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Nomes: Henrique Dariva Nascimento Costa

1. eeaeee erennere ennnen nennen 72 4 3 2 Restritor de corrente En Ra pasa RA RE 78 4 4 CRITERIOS PARA A APLICA O DE UM SECCIONALIZADOR 74 4 5 COORDENA O DAS PROTE ES sssuuioasaniapasenssacroseisisioreinisasasin ras 77 4 5 1 Coordena o entre religador e seccionalizador 78 4 5 2 Coordena o entre religador seccionalizador e elo fus vel 81 4 5 3 Considera es gerais ni eseesereaaaaaaaaa 84 4 6 VANTAGENS DE UM SECCIONALIZADOR ii 84 5 O ALIMENTADOR PALMITAL sssoo ossos issssseeeessaaseneeeos 87 5 1 CARACTER STICAS DO ALIMENTADOR eta 87 5 1 1 Instala o do secc A E 88 5 2 DESEMPENHO DO ALIMENTADOR CEN RIO ANTERIOR 93 5 3 DESEMPENHO DO ALIMENTADOR CEN RIO ATUAL 98 5 3 1 Comportamento esperado dos equipamentos 102 5 4 COMPARA O ENTRE OS CEN RIOS nn 104 5 5 EXEMPLO DE ALIMENTADOR COM SECCIONALIZADOR 107 6 CONSIDERA ES FINAIS oiiire sds cado aasnnisaid ancas oct scasasasa nas duad s 111 6 1 SUGEST ES PARA TRABALHOS FUTUROS suasusismmastsiainasisiainisiaidando 112 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS 113 ANEXO A Valores de refer ncia globais das distor es harm nicas totais em porcentagem da tens o fundamental
2. FISCALIZA O TECNICA DA DISTRIBUI O FISCALIZA O COMERCIAL DA DISTRIBUI O FISCALIZA O DA TRANSMISS O Figura 15 Estrutura da SFE f Fonte AGENCIA NACIONAL DE ENERGIA ELETRICA 2012 3 3 INTERRUP O E DESLIGAMENTO ACIDENTAL PROGRAMADO Segundo Romero 2009 p 13 a depend ncia de uma interven o manual torna onerosa a interrup o visto a lentid o na recomposi o e os custos da depend ncia de um operador disposi o em um sistema local al m do lucro cessante gerado pela interrup o prolongada pelo atraso na restaura o De acordo com Celli e Pilo 1999 apud ROMERO 2009 p 17 os tempos de localiza o da falta e de reparos s o considerados juntamente com os ndices de faltas do alimentador para obter a fun o do custo de interrup o de energia e a redu o desses custos com a aloca o dos dispositivos de seccionamento e chaveamento autom tico Faltas com dura o maior que um 56 minuto s o classificadas como causadoras de problemas de energia n o suprida para os consumidores Segundo o M dulo 1 02 2012 do Prodist Introdu o interrup o uma descontinuidade do neutro ou da tens o dispon vel em qualquer uma das fases de um circuito el trico que atende a unidade consumidora ou ponto de conex o Nesse documento tamb m constam as seguintes defini es referentes aos tipos de interrup o AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA 2011 e int
3. 120 ANEXO B N veis de refer ncia para distor es harm nicas individuais de tens o em porcentagem da tens o fundamental 121 ANEXO C Fluxograma do processo de apura o e avalia o dos indicadores de continuidade 122 15 1 INTRODU O Todas as concession rias de distribui o procuram um fornecimento de energia confi vel seguro cont nuo e econ mico para os seus consumidores A qualidade no fornecimento de energia el trica no sentido mais amplo do conceito avaliada sob quatro principais aspectos continuidade de fornecimento distor o harm nica faixa de frequ ncia e faixa de tens o O fornecimento ideal ocorreria se todos os consumidores fossem atendidos sem nenhuma interrup o com a forma de onda de tens o perfeitamente senoidal e sem regula o de frequ ncia e tens o ou seja frequ ncia e tens o nominais COMIT DE DISTRIBUI O ELETROBR S 1982 p 19 A Ag ncia Nacional de Energia El trica Aneel que tem como fun es regular e fiscalizar todo o setor el trico nacional define indicadores de continuidade para garantir a qualidade do fornecimento de energia Se os mesmos n o forem cumpridos a distribuidora de energia el trica deve compensar financeiramente os consumidores prejudicados por meio de dedu es no valor da conta de energia No mbito da continuidade de servi o a Aneel avalia as distribuidoras por meio de indicadores coletivos e
4. A classifica o das subesta es pode ser feita por diferentes crit rios como por exemplo a fun o a qual s o destinadas PRAZERES 2008 p 120 28 e transforma o converte a energia el trica em n veis compat veis com a transmiss o ou subtransmiss o podendo ser uma Subesta o Elevadora ou Abaixadora localizadas pr ximas aos centros de gera o e centros de cargas respectivamente e regula o permite a regula o da tens o em n veis adequados garantindo a qualidade no fornecimento da energia e manobra permite conectar ou desconectar equipamentos do sistema el trico controlando o fluxo de energia el trica e conversoras s o subesta es inversoras e retificadoras que alteram frequ ncia ou transformam a corrente alternada em cont nua e vice versa 2 1 1 Componentes de uma subesta o Uma subesta o composta por equipamentos componentes que executam fun es de transforma o regula o cnaveamento entre outras e Barramentos s o as conex es feitas entre as linhas de transmiss o ou distribui o recebendo energia el trica de uma ou mais fontes e distribuindo as para as cargas PRAZERES 2008 p 124 Os barramentos possuem diferentes arranjos podendo ser simples duplo radial ou principal e de transfer ncia Este ltimo o mais utilizado Figura 4 e de acordo com Sousa 2007 p 13 a exist ncia de dois barramentos ligados por um disjuntor de transfer ncia po
5. Com a instala o do seccionalizador a rea afetada pela falta poderia ser isolada evitando o desligamento de todo o alimentador e prejudicando o menor n mero de consumidores poss veis Isso acarretaria uma melhora da qualidade do fornecimento e aumentaria o grau de confiabilidade pois a incid ncia e dura o de interrup es minimizariam Al m disso os preju zos e as multas pagas pela concession ria reduziriam significativamente O problema que se pretende resolver ou para o qual se pretende indicar poss veis solu es a grande quantidade de desligamentos acidentais e a dura o destes no alimentador Palmital Estes fatos fazem com que a distribuidora de energia el trica local tenha muitos gastos com compensa es financeiras aos clientes os quais podem ser em grande parte evitados com a automa o de Redes de Distribui o RDs 21 1 3 OBJETIVOS 1 3 1 Objetivo geral Analisar o desempenho do seccionalizador instalado no alimentador Palmital como solu o t cnica para a redu o da falta de energia na regi o e consequente redu o dos ndices DIC FIC e DMIC 1 3 2 Objetivos espec ficos Para alcan ar o objetivo geral alguns objetivos pontuais dever o ser atendidos os quais est o citados abaixo e providenciar a instala o do Secc por meio de uma empresa especializada no alimentador Palmital e descrever as caracter sticas t cnicas e o princ pio de funcionamento do Secc e com
6. es Acidental Volunt ria Programada mensagem pessoal Mensagem recebida por lt lcb Darteche com br gt em 08 fev 2013a Entrevista concedida pelo Departamento de Servi os e Manuten o Curitiba Norte na Companhia Paranaense de Energia Paran Curitiba 01 mar 2012b Entrevista concedida pelo Departamento de Servi os e Manuten o Curitiba Norte na Companhia Paranaense de Energia Paran Curitiba 05 mar 2013b Informa es sobre o alimentador Palmital mensagem pessoal Mensagem recebida por lt lcb Darteche com br gt em 07 fev 2013c 118 Secc mensagem pessoal Mensagem recebida por lt lcbDarteche com br gt em 17 jan 2013d TCC diagrama unifilar do alimentador mensagem pessoal Mensagem recebida por lt mandachan Dhotmail com gt em 12 jan 2012c SANTOS Marcelo da Silva Evolu o DEC FEC dos alimentadores solicitados mensagem pessoal Mensagem recebida por lt lcb Darteche com br gt em 25 mai 2012 SILVA Luis G W da Aloca o otimizada de dispositivos de prote o em sistemas de distribui o de energia el trica 2002 89 f Disserta o Mestrado em Engenharia El trica Programa de P s Gradua o em Engenharia El trica Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira da Universidade Estadual Paulista J lio de Mesquita Filho 2002 Dispon vel em lt http www dee feis unesp br pos teses arquivos 017 tese luis gustavo wesz da silva pdf gt Acesso em
7. o localizadas geralmente em per metro urbano e classificadas em redes prim rias ou secund rias 2 2 1 Rede prim ria Segundo Prazeres 2008 p 5 os alimentadores prim rios s o circuitos individuais que fazem parte da rede prim ria de distribui o Essas redes iniciam se no p rtico de uma SE de distribui o e alimentam os transformadores de distribui o e consumidores ligados em alta tens o Apresentam tens es nominais de 13 8 kV e 34 5 kV Os alimentadores apresentam basicamente dois tipos de configura es PRAZERES 2008 p 7 e anel ou radial com recurso aquela onde o alimentador sai do barramento de uma subesta o retornando para a mesma ou outra existindo a interliga o desses alimentadores como mostra a Figura 6 Oferece maior confiabilidade e continuidade no sistema mas apresenta um custo elevado SIS T Do em JITOSIT Figura 6 Configura o alimentador em anel Fonte As autoras 32 e radial simples o fluxo de energia apresenta apenas um sentido da subesta o para as cargas como mostrado na Figura 7 Apesar de pouco confi vel a configura o mais utilizada por apresentar um baixo custo e facilidade na sua instala o O alimentador seccionado em diversos pontos com dispositivos de prote o como chaves fus veis disjuntores e seccionalizadores Chave fusivel DJ Disjuntor RA Religador SECC Seccionalizador
8. anual e permaneceu o mesmo no final de cada ano considerado sendo que o valor de 7 o equivalente at o m s de julho de 2012 FEG limite E FEC realizado Cen rio anterior Cen rio atual 2012 2012 Gr fico 10 Compara o entre os valores limite e realizado de FEC nos cen rios anterior e atual no Palmital Fonte Adaptado de COPEL 2011 e 2012 Quanto ao ndice DEC conforme Gr fico 11 percebe se claramente que em todo o per odo considerado o valor realizado pelo Palmital foi superior ao limite anual de 9 e de 6 para o equivalente aos sete primeiros meses de 2012 105 DEC limite H DEC realizado 2011 Cen rio anterior Cen rio atual 2012 2012 Gr fico 11 Compara o entre os valores limite e realizado de DEC nos cen rios anterior e atual no Palmital Fonte Adaptado de COPEL 2011 e 2012 Comparando os dois cen rios somente no ano de 2012 o alimentador Palmital continuou pagando mais por compensa es de DIC do que em rela o aos indicadores FIC e DMIC como mostrado no Gr fico 12 m Cen rio anterior de 2012 m Cen rio atual de 2012 76 87 0 00 20 00 40 00 60 00 80 00 100 00 Gr fico 12 Compara o dos percentuais de colabora o de cada indicador nas multas do Palmital nos cen rios anterior e atual de 2012 Fonte Adaptado de SANTOS 20134 Como ocorreram 10 interrup es no per odo do cen rio atual consideramos para efeito de compara o
9. o dentro do Sistema El trico de Pot ncia SEP e sua conceitua o equipamentos de prote o de uma RD automa o das prote es de uma RD Cap tulo 3 Qualidade no fornecimento de energia el trica compromisso das concession rias com a qualidade no fornecimento ndices de continuidade coletivos DEC FEC e individuais DIC FIC DMIC puni es quando h o descumprimento das exig ncias da Aneel Cap tulo 4 O seccionalizador defini o princ pio de funcionamento coordena o entre as prote es religador seccionalizador chave fus vel vantagens do seu uso em rela o a outros equipamentos de prote o Cap tulo 5 Desenvolvimento do trabalho caracter sticas f sicas e el tricas do alimentador e do conjunto instala o do seccionalizador no alimentador Palmital coleta de dados referentes s atua es do Secc relato 26 das interrup es ocorridas desempenho do seccionalizador instalado no alimentador Palmital comparativo entre os cen rios sem e com a instala o do seccionalizador e exemplo de outro alimentador com o uso do Secc Cap tulo 6 Considera es finais parecer quanto viabilidade da instala o do seccionalizador como solu o para os problemas de desligamento sugest es para trabalhos futuros Refer ncias Anexos 27 2 SISTEMA EL TRICO DE POT NCIA DISTRIBUI O O Brasil devido sua enorme extens o teve a necessidade de desenvolver um extenso sist
10. Figura 7 Configura o alimentador radial simples Fonte As autoras Com o intuito de melhorar a qualidade do fornecimento de energia do sistema radial simples chaves abertas s o dispostas em determinados pontos da rede possibilitando a troca tempor ria de carga com outras subesta es ou alimentadores PARADELO JUNIOR 2006 p 1 O circuito principal de um alimentador denominado tronco possuindo condutores e bitolas mais espessos que os demais circuitos e as deriva es deste s o chamadas de ramais ou ramais laterais FERREIRA 2009 p 20 Quanto instala o dos condutores do alimentador a rede pode ser a rea ou subterr nea Esta ltima utilizada geralmente em centros urbanos populosos com elevada concentra o de carga Como os condutores n o est o expostos s condi es ambientais e humanas h pouca ocorr ncia de falha no sistema Por m a rede a rea exige menor custo de instala o e tempo de reparo se comparada rede subterr nea sendo por isso a mais utilizada FERREIRA 2009 p 20 33 A rede a rea convencional a configura o mais encontrada sendo caracterizada pela utiliza o de condutores nus como mostrado na Figura 8 Figura 8 Rede prim ria de distribui o Fonte As autoras Uma das medidas preventivas utilizada com objetivo de diminuir os curtos circuitos ocasionados pelos contatos dos condutores entre si a instala o dos afastadores de condutores de rede pri
11. o contabiliza a primeira opera o CPFL ENERGIA 2006 p 29 Se o curto circuito do tipo transit rio o primeiro fechamento do RA ser suficiente para reestabelecer o circuito Com isso n o existir a segunda abertura e o tempo deste segundo ciclo de atua o do religador ser 66 ultrapassado fazendo com que o contador de opera es do Secc retorne ao seu estado inicial para que n o haja sem necessidade a interrup o no fornecimento de energia ARTECHE 2005 p 7 A Figura 17 ilustra o funcionamento do seccionalizador durante uma falta transit ria 4 4 Estado do contato FECHADO ABERTO FECHADO do religador Contagem do seccionalizador 14 lt 14 O OQ LL H lt J Figura 17 Funcionamento do Secc durante uma falta transit ria Fonte Adaptado de SOUZA SILVEIRA GALVANI 2011 Caso o curto circuito seja do tipo permanente o RA far o seu primeiro fechamento e a sua segunda abertura sensibilizando o Secc para mais um incremento do seu contador A repeti o desta sequ ncia de opera o acontecer conforme o programado para o religador O Secc ent o dever ser programado para abrir o circuito ap s a contagem de uma opera o a menos do que aquela programada para o RA Por exemplo se o RA estiver preparado para efetuar 4 tentativas de religamento o Secc dever abrir quando contar a 3 tentativa e quando a linha j estiver aberta pelo RA Desta forma quando o religador rea
12. o seccionalizador permite coordenar com o religador em uma ampla faixa de ajuste de corrente correspondendo a toda a faixa das correntes de curto existentes no alimentador o que faz do 79 Secc o equipamento mais indicado para coordenar com o RA VICENTINI 2003 p 127 Vicentini 2003 p 127 tamb m mostra que outra relativa facilidade de coordenar um RA e um Secc est relacionada ao fato de que este n o possui a caracter stica tempo x corrente sendo os ajustes da prote o feitos somente em fun o da rela o entre a corrente nominal do religador e da corrente nominal do Secc Para que a coordena o entre religador e seccionalizador seja assegurada necess rio que algumas condi es sejam satisfeitas como por exemplo e o equipamento de prote o de retaguarda geralmente o religador dever ser capaz de sentir a m nima corrente de curto circuito na zona de prote o prim ria do Secc CARVALHO 2010 p 50 e o seccionalizador dever sentir todas as correntes de falta que provocam atua es no religador sendo que para tal o Secc dever possuir o ajuste de sua bobina s rie para 160 da corrente nominal do circuito se for de controle hidr ulico e o RA para 200 AES ELETROPAULO 2004 p 174 Caso o Secc seja de controle eletr nico a m nima corrente de disparo deve ser 100 do valor do seu sensor de fase SOUZA SILVEIRA GALVANI 2011 p 6 e a m nima corrente de falta na zona de prote o do
13. rica 10 ltimas Corros o oxida o polui o interrup es no Cascas galhos na RD cen rio anterior Abalroamento Transf carga retorno config Falha humana na empresa m 10 interrup es Vento vendaval no cen rio atual Objetos estranhos na rede N o identificada Total Gr fico 13 Compara o das causas das interrup es entre cen rio anterior e atual no Palmital Fonte Adaptado de SANTOS 2013c e 2013d 107 Ainda comparando os cen rios mas sob outro ponto de vista quando n o h no tronco de um alimentador um equipamento trif sico com grande capacidade de fechamento em carga como era o caso do Palmital antes da instala o do Secc existe a necessidade de seu completo desligamento para que o restabelecimento do circuito seja feito pelo religador da SE mesmo que inicialmente s um trecho deste alimentador estivesse desligado Com a instala o do Secc no Palmital passou se a ter a possibilidade de religamento de um trecho do alimentador por meio deste equipamento sem que seja preciso desligar momentaneamente todo o circuito SANTOS 2013b 5 5 EXEMPLO DE ALIMENTADOR COM SECCIONALIZADOR Assim como a Copel uma outra concession ria doravante denominada neste trabalho por concession ria XYZ tamb m instalou um Secc com o objetivo de reduzir os indicadores de continuidade O equipamento do modelo JK GACSBS 15 da marca Arteche tecnologia Jin Kwang E amp C Corporation Korea e possui as mesmas ca
14. 00 R 6 000 00 R 5 000 00 R 4 000 00 R 3 000 00 R 2 442 87 R 1 795 35 Gr fico 2 Valores das compensa es de DIC FIC e DMIC no Palmital em 2011 Fonte Adaptado de SANTOS 2013c R 2 000 00 R 1 000 00 R 0 00 De janeiro a julho de 2012 este mesmo alimentador pagou por compensa es de DIC FIC e DMIC um valor de R 4 701 18 valor que ainda est longe do ideal zero Novamente pode se perceber agora por meio do Gr fico 3 que o indicador de continuidade de fornecimento respons vel pelo maior valor de multa no Palmital no cen rio anterior de 2012 foi o DIC representando 76 87 do total R 4 000 00 R 3 613 71 R 3 500 00 R 3 000 00 R 2 500 00 R 2 000 00 R 1 500 00 R 1 048 47 pos E R 500 00 R 39 00 R 0 00 Gr fico 3 Valores das compensa es de DIC FIC e DMIC no Palmital no cen rio anterior de 2012 Fonte Adaptado de SANTOS 2013c 96 Conforme pode ser observado no Gr fico 4 ocorreram 54 interrup es no Palmital em 2010 Dentre as v rias causas as que se destacaram foram descarga atmosf rica e vento vendaval representando 29 63 e 12 96 do total respectivamente Destas todas foram do tipo acidental que segundo Santos 2013a corresponde ocorr ncia referente interrup o causada por um desligamento for ado ou acidental que n o se enquadra na programada Abalroamento Animais insetos p ssaros rvore caiu sobre a RD Cascas gal
15. 103 este modelo apresenta uma estrutura de tr s camadas e possui caracter sticas semelhantes ao protocolo DNP3 sendo por m incompat veis 44 e EC 61850 este protocolo foi desenvolvido com o objetivo de se obter a interoperabilidade entre equipamentos de fabricantes distintos sem que fosse necess rio o uso de interfaces de protocolo Neste protocolo a comunica o horizontal permitindo a troca de informa es entre as IEDs de diferentes dispositivos 45 3 QUALIDADE DA ENERGIA EL TRICA 3 1 QUALIDADE NO FORNECIMENTO DE ENERGIA EL TRICA A eletricidade usada e comercializada como um produto e portanto par metros de qualidade s o estabelecidos como forma de garantir ao consumidor que o que ele adquiriu atenda s suas necessidades MARTINHO 2009 p 13 No Brasil a preocupa o com a qualidade da energia vem crescendo nos ltimos anos e cada vez mais aumentam os n veis de exig ncia com rela o aos par metros de qualidade MARTINHO 2009 p 14 O crescimento de exig ncia se pudermos assim dizer vem acontecendo nos ltimos 30 anos quando a automa o passou a ser a t nica de todos os assuntos dentro da ind stria depois no com rcio e atualmente na resid ncia Ocorre que os equipamentos de automa o est o cada vez mais sens veis s varia es do sinal el trico devido ao seu aumento de atividade velocidade de processamento e baixo consumo MARTINHO 2009 p 14 Devido otimiz
16. 31 mar 2012 SOUSA Fabiano de Estudo e projeto el trico b sico de uma subesta o 2007 131 f Projeto de Gradua o Gradua o em Engenharia El trica Centro Tecnol gico da Universidade Federal do Esp rito Santo Vit ria 2007 Dispon vel em lt http pt scribd com doc 34604045 TCC Subestacaofouter page 20 gt Acesso em 15 mai 2012 SOUZA Euz bio D de SILVEIRA Francisco T GALVANI Gustavo T de A Coordena o entre religador e seccionalizador em redes de distribui o E xacta Belo Horizonte v 4 n 3 dez 2011 Dispon vel em lt http Awww unibh br revistas exacta gt Acesso em 31 mar 2012 SOUZA Fabiano Alves de Detec o de falhas em sistemas de distribui o de energia el trica usando dispositivos program veis 2008 120 f Disserta o Mestrado em Engenharia El trica Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Universidade Estadual Paulista Ilha Solteira 2008 Dispon vel em lt http www dee feis unesp br pos teses arquivos 228 dissertacao fabiano alves de souza pdf gt Acesso em 23 mai 2012 VIALICH Andr L SANTOS Gelson dos MARUCCO Luiz A Z Gest o da informa o aplicada manuten o de redes de distribui o de energia el trica como determinante na diminui o do DIC FIC DMIC 2011 113 f Trabalho de Conclus o de Curso Gradua o Curso Superior de Tecnologia em Eletrot cnica com nfase em Gest o Comercial Universidade Tecnol gica Federal do
17. Paradelo Junior 2006 p 47 outro conceito de import ncia fundamental para o contexto da coordena o o de zona de prote o prim ria sendo os trechos do circuito situados a jusante de um determinado equipamento de prote o que dever ser sensibilizado quando ocorrer uma falta Aproveitando o caso da Figura 22 pode se tamb m definir prote o de retaguarda sendo aquele equipamento situado a montante do equipamento da zona de prote o prim ria representada pelo equipamento D4 PARADELO JUNIOR 2006 p 48 78 Figura 22 Conceito de coordena o e seletividade Fonte PARADELO JUNIOR 2006 Assim sendo Vicentini 2003 p 104 mostra que o objetivo principal de um estudo de coordena o e seletividade em um sistema de distribui o melhorar a confiabilidade e a qualidade do servi o prestado aos consumidores pela empresa distribuidora de energia el trica Para isto a prote o deve isolar o trecho da linha sob falta o mais r pido poss vel e com o menor dano para o restante do sistema VICENTINI 2003 p 105 Carvalho 2010 p 40 complementa afirmando que a coordena o tem como objetivo que os equipamentos que n o possuem rel de religamento n o atuem na situa o de um curto circuito do tipo transit rio e que no caso de faltas permanentes a menor quantidade poss vel de consumidores seja afetada 4 5 1 Coordena o entre religador e seccionalizador Diferentemente dos elos fus veis
18. Paran Curitiba 2011 119 VICENTINI Otavio H S Prote o de sobrecorrente de sistemas de distribui o 2003 158 f Disserta o Mestrado em Engenharia El trica Programa de P s Gradua o em Engenharia El trica da Universidade Federal de Itajub Itajub 2008 Dispon vel em lt http www lat efei org br Dissertacoes Otavio Vicentini pdf gt Acesso em 22 mai 2012 VIEIRA Valdir dos Santos SILVA Leopoldo Sergio da Estudo de alternativas para melhoria dos indicadores DEC e FEC no ramal alimentador XYZ de rede de distribui o de energia el trica de 13 8 kV 2008 75 f Trabalho de Conclus o de Curso Gradua o Curso Superior de Tecnologia em Eletrot cnica com nfase em Gest o Comercial Universidade Tecnol gica Federal do Paran 2008 120 ANEXO A Valores de refer ncia globais das distor es harm nicas totais em porcentagem da tens o fundamental Distor o Harm nica Total de Tens o Barramento DTT E 121 ANEXO B N veis de refer ncia para distor es harm nicas individuais de tens o em porcentagem da tens o fundamental Ordem ist o Harm nica Individual de Tens o A Harm nica C vaw EU 138 KV lt VaSGDKV 69V CVa 230V w mpares m ltiplas de 3 2 122 ANEXO C Fluxograma do processo de apura o e avalia o dos indicadores de continuidade eopnquspep oyuadwasap sag dnuajul SIejuapioy ykan sep SOpe pera sope
19. Secc dever ser maior do que o m nimo valor ajustado para a sua sensibiliza o SOUZA SILVEIRA GALVANI 2011 p 6 e o Secc dever ser configurado para operar com uma contagem a menos em rela o ao RA SOUZA SILVEIRA GALVANI 2011 p 6 e a corrente de pick up do seccionalizador dever ser 80 da corrente de disparo do religador independente da falta ser ou n o terra SOUZA SILVEIRA GALVANI 2011 p 6 e se tiver instalado no alimentador mais de um seccionalizador aquele mais a jusante dever ser ajustado para operar considerando uma contagem a Valor de grandeza tens o corrente etc para o qual o rel inicia a atua o O SETOR ELETRICO 2010 80 menos do que aquele Secc mais a montante AES ELETROPAULO 2004 p 174 e o tempo de mem ria do Secc dever ser maior do que o TAT tempo acumulado total do RA VICENTINI 2003 p 128 sendo este a soma entre os tempos de opera o e os tempos de religamento do equipamento a montante do Secc EDP BANDEIRANTE 1987 p 71 e o Secc que n o possuir sensor de falta terra pode ser coordenado com a m nima corrente de pick up terra do RA ou do equipamento de prote o de retaguarda Vale ressaltar que neste caso pode haver opera o indevida do Secc quando existirem correntes de inrush CARVALHO 2010 p 50 cabe ent o o uso do restritor desse tipo de corrente e Seccs trif sicos exigir o que seu equipamento de retaguarda tamb m o
20. Seccionalizador Qualidade de energia Interrup es ABSTRACT CHAN Amanda Wen Quan BARROS Larissa Casadei de AMATUZZI Mariana de Carvalho Performance s analysis of the Palmital feeder with the use of sectionalizer aiming to improve the electric energy supply continuity indicators 2013 122 f Trabalho de Conclus o de Curso Gradua o Curso Superior de Engenharia Industrial El trica nfase em Eletrot cnica Universidade Tecnol gica Federal do Paran Curitiba 2018 The concessionaires of electric energy distribution are evaluated by Aneel through the collective DEC and FEC and individuals DIC FIC and DMIC continuity indicators If these indicators exceed the established limit values the electric power distributors are punished with fines Therefore it is growing the search for new technologies and tools that minimize the interruptions and its duration in way to improve the electricity supply quality In this context the sectionalizer is an equipment that allows the opening of an electric circuit in fault enabling the differentiation of a transitory fault ffom a permanent one in order to isolate the faulty section In this way the power down of feeding system is avoided and a less number of consumers is affected The purpose of this graduation conclusion work is to analyze the performance of the sectionalizer installed in the Palmital feeder from Pinhais set belonging to Copel as a technical solution to reduce th
21. com os respectivos valores apurados AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA 2011 As distribuidoras os consumidores e a Aneel podem avaliar a qualidade do servi o prestado e o desempenho do sistema el trico por meio do controle das interrup es do c lculo e da divulga o dos indicadores de continuidade de servi o que dever o ser calculados para per odos de apura o mensais trimestrais e anuais No M dulo 8 02 2012 do Prodist Qualidade da Energia El trica s o estabelecidos os indicadores de 58 continuidade do servi o de distribui o de energia el trica quanto dura o e frequ ncia de interrup o AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA 2010 De acordo com o M dulo 8 02 2012 do Prodist Qualidade da Energia El trica os valores dos limites anuais dos indicadores de continuidade dos conjuntos de unidades consumidoras ser o disponibilizados por meio de audi ncia p blica e ser o estabelecidos em resolu o espec fica de acordo com a periodicidade da revis o tarif ria da distribuidora Al m disso os limites dos indicadores DIC e DMIC s o vinculados ao limite anual do indicador DEC enquanto os limites do indicador FIC s o vinculados aos limites anuais do indicador FEC AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA 2010 Segundo o M dulo 8 02 2012 do Prodist Qualidade da Energia El trica os limites operativos s o valores num ricos supervisionados e controlados associados a par metr
22. da Energia El trica est o caracterizados os fen menos de qualidade da energia el trica estabelecidos os crit rios de amostragem os valores de refer ncia e os procedimentos relativos qualidade do produto Assim s o considerados os seguintes aspectos da qualidade do produto em regime permanente ou transit rio AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA 2010 e tens o em regime permanente e fator de pot ncia e harm nicos e desequil brio de tens o e flutua o de tens o e varia es de tens o de curta dura o e varia o de frequ ncia 3 1 1 Tens o em regime permanente De acordo com o M dulo 8 02 2012 do Prodist Qualidade da Energia El trica para verificar a conformidade da tens o el trica compara se o valor de tens o obtido por medi o apropriada no ponto de conex o em rela o aos 49 n veis de tens o especificados como adequados prec rios e cr ticos AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA 2010 3 1 2 Fator de pot ncia O valor do fator de pot ncia dever ser calculado a partir dos valores registrados das pot ncias ativa e reativa P Q ou das respectivas energias EA ER utilizando se as seguintes f rmulas AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA 2010 gt 6 fp METE 6 ou o EA Po TRAER 7 Sendo e fp fator de pot ncia e P pot ncia ativa e Q pot ncia reativa e EA energia ativa e ER energia reativa Para unidade consumidora ou co
23. da rede com RA Secc e elo fus vel Fonte PARADELO JUNIOR 2006 4 5 3 Considera es gerais Carvalho 2010 p 53 conclui as considera es sobre coordena o das prote es lembrando que um sistema de prote o coordenado tem o objetivo de evitar que faltas transit rias provoquem o rompimento dos elos fus veis e que em situa es de curto permanente o menor trecho poss vel da rede seja desligado implicando em um n mero menor de consumidores atingidos pela descontinuidade de servi o Da mesma forma um esquema de prote o seletivo se permitir que a falta seja extinta pelo equipamento de prote o mais pr ximo independente da mesma ser permanente ou transit ria Carvalho 2010 p 53 tamb m afirma que o esquema de prote o utilizado influencia diretamente na melhoria dos ndices de continuidade de fornecimento de energia el trica 4 6 VANTAGENS DE UM SECCIONALIZADOR Apesar do fato de que para um bom sistema de prote o seja necess rio o emprego de v rios equipamentos coordenados e seletivos entre 85 si existem situa es em que um equipamento tem seu uso mais vantajoso em rela o aos outros equipamentos Pelo princ pio de opera o e pelos locais de aplica o os equipamentos considerados para substituir ou n o os Seccs ser o os religadores e as chaves fus veis Quando um seccionalizador instalado em substitui o a um elo fus vel algumas vantagens podem ser consideradas tai
24. energia Dispon vel em lt http www copel com hpcopel fatura fatura grupo b htmlf gt Acesso em 07 set 2011 ndices de desempenho Copel regionais e conjuntos Curitiba 2011 CPFL ENERGIA Prote o de redes a res de distribui o sobrecorrente 2006 Dispon vel em lt http Awww cpfl com br LinkClick aspx fileticket fINVTsd7G80 3D amp tabid 141 7 amp mid 2064 gt Acesso em 31 mar 2012 COVRE Helber Peixoto Integra o de dados dos sitemas de subesta es distribuidoras 2011 111 f Disserta o Mestrado em Engenharia El trica Escola Polit cnica da Universidade de S o Paulo S o Paulo 2011 Dispon vel em lt http www teses usp br teses disponiveis 3 3143 tde 12032012 123239 publico Dissertacao Helber Peixoto Covre pdf gt Acesso em 28 set 2012 DECANINI Jos Guilherme M S Detec o e classifica o de faltas de curto circuito em sistemas de distribui o de energia el trica usando l gica nebulosa 2008 110 f Disserta o Mestrado em Engenharia El trica Programa de P s Gradua o em Engenharia El trica Faculdade de Engenharia UNESP C mpus de Ilha Solteira 2008 Dispon vel em lt http nww dee feis unesp br pos teses arquivos 21 6 dissertacao jose guilherme m s decanini pdf gt Acesso em 01 mai 2012 DUARTE Daniel P Automa o como recurso de planejamento de redes de distribui o de energia el trica 2008 130 f Disserta o Mestrado em Engenha
25. energia el trica O Prodist cont m 8 m dulos no total sendo seis m dulos t cnicos que abrangem as macro reas de a es t cnicas dos agentes de distribui o e dois m dulos integradores conforme a Figura 14 AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA 2012 M DULO 1 INTRODU O M DULO 2 M DULO 3 M DULO 4 M DULO 5 M DULO7 M DULO 8 PLANEJAMENTO ACESSO AO PROCEDIMENTOS SISTEMAS C LCULO DE QUALIDADE DA EXPANS O SISTEMA DE OPERATIVOS DE PERDAS NA DA ENERGIA DO SISTEMA DE DISTRIBUI O DOS SISTEMAS MEDI O DISTRIBUI O EL TRICA DISTRIBUI O DE DISTRIBUI O M DULO 6 INFORMA ES REQUERIDAS E OBRIGA ES Figura 14 Composi o do Prodist e descri o dos m dulos Fonte AGENCIA NACIONAL DE ENERGIA ELETRICA 2012 O M dulo 8 02 2012 do Prodist Qualidade da Energia El trica composto por 4 se es e tem por objetivos AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA 2010 a estabelecer os procedimentos relativos qualidade da energia el trica QEE abordando a qualidade do produto e a qualidade do servi o prestado b definir para a qualidade do produto a terminologia caracterizar os fen menos par metros e valores de refer ncia relativos conformidade de tens o em regime permanente e s perturba es na forma de onda de tens o 47 estabelecendo mecanismos que possibilitem Aneel fixar padr es para os indicadores de QEE c estabelecer para a qualidade dos se
26. iii 27 vinte e sete para unidade consumidora ou ponto de conex o atendidos em Alta Tens o 64 4 O SECCIONALIZADOR De acordo com Silva 2002 p 1 o objetivo fundamental da prote o de uma rede de distribui o fazer com que qualquer anomalia em um trecho do circuito possa ser isolada de forma a evitar que outras partes do sistema sejam afetadas De forma gen rica os curto circuitos podem ser dos tipos permanentes ou transit rios As faltas transit rias s o aquelas em que sua dura o igual ao tempo necess rio para que o equipamento que a extinguiu reestabele a o fechamento do circuito sendo as faltas permanentes todas as interrup es n o transit rias e n o programadas pela concession ria SILVA 2002 A Tabela 1 mostra de forma estat stica os tipos de faltas e as suas composi es Tabela 1 Tipos de faltas e suas composi es Permanentes Transit rias Trif sicas 2 95 5 Bif sicas 11 70 30 Fase Terra 79 20 80 Outros 8 5 E Fonte SILVA 2002 As faltas podem ser provocadas por contato de rvores e animais com os cabos da RD descargas atmosf ricas e at por falha humana e falha dos pr prios equipamentos Para evitar tais faltas as concession rias adotam algumas medidas de preven o tais como a poda de rvores instala o de prote es contra animais e instala o de pararraios as quais n o s o garantias de suficiente redu o dos curto circuitos Desta forma os
27. o identificada Total Gr fico 5 Causas das interrup es ocorridas no Palmital em 2011 Fonte Adaptado de SANTOS 2013c Apesar da descarga atmosf rica ter se repetido com maior frequ ncia em 2010 e 2011 percebe se pelo Gr fico 6 que esta n o contribuiu expressivamente para o DIC por ser uma interrup o de curta dura o No entanto objetos estranhos na rede foi em 2011 a causa de maior influ ncia para este indicador mesmo tendo ocorrido apenas 2 de 15 vezes Gr fico 6 Causas com tempo maior do que zero minutos versus dura o das interrup es ocorridas no Palmital em 2010 e 2011 Fonte Adaptado de SANTOS 2013c 98 Nos meses de 2012 considerados no cen rio anterior ocorreram somente 3 interrup es sobre as quais s o apresentadas as principais caracter sticas tipo dura o e causa na Tabela 4 Tabela 4 Tipo causa e dura o das interrup es no Palmital no cen rio anterior de 2012 Tipo Causa Dura o Acidental Componente avariado desrregulado 01 03 00 Acidental Cascas galhos lan adas na RD 00 30 00 Acidental Componente avariado desrregulado 01 28 00 Fonte Adaptado de SANTOS 2013d 5 3 DESEMPENHO DO ALIMENTADOR CEN RIO ATUAL Para a an lise do cen rio atual o per odo considerado ap s a instala o do Secc foi referente aos meses de agosto a dezembro de 2012 Neste intervalo de tempo a Aneel estipulou valores limites para o conjunto Pinhais de 9 e 11 refere
28. opera o dos sistemas de distribui o medi o e qualidade da energia el trica Al m disso est o sujeitos ao PRODIST AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA 2011 a concession rias permission rias e autorizadas dos servi os de gera o distribu da e de distribui o de energia el trica denominadas no documento como distribuidoras b consumidores de energia el trica com instala es conectadas ao sistema de distribui o em qualquer classe de tens o BT MT e AT inclusive consumidor ou conjunto de consumidores reunidos por comunh o de interesses de fato ou de direito c agente importador ou exportador de energia el trica conectados ao sistema de distribui o d transmissoras detentoras de demais instala es de transmiss o DIT e Operador Nacional do Sistema El trico ONS Devido crescente demanda pela melhoria da qualidade dos servi os de energia el trica necess ria a pronta atua o do rg o regulador em benef cio da sociedade O processo de monitora o da qualidade do servi o prestado pelas concession rias de energia para verificar o seu desempenho era baseado principalmente na coleta e no processamento dos dados de interrup o e fornecimento de energia el trica DEC e FEC informados periodicamente pelas empresas Aneel AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA 2012 54 Segundo a Especifica o T cnica e Funcional dos Equipamentos para o sistema Aneel de monitor
29. para a concession ria caso este seja um sistema deficit rio importante destacar que a comprova o da efic cia do seccionalizador necessitaria de um tempo maior de estudo do alimentador de modo a possibilitar uma avalia o mais detalhada com um n mero maior de opera es corretas do equipamento O tempo de an lise da opera o do seccionalizador foi pequeno pois o comportamento esperado dos equipamentos n o ocorreu em fun o das hip teses mencionadas anteriormente relacionadas aos ajustes Nas interrup es ocorridas as faltas fizeram com que o RA da SE Pinhais atuasse desligando assim todo o alimentador de forma err nea Estender o per odo despendido no estudo tamb m tornaria poss vel a automa o do Secc crit rio de fundamental import ncia na busca pela redu o das dura es das interrup es Com o Secc automatizado a verifica o da sua abertura se daria de forma simples e r pida pelo sistema da Copel e n o somente pela averigua o em campo pelo eletricista da equipe de manuten o ao percorrer o alimentador sob falta No caso de um alimentador com deriva es ramais como o Palmital por exemplo poderia acontecer do eletricista de campo percorrer um determinado ramal sendo que o ponto com defeito estaria em outro ramal Essa situa o caracteriza um tempo gasto de forma desnecess ria Com a automa o pode se evitar que esse tempo contabilize um acr scimo no DEC do alimentador Outro ponto impo
30. para o indicador de dura o de interrup o por unidade consumidora ou por ponto de conex o expresso em horas e cent simos de hora e DMICv dura o m xima de interrup o cont nua por unidade consumidora ou por ponto de conex o conforme cada caso verificada no per odo considerado expressa em horas e cent simos de hora e DMICp limite de continuidade estabelecido no per odo considerado para o indicador de dura o m xima de interrup o cont nua por unidade consumidora ou por ponto de conex o expresso em horas e FICv frequ ncia de interrup o por unidade consumidora ou por ponto de conex o conforme cada caso verificada no per odo considerado expressa em n mero de interrup es e FiCp limite de continuidade estabelecido no per odo considerado para o indicador de frequ ncia de interrup o por unidade consumidora ou por ponto de conex o expresso em n mero de interrup es e cent simo do n mero de interrup es e CM m dia aritm tica dos encargos de uso do sistema de distribui o considerando tamb m as demandas e energias reativas excedentes correspondentes aos meses do per odo de apura o do indicador e 730 n mero m dio de horas no m s e kei coeficiente de majora o cujo valor deve ser fixado em i 15 quinze para unidade consumidora ou ponto de conex o atendidos em Baixa Tens o ii 20 vinte para unidade consumidora ou ponto de conex o atendidos em M dia Tens o
31. que os Seccs podem ser aplicados em reas nas quais a corrente de curto circuito tem um valor muito alto situa es em que religadores de pequeno porte em rela o aos n veis de curto circuito e capacidade de interrup o n o s o recomendados salienta se que para tal n o se considera a interrup o da corrente de falta 87 5 O ALIMENTADOR PALMITAL 5 1 CARACTER STICAS DO ALIMENTADOR O alimentador Palmital objetivo de estudo deste trabalho tem como fonte a subesta o Pinhais pertencente ao conjunto Pinhais Deste conjunto fazem parte outros alimentadores como Alphavile Antonieta Betonex Irai Juazeiro e Poetas SANTOS 20130 Segundo Santos 2013c o alimentador Palmital possui uma extens o de 43 9 km de rede e respons vel pelo atendimento de 5 928 consumidores sendo 215 comerciais 54 industriais 20 de poder p blico 5 616 residenciais 20 rurais e 3 de servi o p blico Sobre o Conjunto Pinhais a Copel 2012 afirma que o mesmo formado por reas de ocupa o irregular reas de risco para atendimento noturno e grande incid ncia de furtos e vandalismo aos componentes da rede de distribui o A concession ria assegura ainda que estes motivos tornam o acesso dificultado e impedem maior agilidade no restabelecimento de energia el trica De acordo com o DSMCBN da Copel por interm dio de Santos 2013c o alimentador Palmital obteve em 2011 o segundo pior lugar dentre todos os alimentadores d
32. segundos e inferior a tr s minutos Fonte AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA 2010 Al m dos par metros dura o e amplitude a severidade da varia o de tens o de curta dura o medida entre fase e neutro de determinado barramento do sistema de distribui o tamb m caracterizada pela frequ ncia de ocorr ncia Esta corresponde quantidade de vezes que cada combina o dos par metros dura o e amplitude ocorrem em determinado per odo de tempo ao longo do qual o barramento tenha sido monitorado AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA 2010 52 3 1 7 Varia o de frequ ncia O sistema de distribui o e as instala es de gera o conectadas ao mesmo devem em condi es normais de opera o e em regime permanente operar dentro dos limites de frequ ncia situados entre 59 9 Hz e 60 1 Hz AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA 2010 3 2 COMPROMISSO COM A QUALIDADE NO FORNECIMENTO De acordo com o M dulo 1 02 2012 do Prodist Introdu o perturba o no sistema el trico a ocorr ncia caracterizada pelo mau funcionamento ou desligamento for ado de um ou mais de seus componentes acarretando quaisquer das seguintes consequ ncias corte de carga desligamento de outros componentes do sistema danos em equipamentos ou viola o de limites operativos AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA 2011 A possibilidade de ocorrer perturba es na energia el trica como quedas de rvores incid
33. software utilizado para isto foi o FTUSet vers o 3 2 2 de 2005 da P amp C Technologies Co Ltda que permite ajustar diversas fun es como a corrente de pick up de fase e de terra que s o ajustadas para quaisquer tipos de opera o do equipamento Para que este opere como seccionalizador tamb m foram definidos os par metros espec ficos relacionados ao n mero de contagens e ao tempo de reset das opera es destacados de forma gen rica na Figura 30 S FTU Setting amp Analysis Tool File F Option O Help H OFF ON D y Group1 Group2 Group3 Group4 Active Group Phase Fault Pickup Curent 100 10A 640A a Detection Time 005 0 05 10 00s 0 01s a Coldioad Multiplier 2 10 50 01 Coldioad Duration I 0 60min nush Restraint YES NO ES y Operation Select ON v OFF ON o L 3A 320A a 0 05 10 00s 0 01s e NO YES 2A 20A 10780 NO YES OFF ON 07345 DEG 15 DEG 0 1730 0s 0 15s Setting Config Event Demand Sample Recording Measurement Status Inrush Detection 2nd Hamonic Level 20 5750 Detection Time 0 02 0 02 1 00s 0 01s Function On Off ON OFF ON Sync Fail Phase Difference ao 5 60DEG Detection Time 10 1 0 1730 0s 0 15 Operation Select on OFF ON Reset Time 1240s Operation Select ON v OFF ON m Open Line Phase Loss Detection Vok On Level eo 50790 5 Volt Of Level 50 35775 5 Detec
34. um dispositivo que as monitore PARADELO JUNIOR 2006 p 23 O rel vai desempenhar essa fun o enviando para o disjuntor associado a ele um sinal de disparo que faz com que o circuito seja interrompido quando necess rio PARADELO JUNIOR 2006 p 29 Segundo Paradelo Junior 2006 p 25 os meios de extin o do arco el trico formado quando o contato m vel do disjunto aberto s o por meio do leo mineral v cuo ou g s SF6 assim como nos religadores No p lo a principal parte do disjuntor realizada a conex o el trica atrav s dos terminais e encontram se os contatos principais fixos e m veis do equipamento respons veis por conduzir a corrente el trica O p lo preenchido por um diel trico para a extin o do arco el trico dos contatos m veis e fixos de arco tamb m presentes no p lo A energia mec nica necess ria para o fechamento e abertura do disjuntor armazenada nas molas desse equipamento PARADELO JUNIOR 2006 p 27 2 2 3 4 Seccionalizador O seccionalizador uma chave de prote o que interrompe um circuito com defeito automaticamente Este equipamento n o tem capacidade de interromper circuitos energizados em condi es anormais de funcionamento por isso deve ser instalado a jusante de um dispositivo de prote o como religador ou disjuntor com fun o de religamento 79 para que estes 41 interrompam a corrente do circuito PARADELO JUNIOR 2006 p 14 A Figura 13 mos
35. 12 em um alimentador da concession ria XYZ Fonte Adaptado de SANTOS Marcelo 2012 Considerando a m dia dos valores de FEC do alimentador da concession ria XYZ percebe se que a frequ ncia do m s de mar o de 2011 contribuiu bastante para fazer com que o FEC m dio do per odo antes do Secc fosse maior do que o FEC m dio para depois do Secc conforme indica o Gr fico 17 110 FEC m dio antes do Secc FEC m dio depois do Secc Gr fico 17 M dias do FEC antes e depois do Secc em um alimentador da concession ria XYZ Fonte Adaptado de SANTOS Marcelo 2012 Apesar de n o se conhecer as caracter sticas do alimentador da concession ria XYZ e as circunst ncias em que ocorreram as interrup es do fornecimento de energia se realmente tiveram influ ncia do Secc a relativa melhora dos indicadores de continuidade somente em rela o aos valores absolutos depois da instala o do equipamento pode ser atribu da correta opera o deste e correta escolha do ponto de instala o do mesmo 111 6 CONSIDERA ES FINAIS O tempo de an lise decorrido sobre o alimentador Palmital evidenciou a import ncia de investimentos nas redes de distribui o as quais apresentam 80 das falhas do setor el trico como mencionado anteriormente Tais investimentos s o justificados uma vez que o sistema de distribui o o respons vel pelo fornecimento de energia el trica e consequentemente pelas multas geradas
36. 2003 p 128 este tempo varia em torno de 60 a 90 segundos por contagem O equipamento somente abrir definitivamente os 11 seus contatos se o n mero programado de contagens acontecer em um per odo de tempo menor ou igual ao tempo de mem ria do Secc uma vez que o Secc hidr ulico seja aberto o mesmo s poder ser fechado novamente de forma manual SILVA 2002 p 19 e Controle eletr nico Os seccionalizadores com controle do tipo eletr nico s o geralmente trif sicos e com maior capacidade nominal em detrimento dos Seccs com controle hidr ulico FERREIRA 2009 p 28 A grande diferen a entre estes tipos de seccionalizadores est no fato de que as opera es de prepara o para a contagem quando ocorre uma sobrecorrente e da contagem propriamente dita quando ocorre a desenergiza o do alimentador s o supervisionadas por circuitos de estado s lido com fun es controladas por componentes eletr nicos os quais ficam localizados em uma placa de circuito impresso SILVA 2002 p 19 Segundo Paradelo Junior 2006 p 16 o monitoramento da corrente passante no circuito do alimentador prim rio de distribui o que o Secc tem a fun o de proteger feito por interm dio de um transformador de corrente TC do tipo bucha com rela o de transforma o 1000 1 A o qual rebaixa a corrente para n veis compat veis com o circuito eletr nico do controle Depois de rebaixada esta circula por um transformador acoplador pa
37. 3 10 12 23 10 12 RD 23 25 23 57 00 25 01 11 4 Cascas galhos lan adas na 23 10 12 23 10 12 23 10 12 23 10 12 RD 02 52 02 53 02 53 03 11 04 11 12 04 11 12 04 11 12 04 11 12 5 Abalroamento 19 54 20 33 20 33 20 45 Fonte Adaptado de SANTOS 2013d Com base no princ pio de opera o do seccionalizador que isolar o trecho sob falta pela sua abertura com o RA a montante fechado nota se que aconteceram aberturas indevidas do religador da SE Pinhais Como as 5 faltas relatadas na Tabela 5 ocorreram a jusante do Secc o mesmo atuou da forma correta abrindo os seus contatos SANTOS 2013b Com a sua abertura o esperado seria que o religador a sua montante n o sentisse mais a falta mantendo se fechado ap s a sua ltima tentativa de religamento Contudo mesmo com o Secc aberto o RA tamb m abriu entrando em disparo definitivo e contabilizando mais uma ocorr ncia no alimentador Palmital de forma err nea O comportamento equivocado do religador da SE Pinhais pode ser atribu do aos ajustes da prote o do 102 e Secc que podem ter sido feitos de forma a n o proporcionar coordena o correta com o religador e RA que podem ter sido feitos de forma a n o proporcionar coordena o e seletividade corretas com o Secc ou tamb m porque o RA pode estar operando com os seus ajustes anteriores instala o do seccionalizador 5 3 1 Comportamento esperado dos equipamentos Nas interrup es ocasionadas por faltas a jusant
38. 8 gt Acesso em 26 set 2012 ALMEIDA Marcos A Dias de Apostila de prote o de sistemas el tricos 2000 Dispon vel em lt http pt scribd com doc 16830727 Apostila protecao UFRN gt Acesso em 23 mai 2012 ARTECHE S A Seccionalizador trif sico isola o a g s SF6 montagem em poste para sistemas de distribui o de 15 kV 25 8 kV e 38 kV Curitiba Arteche 2005 10 p BOZZI Fabricio de Abreu SILVA Renato Ferreira Trabalho de subesta es Universidade Federal do Rio de Janeiro 2011 Dispon vel em lt http Iwww coe ufr br fabriciomtb Trabalho Subestaoes fim pdf gt Acesso em 26 mai 2012 CARVALHO Janilson Godinho Influ ncia da prote o na qualidade da energia el trica 2010 120 f Disserta o Mestrado em Engenharia El trica Programa de P s Gradua o em Engenharia El trica da Universidade Federal de Itajub Itajub 2010 Dispon vel em lt http adm net a unifei edu br phl pdf 0038234 pdf gt Acesso em 26 mai 2012 COMIT DE DISTRIBUI O ELETROBR S Planejamento do sistema de distribui o Rio de Janeiro Campus 1982 COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA Boletim performance t cnica DSMCBN Curitiba 2012 Contribui es para a audi ncia p blica 017 2012 Tema indicadores de continuidade DEC FEC Dispon vel em lt http www aneel gov br aplicacoes audiencia arquivo 2012 017 contribuicao c opel ap017 2012ic pdf gt Acesso em 23 fev 2013 115 Faturas de
39. Al m da bobina s rie um Secc com controle hidr ulico composto por um mbolo um pist o ou haste de disparo uma mola de restaura o e duas v lvulas de reten o sendo uma inferior e outra superior PARADELO JUNIOR 2006 p 15 O mecanismo de opera o deste tipo de Secc pode ser visto a seguir na Figura 20 Legenda 1 Bobina S rie 2 Haste de disparo 3 mbolo 4 Mola de restaura o 5 V lvula de reten o inferior 6 V lvula de reten o superior Figura 20 Mecanismo de opera o de um Secc com controle hidr ulico Fonte PARADELO JUNIOR 2006 70 A circula o de uma corrente de carga pela bobina s rie do Secc faz com que o mbolo se mantenha na parte superior de seu curso devido press o que a mola de restaura o exerce sobre ele SILVA 2002 p 18 No instante em que a corrente atinge o valor de atua o do equipamento a for a eletromagn tica desta corrente ser maior do que a for a exercida pela mola o que acarreta no movimento do mbolo para baixo Isto faz com que a v lvula de reten o inferior se feche e simultaneamente empurre para cima uma carga de leo para preencher o espa o vazio deixado pelo mbolo A press o do leo na parte superior do mecanismo provocar a abertura da v lvula de reten o superior permitindo assim o escoamento do fluxo de leo O mbolo mantido na parte inferior at que circule pela bobina s rie uma corrente cujo v
40. Copel Fonte Copel 2011 Com o intuito de melhorar a qualidade do fornecimento e de evitar multas indesej veis as concession rias de energia d o fundamental import ncia para a automa o de suas redes de distribui o Esta automa o implica em menos consumidores atingidos por interrup es e ou em um menor tempo de dura o das mesmas tornando as redes mais confi veis e colaborando para a melhoria dos ndices de continuidade de energia Este fato pode ser comprovado pelo hist rico dos indicadores de desempenho os quais mostram que atualmente em 18 horas ano cada consumidor fica sem fornecimento Antes da cria o da Aneel em 1996 esse n mero chegava a 26 horas ano totalizando 21 interrup es AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA 2011 Os valores atuais ainda s o muito altos o que indica que se 17 deve ter maior preocupa o com o setor de distribui o acarretando maiores investimentos neste O Sistema de Distribui o de Energia El trica o nome dado ao conjunto de equipamentos respons veis pelo fornecimento de energia el trica aos consumidores ligados numa rede de distribui o A necessidade de que a energia el trica seja fornecida a todos os consumidores de uma forma cont nua e com qualidade faz com que estes sistemas apresentem uma topologia pr pria de cada concession ria O fornecimento da energia el trica proveniente das subesta es e por meio de redes de distribui o tamb m chamada
41. Introdu o o desligamento autom tico a retirada de opera o de equipamento ou instala o por atua o de sistema de prote o ou de controle J o desligamento de emerg ncia o desligamento manual para evitar risco de vida e ou de dano a equipamento quando n o h tempo h bil para comunica o e provid ncias pelo centro de opera o O desligamento n o programado tamb m denominado desligamento for ado definido como sendo o desligamento de um componente de servi o em condi es n o programadas geralmente resultante da ocorr ncia de uma condi o de emerg ncia que imponha o desligamento do equipamento para evitar risco de vida e ou de dano a equipamento ou outras consequ ncias indesejadas para o sistema el trico Por outro lado o desligamento programado o desligamento de centrais geradoras linhas ou demais equipamentos do sistema el trico a inclu das as instala es de conex o dos acessantes AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA 2011 3 4 NDICES DE CONTINUIDADE Segundo o M dulo 1 02 2012 do Prodist Introdu o o indicador de qualidade a representa o quantific vel do desempenho de um sistema el trico utilizada para a mensura o da continuidade apurada e an lise comparativa com os padr es estabelecidos O padr o de continuidade definido como sendo o valor m ximo estabelecido para um indicador de continuidade no per odo de apura o e utilizado para a an lise comparativa
42. RA em instantes de curto circuito Figura 2 Exemplo de rede de distribui o em falta com atua o do Secc Fonte As autoras 1 1 TEMA O presente trabalho far uma an lise dos ndices de continuidade de fornecimento DEC FEC DIC FIC e DMIC em um alimentador onde foi instalado um seccionalizador para a prote o fazendo uma compara o com o seu desempenho antes de sua instala o 19 1 1 1 Delimita o do tema Este trabalho consiste na instala o e posterior an lise do desempenho de um seccionalizador nas ramifica es do alimentador Palmital localizado no Conjunto Pinhais Segundo Vialich Santos e Marucco 2011 p 107 este alimentador pertencente Copel obteve em 2010 a posi o de n mero 44 dentre os 63 no ranking dos alimentadores do Departamento de Servi os e Manuten o Curitiba Norte DSMCBN O alimentador Palmital possui 43 9 km de rede e 5 928 consumidores sendo a Subesta o Pinhais a respons vel por sua alimenta o SANTOS Gelson 2012b Assim visando minimizar a incid ncia de interrup es e a dura o destas no fornecimento de energia o seccionalizador foi instalado em um ponto estrat gico definido junto com a concession ria o qual indicado no diagrama unifilar do alimentador mostrado na Figura 3 Instalado neste local o Secc atende cerca de 55 dos consumidores alimentados pelo Palmital pogam 20 sis7j1277s EA meo Rjpibese TOSHO qa 5751 280 gariai
43. UNIVERSIDADE TECNOL GICA FEDERAL DO PARAN CAMPUS CURITIBA DEPARTAMENTO ACAD MICO DE ELETROT CNICA CURSO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL EL TRICA ELETROT CNICA AMANDA WEN QUAN CHAN LARISSA CASADEI DE BARROS MARIANA DE CARVALHO AMATUZZI AN LISE DO DESEMPENHO DO ALIMENTADOR PALMITAL COM O USO DE SECCIONALIZADOR VISANDO A MELHORIA DOS NDICES DE CONTINUIDADE DE FORNECIMENTO DE ENERGIA EL TRICA TRABALHO DE CONCLUS O DE CURSO CURITIBA 2013 AMANDA WEN QUAN CHAN LARISSA CASADEI DE BARROS MARIANA DE CARVALHO AMATUZZI AN LISE DO DESEMPENHO DO ALIMENTADOR PALMITAL COM O USO DE SECCIONALIZADOR VISANDO A MELHORIA DOS NDICES DE CONTINUIDADE DE FORNECIMENTO DE ENERGIA EL TRICA Trabalho de Conclus o de Curso de Gradua o apresentado disciplina de Trabalho de Conclus o de Curso 2 do Curso de Engenharia Industrial El trica nfase em Eletrot cnica do Departamento Acad mico de Eletrot cnica DAELT da Universidade Tecnol gica Federal do Paran UTFPR como requisito parcial para a obten o do t tulo de Engenheira Eletricista Orientador Prof Esp Romildo Alves dos Prazeres Co orientador Luiz Fabiano Serapio Ferreira CURITIBA 2013 Amanda Wen Quan Chan Larissa Casadei de Barros Mariana de Carvalho Amatuzzi An lise do desempenho do alimentador Palmital com o uso de seccionalizador visando a melhoria dos ndices de continuidade de fornecimento de energia el trica Este Trabalho de Conclus o de Cur
44. UZA 2008 p 31 Buscando a integra o de seus equipamentos cada fabricante desenvolveu seu pr prio protocolo de comunica o o que dificultou a integra o destes com dispositivos de diferentes fabricantes COVRE 2011 p 38 Para evitar este problema foram desenvolvidos protocolos abertos que podem interagir com diferentes tecnologias Os protocolos de comunica o mais utilizados nas SE s s o COVRE 2011 p 33 e modbus este tipo de comunica o a transfer ncia de dados entre um sistema mestre controle e os sistemas escravos sensores Cada equipamento escravo 247 no m ximo possui um endere o individual para que o mestre possa distingui los sendo que s h transmiss o de mensagem caso o mestre solicite H dois modos de codificar os dados nos campos das mensagens o RTU Remote Terminal Unit e o ASCII American Standard Code for Information Intercharge com diferentes estruturas que n o permite serem transmitidos em uma mesma rede COVRE 2011 p 33 e DNP3 o sistema DNP Distributed Network Protocol tamb m apresenta a estrutura mestre escravo mas neste caso h transmiss o espont nea de dados ou seja o equipamento escravo pode enviar as informa es sem que esta seja solicitada pelo mestre Este modelo foi desenvolvido para utiliza o em sistemas das concession rias de energia el trica e define a comunica o entre as esta es e os equipamentos de campo COVRE 2011 p 35 e IEC 608705
45. a o da qualidade da energia el trica AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA 2002 a Aneel iniciou a implanta o de um novo programa de monitora o da qualidade da energia el trica que realiza o acompanhamento das interrup es do servi o e restabelecimento de energia e a avalia o da conformidade dos n veis de tens o fornecidos aos consumidores O programa busca assegurar servi os de fornecimento de energia el trica compat veis com as exig ncias e requisitos de mercado visando satisfa o dos consumidores Por interm dio das a es de fiscaliza o da atua o dos concession rios o programa est tamb m alinhado com a diretriz de refor ar a regula o e a fiscaliza o da atua o privada no setor el trico MINISTERIO DO PLANEJAMENTO OR AMENTO E GESTAO 2001 O Sistema Aneel de Monitora o da qualidade da energia el trica permite ag ncia obter com confiabilidade informa es que possibilitem medir a qualidade do fornecimento de energia el trica de cada uma das distribuidoras ou seja essas informa es s o obtidas de forma direta e autom tica sem que se dependa dos dados encaminhados pelas empresas Al m de o sistema permitir um acompanhamento da qualidade de um modo mais eficaz tamb m poss vel auditar os dados fornecidos pelas concession rias AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA 2002 Nesse sentido a Superintend ncia de Fiscaliza o dos Servi os de Eletricidade SFE r
46. a o dos processos crescente a utiliza o de equipamentos de alta efici ncia que demandam um n vel superior de qualidade no fornecimento de energia el trica Dist rbios causados na linha de alimenta o de uma ind stria acarretam preju zos financeiros enormes pois podem trazer danos a equipamentos causando parada de m quina falha de dispositivos e prejudicando a qualidade dos produtos ou at mesmo colocando em risco a vida de funcion rios MARTINHO 2009 p 18 Segundo Romero 2009 p 13 a restaura o do sistema de energia el trica consiste na busca da melhor topologia com o maior n mero de cargas restauradas e o menor n mero poss vel de chaveamentos Portanto o problema de restaura o resolvido visando minimizar as a es de controle e chaveamentos os custos de interrup o mantendo a qualidade do fornecimento de energia aos consumidores Nesse sentido existem rg os como a Aneel que tem como atribui es regular e fiscalizar a gera o a transmiss o a distribui o e a 46 comercializa o da energia el trica garantir tarifas justas zelar pela qualidade do servi o MINIST RIO DE MINAS E ENERGIA 2012 Em fun o disso a Aneel elaborou os Procedimentos de Distribui o de Energia El trica no Sistema El trico Nacional Prodist que normatizam e padronizam as atividades t cnicas relacionadas ao funcionamento e desempenho dos sistemas de distribui o de
47. a da apura o O processo de apura o e avalia o dos indicadores de continuidade est representado no ANEXO C Fluxograma do processo de apura o e avalia o dos indicadores de continuidade AGENCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA 2010 As discrimina es que seguem dos indicadores de continuidade do servi o de distribui o de energia el trica constam no M dulo 8 02 2012 do Prodist Qualidade da Energia El trica 3 4 1 Indicadores de continuidade individuais Os indicadores de continuidade individuais dever o ser apurados para todas as unidades consumidoras Onde AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA 2010 e ndice de interrup es da unidade consumidora no per odo de apura o variando de 1 a n e n n mero de interrup es da unidade consumidora considerada no per odo de apura o e t i tempo de dura o da interrup o e i da unidade consumidora considerada ou ponto de conex o no per odo de apura o e t i max valor correspondente ao tempo da m xima dura o de interrup o cont nua i no per odo de apura o verificada na unidade consumidora considerada expresso em horas e cent simos de horas 60 DIC dura o de interrup o individual por unidade consumidora ou ponto de conex o o intervalo de tempo que no per odo de apura o em cada unidade consumidora ou ponto de conex o ocorreu descontinuidade da distribui o de energia el trica e calc
48. a9 iaaii ap onnbiy sonpoid sep sopeg 9340 BIY 030 songaoo op OB BIBAY Selopeoipul Sop i ouawiqaday premetonretormtonsersteneretotonsntetetmtstes apepnuguog apepnuguog ste ap ap saropeopu sea q a 0s103Y sasopeopu sop aam ogey soporogo ceeggop Io apepssadaN ogdeinde ap ogjeInde ejunbes squosody e ajuimbas sgu Op Jy e1p UU O 91y mwan
49. ado duas situa es uma situa o antes da instala o do Secc e outra situa o depois do Secc chamadas de cen rio anterior e cen rio atual respectivamente Esta divis o necess ria para poder avaliar o desempenho do alimentador Palmital no que 94 diz respeito evolu o ou n o dos indicadores de continuidade de fornecimento decorrente da instala o do Secc No caso do cen rio anterior foi usado como compara o os dados do Palmital referente aos anos de 2010 2011 e aos meses que antecederam a entrada em opera o do Secc em 2012 janeiro a julho No ano de 2011 tanto os valores de DEC quanto de FEC do alimentador Palmital ultrapassaram os limites estabelecidos pela Aneel conforme pode ser visto na Tabela 3 Pela mesma tabela observa se que nos meses considerados de 2012 somente o indicador DEC superou o valor limite Tabela 3 Compara o entre os valores realizado e limite dos indicadores DEC e FEC de 2011 e de janeiro a julho de 2012 2011 JAN JUL 2012 Realizado Limite Realizado Limite DEC 13 52 9 7 38 6 FEC 11 23 11 5 74 7 Fonte Copel 2011 Como j mostrado anteriormente s o alimentador Palmital desembolsou em 2011 R 11 205 58 para pagar multas por DIC FIC e DMIC Por meio do Gr fico 2 percebe se que o indicador que mais contribuiu para o mau desempenho do alimentador Palmital foi o DIC anual representando pouco mais de 62 do total 95 R 8 000 00 R 6 967 36 R 7 000
50. alor seja menor do que 40 do valor de refer ncia 160 da corrente nominal PARADELO JUNIOR 2006 p 16 Quando no alimentador h a circula o de uma sobrecorrente o religador autom tico ou o equipamento de prote o montante abrir o circuito fazendo com que ocorra a desenergiza o da bobina s rie do seccionalizador e a consequente perda do campo magn tico Como era esta for a eletromagn tica que mantinha o mbolo na posi o inferior a perda deste campo faz com que a for a da mola de restaura o se torne maior empurrando o mbolo para cima Este movimento ocasionar o fechamento da v lvula de reten o superior e a subida do leo para a parte da c mara ocupada pelo pist o de disparo Esta eleva o do pist o de disparo registrar no seccionalizador a primeira contagem SILVA 2002 p 18 Caso o ajuste do Secc seja para mais de uma contagem esta sequ ncia de opera o repetida at que a haste do pist o encoste na alavanca de disparo o que ocasionar a abertua definitiva dos contatos do equipamento SILVA 2002 p 19 De acordo com Ferreira 2010 p 25 o tempo de rearme de um seccionalizador o tempo necess rio para que o circuito ou o mecanismo de controle apague as contagens efetuadas e volte para a condi o inicial O tempo de mem ria do Secc hidr ulico ent o determinado pelo retorno do pist o de disparo posi o original ap s cada incremento de contagem conforme Vicentini
51. as 10 ltimas interrup es ocorridas 106 no cen rio anterior sendo 7 delas referentes ao ano de 2011 e as outras 3 dentro do per odo de janeiro a julho de 2012 Referente s dura es das interrup es e de acordo com as informa es de Santos 2013c e 2013d a dura o total das ltimas 10 interrup es do cen rio anterior foi de 05 45 horas e de 03 04 horas para a mesma quantidade de ocorr ncias no cen rio atual Com isso percebe se que depois do in cio da opera o do seccionalizador houve uma redu o na somat ria dos tempos de cada ocorr ncia Os indicadores teriam seus valores ainda mais reduzidos caso o religador tivesse operado corretamente em conjunto com o Secc Referente aos motivos dos desligamentos o Gr fico 13 mostra que somente as causas componente avariado desrregulado e cascas galhos lan ados na RD foram comuns tanto para as 10 ltimas interrup es no cen rio anterior quanto para as nicas 10 ocorridas no cen rio atual Sobre estas causas pode se atribuir a repeti o das mesmas nos dois cen rios ao que j foi apresentado anteriormente sobre o conjunto Pinhais que tamb m se aplica ao alimentador Palmital possui reas de ocupa o irregular reas de risco para atendimento noturno e grande incid ncia de furtos e vandalismo aos componentes da rede de distribui o COPEL 2012 01234567 89 10 Comp avariado desrregulado Abert opera o outra chave Descarga atmosf
52. as das interrup es ocorridas no Palmital para o cen rio atual Fonte Adaptado de SANTOS 2013d 100 A causa que apresentou uma maior dura o de interrup o foi corros o oxida o polui o como mostrado no Gr fico 9 apesar de ter acontecido somente uma vez Isto pode indicar a necessidade da concession ria manter sempre atualizada a sua infraestrutura de rede por meio de manuten es preventivas e ou corretivas Quanto s demais causas que apresentaram um valor consider vel de dura o causas 1 4 e 5 do Gr fico 9 pode se perceber liga o com a es humanas ou com eventos da natureza 1 Componente avariado desrregulado 2 Abertura por opera o de outra chave 3 Corros o oxida o polui o 4 Cascas galhos lan ados na RD 5 Abalroamento 6 Transfer ncia de carga retorno de configura o Gr fico 9 Causas com tempo maior do que zero minutos versus dura o das interrup es ocorridas no Palmital no cen rio atual Fonte Adaptado de SANTOS 2013d Ao se detectar uma abertura do RA e em casos de exist ncia de equipamentos n o automatizados no alimentador a equipe de manuten o da concession ria destinada a percorr lo em busca do trecho sob falta De acordo com a metodologia utilizada pela Copel para o registro dos desligamentos o tempo da interrup o para o religador come a a ser contado com a sua abertura definitiva e s cessado quando for encont
53. as opera es retardadas de forma que o elo fus vel se rompa antes do Secc completar o seu n mero de contagens evitando assim a opera o indevida do seccionalizador CARVALHO 2010 p 35 ZA ZB 3 CONTAGENS a St ma TEMPO BLOQUEIO DO SECCIONALIZADOR TEMPO FUS O SEM RESTRITOR DO ELO DE TENS O AN Pi BLOQUEIO DO SECCIONALIZADOR com RESTRITOR DE CARGA TENS O 1 oo 3 4 CORRENTE Figura 21 Coordena o religador seccionalizador com restritor de tens o Fonte CARVALHO 2010 4 3 2 Restritor de corrente De acordo com Paradelo Junior 2006 p 17 este acess rio j padr o nos seccionalizadores e seu uso est restrito aos Seccs de controle eletr nico Possui as mesmas fun es do restritor de tens o contando as interrup es somente quando a corrente no lado fonte for nula 74 4 3 3 Restritor de corrente de magnetiza o Utilizado somente em seccionalizadores com controle eletr nico este acess rio retarda a opera o do Secc de modo que este n o atue de forma equivocada quando de uma magnetiza o de transformador Nestes momentos e para alimentadores com apenas um transformador a chamada corrente de magnetiza o ou corrente de inrush pode chegar a valores cerca de 12 vezes maiores do que a corrente nominal durante intervalos de tempo que variam de 100 a 130 ms conforme afirma Paradelo Junior 2006 p 17 Segundo Carvalho 2010 p 36 es
54. dA k gereon E 0591879P0629 187900610 tos 6 pa 81 8791081 h187910820 z sa 2701 0821 87913070 819791 S2 518791022 3 187911811 57200207 TE gt 187911812 S1879P0075 pry Ey 187900153 0187911807 187900153 b1 87910659 a 230320 ES 79P0660 818791 06 Rem rag Fso s EEEE n a fres ne Secc 81879 3956135791 F E PUTO 87 1806 s 1 aers IP99 87905249 y S S 818979134245 P7907674 Er d e Pasan 251879P007 81879P01bJe1220P01 93 4 Pas id 8187411813 fair ja amp S 7 Dea ad e x ECA raa TE Ss g 97905251 a STAP a a z dei pe EAI ijeh P ES p sos Road E ga y Esr EES A Aei Figura 3 Unifilar do alimentador Palmital Fonte Adaptado de SANTOS Gelson 2012c 20 1 2 PROBLEMAS E PREMISSAS Os principais problemas ocasionados pela interrup o no fornecimento de energia el trica tanto para o consumidor residencial quanto para o consumidor industrial e principalmente para a concession ria s o e as multas pagas pela distribuidora de energia el trica aos clientes para compens los financeiramente e as muitas interrup es desligamentos que causam insatisfa o dos clientes desconforto e at preju zos no processo produtivo no caso de clientes industriais SALMAZO SUCHEVICZ TONETTI 2007 e gastos excessivos com manuten o corretiva deslocamentos de equipes t cnicas at o local da falta gastos com materiais e equipamentos
55. descargas atmosf ricas e trechos arborizados e transformador de for a possibilita alterar os valores da tens o com o objetivo de conseguir menores custos no transporte da energia el trica e tamb m adequ los aos limites requeridos pelos consumidores Os tipos de transformadores de for a s o os de dois ou mais enrolamentos e o autotransformador SOUSA 2007 p 16 e transformadores de instrumentos os transformadores de corrente TC e de potencial TP s o utilizados para possibilitar a medi o de grandezas como tens o corrente pot ncia entre outros Os medidores e rel s de prote o s o alimentados por correntes e tens es provenientes desses transformadores SOUSA 2007 p 21 e pararraio um dispositivo de prote o dos circuitos e equipamentos contra descargas atmosf ricas evitando sobretens es nos mesmos 2 2 REDES DE DISTRIBUI O A REA O fornecimento da energia el trica aos consumidores feito atrav s das subesta es e redes de distribui o Assim a qualidade do fornecimento de energia depende do funcionamento adequado destes sistemas MARTINS 2010 p 13 Desta forma as concessionarias v m buscando cada vez mais por melhorias principalmente no sistema de distribui o pois segundo Ferreira 31 2010 p 1 esse sistema respons vel por 80 das falhas que prejudicam a confiabilidade do sistema el trico As Redes de Distribui o A rea RDA fazem parte do sistema de distribui
56. dos De modo geral os sistemas de prote o s o compostos por uma prote o principal e outra de retaguarda garantindo a funcionalidade da prote o mesmo em casos de falha de algum equipamento As prote es de linhas a reas s o classificadas em dois aspectos prote o de linhas e prote o de equipamentos Segundo Giguer 1988 p 66 A prote o de linha aquela na qual os dispositivos de prote o s o dimensionados com a finalidade de proteger os circuitos prim rios ou secund rios contra correntes de faltas ou sobrecargas A prote o de equipamentos visa exclusivamente o equipamento evitando sua danifica o por correntes de curto circuitos por defeitos internos por sobrecargas ou por descargas atmosf ricas 37 A seguir ser o descritos alguns dispositivos utilizados para a prote o das linhas em redes de distribui o a rea 2 2 3 1 Chave fus vel de distribui o Estas chaves s o utilizadas em sistemas de distribui o apresentando caracter sticas inerentes a este como suas tens es nominais e constru o mec nica para montagens em cruzetas ALMEIDA 2000 p 2 1 As demais classifica es e caracter sticas s o comuns tanto s chaves fus veis de for a quanto s de distribui o Seu princ pio de funcionamento consiste na fus o do elo fus vel quando este for percorrido por uma corrente superior a sua capacidade interrompendo assim o circuito e isolando o trecho de falta do sis
57. e Conform idade v2 gt Acesso em 01 out 2012 Equipamentos para o sistema Aneel de monitora o da qualidade da energia el trica Dispon vel em lt http www aneel gov br arquivos pdf Espec Equip Monitoracao FINAL pdf gt Acesso em 29 set 2012 Estrutura da SFE Dispon vel em lt http www aneel gov br area cfm idArea 405 gt Acesso em 26 set 2012 Monitoramento da qualidade Dispon vel em lt http www aneel gov br area cfm idArea 83 amp idPerfil 2 gt Acesso em 24 set 2012 Procedimentos de distribui o de energia el trica no sistema el trico nacional PRODIST Dispon vel em lt http www aneel gov br area cfm idArea 82 gt Acesso em 09 abr 2012 Procedimentos de distribui o de energia el trica no sistema el trico nacional PRODIST M dulo 1 Introdu o Dispon vel em lt http Anww aneel gov br arquivos PDF M C3 B3dulo1 Revisao 4 pdf gt Acesso em 27 abr 2012 Procedimentos de distribui o de energia el trica no sistema el trico nacional PRODIST M dulo 8 Qualidade da Energia El trica Dispon vel em 114 lt http www aneel gov br arquivos PDF M C3 B3dulo8 Revis C3 A30 4 p df gt Acesso em 27 abr 2012 Resolu o Aneel n 024 de 27 de janeiro de 2000 Dispon vel em lt http www aneel gov br cedoc bres2000024 pdf gt Acesso em 08 set 2011 Servi os de eletricidade Dispon vel em lt http www aneel gov br area cfm idArea 3
58. e DIC FIC e DMIC no conjunto Pinhais em 2011 e 2012 Fonte Adaptado de SANTOS 2013c 5 1 1 Instala o do Secc A instala o do Secc ocorreu no dia 18 de abril de 2012 na Rua Humberto de Alencar Castelo Branco Pinhais PR pr ximo Rua Nilo Pe anha Neste ponto de localiza o da RD cerca de 55 dos consumidores do alimentador Palmital ficaram situados a jusante do seccionalizador Conforme definido por Prazeres 2008 p 36 para a instala o de equipamentos em postes estes dever o ser de 12 m Por isso foi necess ria a 89 substitui o do poste B 1 5 1000 kgf 10 5 m por um poste B 600 kgf 12 m conforme destaque na Figura 27 3 ENT 1 dad yan I 187902337 TROCAR POSTE DA CHAVE COM AUXILIIO LV DE B1000 10 5M P B600 12M PINHAIS l 3 a t I jd I i I i t i i dad gd a P 1 ps s 8187913436 O I I W I I k i I o RONILO PE 1 8187911804 ob Pi 818 ANHA o NV427 N o N n o x LAN AR CABOS 2 AWG DE AT MEDIR SEQUENCIA DE FASES o PDE N 1746 2012 o E Figura 27 Solicita o da Copel para mudan a de poste para a instala o do Secc Fonte Adaptado de SANTOS Gelson 2012 O seccionalizador come ou a operar em 10 de agosto de 2012 quando at ent o estava em by pass por uma chave faca Esse per odo entre a insta
59. e do seccionalizador o religador da SE Pinhais entrou em disparo definitivo de forma equivocada pelos prov veis motivos apresentados anteriormente Desta forma n o foi poss vel analisar os resultados de uma correta opera o conjunta entre religador e Secc Por este motivo foi feita uma an lise do comportamento esperado destes equipamentos nos casos j existentes das faltas a jusante do Secc no cen rio atual considerando que somente este teria aberto Para isso considerou se que o In cio da interrup o no RA da Tabela 5 fosse na verdade o In cio da interrup o no Secc da Tabela 6 como mostrado a seguir sendo que o instante de restabelecimento do circuito T rmino da interrup o no Secc foi mantido o mesmo Tabela 6 Causas datas e hor rios de in cio e t rmino das interrup es considerando o comportamento esperado do RA no alimentador Palmital no cen rio atual p T rmino da Ocorr ncia Causa da interrup o micio ga interrup o no interrup o no Secc S ecc 1 Componente avariado desrregulado 12 09 12 10 56 12 09 12 11 47 2 Corros o oxida o polui o 21 10 12 07 24 21 10 12 08 46 3 Cascas galhos lan adas na RD 22 10 12 23 25 23 10 12 01 11 4 Cascas galhos lan adas na RD 23 10 12 02 52 23 10 12 03 11 5 Abalroamento 04 11 12 19 54 04 11 12 20 45 Fonte Adaptado de SANTOS 20134 108 Com rela o frequ ncia das interrup es e considerando que em 50 dos casos ocorridos n
60. e motivo o Secc tamb m pode ser utilizado como dispositivo de manobra sob carga FERREIRA 2009 p 28 4 2 CLASSIFICA O DE SECCIONALIZADORES De acordo com Silva 2002 p 18 os seccionalizadores podem ser classificados quanto ao n mero de fases e quanto ao tipo de controle 4 2 1 Quanto ao n mero de fases Quanto ao n mero de fases os Seccs s o divididos em monof sicos e trif sicos e Monof sicos Este tipo de equipamento s pode ser utilizado para o seccionamento de sistemas prim rios de distribui o monof sicos somente uma fase e Trif sicos Somente poder ser usado para o seccionamento de sistemas prim rios de distribui o trif sicos tr s fases Neste caso o religador com o qual o Secc trabalhar em conjunto dever tamb m ser do tipo trif sico EDP BANDEIRANTE 1987 p 71 69 4 2 2 Quanto ao tipo de controle Quanto ao tipo de controle os Seccs s o classificados em hidr ulico e eletr nico sendo este o tipo encontrado atualmente no mercado e Controle hidr ulico O controle hidr ulico geralmente utilizado em seccionalizadores monof sicos ou naqueles trif sicos com menor capacidade nominal GIGUER 1988 p 85 O seu elemento sensor de corrente uma bobina ligada em s rie com o alimentador que se pretende proteger A atua o deste tipo de Secc ocorre quando por ele circula uma corrente cujo valor maior que 160 do seu valor nominal SILVA 2002 p 18
61. e power outage in the region and resulting reduction of the electric energy supply continuity indicators For this analysis two situations were considered one scenario before the Secc s installation and the other scenario after this installation This division was necessary to evaluate the evolution or not of DEC FEC DIC FIC and DMIC due to the equipment s installation Keywords Continuity indicators Sectionalizer Energy quality Interruptions LISTA DE FIGURAS Figura 1 DIC FIC e DMIC na fatura de consumidores de BT da Copel 16 Figura 2 Exemplo de rede de distribui o em falta com atua o do Secc 18 Figura 3 Unifilar do alimentador Palmital ll 19 Figura 4 Barramento principal e de transfer ncia 29 Figura 5 Disjuntor de grande volume de leo 29 Figura 6 Configura o alimentador em anel i 31 Figura 7 Configura o alimentador radial simples iii 32 Figura 8 Rede prim ria de distribui o 33 Figura 9 Afastadores de rede prim ria een 34 Figura 10 Espa ador losanguiaf m usrcisasipsotasoro ueaensaMis senso UoneasRChaaaas o aentandia 35 Figura 11 Chave fus vel eee nenene 37 Figura 12 Ciclos de opera o do religador 39 Figura 13 Coordena o ReligadorXSeccionalizador 41 Figura 14 Composi o do Prodist e descri o do
62. ema de transmiss o de energia chamado de Sistema Interligado Nacional SIN Este sistema tem como objetivo interligar os consumidores aos centros de gera o de energia aproveitando da forma mais adequada o excedente de produ o em uma localidade e abastecendo as regi es com escassez de energia COVRE 2011 p 10 O sistema el trico de pot ncia compreende todas as instala es e equipamentos respons veis pelos subsistemas de Gera o Transmiss o Distribui o e o Consumidor Segundo Covre 2011 p 10 as subesta es presentes em todos esses subsistemas s o de fundamental import ncia para a interliga o do SIN e importantes para manter a continuidade e qualidade da distribui o da energia el trica 2 1 SUBESTA ES A gera o de energia el trica no Brasil em sua maior parte provida das usinas hidrel tricas que se localizam afastadas dos consumidores finais As subesta es el tricas permitem que esta energia seja encaminhada adequadamente e em tens es compat veis com as necessidades dos consumidores industriais ou residenciais Para Prazeres 2008 p 119 as subesta es Podem ser definidas como um conjunto de equipamentos destinados a transformar e regular as tens es geradas ou transportadas permitir a opera o segura das partes componentes do sistema eliminar ou reduzir as faltas e permitir o estabelecimento de alternativas para o suprimento o mais cont nuo poss vel da energia el trica
63. ent nea e de curta dura o que devem ser compat veis com os valores do sistema no qual o Secc ser instalado Deve ser considerado para o ponto de instala o deste equipamento o valor da corrente de curto trif sico em fun o do tempo acumulado de abertura do dispositivo de prote o de retaguarda Deve se observar tamb m os fatos de que a corrente nominal da bobina s rie do Secc dever ser maior do que a m xima corrente do ponto de instala o tendo neste valor as eventuais manobras inclusas e de que o tempo de mem ria deve permitir a coordena o com o RA qualquer que seja o seu ajuste de opera o CARVALHO 2010 p 39 77 4 5 COORDENA O DAS PROTE ES De acordo com o afirmado pela CPFL 2006 p 4 a coordena o definida como sendo o ato ou o efeito de dois ou mais equipamentos de prote o atuarem sob uma certa sequ ncia de opera o quando estes s o ligados em s rie segundo uma certa ordem Tamb m conforme a CPFL 2006 p 5 seletividade a capacidade do equipamento de prote o mais perto da falta de antecipar a sua atua o seja a falta transit ria ou permanente Desta forma as prote es est o coordenadas e seletivas quando o primeiro equipamento a montante de um defeito atuar antes PARADELO JUNIOR 2006 p 48 Considerando a Figura 22 o primeiro equipamento a atuar sob a falta A dever ser D1 de modo que os demais trechos do circuito permane am energizados Conforme
64. ente trabalho Agradecemos ao Prof Esp Romildo Alves dos Prazeres pelo interesse em orientar este trabalho contribuindo com suas corre es e opini es de grande import ncia Agradecemos Arteche EDC Equipamentos e Sistemas S A em nome do Eng Luiz Fabiano Serapio Ferreira pela co orienta o deste trabalho pelo empr stimo do equipamento para a realiza o do estudo e pela confian a depositada Agradecemos Companhia Paranaense de Energia em nome de Julio Omori e de Gelson Santos por acreditar na seriedade do trabalho pela disponibilza o de um local para a instala o do equipamento e pelas informa es fornecidas sempre de maneira gentil e prestativa Tamb m agradecemos concession ria XYZ em nome de Marcelo da Silva Santos que de forma atenciosa nos enviou informa es importantes para este trabalho As pessoas que vencem neste mundo s o as que procuram as circunst ncias de que precisam e quando n o as encontram as criam Bernard Shaw RESUMO CHAN Amanda Wen Quan BARROS Larissa Casadei de AMATUZZI Mariana de Carvalho An lise do desempenho do alimentador Palmital com o uso de seccionalizador visando a melhoria dos ndices de continuidade de fornecimento de energia el trica 2013 122 f Trabalho de Conclus o de Curso Gradua o Curso Superior de Engenharia Industrial El trica nfase em Eletrot cnica Universidade Tecnol gica Federal do Paran Curitiba 2013 As conc
65. equipamentos de prote o situados ao longo dos alimentadores ou em suas deriva es RAs Seccs e fus veis tem a finalidade de detectar as faltas e 65 isolar as partes por elas afetadas quando as outras medidas n o s o suficientes para evitar os curtos transit rios e permanentes SILVA 2002 4 1 DEFINI O E PRINC PIO DE FUNCIONAMENTO O seccionalizador um equipamento autom tico de prote o que deve operar em conjunto com um religador autom tico ou com um disjuntor dotado da fun o 79 religamento SOUZA SILVEIRA GALVANI 2011 O Secc n o abre seus contatos principais em situa es de curto circuito necessitando assim que a extin o da corrente de falta aconte a por meio do equipamento de retaguarda situado a montante do secc A Figura 16 mostra a rela o entre a zona de prote o de um religador e de um seccionalizador ZONA DE PROTE O DO RELIGADOR Figura 16 Zonas de prote o do seccionalizador e do religador Fonte CPFL ENERGIA 2006 O seccionalizador equipado com um contador de opera es o qual fica preparado para iniciar uma contagem quando h a circula o de uma corrente de curto circuito pelo mesmo Esta corrente de falta tamb m notada pelo equipamento de prote o a montante geralmente o religador que ent o realiza a abertura do circuito Neste instante o Secc percebe a atua o do RA devido a queda da corrente para valores menores do que a corrente de disparo e ent
66. er vel redu o levando em considera o o consumo dos clientes desse trecho da RD Outro fato que motivou a elabora o desta proposta o pouco conhecimento do seccionalizador por parte de profissionais da rea el trica ocasionado provavelmente pela pouca quantidade deste equipamento em opera o nas RDs Segundo Duarte 2008 p 42 os Seccs podem ser mais econ micos em detrimento de elos fus veis n o s pela redu o no gasto com o deslocamento de equipes t cnicas at o local da falta para efetuar a manuten o corretiva mas tamb m pela diminui o do gasto com material a cada nova atua o do equipamento de prote o Os RAs tamb m podem ser usados como Seccs mas n o o melhor uso para este equipamento tanto em rela o ao tamanho robustez quanto ao custo devido ao fato de que v rios equipamentos devem ser instalados ao longo da RD principalmente em deriva es 1 5 PROCEDIMENTOS METODOL GICOS Em fun o dos dados fornecidos pelo setor de manuten o a primeira etapa foi estudar junto s equipes deste setor na Copel o melhor local para instala o do Secc procurando isolar as reas de maior incid ncia de faltas e reas com consumidores importantes A segunda etapa foi a instala o do seccionalizador na RD do Conjunto Pinhais no alimentador Palmital A terceira etapa foi o acompanhamento das situa es de falta no circuito para que fosse poss vel a coleta de dados quantidade de consumidor
67. errup o de emerg ncia desligamento manual de equipamento ou linha quando n o h tempo h bil para comunica o com o centro de opera o realizado para evitar danos ao equipamento ou linha e risco para a integridade f sica de pessoas para a instala o para o meio ambiente ou para o sistema e interrup o de longa dura o toda interrup o do sistema el trico com dura o maior ou igual a 3 tr s minutos e interrup o de urg ncia interrup o deliberada no sistema el trico da distribuidora sem possibilidade de programa o e caracterizada pela urg ncia na execu o de servi os e interrup o em situa o de emerg ncia interrup o motivada por caso fortuito ou de for a maior a ser comprovada documentalmente pela distribuidora e interrup o moment nea de tens o toda interrup o do sistema el trico com dura o menor ou igual a 3 tr s segundos e interrup o n o programada interrup o do fornecimento de energia el trica aos consumidores motivada por desligamentos n o programados de componentes do sistema el trico e interrup o programada interrup o antecedida de aviso pr vio por tempo preestabelecido para fins de interven o no sistema el trico da distribuidora ou transmissora e interrup o tempor ria de tens o toda interrup o do sistema el trico superior a 3 tr s segundos e inferior a 3 tr s minutos 57 Segundo o M dulo 1 02 2012 do Prodist
68. es atingidos dura o das interrup es n mero de vezes da ocorr ncia de desligamentos A fundamenta o te rica referente aos ndices de continuidade foi buscada em livros artigos t cnicos sites de entidades governamentais Aneel por exemplo entre outros J a teoria sobre o Secc sobre sua utiliza o para a redu o dos indicadores DEC e FEC e tamb m vantagens econ micas em 25 rela o ao uso de outros equipamentos de prote o foi procurada basicamente em trabalhos de conclus o de curso disserta es de mestrado e artigos cient ficos pois ainda escassa a bibliografia oriunda de livros sobre este assunto Na ltima etapa com os dados dos instantes de falta coletados e com base na fundamenta o te rica desenvolvida efetuou se uma an lise do ponto de vista t cnico a fim de que se pudesse concluir se o uso do Secc no alimentador Palmital reduziu os ndices de continuidade A compara o entre o novo cen rio com a situa o do alimentador sem o uso do Secc e tamb m a an lise t cnica deste novo cen rio se baseou em dados fornecidos pela concession ria 1 6 ESTRUTURA DO TRABALHO Este Trabalho de Conclus o de Curso apresenta a seguinte estrutura Cap tulo 1 Introdu o com apresenta o e delimita o do tema problemas e premissas objetivo geral objetivos espec ficos justificativa e procedimentos metodol gicos Cap tulo 2 Prote o das RDs contextualiza o da distribui
69. es do chaveamento de circuitos em curto circuito ou carga s o o leo isolante a c mara de v cuo e o g s SF6 ALMEIDA 2000 p 4 2 Os religadores s o diferenciados de acordo com seu tipo de controle sendo eles PARADELO JUNIOR 2006 p 19 e hidr ulico a abertura do religador ocorre pela bobina de abertura que est em s rie com a rede de distribui o e o fechamento do circuito atrav s das molas de fechamento ou das bobinas de fechamento energizadas pela rede e eletr nico neste modelo o controle e o monitoramento da rede s o realizados por componentes e circuitos eletr nicos A rede de distribui o alimenta esta unidade de controle atrav s dos transformadores de corrente que convertem os n veis da corrente para valores compat veis e digital microprocessado as unidades de controle deste tipo de religador s o digitais e microprocessadas Estas unidades s o capazes de fornecer o hist rico de opera es do religador os dados das grandezas no momento da falta e tamb m a dist ncia entre o equipamento e o defeito ocorrido A porta de 40 comunica o serial existente possibilita a leitura das grandezas remotamente por meio de um computador 2 2 3 3 Disjuntores com rel O disjuntor tem como fun o interromper um circuito em condi es anormais ou sob carga nominal seccionando o trecho da rede el trica com defeito Por m esse equipamento n o sens vel s grandezas el tricas necessitando de
70. espons vel por fiscalizar e as empresas de distribui o e transmiss o de energia quanto ao cumprimento dos contratos de concess o dos regulamentos t cnicos e comerciais estabelecidos pela Aneel e pela legisla o setorial e o Operador Nacional do Sistema ONS e novos agentes de transmiss o detentores de concess o permiss o ou autoriza o da Aneel para a constru o e opera o de ativos da rede b sica ANEEL 2012 A SFE atua de formas preventiva e educativa e tem como foco permanente a melhoria cont nua dos servi os prestados aos consumidores refletida nos ndices de qualidade e continuidade do fornecimento de energia e 55 principalmente na satisfa o dos clientes de todo o pa s Para tanto s o verificadas as atividades t cnicas planejamento opera o e manuten o do sistema das concession rias a seguran a das instala es dos trabalhadores e dos consumidores o servi o comercial arrecada o e faturamento das empresas e o atendimento ao consumidor AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA 2012 De acordo com a Aneel 2012 para realizar as fiscaliza es a SFE conta com uma equipe pr pria se utiliza do corpo t cnico das Ag ncias Estaduais conveniadas nos aspectos permitidos por lei e de consultoria especializada como apoio A estrutura da Superintend ncia de Fiscaliza o dos Servi os de Eletricidade est apresentada na Figura 15 SUPERINTENDENTE ASSESSORIA
71. ession rias de distribui o de energia el trica s o avaliadas pela Aneel por meio de indicadores de continuidade coletivos DEC e FEC e individuais DIC FIC e DMIC Se esses ndices ultrapassarem os limites estabelecidos as distribuidoras s o penalizadas atrav s de multas Portanto crescente a busca por novas tecnologias e ferramentas que visam minimizar a incid ncia de interrup es e a dura o destas de forma a melhorar a qualidade no fornecimento da energia el trica Nesse contexto o seccionalizador um equipamento que possibilita a abertura de um circuito el trico sob falta permitindo diferenciar uma falta transit ria de uma permanente a fim de isolar a se o da falta Desse modo evita se o desligamento de todo o alimentador prejudicando o menor n mero de consumidores poss veis O objetivo desse trabalho de conclus o de curso analisar o desempenho do seccionalizador instalado no alimentador Palmital do conjunto Pinhais pertencente Copel como solu o t cnica para a redu o da falta de energia na regi o e consequente redu o dos ndices de continuidade de fornecimento de energia el trica Para tal an lise foram consideradas duas situa es uma situa o antes da instala o do Secc e outra situa o para depois do Secc Esta divis o foi necess ria para avaliar a evolu o ou n o do DEC FEC DIC FIC e DMIC decorrente da instala o do equipamento Palavras chave Indicadores de continuidade
72. este cen rio somente o Secc deveria ter aberto a frequ ncia de atua es do religador teria sido reduzida pela metade FICra 5 ao inv s de FlCra 10 como realmente aconteceu Desta forma o valor de FIC 5 seria aplicado para 45 dos consumidores ou seja para aqueles que est o a montante do Secc A Figura 32 faz a distin o dos consumidores que n o sofreriam interrup es em verde em rela o queles que as sofreriam em vermelho Consumidores que sofreriam interrup o da energia el trica Consumidores que n o sofreriam interrup o da energia el trica SECC SE Figura 32 Representa o dos trechos do Palmital com e sem energia el trica considerando o comportamento esperado do RA Fonte As autoras Quanto s dura es das interrup es e ainda considerando que o RA permaneceria fechado para os casos em que Secc atuou ter amos que o tempo dessas ocorr ncias 05 09 horas n o contabilizariam para o DIC dos consumidores situados a montante do seccionalizador Essas cinco horas e nove minutos foram calculadas subtraindo se o T rmino da interrup o no Secc do In cio da interrup o no Secc conforme valores da Tabela 6 104 5 4 COMPARA O ENTRE OS CEN RIOS Com rela o aos cen rios apresentados anteriormente observa se que somente em 2011 o indicador FEC ultrapassou o valor limite estipulado pela Aneel como mostrado no Gr fico 10 Nota se tamb m que este limite de 11
73. f Disserta o Mestrado em Engenharia El trica Escola Polit cnica da Universidade de S o Paulo S o Paulo 2006 Dispon vel em lt http Anww teses usp br teses disponiveis 3 3143 tde 31082006 165537 publico DissertacaoRomildo200605150822 pdf gt Acesso em 22 abr 2012 PRAZERES Romildo Alves Redes de distribui o de energia el trica e subesta es Curitiba Base Did ticos 2008 ROMERO Marcel Eduardo Viotto Aloca o de chaves para transfer ncias autom ticas de cargas entre subesta es utilizando algoritmo busca tabu reativa 2009 72 f Disserta o Mestrado em Engenharia El trica Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Universidade Estadual Paulista Ilha Solteira 2009 Dispon vel em lt http Anww dee feis unesp br pos teses arquivos 256 dissertacao marcel romero pdf gt Acesso em 01 mai 2012 SALMAZO Fabricio SUCHEVICZ Leomar TONETTI Marcio Estudo comparativo t cnico econ mico entre redes de distribui o convencional e compacta protegida estudo de caso alimentadores urbanos da superintend ncia de distribui o leste da Copel 2007 141 f Trabalho de Conclus o de Curso Gradua o Curso de Engenharia Industrial El trica com nfase em Eletrot cnica Universidade Tecnol gica Federal do Paran 2007 SANTOS Gelson dos Croqui da instala o do Secc mensagem pessoal Mensagem recebida por lt laricasadei b gmail com gt em 08 mar 2012a Defini o de interrup
74. gia el trica em at tr s meses ap s a apura o do indicador s o pass veis de fiscaliza o pela Aneel e s o divulgados no site da Ag ncia Nacional de Energia El trica juntamente com o n mero de compensa es efetuadas Ressalta se que a quantidade de pagamentos efetuados n o necessariamente igual ao n mero de consumidores compensados j que um mesmo consumidor pode ser compensado mais de uma vez no ano AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA 2012 A compensa o de continuidade regulamentada no M dulo 8 02 2012 do Prodist Qualidade da Energia El trica e as informa es referentes aos indicadores de continuidade est o dispon veis na fatura de energia el trica sendo que informa es adicionais devem ser obtidas com a distribuidora AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA 2010 Segundo o M dulo 8 02 2012 do Prodist Qualidade da Energia El trica o valor da compensa o calculado a partir das seguintes f rmulas AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA 2010 e parao DIC Valor ico 1 par senai 13 wor DICp T Se e para o DMIC Valor He 1 DMICp x a x kei 14 or DMICp Ee e para o FIC aire e 1 DIC ai 15 a E PERO 63 Sendo e DICv dura o de interrup o por unidade consumidora ou por ponto de conex o conforme cada caso verificada no per odo considerado expressa em horas e cent simos de hora e DICp limite de continuidade estabelecido no per odo considerado
75. hos lan ados na RD Componente avariado Defeito instala o interna Descarga atmosf rica Galhos tocando a RD poda N o identificada Objetos estranhos na rede Vandalismo furtos Vento vendaval Total Gr fico 4 Causas das interrup es ocorridas no Palmital em 2010 Fonte Adaptado de SANTOS 2013c A maioria das interrup es descritas acima foram consideradas interrup es tempor rias de tens o que s o limitadas a 3 minutos n o resultando desta forma em contabiliza o no DMIC A partir do Gr fico 5 nota se que ocorreu uma diminui o de 27 78 no n mero de ocorr ncias de 2010 para 2011 Contudo a descarga atmosf rica continuou sendo a causa mais significativa Todas foram do tipo acidental exceto a manuten o corretiva que foi classificada como volunt ria que segundo Santos 2013c uma ocorr ncia referente interrup o que resulta da retirada volunt ria de servi o de um componente do Sistema El trico SE USINA AL chave circuito de BT etc geralmente para execu o de manobras na rede de distribui o a fim de localizar e ou isolar trechos com defeito ou ainda para realizar servi os de manuten o corretiva na rede bem como obras ou manuten o preventiva sem aviso pr vio aos consumidores 97 Descarga atmosf rica Falha de outro DJ RA Acidente de terceiros Manuten o corretiva Componente avariado Falha humana da empresa Vento vendaval Objetos estranhos na rede N
76. ico 10 Compara o entre os valores limite e realizado de FEC nos cen rios anterior e atual no Palmital 104 Gr fico 11 Compara o entre os valores limite e realizado de DEC nos cen rios anterior e atual no Palmital 105 Gr fico 12 Compara o dos percentuais de colabora o de cada indicador nas multas do Palmital nos cen rios anterior e atual de 2012 105 Gr fico 13 Compara o das causas das interrup es entre cen rio anterior e atual no Palmital perna sei en id da 106 Gr fico 14 DEC dos meses de 2011 e de janeiro a abril de 2012 em um alimentador da concession ria XYZ sssssiiiiiiiiiis 108 Gr fico 15 M dias do DEC antes e depois do Secc em um alimentador da CONCESSIONANA XYZ oree a a Larsson 108 Gr fico 16 FEC dos meses de 2011 e de janeiro a abril de 2012 em um alimentador da concession ria XYZ 109 Gr fico 17 M dias do FEC antes e depois do Secc em um alimentador da concession ria XYZ eric asa s od resina nad poda uid Dada OS doa Ecs aa da 110 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Tipos de faltas e suas composi es 64 Tabela 2 Ranking das multas por DIC FIC e DMIC nos alimentadores do Conjunto Pinhais em ZQAs 0 230852202 0000 0n no Ass Ata Sa Dea aea Decd 87 Tabela 3 Compara o entre os valores realizado e limite dos indicadores DEC e FEC de 2011 e de janeiro a julh
77. idor 0082 1800903 Monof sico 0082 1800903 Monof sico Classe Residencial Tarifa Social Constante de Consumo Pr xima Lottura Multiplica o M dio Di rio Provista 2202 2010 a 31 3 kWh Hist rico de Consumo e Pagamento Valores Faturados Data pgto Valor R NOTA FISCA CONTA DI NERGIA RICA n i E E aena Emitida em 25 01 2010 amos Produto Valor Base de Aliq amoo Descri o Un CONSUMO Unit rio C lculo ICMS cmo 01 En El trica Consumo kWh 200 041456 00 Como s TAS 29 00 ooo 00 Indicadores Mensais de 5 1372 1372 20 00 Desempenho a 0 desempenh ENS Indicadores de Qualidade Conpants 12341 Curiia Omi M s 01 2010 DIC Fx OMIC Encargos DIS Reaizado Ohmin 00 00mi0mn i Mensa 20r00min 14 man oa Lm Trimestral Lum o Anaa Tens o Contratada 127 Volts EROE EFE 116 a 133 Vos n o amp rab dos indicadores OCG FC OMC definidos ph ARS mats em compensa o frames consesidos pela no birmano direto do comumnidor solciar a ancmsonira o de Tetuos C La Fodera OXAK R 5 32 apura o destes indicada es a qualquer tempo kano na fases ENSICOFINS no valor de R 492 contorme Res ANEEL 9YMOS Fatorde Pot ncia 85 Consumo Dedie n o cobrado 458 Aviso de Vencimentc x DOCUMI O DE COBRAN A NOXO val Conta de Enero El trico n 1 098 552 91 21 Figura 1 DIC FIC e DMIC na fatura de consumidores de BT da
78. idora Frequ ncia de Interrup o Individual por Unidade Consumidora ou por Ponto de Conex o Procedimentos de Distribui o de Energia El trica no Sistema El trico Nacional Supervisory Control and Data Acquisition Seccionalizador Sistema El trico de Pot ncia Sistema Interligado Nacional SUM RIO 1 gt INTRODU O sua add 15 Taiti EIA pt ppp 18 1 1 1 Delimita o do temas 2802 250s ao Roe pians DIA nas SEA pa ana 19 1 2 PROBLEMAS E PREMISSAS aa aiea raia aU On 20 13 OBJETIVOS paiet aa Rio LErANaS ado abre no Soure penais 21 1 3 1 Objetivo geral DOOR Ena RR RR PAR OR q RR RR EO 21 1 3 2 Objetivos espec ficos reensaarraaana 21 1 4 JUSTIFICATIVA ada E EA aa Aaa AA EENE KAASE AE EE 22 1 5 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS sssssssnsssessrnneeeernnserrnnnnerrnnneern 24 1 6 ESTRUTURA DO TRABALHO passasse orem Tania 25 2 SISTEMA EL TRICO DE POT NCIA DISTRIBUI O 27 2d SUBESTA ES aaa e eie a e e Eaa A aean 27 2 1 1 Componentes de uma subesta o cs rsescusniseaasrereeiusnireacas nincocasnire as 28 2 2 REDES DE DISTRIBUI O AEREA sapata ras ipliupanedianeidctepad s 30 2 2 1 Rede primara a Ra GR A Eaa a aae aaa aaa aiaiai ia 31 2 2 2 Rede secund ria osoeeeeeeeeeeeeeeeeererrrrrrrrrrrrrrrerrrrrrrrrrerrerrrrrrereerere eee 35 2 2 3 Equipamentos de prol c o z s222isassninsa faso ope do assada doada sudo ria fadas asdo 36 2 2 3 1 Chave fus vel de dis
79. individuais sendo estes definidos por per odos mensais trimestrais ou anuais O ndice coletivo chamado DEC respons vel pela determina o da dura o equivalente de interrup o por unidade consumidora assim como o FEC respons vel pela frequ ncia equivalente de interrup o por unidade consumidora J os denominados DIC FIC e DMIC s o ndices individuais que determinam a dura o frequ ncia e dura o m xima de interrup o por unidade consumidora respectivamente AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA 2000 Estes ndices de continuidade exigidos pela Aneel fazem com que as concession rias busquem sempre novas tecnologias e ferramentas de an lise e diagn stico de desempenho de redes para a proposi o de solu es e melhorias de qualidade de fornecimento de energia Os ndices individuais de continuidade podem ser conferidos pelos consumidores em sua fatura de energia ou pode solicit los por telefone No 16 caso da Companhia Paranaense de Energia Copel os mesmos s o intitulados Indicadores de Qualidade como pode ser observado na fatura para clientes de baixa tens o BT mostrado na Figura 1 ATEN O CONSUMIDOR Tarifa Social de Energia El trica criada pela Lei n 10 438 de 26 04 2002 CONFORME VIGENTE NESTA FATURA FORAM Responsabilidade da Manuten o de lumina o P blica APLICADAS DA RESIDENCIAL BAIXA RENDA O QUE nicipio Copel ocean RESULTOU NUM DESCONTO DE R 1345 ss N Med
80. interrup o i da unidade consumidora ou do ponto de conex o considerada no per odo de apura o e t imax valor correspondente ao tempo da m xima dura o de interrup o i no per odo de apura o verificada na unidade consumidora ou no ponto de conex o considerado expresso em horas e cent simos de horas Com a redu o das ocorr ncias de desligamento evitam se maiores preju zos s concession rias que como j mencionado pagam multas deduzidas na fatura dos consumidores A multa paga pela Copel de acordo com Vialich Santos e Marucco 2011 p 105 chegou a 1 82 R consumidor no conjunto Pinhais no ano de 2010 Os preju zos com as interrup es para consumidores residenciais geralmente n o acarretam danos financeiros mas sempre afetam a satisfa o destes clientes perante a concession ria mesmo que a causa da falta n o seja um problema t cnico Quando se trata de consumidores industriais geralmente atendidos em m dia tens o os danos n o se restringem ao desconforto de ficar sem energia el trica O corte no fornecimento prejudica o processo produtivo da ind stria e pode gerar preju zo ao consumidor O alimentador Palmital atende reas urbanas e rurais sendo respons vel tamb m pela alimenta o de algumas ind strias Caso o uso dos Seccs instalados montante da rea rural trouxesse a melhoria esperada nos 24 indicadores de continuidade o gasto com multas para a concession ria teria consid
81. itos a faltas transit rias mesmo que n o se tenha comprova o estat stica da possibilidade de interrup es podendo tamb m ser usado o religador ou a chave fus vel e em alimentadores que possuam bifurca o em pelo menos dois circuitos sendo o RA uma outra op o de equipamento para este caso e em alimentadores com cargas de cr tica continuidade de servi o sendo o RA e a chave fus vel outras op es e em circuitos provenientes de um mesmo disjuntor na subesta o podendo ser usado tamb m um religador desde que respeitadas as regras de coordena o e em ramais com consumidores sem prote o para a falta de fase protegidos a disjuntor onde n o aconselh vel o uso de chave fus vel e em situa es que existam mais de 3 chaves fus veis em s rie sendo que nesta situa o o fus vel mais a montante deva ser substitu do por um Secc A CPFL 2006 p 30 ainda complementa que os Seccs devem ser instalados em ramais cuja corrente tem valor muito alto para a utiliza o de chave fus vel e em ramais com consumidores importantes os quais suportam as pequenas interrup es nos instantes de opera o do religador mas n o suportam longos per odos de desligamentos no caso do disparo definitivo deste equipamento Al m destes crit rios importante que outras caracter sticas sejam observadas quando da sele o de um seccionalizador tais como tens o nominal n vel b sico de isolamento e as capacidades mom
82. izador no FTUSet 93 Figura 32 Representa o dos trechos do Palmital com e sem energia el trica considerando o comportamento esperado do RA 108 LISTA DE QUADRO Quadro 1 Classifica o das varia es de tens o de curta dura o 51 LISTA DE GR FICOS Gr fico 1 Compensa es de DIC FIC e DMIC no conjunto Pinhais em 2011 e 2 0 a Pe TEE EINE De DRI VE DE VE RDNS DM NUNO VINI E NE AO 88 Gr fico 2 Valores das compensa es de DIC FIC e DMIC no Palmital em EO Dr Sitio dia a S Sa A A 95 Gr fico 3 Valores das compensa es de DIC FIC e DMIC no Palmital no cen rio anterir de 20112 gt 4 uma uaes cade na cuqua gue ani Ene cena au er ecan agendada 95 Gr fico 4 Causas das interrup es ocorridas no Palmital em 2010 96 Gr fico 5 Causas das interrup es ocorridas no Palmital em 2011 97 Gr fico 6 Causas com tempo maior do que zero minutos versus dura o das interrup es ocorridas no Palmital em 2010 e 2011 97 Gr fico 7 Valores das compensa es de DIC FIC e DMIC no Palmital no cenario atualde 2012 iron e E aaa E EEEE 99 Gr fico 8 Causas das interrup es ocorridas no Palmital para o cen rio atual E ad cede nda ade O E E E 99 Gr fico 9 Causas com tempo maior do que zero minutos versus dura o das interrup es ocorridas no Palmital no cen rio atual 100 Gr f
83. la o e o in cio da opera o foi necess rio para o ajuste dos par metros da coordena o da prote o visando a opera o de forma eficaz com o religador da SE Pinhais O detalhe da chave de by pass pode ser visto na Figura 28 90 dee ao a Figura 28 Detalhe da chave de by pass na instala o do Secc Fonte As autoras 5 1 1 1 Caracter sticas do Secc instalado O equipamento instalado para execu o deste estudo o seccionalizador em destaque na Figura 29 do tipo trif sico autom tico com isola o e extin o do arco g s SFs modelo JK GACSBS 15 marca Arteche tecnologia Jin Kwang E amp C Corporation Korea Figura 29 Secc instalado modelo JK GACSBS 15 Fonte As autoras 91 Conforme placa de identifica o este modelo de Secc apresenta os valores nominais listados abaixo e tens o nominal 15 kV e frequ ncia nominal 60 Hz e corrente nominal 630 A e corrente moment nea nominal 12 5 KA eficaz e corrente de fechamento nominal 32 5 KA pico e tens o suport vel frequ ncia industrial 50 kV e tens o suport vel de impulso atmosf rico 110 kV e press o nominal do g s 1 5 kgf em g e transformadores de corrente 3 x 1000 1 A 5P10 FT 1 2 e massa 160 kg Para que o Secc pudesse operar coordenado com o RA a sua montante religador este que est localizado na SE Pinhais alguns par metros tiveram que ser definidos pela Copel O
84. lizar o seu ltimo fechamento o trecho sob falta do circuito estar isolado evitando que todo o circuito a jusante do religador seja desligado ARTECHE 2005 p 7 A Figura 18 mostra o instante da abertura do Secc em uma situa o de curto circuito permanente bem como a sequ ncia de opera o do religador em fun o das correntes de falta 67 A A i Estadordo contato FECHADO ABERTO FEcHaDo ABERTO FECHADO do religador Contagem do seccionalizador FALTA PERMANENTE Figura 18 Instante de opera o do seccionalizador Fonte Adaptado de SOUZA SILVEIRA GALVANI 2011 Se existirem no alimentador mais de um seccionalizador a contagem daquele a jusante dever ser um n mero menor daquele a montante Por exemplo se o RA realizar 4 tentativas de religamento o primeiro Secc a sua jusante dever abrir em sua 3 tentativa o segundo Secc na 2 tentativa e assim por diante conforme mostrado na Figura 19 Contagem S S Subesta o CB Disjuntor R C Religador SEC Seccionalizador 1 2 3 Contagens Figura 19 Contagens para abertura de v rios Seccs Fonte ARTECHE 2005 Apesar do seccionalizador n o extinguir correntes de falta este equipamento capaz de interromper correntes at seu valor nominal e de ser fechado sob condi es de falta Existem modelos de seccionalizadores que conseguem abrir o circuito quando neste circula uma corrente de at 200 a 68 sua corrente nominal Por est
85. m ria Figura 9 Segundo Vialich Santos e Marucco 2011 p 42 esses afastadores s o constitu dos de material isolante sendo seu n cleo composto por espuma de poliuretano e a superf cie externa de polietileno S o amarrados com fios de amarra o ou tentos de cabos 34 Figura 9 Afastadores de rede prim ria Fonte VIALICH SANTOS MARUCCO 2011 p 42 As redes a reas convencionais v m sendo substitu das pela rede compacta protegida onde os condutores s o cobertos por uma camada de polietileno fixados em um espa ador losangular Os espa adores utilizados s o tamb m de material pl stico e distantes de 8 a 10 metros uns dos outros como mostrado na Figura 10 A sustenta o dessa estrutura feita por um cabo de a o denominado cabo mensageiro e s o fixados no poste atrav s de uma ferragem PRAZERES 2008 p 71 Esta rede requer um espa o bastante reduzido para sua instala o diminuindo consequentemente a rea da poda das rvores Segundo Prazeres 2008 p 72 esta rea cerca de vinte vezes menor que o correspondente s redes convencionais 35 Figura 10 Espa ador losangular Fonte As autoras 2 2 2 Rede secund ria A alimenta o dos consumidores ligados em baixa tens o e tamb m das lumin rias localizadas nos postes feita atrav s da rede secund ria que tem seu in cio no secund rio do transformador de distribui o PRAZERES 2008 p 19 Este transformador abai
86. na se indispens vel a utiliza o do religador nas redes pois ao detectar uma falta este equipamento realiza automaticamente uma sequ ncia de desligamentos e religamentos Com isto evita se que para uma falta tempor ria os consumidores fiquem sem energia e que a equipe de manuten o tenha que se deslocar at o local para religar a rede Este equipamento ao detectar uma sobrecorrente interrompe o circuito religando o ap s um tempo pr determinado chamado de tempo morto ou tempo de religamento O religador pode ser ajustado para operar no m ximo em 4 disparos Caso o ciclo dos 3 religamentos se complete sem que a causa da falta seja eliminada este disparado ent o uma ltima vez entrando em disparo definitivo deixando o circuito aberto ALMEIDA 2000 p 4 2 39 Na Figura 12 pode ser visto o ciclo de opera o do religador onde a ordem das sequ ncias de opera es r pidas ou lentas ajustada na unidade de controle do equipamento Corrente f Opera es Opera es Lentas axa R pidas Contatos fechados AN AN AANAN AAA Corrente de Carga Hd f i n Religador RARARAN ii ARRAT INN e If MIR 1i ATATATAT Contatos y y u U Y y V j U y U Abertos In cio Corrente de Intervalos de To Falta Religamento Tempo Contatos Abertos Figura 12 Ciclos de opera o do religador Fonte CARVALHO 2010 Os meios mais utilizados para extinguir o arco el trico provenient
87. ncia de descargas atmosf ricas ou faltas causadas por diversos motivos desde a gera o passando pela transmiss o distribui o e chegando ao usu rio enorme Portanto de extrema import ncia o monitoramento da energia el trica durante todo esse percurso para que seja poss vel a pronta corre o das falhas a minimiza o dos efeitos e que o preju zo causado ao consumidor seja o menor possivel MARTINHO 2009 p 26 As empresas concession rias buscam constantemente alcan ar a satisfa o do cliente e se adequar s regras das ag ncias reguladoras de controle de dura o e frequ ncia de interrup o ROMERO 2009 p 13 Segundo Romero 2009 p 12 os ndices de confiabilidade do sistema est o relacionados com o tempo de opera o da rede em cada um dos estados operacionais de um sistema definidos como 53 a normal quando as demandas de cargas e as restri es operativas do sistema est o sendo satisfeitas b emerg ncia quando as restri es operativas n o est o sendo satisfeitas e c restaurativo quando houver uma interrup o parcial ou total do fornecimento de energia De acordo com o M dulo 1 02 2012 do Prodist Introdu o alguns dos principais objetivos dos procedimentos s o garantir que os sistemas de distribui o operem com seguran a efici ncia qualidade e confiabilidade disciplinar os procedimentos t cnicos para as atividades relacionadas ao planejamento da expans o
88. nex o entre distribuidoras com tens o inferior a 230 kV o fator de pot ncia no ponto de conex o deve estar compreendido entre 0 92 noventa e dois cent simos e 1 00 um indutivo ou 1 00 um e 0 92 noventa e dois cent simos capacitivo de acordo com regulamenta o vigente AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA 2010 50 3 1 3 Harm nicos As distor es harm nicas s o fen menos associados com deforma es nas formas de onda das tens es e correntes em rela o onda senoidal da frequ ncia fundamental Os valores de refer ncia para as distor es harm nicas est o indicados neste trabalho no ANEXO A Valores de refer ncia globais das distor es harm nicas totais e ANEXO B N veis de refer ncia para distor es harm nicas individuais de tens o retirados do M dulo 8 02 2012 do Prodist Qualidade da Energia El trica AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA 2010 3 1 4 Desequil brio de tens o O desequil brio de tens o o fen meno associado a altera es dos padr es trif sicos do sistema de distribui o AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA 2010 3 1 5 Flutua o de tens o A flutua o de tens o uma varia o aleat ria repetitiva ou espor dica do valor eficaz da tens o A determina o da qualidade da tens o de um barramento do sistema de distribui o quanto flutua o de tens o tem por objetivo avaliar o inc modo provocado pelo efeito da cintila o luminosa
89. no consumidor que tenha em sua unidade consumidora pontos de ilumina o alimentados em baixa tens o AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA 2010 51 3 1 6 Varia es de tens o de curta dura o Segundo o M dulo 8 02 2012 do Prodist Qualidade da Energia El trica varia es de tens o de curta dura o s o desvios significativos no valor eficaz da tens o em curtos intervalos de tempo Essas varia es s o classificadas conforme o Quadro 1 AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA 2010 Quadro 1 Classifica o das varia es de tens o de curta dura o Amplitude da tens o valor eficaz em rela o tens o de refer ncia Classifica o Denomina o Dura o da Varia o Interrup o Moment nea de Inferior ou igual a tr s Tens o Varia o Moment nea de Tens o Varia o Tempor ria de Tens o Afundamento Moment neo de Tens o Eleva o Moment nea de Tens o Afundamento Tempor rio de Tens o Eleva o Tempor ria de Tens o Superior ou igual a um ciclo e inferior ou igual a tr s segundos Superior ou igual a 0 1 e inferior a 0 9 p u Superior ou igual a um ciclo e inferior ou igual a tr s segundos Superior a 1 1 p u Superior a tr s segundos e inferior a tr s minutos Inferior a 0 1 p u Superior a tr s segundos e inferior a tr s minutos Superior ou igual a 0 1 e inferior a 0 9 p u Superior a 1 1 p u Superior a tr s
90. nte aos indicadores DEC e FEC respectivamente No caso do FEC o valor realizado foi de 9 33 ficando dentro do estabelecido J o DEC apresentou ultrapassagem do limite com um valor de 12 19 COPEL 2012 Referente s compensa es por DIC FIC e DMIC e como pode ser visto no Gr fico 7 o montante desembolsado neste cen rio somente pelo alimentador Palmital correspondeu a R 5 047 11 Da mesma forma que no cen rio anterior o DIC continuou sendo o indicador de continuidade que mais contribuiu representando 72 79 do total das compensa es 99 R 4 000 00 R 3 673 60 R 3 500 00 R 3 000 00 R 2 500 00 R 2 000 00 R 1 500 00 R 1 282 51 is o R 500 00 R 91 01 R 0 00 Gr fico 7 Valores das compensa es de DIC FIC e DMIC no Palmital no cen rio atual de 2012 Fonte Adaptado de SANTOS 2013c Conforme pode ser observado no Gr fico 8 ocorreram 10 interrup es no Palmital para o cen rio atual Dentre as v rias causas a que se destacou foi cascas galhos lan ados na RD sendo do tipo acidental e representando 30 do total SANTOS 2013d Duas destas tr s interrup es foram consideradas interrup es tempor rias de tens o n o contabilizando DMIC Componente avariado desrregulado Abertura opera o outra chave Descarga atmosf rica Corros o oxida o polui o Cascas galhos lan adas na RD Abalroamento Transfer ncia carga retorno configura o Total Gr fico 8 Caus
91. nte de tal situa o S o outros exemplos dos referidos acess rios e restritor de tens o e restritor de corrente 4 3 1 Restritor de tens o Acess rio somente utilizado em Seccs trif sicos de controle hidr ulico impede a contagem do Secc quando a falta extinguida por um equipamento de prote o situado a sua jusante FERREIRA 2009 p 29 Desta forma o seccionalizador fica apto a contar quando a tens o sob o mesmo nula pois somente sensibilizado pelas atua es do dispositivo de prote o do lado fonte PARADELO JUNIOR 2006 p 17 Conforme afirma Carvalho 2010 p 35 o uso do restritor de tens o habilita a coordena o do Secc com o religador de retaguarda quando este possui a sequ ncia de duas opera es r pidas e duas retardadas como mostrado na Figura 21 Considerando a prote o de um trecho de alimentador feita com religador seccionalizador e chave fus vel e que o seccionalizador est programado para operar com 3 contagens esta mesma figura indica que o 73 bloqueio do Secc com restritor de tens o ocorre no instante da 3 abertura do religador Caso o Secc n o possu sse este tipo de acess rio nesta situa o o seu bloqueio aconteceria de forma equivocada no momento da fus o do elo fus vel Para casos de prote o com RA Secc sem o acess rio restritor de tens o e chave fus vel o religador dever operar com uma sequ ncia de uma r pida e tr s retardadas ou com todas
92. o de 2012 e 94 Tabela 4 Tipo causa e dura o das interrup es no Palmital no cen rio anterior de 2012 siegi a quit bi atas dubla EG ams 98 Tabela 5 Causas datas e hor rios de in cio e t rmino das interrup es feitas pelo RA da SE Pinhais e pelo Secc no alimentador Palmital no ec inte Uno ro O fo PAR RE RAR RR RR RD RE rE 101 Tabela 6 Causas datas e hor rios de in cio e t rmino das interrup es considerando o comportamento esperado do RA no alimentador Palmital no cen rio atual s isssss iss sssscseeeeeeeenananaa 102 BT ONS QEE RA RD SE SFE TC LISTA DE SIGLAS Baixa tens o Operador Nacional do Sistema Qualidade da Energia El trica Religador Autom tico Rede de Distribui o Subesta o Superintend ncia de Fiscaliza o dos Servi os de Eletricidade Transformador de Corrente AL ANEEL COPEL DEC DIC DMIC DSMCBN FEC FIC PRODIST SCADA SECC SEP SIN LISTA DE ACR NIMOS Alimentador Ag ncia Nacional de Energia El trica Companhia Paranaense de Energia El trica Dura o Equivalente de Interrup o por Unidade Consumidora Dura o de Interrup o Individual por Unidade Consumidora ou por Ponto de Conex o Dura o M xima de Interrup o Cont nua por Unidade Consumidora ou por Ponto de Conex o Departamento de Servi os e Manuten o Curitiba Norte Frequ ncia Equivalente de Interrup o por Unidade Consum
93. o dos indicadores pode se esperar pelo seu princ pio de funcionamento que ele tenha uma contribui o positiva no desempenho do alimentador 6 1 SUGEST ES PARA TRABALHOS FUTUROS Com o desenvolvimento deste trabalho foi poss vel visualizar algumas outras possibilidades de abordagem dos assuntos correlatos Dentre elas destacam se e analisar o comportamento de um alimentador com um seccionalizador automatizado que traria mais agilidade na detec o de sua abertura e no comando de fechamento e considerar a substitui o de uma rede de distribui o convencional por uma rede compacta protegida que n o permitiria desligamentos do circuito por faltas devido cascas galhos lan ados na RD por exemplo e avaliar a viabilidade da implanta o de uma rede de distribui o inteligente com reconfigura o autom tica 118 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS AES ELETROPAULO ND 3 001 Prote o de redes de distribui o a rea prim ria Dispon vel em lt http Anww aeseletropaulo com br clientes informacoes Engenheiros Manuaise Normas Documents ND 3001 pdf gt Acesso em 26 mai 2012 AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA Distribui o de energia el trica Dispon vel em lt http www aneel gov br area cfm idArea 77 amp idPerfil 2 gt Acesso em 07 set 2011 Compensa es pagas pela transgress o dos limites de continuidade Dispon vel em lt http Awww aneel gov br aplicacoes Compensacao de Continuidad
94. o seu conjunto referente s compensa es pagas a consumidores devido aos ndices DIC FIC e DMIC Este ranking de alimentadores e compensa es pode ser visto a seguir na Tabela 2 Tabela 2 Ranking das multas por DIC FIC e DMIC nos alimentadores do Conjunto Pinhais em 2011 COLOCA O ALIMENTADOR DIC FIC DMIC TOTAL 1 POETAS R 7 397 32 R 10 034 85 R 5 618 88 R 23 051 05 2 PALMITAL R 6 967 36 R 2 442 87 R 1 795 35 R 11 205 58 3 JUAZEIRO R 2 970 68 R 0 00 R 3 678 65 R 6 649 33 4 BETONEX R 2 471 11 R 1 324 91 R 1 227 20 R 5 023 22 5 ANTONIETA R 1 862 96 R 502 83 R 1 491 24 R 3 857 03 6 ALPHAVILLE R 356 75 R 2 21 R 2 815 17 R 3 174 13 7 IRAI R 0 00 R 0 00 R 2 986 51 R 2 986 51 TOTAL R 55 946 85 Fonte Adaptado de SANTOS 2013c 88 A partir desta mesma tabela pode se perceber que o valor das compensa es pagas pelo Palmital representa 20 do valor total pago pelos sete alimentadores do conjunto Apesar desta porcentagem n o representar um valor expressivo nota se que o montante de R 11 205 58 demasiadamente alto visto que se poderia investir em melhorias na infraestrutura da rede el trica com este valor Este mesmo conjunto finalizou 2012 com um total de R 47 409 37 pagos por multas relativas aos mesmos indicadores representando uma redu o de 15 25 em rela o ao ano anterior conforme Gr fico 1 10000 20000 30000 40000 50000 60000 Gr fico 1 Compensa es d
95. onhecidos como condicionantes t cnicos documento que especifica os requisitos t cnicos estabelecidos pela distribuidora para acesso ao seu sistema MARTINHO 2009 p 30 Martinho 2009 p 23 aponta que no segmento industrial o controle de alguns itens relacionados qualidade da energia como a corre o do fator de pot ncia varia o de tens o surto presen a de harm nicos deve ser maior ou menor dependendo do setor de atua o Al m da ind stria onde o impacto da qualidade no fornecimento da energia maior os segmentos comercial e residencial tamb m passaram a se preocupar com os dist rbios da energia el trica uma vez que h o aumento gradual da automa o em pr dios comerciais e residenciais Nesses segmentos dist rbios como varia es de tens o e interrup es de curta ou 48 longa dura o s o tratadas com o uso de dispositivos do tipo nobreak e surtos de tens o devido a descargas atmosf ricas por exemplo s o tratados com a instala o de dispositivos de prote o contra sobretens o MARTINHO 2009 p 24 De acordo com Martinho 2009 p 25 a qualidade de energia passa a ter uma import ncia maior no segmento residencial em raz o da necessidade de seguran a e de conforto que sistemas automatizados como alarmes monitorados acionamentos de port es e que equipamentos como modems computadores proporcionam Na se o 8 1 Qualidade do Produto do M dulo 8 02 2012 do Prodist Qualidade
96. ora o n mero de interrup es ocorridas em m dia no per odo de apura o em cada unidade consumidora do conjunto considerado e calculado utilizando a seguinte f rmula E m FEC Lisa FIC i 12 Cc 3 5 MULTAS Segundo o M dulo 8 02 2012 do Prodist Qualidade da Energia El trica em caso de viola o do limite de continuidade individual estabelecido pela Aneel para os indicadores DIC FIC e DMIC em rela o ao per odo de apura o mensal trimestral ou anual a distribuidora dever calcular a compensa o ao consumidor acessante do sistema de distribui o e efetuar o cr dito na fatura apresentada em at dois meses ap s o per odo de apura o Nos casos onde o valor integral ou o cr dito remanescente ultrapasse o valor da fatura mensal o valor da compensa o a ser creditado na fatura do consumidor ou da distribuidora acessante poder ser parcelado limitado s 2 duas faturas subsequentes ou pago em moeda corrente No caso de inadimpl ncia do consumidor ou da distribuidora acessante desde que em comum acordo entre as partes o valor da compensa o poder ser utilizado para deduzir d bitos vencidos AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA 2010 62 A compensa o financeira autom tica e deve ser paga em at dois meses ap s o m s de apura o do indicador m s em que houve a interrup o Al m disso os valores pagos s o informados pelas concession rias de distribui o de ener
97. os de sistema e de instala es que estabelecem n veis de confiabilidade ou suportabilidade operativa do sistema de distribui o das linhas de transmiss o equipamentos ou m quinas AGENCIA NACIONAL DE ENERGIA ELETRICA 2010 Al m disso as metas de continuidade s o definidas como valores m ximos estabelecidos para os indicadores de continuidade a serem observados mensal trimestral e anualmente nos per odos correspondentes ao ciclo de revis o das tarifas AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA 2010 Os indicadores de continuidade de fornecimento de energia el trica devem ser disponibilizados para todos os conjuntos de consumidores pelos sistemas ou mecanismos de atendimento Al m disso a distribuidora dever informar os seguintes dados de forma clara e autoexplicativa na fatura dos consumidores AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA 2010 e limites mensais trimestrais e anuais definidos para os indicadores de continuidade individuais e valores apurados mensais de DIC FIC e DMIC e o direito do consumidor de solicitar distribuidora a apura o dos indicadores DIC FIC e DMIC a qualquer tempo 59 e O direito do consumidor de receber uma compensa o caso sejam violados os limites de continuidade individuais relativos unidade consumidora para apura o mensal trimestral e anual e valor mensal do CM m dia aritm tica dos encargos de uso do sistema de distribui o e per odo de refer nci
98. parar teoricamente o Secc com outros equipamentos de prote o tais como o RA e elaborar a fundamenta o te rica em rela o aos indicadores de continuidade e coordena o seletividade das prote es do alimentador e coletar dados fornecidos pela Copel referentes s atua es do Secc e listar as interrup es ocorridas no alimentador Palmital durante a perman ncia do Secc na linha e comparar o cen rio anterior com o cen rio de utiliza o do Secc atual analisando a quantidade de ocorr ncias de desligamento do alimentador e os ndices de desempenho controlados pela Aneel e analisar a viabilidade do Secc nos ramais como solu o para os problemas de desligamento 22 1 4 JUSTIFICATIVA A qualidade na presta o de servi os das empresas do setor el trico brasileiro baseia se em manter o fornecimento de energia el trica de forma constante com alto grau de confiabilidade Essa qualidade aliada demanda atual do pa s exige um sistema el trico cada vez menos sujeito a falhas A proposta deste trabalho visa a melhoria desse sistema com a automatiza o das linhas de distribui o utilizando o seccionalizador que possibilita a redu o na quantidade e tempo de interrup es do sistema isolando a rea de falta De acordo com Salmazo Suchevicz e Tonetti 2007 p 19 os curtos circuitos que ocorrem em uma rede de distribui o s o muitas vezes oriundos de galhos de rvores que tocam as fases p ssaro
99. que dizem que em 85 dos casos eles rompem na primeira opera o lenta do RA 10 na segunda opera o e 5 na terceira opera o Para exemplificar a Figura 25 mostra a situa o em que haveria a abertura simult nea entre Secc e fus vel quando o ajuste do RA estiver em duas r pidas e duas lentas O rompimento do elo fus vel faria com que houvesse uma redu o dr stica no valor da corrente e que o Secc viesse a considerar tal fato como uma atua o do religador Salienta se que esta situa o ocorreria se o seccionalizador n o tivesse o acess rio restritor de tens o para distinguir entre a abertura do circuito pelo fus vel ou pelo RA VICENTINI 2008 p 131 Corrente Eficaz A Fus o do Elo Icc Tempo s Bloqueio da Seccionalizadora Figura 25 Atua es do elo e do Secc com um RA para 2 opera es r pidas e 2 lentas Fonte VICENTINI 2003 De acordo com Carvalho 2010 p 52 importante saber ajustar os equipamentos de prote o considerando duas curvas r pidas e duas lentas 83 para a atua o do religador pois em 90 dos casos as faltas s o extintas pelas duas opera es r pidas 5 na terceira opera o temporizada e os outros 5 na quarta opera o tamb m temporizada Para Paradelo Junior 2006 p 56 deve se ainda levar em considera o outros aspectos tais como e deve se adotar um fator de seguran a para compensar eventuais erros no c lculo das correntes de curto circui
100. r o RAs com os mesmos dispositivos AES ELETROPAULO 2004 p 73 e o tempo de mem ria do Secc deve ser pelo menos igual a soma dos tempos de opera o com os tempos de religamento da prote o a montante AES ELETROPAULO 2004 p 73 A localiza o de um equipamento de prote o qualquer em um sistema de distribui o deve buscar alguns objetivos os quais s o citados pela EDP Bandeirante 1987 p 23 tais como e minimizar a quantidade de consumidores atingidos em casos de desligamentos pela ocorr ncia de curto circuitos e possibilitar condi es de religamentos em casos de faltas transit rias e permitir a continuidade de servi o ou religamento em trechos do circuito em que n o h um defeito restringindo o desligamento apenas para o trecho sob falta de forma que a menor quantidade de consumidores seja afetada e propor economia na escolha das prote es levando em considera o o tipo de carga a import ncia dos consumidores a densidade dos ramais e a passagem do circuito por zonas de risco ou n o Quanto loca o dos seccionalizadores em um sistema de distribui o Carvalho 2010 p 37 afirma que estes devem ser instalados e no in cio de importantes ramais alimentadores sujeitos a faltas transit rias em que dados estat sticos comprovam a grande probabilidade de interrup es Neste caso o RA tamb m poderia ser usado em substitui o ao Secc 76 e no in cio de importantes ramais suje
101. ra ent o ser retificada logo ap s a atua o de um rel de contagem permite o carregamento dos capacitores de transfer ncia os quais energizam os circuitos de contagem e de mem ria No instante em que a contagem atingir o n mero pr determinado para a opera o do Secc um capacitor atua sobre uma bobina do circuito de disparo provocando a abertura definitiva dos contatos do seccionalizador SILVA 2002 p 19 Uma caracter stica importante que deve ser levada em considera o o tempo de mem ria ou tamb m chamado de tempo de rearme conforme mencionado anteriormente que representa o tempo necess rio para que o contador de opera es zere as suas contagens e retorne para a condi o inicial No caso de um seccionalizador com controle do tipo eletr nico este tempo ocorre durante um per odo ajust vel de 30 45 e 90 segundos durante o 72 qual o Secc aguarda a contagem atingir o valor pr determinado sem o que o contador zerado PARADELO JUNIOR 2006 p 17 4 3 ACESS RIOS DE UM SECCIONALIZADOR Os acess rios de um seccionalizador s o utilizados em sistemas cr ticos cuja coordena o dif cil de ser efetuada visando expandir a funcionalidade operacional destes equipamentos de tal forma que estes possam ser usados de maneira mais flex vel PARADELO JUNIOR 2006 p 17 Como exemplo destes acess rios Ferreira 2009 p 29 cita o sensor de falta fase terra o qual permite a coordena o com o RA dia
102. racter sticas t cnicas do Secc instalado no alimentador Palmital A entrada em opera o do equipamento na concession ria XYZ ocorreu no in cio de junho de 2011 Sendo assim foi considerado dois per odos de an lise a partir dos dados obtidos antes do Secc correspondente aos meses de janeiro a maio de 2011 e depois do Secc correspondente aos meses de junho de 2011 a abril de 2012 Com rela o ao indicador DEC o Gr fico 14 mostra que no per odo antes do Secc as dura es das interrup es foram bem superiores s dura es no per odo depois do Secc 108 DEC 2011 2012 mensal Gr fico 14 DEC dos meses de 2011 e de janeiro a abril de 2012 em um alimentador da concession ria XYZ Fonte Adaptado de SANTOS Marcelo 2012 Apesar de alguns meses apresentarem picos de DEC tanto antes quanto depois do Secc o valor m dio deste indicador apresentou uma consider vel redu o 58 de um per odo para o outro conforme mostrado no Gr fico 15 m DEC m dio antes do Secc DEC m dio depois do Secc Gr fico 15 M dias do DEC antes e depois do Secc em um alimentador da concession ria XYZ Fonte Adaptado de SANTOS Marcelo 2012 109 J em rela o ao indicador FEC observa se pelo Gr fico 16 que as frequ ncias das interrup es ocorreram de forma bastante desigual entre os meses considerados CEC 2011 2012 mensal Gr fico 16 FEC dos meses de 2011 e de janeiro a abril de 20
103. rado um equipamento no estado aberto Ent o o mesmo tem seu tempo de interrup o iniciado at que seja encontrado um novo equipamento aberto a sua jusante ou que se elimine a causa do defeito na RD SANTOS 2013b Considerando apenas as interrup es que provocaram atua es do Secc 5 das 10 relatadas anteriormente a Tabela 5 mostra que em 60 das ocorr ncias o instante do t rmino da interrup o no RA foi coincidente com o instante do in cio da interrup o no Secc Esta coincid ncia devida ao fato do 101 Secc ser o primeiro equipamento encontrado aberto a jusante do RA Desta forma o restante das ocorr ncias n o tiveram os hor rios em quest o coincidentes porque havia outro equipamento aberto entre o RA e o Secc ou porque o eletricista de campo percorreu outro ramal do alimentador antes de avaliar o trecho em que o seccionalizador est instalado Tabela 5 Causas datas e hor rios de in cio e t rmino das interrup es feitas pelo RA da SE Pinhais e pelo Secc no alimentador Palmital no cen rio atual In cio da T rmino da In cio da T rmino da Ocorr ncia Causa da interrup o interrup o interrup o interrup o interrup o no RA no RA no Secc no Secc r Componente 12 09 12 12 09 12 12 09 12 12 09 12 avariado desrregulado 10 56 11 34 11 39 11 47 2 Corros o oxidac o poluic o 21 10 12 21 10 12 21 10 12 21 10 12 a POS 07 24 08 32 08 32 08 46 3 Cascas galhos lan adas na 22 10 12 22 10 12 2
104. rgia el trica medido ao longo do m s e com isso s o calculados os indicadores de continuidade adotados pela Aneel Em fun o destes ndices a concession ria de distribui o de energia el trica pode ser penalizada atrav s de multas Um equipamento ainda pouco utilizado nas linhas de distribui o chamado de seccionalizador Secc pode ser considerado uma das 18 alternativas para melhorar os indicadores de continuidade O Secc um equipamento que possibilita a abertura de um circuito el trico sob falta permitindo diferenciar uma falta transit ria de uma permanente a fim de isolar a se o da falta ARTECHE 2005 p 2 Este equipamento opera junto com um equipamento de prote o montante dotado da fun o 79 religamento geralmente um religador autom tico RA O Secc detecta a corrente de curto e a aus ncia de tens o causada pela atua o do equipamento de prote o montante e muda o estado do seu contador de opera es ficando programado para abrir seus contatos ap s a pen ltima tentativa de religamento do RA Desta forma quando o religador efetuar a ltima tentativa a rea de falta j estar isolada por meio do Secc Portanto todos os consumidores situados montante da falta ou em outras ramifica es da linha ficar o isentos de um corte definitivo no fornecimento como mostrado na Figura 2 Estes consumidores somente estar o sujeitos s pequenas interrup es ocasionadas pela atua o do
105. ria El trica Escola Polit cnica da Universidade de S o Paulo S o Paulo 2008 Dispon vel em lt http www teses usp br teses disponiveis 3 3143 tde 1 1082008 134751 pt br php gt Acesso em 07 set 2011 EDP BANDEIRANTE Prote o de redes de distribui o a rea prim ria 1987 Dispon vel em lt http www bandeirante com br energia tecnicos normas padroes especificaco es pdf protecao de redes de distribuicao area primaria pdf gt Acesso em 01 abr 2012 FERREIRA Fl vio A L Metodologia para reconfigura o de redes de distribui o trif sicas assim tricas e n o balanceadas com gera o distribu da 2010 145 f Disserta o Mestrado em Engenharia El trica 116 Programa de P s Gradua o em Engenharia El trica da Faculdade de Engenharia El trica da Pontif cia Universidade Cat lica do Rio Grande do Sul 2010 Dispon vel em lt http tede pucrs britde arquivos 11 TDE 2010 06 0271211432 2604 Publico 423821 pdf gt Acesso em 31 mar 2012 FERREIRA Gustavo Dorneles Otimiza o da confiabilidade de sistemas de distribui o de energia el trica uma abordagem considerando a sele o e aloca o de dispositivos de prote o e manobras 2009 182 f Disserta o Mestrado em Engenharia El trica Programa de P s Gradua o em Engenharia El trica Area de Concentra o em Processamento de Energia Universidade Federal de Santa Maria Santa Maria 2009 Dispon vel em lt http ww
106. rtante relativo automa o seria que quaisquer ajustes e comandos poderiam ser feitos de forma remota como por exemplo o fechamento do equipamento Al m disso a tratativa com a Copel e o processo de instala o do Secc demoraram mais de 6 meses de dezembro de 2011 a julho de 2012 o que tamb m acarretou em um tempo menor para a coleta de dados e conclus o 112 desse trabalho Os ajustes feitos no religador e no seccionalizador que n o proporcionaram a correta coordena o e seletividade entre os mesmos influenciaram de forma decisiva nas conclus es apresentadas Outra dificuldade foi que a an lise se restringiu aos dados disponibilizados pela concession ria que n o foram necessariamente os esperados Com base nas compara es sobre as interrup es ocorridas nos cen rios anterior e atual do alimentador Palmital concluiu se que o maior problema est na agilidade de recomposi o do circuito ap s uma falta Isso se deve ao fato de o DIC ser o indicador que mais contribuiu para as multas fazendo com que o DEC ultrapassasse os limites estabelecidos pela Aneel para o per odo considerado Caso o FEC e ou o FIC tivesse m sido o s indicador es mais expressivo s poderia se atribuir tal situa o falta de manuten o da rede de distribui o e ou dos seus componentes Por mais que as circunst ncias das interrup es n o tenham proporcionado a comprova o da efic cia do Secc quanto a sua influ ncia na redu
107. rvi os prestados a metodologia para apura o dos indicadores de continuidade e dos tempos de atendimento a ocorr ncias emergenciais definindo limites e responsabilidades al m da metodologia de monitoramento autom tico dos indicadores de qualidade Segundo Martinho 2009 p 27 importante controlar adequadamente a qualidade da energia el trica na gera o de forma que um poss vel desvio na qualidade nesse ponto inicial n o se some aos efeitos na transmiss o distribui o e no ponto de utiliza o Na gera o de energia el trica o n vel de tens o a simetria das fases a forma de onda e a varia o da frequ ncia s o os par metros que garantem a qualidade MARTINHO 2009 p 28 J na transmiss o da energia el trica o controle dos ndices de qualidade mais dif cil devido s longas dist ncias percorridas pelas redes de transmiss o as linhas de transmiss o sofrem com a temperatura que afeta os condutores e isolamentos com intemp ries com curtos circuitos com vandalismos e ao sistema interligado brasileiro diversos sistemas de gera o est o na mesma malha Logo cidades inteiras podem ficar sem energia el trica e v rias regi es podem ser afetadas por dist rbios causados por uma simples interrup o num determinado trecho da transmiss o MARTINHO 2009 p 29 O principal crit rio a ser controlado na transmiss o o n vel de tens o que deve ser mantido dentro de par metros aceit veis c
108. s como e a coordena o com o equipamento de retaguarda do Secc geralmente o RA efetiva em toda a faixa de ajuste deste equipamento AES ELETROPAULO 2004 p 70 e a interrup o das 3 fases feita de forma simult nea CPFL 2006 p 30 e existe a possibilidade de ser mais um ponto de manobra sob carga no sistema DECANINI 2008 p 36 e permite efetuar ajustes independentes para fase e para terra CPFL 2006 p 30 e proporciona a extin o de gastos relacionados troca dos elos fus veis AES ELETROPAULO 2004 p 70 e proporciona a elimina o das chances de erro humano na troca dos elos fus veis provocando uma perda parcial de coordena o e um preju zo ao sistema EDP BANDEIRANTE 1987 p 63 AES ELETROPAULO 2004 p 70 e EDP BANDEIRANTE 1987 p 63 complementam afirmando que o uso dos Seccs em substitui o a elos fus veis somente vi vel em situa es economicamente justific veis levando em considera o a densidade de carga elevada cargas especiais ind strias dentre outros Como desvantagem do Secc em rela o s chaves fus veis Carvalho 2010 p 34 comenta que aquele pode apresentar uma taxa de falha relativamente maior e um custo tamb m maior J em compara o com os religadores os Seccs t m uma instala o mais barata representando um custo inicial menor al m de ter uma taxa de manuten o tamb m menor CARVALHO 2010 p 34 86 Vicentini 2003 p 77 afirma
109. s de alimentadores chega at os consumidores No caso deste estudo estas redes s o trif sicas radiais com tens o de 13 8 kV Ramifica es no alimentador podem ser necess rias para que consumidores mais afastados do seu trajeto possam ser beneficiados Um alimentador qualquer pode abranger tanto a rea urbana como a rural no seu percurso e possuir v rias ramifica es as quais podem ser tanto trif sicas quanto monof sicas Os alimentadores s o constitu dos de cabos a reos n o isolados instalados em postes junto s ruas e avenidas Devido a esse tipo de constitui o o n mero de acidentes e defeitos que resultam em curto circuitos na rede causam desligamentos indesej veis para a concession ria Al m disso essas ocorr ncias fazem com que as concession rias desloquem as equipes de manuten o que executar o a busca pelo ponto de ocorr ncia do defeito na rede alimentadora Em fun o da topologia radial dos alimentadores de um sistema de distribui o um grande n mero de consumidores pode permanecer sem fornecimento de energia el trica ap s a atua o do sistema de prote o Com essas ocorr ncias as equipes de manuten o devem agir mais rapidamente diminuindo o tempo na localiza o do ponto da ocorr ncia da falta de modo a aumentar a qualidade do sistema e reduzir custos com as multas decorrentes dos desligamentos O tempo e a frequ ncia com que um dado conjunto de consumidores permanece sem fornecimento de ene
110. s m dulos 46 Figura 15 Estrutura da SFE a dd a e nenene 55 Figura 16 Zonas de prote o do seccionalizador e do religador 65 Figura 17 Funcionamento do Secc durante uma falta transit ria 66 Figura 18 Instante de opera o do seccionalizador 67 Figura 19 Contagens para abertura de v rios Seccs nenene 67 Figura 20 Mecanismo de opera o de um Secc com controle hidr ulico 69 Figura 21 Coordena o religador seccionalizador com restritor de tens o 73 Figura 22 Conceito de coordena o e seletividade 78 Figura 23 Zonas de coordena o rrenan 80 Figura 24 Atua es do elo e do Secc com um RA para 1 opera o r pida e 3 EIE A PR RR OR RE T 81 Figura 25 Atua es do elo e do Secc com um RA para 2 opera es r pidas e ET AI 5 GDE DERROCADA A AE DNC CR DEU 82 Figura 26 Topologia da rede com RA Secc e elo fus vel 84 Figura 27 Solicita o da Copel para mudan a de poste para a instala o do he 0 E PAR RE RE RR POR PARE ERR REAR PR POR RR Po RES ORE 89 Figura 28 Detalhe da chave de by pass na instala o do Secc 90 Figura 29 Secc instalado modelo JK GACSBS 15 90 Figura 30 Display de ajustes do FTUSet meramente ilustrativo 92 Figura 31 Display de status do seccional
111. s que fazem moradias nas estruturas descargas atmosf ricas e outras intemp ries como chuvas e vendavais fazendo com que toda a regi o sofra a falta de energia mesmo que isso ocorra em uma extremidade do alimentador Com o seccionalizador instalado em algumas ramifica es evita se que a cada curto o religador localizado nas subesta es desligue todo o sistema afetando assim o m nimo de clientes poss veis Isto poder contribuir para a redu o dos indicadores DEC e FEC e DIC FIC e DMIC pois os mesmos s o diretamente proporcionais ao n mero de consumidores atingidos como pode ser observado abaixo pge Z1 CAO x tO 1 Cc _ Dia Cafi 2 e Caf i n mero de unidades consumidoras interrompidas em um evento i no per odo de apura o e t i dura o de cada evento i no per odo de apura o e i ndices de eventos ocorridos no sistema que provocam interrup es em uma ou mais unidades consumidoras 23 e k n mero m ximo de eventos no per odo considerado e Cc n mero total de unidades consumidoras do conjunto considerado no final do per odo de apura o n DIC gt t i 3 i 1 FIC n 4 DMIC t i max 5 e i ndice de interrup es da unidade consumidora ou do ponto de conex o no per odo de apura o variando de 1 an e n n mero de interrup es da unidade consumidora ou do ponto de conex o considerada no per odo de apura o e t i tempo de dura o da
112. seja e que possua abertura simult nea VICENTINI 2003 p 128 Caso contr rio pode acarretar na interrup o de uma corrente de falta pelo seccionalizador opera o n o adequada ao equipamento CARVALHO 2010 p 51 e o resistor do sensor de terra do Secc dever ter um valor ligeiramente inferior ao sensor residual de correntes de terra do RA CARVALHO 2010 p 51 e o uso do Secc depende do fato da zona de prote o do equipamento de retaguarda abranger todo o comprimento do ramal que o Secc tem a fun o de proteger ou seja para o qual o equipamento de prote o prim ria conforme Figura 23 SOUZA SILVEIRA GALVANI 2011 p 6 R Religador S Seccionalizador F Chave Fus vel BARRAMENTO SE Figura 23 Zonas de coordena o Fonte SOUZA SILVEIRA GALVANI 2011 81 4 5 2 Coordena o entre religador seccionalizador e elo fus vel Conforme Paradelo Junior 2003 p 53 a coordena o entre religador seccionalizador e elo fus vel de fundamental import ncia para um bom fornecimento de energia pelas empresas distribuidoras principalmente por existirem muitos desses equipamentos nas RDs e quando se trata de faltas transit rias Para coordenar estes tr s equipamentos necess rio que se leve em considera o todos os crit rios usados para fazer a coordena o entre somente religador e elo fus vel e entre religador e seccionalizador VICENTINI 2008 p 129 Carvalho 2010 p 51 ob
113. serva que para haver coordena o entre Secc e fus vel recomend vel que o ajuste de opera o do RA seja feito em uma curva r pida e tr s retardadas Este ajuste garante segundo Vicentini 2008 p 129 que em caso de uma falta permanente a jusante do elo este dispositivo abra o circuito antes que o Secc efetue todas as contagens para a sua abertura se este n o possuir restritor de tens o A Figura 24 representa um RA ajustado para uma opera o r pida e tr s lentas e o Secc para operar ap s a terceira contagem de opera o do RA Pode se observar que o elo fus vel se rompe antes da ltima contagem do Secc ocorrendo coordena o com garantia de seletividade VICENTINI 2003 p 130 Corrente Eficaz A Fus o do Elo e Tempo s Bloqueio da Seccionalizadora Figura 24 Atua es do elo e do Secc com um RA para 1 opera o r pida e 3 lentas Fonte VICENTINI 2003 82 Se o RA fosse ajustado para duas curvas r pidas e duas lentas o elo n o iria se fundir durante as duas opera es r pidas do religador Desta forma e como geralmente o Secc fica programado para abrir na terceira opera o do RA poderia haver abertura simult nea entre o Secc e o elo perdendo ent o a caracter stica de seletividade entre as prote es CARVALHO 2010 p 51 Tamb m segundo Carvalho 2010 p 51 outro motivo que leva a afirmar que ocorreria a perda de seletividade seriam os dados hist ricos sobre os elos fus veis
114. sistema de distribui o e prote o mais eficiente A automa o das redes de distribui o possibilita a monitora o e supervis o remota distante dos equipamentos da rede assim como a identifica o mais precisa da localidade das falhas possibilitando a elimina o das faltas mais rapidamente VIEIRA SILVA 2008 p 23 2 3 2 Protocolo de comunica o Com a evolu o da tecnologia e o advento dos microprocessadores foi poss vel o desenvolvimento de dispositivos digitais chamados de IEDs Intelligent Eletronic Device Estes dispositivos podem trocar informa es atrav s de redes de comunica o sendo usado para isso um protocolo de comunica o COVRE 2011 p 37 O sistema SCADA Supervisory Control and Data Acquisition que tem como fun o conectar dois ambientes distintos segundo Souza 2008 p 18 conecta a subesta o onde est o os equipamentos de medi o monitoramento e controle digitais ao centro de opera o onde s o coletados armazenados apresentados e processados os dados 43 Este sistema foi desenvolvido pela DMS Distribution Management System As informa es das IEDs recebidas pelo SCADA s o enviadas diretamente a ele ou por meio de uma RTU Remote Terminal Unit Este sistema representa os dados transmitidos atrav s da IHM Interface Homem M quina que permite ao operador monitorar e controlar todos os par metros do sistema el trico em tempo real SO
115. so de Gradua o foi julgado e aprovado como requisito parcial para a obten o do T tulo de Engenheira Eletricista do curso de Engenharia El trica do Departamento Acad mico de Eletrot cnica DAELT da Universidade Tecnol gica Federal do Paran UTFPR Curitiba 09 de abril de 2013 Prof Emerson Rigoni Dr Coordenador de Curso Engenharia El trica Profa Annemarlen Gehrke Castagna Ma Coordenadora dos Trabalhos de Conclus o de Curso de Engenharia El trica do DAELT ORIENTA O BANCA EXAMINADORA Romildo Alves dos Prazeres Esp Universidade Tecnol gica Federal do Paran Orientador Luiz Fabiano Serapio Ferreira Eng Arteche EDC Equipamentos e Sistemas S A Co orientador Andrea Lucia Costa Dra Universidade Tecnol gica Federal do Paran Raphael Augusto de Souza Benedito Dr Universidade Tecnol gica Federal do Paran Wanderley Szlichta Me Universidade Tecnol gica Federal do Paran A folha de aprova o assinada encontra se na Coordena o do Curso de Engenharia El trica AGRADECIMENTOS A eterna gratid o Deus pelo Seu amor por nos guiar nesse caminho e por estar sempre presente em nossas vidas mesmo que estiv ssemos distantes Depositamos os mais sinceros votos de agradecimentos s nossas fam lias e amigos que de uma forma ou de outra sempre estiveram presentes em nossas vidas principalmente nos apoiando e dando for a nos diversos dias em que nos dedicamos ao pres
116. ssibilita a manuten o dos equipamentos sem a interrup o do sistema 29 E P Disjuntor Disjuntor Transfer ncia E E Alimentadores Figura 4 Barramento principal e de transfer ncia Fonte Bozzi Silva 2011 p 8 e disjuntor s o dispositivos eletromec nicos onde sua principal fun o a r pida interrup o de um circuito inclusive em condi es anormais de corrente ou tens o a fim de evitar poss veis danos aos equipamentos SOUSA 2007 p 26 Os tipos mais utilizados s o os disjuntores a leo Figura 5 e g s SF6 Figura 5 Disjuntor de grande volume de leo Fonte Bozzi Silva 2011 p 20 e chaves seccionadoras s o destinadas a isolar equipamentos ou trechos de circuitos podendo operar apenas sem carga 30 e chave fus vel de for a empregadas geralmente para a prote o de barramentos transformadores banco de capacitores O elo fus vel fundido quando percorrido por uma corrente superior a sua capacidade interrompendo o circuito el trico ALMEIDA 2000 p 12 e religador autom tico equipamento de prote o capaz de interromper o sistema em caso de curto circuito e relig lo automaticamente um n mero de vezes programado no m ximo quatro Assim evita se o desligamento dos circuitos em caso de faltas transit rias Os RAs s o instalados nas sa das dos alimentadores das subesta es e segundo Martins 2010 p 22 em ramais importantes trechos sujeitos s
117. te acess rio til para o uso de Seccs em sistemas cuja coordena o prejudicada por altas correntes de magnetiza o e quando o aumento da corrente de atua o do Secc n o suficiente para resolver este problema 4 4 CRIT RIOS PARA A APLICA O DE UM SECCIONALIZADOR Conforme afirma Carvalho 2010 p 34 o seccionalizador possui algumas vantagens se comparado a uma chave fus vel tais como o fato de poder coordenar com o equipamento de prote o a montante por correntes de curto elevadas e o fato de oferecer ao circuito mais um ponto de chaveamento Por m para que estas vantagens sejam poss veis o uso do seccionalizador deve obedecer alguns crit rios tais como e devem ser instalados em s rie com outros equipamentos e dispositivos de prote o mas n o entre dois RAs CARVALHO 2010 p 34 e a prote o de retaguarda s pode ser feita por um dispositivo autom tico de religamento religador ou disjuntor AES ELETROPAULO 2004 p 73 e o dispositivo de prote o a montante deve ser capaz de sentir a m nima corrente de curto na rea de prote o do seccionalizador CARVALHO 2010 p 34 75 e a m nima corrente de falta do circuito deve ser superior ao valor da corrente de atua o do Secc sendo suficiente para sensibiliz lo CARVALHO 2010 p 34 e seccionalizadores do tipo trif sicos exigir o RAs tamb m trif sicos bem como aqueles com dispositivos de disparo para faltas terra exigi
118. tema Os principais elementos desta chave podem ser vistos na Figura 11 Suporte de fixa o Terminais superiores Posi o de repouso Figura 11 Chave fus vel Fonte Adaptado de PARADELO JUNIOR 2006 O elemento fus vel constitu do de chumbo ou liga de estanho dependendo da tens o em que utilizado O tempo de fus o deste em fun o 38 da corrente determinado de acordo com o di metro e comprimento do elemento fus vel PARADELO JUNIOR 2000 p 9 O porta fus vel ou cartucho constitu do de fibra de vidro com revestimento interno de fibra ssea Quando o elo fus vel se funde formam se os arcos el tricos que ao queimarem a fibra ssea geram os gases desionizantes hidrog nio e mon xido de carbono respons veis pela extin o do arco el trico CARVALHO 2010 p 23 Segundo Paradelo Junior 2000 p 7 os isoladores constitu dos de porcelana vitrificada que suportam a abertura e fechamento da chave s o destinados a isolar a chave fus vel As principais desvantagens deste equipamento o fato de n o distinguir uma falta permanente da transit ria e como a troca do elo fus vel deve ser feita manualmente o tempo em que o sistema fica interrompido grande quando comparado aos outros dispositivos de prote o CARVALHO 2010 p 23 2 2 3 2 Religador De acordo com Paradelo Junior 2006 p 18 a maior parte das faltas ocorridas nas redes a reas s o transit rias Assim tor
119. tion Time 0 4 0 1730 0s 0 15 Operation Select on OFF ON Figura 30 Display de ajustes do FTUSet meramente ilustrativo Fonte As autoras 92 Al m de ajustar os par metros este software permite observar por exemplo o estado da chave aberta fechada o tipo de comando remoto local e em qual is fase s a falta foi detectada Figura 31 93 Setting Config Event Demand Sample Recording Measurement Status Indications System Eror amp Sync Fal amp Inrush Detected 6 DI Spare 1 Local Remote Switch Open Close e E Version 6 12DNP Type ID 000000 Model Number FTU S101 Modem Control Status 0 15 E Om a a O O O O a O O O a a a e a O Pre ldle for half duplex 5 RTS OF Delay 1 DCD Waiting 6 Wait CTS Clear 2 Idle 7 New Frame Delay 3 RTS Set amp CTS Waiting 8 DCDorCTS Timeout 4 Transmitting Figura 31 Display de status do seccionalizador no FTUSet Fonte As autoras Vale salientar que o Secc foi instalado sem automa o ou seja sem conex o de um meio de comunica o com o sistema da Copel Desta forma todos os eventos das atua es ficaram registrados somente no rel de prote o do Secc sendo necess rio o recolhimento destas informa es no local periodicamente por uma equipe de manuten o da concession ria 5 2 DESEMPENHO DO ALIMENTADOR CEN RIO ANTERIOR Para a execu o deste estudo foi consider
120. to erros na unidade de prote o do religador e erros do TC utilizado para fazer a medi o dos valores de corrente O valor da corrente de pick up de sobrecorrente de fase do RA dever ser menor do que a m nima corrente de falta fase fase no final do trecho no qual o religador a prote o prim ria dividida pelo fator de seguran a associado de 1 5a2 e o valor da sobrecorrente de neutro deve ser menor do que o valor da m nima corrente de curto fase terra no final do trecho de prote o prim ria do RA Deve ser tamb m maior do que a corrente de retorno de neutro no caso de desequil brio de cargas Considerando uma RD com religador ajustado para duas opera es r pidas e duas retardadas elo fus vel e Secc programado para tr s contagens com todos os seus acess rios e tomando como base a Figura 26 Paradelo Junior 2006 p 54 exemplifica uma coordena o seletiva quando no caso de um defeito permanente no ponto A o fus vel 1 romper e eliminar a corrente de falta fazendo com que todos os consumidores ligados a sua montante tenham uma continuidade de servi o Analisando a mesma figura sob as mesmas condi es nota se que no caso de uma falta na sa da do Secc o RA ir efetuar as suas duas opera es r pidas e se a falta ainda persistir o Secc ir abrir o circuito Desta forma o trecho protegido pelo elo 3 n o sofre uma falta de energia el trica 84 SECCIONALIZADOR CARGA CARGA Figura 26 Topologia
121. tra o Princ pio de coordena o do religador com o seccionalizador ajustados para 3 contagens e 4 disparos respectivamente Momento da abertura do I A seccionalizador IFALTA I CARGA Figura 13 Coordena o ReligadorXSeccionalizador Fonte ALMEIDA 2000 iS Segundo Carvalho 2010 p 33 o seccionalizador opera ao detectar uma corrente com valor acima da sua nominal e ap s a abertura do equipamento de retaguarda ele inicia sua contagem Ao atingir sua ltima contagem ajust vel em no m ximo 3 este equipamento abre o circuito antes que o dispositivo de prote o situado a montante religue novamente isolando assim o trecho com falta O seccionalizador ser abordado mais detalhadamente no cap tulo 4 42 2 3 AUTOMA O DAS REDES DE DISTRIBUI O A REA 2 3 1 Necessidade da automa o De acordo com Ferreira 2010 p 13 um dos principais motivos que impulsiona a busca pela automa o a redu o dos custos e o aumento da qualidade no produto ou servi o Esses fatores s o essenciais quando relacionados distribui o da energia el trica As concession rias de energia fiscalizadas pela Aneel atrav s dos indicadores de qualidade do fornecimento de energia el trica como o DEC e FEC podem pagar multas caso estes indicadores n o estejam dentro dos limites aceit veis COVRE 2011 p 11 Por isso h um grande investimento para a automatiza o das redes que proporcionam um
122. tribui o re 37 22 SE CID A OS cia sao raia na a 38 2 2 3 3 Disjuntores com rel ua ear aerea e Ra E Rena rara ade aa dee 40 2 pude DOCCIONAIIZADOL sicrie ioari aeaee eaaa aE Tag 40 2 3 AUTOMA O DAS REDES DE DISTRIBUI O AEREA 42 2 3 1 Necessidade da automa o rrenan 42 2 3 2 Protocolo de comunica o cor csniriss dorso mirror nr reco frear Dener rias 42 3 QUALIDADE DA ENERGIA ELETRICA eua inatas 45 3 1 QUALIDADE NO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELETRICA 45 3 2 COMPROMISSO COM A QUALIDADE NO FORNECIMENTO 52 3 3 INTERRUP O E DESLIGAMENTO ACIDENTAL PROGRAMADO 55 3 4 NDICES DE CONTINUIDADE eeeeeeeeememaaarrrrrerenara 57 3 4 1 Indicadores de continuidade individuais si 59 3 4 2 Indicadores de continuidade de conjunto de unidades consumidoras 60 3 5 MULTAS e DR DEDO DD CR N RPA ROR CRS E 61 4 O SECCIONALIZADOR e nn irreereeeeneeremeeneeneerensenaes 64 4 1 DEFINI O E PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO sis 65 4 2 CLASSIFICA O DE SECCIONALIZADORES 68 4 2 1 Quanto ao n mero de fases quand naun oUa Sai aa Dada AN asas 68 4 2 2 Quanto ao tipo de CONHOIS ssa iss ras assis oia ioras iara rebate nata tanasehapa 69 4 3 ACESSORIOS DE UM SECCIONALIZADOR iii 72 4 3 1 Restritor de tens o
123. ulado utilizando a seguinte f rmula Dice a TO 8 FIC freq ncia de interrup o individual por unidade consumidora o n mero de interrup es ocorridas no per odo de apura o em cada unidade consumidora ou ponto de conex o e calculado utilizando a seguinte f rmula FIC n 9 DMIC dura o m xima de interrup o cont nua por unidade consumidora ou ponto de conex o o tempo m ximo de interrup o cont nua de energia el trica em uma unidade consumidora ou ponto de conex o e calculado utilizando a seguinte f rmula DMIC t i max 10 3 4 2 Indicadores de continuidade de conjunto de unidades consumidoras Os indicadores de continuidade de conjunto de unidades consumidoras dever o ser apurados para cada conjunto de unidades consumidoras Considerando que AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA 2010 e j ndice de unidades consumidoras atendidas em BT ou MT faturadas do conjunto e Cc n mero total de unidades consumidoras faturadas do conjunto no per odo de apura o atendidas em BT ou MT 61 DEC dura o equivalente de interrup o por unidade consumidora o intervalo de tempo que em m dia no per odo de apura o em cada unidade consumidora do conjunto considerado ocorreu descontinuidade da distribui o de energia el trica e calculado utilizando a seguinte f rmula ic DIC i 11 Cc DEC FEC freq ncia equivalente de interrup o por unidade consumid
124. w dominiopublico gov br download texto cp131235 pdf gt Acesso em 01 abr 2012 GIGUER S rgio Prote o de sistemas de distribui o 1 ed Porto Alegre Sagra 1988 MARTINHO Edson Dist rbios da energia el trica S o Paulo rica 2009 MARTINS Jo o Roberto Deroco Detec o e classifica o de curtos circuitos em sistemas de distribui o usando rede neural artificial ARTMAP nebulosa 2010 84 f Disserta o Mestrado em Engenharia El trica Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Universidade Estadual Paulista Ilha Solteira 2010 Dispon vel em lt http Awww athena biblioteca unesp br exlibris bd bis 33004099080P0 2010 m artins jrd me ilha pdf gt Acesso em 01 mai 2012 MINIST RIO DE MINAS E ENERGIA A Aneel Dispon vel em lt http www mme gov br mme menu entidades vinculadas aneel html gt Acesso em 09 abr 2012 MINIST RIO DO PLANEJAMENTO OR AMENTO E GEST O Qualidade do servi o de energia el trica Dispon vel em lt http Auww abrasil gov br avalppa site content av prog 08 35 prog0835 htm gt Acesso em 28 set 2012 O SETOR EL TRICO Prote o e Seletividade Dispon vel em lt http Awww osetoreletrico com br web documentos fasciculos Ed50 marco pro tecao seletividade caplll pdf gt Acesso em 28 abr 2013 PARADELO JUNIOR Romildo de C Prote o de sobrecorrente em sistemas de distribui o de energia el trica atrav s de abordagem 117 probabil stica 2006 233
125. xa a tens o da rede prim ria para n veis entre 220 V e 380 V Nos postes em que existem a rede prim ria e secund ria esta ltima se localiza abaixo do circuito prim rio sendo o neutro o condutor localizado no topo seguido pelas fases 36 2 2 3 Equipamentos de prote o Os sistemas el tricos est o sujeitos a diversas perturba es assim necess rio um eficiente sistema de prote o que seja capaz de detectar anomalias de maneira que esta possa ser isolada ou removida afetando o m nimo poss vel no fornecimento de energia aos consumidores MARTINS 2010 p 13 De acordo com Souza 2008 p 26 um sistema de prote o deve ser capaz de isolar a menor parte poss vel do sistema em caso de falta ou curto circuito e no menor tempo poss vel para que n o haja danos nos equipamentos el tricos Para isso necess rio que possua as seguintes caracter sticas ALMEIDA 2000 p 1 1 e confiabilidade capacidade de operar corretamente sob qualquer condi o de opera o do sistema e seletividade o equipamento capaz de selecionar as condi es em que deve atuar evitando o desligamento desnecess rio de consumidores e sensibilidade capacidade de resposta s anormalidades ao ultrapassar a condi o m nima de uma grandeza na qual o equipamento sens vel deve atuar e velocidade a prote o deve atuar extinguindo os defeitos no menor tempo poss vel para que os equipamentos n o sejam prejudica

Nomes: Henrique Dariva Nascimento Costa

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