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JORNAL OFICIAL - Governo Regional da Madeira

1. Artigo 23 Verifica o e aferi o do contador Tanto o utilizador como a ARM t m o direito de exigir a verifica o do contador no pr prio local ou nas instala es de ensaio da ARM ou em outras devidamente credenciadas e reconhecidas oficialmente quando o julguem conveniente n o podendo nenhuma das partes opor se a esta opera o qual o utilizador ou um t cnico por si indicado podem sempre assistir Nas verifica es dos contadores os erros admiss veis s o os previstos na legisla o em vigor sobre controlo metrol gico dos contadores para gua pot vel fria O utilizador recebe c pia do respetivo boletim relat rio de ensaio caso tenha sido elaborado A verifica o do contador implica o pagamento pelo consumidor da correspondente tarifa salvo se se verificar que o contador est efetivamente avariado I 5 15 A realiza o de ensaio fora do territ rio da Regi o Aut noma da Madeira implica o pagamento pelo consumidor dos correspondentes custos salvo se se verificar que o contador est efetivamente avariado A verifica o a que se refere o n mero anterior quando a pedido do utilizador fica condicionada ao pagamento pr vio da respetiva aferi o a qual deve ser restitu da no caso de se verificar o mau funcionamento do contador por causa n o imput vel ao utilizador Artigo 24 Substitui o de contadores A ARM pode proceder substitui o ou ainda coloca o p
2. I 13 A responsabilidade pelos consumos de gua nos fonten rios na rega de jardins e demais espa os p blicos na lavagem de arruamentos e outros espa os p blicos municipais dos correspon dentes Munic pios bem como o respetivo pagamento T TULO II Servi o de abastecimento de gua CAP TULO I Sistemas de distribui o p blica de gua a Artigo 16 Ambito constitui o e tipo de sistemas O sistema de distribui o p blica de gua compreende a capta o a adu o o tratamento o armazenamento a eleva o quando necess ria e a distribui o de gua O sistema de distribui o p blica de gua compreende o conjunto de obras instala es e equipamentos inter relacionados capazes de proporcionar o fornecimento de gua pot vel neles se incluindo os ramais de liga o at aos contadores Os sistemas de distribui o p blica de gua integram a distribui o em alta que incluem os rg os de capta o armazenamento e tratamento e as redes adutoras at aos pontos de entrega e a distribui o em baixa que incluem os rg os de armazenamento e as redes de distribui o Nos munic pios aderentes ao sistema a explora o das redes de distribui o p blica de gua em baixa da responsabilidade da ARM A explora o dos sistemas em alta da responsabilidade da respetiva entidade gestora Artigo 17 Ramais de liga o Cabe ao propriet rio de cada pr dio requisita
3. Responsabilidade pelo contador Artigo 22 Controlo metrol gico Artigo 23 Verifica o aferi o do contador Artigo 24 Substitui o de contadores Artigo 25 Liga o rede p blica de distribui o de gua CAP TULO II Projeto e execu o de redes p blicas e prediais de abastecimento de gua Artigo 26 Conce o e projeto 23d io de 2014 Revo N mero 75 Artigo 27 Tramita o de projetos para execu o ou modifica o das redes p blicas Artigo 28 Elementos dos projetos das redes p blicas de distribui o de gua Artigo 29 Disposi es t cnicas dos p blicos de distribui o de gua Artigo 30 Elementos dos projetos das redes prediais de distribui o de gua T TULO HI SERVI O DE DRENAGEM DE GUAS RESIDUAIS CAP TULO I Sistemas de drenagem p blica de guas sistemas residuais Artigo 31 Ambito constitui o e tipo de sistemas Artigo 32 Ramais de liga o de guas residuais Artigo 33 Conserva o e substitui o de ramais de guas residuais Artigo 34 Lan amentos interditos no p blico de drenagem de guas residuais Artigo 35 Liga o ao sistema p blico de drenagem de guas residuais CAP TULO II Projeto e Execu o de Redes P blicas e Prediais de Drenagem de Aguas Residuais Artigo 36 Conce o e projeto Artigo 37 Tramita o de projetos para execu o ou modifica o das redes de guas residuais Artigo 38 Elementos d
4. Tipos de contratos Os contratos de fornecimento de gua saneamento e recolha de res duos celebrados entre a ARM e os utilizadores podem ser por tempo indeterminado tempor rios ou sazonais Em casos espec ficos podem ser celebrados contratos cujo objeto abranja apenas um ou dois servi os referidos no n mero anterior Artigo 77 Elabora o dos Contratos Os contratos s o elaborados em impressos de modelo pr prio e instru dos em conformidade com o disposto neste Regulamento e demais legisla o em vigor Artigo 78 Celebra o do contrato A celebra o do contrato implica a ades o dos utilizadores s prescri es do presente Regulamento A ARM deve entregar ao utilizador uma c pia do contrato e das condi es contratuais da presta o de servi o Salvo os contratos que sejam objeto de cl usulas especiais os servi os de abastecimento de gua drenagem de guas residuais e recolha de RSU s o objeto de um nico contrato Em cada propriedade ou im vel seja fra o aut noma ou propriedade plena deve ser instalado apenas um contador Os utilizadores que disponham de t tulo v lido para a ocupa o do im vel podem solicitar a contratualiza o dos servi os de abastecimento p blico de gua de saneamento de guas residuais e de recolha de res duos sempre que os mesmos se encontrem dispon veis A ARM deve iniciar o fornecimento no prazo de 5 dias teis a contar da data da rec
5. deve ser apresentada uma planta de implanta o com a pormenoriza o dos volumes propostos para a deposi o bem como as solu es previstas ao n vel da ventila o e da garantia do acesso livre e permanente a esta instala o por parte dos colaboradores da ARM I d ii 23 de maio de 2014 Quadro s ntese ou mem ria descritiva com as tipologias EDIFICIOS MISTOS 1 ii iii iv Planta de s ntese ou extrato do Projeto de Arquitetura onde conste a rea til por fra o destinada a com rcio e ou servi os Caso esteja prevista uma solu o de armazenamento coletivo numa casa do lixo deve ser apresentada uma planta de implanta o com a pormenoriza o dos volumes propostos para a deposi o bem como as solu es previstas ao n vel da ventila o e da garantia do acesso livre e permanente a esta instala o por parte dos colaboradores da ARM Quadro s ntese ou mem ria descritiva de reas teis por compartimento e fra o destinada a com rcio e ou servi os Quadro s ntese ou mem ria descritiva com as tipologias das fra es habitacionais De forma a auxiliar o projetista no dimensionamento do sistema de deposi o apresentada de seguida uma tabela com a produ o di ria indicativa de Res duos S lidos Urbanos ou Equipar veis por tipo de edifica o Tipo de Edifica o Produ o di ria indicativa
6. es clandestinas ao sistema p blico h Anomalias ou irregularidades no sistema predial detetadas pela entidade gestora 1 Quando o contador for encontrado viciado ou for empregue qualquer meio fraudulento de consumo de gua j Mora do utilizador no pagamento dos consumos realizados sem preju zo da necessidade de aviso pr vio nos termos previstos na legisla o aplic vel k Falta de leitura do contador nos termos dos n s 1 e 3 do Artigo 91 do presente Regulamento por raz es imput veis ao utilizador 23 de maio de 2014 1 Quando seja recusada a entrada para inspe o das canaliza es e para verifica o substitui o ou levantamento do contador m Inexist ncia de contrato com a entidade gestora n N o altera o da titularidade do contrato nos termos dos n s 2 e 3 do Artigo 15 o A dete o durante a vig ncia do contrato de documentos com falta de valor legal com v cios ou falsos p Recusa do consumidor no cumprimento do disposto no n 4 do Artigo 88 do presente Regulamento A recolha de guas residuais aos utilizadores s pode ser interrompida no caso de se verificar alguma das seguintes situa es a Trabalhos de repara o ou substitui o de ramais de liga o quando n o seja poss vel recorrer a liga es tempor rias b Trabalhos de repara o ou substitui o dos sistemas p blicos concessionados sempre que exijam essa suspens o c Casos fortuitos
7. executada pelo pessoal da ARM ou de empresas ao seu servi o por si credenciadas para o efeito Em casos especiais a ARM pode autorizar que a liga o seja feita pelos promotores desde que seja previamente acordada uma data para a sua execu o de modo a que a mesma possa ser fiscalizada pelo pessoal da ARM A inser o dos ramais de guas residuais ou das novas redes de drenagem nas redes p blicas existentes deve ser sempre feita numa c mara de visita existente ou quando tal n o seja poss vel numa nova c mara de visita a construir O di metro interior do ramal de liga o deve ser determinado por c lculo hidr ulico com um m nimo de 125 mm Nas redes prediais a montante das caixas de ramal de liga o do pr dio obrigat ria a separa o dos sistemas prediais de drenagem de guas residuais dom sticas dos de guas pluviais 20 N mero 75 As guas residuais industriais de acordo com as suas caracter sticas f sicas qu micas e microbiol gicas podem ser conduzidas ao sistema p blico de drenagem de guas residuais dom sticas ou pluviais nos termos do disposto no CAP TULO II do presente T tulo deste Regulamento Quando o pr dio a servir n o seja abastecido por gua da rede p blica a liga o ao sistema p blico de recolha de guas residuais s se concretiza ap s a celebra o do respetivo contrato A ARM tem o direito de n o efetuar a liga o s redes p blicas de tod
8. o de contador por inutiliza o do anterior imput vel ao utilizador b Corte e restabelecimento da liga o c Aferi o de contadores imput veis ao utilizador d Transfer ncia do contador dentro do mesmo local de consumo com obras executadas pela ARM e Vistoria e loteamentos f Amplia o e extens o da rede p blica de distribui o de gua g Execu o de ramais abastecimento de gua h Repara o de torneiras de seguran a e v lvulas de corte imput veis ao utilizador i Repara o de danos na rede p blica provocados por terceiros j Leitura extraordin ria do consumo de gua por raz es imput veis ao utilizador k Substitui o de ramal por dete o de liga o fraudulenta no existente D Fornecimento de gua a autotanques m Bloqueio e restabelecimento de liga o por ensaio dos sistemas em domicili rios de suspens o de contrato a pedido do utilizador n Outros servi os tipificados no tarif rio vigente S o prestados os seguintes servi os auxiliares da drenagem de guas residuais a Vistoria e ensaio dos loteamentos b Limpeza de fossas c Amplia o e extens o da rede p blica de drenagem de guas residuais d Execu o de ramais domicili rios de guas residuais e Repara o de danos provocados por terceiros f Leitura extraordin ria de medidores a pedido do utilizador g Outros servi os tipificados no tarif rio vigente s
9. JM eIV O VERONICA DA D doado 4 JORNAL OFIC Sexta feira 23 de maio de 2014 S rie N mero 75 Sum rio SECRETARIA REGIONAL DO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS Portaria n 56 2014 Aprova o Regulamento do Sistema Multimunicipal de Distribui o de gua e Saneamento B sico em Baixa e do Sistema Multimunicipal de Recolha de Res duos da Regi o Aut noma da Madeira geridos pela ARM guas e Res duos da Madeira S A 23 de maio de 2014 N mero 75 SECRETARIA REGIONAL DO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS Portaria n 56 2014 De 23 de maio O Decreto Lei n 194 2009 de 20 de agosto alterado pelo Decreto Lei n 92 2010 de 26 de julho a Portaria n 34 2011 de 13 de janeiro e o Decreto Regulamentar n 23 95 de 23 de agosto este ltimo em tudo o que n o contrarie o disposto no mencionado Decreto Lei at aprova o do Decreto Regulamentar previsto no artigo 74 do mesmo diploma legal consagram o regime legal e regulamentar em mat ria de sistemas p blicos e prediais de abastecimento de gua de drenagem das guas residuais urbanas e da gest o de res duos urbanos Os referidos diplomas definem os princ pios a que devem obedecer a conce o a constru o e a explora o dos referidos sistemas e estipulam que as entidades fornecedoras devem aprovar os seus regulamentos em conson ncia com as disposi es legais e regulamentares aplic veis Nos termos do Decreto Legislativo Regional n
10. Titularidade do contrato O contrato de fornecimento deve ser celebrado por um utilizador que disponha de t tulo v lido para a ocupa o do im vel sendo exigida a apresenta o no ato do pedido de fornecimento dos documentos comprovativos do respetivo t tulo ou outros que se reputem equivalentes A ARM n o assume qualquer responsabilidade pela falta de valor legal v cio ou falsidade dos documentos apresentados para os efeitos deste artigo nem obrigada salvo decis o judicial a prestar quaisquer indica es sobre a base documental que sustentou o fornecimento A altera o da titularidade do contrato implica o pagamento da correspondente tarifa nos termos do tarif rio aplic vel Artigo 81 Vig ncia dos contratos Os contratos consideram se em vigor a partir da data em que tenha sido instalado o contador ou imediatamente ap s a sua assinatura caso aquele esteja instalado desde que esteja feita a liga o da rede interna rede p blica e cessam com a den ncia ou caducidade Artigo 82 Den ncia Os utilizadores podem denunciar a todo o tempo os contratos que tenham subscrito por motivo de desocupa o do local de consumo desde que comuniquem ARM por escrito com a anteced ncia m nima de 5 dias essa inten o e facultem neste per odo a leitura dos instrumentos de medi o instalados O utilizador continua respons vel pelos encargos apurados se n o facultar a leitura dos instrum
11. o amplia o altera o conserva o demoli o e da derrocada de edifica es incluindo as terras e solos resultantes de escava es e prepara es de terrenos de acordo com o Decreto Lei n 178 2006 de 5 de setembro e com o Decreto Lei n 46 2008 de 12 de mar o ambos nas suas atuais reda es s o respons veis pela sua correta gest o podendo no entanto acordar tais tarefas com a ARM pagando as tarifas que venham a ser especificamente fixadas com esse fim As entidades organizadoras de eventos tais como arraiais festas religiosas encontros l dicos ou quaisquer outras manifesta es que envolvam a presen a de grandes aglomerados de pessoas s o respons veis pela manuten o e limpeza di ria das respetivas reas e da sua zona de influ ncia bem como pela remo o dos res duos produzidos no mbito dessas atividades podendo no entanto acordar tais tarefas com a ARM pagando as tarifas que venham a ser especifica mente fixadas com esse fim Artigo 58 Instala o de equipamentos de RSU indiferenciados Os equipamentos de recolha devem idealmente ser colocados em cruzamentos ou entronca mentos na faixa do lado direito do sentido da marcha do ve culo que faz a recolha de forma a aumentar o raio de abrang ncia dos equipa mentos e a facilitar as opera es de paragem da viatura e de desloca o dos contentores As infraestruturas enterradas ou contentores de superf cie s o distrib
12. A ARM cobra tarifas relativas aos encargos com o abastecimento p blico de gua saneamento de guas residuais recolha de res duos s lidos urbanos e servi os auxiliares 1 23 de maio de 2014 Na defini o do regime tarif rio devem ser atendidos nomeadamente os seguintes par metros a Reparti o equitativa dos custos pelos utilizadores b Respeito pelos princ pios de adequa o utilizador pagador e do equil brio econ mico e financeiro c Necessidade de induzir comportamentos nos utilizadores que sejam ajustados ao interesse geral d Normas das Bases das Concess es e dos contratos de concess o As tarifas s o definidas em fun o do tipo de cliente e de utiliza o em conformidade com o disposto no Artigo 12 do presente Regula mento Os valores das tarifas a cobrar pela ARM s o fixados em conformidade com as normas legais e contratuais vigentes devendo ser atualizadas preferencialmente no mesmo per odo do ano A ARM pode mediante delibera o isentar total ou parcialmente ou ainda bonificar determinados tipos de utilizadores relativamente s tarifas O Tarif rio Social e o Tarif rio Familiar aplicam se a utilizadores dom sticos que cumpram os pressupostos definidos nas Regras de Acesso expressas no Artigo 96 Artigo 94 Servi os de fornecimento de gua drenagem de guas 1 residuais e recolha de res duos O Tarif rio dos servi os de fornecimento
13. Habita es uni e plurifamiliares 10 0 L hab dia Edifica es com salas de escrit rio 1 5 L m2 rea bruta Lojas em diversos pisos e centros 1 5 L m2 rea bruta Comerciais comerciais Restaurantes bares e a 2 0 L m2 rea bruta similares Supermercados e minimercados 1 0 L m2 rea bruta Hot is de luxo e de 5 estrelas 20 0 L quarto ou apartamento Hoteleiras Hot is de 3 e 4 estrelas 15 0 L quarto ou apartamento Outros estabelecimentos hoteleiros 8 0 L quarto ou apartamento Hospitais e similares 18 0 L cama de internamento i Postos m dicos e de enfermagem Hospitalares DAR 1 0 L m2 rea bruta consult rios e policl nicas Clinicas veterin rias 1 0 L m2 rea bruta Creches e infant rios 2 5 L m2 rea bruta Escolas de ensino b sico 2 5 L m2 rea bruta Educacionais Escolas de ensino secund rio 2 5 L m2 rea bruta Estabelecimentos de Ensino Superior e CR is 4 0 L m2 rea bruta Escolas Profissionais 23 de maio de 2014 Jus I N mero 75 CAP TULO II 3 Deposi o e remo o de res duos s lidos urbanos especiais exceto RCD s 4 Artigo 63 Recolha de res duos s lidos urbanos especiais A gest o final dos res duos s lidos urbanos especiais s o da exclusiva responsabilidade dos seus produtores devendo os mesmos cumprir com as normas definidas neste Regulamento e em toda a legisla o aplic vel A ARM assegura sob or amento e a pedido dos interessados a recolha e transporte a destino
14. de 200 mm para as redes de guas residuais e 250 mm para as redes de guas pluviais sendo 0 6 MPa a classe de press o m nima para todos os materiais As redes de drenagem de guas pluviais e residuais urbanas devem ter caixas de visita para inspe o e manuten o distanciadas entre si no m ximo at 50 m quando se utilize o di metro m nimo devendo existir sempre uma caixa de visita em todas as mudan as de dire o e nos pontos de inser o dos ramais de liga o A qualidade dos materiais a aplicar bem como a execu o das redes p blicas de drenagem de guas pluviais e residuais urbanas devem cumprir com as condi es t cnicas definidas no parecer emitido pela ARM N o permitida a liga o entre sistemas prediais de drenagem de guas residuais e qualquer sistema que possa permitir o retrocesso de guas residuais nas tubagens A drenagem de guas residuais deve ser efetuada sem colocar em risco o sistema p blico de abastecimento de gua para consumo humano impedindo a sua contamina o quer por contacto quer por aspira o de gua residual em casos de depress o na rede de distribui o de gua N o s o permitidos os lan amentos nos sistemas p blicos de drenagem de efluentes suscet veis de p r em risco a sa de dos trabalhadores as estruturas dos sistemas o tratamento e o meio I 21 ambiente ou que contrariem a legisla o em vigor de acordo com o Artigo 34 deste Reg
15. mento de todos os rg os necess rios b Pe as desenhadas 18 1 N mero 75 i Planta de localiza o escala 1 2000 com implanta o do pr dio fornecida e informada pela ARM ou pela entidade licenciadora a pedido do interessado ii Planta de implanta o escala 1 500 nos casos em que as edifica es n o ocupem a totalidade dos pr dios e a rea sobrante seja constitu da como logradouro com tra ado da rede di metros nominais dispositivos de utiliza o e v lvulas de seguran a na parte exterior edifica o iii Planta dos pisos escala 1 100 no m nimo com implanta o do tra ado de rede di metros nominais dispositivos de utiliza o e v lvulas de seguran a iv Corte esquem tico ou outro que permita uma completa visualiza o da rede v Pormenores necess rios Rede de inc ndios em conformidade com o disposto na legisla o em vigor vi Planta indicativa do local de montagem dos contadores O projeto deve prever o armazenamento de gua para fins alimentares quando as caracter sticas do fornecimento por parte do sistema p blico n o ofere am as garantias necess rias ao bom funcionamento do sistema predial em termos de caudal e press o bem como nos casos em que a legisla o o exija ou ainda em casos especiais em que a falta de gua possa causar graves perturba es nomeadamente unidades hoteleiras pris es quart is restaurantes unidades de sa
16. mero 75 h Instalar e manter sistemas de medi o de caudais em todos os pontos de consumo qualquer que seja a sua finalidade entrada e sa da dos reservat rios pontos de entrega de gua em alta fonten rios entre outros de modo a garantir um adequado controlo da utiliza o dos recursos de gua dispon veis i Emitir parecer sobre todos os projetos de natureza p blica ou privada a ligar a sistemas p blicos de abastecimento de gua de drenagem de guas residuais urbanas e recolha de res duos em conformidade com o disposto nos artigos 27 28 37 38 e 62 deste Regulamento e rececionar infraestruturas de abastecimento de gua e de drenagem de guas residuais e de recolha de res duos a integrar nas redes p blicas j Tomar as medidas necess rias para evitar danos nos sistemas prediais resultantes de altera es de press es na rede p blica de abastecimento de gua no caso de liga es licenciadas k Promover a educa o ambiental 1 Organizar o sistema multimunicipal para a gest o de res duos na rea dos munic pios aderentes m Promover um plano geral para a recolha de res duos s lidos urbanos n Providenciar a elabora o de estudos e projetos do sistema p blico de recolha de res duos urbanos o Promover e definir o estabelecimento de locais de deposi o de RSU e mant los em bom estado de funcionamento e conserva o p Estabelecer uma frequ ncia de recolha que s
17. o sempre precedidas de uma v lvula de seccionamento a instalar em caixa visit vel Independentemente do material das condutas da rede de abastecimento de gua os ramais de liga o predial devem ser executados prefe rencialmente com tubagens em PEAD MRS100 16 N mero 75 ligadas entre si por eletrossoldadura na classe correspondente press o de 1 6 MPa com uma espessura m nima de 3 mm O di metro interior do ramal de liga o deve ser determinado por c lculo hidr ulico com um m nimo de 25 mm devendo garantir uma velocidade compreendida entre 0 5 m s e 2 0 m s A inser o do ramal de liga o na rede p blica quando a conduta da rede for de PEAD deve ser obrigatoriamente feita com tomada em carga eletrossoldada tipo sela com v lvula incorporada e de modelo aprovado pela ARM Tratando se de condutas de outros materiais a inser o far se sempre que poss vel por tomada em carga met lica e v lvula de ramal que permita a liga o sem descarga da conduta A ARM reserva o direito de n o efetuar a liga o s redes p blicas de todas as infraestruturas que n o sejam previamente submetidas a parecer da ARM ou que n o sejam fiscalizadas e acompanhadas pelos seus t cnicos nos termos do presente Regulamento CAP TULO II Projeto e execu o de redes p blicas e prediais de b abastecimento de gua Artigo 26 Conce o e projeto da responsabilidade da ARM promover a elabor
18. RCDYs designadamente Guias de Acompanhamento de Res duos GAR modelo A conforme resulta da Portaria n 335 97 de 16 de 16 de maio e ou GAR de RCD s de acordo com o modelo da Portaria n 417 2008 de 11 de junho T TULO V Disposi es comuns s infraestruturas de abastecimento de gua drenagem de guas residuais e recolha de RSU I CAP TULO I Conce o de novas infraestruturas Artigo 67 Recolha de elementos de base para os projetos Os t cnicos projetistas s o respons veis pela recolha de elementos de base para a elabora o de projetos quer p blicos quer prediais de redes de abastecimento de gua redes de drenagem de guas residuais ou instala o de equipamentos de deposi o de RSU No caso de projetos de novos arruamentos vias municipais ou regionais a entidade promotora deve sempre fazer uma consulta pr via ARM de modo a que esta defina quais as infraestruturas de abastecimento de gua e de drenagem de guas residuais urbanas que ali devem ser implantadas os materiais a utilizar os respetivos calibres modo de execu o e demais elementos t cnicos pertinentes Quando para esse efeito o requerente solicite informa o pr via sobre as infraestruturas dos 30 1 N mero 75 sistemas de abastecimento de gua ou de drenagem de guas residuais existentes no local onde pretende executar a obra deve o munic pio enviar ARM o referido pedido Recebido o pedido
19. Regi o Aut noma da Madeira geridos pela ARM Aguas e Res duos da Madeira S A nomeadamente s atividades de conce o projeto constru o e explora o dos sistemas p blicos e prediais de abastecimento de gua de recolha drenagem de guas residuais urbanas e de gest o do sistema p blico de recolha e deposi o de RSU 2 O presente Regulamento aplica se em toda a rea do munic pio do Porto Santo apenas no que diz respeito aos servi os de saneamento b sico em baixa e de recolha de res duos Artigo 3 Legisla o habilitante Os principais diplomas legais que servem de suporte ao clausulado do presente Regulamento s o o Decreto Legislativo Regional n 7 2009 M de 12 de mar o o Decreto Lei n 194 2009 de 20 de agosto alterado pelo Decreto Lei n 92 2010 de 26 de julho a Portaria n 34 2011 de 13 de janeiro e o Decreto Regulamentar 23 de maio de 2014 n 23 95 de 23 de agosto este ltimo na parte que n o contrarie o disposto no Decreto Lei 194 2009 de 20 de agosto na sua atual reda o e at aprova o do Decreto Regulamentar previsto no artigo 74 do referido Decreto Lei Artigo 4 Defini es Para efeitos do presente Regulamento entende se por a b c d e 8 h Agua Destinada ao Consumo Humano toda a gua no seu estado original ou ap s tratamento destinada a ser bebida a cozinhar prepara o de alimentos ou a outros fins
20. amplia o das redes de modo a possibilitar a liga o do pr dio n o servido s redes p blicas Se a ARM ponderado o n mero de utilizadores a servir considerar a liga o t cnica e econ mica mente vi vel procede ao prolongamento a expensas suas Se ponderadas as implica es t cnicas e econ micas a execu o das redes de abasteci mento e ou de drenagem de guas residuais n o forem consideradas vi veis podem os interessados renovar o pedido desde que se comprometam a custear os encargos envolvidos com base no tarif rio em vigor e subscrevam uma declara o de sujei o s disposi es deste Regulamento A amplia o das redes p blicas pode ainda ser executada pelos propriet rios ou usufrutu rios dos pr dios a servir desde que cumpram com as normas t cnicas definidas pela ARM devendo neste caso as obras ser sempre aprovadas e fiscalizadas por esta e sujeitas ao Regime Jur dico da Urbaniza o e da Edifica o em vigor As canaliza es da rede geral instaladas a expensas dos interessados nas condi es deste artigo s o propriedade exclusiva da ARM sem preju zo da responsabilidade dos promotores no per odo de garantia quando a amplia o seja feita de acordo com o n 4 deste artigo Se forem v rios os propriet rios ou usufrutu rios que nas condi es deste artigo requeiram a amplia o da rede p blica de abastecimento de gua o custo distribu do por todos os requerente
21. as canaliza es e dispositivos interiores necess rios distribui o de gua e recolha e drenagem das guas residuais e ainda prever a possibilidade de liga o dessas instala es s redes p blicas ainda que estas n o existam na altura Dentro da rea abrangida pelas infraestruturas p blicas de distribui o de gua e de drenagem de guas residuais os utilizadores s o obrigados a requerer a liga o s redes p blicas No caso de por quest es de ordem t cnica ou de grande afastamento n o ser poss vel a liga o rede p blica os sistemas prediais de drenagem de guas residuais dom sticas e de drenagem de guas pluviais devem dispor a jusante desse sistema um meio de tratamento ou de encaminhamento adequado devidamente autorizado pela entidade competente mediante parecer da ARM A obriga o referida nos n meros anteriores recai sobre os propriet rios usufrutu rios ou arrendat rios estes ltimos autorizados pelos respetivos propriet rios 12 N mero 75 Se os propriet rios dos pr dios depois de notificados nos termos do previsto no n mero anterior n o derem cumprimento obriga o imposta a ARM executa as respetivas liga es a expensas daqueles Artigo 14 Trabalhos por conta dos utilizadores e de particulares Quando o servi o n o for disponibilizado nos termos do n 2 do Artigo 9 o propriet rio do pr dio ou titular de direito real pode requerer a
22. caudal reduzido fornecimento sem contagem contagem deficiente rotura ou defici ncias na selagem bem como quaisquer outros defeitos ou danos O utilizador responde pelos danos ou fraudes que forem verificadas em consequ ncia do emprego de qualquer meio capaz de influir no funcionamento ou marca o do contador bem como pela sua deteriora o ou perda excetuando os danos resultantes do seu uso ordin rio ou anomalia n o imput vel ao utilizador como por exemplo resultante de sobrepress es na rede A destrui o ou o roubo do contador obriga ao pagamento da tarifa de substitui o de contador destru do ou roubado acrescido dos valores respeitantes aos trabalhos de substitui o bem como da gua n o faturada calculada nos termos do n 2 do artigo 92 do Regulamento Artigo 22 Controlo metrol gico S podem ser instalados contadores que respeitem o estipulado no Decreto Lei n 71 2011 de 16 de junho que transp s para a ordem jur dica nacional a Diretiva n 2004 22 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 31 de mar o denominada Diretiva MID alterada pela Diretiva n 2009 137 CE da Comiss o de 10 de novembro e demais legisla o em vigor sobre o controlo metrol gico Sempre que o contador tenha sido objeto de repara o que obrigue viola o da selagem e nos casos em que a legisla o referida no n mero anterior o exija este s pode ser reutilizado depois de devidamente aferido
23. conjunto de canaliza es destinadas coleta transporte e destino final adequado das guas residuais urbanas Reservat rios P blicos unidades de reserva que fazem parte dos sistemas de abastecimento de gua para consumo humano e t m como finalidade armazenar gua servir de volante de regulariza o constituir reserva para assegurar a distribui o e equilibrar as press es na rede cuja explora o da exclusiva responsabilidade da 2 Res duos s lidos o conjunto de subst ncias ou objetos com consist ncia predominantemente s lida de que o detentor se desfaz ou tem a inten o ou a obriga o de se desfazer nomeadamente os constantes na Portaria n 209 2004 de 3 de mar o em conformidade com a lista europeia de res duos aprovada pela Decis o da Comiss o n 2000 532 CE de 3 de maio Res duos s lidos urbanos ou identificados pela sigla RSU i Res duos s lidos dom sticos os res duos normalmente produzidos nas habita es unifamiliares e plurifamiliares nomeada equiparados li iii iv vi vii N mero 75 mente os provenientes das atividades de prepara o de alimentos e da limpeza normal desses mesmos locais Res duos s lidos comerciais equiparados a RSU os produzidos por um ou v rios estabelecimentos comerciais ou do sector de servi os com uma administra o comum relativa a cada local de produ o de res duos que pela sua natureza ou composi o sejam
24. de ind strias de uso intensivo de gua entre outros T TULO HI Servi o de drenagem de guas residuais CAP TULO I Sistemas de drenagem p blica de guas residuais Artigo 31 Ambito constitui o e tipo de sistemas O sistema de drenagem p blica de guas residuais compreende a recolha e drenagem de guas residuais urbanas O sistema de drenagem p blica de guas residuais compreende o conjunto de obras instala es e equipamentos inter relacionados capazes de proporcionar a recolha e a evacua o das guas residuais neles se incluindo os ramais de liga o e todos os outros rg os acess rios capazes de coletar drenar e conduzir ao coletor p blico as guas residuais O sistema de drenagem p blico de guas residuais deve ser em princ pio do tipo separativo constitu do por duas redes de 23 de maio de 2014 coletores distintas sendo uma destinada s guas residuais dom sticas e outra drenagem de guas pluviais ou similares Nos munic pios aderentes ao Sistema Multimunicipal de Distribui o de Agua e de Saneamento B sico em Baixa e do Sistema Multimunicipal de Recolha de Res duos da Regi o Aut noma da Madeira a explora o e gest o dos sistemas de drenagem p blica de guas residuais da responsabilidade da ARM Artigo 32 Ramais de liga o de guas residuais Cabe ao propriet rio de cada pr dio requisitar ARM o ramal de liga o para drenagem de guas r
25. dias a contar da data da notifica o pela ARM Em casos especiais e para consumos p blicos podem existir contadores m veis para medi o de consumos a partir de hidrantes e de bocas de inc ndio viaturas de transporte e ou de limpeza entre outros Il 10 23 de maio de 2014 Artigo 20 Instala o e localiza o dos contadores Os contadores s o instalados em local definido pela ARM acess vel a uma leitura regular com prote o adequada que garanta a sua eficiente conserva o e normal funcionamento no exterior do edif cio ou fra o junto via p blica Os contadores devem ser instalados isoladamente ou em conjunto constituindo neste ltimo caso uma bateria de contadores As dimens es das caixas ou nichos destinados instala o dos contadores devem obedecer s especifica es t cnicas definidas para cada situa o pela ARM As caixas destinadas instala o dos contadores independentemente do material de que forem feitas apenas podem ter fechadura de chave triangular normalizada ou outra que permita o acesso irrestrito ao contador por parte do pessoal da ARM O utilizador pode requerer a transfer ncia de um contador dentro do mesmo local de consumo desde que esta seja aprovada pela ARM e executada por esta mediante o pagamento dos correspondentes encargos Nos edif cios confinantes com a via p blica ou espa os p blicos os contadores devem ser colocados a Em pared
26. dispon veis para o efeito i l Indiferenciada acondicionamento dos RSU desprovidos de res duos pass veis de recolha seletiva nos recipientes determinados pela ARM i 2 Seletiva acondicionamento das fra es de RSU nomeadamente embalagens vidro e papel cart o entre outras que venham a ser definidas pela ARM em recipientes com caracte r sticas espec ficas determinadas pela ARM ii Recolha a apanha de res duos incluindo a triagem e o armazenamento preliminares dos res duos para fins de transporte para uma instala o de tratamento de res duos ii l Seletiva a recolha efetuada de forma a manter o fluxo de res duos separados por tipo e natureza com vista a facilitar o tratamento espec fico 1 2 Indiferenciada A recolha n o classificada de seletiva Tarif rio conjunto de valores unit rios que permitam determinar o montante exato a pagar pelo utilizador entidade gestora em contrapartida do servi o prestado Titular qualquer pessoa individual ou coletiva p blica ou privada que celebra com a ARM um Contrato tamb m designada por utilizador ou cliente incluindo os contratos anteriormente celebrados entre o Munic pio e o titular relativamente aos quais a posi o contratual anteriormente detida pelo Munic pio foi transmitida para a ARM Tarifa Fixa valor aplicado em fun o de cada intervalo temporal durante o qual o servi o se encontra disponibilizado ao utilizador visando remunera
27. dom sticos independentemente da sua origem e de ser ou n o fornecida a partir de uma rede de distribui o de cami o ou navio cisterna em garrafas ou outros recipientes com ou sem fins comerciais bem como toda a gua utilizada na ind stria alimentar para o fabrico transforma o conserva o ou comercializa o de produtos ou subst ncias destinados ao consumo humano exceto quando a utiliza o dessa gua n o afete a salubridade do g nero aliment cio na sua forma acabada guas residuais dom sticas as guas residuais de servi os e de instala es residenciais essencialmente provenientes do metabolismo humano e de atividades dom sticas guas residuais industriais as guas residuais provenientes de qualquer tipo de atividade que n o possam ser classificadas como guas residuais dom sticas nem sejam guas pluviais guas residuais urbanas as guas residuais dom sticas ou a mistura destas com guas residuais industriais e ou com guas pluviais Aguas Residuais Pluviais resultam da precipita o atmosf rica ca da diretamente no local ou em bacias lim trofes contribuintes e apresentam geralmente menores quantidades de mat ria poluente particularmente de origem org nica Consideram se equiparadas s guas residuais pluviais as provenientes de regas de jardins e espa os verdes de lavagem de arruamentos passeios p tios e parques de estacionamento normalmente recolhidas por sarjetas su
28. lan amento nas redes de drenagem p blica de guas residuais qualquer que seja o seu tipo diretamente ou por interm dio de canaliza es prediais de quaisquer 23 de maio de 2014 Jii 19 ORR N mero 75 mat rias elementos e compostos assim definidos pela legisla o em vigor sobre lan amentos interditos em redes p blicas de drenagem nomeadamente de a Mat rias explosivas ou inflam veis b Mat rias radioativas em concentra es consideradas inaceit veis pelas entidades competentes c guas residuais industriais de laborat rios ou de instala es hospitalares que pela sua natureza qu mica ou microbiol gica constituam um elevado risco para a sa de p blica ou para a conserva o das tubagens d Lamas extra das de fossas s pticas e gorduras ou leos de c maras retentoras ou dispositivos similares que resultem de opera es de manuten o e Efluentes de ind strias de celulose e papel f Efluentes de ind strias metal rgicas de petr leo e derivados g guas provenientes de refrigera o ou de aquecimento h guas russas provenientes da ind stria de extra o do azeite i guas residuais industriais a temperaturas superiores a 30 C j Aguas residuais industriais que contenham i Compostos c clicos hidroxilados e seus derivados halogenados ii Mat rias sediment veis precipit veis e flutuantes que por si ou ap s mistura com outras subst ncias existentes nos coletor
29. o conserva o demoli o e da derrocada de edifica es de acordo com o Decreto Lei n 178 2006 de 5 de setembro alterado e republicado atrav s do Decreto Lei n 73 2011 de 17 de junho incluindo as terras e solos resultantes de escava es e prepara es de terrenos excluindo os resultantes das obras particulares isentas de licen a de constru o xiii Outros tipos de res duos os res duos n o considerados como industriais urbanos e hospitalares e ainda os que fazem parte de efluentes l quidos lamas ou emiss es para a atmosfera part culas que se encontram sujeitas legisla o pr pria dos sectores de luta contra a polui o da gua e do ar respetivamente xiv Aqueles para os quais exista legisla o especial que os exclua expressamente da no o de res duos s lidos urbanos Separador de Gorduras e de Hidrocarbonetos dispositivo utilizado para reten o de leos e gorduras em guas residuais provenientes de determinado tipo de instala es como oficinas restaurantes cozinhas entre outros Servi o Explora o e Gest o do Sistema Multimunicipal de Distribui o de Agua e de Saneamento B sico e de Recolha de Res duos em Baixa da Regi o Aut noma da Madeira dos munic pios aderentes Servi os Auxiliares servi os tipicamente prestados pela ARM de car cter conexo com os servi os de guas drenagem de guas residuais e recolha de res duos mas que pela sua natureza no
30. pagamento s pode ser efetuado nos postos de atendimento da ARM acrescidos de juros de mora e das demais penaliza es aprovadas pela Concedente Caso seja utilizada outra forma de pagamento os juros e demais penaliza es s o inclu dos na fatura seguinte O prazo a forma e o local de pagamento das tarifas avulsas s o fixados no respetivo aviso ou fatura No caso da falta de pagamento da fatura no prazo definido nos n meros anteriores s o devidos os juros de mora taxa legal em vigor procedendo se cobran a coerciva Artigo 91 Leituras As leituras dos contadores s o efetuadas periodicamente pela ARM no m nimo duas vezes por ano com um distanciamento m ximo entre duas leituras consecutivas de 8 meses Sempre que por indisponibilidade do utilizador a ARM n o possa aceder ao contador por mais de duas vezes esta notifica o utilizador por carta 36 N mero 75 registada ou meio equivalente da data e intervalo hor rio com amplitude m xima de duas horas na qual se realiza a terceira desloca o para o efeito Na comunica o a que se refere o n mero anterior a ARM notifica o utilizador da interrup o do fornecimento no caso de n o ser poss vel efetuar a leitura No per odo em que n o haja leitura o consumo estimado em fun o do consumo m dio apurado no m nimo entre as duas ltimas leituras reais efetuadas pela entidade gestora N o se conformando com o resultado da l
31. promotores As redes de distribui o de gua de drenagem de guas residuais e de equipamentos de deposi o de RSU em obras de urbaniza o loteamentos ou arranjos exteriores a edif cios executadas pelos promotores a integrar nos sistemas concessionados devem ser executadas por empreiteiros ou construtores civis que possuam as correspondentes habilita es No caso de tubagens de PEAD estas t m de ser produzidas por empresa certificada sendo obrigat ria a apresenta o do certificado de inspe o 3 1 de acordo com a NP 10204 A ARM fiscaliza as obras de constru o de quaisquer redes de abastecimento de gua ou drenagem de guas residuais a integrar nos sistemas concessionados e instala o de equipamentos de deposi o de RSU podendo exigir o exato cumprimento das recomenda es 23 de maio de 2014 constantes do parecer que tenha emitido ou quando este n o tenha sido emitido o cumprimento das normas de constru o e de aceita o de materiais adotados pela ARM O n o cumprimento das recomenda es ou ordens emitidas pela fiscaliza o da ARM implica a recusa da liga o e integra o dessas redes de abastecimento de gua ou drenagem de guas residuais nos sistemas concessionados e da integra o no sistema p blico de recolha de RSU obrigat ria a exist ncia no local da obra durante a sua execu o de um exemplar do projeto sujeito ao procedimento de controlo pr vio pela ARM de acor
32. rede geral ou nos ramais de liga o resultarem de danos causados por terceiros alheios ARM os respetivos encargos s o da responsabilidade dos mesmos Quando a substitui o de ramais de liga o ocorrer a requerimento do utilizador ou fruto de altera es das condi es de exerc cio do abastecimento a que o mesmo tenha dado lugar os encargos s o suportados por este Artigo 19 Contadores Compete ARM a defini o do tipo calibre e da classe metrol gica do contador a instalar em harmonia com o consumo previsto e com as condi es normais de funcionamento Os di metros estipulados pela ARM podem ser substitu dos por outros a requerimento dos interessados os quais devem fundamentar a respetiva necessidade Todos os locais de consumo de gua redes de distribui o de gua predial rega de jardins fontan rios combate a inc ndios entre outros instalados em propriedade p blica ou privada ficam sujeitas coloca o de contador Toda a gua fornecida pela rede p blica incluindo a rega de jardins as lavagens de arruamentos o abastecimento de fontan rios ou lavadouros e consumos para combate a inc ndios tem obrigatoriamente de ser contada Nas situa es em que n o existam contadores instalados nomeadamente nos casos referidos no n mero anterior as respetivas entidades devem proceder respetiva regulariza o mediante a celebra o de contrato com a ARM no prazo m ximo de 30
33. tomadas ocorrer alguma descarga acidental o respons vel pelas instala es industriais deve informar de imediato a ARM do sucedido sem preju zo da obrigatoriedade de informar a autoridade competente ao abrigo do n 4 do artigo 14 e da al nea a do n 1 do artigo 15 do Regime Jur dico da Responsabilidade por Danos Ambientais previsto no Decreto Lei n 147 2008 de 29 de julho Os preju zos resultantes de descargas acidentais s o sem preju zo da responsabilidade criminal ou contraordenacional que se venha a apurar objeto de ressarcimento nos termos gerais do direito por parte da entidade respons vel Artigo 45 Controlo e fiscaliza o Os utilizadores industriais cujas guas residuais sejam ligadas ao sistema p blico de drenagem devem manter operacionais os rg os de pr tratamento bem como os rg os de controlo e permitir o acesso para efeitos de fiscaliza o aos colaboradores da ARM devidamente identificados ou outros desde que habilitados por aquela no hor rio normal de trabalho ou em hor rio a acordar Os utilizadores industriais devem ainda a proceder ao envio de relat rios de controlo nos quais se explicitem os valores m dios di rios e de ponta dos caudais lan ados no sistema p blico de drenagem de guas residuais os valores das determina es anal ticas dos par metros de controlo nomeadamente os valores m dios di rios e os valores pontuais m ximos com periodici
34. 7 2009 M de 12 de mar o e dos Contratos de Concess o celebrados no dia 24 de janeiro de 2011 a ARM Aguas e Res duos da Madeira S A a entidade concession ria do Sistema Multimunicipal de Distribui o de Agua e Saneamento B sico em Baixa e do Sistema Multimunicipal de Recolha de Res duos da Regi o Aut noma da Madeira no mbito dos quais se incluem os servi os de distribui o de gua para consumo p blico a recolha de guas residuais urbanas e a recolha e deposi o dos res duos s lidos urbanos produzidos nos Munic pios da Regi o Aut noma da Madeira aderentes aos referidos sistemas multimunicipais em conson ncia com os limites dos sistemas concessionados consagrados no citado diploma regional O presente Regulamento visa portanto regular o servi o p blico essencial com o mbito acima identificado tendo em considera o as condi es espec ficas da Regi o Aut noma da Madeira A elabora o de um nico Regulamento contendo as mat rias referentes aos servi os de Abastecimento de Agua e de Saneamento em baixa e de Recolha e Deposi o de Res duos S lidos Urbanos prestados pela ARM fundamenta se na exist ncia de uma linha comum de temas onde entroncam as especificidades pr prias de cada servi o e no facto da generalidade dos consumidores que a ARM serve serem utilizadores em simult neo dos tr s servi os pelo que a vig ncia de um nico Regulamento simplifica a perce o do conjunto de direitos e
35. ARM quando devidamente identificados e em exerc cio de fun es respeitantes execu o do presente Regulamento Outros decorrentes de imperativo legal ou impostos pela entidade gestora desde que devidamente fundamentados Artigo 43 Condi es de liga o A admiss o no sistema p blico de drenagem de guas residuais de descargas de guas residuais industriais e similares incluindo as provenientes de instala es hospitalares e laborat rios est sujeita a autoriza o da ARM e deve obedecer aos par metros de qualidade e demais formalidades constantes na legisla o pr pria em vigor 1 3 Da 3 23 de maio de 2014 Para al m das condi es impostas no n mero anterior devem ainda as guas residuais industriais cumprir os Valores Limite de Emiss o VLE constantes do Artigo 51 no que respeita a subst ncias perigosas ou inibidoras do tipo de tratamento utilizado As flutua es das caracter sticas das guas residuais industriais di rias ou sazonais n o devem causar perturba es no sistema p blico de drenagem de guas residuais Artigo 44 Descargas acidentais Os utilizadores industriais devem tomar as medidas preventivas necess rias para que n o ocorram descargas acidentais que possam infringir os condicionamentos previstos no artigo anterior designadamente atrav s da constru o de bacias de reten o ou reservat rios de emerg ncia Se n o obstante as medidas
36. REGIONAL DO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS Manuel Ant nio Rodrigues Correia Anexo nico da Portaria n 56 2014 de 23 de maio Regulamento do Sistema Multimunicipal de Distribui o de Agua e Saneamento B sico em Baixa e do Sistema Multimunicipal de Recolha de Res duos da Regi o Aut noma da Madeira geridos pela ARM Aguas e Res duos da Madeira S A T TULO I DISPOSI ES GERAIS CAP TULO I Ambito de Aplica o Artigo 1 Objeto Artigo 2 Ambito de aplica o Artigo 3 Legisla o habilitante Artigo 4 Defini es Artigo 5 Princ pios gerais Artigo 6 Simbologia e unidades Artigo 7 Regulamenta o t cnica Artigo 8 Deveres obriga es e responsabilidades da entidade gestora Artigo 9 Direito presta o do servi o Artigo 10 Direito continuidade do servi o Artigo 11 Direito informa o Artigo 12 Tipos de cliente utilizadores Artigo 13 Obrigatoriedade de liga o Artigo 14 Trabalhos por conta dos utilizadores e de particulares 15 Obriga es dos utilizadores e dos propriet rios ou usufrutu rios T TULO II SERVI O DE ABASTECIMENTO DE GUA CAPITULO I Sistemas de Distribui o P blica de Agua Artigo Artigo 16 Ambito constitui o e tipo de sistemas Artigo 17 Ramais de liga o Artigo 18 Conserva o e substitui o de ramais Artigo 19 Contadores Artigo 20 Instala o e localiza o dos contadores Artigo 21
37. RM p Quando possuir um sistema do tipo fossa s ptica ou outro equivalente n o permitir que os esgotos extravasem para as vias p blicas ou terrenos particulares obrigando se nestes casos a mandar esvaziar a fossa por meio de cami o cisterna a expensas suas Os propriet rios usufrutu rios arrendat rios ou qualquer indiv duo ou entidade que disponha de t tulo v lido que legitime o uso e frui o do local de liga o ou aqueles que det m a legal administra o dos pr dios devem efetuar a mudan a de titularidade dos contratos de fornecimento desde que se verifique uma altera o da ocupa o do im vel devidamente titulada A mudan a de titularidade dos contratos igualmente obrigat ria por bito do respetivo titular A mudan a de titularidade dos contratos prevista nos n s 2 e 3 deve ocorrer no prazo m ximo de 15 dias teis contados da verifica o do facto sob pena de interrup o do fornecimento mediante aviso pr vio ficando o novo titular com o nus de registar a primeira contagem de consumo podendo esse prazo ser excecio nalmente prorrogado mediante requerimento devidamente fundamentado Caso n o seja dado cumprimento ao estipulado no n mero anterior ou sempre que ocorra a rescis o de contrato por parte do anterior propriet rio e ou usufrutu rio o restabelecimento do fornecimento fica dependente da celebra o de um novo contrato com a ARM nos termos do presente Regulamento
38. a o dos estudos e projetos necess rios conce o expans o ou remodela o dos sistemas p blicos de distribui o de gua No que concerne elabora o dos projetos respeitantes a infraestruturas em arruamentos pr dios em obras de urbaniza o loteamentos ou arranjos exteriores a edif cios a responsabilidade das entidades promotoras devendo os projetos cumprir as exig ncias definidas nas normas t cnicas relativas conce o e execu o dos sistemas p blicos de distribui o de gua da ARM e ser entregues no munic pio onde se localizam de acordo com o Regime Jur dico da Urbaniza o e da Edifica o em vigor N o s o permitidas quaisquer modifica es dos tra ados anteriormente aprovados com exce o daquelas que apenas constituam meros ajustamentos em obra de acordo com o Regime Jur dico da Urbaniza o e da Edifica o em vigor sem pr via autoriza o da ARM Artigo 27 Tramita o de projetos para execu o ou modifica o das redes p blicas Os projetos para obras de constru o altera o e amplia o de redes p blicas de abastecimento de gua s o apresentados respetiva entidade licenciadora instru dos com as pe as constantes do Artigo 28 deste Regulamento e nos termos do Regime Jur dico da Urbaniza o e da Edifica o em vigor 1 Dia 23 de maio de 2014 A entidade licenciadora envia ARM dois exemplares do projeto da especialidade em papel
39. a ARM no prazo m ximo de 10 dias teis remete entidade licenciadora os condicionamentos relativos aos sistemas de abastecimento de gua e de drenagem de guas residuais urbanas aplic veis ao investimento incluindo a indica o da exist ncia de rede p blica disponibilidade de caudais press es est ticas di metro dos coletores e obras complementares eventualmente necess rias Artigo 68 Qualidade dos materiais Todos os materiais a aplicar em sistemas de abastecimento de gua e de drenagem de guas residuais urbanas p blicos ou prediais pe as acess rias e dispositivos de utiliza o devem ser isentos de defeitos pela pr pria natureza ou por prote o adequada e apresentar boas condi es de resist ncia corros o interna e externa e aos esfor os a que s o sujeitos Os materiais a utilizar nas tubagens e pe as acess rias dos sistemas p blicos ou prediais de abastecimento de gua de drenagem de guas residuais urbanas e os materiais a utilizar nos equipamentos de deposi o de res duos devem ser aqueles cuja aplica o seja admitida e aprovada pela ARM Artigo 69 Constru o A execu o das obras respeitantes a infraestruturas em obras de urbaniza o lotea mentos ou arranjos exteriores a edif cios bem como obras promovidas por entidades p blicas ou equiparadas s o da responsabilidade das entidades promotoras sob fiscaliza o da ARM ou executadas por esta a expensas dos
40. a c mara retentora de hidrocarbonetos convenientemente localizada para possibilitar a sua limpeza peri dica A limpeza peri dica e destino final das lamas ou efluentes das c maras retentoras de gorduras ou hidrocarbonetos referida nos n meros 6 e 7 deste artigo compete aos respetivos utilizadores CAP TULO II Descarga de guas residuais industriais Artigo 41 Direitos dos utilizadores industriais S o direitos dos utilizadores industriais os constantes dos artigos 9 a 11 do presente Regulamento Artigo 42 Deveres dos utilizadores industriais Para al m dos deveres gerais que constam do Artigo 15 do Regulamento s o deveres dos utilizadores industriais os seguintes a b c d Permitir a inspe o dos ramais de liga o ao sistema de drenagem bem como que a ARM possa recolher amostras aos efluentes drenados para avalia o da sua qualidade e cumprimento das normas especificadas no presente Regulamento Efetuar todas as an lises impostas pela ARM em laborat rio acreditado por entidade devidamente habilitada para o efeito para esclarecimento das caracter sticas das guas residuais industriais produzidas Assegurar a qualidade dos efluentes e o bom e permanente funcionamento das instala es principalmente quando as guas residuais industriais produzidas necessitem de pr tratamento ou tratamento Facilitar o acesso s unidades industriais aos funcion rios da
41. a qualquer hora do dia exceto para o vidro cuja deposi o deve ser feita entre as 8 e as 22 horas O hor rio de recolha dos RSU definido pela ARM em fun o da zona da produ o esperada das condi es de acesso rodovi rio e de outras condicionantes relacionadas com as diferentes pocas do ano Os hor rios referidos nos n meros anteriores s o afixados pela ARM e publicitados sob v rias formas privilegiando se o s tio na internet Artigo 57 Sistema de gest o de RSU Todos os produtores de res duos s lidos urbanos devem cumprir as instru es de opera o e manuten o do servi o de recolha emanadas pela ARM Os produtores de res duos equipar veis a s lidos urbanos com composi o e caracter sticas similares mas com produ o superior a 1 100 litros por dia s o respons veis pela sua correta gest o podendo no entanto acordar tais tarefas com a ARM pagando as tarifas que venham a ser especificamente fixadas com esse fim Os produtores de res duos verdes e volumosos fora de uso que n o sejam provenientes de habita es unifamiliares e plurifamiliares s o respons veis pela sua deposi o recolha transporte armazenagem tratamento valori za o e elimina o podendo no entanto acordar tais tarefas com a ARM pagando as tarifas que venham a ser especificamente fixadas com esse fim 26 N mero 75 Os produtores dos res duos provenientes de obras de constru o reconstru
42. aceita o pela ARM A celebra o do contrato para fins tempor rios ou sazonais de realiza o de obras depende independentemente da natureza do utilizador da apresenta o dos seguintes documentos a C pia da certid o das Finan as de inscri o matricial b C pia do Cart o de Cidad o Bilhete de identidade c C pia do Cart o de Identifica o Fiscal d Licen a de obras admiss o de comunica o pr via ou declara o ao abrigo do Regime Jur dico da Urbaniza o e da Edifica o A celebra o do contrato para fins tempor rios ou sazonais com exclus o de obras depende independentemente da natureza do utilizador da apresenta o dos seguintes documentos a C pia do cart o de cidad o bilhete de identidade b C pia do cart o de identifica o fiscal c Licen a autoriza o da entidade compe tente para o fim a que se destina 23 de maio de 2014 N mero 75 Artigo 87 Cau o Pode ser exigida cau o aos utilizadores nas situa es de restabelecimento do servi o na sequ ncia de interrup o decorrente de incumprimento imput vel ao utilizador O montante da cau o a prestar nos casos previstos no n mero 1 igual a 6 vezes a m dia do montante das faturas correspondentes aos consumos dos ltimos 12 meses No caso de consumidores n o dom sticos o montante da cau o igual ao total das faturas dos ltimos 12 meses A cau o referida nos n me
43. acompanhado de c pia da declara o e nota de liquida o do IRS ou por outro meio id neo que permita verificar a sua condi o econ mica Os Utilizadores n o podem cumulativamente usufruir do tarif rio social e familiar T TULO VII Reclama es contraordena es e responsabilidades Artigo 97 Reclama es ou sugest es Assiste a todos os interessados o direito de reclamar junto da ARM contra qualquer ato ou omiss o A ARM disponibiliza em cada um dos seus postos de atendimento o livro de reclama es para que os utilizadores possam apresentar reclama es ou sugest es que seguem os tr mites previstos no Decreto Lei n 156 2005 de 15 de setembro na sua atual reda o As reclama es ou sugest es podem ainda ser apresentadas por escrito em impresso pr prio a disponibilizar nos postos de atendimento atrav s de fax ou endere o eletr nico para os contactos que constam da fatura e do s tio da ARM As reclama es apresentadas nos termos do n mero anterior s o respondidas pela ARM no prazo m ximo de 22 dias teis 38 1 23 de maio de 2014 N mero 75 5 A apresenta o de reclama o escrita com fundamento em erros de medi o do consumo de gua suspende o prazo de pagamento da respetiva fatura caso o utilizador solicite a verifica o extraordin ria do contador ap s ter sido informado da tarifa aplic vel a esta verifica o ou aferi o pela ARM t m efeito As res
44. ada mente aquelas que possuam pH inferior a 5 0 ou superior a 9 0 o guas residuais que contenham subst ncias t xicas e com capacidade de bioacumula o nos organismos vivos e sedimentos p guas residuais contendo leos e gorduras de origem vegetal animal ou mineral usados ou n o q guas de piscina ou armazenamento de gua r guas de drenagem do subsolo dep sitos de Sem preju zo do disposto no n mero anterior permitido lan ar nos sistemas separativos pluviais as guas residuais a Resultantes da precipita o atmosf rica b Provenientes de circuitos de refrigera o sem degrada o significativa c De processo n o polu das d Quaisquer outras guas n o polu das nomeadamente de regas e drenagem O acesso s redes p blicas de drenagem da compet ncia exclusiva da ARM sendo proibida a extra o dos efluentes por terceiros Artigo 35 Liga o ao sistema p blico de drenagem de guas residuais Nenhuma infraestrutura de drenagem de guas residuais urbanas quer se trate de arruamentos urbaniza es de loteamentos de arranjos exteriores a edif cios quer de redes prediais pode ser ligada rede p blica de drenagem de guas residuais urbanas sem que satisfa a todas as condi es regulamentares A execu o das liga es rede p blica das redes de drenagem de arruamentos urbani za es loteamentos arranjos exteriores a edif cios ou redes prediais
45. ada em camadas de informa o distintas georreferenciadas iv A informa o altim trica deve ser apresentada parte em ficheiro 3D sendo que a origem das coordenadas dos pontos cotados deve coincidir com o ponto de aplica o do texto tendo por referencial o datum do Porto Santo Sistema de Proje o Carto gr fica UTM Fuso 28 Elisps ide Internacional e Coordenadas UTM unidades em metros v Os equipamentos de deposi o sendo preferencialmente do tipo subterr neo e instalados num local definido na rea adjacente ao arruamento da urbaniza o com as dimens es de 2 00x2 00m por cada contentor acrescido de uma faixa desimpedida de Im ao longo da charneira de abertura da tampa b EDIFICIOS DE COM RCIO E OU SERVI OS i Planta de s ntese ou extrato do Projeto de Arquitetura onde conste a rea til por fra o 28 ii iii N mero 75 Caso esteja prevista uma solu o de armazenamento coletivo numa casa do lixo deve ser apresentada uma planta de implanta o com a pormenoriza o dos volumes propostos para a deposi o bem como as solu es previstas ao n vel da ventila o e da garantia do acesso livre e permanente a esta instala o por parte dos colaboradores da ARM Quadro s ntese ou mem ria descritiva de reas teis por compartimento e fra o c EDIFICIOS HABITACIONAIS 1 Caso esteja prevista uma solu o de armazenamento coletivo numa casa do lixo
46. agem de guas residuais de estabelecimentos hoteleiros ou outros que possuam origens pr prias de gua ou que n o consumam exclusivamente gua das redes de distribui o da ARM Na celebra o de cl usulas especiais deve ser acautelado tanto o interesse da generalidade dos utilizadores como o justo equil brio da explora o do sistema p blico de drenagem de guas residuais S o ainda objeto de cl usulas especiais os contratos tempor rios ou sazonais que devam ter tratamento espec fico nomeadamente a Estaleiros e obras b As zonas de concentra o populacional tempor ria tais como feiras arraiais e festividades religiosas S o tamb m objeto de cl usulas especiais os servi os de recolha de res duos que devam ter tratamento espec fico nomeadamente a Os produtores de res duos equipar veis a s lidos urbanos com composi o e caracter sticas similares mas com produ o superior a 1 100 litros por dia b Os produtores de res duos verdes e volumosos fora de uso que n o sejam provenientes de habita es unifamiliares e plurifamiliares 33 c Os produtores dos res duos provenientes de obras de constru o reconstru o amplia o altera o conserva o demo li o e da derrocada de edifica es de acordo com o Decreto Lei n 178 2006 de 5 de setembro na sua atual reda o incluindo as terras e solos resultantes de escava es e prepara es de terrenos Artigo 80
47. alvaguarde a sa de p blica ambiente e qualidade de vida dos cidad os q Submeter a ensaios os componentes dos sistemas de deposi o de RSU antes de entrarem ao servi o de forma a assegurar a garantia das condi es de operacionalidade r Promover a instala o substitui o ou renova o de todo o equipamento afeto ao servi o de recolha e deposi o de RSU s Submeter o Mapa de Registo de Res duos Urbanos MRRU no mbito do disposto no artigo 48 do Decreto Lei n 178 2006 de 5 de setembro na sua atual reda o A ARM n o assume qualquer responsabilidade por preju zos que os utilizadores possam vir a sofrer em consequ ncia de a Avarias que originem a suspens o de fornecimento de gua b Realiza o de obras que exijam a suspens o do abastecimento ou do servi o c Casos fortuitos ou de for a maior n o imput veis ARM d Danos provocados pela entrada de gua nos pr dios devido a m impermeabiliza o das suas paredes exteriores e em consequ ncia de roturas ou avarias do sistema p blico de abastecimento de gua ou de drenagem e Danos causados por rotura de ramais de liga o quando os contadores a eles associados se encontrem no interior dos pr dios a que pertencem I f Danos que os utilizadores possam sofrer em consequ ncia de perturba es ocorridas no sistema p blico de drenagem de guas residuais que originem interrup es no servi o desde que resultem de ex
48. as as infraestruturas que n o foram previamente submetidas a parecer ou que n o foram fiscalizadas e acompanhadas pelos seus t cnicos nos termos do presente Regulamento CAP TULO II Projeto e execu o de redes p blicas e prediais de drenagem de guas residuais Artigo 36 Conce o e projeto da responsabilidade da ARM promover a elabora o dos estudos e projetos necess rios conce o expans o ou remodela o dos sistemas p blicos de drenagem de guas residuais No que concerne elabora o dos projetos respeitantes a infraestruturas em arruamento em obras de urbaniza o loteamentos ou arranjos exteriores a edif cios a responsabilidade das entidades promotoras devendo os projetos cumprir as exig ncias definidas nas normas t cnicas relativas conce o e execu o dos sistemas p blicos de drenagem de guas residuais da ARM e ser entregues no munic pio onde se localizam de acordo com o Regime Jur dico da Urbaniza o e da Edifica o em vigor As modifica es dos tra ados anteriormente aprovados carecem de autoriza o pr via da ARM com exce o das que apenas constituam meros ajustamentos em obra de acordo com o Regime Jur dico da Urbaniza o e da Edifica o em vigor Artigo 37 Tramita o de projetos para execu o ou modifica o das redes de guas residuais Os projetos para obras de constru o altera o e amplia o de redes p blicas de drenagem
49. cnica pela execu o das obras Os promotores podem se assim o pretenderem solicitar ARM mediante or amento a elaborar com base no tarif rio aprovado pela Concedente a execu o de infraestruturas de abastecimento de gua e de drenagem de guas residuais na parte de fornecimento e aplica o dos materiais e equipamentos ficando sob a responsabilidade dos promotores a realiza o de todos os trabalhos de constru o civil nomeadamente 23 de maio de 2014 N mero 75 abertura regulariza o e fecho de valas reposi o de pavimentos execu o de caixas entre outros Caso de o promotor opte por solicitar ARM a execu o de obras nos termos do n mero anterior deve informar por escrito a entidade gestora sobre a programa o de execu o dos trabalhos que pretende seguir com a anteced ncia m nima de 60 dias de calend rio sobre a data em que pretende iniciar a obra No caso de obras executadas pelo promotor este deve informar a ARM da sua pretens o atrav s de correio eletr nico ou fax com uma anteced ncia m nima de cinco dias teis da data em que pretenda iniciar os trabalhos de modo a que esta possa acompanhar e fiscalizar a execu o das obras seguindo os procedimentos estabelecidos para obras a integrar na ARM Em anexo comunica o referida no n mero anterior o promotor deve enviar o Termo de responsabilidade da execu o de obras devida mente assinado pelo t cnico resp
50. dade definida pelo licenciamento Sempre que a ARM entender necess rio pode proceder direta ou indiretamente colheita de amostras para an lise e aferi o dos caudais registados dando conhecimento dos resultados aos propriet rios e indicando lhes se for o caso as anomalias detetadas e o prazo para a sua corre o 23 de maio de 2014 4 N mero 75 O propriet rio industrial pode reclamar dos resultados obtidos no prazo de 30 dias teis Uma vez interposta a reclama o deve ser efetuada contra an lise da amostra que foi recolhida por entidade devidamente habilitada para o efeito A reclama o dos resultados aos caudais registados resolvida por entidade qualificada para o efeito Provando se a validade dos resultados obtidos pela ARM o propriet rio industrial fica obrigado a a Pagar todas as despesas relacionadas com a contra an lise b Pagar as corre es das faturas entretanto emitidas em fun o do erro detetado no medidor de caudal e relativas tarifa de utiliza o do sistema p blico de drenagem de guas residuais se a isso houver lugar c Corrigir no prazo definido pela ARM as anomalias detetadas Para al m do disposto no n mero anterior o propriet rio industrial fica ainda sujeito s san es previstas no presente Regulamento ou na legisla o em vigor se a elas houver lugar Artigo 46 M todos de amostragem de medi o de caudal e de an lise As colhe
51. de gua drenagem de guas residuais e recolha de res duos compreende na sua estrutura as seguintes componentes de forma a repercutirem equitativamente os custos por todos os utilizadores a Tarifa fixa b Tarifa vari vel Para al m das tarifas referidas no n mero anterior s o cobradas tarifas em contrapartida de servi os auxiliares efetuados pela ARM O tarif rio aprovado nos termos dispostos no contrato de concess o A Tarifa fixa independente dos consumos efetuados estabelecida consoante os casos em fun o do calibre do contador da rea do espa o do intervalo de consumo e do intervalo temporal objeto de fatura o por cada 30 dias Em caso de necessidade de um segundo contador para o mesmo propriet rio o utilizador isento do pagamento das tarifas fixas caso a unidade abastecida constitua uma nica unidade funcional com a unidade abastecida pelo primeiro contador 23 de maio de 2014 6 N mero 75 A Tarifa vari vel cobrada em fun o do volume de gua fornecido durante o per odo objeto de fatura o atrav s de escal es progressivos de aplica o cumulativa Artigo 95 Servi os auxiliares no mbito do fornecimento de gua da drenagem de guas residuais e da recolha de res duos 1 As tarifas aplic veis aos servi os auxiliares s o unit rias e expressas em euros S o prestados os seguintes servi os auxiliares do fornecimento de gua a Substitui
52. de guas residuais s o apresentados respetiva entidade licenciadora instru dos com as pe as constantes do Artigo 38 deste Regulamento e nos termos do Regime Jur dico da Urbaniza o e da Edifica o em vigor A entidade licenciadora envia ARM dois exemplares do projeto da especialidade em papel e um exemplar em formato digital para que a ARM emita um parecer t cnico sobre a viabilidade do licenciamento da execu o das obras no que respeita aos sistemas p blicos ou 1 4 23 de maio de 2014 caso se justifique as altera es a introduzir no sentido de viabilizar as respetivas liga es a sistemas concessionados de guas residuais O parecer t cnico a emitir pela ARM define tamb m a qualidade dos materiais a aplicar bem como o modo de execu o das redes p blicas de drenagem de guas residuais e ainda os procedimentos a seguir pelo promotor aquando do in cio da execu o das obras O parecer t cnico referido nos n meros anteriores enviado entidade licenciadora no prazo m ximo de 30 dias de calend rio Artigo 38 Elementos dos projetos das redes p blicas de drenagem de guas residuais Sem preju zo de outras disposi es legais em vigor o projeto para a execu o de redes p blicas de drenagem de guas residuais deve observar o definido nas normas t cnicas relativas conce o e execu o dos sistemas p blicos de drenagem de guas residuais da ARM No caso de infraest
53. de comunica o social e no caso de utilizadores especiais tais como hospitais tomar dilig ncias espec ficas no sentido de mitigar o impacte dessa interrup o 23 de maio de 2014 6 10 11 12 N mero 75 Em qualquer caso a ARM deve mobilizar todos os meios adequados reposi o do servi o no menor per odo de tempo poss vel e tomar as medidas que estiverem ao seu alcance para minimizar os inconvenientes e os inc modos causados aos utilizadores dos servi os No caso da falta de disponibilidade de gua a ARM definir as prioridades de abastecimento as quais s o previamente publicitadas A interrup o do fornecimento com fundamento em causas imput veis aos utilizadores n o priva a ARM de recorrer s entidades judiciais ou administrativas para exercer os seus direitos ou para assegurar o pagamento das import ncias devidas e ainda de aplicar as coimas que ao caso couberem A interrup o do fornecimento de gua com base nas al neas h j k 1 m n e p do n 1 al neas e e f do n 2 e al nea c do n 3 do presente artigo s poder ocorrer ap s a notifica o por escrito com a anteced ncia m nima de 20 dias relativamente data que venha a ter lugar A notifica o referenciada no n mero anterior presume se realizada no terceiro dia til ap s o seu envio A suspens o pode ser imediata nos casos referidos nas al neas a b e g i e o do n 1 e a
54. de maio de 2014 Tais contratos caducam no termo do respetivo prazo Aos contratos tempor rios ou sazonais aplicada a tarifa correspondente em conformidade com o tarif rio vigente Artigo 86 Documentos para a elabora o do contrato A celebra o do contrato por tempo indeterminado depende independentemente da natureza do utilizador da apresenta o dos seguintes documentos a T tulo de propriedade c pia de certid o da Conservat ria do Registo Predial ou certid o de omiss o emitida pela Conservat ria do Registo Predial e caderneta predial certid o das Finan as ou t tulo que confira um direito utiliza o do pr dio designadamente contrato de arrendamento comodato usufruto contrato promessa de compra e venda com a respetiva licen a de utiliza o ou outros com efeito similar b Licen a de habitabilidade ou de utiliza o caso aplic vel c C pia do Cart o de Cidad o Bilhete de identidade d C pia do Cart o de Identifica o Fiscal e Documento s habilitante s quando se trate de representante de uma pessoa coletiva f Documento comprovativo de morada caso diversa da morada da instala o Caso n o seja poss vel apresentar os documentos previstos na al nea a do n mero 1 o utilizador pode apresentar uma exposi o fundamentada ARM justificando essa circunst ncia ficando o contrato condicionado entrega dos documentos em falta no prazo fixado bem como
55. deveres dos consumidores O Regulamento em anexo foi submetido a parecer dos Munic pios aderentes conforme determina a Base XXIX do Anexo II e a Base XXVI do Anexo II do Decreto Legislativo Regional n 7 2009 M de 12 de mar o bem como de outras entidades representativas e a aprecia o p blica nos termos do artigo 118 do C digo do Procedimento Administrativo e do n 3 do artigo 62 do Decreto Lei n 194 2009 de 20 de agosto alterado pelo Decreto Lei n 92 2010 de 26 de julho Assim manda o Governo Regional da Madeira pelo Secret rio Regional do Ambiente e dos Recursos Naturais ao abrigo do disposto na al nea d do Artigo 69 do Estatuto Pol tico Administrativo da Regi o Aut noma da Madeira aprovado pela Lei n 13 91 de 5 de junho com a reda o e numera o introduzidas pela Lei n 130 99 de 21 de agosto e pela Lei n 12 2000 de 21 de junho o seguinte Artigo 1 Aprova o aprovado o Regulamento do Sistema Multimunicipal de Distribui o de Agua e Saneamento B sico em Baixa e do Sistema Multimunicipal de Recolha de Res duos da Regi o Aut noma da Madeira geridos pela ARM guas e Res duos da Madeira S A o qual consta como anexo presente Portaria da qual faz parte integrante Artigo 2 Entrada em vigor Esta Portaria entra em vigor no dia seguinte sua publica o Secretaria Regional do Ambiente e dos Recursos Naturais de 22 de abril de 2014 O SECRET RIO
56. do com o Regime Jur dico de Urbaniza o e Edifica o Os ensaios de press o a lavagem e a desinfe o das novas condutas a integrar nos sistemas p blicos de distribui o de gua podem ser executados pelo promotor com sujei o s especifica es e fiscaliza o da ARM ou diretamente por esta a expensas do promotor As obras referidas no n 1 do presente artigo s o integradas nos sistemas p blicos ap s a sua rece o provis ria Na fase de constru o a ARM pode inspecionar as obras a integrar nos sistemas p blicos de abastecimento de gua e de drenagem de guas residuais independentemente da fiscaliza o efetuada por entidades p blicas promotoras e exigir ao construtor o exato cumprimento do respetivo projeto de execu o objeto de parecer t cnico ou a aplica o das normas construtivas e materiais em uso nas obras promovidas exclusivamente pela mesma Artigo 70 Responsabilidade t cnica pela elabora o dos projetos A conformidade do projeto de infraestruturas de distribui o de gua e de drenagem de guas residuais com a legisla o em vigor deve ser expressamente atestada mediante declara o do t cnico respons vel pelo projeto a apresentar x entidade licenciadora juntamente com os restantes elementos de projeto aquando do pedido de aprova o deste conforme estipulado no n mero 5 do Artigo 28 e no n mero 5 do Artigo 38 Artigo 71 Responsabilidade t
57. dos contratos Artigo 78 Celebra o do contrato Artigo 79 Cl usulas especiais Artigo 80 Titularidade do contrato Artigo 81 Vig ncia dos contratos Artigo 82 Den ncia Artigo 83 Suspens o do contrato e den ncia presumida Artigo 84 Suspens o tempor ria do contrato a pedido do utilizador Artigo 85 Contratos tempor rios ou sazonais Artigo 86 Documentos para a elabora o do contrato Artigo 87 Cau o CAP TULO II Fatura o e leituras Artigo 88 Fatura o Artigo 89 Pagamento de faturas em presta es Artigo 90 Prazo forma e local de pagamento das faturas Artigo 91 Leituras Artigo 92 Avalia o do consumo CAP TULO III Tarifas e pagamento de servi os Artigo 93 Regime tarif rio Artigo 94 Servi os de fornecimento de gua drenagem de guas residuais e recolha de res duos Artigo 95 Servi os Auxiliares no mbito do fornecimento de gua da drenagem de guas residuais e da recolha de res duos Artigo 96 Regras de acesso T TULO VII RECLAMA ES CONTRAORDENA ES E RESPONSABILIDADES Artigo 97 Reclama es Artigo 98 Contraordena es Artigo 99 Responsabilidade civil e ou criminal Artigo 100 Responsabilidade civil T TULO VIII DISPOSI ES FINAIS Artigo 101 Aprova o de normas e minutas Artigo 102 D vidas Artigo 103 Persuas o e sensibiliza o Artigo 104 Disposi es anteriores Artigo 105 Parec
58. e o do pedido de contrato de fornecimento e de recolha sem preju zo das situa es de for a maior 23 de maio de 2014 Dus I N mero 75 N o pode ser recusada a celebra o de contratos de fornecimento e de recolha com novo utilizador com base na exist ncia de d vidas emergentes de contrato distinto com outro utilizador que tenha anteriormente ocupado o mesmo im vel salvo quando seja manifesto que com a altera o do titular do contrato se pretende impedir o pagamento do montante em d vida A celebra o do contrato implica o pagamento da correspondente tarifa nos termos do tarif rio aplic vel Artigo 79 Cl usulas especiais S o objeto de cl usulas especiais os servi os que devido ao seu elevado impacto no sistema p blico devam ter um tratamento espec fico designadamente a presta o do servi o de drenagem de guas residuais industriais Quando as guas residuais industriais a recolher possuam caracter sticas agressivas ou perturba doras do sistema p blico de drenagem de guas residuais os contratos incluem a exig ncia de pr tratamento das guas residuais antes da sua liga o ao sistema Na recolha de guas residuais industriais s o claramente definidos os par metros de qualidade a observar os quais n o devem ser superiores aos limites aceit veis pelo sistema p blico de drenagem de guas residuais Podem ser tamb m objeto de cl usulas especiais os contratos de dren
59. e exterior do edif cio quando se trate de um nico utilizador b No piso confinante com a via p blica e em zona comum desde que de permanente e livre acesso sob a forma de bateria no caso de v rios utilizadores Nos edif cios com logradouros privados os contadores devem localizar se no muro de veda o junto zona de entrada cont gua com a via p blica e do lado desta Sempre que haja um novo contrato de fornecimento de gua para edif cios existentes a instala o tem de ser remodelada de forma a posicionar o contador no exterior dos fogos ou fra es sendo os encargos da responsabilidade do respetivo titular Nos casos em que haja interrup o do fornecimento de gua por falta de pagamento o seu restabelecimento s efetuado quando for alterada a posi o do contador em conformidade com o disposto no n mero anterior Cada contador deve ser sempre que poss vel montado com uma v lvula de seguran a a montante privativa da ARM e uma outra a jusante destinada ao uso do consumidor Artigo 21 Responsabilidade pelo contador Os contadores de gua das liga es prediais s o fornecidos e instalados pela ARM a qual respons vel pela sua manuten o 23 de maio de 2014 Ds N mero 75 Todo o contador fica guarda e sob a fiscaliza o imediata do utilizador o qual deve comunicar ARM todas as anomalias que verificar nomeadamente o n o fornecimento de gua ou o fornecimento com
60. e forma a garantir de forma ininterrupta o abasteci mento p blico de gua em quantidade e qualidade b Dispor de gua pr pria para consumo humano devidamente controlada em quantidade que satisfa a as necessidades b sicas da popula o e em qualidade cumprindo o regime da qualidade da gua destinada ao consumo humano definido pelo Decreto Lei n 306 2007 de 27 de agosto na sua atual reda o c Garantir que a gua destinada ao consumo humano seja salubre limpa e deseja velmente equilibrada d Gerir de forma ininterrupta os sistemas de recolha e drenagem de guas residuais bem como a presta o de servi os auxiliares de recolha transporte e destino final de lamas de fossas s pticas individuais nomeada mente os referidos no Artigo 95 do presente Regulamento e Elaborar planos gerais e instalar ou substituir sistemas de abastecimento de gua ou de drenagem de guas residuais urbanas em conformidade com os planos de investimentos previstos no contrato de concess o ou aprovados pela Concedente f Elaborar e manter atualizado o cadastro de todos os sistemas p blicos de abasteci mento de gua de drenagem de guas residuais e de recolha de res duos g Conservar reparar e manter em bom estado de funcionamento todas as infraestruturas hidr ulicas dos sistemas de abastecimento de gua e de drenagem de guas residuais urbanas ou que perten am s redes p blicas 23 de maio de 2014 N
61. e redu o de press o reservat rios esta es elevat rias etc O n mero de c pias e a forma de apresenta o do projeto devem respeitar as imposi es da entidade licenciadora acrescido de mais duas c pias em papel e outra em formato digital para envio ARM para emiss o de parecer t cnico s c pias do projeto em papel destinadas ARM mencionadas no n mero anterior deve ser anexado um termo de responsabilidade assinatura reconhecida ou c pia do BI do t cnico autor do projeto e o n mero de inscri o na respetiva ordem ou associa o profissional indicando o n mero de inscri o na C mara Municipal em que a obra objeto de licenciamento se localize Artigo 29 Disposi es t cnicas dos sistemas p blicos de distribui o de gua No caso de projetos de arruamentos loteamentos urbaniza es ou condom nios salvo em casos excecionais devidamente justificados e reconhecidos pela ARM n o s o aceites solu es em que as redes ou os ramais estejam lan ados em espa os de natureza privada independentemente de qualquer autoriza o que o promotor tenha obtido para o efeito As condutas de novas redes ou de redes de substitui o a integrar nas redes p blicas de abastecimento de gua devem ser executadas com tubagens de PEAD MRS100 ou de ferro fundido d ctil ou ainda de outros materiais tecnicamente apropriados e aceites pela ARM O di metro nominal m nimo a aplicar em redes de aba
62. e ter lugar no interior do estaleiro licenciado para o efeito n o sendo permitido qualquer tipo de escorr ncia ou acumula o de res duos no exterior do estaleiro Os empreiteiros ou promotores de obras s o respons veis pela limpeza e manuten o dos espa os envolventes obra 29 A descarga de res duos de obra gerados nos diversos andares para os contentores de inertes deve ser efetuada atrav s de tubos guia verticais Os empreiteiros ou promotores de obra s o respons veis pela sujidade causada pelo transporte de materiais afetos obra respetiva ficando a seu cargo a limpeza das vias onde ocorra a queda de materiais e ou de terras transportadas pelos rodados das viaturas proibido no decurso de quaisquer tipo de obras ou de opera es de remo o de RCD s colocar ou despejar terras RCD s ou qualquer outro material fora de locais autorizados pelas entidades competentes O registo de dados de RCD s deve constar do livro de obra preenchido de acordo com o modelo constante do Anexo II do Decreto Lei n 46 2008 de 12 de mar o na sua atual reda o O livro de obra deve ser disponibilizado nas vistorias a realizar pela ARM Artigo 66 Vistoria No mbito das compet ncias definidas para a ARM pode ser realizada casuisticamente uma vistoria para efeitos da verifica o do estado de limpeza da obra e do espa o envolvente mesma bem como para confirma o dos comprovativos de descarga dos
63. e um exemplar em formato digital para que a ARM emita parecer t cnico sobre a viabilidade do licenciamento da execu o das obras no que respeita aos sistemas p blicos ou caso se justifique as altera es a introduzir no sentido de viabilizar as respetivas liga es aos sistemas concessionados O parecer t cnico a emitir pela ARM a que se refere o n mero anterior define tamb m a qualidade dos materiais a aplicar o modo de execu o das redes p blicas de abastecimento de gua e ainda os procedimentos a seguir pelo promotor aquando do in cio da execu o das obras No caso das infraestruturas de abastecimento de gua existentes no local n o possu rem capacidade para suprirem o acr scimo de procura resultante da integra o das novas redes nas existentes a ARM pode condicionar a sua liga o ao redimensionamento das redes existentes a expensas do requerente O parecer t cnico referido no n mero anterior enviado entidade licenciadora no prazo m ximo de 30 dias de calend rio Artigo 28 Elementos dos projetos das redes p blicas de distribui o de gua Sem preju zo de outras disposi es legais em vigor o projeto para a execu o de redes p blicas de distribui o de gua deve observar o definido nas normas t cnicas relativas conce o e execu o dos sistemas p blicos de distribui o de gua da ARM No caso de infraestruturas em obras de urbaniza o loteamentos ou arranjo
64. ecu o de obras no sistema p blico de drenagem previamente programadas de casos fortuitos ou de for a maior competindo aos utilizadores a tomada das provid ncias necess rias para evitar esses danos g Por motivo de obras casos fortuitos ou de for a maior que exijam a suspens o do servi o de recolha sendo neste caso da responsabilidade do utilizador a desloca o ao local de deposi o mais pr ximo em funcionamento Compete aos consumidores tomar em todos os casos as provid ncias necess rias para evitar acidentes devendo no caso de redes de distribui o de gua considerar as mesmas para todos os efeitos permanentemente em carga ou em funcionamento Artigo 9 Direito presta o do servi o Qualquer pessoa cujo local de consumo se insira na rea objeto de aplica o do presente Regulamento tem direito presta o do servi o sempre que o mesmo esteja dispon vel O servi o de abastecimento p blico de gua e de saneamento de guas residuais atrav s de redes fixas considera se dispon vel para efeitos do presente Regulamento desde que o sistema infraestrutural da ARM esteja localizado a uma dist ncia igual ou inferior a 20m do limite da propriedade Sempre que o servi o de abastecimento de gua e de drenagem de guas residuais urbanas passe a estar dispon vel a ARM notifica os propriet rios dos pr dios servidos para solicitarem no prazo de 30 dias as liga es s redes p b
65. ecurso do processo judicial de cobran a da d vida s o debitados ao utilizador os demais custos inerentes incluindo a respetiva taxa de justi a e custos de justa procuradoria Artigo 84 Suspens o tempor ria do contrato a pedido do utilizador Os utilizadores podem solicitar a suspens o tempor ria do contrato de fornecimento nas situa es em que prevejam deixar de habitar por per odos longos o im vel para o qual possuem um contrato A suspens o do contrato implica o bloqueio do contador do utilizador bem como a cessa o da emiss o das correspondentes faturas e est sujeita ao pagamento de uma tarifa destinada a cobrir os encargos com as desloca es do pessoal da empresa para bloqueio e desbloqueio do contador A reativa o do contrato suspenso pode ser efetuada em qualquer altura pelo respetivo titular mediante o preenchimento do correspon dente formul rio no balc o de atendimento da ARM Artigo 85 Contratos tempor rios ou sazonais Podem celebrar se contratos de fornecimento tempor rios ou sazonais nos casos seguintes a Em zonas com atividades de car cter tempor rio ou zonas de concentra o de popula o tais como feiras arraiais festivais exposi es e instala es balne rias b Obras e estaleiros de obras c Lit gio entre os titulares do direito celebra o do contrato desde que por fundadas raz es sociais a posi o do possuidor mere a tutela Jii 23
66. eis ou mais laudas 15 91 cada 17 34 cada 28 66 cada 30 56 cada 31 74 cada 38 56 cada A estes valores acresce o imposto devido N meros e Suplementos Pre o por p gina 0 29 Anual Uma S TIOcueaacisca rasa ciaarada 27 66 Duas S ries 52 38 Tr s S ries 63 78 Completa 74 98 Departamento do Jornal Oficial Departamento do Jornal Oficial N mero 181952 02 Os pre os por lauda ou por fra o de lauda de an ncio s o os seguintes 15 91 34 68 85 98 122 24 158 70 231 36 Semestral 13 75 26 28 31 95 37 19 A estes valores acrescem os portes de correio Portaria n 1 2006 de 13 de Janeiro e o imposto devido 23 de maio de 2014 Toda a correspond ncia relativa a an ncios a assinaturas do Jornal Oficial deve ser dirigida Dire o Regional da Administra o da Justi a Pre o deste n mero 12 18 IVA inclu do
67. eitura ou da fatura o o utilizador pode apresentar reclama o Caso a reclama o seja deferida e j tenha ocorrido o pagamento a import ncia indevida mente cobrada reembolsada Caso a reclama o seja indeferida e a fatura n o esteja liquidada o utilizador incorre no pagamento de juros de mora sem preju zo da possibilidade de efetuar o pagamento em presta es mensais nos termos do Artigo 89 deste Regulamento Sempre que as leituras sejam efetuadas com um intervalo superior ou inferior a 30 dias os escal es s o ajustados proporcionalmente de acordo com a express o n mero de dias de leitura x 12 365 x limite superior do escal o Artigo 92 Avalia o do consumo Quando se verifique que por avaria ou por danos provocados no contador este n o conta ou conta por excesso ou por defeito o consumo avaliado em fun o da m dia apurada no m nimo entre as duas ltimas leituras reais efetuadas pela entidade gestora Na aus ncia de qualquer leitura subsequente instala o do contador a avalia o realizada em fun o do consumo m dio de utilizadores com caracter sticas similares no mbito do territ rio municipal do utilizador verificado no ano anterior Em caso de dete o de liga es clandestinas o consumo realizado calculado em fun o dos crit rios constantes do n mero anterior CAP TULO II Tarifas e pagamento de servi os Artigo 93 Regime tarif rio
68. em de guas residuais ou a localiza o dos contadores d N o alterar o posicionamento dos contentores de recolha de res duos e das ilhas ecol gicas e Respeitar as intima es fundadas em normas constantes neste Regulamento que lhes sejam dirigidas pelos competentes rg os da ARM f Assumir a responsabilidade pela manuten o em bom estado de funciona mento das redes prediais de abastecimento de gua e de drenagem de guas residuais dos aparelhos sanit rios e dispositivos de utiliza o bem como por todos os gastos e perdas decorrentes de anomalias nas mesmas g Avisar a ARM de eventuais anomalias nos sistemas e nos aparelhos de medi o h N o proceder a altera es nos sistemas prediais sem que sejam observadas as normas de execu o e fiscaliza o previstos neste Regulamento e no Regime Jur dico da Urbaniza o e da Edifica o em vigor i Pagar pontualmente as import ncias devidas pela disponibilidade e utiliza o das redes de abastecimento de gua de drenagem de guas residuais e de recolha de res duos ou outras que venham a ser implementadas em conformidade com a regulamenta o e legisla o em vigor e com os contratos em vigor com a ARM j Proceder ao uso eficiente da gua de acordo com as recomenda es da ARM disponibilizadas no seu s tio da internet e de acordo com as recomenda es de outras entidades oficiais com responsabilidades na prote o valoriza o gest
69. ento do territ rio e do desenvolvimento regional Artigo 6 Simbologia e unidades A simbologia dos sistemas p blicos e prediais a utilizar enquanto n o for aprovada a respetiva normaliza o portuguesa a indicada nos anexos I II II VIII e XII do Decreto Regulamentar n 23 95 de 23 de agosto 23 de maio de 2014 As unidades em que s o expressas as diversas grandezas devem observar a legisla o portuguesa Artigo 7 Regulamenta o t cnica As normas t cnicas relativas conce o e execu o dos sistemas p blicos de distribui o de gua de drenagem de guas residuais e de recolha de res duos s lidos urbanos dos munic pios aderentes aos sistemas multimunicipais adiante designadas por normas t cnicas a que devem obedecer a conce o o projeto a constru o e a explora o dos sistemas p blicos bem como as respetivas normas de higiene e seguran a s o as aprovadas nos termos da legisla o em vigor e ainda as adotadas pela ARM no que se relacione com materiais e execu o dos trabalhos Artigo 8 Deveres obriga es e responsabilidades da entidade gestora S o deveres da ARM os que genericamente derivam deste Regulamento e das disposi es legais em vigor nomeadamente a Gerir os pequenos sistemas locais de capta o eleva o tratamento adu o e armazenamento n o explorados pela concession ria em alta e a distribui o de gua para consumo p blico d
70. entos de medi o instalados A den ncia do contrato obriga ao pagamento de uma tarifa relativa remo o do contador Artigo 83 Suspens o do contrato e den ncia presumida S o suspensos os contratos de utilizadores que n o procedam ao pagamento das faturas e regulariza o de todos os montantes em d vida nos 30 dias seguintes efetiva o do corte suspens o do servi o ou que se encontrem em fase de cobran a coerciva 34 N mero 75 A suspens o do contrato implica o bloqueio do contador do utilizador em falta no caso dos contratos de fornecimento de gua e a cessa o da emiss o das correspondentes faturas A reativa o do contrato suspenso efetuada ap s a regulariza o dos pagamentos que deram lugar suspens o do contrato acrescidos dos juros taxa legal em vigor e est sujeita ao pagamento de uma tarifa de religa o por falta de pagamento acrescida de uma tarifa devida pelo processo de cobran a coerciva destinada a cobrir os encargos administrativos inerentes Decorrido o prazo de tr s meses sobre a suspens o do contrato sem que se encontre regularizada a d vida a vig ncia do contrato cessa automaticamente A den ncia presumida do contrato de fornecimento de gua por parte da ARM n o impede que esta proceda cobran a coerciva das import ncias devidas incluindo juros de mora legais e demais penaliza es previstas Caso a reativa o do contrato ocorra no d
71. er Artigo 106 Entrada em vigor 1 N mero 75 T TULO I Disposi es Gerais CAP TULO I Artigo 1 Objeto l O presente Regulamento tem por objeto a regulamenta o a Dos sistemas p blicos e prediais de distribui o e abastecimento de gua destinada ao consumo humano sua interliga o e utiliza o b Dos sistemas p blicos e prediais de recolha e drenagem de guas residuais urbanas sua interliga o e utiliza o c Da recolha e deposi o de Res duos S lidos Urbanos RSU 2 Os sistemas p blicos de drenagem de guas residuais geridos pela ARM abrangem as guas residuais industriais desde que respeitem os par metros de rece o fixados pela legisla o em vigor pelo presente Regulamento e haja disponibilidade de transporte e tratamento 3 N o est o abrangidos pelo presente Regulamento os sistemas de tratamento e destino final das guas residuais urbanas tratamento valoriza o elimina o e destino final dos Res duos S lidos Urbanos e de capta o tratamento e abasteci mento de gua para consumo p blico os quais s o da responsabilidade das respetivas entidades titulares em alta Artigo 2 Ambito de aplica o l O presente Regulamento aplica se em toda a rea dos munic pios aderentes ao Sistema Multimuni cipal de Distribui o de Agua e Saneamento B sico em Baixa da Regi o Aut noma da Madeira e ao Sistema Multimunicipal de Recolha de Res duos da
72. es possam p r em risco a sa de do pessoal afeto opera o e manuten o do sistema p blico de drenagem de guas residuais ou as estruturas e acess rios do sistema iii Subst ncias que destrui o dos tratamento biol gico iv Subst ncias que possam causar a destrui o dos ecossistemas aqu ticos ou terrestres nos meios recetores v Quaisquer subst ncias que estimulem o desenvolvimento de agentes patog nicos k Aguas residuais pluviais dos sistemas separativos dom sticos D guas residuais que contenham gases nocivos e outras subst ncias que por si s ou por intera o com outras sejam capazes de criar inconvenientes para o p blico ou interferir com o pessoal afeto opera o e manuten o do sistema p blico de drenagem de guas residuais m Subst ncias s lidas ou viscosas em quantidades ou dimens es tais que possam causar obstru es ou qualquer outra interfer ncia com o funcionamento do sistema p blico de drenagem de guas residuais tais como entulhos areias cinzas fibras esc rias lamas palha metais vidros cer micas trapos estopas penas alcatr o pl sticos madeiras estrume sangue cabelos peles v sceras de animais e embalagens de papel ou cart o circuitos de instala es de impliquem a processos de n guas corrosivas ou incrustantes capazes de danificarem as estruturas e os equipamentos do sistema p blico de drenagem de guas residuais design
73. es na vistoria e rece o das obras sendo fornecida uma c pia a cada um deles I 6 10 31 A rece o provis ria est condicionada apresenta o das telas finais das redes de distribui o de gua e de drenagem de guas residuais com a localiza o exata dos v rios elementos constituintes O prazo estabelecido para a garantia das infraestruturas de cinco anos contados a partir das suas rece es provis rias As telas finais referidas no n mero anterior s o apresentadas em suporte de papel e em suporte digital devidamente georreferenciado DWG Word Se da vistoria n o resultar qualquer impedimento rece o provis ria da obra o respetivo auto emitido assim que o promotor apresente uma garantia banc ria de tipo primeira solicita o a favor da ARM de valor igual a 20 do or amento apresentado em fase de licenciamento para as infraestruturas de abastecimento de gua de drenagem de guas residuais e de deposi o de res duos sendo certo que se esse valor for inferior a 10 000 ser este o montante da cau o Sem preju zo do referido no n mero anterior a ARM ap s as rece es provis rias pode utilizar as infraestruturas recebidas para liga es a redes perif ricas ou fornecimento de gua a outros consumidores sempre que entenda que essa seja a solu o t cnica e economicamente mais aconselh vel Artigo 73 Deveres e obriga es do promotor na fase de ga
74. esiduais o qual s pode ser instalado por pessoal desta ou por entidades ao seu servi o Cada pr dio tem normalmente um nico ramal de liga o podendo em casos especiais a drenagem ser assegurada por dois ou mais ramais desde que seja mais favor vel Os ramais para habita es unifamiliares s o executados por defeito com um di metro interior de 125 mm Cada ramal de liga o tem no limite de propriedade ou na via p blica imediatamente a seguir ao muro confinante uma caixa de ramal de liga o de dimens es apropriados que permita a limpeza do ramal quando necess ria O ramal de liga o de guas residuais n o pode atravessar qualquer depend ncia ou comparti mento de propriedade diferente Artigo 33 Conserva o e substitui o de ramais de guas residuais A conserva o substitui o ou renova o dos ramais de liga o compete ARM e efetuada a expensas desta Quando as repara es na rede de coletores ou nos ramais de liga o resultem de danos causados por terceiros alheios ARM os respetivos encargos s o da responsabilidade dos mesmos Quando a substitui o de ramais de liga o ocorrer a requerimento do utilizador o respetivo custo suportado por este Artigo 34 Lan amentos interditos no sistema p blico de drenagem de guas residuais Sem preju zo do que est especialmente previsto no Cap tulo II do presente T tulo deste Regulamento interdito o
75. esiduais urbanas est o sujeita a fiscaliza o administrativa nos termos do Regime Jur dico de Edifica o e Urbaniza o em vigor sem preju zo do t cnico respons vel pela execu o das obras ter de assegurar mediante declara o de responsabilidade aquando do pedido de licen a de utiliza o a conformidade daquelas com as disposi es legais e regulamentares aplic veis e prevenir os perigos que da sua realiza o possam resultar para a sa de e seguran a das pessoas Durante a execu o da obra obrigat ria a exist ncia no local de um exemplar do projeto sujeito ao procedimento de controlo pr vio pela ARM de acordo com o Regime Jur dico de Urbaniza o e Edifica o A execu o dos ensaios das canaliza es quer de abastecimento de gua quer de drenagem de guas residuais urbanas bem como a lavagem e 23 de maio de 2014 desinfe o das primeiras devem ser registadas no livro de obra pelo t cnico respons vel sendo sempre realizados as expensas do promotor A aprova o na fase de projeto das canaliza es de distribui o interior de gua ou de drenagem de guas residuais urbanas n o envolve qualquer responsabilidade para a ARM por danos motivados por roturas das referidas canaliza es ou por mau funcionamento dos dispositivos de utiliza o que ocorram ap s a aprova o T TULO VI Contratos fatura o tarif rio e pagamento de servi os CAP TULO I Contratos Artigo 76
76. exceda os 1100 litros Res duos s lidos industriais equipar veis a RSU os produzidos por uma nica entidade em resultado de atividades acess rias da atividade industrial que pela sua natureza ou composi o sejam semelhantes aos res duos s lidos dom sticos nomeadamente os provenientes de refeit rios e de escrit rios e cuja produ o di ria exceda os 1100 litros Res duos s lidos hospitalares n o contaminados equipar veis a RSU os produzidos em unidades de presta o de cuidados de sa de incluindo as atividades m dicas de diagn stico tratamento e preven o de doen a em seres humanos ou animais e as atividades de investiga o relacionadas que n o estejam contami nados nos termos da legisla o em vigor que pela sua natureza ou composi o sejam semelhantes aos res duos s lidos dom sticos e cuja produ o di ria exceda os 1100 litros Volumosos fora de uso objetos volumosos fora de uso provenientes de locais que n o sejam habita es unifamiliares e plurifamiliares e que pelo seu volume forma ou dimens es n o possam ser recolhidos pelos meios normais de remo o Verdes especiais os provenientes da limpeza e manuten o dos jardins ou hortas que n o sejam provenientes de habita es unifamiliares ou plurifamiliares nomeadamente aparas ramos troncos ervas e cortes de relva Res duos s lidos Industriais os res duos s lidos gerados em atividades ou processos industria
77. final autorizado ou licenciado dos res duos s lidos equipar veis a RSU volumosos fora de uso e verdes especiais Aos volumosos fora de uso e aos res duos verdes especiais aplicam se com as devidas adapta es as regras gen ricas de deposi o e recolha j definidas anteriormente para os monstros e res duos verdes urbanos respetivamente A ARM tem o direito de recusar a presta o de servi o prevista nos n meros anteriores sempre que as caracter sticas e ou quantidades dos res duos a recolher n o sejam compat veis com o equipamento de recolha dispon vel ou os acessos condicionem a desloca o dos ve culos e ou equipamentos de recolha CAP TULO IV Obras de constru o e demoli o Artigo 64 Res duos de constru o e demoli o RCD s Os empreiteiros promotores de obras ou outros produtores de RCD s s o respons veis pela sua recolha transporte valoriza o e destino final de forma a que n o ponham em perigo a sa de p blica nem causem preju zos ao ambiente ou limpeza higiene e est tica dos locais p blicos da responsabilidade do produtor de RCD s entre outras efetuar e manter conjuntamente com o livro de obra o registo de dados de RCD nos termos do disposto no artigo 11 e no Anexo II do Decreto Lei n 46 2008 de 2 de mar o na sua atual reda o Artigo 65 Decurso da obra Na realiza o de qualquer tipo de obra a coloca o de materiais a esta afetos dev
78. fossas s pticas esta es de tratamento O n mero de c pias e a forma de apresenta o do projeto devem respeitar as imposi es da entidade licenciadora acrescido de mais duas 23 de maio de 2014 N mero 75 c pias em papel e outra em formato digital para envio ARM para emiss o de parecer t cnico s c pias em papel destinadas ARM deve ser anexado um termo de responsabilidade assinatura reconhecida ou c pia do BI do t cnico autor do projeto e o n mero de inscri o na respetiva ordem ou associa o profissional indicando o n mero de inscri o na C mara Municipal em que a obra objeto de licenciamento se localize Artigo 39 Disposi es t cnicas de sistemas p blicos de drenagem No caso de projetos de arruamentos loteamentos urbaniza es ou condom nios salvo em casos excecionais devidamente justificados e reconhecidos pela ARM n o s o aceites solu es em que as redes ou os ramais sejam lan ados em espa os de natureza privada independentemente de qualquer autoriza o que o promotor tenha obtido para o efeito As condutas de novas redes ou de redes de substitui o a integrar nas redes p blicas de drenagem de gua pluvial e residual urbana devem ser executadas com tubagens de PVC polietileno corrugado ou ferro fundido ou de outros materiais tecnicamente apropriados e aceites pela ARM O di metro nominal m nimo a aplicar em redes de drenagem que n o sejam prediais
79. ha CAP TULO II Projeto e normas t cnicas Artigo 61 Sistemas de deposi o de RSU As normas t cnicas de deposi o de res duos s lidos em edifica es e loteamentos preveem um sistema de deposi o de res duos s lidos urbanos designado por Ilhas Ecol gicas TE compreendendo conjuntos de contentores enterrados para a deposi o individualizada de res duos indiferenciados papel cart o embala gens e vidro no mesmo local Constituem tamb m sistemas de deposi o de res duos s lidos a Contentores de utiliza o coletiva situados na via p blica b Contentores de utiliza o individual destinados ao sistema de recolha porta a porta c Contentores individuais provenientes de contratos de recolha pontuais com utilizadores fora do sistema de recolha municipal Compete ARM definir as reas para os diferentes sistemas de deposi o podendo uma nica rea comportar v rios sistemas Nas reas que estejam abrangidas por v rios sistemas de deposi o os diversos produtores a existentes devem utilizar apenas a parte que lhes foi designada Artigo 62 Projetos de loteamento constru o reconstru o 1 amplia o e remodela o de edif cios Os projetos de loteamento devem prever preferencialmente a instala o das infraestruturas de deposi o de RSU definidas no n 1 do artigo anterior de acordo com o modelo definido pela I 27 ARM ou outro proposto pe
80. iais de distribui o de gua Os projetos para obras de constru o altera o e amplia o de redes prediais de abastecimento de gua s o apresentados entidade licenciadora instru dos com as pe as constantes do n 5 do presente artigo e nos termos do Regime Jur dico da Urbaniza o e da Edifica o em vigor A entidade licenciadora deve seguir com as devidas adapta es o disposto no n 2 do Artigo 27 em rela o ao envio do projeto ARM para que esta emita parecer t cnico sobre a viabilidade do licenciamento da execu o das obras no que respeita liga o dos sistemas prediais aos sistemas concessionados ou caso se justifique as altera es a introduzir no sentido de viabilizar essas liga es dispensado o parecer da ARM para os projetos das redes prediais de moradias unifamiliares exceto nos pr dios n o cobertos por infraestruturas de abastecimento de gua tamb m dispensado o parecer da ARM quando se trate de moradias a construir em loteamentos para os quais a ARM tenha emitido parecer t cnico Sem preju zo de outras disposi es legais em vigor o projeto para a execu o de redes prediais de distribui o de gua deve observar o definido nas normas t cnicas relativas conce o e execu o dos sistemas prediais de distribui o de gua e ser instru do com os seguintes elementos a Mem ria descritiva e justificativa incluindo c lculo hidr ulico e dimensiona
81. igor de acordo com a natureza do cliente e do tipo de uso Nos casos concretos em que as tarifas aplicadas n o correspondam natureza concreta do utilizador as mesmas devem ser retificadas em conformidade sob pena da suspens o do servi o I 35 Artigo 89 Pagamento de faturas em presta es Em casos excecionais mediante requerimento fundamentado pelo utilizador pode ser facultado o pagamento dos d bitos em presta es mensais iguais e sucessivas O n mero de presta es mensais pode variar entre um m nimo de 3 e um m ximo de 24 e o valor m nimo de cada presta o n o pode ser inferior a 20 00 Nos casos referidos nos n meros anteriores a primeira presta o vence se no prazo de 15 dias a contar da notifica o do deferimento e as seguintes em intervalos iguais e sucessivos de 30 dias A falta de pagamento de uma presta o implica o vencimento de todas as outras S o devidos juros de mora pelo pagamento em presta es apurados de acordo com a taxa comercial em vigor Com a celebra o do acordo de pagamento em presta es o utilizador renuncia expressamente a todo e qualquer prazo de prescri o Artigo 90 Prazo forma e local de pagamento das faturas O pagamento das faturas deve ser efetuado at data limite fixada na fatura recibo pela forma e nos locais de cobran a postos disposi o dos utilizadores pela ARM Expirado o prazo a que alude o n mero anterior o
82. is Res duos s lidos perigosos todos os res duos que nos termos da al nea b do artigo 3 do Decreto Lei n 178 2006 de 5 de setembro alterado e republicado atrav s do Decreto Lei n 73 2011 de 17 de junho apresentem caracter sticas de perigosidade para a sa de e para o ambiente Res duos s lidos radioativos os res duos contaminados por subst ncias radioativas Res duos s lidos hospitalares contaminados os produzidos em unidades de presta o de cuidados de sa de incluindo as atividades m dicas de diagn stico tratamento e preven o de doen a em seres 23 de maio de 2014 gg hh ji kk N mero 75 humanos ou animais e as atividades de investiga o relacionadas que apresentam ou s o suscet veis de apresentar alguma perigosidade de contamina o constituindo risco para a sa de p blica ou para o ambiente nos termos da legisla o em vigor x Res duos de centros de reprodu o e abate de animais os res duos provenientes de estabelecimentos com caracter sticas industriais onde se processe a cria o intensiva de animais ou o seu abate e ou transforma o xi Subprodutos animais que obede am legisla o aplic vel nomeadamente ao Regulamento CE n 1069 2009 do Parlamento Europeu e do Conselho de 21 de outubro xii Res duos de Constru o e Demoli o RCD s os res duos provenientes de obras de constru o reconstru o amplia o altera
83. istemas em na rede p blica S o prestados os seguintes servi os auxiliares da recolha de res duos a Recolha de objetos volumosos fora de uso res duos verdes especiais monstros e res duos verdes urbanos b Aluguer e venda de equipamento de deposi o desde que complementado com o servi o de recolha c Lavagem de contentores I 37 d Recolha de res duos equipar veis a RSU e Recolha de res duos provenientes de grandes produtores de forma continuada ou casu stica f Outros servi os tipificados no tarif rio vigente Artigo 96 Regras de acesso As institui es devem requerer o tarif rio especial e fazer prova do seu estatuto mediante a apresenta o de documenta o habilitante nomeadamente c pia do cart o de pessoa coletiva A tarifa social aplicada a utilizadores dom sticos cujo agregado familiar possua um rendimento bruto englob vel para efeitos de IRS que n o ultrapasse uma vez o valor anual do Indexante dos Apoios Sociais A tarifa familiar aplicada a utilizadores dom sticos cujo agregado familiar possua 5 ou mais elementos devendo os interessados em usufruir desta tarifa comprovar este requisito mediante apresenta o da ltima declara o de IRS e declara o comprovativa da respetiva junta de freguesia Os utilizadores dom sticos devem efetuar anualmente requerimento escrito para ades o aos tarif rios mencionados nos n meros 2 e 3 do presente artigo
84. itas de amostras de guas residuais industriais para os efeitos do presente Regulamento s o realizadas imediatamente antes da liga o ao sistema p blico de drenagem de guas residuais de modo a que sejam representativas do afluente a analisar devendo o projeto prever uma caixa para o efeito Os m todos anal ticos a utilizar s o os estabelecidos na legisla o em vigor A aferi o dos caudais das guas residuais industriais para os efeitos do presente Regula mento realizada imediatamente antes da liga o ao sistema p blico de drenagem de guas residuais devendo o projeto prever um local para o efeito Artigo 47 Pedido de descarga de guas residuais industriais A liga o ao sistema p blico de drenagem de guas residuais s admiss vel ap s apresenta o na ARM do respetivo requeri mento o qual deve ser acompanhado dos seguintes elementos a Caracteriza o do processo produtivo b Origens e consumos de gua c Caracteriza o do efluente a descarregar d Defini o dos par metros de qualidade com indica o de i Caudal m dio hor rio em 24h m3 h ii Caudal de ponta instant neo m3 h iii Frequ ncia e dura o do caudal de ponta I 23 e Concentra es m ximas previs veis para os par metros de qualidade do efluente a descarregar Os requerimentos de liga o ao sistema p blico de drenagem de guas residuais devem ser renovados sempre que ocorra uma das
85. l neas c e d do n 2 do presente artigo e nas situa es insuscet veis de programa o antecipada A interrup o ou suspens o dos servi os n o invalida o pagamento da respetiva tarifa Artigo 11 Direito informa o Os utilizadores t m o direito a ser informados de forma clara e conveniente pela ARM das condi es em que o servi o prestado em especial no que respeita aos tarif rios aplic veis atrav s de editais nos postos de atendimento s tio da internet informa es na fatura entre outros A ARM disp e de locais de atendimento presencial atendimento telef nico fax endere o eletr nico bem como formas de contacto para falhas de abastecimento roturas na via p blica e reclama es sugest es cujos locais e hor rios est o disponibilizados na fatura e no s tio da Internet A ARM disp e de um s tio na Internet no qual disponibilizada a informa o essencial sobre a sua atividade de acordo com a legisla o em vigor Artigo 12 Tipos de cliente utilizadores Para efeitos de aplica o do presente Regulamento distinguem se os seguintes tipos de clientes utilizadores I a b c d e 8 11 Dom stico entendendo se como tal qualquer pessoa singular ou coletiva que use pr dios urbanos para fins habitacionais de onde resultem guas residuais dom sticas ou equiparadas e RSU Comercial industrial entendendo se como tal qualquer pessoa singular o
86. l inferior a 2 mg l xv Merc rio total inferior a 0 05 mg l xvi Cloro residual dispon vel total inferior a 1 mg l xvii Cianetos totais inferiores a 0 5 mg l Jii 23 de maio de 2014 xviii Sulfuretos inferiores a 0 5 mg l xix Oleos minerais inferiores a 15 mg l xx Hidrocarbonetos totais inferiores a 10 mg l xxi Detergentes biodegradabilidade gt 90 inferiores a 10 mg l xxii Alde dos inferiores a 2 0 mg l xxiii Fen is inferiores a 0 5 mg l xxiv Am nia inferior a 10 0 mg l b Os valores referidos s o definidos como m dia aritm tica das m dias referentes aos dias de labora o de uma semana c O valor di rio determinado com base numa amostra representativa de gua residual descarregada num per odo de labora o da unidade industrial n o pode exceder o qu druplo do valor m dio semanal para os par metros espec ficos do Decreto Lei n 236 98 de 1 de agosto na sua atual reda o d A amostra representativa deve ser obtida a partir das amostras individuais recolhidas horariamente no per odo de labora o tendo em aten o o regime de descarga das guas residuais produzidas e Normas espec ficas disposi es espec ficas relativas a pesticidas e compostos organoclorados de acordo com o Decreto Lei n 236 98 de 1 de agosto e do Decreto Lei n 56 99 de 26 de fevereiro Artigo 52 Per odo de transi o As unidades industriais que data de entrada em
87. licas e a desativa o das origens pr prias na vertente do consumo humano ou desativa o das fossas s pticas A partir do momento em que a liga o ao sistema entre em funcionamento os utilizadores das edifica es onde existam fossas s pticas dep sitos ou po os absorventes para despejo de guas residuais ou de excreta s o obrigados a entulh los dentro de 30 dias depois de esvaziados e desinfetados em condi es a definir pela ARM proibido construir quaisquer instala es de tratamento e de destino final nomeadamente fossas ou po os absorventes nas zonas servidas por sistema de drenagem p blica de guas residuais Excetuam se do disposto no n mero anterior as instala es individuais de tratamento e destino final de guas residuais industriais devidamente aprovadas pela entidade competente e fiscalizadas nos termos definidos pelo presente Regulamento pela ARM 10 N mero 75 Quando a rede de saneamento de guas residuais esteja localizada a uma dist ncia superior referida no n mero 2 do presente artigo o utilizador deve assegurar atrav s de meios pr prios e ou de terceiros a limpeza manuten o e explora o de quaisquer meios de tratamento e ou encaminhamento em cumprimento da legisla o em vigor incluindo a assun o dos custos de recolha transporte e a deposi o dos efluentes numa esta o de tratamento de guas residuais assegurando a ARM a presta o desse servi
88. lo requerente desde que n o desvirtue o conceito de Ilha Ecol gica use tecnologia de recolha equiparada e seja aprovado pela ARM O fornecimento e instala o dos equipamentos de deposi o previstos em projeto da responsabilidade do promotor devendo estes estar operacionais aquando da emiss o de licen a de utiliza o ou no momento da rece o provis ria das infraestruturas Ap s a rece o das infraestruturas os equipamentos instalados ficam afetos aos sistemas concessionados revertendo para a Concedente no t rmino do per odo da Concess o Os projetos dos sistemas de deposi o de RSU que fizerem parte integrante dos projetos de loteamento constru o reconstru o e ou amplia o de edif cios devem integrar obrigat riamente as seguintes pe as a LOTEAMENTOS i Mem ria descritiva e justificativa onde conste a descri o dos equipamentos a utilizar o modo de funcionamento e dimensionamento do sistema de contentoriza o previsto ii Planta escala 1 1000 com implanta o dos equipamentos para deposi o de res duos s lidos designadamente as ilhas ecol gicas de acordo com a simbologia regula mentar adotada para os elementos pontuais lineares e areais que devem ser sempre que integralmente representados no desenho polilinhas fechadas iii A informa o deve ser apresentada em formato de papel e em suporte digital CD Rom contendo a informa o estruturada por temas e desenh
89. meadamente pelo facto de serem prestados pontualmente por solicita o do utilizador ou de terceiro ou que resultarem de incumprimento contratual por parte do utilizador s o objeto de fatura o espec fica Sistema de Abastecimento o conjunto de equipamentos e infraestruturas que englobam a capta o o tratamento a adu o o armazena mento e a distribui o da gua para consumo humano Sistema Separativo sistema constitu do por duas redes de coletores uma destinada s guas I 1 nn 00 pp qq rr residuais dom sticas e outra drenagem de guas pluviais ou similares e respetivas instala es elevat rias e de tratamento e dispositivos de descarga final Sistemas de Distribui o Predial canaliza es que prolongam o ramal de liga o a partir dos contadores at aos dispositivos de utiliza o do pr dio normalmente instaladas no pr dio ainda que possam estar instaladas em dom nio p blico Sistemas de Drenagem P blica de Aguas Residuais redes de drenagem p blica de guas residuais dom sticas e ainda redes de drenagem privados desde que destinados a utiliza o coletiva contemplando fundamentalmente a rede de coletores e o destino final dos efluentes Sistema p blico de recolha e deposi o de RSU engloba as seguintes componentes t cnicas i Deposi o coloca o dos diversos tipos de RSU devidamente acondicionados nos equipamentos de deposi o
90. midouros e ralos C mara de Ramal de Liga o dispositivo atrav s da qual se estabelece a liga o entre o Sistema Predial e o respetivo ramal de liga o que deve localizar se na edifica o junto ao limite de propriedade e em zonas de f cil acesso sempre que poss vel Canaliza o tubagem em geral enterrada que em conjunto com os respetivos acess rios integra a rede p blica de distribui o de gua Caudal o volume expresso em m3 de gua ou de guas residuais que atravessa uma dada se o duma canaliza o num determinado intervalo de tempo Coletor tubagem em geral enterrada destinada a assegurar a condu o das guas residuais dom sticas e industriais Contador ou Medidor de Caudal dispositivo que tem por finalidade a determina o do volume de gua utilizada ou de esgoto produzido podendo conforme os modelos fazer a leitura do 23 de maio de 2014 k D n N mero 75 caudal instant neo e do volume utilizado ou apenas deste e ainda registar esses volumes E de tipo mec nico eletromagn tico ou ultrass nico e possui eventualmente dispositivo de alimenta o de energia e emiss o de dados Concedente o Governo Regional da Madeira nos termos do Artigo 7 do Decreto Legislativo Regional n 7 2009 M de 12 de mar o Concession ria a ARM guas e Res duos da Madeira S A empresa de capitais exclusiva mente p blicos a quem o Governo Regional da Madeira concede
91. nada direcionadas ou n o aos grandes produtores gt 1 100 litros dia e sob condi es a definir casuisticamente Artigo 60 Recolha de monstros res duos s lidos verdes urbanos e res duos de constru o e demoli o RCD s de obras 1 particulares isentas de licen a A ARM assegura sob or amento e a pedido dos interessados a recolha e transporte a destino final autorizado ou licenciado dos monstros de res duos s lidos verdes urbanos e de res duos de constru o e demoli o RCD s de obras particulares isentas de licen a proibido colocar nas vias e noutros espa os p blicos monstros ou res duos s lidos verdes urbanos e RCD s de obras particulares isentas de licen a sem previamente solicitar a recolha ARM e obter confirma o de que a sua remo o se pode realizar O pedido referido no n mero anterior pode ser efetuado pessoalmente por escrito ou por correio eletr nico sendo necess rio fornecer os dados de utilizador e o tipo e volume dos res duos A remo o efetua se em data e num intervalo hor rio a acordar entre a ARM e o utilizador Aos utilizadores interessados compete transportar e acondicionar os monstros res duos s lidos verdes urbanos ou RCD s de obras particulares isentas de licen a no local indicado pela ARM segundo as instru es que a mesma fornecer A ARM n o recolhe quaisquer res duos no interior de habita es ou pr dios Para se efetuar a rec
92. nagem de guas residuais efetuada por meio de ramal de liga o A execu o das liga es das redes prediais rede p blica executada pelo pessoal da ARM ou por empresas ao seu servi o por si credenciadas para o efeito Em casos especiais a ARM pode autorizar que essa liga o seja feita pelos promotores desde que seja previamente acordada uma data para a sua execu o de modo a que a mesma possa ser fiscalizada pelo pessoal da ARM Artigo 50 Instala es de pr tratamento Se pelas suas caracter sticas as guas residuais n o forem admiss veis no sistema p blico de drenagem de guas residuais estas devem ser 24 T N mero 75 submetidas a um pr tratamento apropriado por parte do utilizador de modo a que seja poss vel a sua descarga no sistema nas condi es exigidas pela entidade gestora As despesas inerentes aos projetos e obras relativas instala o de pr tratamento e controlo de qualidade opera o e manuten o de equipamentos s o da responsabilidade dos utilizadores industriais As redes de drenagem de guas pluviais e de lavagem de parqueamentos de autom veis ou oficinas de autom veis devem ser encaminhadas para c maras separadoras de hidrocarbonetos e posteriormente para a rede p blica de drenagem pluvial devendo os hidrocarbonetos retidos ser conduzidos para um destino apropriado sob responsabilidade dos utilizadores Em todas as ind strias pass veis de
93. nce o e execu o dos sistemas p blicos de distribui o de gua e de drenagem de guas residuais da ARM da compet ncia do Conselho de Administra o da ARM Artigo 102 D vidas O esclarecimento de d vidas ou omiss es que possam surgir na interpreta o e aplica o deste Regulamento efetuado pela ARM Artigo 103 Persuas o e sensibiliza o A ARM atua no sentido de persuadir e sensibilizar os consumidores para o cumprimento do presente Regulamento e das diretivas que os pr prios servi os em resultado da pr tica e experi ncias adquiridas estabele am para o ideal funcionamento de todo o sistema e preserva o dos recursos naturais e do ambiente Artigo 104 Normas transit rias Durante o per odo da concess o ficam suspensas as normas das posturas e regulamentos municipais anteriores ades o ao Sistema Multimunicipal de Distribui o de Agua e de Saneamento B sico em Baixa da Regi o Aut noma da Madeira e ao Sistema Multimunicipal de Recolha de Res duos da Regi o Aut noma da Madeira que contrariem o disposto no presente Regulamento mantendo se em vigor nomeadamente as normas relativas limpeza urbana cuja jurisdi o mant m se no mbito das compet ncias municipais 40 CORRESPOND NCIA PUBLICA ES EXEMPLAR ASSINATURAS EXECU O GR FICA IMPRESS O DEP SITO LEGAL Il N mero 75 Uma lauda Duas lauda Tr s laudas Quatro lauda Cinco laudas S
94. ns veis pelo bom acondicionamento destes n o sendo permitida a deposi o a granel nos recipientes destinados deposi o de res duos S permitido depositar RSU nos recipientes destinados para o efeito sendo obrigat ria a deposi o no interior dos mesmos devendo ser respeitado integralmente o fim a que cada um deles se destina e deixando sempre fechada a respetiva tampa No caso especifico dos RSU indiferenciados a deposi o deve ser feita obrigatoriamente em sacos fechados N o permitida a deposi o nos recipientes de fra es de res duos diferentes daquelas a que os mesmos se destinam de acordo com o previsto na al nea nn do Artigo 4 Sempre que os recipientes se encontrem com a capacidade esgotada os respons veis pela deposi o de res duos devem ret los conve nientemente no local de produ o ou caso seja poss vel devem colocar os res duos no ponto de recolha mais pr ximo da sua habita o quando estes ainda tenham capacidade dispon vel N o permitida o desvio dos equipamentos de deposi o dos locais definidos quer sirvam a popula o em geral ou um produtor em particular E proibido remover res duos contidos nos equipamentos de deposi o Nas situa es onde ainda exista armazenamento coletivo nomeadamente casa do lixo a coloca o na via p blica e respetiva remo o ap s a recolha dos contentores a existentes da responsabilidade do condom ni
95. nto de gua de drenagem de guas residuais e aos equipamentos para recolha de RSU feita no mesmo dia da vistoria final da obra devendo a ARM ser notificada pela entidade licenciadora do dia e da hora por escrito com uma anteced ncia de 7 dias na presen a do promotor e de representantes das entidades licenciadora e gestora O auto de rece o definitiva exarado pela entidade licenciadora ap s a realiza o da vistoria final desde que os resultados obtidos estejam em conformidade com as exig ncias t cnicas definidas Cumpridas as formalidades previstas nos n meros anteriores promove se a liberta o da garantia prevista no n mero 9 do Artigo 72 do presente Regulamento As redes de abastecimento de gua e de drenagem de guas residuais urbanas referentes a obras promovidas por outras entidades p blicas ou privadas nomeadamente novos arruamentos ficam afetas aos sistemas concessionados ap s as suas rece es definitivas revertendo para a Concedente no t rmino do per odo da concess o Artigo 75 Fiscaliza o e execu o de redes prediais de distribui o de gua e de drenagem de guas residuais Ts A instala o das redes prediais de distribui o de gua e de drenagem de guas residuais s pode ser executada por pessoas singulares ou coletivas legalmente habilitadas para o efeito As obras de redes de infraestruturas prediais de distribui o de gua e de drenagem de guas r
96. o mediante pagamento nos termos definidos no presente Regulamento Sem preju zo do disposto no Artigo 58 do presente Regulamento o servi o de recolha de res duos s lidos urbanos considera se dispon vel nos termos definidos no n 4 do Artigo 59 do Decreto Lei 194 2009 de 20 de agosto Artigo 10 Direito continuidade do servi o O abastecimento de gua aos utilizadores deve ser assegurado de forma cont nua s podendo ser interrompido no caso de se verificar alguma das seguintes situa es a Deteriora o na qualidade da gua distribu da ou previs o da sua ocorr ncia iminente b Aus ncia de condi es de salubridade no sistema predial devidamente confirmadas pelas autoridades sanit rias c Trabalhos de repara o ou substitui o de ramais de liga o quando n o seja poss vel recorrer a liga es tempor rias d Trabalhos de repara o ou substitui o dos sistemas p blicos concessionados ou dos sistemas prediais sempre que exijam essa suspens o e Casos fortuitos ou de for a maior nomeadamente inc ndios inunda es e redu o imprevista do caudal ou polui o temporariamente incontrol vel das capta es f Modifica o programada das condi es de explora o dos sistemas concessionados ou altera o justificada das suas condi es t cnicas de funcionamento nomeadamente resultantes da redu o dos caudais disponibilizados pelas origens g Dete o de liga
97. o e ou dos respetivos moradores Artigo 55 Equipamentos de deposi o Para efeitos de deposi o dos RSU s o utilizados os seguintes equipamentos conforme for estipulado pela ARM a Contentores de superf cie de utiliza o coletiva de capacidade vari vel colocados pela ARM nas vias e outros espa os p blicos b Ilhas ecol gicas bateria de contentores enterrados normalmente incluindo ecoponto colocados pela ARM nas vias e outros espa os p blicos I 25 S o ainda de considerar para efeitos de deposi o seletiva a Ecoponto de superf cie baterias de contentores destinados a receber fra es valoriz veis de RSU b Ecocentros reas vigiadas destinadas rece o de fra es valoriz veis de RSU onde podem ser utilizados os equipamentos dispon veis para a sua deposi o c Compostores individuais equipamento destinado a ser colocado nos jardins para receber os res duos verdes e a fra o org nica dos res duos produzidos nas cozinhas com o objetivo de produzir um fertilizante org nico ou seja o composto Artigo 56 Hor rio de deposi o A coloca o de RSU nos recipientes destinados recolha indiferenciada situados na via p blica s permitida entre 18 horas da v spera e as 9 horas do dia previsto para a sua recolha por parte da ARM A deposi o nos contentores destinados recolha de res duos recicl veis existentes na via p blica pode ser efetuada
98. o e planeamento dos recursos h dricos k Permitir que a ARM execute os trabalhos considerados necess rios para renovar alterar o ramal de liga o do seu contador quando aquele se localizar total ou parcialmente na sua propriedade ou quando se justifique sendo obriga o desta repor as reas objeto de interven o nas condi es existentes antes da mesma 23 de maio de 2014 N mero 75 D Permitir a inspe o ou substitui o dos contadores que se encontrem no interior da propriedade do utilizador enquanto estes n o forem mudados para locais de acesso p blico por representantes da ARM devidamente identificados durante o dia e dentro das horas normais de servi o mediante aviso pr vio m N o aceder aos sistemas de abastecimento e de drenagem sem pr via autoriza o da ARM nomeadamente para abrir caixas ou intervir em rg os de manobra tamponar ramais de liga o lan ar nas redes de drenagem mat rias e subst ncias qualificadas por lei como interditas entre outros n N o efetuar qualquer interven o no sistema de abastecimento de gua a montante dos contadores ou a jusante da c mara de ramal de liga o sendo a ARM ou empresas por ela credenciadas as nicas entidades que podem efetuar tais interven es o N o utilizar origens pr prias de guas para fins de consumo humano salvo em casos excecionais devidamente autorizados pela Autoridade Regional da Agua mediante parecer da A
99. o o plastificado ou com qu mico e o cart o contaminado com outro tipo de res duos nomeadamente alimentares n o podendo conter clips agrafos ou qualquer outro material que ponha em causa a sua reciclagem v 4 Vidro Misturas de vidro recolhidas separadamente contendo vidro de embalagem limpo e isento de rolhas c psulas ou r tulos Monstros objetos volumosos fora de uso provenientes das habita es unifamiliares e plurifamiliares que pelo seu volume forma ou dimens es n o possam ser recolhidos pelos meios normais de remo o Res duos verdes urbanos os provenientes da limpeza e manuten o dos jardins ou hortas das habita es unifamiliares ou plurifamiliares nomeadamente aparas ramos troncos ervas e cortes de relva v 2 1 fP viii 23 de maio de 2014 Res duos de Constru o e Demoli o RCD s de obras particulares isentas de licen a e n o submetidas a comunica o pr via res duos provenientes de obras particulares de acordo com o n 2 do artigo 3 do Decreto Lei n 46 2008 de 12 de mar o na sua atual reda o Res duos s lidos urbanos especiais 1 ii iii iv vi vii viii ix Res duos s lidos comerciais equipar veis a RSU os produzidos por um ou v rios estabelecimentos comerciais ou do sector de servi os que pela sua natureza ou composi o sejam semelhantes aos res duos s lidos dom sticos e cuja produ o di ria
100. o recetor Tratamento de gua para consumo humano conjunto dos processos f sicos qu micos e ou biol gicos necess rios para conferir gua as caracter sticas necess rias para o consumo humano Utilizadores pessoas singulares ou coletivas p blicas ou privadas a quem sejam assegurados de forma continuada servi os de abastecimento de gua e recolha de efluentes dom sticos e recolha de res duos e que n o tenham como objeto da sua atividade a presta o desses mesmos servi os a terceiros Zona de Abastecimento rea geogr fica de um sistema de abastecimento de gua previamente definida na qual a gua distribu da para consumo humano provinda de uma ou mais origens pode ser considerada uniforme Artigo 5 Princ pios gerais Os servi os de abastecimento p blico de gua de saneamento de guas residuais urbanas e de recolha e deposi o de RSU s o prestados de acordo com os seguintes princ pios a b c d e Da universalidade e da igualdade no acesso Da garantia da qualidade do servi o e da prote o dos interesses dos utilizadores Da transpar ncia na presta o dos servi os Da prote o da sa de p blica e do ambiente Da garantia da efici ncia e melhoria cont nua na utiliza o dos recursos afetos respondendo evolu o das exig ncias t cnicas e s melhores t cnicas ambientais dispon veis Da promo o da solidariedade econ mica e social do correto ordenam
101. olha os res duos verdes devem respeitar as seguintes condi es a Os ramos das rvores n o podem exceder 1 metro de comprimento e os troncos com di metros superior a 20 cent metros n o podem exceder os 0 5 metros b As ramagens devem ser amarradas com corda ou fio apropriado n o podendo ultrapassar 1 metro de di metro c Todos os res duos verdes que n o sejam poss veis de acondicionar com corda ou fio apropriado tais como relva aparas de sebes ou outros devem ser acondicionados em sacos pl sticos 23 de maio de 2014 8 N mero 75 Para que se possa efetuar a recolha os res duos de constru o e demoli o RCDY s de obras particulares isentas de licen a devem respeitar as seguintes condi es a Os elementos individuais dos v rios tipos de inertes a recolher n o podem exceder os 0 5 metros de comprimento nem os 20 kg de peso e o volume total de res duos produzidos n o pode exceder 1 0 m3 ou conter quaisquer res duos considerados perigosos b Os res duos com superf cies cortantes devem ser devidamente acondicionados de forma a n o provocar perigo a quem tiver de os manusear A ARM tem o direito de recusar a presta o de servi o prevista nos n meros anteriores sempre que as caracter sticas e ou quantidades dos res duos a recolher n o sejam compat veis com o equipamento de recolha dispon vel ou os acessos condicionem a desloca o dos ve culos e ou equipamentos de recol
102. oli o RCD s de obras particulares isentas de licen a CAP TULO II Projeto e Normas T cnicas Artigo 61 Sistemas de deposi o de RSU Artigo 62 Projetos de loteamento constru o reconstru o amplia o e remodela o de edif cios CAP TULO III Deposi o e Remo o de Res duos S lidos Urbanos Especiais exceto RCD s Artigo 63 Recolha de res duos s lidos especiais urbanos I CAP TULO IV Obras de constru o e demoli o Artigo 64 Res duos de constru o e demoli o RCD s Artigo 65 Decurso da obra Artigo 66 Vistoria T TULO V DISPOSI ES COMUNS S INFRAESTRUTURAS DE ABASTECIMENTO DE GUA DRENAGEM DE GUAS RESIDUAIS E RECOLHA DE RSU CAP TULO I Conce o de novas infraestruturas Artigo 67 Recolha de elementos de base para os projetos Artigo 68 Qualidade dos materiais Artigo 69 Constru o Artigo 70 Responsabilidade t cnica pela elabora o dos projetos Artigo 71 Responsabilidade t cnica pela execu o das obras Artigo 72 Rece o provis ria e garantias Artigo 73 Deveres e obriga es do promotor na fase de garantia Artigo 74 Rece o definitiva Artigo 75 Fiscaliza o e execu o de redes prediais de distribui o de gua e de drenagem de guas residuais T TULO VI CONTRATOS FATURA O TARIF RIO E PAGAMENTO DE SERVI OS CAP TULO I Contratos Artigo 76 Tipos de contratos Artigo 77 Elabora o
103. ons vel pela execu o da mesma Artigo 72 Rece o provis ria e garantias A vistoria para efeitos da rece o provis ria dos trabalhos associados s redes p blicas de abastecimento de gua de drenagem de guas residuais e aos equipamentos instalados para deposi o de RSU executadas por terceiros pode ser efetuada em simult neo com a das restantes infraestruturas por parte da entidade licenciadora devendo a ARM ser notificada por escrito com uma anteced ncia de 7 dias do dia e da hora qual devem comparecer para o efeito o promotor e os representantes das entidades licenciadora e gestora Previamente vistoria a ARM em conjunto com o promotor faz os testes de aceita o necess rios para a rece o provis ria das obras associadas s infraestruturas de abastecimento de gua e de drenagem de guas residuais Os testes de aceita o no caso de canaliza es de abastecimento de gua incluem testes de press o lavagem e desinfe o e s o realizados a expensas do promotor Caso os testes n o sejam satisfat rios e a situa o n o possa ser solucionada at data prevista para a vistoria e rece o provis ria a ARM informa a entidade licenciadora para que esta se assim o desejar adie a data da vistoria No caso dos testes de aceita o das infraestruturas serem satisfat rios o auto de rece o provis ria exarado pela entidade licenciadora e assinado por todos os intervenient
104. os projetos das redes p blicas de drenagem de guas residuais Artigo 39 Disposi es t cnicas de sistemas p blicos de drenagem Artigo 40 Elementos dos projetos de redes prediais de guas residuais CAP TULO III Descarga de guas Residuais Industriais sistema Artigo 41 Direitos dos utilizadores industriais Artigo 42 Deveres dos utilizadores industriais Artigo 43 Condi es de liga o Artigo 44 Descargas acidentais Artigo 45 Controlo e fiscaliza o Artigo 46 M todos de amostragem de medi o de caudal e de an lise Artigo 47 Pedido de descarga de guas residuais industriais Artigo 48 Autoriza o de descarga de guas residuais industriais Artigo 49 Liga o ao sistema p blico de drenagem de guas residuais Artigo 50 Instala es de pr tratamento Artigo 51 Qualidade das descargas em coletores das redes concessionadas Artigo 52 Per odo de transi o T TULO IV SERVI O DE RECOLHA E DEPOSI O DE RSU CAP TULO I Sistema de gest o de res duos s lidos Artigo 53 Hierarquia da gest o de res duos Artigo 54 Responsabilidades Artigo 55 Equipamentos de deposi o Artigo 56 Hor rio de deposi o Artigo 57 Sistema de gest o de RSU Artigo 58 Instala o de equipamentos de RSU indiferenciados Artigo 59 Recolha seletiva de RSU Artigo 60 Recolha de monstros Res duos s lidos verdes urbanos e res duos de constru o e dem
105. ou de for a maior d Dete o de liga es clandestinas ao sistema p blico e Verifica o de descargas com caracter sticas de qualidade em viola o dos par metros legais e regulamentares aplic veis f Mora do utilizador no pagamento da utiliza o do servi o de drenagem quando n o seja poss vel a interrup o do servi o de abastecimento de gua e sem preju zo da necessidade de aviso pr vio nos termos previstos na legisla o aplic vel g Recusa do consumidor no cumprimento do disposto no n 4 do Artigo 88 A recolha p blica de RSU s pode ser interrompida no caso de se verificar alguma das seguintes situa es a Por raz es de obras programadas que impe am o tr nsito rodovi rio b Casos fortuitos ou de for a maior c Recusa do consumidor no cumprimento do disposto no n 4 do Artigo 88 A ARM deve comunicar aos utilizadores com 48 horas 2 dias de anteced ncia qualquer interrup o programada no abastecimento de gua ou na recolha de guas residuais urbanas e de RSU atrav s de publica o num dos jornais locais mais lidos da Regi o e ainda no s tio da internet da ARM Quando ocorrer qualquer interrup o n o programada no abastecimento de gua aos utilizadores a ARM deve informar os utilizadores que o solicitem da dura o estimada da interrup o sem preju zo da disponibiliza o desta informa o no respetivo s tio da Internet e da utiliza o de meios
106. produzir gorduras as redes de drenagem dessas guas devem ser encaminhadas para c maras separadoras de gorduras e posteriormente para a rede p blica de drenagem residual devendo as gorduras retidas ser periodicamente conduzidas para um destino apropriado sob a responsa bilidade dos utilizadores Artigo 51 Qualidade das descargas em coletores das redes concessionadas N o podem ser descarregadas nos sistemas p blicos de drenagem concessionados guas residuais com concentra es que excedam os correspondentes valores limite de emiss o VLE indicados no n mero 2 deste artigo Os valores limite de emiss o VLE obrigat rios s o os constantes das normas gerais e espec ficas seguintes a Normas gerais i pH entre 6 0 e 9 0 ii Temperatura n o superior a 30 C iii A cor n o deve exceder 45 unidades da escala Pt Co ou ser vis vel ap s uma dilui o de 1 20 com esgoto dom stico t pico iv Os s lidos grosseiros n o devem ter dimens o superior a 3 cm v Concentra o de s lidos suspensos totais SST inferior a 1000 mg l vi Car ncia qu mica de oxig nio CQO inferior a 2000 mg l vii A raz o CBO5 CQO igual ou superior a 0 25 viii Ars nio total inferior a 1 mg l ix Chumbo total inferior a 1 mg l x C dmio total inferior a 0 2 mg l xi Cr mio total inferior a 2 mg l xii Cr mio hexavalente inferior a 0 1 mg l xiii Cobre total inferior a 1 mg l xiv N quel tota
107. r ARM o ramal de liga o para abastecimento de gua o qual s pode ser instalado por pessoal desta ou de entidades ao seu servi o Cada pr dio normalmente abastecido por um nico ramal podendo em casos especiais devidamente fundamentados e aprovados pela ARM o abastecimento ser assegurado por dois ou mais ramais Os ramais para habita es unifamiliares s o executados por defeito com um di metro interior de 25 mm O di metro estipulado no n mero anterior pode ser substitu do por outro a requerimento dos interessados os quais devem fundamentar a respetiva necessidade Os pr dios constitu dos em propriedade horizontal devem possuir um ramal por cada acesso direto via p blica 14 N mero 75 O ramal de liga o para cada fogo n o pode atravessar qualquer depend ncia ou comparti mento de propriedade diferente Cada ramal de liga o de gua ou sua ramifica o deve ter na via p blica ou no muro confinante uma v lvula de ramal de modelo apropriado que permita a suspens o do abastecimento desse ramal ou ramifica o Salvo em casos urgentes ou de for a maior os quais devem de imediato ser comunicados ARM as v lvulas de ramal s podem ser manobradas por funcion rios desta Artigo 18 Conserva o e substitui o de ramais A conserva o substitui o ou renova o dos ramais de liga o compete ARM e feita a expensas desta Quando as repara es na
108. r a Entidade Gestora dos custos fixos incorridos na constru o conserva o e manuten o dos sistemas necess rios presta o do servi o permitindo recuperar custos marginais de longo prazo de uma subscri o adicional do servi o nomeadamente o atendimento a fatura o e custos associados as leituras e o fornecimento e manuten o de instrumentos de medi o Tarifa Vari vel valor ou conjunto de valores unit rios aplic veis em fun o do n vel de tt uu vy ww XX 1 N mero 75 utiliza o em cada intervalo temporal visando remunerar a Entidade Gestora pelos custos incorridos com a presta o do servi o n o abrangidos na Tarifa Fixa Ser determinada pela soma das parcelas do produto do Volume consumido por cada escal o com par metros definidos pelo pre o unit rio respetivo Tarif rio Social tarif rio com tarifas reduzidas para Utilizadores Dom sticos cujo agregado familiar re na as condi es definidas no artigo 96 do presente Regulamento Tarif rio Familiar tarif rio com ajustamento para Utilizadores Dom sticos dos escal es de consumo em fun o da dimens o do agregado familiar e re na as condi es definidas no artigo 96 do presente Regulamento Tratamento de guas residuais conjunto dos processos f sicos qu micos e ou biol gicos necess rios para conferir aos efluentes as caracter sticas necess rias para a sua emiss o no mei
109. rantia Nas obras a integrar o Sistema Multimunicipal de Distribui o de Agua e Saneamento B sico em Baixa e o Sistema Multimunicipal de Recolha de Res duos da Regi o Aut noma da Madeira realizadas por entidades p blicas ou privadas todas as repara es a realizar durante a fase de garantia s o da responsabilidade dos respetivos promotores at que as obras sejam recebidas definitivamente pela ARM nos termos referidos no presente Regulamento Nos casos a que se refere o n mero anterior sendo o abastecimento de gua um servi o p blico essencial a ARM pode executar as interven es necess rias para resolver eventuais anomalias no funcionamento dos sistemas caso os promotores n o assumam e executem as interven es necess rias com a urg ncia que a situa o requeira a expensas do promotor Os promotores podem sempre acompanhar a execu o das obras de repara o que a ARM execute por falta de resposta atempada daqueles A aprova o das infraestruturas de distribui o de gua pela ARM nos termos do n mero 5 do artigo anterior n o acarreta qualquer responsabilidade para a por danos motivados por 32 1 N mero 75 roturas das referidas canaliza es ou por mau funcionamento dos dispositivos de manobra e seguran a que ocorram at rece o definitiva Artigo 74 Rece o definitiva A vistoria para efeitos da rece o definitiva dos trabalhos associados a infraestruturas de abastecime
110. ria descritiva e justificativa em que conste a indica o dos aparelhos a instalar natureza de todos os materiais e acess rios tipos de juntas condi es de assentamento e calibres das tubagens e c lculos justificativos b Pe as desenhadas necess rias representa o do tra ado das tubagens com indica o da localiza o dos aparelhos sanit rios calibres das tubagens cotas das v rias caixas de reuni o plantas e cortes de todos os pisos definidores das condi es t cnicas de funcionamento e liga o caixa intercetora do ramal de liga o incluindo topografia do terreno e das infraestruturas confinantes c Planta de localiza o georreferenciada escala 1 2000 d Termo de responsabilidade do projeto da obra assinado pelo respetivo autor devidamente habilitado e certificado pela respetiva associa o p blica atestando a conformidade do projeto com a legisla o em vigor e com as especifica es t cnicas em vigor na ARM 22 N mero 75 No caso de pr dios ou fra es onde se preveja que possam vir a ser instalados estabelecimentos de hotelaria ou restaura o o projeto da rede de guas residuais deve obrigatoriamente prever uma c mara retentora de gorduras conveniente mente localizada para permitir a sua limpeza peri dica Nos pr dios em que se prevejam garagens oficinas parques de viaturas ou similares o projeto da rede de guas residuais deve obrigatoriamente prever um
111. rias e Esta es de Tratamento de guas Residuais e dos res duos s lidos pelas Esta es de Triagem de Transfer ncia e de Tratamento Estrutura tarif ria conjunto de regras de c lculo expressas em termos gen ricos aplic veis a um conjunto de valores unit rios e outros par metros Fossa S ptica tanque de decanta o destinado a criar condi es adequadas decanta o de s lidos suspensos deposi o de lamas e ao desenvolvimento de condi es anaer bicas para a decomposi o de mat ria org nica Inspe o atividade conduzida por colabora dores da ARM ou por esta acreditados que visa verificar se est o a ser cumpridas todas as obriga es decorrentes do presente Regulamento sendo em regra elaborado um relat rio escrito da mesma ficando os resultados registados de forma a permitir ARM avaliar a operacionalidade das infraestruturas e tomar medidas corretivas apropriadas C maras I w x y Z aa bb cc dd ee Lamas mistura de gua e de part culas s lidas separadas dos diversos tipos de gua por processos naturais ou artificiais Opera es Urban sticas as opera es materiais de urbaniza o de edifica o utiliza o dos edif cios ou do solo desde que neste ltimo caso para fins n o exclusivamente agr colas pecu rios florestais mineiros ou de abastecimento p blico de gua Posi o Georreferenciada coordenadas do Sistema de P
112. roje o Cartogr fica UTM Datum Base SE Fuso 28 Proje o de Gauss Kruger com fator de escala 0 9996 Elips ide de Hayford unidades em metros Pr tratamento das guas Residuais processo a cargo do utilizador destinado redu o da carga poluente redu o ou elimina o de certos poluentes espec ficos ou regulariza o de caudais de forma a tornar determinadas guas residuais aptas a serem rejeitadas nos sistemas p blicos de drenagem Ramal de Liga o de gua o tro o de canaliza o destinado ao servi o de abaste cimento de gua de um pr dio compreendido entre a rede p blica em que estiver inserido e o contador ou medidor de caudal que delimita a rede predial E Ramal de Liga o de Aguas Residuais o tro o de canaliza o que tem por finalidade assegurar a recolha e condu o das guas residuais dom sticas desde as c maras de ramal de liga o at ao coletor p blico s Rede P blica de Distribui o de Agua o sistema instalado na via p blica em terrenos do dom nio p blico municipal ou outros sob concess o especial ou em regime para a distribui o da gua para consumo humano desde os reservat rios ou capta es ou esta es de tratamento de gua at ao contador Rede P blica de Drenagem de Aguas Residuais o sistema instalado na via p blica em terrenos do dom nio p blico municipal ou outros sob concess o especial ou em regime de servid o constitu do pelo
113. ros anteriores prestada por meio de dep sito em dinheiro cheque visado transfer ncia eletr nica de garantia banc ria ou seguro cau o Findo o contrato de fornecimento a cau o prestada restitu da ao consumidor deduzida dos montantes eventualmente em d vida No ato de pagamento da cau o em dinheiro emitido o respetivo recibo sendo suficiente a sua apresenta o para o levantamento do dep sito bem como a exibi o do bilhete de identidade ou do cart o do cidad o do titular do contrato CAP TULO II Fatura o e leituras Artigo 88 Fatura o A fatura o tem periodicidade mensal conforme decorre do n mero 2 do artigo 9 da Lei n 23 96 de 26 de julho na sua atual reda o Das faturas consta informa o clara tendo em considera o a melhor compreens o por parte do utilizador sobre as seguintes quest es a Discrimina o dos servi os prestados e das tarifas aplicadas b Identifica o clara dos montantes prazos e formas de pagamento c Informa o sobre os contactos locais e hor rios de contacto dos servi os de apoio ao utilizador nomeadamente locais de atendimento presencial atendimento telef nico fax s tios na Internet e endere o eletr nico bem como a forma de contacto para falhas de abastecimento roturas na via p blica entre outros A fatura o atende aos tipos de tarifas e conjunto de valores consagrados na estrutura tarif ria aplic vel em v
114. rovis ria de um outro contador sempre que considere conveniente sem qualquer encargo para o utilizador A ARM deve ainda proceder substitui o do contador se a Este atingir o termo da vida til b Tiver conhecimento de qualquer anomalia por raz es de explora o e controlo metrol gico Na data de substitui o deve ser entregue ao utilizador um documento onde conste as leituras registadas pelo contador substitu do e pelo novo que a partir desse momento passa a registar o consumo de gua O documento a que refere o n mero anterior deve ser depositado na caixa do correio ou se esta n o existir na caixa do contador se o utilizador n o estiver presente aquando da substitui o Artigo 25 Liga o rede p blica de distribui o de gua Nenhuma infraestrutura de distribui o de gua nomeadamente em arruamentos urbaniza es loteamentos arranjos exteriores a edif cios ou redes prediais pode ser ligada rede p blica de distribui o sem que satisfa a todas as condi es regulamentares A execu o das liga es rede p blica de distribui o de gua das redes em arruamentos urbaniza es loteamentos arranjos exteriores a edif cios ou redes prediais s pode ser executada pelo pessoal da ARM ou de empresas ao seu servi o por si credenciadas para o efeito As liga es rede p blica das redes de urbaniza es loteamentos ou arranjos exteriores a edif cios s
115. ruturas em obras de urbaniza o loteamentos ou arranjos exteriores a edif cios que envolvam infraestruturas de drenagem de guas residuais a entidade licenciadora deve seguir o disposto no n 2 do Artigo 37 no que diz respeito ao envio do projeto ARM para parecer t cnico Sem preju zo de outras disposi es legais em vigor o projeto para a execu o de redes p blicas de drenagem de guas residuais urbanas deve ser instru dos com os seguintes elementos a Mem ria descritiva e justificativa incluindo c lculo hidr ulico da rede residual e dimensionamento de todos os rg os necess rios para a correta aprecia o do projeto estimativa or amental dos trabalhos a realizar o ponto de liga o s redes p blicas de drenagem de guas residuais existentes o calibre e tipo de tubagem e acess rios entre outros b Pe as desenhadas i Planta de localiza o georreferenciada escala de 1 2000 ii Planta de implanta o georrefe renciada escala de 1 100 1 200 ou 1 500 com as infraestruturas incluindo tra ado dos coletores e suas sec es tipologia do loteamento ao n mero de lotes e rea destes iii Perfil longitudinal dos coletores iv Perfil transversal da vala e pormenor das c maras de visita v Outras pe as desenhadas ou porme nores necess rios compreens o das solu es adotadas nomeadamente se envolverem esta es elevat rias atravessamento de cursos de gua
116. s Sempre que um particular ou empresa deseje intervir na via p blica deve dirigir se ARM para comunicar a respetiva interven o e solicitar o cadastro das infraestruturas existentes no local Caso um particular ou empresa provoque roturas ou anomalias nas infraestruturas e ou equipamentos da ARM fica obrigado a proceder ao pagamento dos custos inerentes repara o e outros preju zos sofridos pela ARM na decorr ncia do dano causado de acordo com or amento e fatura a apresentar Compete aos propriet rios usufrutu rios ou arrendat rios manter em bom estado de limpeza e conserva o as fossas s pticas as c maras Jil 23 de maio de 2014 separadoras de gorduras e ou hidrocarbonetos em funcionamento podendo o servi o de limpeza ser efetuado pela ARM mediante requerimento e respetivo pagamento em conformidade com o tarif rio aplic vel Artigo 15 Obriga es dos utilizadores e dos propriet rios ou 1 usufrutu rios Para al m de outros deveres constantes do presente Regulamento s o ainda obriga es dos utilizadores dos propriet rios e usufrutu rios a Cumprir as disposi es de toda a legisla o em vigor na parte que lhes aplic vel b N o fazer uso indevido ou danificar qualquer componente dos sistemas p blicos de abastecimento de gua de drenagem de guas residuais e de recolha de res duos c N o alterar os ramais de liga o de abastecimento de gua e de drenag
117. s exteriores a edif cios que envolvam infraestruturas de distribui o de gua a entidade licenciadora deve seguir o disposto no n 2 do Artigo 27 em rela o ao envio do projeto ARM para emiss o de parecer t cnico Sem preju zo de outras disposi es legais em vigor o projeto para a execu o de redes p blicas de distribui o de gua deve ser instru do com os seguintes elementos a Mem ria descritiva e justificativa incluindo c lculo hidr ulico e dimensiona mento de todos os rg os necess rios para a correta aprecia o do projeto a estimativa or amental dos trabalhos a realizar o ponto de liga o s redes p blicas de abasteci mento de gua existentes e caso se justifique a origem alternativa da gua o consumo di rio previs vel o calibre o tipo de tubagem e acess rios entre outros b Pe as desenhadas i Planta de localiza o georreferenciada escala de 1 2000 23 de maio de 2014 N mero 75 ii Planta de implanta o georreferen ciada escala de 1 100 1 200 ou 1 500 com as infraestruturas incluindo tra ado das tubagens e suas sec es com refer ncia expressa ao esquema de n s tipologia do loteamento ao n mero de lotes e reas destes iii Perfil transversal da vala e pormenor dos ramais de liga o iv Outras pe as desenhadas ou pormenores necess rios compreens o das solu es adotadas nomeadamente quando estiverem previstos dispositivos d
118. seguintes situa es a A unidade industrial registe um aumento de produ o igual ou superior a 25 da m dia das produ es totais dos ltimos tr s anos b Se verifiquem altera es qualitativas ou quantitativas das suas guas residuais c Haja altera o do utilizador industrial a qualquer t tulo Artigo 48 Autoriza o de descarga de guas residuais industriais Ap s an lise do requerimento a que se refere o artigo anterior a ARM pode a Autorizar a descarga restri o b Autorizar a descarga condicionalmente c N o autorizar a descarga sem qualquer A autoriza o condicionada e a n o autoriza o de descarga s o sempre fundamentadas A autoriza o de descarga de guas residuais industriais no sistema p blico de drenagem v lida por um per odo m ximo de tr s anos desde que n o se verifique nenhuma das situa es mencionadas no n mero 2 do artigo anterior Caso o utilizador industrial pretenda a renova o da autoriza o de descarga deve requer la com anteced ncia m nima de 30 dias teis em rela o data limite do prazo de validade anterior Com a emiss o da autoriza o de descarga definido o controlo a efetuar pelo utilizador industrial tendo em conta o disposto no artigo 51 do presente Regulamento Artigo 49 Liga o ao sistema p blico de drenagem de guas residuais A descarga de guas residuais industriais no sistema p blico de dre
119. semelhantes aos res duos s lidos dom sticos e cuja produ o di ria n o exceda os 1100 litros Res duos s lidos industriais equiparados a RSU os produzidos por uma nica entidade em resultado de atividades acess rias da atividade industrial que pela sua natureza ou composi o sejam semelhantes aos res duos s lidos dom sticos nomeadamente os provenientes de refeit rios e de escrit rios e cuja produ o di ria n o exceda os 1100 litros Res duos s lidos hospitalares n o contaminados equiparados a RSU os produzidos em unidades de presta o de cuidados de sa de incluindo as atividades m dicas de diagn stico tratamento e preven o de doen a em seres humanos ou animais e as atividades de investiga o relacionadas que n o estejam contami nados nos termos da legisla o em vigor que pela sua natureza ou composi o sejam semelhantes aos res duos s lidos dom sticos e cuja produ o di ria n o exceda os 1100 litros Os res duos definidos nas subal neas anteriores podem ser constitu dos por diferentes fra es nomeadamente v 1 Indiferenciados Misturas de res duos provenientes de recolha n o seletiva Embalagens Misturas de embalagens recolhidas separadamente desde que n o estejam contaminadas com produtos ou mat rias que care am de tratamento especifico nos termos da legisla o em vigor v 3 Papel e cart o Misturas de papel e cart o recolhidas separadamente excluind
120. stecimento que n o sejam prediais de 90 mm e em casos excecionais de di metro 63 mm sujeito aprova o da ARM sendo 1 6 MPa a classe de press o m nima para todos os materiais e 3 mm a espessura m nima admitida no caso de materiais pl sticos A qualidade dos materiais a aplicar bem como a execu o das redes p blicas de abastecimento de gua devem cumprir com as condi es t cnicas definidas no parecer emitido pela ARM nos termos do n 2 do Artigo 27 I 17 As redes p blicas de abastecimento de gua s o dotadas com v lvulas de seccionamento convenientemente posicionadas nos cruzamentos e nos entroncamentos das redes E obrigat ria a instala o de v lvulas de corte nos ramais e nas instala es que possam ser isoladas Todas as v lvulas de seccionamento nas redes de adu o e distribui o devem ser em FFD revestidas a epoxy com 250 um com cunha el stica flangeadas classe de press o m nima PN16 com sistemas de fixa o totalmente em a o inoxid vel AISI316 podendo ser aceites equipamentos alternativos desde que de qualidade equivalente e aprovados pela ARM As v lvulas de seccionamento referidas no n mero anterior s o sempre instaladas em caixas visit veis de dimens o e formato adequado Nos pontos baixos da rede devem existir sempre ramais para descarga de fundo e quando se justifique nos pontos altos marcos de ventosa Artigo 30 Elementos dos projetos das redes pred
121. tantes n o suspensivo reclama es Artigo 98 Contraordena es As contraordena es o seu processamento e aplica o s o os definidos no n 2 do artigo 72 e art 73 do Decreto Lei n 194 2009 de 20 de agosto na sua atual reda o e no diploma que procede cria o do Sistema Multimunicipal de Aguas e de Res duos da Regi o Aut noma da Madeira Artigo 99 Responsabilidade civil e ou criminal O pagamento da coima n o exonera o infrator de eventual responsabilidade civil e ou criminal que caiba ao caso Artigo 100 Responsabilidade civil 1 Para al m das coimas aplicadas o infrator respons vel pelo pagamento dos materiais e trabalhos que derivem da corre o da infra o cometida Nos casos em que a infra o cometida implique o corte do abastecimento sem pr vio aviso n o h lugar reposi o enquanto estiver em falta o pagamento dos trabalhos e materiais envolvidos na regulariza o da situa o No caso de se verificar a ocorr ncia dos il citos previstos no presente Regulamento relativos a descargas impr prias de quaisquer tipos de res duos e independentemente do respetivo procedimento contraordenacional a ARM ordena que os respons veis procedam remo o dos res duos no prazo m ximo de 24 horas T TULO VIII Disposi es finais Artigo 101 Aprova o de normas e minutas A aprova o das normas e especifica es t cnicas relativas co
122. u dos de forma a salva guardar a sa de p blica ambiente e qualidade de vida dos cidad os Para servi o das habita es dispersas afastadas de vias principais e com acessos nicos e dif ceis para viaturas especiais de recolha a ARM coloca equipamentos de deposi o no local de entroncamento com a via ou o arruamento principal Sempre que se verifiquem condi es de acessibilidade do tr fego dificultadas ou operacionalmente seja uma solu o onerosa e com impacto social reduzido os equipamentos s o instalados no entroncamento ou cruzamento de vias mais pr ximo desde que da n o advenham inc modos consider veis para os utilizadores Artigo 59 Recolha seletiva de RSU Na rea de concess o da ARM o sistema de deposi o associado recolha seletiva de res duos baseia se em contentores agrupados em ecopontos de superf cie ou contentores enterrados fazendo parte das ilhas ecol gicas Jil 23 de maio de 2014 A utiliza o dos equipamentos mencionados no n mero anterior exclusivamente destinado aos produtores dom sticos ou equiparados cuja deposi o de materiais recicl veis n o compro meta a boa utiliza o dos mesmos Os produtores di rios de recicl veis que excedam os 1 100 litros devem utilizar os ecocentros ou outros locais que venham a ser criados para o efeito A ARM pode definir sistemas complementares de recolha seletiva a implementar em zonas espec ficas da rea concessio
123. u em regime de exclusividade a explora o e gest o do Sistema Multimunicipal de Distribui o de Agua e de Saneamento B sico e do Sistema Multimunicipal de Recolha de Res duos em Baixa da Regi o Aut noma da Madeira a qual integra os munic pios voluntaria mente aderentes nos termos do Decreto Legislativo Regional n 7 2009 M de 12 de mar o Contrato o documento celebrado entre a Entidade Gestora e qualquer pessoa singular ou coletiva p blica ou privada pelo qual estabelecida entre as partes uma rela o de presta o por tempo indeterminado ou tempor rio do Servi o nos termos e condi es do presente Regulamento Controlo pr vio conjunto de procedimentos de controlo administrativo de responsabilidade municipal pr vios execu o das opera es urban sticas de acordo com o Regime Jur dico da Urbaniza o e da Edifica o em vigor o Entidade Gestora a ARM Aguas e Res duos da p q r s t Madeira S A adiante designada por ARM exercendo a sua atividade de acordo com o modelo de presta o direta do Servi o Entidades licenciadoras as Municipais Entidade titular em alta a entidade respons vel pela gest o das redes em alta ou seja da gua destinada a consumo humano pelas capta es esta es de tratamento grandes reservat rios e adutoras at aos pontos de entrega das guas residuais dom sticas pelos emiss rios esta es elevat
124. u coletiva com finalidade comercial industrial ou de presta o de servi os as entidades que integram o setor p blico empresarial os respons veis pelas reas comuns de pr dios nomeadamente os condom nios as institui es e associa es n o compreendidas na al nea e do presente artigo Provis rios entendendo se como tal qualquer pessoa singular ou coletiva comercial que necessite de se ligar ao sistema para fins provis rios Penas entendendo se como tal qualquer pessoa singular ou coletiva que disponha do fornecimento de gua em regime de caudal constante em regra efetuado com um caudal de refer ncia de 1 litro por minuto Institui es entendendo se como tal institui es particulares de solidariedade social Organiza es N o Governamentais sem fins lucrativos institui es de utilidade p blica e demais associa es e coletividades de utilidade p blica Estado entendendo se como tal o Estado e Regi es Aut nomas Autarquias entendendo se como tal Autarquias Locais Artigo 13 Obrigatoriedade de liga o Em todos os pr dios independentemente da sua natureza ou finalidade constru dos ou a construir quer margem quer afastados de vias p blicas servidos ou n o pelos sistemas p blicos de abastecimento de gua e de drenagem de guas residuais obrigat rio executar as redes prediais de distribui o de gua e de drenagem de guas residuais dom sticas e pluviais incluindo
125. ulamento Artigo 40 Elementos dos projetos de redes prediais de guas residuais Os projetos para obras de constru o altera o e amplia o de redes prediais de drenagem de guas residuais s o apresentados entidade licenciadora instru dos com as pe as constantes do n 3 deste artigo e nos termos do Regime Jur dico da Urbaniza o e da Edifica o em vigor A entidade licenciadora deve seguir com as devidas adapta es o disposto no n 2 do Artigo 37 em rela o ao envio do projeto ARM para que esta emita um parecer t cnico sobre a viabilidade do licenciamento da execu o das obras no que respeita liga o dos sistemas prediais aos sistemas concessionados ou caso se justifique as altera es a introduzir no sentido de viabilizar essas liga es dispensado o parecer da ARM para os projetos das redes prediais de moradias unifamiliares com exce o dos pr dios n o cobertos por infraestruturas de saneamento de guas tamb m dispensado o parecer da ARM quando se trate de moradias a construir em loteamentos para os quais a ARM tenha emitido parecer t cnico Sem preju zo de outras disposi es legais em vigor O projeto para a execu o de redes prediais de drenagem de guas residuais deve observar o definido nas normas t cnicas relativas conce o e execu o dos sistemas prediais de drenagem de guas residuais e ser instru dos com os seguintes elementos a Mem
126. vigor do presente Regulamento j descarreguem as suas guas residuais industriais no sistema p blico de drenagem de guas residuais t m um prazo de 6 meses contados a partir daquela data para apresentar ARM o seu pedido de liga o Se na sequ ncia da apresenta o do requerimento mencionado no Artigo 47 deste Regulamento for emitida uma autoriza o de descarga condicional os utilizadores industriais disp em de um prazo adicional at 12 meses contados a partir do termo do prazo referido no n mero anterior para adequar as suas guas residuais industriais com as disposi es do presente Regulamento e demais legisla o em vigor T TULO IV Servi o de recolha e deposi o de RSU CAP TULO I Sistema de gest o de res duos s lidos Artigo 53 Hierarquia da gest o de res duos Os utilizadores devem promover as medidas necess rias de modo a garantir o cumprimento da correta hierarquia de gest o de RSU nomeada mente privilegiar medidas de preven o da produ o de res duos redu o e reutiliza o de materiais 23 de maio de 2014 Da N mero 75 Quando a preven o e redu o ou a reutiliza o n o sejam poss veis obrigat ria a separa o das fra es recicl veis dos RSU e a sua deposi o nos locais pr prios para o efeito de forma a serem encaminhadas para a reciclagem Artigo 54 Responsabilidades Todos os produtores de res duos s lidos urbanos s o respo

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