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4. planeamento estratégico do uso eficiente da água

1. Quadro 63 S ntese da viabilidade da redu o de perdas por evapora o em piscinas ereta Quadro 64 S ntese da viabilidade da utiliza o da gua da chuva em lagos e espelhos de Quadro 65 S ntese da viabilidade da adequa o de procedimentos na lavagem de 5 Quadro 66 S ntese da viabilidade da utiliza o de dispositivos port teis de gua sob press o na lavagem de ve culos Quadro 67 S ntese da viabilidade da recircula o de gua nas esta es de lavagem de Quadro 68 Medidas aplic veis em situa o de escassez Quadro 69 S ntese da viabilidade da proibi o de utiliza o de gua do sistema p blico de abastecimento em jardins e similares Quadro 70 S ntese da viabilidade da proibi o de utiliza o de gua do sistema p blico de abastecimento relvados Quadro 71 S ntese da viabilidade da proibi o de utiliza o de gua do sistema p blico de abastecimento na lavagem de PAVIMENTOS eet inre rte ea aetate dide Quadro 72 S ntese da viabilidade da proibi o de utiliza o de gua do sistema p blico de abastecimento em piscinas lagos e
2. 133 Quadro 39 S ntese da viabilidade da substitui o de m quinas da ep P 136 Quadro 40 Classifica o de urin is em termos de uso eficiente da gua no sistema de rotulagem australiano AS NZS 6400 2005 reiten Hc etre ped 137 xii xiv Quadro 41 S ntese da viabilidade da adequa o da utiliza o de Quadro 42 S ntese da viabilidade da adapta o da utiliza o de bbs ar Eten err Er DTE Quadro 43 S ntese da viabilidade da substitui o de urin is Quadro 44 S ntese da viabilidade da redu o de perdas e consumos em sistemas de aquecimento e refrigera o de ar Quadro 45 Medidas de uso eficiente da gua em usos exteriores Quadro 46 Aferi o da frequ ncia da rega por observa o das planta Sin NR RS Quadro 47 S ntese da viabilidade da adequa o da gest o da rega em jardins e similares sene Quadro 48 S ntese da viabilidade da adequa o da gest o do solo em jardins bte Quadro 49 Caracter sticas de plantas resistentes seca SEW 2004 e MA s UU PEU MALUM Quadro 50 S ntese da viabilidade da adequa o da gest o de esp cies em jardins e similares Quadro 51 S ntese da viabilidade da substitui o ou adapta o de tecnologias de rega em jardins e
3. 95 Quadro 26 S ntese da viabilidade da adequa o da utiliza o de autoclISimos 100 Quadro 27 S ntese da viabilidade da substitui o de autoclismos 102 Quadro 28 S ntese da viabilidade da utiliza o de bacias de retrete semuso de rece e true ecc rt 105 Quadro 29 S ntese da viabilidade da utiliza o de bacias de retrete V CUO RP ie A 107 Quadro 30 Classifica o de chuveiros em termos de uso eficiente da gua no sistema de rotulagem australiano 108 Quadro 31 S ntese da viabilidade da adequa o da utiliza o de ups 110 Quadro 32 S ntese da viabilidade da substitui o de chuveiros 113 Quadro 33 Classifica o de torneiras em termos de uso eficiente da gua no sistema de rotulagem australiano 115 Quadro 34 S ntese da viabilidade da adequa o da utiliza o de tOLTTelL aS E ere t cade MENA P eni PHP 120 Quadro 35 S ntese da viabilidade da substitui o de torneiras 123 Quadro 36 S ntese da viabilidade da adequa o de procedimentos de utiliza o de m quinas de lavar roupa 126 Quadro 37 S ntese da viabilidade da substitui o de m quinas da Quadro 38 S ntese da viabilidade da adequa o de procedimentos de utiliza o de m quinas de lavar loi a
4. sss 28 Quadro 4 Volumes da gua fornecida em total anual 38 Quadro 5 Invent rio ao uso da gua dispositivos e equipamento 39 Quadro 6 Exemplo de constru o de balan o h drico 39 Quadro 7 Exemplos de objectivos estrat gicos e metas 53 Quadro 8 Etapas para a concep o de um Plano de Ac o adaptado de Vickers 2001 e USEPA 1998 55 Quadro 9 Exemplo de conte do de um Plano de Acc o adaptado de Vickers 2001 e USEPA 1998 56 Quadro 10 Medidas para promo o do uso eficiente da gua aplic veis ao sector urbano a 65 Quadro 11 Medidas para promo o do uso eficiente da gua aplic veis em sistemas p blicos eee 67 Quadro 12 S ntese da viabilidade da optimiza o de procedimentos e oportunidades para o uso eficiente da gua 69 Quadro 13 S ntese da viabilidade da optimiza o de procedimentos e oportunidades para o uso eficiente da gua 72 Quadro 14 S ntese da viabilidade da utiliza o de sistema tarif rio elelee Ueto o MA A a E EE E EE ET 75 Quadro 15 Categorias de usos para utiliza o de guas residuais urbanas tratadas e limita es respect
5. E 93 vii viii 8 2 A tocllSmoS irc ter oet 94 8 3 Chuveiros 8 4 Torneiras lavat rio bid banheira e lava loiga 114 8 5 M quinas de lavar roupa eene 123 8 6 M quinas de lavar loi a 129 8 7 ddr intr adimit dade nar de died tret d l 136 8 8 Sistemas de aquecimento e refrigera o de ar 141 Medidas de uso eficiente da gua em usos exteriores 143 9 T Geral i dre rre tete te au dee de ies 143 9 2 Jardins e similares 144 9 3 Campos desportivos campos de golfe e outros espa os verdes de recrelo eate re eder 9 4 Limpeza de pavimentos 9 5 Piscinas lagos e espelhos de 179 9 6 Lavagem de VelculoS icri t dedere 185 10 Medidas aplic veis em situa o de escassez sss 191 Bibliografia e Ei rre i oed 199 NDICE DE FIGURAS Figura 1 Distribui o do consumo em volume pelos sectores urbano agr cola e industrial INAG 2001 ee 9 Figura 2 Distribui o do consumo urbano APDA 1999 10 Figura 3 Distribui o do consumo urbano de gua por regi es 1999 rur mestre obit LM LR ttbi fere 10 Figura 4 Distribui o dos usos estritamente urbanos e perdas
6. 11 Figura 5 Exemplos de categorias de factura o do consumo urbano de gua em entidades gestoras 13 Figura 6 Exemplo de distribui o do consumo municipal de gua por Catogorlas c ard Fe Dare recte 13 Figura 7 Padr es adimensionais do consumo di rio dom stico 16 Figura 8 Estrutura do consumo dom stico de gua estimada com e sem usos exteriores tenete tnnt 17 Figura 9 Estrutura de consumos num centro comercial de grandes dimens es Cortesia da Sonae 19 Figura 10 Perdas m dias em v rios pa ses europeus EEA 2003 23 Figura 11 Janela de entrada e janelas de resultados da aplica o inform tica para c lculo do balan o h drico 30 Figura 12 Janelas de entrada de dados da aplica o inform tica para c lculo do balan o 31 Figura 13 Etapas de uma auditoria ao uso da gua 32 Figura 14 Procedimento para elabora o do balan o h drico 36 Figura 15 Esquema de um sistema p blico de abastecimento de gua Alegre et al 2005 sss 63 Figura 16 Ilustra o da rela o entre press o e caudal sa da de um reservat rio prensa votan
7. Uso em litros por pessoa por d o fi ES 12 litros 9 litros 7 5 litros 3 6 litros Figura 23 Consumo de gua de v rios tipos de descargas de autoclismo varia o com o volume do tanque e o n mero de descargas Apresenta se no Quadro 27 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida MEDIDAS AO N VEL DOS USOS EM INSTALA ES RESIDENCIAIS COLECTIVAS E SIMILARES 1 01 102 Quadro 27 S ntese da viabilidade da substitui o de autoclismos Caso tipo substitui o de um autoclismo autoclismo convencional descarga de 10 litros Potencial de reduc o autoclismo eficiente descarga 6 3 potencial de redu o 28 m ano fogo efici ncia potencial 60 96 Redu o do consumo de gua e do volume de gua residual produzida Poupanga anual por fogo 54 Recupera o do investimento cerca de 2 3 anos Apesar de estarem j dispon veis no mercado nacional dispositivos eficientes verifica se a falta de informa o sobre as caracter sticas dos dispositivos no local de venda de forma clara e objectiva de modo a que se possa comparar equipamentos alternativos Limita es inconvenientes Requer interven o de t cnico credenciado para M substituic o do dispositivo Facilidade de om EUN aplica o Eventual condicionamento da aceitabilidade social da medida devido ao receio de um menor desempenho do dispositivo no arra
8. Potencial de O potencial de redu o desta medida vari vel podendo redu o atingir 50 no que respeita aos consumidores dom sticos Redu o do consumo de gua da rede p blica Benef cios Redu o das descargas poluentes no sistema de drenagem de guas pluviais Limita es t Rs E itsnvasiintes Sem dificuldades funcionais Facilidade de se TANE aplicac o Sem dificuldade de aplica o Medida UTILIZA O DE LIMPEZA SECA DE PAVIMENTOS A substitui o da lavagem de pavimentos por m todos de limpeza seca justifica se particularmente nos casos em que a gua utilizada como meio de arrastamento de material s lido A remo o de res duos s lidos depositados nos pavimentos passa ent o a ser feita atrav s de m todos mec nicos utilizando vassouras a n vel dom stico e recorrendo a n vel municipal a viaturas de varredura e aspira o autom ticas Figura 63 para al m da varredura manual Figura 63 Exemplos de ve culos de varredura autom tica A limpeza seca dos pavimentos n o invalida no entanto a necessidade de realizar pontualmente a sua lavagem tendo em vista a manuten o de condi es de salubridade no espa o exterior ou a remo o mais eficaz de poeiras acumuladas Este Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO uso verifica se essencialmente nas alturas do ano onde a ocorr ncia de precipitac o menor ou seja quando a lavagem dos pavimentos n o se
9. defini o de objectivos de redu o de desperd cios ou dos consumos globalmente ou dirigidos a consumidores espec ficos por exemplo usos municipais potencialmente com reflexos positivos em termos de custos Por exemplo algumas perdas dos consumidores podem na realidade ser incorporadas nas parcelas do balan o h drico suportadas pela entidade gestora por serem inclu das nas perdas aparentes Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO determina o da resposta a determinado tipo de mecanismos para implementa o medidas de uso eficiente para aferir a sua efic cia em termos de redu es potenciais e de perman ncia temporal melhoria do desempenho ambiental atrav s de actua o sobre a procura a melhoria da imagem perante o p blico j que muitas inefici ncias s o evidentes e g desperd cios na rega de espa os verdes em fontan rios ornamentais ou na lavagem de arruamentos Os objectivos podem ser estabelecidos para toda a organiza o ou ent o particularizados para actividades espec ficas A concretiza o dos objectivos estabelecidos em metas o passo essencial para o desenvolvimento de um Plano de Ac o para o uso eficiente da gua As metas devem ser facilmente mensur veis e pass veis de serem controladas No Quadro 7 apresentam se alguns exemplos de objectivos e metas correspondentes resultado da macro an lise ao desempenho da organiza o Quadro 7 Exemplos de objectivos estr
10. A diminui o do caudal ou volume total por utiliza o pode ser conseguida adoptando os seguintes procedimentos sempre que for necess ria a substitui o de um urinol optar por um modelo com menor caudal e com sistema de descarga autom tico Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO nos novos dispositivos instalados assegurar que feita uma adequada regula o adequada do volume frequ ncia e dura o das descargas em fun o da utiliza o Esta medida particularmente adequada para instala es novas ou quando da sua remodela o Apresenta se no Quadro 43 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida Quadro 43 S ntese da viabilidade da substitui o de urin is Potencial de Efici ncia potencial elevada podendo atingir os 100 no redu o caso de dispositivos sem uso de gua Redu o do consumo de gua e do volume de gua Benef cios residual produzida Redu o da factura de gua Necessidade de realizar investimento Limitac es Falta de informac o sobre as caracter sticas dos inconvenientes dispositivos no local de venda de forma clara e objectiva de modo a que se possa comparar equipamentos alternativos Facilidade de aplicac o Sem dificuldade de aplica o 8 8 Sistemas de aquecimento e refrigera o de ar Os sistemas de aquecimento ventila o ar condicionado e refrigera o em instala es n o residenciais podem apr
11. Distribui o dos usos estritamente urbanos e perdas Admitindo uma popula o servida de 9 000 000 habitantes aos valores para consumos dom sticos comerciais e p blicos estimam se as seguintes capita es Melo Baptista et 2001 dom stico 78 l hab dia comercial 16 l hab dia p blico 11 l hab dia a total sem perdas 105 l hab dia a total com perdas 170 l hab dia Na realidade estas capita es s o muito vari veis no Pa s sendo claramente superiores em grandes zonas urbanas Dentro dos v rios tipos de clientes de uma entidade gestora destacam se os grandes consumidores que apresentam consumos muito superiores m dia Tipicamente as entidades gestoras utilizam categorias para agrega o dos diferentes tipos de consumidores adaptadas sua realidade de factura o que diferem de caso para caso frequentemente individualizando os usos associados s diferentes actividades municipais Na Figura 5 apresentam se exemplos de categorias obtidas a partir dos valores da factura o em entidades gestoras portuguesas Independentemente da defini o espec fica dada por cada entidade em virtude de estas categorias serem utilizadas PROCURA DA GUA EM MEIO URBANO essencialmente com fins de factura o n o est o associadas aos tipos de usos espec ficos predominantes Por exemplo um laborat rio de an lises cl nicas um campo desportivo ou um centro comercial ser o todos inclu dos na m
12. 1 1 Procura total e suas componentes De acordo com a informa o actualmente dispon vel em Portugal Continental s o consumidos anualmente cerca de 572 x 10 m de gua no sector urbano INAG 2001 Este volume corresponde em termos percentuais a cerca de 896 do volume total de gua consumida nos sectores urbano agr cola e industrial Figura 1 Embora esta seja a tend ncia m dia em Portugal Continental nos A ores e na Madeira o sector urbano predomina com 56 e 51 do consumo total nos sectores referidos respectivamente DROTRH e INAG 2001 SRAM e INAG 2003 E Urbano E Industrial 87 Agr cola Figura 1 Distribui o do consumo em volume pelos sectores urbano agr cola e industrial INAG 2001 No entanto em valor econ mico a relev ncia do consumo urbano superior se for considerado o custo efectivo m dio da gua no ciclo urbano desde a capta o o tratamento a eleva o a adu o o armazenamento e a distribui o da gua de consumo at drenagem e ao tratamento das guas residuais Neste caso o sector urbano passa a ser o mais relevante com 46 do custo total associado seguido da agricultura com 28 e da ind stria com 26 Melo Baptista et al 2001 De acordo com APDA 1999 os consumos urbanos distribuem se por consumos dom stico industrial de servi os com rcio e outros e g consumo p blico em cerca de respectivamente 6495 14 1396 a e 9 Figura 2
13. Apresenta se no Quadro 51 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida MEDIDAS DE USO EFICIENTE DA GUA EM USOS EXTERIORES 163 164 Quadro 51 S ntese da viabilidade da substitui o ou adapta o de tecnologias de rega em jardins e similares Em rela o substitui o da rega por aspers o pela rega HE ce gota a gota podem se obter potenciais de redu o at 60 SPU 1998 Parsons et al 2000 Redu o do consumo de gua de rega Benef cios Redu o do escoamento superficial Eventual redu o de m o de obra necess ria para as opera es de rega Falta de informa o sobre as caracter sticas dos equipamentos no local de venda que permita a Limita es compara o de equipamentos alternativos inconvenientes Inexist ncia de regulamenta o municipal que estabele a a obrigatoriedade em espa os verdes p blicos utilizar sistemas de rega autom tica com tecnologia eficiente Facilidade de Sem dificuldade de aplica o aplica o Medida UTILIZA O DE GUA DA CHUVA EM JARDINS E SIMILARES A capta o e armazenamento da gua da chuva para posterior utiliza o na rega permite evitar o recurso gua da rede p blica e paralelamente reduzir a produ o de escoamentos superficiais e a eventual descarga no sistema p blico de drenagem de guas pluviais O aproveitamento da gua da chuva necessita de uma superf cie de recolha e de um reservat ri
14. Sistemas com infravermelhos nos quais sensores de movimento por infravermelhos iniciam a descarga quando o utilizador abandona o seu campo de ac o Figura 49 Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Sistemas com sensores de l quido nos quais sensores de presen a de l quido accionam a descarga quando a utiliza o do urinol se inicia ou alguns instantes ap s o seu fim a Sistemas de interruptores associados s portas de entrada para as zonas onde se encontram os urin is a Sistemas com term statos nos quais sensores de temperatura accionam a descarga quando a utiliza o de inicia ou alguns instantes ap s o seu fim sistemas com sensores de acidez de urina que accionam 8 descarga Kid Figura 49 Urinol com sistema de infravermelhos www grohe pt Apresenta se no Quadro 42 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida Quadro 42 S ntese da viabilidade da adapta o da utiliza o de urin is a Efici ncia potencial entre 50 e 90 BSRIA 1999 redu o Redu o do consumo de gua e do volume de gua Benef cios residual produzida Redu o da factura da gua Necessidade de realizar algum investimento vari vel com o sistema adoptado e a instala o Limita es Falta de informa o sobre as caracter sticas dos inconvenientes dispositivos no local de venda de forma clara e objectiva de modo a que se possa comparar equipamentos alternativos da
15. an lise cr tica da informa o obtida anteriormente e g valores de consumo de gua procedimentos de utiliza o da gua e identifica o de oportunidades de melhoria Dever o ser seleccionados indicadores espec ficos apropriados para avaliar a evolu o da efici ncia no uso da gua na instala o e se vi vel comparar com instala es do mesmo tipo Exemplos de indicadores incluem AUDITORIAS AOS USOS DA GUA 39 40 quantidade de gua consumida per capita por exemplo n mero de funcion rios visitantes ou estudantes consoante o tipo de instala o efici ncia global no uso da gua Mi ar TET V2 Efici ncia global de utiliza o da gua VI x100 96 efici ncia relativa no uso da gua Efici ncia potencial de utiliza o da gua Sette 100 9 Sendo Veticente 0 volume eficiente potencial pass vel de ser obtido atrav s da introdu o de medidas comportamentais e tecnol gicas Existindo dados adequados e g registo cont nuo de caudais em formato digital poder ser calculado o padr o di rio tipo da instala o que se associado ao registo da press o entrada da instala o permite aferir o potencial de aplica o de algumas medidas de uso eficiente A estrutura de consumos na instala o permite identificar os tipos de usos ou sectores com maior peso no uso da gua e portanto definir prioridades de actua o Deve ainda ser apresentado um levantamento exaustivo
16. o a desenvolver internamente para os funcion rios da organiza o devem ser definidos na sequ ncia da execu o de um Plano de Ac o para o uso eficiente da gua especificamente num programa de comunica o e forma o Consoante as medidas a aplicar dever o ser envolvidos diferentes sectores da organiza o embora um Plano de Ac o deva ser considerado como um documento estrat gico global e portanto de alguma forma envolvendo todos os funcion rios Ac es adaptadas para p blicos alvo espec ficos s o essenciais para a promo o do uso eficiente da gua Nestas devem ser focados a import ncia e os benef cios a retirar do uso eficiente da gua e o papel que cada um tem na implementa o desse objectivo P blicos alvo a considerar incluem Crian as e jovens quando as ac es s o integradas nas actividades escolares existe maior garantia de continuidade Clientes uma forma eficaz a inclus o de informa o na factura n o apenas sob a forma gen rica mas personalizando para cada consumidor por exemplo comparando o consumo mensal com a m dia para o mesmo tipo de consumidores ou com um consumo considerado eficiente Adicionalmente promovendo a participa o por exemplo reportando situa es de inefici ncia em zonas p blicas ou roturas Grupos profissionais divulgando boas pr ticas e equipamentos eficientes por exemplo a canalizadores vendedores de equipamentos e projectis
17. o da gest o da rega do solo e das esp cies plantadas em relvados Potencial de O potencial de redu o desta medida vari vel podendo redu o atingir 70 nos campos de golfe Almeida e Silva 2000 Redu o do consumo de gua de rega Redu o da produ o de escorr ncias superficiais Benef cios Redu o da drenagem profunda Redu o do consumo de fertilizantes inorg nicos Falta de informa o sobre as caracter sticas do equipamento no local de venda do ponto de vista do uso eficiente da gua como por exemplo em rela o homogeneidade de distribui o dos aspersores Custos de aquisi o de equipamentos e g sondas de humidade sensor de chuva dispositivos de suspens o autom tica da rega Limita es inconvenientes Inexist ncia de regulamenta o municipal que estabele a a obrigatoriedade de em reas relvadas p blicas de determinadas dimens es adop o da pr ticas adequadas de gest o da rega do solo e esp cies plantadas Facilidade de aplica o Sem dificuldade de aplica o Medida UTILIZA O DE GUA DA CHUVA EM CAMPOS DESPORTIVOS CAMPOS DE GOLFE E OUTROS ESPA OS VERDES DE RECREIO A capta o e armazenamento da gua da chuva para posterior utiliza o na rega dos relvados permite evitar a utiliza o de gua da rede p blica e paralelamente reduzir a produ o de escoamento superficial e posterior descarga no sistema p
18. A realiza o da auditoria propriamente dita come a nesta etapa de compila o de informa o documental pertinente para a caracteriza o do uso da gua e circuitos respectivos Na sequ ncia desta compila o ser ent o poss vel planear com maior rigor as etapas seguintes Nesta etapa poder o ser contactados os funcion rios mais familiarizados com as quest es de manuten o e opera o das infra estruturas de gua na instala o colectiva a fim de disponibilizarem a documenta o dispon vel Indica se seguidamente o tipo de informa o que interessa recolher conforme for aplic vel Descri o gen rica das instala es informa o sobre os edif cios e reas exteriores afectas incluindo tipologia e dimens es das instala es tipos de pavimentos interiores e exteriores reas perme veis e imperme veis sistemas de aquecimento e refrigera o jogos de gua entre outros Descri o das condi es de funcionamento das instala es hor rios de funcionamento n mero total de funcion rios n mero de funcion rios por turno frequ ncia de utiliza o por clientes tipo de servi os utilizadores de gua rotinas de limpeza das instala es entre outros Caracter sticas da rede de distribui o de gua planta com implanta o das tubagens dimens es e materiais das tubagens localiza o de contadores v lvulas de seccionamento localiza o n mero e tipo de dispositivos de uso da
19. O predom nio da componente PROCURA DA GUA EM MEIO URBANO 9 dom stica e os pesos relativos dos outros sectores s o id nticos em todas as regi es do Pa s E Dom stico E Servi os Ind stria Outros Figura 2 Distribui o do consumo urbano APDA 1999 Em termos de distribui o espacial observa se que cerca de 34 do consumo urbano ocorre na regi o de Lisboa e Vale do Tejo seguida da Regi o Norte com 31 do consumo urbano total APDA 1999 verificando se que com natural a distribui o do consumo por regi es est associada popula o servida Figura 3 A ores Madeira Algarve M 378 5 E Norte Alentejo 5 Bi Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Lisboa e B Algarve Vale do Tejo B A ores 34 E Madeira Figura 3 Distribui o do consumo urbano de gua por regi es APDA 1999 Se forem consideradas as perdas nos sistemas de abastecimento e n o incluindo a componente industrial os caudais fornecidos nos sistemas de abastecimento p blicos a usos que se poder o designar estritamente urbanos destinam se em m dia em 45 Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO 9 e 6 respectivamente a consumos dom sticos comerciais e p blicos estando os 4096 remanescentes associados a perdas Melo Baptista et al 2001 Figura 4 1 Dom stico Comerciais E P blicos E Perdas Figura 4
20. gua alternativas s o as origens potenciais mais comuns para a substitui o da gua da rede p blica de abastecimento nalguns usos em instala es prediais Est o portanto exclu das as guas negras guas e res duos origin rios de sanitas e lava loi as Os usos n o pot veis onde se consideram mais vi veis estas origens gua de qualidade inferior s o descargas de autoclismos descargas de urin is lavagem de p tios lavagem de carros e rega de jardins Em geral necess rio tratamento adequado filtra o e desinfec o mais ou menos exigente consoante a qualidade da gua e o uso a que se destina Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO No entanto esta utiliza o s vi vel regulamentarmente para usos exteriores Esta limita o estar associada protec o da sa de p blica que poder ser comprometida se existir dupla rede de abastecimento predial em virtude de poderem ocorrer cruzamentos n o intencionais entre as duas redes Esta situa o seria de dif cil detec o e repara o uma vez conclu da a constru o Os sistemas de tratamento de gua prediais essenciais para a reutiliza o de guas cinzentas constituem tamb m um ponto fraco do sistema em virtude de ser necess rio garantir a manuten o regular por t cnicos especializados Assim embora esta medida tenha interesse tanto em termos de uso eficiente da gua como de redu o de caudais de guas residuais a sua aplica
21. no plano de manuten o da instala o Este procedimento permite por exemplo a detec o precoce de fugas ou de avarias nos dispositivos de utiliza o da gua AUDITORIAS AOS USOS DA GUA 37 38 Quadro 4 Volumes da gua fornecida em total anual Volume de gua m Volume 19 Trim 29 Trim 3 Trim 45 Trim anual Rede p blica Capta o pr pria gua da chuva captada Volume medido Volume total medido Rede p blica Capta o pr pria Volume estimado gua da chuva captada Volume total estimado Volume total fornecido V1 Passo 3 Quantificac o dos volumes parciais consumidos nos diferentes tipos de usos A determina o do consumo de gua nos diferentes tipos de usos e g autoclismos torneiras rega pode ser obtido por leitura de contador respectivo caso exista ou utilizando um procedimento expedito para estimar os volumes e g cron metro e recipiente de volume conhecido a que se associam estimativas da dura o e da frequ ncia do uso Quando um contador n o permitir obter valores para usos individuais necess rio estimar os volumes nos pontos de uso final e eventualmente estimar um dos usos por diferen a Em caso de n o ser poss vel estimar um consumo em particular poder o ser utilizados valores m dios referidos pelos fabricantes ou na bibliografia Em qualquer caso se os volumes forem estimados deve ser registado o m todo usado j que o erro i
22. o desta medida MEDIDAS AO N VEL DOS SISTEMAS PREDIAIS E INSTALA ES 89 90 Quadro 22 S ntese da viabilidade da reutiliza o ou uso de gua de qualidade inferior Potencial de redu o Dada a grande variabilidade de situa es n o poss vel quantificar o potencial de poupan a mas da experi ncia noutros pa ses e dependendo do sistema podem obter se poupan as significativas Benef cios Redu o do consumo de gua Redu o da produ o de guas residuais Limita es inconvenientes Actualmente s permitida para usos exteriores Algum risco potencial de sa de p blica se a opera o e manuten o n o forem adequadas Custos de constru o e de opera o dos sistemas de tratamento e armazenamento Necess ria a actualiza o da regulamenta o t cnica de modo a estabelecer procedimentos e crit rios a utilizar na reutiliza o ou uso da gua de qualidade inferior em usos n o pot veis Podem existir limita es resultantes da legisla o em vigor para a reutiliza o de guas cinzentas para rega Facilidade de aplica o Sem dificuldades funcionais devendo ser aplicada nas fases de constru o ou renova o das constru es Exige uma opera o e manuten o adequadas Eventual condicionamento da aceitabilidade social da medida devido ao receio de potenciais perigos para a sa de Medida REDU O DE PERDAS DE GUA NO SISTEMA PREDIAL DE
23. suficientemente flex vel de modo que a sua revis o ao longo do tempo por exemplo anualmente em resposta a altera es decorrentes da sua aplica o ou de novas exig ncias legais n o obrigue concep o de raiz de um outro plano A gest o de um Plano de Ac o pressup e a exist ncia de um elemento respons vel pela operacionaliza o do mesmo e de uma equipa afecta especificamente Finalmente h que ter em aten o os requisitos legais relativos aplica o de algumas medidas incluindo a autoriza o ou licenciamento pelas entidades competentes quando aplic veis Estes procedimentos podem condicionar a viabilidade de algumas medidas ou os prazos para a sua implementa o 4 2 2 Procedimentos de controlo operacional e monitoriza o Para garantir o cumprimento dos objectivos estrat gicos e das metas estabelecidas no Plano de Ac o torna se necess rio estabelecer procedimentos de controlo operacional em explora o e procedimentos de monitoriza o A efic cia de um sistema de monitoriza o depende da selec o criteriosa das vari veis a controlar Assim no m nimo deve ser prevista a monitoriza o nos seguintes pontos N s de abastecimento a um sistema ou zona do sistema incluindo condutas elevat rias esta es de tratamento reservat rios po os ou transfer ncias de gua de outro sistema ou zona N s de armazenamento incluindo reservat rios albufeiras e tanques
24. 3 3 Motiva es e benef cios das entidades gestoras 45 3 4 Mecanismos para promo o do uso eficiente da gua pelas entidades gestoras ee eeeeezez eeeeezezkeeek ez t eeee tetet k eez ekt 46 34l Geral Sa 46 3 4 2 Sensibiliza o informa o e educag o 47 3 4 3 Forma o apoio t cnico e documenta o 47 3 4 4 Regulamenta o e boas pr ticaS 48 3 4 5 VINCONIVOS o 49 4 Planeamento estrat gico do uso eficiente da gua 51 4 1 Defini o de objectivos estrat gicos 51 4 2 Plano de Acc o para o uso eficiente da gua em entidades gestOras cooled TE e iR EAM 54 4 21 Concep o do Plano de 54 4 22 Procedimentos de controlo operacional e monitoriza o 57 4 2 3 Programa de comunica o e formag o 58 5 Medidas aplic veis no sector urbano sse 63 6 Medidas de uso eficiente da gua em sistemas p blicos 67 7 Medidas ao n vel dos sistemas prediais e instalac es 85 8 Medidas ao n vel dos usos em instala es residenciais colectivas 93 OT Geral set too sudo
25. No entanto a estrutura de consumos ser vari vel de caso para caso Na Figura 9 apresenta se a distribui o dos consumos por categorias verificada num centro comercial de grandes dimens es AVAC 31 Lojas 49 Rega 1 Fontes 2 Sanit rios 1796 Figura 9 Estrutura de consumos num centro comercial de grandes dimens es Cortesia da Sonae Sierra PROCURA DA GUA EM MEIO URBANO 19 20 Verifica se neste caso que o sistema AVAC Aquecimento ventila o ar condicionado e refrigera o tem um peso determinante no consumo total 1 4 Consumo p blico De acordo com o artigo 16 do Di rio da Rep blica n 23 95 de 23 de Agosto para efeitos de dimensionamento de sistemas o consumo p blico inclui os usos em fontan rios bebedouros lavagem de arruamentos rega de zonas verdes e limpeza de colectores Dentro do mesmo esp rito e embora n o sejam referidos no decreto regulamentar os consumos de algumas actividades como sejam o tratamento de guas residuais poder o ser inclu dos nesta categoria Este consumo na sua maioria da responsabilidade de servi os municipais n o inclui os consumos de organismos p blicos S o assim exclu dos desta categoria os consumos de institui es p blicas como sejam entre outros estabelecimentos de ensino estabelecimentos de sa de instala es desportivas organismos p blicos quart is refeit rios oficinas e lavandarias Dom st
26. Potencial de O potencial de redu o desta medida vari vel podendo redu o atingir 70 Redu o do consumo de gua da rede p blica Redu o das descargas poluentes no sistema de Benef cios gt Tus drenagem de guas pluviais Menor tempo despendido em lavagens Custo de aquisi o opera o e manuten o de equipamentos de gua a alta press o Consumo de energia durante o funcionamento do equipamento Limita es Economicamente vi vel para empresas comerciais ou inconvenientes outras entidades recupera o do investimento em cinco anos para frotas com mais de cinco ve culos Falta de informa o sobre as caracter sticas de consumo de gua do equipamento no local de venda de forma clara e objectiva de modo a que se possa comparar equipamentos alternativos Facilidade de aplica o Sem dificuldade de aplica o Medida RECIRCULA O DE GUA NAS ESTA ES DE LAVAGEM DE VE CULOS A recircula o de gua nas esta es de lavagem de ve culos aplicando um tratamento interm dio adequado permite reduzir o consumo de gua num uso que n o exige potabilidade Esta medida apresenta ainda como vantagem para al m da redu o do consumo de gua a correspondente redu o das descargas de guas residuais nos sistemas p blicos de drenagem A recircula o da gua deve funcionar como crit rio na selec o do servi o de lavagem pelos consumidores pelo qu
27. Se localizado acima do solo o reservat rio pode ocupar uma rea significativa Poss vel aus ncia de superf cies de recolha com rea suficiente para satisfazer as necessidades de rega e g Limita es campos de golfe localizados em zonas de relevo pouco inconvenientes pronunciado Inexist ncia de regulamenta o municipal que estabele a a obrigatoriedade de em novas reas relvadas de determinadas dimens es construir infra estruturas que permitam a recolha e utiliza o da gua da chuva para substituir pelo menos parcialmente a gua da rede p blica Facilidade de aplica o Dificuldade m dia de aplica o Medida UTILIZA O DE GUA RESIDUAL TRATADA EM CAMPOS DESPORTIVOS CAMPOS DE GOLFE E OUTROS ESPA OS VERDES DE RECREIO Esta medida consiste em alimentar os sistemas de rega a partir de gua residual tratada permitindo a substitui o do emprego de gua da rede p blica de abastecimento numa aplica o que n o 172 Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO exige caracter sticas de potabilidade A gua residual utilizada neste uso deve no entanto apresentar uma composic o que assegure a salvaguarda da sa de p blica e do meio ambiente para al m do bom desenvolvimento da relva Este aproveitamento de gua residual requer a disponibilidade deste recurso dentro de um per metro que torne esta utiliza o economicamente vi vel Face aos riscos para sa de p blica associad
28. University of Technology Sydney Water Services Association of Australia Research Report n 86 BIBLIOGRAFIA 203 204 USO EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO R INSTITUTO REGULADOR DE GUAS E RES DUOS Centro Empresarial Torres de Lisboa Rua Tom s da Fonseca Torre G 8 andar 1600 209 LISBOA
29. da rede p blica Facilidade de SANUS Sem dificuldades tecnol gicas e funcionais de aplica o aplica o Medida PROIBI O DE UTILIZA O DE GUA DO SISTEMA P BLICO DE ABASTECIMENTO EM CAMPOS DESPORTIVOS CAMPOS DE GOLFE E OUTROS ESPA OS VERDES DE RECREIO Esta medida consiste na limita o ou proibi o total da rega de campos desportivos campos de golfe e outros espa os de lazer com gua pot vel O estabelecimento desta restri o deve ser feito de forma gradual e estruturada seleccionando espa os onde a intensidade de uso ou o valor paisag stico sejam menores ou a recupera o seja mais f cil No caso dos campos de golfe a rega deve ser restringida s reas cruciais de jogo greens tees e parte dos fairways Sendo esta medida de proibi o n o apresenta benefici rios directos Apresenta se no Quadro 70 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida MEDIDAS APLIC VEIS EM SITUA O DE ESCASSEZ 193 Quadro 70 S ntese da viabilidade da proibi o de utiliza o de gua do sistema p blico de abastecimento relvados Potencial de O potencial de redu o desta medida de 100 mas por redu o per odos limitados Benef cios Redu o do consumo de gua da rede p blica Impossibilidade de efectuar este tipo de uso nos per odos de escassez Longos per odos de aus ncia de rega podem conduzir morte da relva e consequente necessidade de recup
30. es para substituir ou adaptar a tecnologia de rega em espa os verdes substitui o da rega com mangueira por um sistema autom tico sempre que a dimens o da rea a regar o justifique adequa o da press o de servi o ao sistema de rega existente com a coloca o se necess rio de v lvulas redutoras de press o utiliza o na rega de canteiros de sistemas de baixo volume gotejadores brotadores e micro pulverizadores uma vez Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO que distribuem gua lentamente limitam as perdas por escoamento superficial e evapora o e permitem a coloca o de gua onde ela necess ria junto s ra zes das plantas utiliza o de bicos de elementos de rega por aspers o que produzem gotas de grande tamanho em espa os verdes localizados em zonas ventosas utiliza o de programadores autom ticos com fun es de poupan a de gua m ltiplas horas de arranque e m ltiplos programas independentes e de dispositivos autom ticos de suspens o de rega como sensores de chuva ou de humidade do solo utiliza o de equipamentos compat veis da mesma marca se poss vel em cada sector de rega utiliza o exclusiva num mesmo sector de rega de pulverizadores de aspersores ou de gotejadores Apresenta se na Figura 59 alguns exemplos de tecnologias de rega em espa os verdes E Sistema gota a gota Sistema por aspers o Figura 59 Tecnologias de rega
31. etc com objectivos diferenciados de natureza ambiental social Assim para cada entidade gestora o regime a aplicar n o necessariamente o mesmo e deve ser aplicado s especificidades encontradas Ainda assim poss vel identificar um conjunto de propriedades desej veis que devem ser respeitadas por qualquer regime tarif rio De seguida apresenta se algumas dessas propriedades Recupera o total dos custos econ micos e financeiros de provis o do servi o A recupera o total dos custos econ micos e financeiros de provis o do servi o imp e que tanto os custos de explora o como os de investimento sejam suportados na sua totalidade pelos consumidores desse servi o Este princ pio contribui para a fiabilidade continuidade e sustentabilidade financeira da provis o do servi o e com maior import ncia assegura a correcta MEDIDAS DE USO EFICIENTE DA GUA EM SISTEMAS P BLICOS 78 74 percep o dos consumidores dos verdadeiros custos com o consumo de gua Individualizac o dos custos econ micos O princ pio da individualiza o dos custos estabelece que o pre o da provis o de um servico deve reflectir na medida do poss vel os custos que lhe est o associados A materializac o deste princ pio tem por exemplo como resultado a tarifa o separada do servi o de abastecimento e saneamento e a cobran a de tarifas diferentes por tipo de utilizador dom stico comercial ou industrial Gara
32. ncia da press o nas perdas reais os benef cios e problemas potenciais associados gest o de press es alternativas para controlo de press es e aspectos a considerar na concep o implementa o opera o e manuten o de um programa de gest o de press es 70 00 l i 40 00 i Press o mca I l pans 65 00 p ceap ezhzc e l l l l 60 00 cp 1 30 00 55001 JN Mm Qto Qtd 25 00 50 00 1 20 00 I 45 00 E L 15 00 I l 40 00 F 4 F 4 4 H MED DE 10 00 I 85 00 Hull if 1 5 00 l I l l 30 00 i gt i i 0 00 e e e e ce e e e e e e e e e e e ce N ce N o N Q N Q e T e e T o e eo e e e e ce ce ce ce ce 5 5 5 5 5 5 5 5 5 bd o o ce ce ce ce o o o q q c c i i ib ib eo eo e e e e eo e eo Figura 16 Ilustra o da rela o entre press o e caudal sa da de um reservat rio Em situa o de escassez poss vel refor ar esta medida reduzindo sempre que poss vel as press es at ao m nimo admiss vel de modo a garantir o abastecimento de gua em boas condi es particularmente sem riscos para a sa de p blica Apresenta se no Quadro 13 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida MEDIDAS DE USO EFICIENTE DA GUA EM SISTEMAS P BLICOS 71 72 Quadro 13 S ntese da viabilidade da optimiza o de procedimentos e oportunidades para o u
33. o adequados Acumula o de sais no solo e plantas Riscos para a sa de p blica relacionados com presen a de organismos patog nicos Ind stria Constituintes presentes na gua a reutilizar podem causar incrusta es corros o ou crescimento biol gico Recarga de aqu feros Risco de contamina o da gua por qu micos org nicos eventualmente com efeitos t xicos s lidos dissolvidos totais e nitratos Riscos para a sa de p blica relacionados com presen a de organismos patog nicos Meios h dricos superficiais naturais ou artificiais e g zonas h midas Riscos para a sa de p blica relacionados com presen a de patog nicos Eutrofiza o devido a azoto e f sforo Toxicidade para a vida aqu tica Usos urbanos n o pot veis Riscos para a sa de p blica relacionados com dispers o de organismos patog nicos em aeross is Constituintes presentes na gua a reutilizar podem causar incrusta es corros o ou crescimento biol gico Risco de realiza o de liga es indevidas entre redes de abastecimento pot vel e n o pot vel Consoante o tipo de uso previsto a reutiliza o pode exigir diferentes graus de tratamento das guas residuais Anderson et al 2001 Caetano et al 1999 e EPA 1998 apresentam propostas dos usos adequados para diferentes graus de tratamento Em geral a linha de tratamento deve necessariamente incluir uma etapa final de desinfec o para que o seu eflu
34. o de equipamentos que ainda n o estejam em fim de vida til o investimento pode Limita es n o ser totalmente recuperado inconvenientes Receio potencial dos utilizadores de um menor desempenho de lavagem devido ao baixo consumo de gua dos modelos mais eficientes de Sem dificuldade de aplica o aplica o 8 6 M quinas de lavar loi a As m quinas de lavar loi a dom sticas n o s o ainda muito comuns nos lares portugueses estimando se de acordo com as estat sticas dispon veis que pouco mais de 16 dos lares tenham este equipamento INE 1999 No entanto expect vel que este MEDIDAS AO N VEL DOS USOS EM INSTALA ES RESIDENCIAIS COLECTIVAS E SIMILARES 129 130 n mero aumente com a melhoria da qualidade de vida dos cidad os semelhan a das m quinas da roupa os modelos de m quinas da loi a fabricados t m reduzido sucessivamente os consumos associados a cada lavagem Figura 45 70 bta 501 40 ME G eret 3 B MM 00 B3 np 1970 1980 1985 1988 1992 1998 ano eo Volume consumido por lavagem litros Figura 45 Evolu o dos consumos de gua para m quinas de lavar loica Casa del Agua Os modelos dom sticos de m quina de lavar loica actualmente em uso t m consumos de gua entre 12 e 36 litros por lavagem em modelos com capacidade para servi os de loi a para oito pessoas e entre 12 e
35. o de planos de ac o para o uso eficiente da gua detec o e repara o de fugas servi o de informa o telef nico e mail para aconselhamento dos consumidores relativamente s ac es dispositivos ou equipamentos que promovem o uso eficiente da gua A prepara o e divulga o de documentos de apoio tamb m essencial podendo estes materiais descrever como implementar medidas espec ficas incluindo procedimentos adequados para o uso eficiente da gua O tipo de documento e forma de divulga o depende do p blico alvo 3 4 4 Regulamenta o e boas pr ticas Os regulamentos existentes ou a criar devem incorporar aspectos relativos ao uso eficiente da gua Um exemplo deste tipo de documentos s o os regulamentos municipais de abastecimento de gua e de drenagem de guas residuais Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Outra forma de promo o das medidas para o uso eficiente a adop o de boas pr ticas que poder o ser exigidas a prestadores de servi os entidade gestora ou incorporados em especifica es t cnicas de cadernos de encargos 3 4 5 Incentivos O uso de incentivos para encorajar a instala o de dispositivos equipamentos ou a adop o de pr ticas em usos exteriores mais eficientes n o frequente em Portugal No entanto e particularmente em regi es onde seja determinante alterar os n veis de consumo podem ser adoptados alguns incentivos como sejam distri
36. o desempenhadas pela mesma pessoa ou ent o s o contratadas exteriormente Uma alternativa para a execu o da auditoria poder ser o recurso a uma entidade externa que dever trabalhar em estreita colabora o com o pessoal da unidade Em qualquer das situa es fundamental que todos os intervenientes sejam devidamente esclarecidos quanto aos objectivos e metodologias da auditoria e que a sua participa o seja feita com rigor e empenho A import ncia do car cter multidisciplinar da equipa a envolver na realiza o de uma auditoria ao uso da gua resulta da necessidade de obter informa o ideias e perspectivas em reas distintas permitindo incorporar globalmente a realidade da instala o Todos os trabalhadores dever o ser devidamente esclarecidos quanto ao alcance da abordagem Deve ser evitada a todo custo a ideia de que uma auditoria consiste num outro processo burocr tico a adicionar ao funcionamento normal devendo ser explicitados claramente os benef cios deste processo A interven o da rea financeira na realiza o da auditoria justificada pela necessidade de contabiliza o dos custos da gua AUDITORIAS AOS USOS DA GUA 33 34 a avalia o do investimento eventualmente necess rio correc o de anomalias identificadas com a auditoria execu o de an lise de custo benef cio para avaliar alternativas de interven o Etapa 2 Compila o de informa o documental
37. o estejam em fim de vida til o investimento pode Limita es n o ser totalmente recuperado inconvenientes Receio potencial dos utilizadores de um menor desempenho de lavagem devido ao baixo consumo de gua dos modelos mais eficientes de Sem dificuldade de aplicac o aplicac o 8 7 Urin is Estes dispositivos s o frequentes em instalac es de uso colectivo como escrit rios instala es desportivas centros comerciais estabelecimentos de ensino unidades de sa de e terminais de transportes Por exemplo em escrit rios o consumo de gua associado a este uso pode atingir 20 do consumo total Os modelos cl ssicos de urin is s o essencialmente de dois tipos de flux metro onde por ac o do utilizador descarregado um determinado volume de gua a grande press o e de fluxo cont nuo onde um pequeno caudal de gua descarregado de forma cont nua ou intermitente Particularmente os modelos que efectuam descargas sem interven o do utilizador de fluxo cont nuo s o pouco eficientes uma vez que durante per odos longos em que a instala o colectiva n o usada noite e fim de semana ocorre consumo de Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO gua n o associado a qualquer utiliza o do dispositivo No caso de escrit rios com este tipo de urin is cerca de 76 do consumo neste tipo de uso ocorre nos per odos de n o ocupa o das instala es A ocorr ncia de fugas nos urin
38. o requer regulamenta o t cnica adequada para evitar potenciais perigos para a sa de a divulga o da tecnologia e a disponibiliza o no mercado nacional dos equipamentos adequados Estes sistemas implicam ainda um investimento significativo para instala o de rede de distribui o dupla e sistema de tratamento adequado ao uso onde a gua utilizada Existe j tecnologia dispon vel no mercado europeu e os custos de investimento e manuten o dependem significativamente do tipo de instala o e das condi es locais Num estudo efectuado em Inglaterra sobre a percep o do p blico relativamente reutiliza o da gua observou se existir uma boa perspectiva para aceita o pelo p blico particularmente os consumidores com tarifas fun o do consumo sendo que uma parte dos inquiridos manifestou a prefer ncia para reutilizar a sua pr pria gua residual A implementa o de projectos de demonstra o da reutiliza o ou uso de gua de qualidade inferior um mecanismo com interesse que pode ser promovido voluntariamente pelos respons veis por instala es dom sticas colectivas e comerciais eventualmente em colabora o com os fornecedores de equipamentos Assim a utiliza o de gua pluvial armazenada localmente em usos exteriores como a lavagem de p tios a lavagem de carros e a rega de jardins a que se afigura vi vel actualmente Apresenta se no Quadro 22 uma s ntese da viabilidade da aplica
39. quinas da roupa de tipo dom stico estejam providas quando em exposi o para venda de uma etiqueta contendo informa o sobre os consumos de energia emiss o de ru do e consumos de gua por ciclo de lavagem Figura 43 Deste modo o consumidor tem j sua disposi o a MEDIDAS AO N VEL DOS USOS EM INSTALA ES RESIDENCIAIS COLECTIVAS E SIMILARES 127 128 informag o necess ria para que possa comparar equipamentos alternativos e ponderar a escolha do modelo a adquirir Relativamente s caracter sticas de modelos eficientes o modelo europeu de certificac o ambiental de produtos designado por Eco Label ou R tulo Ecol gico define requisitos para atribui o desta classificac o em termos de consumo de gua Figura 44 No caso das m quinas de lavar roupa o equipamento considerado eficiente se apresentar um consumo inferior a 12 litros de gua por kg de roupa de algod o Apesar de ser um sistema volunt rio permite tamb m ao consumidor avaliar da efici ncia dos modelos de m quinas que est o certificados Assim os compradores potenciais devem utilizar a informa o constante do r tulo energ tico na compara o dos diferentes modelos dispon veis no mercado preferir a aquisi o de produtos com r tulo ecol gico preferir a aquisi o de modelos mais eficientes ou seja com menor consumo de gua e energia N pe Figura 44 S mbolo do r tulo ecol gico da U
40. 54 litros por lavagem para modelos com capacidade para servi os de doze pessoas podendo admitir se um valor m dio de 22 litros por lavagem em geral para este ltimo caso Estes valores de consumo por lavagem originam um consumo associado a este uso que representa cerca de 2 do consumo total da habita o Figura 46 Diversos factores influenciam o volume utilizado em cada lavagem como sejam as caracter sticas da m quina de lavar tipo idade e programas dispon veis a carga de loi a colocada em cada lavagem tipo e a quantidade de detergente utilizado uma vez que a utiliza o inadequada de detergente pode levar ao aumento Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO do consumo na lavagem devido forma o excessiva de espuma Tendo em conta estes factores a utiliza o mais eficiente das m quinas de lavar loi a em termos de consumo de gua pode ser conseguida atrav s de utiliza o de modelos com menor consumo adequando os procedimentos do utilizador nomeadamente na selec o de programa carga e detergente em cada lavagem Yo E Autoclismo E Duche Banho Torneiras M quina da roupa M quina da lou a E Perdas Figura 46 Estrutura do consumo dom stico de gua real a se o consumo associado a m quinas da loi a Medida ADEQUA O DE PROCEDIMENTOS DE UTILIZA O DE M QUINAS DE LAVAR LOI A A altera o de comportamentos na utiliza o da
41. Avalia o Figura 18 Fases de abordagem do problema com nfase no controlo de perdas reais Por outro lado as perdas aparentes s o resultado de liga es il citas do uso fraudulento de bocas de inc ndio e de rega e dos erros associados medi o Esta medida consiste na defini o e implementa o de uma estrat gia activa de controlo de perdas pelas entidades gestoras A abordagem preconizada por Alegre et al 2005 sintetizada na Figura 18 Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Aplica se a sistemas p blicos de abastecimento de gua incluindo capta o eleva o tratamento adu o armazenamento e especialmente distribui o Tratase de uma medida com interesse n o apenas na l gica do uso eficiente da gua mas tamb m na l gica puramente econ mica das entidades gestoras Apresenta se no Quadro 18 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida Quadro 18 S ntese da viabilidade da redu o de perdas no sistema p blico Admitindo que as perdas actuais totais ou gua n o facturada nos sistemas p blicos de abastecimento de gua Potencial de atingem valores da ordem dos 40 e que a experi ncia redu o internacional mostra ser um objectivo realista tendo em conta os custos benef cios envolvidos reduzir as perdas no m nimo para 20 poss vel estimar a efici ncia potencial em 50 Redu o do caudal captado nos meios h dricos Redu o de custos de e
42. DE GUAS RESIDUAIS URBANAS TRATADAS A reutiliza o de gua consiste no tratamento e na utiliza o de gua residual com qualidade adequada para outros usos podendo citar se os seguintes usos urbanos como a lavagem de ruas lavagem de equipamentos e viaturas utilizados no manuseamento e recolha de res duos s lidos lavagem de colectores pluviais e combate a inc ndios rega de reas agr colas MEDIDAS DE USO EFICIENTE DA GUA EM SISTEMAS P BLICOS 75 rega de espa os ajardinados e zonas verdes Usos industriais recarga de aqu feros naturais ou artificiais A reutiliza o reuse tamb m frequentemente designada por reciclagem recycling ou recupera o reclamation Apesar de a utiliza o de guas residuais ser vista a n vel mundial como uma solu o vi vel e particularmente apropriada em regi es ridas e semi ridas encontram se in meras aplica es noutras regi es clim ticas Os benef cios potenciais da aplica o desta medida incluem redu o da gua captada impacto positivo na gest o das guas residuais e g redu o de custos de investimento e redu o de custos de explora o de ETAR uma vez que se limitam as descargas de guas residuais no meio h drico superficial melhorias em termos ambientais nos meios receptores tamb m devido diminui o das cargas poluentes associadas s descargas de guas residuais recupera o de nutrientes quand
43. ES E MECANISMOS 43 44 Estrat gico de Abastecimento de gua e de Saneamento de Aguas Residuais PEAASAR Dentro das in meras linhas de actua o que estas organiza es associativas poder o desenvolver para o fim em causa destacam se as seguintes distribui o de materiais de sensibiliza o e informa o organiza o e realiza o de ac es de forma o espec ficas para promo o de boas pr ticas apoio t cnico na realiza o de auditorias apoio t cnico na elabora o de planos de ac o para o uso eficiente da gua identifica o e divulga o de programas de financiamento em que possam ser integrados os planos de ac o para o uso eficiente da gua identifica o e promo o de casos de demonstra o de uso eficiente da gua 3 2 Papel das entidades gestoras na promo o do PNUEA As entidades gestoras de sistemas de abastecimento de gua t m um potencial muito interessante para actua o a v rios n veis sistema p blico sob sua responsabilidade na caracteriza o dos diferentes tipos de consumos e na identifica o de oportunidades de racionaliza o do uso da gua na racionaliza o dos usos p blicos em parceria com os munic pios na promo o de medidas de uso eficiente da gua junto dos diferentes consumidores pna presta o de apoio t cnico especializado Por seu lado as entidades gestoras de sistemas de guas res
44. Frielas serve uma bacia que abrange a maior parte da bacia hidrogr fica do rio Tranc o e reas de Loures Odivelas Lisboa Amadora Vila Franca de Xira Sintra Mafra Arruda dos Vinhos e Sobral de Monte Agra o num total de cerca de 700 000 habitantes equivalentes dos quais cerca de 380 000 s o equivalentes industriais O sistema de tratamento da ETAR de Frielas inclui tratamento preliminar gradagem remo o de areias gorduras e leos tratamento prim rio decanta o acelerada do tipo lamelar seguido de homogeneiza o e equaliza o tratamento secund rio lamas activadas e decanta o tratamento terci rio biofiltra o e desinfec o por radia o ultravioleta O n vel de tratamento adoptado permite dispor de um efluente tratado com caracter sticas compat veis com a sua reutiliza o Foram identificados v rios usos potenciais para os efluentes tratados Mata et al 2000 usos internos ETAR refor o do caudal escoado no rio Tranc o para revitaliza o dos ecossistemas rega de reas agr colas na V rzea de Loures 730 ha espa os verdes 100 ha e campos de golfe usos urbanos incluindo lavagem de ruas lavagem de equipamentos de res duos s lidos urbanos lavagem de viaturas e combate a inc ndio usos industriais como sejam arrefecimento produ o de vapor lavagens e processos utiliza es recreativas nomeadamente lagos e espelhos de gua U
45. INSTALA ES RESIDENCIAIS COLECTIVAS E SIMILARES 125 tratamento manual de n doas antes da lavagem em m quina para eliminar a necessidade de lavagens repetidas A inspec o peri dica e repara o de fugas nas tubagens flex veis de abastecimento de gua m quina s o tamb m importantes para a minimiza o do consumo associado a estes equipamentos Esta medida aplic vel quer a m quinas de lavar do tipo dom stico i e de menor capacidade quer a m quinas de lavar usadas em instala es comerciais lavandarias industriais unidades hoteleiras e de uso colectivo hospitais quart is lares etc Neste caso os respons veis pela sua gest o devem promover ac es de sensibiliza o tendo por p blico alvo os funcion rios Adicionalmente devem ser estabelecidos procedimentos para que os operadores de m quinas de lavar optimizem a sua utiliza o e deve ser colocada informa o nos locais de utiliza o por exemplo lavandarias Apresenta se no Quadro 36 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida Quadro 36 S ntese da viabilidade da adequa o de procedimentos de utiliza o de m quinas de lavar roupa Caso tipo aumento da carga da m quina carga actual 80 Potencial de carga eficiente 95 redu o potencial de redu o 1 8 m ano fogo efici ncia potencial 16 Redu o do consumo de gua e energia e do volume de TM gua residual produzida sem
46. Medida UTILIZACAO DE SISTEMA TARIF RIO ADEQUADO Esta medida consiste na introdu o de crit rios de racionalidade econ mica e ambiental e de crit rios de equidade na tarifa o dos servi os de abastecimento p blico de gua e de saneamento de guas residuais a utilizadores finais mediante a adop o de regimes tarif rios adequados pelas entidades gestoras destes servi os Um regime tarif rio adequado deve permitir combinar de forma ptima a prossecu o de objectivos econ micos ambientais e sociais contribuindo dessa forma para melhorar o bem estar social Designadamente aquele que garante simultaneamente uma reparti o equitativa do valor pago pelos utilizadores a sustentabilidade econ mica e financeira dos prestadores dos servi os e a sustentabilidade ambiental dos recursos envolvidos com a provis o do servi o seja os recursos utilizados como a gua seja os recursos influenciados pela provis o do servi o polui o dos rios etc Finalmente na medida em que um regime tarif rio adequado promove a adop o de crit rios de racionalidade econ mica expect vel que a efici ncia da provis o dos servi os aumente ao longo do tempo sem prejudicar a consecu o de objectivos de outra natureza O processo de adop o de um regime tarif rio adequado n o uniforme e padronizado pelo contr rio resulta da articula o de contextos diferentes legais institucionais sociais econ micos ambientais
47. caso de op o pelo banho utiliza o de apenas 1 3 do MEDIDAS AO N VEL DOS USOS EM INSTALA ES RESIDENCIAIS COLECTIVAS E SIMILARES 109 n vel m ximo da banheira Em situa o de escassez sugere se ainda que se proceda recolha da gua fria corrente enquanto se espera a chegada da gua quente ao chuveiro torneira e posterior utiliza o na rega de plantas para despejo na bacia de retrete ou para lavagens na habita o Em instala es colectivas com balne rios a op o obrigatoriamente o duche sendo no entanto ainda poss vel sensibilizar os utilizadores para altera o de procedimentos enquanto tomam duche nomeadamente no que se refere dura o do duche e ao fecho da gua durante o ensaboamento Estas campanhas de sensibiliza o devem ser promovidas pelos respons veis por essas unidades promovendo por exemplo a afixa o nos locais de utiliza o de gua de informa o que motive a poupan a de gua No caso de outro tipo de instala es colectivas em que posto disposi o do utilizador o banho ou o chuveiro como o caso de unidades hoteleiras deve do mesmo modo ser levada a cabo a sensibiliza o do utilizador neste caso para que adopte a totalidade dos procedimentos atr s referidos Apresenta se no Quadro 31 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida Quadro 31 S ntese da viabilidade da adequa o da utiliza o de chuveiros Caso tipo redu o do tem
48. chuva em jardins e similares Utiliza o de gua residual tratada em jardins e similares Campos desportivos campos de golfe e outros espa os verdes de recreio Adequa o da gest o da rega do solo e das esp cies plantadas em campos desportivos campos de golfe e outros espa os verdes de recreio Utiliza o de gua da chuva em campos desportivos campos de golfe e outros espa os verdes de recreio Utiliza o de gua residual tratada em campos desportivos campos de golfe e outros espa os verdes de recreio Lavagem de pavimentos Adequa o de procedimentos na lavagem de pavimentos Utiliza o de limpeza seca de pavimentos Utiliza o de gua residual tratada na lavagem de pavimentos Piscinas lagos e espelhos de gua Adequa o de procedimentos em piscinas Recircula o da gua em piscinas lagos e espelhos de gua Redu o de perdas em piscinas lagos e espelhos de gua Redu o de perdas por evapora o em piscinas Utiliza o de gua da chuva em lagos e espelhos de gua Lavagem de ve culos Adequa o de procedimentos na lavagem de ve culos Utiliza o de dispositivos port teis de gua sob press o na lavagem de ve culos Recircula o de gua nas esta es de lavagem de ve culos Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO 6 MEDIDAS DE USO EFICIENTE DA AGUA EM SISTEMAS PUBLICOS As medidas identificadas ao n vel dos sistemas p blicos cuja aplica o ter
49. com humidifica o para evitar um caudal exagerado que desperdi ado atrav s do dreno Poder ainda ser feito o aproveitamento da gua em usos compat veis Apresenta se no Quadro 44 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida Quadro 44 S ntese da viabilidade da redu o de perdas e consumos em sistemas de aquecimento e refrigera o de ar Potencial de RAE reduc o Efici ncia potencial vari vel Benef cios Redu o do consumo de gua e de energia Limita es Necessidade de conhecimento t cnico especializado inconvenientes Pode implicar investimento significativo Facilidade de z UN aplicac o Sem dificuldade de aplicac o USO EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO 9 MEDIDAS DE USO EFICIENTE DA AGUA EM USOS EXTERIORES 9 1 Geral Os usos exteriores da gua incluem a rega de jardins rega de zonas relvadas como campos de golfe e espa os verdes para fins de lazer a lavagem de p tios acessos privados e via p blica o enchimento de piscinas e lagos e a lavagem de ve culos A rega de jardins pode ter um peso com bastante significado no consumo de gua em termos da componente dom stica embora seja fun o de factores como a rea a regar a tipologia da ocupa o do solo o clima local etc E Autoclismo Duche Banho O Torneiras O M quina da roupa E M quina da lou a EI Perdas oO Usos exteriores Estrutura de consumos com usos e
50. de sistemas de aspers o ou de gota a gota A rega de alto volume por aspers o adequa se s reas extensas e com poucos obst culos e g relvados Adapta se a qualquer configura o do terreno e permite variar a dota o da rega consoante as necessidades Tem como inconveniente um custo inicial mais elevado Podem ser vantajosos os sistemas que permitem programa o da rega em c rculo total ou parcial reduzindo assim o problema do escoamento superficial A rega de baixo volume por aspers o com micro pulverizadores particularmente adequada para canteiros A rega gota a gota realizada atrav s de uma tubagem dotada de pequenos orif cios localizados nos pontos onde se pretende a aplica o de gua a baixa press o O caudal debitado por gotejador reduzido Este m todo o que apresenta a maior efici ncia em termos do uso da gua na medida que permite manter bastante uniforme o teor de humidade do solo e reduz as perdas por evapora o e escoamento superficial particularmente adequado para terrenos de grande declive necessitando neste caso de elementos acess rios como v lvulas redutoras de press o Tem como inconvenientes uma maior exig ncia em termos de manuten o e g controlo da colmata o dos gotejadores e uma vida til do sistema mais curta N o adequada para rega de esp cies com ra zes pouco profundas como a relva o m todo ideal para rega de canteiros plantas verdes e arbustos Sugest
51. de Portugal continental a exist ncia de relvados sem recorrer ao uso da rega durante parte do ano Verifica se no entanto que a quantidade geralmente aplicada de gua excede bastante o volume necess rio o que para al m dos custos directos resulta em 1 68 USO EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO diversos inconvenientes A satura o de gua do solo pela rega excessiva torna o relvado mais sens vel ao tr fego para al m de contribuir para a lixivia o de fertilizantes e produtos fitoqu micos para as reservas h dricas subterr neas A aplica o de dota es de rega muito elevadas contribui ainda para a produ o de escoamentos superficiais Os principais factores que determinam a quantidade de gua necess ria para manter os relvados s o o tipo de solo o tipo e altura de corte da relva e os factores clim ticos precipita o vento e temperatura Assim as medidas preconizadas para o uso eficiente da gua s o um subconjunto das medidas j descritas para os jardins na sec o 9 2 e consistem essencialmente na altera o de comportamentos de rega solo e esp cies plantadas e na utiliza o de origens alternativas de gua como a gua de po os ou furos existentes no local a gua da chuva e a gua residual tratada Medida ADEQUA O DA GEST O DA REGA DO SOLO E DAS ESPECIES PLANTADAS EM CAMPOS DESPORTIVOS CAMPOS DE GOLFE E OUTROS ESPA OS VERDES DE RECREIO A redu o do consumo de gua em campos despo
52. de todos os procedimentos encontrados que resultem em inefici ncias no uso da gua ou fontes de desperd cios A identifica o de oportunidades de melhoria no uso da gua normalmente a tarefa final da auditoria Depois da an lise ao uso da gua pretende se especificar as medidas aplic veis detalhadas no cap tulo 5 e determinar a sua viabilidade atrav s de an lise custo benef cio As interven es vi veis devem ent o ser detalhadas e calendarizadas num Plano de Ac o Os planos de manuten o e opera o dever o ser adaptados para incorporar as altera es necess rias e g manuten o regular dos dispositivos detec o peri dica de fugas em dispositivos e equipamentos an lise dos registos de caudal para detec o de anomalias Assim o diagn stico ao uso da gua dever identificar as principais reas de actua o a considerar num Plano de Ac o para o uso eficiente da gua na instala o a desenvolver no cap tulo 4 Ap s a conclus o da auditoria deve ser produzido um relat rio relativo a todas as fases Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO PARTE Il PROMO O DO USO EFICIENTE DA GUA AUDITORIAS AOS USOS DA GUA 41 42 USO EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO 3 AGENTES MOTIVA ES E MECANISMOS 3 4 Potenciais entidades promotoras Para al m de rg os da administra o central diferentes entidades podem promover efectivamente o uso eficiente da gua No sector u
53. descargas de guas residuais Possibilidade de utiliza o da gua de lavagem dos filtros na rega de superf cies ajardinadas Limita es z Sem inconvenientes inconvenientes Facilidade de E Sem dificuldade de aplica o aplica o 1 80 Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Medida RECIRCULA O DA GUA EM PISCINAS LAGOS E ESPELHOS DE GUA A recirculac o da gua em piscinas e em lagos e espelhos de gua que incorporam fontes ornamentais permite reduzir o consumo de gua na manuten o do funcionamento destas estruturas No caso de piscinas esta medida consiste na recircula o da gua que enche a piscina efectuando um tratamento intercalar de modo que a sua qualidade continue adequada a este tipo de uso Deste modo reduzido o n mero de enchimentos da piscina com gua da rede p blica de abastecimento Adicionalmente o tratamento seleccionado deve ser eficiente ou seja deve utilizar o menor volume de gua poss vel para a lavagem eficaz dos filtros No caso de lagos e espelhos de gua esta medida consiste na instala o de um sistema de recircula o total ou parcial da gua Uma vez que nestas condi es a qualidade da gua se degrada ao longo do tempo deve ser instalada sinaliza o de aviso relativa sua n o potabilidade e devem ser salvaguardados os aspectos de sa de p blica A partir de certo n vel de degrada o de qualidade torna se necess rio pr
54. dios etc universidades escolas e creches edif cios p blicos aeroportos a terminais rodo e ferrovi rios escrit rios Centros comerciais restaurantes e similares hot is e similares lavandarias postos de gasolina e servi os As instala es comerciais e industriais s o consideradas neste contexto apenas nos usos similares aos sistemas de abastecimento prediais ou de instala es colectivas No Quadro 19 apresenta se uma listagem de medidas aplic veis em sistemas prediais e instala es Quadro 19 Medidas para promo o do uso eficiente da gua aplic veis ao n vel dos sistemas prediais e de instala es colectivas Redu o de press es no sistema predial de abastecimento Isolamento t rmico do sistema de distribui o de gua quente Reutiliza o ou uso de gua de qualidade inferior Redu o de perdas de gua no sistema predial de abastecimento MEDIDAS AO N VEL DOS SISTEMAS PREDIAIS E INSTALA ES 85 86 Medida REDU O DE PRESS ES NO SISTEMA PREDIAL DE ABASTECIMENTO A realiza o de controlo adequado das press es nos sistemas de distribui o predial de gua de modo a garantir em perman ncia valores acima dos m nimos regulamentares mas evitar press es excessivas permite reduzir a ocorr ncia de perdas e melhorar a efici ncia no uso da gua De facto os valores excessivos e desnecess rios de press es no sistema de distribui o co
55. do solo i e da zona de influ ncia das ra zes das plantas a gua fornecida em excesso infiltra se em profundidade constituindo uma perda do processo de rega As caracter sticas do solo e g estado de satura o em gua s o tamb m determinantes para a ocorr ncia ou n o de escoamento superficial No entanto mesmo que o solo tenha capacidade de absorver se a intensidade de aplica o do sistema de rega for 5 Instituto Geof sico do Infante D Lu s www igidl ul pt USO EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO superior sua capacidade de infiltra o pode gerar se escoamento superficial Figura 53 Precipita o Precipita o 25 mm h 30 mm h Escoamento superficial 5 mm h Y e Infiltra o De Infiltra o DES 25 mm h 25 mm h Capacidade de infiltra o do solo 25 mm h Figura 53 Intensidade de aplica o da rega e capacidade de infiltra o do solo Ocorrem ainda perdas de gua para a atmosfera atrav s do processo de evapotranspira o Parte da gua fornecida atrav s da rega evapora se a partir da superf cie do solo e das plantas molhadas evapora o e atrav s dos estomas das plantas transpira o A magnitude deste tipo de perda depende de factores como a temperatura humidade radia o solar e vento As principais inefici ncias na rega resultam geralmente de dota es excessivas em rela o s necessidades reais das plantas e capacidade de armazenamento do
56. do uso eficiente da gua Neste mbito os objectivos estrat gicos podem considerar orienta es relativas actividade da pr pria entidade rela o entre a entidade gestora e o exterior e ainda actua es para o exterior A aplica o de princ pios de uso eficiente da gua pode ser equacionada por exemplo nos seguintes eixos de ac o Gest o da oferta estrat gias de investimento e expans o dos sistemas op es t cnicas na explora o do sistema Gest o da procurat ac es destinadas a aumentar a efici ncia no uso da gua pelos diferentes utilizadores Controlo integrado das perdas de gua estrat gias integradas para actua o pro activa na redu o das perdas Uma vertente frequentemente n o considerada a caracteriza o dos consumos e sua modela o tanto dos macro como dos micro consumos Em qualquer dos casos o desenvolvimento destas reas pode reverter em melhorias aos v rios n veis da gest o t cnica 3 Actua o da entidade gestora no sentido de aumentar a capacidade de produ o transporte ou distribui o de gua 4 Conjunto de ac es destinadas a aumentar a efici ncia no uso da gua pelos diferentes utilizadores da gua PLANEAMENTO ESTRAT GICO DO USO EFICIENTE DA GUA 51 52 Ao n vel macro realga se a import ncia da previs o da evolu o dos consumos com recurso a modelos de previs o no planeamento de investimentos e defini o de estrat gia
57. gua incluindo os projectos se dispon veis e caracter sticas dos equipamentos e dispositivos Caracter sticas da rede de drenagem de guas residuais e pluviais planta com implanta o das tubagens tipo de redes guas negras cinzentas e pluviais inclina es di metros e materiais das tubagens localiza o de c maras de inspec o localiza o de medidores de caudal e de v lvulas tipos de efluentes admitidos na rede destino das guas residuais e pluviais Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Caracter sticas dos espa os exteriores reas vegetadas reas pavimentadas tipo de vegeta o caracter sticas do sistema de rega hor rios de rega e dura o da rega Registos de consumos e custos associados recibos de gua e energia registos dos consumos de gua nos v rios contadores existentes hist rico dispon vel para avalia o da evolu o temporal e com o detalhe dispon vel por exemplo valores hor rios di rios mensais ou anuais Estudos efectuados por exemplo relat rios de auditorias aos usos da gua e de energia que tenham sido realizados anteriormente Na sequ ncia da compila o e an lise desta informa o necess rio identificar as lacunas de informa o e planear a etapa seguinte Nesta etapa deve desde logo ser feita a identifica o de potenciais oportunidades de racionaliza o no uso da gua para serem posteriormente analisadas na etapa 5 Etapa 3 Recol
58. h drico favorece a instala o mais profunda das ra zes Devem ser evitadas as regas ligeiras e frequentes que humedecem apenas a camada superficial do solo excepto no caso de solos arenosos Neste caso as perdas por infiltra o profunda s o diminu das pela aplica o de regas de baixa dota o A instala o de sensores de humidade no solo em locais representativos ou a observa o das plantas s o alternativas recomendadas para a determina o da necessidade de realiza o da rega A quantidade de gua aplicada e a frequ ncia da rega devem ser ajustadas ao tipo de planta ao tipo de solo e esta o do ano A intensidade da rega deve ser regulada de modo a evitar a cria o de escoamento superficial para pavimentos ou sumidouros importante notar que a transi o entre regimes de rega em jardins j instalados deve ser feita de modo gradual A gua deve ainda ser aplicada junto as ra zes das plantas e n o sobre as folhas para diminuir as perdas por evapora o Rega preferencial em per odo nocturno A rega deve ser realizada no in cio da manh antes das 8h00 ou no final da tarde depois das 18h00 de modo a reduzir as perdas de gua por evapora o A rega nestes per odos previne ainda a danifica o das folhas de algumas esp cies de plantas Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Interrupc o da rega com vento forte Nos casos em que sejam utilizados aspersores ou pulverizadores deve ser
59. infestantes e a adequa o da fertiliza o O controlo regular de plantas infestantes reduz a competi o tanto em termos de humidade do solo como de nutrientes As plantas infestantes devem ser removidas antes da produ o de sementes de forma a optimizar o processo de controlo Os entusiastas de jardinagem tendem a aplicar fertilizantes em quantidades que excedem as necessidades das plantas no sentido de induzirem o crescimento luxuriante da vegeta o No entanto quando se for a o desenvolvimento das plantas est se a contribuir para a ocorr ncia de maiores de gua atrav s da transpira o das folhas para al m de tornar as plantas mais suscept veis aos ataques de fungos e insectos Apresenta se no Quadro 50 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Quadro 50 S ntese da viabilidade da adequa o da gest o de esp cies em jardins e similares Potencial de Efici ncia potencial de redu o at 80 ACC 1999 redu o Redu o do consumo de gua de rega Benef cios Redu o do escoamento superficial Redu o do consumo de fertilizantes inorg nicos Falta de informa o sobre as caracter sticas das esp cies vegetais nos locais de venda Limitacoes MA am inconvenientes Inexist ncia de regulamenta o municipal que estabele a a obrigatoriedade de utiliza o de esp cies adaptadas em certos tipos de espa os verdes
60. interrompida a rega quando da ocorr ncia de vento forte de modo a minimizar as perdas de gua por transporte e evapora o Como a intensidade do vento tende a ser em geral inferior durante a noite justifica se tamb m a pertin ncia da estrat gia anterior Interrup o da rega por ocorr ncia de precipita o A rega de um jardim justifica se enquanto processo de substitui o da chuva que consiste no modo natural de fornecimento de gua s plantas Regar um jardim enquanto chove ou logo ap s chuva intensa um desperd cio de gua se proveniente do sistema p blico de abastecimento ou de energia caso seja captada no local em po os ou furos Esta situa o verifica se com alguma frequ ncia nos sistemas com rega autom tica Assim a utiliza o de acess rios como sensores de chuva v lvulas de fecho autom tico e controladores adequadamente programados permite evitar desperd cios significativos com a rega Na aus ncia destes mecanismos o utilizador deve ter o cuidado de desligar manualmente o sistema sempre que a rega coincida com a ocorr ncia de precipita o Manuten o peri dica do sistema Deve verificar se regularmente o estado de conserva o de um sistema de rega Isto particularmente importante no caso de sistemas em que a rega se processa durante a noite Uma tubagem com uma rotura ou um pulverizador partido ou entupido podem resultar na perda de um grande volume de gua A manuten o
61. is contribui tamb m significativamente para o consumo de gua sendo as causas mais usuais o mau funcionamento do dispositivo em particular o facto de frequentemente as v lvulas de descarga permanecerem na posi o de abertas e a gua fluir continuamente Em termos de consumo de gua dos modelos dispon veis a norma europeia EN 12541 2002 relativa a urin is define uma gama de valores admiss veis por descarga entre 0 75 e 6 litros que engloba j valores considerados eficientes por exemplo pelo sistema australiano de classifica o de dispositivos eficientes Quadro 40 Quadro 40 Classifica o de urin is em termos de uso eficiente da gua no sistema de rotulagem australiano AS NZS 6400 2005 Classifica o AA AAA AAAA Urin is l descarga 25 2 2 AH ABH Produto Unidades operac o pelo utilizador ou autom tica sendo servidos at 3 postos individuais operac o pelo utilizador ou autom tica sendo servidos at 2 postos individuais servido 1 posto individual 3t a classifica o AAA AAAA AAAAA depende do modo de activa o e do sensor A redu o do desperd cio de gua nos urin is pode ser conseguida de modo bastante eficiente atrav s de instala o de sistemas de controlo da descarga autom ticos ap s utiliza o a instala o de modelos que apresentem menor consumo de gua a instala o de modelos sem uso de gua atrav s de detec o peri dic
62. lvula est desgastada e n o consegue fechar de forma correcta a entrada de gua Neste caso proceder sua substitui o Haste V lvula s V lvula amp ud uo Diafragma Controlo do fluxo Coberta MEDIDAS AO N VEL DOS USOS EM INSTALA ES RESIDENCIAIS COLECTIVAS E SIMILARES 97 98 Procedimento para detec o e repara o de fugas no autoclismo cont Ajuste do n vel da gua Tubo de descarga de emerg ncia A fun o do tubo de descarga de emerg ncia impedir que haja uma inunda o No entanto se a altura da b ia est muito elevada a gua aproxima se do limite do tubo e acaba por se escapar atrav s deste Se isso acontecer regular a altura da b ia para uma posi o mais baixa A gua deve estar 1 a 2 5 cm abaixo do limite do tubo Uni es soltas Na zona da tubagem de alimenta o algumas uni es poder o estar soltas originando fugas Verificar se tal acontece e apertar mais os elementos de uni o Medida ADEQUA O DA UTILIZA O DE AUTOCLISMOS Apesar de a substitui o do autoclismo por um de menor capacidade ser a medida com maior potencial de poupan a com a altera o dos h bitos de uso do autoclismo e bacia de retrete conseguem se j redu es de consumo significativas sem necessidade da realiza o de qualquer investimento Sugest es de procedimentos a adoptar para redu o do consumo associado ao autoclismo a
63. m quina de lavar loi a permite minimizar o n mero de utiliza es e o consumo de gua em cada utiliza o reduzindo se deste modo o consumo total associado a este uso sem necessidade de efectuar qualquer investimento Sugest es para melhorar a efici ncia na utiliza o da m quina da roupa incluem cumprimento das instru es do equipamento particularmente no que refere s recomenda es relativas aos consumos de MEDIDAS AO N VEL DOS USOS EM INSTALA ES RESIDENCIAIS COLECTIVAS E SIMILARES 1 31 132 gua energia e aditivos detergente sal e abrilhantador utiliza o da capacidade total de carga minimiza o do enxaguamento da loi a antes de a colocar na m quina evitar a utiliza o de programas como o enxaguamento isolado Selec o de programas conducentes a menor consumo de gua Se 0 equipamento o permitir regula o da m quina para a carga a utilizar e para o m nimo n vel de gua lavagem de loi a na m quina em vez de lavagem m o limpeza regular dos filtros e remo o de dep sitos A inspec o peri dica e repara o de fugas nas tubagens flex veis de abastecimento de gua m quina tamb m importante para a minimiza o do consumo associado a estes equipamentos Esta medida aplic vel quer a m quinas de lavar do tipo dom stico i e de menor capacidade quer a m quinas de lavar usadas em instala es industriais unidades hoteleir
64. o Torneira de disco comuns nas misturadoras de gua quente e fria A veda o feita atrav s de um cilindro com discos Roset o do ao de cer mica Na zona dos inm P discos existem tr s juntas P Fi arafusos Disco de borracha Pode Us parte m vel acontecer que alguma Cilindro das borrachas esteja Lavat rio danificada Neste caso Borrachas SS proceder a sua Tubos de gua substitui o Al m disso OS discos poder o estar danificados e dever o ser DM M substitu dos As pe as constituintes das torneiras n o s o universais pelo que conv m levar a pe a danificada quando se efectuar a aquisi o de uma nova A fuga pode tamb m dever se ao facto de as pe as estarem sujas Antes de proceder substitui o de qualquer pe a verificar se simplesmente necess rio uma limpeza pois neste caso n o ser necess rio substituir nada A sujidade pode ser provocada por dep sitos de calc rio ou em alguns casos de areia Medida ADEQUA O DA UTILIZA O DE TORNEIRAS A altera o de comportamentos dos utilizadores das torneiras de modo a evitar o desperd cio conduz tamb m a poupan as significativas sem a necessidade de realizar investimento para substituir ou adaptar torneiras Sugest es para reduzir o consumo de torneiras incluem minimiza o da utiliza o de gua corrente para lavar ou descongelar alimentos podendo em alternativa ser U
65. o papel das entidades gestoras neste mbito e d se nfase elabora o de planos de ac o para o uso eficiente de gua Na Parte Ill descrevem se com detalhe as medidas para o uso eficiente da gua aplic veis ao sector urbano explicando em que consistem como identificar as situa es em que se aplicam e a que solu es se pode recorrer para melhorar o desempenho na utiliza o da gua Sempre que se justifique s o apresentados exemplos pr ticos que exemplificam a aplica o da medida Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO DESTINAT RIOS DO MANUAL Este manual destinado principalmente a t cnicos das entidades gestoras de sistemas de abastecimento de gua e de guas residuais e de organismos centrais e regionais do Estado e do poder local que tenham responsabilidades ou estejam envolvidos em ac es ligadas ao uso da gua no sector urbano Pode tamb m ser til a outros p blicos alvo como por exemplo respons veis pela gest o de instala es de uso colectivo t cnicos de servi os que fa am a gest o de zonas verdes arquitectos e engenheiros Finalmente mesmo para o p blico em geral poder ser de utilidade em particular na parte referente s medidas para usos residenciais e de exteriores 6 USO EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO PARTEI CARACTERIZA O E AVALIA O DO USO DA GUA NO SECTOR URBANO 8 USO EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO 1 PROCURA DA GUA EM MEIO URBANO
66. p blicos Facilidade de es aplicac o Sem dificuldade de aplica o Medida SUBSTITUI O OU ADAPTA O DE TECNOLOGIAS DE REGA EM JARDINS E SIMILARES A substitui o ou adapta o de tecnologias de rega uma forma eficaz de diminuir o consumo de gua neste tipo de uso A rega pode ser de alto ou baixo volume dependo a sua efici ncia da adequa o do sistema ao tipo de rea a regar e da selec o de equipamento eficiente em termos de uso da gua A rega manual feita com mangueiras e em geral pouco eficiente devido dificuldade de garantir uma distribui o homog nea da gua A sua realiza o justifica se em jardins de rea reduzida ou casos espec ficos com por exemplo a necessidade de recupera o de plantas em fraca condi o Tal como se referiu anteriormente a efici ncia do uso da gua pode ser melhorada atrav s da coloca o de um dispositivo de controlo de caudal na extremidade da mangueira A rega de controlo autom tico realizada em espa os verdes envolve a utiliza o dos seguintes componentes tubagens dispositivos de distribui o de gua aspersores pulverizadores gotejadores um ou mais programador MEDIDAS DE USO EFICIENTE DA GUA EM USOS EXTERIORES 161 162 elementos auxiliares e g electro v lvulas redutores de press o filtros sensores de chuva ou de humidade no solo Nos espa os verdes a rega autom tica realizada atrav s
67. p blicos de abastecimento Em virtude da relev ncia das perdas de gua as auditorias em sistemas p blicos de abastecimento est o frequentemente associadas ao controlo das perdas de gua Neste mbito as auditorias est o dirigidas especificamente para a realiza o de balan os h dricos A conven o terminol gica e as componentes do balan o h drico a considerar s o as apresentadas no Quadro 1 Se existirem dados para o c lculo do balan o h drico em qualquer outro formato ou com outra terminologia dever o ser convertidos nas componentes indicadas usando como unidades volume por ano No Quadro 3 ilustra se a forma de c lculo do balan o h drico em um ou mais subsistemas de abastecimento de gua por exemplo redes de gua n o tratada de adu o ou de distribui o Os passos para calcular a gua n o facturada e as perdas de gua s o os seguintes Passo 0 Definir os limites exactos do sistema ou sector de rede a auditar definir as datas de refer ncia definindo um per odo de um ano USO EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Passo 1 Determinar o volume de gua entrada no sistema e introduzi lo na Coluna A Passo 2 Determinar o consumo facturado medido e o consumo facturado n o medido e incluir na Coluna D introduzir o total destes como consumo autorizado facturado Coluna C e como gua facturada Coluna E Passo 3 Calcular o volume de gua n o facturada Coluna E subtraindo a gua fac
68. pelos respons veis por unidades de com rcio ind stria e outros com uso colectivo e ser dirigidas aos utilizadores dos dispositivos destas instala es Como exemplo de ac o concreta pode citar se a afixa o nos locais de utiliza o de gua dessas instala es instala es sanit rias cozinhas balne rios etc de informa o que motive a poupan a de gua Esta informa o pode ser dirigida aos empregados clientes alunos etc consoante o tipo de instala o Apresenta se no Quadro 26 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida MEDIDAS AO N VEL DOS USOS EM INSTALA ES RESIDENCIAIS COLECTIVAS E SIMILARES 99 Quadro 26 S ntese da viabilidade da adequa o da utiliza o de autoclismos Caso tipo o utilizador passa a usar a descarga de menor volume para usos sem mat ria fecal em vez da descarga de maior volume e n o deita lixo na bacia de retrete Potencial de descarga de maior volume 6 litros descarga de menor volume 3 litros potencial de redu o 10 m ano fogo efici ncia potencial 37 96 Redu o do consumo de gua e do volume de gua residual produzida sem necessidade de efectuar Benef cios investimento Poupanga anual por fogo 20 Limita es Em instala es colectivas necessidade de realizar inconvenientes campanhas de sensibiliza o de utentes Facilidade de aplica o Sem dificuldade de aplica o Medi
69. peri dica dos sistemas de rega envolve a limpeza e manuten o dos bicos de aspersores a limpeza de filtros e bocas de rega a conserva o das mangueiras e a manuten o de equipamentos de bombagem e distribui o Para al m destas estrat gias gerais existem cuidados particulares que devem ser seguidos consoante o tipo de sistema de rega MEDIDAS DE USO EFICIENTE DA GUA EM USOS EXTERIORES 151 152 Uma explorac o mais eficiente de sistemas de rega por aspers o pode ser obtida do seguinte modo opera o do sistema press o adequada instalando se necess rio uma v lvula redutora de press o para evitar a fragmenta o excessiva das gotas de gua utiliza o de temporizadores para controlo da dura o da rega efectuando a sua programa o peri dica uma vez por m s ou no m nimo trimestralmente tendo em considera o as condi es atmosf ricas precipita o e temperatura n o utiliza o de difusores que formem uma esp cie de nevoeiro uma vez que deste modo aumenta o transporte de gua pelo vento selec o localiza o e regula o dos aspersores e pulverizadores de modo a que seja regada apenas a zona plantada evitando os pavimentos manuten o peri dica do sistema nomeadamente a limpeza das cabe as dos aspersores e pulverizadores A explora o mais eficiente de sistemas de rega gota a gota pode ser obtida do seguinte modo opera o do sistema press o adequada i
70. pios chave para uma rega eficiente Conellan 2002 Teste uniformidade da rega com aspersores e pulverizadores A adequa o do fornecimento de gua s plantas pressup e uma razo vel compreens o do sistema de rega autom tico designadamente a capacidade de calcular ou estimar o d bito a fornecer pelo equipamento de rega Um teste simples consiste na disposi o uniforme de recipientes semelhantes numerados na rea de aplica o da rega tal como se apresenta na figura seguinte LEGENDA O aspersor X recipiente Seguidamente activa se o sistema de rega num intervalo de tempo predefinido MEDIDAS DE USO EFICIENTE DA GUA EM USOS EXTERIORES 149 150 Finalmente procede se medi o da gua recolhida em cada recipiente Se se verificarem diferen as significativas na quantidade de gua recolhida nos diferentes recipientes ent o n o est garantida a desejada uniformidade de aplica o pelo que se deve proceder correc o do problema atrav s do ajustamento dos bicos dos aspersores ou mesmo pela altera o da configura o do sistema de rega Independentemente do tipo de sistema de rega autom tico ou manual poss vel adoptar algumas estrat gias gerais para melhorar a efici ncia na gest o da rega em jardins como por exemplo Programa o adequada da rega Em geral a aplica o de regas com maior dota o mas espa adas no tempo sujeitando as plantas a algum stress
71. por lavagem podendo admitir se um valor m dio de 90 litros por lavagem em geral para uma capacidade de carga de 5 kg de MEDIDAS AO N VEL DOS USOS EM INSTALA ES RESIDENCIAIS COLECTIVAS E SIMILARES roupa de algod o Os modelos considerados eficientes t m consumos inferiores a 50 litros por lavagem Estes valores de consumo por lavagem originam um consumo associado a este uso que representa cerca de 996 do consumo total de uma habita o Figura 41 180 160 4 140 1 120 4 100 4 80 4 60 4 40 4 20 4 0 Volume consumido por lavagem litros 1970 1980 1985 1988 ano 1992 1998 Figura 40 Evolu o dos consumos de gua para m quinas de lavar roupa Casa del Agua E Autoclismo E Duche Banho Torneiras M quina da roupa M quina da lou a E Perdas Figura 41 Estrutura do consumo dom stico de gua real a se o consumo associado a m quinas da roupa Os seguintes factores influenciam o volume utilizado em cada lavagem dispon veis USO EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO 124 caracter sticas da m quina de lavar tipo idade e programas carga de roupa colocada em cada lavagem e a quantidade de detergente utilizado uma vez que a utiliza o inadequada de detergente pode levar ao aumento do consumo na lavagem devido forma o excessiva de espuma Tendo em conta estes factores a utiliza o mais eficiente das m quina
72. press o de 345 kPa O sistema australiano de classifica o considera cinco graus de efici ncia associados a cinco gamas de caudal e estabelece um desempenho m ximo AAAAA para dispositivos que possuam um caudal inferior ou igual a 6 l min AS NZS 6400 2005 Quadro 33 De acordo com Woodwell et a 1995 existem mesmo torneiras que permitem uma utiliza o confort vel com caudais entre 2 8 e 5 7 l min para os lavat rios e bid s e entre 7 6 e 9 0 l min para alguns usos na cozinha Em certos modelos de torneiras pulverizadoras ou adaptadas com arejadores o emulsionamento de ar no l quido permite obter caudais de conforto de cerca de metade do caudal dos dispositivos sem arejamento Quadro 33 Classifica o de torneiras em termos de uso eficiente da gua no sistema de rotulagem australiano Classifica o Produto Unidades AA AAA AAAA AAA Torneiras lavat rio bid l min 6 75 45 3 2 3 lt 2 6 4 5 Torneiras cozinha l min 12 9 12 7 5 6 7 5 6 15 9 Aplica se o mesmo crit rio aos reguladores de fluxo com fecho autom tico Dado que o uso de torneiras est por vezes associado utiliza o de gua quente o impacto da redu o do caudal como consequ ncia da aplica o de medidas para uso eficiente da gua tamb m significativo na redu o do consumo de energia Para al m do consumo associado utiliza o efectiva da torneira h a considerar as perdas associadas a este d
73. processa por via natural O material s lido recolhido atrav s da limpeza seca de pavimentos deve ser enviado para um destino adequado Em situa o de escassez n o acentuada deve ser aumentada a frequ ncia de limpeza seca Apresenta se no Quadro 58 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida Quadro 58 S ntese da viabilidade da utiliza o de limpeza seca de pavimentos Potencial de O potencial de redu o desta medida vari vel podendo redu o atingir 75 Redu o do consumo de gua da rede p blica Redu o das descargas poluentes no sistema de Senta ato drenagem de guas pluviais Permite a compostagem do material vegetal recolhido Custo de aquisi o opera o e manuten o de viatura de tates limpeza mec nica Limita es ENS inconvenientes Inexist ncia de regulamenta o municipal que estabele a a obrigatoriedade e os crit rios de utiliza o de limpeza seca em reas p blicas de determinada dimens o de Sem dificuldade de aplica o aplica o Medida UTILIZA O DE GUA RESIDUAL TRATADA NA LAVAGEM DE PAVIMENTOS A utiliza o de gua residual tratada na lavagem de pavimentos permite substituir o emprego de gua da rede p blica de abastecimento numa aplica o que n o exige caracter sticas de potabilidade A gua residual utilizada neste uso deve apresentar uma composi o que assegure a salvaguarda da sa de p blica e do me
74. rcio ind stria e outros com uso colectivo e ser dirigidas aos utilizadores dos dispositivos destas instala es Como exemplo de ac o concreta pode citar se a afixa o nos locais de utiliza o de gua dessas instala es instala es sanit rias cozinhas balne rios etc de informa o que motive a poupan a de gua Esta informa o pode ser dirigida aos empregados clientes alunos etc consoante o tipo de instala o MEDIDAS AO N VEL DOS USOS EM INSTALA ES RESIDENCIAIS COLECTIVAS E SIMILARES 119 Apresenta se no Quadro 34 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida Quadro 34 S ntese da viabilidade da adequa o da utiliza o de torneiras Caso tipo quando o utilizador faz a barba redu o do tempo de utiliza o de 1 torneira convencional de 6 minutos para 3 minutos Potencial de A TON A reduc o torneira convencional caudal m dio de 12 litros por minuto potencial de redu o 13 m ano pessoa efici ncia potencial 50 Redu o do consumo de gua e energia e do volume de gua residual produzida sem necessidade de efectuar Benef cios investimento Poupanga anual por pessoa 56 Limita es Em instala es colectivas necessidade de realizar inconvenientes campanhas de sensibiliza o de utentes Sues de Sem dificuldade de aplica o aplica o Medida SUBSTITUI O OU ADAPTA O DE TORNEIRAS A substitui o ou adapt
75. ruas poderia neste caso reduzir o consumo de gua pot vel do munic pio at 9 do total Sabendo o n mero de instala es de cada tipo e g chafarizes fontan rios lagos e lavadouros ser poss vel estimar consumos m dios ou de refer ncia por tipo de ponto de consumo e detectar eventuais situa es an malas Para identificar as oportunidades para aplicar medidas promotoras do uso eficiente da gua importante conhecer com maior detalhe a evolu o dos consumos de consumidores espec ficos ou at de usos individualizados Para que esta an lise mais ou menos detalhada dos consumos possa resultar em ac es de melhoria da efici ncia com resultados efectivos necess rio utilizar informa o fi vel Frequentemente esta an lise tem de ser precedida por uma tarefa exaustiva de verifica o e estrutura o da informa o existente 1 2 Consumo dom stico O consumo dom stico constitui normalmente a maior parcela dos consumos estritamente urbanos como se pode verificar nos exemplos da Figura 5 apresentando um potencial de redu o significativo atrav s da aplica o de medidas de uso eficiente da gua E Dom stico E Comerciais E P blicos E Perdas O consumo dom stico ou domicili rio entende se como o associado aos usos de gua efectuados no interior e na envolvente das habita es pelos seus ocupantes Os consumos no interior da habita o tendencialmente proporcionais ao n mero d
76. 7 1 98 USO EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO BIBLIOGRAFIA ACC 1999 How to save water at home Albuquerque City Council USA AGEM 2005 Relat rio e Contas 2004 guas de Gaia www aguasdegaia pt 2005 10 20 5 AGERE 2005 Relat rio e contas 2004 Empresa de guas Efluentes e Res duos de Braga www agere pt 2005 10 20 Alegre H Coelho S T Almeida M C Vieira P 2005 Controlo de perdas de gua em sistemas p blicos de adu o e distribui o S ries Guias T cnicos IRAR IRAR INAG LNEC Portugal Almeida A B Silva S P 2000 Sistemas de gest o ambiental em campos de golfe Proceedings do 5 Congresso da Agua CD ROM Lisboa Portugal Amendment 1 to AS 1172 2 1999 2002 Water closet WC pans of 6 3 L capacity or proven equivalent Part2 Cisterns Anderson J Adin A Crook J Davis C Hultquist R Jimenez Cisneros B Kennedy W Sheikh B van der Merwe B 2001 Climbing the ladder a step by step approach to international guidelines for water recycling Wat Sci Tech 43 10 1 8 APDA 1999 gua quem quem Suplementaria Lisboa Portugal AS 1172 2 1999 Water closet WC pans of 6 3 L capacity or proven equivalent Part2 Cisterns AS NZS 3662 2005 Water supply Water efficient mains pressure shower spray heads AS NZS 6400 2005 Water efficient products Rating and labelling ATS 5200 004 2005 Technical Specification for p
77. ABASTECIMENTO A implementa o de um programa de detec o localiza o e elimina o de perdas resultantes de fugas roturas e extravasamentos na rede predial quer ao n vel das tubagens e das respectivas juntas quer nos diferentes dispositivos de utiliza o consiste numa medida bastante eficaz para a promo o do uso eficiente da gua A realiza o de auditorias uma forma adequada para quantificar e detectar os problemas de perdas que possam existir nas redes e pode ser realizado voluntariamente pelos respons veis por instala es dom sticas colectivas e comerciais eventualmente em colabora o com as entidades gestoras Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Apresenta se no Quadro 28 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida Quadro 23 S ntese da viabilidade da redu o de perdas de gua no sistema predial de abastecimento O potencial de poupan a significativo particularmente em Potencial x ote ca de redes mais antigas e em instala es colectivas onde se redu o pas observam grandes desperd cios Benef cios Redu o do consumo de gua Limita es 3 7 Sem dificuldades funcionais inconvenientes Facilidade de aplica o Sem dificuldade de aplica o MEDIDAS AO N VEL DOS SISTEMAS PREDIAIS E INSTALA ES 91 92 USO EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO 8 MEDIDAS AO N VEL DOS USOS EM INSTALA ES RESIDENCIAIS C
78. DAS AO N VEL DOS SISTEMAS PREDIAIS E INSTALA ES 87 88 Quadro 21 S ntese da viabilidade do isolamento t rmico do sistema de distribui o de gua quente Dada a grande variabilidade de situa es n o poss vel Potencial de quantificar o potencial de poupan a que se prev redu o significativo particularmente durante as pocas do ano e nas regi es do Pa s onde a temperatura seja mais baixa Redu o do consumo de gua sendo uma medida eficaz na redu o de desperd cios Redu o da produ o de guas residuais Redu o do consumo de energia no aquecimento da gua Limita es Sem dificuldades funcionais devendo ser aplicada nas inconvenientes fases de constru o ou renova o das constru es Facilidade de Sem dificuldade de aplica o aplica o Medida REUTILIZA O OU USO DE GUA DE QUALIDADE INFERIOR Em certos casos existe disponibilidade de fontes alternativas de gua com qualidade para a sua utiliza o em usos compat veis Incluem se neste caso a disponibilidade local de guas superficiais ou subterr neas e o aproveitamento das guas pluviais Embora n o seja estritamente uma medida de uso eficiente mas sim de conserva o da gua pode resultar em benef cios significativos com baixos custos A reutiliza o de guas cinzentas ou seja provenientes de banheiras chuveiros bid s ou lavat rios ou o aproveitamento de fontes de
79. E Figura 43 Modelo de R tulo energ tico para m quinas de lavar roupa de acordo com a EN 60456 A vida til de uma m quina da roupa em geral entre 8 e 16 anos dependendo nomeadamente da sua qualidade e da frequ ncia de utiliza o O investimento feito numa aquisi o de Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO um modelo mais eficiente pode n o ser totalmente recuperado nesse per odo atrav s das poupan as de gua conseguidas Os per odos de recupera o do investimento dependem da frequ ncia de utiliza o da m quina No caso de substitui es em fim de vida til n o se verifica um agravamento significativo do custo de aquisi o do equipamento por se optar por modelos mais eficientes na medida em que os modelos de baixo consumo n o apresentam custos significativamente mais elevados que os restantes Apresenta se no Quadro 37 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida Quadro 37 S ntese da viabilidade da substitui o de m quinas da roupa Caso tipo substitui o de uma m quina por modelo mais eficiente Potencial de consumo da m quina actual 90 litros por lavagem redu o consumo da m quina eficiente 60 litros por lavagem potencial de redu o 5 4 m ano fogo efici ncia potencial 33 Redu o do consumo de gua e energia e do volume de Benet cios gua residual produzida Poupan a anual por fogo 19 Em alguns casos de substitui
80. Guia T cnico 8 Uso Eficiente da Agua no Sector Urbano editada conjuntamente pelo IRAR pelo INAG e pelo LNEC e inserida na S rie Guias T cnicos do IRAR que constitui assim um excelente exemplo de colabora o e cria o de sinergias entre diferentes entidades de perfil complementar Esta edi o deve ser vista como mais uma contribui o para uma melhor protec o dos aspectos ambientais associados aos servi os de abastecimento p blico de gua e de saneamento de guas residuais em Portugal Jaime Melo Baptista Orlando Borges Carlos Matias Ramos Presidente do Conselho Directivo do IRAR Presidente do INAG Presidente do LNEC Dulce lvaro P ssaro Lu sa Branco Francisco Carvalhal Vogal do Conselho Directivo do IRAR Vice Presidente do INAG Vice Presidente do LNEC Rui Ferreira dos Santos Carlos Pina Vogal do Conselho Directivo do IRAR Vice Presidente do LNEC Pedro Mendes Vice Presidente do LNEC NDICE GERAL 1 Procura da gua em meio 8 9 a Auditorias dos USOsidaragua ma eet E A EE 25 3 Agentes motiva es e mecanismos eene 43 4 Planeamento estrat gico do uso eficiente da gua 51 5 Medidas aplic veis no sector urbano sse 63 6 Medidas de uso eficiente da gua em sistemas p blicos 67 7 Medidas ao n vel do
81. MEIO URBANO 17 18 n o exista m quina para esse fim Estima se que em m dia as m quinas de lavagem de roupa e loica tenham associado um consumo de cerca de 10 do total As parcelas de usos exteriores 1096 e de perdas a jusante dos contadores 496 por exemplo em torneiras ou chuveiros que pingam ou em autoclismos com vedag o imperfeita podem apresentar valores muito diferentes do considerado nesta estrutura de consumos Embora exista pouca informa o nesta rea o perfil do consumidor dom stico portugu s foi delineado num estudo da Quercus Palma Oliveira e Santos 1998 efectuado apenas qualitativamente e em seis concelhos Neste estudo conclui se que os gastos dom sticos s o elevados relativamente aos necess rios para atingir os n veis de conforto Efectivamente os h bitos dos consumidores eram maioritariamente pouco eficientes nas lavagens alimentos loi a e higiene pessoal predomina uso da gua corrente prevalecem os duches prolongados mais de 15 minutos a rega de espa os exteriores feita maioritariamente com mangueira n o recorrendo em geral a dispositivos mais eficientes como a aspers o ou a rega localizada as lavagens de pavimentos quintais p tios estacionamentos e acessos s o efectuadas essencialmente com mangueira a lavagem de roupa parece ser o uso onde se revela j algum cuidado na utiliza o eficiente uma vez que a m quina era usada preferencialm
82. OLECTIVAS E SIMILARES 8 1 Geral Os objectivos espec ficos das medidas que se aplicam aos usos nas instala es residenciais colectivas e similares s o essencialmente promo o do uso adequado da gua pelos utilizadores promo o da generaliza o do uso de dispositivos e equipamento eficientes actua o na redu o de perdas e desperd cios No Quadro 29 apresenta se uma listagem dessas medidas Quadro 24 Medidas para promo o do uso eficiente da gua ao n vel dos usos em instala es residenciais colectivas e similares Autoclismos Adequa o da utiliza o de autoclismos Substitui o ou adapta o de autoclismos Utiliza o de bacias de retrete sem uso de gua Utiliza o de bacias de retrete por v cuo Chuveiros Adequa o da utiliza o de chuveiros Substitui o ou adapta o de chuveiros Torneiras Adequa o da utiliza o de torneiras Substitui o ou adapta o de torneiras M quinas de lavar roupa Adequa o de procedimentos de utiliza o de m quinas de lavar roupa Substitui o de m quinas de lavar roupa M quinas de lavar loica Adequa o de procedimentos de utiliza o de m quinas de lavar loi a Substitui o de m quinas de lavar loi a Urin is Adequa o da utiliza o de urin is Adapta o da utiliza o de urin is Substitui o de urin is Sistemas de aquecimento e refrigera o de ar Redu o de pe
83. OS USOS exteriores s o em geral superiores nos meses quentes ou seja em per odos com baixa precipita o Figura 52 em resultado do maior consumo de gua na rega MEDIDAS DE USO EFICIENTE DA GUA EM USOS EXTERIORES 145 146 120 100 80 Precipitac o mm 8 T Temperatura C 20 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez EM Precipita o total mm Temperatura m dia mensal C Figura 52 Normais climatol gicas IGIDL 1961 1990 Lisboa A rega destina se a suprir as necessidades das plantas quando a precipita o insuficiente A gua fornecida atrav s da rega percola pelo solo descendo lentamente at zona das ra zes para a poder ser utilizada pelas plantas Neste processo cada camada de solo ret m num primeiro momento a gua aumentando assim o seu teor de humidade at um limite superior designado capacidade de campo A partir deste limite o solo j n o consegue absorver mais gua pelo que a gua fornecida posteriormente desloca se por ac o da gravidade para a camada inferior adjacente A planta s come a a absorver gua quando a zona envolvente das ra zes atingida por esta frente h mida A quantidade que fica armazenada e dispon vel para as plantas depende do tipo de solo e g os solos arenosos apresentam baixa capacidade de reten o da gua Quando ultrapassada a capacidade de campo da camada ar vel
84. RBANO 2 AUDITORIAS AOS USOS DA GUA 2 1 Introdu o Um processo de auditoria ao uso da gua consiste num conjunto de procedimentos que permite o conhecimento da utilizac o da gua num sistema incluindo a caracteriza o da infra estrutura e dos diferentes usos bem como a quantifica o de fugas e que pode ainda incluir recomenda es para melhorar a efici ncia no uso da gua As auditorias podem ser efectuadas internamente com recursos pr prios ou recorrendo a entidades externas podendo ser aplicadas a diferentes sistemas instala es ou mesmo habita es Neste manual desenvolvem se as seguintes aplica es auditorias em sistemas p blicos de abastecimento auditorias ao uso da gua em instala es colectivas ou similares Embora o mbito da auditoria seja determinante para o procedimento concreto genericamente uma auditoria deve incluir as seguintes tarefas levantamento invent rio de todos os elementos ou componentes associados utiliza o e rejei o de gua invent rio e caracteriza o de todos os usos da gua incluindo medi o de consumos execu o de balan os h dricos totais e parciais Adicionalmente a auditoria pode ainda apresentar um diagn stico ao uso da gua que pode vir a ser inclu do no desenvolvimento de um Plano de Ac o para melhoria de efici ncia incluindo a identifica o das oportunidades de redu o potenciais avalia o de alter
85. S COLECTIVAS E SIMILARES 8 4 Torneiras lavat rio bid banheira e lava loi a As torneiras s o o dispositivo mais comum quer na habita o quer em instala es colectivas Numa habita o comum existem no m nimo 3 a 5 torneiras distribu das pela cozinha e casas de banho Os principais factores que influenciam o consumo associado s torneiras s o ocaudal a dura o da utiliza o o n mero de utiliza es por dia do agregado familiar A frequ ncia de uso e a dura o de utiliza o s o de dif cil quantifica o apresentam grande varia o temporal e espacial e est o parcialmente associadas a aspectos comportamentais A dura o da utiliza o pode variar de poucos segundos at v rios minutos Em termos m dios estima se que as torneiras representem cerca de 16 do consumo na habita o Figura 33 E Autoclismo E Duche Banho Torneiras M quina da roupa E M quina da lou a E Perdas Figura 33 Estrutura do consumo dom stico de gua real a se o consumo associado a torneiras Embora n o estejam ainda definidas em Portugal as gamas de caudais para dispositivos eficientes existem valores adoptados noutros pa ses como os E U A e Austr lia 114 Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Por exemplo a lei federal Federal Energy Policy Act de 1992 dos E U A estabelece que as torneiras n o devem ter caudais superiores a 9 5 litros por minuto para uma
86. S rie GUIAS T CNICOS r USO EFICIENTE DA AGUA NO SECTOR URBANON 6 ge 4 INSTITUTO Laborat rio Nacional de DA AGUA INSTITUTO REGULADOR DE GUAS E RES DUOS Engenharia Civil USO EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Autoria Maria do C u Almeida Paula Vieira Rita Ribeiro Laborat rio Nacional de Engenharia Civil Lisboa Portugal FICHA T CNICA T tulo USO EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Autoria Maria do C u Almeida Paula Vieira Rita Ribeiro Colabora es Instituto da gua INAG financiou a elabora o deste manual no mbito do estudo Apoio Implementa o do Programa Nacional para o Uso Eficiente da Agua em desenvolvimento conjunto entre o LNEC e o INAG Instituto Regulador de guas e Res duos IRAR promoveu a edi o em parceria com o INAG e o LNEC e participou na estrutura o do manual no desenvolvimento da medida relativa ao sistema tarif rio e na revis o do seu conte do Laborat rio Nacional de Engenharia Civil a elabora o do manual contou com a colabora o dos estagi rios no N cleo de Engenharia Sanit ria Susana Camacho Filipe Vitorino Ana Gama e Ana Rita Cabana e do T cnico Jo o Vale Outras pessoas e entidades contribu ram atrav s de fornecimento de informa o espec fica incluindo Aguas de Gaia Alexandra Bet mio de Almeida C mara Municipal de Lisboa Delega o de Ma ra da Compagnie G n rale des Eaux Empresa Portuguesa das
87. SO EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Exemplo de aplicac o Recirculac o de gua no sistema de lavagem da frota de ve culos pesados da C mara Municipal de Lisboa No sector industrial municipal a C mara de Lisboa foi pioneira na reutiliza o das guas provenientes das lavagens da sua frota pesada nas suas instala es nos Olivais A gua residual reutilizada com uma taxa de aproveitamento de 80 ap s um tratamento em unidades de decanta o reten o e separa o onde se removem lamas detritos e hidrocarbonetos leo e gordura Jorge 2001 Apresenta se no Quadro 17 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida Quadro 17 S ntese da viabilidade da utiliza o de guas residuais urbanas tratadas Potencial de redu o Vari vel consoante o caso dada a multiplicidade de situa es em que aplic vel Benef cios Redu o do caudal captado nos meios h dricos Redu o de descargas de efluentes de ETAR em meios h dricos superficiais Recircula o de nutrientes quando usada na rega Limita es inconvenientes Podem existir posteriori impactos negativos significativos se n o o tratamento da gua residual n o for apropriado ao uso previsto Podem ser introduzidos riscos de sa de p blica se n o forem seguidos os procedimentos adequados a cada tipo de uso no dimensionamento na execu o e na explora o dos sistemas de reutiliza o Acei
88. a 14 AGEM 2005 Figura 5 Exemplos de categorias de factura o do consumo urbano de gua em entidades gestoras nacionais Genericamente reconhecida a necessidade de melhorar a efici ncia em usos p blicos de entidades p blicas e do Estado entre outras relativos a usos municipais constata se que frequentemente a rega a lavagem de ruas e de colectores ou os chafarizes fontan rios lagos e lavadouros t m consumos muito significativos Figura 6 Neste caso quase 50 do consumo associado ao munic pio est associado rega de espa os verdes ou similares De facto analisando alguns dados existentes 3500 3000 Pas E 2500 eo x 2000 T E 1500 o 5 o 1000 gt i dE m F Balne rios Chafarizes Escolas e inst Piscinas Rega e Bombeiros font lagos Lavagem Mercados Outros NS afins de ruas sanit rias e lavad E Volume anual 323 322 85 827 529 33 3 466 40 206 01 1194 121 658 573 483 268 590 61 iil Total Munic pio 4 1 7 46 3 16 9 6 8 Figura 6 Exemplo de distribui o do consumo municipal de gua por categorias PROCURA DA GUA EM MEIO URBANO 13 14 Com base neste tipo de informa o poss vel avaliar o potencial de aplica o de medidas espec ficas Do exemplo apresentado na Figura 6 pode se inferir que a utiliza o de gua reutilizada para lavagem de
89. a o de torneiras convencionais lavat rios bid s banheiras e lava loi as por modelos mais eficientes e com menor caudal de gua a forma mais eficaz de diminui o do caudal ou do volume total por utiliza o A redu o do caudal pode ser conseguida atrav s de uma combina o de caracter sticas como maior ngulo de abertura do man pulo a redutor de caudal dispositivo arejador dispositivo pulverizador fecho autom tico ou com comando electr nico Os modelos mais eficientes al m deste tipo de caracter sticas apresentam frequentemente maior estabilidade no caudal 1 20 USO EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO relativamente a varia es na press o da gua de abastecimento Figura 35 Caudal L min 0 1 0 2 0 3 0 4 0 5 0 6 0 Press o bar Figura 35 Exemplo de comportamento de torneiras n o sens veis varia o da press o Assim a redu o do consumo por utiliza o numa torneira poder ser obtida do seguinte modo z sempre que necess ria a substitui o de uma torneira optar por um modelo com menor caudal e que apresente maior estabilidade de caudal para varia es de press o da gua seleccionar modelos com mecanismo de abertura de f cil regula o como sejam os de monocomando em instala es com uso colectivo s o mais adequados os modelos com automatismo torneiras temporizadas ou torneiras accionadas por sensor de infravermelho que de
90. a Relat rio T cnico Vers o para consulta p blica Secretaria Regional do Ambiente da Regi o Aut noma da Madeira e Instituto da gua www inag pt Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Tchobanoglous G Burton F L 1991 Wastewater engineering treatment disposal and reuse Metcalf amp Eddy Inc McGraw Hill USEPA 1998 Water Conservation Plan Guidelines EPA 823 D 98 001 United States Environmental Protection Agency Office of Water http www epa gov owm water efficiency wecongid htm Vickers A 2001 Handbook of Water Use and Conservation WaterPlow Press Massachusetts USA Vieira P Silva A M Melo Baptista J Almeida M C Ribeiro R 2002 Inqu rito aos h bitos de utiliza o e consumos de gua na habitag o 10 Encontro Nacional de Saneamento B sico 10 Simp sio Luso Brasileiro de Engenharia Sanit ria e Ambiental Braga Portugal WaterWiser 2000 Landscaping and Xeriscape USA http www waterwiser org template cfm page1 wet land scaping amp page2 wet menu Woodwell J C Dyer J Pinkham R Chaplin S 1995 Water efficiency for your home Products and advice which save water energy and money Rocky Mountain Institute Colorado USA http www rmi org images other W WaterEff4Home pdf gt 20 Dezembro 2000 WSAA 1998 Wise water management a demand management manual for water authorities Editado por S White Institute for Sustainable Futures
91. a N s cr ticos pontos no sistema com limita es de press o ou caudal por efeito da topografia ou de perdas de carga ou em casos de consumidores que n o podem ficar sem abastecimento por exemplo unidades hospitalares ou industriais PLANEAMENTO ESTRAT GICO DO USO EFICIENTE DA GUA 57 58 N s representativos n s seleccionados como sendo representativos das condi es m dias na zona ou sistema cota topogr fica press o perda de carga etc A medi o de press o dever ser garantida em todos os n s acima indicados A medi o de caudal deve ser prevista no m nimo em todos os pontos de abastecimento do sistema ou zona Se as medi es n o forem cont nuas devem ser garantidos per odos representativos das varia es di rias semanais ou sazonais expect veis Estas medi es s o teis para caracterizar o perfil de tipos de consumidores e acompanhar a evolu o de consumidores que implementem medidas de uso eficiente A implementa o do sistema de monitoriza o permite identificar as reas onde s o necess rias ac es correctivas e g zonas com maiores perdas reais no sistema de distribui o contribuindo deste modo para o processo de melhoria cont nua Finalmente atrav s da monitoriza o que se verifica o n vel de cumprimento das metas estabelecidas Um aspecto que importa salientar consiste na necessidade de manter calibrado o equipamento de monitoriza o como o ca
92. a de fugas e sua repara o MEDIDAS AO N VEL DOS USOS EM INSTALA ES RESIDENCIAIS COLECTIVAS E SIMILARES 137 138 Medida ADEQUA O DA UTILIZA O DE URIN IS A regula o adequada do volume frequ ncia e dura o das descargas dos urin is em fun o da utiliza o logo a partir da instala o permite diminuir tanto quanto poss vel o caudal ou o volume total por utiliza o Estas tarefas podem ser inclu das na manuten o regular das instala es Apresenta se no Quadro 41 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida Quadro 41 S ntese da viabilidade da adequa o da utiliza o de urin is Potencial de Potencial significativo de redu o vari vel consoante o redu o caso Redu o do consumo de gua e do volume de gua Benef cios residual produzida Redu o da factura da gua Limita es z m limita es inconvenien 96 ta es inconvenientes Facilidade de Sem dificuldade de aplica o aplica o Medida ADAPTA O DA UTILIZA O DE URIN IS A instala o de sistemas de controlo autom tico da descarga permite melhorar a frequ ncia e dura o de descarga nos urin is reduzindo se assim o consumo associado sua utiliza o Est o dispon veis no mercado v rios tipos de sistemas de controlo autom tico que accionam automaticamente a descarga com base na detec o da presen a do utilizador
93. acidade de 8686 46 80 0 1 Figura 54 Princ pios chave para uma rega eficiente Conellan 2002 Figura 55 Exemplos de cobertura de 5 Figura 56 Exemplos de plantas nativas Figura 57 Defini o de zonas de rega num jardim Figura 58 Exemplo de planta rasteira utilizada como cobertura de ERRAR RR Figura 59 Tecnologias de rega rara Figura 60 Aproveitamento de gua da chuva Figura 61 Armadilha de primeiro Figura 62 Exemplos de reservat rios de gua da chuva Figura 63 Exemplos de ve culos de varredura autom tica Figura 64 Recircula o de gua em jogos de gua Figura 65 Exemplos de coberturas em 85 Xi NDICE DE QUADROS Quadro 1 Terminologia relativa a consumo e perdas de gua Hirmer et al 1999 ssie t 22 Quadro 2 Desempenho das entidades gestoras reguladas pelo IRAR em termos de indicadores de perdas em 2004 IRAR 2005 24 Quadro 3 Componentes do balan o h drico
94. ades funcionais com a necessidade de manuten o adicional ao sistema e a correcta opera o do equipamento de tratamento de gua MEDIDAS DE USO EFICIENTE DA GUA EM USOS EXTERIORES 189 1 90 USO EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO 10 MEDIDAS APLIC VEIS EM SITUACAO DE ESCASSEZ Embora este manual n o seja orientado para situa es de escassez foram identificadas algumas medidas que dever o ser consideradas nesse caso Quadro 68 Naturalmente que estas medidas ter o de ser consideradas num programa espec fico onde sejam definidos claramente os limiares de actua o para aplica o de cada medida a sua prioridade eventualmente detalhando as ac es a tomar Quadro 68 Medidas aplic veis em situa o de escassez Ao n vel dos sistemas p blicos Redu o de press es no sistema p blico de abastecimento Utiliza o de sistema tarif rio adequado Ao n vel dos sistemas prediais e de instala es colectivas Redu o de press es no sistema predial de abastecimento Ao n vel dos dispositivos em instala es residenciais colectivas e similares Autoclismos Adequa o da utiliza o de autoclismos Chuveiros Adequa o da utiliza o de chuveiros Torneiras Adequa o da utiliza o de torneiras M quinas de lavar roupa Adequa o de procedimentos de utiliza o de m quinas de lavar roupa M quinas de lavar loi a Adequa o de procedimentos de utiliza o de m quina
95. adro 35 S ntese da viabilidade da substitui o de torneiras Caso tipo substitui o de uma torneira torneira convencional caudal m dio de 12 litros por minuto de torneira eficiente 7 litros por minuto redu o potencial de redu o 34 m ano torneira efici ncia potencial 42 Redu o do consumo de gua e energia e do volume de gua residual produzida Poupan a anual por torneira 144 Recupera o do investimento cerca de 6 meses Oferta limitada de dispositivos eficientes no mercado nacional Limitac es Falta de informa o sobre as caracter sticas dos inconvenientes dispositivos no local de venda de forma clara e objectiva de modo a que se possa comparar equipamentos alternativos de Sem dificuldade de aplica o aplica o 8 5 M quinas de lavar roupa As m quinas de lavar roupa dom sticas s o hoje em dia equipamentos de utiliza o generalizada estimando se que cerca de 80 dos fogos existentes em Portugal possuem este equipamento INE 1999 Nas ltimas d cadas as m quinas de lavar roupa dom sticas t m tido uma evolu o r pida em termos de redu o dos consumos na lavagem Figura 40 Modelos mais recentes s o claramente mais eficientes consumindo cerca de metade da gua do que modelos produzidos 10 anos atr s Actualmente os modelos de m quina de lavar em uso t m consumos de gua muito vari veis entre 35 e 220 litros
96. agem NCDENR 1998 A redu o do consumo de gua na lavagem de ve culos pode ser conseguida atrav s da adequa o de procedimentos da utiliza o de dispositivos de lavagem com gua sob press o e da recircula o da gua em esta es de lavagem comerciais Passa se em seguida apresenta o dos principais aspectos relativos a cada uma destas medidas Medida ADEQUA O DE PROCEDIMENTOS NA LAVAGEM DE VE CULOS A redu o do consumo de gua na lavagem de ve culos pode ser conseguida atrav s da adop o de pr ticas correctas por parte dos utilizadores tais como utiliza o de mangueiras com dispositivos de controlo de caudal na extremidade de modo a permitir um r pido corte do fluxo de gua ou a sua redu o sem no entanto obrigar a uma desloca o do operador at torneira de alimenta o lavagem do ve culo utilizando gua da chuva inclusivamente no momento em que ocorre a precipita o lavagem do ve culo de forma ajustada s necessidades existentes isto quando est sujo e n o apenas por rotina lavagem do modo mais r pido poss vel e evitando comportamentos que desperdicem gua como por exemplo a n o interrup o do fluxo enquanto se aplica detergente Recomenda se ainda no caso da lavagem dom stica colocar o ve culo sobre uma superf cie n o impermeabilizada e g relvado de modo a minimizar a produ o escorr ncias superficiais com acesso eventual ao sist
97. ainda menores como se pode ver no Quadro 25 Quadro 25 Classifica o de autoclismos em termos de uso eficiente da gua no sistema de rotulagem australiano Classifica o AA AAA AAAA AAAAA Autoclismos Litros 55 65 4 5 5 354 2535 2 5 Produto Unidades M dia de 4 descargas de menor volume e 1 descarga de maior volume por exemplo a m dia para um autoclismo 6 3 3 6 I A redu o do consumo associado ao autoclismo pode ser conseguida das seguintes formas por altera o dos comportamentos de uso que induzam desperd cios por adapta o ou substitui o do equipamento padr o ou seja utilizando autoclismos de baixo consumo com descarga de volume reduzido com descarga de dupla capacidade 6 3 litros ou com descarga controlada pelo utilizador por adop o de um procedimento de detec o e repara o de fugas no autoclismo que levado a cabo regularmente em casas isoladas ou pequenos aglomerados recorrendo 8 solu es espec ficas como sejam as bacias de retrete sem uso de gua bacias de retrete com compostagem com incinera o v cuo ou qu micas MEDIDAS AO N VEL DOS USOS EM INSTALA ES RESIDENCIAIS COLECTIVAS E SIMILARES 9 96 Procedimento para detec o e repara o de fugas no autoclismo Teste para verificar a exist ncia de fugas no autoclismo 1 A seguir a uma descarga esperar cerca de cinco minutos 2 Cal ando umas luvas secar a rea con
98. ao solo mobiliza o peri dica do solo modela o da superf cie do solo coloca o e manuten o de uma camada de cobertura do solo A implementa o desta medida requer o conhecimento pr vio das caracter sticas do solo e da sua capacidade de absor o de gua nomeadamente atrav s de testes expeditos ou eventualmente com an lises em laborat rio Apresentam se seguidamente alguns aspectos relativos a estas t cnicas de jardinagem O fornecimento de mat ria org nica melhora a capacidade de reten o de humidade e de nutrientes do solo resultando em economias de gua e de fertilizantes inorg nicos A mat ria org nica fornecida essencialmente na forma de composto que para al m de disponibilizar nutrientes s plantas ajuda ainda a reter a gua nos solos arenosos e fornece porosidade aos solos argilosos A mobiliza o peri dica do solo tendo em vista o seu arejamento diminui a compacta o do mesmo e favorece a infitra o de gua A aplica o desta t cnica particularmente importante nas reas relvadas A modela o do solo de um espa o verde pode ser feita no sentido de encaminhar as escorr ncias superficiais para pontos definidos de recolha ou ent o para limitar a produ o de escorr ncias superficiais favorecendo a infiltra o no solo No primeiro caso a gua da chuva assim captada pode ser utilizada posteriormente na rega caso exista no espa o verde uma estrutura de ar
99. as orienta o t cnica para a implementa o de medidas e mecanismos promotores do uso eficiente da gua no sector urbano Este manual aborda exclusivamente o problema do uso eficiente da gua no sector urbano tendo as actividades industriais sido incorporadas no manual relativo ao sector industrial De acordo com o mbito do PNUEA n o se consideram os aspectos mais abrangentes da conserva o da gua O seu objectivo pois apresentar informa o detalhada relativa s medidas identificadas no PNUEA para o sector urbano APRESENTA O E JUSTIFICA O DO PNUEA O Programa Nacional para o Uso Eficiente da gua PNUEA cujas bases e linhas orientadoras foram aprovadas pela Resolu o do Conselho de Ministros n 113 2005 de 30 de Junho constitui um instrumento de planeamento estrat gico no qual s o definidas as orienta es de mbito nacional para a promo o do uso eficiente da gua em Portugal nos sectores urbano agr cola e industrial 2 contribuindo para minimizar os riscos de stress h drico quer em situa o h drica normal quer durante per odos de escassez Em termos de consumo urbano estima se o consumo actual til total em 330 x 10 mano e calcula se uma procura efectiva actual total em 570 x 10 m ano que corresponde a uma efici ncia de utiliza o da gua de cerca de 60 Considerando as perspectivas de evolu o em termos de controlo de perdas de procedimentos dos utilizadores
100. as proibi o de usos da gua Medida PROIBI O DE UTILIZA O DE GUA DO SISTEMA P BLICO DE ABASTECIMENTO EM JARDINS E SIMILARES Esta medida consiste na limita o ou proibi o total em per odos de escassez de gua da rega de jardins com gua da rede p blica A limita o da rega pode ser feita atrav s da defini o de dias de semana em que permitida a realiza o desta actividade e do tipo de sistema de rega que pode ser utilizada e g pode ser proibida a utiliza o de aspersores Sendo esta medida de proibi o n o apresenta benefici rios directos Apresenta se no Quadro 69 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Quadro 69 S ntese da viabilidade da proibi o de utiliza o de gua do sistema p blico de abastecimento em jardins e similares Potencial de O potencial de redu o desta medida de 100 mas por redu o per odos limitados Benef cios Redu o do consumo de gua da rede p blica Impossibilidade de efectuar este tipo de uso nos per odos de escassez Longos per odos de aus ncia de rega podem conduzir morte das esp cies plantadas e consequente necessidade de recuperar a rea afectada atrav s de novas planta es o que tem custos associados Limita es inconvenientes Inexist ncia de regulamenta o municipal que estabele a em per odos de escassez a limita o da rega com gua
101. as ao autoclismo com funcionamento deficiente constituem 5 do consumo total da habita o podendo este valor atingir os 50 em casos de escoamento cont nuo A capacidade dos modelos tradicionais de autoclismo pode atingir os 15 litros por descarga A utiliza o de autoclismos com descargas de volumes inferiores como por exemplo 6 litros s o j de utiliza o corrente e de efici ncia provada em diversos pa ses onde em alguns casos se promovem inclusivamente programas de substitui o alargada destes dispositivos em que Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO parte do custo subsidiado Estes aparelhos funcionam de forma adequada particularmente se associados a uma bacia de retrete tamb m desenhada para maximizar a limpeza e arraste com esses volumes de gua S o tamb m comercializados em Portugal aparelhos de dupla descarga ou seja autoclismos que possibilitam a realizac o de descargas de maior volume ou descargas de menor volume consoante se verifica ou n o a presen a de mat ria fecal Em cerca de 7096 das descargas seria adequado proceder a uma descarga de menor volume resultando numa poupan a significativa relativamente a um dispositivo de volume de descarga fixo A norma EN 997 2003 e o projecto de norma prEN 14055 prev em j volumes de descarga nica considerados eficientes 4 6 7 e 9 litros e volumes de sistemas com dupla descarga 9 3 9 4 7 3 7 4 6 3 6 4 O sistema australiano prev volumes
102. as e de restaura o e de uso colectivo hospitais quart is lares etc Neste caso os respons veis pela sua gest o devem promover ac es de sensibiliza o tendo por p blico alvo os funcion rios Adicionalmente devem ser estabelecidos procedimentos para que os operadores de m quinas de lavar optimizem a sua utiliza o e deve ser colocada informa o nos locais de utiliza o por exemplo cozinhas Apresenta se no Quadro 38 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Quadro 38 S ntese da viabilidade da adequa o de procedimentos de utiliza o de m quinas de lavar loi a Caso tipo aumento da carga da m quina carga actual 50 Potencial de carga eficiente 100 redu o potencial de redu o 3 3 m ano fogo efici ncia potencial 50 96 Redu o do consumo de gua e energia e do volume de nd gua residual produzida sem necessidade de efectuar Benef cios investimento Poupan a anual por fogo 24 ME Em instala es colectivas comerciais e industriais Limita es necessidade de realizar campanhas de sensibiliza o de inconvenien SE funcion rios Facilidade de EAS Sem dificuldade de aplica o aplica o Medida SUBSTITUI O DE M QUINAS DE LAVAR LOI A A substitui o planeada ou quando o equipamento se encontra em fim de vida til de m quinas de lavar loi a convencionais
103. at gicos e metas OBJECTIVOS METAS Actuar na redu o das perdas reais e da procura Num horizonte de 5 anos como meio de equilibrar o gt Reduzir as perdas de gua em 20 crescimento do n mero de gt Reduzir o consumo de gua em 10 clientes Num horizonte de 5 anos gt Aferi o e classifica o dos clientes por tipo de usos efectivos gt Caracteriza o dos diferentes tipos de consumidores e g consumos m dios m ximos e m nimos diagramas padr o rea de instala es tipologia de instala es n mero de residentes Tipifica o e caracteriza o dos micro consumos O enquadramento legislativo e a necessidade de atingir objectivos de desempenho influenciam de modo decisivo as ac es a incorporar no Plano de Ac o PLANEAMENTO ESTRAT GICO DO USO EFICIENTE DA GUA 53 54 4 2 Plano de Ac o para o uso eficiente da gua em entidades gestoras 4 2 1 Concep o do Plano de Ac o Os objectivos estrat gicos podem ser concretizados a v rios horizontes curto m dio e longo prazo atrav s de um Plano de Ac o para o Uso Eficiente da gua seguidamente referido como Plano de Ac o sendo necess rio que sejam previamente traduzidos em metas objectivas A viabilidade das metas definidas poder ser aferida no processo de execu o do Plano de Ac o bem como periodicamente durante a fase de implementa o deste Para o sucesso na elabora o e na implementa o do Plano d
104. blico de drenagem de guas pluviais O aproveitamento da gua da chuva necessita de uma superf cie de recolha e de um reservat rio de armazenamento com os respectivos acess rios A utiliza o da gua da rede p blica passa a ser feita apenas quando esgotada a gua armazenada A constru o de um reservat rio subterr neo permite o aproveitamento adicional de gua da chuva recolhida em pavimentos sendo neste caso necess rio instalar uma bomba para a eleva o da gua durante a rega Um reservat rio MEDIDAS DE USO EFICIENTE DA GUA EM USOS EXTERIORES 171 enterrado apresenta a vantagem de n o ocupar espa o acima do solo mas os custos de instala o s o superiores O volume do reservat rio fun o da rea a regar e deve haver todo um conjunto de cuidados no sentido de impedir a utiliza o da gua armazenada para fins alimentares Apresenta se no Quadro 55 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida Quadro 55 S ntese da viabilidade da utiliza o da gua da chuva em relvados Potencial de O potencial de redu o do consumo de gua da rede p blica redu o atrav s desta medida vari vel podendo atingir os 100 Redu o do consumo de gua da rede p blica Benef cios Redu o da produ o de escoamento superficial e posterior descarga no sistema p blico de drenagem de guas pluviais Custo de aquisi o constru o do reservat rio e acess rios
105. brigatoriedade de em novas unidades de grande capacidade construir infra estruturas que permitam a recolha e utiliza o da gua da chuva para substituir pelo menos parcialmente a gua da rede p blica Facilidade de Dificuldade m dia de aplica o aplica o 9 6 Lavagem de ve culos A lavagem de ve culos pode ser realizada manual ou mecanicamente O primeiro caso envolve o recurso a mangueiras com ou sem sistema de agulheta de alta press o A lavagem manual pode ainda ser feita utilizando um sistema de balde e esponja A lavagem mec nica de ve culos realizada com equipamentos que permitem a utiliza o automatizada de sistemas de rolos aspersores e secadores A lavagem manual pode ser efectuada pelo propriet rio dos ve culos quer este seja um particular uma empresa ou um servi o MEDIDAS DE USO EFICIENTE DA GUA EM USOS EXTERIORES 185 186 p blico ou ent o atrav s de empresas fornecedoras deste tipo de servi o e g garagens esta es de servi o A lavagem mec nica feita em unidades comerciais As esta es de lavagem comerciais podem operar com ou sem recircula o da gua No primeiro caso efectuado um tratamento interm dio que consiste em geral numa bacia de sedimenta o para remo o de areia e outros s lidos uma unidade de separa o de leos e uma unidade de filtra o seguida da etapa final de desinfec o para impedir desenvolvimento biol gico no sistema de lav
106. bui o gratuita de pe as para adaptar dispositivos ou detectar fugas e g arejadores para torneiras redutores de press o para redes prediais interruptores do escoamento para chuveiros kits para detec o de fugas em autoclismos dispositivos de controlo de caudal para mangueiras distribui o gratuita de plantas adaptadas ao clima e de cobertura do solo para redu o da evapora o distribui o a cr dito ou a pre o reduzido de dispositivos eficientes e g autoclismo de menor volume ou de dupla descarga disponibiliza o de servi os de apoio t cnico gratuitamente ou a pre o reduzido AGENTES MOTIVA ES E MECANISMOS 49 50 USO EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO 4 PLANEAMENTO ESTRAT GICO DO USO EFICIENTE DA AGUA 4 1 Defini o de objectivos estrat gicos O planeamento estrat gico de uma entidade gestora dever incorporar as op es de pol tica ambiental considerando de forma integrada aspectos ambientais sociais t cnicos e econ micos Dentro destas os aspectos associados ao uso da gua dever o ser explicitamente considerados definindo objectivos a implementar no curto m dio e longo prazos sustentando as op es com uma an lise pr via das condi es de funcionamento dos servi os e dos principais problemas e desafios que se colocam Em particular no sector de abastecimento de gua as entidades gestoras poder o dar um contributo de grande relev ncia para a implementa o
107. ca Wa Casca de pinheiro Brita Jorra vulc nica Figura 55 Exemplos de cobertura de solo MEDIDAS DE USO EFICIENTE DA GUA EM USOS EXTERIORES 155 Apresenta se no Quadro 48 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida Quadro 48 S ntese da viabilidade da adequa o da gest o do solo em jardins e similares Efici ncia potencial de redu o at 25 ACC 1999 redu o Redu o do consumo de gua na rega Benef cios Redu o das escorr ncias superficiais Redu o do consumo de fertilizantes inorg nicos Limita es Inexist ncia de regulamenta o municipal que estabele a a obrigatoriedade de adop o da pr ticas adequadas de inconvenien DX convenientes gest o do solo em espa os verdes p blicos Facilidade de aplica o Sem dificuldade de aplica o Medida ADEQUA O DA GEST O DAS ESP CIES PLANTADAS EM JARDINS E SIMILARES A gest o adequada das esp cies plantadas em espa os verdes conseguida atrav s da correcta selec o e localiza o das plantas e da adop o de boas pr ticas de jardinagem permite melhorar significativamente a efici ncia do uso da gua Embora esta medida seja mais f cil de aplicar logo na fase de planeamento do espa o verde vi vel na reconvers o de espa os existentes A implementa o pode ser feita atrav s da adop o de crit rios relacionados com a escolha e localiza o da
108. ca para c lculo do balanco h drico 2 3 Auditorias em instala es colectivas e similares No contexto do PNUEA uma instala o colectiva entende se por aquela onde se verificam usos similares aos dom sticos mas com grande frequ ncia de utiliza o Normalmente as auditorias ao uso da gua em instala es colectivas e similares s o feitas para a globalidade das AUDITORIAS AOS USOS DA GUA 31 32 instala es No entanto o procedimento que se apresenta seguidamente poder ser aplicado apenas a parte das instala es sendo necess rio estabelecer claramente a fronteira do sistema em an lise Para a realiza o de uma auditoria ao uso da gua numa instala o colectiva ou similar prop e se um procedimento que abrange cinco etapas principais tal como se apresenta na Figura 13 Etapa 1 Selec o da equipa de auditoria Etapa 2 Compila o da informa o documental Etapa 3 Recolha e verifica o de informa o in situ j Etapa 4 Elabora o do balan o h drico Etapa 5 Realiza o do diagn stico ao uso da gua Figura 13 Etapas de uma auditoria ao uso da gua Seguidamente descrevem se as diferentes etapas Etapa 1 Selecc o da equipa de auditoria O empenhamento e capacidade de planeamento da equipa respons vel pela execu o de uma auditoria ao uso da gua s o essenciais para garantir a obten o de bons resultados Sendo um proces
109. caso existam aplica o de procedimentos de localiza o e detec o de fugas verificando o consumo nos contadores em horas de baixo consumo e eventualmente recurrendo a equipamentos de localiza o e detec o levantamento de medidas para o uso eficiente da gua que tenham j sido implementadas A fim de garantir a exactid o das medi es nos contadores dever ser prevista a sua calibra o pr via Etapa 4 Elabora o do balan o h drico Na sequ ncia das etapas 2 e 3 poder ser feita a constru o do balan o h drico Este consiste num procedimento atrav s do qual se calculam e posteriormente se comparam os volumes de gua entrados e utilizados num determinado sistema e num horizonte temporal definido Seguidamente sugere se um procedimento para a elabora o de um balan o h drico em instala es colectivas ou similares Figura 14 Passo 1 Elabora o de mapa dos circuitos e locais de uso da gua Passo 2 Quantifica o do volume total de gua fomecido Passo 3 Quantifica o dos volumes parciais consumidos nos diferentes tipos de usos l Passo 4 Constru o do balan o h drico Figura 14 Procedimento para elabora o do balan o h drico 36 USO EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Cada um destes passos descrito seguidamente Passo 1 Elaborac o de mapa dos circuitos e locais de uso da gua A elaborac o de um mapa esquem tico com
110. cativa de jardim Limita es 8 nexist nci regulamentac o municipal que estabeleca inconvenientes exist ncia de regulamenta o pal q a obrigatoriedade de em novos espa os verdes p blicos prever infra estruturas que permitam a recolha e utiliza o da gua da chuva para substituir pelo menos parcialmente a gua da rede p blica Facilidade de SM Dificuldade m dia de aplica o aplica o 1 66 Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Medida UTILIZA O DE GUA RESIDUAL TRATADA EM JARDINS E SIMILARES A utiliza o de gua residual tratada na rega permite substituir o emprego de gua da rede p blica de abastecimento numa aplica o que n o exige caracter sticas de potabilidade A gua residual utilizada neste uso deve no entanto apresentar uma composi o que assegure a salvaguarda da sa de p blica e do meio ambiente Os n veis de qualidade a aplicar pressup em um elevado grau de exig ncia no controlo desta opera o devido ao risco de dissemina o de agentes patog nicos A aplica o de guas residuais tem como principais desvantagens a acumula o de sais no solo os riscos de toxicidade para as plantas e as quest es de sa de p blica Face ao exposto a utiliza o de gua residual tratada para rega deve ser efectuada com efluentes de elevada qualidade microbiol gica definida pela legisla o em vigor O emprego de guas residuais tratadas na rega deve ser fei
111. ce os procedimentos a adoptar na execu o da rega Os usos que se consideram com maior viabilidade actualmente no nosso Pa s no que concerne utiliza o de guas residuais urbanas tratadas s o os associados a actividades de opera o e manuten o de locais nos quais j exista um contacto pr vio com guas residuais Dentro destes salientam se as pr prias ETAR e os colectores de guas residuais e pluviais A rega de espa os verdes e a lavagem de equipamento nas ETAR s o dois usos que podem envolver um consumo elevado de gua sem exig ncias de potabilidade Ao utilizar este tipo de recurso uma entidade gestora estar a contribuir para um melhor desempenho ambiental da ETAR para al m de evitar despesas associadas ao emprego de gua da rede p blica de distribui o A lavagem de colectores consiste numa opera o corrente na gest o de um sistema p blico de colectores de guas residuais e pluviais que n o apresenta qualquer tipo de exig ncia em termos da potabilidade da gua utilizada para arraste de material s lido depositado nos colectores A lavagem das frotas de ve culos de recolha de res duos s lidos urbanos um outro tipo de uso para o qual a utiliza o guas residuais tratadas se apresenta particularmente interessante Caso seja garantida a aplica o rigorosa de procedimentos de controlo operacional os equipamentos adequados e uma correcta forma o dos trabalhadores igualmente poss vel a uti
112. cil quando para uma parte significativa dos clientes n o s o feitas contagens Nesses casos o consumo autorizado deve ser deduzido a partir Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO de medi es em amostras com um n mero suficiente de liga es individuais e de subcategorias representativas do ponto de vista estat stico Em alternativa pode ser avaliado a partir de medi o de caudais totais em reas discretas com uniformidade de utilizadores tipo tamb m de v rias categorias e subcategorias No ltimo m todo subtraem se gua entrada no sistema as perdas por fugas sendo estas determinadas por an lise de subcomponentes dos consumos nocturnos e ajustadas de forma apropriada pelas varia es diurnas de press o O grau de confian a associado ao consumo autorizado deve reflectir o rigor das investiga es No manual acima referido Alegre et al 2005 apresenta se a medi o do desempenho associado gest o das perdas de gua adoptando tr s pontos de vista distintos econ mico financeiro t cnico e ambiental A aplica o desenvolvida permite efectuar o c lculo do balan o h drico e de indicadores de perdas recomendados pela Associa o Internacional da Agua IWA A Figura 11 ilustra a janela com a folha de rosto e d uma vis o parcial das janelas de resultados Uma inova o relevante que esta aplica o introduz face a outras correntemente utilizadas por entidades gestoras e consultores privados co
113. cluir os de instala es sanit rias de balne rios da limpeza de instala es da lavagem de roupa em rega de espa os exteriores em bocas de inc ndio e na prepara o de alimentos entre outros No mbito deste manual designam se por instala es colectivas aquelas em que se utilizam dispositivos id nticos aos das instala es residenciais por grande n mero de utilizadores Nestas instala es podem ser adoptados procedimentos dispositivos e equipamentos espec ficos para usos similares aos dom sticos N o existe a n vel nacional uma recolha sistem tica de informa o que permita tipificar as estruturas destes diferentes tipos de consumos 1 6 Perdas em sistemas p blicos de abastecimento Para al m dos consumos autorizados pelas entidades distribuidoras e que se enquadram nas classes atr s referidas importante considerar em termos de objectivo de uso eficiente a gua perdida em sistemas de adu o e distribui o ou seja a diferen a entre o volume entrado no sistema e o consumo autorizado No Quadro 1 apresenta se a terminologia proposta pela Associa o Internacional da gua IWA relativa a consumos e perdas de gua em sistemas de distribui o E Dom stico El Comerciais E P blicos E Perdas PROCURA DA GUA EM MEIO URBANO 21 Quadro 1 Terminologia relativa a consumo e perdas de gua Hirner et al 1999 Consumo Consumo facturado medido gua autorizado Consumo
114. cteriza o dos usos pr prios T m ainda oportunidades de actuar no sentido de ordenar o espa o p blico por exemplo privilegiando a reten o aproveitamento e infiltra o de guas pluviais promovendo a separa o das guas pluviais das guas residuais e aumentando as reas vegetadas com esp cies adaptadas ao clima local 3 3 Motiva es e benef cios das entidades gestoras Actualmente o desempenho das entidades gestoras n o passa apenas pelo neg cio de venda de um servi o e g abastecimento de gua ou drenagem e tratamento de guas residuais De facto hoje s o explicitamente considerados na avalia o do desempenho aspectos que incluem a satisfa o do consumidor e o desempenho ambiental da organiza o IRAR e LNEC 2005 AGENTES MOTIVA ES E MECANISMOS 45 46 A motiva o das entidades gestoras de sistemas de abastecimento de gua para promover o uso eficiente da gua pode em geral passar por dois aspectos distintos interesse claro e directo na redu o das perdas reais no sistema tratamento adu o distribui o armazenamento e ramais bem como na redu o dos usos n o autorizados e nos erros de medi o que contribuem directamente para uma maior rentabiliza o da actividade redu o dos consumos dos consumidores finais que permitem reduzir gastos de explora o energia tratamento etc e eventualmente adiar investimentos em diferentes componentes do sistema embora exi
115. da SUBSTITUI O OU ADAPTA O DE AUTOCLISMOS A adapta o ou substitui o do autoclismo convencional eventualmente tamb m da bacia de retrete por outro com volume de descarga inferior a medida que conduzir a redu es mais significativas do consumo associado a este dispositivo Valores de experi ncias em outros pa ses mostram que as poupan as conseguidas variam entre 20 e 50 Esta medida indicada como uma das mais eficientes na redu o do consumo total da habita o Os autoclismos de baixo consumo podem ser autoclismos com descarga de volume reduzido como por exemplo 4 6 7 e 9 litros autoclismos com descarga de dupla capacidade como por exemplo 9 3 9 4 7 3 7 4 6 3 e 6 4 litros Figura 21 autoclismos com descarga controlada pelo utilizador Figura 22 1 00 USO EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Figura 21 Autoclismo de dupla Figura 22 Autoclismo com descarga interrup o de descarga Devido necessidade de efectuar algum investimento a aplica o desta medida facilitada em instala es novas ou em casos de renova o De qualquer modo de real ar que n o existe diferen a de pre o significativa entre modelos eficientes em termos de consumo de gua e outros convencionais sendo mais importante para o consumidor o design e o tipo de produto 400 la nah 300 4 250 MD aAA 200 4 a o L 100
116. das em valor m dio possam atingir os 40 da gua fornecida aos sistemas de abastecimento Na Figura 10 apresentam se valores para alguns pa ses europeus para fins comparativos EEA 2003 22 Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Alemanha 1999 Dinamarca 1997 Finl ndia 1999 Su cia 2000 Espanha 1999 Reino Unido 2000 Eslov quia 1999 Franca 1997 It lia 2001 Rom nia 1999 Rep Checa 2000 Irlanda 2000 Hungria 1995 Eslov nia 1999 Bulg ria 1996 0 10 20 30 40 50 60 do abastecimento de gua Figura 10 Perdas m dias em v rios pa ses europeus EEA 2003 No entanto enquanto n o for feita a n vel nacional a quantifica o uniformizada e sistem tica desta estat stica estes valores s o pouco fi veis A utiliza o de indicadores de desempenho espec ficos um primeiro passo neste sentido O sistema de indicadores de desempenho do IRAR contempla dois indicadores de perdas IRAR e LNEC 2005 AA 10 gua n o facturada definido como a percentagem de gua entrada no sistema que n o facturada AA10 gua n o facturada gua n o facturada m ano x100 gua entrada no sistema m ano Este indicador destina se a avaliar sustentabilidade da entidade gestora econ mico financeiros n vel de termos no que respeita s perdas econ micas correspondentes gua que apesar de ser captada tratada transpo
117. de guas e Res duos em Portugal 2004 Instituto Regulador de Aguas e Res duos Novembro de 2005 IRAR 2005 Relat rio anual do sector de guas e res duos em Portugal Instituto Regulador de Aguas e Res duos e Instituto Regulador de Aguas e Res duos Dezembro de 2005 Jorge J M S 2001 Reutiliza o das guas residuais de Lisboa Notas pessoais Marsalek J Schaefer K Exall K Brannen L Aidun B 2002 Water reuse and recycling Canadian Council of Ministers of the Environment Winnipeg Manitoba CCME Linking Water Science to Policy Workshop Series Report No 3 Mata A M D Teixeira A P S Alves J M B 2000 Reutiliza o de guas residuais da ETAR de Frielas Parque da V rzea Projecto de requalifica o do vale do rio Tranc o IX Encontro Nacional de Saneamento B sico APESB Loures Melo Baptista J Almeida M C Vieira P Silva A M Ribeiro R Fernando R M Serafim A Alves l Cameira M R 2001 Uso Eficiente da gua Proposta de programa nacional Volume 1 Relat rio 286 01 NES Laborat rio Nacional de Engenharia Civil Lisboa Agosto de 2001 BIBLIOGRAFIA 201 202 NCDENR 1998 Water Efficiency Manual for Commercial Industrial and Institutional Facilities North Carolina Department of Environment and Natural Resources http www p2pays org ref 01 00692 pdf NP EN 246 1992 Torneiras sanit rias Especifica es t cnicas gerais dos reguladore
118. de acordo com a EN 50242 A vida til de uma m quina da loi a em geral entre 8 e 16 anos dependendo nomeadamente da sua qualidade e da frequ ncia de utiliza o O investimento feito numa aquisi o de um modelo mais eficiente pode n o ser totalmente recuperado nesse per odo atrav s das poupan as de gua conseguidas Os per odos de recupera o do investimento dependem da frequ ncia de utiliza o da m quina No caso de substitui es em fim de vida til n o se verifica um agravamento significativo do custo de aquisi o do equipamento por se optar por modelos mais eficientes na medida em que os modelos de baixo consumo n o apresentam custos significativamente mais elevados que os restantes MEDIDAS AO N VEL DOS USOS EM INSTALA ES RESIDENCIAIS COLECTIVAS E SIMILARES 135 136 Apresenta se no Quadro 39 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida Quadro 39 S ntese da viabilidade da substitui o de m quinas da loi a Caso tipo substitui o de uma m quina por modelo mais eficiente Potencialide consumo da m quina actual 35 litros por lavagem redu o consumo da m quina eficiente 12 litros por lavagem potencial de redu o 3 1 m ano fogo efici ncia potencial 48 Redu o do consumo de gua e energia e do volume de Benef cios gua residual produzida Poupanga anual por fogo 26 Em alguns casos de substitui o de equipamentos que ainda n
119. de ser essencialmente promovida pelas entidades gestoras s o as listadas no Quadro 11 e as que se desenvolvem neste cap tulo Genericamente estas medidas integram se na gest o da procura pois permitem actuar sobre os consumos e na redu o das perdas No entanto a utiliza o de guas residuais urbanas tratadas n o estritamente do mesmo tipo enquadrando se tamb m nas medidas de refor o da oferta Neste manual n o est o inclu das medidas de refor o da oferta por estar fora do mbito e por isso n o s o consideradas escala dos sistemas p blicos a utiliza o de gua da chuva e de gua dessalinizada No Quadro 11 apresenta se uma listagem de medidas aplic veis em sistemas p blicos Quadro 11 Medidas para promo o do uso eficiente da gua aplic veis em sistemas p blicos Optimiza o de procedimentos e oportunidades para o uso eficiente da gua Redu o de press es no sistema p blico de abastecimento Utiliza o de sistema tarif rio adequado Utiliza o de guas residuais urbanas tratadas Redu o de perdas de gua no sistema p blico de abastecimento Seguidamente descrevem se cada uma destas medidas Medida OPTIMIZA O DE PROCEDIMENTOS E OPORTUNIDADES PARA O USO EFICIENTE DA GUA Esta medida consiste na implementa o de um programa espec fico de optimiza o da utiliza o da gua na entidade gestora apresentando como objectivos principais a redu o dos consum
120. dicional de gua da chuva recolhida em pavimentos sendo neste caso necess rio instalar uma bomba para a eleva o da gua durante a rega Um reservat rio enterrado apresenta a vantagem de n o ocupar espa o acima do solo mas os custos de instala o s o superiores MEDIDAS DE USO EFICIENTE DA GUA EM USOS EXTERIORES 165 Figura 62 Exemplos de reservat rios de gua da chuva O volume do reservat rio fun o da rea a regar e deve haver um conjunto de cuidados no sentido de impedir a utiliza o da gua armazenada para fins alimentares No caso de espa os verdes de grande dimens o a modela o do terreno pode ser feita no sentido de conduzir a drenagem das escorr ncias superficiais para um ponto de cota inferior onde se instala um reservat rio e g lago A gua assim armazenada utilizada na rega Apresenta se no Quadro 52 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida Quadro 52 S ntese da viabilidade da utiliza o da gua da chuva em jardins e similares Potencial de O potencial de redu o do consumo de gua da rede p blica redu o atrav s desta medida vari vel podendo atingir os 100 Redu o do consumo de gua da rede p blica Benef cios Redu o do escoamento superficial e das aflu ncias pluviais ao sistema p blico de drenagem Custo do reservat rio e acess rios Se localizado acima do solo o reservat rio pode ocupar uma rea signifi
121. e gua para o reservat rio 6 Gu 65 E adaptado de www toiletology com Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Procedimento para detec o e repara o de fugas no autoclismo cont Substitui o da v lvula de descarga A v lvula de descarga deve vedar bem a sa da da gua Quando tal n o acontece ocorre uma fuga de gua Existem duas raz es para a v lvula de Dispositivo de descarga descarga n o funcionar bem Bra o do puxador 1 A pr pria v lvula est desgastada e n o consegue vedar bem ou as zonas de uni o est o desgastadas impedindo que a v lvula se mova correctamente e vede a sa da 2 A corrente que liga a v lvula ao puxador est curta impedindo que a v lvula vede por completo a sa da Na primeira situa o provavelmente ser necess rio substituir a v lvula Para evitar desajustes a nova v lvula deve ser do mesmo tipo da que se pretende substituir Na segunda situa o o comprimento da corrente dever ser acertado por tentativa e erro Cada vez que se altera o comprimento deve ser puxado o descarregador e deve ser feita a verifica o se ap s o enchimento continua a haver fugas Por vezes a acumula o de sujidade na zona de sa da pode ser a raz o para que a v lvula n o vede bem Se for esse o caso proceder sua limpeza V lvula da b ia A v lvula da b ia fecha a entrada de gua quando o reservat rio est cheio Por vezes a v
122. e Ac o essencial o envolvimento e a colabora o dos diferentes sectores da organiza o desde o in cio do processo nos aspectos relevantes para a sua actividade em particular Naturalmente que ter de ser garantida a total coordena o com o planeamento corrente da organiza o A elabora o de um Plano de Ac o resulta facilitada se for seguido um conjunto sequencial de etapas Apresenta se no Quadro 8 uma abordagem em seis etapas b sicas para a elabora o de um plano deste tipo A etapa 1 incorpora a concretiza o dos grandes objectivos e estrat gias Na etapa 2 s o inclu dos os procedimentos de auditoria apresentados anteriormente no cap tulo 2 Ser na etapa 3 que se detalha o processo de identifica o das medidas e mecanismos aplic veis no caso particular a seleccionar posteriormente na etapa 4 A etapa 5 consiste na elabora o do documento de base do Plano de Ac o e na sua implementa o A etapa 6 corresponde ao acompanhamento da implementa o do plano e a sua revis o peri dica para incorpora o dos ajustes eventualmente necess rios Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Quadro 8 Etapas para a concep o de um Plano de Ac o adaptado de Vickers 2001 e USEPA 1998 Etapa Actua o 1 Especifica o de objectivos e metas Levantamento do enquadramento operacional Identifica o e avalia o da viabilidade das medidas para o uso eficiente da gua Se
123. e abastecimento neste tipo de uso MEDIDAS DE USO EFICIENTE DA GUA EM USOS EXTERIORES 179 Passa se em seguida apresenta o dos principais aspectos relativos a cada uma destas medidas Medida ADEQUA O DE PROCEDIMENTOS EM PISCINAS A redu o do consumo de gua em piscinas pode ser conseguida atrav s da adequa o de procedimentos como manuten o do n vel da piscina abaixo do bordo para evitar perdas por trasbordamento manuten o da piscina limpa de modo a minimizar a colmata o dos filtros de tratamento e consequentemente a frequ ncia da sua lavagem Aconselha se a descarregar o excesso de gua de lavagem de filtros em superf cies ajardinadas assegurando que a concentra o de cloro inferior a 3 mg l ACC 1999 Pode ainda ser instalado um pequeno reservat rio n o coberto para a equaliza o de caudais e elimina o do desinfectante residual presente no efluente dos filtros Em situa o de escassez n o acentuada devem ser intensificados os cuidados atr s referidos Apresenta se no Quadro 60 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida Quadro 60 S ntese da viabilidade da adequa o de procedimentos em piscinas Potencial de O potencial de redu o desta medida vari vel podendo redu o atingir 30 no que respeita aos consumidores dom sticos Redu o do consumo de gua da rede p blica na manuten o da piscina Benef cios Redu o das
124. e chuveiros convencionais e CTICIENTES Figura 29 Dispositivos economizadores para adapta o de chuveiros 112 Figura 30 Misturadora temporizada de duche Figura 31 Monocomando de duche eese Figura 32 Exemplo de comportamento de chuveiros com a varia o da press o e potencial de poupan a azul chuveiro mais eficiente encarnado chuveiro menos eficiente Figura 33 Estrutura do consumo dom stico de gua realca se o consumo associado a 88 Figura 34 Consumo de gua devido a fuga numa torneira Figura 35 Exemplo de comportamento de torneiras n o sens veis varia o 8 655 Figura 36 Exemplo do benef cio da aplica o de arejador Figura 37 Exemplo de dispositivos economizadores de gua para adapta o em torneiras Figura 38 Torneira com man pulo monocomando Figura 39 Torneira com temporizador www grohe pt Figura 40 Evolu o dos consumos de gua para m quinas de lavar roupa Casa del Agua Figura 41 Estrutura do consumo dom stico de gua real a se o consumo associad
125. e de evolu o tecnol gica dos equipamentos prop e se atingir a 10 anos uma efici ncia de utiliza o da gua de 80 Tendo em conta a variabilidade geogr fica e social do Pa s de que resultam situa es muito diferenciadas expect vel que esta m dia nacional possa atingir varia es apreci veis escala regional e local Admitindo no horizonte do programa os actuais valores de refer ncia em termos de popula o e capita es o que naturalmente uma simplifica o este aumento de efici ncia traduzir se ia numa poupan a de 160 x 10 mano de uma poupan a potencial m xima de 240 x 10 m ano O sucesso da execu o das ac es previstas no PNUEA requer a participa o de organismos da administra o central e parcerias com institui es e empresas privadas fazendo uso das suas compet ncias e inser o nos diferentes grupos do universo alvo MOTIVA ES E BENEF CIOS A procura de gua em Portugal est actualmente estimada em cerca de 7 500 x 105 mano no conjunto dos tr s sectores urbano agr cola e industrial Em termos de procura por sectores e tendo por base o Plano Nacional da gua verifica se que embora a agricultura seja claramente o maior utilizador de gua em Portugal com 87 do total contra 8 do total no abastecimento urbano s popula es e 5 do total na ind stria quanto aos custos efectivos da utiliza o da gua o sector urbano o mais relevante com cerca 1 Consu
126. e deve estar claramente indicada a implementa o desta medida na publicidade e identifica o das esta es de lavagem que a realizem Apresenta se no Quadro 67 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Quadro 67 S ntese da viabilidade da recircula o de gua nas esta es de lavagem de ve culos Potencial de redu o O potencial de redu o desta medida vari vel podendo atingir 50 Benef cios Redu o do consumo de gua da rede p blica Redu o das descargas de guas residuais Limita es inconvenientes Custo de aquisi o opera o e manuten o do equipamento de tratamento de gua Custos acrescidos em consum veis detergentes e outros produtos de limpeza uma vez que o seu consumo maior em esta es com recircula o Rosenblum 2001 Necessidade de espa o para instala o do equipamento de tratamento de gua Falta fazer a n vel municipal uma actualiza o da regulamenta o de modo a estabelecer a obrigatoriedade de instala o de recircula o em novas esta es e na reabilita o de unidades j existentes Inexist ncia de regulamenta o municipal que estabele a a obrigatoriedade de em per odos de escassez limitar o funcionamento de esta es de lavagem autom tica que n o efectuem recircula o Facilidade de aplica o Sem dificuldade tecnol gica de aplica o Com dificuld
127. e elementos do agregado incluem a gua utilizada para prepara o de alimentos e ingest o higiene pessoal banhos duches lavagens de m os lavagem dentes etc descarga de autoclismos USO EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO a limpeza da habita o lavagem de roupa e de loi a Os consumos exteriores incluem rega de plantas em vasos jardins quintais ou hortas incluindo reas relvadas de maior ou menor dimens o a lavagem de ve culos a lavagem de p tios enchimento de piscinas Ao contr rio dos usos interiores a componente exterior do consumo dom stico apresenta uma grande varia o em termos percentuais dependendo significativamente da tipologia da habita o da regi o em que se localiza do respectivo clima e da esta o do ano A estrutura do consumo dom stico varia de modo significativo de regi o para regi o e mesmo de habita o para habita o dependendo dos h bitos de consumo dos seus ocupantes que por sua vez s o determinados por aspectos culturais e clim ticos H ainda que considerar as perdas que podem ser extremamente vari veis de caso para caso e que podem ocorrer nas redes prediais no interior ou exterior da habita o e nos dispositivos e equipamentos Em termos di rios o padr o de consumo dom stico mostra normalmente alguma regularidade Na Figura 7 apresenta se um exemplo t pico correspondente a uma zona peri urbana onde grande parte da pop
128. e em seguida apresenta o dos principais aspectos relativos a cada uma destas medidas Medida ADEQUA O DE PROCEDIMENTOS NA LAVAGEM DE PAVIMENTOS A redu o do consumo de gua na lavagem de pavimentos pode ser conseguida atrav s da adequa o de procedimentos como por exemplo a utiliza o de mangueiras com dispositivos de controlo de caudal na extremidade de modo a permitir um r pido corte ou redu o do fluxo de gua sem no entanto obrigar a uma desloca o do operador at torneira de alimenta o a utiliza o de equipamentos que resultem na obten o de um jacto de gua sob press o ou na mistura de ar nesse jacto conferindo maior poder de arrastamento ao mesmo a lavagem imediatamente ap s a realiza o uma limpeza mec nica ou seca ie varredura que remova parte significativa dos res duos s lidos acumulados no pavimento diminuindo assim a quantidade de gua exigida para atingir o mesmo grau final de limpeza lavagem do modo mais r pido poss vel evitando desperd cio a lavagem de pavimentos de forma ajustada s necessidades existentes Em situa o de escassez n o acentuada devem ser intensificados os cuidados atr s referidos Apresenta se no Quadro 57 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida MEDIDAS DE USO EFICIENTE DA GUA EM USOS EXTERIORES 175 176 Quadro 57 S ntese da viabilidade da adequa o de procedimentos na lavagem de pavimentos
129. e se traduz numa mais valia importante no mercado concorrencial Corresponde a um interesse econ mico ao n vel das entidades gestoras da gua atrav s de uma maior racionalidade de investimentos na medida em que permite um melhor aproveitamento das infra estruturas existentes adiando ou em alguns casos evitando a necessidade de amplia o e expans o de sistemas de capta o e transporte de gua para rega para acompanharem o desenvolvimento agr cola com a nica preocupa o de se garantir a procura pelos utilizadores Corresponde satisfa o das obriga es do Pa s em termos de legisla o comunit ria nomeadamente da Directiva Quadro da gua DQA e da Directiva relativa Preven o e Controlo Integrado da Polui o PCIP Integra se no esfor o de planeamento que o Pa s tem vindo a desenvolver materializado nos Planos de Bacia Hidrogr fica e no Plano Nacional da gua e que corresponde concretamente ao desenvolvimento do Programa 7 Conserva o dos recursos h dricos Eixo 3 Gest o sustent vel da procura do Plano Nacional da gua ESTRUTURA DO MANUAL O manual constitu do por tr s partes A Parte dedicada caracteriza o da procura da gua no sector urbano e das suas componentes e apresenta o de procedimentos de auditoria aos usos da gua Na Parte Il s o apresentadas linhas de orienta o estrat gicas para a promo o do uso eficiente da gua Refere se
130. efeito de estufa a manuten o da gua a uma temperatura mais elevada MEDIDAS DE USO EFICIENTE DA GUA EM USOS EXTERIORES 183 Apresenta se no Quadro 63 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida Quadro 63 S ntese da viabilidade da redu o de perdas por evapora o em piscinas Potencial de O potencial de redu o desta medida vari vel podendo redu o atingir 90 ACC 1999 3 Redu o do consumo de gua da rede p blica Benef cios Redu o das descargas de guas residuais Limita es Custo de aquisi o da cobertura da piscina inconvenientes Consumo de energia Facilidade de Sem dificuldade de aplica o aplica o Medida UTILIZA O DE GUA DA CHUVA EM LAGOS E ESPELHOS DE GUA A capta o e armazenamento da gua da chuva para suprir as necessidades de reposi o de gua em lagos e espelhos de gua permite evitar a utiliza o de gua da rede p blica e paralelamente reduzir a produ o de escoamento superficial e posterior descarga no sistema p blico de drenagem de guas pluviais O aproveitamento da gua da chuva necessita de uma superf cie de recolha em geral a cobertura de habita es pavimentos ou em determinadas condi es reas relvadas e de reservat rio de armazenamento com os respectivos acess rios A utiliza o da gua da rede p blica passa a ser feita apenas quando esgotada a gua armazenada A reservat rio de
131. eficiente OBJECTIVOS ESTRAT GICOS E DIAGN STICO 3 Apresenta o de cen rios de evolu o Cen rios de evolu o dos consumos e disponibilidades para diferentes n veis de redu o por aplica o de medidas de uso eficiente da gua 4 Medidas e an lise de S ntese da an lise de viabilidade das viabilidade medidas potenciais eo 2 Crit rios de selec o e prioriza o Oq 45 Medidas seleccionadas e cen rios de 2 evolu o no horizonte de planeamento A q 6 Selec o das medidas S ntese da an lise de custos D a benef cios e dos mecanismos o seleccionados para a implementa o 2 E bem como os custos associados UO 7 Descri o das Desa d si E S e interven es e as interven es a procedimentos implementar E S a 8 Cronograma e Descrig o do bruits das programac o orcamental interven es e da programa o or amental E nitoriza 9 Monitorizac o e evoluc o Programa camo o E Sg lt o do desempenho Relat rios de avalia o do Plano de zu c E zi E 10 Estrat gia de comunica o e Programa de comunica o e forma o forma o Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO O Plano de Ac o dever especificar as ac es seleccionadas para a concretiza o das metas estabelecidas inicialmente no horizonte de planeamento Na elabora o do Plano de Ac o importa assegurar que este
132. egundo os fabricantes deste tipo de solu es estas cinzas s o inertes e podem ser depositadas juntamente com os res duos s lidos urbanos em condi es de seguran a bacias de retrete qu micas Figura 26 que possuem um reservat rio com uma solu o qu mica localizado sob o assento no qual os res duos s o depositados directamente O 1 04 Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO produto qu mico estabiliza os res duos enquanto a bacia de retrete n o esvaziada Outros sistemas prop em ainda uma configura o na qual h separa o da urina para posterior armazenamento tratamento e utiliza o como fertilizante De referir que alguns modelos implicam um consumo de energia adicional como as bacias de retrete com incinera o ou um consumo de produtos qu micos como as bacias de retrete qu micas e em geral ocupam mais espa o do que as tradicionais Apresenta se no Quadro 28 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida Quadro 28 S ntese da viabilidade da utiliza o de bacias de retrete sem uso de gua Caso tipo substitui o de um autoclismo convencional por uma bacia de retrete sem gua 8 autoclismo convencional descarga de 10 litros Potencial de reduc o bacia de retrete sem uso de gua consumo nulo de gua potencial de redu o 45 m ano fogo efici ncia potencial 100 Redu o do consumo de gua e do volume de gua residual produzida Sente fe
133. el operacional dos sistemas Facili Te TET ac dade de Sem dificuldade de aplica o aplica o 69 MEDIDAS DE USO EFICIENTE DA GUA EM SISTEMAS P BLICOS 70 Medida REDU O DE PRESS ES NO SISTEMA P BLICO DE ABASTECIMENTO A press o num sistema de distribui o reconhecidamente um factor determinante para o caudal total de perdas para os consumos e para a taxa de roturas em condutas Apesar desta evid ncia a gest o activa de press es n o normalmente uma prioridade na gest o t cnica de sistemas No entanto se implementada adequadamente e de forma faseada uma medida b sica para redu o de perdas que pode ter grande efic cia com uma boa rela o de custo benef cio Quanto maior a press o existente nos sistemas p blicos de abastecimento de gua maiores tendem a ser os consumos e as perdas de gua Em termos de uso eficiente da gua portanto conveniente que as press es n o sejam excessivas limitando se a valores que permitam uma utiliza o confort vel Esta medida consiste na gest o activa da press o nos sistemas de distribui o o que passa por aspectos n o s de concep o do sistema mas tamb m de opera o corrente O controlo da press o deve permitir garantir em perman ncia press es acima dos m nimos regulamentares mas evitar valores excessivos e desnecess rios De facto os procedimentos tradicionais de dimensionamento de redes de distribui o pressup em a
134. ema de drenagem de guas pluviais Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Em situa o de escassez n o acentuada devem ser intensificados os cuidados atr s referidos Apresenta se no Quadro 65 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida Quadro 65 S ntese da viabilidade da adequa o de procedimentos na lavagem de ve culos Potencial de O potencial de redu o desta medida vari vel podendo redu o atingir 50 no que respeita aos consumidores dom sticos Redu o do consumo de gua da rede p blica Benef cios Redu o das descargas poluentes no sistema de drenagem de guas pluviais cg Sem dificuldades funcionais inconvenientes Facilidade de S E aplicac o Sem dificuldade de aplica o Medida UTILIZA O DE DISPOSITIVOS PORT TEIS DE GUA SOB PRESS O NA LAVAGEM DE VE CULOS A substitui o da lavagem de ve culos com mangueira simples pela lavagem usando dispositivos port teis de gua sob press o justifica se em termos da maior efici ncia da lavagem com uma maior facilidade de remo o da sujidade acumulada na superf cie do ve culo e uma redu o do tempo de lavagem Apresenta se no Quadro 66 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida MEDIDAS DE USO EFICIENTE DA GUA EM USOS EXTERIORES 187 188 Quadro 66 S ntese da viabilidade da utiliza o de dispositivos port teis de gua sob press o na lavagem de ve culos
135. enta o local o autorizar ser utilizado como fertilizante agr cola Assim este tipo de bacias de retrete basicamente um reservat rio com ventila o que proporciona condi es de temperatura e humidade adequadas decomposi o dos excrementos humanos em condi es aer bias Em alguns destes sistemas esse reservat rio relativamente pequeno e pode localizar se dentro da pr pria casa de banho enquanto que noutros casos a maior dimens o do reservat rio exige a sua instala o numa cave da habita o O processo de compostagem aqui utilizado para al m da decomposi o dos res duos permite a sua higieniza o uma vez que se operado de forma adequada os microrganismos patog nicos s o tamb m destru dos Bacia de retrete Ventila o Porta de inspec o Pilha de compostagem Porta de acesso Reservat rio ao composto do l quido do composto Figura 24 Bacia de retrete com compostagem modelo com reservat rio na cave da habita o MEDIDAS AO N VEL DOS USOS EM INSTALA ES RESIDENCIAIS COLECTIVAS E SIMILARES 1 03 Figura 25 Bacia de retrete com compostagem modelo com reservat rio instal vel na casa de banho www biolet com Figura 26 Bacias de retrete qu micas www loohire co uk WWW ras sk ca a bacias de retrete com incinera o as quais possuem um sistema el ctrico para aquecimento que permite reduzir os res duos a volumes pequenos de cinzas S
136. ente com carga m xima Em termos da tecnologia empregue os inquiridos no estudo revelaram ter poucos dispositivos de poupan a ou controlo de caudal instalados nas habita es Em termos da percep o da relev ncia do tema os autores do estudo referem que a percep o dos usos que s o mais consumidores de gua n o corresponde realidade Em geral estes usos s o apontados como aqueles onde h gastos vis veis i e onde se pode ver a gua a correr Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO a ao contr rio de outras quest es relacionadas com o ambiente as atitudes face poupan a de gua n o eram claramente positivas ou seja o consumidor n o considerava o consumo versus disponibilidade de gua como um problema A ocorr ncia de situa es de escassez ou de seca pode levar altera o deste tipo de percep o embora seja essencial disponibilizar informa o consistente e modos de actua o facilmente integrados nos h bitos di rios 1 3 Consumo comercial Os consumos associados s diversas actividades comerciais s o muito vari veis dependendo entre outros de factores como o tipo de actividade o tipo de instala o e a dimens o de cada unidade E Dom stico E Comerciais E P blicos E Perdas A algumas destas actividades est o associados consumos semelhantes aos dom sticos como o caso do sector dos servi os ou terci rios onde predominam os escrit rios e os armaz ns
137. ente possa ser reutilizado Figura 17 De notar que para al m de uma linha de tratamento adequada o controlo efectivo das condi es MEDIDAS DE USO EFICIENTE DA GUA EM SISTEMAS P BLICOS 71 de opera o da ETAR e da qualidade do efluente produzido s o essenciais para garantir a correcta implementa o do sistema de reutiliza o a jusante da esta o Sistema de O y terci rio E a a s Y preliminar inc 23 reutiliza o v 5 desinfec o 5 o o 5 D D lt lt Figura 17 Representa o gen rica da linha de tratamento de uma ETAR cujo efluente se destina a reutiliza o A qualidade da gua residual tratada para utiliza o posterior definida por crit rios e regulamentos de qualidade da gua Uma preocupa o chave no desenvolvimento de tais crit rios a protec o da sa de p blica com enfoque nos constituintes microbiol gicos e qu micos apesar da protec o do meio ambiente apresentar um papel cada vez mais importante no desenvolvimento dos crit rios de qualidade para a gua reutilizada tal como se apresenta no Quadro 16 Quadro 16 Principais contaminantes de preocupa o na utiliza o de guas residuais Marsalek et al 2002 Biol gicos Qu micos Compostos org nicos degrad veis e est veis Bact rias Nutrientes V rus Metais pesados Protozo rios Cloro residual Helmintas S lidos dissolvidos e totai
138. entes O Figura 29 Dispositivos economizadores para adapta o de chuveiros Figura 31 Monocomando de Figura 30 Misturadora duche 9 temporizada de duche 112 Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Potencial de economia 0 10 20 30 40 Press o mca Figura 32 Exemplo de comportamento de chuveiros com a varia o da press o e potencial de poupan a azul chuveiro mais eficiente encarnado chuveiro menos eficiente Apresenta se no Quadro 32 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida Quadro 32 S ntese da viabilidade da substituic o de chuveiros Caso tipo substitui o de um chuveiro chuveiro convencional caudal de 12 litros por minuto de chuveiro eficiente caudal de 9 litros por minuto redu o potencial de redu o 20 m ano habita o efici ncia potencial 25 96 Redu o do consumo de gua e energia e do volume de gua residual produzida CODES Poupanga anual por habitac o 130 Recupera o do investimento cerca de 8 meses Oferta limitada de dispositivos eficientes no mercado nacional Limitac es Falta de informa o sobre as caracter sticas dos inconvenientes dispositivos no local de venda de forma clara e objectiva de modo a que se possa comparar equipamentos alternativos de Sem dificuldade de aplica o aplica o 113 MEDIDAS AO N VEL DOS USOS EM INSTALA ES RESIDENCIAI
139. er indicators WQ06 2003 1001 2005 10 18 gt EMARP 2005 Relat rio e contas 2004 Empresa Municipal de Aguas e Res duos de Portim o www emarp pt 2005 10 20 gt EN 12541 2002 Sanitary tapware Flushing and urinal valves PN10 with automatic hydraulic closure EN 13904 2003 Low resistance Shower outlets for sanitary tapware EN 50242 1998 Electric dishwashers for household use Test methods for measuring the performance 60456 1999 Clothes washing machines for household use Test methods for measuring the performance EN 997 2003 WC pans with integral trap USO EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO EPA 1998 Water recycling and reuse the environmental benefits EPA Water Division Region IX EPA 909 F 98 001 lt http www epa gov region9 water recycling EPAL 2005 Relat rio e contas 2004 EPAL www epal pt 2005 10 20 5 Hirner W Alegre H Coelho S T 1999 Perdas de gua em Sistemas de Abastecimento Conceitos B sicos Terminologia e Indicadores de Desempenho INAG 2001 Plano Nacional da gua Parte Enquadramento e contextualiza o Volume II Caracteriza o e diagn stico da situa o dos recursos h dricos Cap tulo 4 Usos consumos e necessidades de gua Instituto da gua Lisboa Abril de 2001 INE 1999 Anu rio Estat stico de Portugal Instituto Nacional de Estat stica Lisboa Portugal IRAR 2005 Relat rio Anual do Sector
140. era o mto da rea afectada o que tem custos associados inconvenientes Inexist ncia de regulamenta o municipal que estabele a em per odos de escassez a limita o da rega de campos desportivos campos de golfe ou de outros espa os verdes para fins de lazer com gua da rede p blica Facilidade de ERRA Sem dificuldades tecnol gicas e funcionais de aplica o aplica o Medida PROIBI O DE UTILIZA O DE GUA DO SISTEMA P BLICO DE ABASTECIMENTO NA LAVAGEM DE PAVIMENTOS Esta medida consiste na limita o ou proibi o total de lavagem de pavimentos com gua da rede p blica em per odos de escassez Sendo esta medida de proibi o n o apresenta benefici rios directos Apresenta se no Quadro 71 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida 1 94 Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Quadro 71 S ntese da viabilidade da proibi o de utiliza o de gua do sistema p blico de abastecimento na lavagem de pavimentos Potencial de O potencial de redu o desta medida de 100 mas por redu o per odos limitados Redu o do consumo de gua da rede p blica Benef cios Redu o das descargas poluentes no sistema de drenagem de guas pluviais Impossibilidade de efectuar este tipo de uso nos per odos de escassez Seo per odo em que n o feita a lavagem for prolongado Limita es podem em determinados locais surgir problemas de inc
141. es Autoclismos Adequa o da utiliza o de autoclismos Substitui o ou adapta o de autoclismos Utiliza o de bacias de retrete sem uso de gua Utiliza o de bacias de retrete por v cuo Chuveiros Adequa o da utiliza o de chuveiros Substitui o ou adapta o de chuveiros Torneiras Adequa o da utiliza o de torneiras Substitui o ou adapta o de torneiras M quinas de lavar roupa Adequa o de procedimentos de utiliza o de m quinas de lavar roupa Substitui o de m quinas de lavar roupa M quinas de lavar loi a Adequa o de procedimentos de utiliza o de m quinas de lavar loi a Substitui o de m quinas de lavar loi a Urin is Adequa o da utiliza o de urin is Adapta o da utiliza o de urin is Substitui o de urin is Sistemas de aquecimento e refrigera o de ar Redu o de perdas e consumos em sistemas de aquecimento e refrigera o de ar MEDIDAS APLIC VEIS NO SECTOR URBANO 65 66 Quadro 9 cont Medidas para promo o do uso eficiente da gua aplic veis ao sector urbano Ao n vel dos usos exteriores Jardins e similares Adequa o da gest o da rega em jardins e similares Adequa o da gest o do solo em jardins e similares Adequa o da gest o das esp cies plantadas em jardins e similares Substitui o ou adapta o de tecnologias de rega em jardins e similares Utiliza o de gua da
142. esentar grandes consumos especialmente em instala es de grande dimens o Nestes casos os sistemas que incluem torres de arrefecimento constituem alternativas t cnicas consideradas ambientalmente mais adequadas especialmente por apresentarem maior efici ncia energ tica Uma forma de reduzir os consumos de gua nestes casos fazer uma selec o criteriosa da unidade de produ o de gua refrigerada Em grandes unidades n o residenciais estes sistemas constituem frequentemente o uso com maior consumo de gua associado Os sistemas de aquecimento n o t m em geral consumos significativos de gua No entanto sistemas de aquecimento a MEDIDAS AO N VEL DOS USOS EM INSTALA ES RESIDENCIAIS COLECTIVAS E SIMILARES 141 142 gua envelhecidos e mal mantidos podem apresentar perdas importantes Medida REDU O DE PERDAS E CONSUMOS EM SISTEMAS DE AQUECIMENTO E REFRIGERA O DE AR A redu o de consumos de gua associados aos sistemas de aquecimento e refrigera o de ar pode ser conseguida atrav s dos seguintes procedimentos inspec o regular para detec o e repara o de fugas nas tubagens e acess rios ajuste correcto das v lvulas de al vio para evitar desperd cios do sistema coloca o adequada de v lvulas de seccionamento de modo a que actividades de manuten o n o exijam o esvaziamento de grande parte do sistema manuten o adequada dos sistemas de condicionamento de ar
143. esma categoria e g de com rcio e ind stria embora o tipo de usos sejam significativamente diferente Verifica se tamb m que frequentemente s o feitas estimativas dos consumos necess rias para os fins de factura o Estas estimativas s o corrigidas por leituras feitas frequentemente com intervalos de meses Assim a informa o dispon vel tem algumas limita es para ser utilizada na identifica o de inefici ncias no uso da gua ou de oportunidades para promover o uso eficiente Embaixadas Consumos Municipal 0 2096 Municipal m pr prios 1496 nm 0 02 Instituic es t benefici ncia 2 Estado e Pessoas Direito P blico 11 A Estado 7 3 A Com rcio e Ind stria 13 E Inst Interesse P blico 4 Com rcio e Ind stria 22 L Dom stico Especial 0 03 EPAL 2005 SMAS Oeiras e Amadora 2005 _ Outros Municipal 0 28 5 i Outros Estado Obras etc 22 Consumo p blico 7 y f Com rcio e Ind stria 15 EMARP 2005 SMAS Castelo Branco 2005 1 2 USO EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO N o Dom sticos 1796 Instituic es 3 Empregados Empresa 2 Consumos Pr prios 7 04 4 f Municipal 1 Administra Central e regional 5 AGERE 2005 0 4 Outros Institui es Municipal 796 Estado u 1 Consumo Com rcio pr prio ind stria e o agricultur
144. espelhos de gua Quadro 73 S ntese da viabilidade da proibi o de utiliza o de gua do sistema p blico de abastecimento na lavagem de VelculOSs ot tu nemen iuuat XV xvi PRE MBULO O presente manual Guia T cnico resulta de um protocolo estabelecido entre o Instituto da gua INAG o Laborat rio Nacional de Engenharia Civil LNEC e o Instituto Regulador de guas e Res duos IRAR e faz parte integrante de um conjunto de cinco manuais desenvolvidos no mbito do Programa Nacional para o Uso Eficiente da gua PNUEA para os sectores urbano agr cola industrial e pecu rio O INAG como organismo respons vel pelo desenvolvimento e aplica o das pol ticas nacionais no dom nio dos recursos h dricos e do saneamento b sico promove a implementa o do PNUEA que define um conjunto alargado de medidas de uso eficiente que permitem melhorar a utiliza o do recurso gua em tr s sectores urbano agr cola e industrial O LNEC na sua fun o de Laborat rio de Estado na sequ ncia do desenvolvimento do trabalho que resultou no Programa Nacional para o Uso Eficiente da gua por solicita o do INAG em 2000 tem vindo a apoiar este Instituto na prepara o da implementa o do PNUEA desde finais de 2008 O IRAR na sua fun o de organismo regulador colabora neste trabalho no sentido de disponibilizar aos operadores de sistemas de abastecimento de gua e de saneamento de guas residuais urban
145. experi ncia Assim cada ac o de forma o dever ser seguida da verifica o por parte da equipa respons vel pelo Plano de Ac o do cumprimento efectivo dos procedimentos estabelecidos Este cuidado permite identificar eventuais necessidades de forma o adicional A actividade de forma o consome tempo quer na prepara o do conte do das sess es quer na sua pr pria realiza o Trata se portanto de uma actividade que sendo fundamental para uma implementa o eficaz do Plano de Ac o poder resultar em interfer ncias na rotina di ria da explora o Sugere se deste modo a defini o pr via de um programa de forma o com a identifica o clara dos objectivos e dos m todos de verifica o da aquisi o de conhecimentos pelos participantes Normalmente prefer vel distribuir os conte dos por diversas sess es de curta dura o Aspectos relevantes nestas ac es de forma o incluem OS participantes necessitam de oportunidade de integrar novas ideias com aquilo que j sabem sobre o trabalho a informa o que entre claramente em conflito com as convic es existentes ou que pouco acrescente quilo que j conhecido adquirida mais lentamente a interven o dos participantes na defini o do programa de forma o deve ser muito valorizada as expectativas devem ser aferidas sendo importante clarificar os objectivos da forma o logo de in cio a participa o act
146. facturado n o facturada facturado medido Consumo autorizado Consumo n o facturado Consumo medido autorizado n o facturado Consumo n o facturado n o medido gua Perdas Uso n o autorizado entrada no aparentes Erros de medi o gua n o pistoma Perdas reais no tratamento facturada Fugas no sistema de perdas Perdas de adu o e distribui o comerciais gua Fugas e extravasamentos nos reservat rios Fugas nos ramais a montante do ponto de medi o Perdas reais De acordo com esta conven o as perdas podem ser classificadas em perdas reais ou f sicas e em perdas aparentes ou n o f sicas As primeiras referem se aos volumes perdidos devido a fugas roturas e extravasamentos do sistema As perdas aparentes englobam os consumos il citos e os volumes associados a imprecis es dos equipamentos de medi o dos consumos autorizados A realiza o de um balan o h drico ao sistema apresentado em s ntese na sec o 2 2 permite conhecer estas parcelas possibiltando a avalia o das reas de interven o preferenciais no mbito de programas de utiliza o eficiente sendo frequentemente o controlo de fugas a mais bvia No entanto a parcela mais relevante em termos de uso eficiente da gua a correspondente s perdas reais Para a entidade gestora tamb m relevante actuar na redu o das perdas aparentes A n vel nacional estima se que as per
147. garantia de um n vel de press o m nima para a situa o mais desfavor vel de consumos e nos pontos mais cr ticos do sistema Assim o estabelecimento dos n veis de press o baseia se em cen rios de ponta no consumo resultando naturalmente em press es superiores ao necess rio durante extensos per odos de tempo em que o consumo inferior se n o for adoptado um procedimento de gest o activa de press es Durante o per odo nocturno de baixo consumo as press es na rede tendem a aumentar sendo poss vel e conveniente reduzi las ainda mais do que durante o per odo diurno visto o consumo ser muito reduzido Evidentemente que nem todos os sistemas apresentam margem para redu o de press es e que em certos casos os n veis de press o actuais s o insuficientes Figura 16 A gest o de press es pode resultar no aumento ou diminui o das press es em diferentes sectores das redes de distribui o sendo muitas vezes necess rio adoptar sistemas din micos que tenham uma resposta activa s varia es di rias ou outras Diferentes alternativas est o dispon veis para efectuar o controlo de Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO press es desde a sectorizac o das redes at s v lvulas autom ticas com controlo din mico Estas alternativas devem ser adequadamente combinadas no dimensionamento de um esquema de gest o da press o Alegre et al 2005 descrevem aspectos associados a esta medida incluindo a influ
148. guas Livres Funda o Calouste Gulbenkian Funda o de Serralves Parque Expo SimTejo SMAS de Oeiras e Amadora e Sonae Sierra Equipa do Projecto Maria do C u Almeida Paula Vieira Rita Ribeiro Departamento de Hidr ulica e Ambiente Laborat rio Nacional de Engenharia Civil Rui M Fernando Maria do Ros rio Cameira Isabel L Alves Jos Lu s Teixeira Departamento de Engenharia Rural Instituto Superior de Agronomia Elizabeth Almeida Duarte In s Batalha Reis ADISA Associa o para o Desenvolvimento do Instituto Superior de Agronomia Comiss o de aprecia o do INAG Ad rito Mendes Pedro Avillez Isabel Guilherme Pedro Mendes Divis o de Servi os de Planeamento Comiss o de aprecia o do IRAR Jaime Melo Baptista Jo o Almeida Theo Fernandes e Helena Escudeiro Edi o Instituto Regulador de guas e Res duos IRAR Instituto da gua INAG Laborat rio Nacional de Engenharia Civil LNEC Data Agosto de 2006 ISBN 972 99354 9 1 Dep sito legal 217043 04 PREF CIO O IRAR enquanto regulador das entidades gestoras concession rias de servigos de guas e res duos em Portugal tem seguido uma estrat gia de permanente procura de sinergias atrav s de parcerias com entidades da administra o e com institui es t cnicas e cient ficas relevantes do sector nomeadamente nos aspectos associados tem tica do uso eficiente da gua De acordo com o disposto na al nea do artigo 11 do Decret
149. ha e verifica o de informa o in situ Esta etapa tem por objectivo a recolha de informa o complementar e com maior detalhe sobre os usos da gua Para al m de colmatar as lacunas identificadas na etapa anterior deve ser feito o levantamento das pr ticas de uso da gua quantificando os caudais e volumes em cada tipo de utiliza o e identificando inefici ncias e pr ticas desajustadas e a detec o de desperd cios e fugas Este levantamento poder incluir as seguintes tarefas prepara o de question rios espec ficos dirigidos aos diferentes utilizadores das instala es para caracterizar os procedimentos de utiliza o da gua e de manuten o de dispositivos equipamentos e condutas verifica o dos dispositivos e equipamentos existentes incluindo caso existam torres de arrefecimento caldeiras filtros de osmose inversa reservat rios de gua elevados equipamento de cozinha torneiras autoclismos urin is e chuveiros entre outros execu o de testes para quantificar em cada ponto de utiliza o o caudal e volume m dio utilizado por tipo de dispositivo ou equipamento instalando contadores ou executando testes simples de medi o do volume por unidade AUDITORIAS AOS USOS DA GUA 35 de tempo Deve ser registado o hor rio de funcionamento de cada equipamento que utilize gua no seu processo O consumo de cada dispositivo poder ser comparado com as especifica o do fabricante
150. ico Comerciais E P blicos E Perdas N o existe a n vel nacional uma recolha sistem tica de informa o que permita identificar a estrutura do consumo p blico No entanto s o usos a que se associam baixas efici ncias devido a factores como WSAA 1998 medi o n o efectuada em grande parte dos casos baixos custos associados aos usos usos espec ficos n o individualizados pelo que n o vis vel o peso e a import ncia de certos usos n o atribui o dos usos a sectores espec ficos nem dos respectivos custos n o existindo motiva o para proceder ao seu controlo ou a investimentos em novos equipamentos ou pr ticas Dentro dos diferentes usos p blicos a rega frequentemente o que se destaca Em casos em que existem numerosos fontan rios ornamentais e outros jogos de gua o consumo associado tamb m poder ser significativo Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO 1 5 Outros consumos As categorias previstas no Di rio da Rep blica n 23 95 de 23 de Agosto para efeitos de dimensionamento n o cobrem todos os tipos de entidades utilizadoras de gua De facto os consumos de institui es p blicas ou privadas como sejam entre outros estabelecimentos de ensino estabelecimentos de sa de instala es desportivas organismos p blicos quart is refeit rios oficinas e lavandarias n o est o incorporados em nenhuma das categorias referidas Nestes casos os usos da gua podem in
151. ida exige um conhecimento m nimo sobre t cnicas de jardinagem importante que o consumidor dom stico ou o respons vel pela gest o de zonas ajardinadas e g hot is estabelecimentos de ensino parques municipais saiba identificar atrav s da observa o das plantas sintomas de falta ou excesso de gua A adequa o do fornecimento de gua as plantas pressup e uma razo vel compreens o do sistema de rega autom tico designadamente a capacidade de calcular ou estimar o d bito a fornecer pelo equipamento de rega Atrav s da observa o cuidada e da experi ncia consegue se aferir o intervalo entre regas Quadro 46 Caso seja necess rio poss vel recorrer a servi o t cnico especializado no sentido da adequa o da gest o do sistema de rega Quadro 46 Aferi o da frequ ncia da rega por observa o das plantas manchas castanhas na extremidade das folhas Sintomas de a 2 s excesso de gua teste da pegada a relva n o volta facilmente posi o inicial depois de ser pressionada com um p perda da cor brilhante Sintomas de car ncia de gua emurchecimento queda de folhas Uma boa pr tica de rega consiste na aplica o uniforme da quantidade adequada de gua no local e momento correctos tal como se ilustra na Figura 54 USO EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Dota o Oportunidade Uniformidade de Sem correcta correcta aplica o perdas Figura 54 Princ
152. iduais e pluviais tem oportunidades de actua o reduzindo o consumo de gua pot vel nas diferentes tarefas de explora o do sistema Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO viabilizando a reutiliza o de gua residual tratada quer prevendo sistemas de tratamento apropriado quer controlando a qualidade das aflu ncias ao sistema que possam inviabilizar a reutiliza o reformulando os circuitos das esta es de tratamento de forma a utilizar gua em todos os usos compat veis nas ETAR disponibilizando a gua residual tratada para usos p blicos compat veis e g limpeza de colectores combate a inc ndios limpeza de viaturas afectas higiene urbana actuando na elimina o de liga es cruzadas em sistemas separativos para viabilizar a utiliza o das guas pluviais em usos p blicos e g rega de espa os verdes combate a inc ndios promovendo medidas de uso eficiente da gua e tamb m no mbito mais geral medidas de conserva o da gua As c maras municipais respons veis por v rios sectores com elevados consumos de gua e g gest o de espa os verdes fontan rios e jogos de gua lavagem de arruamentos podem actuar na redu o dos consumos e dos desperd cios bem como na caracteriza o dos diferentes consumos municipais Neste mbito destacam se a realiza o de auditorias a diferentes usos e instala es e a colabora o com a entidade distribuidora de gua na cara
153. ignificativamente acima do necess rio Redu o potencial do consumo e das perdas de gua reais com boa relac o custo benef cio Limita es Sem dificuldades funcionais inconvenientes Facilidade de TERT aplicac o Sem dificuldade de aplica o Medida ISOLAMENTO T RMICO DO SISTEMA DE DISTRIBUI O DE GUA QUENTE O isolamento t rmico das tubagens da rede de distribui o de gua quente quando se utilizam tubagens em materiais met licos bons condutores de temperatura permite alcan ar uma importante redu o do desperd cio de gua corrente enquanto os utilizadores esperam que a temperatura seja adequada ao uso em quest o duches banhos lavagens de loi a entre outros Nas instala es prediais em que se utilize a recircula o de gua quente para garantir em perman ncia a temperatura desejada no dispositivo de utiliza o o isolamento t rmico essencial Nestes casos especialmente se em constru o ou renova o pode ser instalado um dispositivo de controlo da recircula o perto dos pontos de utiliza o para evitar a recircula o permanente ou por longos per odos o que levaria a aumentar o consumo de energia Num sistema bem dimensionado e instalado bastar ao utilizador ligar a recircula o poucos minutos antes do uso para ter a garantia de gua quente no dispositivo Apresenta se no Quadro 21 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida MEDI
154. igura 56 Exemplos de plantas nativas As esp cies ornamentais rvores arbustos e herb ceas devem ser organizadas de modo a alcan ar o efeito est tico desejado e agrupadas de acordo com as suas exig ncias h dricas O agrupamento das esp cies vegetais de acordo com a sua exig ncia em termos de gua permite criar zonas plantadas que dever o ter correspond ncia em termos do sistema de rega Figura 57 Na defini o destas zonas devem tamb m considerados aspectos como exposi o ao sol e ao vento Para melhores resultados poder ser necess rio recorrer a apoio t cnico especializado 1 58 Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO LEGENDA Zona 1 rega mais frequente Zona 2 rega menos frequente Zona 3 sem rega Figura 57 Defini o de zonas de rega num jardim A instala o de barreiras de vento naturais ou artificiais permite reduzir as perdas de gua por evaporag o e proteger as esp cies mais delicadas Os arbustos podem desempenhar um papel importante em termos da criac o de pequenas barreiras nos canteiros Os relvados requerem mais gua do que qualquer outro tipo de reas num jardim e deste modo oferecem a melhor oportunidade de racionalizar o uso da gua Assim a rea do relvado deve ser limitada dependendo a sua instalac o de uma finalidade espec fica e g apoio piscina rea recreativa A par da redu o da rea do relvado devem ser seleccionadas esp cies de rel
155. io ambiente Os n veis de qualidade a aplicar pressup em um elevado grau de exig ncia no controlo desta opera o devido ao risco de dissemina o de agentes patog nicos MEDIDAS DE USO EFICIENTE DA GUA EM USOS EXTERIORES 177 O emprego de guas residuais tratadas na lavagem de pavimentos deve ser feito preferencialmente em locais p blicos onde j se verifique algum tipo de contacto com as mesmas A lavagem de pavimentos das ETAR a que apresenta maior viabilidade para este tipo de utiliza o N o necess rio transportar as guas residuais os trabalhadores est o devidamente informados quanto aos riscos existentes e poss vel controlar o acesso das pessoas s reas assim lavadas Sugest es para a limita o de riscos associados utiliza o de guas residuais tratadas na lavagem de pavimentos coloca o de exig ncias ao n vel de tratamento na ETAR e no controlo de par metros chave e g indicadores microbiol gicos realiza o da opera o de lavagem dos pavimentos envolvendo pessoal devidamente formado nos cuidados a observar e alertado para os riscos inerentes a esta utiliza o Apresenta se no Quadro 53 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida Quadro 59 S ntese da viabilidade da utiliza o de gua residual tratada Potencial de O potencial de redu o do consumo de gua da rede p blica redu o atrav s desta medida vari vel podendo atingi
156. ir nalguns casos import ncia significativa Um programa de optimiza o da utiliza o de gua pode basear se na seguinte metodologia geral i Elabora o do balan o h drico e diagn stico Consiste no levantamento da situa o corrente da entidade gestora relativamente aos pontos do sistema onde se procede ao consumo de gua para os diversos fins identificando se tamb m as descargas de guas residuais e procedendo se avalia o quantitativa e qualitativa dos fluxos principais de guas Deve efectuar se no final o diagn stico identificando se as inefici ncias e as oportunidades de melhoria i Elabora o de um Plano de Ac o de uso eficiente da gua a aplicar internamente Depois de definidos os objectivos e metas a considerar no horizonte de planeamento devem ser identificadas e avaliadas todas as oportunidades de interven o que permitam maximizar a efici ncia na utiliza o da gua nos v rios locais ou pontos de consumo e minimizar desperd cios Devem ser consideradas altera es de tecnologia e de procedimentos Ap s a avalia o da viabilidade das diferentes medidas aplic veis e a an lise de custo benef cio deve detalhar se para o horizonte de Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO planeamento as ac es a implementar e o cronograma respectivo No Plano de Ac o podem ser incorporadas ac es dirigidas a clientes ou outros consumidores iii Estabelecimento de procedimentos de monitor
157. ispositivo Figura 34 A redu o desta componente do consumo total de gua na instala o pode ser conseguido atrav s da adop o de um procedimento de detec o regular de fugas torneiras que pingam e sua repara o MEDIDAS AO N VEL DOS USOS EM INSTALA ES RESIDENCIAIS COLECTIVAS E SIMILARES 115 116 Fuga de gua numa torneira Consumo por dia 0 5 litros O 1 gota por minuto 33 litros Y 1 gota por segundo 3000 litros 1 fio de gua com 1 5 mm 12400 litros 17 gt 1 fio de gua com 3 mm Figura 34 Consumo de gua devido a fuga numa torneira Procedimento para pequenas repara o de fugas em torneiras A causa mais comum da ocorr ncia de fugas em torneiras envelhecimento do pr prio equipamento Antes de efectuar qualquer repara o tomar as seguintes precau es Verificar se tem todo o material necess rio para efectuar a repara o Fechar a gua As habita es possuem em geral uma torneira de seguran a perto do equipamento a ser substitu do Se n o for este o caso fechar a torneira de seguran a principal no sentido dos ponteiros do rel gio localizada perto do contador Abrir a torneira que se pretende reparar para libertar gua e alguma press o que ainda esteja no dispositivo Proteger as pe as e as ferramentas com panos ou outro material para evitar danificar as torneiras Memorizar o local de encaixe das pe as Se neces
158. istema de aquecimento da gua que deve funcionar mesmo para caudais baixos Dado que o uso de chuveiros est associado utiliza o de gua quente o impacto da redu o do caudal como consequ ncia da aplica o de medidas para uso eficiente da gua tamb m significativo na redu o do consumo de energia Os dispositivos de uso de gua associados ao banho de banheira s o as torneiras pelo que as medidas a considerar s o as referidas na sec o 8 4 Medida ADEQUA O DA UTILIZA O DE CHUVEIROS As altera es comportamentais do utilizador enquanto toma duche ou banho permitem reduzir significativamente o consumo associado a estes usos da gua sem realiza o de qualquer investimento na aquisi o de novos dispositivos Sugest es para reduzir o consumo de chuveiros incluem utiliza o preferencial do duche em alternativa ao banho de imers o caso se verifique que o utilizador consome efectivamente mais gua no banho por exemplo a quantidade de gua usada durante um duche muito prolongado pode ser superior usada num banho em que apenas cheio 1 3 da banheira esta verifica o pode ser feita tapando o ralo da banheira enquanto se toma o duche e comparar o enchimento com a situa o em que se toma banho utiliza o de duches curtos com um per odo de gua corrente n o superior a 5 minutos fecho da gua durante o per odo de ensaboamento e aplica o de champ no duche em
159. itados e que portanto necess rio proteg los e conserv los Um esfor o de aumento da efici ncia traduz se evidentemente numa redu o de caudais captados e da polui o contribuindo para n o delapidar as disponibilidades e reservas estrat gicas de recursos Corresponde ainda a uma necessidade estrat gica ligada s disponibilidades e reservas de gua no Pa s na medida em que embora escala nacional e anual Portugal n o tenha graves problemas de escassez de gua em situa es h drica normal podem no entanto ocorrer situa es cr ticas de seca sazonais ou localizadas Estas situa es podem ser de car cter quantitativo resultantes por exemplo de per odos de maior escassez h drica ou de car cter qualitativo com redu o das disponibilidades de gua com qualidade necess ria resultante por exemplo de acidentes de polui o Corresponde a um interesse econ mico a n vel nacional na medida em que as poupan as potenciais de gua representam um valor muito relevante Corresponde a um interesse econ mico a n vel do tecido empresarial na medida em que a gua um importante factor de produ o em numerosos sectores de actividade econ mica 4 e a minimiza o dos encargos atrav s da maior efici ncia da sua utiliza o aumenta naturalmente a competitividade das empresas nos mercados nacional e internacional Adicionalmente melhora a imagem associada eco efici ncia empresarial qu
160. iva bastante mais eficaz que a simples leitura de documenta o PLANEAMENTO ESTRAT GICO DO USO EFICIENTE DA GUA 59 60 USO EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO PARTE Ill MEDIDAS PARA O USO EFICIENTE DA AGUA PLANEAMENTO ESTRAT GICO DO USO EFICIENTE DA GUA 61 62 USO EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO 5 MEDIDAS APLIC VEIS NO SECTOR URBANO O emprego de tecnologias ou a adopc o de pr ticas que resultem no uso eficiente da gua sem que seja afectada a efic cia do mesmo constituem o que se designa por medida de uso eficiente da gua As medidas relativas ao uso urbano apresentam se agrupadas nos seguintes n veis Sistemas p blicos sistemas prediais e instala es colectivas dispositivos em instala es residenciais colectivas e similares USOS exteriores Nas medidas relativas a sistemas p blicos incluem se por um lado medidas associadas ao sistema de abastecimento e por outro de forma mais indirecta medidas associadas ao sistema p blico de guas residuais Os sistemas p blicos de abastecimento de gua incluem habitualmente subsistemas de capta o eleva o tratamento adu o armazenamento e distribui o de gua Figura 15 consumidores Corsurro e perdas ra adu o i gua eregue aos E Consumo operadonale 4 perdas nos reservat rios gua f
161. ivas Tchobanoglous e Burton 1991 aaeoa ed tenera ce Eni EREE 77 Quadro 16 Principais contaminantes de preocupa o na utiliza o de guas residuais Marsalek et al 2002 78 Quadro 17 S ntese da viabilidade da utiliza o de guas residuais urbanas tratadas orent c tere ettet reete eere 81 Quadro 18 S ntese da viabilidade da redu o de perdas no sistema a 83 Quadro 19 Medidas para promo o do uso eficiente da gua aplic veis ao n vel dos sistemas prediais e de instala es eo Te RR 85 Quadro 20 S ntese da viabilidade da redu o de press es no sistema predial de abastecimento 87 Quadro 21 S ntese da viabilidade do isolamento t rmico do sistema de distribui o de gua 88 Quadro 22 S ntese da viabilidade da reutiliza o ou uso de gua de qualidade inferior iit eedem ns 90 Quadro 23 S ntese da viabilidade da redu o de perdas de gua no sistema predial de abastecimento 91 Quadro 24 Medidas para promo o do uso eficiente da gua ao n vel dos usos em instala es residenciais colectivas e Na Be aa BE Soest vete ae Een a 93 Quadro 25 Classifica o de autoclismos em termos de uso eficiente da gua no sistema de rotulagem australiano
162. iza o A avalia o dos resultados obtidos deve ser sempre que poss vel baseada em registos de caudais ou estimativas fi veis dos consumos efectuados nos diferentes usos Nesse sentido devem ser instalados contadores nos locais apropriados garantindo se a sua adequada calibra o e manuten o iv Programa de comunica o e forma o Associado s ac es previstas no Plano de Ac o deve ser previsto um conjunto de ac es de informa o e forma o do pessoal da entidade Este programa pode ainda englobar diversos meios para sensibiliza o informa o e educa o dos consumidores relativamente ao uso eficiente da gua Quadro 12 S ntese da viabilidade da optimiza o de procedimentos e oportunidades para o uso eficiente da gua Vari vel consoante o caso dada a multiplicidade de casos em Potencial pe Sm B un Hs um que aplic vel e os distintos potenciais de redu o que pode 5 proporcionar Potencial reduc o nos consumos de gua do volume de TN guas residuais geradas e dos consumos energ ticos Benef cios UAE Imagem de elevada eco efici ncia ou de desempenho ambiental adequado Em termos econ micos esta medida pode implicar a realiza o de um investimento significativo Limita es As altera es introduzidas com a implementa o desta inconvenientes medida podem originar numa primeira fase algumas dificuldades funcionais resultantes de altera es ao n v
163. jardins e similares Potencial de O potencial de redu o do consumo de gua da rede p blica redu o atrav s desta medida vari vel podendo atingir os 100 Redu o do consumo de gua da rede p blica Redu o do volume de efluentes tratados a lan ar no meio Benef cios receptor Utiliza o dos nutrientes presentes na gua residual tratada na fertiliza o das plantas A reutiliza o de gua residual tratada apenas vi vel se a dist ncia de transporte da gua inferior a 20 25 km e se no local de produ o ETAR existirem infra estruturas de armazenamento Limita es Uma deficiente opera o do sistema pode acarretar riscos inconvenientes para a sa de p blica Uma deficiente opera o do sistema pode acarretar alguns inconvenientes ambientais como por exemplo a saliniza o do solo Custos do reservat rio e acess rios Facilidade de Previs vel dificuldade de aplica o aplica o 9 3 Campos desportivos campos de golfe e outros espa os verdes de recreio A relva muito utilizada como cobertura do solo em campos desportivos e espa os verdes de lazer sendo a exist ncia de relvados bastante apreciada no meio urbano O golfe uma modalidade em franco desenvolvimento no nosso Pa s contribuindo com vastas reas de relvado A manuten o de zonas relvadas exige um volume significativo de gua n o sendo vi vel na generalidade do territ rio
164. juste do autoclismo para o volume de descarga m nimo quando aplic vel nos casos de autoclismos de dupla descarga ou autoclismos com interrup o de descarga utiliza o de descarga de menor volume para usos que n o necessitem da descarga total e g urina coloca o de lixo em balde apropriado a esse fim evitando Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO deitar lixo na bacia de retrete e a descarga associada redu o do volume de armazenamento activo atrav s da coloca o de um volume ou barreira no reservat rio Podem ser usadas por exemplo garrafas cheias ou pequenas barragens pl sticas devendo evitar se a utiliza o de objectos que se deteriorem ou que impe am o bom funcionamento dos mecanismos do dispositivo No entanto esta redu o de volume de armazenamento n o deve resultar na necessidade de proceder frequentemente a descarga dupla o que obviamente anularia a vantagem inicial n o realiza o de descargas desnecess rias do autoclismo reutiliza o da gua proveniente de outros usos como por exemplo lavagem de roupa para lavagem da bacia de retrete Figura 20 Instala o de uma barragem pl stica no interior do autoclismo Para a implementa o destes procedimentos em instala es colectivas essencial que se proceda sensibiliza o para a altera o de alguns comportamentos de uso da gua Estas campanhas de sensibiliza o devem ser promovidas
165. lecc o das medidas a implementar Prepara o e implementa o do Plano Monitoriza o avalia o e revis o do Plano Defini o de objectivos estrat gicos Defini o do horizonte temporal de planeamento Estabelecimento de metas Selec o do conjunto de indicadores apropriados para avalia o do cumprimento de metas Execu o de auditoria ao sistema Previs o da evolu o dos consumos e das disponibilidades Recolha e avalia o de medidas implementadas Defini o de perfis de consumo para os diferentes tipos de consumidores hist rico de medi es e estudos espec ficos Identifica o de inefici ncias internas e externas e de oportunidades para aplica o de medidas de uso eficiente Estudo de cen rios de evolu o dos consumos e disponibilidades para diferentes n veis de redu o por aplica o de medidas de uso eficiente da gua Identifica o de medidas de uso eficiente da gua potencialmente aplic veis e sectores alvo cap tulos 5 a 9 Avalia o da viabilidade das medidas incluindo o potencial de poupan a de gua e energia de redu o de efluentes impacto na sa de p blica e ambiente necessidades de investimento e ajustamento face a legisla o e regulamenta o existente Identifica o de dificuldades na implementa o destas medidas mecanismos adequados e expectativa de generaliza o Defini o de crit rios de selec o e prioriza o de medida
166. les Poupan a anual por fogo 88 Recupera o do investimento cerca de 15 anos S vi vel em casos particulares Alguns modelos implicam um consumo adicional de Limita es energia inconvenientes Algum risco potencial de sa de p blica se a opera o e manuten o n o forem adequadas Facilidade de Exige uma opera o e manuten o adequadas MEDIDAS AO N VEL DOS USOS EM INSTALA ES RESIDENCIAIS COLECTIVAS E SIMILARES 105 106 Medida UTILIZA O DE BACIAS DE RETRETE POR V CUO As redes de esgotos em depress o designadas habitualmente por redes de v cuo permitem a redu o dos volumes de gua associados s descargas dos autoclismos Embora de aplica o n o generaliz vel devido aos elevados custos associados em certas situa es podem constituir uma alternativa vi vel aos sistemas grav ticos tradicionais A substitui o das bacias de retrete tradicionais por outras com funcionamento por v cuo aconselhada como medida para redu o do consumo de gua associado a este uso preferencialmente em instala es com grande n mero de pontos de utiliza o como por exemplo em instala es colectivas ou condom nios onde os custos de investimento s o compensados pelo grande n mero de utilizadores Os sistemas por v cuo para al m de permitirem alguma redu o dos consumos e guas residuais descarregadas apresentam vantagens em termos de menor oc
167. liza o de guas residuais na lavagem de vias p blicas embora aqui os riscos para a sa de p blica sejam maiores em resultado da impossibilidade de controlar o acesso de pessoas durante a opera o de lavagem MEDIDAS DE USO EFICIENTE DA GUA EM SISTEMAS P BLICOS 19 80 Face aos riscos para sa de p blica associados reutiliza o de gua e disponibilidade de outras origens de gua de qualidade inferior gua pot vel como sejam o aproveitamento de gua da chuva ou a utiliza o de massas de gua subterr nea no nosso Pa s e na situa o actual a utiliza o de gua residual tratada na rega na agricultura ou de espa os verdes ou campos desportivos deve ser criteriosamente avaliada tendo em conta a viabilidade da aplica o de medidas alternativas Duas condi es fundamentais para a sua utiliza o s o ocontrolo efectivo das condi es de funcionamento das ETAR e da qualidade do efluente produzido quer em termos da opera o que dever ser mantida est vel quer ao n vel do programa de monitoriza o aplicado o controlo efectivo das condi es de acesso dos utilizadores desses espa os verdes nomeadamente garantido a sua aus ncia durante os per odos de rega e o fornecimento de informa o clara relativa origem de gua utilizada na rega Exemplo de aplica o Utiliza o de guas residuais das esta es de tratamento de Frielas Loures O sistema de tratamento de
168. liza o de gua residual tratada em jardins e similares Campos desportivos campos de golfe e outros espa os verdes de recreio Adequa o da gest o da rega do solo e das esp cies plantadas em campos desportivos campos de golfe e outros espa os verdes de recreio Utiliza o de gua da chuva em campos desportivos campos de golfe e outros espa os verdes de recreio Utiliza o de gua residual tratada em campos desportivos campos de golfe e outros espa os verdes de recreio Lavagem de pavimentos Adequa o de procedimentos na lavagem de pavimentos Utiliza o de limpeza seca de pavimentos Utiliza o de gua residual tratada na lavagem de pavimentos Piscinas lagos e espelhos de gua Adequa o de procedimentos em piscinas Recircula o da gua em piscinas lagos e espelhos de gua Redu o de perdas em piscinas lagos e espelhos de gua Redu o de perdas por evapora o em piscinas Utiliza o de gua da chuva em lagos e espelhos de gua Lavagem de ve culos Adequa o de procedimentos na lavagem de ve culos Utiliza o de dispositivos port teis de gua sob press o na lavagem de ve culos Recircula o de gua nas esta es de lavagem de ve culos 9 2 Jardins e similares Os espa os verdes s o lugares privilegiados para o contacto com a natureza e essenciais para a qualidade de vida no meio urbano A gest o destes espa os pode ser privada ou p blica Um ja
169. lumbing and drainage products Urinal flushing cisterns ATS 5200 020 2004 Technical Specification for plumbing and drainage products Flushing valves for water closets and urinals for use with mains supply BIBLIOGRAFIA 199 200 Bailey R J Jolly P K Lacey R F 1986 Domestic water use patterns Water Research Centre WRc UK BSRIA 1999 Conserving water in Buildings Fact Sheets Caetano E M Campinas M M Nunes L M 1999 Reutiliza o de guas residuais municipais tratadas tecnologias efeitos associados e indicadores para monitoriza o Relat rio do projecto t cnico do curso de licenciatura em Engenharia do Ambiente Universidade do Algarve Conellan G 2002 Efficient irrigation A reference manual for turf and landscape Burnley College University of Melbourne Australia Di rio da Rep blica n 23 95 de 23 de Agosto 1995 Regulamento geral dos sistemas p bicos e prediais de distribuic o de gua e de drenagem de guas residuais Decreto Regulamentar n 23 95 de 23 de Agosto DROTRH INAG 2001 Plano Regional da gua Relat rio T cnico Vers o para consulta p blica Direcc o Regional do Ordenamento do Territ rio e dos Recursos H dricos Secretaria Regional do Ambiente da Regi o Aut noma dos A ores e Instituto da gua www inag pt EEA 2003 Indicator Water use efficiency in cities leakage 2003 1001 lt themes eea eu int Specific media wat
170. m stico Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO N o existem no conhecimento dos autores estudos representativos a n vel nacional de caracteriza o quantitativa do consumo dom stico Em resultado de estudos referidos em bibliografia e de um estudo com uma amostra limitada apresentado por Vieira et al 2002 estimaram se as estruturas de consumo m dias que constam da Figura 8 incluindo usos exteriores ou apenas interiores E Autoclismo E Duche Banho Torneiras M quina da roupa E M quina da lou a EB Perdas Usos exteriores Estrutura de consumos com usos exteriores E Autoclismo E Duche Banho Torneiras M quina da roupa M quina da lou a E Perdas Estrutura de consumos sem usos exteriores Figura 8 Estrutura do consumo dom stico de gua estimada com e sem usos exteriores Em geral os usos na casa de banho predominam sendo que a descarga de autoclismos em conjunto com os duches banhos contabilizam mais de 60 do consumo total na habita o De referir que apenas uma frac o m nima do consumo dom stico cerca de 3 corresponde a usos alimentares ingest o e prepara o de alimentos Bailey et al 1986 Nas torneiras com cerca de 16 do consumo total incluem se usos diferentes consoante a localiza o das torneiras sendo que as da cozinha podem incluir a lavagem da loi a nos casos em que PROCURA DA GUA EM
171. mazenamento e g lago O Parque Gulbenkian constitui um exemplo de aplica o desta medida O segundo tipo de interven o particularmente importante em terrenos declivosos sendo concretizado por exemplo atrav s da constru o de Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO socalcos que para al m de promoverem a infiltra o de gua no solo permitem a planta o na horizontal A modela o do terreno pode ainda ser feita para criar locais preferenciais para a infitra o das guas pluviais no terreno A gua infiltrada poder ser utilizada posteriormente na rega caso seja implantado no espa o verde um sistema constitu do por uma rede de drenagem sub superficial e um po o de capta o A coloca o de uma camada de cobertura do solo nos canteiros apresenta diversos benef cios dos quais se salientam redu o das perdas por evapora o da gua atrav s da superf cie do solo redu o da germina o e desenvolvimento de plantas infestantes concorrentes na utiliza o da gua estabiliza o da temperatura do solo favorecendo o bom desenvolvimento das ra zes e dos organismos do solo preven o da eros o e da compacta o do solo causada pela chuva intensa utiliza o para fins ornamentais A cobertura do solo Figura 55 pode ser constitu da por materiais org nicos e g casca de rvores madeira triturada palha aparas de relva ou inorg nicos e g cascalho jorra vulc nica le
172. misturadoras monocomando ou termoest ticas que permitem tamb m diminuir o consumo por utiliza o j que permitem a redu o do desperd cio at a gua ter a temperatura desejada por elimina o do tempo de regula o da temperatura e facilidade de abertura e fecho Figura 31 Os modelos mais eficientes de chuveiros conseguem atingir consumos inferiores sem no entanto haver perda de press o recorrendo a processos de mistura de ar no fluxo de gua ou processos em que s o criadas gotas de gua mais finas Figura 32 Para se saber se o chuveiro instalado numa habita o tem j um caudal eficiente e como tal n o necessita de ser substitu do necess rio avaliar qual o caudal do chuveiro bastando para tal efectuar um teste simples em que se enche um recipiente de volume conhecido por exemplo um balde de 10 litros se mede o tempo de enchimento e se divide o volume pelo tempo MEDIDAS AO N VEL DOS USOS EM INSTALA ES RESIDENCIAIS COLECTIVAS E SIMILARES 111 eo N e o eo q o consumo de gua num duche de 5 minutos litros eo 30 20 I 10 4 I o Tipo de chuveiro N o eficiente Eficiente Caudal 15 litros min 6 litros min Consumo de gua num duche 75 litros 30 litros de 5 minutos de um banho de imers o 50 20 de 150 litros Figura 28 Compara o de consumos de chuveiros convencionais e efici
173. mo o do uso eficiente da gua Nesse mbito foi assinado em Mar o de 2005 um protocolo de coopera o t cnica e cient fica formalizando a colabora o entre estas tr s entidades Esse protocolo prev a edi o conjunta de um manual ou guia t cnico dirigido entre outras s entidades gestoras de sistemas de abastecimento de gua e de guas residuais contendo orienta es t cnicas para a implementa o de medidas e de mecanismos promotores do uso eficiente da gua no sector urbano O objectivo promover um uso mais eficiente da gua ou seja optimizar a utiliza o desse recurso efici ncia de utiliza o sem p r em causa os objectivos pretendidos efic cia de utiliza o ao n vel das necessidades vitais da sociedade da qualidade de vida da popula o e do desenvolvimento s cio econ mico do Pa s Pretende se utilizar a quantidade ptima de gua para conseguir os objectivos pretendidos permitindo tamb m como benef cios indirectos a redu o da polui o dos meios aqu ticos e a redu o do consumo de energia aspectos dependentes do consumo de gua Esta iniciativa integra se no esfor o de planeamento da gua que o Pa s tem vindo a efectuar estando prevista n o apenas no Plano Nacional da Agua e nos Planos de Bacia Hidrogr fica mas tamb m no Plano Estrat gico de Abastecimento de Agua e de Saneamento de Aguas Residuais 2000 2006 O resultado a presente publica o intitulada
174. mo til actual consumo necess rio num determinado sector para garantir a efic cia da utiliza o correspondente a um referencial estimado com base na aplica o de procedimentos e tecnologias dispon veis para a situa o actual 2 Procura efectiva actual volume efectivamente utilizado estimado com base nos registos existentes Os valores estimados apresentados referem se a 2000 USO EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO de 46 do custo total associado seguido da agricultura com 28 e da ind stria com 26 Nem toda esta procura de gua efectivamente aproveitada na medida em que h uma parcela importante associada a inefici ncia de uso e perdas relativamente gua que efectivamente captada Trata se portanto de uma componente que tem custos para a sociedade mas n o lhe traz benef cios Estes volumes elevados indiciam assim potenciais de poupan a muito importantes Sendo a gua um factor essencial para o desenvolvimento s cio econ mico do Pa s deve ser considerada um recurso estrat gico e estruturante tendo necessariamente que se garantir uma elevada efici ncia do seu uso o que deve corresponder a uma op o estrat gica na pol tica portuguesa de gest o de recursos h dricos Numerosas raz es existem para sustentarem esta op o designadamente Corresponde a um imperativo ambiental pela necessidade de uma crescente consciencializa o da sociedade de que os recursos h dricos n o s o ilim
175. nativas usando crit rios que considerem aspectos de desempenho do sistema ou instala o do ponto de vista s cio pol tico t cnico ambiental e financeiro A auditoria ao uso da gua pode ser encarada como mais uma ferramenta de gest o de realiza o peri dica onde se avaliam a evolu o do desempenho no uso da gua e o impacto de medidas que tenham sido implementadas Este tipo de auditorias pode ser AUDITORIAS AOS USOS DA GUA 25 26 enquadrado em procedimentos mais gerais de avalia o do desempenho ambiental ou de um plano de uso eficiente da gua Uma fase fundamental de uma auditoria ao uso da gua a medi o de caudais de gua em locais seleccionados de modo a que seja poss vel quantificar os diferentes usos e efectuar os balan os h dricos Dependendo da situa o concreta pode ser adequado caracterizar as flutua es di rias semanais ou mensais em termos globais e sectoriais bem como os caudais de guas residuais resultantes Todo este procedimento particularmente til podendo ser entendido como um instrumento de avalia o da gest o do ciclo da gua na instala o sistema ou habita o A auditoria ao uso da gua proporciona a obten o de informa o de base para o planeamento a implementa o e a avalia o de medidas conducentes ao uso racional e eficiente da gua sem que resultem perdas de efici ncia nos processos em que a mesma utilizada 2 2 Auditorias em sistemas
176. necessidade de efectuar Benef cios investimento Poupanga anual por fogo 6 imitac e s Em instala es colectivas comerciais e industriais QE necessidade de realizar campanhas de sensibilizac o de funcion rios Facilidade de Sem dificuldade de aplicac o aplicac o 1 26 USO EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Medida SUBSTITUI O DE M QUINAS DE LAVAR ROUPA A substitui o planeada ou quando o equipamento se encontra em fim de vida til de m quinas de lavar roupa convencionais por modelos com menor consumo de gua a medida que conduz a maiores poupan as no que diz respeito a este uso da gua Para al m da redu o do consumo de gua esta medida tem como vantagem adicional a redu o do consumo de energia devido maior efici ncia energ tica dos modelos mais recentes Muitos fabricantes t m vindo a desenvolver equipamentos com menores consumos de gua e energia estando actualmente dispon veis no mercado v rios modelos com consumos de gua por lavagem inferiores a 50 litros 120 100 4 80 4 60 4 40 volume gasto por lavagem litros 20 4 0 Tipo de m quina da loica N o eficiente Eficiente Volume por lavagem 100 litros 50 litros Volume anual 18m 9m admitindo 0 5 utiliza es dia Figura 42 Compara o de consumos de diferentes modelos de m quinas de lavar roupa A legisla o nacional obriga a que as m
177. nergia de reagentes ou da eventual aquisi o de gua a entidades produtoras Benef cios Melhoria do estado de conserva o dos sistemas Impacto positivo na sa de p blica pela redu o do potencial de contamina o se por algum motivo imprevisto a press o na rede baixar significativamente Em termos econ micos a sua viabilidade reconhecida sendo maior para os casos em que as perdas iniciais s o Limita es elevadas inconvenientes A implementa o de uma estrat gia activa de controlo de perdas implica empenhamento e um esfor o significativo para a entidade gestora As metodologias e tecnologias dispon veis s o compat veis com a obten o de resultados muito positivos embora seja necess rio dispor de pessoal habilitado e empenhado Facilidade de aplica o MEDIDAS DE USO EFICIENTE DA GUA EM SISTEMAS P BLICOS 83 84 USO EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO 7 MEDIDAS AO N VEL DOS SISTEMAS PREDIAIS E INSTALA ES Os sistemas de abastecimento interiores podem ser divididos em residenciais unifamiliar ou multifamiliar e em instala es colectivas instala es comerciais e industriais usos similares Nas instala es colectivas poss vel utilizar dispositivos espec ficos para reduzir consumos e desperd cios Incluem se neste tipo entre outras as seguintes instala es hospitais e outros centros de sa de instala es desportivas gin sios piscinas est
178. nforma o sobre os consumos de energia emiss o de ru do e consumos de gua por ciclo de lavagem Figura 43 Deste modo o consumidor tem j sua disposi o a informa o necess ria para que possa comparar equipamentos alternativos e ponderar a escolha do modelo a adquirir Relativamente s caracter sticas de modelos eficientes o modelo europeu de certifica o ambiental de produtos designado por Eco Label ou R tulo Ecol gico define requisitos para atribui o desta classifica o em termos de consumo de gua Figura 44 No caso das m quinas de lavar loi a o equipamento considerado eficiente se apresentar um consumo inferior a 0 65 11 2 litros de gua sendo s o n mero de servi os de loi a padr o Apesar de ser um sistema volunt rio permite tamb m ao consumidor avaliar da efici ncia dos modelos de m quinas que est o certificados Assim os compradores potenciais devem Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO utilizar a informa o constante do r tulo energ tico na compara o dos diferentes modelos dispon veis no mercado preferir a aquisi o de produtos com r tulo ecol gico a preferir a aquisi o de modelos mais eficientes ou seja com menor consumo de gua e energia Energia uu Fabricante Modelo Mais eficiente e gua N vel de ruido dB A re 1 d Figura 48 Modelo de R tulo energ tico para m guinas de lavar loica
179. nsiste no c lculo da banda de incerteza dos resultados a partir da indica o da banda de exactid o dos dados AUDITORIAS AOS USOS DA GUA 29 30 COMPONENTES DO BALAN O H DRICO Vila Nova do Arraial Gama de 8 Componente do balan o h drico exactid o Der COMPONENTES DO BALAN O H DRICO m fano Sistema de Vila Nova do Arraial Misc vl Per odo 2083 a Ee E 2 3 4 5 8 7 8 8 10 wes v asa zc 5 si8of s289e o5 Figura 11 Janela de entrada e janelas de resultados da aplica o inform tica para c lculo do balan o h drico A Figura 12 mostra parcialmente as janelas de introdu o de dados USO EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO E Ge t pw pet Format ph Qua Wed tb IIT C LCULO DA GUA ENTRADA NO SISTEMA s medidores hiven em 10305 05 pontos de errada no esee IE A E 2 C LCULO DO CONSUMO AUTORIZADO N O FACTURADO MEDIDO ia is eje sp pese ees 2 nez p pO EJ A De Em pw pot Format Io Qua Wed tido m E EJ 11 1 C LCULO DAS PERDAS APARENTES copa P z 13 EN esoo s cacao no comua m Fi DS E EE EI I E 7 E EJ 29 o BT BB 1 md De t ve Wet fume Iob Qto Vindos Db EJ A B EJ Do E 5 E Figura 12 Janelas de entrada de dados da aplicac o inform ti
180. nstalando se necess rio uma v lvula redutora de press o manuten o peri dica do sistema incluindo a limpeza e substitui o dos gotejadores entupidos ou danificados instala o de um filtro no in cio do sistema para remo o de part culas em suspens o da gua que causam o entupimento dos gotejadores utiliza o exclusiva de acess rios compat veis uma vez que as liga es deficientes resultam em fugas de gua no sistema limita o a rea a regar em fun o do d bito da torneira de alimenta o ao sistema ajustamento do n mero de gotejadores e do tempo de funcionamento do sistema ao tipo de solo tipo de clima n mero tipo e estado de crescimento das plantas Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO No caso de rega manual recomend vel a adapta o de um dispositivo de controlo do caudal na extremidade da mangueira que permita tamb m melhorar a uniformidade na distribui o de gua na rea a regar Em situa o de escassez n o acentuada devem ser intensificados os cuidados atr s referidos e adicionalmente devem ser seleccionadas zonas de jardim a n o regar e onde por consequ ncia as esp cies vegetais ir o morrer Apresenta se no Quadro 47 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida Quadro 47 S ntese da viabilidade da adequa o da gest o da rega em jardins e similares Em ACC 1999 referem se os seguintes valores de potencial de redu o para os v rio
181. ntia de acesso Sendo a gua um bem essencial vida humana um objectivo comum aos regimes tarif rios deve ser o de garantir um n vel de consumo considerado indispens vel a um pre o acess vel a todos os utilizadores A aplica o pr tica desta medida resulta normalmente na cria o de um escal o inicial com tarifa reduzida e que englobe os volumes considerados adequados a esse consumo indispens vel Incentivo ao consumo eficiente A introdu o de tarif rios com uma estrutura progressiva em que o pre o m dio do volume de gua pago aumenta com volume consumido constitui um incentivo poupan a de gua e materializa o princ pio equitativo do benef cio os consumidores que beneficiam consomem mais pagam proporcionalmente mais Clareza e transpar ncia dos tarif rios praticados Para que os consumidores avaliem o impacto dos n veis de consumo na factura de abastecimento de gua e de saneamento de guas residuais os regimes tarif rios devem ser claros e transparentes e na medida do poss vel identificar os custos associados s diferentes partes que constituem a tarifa devendo a factura discriminar essas componentes explicitamente Tarifa o sazonal Nos pa ses mediterr neos os volumes de gua consumidos nos meses de Ver o s o tipicamente mais elevados que os consumidos nos outros meses do ano Nesse sentido e uma vez que as disponibilidades nesses meses s o menores as tarifas praticadas nos me
182. ntribuem para um maior consumo de gua quer quando da utiliza o de qualquer dispositivo quer atrav s de roturas existentes no sistema Adicionalmente as press es muito elevadas est o frequentemente na origem do mau funcionamento ou avarias de alguns equipamentos dom sticos como por exemplo os esquentadores e as m quinas de lavar roupa e loi a Normalmente as instru es dos equipamentos indicam a gama de press es para opera o dos equipamentos por exemplo para uma m quina de lavar loi a entre 100 kPa e 1000 kPa A aplica o desta medida pode ser feita pelo condom nio pelos propriet rios ou por empresas fornecedoras desse tipo de servi os e consegue se atrav s da instala o de v lvulas redutoras de press o com um man metro associado para controlo da press o ou atrav s da regula o correcta dos grupos hidro pneum ticos caso existam Em situa o de escassez esta medida pode ser refor ada eventualmente com alguma diminui o do n vel de conforto Apresenta se no Quadro 20 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Quadro 20 S ntese da viabilidade da redu o de press es no sistema predial de abastecimento Em virtude da grande variabilidade de situa es n o Potencial de poss vel quantificar o potencial de poupan a que se prev redu o significativo particularmente em reas em que a press o da rede p blica esteja s
183. ntroduzido pode ser significativo Um primeiro passo para melhorar as estimativas de consumo ser a instala o de contadores sectoriais em zonas com usos do mesmo tipo e g nos blocos sanit rios na zona de restaura o Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO No Quadro 5 apresenta se um exemplo de tabela para sistematiza o da informa o relativa caracteriza o do uso da gua Nesta quantifica o devem ser considerados valores m dios j que o balan o h drico frequentemente se realiza numa base anual Para obter os valores anuais ser conveniente quantificar em m dia o n mero de dias em que ocorrem os diferentes usos Quadro 5 Invent rio ao uso da gua dispositivos e equipamento N mero Tempo dias de dispo Caudal opera o emuso gua utilizada Sector Item sitivos l min min dia dia ano m ano AxBxCxD A B D AxBxCxD 1000 Sanit rios senhoras Tomeiras 4 6 50 363 436 Total v2 Passo 4 Constru o do balan o h drico A constru o do balan o h drico global ir possibilitar estimar parcelas de perdas totais e usos n o identificados na instala o Quadro 6 Quadro 6 Exemplo de constru o de balan o h drico PARCELAS SIGLA C LCULO Volume total fornecido V1 Consumo total dispositivos e equipamentos v2 Perdas totais e usos n o quantificados V1 V2 Etapa 5 Realiza o do diagn stico ao uso da gua Nesta etapa procede se
184. o Lei n 362 98 de 18 de Novembro com as altera es introduzidas pelo Decreto Lei n 151 2002 de 23 de Maio o IRAR tem responsabilidades na sensibiliza o das entidades gestoras e dos autarcas em geral para as quest es da qualidade na concep o execu o gest o e explora o dos sistemas multimunicipais e municipais O Instituto da gua INAG como organismo respons vel pelo desenvolvimento e aplica o das pol ticas nacionais no dom nio da gua promove a implementa o do Programa Nacional para o Uso Eficiente da Agua PNUEA Este Programa cujas bases e linhas orientadoras foram aprovadas pela Resolu o do Conselho de Ministros n 113 2005 de 30 de Junho constitui um instrumento de planeamento estrat gico no qual s o definidas as orienta es de mbito nacional para a promo o do uso eficiente da gua nos sectores urbano agr cola e industrial contribuindo para minimizar os riscos de stress h drico quer em situa o h drica normal quer durante per odos de escassez O Laborat rio Nacional de Engenharia Civil LNEC uma institui o de car cter t cnico e cient fico competente e credenciada para a realiza o de estudos em v rios ramos da engenharia nomeadamente nos dom nios da engenharia sanit ria Tem vindo a desenvolver estudos de investiga o em reas priorit rias nomeadamente projectos para o INAG de defini o e apoio implementa o do PNUEA incluindo manuais para a pro
185. o a m quinas da roupa Figura 42 Compara o de consumos de diferentes modelos de m quinas de Figura 43 Modelo de R tulo energ tico para m quinas de lavar roupa de acordo com a EN 60456 Figura 44 S mbolo do r tulo ecol gico da UE Figura 45 Evolu o dos consumos de gua para m quinas de lavar loi a Casa del 4 Figura 46 Estrutura do consumo dom stico de gua real a se o consumo associado a m quinas da loiga Figura 47 Compara o de consumos de diferentes modelos de m quinas de lavar loi a sene Figura 48 Modelo de R tulo energ tico para m quinas de lavar loi a de acordo com a EN 50242 Figura 49 Urinol com sistema de infravermelhos www grohe pt Figura 50 Urinol sem uso de gua adaptado de www falconwaterfree com e www sloanvalve com Figura 51 Exemplo de um plano de jardinagem aplic vel ao n vel residencial iai eic itio coepere refi ere pecca m paces Figura 52 Normais climatol gicas IGIDL 1961 1990 Lisboa Figura 53 Intensidade de aplica o da rega e cap
186. o em termos de humidade do solo como de nutrientes Uma explora o mais eficiente de sistemas de rega em relvados pode ser obtida do seguinte modo defini o de zonas de rega com caracter sticas relativamente homog neas considerando os factores que determinam o consumo de gua pela relva e g tipo de relva exposi o ao sol e ao vento tipo de utiliza o do relvado altura de corte e a disponibiliza o de gua relva e g tipo de solo relevo do relvado ajuste do programa de rega s necessidades da relva tendo por base sempre que poss vel dados locais sobre evapotranspira o e n vel de humidade do solo manuten o regular do sistema de rega avalia o e manuten o da efici ncia da rega do relvado fazendo os ajustamentos necess rios no programador autom tico que dever o ter uma periodicidade no m nimo mensal recomendando se para os campos de golfe uma rotina semanal Ramalho Ribeiro 2001 limita o da rea de relvado na constru o de novos campos desportivos s zonas de jogo Em situa o de escassez n o acentuada devem ser intensificados os cuidados atr s referidos e adicionalmente devem ser seleccionadas zonas de relvado a n o regar e onde por consequ ncia as esp cies vegetais ir o morrer Apresenta se no Quadro 54 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Quadro 54 S ntese da viabilidade da adequa
187. o para o seu armazenamento A utiliza o da gua da rede p blica passa a ser feita apenas quando esgotada a gua da chuva armazenada No caso de jardins residenciais em geral e de alguns espa os verdes colectivos a recolha da gua da chuva feita atrav s da cobertura de edif cios ou de pavimentos A Figura 60 apresenta os componentes principais de um sistema de aproveitamento da gua da chuva Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO rea de recolha algeroz algeroz bis queda om dispositivo descarga de de retenc o da superf cie primeira chuvada onto de utiliza o sobre valeta com gravilha descarga de bos tanque de armazenamento Figura 60 Aproveitamento de gua da chuva Como a gua de chuva captada pode apresentar se contaminada por detritos v rios como folhas ou excrementos de p ssaros recomend vel a instalac o de um dispositivo que permita a elimina o do primeiro fluxo Figura 61 n vel de gua operacional tubo de queda GUA PLUVIAL UM flutuador volume inicial primeira chuvada orif cio de descarga cont nua reten o de s lidos base amov vel para limpeza amp tanque de armazenamento Figura 61 Armadilha de primeiro fluxo A cisterna de armazenamento Figura 62 deve ser se poss vel coberta para minimizar as perdas por evapora o A constru o de um reservat rio subterr neo permite o aproveitamento a
188. o se utilizam guas residuais tratadas na rega Por outro lado o risco de transmiss o de doen as infecciosas atrav s de agentes patog nicos a principal preocupa o associada utiliza o de guas residuais urbanas tratadas incluindo se nos organismos de preocupa o as bact rias patog nicas como a Salmonella Shigella Vibrio Mycobacterium Leptospira Yersinia Pseudomonas Escherichia coli os protozo rios como os cistos de Giardia e oocistos de Criptosporidium os helmintas e os v rus como o v rus de Norwalk e o rotav rus Marsalek et al 2002 Assim a qualidade da gua reutilizada deve satisfazer os requisitos de um uso particular No Quadro 15 indicam se para v rias categorias de usos as limita es potenciais utiliza o de guas residuais urbanas 76 Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Quadro 15 Categorias de usos para utiliza o de guas residuais urbanas tratadas e limita es respectivas Tchobanoglous e Burton 1991 CATEGORIA DE USO LIMITA ES POTENCIAIS Agricultura Polui o dos meios h dricos superficiais e subterr neos se utilizados processos n o adequados Limita o na comercializa o de certos produtos Acumula o de sais no solo e plantas Riscos para a sa de p blica relacionados com presen a de organismos patog nicos Espa os de lazer e ajardinados Polui o dos meios h dricos superficiais e subterr neos se utilizados processos n
189. oagulante seguida de filtra o e de desinfec o um factor determinante do consumo neste tipo de uso uma vez que o volume de gua gasto na limpeza em contra corrente dos filtros vari vel Interessa portanto seleccionar um sistema de tratamento eficiente e para al m disso minimizar a frequ ncia de lavagem dos filtros evitando a entrada de contaminantes na piscina Para al m da gua consumida no enchimento peri dico de uma piscina com recircula o tamb m perdido um volume significativo devido evapora o Uma piscina com uma rea de 40 m pode perder por evapora o cerca de 60 000 litros de gua por ano ACC 1999 H ainda a considerar a ocorr ncia de perdas de gua nas tubagens ou atrav s de fendas na estrutura ou ainda por transbordamento da piscina Tendo em conta estes factores a utiliza o mais eficiente de uma piscina pode ser conseguida atrav s da altera o de procedimentos dos utilizadores da recircula o da gua conjuntamente com um sistema de tratamento eficiente da elimina o de perdas nas tubagens e no sistema de tratamento e ainda da sua cobertura quando n o est em uso A redu o do consumo de gua em lagos espelhos de gua e fontes decorativas pode ser conseguida e de modo significativo atrav s da recircula o da gua e da redu o de perdas A utiliza o de gua da chuva para enchimento destas estruturas permite evitar o consumo de gua da rede p blica d
190. oceder renova o total ou parcial do seu conte do Refere se o caso do Parque das Na es em Lisboa onde se procede recircula o da gua no sistema denominado Vulc es de gua Figura 64 Figura 64 Recircula o de gua em jogos de gua MEDIDAS DE USO EFICIENTE DA GUA EM USOS EXTERIORES 181 182 Apresenta se no Quadro 61 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida Quadro 61 S ntese da viabilidade da recircula o da gua em piscinas lagos e espelhos de gua Potencial de O potencial de redu o desta medida vari vel podendo redu o atingir 90 SPU 1998 T Redu o do consumo de gua da rede p blica Benef cios P EN Redu o das descargas de guas residuais n A Custo de aquisi o opera o e manuten o do sistema de Limita es tratamento e recircula o de gua inconvenientes Consumo de energia Facilidade de aplica o Sem dificuldade tecnol gica de aplica o Podem ocorrer dificuldades funcionais associadas ao manuseamento dos equipamentos de recircula o e tratamento em particular no casos das unidades de tratamento da gua de piscinas Medida REDU O DE PERDAS EM PISCINAS LAGOS E ESPELHOS DE GUA A redu o de perdas reais de gua em piscinas lagos e espelhos de gua pode ser conseguida atrav s da detec o localiza o e elimina o de fugas na pr pria estrutura ao n vel das tubagen
191. omedida distribuic amp io creme distribui o directa podem localizar se em qualquer ponto entre a capta o e o tratamento podem localizar se em qualquer ponto a jusante do tratamento DENN ERES gua famecida adu o Figura 15 Esquema de um sistema p blico de abastecimento de gua Alegre et al 2005 MEDIDAS APLIC VEIS NO SECTOR URBANO 64 Os sistemas p blicos de guas residuais s o constitu dos por subsistemas de colecta de transporte e de tratamento Por sistemas prediais e de instala es colectivas entendem se OS sistemas atrav s dos quais se efectua a distribuic o de gua aos edif cios ou instala es a partir de um ramal de liga o conduta de distribui o p blica de gua pot vel e os sistemas de drenagem de guas residuais dom sticas e pluviais Por dispositivos em instala es residenciais colectivas e similares entendem se autoclismos chuveiros torneiras em lavat rios bid s banheiras e lava loi as urin is m quinas de lavar roupa m quinas de lavar loi a e sistemas de aquecimento e refrigera o de ar Por instala es colectivas e similares entendem se aquelas em que poss vel utilizar dispositivos id nticos aos das instala es residenciais tais como escrit rios edif cios p blicos centros comerciais hot is restaurantes e similares lavandarias universidades escolas e creches in
192. onvenientes sa de p blica Inexist ncia de regulamenta o municipal que estabele a em per odos de escassez a limita o ou proibi o total da lavagem de pavimentos com gua da rede p blica Facilidade de CE Sem dificuldades tecnol gicas e funcionais de aplica o aplica o Medida PROIBI O DE UTILIZA O DE GUA DO SISTEMA P BLICO DE ABASTECIMENTO EM PISCINAS LAGOS E ESPELHOS DE GUA Esta medida consiste na limita o ou proibi o total em per odos de escassez de gua do funcionamento de dispositivos ornamentais com gua como fontes e lagos que necessitem de reposi o de gua e ainda limita o ou proibi o total de enchimento de piscinas com gua da rede p blica Sendo esta medida de proibi o n o apresenta benefici rios directos Apresenta se no Quadro 72 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida MEDIDAS APLIC VEIS EM SITUA O DE ESCASSEZ 195 Quadro 72 S ntese da viabilidade da proibi o de utiliza o de gua do sistema p blico de abastecimento em piscinas lagos e espelhos de gua Potencial de O potencial de redu o desta medida de 100 mas por redu o per odos limitados yes Redu o do consumo de gua da rede p blica Benef cios HERE Redu o das descargas de guas residuais Impossibilidade de efectuar este tipo de uso nos per odos NW de escassez Limitacoes AM x A inconvenientes Inexist ncia de
193. os reutiliza o de gua e disponibilidade de outras origens de gua de qualidade inferior gua pot vel como sejam o aproveitamento de gua da chuva ou a utiliza o de massas de gua subterr nea a utiliza o de gua residual tratada s se justifica na rega de campos desportivos designadamente campos de golfe e em casos muito particulares Duas condi es fundamentais para a sua utiliza o s o o controlo efectivo das condi es de funcionamento das ETAR e da qualidade do efluente produzido quer em termos da opera o que dever ser mantida est vel quer ao n vel do programa de monitoriza o aplicado o controlo efectivo das condi es de acesso dos utilizadores desses espa os verdes nomeadamente garantido a sua aus ncia durante os per odos de rega e o fornecimento de informa o clara relativa origem de gua utilizada na rega A aplica o de guas residuais tem como desvantagens para al m das quest es de sa de p blica a acumula o de sais no solo e os riscos de toxicidade para as plantas O sistema de rega por aspers o utilizado na rega de relvados potencia estes problemas e como tal a implementa o desta medida deve ser realizada adoptando procedimentos para a minimiza o destes riscos como por exemplo a rega em per odos nocturnos o uso de sistemas de aspersores de baixo alcance o rigoroso controlo de qualidade da gua utilizada e a divulga o de informa o relati
194. os circuitos e pontos de uso da gua facilita a compreens o do ciclo da gua numa instala o Este mapa deve incluir a rede de distribui o de gua as redes de drenagem e outras redes de gua caso existam e a identifica o da localiza o dos v rios dispositivos torneiras duches autoclismos flux metros etc equipamentos m quinas de lavar roupa loi a sistemas de aquecimento ventila o ar condicionado e refrigera o etc v lvulas de seccionamento contadores bocas ou marcos de rega bombas e tanques de armazenamento caso existam Neste mapa de uso da gua devem estar identificados os usos em cada ponto do sistema identificando se tamb m o tipo de guas residuais resultantes Passo 2 Quantifica o do volume total de gua fornecido Para a quantifica o do volume de gua fornecido a uma instala o no per odo de tempo em an lise e g num dia m s ou ano recorre se informa o obtida sobre as origens de abastecimento existentes rede p blica capta es pr prias aproveitamento de gua de outras origens e g gua da chuva ou gua de circuitos de refrigera o No Quadro 4 apresenta se um exemplo de tabela para sistematiza o dos dados dos volumes parciais de fornecimento de gua e o c lculo do total no per odo em an lise e g um ano aconselh vel a inclus o de uma rotina de monitoriza o do consumo de gua com periodicidade previamente estabelecida
195. os de gua dos consumos de energia e dos correspondentes volumes de guas residuais geradas As interven es a realizar no mbito deste programa dirigem se em especial adequa o de procedimentos com vista redu o do MEDIDAS DE USO EFICIENTE DA GUA EM SISTEMAS P BLICOS 67 68 consumo de gua utilizac o de equipamentos e dispositivos mais eficientes e adop o de sistemas de recircula o e ou reutiliza o de guas de qualidade inferior Para desenvolver tais interven es s o necess rios dados e informa es de base a obter atrav s de actividades de medi o e registo de consumos de gua e de monitoriza o da sua qualidade quer ao n vel do abastecimento global quer ao n vel dos consumos parciais em cada processo As guas residuais geradas devem tamb m ser objecto de medi o dos respectivos caudais totais e sectoriais Estes dados preferencialmente agregados sob a forma de balan os h dricos apresentam especial import ncia para o fomento e planeamento de um uso mais racional da gua bem como para a avalia o da efic cia das medidas implementadas nesta mat ria A implementa o de um Plano de Ac o estrat gico espec fico de optimiza o do ciclo da gua na entidade gestora traduz se em benef cios claros e directos oriundos das redu es do consumo de gua de abastecimento e dos volumes de guas residuais a descarregar resultando em poupan as econ micas que podem assum
196. po de duche dura o inicial 10 minutos potencial de dura o final 5 minutos redu o potencial de redu o 13 m ano pessoa efici ncia potencial 50 Redu o do consumo de gua e energia e do volume de E gua residual produzida sem necessidade de efectuar Benef cios investimento Poupanga anual por pessoa 85 Limita es Em instala es colectivas necessidade de realizar inconvenientes campanhas de sensibiliza o de utentes de Sem dificuldade de aplica o aplica o 1 1 0 Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Medida SUBSTITUI O OU ADAPTA O DE CHUVEIROS A substitui o ou adapta o do chuveiro convencional por um modelo mais eficiente a forma mais eficaz de poupar gua no uso associado a este dispositivo atrav s da diminui o do caudal e do volume total por utiliza o Adoptando os seguintes procedimentos consegue se a redu o do consumo por utiliza o do chuveiro sempre que for necess ria a substitui o de um chuveiro optar por um modelo com menor caudal Figura 28 a instalar no chuveiro convencional arejadores redutores de press o anilha ou v lvula ou v lvulas de seccionamento Figura 29 a em instala es colectivas recomendada em especial a instala o de dispositivos com temporizador para os quais necess rio efectuar uma regula o adequada do seu tempo de funcionamento Figura 30 utilizar torneiras
197. por modelos com menor consumo de gua a medida que conduz a maiores poupan as no que diz respeito a este uso da gua Para al m da redu o do consumo de gua esta medida tem como vantagem adicional a redu o do consumo de energia devido maior efici ncia energ tica dos modelos mais recentes Muitos fabricantes t m vindo a desenvolver equipamentos com menores consumos de gua e energia estando actualmente dispon veis no mercado v rios modelos com consumos de gua por lavagem inferiores a 15 litros Alguns modelos incorporam ainda sensores que detectam a quantidade de loi a que cont m o aparelho assim como o seu grau de sujidade e em fun o destes dados selecciona a quantidade de gua e o tempo de lavagem mais indicados para proceder lavagem MEDIDAS AO N VEL DOS USOS EM INSTALA ES RESIDENCIAIS COLECTIVAS E SIMILARES 133 134 RB eo fi o fi N fi volume gasto por lavagem litros no o eo 1 fi 0 Tipo de m quina da loica N o eficiente Eficiente Volume por lavagem 35 litros 15 litros Volume anual 6 m 3m admitindo 0 5 utiliza es dia Figura 47 Compara o de consumos de diferentes modelos de m quinas de lavar loi a A legisla o nacional obriga a que as m quinas da loi a de tipo dom stico estejam providas quando em exposi o para venda de uma etiqueta contendo i
198. r os 100 Redu o do consumo de gua da rede p blica Benef cios Redu o do volume de efluentes tratados a lan ar no meio receptor A reutiliza o de gua residual tratada apenas vi vel se a dist ncia de transporte da gua inferior a 20 25 km e se no local de produ o ETAR existem infra estruturas de armazenamento por per odos relativamente curtos Limita es inconvenientes Uma deficiente opera o do sistema pode acarretar riscos para a sa de p blica Custos de aquisi o constru o do reservat rio e acess rios Facilidade de Previs vel dificuldade de aplica o aplica o 1 78 Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO 9 5 Piscinas lagos e espelhos de gua As piscinas podem ser p blicas ou privadas em habita es gin sios e instalac es hoteleiras As primeiras apresentam reas m dias de 300 m muito superiores s particulares com reas m dias de 50 m A manuten o da qualidade da gua de uma piscina pode ser feita atrav s da sua renova o peri dica ou atrav s da recircula o da gua com tratamento interm dio A renova o peri dica do conte do de uma piscina apresenta como inconvenientes o elevado consumo de gua e a descarga da gua j utilizada para al m de n o permitir assegurar um residual desinfectante Quando uma piscina operada com recircula o o sistema de tratamento de gua constitu do em geral por uma adi o de c
199. rbano destacam se entidades gestoras de sistemas de abastecimento de gua entidades gestoras de sistemas de guas residuais e pluviais c maras municipais organismos regionais de ambiente e do ordenamento do territ rio associa es profissionais em reas afins associa es de utilizadores finais organiza es n o governamentais na rea do ambiente institui es de ensino e investiga o Qualquer destas entidades se encontra potencialmente em condi es de promover o uso eficiente da gua atrav s de mecanismos que incluem ac es de sensibiliza o informa o e educa o iniciativas de forma o apoio t cnico e divulga o de documenta o t cnica Naturalmente que tendo estas entidades reas de actua o distintas as entidades gestoras e as c maras municipais se encontram numa posi o privilegiada para actuar na promo o do uso eficiente da gua No entanto a actua o das organiza es associativas permite estabelecer a coopera o empresarial facilitar o acesso informa o pelas entidades a consolida o de boas pr ticas o benchmarking e a cria o de estruturas de assist ncia t cnica especializada O envolvimento destas organiza es pode contribuir significativamente para o sucesso da implementa o de instrumentos como o Plano Nacional da gua o Programa Nacional para o Uso Eficiente da gua no sector urbano e o Plano AGENTES MOTIVA
200. rdas e consumos em sistemas de aquecimento e refrigera o de ar MEDIDAS AO N VEL DOS USOS EM INSTALA ES RESIDENCIAIS COLECTIVAS E SIMILARES 93 94 8 2 Autoclismos As descargas de autoclismos s o um dos usos com grande peso no consumo dom stico correspondendo a cerca de 3196 do consumo da habita o Figura 19 mas que existe tamb m na maioria das instala es comerciais industriais ou colectivas eventualmente com menor relev ncia no consumo global E Autoclismo E Duche Banho Torneiras M quina da roupa M quina da lou a El Perdas Figura 19 Estrutura do consumo dom stico de gua real a se o consumo associado a autoclismos Considerando a dimens o m dia do agregado em Portugal de 3 1 pessoa por fogo o consumo m dio di rio associado s descargas de autoclismos de um fogo onde a frequ ncia di ria de uso seja de cerca 4 descargas por habitante de 124 litros por dia por fogo para um volume m dio por descarga de 10 litros Assim o consumo m dio anual por fogo associado utiliza o do autoclismo estima se em 45 m por ano Os gastos de gua com o autoclismo derivam n o s das descargas associadas s necessidades fisiol gicas mas tamb m de utiliza o inadequada como sejam as descargas de res duos s lidos na bacia de retrete e fugas devido a estanquidade deficiente do aparelho Por exemplo nos E U A estima se que em m dia as fugas associad
201. rdim constitu do por elementos verdes decorativos e paisag sticos canteiros sebes relvados taludes etc e por infra estruturas b sicas redes de rega caminhos etc A sua concep o deve incorporar princ pios de uso eficiente da gua Quando se planeia um novo jardim ou a beneficia o de um j existente importante ter em considera o as condi es edafo clim ticas locais a vegeta o j existente no local as caracter sticas topogr ficas e os usos previstos para as diferentes reas e g lazer enquadramento paisag stico produ o de Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO legumes No desenvolvimento do plano de jardinagem Figura 51 deve agrupar se as plantas de acordo com a sua exig ncia em termos de gua para al m de luminosidade e a sua resist ncia ao vento Este planeamento ir facilitar a manuten o do jardim para al m de melhorar a efici ncia futura no uso da gua na rega Plantas nativas adaptadas Relvado Esp cies v rias Horta rvore de fruto Cobertura de solo Plantas a H nativas adaptadas A CONSUMO Obaixo EIm dio malto Figura 51 Exemplo de um plano de jardinagem aplic vel ao n vel residencial Os consumos de gua em espagos verdes apresentam grande varia o pois dependem significativamente da tipologia do espa o do tipo de ocupa o do solo do clima da regi o onde se localizam e da esta o do ano Tal como se referiu anteriormente
202. regulamenta o municipal que estabele a em per odos de escassez a limita o do funcionamento de piscinas e lagos ENT If Eos ce Sem dificuldades tecnol gicas e funcionais de aplica o aplica o Medida PROIBI O DE UTILIZA O DE GUA DO SISTEMA P BLICO DE ABASTECIMENTO NA LAVAGEM DE VE CULOS Esta medida consiste na limita o ou proibi o total de lavagem de ve culos com gua da rede p blica em per odos de escassez Sendo esta medida de proibi o n o apresenta benefici rios directos Apresenta se no Quadro 73 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida 1 96 USO EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Quadro 73 S ntese da viabilidade da proibi o de utiliza o de gua do sistema p blico de abastecimento na lavagem de ve culos Potencial de O potencial de redu o desta medida de 100 mas por redu o per odos limitados n Redu o do consumo de gua da rede p blica Benef cios E Xs Redu o das descargas de guas residuais Impossibilidade de efectuar este tipo de uso nos per odos E de escassez Limita es inconvenientes Inexist ncia de regulamenta o municipal que estabele a em per odos de escassez a limita o ou proibi o total da lavagem de ve culos com gua da rede p blica Facilidade de aplica o Sem dificuldades tecnol gicas e funcionais de aplica o MEDIDAS APLIC VEIS EM SITUA O DE ESCASSEZ 19
203. remo o de res duos s lidos de natureza org nica e inorg nica que se acumulam nos espa os exteriores de forma a garantir boas condi es est ticas e de salubridade dos mesmos Os pavimentos a limpar podem ser p tios e acessos privados no caso de usos dom sticos ou colectivos e arruamentos passeios ou outros espa os da via p blica no caso de usos municipais A limpeza dos pavimentos exteriores envolve dois tipos de opera es a limpeza mec nica ou seca e a lavagem ou limpeza h mida Esta ltima opera o pode resultar em importantes consumos de gua consoante o tipo de equipamento utilizado e os procedimentos envolvidos na sua realiza o A limpeza dos passeios p blicos de um modo geral feita diariamente com vassoura e pontualmente por lavagem dispondo alguns munic pios de maior dimens o de viaturas de 174 Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO varredura mec nica A limpeza das faixas de rodagem feita por lavagem com recurso rede p blica de distribui o de gua ou a cami es cisterna especialmente concebidos para o efeito ou por varredura autom tica A frequ ncia desta opera o muito vari vel de munic pio para munic pio As medidas preconizadas para o uso eficiente da gua na lavagem de pavimentos consistem essencialmente na altera o de procedimentos na opera o de lavagem na sua substitui o por limpeza seca e na utiliza o de origens alternativas de gua Passa s
204. rosoft Excel que se encontra dispon vel no site www irar pt AUDITORIAS AOS USOS DA GUA 21 28 Consumo autorizado C Consumo autorizado facturado mano Quadro 3 Componentes do balan o h drico D Consumo facturado medido incluindo gua exportada m ano Consumo facturado n o medido m ano gua facturada m ano mano Consumo autorizado n o facturado m ano Consumo n o facturado medido m ano Consumo n o facturado n o medido m ano c E o g o o c o E c o 2 o ist Perdas aparentes m ano Uso n o autorizado m ano Erros de medi o mS ano Perdas de gua m ano Perdas reais mano Fugas nas condutas de aduc o e ou distribuic o mano Fugas e extravasamentos nos reservat rios de aduc o e ou distribuic o mS ano Fugas nos ramais a montante do ponto de medi o m ano gua n o facturada perdas comerciais m ano Recomenda se que o balan o h drico seja calculado para um per odo de 12 meses representando assim a m dia anual de todas as componentes de modo a minimizar os efeitos de inevitavelmente haver desfasamentos entre os leituras dos diversos medidores de caudal intervalos de A experi ncia evidencia que o c lculo completo do balan o h drico com uma exactid o razo vel particularmente dif
205. rtada armazenada e distribu da n o chega a ser vendida aos utilizadores AA 18 Inefici ncia da utiliza o de recursos h dricos 96 definido como a percentagem de gua entrada no sistema que perdida por fugas e extravasamentos PROCURA DA GUA EM MEIO URBANO 23 ie m3 AA18 Inefici ncia no uso dos recursos h dricos 96 Reraas reals mano x100 Agua entrada no sistema m ano Este indicador destina se a avaliar o n vel de sustentabilidade da entidade gestora em termos ambientais no que respeita adequada utiliza o dos recursos h dricos enquanto bem escasso que exige uma gest o cuidada A aplica o deste sistema de avalia o permite a an lise da situa o a n vel nacional e a compara o entre entidades gestoras Actualmente este sistema aplica se apenas s entidades reguladas Para os indicadores apresentados acima os resultados para as entidades reguladas em 2004 s o os constantes do Quadro 2 IRAR 2005 Quadro 2 Desempenho das entidades gestoras reguladas pelo IRAR em termos de indicadores de perdas em 2004 IRAR 2005 Indicador de desempenho AA10 AA18 M dia 4 6 42 Entidades M ximo 26 7 14 9 gestoras em alta M nimo 0 5 02 Refer ncia m ximo 5 0 m ximo 4 0 M dia 26 1 18 6 Entidades M ximo gestoras 40 7 40 8 embaixae M nimo 17 9 84 mistas Refer ncia m ximo 20 0 m ximo 15 0 24 Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR U
206. rtivos campos de golfe e outros espa os verdes de recreio pode ser conseguida atrav s de uma gest o adequada da rega do solo e das esp cies de relva A adequa o da gest o destes tr s aspectos pressup e a sua an lise e integra o no desenho da rea de relvado na concep o do sistema de rega na selec o do tipo de relva e na defini o das pr ticas de manuten o A gest o da rega tem por objectivo assegurar o fornecimento de gua na quantidade necess ria ao normal desenvolvimento da relva Envolve o controlo da frequ ncia e intensidade da rega de modo a permitir a aplica o uniforme da quantidade adequada de gua no local e momento correctos A gest o do solo num relvado deve ser feita no sentido de melhorar a capacidade de reten o de gua Esta actua o feita atrav s da correc o das caracter sticas f sicas e qu micas do solo O arejamento de relvados sujeitos a tr fego intenso favorece a capacidade de infiltra o de gua no solo para al m de contribuir para o estado sanit rio da relva A gest o adequada das esp cies plantadas em relvados conseguida atrav s da selec o das variedades de relva mais MEDIDAS DE USO EFICIENTE DA GUA EM USOS EXTERIORES 169 170 adequadas s condi es edafo clim ticas locais e da adop o de boas pr ticas de jardinagem como por exemplo o controlo da altura de corte da relva O controlo regular de infestantes reduz a competi o tant
207. s Outros e g disruptores end crinos res duos farmac uticos Em Portugal para a implementa o desta medida h que considerar o enquadramento legislativo e as perspectivas da sua evolu o De facto o Di rio da Rep blica n 23 95 de 23 de Agosto apesar de admitir a reutiliza o como destino final de guas residuais dom sticas tratadas Art 187 pro be a utiliza o de gua n o pot vel para outros usos que n o a lavagem de pavimentos rega combate a inc ndios e fins industriais n o alimentares Art 86 desincentivando assim a generaliza o da reutiliza o de guas residuais em meio urbano A recarga de 78 USO EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO aqu feros s permitida se for garantido que o efluente tenha caracter sticas de gua pot vel Art 191 No caso da rega de culturas agr colas florestais e de jardins p blicos h ainda que ter em conta o DL 236 98 que condiciona a utiliza o de guas residuais tratadas neste tipo de uso e define no seu Anexo XVI crit rios de qualidade com os quais os efluentes devem estar conformes A norma portuguesa NP 4434 Reutilizac o de guas residuais urbanas tratadas na rega estabelece os requisitos de qualidade das guas residuais a utilizar como gua de rega estabelece os requisitos do solo a regar indica as culturas suscept veis de utiliza o define os crit rios a seguir na escolha dos processos e equipamentos de rega e estabele
208. s Selec o do conjunto de medidas aplic veis e identifica o das interven es necess rias sua implementa o bem como os custos associados Avalia o de cen rios no horizonte de planeamento efectuando para cada alternativa a an lise de custos benef cios incluindo impacto na procura a prazo e eventual adiamento de investimentos para refor o da oferta impactos na factura o custos de implementa o das medidas etc Selec o das medidas a implementar e execu o do programa o da implementa o Elabora o do documento base do Plano de Ac o Implementa o do Plano de Ac o Avalia o peri dica com recurso a indicadores apropriados Revis o peri dica do plano PLANEAMENTO ESTRAT GICO DO USO EFICIENTE DA GUA 55 56 Apresenta se no Quadro 9 um exemplo de conte do para o documento base de um Plano de Acc o Quadro 9 Exemplo de conte do de um Plano de Ac o adaptado de Vickers 2001 e USEPA 1998 Partes Cap tulo Conte do 1 Compromisso da entidade Descri o de objectivos e metas Designa o do respons vel e equipa 2 Descri o do enquadramento operacional Balan os h dricos Previs o da evolu o dos consumos e das disponibilidades Medidas j implementadas e resultados obtidos Perfis de consumo para os diferentes tipos de consumidores Inefici ncias internas e externas e oportunidades para aplica o de medidas de uso
209. s plantas incluindo selec o de esp cies vegetais adequadas ao local por exemplo resistentes seca agrupamento das esp cies de acordo com as necessidades de gua cria o de barreiras de protec o em reas expostas ao vento limita o da rea de relvado utiliza o de plantas rasteiras em reas de enchimento 1 56 USO EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO inexist ncia de vasos isolados Na manuten o do jardim poss vel limitar o consumo de gua atrav s da adop o de boas pr ticas de jardinagem como por exemplo elimina o peri dica de plantas infestantes controlo do fornecimento de fertilizante inorg nicos Apresentam se seguidamente alguns aspectos relativos a estas estrat gias e t cnicas de jardinagem Na selec o das plantas importante considerar a quantidade de gua que requerem para a sua manuten o para al m do tamanho forma fun o e apar ncia As plantas resistentes seca apresentam um conjunto de mecanismos que lhes permitem superar a falta de gua e lhes conferem caracter sticas pr prias que facilitam a sua identifica o Quadro 49 Quadro 49 Caracter sticas de plantas resistentes seca SEW 2004 As folhas pequenas s o uma adapta o s condi es secas e ridas Em algumas esp cies a colora o pouco intensa verde clara azulada ou acinzentada aumenta a reflex o da luz reduzindo assim as perdas por tran
210. s rio desenhar um esquema ou consultar o manual de instru es Durante a repara o limpar as pe as que estiverem sujas USO EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Procedimento para pequenas repara o de fugas em torneiras cont Torneiras cl ssicas Uma torneira cl ssica Torneira cl ssica composta em geral pelas indi na figura Capa pe as indicadas na fig Paraiso A principal causa da i Man pulo ocorr ncia de fugas Porca relaciona se com a junta de Zona de borracha Ao fim de um certo tempo esta junta desgasta se n o vedando a Castelo bem o fluxo de gua Neste caso necess rio proceder V lvula cm Lavat rio sua substitui o Parafuso da v lvula Outra causa da ocorr ncia de fugas o desgaste da junta na base da porca do E Ra castelo o que permite a passagem de gua Esta defici ncia facilmente identific vel pois o metal em redor da junta oxida adquirindo uma cor esverdeada A substitui o das borrachas n o complicada 1 Retirar o man pulo e desenroscar a porca do castelo 2 Retirar o castelo e desapertar o parafuso que une a borracha ao castelo Substituir a borracha e montar as pe as pela ordem inversa MEDIDAS AO N VEL DOS USOS EM INSTALA ES RESIDENCIAIS COLECTIVAS E SIMILARES 117 118 Procedimento para pequenas repara o de fugas em torneiras cont Torneiras de disco As torneiras de disco s
211. s a jacto Palma Oliveira J M Santos A S C 1998 An lise do consumo dom stico de gua em Portugal Uma experi ncia de campo para a promo o da conserva o da gua Relat rio Quercus Lisboa Portugal Parsons J Cotner S Roberts R Finch C Welsh D 2000 Efficient use of water in the garden and landscape Texas agricultural extension service Texas USA lt http aggie horticulture tamu edu extension homelandscape water water html prEN 14055 WC flushing cisterns Part 1 Flushing cisterns with integral overflow and valve outlet mechanism Ramalho Ribeiro D 2001 Racionaliza o da gua de rega em campos de golfe in Semin rio Golfe e Ambiente Da implementa o gest o dos campos 14 de Setembro 2001 Lisboa Rosenblum D 2001 Databank reclaim a dollars and cents analysis Carwashing online lt http www carwash com gt SEW 2004 Helpful hints for waterwise gardeners South East Water Ltd Victoria Australia SMAS de Oeiras e Amadora 2005 Relat rio e contas 2004 Servi os Municipalizados de Oeiras e Amadora SMCB 2005 Relat rio de gest o 2004 Servi os Municipalizados de Castelo Branco lt www sm castelobranco pt 2005 10 20 gt SPU 1998 Water conservation potential assessment final project report Seattle Public Utilities USA http www ci seattle wa us util RESCONS CPA default htm gt SRAM INAG 2003 Plano Regional da gua da Madeir
212. s de gest o que em conjunto com previs es da evolu o das disponibilidade de gua s o essenciais para gest o corrente do sistema de abastecimento identifica o das necessidades em termos de refor o da oferta a m dio e longo prazos estudo de cen rios de actua o quer atrav s de ac es de refor o da oferta quer atrav s de ac es de gest o da procura identifica o de oportunidades para o uso eficiente da gua ao n vel do sistema de abastecimento Ao n vel dos micro consumos a tipifica o dos consumos e sua caracteriza o por tipo de actividade podem ser de valia para informa o para a explora o do sistema de abastecimento incluindo o uso de ferramentas de apoio como sejam os modelos matem ticos Com esta informa o ser poss vel actuar na melhoria do desempenho do sistema caudais e press es identifica o de oportunidades para o uso eficiente da gua ao n vel dos consumidores dos v rios tipos Esta actua o integrada encarada numa perspectiva de melhoria cont nua pode conduzir ao aumento do desempenho e da fiabilidade dos sistemas de abastecimento com reflexos positivos no cumprimento da legisla o aplic vel actividade Poder ainda ser incorporada na implementa o de sistemas de certifica o ambiental e da qualidade Em termos da rela o entre a entidade gestora e o exterior os objectivos estrat gicos podem incorporar as seguintes vertentes
213. s de lavar loi a Urin is Adequa o da utiliza o de urin is Ao n vel dos usos exteriores Lavagem de pavimentos Adequa o de procedimentos na lavagem de pavimentos Utiliza o de limpeza seca de pavimentos Proibi o de utiliza o de gua do sistema p blico de abastecimento na lavagem de pavimentos Lavagem de ve culos Adequa o de procedimentos na lavagem de ve culos Proibi o de utiliza o de gua do sistema p blico de abastecimento na lavagem de ve culos MEDIDAS APLIC VEIS EM SITUA O DE ESCASSEZ 191 192 Quadro 71 cont Medidas aplic veis em situa o de escassez Ao n vel dos usos exteriores Jardins e similares Adequa o da gest o da rega em jardins e similares Proibi o de utiliza o de gua do sistema p blico de abastecimento em jardins e similares Piscinas lagos e espelhos de gua Adequa o de procedimentos em piscinas Proibi o de utiliza o de gua do sistema p blico de abastecimento em piscinas lagos e espelhos de gua Campos desportivos campos de golfe e outros espa os verdes de recreio Adequa o da gest o da rega do solo e das esp cies plantadas em campos desportivos campos de golfe e outros espa os verdes de recreio Proibi o de utiliza o de gua do sistema p blico de abastecimento em campos desportivos campos de golfe e ouros espa os verdes de recreio Apresentam se em seguida as medidas que t m associad
214. s de lavar roupa em termos de consumo de gua pode ser conseguida atrav s de utiliza o de modelos com menor consumo alterando os procedimentos do utilizador nomeadamente na selec o de programa carga e detergente em cada lavagem Medida ADEQUA O DE PROCEDIMENTOS DE UTILIZA O DE M QUINAS DE LAVAR ROUPA A altera o de comportamentos na utiliza o da m quina de lavar roupa permite minimizar o n mero de utiliza es e o consumo de gua em cada utiliza o reduzindo se deste modo o consumo total associado a este uso sem necessidade de efectuar qualquer investimento Sugest es para melhorar a efici ncia na utiliza o da m quina da roupa incluem utiliza o da m quina apenas com carga completa os programas de meia carga gastam mais de metade de gua e energia do que programas de carga completa cumprimento das instru es do equipamento particularmente no que se refere s recomenda es relativas aos consumos de gua energia e detergente n o utiliza o de programas com ciclos desnecess rios como a pr lavagem selec o dos programas conducentes a menor consumo de gua Se o equipamento o permitir regula o da m quina para a carga a utilizar e para o n vel de gua m nimo n o realiza o de lavagem de roupa que ainda n o necessite de tal por exemplo por estar apenas amarrotada e g toalhas nos hot is mas n o suja MEDIDAS AO N VEL DOS USOS EM
215. s e das respectivas juntas bem como na instala o de tratamento no caso das piscinas Esta medida prev a realiza o de inspec es peri dicas preventivas de acordo com uma rotina de verifica o Apresenta se no Quadro 62 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Quadro 62 S ntese da viabilidade da redu o de perdas em piscinas lagos e espelhos de gua Potencial de O potencial de redu o associado a esta medida n o redu o quantific vel dada a grande variabilidade de situa es Benef cios Redu o do consumo de gua da rede p blica Limita es Custo associado s inspec es e repara es peri dicas inconvenientes Consumo de tempo Facilidade de Sem dificuldade de aplica o aplica o Medida REDU O DE PERDAS POR EVAPORA O EM PISCINAS A coloca o de uma cobertura amov vel Figura 65 nas piscinas quando estas n o se encontram em uso permite reduzir as perdas por evapora o e consequentemente o consumo de gua na manuten o do n vel na piscina Figura 65 Exemplos de coberturas em piscinas Esta medida apresenta ainda duas vantagens adicionais A cobertura impede a entrada de materiais s lidos que degradam a qualidade da gua reduzindo assim a frequ ncia de lavagem dos filtros e os consumos de gua e energia associados A coloca o de uma cobertura permite ainda por
216. s procedimentos associados a esta medida adequada programa o dos per odos de rega at 25 instala o de dispositivos para interrup o da rega quando duda de da ocorr ncia de precipita o at 10 redu o E correcta opera o e manuten o dos sistemas de rega at 40 instala o de sondas de humidade no solo at 25 aplica o simult nea de todos estes procedimentos at 70 Redu o do consumo de gua na rega Benef cios Redu o das escorr ncias superficiais Redu o dos consumos de energia Falta de informa o sobre as caracter sticas t cnicas do equipamento no local de venda Limita es 149 294 x ER inconvenientes Inexist ncia de regulamenta o municipal que estabele a a obrigatoriedade de adopc o da pr ticas adequadas de gest o da rega em espa os verdes p blicos Facilidade de aa Ra aplica o Sem dificuldade de aplica o MEDIDAS DE USO EFICIENTE DA GUA EM USOS EXTERIORES 153 154 Medida ADEQUA O DA GEST O DO SOLO EM JARDINS E SIMILARES A gest o do solo num espa o verde deve ser feita no sentido de melhorar a capacidade de reten o de gua atrav s da correc o de caracter sticas f sicas e qu micas A redu o do consumo de gua na rega pode ser conseguida atrav s da utiliza o de diversas t cnicas de jardinagem como por exemplo fornecimento regular de mat ria org nica
217. s sistemas prediais e instalac es 85 8 Medidas ao n vel dos usos em instala es residenciais colectivas e similaless SEO 93 9 Medidas de uso eficiente da gua em usos exteriores 143 10 Medidas aplic veis em situa o de escaSSez 191 Bibliografias 2 a et ET O RT ET a 199 vi NDICES DETALHADOS NDICE DO TEXTO 1 Procura da gua em meio urbano sse 9 1 1 Procura total e suas 9 1 2 Consumo dom stico essen 14 1 3 Consumo comercial eese 19 1 4 Consumo p DIICO 3 20 1 5 Outros consumos sssssssssssseseeeeeneneeenennnne nennen 21 1 6 Perdas em sistemas p blicos de abastecimento 21 2 Auditorias aos usos da gua ssssssssssseseeeeenennnenn 25 2 1 Introdu o se ses asim erepto de redeo 25 2 2 Auditorias em sistemas p blicos de abastecimento 26 2 3 Auditorias em instala es colectivas e similares 31 3 Agentes motiva es e 5 43 3 1 Potenciais entidades promotoras sese 43 3 2 Papel das entidades gestoras na promo o do PNUEA 44
218. ses de Ver o devem traduzir os custos de Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO escassez associados devendo incorporar uma parcela que desincentive o uso n o eficiente No Quadro 14 apresenta se uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida Quadro 14 S ntese da viabilidade da utiliza o de sistema tarif rio adequado Potencial de redu o M dio mas vari vel consoante o caso dada a multiplicidade de situa es em que aplic vel e os distintos potenciais de redu o que pode proporcionar Benef cios A utiliza o de regimes tarif rios adequados permite combinar objectivos de efici ncia econ mica com objectivos de preserva o ambiental e com objectivos de equidade social Embora a diversidade e a multiplicidade de situa es n o permita uma estimativa fi vel da poupan a escala nacional considera se que se trata de uma medida que permite entidade gestora uma grande flexibilidade de interven o nomeadamente em situa es de escassez Limita es inconvenientes necess rio garantir que objectivos de efici ncia econ mica e ambiental acautelam as preocupa es sociais de acesso universal ao bem Atransi o para uma situa o ptima deve ser suave por forma a minorar o impacto no bem estar dos consumidores e nas actividades econ micas afectadas Facilidade de aplica o Dificuldade m dia de aplica o Medida UTILIZA O
219. similares Quadro 52 S ntese da viabilidade da utiliza o da gua da chuva em Jardins e similares ette oer Dp end maed Quadro 53 S ntese da viabilidade da utiliza o de gua residual tratada em jardins e similares Quadro 54 S ntese da viabilidade da adequa o da gest o da rega do solo e das esp cies plantadas em relvados Quadro 55 S ntese da viabilidade da utiliza o da gua da chuva em oba Metu iei Quadro 56 S ntese da viabilidade da utiliza o de gua residual tratada em relvados essent Quadro 57 S ntese da viabilidade da adequa o de procedimentos na lavagem de pavimentos esee Quadro 58 S ntese da viabilidade da utiliza o de limpeza seca de 05 Quadro 59 S ntese da viabilidade da utiliza o de gua residual tratada rsrsr e ce dlc Quadro 60 S ntese da viabilidade da adequa o de procedimentos Juge erg LEE Quadro 61 S ntese da viabilidade da recircula o da gua em piscinas lagos e espelhos de gua Quadro 62 S ntese da viabilidade da redu o de perdas em piscinas lagos e espelhos de
220. so dos medidores de caudal A qualidade da informa o obtida depende tamb m do rigor posto na monitoriza o 4 2 3 Programa de comunica o e forma o A comunica o um elemento chave na implementa o de um Plano de Ac o para o uso eficiente da gua Um programa de comunica o e forma o deve incorporar as ac es a promover internamente organiza o para mobilizar e capacitar os diferentes intervenientes na implementa o do Plano de Ac o As ac es a desenvolver destinam se a transmitir informa o aos t cnicos de diferentes sectores mas tamb m a recolher os seus contributos para a prossecu o das metas definidas Al m de ser importante a consciencializa o do seu contributo positiva a sua colabora o na procura de solu es para obst culos encontrados Finalmente ainda essencial a divulga o dos resultados obtidos A comunica o interna passa pela realiza o de pequenas reuni es informais sobre a tem tica do uso eficiente da gua para os diferentes sectores de actividade da organiza o e pelo contacto individual entre a equipa respons vel pelo Plano de Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Ac o e os t cnicos onde seja poss vel verificar a incorpora o de melhorias nos aspectos relativos ao uso da gua na rotina di ria Para a forma o se revelar eficaz no estabelecimento da compet ncia dos t cnicos deve resultar da combina o entre educa o treino e
221. so EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO usado um alguidar ou a cuba do lava loi a meio cheia lavar loi a ou roupa podendo em alternativa ser usado um alguidar ou a cuba do lava loi a meia cheia escovar os dentes podendo em alternativa ser usado um copo ou fechar a torneira durante a escovagem fazer a barba podendo em alternativa ser usado o lavat rio cheio ou uma m quina el ctrica lavar as m os verifica o do fecho correcto das torneiras ap s o uso n o as deixando a correr ou a pingar Figura 34 utiliza o da menor quantidade de gua poss vel para cozinhar os alimentos usando alternativamente cozedura a vapor em microondas ou panela de press o a utiliza o da gua de lavagens de vegetais e frutas para outros usos como sejam a rega de plantas a recolha da gua do chuveiro durante o per odo de espera pela gua quente e posterior utiliza o para outros usos como lavagens ou rega utiliza o da gua de enxaguamento de roupa ou loi a ou de duches para outros usos como sejam o enchimento de autoclismos utiliza o da gua de cozer vegetais para confeccionar sopas ou para cozer outros vegetais Para a implementa o destes procedimentos em instala es colectivas essencial que se proceda sensibiliza o para a altera o de alguns comportamentos de uso da gua Estas campanhas de sensibiliza o devem ser promovidas pelos respons veis por unidades de com
222. so com alguma complexidade e consumidor de tempo importa esclarecer ao n vel superior de decis o da entidade respons vel a import ncia estrat gica da realiza o da auditoria e os benef cios potenciais que poder o ser atingidos Ser tamb m Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO a este n vel de decis o que dever ser seleccionada a equipa respons vel pela execu o O primeiro passo a dar no sentido da sua concretiza o a selec o de um respons vel pela auditoria que dever ser algu m empenhado na sua concretiza o e com uma vis o integrada das instala es Importa naturalmente que tenha conhecimentos t cnicos adequados e simultaneamente apresente boas qualidades a n vel de lideran a e de comunica o Em muitas instala es o elemento respons vel pela realiza o de uma auditoria ao uso da gua pode ser por exemplo o quadro t cnico respons vel pela manuten o e opera o No entanto dada a extens o do trabalho e a necessidade de obten o de diferentes tipos de informa o em particular em unidades de maior dimens o o elemento respons vel pela realiza o da auditoria dever trabalhar em articula o com as outras reas operacionais Dever deste modo ser envolvido na realiza o da auditoria o pessoal dos v rios sectores operacionais da rea da manuten o da rea de ambiente e da rea financeira caso existam Em unidades de menor dimens o muitas destas fun es s
223. so eficiente da gua Potencial de redu o Vari vel consoante o caso dada a multiplicidade de casos em que aplic vel e os distintos potenciais de redu o que pode proporcionar Benef cios Redu o das perdas reais e do consumo de gua em dispositivos sujeitos press o do sistema p blico Melhoria da estabilidade da press o na rede de distribui o Protec o do estado estrutural da rede e redu o do n mero de novas roturas Melhor resposta a caudais de inc ndio Potencial redu o dos consumos energ ticos Imagem de elevada eco efici ncia ou de desempenho ambiental adequado Limita es inconvenientes Em termos econ micos esta medida pode implicar a realiza o de um investimento significativo As altera es introduzidas com a implementa o desta medida podem originar numa primeira fase algumas dificuldades funcionais resultantes de altera es ao n vel operacional dos sistemas Os problemas potenciais que podem ocorrer se os sistemas n o forem devidamente dimensionados instalados operados e mantidos incluem Perda de factura o enchimento deficiente dos reservat rios de extremidade durante o per odo nocturno funcionamento deficiente das v lvulas redutoras de press o edif cios altos instala es industriais e outras instala es especiais Facilidade de aplica o Sem dificuldade de aplica o Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO
224. solo Assim o volume total de gua a aplicar na rega deve ter em conta as perdas por evapotranspira o e por infiltra o profunda sendo que a intensidade de aplica o da rega n o deve ultrapassar a capacidade de infiltra o de gua no solo A utiliza o eficiente da gua na rega de espa os exteriores pode ser conseguida com procedimentos correctos que permitam fornecer a quantidade de gua correspondente s necessidades das plantas para o seu normal crescimento atrav s da altera o de metodologias relativas gest o da rega do solo e das plantas e da substitui o do equipamento de rega Al m destas medidas de altera o de comportamentos a substitui o da gua da rede p blica de distribui o por gua proveniente de origens alternativas pode proporcionar redu es at 100 no seu consumo nu uso sem exig ncias de potabilidade Podem citar se como origens alternativas a gua de po os ou furos existentes no local a gua da chuva e a gua residual tratada MEDIDAS DE USO EFICIENTE DA GUA EM USOS EXTERIORES 147 148 Medida ADEQUA O DA GEST O DA REGA EM JARDINS E SIMILARES A gest o adequada do uso da gua na rega tem por objectivo assegurar o seu fornecimento na quantidade necess ria ao normal desenvolvimento das plantas Assim necess rio definir a quantidade de gua a aplicar a dura o de cada rega e a frequ ncia de rega nos espa os verdes A implementa o desta med
225. spira o a A superf cie dura e por vezes encerada das folhas limita as perdas gua atrav s da superf cie Caracter sticas das folhas A exist ncia de pelos em redor dos poros das folhas estomas funciona como uma barreira ao vento diminuindo a velocidade do ar sobre os poros e deste Controlo da modo as perdas por transpira o transpira o A exist ncia de um menor n mero de poros e sua localiza o na face inferior das folhas diminui a exposi o ao sol e ao vento Em geral as plantas resistentes seca apresentam uma Estrutura das estrutura interna forte o que permite limitar o lan S 3 je plantas emurchecimento em situa o de stress h drico Sistema O desenvolvimento de sistemas radiculares profundos permite s plantas alcangar reservas mais profundas de gua no solo Armazenamento de gua em diferentes partes da planta Estrat gias de ra zes caule tronco folhas sobreviv ncia Entrada em dorm ncia do desenvolvimento vegetativo em pocas secas MEDIDAS DE USO EFICIENTE DA GUA EM USOS EXTERIORES Deve ser dada prefer ncia s esp cies nativas adaptadas ao solo e ao clima da regi o onde se localiza o jardim Figura 56 e evitadas as esp cies ex ticas em particular as esp cies invasoras ou com potencial risco ecol gico Lentisco Phillyrea angustifolia e Aroeira Gilbardeira Medronheiro Pistacia lentiscus Ruscus aculeatus Arbutus unedo F
226. sta na perspectiva espec fica das entidades gestoras naturalmente o poss vel inconveniente de redu o de factura o Este conflito aparente dilui se nas situa es em que as disponibilidades de gua s o limitadas tempor ria ou permanentemente No caso de entidades gestoras de sistemas de guas residuais e de c maras municipais a motiva o para promover o uso eficiente resulta entre outros de possibilidade de redu o dos consumos globalmente potencialmente com reflexos positivos em termos de custos melhoria do desempenho ambiental melhoria da imagem perante o p blico j que muitas inefici ncias s o evidentes e g desperd cios na rega de espa os verdes em fontan rios ornamentais ou na lavagem de arruamentos 3 4 Mecanismos para promo o do uso eficiente da gua pelas entidades gestoras 3 4 1 Geral Os mecanismos que podem ser implementados pelas entidades gestoras para promo o do uso eficiente internamente organiza o ou dirigidos aos diferentes tipos de consumidores incluem as seguintes possibilidades sensibiliza o informa o e educa o documenta o forma o e apoio t cnico regulamenta o e boas pr ticas Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO incentivos Seguidamente apresentam se alguns exemplos de ac es concretas dirigidas a diferentes p blicos alvo 3 4 2 Sensibiliza o informa o e educa o As ac es de sensibiliza o e informa
227. stala es desportivas gin sios piscinas est dios etc hospitais e outros centros de sa de terminais a reos rodovi rios e ferrovi rios e postos de gasolina e servi os Pelas suas caracter sticas as instala es de uso colectivo apresentam frequentemente grande inefici ncia no uso da gua Por usos exteriores entendem se os associados rega de jardins e similares rega em campos desportivos lavagem de pavimentos ao uso de piscinas lagos e espelhos de gua e lavagem de ve culos No Quadro 10 apresenta se uma listagem de medidas aplic veis ao sector urbano Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Quadro 10 Medidas para promo o do uso eficiente da gua aplic veis ao sector urbano Ao n vel dos sistemas p blicos Optimiza o de procedimentos e oportunidades para o uso eficiente da gua Redu o de press es no sistema p blico de abastecimento Utiliza o de sistema tarif rio adequado Utiliza o de guas residuais urbanas tratadas Redu o de perdas de gua no sistema p blico de abastecimento Ao n vel dos sistemas prediais e de instala es colectivas Redu o de press es no sistema predial de abastecimento Isolamento t rmico do sistema de distribui o de gua quente Reutilizac o ou uso de gua de qualidade inferior Redu o de perdas de gua no sistema predial de abastecimento Ao n vel dos usos em instala es residenciais colectivas e similar
228. stamento de materiais Medida UTILIZA O DE BACIAS DE RETRETE SEM USO DE GUA A substitui o da bacia de retrete convencional por outra com funcionamento sem recurso ao uso de gua reduz significativamente o consumo de gua na habita o uma vez que o consumo associado aos autoclismos nulo A adop o deste tipo de instala o n o por m preconizada para aglomerados urbanos mas apenas em casos particulares como casas isoladas ou pequenos aglomerados rurais onde h escassez de gua locais onde n o necess ria uma instala o sanit ria permanente e g estaleiros de constru o festivais musicais zonas exteriores recreativas etc A viabilidade desta medida deve ser assim avaliada caso a caso Esta medida tem associadas algumas dificuldades funcionais relevantes visto os sistemas sem uso de gua requererem opera o cuidadosa e manuten o peri dica sob pena de a sa de dos utilizadores ser colocada em risco USO EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Est o j dispon veis no mercado europeu modelos de bacias de retrete sem uso de gua As tecnologias alternativas podem ser divididas em tr s categorias principais bacias de retrete com compostagem Figura 24 e Figura 25 forma mais comum de sistema sem gua no qual os res duos org nicos s o armazenados e transformados atrav s de processos microbiol gicos num produto final designado por composto que poder se a regulam
229. t gua ao tubo de descarga Se houver uma fuga ela ser facilmente vis vel 3 Se n o se conseguir visualizar a fuga colocar uma folha de papel higi nico ou cinza de cigarro na mesma rea Esperar uns minutos Se a folha ficar molhada ou se a cinza desaparecer ent o existe uma fuga Outra forma de verificar se existe uma fuga no autoclismo a seguinte 1 Abrir a tampa do autoclismo com cuidado para n o provocar a descarga P r um corante comercial ter em aten o toxicidade usar por exemplo um corante alimentar ou um desodorizante sanit rio corado no reservat rio do autoclismo e esperar 15 a 20 minutos Durante este per odo n o pode haver qualquer descarga 2 Ap s o tempo indicado anteriormente observar a sanita O aparecimento de cor significa que existe uma fuga Proceder substitui o da borracha do autoclismo Voltar a efectuar o teste Se se obtiver o mesmo resultado ent o ser necess rio efectuar uma repara o mais complexa H situa es em que o autoclismo verte gua s durante a noite Se isto acontecer porque geralmente a press o na rede mais elevada noite e a torneira n o suporta a press o acabando por deixar escapar um fio de gua Neste caso deve ser reduzida a altura da gua no reservat rio Configura o de um autoclismo 6 5 Corrente do puxador V lvula de descarga Sa da de gua do reservat rio Bra o do puxador Tubo de descarga de emerg ncia Entrada d
230. tabilidade social pode ser baixa pelo que a divulga o de informa o particularmente importante Facilidade de aplica o Com algumas dificuldades de aplica o Medida REDU O DE PERDAS NO SISTEMA P BLICO As perdas de gua constituem uma das principais fontes de inefici ncia das entidades gestoras de abastecimento de gua como se pode constatar atrav s dos valores apresentados na sec o 1 6 As perdas reais dependem de factores como o comprimento total de condutas o estado das condutas e componentes MEDIDAS DE USO EFICIENTE DA GUA EM SISTEMAS P BLICOS 82 o material das condutas e outros componentes a frequ ncia de fugas e de roturas a densidade e comprimento m dio de ramais a press o de servi o m dia a localiza o do medidor domicili rio no ramal o tipo de solo e as condi es do terreno Estes factores s o ainda relevantes para o modo como se torna aparente ou n o a ocorr ncia de roturas e fugas Avalia o da dimens o do problema v Defini o de uma estrat gia de controlo de perdas Tomada de decis o estrat gica Medi o zonada v Gest o de press es 59 q o 2 o d D o Localiza o de fugas M o o Q o 2 E d o o 5 q a o o O o 2 E o c Repara o Avalia o de resultados
231. tas 3 4 3 Forma o apoio t cnico e documenta o As ac es de forma o s o de grande valia para a introdu o e altera o de procedimentos Algumas mat rias que podem ser consideradas nas ac es de forma o incluem descri o e meios de selec o das melhores t cnicas equipamentos e dispositivos dispon veis ao n vel do uso eficiente da gua AGENTES MOTIVA ES E MECANISMOS 41 48 m todos de realiza o de auditorias ao uso da gua em resid ncias instala es de v rios tipos em espa os exteriores abordagem para controlo de perdas em sistemas p blicos redes de instala es domicili rias ou colectivas m todos de detec o e repara o de fugas de gua projecto de espa os exteriores e de sistemas de rega instala o de sistemas de rega projecto e instala o de redes prediais Consoante as necessidades identificadas os destinat rios das ac es de forma o poder o ser os t cnicos das entidades gestoras profissionais das reas especificadas ou o p blico em geral A disponibiliza o de apoio t cnico gratuito com custo simb lico ou com custo real poder ser importante em reas em que seja dif cil encontrar servi os no mercado ou para grupos especiais da popula o e g idosos Exemplos de apoio t cnico incluem execu o de pequenas repara es de canaliza o execu o de auditorias ao uso da gua apoio elabora
232. te ate re ee eode oaa e ta 71 Figura 17 Representa o gen rica da linha de tratamento de uma ETAR cujo efluente se destina a reutiliza o 78 Figura 18 Fases de abordagem do problema com nfase no controlo de perdas reais is eerreesereereantanaa 82 Figura 19 Estrutura do consumo dom stico de gua real a se o consumo associado a 8 6 5 94 Figura 20 Instala o de uma barragem pl stica no interior do autocliSImio MD re end 99 Figura 21 Autoclismo de dupla descarga ees 101 Figura 22 Autoclismo com interrup o de descarga 101 Figura 23 Consumo de gua de v rios tipos de descargas de autoclismo varia o com o volume do tanque e n mero de descargas ore beer ERERPURERE Figura 24 Bacia de retrete com compostagem modelo com reservat rio na cave da habitac o Figura 25 Bacia de retrete com compostagem modelo com reservat rio instal vel na casa de banho www biolet com Figura 26 Bacias de retrete qu micas www loohire co uk WWW IaS Sk Ca Hee Figura 27 Estrutura do consumo dom stico de gua realca se o consumo associado a banhos chuveiros Figura 28 Compara o de consumos d
233. to preferencialmente em locais p blicos onde j se verifique algum tipo de contacto com as mesmas A rega dos espa os verdes integrados nas esta es de tratamento de guas residuais a op o que apresenta maior viabilidade para este tipo de utiliza o N o necess rio transportar as guas residuais os trabalhadores est o devidamente informados quanto aos riscos existentes e poss vel controlar o acesso da pessoas s reas regadas Sugest es para limitar os riscos associados utiliza o de guas residuais tratadas em espa os verdes coloca o de exig ncias ao n vel de tratamento na ETAR e no controlo de par metros chave e g indicadores microbiol gicos salinidade nutrientes utiliza o de rega gota a gota como via de atenua o da saliniza o do solo uma vez que a permanente humidade mantida na zona radicular provoca uma ligeira mas cont nua lavagem dos sais de modo que a acumula o s ocorre fora da influ ncia dos gotejadores ou seja no exterior da zona de desenvolvimento das ra zes utiliza o de rega gota a gota como via de atenua o dos riscos para a sa de p blica com origem no transporte de microrganismos patog nicos atrav s dos aeross is MEDIDAS DE USO EFICIENTE DA GUA EM USOS EXTERIORES 167 Apresenta se no Quadro 53 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida Quadro 53 S ntese da viabilidade da utiliza o de gua residual tratada em
234. to para uma press o de 345 kPa Na Austr lia o sistema de classifica o considera cinco graus de efici ncia associados a cinco gamas de caudal e estabelece um desempenho m ximo classifica o AAAAA para dispositivos com caudal inferior ou igual a 6 litros por minuto AS NZS 3662 2005 AS NZS 6400 2005 Quadro 30 Quadro 30 Classifica o de chuveiros em termos de uso eficiente da gua no sistema de rotulagem australiano Classifica o Produto Unidades AA AAA AAAA Chuveiros l min ps 9 12 Ds 6 75 x6 O Di rio da Rep blica n 23 95 de 23 de Agosto estabelece para dimensionamento de redes prediais como caudal m nimo para os chuveiros 9 litros por minuto Uma vez que o dimensionamento com caudais muito superiores pode resultar em menor desempenho se forem instalados dispositivos de baixo consumo quando da instala o em Portugal de chuveiros com caudais nas gamas eficientes atr s referidas deve ser verificado caso a caso se h alguma perda de efici ncia Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO O caudal do chuveiro depende da press o da gua chegada ao dispositivo e do d bito do equipamento utilizado para aquecer a gua esquentador termoacumulador ou caldeira mural sendo o caudal de gua quente frequentemente inferior ao de gua fria para o mesmo grau de abertura da torneira Assim tamb m necess rio considerar a compatibilidade entre um chuveiro de baixo consumo e o s
235. tos de Sem dificuldade de aplica o aplica o MEDIDAS AO N VEL DOS USOS EM INSTALA ES RESIDENCIAIS COLECTIVAS E SIMILARES 140 Medida SUBSTITUI O DE URIN IS A substitui o de urin is tradicionais por outros dispositivos mais eficientes uma medida bastante eficaz para redu o do consumo associado a este uso Existem j dispon veis no mercado aparelhos que utilizam caudais muito inferiores aos modelos tradicionais S o comercializados tamb m aparelhos cujo funcionamento decorre mesmo sem utiliza o de gua excep o daquela usada na sua limpeza peri dica Um exemplo destes urin is sem gua o apresentado na Figura 50 no qual utilizado um l quido vedante de menor densidade que a gua A urina passa por este l quido e acumulada por baixo do mesmo de onde flui por gravidade pelo sif o para o esgoto A manuten o destes dispositivos sem uso de gua necessita de ser cuidada de modo a evitar a ocorr ncia de odores e entupimentos Adicionalmente o sistema com l quido vedante exige a substitui o peri dica do cartucho contendo o l quido Em alguns modelos tradicionais com v lvula tipo flux metro n o necess rio proceder substitui o de todo o dispositivo para se conseguir uma redu o de caudal havendo apenas que substituir a v lvula L quido vedante Figura 50 Urinol sem uso de gua adaptado de www falconwaterfree com e www sloanvalve com
236. trutura do consumo dom stico de gua real a se o consumo associado a banhos chuveiros Os principais factores que influenciam o consumo associado ao duche s o o caudal do chuveiro a dura o do duche e o n mero de duches por dia do agregado familiar MEDIDAS AO N VEL DOS USOS EM INSTALA ES RESIDENCIAIS COLECTIVAS E SIMILARES 1 07 108 A frequ ncia e a dura o do duche est o associados a aspectos comportamentais s o de dif cil quantifica o e apresentam alguma varia o temporal e espacial Alguns estudos comprovaram tamb m que os utilizadores t m uma percep o errada sobre a dura o real dos seus duches Estes estudos referem valores m dios de tempo de duche entre 5 e 15 minutos Relativamente aos caudais debitados pelos chuveiros a norma NP EN 1112 2001 especifica os requisitos relativos aos chuveiros sendo as sa das de chuveiro classificadas em 6 classes de d bito variando o caudal m nimo permitido entre 7 2 I min e 38 I min a uma press o de 300 kPa Estes valores de caudal s o j em parte considerados eficientes atendendo tecnologia dispon vel actualmente no mercado internacional Outros pa ses como os E U A e a Austr lia definiram j caracter sticas de dispositivos eficientes Por exemplo nos E U A a lei federal Federal Energy Policy Act de 1992 estabelece que os chuveiros comercializados t m de ser eficientes apresentando caudais iguais ou inferiores a cerca de 9 5 litros por minu
237. turada Coluna E gua entrada no sistema Coluna A Passo 4 Definir o consumo n o facturado medido e o consumo n o facturado n o medido na Coluna D registar o total em consumo autorizado n o facturado na Coluna C Passo 5 Somar os volumes correspondentes ao consumo autorizado facturado e ao consumo autorizado n o facturado da Coluna C introduzir o resultado como consumo autorizado Coluna B Passo 6 Calcular as perdas de gua Coluna B como a diferen a entre a gua entrada no sistema Coluna A e o consumo autorizado Coluna B Passo 7 Avaliar usando os melhores m todos dispon veis as parcelas do uso n o autorizado e dos erros de medi o Coluna D som las e registar o resultado em perdas aparentes Coluna C Passo 8 Calcular as perdas reais Coluna C subtraindo as perdas aparentes Coluna C s perdas de gua Coluna C Passo 9 Avaliar as parcelas das perdas reais Coluna D usando os melhores m todos dispon veis an lise de caudais nocturnos dados de medi o zonada c lculos de frequ ncia caudal dura o das roturas modela o de perdas baseada em dados locais sobre o n vel base de perdas etc som las e comparar com o resultado das perdas reais Coluna C Este c lculo associado ao balan o h drico explicado em detalhe no manual relativo ao controlo de perdas em sistemas p blicos de abastecimento Alegre et al 2005 que tem associada uma aplica o desenvolvida em Mic
238. ula o trabalha fora da rea onde reside resultando em varia es no padr o di rio dos dias teis para os fins de semana PROCURA DA GUA EM MEIO URBANO 15 16 Padr o adimensionalde consumo Dias teis ZA Consumo Qmd 5 o gt o g o 9 9 s p 9 o ogogo oeoo eooo o ak Ss ss ass CINEMAS M M Mc o qM cM o E N A Tem po hh m m Intervalo confian a a 95 M dia Intervalo confian a a 95 Padr o adim ensional de consumo S bados 2 00 1 80 1 60 1 40 Y E 1 20 S B 1 00 3 2 5 080 o 0 60 4 0 40 0 20 0 00 28 38328 Cc S Y RK 8 x RK 9 r 2 7 F 2 2772772 a a Tempo hh mm Intervalo confian a a 95 M dia Intervalo confian a a 95 Padr o adimensional de consumo Domingos 2 00 1 80 1 60 M 1 40 E 1 20 A o 100 5 A a E 60604 o 0 60 0 40 0 20 0 00 RSS 2 EI Ep EL ST G P o o C 6 r 9 ESSZ LESSSZ 85888 Tempo hh mm Intervalo confian a a 95 M dia Intervalo confian a a 95 Figura 7 Padr es adimensionais do consumo di rio do
239. upa o de espa o e flexibilidade na disposi o dos aparelhos As principais desvantagens s o o investimento necess rio e o aumento do consumo de energia Existem j normas europeias para a concep o destes sistemas fornecimento e montagem quer para as redes p blicas quer prediais EN 12109 1999 Vaccum Drainage Systems Inside Buildings Apresenta se no Quadro 29 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida USO EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Quadro 29 S ntese da viabilidade da utiliza o de bacias de retrete por v cuo Potencial de Dea il 9n reduc o Efici ncia potencial 80 96 Benef cios Redu o do consumo de gua e do volume de gua residual produzida Investimento significativo Limita es Consumo adicional de energia inconvenientes E z N o vi vel em instala es com n mero reduzido de pontos de utiliza o Facilidade de aplica o Exige uma opera o e manuten o adequadas 8 3 Chuveiros Os banhos e duches s o usos bastantes significativos na habita o representando cerca de 37 do consumo m dio di rio Figura 27 existindo um potencial de poupan a significativo associado a medidas que reduzam o volume gasto em cada utiliza o sem ser sacrificado o conforto do utilizador E Autoclismo E Duche Banho Torneiras M quina da roupa M quina da lou a EB Perdas Figura 27 Es
240. va ao tipo de rega praticado junto de funcion rios e utilizadores das instala es Apresenta se no Quadro 56 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida MEDIDAS DE USO EFICIENTE DA GUA EM USOS EXTERIORES 178 Quadro 56 S ntese da viabilidade da utiliza o de gua residual tratada em relvados Potencial de O potencial de redu o do consumo de gua da rede p blica redu o atrav s desta medida vari vel podendo atingir os 100 Redu o do consumo de gua da rede p blica Redu o do volume de efluentes tratados a lan ar no meio Benef cios h drico receptor Utiliza o dos nutrientes presentes na gua residual tratada na fertiliza o da relva A reutiliza o de gua residual tratada apenas vi vel se a dist ncia de transporte da gua inferior a 20 25 km e se no local de produ o ETAR existem infra estruturas de armazenamento por per odos relativamente curtos ORE Uma deficiente opera o do sistema pode acarretar riscos Limita es para a sa de p blica inconvenientes Uma deficiente operac o do sistema pode acarretar alguns inconvenientes ambientais como por exemplo a saliniza o do solo Custos de aquisi o opera o e manuten o do reservat rio e equipamentos Facilidade de SATA ES Previs vel dificuldade de aplica o aplica o 9 4 Limpeza de pavimentos A limpeza de pavimentos exteriores visa a
241. va pouco exigentes em gua e adaptadas ao clima da regi o Uma vez que a manuten o de um relvado envolve mais gua do que a necess ria para os outros tipos de planta es num jardim no caso da utiliza o de sistemas de rega autom tica deve ser instalado um ou mais sector espec fico para o relvado e com uma programa o em termos de frequ ncia e dota o naturalmente superior ao que se verifica no restante espa o verde A efici ncia da rega de relvados depende ainda da sua correcta configura o devendo ser rea estreitas ou muito inclinadas Uma alternativa aos relvados a utiliza o de plantas rasteiras como cobertura de solo em reas de enquadramento paisag stico de um espa o verde Este tipo de plantas apresenta menores exig ncias em termos de gua e de manuten o e resulta igualmente bem em termos est ticos Figura 58 MEDIDAS DE USO EFICIENTE DA GUA EM USOS EXTERIORES 159 160 Figura 58 Exemplo de planta rasteira utilizada como cobertura de solo Deve ser evitada a exist ncia de vasos isolados pois necessitam de regas mais frequentes por as perdas por evapotranspira o serem superiores O tamanho do vaso tamb m importante pois se for demasiado grande poder resultar num maior consumo de gua para al m de dificultar a sua desloca o Adicionalmente devem ser aplicadas pr ticas de jardinagem relacionadas com a gest o das esp cies plantadas como sejam o controlo de esp cies
242. ve ser se poss vel coberto para minimizar as perdas por evapora o A constru o de um reservat rio subterr neo permite o aproveitamento adicional de gua da chuva recolhida em pavimentos sendo neste caso necess rio instalar uma bomba para a eleva o da gua Um reservat rio enterrado apresenta a vantagem de n o ocupar espa o acima do solo mas os custos de instala o s o superiores 1 84 Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO O volume do reservat rio fun o da gua necess ria utiliza o dos dispositivos e deve haver todo um conjunto de cuidados no sentido de impedir a utiliza o da gua armazenada para fins alimentares Apresenta se no Quadro 64 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida Quadro 64 S ntese da viabilidade da utiliza o da gua da chuva em lagos e espelhos de gua Potencial de O potencial de redu o do consumo de gua da rede p blica redu o atrav s desta medida vari vel podendo atingir os 10096 Redu o do consumo de gua da rede p blica Benef cios Redu o da produ o de escoamento superficial e posterior descarga no sistema p blico de drenagem de guas pluviais Custo de aquisi o constru o do reservat rio e acess rios Se localizado acima do solo o reservat rio pode ocupar uma rea significativa de jardim Limita es inconvenientes Inexist ncia de regulamenta o municipal que estabele a a o
243. vem estar regulados convenientemente sob pena de poderem causar desperd cios significativos a preferir torneiras misturadoras monocomando ou termoest ticas uma vez que permitem reduzir o desperd cio de gua que ocorre enquanto nas torneiras tradicionais se regula a temperatura at a gua ter a temperatura desejada por elimina o do tempo de regula o da temperatura e facilidade de abertura e fecho a adaptar os dispositivos tradicionais atrav s da instala o de arejador ou de redutor de press o anilha ou v lvula sendo que neste caso o custo bastante reduzido MEDIDAS AO N VEL DOS USOS EM INSTALA ES RESIDENCIAIS COLECTIVAS E SIMILARES 121 Caudal L min 0 1 0 2 0 3 0 4 0 5 0 6 0 Press o bar Figura 36 Exemplo do benef cio da aplica o de arejador NP EN 246 Figura 37 Exemplo de dispositivos economizadores de gua para adaptag o em torneiras Figura 39 Torneira com temporizador www grohe pt Figura 38 Torneira com man pulo monocomando Em muitos casos a situa o mais favor vel para a substitui o de modelos tradicionais por eficientes em caso de remodela o ou de constru o nova No entanto no caso das torneiras a recupera o do investimento expect vel num per odo inferior a um ano 122 Uso EFICIENTE DA GUA NO SECTOR URBANO Apresenta se no Quadro 35 uma s ntese da viabilidade da aplica o desta medida Qu
244. xteriores No espa o p blico urbano ocorrem usos exteriores da gua associados aos consumos p blicos municipais onde se incluem entre outros rega de espa os verdes abastecimento a fontan rios ornamentais e outros jogos de gua a limpeza de arruamentos a limpeza de colectores lavagem de frotas de ve culos de propriedade municipal A magnitude dos volumes e os n veis de inefici ncia associados aos usos exteriores s o frequentemente muito elevados existindo margem para melhorias muito significativas Em geral o consumo associado rega o mais significativo especialmente nos meses de Ver o quando as necessidades de aplica o de gua s o superiores e as disponibilidades se encontram reduzidas No Quadro 45 apresentam se as medidas de uso eficiente da gua recomendadas para usos exteriores Em caso de escassez severa o uso da gua em usos exteriores pode ser sujeito a restri es ou mesmo sua proibi o Cap tulo 10 MEDIDAS DE USO EFICIENTE DA GUA EM USOS EXTERIORES 143 144 Quadro 45 Medidas de uso eficiente da gua em usos exteriores Jardins e similares Adequa o da gest o da rega em jardins e similares Adequa o da gest o do solo em jardins e similares Adequa o da gest o das esp cies plantadas em jardins e similares Substitui o ou adapta o de tecnologias de rega em jardins e similares Utiliza o de gua da chuva em jardins e similares Uti

4. planeamento estratégico do uso eficiente da água

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