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1. 01070 2 O00 E 899 Ss letete Legenda 000 E ea a 299 DO Informa o da entidade Soo OO Informa o com origem e controlo de qualidade T externos entidade 00 O Indicadores de ou desempenho sol pa os O Vari veis SER go Outros dados relevantes LETE OO AGE o como factores explicativos 06000600006060006000 f na HA i s Sasssesesssssdsdess g Sssssossesessessesso T n g 00006060600000006060 3 00006000600000006600 Sessessesscossededos ETE 8382333335393533983 amp Se gt 060000600000000000000 Pa e 90000060000 000000 000000000006090009000 o 000000009000600006000 00600600000006006060 00000600006006000060 i i Lo 20000000000000000000 D HHHH SO SS cg 90000000000000000000 oo 00000 000000060 DE 0000000000000000000 o 999999 SS 99999909 o a 00000000000000000 v 0000000000000006600 V 000000000009000000000 S 00000000000000000000 to 20000000009000000000 Fo 0000000000000000600 50 90000000000000000000 ee 000000000000000000 2o 00000000000000000000 00000000000000006000 00000000000000000000 00000000000000000060 L Figura 8 16 Sistema de indicadores de desempenho da IWA Alegre 2007 A selec o dos indicadores deve cumprir um conjunto de requisitos relativos a cada indicador individualmente e relativos ao conjunto de indicadores Individualmente cada indicador requer defini o rigorosa com atribui
2. 85 7 2 Implementa o das interven es propostas e programa de trabalhos ciddi a 86 7 2 1 Etapas da implementa o 86 7 2 2 Programa base sera 86 7 2 9 EStUdO Pr VIO isiin seedri e eenia 87 7 2 4 Anteprojecto ou projecto base esses 88 7 2 5 Projecto de execu o 89 7 2 6 Constru o 90 7 2 7 Recep o da obra 92 7 3 Monitoriza o do desempenho 92 7 4 Compila o de informa o para revis o do plano 93 7 5 Actualiza o do programa de trabalhos 93 PARTE IIl INSTRUMENTOS METODOLOGIAS E T CNICAS DE APOIO REABILITA O 95 8 Instrumentos e metodologias de apoio reabilita o 97 8 1 Nota introdut ria 22 s suvissasossosmas areais ira iA N 97 8 2 Instrumentos e metodologias para a recolha de dados 97 8 2 1 Tarefas t picas para recolha de dados 97 8 2 2 INSPEC O riia terae eE ee EA 99 8 2 39 MEdI O an a aE 105 8 3 Instrumentos e tecnologias para o armazenamento processamento e disponibiliza o de dados 113 8 3 1 Gest o da informa o 113 8 3 2 Processamento e an lise de dados de caudal e de precipita o na 118 8 4 Modela o matem tica para apoio reabilita o 123 8 4 1 Utiliza o da mod
3. Requisitos hidr ulico sanit rios Pr 18 Considera o de aspectos hidr ulicos no projecto Na elabora o do projecto deve proceder se ao dimensionamento hidr ulico do sistema considerando os cen rios de funcionamento previs veis ao longo da vida dos componentes O dimensionamento hidr ulico do sistema inclui a defini o das dimens es de todos os componentes de modo a garantir um perfil hidr ulico adequado uma capacidade de transporte suficiente e velocidades e perdas de carga dentro de limites de aceitabilidade Deve utilizar se o caudal de c lculo adequado a cada componente recomend vel proceder verifica o do dimensionamento atrav s de modela o matem tica simulando os cen rios previs veis de modo t o exacto quanto poss vel com a informa o dispon vel 316 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Pr 19 Considera o de aspectos sanit rios no projecto Naelabora o do projecto deve ser feita a verifica o de todos os aspectos sanit rios relevantes do sistema considerando os cen rios de funcionamento previs veis ao longo da vida dos componentes Na elabora o do projecto deve ser feita a verifica o de todos os aspectos sanit rios relevantes do sistema considerando os cen rios de funcionamento previs veis durante a vida til dos componentes nomeadamente em termos de evolu o da qualidade da gua descargas para o meio rece
4. 95 8 Instrumentos e metodologias de apoio reabilita o 97 9 T cnicas de reabilita o ra 211 10 Procedimentos operacionais rena 279 BIBLIOGRAFIA oniiir moannen aa Eaa les aE 291 ANEXOS icoane eaae AE EEN 305 NDICE GERAL V vi GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS NDICES DETALHADOS NDICE DE TEXTO PARTE ENQUADRAMENTO GERAL 1 Introdu o gioii aaa a seara ANT 2 Relev ncia da reabilita o e conceitos b sicos 2 1 Relev ncia da reabilita o 2 2 Conceitos de reabilita o iiis 2 2 1 Nota introdut ria scsiscassssunsiasissesses acaimeve suo ds tea iasdia 2 2 2 Conceitos e terminologia de reabilita o 2 2 3 Outros conceitos relevantes eseese 2 3 Causas de degrada o do desempenho dos sistemas 2 3 1 Principais tipos de causas 2 83 20 Casas interasocia oreas a EER 2 3 3 Causas externas insanni tanisi 2 3 4 Incorrec es de concep o e projecto 2 3 5 Pr ticas de constru o inadequadas 2 3 6 Insufici ncias de opera o e de manuten o 2 3 7 Outras causas erereeaeeeaaaeereeana 2 4 Principais tipos de consequ ncias do desempenho inadequado xii seasassaashsesasnsiasdes a SU caia a rena sacada 2 4 1
5. rea superficial necess ria para execu o dos trabalhos para as galerias de acesso nos dois extremos e armaze namento das tubagens necess ria escava o de duas c maras de acesso Pode interferir com infra estruturas adjacentes amp No caso de existir colector necessidade de interrup o do servi o no colector e desvio do escoamento amp Liga o dos ramais laterais por escava o amp Legenda Principais vantagens Principais inconvenientes GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS 9 5 T cnicas de repara o 9 5 1 Considera es gerais As principais t cnicas de repara o ou seja aquelas em que se pretende executar a rectifica o de anomalias localizadas s o essencialmente t cnicas sem abertura de vala que na sua maioria n o resultam no refor o da integridade e da resist ncia estrutural destinando se a corrigir problemas associados a falhas pontuais de material infiltra o e exfiltra o redu o da rugosidade das superf cies entre outros V rias destas t cnicas s o aplic veis a c maras de visita As principais fam lias consideradas neste guia s o Repara o com injec o de argamassa n o retr ctil Repair by injection sealing Repara o com remendo curado in situ Repair with cured in place patch Repara o com material projectado Repair with trowelled material Repara o com veda
6. Anexo l B Lista de normas ISO N da Norma ISO ISO 24510 2007 E Nome Activities relating to drinking water and wastewater services Guidelines for the assessment and for the improvement of the service to users ISO 24511 2007 E Activities relating to drinking water and wastewater services Guidelines for the management of wastewater utilities and for the assessment of drinking water services ISO 24512 2007 E Activities relating to drinking water and wastewater services Guidelines for the management of drinking water utilities and for the assessment of drinking water services ISO DIS 11295 2008 Guidance on the classification and design of plastics piping systems used for renovation ISO DIS 11296 1 2009 Plastics piping systems for renovation of underground non pressure drainage and sewerage networks Part 1 General ISO DIS 11296 2 2008 Plastics piping systems for renovation of underground non pressure drainage and sewerage networks Part 2 Lining with continuous pipes ISO DIS 11296 3 2008 Plastics piping systems for renovation of underground non pressure drainage and sewerage networks Part 3 Lining with close fit pipes GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS N da Norma ISO Nome ISO 11296 4 2008 Plastics piping systems for renovation of underground non pressure drainage and sewerage network
7. Refer ncia fotogr fica refer ncia de fotografias ou imagens de v deo paradas referentes observa o Refer ncia de v deo identifica o que permite localizar a observa o num v deo Observa es Os resultados das inspec es devem incluir WRc 2001 um relat rio incluindo os dados das observa es codificadas em formato tabular GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS um relat rio em formato digital em formato adequado incluindo os pormenores e caracter sticas das observa es os v deos e fotografias registadas pelo operador Os resultados das inspec es devem ser fornecidos em formato compat vel com a importa o para sistemas computacionais existentes na entidade gestora sendo essencial que seja feito o fornecimento da codifica o das observa es em formato digital para al m dos suportes em papel e em v deo 8 2 3 Medi o As tarefas de medi o relevantes para o desenvolvimento de trabalhos de reabilita o incluem a medi o de vari veis que permitem caracterizar o desempenho funcional dos sistemas que incluem tipicamente medi o de vari veis hidr ulicas para caracteriza o do escoa mento caudal n vel velocidade medi o de precipita o para caracteriza o das aflu ncias pluviais rede medi o de vari veis de qualidade da gua que pode ser efectuada com equipamentos instalados no local
8. Crit rio de avalia o Qualidade do servi o prestado aos utilizadores Medida de desempenho ARO3b Ocorr ncia de inunda es Meta n 1000 ramais ano Pa N mero de ocorr ncias de inunda o na via p blica e em propriedades com origem na rede p blica de colectores por 1000 ramais ver IRAR 2009 Medida de desempenho wQS23 Reclama es relativas a odores Meta n 1000 habitantes ano Numero de reclama es relativas a odores durante o per odo de refe r ncia x 365 dura o do per odo de refer ncia Popula o residente na data de refer ncia x 1000 ver IRAR 2004 Crit rio de avalia o Continuidade do servi o lt 0 25 Medida de desempenho AR09ab Falhas em grupos electrobomba Meta horas grupo electrobomba ano PN N mero m dio de horas que cada grupo electrobomba instalado esteve lt 48 fora de servi o por falha ver IRAR 2009 PLANEAMENTO T CTICO 69 As metas estabelecidas no n vel t ctico devem ser coerentes com as definidas no n vel estrat gico 6 3 Diagn stico O diagn stico consiste na identifica o das anomalias ou sinais que indiciam a exist ncia de problemas aqui considerados nas vertentes hidr ulica ambiental estrutural e operacional Nesta fase seguem se as orienta es da norma EN 752 2008 Esta fase permite compilar a informa o necess ria sobre o sistema ou subsistemas e seus componentes de modo a posteriormente
9. revestimento e revers o por aplica o de ar em press o x Inser o do revestimento com dentes e sua revers o com aplica o de press o de ar ou gua Preenchimento do espa o entre membranas com injec o de argamassa Liga o c mara de visita adapta o da caleira e dos ramais Inspec o ptica teste de estanquidade Reposi o do colector em opera o e das condi es no local da obra Figura 9 12 Diagrama com faseamento t pico de uma obra com a t cnica de entubamento formado in loco T CNICAS DE REABILITA O 233 No Quadro 9 7 apresentam se as principais caracter sticas e condi es de aplica o do entubamento formado in loco com base na norma prEN 15885 2010 De acordo com WRc 2001 a principal vantagem desta t cnica a possibilidade de utiliza o para diferentes tipos de sec o transversal A principal desvantagem a necessidade de m o de obra especializada e equipamento espec fico Quadro 9 7 Entubamento formado in loco caracter sticas e condi es de aplica o Aplica o t cnica de entubamento elis com banda em espiral Se prEN 15885 2010 guas residuais Materiais a PE PVC U e argamassa de cimento utilizados a z Escoamento em superf cie livre Aplica es as z sa Aplic vel em c maras de visita Forma da sec o E sr Circular e n o circular transversal ne E NE
10. Flow 10 m s 18 03 000 00 S 8 S 8 8 E e 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 5 385583833E 2 e 8 8 8 SB Br E SE SEO SS Br Ss 2 3 83 8 B gas 3 SARAARBRBRRARABSIE B 040400 0 00 e egege g geg g 8 8 8 8 8 B8 8 8 8B S 5 5 6 S 5 6 see essesgs ss sssasosss Ss 3 3 3 3 34 3 3 3 Ss 3 38 3 3 3 5 5 b g d 8 8 5E 8 8 8 4AA 14 04 00 0 00 15 0400 0 00 Figura 8 23 Caudal registado num colector separativo dom stico As duas principais abordagens para o planeamento de campanhas de monitoriza o com instala es tempor rias s o White et al 1997 a instala o simult nea de todos os medidores nos locais selec cionados na rea em estudo single stage survey b instala o faseada dos medidores de modo a identificar inicial mente a magnitude de problemas em sub reas e poste riormente instala o dos medidores sectorialmente para localiza o de subzonas com pior desempenho em termos de aflu ncias indevidas multi stage survey INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 177 178 Na primeira abordagem a toda a rea de interesse considerada com o detalhe desejado em simult neo Os locais s o seleccionados com base na divis o da rea em sub reas ou sub bacias sendo instalado um medidor em ca
11. relat rio conciso descrevendo o processo de valida o do modelo os crit rios adoptados e os erros e resultados obtidos Fase H Simula o de cen rios Principais objectivos obten o de informa o sobre o funcionamento do sistema para diferentes situa es como sejam para compara o de solu es alternativas de projecto opera o manuten o e reabilita o para previs o do funcionamento do sistema para poss veis evolu es das aflu ncias ao sistema e g aumento do n mero de habitantes liga es a outros sistemas quanti fica o atrav s do modelo hidrol gico dos hidrogramas de caudal INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 133 134 das bacias drenantes que afluem rede de colectores efeitos de problemas potenciais no sistema e g obstru es Principais resultados ficheiros e gr ficos de resultados relativos aos cen rios e situa es simuladas resultados sectoriais do modelo hidrol gico incluindo os hidrogramas de caudal que afluem das diversas bacias drenantes rede de colectores resultados do modelo hidr ulico que incluem s ries temporais de caudais de alturas de gua e de velocidades nos colectores e em estruturas especiais tais como bombas e descarregadores e resultados do modelo de qualidade da gua que podem fornecer concen tra es de poluentes no sistema e cargas lan adas para o meio receptor relat rio relativamente aos cen rios
12. 119 e na remodela o de sistemas existentes deve ser consi derada a transi o para este tipo de sistema art 120 9 sendo necess rio assegurar a liga o dos ramais ao sistema separativo correspondente para minimizar o risco de liga es indevidas de redes ou ramais estabelece se no art 136 a regra de implantar o INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 169 170 colector dom stico direita do colector pluvial no sentido do escoamento em termos da infiltra o nos sistemas de guas residuais dom sticas e industriais deve ser minimizada a aflu ncia de infiltra o rede atrav s de procedimentos adequados de projecto selec o de materiais e juntas e disposi es constru tivas art 126 e em zonas em que o n vel fre tico se situe de forma cont nua ou sazonal acima da soleira da c mara de visita deve garantir se a estanquidade a infiltra es das paredes e fundo art 159 A aplica o da lei da gua Lei n 58 2005 de 29 de Dezembro que transp e para o direito nacional a Directiva Quadro da gua Directiva 2000 60 CE nomeadamente considerando o programa de medidas destinadas preven o e controlo da polui o causada por fontes t picas e por fontes difusas art 30 e o cumprimento dos objectivos para as guas superficiais e subterr neas artigos 46 e 47 estar dependente do desempenho dos sistemas de guas residuais e pluv
13. A metodologia de avalia o de desempenho t cnico consiste na selec o defini o c lculo representa o gr fica e interpreta o de ndices de desempenho t cnico Os ndices de desempenho t cnico permitem avaliar o comporta mento de cada elemento ou subsistema de um sistema em an lise consoante a escala de aplica o comparando o com valores de refer ncia para cada um dos pontos de vista seleccionados tais como o hidr ulico ambiental estrutural s cio econ mico ou outros Para cada ponto de vista escolhido necess rio definir os crit rios de avalia o os objectivos precisos e a forma de os expressar identificando as vari veis de estado que os possam representar Estas medidas podem ser obtidas com base em dados de moni toriza o ou de modela o da rede em an lise variando espa cialmente de elemento para elemento da rede e temporalmente em fun o das solicita es ao sistema Uma vez definidos os ndices usada uma fun o de desempenho para transformar os valores que estes tomam em valores de desempenho Esta fun o pode ser definida pelo utilizador consoante os requisitos de desempenho que estabelece para o seu sistema A classifica o de desempenho pode variar entre o valor m ximo correspondente ao desempenho ptimo e um valor m nimo correspondente a falha de servi o Consoante o tipo de informa o e os dados dispon veis a an lise pode ser efectuada escala da baci
14. Figura 9 17 Esquema da t cnica de substitui o com abertura de vala reduzida vrsne ses sos estas n 243 Figura 9 18 T cnicas de substitui o em galeria sem interven o humana t cnicas n o dirig veis 245 Figura 9 19 T cnicas de substitui o em galeria sem interven o humana t cnicas dirig veis 245 Figura 9 20 Substitui o em galeria sem interven o humana esquema de t cnica com deslocamento do solo com sistema de impacto 247 Figura 9 21 Substitui o em galeria sem interven o humana esquema de t cnica com deslocamento do solo com rebentamento do colector eseese 247 xiv GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Figura 9 22 Substitui o em galeria sem interven o humana detalhe de t cnica com deslocamento do solo com rebentamento do colector 247 Figura 9 23 Substitui o em galeria sem interven o humana esquema de t cnica com escava o por percuss o ou impulso com tubo aberto 248 Figura 9 24 Substitui o em galeria sem interven o humana esquema de t cnica com escava o por perfura o fofo a qi o o JRPA E ER RR RR 249 Figura 9 25 Aplica o da t cnica de micro galeria com remo o hidr ulica 250 Figura 9 26 Aplica o da t cnica de micro galeria com remo o hidr ulica 251 Figura 9 27 Esquema representativo da t
15. O entendimento dos mecanismos de degrada o ou falha da infra estrutura com inspec es nos locais onde converge a maior gravi dade dos factores de degrada o revela se eficaz para detectar as situa es mais cr ticas para estabelecer as prioridades de inspec o e para associar a n veis de possibilidade de colapso Esta abordagem pode ser aplicada de forma selectiva em fun o de por exemplo idade material dimens es dos colectores carac ter sticas dos solos qualidade de constru o ou frequ ncia de ocorr ncias de colapso Os resultados do diagn stico estrutural podem tamb m ser rele vantes para a avalia o do desempenho hidr ulico e ambiental PLANEAMENTO T CTICO 75 Diagn stico operacional A elabora o do diagn stico operacional passa pela identifica o e documenta o dos procedimentos operacionais dos programas de inspec o e dos planos de manuten o Adicionalmente necess rio proceder an lise da localiza o e frequ ncia de ocorr ncia de incidentes operacionais e g falha de esta es elevat rias e de outros incidentes e g colapso de colectores obstru es inunda es Tamb m para o processamento da informa o compilada necess rio recorrer aos m todos adequados para garantir a vali dade das constata es delas retiradas vd 8 6 4 Avalia o A fase de avalia o consiste na compara o do desempenho observado com as metas de desempenh
16. O nivelamento da tampa da c mara de visita pode ser feito com ou sem remo o da cobertura O primeiro caso aplic vel principalmente quando o anel superior onde se encontra encastrado e a estrutura da tampa se apresenta danificada A remo o da cobertura permite a coloca o de an is T CNICAS DE REABILITA O 211 272 de nivelamento se for necess rio elevar a cota da cobertura ou desgastar o material quando se pretende corrigir uma cobertura saliente no pavimento Se necess rio poss vel recorrer a equipamento espec fico para cortar directamente uma bolacha de di metro ligeiramente superior ao da cobertura da c mara de visita A utiliza o de argamassas n o retr cteis permite a veda o da junta O nivelamento da tampa sem remo o da cobertura implica soltar o anel da tampa com equipamento mec nico elevar o conjunto na dist ncia necess ria e coloca o de espa adores e argamassa n o retr ctil para assegurar a veda o 9 7 Aplicabilidade e selec o das t cnicas de reabilita o A selec o da t cnica de reabilita o a adoptar em cada caso deve ter em considera o os seguintes aspectos ISO DIS 11295 2008 WRc 2001 avalia o das defici ncias do desempenho actual anomalias do componente existente estabelecimento dos requisitos de desempenho funcional pretendido para os componentes do sistema para as vertentes de desempenho hidr ulico estrutural ambiental e tendo
17. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 283 restri es ambientais tais como ru do odores vibra o necessidades de gest o de tr fego restri es nas t cnicas a utilizar necessidade de interrup o do servi o no colector e possibilidade de ocorr ncias com consequ ncias em termos de inunda es ou incidentes de polui o localiza o de instala es elevat rias ou outras estruturas que possam ser afectadas pelas opera es de limpeza restri es relativas ao destino final dos dep sitos Selec o das t cnicas de limpeza A t cnica de limpeza e o equipamento a utilizar devem ser selec cionados tendo em conta os seguintes aspectos a natureza dos dep sitos ou obst culos a remover a dimens o dos colectores ou ramais as gamas de alturas de escoamento velocidades e caudais a dist ncia entre as c maras de visita ou inspec o ao ponto mais afastado a ser limpo restri es de acesso s c maras de visita ou de inspec o incluindo restri es de tr fego necessidade de retirar ve culos da via necessidade de ve culos todo o terreno permiss es de acesso a propriedades exist ncia de acesso a partir da c mara de jusante o material dos colectores a condi o estrutural dos colectores ou ramais restri es ambientais tais como ru do odores vibra o Destino final dos res duos O destino final dos res duos de limpeza est sujeito legisla o nacio
18. o do estaleiro a execu o da obra propriamente dita a instala o de equipamento e g equipamento electromec nico em esta es elevat rias v lvulas o comissionamento de equipamentos e a realiza o de inspec es e ensaios de funcionamento bem como a desmontagem e demoli o do estaleiro e restabelecimento do GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS servi o e de todas as servid es e serventias afectadas quando aplic vel As inspec es e ensaios incluem um conjunto de t cnicas e proce dimentos para verificar inspeccionar e testar cada componente da obra como pe as instrumentos e equipamentos ou subsistemas e sistemas Inclui a fiscaliza o e a realiza o dos ensaios de recep o dos materiais e equipamentos em obra dos ensaios de verifica o da correcta constru o ou instala o em obra e g ensaios de controlo de qualidade de soldaduras ensaios de estanquidade e dos ensaios de recep o da obra e g ensaios de funcionamento de equipamentos componentes ou subsis temas As inspec es e ensaios de funcionamento normalmente considerados s o os referidos em 7 3 Em colectores e c maras de visita recomend vel proceder nesta fase inspec o visual dos componentes intervencionados e g CCTV Durante a execu o da obra a assist ncia t cnica compreende Portaria n 701 H 2008 de 29 de Julho i esclarecimento de d vidas de interpreta o d
19. o sobre a aplicabilidade das t cnicas incluindo um quadro s ntese comparativo baseado na experi ncia internacional referida em bibliografia Embora a escolha da t cnica em cada caso tenha de levar em conta aspectos locais particulares no final do cap tulo apresenta se ainda uma orienta o metodol gica e crit rios de selec o da t cnica mais apropriada a cada caso 9 2 Classifica o das t cnicas de reabilita o As t cnicas de reabilita o s o comummente classificadas em tr s tipos renova o substitui o e repara o conforme adoptado na norma prEN 15885 2010 CEN 2010 As defini es adoptadas s o as apresentadas em 2 2 2 de acordo com a EN 752 2008 Assim renova o consiste na interven o num componente do sistema existente incorporando o material existente total ou parcialmente melhorando o seu desempenho corrente substitui o consiste na constru o de um novo componente do sistema incorporando a fun o do componente T CNICAS DE REABILITA O 211 212 existente que desactivado podendo ser ou n o no alinhamento do componente existente e repara o consiste na rectifica o de anomalias localizadas Algumas das t cnicas de reabilita o tamb m s o aplicadas fora do contexto de reabilita o nomeadamente em actividades de manuten o ou com fins preventivos e g protec o do material para evitar degrada o posterior De facto t cnicas de repara o s
20. As principais normas orientadoras a n vel operacional s o as normas europeias EN 752 2008 e a prEN 14654 2 2009 No Anexo apresenta se uma lista com outras normas relevantes PLANEAMENTO OPERACIONAL 85 86 7 2 Implementa o das interven es propostas e programa de trabalhos 7 2 1 Etapas da implementa o As etapas necess rias para a implementa o do plano de reabi lita o dependem do tipo de interven es propostas Na situa o comum de ser necess rio proceder execu o de obra conside ram se habitualmente as seguintes etapas e 9 Portaria n 701 H 2008 de 29 de Julho Programa base onde feita a apresenta o da proposta de projecto com base nas indica es do plano de reabilita o Estudo pr vio elabora o de projecto de execu o precedido de estudo pr vio nos casos em que se justifique Anteprojecto ou projecto base desenvolve a solu o aprovada no estudo pr vio Projecto de execu o desenvolve o projecto base aprovado Constru o envolve tipicamente um concurso p blico considerando todos os procedimentos necess rios para a sua realiza o e a execu o da obra de constru o civil e quando aplic vel instala o de equipamento e g equipamento elec tromec nico em esta es elevat rias v lvulas e a realiza o de inspec es e ensaios de funcionamento Recep o da obra inclui a realiza o de vistoria
21. PR mr Colectores visit veis t pica mm Extens o m xima t pica m 200 Execu o de curvas Poss vel Desempenho Instala o Aumento da capacidade hidr ulica poss vel Reabilita o total da integridade estrutural Resist ncia abras o e qu mica depende do material em contacto com o escoamento rea superficial necess ria para execu o dos trabalhos significativa embora menor que com vala normal neces s ria escava o de po o para instala o de equipamento e inser o de nova tubagem Impactos negativos associados interven o e ocupa o do espa o p blico embora menores que com vala normal Profundidade da instala o limitada at cerca de 1 5 m Necessidade de interrup o do servi o no colector e desvio do escoamento amp Liga o dos ramais laterais por escava o Aplic vel em situa es com n vel fre tico elevado sem necessidade de rebaixamento amp Legenda Principais vantagens Principais inconvenientes 9 4 4 Substitui o em galeria sem interven o humana Na fam lia de t cnicas de substitui o em galeria sem interven o humana a tubagem colocada com recurso a for as aplicadas de modo cont nuo por percuss o ou por vibra o a partir de uma c mara de entrada em direc o a uma c mara ou ponto de sa da O solo deslocado ou removido na frente de perfura o NP EN 12
22. considera o do desenvolvimento urban stico uso eficiente da gua e da energia preven o e controlo da polui o minimiza o dos impactos das actividades de constru o e 9 ru do e perturba es popula o protec o da sa de p blica protec o dos meios receptores REABILITA O NO CONTEXTO DA GEST O T CNICA 45 46 Gest o do risco e an lise de fiabilidade Todas as actividades de uma organiza o envolvem riscos que devem ser geridos O processo de gest o do risco permite apoiar a tomada de decis o tendo em considera o a incerteza e poss veis ocorr ncias futuras que expectavelmente tenham impactos nos objectivos da organiza o O risco no sentido mais lato entende se como o efeito da incerteza nos objectivos ISO 31 000 2009 A reabilita o enquadra se naturalmente na gest o do risco por quanto tem por objectivo restaurar ou melhorar o desempenho do sistema ou seus componentes contribuindo para o cumprimento dos objectivos da organiza o Assim constitui uma abordagem que se integra nas ac es de controlo do risco tanto preventiva de consegu ncias negativas como contribuindo positivamente para os objectivos de gest o valoriza o da infra estrutura e melhoria do desempenho Na defini o de estrat gias de reabilita o s o frequentemente utilizadas metodologias de gest o do risco e de an lise de fiabili dade A principal metodologia normalizada
23. es dos ramais Permite ainda refor ar a capacidade resistente estrutural do colector existente e n o exige m o de obra muito especializada Segundo a mesma fonte as principais desvantagens incluem o facto de a execu o das juntas ser trabalhosa necessidade de sistema para posicionamento dos segmentos durante injec o da argamassa e necessidade de garantir condi es de seguran a para a entrada do pessoal durante a execu o dos trabalhos 9 3 9 Revestimento projectado ou com cofragem Nesta t cnica feita a renova o com revestimento que pode ser projectado com meios mec nicos projectado manualmente aplicado com recurso a cofragem Em qualquer dos casos pode ser aplicado refor o ou armadura na superf cie que ficar embebido no revestimento A aplica o deste tipo de t cnica requer que previamente seja efectuado o desvio do escoamento e a limpeza do colector com remo o de ra zes obstru es ou incrusta es Em caso de ocorr ncia de infiltra o significativa esta dever ser controlada por aplica o de vedante adequado previamente para que seja assegurada a ades o do revestimento ao colector existente WRc 2001 Se a superf cie se encontrar bastante degradada por exemplo por efeito de agentes qu micos dever ser removida a camada superficial do material A espessura do material a aplicar depende do di metro e do material podendo variar tamb m consoante a t cnica e exig ncias d
24. g ncia de cada tipo de diagn stico hidr ulico ambiental estrutural ou operacional An lise da informa o existente Esta etapa consiste na recolha e an lise da informa o existente sobre o sistema ou subsistemas em avalia o Para al m da informa o hist rica sobre o desempenho informa o adicional que poder ser necess ria consoante o mbito do diagn stico inclui informa o de cadastro dos componentes e g localiza o cotas de pavimento e soleira sec es material tipo de juntas localiza o de ramais caracter sticas de outras instala es requisitos legais e licen as relevantes planos de interven es de opera o ou de manuten o estudos de modela o matem tica relat rios de inspec es relat rios de monitoriza o de caudais precipita o ou quali dade da gua planos de desenvolvimento urban stico A adop o de abordagens adequadas para processamento da informa o compilada essencial especialmente para registos de ocorr ncias observa es e medi es vd 8 Ap s an lise da informa o existente dever o ser identificadas as lacunas e neces sidades de actualiza o No Quadro 6 8 apresentam se aspectos a considerar quando da an lise da informa o existente GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Quadro 6 8 Aspectos a considerar na etapa de an lise da informa o Qualidade dos
25. o de equipamentos de medi o INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 99 100 O planeamento das actividades de inspec o deve ser parte inte grante do plano de opera o da entidade gestora No entanto no mbito do desenvolvimento de um plano de reabilita o pode ser necess rio executar inspec es adicionais ou alterar a metodologia de estabelecimento das frequ ncias de inspec o no respectivo plano de modo a obter a informa o eventualmente necess ria para o planeamento da reabilita o Crit rios a ter em conside ra o na defini o das frequ ncias de inspec o incluem o tipo de componente e g colector visit vel colector n o visit vel c mara de visita esta o elevat ria o tipo de inspec o e g operacional ou estrutural condi o estrutural localiza o relev ncia funcional do componente ou data da ltima inspec o Consoante a finalidade da inspec o esta pode ser externa ou interna A inspec o externa executada na superf cie do terreno ou a partir desta incluindo a inspec o pessoal da superf cie do terreno ao longo do alinhamento dos colectores a aplica o de m todos geof sicos e g georadar e a escava o explorat ria entre outros Stein 2001 A inspec o interna pode ser directa ou indirecta Diferentes m todos de inspec o interna podem ser utilizados Os m todos mais comuns s o inspec o visual directa ou
26. o e a dificuldade de liga o dos ramais que habitualmente requer escava o 9 3 7 Entubamento formado in loco Esta t cnica consiste na forma o da nova tubagem no local sobre a superf cie do colector existente tipicamente com a coloca o de um pr revestimento interior a coloca o de um revestimento exterior com dentes na sua face interior para garantir espa amento e injec o de uma argamassa de elevada resist ncia entre estas duas camadas Algumas das t cnicas desta fam lia comercial mente dispon veis n o aplicam o revestimento interior No entanto o pr revestimento apresenta algumas vantagens incluindo a limita o do espa o entre as duas camadas e reduzindo a quanti dade de argamassa necess ria por evitar perdas em espa os no colector existente protegendo a longo prazo a argamassa de corros o por efeito de agentes exteriores O pr revestimento particularmente recomendado em situa es com n vel fre tico elevado Em casos particulares pode ainda ser aplicado um terceiro revestimento com dentes na face interior previamente colo ca o do pr revestimento para controlo da estanquidade do colector reabilitado sem injec o de argamassa Noutros casos com maiores exig ncias aplicado um terceiro revestimento com dentes sobre o primeiro do mesmo tipo tamb m com injec o de argamassa Stein 2001 A coloca o dos revestimentos habitualmente feita por arrasta mento com guincho
27. o do modelo ou seja compara o dos resultados do modelo com as observa es no sistema procedendo ao ajuste dos valores dos par metros do modelo at cumprimento dos crit rios pr estabelecidos para avalia o do ajustamento dos valores simulados aos observados e g erros relativos m xi mos dos volumes e dos picos dos hidrogramas semelhan a das formas dos hidrogramas real e simulado O m todo mais comum o de tentativa e erro embora tamb m sejam utilizados a elimina o progressiva e algoritmos de optimiza o Principais resultados vers es calibradas e funcionais do modelo de acordo com os cen rios seleccionados previamente relat rio conciso descrevendo o processo de calibra o do mo delo os crit rios adoptados e os erros e resultados obtidos GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Hiagpara jo coa o ampara da rai is Figura 8 11 Exemplo de resultados da fase de calibra o Fase G Valida o do modelo Principais objectivos aferi o da robustez da calibra o efectuada efectuando simu la es em que n o s o alterados os par metros do modelo mas com um conjunto de eventos observados distinto dos utilizados na calibra o Os desvios s o quantificados com os mesmos crit rios usados na calibra o Principais resultados vers es validadas e plenamente funcionais do modelo de acordo com os cen rios seleccionados previamente
28. o dos processos construtivos e descri o detalhada do modo de constru o especificando as v rias fases de execu o bem como os principais impactes no modo de explo ra o e as correspondentes medidas minimizadoras iv os elementos especiais relativos a legisla o e normas em vigor estudos geol gico e geot cnico quando aplic vel e testes ensaios e inspec es apropriados a componentes e equipamentos v medi es e mapas de quantidade de trabalhos dando a indi ca o da natureza e da quantidade dos trabalhos necess rios para a execu o da obra vi or amento baseado nas quantidades e qualidades de trabalho constantes das medi es vii pe as desenhadas de acordo com o estabelecido para cada tipo de obra na regulamenta o aplic vel devendo conter as indica es num ricas indispens veis e a representa o de todos os pormenores necess rios perfeita compreens o implanta o e execu o da obra viii condi es t cnicas gerais e especiais do caderno de encargos Compete ao projectista em face da natureza da obra por sua iniciativa ou por solicita o do dono da obra elaborar um plano PLANEAMENTO OPERACIONAL 89 90 de observa o que assegure as condi es de seguran a da obra Na fase do procedimento de forma o do contrato e at adjudi ca o da obra a assist ncia t cnica do projectista ao dono da obra compreende as actividades seguintes Portaria n 701
29. o e prepara o do local da obra incluindo desvio de tr fego Coloca o do colector fora de servi o e desvio do escoamento Inspec o ptica Remo o de obstru es e reabilita o de ramais em mau estado Verifica es dimensionais Correc o de falhas de material veda o de infiltra o e se adequado inser o de membrana de pr revestimento Inser o do tubo flex vel ou manga no colector existente Cura da resina temperatura ambiente calor UV Liga o c mara de visita adapta o da caleira e dos ramais Inspec o ptica teste de estanquidade Fabrico do tubo flex vel Impregna o do tubo com resina excepto se in situ Reposi o do colector em opera o e das condi es no local da obra Figura 9 6 Diagrama com faseamento t pico de uma obra com a t cnica de entubamento com tubagem curada in situ Neste tipo de t cnica importante garantir a uniformidade da super f cie ao longo do colector existente a reabilitar e a cura na totali dade da resina aplicada A infiltra o de guas subterr neas pode influenciar negativamente a cura da resina pelo que deve ser prevenida com a aplica o de vedantes ou de uma membrana para confinar o produto T CNICAS DE REABILITA O 223 Na utiliza o deste tipo de t cnicas necess rio adoptar medidas de protec o do pessoal por exemplo respirat ria em virtude de existirem vapores t
30. o utilizam a capacidade de armazenamento e de tratamento de dados permitindo o fornecimento autom tico em formatos adequados sua utiliza o sob forma de papel ou digital Oliveira e Costa 2002 No Quadro 8 1 apresentam se alguns exemplos de sistemas de apoio gest o da informa o tipicamente existentes nas enti dades gestoras de sistemas de guas residuais e pluviais Bourrier 1997 Os diversos sistemas de informa o s o complementares entre si pelo que o seu planeamento e o seu desenvolvimento devem ser coordenados carecendo de boa articula o entre si de modo a permitirem o cruzamento entre informa es e evitar duplica es Na maior parte dos casos o sistema de informa o geogr fica que constitui a plataforma integradora Os sistemas de informa o geogr fica SIG s o sistemas que permitem armazenar repre sentar analisar processar e visualizar dados e informa o geogr fica Assim no SIG associam se as estruturas de bases de dados a ferramentas de visualiza o espacial Os SIG incorporam a componente geoespacial dos dados ou seja a localiza o dos mesmos permitindo associar diferentes tipos de dados como sejam caracter sticas dos componentes da infra estrutura infor ma o operacional e g dados sobre falhas em colectores inter ven es de repara o licenciamentos de novas liga es dados de inspec o dados de qualidade da gua dados de medi o de vari veis hid
31. za es Qualidade de servi o Qualidade do servi o prestado aos utilizadores n vel de qualidade do servi o prestado pela entidade gestora por exemplo em termos da n o ocorr ncia de situa es com impacto negativo para os utilizadores Continuidade do servi o n vel de ocorr ncias que resultem na inter rup o do servi o por exemplo das esta es elevat rias e ETAR GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Do Quadro 6 3 a Quadro 6 7 apresentam se exemplos de medidas de desempenho e de metas para os diferentes crit rios t cticos Quadro 6 3 Exemplos de medidas de desempenho e metas associados aos crit rios associados ao desempenho hidr ulico Crit rio de avalia o Capacidade de escoamento Medida de desempenho Altura do escoamento m Altura do escoamento numa sec o representativa do colector h altura do colector Nota ao n vel t ctico importa trabalhar com as fun es de generali za o para o sistema ou subsistema ver Figura 8 29 Meta vari vel com tipo de sistema aqui separativo dom stico com di metro gt 500 mm Meta lt 0 75 h Crit rio de avalia o Capacidade de transporte de material s lido Medida de desempenho Velocidade m dia do escoamento m s Velocidade m dia do escoamento no colector Nota ao n vel t ctico importa trabalhar com as fun es de generali za o para o sistema ou subsiste
32. 1990 Um sistema para an lise e previs o de consumos em sistemas de abastecimento de gua Informa o Cient fica de Hidr ulica INCH 3 LNEC Lisboa ISBN 972 49 1340 6 116 pp CPSA 2006 Environmental Assessment of UK Sewer Systems concrete pipeline systems association Groundbreaking Research Concrete Pipe Association Leicester UK 20 pp Datta T K 1999 Seismic response of buried pipelines a state of the art review Nuclear Engineering and Design 193 271 284 David M C Almeida M C Cardoso M A 2004 Impacto de liga es indevidas em sistemas de drenagem urbana um caso de estudo 11 Encontro Nacional de Saneamento B sico 12 a 15 de Outubro Faro DCC 2005 Greater Dublin strategic drainage study Volume 4 Inflow infiltration and exfiltration Regional Drainage Policies Technical Document Dublin City Council www dublincity ie WaterWasteEnvironment Wastewater Drainage GreaterDublin BIBLIOGRAFIA 295 296 StrategicDrainageStudy Pages InflowlnfiltrationandExfiltrationPolicy aspx Junho 2009 De B n dittis J 2004 Mesurage de V Infiltration et de Exfiltration dans les R seaux d Assainissement Th se de Doctorat Institut National des Sciences Appliqu es de Lyon INSA Lyon Fran a De B n dittis J Bertrand Krajewski J L 2005 Infiltration in sewer systems comparison of measurement methods Water Science and Technology 52 3 219 227 Delaplace D M Price
33. Administra o e Gest o de Sistemas de Salubridade S A C mara Municipal de Lisboa EPAL S A REFER EPE SANEST S A SIMTEJO S A Servi os Municipalizados de Oeiras e Amadora e Compagnie General des Eaux Portugal Financiamento A elabora o deste guia t cnico foi co financiada pela Entidade Reguladora dos Servi os de Aguas e Res duos e pelo Mecanismo Financeiro do Espa o Econ mico Europeu EEA Grants no mbito do projecto AWARE P Advanced Water Asset Rehabilitation Portugal e pelos end users do projecto AdP Servi os S A AGS S A SMAS Oeiras amp Amadora e Veolia Aguas de Mafra Edi o Entidade Reguladora dos Servi os de guas e Res duos Laborat rio Nacional de Engenharia Civil Concep o gr fica Dimens o 6 comunica o design publicidade Lda Revis o lingu stica S tio do Livro Lda Composi o e pagina o Europress Lda Impress o e acabamentos Europress Lda Tiragem 1250 exemplares Local e data da edi o Lisboa Dezembro de 2010 ISBN 978 989 8360 05 2 Dep sito legal 267953 07 PREF CIO DA ERSAR Desde 1993 foram realizados em Portugal mais de oito mil milh es de euros de investimentos em sistemas de abastecimento de gua sanea mento de guas residuais e gest o de res duos urbanos dos quais mais de dois ter os foram comparticipados por fundos comunit rios Em resul tado dos fortes investimentos realizados a situa o evoluiu de forma
34. Escoamento em press o Aplic vel em c maras de visita Forma da sec o a transversal Circular e n o circular Inser o por arraste ou Gama de di metros empurre 100 a 600 E t pica mm Coloca o individual 600 a Caracter sticas 4000 eom tricas a ON or ion o cota g Extens o m xima t pica m 150 Inser o por arraste ou empurre n o Coloca o individual com grande raio Redu o significativa da capacidade hidr ulica devido redu o da sec o apesar da redu o da rugosidade Execu o de curvas Desempenno Reabilita o da integridade estrutural poss vel Resist ncia abras o e qu mica depende do material Tipo de junta determinante para cada t cnica juntas podem ser trancadas ou n o rea superficial necess ria para a execu o dos trabalhos sem grandes requisitos Acesso ao colector existente pode ser feito pelas c maras de visita para tro os com menores comprimentos exigindo escava o num dos extremos para maiores tro os e para z processo de coloca o individual nstala o A t cnica n o depende da ades o da tubagem inserida existente O Necessidade de interrup o do servi o no colector e desvio do escoamento amp Preenchimento do espa o entre tubagem tipicamente com argamassa amp Liga o dos ramais laterais requer normalmente esca va o local amp Legenda Princ
35. Figura 8 23 Figura 8 24 Figura 8 25 Figura 8 26 Figura 8 27 Figura 8 28 Figura 8 29 Figura 8 30 Figura 8 31 Figura 8 32 Figura 8 33 Figura 8 34 Figura 8 35 Figura 8 36 Figura 8 37 Figura 8 38 Figura 8 39 Figura 8 40 Figura 8 41 Figura 8 42 Figura 8 43 Figura 8 44 Figura 9 1 Exemplos de situa es de descarga de caudais n o tratados siene a E art fanaha ra fA Lapea o 169 Faseamento t pico para minimiza o de aflu ncias indevidas eneee 172 Caudal registado num colector separativo dom stico 177 Alternativas de faseamento de campanhas de medi o iss satima gusssuiaraso dh nanalasgsas celia qUasa cosa 178 Exemplos de anomalias detectadas por inspec o visual isisisi aee 179 Aplica o de teste de fumo 181 Exemplo de uso de tra adores para identifica o do local de liga o de ramal tra ador esq e condutiv metro dir 182 Simula o do efeito da precipita o no caudal da rede separativa dom stica e compara o com observa es 187 Diagrama de desempenho de um sistema para a altura de escoamento eventos fraco a m dio b S jo Ac C oier ORNE RARE RREO IR SR 187 Diagrama do sistema para a velocidade de escoamento eventos fraco a m dio b e forte C 188 Representa o n vel versus velocidade scattergraph 190 Participantes no projecto
36. UR REPARA O E Ra Visit veis 1200 Repara o com injec o n de argamassa n o retr ctil gt gt C0 MA 200 t UV z Visit veis a com remendo gt gt a col Po Pl w Min 100 200 a Visit veis Repara o com material a gt a a co Robot P URN proj Min 150 200 z z Visit veis Repara o com veda o sIsln c Robot P n UR por meios mec nicos Min 150 200 a os Visit veis nopara ao da liga o gt a a co Robot 150 800 200 Legenda aumento poss vel melhoria do desempenho gt mant m V diminui o C circular O outra P poss vel L escoamento em superf cie livre R escoamento em press o V aplic vel a c maras de visita reduzido m dio elevado GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Enquanto nas t cnicas de substitui o as especifica es t cnicas podem normalmente incluir os n veis de desempenho pretendidos na renova o e repara o existem limita es consoante a t cnica A norma prEN 15885 2010 prop e n veis de desempenho para as diferentes t cnicas de renova o e repara o em termos das fun es pretendidas com a aplica o da t cnica incluindo integridade estrutural estabiliza o ou refor o da capacidade resistente da tubagem existente resist ncia a cargas externas e internas desempenho hidr ulico prover de c
37. a e b Desenvolver a actividade contribuindo para a aplica o de princ pios e pr ticas de desenvolvimento sustent vel nas vertentes ambiental econ mica e social 58 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS A estrat gia de reabilita o da entidade gestora dever contribuir directamente para o cumprimento destes objectivos Para cada objectivo estrat gico a entidade gestora deve definir crit rios de avalia o medidas de desempenho e metas de modo a que seja poss vel a avalia o concreta do cumprimento do mesmo Por crit rios de avalia o entendem se os aspectos ou perspectivas que permitem avaliar o cumprimento dos objectivos por exemplo requisitos funcionais ou de gest o As medidas de desempenho s o vari veis espec ficas que permitem caracterizar o desempenho de forma quantitativa ou qualitativa vd 8 5 As metas constituem os valores propostos para as medidas de desempenho a serem atingidos num dado horizonte temporal Para cada objectivo estra t gico podem ser definidos v rios crit rios e para cada crit rio podem ser usadas v rias medidas de desempenho Nas normas EN 752 2008 e ISO 24511 2007 E s o enunciados poss veis crit rios de avalia o para cada objectivo estrat gico e exemplos de medidas de desempenho A selec o das medidas de desempenho pode ser feita por exemplo a partir dos sistemas de indicadores de desempenho da IWA ou da ERSAR para sistem
38. bastante significativa no sentido de uma adequada presta o destes servi os de interesse geral generalidade da popula o portuguesa e dando cumprimento aos exigentes normativos comunit rios e nacionais em mat ria ambiental e de sa de p blica Contudo ap s este ciclo de infra estrutura o necess rio redireccionar esfor os para uma adequada gest o das infra estruturas existentes desde a sua manuten o preventiva s actividades de repara o e reabilita o como forma de garantir elevados n veis de servi o ao longo de toda a sua vida til Num contexto presente e futuro em que os recursos finan ceiros tendem a ser cada vez mais escassos e sem garantias de novos financiamentos comunit rios indispens vel rentabilizar e maximizar as infra estruturas existentes como forma de assegurar a sustentabilidade econ mica e financeira dos servi os nos m dio e no longo prazos A import ncia da gest o patrimonial de infra estruturas foi inclusivamente reconhecida na recente legisla o do sector nomeadamente no Decreto Lei n 194 2009 de 20 de Agosto que determina que as entidades ges toras dos servi os devem dispor de informa o sobre a situa o actual e projectada das infra estruturas a sua caracteriza o e a avalia o do seu estado funcional e de conserva o sendo que as entidades gestoras que sirvam mais de 30 mil habitantes devem ainda promover e manter um sistema de gest o patrimonial de infra
39. caudal n vel velocidade e dados sobre o funcionamento operacional do sistema que reflectem o modo como os seus componentes control veis e 9 v lvulas e grupos elevat rios s o operados para os v rios cen rios de funcionamento Os principais resultados de um modelo de simula o s o Cardoso et al 2007 os resultados sectoriais do modelo hidrol gico incluindo os hidro gramas de caudal que afluem das diversas bacias drenantes rede de colectores os resultados do modelo hidr ulico que incluem s ries temporais de vari veis hidr ulicas do escoamento tais como caudais alturas de gua e velocidades nos colectores nas c maras de visita e em estruturas especiais tais como bombas e descar regadores e os resultados do modelo de qualidade da gua que podem fornecer concentra es de poluentes no sistema e cargas lan adas para o meio receptor As actuais aplica es computacionais permitem apresentar os resultados sob a forma de gr ficos Figura 8 12 tabelas Figura 8 13 ou com representa es geo referenciadas Figura 8 14 tia Time series of DISCHARGE BRANCHES LAJE T2 PRF OROAR ERANS a 0274 98121604 06 00 00 08 00 00 10 00 00 12 00 00 14 00 00 16 00 00 18 00 00 20 00 00 22 00 00 16 12 1998 Figura 8 12 Exemplo de resultados de modela o na forma gr fica INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 135 orem ESTE TEM ERC ER AH E
40. custos unit rios correntes por comprimento de km wFi8 colector colector sFi3 custos unit rios correntes de manuten o km limpeza e repara o por comprimento de colector colector INVESTIMENTO pm k E sFi4 Investimento unit rio Em wFi27 colector sFi5 investimento para constru o de sistem refor p emas ou refor o wFi2B dos existentes sFi6 investimento para substitui o e renova infra p o ova o de infra WFi29 estruturas existentes Nota se estes custos se referem a habitantes este indicador deve ser expresso em habitante ano GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Indicadores ambientais Unidades ID IWA GUAS RESIDUAIS n sEn1 Frequ ncia de descargas de tempestade descarregador wEn3 ano m sEn2 Volume de descargas de tempestade descarregador wEn4 ano sEn3 Dura o de descargas de tempestade horas descarregador sEn4 Volume de descargas de tempestade originadas WEn5 por precipita o SEDIMENTOS sEn5 Remo o de sedimentos de colectores Nondam wEn12 colector ano Unidades Indicadores de desempenho infra estruturais COLECTORES do colector sPh1 Entrada em carga de colectores em tempo seco wPh5 sPh2 Entrada em carga de colectores em tempo de 9 p wPh6 chuva sPh3 Entrada em carga signif
41. defor ma o desgaste T CNICAS DE REABILITA O 215 276 Quadro 9 25 N veis de desempenho hidr ulico N vel de desempenho Caracter sticas H2 Desempenho reduzido H1 Desempenho igual ou aumentado Quadro 9 26 N veis de impacto local N vel de desempenho Caracter sticas W4 w3 rea superficial elevada para execu o dos trabalhos ou grande escava o para constru o de acessos com mais de 10 m de extens o rea superficial significativa para execu o dos trabalhos ou escava o consider vel para constru o de acessos at 10 m de extens o W2 rea superficial moderada para execu o dos trabalhos ou escava o limitada para constru o de acessos wi Quadro rea superficial m nima para execu o dos trabalhos sem necessidade de escava o 9 27 N veis de acessibilidade ao colector N vel de desempenho Caracter sticas NM Colector n o visit vel ME Colector visit vel GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Quadro 9 28 N veis t picos associados a t cnicas de renova o e repara o Desemp Desemp impacto local estrutural estrutural Desemp R Acessib Ear Re fun o T cnica cargas cargas hidr ulico do ao externas internas H di metro colector SEL SIL Ww Entubamento NM com tubagem SEL1 SIL1 H2
42. es A ferramenta calibrada pelo utilizador e efectua os c lculos para todos os colectores presentes na base de dados atrav s de uma rotina autom tica A qualidade e a fiabilidade dos resultados aumentam com o n mero de anos do hist rico de dados O CARE S Manager inclui duas ferramentas para a an lise do risco de corros o o Z Model e o Wats O Z Model tem uma abordagem simples com base numa f rmula modificada de c lculo do par metro Z de Pomeroy e cujos resultados s o expressos em termos qualitativos O Wats um programa mais complexo tendo por base um modelo hidr ulico O resultado do Wats expresso numa taxa de corros o para cada colector em mm ano A janela de resultados do Z Model encontra se representada na Figura 8 39 ET as Fi Miian ppm m Taba e e A 3 a dramas TF F E Bre mjr me eme po Ep F Alado p Dira mg prams ra s Rica SUAR mmur im ni mide e le reied pede ai e mid las d iF aiir mag rer i mh asa em mel LE J lakira re a kamas PD ez EED a E T Sl Cree res mim Pa E a rerroGrds UM am O Ee Eji E dador ak bmo an rag mr rih af d al yag pra l Pha j Dea beari er sb iT rd er oioi pr ira sr a aien T Figura 8 39 Janelas de resultados do Z Model O ExtCorr um programa que estima empiricamente a corros o externa dos colectores de bet o atrav s de uma f rmula que considera a humidade do solo o n vel de resist ncia do co
43. incluindo as que porventura se justifiquem para definir as alternativas de solu o propostas pelo projectista e avaliar a sua viabilidade em fun o das condi es de espa o t cnicas de custos e de prazos v estimativa geral do custo da obra tomando em conta os encargos mais significativos com a sua realiza o e an lise comparativa dos custos de manuten o e consumos da obra nas solu es propostas vi descri o sum ria das op es relacionadas com o compor tamento funcionamento explora o e conserva o da obra vii informa o sobre a necessidade de obten o de elementos topogr ficos geol gicos geot cnicos hidrol gicos clim ticos ambientais redes de infra estruturas ou de qualquer outra natureza que interessem elabora o do projecto bem como sobre a realiza o de estudos e quaisquer outras actividades ou formalidades que podem ser exigidas quer para a elabo ra o do projecto quer para a execu o da obra 7 2 3 Estudo pr vio Esta etapa corresponde ao desenvolvimento das solu es aprovadas no programa base devendo incluir para cada uma das solu es alternativas propostas Portaria n 701 H 2008 de 29 de Julho i mem ria descritiva e justificativa ii elementos gr ficos elucidativos sob a forma de plantas al ados cortes perfis esquemas de princ pio e outros elementos em escala apropriada PLANEAMENTO OPERACIONAL 87 88 vi dimensionamento apro
44. ncia da intensidade m xima Dmax min que d informa o sobre a assimetria do evento pluviom trico tempo seco antecedente T min seco Os crit rios a considerar na identifica o de eventos pluviom tricos especialmente para estudos de modela o incluem WAPUG 2002 a altura total de precipita o deve ser superior a 5 mm a dura o dos eventos a seleccionar deve ser diferenciada tendo em considera o o tempo de concentra o do sistema t Assim devem ser seleccionados eventos com dura o cerca de 0 5 t t e m ltiplos de t a intensidade de precipita o deve ser superior a 6 mm hora por um per odo superior a 4 minutos O tempo seco antecedente deve ter dura o suficiente para que o caudal retome valores t picos de tempo seco Assim foi desenvolvida uma aplica o computacional RainEvent para identifica o e caracteriza o de eventos pluviom tricos inde pendentes Esta aplica o foi desenvolvida em Visual Basic for Applications no Microsoft Excel 2003 A aplica o tem dois m dulos de introdu o de dados para permitir o processamento de s ries de altura de precipita o com intervalos de tempo irregu lares como as provenientes de ud metros de recept culos bascu lantes ver 8 2 3 e tamb m de s ries com intervalos de tempo regulares INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 119 120 Esta aplica o permite produzir s ries
45. o do mbito e objectivos de modela o Principais objectivos defini o da finalidade para o modelo e delimita o etapa subsequente do desenvolvimento identifica o clara dos objectivos do modelo incluindo o esta belecimento das utiliza es preferenciais e priorit rias do modelo e g apoio minimiza o de aflu ncias indevidas Nesta fase importante definir se por exemplo o diagn s tico de um sistema se limita a aspectos hidr ulicos ou se se GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS espacial do sistema a estudar e g o desenvolvimento do modelo de um sistema complexo pode ser feito de modo faseado por sub bacias que s s o agregadas num nico modelo numa pretende incorporar aspectos de qualidade ou de transporte de sedimentos estabelecimento da escala do modelo macro meso ou micro escala e crit rios de simplifica o consoante o pormenor pretendido na an lise em fun o dos objectivos e dados necess rios e dispon veis estabelecimento do tipo de an lise pretendida por evento ou por s ries de eventos em fun o dos objectivos identifi cados Principais resultados especifica o do objecto do estudo das utiliza es priorit rias do modelo dos objectivos da escala e do tipo de an lise a efectuar Fase B Selec o do programa computacional Principais objectivos Selec o entre os programas dispon veis do que seja m
46. o do funcionamento de instala es elevat rias Deforma es Desvio posicional a Assentamento ncorrec es no planeamento projecto constru o Aumento da rea servida nfiltra o Liga es indevidas nterrup o do funcionamento de instala es elevat rias Velocidade excessiva desgaste dos materiais Desgaste dos materiais sob ac o do escoamento e g aumento da rugosidade redu o da espessura do material armaduras vis veis Ruptura colapso a Fissuras ncorrec es de planeamento projecto constru o Aumento da rea servida nfiltra o Liga es indevidas Velocidade baixa insuficiente auto limpeza Acumula o de sedimentos Odores Atmosfera agressiva perigosa ncorrec es de planeamento projecto constru o nclina es reduzidas ou contra inclina es Obst culos ao escoamento dep sitos e incrusta es obstru es intrus o de ra zes Insuficiente reten o de material s lido na entrada do sistema Entrada em carga Efeitos de mar Drenagem deficiente escoamento superficial Inunda o Velocidade e altura do escoamento superficial elevados Falta de capacidade dos dispositivos de entrada Entrada em carga Insuficiente capacidade de vaz o 38 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Quadro 2 6 Causas e sintomas associados a impactos ambientais Anomalia Sintomas pr
47. o do terreno assentamento ou montagem com equipamento adequado reposi o do revestimento de protec o dos tubos ou acess rios em zonas que tenham sido sujeitas a corte em obra e ainda sobre juntas de cord o elastom rico ou soldadas protec o exterior especial das tubagens em terrenos cuja agressividade o exija emboquilhamento correcto dos tubos para garantir a estanquidade das juntas atrav s nomeadamente do respeito pela posi o exacta do cord o vedante e pelas deflex es angulares e aberturas de junta admiss veis para cada tipo de tubo respeito pelas caracter sticas eventualmente exigidas ao material de assentamento ou de enchimento de valas respeito pelas dist ncias requeridas relati vamente a outras obras instaladas ou a instalar no terreno assentamento dos tubos de modo a que as cargas se distribuam uniformemente sobre todo o seu comprimento evitando nomeadamente a ocorr ncia de concentra es de cargas nas juntas adop o de barreiras de estanquidade em terrenos sujeitos a movimentos de gua para evitar que estes possam prejudicar por lavagem as condi es de assentamento ou envolvimento dos elementos de tubagem adop o de barreiras de filtra o onde haja o risco de migra o do terreno circundante para o material utilizado no assentamento ou envolvimento das tubagens e vice versa verifica o do grau de compacta o do terreno de enchimento das valas controlo das deforma es das tubagens flex veis rel
48. o no solo ou meios Sistema de colectores h dricos Odores Fissuras ou similar no sistema de colectores n o estanque e 9 fissuras juntas abertas RELEV NCIA DA REABILITA O E CONCEITOS B SICOS 39 Quadro 2 7 Causas e sintomas associados a anomalias estruturais Anomalia Sintomas prim rios Causas prim rias Fissuras Infiltra o Cargas excessivas externas Exfiltra o ou internas Rotura Desvio posicional Colapso Desgaste mec nico Deforma o Danos devidos ao transporte armazenamento assentamento manuseamento Instala o deficiente em vala Sismos Danos por terceiras entidades Deslizamento de taludes Redu o de Rotura Incorrec es de projecto resist ncia Deforma o e constru o estrutural Colapso Desgaste mec nico arrastamento Assentamento de material s lido cavita o Falta de material procedimentos ou t cnicas a Fissuras de limpeza inadequados Redu o Corros o agressividade da espessura da atmosfera do colector do material do escoamento ou do solo e guas intersticiais Deforma o inadequada selec o de materiais Protec o inadequada contra a corros o falta inadequada ou danificada Velocidade do escoamento elevada Infiltra o Exfiltra o Sismos Danos por terceiras entidades Deslizamento de taludes 40 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS
49. sistemas de gest o de clientes sistemas de contabilidade etc Qualquer um deste tipo de sistemas tem relev ncia para a reabi lita o uma vez que todos eles cont m dados que contribuem para o conhecimento das caracter sticas f sicas e estado de conserva o da infra estrutura da qualidade do servi o que presta das solicita es a que sujeita pelos utilizadores e dos custos de constru o de opera o e de manuten o Todos estes sistemas oferecem capacidades de arquivo de consulta e de visualiza o dos dados Est o por vezes ainda associados a capacidades de an lise e g sistemas ERP ou a outras fun es e g fun es de medi o de automa o e de transmiss o nos sistemas de telemedi o e de telegest o Os sistemas de gest o da informa o podem ser desenvolvidos de v rias formas e com diferentes n veis de detalhe dependendo das necessidades e dos recursos das entidades gestoras E importante que estas identifiquem a solu o adequada para as suas necessidades actuais e que possam garantir a capacidade de manter esses sistemas de informa o Os sistemas de infor ma o mais simples podem n o ser geridos automaticamente tais como os mapas as cartas as folhas de c lculo os sistemas mais complexos s o informatizados e requerem c lculo autom tico NRC 2002 NRC 2003 Uma boa articula o entre sistemas de informa o e respectiva integra o requer compatibilidade de har
50. xicos e g solventes Estas medidas podem incluir a necessidade de ventila o for ada ou m scaras de protec o com filtros adequados entre outros Stein 2001 Na Figura 9 7 apresentam se aspectos de uma aplica o da inser o com guincho e na Figura 9 8 ilustra se a aplica o com inser o por invers o e Tubagem em fase de cura f Colector reabilitado Figura 9 7 Entubamento com tubagem curada in situ inser o com guincho 224 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Figura 9 8 Entubamento com tubagem curada in situ inser o por invers o No Quadro 9 4 apresentam se as principais caracter sticas e condi es de aplica o do entubamento com tubagem curada in situ com base nas normas ISO DIS 11295 2008 e prEN 15885 2010 Segundo WRc 2001 as principais vantagens desta fam lia de t cnicas incluem a rapidez de instala o poder ser aplicada em curvas ou pequenas deforma es normalmente n o ser neces s rio aplicar argamassas de enchimento poder ser utilizada em situa es com varia o da sec o transversal e ser possivel efectuar as liga es de ramais pelo interior evitando a escava o para reposi o Adicionalmente poss vel refor ar a capacidade resistente estrutural do colector existente e tamb m pode ser aumentada a sua capacidade hidr ulica As principais desvantagens segundo WRc 2001 incluem a neces sidade de pessoal esp
51. 14 Esquema representativo da t cnica de revestimento projectado ou com cofragem No Quadro 9 9 apresentam se as principais caracter sticas e condi es de aplica o do revestimento projectado ou com cofragem com base na norma prEN 15885 2010 238 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Quadro 9 9 Revestimento projectado ou com cofragem caracter sticas e condi es de aplica o Aplica o t cnica de revestimento enco projectado ou com cofragem Normas fes relevantes prEN 15885 2010 guas residuais Materiais Argamassas de cimento bet o resinas de pol meros Refor o utilizados poss vel com a o ou fibras de vidro Aplica es Escoamento em superf cie livre Aplic vel em c maras de visita Caracter sticas geom tricas Forma da sec p na a Rea Circular e n o circular transversal O Gama de di metros Manual colectores visit veis t pica mm Com robot 200 a 600 Manual centenas de metros Extens o m xima t pica m vari vel com a t cnica Com robot 100 Execu o de curvas Poss vel Desempenho Aumento da capacidade hidr ulica normalmente poss vel Reabilita o da integridade estrutural poss vel com m todos manuais Resist ncia abras o e qu mica depende do material do revestimento em contacto com o escoamento Instala o Aplic vel a toda a sec o ou
52. 15885 2010 T CNICAS DE REABILITA O 257 Quadro 9 14 Repara o com injec o de argamassa n o retr ctil com recurso a robot caracter sticas e condi es de aplica o T pico Repara o com injec o de argamassa n o retr ctil com recurso a robot Normas relevantes prEN 15885 2010 guas residuais Materiais utilizados Resinas epoxy ou outras e argamassas ciment cias n o retr cteis Aplica es Escoamento em superf cie livre Aplic vel em c maras de visita ramais e liga o de ramais Caracter sticas geom tricas Forma da sec o transversal Gama de di metros t pica mm Extens o m xima t pica m 200 m Execu o de curvas i Circular e n o circular 150 a 750 Desempenho Reposi o da estanquidade localmente e redu o do caudal de infiltra o O N o causa redu o da capacidade hidr ulica do colector amp Melhoria do desempenho ambiental se existir exfiltra o pela anomalia a reparar O Resist ncia abras o e qu mica depende do material Instala o Preenchimento de vazios em juntas fissuras e liga o de ramais ou entre colectores Aplicada com controlo CCTV do processo Repara o n o resiste a press o do escoamento amp Repara o resiste a press o externa rea m nima necess ria para a execu o dos trabalhos Acesso ao colector atra
53. 2007 m Popula o servida com drenagem m Popula o servida com tratamento Figura 2 1 Evolu o da popula o servida ERSAR 2009a Assim no PEAASAR s o previstos investimentos significativos para a conclus o das infra estruturas dos sistemas de guas residuais at 2013 de 480 milh es de euros para os sistemas plurimunicipais e de 1 5 bili es de euros para os sistemas muni cipais MAOT 2006 No relativo reabilita o referida apenas a necessidade associada ao controlo de aflu ncias indevidas aos sistemas unit rios e separativos dom sticos A informa o sistematizada sobre as infra estruturas existentes ainda escassa O INSAAR 2002 aponta para extens es totais de emiss rios interceptores e exutores de cerca de 1 300 km No que toca s redes de drenagem a informa o dispon vel menciona comprimentos pr ximos de 10 000 km IRAR 2006 As estimativas referidas no PEAASAR para a extens o de interceptores para o final de 2008 apontavam para um valor de 4 067 km MAOT 2006 No sector concessionado a informa o dispon vel para o ano de 2008 aponta para um total de colectores interceptores e emiss rios de cerca de 3300 km nos sistemas em alta e cerca de 4 700 km nos sistemas em baixa ERSAR 2009a A evolu o da expans o das redes de drenagem espelha natural mente o desenvolvimento em termos de materiais componentes t cnicas e qualidade de constru o Em resultado as redes de c
54. 7 10 20 ano 0 2 0 1 5 SE 0 2 0 1 9 0 4 0 1 2 AR 12 Reabilita o de ramais 0 2 0 1 2 gt 20 de liga o ano 0 3 0 3 3 E 0 5 0 3 3 153 10 261 AR 13 Obstru es de colectores 104 24 254 0 30 n 100 km ano 99 10 255 91 11 220 57 0 2503 AR 14 Falhas em grupos electrobomba 1 0 8 0 48 horas grupo electrobomba ano 2 0 25 5 0 28 2 1 0 5 9 AR 15 Colapsos estruturais 1 3 0 5 1 0 em colectores n 100 km ano 1 8 0 7 2 2 0 0 8 3 12 0 47 AR 18 Cumprimentos dos par metros 67 0 100 100 de descarga 85 0 100 90 67 100 0 22 0 0 74 AR 19 Utiliza o dos recursos energ ticos kWh m 0 25 0 01 0 79 0 31 0 01 0 84 0 33 0 01 0 91 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Neste cap tulo definem se os principais conceitos associados reabilita o de sistemas de guas residuais e pluviais e a termi nologia utilizada no mbito deste guia ainda n o uniformizada em l ngua portuguesa Seguidamente prop e se uma sistematiza o das principais causas de degrada o do desempenho dos sistemas que se complementa com a identifica o das diferentes dimens es em que se podem manifestar e avaliar as consequ ncias dessa degrada o ou das defici ncias de desempenho Sendo a degra da o detect vel atrav s de sintomas ou anomalias apresenta se seguidamente uma lista de anomalias associadas a dife
55. 8 100 00 50 00 0 00 Domingo 2 feira 3 feira 4 feira 5 feira E M ximo E M nimo E M dio 6 feira S bado E M ximo E M nimo El M dia 250 0 E 200 s 1500 AN E wv amp 100 0 50 0 0 0 SRS oegeep geen o eeuna g EE o a e a e a RNOANA A Tempo hh mm Figura 8 8 Evolu o dos caudais di rios m dios m ximos e m nimos 8 4 Modela o matem tica para apoio reabilita o 8 4 1 Utiliza o da modela o matem tica Os modelos matem ticos s o ferramentas computacionais que permitem simular o comportamento de um sistema ou processo Os modelos de sistemas de gua urbanos s o tipicamente compostos por Coelho et al 2006 INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 123 124 i um conjunto de dados descritivos das caracter sticas f sicas do sistema das suas solicita es e g caudais afluentes e das condi es operacionais ii um conjunto de equa es matem ticas que reproduzem o comportamento e g hidr ulico dos componentes indivi duais e do sistema como um todo expressas em termos das principais vari veis de estado e g caudal nas tubagens instanciadas pelos dados referidos em i iii algoritmos num ricos adequados para a resolu o das equa es matem ticas As aplica es computacionais dispon veis quer comerciai
56. 9 4 3 Substitui o com abertura de vala reduzida 243 9 4 4 Substitui o em galeria sem interven o humana 244 9 4 5 Substitui o em galeria com interven o humana 252 9 5 T cnicas de repara o errar 255 9 5 1 Considera es gerais os 255 9 5 2 Repara o com injec o de argamassa n o retr ctil e eeeeaeeeaeeeereeaaaaa 256 9 5 3 Repara o com remendo curado in situ 260 9 5 4 Repara o com material projectado 262 9 5 5 Repara o com veda o com meios mec nicos 266 9 5 6 Repara o da liga o de ramal ccecce 268 NDICES DETALHADOS ix 9 6 T cnicas espec ficas para c maras de visita 271 9 7 Aplicabilidade e selec o das t cnicas de reabilita o 272 10 Procedimentos operacionais era 279 10 1 Nota introdut ria sinceris ionida 279 10 2 Ensaios de estanquidade com gua ou com ar 279 10 2 1 Ensaios em componentes pr instala o 279 10 2 2 Ensaios em componentes p s instala o 280 10 3 Limpeza siston a a 281 10 3 1 Gest o de opera es de limpeza 281 10 3 2 Controlo das opera es de limpeza 284 10 3 3 Pr ticas de trabalho 10 3 4 T cnicas de limpeza BIBLIOGRAFIA s22 025zaz32isss nsicasipordosgpagio soam dosiosasyrabogansaniiienisadenaa
57. APOIO REABILITA O 163 164 Frequentemente em sistemas de colectores com problemas estru turais e de infiltra o constata se que existe tamb m a sa da de caudais atrav s de anomalias para o solo confinante processo que se designa frequentemente por exfiltra o Esta exfiltra o pode causar arrastamento do solo e originar vazios de maior ou menor dimens o No caso de sistemas separativos dom sticos ou unit rios d se tamb m a contamina o dos solos por guas residuais n o tratadas Apesar de n o se tratar de uma aflu ncia indevida a exfiltra o est associada ao mesmo tipo de anomalias que a infiltra o estando a ocorr ncia de uma ou outra principal mente dependente do n vel fre tico e do tipo de solo Se os problemas causados pela infiltra o e liga es indevidas n o s o de f cil caracteriza o os causados pela exfiltra o s o consideravelmente mais dif ceis de avaliar No entanto os riscos podem ser particularmente relevantes em locais em que os colectores atravessam aqu feros onde existam capta es para abastecimento p blico sendo que neste caso ser poss vel estudar e avaliar o risco de contamina o e os custos directos associados Na maioria das situa es dif cil avaliar a contamina o e os seus impactos Os impactos resultantes da potencial ocorr ncia de vazios e subsequentemente de abatimentos de solos pavimentos estruturas e infra estruturas n o s o habitualm
58. Anomalia Quadro 2 8 Causas e sintomas associadas a impactos s cio econ micos Sintomas prim rios Causas prim rias Ocorr ncia de gases t xicos Odores Atmosfera agressiva perigosa Arejamento insuficiente Aflu ncia de subst ncias ou odores de origem industrial Acumula o de material s lido Perturba es Inunda es Insuficiente capacidade para a Falha ou colapso de colectores de escoamento popula o Evid ncia de afluentes polu dos Insuficiente drenagem e actividades em arruamentos do escoamento superficial econ micas Perda de resist ncia estrutural Exfiltra o Agravamento Aumento de caudais bombeados Infiltra o de custos Redu o na efici ncia Liga es indevidas operacionais de tratamento Equipamentos pouco eficientes Aumento de Maior frequ ncia Acumula o de material s lido custos de de entupimentos Intrus o de ra zes manuten o e obstru es Fissura o Maior frequ ncia de repara es Infiltra o Exfiltra o Degrada o estrutural Entrada de materiais s lidos Quadro 2 9 Causas e sintomas com impacto potencial na sa de p blica Anomalia Sintomas prim rios Causas prim rias Inunda es Evid ncia de afluentes polu dos Insuficiente capacidade de vaz o com origem em arruamentos ou alojamentos Obstru es nos colectores em sistemas Odores Interrup o do funcionamento com gua
59. E CONCEITOS B SICOS 35 36 aumento do n mero de acidentes associados a mau estado de conserva o de dispositivos colocados na via p blica e 9 tampas de c maras de visita partidas ou salientes sumi douros ou sarjetas danificados acumula o de len is de gua em rodovias por drenagem deficiente aumento da exposi o a abatimentos de terreno devido ao colapso de colectores em mau estado de conserva o danos para pessoas devido ocorr ncia de inunda es e 9 arrastamento quedas Figura 2 16 Exemplos de ocorr ncias com potencial impacto na seguran a e sa de p blicas O aumento do risco para os t cnicos da entidade gestora ou de entidades subcontratadas pode decorrer da n o garantia das condi es recomendadas na legisla o aplic vel e g pelo Decreto Regulamentar n 23 95 de 23 de Agosto e pela Portaria n 762 2002 de 1 de Julho 2 4 5 Dimens o ambiental Em termos ambientais as consequ ncias do desempenho inade quado podem ter reflexos vari veis no espa o e g dependendo da sensibilidade do meio e no tempo e g devido sazonalidade da precipita o Globalmente destacam se os seguintes impactos potenciais polui o devida a inunda es descargas nos meios h dricos e exfiltra o incluindo destrui o da fauna e flora impactos associados ao aumento das emiss es de carbono nomeadamente pelo aumento do consumo de energia uso ineficien
60. H 2008 de 29 de Julho i esclarecimento de d vidas relativas ao projecto durante a prepara o do processo do concurso para adjudica o da empreitada ou fornecimento ii presta o de informa es e esclarecimentos solicitados por candidatos a concorrentes sobre problemas relativos inter preta o das pe as escritas e desenhadas do projecto iii presta o do apoio ao dono da obra na aprecia o e compa ra o das condi es da qualidade das solu es t cnicas das propostas incluindo a aprecia o de compatibilidade com o projecto de execu o constante do caderno de encargos de variantes ou altera es que sejam apresentadas 7 2 6 Constru o A constru o deve ser efectuada de acordo com o projecto de exe cu o Genericamente devem ser tomados em considera o os requisitos respectivos indicados no Anexo Il incluindo os seguin tes aspectos seguran a higiene e sa de do pessoal envolvido e do p blico em geral faseamento adequado dos trabalhos com especial aten o manuten o do servi o do sistema existente e de outras infra estruturas que possam ser afectadas pelos trabalhos solu es de desvio dos caudais adequadas e outras servid es e serventias que seja indispens vel alterar minimiza o de impactes ambientais dos trabalhos Na execu o da obra de constru o civil necess rio considerar os trabalhos preparat rios e g trabalhos de montagem e constru
61. a instala o de tubagens em vala aberta deve o projecto conter a descri o dos trabalhos a realizar e a especifica o dos materiais e processos construtivos a adoptar leito do pavimento camadas granulares e camadas betuminosas ANEXOS 319 320 Requisitos relativos a tubagens e equipamentos Pr 29 Selec o dos tubos e acess rios Os tubos e os acess rios devem ser objecto de um processo de selec o assente em crit rios t cnicos funcionais e econ micos Os tubos e os acess rios devem ser objecto de um processo de selec o assente numa estrat gia baseada em crit rios t cnicos funcionais e econ micos com o objectivo de aumentar a fiabilidade e a longevidade do sistema e facilitar a sua opera o e manuten o Os principais materiais utilizados em interven es de reabilita o de colectores s o o polietileno de m dia ou alta densidade o policloreto de vinilo o ferro fundido d ctil o a o e o bet o armado Podem ainda ser utilizados outros materiais desde que re nam as necess rias condi es de utiliza o e sejam devidamente certificados A metodologia para a selec o de materiais passa pela implementa o dos seguintes passos Fase 1 Selec o t cnica consiste na pr selec o de um n mero restrito de materiais considerados mais adequados utilizando exclusivamente crit rios t cnicos que avaliem a adequa o de cada material s condi es hidr ulicas s caracter s ticas
62. a deteriora o de uma infra estrutura e portanto aferir as necessidades de investimento em reabilita o ii avaliar os custos globais correspondentes a diferentes alter nativas de interven o de reabilita o ou outras A avalia o da deteriora o da infra estrutura pode ser feita com recurso ao ndice de valor da infra estrutura para o qual necess rio determinar o valor de substitui o e o valor actual da infra estrutura Esta abordagem descrita em 8 6 2 A avalia o dos custos globais de alternativas de interven o ou avalia o econ mica de alternativas para um horizonte temporal definido baseia se habitualmente no c lculo do valor actuali zado l quido das diferentes componentes de custo e de benef cio conforme se apresenta na sec o 8 6 3 8 6 2 ndice de valor da infra estrutura De acordo com a norma DWA M 143 14E 2005 DWA 2006 o valor relativo da infra estrutura designado por Alegre 2007 como ndice de valor da infra estrutura ou IVI uma medida que traduz o grau de juventude de maturidade ou de envelhecimento de uma infra estrutura Este ndice obtido pela raz o entre o valor actual da infra estrutura e o respectivo valor de substitui o DWA M 143 14E 2005 Este ndice com valores entre O e 1 constitui uma medida adequada para definir metas relativas a crit rios de sustentabilidade infra estrutural O ndice de valor da infra estrutura IVI obt m se de acordo com
63. a entrada em vigor do Decreto Lei n 194 2009 de 20 de Agosto relativo ao regime dos servi os municipais de abaste cimento de gua de saneamento de guas residuais e de gest o de res duos urbanos a publica o deste guia torna se particular mente oportuna Este decreto lei Art 8 requer que as entidades gestoras que sirvam mais do que 30000 habitantes promovam e mantenham um sistema de GPI que no essencial corresponde implementa o de uma estrat gia proactiva de reabilita o Assim a reabilita o de infra estruturas urbanas de gua constitui uma actividade determinante para a garantia do cumprimento dos requisitos de desempenho dos sistemas De facto por um lado as infra estruturas est o sujeitas a diferentes causas de degrada o ao longo do tempo e por outro as exig ncias de desempenho tendem a aumentar Um dos objectivos da ERSAR Entidade Reguladora de Servi os de guas e Res duos promover o aumento da efici ncia das entidades gestoras de sistemas de guas residuais No entanto a coexist ncia de sistemas separativos e unit rios leva a que seja de interesse abordar a problem tica da reabilita o dos sistemas de guas residuais e pluviais conjuntamente quer pela exist ncia de interliga es quer pela afinidade das abordagens Este guia tem como objectivo apoiar as entidades gestoras de sistemas de guas residuais e pluviais na defini o de uma estra t gia preventiva de reabili
64. a montante na liga o que se suspeita estar indevidamente ligada e verifi ca o do local aonde aflui o caudal com o tra ador Existem v rios tipos de tra adores com caracter sticas qu micas radioactivas ou f sicas espec ficas A selec o deve ser cuidada para evitar usar subst ncias que possam resultar em polui o ou perigo para a sa de p blica O recurso a tra adores fluorescentes frequente devido pequena quantidade necess ria para o seu uso Figura 8 27 Certos tra a dores fluorescentes conseguem ser detectados a uma concen tra o inferior a 1 ug l com recurso a equipamento espec fico A Sulfo Rodamina detectada visualmente em guas residuais para concentra es a partir de 1 mg de Sulfo Rodamina l Almeida 1999 Em certas situa es pode ser tamb m utilizado sal dilu do num pequeno volume de gua sendo a detec o da passagem do pico de concentra o detectado com um condutiv metro INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 181 182 Figura 8 27 Exemplo de uso de tra adores para identifica o do local de liga o de ramal tra ador esq e condutiv metro dir Os tra adores s o particularmente indicados para localiza o exacta de anomalias Este m todo de aplica o simples e de baixo custo Ensaios de estanquidade Os ensaios de estanquidade de componentes podem ser efec tuados com ar com gua ou menos frequentemente com v cuo Os ensaios
65. a seguinte express o em que t ano em que se est a fazer a avalia o ano IVI t ndice de valor da infra estrutura no ano t GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS N n total de activos cs custo de substitui o do activo i no ano t vr vida til residual do activo no ano t ano vu vida til t cnica total do activo ano O valor de substitui o de um sistema aumenta significativamente na fase de expans o mantendo se constante ap s a estabiliza o de crescimento A varia o do IVI depende quer do crescimento quer do investimento que se vai sendo realizado DWA M 143 14E 2005 Assim o IVI aumenta na fase de expans o do sistema decrescendo at se realizar um primeiro re investimento no sistema Segundo DWA 2006 valores do IVI de 0 5 a 1 correspondem a infra estruturas jovens com necessidades de reabilita o f sica baixas Nesta gama de valores podem tamb m existir situa es de infra estruturas mais antigas onde ocorre uma fase de crescimento ou ainda em casos de sobre investimento em reabilita o Valores do IVI de cerca 0 5 correspondem a estrat gias de investimento equilibradas em que o investimento em reabilita o num dado per odo corresponde em m dia deprecia o da infra estrutura no mesmo per odo Valores de IVI na gama 0 2 lt IVI lt 0 5 indicam que os investimentos futuros em rea
66. acompanhamento e recep o de obras bem como o acompa nhamento durante a opera o do sistema acompanhamento do programa de trabalhos monitoriza o das metas estabelecidas nos n veis t cticos e estrat gicos GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Nesta etapa podem ser utilizados diferentes m todos de monito riza o com sejam ensaios de estanquidade com gua ou com ar inspec o visual medi o de caudais e precipita o inspec o e monitoriza o de pontos de descarga nos meios receptores teste com fumo e com tra adores registos de reclama es registos de opera o e manuten o Informa o adicional sobre m todos de monitoriza o pode ser consultada nos cap tulos 8 e 10 7 4 Compila o de informa o para revis o do plano Esta tarefa consiste na compila o e registo de dados de base em suporte e sistemas adequados nomeadamente nos sistemas de informa o da entidade gestora durante a actividade corrente da entidade gestora incluindo a implementa o do plano de reabi lita o Genericamente os dados pretendidos incluem os necess rios para a fase de diagn stico do n vel t ctico vd 6 3 por exemplo os dados de cadastro ou de medi es os registos de interven es entre outros 7 5 Actualiza o do programa de trabalhos A programa o de trabalhos elaborada para a implementa o das interven es p
67. aflu ncias indevidas contribuem largamente para esta situa o A problem tica das aflu ncias indevidas em sistemas de colectores de guas residuais ou pluviais bem conhecida dos gestores dos sistemas de guas residuais e pluviais sendo reconhecida como uma causa importante para a deteriora o do desempenho funcional No entanto frequentemente n o conhe cida a dimens o real do problema havendo apenas evid ncias de um n mero desconhecido de liga es ou descargas indevidas ou epis dios de caudais excessivos que podem causar inunda es descargas entre outros Embora seja naturalmente admiss vel a exist ncia de algumas aflu ncias indevidas n o sendo vi vel apostar na erradica o exaustiva destas aflu ncias em muitos sistemas recomend vel e at imperativo actuar em face das consequ ncias mais evidentes da sua exist ncia A actua o passa pela defini o de um plano de reabilita o direccionado Assim necess rio adoptar abordagens metodol gicas adequadas e seleccionar mecanismos e ac es apropriados para promover a redu o gradual de aflu ncias indevidas de modo a aumentar a efici ncia e efic cia dos sistemas em termos econ mico ambiental e operacional Todavia a minimiza o das aflu ncias indevidas at um n vel residual aceit vel carece da caracteriza o das causas predomi nantes e da identifica o dos locais priorit rios para actua o INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE
68. as quest es colocadas pelos concorrentes devem ter respostas escritas e a todos os concorrentes nomea o da comiss o de abertura de propostas e comiss o de aprecia o A selec o dos empreiteiros e a adjudica o da obra devem ser feitas pela entidade gestora de acordo com as disposi es legais aplic veis a empreitadas de obras p blicas devendo optar se pela proposta que melhores garantias t cnicas e financeiras oferecer A aprecia o das propostas uma actividade que pode ser assessorada por uma equipa t cnica exterior Numa fase final de aprecia o podem ser contactados os concorrentes mais bem classificados para eventuais pedidos de esclarecimentos A elabora o do relat rio de aprecia o das propostas deve ser fundamentada nos crit rios de aprecia o das propostas constantes no Programa do Concurso e estritamente baseada em informa o que conste das propostas Deve ser seguidamente elaborada carta de adjudica o e auto de consigna o com o concorrente ganhador e comunicada simultaneamente esta informa o aos restantes concorrentes Devem ser oportunamente preparadas todas as licen as de obra ANEXOS 325 326 Co 4 Designa o de um t cnico respons vel pela obra Qualquer que seja o modelo adoptado para a execu o da obra deve sempre ser designado um t cnico respons vel Qualquer que seja a forma adoptada para a execu o da obra directamente pela enti dade ges
69. base na legisla o nacional A aplica o inclui uma base de dados de legisla o de v rios pa ses europeus que pode ser actualizada pelo utilizador INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 205 206 O Hellmud um modelo matem tico direccionado para an lise da fiabilidade ambiental e hidr ulica de um sistema Esta an lise efectuada para um cen rio predeterminado atrav s da defini o de crit rios de fiabilidade e da selec o de eventos de precipita o previamente introduzidos no CARE S Manager pelo utilizador Esta ferramenta tamb m permite analisar v rias estrat gias de reabilita o em termos de fiabilidade Os resultados obtidos s o posteriormente utilizados no processo de selec o dos colectores candidatos reabilita o e na aplica o de an lise s cio econ mica das falhas Socio Fail A Figura 8 40 ilustra uma janela de resultados do Hellmud EI Figura 8 40 Janelas de resultados do Hellmud Base de dados de tecnologias de reabilita o O m dulo relativo s tecnologias de reabilita o consiste numa base de dados de m todos tecnologias de reabilita o e dos custos associados s mesmas Esta base de dados pass vel de ser editada e adaptada realidade de cada pa s As tecnologias de reabilita o seleccionadas atrav s deste m dulo s o utilizadas nas aplica es que comp em os m dulos das consequ ncias s cio econ micas e d
70. capacidade hidr ulica do colector n o signifi cativa depende da espessura do revestimento Resist ncia abras o e qu mica depende do material Uso de armadura de refor o em colectores visit veis Aplicada com robot e controlo CCTV do processo em colec tores n o visit veis Repara o n o resiste a press o do escoamento amp Repara o resiste a press o externa rea necess ria para a execu o dos trabalhos m nima Acesso ao colector atrav s das c maras de visita O A t cnica depende da ades o ao colector existente sendo necess rio preparar superf cie existente Necessidade de liga o dos ramais depende da t cnica es pec fica Necessidade de interrup o do servi o no colector e desvio do escoamento amp Legenda amp Principais vantagens amp Principais inconvenientes As principais vantagens resultam de a aplica o destes reves timentos ser poss vel para qualquer extens o sobre diferentes materiais de colectores existentes com diferentes espessuras do revestimento As principais desvantagens incluem os trabalhos preparat rios para aplica o dos revestimentos o desvio do escoamento e algumas t cnicas desta fam lia serem aplic veis especialmente a sec es circulares A qualidade do material depende da boa execu o e controlo dos processos T CNICAS DE REABILITA O 265 9 5 5 Repara o com veda o com
71. consi dera o os seguintes pontos WAPUG 2002 no colector de jusante do sistema para permitir uma avalia o global do comportamento do sistema e das medi es a montante nos colectores de jusante das sub bacias principais para aferir a contribui o de cada sub rea em pontos cr ticos onde s o conhecidos problemas de desem penho funcional INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 109 110 ao longo dos colectores principais para verifica o e despiste de problemas como descargas para fora do sistema infiltra o ou exfiltra o inunda es a montante e a jusante de descarregadores de tempestade de colectores de descarga de bifurca es zonas de rede emalhada de aflu ncias a controlar e g liga o industrial etc como redund ncia a outros medidores sempre que existirem problemas espec ficos com o local Relativamente aos requisitos espec ficos para a selec o dos locais de medi o e de instala o dos medidores apresentam se seguidamente algumas notas n o se pretendendo tratar aqui esta mat ria de modo exaustivo Assim dever o ser considerados entre outros os seguintes aspectos a instala o dos equipamentos deve cumprir o estipulado nas especifica es do fabricante especialmente em condi es hidr ulicas e g condi es pr ximas do regime uniforme gamas das grandezas a medir e adequa o do posicionamento dos diferentes sensores e g nive
72. consumidoras de tempo e ainda obter informa o de s ntese essencial Particular mente quando a reabilita o motivada por deficiente desempenho hidr ulico ou ambiental dos sistemas essencial caracterizar as ac es principais ou seja os caudais afluentes ao sistema Os dados de medi es no sistema podem ser obtidos em v rios locais em diferentes per odos pelo que podem ser acumuladas v rias s ries temporais extensas que importa processar para retirar a informa o essencial como referido em 8 2 3 Esta pode incluir as caracter sticas dos eventos de precipita o hietogramas estat sticas de s ntese dos eventos as caracter sticas dos caudais de tempo seco padr es di rios adimensionais valores m dios m ximos e m nimos e os caudais induzidos pela precipita o em diferentes pontos dos sistemas entre outros Nesta sec o apresentam se abordagens teis para este fim nomeadamente os procedimentos para processamento dos registos de precipita o e uma aplica o computacional para processamento dos caudais de tempo seco em sistemas de guas residuais Processamento de dados de precipita o A determina o de eventos pluviom tricos independentes a partir de s ries de precipita o normalmente efectuada tendo em conta dois crit rios a intensidade de precipita o m nima Q e o intervalo de tempo seco entre eventos T Dois eventos pluvio m tricos podem considerar se independentes
73. de descarga de caudais n o tratados Nos casos em que coexistem sistemas em alta e em baixa as principais consequ ncias em termos de desempenho t cnico veri ficam se a jusante nos sistemas em alta embora em termos de custos o impacto possa ser distribu do mais ou menos equita tivamente pelas diferentes entidades envolvidas dependendo naturalmente dos aspectos contratuais estabelecidos Neste caso e sendo genericamente reconhecido que os problemas s o mais gravosos nas redes em baixa e nos ramais de liga o as enti dades gestoras de sistemas em alta est o limitadas em termos da aplica o de medidas correctivas sendo recomend vel a adop o de colabora o estreita entre as entidades de modo a garantir uma actua o t o eficaz quanto poss vel acautelando as preocupa es de cada interveniente 8 8 3 Enquadramento legal de planeamento estrat gico e de regula o A necessidade de controlar as aflu ncias indevidas referida em diferentes documentos regulamentares ou legais e planos estrat gicos de forma mais ou menos directa Seguidamente destacam se aspectos referidos em alguns documentos relevantes Desde logo o Decreto Regulamentar n 23 95 de 23 de Agosto estabelece alguns princ pios para minimizar as aflu ncias inde vidas destacando se os seguintes nos novos sistemas p blicos de guas residuais e de guas pluviais deve ser adoptado o sistema separativo art
74. de escoa mento podendo resultar em entrada em carga inunda es ou descargas Na Figura 2 10 apresentam se valores do efeito da acumula o de sedimentos no caudal escoado desempenho ambiental acumula o de poluentes nos sedi mentos que podem ser mobilizados por ocorr ncia de maiores caudais e ter impacto negativo nas ETAR ou meios receptores aumento potencial das descargas sem tratamento adequado para o meio receptor em termos da frequ ncia e do volume descarregado desempenho estrutural eventual contributo para a concen tra o de sulfuretos potenciando a agressividade da atmosfera do colector para os materiais impactos s cio econ micos potencial aumento da forma o de gases e g g s sulf drico metano aumentando o risco de ocorr ncia de odores e o risco associado opera o e manuten o Tem implica es nos custos de opera o e de manuten o 120 100 80 Caudal sec o cheia fex o 0 t i t t 1 0 20 40 60 80 100 120 Altura de sedimento altura colector Figura 2 10 Efeito da altura de sedimentos na capacidade hidr ulica Ashley et al 2004 RELEV NCIA DA REABILITA O E CONCEITOS B SICOS 25 26 Figura 2 11 Exemplos de deposi o de sedimentos em colectores 2 3 3 Causas externas As causas externas de degrada o do desempenho dos sistemas de guas residuais e pluviais no mbito deste gui
75. de estanquidade permitem ter bons resultados para verifica o da exist ncia de infiltra o e exfiltra o embora sejam de uso mais habitual em sistemas novos antes da entrada em servi o Os novos m todos rob ticos permitem a coloca o de tamp es e viabilizar a sua aplica o em colectores ou ramais existentes No entanto s o ensaios demorados trabalhosos e portanto s utilizados em ltimo recurso para componentes existentes Gokhale e Graham 2004 De acordo com a norma europeia NP EN 1610 2008 IPQ 2008a o ensaio de componentes novos pode ser feito com ar ou com gua podendo ser necess rio o recurso a ensaio com gua ap s o ensaio com ar se os resultados forem amb guos no ensaio com ar Nesta norma s o apresentadas especifica es a utilizar nestes ensaios Os testes poder o ser feitos separadamente em tro os de colector e c maras de visita com recurso a tamp es para isolar a parte a ser ensaiada Question rios a residentes Frequentemente os residentes e propriet rios conhecem problemas que podem levar identifica o de aflu ncias indevidas na rede Um question rio bem formulado poder potenciar informa o rele vante para o caso em estudo e levar a uma redu o do tempo de trabalho e de custos GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Inspec o e monitoriza o dos pontos de descarga nos meios receptores A inspec o dos colectores de descarga nos meios
76. de g s sulf drico H S Este g s dissolve se na gua condensada na superf cie dos materiais em contacto com a atmos fera e por ac o de bact rias pode formar se cido sulf rico Este cido est na origem da corros o dos materiais suscept veis A liberta o do g s sulf drico incrementada em locais onde ocorre turbul ncia do escoamento incluindo quedas curvas sa da de condutas elevat rias e ressaltos hidr ulicos Habitual mente quando se observa corros o nos colectores verifica se ser mais intensa no coroamento das tubagens e mais ligeiro perto da superf cie livre De acordo com ASCE 1989 os materiais ciment cios e g bet o e fibrocimento e os met licos s o pouco resistentes corros o por cido sulf rico enquanto o gr s e os pl sticos s o conside rados como relativamente inertes Na Figura 2 9 apresentam se exemplos de sinais de corros o por cido sulf rico RELEV NCIA DA REABILITA O E CONCEITOS B SICOS 23 24 Figura 2 9 Evid ncia de corros o numa c mara de visita Degrada o do desempenho devido acumula o de material s lido A entrada de material s lido de diferentes tipos dimens es e formas se combinada com insuficiente capacidade de transporte nos colectores pode resultar na acumula o de dep sitos em locais prop cios em virtude da menor velocidade do escoamento ou da exist ncia de obst culos no percurso Devido inadequa o dos disp
77. de problemas de manuten o ou de falhas qualidade da constru o inclina o do colector tr fego de ve culos pesado sobre colectores a profundidades inferiores a 1 m evid ncia espec fica de deteriora o com base em inspec es anteriores e subsid ncia activa O n vel de desempenho em termos da condi o estrutural pode ent o ser determinado a partir do n vel de condi o estrutural interna agravado ou n o consoante as condi es especificadas pela informa o adicional e g colector com entrada em carga frequente GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS A fase final desta abordagem a avalia o do risco de falha que se pode associar a uma prioridade de interven o Neste caso segundo WRc 2001 o risco definido pelo produto da probabili dade de ocorr ncia expresso atrav s do n vel de desempenho em termos da condi o estrutural pela consequ ncia da ocorr ncia derivado da categoria do colector A B ou C Para colectores da mesma categoria o estabelecimento de prioridades de interven o pode ser feito com base em factores de custo 8 8 Metodologias para controlo de aflu ncias indevidas 8 8 1 Problem tica das aflu ncias indevidas e da exfiltra o Apesar dos elevados investimentos que t m vindo a ser feitos nos sistemas de guas residuais e pluviais em muitos casos o desempenho est longe de ser satisfat rio existindo a percep o de que as
78. diferentes horizontes temporais na an lise limitando se a quanti dade de informa o a analisar simultaneamente e sendo os ciclos de reavalia o em cada n vel compat veis promove se a actua liza o da informa o em n vel superior a partir da an lise mais frequente e detalhada no n vel hierarquicamente inferior No planeamento estrat gico estabelece se a distribui o dos re cursos no t ctico promove se o uso eficiente dos recursos e no operacional define se como deve ser executada cada uma das actividades O planeamento hier rquico permite assim utilizar diferentes abordagens e ferramentas em cada n vel o que em geral dificilmente seria conseguido combinando estes processos de planeamento num s n vel Boyland 2003 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS A Figura ilustra as rela es entre os n veis de planeamento os n veis de decis o e o mbito de cada tipo de plano Boyland 2003 Planeamento estrat gico Informa o agregada e restri es associadas y ao n vel t ctico Planeamento t ctico Informa o detalhada e restri es viabilidade operacional Planeamento operacional Objectivos estrat gicos e metas Interven es e prioridades associadas Figura 4 1 Rela o entre n veis de planeamento n veis de decis o e mbito dos planos Nos cap tulos 5 6 e 7 descrevem se os n veis de planeamento e as fases e ac
79. diversas val ncias necess rias Na elabora o do projecto devem fazer se intervir as especialidades adequadas tendo em conta a especificidade do problema escolhidas em geral do seguinte leque engenharia civil incluindo hidr ulica recursos h dricos geologia geot cnica estruturas e s smica qu mica sanit ria do ambiente mec nica electrot cnica electr nica de materiais e do territ rio arquitectura paisagismo biologia e ci ncias da terra geologia ci ncias econ micas ci ncias sociais e direito A equipa deve ser coordenada por um t cnico respons vel pelo projecto As suas fun es iniciam se com o come o do projecto e terminam com a conclus o da obra ou com a aprova o do projecto se a obra n o for executada No caso de elabora o directa o t cnico respons vel deve ser designado pela entidade gestora e no caso de elabora o indirecta deve ser indicado pelo adjudicat rio e obter a aceita o da entidade gestora Pr 6 Aprova o do projecto O projecto deve ser sujeito a um processo formal de avalia o e aprova o pela entidade gestora antes da passagem fase de constru o Com base em parecer de uma comiss o que integre as val ncias t cnicas mais relevantes se necess rio com especialistas externos o projecto deve ser sujeito a um processo de avalia o e aprova o pela entidade gestora antes da passagem fase de constru o Quando aplic vel nomeadamente nos termos do con
80. duos s lidos Medida de desempenho AR18ab Destino de lamas do trata Meta mento RAR Percentagem de lamas escoadas das instala es de tratamento do gt 95 sistema para destino adequado ver IRAR 2009 Quadro 6 5 Exemplos de medidas de desempenho e metas associados aos crit rios associados condi o estrutural Crit rio de avalia o Integridade estrutural Medida de desempenho Colectores cr ticos ano Meta Comprimento de colectores classificados como cr ticos durante o o per odo de refer ncia x 365 dura o do per odo de refer ncia Compri lt 20 mento total da rede de colectores na data de refer ncia x 100 Nota por colector cr tico entende se aquele com elevado risco de falha ou seja incorporando a probabilidade e consequ ncia da falha Medida de desempenho wOp40 Colapsos estruturais n 100 km Meta colector an EE Numero de colapsos de colectores ocorridos durante o per odo de refer ncia x 365 dura o do per odo de refer ncia Comprimento total da rede de colectores na data de refer ncia x 100 lt 2 68 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Quadro 6 6 Exemplos de medidas de desempenho e metas associados aos crit rios associados ao desempenho s cio econ mico Crit rio de avalia o Perturba o da qualidade de vida das popula es Medida de desempenho ARO3b Ocorr ncia de i
81. e das v rias redes por forma a coordenar as interven es no espa o urbano Apoio ao armazenamento do hist rico de infor ma o de todos os clientes permitindo uma maior proximidade com o cliente e um controlo mais rigo roso da factura o cobran a pedidos de servi os consultas aos clientes gest o de reclama es e l divulga o de informa o Apoio actividade contabil stica Apoio ao planeamento da empresa atrav s da gest o de diversos sistemas de informa o Apoio gest o das medi es dados e infor ma o que permite melhorar a gest o das redes de acordo com as necessidades e minimizando os impactes negativos Existem diversos tipos de SIG sendo uns mais vers teis e outros mais orientados para aplica es espec ficas Uma das vantagens dos SIG a possibilidade de se trabalhar com mapas din micos com incorpora o da informa o em camadas o que permite a visualiza o da informa o representada a diferentes escalas e n veis de pormenor Adicionalmente facilitam os procedimentos de gera o de dados para outras aplica es como sejam os modelos matem ticos do comportamento hidr ulico dos sistemas de guas residuais e pluviais bem como a representa o espacial de resultados INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 115 116 Os sistemas ERP podem eventualmente incluir m dulos que contenham outros dos sistemas de informa o acima listados e g
82. e estabilidade melho radas Resist ncia abras o e qu mica depende do material em contacto com escoamento Juntas tipicamente por encaixe ou soldadura Segmentos podem ser pr fabricados ou moldados localmente Liga o mec nica ao colector existente necess ria com arga massa colagem ou ancoragem rea superficial necess ria para a execu o dos trabalhos sem grandes requisitos embora seja necess rio espa o para armazenar elementos amp Acesso ao colector existente pode ser feito pelas c maras de visita Instala o exigindo escava o num dos extremos para maiores sec es Nos casos de renova o parcial liga o ao colector existente deter minante At cnica n o depende da ades o da tubagem inserida existente O Necessidade de interrup o do servi o no colector e desvio do escoa mento para renova o total ou renova o parcial da soleira O Preenchimento do espa o entre segmento e colector existente com argamassa essencial Liga o dos ramais laterais poss vel pelo interior Legenda Principais vantagens Principais inconvenientes 236 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS De acordo com WRc 2001 as principais vantagens desta fam lia de t cnicas incluem a possibilidade de ser aplicada a uma grande variedade de formas de sec o transversal e a facilidade de efec tuar as liga
83. e proceder calibra o e valida o para diferentes cen rios 8 4 2 Metodologia para desenvolvimento e utiliza o de modelos matem ticos O desenvolvimento de modelos matem ticos com a finalidade de proceder simula o funcional de sistemas de guas residuais e pluviais dever ser abordado pelas entidades gestoras de uma forma estruturada e sistem tica que permita garantir o melhor aproveitamento poss vel do esfor o e recursos investidos tanto na gera o da solu o inicial como na manuten o do modelo Na Figura 8 9 apresenta se o faseamento recomendado para o desenvolvimento de um modelo matem tico para simula o funcional de sistemas de guas residuais e pluviais INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 127 128 A Defini o do mbito e objectivos de modela o mM B Selec o do programa computacional C Constru o do modelo do sistema E D Caracteriza o funcional e das aflu ncias Tl E An lise de sensibilidade S i F Calibra o do modelo G Valida o do modelo i H Simula o de cen rios pa J Figura 8 9 Faseamento do desenvolvimento de um modelo Seguidamente sintetizam se os principais objectivos e os resul Ivimento tados esperados de cada fase deste processo de desenvo e utiliza o de modelos para apoio reabilita o Fase A Defini
84. em termos ambientais de forma a minimiza rem se os eventuais impactos envolventes e a promover a sua valoriza o em termos ambientais e eventualmente reconcebida e redimensionada se necess rio Por exemplo em sistemas elevat rios devem ser seleccionados equipamentos cujos n veis expect veis de ru do estejam dentro dos limites impostos pela legisla o em vigor prevendo se se necess rio nesta fase medidas espec ficas de controlo O projecto de interven es no sistema de colectores deve promover a preserva o do solo e minimizar as reas a ocupar pela instala o de tubagens Sempre que poss vel deve prever se a instala o conjunta das tubagens com outras j existentes ou o aprovei tamento de outros corredores j utilizados para que se minimizem perturba es em solos desocupados Deve promover se a coordena o entre interven es nos sistemas de guas residuais e pluviais em paralelo com interven es em outras infra estruturas p blicas Pr 40 Utiliza o de tecnologias ambientalmente amig veis As tecnologias previstas no projecto devem ser tanto quanto poss vel ambiental mente amig veis e promover a conserva o de recursos elevada efici ncia energ tica nomeadamente deve ser especificado o uso de sistemas de ilumina o eficientes e um isolamento t rmico suficiente para se promova a conser va o de energia e se reduzam perdas de calor a selec o de materiais deve considerar como crit r
85. es nos objectivos crit rios ou metas PLANEAMENTO ESTRAT GICO 61 A revis o do plano deve ser efectuada tipicamente num prazo de 1 a 5 anos Esta revis o deve incorporar eventuais altera es no contexto externo e interno e g devidas a evolu o tecnol gica a altera o dos requisitos legais ou regulat rios ou das condi es da actividade 62 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS 6 PLANEAMENTO T CTICO 6 1 Estrutura do planeamento t ctico No n vel de planeamento t ctico s o desenvolvidas as linhas de ac o estrat gicas com um procedimento onde se procura a melhor forma de estruturar as actividades analisando alternativas com base num diagn stico actualizado No plano estabelecem se de forma sistem tica as actividades e os per odos de implementa o incluindo as prioridades de implementa o das ac es identificadas e faseamento da sua aplica o para as diferentes zonas em que se considerem subdivididos os sistemas O planeamento da reabilita o visto de uma forma integrada na organiza o enquadra se especificamente no n vel t ctico podendo mesmo o plano de reabilita o ser considerado um plano t ctico facilitando assim a aplica o de uma abordagem global abrangendo toda a infra estrutura e favorecendo a optimiza o dos recursos O planeamento t ctico estruturado tipicamente nas fases indicadas na Figura 6 1 Planeamento estrat gico De
86. escala por exemplo em bacias piloto No entanto num caso concreto a selec o dos m todos a utilizar depende do objectivo espec fico do tipo de causa ou liga o a identificar e acima de tudo dos recursos necess rios e dispon veis O sucesso dos programas de minimiza o de aflu ncias indevidas e exfiltra o reportados na literatura depende de factores como a boa qualidade da monitoriza o de caudal preferencialmente a efectuar antes e depois da actua o a investiga o cuidadosa das condi es locais para identifica o dos mecanismos relevantes e a adop o de uma abordagem estruturada para localizar as reas com problemas mais gravosos e que mais contribuem para as aflu ncias indevidas DCC 2005 Os principais m todos utilizados para identifica o de causas de aflu ncias indevidas e apoio ao diagn stico s o sintetizados seguidamente A maioria destes m todos s o exigentes em termos do tempo de aplica o e o seu custo muito vari vel sendo que a estrat gia mais adequada passa normalmente por utilizar os diferentes m todos de forma complementar ao longo de um programa de diagn stico Monitoriza o de caudais e de precipita o A execu o de campanhas de monitoriza o de caudais com base em sistemas de medi o permanentes ou tempor rios numa ou mais sec es dos sistemas de drenagem permite quantificar a totalidade das aflu ncias a cada sec o vd 8 2 3 No caso de sistemas
87. estabelecidos e resultados obtidos incluindo o processamento e an lise desses resul tados 8 4 3 Principais dados necess rios e resultados produzidos Os dados necess rios para a constru o e calibra o de um modelo de simula o s o dados que descrevem as caracter sticas dos componentes f sicos do sistema tais como colectores c maras de visita esta es elevat rias bacias de reten o c maras de per xido c mara de descarga descarregadores de tempestade v lvulas sa das do sistema incluindo a referencia o de coordenadas cotas dos n s que os definem identifica o das liga es comprimento dimens es material dados hidrol gicos relativos s bacias drenantes e suas carac ter sticas rea uso do solo declive dados hidr ulicos relativos aos coeficientes de atrito curvas de bombas dados de qualidade das guas residuais relativos a concen tra es de poluentes e de sedimentos dados das solicita es ao sistema relativos precipita o e aos caudais caudais dom sticos infiltra o que reproduzem o melhor poss vel a distribui o espacial e o comportamento temporal para os cen rios a analisar GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS dados de condi es de fronteira tais como a varia o de n veis no meio receptor incluindo o efeito de mar dados de calibra o relativos aos valores medidos de precipi ta o
88. estruturas Consciente da import ncia desta ferramenta e da sua potencial dificul dade de implementa o a ERSAR no cumprimento da sua miss o de regula o dos servi os de guas e res duos em Portugal integrou o projecto AWARE P Advanced Water Assets Rehabilitation Portugal www aware p pt em cujo mbito foram elaborados dois guias t cnicos de gest o patrimonial de infra estruturas de servi os O presente Guia t cnico relativo a infra estruturas de guas residuais e pluviais foi elaborado pelo Laborat rio Nacional de Engenharia Civil LNEC em parceria com a ERSAR O objectivo deste guia t cnico apoiar as entidades gestoras nomeada mente os seus t cnicos a implementar de forma adequada as metodo logias de gest o patrimonial de infra estruturas num processo evolutivo de melhoria cont nua no sentido da consolida o e sofistica o do sistema de gest o patrimonial de infra estruturas Com efeito a elabora o do plano de gest o patrimonial de infra estruturas deve estar devidamente suportada por conhecimento e informa o de base sobre os sistemas geridos De referir que os pequenos sistemas que em virtude da sua escala n o ter o condi es para implementar sistemas avan ados de gest o patrimonial de infra estruturas e que por essa raz o n o s o abrangidos pela obriga o legal referida podem e devem aplicar medidas concretas para uma gest o patrimonial de infra estruturas simplific
89. externas 275 Quadro 9 24 N veis de desempenho estrutural cargas internas 275 Quadro 9 25 N veis de desempenho hidr ulico 276 Quadro 9 26 N veis de impacto local 276 Quadro 9 27 N veis de acessibilidade ao colector 276 Quadro 9 28 N veis t picos associados a t cnicas de renova o E repara o srme diana neddra saio a Die pasguas 277 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS ASCE AWARE P CAD CARE S CAT CCTV CEN CRC ERP ERSAR ETAR GAT GPI ID IE tool INAG IndD INSAAR IRAR ISO IST IVI IWA LCC LIMS LNEC LTP MAOT ND PEAASAR LISTA DE ACR NIMOS American Society of Civil Engineers Advanced Water Asset Rehabilitation in Portugal Computerassisteddesign Computer Aided Rehabilitation of Sewer Networks Combined Sewer Overflow Assessment Tool Closedcircuit TV EuropeanCommittee for Standardization CurrentReplacementCost EnterpriseResourcePlanning Entidade Reguladora de Servi os de guas e Res duos Esta o de tratamento de guas residuais GroundwaterAssesmentTool Gest o patrimonial de infra estruturas Indicadores de desempenho Infiltration Exfiltrationtool Instituto da Agua ndices de desempenho Invent rio Nacional de Sistemas de Abastecimento de gua e de Aguas Residuais Instituto Regulador de guas e Res duos InternationalOrganizationofStandardization Instit
90. gestora de sistemas de guas residuais e pluviais o estabelecimento de um plano de reabilita o preventiva Outra estrat gia pode ser proceder elabora o de um plano de minimiza o de aflu ncias indevidas aos sistemas O plano estrat gico inclui tipicamente os seguintes pontos vis o e miss o da organiza o objectivos estrat gicos crit rios medidas e metas a atingir contexto externo e interno oportunidades amea as pontos fortes e pontos fracos da organiza o estrat gias adoptadas mecanismos de monitoriza o avalia o e revis o do plano A implementa o do plano estrat gico consiste no desenvolvimento de planos t cticos e operacionais com ele articulados e coerentes indispens vel que a implementa o do plano estrat gico seja adequadamente monitorizada e que o plano seja revisto periodi camente A monitoriza o desenvolve se essencialmente nos n veis t ctico e operacional e envolve o c lculo sistem tico das medidas de desempenho seleccionadas para todos os objectivos estrat gicos e a compara o entre estas e as respectivas metas O grau de cumprimento global de cada objectivo deve ser avaliado a partir do cumprimento das metas individuais Embora o horizonte do plano seja longo a avalia o da implemen ta o deve ser feita anualmente de modo a identificar a neces sidade de introduzir altera es no plano estrat gico ou proceder eventualmente a altera
91. interpretando os seus resultados de uma forma conjunta e integrada Como exemplo relativamente avalia o da capacidade hidr u lica da condi o de auto limpeza e da condi o de septicidade Cardoso 2008 explorou o uso das seguintes vari veis de estado respectivamente adoptando uma fun o de desempenho e uma fun o de generaliza o para cada uma altura de escoamento h velocidade m dia de escoamento nos colectores v par metro de Pomeroy Z A Figura 8 17 apresenta as fun es de desempenho propostas por Cardoso 2008 para as vari veis de estado altura de escoa mento e velocidade de escoamento em sistemas separativos dom sticos e Par metro de Pomeroy A fun o de desempenho para a altura de escoamento por exemplo considera que o desempenho do sistema ptimo 4 para alturas do escoamento inferiores a 75 da altura do colector O limite de aceitabilidade 2 corresponde altura de escoamento que iguala o di metro do colector significando que o escoamento come a a fazer se sob press o o que deve ser evitado para garantir a venti la o dos colectores e o arejamento da massa l quida Uma vez que os colectores t m em geral capacidade de acomodar alguns caudais excessivos funcionando sob press o embora tal n o seja desej vel considera se que o desempenho baixa linearmente at zero quando atinge a cota do terreno Neste caso o sistema extra vasa para a sup
92. material Assim locais com quedas rampas e de afluentes a n vel superior soleira dos colectores e c maras de visita s o sujeitos a uma maior ac o de desgaste Figura 2 8 A zona onde se localiza o ressalto a jusante das rampas tamb m um local de desgaste acentuado Almeida et al 2009 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Figura 2 8 Locais sujeitos a maior desgaste por efeito do escoamento Assim recomend vel assegurar ac es de manuten o adequadas nos locais em situa o de desgaste acentuado A execu o de inspec es permite confirmar a ocorr ncia de mecanismos indutores de desgaste da soleira que localmente possam levar remo o de toda a espessura do material atingindo o terreno de funda o Degrada o associada agressividade da atmosfera A principal causa identificada de degrada o da infra estrutura associada atmosfera dos sistemas de colectores o ataque dos materiais acima da superf cie l quida por cido sulf rico H SO A presen a de sulfuretos em guas residuais comum devido quer decomposi o da mat ria org nica nos biofilmes nas camadas de sedimentos ou no escoamento quer redu o dos sulfatos presentes no escoamento em condi es de anaerobiose Se n o ocorrer a oxida o no meio l quido pode dar se a liberta o de sulfu retos dissolvidos vol teis para a atmosfera do sistema de colectores sob a forma
93. meios mec nicos Esta fam lia de t cnicas consiste na coloca o de elementos com o fim de proceder veda o em anomalias pontuais por exemplo juntas ou fissuras radiais que s o colocados e mantidos no local mecanicamente Para al m do mecanismo estas t cnicas disp em de processo de veda o Estas t cnicas permitem melhorar a estanquidade do colector devendo conter a rea com anomalia entre os materiais que garantem a veda o Dependendo da t c nica pode ocorrer alguma redu o da sec o transversal sendo que em certos locais pode resultar na deposi o de sedimentos a montante da repara o Para a aplica o desta fam lia de t cnicas geralmente o tro o a reabilitar tem de estar fora de servi o livre de obstru es ou escoamento e ser objecto de limpeza pr via aplica o da repara o A aplica o requer que a parede interna do colector se encontre regularizada de modo uniforme Pode ser feito o desgaste da superf cie do colector existente para uniformizar a superf cie e para reduzir a espessura saliente da repara o Em caso de ser necess rio pode ser feita previamente a injec o de argamassa para preenchimento de vazios no material ou no solo Em colectores n o visit veis a execu o feita com robot e o acompanhamento da execu o da repara o feita por visionamento com c mara CCTV A coloca o da repara o feita com recurso a meios mec nicos para aplica o da pre
94. nasce adaainagnaa cufadache 220 Figura 9 5 Esquema representativo de t cnicas de entubamento com tubagem curada in situ 222 Figura 9 6 Diagrama com faseamento t pico de uma obra com a t cnica de entubamento com tubagem curada ISHU seite fas Sea ada De MULA EEEE 223 Figura 9 7 Entubamento com tubagem curada in situ inser o com guincho 224 Figura 9 8 Entubamento com tubagem curada in situ inser o por invers o unns 225 Figura 9 9 Esquema representativo da t cnica de entubamento com tro os de tubagem 228 Figura 9 10 Esquema representativo da t cnica de entubamento com banda em espiral 230 Figura 9 11 Esquema da t cnica de entubamento formado IN TOCO oeieo peiiasissoSeadidiicosfiadhd sa28b dedo nAi G Sons pilisasta apa 233 Figura 9 12 Diagrama com faseamento t pico de uma obra com a t cnica de entubamento formado in loco 233 Figura 9 13 Esquema da t cnica de entubamento com segmentos de tubage m saioan aa dede bebe tania amei pduada o 235 Figura 9 14 Esquema representativo da t cnica de revestimento projectado ou com cofragem as 238 Figura 9 15 Esquema representativo da t cnica de substitui o com abertura de vala a parede da vala vertical b vala c m taludes cessa esse isso nisssersessa nim sassassaveso 241 Figura 9 16 Exemplos de substitui o com abertura de vala 241
95. o No Quadro 8 2 apresentam se exemplos de objectivos de modela o em sistemas de guas residuais e pluviais consoante a finalidade do modelo utilizado Um modelo poder ter m ltiplas finalidades e portanto m ltiplos objectivos Walski et al 2007 INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 125 126 Quadro 8 2 Exemplos de objectivos de modela o em sistemas de guas residuais e pluviais Utiliza o do modelo Exemplos de objectivos Avalia o da capacidade de transporte dos caudais gerados na rea servida caudais m ximos e m nimos e de expan Planeamento s es planeadas a longo prazo Determina o da localiza o e capacidade de novas insta la es elevat rias Determina o da melhor configura o dos colectores e Dimensionamento condutas elevat rias de novos sistemas Determina o dos di metros e declives dos colectores e caracter sticas das bombas Avalia o e melhoria de estrat gias de opera o de regu Opera o ladores por exemplo esta es elevat rias e manuten o Determina o de zonas prop cias deposi o de sedi mentos nas redes de colectores Identifica o de ocorr ncia de entrada em carga de descargas de tempestade e de inunda o Avalia o dos impactos de melhorias a implementar no sistema resultantes de solu es de reabilita o Reabilita o Dependendo do tipo de modelo pode ser mais ou menos
96. o do colector Na Figura 8 43 apresentam se o tipo de resultados obtidos por esta aplica o GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS ima Le tino Figura 8 43 Janelas de resultados de SRP A aplica o SRT Selection of Rehabilitation Technology permite seleccionar a tecnologia de reabilita o mais adequada para um colector atrav s da compara o sistem tica das vantagens e das desvantagens das tecnologias de reabilita o quando aplicadas a um colector em particular A aplica o LTP Long Term Planning permite escolher a estra t gia de reabilita o a longo prazo mais vantajosa comparando as previs es de desempenho e os custos associados s diferentes estrat gias O utilizador pode definir a estrat gia em fun o do valor de comprimento de colectores que pretende reabilitar do or amento ou ainda da condi o estrutural que pretende atingir Na Figura 8 44 apresenta se um exemplo de resultados da aplica o LTP Ugarelli et al 2007 Ve ei PES m p m i j Pk Sr ini Dokii hir E a fes ET leme imin j ERRA ERRRAGRRDE E T i i iii l i Figura 8 44 Janelas de resultados de LTP INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 209 O sistema CARE S tem vindo a ser aplicados a diversos casos pr ticos Salienta se uma aplica o completa deste sistema em Reggio Em lia It lia Ugarelli et al 2007
97. o de significado conciso e interpreta o inequ voca possibilidade de c lculo pela globalidade dos operadores sem esfor o adicional significativo possibilidade de verifica o por entidades independentes o que assume especial import ncia se se destinarem utiliza o por entidades reguladoras que poder o requerer a realiza o de auditorias externas simplicidade e facilidade de interpreta o medi o quantificada objectiva e imparcial sob um aspecto espec fico do desempenho do operador de modo a evitar julgamentos subjectivos ou distorcidos Colectivamente os indicadores devem ser definidos de forma a garantir os seguintes requisitos adequa o representa o dos principais aspectos relevantes do desempenho da entidade gestora permitindo uma repre senta o global GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS aus ncia de sobreposi o em significado ou em objectivos entre indicadores refer ncia ao mesmo per odo de tempo um ano o per odo de avalia o recomendado refer ncia mesma zona geogr fica que deve estar bem delimitada e coincidir com a rea de interven o do operador relativa ao servi o em an lise refer ncia a um determinado per odo de tempo um ano o per odo de avalia o recomendado embora em certos casos outras unidades temporais possam ser mais adequadas aplicabilidade a entidades gestoras c
98. o desempenho funcional dos sistemas de guas residuais e pluviais pode ser comprometido se devido entrada de material s lido e ocorr ncia de condi es de escoamento prop cias se verificar a acumula o de sedimentos e outros materiais ao longo do sistema Degrada o da infra estrutura associada s condi es do escoamento A degrada o de infra estruturas de transporte de guas residuais por ac o de causas internas inclui o desgaste f sico qu mico ou bioqu mico associado s condi es de escoamento e ao tipo de aflu ncias decorrente do uso cont nuo da infra estrutura O principal mecanismo aparente a degrada o mec nica dos materiais ou seja o desgaste ou eros o devido ac o mec nica pelo movimento do escoamento que leva perda gradual de material da superf cie do colector Este processo que ocorre na zona do per metro molhado da superf cie interior do colector maioritariamente causado pelos materiais transportados pelo escoamento areia are o gravilha objectos de diversas origens RELEV NCIA DA REABILITA O E CONCEITOS B SICOS 17 18 materiais e dimens es mas embora com menor import ncia tamb m pelo movimento do pr prio flu do sobre a superf cie e pela agressividade das guas residuais Stein 2001 Alguns m todos de limpeza de colectores tamb m podem contribuir para o desgaste do material ver 2 3 6 Segundo Stein 2001 a taxa de eros o depende de v
99. o do plano estrat gico concretizada nos n veis t ctico e operacional PLANEAMENTO ESTRAT GICO 55 56 5 2 Contexto externo e interno O planeamento estrat gico deve ser baseado em informa o t o actual exacta e completa quanto poss vel O conhecimento da conjuntura em que a organiza o se insere e das caracter sticas da pr pria organiza o constituem uma fase que procura garantir que todos os elementos que afectam as actividades da entidade gestora s o considerados no planeamento INGENIUM e NAMS 2006 AS NZ 2005 Em termos do contexto ou ambiente externo importa identificar os factores de natureza pol tica legal regulat ria normativa econ mica financeira de planeamento do territ rio tecnol gica ambiental social e cultural relevantes para o planeamento estra t gico nomeadamente para a defini o dos objectivos estrat gicos da entidade gestora Neste enquadramento poss vel proceder sistematiza o das principais amea as e oportunidades que devem ser consideradas pela entidade gestora Em termos do contexto ou ambiente interno devem se identificar as caracter sticas da entidade gestora que permitem sistematizar os pontos fortes e fracos da organiza o incluindo a estrutura da organiza o e os seus recursos infra estruturais humanos tecnol gicos e financeiros e ter em aten o as expectativas das diferentes partes interessadas Nos Quadros 5 1 e 5 2 apresentam se alguns e
100. o para as restantes entidades gestoras Estes valores indiciam que a maioria dos sistemas necessita de ser objecto de reabilita o Importa ressalvar que estes resultados se referem apenas a uma pequena parte dos sistemas de guas residuais em particular a um n mero reduzido de sistemas em baixa e para alguns indicadores reflectem apenas as situa es detectadas reactivamente Provavelmente se fosse adoptada na pr tica uma abordagem preventiva quer em termos de inspec o quer em termos de reabilita o que permitisse conhecer melhor a realidade estes valores seriam mais gravosos e g nos indicadores de obstru es e de colapsos No entanto a actividade de reabili ta o avalia se como significativamente inferior s necessidades especialmente nos sistemas em baixa Um dos aspectos cr ticos identificados como causadores de inefi ci ncias das entidades gestoras portuguesas na actualidade prende se com a necessidade de reabilita o dos sistemas IRAR 2007 A reabilita o pode ser necess ria devido degrada o do desem penho funcional dos componentes dos sistemas ou por serem alteradas as condi es de base que deram origem quele sistema e g altera o dos objectivos de servi o expans o da rea de servi o aumento da rea impermeabilizada Dado o elevado valor patrimonial destas infra estruturas e os avul tados investimentos em jogo torna se indispens vel a utiliza o racional dos recu
101. parcialmente Cofragem geralmente com aplica o manual Espa o para execu o dos trabalhos necess rio especial mente no caso de t cnicas com interven o manual Espessura do material aplicado adaptado ao estado do colector ou limitado pelas caracter sticas de resinas rea superficial necess ria para a execu o dos trabalhos sem grandes requisitos Acesso ao colector existente pode ser feito pelas c maras de visita escava o s em caso de uso de equipamento de maiores dimens es Necess rio garantir a ades o do material ao colector exis tente prepara o do substrato normalmente necess ria especialmente para pol meros amp Necessidade de interrup o do servi o no colector e desvio do escoamento amp Liga o dos ramais laterais n o afectada com projec o do material Poss vel pelo interior com cofragem Legenda amp Principais vantagens amp Principais inconvenientes De acordo com WRc 2001 e Stein 2001 as principais vantagens desta fam lia de t cnicas incluem a possibilidade de ser aplicada a uma grande variedade de formas de sec o transversal ser relativamente independente da extens o a reabilitar poder ser aplicada uma espessura vari vel de revestimento e a facilidade de efectuar as liga es dos ramais Permite ainda refor ar a capacidade resistente estrutural do colector existente T CNICAS DE REABILITA O
102. particularmente im portante no caso de n o serem consideradas partes do sistema no modelo introdu o das condi es de fronteira no ficheiro computacional do modelo previamente criado verifica o e teste do modelo nomeadamente verifica o da conectividade da rede no modelo relativamente rede real verifica o das condi es altim tricas em perfil longitudinal execu o de simula es de teste para aferi o da estabilidade do modelo para diferentes tipos de aflu ncias e g caudais de tempo seco ou diferentes tipos de aflu ncias pluviais e verifi ca o dos balan os de massa WATER LEVEL BRANCHES 1 1 2001 00220 ALSGTS PRE Figura 8 10 Exemplo de planta e perfil longitudinal de um modelo Principais resultados ficheiro do modelo contendo a descri o f sica completa do sistema incluindo os dados hidrol gicos relativos s bacias drenantes e suas caracter sticas rea uso do solo declive dados relativos rede de colectores e seus acess rios e estruturas complementares e g descarregadores sa das do sistema relat rio conciso descrevendo a forma como foram obtidos e processados os dados f sicos inseridos no ficheiro computa cional do modelo eventualmente no formato de fichas t cnicas de modela o GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Fase D Caracteriza o funcional e das aflu ncias ao sistema Principa
103. permitir a observa o da condi o do componente e com a c mara nivelada a apontar no sentido do desloca mento ao longo do eixo do colector A velocidade da c mara n o dever exceder 0 2 m s devendo ser menor para di metros inferiores a 300 mm observa es e anomalias devem ser visionadas com a c mara parada com recurso rota o da cabe a de filmagem com GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS imagem com boa visibilidade e com uma dura o de 5 a 10 segundos o colector deve ser objecto de limpeza pr via inspec o a menos que seja especificado em contr rio e o escoamento dever ser desviado ou ter uma altura de escoamento sufi cientemente baixa de modo a permitir observar devidamente o componente a c mara deve estar conforme as especifica es relativas anti deflagra o de acordo com as caracter sticas da atmosfera no espa o confinado Em qualquer destas tarefas necess rio acautelar as condi es de seguran a higiene e sa de no trabalho especialmente no caso de inspec o por pessoal em que necess rio precaver as condi es para a entrada em espa os confinados Assim deve ser considerado o disposto na legisla o incluindo especificamente a Portaria n 762 2002 de 1 de Julho relativa ao Regulamento de seguran a higiene e sa de no trabalho na explora o dos sistemas p blicos de distribui o de gua e de drenagem de guas r
104. proceder fase de avalia o do desempenho actual A fase de diagn stico incorpora tipicamente as etapas indicadas na Figura 6 2 Defini o de crit rios de avalia o e de medidas de desempenho e metas para cada objectivo Finalidade do diagn stico Sa An lise de informa o de desempenho y mbito do diagn stico d N L J An lise da informa o existente Actualiza o da informa o hidr ulico ambiental estrutural operacional Diagn stico Diagn stico Diagn stico Diagn stico l Avalia o do desempenho ao n vel t ctico Figura 6 2 Etapas t picas da fase de diagn stico no planeamento t ctico Finalidade do diagn stico Embora a fase de diagn stico seja tipicamente desenvolvida ao n vel t ctico tamb m pode ser considerada de modo simplificado ao n vel estrat gico A finalidade influencia a forma de desenvolvimento do diagn stico incluindo os m todos a utilizar o n vel de pormenor a exactid o pretendida e o modo de avalia o dos resultados 70 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Nesta etapa deve ser tamb m definida a abrang ncia do diag n stico nomeadamente que componentes v o ser inclu dos e g colectores dom sticos pluviais ou unit rios c maras de visita instala es elevat rias descarregadores An lise de informa o de desempenho A
105. qu micas das guas s caracter sticas qu micas e f sicas dos solos e das suas guas intersticiais e s condi es geot cnicas s smicas e mec nicas Fase 2 Selec o funcional consiste na identifica o dos materiais considerados mais adequados tendo por base a lista restrita resultante da Fase 1 e tendo em conta os crit rios funcionais considerados mais importantes Fase 3 Selec o econ mica consiste numa an lise econ mica comparativa das alternativas seleccionadas e na identifica o de um n mero restrito de materiais considerados mais adequados tendo por base os seus custos m dios de insta la o procurando ter em conta a grande variabilidade e aleatoriedade destes valores no tempo por raz es de funcionamento do mercado Pr 30 Assentamento de tubagens O projecto deve definir a geometria da vala de assentamento das tubagens o seu modo de enchimento e o processo construtivo a utilizar e ainda a estabilidade da escava o A largura da vala deve ser estabelecida em fun o da natureza dos terrenos e do di metro das tubagens a colocar em conformidade com o preconizado no Decreto Regulamentar n 23 95 de 23 de Agosto Sempre que se trate de colectores com liga o de ramais o projecto deve incluir tamb m os ramais de liga o e as respectivas disposi es construtivas de assentamento Pr 31 Dimensionamento de maci os de amarra o O projecto do sistema de colectores deve prever maci os de
106. remo o do entulho Figura 9 25 e Figura 9 26 a remo o por trado microtunnelling with auger spoil removal b remo o hidr ulica slurry shield microtunnelling c remo o por v cuo microtunnelling spoil removal by vacuum d remo o por outros meios mec nicos microtunnelling spoil removal by other mechanical means e micro galeria com destrui o do colector microtunnelling incorporating pipe eating o colector existente remo vido juntamente com o solo circundante Micro galeria com tubo piloto pipe jacking with pipe bore micro galeria constru da por etapas Primeiro instalado com exactid o um tubo piloto por compress o De seguida o furo do tubo piloto alargado por compress o A tubagem ent o instalada por compress o com deslocamento ou remo o do solo T CNICAS DE REABILITA O 249 Perfura o dirigida Direccional drilling feita uma perfu ra o piloto por meio de uma cabe a de corte dirigida impulsio nada por barras flex veis O furo alargado com mandris at se atingir o di metro da tubagem A tubagem ent o traccionada ou impulsionada para a posi o final e Empurre do tro o de tubagem f Po o de recep o chegada da cabe a Figura 9 25 Aplica o da t cnica de micro galeria com remo o hidr ulica 250 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Legenda 1 Reservat rio de lamas 4 Cabe a d
107. rio de avalia o Preven o e controlo da polui o Medida de desempenho wEn3 Frequ ncia de descargas de Meta excedentes n descarregador de tempestade ano po N mero total de descargas de excedentes ocorridas durante o per odo de refer ncia x 365 dura o do per odo de refer ncia N mero total de descarregadores de tempestade na data de refer ncia 5 4 Defini o das estrat gias e produ o do plano Esta fase do processo de planeamento estrat gico envolve a iden tifica o e avalia o de estrat gias alternativas e a selec o das mais adequadas ao cumprimento dos objectivos e das metas estabe 60 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS lecidas A an lise de cada estrat gia requer que simultaneamente seja estudada a forma e viabilidade de implementa o As estrat gias ou linhas de ac o da organiza o podem incluir directrizes claras relativas ao cumprimento de metas de reabi lita o decorrentes por exemplo de requisitos regulat rios ou contratuais e g cumprimento dos indicadores de desempenho da ERSAR relativos a taxas de reabilita o de colectores e de ramais Pode tamb m incluir o cumprimento de metas que impliquem a necessidade de reabilita o para serem atingidas e g melhoria da qualidade de servi o ao utilizador em termos da redu o da frequ ncia de inunda es Assim uma estrat gia poss vel de uma entidade
108. rios factores incluindo material do colector di metro do colector composi o e densidade do flu do determinada pelo conte do em s lidos tipo dimens es e forma dos materiais s lidos transportados ou arrastados agressividade qu mica do flu do velocidade do escoamento ngulo de contacto entre o fluxo e a superf cie regime do escoamento laminar ou turbulento O desgaste por ac o do escoamento pode ocorrer em todo o per metro molhado com especial incid ncia nas zonas com maior tempo de escoamento e pode ser medida pela espessura do material removido embora de dif cil concretiza o pr tica Numa fase inicial a redu o da espessura do material pode ocorrer associada a um aumento da rugosidade Figura 2 5a Em casos extremos o desgaste do material pode atingir toda a espessura do colector Figura 2 5d Na Figura 2 5d a espessura do material original era de 0 4 m e na Figura 2 5g de 0 2 m Na Figura 2 5 apresenta se a evolu o da degrada o ao longo do tempo por efeito de causas internas no caso de um grande colector em bet o simples at ao colapso Na Figura 2 6 apresentam se esquemas ilustrativos deste processo de degrada o associado s condi es de escoamento GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS a Desgaste da superf cie da soleira b Fissura longitudinal paralela caleira e da parte inferior dos hasteais inert
109. se os hidrogramas de escoamento a que d o origem tamb m o forem ou seja se o in cio da fase ascendente do segundo hidrograma de escoa mento se fizer a partir de um caudal de base inicial restabelecido garantindo assim que a influ ncia do primeiro evento j n o se faz sentir quando se d a ocorr ncia do segundo Deste modo a independ ncia de uma s rie de eventos tanto mais garantida quanto maior for o intervalo de tempo seco T considerado Este valor depende da bacia de drenagem e deve ser pelo menos superior ao valor estimado do tempo de concentra o desta Matos 1987 Deste modo os eventos pluviom tricos s o sepa rados desprezando os valores de intensidade de precipita o GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS menores ou iguais intensidade m nima que se encontram em intervalos de tempo maiores que o intervalo de tempo seco considerado Como orienta o para volume de b scula de 0 1 mm ser adequado considerar Q 0 1 mm h e T gt 2 horas Uma vez identificados os eventos pluviom tricos independentes devem ser calculadas as seguintes caracter sticas de s ntese identifica o do evento data e hora de in cio do evento dura o total do evento min altura total de precipita o H mm tot intensidade m dia do evento MM intensidade m xima do evento mm max intervalo de tempo entre o in cio do evento e a ocorr
110. sec o transversal da tubagem n o sujeita a altera es durante o processo podendo a coloca o ser feita por tr s processos inser o por arrasto sendo o primeiro tro o de tubagem ligado a uma cabe a atrav s da qual se aplica uma for a de trac o que permite puxar os tro os que v o sendo unidos na c mara de visita de acordo com o tipo de junta e g por en caixe ou soldadura v rios tipos de juntas existentes sendo o deslocamento parcial igual ao comprimento de um segmento inser o por empurre dos tro os de tubagem que v o sendo unidos na c mara de visita de acordo com o tipo de junta 9 por encaixe ou soldadura v rios tipos de juntas existentes sendo o deslocamento parcial igual ao comprimento de um segmento ou por coloca o individual no local sendo as juntas feitas in situ A aplica o feita na extens o total entre c maras de visita ou po os de acesso escavados para o efeito ou na extens o que necessita de renova o A tubagem inserida n o tem altera o de di metro sendo este menor do que o di metro do colector existente O espa o entre o colector e a nova tubagem normalmente preenchido com um material de enchimento como argamassa O preenchimento recomendado pois permite a fixa o da nova tubagem evita a entrada e circula o de gua gases perigosos e de solo no espa o entre tubagens favorece a transfer ncia uniforme das cargas ao longo da tubagem e co
111. sendo depois aplicada press o para garantir o posicionamento de encontro parede do colector existente A aplica o de press o pode ser feita com ar ou gua A aplica o feita na extens o total entre c maras de visita ou na extens o que necessita de renova o E necess rio localizar e tamponar os ramais de liga o para evitar entrada do material de enchimento nos ramais Na Figura 9 11 representada esque maticamente esta fam lia de t cnicas de reabilita o Para a aplica o desta t cnica o tro o a reabilitar tem de estar fora de servi o e livre de obstru es ou escoamento O faseamento GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS t pico de uma obra com este processo semelhante ao apresentado na Figura 9 12 conforme recomendado por Stein 2001 Legenda 1 Revestimento exterior com dentes na sua face interior 2 Camada de argamassa 3 Pr revestimento 4 Tubagem existente Figura 9 11 Esquema da t cnica de entubamento formado in loco Fabrico dos revestimentos Coloca o de mangas nos extremos do tro o a renovar para posterior liga o s c maras de visita Coloca o do colector fora de servi o e desvio do escoamento Limpeza Inspec o ptica Remo o de obstru es e reabilita o de ramais Coloca o do equipamento em mau estado no local Verifica es dimensionais Inser o de membrana de controlo ou de pr
112. sendo feita a observa o no exterior para despistar os locais de sa da do fumo sendo usual o registo das ocorr ncias com fotografias As sec es de colector devem ser isoladas com recurso a tamp es insufl veis bal es ou sacos de areia O fumo gerado com bombas de fumo colocadas no interior do colector com produ o de fumo durante 3 a 5 minutos O fumo a utilizar deve ser frio sem odor sem leo ou part culas e n o apresentar perigo para a sa de p blica Stein 2001 A popula o local deve ser sempre informada previamente da realiza o destes testes Estes testes permitem avaliar a exist ncia de liga es indevidas especialmente de sumidouros de algerozes de p tios e de outras reas de drenagem e de modo mais limitado locais onde ocorre infiltra o nos colectores se as fissuras ou outras anomalias tiverem dimens o significativa e o solo permitir a passagem do fumo Este m todo pode ser utilizado para a detec o de liga es ilegais por parte de actividades comerciais e industriais Na Figura 8 26 apresentam se fotografias da aplica o de teste de fumo GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Figura 8 26 Aplica o de teste de fumo Os testes de fumo s o particularmente indicados para localiza o exacta de anomalias Este m todo de aplica o simples e de baixo custo Testes com tra adores Estes testes consistem na introdu o de um tra ador
113. superf cie por exemplo em caso de anomalia por corros o Pode ser necess rio proceder localiza o dos ramais de liga o e seu tamponamento antes da aplica o do revesti mento sendo os tamp es removidos ap s a cura Em caso de n o serem tamponados os ramais ter o de ser posteriormente limpos Normalmente em colectores n o visit veis a localiza o dos ramais e o acompanhamento da execu o da repara o feita por visionamento com c mara CCTV O revestimento pode ser aplicado por meios mec nicos tipica mente accionado por um guincho ou atrav s de um robot ou manualmente dependendo do di metro e da extens o do colector a reparar Noutros casos o revestimento pode ser aplicado com dispositivos mec nicos rotativos do tipo jacto difuso spray inse ridos na extremidade de uma mangueira que projectam o material na superf cie interna do colector Na Figura 9 33 exemplifica se a aplica o por jacto e na Figura 9 34 a aplica o manual Em alguns casos ap s a aplica o do revestimento isolado o tro o de colector reparado para se efectuar lentamente o processo de cura que pode demorar 12 a 24 horas Este tempo pode ser bastante inferior para argamassas especiais No Quadro 9 18 apresentam se as principais caracter sticas e condi es de aplica o da repara o com material projectado com base na norma prEN 15885 2010 e em Stein 2001 T CNICAS DE REABILITA O 263 a b Legend
114. t cnica sem necessidade de rebaixamento do n vel fre tico A largura da vala depende do equi pamento de escava o dispon vel e a profundidade da escava o Stein 2001 Neste caso a substitui o feita no alinhamento original do colector existente Na Figura 9 17 representada esquematicamente esta t cnica de reabilita o Os trabalhos devem ser executados de acordo com a norma NP EN 1610 2008 Legenda 1 Elementos de conten o 3 Tro o em prepara o 2 Sistema de empurre 4 Equipamento de remo o de material dos elementos de tubagem 5 Colector existente Figura 9 17 Esquema da t cnica de substitui o com abertura de vala reduzida T CNICAS DE REABILITA O 243 No Quadro 9 11 apresentam se as principais caracter sticas e condi es de aplica o da substitui o com abertura de vala redu zida com base na norma NP EN 1610 2008 e em Stein 2001 Quadro 9 11 Substitui o com abertura de vala reduzida caracter sticas e condi es de aplica o T pico Aplica o t cnica de substitui o com abertura de vala reduzida Normas relevantes NP EN 1610 2008 guas residuais Materiais utilizados V rios de acordo com especifica es de projecto Aplica es Escoamento em superf cie livre Escoamento em press o Caracter sticas geom tricas Forma da sec o Ls Ea e Circular e n o circular transversal Gama de di metros
115. tamb m da precipita o em simult neo No regulamento geral Decreto Regulamentar n 23 95 de 23 de Agosto estipulado que devem ser previstas disposi es construtivas para medi o de caudais entrada das esta es de tratamento na descarga final no meio receptor nas esta es elevat rias imediatamente a jusante de zonas ou instala es industriais e em pontos estrat gicos da rede de colectores Art 186 mas frequentemente estas condi es n o se encontram em sistemas existentes Naturalmente que os per odos de medi o dever o ser estabele cidos de forma a assegurar a obten o de cen rios diferenciados de tempo seco e por ocorr ncia de precipita o dependendo tamb m dos objectivos da medi o Adicionalmente devem pro porcionar a possibilidade de assegurar um conjunto de medi es suficiente para ser representativo das situa es que se pretenda estudar Por exemplo se se pretender caracterizar o padr o de caudais em tempo seco recomend vel ter um per odo de medi o m nimo cont nuo sem precipita o de 15 dias Matos et al 2004 Se por outro lado se pretende caracterizar a resposta ocorr ncia de precipita es recomend vel monito rizar um m nimo de 5 eventos com caracter sticas diferenciadas desej vel que este n mero seja superior especialmente se for para utilizar em estudos de modela o matem tica Em qualquer destes exemplos deve ser feita a medi o da prec
116. um componente aquele que decorre entre a execu o e a desactiva o ou demoli o O tempo de vida em termos contabil sticos a vida til contabil stica definida pelo per odo de amortiza o em geral fixo para cada classe de componente A vida til depende do tipo e da natureza do componente apresen tando se no Quadro 2 3 valores indicativos m dios de vida til para diferentes componentes Os valores de vida til geralmente aceites nos EUA e na Europa Central e do Norte tendem a ser superiores aos considerados em Portugal RELEV NCIA DA REABILITA O E CONCEITOS B SICOS 15 16 Quadro 2 3 Vida til m dia para componentes de sistemas de guas residuais e pluviais Vida til m dia anos Tipo de componente Portugal Reino Unido frica do Sul Constru o civil Edif cios 40 50 30 100 50 100 50 75 Papa o ramals 40 40 125 70 100 50 100 e ea LR E E aa pa x EPEETAN a sus cespe ea e o Equipamento Grupos electro bombas 20 25 15 35 40 V lvulas 15 20 30 Equipamento el ctrico 15 15 15 15 35 ed ts i l E 1 Stephenson e Barta 2005 2 BS 7543 1992 citado em Dias 2003 CPSA 2006 Read 2004 Naturalmente que os valores de vida til apresentados podem ser muito afectados por factores como a qualidade de produ o dos materiais condi es de transporte e armazenamento qualidade da constru o adequa o s condi es operacionais e
117. underground non pressure drainage and sewerage networks Lining with cured in place pipes EN 13689 2002 Guidance on the classification and design of plastics piping systems used for renovation ANEXOS 309 N da Norma EN prEN NP EN Nome EN 14457 2004 NP EN 14457 2008 EN 14654 1 2005 NP EN 14654 1 2009 General requirements for components specifically designed for use in trenchless construction of drains and sewers Requisitos gerais dos componentes especificamente utilizados em sistemas instalados sem abertura de valas Management and control of cleaning operations in drains and sewers Part 1 Sewer cleaning Gest o e controlo de opera es de limpeza em ramais de liga o e colectores Parte 1 Limpeza de colectores prEN 14654 2 2009 Management and control of rehabilitation activities in drains and sewers Part 2 Rehabilitation EN 14801 2006 CEN TR14920 2005 Conditions for pressure classification of products for water and wastewater pipelines Jetting resistance of drain and sewer pipes Moving jet test method CEN TS 15223 Plastic Piping Systems Validated design parameters of buried thermoplastic piping systems prEN 15885 2009 Classification and performance characteristics of techniques for renovation and repair of drains and sewers Documento em elabo ra o Systems for renovation of drains and sewers Formed in place pipes
118. vida contabil stica No mbito da reabilita o interessa considerar em particular a vida til entendida como o per odo de tempo ap s a instala o durante o qual o componente mant m um desempenho compat vel com as exig ncias estabelecidas sem necessidade de interven es para al m da sua manuten o Abreu e Lucas 2003 A reabilita o preventiva permite actuar no sentido de aumentar a vida til O potencial para estender a vida til atrav s de ac es de manuten o e de reabilita o difere de tipo para tipo de componente A vida til pode ainda ser limitada por quest es de obsolesc ncia 2 2 2 Conceitos e terminologia de reabilita o A reabilita o encarada de uma forma sistem tica e integrada uma actividade relativamente nova dentro do sector e no contexto nacional Assim afigura se como importante a apresenta o dos principais conceitos e a defini o da terminologia a utilizar na linha do que adoptado neste sector a n vel internacional pelo que os conceitos e terminologia que seguidamente se apresentam est o de acordo com documentos normativos europeus Considera se ainda a harmoniza o com a terminologia geral sobre patologia da constru o Abreu e Lucas 2003 O conceito de reabilita o tem sofrido evolu es ao longo do tempo Numa fase inicial considerava se a reabilita o no sentido GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS mais restrito d
119. 0 Encontro Nacional de Saneamento B sico Braga Portugal 17 pp Cardoso M A Coelho S T Matos R Alegre H 2004 Performance assessment of water supply and wastewater systems Urban Water Journal 1 1 55 67 Cardoso M A Prigiobbe V Giulianelli M Baer E De B n dittis J Coelho S T 2006 Assessing the impact of infiltration and exfiltration in sewer systems using performance indicators case studies of the APUSS project Water Practice amp Technology 1 1 IWA Publishing ISSN Online 1751 231X 8 pp CEN 2000 EN 805 2000 Water supply Requirements for systems and components outside buildings Comit Europeu de Norma liza o CEN 2002a EN 13566 1 2002 Plastics piping systems for renovation of underground non pressure drainage and sewerage networks Part 1 General Comit Europeu de Normaliza o BIBLIOGRAFIA 293 294 CEN 2002b EN 13566 4 2002 Plastics piping systems for renovation of underground non pressure drainage and sewerage networks Lining with cured in place pipes Comit Europeu de Normaliza o 4 de Fevereiro de 2003 CEN 2002c EN 13689 2002 Guidance on the classification and design of plastics piping systems used for renovation Comit Europeu de Normaliza o 11 de Abril de 2002 CEN 20020 EN 1916 2002 Concrete pipes and fittings unreinforced steel fibre and reinforced Comit Europeu de Normaliza o 18 de Novembro de 2002 CEN 2003
120. 005 Storm Water Management Model User s Manual EPA 600 R 05 040 Walski T M Barnard T E Harold E Merritt L B Walker N Whitman B E 2007 Wastewater Collection System Modeling and Design Bentley Institute Press WAPUG 2002 Code of practice for the hydraulic modelling of sewer systems Vers o 3 001 Wastewater Planning Users Group Reino Unido http www ciwem org groups wapug Modelling_COP_ Ver_03 pdf 2009 03 30 Water UK 2008 The Classification amp Management of Confined Space Entries Edition 2 1 Water UK Occasional Guidance Industry Guidance http www water org uk home policy reports health and GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS safety confined space enties ogn confined space update ed 2 1 oct2008 pdf Mar o 2009 Weiss G Brombach H Haller B 2002 Infiltration and inflow in combined sewer systems Water Science and Technology 45 7 11 19 White M Johnson H Anderson G Misstear B 1997 Control of infiltration to sewers CIRIA Report 175 Reino Unido ISBN 0 86017 474 3 WRc 1983 Sewerage rehabilitation manual Water Research Centre 1 Edi o Swindon Reino Unido WRc 2001 Sewerage rehabilitation manual Water Research Centre plc 4 Edi o Swindon Reino Unido ISBN 1 898920 39 7 BIBLIOGRAFIA 303 304 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS ANEXOS 306 GEST O PATRIMO
121. 1124 4 2005 Pipes and fittings of longitudinally welded stainless steel pipes with spigot and socket for waste water systems Part 4 Components for vacuum drainage systems and for drainage systems on ships EN 1295 1 1997 NP EN 1295 1 2007 Structural design of buried pipelines under various conditions of loading Part 1 General requirements C lculo estrutural de tubagens enterradas sob diversas condi es de carga Parte 1 Requisitos gerais 308 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS N da Norma EN prEN NP EN Nome CEN TR 1295 2 2005 Structural design of buried pipelines under various conditions of loading Part 2 Summary of nationally established methods of design CEN TR 1295 3 2007 Structural design of buried pipelines under various conditions of loading Part 3 Common method prEN 1610 2006 NP EN 1610 2007 Construction and testing of drains and sewers Constru o e ensaio de ramais de liga o e colectores de guas residuais prEN 1829 1 2007 High pressure cleaners High pressure water jet machines safety requirements Part 1 General description EN 1916 2002 Concrete pipes and fittings unreinforced steel fibre and reinforced EN 1917 2002 AC 2008 prEN 12889 2006 NP EN 12889 2007 Concrete manholes and inspection chambers unreinforced steel fibre and reinforced Trenchless construction an
122. 2 Substitui o em galeria sem interven o humana caracter sticas e condi es de aplica o 252 Quadro 9 13 Substitui o em galeria com interven o humana caracter sticas e condi es de aplica o 254 Quadro 9 14 Repara o com injec o de argamassa n o retr ctil com recurso a robot caracter sticas e condi es de aplica o Sarapinai RE 258 Quadro 9 15 Repara o com injec o manual de argamassa n o retr ctil caracter sticas e condi es de aplica o minano a E 259 Quadro 9 16 Repara o com injec o de enchimento com argamassa n o retr ctil caracter sticas e condi es de aplica o assuntos nisi Gina nisto cad caE ira 260 Quadro 9 17 Repara o com remendo curado in situ caracter sticas e condi es de aplica o 262 Quadro 9 18 Repara o com material projectado caracter sticas e condi es de aplica o eeen 265 Quadro 9 19 Repara o com veda o com meios mec nicos caracter sticas e condi es de aplica o 267 Quadro 9 20 Repara o da liga o de ramal caracter sticas e condi es de aplica o 270 Quadro 9 21 S ntese das caracter sticas de aplica o das t cnicas de reabilita o niiae eea E 273 Quadro 9 22 S ntese das condi es de aplica o das t cnicas 274 Quadro 9 23 N veis de desempenho estrutural cargas
123. 2008 e b ISO 24511 2007 E Exemplo de crit rio medida de desempenho e meta associados ao objectivo estrat gico Protec o da sa de e seguran a p blicas Exemplo de crit rio medida de desempenho e meta associados ao objectivo estrat gico Sustentabilidade da entidade gestora Exemplo de crit rio medida de desempenho e meta associados ao objectivo estrat gico Fornecimento do servi o em condi es normais e de emerg ncia a Exemplo de crit rio medida de desempenho e meta associados ao objectivo estrat gico Protec o do meio ambiente Exemplos de crit rios t cticos e sua rela o com os objectivos estrat gicos Quadro 6 2 Exemplos de crit rios de avalia o para diferentes CAlegOrias ra E gas Seal IRES xvi GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS p g 10 16 20 38 39 40 41 41 57 57 58 59 60 60 60 65 66 Quadro 6 3 Exemplos de medidas de desempenho e metas associados aos crit rios associados ao desempenho a o 6506 0 0 siere eaaa E EERE 67 Quadro 6 4 Exemplos de medidas de desempenho e metas associados aos crit rios associados ao desempenho aMmpiental oer a a aE EA 68 Quadro 6 5 Exemplos de medidas de desempenho e metas associados aos crit rios associados condi o estrutural cieee aeee ORA 68 Quadro 6 6 Exemplos de medidas de
124. 239 240 Segundo as mesmas fontes as principais desvantagens incluem a necessidade de preparar devidamente a superf cie do colector existente a necessidade de controlar a infiltra o a boa super vis o dos trabalhos e o recurso a m o de obra especializada No caso de aplica o manual necess rio garantir as condi es de seguran a em espa o confinado Com o uso de robots a exis t ncia de deforma o do colector pode causar problemas 9 4 T cnicas de substitui o 9 4 1 Considera es gerais As principais t cnicas de substitui o ou seja aquelas em que feita a constru o de um novo componente do sistema incor porando a fun o do componente existente que desactivado sendo ou n o no alinhamento do componente existente incluem t cnicas com ou sem abertura de vala Em geral estas t cnicas possibilitam o refor o da integridade e da resist ncia estrutural As principais fam lias de t cnicas de substitui o consideradas neste guia s o Substitui o com abertura de vala Open cut or trench replacement Substitui o com abertura de vala reduzida Semi open cut replacement Substitui o em galeria sem interven o humana Unmanned trenchless replacement Substitui o em galeria com interven o humana Manned trenchless replacement De seguida descreve se brevemente cada fam lia de t cnicas incluindo uma s ntese das principais caracter sticas condi es de apl
125. 3 de Outubro de 2000 Quadro de ac o comunit ria no dom nio da pol tica da gua JO L 327 de 22 12 2000 pp 0001 0078 Directiva 92 57 CEE do Conselho de 24 de Junho Prescri es m nimas de seguran a e de sa de a aplicar nos estaleiros tempor rios ou m veis JO L 245 de 26 8 1992 pp 6 22 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS ANEXO Il REQUISITOS E A CONSIDERAR NA IMPLEMENTA O DO PLANO DE REABILITA AO Anexo II A Fase de projecto Requisitos gerais de projecto Pr 1 Exist ncia de projecto Uma interven o infra estrutural de reabilita o deve ter sempre como base um projecto elaborado previamente A entidade gestora deve garantir a elabora o atempada do projecto relativo inter ven o em causa O projecto deve cumprir o estabelecido nos termos de refer ncia da consulta e na legisla o aplic vel e g Decreto Regulamentar n 23 95 de 23 de Agosto Recomenda se que atenda normaliza o portuguesa NP europeia EN e internacional ISO aplic vel Pr 2 Considera o de princ pios gerais no projecto A elabora o de projecto deve ter em aten o um conjunto de princ pios gerais que ajudem a garantir a efici ncia e efic cia da entidade gestora O projecto deve em geral observar os seguintes requisitos gerais capacidade adequada da obra para a gama de solicita es prevista durabilidade adequada das estruturas e dos equipamentos faci
126. 58 2005 Lei da gua Transposi o para o Direito Interno a Directiva n 2006 60 CE do Parlamento e do Conselho D R n 249 S rie l A de 2005 12 29 7280 7310 Portaria n 701 H 2008 Portaria n 701 H 2008 Instru es para a elabora o de projectos de obras D R n 145 S rie de 29 de Julho pp 5106 37 5106 80 Decreto Lei n 155 95 Decreto Lei n 155 95 Transposi o para a ordem jur dica interna a Directiva n 92 57 CEE do Conselho de 24 de Junho relativa s prescri es m nimas de seguran a e de sa de a aplicar nos estaleiros tempor rios ou m veis D R n 150 S rie I A de 1 de Julho pp 4222 4227 Decreto Lei n 18 2008 Decreto Lei n 18 2008 C digo dos Contratos P blicos CCP D R n 20 S rie de 29 de Janeiro pp 753 852 Decreto Lei n 50 2008 Decreto Lei n 50 2008 Procede 16 altera o ao Decreto Lei n 38 382 de 7 de Agosto de 1951 que estabelece o Regulamento Geral das Edifica es Urbanas D R n 56 S rie de 19 de Mar o pp 1622 1628 ANEXOS 311 312 Anexo I D Legisla o comunit ria Refer ncia Documento Directiva 91 271 CEE Directiva 91 271 CEE do Conselho de 21 de Maio de 1991 Tratamento de guas residuais urbanas J JO L 135 de 30 5 1991 pp 40 52 Directiva 2000 60 CE Directiva 92 57 CEE Directiva 2000 60 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 2
127. 63 cheia Propor o do caudal de t 343 3 1492 5 2313 4 Rela o com o caudal det 3 4 14 9 23 1 Caudal unit rio por rea da bacia l s ha 1 4 T Dom stica Pluvial N de liga es incorrectas por rea da 09 11 bacia lig ha Propor o de liga es incorrectas 12 5 14 3 Corresponde apenas s liga es que foram identificadas Neste caso de estudo a rede separativa dom stica tem capaci dade de acomodar um caudal at um factor de carga de 10 sem que se registe uma redu o inaceit vel do desempenho hidr ulico podendo obter se at alguns benef cios em termos da auto limpeza Naturalmente que em paralelo a esta an lise de sub bacia seria necess rio analisar a capacidade do sistema a jusante e da pr pria ETAR A modela o matem tica permite assim estudar a capacidade dos sistemas para acomodar caudais indevidos permitindo aferir os limites aceit veis e desej veis de interven o 8 8 6 Medidas de desempenho espec ficas Sempre que se proceda monitoriza o de caudais e de preci pita o recomend vel processar a informa o obtida de modo a realizar a avalia o quantitativa da dimens o do problema e da causa predominante das aflu ncias indevidas Desde logo recomend vel calcular estat sticas de s ries de medi o de caudal em cada ponto de medi o para per odos INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 189 190
128. 889 2008 244 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Estas fam lias podem ser ainda classificadas em dirig veis ou n o dirig veis Na Figura 9 18 e na Figura 9 19 apresentam se as diferentes fam lias de t cnicas de substitui o em galeria sem interven o humana n o dirig veis e dirig veis respectivamente Figura 9 18 T cnicas de substitui o em galeria sem interven o humana t cnicas n o dirig veis Figura 9 19 T cnicas de substitui o em galeria sem interven o humana t cnicas dirig veis T CNICAS DE REABILITA O 245 246 A escolha da t cnica depende de factores como a exactid o do alinhamento planim trica e altim trica proximidade de outras estruturas e infra estruturas di metro exterior extens o condi es geol gicas e hidrogeol gicas e profundidade As t cnicas n o dirig veis s o naturalmente aplic veis em situa es em que n o necess ria grande exactid o no alinhamento De entre as diferentes t cnicas n o dirig veis com deslocamento do solo destacam se as seguintes com base na classifica o da NP EN 12889 2008 T cnica com deslocamento do solo com sistema de impacto impact moling utilizado um martelo de percuss o dentro de um inv lucro cilindro com cabe a c nica ou escalonada para penetrar no solo O martelo pneum tico ou hidr ulico desloca o solo e a progress o garantida pelo atrito
129. 96 Gordon A R Shore K R Gordon A R Shore K R 1998 Life cycle renewal as a business process Innovations in Urban Infrastructure Seminar Las Vegas Nevada USA APWA Interna tional Public Works Congress 41 53 http irc nrc cnrc gc ca pubs fulltext apwa apwalifecycle pdf Mar o 2007 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Grimshaw D Critten S Manning C 2007 Providing best practice guidance on the inclusion of externalities in the ELL calculation Main report v05 Document number UGCO0016 0D DG 00081 Water Services Regulation Authority OFWAT http Anww ofwat gov uk regulating reporting gud pro ellcalcmain Junho de 2009 Halfawy M R 2008 Integration of municipal infrastructure asset management processes challenges and solutions NRCC 48340 National Research Council Canada Halfawy M R Baker S 2008 G S based decision support system for evaluating renewal technologies for municipal sewer and water pipelines NRCC 50808 National Research Council Canada Heaney J P Pitt R Field R 1999 Innovative urban wet weather flow management systems US EPA 600 R 99 029 Henriques J D Palma J C Ribeiro A S 2006 Medi o de caudal em sistemas de abastecimento de gua e de saneamento de guas residuais urbanas S rie Guias t cnicos IRAR n 9 IRAR Lisboa Portugal ISBN 978 989 95392 1 1 MM 2002 International infrastructure mana
130. A escolha do software de simula o dever ser sempre objecto de revis o peri dica a cada 3 a 5 anos em fun o dos aspectos acima referidos e do desempenho obtido Coelho et al 2006 A escolha deve atender as necessidades e o contexto espec fico da entidade mas n o deve deixar de ter em conta os seguintes aspectos o ambiente de modela o e g facilidade de constru o de cen rios controlo de vers es do modelo facilidade de criar relat rios medida capacidade de partilha entre utiliza dores tipo de simulador hidr ulico e g fiabilidade e robustez do m todo de resolu o de equa es fiabilidade e robustez do c digo respectivo velocidade de c lculo INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 137 138 capacidades b sicas do simulador hidr ulico e g simula o por evento simula o cont nua ou de s ries temporais capacidades complementares do simulador e g simula o de regras de opera o considera o de sec es transversais n o normalizadas e definidas pelo utilizador compatibilidade com sistemas de informa o geogr ficos e 9 capacidade de importa o e de exporta o capacidade de utiliza o integrada com SIG marcas e vers es de SIG para as quais essas capacidades existem facilidade de liga o a outros sistemas de informa o e g SCADA bases de dados de medi o sistemas de manu ten o sistemas de clientes manu
131. A inspec o n o sendo um m todo quantitativo permite recolher informa o sobre as causas e severidade de tipos de ocorr ncias pelo que os resultados s o muito teis para o diagn stico e para apoio selec o das solu es de reabilita o Figura 8 25 Exemplos de anomalias detectadas por inspec o visual INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 179 180 Recorre se inspec o de caixas de escada ou de liga o e eventualmente das redes prediais quando necess rio verificar as liga es incluindo o tipo de ramal domicili rio exist ncia de insta la es elevat rias ou drenos das funda es liga o de algerozes e p tios Estas ltimas liga es poder o contribuir significativamente para as aflu ncias pluviais nos colectores dom sticos As inspec es durante as fases de constru o ou de reabilita o de edifica es s o muitas vezes a nica forma exequ vel de verificar e corrigir situa es incorrectas Alternativamente a inspec o de caixas de escada ou de liga o permitem detectar situa es de liga es indevidas As inspec es s liga es de edif cios industriais s o particular mente relevantes se existirem suspeitas de descargas inadequadas ou indevidas na rede p blica Testes de fumo Os testes de fumo consistem na introdu o de grandes quantidades de fumo nas c maras de visita normalmente em tro os de colector limitados at 300 metros
132. ADROS Quadro 2 1 Quadro 2 2 Quadro 2 3 Quadro 2 4 Quadro 2 5 Quadro 2 6 Quadro 2 7 Quadro 2 8 Quadro 2 9 Quadro 5 1 Quadro 5 2 Quadro 5 3 Quadro 5 4 Quadro 5 5 Quadro 5 6 Quadro 5 7 Quadro 6 1 Desempenho infra estrutural dos operadores regulados de 2005 a 2008 intercep o e tratamento de guas residuais IRAR 2006 2007 2008 ERSAR 2009D occisos gmana tisian Desempenho infra estrutural dos operadores regulados de 2005 a 2008 colecta e transporte de guas residuais IRAR 2006 2007 2008 ERSAR 2009p sisipe aenertia saser icons Vida til m dia para componentes de sistemas de guas residuais e pluviais Comportamento m dio dos materiais ao desgaste Causas e sintomas associados a anomalias hidra licas amp xssssa sa sissasgas sand renerne E E ss an Causas e sintomas associados a impactos ambientais uagaargasinspuslasassadsadrocscpasrannianas utentes fnedaaio Causas e sintomas associados a anomalias estruturais secare a a Causas e sintomas associadas a impactos s cio econ micos ii ereearea Causas e sintomas com impacto potencial na sa de p blica r Exemplos de aspectos do contexto externo relevantes para uma estrat gia de reabilita o Exemplos de aspectos do contexto interno relevantes para uma estrat gia de reabilita o Objectivos estrat gicos segundo as normas a EN 752
133. BILITA O 219 220 recomendado de uma obra com esta fam lia de t cnicas seme lhante ao indicado para o entubamento com tubagem cont nua Stein 2001 apresentado na Figura 9 8 a com tubagem dobrada b com tubagem deformada Legenda 1 Tubagem de revestimento dobrada 1 Tubagem de revestimento 2 Cabe a de trac o 2 Cabe a de trac o 3 Tambor com tubagem dobrada 3 Equipamento de compress o diametral Figura 9 4 Esquema representativo de t cnicas de entubamento ajustado No Quadro 9 3 apresentam se as principais caracter sticas e condi es de aplica o do entubamento com tubagem ajustada com base nas normas ISO DIS 11295 2008 e prEN 15885 2010 A principal vantagem desta fam lia de t cnicas a possibilidade de refor ar a capacidade resistente estrutural do colector existente a rapidez da instala o n o ser necess rio utilizar argamassas de enchimento e a possibilidade de poder ser utilizada em curvas com grande raio de curvatura WRc 2001 Como desvantagens destacam se algumas limita es para sec es n o circulares a necessidade de ser efectuada a escava o para a liga o dos ramais e dificuldades de aplica o nos casos em que o colector existente apresente deforma o ou desalinhamentos GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Quadro 9 3 Entubamento com tubagem ajustada caracter sticas e condi es de aplica o Aplica o t cnic
134. CARE S nesses 196 Componentes principais do prot tipo CARE S 197 Janela de importa o de dados do CARE S Manager 201 Janela para correr as ferramentas espec ficas a partir do CARE S Manager 201 PI Tool S Janela para escolha do data set com que se pretende trabalhar 202 Janela para selec o de indicadores e de vari veis no m dulo de avalia o de desempenho 202 Janelas dos gr ficos produzidos automaticamente 203 Janelas de resultados do Z Model 204 Janelas de resultados do Hellmud 206 Janelas de selec o das tecnologias de reabilita o dISPON VEIS aesa tenisine aa seee a EE El tl aa as e ANES 207 Janelas de resultados do m dulo das consequ ncias s cio econ micas e ieseeerereerenanaeeaa 208 Janelas de resultados de SRP 209 Janelas de resultados de LTP 209 Esquema representativo da t cnica de entubamento COMINUS ee Sa on an PRESSURE PSA RR Re PER PRE 215 NDICES DETALHADOS xiii Figura 9 2 Entubamento cont nuo com soldadura dos tubos 216 Figura 9 3 Diagrama com faseamento t pico de uma obra com a t cnica de entubamento cont nuo 217 Figura 9 4 Esquema representativo de t cnicas de entubamento AJUSIA O is asera cascais L corais pesan afins aic a ando
135. Contudo as limita es actuais de utiliza o do software CARE S requerem ainda uma evolu o sem a qual as aplica es pr ticas ficar o sempre prejudicadas 210 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS 9 T CNICAS DE REABILITA O 9 1 Nota introdut ria Neste cap tulo s o focadas as t cnicas de reabilita o de compo nentes dos sistemas de guas residuais e pluviais especificamente dos colectores e c maras de visita No entanto algumas destas s o tamb m aplic veis aos ramais e a outros componentes Naturalmente que os efeitos da reabilita o dos componentes podem ser de ndole estrutural e g refor o da capacidade resis tente de ndole hidr ulica e g redu o da rugosidade redu o da infiltra o e de ndole ambiental e g redu o da exfiltra o de guas residuais atrav s de anomalias Em virtude de existir abundante bibliografia nesta mat ria este cap tulo tem por base o normativo existente ou em desenvolvimento e 9 NP EN12889 2008 prEN 15885 2010 prEN 14654 2 2008 ISO DIS 11295 2008 e ainda algumas refer ncias reconhecidas na rea e g Stein 2001 Prop e se assim uma classifica o das t cnicas de reabilita o e de terminologia em portugu s dado n o estar ainda consolidada a tradu o dos termos j consagrados noutras l nguas Ap s a apresenta o das principais classes de t cnicas de reabi lita o apresenta se uma sec
136. DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS A aplica o feita na extens o total entre c maras de visita ou po os de acesso escavados para o efeito ou na extens o que necessita de renova o A tubagem inserida n o tem altera o de di metro sendo este menor do que o di metro do colector existente existindo espa o entre o colector e a nova tubagem espa o que normalmente preenchido com um material de enchimento como argamassa O preenchimento recomendado pois permite a fixa o da nova tubagem evita a entrada e circula o de gua gases perigosos e de solo no espa o entre tubagens favorece a transfer ncia uniforme das cargas ao longo da tubagem e contribui para prevenir o colapso do colector existente Deve ser prevista a protec o e lubrifica o da tubagem nova durante a opera o de inser o necess rio localizar e tamponar os ramais de liga o para evitar entrada do material de enchimento nos ramais Na Figura 9 1 representada esquematicamente esta t cnica de reabilita o Legenda 1 Tubagem de revestimento 2 Cabe a de trac o Figura 9 1 Esquema representativo da t cnica de entubamento cont nuo Dependendo do di metro e da extens o a repor a tubagem cont nua pode ser fornecida em rolo pelo fabricante ou ser obtida por soldadura de tubos no exterior Figura 9 2 Para a aplica o desta t cnica geralmente o tro o a reabilitar tem de estar fora de servi o e l
137. Dimens es de an lise das consequ ncias 2 4 2 Dimens o t cnica eee 2 4 3 Dimens o econ mico financeira 2 4 4 Dimens o sa de e seguran a p blicas 2 4 5 Dimens o ambiental 2 4 6 Dimens o soCial secedere arna 2 5 Rela o entre causas anomalias e sintomas 3 Reabilita o no contexto da gest o t cnica 3 1 Nota introdut ria e isieeeeeeeereeeaeeaaeaa 3 2 Reabilita o nas componentes da gest o t cnica PARTE Il ABORDAGEM INTEGRADA DE REABILITA O 4 Estrat gia geral de reabilita o 5 Planeamento estrat gico eae 5 1 Estrutura do planeamento estrat gico 5 2 Contexto externo e interno 5 3 Defini o dos objectivos estrat gicos 5 4 Defini o das estrat gias e produ o do plano 6 Planeamento t ctico n e iiieeeeeeeeereeaneaaaaaaa 6 1 Estrutura do planeamento t ctico 6 2 Crit rios de avalia o medidas de desempenho e metas NDICES DETALHADOS vii 6 3 Diagn stico sirien rnea ani r RN E 70 6 4 Avalia o piene oa en odna aaa aaan 76 6 5 Desenvolvimento do plano t ctico seeeeeseeeeeeeeeeeeeeeee 78 7 Planeamento operacional rrenan 85 7 1 Estrutura do planeamento operacional
138. E GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Legenda 1 Ramal com anomalia 5 C mara CCTV 2 Revestimento 6 Manga insuflada 3 Manga impregnada 7 Aplica o completa 4 M dulo de repara o Figura 9 37 Repara o da liga o de ramal exemplo de t cnicas com robot No Quadro 9 20 apresentam se as principais caracter sticas e condi es de aplica o da repara o da liga o de ramal com base na norma prEN 15885 2010 e em Stein 2001 T CNICAS DE REABILITA O 269 270 Quadro 9 20 Repara o da liga o de ramal caracter sticas e condi es de aplica o T pico Repara o da liga o de ramal Normas prEN 15885 2010 guas residuais relevantes Materiais Pl sticos PE PVC ou resinas com cura t rmica EP UP utilizados Refor o em fibra de vidro aana Escoamento em superf cie livre Aplica es Rae A MA Aplic vel em c maras de visita Forma da sec o Ramais s circular colector transversal v rias Colector n o visit vel 150 a 800 com robot c tentei Gama de di metros Aplic vel manualmente se mania icaS t pica mm visit vel geomettas Gama para os ramais de rn 1008200 z gu 200 m colectores n o visi Extens o m xima t pica m ro t veiS dE Re PE A E E A Melhoria da estanquidade do colector Melhoria do escoamento quando s o removidas liga es Desempenho salientes obstru o Resist ncia abr
139. EABILITA O 261 262 Quadro 9 17 Repara o com remendo curado in situ caracter sticas e condi es de aplica o T pico Repara o com remendo curado in situ Normas s PERE prEN 15885 2010 guas residuais relevantes Materiais Resinas epoxy ou outras e argamassas ciment cias n o utilizados retr cteis ua Escoamento em superf cie livre Aplica es Aplic vel em c maras de visita e ramais Caracter sticas geom tricas Forma da sec o ZA i Circular e n o circular transversal i Gama de di metros M nimo 100 com robot se n o t pica mm visit vel z e Ee 200 m colectores n o visit Extens o m xima t pica m _ a rd ca A R 5 Poss vel em curvas n o pro Execu o de curvas nunciadas Desempenho Reposi o da estanquidade localmente e redu o do caudal de infiltra o O N o causa redu o da capacidade hidr ulica do colector amp Melhoria do desempenho ambiental se existir exfiltra o pela anomalia a reparar Resist ncia abras o e qu mica depende do material Instala o Fun o mec nica ou de estanquidade em juntas e fissuras Aplicada com robot e controlo CCTV do processo em colec tores n o visit veis O Repara o n o resiste a press o do escoamento amp Repara o resiste a press o externa rea necess ria para a execu o dos trabalhos
140. EN 752 2008 Drain and sewer systems outside buildings Comit Europeu de Normaliza o 24 de Novembro de 2007 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS CEN 2009 EN 14654 2 2009 Management and control of operational activities in drains and sewers Part 2 Rehabilitation Comit Europeu de Normaliza o 24 de Novembro de 2007 CEN 2010 prEN 15885 2010 Classification and performance characteristics of techniques for renovation and repair of drains and sewers Comit Europeu de Normaliza o Chebbo G Bachoc A Laplace D Le Guennec B 1995 The transfer of solids in combined sewer networks Water Science and Technology 31 7 95 105 CM 1997 Decreto Lei n 152 97 Transposi o para o Direito Interno a Directiva n 91 271 CEE do Conselho D R n 139 S rie l A de 19 de Junho Conselho de Ministros 2959 2966 Coelho S T 1997 Performance in Water Distribution A System Approach Research Studies Press Reino Unido John Wiley amp Sons EUA ISBN 0 86380 219 2 225 pp Coelho S T Alegre H 1998 Indicadores do desempenho de sistemas de saneamento b sico Informa o Cient fica e T cnica de Hidr ulica ITH 40 LNEC Lisboa LNEC 562 pp Coelho S T Loureiro D Alegre H 2006 Modela o e an lise de sistemas de abastecimento de gua S rie Guias t cnicos IRAR n 4 IRAR Lisboa Portugal ISBN 972 99354 8 3 335 pp Coelho S T
141. EST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Co 16 Armazenamento em obra de tubagens No armazenamento em obra de tubagens deve ter se em aten o um conjunto de precau es para se evitar a deteriora o dos materiais Durante a sua perman ncia em obra at ao momento da instala o os elementos de tubagem devem ser objecto das seguintes precau es devem ser protegidos das pos s veis deteriora es devem permanecer em superf cies planas bem drenadas e sobrele vadas relativamente ao solo se este contiver agentes que possam agredir os elementos de tubagem e respectivos revestimentos devem ficar apoiados em todo o seu compri mento a altura dos empilhamentos n o deve ultrapassar o m ximo recomendado pelos respectivos fabricantes os cord es vedantes elastom ricos devem permanecer ao abrigo da incid ncia dos raios solares n o devem ser ultrapassados eventuais per odos limite de armazenamento Co 17 Instala o em obra de tubagens Na instala o em obra de tubagens deve ter se em aten o um conjunto de precau es para se garantir o bom funcionamento do sistema A instala o das tubagens deve decorrer em conformidade com as especifica es do projecto e normas aplic veis tendo em conta as recomenda es dos fabricantes Estas podem incluir verifica o da adequa o do leito de assentamento nomeadamente dos pontos de vista das suas planeza ou pendente e da natureza ou constitui
142. IS planeamento no estudo de desenvolvimentos estrat gicos em planeamento dos sistemas de guas residuais e de guas pluviais Neste caso os modelos n o podem ser calibrados ou validados dimensionamento da rede ou de rg os especiais os modelos permitem avaliar e comparar alternativas de projecto de novos sistemas e de expans o de sistemas existentes Neste caso baseiam se em cen rios e projec es podendo ser usados alguns dados de outros sistemas de caracter sticas semelhantes Estes modelos n o podem ser calibrados ou validados Opera o e manuten o no estudo de cen rios de opera o e manuten o alternativos tanto em situa o normal de funcio namento como para ocorr ncias excepcionais Estes modelos devem basear se em informa o hist rica devidamente tratada estatisticamente e devem ser calibrados e verificados utilizando por exemplo s ries de precipita o de caudal ou resultados de campanhas de medi o de curta dura o reabilita o no diagn stico das defici ncias existentes nomeadamente em termos hidr ulicos e ambientais no estudo de solu es correctivas e na avalia o de cen rios de fasea mento das interven es Estes modelos devem basear se em informa o hist rica devidamente tratada estatisticamente e devem ser calibrados e verificados utilizando por exemplo s ries de precipita o de caudal ou resultados de campanhas de medi o de curta dura
143. ISO DIS 11296 1 2009 Plastics piping systems for renovation of underground non pressure drainage and sewerage networks Part 1 General International Standards Organisation Laplace D 1991 Dynamique du D p t en Collecteur d Assaini ssement Th se de Doctorat de Institut National Polytechnique de Toulouse Fran a Le Gauffre P Joannis C Gibello C Breysse D 2002 Performance indicators and decision support for rehabilitation of sewer networks Contribution of the French R amp D REREAU Program International Conference on Sewers Operation and Maintenance SOM 2002 26 a 28 Novembro Bradford Reino Unido CD ROM Lei n 58 2005 Lei da gua Transposi o para o Direito Interno a Directiva n 2006 60 CE do Parlamento e do Conselho D R n 249 S rie I A de 2005 12 29 7280 7310 Loureiro D Coelho S T Machado P Santos A Alegre H Covas D 2006 Profiling residential water consumption Water Distribution Systems Analysis Symposium University of Cincinnati Cincinnati Ohio USA Machado B Carvalho T Almeida M C Cupido C Cardoso M A 2007 Minimization of inflow and infiltration in separate sanitary sewer systems 6 International Conference on Sustainable BIBLIOGRAFIA 299 300 Techniques and Strategies in Urban Water Management NOVATECH 2007 Junho Lyon Fran a MAOT 2006 Plano Estrat gico de Abastecimento de gua e Saneamento de guas Residuais PEAASAR
144. Il 2007 2013 Minist rio do Ambiente Ordenamento do Territ rio e Desenvolvi mento Regional Portugal Marqu s J M 1993 Problem tica general del saneamiento y drenaje Curso de Nuevas Tecnologia Aplicadas al Dise o y Renovaci n de Alcantarillados Urbanos Universidade Polit cnica de Valencia Benicasim Espanha 26 a 30 de Julho 7 46 Marsalek J Barnwell T O Geiger W Grottker M Huber W C Saul A J Schilling W Torno H C 1993 Urban drainage systems design and operation Water Science and Technology 27 12 31 69 Martins J P 1998 Servi os P blicos de Abastecimento de gua e de Saneamento Op es de Financiamento e Gest o dos Muni c pios Portugueses AEPSA Portugal Matos M R 1987 M todos de An lise e de C lculo de Caudais Pluviais em Sistemas de Drenagem Urbana Estudo Referenciado em Dados Experimentais de Bacias Urbanas Portuguesas Vol 1 Tese de Especialista do LNEC Lisboa Matos M R Cardoso M A Ashley R Duarte P Molinari A Shulz A 2003 Performance Indicators for Wastewater Services Manual of Best Practice Series IWA Publishing London ISBN 1 900222 90 06 Matos R Cardoso A Ashley R Duarte P Molinari A Schulz A 2004 Indicadores de desempenho para servi os de guas residuais S rie Guias t cnicos IRAR n 2 IRAR Lisboa Portugal ISBN 972 99354 3 2 Medeiros C 2000 Rede de guas residuais dom sticas d
145. M Alegre H Matos R Neves E B Cardoso A Duarte P P ssaro D Santos R F D Fernandes T Almeida J Escudeiro M H Nunes M Ribeiro A Silva J C Neves T Freixial P Ferreira R Ramos R Rodrigues R 2008 Guia de avalia o da qualidade dos servi os de guas e res duos prestados aos utilizadores vers o 5 Lisboa IRAR 110 p http www ERSAR pt Baur R Herz R 2002 Selective inspection planning with ageing forecast for sewer types Water Science and Technology 46 4 7 389 396 Bourrier R 1997 Les R seaux d Assainissement Calculs applications et perspectives 4 Edi o Lavoisier Tec amp Doc Fran a ISBN 2 7430 0164 X Boyland M 2003 Hierarchy Planning in Forestry ATLAS SIMFOR Project Technical Report lt http www forestry ubc ca atlas simfor webdocs extension Hierarchy pdf 2008 10 02 gt Brown E Caraco D Pitt R 2004 Illicit discharge detection and elimination A guidance manual for program development and technical assessments Center for Watershed Protection and University of Alabama USA BS 1992 BS 7543 1992 Guide to Durability of buildings and building elements products and components British Standards Institution London Burian S J Edwards F G 2002 Historical perspectives of urban drainage 9th International Conference on Urban Storm Drainage 9 ICUD 8 a 13 de Setembro Portland E U A CD ROM GEST O
146. NIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS ANEXO LISTA DE NORMAS E LEGISLA O RELEVANTE Anexo l A Lista de normas europeias e portuguesas N da Norma EN prEN NP EN Nome prEN 124 2009 NP EN 124 1995 Gully tops and manhole tops for vehicular and pedestrian areas Dispositivos de entrada de sumidouros e dispositivos de fecho de c maras de visita para zonas de circula o de pe es e ve culos Princ pios construtivos ensaios marca o controlo da qualidade prEN 295 1 2009 Vitrified clay pipes and fittings and pipe joints for drains and sewers Part 1 Requirements prEN 295 2 2009 Vitrified clay pipes and fittings and pipe joints for drains and sewers Part 2 Quality control and sampling prEN 295 3 2009 Vitrified clay pipes and fittings and pipe joints for drains and sewers Part 3 Test methods prEN 295 4 2009 Vitrified clay pipes and fittings and pipe joints for drains and sewers Part 4 Requirements for special fittings adaptors and compatible accessories Corrigendum AC 1998 prEN 295 5 2009 Vitrified clay pipes and fittings and pipe joints for drains and sewers Part 5 Requirements for perforated vitrified clay pipes and fittings prEN 295 6 2009 Vitrified clay pipes and fittings and pipe joints for drains and sewers Part 6 Requirements for vitrified clay manholes Amendment A1 prEN 295 7 2006 Vitrified c
147. OIO REABILITA O 161 162 probabilidade de falha e g componentes a profundidade reduzida ou registos hist ricos de falhas frequentes considera o conjunta das consequ ncias da falha com a infor ma o dispon vel sobre a probabilidade de falha pretendendo se assim seleccionar os componentes com elevado risco de falha Os colectores a incluir no plano de inspec o incluem todos os colectores seleccionados das categorias A e B e os colectores da categoria C que sejam considerados como colectores de liga o entre os das categorias anteriores Ap s a inspec o onde usado o sistema de codifica o das observa es recomendado pela EN 13508 2 2008 determinado o n vel da condi o estrutural interno com base num sistema de pontua o atribu do s observa es No Quadro 8 5 apresentam se as defini es associadas a cada n vel Quadro 8 5 N veis de condi o estrutural interna N vel Implica o 5 Colapso ou colapso iminente E q RR RR RA read re 3 l Colapso improv vel num futuro pr ximo 2 Probabilidade de colapso a curto prazo muito baixa mas potencial para deteriora o continuada Informa o adicional ent o considerada para ter em conta outros factores influentes ou mesmo determinantes na deteriora o dos colectores Esta informa o inclui dados sobre o tipo de solo circundante e m todo de constru o frequ ncia de entrada em carga n vel fre tico hist rico
148. ONCEITOS B SICOS 31 32 em materiais suscept veis se resultarem na destrui o de camadas de protec o Outros aspectos importantes para o desempenho global dos sistemas envolvem a sustentabilidade ambiental das actividades o que inclui a adequada utiliza o de recursos e g gua energia e a utiliza o de boas pr ticas ambientais e g manipula o e deposi o adequada de res duos de opera es de limpeza 2 3 7 Outras causas Entre outras causas que podem levar degrada o do desem penho inclui se a obsolesc ncia de equipamentos Esta prende se em geral com quest es de efici ncia ou flexibilidade em termos operacionais ou de manuten o e g indisponibilidade de pe as no mercado baixo rendimento energ tico ou insufici ncia de modos de opera o do equipamento face s necessidades 2 4 Principais tipos de consequ ncias do desempenho inadequado 2 4 1 Dimens es de an lise das consequ ncias As consequ ncias do desempenho inadequado dos sistemas de guas residuais e pluviais podem ser avaliadas segundo diferentes pontos de vista ou dimens es para al m dos aspectos t cnicos e econ mico financeiros usados tradicionalmente Assim actual mente podem distinguir se as dimens es t cnica econ mico finan ceira sa de e seguran a p blicas ambiental e social que segui damente se apresentam 2 4 2 Dimens o t cnica As consequ ncias do desempenho inadequado analisadas
149. Ocorr ncia de inunda es ARO8 Utiliza o de esta es de tratamento ARO9 Tratamento de guas residuais recolhidas AR10 Capacidade de bombeamento das guas residuais AR17 Cumprimento dos par metros de descarga Relativamente aos indicadores constante do sistema de avalia o de segunda gera o ERSAR 2010 as aflu ncias indevidas podem ter impacto nos seguintes indicadores AROS Ocorr ncia de inunda es ARO8 Adequa o da capacidade de tratamento AR15 Controlo de descargas de guas residuais AR17 Cumprimento dos par metros de descarga INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 171 172 Indicadores mais adaptados fora do mbito da regula o s o propostos por Machado et al 2007 e Cardoso 2008 8 8 4 Abordagens metodol gicas gerais Dada a dispers o espacial das liga es indevidas nos sistemas separativos a utiliza o de metodologias de diagn stico expeditas s o recomend veis para dar prioridade a zonas mais afectadas no planeamento de interven es j que n o ser vi vel um levanta mento exaustivo para avalia o da magnitude do problema Esta dispers o implica tamb m a necessidade de adoptar estrat gias em horizontes temporais mais largos sendo normalmente pouco realista ou desfavor vel economicamente estabelecer metas muito ambiciosas no curto prazo Naturalmente que a obten o de resultados depende tamb m das causas predomin
150. P Polipropileno Polypropylene Poli ster refor ado com fibra de vidro Glass PREV GAF Reinforced Polyester Polietileno refor ado com poli ster Polyester PREPAR Reinforced Polyethylene PU PU Poliuretano Polyurethane PVC PVC Policloreto de vinilo Polyvinylchloride PVCC CPVC Policloreto de vinilo clorado Chlorinated Polyvinylchloride PVC U UPVC PVC n o plastificado Unplasticised PVC RP UP Resina de poli ster Polyester resin ANEXOS 337 Entidade Reguladora dos Servi os de guas e Res duos Centro Empresarial Torres de Lisboa Rua Tom s da Fonseca Torre G 8 andar 1600 209 LISBOA
151. PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Burns P Hope D Roorda J 1999 Managing infrastructure for the next generation Automation in construction 8 6 689 703 Caldeira J 2001 Finan as Empresariais Avalia o de Projectos de Investimento Valor Actual L quido VAL IAPMEI Dispon vel em http www iapmei pt iapmei art 03 php id 576 em Temas A Z consultado em Fevereiro de 2010 Cardoso A Prigiobbe V Giulianelli M Baer E De B n dittis J Coelho S T 2005 Assessing the impact of infiltration and exfiltration in sewer systems using performance indicators case studies of the APUSS project Water Science and Practice ISSN Online 1751 231X IWA Publishing 8 pp Cardoso A David L Almeida M C David C 2007 Modela o de sistemas de drenagem urbana experi ncia e perspectivas futuras I Confer ncia INSSAA Modela o de Sistemas de Abastecimento de gua Implementa o sustentada e integra o na ind stria da gua Barcelos 10 11 de Maio de 2007 Cardoso M A 2008 Avalia o do Desempenho de Sistemas de Drenagem Urbana Disserta o de Doutoramento Instituto Superior T cnico Lisboa Portugal 546 pp Colec o Teses e Programas de Investiga o LNEC LNEC Lisboa 978 972 49 2132 7 403 pp e Cd Rom Cardoso M A Almeida M C Coelho S T 2002 Avalia o do impacto da infiltra o no desempenho de sistemas de drenagem urbana 1
152. PVC Ferro fundido com revestimento ciment cio Gr s s Bet o Ferro fundido com revestimento ciment cio Gr s As dimens es do colector e a tipologia da sua sec o trans versal determinam os locais onde ocorre com maior incid ncia o desgaste do material Na Figura 2 5 apresenta se um exemplo de desgaste da soleira para uma sec o de um colector unit rio de grandes dimens es De facto neste caso dada a perman ncia GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS do escoamento na caleira central especialmente em per odos de tempo seco natural que se observem maiores perdas de material nesta zona do per metro da sec o transversal Verifica se tamb m algum desgaste nas banquetas bilaterais caleira central soleira e na parte inferior interior dos hasteais onde os inertes est o vis veis e onde n o se observam vest gios do recobrimento que ter sido aplicado durante a constru o As caracter sticas das guas residuais podem ser significativa mente vari veis no espa o e ao longo do tempo A agressividade qu mica ou bioqu mica do escoamento associada ac o mec nica poder resultar em corros o do material e maior desgaste das superf cies Figura 2 7 A presen a de guas residuais industriais pode constituir um factor agravante Figura 2 7 Evid ncia de desgaste devido agressividade qu mica das guas residuais A ocorr ncia e magnitude da corros o d
153. R P 1991 Urban drainage models linked to CAD and GIS the UK experience New Technologies in Urban Drainage UDT 91 C Maksimovic ed 17 a 21 de Junho Dubrovnik Jugosl via Dias W PS 2003 Useful life of buildings Department of Civil Engineering University of Moratuwa Sri Lanka DWA 2006 DWA M 143 14E 2005 Rehabilitation of drainage systems outside buildings Part 14 Rehabilitation strategies DWA German Association for Water Wastewater and Waste Elgy J Prodanovic J Maksimovic C 1993 Herramientas basadas en sistemas de informaci n geogr fica GIS Curso de Nuevas Tecnolog a Aplicadas al Dise o y Renovaci n de Alcan tarillados Urbanos Universidade Polit cnica de Valencia 26 a 30 de Julho Benicasim Espanha 113 140 ERSAR 2009a Relat rio anual do sector de guas e res duos em Portugal 2005 Vol 1 Caracteriza o geral do sector Lisboa ISBN 978 989 8360 00 7 ERSAR 2009b Relat rio anual do sector de guas e res duos em Portugal 2005 Vol 3 Avalia o da qualidade do servi o prestado aos utilizadores Lisboa ISBN 978 989 8360 00 7 ERSAR 2010 Guia de avalia o da qualidade dos servi os de guas e res duos prestados aos utilizadores 2 Gera o do sistema de avalia o Edi o ERSAR LNEC em publica o Gokhale S Graham J A 2004 A new development in locating leaks in sanitary sewers Tunnelling and underground space technology 19 2004 85
154. RACIONAIS 219 280 De acordo com a norma NP EN 476 2000 o ensaio de estanquidade efectua se temperatura ambiente devendo estes componentes resistir a um ensaio de press o desde O at 50 kPa Para o caso dos tubos estes devem ser cheios com gua sendo o ar totalmente purgado O m todo o per odo e os requisitos de ensaio devem ser especificados nas normas de produtos No caso das juntas entre dois tubos ou entre um tubo e um elemento da soleira de uma c mara de visita ou de ramal o ensaio deve ser efectuado sobre dois tubos ou tro os de tubo montados com a respectiva junta Este ensaio deve considerar um desvio angular e um esfor o tangencial ou uma combina o de ambos sob uma press o hidrost tica Quando adequado o esfor o tangencial deve ser substitu do por uma deforma o diametral A conjuga o de ensaios deve ser especificada nas normas de produtos No caso das c maras de visita e das c maras de ramal de liga o que se destinam a ser instaladas a profundidades superiores a 2 m os elementos verticais e a soleira da c mara montados devem ser ensaiados tal como os tubos As juntas dos elemen tos verticais devem ser ensaiados tal como as juntas mas sem aplica o de desvio angular de esfor o tangencial e de defor ma o diametral Para as c maras de ramal de liga o que se destinam a ser insta ladas a profundidades inferiores a 2 m devem ser ensaiadas enchendo as com gua O m todo o per o
155. S rie GUIAS T CNICOS Gest o patrimonial de infra estruturas de rdguas residbais e pluviais P A j m centrada na reabilita o P Uma abordag 9o LABORAT RIO NACIONAL R DE ENGENHARIA CIIL Entidade Reguladora dos Servi os de guas e Res duos GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Uma abordagem centrada na reabilita o Autoria Maria do C u Almeida Maria Adriana Cardoso q LABORAT RIO NACIONAL K DE ENGENHARIA CIVIL Entidade Reguladora dos Servi os de guas e Res duos FICHA T CNICA T tulo Gest o patrimonial de infra estruturas de guas residuais e pluviais Uma abordagem centrada na reabilita o Autoria Maria do C u Almeida Maria Adriana Cardoso Comiss o t cnica de aprecia o Jaime Melo Baptista Jo o Almeida Edgar Carvalho e Ana Rita Ramos Colabora o A elabora o deste guia t cnico contou com a colabora o da Helena Alegre do LNEC e da D dia Covas do IST nomeadamente na harmoniza o com o guia para sistemas de abastecimento de gua do desenhador Fernando Barreto do LNEC e dos bolseiros do Projecto AWARE P Jo o Paulo Leit o Nelson Carri o Maria Santos Silva e Tiago Henrique Agradecimentos Agradece se a colabora o das diversas pessoas e entidades que contribu ram para este guia atrav s de fornecimento de informa o espec fica imagens coment rios e sugest es incluindo AdP Servi os S A AGS
156. SO 11296 2 2008 guas residuais ISO DIS 11295 2008 geral Materiais utilizados PE PE X PP Aplica es Escoamento em superf cie livre Escoamento em press o N o aplic vel em c maras de visita Caracter sticas geom tricas Forma da sec o a as e f Circular n o circular poss vel transversal h Gama de di metros 100 a 2000 t pica mm Extens o m xima t pica m 300 Execu o de curvas Vari vel Desempenho Perda significativa da capacidade hidr ulica devido redu o da sec o apesar da redu o da rugosidade amp Reabilita o da integridade estrutural poss vel Resist ncia abras o e qu mica depende do material l Instala o Continuidade da tubagem estabelecida antes da inser o Inser o poss vel por trac o ou compress o rea necess ria para a execu o dos trabalhos reduzida para condutas de pequeno di metro fornecidas em rolo elevada para condutas de maior di metro para o armaze namento das tubagens e execu o da tubagem cont nua no local Acesso ao colector existente exige geralmente escava o num dos extremos A t cnica n o depende da ades o da tubagem inserida existente Necessidade de interrup o do servi o no colector e desvio do escoamento amp Preenchimento do espa o entre tubagem tipicamente com argamassa amp Liga o dos rama
157. ST TIE DEAD a A ER EEC TERET no nta n ER Fido i EE LEE TA CS O ines o UT Figura 8 13 Exemplo de resultados de modela o na forma de tabela tm FLOOD Meter Maximum Reline_Pluv PRF 40138600 i p5 101380 0 1014000 1014200 101440 0 1014600 EEN OE ER E S 1015000 1015200 1015400 101560 0 1015800 1016000 1016200 1016400 101660 0 1016800 1017000 1017200 962500 962000 961500 961000 960500 960000 959600 969000 958500 988000 957500 957000 956500 956000 958500 m Figura 8 14 Exemplo de resultados de modela o na forma de representa o espacial 8 4 4 Principais aplica es computacionais dispon veis Actualmente existe grande acessibilidade a hardware e software adequado ao desenvolvimento deste tipo de modelos De facto presentemente qualquer computador pessoal tem capacidade para acomodar um modelo de uma rede de dimens es e complexidade consider veis Por outro lado a par do software comercial existe software espec fico para o desenvolvimento de modelos com grande qualidade e que se encontra dispon vel gratuitamente o caso do programa SWMM desenvolvido pela U S Environmental Protection Agency USEPA 2005 136 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Este programa tem as seguintes vantagens adequa se bem s necessidades actuais de simula o dos sistemas de guas residuais e de
158. W3 cont nua Entubamento NM com tubagem SEL1 SIL1 H1 W1 a W3 ajustada Entubamento com tubagem curada in situ SEL1 SIL2 H1 W1 ou W2 NM Entubamento com tro os de tubagem SEL1 SIL1 H2 W1 ou W2 NM Entubamento com banda em espiral SEL1 SIL4 H2 Wi NM Entubamento formado in loco SEL2 SIL4 H2 W1 ou W2 NM Entubamento com segmentos de tubagem SEL2 SIL4 H2 W2 ME Revestimento projectado ou com cofragem SEL2 SIL4 H1 Wi NM ou ME T cnicas de repara o Depende da t cnica Depende da t cnica Depende da t cnica W1 ME Naturalmente que a selec o das t cnicas fun o dos custos associados para al m dos v rios factores atr s referidos Os custos das t cnicas sem abertura de vala tendem a ser inferiores aos de substitui o com abertura de vala No entanto os custos variam consoante a t cnica esteja ou n o dispon vel localmente com a extens o a executar com o di metro entre outros T CNICAS DE REABILITA O 277 278 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS 10 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 10 1 Nota introdut ria A execu o de trabalhos de reabilita o carece frequentemente de um conjunto de procedimentos tais como trabalhos preparat rios e 9 inspec o limpeza desvio de caudais testes inspec es medi es e ensaios funcionais
159. a Os resultados obtidos atrav s da simula o s o fornecidos seja por cada elemento colector ou descarga durante um per odo de tempo seja para todos os elementos do sistema colectores ou descargas num determinado instante de tempo Os gr ficos de desempenho quer de sistema quer de evento permitem conjugar a informa o bidimensional varia o no espa o versus varia o no tempo de todo o sistema em an lise durante todo o per odo de tempo condensando a informa o qualquer que seja a dimens o do sistema e a dura o da an lise apresentando vantagens adicionais relativamente utiliza o directa da modela o A interpreta o dos resultados da avalia o deve ser efectuada para cada ndice tendo em conta a escala de classifica o de desempenho a fun o de desempenho estabelecida e no caso da an lise elementar a fun o de generaliza o adoptada Os instrumentos de avalia o do desempenho t m um papel funda mental no contexto da reabilita o na medida em que permitem quantificar o desempenho previs vel dos sistemas ao longo do ciclo de vida das suas componentes A metodologia de avalia o do desempenho t cnico de sistemas de guas residuais e pluviais que se descreve foi desenvolvida com base nos conceitos desenvolvidos e aplicados ao estudo dos sistemas de distribui o de gua Os fundamentos foram criados e utilizados por Alegre 1992 Seguidamente a metodologia
160. a 1 Misturadora 4 Tambor com cabo e mangueira 2 Bombagem 5 Modulo de projec o 3 Gerador Figura 9 33 Repara o com material projectado a aplica o com robot e b pormenor do m dulo de projec o Legenda 1 Dep sito de material 2 M dulo de projec o Figura 9 34 Repara o com material projectado aplica o manual 264 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Quadro 9 18 Repara o com material projectado caracter sticas e condi es de aplica o T pico Repara o com material projectado Normas prEN 15885 2010 guas residuais relevantes Argamassas ciment cias ou de pol meros cimento epoxy UP Materiais PU silicatos ou misturas utilizados Refor o com fibra de vidro ou aplica o de malha met lica colectores visit veis Escoamento em superf cie livre Aplica es Escoamento em press o para algumas t cnicas Aplic vel em c maras de visita e ramais Caracter sticas geom tricas Forma da sec o So i Circular e n o circular transversal arre eena NNE Gama de di metros M nimo 150 com robot se n o t pica mm Visit vel z Pa ais 200 m colectores n o visit Extens o m xima t pica m h Execu o de curvas Poss vel Desempenho Instala o Melhoria do desempenho hidr ulico e mec nico Melhoria da resist ncia estrutural poss vel Redu o da
161. a o erra 169 8 8 4 Abordagens metodol gicas gerais 172 8 8 5 M todos para identifica o de causas e apoio ao diagn stico erra 176 8 8 6 Medidas de desempenho espec ficas 189 8 9 Instrumentos integrados de apoio decis o em teabilta o s assis nencen e a 194 8 9 1 Nota introdut ria srein 194 8 9 2 Sistema CARE S eae 195 8 9 3 Estrutura e funcionalidades do sistema CARE S 199 9 T cnicas de reabilita o er 211 9 1 Nota introdut ria soseer eii 211 9 2 Classifica o das t cnicas de reabilita o 211 9 3 T cnicas de renova o nana 214 9 3 1 Considera es gerais 214 9 3 2 Entubamento com tubagem cont nua 214 9 3 3 Entubamento com tubagem ajustada 218 9 3 4 Entubamento com tubagem curada in situ 222 9 3 5 Entubamento com tro os de tubagem 227 9 3 6 Entubamento com banda em espiral 230 9 3 7 Entubamento formado in loco 232 9 3 8 Entubamento com segmentos de tubagem 234 9 3 9 Revestimento projectado ou com cofragem 237 9 4 T cnicas de substitui o a 240 9 4 1 Considera es gerais is 240 9 4 2 Substitui o com abertura de vala 240
162. a o pretendido e os locais gen ricos de localiza o e numa segunda fase procede se selec o do local espec fico para cada equipamento Em WAPUG 2002 s o propostos quatro n veis de abordagem para a defini o da densidade ou n mero de locais de medi o de caudal i a medi o efectuada apenas a jusante dos colectores principais ii a medi o efectuada como em 1 com medi o adicional imediatamente a montante dos locais onde a exactid o importante e g redund ncia iii a medi o efectuada como em 2 mas complementada com pontos distribu dos por toda a rede de colectores iv como em 3 mas com maior n mero de locais Na Figura 8 2 apresenta se esquematicamente uma ilustra o dos diferentes n veis referidos GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Medidor Medidor Descarregador de tempestade X Descarregador de tempestade a Medi o a jusante colectores principais b Medi o a jusante colectores principais e em pontos chave Medidor Medidor EK Descarregador de tempestade EK Descarregador de tempestade c Medi o em todo o sistema d Medi o pormenorizada em todo o sistema Figura 8 2 Exemplo de localiza o de medidores de caudal para diferentes n veis de densidade de pontos de medi o A localiza o gen rica dos locais de medi o em particular para proceder a estudos de modela o matem tica deve ter em
163. a EN 13508 1 2008 Condition of drain and sewer systems outside buildings General requirements Comit Europeu de Normaliza o 25 de Novembro de 2008 CEN 2008b EN 13508 2 2003 E Conditions of drain and sewer systems outside buildings Part 2 Visual inspection coding system Comit Europeu de Normaliza o 4 de Novembro de 2002 CEN 2004 EN 14457 2004 General requirements for components specifically designed for use in trenchless construction of drains and sewers Comit Europeu de Normaliza o 29 de Julho de 2004 CEN 2005a EN 13566 2 2005 Plastics piping systems for renovation of underground non pressure drainage and sewerage networks Part 2 Lining with continuous pipes Comit Europeu de Normaliza o CEN 2005b EN 13566 3 2005 Plastics piping systems for renovation of underground non pressure drainage and sewerage networks part 3 Lining with close fit pipes Comit Europeu de Normaliza o CEN 2006 EN 14801 2006 Conditions for pressure classification of products for water and waste water pipelines Comit Europeu de Normaliza o CEN 2007 prEN 1829 1 2007 High pressure cleaners High pressure water jet machines safety requirements Part 1 General description Comit Europeu de Normaliza o CEN 2008a EN 14654 1 2008 Management and control of cleaning operations in drains and sewers Part 1 Sewer cleaning Comit Europeu de Normaliza o CEN 2008b
164. a mento das tubagens e execu o dos trabalhos no caso da tubagem reduzida amp Acesso ao colector existente no caso de tubagem dobrada normalmente atrav s de c maras de visita O no caso de tubagem reduzida requer escava o do po o de entrada amp A t cnica n o depende da ades o da tubagem inserida existente O Necessidade de interrup o do servi o no colector e desvio do escoamento amp N o requer preenchimento do espa o entre tubagens com argamassa Liga o dos ramais normalmente por escava o local se o escoamento for em press o sendo poss vel re conex o pelo interior nas tubagens com escoamento em superf cie livre Legenda Principais vantagens Principais inconvenientes T CNICAS DE REABILITA O 221 9 3 4 Entubamento com tubagem curada in situ Esta fam lia de t cnicas consiste na inser o num colector de um tubo ou manga flex vel impregnado com uma resina termo endu rec vel que resulta numa tubagem ap s o processo de cura da resina Existem v rias t cnicas deste tipo dispon veis no mercado e dependendo do modo de inser o no colector s o classificadas em dois tipos principais inser o por invers o a introdu o do tubo ou manga feita atrav s de pressuriza o interior com gua ou com ar levando inser o por invers o com coloca o do tubo aderente ao colector existente A cura da resina depois feita por aqueci mento
165. a quantifying sources and opportunities for performance improvement 9th International Conference on Urban Storm Drainage 9 ICUD 8 a 13 de Setembro Portland E U A CD ROM Almeida M C Fernandes F Charneca N David M C 2009 Rehabilitation of a large sewer methodology for the Alc ntara interceptor sewer H Alegre e M C Almeida Ed Strategic asset management of water supply and wastewater infrastructure IWA Publishing ISBN 1843391864 299 311 ASCE 1989 Sulfide in wastewater collection and treatment systems Manual 69 American Society of Civil Engineers USA ISBN 0 87262 681 4 BIBLIOGRAFIA 291 292 Ashley R M Krajewski J L B Jacobsen T H Verbank M eds 2004 Solids in Sewers Characteristics Effects and Control of Sewer Solids and Associated Pollutants Joint Committee on Urban Drainage Sewer System and Processes Working Group Scientific and Technical Report 14 International Water Association Reino Unido ISBN 1 900222 91 4 AS NZS 2004 AS NZS 4360 2004 Risk management Standards of Australia and Standards of New Zealand O 7337 5904 8 Sidney Australia AS NZS 2005 Risk management guidelines companion to AS NZS 4360 2004 Handbook HB 436 2004 Standards of Australia and Standards of New Zealand O 7337 5960 2 Sidney Australia Assis R 2010 Apoio decis o em manuten o na gest o de activos f sicos Lidel Lisboa ISBN 978 972 757 605 0 Baptista J
166. a anti retorno e g v lvula de mar ou bico de pato aflu ncia de gua derivada de fugas de redes de distribui o de gua drenagem de caves etc infiltra o com origem em guas subterr neas atrav s de anomalias dos componentes e g fissuras juntas sem veda o em virtude de os colectores estarem assentes abaixo do n vel fre tico sendo que a infiltra o apresentar flutua es consoante a varia o sazonal do n vel fre tico aflu ncias de guas residuais industriais com caracter sticas inadequadas ou n o autorizadas por n o cumprimento do disposto na licen a de descarga por falta de pr tratamento adequado ou por falta de licenciamento A exist ncia de liga es pluviais significativas facilmente detec t vel atrav s da monitoriza o de caudais que evidenciam a ocorr ncia de picos de caudal associados a eventos pluviom tricos Estas redes caracterizadas por menores di metros que as equiva lentes pluviais s o sujeitas sobrecarga hidr ulica provocada pelas aflu ncias pluviais de liga es indevidas de sumidouros ou ramais pluviais Em muitos casos estas ocorr ncias s o agravadas com caudais de infiltra o significativos que se reflectem na magni tude dos caudais de base sendo poss vel avaliar atrav s da monitoriza o de caudal ou n vel do escoamento As principais consequ ncias da sobrecarga s o a degrada o estru tural de colectores as inunda es as desc
167. a entendem se como aquelas que s o exteriores infra estrutura Assim as causas externas mais comuns potencialmente relevantes para a degrada o do desempenho podem ser classificadas nas seguintes categorias sobrecargas est ticas ou din micas n o recomend veis em face das caracter sticas resistentes da estrutura e g aterro edifica es rodovias ferrovias tr fego rodovi rio tr fego ferrovi rio particularmente se exc ntricas descentradas actividades de escava o na proximidade da estrutura do colector e g constru o de edifica es coloca o ou repa ra o de outras infra estruturas sondagens etc ocorr ncia de sismos e subsid ncia do solo as principais causas de dano associadas a sismos s o os deslocamentos em falhas os movimentos transientes do solo decorrentes da propaga o das ondas s smicas os deslizamentos de terras e a flutua o da infra estrutura causada pela liquefac o do solo Torres Vera e Canas 2003 Datta 1999 Trifunac e Todorovska 1997 movimento de gua no solo que poder levar ao arrastamento de material fino do solo podendo resultar em vazios que podem originar deslocamentos dos componentes da infra estrutura agressividade do solo ou da gua intersticial aferida atrav s de caracter sticas que incluem pH di xido de carbono agressivo sulfatos am nia magn sio resistividade correntes vaga bundas intrus o de ra zes que tem maior
168. a sistema ou subsistema quando a informa o global ou proveniente de dados de monito riza o ou escala do elemento ou colector quando a informa o detalhada ou proveniente de dados de modela o Atrav s desta metodologia s o produzidos valores do desempenho para o sistema como um todo No caso dos dados de monitori za o por serem valores discretos no espa o pode elaborar se uma tabela de valores de desempenho referentes a um per odo de refer ncia para cada aspecto a analisar ou obter se a evolu o temporal do desempenho Na an lise ao n vel do elemento obt m se valores de desempenho para cada elemento do sistema resultando por um lado um valor global que obtido atrav s de um operador espec fico traduzido 1 Nos trabalhos publicados t m vindo a ser usadas escalas diversas 1 a 4 0 100 ou 0 300 INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 147 148 por uma fun o de generaliza o e representa o desempenho global da rede por outro lado obt m se uma popula o de valores elementares que se presta a um tratamento estat stico b sico Estes dois tipos de valores s o combinados graficamente em diagramas em que o desempenho t cnico do sistema tra ado contra uma gama de condi es operacionais como por exemplo um determinado per odo de tempo diferentes per odos de retorno ou um conjunto de factores multiplicativos da solicita o m dia ou de projecto do sistem
169. a Caudal m nimo di rio de tempo ID5 m dia km seco por unidade Leotector de comprimento do colector INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 191 Quadro 8 9 Indicadores de desempenho para aflu ncias indevidas rede dom stica de origem pluvial Designa o Indicador unidade Defini o Liga es indevidas de origem pluvial rede dom stica eventos de precipita o registados Utiliza o da capacidade IDG Q maxr da sec o cheia em tempo Qsc de chuva Propor o do volume de escoamento em tempo ID7 Ve z A de chuva relativamente i ao de tempo seco Propor o do volume ID8 Ve Vas so de escoamento que indevidamente Voo aflui ao sistema relativamente pu precipita o til Quadro 8 10 Indicadores de desempenho para aflu ncias indevidas rede pluvial de origem dom stica ou industrial Designa o Indicador unidade Defini o Liga es indevidas de origem dom stica ou industrial rede pluvial Q maxi Utiliza o da capacidade ID9 Y i E E Ou da sec o cheia em tempo seco Propor o do volume de escoamento que ID1O Varo indevidamente aflui ao sistema Vsp relativamente ao volume total escoado no per odo de tempo As vari veis utilizadas nos indicadores s o as seguintes Comprimento total de colector a montante do ponto de medi o km colect
170. a constru o devem ser adoptadas medidas que conduzam minimiza o de impactos ambientais negativos Deve assegurar se que as ac es de limpeza e de prepara o dos locais de constru o tenham um impacto m nimo no ambiente envolvente designadamente sobre eventuais perdas de habitat fen menos de eros o e sedimenta o associados ao uso de equipa mento pesado perda de vida vegetal nativa e contamina o de solos e de guas super ficiais e subterr neas GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Co 8 Minimiza o dos impactos ambientais na obra Durante a constru o devem ser adoptadas medidas que conduzam minimiza o de impactos ambientais negativos Os res duos da obra podendo incluir bet o tijolo asfalto madeiras metais pl sticos e materiais para isolamento t rmico devem ser encaminhados para destino final adequa do privilegiando se a sua redu o reutiliza o e reciclagem o destino final em aterro sanit rio deve ser encarado como ltimo recurso e com as devidas precau es perante a eventualidade da presen a de subst ncias t xicas Deve ser elaborado um plano de controlo e de preven o da polui o Tanto quanto poss vel quaisquer materiais exceden tes ap s a conclus o da obra devem ser reutilizados no mbito de outros projectos em alternativa sua rejei o Devem ser adoptadas medidas para prevenir a entrada de guas superfici
171. a de entubamento vpe com tubagem ajustada prEN 15885 2010 EN 13566 1 2002 EN 13566 3 2005 Normas ISO DIS 11296 1 2009 ISO 11296 3 2008 relevantes guas residuais ISO DIS 11295 2008 geral rena PE PE X PP PRP polyester reinforced PE PVC U Escoamento em superf cie livre Aplica es Escoamento em press o N o aplic vel em c maras de visita Caracter sticas geom tricas Forma da sec o Circular em geral e n o circular no caso de t cnicas transversal Gama de di metros com tubagem dobrada tipica MM Ra 200a 1500 Extens o maxima tipica m 509 Execu o de curvas Tubagem dobrada 100 a 500 Algumas t cnicas permitem Desempenho Redu o pequena da sec o aumento da capacidade de escoamento poss vel devido redu o da rugosidade Reabilita o da integridade estrutural poss vel Resist ncia abras o e qu mica depende do material Instala o A sec o transversal da conduta reduzida por processo mec nico ou termo mec nico em f brica ou no local a tubagem inserida no colector existente e a sec o trans versal retoma a dimens o e forma iniciais por cessa o das for as de compress o ou por aplica o de press o e ou aquecimento internos rea necess ria para a execu o dos trabalhos m nima no caso da tubagem dobrada espa o necess rio no local de inser o para o armazen
172. a de novas liga es indevidas de infiltra o e de exfiltra o O planeamento das ac es de controlo de liga es indevidas existentes deve ser desejavelmente efectuado de forma integrada considerando a globalidade do sistema Este planeamento dever ser articulado com outras interven es previstas de reabilita o Todavia em virtude de restri o de recursos limita o de informa o dispon vel e n o sendo vi vel por regra fazer um levantamento exaustivo dos problemas e g das liga es dos ramais dom sticos ramais pluviais ramais de sumidouros industriais e locais com infitra o a quantifica o do problema poder ser feita atrav s da avalia o do desempenho de um sistema a dois n veis ii Macro an lise avalia o global do desempenho do sistema atrav s de inspec es e monitoriza o de caudais e precipi ta o eventualmente complementada com monitoriza o da qualidade nos principais colectores de descarga do sistema interceptores colectores afluentes s ETAR colectores de descarga de guas pluviais etc e estimativa da magnitude dos caudais indevidos globalmente em cada bacia constituinte dos sistemas separativos A aplica o desta abordagem descrita por exemplo em Almeida e Brito 2002 ii Micro an lise selec o de pequenas bacias piloto repre sentativas das situa es existentes no sistema global para estudo detalhado das liga es a cada sistema separativo e
173. a deve escolher a figura de gest o da obra mais adaptada s fun es que pretende desenvolver e que seja compat vel com a sua estrutura org nica As obras podem ser executadas directamente pela entidade gestora ou indirectamente por terceiros devendo obrigatoriamente ser empreiteiros de obras p blicas ou industriais de constru o civil dotados do competente alvar A gest o da obra da responsabilidade da entidade gestora pode ser por esta atribu da parcial ou totalmente a outra entidade A gest o administrativa da obra durante o per odo de execu o deve ser definida em pormenor conjuntamente com um calend rio r gido de procedimentos e prazos de realiza o Co 3 Processo de prepara o da obra As actividades de prepara o da obra devem ser realizadas nos prazos legais cum prindo as especifica es existentes Devem ser analisados os v rios tipos de concurso e escolhida a modalidade que mais se adapte obra e s condi es requeridas pela entidade gestora tendo nomeadamente em conta a eventual necessidade de realizar concurso internacional A fase de lan amento do concurso inclui prepara o dos an ncios nos concursos p blicos nacionais e internacionais prepara o dos documentos para concurso an ncio programa de concurso e caderno de encargos do concurso lan amento do concurso devendo se criar uma estrutura m nima capaz de responder aos concorrentes durante a fase de elabora o das propostas
174. a finalidade de melhorar o desempenho global de um sistema ou componente estas tarefas dever o ser incorporadas no programa de limpeza do sistema de colectores da entidade respons vel estipulando os objectivos espec ficos Avalia o da condi o do colector previamente limpeza Deve ser efectuada uma avalia o da condi o do colector previa mente sua limpeza para identificar os seguintes aspectos extens o de dep sitos ou obstru es no colector ou em ramais tipo e natureza dos dep sitos e g areias siltes gorduras a quantidade de dep sitos que necess rio remover a condi o estrutural e o material do colector Informa o a fornecer A informa o a fornecer a quem vai efectuar as opera es de limpeza deve incluir os seguintes aspectos localiza o e extens o do tro o a limpar localiza o de c maras de visita que facultem acesso restri es de acesso s c maras de visita ou de inspec o incluindo restri es de tr fego necessidade de retirar ve culos da via necessidade de ve culos todo o terreno permiss es de acesso a propriedades restri es de acesso nas c maras de visita ou de inspec o e 9 di metro das c maras profundidade das c maras tipo previsto de dep sitos dimens es dos colectores e ramais perigos conhecidos incluindo qualidade de efluentes industriais quedas caudais e alturas de escoamento nos colectores
175. a galeria de entrada para absorver as for as de crava o das tubagens Esta t cnica requer o controlo continuado do alinhamento Em caso de locais com n veis fre ticos elevados pode ser necess rio o rebaixamento do n vel fre tico No Quadro 9 13 apresentam se as principais caracter sticas e condi es de aplica o das t cnicas de substitui o em galeria com interven o humana com base na norma NP EN 12889 2008 e em Stein 2001 Quadro 9 13 Substitui o em galeria com interven o humana caracter sticas e condi es de aplica o Aplica o t cnica de substitui o em galeria Topico com interven o humana Normas NP EN 12889 2008 guas residuais EN 14457 2004 relevantes EN 1916 2002 Materiais A o FFD bet o armado utilizados SA a Escoamento em superf cie livre Aplica es Escoamento em press o Caracter sticas geom tricas Forma da sec o Circular transversal E Gama de di metros das E Colectores visit veis t pica mm Extens o m xima t pica m Vari vel Execu o de curvas Limitada Desempenho Aumento da capacidade hidr ulica poss vel amp Reabilita o total da integridade estrutural Resist ncia abras o e qu mica depende do material em contacto com o escoamento Instala o Permite execu o de novos colectores sem abertura de vala ou aumento do di metro de colector existente
176. a manual mente com ou sem recurso a equipamentos auxiliares para transporte ou fixa o Stein 2001 A tubagem de renova o apresenta assim juntas longitudinais e transversais Podem ser distinguidos tr s tipos de actua o como se pode observar na Figura 9 13 renova o parcial da soleira renova o parcial do coroamento renova o total com ou sem injec o de argamassa A renova o com segmentos de tubagem particularmente adequada para restaurar ou melhorar a resist ncia do colector existente abras o ao ataque qu mico ou biol gico e em certos casos melhorar a resist ncia a cargas externas Pode ainda ser til para restaurar a estanquidade ou a inclina o da superf cie Na Figura 9 13 representada esquematicamente esta fam lia de t cnicas de reabilita o Para a aplica o desta t cnica o tro o a reabilitar tem de estar fora de servi o e livre de obstru es ou escoamento quer para a renova o total quer para renova o da soleira Esta t cnica similar ao entubamento com tubagem cont nua sendo o faseamento t pico de uma obra com este processo semelhante ao apresentado na Figura 9 3 conforme recomendado por Stein 2001 Legenda 1 Segmentos de tubagem 4 Colector existente 2 Camada de argamassa 5 Elementos de fixa o 3 Juntas longitudinais Figura 9 13 Esquema da t cnica de entubamento com segmentos de tubagem T CNICAS DE REABILITA O 235 No Quad
177. a medidas alternativas de interven o permite fundamentar a selec o das solu es a implementar a monitoriza o dos planos estrat gicos t cticos e operacionais recorrendo avalia o real do desempenho e da sua compara o com as metas estabelecidas permite identificar desvios assim como seleccionar e implementar medidas de melhoria INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 139 140 Geralmente as medidas de desempenho s o agrupadas em tr s categorias Alegre 2007 Indicadores de desempenho ID que s o medidas quantita tivas de efici ncia ou de efic cia da actividade de uma entidade gestora resultantes de uma combina o alg brica de diversas vari veis podem ser adimensionais e g em ou expressar intensidade e g em m mas n o extens o e g m ano e s o calculadas com base em registos hist ricos ndices de desempenho IndD que s o medidas resul tantes da combina o de medidas de desempenho elementares e 9 indicadores de desempenho n veis de desempenho ou da aplica o de instrumentos de an lise e g modelos de c lculo de efici ncia de custos modelos de simula o hidr u lica Estes destinam se de uma forma geral a sintetizar v rias perspectivas de an lise numa nica medida N veis de desempenho ND que s o medidas de desem penho de natureza qualitativa expressas em categorias discretas e g excelente bom insatisfat rio E
178. a n o o m todo mais adequado Para ilustrar a aplica o da modela o num sistema separativo recorre se a um caso de estudo David et al 2004 Neste caso a quantifica o do efeito das liga es indevidas nos dois sistemas separativos foi feita recorrendo modela o matem tica para simula o de cen rios representativos tanto em tempo seco como em tempo chuvoso Os modelos matem ticos das duas redes foram constru dos a partir da informa o de cadastro e de extenso trabalho de campo A calibra o e verifica o dos modelos foram efectuadas por compara o com os caudais medidos nos sistemas Os caudais de base em tempo seco foram estimados a partir do tratamento dos registos do consumo de gua anual tendo sido determinado um padr o de consumo na bacia para Ver o e Inverno As simula es para verifica o dos cen rios em tempo chuvoso foram realizadas em ambos os sistemas para os mesmos dias e com tr s eventos de diferentes intensidades evento fraco m dio e forte seleccionados de entre os registados INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 185 186 O efeito das aflu ncias dom sticas e industriais rede pluvial n o relevante em termos quantitativos A consequ ncia destas liga es indevidas a polui o que ser descarregada directamente para o meio receptor sem qualquer tratamento pr vio O impacto das liga es pluviais no sistema separativo dom stico apesar de percen
179. a recep o provis ria e a recep o definitiva Nos casos de projectos enquadrados em planos de reabilita o de sistemas de guas residuais e pluviais as etapas a considerar dependem da sua especificidade podendo ser ajustadas no mbito do caderno de encargos Para a implementa o devem ainda ser consideradas as dispo si es constantes do Decreto Regulamentar n 23 95 de 23 de Agosto no Decreto Lei n 18 2008 de 29 de Janeiro e nas normas aplic veis vd Anexo incluindo a EN 752 2008 No Anexo II listam se os requisitos a considerar na implementa o do plano de reabilita o 7 2 2 Programa base Esta etapa corresponde defini o de cada interven o proposta no plano de reabilita o podendo incluir os seguintes elementos GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS de acordo com o Art 3 da Portaria n 701 H 2008 de 29 de Julho i esquema da obra e programa o das diversas opera es a realizar quando aplic vel ii defini o dos crit rios gerais de dimensionamento das dife rentes partes constitutivas da obra iii indica o dos condicionamentos principais relativos ocupa o do terreno nomeadamente os legais topogr ficos urban sticos geot cnicos ambientais e ac sticos iv pe as escritas e desenhadas e outros elementos informativos necess rios para o perfeito esclarecimento do Programa base no todo ou em qualquer das suas partes
180. a reposi o da condi o estrutural O Sewerage Rehabilitation Manual editado pelo Water Research Centre WRc em 1983 prop e que neste conceito se incorpore a reposi o do desempenho hidr ulico para al m do estrutural A defini o adoptada desde ent o para reabilita o todos os aspectos de melhoria do desempenho dos sistemas existentes A reabilita o estrutural inclui repara o renova o ou reconstru o A reabili ta o hidr ulica inclui substitui o refor o redu o ou atenua o do caudal e ocasionalmente renova o WRc 1983 Actualmente o mbito da reabilita o destas infra estruturas mais alargado WRc 2001 CEN 2008 incluindo se para al m do desempenho estrutural e hidr ulico outras vertentes do desem penho das infra estruturas como sejam o ambiental e o operacional Assim no mbito deste guia adopta se a seguinte defini o 1 Conjunto de medidas para restaurar ou melhorar o desem penho de um sistema de guas residuais ou pluviais existente EN 752 2008 2 Interven o destinada a proporcionar desempenho compat vel com exig ncias ou condicionalismos actuais Abreu e Lucas 20083 As actividades de reabilita o podem ser encaradas de duas formas pelas entidades gestoras Reabilita o reactiva interven o executada quando o funcio namento do sistema interrompido ou comprometido com disfun es gravosas implicando habitualmente uma a
181. a simultaneamente com o trado Figura 9 24 T cnica com escava o por perfura o com martelo hammer drilling a perfura o feita com um martelo de percuss o com cabe a de corte O entulho removido mecanicamente com jacto de gua ou ar comprimido T cnica com escava o impulso com barra munida de mandril rod pushing with a reamer uma barra piloto r gida impul sionada para deslocar o solo sendo a tubagem instalada por trac o ap s a passagem de um mandril rotativo Legenda 1 Compressor 3 Sistema de percuss o 2 Mangueira para ar 4 Tubo de perfura o Figura 9 23 Substitui o em galeria sem interven o humana esquema de t cnica com escava o por percuss o ou impulso com tubo aberto GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS RM ASAVAVANAVAVAN EEE Legenda 1 Consola de controlo 3 Sistema de empurre e perfura o 2 Monta cargas 4 Cabe a de corte com trado Figura 9 24 Substitui o em galeria sem interven o humana esquema de t cnica com escava o por perfura o com trado De entre as diferentes t cnicas dirig veis destacam se as seguintes com base na classifica o da NP EN 12889 2008 Micro galeria Microtunnelling Perfura o dirig vel numa s etapa com controlo remoto A tubagem instalada directamente ap s a constru o da micro galeria Diferentes t cnicas s o inclu das consoante o m todo de
182. ada que tamb m s o apresentadas neste Guia t cnico A ERSAR pretende com este Guia t cnico dar mais um contributo no apoio s entidades gestoras numa rea particularmente importante e relevante para a qualidade do servi o prestado aos utilizadores e para a sustentabilidade econ mica e financeira das entidades gestoras Jaime Melo Baptista Presidente do Conselho Directivo da ERSAR Fernanda Ma s Vogal do Conselho Directivo da ERSAR Carlos Lopes Pereira Vogal do Conselho Directivo da ERSAR ji GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS PREF CIO DO LNEC O presente guia resulta de um protocolo estabelecido entre o Laborat rio Nacional de Engenharia Civil LNEC e a Entidade Reguladora dos Ser vi os de guas e Res duos ERSAR Este guia faz parte de um conjunto de dois sendo o primeiro dedicado aos sistemas de abastecimento de gua Com estas publica es que se seguem a oito guias anterior mente elaborados em conjunto e publicados na mesma s rie o LNEC e a ERSAR v m confirmar o seu empenhamento na produ o de guias que possam contribuir para a melhoria da qualidade dos servi os de abastecimento de gua de gest o de guas residuais e de gest o de res duos urbanos A gest o patrimonial de infra estruturas de guas residuais e pluviais um tema estrat gico em que o LNEC tem vindo a apostar em particular na ltima d cada nomeadamente atrav s de programas de invest
183. ada e os percentis que se consideraram de 25 quartis Estes percentis s o calcu lados a partir da popula o dos valores elementares de desempenho e devem ser lidos da seguinte forma se x y s o as coordenadas de um dado ponto na curva do percentil P tal significa que para um factor de carga ou para um per odo de retorno ou para um instante x a percentagem de colectores com um desempenho menor ou igual a y P As bandas dos percentis fornecem uma ideia da dispers o dos valores ao longo de todo o sistema e quando comparados com a curva m dia pesada permitem obter um significativo ganho de informa o As principais vantagens deste sistema de avalia o de desem penho s o GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS exist ncia de um quadro comum que permite medir e comparar o desempenho de diferentes pontos de vista produ o de gr ficos de desempenho sint ticos que condensam a informa o relevante do funcionamento dos sistemas qual quer que seja a sua dimens o obtida geralmente atrav s de uma grande quantidade de dados permitindo efectuar de uma forma r pida compara es e an lises da evolu o ao longo do tempo produ o de informa o de desempenho com potencialidade para ser utilizada na avalia o multicrit rio com aplica o quer em algoritmos de optimiza o do desempenho quer no apoio decis o 8 5 5 Aplica es computacionais dispon veis Alg
184. adas destina se a identificar solu es correctivas poss veis incorporando uma vis o global de sistema e abarcando as diferentes vertentes conforme adequado No Quadro 6 9 apresenta se uma matriz de solu es de reabilita o identificando se as vertentes onde poder o con tribuir para a melhoria de desempenho tendo por base a norma EN 752 2008 PLANEAMENTO T CTICO 79 Quadro 6 9 Matriz com exemplos de solu es de Renas Vertente hidr ulica Vertente ambiental Vertente estrutural Vertente operacional Tipologia de solu o Maximiza o do uso da capacidade de escoamento existente remo o de limita es ao escoamento li de colectores e c maras de visita Minimiza o de aflu ncias ao sistema desvio de caudais pluviais para rede de drenagem natural utiliza o de solu es de infiltra o no solo e 9 escoamento para reas perme veis ou uso de pavimentos porosos AR AR AR kx desvio de caudais para outros sistemas ou subsistemas E melhoria da estanquidade do sistema redu o de aflu ncias indevidas Atenua o dos caudais de ponta mobiliza o da capacidade de armazenamento potencial no sistema e g coloca o de reguladores do escoamento REED OD CARRO AROS RP mobiliza o da capacidade de armazenamento superficial recurso a reservas adicionais e g estruturas de armaze name
185. adequados para o acompanha mento de obras e g para controlo de qualidade ou verifica o da funcionalidade de componentes e monitoriza o Estes procedimentos operacionais incluem inspec o visual ou por recurso a outros m todos inspec o e monitoriza o de pontos de descarga nos meios receptores medi o de caudais e precipita o teste com fumo e com tra adores ensaios de estanquidade com gua ou com ar limpeza de componentes Os procedimentos de inspec o medi o e teste foram apresen tados no cap tulo 8 Nas sec es seguintes apresentam se de forma sint tica os procedimentos operacionais de ensaios de estanquidade com gua ou com ar e de limpeza de componentes 10 2 Ensaios de estanquidade com gua ou com ar 10 2 1 Ensaios em componentes pr instala o Os tubos as c maras de visita as c maras de ramal os acess rios e as juntas a utilizar em colectores ou ramais de liga o devem resistir a um ensaio de press o hidrost tica interior sem que se verifiquem fugas de gua NP EN 476 2000 IPQ 2000 para tubagens para sistemas com funcionamento em superf cie livre NP EN 773 2001 IPQ 2001 para tubagens para funcionamento sob press o hidr ulica Nos casos em que a estanquidade de uma junta depende essencialmente da press o interior deve efectuar se adicionalmente um ensaio de press o hidrost tica exterior ou um ensaio de v cuo parcial PROCEDIMENTOS OPE
186. ais adequado para satisfazer os objectivos pretendidos e que seja consistente com os dados potencialmente dispon veis Principais resultados especifica o aquisi o ou obten o e instala o do programa seleccionado Fase C Constru o do modelo Principais objectivos recolha sistematiza o e organiza o de todos os elementos existentes que permitam caracterizar a topologia do sistema tais como informa o de cadastro das redes incluindo cartas ficheiros de SIG ou de bases de dados relat rios de inspec es elementos de projecto ortofotomapas informa o hist rica dados de opera o e explora o dos sistemas estabelecimento dos crit rios de simplifica o do sistema se adequado garantindo a inclus o de todos os elementos importantes para manter a resposta do sistema em fun o dos objectivos estabelecidos na Fase A descri o f sica do sistema incluindo colectores c maras de visita descarregadores de instala es elevat rias de v lvulas utilizadas para opera o e outros componentes INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 129 130 execu o de levantamentos complementares de dados priori t rios eventualmente em falta execu o de testes de campo para estabelecimento de gamas para valores de par metros inclu dos na formula o do modelo estrutura o dos dados para carregamento no modelo caracteriza o das condi es de fronteira
187. ais n o eram fundamentadas de uma forma clara Geralmente as decis es baseavam se na experi ncia pr tica ap s a ocorr ncia de falhas de funcionamento nos sistemas i e numa perspectiva reactiva Uma abordagem integrada potencia a elimina o da inefici ncia gerada pela fragmenta o permitindo a integra o dos dados e dos recursos de software coordena o do processo de tomada de decis o e uma partilha e gest o eficientes dos dados Halfawy 2008 Por estes motivos os novos desenvolvimentos que se t m verifica do nesta rea procuram beneficiar das facilidades computacionais desenvolvendo programas inform ticos que permitam integrar as v rias componentes dos processos inclu dos no planeamento da reabilita o Desta forma tem se procurado desenvolver instrumentos computa cionais integrados de apoio decis o aplicados reabilita o que incluam de forma coerente e articulada os diversos instrumentos dispon veis armazenamento processamento disponibiliza o e visualiza o de dados modela o matem tica avalia o de desem penho an lise e previs o de falhas an lise custo benef cio e outras metodologias de avalia o multicrit rio Esta abordagem permite estabelecer prioridades de reabilita o nos sistemas devidamente fundamentadas numa perspectiva de actua o preventiva Nos ltimos anos tem se assistido a diversos desenvolvimentos relativos a metodologias modelos e ferramentas comp
188. ais nos locais de constru o e devem ser mitigados impactes negativos provocados pelas guas pluviais atrav s do recurso sempre que aplic vel a bacias de reten o a zonas de infil tra o ou a outros m todos que reduzam o escoamento superficial Co 9 Minimiza o dos impactos sociais da obra Durante a constru o devem adoptar se as medidas adequadas por forma a mini mizar os impactos sociais nomeadamente em termos de circula o de pessoas e de ve culos polui o sonora e odores Co 10 Comunica o com o p blico durante a constru o Durante a constru o devem ser promovidas ac es de informa o e de sensibili za o do p blico Durante a execu o da obra devem ser promovidas ac es de informa o e de sensi biliza o do p blico devendo igualmente ser comunicada atempadamente aos utentes qualquer interven o que esteja planeada Deve tamb m proceder se a um adequado planeamento das interven es no subsolo por forma a minimizar a dura o da obra a identificar correctamente atrav s de pain is informativos Co 11 Cumprimento de regulamentos e normas na constru o Na execu o da obra devem ter se em aten o as disposi es relativas legisla o aplic vel incluindo regulamenta o e s normas t cnicas eventualmente relevantes Em todos os aspectos da execu o da obra incluindo para al m dos aspectos t cnicos de engenharia seguran a sa de e pr
189. al 2003 A aplica o inform tica permite seleccionar os indicadores e vari veis de interesse para o caso em an lise introduzir os dados correspondentes calcular os indicadores e vari veis produzir tabelas e gr ficos de resultados A Figura 8 36 a Figura 8 37 e a Figura 8 38 mostram exemplos de janelas desta aplica o INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 201 fi C Ea qt E J 3 5 p EI PFET O TE Eb Th duii PEPPRESEENTESE anar si E cmd Figura 8 36 PI Tool S Janela para escolha do data set com que se pretende trabalhar E iaapeesej loroa Fd una ns CSA ei Figura 8 37 Janela para selec o de indicadores e de vari veis no m dulo de avalia o de desempenho 202 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Figura 8 38 Janelas dos gr ficos produzidos automaticamente M dulo de convers o de dados CCTV As ferramentas do CARE S que utilizam dados de inspec o CCTV requerem que estes se encontrem codificados de acordo com a norma europeia EN 13508 2 2003 O m dulo de convers o permite a um utilizador de um certo pa s converter uma base de dados de inspec o CCTV segundo qualquer norma nacional inclu da no conversor para uma base de dados de acordo com a norma europeia EN 13508 2 2008 M dulo de previs o de falhas Para planear interven es de reabilita o importante ter uma no o t
190. amarra o sempre que necess rio para estabiliza o da tubagem obrigat ria a implanta o de maci os de amarra o em todos os pontos onde os esfor os gerados pelo escoamento pelo peso pr prio possam vira provocar deslocamentos e conse quentes roturas das tubagens nomeadamente emaltera es de direc o curvas em planta e em perfil deriva es forquilhas e t s altera es de sec o e tro os muito inclinados Os maci os de amarra o devem ser dimensionados de forma a que a sua estabilidade seja assegurada unicamente pelo peso pr prio S em casos excepcionais se deve contar com o impulso passivo dos terrenos havendo que dar especial aten o fase de execu o e fase de ensaio de recep o da rede Os maci os de amarra o t m por finalidade evitar o deslocamento e consequente rotura das tubagens nas curvas e em pontos sujeitos a esfor os assim tricos quando ultra passada a resist ncia das juntas s tens es longitudinais resistir aos esfor os gerados sempre que as tubagens s o muito inclinadas e ultrapassada a resist ncia das juntas s tens es longitudinais controlar a dilata o ou a contrac o de juntas r gidas quando sujeitas a gradientes t rmicos GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Pr 31 Dimensionamento de maci os de amarra o O projecto do sistema de colectores deve prever maci os de amarra o sempre que nece
191. amentas actualmente dispon veis para apoio adop o de uma abordagem sistem tica e estruturada de reabili ta o destaca se como referido o sistema CARE S O objectivo do projecto foi o desenvolvimento de uma abordagem integrada dos problemas da reabilita o de colectores com a produ o de um relat rio t cnico e do prot tipo de uma aplica o inform tica o CARE S Prototype Saegrov 2006 que integra diversas ferramentas de avalia o an lise e planeamento Abordagem e estrutura base do prot tipo CARE S De forma simplificada a abordagem CARE S consiste na aplica o sistem tica pelas entidades gestoras interessadas em imple mentar uma estrat gia de reabilita o de colectores das seguintes actividades Avalia o do desempenho do sistema globalmente e ou por sectores com base no c lculo de indicadores de desem penho An lise do hist rico de falhas do sistema e previs o do n mero de futuras ocorr ncias para cada tipo de colector Avalia o da import ncia relativa de cada colector em termos de fiabilidade hidr ulica do sistema Planeamento das interven es de reabilita o e compara o do impacte de alternativas distintas a curto e longo prazos O Prot tipo CARE S foi desenvolvido de modo a facilitar a aplica o desta abordagem contemplando um conjunto de ferramentas que podem ser utilizadas individualmente ou num ambiente inte grado A Figura 8 33 sintetiza a est
192. aniza o dos diversos cap tulos da parte Il Na parte Ill podem ser consultados os diversos instrumentos metodologias e t cnicas de apoio reabilita o GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS 2 RELEV NCIA DA REABILITA O E CONCEITOS BASICOS 2 1 Relev ncia da reabilita o Os sistemas de drenagem urbana para al m de prestarem um servi o fundamental para a sa de e o bem estar das popula es e para a preserva o do ambiente com todos os benef cios econ micos e sociais da decorrentes constituem uma parcela do patrim nio constru do de grande valor a proteger e a manter correspondente a vultuosos investimentos realizados no passado e a realizar no futuro Na Europa os sistemas de drenagem no conceito actual remontam pelo menos ao s culo XIII Em Val ncia Espanha existem refe r ncias constru o de uma rede de drenagem conclu da em 1258 Marqu s 1993 Em Paris a constru o do primeiro colector coberto remonta a 1370 Burian e Eduards 2002 Em Lisboa na sequ ncia do terramoto de 1755 foi constru da uma parte da rede da Baixa Pombalina ainda hoje em funcionamento como colector unit rio No s culo XIX na sequ ncia de epidemias com graves consequ ncias que levaram em muitos casos adop o de uma vis o higienista foram constru das redes em v rias cidades euro peias Por exemplo o in cio da constru o da rede de drenagem de Londres ocorre na seg
193. ansporte do material s lido afluente dentro dos limites estabelecidos Potencial de desgaste dos materiais pelo escoamento ou agressivi dade do escoamento potencial que o escoamento apresenta para desgaste dos materiais por ac o mec nica qu mica ou conjunta Agressividade da atmosfera potencial para ocorr ncia de condi es agressivas para os materiais na atmosfera interior dos componentes dos sistemas de colectores Estanquidade capacidade dos componentes de impedir a entrada de gua do exterior infiltra o ou sa da da gua residual atrav s das paredes ou juntas exfiltra o Aflu ncias indevidas magnitude de aflu ncias n o desej veis ao componente ou sistema de colectores Desempenho ambiental Descargas de caudais sem tratamento adequado magnitude da rejei o de caudais sem tratamento adequado em meios h dricos ou solos a partir dos componentes ou sistemas de guas residuais ou pluviais de acordo com os limites estabelecidos Exfiltra o magnitude das perdas de caudal de gua residual a partir dos componentes dos sistemas de guas residuais para meios h dricos ou solos Uso eficiente da gua efici ncia no uso da gua na opera o e manu ten o dos sistemas de guas residuais e pluviais por exemplo na lim peza de colectores e nas ETAR Uso eficiente de energia efici ncia no uso da energia na opera o dos sistemas de guas residuais e pluviais
194. antes das aflu ncias indevidas A metodologia a adoptar depende dos objectivos espec ficos da escala da an lise da informa o existente e dos recursos dispon veis O faseamento t pico adoptado nestas abordagens apresenta se na Figura 8 22 Caracteriza o dos sistemas e subsistemas E do problema e despiste de reas de actua o priorit ria Diagn stico de cada sistema e subsistema avalia o da dimens o Identifica o e avalia o das alternativas de reabilita o dos sistemas f Selec o das interven es e desenvolvimento do plano de reabilita o Figura 8 22 Faseamento t pico para minimiza o de aflu ncias indevidas Seguidamente apresenta se uma descri o sum ria de cada uma das tarefas normalmente inclu das nestas fases Caracteriza o dos sistemas e subsistemas compila o da informa o dispon vel dos sistemas cadastro dos sistemas de guas residuais e pluviais rede de drena gem natural unidades industriais Identifica o das zonas consolidadas rede existente e zonas em desenvolvimento expans o prevista da rede GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS compila o de informa o complementar til para estabele cimento das principais causas das aflu ncias indevidas ou para identifica o de solu es de interven o potenciais Como exemplos referem se os seguintes geomorfolog
195. anuten o de colectores e g datas locais tipos de sedimentos removidos profundidade das camadas de sedimentos volume de sedimentos removidos relat rios de entupimentos e colapsos relat rios de incidentes e g interven es de bombeiros em casos de inunda o descargas poluentes em meios receptores acidentes dados de reclama es e g relativas a entupimentos inunda es ou dores Estes dados podem ser obtidos executando o registo GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS sistem tico em formato e suportes adequados das opera es efectuadas no sistema ou dos incidentes relacionados com o seu desempenho deficiente dados das aflu ncias aos sistemas quantidade e qualidade incluindo caudais dom sticos caudais pluviais caudais de unidades industriais ou comerciais caudais de origem subter r nea normalmente resultantes de campanhas de medi es de diferentes vari veis e g n vel velocidade caudal precipita o Estes dados s o tipicamente obtidos atrav s de medi o em diferentes locais dos sistemas Nesta sec o abordam se as tarefas efectuadas por norma direc tamente nos sistemas ou nos seus componentes com a finalidade de recolher directamente os dados Destacam se as inspec es para levantamento da condi o estrutural dos componentes e a medi o de grandezas para caracteriza o do estado funcional em termos hidr ulicos aqui designados simplif
196. ao valor de substi tui o deduzido da amortiza o acumulada Esta diferen a equivale ao valor residual Existem diversos m todos para calcular o valor actual da infra estrutura e g valor contabil stico valor econ mico Recomenda se que de um ponto de vista pr tico o valor actual de cada componente seja calculado do seguinte modo atribui se uma vida til t cnica m dia a cada tipo de compo nente calcula se a amortiza o anual dada pela raz o entre o custo de substitui o e a vida til t cnica m dia calcula se a vida til residual em fun o da idade caso se justifique e haja informa o cred vel a vida til residual pode ser corrigida majorada ou minorada em fun o do estado de conserva o calcula se o valor actual do componente atrav s do produto da amortiza o anual pela vida til residual corrigida O valor actual da infra estrutura obtido pela soma do valor residual de todos os componentes 8 6 3 Avalia o econ mica de alternativas A compara o de alternativas de interven o na infra estrutura em termos econ micos poder ser feita atrav s de uma an lise custo benef cio considerando os custos e benef cios num per odo alargado de an lise Para tal necess rio utilizar um crit rio comum de c lculo do custo ou do benef cio associado a cada alternativa analisada para poder fazer compara es As parcelas de custo e benef cio a incorporar v
197. apacidade hidr ulica suficiente por exemplo atrav s da redu o da rugosidade evitar o contacto entre o flu do transportado e a superf cie da tubagem existente por exemplo para evitar a corros o estanquidade da tubagem selagem da tubagem existente para evitar infiltra o ou exfiltra o impacto local perturba o associada execu o das obras Do Quadro 9 23 ao Quadro 9 27 reproduzem se os crit rios e n veis associados a diferentes t cnicas de renova o e repara o Quadro 9 23 N veis de desempenho estrutural cargas externas N vel de desempenho Caracter sticas Resiste press o fre tica ou press o interna negativa curto SEL4 prazo SEL3 SEL4 Resiste press o fre tica ou press o interna negativa longo prazo SEL2 SEL3 absorve ou resiste a carga do terreno e tr fego SEL1 SEL2 absorve ou resiste a movimentos do terreno Quadro 9 24 N veis de desempenho estrutural cargas internas N vel Caracter sticas de desempenho SIL4 Revestimento barreira interno SIL 4 abarca a longo prazo falhas de material press o de SIL 3 E dimensionamento SIL2 SIL 3 revestimento tem rigidez pr pria n o dependente da ades o ao colector existente SIL 2 resiste independentemente a longo prazo at press o SIL 1 de dimensionamento resiste a falhas do colector existente induzidas por causas internas ou externas colapso
198. ar origem a projectos de especialidade e g hidr ulico sani t rio estrutural de electricidade de instrumenta o e automa o de arquitectura etc Outros requerem an lises qualitativas avalia es posteriores e estabelecimento de disposi es construtivas ambientais sociais de funcionalidade seguran a e higiene etc O caderno de encargos integrante do projecto deve ser suficientemente flex vel de modo a permitir solu es variantes ou alternativas solu o base do projecto Pr 11 Implanta o dos componentes ao n vel do projecto Depois de feita a concep o geral da solu o necess rio proceder implanta o exacta nas cartas topogr ficas de todos os componentes A localiza o dos diversos componentes do sistema deve ser cuidadosamente definida tendo por base as indica es do plano director e factores locais Pr 12 Dimensionamento dos componentes Depois de feita a implanta o necess rio proceder ao dimensionamento de todos os componentes O dimensionamento da solu o deve ser feito com uma abordagem integrada incluindo os aspectos hidr ulico sanit rios estruturais s smicos arquitect nicos e ambientais com vista a satisfazer as necessidades de fiabilidade de funcionalidade de opera o e manuten o de higiene e seguran a de conserva o de gua e energia de preser va o do ambiente e de sustentabilidade A solu o encontrada deve minimizar os custos de primei
199. argas n o tratadas e o aumento do caudal afluente esta o de tratamento neces sariamente com dilui o da gua residual As implica es incluem o aumento dos custos de explora o gastos energ ticos gastos com reagentes etc a redu o da efici ncia no tratamento e poss veis descargas sem tratamento adequado Estes impactes ocorrem essencialmente por ocorr ncia de precipita es Na Figura 8 20 ilustra se o efeito da precipita o e da infiltra o de guas subterr neas em colectores separativos dom sticos INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 165 166 Caudal Precipita o 700 0 V 1 Aflu ncia directa de escoamento superficial 600 2 Escoamento retardado sub superficial infiltra o adicional Infiltra o de base aflu ncia de guas subterr neas P P P E g g p3 g g e 8 8 8 8 E g g g g g 8 E E E amp E amp S amp S amp E 8 A 8 8 3 8 g 8 8 8 E z 8 z 8 S 8 S S S E E 8 8 8 8 g 8 g 8 S 8 q 8 8 amp amp amp amp amp amp amp 8 a a a a a 3 a 3 a 3 z g g g 8 g 8 8 8 8 8 S S S amp S s s E 3 E R N amp amp amp R R a A E Figura 8 20 Esquema ilustrativo do efeito da precipita o e da infiltra o em sistemas separativos dom sticos Sistemas separativos pluviais As aflu ncias indevidas a sistemas separativos pluviais incluem aflu ncias de guas residuais dom sticas resultantes de liga o de ramais dom sticos de
200. ariam consoante a abordagem adoptada As abordagens em ciclo de vida completo e de custo no ciclo de vida s o duas alternativas frequentemente referidas GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Abordagens de custo na vida completa custo no ciclo de vida e avalia o no ciclo de vida A avalia o de custos globais das interven es deve considerar as principais rubricas de custo num determinado per odo de an lise Estas rubricas podem referir se apenas a custos tang veis ou a custos e benef cios tang veis intang veis e externos no ciclo de vida dos componentes Neste contexto importante clarificar os conceitos de custos no ciclo de vida completo e de custos no ciclo de vida A norma ISO 15686 5 2008 apresenta estas defini es conforme quadros seguintes A Figura 8 19 ilustra as fases consideradas em cada caso Abordagem de custos no ciclo de vida Life Cycle Costing A abordagem de custos no ciclo de vida de um componente consiste numa metodologia para a avalia o econ mica sistematizada dos custos no ciclo de vida Life Cycle Cost LCC ao longo de um per odo de an lise sem incluir a fase de concep o Nota 1 Os custos no ciclo de vida n o incluem os custos associados fase de concep o e planeamento anteriores ao projecto incluem os custos de projecto de constru o de opera o e manuten o e de desactiva o Podem ainda incluir custos ambientais Nota 2 C
201. artir de vari veis como cadastro de clientes consumos de gua de abastecimento p blico delimita o das reas contribuintes para cada subsistema etc an lise da informa o sobre as aflu ncias para detec o de lacunas e se necess rio estabelecimento de programa de monitoriza o de caudais nos colectores correspondentes s principais bacias e sub bacias e de descarga para os meios receptores e de precipita o para obten o de informa o sobre o funcionamento dos sistemas Elabora o de diagn stico de cada sistema e subsistema para avalia o da dimens o do problema e despiste de reas de actua o priorit ria INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 173 defini o da abordagem e dos crit rios de avalia o para a elabora o do diagn stico incluindo crit rios e medidas para avalia o das principais disfun es e g medidas de desempenho t cnico e m todo para estabelecimento das prioridades de actua o com a informa o dispon vel avalia o da dimens o do problema para cada sistema e subsistema e identifica o das principais causas das aflu ncias indevidas aos sistemas estabelecimento de plano de interven o para avalia o do problema principais causas das aflu ncias indevidas e sua relev ncia em cada rea priorit ria incluindo selec o dos m todos a utilizar com base nos resultados obtidos da avalia o dos problemas e
202. as de guas residuais e pluviais Matos et al 2003 IRAR 2005 Do Quadro 5 4 ao Quadro 5 7 apresentam se alguns exemplos relevantes no mbito de uma estrat gia de reabilita o Como se constata neste exemplo a estrat gia de reabilita o pode contribuir para o cumprimento de diferentes objectivos estrat gicos eventualmente decorrentes por exemplo de requisitos regulat rios ou contratuais espec ficos da reabilita o e g cumprimento dos indicadores de desempenho da ERSAR relativos a taxas anuais de reabilita o de colectores e de ramais ou para outros que impliquem a necessidade de reabilita o para serem atingidos e g melhoria da qualidade de servi o ao utilizador em termos da redu o frequ ncia de inunda es Quadro 5 4 Exemplo de crit rio medida de desempenho e meta associados ao objectivo estrat gico Protec o da sa de e seguran a p blicas Objectivo Protec o da sa de e seguran a p blicas Crit rio de avalia o Integridade estrutural Medida de desempenho wOp40 Colapsos estruturais n 100 km Meta colector ano prt ereracensisaneredesaado Numero de colapsos de colectores ocorridos durante o per odo de refer ncia x 365 dura o do per odo de refer ncia Comprimento lt 2 total da rede de colectores na data de refer ncia x 100 PLANEAMENTO ESTRAT GICO 59 Quadro 5 5 Exemplo de crit rio medida de desempenho e meta associados ao object
203. as o e qu mica depende do material Fixa o ao colector existente atrav s de manga curado in situ ou ades o com fus o ou argamassa Requer prepara o e limpeza do colector e ramal exis tentes Aplicada com robot e controlo CCTV do processo em colec tores n o visit veis x Repara o n o resiste a press o do escoamento Instala o Repara o resiste a press o externa rea necess ria para a execu o dos trabalhos m nima Acesso ao colector atrav s das c maras de visita A t cnica depende da ades o ao colector existente sendo necess rio preparar superf cie existente Necessidade de interrup o do servi o no colector e desvio do escoamento amp Legenda Principais vantagens Principais inconvenientes As principais vantagens incluem a larga gama de di metros de colector em que aplic vel e o permitir a correc o de problemas de estanquidade e de obstru o associados a ramais As principais desvantagens incluem a necessidade de garantir a ades o da repara o aos materiais existentes os trabalhos prepa rat rios para aplica o da repara o e o desvio do escoamento GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS A qualidade da repara o depende da boa execu o e controlo dos processos 9 6 T cnicas espec ficas para c maras de visita Para al m das t cnicas anteriores que s o apl
204. as em c maras de visita De acordo com WRc 2001 as desvantagens incluem ainda a possibilidade de ocorrer flutua o durante a inser o das argamassas de enchimento a necessidade de ser efectuada a escava o de um po o para introdu o da tubagem a necessidade de m o de obra especia GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS lizada significativa para a execu o da soldadura das juntas e a dificuldade de liga o dos ramais Coloca o do colector fora de servi o e desvio do escoamento Inspec o ptica Remo o de obstru es e reabilita o de ramais em mau estado Verifica es dimensionais Produ o e instala o da tubagem cont nua Veda o e enchimento do espa o entre tubagens Liga o c mara de visita adapta o da caleira e dos ramais Inspec o ptica teste de estanquidade Execu o da escava o para introdu o da tubagem Reposi o do colector em opera o e das condi es no local da obra Figura 9 3 Diagrama com faseamento t pico de uma obra com a t cnica de entubamento cont nuo T CNICAS DE REABILITA O 217 Quadro 9 2 Entubamento com tubagem cont nua caracter sticas e condi es de aplica o T pico Aplica o t cnica de entubamento com tubagem cont nua Normas relevantes prEN 15885 2010 EN 13566 1 2002 EN 13566 2 2005 ISO DIS 11296 1 2009 I
205. as obras com rapidez e seguran a Deve prever se a cria o de zonas tamp o e g zona verde entre os locais de constru o e as reas ocupadas pelas popula es locais a fim de minimizar impactes negativos Devem ser claramente identificadas no projecto as situa es em que o sistema a cons truir interfere com arruamentos existentes Identificadas essas situa es devem ser estu dadas e especificadas medidas que permitam minimizar as perturba es circula o do tr fego e g hor rios de trabalho desfasados com as horas de maior circula o desvios de tr fego interdi o de estacionamento interdi o de circula o num dos sentidos etc efectuar as obras com rapidez e em condi es de seguran a e g sinaliza o rendimen to dos equipamentos a utilizar 324 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Anexo II B Fase de constru o Requisitos gerais Co 1 Considera o de princ pios gerais de constru o A constru o deve ter em aten o um conjunto de princ pios gerais que contribuam para garantir a efici ncia e efic cia da entidade gestora A constru o deve observar os seguintes requisitos gerais conformidade com o projecto controlo da qualidade da constru o e dos materiais utilizados seguran a do pessoal afecto constru o dos visitantes e do p blico em geral Co 2 Selec o do modelo de gest o da obra A entidade gestor
206. aso a vida til do componente seja superior ao per odo de an lise dever ser inclu do nos custos o valor residual do componente como custo negativo Abordagem de custos na vida completa Whole Life Costing A abordagem de custos na vida completa consiste numa metodologia para ter em conta de forma sistematizada e em termos econ micos todos os custos e bene f cios na vida completa de um componente ao longo de um per odo de an lise Nota 1 Os custos na vida completa Whole Life Costs WLC incluem os custos associados fase de concep o e planeamento anteriores ao projecto os custos de projecto os custos de constru o os custos de opera o e manuten o e os custos de desactiva o Nota 2 Os custos na vida completa dever o ter em conta os custos e benef cios tang veis e intang veis para a entidade gestora e as externalidades Nota 3 Caso a vida til do componente seja superior ao per odo de an lise dever ser inclu do nos custos o valor residual do componente como custo negativo INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 157 Figura 8 19 Fases inclu das no ciclo de vida e na vida completa ISO 15686 5 2008 Dado que se considera que uma infra estrutura de guas residuais e pluviais tem uma vida ilimitada pois deve assegurar continua mente a sua fun o enquanto se justificar o servi o a que se destina n o se considera de um modo geral um ci
207. atingidos Co 26 Ensaios de recep o e comissionamento de equipamentos Para efeitos de recep o e de comissionamento cada equipamento deve ser objecto de ensaios apropriados Cada equipamento deve ser submetido a um conjunto de ensaios previamente progra mados a serem efectuados ap s a montagem e antecedendo a sua coloca o em servi o com o objectivo de designadamente avaliar as condi es da sua montagem e verificar as suas caracter sticas efectivas de desempenho Esses ensaios devem ser realizados em conformidade com as condi es especificadas pelo fabricante e tamb m com as exig ncias do projecto Os ensaios definidos no projecto com vista ao comissionamento de cada equipamento devem ser efectuados com a participa o directa dos fabricantes ou dos seus represen tantes nos termos acordados entre a entidade gestora e o adjudicat rio Co 27 Ensaios de recep o e comissionamento de instala es especiais Para efeitos de recep o e eventualmente de comissionamento cada instala o especial deve ser objecto de ensaios apropriados No caso de instala es especiais para as quais o projecto preveja comissionamento os ensaios definidos no projecto com este fim devem ser efectuados com a participa o directa da entidade gestora e dos fabricantes ou dos seus representantes nos termos acordados entre a entidade gestora e o adjudicat rio Co 28 Entrada em servi o do sistema A entidade gestora deve pr
208. ativamente aos m ximos admiss veis inclus o nas tubagens n o met licas ou sem acess rios met licos de elementos que permitam no futuro e em vala fechada a detec o do seu tra ado reali za o de soldaduras por pessoal especializado e sob rigoroso controlo da qualidade utiliza o exclusivamente de produtos recomendados pelos fabricantes na lubrifica o dos cord es vedantes das juntas Co 18 Disposi es construtivas relativas drenagem durante a execu o da obra Devem ser tomadas todas as medidas previstas em projecto e outras que se julguem necess rias para mitigar os efeitos do aparecimento de gua durante a execu o das obras Devem ser tomadas todas as medidas previstas em projecto e outras que se julguem necess rias para mitigar os efeitos do aparecimento de gua durante a execu o das obras quer resultante de infiltra o por n vel fre tico elevado quer resultante de liga es ou escorr ncias ANEXOS 329 330 Requisitos relativos a equipamentos e a instala es especiais Co 19 Montagem de grupos electrobomba A montagem de um grupo electrobomba deve ser executada de acordo com regras de boa pr tica de modo a garantir se o seu funcionamento satisfat rio e seguro O assentamento de um grupo electrobomba deve ser efectuado em conformidade com as respectivas recomenda es do fabricante Quando o grupo possui eixo horizontal o seu assentamento deve geralmente
209. b m preconizarem estes prin c pios a forma de os concretizar num modelo dirigido e aplicado n o se encontra publicada O presente guia procura ocupar este espa o assentando na experi ncia profissional da equipa que nele participou na extensa bibliografia consultada e no desenvolvimento de novos procedimentos que importa aperfei oar e enriquecer com a experi ncia e pr tica dos utilizadores Tal como em guias anteriores pretende se proporcionar um instrumento de trabalho para as entidades gestoras a quem cabe a tarefa principal de o p r em pr tica Carlos Matias Ramos Presidente do LNEC Rafaela de Saldanha Matos Directora do Departamento de Hidr ulica e Ambiente do LNEC iv GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS NDICE GERAL p g PARTE ENQUADRAMENTO GERAL neee 1 oi o o U or o PRN ENE RE RR RR 2 Relev ncia da reabilita o e conceitos b sicos 3 Reabilita o no contexto da gest o t cnica 43 PARTE Il ABORDAGEM INTEGRADA DE REABILITA O 49 4 Estrat gia geral de reabilita o 51 5 Planeamento estrat gico arena 55 6 Planeamento t Clico sss cscisacasisissos cassa Soo nasalr rosada tampa alo solasipatusalcaas 63 7 Planeamento operacional esse 85 PARTE Ill INSTRUMENTOS METODOLOGIAS E T CNICAS DE APOIO A REABILITA O
210. bilita o devem aumentar n o se podendo contudo inferir que a estrat gia corrente insuficiente Valores de IVI inferiores a 0 2 indicam que uma parte conside r vel da infra estrutura n o se encontra em condi o aceit vel necessitando assim de investimento significativo e urgente em reabilita o Custo de substitui o O custo de substitui o Replacement Value RV ou Current Replacement Cost CRC o custo de substituir os componentes de uma infra estrutura por outros com as mesmas caracter sticas No caso de equipamentos e 9 grupos elevat rios equipamento de manobra e controlo equipamento de medi o poder verificar se a obsolesc ncia devido evolu o tecnol gica sendo necess rio considerar o componente equivalente No caso de componentes que apenas integram constru o civil a quest o de obsolesc ncia menos significativa embora possa acontecer por exemplo caso os materiais existentes tenham deixado de ser utilizados INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 155 156 De um ponto de vista pr tico recomenda se a adop o de valores de substitui o de refer ncia estabelecidos em termos unit rios Por exemplo para colectores valores unit rios definidos por gama de di metro tipo de material e tipo de pavimento a repor Valor actual da infra estrutura O valor actual real dever ter em conta a deprecia o ou seja cada activo assume um valor correspondente
211. bra das caracter sticas geot cnicas consideradas na fase do projecto As cotas de esca va o apresentadas a t tulo indicativo no projecto devem tamb m ser aferidas em fun o das condi es reais Os materiais que incorporam os aterros devem ser controlados de acordo com as prescri es do caderno de encargos Devem ser realizados ensaios de laborat rio e de campo visando a caracteriza o dos materiais do ponto de vista da sua resist ncia mec nica permeabilidade e deformabilidade de acordo com as especifi ca es do caderno de encargos Co 15 Controlo da qualidade dos materiais e componentes na constru o Os materiais e componentes devem ser objecto de um controlo de recep o na obra com vista a avaliar a sua conformidade com as condi es pr definidas Os materiais e componentes devem ser objecto de um controlo de recep o na obra com vista a avaliar a sua conformidade com as condi es pr definidas baseada nos documentos contratuais caderno de encargos etc que devem referir os crit rios de amostragem e os crit rios de aceita o rejei o Este controlo habitualmente realizado atrav s da realiza o de ensaios de recep o em laborat rios oficiais ou acreditados Nos casos de produtos certificados por entidade reconhecida no mbito do Sistema Portugu s de Qualidade este controlo pode limitar se verifica o das marcas de iden tifica o dos produtos e das etiquetas G
212. bstitui o de colectores Y ano wOp23 sOp5 Subslituigao e an renova o ou repara o lano wOp25 sOp6 Reabilita o de ramais de liga o Y ano wOp27 INFILTRA O EXFILTRA O E LIGA ES INDEVIDAS sOp7 Infiltra o Exfiltra o e Liga es Indevidas 1 E wOp30 sOp8 Liga es indevidas m3 km ano wOp31 sOp9 Infiltra o m km ano wOp32 sOp10 Exfiltra o m3 km ano wOp33 FALHAS NO FUNCIONAMENTO sOp11 Obstru es em colectores E wOp34 sOp12 Locais de obstru o em colectores n 100 km wOp35 colector ano s0p13 Locais com repeti o de obstru o em colectores Pa s0p14 Obstru es em instala es elevat rias K ER wOp36 s0p15a Inunda es provenientes de redes de guas n 100 km residuais dom sticas colector ano s0p15b Inunda es provenientes de redes de guas n 100 km residuais unit rias colector ano sOp16a Locais com inunda es provenientes de redes n 100 km de guas residuais dom sticas colector ano s0p16b Locais com inunda es provenientes de redes n 100 km de guas residuais unit rias colector ano sOp17a Locais com repeti o de inunda es provenientes n 100 km de redes de guas residuais dom sticas colector ano s0p17b Locais com repeti o de inunda es provenientes n 100 km de redes de guas residuais unit rias colector ano s0p18 Inunda es de escorr ncias superfi
213. c o atempada das situa es criticas desde logo actuando de modo a evitar situa es de elevado risco de colapso Esta detec o feita atrav s de inspec o da infra estrutura A execu o de planos de inspec o adequados essencial concretiza o de uma actua o preventiva O planeamento das actividades de inspec o destina se a estabelecer quando onde e como inspeccionar PLANEAMENTO T CTICO 81 82 No caso de inspec es para observa o da condi o estrutural considerando que a infra estrutura sujeita a ac es que provocam a sua deteriora o vai ter um desempenho decrescente com o tempo e supondo que inicialmente apresenta bom desempenho s a partir de um determinado instante ser poss vel detectar os sintomas associados a essa deteriora o Figura 6 6 Nesta figura ilustra se igualmente o efeito expect vel das ac es de reabili ta o De facto estas ac es de reabilita o destinam se a repor a condi o estrutural no n vel de desempenho Estas interven es devem reflectir se no plano de inspec es que desejavelmente deveria ser revisto anualmente ao n vel operacional da entidade gestora Reabilita o EI EAA pr colapso Reabilita o d m ap s colapso Reabilita o preventiva Desempenho Condi o F fee Intervalo at falha potencial PF Tempo i Sintomas detect veis i por inspec o v
214. c maras de visita etc As tubagens que n o se encontrem protegidas ou estejam sujeitas a vibra es nomea damente em travessias de obras de arte o material a utilizar deve ser o ferro fundido ou o a o Quando os elementos de tubagens forem de materiais pl sticos deve ter se presente que tais tubagens s o flex veis e que por isso quando enterradas s o suscept veis n o s ac o das solicita es verticais mas tamb m ac o de todo o material envolvente Devem por isso ser tidos em conta os seguintes aspectos adicionais adequa o da classe de press o e da classe de rigidez circunferencial espec fica da tubagem GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Pr 25 Selec o e especifica o de materiais Os materiais a utilizar no sistema devem ser cuidadosamente especificados tendo em aten o nomeadamente aspectos funcionais e normativos existentes respeito pelos valores m ximos admiss veis para a deflex o da tubagem seguindo as indica es presentes nos cat logos dos fabricantes ou das normas aplic veis estabelecimento da tens o ou deforma o m xima permitida na parede da tubagem que resulta da ac o combinada da press o hidr ulica interna e das cargas externas selec o do material de enchimento da vala c lculo da deflex o inicial da tubagem e verifica o da satisfa o dos limites admiss veis c lculo da defle
215. cados abaixo do n vel fre tico potencia se a ocorr ncia de caudais de infiltra o n o s o incorporadas as solu es tendentes a renaturalizar o ciclo urbano da gua e g solu es de controlo na origem e a aumentar a sustentabilidade ambiental do sistema como um todo e g separa o de guas residuais na origem a fim de aplicar a solu o t cnica adequada sua qualidade e quanti dade reduzida considera o dos aspectos de qualidade da gua e g potenciar as condi es aer bias nos colectores e de seguran a e g promover a adop o de solu es t cnicas e de materiais compat veis com a redu o dos perigos nas actividades de opera o e manuten o dos sistemas reduzida aplica o de sistemas de controlo adequados que permitam flexibilizar a explora o dos sistemas e melhorar globalmente o desempenho falta de considera o de dispositivos de pr tratamento na liga o de instala es espec ficas e g separadores de gorduras e leos em unidades de restaura o separadores de hidro carbonetos nas esta es de servi o e em grandes superf cies pavimentadas como aeroportos e parques de estacionamento pr tratamento em unidades industriais Os erros de dimensionamento podem ser variados sendo que frequentemente est o associados a disposi es construtivas inade quadas deficiente selec o de materiais em fun o das cargas e factores agressivos previstos acess rio
216. caracter sticos com ocorr ncia de precipita o e para per odos de tempo seco Assim para cada ponto de medi o e para todos os dias de registo devem ser obtidos os seguintes caudais Qmin Caudal m nimo di rio m s Qmed Caudal m dio di rio m s Qmax Caudal m ximo di rio m s Para estes valores devem ser calculadas as m dias e os quartis para toda a s rie de observa es e para os dias de tempo seco A compara o permite avaliar se existem diferen as significativas para os caudais m nimos m ximos e m dios desde que os per odos de medi o sejam representativos dos processos escala anual A interpreta o das diferen as deve levar em conta as condi es locais que possam ser determinantes no comportamento em estudo por exemplo a varia o da popula o flutuante Adicionalmente a fim de aferir a qualidade das medi es em cada local devem ser calculados os scattergraphs semanais com a respectiva aprecia o Figura 8 31 Figura 8 31 Representa o n vel versus velocidade scattergraph Por outro lado devem ser considerados os indicadores de desem penho espec ficos que possam ser calculados com a informa o dispon vel quer para a macro quer para a micro escala No Quadro 8 8 apresentam se exemplos de indicadores espec ficos para avalia o da infiltra o tendo por base a sua rela o com o caudal m nimo Encontram se exemplos de aplica o de indi cado
217. cas causadas pelos efeitos da degrada o Nos colectores em que a inspec o CCTV revela defeitos os seus efeitos hidr ulicos s o calculados utilizando esta ferramenta Estes efeitos s o avaliados em termos de coeficiente de perda de carga local um novo coefi ciente de rugosidade ou ainda como uma nova rea da sec o transversal dos colectores Os par metros hidr ulicos obtidos s o utilizados para recalcular o modelo hidr ulico tendo em conta a degrada o Os resultados obtidos s o utilizados pela ferramenta Hydraulic model que gera um novo ficheiro de entrada para o programa de simula o hidr ulica MOUSE SWMM ou Hydroworks Ap s a nova simula o hidr ulica o ficheiro de resultados do modelo retorna ao CARE S Manager A aplica o GAT Groundwater Assesment Tool permite avaliar a vulnerabilidade da gua subterr nea em rela o exfiltra o dos colectores Este programa baseia se em m todos de avalia o pr definidos e permite identificar quais s o as reas mais sens veis polui o com origem na exfiltra o Os resultados produzidos s o a vulnerabilidade de cada rea A vulnerabilidade expressa atrav s de um valor num rico ou atrav s de intervalos qualitativos que consideram uma baixa m dia ou elevada vulnerabilidade O CAT Combined Sewer Overflow Assessment Tool um programa que permite avaliar o impacte de descargas dos sistemas nas guas receptoras A avalia o realizada com
218. ciais SE wOp39 sOp19 Colapsos estruturais n 100 km wOp40 colector ano ANEXOS 333 334 e ore To OLR Mo MELC ET CE CESTA Unidades ID IWA INUNDA ES sQS1a Inunda o de fogos com origem em rede separa o tiva de guas residuais dom sticas em tempo n 1000 fogos seco ano sQS1b Inunda o de fogos com origem em rede unit ria n 1000 fogos de guas residuais em tempo seco ano sQS2a Inunda o de fogos com origem em rede separa o tiva de guas residuais dom sticas em tempo de n me chuva sQS2b Inunda o de fogos com origem em rede unit ria n 1000 fogos de guas residuais em tempo de chuva ano sQS3 Inunda o de fogos por gua de escorr ncia pluvial o wQS14 INTERRUP ES DO SERVI O sQS4 Interrup es do servi o de drenagem wQS15 RECLAMA ES E E m P n 1000 sQS5 Reclama es originadas por obstru es habitantes ano wQS20 o A n 1000 sQS6 Reclama es sobre inunda es habitantes ano wQS21 sQS7 Reclama es sobre acidentes de polui o n 1000 wQs22 imput veis ao funcionamento do sistema habitantes ano o x n 1000 sQS8 Reclama es sobre odores habitantes ano wQS23 Indicadores econ mico financeiros WIC EC GIS CUSTOS wua az a km sFi1 Custo unit rio total por comprimento de colector wFi6 colector sFi2
219. cionar a deposi o de s lidos que poder o ser poste riormente analisados NEIWPCC 2003 Brown et al 2004 O teste de amostras de gua ou sedimento pode ser feito para diferentes par metros anal ticos como indicado no Quadro 8 8 NEIWPCC 2003 Brown et al 2004 Estes s o particularmente teis se efectuados em complemento inspec o visual Um dos primeiros m todos utilizados para avaliar a presen a de guas residuais dom sticas era baseado no r cio entre Coliformes fecais e Estreptococos fecais Este m todo n o apresenta resultados fi veis em v rias situa es pelo que tem vindo a ser abandonado Pitt et al 2000 INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 183 184 Quadro 8 6 Par metros recomendados para detec o de liga es indevidas a colectores Par metro Finalidade Condutividade Utilizado como indicador de s lidos dissolvidos Concentra es elevadas podem indicar presen a de guas Am nia Ea residuais Indicador da presen a de detergentes origin rios de lava Surfactantes proseng 9 orig gens de roupa ve culos etc Valores muito elevados ou muito baixos podem derivar da pH exist ncia de descargas de actividades comerciais ou indus triais Em esta o fria temperaturas mais elevadas da gua des Temperatura carregada podem derivar de presen a de guas de origem industrial ou dom stica Indicador de gua de abastecimento
220. clo de vida para a infra estrutura na sua globalidade mas apenas para os seus componentes individuais A aplica o deste tipo de metodologia implica que deve considerar se um per odo de an lise suficientemente longo para englobar pelo menos um ciclo de vida da generalidade dos componentes e g vida til dos componentes de maior dura o se considerem os custos no ciclo de vida ou na vida completa consoante a abordagem escolhida para todos os componentes do sistema objecto de an lise incluindo os valores correspondentes a eventuais reinvestimentos em componentes que atinjam o fim da vida til no per odo em an lise o valor residual dos componentes que n o tenham atingido o fim da vida til no ltimo ano do per odo em an lise 158 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Valor actualizado l quido O m todo mais adequado e divulgado para avaliar os custos globais correspondentes a diferentes alternativas de interven o consiste no c lculo do valor actual l quido VAL ou net present value NPV na terminologia inglesa O VAL resulta do somat rio dos cash flows anuais actualizados a uma taxa escolhida e deduzidos do montante actualizado mesma taxa dos investimentos e valor residual no fim do per odo em an lise O cash flow dado pelo balan o entre os benef cios e os custos totais num dado ano Nas abordagens cl ssicas o VAL entra em conta com as despe
221. cnica de cravamento de tubag sesiis reana ieiaaiine nana a pedida e nsis E 253 Figura 9 28 Esquema representativo da injec o manual de argamassa em juntas a 256 Figura 9 29 Pormenor ilustrativo do efeito da injec o de argamassa emalvenalia s sssssesasasuisanecrecuir asicassastenaasand cias ia adarei 256 Figura 9 30 Esquema representativo da injec o de enchimento com argamassa n o retr ctil 257 Figura 9 31 Esquema representativo de repara o com remendo curado IN SIU scissa raea r ES 261 Figura 9 32 Aplica o de repara o com remendo curado in situ 261 Figura 9 33 Repara o com material projectado a aplica o com robot e b pormenor do m dulo de projec o 264 Figura 9 34 Repara o com material projectado aplica o manual eee 264 Figura 9 35 Repara o com veda o com meios mec nicos exemplo de t cnica para colectores visit veis 266 Figura 9 36 Repara o da liga o de ramal exemplos de configura o 268 Figura 9 37 Repara o da liga o de ramal exemplo de t cnicas COMODO ceee SoatarA da iesG La ias idos aorta a agiso tia das 269 Figura 10 1 Gest o de opera es de limpeza 282 Figura 10 2 Opera o de limpeza com jacto de gua de alta press o COM SUC O vraie dera soedenager san r AEE RE 287 NDICES DETALHADOS XV NDICE DE QU
222. com grande raio de curvatura A principal desvantagem a perda significativa de rea da sec o transversal levando redu o da capacidade hidr ulica da sec o uma vez que em geral a redu o da rugosidade n o suficiente para compensar a redu o da sec o transversal Limita es na execu o de tro os em curva n o s o normalmente relevantes em colectores j que as curvas e as liga es entre colectores devem ser efectuadas em c maras de visita De acordo com WRc 2001 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS as desvantagens incluem ainda a possibilidade de ocorrer flutua o durante a inser o das argamassas de enchimento a necessidade de ser efectuada a escava o de um po o para introdu o da tubagem em alguns dos processos a necessidade de m o de obra especiali zada significativa se for executada a soldadura das juntas e a dificul dade de liga o dos ramais que normalmente requer escava o Quadro 9 5 Entubamento com tro os de tubagem caracter sticas e condi es de aplica o Aplica o t cnica de entubamento onico com tro os de tubagem Normas prEN 15885 2010 EN 13566 1 2002 ISO DIS 1296 1 2009 relevantes guas residuais ISO DIS 11295 2008 geral Materiais Pl sticos PE PP PVC U GRP met licos a o e ferro fundido utilizados d ctil bet o e gr s Escoamento em superf cie livre Aplica es
223. ctil em colectores visit veis habitualmente com recurso a bomba de injec o injec o de enchimento com argamassa n o retr ctil usado para preenchimento de vazios no material ou solo adjacente associados a juntas ou fissuras A ilustra o destas alternativas feita esquematicamente da Figura 9 28 Figura 9 30 Legenda 1 Painel de controlo 3 Lan a de injec o 2 Bomba injectora 4 M dulo de confinamento Figura 9 28 Esquema representativo da injec o manual de argamassa em juntas Legenda 1 Ponto de injec o 2 Espa os vazios preenchidos Figura 9 29 Pormenor ilustrativo do efeito da injec o de argamassa em alvenaria 256 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Legenda 1 Tro o a injectar 3 C mara CCTV 2 M dulo de repara o 4 Guincho Figura 9 30 Esquema representativo da injec o de enchimento com argamassa n o retr ctil Para a aplica o desta fam lia de t cnicas geralmente o tro o a reabilitar tem de estar fora de servi o livre de obstru es ou escoamento e ser objecto de limpeza pr via aplica o da repa ra o Normalmente em colectores n o visit veis a execu o da repara o acompanhada por visionamento com c mara CCTV No Quadro 9 14 apresentam se as principais caracter sticas e condi es de aplica o da repara o com injec o de arga massa n o retr ctil com recurso a robot com base na norma prEN
224. ctua o r pida Um exemplo de reabilita o reactiva a reposi o da integridade estrutural ap s o colapso num colector Reabilita o preventiva abordagem planeada para precaver que a degrada o do desempenho de um sistema atinja n veis indesej veis tendo por objectivo repor o desempenho nos n veis desej veis ou melhor lo em face de novas solicita es ou exig ncias Dadas as limita es de recursos das entidades gestoras a op o acaba frequentemente por ser pela reabilita o reactiva No entanto os benef cios de uma abordagem preventiva t m vindo a ser reconhecidos especialmente face s exig ncias crescentes segundo v rias dimens es incluindo os aspectos t cnicos de sa de p blica de seguran a ambientais econ mico financeiros e sociais Esta a abordagem proposta neste guia e que se desenvolve na Parte Il RELEV NCIA DA REABILITA O E CONCEITOS B SICOS 13 A melhoria do desempenho de um sistema pode ser obtida atrav s de reabilita o da infra estrutura mas tamb m atrav s de melhorias nas actividades de manuten o e de opera o Assim importa distinguir entre si os conceitos de reabilita o de manuten o e de opera o 1 Trabalhos de rotina efectuados para garantir o bom desem penho ao longo do tempo EN 752 2008 2 Interven o peri dica destinada preven o ou correc o de ligeiras degrada es dos componentes para que estes atinjam o seu temp
225. d ANEXOS sa use dane nie AS ape E a daN NUR Sae sadia Anexo Lista de normas e legisla o relevante 307 Anexo l A Lista de normas europeias e portuguesas 307 Anexo l B Lista de normas ISO Anexo l C Legisla o nacional Anexo I D Legisla o comunit ria Anexo Il Requisitos a considerar na implementa o do plano desreabilta o ss aamasss ago sisbpaniranto eo a iioa 313 Anexo II A Fase de projecto 313 Anexo II B Fase de constru o 325 Anexo III Indicadores de desempenho para apoio reabilita o recomendados no sistema CARE S 333 Anexo IV Abreviaturas de materiais 337 X GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS NDICE DE FIGURAS Figura 2 1 Evolu o da popula o servida ERSAR 2009a Figura 2 22 Exemplo de distribui o de materiais em colectores num sistema de grande dimens o Figura 2 3 Exemplo de distribui o de di metro dos colectores num sistema de grande dimens o Figura 2 4 Materiais predominantes nos colectores em diferentes gamas de di metros 200 a 500 mm e 10004 1500 MM 2 eras resassas risquosasdiama last educa sodonsas Figura 2 5 Ilustra o da evolu o da degrada o ao longo do tempo por efeito de causas inter
226. d testing of drains and sewers Constru o em galeria e ensaio de ramais de liga o e colectores de guas residuais EN 13380 2001 NP EN 13380 2007 General requirements for components used for renovation and repair of drain and sewer systems outside buildings Requisitos gerais dos componentes utilizados na renova o e na repara o de colectores e de ramais de liga o de sistemas p blicos de drenagem de guas residuais EN 13508 1 2003 NP EN 13508 1 2006 Condition of drain and sewer systems outside buildings Part 1 General requirements Estado dos sistemas p blicos de drenagem de guas residuais Parte 1 Requisitos gerais EN 13508 2 2003 NP EN 13508 2 2006 Conditions of drain and sewer systems outside buildings Part 2 Visual inspection coding system Estado dos sistemas p blicos de drenagem de guas residuais Parte 2 Sistema de codifica o da inspec o visual EN 13566 1 2002 Plastics piping systems for renovation of underground non pressure drainage and sewerage networks Part 1 General EN 13566 2 2005 Plastics piping systems for renovation of underground non pressure drainage and sewerage networks Part 2 Lining with continuous pipes EN 13566 3 2005 Plastics piping systems for renovation of underground non pressure drainage and sewerage networks Part 3 Lining with close fit pipes EN 13566 4 2002 Plastics piping systems for renovation of
227. da gua ou ar e aplica o simult nea de press o inser o com guincho neste caso o tubo introduzido no colector existente com recurso a um guincho e cabo que v o arrastando o tubo ou manga ao longo da extens o de colector a reabilitar A revers o feita de modo semelhante ao anterior procedendo se ao enchimento do tubo com ar ou gua Existem ainda combina es destes tipos Na Figura 9 5 esta fam lia de t cnicas de reabilita o representada esquematicamente O n mero de processos dispon veis no mercado extenso sendo aplic vel tamb m a ramais e a c maras de visita a inser o por invers o b inser o com guincho Legenda 1 Aplica o de press o para a invers o 1 Tubagem de revestimento 2 Tubagem de revestimento 2 Guincho 3 Face de invers o 3 End packer 4 Equipamento de cura 5 Tubagem fina Figura 9 5 Esquema representativo de t cnicas de entubamento com tubagem curada in situ 222 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS A aplica o feita na extens o total entre c maras de visita ou em tro os inferiores Em alguns casos pode ser necess ria a escava o do po o de entrada Para a aplica o desta t cnica o tro o a reabi litar tem de estar fora de servi o e estar livre de obstru es ou escoa mento Na Figura 9 6 apresenta se o faseamento t pico de uma obra com este processo conforme recomendado por Stein 2001 Delimita
228. da relev ncia da infiltra o aplicando diferentes m todos incluindo inspec es testes e monitoriza o de caudais e precipita o habitualmente campanhas de curta dura o e eventualmente modela o matem tica dos sistemas Este n vel de an lise essencial para identificar as principais causas das aflu ncias indevidas para proceder quantifica o do problema e estimar os custos associados de reabilita o Neste caso pode ser efectuado um levantamento exaustivo das infra estruturas incluindo os colectores c maras de visita ramais de liga o ramais de sumidouros e da condi o estrutural dos componentes Uma vez efectuada esta caracteriza o a dois n veis a informa o pode ser usada como base para o planeamento de interven es em todo o sistema associando se o comportamento t pico nas bacias piloto para outras reas de caracter sticas id nticas e para as quais a avalia o global confirma os mecanismos detectados nas bacias piloto INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 175 8 8 5 M todos para identifica o de causas e apoio ao diagn stico V rios m todos podem ser utilizados na fase de identifica o de causas e para apoio ao diagn stico da situa o existente incluindo monitoriza o de caudais inspec es testes inqu ritos e mode la o matem tica Alguns poder o ser utilizados para diferentes escalas de an lise mas outros s s o exequ veis em menor
229. da uma destas permitindo a monito riza o simult nea nos v rios locais e a aferi o simult nea dos eventuais caudais indevidos em medidores em s rie Este tipo de abordagem requer maior n mero de medidores de caudal sendo assim normalmente mais dispendiosa Figura 8 24a amp Medidor 1 fase amp Medidor o Medidor 22fase a Instala o simult nea dos medidores b Instala o faseada dos medidores Figura 8 24 Alternativas de faseamento de campanhas de medi o Na segunda abordagem b s o feitas campanhas sucessivas das maiores reas para as sub reas Numa primeira fase consideram se as bacias de contribui o para os principais colectores do siste ma instalando se medidores apenas nestes locais Os resultados desta primeira fase permitir o identificar as sub bacias com menor desempenho e as que partida t m um desempenho aceit vel ou superior Subsequentemente feita a instala o nestas bacias com menor desempenho eventualmente prosseguindo numa abordagem faseada at ter sido avaliada toda a rea ou alternativamente instalar simultaneamente os medidores nas sec es de interesse Figura 8 24b Neste caso poss vel utilizar simultaneamente um n mero bastante inferior de medidores reduzindo custos mas a dura o das medi es superior Tem ainda a desvantagem de GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS as condi es poderem variar significativamen
230. dade IPQ Em elementos particularmente cr ticos para o funcionamento do sistema ou cujo mau funcionamento possa ter consequ ncias muito graves por exemplo esta es de trata mento em zona urbanizada pode justificar se a realiza o de estudos especiais para caracteriza o da sismicidade do local incluindo a defini o da ac o s smica para v rias probabilidades de ocorr ncia ou dito de outra forma para v rios per odos de retorno Em zonas de risco s smico m dio ou elevado deve ser dada prefer ncia a solu es estru turais e a materiais que apresentem ductilidade Tal aplica se tamb m s tubagens e aos respectivos sistemas de liga o Requisitos relativos constru o civil Pr 25 Selec o e especifica o de materiais Os materiais a utilizar no sistema devem ser cuidadosamente especificados tendo em aten o nomeadamente aspectos funcionais e normativos existentes Os materiais a utilizar no sistema devem ser cuidadosamente especificados tendo em aten o nomeadamente os aspectos funcionais e o normativo existente Deve ser dada especial aten o aos problemas derivados da eventual agressividade do meio de modo a minimizar a degrada o dos materiais empregues e a garantir seguran a e durabili dade adequadas Deve ainda ser garantida a compatibilidade e coer ncia dos materiais propostos com os j utilizados no sistema existente e g tampas c pulas escadas e di metros de
231. dados Verifica o da adequa o da qualidade dos dados existentes em termos de fiabi lidade e de exactid o os dados de cadastro devem merecer especial aten o por serem cr ticos na tomada de decis o Coer ncia entre fontes de informa o Verifica o da coer ncia entre dados de origens diferentes em caso de incoe r ncia identifica o das fontes mais fi veis Facilidade de utiliza o Verifica o da facilidade de utiliza o da informa o dispon vel n o s em termos de acessibilidade como em termos das necessidades das ferramentas de an lise a usar Integra o das fontes de informa o Verifica o do grau e da efic cia de integra o entre as diversas fontes de infor ma o Procedimento de actualiza o Estabelecimento dos procedimentos de actualiza o futura a adoptar para cada tipo de dados No caso de dados existentes as recomenda es devem incluir a identifica o de fragilidades nos diferentes aspectos referidos e de solu es de melhoria No caso de dados em falta as recomenda es devem incluir a identifica o de solu es de recolha de processamento de arquivo e de manuten o deve ter se em conta o balan o entre custo e benef cio de recolher e incluir cada tipo de dado com determinado n vel de qualidade na estrutura de informa o Actualiza o da informa o Nesta etapa pretende se estabelecer e executar as tare
232. das que podem ser utilizadas isoladamente ou em combi na o Corrente de varrer Esta t cnica flushing consiste na coloca o de uma barreira transversal ao escoamento e g comporta ou v lvula de limpeza a montante da zona a limpar de forma a reter um volume signi ficativo de gua que depois libertado provocando uma grande onda Esta onda provoca velocidades elevadas no escoamento que arrastam as part culas Devem tomar se cuidados assegurando que n o existe pessoal nos colectores a jusante durante a opera o Esta t cnica aplic vel a dep sitos n o consolidados que s o transportados mantendo se no sistema de guas residuais Jacto de gua Esta t cnica jetting consiste na aplica o de jacto de gua para remo o de obstru es dep sitos sedimentados e aderentes Os trabalhos devem ser realizados a partir de uma c mara de visita ou de inspec o a jusante A press o deve ser limitada para evitar danificar o material do colector A press o m xima a utilizar depende do material e da condi o do colector e do tipo de bocal do equipamento a do jacto geralmente aplic vel em colectores de pequeno di metro e com baixos caudais EPA 1999 Em geral o jacto de gua pode classificar se em alta press o e baixas unidades de volume 210 340 bar e 0 5 2 5 I s ou baixa press o e elevadas unidades de volume 100 210 bar e 2 0 3 0 s e dirigido para as paredes e fundo do colector Deve t
233. de alturas de precipita o com diferentes intervalos de tempo permitindo a visualiza o gr fica dos dados da s rie de dados introduzida No caso de s ries de altura de precipita o originalmente com intervalos de tempo irregulares necess rio indicar o valor do volume da b scula do ud metro S o calculadas algumas estat sticas relativas s rie de precipita o que permitem indicar potenciais incorrec es que possam existir nos dados A separa o de eventos efectuada de acordo com o procedi mento acima indicado obtendo se uma tabela s ntese dos eventos pluviom tricos como a do exemplo na Figura 8 5 Para al m da tabela s ntese dos eventos pluviom tricos a aplica o produz as tabelas da s rie de precipita o completa formatadas de forma a que possam ser introduzidas directamente nos modelos de simula o SWMM e MOUSE vd 8 4 3 T abeie vmire tr des crer os pbriom rios Hrm mna meran peste ji ao me dt a E E EA Figura 8 5 Exemplo de tabela s ntese de eventos pluviom tricos independentes A partir da tabela s ntese dos eventos pluviom tricos o utilizador pode seleccionar eventos para visualiza o gr fica ou introdu o nos modelos de simula o de acordo com crit rios de intensi dade m xima de precipita o m nima e de volume total m nimo de precipita o conforme pretenda Os eventos pluviom tricos seleccionados s o apresentados na forma de tabela e gr fico
234. desempenho e metas associados aos crit rios associados ao desempenho S CIO ECON MICO suas ias ssueivia isssoscasesstasso get iaiia 69 Quadro 6 7 Exemplos de medidas de desempenho e metas associados aos crit rios associados qualidade d SERVI O saca canbioiiastadadeso deserto aii mecenas iransan is 69 Quadro 6 8 Aspectos a considerar na etapa de an lise dainf nima o moriani e a 73 Quadro 6 9 Matriz com exemplos de solu es de reabilita o 80 Quadro 8 1 Ferramentas de apoio gest o da informa o 115 Quadro 8 2 Exemplos de objectivos de modela o em sistemas de guas residuais e pluviais 126 Quadro 8 3 Exemplo de ficha de defini o de indicador de desempenho sisne E 145 Quadro 8 4 Objectivos relativos avalia o da capacidade de escoamento e da condi o de auto limpeza do sistema nenna e aen nal r E a ae an eaS 151 Quadro 8 5 N veis de condi o estrutural interna 162 Quadro 8 6 Par metros recomendados para detec o de liga es indevidas a colectores 184 Quadro 8 7 Outros indicadores relevantes na avalia o do desempenho t cnico para a situa o mais desfavor vel observada 189 Quadro 8 8 Indicadores de desempenho para a infiltra o calculados com base no caudal m nimo di rio 191 Quadro 8 9 Indicadores de desempenho para aflu ncias indevidas rede dom stica de ori
235. desvio de outros servi os custos de projecto diagn stico e opera o bem como custos indirectos Prepara o do plano de reabilita o A solu o seleccionada para implementa o deve ser documentada num nico documento de planeamento para todo o sistema em estudo Este plano deve incluir contexto de desenvolvimento do plano e horizonte temporal objectivos estrat gicos da organiza o no relativo reabili ta o crit rios de avalia o medidas de desempenho e metas seleccio nados s ntese do diagn stico prioridades de interven o identificadas na fase de avalia o do desempenho descri o das interven es propostas incluindo caracter sticas gerais custos prazos e faseamento interac o com outras obras ou interven es planeadas implica es em termos de opera o e manuten o como contri bui es para a revis o dos planos respectivos Em situa es onde sejam previstos novos desenvolvimentos urba n sticos ou outros com implica es para os sistemas de guas residuais e pluviais devem ser ainda incorporadas no planeamento de reabilita o orienta es que possam resultar na melhoria das redes a construir e na minimiza o de impactos negativos sobre os sistemas existentes Adicionalmente devem ser pormenorizadas as altera es reco mendadas para inclus o nos planos de opera o e manuten o da entidade gestora Nestes devem ser consideradas si
236. diferentes materiais para ser aceite como conforme Se os desvios forem significativos pode ser mudado o m todo para ensaio com gua O ensaio com gua feito com o enchimento do componente at press o especificada na norma sendo a aceita o da conformidade dependente do volume de gua que necess rio adicionar para repor o n vel inicial num per odo de 30 minutos 10 3 Limpeza 10 3 1 Gest o de opera es de limpeza A norma NP EN 14654 1 2009 IPQ 2009 descreve os princ pios gerais de gest o e controlo de opera es de limpeza em colectores e ramais de liga o no contexto da gest o geral dos sistemas de guas residuais e pluviais No mbito do presente manual as opera es de limpeza que seguidamente se descrevem enquadram se nos trabalhos prepa rat rios necess rios no mbito dos trabalhos de reabilita o Naturalmente que no mbito do plano de reabilita o podem ser identificadas necessidades de limpeza peri dica que dever o ser incorporadas no programa de limpeza do sistema de colectores da entidade respons vel Segundo a norma acima referida a gest o das opera es de limpeza pode considerar em geral os aspectos apresentados na Figura 10 1 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 281 Descri o da condi o actual do sistema Defini o dos objectivos de limpeza de drenagem Elabora o do plano de limpeza Elabora o do programa de limpeza e Objectivos da limpeza e Ava
237. do e os requisitos de ensaio devem ser especificados nas normas de produtos No caso dos acess rios o m todo o per odo e os requisitos de ensaio devem ser especificados nas normas de produtos 10 2 2 Ensaios em componentes p s instala o A norma NP EN 1610 2007 descreve genericamente os procedi mentos e requisitos para o ensaio de tubagens com escoamento em superf cie livre e a norma EN 805 2000 CEN 2000 especifica os requisitos para os ensaios em tubagens com escoamento sob press o no mbito dos testes de press o sendo um dos m todos b sicos de teste o m todo da perda de gua Ensaio de tubagens com escoamento em superf cie livre O ensaio para a verifica o da estanquidade de tubagens c maras de visita e c maras de inspec o pode ser realizado com ar ou com gua O ensaio pode ser realizado antes da execu o do aterro e ter de ser realizado ap s conclus o do aterro GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Se o n vel fre tico se situar acima do extradorso da tubagem durante a realiza o do ensaio poder ser realizado um ensaio para determina o da infiltra o Em termos gerais o ensaio com ar segue os seguintes passos coloca o de tamp es adequados estanques ao ar aplica o da press o e medi o da queda de press o de acordo com especifica es da norma a queda de press o deve ser inferior aos valores especifi cados na norma para
238. do na compila o de alguma infor ma o relativa a algumas entidades gestoras e respectivos sistemas 28 5 15 2 E 0 08 0 04 0 03 E Bet o simples E Gr s cer mico E Policloreto de vinilo E Bet o armado E Policloreto de vinilo corrogado E Alvenaria de tijolo m N o conhecido m Polietileno de alta densidade Ferro fundido d ctil Alvenaria de pedra Figura 2 2 Exemplo de distribui o de materiais em colectores num sistema de grande dimens o 0 57 0 24 E 200a lt 500mm m 500a lt 1000mm m 1000 a lt 1500 mm m 1500 a lt 2000 mmm lt 100 mm 100 a lt 200 mm 2000 mm Figura 2 3 Exemplo de distribui o de di metro dos colectores num sistema de grande dimens o RELEV NCIA DA REABILITA O E CONCEITOS B SICOS 7 8 0 03 0 01 Gama de 200 a 500 mm m Bet o simples m Gr s cer mico E Policloreto de vinilo E Policloreto de vinilo corrogado E Bet o armado m N o conhecido E Polietileno de alta densidade Ferro fundido d ctil Alvenaria de tijolo 1 27 Gama de 1000 a 1500 mm E Bet o armado E Bet o simples E Alvenaria de tijolo Alvenaria de pedra Figura 2 4 Materiais predominantes nos colectores em diferentes gamas de di metros 200 a 500 mm e 1000 a 1500 mm No Quadro 2 1 transcrevem se os indicadores de desempenho mais relevantes no contexto da reabilita o para os operadores que em 2005 eram regulados IRAR 2006 N o existe ainda informa
239. do solo A tubagem impulsionada ou traccionada Figura 9 20 T cnica com deslocamento do solo por percuss o em tubo fechado numa extremidade pipe raming with a pipe closed at its leading end feita a perfura o por meio de pancadas num tubo de a o com uma extremidade fechada com um martelo de percuss o T cnica com deslocamento do solo impulso com barra munida de expansor rod pushing with an expander uma barra piloto r gida atravessa o solo impulsionada por um sistema de percuss o sendo depois instalada a tubagem nova por trac o ou impuls o ap s a passagem de um expansor T cnica com deslocamento do solo rebentamento do colector pipe bursting introdu o de uma cabe a com di metro igual ou maior no colector existente que ao ser traccionada provoca o rebentamento do colector existente e deslocamento do solo sendo a nova tubagem deslocada para dentro em conjunto com a cabe a Figura 9 21 e Figura 9 22 T cnica com deslocamento do solo extrac o do colector pipe extraction o colector existente extra do por trac o ou impulso e simultaneamente substitu do por tubagem nova S aplic vel se o colector existente apresentar resist ncia suficiente para aplica o das for as GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Legenda 1 Compressor 4 Inv lucro 2 Mangueira para ar 5 Martelo de percuss o 3 Linha de vis o Figura 9 20 Sub
240. dom stico da Quinta do Borel na Amadora relativamente avalia o da capacidade de escoamento e da condi o de auto limpeza do sistema Cardoso et al 2007 150 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Quadro 8 4 Objectivos relativos avalia o da capacidade de escoamento e da condi o de auto limpeza do sistema Rae Vari vel de Fun o generalizadora Objectivo Elemento E TOR estado Tipo Peso Cumprir os requisitos Altura M dia caudal de sec o regulamentares colector de cheia x comprimento ponderada da altura de escoamento do colector escoamento Cumprir os requisitos Velocidade M dia Di metro x regulamentares colector de comprimento ponderada de velocidade escoamento do colector m nima Cumprir os requisitos Velocidade M dia Di metro x regulamentares colector de comprimento K ponderada de velocidade escoamento do colector m xima Os resultados obtidos atrav s da metodologia descrita podem ter as formas seguintes ao longo do tempo gr fico de desempenho de evento em que se utiliza um intervalo de modela o reflectindo um evento ou conjunto de eventos em an lise Este gr fico representa a varia o da m dia dos valores de desempenho no tempo calculados atrav s da fun o de generaliza o Com base nos valores elementares tamb m poss vel representar as bandas de varia o dos valores de desempe
241. dor integra o sistema de avalia o desempenho da ERSAR Os indicadores do sistema da IWA est o estruturados em grupos independentes dos objectivos para que s o usados e das caracte r sticas espec ficas da organiza o onde s o adoptados indicadores ambientais recursos humanos operacionais infra estruturais de qualidade de servi o e econ mico financeiros Matos et al 2003 INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 145 146 Esta estrutura foi adoptada de modo a conferir universalidade e flexibilidade de uso Os sistemas de indicadores de desempenho da IWA constituem um s lido ponto de partida para selec o de indicadores de apoio reabilita o uma vez que para al m de cumprirem os requisitos atr s apresentados cont m diversos indicadores relevantes para a avalia o do desempenho das infra estruturas em especial nos grupos Qualidade de servi o Operacionais e Infra estruturais Cabe aos utilizadores estruturarem as medidas de desempenho seleccionadas de acordo com os respectivos objectivos Os utili zadores poder o ainda adaptar ou complementar os indicadores da IWA de acordo com as suas necessidades O sistema de avalia o da qualidade de servi o implementado pela ERSAR baseia se no sistema de indicadores de desempenho da IWA O sistema CARE S apresentado em 8 9 2 e 8 9 3 recomenda um sistema de indicadores de desempenho para apoio reabili ta o de sis
242. dware e de software bom conhecimento dos fluxos de informa o e adop o de modelos de dados robustos adop o de refer ncias comuns entre sistemas de informa o para que um dado objecto seja reconhecido de forma simples por todos os Sl que t m dados sobre ele estabelecimento de redes de sistemas de informa o s quais as aplica es podem ir buscar informa o maximizando a efici ncia de utiliza o dos recursos e eliminando duplica es e incoer ncias de informa o procedimentos integrados de carregamento e de manuten o afecta o de recursos humanos adequada gest o integrada dos sistemas de informa o GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Uma estrutura de informa o para armazenamento e gest o da informa o destinada a apoiar as decis es no mbito da reabi lita o ou de modo mais abrangente da gest o patrimonial de infra estruturas GPI definida como uma combina o de processos de dados de software e de hardware capaz de fornecer os outputs essenciais para uma GPI eficaz conducente a riscos reduzidos e optimiza o do investimento IIMM 2002 A um n vel b sico de implementa o de uma abordagem integrada de reabilita o as funcionalidades desta estrutura de informa o devem contemplar invent rio de activos incluindo pelo menos os atributos b sicos tipo material dimens es quantidade data de constr
243. e an lise de dura o N anos calculado como VR 1 TA N VAL Sha o LETA em que CF cash flow no ano i Inv investimento no ano i VR valor residual no ano N TA taxa de actualiza o Calculado com esta express o o VAL acomoda reinvestimentos e a exist ncia de valores residuais n o nulos no final do per odo de an lise 160 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS 8 7 Metodologias para avalia o da condi o estrutural A avalia o da condi o estrutural parte essencial do diagn s tico estrutural nomeadamente para se identificarem as situa es cr ticas e g colectores cr ticos entendidos como aqueles que apresentam elevado risco de falha quer em resultado da m condi o estrutural quer por estarem associados falha poten ciais danos elevados ou uma combina o dos dois Portanto a avalia o da condi o estrutural neste contexto entendida n o apenas como reflectindo a integridade estrutural dos componentes de um sistema mas tamb m incorporando as consequ ncias da falha potencial Assim necess rio adoptar uma metodologia que permita associar medidas de desempenho estrutural aos componentes do sistema de modo a constituir uma base de informa o sobre a condi o estrutural de todo o sistema Normalmente a avalia o estrutural baseia se nos resultados de inspec o aos componente
244. e apoio decis o A Figura 8 41 representa a janela de selec o das tecnologias de reabilita o dispon veis no CARE S Manager GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS EA arra fe eo ni a a dE a Pct E Eras e PE ces mena E ehon Parent E nricare dora opi pa pra pg Pope aeea reh Barrai H panman aai rea re rar RD EA phia day ida Io Pq pr sim ras E mag T mea aaa E ur me a E de periem eres Pinna F aaner Dopina W maere darem e hara ah erl fe arr hirme Tr pancada mj fat pamon jom pa mir p faama E ae ads Pamei e um ra cem a raa ae mir ui Pardo A E e pad Sapa mri p wire pa a ea Paa es a Pe R m a Da TE dmn denn jha ie da ee ere pie rae Peera reta F eapi por esyiag Tempar EE l prani Figura 8 41 Janelas de selec o das tecnologias de reabilita o dispon veis M dulo de consequ ncias s cio econ micas Num processo de selec o da estrat gia de reabilita o importante conhecer os custos s cio econ micos associados s falhas e aos trabalhos de reabilita o Neste m dulo s o definidos crit rios que traduzem o peso desses custos de forma a apoiar o processo de decis o Este m dulo constitu do por duas aplica es a Socio Fail Tool e a Socio Works Tool Ambas s o constitu das por uma folha de Excel onde se calculam os crit rios que ser o utilizados pelo sistema de apoio decis o do CARE S Manager A Socio Fail Tool permite definir cr
245. e corte 2 Tubagens de lamas 5 Bombagem 3 Tro o de protec o 6 Sistema de empurre Figura 9 26 Aplica o da t cnica de micro galeria com remo o hidr ulica No Quadro 9 12 apresentam se as principais caracter sticas e condi es de aplica o das t cnicas de substitui o em galeria sem interven o humana com base na norma NP EN 12889 2008 e em Stein 2001 T CNICAS DE REABILITA O 251 252 Quadro 9 12 Substitui o em galeria sem interven o humana caracter sticas e condi es de aplica o Aplica o t cnica de substitui o em galeria sem interven o humana Normas NP EN 12889 2008 guas residuais EN 14457 2004 relevantes EN 1916 2002 Materiais A o FFD PRFV PE PVC PP GRP bet o armado depen utilizados dendo da t cnica Escoamento em superf cie livre Escoamento em press o Forma da sec o transversal Caracter sticas Gama de di metros geom tricas t pica mm Extens o m xima t pica m Vari vel com a t cnica Execu o de curvas Depende da t cnica Aumento da capacidade hidr ulica poss vel Reabilita o total da integridade estrutural Resist ncia abras o e qu mica depende do material em contacto com o escoamento N o requer trabalhos preparat rios de limpeza Permite execu o de novos colectores sem abertura de vala ou aumento do di metro de colector existente rea su
246. e efectuar a avalia o global e em unidades espaciais de menor dimens o correspondendo normalmente a subsistemas e podem ser estabelecidas metas diferentes para as mesmas medidas de desempenho em diferentes unidades espaciais Por exemplo num subsistema em que esteja previsto o uso balnear no meio receptor as metas relativas s descargas de guas residuais ser o naturalmente mais exigentes Os crit rios de avalia o a considerar no n vel t ctico reflectem os objectivos estrat gicos da entidade gestora devendo incorporar a regulamenta o e boas pr ticas t cnicas Em certos casos quando se justifique podem ser definidos objectivos espec ficos mais detalhados ao n vel t ctico Estes crit rios podem ser agrupados em categorias como sejam desempenho hidr ulico incorporando aspectos de quanti dade e de qualidade desempenho ambiental condi o estrutural desempenho socio econ mico qualidade de servi o Assim apresentam se no Quadro 6 1 a rela o entre os objectivos estrat gicos e os crit rios t cticos e no Quadro 6 2 exemplos de crit rios de avalia o para as categorias acima indicadas GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Quadro 6 1 Exemplos de crit rios t cticos e sua rela o com os objectivos estrat gicos es adores do servi o o do meio ambiente jectivo 6 Protec Eu q 2 Q 5 o q o c j 3 D o 7 o o
247. e g bacias hidrogr ficas como em termos do sistema urbano Assim a reabilita o deve ser devidamente integrada nos diversos aspectos inclu dos na gest o t cnica de sistemas de guas resi duais e pluviais De acordo com a norma ISO 24511 2007 estes incluem a gest o de actividades e processos dos recursos patrimonial de infra estruturas de informa o ambiental do risco Nas sec es seguintes identificam se as principais reas onde deve existir integra o das actividades associadas reabilita o tendo por base a estrutura da norma acima referida e ainda a norma EN 752 2008 3 2 Reabilita o nas componentes da gest o t cnica Gest o de actividades e de processos Nas entidades gestoras de sistemas de guas residuais e pluviais existem diversas actividades e processos aos diversos n veis hier r quicos da organiza o onde se integram aspectos relativos reabilita o nomeadamente defini o e estabelecimento de pol ticas formula o de estrat gias REABILITA O NO CONTEXTO DA GEST O T CNICA 43 desenvolvimento de procedimentos cumprimento de requisitos de regula o coordena o interna e externa Opera o controlo e redefini o de processos As abordagens de reabilita o dever o assegurar a articula o necess ria em cada uma destas actividades e processos Gest o de recursos As entidades gestoras devem gerir eficientem
248. e gest o t cnica de sistemas de guas residuais e pluviais tendo em conta a norma ISO 24511 2007 ISO 2007b Na segunda parte relativa abordagem integrada da reabilita o prop e se uma estrat gia geral de reabilita o nas perspectivas do planeamento estrat gico t ctico e operacional Para cada uma destas perspectivas pormenorizam se as principais fases Na terceira parte apresentam se os instrumentos as metodo logias e as t cnicas mais relevantes para a reabilita o incluindo instrumentos e metodologias para recolha armazenamento proces samento e disponibiliza o de dados modela o matem tica do comportamento hidr ulico avalia o de desempenho avalia o da condi o estrutural controlo de aflu ncias indevidas e instru mentos integrados de apoio decis o Finalmente descrevem se diferentes t cnicas de reabilita o Este guia tem como principais destinat rios os t cnicos das enti dades gestoras de sistemas de guas residuais e pluviais Pode tamb m ser til para t cnicos de empresas de consultoria de enge nharia e constituir um elemento de estudo em cursos de forma o avan ada ou cont nua em engenharia civil e reas afins O guia pode ser utilizado como um texto did ctico de leitura sequencial ou como um livro de consulta No segundo caso recomenda se uma leitura pr via do Cap tulo 4 onde se sintetiza a estrat gia geral de reabilita o recomendada e se apresenta a org
249. e informa es complementares relativas a ambiguidades ou omiss es do projecto bem como elabora o das pe as de altera o do projecto necess rias respectiva correc o e integral e correcta caracteriza o dos trabalhos a executar no mbito da referida correc o ii aprecia o de documentos de ordem t cnica apresentados pelo empreiteiro ou dono da obra incluindo quando apropriado a sua compatibilidade com o projecto iii proceder depois de conclu da a execu o da obra elabo ra o das telas finais incluindo eventuais altera es ao projecto de execu o introduzidas Quando for adequado dever o ser contratados servi os de assis t ncia t cnica especial que podem envolver nomeadamente aspectos de i aprecia o t cnico econ mica de projectos variantes apresen tados a concurso ii aprecia o t cnico econ mica de alternativas que venham a ser propostas pelos empreiteiros iii verifica o da qualidade dos materiais da qualidade de execu o dos trabalhos relevantes do fornecimento e montagem dos equipamentos e instala es bem como a elabo ra o dos respectivos pareceres PLANEAMENTO OPERACIONAL 91 92 iv elabora o dos planos ou projectos de monitoriza o e manu ten o v elabora o de desenhos de prepara o de obra quando os mesmos n o sejam elaborados pelo empreiteiro vi participa o nos ensaios e recep o das obras Dever ainda se
250. e refor o da resist ncia estrutural No caso de aplica o manual com spray normalmente aplicada uma malha de refor o previamente aplica o do revestimento projectado em press o na superf cie do colector No caso de aplica o de cofragem esta colocada no colector e o bet o injectado em press o entre a superf cie existente e a cofragem O colector existente pode ter qualquer forma de sec o trans versal e esta fam lia de t cnicas pode ser utilizada em casos de mudan a de sec o T CNICAS DE REABILITA O 237 Na aplica o com robot recomend vel fazer o acompanhamento com inspec o com CCTV para monitoriza o do progresso e qualidade da execu o O revestimento com resina epoxi uma alternativa bastante interessante para pequenos di metros permitindo aplica o de espessuras pequenas No entanto esta aplica o destinada essencialmente protec o do material existente por exemplo da ac o de agentes agressivos qu micos ou biol gicos Ap s a aplica o necess rio esperar que se d a cura sendo o tempo vari vel consoante o processo e material utilizados Na Figura 9 14 representada esquematicamente esta fam lia de t cnicas de reabilita o O faseamento t pico de uma obra com este processo semelhante ao apresentado na Figura 9 3 conforme recomendado por Stein 2001 Legenda 1 Deposito de material 3 Bombagem 2 Misturadora 4 Compressor Figura 9
251. ecializado necessidade de controlo pr vio da infiltra o ser aconselh vel a veda o dos ramais depois da reposi o das liga es e propor o significativa dos custos em trabalhos preparat rios T CNICAS DE REABILITA O 225 226 Quadro 9 4 Entubamento com tubagem curada in situ caracter sticas e condi es de aplica o Aplica o t cnica de entubamento Caracter sticas geom tricas Topico com tubagem curada in situ prEN 15885 2010 EN 13566 1 2002 EN 13566 4 2002 Normas ISO DIS 11296 1 2009 ISO 11296 4 2008 relevantes guas residuais ISO DIS 11295 2008 geral Material comp sito consistindo num tubo flex vel ou manga Materiais com ou sem refor o da sua capacidade resistente impregnado utilizados com uma resina termo endurecida e g PU ou EP podendo ter membrana de revestimento interior ou exterior Escoamento em superf cie livre Aplica es Escoamento em press o em c maras de visita Forma da sec o Circular ou n o circular transversal Varia o na sec o poss vel Gama de di metros 100 a 2 800 t pica mm a B Inser o por invers o 600 Extensao maxima t pica m Inser o com guincho 150 P EENE E E E E a Execu o de curvas ASen e de curvatura significativos Desempenho Redu o pequena da sec o aumento da capacidade de escoamento poss vel devido redu o da rugosidade Al
252. ectados actualmente teriam abordagens t cnicas diferentes Assim os aspectos relativos concep o referidos neste ponto aplicam se especialmente a sistemas mais recentes ou devem ser considerados em futuros desenvolvimentos Em termos das fases de concep o e projecto destacam se os seguintes aspectos pr tica mais ou menos generalizada de conceber e dimen sionar subsistemas sem ter em considera o o funcionamento global do sistema onde se integram incluindo as instala es de tratamento e os meios receptores e g infra estruturas de novas urbaniza es frequentemente as estimativas de caudais afluentes aos sistemas s o feitas por crit rios tradicionais de projecto sem incorporar a informa o e o conhecimento da explora o e g utiliza o da informa o dos caudais reais ocorrentes nos sistemas habitualmente n o feita a devida conside RELEV NCIA DA REABILITA O E CONCEITOS B SICOS 21 ra o das ocorr ncias comuns de caudais indevidos sejam de infiltra o de pluviais de dom sticos ou industriais consoante aplic vel na implanta o dos sistemas habitualmente n o s o devida mente consideradas a topografia para potenciar o escoamento superficial em canais ou depress es a rede de drenagem natural que pode ser utilizada para reduzir a extens o da rede de colectores pluviais e reduzir as aflu ncias a sistemas unit rios e a hidrogeologia se os colectores forem colo
253. ectos representatividade da variabilidade espacial da precipita o e uniformidade de distribui o pelas bacias hidrogr ficas Assim o n mero de ud metros depende da rea da bacia ou rea em estudo complexidade e topografia WAPUG 2002 redund ncia da medi o sendo que de acordo com WAPUG 2002 devem ser sempre instalados no m nimo 3 ud metros independentemente da rea em estudo As condi es de instala o e de manuten o de um ud metro devem ter em conta alguns cuidados incluindo instala o preferencial em terreno plano a uma altura de refer ncia de 1 metro do solo cone de recep o e com afastamento dos obst culos pr ximos de pelo menos 4 vezes a sua altura rvores edif cios etc privilegiar locais de acesso restrito e com exposi o reduzida a actos de vandalismo Devem ser acauteladas interfer ncias como exposi o a sistemas de rega por aspers o posicionamento relativamente aos ventos dominantes evitar coloca o em locais com correntes concentradas de vento zonas de turbul ncia e grandes velocidades pelo que s o de evitar instala es em grande altura fixa o est vel do aparelho de prefer ncia em bet o ou similar com a base do cone horizontal nivelada limpeza peri dica do aparelho para evitar a acumula o de detritos e g folha dejectos de aves etc Importa ainda ter alguns cuidados na fase de processamento das medi es em partic
254. edifica es ou outras instala es aflu ncias de guas residuais industriais resultantes de liga o indevida dos colectores ou ramais de ind strias Nos sistemas separativos pluviais o impacto provocado pelas liga es indevidas tem um efeito cont nuo durante todo o ano De facto a liga o de ramais dom sticos rede separativa pluvial que descarrega directamente para os meios receptores tem um impacto directo e indesej vel na qualidade das guas receptoras Tamb m as descargas industriais com caracter sticas inade quadas ou n o autorizadas conduzem a impactos negativos directos As principais consequ ncias s o em geral de polui o e n o de insufici ncia hidr ulica Sistemas unit rios As aflu ncias indevidas a sistemas unit rios incluem aflu ncias de guas residuais industriais com caracter sticas inadequadas ou n o autorizadas por n o cumprimento do disposto na licen a de descarga por falta de pr tratamento adequado ou por falta de licenciamento GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS aflu ncias excessivas de caudais pluviais em resultado de expans o de zonas urbanas ou de liga o de drenagem de redes vi rias ou outras excedendo a capacidade dos colectores unit rios a aflu ncias pluviais retardadas resultantes da infiltra o atrav s do solo a pequena profundidade e entrada atrav s de anomalias dos componentes e g fissuras juntas
255. eforma es excessivas falhas de beto nagem insufici ncia de recobrimentos das armaduras etc Em certos componentes deve ser prevista a realiza o de ensaios de comportamento final S ap s a realiza o deste controlo da conformidade final da obra pode ser feita a sua recep o provis ria pela entidade gestora Co 13 Entrega de telas finais dos manuais e do resultado da inspec o final das obras A entidade gestora deve exigir ao empreiteiro a entrega das telas finais das obras e dos manuais de opera o e manuten o dos equipamentos e a evid ncia de que as novas infra estruturas constru das est o em perfeitas condi es antes da sua entrega Para al m da entrega das telas finais das obras e dos manuais de opera o e manuten o dos equipamentos e a evid ncia de que as novas infra estruturas constru das est o em perfeitas condi es antes da sua entrega deve ser exigido ao empreiteiro designada mente em infra estruturas enterradas uma inspec o final e g v deo que evidencie a adequa o e a qualidade da obra Requisitos relativos a constru o civil Co 14 Controlo da qualidade em termos geot cnicos As hip teses de projecto em termos de caracter sticas geot cnicas devem ser aferidas durante a constru o e todas as interven es geot cnicas devem ser objecto de controlo da qualidade A heterogeneidade e a grande variabilidade dos terrenos implica uma aferi o em o
256. eguintes inspec o peri dica dos sistemas para levantamento de anomalias e de necessidades de actua o Devem ser inspeccio nados com periodicidades adequadas os colectores e c maras de visita as esta es elevat rias os descarrega dores e estruturas de reten o os dispositivos de entrada os separadores etc opera o com estrat gia adequada de esta es elevat rias de comportas de v lvulas e outros reguladores actua o em caso de conting ncia incluindo descarga acidental de poluentes falhas em esta es elevat rias e reguladores colapsos de colectores inunda es As actividades de manuten o incluem a limpeza preventiva de colectores para garantir o bom funcio namento em locais suscept veis e g deposi o de sedi GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS mentos intrus o de ra zes e acumula o de dep sitos de gorduras a limpeza reactiva de colectores frequentemente devido a obstru o por efeito de obst culos dep sitos de sedimentos ra zes e acumula o de gorduras conserva o do equipamento electromec nico para garantir o bom funcionamento dos equipamentos como por exemplo as bombas a execu o de ac es pontuais de repara o para correc o de ligeira degrada o dos componentes mantendo o normal funcionamento do sistema Em sistemas de guas residuais e pluviais as principais insufi ci ncias de o
257. ela o matem tica 123 8 4 2 Metodologia para desenvolvimento e utiliza o de modelos matem ticos 127 8 4 3 Principais dados necess rios e resultados olgojo F fo o Rep E RD RR 134 8 4 4 Principais aplica es computacionais dispon veis 136 8 5 Instrumentos e t cnicas de avalia o de desempenho 139 8 5 1 Objectivos da avalia o de desempenho 139 8 5 2 Estabelecimento de um sistema de avalia o de desempenho para apoio reabilita o 140 8 5 3 Indicadores de desempenho eserse 143 8 5 4 Utiliza o de ndices para avalia o do desempenho t cnico 146 8 5 5 Aplica es computacionais dispon veis 153 viii GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS 8 6 Abordagens com base em an lise de custos 154 8 6 1 Objectivos das abordagens baseadas em custos 154 8 6 2 ndice de valor da infra estrutura 154 8 6 3 Avalia o econ mica de alternativas 156 8 7 Metodologias para avalia o da condi o estrutural 161 8 8 Metodologias para controlo de aflu ncias indevidas 163 8 8 1 Problem tica das aflu ncias indevidas e da exfilr o senim pp 163 8 8 2 Impactes das aflu ncias indevidas e da exfiltra o 168 8 8 3 Enquadramento legal de planeamento estrat gico e de regul
258. ela do sistema a analisar por caracter sticas por exemplo analisar o comportamento de colectores de determinados materiais di metros idade O CARE S Manager prepara automaticamente os dados da forma que cada m dulo espec fico requer e permite correr a respectiva aplica o A Figura 8 34 e a Figura 8 35 ilustram algumas janelas do CARE S Manager GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS passsass Ficheiro GIS Ficheiro CSV Ficheiro pr existente no a _ formato espec fico de cada ferramenta Project properties Import Exit CARE S User GIS User CSV Infoworks Mouse SWMM Figura 8 34 Janela de importa o de dados do CARE S Manager o Veslmansoer jets E EEE 1 T data k Select godsting period For datas import lo Snura conditi F efire w prid Fire cinto gert dr mah and emvromert a pesformeres F Anshar Eae atire brechas daah as peso OES Da agri k Figura 8 35 Janela para correr as ferramentas espec ficas a partir do CARE S Manager PI Tool S M dulo de avalia o do desempenho Seguindo os passos propostos na abordagem CARE S o primeiro m dulo a utilizar em geral o PlI Tool S que permite apoiar o diagn stico atrav s da avalia o de indicadores de desempenho relevantes para a reabilita o de colectores Os indicadores foram definidos tendo como base o sistema de indicadores de desempenho da IWA Matos et
259. elec o de projectos de reabili ta o Que tecnologias de reabilita o seleccionar Quais as consequ ncias s cio econ micas quer das falhas no sistema quer dos trabalhos de reabilita o Quais s o as necessidades de investimento futuro no sistema de guas residuais e pluviais Como se poder planear melhor a reabilita o do sistema de guas residuais WRc Inglaterra LNEC Portugal SINTEF Noruega Univ Bolonha e Clabsa Espanha CEMAGREF Fran a Univ Dresden CEMAGREF Fran a Palermo It lia Uni Uni Brno Rep LNEC Portugal Alemanha Univ Aalborg Brno Rep Checa Checa SINTEF Noruega Dinamarca Univ SINTEF e NTNU Budapeste Hungria Noruega Univ CSIRO Austr lia Dresden Alemanha MOUSE SWMM ou Infoworks Figura 8 33 Componentes principais do prot tipo CARE S Como principais resultados regista se um vasto conjunto de publica es sobre a mat ria e o prot tipo CARE S um sistema computacional composto por um m dulo de gest o da informa o INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 197 198 e um conjunto de m dulos de apoio ao diagn stico O m dulo de gest o da informa o inclui um sistema de informa o geogr fica simplificado um sistema de gest o de bases de dados capaci dades de importa o e exporta o de dados e de representa es gr ficas de resultados A vertente de apoio ao diagn stico inclui m dulos de avalia o do d
260. eleccionados e especificados na fase de projecto tendo nomeadamente em aten o o normativo existente em aspectos de durabilidade de facilidade de instala o de substi tui o e repara o de seguran a durante as opera es de montagem e manuten o de garantia de fornecimento futuro de familiaridade do pessoal com o tipo de equipamento e de gest o de stocks Todos os equipamentos sujeitos a falhas eventuais de funcionamento e g bombas e compressores devem ser instalados com suficiente capacidade de reserva mec nica de modo a garantir o funcionamento do sistema quando uma unidade estiver fora de servi o Nos casos em que n o seja poss vel instalar capacidade de reserva o projecto deve prever a exist ncia de outra unidade de reserva em armaz m que possa rapidamente substituir a unidade fora de servi o ANEXOS 321 Pr 33 Selec o especifica o e ensaio de equipamentos em geral Os equipamentos electromec nicos a utilizar no sistema devem ser adequadamente seleccionados e especificados na fase de projecto tendo nomeadamente em aten o as disposi es regulamentares e o normativo existente O projecto deve prever equipamento de eleva o e g guinchos ou outros meios para remo o de equipamentos e g compressores e bombas hidr ulicas para efeito de trabalhos de manuten o repara o ou substitui o Deve ser previsto um gerador de energia el ctrica para suprir falhas de forneci
261. elevado risco de falha quer em resultado da m condi o estrutural quer por a falha ter associados danos potenciais elevados Natu ralmente que em paralelo importa constituir uma base de informa o sobre a condi o estrutural de todo o sistema seja atrav s de um programa de inspec es com uma abordagem selectiva ou resultado da an lise da informa o existente inferindo quais as inspec es priori t rias a partir de caracter sticas como a idade localiza o material caracter sticas dos solos qualidade de constru o entre outros Dada a grande extens o das redes de colectores e de n o ser pr tica comum em Portugal a exist ncia de um plano de inspec o programada dos colectores deve ser considerada para a elabo ra o do diagn stico estrutural de um sistema ou subsistema toda a informa o dispon vel de modo a sustentar a defini o de um plano de inspec es de curto prazo em tro os priorit rios para sustentar o diagn stico estrutural Em certas situa es e g em colectores de elevada prioridade funcional ou cujo colapso tenha potencial para causar grandes consequ ncias poder ser justificada a inspec o de toda a extens o de uma parte da rede de colectores Na sec o 8 2 2 apresentam se os principais m todos cuidados a ter na selec o dos equipamentos condi es de seguran a higiene e sa de no trabalho sistema de codifica o a utilizar e aspectos a incluir nos relat rios
262. em considera o as condi es operacionais identifica o das op es de reabilita o tecnicamente vi veis para o desempenho funcional pretendido tendo em considera o os requisitos de desempenho e as condi es locais e g tr fego ocupa o do espa o p blico simultaneidade com interven es em outras infra estruturas compara o de custos para as t cnicas aplic veis e selec o final da t cnica a aplicar No Quadro 9 21 apresenta se uma s ntese da sequ ncia recomen dada para selec o da t cnica de reabilita o WRc 2001 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Quadro 9 21 S ntese das caracter sticas de aplica o Selec o t cnica Aspectos operacionais Desempenho estrutural Execu o Informa o sobre Condi es operacionais e ambientais Requisitos hidr ulicos e dimens es do colector existente Aspectos associados instala o acessos local gest o do tr fego Compatibilidade com politicas da entidade gestora e de outras entidades relevantes Requisitos de integridade solu o estrutural das t cnicas de reabilita o pera materiais adequados 1 hidr ulica Verifica o da capacidade IB Eliminar t cnicas n o adequadas Dimensionamento e estabelecimento de requisitos m nimos para solu Produ o do contrato No Quadro 9 22
263. ente maior da sec o transversal com maior frequ ncia na parte inferior onde habitualmente se observam efeitos tais como os inertes vis veis no caso do bet o A velocidade do escoamento pode ser um factor particularmente importante quando atinge valores elevados Assim devem ser evitadas velocidades excessivas em especial em escoamentos com materiais abrasivos Marsalek et al 1992 recomendam valores abaixo de 3 6 m s a 6 0 m s que mostraram ser prejudiciais no escoamento de guas limpas Em Portugal a velocidade de escoamento m xima admiss vel para o dimensionamento de colec tores pluviais e unit rios 5 m s e para colectores dom sticos 3 m s Decreto Regulamentar n 23 95 Esta exig ncia permite minimizar o desgaste dos materiais ao longo do tempo A exist ncia de tro os com inclina o elevada onde ocorre a acele ra o do escoamento um factor agravante pois as velocidades poder o atingir valores significativamente superiores aos referidos anteriormente Segundo Stein 2001 para velocidades acima de 8 m s poder ocorrer eros o devido cavita o especialmente com o aumento da rugosidade das superf cies e da fragilidade do material Locais mais suscept veis ocorr ncia deste tipo de eros o incluem as superf cies de quedas arestas e tro os com velocidades muito elevadas O ngulo de contacto entre o fluxo e a superf cie e a turbul ncia do escoamento s o factores agravantes do desgaste do
264. ente os recursos de que disp em Tamb m as actividades de reabilita o devem incorporar a gest o eficiente dos recursos nomeadamente recursos humanos materiais e equipamentos activos f sicos n o fixos e g pe as sobressalentes ve culos e produtos qu micos recursos financeiros proveitos despesas reservas e investi mentos recursos naturais e g terrenos gua e energia Gest o patrimonial de infra estruturas As entidades gestoras t m activos corp reos e g infra estruturas f sicas instala es e activos incorp reos As actividades de reabi lita o e manuten o integram se naturalmente na gest o dos activos corp reos desejavelmente numa base de gest o susten t vel no ciclo de vida Outras actividades da gest o de activos estreitamente associadas reabilita o incluem manuten o de invent rios actualizados e g cadastro avalia o da condi o dos componentes da infra estrutura manuten o de dados de monitoriza o optimiza o das amortiza es e dos reinvestimentos gest o do risco Todas estas ac es devem ser direccionadas para maximizar o desempenho dos activos em termos do servi o que prestam 44 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Gest o da rela o com os clientes As entidades gestoras fornecem um servi o aos seus utilizadores A gest o da rela o com os clientes essencial para o sucess
265. ente quantificados Neste guia n o se apresentam m todos vocacionados especifi camente para o controlo da exfiltra o em virtude de os m todos habitualmente aplicados serem muito imprecisos ou de aplica o limitada Selvakumar et al 2004 Rutch et al 2008 Riechermann et al 2007 No entanto as abordagens de reabilita o devem incorporar a necessidade de melhorar em todos os casos a estan quidade dos colectores e dos ramais de liga o Genericamente podem identificar se os tipos de aflu ncias indevidas consoante o tipo de sistema que seguidamente se descrevem Sistemas separativos dom sticos As aflu ncias indevidas a sistemas separativos dom sticos incluem aflu ncias pluviais directas resultantes de liga o il cita de ramais pluviais de edifica es ou outras instala es de liga o indevida de ramais de sumidouros por falta de estanquidade de componentes do sistema e g tampas de c maras de visita liga o de colectores pluviais a sistemas dom sticos ou interliga o entre as redes pluviais e dom sticas GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS aflu ncias pluviais retardadas resultantes da infiltra o atrav s do solo a pequena profundidade e entrada atrav s de anomalias dos componentes e g fissuras juntas sem veda o aflu ncias da rede natural de drenagem atrav s da entrada de caudal pelos colectores de descarga n o providos de v lvul
266. ento incluindo a EN 752 2008 a EN 14801 2006 CEN 2006 e a EN 13689 2002 CEN 2002c e normas de produto espec ficas incluindo a EN 13566 1 2002 CEN 2002a e a EN 1916 2002 CEN 2002d GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Quadro 9 1 Classifica o das t cnicas de reabilita o Tipo de t cnica Fam lias de t cnicas Renova o Renovation Entubamento com tubagem cont nua x Lining with continuous pipe Entubamento com tubagem ajustada E Lining with close fit pipe Entubamento com tubagem curada in situ SE SC Lining with cured in place pipe Entubamento com tro os de tubagem v Lining with discrete pipes Entubamento com banda em espiral 4 Lining with spirally wound pipe Entubamento formado in loco Y Lining with formed in place ia Entubamento com segmentos de tubagem y Lining with pipe segments Revestimento projectado ou com cofragem a Lining by sprayed trowed or cast in place material Substitui o Replacement Substitui o com abertura de vala Open cut or trench replacement Substitui o com abertura de vala reduzida x Semi open cut replacement Substitui o em galeria sem interven o humana x Unmanned trenchless replacement Substitui o em galeria com interven o humana x Manned trenchless replacement T cnicas n o dirig veis N
267. entos CCTV para evitar a entrada de pessoal nos espa os confinados mas para colectores visit veis aqueles equipamentos apresentam algumas limita es sendo por isso normal a inspec o por pessoal nestes casos Outros processos de inspec o visual incluem o recurso a espelhos ou a c maras fotogr ficas Os m todos com recurso a espelhos ou c maras fotogr ficas permitem a inspec o de colectores executado conjuntamente com inspec es das c maras de visitas Estes consistem na inspec o dos colectores atrav s das c maras de visita usando uma luz artificial e um espelho ou eventualmente uma c mara fotogr fica Estes m todos s o limitados j que apenas a por o do colector perto da c mara de visita pass vel de ser inspeccionada Figura 8 1 Equipamento e imagens de levantamento com laserscan INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 101 102 A inspec o de colectores pode ser feita percorrendo o interior do componente ou a partir de c maras de visita As c maras de visita podem ser inspeccionadas interiormente ou a partir do exterior A inspec o de colectores a partir de c maras de visita ou de c maras de visita a partir da superf cie n o permitem recolher infor ma o detalhada acerca de anomalias mas s o teis para efectuar inspec es sum rias ou preliminares para despiste de situa es mais gravosas que possam necessitar de interven o urgente e para definir prioridade
268. entos a instalar devem ser provenientes de fabricantes certificados As opera es de montagem dos equipamentos e instala es devem ser realizadas unicamente por pessoal t cnico especializado sob a supervis o de engenheiros respons veis Co 24 Montagem das instala es el ctricas de sinal Na montagem das instala es el ctricas de sinal devem ser respeitados os requi sitos exigidos para as instala es de energia aplic veis a estas instala es Os cabos utilizados em circuitos el ctricos de comando e de sinal devem ter todos os condutores numerados A constru o das esteiras e caminhos para cabos de sinal ter de salvaguardar a protec o destes contra agentes externos designadamente ac es mec nicas t rmicas e qu micas roedores inunda es e radia o Nos caminhos met licos de cabos deve ficar assegurada permanentemente a continuidade el ctrica entre todas as partes constituintes e a terra de protec o e de sinal ANEXOS 331 Co 25 Montagem da instrumenta o A montagem da instrumenta o deve ser executada de acordo com um conjunto de requisitos de modo a garantir se um funcionamento satisfat rio e seguro Na montagem da instrumenta o devem ser estritamente respeitadas as regras de boa pr tica e as recomenda es do fabricante Subsequentemente deve ser executado um conjunto de testes a fim de se comprovar que os objectivos definidos na fase de projecto foram
269. epende primariamente de Stein 2001 agressividade do meio tipo e concentra o disponibilidade e susceptibilidade do material temperatura Os materiais particularmente suscept veis corros o s o materiais ciment cios e g bet o fibrocimento materiais met licos e g a o ferro fundido O revestimento da superf cie destes materiais com uma camada de protec o resistente frequentemente utilizado para evitar problemas de corros o O gr s particularmente resistente e os materiais pl sticos apresentam resist ncia vari vel consoante a temperatura tipo e concentra o da subst ncia agressiva e da ocorr ncia simult nea de desgaste mec nico Stein 2001 RELEV NCIA DA REABILITA O E CONCEITOS B SICOS 21 22 O transporte de material s lido de v rias dimens es frequen temente muito superior por ocorr ncia de precipita o sobretudo em colectores unit rios e pluviais constitui um factor de agrava mento do desgaste Por ocorr ncia de precipita o observam se grandes aflu ncias pluviais escoamento directo sub superficial e infiltra o que diluem as guas residuais dom sticas industriais e comerciais mas que devido maior capacidade de transporte mobilizam caudais s lidos significativos areias pedras etc Estes caudais com magnitude vari vel em fun o dos eventos de precipita o resultam em escoamentos que v o ocupar um per metro significativam
270. er a abordagens espec ficas como a descrita em 8 8 Diagn stico ambiental O diagn stico do desempenho ambiental de um sistema ou sub sistema deve ser baseado em levantamento dos locais onde existem colectores de descarga de caudais com guas residuais dom sticas para os meios receptores levantamento das ind strias na regi o incluindo localiza o e caracter sticas das descargas licen as e respectivas condi es identifica o de ocorr ncia de exfiltra o de caudais contendo guas residuais dom sticas ou industriais especialmente em zonas de recarga de aqu feros normalmente por inspec o visual dos componentes A exfiltra o pode resultar de falta de estanquidade dos componentes ou de obstru es que levam ao extravasamento do sistema programas de monitoriza o da qualidade das guas nos meios receptores an lise de reclama es relativas ocorr ncia de odores ru do presen a de res duos com origem potencial nos sistemas de guas residuais ou contamina o do solo GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS A adop o de abordagens adequadas para processamento da informa o compilada especialmente nas inspec es e nas ocor r ncias de descargas e afins essencial vd 8 Diagn stico estrutural No diagn stico estrutural pretende se identificar as situa es cr ticas e g colectores cr ticos entendidos como aqueles que apresentam
271. eralmente o tro o a reabilitar tem de estar fora de servi o e livre de obstru es ou escoamento O faseamento t pico de uma obra com este processo semelhante ao apresentado na Figura 9 3 conforme recomendado por Stein 2001 embora n o seja normalmente necess rio proceder a GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS escava o podendo os trabalhos ser efectuados a partir de uma c mara de visita No Quadro 9 6 apresentam se as principais caracter sticas e condi es de aplica o do entubamento com banda em espiral com base nas normas ISO DIS 11295 2008 e prEN 15885 2010 Quadro 9 6 Entubamento com banda em espiral caracter sticas e condi es de aplica o Aplica o t cnica de entubamento com banda em espiral prEN 15885 2010 EN 13566 1 2002 ISO DIS 1296 1 2009 guas residuais ISO DIS 11295 2008 geral T pico Normas relevantes Materiais a PE PP PVC U GRP utilizados Escoamento em superf cie livre Aplic vel em c maras de visita Forma da sec o transversal Caracter sticas Gama de di metros geom tricas t pica mm pe Extens o m xima t pica m 100 Execu o de curvas Poss vel Redu o significativa da capacidade hidr ulica devido redu o da sec o apesar da redu o da rugosidade amp Reabilita o da integridade estrutural poss vel Resist ncia abras o e qu mica depe
272. ercado em permanente evolu o onde os fornecedores oferecem com frequ ncia novas vers es com potencialidades diferentes indispens vel proceder caso a caso a uma consulta alargada e a uma compara o crite riosa 8 5 Instrumentos e t cnicas de avalia o de desempenho 8 5 1 Objectivos da avalia o de desempenho A avalia o de desempenho dos sistemas de guas residuais e pluviais constitui um dos pilares de uma abordagem integrada de reabilita o nas diversas fases deste processo em qualquer um dos tr s n veis de planeamento A avalia o do desempenho constitui um meio de quantificar de uma forma objectiva as potencialidades e as defici ncias dos sistemas constituindo um suporte para a adop o de medidas correctivas de reabilita o para al m de permitir estabelecer compara es independentes e em base normalizada Desta forma constitui um instrumento que permite apoiar a identifica o de necessidades de reabilita o a selec o de estrat gias e op es de reabilita o e de prioridades de investimento assim como a selec o de novos projectos Cardoso 2008 Desta forma o recurso a medidas de desempenho permite expli citar de modo claro quais s o os objectivos e metas a atingir a avalia o do desempenho actual e a previs o do desempenho futuro dos sistemas permite efectuar diagn sticos dos problemas existentes e antecipar outros problemas a previs o do desem penho correspondente
273. ereeeerreeee Figura 8 7 Perfil adimensional do caudal de tempo seco Figura 8 8 Evolu o dos caudais di rios m dios m ximos E M NIMOS Ss ses sazisouavss messes runas ans E a RE Ea Iar Figura 8 9 Faseamento do desenvolvimento de um modelo Figura 8 10 Exemplo de planta e perfil longitudinal de um modelo Figura 8 11 Exemplo de resultados da fase de calibra o Figura 8 12 Exemplo de resultados de modela o na forma gr fica scisiassaiscioadisias io salaro iie Oa Figura 8 13 Exemplo de resultados de modela o na forma de tabela ME E EE E E t S SAL ras Figura 8 14 Exemplo de resultados de modela o na forma de representa o espacial Figura 8 15 Etapas de implementa o do sistema de avalia o de desempenho das componentes de uma infra estrutura ii Figura 8 16 Sistema de indicadores de desempenho da IWA Alegre 2007 J icanon enaa Sta gas a Figura 8 17 Exemplos de fun es de desempenho Figura 8 18 Exemplos de resultados da metodologia de avalia o Figura 8 19 Fases inclu das no ciclo de vida e na vida completa ISO 15686 5 2008 a R Figura 8 20 Esquema ilustrativo do efeito da precipita o e da infiltra o em sistemas separativos dom sticos GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Figura 8 21 Figura 8 22
274. erf cie da bacia dando lugar a inunda o caso que nunca dever ocorrer em sistemas separativos dom sticos e que corresponde a uma grave falha de servi o INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 149 Fun o de desempenho da altura de escoamento Fun o de desempenho do Par metro da velocidade Es a w w N N Desempenho Desempenho Ha o o 0 0 75 D D N vel do Terreno 0 Vmin 1 5Vmin Vmax 1 2 Vmax Altura do escoamento h m Velocidade m s Fun o de desempenho do Par metro de Pomeroy o4 P E o3 Q o N pe Oi z O 5000 7500 10000 15000 25000 Zp Figura 8 17 Exemplos de fun es de desempenho Para cada cen rio de opera o em an lise o desempenho global do sistema calculado para todas as vari veis de estado selec cionadas recorrendo a uma fun o de generaliza o P W B gt ipi onde P valor de desempenho global W fun o de agrega o dos valores elementares wi peso relativo do elemento i pi valor do desempenho no elemento i Estas fun es podem variar com a vari vel de estado As fun es de generaliza o que t m sido mais frequentemente usadas s o m dias ponderadas adoptando pesos tais como o caudal de sec o cheia do colector o volume do colector ou outros O Quadro 8 4 mostra a t tulo ilustrativo os objectivos e as fun es de generaliza o usadas no caso de estudo do sistema separativo
275. es de uso respons vel dos recursos e de preven o e controlo da polui o nomeadamente recorrendo reciclagem de materiais e redu o ou destino adequado para os res duos faseamento dos trabalhos devendo considerar as priori dades de interven o identificadas na fase de avalia o do desempenho procurando actuar de modo a que sejam imple mentados com maior prioridade os trabalhos que resultem em maiores benef cios associando assim menor prioridade s solu es que tenham pior rela o custo benef cio ou custo efic cia coordena o com trabalhos noutras infra estruturas incor porando os benef cios de actuar em coordena o com outros intervenientes em obras no espa o p blico uso racional dos recursos tendo em conta as restri es e disponibilidades de recursos humanos fornecedores e recursos financeiros na selec o e faseamento das op es implica es nas ac es de manuten o devendo ser tidos em considera o os custos de manuten o e opera o futuros bem como os potenciais impactos ambientais avalia o econ mica considerando as rela es custo bene f cio ou custo efic cia das diferentes op es incluindo o efeito no aumento potencial da vida til dos componentes custos em ciclo de vida todos os custos associados a cada op o dever o ser incorporados incluindo trabalhos tempor rios PLANEAMENTO T CTICO 83 84 interrup o ou
276. es vis veis E k R o c Fissura longitudinal indicador d Desgaste de toda a espessura de desgaste da espessura do material do material do colector e infra escava o e sinais de infra escava o Ta e Falha parcial de material da soleira f Falha total da soleira com alguma infra escava o dos hasteais com infra escava o dos hasteais g Falha extensa da soleira h Colapso do colector com infra escava o importante do hasteal direito Figura 2 5 Ilustra o da evolu o da degrada o ao longo do tempo por efeito de causas internas no caso de um grande colector em bet o simples RELEV NCIA DA REABILITA O E CONCEITOS B SICOS 19 20 Figura 2 6 Esquemas dos mecanismos de degrada o sequenciais no caso de um grande colector em bet o simples De acordo com Stein 2001 em termos de valor absoluto de redu o da espessura o material com menor resist ncia m dia ser o fibrocimento e os que apresentam melhor comportamento s o o PVC o ferro fundido com revestimento ciment cio e o gr s Analisando em termos relativos espessura do material os materiais com melhor comportamento s o o bet o e o gr s Quadro 2 4 Quadro 2 4 Comportamento m dio dos materiais ao desgaste Valor absoluto de redu o Redu o relativa em percentagem da espessura da espessura do material ordena o decrescente ordena o decrescente Fibrocimento Fibrocimento Bet o PVC
277. esempenho de an lise e previs o de falhas e de an lise de fiabilidade hidr ulica Os m dulos de apoio ao planeamento subdividem se em apoio ao planeamento anual apoio ao planeamento a longo prazo e apoio selec o da tecno logia de reabilita o de colectores a adoptar A Comiss o Europeia fez uma avalia o muito positiva dos resul tados destes projectos reconhecendo lhes um grande potencial de aplica o pr tica n o s na Europa incluindo os novos pa ses aderentes mas tamb m noutros mercados com destaque para o norte americano Por isso tem vindo a incentivar a actualiza o e poss vel comercializa o dos prot tipos produzidos Contudo estes produtos resultam de um projecto de investiga o com uma clara componente de inova o estando inevitavelmente ainda longe de cumprir a satisfa o plena dos requisitos inerentes sua utiliza o em meio empresarial H pois necessidade de evoluir desenvolvendo a partir dos conhecimentos adquiridos um sistema computacional de apoio decis o mais robusto e ajustado reali dade de cada pa s Partindo dos resultados de investiga o anteriores e incorporando os procedimentos recomendados no presente manual o LNEC a ERSAR o Instituto Superior T cnico o SINTEF e a empresa YDreams associaram se para desenvolverem com o financiamento de fundos EEA e a colabora o de diversas entidades gestoras portuguesas o projecto AWARE P Advanced Water Asset Rehab
278. esiduais e as regras de boa pr tica estabelecidas numa perspectiva preventiva e baseada em metodologias de gest o do risco Estas incluem Defini o clara da responsabilidade e coordena o bem como das tarefas aos v rios n veis de actua o Uso de equipamentos adequados suficientes e bem mantidos Exist ncia de protocolos de procedimentos Forma o adequada dos t cnicos Protocolos de emerg ncia ou conting ncia Planos de actividades Registo de incidentes Plano de gest o do risco Aplicando uma abordagem de gest o do risco no Reino Unido foi proposta uma classifica o dos espa os confinados em fun o dos perigos factores de risco complexidade dos trabalhos a executar e do local Assim os espa os confinados s o classificados em quatro categorias NC1 menor risco a NC4 maior risco sendo propostas ac es espec ficas para cada n vel embora seja recomendada a execu o da avalia o do risco previamente em cada local Water UK 2008 INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 108 104 A norma EN 13508 1 2003 Condition of drain and sewer systems outside buildings Part 1 General requirements CEN 20083a estabelece os requisitos gerais para as fases de diagn stico e avalia o do desempenho de sistemas p blicos de guas residuais e pluviais As observa es numa inspec o devem ser feitas e registadas de forma t o exacta e explicita qua
279. esta o de tratamento necessariamente com dilui o da gua residual e respectivas implica es como o aumento dos custos de explora o gastos energ ticos gastos com reagentes etc a redu o da efici ncia no tratamento para al m das poss veis descargas sem tratamento adequado como referido anteriormente A exist ncia de caudais pluviais retardados por processos de escoa mento sub superficial associados a componentes do sistema com anomalias significativas pode resultar no incremento dos caudais por efeito da precipita o por per odos consideravelmente superiores e se ocorrerem extravasamentos de caudais n o INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 167 168 tratados numa dura o de descarga bastante superior devida a aflu ncias directas 8 8 2 Impactes das aflu ncias indevidas e da exfiltra o As aflu ncias indevidas aos sistemas de guas residuais e pluviais podem resultar em redu es significativas do desempenho tanto nas redes de colectores como nas esta es de tratamento de guas residuais com consequentes impactos negativos nos meios receptores Este um problema reportado em v rios pa ses como implicando redu es significativas no desempenho funcional dos sistemas bem como aumento consider vel dos custos de explora o White et al 1997 Ainger et al 1998 Heaney et al 1999 Weiss et al 2002 Assim os impactes negativos das aflu ncias indevidas n
280. existente amp Aplicada com robot e controlo CCTV do processo em colec tores n o visit veis Redu o da capacidade hidr ulica do colector n o significa tiva redu o pontual do di metro Repara o resiste a press o do escoamento Repara o resiste a press o externa O rea necess ria para a execu o dos trabalhos m nima O Acesso ao colector atrav s das c maras de visita O A t cnica depende da ades o ao colector existente sendo necess rio preparar superf cie existente Repara o saliente na superf cie do colector existente amp Necessidade de interrup o do servi o no colector e desvio do escoamento amp Legenda Principais vantagens Principais inconvenientes As principais vantagens resultam de a aplica o destas repara es ser poss vel para uma gama extensa de di metros e permitir a correc o de problemas de estanquidade pontuais As principais desvantagens incluem os trabalhos preparat rios para aplica o da repara o o desvio do escoamento e destas t cnicas serem aplic veis apenas a sec es circulares A qualidade da repara o depende da boa execu o e controlo dos processos T CNICAS DE REABILITA O 267 268 9 5 6 Repara o da liga o de ramal Esta fam lia de t cnicas destina se repara o da liga o de ramais sem abertura de vala atrav s da utiliza o de um colar ou t incluindo a sua veda o pelo interior do colect
281. fas neces s rias actualiza o e complementos das lacunas identificadas na etapa anterior Estas tarefas poder o estar incorporadas nas diferentes etapas de diagn stico Diagn stico hidr ulico O conhecimento do comportamento hidr ulico de um sistema ou subsistema pode ser adquirido atrav s de inspec o do sistema ou subsistemas vd 8 2 2 monitoriza o tempor ria ou permanente para medi o de precipita o caudal n vel ou velocidade em locais relevantes vd 8 2 3 PLANEAMENTO T CTICO 73 74 modela o matem tica do comportamento hidr ulico do sistema ou subsistemas vd 8 4 A adop o de abordagens adequadas para processamento da informa o compilada especialmente nas inspec es e na moni toriza o essencial vd 8 A modela o matem tica requer a afecta o significativa de recursos pelo que dever ser equacionada a sua utiliza o depen dendo da tipologia dos problemas de desempenho identificados N o geralmente recomendado o recurso modela o matem tica nas situa es em que n o s o identificados problemas hidr u licos n o s o identificadas descargas sem tratamento adequado dos sistemas ou subsistemas e quando eventuais interven es estruturais n o impliquem altera o da capacidade hidr ulica Frequentemente os sistemas apresentam problemas espec ficos tais como elevadas aflu ncias indevidas Nestas situa es poder ser adequado proced
282. feita uma s ntese das condi es de aplica o das t cnicas de reabilita o apresentadas no presente cap tulo T CNICAS DE REABILITA O 273 274 Quadro 9 22 S ntese das condi es de aplica o das t cnicas E B E 3 o 8 8 alis 2 2 E o E a 2 2 vis hj E c 2 2 al 9 S E 3 S a ajo gt E x O 2 a oj g a o e o D 7 o q E S E o o I a Ro g a o o o S allal s 9 15 GS 5 O Clolelag a els SERES eal al a EE silBlala o 2 N o E x x o lt T CNICA c ojuj o OR w w o RENOVA O Entubamento com tubagem 4 y 4 CO 100 2000 300 UR Entubamento com 100 500 tubagem ajustada Mj gt T CO 200 1500 500 P UR Entubamento com 600 tubagem curada in situ M gt d jCO f 100 2800 150 k j URV Entubamento com tro os 100 600 de tubagem M Y fn CO eos 150 URN Pr amonto com banda m co 29 120 10 P w Entubamento formado in loco 4 C O 200 2000 200 P LV Entubamento com A segmentos de tubagem Y gt 45 C O at 4000 UV i Visit veis Revestimento projectado ou ml a lm co Robot P LV com cofragem 200 600 100 SUBSTITUI O Substtul ao com abertura nlalalIco P 444 TURN Substitui o com abertura 4 4 4 co visit veis 20 P UR Substitui o em galeria sem interven o humana O RO c E TE LR a A E comi n a a co Visit veis
283. ficas Aumento da capacidade hidr ulica poss vel Reabilita o total da integridade estrutural Desempenho Resist ncia abras o e qu mica depende do material em contacto com o escoamento Aplic vel para substitui o total do colector ou apenas da parte superior em casos de danos localizados nessa zona dependendo do material O Tubagem pr fabricada ou in situ rea superficial necess ria para execu o dos trabalhos elevada amp Instala o Impactos negativos associados interven o e ocupa o do espa o p blico elevados ru do vibra o com rcio circu la o pedestres e vi ria necess rio repor pavimentos etc Custo aumenta com profundidade da instala o amp Necessidade de interrup o do servi o no colector e desvio do escoamento amp Liga o dos ramais laterais por escava o Legenda Principais vantagens Principais inconvenientes De acordo com Stein 2001 as principais vantagens desta t cnica s o a flexibilidade em termos de dimens es caracter sticas da sec o transversal materiais condi es geol gicas e hidrol gicas profundidade entre outros Os requisitos a aplicar ao novo colector podem ser diferentes dos do existente Em caso de solos contami nados pode ser feita a remo o pelo menos parcial destes materiais A t cnica de substitui o com abertura de vala mais vantajosa se s
284. fini o de crit rios de avalia o e de medidas de desempenho e metas para cada objectivo Diagn stico Avalia o po Desenvolvimento do plano t ctico Planeamento operacional Figura 6 1 Fases do planeamento t ctico Seguidamente desenvolvida a metodologia espec fica para o planeamento da reabilita o assumindo a aplica o a toda a infra estrutura gerida pela entidade gestora A metodologia pode ser PLANEAMENTO T CTICO 63 64 aplicada individualmente a subsistemas sendo desej vel que estes sejam funcionalmente independentes e g subsistemas relativos a bacias Naturalmente que o planeamento t ctico se desenvolve em articula o com os n veis estrat gico e operacional No caso espec fico dos sistemas de guas residuais e pluviais a abordagem preconizada para a gest o t cnica encontra se deli neada na norma europeia EN 752 2008 e especificamente para a reabilita o na prEN 14654 2 2009 CEN 2009 6 2 Crit rios de avalia o medidas de desempenho e metas Uma vez definidos os objectivos estrat gicos e respectivos crit rios de avalia o medidas de desempenho e metas ser necess rio pormenorizar no n vel t ctico os crit rios as medidas de desempenho e as metas a utilizar para avaliar as ac es alternativas que sejam consideradas e ainda os resultados da sua implementa o Importa real ar que ao n vel t ctico se pretend
285. foi desenvolvida e formalizada para os sistemas de distribui o de gua por Coelho 1997 e por Coelho e Alegre 1999 sendo posteriormente desenvolvida para os sistemas de guas residuais e pluviais por Cardoso 2008 Cardoso 2008 definiu os princ pios e o enquadramento geral e desenvolveu em particular os dom nios de avalia o hidr ulica e ambiental As propriedades do sistema que estabeleceu para avalia o s o a capacidade hidr ulica a condi o de auto limpeza as aflu ncias indevidas quer por ocorr ncia de infiltra o quer de contribui es de origem pluvial rede dom stica as descargas GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS directas para o meio receptor provenientes de excedentes de sis temas unit rios em tempo de chuva a exfiltra o e a septici dade Para a avalia o do desempenho t cnico dos sistemas de guas residuais incluindo os unit rios foram definidas vinte e seis medidas de desempenho das quais onze dizem respeito avalia o no dom nio hidr ulico e quinze no dom nio ambiental Destas medidas devem ser seleccionadas as que s o relevantes sob o ponto de vista da an lise tendo em aten o que as medidas propostas podem fornecer informa o que se complementa relativamente ao desempenho do sistema pelo que a an lise e interpreta o dos resultados n o deve ser realizada individualmente mas utili zando o conjunto das medidas seleccionadas
286. gem pluvial 192 Quadro 8 10 Indicadores de desempenho para aflu ncias indevidas rede pluvial de origem dom stica ou industrial 192 Quadro 9 1 Classifica o das t cnicas de reabilita o 213 Quadro 9 2 Entubamento com tubagem cont nua caracter sticas e condi es de aplica o 218 Quadro 9 3 Entubamento com tubagem ajustada caracter sticas e condi es de aplica o s 221 Quadro 9 4 Entubamento com tubagem curada in situ caracter sticas e condi es de aplica o 226 NDICES DETALHADOS xvii xvili Quadro 9 5 Entubamento com tro os de tubagem caracter sticas e condi es de aplica o 229 Quadro 9 6 Entubamento com banda em espiral caracter sticas e condi es de aplica o 231 Quadro 9 7 Entubamento formado in loco caracter sticas e condi es de aplica o cecene 234 Quadro 9 8 Entubamento com segmentos de tubagem caracter sticas e condi es de aplica o 236 Quadro 9 9 Revestimento projectado ou com cofragem caracter sticas e condi es de aplica o 239 Quadro 9 10 Substitui o com abertura de vala caracter sticas e condi es de aplica o s es 242 Quadro 9 11 Substitui o com abertura de vala reduzida caracter sticas e condi es de aplica o 244 Quadro 9 1
287. gement manual Version 2 0 Association of Local Government Engineering NZ Inc INGENIUM ISBN 0 473 09137 2 http www ipwea org au upload IMM 02 samples pdf Mar o 2007 INGENIUM e NAMS 2006 International Infrastructure management manual 3 Edi o Association of Local Government Engineering NZ INGENIUM e National Asset Management Steering Group NAMS ISBN 0 473 10685 X IPQ 2000 NP EN 476 2000 Requisitos gerais dos componentes utilizados em ramais de descarga ramais de liga o e colectores de sistemas de drenagem de guas residuais com escoamento em superf cie livre Instituto Portugu s de Normaliza o Julho de 2001 IPQ 2001 NP EN 773 2001 Requisitos gerais dos componentes utilizados em ramais de descarga ramais de liga o e colectores de sistemas de drenagem de guas residuais com escoamento sob press o hidr ulica Instituto Portugu s de Normaliza o Janeiro de 2002 IPQ 2008a NP EN 1610 2008 Constru o e ensaio de ramais de liga o e de colectores de guas residuais Instituto Portugu s de Normaliza o Abril de 2008 BIBLIOGRAFIA 297 298 IPQ 2008b NP EN12889 2008 Constru o em galeria e ensaio de ramais de liga o e colectores de guas residuais Instituto Portugu s de Normaliza o Abril de 2008 IPQ 2009 NP EN 14654 1 2009 Gest o e controlo das opera es de limpeza de ramais de liga o e de colectores Instituto Portugu s de Normaliza o Julh
288. geom tricas caso se justifique Podem ainda ser centradas ou descentradas em rela o ao alinhamento da conduta As c maras de visita s o constitu das por a soleira formada em geral por uma laje de bet o que serve de funda o s paredes b corpo formado pelas paredes com disposi o em planta normalmente rectangular ou circular c cobertura plana ou tronco c nica assim trica com uma geratriz vertical na continua o do corpo para facilitar o acesso d dispositivo de acesso formado por degraus encastrados ou por escada fixa ou amov vel devendo esta ltima ser utilizada somente para profundidades iguais ou inferiores a 1 7 m e dispositivo de fecho resistente As dimens es interiores das c maras de manobra devem permitir a f cil opera o e manuten o dos equipamentos nelas instalados n o podendo em caso algum ser inferior a 1 10 m para profundidades da c mara superiores a 0 60 m Sobre esta mat ria devem ser respeitados a legisla o nacional Decreto Regulamentar n 23 95 de 23 de Agosto e um conjunto de normas portuguesas Pr 33 Selec o especifica o e ensaio de equipamentos em geral Os equipamentos electromec nicos a utilizar no sistema devem ser adequadamente seleccionados e especificados na fase de projecto tendo nomeadamente em aten o as disposi es regulamentares e o normativo existente Os equipamentos electro mec nicos a utilizar no sistema devem ser adequadamente s
289. gramas computacionais dispon veis actualmente incorpo ram j facilidades de interface potentes que facilitam significa tivamente as tarefas de constru o calibra o e valida o dos modelos O desenvolvimento do modelo deve ser devidamente documen tado para facilitar a identifica o de simplifica es ou condi es de utiliza o espec ficas em usos posteriores Dado que a mode la o matem tica implica a utiliza o de grandes volumes de dados recomend vel a adop o de procedimentos adequados de qualidade para minimizar os erros A actividade de modela o deve ser estabelecida aproveitando ao m ximo os canais de informa o existentes os processos de aquisi o e actualiza o de dados de outros sistemas como o sistema de informa o geogr fica ou a telegest o e os t cnicos que os executam Devem tomar se todas as precau es para que haja consist ncia entre as representa es do sistema nos v rios sistemas de informa o A constitui o de uma equipa de t cnicos com forma o em modela o que fique respons vel por esta actividade tamb m um aspecto fundamental Naturalmente que dado o esfor o significativo associado obten o de todos os dados necess rios e para que um modelo de um dado sistema possa ter uma utiliza o continuada essencial que a entidade gestora implemente processos e afecte recursos para que seja poss vel proceder ao complemento e actualiza o dos dados
290. guas pluviais fi vel bem documentado e beneficia de recursos de consulta importantes como um newsgroup muito participado pelos melhores especialistas mundiais de utiliza o livre e gratuita n o havendo quaisquer restri es ao seu uso disp e de capacidades para simula o do transporte de poluentes na superf cie da bacia de drenagem e no interior da rede de colectores o formato de dados lido pelos principais simuladores do mercado os modelos desenvolvidos neste software podem eventualmente vir a ser transferidos com facilidade para outro software se for op o da entidade gestora vir a adquirir numa fase posterior um simulador diferente A op o pelo SWMM permite uma abordagem simples e imedia tamente dispon vel ao desenvolvimento dos modelos sem custos de aquisi o potenciando toda a fase de aprendizagem e forma o do know how interno da entidade gestora sem preju zo de mais tarde ser tomada uma decis o de cariz mais definitivo que poder indicar a manuten o do mesmo software ou a op o por um outro em fun o da evolu o dos principais sistemas de informa o da entidade gestora e g sistema de telegest o sistema de infor ma o geogr fica sistema de clientes e da oferta de alternativas existente no mercado A experi ncia adquirida com o desenvolvimento e utiliza o em ambiente operacional s o fundamentais para a procura das melhores solu es tecnol gicas
291. ia geologia hidrogeologia e g n veis fre ticos sismicidade precipita o e g precipita es anual e mensais m dias tipologia de solos e ocupa o do territ rio incluindo pers pectivas de evolu o que impliquem a expans o das redes caracter sticas das guas residuais industriais an lise da informa o para detec o de erros e lacunas e se justific vel estabelecimento de programa de levantamento para actualiza o e complemento de informa o compila o de informa o sobre a opera o e a manuten o dos sistemas incluindo locais de entrada em carga dos colec tores registos de descargas de opera es para desobs tru o ou limpeza de colectores de ocorr ncia de odores desagrad veis de inunda es registos de medi es de caudais e de precipita es reclama es de utentes e de outra informa o sobre disfun es associ veis a aflu ncias indevidas ou descargas observadas Importa tamb m consi derar a condi o estrutural dos sistemas com base em inspec es caracteriza o e estimativa das aflu ncias a cada sistema e subsistema guas residuais dom sticas guas pluviais guas residuais industriais infiltra o e de volumes afluentes as ETAR estimativas dos volumes descarregados para os meios receptores globalmente e por local de ocorr ncia Frequentemente devido escassez de informa o neces s rio numa primeira fase recorrer a estimativas a p
292. iais e da vulnerabilidade local das guas superficiais e subterr neas pelo que relevante actuar em confor midade no controlo das aflu ncias indevidas Nos artigos 60 e 62 definida genericamente a necessidade de licenciamento para a rejei o de guas residuais nos recursos h dricos O Decreto Lei n 152 97 de 19 de Junho para al m de estabelecer as condi es para o tratamento das guas residuais urbanas indica no seu Anexo l que os sistemas de drenagem devem ter em conta os requisitos de tratamento das guas residuais urbanas e que a concep o constru o e manuten o dos sistemas de drenagem deve obedecer aos melhores conhecimentos t cnicos que n o acarretem custos excessivos nomeadamente quanto preven o de fugas e limita o da polui o das guas receptoras no caso de inunda es provocadas por tempestades No caso de sistemas localizados pr ximo de zonas com uso balnear as aflu ncias indevidas podem ter efeito negativo signifi cativo por exemplo pela possibilidade de ocorr ncia de eventos de polui o de curta dura o que poder o naturalmente ocorrer na sequ ncia de precipita o que induza o extravasamento ou descarga de sistemas separativos dom sticos ou de sistemas unit rios A Directiva 2006 7 CE de 15 de Fevereiro estabelece disposi es aplic veis monitoriza o e classifica o da qualidade das guas balneares gest o da sua qualidade e presta o de i
293. ic veis s c maras de visita como indicado no Quadro 9 20 para renova o substi tui o e repara o existem t cnicas para reabilita o de anomalias espec ficas destes componentes As principais anomalias espec ficas das c maras de visita s o anomalias associadas cobertura da c mara de visita espe cialmente ao anel aro e tampa incluindo desnivelamento anomalias nas escadas ou degraus de acesso A probabilidade destas ocorr ncias elevada e as consequ ncias importantes j que implicam com a seguran a de pessoas e bens tanto na via p blica como do pessoal encarregue da opera o e manuten o dos sistemas Estas anomalias se n o acompanhadas de outros problemas nas c maras de visita que impliquem interven es mais significativas s o tipicamente corrigidas atrav s de t cnicas de repara o Assim t cnicas de repara o espec ficas incluem Reposi o de escadas e degraus Reposi o de tampas aros e juntas Repara o do corpo da c mara de visita Nivelamento da tampa da c mara de visita A reposi o de elementos uma actividade corrente que deve ser feita tendo em considera o a qualidade do material e espe cifica es das normas de produto aplic veis A repara o do corpo da c mara de visita pode ser efectuada com as t cnicas apresen tadas na sec o anterior consoante a tipologia de anomalias observadas Nivelamento da tampa de c maras de visita
294. ica o vantagens e inconvenientes e normas aplic veis com base principal nas normas NP EN 1610 2008 e NP EN 12889 2008 e ainda no Decreto Regulamentar n 23 95 de 23 de Agosto Outras t cnicas de constru o em galeria com interven o humana incluindo a betonagem local da galeria escavada ou a instala o na galeria de tubos pr fabricados n o s o detalhadas neste guia sendo poss vel obter maior detalhe por exemplo em Stein 2001 9 4 2 Substitui o com abertura de vala O processo de substitui o com abertura de vala tem sido o m todo mais utilizado para interven es de reabilita o de colectores e GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS de c maras de visita Esta t cnica semelhante utilizada para a constru o de novos colectores A substitui o pode ser no alinhamento original do colector existente ou num alinhamento alternativo neste caso mantendo se o colector existente em funcionamento enquanto se procede constru o do novo colector Nesta t cnica procede se abertura de vala por escava o no alinhamento previsto devendo ser garantidas durante a execu o dos trabalhos as disposi es de projecto sujeitas a altera es consoante as condi es locais sejam diferentes das conside radas naquele Alguns factores que podem ser distintos incluem a profundidade da escava o o tipo de terreno o tr fego local o n vel fre tico ou a exist ncia de
295. icadamente por sistemas de medi o Outras tarefas incluindo os levantamentos topogr ficos e levantamento de cadastro por serem utilizadas correntemente n o s o aqui desenvolvidas Frequentemente revela se ser complicado proceder aplica o de abordagens integradas considerando as v rias infra estruturas em virtude de ser limitada a informa o altim trica dos respectivos componentes Assim desej vel a evolu o dos sistemas de infor ma o das diferentes infra estruturas no sentido da incorpora o de dados altim tricos nomeadamente relativos a cotas de assenta mento que no caso dos sistemas de guas residuais e pluviais essencial para a an lise do comportamento funcional do sistema 8 2 2 Inspec o A inspec o inclui um conjunto de actividades com o objectivo de obter observa es objectivas que permitam posteriormente ap s a an lise dos dados avaliar o desempenho funcional actual dos componentes Normalmente o objectivo principal das inspec es a avalia o da condi o estrutural mas podem ser levadas a cabo tamb m para recolher informa o cadastral ou para identi ficar anomalias funcionais de desempenho hidr ulico ambiental e at operacional Assim devem ser identificados os objectivos espec ficos da inspec o bem como a informa o a recolher A inspec o pode tamb m destinar se a outras finalidades mais espec ficas tais como a avalia o das condi es para instala
296. icativa de colectores n vel de gua pelo menos 0 5 m acima do topo wPh7 Os indicadores s o identificados pelo c digo do sistema de indi cadores CARE S Inclui se ainda o c digo a que corresponde o indicador no mbito do painel de indicadores da IWA que lhes deu origem ANEXOS 335 336 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS ANEXO IV ABREVIATURAS DE MATERIAIS Abreviaturas usadas nas refer ncias aos materiais Sigla Material PRFV GPP einer pn com fibra de vidro Glassfibre BRFV GRC o R fibra de vidro Glassfibre BRP PRC pon resinas de poli ster Polyester resin AC A o Steel AP SM Alvenaria de pedra Stone masonry AT BM Alvenaria de tijolo Brick masonry BA RC Bet o armado Reinforced concrete BS Concrete Bet o simples concrete BP PC Bet o com pol meros Polymerised concrete BFA SFC Bet o com fibras de a o Steel fibre concrete EP EP Epoxy Epoxy FC FC Fibrocimento Fibercement FF Cl Ferro fundido Cast iron FFD DC Ferro fundido d ctil Ductile cast iron GR VC Gr s cer mico Vitrified clay PE PE Polietileno Polyethylene PEAD HDPE Polietileno de alta densidade High density polyethylene PEBD LDPE Polietileno de baixa densidade Low density polyethylene PE X PE X Polietileno reticulado Crosslinked polyethylene PP P
297. ida Os resultados obtidos dever o ser integrados no registo hist rico dos sistemas reas de an lise ou componentes a que se referem e ser calculados com a periodicidade que for considerada como a mais adequada O c lculo de indicadores de desempenho com base em registos requer a recolha de dados a avalia o da respectiva fiabilidade e exactid o e a aplica o da express o de c lculo do indicador O c lculo de ndices ou de indicadores com base em previs es requer em geral o uso de instrumentos e t cnicas complemen tares tais como o recurso modela o matem tica e previs o de falhas No processo de avalia o do desempenho importante normalizar e automatizar os procedimentos tanto quanto poss vel de modo a minimizar o tempo de recolha e processamento de dados e GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS c lculo das medidas Os procedimentos de recolha de informa o e c lculo das medidas de desempenho dever o estar claramente definidos preferencialmente de forma escrita incluindo a atribui o de responsabilidades sobre quem executa cada tarefa Aspectos a considerar nas Etapas 4 e 5 A compara o entre os resultados da avalia o e as metas esta belecidas permite identificar problemas desvios e oportunidades de melhoria A interpreta o dos resultados deve ser devidamente contextualizada com outros factores de decis o eventualmente existentes e g de ordem
298. idade dos sistemas de informa o onde a infor ma o armazenada e disponibilizada aos diferentes utilizadores e pela efic cia de como os diversos sistemas de informa o se interligam de modo a viabilizar o cruzamento de dados oriundos de diferentes sistemas de informa o Entende se por sistemas de informa o estrat gicos os sistemas inform ticos a qualquer n vel da organiza o que contenham a informa o de suporte defini o de objectivos de opera es de produtos de servi os ou de rela es de ambiente permitindo organiza o ganhos de produtividade ou vantagens competitivas Synnott 1987 Para al m da recolha da informa o e dos dados a sua actualiza o fundamental para permitir uma gest o dos sistemas eficiente e eficaz Quanto maior for o volume de informa o existente tanto INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 113 114 mais complexo se torna o seu arquivo estrutura o processamento e explora o Actualmente os desenvolvimentos inform ticos quer ao n vel de capacidade das m quinas e equipamentos hardware quer das capacidades de programa o e armazenamento de dados software garantem cada vez mais uma adequada gest o da infor ma o A recolha e o armazenamento dos dados feitos de uma forma estruturada facilitam o seu tratamento an lise e utiliza o por diversos utilizadores e em diferentes n veis da organiza o Os sistemas de informa
299. identifica o dos problemas de desempenho no sistema ou componentes e 9 tipo de problemas sua localiza o datas de ocorr ncia em an lise pode ser feita atrav s da verifica o de registos de ocorr ncias passadas e outra informa o relevante Esta informa o importante para apoiar na defini o do mbito do diagn stico Exemplos de informa o relevante incluem registos ou estudos de ocorr ncias de inunda es interven es de desobstru o colapso de colectores falhas de esta es elevat rias acidentes com pessoal danos em colectores inspec es CCTV reclama es de utilizadores an lise do comportamento hidr ulico monitoriza o Normalmente a entidade gestora ser a respons vel pela recolha e armazenamento desta informa o mas poder ser necess rio recorrer a outras entidades como sejam os bombeiros ou os servi os municipais mbito do diagn stico A partir da an lise da informa o sobre o desempenho poss vel definir o tipo de diagn stico a efectuar e a abrang ncia espacial a adoptar em termos de extens o e detalhe No caso de n o se justificar a execu o de estudos de diagn stico em toda a rea abrangida pode ser justificado efectuar abordagens PLANEAMENTO T CTICO 71 72 parciais ou de acordo com prioridades definidas em fun o dos problemas aparentes Nesta etapa necess rio estabelecer tamb m os m todos e abran
300. iga o de estudos de investiga o aplicada e de consultoria especializada Entre estes destacam se os projectos europeus CARE W 2000 2005 e CARE S 2001 2006 respectivamente sobre reabilita o de redes de gua S grov et al 2005 e de redes de guas residuais e pluviais S grov et al 2006 onde o LNEC teve uma participa o activa Actualmente encontra se em desenvolvimento o projecto AWARE P Advanced Water Asset Rehabilitation in Portugal 2009 2011 coorde nado pelo LNEC no mbito do qual est enquadrado o desenvolvimento destes guias A ERSAR tem como um dos seus objectivos estrat gicos contribuir para a maior efici ncia dos operadores tanto regulados como n o regu lados atrav s de parcerias com as institui es t cnicas e cient ficas mais relevantes do sector A insuficiente ou inadequada reabilita o dos sistemas reconhecidamente uma das causas de inefici ncia dos operadores de sistemas urbanos de gua raz o pela qual a ERSAR e o LNEC entenderam oportuna a iniciativa de elabora o destes guias Para al m de colmatar uma lacuna em termos da bibliografia em l ngua por tuguesa cremos que este guia apresenta uma abordagem inovadora De facto embora os modernos princ pios de gest o apontem consistente mente para a necessidade de planear a actividade de uma organiza o em termos estrat gicos t cticos e operacionais e algumas publica es dedicadas gest o de infra estruturas tam
301. ilitation in Portugal Neste contexto est em desenvolvimento at 2011 o sistema computacional AWARE P que constitui uma evolu o dos prot tipos CARE W Computer Aided Rehabilitation of Water Networks e CARE S Computer Aided Rehabilitation of Sewer Networks Atendendo experi ncia adquirida e s especificidades do pa s o sistema AWARE P vai incluir as funcionalidades mais importantes dos sistemas que o precederam e diversas outras consideradas relevantes Dado que o projecto coordenado pelo LNEC e conta entre os parceiros de desenvolvimento a ERSAR e o IST vai ser poss vel assegurar a plena compatibilidade com as recomenda es do presente manual Vai ser programado de ra z por profissionais de modo a garantir coer ncia e robustez do software GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Para al m das aplica es computacionais profissionais o projecto visa produzir manuais de boas pr ticas edi es revistas do presente Guia T cnico e do seu correspondente para os sistemas de abastecimento de gua elaborar casos de demonstra o e promover e realizar ac es de forma o O mbito territorial de aplica o imediata Portugal Os produtos do projecto AWARE P ser o distribu dos gratuitamente a todas as entidades gestoras portuguesas a par com a realiza o das ac es de forma o programadas 8 9 3 Estrutura e funcionalidades do sistema CARE S Em termos de ferr
302. ilizados Resinas epoxy ou outras e argamassas ciment cias n o retr cteis Aplica es Escoamento em superf cie livre Aplic vel em c maras de visita ramais e liga o de ramais n o aplic vel em colectores reabilitados com entubamento Caracter sticas geom tricas Forma da sec o transversal Gama de di metros t pica mm Circular e n o circular M nimo 150 200 n o visit vel Extens o m xima t pica m 1000 visit vel Execu o de curvas Desempenho Reposi o da estanquidade localmente e redu o do caudal de infiltra o O N o causa redu o da capacidade hidr ulica do colector Melhoria do desempenho ambiental se existir exfiltra o pela anomalia a reparar Melhora comportamento estrutural do conjunto colector solo Resist ncia qu mica depende do material l Instala o Preenchimento de vazios associados a juntas e fissuras Aplica o com robot para colectores n o visit veis com controlo CCTV do processo Repara o n o resiste a press o do escoamento Repara o resiste a press o externa rea m nima necess ria para a execu o dos trabalhos O Acesso ao colector atrav s das c maras de visita O A t cnica n o depende da ades o ao colector existente Necessidade de interrup o do servi o no colector e desvio do escoamento amp Legenda Princ
303. im rios Causas prim rias Descarga de caudais sem tratamento adequado rede de colectores Evid ncia de afluentes polu dos nos meios receptores Odores Valores dos par metros de qualidade da gua acima do limite aceit vel Colectores separativos dom sticos ou unit rios n o ligados a sistema de tratamento Liga es indevidas de ramais ou colectores separativos dom sticos unit rios ou de efluentes industriais a sistemas separativos pluviais Liga es indevidas de ramais ou colectores pluviais a sistemas separativos dom sticos a Infiltra o Obstru es nos colectores Interrup o do funcionamento de instala es elevat rias Mobiliza o de sedimentos polu dos por efeitos de aumento do caudal nos sistemas unit rios e separativos pluviais Insuficiente capacidade de vaz o Descarga de caudais sem tratamento adequado tratamento ineficiente ou insuficiente Evid ncia de afluentes polu dos nos meios receptores Odores Valores dos par metros de qualidade da gua acima do limite aceit vel Incorrec o de planeamento projecto constru o ETAR com disfun es ou com n vel de tratamento inferior ao exigido Aflu ncias pluviais excessivas ETAR Aflu ncia de subst ncias de origem industrial que afectem a efici ncia dos processos de tratamento a Infiltra o Exfiltra o para o solo ou meios h dricos Sinais de polui
304. imultaneamente forem efectuados trabalhos noutras infra estruturas particularmente em pavimentos De acordo com o mesmo autor as principais desvantagens resultam da ocupa o significativa de rea superficial podendo causar pertur ba es significativas em termos sociais econ micos e no funcio namento de outras infra estruturas A abertura de vala pode ainda GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS ter efeitos negativos nas estruturas e infra estruturas pr ximas Especialmente em zonas urbanas consolidadas os custos podem ter acr scimo significativo devido necessidade de adoptar medidas para remover material de escava o ac es para assegurar o desvio do tr fego remo o e recoloca o do pavimento coloca o de atravessamentos para ve culos ou pe es manuten o do escoamento das guas residuais provenientes de ramais ligados ao colector existente 9 4 3 Substitui o com abertura de vala reduzida A t cnica de substitui o com abertura de vala reduzida aplica se a colectores visit veis e consiste na escava o de uma vala estreita centrada com o eixo do colector existente atrav s da qual este gradualmente removido ao mesmo tempo que empurrada a nova tubagem a partir de uma galeria de acesso onde insta lado o equipamento para a introdu o da nova tubagem A nova tubagem tem o topo tamponado para evitar a entrada de solo ou de gua sendo poss vel aplicar esta
305. incorporar os objectivos os crit rios e as metas da organiza o Neste n vel de planeamento devem ser tomadas decis es sobre a distribui o de recursos para a implementa o da estrat gia incluindo recursos financeiros e humanos Os planos estrat gicos s o promovidos pela administra o da organiza o Neste n vel deve ser explicitada a estrat gia global que a orga niza o pretende adoptar para a reabilita o dos sistemas os meios a afectar a essa actividade e correspondentes objec tivos metas e crit rios de avalia o incluindo as m tricas a adoptar n vel de planeamento t ctico onde se estabelecem de forma sistem tica as actividades e os per odos de implementa o que permitem a concretiza o dos objectivos estrat gicos tipicamente num horizonte temporal entre um a cinco anos Os planos t cticos s o promovidos de forma articulada pelos respons veis dos departamentos envolvidos Em termos de reabilita o neste n vel elaboram se os estudos necess rios caracteriza o da situa o existente avalia o do desempenho correspondente desenvolvimento de alterna tivas de actua o incluindo a sua avalia o selec o das inter ven es com prioridades associadas e planeamento da sua implementa o ESTRAT GIA GERAL DE REABILITA O 51 52 n vel de planeamento operacional onde se formulam as ac es para cada sector que permitem atingir os objectivos estabelecidos no p
306. io tanto quanto poss vel a energia necess ria ao seu fabrico Deve prever se sempre que poss vel o recurso a tecnologias e pr ticas de conserva o de gua promovendo de uma forma geral a redu o e a reutiliza o Na fase de projecto deve prever se desde logo o recurso a tecnologias e pr ticas com ANEXOS 323 Pr 41 Utiliza o de materiais ambientalmente adequados Os materiais a utilizar devem ser os mais adequados do ponto de vista ambiental minimizando a quantidade de res duos a que podem dar origem e os seus eventuais impactos negativos no ambiente envolvente e no interior das pr prias instala es Os materiais de constru o civil devem ser especificados de forma adequada tendo tamb m em vista a minimiza o da quantidade de res duos a que poder o dar origem durante a constru o a sua influ ncia futura nos consumos de energia e o conforto dos trabalhadores e dos utentes durante a opera o e manuten o do sistema Devem ser seleccionados tanto quanto poss vel materiais dur veis que minimizem a longo prazo a necessidade da sua substitui o e a consequente produ o de res duos materiais fornecidos com um m nimo de embalagem para minimiza o da produ o de res duos materiais de produ o local minimizando os consumos de energia e a eventual polui o provocada pelo seu transporte materiais alternativos mais adequados do ponto de vista ambiental por exemplo tintas e re
307. ipais vantagens Principais inconvenientes 9 5 3 Repara o com remendo curado in situ Esta fam lia de t cnicas consiste na repara o de anomalias localizadas com remendos ou mangas curtas que s o sujeitas a processo de cura ap s a sua aplica o no local Em alguns casos pode existir melhoria da capacidade resistente no local Podem ser aplicadas em juntas fissuras radiais fissuras longitudinais e locais com material fragmentado A ilustra o desta t cnica feita esquematicamente na Figura 9 31 260 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Para a aplica o desta fam lia de t cnicas geralmente o tro o a reabilitar tem de estar fora de servi o livre de obstru es ou escoamento e ser objecto de limpeza pr via aplica o da repa ra o Normalmente em colectores n o visit veis a execu o da repara o acompanhada por visionamento com c mara CCTV H me l I E Legenda 1 M dulo de repara o 2 C mara CCTV Figura 9 31 Esquema representativo de repara o com remendo curado in situ Na Figura 9 32 apresentam se aspectos de aplica o da t cnica de repara o com remendo curado in situ No Quadro 9 17 apresen tam se as principais caracter sticas e condi es de aplica o da repara o com remendo curado in situ com base na norma prEN 15885 2010 Figura 9 32 Aplica o de repara o com remendo curado in situ T CNICAS DE R
308. ipais vantagens Principais inconvenientes T CNICAS DE REABILITA O 229 230 9 3 6 Entubamento com banda em espiral Esta t cnica consiste na forma o da nova tubagem a partir de banda que colocada em espiral A montagem da espiral pode ser obtida atrav s de v rios processos incluindo encaixe e veda o ou soldadura O ajuste ao colector existente pode n o ser completo sendo necess ria a injec o de argamassas de enchimento deste espa o em muitas das t cnicas desta fam lia comercialmente dispon veis O preenchimento recomendado pois permite a fixa o da nova tubagem evita a entrada e circula o de gua gases perigosos e de solo no espa o entre tubagens favorece a transfer ncia uniforme das cargas ao longo da tubagem e contribui para prevenir o colapso do colector existente A aplica o feita na extens o total entre c maras de visita ou na extens o que necessita de renova o necess rio localizar e tamponar os ramais de liga o para evitar entrada do material de enchimento nos ramais Na Figura 9 10 representada esque maticamente esta fam lia de t cnicas de reabilita o p r FENIN XE N o k 3 4 a dng ANI r EEEEITE e Legenda 1 Banda a montar em espiral 3 Nova tubagem 2 Equipamento de montagem 4 Topo guia se aplic vel Figura 9 10 Esquema representativo da t cnica de entubamento com banda em espiral Para a aplica o desta t cnica g
309. ipita o em simult neo O planeamento de campanhas de medi o requer naturalmente conhecimentos sobre a hidr ulica dos escoamentos de hidrologia e de metrologia entre outros Os objectivos da medi o devem ser definidos claramente fun o dos problemas espec ficos em investiga o e os locais escolhidos criteriosamente em fun o dos objectivos e das condi es nesses locais Os m todos e equipamentos a utilizar dependem tamb m dos objectivos e condi es locais sendo determinantes para a qualidade dos resul tados da medi o e sua utilidade O Guia T cnico n 9 da ERSAR intitulado Medi o de caudal em sistemas de abastecimento de gua e de saneamento de guas residuais urbanas Henriques et al 2006 desenvolve os seguintes pontos GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS localiza o t pica de caudal metros em sistemas de abasteci mento de gua e de saneamento de guas residuais urbanas princ pios f sicos de transdu o adoptados sobretudo nas solu es modernas e expeditas de medi o cont nua de caudal nos referidos sistemas potencialidades e limita es das solu es t cnicas mais rele vantes requisitos especiais de energia el ctrica de instrumenta o de automa o e de comunica es para sistemas de medi o de caudal com enfoque na perspectiva do seu enquadramento nas infra estruturas de telegest o caracteriza o met
310. is laterais requer normalmente escava o local amp l l l Legenda Principais vantagens Principais inconvenientes 9 3 3 Entubamento com tubagem ajustada Esta fam lia de t cnicas consiste na inser o num colector de uma tubagem flex vel cont nua cuja dimens o transversal foi reduzida para facilitar o processo de instala o no interior do colector 218 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS existente Ap s a coloca o reverte se o processo para que a nova tubagem volte ao di metro inicial resultando no ajuste desta tubagem ao colector existente n o existindo espa o entre as duas Existem dois processos classificados consoante o tipo de defor ma o e de revers o aplicados nova tubagem entubamento com tubagem dobrada utiliza se um processo de deforma o da tubagem que dobrada longitudinalmente em f brica ou no local folded pipe obtendo se redu es da dimens o transversal at 40 Ap s instala o no local defi nitivo a tubagem sujeita ao processo de revers o por efeito de aquecimento e ou press o interna A redu o dimensional permite normalmente a introdu o da tubagem no colector existente atrav s da c mara de visita sem necessidade de escava o adicional Os materiais mais comuns s o o PE e o PVC entubamento com tubagem deformada utiliza se um processo de redu o da sec o transversal por compress o diametral
311. is objectivos especifica o dos dados necess rios em fun o dos objec tivos de modela o para o teste calibra o e valida o do modelo caracteriza o das condi es de fronteira e das condi es iniciais do modelo recolha ou execu o de campanhas de medi o a fim de obter os dados de caudal em tempo seco de aflu ncias pluviais e de outros caudais afluentes ao sistema para caracteriza o das ac es em pontos seleccionados do sistema recolha ou execu o de campanhas de medi o para obten o de dados para calibra o e valida o do modelo Estes incluem caudais n veis ou velocidade em pontos cr ticos do sistema de acordo com a configura o do sistema e as caracter sticas dos locais e respectivos hietogramas em locais seleccionados do sistema para permitir a calibra o e valida o quer do modelo hidrol gico quer do modelo hidr ulico an lise processamento e formata o dos dados de precipita o caudal n vel e velocidade para carregamento no modelo an lise estat stica de dados de caudal de tempo seco produ o de padr es de caudal de tempo seco e tipifica o de cen rios an lise e processamento de dados relativos a eventos de preci pita o e dos caudais respectivos no sistema recolha de caracter sticas de qualidade se englobados no estudo processamento dos dados para carregamento no modelo Principais resultados ficheiros de dados relativos aos eve
312. isual Figura 6 6 Representa o esquem tica do processo de degrada o do desempenho ao longo do tempo As inspec es devem ser planeadas de modo a que o intervalo entre inspec es seja inferior ao intervalo PF que o intervalo que medeia entre o momento em que os sintomas s o detect veis por inspec o visual at ocorr ncia da falha Se o intervalo entre inspec es for superior a PF poss vel que a falha ocorra sem ser detectada A estimativa deste per odo pode resultar da expe ri ncia dos t cnicos da opini o de especialistas e do conhecimento resultante do hist rico de inspec es e de colapsos ocorridos GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Assim os tro os a inspeccionar e a frequ ncia destas inspec es pode derivar directamente do n vel de risco associado a cada tro o Avalia o das solu es As diferentes solu es identificadas devem ser avaliadas com fim a seleccionar as mais adequadas em termos de desempenho e outros factores incluindo EN 752 2008 seguran a durante a constru o e opera o devendo ser minimizados os riscos para a sa de e seguran a dos t cnicos e do p blico em geral perturba o da popula o e actividades econ micas devendo ser minimizadas as perturba es devidas a atrasos no tr fego a poeiras a ru do entre outras uso sustent vel dos recursos as solu es devem incor porar preocupa
313. it rios associados ao desempenho ambiental Crit rio de avalia o Descargas de caudais sem tratamento adequado Medida de desempenho Descargas insatisfat rias de guas Meta residuais ade Percentagem de descarregadores com descarga directa para o meio receptor monitorizados e com funcionamento insatisfat rio Dln dAR19 dAR48 dAR47 x 100 lt 20 dAR19 Descarregadores com funcionamento insatisfat rio n dAR47 Descarregadores n dAR48 Descarregadores n o monitorizados n Crit rio de avalia o Exfiltra o Medida de desempenho Propor o de exfiltra o relativa ao Meta caudal m dio de tempo seco o Propor o do caudal de tempo seco que se estima sair do sistema lt 5 ver Cardoso 2008 Crit rio de avalia o Uso eficiente da gua Medida de desempenho Consumo m dio de gua em limpeza de Meta colectores m 100 km colector ano Rs Volume de gua consumido na limpeza de colectores durante o per odo de refer ncia dura o do per odo de refer ncia Comprimento total da rede de colectores limpo no per odo de refer ncia x 100 Crit rio de avalia o Uso eficiente da energia Medida de desempenho AR13ab Efici ncia energ tica de insta Meta la es elevat rias kWh m 100 m ad Consumo de energia m dio normalizado das instala es elevat rias lt 0 45 ver IRAR 2009 Crit rio de avalia o Destino adequado de res
314. it rios relacionados com os custos s cio econ micos das falhas nos colectores A Socio Works Tool permite definir crit rios relacionados com os custos s cio econ micos dos trabalhos de reabilita o Os crit rios procuram traduzir de forma imparcial os custos s cio econ micos para a informa o dispon vel para o colector considerado e para as falhas Os crit rios preparados pelas ferramentas integrantes deste m dulo s o utilizados no m dulo de apoio decis o Na Figura 8 42 apresentam se o tipo de resultados obtidos por estas ferramentas INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 207 208 Sebi fumei ot es fd ido cem o Maia Cad A em Faer aa E Ee T 2 miari m e n a DR sa Figura 8 42 Janelas de resultados do m dulo das consequ ncias s cio econ micas M dulo de apoio decis o O m dulo de apoio decis o permite ao utilizador seleccionar os colectores que devem ser reabilitados as t cnicas e as estrat gias de reabilita o mais adequadas atrav s de um processo onde s o considerados os resultados e os crit rios produzidos pelas ferramentas anteriores A aplica o SRP Short Rehabilitation Planning permite seleccionar os colectores priorit rios para um processo de reabilita o a curto prazo A selec o dos colec tores candidatos reabilita o efectuada utilizando um processo interactivo de an lise de crit rios e de dados relativos condi
315. ita o para efectuar tarefas como recolha de dados armazenamento e disponibiliza o de dados modela o matem tica de sistemas avalia o de desempenho an lise e previs o de falhas an lise de custo benef cio controlo de aflu ncias indevidas apoio decis o em reabilita o Assim descrevem se as principais caracter sticas e funcionali dades de cada um destes grupos de instrumentos e metodologias Exemplos de aplica o da an lise e previs o de falhas e da an lise de custo benef cio s o apresentados no contexto do sistema de apoio decis o em reabilita o CARE S 8 2 Instrumentos e metodologias para a recolha de dados 8 2 1 Tarefas t picas para recolha de dados A abordagem apresentada para a reabilita o ter de ser baseada em dados e informa o sobre os sistemas subsistemas ou compo INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 97 98 nentes a utilizar em v rios momentos por vezes de forma agregada outras com pormenor A qualidade dos dados essencial sendo desej vel verificar a sua exactid o a escala utilizada a sua consis t ncia e actualiza o sendo desej vel associar de uma forma qualitativa n veis de fiabilidade aos dados existentes Adicional mente dever existir um sistema fi vel de arquivo dos dados Actualmente com a disponibilidade da tecnologia necess ria a geo referencia o dos dados deve fazer parte da pr tica cor
316. ivo estrat gico Sustentabilidade da entidade gestora Objectivo Sustentabilidade da entidade gestora Crit rio de avalia o Sustentabilidade do servi o a m dio e longo prazo Medida de desempenho Colectores cr ticos Y ano Meta Comprimento de colectores classificados como cr ticos durante 0 per odo de refer ncia x 365 dura o do per odo de refer ncia Com lt 20 primento total da rede de colectores na data de refer ncia x 100 Nota por colector cr tico entende se aquele com elevado risco de falha ou seja incorporando a probabilidade e consequ ncia da falha Quadro 5 6 Exemplo de crit rio medida de desempenho e meta associados ao objectivo estrat gico Fornecimento do servi o em condi es normais e de emerg ncia Objectivo Fornecimento do servi o em condi es normais e de emerg ncia Crit rio de avalia o Continuidade do servi o Medida de desempenho wOp41 Falhas de bombagem horas Meta I bomba kanoj o ce DR E O ae soma para todas as bombas do sistema do n mero de horas em que cada bomba esteve fora de servi o durante o per odo de refe lt 48 r ncia x 365 dura o do per odo de refer ncia n mero total de bombas na data de refer ncia Quadro 5 7 Exemplo de crit rio medida de desempenho e meta associados ao objectivo estrat gico Protec o do meio ambiente Objectivo Protec o do meio ambiente Crit
317. ivre de obstru es ou escoamento Na Figura 9 3 apresenta se o faseamento t pico de uma obra com este processo conforme recomendado por Stein 2001 T CNICAS DE REABILITA O 215 216 c Coloca o por trac o d Ponta para trac o e po o de acesso Figura 9 2 Entubamento cont nuo com soldadura dos tubos No Quadro 9 2 apresentam se as principais caracter sticas e condi es de aplica o do entubamento com tubagem cont nua com base nas normas ISO DIS 11295 2008 e prEN 15885 2010 A principal vantagem desta fam lia de t cnicas a possibilidade de refor ar a capacidade resistente estrutural do colector existente De acordo com WRc 2001 as vantagens desta t cnica incluem ainda a r pida inser o da tubagem e a possibilidade de poder ser utilizada em curvas com grande raio de curvatura A principal desvantagem a perda significativa de rea da sec o transversal levando redu o da capacidade hidr ulica da sec o uma vez que em geral a redu o da rugosidade n o suficiente para compensar a redu o da sec o transversal Um ponto fraco da t cnica o processo de soldadura que dever ser devidamente executado por t cnicos habilitados e monitorizado de acordo com os procedimentos de controlo de qualidade aplic veis Limita es na execu o de tro os em curva n o s o habitualmente relevantes em colectores j que as curvas e as liga es entre colectores devem ser efectuad
318. iza o preliminar destes ltimos ao que se devem seguir os en saios de funcionamento pr planeados dos quais resultar a parametriza o definitiva Na fase subsequente deve ser feita a verifica o exaustiva do funcionamento dos ac cionamentos controlados variando a velocidade em toda a gama pretendida de forma a detectar a possibilidade de ocorr ncia de resson ncias estruturais quer nos sistemas accionados quer em estruturas vizinhas A registarem se tais fen menos devem ser to madas medidas no sentido de os n o activar por exemplo inibindo nos respectivos varia dores electr nicos as faixas de velocidade que excitam essas resson ncias e ou de os impedir ou atenuar por exemplo alterando certas partes ou componentes dos sistemas onde as resson ncias se manifestam Os motores el ctricos que care am de manuten o preventiva devem ter chapas sinal ti cas indel veis e bem vis veis com indica es claras quanto a essas opera es designa damente quanto aos produtos a usar e periodicidade Este preceito deve ser respeitado mesmo que exista um sistema informatizado de apoio manuten o Nos accionamentos unidireccionais o sentido de rota o deve estar assinalado junto ao veio do motor Co 23 Montagem da infra estrutura de automa o A montagem da infra estrutura de automa o deve ser executada de modo a garan tir se um funcionamento satisfat rio e seguro Na medida do poss vel todos os equipam
319. izar a obra Co 6 Fiscaliza o da obra A entidade gestora deve garantir uma adequada fiscaliza o da obra por t cnicos habilitados para o efeito As ac es de fiscaliza o devem incidir no cumprimento do projecto aprovado nos aspectos de qualidade dos materiais e equipamentos utilizados e no comportamento de conjunto da obra devendo ser para isso utilizadas as metodologias mais adequadas designadamente os ensaios Co 7 Considera o de aspectos de seguran a higiene e sa de na obra A constru o de todos os componentes do sistema deve atender necessidade de assegurar a seguran a higiene e sa de na obra Para o efeito deve ser dado cumprimento integral ao Plano de Seguran a e Sa de Decreto Lei n 155 95 de 1 de Julho anteriormente elaborado e complementado pelo adjudica t rio nomeadamente quanto aos aspectos seguintes plano de trabalhos cronograma da m o de obra projecto de estaleiro e respectiva sinaliza o lista de trabalhos e de materiais com riscos especiais ac es para preven o de riscos planos de protec es colectivas e individuais plano de inspec o e preven o etc plano de forma o e informa o dos trabalhadores O acesso de pessoas ao estaleiro deve ser controlado Na constru o do sistema deve ainda atender se s disposi es constantes da Portaria n 762 2002 de 1 de Julho Co 8 Minimiza o dos impactos ambientais na obra Durante
320. kej 5 o a Ko jo ua o o o o 2 a e o 8 Q Crit rios associados ao n vel t ctico Capacidade de escoamento Objectivo 4 Fornecimento do servi o em condi Objectivo 5 Sustentabilidade da entidade gestora Objectivo 2 Seguran a e sa de no trabalho normais e de emerg ncia Objectivo 7 Promo o do desenvol sustent vel da comunidade w Objectivo 3 Satisfa o das necessidades Ko Kel Capacidade de transporte de material s lid Descargas de caudais sem tratamento adequado Destino adequado de res duos s lidos Perturba o da qualidade de vida das popula es Perigo para a seguran a das popula es Impacto negativo nas actividades econ mi Sustentabilidade do servi o a m dio S ONJO cio RE Qualidade do servi o prestado aos utilizadores Continuidade do servi o RO RR RAR Legenda Relev ncia do crit rio para os objectivos estrat gicos x x elevada x media baixa ou nula PLANEAMENTO T CTICO 65 66 Quadro 6 2 Exemplos de crit rios de avalia o para diferentes categorias Categoria Crit rios de avalia o Desempenho hidr ulico Capacidade de escoamento sufici ncia dos componentes ou sistemas para transporte dos caudais afluentes dentro dos limites estabelecidos Capacidade de transporte de material s lido sufici ncia dos compo nentes ou sistemas para tr
321. l CD ROM Parcher 1998 Wastewater collection system maintenance Technomic Publishing USA ISBN 1 56676 569 2 PCM 1995 Decreto Regulamentar n 23 95 Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de Agua e de Drenagem de Aguas Residuais D R n 194 S rie I B de 23 de Agosto pp 5284 5319 Presid ncia do Conselho de Ministros Pitt R Lalor M Harper J Nix C Barbe D 2000 Potential new tools for the use of tracers to indicate sources of contaminants to storm drainage systems Tools for urban water resource manage ment and protection Chicago Botanical Gardens Chicago USA Read G F 2004 Sewers replacement and new construction Elsevier Butterworth Heinemann ISBN 0750650834 550 pp Rieckermann J Bares V Kracht O Braun D Gujer W 2007 Estimating sewer leakage from continuous tracer experiments Water Research 41 2007 1960 1972 Rutch M Rieckermann J Cullmann J Ellis J B Vollertsen J Krebs P 2008 Towards a better understanding of sewer exfiltration Water Research 42 2008 2385 2394 S grov S Ed 2005 CARE W Computer Aided Rehabilitation for Water Networks EU project EVK1 CT 2000 00053 IWA Publishing ISBN 9781843390916 208 pp Saegrov S ed 2006 CARE S Computer Aided Rehabilitation for Sewer and Storm Water Networks IWA Publishing Reino Unido ISBN 9781843391159 160 pp BIBLIOGRAFIA 301 302 Selvaku
322. l e operacional Esta sistematiza o dever considerar a tipologia de defici ncias e as partes do sis tema ou componentes afectadas Identifica o das causas de desempenho deficiente Com base nos resultados da sistematiza o das defici ncias de desempenho as causas subjacentes devem ser identificadas assim como o seu impacto relativo por forma a desenvolver a estabe lecer uma base de partida para o desenvolvimento das solu es apropriadas na fase seguinte e a estabelecer as prioridades de interven o 6 5 Desenvolvimento do plano t ctico Com base nos resultados da avalia o importa desenvolver e avaliar solu es integradas com potencial para melhorar o desempenho e cumprir as metas e requisitos estabelecidos tendo em conta cen rios de desenvolvimento futuro Ap s a avalia o comparativa GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS das solu es pode se proceder prepara o do plano de ac o Na Figura 6 4 apresentam se esquematicamente as etapas t picas desta fase de desenvolvimento do plano t ctico Avalia o do desempenho ao n vel t ctico Desenvolvimento de solu es integradas Avalia o das solu es Prepara o do plano Planeamento operacional Figura 6 4 Etapas t picas da fase de desenvolvimento do plano t ctico Desenvolvimento de solu es integradas A etapa de desenvolvimento de solu es integr
323. labora o do diagn stico para cada sistema e subsiste ma e estabelecimento das prioridades de actua o para o desenvolvimento do plano de reabilita o As priori dades devem ser estabelecidas em fun o dos impactes identificados e dos crit rios de gest o devendo incorporar as exig ncias legais em vigor incluindo as respeitantes qualidade da gua nos meios receptores Identifica o e avalia o das alternativas de actua o para reabilita o dos sistemas com base nos resultados da fase anterior identifica o das alternativas de actua o considerando as t cnicas e recursos dispon veis avalia o de cada alternativa estimando os custos e bene f cios associados bem como a sua efic cia em termos de redu o das aflu ncias indevidas Selec o das interven es e desenvolvimento do plano de reabilita o com base nos resultados da fase anterior selec o projecto e programa o das interven es desenvolvimento ou complemento do plano de reabilita o incluindo ac es de interven o custos associados recursos necess rios e especifica es para a sua execu o Naturalmente que no planeamento devem ser consideradas as medidas correctivas para situa es existentes com prioridade para as reas cr ticas mas tamb m procedimentos eficazes de 174 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS controlo que permitam prevenir a ocorr nci
324. lamento dos sensores por ultra sons para medi o de n vel os locais de medi o devem apresentar uniformidade das carac ter sticas geom tricas e do escoamento quer na sec o de medi o quer para montante adequadas ao m todo e equipa mento de medi o seleccionados por exemplo a garantia das condi es de escoamento em regime uniforme a montante da instala o e g 20 vezes a maior altura de escoamento pode ser recomend vel efectuar inspec o CCTV bem como a limpeza do tro o previamente selec o final dos locais de medi o e instala o dos equipamentos geralmente devem ser evitados locais com inclina es elevadas onde poder o ocorrer velocidades elevadas ou turbul ncia significativa e com inclina es muito baixas pois poder o propiciar condi es para a acumula o de sedimentos evitar locais onde existam perturba es significativas n o podendo ser garantida a estabilidade da superf cie do escoa mento para a gama de caudais ocorrentes e g n o medir o n vel em locais com ondas ou perturba es acentuadas da superf cie por efeito de curvas quedas etc estabelecer um plano de manuten o dos medidores que inclua a limpeza regular dos diferentes sensores e a confirma o das grandezas medidas GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS os locais seleccionados devem permitir efectuar as tarefas de instala o manuten o e desmontagem res
325. laneamento t ctico atrav s da elabora o de programas detalhados de ac es a desenvolver no curto prazo O horizonte temporal tipicamente anual Os planos operacionais s o promovidos pelos respons veis pelas unidades operativas No mbito da reabilita o este n vel corresponde progra ma o e execu o dos trabalhos definidos ao n vel t ctico e monitoriza o funcional no sistema Inclui tamb m tarefas de rotina e procedimentos operacionais Como referido o plano estrat gico de mbito global abrangendo toda a organiza o e toda a rea geogr fica servida Consequen temente o planeamento da reabilita o que deve ser parte inte grante do planeamento global da organiza o tem uma maior incid ncia nos n veis t ctico e operacional Numa abordagem integrada de reabilita o deve ser garantida a coer ncia de todo o processo e o alinhamento entre objectivos da organiza o e os resultados obtidos As principais vantagens desta abordagem consistem em Boyland 2003 gerir a complexidade do problema controlar a incerteza especializar o planeamento em cada n vel Estas vantagens derivam da considera o de tr s n veis Em cada n vel utiliza se o pormenor adequado sendo este tanto maior quanto menor o horizonte de an lise e menor o n vel hier rquico de planeamento A interliga o entre objectivos s avaliada entre objectivos no mesmo n vel hier rquico Desta forma integram se
326. lay pipes and fittings and pipe joints for drains and sewers Part 7 Requirements for vitrified clay pipes and joints for pipe jacking Amendment A1 EN 295 10 2005 Vitrified clay pipes and fittings and pipe joints for drains and sewers Part 10 Performance requirements Tubos e acess rios de gr s cer mico e respectivas juntas para sistemas de drenagem de guas residuais Parte 10 Requisitos ensaios controle da qualidade prEN 476 2009 NP EN 476 2000 General requirements for components used in drains and sewers Requisitos gerais dos componentes utilizados em ramais de descarga ramais de liga o e colectores de sistemas de drenagem de guas residuais com escoamento em superf cie livre ANEXOS 307 N da Norma EN prEN NP EN Nome prEN 588 1 2006 NP EN 588 1 2000 Fibre cement pipes for sewers and drains Part 1 Pipes joints and fittings for gravity systems Tubos de fibrocimento para colectores e ramais de liga o Parte 1 Tubos juntas e acess rios para sistemas com escoamento em superf cie livre prEN 588 2 2006 Fibre cement pipes for sewers and drains Part 2 Manholes and inspection chambers Tubos de fibrocimento para sistemas de drenagem de guas residuais Parte 2 C maras de visita e c maras de ramal prEN 588 3 Docu mento em elabora o Fibre cement pipes for sewers and drains Part 3 Requirements for fibre cement pipes and joints f
327. lector o ano de instala o e um ano de previs o O resultado obtido a corros o externa total para cada colector expresso em mil metros para o horizonte de previs o definido O Load um modelo que calcula os esfor os externos aos quais os colectores de bet o simples e de sec o circular est o expostos baseando se nas cargas externas e nas caracter sticas dos colectores A rela o entre carga e resist ncia resulta num factor de seguran a e numa probabilidade de colapso para cada colector GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Os resultados do Load apresentam uma maior fiabilidade quando se disponibilizam dados relativos ao tr fego corros o externa e interna e aos n veis fre ticos Consequentemente para se obterem resultados mais coerentes necess rio utilizar previamente as ferramentas Wats e ExtCorr Os resultados obtidos neste m dulo permitem ao utilizador planear futuras inspec es CCTV opera es de limpeza de colectores e dispor de uma aprecia o geral e sum ria da condi o estrutural do sistema M dulo de an lise hidr ulica e ambiental O m dulo da an lise hidr ulica e ambiental permite ao utilizador avaliar a fiabilidade hidr ulica e ambiental do sistema em estudo Este m dulo constitu do por cinco ferramentas A ferramenta Degradation tool traduz a degrada o dos colectores atrav s de par metros que reproduzem as mesmas condi es hidr uli
328. lia o da condi o do colector e Escolha do m todo de limpeza Implementa o do programa de limpeza e Especifica o e Descri o dos resultados requeridos e Indicadores de desempenho e Destino final dos res duos Realiza o dos trabalhos e Requisitos relativos ao relat rio e Pr ticas de trabalho Medi o da conformidade dos trabalhos de limpeza Verifica o do programa de limpeza Verifica o do plano de limpeza Figura 10 1 Gest o de opera es de limpeza Especifica o da finalidade das opera es de limpeza Em trabalhos de reabilita o as opera es de limpeza destinam se geralmente execu o de trabalhos de inspec o ou a preparar um componente do sistema para a aplica o das interven es de reabilita o Com excep o das solu es de substitui o em que o colector destru do ou removido todas as solu es de renova o requerem a prepara o pr via do colector a reabilitar 282 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Em certas solu es a efic cia da t cnica de reabilita o depende da ader ncia dos materiais utilizados parede do colector existente noutras necess rio que existam condi es para a inser o da tubagem no interior da existente sem provocar danos na parede externa da tubagem inserida Nos casos em sejam identificadas necessidades de limpeza peri dica adicionais com
329. lidade de opera o e manuten o optimiza o do custo total constru o opera o e manuten o considera o de eventuais amplia es e seu fasea mento garantia de seguran a do pessoal nas condi es normais de opera o facilidade de recolha de dados de explora o minimiza o da quantidade de res duos produzidos e sua reutiliza o sempre que poss vel satisfa o das disposi es legais aplic veis Pr 3 Adequa o do faseamento do projecto A elabora o do projecto deve ser realizada em diversas fases sequenciais a definir pela entidade gestora O projecto deve considerar as seguintes etapas programa preliminar programa base estudo pr vio projecto base e projecto de execu o Apenas com a aceita o da enti dade gestora podem ser suprimidas algumas destas fases A execu o da primeira fase da responsabilidade da entidade gestora enquanto as restantes podem ser executadas por esta ou por terceiros O conte do de cada uma das fases deve ser o que consta da legisla o nd REL AV oo UF Tor o Mo o Meto To TUTO o Mo o No jo Tejo O conte do do projecto deve ser adequado sua finalidade e desenvolvido com n vel de pormenor suficiente e com o tipo de organiza o exigido ANEXOS 313 314 Pr 5 Autoria do projecto O projecto deve ser elaborado por uma equipa t cnica id nea e experiente interna ou externa entidade gestora que integre as
330. log normal INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 121 Com base nesta metodologia Coelho et al 2006 desenvol veram uma aplica o computacional TRADEB em Visual Basic for Applications do Microsoft Excel Esta aplica o permite o processa mento de dados de caudal de modo a obter se o perfil adimensional do caudal m dio di rio Esta aplica o desenvolvida para tratar dados de consumo provenientes de sistemas de abastecimento de gua tamb m de interesse para ser aplicada a dados de caudal de guas residuais Na Figura 8 7 apresenta se um exemplo do perfil adimensional do caudal de tempo seco obtido para uma pequeno sistema de guas residuais usando o TRADESB Figura 8 7 Perfil adimensional do caudal de tempo seco Com esta aplica o pode ainda ser feita a explora o dos dados para analisar a evolu o dos caudais m dios m ximos e m nimos e identificar as varia es ao longo de per odos alargados Figura 8 8 122 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS 2j 140 0 site 4 LAZI T 1200 s y boeg toet te T aR E 10004 4449994 99 YO ve tes te S 100 800 oeta S 600 amp 400 20 0 00 5 E E E 3 E Gi amp S Gi amp Gi amp Gi DN o o o oo e S F G F 2 F 9 F E q amp 8 E e q 8 dd mm aaaa 250 00 a T 200 00 Z 150 00 1 E
331. m nima Acesso ao colector atrav s das c maras de visita O A t cnica depende da ades o ao colector existente sendo necess rio preparar superf cie existente Necessidade de interrup o do servi o no colector e desvio do escoamento amp Legenda Principais vantagens Principais inconvenientes 9 5 4 Repara o com material projectado Esta fam lia de t cnicas consiste na repara o com recurso a revestimento com ou sem refor o armadura com material projec tado Com estas t cnicas podem ser introduzidas melhorias ao n vel da resist ncia a agentes f sicos qu micos e biol gicos actuando na superf cie interna do colector existente Em algumas t cnicas obt m se melhoria da capacidade resistente com a repa ra o Outras permitem melhorar a estanquidade do colector A espessura do revestimento depende do material e do di metro GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS podendo ser de apenas 1 mm O processo de cura depende do material de revestimento Para a aplica o desta fam lia de t cnicas geralmente o tro o a reabilitar tem de estar fora de servi o livre de obstru es ou escoamento e ser objecto de limpeza pr via aplica o da repa ra o A aplica o do revestimento interior requer que a parede interna do colector se encontre completamente limpa e polida e alguns casos tamb m seca Pode ser necess rio proceder a desgaste da
332. m geral s o adoptadas quando n o vi vel calcular medidas quantita tivas 8 5 2 Estabelecimento de um sistema de avalia o de desempenho para apoio reabilita o A metodologia geral para estabelecimento e implementa o de um sistema de avalia o de desempenho para apoio reabilita o apresenta se na Figura 8 15 Esta metodologia nos seus princ pios gerais aplic vel a cada um dos tr s n veis de planeamento e a qualquer das utiliza es pretendidas podendo recorrer a qualquer um dos tr s tipos de medidas de desempenho indica dores ndices e n veis ver 5 3 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS 1 Identifica o dos objectivos relevantes respectivos crit rios de avalia o e medidas de desempenho 2 Estabelecimento das metas de curto m dio e longo prazo relativas a cada medida de desempenho 3 Avalia o das medidas de desempenho para cada unidade de an lise e para o sistema global com base em registos ou em previs es Mm 4 Compara o entre o resultado da avalia o e as metas 5 Interpreta o de resultados e tomada de decis o Figura 8 15 Etapas de implementa o do sistema de avalia o de desempenho das componentes de uma infra estrutura Aspectos a considerar na Etapa 1 Esta etapa consiste na identifica o clara dos objectivos pretendidos e dos respectivos crit rios de avalia o p
333. ma ver Figura 8 30 Meta vari vel com tipo de sistema aqui separativo dom stico Meta gt 0 6 ou agressividade do escoamento Crit rio de avalia o Potencial de desgaste dos materiais pelo escoamento Medida de desempenho Velocidade m dia do escoamento m s Velocidade m dia do escoamento no colector Nota ao n vel t ctico importa trabalhar com as fun es de generali za o para o sistema ou subsistema ver Figura 8 30 Meta vari vel com tipo de sistema aqui separativo pluvial ou unit rio Meta lt 5 Crit rio de avalia o Agressividade da atmosfera Medida de desempenho Z Septicidade Valor do par metro de Pomeroy Z 0 305 Cesos 1 07N Q S J 2 ver Cardoso 2008 Meta lt 5 000 Crit rio de avalia o Estanquidade Medida de desempenho Utiliza o da capacidade da sec o cheia por infiltra o Utiliza o da capacidade da sec o cheia do colector pelo valor do caudal m nimo di rio de tempo seco ver Quadro 8 8 Meta lt 25 Crit rio de avalia o Aflu ncias indevidas Medida de desempenho Utiliza o da capacidade da sec o cheia por liga es indevidas Utiliza o da capacidade da sec o cheia do colector pelo valor do caudal m ximo com ocorr ncia de precipita o ver Quadro 8 9 Meta lt 75 PLANEAMENTO T CTICO 67 Quadro 6 4 Exemplos de medidas de desempenho e metas associados aos cr
334. mar A Field R Burgess E Amick R 2004 Exfiltration in sanitary sewer systems in the US Urban Water 1 3 227 234 Stein D 2001 Rehabilitation and maintenance of drains and sewers Ernst amp Sohn Stephenson D Barta B 2005 Guidelines on reduction of the impact of water infiltration into sewers Water Research Commission TT 239 05 South Africa ISBN 1 77005 264 X Synnott W R 1987 The Information Weapon Winning Customers and Markets with Technology New York John Wiley Torres Vera M A Canas J A 2009 A lifeline vulnerability study in Barcelona Spain Reliability Engineering and System Safety 80 205 210 Trifunac M D Todorovska M l 1997 Northridge Calif rnia earthquake of 1994 density of pipe breaks and surface strains Soil dynamics and Earthquake Engineering 16 193 207 UCL 2002 Sir Edwin Chadwick KCB University College London http Awww civeng ucl ac uk edwin htm Outubro de 2002 UE 2000 Directiva n 2000 60 CE Directiva Quadro da gua Directiva do Parlamento Europeu e do Conselho de 21 de Abril JOCE n L 64 de 22 12 2000 172 pp Ugarelli R Pacchioli M Di Federico V 2007 Planning maintenance strategies for Italian urban drainage systems applying CARE S LESAM 2007 2nd Leading Edge Conference on Strategic Asset Management 11 pp USEPA 1999 Collection systems O amp M Fact Sheet sewer cleaning and inspections EPA 832 F 99 031 USEPA 2
335. mento de energia principalmente nos casos em que elevada a probabilidade de ocorr ncia destas falhas Quanto instrumenta o e automa o o projecto deve considerar as necessidades de recolha de dados qualitativos e quantitativos de funcionamento das diversas unidades constituintes da esta o de tratamento inerentes monitoriza o do seu funcionamento Com este objectivo o projecto deve considerar a identifica o das grandezas a medir a gama de medi o a exactid o necess ria os locais de medi o e a frequ ncia de medi o Requisitos arquitect nicos e paisag sticos Pr 34 Considera o de aspectos arquitect nicos no projecto Na elabora o do projecto deve ser garantida a adequa o arquitect nica dos componentes do sistema de forma a que resulte uma solu o esteticamente agrad vel e funcional A solu o preconizada no projecto deve ser quando aplic vel objecto de uma inter ven o arquitect nica adequada por parte de um especialista qualificado de forma a garantir se uma solu o que seja simultaneamente esteticamente agrad vel e funcional e garanta uma adequada integra o urban stica e paisag stica Pr 35 Aproveitamento de estruturas existentes no projecto Na elabora o do projecto deve ser analisada a possibilidade de aproveitamento de estruturas existentes para instalar as componentes do sistema Deve ser analisada a possibilidade de reaproveitamento de edif cio
336. n 2001 cabe a de corte e ou escudo de protec o que permite a remo o do solo e do colector existente elementos de tubagem cravada esta o interm dia de aplica o de for as sistema hidr ulico principal de aplica o de for as A remo o do solo e do colector existente pode ser feita manual mente mecanicamente ou utilizando um sistema hidr ulico Estas t cnicas s o normalmente dirig veis e permitem a instala o em linha recta ou em ligeira curva Na Figura 9 27 representada esquematicamente esta t cnica de reabilita o Os trabalhos devem ser executados de acordo com a norma NP EN 1610 2008 O E A O O O O E M z PERES p Legenda 1 Dep sito de tro os de tubagem 6 Base em bet o 2 Grua 7 Estrutura de guia 3 Separador de res duos 8 Tro o de tubagem 4 Estrutura resistente 9 Esta o de empurre interm dia 5 Sistema de empurre 10 Cabe a de corte Figura 9 27 Esquema representativo da t cnica de cravamento de tubagem De acordo com Stein 2001 as principais vantagens s o o poss vel aumento da sec o transversal ocupa o do espa o exterior limitada zona dos acessos ru do e gases limitados colector existente e poss vel solo contaminado removido Como principais desvantagens o mesmo autor destaca a des conex o e liga o posterior dos ramais o espa o associado s T CNICAS DE REABILITA O 253 254 c maras de acesso e a necessidade de refor o d
337. nal e todas as restri es devem ser devidamente definidas no contrato 10 3 2 Controlo das opera es de limpeza Para o controlo dos trabalhos de limpeza deve ser estabelecida uma especifica o previamente ao in cio dos trabalhos Esta deve 284 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS incluir uma descri o dos resultados pretendidos os requisitos para o relat rio a elaborar e os m todos de avalia o da conformidade dos resultados A empresa contratada deve submeter um relat rio ao cliente no final dos trabalhos de limpeza permitindo efectuar um primeiro controlo destes trabalhos O relat rio deve considerar os seguintes aspectos localiza o data e hora dos trabalhos nome da empresa contratada e dos empregados que efectuaram os trabalhos estado do colector previamente ao in cio dos trabalhos t cnicas usadas tipo e quantidade de materiais removidos estado do colector ap s a conclus o dos trabalhos Os m todos de avalia o da conformidade dos resultados devem ficar expressos no contrato e podem incluir por exemplo a inspec o visual de alturas de sedimentos em c mara de visita inspec o de sedimentos em colectores directa ou por CCTV inspec o recorrendo a t cnicas sonar No caso de exist ncia de ra zes de rvores ou outros obst culos a inspec o visual particularmente importante vd 8 2 2 Deve ficar ainda expresso no contrato
338. nas no caso de um grande colector em bet o simples Figura 2 6 Esquemas dos mecanismos de degrada o sequenciais no caso de um grande colector em bet o simples Figura 2 7 Evid ncia de desgaste devido agressividade qu mica das guas residuais na Figura 2 8 Locais sujeitos a maior desgaste por efeito do escoamento erine enren eini eini Figura 2 9 Evid ncia de corros o numa c mara de visita Figura 2 10 Efeito da altura de sedimentos na capacidade hidr ulica Ashley et al 2004 Figura 2 11 Exemplos de deposi o de sedimentos em colectores ceini aieeaa epider sr ei aoira Figura 2 12 Exemplos de defici ncias associadas a problemas de constru o materiais pl sticos Figura 2 13 Exemplos de defici ncias associadas a problemas de constru o materiais r gidos Figura 2 14 Exemplos de consequ ncias de desempenho hidr ulico inadequado Figura 2 15 Exemplos de consequ ncias de desempenho ambiental inadequado e Figura 2 16 Exemplos de ocorr ncias com potencial impacto na seguran a e sa de p blicas s nee Figura 2 17 Exemplos de ocorr ncias com potencial impacto social Figura 3 1 Processo de gest o do risco Figura 4 1 Rela o entre n veis de planeamento n vei
339. nde do material A tubagem formada no local por uma banda disposta em espiral sendo a jun o da banda e veda o obtidas por soldadura ou de forma mec nica Diferentes equipamentos podem produzir uma gama de di metros rea superficial necess ria para a execu o dos trabalhos sem grandes requisitos Acesso ao colector existente pode ser feito pelas c maras de visita A t cnica n o depende da ades o da tubagem inserida existente O Necessidade de interrup o do servi o no colector e desvio do escoamento amp Preenchimento do espa o entre tubagem tipicamente com argamassa amp Liga o dos ramais laterais requer normalmente escava o local para colectores n o visit veis sendo poss vel tamb m nestes casos a execu o com robot pelo interior amp Aplica es Circular e n o circular 200 a 1200 Desempenho Instala o Legenda Principais vantagens Principais inconvenientes T CNICAS DE REABILITA O 231 232 De acordo com WRc 2001 e Stein 2001 as vantagens desta t cnica incluem a rapidez de execu o e de inser o da tubagem e a possibilidade de poder ser utilizada em curvas com grande raio de curvatura As desvantagens incluem a necessidade de m o de obra treinada na utiliza o do equipamento espec fico a perda de rea da sec o transversal levando redu o da capacidade hidr ulica da sec
340. nentes Figura 2 14 Exemplos de consequ ncias de desempenho hidr ulico inadequado Do ponto de vista ambiental as consequ ncias mais frequentes est o associadas polui o do solo ou dos meios h dricos incluindo ocorr ncia de fugas de gua residual para o solo e guas subterr neas por vezes designada por exfiltra o ocorr ncia de inunda o resultante do extravasamento de gua residual do sistema descarga de guas residuais n o tratadas para os meios recep tores que ocorre quando a capacidade hidr ulica do sistema RELEV NCIA DA REABILITA O E CONCEITOS B SICOS 33 34 atingida e os descarregadores do sistema entram em funcio namento redu o da efici ncia das instala es de tratamento e g devido aflu ncia excessiva de guas pluviais liga es indevidas de guas residuais dom sticas a colec tores pluviais resultando na polui o em cont nuo dos meios receptores Figura 2 15 Exemplos de consequ ncias de desempenho ambiental inadequado As consequ ncias segundo a dimens o t cnica podem passar tamb m por consequ ncias na opera o e manuten o De facto a ocorr ncia de falhas no sistema ou nos seus componentes resulta num maior n mero de interven es de conting ncia em particular em ac es de manuten o 2 4 3 Dimens o econ mico financeira As consequ ncias do desempenho inadequado em termos econ mico financeiros incl
341. nforma o ao p blico Prev se a aplica o de medidas de gest o que permitam a detec o e avalia o das causas da polui o GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS que possam afectar as guas balneares e prejudicar a sa de dos banhistas e o desenvolvimento de ac es para prevenir a expo si o dos banhistas polui o e de ac es para reduzir o risco de polui o A classifica o das guas balneares est dependente das medidas de gest o adoptadas localmente O Plano Estrat gico de Abastecimento de gua e Saneamento de Aguas Residuais 2007 2013 PEAASAR Il privilegia medidas importantes a adoptar pelas entidades gestoras MAOT 2006 medidas de controlo na origem medidas de erradica o de descargas de efluentes sem trata mento de sistemas de drenagem medidas de minimiza o de aflu ncias pluviais aos sistemas unit rios e separativos dom sticos obrigatoriedade de elabora o de planos de erradica o de liga es indevidas em sistemas separativos Em termos de regula o e em particular da avalia o do desem penho das entidades gestoras o sistema de avalia o da quali dade de servi o da ERSAR n o inclui nenhum indicador que permita avaliar de modo directo o efeito das aflu ncias indevidas IRAR 2009 ERSAR 2010 No entanto as aflu ncias indevidas podem ter impacto nos seguintes indicadores da primeira gera o IRAR 2009 AROS
342. nho que d o indica o sobre a varia o do desempenho no espa o expressas atrav s de percentis conforme ilustrado na Figura 8 15 a relativa a solicita es definidas gr fico de desempenho de sistema em que o c lculo do desempenho feito para uma sequ ncia de solicita es ao sistema tais como diferentes per odos de retorno diferentes factores de carga traduzidos por exemplo por factores multiplicativos em rela o ao caudal m dio de tempo seco ou a determinados instantes no tempo Neste caso o eixo das abcissas cobre uma gama representativa das condi es que se pretende estudar e o eixo das orde nadas representa o desempenho obtido Este gr fico representa a varia o m dia dos valores de desempenho obtidos para cada solicita o ou para cada instante de tempo determinado calculados atrav s da fun o de generaliza o Com base nos valores elementares tamb m poss vel representar as bandas INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 151 152 de varia o dos valores de desempenho que d o indica o sobre a varia o do desempenho no espa o obtidas atrav s de percentis conforme se exemplifica na Figura 8 18 b FEEFEE Tamo fmin al Gr fico de esento altura do escoamento Gneo d tinto mas w kiida do mrissamisno Cortes Rs EAs ess E a a Figura 8 18 Exemplos de resultados da metodologia de avalia o Desta forma apresentada uma curva m dia pes
343. nsada pela melhoria do desempenho associado ao aumento da velocidade de escoa mento No Quadro 8 7 apresentam se alguns indicadores de desempenho t cnico que foram calculados para o caso de estudo para caracterizar o efeito de aflu ncias indevidas para tr s eventos de precipita o registados O indicador de utiliza o da capacidade de sec o cheia assim como o de propor o de caudal de tempo seco traduzem eficazmente o efeito dos caudais indevidos no sistema separativo dom stico Atrav s do quadro pode observar se que durante o evento m dio o caudal atingiu a sec o cheia e durante o evento forte os colectores entraram em carga ou seja do ponto de vista t cnico a sec o significativamente ocupada GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS pelos caudais indevidos o que trar problemas a n vel do desem penho hidr ulico da rede Os indicadores Caudal unit rio por rea da bacia e N de liga es incorrectas por rea da bacia t m interesse adicional para estabe lecer compara o com outros casos de estudo e para extrapolar valores para outras reas como estimativa de caudais indevidos sem recorrer a inspec es exaustivas dessas bacias Quadro 8 7 Outros indicadores relevantes na avalia o do desempenho t cnico para a situa o mais desfavor vel observada Evento Evento Evento fraco m dio forte Utiliza o da capacidade de sec o 24 105 1
344. nte reconcebida e redimensionada se necess rio para assegurar a seguran a higiene e sa de de trabalhadores e utentes durante a constru o a opera o e a manuten o garantindo o cumprimento das exig ncias legais aplic veis Pr 16 Considera o no projecto de eventuais desvios de serventias e servid es durante a obra Na elabora o do projecto devem ter se em aten o os eventuais desvios de serventias e servid es Na elabora o do projecto devem ter se em aten o os eventuais desvios de serventias e servid es e g tr fego necess rios realizar durante a obra incluindo obras provis rias e restabelecimento final prevendo se nomeadamente as implica es resultantes e neces sidades espec ficas entidades a contactar e mobilizar etc Pr 17 Cumprimento de legisla o e normas no projecto Na elabora o do projecto devem ter se em aten o as disposi es relativas legisla o aplic vel incluindo regulamenta o e a normas t cnicas eventualmente relevantes Em todos os aspectos da elabora o do projecto incluindo para al m dos aspectos t cnicos de engenharia a seguran a a sa de p bica e a protec o do ambiente devem cumprir se os regulamentos ou outros diplomas legais aplic veis nomeadamente os resultantes da transposi o de legisla o europeia Recomenda se tamb m a adop o das normas portuguesas europeias ou internacionais que forem aplic veis
345. nte em forma adequada atrav s de um cabo entre duas c maras de visita adjacentes Devem ser tomadas medidas que evitem danos devidos abras o entre o cabo e o PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 287 288 material da c mara assim como no colector ou ramais O tipo de dispositivo a utilizar depende da natureza dos dep sitos A dimens o do dispositivo deve inicialmente ser pequena e ir aumentando progressivamente at atingir a dimens o do colector O esfor o de trac o no cabo deve ser monitorizado e a opera o efectua se em geral nos dois sentidos Esta t cnica pode ser aplicada a colectores de grandes dimens es e permite retirar grandes quantidades de dep sitos Parcher 1998 Varejamento Esta t cnica rodding consiste em empurrar um dispositivo colo cado na extremidade de uma barra flex vel atrav s do colector O dispositivo tem um movimento de rota o destruindo os dep sitos e ra zes EPA 1999 Geralmente aplica se a colectores com di metro inferior a 250 mm instalados a menos de 2m de profundidade para remo o de obstru es O tipo de dispositivo a seleccionar depende da natureza dos dep sitos Equipamento comandado dist ncia Existe uma variedade de equipamento que pode ser controlado remotamente incluindo manguais flails com correntes corta ra zes mec nicos equipamento robotizado de corte por jacto de gua a alta press o O equipamento a escolher depende da natureza dos dep sit
346. nto das valas tendo em considera o as condi es locais e os materiais utilizados exactid o insuficiente no alinhamento e assentamento das tubagens e g tro os colocados com inclina es indevidas execu o deficiente de liga es de ramais ou de colec tores a colectores existentes e g ramais salientes nos colec tores liga o indevida de pluviais a sistemas separativos dom sticos ou de dom sticos a pluviais falta de estanquidade das liga es execu o deficiente de c maras de visita e g juntas defi cientes tampas n o niveladas com o pavimento cober turas n o estanques n o execu o de inspec o visual antes da entrada em servi o para verifica o da condi o estrutural falta de limpeza de res duos de constru o pr via entrada em servi o Na Figura 2 12 e na Figura 2 13 apresentam se alguns exemplos derivados de constru o deficiente RELEV NCIA DA REABILITA O E CONCEITOS B SICOS 29 30 Figura 2 12 Exemplos de defici ncias associadas a problemas de constru o materiais pl sticos A r y t Figura 2 13 Exemplos de defici ncias associadas a problemas de constru o materiais r gidos 2 3 6 Insufici ncias de opera o e de manuten o As actividades de opera o e manuten o s o essenciais para garantir a funcionalidade dos sistemas de forma eficaz Nas activi dades de opera o incluem se as tarefas s
347. nto em linha ou em paralelo Aumento da capacidade de escoamento substitui o por componente de maior capacidade constru o de colectores adicionais renova o de colectores existentes a ad RO Redu o de aflu ncias de poluentes ao sistema instala o de bacias de sedimenta o c maras de grades desarenadores c marasdereten odegordurase leos etc redu o de aflu ncias indevidas aos sistemas e g afluentes kw ARM x i txk dom sticos a colectores pluviais afluentes industriais fora dos par metros admiss veis uso de sistemas de pr trata mento Minimiza o do impacto de poluentes nos meios receptores aumento da percentagem de caudal tratado tratamento de descargas de guas pluviais polu das ou descargas de sistemas unit rios redu o dos volumes descarregados por ocorr ncia de precipita o redireccionamento das descargas para locais menos sen s veis Redu o da exfiltra o atrav s de repara o renova o ou substitui o de colectores Redu o da deteriora o dos materiais do sistema atrav s de coloca o de camada protectora e g entubamento revesti mento ou repara o ko kik k AX Reabilita o da capacidade resistente do componente e g renova o substitui o ou repara o ver Figura 6 5 Aumento da frequ ncia de limpeza dos componentes Aumen
348. nto poss vel Especi ficamente aplicada inspec o visual a norma EN 13508 2 2003 Condition of drain and sewer systems outside buildings Part 2 Visual inspection coding system CEN 2003b especifica um sistema de codifica o das observa es que permite registar o estado interno dos componentes de sistemas de guas residuais e pluviais especificamente dos colectores e das c maras de visita e de outros componentes similares A exist ncia de um sistema de codifica o europeu assegura que resultados em diferentes locais podem ser comparados e facilita a circula o de equipamentos e servi os Neste sistema de codifica o registada informa o geral sobre a inspec o com um conjunto de c digos especifico existindo um conjunto de c digos aplic veis a observa es em colectores e outro conjunto de c digos aplic veis a observa es em c maras de visita Cada c digo pode ser caracterizado com os campos seguintes conforme especificado na norma Localiza o longitudinal localiza o longitudinal da obser va o relativamente a um referencial pr definido Caracteriza o 1 ou 2 descri o pormenorizada da obser va o Quantifica o 1 ou 2 valores que permitem quantificar carac ter sticas espec ficas da observa o Localiza o circunferencial usando uma ou duas refer ncias tipo mostrador de rel gio Junta caso a observa o esteja associada junta
349. ntos de precipita o ao caudal de tempo seco e aos caudais afluentes ao sistema no ficheiro computacional do modelo previamente criado ficheiros de dados dos eventos de precipita o de caudal e de n vel ou velocidade para introdu o no modelo previamente criado INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 131 132 relat rio conciso descrevendo os resultados as caracter sticas dos dados utilizados a an lise estat stica e gera o de padr es adimensionais a tipifica o de cen rios de caudal de tempo seco as caracter sticas dos eventos de precipita o seleccio nados altura de precipita o caudais n veis velocidades em v rios pontos do sistema e de condi es iniciais e de fronteira por ex n veis de mar O relat rio dever ainda documentar eventuais altera es relevantes a introduzir ao modo de obten o deste tipo de informa o pela entidade gestora Fase E An lise de sensibilidade Principais objectivos avaliar a sensibilidade do modelo aos diversos par metros determinando como que os resultados do modelo variam com as altera es nos par metros dentro das gamas de valores expect veis Principais resultados tabelas ou gr ficos que representam a varia o dos v rios resultados do modelo em fun o de varia es conhecidas nos par metros apoiando o processo de calibra o Fase F Calibra o do modelo Principais objectivos calibra
350. ntribui para prevenir o colapso do colector existente necess rio localizar e tamponar os ramais de liga o para evitar entrada do material de enchimento nos ramais Na Figura 9 9 representada esquematicamente esta fam lia de t cnicas de reabilita o Para a aplica o desta t cnica geralmente o tro o a reabilitar tem de estar fora de servi o e livre de obstru es ou escoamento Esta t cnica similar ao entubamento com tubagem cont nua sendo o faseamento t pico de uma obra com este processo semelhante ao apresentado na Figura 9 3 conforme recomendado por Stein 2001 T CNICAS DE REABILITA O 221 228 b Instala o por arrasto c Instala o por coloca o individual Legenda 1 Equipamento de empurre 5 Cabe a de trac o 2 Topo guia 6 Cabo de trac o 3 Nova tubagem montada 3 Tro o de tubagem 4 Dep sito de tro os de tubagem Figura 9 9 Esquema representativo da t cnica de entubamento com tro os de tubagem No Quadro 9 5 apresentam se as principais caracter sticas e condi es de aplica o do entubamento com tro os de tubagem com base nas normas ISO DIS 11295 2008 e prEN 15885 2010 A principal vantagem desta fam lia de t cnicas a possibilidade de refor ar a capacidade resistente estrutural do colector existente De acordo com WRc 2001 as vantagens desta t cnica incluem ainda a r pida inser o da tubagem e a possibilidade de poder ser utilizada em curvas
351. nunda es Meta n 1000 ramais ano E N mero de ocorr ncias de inunda o na via p blica e em propriedades com origem na rede p blica de colectores por 1000 ramais ver IRAR 2009 Crit rio de avalia o Perigo para a seguran a das popula es 20 25 Medida de desempenho wOp40 Colapsos estruturais n 100 km Meta colector ano RSS Numero de colapsos de colectores ocorridos durante o per odo de refer ncia x 365 dura o do per odo de refer ncia Comprimento e total da rede de colectores na data de refer ncia x 100 Crit rio de avalia o Impacto negativo nas actividades econ micas Medida de desempenho wQS29 Perturba es no tr fego Meta km interrup o de tr fego Soma para todas as perturba es de tr fego associadas a trabalhos no sistema de guas residuais extens o de rodovia interrompida x du ra o da interrup o n de perturba es de tr fego associadas a trabalhos no sistema de guas residuais x per odo de refer ncia x 24 ver IRAR 2004 Crit rio de avalia o Sustentabilidade do servi o a m dio e longo prazo Medida de desempenho AR06ab Cobertura dos gastos opera Meta cionais de R cio entre os rendimentos operacionais ajustados e os gastos opera 1 4 a 1 8 cionais ajustados ver IRAR 2009 Quadro 6 7 Exemplos de medidas de desempenho e metas associados aos crit rios associados qualidade de servi o
352. o destas organiza es Nas abordagens de reabilita o devem estar incorporadas as necessidades e expectativas dos utilizadores desde logo na identifica o de disfun es do sistema e dos seus componentes que afectem de forma mais directa os utilizadores e na selec o de solu es e m todos de implementa o que causem menores perturba es A utiliza o atempada de t cnicas de comunica o adequadas permite reduzir substancialmente os impactos s cio econ micos da reabilita o Gest o de informa o A gest o de informa o basilar para qualquer abordagem de reabilita o Assim devem ser garantidos os fluxos de informa o necess rios para assegurar a boa execu o das actividades de reabilita o e a adequada gest o da informa o nas suas dife rentes fases incluindo a aquisi o avalia o registo actualiza o e arquivo De facto a reabilita o deve usar a informa o dispon vel sobre as infra estruturas a sua condi o f sica e o seu desempenho Informa o inexistente incompleta ou incorrecta pode ter conse qu ncias gravosas nas decis es Neste contexto o processo de gest o de informa o tem uma liga o muito directa e determi nante na reabilita o Gest o ambiental O planeamento e a execu o das actividades de reabilita o deve incorporar os princ pios e pr ticas de protec o ambiental numa perspectiva integrada e de longo prazo por exemplo atrav s de
353. o dos habitat locais Deve ser tirado partido das caracter sticas naturais das plantas a utilizar na revegeta o dos espa os exteriores por exemplo a planta o de rvores que provoquem sombra junto de janelas dos edif cios pode conduzir a uma redu o dos consumos de energia e constituir uma barreira eficaz contra o vento Deve ser analisada a viabilidade de recurso a t cnicas de recarga artificial dos aqu feros e de infiltra o de guas pluviais Requisitos ambientais Pr 38 Avalia o de impactos ambientais no projecto Sempre que obrigat rio ou quando recomend vel devem ser realizados comple mentarmente ao projecto estudos de avalia o de impactos ambientais provo cados pelo sistema Mesmo em situa es em que n o seja obrigat rio nem recomend vel a elabora o de estudos de avalia o de impactes ambientais a equipa autora do projecto deve procurar o melhor enquadramento ambiental das instala es a valoriza o dos locais de constru o e de uma forma geral a minimiza o de impactes ambientais negativos previs veis nas fases de constru o e de opera o e manuten o do sistema Pr 39 Avalia o ambiental dos componentes do sistema Os diferentes componentes do sistema devem ser avaliados em termos ambientais de forma a minimizarem se os eventuais impactos envolventes e a promover a sua valoriza o em termos ambientais A solu o preconizada deve ser avaliada
354. o Porto 9 Encontro Nacional Saneamento B sico 21 a 24 de Novembro Loures Portugal Mota A G Cust dio C 2008 Finan as da Empresa Booknomics ISBN 978 989 8020 16 1 NEIWPCC 2009 Illicit discharge detection and elimination manual A handbook for municipalities New England Interstate Water Pollution Control Commission USA http www neiwpcc org iddemanual asp Janeiro de 2009 NMEFC 2006 Asset Management Guide New Mexico Environ mental Finance Center Albuquerque New Mexico USA GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS http 129 24 3 38 documents Asset 20Management 20Guide pdf Janeiro de 2008 NRC 2002 Developing Indicators and Benchmarks A Best Practice National Guide to Sustainable Municipal Infrastructure Issue no 1 0 National Research Council of Canada Federation of Canadian Municipalities Canad NRC 2003 Decision Making and Investment Planning Planning and Defining Municipal Infrastructures Needs National Guide to Sustainable Municipal Infrastructure InfraGuide Issue no 1 0 National Research Council of Canada Federation of Canadian Municipalities Canad ISBN 1 897094 00 0 NZWWA 1999 New Zealand pipe inspection manual New Zealand Water and Wastes Association 2 4 Edition Oliveira R Costa J R 2002 Sistemas de gest o da qualidade do ambiente 10 Encontro Nacional Saneamento B sico X ENASB 16 a 19 de Setembro Braga Portuga
355. o de 2009 IRAR 2005 Relat rio Anual do Sector de guas e Res duos em Portugal 2004 Vol 3 Avalia o da qualidade do servi o prestado aos utilizadores Instituto Regulador de guas e Res duos Lisboa Portugal ISBN 972 99354 7 5 IRAR 2006a Relat rio anual do sector de guas e res duos em Portugal 2005 Vol 1 Caracteriza o geral do sector Lisboa ISBN 978 989 95392 0 4 IRAR 2006b Relat rio anual do sector de guas e res duos em Portugal 2005 Vol 3 Avalia o da qualidade do servi o prestado aos utilizadores Lisboa ISBN 978 989 95392 0 4 IRAR 2007 Relat rio Anual do Sector de guas e Res duos em Portugal 2006 Vol 3 Avalia o da qualidade do servi o prestado aos utilizadores Instituto Regulador de guas e Res duos Lisboa Portugal IRAR 2008 Relat rio anual do sector de guas e res duos em Portugal 2007 Vol 3 Avalia o da qualidade do servi o prestado aos utilizadores Instituto Regulador de guas e Res duos Lisboa ISBN 978 989 95392 4 2 IRAR 2009 Sistema de avalia o da qualidade dos servi os de guas e res duos prestados aos utilizadores 1 Gera o do sistema de indicadores de qualidade de servi o Edi o IRAR LNEC ISBN 978 989 95392 8 0 ISO 2007a ISO 24510 2007 E Activities relating to drinking water and wastewater services Guidelines for the assessment and for the improvement of the service to users International Standard
356. o de dezasseis universidades e institutos de investiga o e desenvolvimento I amp D europeus respons veis pelo desenvolvimento dos diversos m dulos e dezanove entidades gestoras europeias de sistemas de guas residuais e pluviais assim como uma institui o austra liana que na qualidade de utilizadores finais do projecto permi tiram testar o prot tipo e contribu ram com sugest es e cr ticas Portugal participou neste projecto atrav s do LNEC como parceiro de I amp D e dos Servi os Municipalizados de Oeiras e Amadora como utilizador final Figura 8 32 A abordagem CARE S inovadora e continua a apresentar grande actualidade e pertin ncia A caracter stica mais relevante prende se com a an lise integrada que proposta desde o diagn stico da situa o e identifica o de defici ncias ao planeamento global e detalhado das interven es de reabilita o Este projecto teve como finalidade desenvolver um sistema de apoio decis o que permitisse apoiar pragmaticamente o gestor de sistemas de guas residuais a dar respostas s quest es onde quando quanto e como reabilitar redes de drenagem de guas residuais O produto final deste projecto concretiza se numa aplica o computacional que se esquematiza na Figura 8 33 e que inclui Saegrov 2005 uma ferramenta para c lculo de indicadores de desempenho relevantes para as decis es de reabilita o incluindo procedi mentos anal ticos e estat stico
357. o de vida til sem perda de desempenho Abreu e Lucas 2009 Ac es efectuadas durante o funcionamento normal dos sistemas e g monitoriza o e regula o EN 752 2008 A opera o inclui tamb m as actividades de inspec o A classifica o dos m todos de reabilita o feita normalmente considerando tr s categorias nomeadamente repara o reno va o e substitui o Seguidamente apresentam se estas defi ni es 1 Rectifica o de anomalias localizadas EN 752 2008 podendo inserir se ou n o em ac es de reabilita o 2 Interven o destinada a corrigir anomalias Abreu e Lucas 20083 Renova o Renovation Interven o num componente do sistema existente incorpo rando o material existente total ou parcialmente melhorando o seu desempenho corrente EN 752 2008 Substitui o Replacement Constru o de um novo componente do sistema incorporando a fun o do componente existente que desactivado podendo ser ou n o no alinhamento do componente existente EN 752 2008 Inclui as opera es designadas em l ngua inglesa por renewal onde s o mantidas a fun o e capacidade do componente existente 14 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS 2 2 3 Outros conceitos relevantes Na tem tica da reabilita o s o utilizados diferentes conceitos com termos muitas vezes de uso comum na linguagem corrente
358. o estabelecidas Assim inclui a caracteriza o do desempenho actual do sistema ou subsistemas e seus componentes a compara o com o desem penho pretendido e a identifica o das causas das defici ncias Nesta fase segue se a norma EN 752 2008 A fase de avalia o incorpora tipicamente as etapas indicadas na Figura 6 3 Seguidamente descrevem se resumidamente estas etapas No cap tulo 8 descrevem se alguns instrumentos e t cnicas relevantes para a avalia o de desempenho segundo as quatro vertentes de an lise Diagn stico Avalia o das defici ncias operacionais Avalia o do Avalia o do impacto ambiental Avalia o da condi o estrutural desempenho hidr ulico Compara o com requisitos de desempenho Identifica o defici ncias hidr ulicas Identifica o de impactos ambientais inaceit veis Identifica o de defici ncias estruturais Identifica o de defici ncias operacionais Identifica o das causas do desempenho deficiente Desenvolvimento do plano t ctico Figura 6 3 Etapas t picas da fase de avalia o no planeamento t ctico 76 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Avalia o do desempenho hidr ulico Com base na informa o relevante obtida nos resultados das campanhas de medi o realizadas e nas simula es efectuadas na fase de diagn stico pode p
359. o fi vel quanto poss vel sobre a evolu o previs vel da ocorr ncia de falhas no sistema no caso de n o se reabilitar essa a fun o do m dulo de previs o de falhas Para o usar necess rio dispor de registos preferencialmente geo referenciados das ocorr ncias de falhas no sistema nos anos anteriores As ferra mentas integrantes do m dulo de previs o de falhas permitem ao utilizador obter informa o geral do sistema no que respeita condi o estrutural infiltra o e exfiltra o corros o interna e externa e probabilidade de colapso O GompitZ um programa constitu do por dois m dulos execu t veis o Gompcal e o Gompred O Gompcal calcula a probabili dade de ocorr ncia de uma determinada condi o estrutural para uma dada idade do colector O Gompred permite a simula o de cen rios de reabilita o e de previs o da condi o estrutural de colectores A IE tool Infiltration Exfiltration tool permite estimar o volume da infiltra o e da exfiltra o em colectores grav ticos para per odos de 24 horas e o respectivo volume hor rio INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 203 204 A Blockage tool uma ferramenta que permite ao utilizador avaliar a probabilidade de ocorr ncia de obstru es num colector A ferramenta baseia se num modelo estat stico factorial onde os factores s o identificados atrav s de uma an lise estat stica do hist rico das obstru
360. o frequentemente utilizadas tamb m na manuten o e t cnicas de renova o s o por vezes usadas com car cter preventivo No Quadro 9 1 apresenta se a classifica o adoptada para as t cnicas de reabilita o de componentes dos sistemas de guas residuais e pluviais Neste quadro apresentam se as designa es anglo sax nicas e as adoptadas em portugu s As principais refer ncias para os diferentes tipos de t cnicas s o as normas NP EN 12889 2008 IPQ 2008b e NP EN 1610 2008 para as t cnicas de substitui o e as normas prEN 15885 2010 e ISO DIS 11295 2008 ISO 2008a para as t cnicas de renova o e de repara o Embora esta classifica o seja direccionada para os sistemas de guas residuais e pluviais est harmonizada com a proposta para os sistemas de abastecimento de gua nos aspectos comuns aplic veis Alegre e Covas 2010 Nas sec es seguintes apresentam se as principais caracter s ticas condi es de aplica o e vantagens e inconvenientes de cada fam lia de t cnicas de reabilita o de colectores Para cada t cnica refere se a sua aplicabilidade s c maras de visita sendo apresentada uma sec o com t cnicas que se aplicam especifica mente a estes componentes As siglas utilizadas para os materiais encontram se especificadas no Anexo IV Para al m das normas referidas ao longo deste cap tulo s o ainda aplic veis normas espec ficas relativas a princ pios de concep o e dimensionam
361. o por meios mec nicos Repair by sealing with internal mechanical devices Repara o da liga o de ramal Repair with lateral connection collar Outras t cnicas de repara o Other repair techniques Seguidamente descreve se brevemente cada fam lia de t cnicas incluindo uma s ntese das principais caracter sticas condi es de aplica o vantagens e inconvenientes e normas aplic veis com base principal na norma prEN 15885 2010 e em Stein 2001 No caso de bet o armado a repara o de fissuras particularmente importante para controlar a potencial corros o das armaduras que poder decorrer sem evid ncia exterior significativa Dado o desenvolvimento continuado de processos e variedade de possibilidades de aplica es n o feita uma descri o exaustiva das t cnicas existentes focando se essencialmente aquelas que s o consideradas em documentos normativos Outras t cnicas de repara o que n o s o detalhadas neste manual podem ser encontradas em bibliografia e na internet por exemplo em Stein 2001 T CNICAS DE REABILITA O 255 9 5 2 Repara o com injec o de argamassa n o retr ctil Esta fam lia de t cnicas consiste na repara o atrav s da injec o sob press o de argamassas n o retr cteis em anomalias Estas repara es podem ser subdivididas em injec o de argamassa n o retr ctil grouf com recurso a robot injec o manual de argamassa n o retr
362. oceder verifica o de aspectos funcionais e de pro tec o do ambiente antes da entrada em servi o do sistema A entrada em servi o do sistema deve ser sempre precedida da verifica o pela entidade gestora dos aspectos funcionais de sa de p blica e de protec o do ambiente Co 29 Verifica o das telas finais e actualiza o do cadastro A entidade gestora deve proceder verifica o das telas finais e garantir que o cadastro actualizado em conformidade Previamente execu o da obra a entidade gestora dever especificar ao empreiteiro os requisitos de execu o das telas finais incluindo informa o a incluir escala c digo de cores simbologia e outras conven es e formato de entrega A entidade gestora deve dispor e garantir a implementa o de procedimentos de actuali za o do cadastro a partir das telas finais de modo fi vel e r pido 332 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS ANEXO Ill INDICADORES DE DESEMPENHO PARA APOIO REABILITA O RECOMENDADOS NO SISTEMA CARE S Indicadores de desempenho operacionais UIC Feto 6 ID IWA LIMPEZA DE COLECTORES sOp1 Limpeza de colectores Y ano wOp2 REABILITA O DE COLECTORES sOp2 Reabilita o de colectores Y ano wOp21 sOp3 Renova o de colectores Y ano wOp22 sOp4 Su
363. oga o pelo Laborat rio Nacional de Engenharia Civil devendo este dispens la se tais produtos possu rem certificados de conformidade emitidos por entidade aprovada em Estado membro da Uni o Europeia na Turquia ou em Estado subscritor do acordo do espa o econ mico europeu que atestem suficientemente a satisfa o das referidas exig ncias Pr 27 Disposi es construtivas relativas drenagem no projecto Devem ser propostas medidas para mitigar os efeitos do aparecimento de gua seja por efeito da precipita o atmosf rica durante a execu o das obras por infiltra o resultante de n vel fre tico elevado ou por quaisquer liga es ou escorr ncias Devem ser propostas medidas a implementar durante a fase de constru o quer com o objectivo de mitigar os efeitos do aparecimento de gua durante a execu o das obras quer com o objectivo de corrigir efeitos negativos por estas provocados e permitir que os trabalhos prossigam com a necess ria qualidade Estas medidas s o particularmente importantes para os trabalhos de instala o de tubagens e de constru o de vias de acesso que envolvam o terreno natural escava es e aterros Pr 28 Disposi es construtivas relativas reposi o de pavimentos O projecto deve conter a descri o dos trabalhos de reposi o de pavimentos a realizar quando aplic vel Quando a constru o implique a remo o do pavimento existente como acontece com
364. olectores apresentam grande heterogeneidade tendencialmente tanto maior quanto mais cedo foi iniciada a constru o dos sistemas de drenagem nomeadamente no tipo de sec o trans versal e dimens es de materiais no tipo de juntas de m todos de dimensionamento e de t cnicas de constru o Na Figura 2 2 apresenta se a distribui o de materiais para uma entidade gestora de grande dimens o popula o servida superior a GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS 175 000 habitantes e extens o das redes de colectores superior a 400 km valores de 2007 Na Figura 2 3 ilustra se a extensa gama de dimens o de colectores para o mesmo sistema Na Figura 2 4 ilustram se as diferen as nos materiais existentes para diferentes gamas de dimens o de colectores para o mesmo caso Actualmente s o significativos os investimentos na reabilita o dos sistemas de drenagem urbana nas cidades europeias tendo sido estimado em 2005 em cerca de 5 bili es de euros por ano valor que tem tend ncia a aumentar nas pr ximas d cadas devido ao envelhecimento dos sistemas Saegrov 2005 Em Portugal n o est o dispon veis estimativas relativas s necessidades de reabilita o dos sistemas e a informa o dispon vel insuficiente para comparar a situa o da realidade portuguesa com a de outros pa ses europeus No entanto a aplica o do sistema de avalia o da qualidade de servi o da ERSAR tem resulta
365. om caracter sticas e graus de desenvolvimento diversos Cada indicador e cada vari vel devem ser claramente definidos No Quadro 8 3 ilustra se uma forma de apresenta o de um indi cador na forma de uma ficha onde consta o c digo a designa o uma descri o a express o de c lculo as unidades e informa o adicional relativa a defini es ou a aspectos a ter em conta na interpreta o Quadro 8 3 Exemplo de ficha de defini o de indicador de desempenho w0Op21 Reabilita o de colectores ano Comprimento de colectores reabilitados durante o per odo de refer ncia x 365 per odo de refer ncia comprimento total de colectores na data de refer ncia x 100 wOp21 wD25 x 365 wH1 wC1 x 100 wC1 Comprimento total da rede de colectores km wD25 Colectores reabilitados km wH1 Dura o do per odo de refer ncia dia Note se que x 365 dura o do per odo de refer ncia uma express o de convers o de unidades e n o deve ser utilizada para extrapola es Este indicador pode ser calculado para per odos inferiores a um ano ciente de que se pode incorrer em erros de interpreta o pelo que se considera recomend vel dispor de informa o das vari veis para per odos de pelo menos um ano Se o per odo de refer ncia utilizado for inferior ao ano as compara es internas devem ser feitas com prud ncia e devem ser evitadas compara es com entidades externas N A Este indica
366. omar se cuidado na introdu o do bocal do equipamento do jacto no colector uma vez que pode danificar o colector no GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS arranque da press o Adicionalmente o bocal do equipamento deve manter se em movimento cont nuo para limitar o potencial de danos no material do colector A remo o de sedimentos deve ser feita tipicamente a uma velocidade entre 100mm s a 200mm s A selec o do bocal do equipamento do jacto deve ter em conta a natureza dos dep sitos a remover e a minimiza o do risco de danifica o do colector Jacto de gua de alta press o com suc o Esta t cnica high pressure water jetting with high volume suction que permite a remo o de dep sitos sedimentados ou incrustados consiste na combina o de jacto de gua de alta press o com suc o utilizando alta press o e baixas unidades de volume Quando este equipamento incorporado num nico ve culo designa se por jacto combinado Em muitos casos esta combi na o inclui recircula o de gua permitindo utilizar maiores caudais de gua Na Figura 10 2 apresentam se algumas imagens da execu o da limpeza de um colector com um equipamento com jacto de gua de alta press o com suc o Figura 10 2 Opera o de limpeza com jacto de gua de alta press o com suc o Arrasto Esta t cnica winching consiste em arrastar um dispositivo geral mente um recipie
367. omo os esquemas de princ pio deta lhados para cada uma das instala es t cnicas garantindo a sua compatibilidade identifica o de locais t cnicos centrais interiores e exteriores bem como mapa de espa os t cnicos verticais e horizontais para instala o de equipamentos terminais e redes os elementos de estudo que serviram de base s op es tomadas viii programa geral dos trabalhos GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS 7 2 5 Projecto de execu o O projecto de execu o desenvolve o projecto base aprovado devendo conter Portaria n 701 H 2008 de 29 de Julho i mem ria descritiva e justificativa incluindo a disposi o e descri o geral da obra evidenciando quando aplic vel a justifica o da implanta o da obra e da sua integra o nos condicionamentos locais existentes ou planeados descri o gen rica da solu o adoptada com vista satisfa o das disposi es legais e regulamentares em vigor indica o das caracter sticas dos materiais dos elementos da constru o dos sistemas equipamentos e redes associadas s instala es t cnicas e se aplic vel a sua interac o e integra o com componentes existentes ii c lculos relativos s diferentes partes da obra apresentados de modo a definirem pelo menos os elementos referidos na regulamenta o aplic vel a cada tipo de obra e a justificarem as solu es adoptadas iii descri
368. on steerable techniques T cnicas com deslocamento do solo Soil displacement techniques T cnicas com escava o Soil removed techniques T cnicas dirig veis Steerable techniques Microgaleria Microtunnelling Microgaleria com tubo piloto Pilot jacking with pipe bore Perfura o dirigida i Directional drilling Cravamento de tubagem Pipe jacking Outras t cnicas com interven o humana Other manned techniques Repara o Repair Repara o com injec o de argamassa n o retr ctil A Repair by injection sealing Repara o com remendo curado in situ Es e E Repair with cured in place patch prato com malarial Projo do in Repair with trowelled material Repara o com veda o por meios mec nicos x Repair by sealing with internal mechanical devices Outras t cnicas de repara o Other repair techniques Legenda x n o aplic vel a c maras de visita aplic vel a c maras de visita T CNICAS DE REABILITA O 213 214 9 3 T cnicas de renova o 9 3 1 Considera es gerais As principais t cnicas de renova o ou seja aquelas em que feita a interven o num componente existente dos sistemas de guas residuais ou pluviais incorporando o material existente total ou parcialmente melhorando o seu desempenho corrente s o t cnicas sem abertura de vala que na sua maioria
369. ondi o estru tural quer a partir da informa o obtida em inspec es quer do conhecimento dos mecanismos de degrada o modos de falha e sintomas associados sintomas cr ticos crit rios objectivos para estabelecimento dos n veis de impacto associados a uma potencial falha estrutural PLANEAMENTO T CTICO 77 78 uma matriz de apoio s decis es relativas s prioridades e necessidades de reabilita o e de inspec o Avalia o das defici ncias operacionais A partir dos resultados da fase de diagn stico nomeadamente de ocorr ncia de incidentes operacionais e outros recorrendo s medidas de desempenho seleccionadas procede se avalia o do desempenho operacional tendo em conta as metas definidas e outros requisitos de desempenho a que a entidade gestora esteja vinculada Compara o com requisitos de desempenho Uma vez conclu da a etapa de avalia o numa ou mais vertentes conforme adequado hidr ulica ambiental estrutural e operacional pode proceder se compara o do desempenho actual com os requisitos tendo em conta as metas definidas e outros requisitos de desempenho a que a entidade gestora esteja vinculada Identifica o das defici ncias de desempenho Nesta etapa pretende se proceder sistematiza o das situa es de n o cumprimento das metas ou requisitos estabelecidos segundo as diferentes vertentes consideradas na avalia o hidr u lica ambiental estrutura
370. or Qmin Caudal m nimo di rio de tempo seco m s Qmed Caudal m dio di rio de tempo seco m s Qmax Caudal m ximo di rio de tempo seco m s Qmax Caudal m ximo ocorrido no evento de precipita o m s Qmax Caudal m ximo observado em tempo seco m s 192 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Q Caudal m dio de tempo seco m s mis Qo Caudal de sec o cheia m s Vip Volume total de guas residuais afluentes ao sistema separativo pluvial no per odo em an lise m Vi Volume de gua no evento de precipita o m Va Volume m dio de guas residuais de tempo seco m Vu Volume de precipita o til ca do na bacia m V calculado considerando o produto A XP sendo A pacia Na a rea imperme vel de drenagem pluvial da bacia e P mm a precipita o til ca da na bacia Vo Volume total afluente ao sistema separativo pluvial no per odo em an lise m Os indicadores ID1 a ID5 e ID9 devem ser calculados diariamente para o per odo de tempo seco Para estes valores devem ser feitas as m dias e os quartis para toda a s rie de observa es Os indicadores ID6 a ID8 devem ser calculados por evento de precipita o Para estes valores devem ser feitas as m dias e os quartis O indicador ID10 deve ser calculado para intervalos de tempo representativos por exemplo anualmente A interp
371. or Dependendo do processo a repara o pode ser feita com mangas impregnadas em resinas curadas in situ ou usando materiais pl sticos que s o fixados localmente atrav s de fus o ou com argamassa Dependendo da t cnica pode ocorrer alguma redu o da sec o transversal sendo que em certos locais pode resultar na depo si o de sedimentos a montante da repara o Para a aplica o desta fam lia de t cnicas geralmente o tro o a reabilitar tem de estar fora de servi o livre de obstru es ou escoamento e ser objecto de prepara o e de limpeza pr vias aplica o da repara o A aplica o requer que a parede interna do colector se encontre regularizada de modo uniforme Pode ser feito o desgaste da superf cie ou remo o de ramal saliente Em caso de ser necess rio pode ser feita previamente a injec o de argamassa para preenchimento de vazios no material ou no solo Em colectores n o visit veis a execu o feita com robot e o acompanhamento da execu o da repara o feita por visiona mento com c mara CCTV Na Figura 9 36 apresentam se esquematicamente as duas possibilidades de configura o da repara o Na Figura 9 37 apresentam se esquematicamente duas possibilidades de t cnicas de aplica o com robot Legenda 1 Colector 3 Elemento de repara o 2 Ramal Figura 9 36 Repara o da liga o de ramal exemplos de configura o GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS D
372. or forma a seleccionar as medidas de avalia o de desempenho a adoptar As medidas de desempenho devem ser as apropriadas ou seja devem permitir seleccionar correctamente o que se deve medir para que se possa efectivamente avaliar o processo permitir efectuar uma ac o correctiva sobre os resultados e obter previs es fi veis dos efeitos de altera es a implementar Cardoso 2008 Os indicadores de desempenho ID constituem o tipo de medida privilegiado em particular para efeitos de diagn stico dos problemas actuais e monitoriza o da implementa o dos planos de reabilita o De entre os diversos sistemas de indicadores publicados destaca se o sistema de indicadores de desempenho da International Water Association IWA Matos et al 2003 por constituir um quadro de refer ncia onde os indicadores de desem penho s o claramente definidos e se encontram estruturados de forma a satisfazer as necessidades comuns dos principais tipos de utilizadores com especial nfase para as entidades gestoras de sistemas de guas residuais e pluviais Este sistema de indicadores de desempenho pretende para al m de cobrir todos os aspectos relevantes do desempenho das entidades gestoras constituir uma refer ncia internacional que permita futuras compara es com outros sistemas e entidades INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 141 142 Na implementa o do sistema de indicadores as entidades gestoras devem
373. or pipe jacking EN 598 2007 A1 Ductile iron pipes fittings accessories and theirs joints for sewerage application Requirements and test methods Tubos acess rios e componentes de ferro fundido d ctil NP EN 752 2009 NP EN 598 2000 e respectivas juntas para sistemas de drenagem de guas residuais Requisitos e m todos de ensaio EN 752 2008 Drain and sewer systems outside buildings Sistemas p blicos de drenagem de guas residuais prEN 773 2009 NP EN 773 2001 General requirements for components used in hydraulically pressurized discharge pipes drains and sewers Requisitos gerais dos componentes utilizados em ramais de descarga ramais de liga o e colectores de sistemas de drenagem de guas residuais com escoamento sob press o hidr ulica EN 969 2009 Ductile iron pipes fittings accessories and their joints for gas pipelines Requirements and test methods EN 1124 1 1999 A1 2004 Pipes and fittings of longitudinally welded stainless steel pipes with spigot and socket for waste water systems Part 1 Requirements testing quality control Amendment A1 EN 1124 2 2007 Pipes and fittings of longitudinally welded stainless steel pipes with spigot and socket for waste water systems Part 2 System S dimensions EN 1124 3 2008 Pipes and fittings of longitudinally welded stainless steel pipes with spigot and socket for waste water systems Part 3 System X Dimensions EN
374. os e do material do colector Esferas de limpeza ou placas de raspagem Nesta t cnica cleaning balls scour plates move se uma placa ou uma esfera de dimens o ligeiramente inferior ao colector para jusante no colector O efeito do aumento de velocidade provocado pela passagem do escoamento nesta obstru o m vel liberta os sedimentos que s o arrastados para jusante Geralmente as esferas de limpeza s o dentadas para permitirem maximizar a turbul ncia localizada para soltar os dep sitos N o poss vel remover os sedimentos do colector sendo estes transportados no sistema Escava o manual ou mec nica Esta t cnica manual or mechanical escavation poss vel em colectores de grande di metro e geralmente usa se quando as outras t cnicas n o s o aplic veis A utiliza o desta t cnica deve ser minimizada devido aos riscos para a sa de e seguran a por envolver entrada de pessoal nos colectores GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS A escava o mec nica pode ser feita recorrendo a escavadoras pequenas ou a ve culos adequados que empurrem ou arrastem os sedimentos para um ponto de recolha A utiliza o de equipa mento de escava o requer a sua protec o para minimizar o risco de explos o PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 289 290 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS BIBLIOGRAFIA Abreu M M M Lucas J A C 20083 Terminologia ge
375. os sistemas podem ser sistematizados em redu o do desempenho hidr ulico dos sistemas de colectores resultante do aumento n o previsto dos caudais podendo originar a entrada em carga dos colectores e o extravasamento dos sistemas provocando descargas de caudais n o tratados ou inunda es redu o do desempenho ambiental pelo aumento das cargas de poluentes descarregadas para os meios receptores nomea damente devido a descarga de caudais n o tratados e g por bypass ETAR ou por exist ncia de aflu ncias residuais a sistemas separativos pluviais a redu o da efici ncia dos processos de tratamento e g devido a efeitos de dilui o da gua residual ou por sobrecarga hidr ulica da ETAR que pode levar ao arrastamento de biomassa de tanques de arejamento e a exfiltra o de guas residuais ou unit rias atrav s de ano malias dos componentes e g fissuras juntas n o vedadas degrada o do desempenho estrutural resultante da dete riora o dos sistemas e seus componentes impactes s cio econ micos quer em termos de perturba o para as popula es e actividades econ micas quer no aumento dos custos de opera o e g devido a aumento dos caudais bombeados e ao incremento dos volumes tratados e de manu ten o e g por efeito de desgaste prematuro dos compo nentes GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Figura 8 21 Exemplos de situa es
376. ositivos de entrada ou de manu ten o dos acessos e g c maras de visita podem acabar por entrar no sistema s lidos de maiores dimens es que constituem obst culos ao escoamento podendo mesmo vir a causar obstru es Em particular se n o for garantida a capacidade de auto limpeza dos colectores e portanto de velocidades m nimas existe grande probabilidade de ocorrerem zonas com acumula o de sedimentos Estudos sobre a forma o de dep sitos em colectores Delaplace 1991 Chebbo et al 1995 Ashley et al 2004 entre outros permi tiram observar que as reas de dep sitos s o em geral bem definidas e correspondem frequentemente a uma combina o das seguintes condi es colectores de cabeceira tro os com inclina o reduzida nula ou em contra pendente zonas a montante de conflu ncias de obst culos de eleva o da soleira de muretes de esta es elevat rias ou de ETAR redu o do gradiente da linha de energia e g redu o de declive alargamento da sec o aumento da rugosidade manuten o do fluxo de material s lido com redu o do caudal ou aumento do fluxo de material s lido GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS A degrada o do desempenho causado pela acumula o de material s lido nos sistemas de guas residuais e pluviais pode manifestar se segundo as vertentes seguintes desempenho hidr ulico redu o da capacidade
377. otec o do ambiente devem cumprir se os regula mentos ou outros diplomas legais aplic veis nomeadamente os resultantes da transpo si o de legisla o europeia Recomenda se tamb m a adop o das normas portu guesas europeias ou internacionais que forem aplic veis oo a REM o7o fabio o o ER ELC ECCE ERD CITT A realiza o dos trabalhos da execu o da obra deve ser objecto de um controlo da qualidade e de um controlo da conformidade final da obra A execu o da obra deve ser objecto de um controlo da qualidade e de um controlo da conformidade final Este controlo deve ser feito desde o in cio das opera es isto das condi es de armazenamento e manuseamento dos materiais bem como fabrico e colo ca o em obra do bet o opera es de desmoldagem e descimbramento opera es de pr esfor o execu o de soldaduras etc Neste aspecto fundamental o correcto preen chimento do livro de registos da obra apontando todos os acontecimentos relevantes nomeadamente registos dos resultados dos ensaios efectuados datas de realiza o dos trabalhos etc ANEXOS 327 328 Co 12 Controlo da qualidade da execu o A realiza o dos trabalhos da execu o da obra deve ser objecto de um controlo da qualidade e de um controlo da conformidade final da obra O controlo da conformidade final da obra tem em vista a observa o da exist ncia de eventuais defeitos nomeadamente fendas d
378. ou atrav s de amostragem e trabalho anal tico laboratorial medi es espec ficas das caracter sticas f sicas para localiza o ou avalia o da condi o da infra estrutura e g espessura do material localiza o de armaduras levantamentos para complemento da informa o cadastral e g cotas topogr ficas dimens es dos componentes Nesta sec o do guia focam se apenas alguns aspectos da medi o de vari veis hidr ulicas e da precipita o A medi o ou monitoriza o nos sistemas bem como a regula o s o acti vidades de opera o dos sistemas As situa es t picas de utili za o de sistemas de medi o no mbito da reabilita o s o no mbito do diagn stico por exemplo para a execu o de estudos de modela o matem tica ou de caracteriza o de problemas de aflu ncias indevidas Existindo um sistema de medi o permanente dependendo das suas caracter sticas poder ser necess rio apenas proceder a algumas medi es complementares no mbito de uma abordagem de reabilita o No entanto dadas as limita es ou mesmo inexis INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 105 106 t ncia de medidores permanentes nos sistemas frequentemente necess rio recorrer a campanhas de medi o de curta dura o Em particular se for inclu da a modela o hidr ulica do sistema necess rio proceder n o s medi o de caudais n veis e velocidades mas
379. outras infra estruturas Na Figura 9 15 representada esquematicamente esta fam lia de t cnicas de reabilita o Na Figura 9 16 apresentam se exemplos de interven es de reabilita o com abertura de vala Os trabalhos devem ser executados de acordo com a norma NP EN 1610 2008 Figura 9 15 Esquema representativo da t cnica de substitui o com abertura de vala a parede da vala vertical b vala com taludes Figura 9 16 Exemplos de substitui o com abertura de vala No Quadro 9 10 apresentam se as principais caracter sticas e condi es de aplica o da substitui o com abertura de vala com base na norma NP EN 1610 2008 e em Stein 2001 T CNICAS DE REABILITA O 241 242 Quadro 9 10 Substitui o com abertura de vala caracter sticas e condi es de aplica o T pico Aplica o t cnica de substitui o com abertura de vala Normas F PS relevant s NP EN 1610 2008 guas residuais Materiais as Gu E utilizados V rios de acordo com especifica es de projecto Escoamento em superf cie livre Aplica es Escoamento em press o C maras de visita Forma da sec o Circular e n o circular transversal a Caracter sticas Gama de di metros sS PE PE ads pod pa Sem limita es espec ficas geom tricas tipica mm TESS Extens o m xima t pica m Sem limita es espec ficas O Execu o de curvas Sem limita es espec
380. para a gest o do risco apresentada na Figura 3 de acordo com a AS NZS 4360 2004 AS NZS 2004 2005 e a ISO 31 000 2009 ISO 2008e duas normas de refer ncia na rea da gest o do risco Estabelecimento do contexto 4 gt e a Identifica o do risco i gt BE E y l An lise t do risco o e revis o Comunica o e consulta An lise do risco e a ESSE a ITA Avalia o do risco E e A Valora o do risco A A Controlo do risco H Figura 3 1 Processo de gest o do risco No mbito da gest o do risco deve incorporar se tanto a an lise em situa es de opera o normal como em ocorr ncias excepcio nais N o devem deixar de ser consideradas as v rias tipologias de emerg ncias a que a entidade gestora pode estar sujeita GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS incidentes de polui o causados pela entidade gestora e g descarga de gua residual n o tratada derramamento de qu micos liberta o de gases t xicos falha de componente e g colapso de colector paragem de esta o elevat ria falha de processo da ETAR incidentes causados por agentes externos incluindo ocorr ncias variadas como por exemplo inc ndio ou explos o em compo nentes do sistema g s bomba intrus o em instala es cr ticas e g centros de controlo descarga de subs
381. peitando as con di es m nimas de seguran a para os t cnicos n o devendo exigir a adop o de medidas desproporcionadas para a execu o daquelas tarefas em certos locais pode ser considerada a possibilidade de instala o de medidores em s rie e g para quantifica o de caudais de infiltra o exfiltra o ou redundantes e g usando equipamentos ou m todos distintos Figura 8 3 Exemplos de instala es de medi o de caudal Medi o de precipita o Dos diversos m todos de medi o existentes o mais comum em sistemas de medi o associados a sistemas de guas residuais e pluviais s o os de recept culos basculantes Deve ser sempre colocado um reservat rio para recolha da totalidade da precipita o entrada no aparelho garantindo a estanquidade a gua de outra origem e minimizando a ocorr ncia de perdas por evapora o Poder ser til numa fase de verifica o dos dados dispor de informa o sobre a precipita o di ria registada em postos da rede udom trica nacional SNIRH A defini o da rede de ud metros a colocar deve ser efectuada em duas fases Numa primeira fase estabelecer a densidade de INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 111 112 aparelhos por unidade de rea e numa segunda fase definir a localiza o de cada ud metro O n mero e locais de instala o dos ud metros devem ser esta belecidos tendo em considera o os seguintes asp
382. pelo que importa clarificar a defini o no mbito deste guia De acordo com Abreu e Lucas 2003 a patologia da constru o entendida no seu sentido lato podendo significar a pr pria constru o aqui a infra estrutura o componente individual ou o material de constru o consiste no estudo das anomalias das constru es dos seus elementos ou componentes ou dos seus materiais Por anomalia ou defeito entende se a redu o do desempenho previsto Quando a anomalia se deve a erros de especifica o de projecto de execu o ou de utiliza o designa se por defici ncia No caso de a anomalia ser provocada por ac es externas fala se de dano A altera o progressiva do estado das constru es que pode conduzir ocorr ncia de anomalias designa se por degrada o enquanto que por deteriora o se entende a altera o do estado ou condi o que tem associada a ocorr ncia de anomalias As formas de manifesta o de degrada o ou de anomalia atrav s de sintomas que se forem detect veis por observa o directa se designam por sinais Ao processo de identifica o de uma anomalia com base nos respectivos sintomas entende se por diagn stico A redu o do desempenho que ocorre gradualmente no tempo em condi es normais de utiliza o designa se geralmente por envelhecimento Abreu e Lucas 2003 Como referido anteriormente a vida til pode ter diversos conceitos associados O tempo de vida total de
383. pera o e manuten o resultam de inexist ncia inadequa o ou incumprimento de planos de opera o e de manuten o inexist ncia inadequa o ou incumprimento de procedimentos escritos para as diferentes tarefas espec ficas inexist ncia de procedimentos de registo para as diferentes actividades recorrendo a relat rios padr o e de incorpora o da informa o relevantes nos diferentes sistemas de informa o lacunas de forma o de base e de especializa o e de actua liza o de conhecimentos do pessoal afecto s diferentes actividades de opera o e manuten o estrat gias inadequadas de opera o de reguladores e g n veis de actua o mal definidos manuten o insuficiente de v lvulas e de outros reguladores que deve ser feita de modo regular devido a serem muito suscep t veis degrada o dos materiais constituintes e acumula o de materiais causadores de perturba es ao funcionamento normal e g falha de v lvulas de mar por acumula o de res duos que impedem o fecho completo monitoriza o insuficiente em locais cr ticos dos sistemas e g inexist ncia de monitoriza o nos colectores e descar regadores de descarga dos sistemas selec o ou utiliza o incorrecta de t cnicas de manuten o e g alguns m todos de limpeza de colectores podem contribuir para o desgaste do material e para a ocorr ncia de corros o RELEV NCIA DA REABILITA O E C
384. perficial necess ria para execu o dos trabalhos significativa para execu o dos trabalhos e armazenamento das tubagens necess ria escava o de c mara de Instala o acesso para instala o de equipamento e inser o de nova tubagem Pode interferir com estruturas ou infra estruturas adjacentes e g edif cios antigos No caso de existir colector necessidade de interrup o do servi o no colector e desvio do escoamento amp Liga o dos ramais laterais por escava o O T pico Aplica es Circular Vari vel com a t cnica Desempenho Legenda Principais vantagens Principais inconvenientes 9 4 5 Substitui o em galeria com interven o humana Das t cnicas de substitui o em galeria com interven o humana destaca se o cravamento de tubagem pipe jacking A t cnica de cravamento da tubagem consiste na instala o de um novo colector a partir de um po o ou c mara de entrada em direc o a um po o ou c mara de sa da com aplica o cont nua de for as com recurso a um sistema hidr ulico A aplica o das for as permite a instala o da tubagem ao longo do solo tubagem essa que vai suportando a zona escavada e ao longo da qual s o removidos os materiais da frente de escava o Tipicamente GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS distinguem se as seguintes partes funcionais desta t cnica Stei
385. pessoal quando feita por uma pessoa que observa e eventualmente percorre a extens o do compo nente por exemplo um colector visit vel indirecta ou remota quando executada com recurso a sistema de v deo e g CCTV a c mara fotogr fica ou a espelhos inspec o com sonar especialmente utilizada para inspec o de componentes total ou parcialmente submersos existindo equipamentos que associam o sonar a um sistema CCTV possibilitando a observa o simult nea das condi es da parte submersa do componente e a visualiza o da parte emersa com o sistema de v deo O uso de sonar permite medir com boa exac tid o 3 mm com baixa concentra o de s lidos suspensos dependendo das condi es locais os objectos submersos WRc 2001 levantamentos com anel laser Light ring surveys onde se faz a projec o na parede do colector de um anel luminoso com laser registando se a projec o na superf cie que depois de processada permite determinar com exactid o a forma da GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS sec o transversal e quantificar a eventual deforma o da sec o Figura 8 inspec o com radar ground probing radar inspection para avaliar a espessura do material do componente e identificar a presen a de cavidades Em sistemas de guas residuais e pluviais a inspec o visual a mais utilizada Esta deve ser feita preferencialmente com equi pam
386. pol tica condicionantes de funciona mento permite tomar as decis es de interven o de modo sus tentado Nos cap tulos 5 6 e 7 exemplifica se como estas etapas podem ser realizadas 8 5 3 Indicadores de desempenho Qualquer que seja o sistema de indicadores de desempenho a adoptar pela entidade gestora e em particular para apoio reabi lita o dever cumprir as recomenda es preconizadas pela IWA Alegre et al 2006 cujos princ pios gerais foram adoptados nas normas ISO 24510 2007 E ISO 2007a e ISO 24511 2007 E e que constituem tamb m a base dos sistemas de indicadores de desempenho da ERSAR Baptista et al 2008 Segundo Alegre et al 2006 os sistemas de indicadores de desem penho devem ser constitu dos por indicadores de desempenho por vari veis i e dados usados no c lculo dos indicadores por informa o de contexto i e informa o sobre os aspectos que podem condicionar o valor dos indicadores utilizados mas que n o dependem de ac es de gest o de curto prazo e por factores explicativos i e indicadores vari veis ou outros dados que ajudem a interpretar os valores dos indicadores e a identificar medidas de melhoria A Figura 8 16 apresenta esquematicamente as componentes do sistema de indicadores de desempenho da IWA e os fluxos de dados que ocorrem INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 143 144
387. por exemplo fugas de Cloro total condutas mas presen a em guas naturais pode limitar o uso Pot ssio N veis elevados podem estar associados a guas residuais Branqueadores a F Indicador de presen a de detergentes para a roupa Bact rias E coli Indicador de contamina o fecal e portanto de guas resi ou E enterococci duais Em situa es em que a monitoriza o da qualidade da gua de descargas e dos meios receptores e g em guas balneares efectuada de modo regular estes resultados podem ser verificados para detectar situa es de presen a de descargas de guas residuais Pode ser eventualmente conveniente complementar os par metros determinados ou efectuar amostras complementares Informa o complementar pode ser obtida a partir de fotografia a rea no espectro vis vel ou de infravermelhos ou termografia NEIWPCC 2003 mas um m todo dispendioso Naturalmente que em tempo seco n o ser poss vel despistar ocorr ncias induzidas por precipita o pelo que necess rio proceder monitoriza o com equipamentos de medi o de caudal ou n vel associados a colectores autom ticos de amostras para avaliar a magnitude do problema em cada local de descarga O cumprimento da legisla o em vigor torna inevit vel mais cedo ou mais tarde a execu o desta monitoriza o de modo a ser GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS
388. por exemplo nas instala es elevat rias e nas ETAR Destino adequado de res duos s lidos grau de adequa o do destino de res duos s lidos gerados na explora o dos sistemas de guas residuais e pluviais por exemplo lamas de ETAR e sedimentos resultantes de opera es de limpeza dos colectores nos termos previstos na legisla o aplic vel Condi o estrutural Integridade estrutural sufici ncia dos componentes ou sistemas para assegurar a integridade estrutural durante a sua vida til Desempenho s cio econ mico Perturba o da qualidade de vida das popula es n vel de ocorr n cias com impacto negativo na qualidade de vida das popula es por exem plo ocorr ncias de odores ru do inunda es ou interrup es do tr fego Perigo paraaseguran adas popula es n veldeocorr nciasque possam constituir perigo para as popula es por exemplo ocorr ncias de colapsos emiss odegasest xicos inunda es oucontamina odosmeiosreceptores Impacto negativo nas actividades econ micas n vel de ocorr ncias que possamterimpacto negativo em termos de perdas econ micas para as activi dades comerciais porexemplo interrup es dotr fego inunda es ou ru do Sustentabilidade do servi o a m dio e longo prazo impacto econ mi co do desempenho inadequado dos sistemas e g custos acrescidos de opera o de reabilita o e de manuten o incluindo coimas ou indemni
389. poral do dinheiro como tamb m o risco envolvido no projecto Esta taxa traduz a rendibilidade que o investidor exige para implementar um projecto de investimento e ir servir para actualizar os cash flows gerados pelo mesmo Caldeira 2001 Mota e Cust dio 2008 A taxa de actualiza o nominal TA na constitu da por tr s componentes TA 1 T x 1 T x 1 T 1 nominal INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 159 em que T rendimento real corresponde remunera o real desejada para os capitais pr prios T pr mio de risco consiste no pr mio anual de risco corres ponde taxa dependente da evolu o econ mica financeira global e sectorial do projecto bem como ao montante total envolvido no projecto T infla o corresponde taxa de infla o A soma T T traduz a taxa de juro que um investidor obteria caso aplicasse o seu dinheiro num activo sem risco e g taxa de juro de Obriga es de Tesouro Designa se por taxa de actualiza o real TA ataxa constitu da apenas por Mota e Cust dio 2008 TA aa 1 T x 1 T 1 real reai Se os valores de custos e de benef cios forem expressos em pre os correntes deve adoptar se a taxa de actualiza o nominal Se os valores de custos e de benef cios forem expressos em pre os constantes deve calcular se o VAL com a taxa de actualiza o real O VAL relativo a um per odo d
390. poss vel comprovar o n vel de desempenho dos sistemas de guas residuais e pluviais Modela o para apoio defini o de programas de minimiza o de aflu ncias indevidas e exfiltra o A modela o matem tica de sistemas de guas residuais e pluviais pode ser de utilidade para apoio quer ao diagn stico quer selec o de medidas de interven o e estabelecimento de metas No entanto os requisitos de informa o s o substanciais e o desenvolvimento do modelo deve ser sempre complementado por trabalho de campo com recurso aos m todos anteriormente apresentados para defini o da magnitude do problema e das causas predominantes para cada tipologia de subsistema No caso de redes separativas dom sticas ou de redes unit rias onde se pretenda reduzir o impacto das aflu ncias derivadas de precipita o importa identificar as reas de capta o de guas pluviais ligadas e aferir qual a redu o desej vel m nima compat vel com o desempenho aceit vel do sistema Nestes casos a modela o pode ser de grande utilidade No caso de redes separativas pluviais o desempenho insuficiente est normalmente associado a quest es de qualidade e n o de quantidade sendo que na maioria das situa es o caudal associado s liga es indevidas pouco significativo No entanto o impacto da descarga continuada sem tratamento em meios receptores normalmente significativo Assim nestes casos a modela o matem tic
391. possibilitam o refor o da integridade e da resist ncia estrutural As principais fam lias consideradas neste guia s o Entubamento com tubagem cont nua Lining with continuous pipe Entubamento com tubagem ajustada Lining with close fit pipe Entubamento com tubagem curada in situ Lining with cured in place pipe Entubamento com tro os de tubagem Lining with discrete pipes Entubamento com banda em espiral Lining with spirally wound pipe Entubamento formado in loco Lining with formed in place pipe ou anchor hose process ou twin walled composite lining Entubamento com segmentos de tubagem Lining with pipe segments Revestimento projectado ou com cofragem Lining by sprayed trowed or cast in place material Seguidamente descreve se brevemente cada fam lia de t cnicas incluindo uma s ntese das principais caracter sticas condi es de aplica o e vantagens e inconvenientes e normas aplic veis com base principal nas normas prEN 15885 2010 e ISO DIS 11295 2008 9 3 2 Entubamento com tubagem cont nua Esta t cnica consiste na inser o de uma longa tubagem flex vel que cont nua num colector sendo esta continuidade feita previa mente inser o no colector existente Para a inser o neces s ria a execu o de um po o de acesso A coloca o feita por arrasto sendo ligada tubagem uma cabe a atrav s da qual se aplica uma for a de trac o GEST O PATRIMONIAL
392. pr ticas de manuten o 2 3 Causas de degrada o do desempenho dos sistemas 2 3 1 Principais tipos de causas A reabilita o pode ser necess ria devido degrada o do desem penho funcional dos componentes dos sistemas ou por serem alteradas as condi es de base que deram origem quele sistema como foi referido anteriormente Os principais tipos de causas que podem conduzir degrada o do desempenho de componentes dos sistemas de guas residuais e pluviais incluem causas internas causas externas GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS incorrec es de concep o e projecto pr ticas de constru o inadequadas insufici ncias de manuten o e opera o outras causas A altera o progressiva do estado dos componentes inicialmente por causas prim rias pode conduzir deteriora o destes compo nentes com a ocorr ncia de anomalias Estas anomalias podem constituir tamb m causas de degrada o do desempenho que se poder o designar por secund rias Nas sec es seguintes apresenta se uma breve descri o de cada tipo de causa 2 3 2 Causas internas No mbito deste guia como causas internas entendem se as associadas ao funcionamento em condi es normais de utiliza o incluindo o desgaste natural dos materiais resultado de condi es do escoamento agressividade da atmosfera no interior do componente Adicionalmente
393. probabilidade de ocorr ncia em componentes a menor profundidade mais pr ximos de GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS rvores e arbustos em reas perme veis ou que apresentem pior condi o estrutural ocorr ncia de fen menos hidrol gicos excepcionais e g inun da es de esta es elevat rias arrastamento de componentes devido a cheias deslizamentos de taludes danos por terceiras entidades e g danos provocados durante a execu o de obras em estruturas e infra estruturas O conhecimento das caracter sticas da infra estrutura essencial para a identifica o quer das causas quer das anomalias que destas possam resultar 2 3 4 Incorrec es de concep o e projecto Nas fases de concep o e projecto de sistemas de guas residuais e pluviais podem ser feitas op es ou cometidos erros resultando em defici ncias que podem ter impacto significativo no desempenho global do sistema ou de alguns componentes Nesta sec o s o referidas algumas incorrec es mais correntes que se identificam como causas da degrada o do desempenho Naturalmente que nas redes mais antigas a concep o e o projecto dos sistemas foram efectuados num enquadramento significati vamente diferente do actual e perante cen rios de evolu o que dificilmente coincidem com aquela que realmente ocorreu Em consequ ncia muitos destes sistemas se tivessem sido conce bidos ou proj
394. ptor e de eventual produ o de sulfureto de hidrog nio no sistema e subsistemas Pr 20 Crit rios de c lculo hidr ulico sanit rio Os aspectos hidr ulicos e os aspectos sanit rios devem ser tratados conjuntamente adoptando crit rios de c lculo e disposi es construtivas espec ficas de cada componente O dimensionamento de sistemas e subsistemas deve ser efectuado com uma perspectiva global e integrada considerando a rede de colectores as esta es de tratamento e as caracter sticas dos meios receptores O dimensionamento das instala es elevat rias deve ser feito de modo a que todas as bombas funcionem t o pr ximo quanto poss vel do ponto de rendimento ptimo para todos os cen rios de funcionamento previs veis Sempre que os caudais a bombear sejam vari veis deve ser equacionada a op o de bombas de velocidade vari vel Requisitos estruturais Pr 21 Considera o de aspectos geot cnicos no projecto Deve ser realizada uma adequada caracteriza o geot cnica das funda es para apoio ao projecto de edif cios e componentes do sistema tendo em conta as suas especificidades Esta caracteriza o deve permitir avaliar as caracter sticas geot cnicas a facilidade de execu o de trabalhos de escava o e a consist ncia do solo atrav s da realiza o de ensaios de laborat rio e de campo O projecto de edif cios e componentes deve incluir a an lise de estabilidade o estudo da
395. r ulicas informa o sobre o desempenho entre outros GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Quadro 8 1 Ferramentas de apoio gest o da informa o Ferramentas de apoio gest o da informa o Funcionalidades t picas Bases de dados Desenho e projecto assistidos por computador CAD Sistemas de informa o geogr fica SIG Sistemas de gest o de manuten o Sistemas de gest o da l informa o laboratorial LIMS Sistema de gest o do patrim nio GPI Sistemas de gest o l de clientes Sistemas de apoio o contabilidade Sistemas Enterprise Resource Planning ERP Sistemas de telemedi o e telegest o SCADA Armazenamento e transforma o ou processa mento de dados e 9 cadastro medi es Desenhos de plantas e perfis pormenores de obras Apoio ao projecto atrav s de algoritmos e programas de c lculo autom tico Apoio a gest o t cnica do conjunto do patrim nio urbano e dom nios associados tais como a topo grafia elementos urban sticos e v rias infra estru turas Jun o de uma forma evolutiva e organizada da informa o de forma a poder ser utilizada por outras ferramentas inform ticas Fun es de processamento sobre a informa o Apoio ao planeamento e execu o das tarefas de manuten o Apoio gest o da informa o e trabalho labora torial Manuten o das instala es
396. r previsto o devido acompanhamento das activi dades por t cnicos da entidade gestora familiarizados com a opera o ou manuten o do sistema de drenagem ou do sistema de tratamento conforme adequado 7 2 7 Recep o da obra Ap s a conclus o da obra deve ser efectuada uma vistoria de modo a verificar se todas as obriga es contratuais e legais foram cumpridas e atestar a correcta execu o do plano de preven o e gest o de res duos de constru o e demoli o nos termos da legisla o aplic vel Decreto Lei n 18 2008 de 29 de Janeiro Caso existam defeitos ou incumprimentos pode ser necess rio proceder a trabalhos de correc o A recep o provis ria tem lugar quando verificado que as condi es se encontram cum pridas iniciando se o prazo de garantia durante o qual devem ser corrigidos os defeitos da obra Art 397 do Decreto Lei n 18 2008 A recep o definitiva tem lugar ap s fim do prazo de garantia implicando a realiza o de nova vistoria e o cumprimento de todas as obriga es decorrentes do per odo de garantia 7 3 Monitoriza o do desempenho A etapa de monitoriza o do desempenho incorpora diferentes objectivos verificar a efic cia das interven es propostas no plano de reabilita o identificar anomalias no desempenho dos sistemas ou compo nentes que n o tenham sido consideradas anteriormente efectuar os testes inspec es e medi es adequados para o
397. ral sobre pato logia da constru o Relat rio 326 03 NCMC LNEC Lisboa Ainger C M Armstrong R A Butler D 1998 Dry weather flow in sewers CIRIA Report R 177 Construction Industry Research and Information Association Londres Reino Unido Alegre H 1992 Instrumentos de apoio gest o t cnica de sistemas de distribui o de gua Lisboa Universidade T cnica de Lisboa e LNEC ISBN 972 49 1608 1 598 pp Alegre H 2007 Gest o patrimonial de infra estruturas de abaste cimento de gua e de drenagem e tratamento de guas residuais Programa de investiga o e programa de p s gradua o apresen tados para a obten o do t tulo de Habilitado para o Exerc cio de Fun es de Coordena o de Investiga o Cient fica LNEC ISBN 978 972 49 2134 1 385 pp Alegre H Baptista J M Jr E C Cubillo F Duarte P Hirner W Merkel W Parena R 2006 Performance indicators for water supply services 2 Edi o Londres IWA Publishing ISBN 1843390515 305 pp Alegre H Covas D 2010 Gest o patrimonial de infra estruturas de guas residuais e pluviais Abordagem centrada na reabilita o ERSAR LNEC S rie Guias T cnicos no prelo Almeida M C 1999 Pollutant transformation processes in sewers under aerobic dry weather flow conditions Imperial College of Science Technology and Medicine London Almeida M C Brito R 2002 System diagnosis using flow dat
398. realizar um processo de selec o dos indicadores de desempenho de acordo com os objectivos estabelecidos As fases do processo de reabilita o que requerem a previs o do desempenho futuro e a previs o do desempenho relativo a diferentes alternativas de interven o envolvem tamb m o c lculo de ndices para avalia o do desempenho t cnico O sistema de avalia o de desempenho deve ser criteriosamente estabelecido e testado de modo a garantir se robustez e perenidade As metas poder o ser alteradas de ano para ano mas o modo de avaliar o desempenho dever ser t o est vel quanto poss vel para que o registo hist rico a criar seja coerente Aspectos a considerar na Etapa 2 A fixa o de metas deve basear se prioritariamente nos requisitos legais contratuais ou regulat rios existentes Em seguida deve ter se em conta o desempenho na situa o de partida valores de refer ncia de outros casos compar veis e a capacidade real de intervir em termos dos recursos dispon veis ou disponibiliz veis As metas devem ser exigentes mas realistas Por esta raz o a fixa o de metas por natureza um processo iterativo Os resul tados da monitoriza o s o indispens veis para aferir a capacidade de cumprimento das metas e se necess rios para as ajustar Aspectos a considerar na Etapa 3 Nesta etapa procede se ao c lculo das medidas de desempenho seleccionadas na etapa 2 com base na informa o necess ria recolh
399. receptores permite obter informa o visual eventualmente complementada com amostragem de grande utilidade para despistar a exist ncia de liga es indevidas em sistemas separativos pluviais e em descarregadores de tempestade de sistemas separativos dom s ticos ou unit rios Neste levantamento podem ainda ser detectados colectores de sistemas separativos dom sticos ou unit rios que n o est o ainda direccionados para tratamento A identifica o de descargas n o tratadas para os meios recep tores em colectores separativos pluviais pode ser particularmente eficaz se for efectuada em tempo seco Tamb m esta inspec o pode ser apenas visual ou complementada com amostragem de escoamento existente eventualmente de origem subterr nea infiltrado nos colectores para despistar a presen a de subst ncias ou micro organismos associ vel presen a de guas residuais Para proceder inspec o aconselh vel utilizar a planta cadastral dispon vel mais completa e actual das redes de colectores sepa rativos e unit rios Se for efectuada apenas inspec o visual deve ser registado para cada local a exist ncia de caudal a altura do escoamento escoa mento com odores cor turva o ou mat ria flutuante No caso de existir suspeita de descargas intermitentes podem ser utilizados m todos como a coloca o de pequenos sacos de areia em tempo seco ap s ocorr ncia de precipita o e durante cerca de 2 dias para propor
400. rele vante adoptar diferentes n veis de simplifica o do modelo de um sistema A simplifica o dos sistemas deve ser norteada por crit rios concretos para manter a resposta funcional do modelo em conson ncia com o sistema real e g colectores principais acima de dado di metro descri o simplificada das bacias de drenagem contribuintes embora mantendo elementos cr ticos e g c maras de visita onde ocorram altera es topol gicas pontos de medi o colectores de descarga estruturas com volume de armazenamento elementos de regula o ou controlo A simplifica o pode ter algumas vantagens na redu o do tempo de recolha e verifica o dos dados e do volume de dados a manipular e na minora o de erros associados manipula o de grandes volumes de informa o e aumento da facilidade na interpreta o do funcionamento do sistema Em termos da rede de colectores podem ser considerados tr s tipos de simplifica o WAPUG 2002 exclus o dos colectores de menor di metro das reas peri f ricas menores di metros e considera o das aflu ncias nos colectores a jusante pruning jun o de um conjunto de colectores consecutivos com a mesmas caracter sticas num nico colector merging GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS substitui o de uma rede complexa por outra com compor tamento semelhante mas com resposta funcional id ntica equivalence Os pro
401. rente das entidades gestoras As principais categorias de dados de base de interesse e fontes poss veis incluem dados de cadastro dos sistemas informa o detalhada sobre os diferentes componentes do sistema incluindo identifica o tipo localiza o dimens es forma material profundidades liga es etc Esta informa o pode existir na entidade gestora em diversos formatos incluindo suporte em papel ou digital podendo estar mais ou menos completa ou actualizada O complemento desta informa o requer levantamentos ou ins pec es de campo dados sobre o desempenho funcional e estrutural dos componentes desempenho estrutural hidr ulico ambiental e operacional incluindo informa o de inspec es relat rios v deos fotos estudos de avalia o do funcionamento hidr ulico como seja a modela o matem tica e a medi o de grandezas hidr ulicas e hidrol gicas levantamento das situa es e locais de descarga de efluentes industriais e de descarga dos sistemas nos meios receptores relat rios de avalia o de desempenho per odo de avalia o indicadores de desempenho utilizados metas consideradas relat rios de avalia o da condi o estru tural A obten o dos dados de base para depois proceder a estudos de avalia o de desempenho inclui tarefas de inspec o e de medi o dados de opera o e manuten o dos sistemas incluindo dados das actividades de limpeza e m
402. rentes causas e sintomas 2 2 Conceitos de reabilita o 2 2 1 Nota introdut ria As infra estruturas de guas residuais e de guas pluviais s o indis cutivelmente fundamentais para a qualidade de vida em meio urbano No entanto a sua exist ncia n o evidente para o utili zador comum que acaba por n o ter a percep o correcta da sua import ncia Isto deve se por um lado ao facto de serem infra estruturas enterradas e por outro de estarem a jusante do utilizador Esta ser uma das raz es para que a reabilita o destas infra estruturas seja at hoje encarada numa perspectiva reactiva As infra estruturas ou sistemas de guas residuais e de guas pluviais s o constitu dos essencialmente por redes de colectores tubagens e c maras de visita que s o o objecto principal deste guia por elementos acess rios e g sarjetas sumidouros descar regadores por instala es complementares e g instala es elevat rias bacias de reten o desarenadores por instala es de tratamento e por dispositivos de descarga final Globalmente estas infra estruturas devem assegurar continuamente a sua fun o enquanto se justificar o servi o a que se destina Assim uma infra estrutura deve ser mantida permanentemente em condi es de operacionalidade adequadas satisfa o dos n veis de servi o pretendidos Este requisito impede em geral que a infra estrutura seja substitu da na globalidade de uma
403. res a estimativas do caudal de infiltra o em Cardoso et al 2005 e Cardoso et al 2008 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS V rios m todos est o reportados em bibliografia para deter minar o caudal de infiltra o De B n dittis 2004 De B n dlittis e Bertrand Krajewski 2005 No entanto a maioria apresenta limi ta es importantes pelo que se recomenda a an lise da evolu o do caudal m nimo antes de proceder a aplica es de outros m todos No Quadro 8 9 d o se exemplos de indicadores de desempenho para aflu ncias indevidas de origem pluvial rede dom stica determinados com base em eventos de precipita o registados No Quadro 8 10 apresentam se exemplos de indicadores de desempenho para aflu ncias indevidas de origem dom stica ou industrial rede pluvial Quadro 8 8 Indicadores de desempenho para a infiltra o calculados com base no caudal m nimo di rio Designa o Indicador unidade Defini o Caudal m nimo f Infiltra o Utiliza o da capacidade ID1 Q minas da sec o cheia pelo valor Qsc do caudal m nimo di rio de tempo seco TA Q maXas Utiliza o da capacidade Qsc da sec o cheia Propor o do caudal m nimo ID3 Q minas di rio de tempo seco no caudal O mus m dio de tempo seco Rela o entre o caudal m ximo ID4 Q Maxas di rio de tempo seco e o caudal Qmis m dio de tempo seco Q min
404. reta o dos indicadores deve ser feita conjuntamente com a informa o obtida das reas em estudo e dados de inspec es e testes que tenham sido efectuados Podem ainda ser calculados tendo por base resultados de modela o matem tica As metas a estabelecer para cada indicador devem ter em consi dera o os objectivos da opera o de cada sistema e subsis tema e condi es de vulnerabilidade local e g reas sens veis A aplica o directa dos crit rios de dimensionamento estipulados no Decreto Regulamentar n 23 95 de 23 de Agosto leva em geral sobrevaloriza o dos problemas locais e n o corresponde normalmente s prioridades de decis o das entidades gestoras num contexto mais gen rico de explora o dos sistemas INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 198 194 8 9 Instrumentos integrados de apoio decis o em reabilita o 8 9 1 Nota introdut ria Em termos gerais a abordagem ao processo de reabilita o de sistemas de guas residuais e pluviais inclui uma sequ ncia l gica e articulada de procedimentos pesquisas medidas ac es e processos de decis o conforme j foi descrito nos cap tulos 4 a 7 Adicionalmente este processo requer grande quantidade de informa o que deve ser eficientemente gerida de forma a tirar se dela o melhor partido como se descreveu em 8 2 e 8 3 Tradicionalmente as decis es de reabilita o dos sistemas de guas residuais e pluvi
405. retendido Pr 9 Recolha da informa o necess ria para o projecto A elabora o do projecto deve ser precedida pela recolha cuidada e com o n vel de pormenor adequado de todos os elementos de base necess rios Esta recolha quer em gabinete quer atrav s de visitas de reconhecimento local dever incluir o levantamento de infra estruturas de outras entidades com potenciais implica es no sistema da entidade gestora GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Pr 10 Aspectos a considerar no projecto de execu o A elabora o do projecto deve ter por base o plano de reabilita o e atender aos requisitos de desempenho pretendidos Ap s a defini o clara dos objectivos do projecto e a recolha de informa o neces s rio proceder concep o geral da solu o por forma a ter em conta os objectivos pretendidos e as condicionantes existentes assegurando o bom desempenho do sistema para toda a vida til da obra e considerando quer situa es normais quer situa es excepcionais de funcionamento O projecto deve atender conjuntamente aos diversos aspectos relevantes tais como aspectos hidr ulicos sanit rios geot cnicos estruturais s smicos arquitect nicos ambientais sociais de constru o civil de equipamentos de instrumenta o e automa o de acessibilidades de fiabilidade de funcionalidade e de seguran a e higiene Alguns destes aspectos podem d
406. rmativo t cnico como sejam as normas portuguesas CEN e ISO programas de financiamento enquadrados por directrizes estabe Econ mico lecidas no Plano Estrat gico Nacional de Abastecimento de gua financeiros e de Saneamento de guas Residuais 2007 2013 PEAASAR II programas estruturais de financiamento dispon veis e g QREN Normativo Planeamento it ri expans o urbana e industrial previst do territ rio expans o urbana e industrial prevista Tecnol gico instrumentos e tecnologias dispon veis para apoio reabilita o aplica o de princ pios de sustentabilidade ambiental e g pre Ambiental ven o e controlo da polui o uso eficiente de recursos naturais susceptibilidade ambiental na rea de interven o Social e cult ral expectativas dos utilizadores e da popula o em geral Quadro 5 2 Exemplos de aspectos do contexto interno relevantes para uma estrat gia de reabilita o Factor Exemplos de aspectos a contemplar estrutura organizativa interna nos aspectos que possam ser Estrutura da determinantes para o desenvolvimento e implementa o de organiza o planos integrados de reabilita o compet ncias responsabilidades e capacidades existentes sistemas de gest o de informa o existentes e g cadastro registos relativos a actividades de manuten o e opera o clientes pol tica de outsourcing e g subcontrata o de
407. ro 9 8 apresentam se as principais caracter sticas e condi es de aplica o do entubamento com tro os de tubagem com base na norma prEN 15885 2010 Quadro 9 8 Entubamento com segmentos de tubagem caracter sticas e condi es de aplica o E Aplica o t cnica de entubamento T pico com segmentos de tubagem Normas relevantes prEN 15885 2010 guas residuais Es ii Pl sticos PE PP PVC U GRP GRC bet o com pol meros gr s ferro Materiais utilizados di fundido d ctil e bet o Ra ai Escoamento em superf cie livre Aplica es ae A pai Aplic vel em c maras de visita Forma da sec o E er Circular e n o circular transversal Caracter sticas Gama de al metros Colectores visit veis at 4000 geom tricas t pica mm ES E DA Extens o m xima t pica m N o limitado Execu o de curvas Curvas com grande raio Hidr ulico Renova o total redu o significativa da capacidade hidr ulica devido redu o da sec o apesar da redu o da rugosidade amp Renova o parcial da soleira pode melhorar escoamento em superf cie livre O Renova o parcial do coroamento sem efeito significativo no desempenho hidr ulico Desempenho Estrutural Renova o total reabilita o da integridade estrutural poss vel Renova o parcial da soleira efeito pouco significativo Renova o parcial do coroamento resist ncia
408. ro investimento e de opera o e manuten o durante a vida til da obra id di e RL 670 Tp Si o GECE o Mo HE Te7o Toi to to o CR EE Mofo Le O projecto deve ser avaliado em termos de fiabilidade funcional para situa es normais e excepcionais de funcionamento e eventualmente reconcebido e redi mensionado A fiabilidade funcional traduz a capacidade do sistema ou subsistema se manter em funcionamento com o desempenho desejado num dado per odo Assim deve ser equacio nada de forma a compatibilizar os requisitos de opera o e manuten o dos equipa mentos e componentes e as solu es adoptadas no projecto A fiabilidade pode ser melhorada por redund ncia de tubagens duplica o de tro os por exemplo em sif es invertidos e de equipamentos e g equipamentos ou v lvulas em paralelo ANEXOS 315 Pr 14 Considera o de aspectos de funcionalidade no projecto O projecto deve ser avaliado em termos de desempenho funcional e eventualmente reconcebido e redimensionado A solu o preconizada deve ser avaliada em termos de desempenho funcional para situa es normais e excepcionais e eventualmente reconcebido e redimensionado se necess rio Pr 15 Considera o de aspectos de seguran a no projecto O projecto deve ser avaliado em termos de seguran a e eventualmente reconcebido e redimensionado A solu o preconizada deve ser avaliada em termos de seguran a e eventualme
409. roceder se avalia o do desempenho hidr ulico recorrendo s medidas de desempenho seleccionadas e tendo em conta outros requisitos de desempenho a que a enti dade gestora esteja vinculada para diferentes cen rios de funcio namento Avalia o do impacto ambiental A partir dos resultados da fase de diagn stico nomeadamente dos levantamentos efectuados das medi es e quando adequado das simula es hidr ulicas existem condi es para se proceder avalia o do impacto ambiental recorrendo s medidas de desempenho seleccionadas e tendo em conta outros requisitos de desempenho a que a entidade gestora esteja vinculada para diferentes cen rios de funcionamento Avalia o da condi o estrutural A avalia o da condi o estrutural passa por analisar os resul tados das tarefas de inspec es e outra informa o compilada sobre ocorr ncias utilizando um m todo adequado para identi ficar os problemas estruturais existentes e atribuir prioridades de interven o Para que se constitua efectivamente como um instrumento de apoio decis o necess rio estabelecer uma abordagem meto dol gica que incorpore a gest o apropriada e uso efectivo da informa o dispon vel sobre a infra estrutura crit rios objectivos que permitam estabelecer a priori sem informa o extensa de inspec es uma estimativa inicial da condi o estrutural a defini o de um sistema de avalia o da c
410. rol gica das diversas solu es abrangendo todos os elementos das cadeias de medi o sensibilizando para a sua import ncia crit rios de dimensionamento e selec o bem como de boas pr ticas de projecto execu o instala o coloca o em servi o e manuten o incluindo a metrol gica aspectos a considerar para a elabora o de cadernos de encargos Uma vez definido o enquadramento da medi o a defini o de um programa deve considerar no m nimo as seguintes tarefas i Defini o de crit rios gerais para o estabelecimento dos locais de medi o ii Selec o criteriosa dos locais iii Selec o do equipamento adequado s caracter sticas dos locais iv Instala o de acordo com as boas pr ticas e recomenda es do fabricante do equipamento incluindo o registo pormenori zado da instala o v Defini o de programa de recolha de dados e de manuten o do equipamento vi Recolha de dados manuten o processamento de dados e controlo da qualidade da medi o INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 107 108 Medi o de caudal n vel e velocidade A selec o dos locais e as condi es de instala o e manuten o a garantir para a medi o de caudal variam consoante o m todo e o tipo de equipamento utilizado O processo de selec o dos locais de medi o pode ser consi derado em duas fases Numa primeira fase define se o n vel de inform
411. ropostas dever ser actualizada numa base tipica mente anual sempre que adequado para incorporar os desen volvimentos em termos de execu o nomeadamente ajustes na programa o temporal ou altera es nas actividades Esta programa o dos trabalhos tem liga o estreita com a progra ma o financeira com a articula o de outros trabalhos em infra estruturas ou estruturas e com a disponibilidade de recursos humanos e materiais incluindo equipamentos PLANEAMENTO OPERACIONAL 93 94 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS PARTE III INSTRUMENTOS METODOLOGIAS E TECNICAS DE APOIO A REABILITA O 96 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS 8 INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO A REABILITA O 8 1 Nota introdut ria A aplica o da abordagem apresentada neste guia para a reabi lita o implica o recurso quer a dados e informa o quer a instru mentos e metodologias A base do conhecimento de qualquer sistema reside na informa o sobre ele existente Esta informa o no caso dos sistemas de guas residuais e de guas pluviais diz respeito por um lado ao invent rio condi o opera o e manuten o das infra estruturas e por outro gest o dos servi os incluindo informa o financeira de clientes e de recursos humanos Neste cap tulo s o identificados os principais instrumentos e meto dologias de apoio reabil
412. rsos o que implica o estabelecimento correcto de GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS prioridades de interven o nos sistemas ou seja que se actue onde quando e como for mais adequado tendo em vista o desempenho global dos sistemas numa ptica de desenvolvimento sustentado Quadro 2 1 Desempenho infra estrutural dos operadores regulados de 2005 a 2008 intercep o e tratamento de guas residuais IRAR 2006 2007 2008 ERSAR 2009b Valores Intervalo Sector e indicador M dia per de refer ncia m n max Bom desempenho 1 linha 2005 Saneamento de guas residuais 2 linha 2006 urbanas intercep o e tratamento 3 linha 2007 4 linha 2008 117 0 481 AR 03 Ocorr ncia de inunda es 517 0 4 824 0 100 m2 100 km de colector ano 127 0 780 125 0 708 53 33 193 AR 08 Utiliza o das esta es 73 41 416 70 90 de tratamento 63 35 131 65 38 138 94 79 117 AR 09 Tratamento de guas residuais 93 54 100 100 recolhidas 94 55 100 96 57 112 7 9 0 21 9 AR 10 Capacidade de bombeamento 9 1 4 9 21 7 R de guas residuais 8 5 3 3 31 7 8 3 3 4 21 3 1 2 0 32 5 AR 11 Reabilita o de colectores 0 5 0 4 3 1 0 2 0 ano 0 2 0 1 0 bii 0 3 0 2 6 8 0 41 AR 13 Obstru es de colectores 12 0 51 0 15 n 100 km ano 9 0 42 9 0 32 84 0 380 AR 14 Falhas em grupos elec
413. rutura adoptada Nesta figura mostra se o conjunto de ferramentas desenvolvido e as institui es INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 199 200 de investiga o respons veis por cada m dulo Este conjunto de ferramentas ajuda a identificar os colectores mais problem ticos da rede de colectores a definir prioridades de reabilita o e a planear as interven es poss vel atender a diversos crit rios simultaneamente tais como o hist rico das falhas a import ncia de cada elemento em termos da fiabilidade hidr ulica da rede e as consequ ncias s cio econ micas entre outros Uma vez que os recursos financeiros s o inevitavelmente limitados poss vel analisar estrat gias diferentes de investimento e avaliar o seu impacto a m dio e longo prazos CARE S Manager O CARE S Manager uma aplica o computacional que gere uma base de dados centralizada dispondo para o efeito de um sistema de gest o de bases de dados e de um sistema de infor ma o geogr fica SIG simplificado que permitem arquivar toda a informa o O CARE S Manager a plataforma integradora dos v rios m dulos individuais e permite introduzir importar exportar e seleccionar dados correr as aplica es associadas a cada m dulo e representar geograficamente tanto dados como resultados A especifica o do problema pode ser feita tirando partido das propriedades do SIG que permite definir graficamente os limites da parc
414. s Part 4 Lining with cured in places pipes ISO DIS 11298 1 2008 Plastics piping systems for renovation of underground water supply networks Part 1 General ISO DIS 11298 2 2008 Plastics piping systems for renovation of underground water supply networks Part 2 Lining with continuous pipes ISO DIS 11298 3 2008 Plastics piping systems for renovation of underground water supply networks Part 3 Lining with close fit pipes ISO DIS 31 000 2009 Risk management Principles and guidelines on implementation Draft International Standard Anexo l C Legisla o nacional Refer ncia Documento Decreto Regulamentar n 23 95 de 23 de Agosto Decreto Regulamentar n 23 95 Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais D R n 194 S rie B de 23 de Agosto pp 5284 5319 Decreto Lei n 152 97 de 19 de Junho Decreto Lei n 152 97 Transposi o para o Direito Interno a Directiva n 91 271 CEE do Conselho D R n 139 S rie I A de 19 de Junho pp 2959 2966 Portaria n 762 2002 de 1 de Julho Portaria n 762 2002 Regulamento de Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho na Explora o dos Sistemas P blicos de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais D R n 149 S rie I B de 1 de Julho pp 5123 5130 Lei n 58 2005 de 29 de Dezembro Lei n
415. s Um dos m todos mais generalizados para proceder avalia o estrutural de colectores o recomendado por WRc 2001 Este m todo inicialmente proposto na d cada de 1980 tem vindo a ser gradualmente melhorado Actualmente a abordagem pretende ser baseada em conceitos de avalia o do risco ou seja em que a selec o das prioridades de inspec o e de reabilita o feita proporcionalmente ao risco de falha Muitos outros m todos existentes internacionalmente baseiam se nesta abordagem Assim WRc 2001 aponta para tr s crit rios para se poder efectuar a selec o dos componentes para a prepara o do programa de inspec o considera o apenas das consequ ncias da falha que podem ser estimadas sem ser necess rio proceder a inspec o base para a classifica o geral dos colectores em categorias cate goria A colectores onde a falha tem consequ ncias elevadas com custos associados ap s falha pelo menos duas vezes superiores sua reabilita o pr falha categoria B colec tores onde a falha tem menores consequ ncias mas onde desej vel evitar o colapso categoria C os restantes tamb m designados como non critical Os colectores das categorias A e B s o designados de critical considera o da informa o dispon vel sobre os factores que podem ser determinantes para a probabilidade de falha pretendendo se identificar os componentes que tenham maior INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE AP
416. s vez Deve antes ser reabilitada progressivamente ao longo do tempo com interven es mais ou menos localizadas nos seus compo nentes que n o ponham em causa a continuidade de presta o do servi o e que garantam uma vida ilimitada infra estrutura Pode atribuir se uma vida til limitada a um componente individual mas n o infra estrutura no seu todo Burns et al 1999 RELEV NCIA DA REABILITA O E CONCEITOS B SICOS 11 12 Estas infra estruturas diferenciam se de outras em aspectos que condicionam a sua reabilita o incluindo d o suporte a servi os que s o monop lios naturais perante os quais as regras de mercado n o s o aplic veis em parti cular no que se refere concorr ncia e forma de avalia o do valor do patrim nio existente Os servi os a que d o suporte s o assumidos como evidentes nos pa ses desenvolvidos sendo pouco valorizados pelas popula es s o predominantemente constitu das por componentes enter rados cuja condi o dif cil de avaliar s o infra estruturas que se comportam como um sistema e n o como um somat rio de componentes individuais A vida til dos componentes dif cil de avaliar havendo diversos conceitos associados como o tempo de vida total a vida til propria mente dita o tempo de vida em termos contabil sticos e o tempo de vida em termos econ micos A vida til tende a ser considerada com os mesmos valores que o tempo de
417. s condi es defunda o ouassentamento detubagens aavalia o das poss veis implica es de intercep o dos n veis de gua durante a escava o a previs o das condi es de escava o e a decis o da reutiliza o ou n o dos materiais escavados e determinar a resistividade do solo Devem ser identificadas as reas com maiores probabilidades de ocorr ncia de assentamentos diferenciais e com risco de liquefac o A caracteriza o geot cnica dos maci os terrosos e rochosos a realizar deve ser feita atrav s da realiza o de ensaios de laborat rio e de campo recomendando se que sejam os requisitos constantes na legisla o nacional em Normas Portuguesas e em Especifi ca es LNEC Pr 22 Dimensionamento de funda es no projecto Na elabora o do projecto deve proceder se a um adequado dimensionamento das funda es de edif cios e componentes do sistema No dimensionamento das funda es de edif cios e componentes do sistema deve ser tida em conta a satisfa o dos estados limite ltimos e dos estados limite de utiliza o No caso do dimensionamento das funda es dos emiss rios e interceptores deve ter se em conta a poss vel variabilidade espacial das caracter sticas geot cnicas do solo recorrendo se necess rio a ensaios de campo e laboratoriais ANEXOS 317 318 Pr 23 Considera o de aspectos estruturais no projecto No projecto deve ser feita a concep o das es
418. s e ambientais e g efeitos da polui o devida a descargas nos meios h dricos incluindo impactos em actividades associadas ao meio e destrui o da fauna e flora impactos associados ao aumento das emiss es de carbono do desempenho deficiente As externalidades devem ser consideradas de modo adequado no processo de decis o De facto decis es apropriadas do ponto de vista da entidade gestora podem n o ser eficientes em termos sociais e ambientais Grimshaw et al 2007 2 4 4 Dimens o sa de e seguran a p blicas As consequ ncias do desempenho inadequado podem ter reflexos em termos dos riscos quer para a sa de p blica quer para a seguran a p blica em geral e do pessoal das entidades gestoras em particular O risco para a sa de p blica pode aumentar com ocorr ncias que possam tornar mais prov vel o contacto com guas polu das A exposi o pode ocorrer devido a ocorr ncias como inunda es a partir de sistemas com aflu ncias de guas residuais dom sticas e g sistemas unit rios separativos dom sticos e separativos pluviais com aflu ncias indevidas descargas para o meio receptor particularmente se forem consideradas guas balneares exfiltra o para guas subterr neas com a contamina o de gua para consumo humano atrav s de capta es ou de condutas com falta de estanquidade O aumento do risco para a seguran a p blica pode decorrer de RELEV NCIA DA REABILITA O
419. s quer gratuitas permitem a elabora o de modelos para sistemas espe c ficos desde que sejam obtidos os dados referidos em i As tarefas de utiliza o da modela o matem tica de sistemas de guas residuais e pluviais carecem de conhecimentos e experi ncia espec ficos nomeadamente em WAPUG 2002 requisitos de desempenho funcionais dos sistemas de guas residuais e pluviais hidr ulica dos escoamentos em colectores e outros compo nentes hidrologia urbana pressupostos e condi es espec ficas de utiliza o da aplica o computacional utilizada m todos de medi o de caudais e outras vari veis de interesse e a sua exactid o solu es de engenharia Estes modelos podem ser utilizados ao n vel do planeamento projecto e gest o dos sistemas de guas residuais e pluviais constituindo assim instrumentos essenciais na implementa o de uma abordagem integrada de reabilita o destes sistemas Os modelos podem ser usados para simula o reproduzindo o comportamento de um sistema real ou para previs o sendo esti mado o valor futuro de vari veis com base em valores passados e presentes de vari veis caracter sticas do sistema prevendo o comportamento de um sistema proposto sujeito a solicita es seleccionadas De entre as utiliza es mais comuns poder o destacar se o apoio s seguintes actividades GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIA
420. s Organisation ISO 2007b ISO 24511 2007 E Activities relating to drinking water and wastewater services Guidelines for the management of wastewater utilities and for the assessment of drinking water services International Standards Organisation ISO 2008a ISO DIS 11295 2008 Guidance on the classification and design of plastics piping systems used for renovation International Standards Organisation GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS ISO 2008b ISO DIS 11296 2 2008 Plastics piping systems for renovation of underground non pressure drainage and sewerage networks Part 2 Lining with continuous pipes International Standards Organisation ISO 2008c ISO DIS 11296 3 2008 Plastics piping systems for renovation of underground non pressure drainage and sewerage networks Part 3 Lining with close fit pipes International Standards Organisation ISO 2008d ISO 11296 4 2008 Plastics piping systems for renovation of underground non pressure drainage and sewerage networks Part 4 Lining with cured in places pipes International Standards Organisation ISO 2008 ISO 15686 5 2008 E Buildings and constructed assets Service life planning Part 5 Life cycle costing International Standards Organisation ISO 20081 ISO DIS 31 000 2009 Risk management Principles and guidelines on implementation Draft International Standard International Standards Organisation ISO 2009
421. s da infra estrutura de automa o GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Co 22 Montagem de motores el ctricos e accionamentos A montagem de motores el ctricos e accionamentos deve ser executada de acordo com um conjunto de requisitos de modo a garantir se um funcionamento satisfa t rio e seguro Os motores el ctricos de pot ncia superior a 100 kW devem ser sujeitos por amostragem a ensaios normalizados de f brica e ou de recep o que incluam medi o de resist ncias de isolamento de correntes com rotor em vazio e bloqueado de rendimento de factor de pot ncia nominal de bin rio de vibra o e de ru do em condi es nominais Na montagem de motores el ctricos t m de ser efectuados os indispens veis alinhamentos entre o veio do motor e o veio do sistema accionado de acordo com as boas regras t cnicas e com as caracter sticas dos rg os de transmiss o interpostos Em m quinas de pot ncia superior a 100 kW deve ser garantido dentro das condi es normais de funcionamento que o n vel de vibra o n o excede os valores aceit veis segundo a norma ISO 10816 1 1995 Quando os motores forem previstos para funcionar a velocidades significativamente su periores nominal deve ser assegurada a equilibragem din mica do sistema rotativo para esses regimes de servi o Ap s a montagem dos motores e dos variadores electr nicos de velocidade associados deve ser feita a parametr
422. s de decis o e mbito dos planos Figura 5 1 Fases do planeamento estrat gico Figura 6 1 Fases do planeamento t ctico Figura 6 22 Etapas t picas da fase de diagn stico no planeamento t ctico NDICES DETALHADOS xi Figura 6 3 Etapas t picas da fase de avalia o no planeamento t ctico neee Figura 6 4 Etapas t picas da fase de desenvolvimento do plano t tico ssa sssssen io eseniandasmmassie dberenasstobisacidadados Figura 6 5 Exemplo de processo de decis o para a selec o de solu es para melhoria da condi o estrutural Figura 6 6 Representa o esquem tica do processo de degrada o do desempenho ao longo do tempo Figura 7 1 Fases do planeamento operacional Figura 8 1 Equipamento e imagens de levantamento com laserscan nn sseeraeararananas Figura 8 2 Exemplo de localiza o de medidores de caudal para diferentes n veis de densidade de pontos de medi o Figura 8 3 Exemplos de instala es de medi o de caudal Figura 8 4 Exemplo de ud metro e hietograma Figura 8 5 Exemplo de tabela s ntese de eventos pluviom tricos independentes sorone erena ra a Figura 8 6 Apresenta o das tabelas e gr ficos dos eventos pluviom tricos seleccionados ssssssieeseee
423. s de inspec o detalhada de diferentes componentes Estas inspec es sum rias s o particularmente teis em casos em que grandes extens es de rede necessitem de ser avaliadas numa situa o de recursos ou tempo limitados Normalmente deve ser efectuada a limpeza do componente previa mente execu o da inspec o Apenas nos casos em que para o objectivo da inspec o seja relevante a observa o da ocorr ncia de dep sitos e outros materiais remov veis pela limpeza n o se deve proceder limpeza pr via Neste caso pode ser relevante registar a localiza o dimens o e tipo de dep sitos ou obstru es bem como o volume de res duos removidos quando das opera es de limpeza A selec o dos equipamentos e servi os de inspec o deve ser feita de forma criteriosa de modo a assegurar a qualidade dos resultados e o cumprimento da regulamenta o em termos de higiene seguran a e sa de no trabalho No caso de inspec o com CCTV necess rio assegurar a qualidade das imagens e da execu o da inspec o verificando aspectos entre outros como WRc 2001 NZWWA 1999 qualidade da imagem e g resolu o garantindo a focagem preferencialmente a cores sistema de ilumina o eficaz especialmente importante para maiores di metros medi o da dist ncia longitudinal com exactid o aceit vel e 9 2 ou 0 3 m desloca o da c mara a velocidade constante suficientemente lenta para
424. s de instala es elevat rias residuais dom sticas Contamina o Evid ncia de afluentes polu dos nos Descarga de caudais dos meios meios receptores sem tratamento adequado receptores Odores rede de colectores em zonas Par metros de qualidade da Descarga de caudais balneares gua com valores acima do limite sem tratamento adequado ou com usos aceit vel em zonas balneares ou tratamento ineficiente ou recreativos com usos recreativos insuficiente Contamina o de gua para consumo humano Evid ncia de polui o nos meios receptores Odores Par metros de qualidade da gua para consumo com valores inaceit veis ETAR com disfun es ou com tratamento inferior ao exigido Aflu ncia de subst ncias que afectem a efici ncia dos processos de tratamento Exfiltra o para o solo ou meios h dricos RELEV NCIA DA REABILITA O E CONCEITOS B SICOS 41 42 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS 3 REABILITA O NO CONTEXTO DA GESTAO TECNICA 3 1 Nota introdut ria A reabilita o deve ser enquadrada no mbito das diferentes acti vidades e sectores das entidades gestoras de forma a permitir uma gest o t cnica integrada envolvendo os v rios n veis de decis o i e estrat gico t ctico e operacional Adicionalmente n o pode deixar de ser considerado o contexto em que se integra a infra estrutura tanto em termos das unidades territoriais
425. s e de outras estru turas existentes para localiza o dos componentes do sistema em alternativa ocupa o de novos locais e cria o de novas constru es Para al m de se minimizar a ocupa o do solo esta situa o permite o aproveitamento e a valoriza o de edif cios n o utilizados ou de outras constru es Pr 36 Integra o urbana e paisag stica do sistema no projecto Na elabora o do projecto deve ser garantida a integra o urbana e paisag stica dos componentes do sistema de onde resulte uma solu o esteticamente agrad vel Sempre que adequado devem ser incorporadas fun es de drenagem superficial nos projectos Quando aplic vel o projecto deve incluir a vertente de espa os exteriores que preveja reas de parqueamento suficientes para ter em conta as necessidades de estacionamento das viaturas da entidade gestora das viaturas pr prias dos trabalhadores e das viaturas dos visitantes 322 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Pr 37 Preserva o paisag stica no projecto Na elabora o do projecto devem ser previstas medidas de protec o da flora local O projecto de espa os exteriores das instala es deve incorporar vegeta o com baixos requisitos de gua Deve prever se a revegeta o das reas perturbadas pela constru o utilizando tanto quanto poss vel vegeta o nativa ou outra que promova a preserva
426. s e equipamentos sem a devida considera o das condi es locais levando degrada o precoce do desempenho dos componentes dos sistemas 2 3 5 Pr ticas de constru o inadequadas A qualidade de constru o um aspecto determinante para o desempenho das infra estruturas de guas residuais e pluviais As 28 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS defici ncias decorrentes de erros de execu o das v rias fases da obra podem manifestar se tanto no curto prazo e g a deforma o de tubagens de material pl stico por m compacta o das camadas de enchimento das valas como no m dio ou longo prazos e g falta de protec o anti corros o em ambientes agressivos As pr ticas inadequadas podem estar associadas s v rias etapas do processo de constru o destacando se insuficiente considera o das condi es locais e g condi es geot cnicas n o cumprimento em obra das especifica es de projecto inexist ncia de controlo de qualidade dos materiais equipa mentos e de execu o da obra procedimentos desadequados de recep o manuseamento armazenamento e instala o de materiais e equipamentos e 9 danos durante o transporte e montagem de tubagens longa exposi o a radia o solar de tubagens pl sticas execu o deficiente do assentamento de tubagens e g m coloca o ou execu o de juntas e compacta o das camadas de enchime
427. s para analisar e prever esses indicadores INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 195 196 um procedimento para definir as defici ncias e os riscos s cio econ micos e ambientais uma base de dados de tecnologias de reabilita o para apoiar a escolha da tecnologia de reabilita o adequada diversas ferramentas de avalia o do desempenho hidr ulico ambiental e da condi o estrutural do sistema e das suas altera es ao longo do tempo uma ferramenta para definir a melhor estrat gia de reabili ta o de longo prazo tendo em conta as restri es de investi mento uma ferramenta de an lise multicrit rio para apoio decis o na selec o de projectos de reabilita o com elevada priori dade um programa computacional que permite aos consultores e prestadores de servi os de guas residuais utilizar as ferra mentas descritas de acordo com as respectivas necessidades e com os dados dispon veis Institui o de I amp D e utilizador final Institui o de I amp D Utilizador final Figura 8 32 Participantes no projecto CARE S GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS O sistema CARE S pretende ajudar a responder s seguintes quest es Qual a condi o de determinado colector ou do sistema no seu conjunto Quais s o os colectores mais vulner veis Qual a previs o futura de falhas e de obstru es Como definir prioridades na s
428. sa Caracter sticas Gama de di metros 200 a 2000 geom tricas t pica mm nte Extens o m xima t pica m 200 Execu o de curvas Poss vel Redu o da capacidade hidr ulica devido redu o da sec o apesar da redu o da rugosidade amp Desempenho Reabilita o da integridade estrutural poss vel Resist ncia abras o e qu mica depende do material do revestimento em contacto com o escoamento rea superficial necess ria para a execu o dos trabalhos sem grandes requisitos Acesso ao colector existente em geral feito pelas c maras de visita A t cnica n o depende da ades o da tubagem inserida existente O Necessidade de interrup o do servi o no colector e desvio do escoamento e aus ncia de infiltra o amp Liga o dos ramais laterais pode ser executada pelo interior se pr revestimento for utilizado Instala o Legenda Principais vantagens Principais inconvenientes 9 3 8 Entubamento com segmentos de tubagem Nesta t cnica a renova o feita com recurso a segmentos de tubagem que podem ser ou n o autoportantes introduzidos no colector visit vel atrav s de c maras de visita aberturas ou acessos 234 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS escavados O colector existente pode ter qualquer forma de sec o transversal e a instala o dos segmentos pode ser efectuad
429. sas de investimento de opera o e de manuten o Para alternativas de interven o de reabilita o n o existem dife ren as significativas nos benef cios decorrentes de cada alternativa De facto uma vez que os servi os de guas s o de monop lio natural as interven es n o conduzem em geral angaria o de novos clientes decorrentes de uma melhor oferta em termos de qualidade de servi o Assim os benef cios associados a interven es de reabilita o s o apenas em termos de ganhos de efici ncia Para facilitar a an lise recomenda se que se calculem apenas as rubricas que sejam alteradas pela interven o de reabilita o designando se este procedimento por an lise marginal Assis 2009 Por exemplo se os custos de opera o n o forem alterados nas duas alternativas de statu quo e de interven o n o ser necess rio calcul los para poder fazer a compara o entre elas O VAL pode ser calculado a pre os correntes i e pre os vigentes no ano a que dizem respeito ou a pre os constantes i e corrigidos de modo a eliminar o efeito da infla o tornando compar veis pre os relativos a diferentes anos O tipo de taxa de actualiza o a adoptar diferente num caso e noutro para que os resultados sejam v lidos e equivalentes A taxa de actualiza o tamb m conhecida por custo de oportu nidade do capital ou taxa m nima de rendibilidade do projecto dever reflectir n o s o valor tem
430. se a avalia o deve ser efectuada em todo o sistema intervencionado ou apenas numa amostra Neste ltimo caso deve ser definido o m todo considerado para a amostragem No caso de exist ncia de n o conformidades estas devem ser rectificadas de acordo com o contrato 10 3 3 Pr ticas de trabalho Os trabalhos de limpeza devem ser realizados de forma a evitar que o material grosseiro e os res duos sejam descarregados para jusante no sistema Os dep sitos devem ser removidos dos colectores e deve lhes ser dado um destino final adequado Os trabalhos de limpeza devem iniciar se de montante para jusante No caso de ser necess rio o fornecimento de gua tem que ser evitada a contamina o da gua de abastecimento assim como um impacto inaceit vel na press o de servi o aos restantes utilizadores PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 285 286 Todo o pessoal deve ser formado de acordo com as recomen da es da norma EN 752 2008 Todos os trabalhos devem ser desenvolvidos cumprindo os requi sitos e a legisla o de sa de e seguran a Para al m dos perigos geralmente associados a trabalhos em colectores devem ser considerados perigos especiais associados a equipamento utili zado na limpeza de colectores O equipamento de jacto de gua de alta press o deve cumprir os requisitos constantes da norma prEN 1829 1 2007 CEN 2007 10 3 4 T cnicas de limpeza Seguidamente descrevem se algumas t cnicas de limpeza mais utiliza
431. segundo a dimens o t cnica integram os aspectos associados ao funcio namento dos sistemas que podem ser de natureza hidr ulica estrutural e ambiental Em termos hidr ulicos as consequ ncias mais comuns nos sistemas s o falta de capacidade de transporte dos sistemas ou seus compo nentes podendo resultar na entrada em carga inunda o e descargas indevidas condicionamento do escoamento e g por obstru o ou obst culos ou efeito de mar criando influ ncia de jusante e GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS consequentemente reduzindo a capacidade hidr ulica para montante velocidade de escoamento fora da gama recomendada exces sivamente baixa ou elevada podendo resultar na acumula o de dep sitos ou desgaste acelerado dos materiais aumento da rugosidade dos materiais com efeito na capacidade de transporte Em termos estruturais as consequ ncias mais comuns nos sistemas s o redu o da capacidade resistente dos diferentes componentes que pode levar falha parcial ou total colapso e conse quentemente redu o da fiabilidade do sistema e dos seus componentes ocorr ncia de deforma o dos elementos anomalias que potenciam a degrada o dos materiais da estru tura e g fissuras degrada o superficial corros o de arma duras no caso de bet o armado tamb m com consequ ncias em termos da fiabilidade dos sistemas e seus compo
432. sem veda o infiltra o com origem em guas subterr neas atrav s de anomalias dos componentes e g fissuras juntas sem veda o em virtude de os colectores estarem assentes abaixo do n vel fre tico sendo que a infiltra o apresentar flutua es consoante a varia o sazonal do n vel fre tico Embora os sistemas unit rios sejam concebidos para transporte de guas pluviais a liga o de reas consideravelmente superiores resulta em problemas de sobrecarga hidr ulica semelhantes aos que ocorrem em sistemas separativos dom sticos Todavia os sistemas de tratamento a jusante de sistemas unit rios destinados a tratar os caudais de guas residuais e industriais em tempo seco apresentam normalmente capacidade hidr ulica pouco superior aos caudais de tempo seco naturalmente com valores muito inferiores aos ocorrentes na sequ ncia de uma precipita o A ocorr ncia de precipita o resulta naturalmente na descarga de caudais unit rios n o tratados a menos que exista capacidade de armazenamento ou uma linha de tratamento adicional para tempo de chuva que s se revelam eficazes para eventos de precipita o de baixa e m dia intensidade depen dendo dos caudais de dimensionamento destas estruturas e da rea superficial associada Tamb m neste caso podem existir consequ ncias associadas sobrecarga hidr ulica e g degrada o estrutural de colectores inunda es e aumento do caudal afluente
433. separativos as medi es devem ser feitas de prefer ncia em simult neo nas redes dom stica e pluvial Adicionalmente deve ser feita a medi o da precipita o durante todo o per odo em que se efectua a monitoriza o de caudais A monitoriza o simult nea dos n veis fre ticos pode tamb m ser til A utiliza o de um sistema de registo cont nuo digital e a sincroniza o dos rel gios dos equipamentos particularmente relevante neste tipo de aplica es 176 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Em sistemas separativos a an lise dos registos de caudal permite identificar a exist ncia e a magnitude das aflu ncias ao colector pluvial em tempo seco e ao colector dom stico por ocorr ncia de precipita o O registo de caudais na rede dom stica em tempo seco permite ainda caracterizar o padr o di rio t pico da bacia A posterior compara o dos dados de caudal em tempo seco e durante eventos de precipita o permite a quantifica o de cau dais de liga es pluviais indevidamente afluentes rede dom s tica e eventualmente a estimativa da rea afecta a cada rede A evolu o dos caudais m nimos entre per odos de tempo seco e com ocorr ncia de precipita o nas redes separativas dom sticas permite ainda estimar a magnitude da infiltra o Na Figura 8 23 apresenta se um exemplo de um hidrograma registado num colector separativo dom stico com evidentes aflu ncias pluviais
434. ser feito sobre base met lica nica comum bomba e ao motor Antecedendo imediatamente a entrada em servi o de um grupo electrobomba o alinha mento dos veios dos seus dois componentes deve ser adequadamente realizado recorrendo se a um dispositivo apropriado para o efeito Ap s cerca de uma semana de funcionamento o alinhamento deve ser verificado e eventualmente corrigido A liga o do veio de uma bomba ao do respectivo motor de accionamento deve ser feita por meio de uma uni o el stica equilibrada dinamicamente bem adaptada s dimens es dos dois veios e dimensionada para a pot ncia a transmitir Como medida de seguran a pessoal as pontas dos veios de uma bomba e do respectivo motor bem como a respectiva uni o el stica devem ser adequadamente protegidas por meio de resguardos Aquando da montagem de uma bomba devem nela ser instalados os instrumentos de monito riza o de vibra es e da temperatura das chumaceiras do veio previstos no projecto Co 20 Montagem de v lvulas medidores de caudal e outros equipamentos Todas as v lvulas devem ser correctamente instaladas testadas e colocadas em servi o Todas v lvulas medidores de caudal e outros equipamentos devem ser correctamente instaladas de acordo com o projecto e com as normas aplic veis Co 21 Montagem de instala es el ctricas e equipamentos de pot ncia A montagem das instala es el ctricas e dos equipamentos de pot ncia deve ser exec
435. ss o necess ria Na Figura 9 35 exemplifica se a aplica o manual Legenda 1 Macaco vertical 2 Macaco horizontal 3 Elemento de repara o Figura 9 35 Repara o com veda o com meios mec nicos exemplo de t cnica para colectores visit veis 266 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS No Quadro 9 19 apresentam se as principais caracter sticas e condi es de aplica o da repara o com material projectado com base na norma prEN 15885 2010 e em Stein 2001 Quadro 9 19 Repara o com veda o com meios mec nicos caracter sticas e condi es de aplica o T pico Repara o com veda o com meios mec nicos Normas prEN 15885 2010 guas residuais relevantes Materiais Selamentos elastom ricos utilizados An is met licos a o inoxid vel alum nio PVC U a Escoamento em superf cie livre Aplica es Escoamento em press o Caracter sticas geom tricas Forma da sec o transversal Gama de di metros Circular M nimo 150 com robot se n o t pica mm i Visit vel Extens o m xima t pica m 200 m colectores n o visit veis Execu o de curvas Poss vel Desempenho Melhoria da estanquidade do colector amp Resist ncia abras o e qu mica depende do material Instala o Fixa o ao colector existente por meios mec nicos Requer prepara o e limpeza do colector
436. ss rio para estabiliza o da tubagem Os maci os de amarra o s o blocos de bet o moldados no local cuja geometria varia conforme o tipo de solicita es a absorver e o espa o dispon vel S o geralmente de bet o simples ou parcialmente armado podendo em casos excepcionais de terrenos de fraca qualidade ser fundados em estacas As tubagens devem ser embebidas nos maci os ou a eles amarradas por interm dio de abra adoras e chumbadouros Pr 32 Concep o e dimensionamento de c maras de visita O projecto do sistema de guas residuais deve prever a instala o de c maras de visita respeitando os requisitos constantes da regulamenta o e normas aplic veis O projecto do sistema de guas residuais deve prever a instala o de c maras de visi ta respeitando os requisitos constantes da regulamenta o e normas aplic veis Devem ser especialmente cuidados os aspectos de estanquidade flexibilidade na liga o entre tubagens e c maras de visita flexibilidade das juntas pintura interior que assegure a protec o das superf cies a factores agressivos dispositivos de acesso atrav s de esca da e n o de degraus dispositivos de fecho de acordo com a norma portuguesa NP EN 124 1995 amortecimento das quedas hidr ulicas e utiliza o de adequados materiais de constru o Podem ser de planta rectangular com cobertura plana ou de planta circular com cobertura plana ou tronco c nica assim trica ou com outras formas
437. stitui o em galeria sem interven o humana esquema de t cnica com deslocamento do solo com sistema de impacto Legenda 1 Po o de ataque 5 Colector existente 2 Nova tubagem 6 Po o de recep o 3 Cabe a de rebentamento 7 Cabo de trac o 4 Ramais de liga o 8 Equipamento de trac o Figura 9 21 Substitui o em galeria sem interven o humana esquema de t cnica com deslocamento do solo com rebentamento do colector 1 r 5 a a Legenda 1 Cabo de trac o 4 L minas de a o 2 Tubagem existente 5 Cabe a de rebentamento 3 Cabe a de corte 6 Nova tubagem Figura 9 22 Substitui o em galeria sem interven o humana detalhe de t cnica com deslocamento do solo com rebentamento do colector T CNICAS DE REABILITA O 247 248 De entre as diferentes t cnicas n o dirig veis com escava o destacam se as seguintes com base na classifica o da NP EN 12889 2008 T cnica com escava o por percuss o ou impulso com tubo aberto Pipe ramming or pushing with na open ended pipe perfura o com tubo de a o com uma extremidade aberta com recurso a martelo de percuss o ou dispositivo de impuls o O entulho removido com trado jacto de gua ar comprimido ou gua em press o Figura 9 23 T cnica com escava o por perfura o com trado Auger boring a escava o feita com cabe a de corte rotativa fixa a um trado que remove continuamente o entulho A tubagem traccionad
438. t ncias contaminantes ou descarga de subst ncias inflam veis no sistema incidentes causados por perigos naturais sismos inunda es Conceptualmente a gest o do risco corresponde promo o de uma actua o preventiva desej vel no contexto das abordagens de reabilita o REABILITA O NO CONTEXTO DA GEST O T CNICA 47 48 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS PARTE Il ABORDAGEM INTEGRADA DE REABILITA O 50 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS 4 ESTRAT GIA GERAL DE REABILITA O A abordagem geral da reabilita o de sistemas de guas residuais e pluviais deve ser feita de forma integrada e pr activa envolvendo os diferentes n veis de decis o i e n veis estrat gico t ctico e operacional das entidades gestoras Assim recomendada a considera o destes tr s n veis de planeamento na abordagem geral reabilita o Gordon e Shore 1998 INGENIUM e NAMS 2006 n vel de planeamento estrat gico da organiza o onde se estabelecem a vis o a miss o e as pol ticas da organiza o num horizonte temporal tipicamente superior a cinco anos que traduzem os requisitos e as expectativas das diferentes partes interessadas incluindo os da regula o e os contratuais O planeamento estrat gico de mbito global abrangendo toda a organiza o e toda a rea geogr fica servida O plano estra t gico deve
439. ta o das suas infra estruturas em parti cular para as redes de colectores estando exclu das as quest es espec ficas de outros componentes como sejam as instala es de tratamento ou de bombeamento embora em geral a abordagem seja aplic vel aos diferentes tipos de componentes A abordagem proposta propicia a utiliza o de t cnicas inovadoras cient fica e tecnicamente robustas e concretizadas em instrumentos amig veis operacionais e eficazes de forma a potenciar a melhoria da qualidade do servi o prestado aos utilizadores garantindo a sustentabilidade infra estrutural operacional econ mico financeira e ambiental das entidades gestoras portuguesas INTRODU O 3 4 O guia pretende constituir um instrumento de apoio gest o t cnica assentando em bases t cnico cient ficas s lidas e actuais com um car cter essencialmente pr tico Nesta linha apresentam se exemplos da experi ncia portuguesa que permitem ilustrar a aplica o de diferentes solu es em contextos diversos O texto est organizado em tr s partes A primeira parte de enquadramento geral Para al m desta introdu o justifica se a relev ncia da reabilita o apresentando se os conceitos chave nesta tem tica as principais causas de degrada o do desempenho dos sistemas as consequ ncias associadas e a interac o entre causas anomalias e sintomas A finalizar esta parte enquadra se a reabilita o nos principais processos d
440. tal como se apresenta na Figura 8 6 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS sete am pp p rpriay prape bier no pE gr ar aip ee m e Rs e sira e maa a nata Pt aa EEE T mep x aa LE Figura 8 6 Apresenta o das tabelas e gr ficos dos eventos pluviom tricos seleccionados Processamento de dados de caudal de guas residuais Os caudais de guas residuais apresentam habitualmente um padr o di rio facilmente identific vel na observa o dos registos de medi es Este padr o est associado naturalmente ao padr o de consumo de gua sendo desej vel obter perfis t picos para diferentes locais onde se pretende proceder a estudos sobre o comportamento hidr ulico do sistema Para tal necess rio aplicar um processamento estat stico adequado que possibilite a obten o de perfis m dios e de perfis correspondentes varia o expect vel relativamente a esse comportamento m dio a partir de um per odo significativo de registos Coelho 1990 desenvolveu uma metodologia para registos de consumo de gua que consiste em adimensionalisar os valores de caudal ao longo da amostra em estudo dividindo os pelo caudal m dio do dia a que se referem Sobre a amostra adimensional assim obtida para cada ponto da curva o valor m dio e o respec tivo intervalo de confian a s o calculados adaptando um modelo probabil stico baseado na distribui o
441. tarefas de manu ten o de repara es fiscaliza o Recursos disponibilidade de equipamentos de apoio inspec o reali za o de ensaios de controlo de qualidade monitoriza o e g medi o de caudal e para a realiza o de obras de reabi lita o disponibilidade de recursos financeiros PLANEAMENTO ESTRAT GICO 57 5 3 Defini o dos objectivos estrat gicos Uma vez estabelecida a vis o e a miss o de uma entidade gestora e tendo em conta o contexto externo e interno devem ser definidos objectivos estrat gicos concretos Estes objectivos devem ser vi veis compat veis entre si e mensur veis de modo a que a entidade possa monitorizar o progresso conseguido Estes objectivos da entidade gestora geralmente n o s o espec ficos para a reabilita o As normas EN 752 2008 CEN 2008b e ISO 24511 2007 E ISO 2007b recomendam um conjunto de objectivos estrat gicos para entidades gestoras de sistemas de guas residuais e pluviais No Quadro 5 3 apresenta se uma s ntese dos objectivos cons tantes daqueles documentos Cada organiza o dever analisar completar ou alterar estes objectivos definindo os seus pr prios objectivos estrat gicos Quadro 5 3 Objectivos estrat gicos segundo as normas a EN 752 2008 e b ISO 24511 2007 E Objectivo 1 Protec o da sa de e seguran a p blicas a e b Minimizar o risco para a sa de e seguran a p blicas associado ao ser
442. te e g varia o do n vel fre tico e de a componente derivada da precipita o ser calculada para eventos distintos A op o por uma das abordagens deve ter em considera o factores como o objectivo do estudo dimens o da rea em an lise complexidade e extens o da rede de colectores tempo para realizar o estudo disponibilidades or amentais equipamento dispon vel exist ncia de medidores permanentes no sistema com exactid o adequada e disponibilidade de recursos humanos qualificados Em colectores de menor di metro ou em estudos com maior exactid o dos caudais m nimos nocturnos podem ser utilizados m todos ou equipamentos alternativos e g canais venturi por t teis em particular para melhorar as estimativas da infiltra o As condi es locais podem revelar se menos adequadas insta la o de medidores nestes casos Inspec o visual A inspec o visual manual ou com recurso a CCTV Closed circuit TV permite a identifica o das liga es existentes a uma deter minada c mara de visita ou colector e ainda verificar a exist ncia de infiltra o ou potencial para a ocorr ncia de exfiltra o Figura 8 25 Permite ainda o levantamento da condi o estrutural da rede em estudo Especialmente a inspec o pessoal de c maras de visita a partir do exterior pode ser relativamente econ mico A inspec o visual em colectores permite tamb m verificar a exist ncia de infiltra o em ramais
443. te de recursos por exemplo gua energia e reagentes e g consequ ncia do aumento do volume de gua bombada e tratada ou da redu o da efici ncia dos equipa mentos e instala es de tratamento GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS 2 4 6 Dimens o social Em termos ambientais as consequ ncias do desempenho inade quado podem ter reflexos vari veis no espa o e g dependendo da sensibilidade do meio e no tempo e g devido sazonalidade da precipita o Globalmente destacam se os seguintes impactos potenciais polui o devida a inunda es descargas nos meios h dricos e exfiltra o incluindo destrui o da fauna e flora impactos associados ao aumento das emiss es de carbono nomeadamente pelo aumento do consumo de energia uso ineficiente de recursos e g gua energia e reagentes por exemplo consequ ncia do aumento do volume de gua bombada e tratada ou da redu o da efici ncia dos equipa mentos e instala es de tratamento Figura 2 17 Exemplos de ocorr ncias com potencial impacto social 2 5 Rela o entre causas anomalias e sintomas A deteriora o de um sistema ou componente por efeito de uma ou mais causas corresponde altera o da sua condi o ou seja ocorr ncia de anomalias Por sua vez os sintomas constituem evid ncias da degrada o ou da anomalia Assim o diagn stico entendido como a interpreta o dos sin
444. temas de guas residuais e pluviais que adopta um subconjunto dos indicadores da IWA complementando o com outros considerados relevantes No Anexo III inclui se a lista de indicadores de desempenho do sistema CARE S 8 5 4 Utiliza o de ndices para avalia o do desempenho t cnico O sistema de indicadores de desempenho pode ser complementado com a utiliza o de metodologias de avalia o do desempenho t cnico baseadas em ndices de desempenho O objectivo da abordagem de avalia o do desempenho t cnico a adop o de um procedimento sistem tico e normalizado que permita medir o desempenho presente ou passado e ainda prever desempenho futuro de um sistema ou dos seus elementos sob pontos de vista considerados relevantes e para diferentes condi es de funcionamento ou de alternativas de interven o Desta forma poss vel estabelecer compara es do desempenho entre diferentes sistemas analisar a evolu o do desempenho dos sistemas ao longo do tempo identificando em que situa es e quando necess rio proceder a interven es nos sistemas avaliar os benef cios t cnicos comparando as solu es de interven o opera o e reabilita o comparar o desempenho t cnico de dife rentes solu es de projecto e apoiar os processos de tomada de decis o com base em informa o mais estruturada e sint tica do que tradicionalmente GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS
445. tempor ria no local com ou sem aquecimento imediatamente antes da inser o no colector existente obtendo se redu es na sec o transversal de cerca de 10 mantendo a forma circular da sec o transversal A revers o do processo d se naturalmente pois uma vez parada a ac o que provocou a redu o o material retorna lentamente dimens o inicial O material utilizado normalmente o PE A coloca o feita normalmente por arrasto sendo ligada tubagem uma cabe a atrav s da qual se aplica uma for a de trac o A aplica o feita na extens o total entre c maras de visita ou em tro os maiores com c maras de visita interm dias Em alguns casos pode ser necess rio a escava o do po o de entrada Na Figura 9 4 representada esquematicamente esta fam lia de t cnicas de reabilita o Para a aplica o desta t cnica o tro o a reabilitar tem de estar fora de servi o e estar livre de obstru es ou escoamento Neste tipo de t cnica particularmente importante garantir a unifor midade da superf cie ao longo do colector existente a reabilitar para garantir a revers o completa do processo de deforma o ou redu o da tubagem e o ajuste ao colector A infiltra o de guas subterr neas pode influenciar negativamente a revers o pelo que deve ser prevenida com a aplica o pr via de vedantes nos locais onde ela se verifique Nos restantes aspectos o faseamento t pico T CNICAS DE REA
446. ten o do software e g provas dadas de utiliza es anteriores garantia de apoio actualiza o das vers es compatibilidade do simulador com outros simuladores para facilidade de migra o ao longo do tempo bem como de comunica o com consultores e projectistas e 9 capacidade de importa o e de exporta o de dados f sicos de solici ta es e de controlos operacionais de para outros simuladores em particular o SWMM pre o de aquisi o de manuten o e de actualiza o com novas vers es Existe no mercado uma oferta alargada de programas tais como por exemplo InfoSewer Solutions Geospatial ArcGIS InfoSWMM ArcGIS H OMap SWMM Solutions Geospatial H OMap SEWER GIS H Onet Solutions AutoCAD H OView SEWER e InfoView SEWER solu o web MWHSoft http Avww mwhsoft com MikeUrban DHI Software http Avww dhigroup com Software Urban MIKEURBAN aspx InfoWorksTM CS Wallingford Software http Avww wallingfordsoftware com SewerCAD StormCAD CivilStorm SewerGEMS AutoCAD ArcGIS Bentley http www bentley com GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS MIDUSS Alan A Smith Inc http Awvww miduss com N o se pretende que esta lista seja exaustiva e n o deve em circunst ncia alguma ser interpretada como uma recomenda o As caracter sticas destes programas variam significativamente de caso para caso Por se tratar de um m
447. tera o da inclina o da soleira n o poss vel Reabilita o da integridade estrutural poss vel Resist ncia abras o depende da estrutura da parede Resist ncia qu mica depende do tipo de resina Instala o A inser o do tubo flex vel antes da cura pode ser feita por invers o com guincho combina o dos dois anteriores O processo de cura pode ser iniciado ou acelerado atrav s da aplica o de calor gua quente vapor ou aquecimento el ctrico radia o UV ou temperatura ambiente rea necess ria para a execu o dos trabalhos em geral reduzida variando com a t cnica Acesso ao colector existente atrav s das c maras de visita ou de pequena escava o amp A resist ncia estrutural n o depende da ades o da tubagem existente Necessidade de interrup o do servi o no colector e desvio do escoamento amp N o requer preenchimento do espa o entre tubagens com argamassa Liga o dos ramais pelo interior poss vel Legenda Principais vantagens Principais inconvenientes GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS 9 3 5 Entubamento com tro os de tubagem Esta t cnica consiste na inser o num colector de tro os de tubagem com comprimento inferior extens o a renovar que s o unidos com juntas durante a inser o para formar uma tubagem cont nua A
448. timo Abaixo de Vn e acima de 1 2 V ax O desempenho considerado nulo Entre 1 5 V Vmn a fun o de desempenho decresce linearmente assim como entre V e 1 2 V x Cardoso e Coelho 2004 Na Figura 8 30 apresenta se o diagrama do desempenho do sistema relativamente velocidade de escoamento INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 187 188 Devido s caracter sticas da bacia de drenagem do caso em estudo uma bacia de cabeceira com pequenos di metros e caudais afluentes reduzidos a entrada de caudais indevidos pode levar a um melhor desempenho da rede em termos de velocidade at ao ponto em que a altura de escoamento atinge metade do di metro dos colectores Figura 8 30 A partir do momento em que a altura do escoamento aumenta acima de meia sec o o desempenho diminui de ptimo para aceit vel chegando a inaceit vel sempre que o caudal ocupa a sec o completa Este um exemplo de crit rio orientador para o planeamento de interven es correctivas das liga es pluviais a redes dom sticas trole biada Drm m b c a as 2 a Fara de caro Figura 8 30 Diagrama do sistema para a velocidade de escoamento eventos fraco a m dio b e forte c A curva de desempenho associada velocidade de escoamento ser baseada nos crit rios estipulados pelo Decreto Regulamentar n 23 95 Assim pelo que a redu o do desempenho devido ao aumento da altura do escoamento compe
449. tividades envolvidas em cada um destes ESTRAT GIA GERAL DE REABILITA O 53 54 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS 5 PLANEAMENTO ESTRAT GICO 5 1 Estrutura do planeamento estrat gico O planeamento estrat gico da organiza o estruturado tipicamente nas fases apresentadas na Figura 5 1 A fase de estabelecimento da vis o e da miss o sendo essencial para o planeamento estra t gico aplica se globalmente a toda a organiza o neste caso a entidade gestora n o sendo habitualmente objecto de altera es significativas ao longo do tempo Esta fase pode ser integrada no planeamento estrat gico ou ser definida anteriormente Nas fases de estabelecimento do contexto e de defini o da estrat gia dever o ser explicitadas as op es com implica es para a estra t gia de reabilita o dos sistemas de guas residuais e pluviais da responsabilidade da entidade gestora Neste sector a exist ncia de um plano de reabilita o adequado essencial para que a entidade gestora cumpra o estabelecido na vis o e na miss o r gt Estabelecimento da vis o e da miss o lt 4 Contexto externo e interno Defini o dos objectivos estrat gicos EN a Defini o da estrat gia e produ o do plano Planeamento t ctico l Planeamento operacional Figura 5 1 Fases do planeamento estrat gico A implementa
450. to da frequ ncia de manuten o de componentes e 9 sistemas elevat rios CARA Legenda Contributo para melhoria do desempenho na vertente indicada x x x elevado m dio baixo ou nulo 80 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Na Figura 6 5 apresenta se uma proposta de processo de decis o para selec o de solu es de reabilita o considerando a vertente estrutural tendo por base a norma EN 752 2008 Anomalia localizada Repara o economicamente vi vel Repara o possivel Redu o capacidade hidr ulica Anomalia extensiva ou ecorrente capacidade hidr ulica Renova o reduz capacidade hidr ulica o 7 Repara o Renova o economicamente vi vel Outros crit rios relevantes para renova o v Renova o e Substitui o Figura 6 5 Exemplo de processo de decis o para a selec o de solu es para melhoria da condi o estrutural Em alguns casos adequado propor e avaliar alternativas de actua o operacionais no mbito do plano de reabilita o De entre estas destacam se aspectos de planeamento de inspec es de ac es de limpeza de colectores e de ajuste das frequ ncias de manuten o de equipamentos A actua o preventiva na reabilita o pressup e a capacidade de dete
451. tomas essencial para a detec o das anomalias Por outro lado o conhecimento das causas vd 2 3 essencial no processo de reabilita o pois permite n o s adequar a interven o correctiva mas tamb m localizar anomalias id nticas e precaver ocorr ncias futuras Nos quadros seguintes Quadro 2 5 a Quadro 2 9 apresentam se exemplos de anomalias ou redu o do desempenho sintomas associados e causas para diferentes dimens es de consequ ncia nomeadamente dimens o t cnica hidr ulica ambiental e estru tural s cio econ mica e impacto na sa de p blica RELEV NCIA DA REABILITA O E CONCEITOS B SICOS 37 Anomalia Quadro 2 5 Causas e sintomas associados a anomalias hidr ulicas Sintomas prim rios Causas prim rias Insuficiente capacidade de escoamento altura do escoamento elevada Insuficiente capacidade de escoamento caudal elevado Altura do escoamento acima do regulamentar Entrada em carga do colector Extravasamento com inunda o Extravasamento com descarga Altura do escoamento acima do regulamentar Entrada em carga do colector Extravasamento com inunda o Extravasamento com descarga Incorrec o de planeamento projecto constru o Infiltra o Liga es indevidas Aumento da rugosidade Acumula o de material s lido Obst culos ao escoamento dep sitos e incrusta es obstru es intrus o de ra zes Interrup
452. tora ou indirectamente por contrata o deve sempre ser designado um t cnico respons vel cujas fun es se iniciam com o come o da obra e terminam aquando da sua recep o No caso de execu o directa o t cnico respons vel deve ser designado pela entidade gestora No caso de execu o indirecta o t cnico respons vel deve ser indicado pelo adjudicat rio e obter aceita o da entidade gestora O t cnico respons vel pela execu o da obra deve ter forma o t cnica superior em engenharia com especializa o ou experi ncia adequada nesta rea Co 5 Execu o da obra A obra deve ser executada em estrita conformidade com o projecto A obra deve ser executada rigorosamente em conformidade com o projecto e em estreita articula o com a entidade gestora a fiscaliza o interna e externa o empreiteiro os subempreiteiros e os fornecedores de materiais equipamentos e m o de obra Quaisquer altera es ao especificado no projecto s devem ser aceites em situa o excepcional ou em caso de defici ncia deste devendo o projectista ser sempre consultado A entidade gestora deve exigir ao empreiteiro um planeamento pormenorizado da obra a ser aprovado por esta do qual devem constar as frentes e as fases de execu o parcial da obra o pessoal envolvido a elabora o do manual de qualidade da obra e uma actualiza o do plano de seguran a e higiene realizado em fase de projecto tendo em aten o o modo como vai real
453. tra o pela anomalia a reparar Resist ncia abras o e qu mica depende do material Injec o de flu do em fissuras ou juntas S o efectuados furos no colector para injec o e controlo Press o aplicada na injec o control vel em fun o da resist ncia do material do colector existente continuidade do enchimento de vazios controlada atrav s do espa amento dos furos de injec o rea m nima necess ria para a execu o dos trabalhos depende do equipamento mas n o significativa Acesso ao colector atrav s das c maras de visita A t cnica n o depende da ades o ao colector existente Necessidade de interrup o do servi o no colector e desvio do escoamento amp Aplica es Circular e n o circular Desempenho Instala o Legenda amp Principais vantagens amp Principais inconvenientes No Quadro 9 16 apresentam se as principais caracter sticas e condi es de aplica o da repara o com injec o de enchimento com argamassa n o retr ctil com base na norma prEN 15885 2010 T CNICAS DE REABILITA O 259 Quadro 9 16 Repara o com injec o de enchimento com argamassa n o retr ctil caracter sticas e condi es de aplica o T pico Repara o com injec o de enchimento com argamassa n o retr ctil Normas relevantes prEN 15885 2010 guas residuais Materiais ut
454. trato de concess o o projecto deve ser adicionalmente sujeito a um processo de avalia o e aprova o pela entidade concedente Ap s aprova o quaisquer altera es ao projecto s podem ser executadas com autoriza o da entidade gestora que pode exigir a apresenta o pr via do respectivo projecto de alte ra es No caso deste ser dispensado devem ser entregues ap s a execu o da obra as pe as de projecto que reproduzam as altera es introduzidas Pr 7 Validade do projecto Caso seja ultrapassada a validade do projecto este deve ser sujeito a reavalia o pr via antes da sua concretiza o em obra A reavalia o pr via concretiza o em obra justifica se na medida em que h um risco elevado de o projecto se encontrar desactualizado quer ao n vel da informa o de base quer ao n vel das tecnologias utilizadas Requisitos espec ficos comuns globalidade do sistema Pr 8 Defini o dos objectivos do projecto Paraefeitos deelabora o do projecto aentidadegestoradevecome ar por definirclara mente a finalidade e os objectivos pretendidos tendo por base o plano de reabilita o A elabora o do projecto deve ser iniciada pela defini o clara dos objectivos preten didos tendo naturalmente como base o plano de reabilita o Essa defini o da respon sabilidade da entidade gestora essencial para que a equipa autora do projecto tenha uma refer ncia clara do p
455. trobomba 78 0 235 0 48 horas grupo electrobomba ano 68 0 590 50 0 178 0 7 0 4 1 AR 15 Colapsos estruturais 1 8 0 7 4 0 em colectores n 100 km ano 1 6 0 6 4 1 5 0 8 3 35 0 100 AR 18 Cumprimentos dos par metros 45 0 100 100 de descarga 69 25 100 75 0 100 0 38 0 06 1 79 AR 19 Utiliza o dos recursos 0 37 0 06 1 04 energ ticos kWh m 0 43 0 06 0 95 0 43 0 06 0 81 RELEV NCIA DA REABILITA O E CONCEITOS B SICOS 9 10 Quadro 2 2 Desempenho infra estrutural dos operadores regulados de 2005 a 2008 colecta e transporte de guas residuais IRAR 2006 2007 2008 ERSAR 2009b Valores Intervalo de Sector e indicador M dia ponderada refer ncia m n max Bom desempenho 1 linha 2005 Saneamento de guas residuais 2 linha 2006 urbanas colecta e transporte 3 linha 2007 4 linha 2008 0 3 0 1 3 AR 03 Ocorr ncia de inunda es 0 6 0 2 1 0 0 5 n 100 km de colector ano 0 4 0 1 7 i 0 5 0 1 5 74 38 184 AR 08 Utiliza o das esta es 101 42 167 70 90 de tratamento 87 44 141 89 28 157 82 40 100 AR 09 Tratamento de guas residuais 89 46 100 100 recolhidas 93 51 100 96 65 100 5 2 0 26 7 AR 10 Capacidade de bombeamento 10 4 1 7 34 0 de guas residuais 10 9 1 7 46 0 9 7 1 3 18 8 0 2 0 0 6 AR 11 Reabilita o de colectores 0 2 0 0
456. truturas e o dimensionamento estru tural de edif cios e componentes do sistema Na elabora o do projecto deve ser feita a concep o das estruturas tendo em conta as condi es dos locais de implanta o os processos construtivos e os materiais mais adequados s situa es reais seguindo se o dimensionamento estrutural elaborado tendo em conta a legisla o em vigor Nos projectos de estruturas deve ser dada especial aten o agressividade do meio de modo a minimizar a degrada o dos materiais e a garantir seguran a e durabilidade adequadas Os sistemas de colectores devem ser dimensionados do ponto de vista estrutural incluindo a verifica o aos sismos com base em requisitos gerais para o dimensionamento estrutural de tubagens e em m todos de verifica o da seguran a m todos de c lculo adoptados nos diversos pa ses membros do CEN Pr 24 Considera o de aspectos s smicos no projecto Na elabora o do projecto deve ser feito o dimensionamento s smico das estruturas enterradas ou elevadas consideradas cr ticas para o funcionamento do sistema Esse dimensionamento deve ser feito de acordo com a regulamenta o nacional ou na sua aus ncia basear se em regulamenta o europeia ou internacional A aplica o dos Euroc digos em Portugal deve ser feita em conjunto com os respectivos Documentos Nacionais de Aplica o DNA inclu dos nas vers es portuguesas publicados pelo Instituto Portugu s da Quali
457. tua es de funcionamento normal bem como situa es de emerg ncia ou conting ncia GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS 7 PLANEAMENTO OPERACIONAL 7 1 Estrutura do planeamento operacional No n vel de planeamento operacional procede se ao desenvolvi mento da implementa o das interven es propostas no plano de reabilita o desenvolvido ao n vel de planeamento t ctico e monitoriza o do desempenho do sistema Neste n vel estabelecem se as ac es espec ficas no curto prazo inclu do o projecto a constru o e ajuste dos planos de opera o e manuten o Duas fases importantes deste n vel s o a compi la o de informa o para revis o do plano de reabilita o ao n vel t ctico no horizonte respectivo e a actualiza o do programa de trabalhos operacional A estrutura do faseamento para o planeamento operacional apresentada na Figura 7 1 Planeamento t ctico Implementa o das interven es propostas e programa de trabalhos y Compila o de informa o para revis o do plano Actualiza o do programa de trabalhos Monitoriza o do desempenho Figura 7 1 Fases do planeamento operacional Este n vel de planeamento articula se especialmente com o n vel de planeamento t ctico mas tamb m neste n vel que as tarefas de monitoriza o s o concretizadas
458. tualmente n o serem muitas muito significativo em termos da capacidade hidr ulica Para o evento m dio estu dado o sistema dom stico atinge em alguns colectores o caudal de sec o cheia Para o evento forte o volume de guas pluviais que aflui indevidamente rede dom stica provoca a entrada em carga de cerca de metade dos colectores do sistema Na Figura 8 28 apresentam se os resultados de medi es versus os resul tados de simula es feitas para definir a percentagem de reas indevidamente ligadas a uma rede separativa dom stica num caso de estudo Para a avalia o do desempenho da rede separativa dom stica utilizaram se diagramas de simula o din mica durante um intervalo de 24 horas Definiram se como indicadores a altura e velocidade de escoamento vide 8 5 Na Figura 8 29 ilustra se o gr fico de desempenho da mesma rede de colectores constru do com recurso simula o da resposta para diferentes n veis de aflu ncias factores de carga indicando se o impacto da ocorr ncia dos tr s eventos de precipita o com magnitude distinta A fun o de desempenho da altura de escoamento considera um desempenho ptimo ou seja valor 4 quando a altura de escoamento n o atinge a meia sec o dos colectores O limite de aceitabilidade para a fun o correspondente ao valor 2 quando a altura de escoamento iguala o di metro do colector significando que o escoamento come a a fazer se sob press o O desempenho bai
459. u o instala o e localiza o informa o sobre o estado de conserva o registo do grau de import ncia do activo para o funcionamento do sistema informa o relativa gest o da manuten o Se o n vel de implementa o for mais avan ado as funcionali dades desta estrutura de informa o devem evoluir de modo a incorporar ferramentas de apoio decis o no mbito de mat rias tais como modela o e previs o avalia o e previs o do desempenho gest o de risco avalia o de custos no ciclo de vida compara o de solu es alternativas de interven o gest o financeira e optimiza o dos investimentos O planeamento e a implementa o de uma estrutura de infor ma o que corresponda aos objectivos pretendidos deve ser feito de acordo com um conjunto de fases que incluem o estabeleci mento dos requisitos gerais a cumprir a identifica o e avalia o de solu es existentes no mercado a concep o da solu o concreta para o caso em an lise e a implementa o e entrada em funcionamento INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 117 118 8 3 2 Processamento e an lise de dados de caudal e de precipita o A quantidade de dados que pode ser necess ria para desenvolver uma abordagem integrada da reabilita o pode ser considera velmente extensa sendo recomend vel utilizar aplica es que permitam automatizar algumas das tarefas mais
460. uem O agravamento dos custos operacionais ou seja dos custos directos de explora o do sistema nas actividades de opera o e g custos associados bombagem e tratamento por aumento dos volumes afluentes ou de redu o da efici ncia e de manu ten o e g aumento da frequ ncia das desobstru es e de repara es a redu o do valor residual do sistema De facto protelar as interven es de reabilita o resulta frequentemente no agrava mento da degrada o do desempenho Adicionalmente implica em regra o aumento dos custos de reabilita o do componente e no limite por exemplo em caso de colapso custos acres cidos pelo impacto no desempenho de outros componentes da infra estrutura GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS penaliza es decorrentes do incumprimento de obriga es contratuais legais ou regulamentares relativos a n veis de desempenho intoler veis e g san es previstas no Decreto Lei n 152 97 de 19 de Junho custos para terceiros decorrentes de falhas no desempenho implicando danos para pessoas ou bens alheios entidade gestora e g danos noutras infra estruturas ou estruturas danos em propriedades privadas les es pessoais externalidades correspondentes valora o econ mica de impactos sociais e g perturba es ao tr fego de pessoas e ve culos ru do associado a obras perdas econ micas das actividades comerciai
461. ular na determina o de eventos pluviom tricos independentes ver 8 3 2 Na Figura 8 4 apresentam se exemplos de instala o e resultados de medi o num ud metro GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS 45 00 40 00 35 00 30 00 25 00 20 00 15 00 10 00 4 5 00 0 00 E Intensidade de precipita o mmh Data Dia M s Ano Hora Minuto Figura 8 4 Exemplo de ud metro e hietograma No caso de ud metros de b scula os registos de precipita o gerados nos ud metros apresentam os basculamentos devidos precipita o correspondente ao volume da b scula e g 0 1 mm em intervalos de tempo irregulares necess rio produzir dados processados correspondentes a eventos pluviom tricos inde pendentes a partir da s rie de precipita o registada em que a discretiza o temporal da precipita o uniforme 8 3 Instrumentos e tecnologias para o armazenamento processamento e disponibiliza o de dados 8 3 1 Gest o da informa o A gest o de informa o constitui um dos processos chave da acti vidade de gest o de sistemas de guas residuais e pluviais ver 3 2 para apoio tomada de decis o A efici ncia e a efic cia de implementa o de uma abordagem integrada de reabilita o dependem n o s da qualidade dos dados armazenados mas tamb m da forma como a informa o gerida O caminho cr tico passa pela qual
462. unda metade do s culo XIX na sequ ncia da aprova o do British Public Health Act em 1848 UCL 2002 Em 1884 Ressano Garcia desenvolveu um plano para a rede geral de esgotos da cidade de Lisboa No Porto conclu da em 1907 aquela que se pensa ser a primeira rede separativa dom stica portuguesa que por falta de ramais de liga o s se considera em funcionamento em 1927 depois de obras de reabilita o em virtude de duas d cadas sem utiliza o Medeiros 2000 Apesar destes desenvolvimentos precoces os n veis de atendimento da popula o servida com rede de drenagem de guas residuais em Portugal mantiveram se muito baixos at 1976 segundo Martins 1998 cerca de 30 Segundo estimativas referentes a 1990 este valor ter duplicado neste per odo de duas d cadas e em 2002 atingido 68 IRAR 2005 De acordo com IRAR 2007 o atendimento era de 73 em 2005 Os valores dos n veis de atendimento no continente publicados no relat rio do INSAAR relativo a 2007 INAG 2008 s o de 80 e 70 respectivamente para o servi o de drenagem de guas residuais e para o trata mento de guas residuais Na Figura 2 1 apresenta se a evolu o estimada da popula o servida ERSAR 2009a RELEV NCIA DA REABILITA O E CONCEITOS B SICOS 5 6 100 90 80 77 70 z men 68 9 60 58 50 40 30 20 10 0 31 1990 1994 1998 2002 2005 2006
463. uns dos sistemas de avalia o de desempenho publicados est o associados a aplica es computacionais Est o nesta situa o por exemplo Os sistemas de indicadores de desempenho da IWA que podem ser aplicados utilizando o programa SIGMALITE www sigmalite com o sistema de indicadores de desempenho do banco mundial IBNET www ib net org o sistema de indicadores de desempenho da ERSAR que permite a introdu o de dados atrav s do portal desta entidade www ersar pt o sistema de indicadores de desempenho do sistema CARE S que pode ser aplicado utilizando a aplica o Pl Tool S ver 8 9 3 Destes o Pl Tool S o que mais facilmente se adequa ao contexto espec fico da reabilita o Faz se notar que nenhuma das aplica es referidas permite ao utilizador definir os pr prios indicadores Os desenvolvimentos que se prev em vir realizar no futuro relativamente a aplica es da avalia o de desempenho va 8 9 12 consideram a inclus o desta facilidade ao n vel das aplica es computacionais INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE APOIO REABILITA O 153 154 8 6 Abordagens com base em an lise de custos 8 6 1 Objectivos das abordagens baseadas em custos Uma das finalidades da GPI a racionaliza o dos investimentos e a optimiza o da efici ncia das organiza es assegurando a sustentabilidade do servi o No mbito da GPI nas abordagens mais comuns pretende se i avaliar
464. utacionais para apoiar a reabilita o de sistemas de guas residuais e pluviais Referem se alguns trabalhos desenvolvidos nomeadamente a meto dologia proposta pelo Water Research Centre WRc 2001 em Inglaterra a metodologia proposta pelo Programa de Investiga o e Desenvolvimento Franc s RERAU R habilitation des R seaux d Assainissement Urbains RERAU 1998 op cit in Le Gauffre et al 2002 em Fran a modelos de deteriora o dos colectores GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Baur e Herz 2002 na Alemanha um sistema de apoio decis o baseado em SIG para avalia o das tecnologias de renova o em sistemas de abastecimento de guas e drenagem de guas residuais desenvolvido no NRC Canad Halfawy e Baker 2008 Refere se ainda o projecto europeu intitulado CARE S Computer Aided REhabilitation of Sewer Networks que se descreve com maior detalhe na sec o seguinte 8 9 2 Sistema CARE S O sistema CARE S constitui actualmente uma refer ncia no que diz respeito a sistemas computacionais integrados para apoio reabi lita o de sistemas de guas residuais e pluviais Foi desenvolvido no mbito do projecto CARE S Computer Aided Rehabilitation of Sewer Networks co financiado pelo 5 Programa Quadro de Investiga o e Desenvolvimento da Uni o Europeia O projecto decorreu entre 2002 e 2005 foi coordenado pelo SINTEF Noruega e contou com a participa
465. utada de modo a garantir se um funcionamento satisfat rio e seguro A constru o ou montagem das instala es el ctricas e dos equipamentos de pot ncia deve ser feita e verificada de forma a garantir as necess rias condi es de seguran a e de fiabili dade n o apenas para estes sistemas mas tamb m para os sistemas de automa o instru menta o e comunica o vizinhos As fases de teste e de coloca o em servi o devem ser conduzidas de forma articulada com o sistema de automa o Na medida do poss vel todos os equipamentos a instalar devem ser provenientes de fabricantes certificados As opera es de montagem dos equipamentos e instala es devem ser realizadas unica mente por pessoal t cnico especializado sob a supervis o directa de engenheiros respon s veis Os planos de teste devem ser organizados por equipamentos e por subsistemas at chegar aos testes globais por etapas em cada subsistema e g testes a frio ou com equipamentos desactivados desenergizados testes com equipamentos parcialmente activos energizados testes com o conjunto em plena actividade em articula o com os planos de teste dos sistemas de automa o Devem ser testadas exaustivamente as diferentes possibilidades de passagem entre modos de funcionamento em comando manual e modos de funcionamento autom tico nos v rios equipamentos e sistemas de pot ncia Esta fase dos testes prev a utiliza o de facilidade
466. uto Superior T cnico ndice de valor da infra estrutura InternationalWaterAssociation LifeCycleCost Sistemas de gest o da informa o laboratorial Laborat rio Nacional de Engenharia Civil Long TermPlanning Minist rio do Ambiente e do Ordenamento do Territ rio N veis de desempenho Plano Estrat gico de Abastecimento de gua e de Saneamento de Aguas Residuais LISTA DE ACR NIMOS X X XX PF QREN RV SCADA SIG SNIRH SRP SRT SWOT TA VAL WLC WRc Falha potencial Potentialfaillure Quadro de Refer ncia Estrat gico Nacional ReplacementValue Supervisory control and data acquisition Sistemas de informa o geogr fica Sistema Nacional de Informa o de Recursos H dricos ShortRehabilitationPlanning SelectionofRehabilitation Technology Strengths Weaknesses Opportunities e Threats Taxa de actualiza o Valor actual l quido WholeLifeCosts WaterResearch Centre GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS PARTE ENQUADRAMENTO GERAL 2 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS 1 INTRODU O A gest o patrimonial de infra estruturas GPI urbanas de gua cada vez mais reconhecida como essencial para atingir a sustentabi lidade dos servi os urbanos de gua As actividades de reabilita o e manuten o integram se naturalmente na gest o dos activos corp reos desejavelmente numa base de gest o sustent vel no ciclo de vida Com
467. v s das c maras de visita A t cnica n o depende da ades o ao colector existente Necessidade de interrup o do servi o no colector e desvio do escoamento amp Legenda Principais vantagens Principais inconvenientes No Quadro 9 15 apresentam se as principais caracter sticas e condi es de aplica o da repara o com injec o manual de argamassa n o retr ctil com base na norma prEN 15885 2010 258 GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Quadro 9 15 Repara o com injec o manual de argamassa n o retr ctil caracter sticas e condi es de aplica o Repara o com injec o manual de argamassa n o Ionico retr ctil Normas relevantes prEN 15885 2010 guas residuais Materiais pa Argamassas retr cteis ou n o ciment cias ou de polimeros utilizados Escoamento em superf cie livre Aplic vel em c maras de visita Forma da sec o transversal sti Gama de di metros RE Caracter sticas E Colectores visit veis geom tricas t pica mm Extens o m xima t pica m 1200 m Execu o de curvas Estanquidade melhorada localmente N o causa redu o da capacidade hidr ulica do colector Melhoria do comportamento estrutural quer por restaurar a integridade do colector quer por melhorar comportamento do solo circundante Melhoria do desempenho ambiental se existir exfil
468. vestimentos sem chumbo e com baixo teor de compostos org nicos vol teis e a o reciclado para uso em estruturas met licas Deve ser dada prefer ncia a solu es de reutiliza o e de reciclagem dos res duos de materiais de constru o reintegrando os como materiais de uso produtivo Requisitos sociais Pr 42 Valoriza o de aspectos sociais e culturais no projecto O projecto deve prever medidas que valorizem e promovam os aspectos sociais e culturais associados ao sistema Deve ser permitido o acesso condicionado do p blico s instala es sensibilizando o para a complexidade e para o custo elevado deste servi o criando um ambiente de zona verde e n o de unidade industrial com parques jardins passeios pedestres zonas de desporto ou de lazer zonas de miradouro etc ou integrando um museu da gua espa os l dicos com esculturas ou jogos de gua e instala es para espect culos culturais no seu interior promovendo a arte e a cultura com uma pol tica de mecenato Pr 43 Mitiga o do impacto social no projecto Sempre que o sistema interfira significativamente com a envolvente humana devem ser estudadas e projectadas medidas que permitam minimizar as pertur ba es resultantes Sempre que o sistema interfira significativamente com a envolvente humana devem ser estudadas e projectadas medidas que permitam minimizar as perturba es por exemplo circula o do tr fego e efectuar
469. vi o pres tado em todas as fases desde o dimensionamento constru o opera o manu ten o e reabilita o Objectivo 2 Seguran a e sa de no trabalho a Minimizar o risco que pode existir durante a instala o opera o manuten o e reabilita o Objectivo 3 Satisfa o das necessidades e expectativas dos utilizadores do TAN e Assegurar que a actividade satisfaz as necessidades e as expectativas dos utiliza dores estabelecidas de modo racional Objectivo 4 Fornecimento do servi o em condi es normais e de emer g ncia b Assegurar a continuidade do servi o de recolha transporte tratamento e destino final das guas residuais das guas pluviais e res duos em condi es normais de funcionamento Para ocorr ncias de interrup o planeada ou de emerg ncia devem ser aplicados planos de ac o adequados preparados previamente Objectivo 5 Sustentabilidade da entidade gestora b Assegurar que as infra estruturas s o mantidas e t m capacidade para satisfazer as necessidades actuais e futuras dos utilizadores incluindo os aspectos econ mico financeiros Objectivo 6 Protec o do meio ambiente a e b Minimizar o impacto ambiental adverso no meio ambiente e g controlo da polui o conserva o dos recursos naturais e preserva o da fauna e flora durante todas fases do servi o prestado Objectivo 7 Promo o do desenvolvimento sustent vel da comunidade
470. x o da tubagem a longo prazo e verifica o da satisfa o dos limites admiss veis adop o de um factor de seguran a que evite o colapso da tubagem Pr 26 Controlo da qualidade dos materiais no projecto Os materiais a especificar no projecto devem ter a qualidade adequada o que passa pelo cumprimento de requisitos espec ficos e por procedimentos de certifica o Os materiais e produtos da constru o devem garantir a satisfa o das exig ncias essenciais de resist ncia mec nica e estabilidade das infra estruturas de seguran a na sua utiliza o e em caso de inc ndio de higiene sa de e protec o do ambiente de protec o contra o ru do de economia de energia de isolamento t rmico e das demais exig ncias estabelecidas no Decreto Lei n 50 2008 de 19 de Mar o ou em legisla o espec fica A utiliza o de materiais e produtos da constru o em edifica es novas ou em inter ven es condicionada nos termos da legisla o aplic vel respectiva marca o CE ou na sua aus ncia sem preju zo do reconhecimento m tuo certifica o da sua conformidade com especifica es t cnicas em vigor em Portugal Decreto Lei n 50 2008 de 19 de Mar o Nos casos em que os materiais e produtos de constru o n o preencham nenhuma destas condi es e sempre que a sua utiliza o possa comportar risco para a satisfa o das exig ncias essenciais fica a mesma condicionada respectiva homol
471. xa linearmente at zero quando atinge a cota do terreno altura em que o sistema extravasa Verifica se claramente na Figura 8 29 que para os eventos de precipita o registados o desempenho do sistema se deteriora significativamente com o aumento da intensidade e do volume de precipita o GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS 0 025 0 020 0 015 0 010 Caudal m3 s Intensidade mm h 0 005 0 000 17 00 18 00 19 00 20 00 21 00 22 00 23 00 0 00 1 00 2 00 3 00 4 00 5 00 e 6 00 7 00 8 00 9 00 10 00 11 00 12 00 13 00 14 00 15 00 16 00 17 00 18 00 E observado dom stico O simulado em tempo seco O simulado c bacia indevida O precipita o Figura 8 28 Simula o do efeito da precipita o no caudal da rede separativa dom stica e compara o com observa es Abara che mnaman hor I I 1 1 I I 1 I i BETS Hii B mm E B 5 i fa f m gs 9 1 Mida Pemi i I I i i a I 1 E nO b EU e m 40 Fata de cares na Figura 8 29 Diagrama de desempenho de um sistema para a altura de escoamento eventos fraco a m dio b e forte c Relativamente velocidade o Decreto Regulamentar n 23 95 esti pula que deve estar compreendida no intervalo entre V n 0 6 m s e Vna 3 0 m s Para os valores compreendidos neste intervalo considera se que o sistema apresenta um desempenho p
472. xemplos dos aspectos do contexto externo e interno respectivamente relevantes para o desenvolvimento de uma estrat gia de reabilita o A sistematiza o efectuada para o contexto externo e interno permite aplicar a an lise SWOT do ingl s Strengths Weaknesses Opportunities e Threats para efectuar um diagn stico estrat gico Esta an lise interessante pois permite comparar as capacidades e os recursos internos da entidade com as amea as e as oportu nidades inerentes ao meio envolvente GEST O PATRIMONIAL DE INFRA ESTRUTURAS DE GUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Quadro 5 1 Exemplos de aspectos do contexto externo relevantes para uma estrat gia de reabilita o Factor Exemplos de aspectos a contemplar directrizes de natureza pol tica como por exemplo as orien ta es relativas aos investimentos a realizar no Plano Estrat gico Nacional de Abastecimento de gua e de Saneamento de guas Residuais 2007 2013 PEAASAR II Pol tico obriga es legais actuais e previs veis a m dio prazo a satis fazer pela organiza o que podem ser de natureza muito diversa Legal nomeadamente ambiental econ mica t cnica regulamentar contabil stica e fiscal de qualidade de servi o institucional de sa de p blica e de seguran a valores de refer ncia para os indicadores de desempenho esta Regula o belecidos pela ERSAR relevantes para a reabilita o vd Quadro 2 1 e Quadro 2 2 acervo no
473. ximado e caracter sticas principais dos elementos fundamentais da obra defini o geral dos processos de constru o e da natureza dos materiais e equipamentos mais significativos estimativa do custo da obra e do seu prazo de execu o defini o esquem tica para cada uma das solu es alternativas ilustrando a respectiva interliga o com eventuais sistemas existentes a montante ou a jusante 7 2 4 Anteprojecto ou projecto base O anteprojecto ou projecto base desenvolve a solu o aprovada no estudo pr vio devendo conter Portaria n 701 H 2008 de 29 de Julho vi vii mem rias descritivas e justificativas da solu o adoptada onde figurem descri es da solu o org nica e funcional da obra dos sistemas e dos processos de constru o previstos para a sua execu o e das caracter sticas t cnicas e funcionais dos materiais elementos de constru o sistemas e equipa mentos os elementos especiais relativos a legisla o e normas em vigor estudos geol gico e geot cnico quando aplic vel e testes ensaios e inspec es apropriados a componentes e equipamentos avalia o das quantidades de trabalho a realizar por grandes itens e respectivos mapas estimativa de custo actualizada pe as desenhadas a escalas convenientes e outros elementos gr ficos que explicitem a localiza o da obra a planimetria e a altimetria das suas diferentes partes componentes e o seu dimensionamento bem c

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