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reabilitação de túneis ferroviários da linha do minho

1. RE RI R4 RI 203 00 ju n 60 0 139 00 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 180 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300 310 320 330 340 350 360 370 380 390 400 409 Hi nnn LL 2 I IOI IIIUII IIHII AAN Ri MIELE EE E E EE HE E E UE EU EH E E HV RO HU il ili E o M 0 10 20 30 40 50 70 80 90 100 110 120 120 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 20 250 260 20 280 200 300 310 320 330 340 250 360 370 380 390 400 409 PATOLOGIAS 224 JUNTAS DESGUARNECIDAS PROFUNDIDADE DOS VAZIOS DETECTADOS ZZA DEFORMACDES NO SUSTIMENTO ELEMENTOS DO SUSTIMENTO WN DESCA DOS OU SALIENTES vazios EXTRADORSO ij M som oco
2. 110 10 130 140 150 160 170 18 m m 200 200 23 28 20 280 200 290 3 30 30 W 333 300 350 SED STO 390 390 400 MO 0 53 440 SD 46 40 48D 200 SUD SO 500 530 940 550 340 SO 590 30 600 610 6 6 6 85 000 60 e 0 70 LI z i T8 7 M0 T T TR TED RO WO BIO BM 83 8 SS 850 ED S H0 900 910 900 S3 9 SD 960 97 D LI e y p 12 la El nim d 5 LEGENDA EE REPARA O E REFECHAMENTO DE JUNTAS PREENCHIMENTO E SELAGEM DE VAZIOS NO EXTRADORSO Fig 2 Zonamento das solu es de refor o local para T nel de Tamel van sy aeo Ww To Hp UB M TO 200 ria TH 2 ES Em x LEGENDA EE REPARA O E REFECHAMENTO DE JUNTAS EEE PREENCHIMENTO E SELAGEM DE VAZIOS NO EXTRADORSO Fig 3 Zonamento das solu es de refor o local para o T nel de Sta Lucr cia 13 R4 R1 R4 RI 203 00 Ho 0 0 4 q 139 00 0 10 20 3 40 5 6 70 80 9 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 20 240 250 260 270 280 290 300 310 320 330 340 350 360 370 380 390 400 409 E 11 Il e 3 Alo APA T H T T IL E ELLE bb a LLL O AL LLL LLLI LB LLL E Ls LLL A A LLL
3. c7 Lo K r E A PRA 4 eRLDSEO cot 4
4. MONOBLOCO PR FABRICADO PARA DRENAGEM DE MUS E CARO DE CABOS Fig 78 Monobloco pr fabricado em bet o armado para drenagem de guas e caminho de cabos GEG Nalguns casos os monoblocos por si s constituir o e proporcionar o a protec o necess ria soleira do hasteal esquerdo devendo o preenchimento do espa o existente entre os monoblocos e os hasteais ser realizado com o bombeamento de uma argamassa forte Neste caso a superf cie a refor ar dever ser previamente preparada antes do bombeamento de bet o removendo quaisquer materiais soltos ou fragmentos de rocha desgarrados recorrendo se a gua e areia ou ar sob press o se tal for necess rio O monobloco teve como base uma solu o j aplicada noutros t neis ferrovi rios e apresenta se como sendo um elemento integrado de drenagem e caminho para cabos Fig 78 e 79 As guas captadas e recolhidas pelos canais e telas colocadas no novo revestimento ser o descarregadas directamente no interior do monobloco atrav s dos negativos pr definidos nas tampas de bet o Para a coloca o do monobloco ser necess rio proceder se escava o lateral do balastro e da base da plataforma Um novo alinhamento da via associado a um rebaixamento e desguarnecimento parcial preliminar de balastro poder facilitar as opera es de coloca o dos monoblocos A coloca o dos monoblocos dever se
5. eR T 8 ot 4 4 4 A Y A gt C 4 t s ESCAVA O FRONTAL 45 46 ESCAVA O POSTERIOR 4 4 Z A ko ICE 806 PT tf Z 4 4 5 j q r t 4 t F bs k 4 SITUA O FINAL t F t t r tor 01 Beo B Roo 4 4 H fr RF ER Z I fr
6. eene Ea etia eiaa iE 16 Fig 15 Prospec o de vazios no 17 Fig 16 Exemplos de perfis 17 Fig 17 Representa o esquem tica da linha ferrovi ria do Minho 19 Fig 18 Tipo de via da Linha do Minho nica com 133 8 km aproximadamente 20 Fig 19 Tipo de bitola via larga 1 destacada de Porto Campanh at Valen a 21 Fig 20 Patamar de velocidade praticada na Linha do Minho 120 160 21 Fig 21 Foto a rea da implanta o do t nel de S o Miguel da 22 Fig 22 Planta de implanta o do t nel de S o Miguel da Carreira Carta Militar 23 Fig 18 Carta geol gica para o t nel de S o Miguel da Carreira 23 Fig 19 Foto a rea da implanta o do t nel de Tamel rrenan 25 Fig 20 Planta de implanta o do t nel de Tamel Carta Militar 26 Fig 21 Carta geol gica para o t nel de Tamel 26 Fig 22 Foto a rea da implanta o do t nel de Sta Lucr cia 29 Fig 23 Planta de implanta o do t nel de Sta Lucr cia Carta Militar 29 Fig 24 Carta geol gica
7. 51 Fig 46 Injec o de caldas para preenchimentos de vazios 55 Fig 47 Exemplo do estudo da sobreposi o dos perfis transversais e dos gabaris m nimos 60 Fig 48 Confronto entre gabaris rir rra 62 Fig 49 Contorno de refer ncia definido para a via em estudo CRC CPb 62 Fig 50 Representa o esquem tica da solu o do tipo 51 64 Fig 51 Pormenor da solu o do tipo 61 240 24 1 000 6000000 1 64 Fig 52 Pormenor da solu o do tipo S1 corte transversal 65 Fig 53 Representa o esquem tica da solu o do tipo S2 tanta 67 Fig 54 Pormenor1 da solu o do tipo S2 I nennen enne 68 Fig 55 Pormenor2 da solu o do tipo S2 enne nene 68 Fig 56 Representa o esquem tica da solu o do tipo S3 terra 70 Fig 57 Representa o esquem tica da solu o do tipo 54 72 Fig 58 Pormenor da solu o do tipo S4 73 Fig 59 Pormenor de uma bolha de recobrimento em bet o 75 Fig 60 e 61 Incumprimento do GLO 78 Fig 62 Incumprimento do GLO rim esquerdo nnnn cnn 79 Fig 63 Esq
8. Ponte Eiffel x Lima Porto de Viana do Castelo Areia Darque Darque R P V Castelo 1 28 Alvar es Senhora das Neves Barroselas Rio Neiva Durr es Fl T nel de Santa Lucr cia Tamel Hl T nel de Tamel Carapecos Silva Barcelos Rio C vado 14 11 Mid es Carreira T nel de S o Miguel ds Carreira R Braga Braga Nine Fig 17 Representa o esquem tica da linha ferrovi ria do Minho 19 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do LEGENDA Via nica s Via M ltipla 33 6 Dist ncia Km Fig 18 Tipo de via da Linha do Minho nica com 133 8 km aproximadamente adapt REFER 20 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho LEGENDA VIALARGA VIA ESTREITA 1 Linha do Minho 12 Linha do T mega 1 3 Conc de 5 13 Linha do Corgo 1 4 Ramalde Braga 4 Linha do Tua 1 5 Linha de Leix es 16 Linha do V 1 6 Linha do Douro cuga 1 8 Linha do Norte 9 Linha de Guimar es 20 Linha da Beira Alta 22 Ramal de Alfarelos Via Larga 1668 mm Via Estreita 1000 mm Fig 19 Tipo de bitola via larga 1 destacada de Porto Campanh at Valen a adapt REFER LEGENDA gt 120 Km h lt 160 Km h Fig 20 Patamar de velocidade praticada na Linha do Minho 120 160 km h adapt REFER 21 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Na tabela seguinte apresent
9. Ponto afectivo da via Ponto afectivo da via M trico plataforma M trico plataforma cm 00 26 sa Ls oo e a 2 98 a Dio sn o 29 es io no so 20 as Dio i ns e ss eae an e 39 se ja i L io se w2 s 2 Duo 157 30 e 2 ajos 3v 20 ss s so Devido ao facto de existirem diferenciados rebaixamentos efectivos de via para o primeiro tergo de t nel em rela o restante extens o constata se que as necessidades de rebaixamento do leito da plataforma para o primeiro caso ser o reduzidas ou inexistentes e no segundo caso variar entre os 10 e os 42cm Foi apenas tida em conta a extens o compreendida entre o ponto m trico 130 e o final do t nel considerando se um rebaixamento m dio de cerca de 25cm Em rela o extens o da via a ser levantada com vista a permitir o rebaixamento da plataforma a mesma encontra se associada junto entrada do t nel ao perfil 100 aproximadamente a 6 e 40m das bocas de entrada e sa da do t nel respectivamente 4 4 REFOR O DA SOLEIRA DOS HASTEAIS Conforme j foi referido o rebaixamento da plataforma tem como inconveniente o desamparo da soleira dos hasteais ou mesmo o seu descal amento Logo ap s ter sido estimado o rebaixamento necess rio da plataforma e tendo em conta que a b
10. BANDAS DE DRENAGEM TIPO ALIVA DELTA PT GEODRENOS PROFUNDOS 3 0m RASGOS NA ALVENARIA COM CANAS TIPO 9 PERFURA ES 0 8m Fig 13 Zonamento das solu es de drenagem para o T nel de Caminha 22 4 REBAIXAMENTO DA PLATAFORMA FASEAMENTO CONSTRUTIVO PARA ZONAS REVESTIDAS A ALVENARIA NOTAS DE PROJECTO Para as opera es de rebaixamento da plataforma dever o Adjudicat rio apresentar de acordo com os per odos de trabalho a serem disponibilizados pela REFER um plano de trabalhos com as metodologias e os procedimentos de suspens o provis ria via serem adoptados nomeadamente com refer ncia dos comprimento dos trechos Os procedimentos representados neste desenho relativamente conten o da via para coloca o dos sistemas de drenagem s o apenas indicativos devendo Adjudicat rio apresentar um plano de trabalhos para a sustenta o da via O faseamento construtivo representado aplic vel s zonas revestidas alvenaria admitindo solu o de drenagem de refer ncia isto em que se instalam monoblocos do lado esquerdo e se colocam drenos circulares enterrados do lado direito com eventuais refor os em bet o armado e pregagens Este faseamento admite como j empreendidos os trabalhos de beneficia o do sustimento necess rios quer por repara es pontuais quer por refor os gerais e cont nuos As madeiras serem empregues nos escoromentos
11. m 26 Pata y MUR y KORR SS AER AER A E Vu AE Dto 26 AAA f Mara toto t t got 4o SE 6 tt t LEE e 4 E OR 3 T tte 474 DES UR k 2 Ro ot otf t t t f ft t 6 to 6 0 t sra Fig 33 Revestimento do tipo R1 GEG Fig 34 Revestimento do tipo R2 GEG 2 gt tt TOR tot t2 a Uo 4 9 b 4 A 4 do t f 6 p f p er tt pp ot e Reh orn foh f 2 f UR Ea t t a a t t i t TT Fig 35 Revestimento do tipo R3 36 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho gt 4 399 gt 4 Fig 36 Revestimento do tipo R4 Fig 37 Revestimento do tipo R5 GEG T nel de S o Miguel da Carreira A Para este t nel apenas foi encontrado um tipo de revestimento o do tipo Fig 33 T nel de Tamel B O revestimento do t nel na sua quase totalidade em alvenaria Para este t nel foram encontrados 3 tipos de revestimento os do tipo R2 e e Nas zonas das bocas de entrada e sa da o revestimento formado por blocos prism ticos de granito po
12. 130 En ILE H l LA i Hn HT BOCA DE BOCA DE ENTRADA SA DA PK 414718 PK 414979 Fig 2 Zonas molhadas na plataforma do T nel de S o Miguel da Carreira R1 200 00 1 0 150 140 150 160 150 180 200 210 220 2 240 252 260 0 10 29 50 0 56 60 72 50 N 199 110 120 139 140 150 160 170 180 192 200 210 220 250 240 259 260 LEGENDA HUMIDADE ACENTUADA E Fig 3 Zonamento das infiltra es HUMIDADE LIGEIRA PINGOS E ESCORR NCIAS de guas para o T nel de S o Miguel da Carreira T nel de Tamel J 3 4 3 0 X 09 MO 0 130 10 13 160 170 180 190 200 200 230 2 240 20 280 270 280 299 30 510 20 330 340 0 390 30 390 30 40 410 420 40 40 40 450 EO 460 49 SO 510 500 SM 540 290 56 SW 50 590 800 GH 6 500 64 660 66 50 680 680 700 700 720 730 74 750 NO TM 790 790 8 SQ 80 6 84 SO 06 BM 8 800 30 910 90 90 9 10 t 1 D R E n S lt SS R mE S SS ESSSESSSSSS 4g E 49 48 SO SI 500 530 34 550 50 STO 50 590 60 610 6 SX 64 650 06 67 680 890 WQ 700 720 730
13. 240 280 280 TO 280 280 30 30 39 300 30 30 30 STO 30 20 400 MO 480 400 SD HI O O BO O A O EO BO BO O O SO O O DO O LEGENDA HUMIDADE ACENTUADA 1 HUMIDADE LIGEIRA BM Pincos ESCORRENCIAS Fig 6 Zonamento das infiltra es para o T nel de Tamel T nel de Sta Lucr cia R1 R2 R3 R2 R3 R5 R3 R2 R1 N 2130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 7130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 LEGENDA D JUNTAS DESGUARNECIDAS PROFUNDIDADE DOS VAZIOS DETECTADOS inclui espessura do revestimento 22 DEFORMAGOES NO SUSTIMENTO ELEMENTOS DO SUSTIMENTO SSS DESCA DOS DU SALIENTES N Mete Rae vazios NO EXTRADORSO som a oco quando aplicado o martelo FISSURAS DEGRADA O E 5 T Fig 7 Zonamento das anomalias para o T nel de Sta Lucr cia PK 634 150 FK 62 280 Fig 8 Zonas molhadas na plataforma do T nel de Sta Lucr cia 62 no 2 4 110 120 130 150 160 170 180 130 200 210 220 230 LEGENDA 777 HUMIDADE ACENTUADA 2 1 HUMIDADE LIGEIRA PINGOS E ESCORRENCIAS Fig 9 Zonamento das infiltra es para o T nel de Sta Lucr cia T nel de Caminha
14. PERFURA ES 0 8m BANDAS DE DRENAGEM TIPO ALIVA DELTA PT Fig 10 Zonamento das solu es de drenagem para o T nel de Tamel 3 90 100 10 0 10 140 150 150 170 190 LEGENDA BANDAS DE DRENAGEM TIPO ALIVA DELTA GEODRENOS PROFUNDOS 3 0m RASGOS NA ALVENARIA COM CANAS TIPO ALNA 9 PERFURA ES 0 8m Fig 11 Zonamento das solu es de drenagem para o T nel de Sta Lucr cia 21 R4 RI R4 RI 139 00 203 00 pa 600 n 0 10 20 30 40 5 60 70 8 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300 Nig 320 330 340 350 360 370 380 390 400 409 1 Ps H EE He ale He l HH I IIIIIII WI H H H D 10 20 30 40 5 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300 310 320 330 340 350 370 380 390 400 409 LEGENDA
15. m 24442 ROTEO O CONTRA 0 E E QUEDA DE 8 APUCA O DE REDES DO TIPO TEOCO 510 OU SIMILAR CABOS DE A O INTERM D DE REFOR O HORIZONTAL 16mm CAB 0 JURA 420mm PREGAGENS INTERIORES E 0 25mm E PREGAGENS PERIF RICAS DE CABO 6 1 5m DE COMPRIMENTO E COM ESPACAMENTOS TRANSVERSAIS DE 30m E LONGITUDINAIS DE 5 0m Muroais 8 e ov vow e Caixa de liga o e de dissipa o de energia Fig 150 Tratamento dos taludes GEG 1 Estabiliza o dos taludes Ter o de ser efectuados e Tratamentos no talude do lado direito Recomenda se para este talude direito extens o aproximada de 36m a instala o de sistemas de redes tipo Tecco Mesh G 65 S10 pregagens de var o cabo com 7m de profundidade e geomalhas do tipo Trinter Tamb m dever ser aplicada uma solu o de redes de tripla tor o e cabos de a o pregados ao maci o numa extens o com cerca de 30m Fig 151 e Tratamentos no talude frontal Para o talude frontal recomendada a instala o de sistemas de redes tipo Tecco Mesh G 65 S10 pregagens de var o cabo com 5m de profundidade e geomalhas do tipo Trinter ou similar e Tratamentos no talude do lado esquerdo A pequena plataforma existente ao longo da caleira dever ser ligeiramente decapada e regularizada para depois se realizar um assentamento de pedra de forma a c
16. CALERA 9300 Fig 103 Tratamento dos taludes planta 138 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho 1 rg os de drenagem superficial Ser instalado um conjunto de caleiras desde o lado esquerdo do coroamento do t nel passando por tr s do parapeito da boca e acabando por descarregar as guas numa descida de talude a ser posicionada imediatamente a seguir boca de entrada de encontro valeta de p de talude Fig 104 A liga o valeta dever ser efectuada com recurso a uma caixa de dissipa o Ser fundamental executar um refor o na envolvente da caleira devido inclina o do talude aos materiais interceptados nessa zona e ao posicionamento perpendicular da caleira de descida de talude O refor o ser executado com recurso a pedra arrumada e argamassada manualmente Tamb m ser executada uma caleira junto ao muro de bet o armado existente a acompanhar a crista interm dia do talude do lado direito de modo a encaminhar as guas pluviais at uma descida de talude e a uma caixa de dissipa o de energia Ser importante repor as condi es de limpeza nas valetas e na base dos taludes CALEIRA 2 300 Pedraarrumada m o e argamassada Fig 104 Tratamento dos taludes perspectiva 1 GEG 139 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Fig 105 Tratamento dos taludes perspectiva 2 GEG A execu o de drenos profundos
17. LLL LLL LLL LL LH HAHAH IH IH UTM EU LO AAN AAA T B ET hi e LU E SM 0 0 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300 310 320 330 340 350 je 370 380 390 400 409 LEGENDA EE REPARA O E REFECHAMENTO DE JUNTAS ES PREENCHIMENTO E SELAGEM DE VAZIOS NO EXTRADORSO Fig 4 Zonamento das solu es de refor o local para o T nel de Caminha 14 Al 0 30 40 50 60 9 100 10 10 10 MO 150 160 iois 150 200 210 20 29 24 10 20 EINE TD O 3 60 70 130 160 170 180 190 200 210 220 2 20 1 70 100 T5 19 1 LEGENDA 7 1 EX sue Fig 5 Zonamento das solu es de refor o geral para o T nel de S o Miguel da Carreira 15 5 B 5 R I xt A 1 ft DIXUFSUHIDSHROSEHERDSSIDXISASEZIZEQNXIDXSSABE
18. eser aate tied ene adia andas ad 145 Fig 111 Sistemas de redes eec erede tee nce eene Lai ee ene de dene O 146 19 112 Muro de espera nee nero e Bei ed e et E t 146 Fig 113 Distribui o das 148 Fig 114 Distribui o das pregagens corte 148 Fig 115 Lado esquerdo da boca de sa da seen nennen 149 Fig 116 Lado direito da boca de 149 Fig 117 Boca de entrada iiit a three ide te baa Reed dado a 150 4418 ar te east Peeters gap aat eo phe kun d 150 Fig 119 Talude do emboquilhamento do lado 150 Fig 120 Recobrimento entrada do t nel serene 150 Fig 121 Tratamento dos taludes planta 151 Fig 122 Muro ala do lado 152 Fig 123 Muro ala do lado direitO cooooncccnnnnniccnnnccccnononncnnanonnncnnn cnn r nano cnn i narran nennen nnne 152 Fig 124 DAM uet pencil tte e etr i ae etant er erdt ined 153 Fig 125 Zona da testa e da boca ise p pe t en ie d Pin iare 153 Fig 126 Escorregamento recente no lado
19. famed e ha iata Pads 46 3 M TODOS E T CNICAS DE REPARA O E REFOR O EM 49 3 1 CONSIDERA ES INICIAIS ed aeo a Here keen tn Leu Oe a Ebo 49 3 2 TRATAMENTOS LOCALIZADOS 2 20421 0 00 001000 0 51 3 2 1 TRATAMENTOS DE PEQUENAS SUPERF CIES COM EROS O SUPERFICIAL eere 53 3 2 2 REPOSI O DAS PLACAS DECAM TRICAS l sienne a 54 3 2 3 REPARA O DE BLOCOS PARTIDOS E FISSURAS 0400 54 3 2 4 ENCHIMENTO DE CAVIDADES E LES ES NOS HASTEAIS 440400000000 n nnne 54 3 2 5 PREENCHIMENTO E SELAGEM DE VAZIOS NO EXTRADORSO I 55 3 2 6 REFEGHAMENTO DEJUNTAS aa eee etre 57 3 3 TRATAMENTOS CONT NUOS petat asian n L 58 3 3 1 LIMPEZA DE TODO O REVESTIMENTO DE ALVENARIA 1 0 nnne nnne entren inneren nn 58 vii Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do 3 3 2 REFOR O GERAL DO SUSTIMENTO EM ALVENARIA n nn 60 3 3 2 1 Solu es para zonas revestidas 51 e 52 63 3 3 2 2 Solu es para zonas n o revestidas S3 e 540 70 3 93 29 e su ee n C eR titi e eU s 75 3 4 SISTEMA
20. gt Recomenda es Os procedimentos de trabalho merecer o todo o rigor poss vel sendo certo que a execu o dos nichos induzir interfer ncias na estrutura Quaisquer interfer ncias dever o ser cuidadosamente controladas e se necess rio posteriormente corrigidas Dever ser atribu da a m xima aten o aos elementos de suporte provis rio colocados no intradorso do t nel porque conforme j foi referido fundamental que durante a obra se garanta o cumprimento do contorno de refer ncia CRC CPb 2 Em sec es n o revestidas gt Estrutura provis ria Nas zonas n o revestidas dos hasteais os sistemas de sustenta o provis ria para a execu o dos nichos foram concebidos de forma diferente em rela o aos preconizados para as zonas revestidas s I TT em EIL 2 at AIT OO K TE ES e Fig 90 Corte transversal da estrutura de suporte provis rio para sec es n o revestidas GEG Uma vez que todas as extens es n o revestidas dos t neis ser o sujeitas a interven es de drenagem e de refor o tal ser considerado e aproveitado de modo a contribuir na sustenta o provis ria da opera o de desmonte a ser empreendida As solu es j descritas de estabiliza o geral prev em a execu o de uma malha aproximadamente quadrada de pregagens com 25mm de di metro espa adas de 2 0m Nos trechos interceptados pelos nichos ser o efectuados ajustes no a
21. 134 Fig 94 C mara de servi o situa o final errar 134 10 95 entrada ote e eee e eie oe eed e 135 19 96 Boca de SAA it A tete eO ee PAR Ree 135 Fig 97 Boca de entrada ap s ener 136 Fig 98 Boca de sa da ap s 1 136 Fig 99 Aspecto geral do emboquilhamento 136 xili Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Fig 100 Lado esquerdo a 20m da entrada do t nel I I nn ncnnno rancia 136 Fig 101 Lado esquerdo a 25m da entrada do 137 Fig 102 Lado direito entrada do t nel 137 Fig 103 Tratamento dos taludes planta enne 138 Fig 104 Tratamento dos taludes perspectiva 1 139 Fig 105 Tratamento dos taludes perspectiva 2 eee 140 Fig 106 Sistemas de protec o contra o desprendimento e a queda de blocos 141 Fig 107 Sistema de estabiliza o de 142 Fig 108 Guarda de seguran a cnn cnn normar 142 Fig 109 Tratamento dos taludes planta 144 Fig 110 Redes do tipo Tecco Mesh
22. 50 var es de 5 0 de di metro espa ados de 10cm entre eixos 50 var es de 5 0mm de di metro espa ados de 10cm entre eixos AQ38 var es de 3 8mm de di metro espa ados de 10cm entre eixos Tabela 22 Espessura das camadas de bet o projectado para todas as solu es Camadas de bet o projectado Espessura cm 1 camada 2 camada 3 camada 4 camada Solu o tipo N de camadas 3 2 4 2 5 2 5 3 3 3 2 3 Notas Apresentam se algumas notas sobre e Pregagens No que ainda diz respeito s pregagens importante referir que o posicionamento das mesmas em termos de perfil transversal foi estudado para que ap s a betonagem e no caso das cabe as das pregagens ficarem ligeiramente salientes Fig 59 tal n o constitu sse incumprimento do gabari No total s o executadas 6 pregagens por sec o em todas as solu es apresentadas conforme se pode verificar nos respectivos esquemas Fig 50 53 56 e 57 BOLHA DE RECOBRIMENTO EM BETAO Z N M sis ANOS Fig 59 Pormenor de uma bolha de recobrimento em bet o adapt de 75 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho 76 Recomenda es sobre a projec o de bet o Tipo de bet o a usar O bet o a usar do tipo BD de classe 1 conforme visto no cap tulo2 por forma a oferecer maior resist ncia aos at
23. Fig 152 Aspecto da caleira existente sa da do t nel GEG Fig 153 Sistema de drenagem obstru do GEG p a 75 NM E pt 1 ar Fig 154 Drenagem GEG 170 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho 6 5 TRATAMENTO DOS EMBOQUILHAMENTOS DO T NEL DE CAMINHA Caracterizac o O emboquilhamento de entrada apresenta uma matriz global rochosa constitu da por material de granito homog neo Apesar do rochoso ter boa qualidade e uma aparente estabilidade global apresenta um significativo grau de fractura o e algumas falhas consider veis A maioria das fracturas est preenchida por vegeta o mais ou menos densa potenciando a progressiva descompress o do maci o O emboquilhamento encontra se parcialmente revestido por um manto de vegeta o principalmente nos taludes laterais Existe uma forte presen a de gua em todo o maci o envolvente assinalada n o s pelas observa es efectuadas ao local mas tamb m pela exist ncia de forte vegeta o nos taludes do emboquilhamento e em toda a zona em geral A boca do t nel n o tem qualquer revestimento apresentando se como um recorte irregular escavado no maci o rochoso envolvente Aparentemente n o existe drenagem nas valetas da base dos taludes pois not vel a grande quantidade de vegeta o e materiais soltos devido s grandes concentra es de gua nessas zonas encharcamentos e ao desgaste provocad
24. 46 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Diminui o da vida til da estrutura quando os efeitos anteriormente citados atingem um n vel de comportamento que impede a continua o do uso da estrutura Sabe se que a maioria dos problemas que afectam as infra estruturas s o ocasionados por manuten o inadequada ou mesmo por aus ncia total de manuten o e est o na sua origem o desconhecimento t cnico o descaso e ainda quest es econ micas Souza amp Ripper 1998 Para os quatro casos em an lise e mediante a tabela acima n o se pode afirmar que os factores humanos tenham contribu do para o actual estado dos t neis por n o terem sido executados mediante um projecto sem dimensionamento e n o existir informa o clara sobre a execu o dos mesmos Mas pode afirmar se que os t neis apresentam danos t picos devidos ao envelhecimento tendo estes mais de 100 anos Verifica se que o tipo de anomalia que tem maiores incid ncias e que provoca maiores danos a decorrente das infiltra es de gua Ali s segundo a bibliografia ITA 1991 verificou se que a maioria dos casos relatados a n vel internacional de deteriora o e danos causados em obras subterr neas deve se a este tipo de anomalia Esta n o s a causadora da maioria das anomalias detectadas como potencia outras existentes como as juntas desguarnecidas os vazios e as fissuras existentes devido lavagem e arrastamento dos mat
25. CORTE DAS PEDRAS LATERAIS COM DISCO DE DIAMANTE INJEC O DE CALDA ATRAV S DE FUROS PARA PREENCHIMENTO DE VAZIOS E CONFINAMENTO ESCAVA O FASEADA DO MACI O NO EXTRADORSO DO HASTEAL COM APROX 1 30m DA ESTRUTURA DE ALVENARIA NA ENVOLVENTE AREA A SER DESMONTADA DE PROFUNDIDADE COLOCA O DO SISTEMA DE DRENAGEM DO TARDOZ E DA LAJE DE FUNDO DO NICHO 1 a CIO mm umm E EEE MES E 32 FASE 4 AN LISE DAS CONDI ES SUSTENTABILIDADE DO MACI O E IMPLEMENTA O DE MEDIDAS COMPLEMENTARES DE ESTABILIZA O CONFORME SE VERIFICAR NECESS RIO APLICA O DE MALHA ELECTROSSOLDADA COM BET O PROJECTADO RECAL AMENTOS E PROJEC O DE BET O AFERI O DA NECESSIDADE DE ADOPTAR REFOR OS ADICIONAIS 33 FASE 5 EXECU O DA LAJE DE PAVIMENTO COLOCA O DA ARMADURA E DAS COFRAGENS FASE 6 BETONAGEM FASEADA ESTRUTURA M TODO ASCENDENTE DOOR 1 1 JC JC D sa Hau icum p s capu rg 35 FASE 7 REMO O DAS ESTRUTURAS DE SUPORTE PROVIS RIAS ACABAMENTO FINAL DO NICHO COM REBOCO E REGULARIZA O COM ARGAMASSA PINTURA COM TINTA BRANCA REFLECTORA cx 36 6 FASEAMENTO CONSTRUTIVO DA C MARA DE SERVICO FASE 1 REPARA ES NECESS RIAS ZONA ENVOLVENTE NOMEADAMENTE ALVENARIA AB BADA EXECU O DA PINTURA DE MARCA O FURA O ACIMA DA CAMARA PARA EXECU O D
26. d25mm L 3m Fig 155 Tratamento dos taludes GEG 1 Estabiliza o dos taludes Ter o de ser efectuados e Tratamentos no talude frontal Previu se a realiza o do prolongamento do t nel com recurso a uma estrutura de bet o armado executada com uma sec o no intradorso semelhante originalmente utilizada para a extens o revestida do t nel O m todo construtivo da estrutura a realizar ser muito semelhante ao m todo cut and cover ou m todo VCA ver nota 2 de rodap no Cap 2 no ponto 2 3 mas neste caso o talude j se encontra aberto e apenas se ir proceder execu o da estrutura do t nel e posterior cobertura A estrutura ser constitu da essencialmente por uma sec o em t nel com cerca de 11 de comprimento e um novo muro testa a fechar o extradorso da referida sec o o qual ser 172 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do aterrado e compactado convenientemente A geometria do referido aterro foi definida de modo a ser facilmente drenado e para poder amortecer e dissipar a energia dos potenciais blocos que se poder o desprender Ser por isso executado um aterro com altura vari vel de modo a apresentar maior altura na zona mais pr xima da actual boca e altura menor junto ao muro de testa a executar A maior altura foi determinada tendo em conta dois aspectos condicionantes para este caso por um lado quanto maior a altura de aterro maior ser a rea de talude
27. Execu o de 165 Fig 145 Viga pregada 165 Fig 146 Refor o da boca do 166 Fig 147 Drenagem entrada do t nel lado esquerdo sse 166 Fig 148 Caixa de liga o da valeta para a 166 Fig 149 Drenagem iiucce ret recette dece v dece ce qoe a ape ce dp eve de cde 167 Fig 150 Tratamento dos 168 Fig 151 Sistema de estabiliza o de taludes a 169 Fig 152 Aspecto da caleira existente sa da do t nel eres 170 Fig 153 Sistema de drenagem obstru do U a 170 Eig 154 Dread Mistica Su k tatu iban DER Sus 170 Fig 155 Tratamento dos taludes U 172 Fig 156 Pormenor do aaa aaa ankay ANE 173 Fig 157 Estrutura de bet o 174 Fig 158 Tratamento do talude 175 Fig 159 Tratamento do talude frontal corte 176 Fig 160 Drenagem 2 179 Fig 161 Drenagem 180 Fig 162 Tratamento dos 181 F19 163 DINA Mirta 182 Fig 164 Planeame
28. guas em contacto com o bet o 13 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Tabela 1 Defini o da agressividade qu mica das guas em contacto com o bet o Quadro Ill do RBLH Regulamento de Bet es de Ligantes Hidr ulicos Valor da agressividade Agressividade qu mica para carbonato de Teor em i es agressivos da gua c lcio expresso apenas mg dm em CaCO mg dm gt 25 gua incustrante Elevada gua n o incustrante gua n o incustrante Moderada gua equil brio gua incustrante Extracc o de carotes do macico Foram retiradas carotes em zonas n o revestidas dos t neis de Tamel e de Caminha Posteriormente foram sujeitos a ensaios de compress o com medi o de deformabilidade As carotes s o corpos de prova cil ndricos que foram retirados com uma m quina el ctrica extractora dotada de coroa diamantada rotativa de 105mm de di metro interior Fig 12 Extrac o de carote GEG Fig 13 Tipos de amostras recolhidas GEG Mediante a rotura desses corpos de prova determina se a sua resist ncia compress o uniaxial m dulo de deforma o e diagrama tens o deforma o Existem alguns factores importantes a ter em 14 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho conta neste tipo de ensaios nomeadamente no que diz respeito prepara o dos testemunhos a serem ensaiados os topos t
29. o Fig 149 Drenagem GEG gt Caracteriza o Verificou se a exist ncia de uma habita o na crista do talude de emboquilhamento localizado no lado direito da via O talude em quest o apresenta no trecho localizado imediatamente a seguir ao muro ala uma altura e uma inclina o bastante arrojadas sendo o maci o constitu do por rocha fracturada material mais alterado e uma cobertura de vegeta o 167 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Tratamento RARAS 00000060904 225250505050 O lt lt 5525 55 e 0 5 50 gt Q2 SS 5 Q2 52 52 5 O e X 2525052 2 D So e 9 eX 52 5 525 555 S S R 5 52 5 eS 525 55 5 2 2 SISTEMA DE PROTEC O CONTRA 0 DESPRENDMENTO E QUEDA DE BLOCOS COM APUCA O DE REDES DO TECCO MESH 0 45 510 OU SIMILAR CABOS DE A O INTERM DIOS DE REFOR O HORIZONTAL 16mm CABOS DE A O DE BORDADURA 620mm PREGAGENS INTERIORES DE VARAO SiSmm E PREGAGENS PERIF RICAS DE CABO TPO 7001 CON 7m DE COMPRIMENTO Sm LADO ESQUERDO E COM ESPA AMENTOS TRANSVERSAIS DE 3m E LONGTUCINAS DE 5 0m Sistema de protec o contra o desprendimento e queda de blocos com redes de tripla tor o cabos de a o e pregagens 025mm L 3m veda o a ser instalada rl Barcelos OS 1
30. 154 Fig 127 Tratamento de taludes planta l U enne 155 Fig 128 Talude do lado 4444 4 157 Fig 129 Tratamento de taludes planta detalhe 157 Fig 130 Aspecto geral do emboquilhamento seen 158 Fig T3 Fralude trontal 5 ope iaa Dead eta 158 Fig 132 Revestimento de pedra arrumada argamassada manualmente 158 Xiv Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Fig 133 Paramento de bet o projectado armado e 159 Fig 134 Paramento de bet o projectado armado e pregado dimensionamento e armaduras 160 Fig 135 Valeta de p de talude 161 Fig 136 Valeta obstru da u u si pei en e RT 161 Fig 137 Boca de 161 Fig 138 Boca de Salcido 161 Fig 139 Muro ala existente do lado 162 Fig 140 Muro ala existente do lado 162 Fig 141 Tratamento de taludes sse ennemi 162 Fig 142 Fissura e desprendimento na arquivolta 163 Fig 143 Fissura na transi o para o cunhal 163 Fig 144
31. 2 Drenagem existem quaisquer rg os de drenagem superficial ou profunda taludes Ao n vel da ferrovia existem valetas do tipo destapadas em ambos os lados da via cerca de 25m da entrada do t nel a valeta existente no lado direito sofre uma transi o para uma manilha de bet o enterrada Fig 148 Assim recomenda se a instala o de caleiras nas cristas devidamente encaminhadas para as valetas de p de talude Tamb m recomendada a desobstru o de todo o sistema existente e a verifica o da sua operacionalidade Fig 147 Drenagem Montada do t nel lado pu GEG Fig 148 Caixa de liga o da valeta para a manilha GEG 166 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Dever o ser corrigidas as liga es das valetas existentes entrada do t nel com as caleiras no interior do t nel Fig 147 As valetas dever o ser reposicionadas de acordo com a nova rasante rebaixada A execu o de drenos profundos ao longo dos taludes poderia acarretar altera es significativas no n vel fre tico com poss veis repercuss es no n vel de gua dos po os e nas pr prias condi es agr colas existentes Assim n o ser o executados drenos profundos nestes taludes Ap s a desmata o dos taludes e caso seja detectada uma linha de gua ou mesmo um despejo de gua para esta zona dever ser previsto um sistema de encaminhamento ou de desvio de modo a corrigir a situa
32. A Fiscaliza o dever desempenhar um papel fundamental no que diz respeito a proceder aos devidos ajustes em obra caso assim o entenda e a experimentar todas as solu es a serem aplicadas segundo um plano a estabelecer pela mesma Esta quest o ter especial relev ncia nos aspectos relacionados com o rebaixamento da plataforma com a execu o dos nichos e com a drenagem O acompanhamento e a interac o cont nuos por parte das v rias entidades envolvidas permitir ajustar 185 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do e optimizar os crit rios e m todos construtivos recomendados refinar as solu es preconizadas procedendo aos ajustes necess rios no plano de trabalhos equipamentos materiais e dosagens Assim optimizar se a presta o da obra contribuindo se para a sua seguran a e rentabilidade reduzindo se os custos melhorando se o controlo dos prazos e minimizando se os efeitos retardadores das circunst ncias imprevistas Relativamente aos custos uma parcela consider vel dos gastos no sector da constru o civil est relacionada com os materiais de repara o Estes tornam se mais onerosos por incorporarem as despesas associadas s t cnicas de pesquisa de fabrico e de aplica o dos mesmos Para al m dos custos inerentes aos materiais e m o de obra especializada existem outros factores que poder o tornar estas obras mais dispendiosas como por exemplo no caso de haver transto
33. As bandas dever o ser implementadas segundo os seguintes espa amentos e At 1 5m nas zonas consideradas mais gravosas zonas de escorr ncias e gotejamentos e De 1 5 a 3 0m no caso de infiltra es generalizadas e acentuadas e em complemento aos canais de drenagem De 3 0 4 5m nas zonas de pouca humidade ou afluxo reduzido de gua A eventual sobreposi o das l minas dever ser de pelo menos 20cm sendo aconselh vel a utiliza o de pinos de ader ncia tipo Delta e bandas auto adesivas do tipo Delta Fix ou Terostat 81 para aumentar as propriedades estanques das juntas de sobreposi o As bandas drenantes t m as seguintes caracter sticas e Espessura de 8mm e S o constitu das por uma pel cula fina de polietileno de alta densidade e malha soldada incorporada e Os n dulos t m uma largura espessura de aproximadamente 0 5mm e O produto distribu do em rolos de 20m de comprimento e 2m de largura As bandas dever o ter cerca de 30cm de largura sendo que larguras superiores n o s o recomendadas As abas das telas ser o seladas de forma semelhante ao previsto para a sobreposi o das telas Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho ou seja recorrendo fixa o directa com pregos combinada eventualmente e se Fiscaliza o assim o entender com bandas auto adesivas ou cord o de mastique ao longo de toda a aba a selar Coloca se a l mina com os n dulos directamente sobre
34. Deforma es localizadas Foram encontradas deforma es localizadas em algumas zonas do t nel tanto ao n vel da ab bada como ao n vel dos hasteais Encontraram se deforma es nos hasteais no lado esquerdo sensivelmente aos pontos m tricos 70 110 e 130 e no lado direito aos pontos m tricos 60 e 110 Na ab bada s o bastantes os ind cios de deforma es localizadas ao longo de todo o t nel De forma geral gt gt Em termos de estabilidade global e A longo prazo as anomalias dever o ser reparadas e refor adas o mais rapidamente poss vel j que poder o causar problemas seguran a do t nel Em termos de bom funcionamento da estrutura e Na sua globalidade a alvenaria dos tectos e dos hasteais apresenta zonas em estado de conserva o variado e o t nel exibe diversas anomalias que afectam de algum modo o seu funcionamento e Ser fundamental que sejam implementados sistemas de drenagem com vista a controlar e a conduzir as guas de infiltra o para fora do t nel T nel de Sta Lucr cia Nas inspec es efectuadas a este t nel detectaram se as seguintes anomalias 42 Infiltra es de gua Este t nel tem v rias zonas h midas espalhadas por todo o seu desenvolvimento A presen a da gua na plataforma deve se a uma grande quantidade de gua que goteja atrav s das descontinuidades do maci o A plataforma encontra se muito molhada entre os pontos m tricos 110 e 120 Para al m
35. O E DA MONITORIZA O 183 8 PLANEAMENTO vs CUSTO 185 8 1 PLANEAMENTO VS CUSTO aerea aeee 185 8 2 FASEAMENTO CONSTRUTIVO E EXEMPLO DE UM PLANEAMENTO DA 186 viii Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do 9 SUGEST ES DE PR XIMAS PESQUISAS 193 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho NDICE DE FIGURAS Fig 1 Inspec es visuais das escorr ncias 0 02122412 21 2000 00 arara aeee n nana 9 Fig 2 Inspec es visuais do maci o 9 Fig 3 Ve culo de apoio a uma das visitas de 9 Fig 4 Execu o de po o na 9 Fig 5 Exemplo de georadar Esteio voor 10 Fig 6 Princ pio do Georadar modificado Haack et al 1995 11 Fig 7 Sistema CART de aquisi o de 12 Fig 8 Dresine de apolo ie tee n i t e Degas tb poda 13 Fig 9 Sistema suspenso na 13 Fig 10 e 11 Recolhas de amostra de 13 Figulz Extrac o de earl u k aD ee oe tete ere teet 14 Fig 13 Tipos de amostras nennen nnne 14 Fig 14 Recolha de
36. O PROECTADO asp 2em aditvado com de colara o 2350 PREGAGENS PERMANENTES EN A O DO BET O PRDJECTADO OOM PROTEC O ANTI CORROSIA AD MACI O 4 25mm 20m CARIO DE PONTA ROSCADA ve A 2230 o ps xm p a T oM i o OR gt to f Fig 57 Representa o esquem tica para a solu o do tipo 54 GEG 72 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho 1 CAMADA BET O PROJECTADO esp Sem 1 MALHA ELECTROSSOLDADA AQU8 var es de 3 8mm espa ados de 10cm entre eixos 2 CAMADA DE BET O PROJECTADO esp 5 1 MALHA ELECTROSSOLDADA 038 var es de 3 8mm espa ados de 10cm entre eixos 3 CAMADA DE BET O PROJECTADO esp Jem 4 CAMADA DE BET O PROJECTADO esp 2cm aditivado com pigmentos de colora o gt 5 50 S gt PREGAGENS PERMANENTES EM A O COM PROTEC O ANTI CORROSIVA 25mm 2 0m VAR O DE PONTA ROSCADA Fig 58 Pormenor da solu o do tipo S4 adapt de Execu o de pregagens permanentes As caracter sticas das pregagens s o semelhantes s descritas para a solu o S4 com excep o das seguintes Comprimentos dos var es e de selagem As pregagens ter o comprimentos de 3 5m na ab bada e de 2 5m nos hasteais sendo que os mesmos corresponder o aos compr
37. e Instala o de pregagens Distribui o das pregagens Foi prevista a execu o de pregagens nos primeiros 10m do t nel e entre os pontos m tricos 120 e 190 As restantes extens es revestidas do t nel poder o tamb m necessitar do mesmo tipo de refor o Caracter sticas Os var es ser o em a o galvanizado A500 com 25mm de di metro e seladas no maci o rochoso em pelo menos 3 0m com vista a assegurar a amarra o do maci o de refor o longitudinal em bet o projectado Espa amento O espa amento definido entre pregagens de 1 5m para os primeiros 10m e de 2 0 para o tro o compreendido entre os pontos m tricos 120 e 190 Para as restantes extens es revestidas que necessitem deste tipo de refor o poder o considerar se espa amentos maiores entre si neste caso de 2 5 m Estes espa amentos poder o ser ajustados em obra caso isso se justifique e a Fiscaliza o o aprove A tabela 37 apresenta os espa amentos recomendados definidos em fun o dos rebaixamentos previstos e da posi o do leito da via plataforma que se estima coincidente com a cota de funda o dos hasteais Inclina o A inclina o das pregagens admitida em projecto de 30 no entanto em obra se o espa o dispon vel e o equipamento n o o permitirem poder o adoptar se inclina es superiores mas que n o ultrapassem os 45 desde que devidamente justificadas e especificadas perante a Fiscaliza o As dificuldades em adoptar as incl
38. espessura de 0 30m A ab bada tem uma geometria circular regular sendo o raio no intradorso de 3 0m A transic o entre a ab bada e os hasteais realizada no ponto de tang ncia da circunfer ncia com a vertical da face interior dos hasteais 173 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do 174 Fig 157 Estrutura de bet o armado GEG A frente do t nel culminar num muro testa com 0 40m de espessura que servir para efectuar o fecho do t nel e conter o aterro adjacente muro testa ser estruturalmente fixo ao p rtico do t nel atrav s das liga es materializadas pelas armaduras de ambas as estruturas Previamente montagem e posicionamento das armaduras dever o tamb m ser cravados e selados ferrolhos ou chumbadouros na rocha dos taludes laterais para que se estabele a uma melhor fixa o do muro Caso seja necess rio poder recorrer se a um adesivo do tipo Concresive 1460 para uma melhor uni o e selagem entre o maci o e o bet o No seu contorno superior realizar se um parapeito em bet o armado com aproximadamente 1 50m de altura e com espessuras vari veis seguindo um tra ado semelhante aos parapeitos de alvenaria existentes noutros t neis da Linha do Minho Toda a face frontal do t nel a permanecer vista dever ser executada recorrendo a cofragens adequadas de modo a assemelhar se s antigas constru es de alvenaria e ao tra ado dos restantes t neis existentes a
39. nel GEG De acordo com as anomalias detectadas para cada um dos t neis foram previstos os seguintes tratamentos principais 51 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Tabela 13 Tratamentos localizados previstos para cada t nel TRATAMENTOS LOCALIZADOS T neis 1L Tratamento de pequenas superf cies com eros o superficial D 2L Reposi o das placas decam tricas A B C D 3L Repara o de blocos partidos e fissuras D 4L Enchimento de cavidades e les es nos hasteais D 5L Preenchimento e selagem de vazios no extradorso A B C D 6L Refechamento das juntas A B C D Mediante a tabela 13 o t nel de Caminha o nico que partida necessitar de todos os tratamentos preconizados No entanto conforme j foi dito os outros t neis poder o requerer mais tratamentos al m dos previstos conforme as situa es detectadas em obra os justifiquem Em grande parte dos tratamentos ser o usadas caldas de injec o e ou de preenchimento pelo que indicam se algumas defini es e recomenda es relacionadas com a injec o de caldas encontradas na bibliografia Posteriormente indicar se o as medidas tomadas nos projectos dos t neis em estudo Ser o usadas caldas nos tratamentos de pequenas superf cies com eros o superficial 1L repara o de fissuras 3L enchimento de cavidades e les es nos hasteais 4L preenchimento e selagem
40. o da dist ncia scanner objecto Todavia quanto maior a resolu o da malha maior o tempo de aquisi o destes dados A versatilidade do m todo est condicionada interac o entre o programa de processamento e o tratamento da nuvem de pontos gerada e os demais programas Especialmente quando se trata de an lises geol gico estruturais s o necess rios programas espec ficos e caso n o exista esta compatibilidade entre os programas o emprego das imagens digitais torna se limitado como relatado por Schueremans e Genechten 2009 Uma das vantagens que se apresenta p s processamento dos dados apontada por Sturzenegger e Stead 2009 e Nagalli et al 2008 a possibilidade de se analisar estruturas geol gicas sob diversas perspectivas Os programas utilizados em geral permitem uma visualiza o completa da malha gerada permitindo a rota o e zoom da nuvem de pontos A visualiza o de detalhe pode possibilitar a identifica o de estruturas ou processos at ent o desconhecidos Sturzenegger e Stead 2009 conclu ram atrav s da compara o de atitudes de descontinuidades obtidas a partir de scanner terrestre e clin metros compass clinometer que os erros m ximos associados a medidas de mergulho e direc o de mergulho s o de 4 e 8 respectivamente Desta forma a exactid o dos dados obtidos com o laser radar permite que estes sejam utilizados para fins geot cnicos considerando a natural variabilidade d
41. poss vel visualizar as caracter sticas do terreno ser empreendida a limpeza e a decapagem dos materiais mais soltos para posteriormente se proceder ao recal amento e preenchimento do maci o remanescente com pedra arrumada e argamassada manualmente Este procedimento dever ser executado numa extens o de cerca de 8m a partir da extremidade do muro ala Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Fig 128 Talude do lado direito 1 1 j 1 J J RR RR Ua eq DS ROS ISS RSS ESSAS o OOOO 0X X DESCIDA DE TALUDE MOM CPI SRR TRR PREENCHIMENTO DE CAMDADES COM PEDRA ARGAMASSADA 959065055900 Z DE LIGA O COM A DRENAGEM DE PLATAFORMA 550 55250 XX 25 5 SS 2529 5 LS LUC ata CEDE C Y r a reni evt wl t uan imis NE L gt us SE Ll A a Ly a 6 7 gt E GEHE or e e j LX amp Tu HH ra Del IM cap ets TEHTETHITERIIITTITIITITEUITITTT UT H TEO 55259 MURO DE BET O CICL PICO NA BASE REVESTIDO ALD 5 N 4 ARRUMADA E ARGAMASSADA MANUALMENTE ES EE LH AN o DESCIDA DE TALUDE M ia acce c PERIS 38 09 Fig 129 Tratamento de taludes planta detalhe adapt de GEG 157 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do e Tratamentos no talude frontal Relativ
42. t mm 4 TRAVESSA DE MADEIRA camp a A hey t to Amin 4 io Nido Me Laminas de drenag em L ap ii dm Monobloco pr fabricado para drenagem de guas e caminho de cabos Fig 84 Perfil transversal tipo dos nichos GEG 122 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do I I 12 mung NECS ESTRUTURA DE T PA MEE MOLDADO NO LOCAL REVESTIMENTO D amp PAREDE DE T i FUNDO COM BET O PROJECTADO MALHA ELECTROSSOLDADA 050 o PREGAGEM g23mm L gt 1 5m im CL te ds neem T NA DO O CNP 16 F Fig 85 Perfil transversal tipo dos nichos pormenor adapt de GEG gt Revestimento dos nichos O revestimento lateral e superior dos nichos ser executado em bet o armado moldado no local A parede de fundo ser executada em bet o projectado associado a uma malha electrossoldada AQ50 Os procedimentos complementares de sustenta o provis ria necess rios para executar os referidos nichos ter o de ser submetidos pr via aprova o da Fiscaliza o pelo Adjudicat rio de acordo com os esquemas faseamento construtivo apresentado no anexo AS gt Trabalhos de desmonte Ser efectuada uma marca o com tinta nas parcelas a serem desmontadas e projectada uma camada de bet o com 3cm de espessura a contornar a totalidade da linha d
43. 0 5m 2 5m 4 sul E Fig 50 Representa o esquem tica da solu o do tipo 51 GEG ZONA CONFINADA O MACI O ENCAIXANTE E O ai susrIMENTO EXISTENTE 1 MALHA DE BETAO ELECTROSSOLDADA AQ38 PROJECTADO PREGANGENS PL STICAS REFORCADAS COM FIBRAS DE VIDRO y E AN PROJ FRA Fig 51 Pormenor da solu o do tipo 51 adapt de 64 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do ALVENARIA EXTRADORSO BET O PROJECTADO PLACAS DE FIXAC O NERO O A Cdt 4 a SNS gt aa dip T 1 ELECTROSSOLDADA 038 PREGAGENS TIPO WEIDMANN RESINBOLT K60 Fig 52 Pormenor da solu o do tipo S1 corte transversal Aplica o Esta solu o dever ser aplicada em sec es menos perturbadas e mais est veis Para as zonas revestidas em toda a sua sec o com pedra aparelhada de granito esta solu o de refor o geral combinada com a respectiva solu o de drenagem apresentar segundo o projectista uma boa presta o e Execu o de pregagens permanentes Objectivos Promover a fixa o do novo refor o ao sustimento existente aparentemente est vel Tipo Execu o de pregagens pl sticas
44. 5 Tabela 5 Resultados obtidos da caracteriza o qu mica das guas para o t nel de S o Miguel da Carreira GEG Alcalinidade Sem Com Caco Localiza o pH BE SO mg l NH mg l S mg l A Escorr ncia 3210 0 05 lt 0 1 2 6 1392 Pos eo A3 Dreno o 02 o 1 24 Atrav s da an lise das tabelas 1 4 concluiu se que e Al e apresentam elevados n veis de i es em sulfatos e magn sio Estes valores foram justificados devido utiliza o de esponjas comerciais para auxiliar a recolha da gua contaminando as amostras De qualquer modo consideraram se as amostras como tendo agressividade elevada e A3 gua classifica se como n o incrustante e de agressividade moderada Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho De acordo com a tabela 1 Quadro III do RBLH Regulamento de Bet es de Ligantes Hidr ulicos as guas dever o ser consideradas como tendo agressividade qu mica moderada a elevada Como tal os bet es a utilizar nas estruturas em contacto directo com estas guas dever o ser do tipo BD classe 1 T NEL DE TAMEL gt Implanta o do t nel Fig 24 Foto a rea da implanta o do t nel de Tamel 1 n 2 2 PENAS No sentido dos quil metros crescentes conforme se apresenta nas fotos a reas de implanta o dos t neis 25 Reabilitac o de T neis Ferrovi
45. 5 Levantamento de confirma o do gabari existente 1 6 Protec o do balastro com manta de geot xtil 1 7 Montagem das cofragens e entiva es para execu o dos nichos 1 8 Marca o no sustimento dos nichos a serem executados 1 9 Remo o das placas decam tricas e marca o provis ria das mesmas A B C D 2 Fase 2 Obras de Beneficia o 2 1 Limpeza completa do revestimento do t nel com jacto de areia gua A B C D 2 2 Trabalhos de repara o localizada do sustimento Refechamento de juntas A B C D do sustimento A C D Injecc o nos hasteais B C D Preenchimento de cavidades no sustimento Preenchimento de vazios na ab bada B C D Corte de bicos e regulariza o dos hasteais rochosos B D 2 3 Reforco geral do sustimento Ensaios pr vios necess rios Localiza o dos pontos de pregagens com recurso a tintas apropriadas Execu o das pregagens Protec o das cabe as das pregagens com tamp es de pl stico Execu o das telas e dos drenos de capta o de guas 12 Projec o de bet o Coloca o e fixa o dos canais e telas de drenagem Coloca o dos cones ou prateleiras de recolha de gua Liga o dos canais aos drenos profundos e perfura es Coloca o e fixa o dos pain is de malha electrossoldada Soldagem das placas de fixa o das p
46. 5525090 co 90 64 E 52555257 OAKA DE LIGA O DRENAGEM DE PLATAFORMA TEL pM ER IB 5 245 ESTA O DE TAE TTE PL PAT OU OL DEDO O DESA DE II EIUS MURO DE BET O CICL PICO BASE REVESTIDO 5 PEDRA ARRUMADA E ARGANASSADA MANUALMENTE H LADO ESQUERDO A j DESCIDA DE TALUDE wu 13500 N 197 55 SISTEMA DE PROTEC O CONTRA DESPRENDIMENTO E QUEDA DE BLOCOS APLICA O DE REDES DE TRIPLA TOR O 100x80x17 30mm CABOS DE INTERMEDIOS 414mm CABOS DE A O DE BORDADURA 418mm E PREGAGENS DE VAR O 25 COM 3m DE COMPRIMENTO E SEGUNDO UMA MALHA QUADRADA DE 3 0m DE LADO Fig 127 Tratamento de taludes planta GEG 1 Estabiliza o dos taludes Relativamente a esta quest o a situa o preocupante pois as inclina es s o bastante arrojadas os materiais s o bastante heterog neos e o coberto vegetal bastante reduzido havendo a tend ncia para a ocorr ncia de escorregamentos Como se desconhecem os limites de expropria o o reperfilamento dos taludes n o apresentado como solu o poss vel Assim ter o de ser efectuados e Tratamentos no talude do lado esquerdo No lado esquerdo a cerca de 10m da boca do t nel recomenda se a execu o de um muro de gravidade na base do talude e numa extens o de cerca de 6 0m a partir da extremidade do muro ala O muro dever se
47. DE DRENAGEM DO SUSTIMENTO E DO MACI O ENCAIXANTE 80 34 1 NOTAS RAE 85 4 ELECTRIFICACAO DA LINHA DO MINHO ESTUDO DA NOVA VIA E 87 4 1 CONSIDERA ES INICIAIS rt aede Aog e P E c d induta 87 4 2 REBAIXAMENTO DA VA cc 88 4 3 REBAIXAMENTO DA PLATAFORMAA I annassa nsn tette tete 98 4 4 REFOR O DA SOLEIRA DOS HASTEAIS 222222 2 2 2 2 2 12 000001 001020000000800000 103 4 5 DRENAGEM AO N VEL DA PLATAFORMA sseeeeeneeneeen eterne tns 113 5 CONSTRU O DE NICHOS E C MARA DE SERVICO 11 5 1 CONSTRU O DE NICHOS D spicis nione lene ad ES 119 5 2 CONSTRU O DE C MARA DE 0020 10 0000000100 nenas 130 6 EMBOQUILHAMENTOS DOS T NEIS a 135 6 1 CONSIDERA ES INICIAIS 222 2 1 1 2 2 2 12 4 20 000 010010100000000000000000000005500 135 6 2 TRATAMENTO DOS EMBOQUILHAMENTOS DO T NEL DE S O MIGUEL DA CARREIRA 135 6 3 TRATAMENTO DOS EMBOQUILHAMENTOS DO T NEL DE TAMEL 149 6 4 TRATAMENTO DOS EMBOQUILHAMENTOS DO T NEL DE STA LUCR CIA 161 6 5 TRATAMENTO DOS EMBOQUILHAMENTOS DO T NEL DE CAMINHA 171 7 IMPORT NCIA DA INSTRUMENTA
48. Entrada E 2 O 40 9 9 70 109 0 120 0 wo 150 wo vo 180 20 zo 20 200 _ 24 25 20 ME 300 3m _ 320 MES 30 350 360 370 30 390 o 40 c0 _ EM _ 4 _ 4 _ 4o 40 Rebaixamento efectivo da via mo M trico cm mars 50 000 50 48600 520 4100 59 540 50 _ 5 0 550 5280 560 570 560 590 amp 9 458 eo 640 2 I c2 Lo E Mi 464 o 448 Seo 48 700 o 4 mto 1 4 1 g5 as T 2 441 408 7 5 8 o o I 8 8 o N qe is s ss SIS s gt o t s s t 6 5 15 ca 101 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Da tabela constata se que as necessidades de rebaixamento do leito da plataforma variar o entre 25 e 57 cm Pode considerar se um rebaixamento m dio de 45cm Em rela o extens o da via ser levantada com vista a permitir o rebaixamento da plataforma a mesma encontra se associada aos perfis 59 e 215 aproximadamente a 135 e 81m das bocas de entrada e sa da do t nel respectivamente num total de 1197 36m T nel de Sta Lucr cia Tabela 35 Rebaixamentos m nimos necess rios da platafor
49. Estes valores t m vindo a descer at 1 25 MPa medida que a investiga o em rochas extremamente brandas tem vindo a desenvolver se Vallejo 2002 Para al m do par metro de resist ncia compress o uniaxial existem outros par metros que caracterizam mecanicamente o material rocha As propriedades f sicas ou propriedades ndice das rochas determinam se normalmente em laborat rio As mais importantes a n vel da influ ncia no comportamento mec nico dos materiais rochosos s o para al m da resist ncia compress o a porosidade o peso espec fico e a alterabilidade ou durabilidade Nunes da Costa UNL 2006 2007 O ideal realizar ensaios de forma a determinar estas outras propriedades e complementar os resultados obtidos pelo ensaio de compress o uniaxial j que existem sempre erros e dificuldades inerentes limita o do tipo de ensaio em quest o e ao facto das amostras obtidas n o estarem nas perfeitas condi es A tabela seguinte relaciona as propriedades acima citadas com tipos de rocha existentes 15 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Tabela 3 Valores m dios de resist ncia compress o uniaxial para rochas adapt e modif de Vallejo et al 2002 210 320 hs us a E 150 215 2 7 2 9 80 140 23 26 91 08 Granito 170 230 2627 7 05 15 Para al m da extrac o de carotes ainda se recolheram amostras de materiais resultantes de escorr
50. Folqa necess rio efectivo da via 9 Ponto necess rio efectivo da via 9 M trico c cm cm ar s 9m s s em s 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 NN 20 93 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do aa T s s s 99 o s s so as e v9 a o e aw na o s ma 4 _ e sm ee o s 5 e _ os am so e 2 29 _ am i e s e 7 ve e s 7e 7 s2 s 7 7e ma o sw 2 r o m 3 7 gt s m 39 so m s sr om o ss am e ao e em o m 3e s s ss x9 o ss sw wo s s wo sm ee s s s _ o so em so s e na 26 am s e m m m o wo as s 9 4 m sa so so s sn tam Fm 22 som 3 s m mem wo mo sn 79 s s sm 3 mo xs 5 39 Fam ss s sa e s sq sm mo O rebaixamento de via m ximo ser e
51. a este t nel detectaram se tr s tipos de anomalias principais e As infiltra es de gua com diversos graus de incid ncia e As juntas desguarnecidas e As deforma es pontuais ao longo do t nel No entanto para al m destas foram detectadas outras anomalias as quais ser o seguidamente referidas 40 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Infiltra es de gua Foram identificadas muitas zonas afectadas com infiltra es e com graus de incid ncia diversificados desde a simples humidade a escorr ncias de caudais significativos As zonas com maior predomin ncia de escorr ncias surgem na entrada do t nel e entre os pontos m tricos 660 e 680 em todo o seu per metro Na boca de sa da numa extens o com cerca de 30 m e entre os pontos m tricos 230 a 250 270 a 280 e 420 a 430 detectaram se muitas infiltra es e escorr ncias Nos primeiros 15m do t nel foi colocado um sistema de drenagem intenso que devido s grandes quantidades de gua rompeu fazendo com que a plataforma se encharcasse completamente Fig 39 e 40 digno de nota a exist ncia de pequenas plantas e musgo essencialmente na zona dos hasteais Fig 39 Rompimento do sistema de drenagem GEG Fig 40 Escorr ncias GEG Manchas Exist ncia de mancha negra habitual nos t neis ferrovi rios seculares na zona do fecho cont nua e estendendo se a praticamente todo o t nel No entanto existem zonas localiza
52. a rocha alvenaria ou o bet o projectado A fixa o realizada em toda a superf cie podendo aplicadar se buchas cavilhas ou pregos convencionais de a o Sugere se a aplica o directa de pregos com pistola p lvora tipo X ZF 32 P8S36 da Hilti ou pinos de fixa o tipo Delta combinados com bot es ou calhas de montagem pr prias conforme indica es do fabricante Poder eventualmente usar se um mastique do tipo Masterflex 474 para assegurar a protec o estanque das perfura es na l mina provocadas pelas fixa es A opera o de selagem das abas assim como as metodologias e materiais aplicados exigem a confirma o e autoriza o da Fiscaliza o Ser aferida em obra de acordo com as instru es e crit rios estabelecidos pela Fiscaliza o a necessidade de drenar se o sustimento nas extens es onde n o se detectarem quaisquer tra os de humidade ou ind cios de infiltra es Recomenda se uma inspec o no sentido de se detectarem vest gios passados de escorr ncias ou de humidades para eventual coloca o de bandas drenantes No caso das zonas n o revestidas dever ser dada uma especial aten o aos trechos com descontinuidades e aos afectados por maci os mais alterados 2 Este sistema de drenagem 6 particularmente importantes no tratamento das ab badas medida em que se pretende que o novo sustimento garanta a sua impermeabiliza o e o sistema de drenagem permita a recolha e o devido en
53. anteriormente O facto de serem empreendidas medidas de sustenta o provis ria e de refor o previamente s opera es de desmonte n o impede que estas sejam efectuadas com todo o cuidado e acompanhadas em cont nuo de modo a detectar poss veis ind cios de instabilidade Adjudicat rio poder eventualmente propor que os procedimentos de sustenta o provis ria sejam aligeirados no caso das condi es locais do maci o rochoso e os procedimentos de desmonte a serem empreendidos garantam a total estabilidade do desmonte e a seguran a da obra 5 2 CONSTRU O DE C MARA DE SERVI O Como o t nel de Tamel tem um comprimento superior a 600m ser necess rio executar uma c mara de servi o para apoio a pequenas repara es no interior do t nel A c mara de servi o funcionar tamb m como nicho Esta ser constru da a meio da sua extens o aproximadamente ao ponto m trico 480 no lado esquerdo A constru o da c mara de servi o obriga demoli o localizada do maci o rochoso encaixante Esta opera o ter que ser executada com o m ximo cuidado de forma a n o por em causa a estabilidade local do t nel De seguida apresentam se os pormenores construtivos da c mara de servi o 130 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho gt Geometria e posicionamento Ser constitu da lateralmente por paredes verticais apresentando uma largura interior de 4 0m tecto ser constitu do por
54. ao longo dos taludes poderia acarretar altera es significativas no n vel fre tico com poss veis repercuss es do n vel de gua nos po os e nas pr prias condi es agr colas existentes Assim n o ser o considerados drenos profundos nestes taludes 2 Instala o de sistemas de protec o contra a eros o 140 Ser necess rio proceder se estabiliza o de algumas parcelas dos taludes onde o material se apresentar bastante suscept vel de sofrer eros o e solto Foi preconizada uma solu o combinada de cabos e redes met licas pregadas e amarradas aos taludes e geomalhas para promover a reten o dos materiais e a revegeta o dos taludes Assim as solu es para estes taludes passam pela coloca o de e Geomalhas A principal fun o destes sistemas mantas org nicas geomalhas etc a de proteger de uma forma robusta efectiva a eros o o ravinamento do terreno devido ao escoamento de guas superficiais ao impacto das gotas da chuva eros o e lica Nas intemp ries mais rigorosas os diversos factores supracitados combinam se e estes sistemas ter o de suportar esses efeitos A geomalha preconizada ser colocada entre a superf cie dos taludes e as redes de tripla tor o do tipo Trinter ou similar sendo esta tridimensional de polipropileno com aditivos U V espessura n o inferior a 2cm peso de 340g m e tonalidade acastanhada e Pregagens As pregagens em a o A500 dever o apresenta
55. cil materializa o uma vez que as folgas dispon veis existentes entre as travessas e o intradorso dos hasteais s o bastante limitadas Recomenda es Nos casos em que se detectem condi es diferentes das previstas o Adjudicat rio dever informar a Fiscaliza o e o Projectista Os refor os de bet o dever o ser levados at pelo menos 10cm acima da actual base do hasteal e n o dever o permanecer vista em fase definitiva Injec o de caldas consolidantes O recurso complementar a injec es de caldas consolidantes dever ser aferido em obra com a aprova o da Fiscaliza o Estas caldas dever o ser fluidas e aplicadas a baixas press es para promover as condi es de confinamento do maci o escavado com o extradorso do sustimento da soleira T nel de Tamel As solu es definidas para este t nel ser o id nticas s analisadas anteriormente para o t nel de S o Miguel da Carreira Fig 72 Apenas ser o aqui indicados os espa amentos das pregagens recomendados para este caso Tabela 38 107 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Tabela 38 Espa amento de pregagens recomendado para o t nel de Tamel Rebaixamento Rebaixomento Espa amento estimado da estimado da estimado entre plataforma plataforma pregagens 55151515 8l3 5 3 8 o 108 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do T nel de Sta Lucr cia As solu es definid
56. colora o DRENOS PROFUNDOS DE TUBO PERFURADO 22 90 F T PENT qa ELA NN REN N FIXACOES DIRECTAS DAS MALHAS ELECTROSSOLDADAS 1 CAMADA DE BET O PROJECTADO i PREGAGENS PERMANENTES EM A O COM PROTEC O ANTI CORROSIVA 25mm 2 0m Fig 55 Pormenor2 da solu o do tipo S2 adapt de 68 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho e Execu o de pregagens permanentes Objectivos Esta solu o deve assegurar a amarra o do sustimento e dos novos refor os ao maci o encaixante e consolidar o pr prio maci o na envolv ncia imediata da escava o Tipo pregagens ser o em a o 500 com protec o anticorrosiva di metro de 25mm comprimentos de 2 5m nas ab badas e de 1 5m nos hasteais Selagem Os comprimentos acima correspondem ao comprimento de selagem no maci o encaixante A selagem realizada com calda de cimento Em obra ser importante acompanhar a evolu o do processo de fura o de modo a verificar as condi es do maci o rochoso e de acordo com as instru es da Fiscaliza o proceder a eventuais ajustes nos comprimentos de selagem interceptando uma zona rochosa de qualidade diferente da esperada nomeadamente quanto sua dureza e resist ncia ser ponderada segundo crit rios a estabelecer pela Fiscaliza o a necessidade de ajustar o comprimento de selagem pr definido Espa amento entre pregagens O e
57. com o georadar estes foram id nticos para todos os t neis Ap s a fase de processamento os perfis s o interpretados e neste caso efectuou se a identifica o dos n veis mais ou menos cont nuos ao longo dos perfis Para os quatro t neis em estudo identificou se um reflector mais superficial RS e outro mais profundo RP Dos dois n veis interpretados e da pouca informa o de sondagens intrusivas efectuadas considerou se a possibilidade de que o n vel RP corresponda base do balastro Quanto ao n vel RS s o admitidas v rias hip teses como sejam uma transi o de granulometria do balastro uma transi o entre balastro mais e menos contaminado ou finalmente uma transi o devido presen a de gua ou degrada o do balastro devido presen a de gua em pocas de chuva Ainda em rela o aos po os executados na via e ao complemento depois conseguido com a campanha de prospec o geof sica com a execu o de perfis longitudinais com georadar refere se que n o ficaram devidamente caracterizadas as condi es e dimens es da altura enterrada dos hasteais Como tal foi sugerida pelo Projectista a realiza o de um conjunto de po os complementares em fase de prepara o de obra Os po os a executar dever o estar espa ados de 25 em 25m alternados pelos dois hasteais Caso os resultados se revelem heterog neos dever executar se uma nova campanha de po os de acordo com as instru es definidas pela Fisca
58. considera es de compatibilidade e adequabilidade dos materiais de injec o s o importantes e A compatibilidade ambiental dos materiais com o maci o e abertura das fissuras ou juntas e o volume de repara o e A compatibilidade das propriedades dos materiais de injec o com as propriedades do suporte do t nel e A resist ncia mec nica e a resist ncia ao carreamento pela infiltra o de gua e aos ataques qu micos e A injectabilidade do material seleccionado na rea da infiltra o 52 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho A ader ncia e as caracter sticas reol gicas da mistura A distribui o de tamanho das part culas apenas para cimentos A estabilidade de volume da calda para v rias temperaturas humidade e press o A durabilidade e resist ncia a longo prazo A viscosidade da calda para as condi es de campo como temperatura e humidade do ar A disponibilidade e o custo dos materiais de injec o Das caldas qu micas desenvolvidas at presente data a de poliuretano tem funcionado melhor para aplica es em t neis Este tipo de calda expande se na forma de espuma na presen a de gua selando a fissura e n o permitindo que a gua passe Esta espuma tamb m moderadamente resistente a tens es logo tem a capacidade de expandir quando a fissura continua a abrir A injec o da calda feita a baixa press o por um per odo prolongado mais eficaz que a alta
59. das escava es a serem executadas no interior do t nel afluir gua a mesma deve ser bombeada para jusante do escoamento com a pot ncia apropriada e aplicando os chupadouros fora da zona directa de trabalho Colocadas as pe as nas suas posi es correctas ser executada a selagem das juntas com argamassa de cimento e areia ao tra o 1 4 As inclina es longitudinais da drenagem dever o ter em conta a nova rasante da via Assim esta quest o tem de ser avaliada para cada caso e Para t nel de S o Miguel da Carreira a pendente unidireccional no sentido dos quil metros crescentes e varia entre 1 0 e 2 0 ao longo da interven o No interior do t nel a via apresenta uma inclina o de aproximadamente 1 5 sa da do t nel a nova rasante n o forma qualquer ponto baixo sendo apenas necess rio ajustar as valetas de drenagem exteriores de acordo com o perfil apresentado pela via at cerca de 100m a seguir sa da do t nel A inclina o da drenagem a montante e a jusante do t nel dever variar de acordo com o perfil longitudinal da via e Para o t nel de Tamel a pendente bidireccional sendo o ponto alto localizado ao ponto m trico 560 As inclina es variam entre 0 90 e 1 1 no ramo que pende para a entrada do t nel e entre 0 03 e 0 5 no ramo que pende para a sa da O valor de 0 03 corresponde exactamente zona de sa da do t nel onde a nova rasante forma um ponto baixo sendo por isso necess rio ajust
60. dever o ser efectuados com equipamentos dotados de amortecedores para minimizar a indu o de vibra es na estrutura de alvenaria Al m disso ser o tomados trechos de demoli o limitados e alternados e em conformidade com o estado de conserva o do revestimento a profundidade de escava o e as condi es de funda o apresentadas e corte de rocha junto aos hasteais dever ser realizado com equipamento adequado s condi es da obra falta de espa o necessidade de ser facilmente mobilizado e que permita um corte controlado e regular do maci o traduzido por uma sobre escava o o mais reduzida poss vel A 117 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho extens o destes trechos de escava o dever ser aumentada ou diminu da consoante as condi es reais que ocorrerem em obra Dever garantir se o imediato e permanente escoramento das escava es Uma das medidas importantes consiste na limpeza e reabilita o dos rg os de drenagem nas imedia es das bocas dos t neis Estes por vezes encontram se parcial ou completamente colmatados e entulhados com material arrastado pelas guas e pelo pr prio balastro Relativamente op o de colocar monoblocos no lado esquerdo e drenos circulares enterrados no lado direito a mesma poder ser alterada caso a Fiscaliza o assim o entenda op o de colocar drenos enterrados no lado direito deixa em aberto a possibilidade de manter um d
61. e controlar as condi es de drenagem ao n vel da plataforma ferrovi ria Antes de se dar in cio empreitada no interior do t nel o Adjudicat rio dever retirar e guardar as placas decam tricas fixadas aos hasteais da haver a necessidade ap s finalizadas as obras de as recolocar Nos pontos seguintes ser o abordados os tratamentos localizados o refor o geral do sustimento e o sistema de drenagem do sustimento e do maci o encaixante No anexo A3 apresentam se os zonamentos das solu es de refor o local e as de refor o geral do sustimento e do maci o encaixante Os mapeamentos das solu es de repara o e refor o foram elaborados mediante os zonamentos das anomalias detectadas conforme foi analisado no cap tulo anterior Comparar os anexos 2 A3 50 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do 3 2 TRATAMENTOS LOCALIZADOS Os tratamentos localizados preconizados ser o identificados conforme se indica na tabela seguinte Tabela 12 Tipos de tratamentos localizados 1L Tratamento de pequenas superf cies com eros o superficial 2L Reposi o das placas decam tricas 3L Repara o de blocos partidos e fissuras 4L Enchimento de cavidades e les es nos hasteais 5L Preenchimento e selagem de vazios no extradorso 6L Refechamento das juntas Fig 45 Esquema representativo da aplica o dos tratamentos localizados no t
62. efeitos de seguran a pessoal isto s o retiros no sustimento com espa amentos aproximadamente constantes e sinalizados que constituir o escapat rias de ref gio para pessoas que estejam no interior do t nel aquando da eventual passagem de um comboio Tendo em conta que se trata de um t nel com via nica o objectivo em termos de seguran a o de construir os novos nichos apenas no lado esquerdo no sentido dos quil metros crescentes ver nota 1 de rodap Cap 2 ponto 2 2 2 1 e sugerir que apenas os nichos existentes do lado esquerdo sejam utilizados A constru o dos nichos levar necessidade de alargamentos localizados da sec o transversal do t nel obrigando por isso demoli o localizada do actual revestimento de alvenaria Esta opera o ter que ser executada com o m ximo cuidado de forma a n o por em causa a estabilidade local do t nel Nalguns dos t neis apresentados est prevista a execu o de nichos em zonas n o revestidas implicando que haja um m todo construtivo diferente para estas zonas em rela o quelas em que existe revestimento em alvenaria De seguida apresentam se os pormenores construtivos dos nichos e Geometria caracteriza o drenagem sinaliza o e posicionamento dos nichos Ser o constitu dos lateralmente por paredes verticais de 25cm de espessura apresentando uma largura interior de 2 0m O tecto dos nichos ser constitu do por um arco com 25cm de espessura faz
63. em bet o moldadas no local desde que as mesmas n o sejam geometricamente desfavor veis Tabela 37 Espa amento de pregagens recomendado para o T nel de S o Miguel da Carreira GEG Rebaixamento Espa amento Rebaixamento Espa amento Ponto estimado da estimado entre estimado da estimado entre M trico plataforma pregagens plataforma pregagens 106 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho L ERA E a MACI O LONGITUDINAL DE REFOR O EM BET O ARMADO A O GALVANIZADO b de d e 422522 TE VAR O T PONTA ROSCADA BOLBO DE SELAGEM COM CALDA DE CIMENTO L 3m NO MACI O ROCHOSO Fig 72 Maci o longitudinal pregado definida como solu o do tipo 4 GEG e Escava o mais afastada da face do hasteal Ser necess rio considerar a possibilidade de uma escava o menos acentuada junto das soleiras mais afastada da face dos hasteais nomeadamente nos trechos onde o rebaixamento de plataforma a ser empreendido relativamente baixo Assim poder evitar se a fragiliza o da soleira dos hasteais e consequentemente o seu recal amento Para al m dessa escava o poder ser necess rio uma eventual projec o de bet o para preenchimento de cavidades e de irregularidades resultantes da opera o de escava o ou escarifica o No entanto esta solu o poder ser de dif
64. f 9seman Tamel Conclus o das obras de da toda Tamel Acabamentos trabalhos finais 3semanas Jamel Conclus o da obra de beneficia o do t nel e e de ret rebaxmentodevia TET TT d Odo 188 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho SAS a e e e e Sta Lucr cia Limpeza completa do revestimento do t nel Sta Lucr cia Drenagem transversal do sustimento Sta Lucr cia Trabahos de reparagdo localizada do sustimento x Slaluc cia Relorpogerddosufmenlo Sta Lucr cia Eslabilza o dos emboquihamentos Sta Lucr cia Execu o dos nichos e c mara de 28 de 5 Miguel da Carreira 25 dias 29 S Miguel da Carreira Limpeza completa do revestimento dol nel gt Co semanas 30 S Miguel da Carreira Drenagem transversal do sustimento semanas 31 S Miguel da Carreira Trabalhos de repara o localizada do sustimento semanas 32 S Miguel da Carreira Refor o geral do sustimento i 4 semanas S Miguel da Carreira Estabiliza o dos emboquilhamentos 3 semanas 34 S Miguel da Carreira Execu o dos nichos e c mara de servi o 125emanas 35 S Miguel da Carreira Conclus o das obras debeneficia o Ode 36 S Migue
65. geot xtil As fun es normalmente atribu das camada de sub balastro s o e Proporcionar a degrada o das tens es impostas pelas cargas dos comboios para n veis aceit veis na plataforma e Proteger esta contra as ac es do gelo se for caso disso e Promover a separa o entre o balastro e a plataforma evitando assim a interpenetra o e Evitar o desgaste da plataforma pela ac o mec nica do balastro e Funcionar como camada impermeabilizante e Funcionar como elemento drenante filtrante e anti contaminante permitindo que se escoem as guas que eventualmente ascendem da plataforma mas evitando que haja passagem de elementos finos para o balastro As diferentes administra es europeias prop em a utiliza o de uma camada de material granular para cumprir todos estes requisitos Eduardo Fortunato et al Julho 2002 Para os casos em an lise prev se uma heterogeneidade na natureza dos materiais a serem sujeitos a desmonte podendo a dureza dos afloramentos rochosos possibilitar uma eventual escarifica o com equipamentos mais ligeiros ou pelo contr rio exigir o recurso a martelos pneum ticos ou outros equipamentos mec nicos de maior capacidade O uso de explosivos foi posto de parte No ponto seguinte apresentar se o os valores dos rebaixamentos da plataforma obtidos ap s este estudo 99 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do T nel de S o Miguel da Carreira Tabe
66. m 20 210 2 23 240 ET 40 50 60 70 N 110 120 1 180 190 200 20 220 23 240 LEGENDA BANDAS DE DRENAGEM TIPO AUVA DELTA PT GEODRENOS PROFUNDOS 3 0m RASGOS NA ALVENARIA COM CANAIS TIPO ALNA PERFURA ES 0 8m Fig 9 Zonamento das solug es de drenagem para o T nel de S o Miguel da Carreira 19 1000309008091 T 10 10 10 150 W g 4 A i A 1 fi 010 9 m mU 20 T9 M ZB 7 m 790 290 390 30 30 330 30 32320 22 320 0 49 40 E G HD EQ CD G3 8D SO SM XU S 30 SED SUD 3 SD SD SD RP GO ML 650 660 E SD G0 W TOT 730 740 750 260 TU TED N BD SD EX S AD ED HD END ED 8 G3 O Y 30 30 32 G0 B 100030300091 e W 00 10 10 8 m 180 9 m 200 m m 20 2 29 m 290 290 W 300 W 330 33D 340 32 m 390 30 MD MO Q G MO 5 ED 40 9 SD 50 20 50 50 50 50 SD SD 60 610 600 DM 050 660 60 B 0 W 7 72 73 00 750 260 700 780 N HU 50 E SP B 5 HD EN ER XD MO 220 530 99 960 NM WI x I 20 LEGENDA GEODRENOS PROFUNDOS 3 0 RASGOS NA ALVENARIA COM CANAIS TIPO
67. moldado no local m todo ascendente com recurso a uma cofragem concebida para esta obra em particular Caso se preveja que a betonagem n o garanta o preenchimento de todo o espa o localizado entre a cofragem e o cabouco executado na estrutura e no maci o recomenda se o recurso a bet o bombeado Possivelmente ser necess rio proceder se ao posterior preenchimento de alguns espa os vazios remanescentes entre o extradorso superior da nova estrutura betonada e o maci o encaixante Essa tarefa ser empreendida com injec es repetidas de caldas pelo topo da estrutura segundo os mesmos procedimentos j atr s descritos A restante estrutura em arco dos nichos ser betonada ap s executadas as paredes laterais Garantidos os prazos m nimos de descofragem para cada nicho poder o ser removidos os perfis met licos as placas de fixa o as roscas e poder o cortar se as cabe as das pregagens Seguidamente ser realizado o reboco no per metro envolvente ao nicho de modo a emendar a transi o entre a linha de desmonte a nova betonagem e a alvenaria corrente Finalmente e numa fase posterior aos restantes trabalhos de repara o a serem realizados no interior do t nel ser efectuada toda a pintura de sinaliza o j descrita acima O faseamento construtivo apresentado no anexo 5 COTA DO CARRIL DE PROJECTO Fig 89 Aspecto final do nicho GEG 128 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho
68. natural dificuldade em garantir com rigor todos os valores previamente indicados dos rebaixamentos necess rios para os diversos perfis definidos no t nel ao se proceder ao nivelamento da rasante obteve se ainda uma pequena toler ncia de folga de forma a garantir alguma margem de seguran a na posterior execu o dos trabalhos Relativamente a alguns procedimentos e normas indicam se os seguintes e Quanto aos hect metros existentes o Adjudicat rio dever remov los antes de se iniciarem os trabalhos de beneficia o para sua posterior recoloca o ap s conclu dos os trabalhos de via A pondera o pela recoloca o dos marcos existentes ou pela sua substitui o por marcos novos ser estabelecida pela Fiscaliza o A tipologia dos marcos ou marcas a ser aplicada para esse efeito dever ser a indicada pela Fiscaliza o Para os casos em estudo os projectos prev em a coloca o dos hect metros em falta no interior do t nel e a recoloca o dos marcos existentes ap s a conclus o das obras e Conforme indicado no Caderno de Encargos antes do in cio dos trabalhos o Executor da Obra dever elaborar um programa de poligonal de apoio que re na as condi es para permitir a correcta piquetagem de todos os elementos de obra incluindo os que ser o realizados nas diferentes etapas do faseamento quando exista A piquetagem definitiva da via ser implantada de acordo com o prescrito na IT VIA 005 REFER Instru es
69. o Y Aumentar a efici ncia e rentabilidade da limpeza o que muito importante visto tratar se de uma opera o que abranger toda a extens o do t nel e Y Proporcionar um trabalho controlado e ajust vel que se traduza numa limpeza mais suave n tida e cuidadosa Recomenda es medida que as opera es de limpeza v o avan ando poder o ser detectadas brechas fissuras e juntas abertas no sustimento que justifiquem a coloca o de cunhas de madeira A coloca o de cunhas com vista a suportar provisoriamente os elementos menos est veis ficar a encargo e responsabilidade do Adjudicat rio exigindo contudo a confirma o por parte da Fiscaliza o 59 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho 3 3 2 REFOR O GERAL DO SUSTIMENTO EM ALVENARIA As instru es e as recomenda es adoptadas pelo projectista para o estudo e aplica o das solu es de refor o geral s o as seguintes Prepara o das superf cies antes do refor o Al m da limpeza acima referida tamb m ser necess rio proceder regulariza o das paredes n o revestidas removendo os bicos e sali ncias no maci o rochoso encaixante Esta prepara o n o necess ria para efeitos est ticos mas sim para permitir uma ader ncia perfeita da primeira camada de bet o projectado e o preenchimento parcial e superficial das juntas A superf cie onde vai ser projectado o bet o n o deve estar seca Garantir os gaba
70. o nova e A manuten o de um elevado n vel de seguran a relativamente ao tr fego que continua a circular 8 2 FASEAMENTO CONSTRUTIVO DOS T NEIS E EXEMPLO DE UM PLANEAMENTO DA EMPREITADA Seguidamente apresentar se o faseamento construtivo previsto nos projectos de execu o das obras analisadas Refira se que este faseamento poder ser alterado caso a Fiscaliza o o entenda As solu es preconizadas poder o sofrer altera es ou eventualmente poder o adoptar se outras para al m das previstas nos projectos de execu o mediante as condi es reais da obra O faseamento construtivo ser apresentado em forma de tabela e para os quatro t neis j que estes tiveram um faseamento construtivo semelhante salvo algumas excep es isso acrescentou se uma coluna para indicar essas excep es para cada t nel Nesta tabela os t neis ser o designados atrav s das letras de A a D conforme referido no ponto 2 2 2 2 no Cap 2 186 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Tabela 41 Indica o do faseamento construtivo para os t neis adapt de 1 Fase 1 Prepara o da obra 1 1 Eventual instrumenta o e implementa o do plano de monitoriza o 1 2 Montagem do estaleiro e mobiliza o dos equipamentos 1 3 Prepara o das composi es de apoio e montagem do gabari f sico m vel 1 4 Prepara o dos materiais a serem utilizados na obra 1
71. o semelhantes s descritas para as solu es anteriores S 1 e 52 com excep o da espessura da camada que ser superior com cerca de 5cm de espessura Coloca o de malha Tipo Dever ser em a o A500 tipo AQ50 var es de 5 0mm de di metro espa ados de 10cm entre eixos A fixa o das malhas semelhante ao j descrito anteriormente para as outras solu es Segunda camada de bet o projectado As caracter sticas s o semelhantes s descritas para as solu es anteriores com excep o da espessura da camada que ser superior com cerca de 5cm de espessura Terceira camada de bet o projectado As caracter sticas s o id nticas s descritas para as solu es anteriores Na tabela abaixo indicam se as espessuras das camadas de bet o para esta solu o Tabela 18 Espessura das camadas de bet o projectado para a solu o do tipo S3 Solu o N de T tipo camadas M P 53 3 12 5 Espessura cm 2 3a 42 5 2 71 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho 54 e Representa o esquem tica da solu o 1 CAMADA DE BET O PROJECTADO esp Som 1 ELECTROSSOLDADA 4038 vordes de 3 amp mm espa adas de 10cm entra 2 CANADA DE BET O PROJECTADO Sem 1 MALHA ELECTROSSOLDADA 4038 vor as de 3 8mm eapagodoa de 10 entre eixos 3 CAMADA DE PROJECTADO 3cm 4 CAMADA DE BET
72. objectivas para a execu o das mesmas solu es Assim a abordagem deste trabalho come a pela pesquisa dos diferentes m todos de inspec o e prospec o de reconhecimento a fim de caracterizar este tipo de infra estrutura as suas patologias e os seus poss veis agentes causadores Posteriormente ser o abordados os diferentes m todos e a sequ ncia construtiva intr nseca aos mesmos com vista reabilita o e ou refor o dos respectivos t neis tanto em zonas revestidas a alvenaria como n o revestidas considerando uma futura electrifica o da via e a execu o dos mesmos num per odo nocturno de 4 horas analisando as poss veis condicionantes Ser ainda abordado um poss vel planeamento da obra embora este n o seja da responsabilidade do Projectista e ainda os factores que tornam este tipo de interven o mais onerosa do que eventualmente a constru o de um t nel novo PALAVRAS CHAVE reabilita o t neis ferrovi rios gabari electrifica o Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho ABSTRACT The underground railway structures as well as any other type of structure require maintenance and in some cases a series of repair improvement and reinforcement in order to prolong their life cycle to prevent possible accidents and even to adapt them to current demands The Linha do Minho is a railway line started in 1872 betwee
73. para o t nel de Sta Lucr cia rear 30 Fig 25 Foto a rea da implanta o do t nel de Caminha atari 32 Fig 26 Planta de implanta o do t nel de Caminha Carta Militar 32 Fig 27 Carta geol gica para o t nel de Caminha 33 xi Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Fig 33 Revestimento do tipo 1 2224 36 Fig 34 Revestimento do tipo 2 36 Fig 35 Revestimento do tipo 3 36 Fig 36 Revestimento do tipo 4 4000 nnne eren nns 37 Fig 37 Revestimento do tipo 5 37 Fig 38 Aspecto do t nel nas zonas n o 38 Fig 39 Rompimento do sistema de drenagem 41 FIg 40 ESCOM NCIAS in Eo p Po iate mic bereit cp pacer ses 41 Fig 41 Descal amento na linha de 43 Fig 42 Escorr ncias esbranqui adas U eene nennen nennen senten nene 44 Fig 43 Trecho revestido a eene nennen nennen nennen nnne nns 45 Fig 44 Zona 2 dci 45 Fig 45 Esquema representativo da aplica o t nel dos tratamentos localizados
74. procedimentos de trabalho 0 15 0 40 0 40 D 40 0 40 0 40 0 40 0 40 NERVURA DE RIGIDEZ NERVURA DE RIGIDEZ NERVURA DE RIGIDEZ ES12mm VAR O DE PONTA ROSCADA L 2 5m 25mm Fig 91 Al ado do sistema de suporte provis rio GEG 132 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho d q dl VAR O 50mm L 4 0m e E A AAN TID T eT m an p Pa JJ d gg od d od d d d ig d SO do M d d M dg d jf d D d Z D agi il aga i Puk i AAA URL ORCI CR CLR UN CLONE CN M men m SOLDADURA HEB140 SOLDADURA HEB 140 Fig 92 Corte transversal da estrutura de suporte provis rio GEG gt Processo de construc o A estrutura da c mara de servi o ser integralmente executada em bet o armado moldado no local Sequ ncia de trabalhos e Execu o da estrutura de suporte provis rio e In cio do processo de desmonte do maci o com recurso a disco de diamante Esta primeira fase de desmonte do maci o ser realizada de forma a permitir se apenas a execu o do p rtico frontal em bet o armado Onde se verificar necess rio ser projectado bet o de refor o e ser o colocados sistemas de escoramento e suportes complementares para apoio da zona posterior do maci o encaixante e Arma o e betonagem do p rtico e Escava o da restante profundidade da c mara de servi o
75. protegida e menor ser a probabilidade de queda de blocos por outro quanto maior a altura maior ser o os esfor os nos hasteais da nova estrutura e nas funda es as quais se encontram limitadas pelo maci o rochoso lateral e apenas podem ser implantadas para o interior do t nel Assim na zona junto ao emboquilhamento o aterro ter uma altura de 3 5m acima da ab bada do t nel deixando ainda exposta uma altura de talude com cerca de 7m Esta zona mais elevada apresenta uma banqueta de aproximadamente 4 1m a qual se considera suficiente para englobar todas as traject rias de desprendimentos de blocos e sua total dissipa o de energia A zona seguinte do aterro constitu da por um talude com inclina o aproximada de 30 e comprimento de 5 2m qual culmina numa banqueta de 2 0m junto ao muro testa com uma altura de 0 75m acima da ab bada 030 ATERRO SISTEMA DE IMPERMEABILIZACAO E DRENAGEM Fig 156 Pormenor do aterro adapt de GEG Conforme j foi referido a estrutura de bet o armado apresenta uma extens o aproximada de 11m sendo os hasteais implantados paralelamente ao eixo da linha a uma dist ncia de aproximadamente 6 0m entre a face interior deles A estrutura apresenta tamb m uma altura de 6 0m acima do n vel dos carris valor que cumpre folgadamente os gabaris m nimos exigidos As paredes da estrutura e da ab bada ser o realizadas em bet o armado com uma
76. quanda aplicado 77 OS pli DEGRADA O E EROSAO Fig 10 Zonamento das anomalias para o de Caminha 0 10 20 30 40 50 60 70 80 80 100 110 120 130 140 150 180 170 180 190 200 210 200 230 240 250 260 270 280 290 300 310 300 330 340 350 360 370 380 390 400 409 brasero leal en u MOLEDO n AE h E E DO MINHO 177717 UT UU BOCA DE BOCA DE ENTRADA SADA PK 103 991 PK 104 400 Fig 11 Zonas molhadas na plataforma do T nel de Caminha R4 R4 R1 203 00 4 70 60 0 i 139 00 60 70 80 90 100 110 120 130 80 190 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300 310 320 330 340 350 360 370 380 390 4
77. que ca am da ab bada e 2 amostra retirada do sistema de drenagem Resultados dos ensaios qu micos tabela 7 Tabela 7 Resultados obtidos da caracteriza o qu mica das guas para o t nel de Sta Lucr cia GEG Alcalinidade Sem CaCO Com CaCO Localiza o pH SO4 1 Mg mg l NH4 S mg l 40 238 o 01 lt 0 4 lt o Al Tecto 6 29 A2 Drenagem 5 85 Atrav s da an lise das tabelas 1 e 7 concluiu se que e apresenta agressividade elevada e A2 apresenta agressividade elevada De acordo com a tabela 1 Quadro do RBLH Regulamento de Bet es de Ligantes Hidr ulicos os resultados dos ensaios qu micos efectuados Quadro I indicam que a gua se classifica como cida n o incrustante e de agressividade elevada Como tal os bet es a utilizar nas estruturas em contacto directo com estas guas dever o ser do tipo BD classe 1 T NEL DE CAMINHA gt Implanta o do t nel 31 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho x MILITAR x Esc 10060 CAMINHA r A a IH ME Areinho da Torre Y Sed D Fig 31 Planta de implanta o do t nel de Caminha Carta Militar 32 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho gt Caracteriza o geol gico geot cnica Grande parte do t nel foi escavado em xist
78. rede de drenagem fi vel e eficiente e 2 A estabiliza o dos taludes com recurso a sistemas de redes e malhas de protec o contra a eros o de forma a evitar o arrastamento de sedimentos que possam causar preju zos drenagem do p de talude e a contamina o do balastro FERA 527 tapada ou Geomalhatridim de PP do tipo sumidouro Trinter ou similar com aditivos UV paracontrolo da eros o MENN Refor o com pedra SISTEMA DE PROTEC O CONTRA A APLICA O DE REDES DO TIPO TECCO MESH G 65 S10 OU SIMILAR CABOS DE A O INTERM DIOS DE REFOR O HORIZONTAL 81 CABOS DE A O DE BORDADURA 20mm PREGAGENS INTERIORES DE VAR O 0 25mm E PREGAGENS PERIF RICAS DE CABO 700 COM 7m DE COMPRIMENTO COM ESPACAMENTOS TRANSVERSAIS DE 3 0m E LONGITUDINAS DE 5 0m Drenagem de crista de talude com liga o 3 caixa existente na plataforma a 220m da boca do t nel Drenagem de crista de talude com liga o caixa existente na plataforma a 220m da boca do t nel SONO Valetas sem E A i Descida de talude existente de talude Colocar tampas nos 20m que antecedem o t nel Fig 121 Tratamento dos taludes planta GEG 1 Rede de drenagem Detectaram se algumas linhas de gua pontuais descarregadas directamente na base dos taludes nomeadamente no talude do lado esquerdo Estas guas dever o ser identificadas em obra captadas a montante com recurso a dre
79. refor adas com fibras de vidro GRP glassfiber reinforced plastic mais curtas do tipo Weidmann Resinbolt K60 com 25mm de di metro roscadas em todo seu comprimento Estas pregagens em particular ter o um comprimento com cerca de 0 5m podendo este valor ser ajustado conforme a dimens o dos blocos de pedra Espa amento O espa amento transversal entre pregagens ser de 2 0m entre si O espa amento longitudinal ser de 2 5m Selagem As pregagens ser o seladas no sustimento com recurso a cartuchos de resina sem que seja atingido o maci o encaixante Fig 52 recomendado ter em aten o a variabilidade da espessura do sustimento e o facto de que em algumas situa es o extradorso poder ter sido sujeito a lavagens e desgastes frequentes logo pode estar pouco confinado permitindo a fuga e a dispers o das caldas de selagem No caso de recorrer se a m todos mais tradicionais de selagem nomeadamente a caldas de cimento ser necess rio proceder se execu o de um encamisamento pr vio na extens o referente ao extradorso de forma a minimizar se a dispers o das caldas ou recorrer a outro tipo de solu o de 65 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho 66 tamponamento nomeadamente aplicando produtos expansivos de preenchimento O recurso a outra metodologia de selagem das pregagens pl sticas dever ser devidamente justificado e especificado perante a Fiscaliza o Fura o O di m
80. rios da Linha do 2 N 3 2s LN N O y 7 ela Ns M o J EN NS gr o m dio por vezes grosseiro em todo o seu comprimento not cia explicativa da folha 5 C Barcelos Carta Geol gica de Portugal na escala 1 50000 Fig 26 Carta geol gica para o t nel de Tamel GEG 26 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Recobrimento de t nel A espessura de recobrimento de t nel varia entre 7 a 17m O terreno ocupado essencialmente por zonas de cultivo com muita gua e por algumas habita es de pequeno porte na proximidade da boca de sa da Na boca de entrada observa se um afloramento de granito muito alterado no lado esquerdo da via e quase decomposto no talude do lado direito Na boca de sa da n o poss vel observar o maci o devido exist ncia de vegeta o e de muros em alvenaria gt Acessibilidades Acesso facilitado ao emboquilhamento de sa da devido exist ncia da Esta o de Tamel na proximidade da boca de sa da a cerca de 200m Acesso rodovi rio a 800m da boca de entrada poss vel visualizar todo o emboquilhamento a partir do arruamento que passa por cima da boca de sa da do t nel Poder ser utilizado um caminho que permite um acesso mais directo crista do emboquilhamento Esta es colaterais Barcelos a montante e a de Tamel a jusante Fig 17 gt Bocas de entrada e sa da
81. s condi es reais encontradas no terreno O respons vel pelo programa de prospec o ter de ter conhecimentos geol gicos e dominar as t cnicas de inspec o e de prospec o geot cnica actualmente dispon veis Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Com este cap tulo pretende se consolidar um conjunto de meios de inspec o e de prospec o que permitam caracterizar este tipo de infra estrutura suas anomalias mais frequentes e poss veis agentes causadores No ponto seguinte descrever se o os meios usados e qual o seu fim para os projectos em an lise e no ponto 2 2 2 apresentar se o os resultados obtidos atrav s dos mesmos Al m dos levantamentos feitos com base nas inspec es realizadas Projectista tamb m analisou relat rios disponibilizados pela REFER referentes a anteriores inspec es efectuadas pelos Servi os de Conserva o de T neis da REFER para os quatro t neis e ainda pelo LNEC para os t neis de Sta Lucr cia e Caminha A REFER tamb m disponibilizou os elementos obtidos do levantamento de perfis transversais realizado em 2000 atrav s do sistema de laser radar Os elementos foram disponibilizados sob a forma de gr ficos contendo as sec es transversais j referidas bem como o contorno de refer ncia gabari cinem tico CPb e os gabaris limite de obst culos GLO e de electrifica o m nimo Estes serviram de base para o estudo das solu es de refor o geral e para o re
82. sistema de drenagem longitudinal No anexo A4 apresentado o faseamento construtivo e as respectivas notas de projecto relativas conten o e suspens o da via nas zonas revestidas dos t neis A Fiscaliza o dever desempenhar um papel fundamental no que diz respeito a proceder aos devidos ajustes em obra caso assim o entenda e a experimentar todas as solu es a serem aplicadas segundo um plano a estabelecer pela mesma Esta quest o ter especial relev ncia nos aspectos que ir o ser aqui abordados rebaixamento da plataforma e drenagem ao n vel da plataforma 2 A via ferrovi ria 6 constitu da por sub balastro ou balastro de fundo balastro ou balastro superficial travessas carris e elementos de liga o chapim e palmilha Fig 68 e 69 87 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do AMA pj Lido s VM mad AOO HH HL travessade l Fig 68 Elementos de via 1 adapt de GEG ELEMENTOS DE LIGACAO VERTICAL EG EMG a LONGITUDINAL E gt Ww e CARRIL ch ll a TZ E E i 1 maes x y ud TEE o VIT SA P Y TRAVESSA A TRAVESSAS 1 Y PLATAFORMA 22 FERROVI RIA Fig 69 Elementos de via 2 Eduardo Fortunato et a Julho 2002 4 2 REBAIXAMENTO DA VIA Ap s o estudo dos gabaris
83. sticas s o semelhantes s descritas para a solu o anterior S1 com excep o da espessura da camada que ser superior com cerca de 4 cm de espessura e Coloca o da malha electrossoldada Tipo A malha ser em a o A500 tipo AQ50 var es de 5 0mm de di metro espa ados de 10cm entre eixos A fixa o das malhas semelhante ao j descrito para a solu o anterior e Segunda camada de bet o projectado As caracter sticas s o semelhantes s descritas para a solu o anterior S1 com excep o da espessura da camada que ser superior com cerca de 4 cm de espessura e Terceira camada de bet o projectado As caracter sticas s o id nticas s descritas para a solu o anterior 69 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Na tabela abaixo indicam se as espessuras das camadas de bet o para esta solu o Tabela 17 Espessura das camadas de bet o projectado para a solu o do tipo S2 Solu o N de em E tipo camadas a a a s2 3 4 4 2 3 3 2 2 Solu es para zonas n o revestidas S3 S4 Estas solu es t m muito em comum com as solu es j apresentadas anteriormente para as zonas revestidas O espa amento transversal entre pregagens tem de ser maior para as zonas n o revestidas em rela o ao das zonas revestidas assim como a espessura das camadas de bet o projectado o comprimento das pregagens em a o e consequente c
84. t neis constituem normalmente elementos cr ticos em todo o processo de obra principalmente quando n o est prevista a interrup o da circula o ferrovi ria Uma condicionante fundamental de todo o processo construtivo diz respeito aos requisitos operacionais impostos pela REFER concretamente os trabalhos de beneficia o a serem efectuados no conjunto dos quatro t neis ser o enquadrados num regime de interdi es normais em per odo nocturno de 4 horas di rias embora exista ainda alguma abertura por parte da REFER em analisar e conceder pontualmente pedidos de interdi es extraordin rias Para al m disso ser necess rio atribuir afrouxamentos circula o ferrovi ria na proximidade do t nel como medida de protec o colectiva para garantir a seguran a de pessoas e bens Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Assim os projectos visam optimizar ao m ximo os per odos disponibilizados garantindo sempre a circula o no interior dos t neis com a m xima seguran a Logo tem de evitar se a preconiza o de trabalhos demorados que afectem a circula o ferrovi ria e obriguem concess o de per odos de interdi o prolongados os quais resultariam na supress o de comboios e consequente transbordo de passageiros sobrecarregando dessa forma o custo da respectiva obra Tamb m os trabalhos de inspec o e prospec o no interior dos t neis ter o de ser realizados durante estes per
85. t neis ferrovi rios escasso e o processo em si algo impreciso tamb m digno de nota que n o existe quase bibliografia dispon vel sobre este tema de reabilita o de t neis ferrovi rios ou de obras subterr neas em geral principalmente em Portugal Al m da disserta o apresentada sugere se que sejam elaborados mais trabalhos neste mbito como por exemplo sobre os t neis da Linha do Douro ou outros Tamb m seria interessante enquadrar a experi ncia portuguesa sobre esta tem tica comparativamente experi ncia internacional 198 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho BIBLIOGRAFIA ARMESTO J ORD NEZ C ALEJANO L ARIAS P 2009 Terrestrial laser scanning used to determine the geometry of a granite stability analysis purposes Geomorphology 106 p 271 277 CARVALHO Pedro et al 1991 Taludes de rodovias orienta o para diagn stico e solu es de seus problemas In Manual de taludes Editora departamento de estradas de rodagem do estado de S o Paulo S o Paulo CELESTINO 1997 Ausculta o de Longo Prazo e Manuten o de T neis 2 Simp sio de T neis Urbanos TURB97 S o Paulo SP pp 101 120 DA COSTA Nunes 2006 Capitulo 3 Introdu o descri o e classifica o das rochas In Fundamentos de geotecnia Universidade Nova de Lisboa DALMOLIN Q DOS SANTOS D R 2004 Sistema lasercanning conceitos e princ pios de funcionamento Depa
86. time of 4 hours analyzing the possible constraints A possible work planning will also be discussed although this is not the Designer s responsibility and also the factors that make this type of intervention more costly than possibly building a new tunnel KEYWORDS rehabilitation tunnels rail gauge electrification Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho vi Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho NDICE GERAL AGRADECIMENTOS I c ES RESUMO encara E Apa DU a Ur ren Dunn e iii ABSTRACT UR TINTRODU O sonrisa da 1 1 CONSIDERA ES INICIAIS ee e eo 1 1 2 OBJECTIVOS ui T 4 1 3 ESTRUTURA DA DISSERTA O 0 0 5 2 CARACTERIZA O DO EXISTENTE 7 2 1 CONSIDERA ES INICIAIS a aaa 7 2 2 INSPEC O E PROSPEC O DE RECONHECIMENTO sese 8 2 2 1 M TODOS DE INSPEC O E PROSPEC O DE RECONHECIMENTO 8 2 2 2 RESULTADOS iot im neto ES SS 18 2 2 2 1 Caracteriza o das infra estruturas analisadas 4000 18 2 2 2 2 Caracteriza o dos tipos de revestimento de suporte dos t neis 35 2 2 2 3 Anomalias detectadas e respectivos 2 38 2 CONCLUS ES
87. trabalhos 3 3 2 1 Solu es para zonas revestidas S1 e S2 A solu o do tipo S2 mais refor ada do que S1 esta ltima dever ser aplicada em sec es menos perturbadas e mais est veis As diferen as entre uma ser mais refor ada que outra est na espessura das camadas de bet o projectado no tipo de malha e nas pregagens a serem usadas O objectivo das pregagens influencia o tipo de pregagens a serem usadas e a selagem das mesmas relacionada com os comprimentos dos var es As semelhan as dizem respeito s diversas recomenda es transmitidas relativamente s caracter sticas do bet o projectado fixa es necess rias e sequ ncias construtivas a serem adoptadas 63 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho S1 Representa o esquem tica da solu o 1 CAMADA DE BET O PROJECTADO esp Jem MACI O ENCAIXANTE 1 MALHA ELECTROSSOLDADA 03 var es de 3 8mm espa ados de 1Dcm entre eixos ZONA CONFINADA ENTRE 0 MACI O ENCAIXANTE E O SUSTIMENTO SUSTIMENTO EXISTENTE 2 CAMADE DE BET O PROJECTADO esp Jem 3 CAMADA DE BET O PROJECTADO esp 2cm ad tivado com pigmentos de colora o execu o dos geodrenos profundos r PREGAGENS PL STICAS REFOR ADAS COM FIBRAS DE VIDRO E ai TIPO WEIDMANN RESINBOLT ES 5 25 L
88. um arco com espessura vari vel com uma altura interior entre 1 85 e 2 5m profundidade interior da c mara de servi o ser de 2 50m A soleira inclinar no sentido da via f rrea e a sua menor cota ser a mesma do passeio a ela cont guo Esse passeio destinado circula o de pe es ficar de n vel com o carril mais pr ximo e ser materializado por lajetas pr fabricadas em bet o armado que constituir o tamb m as tampas do sistema de drenagem a ser implementado ao n vel da base do hasteal esquerdo Toda a estrutura da c mara e elementos de sustenta o provis ria ser o posicionados em fun o da cota do carril de projecto por forma a garantir o nivelamento e a continuidade entre a laje t rrea da c mara e os passeios longitudinais a eles cont guos gt Sinaliza o Todas as paredes da c mara ser o pintadas com cor branca id ntico ao j descrito para os nichos gt Drenagem O sistema de drenagem da c mara ser id ntico ao preconizado para os nichos gt Desmonte Os trabalhos de desmonte dever o ser precedidos de eventuais repara es localizadas que se verifiquem necess rias Ser efectuada uma marca o com tinta da parcela de maci o a ser desmontada gt Estrutura de suporte provis ria Executar se o 15 pregagens posicionadas horizontalmente 40cm acima do contorno de desmonte previamente assinalado na rocha conforme se referiu O apoio deste conjunto de pregagens ser um p rtico constit
89. uma infra estrutura ferrovi ria No Cap tulo 9 ser o apresentadas algumas sugest es para futuras pesquisas no mbito do tema abordado neste trabalho Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho 2 CARACTERIZA O DO EXISTENTE 2 1 CONSIDERA ES INICIAIS Conforme j foi referido a abordagem deste trabalho come a pela pesquisa dos diferentes m todos de inspec o e prospec o usados a fim de caracterizar as estruturas subterr neas ferrovi rias em quest o a avalia o do seu estado de conserva o as eventuais debilidades e disfun es anomalias que possam comprometer os prop sitos tra ados e o bom desempenho da ferrovia e os seus poss veis agentes causadores A caracteriza o da infra estrutura inclui a respectiva geometria os aspectos geol gico geot cnicos no qual foi constru da a configura o dos revestimentos utilizados e os materiais constituintes Assim f cil compreender a import ncia de tais m todos de diagn stico pois apenas com base nas informa es obtidas atrav s dos mesmos poss vel escolher as solu es e as t cnicas mais adequadas reabilita o dos t neis Para as obras subterr neas em estudo esta quest o ganha ainda maior import ncia e complexidade por terem mais de 130 anos e terem sido executadas sem projecto ou seja as obras n o foram dimensionadas e n o existe qualquer informa
90. 0 20 Ni RS oku napi ku A q 230 0 o 52 975152455542 IA FASE 7 EXECU O DE DRENOS CASO SEJA NECESS RIO INSTALA O DO SISTEMA DE DRENAGEM DE TARDOZ E LAJE TERREA MONTAGEM DAS ARMADURAS E DAS COFRAGENS DA PAREDE DE FUNDO 43 44 FASE COLOCA O DA ARMADURA E DAS COFRAGENS PARA A EXECU O DA RESTANTE ESTRUTURA E BETONAGEM REMO O DOS MOLDES ESCORSMENTOS E RESTANTES DISPOSITIVOS PROVIS RIOS ACABAMENTOS FINAIS E PINTURAS DE SINALIZA O PERFIS TRANSVERSAIS REPRESENTATIVOS DAS FASES DE ESCAVA O took r t k w k GR t t 9 4 A S e gt Y O f t tod f Ot lt s
91. 0 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Solu es Ser o executadas simples perfura es de atravessamento do sustimento ou instalados drenos profundos de tubo perfurado Fig 63 Tipologia Os dispositivos ser o constitu dos em PP polipropileno ou PVC cloreto de polivinil do tipo Wavin envolto em geot xtil com di metros de aproximadamente 50mm fura o recomendada de 52mm Objectivo Servir o para melhorar a drenagem de guas no maci o rochoso no extradorso do sustimento Localiza o dos drenos A aferi o da localiza o exacta dos drenos ser ponderada em obra e de acordo com as instru es da Fiscaliza o n o se recomenda a adop o de uma malha sistem tica ou aleat ria Neste caso podem existir v rias solu es ou at mesmo uma combina o de solu es consoante a quantidade de pontos de gua existentes mais ou menos dispersos D Quando existam pontos de gua perfeitamente localizados ser o instalados tamp es ou prateleiras de recolha dispositivos colectores colocados a t tulo permanente Fig 64 Caso n o seja poss vel providenciar tamp es de recolha com dimens es mais reduzidas do que aquelas que s o fornecidas pelo fabricante ser necess rio prolongar ligeiramente o canal sobre a entrada de gua e proceder ao seu correcto estancamento Fig 64 Selagem do tamp o de recolha GEG Os tamp es e as prateleiras de recolha ser o ligados a canais de
92. 0 metros acrescido de alguns perfis interm dios Os rebaixamentos m nimos necess rios da via s o apresentados na tabela abaixo 91 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Ponto M trico Entrada Entrada 9 EC no ss ale N ojo N gt Tabela 25 Rebaixamentos m nimos necess rios da via para T nel de Tamel Rebaixamento necess rio G gt DIM E vo vo o Le A N e p pu t Ponto M trico Rebaixamento necess rio N Ds e e sl gt mh 0 ojo ojo Ela rara et co e e gt 3138 8 co eo ojojo A 5 o 5 amp amp gt A M O eo e Ti 5 S N o Rebaixamento necess rio o eo wm 4 8 5 e 8 ojo co PIN gt to e e gt o o SS r3 S S
93. 00 409 i E f aa t 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 0 220 230 240 250 260 270 280 290 300 510 320 330 540 350 20 370 580 390 400 409 10 LEGENDA 35 HUMIDADE LIGEIRA HUMIDADE ACENTUADA PINGOS E ESCORR NCIAS Fig 12 Zonamento das infiltra es para o T nel de Caminha LOCALIZADO E GERAL DO SUSTIMENTO ZONAMENTOS 100 dido 136 146 1506 166 176 P igo 240 250 265 70 EO DS i00 110 120 19 140 150 1B 170 180 190 200 210 2M 340 28 250 LEGENDA ES REPARA O E REFECHAMENTO DE JUNTAS EE PREENCHIMENTO E SELAGEM DE VAZIOS NO EXTRADORSO Fig 1 Zonamento das solu es de refor o local para o T nel de S o Miguel da Carreira 11 R t k k y LI N 0 3 3 4 3 MR 9 O 1 70 D 140 150 460 D 19 190 200 210 20 280 240 200 200 TM 280 290 300 300 300 3 30 380 30 3 30 20 40 410 40 430 40 400 400 400 400 200 SD 510 52 330 SO 580 30 SU 380 59 800 61 GO 63 6 650 6H 60 68 RO MO TIO E 8 R E 4 1 70 TS M 5 T T 8 RO WO 810 8 8 8 E 85D EMO 88 380 39 MO SO SX 940 950 90 97m 20 102353525 97 9 9
94. 11 Sistemas de redes GEG e Constru o de um muro de espera Ser executado um muro de espera em alvenaria em pedra irregular argamassada arrumada manualmente no lado esquerdo O real posicionamento da descida de talude dever ser aferido em obra com o acordo da Fiscaliza o Fig 112 Muro de espera GEG 146 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho e Rede de veda o Ser colocada uma rede de veda o ao longo da crista do talude frontal em cerca de 40m de extens o e ter de ser colocada sinaliza o na mesma de perigo de queda Fig 109 e Execu o de pregagens longitudinais Estas ser o colocadas de forma a compensar o efeito de descompress o ou destacamento da boca de entrada em rela o ao t nel evidenciado pela forma o de fissuras de trac o transversais na proximidade da boca Assim ser o executadas a partir do muro de testa e do talude frontal de emboquilhamento As pregagens ser o em a o A500 com protec o anticorrosiva e di metro de 25mm Dever o ser executadas 6 pregagens contra o muro testa e outras 6 associadas a uma viga de bet o armado com afastamentos de 2 5m As pregagens contra o muro testa ter o comprimentos de 12m e as pregagens associadas viga de bet o armado dever o ter comprimentos de 8m selagem realizada com calda de cimento sem press es de injec o O posicionamento e a inclina o das perfura es e das pregagens
95. 6 28 MIRANDA Tiago et al 2006 Determina o de Par metros Geomec nicos em Forma es Rochosas e Maci os Heterog neos Revista de Engenharia Civil da Universidade do Minho N mero 25 p g 17 NAGALLI A FIORI A P ROSTIROLLA S P PIERIN A 2008 Utiliza o de 3D laser scanner para aquisic o de dados geol gico estruturais no desenvolvimento de modelo geomec nico Estudo de caso da Mina Saiv Paran Anais do 44 Congresso Brasileiro de Geologia Curitiba NAGALLI Andr 2010 Estabilidade de taludes em rocha com aplica o de esc ner a laser caso da mina saiv rio branco do sul pr Disserta o de Mestrado Universidade Federal do Paran NAUMANN J amp HAARDT P 2003 Non Destructive Testing in Civil Engineering 2003 International Symposium NDT CE2003 Berlin Germany pp 16 19 Quadro III do RBLH Regulamento de Bet es de Ligantes Hidr ulicos REBAP Regulamento de Estruturas de Bet o Armado e Pr Esfor ado REFER Direct rio da rede 2011 RICHARDS J A 1998 Inspection Maintenance and Repair If Tunnels International Lessons and Practice Tunnelling amp Underground Space technology 13 369 375 ROCHA Manuel 1977 Alguns problemas relativos mec nica das rochas dos materiais de baixa resist ncia Lisboa Laborat rio Nacional de Engenharia Civil 25 p Mem ria 491 ROQUE Jo o 2002 Reabilita o estrutural de paredes antigas de alvena
96. 740 7350 7D TQ 78 79 ED SK 80 EX SD HD BA ED 20 90 SUD EX SM 940 260 980 90 30 Lj ESSES E A SIS so lt 7 Y 3 3 4 3 d m S X 00 0 00 W B 6 m m m ZU 2 29 20 20280 m 78 29 38 28 20 39 30 220030 ML 08 30 4p W 0 42 40 PROFUNDIDADE DOS VAZIOS inclui espessura do revestimento DETECTADOS NICHOS EXISTENTES FISSURAS N ELEMENTOS DO SUSTIMENTO JUNTAS DESGUARNECIDAS DESCA DOS DU SALIENTES x DEGRADA O E EROS O 222 AN icado oco quando apli rtela VAZIOS NO EXTRADORSO NO SUSTIMENTO o rna DEFORMA ES LEGENDA Fig 4 Zonamento das anomalias o T nel de Tamel 58 m m m GO BIO 0 W 8 00 W 80 90 90 9 2 SEDI x 1003030708 9 1700 13 1 5D 100 10 0 199 20 20 20 20 26 20 20 20 20 20 30 30 20 30 40 39 330303 40 9 205382009 8 3 50505235930 5 W 30 82 50 W 0 B G0 9 0 8 W MN m m E prd y pam Fig 5 Zonas molhadas na plataforma do T nel de Tamel m h u 8 a 5 B R LU N N 0 x34 389
97. 925 2cm Fura o minimo 89mm var o de ponta roscada Fig 75 Maci o longitudinal pregado com dois n veis de pregagens GEG Nas sec es n o revestidas ser sempre prefer vel aproveitar o facto do v o ser folgado ou seja de existir uma largura razo vel lateralmente s travessas de madeira para assim minorar o desmonte de rocha junto dos hasteais Esta solu o apenas ser v lida se a mesma n o provocar a desloca o do sistema de drenagem longitudinal para a rea de influ ncia da subestrutura ferrovi ria Nestes casos se o maci o se apresentar est vel Y Ser dispensada a execu o de quaisquer pregagens adicionais e eventualmente ser descida a cota da pregagem interm dia do hasteal e 112 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Y Ser adoptada uma escava o mais afastada do hasteal Fig 76 eventualmente protegida com uma camada de 5cm de bet o projectado caso o desmonte provoque irregularidades e cavidades consider veis i E mu P lt rochoso 27 encaixante protegido s H VWLSA FA ir 2 4 om camada de 5cm MOERS usss zii VE lt le bet o projectado Fig 76 Escava o afastada do hasteal De acordo com as instru es da Fiscaliza o dever proceder se verifica o e valida o destas solu es em obra podendo at justificar se o ajuste nas solu es nomeadamente aligeirando o comprimento de selage
98. A demanda subdimensionada com o crescimento populacional o avan o tecnol gico e industrial entre outros factores surge a crescente necessidade de infra estrutura e As novas tecnologias tem havido significativos avan os nos projectos de suportes de t neis Novos materiais t m sido desenvolvidos para a constru o e repara o de t neis 184 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do 8 PLANEAMENTO vs CUSTO 8 1 PLANEAMENTO VS CUSTO Em termos de planeamento esta obra tem particularidades nos m todos construtivos e nos prazos dispon veis que obrigar o a um acompanhamento constante das v rias entidades envolvidas uma comunica o e interac o cont nuas entre o Projectista a Fiscaliza o e o Adjudicat rio Para as obras de reabilita o e beneficia o em particular ser o as condi es reais encontradas no terreno que em ltima an lise ditar o quais as solu es a serem executadas Assim o planeamento tra ado para a obra dever ser flex vel para poder ser reajustado perante essas condi es O Adjudicat rio dever garantir o seu cumprimento Conforme se p de constatar neste tipo de empreitada as v rias solu es preconizadas pelo Projectista t m de seguir uma determinada sequ ncia de execu o e o facto de se intervir nalguns elementos poder interferir ou at mesmo causar danos noutros Al m disso existem certos constrangimentos inerentes a este tipo de empreitadas
99. AACK A SCHREYER J amp JACKEL G 1995 State of the art on Non Destructive Testing Methods for Determining the State of a Tunnel Lining Tunnelling amp Underground Space technology 10 413 431 ITA 1991 Report on the Damaging Effects of Water on Tunnels During their Working Life Tunnelling amp Underground Space technology 6 11 76 ITA 2001 Study of Methods for Repair of Tunnel Linning International Tunnelling Association Working Group N 6 Maintenance and Repair Lausanne Switzerland Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do LADEIRA L F 1986 T cnicas de An lise em Estabilidade de Taludes Curso de Estabilidade de Taludes M dulo 1 Universidade de Aveiro LEICA 2005 Cyrax Cyclone vers es 5 1 e 5 2 e scanner terrestre HDS3000 Leica Geosystems HDS LLC Conjunto de programas e equipamentos LEMOS Karoline 2005 Manuten o reabilita o de t neis Disserta o de Mestrado Universidade de Bras lia LNEC 1985 Paredes Moldadas Especializa o e Aperfei oamento Edif cios S229 Lisboa LOPES Isabel et al Mar o 2008 O m todo das ondas superficiais Revista da Sociedade Portuguesa de Geotecnia MAILVAGANAM N P 2004 Reparo e reabilita o aspectos e Tend ncias e Mat Revista de Ci ncia e Tecnologia de Materiais de Constru o Civil 1 1 1 9 MAINWARING 2000 Repair Refurbish or Replace Tunnels amp Tunnelling International 32 12 2
100. APORTO FEUP FACULDADE DE ENGENHARIA UNIVERSIDADE DO PORTO REABILITA O DE T NEIS FERROVI RIOS DA LINHA DO MINHO YOLANDA MARTA RODRIGUES AFONSO Disserta o submetida para satisfa o parcial dos requisitos do grau de MESTRE EM ENGENHARIA CIVIL ESPECIALIZA O EM GEOTECNIA Ant nio Manuel Campos e Matos Pedro Pereira JANEIRO DE 2011 MESTRADO INTEGRADO ENGENHARIA CiviL 2010 2011 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Tel 351 22 508 1901 Fax 351 22 508 1446 miecOfe up pt Editado por FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO Rua Dr Roberto Frias 4200 465 PORTO Portugal Tel 351 22 508 1400 Fax 351 22 508 1440 feupOfe up pt 9 http www fe up pt Reprodu es parciais deste documento ser o autorizadas na condi o que seja mencionado o Autor e feita refer ncia a Mestrado Integrado em Engenharia Civil 2009 2010 Departamento de Engenharia Civil Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Porto Portugal 2009 As opini es e informa es inclu das neste documento representam unicamente o ponto de vista do respectivo Autor n o podendo o Editor aceitar qualquer responsabilidade legal ou outra em rela o a erros ou omiss es que possam existir Este documento foi produzido a partir de vers o electr nica fornecida pelo respectivo Autor Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do minha Ser homem
101. AS PREGAGENS INSTALA O DE 15 PREGAGENS 50mm 0 40m MONTAGEM DO P RTICO MET LICO CONSTUTUIDO POR PERFIS HEB140 37 38 FASE 2 CORTE DO MACI O COM DISCO DE DIAMANTE DESMONTE DO MACI O NECESS RIO EXECU O DO P RTICO FRONTAL EXTERIOR EM BET O ARMADO COLOCA O DE SISTEMAS DE ESCORAMENTO E SUPORTE COMPLEMENTARES PARA APOIO D ZONA POSTERIOR DO MACI O ENCAIXANTE FASE 3 COLOCA O DA ARMADURA E DAS COFRAGENS 39 40 FASE 4 BETONAGEM FASEADA DO P RTICO EXTERIOR PRIMEIRAMENTE SOLEIRA DEPOIS AS PAREDES LATERAIS E FINALMENTE O ARCO AB BADA CONSOLIDA O DO PREENCHIMENTO DO ESPA O EXISTENTE ENTRE O MACI O ESCAVADO E O P RTICO DE BET O SE NECESS RIO ENE NONE a EN One FASE 5 EXECU O FASEADA DA ESCAVA O INTERM DIA EXECU O DE UMA FIADA DE 4 PREGAGENS SUBVERTICAIS PROJEC O DE BET O DE PROTEC O pvo vr gt vs AA kaki EIA uev tur Do ap AS II Tu to IA UR 1 T EDS AT ER ENCON PER OS 41 42 FASE 6 EXECU O FASEADA DA ESCAVA O POSTERIOR EXECU O DE MAS UMA FIDA DE 4 PREGAGENS SUBVERTICAIS PROJEC O DE BET O DE PROTEC O ur Su tur gt gt ur sus Tu T 50
102. DE ASSENTAMENTO COM COLOCA O DE UMA CAMADA M NIMA DE 5 DE BETONILHA ero POBRE COM 200kg DE CIMENTO POR m3 DE ARGAMASSA COLOCA O DOS ELEMENTOS PR FABRICADOS NAS POSI ES CORRECTAS E SELAGEM DAS JUNTAS COM ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA AO TRA O 1 4 EXECU O DO REFOR O DA SOLEIRA DO HASTEAL PREENCHIMENTO DO ESPA O EXISTENTE ENTRE OS MONOBLOCOS E OS HASTEAIS COM MESMO TIPO DE ARGAMASSA DESVIO DEFINITIVO DOS CABOS PARA O CIRCUITO INTERIOR DOS MONOBLOCOS REMO O DOS CANALETES PARA CAMINHOS PROVIS RIOS DE CABOS 26 FASE 4 DESACTIVA O E REMO O DOS DISPOSITIVOS PROVIS RIOS DE CONTEN O DA OPERA ES DE DESGUARNECIMENTO DE BALASTRO LEVANTAMENTO DA VIA EXISTENTE DESMONTAGEM DE JUNTAS POR DESAPERTO DOS ELEMENTOS CONSTITUINTES DESAPERTO E RIPAGEM DOS CARRIS PARA O EXTERIOR DOS T NEIS LEVANTAMENTO DAS TRAVESSAS DE MADEIRA CAUTE 2AA a el 15 27 FASE 5 28 REBAIXAMENTO DA PLATAFORMA LEITO DA POR ESCAVA O OU ESCARIFICACAO COLOCA O DOS DRENOS CIRCULARES LONGITUDINAIS MATERIAL DRENANTE E GEOT XTIL REGULARIZA O DA BASE COM CAMADA DE SUB BALASTRO COLOCA O DE MANTA DE GEOT XTIL AJUSTE DOS CANAIS DE DRENAGEM EXISTENTES LONGO DOS HASTEAIS FASE 6 ASSENTAMENTO DA ESPALHAMENTO DE BALASTRO E DISTRIBUI O DOS CARRIS E DAS TRAVES
103. DE PP DOTPO TRNTER OU SIMLAR COM ADITIVOS UV PARA CONTROLO DA 0540 e5p 22emy 340g TONALIDADE CASTANHA Fig 106 Sistemas de protec o contra o desprendimento e a queda de blocos GEG 141 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do REDE DE TRIPLA TOR O PREGAGEM EM A O GALVANIZADO LU 54727 lt forr vy 7 INJEC O DE CALDA DE CIMENTO Fig 107 Sistema de estabiliza o de taludes e Guarda de seguran a Recomenda se a instala o de uma guarda de seguran a com um extens o de aproximadamente 40m a ser posicionada ao longo da crista do talude frontal do emboquilhamento O objectivo da instala o do rail met lico de evitar a queda de ve culos para a linha ou para os taludes de emboquilhamento Fig 104 Fig 110 Fig 108 Guarda de seguran a GEG 142 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Caracterizac o dos taludes Os taludes do emboquilhamento de sa da t amp m caracter sticas geom tricas e hidrogeol gicas muito semelhantes com os taludes do emboquilhamento de entrada Para os taludes em an lise salienta se a acumula o na base dos mesmos de materiais arrastados pelas guas nomeadamente na proximidade do t nel tanto de um lado como do outro Tal facto sugere a aplica o de solu es combinadas de estabiliza o de protec o contra a eros o e de drenagem gt Tratame
104. Desmontagem do estaleiro Caminha mE Conclus o da obra 189 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Segundo este planeamento constata se que o primeiro t nel a ser reabilitado seria o de Tamel e a respectiva obra teria a dura o aproximada de 495 dias Seguia se o t nel de Sta Lucr cia com dura o aproximada de 490 dias de S o Miguel da Carreira seria o terceiro e teria a dura o aproximada de 525 que inclui a desmontagem do estaleiro dos t neis de Tamel Sta Lucr cia S o Miguel da Carreira com a dura o de duas semanas Por fim o t nel de Caminha seria o ltimo a ser reabilitado e a obra demoraria 210 dias a ser executada incluindo a desmontagem do estaleiro com a durag o de duas semanas Abaixo mostra se o diagrama de Gantt resultante Embora n o seja vis vel a informa o nele pode constatar se que as 4 obras teriam a dura o total de 38 meses se tudo corresse conforme o programado 190 Reabilita o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Fig 164 Planeamento da obra Diagrama de Gantt adapt de 191 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho 192 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho 9 SUGEST ES DE PR XIMAS PESQUISAS Conforme j referido o actual n vel de conhecimento relativamente aplica o de algumas solu es preconizadas para as obras de reabilita o de
105. Fig 102 Lado direito entrada do t nel Relativamente s cristas dos taludes no lado esquerdo existe um caminho agr cola localizado paralelamente e imediatamente a seguir crista e no lado direito tamb m existe um caminho agr cola mas bastante afastado da crista do talude Tratamento recomendado que e Deva ser preparada e regularizada a superf cie do talude principalmente junto s bocas de modo a corrigir os sulcos e r gos entretanto instalados e Toda rea a ser intervencionada ser sujeita a uma desmata o pr via execu o dos diversos trabalhos de beneficia o e Numa fase inicial ser importante garantir uma protec o de recurso contra a eventual ocorr ncia de intemp ries tela imperme vel em rolo A coloca o dos pain is dever ser efectuada segundo a direc o transversal do talude e com uma sobreposi o aos pain is adjacentes com um m nimo de 10cm 137 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho O tratamento destes taludes consiste na coloca o de 1 rg os de drenagem superficial e 2 Instala o de sistemas de protec o contra a eros o de forma a evitar o arrastamento de sedimentos que possam causar obstru o no sistema de drenagem de p de talude e a contamina o do balastro Guarda de Seguran a L 40 Rail met lico de Protec o queda de veiculos DE RECEP O
106. MENTO DRENO CIRCULAR IPERFURADO 2300 Fig 80 Dreno Longitudinal adapt de 115 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Dada a tipologia de dispositivo que se pretende adoptar no lado esquerdo n o ser o executadas caixas de visita pois o sistema todo ele acess vel bastando levantar as tampas de bet o armado No lado direito ser colocada uma caixa de visita pr fabricada a cada 25m tapada superiormente devendo o dreno longitudinal apresentar se em Y2 cana nos respectivos trechos percorridos no interior do monobloco A drenagem na plataforma no interior do t nel espera se reduzida no entanto o dreno longitudinal perfurado e o monobloco estar dotado de furos protegidos por geot xtil que assim far o o encaminhamento das guas da plataforma para a drenagem lateral providenciada pelos elementos pr fabricados Se nos per odos de execu o destes trabalhos aflu rem guas nas valetas existentes que possam complicar ou mesmo comprometer os trabalhos no interior do t nel dever o ser executados desvios ou se necess rio um po o de bombagem a montante do escoamento de modo a captar e a desviar convenientemente as guas N o havendo alternativa o desvio poder ser efectuado ao longo t nel de forma entubada em toda a sua extens o e sem que isso acarrete interfer ncias com a circula o ferrovi ria Se no fundo
107. NTER ou similar com aditivos UV para controlo da eros o esp22cm y 3409 m2 tonalidade castanha 5550500 5 55 gt aleta tipo CP sem tampa colocar tampas Caixa de transicao existente a cerca de 20r da boca de entrada A W 3 w w w w w lt 2 552 S gt CD aeu et 55525505 lt gt 52 2 XA Decapagem dos materiais 50005 erecalcamento com pedra argamassada e arrumada 052654 it et s b colocar tampas nos 20m j 5554 que antecedem o t nel i E SS Y A Valeta tipo CP sem A Verificar a operacionalidade dos tampa sistemas de drenagem existentes Fig 141 Tratamento de taludes GEG 52 2 XX Manilha em bet o enterrada exist lt 5 5 lt gt 5 tet lt gt 59 T o 5 e SS os lt 822 M Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do 1 Estabiliza o dos taludes O sop dos taludes encontra se em ambos os lados preenchido com material solto e pouco est vel devido aos efeitos erosivos e de degrada o associados passagem da gua Nestes casos ser efectuada uma decapagem desses materiais e um posterior recal amento com pedra arrumada e argamassada manualmente Esta opera o
108. No lado direito nos pontos m tricos 40 115 230 335 475 530 630 730 830 930 totalizando 10 nichos Para o t nel de Sta Lucr cia Nichos a executar Y Em zonas actualmente n o revestidas ao n vel do hasteal aos pontos 90 e 135 num total de dois nichos Y Em zonas revestidas os nichos ser o executados em zonas integralmente revestidas a alvenaria aos pontos m trico 45 e 180 num total de dois Nichos existentes Y No lado esquerdo nenhum Y No lado direito dois aos pontos m tricos 60 e 180 Para o t nel de Caminha Nichos a executar Y Em zonas actualmente n o revestidas ser o executados aos pontos 40 85 135 180 225 270 num total de seis nichos 121 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Y Em zonas revestidas apenas nicho ao ponto m trico 360 ser executado numa zona revestida a alvenaria Nichos existentes Y No lado esquerdo um ao ponto m trico 309 Y No lado direito um ao ponto m trico 358 e Processo construtivo 1 Em sec es revestidas MACI O ENCAXANTE ZONA CONFINADA ENIRE O MACI O ENCAXANIE O 5 57 10 SUSTMENTO EXISTENTE a j i ge m ESTRUTURA DE BETAO ARUADO Revestimento da parede de e n n i VOLDADO NO LOCAL fundo com bet o projectado 1 10 ao Malha electrossoldada AQ50 1 E Pregagem 425mm L gt 1 5m i m cada ME 1
109. R Ground Penetrating Radar ou Georadar como tamb m conhecido um m todo geof sico de investiga o que opera na faixa de radiofrequ ncia MHz emitindo e recebendo ondas electromagn ticas atrav s de antenas transmissoras e receptoras conectadas a uma unidade de controlo Esse m todo baseia se nas reflex es que as ondas electromagn ticas sofrem ao encontrarem descontinuidades que correspondem a mudan as de propriedades diel ctricas A dielectricidade o fen meno que governa a velocidade de difus o de ondas electromagn ticas em diferentes materiais Outra propriedade que influencia a difus o de ondas electromagn ticas em um meio a condutividade que representa a habilidade do material para conduzir electricidade Celestino 1997 O Georadar assim como diversos equipamentos de pesquisa foi inicialmente desenvolvido para fins militares na segunda grande guerra onde era utilizado para localizar armas bombas e galerias subterr neas Actualmente o GPR considerado o equipamento mais sofisticado para sondagens e investiga es de baixa profundidade Esteio Um exemplo de georadar apresentado na figura seguinte Fig 5 Exemplo de georadar Esteio 10 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho A profundidade de penetra o da onda electromagn tica na estrutura do t nel depende principalmente de tr s factores frequ ncia reflex o e condutividade Por meio desse m todo poss vel d
110. RO ESCAVA O LATERAL COM PROFUNDIDADE NECESS RIA A EXECU O DOS TRABALHOS DE RECALCAMENTO DOS HASTEAIS E COLOCA O DOS MONOBLOCOS PR FABRICADOS E DRENOS CIRCULARES COLOCA O EM AMBOS OS LADOS DA DOS PAIN IS DE MADEIRA ESCORADOS PROVISORIAMENTE CONTRA OS HASTEAIS t lt apam ae m ua um 53 015 Y an mr E EAM MEME I NM mE mE M 24 FASE 2 CRAVA O DE VAR ES DE A O NA PLATAFORMA POSICIONADOS VERTICALMENTE JUNTO FACE EXTERIOR DOS TAIPAIS MADEIRA UNI O E FIXA O DOS PAIN IS COM RECURSO ESTICADORES DE COFRAGEM SISTEMA CONSTITUIDO PELAS TIGES VAR O OU VERGUINHA DE A O E CASTANHETAS DE SERRILHA OU DE CUNHA O ADJUDICAT RIO DEVER APRESENTAR UMA SOLU O DE CONTEN O DA PLATAFORMA PODENDO ALTERAR OU COMPLEMENTAR AS INDICA ES SUGERIDAS NO PROJECTO NOMEADAMENTE NO QUE DIZ RESPEITO OPERA O DE ATIRANTAR OS PAIN IS SEJA PELA UTILIZA O DE OUTROS DISPOSITIVOS COMO TURBILH ES PLACAS OU PORCAS SEXTAVADAS OU PELA ADOP O DE OUTRO M TODO DE CONTEN O TENSIONAMENTO DOS ESTICADORES COM RECURSO A MACACO TENSOR OU DE ROSCA REMO O DOS TRAVAMENTOS DE MADEIRA COLOCADOS INICIALMENTE CONTRA 05 HASTEAIS 2 18 aB ZERER NS ane 25 FASE 5 REGULARIZA O DA BASE
111. Regulamento de Bet es de Ligantes Hidr ulicos os resultados dos ensaios qu micos efectuados indicaram que as duas amostras de gua se classificam como sendo cidas e n o incrustantes Como tal os bet es a utilizar nas estruturas em contacto directo com estas guas dever o ser do tipo BD classe 1 Extrac o de carotes do maci o em zonas n o revestidas N mero de amostras retiradas 2 Locais de recolha pontos m tricos 924 do lado esquerdo e sa da do t nel do lado direito Resultado do ensaio de compress o com medi o de deformabilidade Apenas uma das amostras foi sujeita a este ensaio tendo se obtido uma Tens o de Rotura de cerca de 103 4MPa e um M dulo de Elasticidade E de 21 6GPa Tipo de material Ambas as carotes representavam rocha gran tica medianamente alterada a s T NEL DE STA LUCR CIA gt 28 Implanta o do t nel Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Z RE N d Ww 7 YER AVE PR e e 4 Pon das T b pn lt Bx M 9 PR Y 4 T S Sebast a i ousada 4 G ndara Bo 7 Fig 28 Planta de implanta o do t nel de Sta Lucr cia Carta Militar 29 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho teriza o geol gico geot cnica O t nel foi escavado em f cies de granito profir ide de gr o medio por vezes grosseiro not cia explicativa da folh
112. S cn co co e z da lt o o N Sa da N N 5 en p E ei Rebaixamento necess rio 30 9 Os rebaixamentos necess rios variam entre 16 e 60cm podendo considerar se um rebaixamento m dio necess rio de cerca de 40cm Refira se a exist ncia de um valor de rebaixamento aproximadamente de70cm e localizado ao ponto m trico 660 que n o ser tido em conta para os estudos por considerar se bastante gravoso relativamente aos restantes Este valor a ser considerado implicaria uma interfer ncia significativa em todo o projecto de via Na opini o do projectista o valor em quest o poder ser um erro de leitura ou uma sali ncia pontual ocorrente no sustimento a qual dever merecer um tratamento igualmente pontual 92 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho 550 L Fig 71 Exemplo do estudo do rebaixamento de via numa sec o do t nel GEG O levantamento topogr fico georeferenciado da linha Datum de 73 foi empreendido numa extens o superior a 1500m incluindo extens es adicionais ao comprimento do t nel em cerca de 330 e 220m para montante e jusante respectivamente Abaixo apresentam se os rebaixamentos efectivos de via Tabela 26 Rebaixamentos efectivos da via para o T nel de Tamel GEG Rebaixamento Rebaixamento Folaa Rebaixamento Rebaixamento
113. SAS DESCARGA E REGULARIZA O DE BALASTRO ATAQUES DE ENCHIMENTO E NIVELAMENTO QUE PERMITAM COLOCA O DA COTA DE PROJECTO REGULARIZA O DO PERFIL DO BALASTRO E LIMPEZA DAS TRAVESSAS E DOS CARRIS ATAQUES DEFINITIVOS E REGULARIZA O DE FOLGAS I nd k EL SA T 1 A ano D EA E de q Q UEM de toc 43 k CR 29 ATUA ASE AA gt d A J Y Em a gt 0 Z A 1j A i M b AR 25 Pam 7 y AN Ad TAPAS EXECUTADOS AV A KR udin 5 21 d 7 A i OU VAR ES DE CRAVADOS NA PLATAFORMA 5 FASEAMENTO CONSTRUTIVO DOS NICHOS PARA ZONAS REVESTIDAS PROJEC O DE BET O NO CONTORNO DA REA SER DEMOLIDA FURA O ACIMA DO NICHO PARA EXECU O DAS PREGAGENS FASE 1 REPARA ES NECESS RIAS NA ZONA ENVOLVENTE EXECU O DA PINTURA DE MARCA O 31 FASE 3 DESMONTE FASEADO DA ALVENARIA FASE 2 TRA O COLOCA O DE SISTEMAS DE ESCORAMENTO E SUPORTE COMPLEMENTARES XA O DO P RTICO CONSTITU HEB120 PARA APOIO DA ZONA POSTERIOR DOS BLOCOS DE ALVENARIA EXECU O E APERTO DAS PREGAGENS LATERAIS
114. Therefore one must avoid running lengthy works that may affect train movements and require the cancellation of trains and the transfer of passengers overcharging the cost of the works Also the inspection and survey works were conducted during these periods of closure It should be pointed out that the current state of knowledge regarding the application of some proposed solutions for the rehabilitation of railway tunnels is scarce and the process itself is somewhat imprecise Therefore the objective of this paper is to cement a range of means in order to characterize this type of infrastructure and its most frequent pathologies and also a series of repair and strengthening in view of future works of electrification and restructuring of the line during normal regime of daily 4 hour closures at night time Furthermore it aims at providing simple and objective guidelines to implement the same solutions Consequently the approach of this paper begins by the search of different methods of inspection and reconnaissance prospecting in order to characterize this type of infrastructure its pathologies and possible causative agents Subsequently the different methods for the rehabilitation and or strengthening of the tunnels will be discussed as well as the different methods and construction sequence intrinsic to those either in areas covered with masonry or uncoated ones considering a future electrification of the track and its execution in a night
115. ZZZQOGSZSUQZARAZZATUSSSICISZZHUORRGORHADIDZXKXSNTENSSSSMSEDAROnOSUNSERAE u et unzzeosanasqmmumusnummgEmauuzsusszsxisxsssszczrssaemgsgssgaqassosusosagssssegcogsuccgesagmmunnassusxmummmgmmememmumgmumeusmm y Ripa 1 MIT e y d SOLU ES DE REFOR O GERAL 77 sou o MM ES suo coa Fig 6 Zonamento das solu es de refor o geral para o T nel de Tamel 16 130 140 8 8 8 E gE e t 190 200 210 220 ZM 170 180 130 140 150 100 110 1 70 p 21 cra SOLU ES DE REFOR O GERAL 1 SOLUGAD I Fig 7 Zonamento das solug es de refor o geral para T nel de Sta Lucr cia 17 R4 Ri R4 RI 205 00 y n 60 0 m 139 00 10 20 30 40 5 60 70 8 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 20 250 260 270 280 290 300 Nag 320 330 340 350 360 370 380 390 400 409 H H n E 1 E H HI E H H tH H 10 20 30 40 50 60 70 80 9 100 10 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 20 240 250 260 270 280 290 300 310 320 330 340 350 p 370 380 390 400 409 SOLU ES DE REFOR O GERAL smua snc ES s 21 supe Fig 8 Zonamento das solu es de refor o geral para o T nel de Caminha dg R 4 6b 179 100 110 130 14 150 170 M
116. a s superf cies h midas Y Requer menor quantidade de cimento Principais desvantagens do processo por via seca em rela o ao processo por via h mida Karoline Lemos 2005 Y A rela o gua cimento varia muito o que implica uma grande variabilidade na resist ncia na estrutura Y Maior reflex o na ordem de 25 em massa Y Maior produ o de poeiras Y Requer grande volume de ar comprimido Y Menor produ o na ordem de 4 m h Processo de projec o por via h mida Karoline Lemos 2005 As principais vantagens do processo por via h mida em rela o ao processo por via seca s o Y Menor reflex o menos 15 Y Menor produ o de poeiras Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Y Requer menor volume de ar Y Consegue se uma rela o gua cimento constante o que implica uma qualidade uniforme do bet o e consequentemente menor variabilidade na resist ncia da estrutura Y Maior produ o at 20 m h As principais desvantagens do processo via por h mida em rela o ao processo por via seca s o Karoline Lemos 2005 Y Alto custo do equipamento cerca de 3 vezes mais Y As interrup es podem causar grandes perdas de bet o e v Em geral como a rela o gua cimento maior as resist ncias iniciais e finais s o menores Alguns aspectos a ter em aten o para que a opera o de projec o seja mais bem conseguida e se torne a mais facilitada po
117. a na depura o do balastro e na implementa o de um novo sistema de drenagem Isto porque o cont nuo desgaste e o esfarelamento dos materiais constituintes do sustimento ter o como consequ ncias a contamina o do balastro a obstru o do sistema de drenagem e afectar o n vel da presta o estrutural da ferrovia Consolida o Para os fen menos pontuais de eros o e altera o superficial das alvenarias recomendada a aplica o de um consolidante do tipo Consolith da Tecnocrete Trata se de uma emuls o impregnante de elevada penetra o Ap s a evapora o do solvente a resina sint tica permanece fortemente aderente como agente ligante e consolidante de elevada durabilidade 53 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Reconstru o Na necessidade de se aplicarem argamassas de reconstru o dever o utilizar se produtos do tipo Albaria Allettamento da Degussa argamassas pr misturadas compostas por cal hidr ulica natural e metacaulino pozol nico misturado com areias carbonatadas Recomenda es Antes da aplica o das argamassas dever proceder se humidifica o da superf cie a tratar A satura o importante para impedir que o suporte absorva a gua da argamassa Uma satura o incorrecta poder provocar perda de ader ncia e fissura o da argamassa fundamental conseguir se uma boa ader ncia pedra do sustimento uma liga o forte nas juntas uma afin
118. a 5 C Barcelos Carta Geol gica de Portugal na escala 1 50000 Fig 29 Carta geol gica para o t nel de Sta Lucr cia GEG gt Recob imento de tt t nel Nas bocas de entrada e sa da zonas de testa o recobrimento vegetal dos taludes n o permitiu a observa o do maci o rochoso gt Acessibilic lades O acesso ao t nel pela linha o mais recomendado Para a boca de entrada dever utilizar se uma PN enquanto que para a boca de sa da dever recorrer se a caminhos agr colas A comunica o directa com a crista dos emboquilhamentos poder ser feita pelo acesso que passa por cima do t nel em direc o a um campo de futebol Esta es colaterais Tamel a montante e a de Barroselas a jusante Fig 17 gt Bocas de entrada e sa da do t nel As bocas de entrada e sa da do t nel est o localizadas interiormente ao maci o apresentando uma geometria em U invertido e com muros ala C s existem nichos no lado esquerdo e no lado direito existem dois aos pontos m tricos 60 Para a prospecc o geof sica com georadar optou se por acoplar spec o geof sica com georadar 30 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho uma estrutura dresine que transportava as antenas de 500 MHz e 800 MHz Os levantamentos foram efectuados numa noite Ensaios qu micos das guas N mero de amostras retiradas 2 Locais de recolha e Al amostra de pingos
119. a 9 Ponto necess rio M trico M trico cm 32 50 19 19 10 1o 39 70 43 90 3990 670 1070 26 50 15 80 amo w mo wo 90 50 70 41 70 26 70 sw ws ido 3 25 50 2480 2410 13 30 5 30 23 50 5 50 00 39 a wo 24 440 0 32 1251 29 1050 43 30 a o o me 870 1370 3 1950 1420 280 440 90 6 60 430 4170 1800 630 00 00 00 200 20 44 90 2 1710 2300 5 38 50 2 18 40 6 30 rebaixamento de via m ximo ser empreendido ao ponto m trico 50 com um valor aproximado de 47cm No interior do t nel os rebaixamentos variam entre 18 e 47cm aproximadamente T nel de Caminha Para este t nel fez se o levantamento de perfis transversais de 10 em 10 metros acrescido de alguns perfis interm dios Entre os pontos m tricos 10 e 120 existem perfis transversais mas para o estudo em quest o esse facto n o constitui nenhuma limita o por tratar se de uma extens o n o revestida do t nel onde as folgas para os gabaris exigidos s o suficientes Na tabela abaixo apresentam se os rebaixamentos m nimos necess rios para a via 96 Tabela 29 Rebaixamentos m nimos necess rios da via para o T nel de Caminha GEG Rebaixamento Rebaixamento Ponto necess rio necess rio M trico Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho O re
120. a as sec es com geometrias mais pronunciadas Essa verifica o tem como objectivo uma leitura cont nua e de averigua o da poss vel exist ncia de situa es mais condicionantes do que aquelas reconhecidas pelos perfis transversais existentes Esta verifica o ser realizada com recurso a um gabari f sico m vel a ser montado e constru do na obra 61 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do MESA DE ROLAMENTO Cotas mm Fig 49 Contorno de refer ncia a ter em conta para o tipo de via em estudo CRC CPb REFER 62 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Neste trabalho n o ir apresentar se o estudo do cumprimento dos gabaris m nimos de todos os perfis transversais no entanto apresentar se o no ponto 3 3 2 3 as conclus es mais relevantes retiradas desse estudo e as medidas preconizadas para os 4 t neis No cap tulo 4 apresentar se o os resultados dos rebaixamentos de via obtidos ap s o estudo do gabari de electrifica o m nimo a ser respeitado para eventual coloca o de caten ria e Tipo de solu o Conforme j foi dito os t neis ter o o mesmo tipo de solu o de refor o geral no entanto a mesma poder ser mais refor ada ou aligeirada nalgumas sec es dos t neis dependendo do tipo de revestimento encontrado e do seu estado de conserva o Assim foram previstas 4 solu es duas para zonas revestidas d
121. a boa acessibilidade pois existe um arruamento imediatamente acima do talude frontal do emboquilhamento N o existe qualquer veda o que impe a o acesso ao emboquilhamento al m do pequeno muro que acompanha parcialmente o referido arruamento Os taludes s o bastante inclinados e de altura consider vel merecendo uma protec o adequada O local carece de veda es para impedir o despejo de lixos e entulhos e o arremesso de objectos para o emboquilhamento Recomenda se por isso a coloca o de uma veda o met lica a envolver todo o per metro acess vel ao emboquilhamento No lado direito onde existe um acesso a uma propriedade agr cola privada deveria ser colocado um port o que conjuntamente com a veda o j descrita impedisse o acesso aos emboquilhamentos Uma das situa es que for osamente ter de ser corrigida a exist ncia de um colector de guas residuais de caudal constante e significativo descarregado directamente no topo do emboquilhamento de sa da do t nel N o se sabe qual a natureza das guas em quest o tratando se certamente de um exerc cio indevido e que dever ser corrigido A forma como s o descarregadas as guas o seu caudal e a sua agressividade n o s o compat veis com os conceitos de estabilidade e de protec o dos taludes contra a eros o Na proximidade desta tubagem mas j acima da crista do talude existe uma laje em bet o que tapa um po o ou uma fossa Dever o ser averiguadas as c
122. a o T nel de S o Miguel da Carreira A o trecho que merece maiores cuidados ao n vel da capta o de guas na ab bada aquele que se localiza entre o ponto m trico 25 e 130 pois 85 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do 86 apresenta imensos pontos de gotejamentos e escorr ncias de caudal mensur vel Para o T nel de Tamel B o trecho que merece maiores cuidados ao n vel da capta o de guas na ab bada aquele que se localiza logo entrada do t nel pois apresenta imensos pontos de gotejamentos e escorr ncias de caudal mensur vel Face extens o deste t nel e ocorr ncia de muita gua em alguns trechos poder considerar se a interven o neste t nel como sendo a mais pesada Para o T nel de Sta Lucr cia C nas zonas caracterizadas por elevados ndices de humidade e problemas de infiltra es dever o aplicar se para al m dos aditivos impermeabilizantes ao bet o malhas electrossoldadas galvanizadas nomeadamente entre os pontos m tricos 110 e 120 Os tro os que merecem maiores cuidados ao n vel da capta o de guas na ab bada s o aqueles que se localizam entre os pontos m tricos 130 e 140 e 160 e 210 pois apresentam imensos pontos de gotejamentos e escorr ncias de caudal mensur vel Os tro os que apresentam imensos pontos de gotejamentos e escorr ncias de caudal mensur vel poder o constituir uma dificuldade acrescida pois acarretam maiores caudais e po
123. a orienta o destas descontinuidades Os maiores erros de medi o estiveram associados s superf cies curvas situa es em que inevit vel em termos pr ticos esta diferen a STURZENEGGER e STEAD 2009 NAGALLI et al 2008 Citado e adaptado de Andr Nagalli 2010 2 ZONAMENTOS ANOMALIAS T nel de S o Miguel da Carreira R1 260 00 120 240 ARAARA goias 5 e RIPAR s SP 189 5b Ty 170 150 NS SSS 152 2 E N N ERES E MN SS 120 150 120 NNN z A s e e SS z e e e ER N MEN EE E E ME ISSO SOS AN No gun e SN SISSI SN SS NANA NANA NW Td v Ny AROS SS SE SNNN D e SSS N X SY a A 225 EN N NN PROFUNDIDADE DOS VAZIOS DETECTADOS JUNTAS DESGUARNECIDAS Cn LEGENDA inclui espessura do revestimento NICHOS EXISTENTES A FISSURAS ELEMENTOS DO SUSTIMENTO DESCA DOS DU SALIENTES RSS DEFORMA ES NO SUSTIMENTO EZA DEGRADA O E EROS O ES VAZIOS NO EXTRADORSO som a oco quando aplicado o martelo Fig 1 Zonamento das anomalias para o T nel de S o Miguel da Carreira 100 110 120 160 170 180 190 200 210 220 250 240 250 260 150 140
124. abela 26 Rebaixamentos efectivos da via para o T nel de 93 Tabela 27 Rebaixamentos m nimos necess rios da via para o T nel de Sta Lucr cia 95 Tabela 28 Rebaixamentos efectivos da via para o T nel de Sta Lucr cia 96 Tabela 29 Rebaixamentos m nimos necess rios da via para o T nel de Caminha 96 xvii Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Tabela 30 Rebaixamentos efectivos da via para o T nel de 97 Tabela 31 Infra estrutura da via quando constitu da por travessas de madeira 99 Tabela 32 Infra estrutura da via quando constitu da por travessas bi bloco 99 Tabela 33 Rebaixamentos m nimos necess rios da plataforma para o T nel de S o Miguel da 100 Tabela 34 Rebaixamentos m nimos necess rios da plataforma para o T nel de Tamel 101 Tabela 35 Rebaixamentos m nimos necess rios da plataforma para o T nel de Sta Lucr cia 102 Tabela 36 Rebaixamentos m nimos necess rios da plataforma para o T nel de Caminha 103 Tabela 37 Espacamento de pregagens recomendado para T nel de S
125. ac o na fase pl stica pela utiliza o de agentes expansivos de controlo dimensional Al m disso as argamassas dever o ser est veis e dur veis com boa ader ncia pedra do sustimento prova de gua e n o atac veis pelos agentes agressivos Assim para este efeito recomenda se a utiliza o de um produto do tipo Albaria Allettamento da Degussa tratando se de uma argamassa pr misturada composta por cal hidr ulica natural e metacaulino pozol nico misturado com areias carbonatadas O refechamento das juntas aplic vel ao intradorso dos hasteais e da ab bada do t nel e a toda a estrutura em cantaria constituintes das bocas de entrada e de sa da do t nel que care am deste tipo de tratamento 57 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Recomenda es As opera es de alegramento limpeza e posterior guarnecimento dever o ser efectuadas com os cuidados necess rios para que n o se instabilize a estrutura de suporte Sendo assim recomenda se que os tratamentos sejam efectuados de uma forma faseada e abrangendo superf cies limitadas com rea aproximada de 2m evitando que fiquem juntas por refechar ap s terminado o per odo de interdi o dispon vel Esta quest o dever ser encarada com prud ncia e bom senso pois um tratamento de juntas de caracter sticas mais aprofundadas poder ditar que aquela rea pr definida seja excessiva assim como pelo contr rio um tratamento meramente
126. alizado antes do AMV a cerca de 35m da boca do t nel p e Aplica o de geomalha 3D de PP do tipo TRINTER ou similar com aditivos UV para controlo da eros o esp22cm y 340g m2 Lado Dir Lado Esq tonalidade castanha A 1 c DESCIDA DE H d T T LINE EE E M ME 7 de y e 9 c v v cv Caixa de liga ao coma v drenagem de plataforma Fig 162 Tratamento dos taludes GEG 1 Estabiliza o dos taludes Aplicar se o pregagens cabos de a o redes e mantas geomalhas id nticos aos aplicados no emboquilhamento de entrada e j referidos Ser o executados recal amentos em pedra nomeadamente de protec o drenagem superficial na zona adjacente boca tardoz e descidas de talude 2 Drenagem Ser o colocadas caleiras para capta o e encaminhamento das guas para o sistema de drenagem de p de talude e da plataforma Os di metros indicados para as caleiras em meia cana s o os valores m nimos a serem garantidos O real posicionamento das descidas de talude e o seu refor o com pedra arrumada e argamassada manualmente dever o ser ajustados em obra com o acordo da Fiscaliza o 181 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Recomenda se a limpeza e a reabilita o dos rg os de drenagem existentes impedindo a sua futura obstru o Dada a tipolo
127. am se os anos de constru o e extens es dos t neis Tabela 4 Anos de constru o e extens es dos t neis T neis T nel S o Miguel T nel de T nel de Sta T nel de da Carreira Tamel Lucr cia Caminha Ano de constru o 1876 1878 1878 1878 Extens o aprox m 261 981 230 409 As restantes caracter sticas e resultados das an lises efectuadas ser o descritos a seguir para cada um dos t neis T NEL DE 5 MIGUEL DA CARREIRA gt Implanta o do t nel Fig 21 Foto a rea da implanta o do t nel de S o Miguel da Carreira GEG 22 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Fig 22 Planta de implanta o do t nel de S o Miguel da Carreira Carta Militar gt Caracteriza o geol gico geot cnica O t nel foi escavado em f cies de granito profir ide de gr o grosseiro ou grosseiro a m dio not cia explicativa da folha 5 C Barcelos Carta Geol gica de Portugal na escala 1 50000 Fig 23 Carta geol gica para o t nel de S o Miguel da Carreira GEG 23 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Recobrimento de t nel Os taludes de emboquilhamento do t nel com vegeta o em ambos os lados da via n o permitem uma boa observa o do maci o Nas bocas de entrada e sa da o granito aflorante apresenta se muito alterado e decomposto Acessibilidades Acesso de certa forma c
128. amente ao talude frontal o mesmo ter sido sujeito a um tratamento de erradica o da pouca vegeta o remanescente Face inclina o natureza e condi es de estabilidade do talude recomenda se o seu tratamento com a execu o de um paramento de bet o projectado armado e pregado ao maci o e revestido posteriormente com pedra arrumada e argamassada manualmente A espessura da estrutura de bet o projectado ser de 15cm executada em tr s sequ ncias distintas e as pregagens ter o um di metro de 25mm inclina es de 10 e comprimentos de 6 0m Fig 132 133 e 134 Fig 131 Talude frontal GEG Fig 132 Revestimento de pedra arrumada e argamassada manualmente GEG 158 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do VEDA O TERRENO EXISTENTE NURO EM PEDRA 2 i M Fig 133 Paramento de bet o projectado armado e pregado 2 rg os de drenagem Recomenda se a coloca o de um conjunto de caleiras nas cristas e atr s do parapeito da boca do t nel de modo a captar as guas pluviais de escoamento superficial O encaminhamento das guas ser materializado com descidas de talude e caleiras executadas no tardoz dos muros ala Ser assegurada a coloca o de caleiras para a capta o e o encaminhamento das guas para o sistema de drenagem de p de talude e da plataforma Os di metros das caleiras em meia cana s o os valores m nimos a ser garantidos A
129. aplic vel aos taludes de ambos os lados Desta forma protegem se os taludes contra a eros o evitando o arrastamento de sedimentos que possam causar preju zos por obstru o ao sistema de drenagem do p de talude e a contamina o do balastro Caso venha a ser necess rio para garantir a protec o e a conserva o do sistema de drenagem a instalar ser o executados refor os e recal amentos na envolv ncia imediata da estrutura da boca do t nel incluindo os muros alas com o recurso a pedra arrumada e argamassada manualmente No lado direito numa extens o com cerca de 41m ser o aplicados sistemas de protec o estabiliza o instala o de sistemas de redes tipo Tecco Mesh G 65 S10 pregagens de var o cabo com 7m de profundidade e geomalhas do tipo Tensiter A geomalha tridimensional em polipropileno com aditivos U V tem espessura n o inferior a 2cm um peso de 340g m e tonalidade acastanhada No lado esquerdo numa extens o com cerca de 30m ser o aplicados sistemas de protec o e estabiliza o semelhantes ao preconizado para o lado direito com excep o das pregagens de var o cabo que dever o apresentar 5m de profundidade Na boca de entrada do t nel existe uma estrutura em pedra que se encontra parcialmente degradada tendo ocorrido alguma fissura o relevante com perda e destacamento de material Fig 142 Fig 143 As fissuras aberturas na alvenaria dever o ser limpas semelhan a daquilo que
130. aques qu micos das guas quando em contacto com este T cnica de projec o A projec o frontal beneficia bastante o resultado final e o pr prio desempenho do refor o j que far o preenchimento parcial das juntas da alvenaria desguarnecidas e sujeitas a alegramento A projec o deve ser iniciada na base da superf cie a aplicar a cerca de 1 5m de dist ncia e descrevendo pequenos c rculos medida que a opera o ascende Tratando se de revestimentos definitivos onde se pretende evitar a contamina o do meio ambiente e controlar a qualidade do bet o nomeadamente a rela o gua cimento recomenda se o recurso projec o por via h mida A projec o alternativa por via seca dever ser devidamente justificada e sujeita aprecia o e aprova o por parte da Fiscaliza o Relativamente a esta quest o cita se Conhecer as vantagens e as desvantagens de cada um dos processos de projec o muito importante para a decis o de qual deles utilizar por isso s o apresentadas a seguir algumas dessas propriedades conforme ACI 506 66 por Silva 1997 Processo de projec o por via seca Karoline Lemos 2005 As principais vantagens do processo por via seca em rela o ao processo por via h mida s o Y Baixa rela o gua cimento Y Alta velocidade de projec o melhor compacta o Y F cil interrup o da projec o Y F cil instala o opera o e manuten o Y Maior ader nci
131. ar a drenagem exterior de modo a dar continuidade ao escoamento e t nel de Sta Lucr cia a pendente unidireccional no sentido dos quil metros crescentes e sempre ligeiramente superior a 1 0 no interior do t nel sa da do t nel a nova rasante n o forma qualquer ponto baixo sendo apenas necess rio ajustar as valetas de drenagem exteriores de acordo com o perfil apresentado pela via at cerca de 100m da boca de sa da do t nel A inclina o da drenagem a montante e a jusante do t nel dever variar de acordo com o perfil longitudinal da via e t nel de Caminha a pendente unidireccional no sentido dos quil metros crescentes varia entre 0 20 e 0 80 sa da do t nel a nova rasante forma um ponto baixo sendo por isso necess rio ajustar a drenagem exterior de modo a dar continuidade ao escoamento Conforme o referido acima para os t neis de Tamel e Caminha a drenagem exterior ter de ser ajustada de modo a dar continuidade ao escoamento devido ao facto das respectivas rasantes formarem um ponto baixo sa da dos t neis Para tal deve ser executada uma trincheira drenante 116 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho longitudinal de um dos lados da via preferencialmente no lado esquerdo devido exist ncia do monobloco A trincheira drenante ser constitu da por um dreno perfurado do tipo Duralight da Fersil posicionado na base e na continuidade da cota do escoamen
132. armado para drenagem de guas e caminho de cabos 114 Fig 79 Monobloco pr fabricado em bet o armado para drenagem de guas e caminho de cabos DOLImIGlior oie pepe RU REEF De epe e RP PT 115 Fig 80 Dreno Longitudinal eite trece 115 Fig 81 Espor o drenante transversal 117 Fig 82 Adapta o beneficia o da drenagem 118 Fig 83 Dist ncia recomendada entre nichos 20 U n a 120 Fig 84 Perfil transversal tipo dos 122 Fig 85 Perfil transversal tipo dos nichos 123 Fig 86 Pormenor da estrutura de suporte 126 Fig 87 Pormenor da estrutura de suporte provis ria 126 Fig 88 Execu o da parede de fundo do 127 FIg 89 Aspecto firial 0 iINGIWU Lu orc tein eftt oec tee etg tt ect nce ti edet eve ttu 128 Fig 90 Corte transversal da estrutura de suporte provis rio para sec es n o revestidas 129 Fig 91 Algado do sistema de suporte provis rio U a 132 Fig 92 Corte transversal da estrutura de suporte 2 133 Fig 93 Arma o da parede de fund0o
133. as Y Que a execu o das obras ser realizada em 4 horas di rias em per odo nocturno e Analisar as eventuais consequ ncias resultantes das solu es de refor o geral e dos requisitos acima referidos apresentando as medidas necess rias para as empreender nomeadamente no que diz respeito ao rebaixamento da via e da plataforma refor o da soleira dos hasteais e reformula o da drenagem longitudinal e Apresentar disposi es construtivas e respectivo faseamento da execu o de nichos e c mara de servi o por forma a assegurar a seguran a de pessoas e bens e Apresentar tratamentos para os emboquilhamentos dos t neis Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho e Referir a import ncia da monitoriza o e instrumenta o durante a execu o das obras e da continuidade das mesmas na fase de explora o Neste trabalho ainda se ir indicar um poss vel planeamento das obras e abordar os factores que tornam este tipo de interven o mais onerosa do que eventualmente a constru o de um t nel novo 1 3 ESTRUTURA DA DISSERTA O No Cap tulo 2 ser o apresentados os diferentes m todos de inspec o e prospec o de reconhecimento usados para a elabora o dos Projectos de Execu o dos quatro t neis em estudo e as informa es obtidas atrav s dos mesmos Posteriormente apresentar se o no Cap tulo 3 os diferentes m todos com vista reabilita o e ou refor o dos respectivos t neis
134. as conduzir o ao restante sistema de drenagem Al m das caleiras situadas atr s do parapeito e junto da base do actual talude frontal tamb m dever o ser instaladas caleiras no sop dos taludes laterais Devido inclina o dos taludes e ao posicionamento particular das caleiras de descida de talude superiores poder ser necess rio refor ar a base de assentamento das caleiras com pedra arrumada e argamassada manualmente 177 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do 178 Em rela o drenagem interna dever ser impermeabilizada a estrutura do t nel no seu extradorso e colocada uma tela drenante envolvendo toda a estrutura do t nel com a finalidade de recolher toda a gua que se possa infiltrar atrav s do aterro Esta gua ser encaminhada para um espor o drenante a ser instalado na base do extradorso dos hasteais sendo de seguida reencaminhada no sentido da nova boca do t nel e atravessando a base do muro testa para o sistema de drenagem de p de talude no exterior do t nel Quanto caleira a executar na tardoz do parapeito a mesma ser ligada atrav s de uma caixa a um tubo colector a ser colocado na descida do talude imediatamente no tardoz do muro testa de modo a encaminhar as guas para a base do talude onde existir uma outra caixa de recep o de escoamento dessas guas e das provenientes do espor o drenante O espor o drenante ser constitu do por uma camada de brita e
135. as desguarnecidas Nas parcelas n o revestidas do t nel tamb m se detectaram duas anomalias principais 43 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho e Exist ncia de zonas h midas por vezes com algumas escorr ncias e Exist ncia de descontinuidades pronunciadas no maci o e que carecem de alguma protec o No entanto para al m destas foram detectadas outras anomalias as quais ser o seguidamente referidas 44 Infiltra es de gua As zonas mais cr ticas onde ocorrem as maiores infiltra es e escorr ncias situam se na zona do t nel revestido aos pontos m tricos 165 a 170 280 a 310 e 330 a 350 ao n vel da ab bada Na zona dos hasteias no lado direito do t nel entre os pontos m tricos 200 e 210 e 280 e 300 surgem infiltra es e escorr ncias esbranqui adas Fig 42 Fig 42 Escorr ncias esbranqui adas GEG Entre os pontos m tricos 310 e 320 a escorr ncia na zona da ab bada faz com que se formem pequenas estalactites Entre os pontos m tricos 70 e 80 existem ind cios evidentes de passagem de gua Para al m destas zonas mais cr ticas existem diversas reas do sustimento afectadas por humidade mesmo que de uma forma mais ligeira A plataforma apresentava se aquando das visitas bastante encharcada nomeadamente na boca de entrada Na zona exterior boca de entrada do t nel o balastro encontra se bastante contaminado Nas zonas do t nel revestido a plataforma enco
136. as para este t nel s o execu o de pregagens betonagens adicionais e eventualmente injec es de caldas consolidantes caso a Fiscaliza o assim o entenda As pregagens ir o ser executadas tanto em zonas revestidas como em zonas n o revestidas mas com espa amentos diferentes O espa amento das pregagens definido para as zonas revestidas de 2 0m no entanto este valor poder eventualmente sofrer ajustes em obra caso isso se justifique e caso a Fiscaliza o o aprove tabela 39 As caracter sticas a inclina o a fixa o e as recomenda es relativas coloca o das pregagens ser o id nticas s definidas anteriormente para o t nel de S o Miguel da Carreira Para este t nel foi ainda necess rio preconizar outras solu es espec ficas para as zonas revestidas e n o revestidas Seguidamente apresentar se o essas solu es Tabela 39 Espa amento de pregagens recomendado para o t nel de Sta Lucr cia GEG Rebaixamento Espa amento Rebaixamento Espa amento Ponto estimado da estimado entre estimado da estimado entre M inco plataforma pregagens Lin plataforma pregagens cm Entrada M Entrada to 20 o o so 60 e 100 o Solu es de refor o para zonas n o revestidas Y O rebaixamento dever ser acompanhado da projec o de bet o e da coloca o de malhas electrossoldadas at base de escava o com a eventual descida de cota da
137. as preconizados a repara o e refechamento de juntas o preenchimento e selagem de vazios e a reposi o das placas decam tricas No entanto os restantes tratamentos acima referidos foram desde logo considerados e caracterizados para o caso de serem detectadas situa es em obra que as justifiquem nomeadamente ap s executada a limpeza do revestimento Ser o pois as reais condi es de execu o dos trabalhos que ir o determinar a abordagem mais eficaz para cumprir os objectivos delineados e os requisitos pretendidos O refor o geral do sustimento diz respeito ao tratamento cont nuo de consolida o e refor o que ser empreendido nas zonas onde se detectou uma grande concentra o de anomalias Estas a serem tratadas uma a uma e de forma espec fica revelar se iam morosas e sobretudo onerosas Os t neis ter o o mesmo tipo de solu o de refor o geral embora para nalgumas sec es a mesma possa ser mais refor ada ou aligeirada A referida repara o tem como base um conjunto de refor os estruturais com distribui o aproximadamente sistem tica pregagens permanentes malhas electrossoldadas e camadas de bet o projectado de forma faseada Esta solu o ser ainda complementada por um sistema de drenagem distribu do de acordo com a localiza o e grau de incid ncia dos pontos de entradas de gua e das superf cies h midas da maior import ncia garantir o bom escoamento das guas que afectam o interior do t nel
138. ase dos hasteais coincidir com a actual cota da plataforma estudou se a necessidade de se empreenderem refor os especiais de recal amento Foram admitidas para o projecto as seguintes hip teses e A n o ocorr ncia de descal amentos relevantes sob os hasteais de alvenaria e execu o de escava es face dos hasteais at profundidade m xima de 60cm para al m da base aparente das respectivas soleiras de alvenaria 103 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho e funda o dos hasteais s o maci os aparentemente est veis e firmes e sem sinais evidentes e manifestos de altera o A degrada o e fragiliza o reduzidas das alvenarias No entanto a sufici ncia das solu es preconizadas e a eventual necessidade de se reformularem ou redefinirem as solu es de refor o ou de apenas se executarem tratamentos localizados dever ser avaliada em obra perante as reais condi es geom tricas e geol gico geot cnicas encontradas caso a Fiscaliza o assim o entender Perante um cen rio menos optimista no caso das funda es serem constitu das por materiais muito alterados e encharcados e associadas a manifesta es de capacidade de resist ncia mec nica insuficientes tal dever ser comunicado ao projectista a fim de se analisar a necessidade de se ajustarem e refor arem as solu es com vista a garantir a seguran a dos trabalhos e da circula o ferrovi ria tanto na fase de co
139. ateriais t cnicas e servi os O n mero de materiais novos e servi os especializados que respondem aos requisitos espec ficos do mercado tem aumentado significativamente Esse incremento de novos materiais entretanto fez com que houvesse uma maior complexidade para a selec o dos materiais e aumento do potencial de ocorr ncia de problemas Mailvaganam 2004 O crit rio usado para a escolha tanto das solu es como dos materiais de repara o e respectivas t cnicas de aplica o utilizados nas infra estruturas analisadas para este trabalho est baseado na experi ncia e contacto com os mesmos em outros casos existentes e no caso dos materiais ainda segundo as recomenda es dos fabricantes Outra quest o fundamental diz respeito ao estudo de adequa o do t nel s obras pretendidas a qual est directamente relacionada com uma necessidade futura em adaptar a sec o interior do t nel coloca o da caten ria implicando por isso o cumprimento de determinados gabaris dentro do t nel o do limite de obst culos GLO e o de electrifica o Durante a obra tamb m se dever garantir o cumprimento do contorno de refer ncia CRC CPb Para os casos em estudo este procedimento implicar o rebaixamento da via e consequente rebaixamento ou acerto do leito da plataforma de forma a evitar se quaisquer interfer ncias na ab bada do t nel O eventual rebaixamento da plataforma para al m de ter como objectivo compensar o reba
140. avaliadas Fig 137 Boca de entrada Fig 138 Boca de sa da Seguidamente apresentam se os tratamentos a efectuar nos emboquilhamentos de entrada e de sa da gt Caracteriza o dos taludes Verificou se a exist ncia de taludes inclinados cobertos de vegeta o e onde se destacam alguns afloramentos rochosos Esses afloramentos s o mais evidentes no lado direito junto extremidade do muro ala Quanto estabilidade dos taludes constatou se que existem ind cios de escorregamentos de caracter sticas superficiais 161 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do 162 Caleira de cristaa w H istalar Sistema de protec o contra desprendimento e queda de blocos com a aplica o de redes do tipo TECCO MESH 6 65 S 10 ou similar cabos de aco interm dios de reforco horizontal 16mm cabos de aco de bordadura 420mm pregagens interiores de var o 25mm e pregagens perif ricas de cabo tipo GA 7001 com 7m de comprimento 5m lado esq e r 2 2 5 q ES ZA A 552 950 lt S 2255 OX C 525 i gt SS x E 2 Sat a SS MX gt 6 xS j com espa amentos tranversais E AE de 3m e longitudinais de 5m S B 4 8 Geomalha 3D de PP do tipo TRI
141. baixamento da via conforme se ver nos cap tulos 3 e 4 respectivamente Outros dados importantes s o as eventuais repara es que tenham sido efectuadas Dos casos em estudo apenas os t neis de Tamel e Caminha tiveram obras de repara o O t nel de Tamel foi sujeito a obras de repara o em 1959 e 1972 que consistiram no refechamento de juntas e constru o de drenos e o t nel de Caminha foi submetido a repara o geral em 1963 2 2 INSPEC O E PROSPEC O DE RECONHECIMENTO 2 2 1 M TODOS DE INSPEC O E PROSPEC O DE RECONHECIMENTO USADOS Para a elabora o dos Projectos de Execu o dos 4 t neis em an lise foram realizadas visitas de inspec o execu o de po os de via prospec o geof sica com georadar an lises qu micas de guas extrac o de carotes do maci o em zonas n o revestidas e avalia o da profundidade de alguns vazios no extradorso Visitas de inspec o Para estes projectos foram realizadas v rias visitas aos t neis tanto no seu interior como s zonas exteriores adjacentes As visitas de inspec o aos t neis permitiram de forma geral tomar contacto com as diversas anomalias que afectam o revestimento e detectar as situa es que pudessem condicionar os projectos de beneficia o e eventual moderniza o e reestrutura o da linha f rrea Algumas visitas foram efectuadas com meios de mobiliza o ferrovi rios e de eleva o Fig 2 e 3 que permitiram examinar as a
142. baixamento m ximo necess rio atinge os 38cm podendo considerar se um rebaixamento m dio de 30cm na segunda metade do t nel O levantamento topogr fico georeferenciado da linha Datum de 73 foi empreendido numa extens o com cerca de 1150m ou seja com extens es complementares de cerca de 410m para montante e cerca de 330m para jusante Abaixo apresentam se os rebaixamentos efectivos de via Tabela 31 Rebaixamentos efectivos da via para o T nel de Caminha GEG Rebaixamento Rebaixamento Rebaixamento Rebaixamento Ponto necess rio efectivo da via E necess rio efectivo da via M trico 97 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho O rebaixamento de via m ximo ser empreendido ao ponto m trico 300 com um valor aproximado de 45cm 4 3 REBAIXAMENTO DA PLATAFORMA Ap s o rebaixamento da via tem de proceder se ao respectivo rebaixamento ou acerto do leito da plataforma e garantir se uma espessura de balastro m nima de 25cm Conv m ainda que o balastro seja constante ao longo de toda a linha para possibilitar durante as opera es de conserva o uma utiliza o sistem tica dos equipamentos mec nicos Eduardo Fortunato et al Julho 2002 A espessura a adoptar para o conjunto das camadas de apoio da via balastro e sub balastro depende de v rios par metros UIC 1994 como e Aclasse da plataforma Otipo de linha e O tipo de travessa e As restri es de constru o em
143. caleira de descida de talude que acompanha o muro ala dever ser prolongada pelo tardoz do novo muro em bet o cicl pico a ser constru do e descarregado na sua extremidade para a valeta de p de talude Ser fundamental a execu o de drenos profundos geodrenos de modo a escoar as guas existentes no maci o e a encaminh las para a caleira a ser executada junto ao parapeito Os mesmos ser o posicionados alternadamente com as pregagens com comprimentos de 4 0m e recorrendo a tubos perfurados constitu dos em PP polipropileno ou PVC cloreto de polivinil do tipo Wavin envolto em geot xtil com di metros de aproximadamente 50mm Fig 136 159 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do 160 145 2620 SOLDADOS CHAPA A E cz sonso y 912 0 10 S REVESTIMENTO COM PEDRA 2 2420 02005 CHAPA PREGAGEM 021 150 150 S 012 0 10 2620 SOLDADOS A CHAPA DA PREGAGEM Cz 150x150 VA P 10 2 E MA JE Fig 134 Paramento de bet o projectado armado e pregado dimensionamento e armaduras GEG O sistema de drenagem existente ao n vel do sop do talude localizado no lado direito est completamente obstru do com detritos e dep sitos arrastados pelas guas e provenientes dos desprendimentos e escorregamentos ocorridos nos taludes O mesmo encontra se constantemente preenchido com bastante gua e com um escoamento praticamente nulo Ser impor
144. caminhamento das guas aliviando as press es hidrost ticas no sustimento e evitando que a gua force o atravessamento do elemento estrutural de bet o armado executado por projec o IV Combinac o dos dois sistemas de drenagem bandas drenantes tipo Delta PT e canais de drenagem tipo Aliva Omega combina o destes dois sistemas de drenagem recomendada quando a concentra o de guas de tal forma acentuada que nenhum dos sistemas suficiente para captar e drenar as guas afluentes pelo sustimento do t nel Nestes casos dever o ser executados canais de drenagem para captar os fios de gua perfeitamente reconhec veis e bandas drenantes complementares devidamente espa adas de modo a captar os escoamentos de gua que aparecem de forma dispersa em determinada sec o ou rea do sustimento O afastamento e a largura de aplica o destas bandas drenantes mesmo quando complementares aos canais de drenagem em meia cana dever o ser ajustados sempre que se Justifique Estes sistemas dever o estar sempre associados a perfura es sustimento e a drenos semi profundos ou profundos no maci o encaixante 3 4 1 NOTAS e Para revestimentos do tipo t neis revestidos em toda a sua sec o com pedra aparelhada de granito prev se que a aplica o da solu o de drenagem apresentada combinada com a posterior projec o de bet o apresente uma boa presta o e permita uma execu o facilitada e controlada e Par
145. contraventamentos emendas col os cunhos e refor os necess rios dever o de primeira escolha duras devidamente secos n o ordidos nem cordidas sem n s viciosos isentas de caruncho fendos ou folhos que possom comprometer a sua resist ncia escava es serem empreendidas lateralmente via dever o ser empreendidas de forma faseada de acordo com os per odos de interdi o dispon veis tendo em conta as condi es locais do maci o a ser escavada e do sustimento envolvente e da envergadura da escava o rebaixamento necess rio O objectivo sempre de remover o balastro escavar o maci o e empreender de imediato os sistemas de entiva o e escoramento necess rios Como refer ncia para os trabalhos de escova o serem empreendidos num maci o est vel e seco envolvido por um sustimento confinado e aparentemente sem potologias estruturois relevantes e com profundidades de rebaixamento inferiores poder o tomor se trechos cont nuos sempre de acordo com os tempos dispon veis e tomando os devidos cuidados de execu o Nos casos em que os rebaixamentos t m uma envergadura relevante e tanto o maci o como o sustimento possam apresentar se de alguma forma fragilizados dever o adoptar se trechos alternados e com comprimentos inferiores a 3 0m e afastados entre si de igual dist ncia ou como altemativa trechos consecutivos de 3 0m passando para o trecho seguinte apenas quando o anterio
146. da ao eixo da via Refira se que este estudo cumprimento de uma altura livre de 5 20m medida da mesa de rolamento e numa faixa de 1 62m centrada ao eixo da via j contempla a aplica o de solu es de refor o no intradorso do sustimento de alvenaria com uma espessura at 10cm as quais implicam a redu o do gabari dispon vel e por isso o incremento nas necessidades de rebaixamento Considerou se ent o em praticamente toda a extens o revestida do t nel uma altura m nima de 5 30m Nas zonas onde n o seja poss vel garantir o gabari GLO as solu es de refor o geral n o ser o aplicadas Esta situa o frequente nas bocas dos t neis Em extens es n o revestidas dos t neis apesar das solu es de refor o ultrapassarem os 10 cm esta quest o n o se coloca justamente por n o haver qualquer revestimento as folgas para os gabaris exigidos s o suficientes Em rela o ao cumprimento do contorno de refer ncia CRC CPb durante a obra se o mesmo se encontrar em situa o limite ou interceptar levemente o revestimento dever ser dado um especial cuidado na atribui o de afrouxamentos passagem de comboios no interior desse t nel O levantamento dos perfis transversais foi realizado em determinadas sec es espa adas Face s varia es existentes nas diversas sec es e naturalmente entre sec es o Adjudicat rio dever desde logo efectuar uma verifica o cont nua dos gabaris com especial aten o par
147. da massa de bet o do tipo Conex da Degussa Na tabela abaixo indicam se as espessuras das camadas de bet o para esta solu o Tabela 16 Espessura das camadas de bet o projectado para a solu o do tipo S1 Espessura cm a mode tipo camadas i 51 3 8 3 28 32 42 camada camada camada 3 2 S2 e Representa o esquem tica da solu o PREGAGEM 925 DARKO DE PONTA ROSCADA 1 ELECTROSSCLDADA 4050 fvorbas de 5 0mm sapogados da 3 entre eixos j 1 CANADA DE BET O PROJECTADO 2 DE BET O PROVECTADO esp 4cm 3 CAMADA DE PROJECTADO esp 2cm aditivado com pigmentos de colora o FIXA ES DIRECTAS DAS MALHAS ELECTROSSOLDADAS 1 CAMADA DE BET O PROJECTADO PREGAGENS PERMANENTES EM A O CON PROTE O ANTI CORROSIVA amp 25mm 20m CANAS DE DRENAGEM DO TIPO OMEGA GEOTEXTIL ESLASTRO Fig 53 Representa o esquem tica da solu o do tipo 52 67 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho FIXA ES DIRECTAS DAS MALHAS t ELECTROSSOLDADAS 1 CAMADA DE BET O MC Fig 54 Pormenor1 da solu o do tipo S2 adapt de GEG X W 1 CAMADA DE BET O PROJECTADO esp 4 2 CAMADA DE BET O PROJECTADO esp 4cm 3 CAMADA DE BET O PROJECTADO esp 2cm aditivado com pigmentos de
148. da mesma e Geralmente requer calibra o atrav s de outros m todos 11 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Outra desvantagem mas que n o tem influ ncia para o caso em estudo a presen a de armadura no bet o o que dificulta a detec o de defeitos por ser uma superf cie reflectora principais vantagens do georadar segundo Esteio s o e Possibilidade de executar perfis cont nuos do suporte do t nel e do solo e Rapidez e baixo custo nos levantamentos comparativamente s sondagens que geralmente s o estudos pontuais e Resultados r pidos e de alta resolu o Para aos t neis em estudo os trabalhos de aquisi o foram feitos de duas formas Uma delas foi usando um sistema CART com uma antena de 500 MHz mas que ap s a primeira an lise dos dados relativos ao primeiro t nel optou se tamb m por usar se uma antena de 800 para os restantes de modo obter se maior defini o a pequena profundidade Fig 7 Sistema CART de aquisi o de dados GEG O sistema CART permitiu que a velocidade de colheita dos dados fosse controlada pelo operador do CART No entanto uma vez que durante a aquisi o de dados existiam trabalhos paralelos de topografia que por vezes impediam o avan o da do georadar surgiu a necessidade de tornar mais c lere a aquisi o de dados optando se por outro m todo Assim para alguns t neis optou se por acoplar uma estrutura dresine q
149. das cargas As placas de fixa o em a o ter o uma geometria quadrada com 25cm de aresta m nima uma espessura de 10mm e dever o ser galvanizadas assim como as r tulas e porcas para aperto Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Recomendac es Alerta se para a necessidade de serem cumpridos crit rios est ticos na execu o destes trabalhos no sentido de assegurar a realiza o de uma malha de pregagens com uma geometria bem definida e tamb m uma boa execu o de trabalhos de modo a evitar por exemplo escorrimento de caldas pelas paredes A viga de bet o armado dever ser executada contra o terreno previamente preparado para o efeito e revestido a pedra arrumada e argamassada manualmente Ser importante referir que as solu es estudadas n o consideraram altera es geom tricas nos taludes de forma a n o comprometer os limites de expropria o existentes os quais s o desconhecidos Fig 144 Execu o de pregagens GEG LE sas Fig 145 Viga pregada armaduras GEG 165 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do DISFARCE QA VIGA COM RECURSO A PEDRA ARRUMAD ROAMASSADA MANUALMENTE EEE SS dd pe 13 LLL I d ggg d ggg gg d DIU 11111111111 GM Tj ZLLTTLLLLLLLI T ITI LILLELILLIELILLI LIJ LA m E m d E O O O DL JJ III sss S1 Ver zonamentos Fig 146 Refor o da boca do t nel GEG
150. das onde essas manchas s o mais abrangentes e nas quais os ind cios de degrada o por agressividade qu mica s o mais vis veis Fissuras no sustimento Ao longo de todo o t nel surgem diversas fissuras no sustimento A zona mais cr tica encontra se na boca de entrada onde surgem duas fissuras transversais que percorrem toda a sec o da ab bada nos primeiros 5 m Aproximadamente aos pontos m tricos 60 e 80 detectaram se duas fissuras transversais importantes que se desenvolvem em toda a sec o da ab bada Juntas desguarnecidas na ab bada O t nel apresenta juntas entre os blocos parcialmente desguarnecidas numa extens o bastante significativa da ab bada O efeito da gua assume um papel important ssimo no arrastamento do material de enchimento das juntas As zonas mais cr ticas encontram se entre os pontos m tricos 160 a 180 330 a 400 530 580 590 630 740 a 760 820 a 890 Vazios Existem espa os vazios no extradorso do sustimento de alvenaria ao n vel do fecho da 41 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do ab bada pr ximo aos pontos m tricos 220 e 520 Ao n vel da linha de nascen a no lado esquerdo detectaram se vazios entre os pontos m tricos 170 a 700 e 960 a 970 Ao n vel da linha de nascen a no lado direito detectaram se vazios no ponto m trico 520 Quatro zonas detectadas na ab bada soaram a oco e localizam se aproximadamente aos pontos m tricos 165 215 360 e 520
151. das t 4 85 5 5 j 3 2 Comparac o das soluc es 53 e 54 para secc es n o revestidas A solu o do tipo S4 mais refor ada que 53 Esta ltima dever ser aplicada em sec es menos perturbadas e mais est veis As diferen as entre uma ser mais refor ada que outra est espessura das camadas de bet o projectado e no n mero de camadas a serem aplicadas no tipo de malha e na quantidade das mesmas e nas pregagens a serem usadas comprimentos dos de selagem As semelhan as dizem respeito s diversas recomenda es transmitidas relativamente s caracter sticas do bet o projectado fixa es necess rias e sequ ncias construtivas a serem adoptadas Compara o das solu es para sec es revestidas e n o revestidas Apresentam se algumas tabelas que resumem as principais diferen as entre as solu es para sec es revestidas e n o revestidas Tabela 20 Comprimentos dos var es de a o COMPRIMENTO DOS VAR ES DE A O pregagens ZONAS REVESTIDAS Solu o S2 Nas ab badas Nos hasteais ZONAS N O REVESTIDAS Solu es S3 e S4 74 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Nas ab badas 3 5m Nos hasteais 2 5 Tabela 21 Tipo de malhas electrossoldadas Malhas electrossoldadas Tipo Solu o tipo N de malhas A o 500 AQ38 var es de 3 8mm de di metro espa ados de 10cm entre eixos
152. de Encargos nomeadamente quanto aos agregados granulometria e ao tra o do bet o N o permitida a utiliza o de cinzas volantes Algumas notas relativas aos t neis em estudo Conforme j foi dito no presente trabalho n o vi vel apresentar o estudo do cumprimento dos gabaris m nimos para todos os perfis transversais No entanto apresentar se o algumas das conclus es retiradas desse estudo para os 4 t neis a fim de ilustrar as poss veis situa es que podem ocorrer e enunciar as medidas que foram preconizadas para os casos em estudo 77 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do T nel de S o Miguel da Carreira A Para o caso deste t nel a solu o de refor o geral mesmo que a Fiscaliza o a queira estender n o v lida a partir ponto m trico 220 uma vez que acarretaria constrangimentos ou implica es nos gabaris A partir deste ponto ao optar se pela projec o de 10cm de bet o permite se o n o cumprimento do GLO Nos restantes gabaris n o se verificam quaisquer implica es nomeadamente ao n vel do CRC CPb No entanto em obra haver que ter aten o a ocorr ncia de algumas situa es limite de cumprimento do CRC CPb nomeadamente no ponto m trico 120 e entre os pontos 225 e 245 Ao ponto m trico 235 o contorno CRC CPb chega a ser tangente ao novo revestimento ICRC CPb Fig 60 Incumprimento do GLO ao Km 41 831 GEG Fig 61 Incumpriment
153. de Piquetagem Definitiva da Via Os trabalhos de piquetagem definitiva da via no interior do t nel dever o ser realizados com recurso a almofadas de cimento e areia fina nas proporg es de 1 3 com as dimens es de 30cmx25cmx1 5cm Em recta as almofadas dever o ser executadas de 50 em 50 metros em curva de 10 em 10 metros No exterior dos t neis dever ser cumprido o estipulado nas condi es t cnicas gerais de via A execu o destes trabalhos dever ser previamente proposta Fiscaliza o carecendo naturalmente de uma confirma o da parte desta entidade No presente trabalho n o vi vel apresentar o estudo da nova via nem o seu tra ado por ser demasiado extenso No entanto apresentar se o os rebaixamentos necess rios e efectivos obtidos para os 4 t neis para atrav s destes se poder explicar como se efectua o estudo da necessidade de rebaixamento da plataforma no ponto seguinte 4 3 T nel de S o Miguel da Carreira Para este t nel fez se o levantamento de trinta e sete perfis transversais de 10 em 10 metros nos primeiros 170m do t nel e de 5 em 5m aproximadamente na restante extens o Ainda se fez o levantamento de alguns perfis interm dios Na tabela abaixo indicam se os rebaixamentos m nimos necess rios de via 89 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Tabela 23 Rebaixamentos m nimos necess rios da via para o T nel S o Miguel da Carreira GEG Rebaixamento Rebaixam
154. de protec o contra a queda de blocos numa extens o aproximada de 30m Seguidamente descrevem se o tipo de pregagens cabos e redes a usar no tratamento dos taludes frontal e laterais e Pregagens As pregagens ser o em a o A500 dever o apresentar pelo menos uma ponta roscada e um di metro de 25mm O comprimento dos var es ser definido para cada caso 176 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do As pe as met licas de aperto rosca e placa de fixa o dever o ser colocadas em obra com protec o anticorrosiva de galvaniza o a quente Face ao car cter definitivo das pregagens fundamental proteger estes elementos colocando centralizadores e tubos corrugados em PVC Tamb m necess rio usar m todos de fura o e de selagem fi veis e eficazes O aperto final das pregagens ser efectuado com uma chave dinamom trica aplicando uma tens o de 20 40kN de modo melhorar o confinamento est tico do sistema ao maci o rochoso e a limitar as poss veis deforma es e Cabos Estes cabos ser o em a o galvanizado e ter o 14mm de di metro e Rede A rede de tripla tor o usada para o tratamento dos taludes laterais e frontal ser constitu da por arame de a o galvanizado da classe 100x80x17 3 0mm Para al m das redes e das pregagens poder ser ben fica a instala o de sistemas de protec o contra a eros o de forma a promover a reten o dos materiais e revegeta o ad
155. de vazios 5L e refechamento das juntas 6L Segundo Souza amp Ripper 1998 calda grout a denomina o dada a argamassas previamente preparadas por empresas especializadas que t m como principais atractivos a f cil aplica o a elevada resist ncia mec nica e a aus ncia de retrac o Segundo este autor a t cnica de injec o garante o perfeito enchimento do espa o formado entre bordas de uma fenda independentemente do tratamento o restabelecimento do monolitismo em fendas passivas onde s o usados materiais r gidos como ep xi ou caldas ou para a veda o de fendas activas situa es mais raras onde se injectam resinas acr licas ou poliuret nicas Segundo o ITA 2001 a selec o do equipamento deve ser inclu da no planeamento da injec o Uma bomba de opera o manual mais adequada para pequenas quantidades enquanto que bombas a ar comprimido ou el ctricas s o necess rias para maiores quantidades As escalas adequadas de press o de trabalho das bombas s o de 0 5 bar 50 kPa a 20 bar 2 MPa para injec o de cimentos ou minerais Nalguns casos pontuais a injec o requer sistemas a altas press es at 150 bar 15 MPa e at de 250 bar 25 MPa Uma bomba de gua ou a ar alta press o tamb m necess ria para limpar as fissuras e reas a serem injectadas Os furos para inser o dos bicos devem ser feitos com uma furadeira el trica com alto torque Ainda segundo este autor as seguintes
156. des revelou se relativamente f cil pois os acessos s o bastante directos e a vegeta o n o muito densa o que possibilitou uma melhor percep o da real morfologia dos taludes e interpreta o dos 149 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do problemas de estabilidade que os afectam As solug es e medidas preconizadas em projecto dever o ser confirmadas em obra ap s realizada a desmata o e no caso particular do emboquilhamento de sa da dever ser averiguado o ponto de situa o do projecto rodovi rio que est ser empreendido pelas entidades locais para supress o de uma passagem nivelada existente na zona Fig 117 Boca de entrada GEG Fig 118 Boca de sa da Seguidamente apresentam se os tratamentos a efectuar nos emboquilhamentos de entrada e de sa da gt Caracteriza o dos taludes Os taludes apresentam se de forma geral regulares e aparentemente est veis N o existem quaisquer dados ou informa es que indiquem a ocorr ncia de anteriores incidentes No entanto bem vis vel a exist ncia de afloramentos rochosos significativos intercalados por materiais soltos de fraca resist ncia mec nica Fig 119 Talude de emboquilhamento do lado esquerdo GEG Fig 120 Recobrimento entrada do t nel GEG 150 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Tratamento As medidas mais importantes a serem empreendidas s o 1 Uma
157. deste trecho a plataforma encontra se molhada entre os pontos m tricos 130 e 140 mas n o de forma t o evidente como no referido anteriormente Uma zona onde se visualizam escorr ncias brancas significativas tanto ao n vel dos hasteais como ao n vel da ab bada localiza se entre os pontos m tricos 110 e 120 Nas zonas das bocas de entrada e de sa da do t nel numa extens o de 5m em cada uma delas os hasteais e a ab bada encontram se cobertas de musgo Fissuras no sustimento Foram detectadas fissuras transversais na zona da boca de entrada e de sa da do t nel abrangendo toda a sec o da ab bada Juntas desguarnecidas na ab bada Foram principalmente detectadas entre os pontos m tricos 50 a 100 e 140 a 170 onde as juntas entre os blocos est o parcialmente desguarnecidas ou os materiais que as comp em se encontram em decomposi o Vazios Detectaram se algumas zonas com vazios consider veis ao n vel do fecho da ab bada como por exemplo os casos localizados aos pontos m tricos 60 75 e 135 Deforma es localizadas Detectaram se deforma es no sustimento especialmente aos pontos Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho m tricos 60 a 80 e 220 a 230 na zona de fecho da ab bada Al m destas tamb m se detectaram deformag es nos hasteais nomeadamente junto linha de nascenga O caso mais evidente est localizado entre os pontos m tricos 130 e 140 no lado direito do t nel onde aprese
158. djuvantes n o poder o introduzir sais sol veis lcalis sulfatos cloretos ou nitratos nem serem sujeitos a processos de degrada o Tipo de injec o Prop e se uma injec o estrutural de contacto a baixas press es visto n o querer correr se o risco de sobrecarregar em todo ou em parte as paredes dos hasteais e sobretudo o arco de alvenaria da ab bada Tipo de tubos de injec o e distribui o dos mesmos Os tubos de injec o dever o ser em S235 Fe360 Y e dispostos segundo uma malha em quinc ncio com espa amentos m ximos entre furos de 1 5m e penetrando em cerca de 15cm no extradorso conforme se indica na Fig 46 Press es de injec o a usar As press es de injec o dever o ser reguladas para aproximadamente 0 6kgf cm nos hasteais e 1 0kgf cm nas ab badas No entanto Adjudicat rio dever testar e ajustar as press es em obra de acordo com as instru es da Fiscaliza o no sentido de proporcionar os melhores resultados na injec o sem haver preju zos para a estrutura de alvenaria e para que sejam garantidos os n veis de seguran a Modo de aplica o da injec o regras e pressupostos Y A injec o ser executada pressupondo um preenchimento ascendente ou seja come ando pelo orif cio inferior at que surja calda nos orif cios de purga localizados superiormente Quando o material surge no orif cio superior fecha se o injector inferior e reinicia se a injec o da calda no orif c
159. do o revestimento de alvenaria A B C D 2 1C Refor o geral do sustimento em alvenaria A B C D 2 2C Refor o geral do maci o encaixante C D 3 1C Drenagem do sustimento A B C D 3 2C Drenagem do rochoso D A seguir descrever se o os diferentes tratamentos cont nuos para o sustimento 3 3 1 LIMPEZA DE TODO O REVESTIMENTO DE ALVENARIA 1C Segundo Souza amp Ripper 1998 a lavagem pela aplica o de jactos de gua sob press o controlada largamente utilizada como t cnica de limpeza e prepara o do substrato para a futura recep o do material de repara o Normalmente os jactos s o de gua fria e muitas vezes s o utilizados simultaneamente com jactos de areia no entanto em determinadas situa es como por exemplo 58 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho superf cies muito gordurosas ou com manchas de forte impregna o qu mica recorre se a jactos de gua quente normalmente adicionando se removedores biodegrad veis As instru es e as recomenda es adoptadas pelo projectista para este tipo de tratamento s o as seguintes Objectivos A limpeza de todo o revestimento justifica se devido Y agress o conferida pelos gases de combust o expelidos pelas locomotivas ao longo da sua vida de explora o at aos dias de hoje provocando uma agress o progressiva nos materiais que comp em o revestimento do t nel Y Aos efeitos e
160. do t nel As bocas de entrada e sa da do t nel est o localizadas interiormente ao maci o apresentando uma geometria em U invertido acompanhadas por muros ala gt Nichos Existem 8 nichos no lado esquerdo aos pontos m tricos 80 175 285 380 585 680 780 e 880 Existem 10 nichos no lado direito aos pontos m tricos 40 115 230 335 475 530 630 730 830 e 930 Todos eles apresentam as molduras salientes relativamente ao revestimento do t nel estando o seu interior totalmente revestido a cantaria gt Po os de via Para este t nel foram executados 3 po os de via Localiza o e Do lado direito aos pontos m tricos 860 e 927 e Do lado esquerdo ao ponto m trico 924 Os po os efectuados permitiram e Determinar a qualidade do balastro em profundidade o qual se verificou estar predominantemente contaminado e Determinar a exist ncia de um maci o de pedra de aproximadamente 25cm de altura e 30cm de largura localizado entre o tubo de drenagem longitudinal e a plataforma ferrovi ria e Detectar a localiza o aproximada da fibra ptica tendo sido encontrada junto ao referido maci o do lado da via e Observar o tipo de plataforma e respectiva drenagem existente A plataforma constitu da por balastro travessas bi bloco fora do t nel e travessas de madeira dentro do t nel carris UIC 54 e fixa es Grampo PRX120 07 nas travessas de bet o prega o GUIDE e chapim e garras RNP nas travessas de madeira
161. dos aos pontos m tricos 15 200 e 460 em ambos os lados Os po os efectuados permitiram Determinar a exist ncia de um maci o de pedra de aproximadamente 25cm de altura e 35cm de largura 33 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho 34 e Detectar localiza o aproximada da fibra ptica tendo sido encontrada junto ao referido do lado oposto drenagem e Observar o tipo de plataforma A plataforma constitu da por balastro travessas bi bloco fora do t nel e travessas de madeira dentro do t nel carris UIC 54 e fixa es Grampo PRX120 07 nas travessas de bet o prega o GUIDE e chapim e garras RNP nas travessas de madeira prega o PRX 801 e Observar o tipo de drenagem da plataforma sendo esta constitu da por drenos pr fabricados enterrados e caleiras em pedra para evacua o das guas no interior do t nel Conv m referir que antes de executados os po os o Projectista n o dispunha de qualquer informa o que lhe desse indica o do posicionamento de cabos ou do tipo de drenagem existente Prospec o geof sica com georadar Para a prospec o geof sica com georadar optou se por acoplar uma estrutura dresine que transportava uma antena de 800 MHz Os levantamentos foram efectuados numa noite Ensaios qu micos das guas N mero de amostras retiradas 1 Locais de recolha e Al amostra ao ponto m trico 285 no lado direito Resultados dos ensaios qu
162. drenagem do tipo Omega da Minova ou Flexodrain da Aliva Fig 65 66 e 67 com uma sec o de 18 a 19cm Estes drenos com sec o em meia cana s o constitu dos por material sint tico imputresc vel suficientemente flex vel para se adaptar geometria do t nel e com uma armadura de protec o compat vel com a posterior projec o de bet o Fig 65 A liga o drenagem da plataforma ser feita atrav s da coloca o de dispositivos de transi o 81 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho que far o uma primeira transic o da secc o em meia cana para tubo circular pl stico de 50 a 70mm de di metro e depois a liga o entre este e a drenagem longitudinal realizada com um dispositivo em cela ou directamente para o sistema de drenagem da plataforma ferrovi ria a ser executado CANAIS DE DRENAGEM TIPO OMEGA Eu ER RR M 242 Yuapay ash 4 Fig 67 Pormenor2 de canais de drenagem adapt de GEG 82 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho A colagem e fixa o dos canais de drenagem n o s o efectuadas com gua a circular pela sua sec o interior Todo o circuito dever ser montado at base do hasteal para depois se fazer a liga o no topo dos canais aos tamp es de recolha Aquando da opera o o Adjudicat rio d
163. e a execu o de uma c mara de servi o para apoio de pequenas repara es no interior do t nel tamb m constru da no lado esquerdo Assim facilmente se percebe que as obras de beneficia o e refor o destes t neis deixam de ser um Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do problema maior de estrutura geol gica e passam a ser mais um problema de requisitos de desempenho para os mesmos os quais fazem depender tanto os m todos para a sua reabilita o como tamb m os custos inerentes e o tempo de constru o envolvido E imperativo prever sistemas mecanizados de trabalho nomeadamente beneficiando e usufruindo da pr pria via f rrea com vista a dotar os processos construtivos de uma maior mobilidade e de um rendimento optimizado Tendo em conta todas estas considera es ser o pois as reais condi es de execu o dos trabalhos que ir o determinar a abordagem mais eficaz para cumprir os objectivos delineados e os requisitos pretendidos Esta obra tem por isso particularidades nos m todos construtivos e nos prazos dispon veis que obrigar o a um acompanhamento constante das v rias entidades envolvidas uma comunica o e interac o cont nuas entre o Projectista a Fiscaliza o e Adjudicat rio Deste modo permitir se ajustar e optimizar os crit rios e m todos construtivos recomendados refinar as solu es preconizadas procedendo aos ajustes necess rios no plano de trabalhos equipam
164. e a sequ ncia construtiva intr nseca aos mesmos tanto em zonas revestidas a alvenaria como n o revestidas considerando uma futura electrifica o da via No Cap tulo 4 apresentar se o estudo para a defini o da nova via e o estudo da necessidade rebaixamento ou acerto da plataforma Tamb m ser o apresentadas as solu es para o refor o da soleira dos hasteais e a reformula o do sistema de drenagem longitudinal No Cap tulo 5 apresentar se o as estruturas e as disposi es construtivas dos nichos e c mara de servi o a serem constru das descrevendo as respectivas sequ ncias de execu o No Cap tulo 6 ser o apresentados os estudos de estabilidade global e de drenagem para os taludes dos emboquilhamentos dos t neis e a implementa o das medidas necess rias elimina o de eventuais desprendimentos de materiais ou blocos rochosos que possam afectar a infra estrutura da linha f rrea No Cap tulo 7 ser abordada a import ncia da monitoriza o instrumenta o e controlo durante a execu o das obras e posteriormente na fase de explora o No Cap tulo 8 ser abordado um poss vel planeamento da obra embora este n o seja da responsabilidade do Projectista Apresentar se o os principais factores que tornam este tipo de interven o mais onerosa do que eventualmente a constru o de um t nel novo e ainda as principais diferen as entre um projecto de constru o nova e um projecto de renova o de
165. e corte a efectuar no sustimento ou no maci o Os trabalhos de desmonte dever o ser precedidos pela limpeza do sustimento e por repara es 123 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do 124 localizadas Ser realizado o preenchimento dos vazios no extradorso da rea envolvente localiza o do nicho A injec o estrutural de contacto ser efectuada a baixas press es e as caldas ser o fluidas do tipo Albaria Iniezione 200 da Degussa compostas por cal hidratada cargas pozol nicas e areias Esta opera o ter como objectivo promover as condi es de confinamento do maci o escavado com o sustimento e de refor ar e consolidar as liga es entre os elementos que constituem a alvenaria dotando a de uma maior capacidade de resist ncia perante os trabalhos de desmonte e vibra o esperada Para al m deste tratamento geral existir o trabalhos espec ficos a efectuar no Y T nel de S o Miguel da Carreira Aos pontos m tricos 45 e 90 ser realizado o refor o geral do sustimento com a execu o de pregagens com a aplica o de bet o projectado e a coloca o de malhas electrossoldadas Aos pontos m tricos 135 e 220 ser o empreendidos tratamentos localizados do sustimento por se tratar de zonas que apresentam degrada o e eros o do sustimento ao longo do hasteal e fissuras e juntas desguarnecidas nas ab badas Logo nestes pontos ser necess rio proceder se aos tratamentos de r
166. e eventuais desprendimentos de materiais ou blocos rochosos que possam afectar a infra estrutura da linha f rrea e consequentemente a circula o ferrovi ria A drenagem estendida ao exterior do t nel ser realizada com a execu o de caleiras de crista de talude caixas de recep o e deriva o e descidas para encaminhamento das guas para as valetas de p de talude Seguidamente apresentar se o os tratamentos a efectuar para cada um dos t neis 6 2 TRATAMENTO DOS EMBOQUILHAMENTOS DO T NEL DE S O MIGUEL DA CARREIRA Aquando das primeiras visitas diurnas efectuadas ao t nel os taludes de emboquilhamento de entrada e de sa da estavam praticamente inacess veis devido densa vegeta o Fig 95 Boca de entrada GEG Fig 96 Boca de sa da GEG 135 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Ap s o desmatamento dos taludes foi poss vel avaliar melhor os problemas de estabilidade que os afectam e definir as medidas correctivas a serem empreendidas wies d 1 IR 2 i gt 2 AD ERA SEE 9 Fig 97 Boca de entrada ap s desmatamento Fig 98 Boca de sa da ap s desmatamento GEG Seguidamente caracterizam se os taludes dos emboquilhamentos de entrada e sa da dos t neis e descrevem se os tratamentos a efectuar nos mesmos Caracterizac o dos taludes Pela figura 99 observa se que os taludes se apresentam de uma forma geral regulares e aparentemente est ve
167. efechamento de juntas ao n vel da ab bada e beneficia o das reas dos hasteais que apresentam uma alvenaria com n veis de eros o profunda Ao ponto m trico 135 ser o estabilizados os elementos da ab bada que se apresentem em equil brio prec rio e que possam apresentar riscos de desprendimento aquando do desmonte do sustimento A fissura na ab bada localizada aproximadamente ao ponto m trico 220 ter de ser tratada Y T nel de Sta Lucr cia Os trabalhos de desmonte ser o empreendidos aos pontos m tricos 45 e 180 Y No t nel de Caminha Os trabalhos de desmonte ser o empreendidos ao ponto m trico 360 O desmonte ser empreendido em duas fases Y Em primeiro lugar ser efectuada a remo o manual dos blocos de alvenaria localizados na zona delimitada pela pintura de refer ncia Os blocos laterais ser o cortados com disco de diamante de modo a preservar tanto quanto poss vel os blocos interceptados pela pintura de marca o P Y Posteriormente medida que o processo de desmonte vai avan ando Adjudicat rio dever garantir a conten o dos materiais existentes no extradorso do revestimento Assim em complemento s injec es previamente empreendidas dever acompanhar se o desmonte com uma imediata projec o de bet o de modo a impedir quaisquer desprendimentos de materiais Se for necess rio o Adjudicat rio poder recorrer ao escoramento da estrutura escavada Nesse caso dever provide
168. efeitos da meterioriza o e degrada o da pedra acelerados pela passagem da gua e pela fuligem agressiva ao n vel do fecho da ab bada constituem raz es importantes que justificam a adop o de medidas de refor o Os granitos por serem muito duros s o tamb m muito resistentes em geral e particularmente no que diz respeito ao desgaste abrasivo e a fissuras escarafica o compress o e flex o resist ncia ao cisalhamento por compress o uniaxial e resist ncia rotura por trac o na flex o Degradam se muito lentamente ao longo do tempo Relativamente absor o de gua o granito est sujeito ao manchamento por infiltra o de l quidos dado ser uma pedra muito porosa O manchamento negro detectado na zona de fecho t pico em t neis seculares devido circula o das antigas locomotivas movidas a carv o Quanto s parcelas revestidas dos t neis o de S o Miguel da Carreira todo revestido a alvenaria e o de Tamel o quase na sua totalidade O t nel de Sta Lucr cia 78 revestido a alvenaria O t nel de Caminha o nico que foi escavado em xistos para al m de granito encontra se quase todo sem qualquer revestimento e principalmente degradado nas zonas revestidas 47 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do E de evidenciar que apesar dos dados de inspec o fornecidos e realizados o grau de conhecimento de alguns elementos destas infra estruturas ainda esca
169. egagens posicionado horizontalmente e os outros dois dispostos lateralmente em posi o vertical servindo de suporte ao primeiro perfil Cada um destes perfis laterais ser amarrado ao maci o com recurso a 3 pregagens com 25mm de di metro 2 5m de comprimento e soldado na sua extremidade superior pe a met lica horizontal Os perfis verticais dever o assentar numa base fixa e est vel preferencialmente no pr prio maci o rochoso A fura o necess ria execu o destas pregagens de suporte provis rio dever ser executada segundo um alinhamento horizontal o mais rigoroso poss vel Caso n o se consiga um alinhamento regular entre as pregagens poder o ser utilizados cal os met licos de modo a restabelecer convenientemente os apoios sobre o perfil met lico Em alternativa poder ser executado um pequeno maci o em bet o que sirva de sapata ao perfil met lico A liga o entre o maci o e o perfil dever ser materializada por uma chapa met lica com dimens es 0 150x0 150x0 018m As placas de fixa o a serem utilizadas nos perfis verticais ser o soldadas aos perfis met licos devendo apresentar uma calha de concavidade esf rica de modo a ter em conta a eventual n o perpendicularidade da pregagem relativamente ao perfil As porcas hexagonais sextavadas dever o tamb m ter uma base esf rica para permitir a rota o relativamente placa O Adjudicat rio poder prescindir das placas de fixa o caso consiga do
170. em outros casos existentes e segundo as recomenda es dos fabricantes Relativamente a esta ltima quest o conv m frisar que ao se mencionarem determinados fabricantes e ou produtos espec ficos o objectivo n o recomendar determinadas marcas de produtos mas sim as caracter sticas dos mesmos que dever o ser do mesmo tipo destes e o tipo de aplica o muitas vezes indicadas pelos pr prios fabricantes para determinado tipo de produto As solu es apresentadas nos Projectos de Execu o foram definidas tendo em conta v rios factores e 49 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho P crit rios ponderados com vista concep o do projecto de reabilita o m todos de constru o dispon veis e respectiva sequ ncia construtiva intr nseca riscos de obra envolvidos interfer ncias nas opera es ferrovi rias e respectivos custos e prazos para execu o da obra Os tipos de solu es de repara o dividem se essencialmente em dois localizadas e cont nuas estando por m todas elas interligadas e seguindo uma sequ ncia de execu o Quanto aos tratamentos localizados estes s o tratamentos de pequenas superf cies com eros o superficial reposi o das placas decam tricas repara o de blocos partidos e fissuras enchimento de cavidades e les es nos hasteais preenchimento e selagem de vazios no extradorso e refechamento de juntas Nos Projectos de Execu o dos quatro t neis foram apen
171. em directamente o objecto DALMOLIN e DOS SANTOS 2004 A dist ncia entre o ponto de emiss o do laser equipamento e o objecto calculada atrav s da medida do tempo de retorno do sinal emitido inferindo se suas dist ncias e ngulos ent o estabelecido um sistema de coordenadas cil ndricas tendo se o equipamento no centro origem deste permitindo assim calcular as respectivas coordenadas X Y e Z a cada ponto da nuvem de pontos obtida ARMESTO et al 2009 A obten o adequada dos dados deve ainda na fase de planeamento estar atenta a aspectos como ilumina o posicionamento e n mero de esta es locais onde o equipamento ser instalado presen a de anteparos e reas de sombreamento resolu o da malha de pontos e sistema de refer ncia adoptado A quest o do posicionamento das esta es deve obedecer s especifica es t cnicas dos equipamentos dist ncia do equipamento ao objecto a ser imageado incid ncia de luz no objecto contraste disponibilidade de tempo e autonomia dos equipamentos resolu o da malha entre outras O n mero de esta es deve ser suficiente para que n o existam falhas significativas na imagem obtida de forma a n o prejudicar futuras an lises Armesto et al 2009 recomendam a utiliza o de apenas dois posicionamentos distintos dos equipamentos esta es como necess rios e suficientes para aplica es da tecnologia em geomorfologia Uma vez que o equipamento promove a leit
172. endo variar a altura interior entre 2 0 e 2 5m A profundidade interior do nicho ser de 1 0m no m nimo A soleira de cada nicho inclinar no sentido da via f rrea e a sua menor cota ser a mesma da cota do passeio a ela cont guo tampa do monobloco Esse passeio destinado circula o de pe es ficar de n vel com o carril mais pr ximo e ser materializado com recurso a lajetas pr fabricadas em bet o armado constituindo tamb m as tampas do sistema de drenagem a ser implementado ao n vel da base do hasteal esquerdo Toda a estrutura do nicho e necess rios elementos de sustenta o provis ria ser o posicionados em fun o da cota do carril de projecto de forma garantir o nivelamento e a continuidade entre a laje t rrea dos nichos e os passeios longitudinais a eles cont guos 119 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Os nichos dever o estar distanciados entre 40 a 50m conforme a figura abaixo 40a50m 1 T TT li T Fig 83 Dist ncia recomendada entre nichos Sistema de drenagem dos nichos O sistema de drenagem dos nichos consiste em duas bandas transversais do tipo Delta PT com cerca de 30cm sendo estas constitu das por uma pel cula fina de PEAD e uma malha soldada incorporada Estas prescri es poder o ser reajustadas e novamente aferidas em obra caso as condi es ocorrentes a
173. ento 25 Ponto necess rio necess rio M trico Os rebaixamentos necess rios variam entre 8 e 42cm podendo considerar se um rebaixamento necess rio m dio de quase 30cm O levantamento topogr fico georeferenciado da linha Datum de 73 foi empreendido numa extens o de aproximadamente 1180m ou seja com extens es complementares de cerca de 410 e 505m para montante e para jusante do t nel respectivamente Abaixo apresentam se os valores dos rebaixamentos efectivos da via Tabela 24 Rebaixamentos efectivos da via para o T nel de S o Miguel da Carreira GEG Rebaixamento Rebaixamento Rebaixamento Rebaixamento XE a Folga Ponto i necess rio efectivo da via px necess rio efectivo da via M trico cm cm cm cm cm 423 149 26 0 4 ne 4 5 6 278 az 19 131 wo o 99 j a 55 78 90 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Fig 70 Exemplo do estudo do rebaixamento de via numa sec o do t nel REFER O rebaixamento de via m ximo ser empreendido entre os pontos m tricos 130 e 140 com um valor aproximado de 43 6cm No interior do t nel os rebaixamentos de via variam entre 36 9 e 43 6cm aproximadamente revelando por isso um rebaixamento regular por todo o t nel T nel de Tamel Para este t nel fez se o levantamento de perfis transversais de 10 em 1
174. entos materiais e dosagens Assim optimiza se a presta o da obra contribuindo se para a sua seguran a e rentabilidade reduzindo se os custos melhorando se o controlo dos prazos e minimizando se os efeitos retardadores das circunst ncias imprevistas A Fiscaliza o dever desempenhar um papel fundamental no que diz respeito a proceder aos devidos ajustes em obra caso assim o entenda e a experimentar todas as solu es a serem aplicadas segundo um plano a estabelecer pela mesma Esta quest o ter especial relev ncia nos aspectos relacionados com o rebaixamento da plataforma com a execu o dos nichos e com a drenagem 1 2 OBJECTIVOS E de evidenciar que o actual n vel de conhecimento relativamente aplica o de algumas solu es preconizadas para as obras de reabilita o de t neis ferrovi rios escasso e o processo em si algo impreciso Assim apesar deste trabalho se basear em quatro casos espec ficos os objectivos principais s o e Consolidar um conjunto de meios de inspec o e de prospec o pr ticos e eficazes que permitam Y Caracterizar este tipo de infra estrutura Y Caracterizar as suas anomalias mais frequentes e poss veis agentes causadores e Consolidar um conjunto de solu es de repara o local e Consolidar um conjunto de solu es de refor o geral complementado por um sistema de drenagem transversal tendo em conta Y A electrifica o e reestrutura o das vias ferrovi ri
175. envolve superiormente o sustimento do t nel Caso se verifique necess rio a liga o alvenaria poder fazer se com uma almofada de bet o de modo a garantir uma distribui o uniforme das cargas Alerta se para a necessidade de serem cumpridos crit rios est ticos na execu o destes trabalhos no sentido de assegurar a realiza o de uma malha de pregagens com uma geometria bem definida e tamb m uma boa execu o de trabalhos de modo a evitar por exemplo escorrimento de caldas pelas paredes 147 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do PREGAGENS 25mm L 12m C 4 J DISFARCE VIGA RECURSO PEDRA ARRUMADA E ARGAMASSADA MANUALMEN espe ass es I J j j 4 j J J j j j J J jJ j J J L LJ d d d 4 TT 4 4 TJ 4 I P 1 PTI JU d 4 4 4 IJ 4 4 4 I 1 1 1 I LL IL IL IL IL O dee EE L3 1 Fig 114 Distribui o das pregagens corte transversal GEG 148 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do 2 rg os de drenagem superficial A drenagem ser assegurada atrav s da coloca o de caleiras para capta o e encaminhamento das guas para o sistema de drenagem de p de talude e da plataforma Os di metros das caleiras em meia cana s o os va
176. equada dos taludes e evitar o arrastamento de sedimentos que possam causar preju zos pela obstru o do sistema de drenagem do p de talude e pela contamina o do balastro Ser ainda ponderada a coloca o de mantas de protec o contra a eros o posicionadas entre a superf cie dos taludes e as redes de tripla tor o Numa fase inicial ainda em obra ser importante garantir uma protec o de recurso contra a eventual ocorr ncia de intemp ries tela imperme vel em rolo Relativamente superf cie irregular do maci o rochoso ser necess rio proceder se previamente sua regulariza o com recurso a uma camada de argamassa Este tratamento tem como finalidade garantir uma boa selagem entre os dois elementos garantindo a sua impermeabiliza o e a flexibilidade necess ria da respectiva junta Em fase de explora o dever o ser retirados os fragmentos ou blocos que eventualmente se desprendam e que ocupem o aterro de amortecimento 2 Drenagem Ser necess rio efectuar um bom sistema de recolha de guas de modo a que estas n o escorram em grandes quantidades pelos taludes provocando uma maior degrada o e eros o do maci o rochoso fracturado e consequentemente a diminui o da estabilidade e um substancial aumento das for as actuantes na estrutura projectada As banquetas a construir no aterro sobre o t nel dever o apresentar uma pendente de 2 encaminhando as guas para as caleiras de recolha que
177. eriais de enchimento e alargamento dos mesmos Ali s para al m das infiltra es de gua a outra anomalia mais significativa encontrada nos t neis diz respeito s juntas desguarnecidas presentes Tamb m os vazios existentes s o significativos Todos estes problemas ter o de ser resolvidos nos quatro t neis analisados As fissuras transversais principalmente nas bocas dos t neis s o t picas neste tipo de estrutura No parecer do projectista a ocorr ncia de fissuras nas bocas dos t neis deve se ao facto de se tratarem na maior parte das vezes de falsos t neis ou seja constru dos pelo m todo VCA ou cut and cover S o zonas de transi o em que o recobrimento do t nel al m de n o ser natural tem uma espessura bastante mais reduzida do que o t nel propriamente dito Este facto cria pois uma sec o nas extremidades dos t neis menos confinada mais suscept vel de sofrer deforma es e assentamentos quando sujeita a uma determinada solicita o nomeadamente de origem din mica Al m disso a geometria e a disposi o dos taludes atr s dos emboquilhamentos poder o favorecer o efeito de destacamento das bocas devido componente horizontal dos impulsos de terras Ser necess rio tomar medidas para compensar esse efeito conforme se ver no cap tulo 6 Nos t neis seculares habitual as guas conterem determinados i es cidos e agressivos que degradam e alteram efeitos de eros o qu mica os revestimentos Os
178. esignadas de 51 S2 e duas para zonas n o revestidas tratamento directo do maci o encaixante designadas de S3 e S4 A solu o do tipo S2 mais refor ada do que a do tipo S1 assim como a solu o do tipo S4 mais refor ada que a do tipo S3 Apesar do projectista definir e delimitar a aplica o destas solu es n o impede que em obra Fiscaliza o entenda que se devam fazer ajustes pois conforme j foi referido relativamente especificidade da empreitada em quest o ser necess rio atender s reais condi es de obra e proceder aos ajustes que essas mesmas condi es ir o ditar Qualquer que seja a solu o a ser aplicada a mesma dever ser experimentada segundo um plano a estabelecer pela Fiscaliza o e Na tabela abaixo apresentam se as solu es preconizadas pelo projectista para cada t nel Tamb m s o indicados os tipos de revestimento existentes e j mencionados no cap tulo2 Relembra se que o tipo R5 refere se a zonas totalmente n o revestidas dos t neis Tabela 15 Solu es de refor o preconizadas e tipo de revestimento para os t neis T neis Revest Tipo Solu o tipo R1 51 52 R1 R2 R3 1 52 R1 R2 R3 R5 51 52 54 R1 R4 51 52 53 54 Estas solu es ter o de ser complementadas por um sistema de drenagem abordado no ponto 3 4 Seguidamente descrever se cada uma das solu es de refor o e indicar se a respectiva sequ ncia de execu o dos
179. eterminar anomalias estruturais vazios varia es de espessura e materiais constituintes do sistema de suporte do t nel refor o arcos etc vazios entre o suporte e o maci o as condi es do maci o circundante detectando a presen a de vazios no mesmo varia o na sua constitui o e anomalias Naumann et al 2003 A antena do aparelho de georadar tem um ngulo de reflex o de 60 portanto as anomalias s o identificadas antes que a antena esteja localizada directamente acima delas medida que a antena guiada pela superf cie da estrutura em direc o ao defeito o tempo de transmiss o do sinal se torna cada vez menor at que a antena esteja localizada exactamente acima da anomalia Quando a antena se vai afastando o sinal volta a crescer portanto quando uma anomalia est presente obtida uma curva hiperb lica de tempo Haack et al 1995 Fig 6 Radar 2 N Defeito lt lt lt gt Sinal transmitido Sinal reflectido Tempo de transmiss o Fig 6 Princ pio do Georadar mod de Haack et al 1995 Algumas das limita es encontradas com o uso do georadar Karoline Lemos 2005 para o estudo em quest o entre outras s o e A dificuldade de determinar fissuras com espessura entre 0 3 e 3 mm em superf cies secas e A presen a de humidade altera a constante diel ctrica do meio influenciando assim a velocidade de propaga o da onda e o tempo de reflex o
180. etro de fura o dever ter cerca de 32 a 36mm Placas de fixa o As placas de fixa o ser o em a o protegido contra a corros o de sec o quadrada com 15cm de aresta espessura de 8mm e porcas de aperto tamb m em a o galvanizado de 3cm de comprimento O Adjudicat rio dever ainda aplicar fixa es complementares como sejam buchas met licas e ferrolhos de a o em gancho devidamente galvanizados para auxiliar conforme as necessidades Primeira camada de bet o projectado Objectivo Esta camada tem como finalidade a regulariza o do sustimento existente que anteceder a coloca o da malha electrossoldada Espessura Essa primeira camada ter sensivelmente 3 cm de espessura Aditivos a adicionar ao bet o Y Aceleradores de presa e de endurecimento Dever o ser aplicados aditivos hidr fugos isentos de cloretos e de lcalis de forma a incrementar as propriedades impermeabilizantes e de coes o e acelerar a sua presa Dever o ser n o agressivos para as armaduras redutores do efeito de ricochete e facilmente aderentes pedra nomeadamente na ab bada Para tal poder usar se um acelerador do tipo Sigunit 49 AF da Sika ou recorrer se a um acelerador l quido do tipo Meyco SAI60E da Degussa Ambos re nem as mesmas caracter sticas s o aceleradores tamb m compat veis com a projec o por via seca e isentos de produtos alcalinos tornando os n o t xicos e n o c usticos caracter sticas importantes pa
181. ever colocar um tubo directamente na perfura o ou no dreno profundo para desvio provis rio das guas Tipos de fixa o e selagem Sistema I Fixa o Os canais de drenagem em meia cana ser o ligados aos tamp es de recolha e fixos pedra e ao reboco previamente executado no sustimento recorrendo aplica o directa de parafusos de expans o ou pregos com cerca de 32mm de comprimento tipo X ZF 32 P8S36 da Hilti Este tipo de fixa o o recomendado pelo fabricante No entanto s o referidas outras metodologias e o Adjudicat rio dever aplicar apenas uma delas ou combinar m todos conforme o tipo de situa o que ocorrer desde que garanta bom desempenho e a durabilidade do sistema de drenagem A fixa o poder eventualmente prescindir da aplica o complementar de quaisquer materiais de selagem caso seja garantida a boa presta o da solu o e seja essa a decis o da Fiscaliza o Selagem Tipo a Os canais dever o ser selados pelas abas aplicando um sistema adesivo e selante do tipo A 0 da Minova Este sistema apresenta propriedades Y Hidrof licas sol veis em gua tornando as termicamente vantajosas elastom ricas material com maior tenacidade e consequentemente dotado de maior resist ncia ocorr ncia de fraturas originadas em fun o de esfor os mec nicos de impacto f sico Estas propriedades levam forma o de uma membrana cont nua permitindo vedar a junta entre es
182. fastamento longitudinal das 129 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho pregagens localizadas na metade esquerda da sec o do t nel As pregagens localizadas meia altura do hasteal e nos rins passar o a ter um afastamento de 1 0m entre si enquanto que as localizadas ao n vel da nascen a ser o executadas com afastamento de 0 5m entre si e segundo um alinhamento ligeiramente inferior A estas ltimas ser associado um perfil met lico UNP200 ficando este amarrado ao maci o e eventualmente apoiado e soldado em ambas as extremidades a mais 2 perfis UNP200 posicionados verticalmente segundo o alinhamento das 2 pregagens laterais executadas a meia altura do hasteal As outras duas pregagens a serem executadas j na zona interior do nicho a meia altura do hasteal apenas ser o instaladas ap s completado o desmonte gt Sequ ncia de trabalho Inicialmente ser efectuada a marca o do contorno necess rio ao desmonte do maci o Efectua se a primeira projec o de bet o na rea exterior marca o anterior Colocam se e fixam se as malhas electrossoldadas Executam se as pregagens e o p rtico met lico Projectam se as camadas subsequentes de bet o Procede se ao desmonte do maci o rochoso Executa se a parede de fundo Executa se o elemento estrutural em bet o armado 5 5 5 S 5 5 4 S Finalmente executam se os acabamentos as pinturas de sinaliza o conforme j foi descrito
183. feridos e a inviabilidade da execu o dos mesmos para os t neis de S o Miguel da Carreira e de Sta Lucr cia empreendeu se uma campanha de prospec o geof sica com a execu o de perfis longitudinais com georadar Face aos resultados obtidos e recorrendo a algumas aproxima es e simplifica es estimou se o poss vel posicionamento do leito da plataforma existente ao longo do t nel Este estudo servir de base para o rebaixamento da plataforma conforme se ver no respectivo cap tulo A prospec o geof sica com georadar uma t cnica n o destrutiva ideal para iniciar o diagn stico do t nel e fazer uma avalia o r pida da estrutura E j bastante difundida e as suas aplica es em t neis bem aceite em v rios pa ses Assiste se actualmente a uma maior utiliza o de ensaios de prospec o geof sica para a caracteriza o geot cnica Os baixos custos da maioria dos ensaios geof sicos associados possibilidade de medir grandezas f sicas quando inclu dos num plano de prospec o com sondagens e outros ensaios in situ tem provado ser de grande utilidade Isabel Lopes et al Mar o 2008 O georadar uma t cnica do tipo electro magn tica e considerada como de alto ou de muito alto potencial para aplica o em t neis Essa classifica o refere se principalmente rapidez na execu o da inspec o e efici ncia do m todo em detectar anomalias no sistema de suporte Haack et al 1995 O GP
184. fini es de cada um dos gabaris Gabari de obst culos GLO Contorno do espa o livre de obst culos ao longo de uma via Este gabari deve ser sempre envolvente ao gabari de carga e n o admitir no seu interior instala es fixas ou outros objectos determinado a partir de um ve culo parado tendo em conta o raio de curvatura da via e margens de seguranga ou como gabari cinem tico a partir de um ve culo em movimento tendo em considera o as suas desloca es devidas a desgaste dos rodados jogo de balan o da travessa dan ante oscila es transversais caracter sticas de suspens o e at eventuais defeitos na via REFER e Contorno de refer ncia ou contorno cinem tico CRC CP O contorno cinem tico um contorno de refer ncia mais amplo do que o resultante das dimens es dos ve culos determinado a partir de um ve culo em movimento tendo em considera o para al m das posi es da sua inser o em curvas as suas desloca es devidas ao desgaste dos rodados REFER de electrifica o m nimo Contorno de refer ncia mais amplo do que o resultante das dimens es dos ve culos determinado a partir de um ve culo em movimento numa via electrificada o que implica a considera o de uma zona superiormente que salvaguarde o espa o para a caten ria e respectiva dist ncia de protec o REFER Este definido por uma altura livre de 5 20m medida da mesa de rolamento e numa faixa de 1 62m centra
185. formidade das interven es A m dio e longo prazo a manuten o e a conserva o s o essenciais para a continuidade da estabilidade das solu es aplicadas no t nel e nos taludes E fundamental haver um controlo da qualidade dos materiais respeitando os procedimentos e os ensaios de acordo com o especificado no Caderno de Encargos Segundo a bibliografia encontrada a manuten o e a repara o de estruturas subterr neas t m tido uma import ncia crescente para a engenharia de t neis nas ltimas d cadas Segundo Richards 1998 as raz es para esse interesse s o e O custo de reabilita o e manuten o devido aos altos custos para a execu o de repara es levando em considera o os custos com transtornos em alguns casos a constru o de um novo t nel seria mais econ mico do que executar maiores repara es No entanto uma inspec o bem planeada e um programa de manuten o preventiva podem prolongar consideravelmente a vida til do t nel e ao mesmo tempo atrasar ou evitar totalmente a necessidade de maiores trabalhos de recupera o e A idade muitos t neis no momento t m mais de 100 anos de idade e os sistemas de transporte cresceram em termos de tamanho frequ ncia e velocidade Consequentemente os t neis ficaram sujeitos a situa es para os quais n o foram originalmente projectados o que gera a necessidade de grandes repara es ou total recupera o dos sistemas de suporte dos mesmos e
186. gar ainda mais suas vidas teis Mainwaring 2000 A Linha do Minho uma linha ferrovi ria iniciada em 1872 compreendida entre Porto Campanh e Valen a com uma extens o aproximada de 134 km Os t neis constru dos para a passagem desta ferrovia foram executados sem projecto t m mais de 130 anos e s o revestidos a alvenaria embora alguns apresentem tro os sem qualquer revestimento Quanto via m ltipla do Porto Campanh at Nine e nica de Nine at Valen a n o sendo electrificada A pesquisa apresentada nesta disserta o foi realizada com base em projectos de beneficia o e refor o de quatro t neis ferrovi rios pertencentes Linha do Minho sitos entre o tro o que liga as esta es de Nine a Valen a e realizados pelo GEG Os t neis em causa s o os de S o Miguel da Carreira Tamel Sta Lucr cia e Caminha O ponto de partida para os projectos destas obras assim como para qualquer outro tipo de obra consiste em analisar os requisitos impostos pelo Dono de Obra neste caso a REFER Como os t neis se manter o em via nica n o existir a necessidade de constru o em t nel mas ser necess rio apresentar um conjunto de solu es de repara o de beneficia o e refor o de modo a prolongar as suas vidas teis evitar poss veis acidentes e ainda adequ las s demandas actuais nomeadamente a uma eventual electrifica o da via Nas obras de remodela o e electrifica o das ferrovias os
187. gia dos taludes e materiais ocorrentes ser fundamental que os servi os de manuten o da linha f rrea fa am a limpeza peri dica dos diversos dispositivos de drenagem nomeadamente as caixas de deriva o descidas de taludes valetas caleiras etc Dever proceder se a opera es de desmata o antes de iniciadas as interven es de repara o e constru o Fig 160 Drenagem GEG 182 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho 7 IMPORT NCIA DA INSTRUMENTACAO E DA MONITORIZACAO 2 Segundo Souza amp Ripper 1998 a manuten o de uma estrutura o conjunto de actividades necess rias para garantia do seu desempenho satisfat rio ao longo do tempo ou seja o conjunto de rotinas que tenham por finalidade o prolongamento da vida til da obra a um custo compensador Os mesmos dizem que um bom programa de manuten o implica a defini o de metodologias adequadas de opera o de controlo e de execu o da obra assentes numa an lise custo benef cio dessa manuten o Um plano de monitoriza o para os t neis deve ser tra ado por forma a acompanhar e a controlar a evolu o dos movimentos e as deforma es da estrutura desde o in cio da obra at finaliza o dos trabalhos Esse plano servir essencialmente de aviso e de preven o de incidentes O acompanhamento dos trabalhos deve ser realizado de forma cuidada e ter como principais objectivos detectar antecipadamente al
188. gum ind cio de comportamento n o esperado e aferir a influ ncia das diversas opera es a serem empreendidas no interior do t nel nomeadamente ao n vel dos trabalhos de perfura o e de desmonte da plataforma Ser ainda fundamental supervisionar o comportamento e as caracter sticas das argamassas de refechamento de juntas das zonas impermeabilizadas das ab badas dos sistemas de drenagem dos novos revestimentos da fixa o e selagem dos canais de drenagem das espessuras de bet o projectado dos sistemas de sustenta o provis ria dos nichos da conten o e suspens o da via aquando do rebaixamento da via e da plataforma entre outros Este acompanhamento dever ser assegurado pelo Adjudicat rio recorrendo a pessoal especializado e dever ser empreendido por via da observa o directa com recurso a ferramentas e equipamentos adequados Para a fase de explora o tamb m ser ben fico introduzir instrumenta o por forma a avaliar no tempo ap s terminada a beneficia o a presta o das solu es que ir o ser implementadas e a evolu o ou reincid ncia das anomalias A localiza o e a disposi o de todos os aparelhos de instrumenta o ser o definidas em obra de acordo com as indica es e aprova o da Fiscaliza o Caso assim o entenda a Fiscaliza o poder decidir n o instrumentar o t nel nomeadamente para a fase de explora o Antes do in cio da constru o onde for aplic vel dever
189. idade perfeita em termos de transmiss o de humidade sem altera o do vapor da alvenaria O sustimento dever apresentar se rugoso e livre de quaisquer partes incoerentes sendo a aplica o da argamassa realizada manualmente Essa aplica o realizada com recurso a t cnicas tradicionais e ferramentas de pedreiro lan ando inicialmente o produto at obter uma superf cie de acabamento r stico seguindo se aplica es sucessivas at atingir a espessura desejada 3 2 2 REPOSI O DAS PLACAS DECAM TRICAS 2L Ap s se finalizarem as obras de beneficia o nomeadamente ao n vel dos revestimentos as placas devidamente limpas ou mesmo novas ser o recolocadas com o mesmo afastamento 10 em 10 metros mas sobressa das cerca de 3cm em rela o alvenaria ou ao novo revestimento em bet o projectado Esse afastamento ser preenchido com uma argamassa resistente A placa dever ser fixada usando um produto adesivo e complementado com dois parafusos galvanizados de de comprimento O contorno de sali ncia apresentado pela argamassa de preenchimento dever ser pintada com a mesma tinta reflectora a ser utilizada na sinaliza o dos nichos 3 2 3 REPARA O DE BLOCOS PARTIDOS E FISSURAS 3L Objectivos Tratamento de fissuras transversais que atravessam os elementos de alvenaria isto onde os blocos de pedra se encontrem partidos pelo alinhamento cont nuo formado pela fissura o junto s bocas que se concen
190. imentos de selagem no encaixante e Primeira camada de bet o projectado Esta camada ter as mesmas caracter sticas que as descritas na soluc o anterior S3 Coloca o da primeira malha Tipo Ser em a o 500 tipo AQ38 var es de 3 8 mm de di metro espa ados de 10cm entre eixos A fixa o das malhas semelhante ao j descrito anteriormente para as outras solu es e Segunda camada de bet o projectado Esta camada ter as mesmas caracter sticas que as descritas na solu o anterior S3 73 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho e Coloca o da segunda malha Tipo Ser em a o 500 tipo AQ38 var es de 3 8 mm de di metro espa ados de 10cm entre eixos A fixa o das malhas semelhante ao j descrito anteriormente para as outras solu es e Terceira camada de bet o projectado Objectivo Camada para envolver completamente a segunda malha electrossoldada Espessura Ter cerca de 3cm de espessura e Quarta camada de bet o projectado Objectivo Camada fim de acabamento final Espessura Dever ter aproximadamente 2cm de espessura Aditivos Dever ser adicionado um composto para a colora o da massa de bet o do tipo Conex da Degussa Na tabela abaixo indicam se as espessuras das camadas de bet o para esta solu o Tabela 19 Espessura das camadas de bet o projectado para a solu o do tipo S4 Solu o N de a Espessura LA tipo cama
191. ina es desejadas est o relacionadas com a perman ncia da infra estrutura da via durante a obra constituindo por isso um obst culo significativo s manobras e implicando tamb m uma cota de trabalho elevada para o equipamento de fura o Aperto das pregagens O var o de a o dever apresentar uma das extremidades cortada em bisel e a outra munida de rosca de modo a proceder se a um aperto final ligeiro contra a placa de fixa o com recurso a uma chave dinamom trica permitindo desde logo p r o elemento de bet o em tens o Placas de fixa o As placas de fixa o ser o em a o e ter o uma geometria quadrada com 15cm de aresta uma espessura de 8mm e dever o estar devidamente protegidas contra a corros o assim como as r tulas e porcas para aperto 105 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Recomenda es pregagens ser o apertadas ap s betonado o maci o cortando se por ltimo as pontas excedentes dos var es Onde forem colocados os monoblocos de drenagem dispensa se a execu o de pregagens e de maci os em bet o mas nestas situa es ser necess rio proceder a um bombeamento de bet o ou uma pr via projec o de bet o para permitir o preenchimento o recal amento e a regulariza o da superf cie escavada Se o Adjudicat rio n o assegurar a protec o contra a corros o das cabe as das pregagens dever propor se a execu o de camp nulas de protec o
192. inidas tendo em conta v rios factores e crit rios ponderados com vista concep o do projecto de reabilita o m todos de constru o dispon veis e respectiva sequ ncia construtiva intr nseca riscos de obra envolvidos interfer ncias nas opera es ferrovi rias e respectivos custos prazos para execu o da obra A abordagem deste trabalho come a pela pesquisa dos diferentes m todos de inspec o e prospec o de reconhecimento usados para estes projectos a fim de caracterizar este tipo de infra estrutura as suas anomalias os seus poss veis agentes causadores A supra referida caracteriza o da infra estrutura inclui a respectiva geometria os aspectos geol gico geot cnicos no qual foi constru da a configura o dos revestimentos utilizados os materiais constituintes a avalia o do seu estado de conserva o e as eventuais debilidades e disfun es que possam comprometer os prop sitos tra ados e o bom desempenho da ferrovia No que diz respeito s anomalias importante observar quais as predominantes nos quatro t neis ferrovi rios aqui estudados e aquelas que s o frequentes neste tipo de estrutura ainda de referir a import ncia da elabora o de mapeamentos das anomalias e dos tipos de revestimentos encontrados em toda a extens o de cada um dos t neis A partir das anomalias detectadas definem se quais as solu es a serem adoptadas Os tipos de solu es de repara o dividem se essencialme
193. io na fila seguinte de orif cios Fig 46 Y O avan o das injec es tamb m dever ter em conta a necessidade de conseguir se um tamponamento pr vio da rea a tratar Para tal dever o ser as injec es localizadas na extremidade as primeiras a serem efectuadas Deste modo permite se um bloqueio dos poss veis Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho circuitos de escoamento ao longo do extradorso do revestimento de pedra Ser necess rio ainda estabelecer limites para regular o termo de cada injec o As injecc es dever o ser imediatamente interrompidas quando se atingirem press es de 2 0kgf cm no caso das ab badas e 1 5kgf cm nos hasteais gt Caso o ndice de vazios se revele significativo e para n o se correr o risco de injectar continuamente e infinitamente todo o extradorso a injec o ser dada por terminada quando se atingir um volume de calda injectada de 0 3m por bico de injec o Conclus o dos trabalhos Conclu do o trabalho ser o removidos os bicos de injec o preenchidos e selados os furos e Recomenda es O conceito de preenchimento de vazios claramente uma opera o localizada e que dever ser cuidadosamente acompanhada pela Fiscaliza o Caso n o se consigam empreender estas opera es com o controlo necess rio tanto a n vel de consumos como ao n vel das press es que ser o exercidas sobre o revestimento do t nel dever o ser interrompidas as mes
194. ipos de tratamentos 51 Tabela 13 Tratamentos localizados previstos para cada 52 Tabela 14 Tipo de tratamentos cont nuos L nnns 58 Tabela 15 Solu es de refor o preconizadas e tipo de revestimento para os t neis 63 Tabela 16 Espessura das camadas de bet o projectado para a solu o do tipo S1 67 Tabela 17 Espessura das camadas de bet o projectado para a solu o do tipo S2 70 Tabela 18 Espessura das camadas de bet o projectado para a solu o do tipo S3 71 Tabela 19 Espessura das camadas de bet o projectado para a solu o do tipo S4 74 Tabela 20 Comprimentos dos var es de a o U L L S 74 Tabela 21 Tipo de malhas electrossoldadas erre nn cn cnn eene 75 Tabela 22 Espessura das camadas de bet o projectado para todas as 75 Tabela 23 Rebaixamentos m nimos necess rios da via para T nel de S o Miguel da Carreira 90 Tabela 24 Rebaixamentos efectivos da via para o T nel de S o Miguel da Carreira 90 Tabela 25 Rebaixamentos m nimos necess rios da via para o T nel de 92 T
195. is Existe alguma heterogeneidade relativamente aos materiais constituintes sendo bem vis vel a exist ncia de afloramentos rochosos ao n vel do respectivo sop intercalados por materiais superficiais com comportamento de solo poss vel visualizar algumas superf cies rochosas que se destacam por entre a densa vegeta o Fig 100 Fig 99 Aspecto geral do emboquilhamento Fig 100 Lado esquerdo a 20m da entrada do t nel GEG 136 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho O crescimento de ervas e deposi o de materiais soltos na base dos taludes e na envolv ncia imediata das valetas indiciam fen menos de encharcamento frequentes em algumas zonas do emboquilhamento Foram detectados alguns escorregamentos de terras na base dos taludes provocados pelos efeitos erosivos de degrada o associados passagem da gua Esta ocorr ncia tem especial import ncia na zona junto boca do t nel onde se forma uma descida de talude com aflu ncia de gua em abund ncia proveniente da rea localizada acima As velocidades de escoamento s o apreci veis provocando o desgaste e a deteriora o do maci o o arrasamento dos materiais soltos e o impedimento do desenvolvimento da vegeta o vegeta o provoca a fixa o das ra zes no interior dos terrenos o retardamento da velocidade de escoamento superficial Fig 101 Lado esquerdo a 25m da entrada do t nel GEG
196. istos para a plataforma nomeadamente da posi o do seu leito o qual se estima coincidente com a cota de funda o dos hasteais Apenas os t neis de Sta Lucr cia e de Caminha ter o tratamentos aplicados a zonas n o revestidas Quanto s pregagens a sua execu o s est prevista na base do hasteal direito Mais adiante ser o referidos os tipos de dispositivos de drenagem longitudinal a serem adoptados nos t neis mas onde forem colocados os monoblocos de drenagem dispositivos pr fabricados dispensa se a execu o de pregagens e de maci os em bet o pois esses dever o garantir a protec o da zona de descal amento A coloca o dos mesmos est prevista para o lado esquerdo 104 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Ser importante que o Executor da Obra devidamente acompanhado pela Fiscalizag o verifique as condi es do terreno de funda o dos hasteais no sentido de poder ajustar as solu es e at aligeir las sempre e onde isso seja poss vel Seguidamente apresentar se o as solu es preconizadas pelo projectista para os quatro t neis T nel de S o Miguel da Carreira As solu es definidas para este t nel s o Y Instala o de pregagens Y Execu o de maci os longitudinais em bet o armado com 20cm de espessura m nima Fig 72 Y Eventual escava o mais afastada da face do hasteal e de injec o de caldas consolidantes caso Fiscaliza o assim o entenda
197. ixamento de via necess rio ainda tem de garantir determinados par metros da subestrutura do t nel concretamente uma espessura de balastro m nima de 25cm Esta opera o poder ter como inconvenientes o desamparo da soleira dos hasteais ou mesmo o seu descal amento para a qual ser necess rio tomar medidas de refor o a necessidade de um m todo construtivo exigente nomeadamente para a conten o e a suspens o da via e a reformula o de todo o sistema de drenagem longitudinal Ainda relativamente drenagem da maior import ncia garantir o bom escoamento das guas que afectam o interior do t nel e controlar as condi es de drenagem ao n vel da plataforma ferrovi ria Existe uma preocupa o acrescida a ter em devida conta com a capta o e encaminhamento das guas que afectam a faixa central da ab bada e com a garantia de um escoamento eficiente das guas ao longo do sistema de drenagem longitudinal instalado no t nel A drenagem estende se ao exterior do t nel nomeadamente com a execu o de caleiras de crista de talude caixas de recep o e deriva o e descidas para encaminhamento das guas para as valetas de p de talude Devido a quest es de seguran a de pessoas ser o executados nichos apenas no hasteal esquerdo por haver uma nica via no sentido dos quil metros crescentes distanciados entre si no m ximo de cerca de 50m Se o comprimento do t nel for superior a 600m ser necess rio prever s
198. l das bocas de entrada e sa da do t nel Para essa extens o admitida partiu se do pressuposto que se considera aceit vel que rebaixamentos de via inferiores a 5 n o impliquem o rebaixamento da plataforma evitando se assim o levantamento posterior assentamento da via O crit rio indicado est associado ao facto de ser necess rio garantir no exterior do t nel uma espessura final de 61 9cm considerando as travessas bi bloco ou de 55 6cm considerando as travessas de madeira do topo do carril at ao leito da plataforma e por se estimar que a espessura existente de balastro de 70cm valor m dio Os valores adoptados para o estudo foram de 60cm para as travessas de madeira e 66cm para as travessas bi bloco considerando se por isso uma folga entre 4 respectivamente 98 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Tabela 31 Infra estrutura da via quando constitu da por travessas de madeira REFER Tabela 32 Infra estrutura da via quando constitu da por travessas bi bloco REFER Comil 54kg m 159 0 Espessura Carril 54kg m 159 0 Palmilha de boracha 4 5 Em obra os valores reais de rebaixamento e os volumes de escava o resultantes ir o certamente variar relativamente aos estimados em projecto Face irregularidade resultante da escava o da plataforma dever regularizar se e uniformizar se o leito com uma camada de sub balastro protegida com
199. l da Carreira Trabalhos de via plataforma e drenagem longitudinal O semanas 37 S Miguel da Careira Execu o de refor os na base dos hasteais A semanas 38 S Miguel da Carreira Conclus o das obras de a Oda 39 s MigueldaCameta Acabamentosetrabdhosfinds CTT 2semans 40 S Miguel da Carreira Conclus o da obra de beneficiac o do t nel e de rebaiwmento dea Odas 41 Desmontagem do estaleiro Tamel Lucr cia 8 Carreira T nel de Caminha Ds 210 dias Caminha Preparac o daobra montagemdoestaleiro semanas 2 Caminha limpezacompleladoreveslimenlo dot nel semanas Caminha Drenagem transversal do sustimento T 8semad Caminha Trabalhos de repara o localizada do sustimento semanas Caminha Refor o geral do sustimento gt P U D 7722 O m 15 semanas Caminha Estabiliza o dos emboquihamentos gt gt T Msemaw Caminha Execu o dos nichos e c mara de servi o mamas Caminha Conclus o das obras de beneficiac o losco gt NI Shi Caminha Trabalhos de via plataforma e drenagemlongiludnd gt A O semanas Caminha Execu o de refor os na base dos hasteais _ semanas Caminha Conclus o das obras de ode gt Caminha Acabamentos e trabalhos finais 2semanas Caminha Conclus o da obra de beneficiac o do t nel e de rebaixmento de via
200. la 33 Rebaixamentos m nimos necess rios da plataforma para o T nel de S o Miguel da Carreira GEG Reboixomento Rebaixamento Rebaixamento Rebaixamento Ponto necess rio da Ponto necess rio da efectivo da via efectivo da via M trico plataforma M trico plataforma cm cm cm cm Da tabela constata se que as necessidades de rebaixamento do leito da plataforma apresentam varia es consider veis podendo ascender pontualmente a 76cm Pode considerar se um rebaixamento m dio de 26cm Em rela o extens o da via ser levantada com vista a permitir o rebaixamento da plataforma a mesma encontra se associada aos perfis 26 e 84 aproximadamente a 150 e 100m das bocas de entrada e sa da do t nel respectivamente num total de 511 47m T nel de Tamel A plataforma existente neste t nel constitu da por balastro travessas bi bloco fora do t nel e travessas de madeira dentro do t nel carris UIC 54 e fixa es Grampo PRX120 07 nas travessas de bet o prega o GUIDE e chapim e garras RNP nas travessas de madeira prega o PRX 801 O tipo de plataforma ser mantido com as mesmas caracter sticas e todos os materiais em bom estado ser o reutilizados salvo indica es em contr rio por parte da Fiscaliza o 100 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Tabela 34 Rebaixamentos m nimos necess rios da plataforma para o T nel de Tamel GEG Ponto M trico
201. lguns sintomas de deforma o entre os pontos m tricos 30 e 40 e 180 e 190 No que diz respeito ab bada as deforma es mais significativas aparecem entre os pontos m tricos 50 e 60 e ainda entre os pontos m tricos 180 e 190 Blocos soltos salientes em equil brio prec rio Dever ter se em especial aten o as situa es encontradas no lado esquerdo da ab bada junto ao ponto m trico 250 e na zona de transi o no lado direito entre a ab bada e o hasteal na proximidade do ponto m trico 130 De forma geral gt gt Em termos de estabilidade global e curto prazo n o se consideraram as anomalias como sendo muito graves e que possam p r em risco a infra estrutura ou a circula o ferrovi ria Em termos de bom funcionamento da estrutura e Na sua globalidade a alvenaria dos tectos e dos hasteais apresenta zonas em estado de conserva o variado e o t nel exibe diversas anomalias que merecem e devem ser intervencionadas O Projectista da opini o que existem situa es de blocos salientes e algumas anomalias relacionadas com fissura es e debilidades ao n vel das juntas que dever o ser reparadas e refor adas Tamb m ser necess rio empreender fortes medidas de drenagem e refor o coadun veis com o mesmo e Al m disso tem de atender se ao requisito de uma eventual moderniza o e reestrutura o da linha f rrea coloca o da caten ria T nel de Tamel B Nas inspec es efectuadas
202. linhas antigas e carga por eixo e A velocidade de circula o A REFER tamb m estabeleceu as defini es quanto reutiliza o de materiais e a coloca o de materiais novos Essas indica es dever o ser mantidas e seguidas salvo indica es em contr rio por parte da Fiscaliza o A Fiscaliza o deve providenciar e verificar a realiza o de ensaios aos materiais existentes de forma a avaliar o estado do material e a sua eventual substitui o Conforme j foi referido face necessidade de caracterizar as condi es geom tricas da base da plataforma e proceder se ao seu rebaixamento houve necessidade de empreender se uma campanha de prospec o geof sica com a execu o de perfis longitudinais com georadar Face aos resultados obtidos p de saber se qual a espessura de balastro e recorrendo a algumas aproxima es e simplifica es estimou se o poss vel posicionamento do leito da plataforma existente ao longo do t nel A estimativa da necessidade de rebaixamento resulta da confronta o das cotas do leito da plataforma com as cotas da nova rasante da via subtra dos da espessura da infra estrutura da via carril chapim palmilha travessa e balastro Fig 68 e 69 Os valores da espessura destes elementos encontram se nas tabelas 31 e 32 Em rela o delimita o da via a ser levantada com vista a permitir o rebaixamento da plataforma a mesma encontra se associada a uma determinada extens o para
203. liza o 2 2 2 2 Caracteriza o dos tipos de revestimento de suporte dos t neis Foram encontrados 5 tipos diferentes de revestimentos de suporte no total dos 4 t neis conforme se pode constatar na tabela 10 Nessa tabela os nomes dos t neis ir o ser representados pelas letras de A a D conforme se indica a seguir de forma a ser mais f cil a sua percep o Esta designa o ser usada mais vezes em outras tabelas ao longo deste trabalho Os diferentes tipos de revestimento ser o designados a partir deste ponto e ao longo de todo o trabalho de R2 R3 R4 e R5 Tabela 9 Designa o para os t neis em estudo S o Miguel da Carreira Tamel Sta Lucr cia Caminha Tabela 10 Tipos de revestimento de suporte dos t neis Tipos de revestimento de suporte dos t neis T neis Revestimento total em pedra regular aparelhada Hasteais revestidos com pedra irregular Ab bada revestida com pedra regular aparelhada B C Hasteais revestidos Ab bada com pedra regular aparelhada Hasteais revestidos com pedra irregular Ab bada revestida Sem qualquer revestimento encaixante 35 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do As figuras abaixo representam os diferentes tipos de revestimento descritos na tabela 10 Te E s t 4 Su ha am At
204. lores m nimos a serem garantidos Na drenagem de crista de talude frontal deve ser executada uma caixa de recep o de guas de forma a colectar a sa da de guas do balne rio do campo de futebol sugerido que sejam tapadas as valetas com as tampas pr prias de modo a dificultar a sua obstru o na eventualidade de ocorrerem desprendimentos ou arrastamento de materiais soltos E recomendada a limpeza e a recupera o dos desvios das valetas relativamente linha pois encontram se colmatadas e invadidas de vegeta o Ser importante proceder limpeza e reabilita o das valetas de drenagem existentes principalmente nas imedia es da entrada e sa da do t nel as quais se encontram parcial ou completamente colmatadas e entulhadas com material arrastado pelas guas pelo pr prio balastro e principalmente por material sedimentado resultante de desprendimentos e escorregamentos ocorridos Dada a tipologia dos taludes e dos materiais ocorrentes ser fundamental que os servi os de manuten o da linha f rrea fa am a limpeza peri dica dos diversos dispositivos de drenagem nomeadamente das caixas de deriva o descidas de taludes valetas caleiras etc Fig 115 Lado esquerdo da boca de sa da GEG Fig 116 Lado direito da boca de entrada GEG 6 3 TRATAMENTO DOS EMBOQUILHAMENTOS DO T NEL DE TAMEL Foram efectuadas visitas diurnas aos taludes de emboquilhamento deste t nel A visualiza o dos talu
205. lvenarias com mais cuidado e outras com meios de ilumina o e m todos expeditos de prospec o ligeira que serviram para avaliar o estado dos revestimentos Relativamente aos emboquilhamentos dos t neis as visitas de inspec o permitiram analisar as acessibilidades aos mesmos os recobrimentos os problemas de estabilidade que afectam os taludes e a drenagem no exterior dos mesmos Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Fig 2 Inspecc es visuais do encaixante GEG Fig 3 Ve culo ferrovi rio de apoio a uma das visitas de inspecc o GEG Execuc o de pocos de via O plano de inspec o previa a execu o de alguns po os na via com vista a visualizar as condi es de funda o dos hasteais a espessura do balastro e os materiais que constituem a base da plataforma No entanto a exist ncia de infra estruturas de drenagem e cabos de fibra ptica e tamb m a pr pria morosidade associada execu o dos po os impediram que os mesmos se efectuassem com xito Todavia mesmo considerando essas condi es foram realizados alguns po os nos t neis de Tamel de Caminha Fig 4 Execu o de po o na via GEG Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Prospecc o geof sica com georadar Face necessidade de caracterizar as condi es geom tricas da base da plataforma e dada a insufici ncia da amostragem obtida pelos po os para os t neis acima re
206. m Solu es de refor o para zonas revestidas Quanto s solu es de refor o para as zonas revestidas estas s o semelhantes s que foram definidas anteriormente para o t nel de S o Miguel da Carreira Fig 72 4 5 SISTEMA DE DRENAGEM AO N VEL DA PLATAFORMA Ap s executado o rebaixamento da plataforma ser necess rio reformular todo o sistema de drenagem longitudinal O actual sistema de drenagem existente consiste na solu o de drenos enterrados em ambos os lados Seguidamente apresentar se a solu o preconizada para os quatro t neis em an lise Fig 77 I l Dee r Hi Sistema de drenagem do 4 Ea sustimento 1 1 1 Dreno circular perfurado Monobloco pr fabricado para drenagem 2300 de guas e caminho de cabos i Fig 77 Solu o de refer ncia para o sistema de drenagem longitudinal 113 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho A drenagem ao n vel da plataforma ser materializada pela coloca o 1 No lado esquerdo de monoblocos pr fabricados em bet o armado com furos protegidos por geot xtil do tipo Polyfelt TS 50 com peso de 200g m de forma a assegurar uma caixa de caminhos de cabos e a drenagem das guas que atravessam o t nel a plataforma e as captadas pelos sistemas de drenagem do sustimento Fig 78
207. m de ser cortados de forma a que as superf cies fiquem perpendiculares da placa de ensaio e bem rematadas lisas forma e volume dos mesmos Quanto s amostras retiradas estas dever o ser intactas ou indeformadas ou seja amostras que contenham todas as caracter sticas que se verificam in situ exceptuando se naturalmente o estado de tens o Note se que a resist ncia compress o uniaxial um par metro que descreve uma caracter stica mec nica do material rocha em si mais do que propriamente do maci o rochoso formado por blocos de rocha intacta A resist ncia mec nica compress o pode mesmo considerar se uma propriedade ndice da maior import ncia Nunes da Costa UNL 2006 2007 Assim os par metros acima descritos resist ncia compress o uniaxial e m dulo de deformabilidade permitem indicar o tipo de material existente O valor de resist ncia compress o uniaxial um crit rio bastante usado para o estabelecimento dos limites entre solos e rocha conforme se depreende da tabela seguinte Tabela 2 Algumas propriedades mec nicas de rochas solos e rochas de baixa resist ncia adapt de Rocha 1977 Rochas de baixa Par metros Solos Rochas RR resistencia M dulo de Deformabilidade MPa 4 10 10 4x10 a 4x10 Resist ncia Compress o Uniaxial MPa 2 a 3x10 2a20 Coes o MPa 0 4 3 10 0 4 50 Angulo de atrito 65 45
208. ma descritos para cada um dos quatro t neis em estudo No ponto 2 2 2 1 ser o apresentados os seguintes elementos Ano de constru o e extens es dos t neis Tipo de via bitola e patamar de velocidades praticadas na linha ferrovi ria do Minho Foto a rea e planta de implanta o das infra estruturas Caracteriza o geol gico geot cnica e carta geol gica da rea de implanta o das obras Caracter sticas geom tricas dos t neis Recobrimento dos t neis e as acessibilidades aos taludes de emboquilhamento Resultados das an lises qu micas de guas da execu o de po os de via t neis de Tamel e Caminha da prospec o geof sica com georadar e da extrac o de carotes do maci o t neis de Tamel e Caminha No ponto 2 2 2 2 ser o apresentados os diferentes tipos de revestimento de suporte dos t neis e no ponto 2 2 2 3 ser o descritas as anomalias encontradas 2 2 2 1 Caracteriza o das infra estruturas analisadas As figuras seguintes ajudam a caracterizar a linha ferrovi ria do Minho quanto ao seu trajecto esta es t neis existentes ao longo da mesma tipo de via tipo de bitola e os patamares de velocidade praticada 18 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho T nel de Senhora da Agonia Moledo do Minho ncora Praia Gelfa Afife Carre o Areosa R Viana Doca Viana do Castelo Elevador de Santa Luzia L Lima Lima
209. ma para o T nel de Sta Lucr cia Rebaixamento Rebaixamento Rebaixamento necedsedo do Rebaixamento die Ponto efectivo da via Ponto efectivo da via M trico plataforma M trico plataforma cm cm cm Devido ao facto de existirem diferenciados rebaixamentos efectivos de via para os primeiros 100m de t nel em rela o restante extens o constata se que as necessidades de rebaixamento do leito da plataforma para o primeiro caso ser o em m dia de 30cm e no segundo caso cerca de 11cm No total pode considerar se um rebaixamento m dio de 20cm O m ximo rebaixamento m nimo necess rio de aproximadamente 38cm Em rela o extens o da via ser levantada com vista a permitir o rebaixamento da plataforma a mesma encontra se associada aos perfis 39 e 81 aproximadamente a 60 e 65m das bocas de entrada e sa da do t nel respectivamente num total de 447 16m T nel de Sta Lucr cia A plataforma existente neste t nel id ntica encontrada para t nel de Tamel O tipo de plataforma ser mantido com as mesmas caracter sticas e todos os materiais em bom estado ser o reutilizados salvo indica es em contr rio por parte da Fiscaliza o 102 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Tabela 36 Rebaixamentos m nimos necess rios da plataforma para o T nel de Caminha Rebaixamento Rebaixamento Rebaixamento exisse soin Rebaixamento
210. mas e comunicada a situa o ao Projectista Trata se de uma opera o que exige cuidados acrescidos devendo ser executada por pessoal especializado e continuamente supervisionada pelo engenheiro respons vel 3 2 6 REFECHAMENTO DE JUNTAS 6L e Objectivos Esta t cnica aplica se no caso de fissuras pelas juntas entre blocos e Procedimento Alegramento das juntas O alegramento das juntas diz respeito opera o de remo o das argamassas das juntas degradadas e alteradas devendo ser efectuado com recurso a martelos percutivos de baixo impacto equipados com ponteiros e escopros planos com dimens o apropriada largura das juntas das alvenarias Esta opera o dever estar associada a jacto de gua a press o adequada e convenientemente ajustada de modo a serem somente removidas as argamassas mais degradadas das juntas Ser importante garantir a limpeza completa nas juntas dos detritos resultantes das opera es de alegramento recorrendo caso se verifique necess rio a ar comprimido O alegramento das juntas deterioradas dever ser de pelo menos 5cm Satura o Ap s o alegramento dever proceder se satura o das superf cies de contacto das juntas limpeza Refechamento das juntas Para o refechamento pretende se que sejam aplicados materiais com boa capacidade de transpira o que apresentem um conte do desprez vel de sais sol veis e acima de tudo que a composi o da argamassa reduza o fen meno de retr
211. micos tabela 8 Tabela 8 Resultados obtidos da caracteriza o qu mica das guas para o t nel de Caminha GEG _ Alcalinidade Localiza o pH SO ml l Mg mg l NH mg l S mg l Sem Caco Com AI 6 38 lt 40 9 57 1 54 lt 0 1 200 500 Atrav s da an lise das tabelas 1 e 8 concluiu se que De acordo com a tabela 1 Quadro III do RBLH Regulamento de Bet es de Ligantes Hidr ulicos os resultados dos ensaios qu micos efectuados indicaram que as duas amostras de gua se classificam como sendo cidas n o incrustantes e de agressividade elevada Como tal os bet es utilizar nas estruturas em contacto directo com estas guas dever o ser do tipo BD classe 1 Extrac o de carotes do maci o em zonas n o revestidas N mero de amostras retiradas 2 Locais de recolha aos pontos m tricos 145 e 200 ambos do lado esquerdo Resultado do ensaio de compress o com medi o de deformabilidade Apenas uma das amostras se encontrava em condi es de ser ensaiada tendo se obtido uma Tens o de Rotura oi de cerca de 60MPa e um M dulo de Elasticidade E de 22 5GPa Tipo de material Uma das carotes representava um xisto e a outra um quartzo Foi a amostra de xisto que foi submetida ao ensaio de compress o com medi o de deformabilidade Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Relativamente aos resultados obtidos dos levantamentos efectuados
212. mo os t neis se manter o em via nica n o existir a necessidade de constru o em t nel mas ser necess rio apresentar um conjunto de solu es de forma a reabilitar e ou refor ar os t neis viabilizando eventuais obras futuras de electrifica o e reestrutura o da via Os trabalhos de beneficia o a serem efectuados no conjunto dos quatro t neis ser o enquadrados num regime de interdi es normais de 4 horas di rias em per odo nocturno Logo tem de evitar se a preconiza o de trabalhos demorados que afectem a circula o ferrovi ria tais que obriguem supress o de comboios e ao transbordo de passageiros sobrecarregando dessa forma o custo da respectiva obra Tamb m os trabalhos de inspec o e prospec o foram realizados durante estes per odos de interdi o de evidenciar que o actual n vel de conhecimento relativamente aplica o de algumas solu es preconizadas para as obras de reabilita o de t neis ferrovi rios escasso e o processo em si algo impreciso Por isso este trabalho tem como objectivo consolidar um conjunto de meios de forma a caracterizar este tipo de infra estrutura e suas patologias mais frequentes e tamb m um conjunto de solu es de repara o e refor o tendo em conta obras futuras de electrifica o e reestrutura o da via enquadrados num regime de interdi es normais de 4 horas di rias em per odo nocturno Pretende se ainda fornecer directrizes simples e
213. mpreendido ao ponto m trico 350 com um valor aproximado de 65cm T nel de Sta Lucr cia Para este t nel fez se o levantamento de transversais de 10 em 10 metros acrescido de alguns perfis interm dios Na tabela abaixo apresentam se os rebaixamentos m nimos necess rios da via 94 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Tabela 27 Rebaixamentos m nimos necess rios da via para o T nel de Sta Lucr cia Rebaixamento Rebaixamento Ponto i ix necess rio necess rio M trico cm Entrada t 267 to 195 x 343 2 o Cn o Constatou se que existem insufici ncias no gabari de electrifica o em todas as sec es revestidas do t nel em especial nos primeiros 100m Os rebaixamentos necess rios variam entre O a 42cm podendo se considerar um rebaixamento m dio de quase 22cm O levantamento topogr fico georeferenciado da linha Datum de 73 foi empreendido numa extens o aproximada de 960m ou seja com extens es complementares de cerca de 370 e 365m para montante e jusante do t nel respectivamente Abaixo apresentam se os rebaixamentos efectivos de via 95 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Tabela 28 Rebaixamentos efectivos da via para o T nel de Sta Lucr cia GEG efectivo da via Rebaixamento Rebaixamento Folaa Rebaixamento Rebaixamento Ponto necess rio efectivo da vi
214. mprimento v Projecta se a segunda camada de bet o com 5cm Esta ser preparada com agregados de menores dimens es de modo a melhorar o efeito final do revestimento Y Ap s a conclus o da execu o da estrutura do nicho projecta se a terceira camada de bet o de acabamento final superf cie da parede de fundo com cerca de 2cm necessidade de pintar o interior dos nichos poder ser reduzida com a introdu o de um aditivo crom tico do tipo Conex da Degussa ao bet o de forma a dar a cor esbranqui ada A superf cie final do bet o projectado n o dever ser alisada pois poderia causar a fissura o pl stica desta camada prejudicando a qualidade do produto final Fig 88 Execu o da parede de fundo do nicho GEG O uso de bet o projectado para a execu o da parede de fundo do nicho justifica se pelo facto do mesmo prescindir das cofragens convencionais o que se torna muito vantajoso na sequ ncia de trabalho pretendida E recomend vel que a superf cie a revestir com bet o 127 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do projectado seja t o regular quanto poss vel gt Execu o das paredes laterais e acabamento dos nichos A betonagem das paredes laterais ser precedida pela execu o da soleira do nicho laje t rrea Face posi o desfavor vel das paredes laterais do nicho a execu o destas ser realizada adoptando a metodologia convencional de bet o armado
215. n Porto Campanh and Valen a with an approximate length of 134 km Thus the tunnels built for this railroad crossing were performed without a project have over 130 years and are coated masonry although some sections have no coating As for the line it is multiple between Porto Campanh and Nine and single between Nine Valen a not being electrified In the refurbishment and electrification of rail ways tunnels are typically critical elements in the whole works process especially when the interruption of rail traffic is not comprised The research presented in this dissertation was based on improvement and strengthening projects of four railway tunnels belonging to the Linha do Minho specifically the section that connects the stations of Nine and Valen a conducted by The tunnels S o Miguel da Carreira Tamel Sta Lucr cia and Caminha The starting point for these rehabilitation projects like for any other type of construction work is to analyze the requirements of the Work Owner in this case the REFER Since the tunnels will remain in a single track there will be no need for tunnel construction but a set of solutions must be submitted in order to rehabilitate and or reinforce the tunnels enabling any future works of electrification and restructuring of the line The improvement works to be carried out in all of the four tunnels will be executed in a normal regime of daily 4 hour closures at night time
216. nciar um sistema de escoramento ajust vel compat vel com o avango do processo de desmonte e de modo a Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho n o constituir um estorvo evolu o dos trabalhos envolvidos Dever o colocar se cunhas de madeira se tal for ben fico na restri o de abatimentos ou deforma es indesejadas O desmonte do maci o dever ser bem acompanhado nomeadamente por um ge logo de modo a averiguar as reais condi es do maci o confrontando as posteriormente com as condi es admitidas em projecto Estrutura provis ria Fig 86 87 Apesar das pregagens serem provis rias ser o cortadas cabe a permanecendo seladas definitivamente no maci o encaixante Relativamente s caracter sticas mec nicas das pregagens e das pe as acess rias de aperto estas ser o em a o da classe 500 Para os nichos ser importante que o suporte e a preserva o da parcela de alvenaria superior se mantenham est veis Para tal ser o executadas um conjunto de pregagens profundas apoiadas sobre um p rtico met lico Assim acima da localiza o do nicho e ainda abaixo da linha de nascen a ser o executadas 8 pregagens roscadas de 50mm de di metro e 3 5m de comprimento seladas com calda de cimento preferencialmente sem inclina o e dispostas segundo um alinhamento horizontal entre si As pregagens ser o apoiadas sobre um p rtico formado por 3 perfis HEB120 um de apoio directo s pr
217. ncias e pequenos fragmentos rochosos Fig 14 Recolha de amostras GEG Profundidade de alguns vazios no extradorso De uma forma descont nua e apenas para efeitos de refer ncia foi poss vel aferir a profundidade de alguns vazios existentes no extradorso com recurso a uma prospec o expedita n o destrutiva Essa aferi o foi efectuada com var es de a o calibrados que foram sendo introduzidos nas diversas juntas abertas e desguarnecidas detectadas ao longo dos t neis Como a amostragem pouco representativa daquilo que realmente acontece no extradorso do sustimento este procedimento apenas pode dar Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho alguma informa o de refer ncia sobre a eventual lavagem de material no extradorso Fig 15 Prospec o de vazios no extradorso GEG T cnica de laser radar Conforme j foi referido esta t cnica foi usada em 2000 pela REFER para efectuar o levantamento da geometria de cada sec o transversal do t nel O seu princ pio de funcionamento est descrito no anexo Al Como exemplos apresenta se na figura seguinte dois perfis transversais resultantes do levantamento realizado com o laser radar Fig 16 Exemplos de perfis transversais adapt de REFER 17 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho 2 2 2 RESULTADOS Neste ponto apresentar se o os resultados obtidos das inspec es visuais e dos m todos de prospec o aci
218. nos e devidamente encaminhadas para o sistema de 151 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho 152 drenagem longitudinal de p de talude importante encontrar a origem das guas de modo a evitar que as mesmas provoquem o ravinamento por desgaste superficial do talude Devido actividade agr cola existente e a po os de gua na zona envolvente boca do t nel n o recomendada a instala o sistem tica de drenos profundos ao longo dos taludes Essa medida poderia acarretar altera es significativas no regime hidrol gico local Ser o colocados drenos espec ficos para captar as linhas de gua existentes nomeadamente no lado esquerdo na base dos muros ala onde surge muita gua Fig 122 e Fig 123 e no talude frontal onde ser o instalados drenos profundos de modo a captar e a libertar grandes quantidades de gua que afectam o interior do t nel nos primeiros 10m Esses drenos dever o encaminhar as guas directamente para a caleira executada na reduzida berma no tardoz do parapeito da boca de entrada Fig 122 Muro ala do lado esquerdo GEG Fig 123 Muro ala do lado direito GEG A drenagem de p de talude carece de trabalhos de limpeza e desobstrug o Os trabalhos de limpeza dever o ser complementados com a coloca o de tampas nas valetas existentes no lado direito e pelo menos nos 20m que antecedem o t nel Ser necess rio eliminar todo o tipo de esp cies arbustivas que possam i
219. nstru o como na fase de explora o Perante cen rios mais optimistas onde o maci o de funda o se apresente predominantemente s o revelando se eventualmente autoportante e com uma boa resposta face s opera es de desmonte ser ponderado o poss vel aligeiramento dos refor os preconizados Foram preconizadas solu es para sec es revestidas e sec es n o revestidas dos t neis Para ambas as situa es ter de avaliar se a necessidade da execu o de pregagens ou eventual adop o de uma escava o mais afastada do hasteal protegida com uma camada de 5cm de bet o projectado Esta ltima solu o ser executada quando o maci o estiver em melhores condi es ou se o valor do rebaixamento for relativamente baixo Para as sec es revestidas dos t neis ainda est o previstas as seguintes solu es Y Execu o de maci os longitudinais em bet o armado com 20cm de espessura Nalguns casos al m da dispensa de pregagens este maci o poder ser mais reduzido Y Eventual injec o de caldas consolidantes As solu es preconizadas para as sec es n o revestidas s o v Projec o de bet o e coloca o de malhas electrossoldadas at base de escava o No caso de serem executadas pregagens dever ser descida a cota da pregagem interm dia do hasteal A distribui o destes refor os s o definidos em fun o das zonas acima referidas revestidas ou fi revestidas e dos rebaixamentos prev
220. nta algum descal amento Fig 41 Fig 41 Descal amento na linha de nascen a Blocos soltos Encontraram se blocos do sustimento desca dos com ind cios de poderem desprender se nomeadamente entre os pontos m tricos 80 e 100 Na zona do t nel n o revestido detectaram se duas descontinuidades ao n vel do tecto que se interceptam em cruz junto ao ponto m trico 100 constituindo um local prop cio para o desprendimento e queda de blocos rochosos De forma geral Em termos de estabilidade global curto prazo as referidas anomalias n o manifestam deforma es e debilidades excessivas ao ponto de se poderem considerar de risco imediato gt Em termos de bom funcionamento da estrutura e Na sua globalidade a alvenaria dos tectos apresenta zonas em estado de conserva o variado e o t nel exibe diversas anomalias que afectam de algum modo a sua utiliza o Ser aconselh vel que sejam efectuadas interven es de beneficia o neste t nel nomeadamente a implementa o de dispositivos de drenagem com vista a controlar e a conduzir as guas de infiltra o para fora do mesmo e o refor o do sustimento nas zonas mais afectadas T nel de Caminha D Nas inspec es efectuadas a este t nel verificou se que as zonas do t nel mais fustigadas referem se aquelas em que o t nel se encontra revestido a alvenaria detectando se dois tipos de anomalias principais e Infiltra es de gua e Junt
221. nte em dois localizadas e cont nuas estando por m todas elas interligadas e seguindo uma sequ ncia de execu o Quanto aos tratamentos localizados estes s o realizados pontualmente tratando se as anomalias uma a uma repara o geral do sustimento diz respeito ao tratamento cont nuo de consolida o e refor o estrutural que ser empreendido nas zonas onde se detectou uma grande concentra o de anomalias Estas a serem tratadas uma a uma e de forma Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho espec fica revelar se iam morosas e sobretudo onerosas Esta solu o ser ainda complementada por um sistema de drenagem que ter uma distribui o de acordo com a localiza o e grau de incid ncia dos pontos de entradas de gua e das superf cies h midas de evidenciar que apesar das inspecc es e realizadas o grau de conhecimento de alguns elementos destas infra estruturas possa ainda ser escasso Tamb m o actual n vel de conhecimento relativamente aplica o de algumas solu es preconizadas para as obras de reabilita o de t neis ferrovi rios escasso e o processo em si algo impreciso Mas em rela o aos materiais de repara o e respectivas t cnicas de aplica o o cen rio bem diferente Uma parcela consider vel dos gastos no sector da constru o civil est relacionada com as repara es Esses gastos significantes influenciaram o mercado quanto aos m
222. nto E recomendado que e Toda a rea afecta interven o ser sujeita a desmata o chamada a aten o para um pinheiro de grande porte que se encontra inclinado para a linha f rrea correndo o risco de cair sobre a via Recomenda se que a REFER considere o corte desta rvore havendo provavelmente que proceder sua aquisi o ou indemniza o do propriet rio pelo abatimento da mesma O tratamento destes taludes consiste na aplica o de solu es combinadas de 1 Estabiliza o e de protec o contra a eros o e 2 Drenagem 143 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do 0501204 epeuwixosde ogsua xj UO ga X FON Descida detalude Dg Caixa de recep o para colectar as do balne rio do campo de Caixa de liga o com a drenagem de plataforma guas ope apnjey op epeunxosde DE RECEP O CALEIRA 2300 GEG Fig 109 Tratamento dos taludes planta 144 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do 1 Sistemas de protecc o e estabiliza o Ser importante referir que as solu es estudadas n o consideraram altera es geom tricas nos taludes de forma a n o comprometer os limites de expropria o existentes os quais s o desconhecid
223. nto da obra Diagrama de rara 191 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho xvi Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho NDICE DE TABELAS Tabela 1 Defini o da agressividade qu mica das guas em contacto com o bet o Quadro III do RBLH Regulamento de Bet es de Ligantes 14 Tabela 2 Algumas propriedades mec nicas de rochas solos e de baixa resist ncia adapt de Rocha TAM 15 Tabela 3 Valores m dios de resist ncia compress o uniaxial para rochas adapt e modif de PASTORE EA PA ratios 16 Tabela 4 Anos de constru o e extens es dos t neis 22 Tabela 5 Resultados obtidos da caracterizac o qu mica das guas para o t nel de S o Miguel da A 24 Tabela 6 Resultados obtidos da caracteriza o qu mica das guas o t nel de Tamel 28 Tabela 7 Resultados obtidos da caracteriza o qu mica das guas para o t nel de Sta Lucr cia 31 Tabela 8 Resultados obtidos da caracteriza o qu mica das guas para o t nel de Caminha 34 Tabela 9 Designa o para os t neis em 35 Tabela 10 Tipos de revestimento de suporte dos 35 Tabela 11 Danos t picos em estruturas de t neis dependendo da sua idade Haack 1998 46 Tabela 12 T
224. ntos de gua a serem captados mas por outro lado poder revelar se mais n tida e imediata a sua execu o Nos outros trechos com infiltra es dispersas torna se mais complicada a coloca o optimizada do sistema de drenagem Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho 4 ELECTRIFICA O DA LINHA DO MINHO ESTUDO DA NOVA VIA E RESPECTIVAS CONSEQUENCIAS 4 1 CONSIDERA ES INICIAIS Conforme j dito a REFER considera conveniente e vantajoso aproveitar as empreitadas de repara o e refor o dos t neis para executar o rebaixamento da via necess rio viabiliza o da electrifica o da mesma A implementa o dos gabaris necess rios dentro dos t neis dever ser conseguida apenas com o rebaixamento da via isto evitando quaisquer interfer ncias na ab bada do t nel Por sua vez esta opera o obrigar a efectuar um rebaixamento ou acerto do leito da plataforma O rebaixamento da plataforma para al m de ter como objectivo compensar o rebaixamento de via necess rio ainda tem de garantir determinados par metros da subestrutura do t nel concretamente uma espessura de balastro m nima de 25 Fig 68 Esta opera o tem como inconvenientes o desamparo da soleira dos hasteais ou mesmo o seu descal amento para a qual ser necess rio tomar medidas de refor o a necessidade de um m todo construtivo exigente nomeadamente para a conten o e a suspens o da via e a reformula o de todo o
225. ntrava se na sua globalidade molhada Juntas desguarnecidas na ab bada As juntas desguarnecidas foram detectadas com especial predomin ncia na ab bada nomeadamente aos pontos m tricos 200 a 210 280 a 350 e 360 a 400 de ter em especial aten o o trecho compreendido entre os pontos m tricos 280 e 350 j que a anomalia em quest o ocorre de forma cont nua e abrangendo uma rea bastante vasta Vazios Foram detectadas profundidades m dias de 20 a 30cm para al m da espessura do pr prio sustimento Uma boa parte dos ensaios efectuados revelou apenas que as juntas estariam desguarnecidas em toda a sua profundidade mas que o extradorso estaria confinado No entanto num ensaio pontual executado no curto trecho revestido compreendido entre os pontos m tricos 202 e 209 Fig 43 detectou se uma profundidade com cerca de 1 3m ao n vel da ab bada valor que inclui a espessura do revestimento Acrescente se ainda o facto de nessa prova se ter atingido um fundo de fraca consist ncia Aos pontos m tricos 310 e 380 do lado esquerdo do t nel e ao n vel da linha de nascen a detectaram se alguns descal amentos localizados Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Fig 43 Trecho revestido a alvenaria e Deforma es localizadas Sensivelmente ao ponto m trico 310 surgem deforma es ao n vel da linha de nascen a no lado direito do t nel possivelmente associadas ao abatimento do hasteal Nas
226. nvadir futuramente a via f rrea prevendo um plano de erradica o dessas esp cies Existem caminhos agr colas localizados paralelamente e adjacentes s cristas de talude por vezes com muros de pedra Ser instalado um conjunto de caleiras para captar as guas superficiais que afluem para a zona da boca de entrada deste t nel e que actualmente s o descarregadas directamente nos emboquilhamentos H semelhan a daquilo que se preconiza para a berma no tardoz do parapeito da boca de entrada do t nel recomenda se tamb m a protec o no tardoz nos muros ala com pedra arrumada e argamassada manualmente Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Fig 124 Drenagem GEG 1 Estabilizac o dos taludes Os m todos de estabiliza o s o id nticos aos preconizados para o t nel de s o Miguel da Carreira para o emboquilhamento de entrada solu o combinada de cabos e redes met licas pregadas e amarradas aos taludes e aplica o de geomalhas para promover a reten o dos materiais e revegeta o dos taludes ET BEL TP a S DA S DA S DA S S S S A K AA 11111111141 BENE mum um UL b aaa ZEN Iran D m Fig 125 Zona da testa e da boca GEG 153 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Caracterizac o Existe um
227. nvolta em geot xtil do tipo Polyfelt 550 e por um tubo circular de dupla parede corrugada exteriormente e com superf cie interior lisa do tipo Duralight da Fersil ou similar colocado no seu interior ao n vel da base A impermeabiliza o da estrutura do t nel e do muro testa ser realizada com recurso a uma tela asf ltica armada do tipo Polyster 50 V constitu da por uma mistura betuminosa com betume pol mero APP resinas e filler armaduras de feltro de fibra de vidro e de poli ster e um acabamento nas faces com filme de polietileno e ou areia Antes da coloca o da tela asf ltica dever ser aplicado um prim rio com recurso a uma emuls o betuminosa do tipo Imperkote F constitu da por betumes e resinas fillerizada e estabilizada com emulsionantes minerais coloidais que asseguram a sua estabilidade A aplica o deve ser executada com cerca de 2cm e de acordo com as recomenda es do fabricante podendo se aplicar com rolo esp tula ou pistola Sobre a tela asf ltica ser colocada uma tela drenante do tipo Cordrain 1100x16 constitu da por uma estrutura alveolar em polietileno de alta densidade PEAD e um geot xtil em fibra de polipropileno PP O sistema n o s recolhe e evacua as guas de infiltra o do aterro como tamb m protege a camada asf ltica de impermeabiliza o nomeadamente durante a realiza o do aterro Dever o ser rigorosamente cumpridas as recomenda es do fabricante relativamente fixa o da
228. o Miguel da Carreira 106 Tabela 38 Espacamento de pregagens recomendado para o t nel de 108 Tabela 39 Espa amento de pregagens recomendado para o t nel de Sta Lucr cia 109 Tabela 40 Espacamento de pregagens recomendado para o t nel de Caminha 111 Tabela 41 Indica o do faseamento CONSTTU IVO ocoocccononococccnncnnnononononncnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn anna nennen ennenen 187 xviii Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do S MBOLOS E ABREVIATURAS Gabinete de estruturas e geotecnia GLO Gabari Livre de obst culos CRC CPb Contorno de refer ncia ou contorno cinem tico GPR GROUND PENETRATING RADAR Georadar PH Passagem Hidr ulica VCA Valas a C u Aberto xix Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho XX Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho 1 INTRODUCAO 1 1 CONSIDERAC ES INICIAIS H actualmente estruturas subterr neas constru das em diferentes pocas com t cnicas e materiais distintos e em geologias muito variadas Muitos dos t neis constru dos no passado ainda est o em opera o Por m mudan as na utilidade e carregamentos e a deteriora o gradual das estruturas principalmente devido a poluentes t m mostrado que esses t neis necessitam de manuten o peri dica ou repara o total para prolon
229. o do GLO ao Km 41 966 GEG 78 Considerando uma eventual electrifica o da via existem insufici ncias no gabari ao longo de todo t nel e as situag es anteriormente mencionadas ser o naturalmente agravadas Para colmatar todas estas insufici ncias ser necess rio empreender ao ajuste da via por rebaixamento T nel de Tamel B necess rio proceder regulariza o das paredes que n o se encontrem revestidas removendo os bicos sali ncias no maci o rochoso encaixante No hasteal esquerdo esta situa o ocorre entre os pontos m tricos 185 e 199 458 e 479 e 899 e 908 No hasteal direito esta situa o ocorre entre os pontos m tricos 19 6 e 198 455 e 461 892 e 909 e 920 e 928 Nas zonas caracterizadas por elevados ndices de humidade e problemas de infiltra es dever o aplicar se para al m dos aditivos impermeabilizantes ao bet o malhas electrossoldadas galvanizadas Esta recomenda o aplica se principalmente aos trechos localizados nos pontos m tricos O a 15 240 a 250 e 660 a 680 Em rela o ao cumprimento do contorno de refer ncia CRC CPb durante a obra o mesmo encontra se em situa o limite em cerca de uma d zia de perfis transversais chegando a interceptar levemente o revestimento ao ponto m trico 330 Fig 62 Logo dever ser dado um especial cuidado Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho x na atribui o de afrouxamentos passagem de comboios no interior de
230. o longo da Linha do Minho O contorno da boca do t nel moldura dever ser realizado com uma largura de 0 40m e com 0 05m em alto relevo Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho SISTEMA DE PROTEC O CONTRA O DESPRENDIMENTO E QUEDA DE BLOCOS COM REDES DE TRIPLA TOR O 100x80x17 Immy CABOS DE A O CORRENTES 414mm 5 DE AGO DE BORDADURA d1Brmmi PREGAGENS DE VAR O e25mm L 5m DESMATA O PR VIA DE TODAS AS REAS INTERVENSIONAR Fig 158 Tratamento do talude frontal GEG 175 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do DESMATA O PR VIA DE TODAS AS REAS A INTERVENCIONAR ESA ARTS ANP lt lt Au Fig 159 Tratamento do talude frontal corte transversal GEG Para al m do aterro de amortecimento poder ser necess rio proceder se estabiliza o pontual de alguns blocos que se apresentem inst veis e suscept veis de se soltarem do maci o Nestes casos devem ser efectuadas pregagens pontuais nessas zonas ou caso se justifique ser aplicada uma solu o de cabos e redes met licas pregadas e amarradas ao maci o como aque se recomenda para a metade esquerda do talude frontal e Tratamentos nos taludes laterais Quanto aos taludes laterais localizados a seguir ao novo emboquilhamento isto no corredor frente da nova boca de entrada ser o sujeitos a uma estabiliza o com recurso a pregagens cabos e redes
231. o maior deles prende se com o facto de n o haver interrup o da circula o ferrovi ria existindo apenas certos per odos di rios muito curtos para a execu o das obras imperativo prever sistemas mecanizados de trabalho nomeadamente beneficiando e usufruindo da pr pria via f rrea com vista a dotar os processos construtivos de uma maior mobilidade e de um rendimento optimizado Outras quest es tamb m dever o ser tidas em conta no planeamento da obra nomeadamente o acesso aos emboquilhamentos dos t neis as afecta es locais Estes ficar o a cargo do Adjudicat rio a quem caber ter em aten o a exist ncia de habita es na proximidade dos t neis devendo acautelar se com os eventuais danos que a obra poder provocar em habita es e infra estruturas existentes como sejam fissuras e estragos nos pavimentos ru dos poeiras junto aos emboquilhamentos intransitabilidade de caminhos agr colas e de acessos locais abertura de fendas nas paredes de edifica es vizinhas e outros preju zos de diversa ordem Tamb m dever verificar os acessos aos emboquilhamentos dos t neis e arranjar solu es neste sentido caso necess rio para a realiza o dos trabalhos dentro dos mesmos A mesma responsabilidade imp e se para as montagens dos respectivos estaleiros Naturalmente imprescind vel a obten o pr via das respectivas licen as bem como veicular a informa o s pessoas afectadas nos termos previstos na lei
232. o pelas escorr ncias Os taludes apresentam declives bastante acentuados em especial o talude frontal que tem uma altura consider vel com cerca de 17m a partir da plataforma ferrovi ria quase na vertical A presen a de gua e de vegeta o nas fracturas do maci o criam press es nestas que aliadas subverticalidade do talude podem causar o desprendimento de blocos rochosos de dimens es variadas que uma vez ca dos na linha f rrea poder o provocar graves consequ ncias Para al m da quest o do desprendimento e da queda de blocos dos taludes existe ainda a possibilidade de arremesso de objectos e pedras a partir da crista do talude frontal O facto da linha f rrea se encontrar encaixada numa depress o formada pelos dois taludes rochosos laterais e ter uma largura muito reduzida condicionou e limitou significativamente a estrutura de refor o e protec o a realizar Na crista do talude esquerdo numa zona pr xima da boca do t nel existe uma edifica o 171 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Tratamento 4 SISTEMA DE PROTEC O CONTRA O DESPRENDIMENTO E QUEDA DE BLOCOS COM REDES DE TRIPLA TOR O 100x80x17 3mm CABOS DE A O CORRENTES 14mrm CABOS DE A O DE BORDADURA 618mm PREGAGENS DE d 25mm L 3m REDES DE TRIPLA TOR O 100x80x17 3mm CABOS DE A O CORRENTES 914 CABOS DE A O DE BORDADURA 18 PREGAGENS DE
233. o sobre os m todos construtivos das mesmas Existem v rios meios de inspec o e prospec o de reconhecimento mas estes devem constituir uma forma econ mica pr tica fi vel e directa de efectuar os levantamentos nos t neis com vista caracteriza o acima referida No caso das obras em an lise estes trabalhos no interior dos t neis tiveram de ser realizados num regime de interdi es normais em per odo nocturno de 4 horas di rias pois a circula o de comboios n o podia ser afectada Logo convinha que tirassem o m ximo partido da via f rrea e que n o fossem demorados Um aspecto importante a forma como se organiza a informa o colectada Al m da elabora o de um relat rio t cnico conv m realizar mapeamentos das anomalias Estes n o s poder o ser usados para a elabora o dos projectos de reabilita o mas tamb m na execu o da obra A fotografia um meio eficaz e pr tico de recolher informa o visual como por exemplo sobre o local exteriores s obras a configura o das bocas dos t neis os revestimentos e o seu estado de conserva o fissuras mais pronunciadas ou escorr ncias que possam existir etc Assim a partir da informa o que se pretende obter necess rio tra ar um plano de prospec o que dever incluir a defini o e localiza o dos trabalhos indica es quanto colheita de amostras e realiza o de ensaios in situ Este plano dever ser flex vel adaptando se
234. odos de interdi o Para al m dos requisitos impostos pela REFER existem outras condicionantes que est o relacionadas com a especificidade da obra em quest o nomeadamente as afecta es locais acessibilidades e os taludes de emboquilhamento dos t neis As duas primeiras ficar o a cargo do Adjudicat rio a quem caber ter em aten o a exist ncia de habita es na proximidade dos t neis devendo acautelar se com os eventuais danos que a obra poder provocar em habita es e infra estruturas existentes Tamb m dever verificar os acessos aos emboquilhamentos dos t neis e arranjar solu es neste sentido caso necess rio para a realiza o dos trabalhos dentro dos mesmos A mesma responsabilidade imp e se para as montagens dos respectivos estaleiros P Quanto zona exterior ao t nel e nomeadamente aos taludes de emboquilhamento os projectos contemplam o estudo de estabilidade e de drenagem dos mesmos e tamb m a aplica o das respectivas medidas necess rias evitando altera es significativas nos n veis fre ticos Imp e se a garantia da estabilidade global dos taludes e a implementa o das medidas necess rias elimina o de eventuais desprendimentos de materiais ou blocos rochosos que possam afectar a infra estrutura da linha f rrea e consequentemente a circula o ferrovi ria Face a estes requisitos e condicionantes percebe se que as solu es apresentadas nestes Projectos de Execu o foram def
235. omplicado A melhor forma de se chegar linha por acesso vi rio tanto boca de entrada como de sa da do t nel Para se chegar rapidamente crista do emboquilhamento de sa da necess rio atravessar um campo de futebol Para aceder ao emboquilhamento de entrada ter o de percorrer se cerca de 200m no bosque O acesso via f rrea a partir da crista dos emboquilhamentos poder ser dificultado mas existe a possibilidade de se percorrerem os caminhos agr colas que acompanham a crista de alguns taludes Esta es colaterais esta es de Nine a montante e de Barcelos a jusante Fig 17 Bocas de entrada e sa da do t nel As bocas localizam se interiormente ao maci o com geometria em U invertido e sem muros ala Nichos escapat rias de seguran a Existem dois nichos um do lado esquerdo ao ponto m trico 175e outro no lado direito ao ponto m trico 87 Ambos apresentam as molduras salientes relativamente ao revestimento do t nel estando o seu interior totalmente revestido a cantaria Prospec o geof sica com georadar Para a prospec o geof sica com georadar usou se um sistema CART com antena de 500 MHz Os levantamentos foram efectuados numa noite Ensaios qu micos das guas N mero de amostras retiradas 3 Locais de recolha e Al ao ponto m trico 90 do lado esquerdo e 2 ao ponto m trico 70 na ab bada e no sistema de drenagem respectivamente Resultados dos ensaios qu micos tabela
236. omprimento de selagem das mesmas 53 e Representa o esquem tica da solu o 1 CAMADA DE BET O PROJECTADO 5cm 1 MALHA ELEDTROSSOLDADA AQ5D da 5 Dmm eepozodoe de 10 entre eixos o4 dee F 2 CAMADA BET O PROJECTADO XR Sem 3 CAMADA DE BETRO PROYECTADO esp Zern aditivode com pigmentos de colora o PERFURA O PARA DRENAGEM DO FIXA O DO BET O PROJECTADO PREGAGENS PERMANENTES EM A O AM MACI O COM PROTEC O ANTI CORROSIVO t 25mra 2 0m VARAD DE PONTA ROSCADA toto t 4 4 tot tj 24 7 4 QR ca E t T f f oo f 1 de de 2 4 4 L de Fig 56 Representa o esquem tica da solu o do tipo 53 GEG 70 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Execu o de pregagens permanentes As caracter sticas das pregagens s o semelhantes s descritas para a solu o 53 com excep o das seguintes Comprimentos dos var es e de selagem As pregagens ter o comprimentos de 2 5m nas ab badas e de 1 5m nos hasteais sendo que os mesmos corresponder o aos comprimentos de selagem no maci o encaixante Espacamento entre pregagens O espa amento longitudinal ser de aproximadamente 2 0m O Espa amento transversal ter cerca de 2 5m Primeira camada de bet o projectado As caracter sticas s
237. ondi es deste dispositivo no que diz respeito ao n vel e tipo de gua no interior do mesmo e detectar poss veis fugas ou desvios indevidos Aquando das visitas t nel detectou se a ocorr ncia de um escorregamento no lado esquerdo a cerca de 10m da boca do t nel Fig 126 O incidente envolveu a queda de material rochoso e o desprendimento da parcela de terra vegetal localizada superiormente Haver tend ncia para a ocorr ncia de novos escorregamentos uma vez que o coberto vegetal bastante reduzido a inclina o muito arrojada e os pr prios materiais constituintes encontram se alterados e fragilizados Fig 126 Escorregamento recente do lado esquerdo GEG 154 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Tratamento SISTEMA DE PROTEC O CONTRA DESPRENDIMENTO E QUEDA DE COLOCA O DE PORT O 38 k BLOCOS COM APHCAGAO DE REDES QO TIPO TECCO MESH 5 65 510 QU SIMAR CABOS DE A O INTERM DIOS DE REFOR O T ORIZONTAL di amp mm CABOS DE A O DE BORDADURA 20mm j a PREGAGENS INTERIORES DE VARAO 425mm E PREGAGENS PERIF RICAS o DE CABO TIPO 7001 COM 4m DE COMPRIMENTO E COM ESPA AMENTOS TRANSVERSAIS DE 3 0m E LUNGITUDINAIS DE 5 0m Ww E AAR zd MES f E TT NN 529050 5209 SS 958 EN E L tdo J do ERRAR 2 55 25555555 i DESCIDA DE TALUDE 5555 52 SN LADO DIREITO _ 559 A 054 PREENCHIMENTO DE CAMDADES COM PEDRA ARGAMBSSADA 22
238. onsolidar o 168 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho terreno Rede de tripla tor o Cabo de aga 14 mm 810 17 3 0 mm 9 9 C2 Cabo de a o 14 mm Pregagem 925 com var o roscado na extremidade Placa met lica de fixa o esp 19mm Fig 151 Sistema de estabiliza o de taludes GEG 2 Drenagem A drenagem ser assegurada pela coloca o de caleiras para capta o e encaminhamento das guas para o sistema de drenagem de p de talude e da plataforma Os di metros indicados para as caleiras em meia cana s o os valores m nimos a serem garantidos O real posicionamento das caleiras descidas de talude e caixas de liga o dever ser aferido em obra de acordo com as instru es da Fiscaliza o Sugere se que sejam tapadas as valetas com as tampas apropriadas de modo a dificultar a sua obstru o na eventualidade de ocorrerem desprendimentos ou arrastamento de materiais soltos e de balastro Fig 152 Ser importante proceder ao rebaixamento e reposi o das valetas e ainda limpeza e reabilita o dos dispositivos de drenagem existentes Fig 153 As reabilita es poder o ser realizadas com recurso a pedra arrumada e argamassada manualmente O rebaixamento das valetas ser estabelecido em fun o do rebaixamento da via numa extens o de aproximadamente 100m e com inclina es na ordem dos 1 1 169 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho
239. onstituir um ensaio preliminar de todo o processo construtivo preconizado Qualquer pintura ser precedida de limpeza da superf cie para retirar poeiras elementos soltos e gorduras 120 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Nichos existentes e a construir em cada um dos t neis em an lise Para o t nel de S o Miguel da Carreira Nichos a executar Ser o executados quatro nichos todos eles localizados no lado esquerdo do t nel mais especificamente aos pontos m tricos 45 90 135 e 220 Todos os nichos ser o executados em zonas revestidas a alvenaria pois este t nel todo ele revestido Nichos existentes Y No lado esquerdo um ao ponto m trico175 Y No lado direito um ao ponto m trico 87 Ambos os nichos apresentam as molduras salientes relativamente ao revestimento do t nel estando o seu interior totalmente revestido em cantaria Para o t nel deTamel Nichos a executar Ser o executados 10 nichos todos eles localizados do lado esquerdo do t nel mais especificamente aos pontos m tricos 40 130 230 330 430 530 635 730 830 e 930 Todos os nichos ser o executados em zonas revestidas a alvenaria H que ter em conta a execu o de uma c mara de servi o ao ponto m trico 480 que tamb m funcionar como nicho Nichos existentes Y No lado esquerdo nos pontos m tricos 80 175 285 380 585 680 780 e 880 totalizando oito nichos Y
240. os Assim as solu es para estes taludes passam pela coloca o de e Sistema de redes e pregagens Ser instalado um sistema de redes do tipo Tecco Mesh G 65 S10 ou similar pregagens de var o cabo com 5m de profundidade e geomalhas do tipo Trinter ou similiar Este tratamento ser empreendido no talude do lado esquerdo em cerca de 80m e do lado direito em aproximadamente 100m FIXA O DE TOPO E BASE Ancoramento de cabo ER ARO X X X X X X X X XX VNVVN UN YN IN NN NN UN NN DR Ancoramento de cabo Pregagens interiores Cabo de refor o Placas de aperto GA 7001 tipo HI 25 mm horizontal 16 mm Amarre SAA Pepe SOS a AN 5 ROO lt gt Pregagens de remate Ancoramento cab de base 25 mm GA 7001 tipo 111 Fig 110 Redes do tipo Tecco M sh GEG 145 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho GEOMALHA TRIDIMENSIONAL DE PP DO TIPO TRINTER OU SIMILAR COM ADITIVOS UV PARA CONTROLO DA EROSAO esp 32cm y 3409 m TONALIDADE CASTANHA PLICA O DE REDES DO TECCO MESH 9 45 510 OU SIMILAR CABOS DE A O NTERM DIOS DE REFOR O HORIZONTAL 916mm CABOS DE 20 DE BORDADURA 20mm PREGAGENS INTERIORES DE VAR O 25mm E PREGAGENS PERIF RICAS DE CABO TIPO GA 7001 COM 5m DE COMPRIMENTO E COM ESPA AMENTOS TRANSVERSAIS DE 3 0m E LONGITUDINAIS DE 5 0m Fig 1
241. os hasteais n o est o revestidos R3 Fig 35 Fig 38 Aspecto do t nel nas zonas n o revestidas T nel de Caminha D Para este t nel apenas foram encontrados 2 tipos de revestimento os do tipo Rle R4 e O t nel apresenta se quase totalmente sem qualquer revestimento aflorando o maci o encaixante Apenas os hasteias s o revestidos com pedra irregular R4 Fig 36 e Parcialmente o t nel est revestido com alvenaria formada por blocos prism ticos de granito Fig 33 2 2 2 3 Anomalias detectadas e respectivos zonamentos As anomalias reportam se a i Humidade escorr ncias ii Acumula o de fuligem iii Fissura o e deteriora o do sustimento nomeadamente junto s bocas iv Presen a de juntas desguarnecidas e alteradas v Exist ncia de vazios no extradorso do suporte em alvenaria vi Desprendimento de fragmentos rochosos quando existem parcelas n o revestidas vii Deforma o do sustimento viii Exist ncia de blocos salientes em equil brio prec rio Relativamente s anomalias provocadas por infiltra es o Projectista adverte que as observa es 38 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do resultantes dos levantamentos dependem muito das condi es clim ticas ent o existentes e da poca do ano em que foram efectuadas Face isso ser fundamental que durante a execu o da obra se efectue a verificac o e constatac o dos levantament
242. os anadaluz ticos do Complexo Xisto Grauv quico ocorrendo ao longo do t nel fil es aplito pegmat ticos not cia explicativa da folha 1 C Caminha Carta Geol gica de Portugal na escala 1 50000 Na boca de entrada aflora maci o gran tico Na boca de sa da aflora maci o xistento Nos tro os n o revestidos do t nel ocorre por vezes uma forma o migmat tica bastante fri vel CAMINHA x x x j Y 4 Wi nu Cabedelo Fig 32 Carta geol gica para o t nel de Caminha GEG Recobrimento de t nel A espessura de recobrimento varia entre 12 e 13m de altura O terreno superf cie essencialmente ocupado por campos agr colas e um cemit rio Acessibilidades O t nel de Caminha tem acesso facilitado por estar localizado entre o apeadeiro da Senhora da Agonia e a Esta o de Caminha O acesso vi rio zona do t nel bastante facilitado e bem servido a n vel de vias r pidas Esta es colaterais Moledo do Minho a montante e a de Caminha a jusante Fig 17 gt Bocas de entrada e sa da do t nel As bocas de entrada e sa da do t nel est o localizadas interiormente ao maci o apresentando uma geometria em U invertido e com muros ala gt Nichos Existe um nicho no lado esquerdo ao ponto m trico 309 e outro no lado direito ao ponto m trico 358 gt Po os de via Para este t nel foram executados 6 po os de via Localiza o Localiza
243. os drenos existentes podendo eventualmente e caso a Fiscaliza o o confirme proceder sua repara o substituindo o geot xtil e desobstruindo o sistema ou mesmo sua reformula o com a reutiliza o dos blocos de pedra que constituem a actual drenagem para se executar o refor o na base do hasteal Poder ainda dar se o caso da Fiscaliza o pretender que todo o sistema existente se mantenha empreendendo apenas o rebaixamento e a eventual adapta o e ou substitui o dos dispositivos instalados Ser ainda de referir que perante esta op o drenos enterrados em ambos os lados por parte da Fiscaliza o haver que ter em aten o a necessidade de prever um caminho de cabos mesmo que seja suspenso num dos hasteais Fig 82 extradorso do revestimento sustimento existente maci o encaixante assentamento em bet o pobre ou areia fina Dreno 2 300 maci o de pedra existente Fig 82 Adapta o e beneficia o da drenagem existente GEG e Em obra e reconhecidas as condi es reais dever optar se pela solu o e disposi o que 118 acarrete maiores benef cios para a infra estrutura da ferrovia exigindo se sempre a confirma o e aprova o por parte da Fiscaliza o Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do 5 CONSTRU O DE NICHOS E C MARA DE SERVI O 5 1 CONSTRU O DE NICHOS Os nichos s o executados para
244. os efectuados e se necess rio proceder a ajustes na aplica o das solu es Seguidamente indicar se o as anomalias que mais afectam cada um dos t neis em particular e as suas maiores zonas de incid ncia conforme se visualiza atrav s da an lise dos mapeamentos elaborados e apresentados no anexo 2 T nel de S o Miguel da Carreira A Nas inspec es efectuadas a este t nel detectaram se tr s tipos de anomalias principais e Humidade generalizada com diversos graus de incid ncia e Juntas desguarnecidas e Fissura o do sustimento especialmente nas zonas de entrada e sa da do t nel Aparentemente os hasteais apresentam se em melhor estado do que a ab bada no entanto as anomalias detectadas afectam toda a sec o do t nel Para al m destas foram detectadas outras anomalias as quais ser o seguidamente referidas e Infiltra es de gua Foram identificadas muitas zonas afectadas com graus de incid ncia muito diversificados desde superf cies h midas a fios de gua cont nuos e de caudal mensur vel Entre os pontos m tricos 30 e 100 ao n vel dos rins surge uma maior predomin ncia de escorr ncias O t nel apresenta sinais de humidade em diversos trechos tanto ao n vel dos hasteias como ao n vel da ab bada Existem algumas parcelas onde n o se detectaram vest gios de humidade como por exemplo no hasteal esquerdo a partir do ponto m trico 180 prolongando se praticamente at ao final do
245. os finais 3 1 Pintura dos nichos e das bandas de seguran a 3 2 Reposi o das placas decam tricas 3 3 Verifica o final do gabari 3 4 Instrumenta o do t nel para a fase de explora o A B C D 3 5 Coloca o de veda es definitivas 3 6 Remo o de equipamentos ferramentas e materiais 3 7 Desmontagem do estaleiro O planeamento da empreitada apresentado meramente indicativo pois este n o da responsabilidade do Projectista GEG mas sim do Adjudicat rio Nele apenas se indicam as tarefas principais a sua ordem de execu o e a sua dura o em dias Nome da tarefa 1 Prepara o da obra montagem do estaleiro Tamel Lucr cia amp Carreira Ssemanas 2 lr neideTamel TO TT TT ass dias 3 1 Tamel Limpeza completa do revestimento do t nel BRE Bsemanas 4 Tamel Drenagem ti transversal do sustimento b yg Amas 5 Tamel Trabalhos repara o localizada do sustimento 1 Bsemanas 8 Tamel Refor o geral do sustimento gt eanas 7 Tamel Eslobiizu ao dosemboquihomenlos gt gt 8semena 8 Tamel Execuc o dos nichos e c mara de servi o C C s C ptas 715 semanas 9 __ Tomel Conclusao das obras de beneficia o i foco Odo m 5 2 n C CANNE MEE 1 ac Tamel Execu o de refor os na base dos hasteais CT
246. ou parcialmente a sec o da ab bada Este tipo de fissura o t pica neste tipo de estrutura Entre os pontos m tricos 150 e 160 existe uma fissura longitudinal ao n vel da linha de nascen a do 39 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho lado direito do t nel Juntas desguarnecidas na ab bada Entre os pontos m tricos 130 150 totalidade da sec o encontrava se seca aquando das visitas efectuadas A exist ncia de juntas desguarnecidas na ab bada poder no entanto revelar uma ocorr ncia passada de infiltra es O t nel apresenta zonas onde as juntas entre os blocos est o parcialmente desguarnecidas as quais aparecem especialmente na zona da ab bada onde o efeito da gua assume um papel important ssimo no arrastamento do material de enchimento das juntas As zonas dominantes situam se entre os pontos m tricos 10 a 40 60 a 100 130 a 140 150 a 170 190 a 210 e 220 a 230 Vazios Foram detectadas profundidades entre 30 e 75cm incluindo a espessura do pr prio sustimento E de salientar o facto de em algumas provas se ter atingido um fundo de fraca consist ncia com penetra es ligeiras do var o em materiais de caracter sticas moles Deforma es localizadas Estas foram detectadas em algumas zonas do t nel tanto ao n vel da ab bada como ao n vel dos hasteais No hasteal esquerdo detectaram se deforma es entre os pontos m tricos 160 e 170 No hasteal direito foram observados a
247. ovi rios da Linha do ATERRO PREMSNTE MANTA DE GEOTEXTIL L2 KUTURA DE DEIAO ARMADU BARBACA d5Omm 2 0m Fig 161 Drenagem 2 pormenor GEG Caracterizac o Na base dos taludes existe acumulag o de materiais provenientes dos taludes nomeadamente na proximidade do t nel Por isso o projectista sugere a aplica o de solu es combinadas de estabiliza o de protec o contra a eros o e de drenagem Ser adoptado um tratamento centralizado na envolvente imediata da boca de sa da 180 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Tratamento NI l l 1 2 wow w w w y f i Desmata o do talude q 4 frontale abate de rvores se Y PSA ES I gt e J 6 1 Sistema de protec o contra o a G desprendimento e queda de blocos com redes de tripla torc o cabos de J ap h a o e pregagens 25mm L 3m 50m m T HH MET 15m UU TJ MOLEDO DO Atravessamento da drenagem a ser loc
248. para garantir o seu posicionamento correcto aquando da opera o de projec o para posteriormente serem aplicadas gunites de presa r pida Selagem Podem ser utilizadas gunites devidamente aditivadas de modo a promover a protec o estanque impermeabiliza o prim ria dos canais Caso o Adjudicat rio proponha uma solu o deste tipo dever ser previamente testada no local para que seja comprovada a sua exequibilidade II No caso de existir uma concentra o muito grande de canais de drenagem e de pontos de humidade dispersos poder adoptar se uma projec o cont nua em toda essa superf cie afectada Dever o usar se aceleradores n o alcalinos do tipo Sigunit 49 AF da Sika que poder o promover a impermeabiliza o prim ria na zona dos canais de drenagem O sistema de drenagem dever apresentar em locais estrat gicos bocais de inspec o de modo a permitir a posterior limpeza e a desobstru o dos canais de drenagem Nas zonas onde existe humidade generalizada sem que sejam detectados pontos de entrada de gua dever o ser colocadas l minas com n dulos do tipo Delta PT da D rken Bettor As bandas drenantes dever o ser colocadas antes de qualquer projec o de bet o e ap s a limpeza geral o tratamento das superf cies e das juntas da alvenaria e a execu o dum reboco ligeiro na superf cie de alvenaria Uma vez colocada fixada e protegida a l mina procede se ao revestimento com o bet o projectado
249. parede de fundo Essa escava o ser empreendida em duas fases distintas Adopta se este faseamento construtivo com o fim de permitir a execu o de pregagens subverticais medida que se vai avan ando com o desmonte Est o previstas 2 fiadas de 4 pregagens subverticais com 25mm de di metro e 3 5m de comprimento Fig 93 e Execu o de drenos subhorizontais e instala o do sistema de drenagem no tardoz e na laje 133 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho t rrea e Garantidos os prazos m nimos de descofragem poder o ser removidas os moldes os escoramentos os perfis met licos as placas de fixa o as roscas e poder o cortar se as cabe as das pregagens Por fim ser o empreendidos os acabamentos finais e as pinturas de sinaliza o Fig 94 Fig 93 Arma o da parede de fundo Fig 94 C mara de servi o situa o final GEG 134 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho 6 EMBOQUILHAMENTOS DOS T NEIS 6 1 CONSIDERA ES INICIAIS Quanto zona exterior ao t nel e nomeadamente aos taludes de emboquilhamento os projectos contemplam o estudo de estabilidade e de drenagem dos mesmos tamb m a aplica o das respectivas medidas necess rias evitando altera es significativas dos n veis fre ticos Imp e se a garantia da estabilidade global dos taludes e a implementa o das medidas necess rias elimina o d
250. peamentos distintos um para as zonas molhadas da plataforma e outro para as ab badas e hasteais Estes mapeamentos tamb m devem conter os diferentes tipos de revestimento encontrados e a localiza o dos nichos Ver anexo 2 20 m todo construtivo cut and cover ou m todo das Valas a C u Aberto VCA um dos m todos construtivos para a execu o de t neis normalmente aplicado onde existem recobrimentos at 20 m de profundidade e consiste nos seguintes passos abertura de valas de grandes dimens es execu o de paredes laterais de conten o escoradas ou em talude constru o das estruturas definitivas e reaterro 48 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do 3 M TODOS E T CNICAS DE REPARA O E REFOR O T NEIS 3 1 CONSIDERA ES INICIAIS As estruturas subterr neas ferrovi rias em estudo necessitam de um conjunto de solu es de repara o de beneficia o e refor o de modo a prolongar as suas vidas teis evitar poss veis acidentes e ainda adequ las s demandas actuais nomeadamente viabilizando eventuais obras futuras de electrifica o e reestrutura o da via Ap s a detec o das anomalias nos t neis procede se escolha dos m todos e t cnicas de reabilita o e beneficia o dos mesmos os quais ser o abordados neste cap tulo Conforme j referido uma condicionante fundamental de todo o processo construtivo diz respeito aos per odos dispon veis pa
251. penetra o da mistura consolidante reduzindo a absor o da gua da mistura e evitando a sua desidrata o prematura A pr humidifica o dever durar no m nimo 20 minutos antes da injec o Dever repetir se a pr satura o se entretanto a estrutura ficar seca ou se passarem mais de 2 horas desde a pr humidifica o Selagem superficial das juntas e fissuras Antes da instala o dos bicos de injec o ou obturadores as juntas e fissuras ser o seladas superficialmente com uma argamassa impermeabilizante de presa r pida de modo a bloquear eventuais sa das da calda de injec o Preenchimento e selagem dos vazios existentes no extradorso do sustimento injec es de calda Localiza o dos pontos a tratar A localiza o exacta dos pontos a serem sujeitos a este tratamento dever ser aferida e fixada em obra segundo crit rios estabelecidos pela Fiscaliza o Tipo de caldas Caldas flu das do tipo Albaria Iniezione 200 da Degussa compostas por cal hidratada cargas pozol nicas areias Adi o s caldas de adjuvantes propriedades Devem usar se retentores naturais de gua que evitem a migra o excessiva da gua superplastificantes que permitam que as caldas sejam facilmente injectadas com bombas de baixa press o e expansivos adequados com controlo dimensional para que as mesmas n o exer am tens es na estrutura de alvenaria a ser injectada sendo esta quest o de elevada import ncia Os a
252. prega o PRX 801 A drenagem da plataforma constitu da por um tubo circular com 150mm de di metro envolvido em geot xtil e caleiras de alvenaria de granito em ambos os lados para evacua o das guas no interior do t nel Existem drenos na ab bada com queda nas caleiras Conv m referir que antes de executados os po os o Projectista n o dispunha de qualquer informa o que lhe desse indica o do posicionamento de cabos ou do tipo de drenagem existente gt Prospec o geof sica com georadar Para a prospec o geof sica com georadar usou se um sistema CART com antena de 800 MHz Os levantamentos foram efectuados numa noite 27 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Ensaios qu micos das guas N mero de amostras retiradas 2 Locais de recolha e Al amostra do hasteal direito e A2 amostra de pingos que da ab bada Resultados dos ensaios qu micos tabela 6 Tabela 6 Resultados obtidos da caracteriza o qu mica das guas para o t nel de Tamel GEG E Alcalinidade Localiza o pH 504 Mg mg l 5 mg l Sem COCO Al 6 40 lt 40 0 95 0 07 0 1 20 35 2 605 40 7 19 0 1 01 10 200 Atrav s da an lise das tabelas 1 e 5 concluiu se que apresenta agressividade moderada A2 apresenta agressividade elevada De acordo com a tabela 1 Quadro III do RBLH
253. pregagem interm dia do hasteal e Y A adop o de uma escava o mais afastada do hasteal Fig 73 109 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Lajeta E pr fabricada 1 00 0 45 0 07 2122 P M Sq id 2 uf Macico rochoso encaixante e Us M protegido com camada de DA e 5cm de bet o projectado t oe Fig 73 Escava o afastada do hasteal GEG xara zonas revestidas As solu es para estas zonas ser o id nticas s analisadas para o t nel de S o Miguel da Carreira devendo executar se um maci o longitudinal em bet o armado com 20cm de espessura m nima Fig 74 Em alguns trechos esse maci o de bet o dever ser pregado ao maci o rochoso encaixante nomeadamente entre os pontos m tricos 20 e 100 INJEC O DE DAS CONSOLIDANTES w m 9 a oferir em obra R x PONTA ARSCH Fig 74 Maci o longitudinal pregado definida como solu o do tipo 3 110 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho T nel de Caminha As solu es preconizadas para este t nel s o semelhantes quelas que foram referidas anteriormente para o t nel de Sta Lucr cia tanto para zonas revestidas como para as n o revestidas com excep o dos espa amentos previstos para as pregagens e da eventual execu o de um segundo n vel de pregagens nas zonas n o revestidas p
254. press o por um per odo curto O ltimo pode resultar em danos adicionais ao revestimento FHA 2003b Al m do poliuretano os esters acrylate tamb m s o usados nas injec es para o tratamento de fissuras Estes ltimos t m vantagem sobre os poliuretanos porque transformam se num gel ao entrarem em contacto com a gua servindo de barreira penetra o da gua na fissura FHA 2003b As caracter sticas dos principais materiais de injec o segundo MC 2005 s o as seguintes Poliuretano para selamento e impermeabiliza o flex vel imperme vel tem excelente ader ncia grande durabilidade e funciona com gua 2 Ep xi Estrutural 6 r gido tem alta resist ncia excelente ader ncia grande durabilidade n o funciona com gua Microcimento Estrutural r gido tem boa resist ncia excelente ader ncia grande durabilidade protec o alcalina e funciona com gua ainda necess rio referir que o primeiro tratamento a fazer o da limpeza de todo o revestimento designado de 1C na Fig 45 acima Esse tratamento tem de ser aplicado a toda a extens o dos t neis sendo abordado no ponto seguinte Seguidamente abordar se o os tratamentos localizados e algumas t cnicas de aplica o 3 2 1 TRATAMENTOS DE PEQUENAS SUPERF CIES COM EROS O SUPERFICIAL 1L Objectivos Estes tratamentos s o importantes para garantir a seguran a na ferrovia e por haver um investimento na reestrutura o da vi
255. procede se para os v rios perfis transversais levantados aos rebaixamentos necess rios com vista a cumprir o requisito mais condicionante ou seja o gabari de electrifica o conforme foi referido no cap tulo anterior Estes apenas dizem respeito aos valores de rebaixamentos localizados isto independentes de quaisquer afecta es impostas pelos rebaixamentos das sec es adjacentes O conjunto de valores obtidos constitui a base para a defini o de uma nova rasante da via Conforme j foi referido no cap tulo 2 a Linha do Minho constitu da por uma via nica larga e onde se praticam velocidades compreendidas entre 120 e 160Km h Estas caracter sticas da via ser o mantidas Para se estudar o novo Projecto de Via empreendeu se um levantamento topogr fico georeferenciado 88 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho da linha Datum de 73 As cotas s o geom tricas obtidas por processos de nivelamento topogr fico O levantamento topogr fico foi realizado durante interdi es nocturnas concedidas para o efeito Ap s o levantamento topogr fico e mediante os valores obtidos para os rebaixamentos necess rios procede se ao nivelamento e da nova rasante sendo este feito em perfil longitudinal alterando as suas actuais caracter sticas e garantido desta forma o rebaixamento pretendido efectivo A actual posi o geom trica do tra ado em planta foi essencialmente mantida Dada a
256. quela a ser tratada de modo a detectar poss veis perdas n o desejadas de caldas pelo extradorso desguarnecido Os pontos de purga apenas constituir o um recurso para controlar o circuito das caldas no caso de apresentarem uma fluidez excessiva A prepara o de uma calda com a fluidez adequada permitir ao operador um controlo mais rigoroso da opera o Relativamente a cavidades ou aberturas perfeitamente vis veis existentes nos hasteais recomendado que seja executado um enchimento sob a forma de bombeamento de caldas de baixa fluidez constitu das por cimento cal e agregados A distribui o e incid ncia destas opera es passar o obrigatoriamente pela aprecia o e aprova o por parte da Fiscaliza o 3 2 5 PREENCHIMENTO E SELAGEM DE VAZIOS NO EXTRADORSO 5L t k Fig 46 Injec o de caldas para preenchimentos de vazios esquema e Objectivo desta opera o Esta opera o ir promover as condi es de confinamento do maci o escavado com o sustimento 55 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho 56 Lavagem do extradorso M todo Introduz se sem press o m ximo 1 0kgf cm no bico gua limpa at se detectar gua l mpida na sa da de purga localizada inferiormente Objectivos Remover na medida do poss vel a sujidade e detritos depositados e permitir a pr humidifica o das reas a serem argamassadas de forma a melhorar a
257. r devidamente precedida e acompanhada pelos escoramentos e procedimentos necess rios com recurso por exemplo a pain is de madeira suportados por var es de a o cravados na plataforma e fixados por esticadores de cofragem conforme descrito no anexo A4 114 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do 0030 CALEIRA DE CABOS A 0 050 E 0 200 0 670 0 340 ARGAMASSA DE REGULARIZA O 0 100 0 250 0 100 0 450 Fig 79 Monobloco pr fabricado em bet o armado para drenagem de guas e caminho de cabos pormenor GEG 2 No lado direito de um dreno longitudinal perfurado com aproximadamente 300mm de di metro interior a permanecer enterrado ao n vel do leito da plataforma e encostado base do hasteal Dever o ser utilizados tubos circulares de dupla parede corrugados exteriormente e com superf cie interior lisa do tipo Duralight da Fersil ou similar A regulariza o da base de assentamento ser empreendida com coloca o de uma camada m nima de 5cm de betonilha bet o pobre com 200kg de cimento por metro de argamassa A perfura o dos drenos dever ser de acordo com o especificado no Caderno de Encargos Os geot xteis ser o do tipo Polyfelt TS 50 n o tecidos agulhados e com elevadas resist ncias a danos de instala o Fig 80 I SISTEMA DE DRENAGEM DO SUSTI
258. r estiver devidamente entivado 8 escorado Se nos per odos de execu o destes trabalhos aflu rem guas nas valetas existentes as quais possam complicar ou mesmo comprometer os trabalhos no interior do t nel dever o ser executados desvios ou se necess rio po os de bombagem a montante do escoamento no exterior do t nel de modo coptar e o desviar convenientemente as guas N o havendo alternativa o desvio poder ser efectuado ao longo t nel desde que de forma entubado em toda q extens o do t nel e sem que isso 020176446 interfer ncias com o circula o ferrovi ria Caso se confirmem estes cen rios dever o ser executados po os de bombagem nas bocas de entrada de todos os t neis exceptuando o T nel de Tamel No T nel de Tomel dever iniciar se todo o processo de escava o entiva o escoramento e coloca o dos dispositivos de drenagem e de refor o a partir do ponto mais alto o qual fica numa posi o interm dia do t nel Se no fundo dos escovop es serem executados no interior do t nel afluir gua mesma deve ser bombeoda para jusante do escoamento com pot ncia apropriada e aplicando os chupadouros fora da zona directa de trabalho 23 FASEAMENTO CONSTRUTIVO PARA ZONAS REVESTIDAS ALVENARIA FASE 1 NOVO ALINHAMENTO DA VIA ATRAV S DE UM DESGUARNECIMENTO PARCIAL PRELIMINAR AT 15cm DE ESPESSURA DE BALASTRO DESVIO PROVIS RIO DOS CABOS QUE SE ENCONTRAM ENTERRADOS NO BALAST
259. r executado em bet o cicl pico e a superf cie vista dever ser realizada com pedra de qualidade arrumada e argamassada manualmente execu o desta estrutura poder implicar a ripagem do sistema de drenagem existente na plataforma de modo a afastar se do talude Acima do muro dever o ser executadas pregagens e colocadas redes e cabos de protec o 155 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do 156 contra a queda de blocos e se necess rio mantas para promover a reten o dos materiais e a revegeta o dos taludes Esses dispositivos ter o as seguintes caracter sticas Y Pregagens pregagens ser o em a o 500 e dever o apresentar pelo menos uma ponta roscada um di metro de 25mm O comprimento dos var es ser de 3 0m assim como o espa amento longitudinal a aplicar entre pregagens As pregagens ser o colocadas perpendicularmente aos taludes e com inclina o nunca inferior a 15 relativamente ao plano horizontal As pe as met licas de aperto rosca e placa de fixa o 150mmx150mmx 10mm dever o ser colocadas em obra com protec o anticorrosiva de galvaniza o a quente O aperto final das pregagens ser efectuado com uma chave dinamom trica aplicando uma tens o de 20 a 40 de modo a melhorar o confinamento est tico do sistema ao talude e a limitar as poss veis deforma es Face ao car cter definitivo das pregagens fundamental considerar a protec o deste
260. r pelo menos uma ponta roscada e um di metro de 25mm O comprimento dos var es ser de 3 0m assim como o espa amento longitudinal a aplicar entre pregagens Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho As pecas met licas de aperto rosca e placa de fixa o 150mmx150mmx 10mm dever o ser colocadas em obra com protec o anticorrosiva de galvaniza o a quente Face ao car cter definitivo das pregagens fundamental considerar a protec o destes elementos com a coloca o de centralizadores e de tubos corrugados em PVC Tamb m dever o ser usados m todos de fura o e de selagem fi veis e eficazes As pregagens ser o colocadas perpendicularmente aos taludes e com inclina o nunca inferior a 15 relativamente ao plano horizontal O aperto final das pregagens ser efectuado com uma chave dinamom trica aplicando uma tens o de 20 a 40kN de modo a melhorar o confinamento est tico do sistema ao talude e a limitar as poss veis deforma es e Cabos Os cabos em a o galvanizado a serem aplicados ter o 14mm de di metro e Redes met licas A rede de tripla tor o ser constitu da por arame de a o galvanizado da classe 100x80x17 3 0mm DESMATA O PR VIA DE TODA A ZONA NTERVENCIONAR TOR O 1080x173 0mm CABOS DE KONTEEDOSO 14mm CABOS DE A O DE BORDADURA Sim E PREGAGENS DE VAR O 025mm COM 3m DE COMPRIMENTO E SEGUNDO UMA MALHA QUADRADA DE 3 0m DE LADO GEOMALHA TRIDIMENSIONAL
261. ra a seguran a dos executores da projec o Coloca o da malha Tipo A malha electrossoldada ser em a o 500 do tipo AQ38 var es de 3 8mm de di metro espa ados de 10cm entre eixos Fixa o das malhas electrossoldadas primeira camada de bet o projectado As malhas electrossoldadas ser o amarradas ao sustimento actual e ao maci o encaixante por via de pregagens e fixa es auxiliares tipo Splitz Hilti ou outros Dever o ser utilizados sistemas apropriados de fixa o directa como sejam os pregos do tipo X ZF 32 8536 da Hilti comprimentos de 32mm cabe a com 8mm de di metro devidamente acompanhadas com arruelas met licas de 23mm de di metro A fixa o da malha dever ser feita de forma a ficar segura e est vel e tal que a projec o de bet o subsequente n o possa provocar a vibra o da mesma Nas zonas caracterizadas por elevados ndices de humidade e problemas de infiltra es as malhas electrossoldadas dever o ser galvanizadas Segunda camada de bet o projectado Objectivo Esta camada ter de envolver completamente as malhas electrossoldadas Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Espessura Esta camada dever ter sensivelmente 3cm de espessura e Terceira camada de bet o projectado Objectivo Esta camada fina ser de acabamento final Espessura Esta camada dever ter uma espessura de 2cm Aditivos Deve adicionar se um composto para colora o
262. ra a execu o dos trabalhos de beneficia o efectuados num regime de interdi es normais em per odo nocturno de 4 horas di rias Assim os projectos visaram optimizar ao m ximo os per odos disponibilizados garantindo sempre a circula o no interior dos t neis com a m xima seguran a Logo evitou se a preconiza o de trabalhos demorados que afectassem a circula o ferrovi ria de forma a n o sobrecarregar o custo da respectiva obra de evidenciar que o actual n vel de conhecimento relativamente aplica o de algumas solu es preconizadas para as obras de reabilita o de t neis ferrovi rios escasso e o processo em si algo impreciso No entanto relativamente aos materiais de repara o e servi os especializados dispon veis no mercado o cen rio bem diferente Como os gastos com repara es s o bastante elevados existem cada vez mais produtos novos que d o resposta s exig ncias do mercado havendo por isso uma maior dificuldade na selec o dos mesmos e aumento da ocorr ncia de eventuais problemas Apesar deste trabalho se basear em quatro casos espec ficos o objectivo consolidar um conjunto de solu es de repara o e refor o Pretende se ainda fornecer directrizes simples e objectivas para a execu o das mesmas solu es O crit rio usado para a escolha tanto das solu es como dos materiais utilizados nas infra estruturas em estudo foi baseado na experi ncia e contacto com os mesmos
263. regagens e malhas 23 Projec o de bet o Projec o final bet o projectado Passagem do gabari f sico m vel A B C D 2 4 Estabilizac o dos emboquilhamentos e acabamentos exteriores Trabalhos de desmata o A B C D Limpeza do sistema de drenagem Trabalhos de terraplenagens necess rios Instala o dos sistemas de estabiliza o redes pregagens mantas etc Execu o de refor os e muros com pedra argamassada Execu o de estruturas de refor o e bet o armado A B C D Execu o de aterros 187 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Execu o de caleiras de crista descidas de talude e caixas de recep o A B C D Aplica o de mantas geomalhas de protec o contra a eros o Limpeza e reformula o do sistema de drenagem de p de talude PORE A B C D de placa identificativa do t nel 2 5 Outros trabalhos dos nichos e c maras de servico A B C D Execu o de c mara de servi o B Piquetagem da via Rebaixamento da via e da plataforma Execu o de refor os na base dos hasteais A B C D Coloca o dos monoblocos e drenos ao longo da base dos hasteais Reposi o e correc o da infra estrutura da via Execu o dos maci os para as placas decam tricas 3 Fase 3 Acabamentos e trabalh
264. regagens ir o ser executadas tanto em zonas revestidas como em zonas n o revestidas mas com espa amentos diferentes O espa amento das pregagens definido para as zonas revestidas de 2 0m entre os pontos m tricos 270 e 330 tabela 40 no entanto este valor poder eventualmente sofrer ajustes em obra caso isso se justifique e caso a Fiscaliza o o aprove As caracter sticas a inclina o a fixa o e as recomenda es relativas coloca o das pregagens ser o id nticas s definidas anteriormente para o t nel de S o Miguel da Carreira Tabela 40 Espa amento de pregagens recomendado para o t nel de Caminha GEG Rebaixamento Espacamento Rebaixamento Espacamento estimado da estimado entre estimado da estimado entre plataforma pregagens plataforma pregagens 111 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Solu es de refor o para zonas n o revestidas Para al m das solu es j apresentadas para o t nel de Sta Lucr cia neste caso em particular ser preciso avaliar a necessidade da execu o de mais um n vel de pregagens posicionado j na zona de rebaixamento da plataforma no lado direito nomeadamente entre os pontos m tricos 230 e 270 Fig 75 Essa avalia o ter de ser analisada e aprovada pela Fiscaliza o A serem executadas as pregagens ter o exactamente as mesmas caracter sticas daquelas que ser o executadas ao n vel do hasteal Pregagem
265. ria Disserta o de Mestrado Universidade do Minho SCHUEREMANS L GENECHTEN B V 2009 The use of 3D laser scanning in assessing the safety of masonry vaults A case study on the church of Saint Jacobs Optics and Lasers in Engineering 47 p 329 335 SILVA P F A 1997 Concreto Projetado para T neis Ed Pini S o Paulo SP 92 SOUZA amp RIPPER T 1998 Refor o Patologia e Recupera o de Estruturas de Concreto Ed Pini S o Paulo SP 255 p Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do STURZENEGGER M SARTORI M JABOYEDOFF M STEAD D 2007 Regional deterministic characterization of fracture networks and its application to GIS based rock fall risk assessment Engineering Geology 94 p 201 214 Union Internationale d s Chemins e fer UIC 1994 Ouvrages en terre et couhes d assise erroviaires VALLEJO L Ferrer M Ortu o L e Oteo C 2002 Ingenier a Geol gica Prentice Hall 715 p hds leica geosystems com www degussa hpp com www esteio com br www fersil com www fortius be www hilti us www refer pt www sika com www tecnocrete pt www wavin com Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho ANEXOS 1 T CNICA DE LASER RADAR A t cnica de laser radar consiste na emana o de feixes de luz pulsos de laser com comprimento de onda no campo ptico ou pr ximo do dom nio infravermelho os quais ating
266. ris m nimos importante que aquando se estudem as solu es de refor o geral a serem aplicadas tamb m se averig e o cumprimento dos gabaris e a necessidade de rebaixamento da via pois nalguns tro os poder n o ser vi vel a aplica o das solu es de refor o se da resultar o incumprimento dos gabaris m nimos Em 2000 foi feito um levantamento de perfis transversais dos t neis com recurso a um sistema de laser radar As condicionantes impostas pelo gabaris exigidos e o rebaixamento da via foram analisados com base em gr ficos com as sec es transversais mais a sobreposi o do gabari cinem tico CRC CPb do gabari limite de obst culos GLO e do gabari de electrifica o Fig 47 i em S s V aos ns mr GABARI DE ELECTRIFICA O Fig 47 Exemplo do estudo da sobreposi o dos perfis transversais e dos gabaris m nimos exigidos adapt de 60 REFER Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Cada um destes gabaris tem uma fun o e os tr s dever o ser respeitados Y O contorno cinem tico CRC CPb o contorno m nimo a ser cumprido no decorrer das obras Y O contorno de obst culos GLO o contorno m nimo para o estudo das solu es de refor o geral v O gabari de electrifica o o contorno m nimo para a coloca o de caten ria na via Apresentam se as de
267. rnos na circula o ferrovi ria per odos de interdi o maiores que os preconizados ou afrouxamentos na circula o de comboios ou os obst culos que existam no acesso aos t neis e no interior dos mesmos durante as obras como aquando do rebaixamento da infra estrutura de via que ter de ser executada com a perman ncia da mesma dificultando dessa forma significativamente as manobras e implicando uma cota de trabalho elevada para os equipamentos Al m disso este tipo de empreitada tamb m se torna mais moroso e consequentemente mais oneroso por ser realizado em per odos de interdi o di rios muito curtos e neste caso por haver a necessidade de rebaixar a via para a sua poss vel electrifica o sem interrup o da circula o ferrovi ria Apesar das obras de reabilita o serem em geral mais onerosas do que as constru es novas muitas vezes opta se pela primeira As principais diferen as entre um projecto de constru o nova e um projecto de renova o de uma infra estrutura ferrovi ria adapt de Eduardo Fortunato et al Julho 2002 est o relacionadas com e As preocupa es de aproveitar tanto quanto poss vel o existente e A redu o das perturba es na explora o da via aquando da realiza o das obras e Orespeito pelas limita es f sicas impostas pelas estruturas existentes e A impossibilidade de adoptar algumas t cnicas de constru o normalmente utilizadas quando se trata de uma constru
268. rosivos e de degrada o provocados pela ac o da humidade da passagem cont nua de guas Y A tend ncia na forma o e incrusta o de fuligem de solidez variada por vezes de dif cil remo o Y Ao alojamento de fungos de aspecto desagrad vel especialmente nas bocas Estas zonas s o marcadamente sombrias mas providas de alguma luminosidade e humidade e Execu o da limpeza Zonas a limpar com especial cuidado A limpeza ser empreendida com especial aten o no per metro revestido das bocas do t nel estendendo se s molduras e aos muros de testa Ter o de limpar se as superf cies degradadas remover as argamassas mal aderentes e todo o material esfarelado e de fraca consist ncia limpar as fissuras as juntas e as zonas envolventes que estejam afectadas remover na medida do poss vel a sujidade e detritos depositados podendo recorrer se a ar comprimido conforme foi descrito no ponto anterior 3 2 M todo Torbo M todo h mido de decapagem por projec o com utiliza o de jactos de gua misturada com uma subst ncia abrasiva areia ou s lica por exemplo a baixa press o 0 5 a lOkgf cm 5 a 7 bar com vista a retirar todas as impurezas tanto dos blocos como das argamassas ligantes sem que seja danificada a alvenaria A press o normalmente aplicada neste tipo de limpeza varia entre 5 e 7bar 1bar 1 019kgf cm A propor o de areia e gua dever ser de 80 20 Os objectivos do m todo s
269. rtamento de Geom tica Ed UFPR 3ed Curitiba 97 DEC FTUC 2006 Apontamentos de geologia da engenharia DEC FTUC 2006 Apontamentos de Mec nica das Rochas blocos soltos DEC FTUC Mec nica dos Solos 2005 Apontamentos sobre estabilidade de taludes DNER 1994 Manual de Inspe o de Obras de Arte Especiais Departamento Nacional de Estradas e Rodagem Rio de Janeiro 48 p FERNADES Francisco LOUREN O Paulo 2007 Aplica es do georadar na reabilita o e detec o de anomalias Congresso Constru o 2007 3 Congresso Nacional 17 a 19 de Dezembro Coimbra Portugal Universidade de Coimbra Coimbra FHA 2003 Highway and Rail Transit Tunnel Maintenance and Rehabilitation Manual Federal Highway Administration U S Department of transportation United States 103 p FORTUNATO Eduardo et al Julho 2002 Moderniza o e renova o de infra estruturas ferrovi rias Revista da Sociedade Portuguesa de Geotecnia GEG 2007 Projecto de execu o para a beneficia o e refor o de t neis para a Linha do Minho S o Miguel da Carreira Tamel Sta Lucr cia e Caminha GOMES Carlos 2008 T nel Ferrovi rio do Rossio Acompanhamento e An lise das Obras de Reabilita o Disserta o de Mestrado Instituto Superior T cnico Lisboa 1998 Maintenance and Repair of Underground Structures and Tunnels World Tunnel Congress 98 on Tunnels and Metropolises S o Paulo SP 1 459 475 H
270. s elementos com a coloca o de centralizadores e de tubos corrugados em PVC Os m todos de fura o e de selagem dever o ser fi veis e eficazes Y Redes e cabos de protec o Os cabos em a o galvanizado a serem aplicados ter o 14mm de di metro A rede de tripla tor o ser constitu da por arame de a o galvanizado da classe 100 80 17 3 0mm Tratamentos no talude do lado direito No talude do lado direito existe um denso e robusto coberto de vegeta o ao qual est associado um sistema radicular compacto e ramificado que vai assegurando a aparente estabilidade do talude Apesar da aparente estabilidade esse talude tamb m suscita alguma preocupa o pois a sua litologia est camuflada pela vegeta o havendo incertezas quanto ao tipo de materiais ocorrentes e ao estado de factura o e altera o do maci o rochoso Apesar de n o existirem dados concretos relativamente a este aspecto o Projectista da opini o que a vegeta o prejudica a visibilidade da via e que a invade frequentemente obrigando realiza o de desmata es peri dicas Fig 128 Assim sugerida a remo o controlada da vegeta o a necess ria inspec o do maci o e o tratamento do talude aplicando uma solu o de cabos e redes met licas pregadas e amarradas nos taludes do tipo Tecco Mesh G 65 S10 ou similar recorrendo a pregagens de var o cabo com 4m de profundidade Na base do talude numa altura com cerca de 1 2m onde
271. s telas estrutura de bet o armado jun o e sobreposi o de telas adjacentes aos remates a serem efectuados s liga es com a drenagem na base e execu o do aterro nomeadamente sua compacta o O tratamento impermeabilizante da liga o entre a nova sec o do t nel e do maci o rochoso do actual emboquilhamento frontal merece um cuidado especial Este dever ser semelhante ao empreendido na liga o do muro testa ao maci o rochoso dos taludes laterais mas com uma preocupa o acrescida e mais exigente no que diz respeito sua impermeabiliza o Ser necess rio garantir a protec o estanque de todo este contorno de modo a impedir a infiltra o de gua para o interior do t nel e para evitar que circulem guas abaixo da estrutura alveolar que constitui o sistema de drenagem no extradorso da nova sec o de t nel Para tal dever ser utilizada um sistema combinado do tipo Sikadur Combiflex da Sika constitu do por dois produtos distintos uma cola adesiva de epoxi e uma membrana el stica Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho ESTRUTURA DE BET O ARMADO PRIM RIO TIPO IMPERKOTE F TELA ASF LTICA TIPO POLYSTER R50 V TELA DRENANTE TIPO CORDRAIN 1100x16 MANTA DE GEOTEXTIL DRENO CIRCULAR PERFURADO PEAD 300mm MATERIAL DRENANTE BRITA BASE DE ASSENTAMENTO EM BET O POBRE Fig 160 Drenagem 1 pormenor GEG 179 Reabilitac o de T neis Ferr
272. se preconiza para a beneficia o no interior do t nel Cap 3 ponto 3 3 1 Fig 142 Fissura e desprendimento na arquivolta GEG Fig 143 Fissura na transi o para o cunhal GEG 163 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho 164 As pregagens ter o as seguintes caracter sticas Posicionamento e Exteriormente nos muros alas e interiormente nos primeiros metros de sustimento Para compensar o efeito de compress o esmagamento da alvenaria na boca de sa da principalmente na zona da ab bada recomenda se a execu o de dois pares de pregagens transversais de 5m no exterior nos muros ala e duas fiadas de quatro pregagens adicionais de 2 5m de comprimento nos primeiros 4m de sustimento no interior do t nel No talude frontal Para a compensa o da descompress o longitudinal da boca em rela o ao t nel ser executada uma viga de bet o armado no talude frontal do emboquilhamento a qual ser amarrada em profundidade com recurso a 4 pregagens com 8m de comprimento A viga ser revestida a pedra arrumada e argamassada manualmente execu o da viga pregada em alternativa a uma malha mais densa de pregagens ao n vel do muro de testa alivia em termos construtivos as preocupa es que poder o ser criadas em rela o s dificuldades de execu o intercepc o com pregagens transversais proximidade ao sustimento e contorno escavado danos nos blocos de alvenaria etc as
273. sec es do t nel n o revestidas assinalam se algumas zonas de transi o e ainda a exist ncia de alguns fil es os quais poder o constituir zonas preferenciais de rotura Fig 44 Salientam se as situa es detectadas aos pontos m tricos 20 a 30 e 240 a 270 o fil o situado entre os pontos m tricos 20 e 30 desenvolve se na zona da ab bada e dos hasteais enquanto que os fil es detectados entre os pontos m tricos 240 e 270 concentram se ao n vel da ab bada Fig 44 Zona fragilizada 45 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do De forma geral Emtermos de estabilidade global e A curto prazo as anomalias detectadas n o representam problemas muito graves que possam p r em risco a infra estrutura e a circula o ferrovi ria gt Em termos de bom funcionamento da estrutura e face ao requisito da eventual moderniza o electrifica o da linha f rrea e Existem situa es que dever o ser reparadas e refor adas especialmente nas zonas revestidas do t nel e Ser necess rio empreender fortes medidas de drenagem j que as infiltra es e escorr ncias neste t nel n o s o aceit veis para o bom funcionamento da estrutura 2 3 CONCLUS ES No que diz respeito s anomalias predominantes nos quatro t neis ferrovi rios aqui estudados t picas para este tipo de estrutura constata se que todos eles exibem delas o mesmo tipo embora com graus de incid ncia perfeitamen
274. segurando tamb m um efeito de compress o favor vel ao maci o que envolve superiormente o sustimento do t nel O posicionamento e a inclina o das perfura es e das pregagens ter o ainda que ter em conta o necess rio afastamento em rela o ao contorno de escava o formado pelo t nel e o facto das selagens serem executadas por gravidade Os posicionamentos apresentados s o meramente indicativos pois ter o de ser compatibilizados com as pregagens transversais de refor o geral do sustimento executadas no interior do t nel Cap 3 ponto 3 3 2 Tipo As pregagens referidas ser o em a o A500 com protec o anticorrosiva e di metro de 25mm Selagem A selagem ser realizada com calda de cimento sem press es de injec o Aperto O var o de a o dever apresentar uma das extremidades cortada em bisel e a outra munida de rosca de modo a proceder se a um aperto final ligeiro contra a placa de fixa o com recurso a uma chave dinamom trica permitindo desde logo p r o elemento em tens o controlando melhor eventuais deforma es No caso das pregagens a serem executadas contra os muros ala o tensionamento ou aperto da pregagem n o se pretende muito elevado por se tratar de uma alvenaria em pedra podendo provocar movimentos no bloco ou blocos que recebem a pregagem Caso se verifique necess rio a liga o alvenaria dever fazer se com uma almofada de bet o de modo a garantir uma distribui o uniforme
275. ser realizado um levantamento de todas as anomalias existentes em edifica es ou estruturas adjacentes obra ou localizadas acima do 188 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho recobrimento do t nel e eventuais fendas pronunciadas no terreno envolvente Este levantamento dever ser acompanhado de registo fotogr fico ser repetido no final da execu o da obra e se necess rio em fases interm dias relevantes Conforme foi referido no Cap 4 ser constru do um gabari f sico m vel para verificar as dimens es do intradorso do t nel e o cumprimento dos gabaris CRC CPb e GLO Este procedimento far parte do programa de monitoriza o e incluir as montagens necess rias as opera es de verifica o e os eventuais procedimentos adicionais de controlo e de rectifica o Antes de finalizadas as interdi es e retomada circula o ferrovi ria Adjudicat rio dever verificar o gabari CRC CPb A verifica o do GLO ser realizada aquando o rebaixamento da via Estas verifica es ser o realizadas de acordo com as instru es da Fiscaliza o ainda recomendado que sejam garantidas inspec es regulares nomeadamente nos dois primeiros anos de explora o e durante os per odos de intemp ries mais severas Essas inspec es dever o ser empreendidas ao n vel dos taludes dos dispositivos de drenagem e no interior do t nel de forma a avaliar e se necess rio corrigir a qualidade e a con
276. ser respons vel sentir que colabora na construc o do mundo Antoine de Saint Exup ry Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho AGRADECIMENTOS Expresso aqui o meu sincero agradecimento em especial s seguintes pessoas e entidades Ao Eng Pedro Pereira pela sua disponibilidade e orienta o durante a realiza o deste trabalho e ao Prof Campos e Matos pelo seu apoio e orienta o Ao pelos dados fornecidos para a escrita desta disserta o REFER pela autoriza o de usar os dados fornecidos para este trabalho A minha m e Aldina que sempre me apoiou e estimulou a procurar um futuro melhor por meio da educa o Ao Sr Manuel Jo o por todo o conforto compreens o e paci ncia nos momentos dif ceis A eles muito devo espero retribuir Ao Ricardo pelo apoio incentivo compreens o e paci ncia durante a realiza o desta disserta o O melhor amigo que algu m pode ter Tamb m a ele muito devo Ao Prof An sio Andrade n o s pela partilha de conhecimentos mas tamb m pela amizade incentivo e aten o Cristina Rodrigues pela aten o apoio e incentivo Gostaria ainda de agradecer ao Prof Topa Gomes e ao Prof Rui Cal ada pela simpatia e aten o Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho RESUMO As estruturas subterr neas ferrovi rias assim como qualquer outro tipo de estr
277. spa amento longitudinal ser aproximadamente de 2 0m O espa amento transversal ter cerca de 2 0m Aperto das pregagens O tensionamento ou aperto da pregagem n o se pretende muito elevado por tratar se de uma alvenaria em pedra podendo provocar movimentos no bloco ou blocos onde a mesma ser executada O var o de a o dever apresentar uma das extremidades cortada em bisel e a outra munida de rosca de modo a proceder se a um aperto final ligeiro contra a placa de fixa o com recurso a uma chave dinamom trica permitindo desde logo p r o elemento em tens o controlando melhor eventuais deforma es Fura o O di metro de fura o dever ter cerca de 89mm Aquando da fura o poder o introduzir se sujidades e detritos no furo por isso dever proceder se cuidadosamente sua limpeza com ar comprimido no caso de furos com inclina o descendente escoamento favor vel no sentido do fundo do furo ou gua no caso de furos com pendente ascendente escoamento favor vel no sentido do t nel Placas de fixa o As placas em a o ter o uma geometria quadrada com 15cm de aresta uma espessura de 8mm e dever o estar protegidas contra a corros o assim como as r tulas e porcas para aperto O Adjudicat rio dever aplicar fixa es complementares como buchas met licas e ferrolhos de a o em gancho devidamente galvanizados para auxiliar conforme as necessidades e Primeira camada de bet o projectado As caracter
278. ss vel s o Y Providenciar boas condi es de ilumina o comunica o e ventila o para os operadores incumbidos de executar estas tarefas de projec o no interior do t nel Y Sendo o bet o projectado definitivo o produto final resultante das duas primeiras camadas projectadas ou das 3 primeiras no caso da solu o S4 obriga a uma maior aten o devendo se dar a devida import ncia cura interna do bet o N o admiss vel que o bet o apresente uma fissura o generalizada logo conv m usar aditivos de cura interna e melhoria do bet o do tipo Meyco TCC735 da Degussa Y Al m dos adjuvantes j referidos espec ficos para cada uma das camadas outros ter o de ser adicionados a todas as camadas a serem aplicadas gt Superplastificantes e reguladores de hidrata o de cimento Para controlo da hidrata o do cimento recomenda se a utiliza o de um sistema do tipo Delvocrete da Degussa de forma a proporcionar um melhor fabrico e utiliza o das camadas de bet o projectado Ao melhorar a hidrata o do cimento permite se a redu o substancial da fissura o inicial o aumento das tens es de ader ncia o aumento das resist ncias mec nicas e da densidade gt Aditivos impermeabilizantes Os aditivos impermeabilizantes dever o aplicar se nas zonas caracterizadas por elevados ndices de humidade e problemas de infiltra es Y Dever o ser respeitadas todas as especifica es que constam no Caderno
279. ssim o exijam Sinaliza o Todas as paredes dos nichos a serem executadas ser o pintadas com cor branca bem como uma cercadura a eles circunscrita com a largura de 0 30m No caso dos nichos existentes tanto no lado esquerdo como no lado direito ser efectuada uma pintura no interior dos mesmos e na moldura de cantaria que se encontra ligeiramente saliente relativamente ao alinhamento do hasteal Apenas no hasteal esquerdo e entre todos os nichos dever existir uma faixa de cor branca com 0 30m de largura constante destinada a indicar qual dos nichos que se encontra mais perto A tinta a utilizar ser reflectora base de borracha clorada modificada com esferas de vidro reflectoras incorporadas do tipo CIN Ref 59250 BC MPRX A tinta antes de ser aplicada dever ser aprovada pela Fiscaliza o Ser o aplicadas no m nimo duas dem os para que as camadas cubram perfeitamente as superf cies e apresentem espessura uniforme A pintura n o pode ser realizada sobre superf cies molhadas ou h midas Recomenda es gerais Os nichos existentes ser o sujeitos a limpeza e caso seja necess rio a pequenas repara es Ser tamb m efectuado o alinhamento e a regulariza o ao n vel da soleira A ordem de execu o dos nichos ficar ao crit rio do Adjudicat rio j que tal depender da gest o que querer impor s suas frentes de trabalho E recomendada a execu o integral de um primeiro nicho de modo a c
280. sso sendo por isso aconselh vel complementar os ensaios efectuados De forma geral em termos de estabilidade global da estrutura a curto prazo as referidas anomalias n o manifestam deforma es e debilidades excessivas ao ponto de se poderem considerar de risco imediato No entanto de forma global a alvenaria dos tectos e dos hasteais apresenta zonas em estado de conserva o variado e os t neis exibem diversas anomalias que afectam de algum modo o seu funcionamento devendo ser intervencionadas Ser fundamental que sejam implementados sistemas de drenagem com vista a controlar e a conduzir as guas de infiltra o para fora do t nel Al m disso tem de atender se ao requisito de uma eventual moderniza o e reestrutura o da linha f rrea electrifica o da via o que implica a coloca o da caten ria No caso em particular das anomalias detectadas conv m que a informa o se apresente de forma pr tica e de f cil visualiza o recorrendo a mapeamentos de toda a extens o do t nel ab badas e hasteais e indicadas mediante as suas zonas de incid ncia Os mapeamentos das anomalias realizados para os quatro t neis em an lise s o um bom exemplo e foram elaborados em termos que respondessem s quest es dos projectos de reabilita o Nos mesmos foi feita a divis o entre as anomalias decorrentes das infiltra es e ou escorr ncias de guas e as restantes n o decorrentes destas Para as primeiras elaboraram se dois ma
281. ste t nel Quanto ao cumprimento do GLO constataram se apenas umas poucas e ligeiras insufici ncias espessura do sustimento localizado na boca de sa da do t nel ir permanecer intacta GLO Fig 62 Incumprimento do GLO no rim esquerdo GEG Considerando uma electrifica o da via constatou se que existem insufici ncias no gabari ao longo de todo o t nel As insufici ncias ainda que ligeiras justificam o rebaixamento da via que a resultar do cumprimento do gabari de electrifica o resolver o com uma folga consider vel as insufici ncias provocadas pelo GLO T nel de Sta Lucr cia Dever o aplicar se para al m dos aditivos impermeabilizantes ao bet o malhas electrossoldadas galvanizadas nomeadamente entre os pontos m tricos 110 e 120 Para a situa o existente j com o novo revestimento mas sem o rebaixamento de via constatou se que relativamente ao cumprimento do GLO n o existiam quaisquer insufici ncias logo o mesmo acontece com o contorno de refer ncia CRC CPb Considerando a electrifica o da via apenas a altura de 5 20m condicionante e ser necess rio empreender ao ajuste da via por rebaixamento pois existem insufici ncias no gabari em todas as sec es revestidas do t nel principalmente nos primeiros 100m A espessura do sustimento localizado nas bocas do t nel ir permanecer intacta T nel de Caminha D Para a situa o existente j com o novo reves
282. superficial necessitar uma interven o menos condicionada e de maior continuidade Independentemente do desguarnecimento total ou parcial das juntas ou das maiores ou menores reas de tratamento ser imperativo que Adjudicat rio complete as opera es ent o iniciadas dentro do mesmo per odo de interdi o Temporariamente ser o colocadas cunhas de madeira em todas as juntas cuja profundidade de desguarnecimento seja igual ou superior a 10cm enquanto n o se proceder ao seu refechamento Estas cunhas dever o apresentar um formato preferencialmente trapezoidal com a altura a variar entre 2 e 6cm e uma base com cerca de 15cm Os mapeamentos indicam j algumas zonas pr definidas onde ser necess rio empreender este tipo de tratamento O tratamento dever ser estendido a outras reas do t nel caso essa necessidade venha a ser detectada ap s executadas as opera es de limpeza e de decapagem do intradorso do t nel 3 3 TRATAMENTOS CONT NUOS Conforme j foi referido a limpeza do sustimento designado de tratamento cont nuo pois necessita ser executado em todo o revestimento dos t neis e aqui designado de1C Fig 45 Antes de qualquer obra de beneficia o local come a se pela limpeza de todo o revestimento Na tabela abaixo apresenta se a lista de tratamentos cont nuos que ser o efectuados nos quatro t neis Tabela 14 Tipo de tratamentos cont nuos TRATAMENTOS CONT NUOS 1 Limpeza de to
283. t nel Existem ainda algumas parcelas de desenvolvimento mais reduzido onde este factor se torna tamb m vis vel e Manchas Detectaram se manchas na zona do fecho tal como habitual nos t neis ferrovi rios seculares principalmente devido s antigas locomotivas movidas a carv o que se estendem em grande parte do t nel e s quais est o associados ind cios de degrada o por agressividade qu mica e Fen menos de eros o qu mica Estes em associa o com a gua foram alterando os granitos que constituem os arcos de sustimento dos t neis Os efeitos da meterioriza o e degrada o da pedra acelerados pela passagem da gua e pela fuligem agressiva ao n vel do fecho da ab bada constituem raz es importantes para a adop o de medidas de refor o e Fissuras no sustimento Estas est o distribu das ao longo de todo o t nel mas as parcelas localizadas junto s bocas de entrada e de sa da do t nel s o visivelmente as mais fustigadas Salienta se que nos primeiros 5 metros do t nel surgem duas fissuras transversais ao t nel que percorrem toda a sec o da ab bada Surgem diversas fissuras transversais na boca de sa da e nos ltimos 20 m do t nel principalmente na zona da ab bada Al m das parcelas acima referidas existem outras ao longo de todo o t nel nomeadamente entre os pontos m tricos 50 e 60 70 e 80 90 100 e 110 120 e 130 e ainda 220 e 230 onde surgem fissuras transversais que percorrem totalmente
284. tante repor as condi es de limpeza nas valetas e na base dos taludes e reformular os sistemas de escoamento visto o existente ser insuficiente Fig 135 e 136 Dada a tipologia dos taludes e materiais ocorrentes ser fundamental que os servigos de manuten o da linha f rrea fa am limpeza peri dica dos diversos dispositivos de drenagem nomeadamente as caixas de deriva o descidas de taludes passagens hidr ulicas valetas caleiras etc As caixas de liga o e dissipa o de energia a serem colocadas dever o ser preenchidas com cerca de 10cm de brita 20 40 garantindo ainda uma altura livre de 10cm entre n vel de brita e as entradas ou sa das das caleiras Ser ainda recomend vel que as mesmas permanecerem tapadas de modo a impedir ou a dificultar a entrada de detritos para o seu interior Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Fig 135 Valeta de p de talude alagada Fig 136 Valeta obstru da GEG 6 4 TRATAMENTO DOS EMBOQUILHAMENTOS DO T NEL DE STA LUCR CIA Aquando das ltimas visitas diurnas efectuadas ao t nel os taludes de emboquilhamento estavam praticamente cobertos de uma densa vegeta o Dever ser realizada a desmata o dos taludes e feita uma aferi o em obra das condi es de estabilidade dos taludes laterais e frontais de acordo com as instru es da Fiscaliza o Mediante essas condi es as solu es e as medidas preconizadas poder o ter de ser re
285. tar os perfis met licos de uma fura o adequada que permita alguma inclina o das pregagens e recorrer aos dispositivos de aperto apropriados O Projectista n o se op e reutiliza o destes elementos na execu o dos diversos nichos neste t nel e nos restantes t neis Complementarmente s pregagens executadas acima da rea a ser desmontada e conforme for necess rio o maci o dever ser devidamente escorado e refor ado para permitir a execu o da estrutura de bet o armado em total seguran a 125 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do 3 00 A 0 1 040 0 40 040 120 NERVURA DE RIGIDEZ Lz16 5mm NERVURA DE RIGIDEZ 12mm VARJO DE PONTA ROSCADA L 2 5m 25mm Z rm m 0 40 r r12mm HEB120 PLACA DE FIXA O MET LICA esp Bmm aresta Sem 1 00 1 09 Fig 86 Estrutura de suporte provis ria GEG UA 2 e sj Fig 87 Estrutura de suporte provis ria corte GEG 126 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho gt Execu o do revestimento da parede de fundo Ap s o desmonte do maci o ser realizado o revestimento da parede de fundo da seguinte forma Y Instalam se as l minas drenantes Projecta se uma primeira camada de bet o de regularizac o com 5 cm v Y Coloca se a malha electrossoldada AQ50 Y Executa se uma pregagem central com pelos menos 1 5m de co
286. te distintos poss vel relacionar os danos t picos ocorridos em t neis dependendo da idade dos mesmos Um exemplo aplicado principalmente em t neis na Europa apresentado na tabela seguinte desenvolvida pela Ferrovia Federal Su a e citado por Haack 1998 Tabela 11 Danos t picos em estruturas de t neis dependendo da sua idade modif de Haack 1998 Tipo de dano t pico EM Aprova o da obra DO CM Surgimento de danos causados por m execu o danos devido a congelamento ataque quimico da gua etc Danos devido ao projeto errado ou dimensionamento insuficiente press o de expans o efeitos de variadas condi es da gua subterr nea forma o de cavidades fora do suporte do t nel etc Come am os danos devidos ao envelhecimento eros o de juntas em alvenaria destrui o de partes do sistema de suporte aumento do n mero de casos devido idade do t nel dependendo da qualidade e caracter sticas da estrutura e maci o circundante Segundo o DNER 1994 os principais efeitos das anomalias que conduzem deteriora o da estrutura s o Degrada o da apar ncia da estrutura em fun o das manchas efloresc ncias estalactites e fissuras no revestimento al m de deforma es excessivas na estrutura Perda da rigidez e resist ncia da estrutura em fun o da presen a de fissuras do destacamento ou desagrega o do revestimento ou de corros o de armaduras no caso de existirem
287. te sistema de drenagem e o bet o projectado v Hidro expansivas dando origem a maiores press es contra as faces da junta evitando assim a passagem da gua Y produto a aplicar ter obrigatoriamente que apresentar presa r pida boa ader ncia ao bet o resist ncia aos ciclos de secagem molhagem propriedades estanques ser imputresc vel de f cil aplica o e mostrar boa resist ncia mec nica e qu mica ao longo do tempo Caso seja mais vantajoso poder o ser utilizadas outras formas de vedar os canais desde que se revelem eficazes e fi veis De acordo com a sua experi ncia o Adjudicat rio dever submeter aprecia o da Fiscaliza o a solu o ou a metodologia que lhe parecer mais vantajosa em termos de rendimentos de obra e de qualidade do trabalho e que n o acarrete quaisquer acr scimos nos respectivos custos previstos Fica reservada Fiscaliza o a decis o sobre o sistema de selagem a ser utilizado Tipo b Como alternativa ao sistema adesivo acima recomendado e em complemento s fixa es mec nicas j referidas s o sugeridas argamassas de presa r pida do tipo Masterseal 573 Polifix 83 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho 84 R da Bettor MBT Degussa aplicadas com esp tula ou mastiques el sticos do tipo Masterflex 474 da Degussa aplicados com pistola Sistema II Fixa o Dever o ser utilizadas formas de fixa o dos canais que se revelem suficientes
288. ter o ainda que ter em conta o necess rio afastamento em rela o ao contorno de escava o formado pelo t nel e o facto das selagens serem executadas por gravidade O var o de a o dever apresentar uma das extremidades cortada em bisel e a outra munida de rosca de modo a proceder se a um aperto final ligeiro contra a placa de fixa o com recurso a uma chave dinamom trica permitindo desde logo p r o elemento em tens o controlando melhor eventuais deforma es No caso das pregagens a serem executadas contra o muro testa o tensionamento ou aperto da pregagem n o se pretende muito elevado por se tratar de uma alvenaria de pedra podendo provocar movimentos no bloco que receba a pregagem As placas de fixa o em a o ter o uma geometria quadrada com 25cm de aresta uma espessura de 10mm e dever o ser galvanizadas assim como as r tulas e porcas para aperto A viga de bet o armado dever ser executada contra o terreno previamente preparado para o efeito e revestido a pedra arrumada e argamassada manualmente A execu o da viga pregada em alternativa a uma malha mais densa de pregagens ao n vel do muro de testa alivia em termos construtivos as preocupa es que poder o ser criadas em rela o s dificuldades de execu o intercep o com pregagens transversais proximidade sustimento e contorno escavado danos nos blocos de alvenaria etc assegurando tamb m um efeito de compress o favor vel ao maci o que
289. timento mas sem o rebaixamento de via verificou se n o existirem insufici ncias quanto ao cumprimento do GLO O contorno de refer ncia CRC CPb nunca interceptado Considerando a electrifica o da via verificou se a exist ncia de insufici ncias no gabari de 79 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do electrifica o em toda a sec o revestida do t nel e algumas situa es limite quanto ao cumprimento do GLO no entanto os rebaixamentos impostos pelo gabari de electrifica o s o bastante mais condicionantes A espessura do sustimento localizado na boca de sa da do t nel ir permanecer intacta No cap tulo 4 apresentar se o os resultados dos rebaixamentos de via obtidos ap s o estudo do gabari de electrifica o m nimo a ser respeitado para a eventual coloca o de caten ria 3 4 SISTEMA DE DRENAGEM DO SUSTIMENTO E DO MACI O ENCAIXANTE Esta solu o contempla 1 A capta o das guas junto ao sustimento execu o dos drenos no maci o e no suporte existente 2 Ap s primeira estar garantida procede se condu o das guas junto ao sustimento para as valetas na base dos hasteais A execu o dos dispositivos assim como as liga es entre os mesmos ser o empreendidos antes de qualquer projec o de bet o GEODRENOS PROFUNDOS 450mm FURA O 52mm Fig 63 Esquema da solu o de drenagem do sustimento e do maci o encaixante 8
290. to do monobloco devendo a vala ser preenchida com material drenante at cota necess ria para serem colocadas as valetas do tipo CP A trincheira dever ser executada at ao ponto de sa da ou de descarga mais pr ximo de modo a assegurar que o escoamento se proceda no sentido contr rio ao do t nel Esta situa o dever ser aferida em obra sob indica o da Fiscaliza o no sentido de ser compatibilizada com a drenagem recentemente executada ou de ponderar se a execu o de um canal em pe as pr fabricadas em detrimento da trincheira e das valetas O tipo de drenagem a projectar para o interior do t nel fica a cargo do Projectista mas a drenagem exterior ficar a cargo do Adjudicat rio entrada do t nel dever ser executada uma vala transversal na plataforma de modo a constituir uma barreira s guas desviando as para as valetas laterais Na vala dever ser materializado um espor o drenante com brita envolvida numa manta de geot xtil Leito da plataforma ferrovi rio Bolastro envolto em geot xtil Colha ou valo executada na plataforma e regulorizado manuolmente Fig 81 Espor o drenante transversal GEG S o ainda feitas as seguintes recomenda es e Para al m do afrouxamento na circula o ferrovi ria as escava es junto dos hasteais
291. tram grande parte das fissuras transversais e onde os tratamentos t m um car cter mais localizado Tratamento Primeiramente abrem se as fissuras em cunha e depois aplica se um ligante com base em resinas de ep xido tipo icosit k101 da Sika com adi o de cargas de s lica 3 2 4 ENCHIMENTO DE CAVIDADES E LES ES NOS HASTEAIS 4L 54 Processo de aplica o O processo consiste em introduzir um bico no interior do vazio e verter a calda que por gravidade far o preenchimento da cavidade e depois consolidar A constitui o da calda ser semelhante quela que se recomenda para as injec es de baixa fluidez e constitu das por cimento cal e podendo haver uma adi o de agregados de maiores dimens es Poder ainda recorrer se a um ligante do tipo Lime Injection da Tecnocrete com redu o do volume de gua na mistura e adi o de micros lica A execu o da mistura requer alguma sensibilidade Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho exigindo se por isso um operador experiente e Recomenda es relativas ao processo de aplica o As caldas referidas acima n o dever o apresentar expansibilidade durante o endurecimento de modo n o exercerem press es excessivas na estrutura do sustimento tal como acontece com as injecc es O processo dever ser devidamente controlado pois pretende se um preenchimento localizado Assim dever o ser colocados pontos de purga na rea envolvente
292. u do por perfis met licos HEB 140 devidamente fundados soldados e refor ados Os perfis verticais dever o assentar numa base fixa e est vel preferencialmente no pr prio maci o rochoso Em alternativa poder ser executado um pequeno maci o em bet o que sirva de sapata ao perfil met lico As pregagens ter o 50mmm de di metro e comprimento de 4 0m A selagem dever ser efectuada com calda de cimento As pregagens e as pe as acess rias de aperto ser o da classe A500 500 fix 550MPa A fura o necess ria execu o destas pregagens de suporte provis rio dever ser executada segundo um alinhamento horizontal o mais rigoroso poss vel Caso n o se consiga um alinhamento regular entre as pregagens poder o ser utilizados cal os met licos nos apoios sobre o p rtico met lico O Adjudicat rio submeter pr via aprova o da Fiscaliza o os procedimentos complementares de sustenta o provis ria necess rios para executar a referida c mara de servi o gt Recomenda es As recomenda es anteriormente transmitidas para os nichos dever o tamb m ser tidas em considera o para a execu o da c mara de servi o nomeadamente no que diz respeito Y garantia do cumprimento do contorno de refer ncia CRC CPb Y acompanhamento das escava es de modo a reconhecer as reais condi es do maci o e 131 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Y Aorigor nos
293. uco alterados R1 Fig 33 e Na restante extens o o revestimento apresenta uma alvenaria constitu da por blocos irregulares de rocha natural nos hasteais e alvenaria formada por blocos prism ticos de granito nas ab badas R2 Fig 34 Este o tipo de revestimento predominante no t nel e Existem alguns trechos curtos interrompidos onde ocorrem afloramentos do maci o encaixante na zona dos hasteais R3 Fig 35 T nel de Sta Lucr cia C O t nel apresenta se revestido a alvenaria em cerca de 78 Para este t nel foram encontrados 4 tipos de revestimento os do tipo R2 R3 e R5 gt Sec es revestidas do t nel e Nas bocas de entrada e de sa da a sec o total do t nel revestida a alvenaria constitu da por blocos prism ticos de granito R1 Fig 33 e restante extens o com excep o dos tro os n o revestidos o sustimento dos hasteais em alvenaria de blocos irregulares de granito e o revestimento da ab bada id ntico ao das bocas R2 Fig 34 Este o tipo de revestimento predominante no t nel gt Tro os n o revestidos do t nel 37 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho e A extens o do t nel localizada aproximadamente entre os pontos m tricos 100 e 130 caracterizada pela inexist ncia de revestimento em toda a sua sec o R5 Fig 37 38 e Ot nel constitu do ainda por dois trechos com cerca de 10 m de extens o onde apenas
294. ue transportava a antena A parte do texto apresentado relativo ao georadar suas vantagens e limita es foram citadas e adaptadas de Karoline Lemos 2005 12 Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Fig 8 Dresine de apoio GEG Fig 9 Sistema suspenso na dresine GEG Em ambos os casos de aquisi o foram introduzidos pontos de refer ncia correspondentes s marcas decam tricas A resolu o espacial m dia foi de 0 02m ou seja foram adquiridos dados em cada 0 02m ao longo de cada perfil Os dados brutos adquiridos s o alvo de uma sequ ncia de processamento de modo a regularizar a distribui o espacial dos tra os filtrar conte dos em frequ ncia indesej veis e melhorar a raz o sinal ru do An lises qu micas de guas O objectivo destas an lises conhecer a agressividade das guas se s o ou n o incrustantes e a sua alcalinidade CaCO nomeadamente em contacto com o bet o com base nos n veis de i es em sulfatos Soy e magn sio Mg E tamb m qual a sua contribui o para a degrada o do actual revestimento As amostras foram retiradas de diferentes pontos do t nel das ab badas dos hasteais e da drenagem Fig 10 e 11 Recolhas de amostras de gua GEG Atrav s destes ensaios pode determinar se se o tipo de bet o a usar tem de ser especial caso as guas sejam quimicamente agressivas para o mesmo A tabela abaixo define a agressividade qu mica das
295. uema da solu o de drenagem do sustimento e do maci o encaixante 80 Fig 64 Selagem do tamp o de recolha U nennen nnn enne 81 Fig 65 Aspecto geral dos canais de 82 Fig 66 Pormenor de canais de 82 xii Reabilitac o de T neis Ferrovi rios da Linha do Minho Fig 67 Pormenor2 de canais de nennen u u 82 FOGA Elementos de a T erresire kinara iea a ed Ea rE i 88 Fig 69 Elementos de via 2 Eduardo Fortunato et al Julho 2002 88 Fig 70 Exemplo do estudo do rebaixamento de via numa sec o do t nel 91 Fig 71 Exemplo do estudo do rebaixamento de via numa sec o do t nel 93 Fig 72 Maci o longitudinal 107 Fig 73 Escava o afastada do 110 Fig 74 Maci o longitudinal 110 Fig 75 Maci o longitudinal pregado com dois n veis de pregagens 112 Fig 76 Escava o afastada do 113 Fig 77 Solu o de refer ncia para o sistema de drenagem longitudinal 113 Fig 78 Monobloco pr fabricado em bet o
296. ura atrav s da emana o e reflex o de feixes de luz apenas s o observados e obtidos dados referentes superf cie do objecto Assim a presen a de anteparos rvores pessoas ou outros entre o scanner e o objecto impede a obten o de dados do objecto Este considerado por diversos autores STURZENEGGER e STEAD 2009 NAGALLI et al 2008 DALMOLIN e DOS SANTOS 2004 como um importante fen meno a ser observado na realiza o dos ensaios De forma similar reas de sombreamento causadas pelo pr prio objecto impedem a obten o de uma malha cont nua de pontos propiciando lacunas nesta Este efeito pode ser minimizado solucionado pela utiliza o de mais de uma esta o posicionamento do equipamento Um dos programas utilizados na interface usu rio scanner o Cyclone LEICA 2005 vers es 5 1 e 5 2 o qual permite que durante o processo de aquisi o da imagem haja o ajuste de contraste incid ncia da luz no equipamento da mesma em fun o da luminosidade local no momento da scaneriza o poss vel o usu rio definir dentro de uma escala pr definida que varia de 1 a 10mm a mais adequada aquisi o da imagem em fun o da situa o de imageamento isto em rea interna indoor ou externa outdoor A resolu o da malha a ser obtida fun o das caracter sticas de cada scanner Em geral os equipamentos mais utilizados no mercado para uso externo permitem precis es da ordem de mil metros em fun
297. utura necessitam de manuten o e em alguns casos de um conjunto de solu es de repara o de beneficia o e refor o de modo a prolongar as suas vidas teis evitar poss veis acidentes e ainda adequ las s demandas actuais Linha do Minho uma linha ferrovi ria iniciada em 1872 compreendida entre Porto Campanh e Valen a com uma extens o aproximada de 134 Km Assim os t neis constru dos para a passagem desta ferrovia foram executados sem projecto t m mais de 130 anos e s o revestidos a alvenaria embora alguns apresentem tro os sem qualquer revestimento Quanto via m ltipla do Porto Campanh at Nine e nica de Nine at Valen a n o sendo electrificada Nas obras de remodela o e electrifica o das ferrovias os t neis constituem normalmente elementos cr ticos em todo o processo de obra nomeadamente quando n o est prevista a interrup o da circula o ferrovi ria A pesquisa apresentada nesta disserta o foi realizada com base em projectos de beneficia o e refor o de quatro t neis ferrovi rios pertencentes Linha do Minho sitos entre o tro o que liga as esta es de Nine a Valen a realizados pelo GEG Os t neis em causa s o os de S o Miguel da Carreira Tamel Sta Lucr cia e o de Caminha O ponto de partida para os projectos destas obras assim como para qualquer outro tipo de obra consiste em analisar os requisitos impostos pelo Dono de Obra neste caso a REFER Co

reabilitação de túneis ferroviários da linha do minho

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