEMA de agora n o o ser no futuro pois novas e melhores tecnologias do ponto de vista da sa de e do meio ambiente poder o ser desenvolvidas Por outro lado as incertezas e ignor ncias t cnico cient ficas existentes num dado momento podem n o avaliar adequadamente os riscos de uma determinada
111. as na es desenvolvidas N o seria este um fator positivo para mudan as no Brasil na medida em que adote desde j uma filosofia preventiva deixando de repetir o mesmo erro vivenciado pelo chamado Primeiro Mundo com seus atuais indicadores A evolu o dos indicadores ambientais possibilita hoje refletir quantitativamente estas tend ncias desigualdades e dualidades Com efeito o ndice de Sustentabilidade Ambiental ESI na sigla em ingl s de 142 pa ses medido por especialistas das universidades de Yale e Columbia divulgado em Fevereiro de 2002 no F rum Econ mico Mundial em Nova York mostra que o Brasil colocado em 20 lugar no ranking mundial est frente de diversos pa ses de elevado ndice de desenvolvimento humano e tecnol gico tais como Holanda 33 6 lugar Espanha 46 lugar Estados Unidos 51 lugar Alemanha 54 lugar e It lia 86 lugar na es do chamado primeiro mundo em que os estresses ambientais a capacidade institucional da sociedade desenvolvida em responder a amea as ambientais e os elevados passivos ambientais ainda ensejam grande preocupa o Estes resultados est o ilustrados na Figura 2 a seguir onde tamb m s o apresentadas as pontua es dos pa ses acima mencionados em compara o com as na es de elite pa ses escandinavos e com as na es de desempenho menos favor vel pa ses do Oriente M dio cujas economias s o totalmente dependentes do petr leo um recurso
112. asse I 53 s o tratados 31 s o estocados e 16 s o dispostos no solo Quanto aos de classe II 35 v o para o tratamento 2 s o estocados e 63 s o dispostos E aqui as d vidas e inconsist ncias come am a ser mais inquietantes se efetivamente 284 mil ton ano de res duos Classe I s o tratados onde isto ocorre A busca por uma resposta imp e uma reflex o sobre a infra estrutura dispon vel oferecida no Estado de S o Paulo no segmento de presta o de servi os na rea ambiental versus suas respectivas taxas de ocupa o ociosidade Vejamos a principal forma de tratamento de res duos classe I no Estado a incinera o Existem no Estado de S o Paulo 4 quatro incineradores de grande porte que juntos t m uma capacidade pr xima a 23 mil ton ano Caso tais incineradores operassem a 44 plena carga tratariam menos de 10 do total de residuos que se afirma estarem sendo tratados no Estado Outra alternativa importante para res duos Classe I seria o co processamento em fornos de cimento ou queima em fornos sider rgicos e de fundi o No entanto at ent o somente uma empresa cimenteira em S o Paulo a Cimento Ribeir o estaria licenciada para efetuar o co processamento de res duos substituindo 15 do seu consumo energ tico Portanto n o uma quantidade t o grande assim Al m disso a empresa preparadora do blend utilizado pela Cimento Ribeir o a Resicontrol estaria operando com ociosidade desde
113. ativo ltima d cada e crescendo base de meio bilh o de reais por ano Exemplo bem atual relatado por Cavalcanti 2002 e que tem ocupado manchetes na imprensa di ria o Aterro Industrial Mantovani e o Aterro Industrial Cetrin localizados em reas cont guas no munic pio de Santo Ant nio da Posse SP os quais apesar de haverem 46 funcionado legalmente isto licenciados pela CETESB no per odo de 1974 a 1987 receberam de forma incorreta 150 mil toneladas de res duos s lidos e semi s lidos de todos os tipos a granel ou entamborados incluindo res duos industriais gerados no processo de descontamina o de leos lubrificantes borras cidas leo sol vel solventes soda exausta lodos de anodiza o e de galvanoplastias res duos qu micos metais pesados terra diatom cea e produtos fora de especifica o fraldas cotonetes fibras sint ticas e res duos qu micos diversos Sem crit rios t cnicos rigorosos quer construtivos quer operacionais e sem que houvesse a instala o de sistemas eficazes de drenagem as atividades do aterro foram suspensas pela CETESB em 1987 devido contamina o do solo e risco de rompimento dos taludes com o conseqiiente extravasamento de l quidos lixiviados do aterro para os corpos d gua constituintes da Bacia Hidrogr fica do Rio Piracicaba Condenados em A o Civil P blica impetrada em 1988 pelo MP Estadual ao pagamento de indeniza o para completa reposi
114. biental Consiste em um conjunto de 6 C digos de Pr ticas Gerenciais 1 Seguranga de Processos 2 Sa de e Seguran a do Trabalhador 3 Prote o Ambiental 4 Transporte e Distribui o 5 Di logo com a Comunidade e Prepara o para o Atendimento a Emerg ncias 6 Gerenciamento de Produtos compreendendo ao todo 116 pr ticas gerenciais das quais 33 est o relacionadas ao meio ambiente sendo que destas apenas 15 fazem parte do C digo de Prote o Ambiental em si e as outras 18 est o espalhadas pelos demais C digos ABIQUIM 2001 O C digo de Prote o Ambiental em sua Pr tica Gerencial 5 estabelece prioridade para redu o na gera o de res duos efluentes e emiss es apresentando um elenco de 10 dez atividades chave apresentadas ao final deste trabalho no Anexo 2 28 O mesmo C digo de Prote o Ambiental em sua Pr tica Gerencial 6 estabelece como objetivo o estabelecimento de um programa cont nuo de redu o da gera o de res duos efluentes e emiss es e apresenta uma segii ncia de atividades descritas no Anexo 3 desta monografia Aspectos financeiros o BNDES e o Protocolo Verde Em 1994 o Banco Nacional de Desenvolvimento Econ mico e Social BNDES torna se signat rio da Carta de Compromisso dos Bancos com o Desenvolvimento Sustent vel e em 1995 torna se membro e signat rio do Protocolo Verde iniciativa do Poder Executivo Federal institu da com a finalidade de estabelecer as bas
115. cabendo a ela ainda a avalia o e manuten o do programa de acordo com as necessidades e potencialidades da empresa 5 3 4 Estabelecimento de prioridades objetivos e metas A partir das informa es levantadas nos registros da empresa a equipe de P2 deve definir as a es priorit rias e dentro das condi es da empresa estabelecer tanto objetivos como metas quantific veis e exeqiiiveis dentro de um prazo determinado Os objetivos e metas estabelecidos nesta etapa devem ser compat veis com os objetivos gerais contemplados na Declara o de Compromissos bem como devem estar aliados a um sistema de gest o ambiental procurando harmonizar o programa de P2 com outros programas ambientais j existentes na empresa ou mesmo com aqueles que visem a melhorias das condi es de trabalho 98 seguran a sa de e produ o na organiza o Um exemplo de estabelecimento de objetivos e metas apresentado a seguir A empresa nome da empresa tem como objetivos Otimizar o uso de gua em seus processos Racionalizar o consumo de energia na produ o administra o e laborat rios Estabelece como metas A redu o de 30 no consumo de gua no prazo de 2 anos A redu o de 10 no consumo de energia el trica no prazo de 1 ano Caso n o estejam dispon veis dados suficientemente precisos para a execu o desta etapa as metas dever o ser reavaliadas e redefinidas ap s um levantamento mais detalhado dos
116. cago Illinois EPA 742 B 92 100 14 15 Out 1992b USEPA United States Environmental Protection Agency Federal Facility Pollution Prevention Planning Guide Office of Enforcement and Compliance Assurance Washington DC 20460 EPA 300 B 94 012 Nov 1994 122 USEPA United States Environmental Protection Agency Federal Facility Pollution Prevention Project Analysis A Primer for Applying Life Cycle and Total Cost Assessment Concepts Office of Enforcement and Compliance Assurance Planning Prevention and Compliance Division Federal Facilities Enforcement Office Washington DC 20460 Jun 1995 USOMB United States Government Office of Management and Budget Standard industrial classification manual 1987 VALT R B G KASKANTZIS G An lise do ciclo de vida de garrafas PET In Revista Saneamento Ambiental Ano XIII n 87 Maio Jun 2002 p 32 VARELLA M Entrevista de Jos Carlos Gomes Carvalho Revista Industria Brasileira CNI Ano 2 n 13 Dez 2001 VEJA Revista Edi o 1692 ano 34 n 11 Ed Abril S o Paulo 21 03 2001 p 32 VILHENA A POLITI E Reduzindo Reutilizando Reciclando A Ind stria Ecoeficiente CEMPRE SENAI S o Paulo 2000 p 5 8 VIOLA E A multidimensionalidade da globaliza o as novas for as sociais transnacionais e seu impacto na pol tica ambiental do Brasil 1989 1995 In FERREIRA amp VIOLA orgs Incertezas da Sustentabilidade na Globaliza o Campinas Editora da UNICAM
117. cas para a Preven o da Polui o 60 Figura 20 Exemplos t picos de oportunidades de redu o na fonte 61 Figura 21 Evolu o dos custos da Produ o mais Limpa e dos custos do controle da polui o end of pipe control com o tempo sscecessceceeeeeeteeeeeteeecsteeeeneeeeneeees 63 Figura 22 Merck S A Ind strias Qu micas Unidade Industrial Maranh o 79 Figura 23 Ilustra o da mat ria prima e do produto Fluxograma simplificado do processo de obten o dE Tutina sarr ics poa CEASA DDT aa E tees aamennsors 81 Figura 24 Ilustra o de medidas implementadas no estudo de caso da Ind Farmoqu mica 82 xiii Figura 25 Fluxograma simplificado de produ o genericamente aplic vel a processos de LOPMULACAO LATIN ACC ULI CA rirani REGA Eras GS dats gata q ES 94 Figura 26 Exemplo de cronograma de atividades de um programa P2 99 Figura 27 Fluxograma de Implementa o de um Programa de Preven o Polui o 112 Figura 28 Indicadores da Ind stria Farmac utica no Brasil 148 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Capacidade de incinera o nominal instalada em nivel nacional 45 Quadro 2 Volume de res duos especiais processados por segmento anualmente no Brasil por 15 quinze empresas associadas ABETRE 46 Quadro 3 Co
118. cimento de um programa de manuten o peri dica nas reas produtivas e de armazenamento com o intuito de se antecipar aos problemas de modo a evitar incidentes que 104 venham a ocasionar por exemplo a interrup o na produ o perda de material contamina o devido a vazamento etc d Melhoria nas pr ticas operacionais Consiste na padroniza o dos par metros operacionais temperatura vaz o volume tempo etc e dos procedimentos para execu o de uma tarefa aliados a uma sistem tica que garanta a efetividade na execu o das opera es industriais e Mudan a de processo tecnologia a substitui o de um processo tecnologia por outra menos poluidora ou seja ado o de tecnologia limpa ou ecologicamente mais adequada TEMA Implica em investimentos no desenvolvimento de melhorias tecnol gicas simplifica o de processos convers o de res duos em mat rias primas substitui o de solventes Estas mudan as requerem suporte de especialistas testes em escala de laborat rio e piloto estando ainda sujeitas especialmente na ind stria farmac utica e farmoqu mica valida o da mudan a ou do novo processo mediante crit rios de aceita o da mudan a previamente estabelecidos nas normas GMP inclusive estudos de esta bilidade Na ind stria farmoqu mica importante que seus clientes ind strias farmac uticas que utilizam produtos farmoquimicos como insumo sejam comunicados sobre mudan
119. corporados ou n o ao produto A fonte prim ria de efluentes a gua de lavagem dos equipamentos e linhas que pode conter sais inorg nicos 91 a cares uma grande diversidade de componentes das f rmulas e se caracteriza tipicamente por apresentar baixa DBO DQO SST e pH quase neutro As emiss es atmosf ricas podem resultar do uso de solventes no processo de formula o USEPA 1991 No Quadro 5 a seguir s o apresentadas as principais formas farmac uticas de apresenta o de medicamentos seus constituintes e usos principais A Figura 25 ilustra um fluxograma geral aplic vel ind stria farmac utica dedicada a processos de formula o No Quadro 6 est o listados os res duos t picos que podem ocorrer na ind stria farmac utica Quadro 5 Formas farmac uticas de apresenta o de medicamentos constituintes e usos Suspens es Dispers es L quidas e gua subst ncias qu micas Ado ante solvente princ pio ativo Solu o hidroalco lica ado ada pode ser medicamentosa lcool gua subst ncias vol teis Produtos naturais extra dos com solvente apropriado Piroxilina em ter princ pio ativo leo de r cino c nfora Solu es aquosas ou oleosas suspens es Solu es polim ricas coloidais Adjuvante de formula o Est ril livre de pirog nio isot nica pH do sangue nje o intravenosa intra suspens o aquosa ou oleosa uscular subcut nea Est ril isot nic
120. culdade de ado o dos itens da Agenda se resume ao modelo econ mico baseado no bin mio concentra o exclus o o qual afeta o meio ambiente em dois sentidos pela via da pobreza que em alguns casos s sobrevive com o uso predat rio dos recursos naturais e pelos mais ricos que adotam padr es de consumo absolutamente insustent veis Neiva et al 2001 p 13 Esta realidade refor a a necessidade de participa o da sociedade nos debates e o engajamento do meio empresarial na medida em que reconhe a que prote o ambiental e responsabilidade social s o imperativos estrat gicos para a sustentabilidade empresarial e ambiental A contribui o do meio acad mico o espa o que esta monografia pretende ocupar enfatizando a relev ncia do aspecto preventivo 26 OMC 1995 A OMC Organiza o Mundial do Com rcio criada em 1995 em substitui o ao GATT Acordo Geral de Tarifas e Com rcio de 1947 do ingl s General Agreement on Tariffs and Trade reconhece em seu acordo constitutivo a import ncia do conceito de desenvolvimento sustent vel na rea do com rcio internacional e onde j se discutem duas quest es alusivas ao meio ambiente A primeira delas refere se poss vel ado o da rotulagem ambiental do ingl s eco labeling que pode constituir se em uma barreira comercial pela obrigatoriedade de os pa ses rotularem os produtos explicitando a sua origem e o processo produtivo utilizado A segunda quest o que
121. d cio de gua tais como e colocar hidr metros em todos os setores com ficha de consumo e substituir equipamentos convencionais para lavagem de pisos e equipamentos por equipamentos de alta press o com menor vaz o de gua por m mais eficientes e usar visores luminosos indicando v lvulas abertas e pesquisar sobre perdas de gua nas canaliza es subterr neas e a reas e providenciar totaliza o autom tica do tempo de processo e dos insumos gastos gua vapor produtos qu micos etc pois a automa o fundamental para a redu o de vaz es e cargas poluidoras 18 E sia eee ae Uma oportunidade de P2 pode resultar de renegocia o com o s cliente s sobre a viabilidade t cnica de ado tarem uma especifica o intermedi ria tal que sem preju zo da utiliza o farmoquimica do material implique em menos etapas de purifica o enriquecimento quase sempre associadas a perdas e impactos ambientais 108 A seguir s o apresentados exemplos concretos de oportunidades de redu o dos volumes em opera es de lavagem limpeza e em sistemas de resfriamento e Antes de se utilizar gua nessas opera es de lavagem conv m avaliar a pertin ncia de se fazer uma limpeza pr via a seco por meios mec nicos tais como varri o ou atrav s de sistemas de aspiradores a v cuo Esta modalidade de pr limpeza permite reduzir significativamente o volume de gua necess rio para completar o servi o como tamb
122. d stria farmac utica produzir subst ncias de valor terap utico para humanos e animais Segundo dados da FEBRAFARMA que nasceu da reuni o de seis entidades representativas do setor congregando 250 empresas de capital nacional e estrangeiro em opera o no Brasil esta atividade emprega 49 600 pessoas no pa s com faturamento anual de US 7 48 bilh es ano base 2000 produzindo anualmente 1 47 bilh es de unidades ABIFARMA 2002 Em 1998 o Brasil chegou a ocupar a 7 posi o no ranking mundial do setor ent o respons vel por um faturamento da ordem de US 300 bilh es anuais Petti 1998 Em mar o de 2002 o Brasil encontrava se na 10 posi o SCRIP 2002 Seus produtos dividem se em 4 quatro categorias com base no sistema americano SIC Standard Industrial Classification USOMB 1987 e Produtos qu micos e bot nicos medicinais SIC 2833 e Prepara es farmac uticas SIC 2834 e Subst ncias para diagn stico in vitro e in vivo SIC 2835 e Produtos biol gicos SIC 2836 No Brasil a Classifica o Nacional de Atividades Econ micas CNAE padronizada aprovada e divulgada pela Comiss o Nacional de Classifica es CONCLA sob a coordena o da SRF e orienta o t cnica do IBGE e segue padr es internacionais definidos no mbito da ONU Por este instrumento a classifica o feita em cinco n veis hier rquicos 1 DSe o 2 Divisio 3 Grupo 4 Classe 5 Subclasse CNAE Fiscal
123. da polui o est o atualmente em uso Em 1989 o Programa das Na es Unidas para o Meio Ambiente PNUMA do ingl s United Nations Environment Programme UNEP criou o termo Produ o mais Limpa P L Outros termos em uso incluem tecnologia limpa produ o limpa preven o de res duos qu mica verde minimiza o de res duos eco efici ncia etc N o existe consenso universal sobre o que esses termos significam mas podemos dizer que os preceitos da P L coadunam se com os princ pios da P2 tendo sido introduzidos como uma solu o transit ria rumo ao desenvolvimento sustent vel face ao reconhecimento de que h muito que pode ser feito enquanto n o for introduzida nos sistemas de manufatura uma nova gera o de tecnologias e processos ambientalmente mais adequados o que levar ainda muitos anos UNIDO 1995 A seguir reunimos alguns dos conceitos considerados de maior relev ncia para este projeto de pesquisa Outros conceitos complementares s o apresentados no cap 8 Gloss rio Res duos Toda mat ria e subst ncia no estado s lido l quido ou gasoso poluente ou potencialmente poluente subprodutos n o aproveitados de origem industrial e rejeitos que s o descartados sob forma de efluentes l quidos emiss o de res duos gasosos ou res duos s lidos e semi s lidos que necessariamente devem ser tratados estocados ou depositados adequadamente RIO DE JANEIRO 1992 Minimiza o de Res duos I
124. dados o qual ser efetuado no decorrer do programa com aux lio dos formul rios de avalia o apresentados adiante no Item 5 4 e Anexo 6 5 3 5 Elabora o de cronograma de atividades A equipe de P2 dever elaborar um cronograma para a execu o do programa contemplando todas as etapas a serem desenvolvidas durante o transcorrer do programa bem como estabelecer prazos e respons veis pela execu o de cada uma delas conforme exemplo dado na Figura 26 Figura 26 Exemplo de cronograma de atividades Estabelecimento do programa Dissemina o de informa es P2 Levantamento de dados Defini o indicadores desempenho Identifica o oportunidades P2 Levantamento de tecnologias Avalia o econ mica Sele o de medidas de P2 Implementa o das medidas P2 Avalia o dos resultados Fonte Cetesb 2000 Se houver necessidade o cronograma dever ser atualizado ajustando se os prazos e ou substituindo se os respons veis ao longo do desenvolvimento das etapas previstas 99 5 3 6 Dissemina o de informa es sobre P2 a todos os colaboradores equipe de P2 compete desenvolver um plano de treinamento e de comunica o facilmente adapt vel ao sistema existente para que todos possam acompanhar o desenvolvimento do programa na empresa A dissemina o de informa es sobre preven o polui o visa a assegurar que o programa se torne assunto do dia a dia bem como aumentar a conscientiza o e a
125. de i modo a que ap s fun o uso n o persistam no ambiente e degradem se em produtos in cuos Rea es catalizadas e reagentes t o seletivos quanto poss vel s o pr requisitos de prefer ncia s rotas de s ntese n o catalizadas e n o espec ficas Deriva o em s nteses uso de derivativos grupos bloqueadores de prote o desprote o modifica o intermedi ria ou processos f sico qu micos devem ser evitados sempre que poss vel A escolha de subst ncias e de sua forma de utiliza o em proces sos qu micos deve levar em conta a minimiza o do potencial de acidentes qu micos tais como vazamentos explos es e inc ndios 3 2 Reduza a escala dos experimentos e marchas de ensaios Planeje experi ncias em pequena escala e com menor demand poss vel dos respectivos recursos materiais Procure migrar para as t cnicas micro escala 3 3 Pesquise alternativas para as t cnicas por via mida Avalie a viabilidade t cnico econ mica de alternativas extra tradicional por solvente como por exemplo a micro extra o em fase s lida ou a extra o por fluido supercr tico Racionalize ou sempre que poss vel evite o uso de solventes e outros materiais perigosos Por exemplo substitua tetracloreto de carbono e benzeno por ciclohexano OBSERVA O p z Z 72 Se z 92 p 92 92 Z N A Para rinsagem inici
126. de compartilhar a centralidade entre todos os seres vivos tal qual o neo humanismo ecol gico postula onde o ser humano n o seria mais o senhor e possuidor dos outros seres vivos e sim seu tutor Layrargues 1996 Mais do que sustar o uso da energia nuclear corrigir as reas desmatadas ou purificar cursos d gua trata se na ecologia profunda de substituir os valores da sociedade industrializada de consumo por outros que sejam adequados tica ecol gica Como a natureza jamais alcan ar a maioridade a tutela do homem dever permanecer at que a humanidade alcance ela sim a maioridade e passe a conviver harmonicamente com os distintos ecossistemas Soffiati 1985 p 51 Ecologia superficial shallow environmentalism Projeto reformista que se aproxima da racionalidade econ mica onde a ecologia est voltada mais para um controle eficiente do meio ambiente visando a organizar o sistema defendendo a natureza enquanto isto implique em resguardar a sobreviv ncia humana Layrargues 1996 Ecop lo Qualquer associa o de empresas que assumem compromissos com o Desenvolvimento Sustent vel combinando ganhos ambientais econ micos e sociais maximizados pela sinergia entre elas Coutinho 2002 Mecanismo de Desenvolvimento Limpo Do ingl s Clean Development Mechanism CDM foi proposto na Confer ncia de Kyoto em 1997 por iniciativa da delega o brasileira presente Confer ncia Este mecanismo prev q
127. do adotando se uma taxa de c mbio conservadora de US 1 R 2 a rela o de custo benef cio do novo universo de 23 vinte e tr s empresas perfazendo 93 medidas de P L implementadas vai a R 6 para cada R 1 investido em m dia al m de expressivos benef cios ambientais Cumpre nos ressaltar que a grande maioria destes estudos de casos s o muito recentes e portanto os resultados refletem as melhorias obtidas nesta fase inicial de implementa o do programa Deste universo mais de 80 das empresas j estabeleceram suas metas de P L para o futuro muitas das quais em andamento quando da conclus o desta pesquisa no m s de julho de 2002 12 Quadro 4 Casos de sucesso em P L Fonte dos dados prim rios CNTL 2002a Benef cio Econ mico Benef cio Empresa Local Medidas P L Ambiental i i Diminui o do tempo de paradas para Compra de 01 britador para manuten o triturar as mat rias primas Redu o da emiss o de poluentes em 80 e Redu o do consumo de rolamentos antes da moagem i e Substitui o de um motor l e Maior produtividade na moagem 150CV por um de 100CV no e Economia de energia el trica de 30 neste Estad moinho de mat rias primas equipamento com o mesmo rendimento a i Sio Instala o de sistema ee o l o e Reaproveitamento de 90 do p na etapa d er mica Porto Rico Agostinho de capta o de p segrega o 120 000
128. do de S o Paulo Comiss o Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento composta por 21 pa ses e presidida pela ex primeira ministra da Noruega Gro Harlem Brundtland respons vel pela elabora o do relat rio denominado Our Common Future Nosso Futuro Comum Tal relat rio publicado em 1987 difundiu a id ia e apresentou o conceito de desenvolvimento sustent vel vide tamb m WCED Classifica o Nacional de Atividades Econ micas Confedera o Nacional da Ind stria Confer ncia das Na es Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento conhecida como Eco 92 ou Rio 92 por ter sido realizada no Rio de Janeiro em 1992 Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro Conselho Nacional de Meio Ambiente Comiss o Nacional de Classifica es Cleaner Production Produ o Mais Limpa Cleaner Production Centre Centro de Produ o Mais Limpa Controle de Qualidade Plano Nacional de Ci ncia e Tecnologia do Setor de Petr leo e G s Natural Demanda Bioqu mica de Oxig nio Di rio Oficial do Estado do Rio de Janeiro Dist rbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho Demanda Qu mica de Oxig nio Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecu rias Environmental Sustainability Indicator ndice de Sustentabilidade Ambiental Conference on Ecologically Sustainable Industrial Development organizada pela UNIDO em 1991 Esta o de Tratamento de Efluentes xvi FEBRAFARMA
129. dos frangos i pl sticos Prepara o do tempero de for ma padronizada Redu o na quantidade de resto de temper Redu o no uso do gerador 22 118 211 430 preparado que descartado Treinamento do pessoal quan to s boas pr ticas sanit rias e Racionaliza o no uso dos recursos Otimiza o do uso da caldeira c uso de lenha tamanho padr o Medidores de gua por seto Redu o na gera o de es duos Menor emiss o atmosf ca pela redu o do uso o gerador a diesel Uso racional dos recur os naturais Empresa Com Ltda TEIU Com rcio Ltda Marinho Andrade Ind conquista d stria Qu mica Ltda BA de vasilhames Metalm veis Ind stria Freitas Benef cio Econ mico Benef cio Ambiental Redu o em 30 50 Local Medidas P L Redu o no reprocesso de aparas do sab o marmorizado a gera o de res duos e Elimina o de vazamentos na l lidos Vit ria da recep o da m prima produ o 44000 52440 Redu o de 17 e 18 respectivamente nas Redu o de recursos e Otimiza o da produ o vapor o ae medidas de racionaliza o de energia mbientais mat prima e Racionaliza o do consumo e Redu o da MOD em opera o nergia e gua de energia Elimina o de 100 do _ Aproveitamento de gua po o fluente l quido e Redu o do consumo de mat ria prima Reutiliza o da
130. duction Centres ver tamb m CNTL N cleo de Tecnologias Limpas New York Department of Environmental Conservation Oleos e Graxas XVil OIT OMC OMS ONU P2 P L P amp D PME s PNUMA POLI PECE PPRA PPS SP PR R2 RDC RPs ROL RSM s RSS SEADE SEBRAE SEMADS RJ SEMAMPE SENAI SGA SINDUSFARMA SINFAR Organiza o Internacional do Trabalho Organiza o Mundial do Com rcio Organiza o Mundial da Sa de Organiza o das Na es Unidas Preven o da Polui o Produ o Mais Limpa Cleaner Production Pesquisa e Desenvolvimento Pequenas e m dias empresas Programa das Na es Unidas para o Meio Ambiente vide tamb m UNEP Escola Polit cnica da USP Programa de Educa o Continuada Programa de preven o de Riscos Ambientais Partido Popular Socialista de S o Paulo Preven o de Res duos Redu o de Res duos Resolu o de Diretoria Colegiada Res duos Industriais Receita Operacional L quida Res duos S lidos Municipais Res duos de Servi os de Sa de Funda o Sistema Estadual de An lise de Dados Anu rio Estat stico do Estado de S o Paulo Servi o Brasileiro de Apoio s Micro e Pequenas Empresas Secretaria Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustent vel Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Projetos Especiais Servi o Nacional de Aprendizagem Industrial Sistema de Gest o Ambiental Sindicato da Ind stria de Produtos Farmac uticos do Estado de S
131. e internacional constitu da por mais de 20 vinte centros similares internacionalmente designados por NCPCs e cuja miss o contribuir para o Desenvolvimento Sustent vel com nfase em P L ASEC 2001 Ao longo de 1995 oito NCPCs foram implantados pela UNIDO em coopera o com a UNEP nos seguintes continentes pa ses frica Tanz nia e Zimb bue sia China e ndia Am rica Latina Brasil e M xico Centro e Leste Europeu Rep blica Tcheca e Eslov quia UNIDO 1995 Atualmente a rede de P L j alcan a 21 vinte e um pa ses conforme ilustrado na Figura 9 e at 26 06 2002 310 entidades em 45 pa ses j formalizaram compromisso assinando a Declara o Internacional sobre Produ o Mais Limpa da UNEP CNTL 2002a ZINIS E ATVN PEN di Ug anda Qu TRENN T EOT pesa RER Zimbabwe A Figura 9 Centros de Tecnologias Limpas UNIDO UNEP no mundo Fontes ASEC 2001 e CNTL 2002b 9 Para mais informa o sobre a Mesa Redonda Paulista de Produ o Mais Limpa ver o site http www mesaproducaomaislimpa sp gov br 7 Para mais informa o sobre o Centro Nacional de Tecnologias Limpas do SENAI RS ver o site http www rs senai br cntl 31 2 2 2 A Experi ncia Nacional No Brasil as iniciativas em Produ o Mais Limpa alavancadas em S o Paulo com a Mesa Paulista de P L e no Rio Grande do Sul com o SENAI RS sediando o primeiro Centro Nacional de Tecnologias Limpas da Am rica Latina v
132. e mudan a dos processos industriais e dos padr es de consumo por meio de estrat gias de preven o da polui o e de tecnologias limpas Se o 20 10 entre os fatores mais importantes dessas estrat gias est a recupera o de res duos perigosos para convert los em mat rias teis Em consegii ncia a implementa o ou modifica o de tecnologias existentes e o desenvolvimento de novas tecnologias que permitam uma menor produ o de res duos est o atualmente no centro da minimiza o dos res duos perigosos Se o 20 13 os Governos de acordo com suas possibilidades e com a ajuda da coopera o multilateral devem oferecer incentivos econ micos ou reguladores quando apropriado para estimular a ado o por parte da ind stria de novas tecnologias limpas estimular a ind stria a investir em tecnologias de preven o e ou reciclagem de modo a assegurar uma gest o ambientalmente saud vel de todos os res duos perigosos inclusive dos res duos recicl veis e estimular os investimentos orientados para a minimiza o dos res duos No Cap tulo 21 que trata do manejo ambientalmente saud vel dos res duos s lidos e quest es relacionadas com os esgotos a Agenda 21 ap ia se na seguinte hierarquia de objetivos a Redu o ao m nimo dos res duos b Aumento ao m ximo da reutiliza o e reciclagem ambientalmente saud veis dos res duos c Promo o do dep sito e tratamento ambientalm
133. e PR preconizado por EP USP 1998 o qual se contrap e ao controle e tratamento de polui o na f brica end of pipe os novos padr es industriais ser o representados por e melhoria da efici ncia do processo atrav s da diminui o dos custos com gua e energia dos custos de mat rias primas de redu o das press es extrativas sobre as fontes naturais renov veis e dos custos para tratamento de efluentes e redu o do consumo e consequente custo de mat rias primas atrav s do uso de materiais simples e renov veis de menor consumo material e energ tico com reaproveitamento de materiais reciclados e redu o de res duos gerados ao inv s do tratamento e conten o para conformidade aos limites das regulamenta es ambientais locais e redu o do potencial de polui o de determinado processo ou produto e melhoria das condi es de trabalho nas f bricas em conformidade com as exig ncias legais e medidas pr ativas antecipadas envolvendo a aspectos de seguran a e sa de no trabalho e b preven o de riscos em cada unidade opera o ou no do processo produtivo como um todo 57 e redu o dos custos de tratamento de res duos atrav s de modifica es no processo e no fechamento de ciclos loopings nas opera es industriais Princ pio precaut rio ou Princ pio da Precau o o 15 princ pio da Declara o do Rio sobre Ambiente e Desenvolvimento mediante o qual a
134. e dados defini o de indicadores de desempenho e identifica o de 67 oportunidades de Preven o da Polui o dentre outras etapas A metodologia apresentada de forma clara e simples e com cita o de exemplos 3 3 5 Preven o de Res duos na Fonte amp Economia de gua e Energia EP USP 1998 As id ias texto e procedimentos apresentados neste manual resultaram simultaneamente de uma tradu o combina o e adapta o de manuais j publicados pelo EPA e pelo UNEP UNIDO e inclus o das tabelas e quadros de refer ncia de manuais da OMS Foi elaborado como parte das atividades do Programa de Produ o Limpa no Departamento de Engenharia de Produ o amp Funda o Vanzolini da Escola Polit cnica Universidade de S o Paulo Possui um alto n vel de detalhamento e complexidade no diagn stico e na prepara o da base de dados avalia o do ch o de f brica elabora o do fluxograma de processo e do balan o material e energ tico por m separa em cap tulos distintos a abordagem dos projetos de preven o segundo dois n veis de complexidade op es simples e bvias que demandam menos esfor os e disp ndios e op es complexas que requerem maior elabora o e investimentos Embora pelo t tulo pare a bastante focado nos recursos gua e energia o manual contempla uma vis o bem contempor nea e hol stica da efici ncia econ mica e ecol gica eco efici ncia onde o termo res duo passa a
135. e misturadores S Limpeza de equipamentos de processo o doo Soo S ESC eC a a C eee e E CO eee st C ede Ce 149 A 6 2 Minimiza o de Res duos Pr ticas Gerais de Movimenta o de Materiais Preparado por Conferido por Empresa Unidade Industrial Data Projeto n mero FORMUL RIO 2a A Procedimentos gerais de manipula o movimenta o de materiais Programa P2 e R2 FONTES GERADORAS DE RES DUOS As mat rias primas s o analisadas pelo CQ antes do aceite aos fornecedores Descreva as medidas de precau o existentes para prevenir a utiliza o de materiais que possam resultar em produtos fora de especifica o Mat rias primas obsoletas s o devolvidas ao fornecedor O estoque utilizado na ordem FIFO first in first out O estoque informatizado O sistema de controle de estoque invent rio cont m ferramentas eficazes de controle da preven o da gera o de estoques obsoletos Que dados informa es o sistema contempla Existe um programa de treinamento do pessoal sobre movimenta o manipula o preven o de derramamentos t cnicas de estocagem e procedimentos de como lidar com res duos O programa inclui informa es sobre a manipula o segura dos diversos tipos de tambores barricas containeres e outras formas de embalagens recebidas Qual a frequ ncia do treinamento e por quem ministrado H gera o de p s na rea de estocagem durante a manipula
136. ediar Refletir sobre a validade e o alcance deste velho dito popular nos parece aqui oportuno e apropriado pois traz em si uma no o comparativa entre duas a es ou mais do que a es entre duas op es prevenir ou remediar Assim ao comparar op es o ditado passa a ter sua validade condicionada validade das alternativas de modo que quando uma das op es n o for fact vel a outra passa a ser a nica escolha Parece nos ser aqui este o caso a validade e o alcance deste dito popular ficam restritos a eventos e circunst ncias cujas consequ ncias s o pass veis de remedia o Caso contr rio prevenir a nica alternativa ao dano Esta nos parece a hip tese mais prov vel em mat ria de ecologia cujos delicados equil brios ecossist micos podem n o ser revers veis a partir de certo limite de deslocamento Como os limites da biosfera n o podem ser determinados experimentalmente devido ao elevado risco de irrevers vel comprometimento com consequ ncias imprevis veis sobre a manuten o da pr pria vida em nossa casa planet ria a gest o ambiental dos recursos naturais e na ind stria passa a ser norteada n o mais pelo prevenir melhor do que remediar mas pelo inteligente princ pio da precau o que parafraseando o velho dito popular poderia ser traduzido como prevenir o nico rem dio Esta disserta o desenvolve se nesta linha abordando no Cap tulo 1 o problema a justificativa e
137. edu o no custo de disposi o de res duos Otimizar o corte de barras Redu o de 9 t ano de res duos tarugos i Uso racional do recursos para o pino de cruzeta melhor aproveitamento de mat ria prima aturais gua energia Metal rgica Crici ma crici ma Reutilizar a gua na etapa de i e Reaproveitamento de 100 da gua na m q mat primas e madeira tda SC entalhar o pino 16 608 110 784 de entalhe o equivalente a 6 777 600 L ano Menos res duos de taru e Trocar embalagem de madeira Redu o de 20 das embalagens represen os 9 t a e 18 menos Identificar e intervir em causas orra de zincagem do alto consumo de energia Monitoramento da m quina de tando uma economia de 9 340 kg de madeir Redu o em 36 000 kWh ano de energia Uso racional dos recursos i i pr limpeza i Redu o das perdas de gr os de arroz e mbientais gua e gr os l ee e Corre o do fluxo do arroz no 436 5 toneladas por safra Redu o da polui o ooperativa Juriti Ltda sc tanque de lava o Redu o do consumo de gua drica Adequa o da termometria na Redu o dos res duos VALORES M DIOS 26 565 123 394 Obs as cifras sofreram arredondamento dos centavos assumimos uma obra por ano para fins de uniformiza o na totaliza o dos c lculos Fonte dos dados prim rios utilizados na elabora o deste quadr
138. ees 98 5 3 5 Elabora o de cronograma de atividades s osnessensseesseeeseeeesseessesseesseesseeessees 99 5 3 6 Dissemina o de informa es sobre P2 a todos os colaboradores 100 5 3 7 Levantamento Ged AOS cocci i ea a a E esha a ade 100 5 3 8 Escolha dos indicadores de desempenho c cccesscecsececeeeeeceeeeeeseeceesteeeenaees 101 5 3 9 Identifica o de oportunidades de Pa sescieadsse ete Aviad au tidoeeawa ds 101 5 3 10 Levantamento de tecnologias alternativas 102 5 3 11 Estudo de viabilidade econ mica an lise custo benef cio ceeceeeeeseeeeeeeee 102 5 3 12 Prioritiza o e sele o das oportunidades de P2 a serem implementadas 103 5 3 13 Implementa o das medidas de P2 priorit rias eee eee eeeeeeceeeeeceteeeesteeeenaees 103 5 3 14 Avalia o dos Testado sussa ns ents Gn TU SU a 110 5 3 15 Manuten o do programa sssessesssessseeessseesseessersseesseessstessresseesseeesseessseesseesse 111 5 4 Formul rios de Avalia o de Oportunidades P2 e R2 na Ind Farmac utica 113 5 5 Protocolo de Redu o de Res duos de Laborat rios de P amp D e CQ 113 Gs CONCIDUS ES surgia ne gaia gp islam Pe Td coa Peon sad aa 114 7 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS csssessesssssessssessessessesssssessssussscsssussessesseeseeses 117 8 GLOSSAR Oura e IA 124 xi 9 ANEXOS oigsictisapi de ieiad asa ei awh a A n data aptas a 133
139. eill 1991 meio ambiente e desenvolvimento podem ser mutuamente destrutivos mas tamb m podem refor ar se mutuamente Para que ocorra esta segunda alternativa decis es integradas t m que ser tomadas frente do ciclo de desenvolvimento quando as metas e os programas da sociedade est o sendo estabelecidos e n o na retaguarda depois que a sociedade e a economia j incorreram nos custos de um desenvolvimento insustent vel p 39 E reconhecido que o desenvolvimento econ mico e a sa de e bem estar de uma sociedade est o relacionados gest o apropriada dos recursos naturais e do meio ambiente de uma regi o ou pa s A preven o da polui o oferece aos governos e setor industrial um caminho para gerenciar os impactos do crescimento industrial sobre o meio ambiente permitindo ao mesmo tempo o crescimento econ mico Especificamente a preven o da polui o aborda tr s aspectos da prote o ambiental versus desenvolvimento econ mico 1 Meio Ambiente oferece uma melhor op o para o gerenciamento ambiental do que as solu es do tipo end of pipe 2 Qualidade encoraja a avalia o dos processos de produ o e qualidade dos produtos 3 Custos melhora a lucratividade da empresa atrav s da redu o dos custos de tratamento economia nos materiais e recursos e redu o dos riscos e passivos Em diversos setores industriais a introdu o de pr ticas de Preven o da Polui o
140. em em processo solventes guas m es segundos e terceiros cristais ocorram eficientemente em sua plenitude Em alguns tipos de ind strias como por exemplo corantes ou produtos farmoqu micos com dife rentes graus de enriquecimento ou pureza ou subst ncias de diferentes concentra es de merca do a estrat gia de redu o dos volumes de lavagem passa pelo planejamento de produ o me diante o qual iniciam se as campanhas de produ o indo se do mais dilu do para o mais concen trado ou do mais puro para as qualidades de menor pureza ou ainda das cores mais t nues para as cores mais intensas Em todos estes planejamentos a estrat gia propiciar as condi es tecnica mente adequadas para reduzir a fregii ncia das lavagens e consequentemente a demanda de gua de lavagem desde que respeitados os crit rios de GMP concernentes valida o de limpeza m Racionaliza o do uso de gua nas opera es da ind stria Por tratar se de recurso a cada dia mais escasso e valioso os esfor os por sua utiliza o racional s o de grande benef cio ecol gico e econ mico n o somente na ind stria farmac utica mas em todos os segmentos industriais visto tratar se de um solvente universal O controle da gua na ind stria come a pelo combate ao desperd cio Al m das diversas oportunidades de P2 e R2 j discutidas anteriormente em outros t picos algumas medidas simples e b sicas podem auxiliar a reduzir o desper
141. end ncias mundiais de gest o com a realidade brasileira constata uma grande desigualdade conforme apresentado na Figura 1 Brasil Tend ncias Mundiais de Gest o A Sie 1 Nao Gerar AS a C 2 2 Reduzir Gera o 2 3 3 3 Reciclar 4 4 4 Tratar N 5 5 ay 5 Dispor Figura 1 A Gest o dos Res duos atrav s da Estrela de David Fonte Silveira 1996 Ao lado desta desigualdade observa se tamb m na pr tica importante dualidade quanto mais desenvolvidas as sociedades mais res duos s lidos por habitante s o por ela produzidos Assim enquanto na Su a s o produzidos 1 7 kg dia habitante metr poles como Rio e S o Paulo geram em m dia cerca de 1 kg dia habitante enquanto que as cidades do interior do Brasil produzem menos de 0 5 kg dia habitante Mahler 2001 Embora n o esteja no escopo deste trabalho a quest o dos res duos s lidos municipais RSM s estes dados despertam para algumas quest es que demandariam uma investiga o aprofundada tais como seriam estes dados uma explica o do porqu da tend ncia mundial caminhar no sentido de reduzir res duos e o Brasil acomodar se com estes bons ndices Ou n o seria arriscada esta acomoda o na medida em que a futura melhoria gradual das condi es s cio econ micas da popula o brasileira com a perspectiva da inclus o social poderia ensejar um crescimento desenfreado no volume de RSM s a longo prazo a exemplo do caminho j percorrido pel
142. englobar a energia entr pica as dissipa es perdas de calor e outros fatores de inefici ncia termodin mica do sistema de manufatura Sempre que aplic veis as barreiras e obst culos mais comumente encontrados na pr tica s o discutidas ao longo do manual 3 3 6 Pollution Prevention Assessment Manual Mc Bee 1998 um guia desenvolvido e adotado institucionalmente pelo Estado do Texas para auxiliar os geradores de grande porte e os respons veis pela elabora o dos relat rios de invent rios de emiss es de res duos t xicos conhecidos por TRI Toxic Release Inventory obrigat rios naquele pa s na elabora o dos planos de redu o na fonte e minimiza o de res duos previstos na legisla o federal americana anteriormente mencionada no Item 2 2 1 Waste Reduction Policy Act of 1991 um manual que re ne farta argumenta o destinada sensibiliza o dos geradores de res duos quanto aos benef cios da abordagem preventiva citando a cada argumento um caso de sucesso a ele associado 68 O manual explora por exemplo um interessante aspecto da legisla o americana que o incentivo ado o de medidas de redu o na fonte atrav s de um mecanismo de relaxamento das exig ncias em fun o do volume de res duos dos geradores H basicamente 3 tr s enquadramentos LQGs Large Quantity Generators SQCs Small Quantity Generators e os CESGQs Conditionally Exempt Small Quantity Generators
143. ente saud veis dos res duos d Amplia o do alcance dos servi os que se ocupam dos res duos A exist ncia de padr es de produ o e consumo n o sustent veis est aumentando a quantidade e variedade dos res duos persistentes no meio ambiente em um ritmo sem precedente Essa tend ncia pode quadruplicar ou quintuplicar as quantidades de res duos 25 produzidos at o ano 2025 Uma abordagem preventiva do manejo dos residuos centrada na transforma o do estilo de vida e dos padr es de consumo oferece as maiores possibilidades de inverter o sentido das tend ncias atuais Hoje decorridos 10 anos da aprova o da Agenda 21 em Junho de 1992 por 170 chefes de Estado no Rio de Janeiro planeja se agora a Rio 10 como est sendo chamada a pr xima reuni o planet ria organizada pelas Na es Unidas a celebrar se de 26 de agosto a 4 de setembro de 2002 na Cidade de Joanesburgo na frica do Sul Segundo t cnicos e ambientalistas brasileiros que participaram da elabora o da Agenda 21 brasileira a Humanidade move se mais devagar que o previsto inicialmente e as dificuldades crescem em lugar de diminuir Neiva et al 2001 Jos Carlos de Carvalho ent o Secret rio Executivo do Minist rio do Meio Ambiente Presidente da Comiss o de Pol ticas de Desenvolvimento Sustent vel e da Agenda 21 Nacional e atualmente titular da pasta no Minist rio do Meio Ambiente n o tem ilus es sobre a Agenda 21 A principal difi
144. ento R 6 000 Redu o da vaz o de gua e efluente 90 m h Interliga o da linha de gua branca para dilui o da rosca do CBII aproveitando a mesma quando ocorre sobra de gua evitando transbordo para a ETE Investimento R 14 000 Redu o da vaz o de gua e efluente 18 m h Utiliza o do controle autom tico de n vel do reservat rio de gua tratada reduzindo as perdas de gua na ETE de 12 para 9 Redu o da VAZ O sscssatestantecesnsespnanadasTiisal podas aorta tad ls Ra a E 50 m h Identifica o dos trocadores de calor que utilizam gua de processo para resfriamento Esta gua ser utilizada novamente no processo ou ser substitu da por gua de resfriamento em andamento Potencial redu o de vaz o es 74 m h 71 Outros exemplos experimentalmente bem sucedidos de P L est o condensados a seguir no Quadro 4 que foi elaborado a partir de dados disponibilizados ao participantes do III F rum de P L realizado no Rio de Janeiro CNTL 20024 Nesta amostragem de 22 vinte empresas em cujo universo foram implementadas 88 oitenta e oito medidas de P L isto uma m dia de 4 quatro medidas por empresa o benef cio econ mico da estrat gia ambiental preventiva foi de aproximadamente R 5 para cada R 1 investido em m dia Se a este universo adicionamos o caso Klabin Celulose Riocell supra menciona
145. es da incorpora o da vari vel ambiental nas an lises destinadas concess o de cr dito por parte das institui es financeiras federais tendo sido baixadas normas e procedimentos internos de aprecia o da vari vel ambiental na an lise de projetos Atualmente al m de condicionar o cr dito regularidade ambiental do mutu rio e oferecer recursos para projetos de adequa o ambiental o BNDES ap ia especialmente empreendimentos voltados conserva o ambiental com retorno econ mico calcado em diretrizes que orientam a atua o do BNDES no mbito da sua pol tica para o meio ambiente dentre as quais se destacam e Privilegiar primordialmente opera es que promovam utiliza o de tecnologias mais limpas efici ncia energ tica recursos renov veis redu o de rejeitos recupera o de recursos ambientais e reciclagem de materiais e Atuar em a es preventivas a danos ambientais apoiando e incentivando projetos e programas que incorporem ganhos ambientais A partir de Outubro de 2001 o setor ambiental do BNDES passa a situar se na rea de Planejamento vinculada diretamente Presid ncia do Banco e denomina se Ger ncia Executiva de Meio Ambiente e Recursos Naturais AP GEMAM Na d cada de 90 6 dos desembolsos anuais do BNDES foram dirigidos para esta rea de neg cios com nfase em recupera o e conserva o ambiental Com a mudan a de nfase para aspecto preventivo os investimentos visando
146. espa o dispon vel para a instala o do equipamento Existem utilidades de processo dispon veis Existe risco de que esta alternativa gere novos impactos Em caso positivo como eles ser o gerenciados Quantidade de emiss es efluentes e res duos Toxicidade dos produtos ou novos res duos ou efluentes 137 5 7 5 8 5 9 Fa a uma classifica o das alternativas segundo t cnicas anal ticas preestabelecidas Alguns fatores a serem considerados Utiliza o de novas tecnologias ou modifica o de processos Redu o percentual dos aspectos ambientais Necessidade de novas habilidades Necessidade de aumento de pessoal Seguran a Grau de risco e de indeniza o a curto e longo prazos Necessidade de licenciamento legal Efeito na qualidade do produto Potencial de interrup o da produ o se houver varia o brusca no processo de recupera o Avalie economicamente as alternativas segundo abordagens espec ficas de custos de cada empresa Crit rios comumente considerados incluem retorno sobre o investimento valor presente l quido per odo de pagamento custos de implanta o Elabore lista de projetos Proponha projetos de melhoria a serem implementados descrevendo claramente os objetivos qualitativos e quantitativos os recursos necess rios e responsabilidades cronogramas de implanta o considerando se prazos para obten o de recursos entrega de equipamentos m
147. esta monografia informa es an lises fontes de refer ncia especializada ferramentas pr ticas de implementa o e casos de sucesso em Preven o Polui o P2 Redu o de Res duos R2 Produ o mais Limpa P L e Tecnologia Ecologicamente mais Adequada TEMA espera se haver contribu do para difundir estes preceitos a todos quantos estejam empenhados em implementar programas de redu o da gera o de res duos na fonte na atividade industrial e laboratorial tendo a gest o ambiental como estrat gia de neg cio isto focando a virtual amea a sob o prisma da concreta oportunidade em busca sin rgica e simultaneamente da sustentabilidade ambiental e empresarial 1 4 Metodologia Este projeto foi desenvolvido em cinco fases 1 identifica o e escolha do tema 2 embasamento t cnico e te rico conceitual 3 estabelecimento dos objetivos escopo e abordagem 4 levantamento e an lise cr tica de dados informa es e metodologias existentes e 5 o desenvolvimento elabora o reda o de uma proposta metodol gica aplic vel ind stria farmac utica Cada uma destas fases compreendeu diversas etapas A identifica o e escolha do tema foram feitas a partir de discuss es e entrevistas com profissionais do setor farmac utico e consultores ambientais sobre as demandas e prioridades neste segmento Esta fase incluiu a an lise das tend ncias atuais e futuras do gerenciamento ambiental e da legisla o a
148. etivas e preventivas necess rias identifi cadas no quesito anterior 3 Experimenta o em P amp D 3 1 Adotando os princ pios da Qu mica Verde Conscientizar os pesquisadores e t cnicos de que melhor prevenir res duo que trat lo ou descontamin lo ap s gerado _ A mat ria prima deve ser de fonte preferencialmente renov vel n o esgot vel sempre que tecnicamente e economicamente fact vel O emprego de subst ncias auxiliares por exemplo solventes _ auxiliares de filtra o devem ser tornados sempre que poss vel dispens veis ou in cuos p s uso OBSERVA O _Enfatize a import ncia da conserva o dos recursos materiais especialmente gua e energia M todos de s ntese devem ser desenvolvidos a temperaturas pr ximas da ambiente e press o atmosf rica guas de refrigera o em cicuito fechado M todos sint ticos devem ser concebidos de modo a maximizar a incorpora o no produto final de todos os materiais empregados no processo Sempre que fact vel metodologias sint ticas devem ser concebida de modo a utilizar e gerar subst ncias de baixa ou nenhuma toxicidade sa de e ao ambiente Produtos qu micos devem ser concebidos de modo a preservar a efic cia de sua fun o reduzindo se a toxicidade Novos produtos em desenvolvimento devem ser concebidos
149. g nica caindo de 369 ton dia para 150 ton dia Prote o 1999 Programa de Despolui o da Ba a de Guanabara PDBG cuja relev ncia e necessidade foi aprovada pela Delibera o CECA n 2 733 de 25 08 1992 e cujo contrato de financiamento entre o governo estadual e o BID foi assinado em mar o de 1994 o PDBG or ado em US 793 milh es estabeleceu controle sobre 55 ind strias respons veis por 80 da carga org nica e t xica lan ada na Ba a de Guanabara al m de um amplo projeto de saneamento b sico macrodrenagem e reassentamento Os expressivos resultados desse controle sobre o lan amento de efluentes industriais na Ba a est o ilustrados na Figura 3 Mais lentamente por m move se o saneamento b sico a bacia da Ba a de Guanabara continua recebendo cerca de 18 m s de esgoto dom stico dos quais por enquanto apenas aproximadamente 3 m s s o tratados pela CEDAE ver capacidade instalada versus capacidade utilizada no Anexo 8 al m de um volume da ordem de 600 m dia de chorume proveniente do Aterro Metropolitano de Gramacho o qual recebe apenas 8 das 13 mil toneladas de lixo dom stico que s o geradas diariamente por 15 munic pios localizados naquela bacia Cerca de 4 mil toneladas dia n o chegam a ser coletadas sendo vazadas em terrenos baldios rios e canais O restante do lixo cerca de mil toneladas dia lan ado em vazadouros sem medidas de controle adequadas RIO DE JANEIRO 2001 60000
150. gislation level and institutional advances in Pollution Prevention and Cleaner Production initiatives Some obstacles are lack of knowledge and information on it The purpose of this project is to publish a successful case study in the pharmochemical industry and to provide a practical tool addressing how to implement a pollution prevention program in the pharmaceutical industry Key words pollution prevention waste reduction cleaner production industrial wastes pharmaceutical industry environmental protection environmental management IX SUMARIO RESUMO nera a ane ae ae E das iv ABSTRACT rinser a E a aE e e aa a ta eau E aaa ix LISTA DE FIGURAS oieri anasita esa ESE A A E EE AEEA een EE ESE a i xiii LISTA DE QUADROS asia atas e a asa a IST a A E xiv KISTA DETABELAS as aid CL TR TRE e aiana xiv RELA O DE S MBOLOS SIGLAS E ABREVIATURAS XV 1 EN TROD DLE O EE tt AANE A OAE 1 1 1 Coloca o do Problema Quest es de Pesquisa e Justificativa oe eeeeseesseeeteeeeees 2 1 2 ODJEUVOS keca e e EE a CEC Sa Ee aa r teeta IS 5 1 3 Relev ncia Antecedentes e Tend ncias ccccccccccccsssseececcccccccssessssscecccssseusseeeecesseseeanes 5 WAP SMELOdOLO SIA r r eaa DP Praias Eta GSAS 20 2 DIRETRIZES INTERNACIONAIS E NACIONAIS O CONTEXTO E ASPECTOS LEGAIS E INSTITUCIONAIS DE PREVEN O DA POLUI O P2 E REDU O DE RES DUOS R2 E O CEN RIO ATUAL BRASILEIRO NA GERA O E GERENCIAMENTO DE RES DUOS INDUSTRIAIS
151. gua interrompida independentemente da vontade do operador O bico deve ser protegido contra quebras por queda e gua de resfriamento em circuito fechado apesar de ser bastante difundido o emprego de torres de refrigera o para fechamento do circuito das guas de resfriamento que servem aos 1 Na ind stria farmac utica o imperativo das Normas GMP implica que a implementa o de quaisquer altera es nos processos de lavagem limpeza esteja sujeita pr via aprova o com base em crit rios de aceita o da mudan a estabelecidos em protocolos de valida o 109 Z trocadores de calor industriais muito frequente encontrar bombas de transfer ncia e bombas de v cuo refrigeradas gua em circuitos abertos onde mesmo tratando se de vaz es muito menores as opera es por serem cont nuas ou em longos per odos de funcionamento ininterrupto resultam em grandes desperd cios de gua Isto ocorre com frequ ncia em laborat rios de pesquisa desenvolvimento e de controle de qualidade e Reuso do efluente o reuso de efluentes industriais tratados representa um mercado potencial para a gua recuperada A gua recuperada ideal para uso industrial n o pot vel tais como para resfriamento para caldeiras lavagem de pisos e rega de jardins n Segrega o de res duos Esta t cnica visa separa o dos diferentes fluxos de res duos gerados no processo produtivo de modo a evitar que res duos t xicos co
152. i i 26 378 kg de residuos e Modifica o das instala es sanit rias Benef cio Econ mico Benef cio Ambiental Empresa Local Pintura com rolo versus Redu o do custo de MOD Pintura com projetor de tinta i we Belo p l Aumento de produtividade superior a 700 Horizonte Controle de vazamentos a unidade produtiva Emassamento convencional Redu o m dia de 25 no consumo de tint versus Emassamento com projetor de massa Redu o do consumo de nta por rea pintada Menor desperd cio de massa p de massa do lixamento Racionaliza o do uso de energia el trica na prensa de Redu o do consumo de energia el trica d l moldagem f 315 274 Kwh ano Redu o do consumo de Racionaliza o do uso de ecursos ambientais energia el trica nas estufas Redu o do consumo de gua de 347 m ano energia e gua Racionaliza o do consumo de energia el trica e gua nas torres de refrigera o mumps ttt ttt Controle das perdas de cimen Redu o em 30 de to via descarga do caminh o i i material particulado onstrutora Andrade i Belo i orif cio do silo i E i 17 459 i de cimento lan ado j Horizonte Controle da perda de cimento na atmosfera na rosca sem fim i i i Melhores condi es Lavagem interna do cilindro de trabalho e sa de dos caminh es Betoneira para os funcion rios Modifica o tecnol gica na Redu
153. iamento dos res duos perigosos gerados os custos de controlar as descargas no ar e na 10 as e n Para mais informa o ver a ntegra da Pr tica Gerencial 5 no Anexo 2 11 aa a 5 a Para mais informa o ver a ntegra da Pr tica Gerencial 6 no Anexo 3 65 gua e os custos da remedia o requerida pela disposi o inadequada dos res duos s o crescentes representando mais nus para cada cidad o americano Para conseguir a Redu o na Fonte o guia preconiza as seguintes atividades chave e Aumento da efici ncia dos processos realizando se a mesma tarefa com menos energia ou materiais desenvolvendo se novos sistemas ou modificando se os existentes e Substitui o de materiais trocando se produtos qu micos perigosos por alternativas de menor toxicidade e Controle de invent rio prevenindo se a expira o da validade e a deteriora o de produtos atrav s do aperfei oamento da gest o de estoques e Manuten o preventiva checando se rotineiramente e reparando se vazamentos de modo a manter os equipamentos em boas condi es de trabalho e aumentando sua vida til e Melhorar housekeeping manter a unidade limpa e organizada de modo a reduzir as probabilidades de respingos e vazamentos de produtos qu micos O plano de Preven o da Polui o desenvolve se em 7 sete passos e Estabelecer metas de P2 de 50 de redu o do lan amento de produtos qu micos para tratamento e disposi o no
154. ida sobre Prote o do Meio Ambiente adotado em Madri em 03 10 1991 e assinado pelo Brasil em 04 10 1991 que estabelece em seu Artigo 3 que o armazenamento a elimina o e a retirada dos res duos da rea do Tratado da Ant rtida assim como sua reciclagem e sua redu o na fonte ser o considerados essenciais no planejamento e na execu o de atividades na rea e Decreto n 87 079 de 02 04 1982 que aprova as Diretrizes para o Programa de Mobiliza o Energ tica que em seu Artigo 2 determina aplicar na ind stria medidas de conserva o visando redu o do consumo de derivados de petr leo 34 Decreto n 99 280 de 06 06 1990 que promulga a Conven o de Viena para a Prote o da Camada de Oz nio e do Protocolo de Montreal sobre Subst ncias que Destruem a Camada de Oz nio destinado a promover a coopera o internacional em pesquisa desenvolvimento e transfer ncia de tecnologias alternativas ao controle redu o de consumo e redu o das emiss es de subst ncias que destruem a camada de oz nio Decreto n 875 de 19 07 1993 que promulga o texto da Conven o sobre o Controle de Movimentos Transfonteiri os de Res duos Perigosos e seu Dep sito cuja Se o B abrange todas as opera es que possam levar recupera o de recursos reciclagem reaproveitamento reutiliza o direta ou usos alternativos de materiais legalmente definidos ou considerados como res duos perigosos
155. igiene sa de trab amostragem reduzindo a quan letadas para an lise e rastreabilidade tidade de material coletado Redu o de 80 da ge Melhoria do sistema de fixa g Redu o no consumo de energia el trica no a o de res duos de varri o de resina e antichoque moega receptora Melhor acoplamento dos big bags de 500kg de antichoque abertura dos silos Instala o de coletor de res duo na sa da dos ciclones i Instala o de grupo gerador p alimenta o de 3 extrusoras Elimina o de vazamentos e o dos bigbags de 1300kg 99700 207 434 hor rio de ponta em 526 062 kWh ao ano Redu o de 584kg a na era o de res duos de omposto granulado Redu o de res duos na arada de m quinas por alta de energia el trica ESTAS i i i a sy Redu o de consumo de otimiza o do processo de i i ie Redu o do consumo de gua na lavanderia gt i i H i 2 ecursos ambientais gua lavagem de roupas Redu o de 30 no consumo de energia energia i Substitui o de bicos queima 2 455 9 760 e Redu o de despesas com disposi o d Dinna dE entendo dores da caldeira l E res duos e fuligem e particulado Manuten o corretiva Redu o de res duos e lavadora e impactos ambientais Implanta o de coleta seletiva Ado o de sacos pl sticos v rios tamanhos para embala Redu o na quantidade de aparas de saco gem
156. il longa seguros e at xicos para o homem e o ambiente cujos res duos inclusive as embalagens tenham reaproveitamento at xico e energeticamente eficiente e e a reciclagem na planta industrial ou fora dela de maneira at xica e energeticamente eficiente como substitutivo para as op es de manejo ambiental representadas por incinera o e despejos em aterros Diversos princ pios e crit rios passaram a fazer parte do conceito de Produ o Limpa e a serem promovidos em v rias partes do mundo especialmente nos pa ses europeus Aten o especial vem sendo dada aos princ pios da precau o preven o integra o controle democr tico direito de acesso a informa es sobre riscos e impactos de produtos e processos e responsabilidade p s consumo estendida ao produtor Produto farmoqu mico E toda e qualquer subst ncia com a o farmoqu mica utilizada como princ pio ativo de produtos farmac uticos de uso humano ou veterin rio BRASIL 1995 Qu mica Verde Do ingl s Green Chemistry a utiliza o de um conjunto de 12 doze princ pios visando a reduzir ou eliminar o emprego ou a gera o de subst ncias perigosas no projeto produ o e aplica o de produtos qu micos EC 2001 e melhor prevenir res duo que trat lo ou descontamin lo ap s gerado e M todos sint ticos devem ser concebidos de modo a maximizar a incorpora o no produto final de todos os materiais empregados no pr
157. industria farmac utica farmoqu mica al m de formu l rios de avalia o que possam auxiliar a sistematizar o levantamento de dados e a identifica o de oportunidades de P2 e R2 no setor Foram tamb m inclu das sugest es e recomenda es baseadas na experi ncia do autor na ind stria farmoqu mica em laborat rios de pesquisa qu mica fitoqu mica e desenvolvimento anal tico sem o prop sito de exaurir o assunto mas disponibilizar a todos quantos estejam empenhados em implantar tais programas voluntaria mente ou n o um ponto de partida sob a forma de ferramenta pr tica e simples ainda sujeita valida o mas solidamente fundamentada nas melhores pr ticas internacionais de P2 e R2 2 Para mais detalhes ver anexo 5 indicadores da ind stria farmac utica 116 7 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ABETRE Associa o Brasileira de Empresas de Tratamento Recupera o e Disposi o de Res duos Especiais Sala de Imprensa Mercado de res duo industrial deve movimentar R 1 bilh o S o Paulo 17 abr 2002 Dispon vel em lt www abetre com br gt Acesso em 04 07 2002 ABIFARMA Associa o Brasileira da Ind stria Farmac utica substitu da pela rec m criada FEBRAFARMA Mercado Indicadores da Ind stria Dispon vel em www abifarma com br Acesso em 06 07 2002 ABIQUIM Associa o Brasileira da Ind stria Qu mica Manual de Implanta o do Atua o Respons vel S o Paulo Associa o Brasileira da Ind
158. ira transportadora etc EE Da ne FER o FE as E aay Modo de controle Gerenciamento disposi o do container vazio Existe algum material alternativo aceit vel Em caso afirmativo qual is Existe m alternativa s de fonte s de suprimento s do material 153 A 6 6 Sumario dos Produtos Empresa Preparado por Unidade Industrial Conferido por Data Projeto numero FORMULARIO 4 SUMARIO DE PRODUTOS Descri o Linha n Item Atributo Nome identifica o do material tT wl Constituinte perigoso DIS Produ o anual Oooo et Venda anual R S al Modo de embarque o ie Tipo e tamanho do container de embarque PO Cpo Modo de estocagem na pr pria unidade E ee Embalagem retorn vel E i Prazo de validade Eos O reprocessamento poss vel FE ee O cliente aceitaria um abrandamento da especifica o E i O cliente aceitaria receber o produto em containeres de maior capacidade E i 154 A 6 7 Identifica o de oportunidades de P2 em manuseio e movimenta o de materiais Preparado por Conferido por Empresa Unidade Industrial Data Projeto n mero FORMUL RIO IDENTIFICA O DE OPORTUNIDADES P2 Manuseio Movimenta o de Materiais Formato da reuni o por ex brainstorming outras t cnicas de grupo Programa P2 e R2 Coordenador da reuni o nome fun o Participantes da reuni o nome fun o Atualmente Sugest es apresentadas para minimiza o de res duos feito Sim
159. is sobre a Receita Operacional L quida ROL Fonte Frondizi 2002 Estes dados v m ao encontro da avalia o de Neill 1991 segundo a qual na rela o entre a economia mundial e a ecologia da Terra o que ainda acontece com excessiva frequ ncia que o meio ambiente s introduzido nos meios investidos de poder de decis o depois que surgiu e ganhou vulto algum problema As op es limitam se ent o usual e tardiamente a v rios investimentos apressados que se concentram em tecnologias do tipo end of pipe para recuperar as torrenciais emiss es de res duos e encontrar outra alternativa de disposi o final Com efeito alguns autores a exemplo de Vilhena amp Politi 2000 estimam que a maioria dos problemas ambientais que hoje ocorrem no mundo poderia ter sido evitada se a conscientiza o ecol gico ambiental e consequentemente o princ pio precaut rio fizessem parte das preocupa es das sociedades desenvolvidas desde a revolu o industrial Infeliz mente grandes desastres ecol gicos impactos ambientais de alcance transnacional ou mesmo global como o efeito estufa e a deple o da camada de oz nio e os riscos iminentes susten tabilidade da pr pria esp cie humana na Terra foram necess rios para se repensar os valores e ideologias vigentes e se estabelecerem novas formas de pensamento e a o em todas as 10 pr ticas produtivas Neste sentido identifica se em Sanches 1997 a percep o de que as
160. is o Especialmente aqueles processos que operam por bateladas poder o ser beneficiados se for adotada uma sequ ncia compat vel para as mesmas Como consegu ncia ser o reduzidas as frequ ncias de limpezas no processo e portanto reduzido o material de limpeza utilizado Ainda ser poss vel a reciclagem das mat rias primas removidas durante a opera o de limpeza gt Preven o de derramamentos e vazamentos Modifique os procedimentos existentes visando a reduzir a quantidade de res duos e as emiss es resultantes da limpeza de derramamentos e vazamentos Inspecione e repare os equipamentos que possam produzir tais incidentes Contenha eventuais derramamentos e vazamentos instalando bandejas e guardas para a conten o de respingos Evite a contamina o da corrente de guas pluviais de forma a evitar a necessidade de tratamento posterior 141 Manuten o Preventiva Inspecione e repare os equipamentos de forma a reduzir a gera o de res duos produtos fora de especifica o e as emiss es causadas por falhas nesses equipamentos melhorando a efici ncia do processo A melhoria do housekeeping est baseada em bom senso e frequentemente aparece como a a o preliminar mais efetiva na redu o da gera o na fonte Substitui o de materiais A prepara o de uma revis o dos materiais e produtos utilizados no processo sob a tica de preven o da gera o pode resultar na identifica o do
161. isando a reduzir a gera o de sacos e embalagens vazias minimizar a gera o de p s no manuseio e de l quidos nas lavagens de tambores Aquisi o de materiais em containeres pr pesados para evitar a opera o de pesagem Uso de tambores reus veis ou recicl veis ao inv s de sacos Uso de containeres maiores ou sistemas retorn veis ao fornecedor para limpeza Dispositivos e sistemas dedicados na rea de carregamento de modo a segregar res duos perigosos de n o perigosos Transforma o de res duos de lavagem e limpeza em produto reciclagem Descrever os resultados das tentativas j realizadas Todos os sacos vazios embalagens e containeres com restos de materiais perigosos s o segregados dos demais contendo res duos n o perigosos Descrever os procedimentos atualmente utilizados na disposi o destes res duos 152 A 6 5 Sum rio de Entrada de Materiais Empresa Unidade Industrial Data Projeto numero FORMULARIO ENTRADAS DE MATERIAIS RESUMO 3 Programa P2 e R2 Preparado por Descri o Linha n Nome identifica o do material Pee oe E Tipo e tamanho do co e 30 fac BE Item Atributo e fluxo do material ntainer de embarqu Modo de estocagem ao ar livre em galp o enterrado n o enterrado etc po pe E E EEE E EE E e ees a aah EE E E Eos ES onl es eae E pos Modo de transfer ncia transporte interno bomba empilhadeira transporte pneum tico este
162. istemas de tratamento de gua aqueles gerados em equipamentos e instala es de controle de polui o bem como determinados 131 l quidos cujas particularidades tornem invi vel o seu lan amento na rede p blica de esgotos ou corpos de gua ou exijam para isso solu es t cnica e economicamente invi veis em face melhor tecnologia dispon vel NBR 10 004 Res duos Toda mat ria e subst ncia no estado s lido l quido ou gasoso poluente ou potencialmente poluente subprodutos n o aproveitados de origem industrial e rejeitos que s o descartados sob forma de efluentes l quidos emiss o de res duos gasosos ou res duos s lidos e semi s lidos que necessariamente devem ser tratados estocados ou depositados adequadamente RIO DE JANEIRO 1992 Reuso E qualquer pr tica ou t cnica que permite a reutiliza o do res duo sem que o mesmo seja submetido a um tratamento que altere as suas caracter sticas f sico qu micas CETESB 1998 Saneamento o controle de todos os fatores do meio f sico do homem que exercem ou podem exercer efeito prejudicial ao seu bem estar f sico mental ou social Dentro desse enfoque podemos alinhar as tr s fun es b sicas no campo da engenharia sanit ria que s o abastecimento e distribui o de gua elimina o de guas servidas esgotos coleta e destina o final de res duos s lidos lixo OMS Sistema de Gest o Ambiental SGA definido com
163. itude garantia de gerenciamento ambiental respons vel cria o de pol ticas nacionais direcionadas e avalia o de alternativas tecnol gicas Confer ncia das Am ricas 1998 P L aplica se a e processos produtivos conserva o de mat rias primas e energia elimina o de mat rias primas t xicas e redu o da quantidade e toxicidade dos res duos e emiss es e produtos redu o dos impactos negativos ao longo do ciclo de vida de um produto desde a extra o de mat rias primas at a sua disposi o final e servi os incorpora o das preocupa es ambientais no planejamento e entrega dos Servi os 56 Preven o de Res duos PR Representa a atitude ou a opera o industrial baseada em medidas que evitam a gera o de res duos no sistema global de produ o segundo o conceito do ber o cova em cujo contexto o termo res duo usado para caracterizar todo e qualquer tipo de materiais l quidos s lidos ou gasosos que n o representem o produto fim do sistema de manufatura industrial Assim os res duos poder o e estar ou n o previstos no processo de manufatura industrial e ser ou n o gerados ou despejados durante o processo ou e ser ou n o utilizados como parte do produto fim da empresa Por isso o termo res duo engloba a energia entr pica as dissipa es perdas de calor e outros fatores de inefici ncia termodin mica do sistema de manufatura EP USP 1998 No modelo d
164. jamento de produ o Figura 20 Exemplos t picos de oportunidades de redu o na fonte Fonte USEPA 1992b 61 A seguir apresenta se um quadro comparativo onde sao confrontadas as atitudes de controle de polui o VERSUS Produ o Mais Limpa Quadro 3 Compara o entre atitudes de controle de polui o e P L Compara o entre atitudes de controle da polui o e produ o mais limpa O enfoque do controle de polui o O enfoque da produ o mais limpa Poluentes s o evitados na origem atrav s de medidas integradas Poluentes s o controlados por filtros e m todos de tratamento do lixo O controle de polui o avaliado depois A preven o da polui o parte integrante do desenvolvimento de processos e do desenvolvimento de produtos e processos produtos e quando os problemas aparecem Controles de polui o e avan os Polui o e rejeitos s o considerados recursos ambientais s o sempre considerados potenciais e podem ser transformados em fatores de custo pelas empresas produtos teis e sub produtos desde que n o t xicos Desafios para avan os ambientais devem Desafios para avan os ambientais deveriam ser administrados por peritos ambientais ser de responsabilidade geral na empresa tais como especialistas em rejeitos inclusive de trabalhadores designers e engenheiros de produto e de processo Avan os ambientais ser o obtidos com Avan os ambientais incluem abord
165. la CECA em 09 07 1982 visando a disciplinar n o s o manuseio e disposi o final dos mesmos como tamb m identificar formas de reaproveitamento de tudo o que aproveit vel beneficiando o meio ambiente pela diminui o do volume de lixo industrial nele disposto e o empres rio pela redu o dos custos de controle de polui o ou ainda em certos casos pela utiliza o de tais res duos como mat ria prima e Lei n 3 467 de 14 09 2000 que disp e sobre as san es administrativas derivadas de condutas lesivas ao Meio Ambiente no Estado do Rio de Janeiro Conforme o art 61 par grafo 1 incorre nas mesmas multas quem deixar de adotar quando assim o exigir a autoridade competente medidas de precau o em caso de risco de dano ambiental grave ou irrevers vel e Lei n 3 801 de 03 04 2002 que institui e imp e normas de seguran a para opera es de petr leo e seus derivados no mbito do Estado do Rio de Janeiro Conforme o art 3 desta lei a concess o ou renova o de licen as ambientais de instala o e opera o pelo rg o competente do Estado fica condicionada apresenta o pelo requerente de aplica o de 38 medidas preventivas e equipamentos que visem impedir a contamina o do meio ambiente por derramamentos de petr leo e seus derivados Esta Lei um claro desdobramento da crescente onda de acidentes ambientais que atingiram a Ba a de Guanabara e as praias carioca
166. lece que a antecipa o deve envolver a an lise de projetos de novas instala es m todos e processos de trabalho ou de modifica o dos j existentes visando identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de prote o para sua redu o ou elimina o 35 Portaria MICT n 92 de 06 08 1998 que cria Grupo de Trabalho com o objetivo de elaborar proposta de Programa Brasileiro de Reciclagem face s suas contribui es preserva o do meio ambiente redu o de desperd cios conserva o de energia economia de recursos naturais e gera o de empregos Portaria MMA n 256 de 09 07 1999 que aprova o Regimento Interno da Secretaria de Qualidade Ambiental define seus programas e projetos um dos quais o Programa de Prote o e Melhoria da Qualidade Ambiental PQA cujos objetivos s o apresentados no Artigo 6 item V nos seguintes termos O Programa de Prote o e Melhoria da Qualidade Ambiental tem por objetivos definir e propor pol ticas e normas promover a articula o interinstitucional definir estrat gias e implementar programas e projetos relativos s a es de car ter preventivo e corretivo voltadas redu o de eventos de risco ao meio ambiente e gest o de subst ncias qu micas Portaria MMA n 257 de 09 07 1999 que aprova o Regimento Interno da Secretaria de Pol ticas para o Desenvolvimento Sustent vel cujas compet ncias s o apresentadas no Artigo 1 i
167. licados em revistas especializadas congressos confer ncias e feiras de exposi o de equipamentos Moderniza o dos equipamentos modifica es nas instala es e melhorias operacionais podem refletir se em melhor rendimento do processo Na maioria dos casos rendimentos mais altos equivalem a menores ndices de perdas e desperd cios Dentre as causas de forma o de produtos secund rios na ind stria farmoqu mica especialmente em extra es s nteses org nicas e fermenta es citam se taxa de alimenta o inadequada homogeneiza o deficiente e descontrole de temperatura Controlando se melhor os par metros de processo a efici ncia do reator melhora reduzindo se a forma o de produtos secund rios A automatiza o em transporte e transfer ncia de materiais pode reduzir as perdas por derramamentos e as adi es em excesso O adequado dimensionamento dos sistemas de agita o favorece o contato ntimo dos reagentes previne rea es localizadas indesej veis al m de evitar sedimenta es e incrustra es que reduzem a efici ncia do reator e aumentam a gera o de res duos Outra poss vel modifica o de processo na ind stria farmac utica e farmoqu mica consiste em alterar ou redimensionar os sistemas de transfer ncia de modo a minimizar as perdas f sicas de materiais Exemplos o recurso da pressuriza o para promover transfer ncias pode ser substitu do por bombeamento eliminando o risco de perdas
168. maximizam a redu o ou eliminam a gera o da polui o Preven o da Polui o uma extens o do conceito de redu o de res duo Enquanto a preven o da polui o inclui a redu o de res duo ela amplia o conceito para incluir a minimiza o da gera o e lan amento de quaisquer materiais e res duos t xicos para todos os meios ar gua e solo Desta maneira a preven o da polui o visa a eliminar ou reduzir o lan amento de res duos no solo gua e ar no lugar de simplesmente transferir ou distribuir os poluentes entre esses meios abordagem multi meio E na vis o mais contempor nea e hol stica da efici ncia econ mica e ecol gica eco efici ncia o termo 52 res duo passa a englobar a energia entr pica as dissipa es perdas de calor e outros fatores de inefici ncia termodin mica do sistema de manufatura A seguir apresentamos os conceitos b sicos de maior relev ncia para este projeto de pesquisa Uma lista mais abrangente de defini es apresentada ao final da monografia no cap tulo 8 Gloss rio Preven o da Polui o Designada internacionalmente por P2 ou redu o na fonte refere se a qualquer pr tica processo t cnica ou tecnologia que vise redu o ou elimina o em volume concentra o e ou toxicidade dos res duos incluindo emiss es fugitivas na fonte geradora Inclui modifica es nos equipamentos reformula o ou replanejamento de produtos substit
169. mbiental no pa s e no exterior e o perfil da ind stria farmac utica no Brasil bem como seus aspectos econ micos e ambientais O embasamento t cnico e te rico conceitual foi adquirido e ou consolidado nas disciplinas do pr prio curso de mestrado atrav s de aulas te ricas e pr ticas exerc cios monografias visitas t cnicas trabalhos em grupos e estudos individuais Quanto ao estabelecimento dos objetivos escopo e abrang ncia deste trabalho foi realizado a partir de uma ampla discuss o com os mestres designados como orientador e co orientador os quais militam na rea de concentra o escolhida 20 O levantamento de dados informa es e metodologias existentes foi constru do a partir de pesquisas em organismos nacionais estrangeiros e internacionais entidades de classe ONG s programas oficiais de governos nos mbitos federal e estadual institui es de ensino consulta a normas e legisla es livros revistas monografias disserta es jornais relat rios publica es eletr nicas na internet participa o em cursos semin rios f runs confer ncias workshops entrevistas e consultas pessoais formais e informais a institui es empresas mestres e consultores independentes Quanto forma de an lise dos dados os programas m todos t cnicas diretrizes pol ticas sistemas modelos e outras ferramentas de gest o direcionadas preven o e minimiza o de res duos industriais foram avali
170. mentos e vazamentos Dependendo da composi o carga org nica s lidos em suspens o pH e 87 toxicidade dos efluentes l quidos pode ser necess rio um tratamento fisico quimico e ou biol gico antes do lan amento na rede coletora ou no corpo receptor 5 2 3 Extra o de produtos naturais Consiste na produ o de produtos farmoqu micos a partir de mat rias primas naturais tais como ra zes folhas frutos e gl ndulas de animais Tais subst ncias geralmente apresentam propriedades espec ficas e singulares como por exemplo a insulina a morfina os alcal ides e os bioflavon ides Outra caracter stica dos produtos naturais que a quantidade de produto final muito pequena em rela o s quantidades de mat ria prima processadas Durante cada etapa do processo o volume de material em processo pode diminuir enormemente a ponto de a purifica o final ocorrer em escala que pode chegar a um mil simo do volume inicial Devido a estas redu es de volume tem se o fato de o conceito convencional de lote e a utiliza o de processos cont nuos serem tipicamente incompat veis com tais processos aplicando se todavia as mesmas normas de Boas Pr ticas de Fabrica o citadas anteriormente nos termos da Portaria SVS n 15 de 04 04 1995 A extra o o isolamento do princ pio ativo e a fase de purifica o compreendem opera es de moagem extra o s lido l quido filtra o concentra o precipita o event
171. mercado Em verdade embora protestem os autores amantes do lirismo ecol gico que defendem o ambientalismo pautado nos preceitos ut picos da ecologia profunda a quest o ambiental tornou se uma importante vari vel de mercado e uma poderosa dimens o da globaliza o Como escreveu Viola 1996 a dimens o ecol gico ambiental constitui o mais poderoso dos processos de globaliza o com repercuss es extraordin rias sobre a atividade cient fica e sobre os conceitos b sicos que utilizamos para conhecer a realidade social De fato temos sido protagonistas da realidade incontest vel de que na pr tica nada menos que o esfor o de toda comunidade internacional tem sido necess rio para atrav s de acordos multi laterais conseguir se a reorienta o da sociedade em dire o a uma melhoria sustent vel da qualidade de vida de nosso planeta A Conven o de Viena e o Protocolo de Montreal Acordo Internacional para a Prote o da Camada de Oz nio definitivamente o melhor exemplo de sucesso na constru o de regimes internacionais setoriais para a prote o do ambiente global Verificamos que ao incluir a vari vel ambiental em suas estrat gias de sustentabilidade empresarial o setor industrial brasileiro mobiliza se com not vel capacidade de resposta s demandas ambientais a exemplo das 55 ind strias integrantes do PDBG no Rio de Janeiro das 1540 ind strias que participam do Projeto Tiet no Estado de S o Paulo
172. metodol gica para a ind stria farmac utica foram pesquisados e avaliados relevantes programas de preven o da polui o desenvolvidos por entidades e organismos de reconhecida reputa o nacional e internacional tais como USEPA TNRCC CETESB EP USP e ABIQUIM entre outros sendo esta ltima a quem se pode creditar no Brasil o pioneirismo nesta rea pois vem aplicando e promovendo desde 1991 o Programa Atua o Respons vel uma iniciativa volunt ria da ind stria qu mica que possui caracter sticas nicas sem similar em qualquer outro setor industrial e por cujo conte do iniciamos tamb m nossa avalia o 3 3 1 Preven o da Polui o no Programa Atua o Respons vel O Programa Atua o Respons vel vers o brasileira do Responsible Care marca registrada da ABIQUIM um programa de autogest o de iniciativa da ind stria qu mica brasileira e mundial destinada a demonstrar seu comprometimento volunt rio na melhoria de seu desempenho em sa de seguran a e prote o ambiental baseado em Princ pios Diretivos e utiliza C digos de Pr ticas Gerenciais para sua aplica o Sua execu o direcionada por Comiss es de Lideran as Empresariais constitu das no mbito da ABIQUIM e instaladas nas principais reas de concentra o de empresas qu micas no Brasil ouvidos os Conselhos Comunit rios Consultivos estes formados por lideran as locais A implanta o do programa nas empresas acompanhada com o
173. mpara o entre atitudes de controle de polui o e P L 62 Quadro 4 Casos de sucesso em Pat Ea mia some a A a Pa 73 Quadro 5 Formas farmac uticas de apresentac o de medicamentos constituintes e usos 92 Quadro 6 Poss veis res duos dos processos farmac uticos cecceceeceeeeececeeeeecsteceesteeeenaees 95 Quadro 7 Exemplo de forma o de equipe de P2 e eeeeeecereanas 98 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Desperd cio brasileiro na agroind stria ee eeeeceeneeceeececeeeeeceseeeceeeeeeeeeenaeeenes 15 Tabela 2 Maiores dificuldades enfrentadas pelas Empresas Brasileiras para implanta o de uma Pol tica de Sustentabilidade Empresarial eesceeescecsececeeeeeeeeeeeeneeeeees 18 xiv LISTA DE ABREVIATURAS ABCON ABETRE ALANAC APIBS ABIFARMA ABIQUIM ABNT AIDIS AISI ANEEL ANVISA ASEC BG BID BNDES BPF CEBDS CECA CEDAE CEMPRE CNTL Associa o Brasileira das Concession rias de Servi os P blicos de gua e Esgoto Associa o Brasileira de Empresas de Tratamento Recupera o e Disposi o de Res duos Especiais entidade que at maio 2002 congregava 15 empresas do setor de tratamento de res duos industriais perigosos inflam veis t xicos patog nicos reativos ou corrosivos Associa o de Laborat rios Farmac uticos Nacionais criada em 1983 que representa 60 empresas privadas de capital nacional Ass
174. mplementa o do programa de P2 como por exemplo 110 redu o dos problemas ambientais economia advinda da redu o do consumo de gua e ou energia redu o dos custos relativos ao tratamento e disposi o de res duos rendimentos obtidos em projetos de reciclagem redu o da demanda de mat rias primas e consequentemente dos custos de produ o aumento da produtividade dentre outros Al m dos ganhos quantific veis existem outros benef cios indiretos que dever o ser avaliados e registrados pela equipe de P2 tais como a melhoria do relacionamento com a vizinhan a local e com o rg o ambiental o aumento da conscientiza o ambiental dos funcion rios etc 5 3 15 Manuten o do programa A chave para a manuten o de um programa de P2 que permitir a sua sustentabilidade dentro da empresa a conscientiza o e a participa o dos funcion rios em todos os n veis incluindo a dire o da empresa O aprimoramento cont nuo permitir que a empresa se mantenha sempre atualizada com as inova es tecnol gicas e as altera es da legisla o ambiental al m de promover a melhoria da efici ncia nos seus processos produtivos e assegurar o envolvimento de todo o corpo funcional e das partes interessadas no programa de P2 De acordo com a Figura 27 ao concluir um projeto com sucesso o programa dever ser reiniciado atrav s do estabelecimento de novos objetivos e metas Esta fase im
175. ncialmente poluidoras a fiscaliza o baseada na confronta o comando e controle tende a dar lugar coopera o em que as empresas assumem o gerenciamento ambiental sendo delas exigido maior compet ncia e integridade para se mostrarem comunidade a que pertencem Para o Estado aumentaria a responsabilidade na elabora o de normas diretrizes e enforcement de maneira mais eficaz utilizando o poder judici rio como ferramenta potente e din mica e n o mais como um simples agente fiscalizador desprovido de filosofias diretrizes metas planos programas e projetos O sistema de autocontrole ambiental pelas empresas a exemplo do PROCON Ar e do PROCON gua no Rio de Janeiro Delibera o CECA n 935 de 07 08 1986 aprovando a DZ 545 e Delibera o CECA n 1 995 de 10 10 1990 aprovando a DZ 942 respectivamente seria o conjunto de a es procedimentos e realiza es que visam a atender aos compromissos declarados pela empresa e aceitos pelo rg o ambiental na rea de conformidade confiabilidade e inova o tecnol gica ambiental no que se refere ao uso dos recursos naturais Por outra tica o autocontrole ambiental pode ser definido como uma gest o ambiental do desenvolvimento respons vel pelo lucro a ser obtido e pelo uso do recurso ambiental dispon vel com regras ou n o por parte do Estado quanto aos n veis de satura o do mesmo visando a atender aos interesses da comunidade como um todo Galv o F 1996 48
176. nclui qualquer pr tica ambientalmente segura de redu o na fonte reuso reciclagem e recupera o de materiais e ou do conte do energ tico dos res duos visando a reduzir a quantidade ou volume dos res duos a serem tratados e adequadamente dispostos CETESB 1998 55 Reuso E qualquer pr tica ou t cnica que permite a reutiliza o do res duo sem que o mesmo seja submetido a um tratamento que altere as suas caracter sticas f sico qu micas CETESB 1998 Reciclagem E qualquer t cnica ou tecnologia que permite o reaproveitamento de um res duo ap s o mesmo ter sido submetido a um tratamento que altere as suas caracter sticas f sico qu micas A reciclagem pode ser classificada como e Reciclagem dentro do processo permite o reaproveitamento de um res duo como insumo no processo que causou a sua gera o Exemplo reaproveitamento de gua tratada no processamento industrial e Reciclagem fora do processo permite o reaproveitamento do res duo como insumo em um processo diferente daquele que causou a sua gera o Exemplo reaproveitamento de cacos de vidro de diferentes origens na produ o de novas embalagens de vidro CETESB 1998 Produ o Mais Limpa P L a aplica o cont nua de uma estrat gia ambiental preventiva integrada aos processos produtos e servi os para aumentar a eco efici ncia e reduzir os riscos ao homem e ao meio ambiente Produ o mais limpa requer mudan as de at
177. ntaminem aqueles n o t xicos reduzindo o volume de res duos t xicos e consequentemente reduzindo os custos associados ao seu tratamento e disposi o o Treinamento Consiste no estabelecimento de um programa permanente de capacita o profissional e reciclagem que inclua cursos t cnicos e de desenvolvimento pessoal para os funcion rios objetivando melhorias no desempenho de suas tarefas com consci ncia ambiental responsabilidade e seguran a muito importante que cada funcion rio reconhe a e saiba como prevenir o s potencial is impacto s ambiental is de sua atividade e as implica es positivas de sua atitude preventiva sobre a sa de o meio ambiente interno e externo os resultados econ micos e a imagem da organiza o 5 3 14 Avalia o dos resultados Esta etapa tem como objetivo verificar os benef cios e ganhos do ponto de vista ambiental e econ mico advindos da implanta o do programa de P2 assim como avaliar os problemas e barreiras encontrados durante a sua implementa o Recomenda se que a avalia o do programa de P2 seja realizada periodicamente a fim de solucionar poss veis problemas e evitar o surgimento das mesmas falhas A avalia o dos resultados realizada a partir da compara o dos indicadores de desempenho adotados no Item 5 3 8 que foram medidos antes e ap s a implanta o das medidas de P2 e R2 De posse destes dados ser poss vel quantificar os ganhos decorrentes da i
178. nte outras oportunidades de P2 e minimiza o de res duos e desperd cios Fa a manuten o de rotina nos equipamentos linhas de utilidades v lvulas e instrumentos Evite derramamentos e acidentes Feche os circuitos de gua de refrigera o de bombas de v cuo Limpe periodicamente ou troque os filtros dos aparelhos de ar condicionado para reduzir o consumo energ tico e melhorar sua efici ncia Substitua as l mpadas ineficientes por lumin rias fluorescentes Separe do lixo comum as pilhas e baterias contendo metais pesados Devolva ao fornecedor Separe cartuchos de impressoras vazios para uma destina o ambientalmente correta reciclagem reuso Envie as l mpadas queimadas contendo merc rio para i descontamina o e reciclagem por terceiros licenciados pelo rg o ambiental para tal atividade Implemente um programa de coleta seletiva de reciclaveis 172 ANEXO 8 Tratamento de Esgotos na Bacia da Ba a de Guanabara Capacidade Instalada X Capacidade Utilizada Esta o de Tratamento Capacidade Instalada Capacidade Utilizada m s Julho 2002 m s Julho 2002 Penha 1 5 1 Ilha do Governador 0 6 0 6 Alegria 5 1 Sarapu 1 5 0 25 Pavuna 1 5 0 25 TOTAL 10 1 3 1 a previs o para o futuro expandir a capacidade instalada para 3m s cada uma a previs o para o futuro expandir a capacidade instalad
179. o CNTL 2002a 78 Finalizamos este cap tulo com a publica o de uma iniciativa da ind stria farmoquimica em uma das unidades industriais da empresa onde o autor construiu sua experi ncia profissional A f brica ilustrada na Figura 22 localiza se em S o Lu s do Maranh o As Figuras 23 e 24 nas p ginas seguintes auxiliam a compreender este caso in dito no pa s Figura 22 Merck S A Ind strias Qu micas Unidade Industrial Maranh o Dados b sicos sobre o empreendimento ico SAUL WO bad at td sa 1968 N mero de funcion rios aa sia dn paid ii Ed a 120 Principais produtos sicciatenvrsidesasacdetvcngdedeianedaeduadaned sasneedeasduncadsagnedectas Rutina ramnose quercetina Mercado etenaren eanne RU a RIDER ERR Internacional LOCAlZA O scnis sinsin reas sena inaia pos NEE aE AE aks S o Lu s MA Medidas implementadas e Simplifica o do processo de fabrica o de rutina um bioflavon ide com elimina o de uma etapa e Transforma o de res duos do processo de fabrica o de rutina em mat ria prima para produtos derivados de maior valor agregado ramnose e quercetina e Utiliza o dos res duos constitu dos por baga o vegetal esgotado como composto org nico recondicionante de solos cultivados e Utiliza o da fuligem dos multiciclones como insumo energ tico alternativo 79 Benef cios econ micos e ambientais e Redu o do consumo de energia el trica e Redu o da demanda
180. o pH da l grima espessante ratamento oftalmol gico Aquoso isot nico pH do fluido nasal spray ou gotas Glicerina Aquosa antiss ptica Administrado com aux lio de dispositivos mec nicos Solu o ou suspens o aquosa pode ser medicamentosa leo em gua o w ou gua em leo w o Dispers es coloidais viscosas Dispensa o por atomizadores nebulizadores inaladores Hidrocarbonetos oleosos bases absortivas hidrof licas Comprimidos revestidos Fonte Zanowiak 1982 Externo leo de teobroma gelatina glicerinada ou polietileno nser o na cavidade anal P a ser dissolvido ou misturado com gua Externo ou interno A base de ingredientes que liberam CO Cont m tamb m absorventes Produtos inst veis que s o reconstitu dos antes do uso Pequenas doses de p s inseridos em c psula de gelatina Composi o com glicero gelatina Tamanho de part cula maior que os p s Grande variedade de formas e formula es A o prolongada mplanta o subcut nea Revestimento protetor libera o prolongada 93 Figura 25 Fluxograma simplificado de produ o genericamente aplic vel a processos de formula o farmac utica Mat ria prima processos unit rios e produtos prontos na rea farmac utica MAT RIA PRIMA Vitaminas amidos farin ceos a cares glicol cidos graxos leos e ess ncias lcoois de cadeias longas corantes aromatizantes gelatinas conservantes grax
181. o Res duo Fonte pontual Origem Gera o anual unidades ano Programa P2 e R2 Nome do s constituinte s perigoso s Gera o anual do s constituintes s preocupantes Custo anual de tratamento disposi o Custo unit rio R Gerenciamento adotado por exemplo aterro sanit rio aterro industrial reciclagem interna ao processo incinera o insumo energ tico alternativo em co processamento destila o secagem Crit rios de prioritiza o Peso P atribuir pesos numa escala de O n o importante a 10 altamente importante Pontua o N atribuir NOTAS numa escala de 0 baixa prioridade a 10 prioridade alta SOMA DOS PONTOS DE CADA FLUXO DE RES DUO gt PxN gt PxN gt PxN ORDEM DE PRIORIDADE inversamente proporcional soma dos pontos de cada fluxo de res duo Assim a maior SOMA gt 1 a menor SOMA gt 3 161 A 6 10 Descri o do Res duo Preparado por Conferido por Empresa Unidade Industrial Data Projeto n mero FORMULARIO Programa P2 e R2 DESCRI O DO RES DUO 1 Nome ID do fluxo de res duo Opera o processo unit rio Densidade g ml Viscosidade consist ncia 3 O res duo sai do processo na origem sob a forma de emiss o atmosf rica efluente l quido res duo s lido RE res duo perigoso 4 Regime de gera o do res duo E descont nuo Descarga disparada mediante Jan tise qu mica descrever Tipo
182. o dos investimentos realizados em prol da melhoria da qualidade ambiental sobretudo nas iniciativas de P2 e R2 Outro aspecto relevante a conjuntura econ mica pela qual atravessa o setor farmac utico no pa s onde os indicadores s o negativos desde 1997 com retra o das vendas brutas de US 10 35 bilh es em 1997 para US 7 48 bilh es em 2000 As vendas em n mero de unidades tamb m apresentaram crescimento negativo de 1 82 bilh es em 1996 para 1 47 bilh es em 2000 ABIFARMA 2002 Embora os dados de 2001 e 2002 ainda n o estejam dispon veis no site da ABIFARMA tivemos acesso mediante consulta formal FEBRAFARMA aos indicadores mais recentes apontando que a tend ncia de queda do faturamento do setor continua tendo alcan ado US 5 84 bilh es no balan o acumulado de 12 meses at maio de 2002 Configura se portanto um cen rio que demanda fortemente a implementa o de medidas que possibilitem aumentar a efici ncia reduzindo se custos e desperd cios e assegurando se a sustentabilidade dos neg cios com que muito podem contribuir as oportunidades de P2 R2 e P L conforme amplamente demonstrado A metodologia proposta para implementa o de um programa de preven o da polui o e re du o de res duos na ind stria farmac utica utiliza a estrutura b sica comum aos programas gerais de P2 j consagrados USEPA 1992a e CETESB 2000 acrescidos de recomenda es aplic veis aos processos e opera es da
183. o em 77 do consumo de gua n f i cura do concreto cura do concreto o que corresponde a um Redu o do consumo de Arco Engenharia Ltda l pa Substitui o da forma da es 3 184 redu o de 30 de gua em todo o processo gua em 30 por obra trutura madeira por met lica por obra de constru o da estrutura do edif cio Redu o do consumo de gua Redu o de custos associados ao tratament Menor gera o de nos sanit rios de efluentes es duos de madeira Redu o do uso de madeira Controle de perdas de leo Menor consumo de gua niagem plastificante e de serragem Redu o do consumo de leo plastificante materiais l nix Borrachas MG Instala o de filtro de manga l Redu o do consumo de gua Redu o do material Aproveitamento de rebarbas Redu o dos desperd cios rebarbas articulado lan ado no ar Implanta o de sistema auto o a de 74 Benef cio Econ mico Benef cio Ambiental Empresa Local Medidas P L Replanejamento de corte de chapas Redu o na compra de mat ria prima Menor demanda de at ria prima por pe a ewmec Ind stria o e Mudan a do processo tecnol Redu o de uma etapa no processo Horizonte gico de constru o da viga Ganho com reutiliza o de pe as refugadas Otimiza o no uso da mat ria Mec nica Ltda Diminui o da gera o Aumento do n mero de pe
184. o o conjunto de procedimentos que ir o ajudar a empresa a entender controlar e diminuir os impactos ambientais de suas atividades produtos e ou servi os Est baseado no cumprimento da legisla o vigente e na melhoria cont nua do desempenho ambiental da empresa isto n o basta estar dentro da lei mas deve haver tamb m uma clara decis o de melhorar cada vez mais o seu desempenho com rela o ao meio ambiente Vilhena e Politi 2000 Tecnologias limpas a aplica o cont nua de uma estrat gia ambiental preventiva integrada aos processos e produtos para reduzir riscos aos seres humanos e ao meio ambiente PNUMA 132 9 ANEXOS ANEXO 1 Lei Estadual n 2 011 de 10 07 1992 que disp e sobre a obrigatoriedade da implementa o de Programa de Redu o de Res duos Art 1 Estabelece a obrigatoriedade da implanta o do Programa de Redu o de Res duos Art 2 Para os fins previstos nesta Lei entendem se por RES DUOS Toda mat ria e subst ncia no estado s lido l quido ou gasoso poluente ou potencialmente poluente subprodutos n o aproveitados de origem industrial e rejeitos que s o descartados sob forma de efluentes l quidos emiss o de res duos gasosos ou res duos s lidos e semi s lidos que necessariamente devem ser tratados estocados ou depositados adequadamente REDU O DE RES DUOS inclui a redu o na fonte geradora ou atrav s de sua reutiliza o diminuindo o volume total e o
185. o perigosos Mantenha res duos org nicos separados de res duos inorg nicos Organize separadamente os diferentes grupos de solvente por exemplo solventes halogenados VERSUS n o halogenados Utilize crit rios de incompatibilidade no armazenamento segregando inflam veis oxidantes corrosivos cidos e lcalis Reagentes sujeitos a risco severo de inc ndio e explos o metais pirof ricos per xicos oxidantes e redutores fortes devem ser guardados em dep sitos especialmente projetados para tal fim 8 Estrat gias gerenciais Constitua uma equipe de minimiza o de res duos e desperd cios com representantes de todos os laborat rios e das lideran as Elabore uma Declara o de Compromisso com Minimiza o de Res duos alinhada com o programa corporativo da empresa Promova a realiza o de auditorias regulares de res duos e desperd cios em todos os laborat rios departamentos Crie um programa de sugest o espec fico para apresenta o de id ias de preven o polui o e redu o de res duos Ministre ciclos de palestras de sensibiliza o conscientiza o para todos os funcion rios dos laborat rios e dos escrit rios de documenta o t cnica a eles vinculados Estabele a metas espec ficas de redu o por exemplo reduzir em 30 a quantidade de res duos gerados anualmente 171 OBSERVA O 9 Impleme
186. o podem afetar os custos relacionados ao atendimento da legisla o ambiental imagem da empresa sa de e seguran a do trabalhador pr mios pagos a seguradoras custos indiretos e outros relacionados ao gerenciamento da empresa como um todo trazendo benef cios indiretos de dif cil mensura o a curto prazo mas significativos empresa como um todo a m dio e longo prazos 5 3 12 Prioritiza o e sele o das oportunidades de P2 a serem implementadas Ao selecionar as medidas a serem implantadas a equipe de P2 deve considerar os benef cios imediatos decorrentes da implanta o e o seu significado para a empresa A avalia o destes benef cios e significados poder ser realizada por meio de questionamentos como por exemplo e haver ganho ambiental significativo por exemplo atrav s da redu o da gera o de res duos da redu o da toxicidade dos poluentes da substitui o de mat ria prima ou material auxiliar t xico por outro n o t xico da elimina o de vazamentos derramamentos etc e haver melhoria da qualidade do produto na efici ncia do processo ou na sa de do trabalhador e haver maior facilidade em atender aos requisitos legais e haver melhor relacionamento com as ag ncias de controle ambiental ou com a comunidade e haver retorno financeiro a curto m dio ou longo prazo As medidas de P2 devem ser avaliadas e adotadas de acordo com a sua viabilidade t cnica e econ mica Aquelas q
187. o que se tem sobre os quantitativos desse tipo de res duos somente no Estado de S o Paulo como j mencionado s o gerados anualmente 536 mil toneladas de res duos Classe I perigosos e 25 milh es de toneladas de res duos Classe II que s o menos problem ticos em termos de potencial poluidor A principal atividade industrial geradora de res duos perigosos a qu mica que gera 177 mil ton ano o que corresponde a aproximadamente 33 do total de res duos classe I gerados no Estado Alves 1998 luz dos dados publicados torna se oportuno aprofundar a an lise em busca de uma resposta terceira quest o formulada inicialmente Para onde estariam indo estes res duos Pela legisla o eles teriam que ser dispostos tratados ou temporariamente estocados Por m os especialistas do setor acreditam que boa parte desses res duos esteja sendo depositada de forma inadequada atrav s de um esquema que o jarg o denomina de Boca de Porco Por esse esquema os geradores contratam empresas de conduta duvidosa a pre os normalmente bem abaixo dos praticados no mercado que encontram um jeito de dar uma destina o para o res duo S n o se sabe como nem onde Esta pr tica no entanto representa um grande perigo para o gerador porque afinal sempre respons vel pelo res duo esteja ele onde estiver o que significa que o barato pode ficar muito caro Ainda segundo os n meros da CETESB das 536 mil toneladas de res duo cl
188. o se encontram pacotes de diretrizes gerais de minimiza o de res duos pass veis de aplica o ao segmento como um todo Al m das atividades de pesquisa e desenvolvimento a produ o farmac utica compreende quatro reas segmentos metodol gicos e pesquisa e desenvolvimento e s ntese org nica e extra o de produtos naturais e fermenta o e formula o Uma breve abordagem sobre os processos mat rias primas e poss veis res duos gerados em cada uma dessas reas apresentada a seguir 5 2 1 Pesquisa e Desenvolvimento P amp D P amp D na ind stria farmac utica inclui a pesquisa qu mica pesquisa fitoqu mica pesquisa agron mica pesquisa microbiol gica pesquisa farmacol gica e pesquisa cl nica O desenvolvimento de uma nova droga pode requerer a coopera o de esfor os em m ltiplos campos e disciplinas tais como medicina qu mica org nica qu mica anal tica agronomia fitoqu mica fitofarm cia bot nica microbiologia bioqu mica fisiologia farmacologia toxicologia patologia engenharia qu mica eletr nica e f sica Consequentemente h uma ampla gama de poss veis res duos de laborat rio gerados nas atividades de pesquisa e desenvolvimento farmac utico desde solventes sais e compostos org nicos at corrosivos oxidantes res duos biol gicos e radionucl deos Zanowiak 1982 O Centro de Pesquisas Battelle Seattle desenvolveu em 1996 um guia para professores chamado Laboratory
189. o tempo reduzir progressivamente os impactos ecol gicos e a intensidade de uso de recursos atrav s do ciclo de vida pelo menos no n vel estimado da capacidade de sustenta o carrying da Terra Furtado 2002 Segundo esse guia a ecoefici ncia resulta da equa o Valor de produto ou servi o numerador dividido pela Influ ncia ambiental denominador traduzindo a proposta de fazer ou produzir mais com menos uso de recursos ambientais a partir de processos economicamente mais eficientes WBCSD 2000 Ecologia profunda deep ecology Proposta do fil sofo noruegu s Arne Naess em 1973 como uma resposta vis o dominante sobre o uso dos recursos naturais Baseia se na id ia central de que a natureza cuja evolu o eterna possui valor em si mesma independentemente da utilidade econ mica que tem para o ser humano que vive nela Expressa a percep o de que o homem parte insepar vel f sica psico l gica e espiritualmente do ambiente em que vive Naess 1973 apud Silva amp Schramm 1997 Projeto revolucion rio que se aproxima da racionalidade ecol gica atrav s da nega o absoluta do projeto civilizat rio atual colocando a biosfera antes e acima do ser humano 23 ERR q RESO SOS a Organiza o n o governamental sediada em Genebra e formada pela coliga o coalition internacional de empresas de v rios pa ses em grande parte corpora es transnacionais 126 Trata se
190. ocesso e Sempre que fact vel metodologias sint ticas devem ser concebidas de modo a utilizar e gerar subst ncias de baixa ou nenhuma toxicidade sa de e ao ambiente e Produtos qu micos devem ser concebidos de modo a preservar a efic cia de sua fun o reduzindo se a toxicidade e O emprego de subst ncias auxiliares por exemplo solventes auxiliares de filtra o devem ser tornados sempre que poss vel dispens veis ou in cuos p s uso 130 e A demanda de energia deve ser reconhecida por seu impacto ambiental e econ mico e portanto minimizada M todos sint ticos devem ser conduzidos temperatura ambiente e press o atmosf rica e A mat ria prima deve ser de fonte preferencialmente renov vel n o esgot vel sempre que tecnicamente e economicamente fact vel e Deriva o em s nteses uso de derivativos grupos bloqueadores de prote o desprote o modifica o intermedi ria ou processos f sico qu micos devem ser evitados sempre que poss vel e Reagentes catal ticos t o seletivos quanto poss vel s o superiores a reagentes n o catal ticos e Produtos qu micos devem ser concebidos de modo a que ap s fun o uso n o persistam no ambiente e degradem se em produtos in cuos e Metodologias anal ticas devem ser desenvolvidas de modo a possibilitar o controle e monitora o em processo em tempo real prevenindo se a poss vel forma o de subst ncias perigosas e A escolha de subs
191. ocia o Brasileira da Ind stria de Produtos para a Sa de criada em 1994 congrega 24 fabricantes de medicamentos isentos de receita m dica conhecidos internacionalmente pela sigla OTC Over the Counter Associa o Brasileira da Ind stria Farmac utica entidade substitu da em 2001 pela FEBRAFARMA Associa o Brasileira da Ind stria Qu mica e de Produtos Derivados Associa o Brasileira de Normas T cnicas Associa o Interamericana de Engenharia Sanit ria e Ambiental American Iron and Steel Institute Ag ncia Nacional de Energia El trica Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria Associa o dos Engenheiros da CETESB Ba a de Guanabara Banco Interamericano de Desenvolvimento Banco Nacional de Desenvolvimento Econ mico e Social Boas Pr ticas de Fabrica o ver tamb m GMP Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustent vel coligado ONG internacional WBCSD Comiss o Estadual de Controle Ambiental RJ Companhia Estadual de gua e Esgoto RJ Compromisso Empresarial para Reciclagem Centro Nacional de Tecnologias Limpas XV CETESB CIBG CIESP CMMAD CNAE CNI CNUMAD CODIN CONAMA CONCLA cP CPC CQ CTPETRO DBO D O E RJ DORT DQO EMBRAPA ESI ESID ETE Companhia Estadual de Tecnologia de Saneamento B sico e de Defesa do Meio Ambiente S o Paulo Decreto n 5 993 de 16 04 75 Centro de Informa es da Ba a de Guanabara Centro das Ind strias do Esta
192. ogia a n vel de sub grupo o seu potencial poluidor te rico em rela o ao ar PPAR e gua PPAG e ainda o potencial geral PPG relativo exclusivamente a estes elementos A codifica o adotada consiste de seis d gitos onde os 1 e 2 d gitos indicam o g nero os 3 e 4 d gitos indicam o grupo e os 5 e 6 d gitos indicam o sub grupo Quanto ao g nero da atividade a codifica o de dois d gitos adotada pela FEEMA foi baseada na do IBGE Assim os produtos farmac uticos e veterin rios doseados ou n o enquadram se no g nero 21 compreendendo os seguintes grupos sub grupos e classifica es FEEMA 1989 84 21 10 FABRICACAO DE PRODUTOS FARMACEUTICOS E VETERINARIOS 21 11 Fabrica o de produtos farmac uticos e veterin rios n o doseados 21 11 99 Fabrica o de produtos farmac uticos e veterin rios amino cidos enzimas fermentos l cticos ou bacterianos antibi ticos extratos de gl ndulas e de outros rg os extratos horm nios naturais ou reproduzidos por s ntese sulfas vitaminas soros e vacinas PPG A PPAG A DBO STOX PPAR M odor HC 21 12 Fabrica o de produtos farmac uticos e veterin rios doseados 21 12 99 Fabrica o de produtos farmac uticos e veterin rios doseados para aparelhos circulat rio digestivo geniturin rio e respirat rio para dermatologia oftalmologia psiquiatria neurologia reumatologia etc para o met
193. oletar informa es sobre a ado o de tecnologias limpas Fernandez Duarte e Sobral 1998 e sobre a utiliza o de rotinas limpas em opera es industriais vila F e Santos 1998 A an lise conclusiva do primeiro grupo de pesquisadores mostrou que a gera o de res duos no final de linha de produ o continua aumentando e a composi o de tais rejeitos torna se cada vez mais complicada aumentando OS riscos e exigindo processos de tratamento cada vez mais sofisticados e caros a fim de que se possa garantir a qualidade do meio ambiente As constata es de vila F e Santos apontam na mesma dire o pouco se trabalha na otimiza o de procedimentos operacionais a fim de prevenir a polui o otimizar o processo e o uso de tecnologias limpas para os casos 14 de projetos novos Os resultados da pesquisa mostram que opera es consideradas simples e rotineiras possuem elevado potencial de melhoria que precisa ser explorado S o compreens veis portanto as conclus es de Batalha 1999 em seu ensaio sobre Gest o Ambiental na Am rica Latina e Brasil em que afirma que apesar de o modelo ambiental brasileiro possuir uma razo vel organiza o em compara o com estruturas semelhantes da Am rica Latina as a es de prote o ambiental na Am rica Latina e Brasil s ser o realmente eficazes quando se unificar o caminho entre a pr tica e o discurso p 15 grifo nosso e atribui a degrada o ambient
194. onstruir minha trajet ria minha amada Gis lia e aos meus ador veis filhos Juliane e Augusto pelo carinho apoio e paci ncia que sobejaram ao longo de dois anos de estudos e imers es Ao corpo docente do curso de P s Gradua o em Engenharia Ambiental PEAMB UERJ pelas gratificantes aulas interativas e ao meu orientador Elmo Rodrigues da Silva e co orientador Ubirajara Aluizio de Oliveira Mattos pela devo o em conosco compartilharem suas experi ncias e percal os nesta espinhosa jornada de uma carreira interdisciplinar primeira turma de Mestrado do programa PEAMB Almir Andr a Cynthia Gusm o F tima Jos Carlos J lio Lilian Lima Lu s Fernando M nica Pimenta Rafael S lvio Vera e Werner pela sua singularidade e extraordin ria riqueza de experi ncias nas mais diversas reas e segmentos de aplica o da engenharia sanit ria e ambiental Merck S A Ind strias Qu micas na pessoa do Dr Fl vio Alves por haver me cedo confiado a responsabilidade por Gest o Ambiental e Projetos Especiais abrindo me as portas a um deslumbrante aprendizado em n vel corporativo e especialmente ao Dr Alberto Ajncyer pelo benepl cito e incentivo a este auto desenvolvimento externo pela revis o do conte do e anu ncia publica o de um caso pr tico relacionado ao objeto desta pesquisa Finalmente dois agradecimentos especiais ao Dr Pedro Marcio Braile cone da Engenharia Sanit ria e Ambiental no Brasil que h tem
195. ontagens ou modifica o comissionamento treinamento e partida de forma a estabelecer um cronograma realista Consulte outras reas da empresa marketing venda suprimentos pesquisa e desenvolvimento etc e os Subcomit s do Atua o Respons vel que possam ser afetados pelos projetos propostos 138 5 10 Prepare documento final com as recomenda es do Subcomit e Avalie o impacto resultante da implanta o das recomenda es em toda empresa e Inclua considera es sobre a redu o dos riscos de futuras a es e a melhoria na percep o da opini o p blica e Indique claramente como a implanta o das recomeda es beneficiar a empresa para que ela atinja os objetivos de prote o ambiental e quais s o as necessidades b sicas para a sua implanta o e Incorpore as necessidades or ament rias para a implementa o dos projetos dentro do or amento anual da empresa e Encaminhe o documento final das avalia es do grupo ao CATRE ou rea de decis o da empresa incluindo o processo de an lise avalia es t cnica e econ mica o processo para sele o das alternativas e as recomenda es finais CONSIDERA ES GERAIS O segredo para a defini o das atividades de redu o da gera o passa necessariamente pelo planejamento e estabelecimento claro dos objetivos a serem atingidos Este deve ser um processo de prioriza o constante revisto periodicamente de forma a assegurar o esperado progresso
196. ores de desempenho e Identifica o de oportunidades de P2 e Levantamento de tecnologias alternativas e Estudo de viabilidade econ mica an lise custo benef cio e Prioritiza o e sele o das oportunidades de P2 a serem implementadas e Implementa o das medidas de P2 priorit rias e Avalia o dos resultados e Manuten o do programa 5 3 1 Comprometimento da dire o da empresa Para implantar um programa de Preven o da Polui o a empresa deve ter como premissa b sica o comprometimento da dire o com os princ pios preconizados por este programa a ser alcan ado atrav s de v rias a es tais como e Otimiza o do uso e recupera o dos recursos gua energia e mat rias primas etc e Substitui o de mat rias primas e mudan as nos processos produtivos e Ado o de tecnologias limpas e desenvolvimento de novos produtos 96 e Melhoria da opera o e manuten o dos equipamentos e Implanta o de um programa de conscientiza o e informa o a todos os funcion rios Este comprometimento contribui de forma significativa para o envolvimento do corpo funcional gerando o entusiasmo necess rio para o desenvolvimento do programa devendo ser estabelecido atrav s da anu ncia formal da dire o da empresa por meio de uma Declara o de Compromisso ou de uma Pol tica Ambiental ancorada nos preceitos de P2 A Declara o de Compromisso tem por objetivo apresentar formalmente a aceita
197. oria no housekeeping ordem e limpeza ou a ado o de boas pr ticas operacionais a mais elementar de todas as pr ticas dirigidas para a preven o da gera o Existem situa es em que a aten o dedicada a pequenas fontes pode resultar em enormes redu es Algumas t cnicas a serem consideradas incluem 140 Controle do invent rio Compre somente o necess rio identifique todos os recipientes de estocagem com data e prazo de validade implementando sistema adequado para movimenta o de materiais de forma a n o exceder sua vida til Segrega o das correntes de res duos Separe os diferentes tipos de res duos de forma a aumentar as oportunidades para a sua reciclagem e reuso e tamb m para reduzir o volume de res duos enviados para disposi o final gt Melhorias no manuseio de materiais Modifique os procedimentos existentes para o manuseio e estocagem de materiais de forma que sejam atingidos os seguintes objetivos Aumento da conscientiza o dos funcion rios sobre os riscos existentes nos materiais e produtos que est o sendo manuseados Minimiza o de poss veis acidentes derramamentos ou vazamentos Redu o de incidentes que possam danificar materiais o que resulta na gera o de produtos fora de especifica o e at mesmo n o utiliz veis Melhorias na programa o Desenvolva cronogramas de produ o sem folgas desnecess rias e que reflitam prec
198. os benef cios desta abordagem sua relev ncia e as tend ncias atuais No Cap tulo 2 s o discutidos o contexto hist rico e os aspectos legais e institucionais da Preven o da Polui o da Redu o de Res duos e da Produ o mais Limpa a n vel nacional e internacional terminando com uma an lise do cen rio ambiental brasileiro em rela o gera o e ao gerenciamento de res duos industriais O Cap tulo 3 contempla os pressupostos conceituais e uma avalia o dos principais programas de preven o polui o j desenvolvidos Exemplos de casos bem sucedidos no Brasil em v rios segmentos da ind stria s o abordados no Cap tulo 4 Finalmente uma proposta metodol gica de preven o da polui o e redu o de res duos aplic vel ind stria farmac utica apresentada no Cap tulo 5 As conclus es refer ncias bibliogr ficas e um gloss rio de termos s o apresentados nos Cap tulos 6 7 e 8 respectivamente 1 1 Coloca o do Problema Quest es de Pesquisa e Justificativa O homem sempre procurou melhorar a qualidade de vida transformando a natureza de modo a conseguir mais alimento melhores condi es de sobreviv ncia e uma vida longa A tecnologia contribuiu para esta transforma o e para que o homem pudesse alcan ar alguns de seus objetivos Entretanto vem ocasionando problemas ambientais de propor es nunca observadas na hist ria da humanidade Na realidade em muitos aspectos a tecnologia moderna es
199. os relacionados redu o de res duos a que se refere esta Lei ser o acess veis ao p blico Par grafo nico A not cia do encaminhamento aos rg os governamentais dos documentos a que se refere este artigo ser objeto de publica o no primeiro caderno de um jornal de grande circula o sob t tulo de Programa de Redu o de Res duos Art 7 A CECA regulamentar a participa o dos segmentos diretamente envolvidos nas diversas etapas de elabora o dos Planos de A o a publica o e a consulta de que trata o artigo 6 desta Lei bem como definir o modelo de relat rio referido no artigo 5 Art 8 As atividades ou instala es que n o cumprirem as determina es previstas nesta Lei receber o multas que poder o variar do 10 dez a 1000 mil UFERJs Art 9 Esta Lei entrar em vigor na data de sua publica o revogadas as disposi es em contr rio Rio de Janeiro 10 de julho de 1992 LEONEL BRIZOLA Publicado D O E R J 13 07 92 134 ANEXO 2 Pr tica Gerencial 5 Prioridade para Redu o na Gera o Extra da do C digo de Prote o Ambiental Guia de Implanta o do Programa Atua o Respons vel da ABIQUIM 1 Edi o 1995 esta pr tica consiste no estabelecimento de prioridades metas e planos para a redu o da gera o de res duos efluentes e emiss es levando em considera o tanto as preocupa es da comunidade como o potencial de impacto ao meio ambiente
200. ou distribuir os poluentes entre esses meios Esta constitui se a base da chamada abordagem multi meio 53 Outra distin o fundamental entre os conceitos de P2 e R2 est ligada s pr ticas de reciclagem fora do processo reaproveitamento e reuso as quais est o abrangidas no conceito de Redu o de Res duos embora n o sejam consideradas atividades de Preven o Polui o Uma visualiza o simb lica destas distin es entre os conceitos de Preven o da Polui o e Redu o de Res duos ou Minimiza o de Res duos apresentada nas Figuras 16 e 17 a seguir Preven o da Polui o Redu o na Fonte abordagem multi meio Figura 16 Visualiza o simb lica do conceito de Preven o de Polui o P2 Fonte Braile 2002 Redu o de Res duos Redu o na Fonte e Reciclagem abordagem nico meio Figura 17 Visualiza o simb lica do conceito de Redu o de Res duos R2 Fonte Braile 2002 54 Redu o de Res duos R2 Significa a redu o a um n vel vi vel de qualquer res duo s lido ou perigoso que seja gerado ou subseqiientemente tratado estocado ou disposto As t cnicas de Redu o de Res duos focam em atividades de redu o na fonte ou reciclagem que reduzem o volume ou toxicidade do res duo ou ainda sua reutiliza o diminuindo o volume total e ou o grau de polui o dos res duos RIO DE JANEIRO 1992 Muitos termos similares preven o
201. pantes da reuni o nome fun o Atualmente oath ng o Sugest es apresentadas para minimiza o de res duos feito Justifi ativa Observa o g p p Saal E sobre a sugest o Im ao A T cnicas de substitui o reformula o Substitui o do solvente Reformula o do produto POC iss Substitui o de mat ria prima ou materiais secund rios 164 A 6 13 Minimiza o de Res duos Boas Pr ticas Operacionais Empresa Unidade Industrial Data Projeto n mero FORMULARIO MINIMIZA O DE RES DUOS 10 Boas Pr ticas Operacionais A TECNICAS DE REPLANEJAMENTO DA PRODU O O planejamento da produ o concebido alterado variado de modo a contribuir com a redu o de res duos na fonte Programa P2 e R2 Preparado por Ex aumentando se a campanha n mero de lotes fabricados de um determinado produto acumulando se ordens de produ o de modo a diminuir a frequ ncia rigor de limpeza das instala es O planejamento de produ o leva em conta a sequ ncia de formula es a serem produzidas naquela linha de modo a diminuir a frequ ncia rigor de limpeza das instala es entre os lotes Caso afirmativo descrever os resultados B PREVEN O DE PRODUTOS FORA DE ESPECIFICA O sm S o realizados testes de laborat rio e piloto antes de se aumentar a escala de produ o Os procedimentos de controle e garantia da qualidade s o realizados regularmente C REUSO APROVEITAMENTO
202. participa o de todos os funcion rios Para isso a equipe pode se valer de uma s rie de recursos tais como cartazes circulares memorandos reuni es setoriais realiza o de eventos com a parti cipa o de palestrantes externos apresenta o de v deos sobre experi ncias bem sucedidas trei namentos programa de premia es de funcion rios etc Al m disso conv m que a equipe de P2 avalie a pertin ncia de criar um sistema de informa o voltado comunidade local caso identi fique potenciais resultados importantes sobre a melhoria de condi o ambiental da vizinhan a 5 3 7 Levantamento de dados O levantamento de dados deve reunir o m ximo poss vel de informa es que auxiliem na caracteriza o do processo industrial Estas informa es devem abranger desde a mat ria prima e demais insumos energia el trica produtos auxiliares gua etc at o total de res duo gerado devendo as mesmas constarem do fluxograma de produ o da ind stria Este deve ser apresentado de modo que as informa es possam estar disponibilizadas por linha de processo O fluxograma deve conter ainda outras informa es de grande valia tais como par metros de opera o temperatura taxas de consumo vaz o etc de entradas e de sa das produtos subprodutos res duos etc pontos conhecidos de perda de gua ou outras subst ncias por evapora o escoamento vazamento m opera o etc O levantamento de informa e
203. per odo de Novembro de 1994 at Dezembro de 1999 e Obter o comprometimento gerencial e Montar uma equipe de P2 e Desenvolver um cronograma e Realizar um levantamento das oportunidades de P2 e Desenvolver e aplicar crit rios de prioritiza o das atividades oportunidades e Realizar uma revis o gerencial Bem elaborado este guia inspirou se no Facility Pollution Prevention Guide USEPA 19924 que encontrado como precursor e fonte de refer ncia e cita o frequente em outros guias de preven o da polui o que a ele sucederam 66 3 3 3 A Practical Guide to Pollution Prevention Planning USEPA 1992b Este guia foi resultado de um esfor o independente de dois engenheiros americanos em coopera o com a ag ncia norte americana de prote o ambiental EPA e com o Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Cincinnati como suplemento de uma Confer ncia realizada em Outubro de 1992 em Chicago Illinois intitulada Pollution Prevention for the Iron and Steel Industry O guia apesar de haver sido submetido a uma revis o do EPA e por um comit formado por empresas membros do Instituto do Ferro e A o AISI n o reflete necessariamente a vis o e as pol ticas do EPA muito embora seja muito consistente com a legisla o americana relativa preven o da polui o e redu o de res duos ent o recentemente promulgadas naquele pa s Embora direcionado para a ind stria de ferro e
204. pertinentes de um sistema de produto balan o de massa e energia 2 a avalia o dos impactos ambientais potenciais associados a essas entradas e sa das 3 a interpreta o dos resultados das fases de an lise de invent rio e de avalia o de impactos em rela o aos objetivos dos estudos A ACV estuda os aspectos ambientais e os impactos potenciais ao longo da vida de um produto isto do ber o ao t mulo desde a aquisi o da mat ria prima passando por produ o uso e disposi o As categorias gerais de impactos ambientais que necessitam ser consideradas incluem o uso de recursos a sa de humana e as consequ ncias ecol gicas ABNT 2001 A ACV estuda a complexa intera o entre o produto e o meio ambiente Compreende as etapas que v o desde a retirada da natureza das mat rias primas elementares que entram so sistema produtivo incluindo as opera es industriais e de consumo at a disposi o final do produto quando se encerra sua vida til Com os dados obtidos pela ACV poss vel determinar a quantidade de recursos necess rios o consumo de energia e os res duos gerados no processo como um todo Chehebe 1998 Valt amp Kaskantzis 2002 124 Ambiente Bem de uso comum do povo e essencial sadia qualidade de vida impondo se ao Poder P blico e coletividade o dever de defend lo e preserv lo para as presentes e futuras gera es BRASIL 1998 Atua o Respons vel do ingl s Res
205. planta o de um Programa de Produ o mais Limpa em um processo produtivo obedece sequ ncia de etapas a seguir CNTL 2002b e Pr avalia o Estabelecimento de um contrato entre o CNTL e a empresa e Capacita o e sensibiliza o dos profissionais da empresa e Elabora o de um balan o ambiental econ mico e tecnol gico do processo produtivo e Avalia o do balan o elaborado e identifica o de oportunidades de P L e Prioriza o das oportunidades identificadas na avalia o e Elabora o do estudo de viabilidade econ mica das prioridades e Estabelecimento de um Plano de Monitoramento para a fase de implanta o e Implanta o das oportunidades de P L priorizadas e Defini o dos indicadores do processo produtivo e Documenta o dos casos de P L Produ o Limpa Mais severa e ambientalmente restritiva do que a Produ o Mais Limpa a express o Produ o Limpa foi proposta pela organiza o ambientalista n o governamental Greenpeace para representar o sistema de produ o industrial que levasse em conta e a auto sustentabilidade de fontes renov veis de mat rias primas 129 e a redu o do consumo de gua e energia e a preven o da gera o de res duos t xicos e perigosos na fonte de produ o e a reutiliza o e reaproveitamento de materiais por reciclagem de maneira at xica e energeticamente eficiente consumo energ tico eficiente e eficaz e a gera o de produtos de vida t
206. plicar na identifi ca o de novas oportunidades de P2 e R2 e tamb m na melhoria dos projetos em andamento Na eventualidade do programa n o alcan ar os resultados esperados a equipe de P2 dever reavaliar todas as etapas que fazem parte do programa identificar as causas do insucesso propor medidas corretivas e reiniciar o programa 111 LESSENS Comprometimento da Diregao da Empresa Fase de reconhecimento da necessidade de redu o de res duos Defini o da Equipe de P2 organiza o e planejamento Elabora o da Pol tica de P2 Declara o de Compromisso Estabelecimento dos Objetivos e Metas Elabora o do Cronograma de Atividades Dissemina o de E Informa es sobre P2 Fase de prepara o e avalia o Levantamento de Dados de Campo Protocolos Escolha dos Indicadores de Desempenho OsZzms gt 00STODUVU gt E Identifica o de e EN Oe E Oportunidades de P2 po Levantamento de Tecnologias Alternativas Fase de an lise de viabilidade t cnica e econ mica Prioritiza o e sele o das Ca e a a8 i oportunidades a serem implantadas Implementa o das Medidas de P2 Estudo de Viabilidade Econ mica OoOcZzT 4zoo Fase de implementa o Avalia o dos ASR DON RENO Resultados do Programa Reavalia o do son Foi bem sucedido aim Programa Figura 27 Fluxograma de Implementa o de um Programa de Preven o Polui o 112 5 4 Formul
207. ponsible Care uma marca registrada da ABIQUIM que corresponde a uma iniciativa da ind stria qu mica brasileira e mundial destinada a demonstrar seu comprometimento volunt rio na melhoria de seu desempenho em sa de seguran a e prote o ambiental O programa constitu do de 6 seis c digos de pr ticas gerenciais Seguran a de Processo Prote o Ambiental originalmente chamado de Preven o de Polui o Sa de e Seguran a do Trabalhador Transporte e Distribui o Prepara o e Atendimento a Emerg ncias e Gerenciamento do Produto ABIQUIM 1992 Boas Pr ticas de Fabrica o BPF Good Manufacturing Practices GMP a parte da Garantia da Qualidade que assegura que os produtos farmac uticos s o consistentemente produzidos e controlados com padr es de qualidade apropriados para o uso pretendido e requerido pelo registro depositado no Minist rio da Sa de O cumprimento das BPF est dirigido primeiramente para a diminui o dos riscos inerentes a qualquer produ o farmac utica os quais n o podem ser detectados atrav s da realiza o de ensaios nos produtos acabados Os riscos s o constitu dos essencialmente por contamina o cruzada contamina o por part culas e troca ou mistura de produto As BPF determinam por exemplo que etapas cr ticas dos processos de fabrica o e quaisquer modifica es significativas devem ser sistematicamente validadas Resolu o ANVISA RDC n 134 de 13 07 20
208. pos abriu me os horizontes da dimens o ecol gico ambiental por seus ensinamentos e Dr Victoria Valli Braile pelo incondicional desprendimento em doar me de seu precioso tempo de seu brilhantismo intelectual e de sua viv ncia pessoal ao longo de 40 anos de milit ncia em benef cio da Qualidade Ambiental a quem agrade o pelo est mulo pela revis o deste trabalho e por suas valiosas e imprescind veis cr ticas e contribui es vii RESUMO Vinte anos atr s as pessoas achavam que melhorar a qualidade era sin nimo de agregar custos Dez anos atr s muitos pensavam o mesmo sobre a melhoria das condi es de seguran a Hoje muitos ainda t m a mesma id ia sobre a melhoria do desempenho ambiental Na realidade a eco efici ncia uma forma bem documentada por empresas de porte e segmentos diversos de agregar valor diretamente linha de resultados Por m ainda incipiente no Brasil a tomada de consci ncia dos efeitos colaterais de pr ticas gerenciais ultrapassadas calcadas numa vis o equivocada de que imposs vel conciliar economia com prote o ambiental A an lise do cen rio ambiental brasileiro quanto ao gerenciamento ambiental de res duos industriais desnuda a urg ncia por mudan as paradigm ticas do setor empresarial ancoradas no aspecto preventivo da polui o ambiental Este cen rio contrasta com o crescente aparelhamento legal e institucional do pa s em rela o Preven o da Polui o P2 e
209. pr via experimenta o protocolada e de valida o documentada i Substitui o de mat ria prima materiais auxiliares e secund rios Esta t cnica visa a substituir uma subst ncia t xica utilizada como mat ria prima em um processo industrial por outra menos t xica e que produza os mesmos efeitos desejados no produto final sem preju zo da sua qualidade Exemplo t pico desta alternativa de P2 encontrado na ind stria farmac utica a substitui o do solvente clorado cloreto de metileno classicamente utilizado em processos de revestimento de comprimidos por tecnologias de revestimento base aquosa Outro exemplo no setor farmac utico consiste em modificar ou substituir embalagens de PVC por materiais ambientalmente mais adequados sujeitando se tais mudan as valida o e estudos de estabilidade mencionados no item e Substitui es de materiais e insumos relacionados formula o propriamente dita est o consideradas no item g acima j Substitui o ou altera o nos equipamentos melhorias operacionais do processo Consiste em substituir um equipamento por outro menos poluidor mais eficiente mais econ mico ou ainda realizar alguma altera o nesse equipamento que possa vir a conferir as melhorias desejadas E importante que a empresa se atualize continuamente sobre as 106 oportunidades de melhorias em P2 e R2 que podem ser conseguidas atrav s dos avan os e progressos em tecnologia farmac utica pub
210. preocupa os organismos internacionais refere se eventual ado o de um conceito ainda mais restritivo chamado de princ pio da precau o que impe a o com rcio de produtos cujos poss veis efeitos danosos ao ambiente n o possam ser desde logo e inteiramente mapeados Billa Setzer amp Monteiro 2001 2 1 2 O Contexto Nacional Normas ISO 14001 ABNT 1996 Embora encarada por alguns autores como barreira comercial n o tarif ria a s rie de normas ISO 14000 um marco hist rico na evolu o dos sistemas de gest o ambiental volunt rios e fruto dos caminhos percorridos pela sociedade na busca de solu es capazes de ordenar a produ o de modo a possibilitar uma conviv ncia harmoniosa com o meio ambiente Basicamente a s rie ISO 14000 um grupo de normas que fornece ferramentas e estabelece um padr o de SGA abrangendo as seguintes reas e Requisitos do Sistema de Gest o Ambiental e Diretrizes para Auditoria Ambiental e Avalia o de Desempenho Ambiental e Rotulagem Ambiental e Aspectos ambientais nas Normas de Produtos e An lise do Ciclo de Vida do Produto Para a certifica o utiliza se a Norma NBR ISO 14001 sobre Sistemas de Gest o Ambiental SGA Especifica o e Diretrizes para Uso a qual espec fica para o SGA al m de ser a nica norma da s rie pass vel de certifica o independente Dentre os requisitos a 27 estabelecidos destacamos os que s o mais relevantes
211. prim rias para a ind stria alcan ar melhorias ambientais mantendo se competitiva e lucrativa Este posicionamento baseia se no reconhecimento de que a Produ o Mais Limpa representa uma necessidade urgente e imediata at que uma nova gera o de tecnologias e processos ambientalmente adequados substitua os atuais sistemas de manufatura o que levar ainda muitos anos UNIDO 1995 Esta motiva o tem influenciado fortemente as tend ncias na Am rica Latina e Caribe atrav s de programas confer ncias semin rios e iniciativas como a da CETESB que foi a primeira institui o da Am rica Latina a assinar a Declara o Internacional de Produ o Mais Limpa da UNEP ver Anexo 4 constituindo hoje em S o Paulo a chamada Mesa Redonda Paulista de P L com a participa o equ nime de institui es representativas do governo Secretarias de Meio Ambiente do Munic pio e do Estado de S o Paulo ABNT CB 38 da ind stria FIESP CIESP e SENAI SP de universidades POLI PECE e FISP de ONG s como por exemplo a GTZ e outras partes interessadas com o SENAI SP abrigando o Centro 30 de Produ o Mais Limpa de S o Paulo ou CPC Cleaner Production Centre Paralelamente a esta iniciativa a UNIDO com metodologia da UNEP TIE assessoria da AIDIS e apoio financeiro do BID atrav s de um fundo su o escolheu em 1995 o SENAI do Rio Grande do Sul para sediar o CNTL Centro Nacional de Tecnologias Limpas integrando uma red
212. publicados pela ABETRE Associa o Brasileira de Empresas de Tratamento Recupera o e Disposi o de Res duos Especiais d o conta de que apenas pouco menos de 600 mil toneladas de res duos especiais s o processadas anualmente por suas empresas associadas conforme Quadro 2 a seguir onde estes dados s o apresentados por segmento Quadro 2 Volume de res duos especiais processados por segmento anualmente no Brasil por 15 quinze empresas associadas ABETRE Fonte Freitas amp Alves 2002 Constata se assim que at o encerramento desta pesquisa em julho de 2002 permanece desconhecida a destina o dada a cerca de 80 dos res duos industriais perigosos que se estima sejam gerados no pa s A defici ncia na fiscaliza o um problema e a velocidade da atua o dos rg os ambientais lenta As conseqii ncias deste cen rio recaem sobre o meio ambiente sobre a sociedade e quando se identificam as responsabilidades sobre a imagem das empresas geradoras dos res duos dispostos inadequadamente Os custos da remedia o das san es e os preju zos pela perda da imagem s o extremamente superiores aos custos das boas pr ticas de gest o ambiental Segundo uma estimativa da ABETRE 2002 considerada conservadora pois parte da premissa que apenas 50 dos res duos alocados indevidamente estar o sujeitos futura fiscaliza o a ind stria brasileira estaria apresentando um passivo de R 5 bilh es rel
213. rados sob a forma de solu o ou em forma s lida a ser dissolvida imediatamente antes da aplica o sob a forma de suspens es ou em forma s lida insol vel a ser suspendida antes da inje o e sob a forma de emuls es O ve culo injet vel geralmente gua mas pode ser n o aquoso A esteriliza o da forma parenteral prontamente realizada ap s enchimento e selagem da ampola numa autoclave a vapor Produtos termicamente inst veis s o filtrados por membranas esterilizantes e envasados em ampolas esterilizadas que s o seladas em condi es ass pticas Cremes e pomadas o quinto tipo de formula o apresentam se sob a forma de semi s lidos preparados para uso t pico Pomadas geralmente se obt m pela fus o de uma base via de regra um hidrocarboneto derivado de petr leo uma parafina pr pria para tal uso Esta base misturada com a droga e a mistura resfriada passada num moinho coloidal ou de rolo Os cremes s o emuls es leo em gua ou gua em leo e al m de conterem uma base paraf nica s o preparados de maneira similar s pomadas Res duos efluentes e emiss es Os res duos e efluentes gerados nos diversos processos de formula o farmac utica s o resultantes da limpeza e esteriliza o de equipamentos derramamentos de produtos produtos rejeitados e dos processos propriamente ditos Nas opera es de mistura ou compress o h gera o de p s que s o em parte retidos e in
214. rafia e Estat stica IBGE Indicadores Conjunturais Contagem da Popula o Dispon vel em lt www ibge net home estatistica populacao contagem rjcont96 shtm gt Acesso em 27 05 2002c BRASIL Constitui o 1988 Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF Senado 1988 Art 225 BRASIL Classifica o Nacional de Atividades Econ micas Fiscal CNAE Fiscal Comiss o Nacional de Classifica es CONCLA Guia do Contribuinte Dispon vel em lt http www receita fazenda gov br GuiaContribuinte CNAE Fiscal htm gt Acesso em 07 07 2002d BRASIL Minist rio da Satide Portaria SVS n 15 de 04 04 1995 determinando a todos estabelecimentos produtores de farmoquimicos o cumprimento das diretrizes estabelecidas pelo Guia de Boas Pr ticas de Fabrica o para Ind strias Farmoqu micas BRASIL Lei 10 165 de 27 12 2000 Artigo 3 acrescentando o anexo VIII Lei 6 938 CAVALCANTI J E W A Aterros Industriais A li o dos casos Mantovani e Cetrin Revista Qu mica Industrial n 81 abr maio 2002 p 26 28 S o Paulo CETESB Preven o Polui o Conceitos e Defini es Desenvolvido pela CETESB 1998 Dispon vel em lt http www cetesb sp gov br Ambiente prevencao poluicao conceitos htm gt Acesso em 25 05 2002 CETESB Preven o Polui o Downloads Manuais Ambientais Manual de Implementa o de um Programa de Preven o Polui o arquivo editado em 07 11 200
215. resentem potenciais de redu o de acordo com os seguintes crit rios Atendimento aos padr es legais Pol tica e Programa de Prote o Ambiental da empresa Impactos sobre o meio ambiente e sobre a comunidade Rela o custo benef cio entre perdas tratamento disposi o e modifica es para redu o Evolu o tecnol gica dos processos de fabrica o dos produtos Tempo para implanta o 5 3 Prepare uma listagem completa das diferentes alternativas pesquisadas e avaliadas para ado o como redu o da gera o e Considere alternativas como redu o na fonte reciclagem reutiliza o e tratamento e Utilize todos os recursos dispon veis necess rios desde pessoal especializado em pesquisas desenvolvimento de processos engenharia manufatura consultores externos operadores de processo fornecedores de equipamentos at literaturas t cnicas e entidades associativas como a ABIQUIM 5 4 Integre as avalia es de impacto e Considere os potenciais impactos f sicos qu micos ou biol gicos sobre as pessoas fauna e flora Incorpore nesta avalia o o que est previsto na Pr tica Gerencial 3 impactos reais e Considere a integra o das preocupa es dos funcion rios e as da comunidade percep o 5 5 Avalie as alternativas consideradas e Avalie preliminarmente as alternativas antes que uma avalia o mais profunda ocorra de forma a eliminar aquelas com eviden
216. reven o de polui o especialmente nos estudos para a redefini o de processos Os custos envolvidos com tratamento dos poluentes gerados faz com que a redu o na fonte ou a reciclagem possam ser consideradas como bons investimentos na maioria dos casos 143 6 3 6 4 Promova a reciclagem como alternativa para os residuos gerados Algumas empresas utilizam servi os externos para a reciclagem de seus res duos e promovem a recompra do material reciclado cujo custo poder ser inferior ao do material virgem Recicle os excessos materiais fora de especifica o e amostras que foram extra das dos testes e ensaios para o controle da qualidade Reutilize os materiais inertes resultantes da limpeza de equipamentos utilizados no manuseio de s lidos Segregue e reutilize as emiss es de p coletadas do processo produtivo Destile os res duos de solventes e regenere os catalisadores sempre que poss vel Participe ativamente das bolsas de res duos aumentando a probabilidade de que seus subproutos sejam utilizados por outras empresas como mat ria prima Assegure a manuten o da prioridade para o programa de preven o da gera o Na eventualidade de mudan as nas prioridades da empresa o programa de preven o da gera o deve ser ajustado segundo as normas e orienta es Assegure que na eventualidade de mudan a das pessoas envolvidas no programa seja ministrado treinamento e realinhamento das
217. rias Ambientais regulamentada pela DZ 56 R 2 Diretriz para Realiza o de Auditoria Ambiental que em seu Artigo 7 item 7 4 Pol tica Ambiental da Empresa ou Atividade sub item 77 4 2 estabelece que seja informado se a empresa ou atividade utiliza mat rias primas menos agressivas ao meio ambiente se emprega a melhor tecnologia limpa dispon vel para a redu o da polui o ambiental e se possui Programa de Conserva o de Energia No item 7 5 Abrang ncia da Auditoria sub item 7 5 11 determina que sejam avaliados redu o reuso reciclagem tratamento transporte e disposi o adequada de res duos e Lei n 2 011 de 10 07 1992 que disp e sobre a obrigatoriedade da implementa o de Programa de Redu o de Res duos Esta Lei Estadual foi promulgada pela Assembl ia Legislativa quase que imediatamente ap s a realiza o da Eco 92 evidenciando tratar se de um desdobramento daquela Confer ncia numa clara demonstra o da influ ncia internacional sobre a mudan a de filosofia da pol tica ambiental invocando para o Estado a responsabilidade pela gest o da melhoria de qualidade ambiental calcada nos preceitos do Desenvolvimento Sustent vel e da Eco efici ncia Como disp e sobre mat ria relevante do ponto de vista do tema central desta monografia a ntegra deste texto legal apresentada no Anexo 1 e DZ 949 R 0 Diretriz de Implanta o do Programa Bolsa de Res duos de 17 06 1982 aprovada pe
218. rios de Avalia o de Oportunidades P2 e R2 na Ind Farmac utica Estes formul rios inspirados nas metodologias estudadas no Item 3 3 t m por fim auxiliar a ind stria farmac utica interessada em implantar um programa de P2 na avalia o sistem tica dos processos e opera es geradoras de res duos e na identifica o das oportunidades de R2 Cada formul rio contempla itens e quesitos do conjunto de atributos do programa de P2 apresentado no Item 5 3 sob a forma de quest es objetivas diretamente relacionadas a processos opera es e procedimentos caracter sticos da ind stria farmac utica j descritos anteriormente cujo potencial impacto ao meio ambiente seja pass vel de redu o N o foi objeto e escopo deste trabalho a valida o desta ferramenta pr tica nem torn la exaustiva Sua utiliza o pr tica ensejar os ajustes aperfei oamentos e adapta es unidade industrial em estudo Estes question rios compreendem apenas a fase de avalia o e identifica o das oportunidades O programa completo deve incluir aspectos de planejamento e organizacionais o levantamento e consolida o de dados e informa es antecedentes balan os materiais estudos de viabilidade t cnica e econ mica dispositivos legais aplic veis estudo de alternativas e das melhores pr ticas internacionais benchmark prioritiza o e implementa o das medidas de preven o e redu o USEPA 1991 Todos os formul rios encontram
219. rtanto a espessura da parede da c psula Ap s secagem acabamento e enchimento feita a jun o das partes Ao contr rio das c psulas de gelatina dura as c psulas moles s o preparadas colocando se dois filmes cont nuos de gelatina entre duas placas rotativas que se aproximam at a selagem para formar as duas metades da c psula Nesse processo a droga geralmente em solu o n o aquosa ou em forma de uma massa mole injetada dentro da c psula 90 O terceiro tipo de formula o farmac utica s o as formas l quidas preparadas para uso oral ou injet vel As formas orais xaropes elixir suspens es e tinturas s o geralmente preparadas misturando se os solutos com o solvente apropriado num reator inox ou vitrificado Solu es s o filtradas e transferidas para tanques de estocagem para inspe o e controle antes do envase na embalagem final Suspens es e emuls es s o em geral preparadas utilizando se moinhos coloidais e tanques equipados com misturadores As formula es l quidas para uso t pico ou oral requerem preserva o por meio de aditivos anti f ngicos e anti bacterianos mas n o precisam ser esterilizadas As formula es para uso oft lmico col rios devem ser esterilizadas e portanto s o preparadas de maneira similar aos produtos injet veis Os injet veis s o conhecidos como formula o parenteral podendo ser administrados por via intramuscular intravenosa ou subcut nea S o prepa
220. s nos ciclos de vida e verifica o de Produ o mais Limpa PESQUISA E criando solu es inovadoras DESENVOLVIMENTO promovendo o deslocamento da prioridade de fim de tubo para estrat gias preventivas em nossas pol ticas de desenvolvimento e atividades de pesquisa e apoiando o desenvolvimento de produtos e servi os ambientalmente eficientes e que correspondam s necessidades do consumidor 146 COMUNICACAO compartilhando nossas experi ncias incentivando o di logo sobre a implanta o de estrat gias preventivas e informando as partes interessadas externas sobre os seus benef cios IMPLEMENTA O atuar para adotar Produ o mais Limpa fixando objetivos ambiciosos e informando periodicamente os progressos alcan ados atrav s de sistemas de gest o estabelecidos fomentando o financiamento e investimento novo e adicional de alternativas tecnol gicas preventivas e promovendo a coopera o e a transfer ncia de tecnologias ambientalmente corretas entre os pa ses cooperando com a UNEP e outros parceiros e partes interessadas no apoio a esta declara o e na revis o do sucesso de sua implenta o 147 ANEXO 5 Indicadores da Ind stria Farmac utica Indicadores da Ind stria Farmac utica no Brasil Vendas Brutas em US bi 12 00 10 00 8 00 4 6 00 US bi 4 00 2 00 4 0 00 1997 1998 1999 2000 ltimos 12 meses at maio 2002 Indicadores da Ind stria Farmac utica no
221. s representam 56 do universo evidenciando mais uma vez a urg ncia da mudan a de foco para o aspecto preventivo da polui o ambiental tema deste projeto de pesquisa 49 No Rio de Janeiro o Estado vem estimulando a coopera o e parceria do governo com o setor privado pela introdu o de um programa volunt rio de fomento ao desenvolvimento industrial sustent vel no Estado do Rio de Janeiro intitulado RIO ECOP LO As bases deste novo conceito foram apresentadas pelo atual Presidente da FEEMA Paulo de Souza Coutinho no 1 F rum Meio Ambiente e Ind stria realizado no Rio de Janeiro Segundo Coutinho 2002 o programa consiste num esfor o pioneiro do Rio de Janeiro que 10 anos ap s a realiza o da Rio 92 busca instrumentos econ micos de incentivo e mecanismos de aplica o pr tica dos princ pios do Desenvolvimento Sustent vel resgatando o legado hist rico do Estado sede da reuni o planet ria onde se aprovou a Agenda 21 O programa RIO ECOP LO institucionalizado pelo Decreto 31 339 de 04 06 2002 objetiva e Incrementar a parceria entre o Governo e o setor privado Dentre as principais caracter sticas do RIO ECOP LO destacam se pontos de converg ncia com os programas de P2 e R2 e Desenvolvimento atrav s de modelo pr prio As etapas b sicas de implementa o do programa RIO ECOP LO s o e Elabora o do Plano de Gest o Analisando se os 7 sete compromissos b sicos indispens
222. s t a 1 000 000 500 000 1999 Figura 5 Proje es da CETESB Regional de Campinas sobre a gera o de res duos industriais de 15 mil empresas em 29 municipios Fonte Finetto 2000 11 Como apontado neste gr fico as tend ncias numa importante regi o do Estado que abriga os maiores centros geradores e tamb m importantes centros de excel ncia em desenvolvimento cient fico e tecnol gico apontam para um agravamento do quadro nas pr ximas duas d cadas Iniciativas isoladas ainda que louv veis s o insuficientes para reverter as tend ncias do conjunto das atividades potencialmente poluidoras At mesmo quando se analisa o desempenho do universo das ind strias qu micas signat rias do Atua o Respons vel vers o brasileira do Responsible Care processo de melhoria cont nua da ind stria qu mica iniciado no Brasil em mar o de 1992 portanto h 10 dez anos o qual em seu C digo de Prote o Ambiental estabelece em sua Pr tica Gerencial 5 prioridade para redu o na gera o de res duos efluentes e emiss es observa se um crescimento de 20 no volume gerado de res duos perigosos de 274 082 toneladas em 1999 para 327 861 toneladas em 2000 ABIQUIM 2001 Em que pese o crescimento org nico de 12 no tamanho da amostra 82 empresas em 1999 para 92 empresas em 2000 ainda assim verifica se um crescimento no volume de res duos gerados para disposi o t
223. s de desenvolvimento sustent vel tecnologia limpa e produ o mais limpa nos quais se insere a demanda por mudan as paradigm ticas do setor empresarial ancoradas no aspecto preventivo da polui o ambiental e na busca por conciliar efici ncia econ mica e ecol gica eco efici ncia No mbito da preven o e minimiza o da gera o de res duos industriais como elemento chave da eco efici ncia na promo o do Desenvolvimento Sustent vel algumas quest es que se colocam hoje s o Para mais informa o sobre este conceito ver defini o de An lise do Ciclo de Vida no Cap 8 Gloss rio 2 Ser que a tecnologia poder oferecer solu es para os problemas ambientais que o pr prio desenvolvimento tecnol gico ajudou a criar H diversos ind cios e experi ncias que levam cren a generalizada de que esta quest o poderia ser respondida positivamente Mas para respond la de modo mais pr tico necess rio intensificar as atividades de avalia o cr tica das tecnologias dispon veis e pensar mais em determinar quais seriam e como implementar as ferramentas de identifica o sistem tica de oportunidades de preven o e redu o de impactos ambientais em suas origens e quais as tecnologias e ferramentas de gerenciamento necess rias para resolver os problemas s cio ambientais Ser poss vel conciliar desenvolvimento econ mico e tecnol gico com sustentabilidade ecol gico ambiental Segundo N
224. s e mecanismos de formula o e aplica o em seu Artigo 10 par grafo 3 estabelece que o rg o estadual de meio ambiente e o IBAMA este em car ter supletivo poder o se necess rio e sem preju zo das penalidades pecuni rias cab veis determinar a redu o das atividades geradoras de polui o para manter as emiss es gasosas os efluentes l quidos e os res duos s lidos dentro das condi es e limites estipulados no licenciamento concedido e Portaria Minter n 124 de 20 08 80 que baixa norma no tocante preven o de polui o h drica localiza o de ind strias deve respeitar uma dist ncia minima de 200 metros das cole es h dricas ou cursos d gua pr ximos e Lei n 8 723 de 28 10 1993 modificada pela Lei 10 203 de 22 10 2001 que disp e sobre a redu o de emiss o de poluentes por ve culos automotores e Decreto Legislativo n 60 de 19 04 1995 que aprova o Texto da Conven o Internacional para a Preven o da Polui o por Navios de 1973 de seu Protocolo de 1978 de suas Emendas de 1984 e de seus Anexos Opcionais III IV e V e Decreto n 2 508 de 04 03 1998 que promulga a Conven o Internacional para a Preven o da Polui o Causada por Navios conclu da em Londres em 02 11 1973 seu Protocolo conclu do em Londres em 17 02 1978 suas Emendas de 1984 e seus Anexos Opcionais HLIV e V e Decreto n 2 742 de 20 08 1998 que promulga o Protocolo ao Tratado da Ant rt
225. s na es de acordo com as suas capacidades devem aplicar de forma ampla medidas de precau o a fim de proteger o ambiente Onde existam amea as de riscos graves ou irrevers veis n o ser utilizada a falta de certeza cient fica total como raz o para o adiamento de medidas eficazes em termos de custos para prevenir a degrada o ambiental Ferr o 1998 p 15 Eco efici ncia O World Business Council for Sustainable Development WBCSD reivindica a cria o do conceito de eco efici ncia em 1992 e patrocinou a elabora o de um guia para medi o do desempenho da organiza o no qual eco efici ncia representa a entrega de bens e servi os em bases pre o competitivas de maneira a satisfazer as necessidades humanas trazer a qualidade de vida e ao mesmo tempo reduzir progressivamente os impactos ecol gicos e a intensidade de uso de recursos atrav s do ciclo de vida pelo menos no n vel estimado da capacidade de sustenta o carrying da Terra Furtado 2002 p 2 Segundo o Guia do WBCSD a ecoefici ncia resulta da equa o Valor de produto ou servi o numerador dividido pela Influ ncia ambiental denominador traduzindo a proposta de fazer ou produzir mais com menos uso de recursos ambientais a partir de processos economicamente mais eficientes WBCSD 2000 9 A age Organiza o n o governamental sediada em Genebra e formada pela alian a coalition intern
226. s no passado recente e mais uma evid ncia da assimila o do princ pio precaut rio pelo Estado Neste cap tulo evidenciou se que o pa s est dotado de avan ados mecanismos juridico legais e de meios pol ticos e institucionais destinados a garantir a prote o do meio ambiente como bem p blico calcados no aspecto preventivo N o obstante a legisla o ambiental brasileira fragment ria e proveniente de diversas fontes n o forma um todo integrado O efeito desta fragmenta o retratado por Machado 2001 e anteriormente por Aguiar 1996 uma vis o pontual do meio ambiente n o o integrando em totalidades que abarquem aspectos pol ticos sociais cient ficos naturais e t cnicos Assim embora avan ada a legisla o ambiental brasileira contrasta com o cen rio ambiental brasileiro tra ado na pr xima se o Na vis o panor mica de Machado 2001 sobre o processo de forma o do arcabou o jur dico institucional ambiental brasileiro encontramos uma das poss veis origens deste contraste a participa o desigual dos atores que disputam o controle e o uso de recursos agentes econ micos poderes p blicos popula o local indiv duos grupos organizados movimentos sociais associa es e redes de natureza diversas devido ao acesso limitado e desigual dos indiv duos aos mecanismos de participa o nos processos juridicionais aos quais recorrem os diferentes atores com multiplicidade de concep es p
227. s principais geradores de res duos efluentes ou emiss es Quando isto ocorre poss vel identificar um material substituto que apresente menor potencial de impacto ambiental embora reconhe a se que essa substitui o seja aplic vel dentro de condi es bastante espec ficas A escolha de materiais e produtos alternativos pode aumentar as oportunidades para reciclagem Modifica o de equipamentos A avalia o dos equipamentos utilizados no processo buscando alternativas que v o desde a an lise da forma de utiliza o at sua modifica o ou substitui o representa outra alternativa que deve ser verificada Algumas a es s o poss veis Maximize a utiliza o dos equipamentos de processo de forma a reduzir a gera o de poluentes e a frequ ncia das opera es de limpeza Reloque equipamentos de processo e altere a configura o da tubula o se isto contribuir para evitar a ocorr ncia de poss veis contamina es originadas de outras fontes Utilize sistemas bem definidos e projetados bombas e tubula es para a transfer ncia de materiais l quidos de forma a reduzir a chance de vazamentos especialmente de produtos cr ticos Automatize o monitoramento do processo de forma a minimizar a chance de erros que possam resultar em produtos fora de especifica o 142 Modifique os pontos de opera o a maioria dos equipamentos tem seus pontos operacionais otimizados onde possam operar m
228. s relativas ao gerenciamento dos res duos gerados na empresa ser fundamental na fase de identifica o e sele o de oportunidades Por meio destes dados ser poss vel avaliar os custos reais envolvidos no tratamento e disposi o dos res duos gerados e verificar o retorno financeiro de um investimento em P2 Os formul rios apresentados na se o 5 4 foram elaborados com o objetivo de orientar no planeja mento e organiza o deste levantamento de dados especificamente na ind stria farmac utica 100 5 3 8 Escolha dos indicadores de desempenho Ap s o levantamento de dados devem ser definidos indicadores de desempenho que sejam quantific veis e medidos antes e ap s a implanta o das medidas de P2 permitindo assim uma avalia o comparativa entre a situa o da empresa antes e ap s a implementa o do programa bem como uma an lise dos ganhos obtidos em termos econ micos e ambientais A escolha dos indicadores depender do tipo e das caracter sticas dos projetos a serem desenvolvidos Como exemplo podem ser utilizados os seguintes indicadores quantidade de res duos por unidade de produ o consumo de gua por unidade de produ o consumo de energia por unidade de produ o numero de acidentes de trabalho e faltas decorrentes dos mesmos numero de licen as m dicas por doen as ocupacionais valor dos materiais e produtos tornados impr prios para uso estoques obsoletos convertidos em
229. se princ pio de distribui o de custos aplica se a tais atores Ribeiro 2000 Mediante o princ pio poluidor pagador estatu do no 16 Princ pio da Declara o do Rio de Janeiro firmada em 1992 as autoridades nacionais devem esfor ar se para promover a internaliza o dos custos de prote o do meio ambiente e o uso dos instrumentos econ micos levando se em conta o conceito de que o poluidor deve em princ pio assumir o custo da polui o tendo em vista o interesse p blico sem desvirturar o com rcio e os investimentos internacionais Preven o Polui o P2 ou Redu o na Fonte Refere se a qualquer pr tica processo t cnica ou tecnologia que vise redu o ou elimina o em volume concentra o e ou toxicidade dos res duos na fonte geradora Inclui modifica es nos equipamentos reformula o ou replanejamento de produtos substitui o de mat ria prima e melhorias nos gerenciamentos administrativos e t cnicos da entidade empresa resultando em aumento de efici ncia no uso dos insumos mat rias primas energia gua etc As pr ticas de reciclagem fora do processo tratamento e disposi o dos res duos gerados n o s o consideradas atividades de Preven o Polui o uma vez que n o implicam na redu o da quantidade de res duos e ou poluentes na fonte geradora mas atuam de forma corretiva sobre os efeitos e as conseqii ncias oriundas do res duo gerado USEPA 1990 Princ
230. se defendeu a tese de que existe uma fatura ecol gica Furtado 2000 a ser paga pelos pa ses que se beneficiaram da destrui o de recursos n o renov veis ou somente renov veis a elevado custo que est na base do estilo de vida de suas popula es A degrada o ambiental causada pelo desmatamento pesca predat ria aquecimento global redu o da camada de oz nio chuvas cidas exaust o do solo polui o do ar e dos rios disposi o inadequada de res duos perigosos escassez dos recursos naturais e extin o de esp cies em geral resulta de uma s rie de a es individuais que se analisadas em conjunto podem apresentar consequ ncias extremamente danosas Por n o ser poss vel conhecer os limites de toler ncia do planeta Terra a essas pequenas a es entende se prudente assegurar uma determinada margem de seguran a para evitar danos globais irrevers veis Trata se da aplica o do princ pio da precau o conforme estabelecido na Declara o do Rio sobre Ambiente e Desenvolvimento e que tem norteado o estabelecimento de programas acordos multilaterais e pol ticas sustentabilistas em n vel globalizado Agenda 21 A Rio 92 foi a mais importante confer ncia organizada pela ONU em todos os tempos Seu principal documento a Agenda 21 com 170 pa ses signat rios a proposta mais consistente que existe de como alcan ar o desenvolvimento sustent vel um planejamento do futuro com a es de curto
231. ss rio para se obter a aprova o do registro da nova formula o junto ao rg o competente do Minist rio da Sa de ANVISA Outras preocupa es adicionais recaem sobre o efeito da nova formula o sobre as propriedades est ticas e organol pticas do novo produto pois mudan as de caracter sticas tais como sabor cor e forma de apresenta o podem resultar em rejei o do produto pelo consumidor Devido a estas dificuldades encontradas na fase de produ o os preceitos de P2 aplic veis formula o devem ser introduzidos na fase de projeto pesquisa e desenvolvimento Uma cuidadosa avalia o de todos os materiais que podem ser utilizados na formula o com vistas redu o da toxicidade e do impacto de seus res duos sobre o meio ambiente deve ser parte integrante das atividades de P amp D h Reciclagem interna ao processo Qualquer t cnica ou tecnologia que permite a reutiliza o de um res duo como mat ria prima ou insumo em um processo industrial ap s o mesmo ter sido submetido a um tratamento que esteja incorporado ao processo Na ind stria farmoquimica o exemplo mais frequente a reciclagem de solventes ap s destila o ou retifica o em colunas de fracionamento Outro exemplo de aplica o deste tipo de oportunidade de P2 na ind stria farmoqu mica apresentada ao final do capitulo 4 Casos de Sucesso A implementa o deste tipo de mudan a implica maior custo e complexidade pois depende de
232. t custando muito caro para a sociedade seja em seus aspectos econ micos e sociais seja de suas implica es para as gera es futuras Segundo Porto amp Mattos no prelo o uso indiscriminado de tecnologias que n o foram concebidas considerando o homem e meio ambiente tem colocado em risco a sa de das pessoas e a seguran a do planeta O processo de ecologiza o e a tomada de consci ncia da sociedade sobre os efeitos colaterais negativos da moderna tecnologia resultou no surgimento de novos dispositivos legais e medidas restritivas de natureza econ mica que est o fomentando no meio industrial novas atitudes e enfoques em rela o ao meio ambiente Nesse processo de mudan a o foco das aten es volta se inicialmente ao tratamento dos res duos no fim da linha de produ o depois que o produto est pronto e consequentemente depois que seus res duos j foram gerados o chamado controle de fim de tubo do ingl s end of pipe control Posteriormente e com cada vez mais nfase e freqii ncia evolui se para o questionamento sobre se n o seria econ mica e socialmente menos oneroso minimizar a gera o de res duos em toda a cadeia produtiva desde a extra o das mat rias primas at o final do ciclo de vida dos produtos oferecidos ao consumidor final em sintonia com o conceito do ber o cova Foi a partir dessas constata es realizadas por especialistas em todo o mundo que surgiram os conceito
233. t cnicos farmac uticos qu micos e engenheiros pois estes profissionais poder o fornecer maiores detalhes sobre as peculiaridades dos processos que 101 somente s o observadas por aqueles que est o em contato di rio com os procedimentos operacionais 5 3 10 Levantamento de tecnologias alternativas O levantamento das tecnologias hoje dispon veis no mercado pode apontar op es vi veis para a implementa o de a es de P2 No entanto alguns aspectos devem ser considerados pela equipe de P2 quando realizar um levantamento de tecnologias que dentre outros se destacam e identificar as tecnologias que melhor se apliquem s necessidades do interessado e conhecer a legisla o em vigor para avaliar poss veis consequ ncias relativas altera o e ou substitui o de equipamentos e caracterizar e avaliar os efluentes gerados a fim de propor a sua segrega o dentro dos processos 5 3 11 Estudo de viabilidade econ mica an lise custo benef cio Muitas das medidas de preven o polui o custam pouco para serem implementadas e uma vez introduzidas as de baixo custo a empresa deve considerar mudan as tecnol gicas de processos as quais exigem pesquisa testes despesas de instala o inicial e investimento de capital Qualquer medida de P2 que ofere a uma redu o de custo direto ou indireto relacionada gera o manuseio e tratamento de res duos ou de custos operacionais e que n o envolva cus
234. t ncias e de sua forma de utiliza o em processos qu micos deve levar em conta a minimiza o do potencial de acidentes qu micos tais como vazamentos explos es e inc ndios Reciclagem qualquer t cnica ou tecnologia que permite o reaproveitamento de um res duo ap s o mesmo ter sido submetido a um tratamento que altere as suas caracter sticas f sico qu micas A reciclagem pode ser classificada como e Reciclagem dentro do processo permite o reaproveitamento de um res duo como insumo no processo que causou a sua gera o Exemplo reaproveitamento de gua tratada no processamento industrial e Reciclagem fora do processo permite o reaproveitamento do res duo como insumo em um processo diferente daquele que causou a sua gera o Exemplo reaproveitamento de cacos de vidro de diferentes origens na produ o de novas embalagens de vidro CETESB 1998 Redu o de Res duos Inclui a redu o na fonte geradora ou atrav s de sua reutiliza o diminuindo o volume total e ou o grau de polui o dos res duos Lei Estadual n 2 011 de 10 07 1992 que disp e sobre a obrigatoriedade da implementa o de Programa de Redu o de Res duos Res duos S lidos Res duos nos estados s lidos e semi s lido que resultam de atividades da comunidade de origem industrial dom stica hospitalar comercial agr cola de servi os e de varri o Ficam inclu dos nessa defini o os lodos provenientes de s
235. tecnologia e o que foi considerado sem riscos relevantes pode ser radicalmente modificado com a constata o de efeitos antes desconhecidos ou desprezados Exemplos de incertezas cient ficas atualmente em discuss o s o os efeitos do uso de telefones celulares e de alimentos transg nicos Em ambos os casos somente os grupos econ micos de interesse e seus aliados s o categ ricos em afirmar a inexist ncia ou irrelev ncia dos riscos destas tecnologias para os seres humanos pois cientificamente ainda n o poss vel afirmar o grau de risco real dada a complexidade dos problemas envolvidos No celular o efeito da exposi o prolongada das radia es eletromagn ticas de baixa intensidade sobre o c rebro nos transg nicos a implica o dos vegetais geneticamente alterados sobre os ecossistemas e o organismo humano Al m disso nem sempre podemos eleger uma TEMA dentre as tecnologias produtivas existentes para fabrica o de um produto particular Eventualmente todas as tecnologias vi veis dos pontos de vista t cnico e econ mico possuem riscos para a sa de e o meio ambiente n o claramente superiores uns aos outros Contudo podem existir situa es onde uma tecnologia seja claramente mais adequada 19 do ponto de vista ecol gico e da sa de dos trabalhadores sendo esta a TEMA Porto amp Mattos no prelo Face aos desafios obst culos e dificuldades identificadas anteriormente e na medida em que alcance reunir n
236. tem V nos seguintes termos propor pol ticas normas e estrat gias e implementar estudos visando melhoria entre o setor produtivo e o meio ambiente relativos ao fomento ao desenvolvimento de tecnologias de prote o e de recupera o do meio ambiente e de redu o dos impactos ambientais e mais adiante no Artigo 6 item II estabelece como objetivos do Programa de Produ o e Meio Ambiente definir e propor pol ticas normas e estrat gias e implementar estudos relativos ao desenvolvimento de tecnologias produtivas sustent veis ado o de tecnologias limpas e de alternativas de produ o redutoras de desperd cios Portaria MCT n 552 de 08 12 1999 que aprova o Plano Nacional de Ci ncia e Tecnologia do Setor de Petr leo e G s Natural CTPETRO para o per odo de 1999 2003 que enfatiza a preocupa o constante de cientistas e estrategistas nos v rios continentes quanto futura substitui o dos derivados do petr leo na matriz energ tica mundial face s grandes quest es do s culo XXI dentre as quais se incluem o efeito estufa e a necessidade de redu o de emiss es de CO para atmosfera bem como a pr pria limita o dos recursos petrol feros mundiais NR 9 Programa de Preven o de Riscos Ambientais que institui o Programa de Preven o de Riscos Ambientais PPRA cujo item 9 sub item 9 3 2 estabelece que a antecipa o dever envolver a an lise de projetos de novas instala
237. tempos Revista Saneamento Ambiental n 77 p 40 46 Jun 2001 RIBEIRO M A Ecologizar pensando o ambiente humano Ed Rona Belo Horizonte 2000 p 103 RIO DE JANEIRO Estado CIBG Centro de Informa es da Ba a de Guanabara Panorama da Ba a Controle industrial na bacia da Ba a de Guanabara Rio de Janeiro 19 09 2001 Dispon vel em lt http www cibg rj gov br gt Acesso em 07 06 2002 RIO DE JANEIRO Estado Lei n 2 011 de 10 de Julho de 1992 Disp e sobre a obrigatoriedade da implementa o de Programa de Redu o de Res duos 22 A ntegra deste texto legal encontra se no Anexo 1 121 ROSE R O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e o Reflorestamento Dispon vel em lt http www nossomeio com br preservacao htm gt Acesso em 05 07 2002 SANCHES C S Evolu o das Pr ticas Ambientais em Empresas Industriais Um Modelo Gen rico IV Encontro Nacional Sobre Gest o Empresarial e Meio Ambiente 1997 SANEAMENTO AMBIENTAL Revista Ano XIII n 84 Fev 2002 p 8 SANTOS E S Palestra Estudo de caso PmaisL no setor de celulose e papel In III F rum Nacional de Tecnologias Limpas Orgs CNTL Centro Nacional de Tecnologias Limpas SENAI RS UNIDO UNEP Rio de Janeiro Brasil 27 Jun 2002 S O PAULO Estado Funda o Sistema Estadual de An lise de Dados SEADE Anu rio Estat stico do Estado de S o Paulo Meio Ambiente Tab 10 Acidentes ambientais ocorridos 1994 1999 Dispon vel em
238. tes limita es ou que n o atendam aos crit rios estabelecidos 136 e Elimine premissas imposs veis na avalia o das alternativas Por exemplo reduzir a zero as gera es ou as emiss es n o s o alternativas realistas e Elimine tamb m alternativas com alto custo de implanta o e com baixo de potencial de redu o e Relacione os diversos projetos para cada emiss o potencial avalie os obst culos e determine se ser um projeto de longo prazo e se haver grande intervalo de tempo antes que ocorra um retorno efetivo sobre o investimento Um primeiro passo seria perguntar se algo pode ser feito imediatamente de forma a minimizar a gera o dos res duos efluentes e emiss es 5 6 Fa a uma avalia o t cnica das alternativas e Analise as alternativas para redu o da gera o de res duos efluentes e emiss es segundo a rela o abaixo Existe tecnologia dispon vel para implantar a op o considerada De que forma a gera o do efluente emiss o ou res duo pode ser afetada Haver benef cios ou impactos secund rios Quais as implica es legais resultantes das atividades consideradas Como a produ o ser impactada Como antecipar que os equipamentos e o processo empregados ter o desempenho adequado Quais provis es ser o necess rias para dar suporte produ o durante as paradas para manuten o Existem preocupa es quanto sa de e seguran a Existe
239. tifica o Tipo de meio de cultura usado Tamanho do fosso de conten o Frequ ncia de esgotamento e limpeza do fosso de conten o Os fluidos retidos no fosso de conten o v o para a ETE Que tipo de equipamento de controle de polui o usado Com que frequ ncia a dorna de fermenta o inspecionada quanto a Vazamento do fluido t rmico Vazamento do fluido do selo mec nico do agitador Integridade das conex es de processo Integridade das barreiras est reis Qual a dura o do ciclo de fermenta o 2 2 Informa o de processo Como removida da dorna de fermenta o a cultura de microrganismos 158 Descri o dos Processos continua o Preparado por Conferido por Empresa Unidade Industrial Data Projeto n mero FORMULARIO 6d 2 FERMENTA O continua o 2 2 Informa o de processo continua o Para onde vai este res duo Programa P2 e R2 DESCRI O DO PROCESSO Como s o removidas as c lulas O meio de cultura usado esterilizado Em caso afirmativo como O meio de cultura os restos celulares e os gases s o perigosos Sim Jn o Em caso afirmativo listar os componentes perigosos Como s o tratadas as cargas de fermenta o contaminadas Qual o rendimento da fermenta o Listar os fluxos de res duos que s o gerados na fermenta o 3 S NTESE ORG NICA EXTRA O DE PRODUTOS NATURAIS FORMULA O 3 1 Processos baseados em
240. tos de investimentos iniciais pode ser considerada economicamente vi vel As op es de melhores pr ticas operacionais atrav s da implementa o de programa de manuten o preventiva e de controle de vazamentos e derramamentos controle de estoque substitui o de insumos por alternativos menos t xicos devem ser entre outras op es simples as medidas de baixo custo a serem implementadas inicialmente Para medidas de preven o polui o que envolvem custos de investimento em capital e de instala o iniciais o uso de ndices de lucratividade deve ser adotado como por exemplo o c lculo do per odo de retorno do capital investido payback period e ROI Return on Investment ou o valor presente l quido NPV Net Present Value ou outros ndices utilizados na matem tica financeira com a considera o da economia de custo relacionada redu o da gera o de res duos 102 O estabelecimento de um Sistema de Aloca o de Custos onde cada setor unidade de produ o seja debitado pelo custo da gera o e gerenciamento do res duo que gera e pela sua respectiva parcela de custos indiretos da empresa muito importante pois oferece dados para a avalia o econ mica do investimento em preven o polui o assim como para a conscientiza o dos funcion rios sobre os custos associados gera o de res duos e desempenho ambiental do setor unidade de produ o Os investimentos em preven o polui
241. tra o Saneamento Ambiental Controle da Polui o Urbana e Industrial 2002 Disserta o Universidade Estadual do Rio de Janeiro UERJ 1 Preven o da Polui o 2 Redu o de Res duos 3 Produ o mais Limpa 4 Res duos Industriais 5 Ind stria Farmac utica I FEN UERJ II Titulo s rie iii Para Gis lia c mplice de um mesmo sonho e para Juliane e Augusto representantes de uma gera o futura Pai eu te AMO Ass Juju 23 03 2002 iv Pollution Prevention Makes Good Business Sense Mc Bee 1998 How does Pollution Prevention Make Sense It Pays to Reduce Waste Reduce your Regulatory Burden It s your responsibility It s the Law It s the Right Thing to Do It s our Future Mc Bee 1998 vi AGRADECIMENTOS Inesquec vel o dia em que iniciei esta disserta o Foi numa manh ensolarada de s bado que j com o computador ligado e o arquivo rec m aberto ainda em branco afastei me por um instante da telinha do computador Quando retornei l estava estampada no alto da primeira p gina aquelas que viriam a ser as primeiras letras do meu trabalho uma mensagem singela nascida do cora o da Juliane a quem sou grato pela energia motivadora de que tanto necessitava naquele momento para vencer o atrito inercial da largada Minha gratid o a Deus por toda sua benevol ncia A meu pai in memorian e minha m ezinha pelo afeto e pela oportunidade de c
242. u o grau de polui o dos res duos Art 3 A Comiss o Estadual de Controle Ambiental CECA da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Projetos Especiais SEMAMPE determinar s atividades e instala es geradoras de res duos a implementa o de programa de redu o de acordo com Plano de A o espec fico 1 Competir Funda o Estadual de Engenharia do Meio Ambiente FEEMA elaborar Planos de A o a serem aprovados pela CECA definindo metas e prazos que poder o ser estabelecidos observadas as seguintes alternativas I por tipologia industrial II por processo industrial II por poluente espec fico IV por regi o geogr fica V por outras atividades ou instala es geradoras de res duos 2 Os Planos de A o estabelecidos dever o incluir obrigatoriamente as seguintes tipologias industriais I refinarias de petr leo II unidades e complexos qu micos e petroqu micos II unidade e complexos sidertirgicos e metal rgicos 3 As ind strias qu micas e metal rgicas de pequeno porte e baixo potencial poluidor de acordo com crit rios definidos pela FEEMA poder o ser dispensados da exig ncia a que se refere o 2 deste artigo Art 4 Os programas a serem implementados pelas atividades industriais dever o abranger diversas alternativas tais como I a ado o de tecnologia de produ o limpa ou menos poluente I a substitui o de mat ria prima 1
243. ual emprego de agentes precipitantes quelantes parti o l quido l quido sendo comum o emprego de solventes tais como cetonas lcoois hidrocarbonetos clorados n o clorados e gua lcalis e cidos s o tamb m comumente empregados em ajustes e controles de pH Os res duos da extra o de produtos naturais incluem por exemplo a mat ria prima vegetal esgotada solventes hidrossol veis vapores de solventes borras de filtros e efluentes l quidos 5 2 4 Fermentacao Ester ides vitamina B 2 e antibi ticos s o t picos exemplos de produtos farmoqu micos produzidos por processos fermentativos os quais consistem em duas etapas principais 1 in culo e prepara o da semeadura e 2 fermenta o seguida do isolamento e purifica o do produto A prepara o do in culo come a no laborat rio com uma popula o cuidadosamente preservada de uma determinada cepa microbiana Poucas c lulas desta cultura s o maturadas at uma densa suspens o numa s rie de tubos de ensaio agar inclinado e erlenmeyers Para a propaga o posterior as c lulas s o transferidas para um tanque de semeadura que opera como uma dorna de fermenta o com capacidade que varia entre 1 e 20 do volume em escala plena e destinado e ajustado para o m ximo de crescimento celular 88 Zz Para iniciar a fermenta o um caldo nutriente esterilizado adicionado ao tanque de semeadura atrav s de linhas e v lvulas previamente esterilizad
244. ubula es e o que feito com os res duos efluentes gerados nestas limpezas Quando ocorre derramamento de l quidos na f brica que procedimentos de limpeza e descontamina o s o adotados por via seca ou por via Umida Explique o que feito com os res duos efluentes gerados nestas opera es 151 A 6 4 Minimiza o de Res duos Pr ticas de movimenta o de tambores containeres e embalagens Empresa Unidade Industrial Data Projeto n mero FORMULARIO C Tambores barricas containeres e outras embalagens 3 Os tambores containeres barricas e embalagens sao inspecionados quanto a avarias no ato do recebimento Os funcion rios sao treinados quanto ao manuseio seguro dos diversos tipos de tambores barricas containeres e outras embalagens recebidas S o treinados adequadamente sobre o manuseio de produtos derramados Os materiais em estoque s o protegidos contra avarias contamina o exposi o chuva sol e fontes de calor Descrever os procedimentos adotados para materiais avariados Preparado por Programa P2 e R2 Gonleride por O layout da f brica provoca tr nsito intenso na rea de estocagem NOTA tr nsito intenso de pessoas aumenta o potencial de contamina o dos materiais por p ou poeira al m de promover a dispers o pela f brica de eventuais materiais derramados E poss vel reduzir o tr nsito pela rea de estocagem Foram tomadas as provid ncias a seguir v
245. ue atrav s de projetos de redu o ou fixa o de carbono sejam emitidos certificados de redu o de emiss o que ser o transformados em b nus ou t tulos negoci veis Prev se que estes b nus possam ser negociados entre as empresas localizadas em pa ses com altos n veis de emiss o de CO e empresas de pa ses com baixos n veis de emiss o Assim empresas lo calizadas na Europa EUA e Jap o poder o adquirir b nus de redu o de emiss o resultantes de projetos que comprovadamente fixem carbono localizados no Brasil Rose 2002 Minimiza o de Res duos Inclui qualquer pr tica ambientalmente segura de redu o na fonte reuso reciclagem e recupera o de materiais e ou do conte do energ tico dos res duos visando a reduzir a quantidade ou volume dos res duos a serem tratados e adequadamente dispostos CETESB 1998 127 Multi meio Termo derivado do ingl s multi media que compreende a abordagem simult nea dos meios gua ar e solo USEPA 1990 Poluidor pagador Princ pio pelo qual quem polui deve pagar pelo custo que gerou com a sua polui o Aplicado para imputar custos atribui ao poluidor a responsabilidade pelas despesas para que o ambiente permane a em condi es adequadas O princ pio poluidor pagador postula que o respons vel original pelo preju zo ambiental deve arcar com a compensa o por tal dano Tanto os fabricantes de um produto como seus usu rios podem originar danos e es
246. ue n o forem nem t cnica nem economicamente vi veis devem ser adiadas As demais selecionadas a crit rio da empresa dever o ser priorizadas e implementadas providenciado se quando necess rio fundos de capital espec ficos para a execu o do programa 5 3 13 Implementa o das medidas de P2 priorit rias Ap s a sele o das oportunidades de P2 atrav s do levantamento das tecnologias dispon veis e da an lise da viabilidade econ mica deve se iniciar a implementa o das medidas de acordo com as metas e objetivos estabelecidos no programa e segundo um cronograma que leve em conta os 103 projetos a serem executados Na aplica o das medidas de P2 muitas t cnicas podem ser utilizadas dentre elas destacam se as seguintes a Altera o no layout Trata se de altera o no esquema de disposi o f sica dos equipamentos utilizados em um processo produtivo com vistas a economizar recursos minimizar a possibilidade de acidentes e ou eliminar pontos de gera o de poluentes b Controle de estoque Consiste na defini o de estrat gias de pol tica e gest o de suprimentos e estoque al m de algumas medidas que dever o ser tomadas para a estocagem de produtos qu micos e farma c uticos mat rias primas produtos intermedi rios e produto acabado Considerar neste item e Gest o de suprimentos e estoque a defini o das estrat gias deve basear se em planejamento de vendas lead time de fornecimento log
247. ui o de mat ria prima e melhorias nos gerenciamentos administrativos e t cnicos da entidade empresa resultando em aumento de efici ncia no uso dos insumos mat rias primas energia gua etc As pr ticas de reciclagem fora do processo tratamento e disposi o dos res duos gerados n o s o consideradas atividades de Preven o Polui o uma vez que n o implicam na redu o da quantidade de res duos e ou poluentes na fonte geradora mas atuam de forma corretiva sobre os efeitos e as consegii ncias oriundas do res duo gerado USEPA 1990 O Minist rio do Meio Ambiente do Canad define preven o da polui o como qualquer a o que reduza ou elimine a gera o de poluentes ou res duos na fonte atrav s de atividades que promovam encorajem ou requeiram mudan as no padr o b sico de comportamento de indiv duos e gerentes industriais comerciais e institucionais A Preven o da Polui o P2 uma extens o do conceito de Redu o de Res duos R2 ou Minimiza o de Res duos H aqui uma distin o conceitual relevante a Preven o da Polui o inclui e amplia o conceito de Redu o de Res duos abrangendo a minimiza o da gera o e do lan amento de quaisquer materiais e res duos perigosos para todos os meios ar gua e solo Assim como j foi dito a Preven o da Polui o visa a eliminar ou reduzir o lan amento de res duos no solo gua e ar em lugar de simplesmente transferir
248. um balan o positivo da crise energ tica e do racionamento em particular Mas do ponto de vista ambiental uma quest o preocupante na medida em que exp e apenas uma ponta de outro iceberg que a sustentabilidade dos recursos h dricos j que a matriz energ tica brasileira essencialmente hidrel trica ou seja dos 72 mil MW ano mais de 85 da produ o energ tica est o calcados em cima do sistema h drico Varella 2001 Um ano hidrol gico particularmente desfavor vel nos levou a uma situa o de virtual esgotamento dos reservat rios das regi es Nordeste Sudeste e Centro Oeste Cabe ressaltar que o desperd cio de gua nos sistemas p blicos de abastecimento no Brasil chega a 45 do volume ofertado popula o o que representa uma perda superior a 2 bilh es de m por ano Novaes 2000 um n mero alarmante o suficiente para torn la em a cr nica da pr xima crise anunciada Relat rio da Organiza o das Na es Unidas ONU de 1992 afirma que em 2020 a car ncia de gua vai afetar 2 3 da popula o mundial Esta situa o nos faz refletir sobre a atualidade da c lebre frase de um estadista que viveu frente de seu tempo Se algu m for capaz de resolver os problemas relacionados com a gua ser merecedor de dois pr mios Nobel um pela CI NCIA e outro pela PAZ de John F Kennedy 1917 1963 Destes exemplos depreende se que competitividade e prote o ambiental n o s o mais considerados ant
249. ustentabilidade Empresarial Dificuldades internas empresas Falta de recursos financeiros 52 Material relacionado a gest o ambiental apresenta linguajar e conte do inadequado para 38 PMEs necessitando adapta o para melhor compreens o Fonte Workshop Gerencial sobre o Desenvolvimento Sustent vel 2001 A maior dificuldade externa identificada pela pesquisa relativa ao acesso a informa es sobre tecnologias limpas torna oportuno tecer algumas considera es sobre a import ncia da exist ncia de condi es pol ticas t cnicas e institucionais para o desenvolvimento e difus o de Tecnologias Ecologicamente Mais Adequadas TEMA s no conjunto dos setores industriais do pa s defendida por Porto amp Mattos 1994 como um dos elementos centrais na formula o das pol ticas setoriais de desenvolvimento O conceito de TEMA proposto por Porto amp Mattos se diferencia do de Tecnologia Limpa por dois elementos b sicos Primeiramente por valorizar o desenvolvimento e difus o deste tipo de tecnologia como um processo n o somente t cnico e econ mico mas tamb m social e pol tico Podemos observar que as press es de diversos segmentos sociais interessados em mudan as tecnol gicas voltadas para a preserva o da vida humana e prote o do meio ambiente aliadas a exist ncia de alternativas tecnol gicas concretas e vi veis de serem implementadas e de instrumentos legais que pro bam o uso de tecnologi
250. veis ades o ao programa RIO ECOP LO s o identificados pontos de converg ncia com os preceitos ora estudados e Participar do projeto do ECOPOLO e Praticar a P L e Buscar a excel ncia ambiental e Contribuir c conserva o ambiental e Desenvolver um SGA Sistema de Gest o Ambiental e Trabalhar com a comunidade e Buscar melhorias cont nuas ambientais sociais e econ micas Ainda segundo Coutinho 2002 o Governo do Rio de Janeiro pretende atrav s do Projeto RIO ECOP LO estimular a moderniza o do parque industrial no Estado oferecendo atrav s do FUNDES cujo rg o executor o CODIN linhas de financiamento destinadas a apoiar preferencialmente investimentos em e Produ o Mais Limpa P L e Transforma o de res duos e despejos em geral em mat rias primas e Projetos para a reutiliza o de gua no processo produtivo e Reciclagem de res duos em geral Estes incentivos traduzem e materializam se bem que num est gio muito embrion rio o reconhecimento do governo e ind stria da import ncia econ mica ambiental e social de se priorizarem os esfor os conjuntos isto a parceria e a coopera o entre as ag ncias ambientais o setor industrial e as comunidades em busca de solu es ambientais que privilegiem o aspecto preventivo tornando se obsoleto o tradicional sistema de fiscaliza o baseada no comando controle como se depreende das palavras de Coutinho O programa RIO ECOP
251. vel uma responsabilidade coletiva A a o destinada a proteger o meio ambiente global deve incluir a ado o de pr ticas de produ o e consumo sustent veis Consideramos que a Produ o mais Limpa e outras estrat gias preventivas tais como a Eco efici ncia a Atividade Verde e Preven o da Polui o s o op es preferenciais Requerem o desenvolvimento o apoio e implementa o de medidas espec ficas Entendemos a Produ o mais Limpa como a aplica o cont nua de estrat gias preventivas integradas em rela o a processos produtos e servi os em busca de benef cios econ micos sociais de sa de seguran a e ambientais Para estes fins comprometemo nos a LIDERAN A utilizando nossa influ ncia e para promover a ado o de pr ticas sustent veis de produ o e consumo atrav s de nosso relacionamento com as partes interessadas CONSCIENTIZA O construindo compet ncias mediante EDUCA O E E Ai ais x desenvolvimento e condu o de programas de sensibiliza o CAPACITA O a Saio educa o e treinamento dentro da nossa organiza o e est mulo implanta o de conceitos e princ pios em programas educativos de qualquer n vel INTEGRA O incentivando a incorpora o de estrat gias preventivas e em todos os n veis de nossa empresa nos sistemas de gest o ambiental e mediante o uso de ferramentas como avalia o de desempenho ambiental contabilidade e impacto ambientai

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