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diagnóstico e avaliação da gestão de lixiviados produzidos

1. E Data do Data do Destino actual dos Nome da infra Localiza o in cio da Shcoramente Espaco ocupado pelos lixiviados estrutura Concelho localidade explorac o m s ano res duos ex inna de gua rede m s ano municipal ETAR ETAL Vazadouros encerrados rea ha Volume m rea ha Volume m rea ha Volume m rea ha Volume m Aterros sanit rios encerrados rea ha Volume m rea ha Volume m rea ha Volume m Aterros sanit rios em explora o rea ha Volume m rea ha Volume m rea ha Volume m 7 Quantas Esta es de Tratamento de Aguas Lixiviantes ETAL existem no Sistema Se o Sistema dispde de duas ou mais ETAL devera preencher uma Ficha B para cada uma podendo para o efeito reproduzir a Ficha original tantas vezes quantas as necessarias 114 10 11 12 Ficha B CARACTERISTICAS DA ETAL B1 IDENTIFICA O DA ETAL Designac o da ETAL Morada Localidade 4 C digo Postal __ _ Telefone 6 E mail Entidade respons vel pela concep o e projecto da ETAL Entidade respons vel pela constru o da ETAL Entidade respons vel pela explora o e manuten o da ETAL Contrata es externas presta es de servi os Fornecedores de reagentes al N O SIM Se sim indique a frequ ncia Manutenc o de equipamentos NAO SIM Se
2. Evapora o 2 1 5 1 Onde a descarga de lixiviado n o poss vel Concentra o do lixiviado Produz uma lama pode ser considerada como res duo perigoso processo muito caro com a excep o das zonas ridas Lagoas de Regulariza o As lagoas de regulariza o s o componentes essenciais em qualquer aterro sanit rio uma vez que desempenham a fun o de regulariza o e homogeneiza o dos caudais de lixiviado 36 afluentes a estac o S o org os que garantem ainda alguma remoc o das cargas afluentes dado ocorrer alguma biodegradac o e sedimenta o Dada a variabilidade da quantidade e qualidade dos lixiviados afluentes as lagoas de regulariza o desempenham assim um papel fundamental qualquer que seja o sistema de tratamento ou pr tratamento preconizado Importa referir que por vezes a capacidade destes org os ultrapassada uma vez que a maioria destas lagoas s o abertas podendo causar a contamina o dos cursos de gua e solos subjacentes Para al m destes inconvenientes estas lagoas org os s o muitas vezes fontes de odores e de prolifera o de insectos Levy e Cabe as 2006 2 1 5 2 Tratamentos Biol gicos O tratamento biol gico tem se mostrado um m todo eficiente tanto quando aplicado unicamente ao lixiviado como quando combinado com guas residuais dom sticas Os crit rios utilizados para o dimensionamento de esta es de tratamento de guas residuais urba
3. Linha de gua Ribeira da Viscossa wv Tanque de armazenamento de Osmose Inversa gt concentrado e de recirculag o para o aterro X Concentrado Permeado N Tanque de permeado Vv Ribeira da Viscossa Descri o do tratamento A ETAL apresenta um processo de tratamento por 4 lagoas de regulariza o e seguidas de uma unidade m vel de osmose inversa com pr tratamento com filtros de areia e filtros cartucho O permeado resultante da osmose inversa segue para um tanque final antes de ser descarregado em linha de gua O concentrado resultante recirculado para as lagoas da osmose inversa s o armazenados e posteriormente depositados no aterro Actualmente a Gesamb n o efectua a recircula o do lixiviado ainda que tanto a licen a de ambiental como o projecto de execu o contemplem essa solu o Est a ser avaliada essa possibilidade 74 Caracteriza o do lixiviado Caudal m dia pH Concentra es m dias mg l CQO CBO Afluente Efluente final Caudal m dia 70 Caudal m dia 35 Efici ncia do Tratamento pH 8 pH 8 CBO mgl I 250 CBO mgl I 28 6 CBOs 89 CQO mg l 1500 CQO mg l 19 5 CQO 99 SST mg l 400 SST mg l 19 6 SST 95 Nota mgl l 1050 Notar mgl l 85 Nrotal Yo 92 CQO CBO s d Observac es O sistema implantado inicialmente previa o tratamento de lixiviado
4. Boro Cobre Ferro Mangan sio Zinco Antim nio N quel Sel nio C lcio Magn sio S dio AOX Outros indicar quais 1 Em 2006 quais os par metros que se encontraram abaixo dos valores limite de descarga conformidade legal 2 O nivel piezom trico dos lixiviados controlado quinzenalmente LJ Sim In o 2 1 Se n o qual a periocidade desse controlo 3 E feita para al m das exigidas an lises de periocidade semestral um controlo mais frequente para monitorizac o da qualidade das aguas lixiviantes produzidas no aterro Sim Inso 3 1 Se sim com que frequ ncia 3 2 Se sim qual o total de an lises realizadas n de an lises ano 4 Para al m do plano de monitorizac o previsto no Decreto lei 152 02 de 23 de Maio Anexo IV a entidade gestora possui algum outro plano de monitorizac o ou controlo por iniciativa pr pria LJ Sim n o 144 5 Aquando da realiza o de descargas do lixiviado tratado s o realizadas an lises in situ afim de assegurar a qualidade do efluente tratado descarregado LJ Sim In o 6 A entidade gestora possui Licenga de Descarga para a rejeic o das aguas lixiviantes tratadas Decreto Lei n 46 94 de 22 de Fevereiro LJ Sim J o 6 1 Se sim indique a data de quando foi concedida a licen a de descarga e qual a sua validade I __ ___ validade 6 2 Se n o justifique meio
5. Actualmente o pais comeca a entrar na tao desej vel fase ISWM Integrated Solid Waste Management caminhando para a optimizac o da gest o dos res duos e com o objectivo de assegurar a sua sustentabilidade nos seus tr s pilares fundamentais ambiental econ mico e social MAOTDR 2007 Tchobanoglous ef a 1993 N o obstante o percurso conjecturado para Portugal e face a situac o que se apresentava em 1996 os aterros sanit rios afiguraram se como a soluc o para a resoluc o do passivo ambiental Desde 1999 que este tipo de infra estruturas se estabeleceu como a forma mais utilizada para a deposic o controlada dos RSU No entanto e podendo esta soluc o final ser precedida pelas operac es que protagonizem as metas definidas para a reciclagem e valorizac o devera enfatizar se cada vez mais o papel de fim de linha dos aterros sanit rios na cadeia de gest o de um sistema integrado de gest o de res duos MAOTDR 2005 Os modernos conceitos de gest o de RSU preconizam solu es integradas de valoriza o tratamento e confinamento t cnico sempre com vista a minimizac o da deposic o de residuos em aterro Tchobanoglous e Kreith 2002 Bilitewski et a 1997 Ainda assim quaisquer que sejam as alternativas de tratamento e valorizac o de residuos a deposic o de RSU em aterro sanit rio ser sempre e hoje uma pr tica essencial num sistema de gest o integrada de res duos ou como destino final dos refugos produz
6. Forma de c lculo Volume total de RSU depositados em aterros em explorac o m Volume total de RSU depositados em todas as infra estruturas de confinamento m x 100 rea da s infra estrutura s de onde prov m os lixiviados tratados na ETAL Volume da s infra estrutura s de confinamento de onde prov m os lixiviados tratados na ETAL at ao final de 2006 Precipita o media anual no local de implementa o da infra estrutura de onde prov m os lixiviados Quantidade de res duos depositados na s infra estrutura s de onde prov m os lixiviados desde o in cio da deposi o at ao final de 2006 Percentagem de RUB depositados na s infra estrutura s de onde prov m os lixiviados Indicar se a ETAL foi inclu da ou n o no projecto da s infra estrutura s de onde prov m os lixiviados Indicar se a constru o da ETAL se encontra conforme ou n o com o projecto da ETAL Fontes de informa o observa es Ficha A Q5 Ficha A Q6 R cio entre o volume total de RSU depositados em aterros em explora o e o volume total de res duos de todas as infra estruturas de confinamento do SMAUT Ficha B2 1 Q7 Contabilizar apenas a rea ocupada pela deposi o dos RSU Ficha B2 1 Q8 Contabilizar o volume ocupado deposi o dos RSU incluindo as terras de cobertura Ficha B2 1 Q16 Ficha B2 1 Q12 Ficha B2 1 Q15 Utilizar o valor relativo ao ltimo ano em que se fizeram caracteriza
7. o e Gon a Guimar es cujos lixiviados produzidos nestas infra estruturas s o directamente descarregados na rede de drenagem municipal e posteriormente encaminhados para ETAR das guas do Ave nomeadamente para a ETAR da Rabada e ETAR do Serdezelo respectivamente Esta forma de gest o dos lixiviados produzidos n o permitiu a incorpora o deste sistema no presente estudo uma vez que os dados dispon veis n o constituem mat ria suficiente para an lise facto j exposto no cap tulo de metodologia Capitulo 3 65 4 8 2 AMBILITAL A Ambilital EIM abrange os municipios de Alcacer do Sal Aljustrel Ferreira do Alentejo Grandola Odemira Santiago do Cac m e Sines 7 no total O sistema Ambilital gere um aterro sanit rio o aterro sanit rio da AMAGRA com uma ETAL para o tratamento dos lixiviados produzidos Quadro 4 1 Este sistema ainda respons vel por 8 lixeiras encerradas 4 ET Para al m dos lixiviados e das guas residuais produzidas na instalac es do aterro recebe ainda lixiviados de uma das lixeiras Odemira e de 3 das ET Gr ndola Odemira e Santiago do Cac m Quadro 4 1 Caracteriza o geral da ETAL da Ambilital ETAL DO ATERRO SANIT RIO DE AMBILITAL Sistema de Tratamento dos Lixiviados Linha de Tratamento Implantada Destino final do lixiviado tratado uae Descarga nula A Poco de Lixiviados B Caixa de Entrada da ETAL i N o existe descarga para o meio 1 2 L
8. o de res duos em aterro em especial os relacionados com a produ o dos lixiviados Num segundo sub cap tulo analisa se os factores determinantes para a produ o e composi o dos lixiviados o balan o h drico de um aterro os modelos de previs o da produ o de lixiviados e os valores t picos encontrados na revis o bibliogr fica de produ o e composi o dos lixiviados O terceiro sub cap tulo dedicado problem tica da gest o de lixiviados a legisla o aplic vel em termos de controlo e monitoriza o os principais sistemas de tratamento convencionais e os processos emergentes No final deste cap tulo faz se uma resenha da revis o da literatura e tecem se alguns coment rios sobre a problem tica actual da gest o de lixiviados O terceiro capitulo da dissertac o integra a metodologia adoptada para prossecuc o dos objectivos propostos Especificam se os objectivos descreve se o planeamento e cronograma do trabalho de investigac o a selecc o e caracterizac o do caso de estudo os instrumentos de an lise utilizados as vari veis e indicadores seleccionados os procedimentos seguidos a taxa de resposta relativa aos question rios realizados as entidades gestoras de RSU e o tipo de tratamento efectuado para os resultados A an lise dos resultados e a sua discuss o comp em o quarto cap tulo que se encontra estruturado em dois grandes sub cap tulos No primeiro apresenta se o diagn stico actual da gest
9. o do caso de estudo II Elabora o dos instrumentos de an lise Question rio 1 Question rio 2 III Envio dos question rios aos sistemas Question rio 1 Question rio 2 Recep o dos question rios TV Reuni es e visitas t cnicas aos sistemas de gest o V Diagn stico da situa o actual Tratamento e an lise dos resultados obtidos por question rio Aprecia o global das visitas t cnicas realizadas VI Redac o da disserta o Elan o 55 3 3 SELEC O E CARACTERIZA O DO CASO DE ESTUDO Como j foi referido a presente disserta o um contributo importante para o estudo Gest o de lixiviados produzidos em aterros sanit rios de res duos s lidos urbanos encomendado pelo IRAR FCT UNL que se encontra em desenvolvimento Este estudo contempla todo o territ rio de Portugal Continental pelo que abrange todos os SMAUT do Continente No entanto sobre os Sistemas Intermunicipais que o IRAR disp e de menos informa o pelo que se optou pela estrat gia de abordar primeiramente estas entidades Pelos motivos apontados o caso de estudo desta disserta o cinge se ao universo dos Sistemas Intermunicipais de Gest o de RSU 14 no total o que corresponde a sensivelmente metade dos SMAUT existentes em Portugal Continental e a metade do territ rio nacional continental As regi es abrangidas por cada um destes
10. o relativamente as actividades que se desempenham diariamente na explorac o da ETAR que contribuam para o bom funcionamento do sistema 1 Totalmente insatisfeito I m J mu 3 Existem opera es de explora o do aterro que contribuam ou possam contribuir de uma forma directa 2 Insatisfeito 3 Pouco Satisfeito 4 Satisfeito 5 Muito Satisfeito ou indirecta para a degradac o da qualidade do lixiviado afluente a ETAL LJ Sim E 3 1 Se sim quais especifique as e indique se se tratam de causas de origem directa ou indirecta 4 Das actividades di rias realizadas ao nivel da explora o da ETAL quais as que considera imprescind veis Nomeie pelo menos 3 que considere priorit rias 5 Considera adequado o n mero de trabalhadores dispon veis na ETAL LJ Sim Lin o 5 1 Se n o indique ent o o n mero que considera adequado e justifique sucintamente as necessidades 6 Com que frequ ncia se recorre ao By pass geral a estac o com descarga directa para o ponto de descarga n de vezes por semana por m s por ano 7 Descreva as principais raz es que levam a que tal aconteca os motivos mais frequentes 8 Acha que a ETAL funciona bem na maioria dos meses do ano LJ Sim n o 9 Existem documentos e g relat rios e ou estudos de avalia o interna do funcionamento da ETAL I Sim Inso 9 1 9 1 Se sim refira qual s e a qual s a frequ ncia com que sao elaborados 10 Na su
11. apenas num as lamas s o encaminhadas para tratamento e destino adequado para um operador externo sendo que os restantes recorrem aos pr prios aterros para deposi o da lamas produzida e previamente submetidas a desidrata o luz da legisla o em vigor os concentrados resultantes do tratamento por osmose inversa n o podem ser depositados em aterros RSU No entanto esta uma pr tica recorrente em aterros nacionais e europeus pelos custos associados ao seu tratamento e inertiza o Os indicadores de desempenho propostos permitir o na continuidade do projecto que se encontra em curso para o IRAR incorporar os valores obtidos por question rio para cada uma das ETAL dos Sistemas Intermunicipais e Multimunicipais o que facilitar an lises comparativa e a identifica o das principais diferen as entre os sistemas e as respectivas causas dessas diferen as 96 De acordo com a informac o reportada nos question rios ainda n o possivel verificar alterac es quanto a reduc o da deposic o de RUB em aterro nem os respectivos impactes na qualidade dos lixiviados Relativamente a minimizac o de caudais afluente a ETAL em apenas 2 aterros de 11 com dados dispon veis n o sistemas disp em de um sistema separativo de drenagem de guas pluviais e valetas de desvio perif ricas Do que foi possivel observar e no que diz respeito a area de aterro exposta a precipitac o verifica se que nem sempre existe u
12. conduzidos para total de infra estruturas que ETAL produzem lixiviados x100 N total de infra estruturas que descarregam os lixiviados em linha de gua N total de Ficha A Q5 Ficha A Q6 infra estruturas que produzem lixiviados x100 N total de infra estruturas que descarregam os lixiviados na rede municipal de drenagem Ficha A Q5 Ficha A Q6 N total de infra estruturas que produzem lixiviados x100 Unidades Forma de c lculo Percentagem de infra estruturas cujo destino dos lixiviados a linha de gua Percentagem de infra estruturas cujo destino dos lixiviados a rede municipal continua 87 Indicadores ambientais Percentagem de infra estruturas cujo destino dos lixiviados amp ETAR municipal Percentagem de infra estruturas cujo destino dos lixiviados desconhecido por falta de informac o Percentagem de inconformidades relativas ao controlo de lixiviados Percentagem de inconformidades relativas ao controlo das guas subterr neas Percentagem de controlo das guas superficiais Percentagem de conformidades das bacias de lixiviados Percentagem de conformidades relativa a outros requisitos Percentagem de reutilizac o do lixiviado tratado 88 Unidades Quadro 4 15 Indicadores ambientais continua o Forma de c lculo N total de infra estruturas que descarregam os lixiviados na rede municipal de drenagem N total de infra estruturas qu
13. es f sicas aos RSU Ficha B3 1 Q7 Pretende se verificar se a constru o da ETAL j se encontrava prevista no projecto do aterro Ficha B3 1 Q7 Pretende se verificar se o que foi constru do corresponde ao projectado B INDICADORES AMBIENTAIS Neste grupo de indicadores incluiu se a informa o relativa percentagem de infra estruturas de confinamento cujos lixiviados s o conduzidos para ETAL a distribui o percentual dos diferentes destinos poss veis para os lixiviados ie linha de gua rede municipal ETAR municipal ou destino desconhecido Um conjunto importante de indicadores deste grupo s o os relativos s inconformidades percentagem de inconformidades desagregadas nas diferentes rea de controlo e monitoriza o previstas na legisla o nomeadamente o controlo de lixiviados das guas subterr neas das guas superficiais das bacias de lixiviados e outros requisitos 86 De referir que no caso dos indicadores de inconformidade e para cada uma das areas objecto de monitoriza o dever o ser contabilizados o n mero total de conformidades je medidas par metros ou requisitos exigidas na legislac o e recolhidas pelos Question rios 1 e 2 tendo em atenc o se se trata de um aterro em explorac o ou encerrado j que a periodicidade e os par metros a medir s o diferentes Para o c lculo da percentagem e n mero de inconformidade dever o ser contabilizados o n mero de n o veri
14. es necess rias para a compreens o dos mesmos A INFORMA O DE CONTEXTO Neste grupo de indicadores considerou se importante o registo do n mero total de infra estruturas de confinamento encerradas ou em explora o existentes na rea de actua o dos SMAUT bem como a sua distribui o percentual por tipo de infra estrutura por rea e por 83 volume Esta informac o de base apenas relevante para um melhor enquadramento dos SMAUT J em relac o a informac o sobre a rea e volume das infra estruturas de onde prov m os lixiviados tratados na ETAL bem como a precipita o m dia anual a quantidade de res duos depositados na infra estrutura de onde prov m os lixiviados e a percentagem de RUB desses res duos a sua import ncia reside no facto de serem vari veis utilizadas no c lculo de alguns dos indicadores de desempenho que se prop e nos quadros que se seguem Por fim considerou se ainda de interesse incluir neste grupo de indicadores informac o relativa a inclus o ou n o da ETAL no projecto de aterro e conformidade da construc o da ETAL com o projecto inicial De salientar que nem todas as lixeiras municipais identificadas por ocasi o da elaborac o do PERSU I Lobato Faria ef a 1997 foram herdadas pelos SMAUT que integram os respectivos municipios Na realidade este um dos problemas identificados no decurso deste projecto de investigac o Dependendo dos contratos de concess o alguns SM
15. gt lt gt X lt lt gt lt gt lt gt lt gt lt gt lt gt lt gt lt lt gt lt gt lt gt lt gt lt gt lt X lt gt lt DK gt lt DK DK gt lt DK gt lt gt lt gt X lt gt X lt gt X lt X lt gt X lt gt X lt 31 ATERROS ENCERRADOS semestral A ATERROS EM EXPLORA PAR METROS S in mensal trimestral semestral Aluminio B rio Boro Cobre Ferro Mangan sio Zinco Antim nio N quel Sel nio C lcio Magn sio S dio AOX NO total de par metros 5 14 x gt lt x xx gt lt gt lt gt lt gt lt gt gt lt gt lt gt lt gt lt gt lt 1x 15 Relativamente ao controlo das aguas subterr neas referido o referido Decreto Lei obriga a que antes da fase de explorac o do aterro o operador do aterro proceda a colheita de amostras e a an lise dos piez metros da rede de controlo e dos pontos de gua subterr nea situados na rea de influ ncia potencial do aterro devendo ser previsto no m nimo um ponto de monitorizac o a montante e dois a jusante No caso dos aterros em explorac o e aterros encerrados os par metros a medir e a respectiva periodicidade s o os que se indicam no Quadro 2 4 Se os valores do COT forem superiores a 15 mg l dever ser realizada uma a
16. 1 Concentrac o media de CBO a saida Concentrac o media de CBO a entrada x100 1 Concentrac o media de CQO a sa da Concentra o media de CBO a entrada x100 1 Concentrac o media de SST a saida Concentrac o media de SST a entrada x100 Observa es Ficha A Q5 Ficha A Q6 Ficha D3 Q6 2 Q5 3 Ficha D3 Q6 2 Q5 3 Ficha D3 Q6 2 Q5 3 continua Quadro 4 19 Indicadores de qualidade do servico continuac o 1 Concentrac o m dia de Nr Ficha D3 Q6 2 Q5 3 saida Concentrac o m dia de Nr entrada x100 Efici ncia de remo o de Azoto Total Percentagem de N mero de par metros que se par metros que se encontram abaixo dos VLD encontram abaixo dos n mero total de par metros a valores limite de descarg monitorizar x 100 Ficha Q 2 D5 1 G Indicadores de opini o No grupo dos indicadores de opini o inclu ram se seis que transmitem a opini o do respondente na generalidade dos casos os t cnicos respons veis pela ETAL ou aterro em rela o adequa o da linha de tratamento em rela o qualidade e quantidade do afluente s necessidades de remo o face ao tipo de meio receptor ao grau de satisfa o em rela o s actividades que se desempenham diariamente na explora o da ETAL sua percep o sobre a adequa o do n mero de trabalhadores e por fim o seu parecer global sobre o funcionamento anual da ETAL Quadro 4 20 Indicadores de opini o Indicadores de sati
17. 2007______10 Dezembro 2007 ___ por 13 Setembro 2007 lt 2 Outubro 2007 _Raia Pinhal Zagope lt 24 Outubro 2007 29 Novembro 2007 Resialentejo _ 22 Novembro 2007 ____ a ones Res duos do Nordeste 24 Outubro 2007 _____ 11 Fevereiro 2008 __ RE Resitejo ________26 Novembro 2007_ a oo _Vale do Douro Norte _ 14 Setembro 2007 zen Total 13 10 a O sistema n o integrou o estudo visto n o ter enviado os question rio 1 e 2 b At a data da conclus o do estudo n o se recebeu o question rio 2 3 4 2 REUNI ES E VISITAS AS ETAL Outro dos pontos previstos nesta investiga o para a fase de diagn stico da situa o actual foi a realiza o de reuni es e visitas t cnicas a todos os Sistemas Intermunicipais com o objectivo de verificar as actuais condi es de funcionamento das ETAL bem como recolher informa es dos respons veis e t cnicos dos aterros sobre as condi es e problemas de funcionamento das ETAL e sobre eventuais medidas altera es ou planos de reconvers o previstos para o futuro Com estas visitas pretendeu se tamb m prestar esclarecimento directo sobre o preenchimento do Question rio 2 bem como de clarificar algumas quest es suscitadas no preenchimento do Question rio 1 O agendamento destas reuni es visitas compreendeu um planeamento antecipado e um contacto directo com estes respons veis no sentido de autorizar e posteriormente agendar as referidas visitas tendo em conta
18. 4 preparado algum tipo de relat rio Administra o LJ Sim no 4 1 Se sim de que tipo e em que formato 5 A que tipos de auditoria s o sujeitos ou encomendam por iniciativa pr prias especifique 5 1 Quem as realiza 5 2 Com que frequ ncia 5 3 Em que altura do ano 6 Com que frequ ncia s o realizadas inspec es de equipamento inclu do equipamento de seguran a e g extintores 7 Em rela o aos aspectos negativos que aqui foram levantados queira expor algumas sugest es para os melhorar D5 MONITORIZA O D5 1 CONTROLO DE LIXIVIADOS Assinale com um X os par metros monitorizados na coluna correspondente s respectivas frequ ncias e o local laborat rio onde s o realizadas AS encerrado semestral AS em explora o trimestral Local Laborat rio onde realizada a an lise Par metros mensal semestral pH Condutividade CQO CBO Cloretos Am nio Carbonatos bicarbonatos Cianetos 143 AS em explorag o AS encerrado Local Laborat rio onde mensal trimestral semestral semestral realizada a analise Par metros Ars nio Cadmio Cr mio total caso de aplique Cr VI Mercurio Chumbo Potassio Indice de fendis Hidrocarbonetos totais Fluoretos COT Nitratos Nitritos Sulfatos Sulfuretos Aluminio Bario
19. 80 CQO CBOs 2 2 Observa es A ETAL da Amcal foi prevista em projecto para o aterro encontrando se a funcionar desde a entrada em explora o do mesmo O sistema de tratamento preconizado em projecto garantia efici ncias de remo o que permitiam a descarga em linha de gua No entanto os VLE n o s o atingidos tendo sido abandonada a op o descarga do efluente no meio h drico No momento da visita ETAL da Amcal a mesma n o se encontrava em funcionamento visto n o existir caudal suficiente Quando existe um m nimo de caudal a ETAL opera em circuito fechado ou seja funciona em cont nuo com recircula o interna do lixiviado sendo a descarga nula Embora o sistema possua licen a de descarga em meio h drico esta ocorre muito esporadicamente dado que o sistema implantado n o permite atingir os VLE exigidos nas normas de descarga 69 4 8 5 TRATOLIXO AMTRES A Tratolixo abrange os 4 municipios da Amtres Cascais Mafra Oeiras e Sintra Tem sob a sua ger ncia uma lixeira encerrada e um aterro encerrado Este aterro disp e de uma ETAL para tratamento dos lixiviados produzidos sendo as aguas residuais provenientes das instalag es do aterro encaminhadas directamente para a rede colector municipal Quadro 4 5 Caracterizac o geral da ETAL da Tratolixo Amtres ETAL DO ATERRO SANITARIO DA TRATOLIXO AMTRES Sistema de Tratamento dos Lixiviados Linha de Tratamento Implantada Aguas Lixiviados Resid
20. Esta implantado no aterro um sistema separativo de aguas pluviais e valetas de desvio de aguas pluviais I Sim n o 4 O volume de lixiviados proveniente das c lulas de deposi o de RSU medido em cont nuo por meio de medidores totalizadores de caudal sim Lnso D3 SISTEMA DE TRATAMENTO DE LIXIVIADOS Tendo em conta a linha de tratamento de lixiviados em funcionamento descreva utilizando um diagrama de blocos as opera es e processos do sistema de tratamento instalado respeitando sempre sequ ncia de opera o Em alternativa se preferir poder fornecer o diagrama linear da linha de tratamento e anex lo ao question rio 1 Relativamente ao tratamento da fase l quida identifique os processos biol gicos fisico quimicos e de afina o caso existam 136 2 Relativamente ao tratamento da fase s lida 2 1 Identifique as opera es e processos utilizados no tratamento de lamas e outros subprodutos 3 Tendo em conta todas as opera es unit rias ao longo do tratamento da fase l quida indique se poss vel as percentagens de remoc o parciais para cada etapa do tratamento relativamente a remoc o total para os seguintes par metros para os processos que se justifique essa remoc o Processos indique o nome CBO5 CQO SST Nrota Yo 1 2 3 4 5 6 7 8 4 feita a recirculac o dos lixiviados para
21. b Por motivos alheios ao estudo o sistema n o se mostrou dispon vel para colaborar no estudo 58 Question rio 2 A semelhanga do Questionario 1 elaborou se uma proposta de Questionario 2 que foi posteriormente enviada para apreciac o ao IRAR no dia 31 de Julho de 2007 sendo a mesma aprovada no dia 24 de Agosto de 2007 A vers o final deste question rio apresenta se no Anexo B Sendo uma continuidade do Question rio 1 o Question rio 2 estruturou se em dois conjuntos de fichas Ficha C e Ficha D cujos objectivos e organizac o se encontram indicados no Quadro 3 4 Quadro 3 4 Estrutura do Question rio 2 FICHA OBJECTIVOS SUB FICHAS Identifica o da s ETALe Ficha Ci Identifica o do Sistema Ficha C l tena do Sistema correspondente Ficha C2 Identifica o da ETAL Ficha D1 Caracter sticas de implanta o concep o e constru o Ficha D2 Sistema de drenagem de aguas lixiviantes e de aguas pluviais Caracterizac o detalhada da ETAL como o tipo e Ficha D3 Sistema de tratamento de lixiviados E Ficha D4 Explora o opera o e manuten o efici ncias da linha de a q D4 1 Explora o tratamento em questao D4 2 Recursos humanos bem como destino final de Ee D4 3 An lise de consumos e fornecimentos Ficha D MES G Een D4 4 An lise de custos monitoriza ntrol ateo controlo da D4 5 Levantamento de problemas qualidade dos e
22. e a cobertura di ria dos res duos evita que se verifique o seu pe espalhamento por acg o do vento A RA operagoes decorrentes da e medida que os estratos de enchimento v o sendo preenchidos A e aspectos inest ticos e construc o do aterro x 7 Paisagem bem como o talude terminado deve proceder se a plantac o de 22 desagrad veis a vista eoperac es decorrentes da explorac o do aterro vegetac o que tornar o local mais est tico para al m de fazer protec o contra a eros o e depois da selagem do aterro implantar cobertura vegetal integrada com a da zona 2 2 SITUA O NACIONAL E EUROPEIA EM MATERIA DE DEPOSI O DE RES DUOS EM ATERRO Em Portugal e at finais da d cada de 90 do S culo XX a maior parte dos res duos eram depositados em lixeiras a c u aberto na maior parte das situa es encontravam se frequentemente em combust o contaminando o ar solos guas superficiais e subterr neas e provocando inc modos e riscos para a sa de das popula es envolventes Num relat rio da Organiza o para a Coopera o e Desenvolvimento Econ mico OCDE de 1993 referido que em Portugal em 1988 os res duos eram depositados em 400 vazadouros n o controlados je lixeiras e em 27 vazadouros controlados para onde eram encaminhados cerca de 28 dos res duos produzidos OCDE 2000 P ssaro 2002 considera que o diagn stico realizado situa o Portuguesa pela OCDE envergonhou
23. estabelece as caracter sticas t cnicas espec ficas para cada classe de aterros e os requisitos gerais que dever o ser observados na sua concep o constru o explora o encerramento e manuten o p s encerramento A Directiva Aterro introduziu metas para 2006 2009 e 2016 com vista redu o para 75 50 e 35 respectivamente da quantidade total de res duos urbanos biodegrad veis RUB depositados em aterro em 1995 o ano de refer ncia Sendo os RUB os respons veis pela produ o de biog s e pelas elevadas cargas org nicas dos lixiviados estas imposi es enquadram se e tentam integrar os objectivos de outras pol ticas ambientais nomeadamente as relativas s altera es clim ticas conserva o dos recursos e dos solos A m dio e longo prazo ter o consequ ncias para o tratamento dos lixiviados pois sendo cada vez menor a quantidade de RUB depositados em aterro menor ser a carga org nica dos lixiviados e consequentemente mais f cil e econ mico ser o seu tratamento No que concerne ao mbito espec fico desta disserta o o tratamento de lixiviados de aterros sanit rios para al m do Decreto Lei n 152 2002 de 23 de Maio que estabelece medidas espec ficas para o controlo e monitoriza o dos lixiviados interessa tamb m referir o Decreto Lei n 236 98 de 1 de Agosto que estabelece normas crit rios e objectivos de qualidade com a finalidade de proteger o meio aqu tico
24. gt lt gt lt gt lt gt lt DK gt lt gt lt gt lt gt lt X lt gt X lt gt X lt gt lt gt lt gt lt DK DK X lt gt lt gt lt gt lt lt gt lt gt lt gt lt DK gt lt gt lt gt lt gt lt gt lt gt lt gt lt gt lt gt lt gt lt X lt X lt gt X lt 32 Mangan sio X X X Zinco X X X C lcio X X X Magn sio X X X S dio X X X AOX X X X Total de par metros a monitorizar 33 3 15 33 33 No caso de existirem guas superficiais nas proximidade do aterro as medidas de controlo e monitoriza o a realizar s o as que constam do ponto 4 do Anexo IV do mesmo Decreto semelhan a das guas subterr neas antes do in cio das opera es de explora o o operador do aterro dever proceder recolha e an lise de amostras no sentido de dispor de um valor de refer ncia para futuras an lises O controlo das guas superficiais dever ser efectuado com periodicidade trimestral em pelo menos dois pontos um a montante e outro a jusante do aterro Relativamente s bacias de lixiviados a legisla o obriga o operador do aterro a medir semanalmente e sempre ap s uma precipita o significativa o caudal de entrada de lixiviados na bacia de lixiviados e controlar diariamente a capacidade dispon vel na bacia dos lixiviados Em qualquer dos casos li
25. guas Livixiantes Servi o de Estat stica das Comunidades Europeias Faculdade de Ci ncias e Tecnologia Inspec o Geral do Ambiente e Ordenamento do Territ rio Instituto dos Res duos Invent rio Nacional de Sistemas de Abastecimento de gua e de guas Residuais Instituto Regulador de guas e Res duos Gest o Ambiental e de Res duos EIM Servi o Intermunicipalizado de Gest o de Res duos do Grande Porto Minist rio do Ambiente Minist rio do Ambiente e do Ordenamento do Territ rio Minist rio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Minist rio das Cidades do Ordenamento do Territ rio e Ambiente Azoto gasoso Am nia Ido Am nio T o Nitrito T o Nitrato Azoto Kjeldahl Organizac o para a Cooperac o e Desenvolvimento Econ mico Powdered Activated Carbon Carv o Activado em P PCIP Planalto Beir o PERSU PERSU II PIENDS Q1 Q2 Raia Pinhal Resialentejo Res duos do Nordeste Resitejo REA RSU SBR SEPA SMAUT SST Tratolixo UE UNL USEPA VLE Preven o e Controlo Integrado da Polui o Associa o de Munic pios da Regi o do Planalto Beir o Plano Estrat gico para os Res duos S lidos Urbanos 1997 2006 Plano Estrat gico para os Res duos S lidos Urbanos 2006 2016 Plano de Implementa o da Estrat gia Nacional de Desenvolvimento Sustent vel Question rio 1 Question rio 2 Associa o de Munic pios da Raia Pinhal Tratamento e V
26. guas residuais Decreto Lei n 236 98 de 1 de Agosto ANEXO VID insa saina sans her aa sede asas a realer regnet 34 Quadro 2 6 Processos e tratamentos biol gicos quimicos e fisicos utilizados no tratamento de lixiviados adaptado de Tchobanoglous et a 1993 Tchobanoglous e Burton 1991 36 Quadro 2 7 Processos de separa o por membranas e suas aplica es L blich 2006 42 Quadro 2 8 Cadeias de tratamento das ETAL existentes em Portugal Levy 2004 47 Quadro 2 9 Esta es de tratamento e destino final das guas tratadas Levy 2004 48 Quadro 2 10 Processos de tratamento cujas efici ncias foram avaliadas Levy 2004 48 Quadro 2 11 Efici ncias dos processos de tratamento das esta es analisadas Levy 2004 49 Quadro 3 1 Cronograma das v rias fases do trabalho de investiga o ooooccccccccconocaaonnnnonnnnnnnnnnnno 55 Quadro 3 2 Estrutura do Question rio 1l coccconcconcnonononnnonnnnnnennnnonnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnononennnnnnennnneneness 58 Quadro 3 3 Resumo da informa o relativa ao envio e recep o do Question rio 1 58 Quadro 3 4 Estrutura do Question rio Z ococccccccncononanancnnnnnonononnnraronnnnorononnnanarnnnnroro nor na rarannnnanonss 59 Quadro 3 5 Resumo da informa o relativa ao envio e recep o do Question rio 2 60 Quadro 3 6 Datas da realiza o das visitas as ETAL dos Sistemas Intermunici
27. meneses ambisousa pt Dr Fernando Curado Administrador Delegado Eng Carlos Monteiro Gabite T cnico Morada Amcal Largo do Almeida 1 7940 114 Cuba Tel 284 419 020 Fax 284 419 029 E mail amcal amcal pt Website http www amcal pt Morada Aterro Sanitario Estrada Nacional 258 ao Km 5 3 Vila Ruiva 7940 114 Cuba Tel 284 495 023 E mail gabtec amcal pt 3 Amcal Dr Tiago Faria Gabinete de Planeamento Estrat gico Inovag o amp Desenvolvimento Tecnol gico Eng Susana Dias Morada Av v 5 de Junho Dia Mundial do Ambiente 4 Tratolixo Amtres Trajouce 2785 155 S Domingos de Rana Tel 214 459 500 Fax 214 444 030 E mail residuos tratolixo pt tiago faria tratolixo pt susana dias tratolixo pt Website http www tratolixo pt Eng Manuela Dias Eng Monica Coimbra Morada Aterro Sanit rio do Planalto Beir o Vale da Margunda Borralhal 3465 013 Barreiro de Besteiros Tel 232 870 020 Fax 232 870 021 E mail geral amr planaltobeirao pt manueladias amr planaltobeirao pt 5 Ecobeir o Website http www amr planaltobeirao pt Eng Rui Manuel Nunes Brites Director T cnico Morada Rua Dionisio Saraiva n 2 1 2 Porta 5 2080 104 Almeirim Tel 243 599 002 8 Fax 243 599 004 E mail ecoleziria qmail com 6 Ecoleziria Eng Ana Silva Directora T cnica Eng Ivo Dias Morada Aterro Sanit rio Intermunicipal Estrada das Alc govas 7000 1
28. o bem como destino final de efluentes e lamas o Ficha D1 Caracter sticas de Implanta o Concep o e Constru o o Ficha D2 Sistema de Drenagem de Aguas Lixiviantes e de guas Pluviais o Ficha D3 Sistema de Tratamento de Lixiviados o Ficha D4 Explora o Opera o e Manuten o o D4 1 Explora o o D4 2 Recursos Humanos o D4 3 An lise de Consumos e Fornecimentos 131 o D4 4 An lise de Custos o D4 5 Levantamento de Problemas o Ficha D5 Monitoriza o o D5 1 Controlo de Lixiviados o D5 2 Controlo de guas Subterr neas o D5 3 Controlo de guas Superficiais o Ficha D6 Levantamento de Opini o o Ficha D7 Registo e Informa o de Ocorr ncias o Ficha D8 Outras Informa es Para qualquer esclarecimento ou d vidas relativas ao preenchimento deste question rio contacte por favor Eng Ana Brand o Tel 21 294 83 00 ext 10144 E mail abrandao fct unl pt Todos os coment rios ou sugest es que considere poderem melhorar este question rio e os seus objectivos ser o bem vindos A Coordenadora Prof a Doutora Gra a Martinho 132 Ficha C IDENTIFICA O DO SISTEMA E DA ETAL C1 IDENTIFICA O DO SISTEMA 1 Nome do Sistema 2 N mero de Esta es de Tratamento de Aguas Lixiviantes ETAL existentes no Sistema __ Se o Sistema disp e de duas ou mais ETAL devera preencher uma Ficha C2 e D para cada uma podendo para o efeito reproduzir
29. o do floco Ap s estas etapas necess rio proceder separa o s lido l quido recorrendo se normalmente a um processo de sedimenta o ou eventualmente de flota o Qasim e Chiang 1994 Mano 2006 Para correc o do pH precipita o de metais pesados remo o de s lidos suspensos e de part culas transportadas pelo lixiviado a sequ ncia de tratamento coagula o flocula o sedimenta o apresenta bons resultados com refer ncia para uma maior efici ncia na remo o de compostos inorg nicos Levy e Cabe as 2006 Precipita o Qu mica 41 Se se tratarem os lixiviados por processos biol gicos os metais pesados presentes no lixiviado ser o removidos ou como sulfureto ou como hidr xido caso o processo seja aer bio ou anaer bio respectivamente Caso o teor em metais pesados seja ainda muito elevado ou caso n o se recorra a processos biol gicos dever proceder se ao tratamento por precipitac o qu mica com cal ou outros oxidantes qu micos como por exemplo o cloro o per xido de hidrog nio ou o permanganato de pot ssio McBean ef a 1995 Adsor o com Carv o Activado Em lixiviados provenientes de aterros jovens o tratamento com carv o activado n o atinge grandes efici ncias de remo o de carbono org nico total dada a baixa afinidade entre o carbono e os cidos gordos vol teis Em contrapartida revela se um tratamento bastante eficiente na remo o de mat ria org nica d
30. o pa s e mostrou a necessidade de investimento nesta rea Com a aprova o do Decreto Lei n 379 93 de 5 de Novembro que veio permitir o acesso de capitais privados as actividades de recolha tratamento e rejei o de efluentes e de recolha e tratamento de RSU deu se um passo muito importante para o sector da gest o de res duos A constitui o e organiza o do pa s em sistemas multimunicipais intermunicipais e municipais permitiu o acesso a financiamento e a constru o de infra estruturas que de outro modo n o seria poss vel por raz es de escala A aprova o do primeiro Plano Estrat gico de Res duos S lidos Urbanos PERSU I publicado em 1997 ao consagrar nas suas linhas estrat gicas priorit rias a erradica o total das 341 lixeiras existentes em 1995 incentivou a constru o de infra estruturas que permitissem um destino final adequado para os RSU Como consequ ncia e medida que as lixeiras iam sendo encerradas em sua substitui o come aram operar aterros sanit rios um pouco por todo o pa s Na Figura 2 6 apresenta se a evolu o que no espa o de uma d cada entre 1996 e 2005 se verificou em rela o ao n mero de aterros e lixeiras existentes em Portugal Continental Em 2005 foram depositados em aterro sanit rio cerca de 63 dos RSU produzidos ou seja cerca de 3 081 000 toneladas de RSU MAOTDR 2007 23 400 40 350 35 v u O S 300 30 S
31. terminando com a indica o do destino final do efluente tratado e g ETAR municipal rede de drenagem municipal meio receptor outro Tome como exemplo Gradagem Lamas Osmose Linha de gua Activadas Inversa Rib 2 da Salsa 2 Qual o destino final do efluente tratado meio receptor em detalhe 3 feita a recirculac o dos lixiviados para o aterro sim Inso 4 Periodo de maior aflu ncia de caudais a ETAL meses 5 Periodo de menor aflu ncia periodo de estiagem meses 6 Recepc o de aguas lixiviantes na ETAL 124 6 1 Caudal m dio afluente m dia m h 7 Qualidade das guas lixiviantes 7 1 Afluentes CBO CQO SST N Total Cargas m dias kg dia Concentra es m dias mg l 7 2 Efluentes CBOs CQO SST Nrotal Cargas m dias kg dia Concentra es m dias mg l 8 Efici ncias de tratamento para os par metros de descarga CBOs CQO SST Nrotal Percentagem de remoc o B3 3 OUTRAS INFORMACOES O Question rio 2 a enviar ap s a recep o deste question rio destina se recolha de informa es t cnicas muito espec ficas sobre as caracter sticas e o funcionamento da ETAL Para que o mesmo possa ser enviado pessoa certa indique por favor o nome e os contactos da pessoa mais indicada para o efeito Nome Fun o Cargo Servi o Departamento Morada C digo Postal Telefo
32. 4 Reciclagem 5 Compostagem e outros tratamentos biol gicos 6 Incinerac o com valorizac o energ tica 7 Confinamento Figura 1 1 Pilares estruturais de sustentac o de uma gest o sustent vel de RSU adaptado de MAOT 1999 O PERSU I apostava na concretizac o dos seguintes objectivos principais INR 2007a encerramento e recuperac o de todos os locais de deposic o ilegais com vista a erradicac o total das lixeiras construc o de novas infra estruturas para o tratamento e confinamento adequado de RSU incentivo a recolha selectiva e a reciclagem multimaterial concretizac o das metas para os horizontes 2000 e 2005 No Quadro 1 1 apresentam se as metas a atingir a curto ano 2000 e m dio ano 2005 prazos Quadro 1 1 Metas de curto e m dio prazo preconizadas no PERSU adaptado de INR 2007a Metas PERSU nelle Ano 2000 Ano 2005 A IS Compostagem 15 25 en Reciclagem 15 25 o Incinera o 26 22 Aterros Sanit rios e 42 23 ee Confinamento tecnico Lixeiras 0 0 A aplicac o do PERSU I marcou de facto um ponto de viragem no dominio da gest o de RSU em Portugal com especial destaque para a erradicac o total das lixeiras municipais para a reorganizac o das entidades gestoras ou seja a criac o de sistemas multimunicipais e intermunicipais e para a construc o de diversas infra estruturas para a gest o dos RSU obedecendo a crit rios de constru o e explora o conformes com a
33. 6 Jornalista do jornal P blico desde 1989 dedicado sobretudo ao jornalismo sobre ambiente 7 Conclu do em 2004 6 Entre os motivos apontados para este insucesso destacam se a exist ncia de processos de tratamento inadequados para este tipo de efluentes o sub dimensionamento das esta es o excesso de aguas pluviais ou uma m operac o Deste estudo resultaram recomendac es e sugest es para cada uma das ETAL estudadas embora se desconheca se as mesmas foram tomadas em considerag o ou nao pelas entidades gestoras analisadas Destas recomendac es assinalam se a necessidade de minimizar a area de exposi o de opera o do aterro com vista redu o de caudal afluente a ETAL e uma maior flexibilidade quanto aos Valores Limite de Emiss o VLE de alguns par metros de descarga em per odos transit rios perante determinadas condi es de descarga Levy 2006 Muitos destes problemas resultam do facto dos lixiviados se enquadrarem num territ rio de fronteira entre os dom nios de actua o dos profissionais e entidades do sector das guas residuais e dos res duos sendo uma tem tica que tem sido alvo de uma gest o pouco incisiva n o ocupando o merecido destaque no mbito da investiga o cient fica Mais recentemente em Setembro de 2006 a Associa o Portuguesa de Engenharia do Ambiente APEA promoveu um semin rio sobre Tratamento de guas Lixiviantes no qual se levantaram ainda outras probl
34. 710 CBOs 51 CQO mg l 3350 CQO mg l 2900 CQO 13 SST mgl l s d SST mgl l s d SST s d Nrota mgl l s d Nota mgl s d Nota s d CQO CBOs 3 5 Observac es A construg o da ETAL da Lousada foi prevista no projecto do aterro encontrando se a funcionar desde a entrada em explorac o do aterro Abril 1999 Desde a entrada em funcionamento a linha de tratamento de ETAL ja sofreu algumas alterag es dado que inicialmente de procedia a descarga em linha de gua Inicialmente a ETAL apresentava um esquema de tratamento por lamas activadas lagoa de arejamento seguido de tratamento fisico quimico por coagulac o floculac o com decantac o posterior Com a possibilidade de descarregar em ETAR foi desactivada a etapa de coagulac o floculac o e a segunda decantac o A Ambisousa n o prev quaisquer altera es e ou remodela es sobre a linha de tratamento actualmente em funcionamento na ETAL do aterro da Lustosa 68 4 8 4 AMCAL A Amcal composta por 5 municipios Cuba Alvito Vidigueira Portel e Viana do Alentejo Sob a sua responsabilidade est o 2 ET 16 lixeiras encerradas e 1 aterro sanit rio em explorac o o aterro sanit rio de Vila Ruiva Cuba Este aterro disp e de uma ETAL para o tratamento dos lixiviados produzidos Quadro 4 4 e recebe ainda as guas residuais produzidas nas suas instala es como as provenientes das instala es sanit rias e das lavagens de instala es
35. Casos tenham existido reclamac es que tipo de iniciativa ou acc es foram dadas como resposta 8 A entidade possui certificac o de Qualidade Ambiental Seguranca ou outros Sim Ll N o 8 1 Se sim refira que tipo de certificac o possui e indique a data mais recente dessa mesma certificac o 8 2 Se n o est o a preparar alguma I Sim I N o 9 Encontra se disponivel informag o on line sobre a ETAL I Sim I Nao 9 1 Se sim indique o endereco URL 9 2 Se n o esta em curso a realiza o de uma p gina on line com informa o sobre a ETAL I Sim LJ N o 148 D8 OuTRAS INFORMAC ES Esta sec o destina se ao fornecimento de outras informa es que considere relevantes para presente question rio e que n o estejam contempladas nas quest es expostas no mesmo Poder ainda se desejar acrescentar neste espaco alguma informac o de alguma quest o anterior tendo para isso apenas que identificar o n mero e a secc o da quest o e g D3 2 2 e expor a informac o que desejar 149 150 ANEXO C Or cio IRAR O 2745 2007 151 152 Pessoa colectva n 504 706 322 Em futuras comunica es referencie o n mero de documento elou de processo IRAR O INSTITUTO REGULADOR DE GUAS E RES DUOS Centro Empresarial Torres de Lisboa Exmo Sr Rua Tom s da Fonseca Torre G 8 1600 209 Lisboa Presidente do Conselho de Administrac o Tel 351 210 052 200 guas do Z
36. Consequente percentagem de redu o na tarifa do tratamento de RSU caso de verifique 2 2 Custos com reagentes 2 3 Custos com pessoal 2 3 1 Custos totais com pessoal com vinculo a empresa 2 3 2 Custos totais com pessoal contratado em regime temporario 2 4 Custos totais com aluguer de equipamentos ano 2 5 Custos totais com conserva o e manuten o ano 2 6 Custos totais com a aquisic o de outros servicos Outros servicos quais Custos unit rios de tratamento 3 1 Custo de efluente tratado m de lixiviado tratado D4 5 LEVANTAMENTO DE PROBLEMAS 1 Que tipo de problemas se verificam com maior frequ ncia assinale com um X e especifique Ll Problemas operacionais avarias falta de equipamentos instrumentac o controlo e automac o Problemas de logistica al Problemas com pessoal falta ou excesso de pessoal falta de m o de obra especializada etc LJ Outros especifique 142 2 Qual a frequ ncia com que ocorrem os problemas anteriormente referidos assinalar com um X na frequ ncia 2 Frequente 3 Com alguma 4 Pouco frequente Problemas a a e Todas as frequ ncia 1 vez em cada 3 ou 4 a a semanas Todos os meses meses P 1 1 Operacionais 1 2 Logistica 1 3 Com pessoal 1 4 Outros 3 Que solu es s o apresentadas e ou previstas para colmatar as falhas problemas identificadas os
37. FLota o Remanescente E EVAPORA O o de ctivadas F er cola o Liberta Lamas activ dades l teis dario Duas unida vo Secun Decan Decantac o anta o ta o Dec 165 166 ANEXO G ETAL DO ATERRO SANITARIO DA RESIDUOS DO NORDESTE MIRANDELA 167 168 ETAL do Aterro Sanitario de Mirandela Residuos do Nordeste TREMONHA Bue QUEIMADORES ANTIINCRUSTANTE ii AJUSTE pH ANTI ESPUMA E TANQUE LIKWIADOS DEP SITO DECANTADOR GUA TRATADA 169 170
38. IRAR MAOTDR 2007 2 3 GEST O DE LIXIVIADOS A fase de planeamento e concep o de aterros sanit rios deve atender a uma diversidade de factores e opera es que t m lugar durante a fase de explora o e de p s encerramento In meras altera es biol gicas f sicas e qu micas ocorrem simultaneamente na massa de res duos quando estes s o depositados em aterro Qasim e Chiang 1994 Os lixiviados ou guas lixiviantes s o o resultado da percola o da gua pela massa de res duos com a extrac o de materiais dissolvidos ou em suspens o Na maioria dos aterros sanit rios os lixiviados s o compostos n o s pelas guas de origem externa como as pluviais ou as de escoamento superficial que se infiltram e perculam na massa de res duos transportando os seus contaminantes como tamb m pelo teor em gua contido nos res duos dos res duos e gua que se liberta como consequ ncia das reac es de decomposi o dos mesmos Tchobanoglous et a 1993 A produ o de lixiviados em aterros sanit rios de RSU um problema de extrema import ncia no contexto ambiental dado que se tratam de guas residuais bastante carregadas respons veis pela maioria da contamina o das massas de guas subterr neas e superficiais e dos solos subjacentes ao aterro por isso fundamental proceder sua correcta capta o conten o e posterior tratamento e monitoriza o fim de evitar e n o contribuir para a degrada o de
39. Mano 2006 No entanto e devido a baixa biodegrabilidade dos lixiviados nem todo o azoto amoniacal passa a nitritos nem a reduc o de CQO da ordem dos 95 Deste modo e de acordo com Levy e Cabecas 2006 o processo de lamas activadas tera se ser complementado com processos de afinac o para remoc o da CQO alcancando os valores limites de descarga Ainda no que respeita aos teores em azoto e nitratos o tanque de arejamento dever ser antecedido de um tanque an xico para promover a desnitrificac o que consiste na reduc o de nitratos a nitritos e posteriormente a azoto molecular que libertado na forma gasosa Um dos grandes desafios dos tratamentos biol gicos de lixiviados a reduc o dos compostos org nicos biodegrad veis e de azoto por forma a minimizar os custos associados ao tratamento secund rio Um m todo de tratamento tamb m amplamente utilizado o tratamento por Sequencing Batch Reactor SBR Trata se de um tratamento por lamas activadas mas que combina o arejamento e a decanta o num s rg o funcionando em alternativa e com tempos de intervalo determinados Qasin e Chiang 1994 Biodiscos e Leitos Percoladores Os biodiscos e os leitos percoladores s o reactores de biomassa fixa Em comparac o com os de biomassa suspensa oferecem maior toler ncia a choques hidr ulicos e qu micos t picos de lixiviados e s o menos consumidores de energia Contudo tanto os biodiscos como os leitos apres
40. Novembro Dezembro 138 Meses CBO CQO SST Nrotal Nitratos Janeiro Fevereiro Mar o Abril Maio Concentra es Junho m dias mg l Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro 7 Efici ncias totais de tratamento para os par metros de descarga CBO CQO SST Nrotal Percentagem de remoc o Nota Se desejar e em alternativa poder anexar ao question rio algum documento e g Relat rio de Declarac o Ambiental mem ria descritiva e justificativa da ETAL planta de circuitos diagrama linear perfil hidr ulico etc que j possua toda esta informac o ou outra que considere relevante D4 EXPLORA O OPERA O E MANUTEN O D4 1 EXPLORA O 1 Actualmente toda a linha de tratamento est operacional Sim no 1 1 Se n o identifique a falha rg o ou linha que n o est a funcionamento 1 2 Qual a causa 1 3 Quando se prev que entre novamente em funcionamento 2 A linha de tratamento est equipada com instrumentos de automa o e controlo e g sondas de nivel doseadores etc LJ Sim Inso 2 1 Se sim d amp alguns exemplos 3 Durante os meses mais quentes do ano se n o ocorrer a produ o de lixiviados a ETAL p ra de funcionar por aus ncia de caudal ls Sim E 3 1 Se sim a evapora o normalmente verificad
41. Sistemas apresentam se na Figura 3 1 A Amave 1 Ambilital 2 Ambisousa 3 Amcal 4 Ecobeir o 5 Ecoleziria 6 Gesamb 7 Lipor 8 Raia Pinhal Zagope 9 Resialentejo 10 Residuos do Nordeste 11 Resitejo 12 Tratolixo 13 Vale do Douro Norte 14 a Figura 3 1 Sistemas intermunicipais de gest o de RSU adaptado de IRAR MAOTDR 2007 RASARP Dos 14 Sistemas Intermunicipais existentes em Portugal Continental foram seleccionados os Sistemas cujas ETAL descarregam directamente o seu efluente no meio h drico ou que embora descarregando em colectores municipais levam a cabo um pr tratamento que justifica a recolha de informa o para posterior an lise e compara o de resultados Com efeito n o se incluiu o Sistema Amave que embora tenha sido contactado e mostrando se dispon vel para o estudo disp e de descarga directa dos lixiviados produzidos em colector municipal n o permitindo reunir 56 um conjunto m nimo de informac o sobre os lixiviados que possibilitasse a sua posterior an lise Assim sendo restringiu se o caso de estudo aos restantes 13 sistemas Intermunicipais 3 4 INSTRUMENTOS DE AN LISE E PROCEDIMENTOS Tal como referido para a recolha e obten o dos dados necess rios ao diagn stico actual da situa o da gest o e tratamento de lixiviados dos Sistemas Intermunicipais elaboraram se por um lado dois question rios que posteriormente se enviaram a todos o Sistemas e por outro efectuar
42. a Directiva n 91 689 CEE do Conselho de 12 de Dezembro Este Decreto Lei aplica se a todas as opera es de gest o de res duos je recolha transporte armazenagem triagem tratamento 13 valoriza o e elimina o de res duos bem como as opera es de descontamina o de solos e a monitoriza o dos locais de deposi o ap s o encerramento das respectivas instala es A deposi o de res duos em aterros por constituir uma particular opera o de gest o de res duos onde as considera es de natureza ambiental se colocam com particular acuidade levou a Comunidade Europeia a desenvolver e publicar uma Directiva espec fica para a deposi o dos res duos em aterros a Directiva n 1999 31 CE do Conselho de 26 de Abril a qual se encontra transposta para ordenamento jur dico interno pelo Decreto Lei n 152 2002 de 23 de Maio De acordo com o ponto 1 do seu Artigo 1 este Decreto lei visa regular a instala o a explora o o encerramento e a manuten o p s encerramento de aterros destinados a res duos por forma a evitar ou a reduzir tanto quanto poss vel os efeitos negativos sobre o ambiente quer escala local em especial a polui o das guas de superf cie das guas subterr neas do solo e da atmosfera quer escala global em particular o efeito de estufa bem como quaisquer riscos para a sa de humana ainda referido no ponto 2 do Artigo 1 que este diploma
43. a Ficha original tantas vezes quantas as necess rias 3 Identificac o do a respons vel t cnico pela gest o da ETAL Nome Func o Cargo Servico Departamento Telefone Fax E mail C2 IDENTIFICA O E CARACTER STICAS DE AFLU NCIA A ETAL 1 Designac o da ETAL 2 Identifica o da s infra estrutura s de onde prov m os lixiviados e condi es m dias de aflu ncia Ano de refer ncia 2006 Identificac o da Infra estrutura e g Caudal Condi es m dias de aflu ncia aterro vazadouro lixeira m dia Cargas kg dia Concentra es mg l 1 a CBOs a CBOs b CQO b CQO c SST c SST d Ntotal d Ntotal 2 a CBOs a CBOs b CQO b CQO c SST c SST d Ntotal d Ntotal 3 a CBOs a CBOs b CQO b CQO c SST c SST d Ntotal d Ntotal 133 3 Contabilizando todos os caudais afluentes a ETAL indique os registos de mensais dos caudais dos lixiviados afluentes a ETAL no ano de 2006 no caso de n o ser poss vel dados de 2006 forne a os dados mais recentes referindo o ano de refer ncia M s Valor Total m m s Janeiro Fevereiro Marco Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Caudal Total Afluente m Ano de Refer ncia 4 Tendo em conta o n mero de Estacdes de Transfer ncia ET
44. a utilizac o de biog s como fonte de energia sendo os gases resultantes tratados e o concentrado depositado no aterro Trata se de um processo com elevados custos energ ticos pelo que para os reduzir o biog s produzido foi aproveitado desde o in cio da explorac o do aterro 2 5 A PROBLEM TICA ACTUAL DA GEST O DE LIXIVIADOS A problem tica actual da gest o dos lixiviados prende se bastante com a falta de efici ncia dos sistemas em opera o e com a cada vez maior necessidade de sistemas mais robustos mas flex veis e mais eficientes Um sistema de tratamento de lixiviado adequado dever ser aquele em que se apliquem as melhores t cnicas dispon veis MTD e que melhor se ajuste as necessidades in situ tendo em considera o que um sistema de tratamento eficaz para um determinado lixiviado num dado local n o se afigura per si eficaz noutro Dever o efectuar se os ajustes necess rios considerando a variabilidade da qualidade e quantidade durante todo o per odo de vida til da ETAL 50 Embora se desconhega a componente de custo do tratamento dos lixiviados no custo global da gest o de um aterro pensa se que o tratamento de lixiviados de RSU venha a ocupar cada vez mais uma fatia significativa do custo total do tratamento dos RSU Os aterros existentes actualmente em Portugal s o na sua maioria relativamente recentes e dao origem a quantidades expressivas de lixiviados Numa sociedade em que as quest es
45. alguns estudos sobre esta tem tica entendemos que se verifica ainda a necessidade de aprofundamento e actualizac o desta mat ria nomeadamente no que respeita s quest es de natureza econ mica e financeira Nesse sentido estamos convictos que os resultados a obter irao seguramente ser um contributo significativo para as entidades gestoras raz o pela qual o estudo ser publicado na s rie Estudos IRAR inserido na pol tica editorial deste Instituto Face ao exposto tendo em conta a relev ncia desta iniciativa e a import ncia da informac o que as entidades gestoras det m acerca do assunto em causa ao abrigo do Decreto Lei n 362 98 de 18 de Novembro alterado pelo Decreto Lei n 151 2002 de 23 de Maio que aprova o estatuto deste Instituto o IRAR vem por este meio solicitar a v colaborag o na disponibilizag o de informag o sobre o vosso sistema fundamental para a prossecug o do referido estudo Assim agradecemos o preenchimento do inqu rito em anexo a este oficio solicitando que o mesmo seja enviado ao IRAR at ao dia 15 de Agosto Ainda durante este m s contamos contactar V Exas no sentido de vir a realizar visitas as instalag es caso as mesmas se venham a revelar necess rias Para o esclarecimento de qualquer d vida por favor contactar o Eng Joao Almeida do Departamento de Estudos e Projectos atrav s do endere o electr nico jo o almeida irar pt O IRAR y Com os melhores cumprimentos O Conselho D
46. de energia kWh ano Volume de lixiviado tratado m ano E Indicadores econ mico financeiros Ficha D4 5 Q1 2 Ficha D4 5 Q1 2 Ficha D4 5 Q1 2 Ficha D4 5 Q1 2 Ficha D4 5 Q6 5 par metros mensais Q 2 D5 1 14 par metros trimestrais Q 2 D5 1 35 par metros semestrais Q 2 3 par metros mensais 33 par metros anuais Ficha D4 3 Q1 Ficha D3 Q6 1 passar de m dia para m ano Ficha D4 3 Q2 Ficha D3 Q6 1 passar de m dia para m ano Os indicadores que se prop em no quadro que se segue n o traduzem os custos totais nem todas as componentes de custo das ETAL pois t m por base a informac o recolhida do questionario 2 Ficha D4 4 No entanto permitem alguns valores de refer ncia importantes para a comparac o de custos entre as varias ETAL Para al m dos custos unit rios sugere se os indicadores relativos a composic o de custo i e pessoal servicos externos energia e outros custos correntes e os indicadores de investimento Indicadores de econ mico financeiros Custo unit rio total m3 de lixiviado tratado Custo unit rio corrente m3 de lixiviado tratado Custo unit rio capital m3 de lixiviado tratado Quadro 4 18 Indicadores econ mico financeiros Unidades m de lixiviado tratado m de lixiviado tratado m de lixiviado Forma de c lculo Custos totais Correntes Capital anuais da ETAL Volume anua
47. de indicadores propostos s o os seguintes Indicadores ambientais Incluem se neste grupo indicadores que permitem avaliar o desempenho da entidade gestora relativamente ao impacte ambiental da ETAL designadamente o n mero de infra estruturas de confinamento servidas por ETAL o tipo de destino dado aos lixiviados a conformidade com as medidas de controlo e monitorizac o ambiental Decreto Lei n 152 2002 de 23 de Maio e Licengas Ambientais e as normas de descarga das guas residuais Decreto Lei n 0 236 98 de 1 de Agosto a reutilizac o de lixiviados tratados a produc o e destino das lamas e dos concentrados Ainda dentro deste grupo inclu ram se indicadores que embora n o directamente relacionados com o funcionamento da ETAL traduzem as condi es a montante e que poder o influenciar o funcionamento da ETAL nomeadamente o volume de lixiviados produzidos por hectare de aterro e por volume de res duos depositados o volume anual de lixiviados por volume de precipita o a percentagem de RUB nos res duos depositados o volume de lixiviados produzidos por tonelada de res duo depositado por ano Indicadores de recursos humanos Neste grupo incluem se alguns indicadores que permitem avaliar o n mero e qualidade dos recursos humanos directamente afectos opera o e manuten o das ETAL nomeadamente o n mero qualifica o e forma o dos operadores das ETAL Indicadores operacionais Neste grupo de indicador
48. duos s lidos M dulo I Introduc o Textos de Apoio para a Disciplina de Gest o de Res duos S lidos Licenciatura em Engenharia Ambiente Departamento de Ci ncias e Engenharia do Ambiente Faculdade de Ci ncias e Tecnologia Universidade Nova de Lisboa DCEA FCT UNL Martinho M G 2006b Gest o de res duos s lidos M dulo VIII Aterro Sanit rio Textos de Apoio para a Disciplina de Gest o de Res duos S lidos Licenciatura em Engenharia Ambiente Departamento de Ci ncias e Engenharia do Ambiente Faculdade de Ci ncias e Tecnologia Universidade Nova de Lisboa DCEA FCT UNL Martinho M G Santana F Santos I M Santos J M Brand o A S 2007 Relat rio T cnico sobre gest o e Tratamento de Lixiviados Produzidos em Aterros Sanit rios de Res duos S lidos Urbanos 1 Relat rio Progresso Dezembro 2007 Estudo elaborado para o IRAR ao abrigo do Protocolo DCEA PS 259 Lixiviados GM Departamento de Ci ncias e Engenharia do Ambiente Faculdade de Ci ncias e Tecnologia Universidade Nova de Lisboa DCEA FCT UNL Martinho M G Santana F Santos I M Santos J M Brand o A S 2008 Relat rio T cnico sobre gest o e Tratamento de Lixiviados Produzidos em Aterros Sanit rios de Res duos S lidos Urbanos 1 Relat rio Progresso Abril 2008 Estudo elaborado para o IRAR ao abrigo do Protocolo DCEA PS 259 Lixiviados GM Departamento de Ci ncias e Engenharia do Ambiente Faculdade de Ci
49. e melhorar a qualidade das guas em fun o dos seus principais usos As disposi es presentes no ponto 2 do seu Artigo 63 aplicam se a descarga de guas residuais em guas superficiais e do litoral em guas territoriais em guas subterr neas e no solo assim como descarga em colectores quando tal seja expressamente referido Inclui ainda no ponto 3 do mesmo Artigo as normas de descarga das guas residuais na gua e no solo visando a promo o da qualidade do meio aqu tico e a protec o da 14 saude publica e dos solos que constam no ANEXO XVIII do mesmo diploma onde se estabelecem os Valores Limite de Emiss o VLE 2 1 2 ATERRO SANIT RIO PRINC PIOS E CONCEITOS B SICOS De acordo com o Decreto Lei n 152 2002 de 23 de Maio o aterro definido como uma instala o de elimina o para a deposi o de res duos acima ou abaixo da superf cie natural Um aterro sanit rio AS uma componente necess ria em qualquer sistema de gest o de RSU uma obra de engenharia seleccionada desenhada e gerida por forma a atingir os seguintes objectivos fundamentais Martinho e Gon alves 2000 e redu o a n veis m nimos dos inc modos e dos riscos para a sa de p blica dos trabalhadores e da popula o residente na zona envolvente provocados por cheiros fogos tr fego barulho vectores de doen a est tica entre outros e minimiza o dos problemas
50. legisla o em vigor e com as melhores t cnicas e pr ticas dispon veis Em 1996 a gest o de res duos em Portugal Continental assentava na gest o municipal directa que se traduzia em 275 entidades gestoras n mero correspondente aos munic pios existentes Esta gest o por falta de recursos t cnicos e financeiros resumia se fundamentalmente a recolha e elimina o n o controlada dos RSU existindo para tal 341 lixeiras 5 unidades de valoriza o org nica e 13 aterros sendo que apenas 26 aproximadamente dos res duos produzidos teriam destino considerado aceit vel IA MAOTDR 2007 Martinho e Goncalves 2000 Segundo o REA de 2006 IA MAOTDR 2007 o n mero de lixeiras teve em cerca de meia d cada uma evoluc o admir vel concretizando se no in cio de 2002 a total erradicac o das 341 referenciadas em 1996 Em 2006 o cen rio em Portugal era j bem diferente da situac o de refer ncia do PERSU I dispondo o Continente de 34 aterros sanit rios 8 unidades de valorizac o org nica das quais 2 destinadas a res duos verdes e 2 unidades de incinerac o Estes r pidos desenvolvimentos exigiram de facto uma grande vontade e determinac o pol tica acarretando grandes modifica es ao nivel das entidades gestoras a mobiliza o de apreci veis meios financeiros e t cnicos e ainda o solucionar de diversos conflitos decorrentes da oposic o p blica localiza o de novos aterros e fen meno NIMBY
51. o actual em mat ria de gest o de lixiviados no contexto dos sistemas intermunicipais Inclui ainda um exposic o das principais problem ticas limitacdes do estudo e recomendac es sobre medidas a implementar para minimizar os problemas identificados 5 1 S NTESE CONCLUSIVA A presente a dissertac o teve como objectivo o diagn stico da situac o actual em mat ria de gest o de lixiviados dos sistemas intermunicipais por serem os sistemas dos quais se dispde de menos informac o Paralelamente procurou se desenvolver um conjunto de indicadores de desempenho directamente aplic veis a gest o e tratamento de lixiviados e que possibilitem uma posterior an lise de benchmarking as ETAL nacionais Como principais conclusdes deste trabalho de investigac o destacam se as seguintes No conjunto dos Sistemas Intermunicipais 14 foram identificados 16 de aterros RSU 14 em explorac o 1 encerrado e 1 em optimizac o Foram ainda reportados 3 aterros que dever o entrar em funcionamento a curto prazo 2 em 2008 e 1 em 2009 Dos 14 Sistemas Intermunicipais apenas 1 Amave n o disp e de qualquer infra estrutura para o tratamento dos lixiviados produzidos nos seus dois aterros sendo os mesmos encaminha directamente par a rede de colectores municipal para tratamento posterior em ETAR municipal Os restantes disp em de infra estruturas de tratamento ou pr tratamento para os lixiviados que se produzem nos seus aterros tendo se contab
52. o aterro sim aio 4 1 Se sim qual a frequ ncia da recirculag o numero de vezes por ano 4 2 Se sim qual a percentagem de recirculac o relativamente ao caudal de lixiviado produzido 4 3 Se sim quais os meses em que existe uma maior necessidade de recirculac o do lixiviado _ 5 Recepc o de aguas lixiviantes na ETAL 5 1 Caudal m dio afluente m dia 5 2 Di metro do colector no caso de existir lagoa de regularizac o o colector a jusante mm 137 5 3 Qualidade dos lixiviados afluentes a ETAL periodo de refer ncia ano de 2006 pH Meses CBO CQO COT SST SSV Nrotal Norg nico Namoniacal Janeiro Fevereiro Marco Abril Maio Cargas m dias Junho kg dia Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Meses CBO CQO COT SST SSV Not Norg nico Namoniacal Janeiro Fevereiro Meses CBO CQO COT SST SSV Nrot Norg nico Namoniacal Marco Abril Concentra es Maio m dias mg l Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Rela o CQO CBOs _ Raz o CBO NKT _ 6 Condi es de descarga dos lixiviados 6 1 Caudal m dio do efluente tratado m dia 6 2 Qualidade dos lixiviados tratados pH Meses CBO CQO SST NTotal Nitratos Janeiro Fevereiro Marco Abril Maio Cargas m dias Junho kg dia Julho Agosto Setembro Outubro
53. o cumprimento dos VLE das normas de descarga impostas Este facto deve se fraca biodegradabilidade deste tipo de efluentes pelo que o recurso a processo bioqu micos n o se manifesta suficiente para a remo o de uma parcela da CQO Neste estudo a osmose inversa foi o processo de tratamento que melhores resultados apresentou especialmente quando precedido por processo biol gicos Os concentrados resultantes dos processos de tratamento assim como as lamas biol gicas e qu micas s o depositadas no pr prio aterro passando ou n o por processos de desidrata o De acordo com as an lises efectuadas nem as lamas nem os concentrados cumpriam a legisla o em rigor na maioria dos casos devido aos altos teores de humidade e elevadas concentra es de azoto pelo que n o deveriam poder ser depositadas nestes aterros de RSU No que diz respeito s recomenda es Levy 2004 destaca a necessidade de se minimizar a rea de exposi o de opera o do aterro com vista redu o de caudal afluente ETAL e uma maior flexibilidade quanto aos VLE de alguns par metros de descarga em per odos transit rios perante determinadas condi es de descarga 49 Ainda no estudo conduzido por Levy 2004 foram tamb m avaliadas algumas ETAL na Europa nomeadamente uma em Franca Montech Toulose e tr s na Alemanha Rastor Liibeck e Hannover tanto para efeitos de comparac o com as ETAL nacionais como com o intuito de se c
54. o deste estudo muito agradeciamos se a referida reunido e visita de pudessem concretizar na primeira quinzena do m s de Setembro Com os melhores cumprimentos Profa Doutora Gra a Martinho Canpa da Comunica T 55 31 JI Bi 10 II RG lh CARRERA Fakhi Hi as dit A 157 158 ANEXO E LISTA DE CONTACTOS DOS SISTEMAS INTERMUNICIPAIS 159 160 Quadro 1 Lista de Contactos dos Sistemas Intermunicipais Sistemas NTA D ISTEMA INTERMUNICIPAIS EAE BES SNS 3 Eng Alexandra Pinheiro Direc o da Qualidade Ambiente e Seguran a Morada Aterro Saninit rio da Amagra 1 Ambilital Monte Novo dos Modernos AP 20 Ermidas do Sado 7565 000 Ermidas Sado Tel 269 502 030 Fax 269 502 111 E mail geral ambilital pt alexandrapinheiro ambilital pt Website http www ambilital pt Eng Susana Medeiros Eng Daniel Lamas Eng Joel Braga Aterro de Penafiel Eng Ricardo Meneses Aterros de Lustosa Morada Ambisousa Praca D Antonio Meireles n 29 4620 130 Lousada Tel 255 810 750 Fax 255 815 141 E mail ambisousa ambisousa pt Website http www ambisousa pt 2 Ambisousa Valsousa Morada Aterro Saninit rio de Penafiel Serra da Boneca Rio Mau 4575 Rio Mau Tel 255 600 150 Fax 255 600 159 Morada Aterro Saninitario da Lustosal Serra de Campelos Lustosa 4620 Lustosa Tel 255 880 860 Fax 255 880 869 E mail susana medeiros ambisousa pt daniel lamas ambisousa pt Joel braga ambisousa pt ricardo
55. o espec fica na area de operac o em ETAL N total de operadores x100 Durac o total anual das acc es de formac o h ano N total de operadores Fontes de informac o Observa es Ficha D4 2 Q1 Ficha D4 2 Q3 Ficha D3 Q 6 1 O n mero de operadores dever ser transformado em operadores equivalente a tempo inteiro O caudal dever ser calculado para o ano Ficha D4 2 Q1 Ficha D4 2 Q1 Ficha D4 2 Q1 Ficha D4 2 Q1 Ficha D4 2 Q2 Ficha D4 2 Q1 Ficha D4 2 Q2 Ficha D4 2 Q1 Ficha D4 2 Q2 Ficha D4 2 Q5 Para os indicadores operacionais prop em se o volume percentual de lixiviado tratado ou seja a raz o entre o caudal tratado e o produzido a percentagem de recircula o de lixiviados a frequ ncia de descarga de tempestade a frequ ncia com que ocorrem avarias ou problemas a percentagem de monitoriza es realizadas face s exigidas os consumos de gua e os consumos de energia Quadro 4 17 Indicadores operacionais Indicadores de desempenho operacionais Volume Percentual de Lixiviado Fontes de informac o Forma de calculo E Observa es Unidades Caudal de lixiviado tratado m3 ano Caudal de lixiviado produzido m ano x100 Ficha D3 Q6 1 Ficha D3 Q5 1 Percentagem de recirculac o de lixiviados Ficha D3 Q4 1 Percentagem de recirculac o face ao caudal de lixiviado produzido Se n o recircula 0 Se n o fornece dados sd Ficha D6 Q6 Frequ ncia co
56. profissional e t cnica aos respons veis dos aterros e respectivo pessoal Face ao tipo de quest es colocadas nos question rios os indicadores de recursos humanos propostos referem se apenas ao n mero de operadores da ETAL pois na Ficha D4 2 todas as quest es foram feitas em relac o aos operadores e nao ao restante pessoal directa ou indirectamente envolvido na gest o dos lixiviados 89 Indicadores de recursos humanos operadores N de operadores por volume total de lixiviado tratado Percentagem de operadores do sexo feminino Percentagem de operadores com formag o universitaria Percentagem de operadores com ensino secundario Percentagem de operadores com outras qualificag es Percentagem de operadores sem formac o especifica na area de operac o em ETAL Tempo total de formag o h empregado ano Quadro 4 16 Indicadores de recursos humanos Unidades N mx 10 h operador ano D Indicadores Operacionais Forma de c lculo N total de operadores caudal de lixiviado tratado m x1000 N total de operadores do sexo feminino N total de operadores x100 N Total de operadores com forma o universit ria N total de operadores x100 N Total de operadores com ensino secundario N total de operadores x100 N Total de operadores com outras qualificag es N total de operadores x100 N Total de operadores sem formac
57. que ser sempre um exemplo de vida e brio na forma como sempre lutou para ser melhor E minha querida M e o meu suporte de sempre AGRADECIMENTOS As palavras que se seguem s o sem d vida as que me parecem mais f ceis e espont neas de escrever E com grande satisfac o que desejo manifestar o meu profundo reconhecimento e gratid o a todos que indubitavelmente contribuiram para a concretizac o deste trabalho A Prof 2 Doutora Maria da Graca Martinho primeiro pela oportunidade de participar neste projecto em segundo pela sua orientac o e revis o cuidadosa da tese e por ltimo e n o menos importante pelo seu apoio e incentivo pelas suas cr ticas sugest es e liberdade concedidas que me acompanharam ao longo desta investigac o Ao Prof Doutor Fernando Santana ao Prof Doutor Rui Ferreira dos Santos e a Eng Ana Sofia Brand o da FCT UNL pela contribuic o na revis o dos question rios Ao Eng Artur Jo o Cabe as por me dar a conhecer a problem tica dos lixiviados e pelos seus conselhos e esclarecimentos Ao IRAR em particular aos Eng Jo o Almeida Jodo Silva e Alexandra Costa pela sua coopera o e acompanhamento nas visitas efectuadas e pela articulac o no contacto com os sistemas de gest o A Eng 2 Joana Santos pelo apoio e amizade pela boa disposi o e entusiasmo que me acompanharam ao longo dos trabalhos pela colaborac o troca de impress es e incentivo que tanto me
58. sim indique a frequ ncia Transporte Recolha de lamas NAO SIM Se sim indique a frequ ncia Outros especifique vazadouro encerrado aterro encerrado e ou aterro em explorag o Nome e contacto do responsavel t cnico pela gest o da ETAL Nome Telefone E mail Nome da s infra estrutura s de onde prov m os lixiviados tratados nesta ETAL ie lixeira encerrada 115 B2 INFORMAGAO SOBRE AS INFRA ESTRUTURAS DE ONDE PROVEM OS LIXIVIADOS AFLUENTES A ETAL Se as aguas lixiviantes prov m de um aterro sanit rio ou vazadouro controlado encerrados ou em explorac o preencha a Ficha B2 1 se as aguas lixiviantes prov m de uma lixeira ou vazadouro nao controlado encerrados preencha a Ficha B2 2 se prov m de ambos os tipos de infra estrutura de deposicdo preencha as duas fichas indicadas B2 1 ATERRO SANITARIO OU VAZADOURO CONTROLADO 1 Municipios servidos pelo Aterro Sanit rio AS 2 Data do licenciamento do AS dia m s ano 3 Data de entrada em explora o do AS op dia m s ano 4 Data de encerramento se aplic vel op dia m s ano 5 Per odo de vida til do AS o previsto no projecto anos 6 Ano previsto para o seu encerramento se aplic vel ano 7 Superf cie ocupada pelos res duos ha 8 Volume ocupado pelos res duos m 9 Capacidade de deposic o ainda disponivel m 10 Caracteristicas orogr ficas do AS eed Aterro em superf
59. tinha cumprido qualquer uma das metas EEA 2007 No que concerne evolu o dos modelos de gest o de RSU de assinalar que data da publica o do PERSU I o n mero de sistemas era de 40 11 multimunicipais e 29 municipais Actualmente existem 29 Sistemas de Gest o de RSU em Portugal Continental Figura 2 10 dos quais 15 s o Multimunicipais e 14 Intermunicipais Estes 29 sistemas exploram actualmente 33 aterros sanit rios de RSU os quais d o origem a quantidades significativas de guas lixiviantes 10 Ano da publica o da 22 Lei Quadro dos Res duos Decreto Lei n 310 95 de 20 de Novembro 25 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 i 7 EPS ES EES amp es E S SLE 2 EEES PES DET SE EVES ae Ar PIE FITS CS fg cy gt SUS amp R SF LG g F ve EB Aterro Sanit rio EI Incinera o com recupera o de energia EB Recupera o Material _ Outras opera es de recupera o Figura 2 9 Op es de tratamento de res duos na Uni o Europeia em 2004 EEA 2007 Amave Ambilital Ambisousa Amcal Amvdn Ecobeir o Ecoleziria Gesamb Lipor Raia Pinhal Zagope Resialentejo Residuos do Nordeste Resitejo Tratolixo AGUAS DO ZEZEREE COA ALGAR AMARSUL BRAVAL ERSUC REBAT RESAT RESIDOURO RESIOESTE RESULIMA SULDOURO VALNOR VALORLIS VALORMINHO VALORSUL Figura 2 10 Sistemas de Gest o de RSU Intermunicipais e MULTIMUNICIPAIS adaptado de
60. tratamento do lixiviado por Evapora o Condensa o a acoplar ao j existente aumentando a capacidade de tratamento para 60m3 dia Segundo a Ambilital a conclus o e in cio de tratamento do lixiviado estaria prevista para Fevereiro de 2008 At data de conclus o deste estudo deu se por terminada a obra e a nova ETAL encontra se actualmente em fase de testes 13 s d sem dados 66 4 8 3 AMBISOUSA VALSOUSA A Ambisousa EIM gere dois aterros sanitarios em explorac o o aterro de Penafiel que integra os municipios de Castelo de Paiva Paredes Penafiel e o aterro sanitario de Lustosa Lousada que abrange os municipios de Felgueiras Lousada e Pacos de Ferreira 6 municipios no total pertencentes a Comunidade Urbana do Vale do Sousa VALSOUSA A Ambisousa gere ainda 2 lixeiras encerradas e 2 ET Cada um dos aterros dispde de uma ETAL a ETAL do Aterro Sanitario da Lustosa e a ETAL do Aterro Sanit rio de Penafiel embora ambas as ETAL apenas facam o pr tratamento dos lixiviados sendo encaminhados para ETAR para tratamento posterior Para a ETAL do aterro de Penafiel Quadro 4 2 contribuem para al m dos lixiviados produzidos no aterro as aguas residuais provenientes das aguas residuais produzidas na instalac es do aterro como guas residuais das instalag es sanit rias dep sito de combustiveis e lava rodados Os lixiviados produzidos nas ET s o encaminhados para as ETAR das proximidades Quadro 4 2 Cara
61. y E lt 250 25 amp 8 200 20 X o 150 15 w ES w o 100 10 F N 50 5 lt S 0 0 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Anos A Aterros Sanit rios Me ixeiras Activas Figura 2 6 Evolu o do n mero de aterros sanit rios e de lixeiras entre 1996 e 2006 adaptado de MAOTDR 2007 INR 2006 Apesar do m rito do PERSU I como percursor fundamental na organiza o do sector nacional dos RSU destacam se ainda alguns aspectos que permaneceram aqu m dos objectivos definidos Para a produ o de res duos foram estabelecidas metas para a sua redu o para 2000 e 2005 de 2 5 entre 1995 e 2000 e de 5 entre 2000 e 2005 esperando se um abrandamento do ritmo de crescimento global da produ o de RSU No entanto Portugal Continental verificou um aumento gradual desde 1995 tanto ao n vel da produ o de RSU como da capita o di ria Figura 2 7 atingindo cerca de 4 5 milh es toneladas correspondente a cerca de 1 24 kg por habitante e por dia MAOTDR 2007 Capita o de RSU kg hab ano 600 550 S AS 450 400 350 300 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Portugal UE 25 UE 15 ANOS Figura 2 7 Capitac o de RSU em Portugal e na Uni o Europeia UE 2006 e OCDE 2006 Por outro lado as metas de reciclagem e valorizac o definidas tamb m para os anos 2000 e 2005 Quadro 1 1 n o foram alcancadas na sua tota
62. zere e C a S A Fax 351 210 052 259 E mail irar geral irar pt Rua Dr Francisco Pissarra n 21 R C Sitio na Internet www irar pt Apartado 3012 6300 906 GUARDA Vossa refer ncia Vossa comunica o de Nossa refer ncia Nosso processo Data Your reference Your communication Our reference Our process Date IRAR O 2745 2007 2007 07 09 Assunto ecoa Subject Estudo sobre a Gest o de Lixiviados Produzidos em Aterros Sanit rios Ex Senhor Ra AL O Instituto Regulador de Aguas e Residuos no mbito da sua miss o de regulador e promotor da qualidade do servigo das entidades gestoras dos servicos de gest o de residuos urbanos decidiu promover um estudo em conjunto com o Departamento de Ci ncias e Engenharia do Ambiente da Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa DCEA FCT UNL sobre a gest o de lixiviados produzidos em aterros sanitarios O estudo pretende aferir se o tratamento dos lixiviados ou nao uma quest o relevante para a presta o de servicos de gest o de res duos urbanos no contexto nacional qual a natureza do s problema s i e operacional ambiental e econ mico quais as medidas mais indicadas para os minimizar e g recomendac es t cnicas de operac o ou propostas mais profundas que possam inclusive determinar alterag es legais e avaliar os impactes que essas medidas poder o ter em termos operacionais e econ micos N o obstante a exist ncia de
63. 0 1 70 30 Ortofosfatos mg l 4 80 20 4 8 1 50 20 Alcalinidade em CaCO mg l 1000 10000 3000 200 1000 1000 10000 3000 Dureza Total em CaCO mg l 300 10000 3500 200 500 300 10000 3500 Calcio mg l 200 3000 1000 100 400 200 3000 1000 Magn sio mg l 50 1500 250 50 200 50 1500 250 Potassio mg l 200 1000 300 50 400 200 2000 300 S dio mg l 200 2500 500 100 200 200 2000 500 Cloretos mg l 200 3000 500 100 400 100 3000 500 Sulfatos mg l 50 1000 300 20 50 100 1500 300 Ferro Total mg l 50 1200 60 20 200 50 600 60 No que respeita ao controlo da qualidade dos lixiviados produzidos devera promover se tamb m o desvio da carga organica depositada em aterro desvio dos RUB por forma minimizar a consequente contaminac o das aguas lixiviantes Levy e Cabecas 2006 Os sistemas de tratamento de lixiviados variam de aterro para aterro e est o na base das diversas formas gest o de lixiviados existentes que por sua vez dever o estar inseridas na estrat gia de um sistemas integrado de RSU Para a escolha de qualquer sistema de tratamento de lixiviado devera procurar se recolher o maior numero de informac o possivel sobre a qualidade e quantidade de lixiviado previsto de forma a que se consiga cada vez mais aproximar as previs es a realidade 2 4 SISTEMAS DE TRATAMENTO DE LIXIVIADOS 2 1 4 LEGISLA O APLIC VEL A grande preocupa o associada aos lixiviados pr
64. 21 O biog s produzido E libertado para a atmosfera l captado e enviado para um queimador desde indicar data ll captado e enviado para uma unidade de valoriza o energ tica desde 22 Se feita a capta o de biog s quanto tempo ap s a entrada em explora o do AS se come ou a produzir biog s 23 Se feita a capta o do biog s indique 23 1 Produ o m dia m dia m ano 23 2 Composicao Par metros Valor medio Metano combustivel CH4 Di xido de carbono CO Oxig nio O2 Azoto N2 Hidrog nio combust vel H2 24 Pela an lise das monitoriza es realizadas a guas subterr neas ou superficiais h ou j houve suspeitas de fugas de lixiviados I SIM l NAO Se sim que medidas foram tomadas 119 B2 2 LIXEIRA OU VAZADOURO NAO CONTROLADO 1 Nome e localizag o da lixeira ou vazadouro 2 Municipios utilizadores desta lixeira ou vazadouro 3 Data da sua entrada em funcionamento ano 4 Data do seu encerramento ano 5 Superficie ocupada pelos residuos ha 6 Volume ocupado pelos residuos m 7 Tipo de residuos que foram depositados nesta lixeira Tipo de residuos depositados Estimativa da quantidade de residuos depositados desde o inicio da sua explorac o at ao seu assinalar G tip rde residuos encerramento mil toneladas I Urbanos e equipar veis I Industriais bana
65. 6 Instituto do Ambiente Minist rio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Amadora 102 INR 2006 Sistemas de Gest o de Residuos de Portugal Continental Formato Verde Instituto dos Residuos URL http www formatoverde pt inr sistemas index html Julho 2007 10 07 2007 INR 2007a Planeamento e Gest o de Residuos Residuos S lidos Urbanos RSU lano Estrat gico dos Residuos S lidos Urbanos URL http www inresiduos ortal page pageid 33 64044 amp dad portal amp schema P ORTAL amp docs_recursos 56001911686 amp cboui 56001911686http www inresiduos pt 17 05 2007 INR 2007b http www inresiduos pt 25 05 2007 INAG MAOTDR 2005 Relat rio Sintese sobre a caracterizag o das regides hidrogr ficas prevista na Directiva Quadro da gua Instituto da gua Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Lisboa INR MCOTA 2003 Estrat gia Nacional Para a Reduc o de Residuos Urbanos Biodegrad veis Destinados a Aterros ENRUBDA Minist rio das Cidades Ordenamento do Territ rio e Ambiente Lisboa IRAR MAOTDR 2007 Relat rio Anual do Sector de guas e Residuos em Portugal RASARP 2006 Volume 1 Caracteriza o Geral do Sector Instituto Regulador de gua e Res duos Minist rio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Lisboa Levy J Q Santana C 2004 Funcionamento das esta
66. 75 Evora Tel 266 748 123 Fax 266 748 125 E mail geral gesamb pt ana silva gesamb pt ivo dias gesamb pt Website http www gesamb pt 7 Gesamb continua 161 Quadro 1 Lista de Contactos dos Sistemas Intermunicipais continua o 8 Lipor Dr Ab lio Almeida Coordenador Eng Celso Rocha Citrup Morada Lipor Apartado 1510 4435 996 Baguim do Monte Tel 229 770 100 Fax 229 756 038 E mail lipor lipor pt Website http www lipor pt Morada Aterro Sanit rio da Maia Lugar de Crestins Apartado 3060 Moreira da Maia 4471 907 Moreira da Maia Tel 229 477 580 229 471 070 Fax 229 477 589 E mail abilio almeida lipor pt celsorocha citrup pt 9 Raia pinhal Zagope Eng Nuno Miguel Ferreira Lopes da Silva Morada Raia Pinhal Rua da Fonte Nova n 1 Quinta da Fonte Nova 6000 167 Castelo Branco Tel 272 322 009 Fax 272 322 095 E mail geral am raiapinhal com Website http www am raiapinhal com Morada Aterro sanitario da Raia Pinhal Km 5 da EN 18 8 Estrada de Malpica Monte de S o Martinho Castelo Branco 6000 Castelo Branco Tel 272 324 668 Fax 272 324 665 E mail nuno silva zagope pt 10 Resialentejo Amalga Eng Ana Nunes Eng Pedro Sobral Morada Herdade do Montinho Apartado 6272 Santa Clara do Louredo 7801 903 Beja Tel 284 311 220 Fax 284 311 221 E mail geral resialentejo pt Website http www resialentejo pt 11 Residuos do Nordest
67. 8 318 Washington D C Santana F Almeida G Martins S 19982 Metodologia de Avalia o de Metodologia de avalia o do Funcionamento de Esta es de Tratamento de guas Residuais Estudo elaborado para o Instituto da gua INAG Lisboa 105 Santana F Almeida G Martins S 1998b Metodolog a de Avaliac o de Metodologia de Avaliac o do Funcionamento de Estac es de Tratamento de Aguas Para o Abastecimento P blicoais Avalia o Expedita Estudo elaborado para o Instituto da gua INAG Lisboa Qasim S R e W Chiang 1994 Sanitary Landfill Leachate Generation Control and Treatment Technomic Publishing Company Inc Lancaster USA Qasim S R 1999 Wastewater Treatment Plants Planning Design and Operation Second Edition CRC Press Russo M A 2005 Avalia o dos processos de transforma o de res duos s lidos urbanos em aterro sanit rio Tese de Doutoramento em Engenharia Civil Universidade do Minho Escola de Engenharia Maio 2005 Sardinha J 2006 Recep o e Tratamento nos Sistemas Municipais Jn Semin rio Tratamento de guas Lixiviantes APEA Audit rio da RESIOESTE Cadaval 21 de Setembro Seixas J Dinis R Finote S 2006 Impacto das Op es e Oportunidades de Gest o de Res duos na Mitiga o de Gases com Efeito de Estufa em Portugal E VALUE Trabalho realizado para o INR Lisboa pp 41 Soto M 2006 La Soluci n a los Problemas de Lixiviados de Verted
68. AUT ficaram respons veis pelas operac es de encerramento e saneamento ambiental de todas ou algumas lixeiras existentes nos seus munic pios mas a responsabilidade pelo seu controlo e monitorizac o n o se encontra perfeitamente definida Nem na legisla o em vigor uma vez que o Decreto Lei n 152 2002 de 23 de Maio se aplica apenas a aterros nem nos contratos de concess o dos SMAUT O que se verificou na pr tica que alguns SMAUT fazem uma gest o dos lixiviados produzidos nas antigas lixeiras muito semelhante dos aterros seguindo os procedimentos de controlo e monitoriza o estipulados na legisla o para aterros encerrados e que outros consideram que a responsabilidade por estas tarefas dos respectivos munic pios Por seu turno a partir do momento em que foram constitu dos os SMAUT os munic pios dedicaram se mais recolha e transporte dos RSU e divorciaram se da sua valoriza o e elimina o assumindo que estas componentes do sistema de gest o de RSU ficariam a cargo dos SMAUT Verificam se algumas situa es de aterros localizados ao lado de antigas lixeiras em que os aterros obedecem a todos os requisitos legais de controlo monitoriza o tratamento e destino final dos lixiviados e que a lixeira apresentam escorr ncias e infiltra es de lixiviados sem qualquer controlo e tratamento suspeitando se que poder o ser um foco de contamina o das guas subterr neas Esta pois uma rea que care
69. Agosto a massa expressa em unidades espec ficas para cada par metro a concentrac o ou o n vel de uma emiss o de determinada subst ncia que n o deve ser excedido durante um ou mais per odos determinados de tempo por uma instalac o na descarga no meio aqu tico e no solo Os VLE podem igualmente ser fixados para determinados grupos fam lias ou categorias de subst ncias designadamente os referidos no anexo XIX A quantidade m xima pode ser expressa ainda em unidade de massa do poluente por unidade do elemento caracter stico da actividade poluente por exemplo por unidade de massa de mat ria prima ou por unidade de produto 3 Elimina o Opera es que visem dar um destino final adequado aos res duos defini o segundo o D L n 178 2006 de 5 de Setembro 15 energia recuperac o de calorjenergia energia gt chama z Aterro T A emiss es residuos gt sanit rio C biog s para o ar lixiviados fugas emiss es para a gua tratamento dos lixiviados res duo res duos s lidos inerte Figura 2 1 Inputs e outputs num aterro sanit rio adaptado de White ef a 1995 Na Figura 2 1 apresenta se a anatomia dum AS onde se encontram representados as varios elementos e fases de operag o encerramento e p s encerramento r AX CAD pi p a w a ee ya ws A an cat un wg Dr e
70. Aterros ENRUBBDA Secretaria de Estado do Ambiente Minist rio das Cidades do Ordenamento do Territ rio e do Ambiente Lisboa OCDE 2000 Environmental performance reviews Ist Cycle Conclusions and recommendations 32 Countries 1993 2000 Organization for Economic Co Operation and Develepment WPEP Novembro 2000 OCDE 2006 OECD in Figures 2005 2006 Environment emissions and pollution URL http www oecd org statisticsChannelList 0 3458 en 2825 499047 1 119656 11 1 00 html Oliveira J S 1983 Opera es e Processos Fundamentais em Engenharia Sanit ria Volume III Fundamentos de Depura o Biol gica Departamento de Engenharia do Ambiente Faculdade de Ci ncias e Tecnologia Universidade Nova de Lisboa DEA FCT UNL Monte da Caparica P SSARO D A 2002 Report waste management in Portugal between 1996 and 2002 Waste Management 23 pp 97 99 Pereira A Poupa C 2003 Como Escrever uma Tese Monografia ou Livro Cient fico Usando o Word Edi es Silabo Lisboa Pires A A P ssaro D A Rodrigues J P Dias S M Magalh es A M Vale L M Corijo P M 2006 Plano Estrat gico Res duos S lidos Urbanos Consulta P blica 2006 12 12 http www anmp pt anmp secmun div 0612PERSUII pdf Pohland F G e Kang S J 1974 Sanitary landfill stabilization with leachate recycle and residual treatment Water II Municipal Waste Treatment AIChE Symposium Series AIChE 30
71. Biol gica Textos de Apoio para a Disciplina de Sistemas de Tratamento de guas e Efluentes Licenciatura em Engenharia Ambiente Departamento de Ci ncias e Engenharia do Ambiente Faculdade de Ci ncias e Tecnologia Universidade Nova de Lisboa DCEA FCT UNL MAOT 1999 Plano Estrat gico de Abastecimento gua e Saneamento Aguas Residuais PEAASAR Minist rio do Ambiente e Ordenamento Territ rio Lisboa MAOT 1999 Plano Estrat gico Res duos S lidos Urbanos PERSU Minist rio Ambiente e Ordenamento Territ rio Reedic o 1999 Lisboa MAOTDR 2005 Plano de Interveng o para Residuos S lidos Urbanos e Equiparados PIRSUE Minist rio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Gabinete do Ministro Despacho n 454 2006 2 a s rie Lisboa MAOTDR 2007 Plano Estrat gico para os Residuos S lidos Urbanos 2007 2016 PERSU II Minist rio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional S ries de Publica es MAOTDR Lisboa Portaria n 187 2007 de 12 de Fevereiro Marques M J Martinho M G Vasconcelos L T Maia J 2004 O NIMBY como factor de desvirtuamento nos processos tradicionais de localiza o de aterros Artigo apresentado na 8 Confer ncia Nacional do Ambiente FCT UNL Lisboa de 27 a 29 de Novembro Martinho M G e Goncalves M G 2000 Gest o de Residuos Edic o da Universidade Aberta Martinho M G 2006a Gest o de res
72. Caracteriza o geral da ETAL da Lipor ETAL DO ATERRO SANIT RIO DA LIPOR Sistema de Tratamento dos Lixiviados Linha de Tratamento Implantada Destino final do lixiviado Nitrifica o Desnitrifica o Ultra Osmose Rio tratado filtra o Inversa Le a Linha de gua Rio Le a Concentrado Descri o do tratamento Os lixiviados provenientes da lagoa de reten o estabiliza o s o submetidos a um tratamento biol gico com nitrifica o desnitrifica o seguindo se um processo de ultrafiltra o e osmose inversa O efluente tratado descarregado no Rio Le a 75 Caracteriza o do lixiviado Caudal m dia pH Concentrac es m dias mg l CQO CBO Afluente Efluente final Caudal m dia 50 Caudal m dia 35 Efici ncia do Tratamento pH 8 0 pH 8 4 CBOs mg l s d CBOs mgl I 5 6 CBOs s d CQO mg l 6500 CQO mg l 6 9 CQO 99 SST mgl l s d SST mgl l 5 3 SST s d Nrota mg l 719 Nrota mgl l 4 7 Nrotal Yo 99 CQO CBOs s d Observa es A Lipor disp e de ETAL desde a entrada do aterro em explora o e at data o sistema de tratamento implantado n o sofreu altera es Segundo informa es recolhidas durante a visita Lipor n o est o previstas quaisquer remodela es no sistema de tratamento implantado 4 8 10 RAIA PINHAL ZAGOPE A Zagope gere o aterro sanitario da Raia Pin
73. ETAL D1 CARACTER STICAS DE IMPLANTA O CONCEP O E CONSTRU O 1 feita a eleva o de caudal entrada da esta o sim LJ N o 1 1 Se sim essa eleva o suficiente para que a restante a linha de tratamento se efectue por gravidade LJ Sim l N o 1 2 Se n o refira quais as etapas os processos de tratamento que necessitam de eleva o a montante 2 Dist ncia do descarregador final ao meio receptor m 3 A ETAL disp e de descarregador de tempestade LJ Sim LJin o 3 1 Se sim para onde s o ent o desviados os lixiviados 135 4 Relativamente as instala es de apoio explora o a ETAL assinale com X as instala es de que disp e 4 1 4 2 4 3 4 4 4 5 4 6 Instala es sanit rias LJ Duche La Vesti rio La Oficina de apoio com equipamento adequado para as manuten es locais na pr pria ETAR I Armaz m para reagentes y Pecas de reserva 2 ou sobressalentes Consum veis Laborat rio de an lises equipado em conformidade com o programa de controlo LJ Sala de comando Sala administrativa equipada com o mobili rio e equipamentos necess rios LJ D2 SISTEMA DE DRENAGEM DE GUAS LIXIVIANTES E DE GUAS PLUVIAIS 1 As guas lixiviantes s o drenadas graviticamente dos pocos de captac o para a ETAL LJ Sim I N o 2 Tipologia das tubagens de drenagem das aguas lixiviantes 2 1 Material 2 2 Di metro minimo mm 3
74. FACULDADE DE CIENCIAS E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Departamento de Ci ncias e Engenharia Ambiente DIAGN STICO E AVALIA O DA GEST O DE LIXIVIADOS PRODUZIDOS EM ATERROS SANIT RIOS DE RES DUOS URBANOS CASO DE ESTUDO SISTEMAS INTERMUNICIPAIS INES MARGARIDA DE BARROS TAVARES DOS SANTOS Dissertac o apresentada na Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para obtenc o do grau de Mestre em Engenharia do Ambiente perfil Engenharia Sanit ria Dissertac o realizada sob a orientac o de Prof Doutora Maria da Gra a Madeira Martinho Lisboa 2008 O trabalho desenvolvido no mbito desta dissertag o integra se no Projecto de Investigac o em desenvolvimento no DCEA FCT intitulado Estudo sobre a Gest o dos Lixiviados Produzidos em Aterros Sanit rios coordenado pela Profa Doutora Maria da Gra a Martinho e financiado pelo Instituto Regulador de guas e Res duos IRAR When politicians are out of power suddenly they became the climate protectors and when they are in position to do something they find excuses And this will not be good enough for the future Gerd Leipold Director executivo da Greenpeace Internacional Ningu m t o grande que n o possa aprender nem t o pequeno que n o possa ensinar Carlos Bernardo Gonz lez Pecotche A dificuldade um severo instrutor Edmund Burke Dedico este trabalho Mem ria do meu Pai
75. GAR Sotavento Lagoa de Arejamento Osmose Inversa Linha de gua Linha de gua Linha de gua Cova da Beira Linha de gua Raia Pinhal Linha de gua Planalto Beir o Lamas Activadas Osmose Inversa Linha de gua LIPOR II Linha de gua REBAT Linha de gua SULDOURO Lagoa de Arejamento Decantador Lamelar Osmose ETAR Linha de gua Inversa RESIDOURO Lagoa Arejada ou Anaer bia Osmose Inversa Linha de gua AM Distrito de vora Lagoas Anaer bias Osmose Inversa Linha de gua VALSOUSA Lousada Linha de gua RESULIMA ETAR H e a Linha de a YALORMINKO a Lamas Activadas Tratamento Fisico Quimico inha de ag a ERSUC Mondego Coimbra ETAR VALNOR Avis Linha de gua SULDOURO ETAR Linha de gua RESIURB Tratamento F sico Qu mico Lamas Activadas Linna ge agua RESAT Linha de gua BRAVAL 7 ae ETAR E Filtro EPI Lamas Activadas Tratamento Fisico Quimico F AMALGA Beja ETAR Linha de gua RESITEJO Lagoa de Arejamento Filtro EPI Tratamento F sico Inoperacional Quimico Vale do Douro Norte Linha de agua VALORSUL Lagoa de Arejamento Tratamento Fisico Quimico ETAR ERSUC Baixo Vouga ETAR AMARTEJO Linha de agua AMAGRA Gr ndola Lagoa de Arejamento Descarga nula AMARSUL Palmela ETAR VALSOUSA Penafiel ETAR AMCAL Cuba Lagoa de Arejam
76. J sim LJ N o Se n o apresente os motivos resumidamente 7 A constru o da ETAL j se encontrava prevista inclu da inicialmente no projecto do AS sim 7 1 Se sim foi constru da ao mesmo tempo que o AS sim n o Ly N o 7 2 Se n o quanto tempo permaneceu o AS sem ETAL anos E para onde eram ent o encaminhados os lixiviados 8 J verificou at ao momento algum tipo altera es modifica es face ao que entrou em explora o e g extens o da linha de tratamento substitui o de rg os entrada em funcionamento de uma etapa de tratamento sim n o 8 1 Se sim quais especifique o tipo de altera es os motivos que obrigaram a tais altera es e o ano em que se efectuaram 8 2 Essas altera es j estavam previstas no projecto sim nio 9 Est o previstas ac es de remodela o de rg os ou equipamentos repara o ou substitui o que afectem ou possam afectar o decorrer do tratamento sim a0 9 1 Se sim quais especifique as e indique quando se pretende efectuar essas alterag es e as raz es de tais altera es 123 B3 2 DESCRICAO DO SISTEMA DE TRATAMENTO 1 LINHA DE TRATAMENTO DA ETAL Recorrendo a simbologia apresentada em seguida ou outra que julgue mais apropriada descreva esquematicamente o sistema de tratamento adoptado na ETAL Desenvolva o esquema identificando as opera es pela sua ordem de inser o na linha de tratamento
77. LJ Passivo LJ Activo 17 Indique a frequ ncia com que se realizam as medi es dos par metros indicados o n mero de pontos onde s o realizadas e os aparelhos utilizados nessas medi es Par metros Frequ ncia das medi es N mero de pontos onde s o Aparelhos utilizados realizadas as medi es Metano Oxig nio Di xido de carbono Outros indicar quais 121 18 O biogas produzido E libertado para a atmosfera l captado e enviado para um queimador desde indicar data l captado e enviado para uma unidade de valoriza o energ tica desde 19 Se feita a capta o do biog s indique 23 1 Produ o m dia m dia m ano 23 2 Composig o Par metros Valor medio Metano combustivel CH4 Didxido de carbono CO Oxig nio O Azoto N2 Hidrog nio combust vel H2 20 Descreva o actual sistema de cobertura final e o seu uso actual 122 B3 CARACTERISTICAS GERAIS DA ETAL B3 1 IMPLANTA O E ESTRUTURA 1 rea ocupada pela ETAL m 2 Data de in cio da explora o da ETAL __ __ 3 Ano Horizonte de Projecto HP 4 Per odo de funcionamento da ETAL horas dia e dias semana 5 N mero de dias em 2006 que a ETAL esteve parada para repara o e ou manuten o dias 6 Verifica se conformidade entre o constru do e o previsto em projecto da ETAL
78. Plano foi efectuado um levantamento do ponto da situa o em mat ria de gest o de RSU para o ano 1995 constituindo um ponto de partida para os desenvolvimentos dos trabalhos que se seguiram no des gnio de alcan ar as metas definidas no PERSU de curto e m dio prazo respectivamente 2000 e 2005 Em termos de tratamento e destino final dos RSU a situa o de refer ncia em 1995 tratada no mbito do PERSU I e tendo em conta os dados dispon veis data apontava para cen rio pouco animador e atractivo com o predom nio da utiliza o de lixeiras e vazadouros sem controlo e vazadouros controlados 73 em detrimento da pr tica da compostagem e reciclagem 13 e da deposi o em aterro sanit rio 14 INR 2007a Tendo em conta as metas propostas no PERSU I este referencial demonstrava a clara necessidade de ajustar a gest o de RSU a uma gest o integrada e estruturalmente mais sustent vel factos que levaram defini o de sete pilares de sustenta o Figura 1 1 1 PERSU surge do cumprimento das orientacdes da Directiva 75 442 CE do Conselho de 15 de Julho designada por Directiva Quadro dos Res duos assentes numa base de apoio civica politica educacional t cnica e econdmica e que se traduziam no fundo em considera es e medidas pr ticas de viabiliza o deste plano estrat gico 1 Gest o e entidades gestoras 2 Custo do servico Prego do utente 3 Prevenc o reduc o reutilizac o
79. Reuni es e Visitas T cnicas aos Sistemas y y 5 Envio do Question rio 2 aos Sistemas 6 Realizac o de Visitas aos Sistemas 7 Contacto com os sistemas para complementar a informag o recebida e prestar esclarecimentos Figura 3 2 Procedimentos metodol gicos adoptados 61 3 5 CONSTRU O DAS VARI VEIS E DESENVOLVIMENTO CONCEPTUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO Tendo em conta a revis o da literatura sobre as caracter sticas e funcionamento de ETAL bem como da an lise aos estudos j efectuados sobre ETAL e das normas em vigor relativas ao controlo e monitorizac o dos lixiviados seleccionou se um conjunto de vari veis com as quais se pretendeu recolher informac o que possibilitasse um diagn stico da situac o nacional em mat ria de gest o de lixiviados e uma an lise cr tica aos principais problemas identificados Estas vari veis foram operacionalizadas por question rio atrav s das quest es colocadas nos Question rios 1 e 2 Anexos A e B Tendo por base as vari veis seleccionadas e o conte do da sua informac o pretende se no mbito deste trabalho de investigac o desenvolver um conjunto de indicadores de desempenho tendo por objectivo facilitar a an lise comparativa entre as v rias ETAL e identificar de uma forma mais f cil e expedita o desempenho e os aspectos mais cr ticos da gest o dos lixiviados A metodologia a utilizar para a construc o destes indicadores de desempenho fundame
80. Sulfitos mg l SO 1 Sulfatos mg l SO 2000 10 3 em guas que alimentem F sforo total mg l P lagoas ou albufeiras 0 5 em lagoas ou albufeiras Azoto Amoniacal mg l NH 10 Azoto Total mg l N 15 Nitratos mg l NO 50 Alde dos mg l 1 0 Ars nio total mg l As 1 0 Chumbo total mg l Pb 1 0 C dmio total mg l Cd 0 2 Cr mio total mg l Cr 2 0 Cr mio total mg l Cr VI 0 1 Cobre total mg l Cu 1 N quel total mg l Ni 2 Merc rio total mg l Hg 0 05 Cianetos totais mg l CN 0 5 leos minerais mg l 15 Detergentes sulfato de lauril e 4 5 s dio mg 2 0 34 1 VLE valor limite de emiss o entendido como m dia mensal definida como media aritm tica das m dias di rias referentes aos dias de laborac o de um m s que n o deve ser excedido O valor di rio determinado com base numa amostra representativa da gua residual descarregada durante um per odo de vinte e quatro horas n o poder exceder o dobro do valor m dio mensal a amostra num per odo de vinte e quatro horas dever ser composta tendo em ateng o o regime de descarga das guas residuais produzidas 2 O valor m dio di rio poder no m ximo estar compreendido no intervalo 5 0 10 0 3 Temperatura do meio receptor ap s a descarga de gua residual medida a 30 m a jusante do ponto de descarga podendo o valor m dio exceder o valor m dio mensal do 2 0 4 O valor m dio di rio n o poder exceder o do
81. UOS EM ATERRO 23 2 3 GEST O DE LIXIVIADOS nn seis sc sn FETO A Ea GOES UA DAL UA Sigo ns 27 2 4 SISTEMAS DE TRATAMENTO DE LIXIVIADOS nuanunnnnennennonnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn nenn 30 2 14 Legisla o Aplitavelsskis ikea 30 2 1 5 Sistemas de Tratamento Convencionais uussusnsnenennnnnnnnnnnnnenannnnennnnnnnnnnnnn nenn nnnnnenenn 35 2 1 5 1 ETERNA AT 36 2 1 5 2 Tratamentos Biol gicos bs ed 37 2 1 5 3 Tratamentos F sicO QU MICOS ccccccccccccccnnnnnnnnnnnnononnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnns 41 2 1 6 Sistemas alternativos e processos emergentes uunnnsnnannnenannnnnnnnnnnnnnnnnenennnnnnn ern 43 2 1 7 Sistemas de tratamento em Portugal e na Europa uusssensnsnsnnnnennnnnnnnnnnnnnen nn euer 46 2 5 A PROBLEM TICA ACTUAL DA GEST O DE LIXIVIADOS a cccccccocononnncncnnnnncnnononananannnnnnononnanaririnons 50 3 METODOLOGIA E PLANEAMENTO DO TRABALHO DE INVESTIGA O iaee 53 Bid ASPECTOS GERAIS At 53 3 2 PLANEAMENTO E CRONOGRAMA zuannnnnnennennennennonnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnsnnnnnnnnnnnnnn nenn 54 3 3 SELEC O E CARACTERIZA O DO CASO DE ESTUDO ccssseceeeeeeuseseeeeeeaueeeseeseaeeeseseeneeeseggs 56 3 4 INSTRUMENTOS DE AN LISE E PROCEDIMENTOS sennnsnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnssnnnnnnnnnnnnnsnsnannnnnnnnnnn 57 3 4 1 Inqu rito por Question rio cccoccconcconononenonnnnnnnnnnnennnnnnennnenonennnonnnnnnnnonenoncnnncneneness 57 34 2 Reuni es e V
82. a o sobre estes par metros 4 8 6 ECOBEIRAO PLANALTO BEIR O A Ecobeir o compreende os 19 munic pios da Regi o do Planalto Beir o 5 munic pios Aguiar da Beira Carregal do Sal Castro Daire Gouveia Mangualde Mort gua Nelas Oliveira de Frades Oliveira do Hospital Penalva do Castelo St Combad o S Pedro do Sul S t o Seia T bua Tondela Vila Nova de Paiva Viseu e Vouzela O Sistema gere 19 lixeiras 3 ET e um aterro sanit rio em explora o em Tondela Viseu O aterro sanit rio da Ecobeir o disp e um sistema de tratamento de lixiviados composto por tr s linhas de tratamento distintas embora apenas duas das linhas linha da ETAL Fixa e ETAL M vel estejam em funcionamento encontrando se a terceira ainda em fase de testes Linha da ETAL Extra Resi No Quadro 4 6 apresenta se o sistema de tratamento dos lixiviados actualmente em funcionamento Quadro 4 6 Caracteriza o geral da ETAL da Ecobeir o ETAL DO ATERRO SANIT RIO DA ECOBEIR O Sistema de Tratamento dos Lixiviados Descri o do tratamento O Sistema de tratamento implantado na Ecobeir o desenvolve se em duas linhas de tratamento designadas por ETAL M vel e ETAL Fixa O lixiviado produzido no aterro encaminhado para um po o de lixiviados donde de repartem os caudais a entrar em cada subsistema A qualidade do lixiviado bruto a mesma para as duas linhas dado receberem o lixiviado do mesmo po o 71 No subsistem
83. a superior ao caudal de lixiviados gerado Sim lao 4 E feita a reutilizac o de efluente tratado sim no 4 1 Se sim qual o caudal reutilizado m d ou a percentagem de reutilizac o face ao caudal de lixiviado tratado 4 2 Se sim indique para que fins amp utilizado o efluente tratado 139 5 relativamente a produc o de lamas caso se verifique indique 5 1 A quantidade de lamas produzidas kg dia ton ano 5 2 O teor em mat ria seca 5 3 O destino final das lamas 5 4 Dispde de armazenamento de lamas LJ Sim nao 5 4 1 Se sim em que quantidade kg dia ton ano 5 5 Qual a frequ ncia do transporte de lamas n de vezes m s 6 Se disp e de tratamento por osmose inversa nanofiltra o ultrafiltra o ou outras unidades com produ o de concentrados 6 1 Assinale com um X a unidade de tratamento em quest o Outra unidade nome da unidade Lad Osmose inversa Nanofiltrag o Ultrafiltra o 6 2 Indique o destino final dos concentrados 6 3 Indique o volume dos concentrados m dia 7 Disp e de processos para eliminag o de odores na ETAL e g desodorizac o remoc o de maus cheiros I Sim n o 8 S o levadas a cabo medidas de conserva o da natureza in situ e ou nas imedia es da ETAL LJ Sim iNo 8 1 Se sim refira algumas medidas de preven o explora o e monitoriza o D4 2 RECURSOS HUMANOS 1 N mero to
84. a ETAL Fixa feita uma equalizador do caudal seguido de um pr tratamento bioldgico antes do tratamento biol gico com nitrifica o desnitrifica o Segue se uma ultrafiltra o seguida de osmose inversa com tratamento a montante da ultrafiltra o por filtros cartucho As lamas produzidas s o desidratadas numa centrifuga e posteriormente depositas no aterro O subsistema ETAL M vel composto por uma lagoa de arejamento seguida de uma decantador encaminhando posteriormente o lixiviado para uma unidade m vel de osmose inversa Esta unidade m vel contempla um tratamento pr vio com filtros de areia seguido por filtros cartucho O efluente produzido em cada subsistema recolhido numa lago final arejada apresentam se as remo es em cada subsistema e em conjunto Linha de Tratamento Implantada Aterro e y ETAL fixa Pa o de lixiviados ETAL m vel Equaliza o eb Pr tratamento y i Biol gico Lagoa de y Arejamento Decantac o y 4 Armazenamento i PE a de id Desnitrifica o Nitrificac o Decantador lamas H ee fresno Desidrata o lamas centr fuga Ultrafiltra o y y Filtros de areia Tanque de armazenamento de flitrac o Destino final do lixiviado tratado Osmose Tanque de Filtros de Inversa gt Salmouras cartucho
85. a disponibilidade dos sistemas Para tal todos os Sistemas Intermunicipais foram contactados formalmente por escrito via fax e ou correio electr nico Dada a especificidade da informa o solicitada no question rio 2 e ao objectivo destas visitas foi solicitado aos Sistemas a presen a do s t cnico s respons vel pela ETAL durante a visita sempre que poss vel Estas visitas permitiram a interlocu o com os principais respons veis da explora o dos Aterros e das ETAL permitindo uma an lise mais concreta sobre a situa o da ETAL e uma percep o efectiva no que respeita aos problemas e dificuldades com que se deparam este tipo de Sistemas tanto no seu enquadramento global inserido na gest o do aterro como na pr pria gest o dos lixiviados em particular 60 Para al m da autora a Eng Ana Brand o participou tamb m em todas as visitas aos Sistemas e na maioria das visitas esteve igualmente presente um elemento do IRAR nuns casos a Eng Alexandra Costa noutros o Eng Joao Silva As visitas decorreram de Setembro a Novembro de 2007 de acordo com a disponibilidade dos Sistemas conforme apresentado no Quadro 3 6 Quadro 3 6 Datas da realizac o das visitas as ETAL dos Sistemas Intermunicipais SISTEMAS ATERROS DATA DE REALIZAC O DAS VISITAS Ambilital Aterro Sanitario de Santiago do Cac m 24 Outubro 2007 Ambisousa Valsousa Aterro Sanitario de Lustosa Lousa
86. a em explorac o da ETAL Outubro 1999 Desde esta data sofreu alterag es por forma a aumentar a sua capacidade de tratamento tanto ao nivel da qualidade como da quantidade sendo que inicialmente o sistema dispunha apenas do tratamento correspondente a ETAL Fixa A terceira linha de tratamento composta por um sistema de evaporac o e que actualmente se encontra em fase de teste nao estando a rejeitar efluente para o exterior O sistema de tratamento desta linha pode ser consultado no Anexo F 4 8 7 ECOLEZIRIA RESIURB O Sistema Intermunicipal Ecoleziria abrange 7 municipios no total Almeirim Alpiarga Benavente Chamusca Cartaxo Coruche Salvaterra de Magos O sistema possui 2 ET Salvaterra de Magos e Coruche 5 lixeiras encerradas Quinta dos Patudos Erra Belmonte Vale da Pedra e Raposa e um aterro em explorac o o aterro sanit rio da Raposa Este aterro possui uma ETAL que para al m dos lixiviado produzidos no aterro e na lixeira da Raposa recebe os lixiviados da ET de Coruche e as aguas residuais produzidas nas instalacdes de apoio ao aterro Os lixiviados produzidos nas restantes lixeiras e ET s o encaminhados para as ETAR das localidades Quadro 4 7 Caracterizac o geral da ETAL da Ecoleziria ETAL DO ATERRO SANITARIO DA ECOLEZIRIA Sistema de Tratamento dos Lixiviados Linha de Tratamento Implantada Bacia de Decantador Tanque de Decantador Osmose Destino final do lixiviado Reteng o Prim rio Arejamen
87. a opini o t m se verificado varia es ao nivel da quantidade de Res duos Urbanos Biodegrad veis RUBs recebidos pelo aterro ll Sim ao 11 Que operac o s gostaria de ver concretizadas ao nivel da explorac o do Aterro com vista a diminuig o da carga org nica a afluir a ETAL descri o sucinta 147 D7 REGISTO E INFORMA O DE OCORR NCIAS INFORMA O 1 J ocorreram acidentes ou avarias falhas no sistema Sim LA N o 1 1 Se sim de que tipo 1 2 E tiveram repercuss es para o tratamento E Sim l N o 1 2 1 Se sim quais 1 3 Algum funcion rio sofreu danos LJ Sim Ll N o 1 4 Se sim de que tipo 2 Existem infra estruturas ou rg os que sejam considerados como risco evidente para a seguran a dos que operam na esta o Para al m dos riscos inerentes uma ETAL como o normal manuseamento de produtos como qu micos lamas etc LJ Sim LJ N o 2 1 Se sim especifique 3 Existe algum invent rio com o registo de problemas ocorridos I Sim LJ N o 4 Existem manuais de funcionamento dispon veis para os trabalhadores e ou operadores Sim ls N o 1 Se sim de que tipo assinale a s op o s A al Operac o LJ Seguranca LJ Outros quais 5 Existem reclama es feitas por assinale as op es p blico em geral Jrornecedores camaras Municipais _JEmpresas associadas outros quais 6 Existem registos dessas reclama es I Sim _I Nao 7
88. a totalidade dos 37 aterros existentes na altura foram tamb m apontados 11 nos quais dada a monitoriza o deficiente ou mesmo inexistente n o era poss vel garantir que as massas de guas superficiais e subterr neas adjacentes se encontrassem salvaguardadas quanto poss vel contamina o pelas escorr ncias e infiltra es dos lixiviados Foram ainda detectados 4 aterros nos quais se identificaram de facto n tidas situa es de contamina o Foram tamb m identificados aterros com licen a de descarga em falta aterros que receberam res duos perigosos e alguns cujas telas de impermeabiliza o se encontravam danificadas dado a massa de res duos ter entrado em combust o Os inspectores detectaram ainda problemas relacionados com a deposi o de res duos como a cobertura deficiente da massa de res duos e maus cheiros Garcia 2003 Recentemente o Instituto dos Res duos INR na sua incumb ncia de promover a investiga o no sector dos res duos encomendou ao Centro de Sistemas Urbanos e Regionais CESUR do Instituto Superior T cnico IST em 2003 um diagn stico sobre o funcionamento das Esta es de Tratamento de guas Lixiviantes ETAL em Portugal Continental Do que foi poss vel conhecer e dos 29 aterros analisados no universo dos 37 existentes data os autores concluem que na generalidade a efici ncia do tratamento obtida para as guas lixiviantes na maioria inferior prevista
89. ade de rea m nima de 5500 g m e uma permeabilidade de K 10 m s Geomembrana de 2 mm em PEAD Geot xtil n o tecido com fun es de resist ncia mec nica Geocomp sito drenante com face superior revestida de geot xtil n o tecido de cor preta com resist ncia aos raios ultravioleta Geocomp sito drenante Camada de Geomenbrana de PEAD de 0 02 m residuos Geocomp sito Bentonitico Terreno Natural Figura 2 4 Pormenor do sistema de impermeabilizac o dos taludes de um aterro sanit rio adaptado de Levy e Cabecas 2006 O sistema de captac o e drenagem de guas lixiviantes permite evitar a acumulac o de lixiviados no fundo do aterro e consequente a press o sobre a camada impermeabilizante encaminhando os para o sistema de tratamento As guas lixiviantes s o compostas pelos l quidos produzidos pela decomposi o dos res duos e pelos l quidos que entraram no aterro oriundos de fontes externas das quais se salientam as guas pluviais Na generalidade verifica se que a quantidade de l quidos lixiviantes fun o directa da quantidade de gua exterior que entra no aterro Estas guas podem ser respons veis pela polui o dos len is fre ticos e do solo pelo que devem ser tomadas medidas que minimizem a sua produ o e solu es que impe am a sua infiltra o e percola o atrav s do solo da funda o e taludes bem como proceder a uma 19 adequada cocontenc o captac
90. ado a pesquisas bibliogr ficas em livros artigos etc dispon vel em http scholar google com 53 3 2 PLANEAMENTO E CRONOGRAMA Para atingir os objectivos propostos o trabalho desenvolvido foi estruturado nas seguintes seis fases n FASE I Revis o da literatura e selec o do caso de estudo Numa primeira fase a revis o bibliogr fica assentou numa pesquisa sobre a situa o nacional em mat ria de gest o e tratamento de lixiviados de RSU em especial sobre os sistemas de gest o e sobre o tipo e n mero de infra estruturas existentes para o tratamento de lixiviados Esta pesquisa incluiu o recurso a fontes de informa o especializadas como o IRAR e o INR bem como de estudos considerados importantes nesta mat ria como o estudo do CESUR em 2004 Esta primeira abordagem teve como objectivo dispor de um conjunto de informa es base que permitisse por um lado uma breve caracteriza o do caso de estudo os Sistemas Intermunicipais e por outro a elabora o dos instrumentos de an lise para levantamento da situa o actual nacional em mat ria de gest o e tratamento de lixiviados de aterros de RSU Posteriormente incidiu se a revis o da literatura nos instrumentos estrat gicos para a gest o dos RSU abordando o panorama actual e hist rico das pol ticas e legisla o vigentes em Portugal em mat ria de gest o de RSU e focando os sistemas de gest o e tratamento de lixiviados e o tipo e infra estrut
91. ado de Levy e Cabe as 2006 nein Kenne i eae desk cane eve dee 18 Figura 2 4 Pormenor do sistema de impermeabilizag o dos taludes de um aterro sanitario adaptado de Levy e Cabe as 2006 uzusensnnennenonnnnnonnnnnnnonnnnnnsnnnnnnnennnnnnnennnnnnnennnnnnnennnnnnnennnnnnnennnnnnnennnnn 19 Figura 2 5 Sistema de drenagem de aguas lixiviantes pormenor adapatdo de Levy e Cabecas 2006 ii AA aaa ee ee 20 Figura 2 6 Evolug o do numero de aterros sanit rios e de lixeiras entre 1996 e 2006 adaptado de MAO TOR 2007 INR 2006 iia 24 Figura 2 7 Capitac o de RSU em Portugal e na Uni o Europeia UE 2006 e OCDE 2006 24 Figura 2 8 Comparac o das metas definidas no PERSU I 2000 e 2005 e a situac o verificada em 1995 2000 e 2005 adaptado de Lobato Faria et a 1997 MAOTDR 2007 25 Figura 2 9 Op es de tratamento de res duos na Uni o Europeia em 2004 EEA 2007 26 Figura 2 10 Sistemas de Gest o de RSU Intermunicipais e MULTIMUNICIPAIS adaptado de IRAR MAO TDR DOI e aiii 26 Figura 2 11 Balan o h drico num aterro sanit rio adaptado de Martinho e Goncalves 2000 28 Figura 2 12 Diagrama de fluxos do processo biodestil Soto 2006 ccsesesessseeeeeeseeeeesaaeeeeeeaaes 44 Figura 2 13 Processos de tratamento nas ETAL em Portugal Levy 2004 47 Figura 3 1 Sistemas intermunicipais de gest o de RSU adaptado de IRAR MAOTDR 2007 A 56 Figura 3 2 Procedime
92. agoas de Arejamento exterior acumulado numa bacia de 3 lagoas de Sedimentac o retenc o 4 Lagoa Evaporac o Descric o do tratamento O sistema de tratamento implantado consiste num tratamento por lagoas com duas linhas paralelas Cada linha de tratamento composta por duas lagoas de arejamento em s rie seguidas de uma lagoa de sedimentac o e cujos efluentes se juntam numa lagoa final de evaporac o N o feita a recirculac o de lixiviado e a descarga nula Caracteriza o do lixiviado Caudal m dia pH Concentrac es m dias mg l CQO CBO Afluente Efluente final Caudal m dia 30 Caudal m dia s d Efici ncia do Tratamento pH s d pH s d CBO mgl l s d CBO mgl 1 s d CBO s d CQO mg l 6000 CQO mg l 3000 CQO 50 SST mgl l s d SST mgl l s d SST s d Nrota mg l s d Notar mgl l s d Nrotal Yo s d CQO CBOs s d Observa es De referir que a ETAL foi constru da apenas 1 ano ap s a entrada em explora o do aterro encontrando se os lixiviados at ent o acumulados na c lula do aterro A data da realiza o da visita a ETAL da Ambilital encontrava se inoperacional uma vez que o sistema de tratamento de implantado n o comportava o lixiviado produzido dado o balan o h drico ser desfavor vel Encontrava se a decorrer uma remodela o com implanta o de um novo Sistema Modular de
93. ajudaram nos momentos de ansiedade e desmotivacao Aos profissionais intervenientes nos Sistemas de Gest o de Residuos o meu agradecimento pela sua disponibilidade e colaborac o no preenchimento dos question rios pelo acompanhamento nas diversas visitas t cnicas pela disponibilizac o de informac o complementar aos question rios e ainda pelos seus pareceres e opinides que enriqueceram este trabalho De uma forma especial gostaria de agradecer sem nenhuma ordem em especial ao Exmo Sr Administrador Executivo Sr Idal cio Ver ssimo e a Eng Alexandra Pinheiro da Ambilital EIM ao Exmo Sr Presidente do Conselho de Administra o Prof Doutor Jos Manuel Macedo Dias e aos Eng Joel Braga Ricardo Meneses Susana Medeiros e Daniel Lamas da Ambisousa EIM ao Exmo Sr Presidente do Conselho Directivo Dr Est v o Manuel Pereira ao Secret rio Geral Eng Fernando Manuel Mendes Curado e ao Eng Carlos Monteiro da Amcal ao Exmo Dr Tiago Faria e Eng Susana Dias de Almeida da Tratolixo EIM ao Exmo Sr Administrador Delegado Ant nio Figueiredo Pereira a Eng 2 Maria Manuela Dias e a Eng M nica Coimbra da Ecobeir o SA a Dr Alda Caetano e ao Eng Rui Nunes Brites da Ecoleziria EIM ao Exmo Sr Director Geral Dr Ant nio Marc o e a Eng Ana Silva da Gesamb EIM ao Exmo Sr Administrador Delegado Dr Fernando Leite ao Dr Abilio Almeida da LIPOR e ao Eng Celso Rocha da Cit
94. aloriza o de Res duos EIM da Amalga Tratamento de Res duos S lidos Urbanos da Regi o do Nordeste EIM Associa o de Gest o e Tratamento dos Lixos do M dio Tejo EIM Relat rio do Estado do Ambiente Res duos S lidos Urbanos Sequencing Batch Reactor Scottish Environmental Protection Agency Ag ncia para a Protec o do Ambiente Esc cia Sistemas Multimunicipais e Intermunicipais de Gest o de Res duos Urbanos S lidos Suspensos Totais Tratamento de Res duos S lidos EIM Uni o Europeia Universidade Nova de Lisboa United States Environmental Protection Agency Ag ncia para a Protec o do Ambiente Estado Unidos Valor Limite de Emiss o INDICE GERAL de INTRODUCKO Ss ii T 1 LL ENQUADRAMENTO cscsfei piada Dinis ed So Do ein 1 1 20 RELEVANCIA a Eee 5 1 3 AMBIO E OBJECTIVOS a een OS 8 1 4 METODOLOGIA GERAL na ee iS 8 1 5 ESTRUTURA DA DISSERTA O uan eek 9 2 GEST O E TRATAMENTO DE LIXIVIADOS DE ATERROS SANIT RIO DE RES DUOS URBANOS OS 11 2 1 DEPOSI O DE RES DUOS EM ATERRO SANIT RIO scccesessesssanseceesesssesseacansesensessnsssssanensenens 11 2 1 1 Enquadramento Hist rico e Legal ann en 11 2 1 2 Aterro Sanit rio Princ pios e Conceitos B SICOS coccconoconononcnonnnnnnnnnnnnnncnnnennnennnnnns 15 2 1 3 Principais Impactes da Deposi o de Res duos em Aterros e Respectivas Medidas MIJO AS iia A A a 21 2 2 SITUA O NACIONAL E EUROPEIA EM MAT RIA DE DEPOSIGAO DE RES D
95. am se visitas as ETAL destes mesmos sistemas Para al m da informa o recolhida atrav s deste meios recorreu se sempre que necess rio informa o j existente como por exemplo a disponibilizada nas p ginas da Internet do ex INR e dos pr prios Sistemas no sentido de conferir e at validar alguma informa o reportada nos question rios recebidos 3 4 1 INQU RITO POR QUESTION RIO Com o inqu rito por question rio que se desenvolveu pretendeu se recolher um conjunto de informa es relacionadas com as caracter sticas dos Sistemas a quantidade e origem dos RSU depositados em aterro as caracter sticas dos aterros a quantidade de biog s e lixiviados produzidos o tipo de tratamento dado aos lixiviados e o seu destino A l gica adoptada foi a elabora o de um question rio que fosse abrangente e suficientemente flex vel e que pudesse por um lado adaptar se a todos os tipos de Sistemas e por outro lado que possibilitasse uma an lise global e a compara o de resultados No decorrer da prepara o deste question rio constatou se que o documento teria uma extens o consider vel dada a informa o necess ria a recolher para a fase de diagn stico da situa o Assim e tendo como objectivo facilitar a resposta por parte dos inquiridos e consequentemente aumentar a taxa de resposta optou se por subdividir o question rio em dois documentos Question rio 1 e Question rio 2 O primeiro question rio Q
96. ambientais s o cada vez mais prementes cabe aos sistemas a sua cota parte de responsabilidade em optimizar os seus sistemas por forma a evitar a degradac o das massas de agua e solo em virtude da descarga dos lixiviados O desafio para uma gest o adequada de lixiviados podera ser certamente o de beneficiar de solu es ja aplicadas implementadas por outros Sistemas que tenham obtido sucesso e se possam aplicar no seu contexto em detrimento de procurar novas solu es com o risco de n o ser bem sucedidas e sempre numa optima de gest o integrada de RSU 51 52 3 METODOLOGIA E PLANEAMENTO DO TRABALHO DE INVESTIGAC O Este capitulo reservado a descric o da metodologia adoptada no desenvolvimento do trabalho de investigac o e ao seu planeamento no sentido de alcancar os objectivos propostos Apresenta se o universo de estudo e sistematizam se os instrumentos de an lise e os procedimentos utilizados no tratamento dos resultados 3 1 ASPECTOS GERAIS Como mencionado no cap tulo de introduc o a presente dissertac o tem como objectivo efectuar um levantamento da situac o actual da gest o dos lixiviados de RSU em Portugal Continental em particular nos Sistemas Intermunicipais Para o efeito fez se inicialmente um levantamento da situac o nacional em mat ria de gest o de RSU recorrendo a fontes como por exemplo o IRAR e o INR detentores fidedignos deste tipo de informac o e ainda a estudos anteriores reali
97. amento em ETAR como o caso por exemplo da Ambisousa at sistemas mais complexos e robustos que permitem a descarga em linha de gua como o caso por exemplo da Res duos do Nordeste e Ecobeir o Das 11 ETAL que t m a possibilidade de descarregar em linha de gua 4 est o inoperacionais ou desactivadas Das 7 restantes 5 integram no tratamento o processo de osmose inversa uma efectua o tratamento por evapora o condensa o do lixiviado e outra apresenta tratamento biol gico e f sico qu mico com afina o do efluente final por carv o activado Relativamente s caracter sticas do lixiviado bruto foi identificada uma grande variabilidade quanto sua quantidade e qualidade O caudal m dio di rio varia entre 7m dia Amcal e 176 m dia Ecobeir o No que respeita s concentra es m dias de CBOs e CQO os valores reportados encontram se dentro da gama de valores indicados na revis o da literatura No que diz respeito s efici ncias de tratamento verifica se uma grande diversidade nos valores encontrados facto relacionado com as alternativas de destino do lixiviado colector ou linha de gua e com os diversas alternativas de tratamento do lixiviado que existem A recircula o dos lixiviados para o aterro uma pr tica pouco recorrente sendo apenas utilizada em per odos de grande pluviosidade No que diz respeito ao destino das lamas e nos casos em que h produ o e recolha de lamas
98. anha por exemplo na d cada de 70 existiam mais de 50 000 locais de deposic o de res duos no solo Hempen 2005 Em 1993 entraram em vigor as Technische Anordnung Siedlungsabfall TASi que estabeleceram requisitos para a localiza o a concep o e a operac o dos aterros sanit rios e os crit rios de admiss o de res duos nos aterros estabelecendo a necessidade de estabiliza o e inertizac o dos res duos org nicos antes da sua deposi o em 12 aterro BMU 2006 Em consequ ncia da entrada em vigor das TASi e de acordo com BMU 2006 em 1990 existiam cerca de 8 273 aterros sanitarios 7 983 dos quais na Alemanha de Leste em 1993 o numero de aterros sanit rios diminuiu para 562 dos quais 202 na Alemanha de Leste Em Portugal e de acordo com os registos hist ricos a primeira acc o do Estado Portugu s em mat ria de gest o de res duos teve lugar em 1927 com a publica o do Decreto Lei n 13166 de 18 de Fevereiro o qual remete s c maras municipais a promulga o de posturas relativa remo o de lixos Antas 1987 No entanto como salienta Antas 1987 a atribui o s C maras Municipais de responsabilidade no dominio da remo o despejo e tratamento de lixos detritos e imund cies dom sticas apenas acontece com o C digo Administrativo publicado pelo Decreto Lei n 31095 de 31 de Dezembro de 1940 Estas primeiras disposi es do Estado no que diz respeito aos
99. ara empresas devidamente licenciadas 70 Caracteriza o do lixiviado Caudal m dia pH Concentra es m dias mg l CQO CBO Afluente Efluente final Caudal m dia 94 7 Caudal m dia 94 7 Efici ncia do Tratamento pH 7 9 pH 8 1 CBOs mgl 1 89 CBOs mgl 1 17 CBOs 81 CQO mg l 7300 CQO mg l 2100 CQO 71 SST mgl l s d SST mgl l s d SST s d Nota mgl l 3000 Notar mgl l 1100 Nrotal Yo 63 CQO CBO s d Observac es A ETAL do aterro de Trajouce n o se encontrava prevista aquando o projecto do aterro permanecendo o aterro sem ETAL durante 1 ano desde a sua entrada em funcionamento Os lixiviados eram ent o encaminhado para o colector No que diz respeito a alterac es a linha de tratamento foi optimizado o arejamento tendo sido instalados dois arejadores A Tratolixo prev a construc o de uma nova ETAL para o tratamento dos lixiviados tendo tamb m previsto para 2009 um novo aterro sanit rio para a deposic o de RSU em Mafra no qual se encontra tamb m previsto a construc o de uma ETAL para o tratamento dos lixiviados produzidos encontram se o seu projecto em curso Importa referir que o aterro de Trajouce foi encerrado em 2005 o que de acordo com o ponto 9 da Parte II do ANEXO IV do Decreto Lei n 152 2002 de 23 de Maio n o exigido a monitoriza o de CBOs CQO SST nem de Nrota embora a Tratolixo tenha fornecido inform
100. as de total seguran a ambiental um aterro tem de contemplar desde a fase de arranque e ao longo da sua evolu o um conjunto de org os e sistemas de protec o e tratamento Deste modo e considerando os aterros sanit rios de um modo geral este ter que contemplar os seguintes elementos Levy e Cabe as 2006 um sistema perif rico de valetas para desvio de guas pluviais para fora da rea de interven o e das frentes de trabalho um sistema de impermeabiliza o em todo o solo de funda o Figura 2 3 e taludes Figura 2 4 com tela de PEAD polietileno de alta densidade protegida inferior e superiormente com geot xtil n o tecido uma camada drenante sobre o sistema de impermeabiliza o com um m nimo de 0 5 m de espessura um sistema de drenagem de fundo com valas principais e secund rias que possuindo colectores perfurados a meia cana e ou de sec o cheia possam de forma estrat gica captar e drenar todas as escorr ncias l quidas para um po o de capta o e deriva o um sistema de recep o que permita concentrar e acumular todos os efluentes residuais l quidos guas lixiviantes drenados um sistema de tratamento dos efluentes residuais l quidos captados que permita a sa da destes para o meio receptor natural em condi es admiss veis um sistema de drenagem de biog s em tubagem de PEAD ranhurada a 360 que associada introdu o de estrelas tubagem e
101. as por question rio optou se por estruturar o cap tulo relativo apresenta o e discuss o dos resultados cap tulo 4 nos seguintes pontos 62 Breve descric o sobre a situac o actual da gest o dos lixiviados produzidos pelas infra estruturas de confinamento de cada um dos Sistemas atrav s de uma an lise por sistema com uma breve caracterizac o do sistema e com a identificac o do numero de infra estruturas de confinamento e tratamento de lixiviados apresentado o tipo e efici ncia do tratamento dos lixiviado e seu destino produc o de lixiviados quantidade e qualidade referindo se o actual estado de funcionamento das ETAL e ac es remodela es futuras S o tamb m identificadas outras infra estrutura geridas pelos sistemas como Esta es de Transfer ncias ET Lixeiras e Aterros encerrados que contribuem com produ o de lixiviados Desenvolvimento conceptual de Indicadores de desempenho da gest o dos lixiviados para cada um dos Sistemas Intermunicipais No cap tulo 5 apresentam se as conclus es deste estudo os principais problemas detectados e sugerem se algumas recomenda es que visam a minimiza o desses problemas De salientar que durante a realiza o deste estudo algumas ETAL tinham previsto ou encontravam se em fase de remodela o pelo que sempre que necess rio estas considera es foram tidas em conta na an lise 63 64 4 AN LISE DE RESULTADOS E DISCUSS O Ne
102. azadouros e a rea total ocupada por todas as infra estruturas de confinamento do SMAUT Ficha A Q5 Ficha A Q6 R cio entre a rea total de aterros encerrados e a rea total ocupada por todas as infra estruturas de confinamento do SMAUT Ficha A Q5 Ficha A Q6 R cio entre a rea total de aterros em explora o e a rea total ocupada por todas as infra estruturas de confinamento do SMAUT Ficha B2 1 Q8 Ficha A Q5 Ficha A Q6 R cio entre o volume total de res duos depositados nas lixeiras e vazadouros e o volume total de res duos de todas as infra estruturas de confinamento do SMAUT Ficha A Q5 Ficha A Q6 R cio entre o volume total de RSU depositados em aterros encerrados e o volume total de res duos de todas as infra estruturas de confinamento do SMAUT cont nua 85 Quadro 4 14 Informac o de contexto continuac o Informac o de contexto Percentagem do volume de res duos depositados em aterros em explorac o Area da s infra estrutura s de onde prov m os lixiviados tratados na ETAL Volume da infra estrutura de onde prov m os lixiviados tratados na ETAL Precipitac o m dia anual Quantidade de res duos depositados na s infra estrutura s de onde prov m os lixiviados Percentagem de RUB dos residuos de onde prov m os lixiviados Incorporac o de ETAL no projecto do Aterro Conformidade de construg o de ETAL com o projecto Unidades
103. bro do valor m dio mensal 5 Valor relativo descarga da unidade industrial para a produc o de HCH extracc o de lindano ou simultaneamente produc o de HCH e extracc o de lindano Nos termos da legislac o relativa a Prevenc o e Controlo Integrados da Poluic o PCIP todos os operadores dos aterros de RSU inseridos na classe de aterros de res duos n o perigosos dever o solicitar a obten o da Licen a Ambiental LA que emitida ao abrigo do Decreto Lei n 194 2000 de 21 de Agosto relativo a PCIP A LA define que o operador dever proceder ao controlo dos lixiviados do aterro nos termos especificados nesse documento fixando os VLE para a gua o tipo e frequ ncia de monitorizac o As normas de descargas dispostas na LA s o fixadas para cada infra estrutura contemplando sempre os VLE dispostos no Decreto Lei n 0 236 98 de 1 de Agosto e os processos de acompanhamento controlo e monitorizac o previstos no Decreto Lei n 152 2002 de 23 de Maio para as fases de explorac o e p s encerramento dos aterros 2 1 5 SISTEMAS DE TRATAMENTO CONVENCIONAIS Os sistemas convencionais utilizados para o tratamento dos lixiviado de aterros sanit rios s o semelhantes aos m todos de tratamento tradicionais utilizados para as guas residuais urbanas No entanto dada a enorme variabilidade da qualidade e quantidade dos lixiviados ao longo do tempo n o de surpreender a necessidade das ETAL serem mais flex veis e rob
104. ce de alguma tomada de posi o por parte do organismo da tutela pois neste momento e apesar de se encontrarem seladas muitas lixeiras continuam a ser um foco de polui o ambiental e de risco para a sa de p blica 84 Informac o de contexto N mero total de infra estruturas de confinamento Percentagem de lixeiras e vazadouros Percentagem de aterros encerrados Percentagem de aterros em explorac o Area total ocupada pelas infra estruturas de confinamento Percentagem de rea ocupada pelas lixeiras e vazadouros Percentagem de rea ocupada pelos aterros encerrados Percentagem de Area ocupada pelos aterros em explorac o Volume total de residuos depositados em infra estruturas de confinamento Percentagem do volume de res duos depositados em lixeiras e vazadouros Percentagem do volume de res duos depositados em aterros encerrados Quadro 4 14 Informa o de contexto Unidades m Forma de c lculo Contabilizac o de todas as lixeiras e vazadouros encerrados aterros encerrados ou em explorac o existentes no SMAUT N total de lixeiras e vazadouros existentes no SMAUT N total de infra estruturas de confinamento existentes no SMAUT x 100 N total de aterros encerrados N total de infra estruturas de confinamento existentes no SMAUT x 100 N total de aterros em explorac o N total de infra estruturas de confinamento existentes no SMAUT x 100 Sup
105. cidas na legisla o vigente Embora seja imposs vel evitar a produ o de lixiviados j que uma consequ ncia inevit vel da deposi o de res duos numa infra estrutura aberta poss vel minimizar a sua produ o mesmo antes da fase de explora o do aterro Independentemente do tipo de descarga dever sempre promover se o desvio das guas pluviais do aterro tanto atrav s de um sistema de drenagem adequado como atrav s da redu o da rea exposta do aterro a fim de evitar uma maior produ o de lixiviados com consequente acres o do custo do seu tratamento 29 Quadro 2 2 Valores t picos da composic o de lixiviados de aterros jovens e de aterros antigos Fonte Tchobanoglous ef a 1993 Fonte Levy e Cabecas 2006 Aterro jovem lt 2 anos Aterro antigo Aterro Sanit rio Par metros gt 10 anos Intervalo de Valores Intervalo de Intervalo de Valores valores t picos valores valores t picos pH 4 5 7 5 6 6 6 7 5 5 3 8 5 6 CBO mg l 2000 30000 10000 100 200 500 5000 2000 CQO mg l 3000 60000 18000 100 500 2000 45000 10000 COT mg l 1500 20000 6000 80 160 1300 20000 6000 SST mg l 200 2000 500 100 400 200 1000 500 Azoto Org nico mg l 10 800 200 80 120 10 600 200 Azoto Amoniacal mg l 10 800 200 20 40 300 3000 1500 Nitratos mg l 5 40 25 5 10 5 40 25 F sforo Total mg l 1 100 30 5 1
106. cientemente longos para permitir o desenvolvimento da popula o bacteriana Qasim e Chiang 1994 Lamas activadas Os processos de tratamento por lamas activadas baseiam se em reactores de biomassa suspensa caracterizados por um reactor biol gico lagoas ou tanque seguido de decantador secund rio com recircula o de lamas para o reactor Os tempos de reten o s o consideravelmente inferiores comparativamente aos de lagoas arejadas podendo controlar se o n vel bacteriano pela recircula o de lamas Levy e Cabe as 2006 Segundo Qasim e Chiang 2004 diversos investigadores demonstraram a efici ncia de remo o de CBO e CQO recorrendo a processos de lamas activadas referindo se a efici ncias de remo o na ordem dos 90 a 99 Para al m da remo o de CBOs e CQO a nitrifica o um aspecto muito importante do tratamento por lamas activadas medida que o aterro envelhece a remo o do azoto assume maior import ncia devido ao aumento da sua concentra o McBean et al 1995 No reactor com o fornecimento adequado de oxig nio e de outras condi es necess rias promove se a nitrifica o que a convers o do azoto amoniacal a nitratos e compreende duas 39 fases a oxida o do amon aco sob a forma do ido NH4 em nitrito devido ac o das bact rias do g nero Nitrosomonas seguida da oxidac o do nitrito a nitrato que realizada por bact rias do g nero Nitrobacter Oliveira 1983
107. clus o deste estudo o Question rio 2 motivo pelo qual n o foi poss vel uma an lise aprofundada deste 78 Sistema No entanto com o Questionario 1 com a visita efectuada e com o recurso a bibliografia foi possivel reunir um conjunto de dados os quais permitiram a analise que se segue Quadro 4 12 Caracterizac o geral da ETAL da Vale do Douro Norte ETAL DO ATERRO SANITARIO DA VALE DO DOURO NORTE Sistema de Tratamento dos Lixiviados Linha de Tratamento Implantada Linha de Agua R beira Raivosa Tratamento Fisico Quimico Decanta o Tratamento Fisico Qu mico Coagula o Flocula o Tratamento Biol gico Lagoa arejada e de regula o Destino final do lixiviado tratado linha de gua Descri o do tratamento A ETAL da Vale do Douro Norte apresenta tratamento por lagoa de arejamento e tratamento f sico qu mico O efluente tratado em encaminhado para uma caixa de visita segue por colectores e encaminhado posteriormente para a linha de gua Caracteriza o do lixiviado Caudal m dia pH Concentra es m dias mg l CQO CBO Afluente Efluente final Caudal m dia 228 Caudal m dia s d Efici ncia do Tratamento 0 pH s d pH s d CBOs mgl l 7579 CBO mgl 1 2670 CBOs 64 8 CQO mg l 12257 CQO mg l 6145 CQO 49 9 SST mg l 324 SST mgl l 145 SST 55 3 Nrotal mgl
108. com cir publico24 02 03 htm http www univ ab pt disciplinas dcet pa1338 images Aterros doc Consultado em Abril de 2007 Helena A Hirner W Baptista J M e Parena R 2004 Indicadores de desempenho para servicos de aguas de abastecimento S rie Guias T cnicos 1 Estudo realizado pelo LNEC para o IRAR Lisboa HEMPEN S 2005 Status and trends of residual waste treatment in Germany Conference The future of residual waste management in Europe 2005 17th and 18th November Luxembourg Online Version http www orbit online net orbit2005 vortraege hempen doc pdf 26 Novembro 2007 HICKMAN H L and ELDREDGE R W 1999 Part 2 Of mosquitoes flies rats swine and smoke Jn A brief history of solid waste management in the US during the last 50 years MSW Management Vol 9 N 5 Vers o on line http www mswmanagement com msw_9909_brief_history html 27 Julho 2006 HICKMAN H L and ELDREDGE R W 1999 Part 2 Of mosquitoes flies rats swine and smoke In A brief history of solid waste management in the US during the last 50 years MSW Management Vol 9 N 5 Online Version http www mswmanagement com msw_9909_brief_history html 27 Julho 2007 IA MAOTDR 2006 Relat rio do Estado do Ambiente 2005 Instituto do Ambiente Minist rio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Amadora IA MAOTDR 2007 Relat rio do Estado do Ambiente 200
109. cterizac o geral da ETAL da Ambisousa Penafiel ETAL DO ATERRO SANIT RIO DE PENAFIEL AMBISOUSA Sistema de Tratamento dos Lixiviados Linha de Tratamento Implantada Obra de Sistema de entrada lagunagem Lagoa de Destino final do lixiviado tratado arejamento ETAR da Rabada SIDVA Transporte para ETAR por camido cisterna Descricdo do tratamento O sistema implantado consiste num pr tratamento por lagoas em s rie onde apenas amp efectuada alguma remo o da carga org nica encaminhando posteriormente o lixiviado pr tratado para uma ETAR N o efectuam recirculac o do lixiviado para o aterro Caracterizac o do lixiviado Caudal m dia pH Concentra es m dias mg l CQO CBO Afluente Efluente final Caudal m dia 40 Caudal m dia 50 Efici ncia do Tratamento pH 7 5 8 pH s d CBOs mgl 1 2500 CBO mg l 470 CBOs 81 CQO mg l 6500 CQO mg l 5600 CQO 4 SST mgl l s d SST mgl l 210 SST s d Nrota mgl s d Nota mgl s d Nrota Y s d CQO CBOs s d Observa es De referir que a constru o da ETAL foi prevista no projecto do aterro encontrando se a funcionar desde a entrada em explora o do aterro Abril 1999 Em 2000 foi constru da uma lagoa para aumento da capacidade de encaixe e em 2004 foi aumentado o arejamento por forma a diminuir o impacte na ETAR de destino dos lixiviados Ao momento n o s
110. da 11 Setembro 2007 Amcal Aterro Sanitario de Vila Ruiva Cuba 10 Setembro 2007 Amtres TratoLixo Aterro Sanitario de Trajouce 19 Novembro 2007 Ecobeir o Aterro Sanitario do Planalto Beir o Tondela 14 Setembro 2007 Ecoleziria Resiurb Aterro Sanitario da Raposa 29 Outubro 2007 Gesamb Aterro Sanit rio de Evora 11 Setembro 2007 Lipor Aterro Sanitario da Maia 13 Setembro 2007 Raia Pinhal Zagope Aterro Sanitario da Castelo Branco 24 Outubro 2007 Resialentejo Aterro Sanitario de Beja 22 Novembro 2007 Residuos do Nordeste Aterro Sanitario de Urjais Mirandela 24 Outubro 2007 Resitejo Aterro Sanitario da Chamusca 26 Novembro 2007 Vale do Douro Norte Aterro Sanitario do Vale do Douro Norte 14 Setembro 2007 Total 13 Apesar dos Sistemas Resialentejo e Resitejo n o terem enviado os Question rios foi poss vel visitar as ETAL destes Sistemas o que permitiu de modo semelhante ao que sucedeu com os restantes Sistemas uma an lise expedita da situa o de gest o das respectivas ETAL Em s ntese os procedimentos metodol gicos adoptados nesta investiga o esquematizam se na Figura 3 2 1 Elabora o dos instrumentos de an lise 1 1 Question rio 1 2 Aprova o dos Question rios 3 Pedido de colabora o e de preenchimento dos Question rios 1 2 Question rio 2 Envio do Question rio 1 aos Sistemas 4 Contacto com os sistemas para Planeamento e Agendamento de
111. da quantidade procurando desta forma aproximar cada vez mais os estudos preliminares de planeamento e de concepc o a realidade dos dias de hoje Por outro lado o cruzamento e partilha de informac o entre os sistemas entre si e entre as entidades reguladores permitiria um melhor entendimento entre todos os intervenientes visando sempre a promoc o clara da qualidade do ambiente O desafio para uma gest o adequada de lixiviados poder ser certamente o de beneficiar de solu es j aplicadas implementadas por outros sistemas que tenham obtido sucesso e que se possam aplicar no seu contexto em detrimento de apenas procurar novas solu es que tornem a n o ser bem sucedidas 99 100 6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS Adp 2002 A Limpeza do S culo Portugal das Lixeiras Valoriza o Adp guas de Portugal 80 pp Caderno Verde Comunica o AS coordena o de Maria Jo o Rebola Lisboa ANTAS A 1987 Pol tica de Gest o de Res duos em Portugal Actas do Col quio sobre Res duos T xicos e ou Perigosos Direc o Geral da Qualidade do Ambiente Lisboa pp 1 10 APA 2008 Res duos Pol tica de Gest o de Res duos PERSU Plano Estrat gico para os Res duos S lidos Urbanos http www apambiente pt portal page pageid 73 408080 amp dad portal amp schema PORTAL amp docs 10138687 amp cboui 10138687 Fevereiro 2008 ASTC e SITES 1998 Rotten Truth About Garbage ASTC Association of Science Tec
112. de Residuos Urbanos Biodegradaveis RUB depositados em AS nos anos para os quais se dispdem de valores 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 16 Precipitac o media anual no local indicar por baixo de cada ano o valor registado em mm 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 17 Se o AS em causa j se encontra encerrado descreva o sistema de cobertura final e o seu uso actual 117 18 Se o AS em causa esta organizado em c lulas ou alv olos descreva resumidamente a situag o de cada uma preenchendo uma tabela por cada c lula se necess rio reproduzir esta folha Inicio de Data de Area ocupada Volume ocupado pelos Designac o da c lula explorac o encerramento pelos res duos res duos m s e ano m s e ano ha m Quantidade de residuos depositados nesta c lula at 2006 mil toneladas As aguas lixiviantes produzidas nesta celula s o conduzidas para a ETAL a que se refere esta Ficha I SIM I N O Se n o qual o seu destino Esta c lula ja foi encerrada e selada m NAO Ll SIM Se sim descreva o sistema de cobertura final In cio de Data de rea ocupada Volume ocupado pelos Designac o da c lula explorac o encerrament
113. de Tratamento dos Lixiviados Linha de Tratamento Implantada Lagoa de Decantac o Filtro EPI Lamas activadas c regulariza o Prim ria iltro Nitrifica o Desnitrifica o Tratamento Carvao Filtros de Fisico Desidrata o E activado areia Quimico Linha de gua Descri o do tratamento A ETAL dimensionada para um caudal m dio di rio de 16 5 m dia constitu da pelas seguintes etapas lagoa de regulariza o decanta o prim ria com injec o de reagentes filtro EPI filtro de areia com ventila o for ada sistema de nitrifica o desnitrifica o por lamas activadas com 2 SBR tratamento f sico qu mico por coagula o flocula o com decanta o filtro de areia e filtros de carv o activado Ap s tratamento o efluente rejeitado numa linha de gua de um afluente ao Barranco do Louredo na bacia hidrogr fica do Guadiana As lamas produzidas s o sujeitas a espessamento e desidrata o Observa es A eventual recircula o das guas residuais est prevista na licen a ambiental cedida Resialentejo mediante determinadas condi es Encontra se em estudo a possibilidade incorpora o de lagoas de macr fitas para afina o do efluente final 4 8 14 RESITEJO Pelos motivos ja expostos o Sistema Resitejo nao foi incorporado no presente estudo A semelhan a da Resitejo foi poss vel visitar ETAL e as restantes instala es do aterro situado na Chamusca be
114. de de concentrado produzido ronda os 6 sendo submetido a um tratamento final por inertiza ao que consiste na sua estabiliza o solidifica o sendo posteriormente depositado no aterro Carvalho 2006 Trata se de um sistema bastante flexivel com elevada efici ncia de remoc o dos poluentes na ordem dos 95 com elevada remoc o de condutividade e am nio e com reduzidas quantidades de concentrados produzidos Soto 2006 Embora seja uma tecnologia que acarreta tamb m custos elevados afigura se ambientalmente mais sustent vel na medida em que utiliza biomassa para alimentac o do processo de secagem t rmica e pressup e uma quantidade reduzida de concentrados produzidos Carvalho 2006 Tratamento Combinado com Aguas Residuais A combina o do tratamento combinado dos lixiviados com guas residuais uma forma de gest o muito conveniente Qasim e Chiang 1993 Requer no entanto algumas condi es base designadamente localiza o dos aterros nas proximidades de uma ETAR ou de uma rede de colectores que posteriormente encaminhe para a ETAR capacidade da ETAR em assimilar os caudais de lixiviados quantitativa e qualitativamente 44 vontade e boa cooperac o entre diferentes entidades i e entidades gestoras e operadores dos RSU e entidades gestoras e operadores do sistema de drenagem e tratamento de guas residuais Sob o ponto de vista ambiental e econ mico o tratamento conjunto dos lixiviad
115. de polui o da gua do ar do solo da paisagem e utiliza o completa do terreno dispon vel atrav s duma boa compacta o e gest o do empreendimento orientada para a futura utiliza o do local e redu o dos n veis de percep o de riscos O conceito de aterro sanit rio como um m todo de deposi o final para os RSU est a alterar se j n o encarado como um simples buraco no qual os materiais s o depositados e do qual nunca mais saem Pode ser considerado um sistema de tratamento onde os res duos e a energia necess ria ao desenvolvimento do processo constituem os seus inputs O processo em si envolve a decomposi o de parte dos res duos org nicos Os outputs do processo s o os res duos finais estabilizados os gases biog s e os produtos l quidos guas lixiviantes resultantes da decomposi o Figura 2 1 Como em qualquer outro processo a efici ncia a quantidade e qualidade dos produtos finais dependem dos inputs e da forma como o processo decorre e controlado White et a 1995 O aterro tamb m pode ser considerado um processo de valorizac o se o biogas for recolhido e aproveitado para fins energ ticos produc o de calor ou energia e ou quando contribuiu para a recuperac o de reas degradadas por exemplo antigas pedreiras ou explorac es mineiras Martinho e Goncalves 2000 8 Valor Limite de Emiss o VLE Segundo a Alinea 58 do Artigo 3 do Decreto Lei 236 98 de 1 de
116. do a promo o a qualidade do meio aqu tico e a protec o da sa de p blica e dos solos 33 A descarga em colectores para posterior tratamento em ETAR obedece normalmente aos regulamentos municipais de descarga estabelecidos para recepc o de aguas residuais na rede de colectores com acordo da entidade coordenadora de licenciamento ECL as Comiss es de Coordenac o e Desenvolvimento Regional CCDR nao existindo um regulamento geral para todas as autarquias As normas de descarga impostas no Decreto Lei n 236 98 incluem um conjunto de preceitos onde se incluem os Valores Limite de Emiss o VLE que dever o observar se na descarga das aguas residuais na agua e no solo visando a sua protecc o contra a poluic o No Quadro 2 5 apresentam se os VLE aos quais este tipo de descargas deve dar cumprimento Quadro 2 5 Valores Limite de Emiss o na descarga de aguas residuais Decreto Lei n 236 98 de 1 de Agosto ANEXO XVIII PAR METROS EXPRESS O DOS RESULTADOS VLE pH Escala de Sorensen 6 9 9 0 2 Temperatura C Aumento de 3 C CBO5 20 C mg l O 40 CQO mg l O 150 SST mg l 69 Aluminio mg l Al 10 Ferro Total mg l Fe 2 Mangan s total mg l Mn 2 Cheiro 3 N o detect vel na diluic o 1 20 Cor N o vis vel na dilui o 1 20 Cloro Residual dispon vel Livre mg l Ch 0 5 Total mg l Ch 1 0 Fen is mg l CsHsOH 0 5 Oleos e gorduras mg l 15 Sulfuretos mg l S 1
117. do s problema s ie operacional ambiental e econ mico quais as medidas mais indicadas para os minimizar e g recomendac es t cnicas de operac o ou propostas mais profundas que possam inclusive obrigar a mudancas legais Avaliar os impactes que as medidas a recomendar poder o ter em termos operacionais econ micos e pol ticos 1 4 METODOLOGIA GERAL Para alcancar os objectivos propostos procedeu se numa primeira fase a uma exaustiva revis o da literatura assente nas tem ticas da gest o de RSU e da gest o de lixiviados Recorreu se a fontes fidedignas deste tipo informac o como o INR e o IRAR para al m de estudos anteriormente realizados sobre a tem tica como seja estudo do CESUR e outros casos de estudo internacionais recolhidos em relat rios estudos e artigos cient ficos Para a caracteriza o da situa o nacional preparou se como instrumento de an lise um inqu rito por question rio destinado a todas as entidades intermunicipais gestoras de RSU com os quais se pretendeu recolher um conjunto de informa es relacionadas com as caracter sticas dos sistemas a quantidade e origem dos RSU depositados em aterro as caracter sticas dos aterros a quantidade de biog s e lixiviados produzidos o tipo de tratamento dado aos lixiviados o seu destino e os principais problemas na gest o dos lixiviados Para al m dos question rios e por forma a complementar a informac o recolhida foram realizadas r
118. do sistema associadas ao aterro sanit rio indique 4 1 O n mero total das ET e respectiva identificac o Identifica o das Esta es de Transfer ncia N de Esta es de Transfer ncia COs OM Ry O O eS 4 2 Quantas e quais as Esta es de Transfer ncia identifique com o n mero referido em 4 1 contribuem com a produ o de lixiviados para a ETAL 4 3 Quantas e quais as Esta es de Transfer ncia identifique com o n mero referido em 4 1 encaminham os lixiviados produzidos para as Esta es de Tratamento de guas Residuais ETAR Municipais SJ ss 134 4 4 A produc o de lixiviados em cada ET Produc o total de lixiviados em cada Estac o de Recepc o de Res duos na ET N da ET Transfer ncia ano de 2006 ton de residuos ano referida em 4 1 Fa Bc m lixiviados ton RSU m lixiviados ano 2005 2006 1 2 3 4 5 6 7 8 5 Tendo em conta todas as infra estruturas e actividades inerentes ao funcionamento do Aterro Sanit rio identifique quais as que contribuem para a ETAL com a produc o de guas residuais e se poss vel indique os caudais associados a essas actividades Ll Aguas de lavagem de instala es Caudal m d Aguas provenientes das instala es sanit rias Caudal m d utros quais Caudal m d Caudal m d Caudal m d Ficha D CARACTERIZA O DA
119. e Dr Paulo Praca Director Geral Eng Ana Carvalho Eng Luis Teixeira Focsa Morada Residuos do Noredeste Rua Fundac o Calouste Gulbenkian 5370 340 Mirandela Tel 278 201 570 Fax 278 261 897 E mail geral residuosdonordeste pt Website http www residuosdonordeste pt Morada Aterro de Urjais Fredras Mirandela 5379 565 Mirandela Tel 226 199 490 Fax 226 199 499 E mail anacarvalho residuosdonordeste pt luisteixeira focsa pt 12 Resitejo Eng Filipa Sobral Direc o T cnica Ribtejo SA Morada Apartado 120 2141 901 Chamusca Tel 249 740 642 Fax 249 740 031 Tel 249 740 031 249 740 676 Ribtejo E mail fsobral ribtejo net novis pt Website http www resitejo pt 13 Vale do Douro Norte 162 Eng Paulo Noronha Administrador Delegado Dr Ilda Palma Morada Vale do Douro Norte Av Carvalho Ara jo 7 5000 657 Vila Real Tel 259 309 731 Fax 259 309 733 E mail geral amvdn pt Website http www amvdn pt Morada Aterro de Andres Mosteiro Andr es Mosteiro 5000 033 Vila Real Tel 259 328 615 E mail pnoronha amvdn pt ilda palma novaflex pt ANEXO F ETAL EXTRA RESI DO ATERRO SANITARIO DO PLANALTO BEIRAO TONDELA 163 164 ETAL Extra Resi Aterro Sanitario do do Planalto Beirao Tondela Entrada de Atoro Saprtanis lixiviado Pr tratamento com arejamento Pre tratamento com arejamento Lamas activadas Prim rio Decanta o
120. e viaturas Os lixiviados produzidos nas ET s o encaminhados para as ETAR locais Quadro 4 4 Caracterizac o geral da ETAL da Amcal ETAL DO ATERRO SANIT RIO DA AMCAL Sistema de Tratamento dos Lixiviados Linha de Tratamento Implantada Afluente do Aterro Obra de entrada Destino final do lixiviado tratado Obra de entrada Lagoa Anaer bia Lagoa Facultativa Lagoa Arejada 1 Lagoa Arejada 1 Linha de agua Afluente a Ribeira de Odivelas Tanque Lagoa Lagoa Final t Macr fitas 2 Macr fitas 1 Linha de Agua excepcionalmente Descricdo do tratamento O sistema implantado consiste num tratamento por lagunagem com lagoa anaer bia lagoa facultativa duas lagoas de arejamento em s rie seguido de decantac o e afinac o final do efluente em duas lagoas de macr fitas com um tanque final para armazenamento do efluente tratado As lamas produzidas s o depositadas em aterro embora a quantidade produzida seja muito baixa Caracterizac o do lixiviado Caudal m dia pH Concentra es m dias mg l CQO CBO Afluente Efluente final Caudal m dia 7 Caudal m dia 5 7 Efici ncia do Tratamento pH 7 5 pH 8 54 CBOs mgl 1 430 CBO mgl l 90 CBO 79 CQO mg l 1900 CQO mg l 600 CQO 68 SST mgl l 70 SST mgl l 40 SST 43 Nrotal mgl l 890 Nrotal mgl l 180 Nrotal Yo
121. e guas residuais destinam se a avaliar se as infra estruturas de drenagem e tratamento da gua residual ainda disp em de capacidade suficiente para operarem correctamente e em seguran a sendo considerada a utiliza o de tratamento preliminar prim rio secund rio e terci rio bem como o grau de sobrecarga dos colectores No entanto estes indicadores originais n o se adaptam directamente ao caso das ETAL pelo que n o foram considerados nesta proposta 81 Procurou se organizar a informac o recolhida dos question rios enviados aos SMAUT por estes cinco grupos de indicadores excluiram se os infra estruturais procedendo se as necessarias adaptac es e alterac es ao caso de estudo nomeadamente as caracter sticas das infra estruturas em an lise as exig ncias legais aplic veis e a disponibilidade e qualidade dos dados recolhidos Para al m destes cinco grupos de indicadores de desempenho foi ainda introduzido um novo grupo os indicadores de opini o dos inquiridos relativamente ao funcionamento da ETAL Embora n o sejam indicadores de desempenho traduzem a percepc o dos respons veis ou t cnicos sobre a adaptabilidade da linha de tratamento e funcionamento da ETAL quantidade e qualidade do lixiviado a tratar Todos os indicadores de desempenho a excepc o dos de opini o traduzem quase sempre r cios entre vari veis e dever o estar referenciados ao per odo de um ano Deste modo os grupos
122. e licen a de aterros obrigam no projecto de execu o a conter a descri o do tratamento de lixiviados incluindo a previs o da quantidade e qualidade dos mesmos bem como os elementos de dimensionamento e c lculos da esta o de tratamento de lixiviados ainda obrigat rio a apresenta o dos resultados dos processos de controlo e monitoriza o os quais dever o ser informatizados e constar do relat rio anual que o operador deve enviar autoridade competente em suporte inform tico A realiza o do presente trabalho leva nos a crer que nem todos os Sistemas t m a informa o tratada e impressa em relat rio ou suporte inform tico requerida pelas autoridades competentes pois s assim se explica o tempo que demoraram a preencher os question rios as dificuldades sentidas no seu preenchimento e nalguns casos a omiss o de respostas a determinadas quest es Face ao exposto se as autoridades competentes controlassem o cumprimento integral destas exig ncias legais ficariam na posse de um conjunto de informa o fundamental para a investiga o Para al m do cumprimento destes requisitos informativos seria bastante til a elabora o de um guia ou manual para a realiza o destes relat rios j com campos de preenchimento obrigat rio e a centraliza o de toda esta informa o numa nica entidade entidade essa que se responsabilizaria por ceder a informa o necess ria propor e financiar linhas de inv
123. e produzem lixiviados x100 N total de Infra estruturas que produzem lixiviados sem informa o sobre o seu destino N total de infra estruturas que produzem lixiviados x100 Somat rio de todas as inconformidades relativas ao controlo de lixiviados somat rio de todas as conformidades 58 x 100 Somatorio de todas as inconformidades relativas ao controlo das aguas subterr neas somat rio de todas as conformidades 51 x 100 Somatorio de todas as inconformidades relativas ao controlo das aguas superficiais somatorio de todas as conformidades 1 x 100 Somatorio de todas as inconformidades relativas ao controlo das aguas superficiais somatorio de todas as conformidades 1 x 100 Somatorio de todas as inconformidades relativas a outros requisitos somat rio de todas as conformidades 3 x 100 Quantidade de lixiviado reutilizado quantidade de lixiviado produzido Fontes de informac o observa es Ficha A Q5 Ficha A Q6 Ficha A Q5 Ficha A Q6 N mero total de conformidades 1 medi o mensal do volume de lixiviados Q 2 C2 3 5 par metros a medir mensalmente Q 2 D5 1 14 par metros a medir trimestralmente Q 2 D5 1 35 par metros a medir semestralmente Q 2 D5 1 1 medic o quinzenal do nivel de lixiviados Q 2 D5 2 1 verificag o da ocorr ncia de fugas Ficha Q 2 D5 2 Numero total de conformidades 1 colheita de amostras e an lise dos piez metros da r
124. e di xido de carbono Os resultados demonstraram que a recirculac o de lixiviado reduz o tempo de estabilizac o do aterro e promove o aumento da produc o de biog s e a melhoria da qualidade do lixiviado em particular relativamente a CQO Chang et al 2002 A pr tica da recirculac o do lixiviado para o aterro tem sido amplamente estudada por diversos investigadores O conceito de aterro como um bioreactor tem sido largamento discutido sustentando se nos pressupostos que o tempo de estabilizac o de um aterro sanit rio pode ser minimizado se a massa de res duos se mantiver h mida contribuindo desta forma para uma mais r pida degrada o dos res duos com vista minimiza o dos per odos de monitoriza o p s encerramento 2 1 7 SISTEMAS DE TRATAMENTO EM PORTUGAL E NA EUROPA As primeiras esta es de tratamento de lixiviados foram concebidas semelhan a das esta es de tratamento de guas residuais dom sticas com recurso aos mesmos par metros de dimensionamento e admitindo os mesmos graua de efici ncia A monitoriza o destas esta es revelou efici ncias bastante inferiores ao previsto dado os lixiviados serem efluentes mais carregados que os efluentes dom sticos Um estudo realizado pelo CESUR em 2004 promovido pelo INR teve como objectivo a identifica o de todas as ETAL de Portugal o levantamento e caracteriza o do funcionamento das ETAL avalia o das tecnologias e efici ncias de tratamen
125. e encontram previstas altera es ou remodela es na linha de tratamento ou em qualquer org o ou equipamento Para a ETAL do aterro da Lustosa em Lousada Quadro 4 3 contribuem para al m dos lixiviados produzidos no aterro da Lustosa os lixiviados da lixeira encerrada da Lustosa e as 67 aguas residuais produzidas nas instala es do aterro Os lixiviados produzidos nas ET s o encaminhados para as ETAR das proximidades Quadro 4 3 Caracteriza o geral da ETAL da Ambisousa Lustosa ETAL DO ATERRO SANIT RIO DE LUSTOSA AMBISOUSA Sistema de Tratamento dos Lixiviados Destino final do lixiviado tratado Linha de Tratamento Implantada Obra de Lagoa de _ Lamas entrada homogeneiza o activadas Lixiviado pr tratado ETAR da AGRA encaminhado para ETAR ETAR de Pa os Ferreira Descri o do tratamento O sistema implantado consiste num pr tratamento por lamas activadas numa lagoa de arejamento com recircula o das lamas biol gicas onde apenas efectuada alguma remo o da carga org nica encaminhando posteriormente o lixiviado pr tratado para uma ETAR N o efectuam recircula o do lixiviado para o aterro Caracteriza o do lixiviado Caudal m dia pH Concentra es m dias mg l CQO CBO Afluente Efluente final Caudal m dia 40 Caudal m dia 48 3 Efici ncia do Tratamento H s d H s d CBO mgl 1 1450 CBO mgl 1
126. ede de controlo e dos pontos de gua subterr nea situados na rea de influ ncia potencial do aterro antes da entrada em explorac o 3 n mero m nimo de piez metros verificac o de um a montante e dois a jusante 3 par metros a medir mensalmente 33 par metros a medir anualmente 1 medic o semestral obrigat ria do n vel piezom trico em todos os piez metros da rede de controlo 1 registo de varia es significativas dos n veis fre ticos Ficha Q 2 D5 3 N mero total de conformidades 1 controlo trimestral em pelo menos dois pontos um a montante e outro a jusante Ficha Q 2 D5 3 N mero total de conformidades 1 controlo di rio da capacidade dispon vel na bacia dos lixiviados N mero total de conformidades 1 manual de explora o opera o Ficha D7 Q 4 1 licen a de explora o do aterro B2 1 Q2 1 licen a ambiental D5 1 Q7 Ficha D4 1 Q4 1 continua Quadro 4 15 Indicadores ambientais continuag o Indicadores ambientais Produc o de lamas t ano Teor de mat ria seca a das lamas Destino das lamas Produc o de 3 m ano concentrado Destino concentrado Percentagem anual de lixiviado face a precipitac o anual Produc o de lixiviados por ha de aterro m ha ano Produc o de lixiviados por m de aterro m m ano Unidades Forma de c lculo Quantidade de lamas produzidas por ano Teor em mat ria seca das lamas pr
127. ee anos ui a ti me gt 2 A ae gt e Qe da 8 gos 4 w En e P e gn i amp AR eae E is amp rs bu amp ns pect c CARA ee E cu ju ze PS es m MEE y 3 e Sistema de impermeabilizac o Sistema de recolha de lixiviados Monitorizac o das guas subterr neas Descarga de res duous Cobertura di ria Sistema de recolha de biog s Unidade de convers o do biog s em electricidade Cobertura final 9 Valetas para a recolha de guas pluvias 13 Utiliza es finais que podem ser implantementadas ap s o encerramento do AS 10 Campo de golfe 11 Aeroporto 12 Ref gio d vida selvagem NOW BWN oo Figura 2 2 Anatomia de um aterro sanit rio Rathje 1991 fide Martinho e Gon alves 2000 16 De um modo geral um aterro sanitario para que possa ser classificado como tal devera obedecer as seguintes regras basicas Martinho e Goncalves 2000 Levy e Cabecas 2006 possuir instala es de apoio apropriadas boa organiza o di ria na deposi o dos res duos compacta o dos res duos atrav s de equipamento mec nico exist ncia de material adequado para a cobertura di ria dos res duos e para a selagem final leito impermeabilizado sistema de drenagem de guas lixiviantes sistema de drenagem de biog s selagem controlada boa integra o biof sica e paisag stica Para dar resposta s exig nci
128. em ticas relacionadas com a gest o de lixiviados em aterros de RSU nomeadamente a quest o dos destinos finais de lamas e concentrados resultantes do tratamento destes efluentes debatendo se tamb m a eventual necessidade de portaria pr pria sobre as condi es de descarga deste efluentes Estas premissas bem como as conclus es do estudo realizado pelo CESUR evidenciam claramente a necessidade de um conhecimento mais profundo no que toca actual gest o dos lixiviados em Portugal Estes registos s o de facto um excelente ponto de partida para uma an lise mais exaustiva nesta mat ria para al m de poder permitir o acesso informa o atrav s da sua divulga o p blica constituindo se esta investiga o num contributo essencial para o pa s em particular para os principais intervenientes sejam entidades gestoras ou reguladoras para al m do manifesto contributo a n vel acad mico Inteiramente enquadrado no contexto pol tico e social actual esta investiga o enquadra se ainda perfeitamente no contexto acad mico da engenharia sanit ria na medida em que integra os seus principais dom nios de especialidade conjugando as tr s grandes reas do seu dom nio as guas as guas residuais e os res duos 1 3 MBITO E OBJECTIVOS Consciente da problem tica da gest o dos lixiviados de RSU produzidos em Portugal Continental o Instituto Regulador de Aguas e Residuos IRAR no mbito da sua miss o como e
129. ematicamente os diversos processos biol gicos quimicos e fisicos utilizados no tratamento de lixiviados o seu mbito de aplicac o e algumas vantagens e desvantagens da sua aplicac o Quadro 2 6 Processos e tratamentos biol gicos qu micos e f sicos utilizados no tratamento de lixiviados adaptado de Tchobanoglous ef a 1993 Tchobanoglous e Burton 1991 PROCESSO DE TRATAMENTO APLICA O COMENT RIOS Processos Biol gicos Lamas activadas Remo o de Mat ria org nica Necessidade de decanta o secund ria poss vel necessidade de anti espumantes SBR Sequencing Batch Reactor Remo o de Mat ria org nica Semelhante s lamas activadas mas sem necessidade de decanta o secund ria aplic vel a caudais relativamente baixos Lagoas arejadas Remo o de Mat ria org nica Necessidade de grandes reas Biodiscos e Leitos percoladores Remo o de Mat ria org nica Frequentemente utilizado em efluentes industriais semelhantes a lixiviados mas n o testado em actuais lixiviados de aterros Digest o anaer bia Remo o de Mat ria org nica Menor necessidade de fornecimento de energia e menor produ o de lamas que os sistemas aer bios processo com elevada aptid o para a instabilidade processo mais lento que o aer bio Nitrifica o desnitrifica o Remo o de azoto O processo de nitrifica o desnitrifia o pode ser acompanhda pela rem
130. ende se essencialmente com a polui o dos meios h dricos e do solo envolvente da a necessidade de serem tratados convenientemente para que possam ser descarregados em linha de gua no solo ou numa rede colectora 30 O Decreto Lei n 152 2002 de 23 de Maio relativo a deposic o de residuos em aterros obriga no seu Anexo IV a processos de controlo e monitorizag o dos lixiviados das aguas subterr neas das aguas superficiais e das bacias de lixiviados quer na fase de explorac o do aterro quer na fase ap s encerramento est o indicados No Quadro 2 3 apresentam se os par metros que o operador est obrigado a medir e monitorizar e respectivas frequ ncias relativos ao controlo dos lixiviados E ainda referido no Decreto Lei 152 2002 de 23 de Maio que os lixiviados recolhidos dever o ter um tratamento e destino final adequado de acordo com a legislac o em vigor e ainda que as unidades de tratamento dos lixiviados dever o possuir os rg os necess rios para permitir a interrup o do seu funcionamento para manuten o e avarias A capacidade destes rg os dever cumulativamente ser suficiente para absorver a aflu ncia de lixiviados associada a condi es pluviom tricas excepcionais t picas do local em causa No caso dos aterros em explora o e de acordo com o ponto 2 3 do Anexo IV relativo s an lises semestrais ainda referido que caso o valor de AOX dos lixiviad
131. enta fraca biodegradabilidade entre 0 05 e 0 2 pelo que o tratamento biol gico desaconselhado McBean ef al 1995 Por outro lado o r cio CBOs NKT permite determinar a extens o da actividade dos microrganismos nitrificantes devendo a maior frac o de carbono org nico biodegrad vel ser consumida antes da nitrifica o ocorrer pois a actividade dos microrganismos heterotr ficos inibe a nitrifica o Mano 2006 A taxa de nitrifica o para reactores de biomassa suspensa encontra se entre 2 e 5 mgN gSVS h 0 05 e 0 12 kgN kgSVS dia para sistemas com remo o de carbono e nitrifica ao e entre 9 e 13 mgN gSVS h 0 22 e 0 32 e 0 12kgN kgSVS dia para sistemas que apenas nitrificam Tchobanoglous e Burton 1991 PROCESSOS AEROBIOS As instala es de tratamento por processo aer bios incluem lagoas lamas activadas discos biol gicos e leitos percoladores Em todos estes processos aer bios os constituintes org nicos s o degradados na presen a de oxig nio resultando di xido de carbono e gua Os processos biol gicos podem dividir se em processos de biomassa suspensa e processos de biomassa fixa Qasin e Chiang 1994 Importa reter que para estes processos fundamental fornecer grandes quantidades de oxig nio nomeadamente se se tratam de lixiviados jovens provenientes de aterros jovens dada uma elevada concentra o de mat ria org nica Por outro lado nos lixiviados mais antigos uma grande parte da
132. entam limita es quanto capacidade de tratamento de lixiviados muito carregados uma vez que estes reactores tendem a ser obstru dos por precipitados e ou biomassa colmatando os sistemas e ainda pelo facto do oxig nio fornecido poder n o ser suficiente para manter o sistema em condi es aer bias McBean et al 1995 Mano 2006 Qasim e Chiang 1994 PROCESSOS ANAER BIOS Os processos anaer bios tamb m t m sido utilizados no tratamento de lixiviados e apresentam algumas vantagens face aos processos aer bios como sejam a menor quantidade de lamas produzidas menor estabiliza o de componentes org nicos e a recupera o do metano para produ o de energia Qasim 1994 No entanto apresentam o inconveniente dos microrganismos serem muito sens veis presen a de metais e ao facto de serem facilmente inibidos para valores de pH cidos o que contribui para ocorr ncia de menores taxas de crescimento da popula o microbiana Qasim e Chiang 1994 40 De acordo com Qasim e Chiang 1994 muitos investigadores demonstraram remo es de CBOs entre os 90 e 99 e racios de CBO CQO na ordem dos 0 68 Contudo outros autores apresentam valores inferiores a 0 3 para o racio CBO CQO Por outro lado a remo o de azoto devida a assimilac o pelas bact rias o que confere aos tratamentos anaer bios baixas efici ncias de remoc o de azoto Importa referir que os processos anaer bios s o considerados processos e
133. ento Lagoa Macr fitas Linha eagle VALORLIS ETAR AMTRES Vala de Oxida o Liga o ao Exutor ETAR ERSUC Baixo Mondego ETAR Amave Santo Tirso SIDVA ETAR Amave Gonga SIDVA Descarga em ETAR municipal ETAR Terra Fria Terra Quente Douro Superior ETAR AMARSUL Seixal ETAR Quadro 2 10 Processos de tratamento cujas efici ncias foram avaliadas Levy 2004 Osmose Inversa Filtros de Cartucho e Ultrafiltrac o como pr tratamento da osmose inversa Filtro de Areia e Filtros de Cartucho como pr tratamento da osmose inversa Lagoa de Regularizac o a montante da ETAL Tratamento F sico Qu mico a montante do Tratamento Biol gico Tratamento F sico Qu mico a jusante do Tratamento Biol gico Lagoa de Arejamento e Decantador Biol gico Nitrifica o Desnitrifica o e Decantador Biol gico Nitrifica o Desnitrifica o e Filtros de Cartucho e Ultrafiltra o Filtro EPI Lagoa de Arejamento e Lagoa de Sedimenta o 48 Lagoa de Macr fitas Neste estudo para a avaliac o das efici ncias de tratamento Levy 2004 recorreu se de amostras pontuais e compostas em determinadas pontos dos processos de tratamento bem como amostras das lamas e concentrados produzidos No Quadro 2 11 apresentam se as efici ncia obtidas nos processos avaliados com base nas amostras colhidas nas ETAL Quadro 2 11 Efici ncias dos processos de tratamento das esta es a
134. erf cie total ocupada pelos res duos depositados nas infra estruturas de confinamento rea total ocupada por lixeiras e vazadouros ha Area total ocupada pelas infra estruturas de confinamento ha x 100 rea total de aterros encerrados ha Area total ocupada pelas Infra estruturas de confinamento ha x 100 rea total de aterros em explora o ha Area total ocupada pelas Infra estruturas de confinamento ha x 100 Volume total de RSU depositados nas infra estruturas de confinamento at ao final de 2006 Volume total de RSU depositados em lixeiras e vazadouros m Volume total de RSU depositados em todas as Infra estruturas de confinamento m x 100 Volume total de RSU depositados em aterros encerrados m Volume total de RSU depositados em todas as infra estruturas de confinamento m x 100 Fontes de informa o observa es Ficha A Q5 Infra estruturas existentes para a gest o dos RSU Ficha A Q5 Infra estruturas existentes para a gest o dos RSU Ficha A Q5 R cio entre a rea total ocupada pelos res duos depositados em lixeiras e vazadouros e a rea total ocupada por todas as infra estruturas de confinamento do SMAUT Ficha A Q5 Infra estruturas de confinamento existentes para a gest o dos RSU Ficha B2 1 Q7 Superf cie ocupada pelos res duos Ficha A Q5 Ficha A Q6 R cio entre a rea total de ocupada pelos res duos depositados em lixeiras e v
135. ermeabilizada do aterro enquanto n o ocupada por res duos durante a fase de enchimento dos restantes alv olos deve ser efectuada por drenos paralelos aos drenos de intercepc o dos lixiviados sendo posteriormente interceptados e encaminhados para o meio receptor 2 1 3 PRINCIPAIS IMPACTES DA DEPOSI O DE RES DUOS EM ATERROS E RESPECTIVAS MEDIDAS MITIGADORAS Os impactes ambientais de um aterro sanit rio dependem de um conjunto muito diversificado de vari veis umas relacionadas com os factores ambientais onde o aterro est inserido ie precipita o topografia hidrologia entre outros outros com as caracter sticas de concep o e do m todo de opera o do aterro bem como do tipo e quantidades de res duos depositados No Quadro 2 1 listam se as principais reas afectadas os efeitos poss veis as origens e as medidas minimizadoras normalmente aplicadas para fazer face a esses impactes Um dos principais problemas causados pela deposi o dos res duos em aterro precisamente a forma o de guas lixiviantes as quais arrastam consigo produtos em decomposi o e subst ncias quimicamente activas que podem atingir um curso de gua ou len ol fre tico e consequentemente causar graves problemas de polui o do solo guas se o aterro n o estiver perfeitamente impermeabilizado fundo e taludes laterais e se n o existir um sistema de drenagem e capta o das guas lixiviantes Martinho 2006 21 Quad
136. eros Tecnologia BIODESTIL aplicada al Tratamiento de Lixiviados de Vertederos Casos Pr cticos In Semin rio Tratamento de guas Lixiviantes APEA Audit rio da RESIOESTE Cadaval 21 de Setembro Tchobanoglous G Burton F L 1991 Wastewater Engineering Treatment and Reuse McGraw Hill New York Tchobanoglous G Theisen H and Vigil S 1993 Integrated Solid Waste Management Engineering Principles and Management Issues McGraw Hill New York Tchobanoglous G e Kreith F 2002 Handbook of Solid Waste Management McGraw Hill Second Edition New York UE 2006 Indicadores estruturais Eusrostat URL E http epp eurostat ec europa eu portal page _pageid 1996 453237348_dad portal amp _schema PORTAL amp screen welcomeref amp open H H1 H12 amp language en amp product Yearlies_new_environment_energy amp root Yearlies_new_environment_energy amp scroll to 0 Yuen S T Wang Q J Styles J R McMahon T A 2001 Yuen S T et al 2001 Water balance comparison between a dry and a wet landfill a full scale experiment Journal of Hydrology 251 29 48 WASTE WATCH 2004 History of waste and recycling information sheet URL http www wasteonline org uk resources InformationSheets HistoryofWaste pdf 26 Fevereiro 2008 106 ANEXOS ANEXO A QUESTIONARIO 1 107 108 o A FACULDADE DE CI NCIAS E TECNOLOGIA INSTITUTO REGULADOR DE AGUAS E RES DUOS UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Departame
137. es destinados a avaliar o desempenho das actividades de opera o e manuten o consideraram se os aspectos relacionados com a recircula o de lixiviados a frequ ncia de descarga de tempestade as avarias problemas as an lises realizadas os consumos e os fornecimentos Indicadores econ mico financeiros As vari veis de base recolhidas por question rio n o permitem uma an lise completa do desempenho econ mico financeiro da gest o dos 82 lixiviados pelo que neste grupo de indicadores apenas se incluem o custo unit rio total de tratamento de correntes e de capital por volume de lixiviado tratado o investimento unit rio o investimento unit rio de expans o substitui o as amortiza es em 2006 e a composic o dos custos relativa as componentes pessoal servicos externos energia e outros custos correntes Indicadores de qualidade do servico No caso dos servicos de guas residuais os indicadores deste grupo dizem respeito ao n vel da cobertura do servico de inundac es e de relacionamento com os clientes Matos ef a 2004 No caso particular do desempenho da gest o dos lixiviados considerou se dentro deste grupo de indicadores o n mero de infra estruturas de confinamento com tratamento ou pr tratamento de lixiviados em ETAL o volume de lixiviados tratados em ETAL o registo de ocorr ncias as efici ncias de tratamento o numero de par metros abaixo dos valores limite de descarga incon
138. es problem ticas de funcionamento Esta es de Tratamento de guas Lixiviantes ETAL necess rio recolher um conjunto muito grande e diversificado de informa es de base sobre todos os aspectos contextuais t cnicos operacionais e econ micos associados a uma determinada ETAL Acrescenta se a isto o facto do tipo de tratamento e destino dado s aguas lixiviantes n o serem id nticos para todos os Sistemas de Gest o de RSU SMAUT o que exige que se contemple nas perguntas a formular todas as hip teses poss veis e adapt veis a todas as situa es Pelos motivos apresentados e por forma a n o sobrecarregar o question rio preparam se dois instrumentos de recolha de informa o o Question rio 1 que agora se envia e com o qual se pretende recolher um conjunto de informa es de car cter contextual e mais geral sobre as infra estruturas de onde prov m os lixiviados e sobre o tipo de tratamento dado aos mesmos e o Question rio 2 a enviar posteriormente no qual se integrar o as quest es mais espec ficas e adaptadas a cada caso concreto Organiza o e forma de preenchimento do Question rio 1 O Question rio 1 composto por dois conjuntos de Fichas Ficha A e Ficha B Ficha A destina se a identificar o SMAUT e as suas principais caracter sticas em especial as relacionadas com as infra estruturas de confinamento de res duos existentes na sua rea de actua o Ficha B destina se a identificar e ca
139. ess o elevada L blich 2006 42 E considerada por alguns investigadores como o processo mais eficaz para a remoc o da CQO com efici ncias de remoc o entre 94 e 99 As desvantagens deste m todo s o o custo associado a possibilidade de colmatac o da membrana semi perme vel e o problemas dos destinos dos concentrados resultantes do processo Atendendo ao enquadramento legal em vigor os concentrados de OI s o res duos l quidos cerca de 40 do lixiviado e portanto do ponto de vista puramente legal n o podem ser depositados em aterro a n o ser que sejam considerados lamas Faria 2002 Faria e Ascenso 2007 L blich 2006 Levy e Cabe as 2006 A ultrafiltra o para remo o de s lidos um pr tratamento mais eficaz para os processos de afina o 2 1 6 SISTEMAS ALTERNATIVOS E PROCESSOS EMERGENTES Alternativamente aos sistemas convencionais existem outros sistemas ou processos que ou por serem inovadores ou por divergirem dos tradicionais na sua forma de gest o merecem um especial destaque Evapora o Condensa o J com algumas instala es na vizinha Espanha e noutros pa ses da Europa mas ainda pouco implementado em Portugal a tecnologia de tratamento dos lixiviados por Evapora o Condensa o surgiu no sentido dar resposta cada vez maior necessidade de implementa o de processos de tratamento de elevada efici ncia Embora o tratamento por OI registe altas efici ncias tem o inconvenien
140. estiga o nesta rea dos aterros lixiviados Esta informa o permitiria por exemplo uma boa base de dados sobre as precipita es no local da implanta o dos aterros e sobre as quantidades e qualidade dos nossos lixiviados o que possibilitaria uma an lise de s ries temporais fundamentais para a modela o e uma previs o mais realista das quantidades e caracter sticas dos lixiviados uma an lise entre o que foi projectado em termos de tratamento de lixiviados e que foi implementado e se encontra em funcionamento em especial uma an lise comparativa entre os dados reais medidos nos aterros e nas ETAL em funcionamento e as quantidades e composi o dos lixiviados previstos no projecto de execu o uma an lise estat stica multivariada sobre os factores que poder o influenciar as quantidades e composi o dos lixiviados 98 uma analise dos principais incumprimentos dos problemas mais frequentes e das respectivas medidas adoptadas As entidades gestoras as entidades licenciadoras as entidades reguladoras os operadores privados os accionistas e as autarquias sendo os grandes actores num sistema de gest o integrada de residuos dever o em conjunto definir estrat gicas com vista a optimizag o dos sistemas de tratamento de lixiviados por forma a alcangar a desejada minimizag o dos impactes no ambiente maximizando paralelamente a adopc o das melhores pr ticas disponiveis e alcancar a auto susten
141. euni es e visitas t cnicas a todos os Sistemas Intermunicipais no sentido de averiguar as actuais condi es de funcionamento das ETAL bem como de recolher informa es junto dos respons veis e t cnicos dos aterros sobre eventuais remodela es ocorridas e medidas ac es de reabilita o futuras Com a informa o recolhida fez se um levantamento da situa o para cada um dos Sistemas Intermunicipais analisados desenvolveram se indicadores de desempenho a aplicar s ETAL analisaram se os principais problemas e sugeriram se algumas medidas a tomar para a sua resolu o 1 5 ESTRUTURA DA DISSERTA O A presente disserta o encontra se estruturada em seis cap tulos No primeiro cap tulo cap tulo introdut rio efectuado um enquadramento gen rico sobre a tem tica da investiga o a relev ncia do tema e a sua fundamenta o descrevem se os objectivos a metodologia geral utilizada para a concretiza o dos mesmos e por fim a forma como se encontra organizada a disserta o O segundo cap tulo dedicado revis o da literatura relacionada com os aspectos inerentes aos dom nios da investiga o Primeiro apresenta se um sub cap tulo dedicado deposi o de res duos em aterro sanit rio dentro do qual se faz um enquadramento hist rico e legal da evolu o destas infra estruturas a situa o comunit ria e nacional em mat ria de deposi o de res duos em aterro e os principais impactes da deposi
142. ficacdes dentro de cada uma das reas de conformidade referidas Fazem igualmente parte das conformidades embora estejam identificados a parte a posse de licenca de explorac o e de licenca ambiental Ainda dentro dos indicadores ambientais considerou se relevante a informac o relativa a percentagem de lixiviado tratado reutilizado a produc o anual de lamas o destino das lamas a produc o de concentrados e o seu destino Considerou se igualmente de interesse a determinac o do indicador percentagem anual de lixiviado face a precipitac o anual A forma como se sugere que seja calculado este indicador traduz a percentagem de precipitac o equivalente a produc o de lixiviados Este valor indicado em v rias obras de refer ncia como um valor que permite estimar o volume de lixiviados produzidos num aterro pelo que ter interesse comparar os nossos valores com os da literatura A produc o de lixiviados por hectare e por volume de aterro s o igualmente indicadores utilizados para estimar a quantidade de lixiviados produzidos num aterro pelo que t m igual interesse para efeitos de comparac o dos dados reais com os te ricos Quadro 4 15 Indicadores ambientais Fontes de informac o Indicadores observa es ambientais Percentagem de N Total de infra estruturas de infra estruturas de que descarregam os lixiviados confinamento cujos produzidos em ETAL Ficha A Q5 Ficha A Q6 lixiviados s o tratamento em ETAL N
143. ficientes embora os efluentes possuam ainda elevadas concentracdes de CQO Normalmente ap s o tratamento anaer bio segue se um tratamento aer bio por forma a alcan ar as normas de descarga exigidas Tanto o tratamento aer bio como o anaer bio apresentam limitac es no que respeita a remoc o org nica A medida que a mat ria org nica facilmente biodegrad vel se degrada a materia org nica remanescente cada vez mais dif cil de remover Como resultado a concentrac o da CBO decresce muito mais rapidamente que a concentra o de CQO diminuindo consequentemente o r cio CBOs CQO McBean et a 1995 2 1 5 3 Tratamentos Fisico Quimicos Coagula o Flocula o O tratamento por coagula o flocula o tem como objectivo a gera o de flocos de part culas que sedimentem rapidamente para que possam ser removidas posteriormente Utilizam se agentes coagulantes e floculantes coadjuvantes para promover a agrega o de part culas de menores dimens es em part culas e o consequente aumento do seu tamanho A etapa de coagula o decorre num tanque de mistura r pida onde adicionado o agente coagulante para desestabiliza o das part culas Segue se a etapa de flocula o com adi o de um reagente floculante que auxilia na agrega o das part culas e que decorre num tanque de mistura lenta com menor agita o e maiores tempos de reten o que no tanque de mistura r pida por forma a n o perturbar a forma
144. fluentes i Ficha D5 Monitorizag o tipo e efici ncias da linha D5 1 Controlo de lixiviados tratamento em t Z x GORE Ene enm oil D5 2 Controlo de guas subterr neas bem como destino Anal de D5 3 Controlo de aguas superficiais enuentes e lamas Ficha D6 Levantamento de opini o Ficha D7 Registo e informa o de ocorr ncias Ficha D8 Outras Informa es De acordo com a estrat gia definida e no sentido de n o sobrecarregar as entidades gestoras e garantir uma boa taxa de resposta por parte dos sistemas optou se pelo envio do Question rio 2 no decurso do agendamento das reuni es e visitas aos Sistemas No Quadro 3 5 apresenta se um resumo da informa o relativa ao envio e recep o do Question rio 2 Tendo em conta o n mero de Sistemas que devolveram o question rio 2 a taxa de resposta para este segundo question rio foi de 77 59 Quadro 3 5 Resumo da informac o relativa ao envio e recepc o do Question rio 2 SISTEMAS __ _ _ _ Data de Envio Data de Recepc o TON Ambilital__________ 24 Outubro 2007______19 Dezembro 2007 _Ambisousa Valsousa __11 Setembro 2007 20 Dezembro 2007 nar AMGA Todo ai 10 Setembro 2007 28 Dezembro 2007 __ d Amtres TratoLixo ___19 Novembro 2007______4 Dezembro 2007 ___Ecobeirdo 14 Setembro 2007 ______ 7 Dezembro 2007 __Ecolez ria Resiurb 29 Outubro 2007 4 24 Janeiro 2008 ERBEN Gesamb_________ 11 Setembro
145. formidaddes Indicadores de opini o Indicadores que traduzem e medem a opini o dos inquiridos relativamente ao grau de adequac o da linha de tratamento a quantidade e qualidade do lixiviado afluente as necessidades de remoc o face ao tipo de receptor as actividades que se desempenham diariamente na explorac o da ETAL a adequac o do n mero de operadores e a percepc o global sobre o funcionamento da ETAL Para algumas das quest es optou se por utilizar uma escala de Likert de 5 pontos para a medic o destas vari veis de opini o consultar Ficha D6 do Question rio 2 quest es 1 e 2 Para al m destes indicadores foram ainda consideradas neste estudo algumas vari veis que traduzem informac o de contexto nomeadamente a rea e o volume ocupado pelas infra estruturas de confinamento de cada um dos SMAUT a rea e o volume das infra estruturas de onde prov m os lixiviados tratados na ETAL a precipitac o m dia anual a quantidade de res duos depositados nas infra estruturas de onde prov m os lixiviados e a quantidade de RUB dos res duos depositados Nos quadros que se apresentam de seguida listam se os indicadores seleccionados para cada um dos grupos de indicadores de desempenho e a informac o de contexto descritos especificando se as unidades em que s o expressos o m todo de c lculo e as vari veis e as quest es dos Question rios que servir o de base ao seu c lculo S o ainda feitas algumas observa
146. g es de tratamento de guas lixiviantes e ac es para a sua beneficia o CESUR Lisboa Estudo elaborado para o INR ECOSERVI OS http www ecoservicos pt page jsp section cientificos amp page pubs consultado em Maio de 2007 Levy J Q 2006 As ETAL em Portugal Jn Semin rio Tratamento de guas Lixiviantes APEA Audit rio da RESIOESTE Cadaval 21 de Setembro Levy J Q e Cabe as A J 2006 Res duos S lidos Urbanos Princ pios e Processos AEPSA Lisboa pp 331 Lobato Faria A Chinita A T Ferreira F Presumido M In cio M M Gama P 1997 Plano Estrat gico dos Res duos S lidos Urbanos Grupo de Tarefa para a Coordena o do Plano Estrat gico dos Res duos S lidos Urbanos Minist rio do Ambiente Lisboa Louis G E 2004 A historical context of municipal solid waste management in the United States Waste Management amp Research 22 pp 306 322 L blich S 2006 Sistemas de Tratamento de Lixiviados Panorama e Solu es para Tratamento Terci rios para Descarga Directa no Meio H drico In Semin rio Tratamento de Aguas Lixiviantes APEA Audit rio da RESIOESTE Cadaval 21 de Setembro Lu J C Eichenberg B Stearns R J 1985 Leachate From Municipal Landfills Production and Management Calscience Research Inc Noyes Publications Pollution Technology Review N 119 Hunting Beach California 103 Mano A P 2006 Remoc o de Nutrientes por Via
147. gem Osmose 3 fases com TRATADO Oualidade Inversa membranas espirais CONCENTRADO 1 FASE OSMOSE INVERSA Destino final do lixiviado tratado Linha de gua ou aproveitamento interno 76 Descri o do tratamento O sistema de tratamento da ETAL da Raia Pinhal consiste num tratamento por lagoa de arejamento e regulariza o tratamento biol gico por lamas activadas em arejamento prolongado e osmose inversa A montante da osmose inversa existe um pr tratamento por filtros de areia e filtros de cartucho As lamas produzidas s o espessadas desidratadas e posteriormente depositadas em aterro O concentrado proveniente do tratamento por osmose inversa recirculado para o aterro Caracteriza o do lixiviado Caudal m dia pH Concentra es m dias mg l CQO CBOs Afluente Efluente final Caudal m dia 44 2 Caudal m dia Variavel Efici ncia do Tratamento pH 7 95 pH 7 7 CBO mgl l 293 CBO mgl l lt 10 CBO 96 6 CQO mg l 5700 CQO mg l lt 10 CQO 99 8 SST mgl l 413 SST mgl l lt 5 SST 98 8 Notar mgl s d Nota mgl l 11 Nrotal Yo s d CQO CBO s d Observac es A ETAL da Raia Pinhal encontra se funcionar deste a entrada do aterro em explorac o tendo no entanto j sofrido diversas alterag es Em 2004 com vista a optimizac o da ETAL foi inclu do no pr tratamento com remog o de s lidos areias dleos e gordu
148. gy and environmental impact Academic Press UK pp 417 428 Dho Y D Koo J K Lee R L 2002 Prediction of Leachate Level in Kimpo Metropolitan Landfill Site by Total Water Balance Environmental Monitoring and Assessment Vol 73 3 207 219 101 Correia F N 2007 Interven o do Ministro do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional na apresentac o do Plano Estrat gico dos Residuos S lidos Urbanos PERSU II Setubal http www portugal gov pt Consultado em Dezembro de 2007 EEA 2007 The road from landfilling to recycling common destination different routes European Environmental Agency Copenhagen Ehrig H J 1998 Quality and Quantity of Sanitary Landfill Leachate Waste Management Research 1 53 68 ENNS REMPEL K 2006 Fresno Landfill A Guide to Historic Architecture in Fresno California URL http historicfresno org nrhp landfill htm 6 Outubro 2007 Faria A L 2002 Gest o de Lixiviados nd ECOSERVICOS http consultado em Novembro de 2007 Faria A L e Ascenso C G 2007 Deposic o em Aterro Sanit rio do concentrado da osmose inversa e de lamas Jn Semindrio Geot cnico sobre Aterros de Residuos LNEC Lisboa 24 e 25 de Maio Garcia R 2003 Vos novos aterros sanit rios voltaram a surgir os velhos problemas de poluicao Ambiental Not cia publicada no Jornal O P blico 24 de Fevereiro de 2003 http www netresiduos
149. hal em Castelo Branco e a respectiva ETAL servindo os municipios de Castelo Branco Idanha a Nova Oleiros Proenga a Nova Vila Velha de Rod o e Sert 6 no total Este Sistema disp e ainda de 2 ET Idanha A Nova e Pronca a Nova donde embora n o tenha sido facultada informac o precisa sobre o destino dos seus lixiviados os mesmos n o s o encaminhados para a ETAL Quadro 4 10 Caracterizac o geral da ETAL da Raia Pinhal Zagope ETAL DO ATERRO SANIT RIO DA RAIA PINHAL ZAGOPE Sistema de Tratamento dos Lixiviados Linha de Tratamento Implantada DESARENADOR TAMISADORES OU CLASSIFICADOR DI GRADES MANUAIS AREIAS CANAL PARSHALL Edificio da Prensa TANQUE DE RECEPCAO Homogeneiza o Gradagem Desarenamento Medi o de Caudal LAGOA DE RETEN O 2 S LAGOA INICIAL SEPARADOR DI O 3 BOMBAGE HIDROCARBONETOS Reten o de cheias AREJADA E DE PO O DE BOMBAGEM REGULARIZA O INICIAI COMPACTO DECANTADOR Lamas activada PRIMARIO conduta elevat ria e Gorduras TANQUE DI LAMAS BIOL GICAS Armazenamento de Desidrata o Bombagem e Remo o de Oleos ARFIAMENTO lamas em excesso Mec nica DECANTADOR SECUNDARIO LAMAS BIOLOGICAS Decantac o na APROVEITAMENTO LINHA DE INTERNO AGUA TANQUE DE BOMBAGEM OSMOSE INVERSA LAGOA FINAI A OSMOSF INVERSA a a z FILTO AMIAD Osmose Inversa em EFLUENTE Controle de FR gt en omba
150. hnology Centers Inc e SITES Smithsonian Institution Traveling Exhibitions Services URL http www astc org exhibitions rotten timeline htm 20 Mar o 2008 Bicudo J R 1996 Tratamento e destino final das guas lixiviantes Curso sobre Valoriza o e Tratamento de Res duos Preven o Recolha Selectiva Compostagem e Confinamento em Aterro LNEC APESB Lisboa 10 12 Dezembro Bilitewski B H rdtle G Marek K Weissbach A Boedddicker H 1997 Waste Management Springer Verlag Berlim Heidelberg Germany BMU 2006 Municipal solid waste management in 2006 Bundesministerium f r Umwelt Naturschutz und Reaktorsicherheit Online Version http www bmu de files pdfs allgemein application pdf bericht_siedlungsabfallentso rgung_2006_engl pdf 17 Marco 2008 Carvalho A 2006 Urjais Leachate Treatment Plant In Semin rio Tratamento de Aguas Lixiviantes APEA Audit rio da RESIOESTE Cadaval 21 de Setembro Chang G Y Chu L M Wong M H 2002 Effects of leachate recirculation on biogas production from landfill co disposal of municipal solid waste sewage sludge and marine sediment Environmental Pollution 118 393 399 Christensen T H Cossu R Stegman R 1992 Landfilling of Waste Leachate Ist Edition Taylor amp Francis Inc pp 520 Christensen T H Kjeldsen P 1989 Basic biochemical processes in landfills In Christensen T H et al Sanitary landfilling process technolo
151. icie acima do terreno natural ou em extensdo al Aterro em trincheira Aterro em depress o existente antigas explorag es mineiras pedreiras areeiros ravinas etc 11 M todo de deposic o dos residuos assinalar o s m todo s e preencher os espacos i Be y In cio deste Fim deste Percentagem de res duos que M todo de deposi o dos res duos m todo m todo durante este per odo foram m s e ano m s e ano depositados desta forma a granel com enfardamento pr vio LJ com triturac o pr via m todo misto i 116 12 Tipo de residuos depositados no AS Quantidade de residuos depositados WES des residuos depositados no AS ne da Fim da deposic o em AS desde o in cio da sua a eposi o A Sn assinalar o tipo de res duos A m s e ano explora o at ao final de 2006 mil m s e ano toneladas mo Urbanos e equipar veis y Industriais banais Outros indicar a sua natureza y y QUANTIDADE TOTAL DE RES DUOS DEPOSITADOS NO AS 13 Estimativa percentual da quantidade em peso de res duos depositados no AS provenientes de Esta es 14 Quantidade de RSU depositados em 2006 no AS se aplicavel de Transfer ncia 15 Foi feita alguma caracterizag o fisica aos residuos depositados no AS toneladas sm lJ Nio 16 1 Se sim indique a percentagem
152. idos nos processos de tratamento e g compostagem incinerac o digest o anaer bia da fracc o org nica dos RSU ou mesmo como opc o nica de tratamento Levy e Cabecas 2006 Russo 2005 2 REA Relat rio do Estado do Ambiente 30 NIMBY Wot In My Back Yard o acr nimo que designa a s ndrome da oposic o da populac o residente num determinado local implementac o de infra estruturas intrusivas pr ximo das suas resid ncias Marques 2004 Utiliza se genericamente para a gest o integrada de res duos o acr nimo IWM Integrated Solid Waste Management Nesta l gica h que assegurar incondicionalmente o cumprimento das exig ncias relacionadas com os aspectos construtivos modos de explorac o e operac o e monitorizac o dos aterros com vista a preservac o da qualidade do ambiente em particular na protecc o das massas de agua e dos solos para al m da desejada mitiga o das emiss es de gases com efeito de estufa Um aterro sanit rio pode ser considerado um reactor bioqu mico em que os nputs s o os res duos as aguas pluviais e a energia e os Outputs o biog s e os lixiviados resultantes da degradac o da massa de res duos e da precipitac o Levy e Cabecas 2006 A produc o de lixiviados uma consequ ncia inevit vel da deposic o de RSU em aterros sanit rios e resultado do balanco h drico dos aterros e da percolac o da gua na massa de res duos que extrai e arrasta consigo divers
153. ificilmente biodegrad vel solventes cidos h micos e pesticidas recorrendo tanto forma de carv o activado em p CAP como ao carv o activado granulado GAP Assim sendo o tratamento com carv o activado mais adequado na remo o da CQO em lixiviados de aterros antigos e na remo o da cor e da mat ria org nica refract ria McBean et al 1995 Tratamento por Membranas Os processo de tratamento por membranas s o processos de separa o que produzem um permeado e um concentrado No Quadro 2 7 apresentam se as part culas e compostos removidos em cada processo de filtra o por membranas e as press es aplicadas Quadro 2 7 Processos de separa o por membranas e suas aplica es L blich 2006 PROCESSO TAMANHO DAS PART CULAS RETIDAS PRESS O TRANSMEMBRANAR T PICA 0 1 1 um 107 10m Part culas em suspens o Bact rias1 20 1000 2x10 107m Ultrafiltra o UF Part culas coloidais V rus grandes mol culas 1 10 bar org nicas Peso molecular 1000 100 000 Microfiltra o MF 1 3 bar 1 nm 10 A 10 m Peso molecular gt 300Sais Nanoitracao NE bivalentes 90 98 Sais monovalentes 20 80 a ido lt 10 A lt 10 m Peso molecular gt 100Sais 120 bar dissolvidos 95 gt 99 84 bar desalinizac o Osmose Inversa A Osmose Inversa OI um processo de separac o de membranas que consiste na passagem de uma soluc o l quida por uma membrana semi perme vel a uma pr
154. ilizado um total de 14 esta es Das 14 infra estruturas de tratamento de lixiviados identificadas 3 efectuam o pr tratamento e descarregam o efluente pr tratado na rede de colectores municipal e 11 possuem sistemas de tratamento que permitem a descarga do lixiviado tratado em meio h drico Contudo 4 destas infra estruturas encontram se desactivadas ou inoperacionais por n o conseguirem cumprir os par metros de descarga em linha de gua mantendo a ETAL nos casos em que poss vel a funcionar em circuito fechado com descarga nula e nos outros recorrendo ao transporte de lixiviado para ETAR para tratamento posterior Os motivos evocados para este facto prendem se com inadequado ajustamento dos sistemas as necessidades de quantidade e qualidade dos lixiviados a tratar face as alternativas de descargas dispon veis De referir que em qualquer destes casos se encontra em estudo ou j em fase de testes uma soluc o de tratamento diferente ou uma optimizac o do sistema j implantado 95 Das 161 lixeiras pertencentes aos sistemas intermunicipais referenciadas pelo INR 2007a e de acordo com os dados fornecidos por question rio em apenas 4 s o encaminhados os lixiviados para as ETAL Os sistemas de tratamento implantados nas 14 ETAL apresentam uma grande diversidade variando desde sistemas muito simples em que apenas efectuada alguma remo o da carga org nica com vista a descarga em colector para posterior trat
155. irectivo Jude AWwato Patttavo 153 154 ANEXO D SOLICITAGAO FORMAL DE REUNIAO VISITA T CNICA AOS SISTEMAS DE GESTAO 155 156 FACULDADE DE CIENCIAS E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE POYA DE LISBOA Pb RR RHR PR PH a Dr u md MP ic AA AA ACA E AA IIA A AAA renas ra care rec ares cansa nas casco os PAGINAS NUMBER OF PAGES 1 1 DE FROM Prof a Doutora Gra a Martinho DATA DATE l d ASSUNTO FSURIECT Estudo sobre a Gest o de Lixiviados Produzidos em Aberres Sanit rios FAX NUNES Exmo Senhor No mbito do estudo que a Faculdade de Cl ndias e Tecnologia da Universidade Mova de Lisboa FET UNL em colabora o com o Instituto Regulador de guas e Residuos IRAR est a realizar sobre o tratamento de lixiviades e na sequ ncia do oficio enviado pelo RAR no passado dia 9 de Julho Oficio IRAR O 245 2007 vimos por este meio solicitar agendamento de uma reuni o seguida de uma visita ETAL c m presen a do respons vel t cnico da ETAL Mals se Informa que para al m da equipa da FOT UNL composta por tr s elementos ir tamb m um ow dois t cnicas do IRAR Esta reuni o tem por objectivo a recolha de informa es relativas s caracteristicas e fundonamento da ETAL A resposta a este pedido dever ser dirigida amp Eng Ana Sofia Brand o para um dos seguintes contactos Fax 21 254 BS 54 Telef 21 294 83 00 ext 10144 Mall abrandas ic uni pt Abendendo gos prazos previstos para a realiza
156. is I Outros indicar a sua natureza 8 Foi feita alguma vez uma caracterizac o f sica aos residuos depositados nesta lixeira I SIM I N O 8 1 Se sim indique a percentagem de RUB depositados nos anos para os quais se disp em de valores 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 9 Esta lixeira encontrava se frequentemente em combust o ou esta situac o era rara ou pouco frequente 10 Foi feito um projecto de captac o e drenagem dos lixiviados LJ SIM LJ N O 10 1 Se sim descreva resumidamente o que foi implementado 11 Foi feito um projecto para o tratamento dos lixiviados l SIM LJ N O 1 1 Se sim descreva resumidamente o que foi implementado e qual est a ser o destino actual dos lixiviados tratados 120 12 Actualmente verificam se pontos de exsurg ncia e escorr ncias das aguas lixiviantes sim Jao 13 Pela an lise das monitoriza es realizadas as guas subterr neas ou superficiais h ou j houve suspeitas de fugas de lixiviados LJ N o LJ Sim Se sim que medidas foram tomadas 14 Foi feito um projecto de drenagem e queima do biog s I SIM N O 14 1 Se sim descreva resumidamente o que foi implementado 15 Quantos drenos de biog s est o instalados na lixeira n 16 O sistema de extrac o do biog s
157. isitas as ETAL Eee 60 3 5 CONSTRU O DAS VARI VEIS E DESENVOLVIMENTO CONCEPTUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO 62 3 6 APRESENTA O E TRATAMENTO DE RESULTADOS zennnnnnnennnsnnnnn nenn nnnnnn nun nnnnnnnnnnnnnnnnsnnnnn nennen 62 4 AN LISE DE RESULTADOS E DISCUSS O unenensensnnunnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn 65 477 ASPECTOS GERAIS ici a IE 65 4 8 AN LISE POR SISTEMA ss nos dos aa di PRADO ida 65 4 8 1 Amave Sia i unless ae a oe 65 4 8 2 Ambilital essas arado rn ds 66 4 8 3 Ambisousa Valsousa uursnsnnnenennnnnnnennnnnn nun aa nun eaa a aada aA aieiaa 67 C e Ea O T T 69 4 8 5 Tratolixo Amtres sagas aa a aa a a a aaa aaa fassa raia 70 4 8 6 Ecobeir o Planalto Beir o ooococcnnnnonnccnnoncoconnnonnonononcoronnnnnnonononrnrnnonnononnnnnraranennns 71 4 8 7 Ecoleziria Resitrb letras da 73 4 8 8 GOSAMD rnam ii e a Dan de I Wa ete ee 74 A s nee Tee E reece amare A eee 75 4 8 10 Raia Pinhal ZAGO PE J r a aaa ia r aa a aaa aaea aia aa aa ai a aaas 76 48 11 Residuos d Nordeste a ar tai 77 4 8 12 Vale do Douro Norte i anin a a aag a died 78 4 8 13 ResialentejO nimiin ria a ai Inn aN AE cased 79 E Po A4 A a i i a a a aa 80 4 9 PROPOSTA DE INDICADORES DE DESEMPENHO DA GEST O DOS LIXIVIADOS veennnnnnnnnnnnnnnnn nennen 81 BACON CTU SORS Rn A E 95 5 1 SINTESE CONCISA ae A 95 5 2 PRINCIPAIS LIMITA ES Sra ee tc aia 97 6 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS consistir te iaa 101 ANEXOS
158. ivo averiguar as actuais condi es de funcionamento das ETAL dos Sistemas Intermunicipais para al m da recolha de informa es junto dos respons veis e t cnicos dos aterros sobre as condi es e problemas actuais dos sistemas e sobre eventuais medidas ac es de reabilita o futuras Esta fase compreendeu um planeamento antecipado e um contacto directo com estes respons veis FASE V Diagn stico da situa o actual Esta fase centra se no objectivo principal da disserta o ou seja a realiza o de um diagn stico e an lise da situa o actual em mat ria de gest o de lixiviados Face aos resultados obtidos nas fases anteriores nomeadamente com a recep o dos question rios e pelas visitas t cnicas realizadas e ainda com base na revis o da literatura foi definida uma metodologia de an lise da problem tica e de avalia o dos elementos recolhidos que se apresenta no subcap tulo 3 6 FASE VI Redac o da disserta o Esta ltima fase cinge se redac o da presente disserta o Algumas destas 6 fases desenvolveram se em simult neo com outras fases dada a necessidade de articula o e do evoluir dos trabalhos decorrendo ao longo de 11 meses e segundo o cronograma que se apresenta no Quadro 3 1 Quadro 3 1 Cronograma das v rias fases do trabalho de investiga o F 2007 2008 ases Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar I Revis o da literatura e selec
159. l 2710 Nrotal mgl l 930 Nrotal Yo 65 7 CQO CBOs s d Observac es De referir que o processo de desidratac o mec nica de lamas foi desactivado face aos elevados consumo de gua inerentes e ao facto de o furo de abastecimento n o ter capacidade Est em estudo a substituic o da actual ETAL da Vale do Douro Norte que se encontra neste momento desactivada 4 8 13 RESIALENTEJO Pelos motivos j expostos o Sistema Resialentejo n o foi incorporado no presente estudo No entanto foi poss vel visitar ETAL e as restantes instalac es do aterro situado no parque ambiental da Amalga em Beja e recolher algumas informa es para al m do recurso informa o na bibliografia Tendo como objectivo o diagn stico da situa o actual em mat ria de lixiviados foi poss vel reunir um conjunto de dados permitindo a an lise que se segue Para a ETAL do aterro de Beja afluem os lixiviados produzidos no aterro as guas residuais dom sticas produzidas nas instala es de apoio do aterro as guas residuais de lavagens da unidade de lavagem de rodados da fossa de manuten o de equipamentos mec nicos no interior da oficina da zona do posto de combust vel e da plataforma de lavagem de equipamentos As guas de lavagem antes de encaminhadas para a ETAL s o conduzidas a um separador de leos e areias 19 Quadro 4 13 Caracterizac o geral da ETAL da Resialentejo ETAL DO ATERRO SANITARIO DA RESITEJO Sistema
160. l de lixiviado tratado m Custos correntes anuais da ETAL Volume anual de lixiviado tratado m Custos de capital anuais da ETAL Volume anual de lixiviado tratado m Fontes de informac o Observa es Ficha D4 4 Q1 Ficha D4 4 Q2 e Ficha D3 Q6 1 Caudal m dio do efluente tratado passar de m dia para m ano m dia x 30 x12 Ficha D4 4 Q2 e Ficha D3 Q6 1 Caudal m dio do efluente tratado passar de m dia para Ficha D4 4 Q2 e Ficha D4 4 Q2 continua 91 Quadro 4 18 Indicadores econ mico financeiros continuag o Composic o dos custos Custo com pessoal Custo de servigos externos Custos de energia electrica Outros custos correntes Investimento unitario Taxa de comparticipac o a fundo perdido do investimento inicial Investimento de expans o substitui o Custos de capital em 2006 amortiza es m de lixiviado tratado m de lixiviado tratado ano 2006 Percentagem dos custos correntes imputaveis ao pessoal afecto a ETAL Percentagem dos custos correntes imputaveis a servicos externos a ETAL Percentagem dos custos correntes imputaveis ao encargo de energia em ETAL Percentagem dos custos correntes imputaveis a outros custos em ETAL Custo total dos investimentos em ETAL instala es e equipamentos Volume anual de lixiviado tratado m Valor reportado pelos inquiridos na Ficha D4 4 Q1 2 Investimentos ap
161. lativa em mat ria de gest o de res duos enquadrando a problem tica da gest o e tratamento de lixiviados em Portugal S o abordadas as quest es da gest o dos lixiviados nas fases de concep o planeamento explora o e p s encerramento do aterro Seguidamente descrevem se os sistemas tratamentos de lixiviados ditos de convencionais bem como os processos de tratamento alternativos e emergentes com refer ncia para os sistemas de tratamento implantados em Portugal e na Europa 2 1 DEPOSI O DE RES DUOS EM ATERRO SANIT RIO 2 1 1 ENQUADRAMENTO HIST RICO E LEGAL A deposi o no solo em lixeiras a c u aberto foi um dos primeiros m todos utilizados para a elimina o dos res duos No entanto os aterros sanit rios como obra embrion ria de engenharia surgem apenas no in cio do s culo XX McBean et a 1995 referem que ter sido em Inglaterra que surgiram os precursores dos modernos aterros sanit rios na d cada de 20 os designados controlled tipping conceito que poder ser equivalente ao de vazadouro controlado Este m todo foi inovador na poca pois inclu a algumas preocupa es e princ pios de constru o e explora o modernos nomeadamente a cobertura das c lulas com terras ou outros materiais tendo por objectivo a redu o dos odores e vectores prejudiciais sa de p blica McBean et al 1995 J em 1936 aprovado no Reino Unido o Public Health Act no mbito do qual dado o pode
162. licados na expans o substitui o por m de lixiviado tratado Valor reportado pelos inquiridos na Ficha D4 4 Q1 5 Ficha D4 4 Percentagem dos custos correntes imput veis ao pessoal afecto a ETAL Ficha D4 4 Ficha D4 4 Percentagem dos custos correntes imput veis ao encargo de energia em ETAL Ficha D4 4 Percentagem dos custos correntes imput veis a outros custos em ETAL Ficha D4 4 Q1 1 e Ficha D3 Q6 1 Ficha D4 4 Q1 2 Ficha D4 4 Q1 3 e Ficha D3 Q6 1 Ficha D4 4 Q1 5 F Indicadores de qualidade do servico Para os indicadores de qualidade do servico propde se um indicador de cobertura do tratamento de lixiviados produzidos nas infra estruturas de deposi o as eficiencias de remo o dos principais par metros a conformidade com os valores de pH indicados no Decreto Lei n 152 2002 de 23 de Maio e a percentagem de par metros que se encontram abaixo dos valores limite de descarga Quadro 4 19 Indicadores de qualidade do servico Indicadores de Fontes de informac o Unidades Forma de c lculo desempenho de qualidade do servi o Percentagem de infra estruturas de deposic o cujos lixiviados s o tratados na ETAL Efici ncia de remo o de CBOs Efici ncia de remo o de CQO Efici ncia de remo o de SST 92 N Total de infra estruturas de confinamento cujos lixiviados sao tratados na ETAL N Total de infra estruturas de confinamento que produzem lixiviados x 100
163. lidade como demonstra a Figura 2 8 24 100 90 80 70 60 50 40 30 14 20 10 10 Ea 9 pr 0 Situa o em Situa o em Metas PERSU Situa o em Metas PERSU 1995 2000 2000 2005 2005 E Redu o Compostagem W Reciclagem MW Incinerac o M Aterro Sanit rio e ECTRU Lixeiras Figura 2 8 Compara o das metas definidas no PERSU I 2000 e 2005 e a situa o verificada em 1995 2000 e 2005 adaptado de Lobato Faria et a 1997 MAOTDR 2007 Apesar de todos os esfor os dispendidos a n vel comunit rio a deposi o em aterro continua a ser a op o predominante de tratamento de res duos a n vel europeu Em 2004 cerca de 45 dos RSU da UE foram depositados em aterro ao passo que cerca de 18 foram encaminhados para incinera o EEA 2007 No entanto e como se pode confirmar pela Figura 2 9 existem diferen as significativas entre os v rios pa ses Alguns como a Holanda a Dinamarca a Su cia a B lgica e a Alemanha j tinham atingido em 2003 a meta de RUB a depositar em aterro prevista pela Directiva para o ano de 2016 a Fran a j tinha atingido as metas para 2009 enquanto que a It lia e a Finl ndia j tinham atingido as metas para 2006 A Gr cia a Gr Bretanha e os dez paises da Europa de Leste que entraram para UE em 2006 t m uma derroga o de 4 anos para o cumprimento das metas da Directiva Aterro Em 2003 Portugal encontrava se no grupo de pa ses que ainda n o
164. m PEAD colocada transversalmente tubagem vertical do dreno por cada estrato de 3 0 m de altura permita a sa da franca para o exterior destes efluentes gasosos neste sistema ap s a selagem do aterro sanit rio introduzem se no topo destes as designadas cabe as de drenos de onde emerge uma 17 tubagem em PVC que permite conduzir todo o biogas captado para uma unidade de queima do biogas OU para uM sistema de aproveitamento de energia No que respeita aos lixiviados o sistema de impermeabilizac o e drenagem sao fundamentais De acordo com o Decreto Lei n 152 2002 de 23 de Maio o sistema de impermeabilizac o basal de um aterro sanit rio dever ser constitu do por uma barreira passiva e uma barreira activa no sentido ascendente Figura 2 3 e Figura 2 4 A barreira passiva composta por barreira geol gica de 0 5 m de espessura constitu da por solo natural ou aterro compactado e com uma permeabilidade de K 10 m s Levy e Cabecas 2006 De acordo com os mesmos autores a barreira activa dever ser composta por Geocomp sito benton tico agulhado composto por uma camada de bentonite com uma massa por unidade de rea m nima de 5500 g m e uma permeabilidade de K 10 m s Geomembrana de polietileno de alta densidade PEAD com uma espessura obrigat ria de 2 mm Geot xtil n o tecido o qual deve ser prolongado pelo talude at assegurar uma sobreposic o minima de 0 5 m e que dese
165. m como recolher algumas informa es sobre a ETAL embora em menor quantidade O Sistema respons vel por 22 lixeiras encerradas e por 1 aterro sanit rio em explorac o o aterro sanit rio do Arrepiado O Aterro recebe os res duos dos concelhos de Alcanena Chamusca Const ncia Entroncamento Ferreira do Z zere Goleg Santar m Tomar Torres Novas e Vila Nova da Barquinha e dos campos Militares de Santa Margarida e Tancos O sistema projectado e constru do da ETAL da RESITEJO Lagoa de Arejamento Filtro EPI Tratamento Fisico Quimico enconttra se actualmente inoperacional por n o cumprir os parametros de descarga em linha de agua 80 De acordo com a Resitejo esta actualmente est em aprovac o na APA um sistema alternativo por electro coagulac o e osmose inversa que est a ser desenvolvido pela RIBTEJO aterro para res duos industriais n o perigosos da Chamusca conjuntamente com a COMEL Aquando da visita a Resitejo foi tamb m visitado o aterro da Ribtejo e a respectiva ETAL Esta ETAL possui um sistema de lagoas seguido de electro coagulac o e osmose inversa pretendendo a Resitejo com a aprovac o do sistema alternativo em processo na APA incorporar o tratamento dos lixiviados do aterro da Resitejo na ETAL da Ribtejo 4 9 PROPOSTA DE INDICADORES DE DESEMPENHO DA GEST O DOS LIXIVIADOS Como se referiu na metodologia um dos objectivos deste trabalho de investigac o consistiu no desenvolvimento concept
166. m cuidado por parte dos sistemas em minimizar a rea exposta embora a maior ou menor dificuldade em proceder a esta pr tica de prenda com as caracter sticas orogr ficas do aterro um factor externo n o pass vel de ser controlado A maioria das ETAL actualmente em funcionamento s o relativamente recentes com um m ximo de 10 anos encontrando se a mais antiga a funcionar desde 1998 e a mais recente em 2007 A maioria destas ETAL j sofreu altera es a linha de tratamento inicialmente implantada motivadas por um balan o h drico n o favor vel com a consequente incapacidade de encaixe dos caudais e ou por um n o cumprimento das normas de descarga Ainda assim 8 ETAL das 14 est o a ser optimizadas ou t m em curso estudos para a sua optimiza o o que sugere na generalidade um desajustamento dos sistemas implantados face s necessidades reais de tratamento dos lixiviados tanto ao n vel da qualidade como da qualidade 5 2 PRINCIPAIS LIMITA ES Um trabalho desta natureza depara se sempre com a problem tica da qualidade e quantidade de informa o necess ria para uma boa an lise Os question rios e as visitas t cnicas realizadas s ETAL permitiram recolher alguma informa o valiosa em termos de diagn stico e identifica o dos problemas actuais ou seja em 2006 mas n o s o suficientes para uma an lise mais consistente e cient fica pois muitas das vari veis analisadas encontram se dependentes de facto
167. m da exigida periocidade semestral um controlo mais frequente da qualidade da gua subterr nea LJ Sim aio 3 feita a medic o do nivel piezom trico em todos piozom tros da rede de controlo 4 Quantos pontos de amostragem piez metros existem a a montante b a jusante 5 Foram j registados varia es significativas dos n veis fre ticos Sim n o D5 3 CONTROLO DE GUAS SUPERFICIAIS 1 Existem guas superficiais nas proximidades da ETAL Sim n o 1 1 Se sim feito um controlo destas guas LJ Sim Livio 1 2 Se sim qual a periocidade do controlo das guas superficiais 2 Onde est o localizados os pontos de amostragem 3 Qual a frequ ncia do controlo da capacidade dispon vel na bacias reten o regulariza o de lixiviados Di ria Semanal Mensal Trimestral Semestral Anual D6 LEVANTAMENTO DE OPINI ES 1 Utilizando uma escala de 1 a 5 como a apresentada diga como classifica o grau de adequa o da linha de tratamento implantada face 1 2 3 4 5 Inadequado Pouco adequado Satisfaz Adequado Excelente 146 1 1 As caracteristicas afluentes do lixiviado 1 1 1 Ao nivel da qualidade afluente 1 1 2 Ao nivel da quantidade afluente 1 2 As necessidades de efici ncia de remoc o face ao tipo de meio receptor com vista ao cumprimento das normas de descarga do efluente 2 Qual o seu grau de satisfa
168. m que se recorre ao By pass geral n vezes Percentagem de recirculac o de lixiviados Frequ ncia de descarga de tempestade n vezes ano N mero m dio de descarga de tempestade ocorridas durante o ano n ano continua 90 Quadro 4 17 Indicadores operacionais continuac o Frequ ncia com que ocorrem problemas operacionais Frequ ncia com que ocorrem problemas Frequ ncia com que ocorrem problemas com pessoal Frequ ncia com que ocorrem outro tipo de problemas Inspec es de equipamentos Monitorizag es ao lixiviado afluente Monitoriza es as guas subterr neas de an lises realizadas face ao Consumo de gua de abastecimento por m de lixiviado tratado m m ano Consumo total de energia por m de lixiviado tratado kwh m ano escala de frequ ncia escala de frequ ncia escala de frequ ncia escala de frequ ncia n ano m m ano kWh m ano Escala de frequ ncia utilizada na Ficha D4 5 Q2 Escala de frequ ncia utilizada na Ficha D4 5 Q2 Escala de frequ ncia utilizada na Ficha D4 5 Q2 Escala de frequ ncia utilizada na Ficha D4 5 Q2 Registo do numero de inspec es realizadas anualmente aos equipamentos Percentagem de an lises realizadas face ao total exigido Percentagem de an lises realizadas face ao total exigido Consumo de gua de abastecimento p blico m ano Volume de lixiviado Consumo total
169. mat ria org nica composta por material refract rio donde os lixiviados s o menos suscept veis de ser tratados biologicamente 38 Tratam se de processos de degradac o na sua maioria mais r pidos que os de degradac o anaer bia No entanto originam respeitaveis quantidades de lamas que necessitam de ser geridas posteriormente Lagoas Arejadas Estes reactores de biomassa suspensa apresentam geralmente profundidades entre 2 me 5 m e promovem o arejamento do lixiviado nestes contidos atrav s de uma s rie de arejadores promovido um arejamento artificial no qual a injecc o utilizada para criar agitac o e fornecer oxig nio ao sistema As efici ncias de remoc o de CBO encontram se entre os 60 e 90 tratando se de um processo menos flex vel a varia es da qualidade e quantidade de lixiviado quando comparado com o processo de lamas activadas Qasim e Chiang 1994 Alguns investigadores mostraram que de um modo geral a mat ria org nica destes efluentes constitu da por mat ria refract ria est vel frequentemente de peso molecular elevado assemelhando se a lixiviados provenientes de aterros antigos e relativamente estabilizados Chiang e Vale 1977 fide McBean et al 1995 Este processo apresenta o inconveniente de algumas bact rias se perderem no efluente pelo facto de n o ocorrer continuamente a recircula o de lamas Por forma a compensar esta perda os tempos de reten o ter o de ser sufi
170. maus cheiros e possibilidade do vento propor o de 5 15 e a ac o do vento e ou aves proceder ao seu espalhamento Para reduzir este ltimo risco pode e contribui o para E podem transportar res duos recorrer se a uma veda o protec o movivel que se coloque na efeito de estufa contaminados para as reas frente de trabalho envolventes do aterro e durante as fases de constru o e 4 Polui o gt inc modo pode ndo explora o do aterro devido e instala o de cortina arb rea apesar de n o diminuir muito o ru do ohora levar diminui o do essencialmente ao funcionamento actua psicologicamente rendimento de trabalho das viaturas e m quinas tractores e compactadoras e o aterro um local atractivo para e isolamento eficiente do aterro atrav s de uma veda o em todo o c es gatos e outros animais seu per metro que funcione como obst culo entrada quer de vadios bem como para aves e g animais vadios quer de catadores ou executantes de descargas 5 Sa de e Patologias gaivotas em busca de alimento clandestinas 7 pee e local onde se podem desenvolver e a cobertura com terra dos res duos evita p blica e Acidentes ratos insectos que podem a presen a de animais procura de alimento funcionar como vectores de a prolifera o de vectores doen as a presen a de catadores e exist ncia de catadores de lixo focos de inc ndio e cortina arb rea envolvendo toda a rea do aterro
171. mbiente Com efeito as pol ticas de ambiente tendem a ser cada vez mais incisivas e restritas tendo em conta o estado actual do ambiente e as previs es de agravamento futuro Portugal disp e recentemente de uma Estrat gia Nacional para o Desenvolvimento Sustent vel ENDS com o seu respectivo Plano de Implementa o PIENDS que contempla um conjunto de ac es e medidas que permitam no horizonte de 2015 assegurar ao pa s um crescimento econ mico c lere e vigoroso uma maior coes o social e um elevado e crescente n vel de protec o e valoriza o do ambiente Mota et a 2007b Esta estrat gica define seis grandes objectivos no seu des gnio sendo que o seu terceiro objectivo Melhor Ambiente e Valoriza o do Patrim nio o que incorpora a necessidade da adop o de pol ticas e ac es de protec o do ambiente Com efeito o desdobramento deste grande objectivo inclui necessariamente a promo o de pol ticas integradas de gest o dos res duos e dos recursos h dricos Mota et al 2007b Estes documentos de orienta o estrat gica sustentaram tamb m a revis o do PERSU I consubstanciada no PERSU II MAOTDR 2007 em particular devido necessidade da sua articula o com este plano dado o seu enquadramento e incid ncia nas pol ticas de gest o de RSU No actual sector dos res duos em particular o dos RSU prev se um cen rio de evolu o num mercado ainda aberto a c
172. menos carregado que o que na realidade e actualmente produzido Est previsto a optimizac o do sistema de arejamento das lagoas por um sistema de ecofuros e a optimizag o dos circuitos do lixiviado entre as lagoas Encontra se ainda prevista a construg o de uma quinta lagoa por forma a aumentar a capacidade de armazenamento Para al m da j mencionada construcc o de uma quinta lagoa a Gesamb n o prev outras altera es e ou remodela es na linha de tratamento actualmente em funcionamento na ETAL do aterro de vora 4 8 9 LIPOR A Lipor serve 8 munic pios da rea do Grande Porto Espinho Gondomar Maia Matosinhos Porto P voa do Varzim Valongo Vila do Conde O Sistema gere duas lixeiras encerradas um vazadouro encerrado um aterro sanit rio encerrado e um aterro sanit rio em explora o Este ltimo localizado na Maia tem acoplado uma ETAL para o tratamento dos lixiviados a produzidos recebendo tamb m os lixiviados das duas lixeiras encerradas P voa e Vila do Conde e as guas residuais produzidas nas instala es de apoio ao aterro De referir que este aterro se encontra anexado Central de Valoriza o Energ tica e destina se receber os subprodutos resultantes dos processos de tratamento t rmico e de valoriza o dos res duos dessa central e os res duos em bruto quando impossibilidade de tratamento nessas instala es ou por paragens pr determinadas para manuten o das mesmas Quadro 4 9
173. mpenha as fun es de protec o mec nica da geomembrana Camada drenante de 0 5 m de espessura sendo 0 2 m ocupado por areia granulometria fina a m dia junto ao geot xtil e 0 3 m por material britado e K 10 m s Geot xtil n o tecido com fun es de separa o Camada de res duos SDS OO O OD OODODO DOS EEE CESSES SEES SESE ESSES ESSES O OOOO OO OOOO bS Geot xtil com fun o de filtro nE OOOO RARR OOOO 000000 OO RSE ORSINI Camada drenante com 0 5 m de espessura 0 2 m de areia e 0 3 m de mat mineral britado Geot xtil n o tecido Geomenbrana de PEAD de 0 02 m Geocomp sito Benton tico ORAR RARA RARA RARA RARA RARA RARA RARA RARA RARA RARA RARA RARA RRA RRARRR 7 Camada reforcada artificialmente com K lt 10 m s e h gt 0 5 m Terreno Natural Figura 2 3 Pormenor do sistema de impermeabilizac o da zona basal do aterro sanit rio adaptado de Levy e Cabecas 2006 18 Os taludes do aterro apresentam tamb m um sistema de impermeabilizac o constitu do por uma barreira passiva e uma activa Figura 2 4 Neste caso a barreira passiva composta por barreira geol gica de 0 5 m de espessura constitu da por solo natural ou aterro compactado e com uma permeabilidade de K 10 m s A barreira activa composta por Levy e Cabecas 2006 Geocomp sito benton tico constitu do por uma camada de bentonite protegida em ambas as faces por geot xtil agulhado e saturado com uma massa por unid
174. n lise no sentido de apurar a presenca de hidrocarbonetos Quadro 2 4 Par metros de controlo e monitorizac o obrigat rios para as guas subterr neas de acordo com o Decreto Lei n 152 2002 de 23 de Maio ANTES DA ENTRADA PAR METROS EM EXPLORA O ATERROS EM EXPLORA O ATERROS ENCERRADOS valores de refer ncia Mensal Semestral anual trimestral Anual medi o do n vel piezom trico em todos os piez metros da rede de controlo x pH Condutividade Cloretos xX x x COT Cianetos Ars nio Antim nio N quel Sel nio gt lt gt lt gt lt gt lt gt lt gt lt gt lt gt X lt gt X lt Am nio Carbonatos bicarbonatos C dmio Cr mio total caso de aplique Cr VI Merc rio Chumbo Pot ssio ndice de fen is gt lt gt X lt gt lt gt lt gt lt gt lt Fluoretos Nitratos Nitritos Sulfatos Sulfuretos Aluminio Bario Boro Cobre Ferro XIX gt lt gt lt DK DK gt lt OK DK DX DK gt lt OK DK DK gt lt gt lt gt lt gt lt DK gt lt gt lt gt lt OK X lt X lt gt lt gt lt DK gt lt gt lt DK gt lt gt lt gt lt gt lt gt lt gt lt gt lt gt lt DK gt lt
175. nagem desenvolvem se em todo o terreno para garantir o encaminhamento do caudal captado para po os de jun o sendo depois encaminhado para um po o de jun o final Neste po o de jun o final s o colectadas todas as guas lixiviantes que s o posteriormente encaminhadas para uma lagoa de regulariza o homogeneiza o As guas residuais provenientes das infra estruturas e instala es de apoio ao aterro como sejam unidade de triagem unidade de enfardamento lavagem de equipamento mec nico e de rodados e dos sanit rios dever o semelhan a dos lixiviados ser encaminhados para a ETAL 20 A implantac o de um sistema de drenagem de aguas pluviais destina se a assegurar a recolha e o transporte das guas resultantes da precipitac o de modo a evitar a sua acumulac o na superficie do aterro e consequente infiltra o nas massas de res duos Se as guas pluviais forem captadas e drenadas n o entram em contacto com os res duos pelo que n o ficam contaminadas podendo ser descarregadas no meio natural pr tica fortemente aconselhada a fim minimizar os caudais de lixiviados a entrar na esta o de tratamento de lixiviados De forma a evitar as escorr ncias provenientes das zonas adjacentes do aterro deve proceder se execu o de valas corta guas na crista dos taludes ao longo de toda a periferia do aterro com um inclina o m nima de 1 5 A drenagem de aguas pluviais ocorridas sobre a rea imp
176. nalisadas Levy 2004 PAR METROS INTERVALOS DE EFICI NCIA DE REMO O PROCESSOS CQO CBO SST SSV Azoto Total Nitratos Osmose Inversa 99 99 99 99 71 98 91 97 Filtros Cartucho e Ultrafiltra o 75 98 99 Filtros de areia e Filtros de Cartucho 3 17 27 34 Lagoas de regulariza o a montante da ETAL 36 71 50 68 55 46 4 73 Tratamento Fisico Quimico a Montante do AN o AO iy eG E _ Tratamento Biol gico 13 21 11 55 59 62 63 Tratamento Fisico Qu mico a Jusante GO 35 90 34 75 35 92 61 88 38 5 Tratamento Biol gico Lagoa de Arejamento e Decantador Biol gico 11 66 50 64 E Nitrifica o Desnitrifica o e Decantador Of 0 Of O O O 0 O Biol gico 58 78 75 94 86 82 45 94 Nitrificag o Desnitrificag o e Filtros Cartucho o o SEA o j e Ultrafiltrac o 37 17 76 97 98 57 Filtro EPI 47 66 55 73 Lagoas de Macr fitas 7 12 25 43 13 53 2 44 67 E As conclus es deste estudo mostraram de facto uma grande variabilidade tanto da qualidade como a quantidade dos lixiviados das esta es avaliadas De acordo com as amostras colhidas as concentra es da CQO encontram se entre os 300 mg l e os 24000 mg l Verificou se tamb m que as efici ncias de remo o de CBO e CQO s o inferiores lt 70 s admitidas em projecto gt 95 o que n o permite
177. nas n o dever o ser os mesmos a utilizar para o dimensionamento de ETAL dada a grande diferen a de composi o destes dois tipos de efluentes donde resulta um diferente comportamento da sua degrada o Christensen et a 1992 Qasin e Chiang 1994 Nos tratamentos por processos biol gicos os microrganismos biomassa activa actuam sobre a mat ria org nica biodegrad vel presente no lixiviado Estes processos s o tamb m utilizados para a nitrifica o e desnitrifica o e para promover a remo o de f sforo A optimiza o dos processos biol gicos inclui o controlo do n vel de oxig nio dissolvido a adi o de nutrientes manuten o da concentra o de microrganismos e de outras condi es como o pH temperatura e agita o Tratam se de processos com o inconveniente de dar origem a grandes quantidades de lamas que posteriormente requerem tratamento Qasin e Chiang 1994 O objectivo do tratamento biol gico alterar a forma dos constituintes org nicos n o alterando nem destruindo inorg nicos No entanto alguns compostos inorg nicos poder o ser parcialmente removidos do lixiviado durante o processo biol gico por precipita o ou adsor o pelas c lulas dos microrganismos actuantes De uma forma geral os microrganismos possuem carga negativa pelo que t m a capacidade de permutar cati es com i es met licos em solu o Por outro lado esp cies ani nicas como cloretos e sulfatos n o s o afectados pel
178. ncias e Tecnologia Universidade Nova de Lisboa DCEA FCT UNL McDougall F R White P R Frankie M Hindle P 2001 Integrated Solid Waste Mangement a Life Cycle Inventory 2nd Edition Blackwell Publishing Oxford Reino Unido 104 Marttinen S K Kettunenb R H Rintalaa J A 2003 Occurrence and removal of organic pollutants in sewages and landfill leachates 7he Science of the Total Environment 301 1 12 Matos R Cardoso A Ashley R Duarte P Molinari A e Shulz A 2004 Indicadores de desempenho para servicos de aguas residuais Serie Guias T cnicos 2 Estudo realizado pelo LNEC para o IRAR Lisboa Mota I A Pinto M Sa J V Marques V S Ribeiro J S 2007a Estrat gia Nacional de Desenvolvimento Sustentavel ENDS 2005 2015 Aprovado em Conselho de Ministros Resolug o de Conselho de Ministros n 109 2007 Presid ncia do Conselho de Ministros Lisboa Mota I A Pinto M Sa J V Marques V S Ribeiro J S 2007b Plano de Implementac o da Estrat gia Nacional de Desenvolvimento Sustentavel PIENDS 2005 2015 Aprovado em Conselho de Ministros Resolu o de Conselho de Ministros n 109 2007 Presid ncia do Conselho de Ministros Lisboa McBean E A Rovers F A Farquar G J 1995 Solid Waste Landfill Engineering and Design Prentice Hall PTR Prentice Hall Inc USA MCOTA 2003 Estrat gia Nacional para o Desvio de Res duos Urbanos Biodegrad veis de
179. ne Fax E mail 125 126 ANEXO B QUESTIONARIO 2 127 128 o FACULDADE DE K CI NCIAS E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA INSTITUTO REGULADOR DE AGUAS E RESIDUOS Departamento de Ci ncias e Engenharia do Ambiente QUESTION RIO 2 ESTA ES DE TRATAMENTO DE AGUAS LIXIVIANTES ETAL Caracterizacao e Funcionamento de ETAL Nome e contacto do responsavel pelo preenchimento deste questionario Nome Func o Cargo Telefone Fax E mail Assinatura Data J Jo Julho de 2007 LE LL AS AR ma m __ 129 130 Nota Introdutoria Enquadramento e objectivos O presente questionario faz parte integrante do estudo que a Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa FCT UNL em colaborac o com o Instituto Regulador de Aguas e Res duos IRAR se encontra a desenvolver sobre a gest o e tratamento dos lixiviados produzidos em infra estruturas de confinamento de Res duos S lidos Urbanos RSU Com este estudo pretende se actualizar a informac o relativa ao tratamento dos lixiviados e avaliar se o tratamento dos lixiviados ou n o um problema importante no contexto nacional qual a natureza do s problema s e operacional ambiental e econ mico quais as medidas mais indicadas para os minimizar e g recomendac es t cnicas de operac o ou propostas mais profundas que possam inclusive obrigar a mudancas legais e avaliar os impactes que essas medidas poder o
180. ne Es ainda hear aaa dae A T 107 ANEXO A QUESTION RIO Te Haie 107 ANEXO B QUESTION RIO ZA a A A a 127 ANEXO C Of cio IRAR O 2745 2007 ccccccccccnnnnnanccnncnnnnononananonnnnnononononrrrnnnn nono nn nnnnnnnnnnnnn 151 ANEXO D SOLICITA O FORMAL DE REUNIAO VISITA T CNICA AOS SISTEMAS DE GEST O 155 ANEXO E LISTA DE CONTACTOS DOS SISTEMAS INTERMUNICIPAIS uuuunennnunnnnennnnnnnnnnenennnnnnenen anne 159 ANEXO F ETAL EXTRA RESI DO ATERRO SANIT RIO DO PLANALTO BEIRAO TONDELA 163 ANEXO G ETAL DO ATERRO SANIT RIO DA RES DUOS DO NORDESTE MIRANDELA 167 xii INDICE DE QUADROS Quadro 1 1 Metas de curto e m dio prazo preconizadas no PERSU adaptado de INR 2007a 2 Quadro 2 1 Impactes previstos devido a implantac o de um aterro sanit rio e principais medidas minimizadoras Martinho 2006 cccccccoccnnnnnocononnnnnonnnnnnnnrnnnnnnnrnnonnnrrnnonrrrnrnnrnrarrnnrranrnnrarannnns 22 Quadro 2 2 Valores t picos da composi o de lixiviados de aterros jovens e de aterros antigos 30 Quadro 2 3 Par metros de controlo e monitoriza o obrigat rios para os lixiviados de acordo com o Decreto Lei n 152 2002 06 25 de MAIO die 31 Quadro 2 4 Par metros de controlo e monitoriza o obrigat rios para as guas subterr neas de acordo com o Decreto Lei n 152 2002 de 23 de Maio oocccccccnconnnnconononnnonanononnnnrononnnnrnnononnns 32 Quadro 2 5 Valores Limite de Emiss o na descarga de
181. nformation collected it was possible to develop a number of performance indicators environmental context economical and financial operational human resources quality of service and opinion in order to be applied to all of the national management entities viii SIMBOLOGIA E NOTA ES Amalga Ambilital Ambisousa Amcal Amtres AS APA CBO CQO DCEA DGA D L Ecobeir o Ecolez ria EEA EPA ERSAR ENDS ETAL Eurostat FCT IGAOT INR INSAAR IRAR Gesamb Lipor MA MAOT MAOTDR MCOTA N2 NH3 NH NO NO NKJ OCDE PAC Associa o de Munic pios Alentejanos para a Gest o do Ambiente Investimentos Ambientais no Alentejo EIM Empresa Intermunicipal de Gest o de Res duos S lidos Urbanos EIM Associa o de Munic pios do Alentejo Central Associa o de Munic pios dos Conselhos de Cascais Mafra Oeiras e Sintra Aterro Sanit rio Ag ncia Portuguesa do Ambiente Car ncia Bioqu mica de Oxig nio Car ncia Qu mica de Oxig nio Departamento de Ci ncias e Engenharia do Ambiente Direc o Geral do Ambiente Decreto Lei Sociedade de Tratamento de Res duos S lidos Planalto Beir o S A Empresa Intermunicipal de Tratamento de Res duos S lidos Urbanos EIM European Environment Agency Environmental Protection Agency Ag ncia para a Protec o do Ambiente Entidade Reguladora dos Servi os das guas e dos Res duos Estrat gia Nacional de Desenvolvimento Sustent vel Esta o de Tratamento de
182. ngly depends on the quality and quantity of the raw leachate which in turn is influenced by numerous factors including rainfall waste composition and operational procedures at site beside others In the scope of its mission as the regulatory authority the Waste and Water Regulatory Institute ordered to the Faculty of Science and Technology from New University of Lisbon the study Leachate Management generated at Municipal Solid Waste Landfill in 2007 The present dissertation aims to present the current diagnosis from the national situation in matter of management and handling of leachate generated at sanitary landfills having Intermunicipais operators as the case study This work represents a significant contribution for the aforesaid study that is found currently in course namely in the performance indicators proposal developed in the scope of this thesis that then will be applied to all national operators To reach these objectives two analysis tools were used an indirect by questionnaires to the Intermunicipais entities and another by direct observation through the visits done to all the leachate treatment plants The results and the conclusions obtained permitted to identify the number and type of leachate treatment the characteristics of the leachate generated the treatment efficiencies final destination of leachate slugde and concentrates as well as identify the entities constrains On basis of the i
183. nos 79 Quadro 4 13 Caracteriza o geral da ETAL da Resialentejo oonoccccnonnnonnononancnnnnonnnnonanaararanonnnnns 80 Quadro 4 14 Informa o de contexto usssensnsnananennennnnnnnnnnnnnenennnnnnnnnnnnnennnnnnnnnnnannnnennnnnnnnnnnnnnnennenn 85 Quadro 4 15 Indicadores ambientais 22u0224200200002000nnnn nn nnnnnnnnn nenn nn nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnenn 87 xiii Quadro 4 16 Indicadores de recursos humanos s22us2200s022000n0nnennnnonnnnonnnn nennen nnnnnnnnnn namen nnnnnnn 90 Quadro 4 17 Indicadores operacionais uresnnenenennnenennnnnennen nennen nn ennnnnnnennnnnennnnnnsnnnnnnnsnnnnnnnen nennen 90 Quadro 4 18 Indicadores econ mico financeiros uruuesesssnenennnnnenensnnnnnnnnnnnnnnn nn nnnnnnnnnnenn nn nnnnnnnnnn 91 Quadro 4 19 Indicadores de qualidade do servi o ooooooncnnnnnncccnnnononacnnnnnonnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnannnnrnnnnnes 92 Quadro 4 20 Indicadores de opini o ccccocococcononnnnnnononancnconnnnononnnnnrcnnnnnnnonononnnraranonnnnnnnnnnrarannenos 93 INDICE DE FIGURAS Figura 1 1 Pilares estruturais de sustentac o de uma gest o sustent vel de RSU adaptado de MAOT 1999 aa A OLA RI a 2 Figura 2 1 Inputs e outputs num aterro sanit rio adaptado de White et al 1995 16 Figura 2 2 Anatomia de um aterro sanit rio Rathje 1991 fide Martinho e Goncalves 2000 16 Figura 2 3 Pormenor do sistema de impermeabilizag o da zona basal do aterro sanitario adapt
184. ntar se na filosofia e na estrutura adoptada para a construc o dos indicadores de desempenho para os servicos de abastecimento de gua e para os servicos de guas residuais publicados na S rie Guias T cnicos do IRAR Alegre et a 2004 Matos et al 2004 Tendo estes autores desenvolvido um trabalho aprofundado no desenvolvimento de indicadores de desempenho de reconhecida qualidade e import ncia a n vel internacional e nacional e sendo as ETAL infra estruturas de tratamento de lixiviados geridas por Sistemas Intermunicipais ou Multimunicipais a semelhanca dos servicos de aguas residuais considerou se que fazia todo o sentido adaptar esses indicadores ao caso da gest o dos lixiviados Os indicadores desenvolvidos apresentam se no cap tulo dos resultados sob a forma de proposta tendo por objectivo a sua aplicac o posterior a todos os SMAUT no mbito do projecto do IRAR 3 6 APRESENTA O E TRATAMENTO DE RESULTADOS O volume de informac o recolhida por question rio e por contacto directo com os Sistemas exigiu uma estrat gia para a apresentac o e an lise dos resultados obtidos por forma a n o sobrecarregar a dimens o desta dissertac o e facilitar a compreens o aos seus potenciais leitores Tendo j sido elaborado o 2 Relat rio de Progresso relativo ao Projecto no qual se insere a presente dissertac o Martinho ef a 2008 onde constam para cada um dos Sistemas Intermunicipais todas as informa es recolhid
185. ntidade reguladora das aguas e residuos solicitou a Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa FCT UNL em 2007 a realizac o de um estudo sobre a gest o de lixiviados produzidos em aterros sanit rios de RSU Dando sequ ncia a esta solicitac o foi estabelecido um Protocolo de Cooperac o entre estas duas entidades para o desenvolvimento de um projecto de investigac o sobre esta tem tica do tratamento de lixiviados O projecto tem como coordenadora a Profa Doutora Gra a Martinho e integra na sua equipa para al m da autora o Prof Doutor Fernando Santana a Eng Ana Sofia Brand o e a Eng Joana Lalanda Santos O trabalho que agora se apresenta parte integrante do estudo supracitado e portanto um contributo importante para o referido estudo que se encontra actualmente em curso Como principais objectivos desta dissertac o destacam se os seguintes Levantamento e diagn stico da situac o nacional em mat ria de gest o e tratamento de lixiviados produzidos em aterros de RSU geridos pelos Sistemas Intermunicipais procurando se deste modo actualizar a informac o relativa a gest o dos lixiviados Determinac o de um conjunto de indicadores de desempenho que possam servir para an lises de benchmarking entre ETAL Avaliar se o tratamento dos lixiviados ou n o um problema importante no contexto nacional procurando se responder a determinadas quest es como por exemplo qual a natureza
186. nto de Ci ncias e Engenharia do Ambiente QUESTION RIO 1 ESTACOES DE TRATAMENTO DE AGUAS LIXIVIANTES Levantamento sobre a Situac o Actual Nome e contacto do respons vel pelo preenchimento deste question rio Nome Fun o Cargo Telefone Fax E mail Assinatura D ff Maio de 2007 109 110 Nota Introdutoria Enquadramento e objectivos O presente questionario faz parte integrante de um estudo que a Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa FCT UNL em colaborac o com o Instituto Regulador de Aguas e Residuos IRAR se encontra a desenvolver sobre a gestao e tratamento dos lixiviados produzidos em infra estruturas de confinamento de Residuos S lidos Urbanos RSU Com este estudo pretende se actualizar a informac o relativa ao tratamento dos lixiviados e avaliar se o tratamento dos lixiviados ou n o um problema importante no contexto nacional qual a natureza do s problema s e operacional ambiental e econ mico quais as medidas mais indicadas para os minimizar e g recomendac es t cnicas de operac o ou propostas mais profundas que possam inclusive obrigar a mudancas legais e avaliar os impactes que essas medidas poder o ter em termos operacionais e econ micos O resultado final deste estudo traduzir se na elaborac o de um relat rio t cnico sobre a gest o dos lixiviados Para determinar indicadores de efici ncia e de custo e identificar situa
187. ntos metodol gicos adoptados uursssnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn 61 xiv 1 INTRODU O Neste cap tulo apresenta se uma introdu o problem tica que se pretende tratar ao longo da disserta o com uma breve revis o das mat rias envolventes ao objectivo central da tese mas que contribuem para a sua boa compreens o Apresentam se as motiva es que levaram ao desenvolvimento desta investiga o bem como a sua contribui o enquadrada no panorama actual da tem tica S o definidos os objectivos e exposta a metodologia geral adoptada para a sua concretiza o Por fim apresenta se a estrutura da disserta o 1 1 ENQUADRAMENTO Na ltima d cada a gest o de res duos s lidos urbanos RSU em Portugal sofreu uma profunda evolu o de car cter pol tico legislativo e estrat gico com destaque para a reorganiza o institucional e para as medidas estrat gicas adoptadas MAOTDR 2007 A implementa o do Plano Estrat gico para os Res duos S lidos Urbanos PERSU 1 definido para o per odo de 1997 a 2006 gerou grande impacte ao n vel da gest o de RSU no pa s Assente nas bases estrat gicas da Uni o Europeia UE este documento definia a aplica o de uma hierarquia de princ pios colocando em primeiro lugar a preven o redu o e reutiliza o em segundo a valoriza o reciclagem e recupera o e por ltimo o confinamento seguro APA 2008 Nos contornos deste
188. o o de carbono Processos Qu micos Precipita o Qu mica Remo o de metais e ani es Produ o de lamas que possivelmente necessitam de ser depositados como res duo perigoso Oxida o Qu mica Remo o de Mat ria org nica descontamina o de algumas esp cies inorg nicas Funciona melhor em fluxos de res duos dilu dos o uso de cloro pode originar a forma o de hidrocarbonetos clorados Neutraliza o Controle de pH Limitada aplicabilidade para muito lixiviados Processos F sicos Sedimenta o flota o Remo o da mat ria em suspens o De aplicabilidade reduzida quando utilizado como processo nico pode ser utilizado em combina o com outros processos de tratamento Filtra o Remo o da mat ria em suspens o til apenas como tratamento de afina o Air Stripping Remo o de am nia ou compostos org nicos vol teis Poss vel necessidade de tratamento da fase gasosa Permuta I nica Remo o de compostos inorg nicos dissolvidos til apenas como tratamento de afina o Ultrafiltra o Remo o de bat rias e compostos org nicos de alto peso molecular Membranas sujeita a colmata o de fraca aplicabilidade em lixiviados Osmose Inversa Remo o de mat ria org nica e inorg nica suspensa e dissolvida Processo muito caro Requere um pr tratamento extenso problema com o destino dos concentrados
189. o Osmose Inversa m Lamas Activadas Osmose Inversa o Lagoa de Arejamento Decantador Lamelar 3 a Osmose Inversa 6 s 9 o Lagoas Anaer bias Osmose Inversa E Lagoa Arejada ou Anaer bia Osmose Inversa E Lamas Activadas Tratamento Fisico Quimico E Tratamento Fisico Quimico Lamas Activadas 9 D Filtro EPI Lamas Activadas Tratamento Fisico Quimico E Lagoa de Arejamento Filtro EPI Tratamento Fisico Quimico EB Lagoa de Arejamento Tratamento Fisico Quimico D Lagoa de Arejamento 6 19 m Lagoa de Arejamento Lagoa Macr fitas EE Vala de Oxida o Liga o ao Exutor Figura 2 13 Processos de tratamento nas ETAL em Portugal Levy 2004 De acordo com o estudo citado o processo de osmose inversa utilizado como tratamento secund rio em cerca de 35 ETAL O tratamento por lamas activadas e tratamento f sico qu mico encontrava se implementado em 31 das ETAL O Quadro 2 9 apresenta para cada SMAUT as cadeias de tratamento das ETAL existentes a data de realizac o do estudo e o respectivo destino final dos efluentes Para avaliac o das efici ncias de tratamento dos sistemas implantados em Portugal fez se uma divis o segundo os processos envolvidos e a sua cadeia de tratamento conforme o Quadro 2 9 47 Quadro 2 9 Esta es de tratamento e destino final das guas tratadas Levy 2004 DESIGNA O DA ETAL TRATAMENTO DESTINO FINAL RESIOESTE ALGAR Barlavento AL
190. o demonstrando que a contribui o de contaminantes provenientes do lixiviado representa menos de 1 da frac o total de contaminantes presente nas guas residuais Recircula o de lixiviados A recircula o de lixiviados para o aterro das pr ticas que mais controv rsias tem gerado devido ao facto dos investigadores n o chegarem a um entendimento claro sobre o balan o entre as vantagens e os inconvenientes desta pr tica Independentemente do sistema de tratamento escolhido Lu et al 1985 referem que recircula o de lixiviado pode ser ben fica na redu o da carga org nica e do volume de lixiviado bem como na redu o dos custos de tratamento O tratamento de lixiviados pode representar uma frac o muito expressiva no custo total de explora o do aterro cerca de 25 ou mais Lu et al 1985 45 Os beneficios da recirculac o n o afectam apenas o tratamento do lixiviado podem igualmente apresentar vantagens para a estabilizac o do aterro podendo promover a diminuic o do per odo de monitorizac o p s encerramento Chang ef al 2002 avaliaram o impacte da recirculac o de lixiviado em aterros com deposi o de residuos s lidos urbanos lamas de aguas residuais e dragados por estudo em coluna em laborat rio ao longo de 11 semanas Foram estudados os par metros pH COD azoto amoniacal e azoto total e avaliada a produc o de g s volume total de g s taxas de produc o e concentrac es de metano
191. o e drenagem para posterior tratamento Deve ser assegurado um rapido escoamento destas aguas de forma a impedir a sua acumulac o prolongada no volume de res duos diminuindo assim o risco de infiltra o na base do aterro e consequente contamina o das guas subterr neas Para que a drenagem seja eficiente o caudal de lixiviados em cada alv olo dever ser encaminhado para um po o de jun o de onde ser posteriormente conduzido para tratamento A r pida e eficiente drenagem d se devido modela o basal do terreno com inclina es longitudinais e transversais m nimas de 2 valor m nimo obrigat rio exigido no Decreto Lei n 152 2002 de 23 de Maio Os lixiviados captados por um sistema de intercep o modelado em telhado invertido em espinha com desenvolvimento lateral ou central ou em espinha com desenvolvimento central e n veis complementares em altura s o encaminhados para as valas de drenagem atrav s da camada drenante A recolha nas valas far se em colectores de PEAD perfurados a meia cana Figura 2 5 Legenda 1 0 3 m de mat mineral britado 2 24 camada de Geot xtil n o tecido 3 Gravilha 4 0 2 m de areia 5 Tubagem em PEAD ranhurada a meia cana 6 Geot xtil n o tecido 7 Geomenbrana de PEAD de 2 mm 8 Geocomp sito Bentonitico Figura 2 5 Sistema de drenagem de guas lixiviantes pormenor adapatdo de Levy e Cabe as 2006 As valas de dre
192. o e tratamento de lixiviados de RSU em cada um dos Sistemas Intermunicipais analisados Para cada um destes Sistemas feita uma descric o geral do Sistema uma breve caracterizac o das infra estruturas de onde prov m os lixiviados e por fim uma an lise mais exaustiva a s ETAL do Sistema No segundo sub capitulo apresenta se os indicadores de desempenho desenvolvidos para as ETAL nomeadamente os indicadores de contexto ambientais de recursos humanos operacionais econ mico financeiros de qualidade do servico e de opini o O quinto capitulo reservado as conclus es limitacdes e recomendac es inclui uma sintese do diagn stico realizado a situac o nacional em mat ria de gest o de lixiviados uma exposic o das principais problem ticas identificadas e recomendac es sobre medidas a implementar para minimizar os problemas identificados Por ltimo identificam se as principais limitac es do estudo e linhas para futuras pesquisas No sexto e ltimo cap tulo s o apresentadas as refer ncias bibliogr ficas que serviram de suporte a esta dissertac o 10 2 GEST O E TRATAMENTO DE LIXIVIADOS DE ATERROS SANITARIO DE RESIDUOS URBANOS No presente cap tulo apresentada a revis o da literatura com nfase para principais publica es da tem tica em discuss o bem como para investiga es desenvolvidas recentemente e por isso de elevada relev ncia para o presente estudo Descreve se a evolu o estrat gica e legis
193. o ou em colector municipal que encaminha posteriormente o lixiviado para uma Esta o de Tratamento de guas Residuais municipal ETAR Esta diferen a subsiste apenas no facto de existirem ou n o redes de drenagem municipal nas proximidades do aterro o que condiciona partida o tipo de tratamento a preconizar Importa referir que embora seja expect vel que o n mero de aterros venha a diminuir nos pr ximos anos fruto da implementa o progressiva das novas estrat gias de preven o e valoriza o dos RSU previstas no PERSU II MAOTDR 2007 n o dever nunca desconsiderar se a gest o adequada dos lixiviados Por outro lado a produ o de lixiviado n o se cinge apenas a fase de explorac o do aterro donde mesmo ap s o seu encerramento continuar se o a produzir aguas lixiviantes constando na legisla o je Decreto Lei n 152 2002 de 23 de Maio a obrigatoriedade de se prosseguir com a sua monitorizac o e tratamento durante os 30 anos seguintes a fase de encerramento 1 2 RELEV NCIA A expans o demogr fica e o progresso tecnol gico e industrial t m estado na origem da acentuada degrada o do meio ambiente e em particular dos recursos h dricos Estas rela es causais t m se registado de uma forma cada vez mais premente ao longo do tempo o que conduziu a uma consciencializa o gradual a n vel global e que se foi repercutindo no desenvolvimento e implementa o de legisla o espec fica de a
194. o pelos res duos residuos m s e ano m s e ano ha m Quantidade de residuos depositados nesta celula at 2006 mil toneladas As aguas lixiviantes produzidas nesta c lula s o conduzidas para a ETAL a que se refere esta Ficha m SIM I NAO Se n o qual o seu destino Esta c lula ja foi encerrada e selada I NAO I SIM Se sim descreva o sistema de cobertura final Inicio de Data de Area ocupada Volume ocupado pelos Designac o da c lula explorac o encerramento pelos res duos res duos m s e ano m s e ano ha m Quantidade de residuos depositados nesta c lula at 2006 mil toneladas As aguas lixiviantes produzidas nesta c lula s o conduzidas para a ETAL a que se refere esta Ficha I SIM E NAO Se n o qual o seu destino Esta c lula ja foi encerrada e selada I NAO E SIM Se sim descreva o sistema de cobertura final 118 19 Quantos drenos de biogas est o instalados no AS n 20 O sistema de extracc o do biog s LJ Passivo LJ Activo 21 Indique a frequ ncia com que se realizam as medic es dos par metros indicados o n mero de pontos onde s o realizadas e os aparelhos utilizados nessas medi es Par metros Frequ ncia das medi es N mero de pontos onde s o Aparelhos utilizados realizadas as medi es Metano Oxig nio Di xido de carbono Outros indicar quais
195. o tratamento biol gico McBean et al 1995 Muitos sistemas de tratamento incluem processos aer bios e anaer bios como parte do sistema de tratamento global podendo beneficiar da especificidade da cada tipo de tratamento biol gico 37 A presenca ou aus ncia de oxig nio diferencia a decomposicdo aer bia e anaer bia Qasin e Chiang 1994 O tratamento biol gico pela via aer bia representa uma componente importante numa sequ ncia de tratamento de lixiviados Para alem da degradac o org nica do carbono os tratamentos biol gicos s o tamb m eficientes na incorpora o de am nio na biomassa ou na sua oxida o a nitrato durante a decomposic o aer bia seguida de desnitrificac o degradac o anaer bia Uma forma de estimar a efic cia dos processos biol gicos avaliar a biodegradabilidade dos efluentes que se pretendem tratar que se pode medir atrav s da rela o CBOs CQO Ao contr rio dos efluentes dom sticos os lixiviados n o apresentam uma biodegradabilidade t o favor vel como os efluentes dom sticos No entanto a rela o CBOs CQO em lixiviados de aterros jovens superior a de lixiviados de aterros antigos Em lixiviados jovens esta rela o pode rondar os 0 5 o que indica que a mat ria org nica presente no efluente facilmente biodegrad vel pelo que o seu tratamento recorrendo a processos biol gico pode ser eficaz J a rela o CBOs CQO para os lixiviados produzidos em aterros antigos apres
196. oduzidas Indicar se o destino das lamas outros operadores de res duos ou outros destinos Volume de concentrados produzidas por ano Indicar se o destino dos concentrados recircula o deposi o directa em aterro inertiza o seguida de deposi o em aterro outros casos Divis o do volume anual de lixiviado por ha pelo volume anual de precipita o por ha Produ o m dia anual de lixiviados m ano Superf cie ocupada pelos res duos ha ano de 2006 Produ o m dia anual de lixiviados m ano Volume Precipitac o media anual C Indicadores de Recursos Humanos Fontes de informacao observag es Ficha D4 1 Q 5 1 Ficha D4 1 Q 5 2 Ficha D4 1 Q 5 3 Ficha D4 1 Q 6 3 Ficha D4 1 Q 6 2 Ficha C2 Q3 e Ficha B2 1 Q16 A precipita o anual expressa em X mm ano pode ser convertida em volume m porque os Xmm correspondem altura da gua recebida numa rea ou seja 1 hectare de aterro ter X mm de altura de gua Ent o a quantidade anual de gua da precipita o por hectare pode ser expressa em m Ficha C2 Q3 e Ficha B2 1 Q8 Ficha C2 Q7 e Ficha B2 1 Q8 Relativamente aos recursos humanos o Decreto Lei n 152 2002 de 23 de Maio atribui a entidade licenciada para a explorac o do aterro a obrigatoriedade de atribuir a direcc o da explorac o do aterro a um t cnico com formac o superior e experi ncia adequadas para o efeito e assegurar formac o e actualizac o
197. olada P e movimenta o de terras e ca res duos durante as fases de isolamento do aterro atrav s de cortina arb rea Esta funcionar de transporte de construc o e explorac o do AS como filtro a passagem de poeiras e de barreira a difus o de gases vectores de doencas e cerca de 90 dos gases libertados construc o de chamin s de drenagem de gases especialmente CHa 3 Polui o as poeiras e gases na degrada o biol gica s o CHa e o estudar cuidadosamente as possibilidades de evacua o de CH 2 Ee CO Verifica se ainda a liberta o atrav s de locais indesej veis atmosf rica podem originar situa es rag TA de toxicidade e irritac o de entre outros CO N SH He o cobertura diaria dos residuos que minimizara os odores 3 1 Poeiras das mucosas O Esta liberta o ocorre desde a desagrad veis Se se verificar abertura de fendas nas terras de e odores desagrad veis fase de explora o at v rios anos cobertura proceder a repara o imediata a ap s a selagem do aterro e se existir uma boa integra o entre os sistemas de 3 2 e corros o de materiais Pate Esp E A Liberta o de e perigo de explos o eos odores desagrad veis t m i recolha transporte e deposi o dos res duos no aterro evitar se a origem na degrada o anaer bia acumula o dos mesmos antes de serem compactados com a gases quando o CH se mistura E A E i mers como ar numa da mat ria org nica consequente exala o de
198. onhecerem novas tecnologias de tratamento O tratamento dos lixiviados de dois dos aterros visitados pelo autor na Alemanha processavam se por osmose inversa sendo que o concentrado num deles era tratado por um processo de evapora o No outro aterro recorria ao tratamento biol gico com injec o de oxig nio puro ultrafiltrac o e adsorc o por carv o activado com descarga no colector municipal As principais diferengas apontadas dizem respeito ao facto de o lixiviado apresentar baixos valores nas concentra es da CBO e CQO da massa dos res duos apresentar uma baixa frac o org nica fruto da recolha selectiva e encaminhamento da mat ria org nica para compostagem Outra grande diferenca reside no facto de na Alemanha serem proibido lagoas de tempestade ao ar livre bem como o armazenamento do lixiviado nos alv olos pelo que os tanques t m ser cobertos Por outro lado a recirculac o ou injecc o de concentrado no aterro permitida mediante pedido de licenca Em Franca o aterro visitado Montech demonstrou uma grande preocupac o na minimizac o dos caudais afluentes ao aterro reduzindo ao m ximo a rea de exposic o do aterro para al m de um controlo cont nuo do lixiviado e dos len is fre ticos tanto acima como abaixo das telas de impermeabilizac o Neste aterro e para o tratamento dos lixiviados recorre se a um processo de evaporac o m ltipla em que o lixiviado evaporado por torres sequenciais com
199. onsider veis investimentos tendo em conta as necess rias modifica es e optimiza es a levar a cabo com vista ao cumprimento das metas definidas no PERSU II o novo referencial em vigor para os agentes do sector dos RSU MAOTDR 2007 gt Definido para o per odo de 2005 a 2015 Um livro lancado pela Aguas de Portugal em Fevereiro de 2002 AdP 2002 classificou a erradicac o das lixeiras como a limpeza do s culo substituidas pelo novo conceito de confinamento t cnico o aterro sanit rio utilizado n o apenas como instalac o de eliminac o de res duos mas tamb m como uma instalac o para tratamento de res duos Estas instalac es permitiriam servir 100 da populac o portuguesa de gest o e tratamento adequado dos seus residuos Contudo e de acordo Ricardo Garcia6 Garcia 2003 a desactivac o das 341 lixeiras existentes em Portugal at 2002 nao conduziu a um cenario tao aprazivel como desejado Dados provenientes de Relat rios da Inspecc o Geral do Ambiente de Dezembro de 1999 a Dezembro de 2002 revelaram que cerca de 73 dos aterros fiscalizados 27 dos 37 aterros em explorac o nessa altura teriam diversas dificuldades no tratamento dos lixiviados destacando se o n o funcionamento das esta es de tratamento o alagamento das c lulas de res duos pelos lixiviados e o seu ressurgimento nos taludes com consequente descarga nas redes de esgotos e nas ribeiras com elevados n veis de contamina o D
200. os uma soluc o muito til e conveniente Minimizam se recursos por economia de escala reduz se o n mero de pontos de descarga minimizando os impactes causados pela descarga de efluentes nos meio h dricos e reduzem se os riscos associados actividade deste tipo de instala es O facto de se poderem encaminhar os lixiviados produzidos no aterro para ETAR permite que as entidades gestoras de aterros e de ETAL disponham de instala es mais simples menos complexas com um pr tratamento com o objectivo de reduc o de alguma carga org nica procurando aproximar a qualidade do lixiviado pr tratado a qualidade das aguas residuais brutas As vantagens que daqui adv m manifestam se tanto a nivel t cnico como econ mico minimizando se os custos de investimento e explora o na ETAL como por exemplo os custos energ ticos com reagentes monitoriza es entre outros Salientam se ainda a minimiza o do investimento global e a melhoria da gest o de lamas evitando se sobrecustos com a gest o de lamas contaminadas Trata se de uma solu o integrada nas vertentes ambiental t cnica e econ mica Contudo a sua implementa o depende de in meras vari veis e por isso carece sempre de uma an lise cuidada e ponderada caso a caso Sardinha 2006 Martinnen ef al 2003 estudaram o efeito do tratamento de 11 lixiviados em conjunto com guas residuais com 4 tipos de guas residuais de diferentes esta es de tratament
201. os materiais dissolvidos e ou em suspens o Tchobanogluos ef a 1993 Qasin e Chiang 1994 Uma inadequada gest o dos lixiviados comporta riscos ambientais consider veis nomeadamente a contaminac o das massas de gua superficiais e subterr neas e do solo subjacentes ao aterro sanit rio para al m de poder representar mais custos para a gest o dos res duos por isso imprescind vel proceder conten o recolha tratamento adequado e controlo dos lixiviados n o s na ptica da preven o e controlo da polui o mas tamb m do ponto de vista da sustentabilidade econ mica dos sistemas de gest o de res duos O sistema de tratamento de lixiviados a implantar fortemente dependente da qualidade e quantidade do lixiviado gerado que por sua vez influenciado por diversos factores incluindo a composi o da massa de res duos depositada a precipita o e o tipo de gest o e opera o em aterro entre outros Qasin e Chiang 1994 Em Portugal Continental para al m das 341 lixeiras j referenciadas as quais embora j seladas continuam a dar origem produ o de lixiviados e biog s existem actualmente 16 aterros encerrados e 34 aterros em explora o INR 2006 Martinho et a 2008 Estas infra estruturas d o origem a quantidades consider veis de guas lixiviantes A maioria destas infra estruturas disp e de sistemas de tratamento ou pr tratamento de lixiviados com descarga directa em meio h dric
202. os seja superior a 10 mg l dever ser realizada uma an lise no sentido de apurar a presen a dos compostos org nicos clorados definidos pela autoridade competente E no ponto 2 6 do mesmo Anexo dada a indica o da obrigatoriedade de se controlar quinzenalmente o n vel dos lixiviados No caso dos aterros encerrados e de acordo com a Parte II do Anexo IV do Decreto Lei 152 2002 o controlo qualidade dos lixiviados dever ser realizado semestralmente e as an lises a realizar s o id nticas s indicadas no Quadro 2 3 Para estes aterros o controlo do volume dos lixiviados gerados dever ser realizado trimestralmente Quadro 2 3 Par metros de controlo e monitoriza o obrigat rios para os lixiviados de acordo com o Decreto Lei n 152 2002 de 23 de Maio ATERROS ENCERRADOS mensal trimestral semestral semestral x trimestral X X rs ATERROS EM EXPLORA O PAR METROS D sA Volume dos lixiviados pH Condutividade CQO Cloretos Am nio Carbonatos bicarbonatos Cianetos Ars nio C dmio Cr mio total caso de aplique Cr VI Merc rio Chumbo Pot ssio ndice de fen is Hidrocarbonetos totais Fluoretos COT Nitratos Nitritos Sulfatos Sulfuretos gt lt gt lt gt lt gt lt gt lt gt lt lt gt lt gt lt gt lt gt lt gt lt gt lt gt lt X lt gt lt X lt gt lt gt lt
203. ou presta es de servi os indique que tipo de servi os s o prestados ETAL para o seu funcionamento 3 1 Fornecedores de reagentes I Sim Iwao 3 1 1 Descreva o consumo de reagentes nos processos de tratamento identificando os referindo as opera es nas quais s o utilizados e quais as quantidades consumidas Identifica o do Quantidades consumidas ano de 2006 Opera o ou processo da linha de Reagente especificar unidades em volume peso etc tratamento onde utilizado 3 2 Manutenc o de equipamentos E Sim n o 3 3 Se sim indique a frequ ncia m dia com que se dirigem esta o 3 4 Outros identifique os que considere relevantes e especifique a frequ ncia da sua desloca o ETAL 141 1 D4 4 ANALISE DE CUSTOS Investimento 1 1 Investimento Inicial 1 2 Taxa de comparticipac o a fundo perdido de 1 1 1 3 Investimento de Expans o Substitui o 1 4 Taxa de comparticipa o a fundo perdido de 1 3 1 5 Amortiza es 2006 Custos de Explora o e Opera o anuais ano de refer ncia 2006 2 1 Custos energ ticos totais e g energia aquecimento ventila o ilumina o ar comprimido 2 1 1 Caso seja feito o aproveitamento de biog s para a produ o de energia no aterro ou na pr pria instala o indique 2 1 2 O proveito anual em 2006 obtido com esse aproveitamento 2 1 3
204. pais 00000088 61 Quadro 4 1 Caracteriza o geral da ETAL da Ambilital ooooncncnnncnncnnicnnnnninon crac cnnanonnn cnn onnararnnnnnonos 66 Quadro 4 2 Caracteriza o geral da ETAL da Ambisousa Penafiel cssssceeeeseessssesseeseeeeeeseees 67 Quadro 4 3 Caracteriza o geral da ETAL da Ambisousa Lustosa cccccccccccnononcoconononnononanrarononnnnos 68 Quadro 4 4 Caracteriza o geral da ETAL da Amcal oococcncnncnnonnnnnnacnnnnnanonnnnonancaranonnn non nnnarannnnanonns 69 Quadro 4 5 Caracteriza o geral da ETAL da Tratolixo Amtres ooooccccnnnnncncnononcoronnnnnnononnrarannnnnnos 70 Quadro 4 6 Caracteriza o geral da ETAL da ECObeirdo cccccccocncnooncncnnnnnocnononancaranonnn no nonnararanonnnnns 71 Quadro 4 7 Caracteriza o geral da ETAL da Ecoleziria cconcconcconinonononnnnnnnnnnnnnncnnnnennnennnininons 73 Quadro 4 8 Caracteriza o geral da ETAL da Gesamb 0ccccccccconcnnnnncncnnnnnnnnonanancarannnnonononnnrarannnnonns 74 Quadro 4 9 Caracteriza o geral da ETAL da LipOr ooononcncnncnnocnnnnonconnnnnnonnnnonancarannnnnnononrarannnnnnonos 75 Quadro 4 10 Caracteriza o geral da ETAL da Raia Pinhal Zagope cccccccccncnonanconononcnnononancaranonnnnos 76 Quadro 4 11 Caracteriza o geral da ETAL dos Res duos do Nordeste ccescceseeeeeeeeeeeseeeeeeseeeees 78 Quadro 4 12 Caracteriza o geral da ETAL da Vale do Douro Norte ccccccccccnnnoncoconnncnnononancarononnn
205. r as autoridades locais para intervirem contra a deposi o de res duos fora dos locais designados para o efeito e a proibi o de se catar res duos Ainda no Reino Unido em 1947 aprovado o Town and Planning Act que atribui s autoridades locais a responsabilidade pelo controlo dos novos locais de deposi o de res duos embora as estas autoridades n o tivessem os meios e a capacidade para exercer um verdadeiro controlo sobre estes novos locais Waste Watch 2004 11 De acordo com Enns Rempel 2006 o termo actualmente utilizado de aterro sanit rio surgiu na d cada de 30 nos Estados Unidos da Am rica EUA devendo se este conceito a Jean Vincenz respons vel na poca pelas obras p blicas da cidade de Fresno e pela concepc o do aterro sanit rio de Fresno na Calif rnia Um dos aterros mais famosos e medi ticos pela sua dimens o o aterro sanit rio de Fresh Kills em Nova Iorque Este aterro que entrou em explorac o em 1948 e foi encerrado em 2001 o maior aterro sanit rio do mundo e simultaneamente uma das maiores obras de engenharia da humanidade ocupando 8 9 km Louis 2004 ainda nos EUA que publicado pela American Society for Civil Engineers em 1959 o primeiro guia de normas para a operac o de aterros sanit rios Este guia recomendava aos operadores dos aterros que os res duos depositados fossem compactados e cobertos com uma camada de solo no fim de cada dia de trabalho pa
206. ra a desidratac o A mistura efectuada num reactor misturador obtendo se desta forma a inertizac o dos concentrados com um produto final devidamente inertizado Caracteriza o do lixiviado Caudal m dia pH Concentra es m dias mg l CQO CBO Afluente Efluente final Caudal m dia 27 6 Caudal m dia 2 75 Efici ncia do Tratamento pH 8 2 pH s d CBO mgl l 100 CBO mgl I 8 CBO 92 0 CQO mg l 6131 CQO mg l 30 CQO 99 5 SST mgl l 416 SST mgl l 12 SST 97 1 Nrota mgl 5147 Nota mgl 42 Nrota 99 2 CQO CBO s d Observac es O caudal do lixiviado tratado bastante inferior ao caudal do lixiviado bruto Esta diferenga deve se ao facto de se utilizar o lixiviado tratado para a alimenta o da torre de refrigera o e lavagem das instala es o que corresponde a sensivelmente 90 de reutilizac o do lixiviado tratado Dado o sistema implantado ser um processo complexo e tendo sido simplificado esquematicamente a linha de tratamento no Anexo G poder ser consultado um esquema mais completo do sistema implantado 4 8 12 VALE DO DOURO NORTE A Vale do Douro Norte serve 7 municipios Vila Real Alij Peso da R gua Sabrosa Murca Santa Marta de Penagui o e Mes o Frio e respons vel por 10 lixeiras encerradas e 1 aterro sanit rio em explorac o o aterro sanit rio de Vila Real Este sistema n o enviou at data de con
207. ra prevenir a proliferac o de ratos e insectos ASTC e SITES 1998 A constata o de que este guia nao era suficiente para melhorar significativamente as condi es ambientais adversas resultantes da deposi o dos res duos levou em 1976 o Resource Conservation and Recovery Act a solicitar Environmental Protecion Agency EPA o desenvolvimento de crit rios para a classificac o de lixeiras a c u aberto e para a construc o e explorac o de aterros sanit rios Estes crit rios foram aprovados em 1979 com o t tulo Criteria for Classification of Solid Waste Disposal Facilities and Practices neste trabalho que pela primeira vez surgem medidas para o controlo do biog s e para a protecc o das guas subterr neas proibindo se a deposic o de res duos em lixeiras a c u aberto Hickman e Eldredge 1999 ASTC e SITES 1998 Mais recentemente em 1991 a EPA EUA publicou o documento Solid Waste Disposal Facility Criteria no qual estabelecido um conjunto de crit rios a adoptar pelos Estados nomeadamente os respeitantes a requisitos para a localizac o operac o projecto monitorizac o das guas subterr neas e acc es correctivas controlo do biog s e encerramento e p s encerramento de aterros de res duos urbanos Hickman e Eldredge 1999 Louis 2004 At aos finais da d cada de 80 a deposic o em aterro sanit rio era ainda o m todo de tratamento de residuos mais comum em toda a Europa Na Alem
208. racterizar a ETAL existente bem como as infra estruturas de confinamento de RSU de onde s o oriundos os lixiviados tratados Se o Sistema disp e de duas ou mais ETAL dever preencher uma Ficha B para cada uma podendo para o efeito reproduzir o original tantas vezes quantas as necess rias A Ficha B encontra se organizada nas seguintes partes Ficha Bi Identifica o da ETAL Ficha B2 Informa es sobre as infra estruturas de onde prov m os lixiviados afluentes ETAL 111 o B2 1 Informa es relativas a Aterros Sanit rios ou Vazadouros Controlados em explorac o ou encerrados o B2 2 Informa es relativas a Lixeiras ou Vazadouros N o Controlados j encerrados Nota Se as guas lixiviantes prov m de um aterro sanit rio ou vazadouro controlado encerrado ou em explorac o dever preencher a Ficha B2 1 se as guas lixiviantes prov m de uma lixeira ou vazadouro n o controlado e encerrado dever preencher a Ficha B2 2 se provem de ambos os tipos de infra estruturas de deposic o dever preencher as duas fichas indicadas Ficha B3 Informa es gerais sobre a ETAL o B3 1 Implanta o e estrutura o B3 2 Descri o do sistema de tratamento o B3 3 Outras informa es Para qualquer esclarecimento ou d vidas relativas ao preenchimento deste question rio contacte por favor Eng 2 Ana Brand o Telef 21 294 83 00 ext 10144 E mail abrandao fct unl pt Todos os coment rios ou
209. ras arejamento prolongado numa lagoa a construg o de uma lagoa de retenc o contenc o de cheias introduzido o tratamento terci rio por osmose inversa e ainda a incorporac o de uma lagoa final para o controlo do efluente tratado Paralelamente foi ainda instalado uma unidade de desidratac o de lamas Nenhuma destas alterac es estava prevista inicialmente Como se pode observar na linha de tratamento implantada ainda a montante da lagoa inicial existe um pr tratamento do lixiviado com gradagem mec nica desarenador e um separador de hidrocarbonetos Anteriormente a Raia Pinhal recorria ao enfardamento e encaminhava os lixiviados directamente para a ETAL obrigando a remoc o de s lidos grosseiros a cabeca da estac o Este m todo de deposic o foi substituido pela deposic o a granel pelo que este pr tratamento foi desactivado A Raia Pinhal Zagope n o prev quaisquer altera es e ou remodela es sobre a linha de tratamento actualmente em funcionamento na ETAL do aterro sanit rio de Castelo Branco 4 8 11 RES DUOS DO NORDESTE O Sistema Res duos do Nordeste abrange 13 munic pios Mirandela Alf ndega da F Vila Flor Macedo de Cavaleiros Carrazedo de Ansi es Bragan a Miranda do Douro Vimioso Vinhais Mojadouro Freixo de Espada Cinta Vila Nova da Foz C a e Torre de Moncorvo Este sistema respons vel por 13 lixeiras encerradas 4 ET e 1 aterro sanit rio em explora o Urjais Este aterro possui
210. rcula o das viaturas e m quinas e as 1 2 Polui o eventuais capta es guas resultantes da decomposi o opera es de deposi o e compacta o dos res duos R de guas de agua existentes dos res duos formam se as guas e tratamento das guas lixiviantes ap s a sua drenagem e capta o subterr neas po os furos lixiviantes no aterro ou enviando as para uma cabeceira de guas residuais para podendo mesmo A composic o qu mica das aguas tratamento posterior numa ETAR chegar se a situac o depende fundamentalmente da implanta o de sistema de drenagem de guas pluviais por forma a de as abandonar composi o dos res duos evitar que a escorr ncia destas advindas de terrenos circundantes ao depositados das actividades de aterro venham a aumentar o caudal de guas lixiviantes decomposi o existentes da taxa implanta o de sistemas de drenagem de guas superficiais depois de percola o e da idade do da selagem dum aterro que as conduzir a um ponto de jun o de enchimento do aterro um modo controlado e a compacta o e cobertura di ria dos res duos diminundoi a infiltra o de guas pluviais e ocorre na camada de solo em contacto com os res duos fundo e 2 Polui o a E ls me e constru o do aterro longe de terrenos agr colas apso sa de p blica contudo microorganismos patog nicos e implanta o do AS afastado de povoa es trata se de uma pequena rea contaminada e contr
211. receptor 7 O sistema possui Licen a Ambiental Decreto Lei 194 2000 LJ Sim n o 7 1 Se sim indique a data de quando foi concedida e qual a sua validade RE joe validade 7 2 Se n o est em curso o Pedido de Licen a Ambiental PCIP E Sim Iwao D5 2 CONTROLO DE AGUAS SUBTERRANEAS 1 Foi efectuada antes do inicio das opera es de explora o uma colheita de amostras e posterior an lise dos piez metros da rede de controlo e dos pontos de gua subterr nea situados na rea de influ ncia potencial do aterro mm Sim Inso 1 1 Se sim quantos pontos de monitorizac o no aterro foram previstos 1 2 Se sim assinale com um X os par metros medidos conforme a frequ ncia das an lises AS em explorac o Pardmetros Mensal Semestral anual pH Condutividade COT Am nio Carbonatos bicarbonatos Cianetos Arsenio C dmio Cr mio total caso de aplique Cr VI Mercurio Chumbo Potassio Indice de fendis Hidrocarbonetos totais Fluoretos Nitratos Nitritos Sulfatos Sulfuretos 145 AS em explorac o Pardmetros Mensal Semestral anual Aluminio Bario Boro Cobre Ferro Mangan sio Zinco Antim nio Niquel Sel nio Calcio Magn sio S dio AOX Outros indicar quais 2 E feita para al
212. res duos eram muito incipientes as autarquias n o tinham qualquer compensa o em termos t cnicos e financeiros e a Administra o Central n o tinha qualquer controlo sobre a mat ria Na generalidade das situa es os RSU apenas eram recolhidos dos maiores centros urbanos e depositados em lixeiras a c u aberto A primeira Lei Quadro dos Res duos surge apenas em 1985 com a aprova o do Decreto Lei n 488 85 de 25 de Novembro que estabelece uma linha de actua o base em termos de gest o de res duos baseada na recolha armazenagem transporte e elimina o ou utiliza o dos res duos De acordo com Antas 1987 a aprova o deste decreto constituiu um passo fundamental na pol tica de gest o de res duos em Portugal pois pela primeira vez foram definidas de forma clara as compet ncias e as responsabilidades no dom nio dos res duos quer a n vel central quer a n vel local Desde 1985 at data o regime jur dico de gest o de res duos foi sido sucessivamente alterado em consequ ncia da sua adapta o evolu o do direito comunit rio nomeadamente s altera es que se foram verificando da Directiva n 75 442 CEE do Conselho de 15 de Julho Actualmente o regime geral da gest o de res duos em vigor encontra se estipulado no Decreto Lei n 178 2006 de 5 de Setembro que transp e para a ordem jur dica interna a Directiva n 2006 12 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 5 de Abril e
213. res externos como as condi es clim ticas e a composi o dos RSU muito vari veis e com algum grau de imprevisibilidade temporal Uma das principais dificuldades da gest o e tratamento dos lixiviados prende se como a grande variabilidade dos caudais afluentes directamente relacionados com precipita o a rea exposta de aterro e com a composi o qu mica dos lixiviados fortemente dependente das caracter sticas f sico qu micas dos RSU depositados e das condi es de constru o e opera o dos aterros Por outro lado os modelos de previs o reportados na literatura de refer ncia encontram se suportados em estudos de diversos per odos temporais e de aterros de outros pa ses europeus ou americanos pelo que poder o n o adaptar se e aplicar se correctamente realidade nacional 97 De acordo com o Decreto Lei n 152 2002 de 23 de Maio as autoridades competentes o ex INR no caso dos Sistemas Multimunicipais e as direcc es regionais do ambiente e do ordenamento do territ rio no caso dos Sistemas Intermunicipais disp em ou deviam de dispor de um conjunto de informa o relativa aos aterros que constam dos processos e relat rios exigidos nos pedidos de licen as de instala o e explora o dos aterros e nas notifica es dos efeitos negativos sobre o ambiente revelados pelas opera es de controlo e acompanhamento Por outro lado e ainda no mbito do mesmo diploma os elementos que instruem o pedido d
214. ro 2 1 Impactes previstos devido a implantag o de um aterro sanitario e principais medidas minimizadoras Martinho 2006 AREA AFECTADA EFEITOS ORIGEM OBSERVAG ES MEDIDAS MINIMIZADORAS e quando a permeabilidade da base de implanta o do aterro for elevada e ou o n vel fre tico se situar a uma profundidade de 2 3 m e escorr ncia superficial sobre os torna se obrigat rio proceder a impermeabilizac o do terreno residuos recorrendo a materiais adequados Esta situag o pode verificar se e a precipita o ca da sobre o AS quer pela natureza do solo ser desfavor vel e g possuir uma textura infiltra se indo carregar se grosseira ou m dia quer pela geologia da zona permitir continuidade e contamina o das quimicamente medida que hidr ulica e g exist ncia de fendas linhas de gua contacta com os res duos vai e realiza o de sistemas de drenagem de guas lixiviantes por forma a 1 Polui o contamina o do len ol recolhendo mat ria s lida assegurar f da gua fre tico por infiltra o dissolvida e em suspens o bem 0 escoamento r pido e controlado das mesmas impedindo a sua 1 1 Polui o das guas lixiviantes como produtos residuais acumula o prolongada nos res duos ne A de guas diminui o da microbianos formando uma a diminui o da forma o de superf cies enlameadas na zona de superficiais qualidade de p solu o Conjuntamente com as trabalho o que dificulta a ci
215. rup ao Eng Nuno Miguel Ferreira Lopes da Silva da Zagope Raia Pinhal ao Eng Pedro Sobral da Resialentejo EIM ao Exmo Sr Director Geral Dr Paulo Praga e a Eng Ana Carvalho dos Residuos do Nordeste EIM e ao Eng Luis Teixeira da FOCSA ao Exmo Sr Administrador Delegado Diamantino Duarte e Eng Filipa Sobral da Resitejo EIM ao Exmo Sr Administrador Delegado Eng Paulo Noronha e Dr Ilda Palma da Vale do Douro Norte Uma palavra de agradecimento a Sandra Alberto e a Conceic o Capelo da secretaria do Departamento de Ci ncias e Engenharia Ambiente da FCT UNL DCEA pela forma sempre prestavel com que me receberam e pelo apoio logistico concedido Gostaria de estender os meus agradecimentos aos meus amigos e aos meus colegas de mestrado pela partilha de ang stias pelo apoio e incentivo sempre manifestados Finalmente e em especial agradego a minha querida Mae e ao Felix pelo seu carinho e apoio incessantes e pelo seu amor incondicional os quais permitiram ultrapassar os momentos mais angustiantes e menos inspirados A todos os meus sinceros agradecimentos vi RESUMO Na ultima d cada a gest o de residuos s lidos urbanos RSU sofreu uma marcante evolug o de car cter pol tico e legislativo com destaque para a reorganizac o institucional e para as medidas estrat gicas adoptadas A produ o de lixiviados uma consequ ncia inevit vel da deposi o de res duos s lidos urbano
216. s Ar Afluxo de agua subterr nea U Lixiviados L Figura 2 11 Balanco h drico num aterro sanit rio adaptado de Martinho e Goncalves 2000 Embora existam conceitos b sicos para a caracterizac o matem tica dos processos apresentados na Figura 2 11 v rios n veis de sofisticac o podem ser aplicados De forma expedita e na falta ou insufici ncia de informac o admite se uma produc o de lixiviados correspondente a cerca de 30 da precipitac o m dia anual Levy e Cabecas 2006 Num estudo que teve por base a an lise a 20 aterros estimou se uma produc o de lixiviados entre 15 e 50 da precipitac o m dia anual relacionando ainda a quantidade de lixiviados produzidos com a rea de deposic o de res duos entre 0 24 m ha dia o equivalente a 2 4 mm dia ao longo de um ano Ehrig 1983 Modelos mais sofisticados tem sido referenciados na literatura como o Water Balance Model WBM proposto por Fenn ef a 1975 o Hydrologic Simulation of Solid Waste Disposal Sites HSSWDS Model desenvolvido por Perrier and Gibson 1981 e o popular Hydrologic Evaluation of Landfill Performance HELP Model desenvolvido por Schroeder 1983 sendo este ltimo provavelmente o mais completo e j com alguns updates McBean ef al 1995 Yuen et a 2001 Dho et a 2002 Existem tamb m formas de estimar a quantidade de lixiviado produzido em func o da quantidade de res duos depositados no aterro O In
217. s em aterros sanit rios A conten o recolha e tratamento adequado do lixiviado dever ser uma pr tica comum e obrigat ria de preven o e controlo da polui o contamina o das massas de gua superficiais e subterr neas e solo subjacentes ao aterro sanit rio O sistema de tratamento de lixiviados a implantar fortemente dependente da qualidade do lixiviado que por sua vez influenciado por diversos factores incluindo a composi o da massa de res duos depositada a precipita o e o tipo de gest o e opera o em aterro entre outros O Instituto Regulador de guas e Res duos no mbito da sua miss o como entidade reguladora de res duos encomendou Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa o estudo Gest o de Lixiviados Produzidos em Aterros Sanit rios de Res duos S lidos Urbanos em 2007 A presente disserta o tem como objectivo apresentar o diagn stico actual da situa o nacional em mat ria de gest o e tratamento de lixiviados produzidos em aterros sanit rios de res duos s lidos urbanos tendo como caso de estudo o universo dos sistemas intermunicipais Este trabalho um contributo importante o estudo supracitado que se encontra actualmente em curso nomeadamente com a proposta de indicadores de desempenho que se desenvolveram no mbito desta disserta o e que se aplicar o posteriormente a todos os Sistemas Para atingir estes objectivos recorreu se a dois ins
218. s infra estruturas de confinamento de res duos existentes na sua rea de actua o Ficha B1 Identifica o da ETAL Identifica o e caracteriza o Ficha B2 Informa es sobre as infra estruturas de da s ETAL existente s no onde prov m os lixiviados afluentes ETAL Sistema bem como as infra B2 1 Informa es relativas a aterros sanit rios ou estruturas de confinamento de vazadouros controlados em explorac o ou encerrados A RSU de onde s o oriundos os B2 2 Informa es relativas a lixeiras ou vazadouros Ficha B ixiviados tratados devendo os n o controlados j encerrados Sistemas preencher uma Ficha E x P Ficha B3 Inform rai re a ETAL B para cada uma das ETAL ene G2 orma es gerais sobre a Esta ficha encontra se B3 1 Implantac o e estrutura organizada em tr s sub fichas B3 2 Descri o do sistema de tratamento B3 3 Outras informa es No Quadro 3 3 apresenta se um resumo da informac o relativa ao envio e recepc o do Question rio 1 Considerando os Sistemas alvo deste estudo 13 no total Amave exclu da elos motivos j expostos a taxa de resposta obtida para o Question rio 1 foi de 85 Quadro 3 3 Resumo da informac o relativa ao envio e recepc o do Question rio 1 QUESTION RIO 1 IRAR 9 de Junho de 2007 Vale do Douro Norte 7 Fevereiro 2008 Total 14 11 a Foi enviado inicialmente mas n o foi considerado no presente estudo
219. sfa o e opini o Unidades Forma de c lculo Observa es do respons vel Grau de adequa o da Classifica o do grau de Ficha D6 Q1 1 1 linha de tratamento em escala 1a adequa o da linha de rela o qualidade do 5 tratamento implantada face a afluente qualidade do lixiviado afluente Grau de adequa o da Classifica o do grau de Ficha D6 Q1 1 2 linha de tratamento em A adequa o da linha de rela o quantidade do escala 1 a tratamento implantada face a 5 sae afluente quantidade do lixiviado afluente Grau de adequac o da Classificag o do grau de Ficha D6 Q1 1 3 linha de tratamento em escala 1a adequa o da linha de rela o s necessidades de 5 tratamento implantada face remo o face ao tipo de efici ncia de remo o meio receptor necess ria Grau de satisfa o em Satisfa o relativamente s Ficha D6 Q2 rela o s actividades que actividades di rias se desempenham desempenhadas na explora o diariamente na explora o da ETAL da ETAL Adequa o do n mero de Opini o sobre a adequa o do Ficha D6 Q5 trabalhadores Sim N o n mero de trabalhadores as necessidades da ETAL Parecer global sobre o Parecer global sobre o Ficha D6 Q8 funcionamento anual da Sim N o funcionamento anual da ETAL ETAL Autoavalia o escala 1 a 5 93 94 5 CONCLUSOES Neste capitulo apresentam se as conclus es da presente investigac o E efectuada uma sintese do um diagn stico da situac
220. ste cap tulo apresentam se e discutem se os resultados obtidos na presente investigac o E efectuado um diagn stico da situac o nacional actual em mat ria de gest o de lixiviados nacional no contexto dos sistemas intermunicipais Faz se uma caracterizac o geral por sistema e por ETAL com informac o tratada e agregada Procede se depois a apresentac o da proposta de indicadores de desempenho 4 7 ASPECTOS GERAIS Os resultados que em seguida se apresentam dizem respeito ao conjunto de informac o recolhida atrav s dos instrumentos de an lise utilizados na presente investigac o ou seja a informac o contida nos dois question rios preenchidos pelos sistemas complementada com as visitas realizadas as ETAL procurando sempre comparar estes elementos com dados da literatura De referir que os dados requeridos nos question rios referem se ao ano de 2006 dado o estudo se ter iniciado em 2007 e os sistemas apenas disporem da totalidade de quantitativos e de informac o quando o ano cessa No entanto e no que concerne ao n mero de aterros sanit rios e ETAL a informac o diz tamb m respeito ao presente ano dado que nao sofreu alterac o at a data 4 8 AN LISE POR SISTEMA 4 8 1 AMAVE SIRVA O Sistema de Intermunicipal de Res duos do Vale do Ave SIRVA gere os res duos dos munic pios de Fafe Guimar es Vizela Vila Nova de Famalic o Trofa St Tirso Possui dois aterros sanit rios em explora o St Tirso em optimiza
221. stema alugou uma unidade alugada m vel de osmose inversa por forma a poder efectuar a descarga em linha de gua Aquando a visita a ETAL a Ecoleziria manifestou algum interesse em abandonar o tratamento por osmose inversa no decorrer do ano de 2008 embora n o tenha sido fornecida a informag o precisa sobre a data prevista para esta alterac o Encontra se em curso um concurso para complementar o sistema de tratamento implantado em substituic o da unidade de osmose inversa 4 8 8 GESAMB A Gesamb gere um aterro sanit rio em explorac o em Evora que serve os municipios de Arraiolos Alandroal Borba Estremoz Redondo Vila Vicosa Montemor O Novo Evora Mour o Mora Vendas Novas Reguengos de Monsaraz 9 na totalidade Este Sistema gere ainda 4 ET em Borba Pavia Montemor O Novo e Reguengos de Monsaraz das quais as duas ltimas descarregam os lixiviados nas ETAR das proximidades n o tendo o sistema fornecido informa o acerca do destino de lixiviados das restantes ET A ETAL do aterro sanit rio de Evora recebe para al m dos lixiviados produzidos no aterro as aguas residuais produzidas nas infra estruturas de apoio Quadro 4 8 Caracterizac o geral da ETAL da Gesamb ETAL DO ATERRO SANITARIO DA GESAMB Sistema de Tratamento dos Lixiviados Linha de Tratamento Implantada Aterro lt Esta o Elevat ria YZ Destino final do lixiviado tratado Lagoas de Regulariza o
222. stes recursos naturais Faria 2002 A quantidade e qualidade dos lixiviados dependem de diversos factores como a precipita o a evapora o a infiltra o o escoamento superficial e a composi o dos res duos je frac o org nica biodegradabilidade e dimens o dos res duos entre outros A fim de se estimar a quantidade de lixiviados produzidos recorre se realiza o de um balan o h drico em que se contabilizam os volumes de gua entrados e sa dos no sistema num determinado intervalo de tempo neste caso que entram na rea do aterro e que contribuem para a produ o de lixiviados Qasim e Chiang 1994 Quaisquer que sejam os m todos para previs o da produ o de lixiviado estes devem contemplar uma s rie de factores como apresentado esquematicamente na Figura 2 11 A quantidade de lixiviado produzido num determinado per odo de tempo L pode ser calculado de forma expedita atrav s da seguinte express o EERE tal que L Quantidade de Lixiviados produzido num determinado periodo de tempo mm P Precipitac o acumulada mm Ron Afluxo de agua superficial mm U Afluxo de agua superficial mm ET Evapotranspira o m dia mm Rorr Afluxo de gua superficial mm 27 o E u o o o Precipita o P Evapotranspira o ET Infiltra o Escoamento Afluxo de agua ficial superficial Roy superficial Rorr gt Percolag o gua dos residuo
223. stitut f r Energie und Umweltforshung IFEU estimou em 1992 para um aterro com uma m dia de 20 m de profundidade uma densidade de 1ton m uma produc o de 5 litros por tonelada de residuos depositados por ano Ao fim de um per odo de 30 anos quantidade total de lixiviado produzido ser de 150 litros por cada tonelada de res duos depositados McDougall ef a 2001 Para al m da quantidade tamb m a qualidade dos lixiviados apresenta grande variabilidade de aterro para aterro sendo fortemente dependente de diversos factores relacionados com a massa de res duos depositada com as condic es que influenciam a sua degradac o a topografia e a cobertura do aterro bem como com o tipo de concepc o e operac o do aterro entre outros 28 Os res duos org nicos decomp em se por processos aer bios e anaer bios Tal como nos sistemas de digest o anaer bia os aterros passam por uma fase inicial aer bia de durac o relativamente curta Posteriormente a convers o e estabilizac o dos residuos progride sequencialmente passando pelas fases acetog nica metanog nica transiente metanog nica est vel e maturac o de tal forma que as alterac es que se verificam ao longo do tempo s o reflectidas na qualidade das guas lixiviantes e do g s produzido Bicudo 1996 Christensen e Kjeldsen 1989 A decomposic o completa dos residuos pode durar dezenas de anos incluindo os mais facilmente biodegrad veis devido s condi es pre
224. sugest es que considere poderem melhorar este question rio e os seus objectivos ser o bem vindos A Coordenadora Prof a Doutora Gra a Martinho 112 Ficha A IDENTIFICA O DO SISTEMA DE GEST O DE RSU 1 Nome do Sistema 2 Entidade responsavel pela gest o do Sistema 3 Populag o servida pelo Sistema em 2006 4 Quantidade de residuos geridos pelo Sistema em 2006 habitantes toneladas 5 Infra estruturas existentes para a gest o dos RSU indicar nos quadrados o n existente ESTAG ES DE TRANSFERENCIA ECOCENTROS ESTA ES DE TRIAGEM COMPOSTAGEM DIGEST O ANAER BIA TRATAMENTO MEC NICO E BIOL GICO LLLLLUL INCINERADORA LIXEIRAS ENCERRADAS VAZADOUROS ENCERRADOS ATERROS SANIT RIOS ENCERRADOS ATERROS SANIT RIOS EM EXPLORA O OUTRAS INDICAR QUAIS 6 Informa o relativa s infra estruturas de confinamento existentes na rea geogr fica do Sistema preencha por favor a tabela seguinte Data do Destino actual dos Nome da infra Localiza o in cio da 0 Espaco ocupado pelos lixiviados estrutura Concelho localidade explorag o E res duos ex linha de gua rede m s ano m s ano municipal ETAR ETAL Lixeiras encerradas rea ha Volume m rea ha Volume m rea ha Volume m rea ha Volume mw rea ha Volume m rea ha Volume mw continua 113 continuacao
225. tabilidade dos sistemas Atendendo as metas previstas para a reduc o dos RUB depositados em aterro e ao que est previsto nesta mat ria no PERSU II de esperar que a m dio e longo prazo as caracter sticas dos lixiviados se alterem fruto da diminuic o da fracc o org nica nos residuos depositado Esta pol tica implica portanto um impacto directo nos lixiviados sendo por isso mais uma quest o premente ao seu acompanhamento e modelac o ao longo do tempo Neste como em muitos outros campos de aplicac o da engenharia sanit ria dever sempre ter se presente o principio da Prevenc o privilegiando a minimizac o de problemas a montante da produc o de lixiviados ou seja nas fases de planeamento concepc o e explorac o dos aterros atrav s de medidas que possam contribuir para a sua reduc o das quantidades do lixiviado produzido a da sua carga org nica A disponibilizac o de um conjunto de informac o base teria benef cios tanto para os pr prios Sistemas e operadores como para as entidades gestoras e reguladoras fomentando o know how em mat ria de gest o de lixiviados e promovendo uma melhor articulac o entre os respons veis e operadores do aterro e os das ETAL o que teria vantagens para o desempenho ambiental e econ mico da gest o destas infra estruturas O ideal seria que cada sistema estivesse dotado do seu pr prio historial e avaliasse a evoluc o que os lixiviados sofreram tanto ao n vel da qualidade como
226. tal de Operadores y Masculinos y Femininos 2 Habilita es liter rias indicar o n mero de operadores na situa o Ensino Prim rio Ensino Preparat rio Ensino Secund rio Ensino Superior 3 Per odo de perman ncia na ETAL h dia dias semana 4 Outra situac o especificar 5 Formac o Profissional n mero de operadores na situac o Sem formac o espec fica na rea de operac o em ETAL s Com formac o espec fica na rea de operac o em ETAL s Frequ ncia das ac es de forma o ministradas na rea de opera o em ETALs n de ac es ano Dura o m dia das ac es de forma o ministradas horas ac o Dura o total anual das ac es de forma o ministradas dias ano Entidade que ministrou a ac o de forma o 140 D4 3 ANALISE DE CONSUMOS E FORNECIMENTOS 1 Consumo de agua de abastecimento publico m dia 1 1 Indique o tipo de utilizacao 2 Consumos energ ticos 2 1 Consumos totais de energia na ETAL kWh ano contabilizar os consumos globalmente energia aquecimento ventilac o iluminac o ar comprimido etc 2 2 Consumo unit rio de energia kWh m 2 3 Caso seja feito o aproveitamento energ tico de biog s no aterro ou na propria instalac o indique 2 3 1 A produ o total anual de biog s por ano 2006 kWh ano 2 3 2 A percentagem de biogas utilizada para auto consumo 3 Relativamente a fornecimentos e
227. te de envolver elevados custos de tratamento para al m dos problemas relacionados com a solu o a dar aos concentrados da resultantes A tecnologia Biodestil est registada em Espanha e recorre a um processo de evapora o condensa o para o tratamento de lixiviados que consiste precisamente na evapora o do lixiviado e posterior condensa o Posteriormente trata se o am nio presente atrav s de stripping scrubber Atrav s de um processo biol gico eliminada a CQO remanescente conseguindo deste modo alcan ar os limites de descarga legais A tecnologia Biodestil composta pelas seguintes sec es Carvalho 2006 Soto 2006 1 sec o t rmica 2 sec o de alimenta o 3 sec o de evapora o condensa o 4 sec o de refrigera o 5 sec o de stripping 6 sec o biol gica 7 limpeza de lamas 43 Na Figura 2 12 presenta se uma representac o esquem tica do processo de tratamento Biodestil Chimenea Tolva R Fi Combustible TT Cicl n a Reactivo Reactivo Dep sito de alimentaci n Evaporador Torre de Deposito de vertido Refrigeraci n destilado Arqueta de concentrados Soplante Ajuste de pH cido SALIDA AGUA TRATADA DECANTADOR REACTOR BIOLOGICO ESTATICO Stripping ARQUETA AGUA TRATADA Figura 2 12 Diagrama de fluxos do processo biodestil Soto 2006 No que diz respeito aos concentrados a quantida
228. ter em termos operacionais e econ micos O resultado final traduzir se na elaborac o de um relat rio t cnico sobre a gest o dos lixiviados No mbito deste estudo preparam se dois instrumentos de recolha de informac o o Question rio 1 j enviado a todos os SMAUT com o intuito de recolher um conjunto de informa es para levantamento de antecedentes sobre as infra estruturas de onde prov m os lixiviados e uma descri o geral sobre o tipo de tratamento dado aos mesmos e o Question rio 2 que se envia agora e que se destina recolha de informa es t cnicas mais espec ficas sobre as caracter sticas e o funcionamento das Esta es de Tratamento de guas Lixiviantes ETALs O correcto preenchimento e envio atempado deste question rio s o fundamentais para a qualidade do relat rio t cnico pelo que desde j se agradece a colabora o de todos os SMAUT Organiza o e forma de preenchimento do Question rio 2 O Question rio 2 composto por dois conjuntos de Fichas Ficha C e Ficha D Ficha C Destina se identifica o da s ETAL s e do Sistema correspondente o Ficha C1 Identifica o do Sistema o Ficha C2 Identifica o da ETAL Ficha D Destina se caracteriza o detalhada da ETAL como o tipo e efici ncias da linha de tratamento em quest o bem como destino final de efluentes e lamas monitoriza o controlo da qualidade dos efluentes tipo e efici ncias da linha de tratamento em quest
229. to bem como o desenvolvimento de ac es para a sua beneficia o data da conclus o do referido estudo existiam 37 aterros sanit rios de RSU em Portugal Continental Destes 32 dispunham de ETAL e 5 de descarga directa na rede de drenagem municipal No que concerne ao destino dos lixiviados tratados constatou se que cerca de 50 da totalidade das instala es descarregava o efluente em linha de gua cerca de 36 em ETAR municipal e 8 com op o de descarga ou em ETAR municipal ou em linha de gua 46 No Quadro 2 8 apresentam se as cadeias de tratamento implementadas nas ETAL do Pais Dezembro 2004 Quadro 2 8 Cadeias de tratamento das ETAL existentes em Portugal Levy 2004 Lagoa de Regularizac o Osmose Inversa Lamas Activadas Osmose Inversa Lagoa de Arejamento Decantador Lamelar Osmose Inversa Lagoa Arejada ou Anaer bia Osmose Inversa Lagoas Anaer bias Osmose Inversa Lamas Activadas Tratamento Fisico Quimico Tratamento Fisico Quimico Lamas Activadas Filtro EPI Lamas Activadas Tratamento Fisico Quimico Lagoa de Arejamento Filtro EPI Tratamento Fisico Quimico Lagoa de Arejamento Tratamento Fisico Quimico Lagoa de Arejamento Lagoa de Arejamento Lagoa Macr fitas Vala de Oxidac o Ligac o ao Exutor Na Figura 2 13 apresenta se a distribuic o percentual dos Sistemas que recorrem s cadeias de tratamento descritas do Quadro 2 8 m Lagoa de Arejament
230. to Secund rio Inversa tratado Linha de agua Ribeira de Ribeira de Muge Muge Leitos de secagem E Descric o do tratamento O sistema de tratamento composto por uma decantac o prim ria com tratamento f sico qu mico seguido de tratamento biol gico com tanque de arejamento e decantac o secund ria As lamas qu micas e biol gicas s o desidratadas em leitos de secagem e depositadas no aterro O sistema implantado n o garante o cumprimentos dos par metros de descarga tal que por imposi o da IGAOT implementaram uma unidade de osmose inversa Procede se a recirculac o do lixiviado para o aterro nos per odos em que a pluviosidade mais intensa Os concentrados resultantes da osmose inversa s o depositados no aterro em pocos Caracteriza o do lixiviado Caudal m dia pH Concentracdes m dias mg l CQO CBO Efici ncia do Tratamento Afluente Efluente final Caudal m dia 20 Caudal m dia 56 pH 8 1 pH s d CBOs mgl l s d CBO mgl I 1790 CBO s d CQO mg l 3990 CQO mg l 2980 CQO 25 SST mgl l s d SST mgl l 201 SST s d Nota mgl l 1490 Nota mgl l 473 Nrotal Yo 78 CQO CBOs s d 14 TGAOT Inspec o Geral do Ambiente e Ordenamento do Territ rio 73 Observac es A ETAL da Ecoleziria foi prevista aquando da construc o do aterro sanit rio da Raposa N o cumprindo as normas de descarga o si
231. trumentos de an lise um indirecto atrav s de da realiza o de question rios aos sistemas intermunicipais e outro por observa o directa atrav s da realiza o de visitas a todos estes sistemas Os resultados e as conclus es obtidas permitiram identificar o n mero e o tipo tratamento de lixiviados existentes nos sistemas intermunicipais as caracter sticas do lixiviado produzido as efici ncias de tratamento os destinos do efluente tratado de lamas e concentrados resultantes bem como identificar as principais dificuldades dos Sistemas Ainda com base na informa o recolhida foi poss vel desenvolver um conjunto de indicadores ambientais de contexto de recursos humanos operacionais econ mico financeiros de qualidade do servi o e de opini o que ser o aplicados aos restantes Sistemas de gest o de res duos nacionais vii ABSTRACT Over the last decade municipal solid waste management MSWM suffered an outstanding evolution of legislative and political character with draw attention to institutional re organization and for the strategies adopted Leachate generation remains an invariably occurrence of solid waste disposal in landfill practice Its containment collection and adequate handling have become a need for environmental protection and prevention mainly surface and ground water and soils neighbouring sites thus it should take place at all sites The design and construction of leachate treatment plant stro
232. uais Esta o Bevat ria amp Da lt gt de 9 S Lagoa de Arejamento es MES AZIS lt S sog Tratamento Aer bio Torre de Bombagemde By Pass Decantador Recirculag o de Lamas Di Ri e Decanta o BI h Efluente Tratado Legenda Aguas Residuais Lixiviados do Aterro Efluente Parcialmente Tratado Circuito de Recirculag o de Lamas bib dd Circuito de Descarga de Tempestade por bombagem Lamas gt Efluente Tratado Ci e C2 Caudalimetros B1 B2 B4 e B5 Electrobombas B3 Bomba Aceleradora de Fluido S1 S2 S3 e S4 Sondas de Nivel A1 Arejador de Superficie motor compressor A2 e A3 Arejadores de Fundo motor compressor D1 Descarregador Perif rico Ri Ponte Raspadora Radial raspador de soleira l mina superficial de remo o de escumas By Pass Valvulas de Descarga de Tempestade Destino final do lixiviado tratado Rede de Colectores colector da Sanest Descri o do tratamento ETAL apresenta tratamento por lamas activadas uma vala de oxida o seguido de um decantador com recircula o das lamas As gorduras acumuladas na superf cie do decantador s o conduzidas para um po o de gorduras O efluente tratado segue para o colector que encaminha o lixiviado para tratamento posterior As lamas em excesso s o retiradas anualmente e encaminhadas para tratamento e destino final adequado p
233. ual de um conjunto de indicadores de desempenho que permitam uma an lise comparativa entre os sistemas de gest o de lixiviados dos v rios SMAUT e facilitem a identificac o dos aspectos mais cr ticos da gest o dos lixiviados Igualmente referido na metodologia os indicadores que de seguida se apresentam tiveram por base a estrutura dos indicadores de desempenho desenvolvidos para os servicos de abastecimento de gua e para os servicos de guas residuais publicados na S rie Guias T cnicos do IRAR Alegre ef a 2004 Matos et al 2004 Conv m no entanto deixar claro que os indicadores desenvolvidos para os servicos de guas e guas residuais foram concebidos para avaliar o desempenho da entidade gestora que fornece estes servicos ou seja o desempenho do conjunto das suas actividades e reas de intervenc o No caso da presente investigac o o objectivo mais restrito O que se pretende avaliar uma das actividades da entidade gestora a gest o de lixiviados que se produzem nas suas infra estruturas de confinamento e n o o desempenho global da entidade gestora Os indicadores propostos por Matos ef a 2004 para o caso dos servicos de guas residuais foram organizados em seis grupos de indicadores ambientais de recursos humanos infra estruturais operacionais de qualidade do servico e econ mico financeiros De acordo com Matos et al 2004 os indicadores infra estruturais desenhados para os servicos d
234. uestion rio 1 foi constru do com o objectivo de recolher um conjunto de informa es de car cter mais contextual e mais geral sobre as caracter sticas dos Sistemas das infra estruturas de onde prov m os lixiviados e o tipo de tratamento e destino final dado aos mesmos O segundo question rio Question rio 2 foi preparado com o objectivo de recolher informa es t cnicas mais espec ficas sobre as caracter sticas e o funcionamento das ETAL Nos pontos seguintes especifica se para cada um dos question rios a sua estrutura e vari veis inclu das as datas da sua elabora o aprova o pelo IRAR e informa o relativa ao envio aos Sistemas e recep o dos mesmos 57 Question rio 1 No dia 18 de Maio de 2007 foi enviado ao IRAR uma proposta relativa ao Question rio 1 para sua aprecia o e aprova o A vers o final ap s aprova o pelo IRAR foi enviada para todos os sistemas intermunicipais por Fax acompanhada do Of cio IRAR O 2745 2007 no dia 9 de Julho Solicitou se aos Sistemas o preenchimento e a devolu o do question rio ao IRAR at ao dia 15 de Agosto A vers o final deste question rio apresenta se no Anexo A O Question rio 1 encontra se estruturado em dois conjuntos de fichas Ficha A e Ficha B tal como indicado no Quadro 3 2 Quadro 3 2 Estrutura do Question rio 1 FICHA OBJECTIVOS SUB FICHAS Ficha A Identifica o e caracteriza o dos Sistemas em especial as relacionadas com a
235. uma ETAL para o tratamento das guas lixiviantes Os lixiviados produzidos nas ET e as guas residuais provenientes das instala es sanit rias e de lavagem das viaturas s o enviadas para ETAR 77 Quadro 4 11 Caracterizag o geral da ETAL dos Residuos do Nordeste ETAL DO ATERRO SANITARIO DOS RESIDUOS DO NORDESTE Sistema de Tratamento dos Lixiviados Linha de Tratamento Implantada Tanque p lixiviados o Concentrado Tanque de Inertizador gua tratada Stripping Condensa o scrubber Destino final do lixiviado tratado Linha de gua Decantador Tanque de arejamento Linha de gua Descric o do tratamento O tratamento do lixiviado na ETAL da Res duos do Nordeste na alimentac o ao tanque de lixiviado com dosificac o de cido sulf rico anti espumante e anti incrustante antes do processo de evaporac o Seguidamente procede se a condensac o do lixiviado com obtenc o de um destilado ao qual adicionado hidr xido de s dio O lixiviado segue para um Stripping Scrubber antes de ser encaminhado para o tratamento biol gico por lamas activadas tanque de arejamento e decantador onde previamente de faz uma correcc o de pH com a adic o de acido sulf rico O efluente tratado armazenado num tanque e descarregado em linha de gua Os concentrados produzidos na evaporac o do lixiviado sofrem um processo de estabilizag o solidificag o com a adic o de cal viva pa
236. uras existentes para o tratamento dos mesmos FASE II Elabora o dos instrumentos de an lise Uma vez recolhidos os elementos fundamentais para uma breve caracteriza o do caso de estudo os Sistemas Intermunicipais optou se por recorrer a dois instrumentos de an lise um directo observa o do funcionamento das ETAL e outro indirecto atrav s do desenvolvimento e aplica o de um inqu rito por question rio a todos os Sistemas Intermunicipais Com o question rio pretendeu se recolher um conjunto de informa es relacionadas com as caracter sticas dos Sistemas a quantidade e origem dos RSU depositados em aterro as caracter sticas dos aterros a quantidade de biog s e lixiviados produzidos o tipo de tratamento dado aos lixiviados e o seu destino entre outros Para a elabora o deste question rio os contributos do Prof Doutor Fernando Santana do Prof Doutor Rui Santos e da Eng a Ana Brand o foram muito importantes FASE III Envio dos question rios aos Sistemas Devido sua dimens o e tendo como objectivo facilitar a resposta por parte dos Sistemas o question rio foi subdividido em dois question rio 1 e question rio 2 Foram enviados em fases 54 distintas a todos os Sistemas Intermunicipais por correio e acompanhados de um oficio do IRAR como descrito neste capitulo no ponto 3 4 FASE IV Realiza o de reuni es e visitas t cnicas aos Sistemas A realiza o destas visitas teve como object
237. ustas face s habituais ETAR Faria 2002 Independentemente dos processos que t m lugar numa ETAL fundamental a exist ncia de um sistema de drenagem e capta o dos lixiviados que deve ser composto essencialmente pelos seguintes elementos valas de drenagem de guas lixiviantes principais e secund rias que atravessam as principais valetas de recolha desvio de guas pluviais sistema separativo de guas pluviais po os de capta o para colectar as guas lixiviantes e escorr ncias para posterior encaminhamento para lagoa ou tanque de regulariza o Para al m do sistema de drenagem fundamental dispor a montante da ETAL de uma lagoa de regulariza o for forma a promover a regulariza o e homogeneiza o do caudal em excesso decorrente de situa es de pluviosidade irregular e ou intensa pelo que a sua dimens o depende fortemente das condi es de aflu ncias das guas pluviais Levy e Cabe as 2006 35 Dada a variabilidade da quantidade e qualidade do lixiviado n o surpreende que existam in meras alternativas diferentes para o tratamento destes efluentes Os sistemas de tratamento de lixiviados incluem processos biol gicos aer bios e anaer bios e processo fisicos e quimicos Para al m destes m todos tamb m considerado como parte do tratamento a aplicar ao lixiviado a eventual recirculac o de lixiviado para o aterro McBean ef a 1995 No Quadro 2 6 apresentam se esqu
238. valecentes nos aterros e g pouca humidade taxas de compacta o muito elevadas pelo que a produ o de biog s e lixiviados se pode prolongar por muitos anos ap s o encerramento do aterro motivo pelo qual a ETAL a implantar dever contemplar tamb m este factor temporal Deste modo um conhecimento pr vio da quantidade e qualidade dos lixiviados que v o ser produzidos contribui para um correcto planeamento e concep o dos sistemas de capta o conten o e tratamento das guas lixiviantes N o obstante fundamental que na gest o e opera o de um aterro se promovam ac es que contribuam para a minimiza o da quantidade de lixiviados produzidos e para a n o degrada o da sua qualidade sempre na ptica de custo efic cia nas vertentes ambiental e econ mica Lu et a 1985 No Quadro 2 2 apresentam se alguns valores t picos de lixiviados de aterros jovens lt 2 anos e aterros antigos gt 10 anos O tipo de tratamento a dar aos lixiviados depende do tipo de descarga dispon vel ou rede de drenagem municipal ou linha de gua Sempre que poss vel os lixiviados dever o ser descarregados na rede de colectores municipais ap s pr tratamento minimizando os custos associados a um tratamento mais afinado Nessa impossibilidade os lixiviados ter o de ser totalmente tratados no local e a qualidade do lixiviado tratado efluente tratado ter de garantir o cumprimento das normas de descarga estabele
239. xiviados de guas subterr neas ou superficiais e tendo por base uma proposta fundamentada do operador a autoridade competente poder alterar a lista dos par metros a medir e sua frequ ncia Para al m dos aterros as antigas lixeiras e vazadouros municipais j encerrados tamb m produzem lixiviados No entanto e relativamente a estas infra estruturas existe uma lacuna na legisla o Por um lado com a constitui o dos Sistemas Inter e Multimunicipais de Gest o de RSU SMAUT n o ficou perfeitamente esclarecido a quem compete o controlo e monitoriza o das lixeiras Por outro lado o Decreto Lei n 151 2002 de 23 de Maio apenas se aplica a aterros pelo que n o existe a obrigatoriedade nem a defini o de par metros a medir para o caso dos lixiviados oriundos de lixeiras e vazadouros encerrados Relativamente ao descarga dos lixiviados os lixiviados carecem de portaria pr pria no que diz respeito sua descarga no meio h drico ao contr rio do que acontece com a descarga de guas residuais urbanas que dever o obedecer s disposi es do Decreto Lei n 152 97 de 19 de Junho A rejei o ou descarga das guas lixiviantes em meio aqu tico ou no solo portanto abrangida pelo Decreto Lei n 236 98 de 1 de Agosto que estabelece as normas de descarga das guas residuais em guas superficiais e do litoral em guas territoriais em guas subterr neas e no solo bem como descarga em colectores visan
240. y Linha de gua Ribeiro do Vale Lagoa final arejada Ls Ribeiro do Vale Caracteriza o do lixiviado Caudal m dia pH Concentrac es m dias mg l CQO CBO ETAL Fixa Afluente ETAL Fixa Ffluente final Efici ncia do Tratamento Caudal m dia 36 Caudal m dia 21 5 ETAL Fixa pH 8 5 pH 7 CBOs mg l 4619 CBOs mgl l 11 4 CBO 99 8 CQO mg l 12422 CQO mg l 22 3 CQO 99 8 SST mg l 1340 SST mgl l 5 3 SST 99 6 Notar mg l 3880 Notar mgl l 30 2 Nrotal Yo 99 2 ETAL M vel Afluente ETAL M vel Efluente final Efici ncia do Tratamento Caudal m dia 140 Caudal m dia 57 5 ETAL M 2 vel pH s d pH s d CBO mg l 4619 CBO mg l 287 CBO 93 5 CQO mg l 12422 CQO mg l 463 CQO 96 1 SST mg l 1340 SST mg l lt 10 SST 99 1 Nrota mg l 3880 Notar mgl l 3 1 Nrotal Yo 99 9 CQO CBOs 0 36 ETAL Fixa ETAL M vel Tea 5 Efluente Final Efici ncia do Tratamento ETAL Movel ETAL Fixa Caudal m dia 82 pH 6 8 CBOs mgl l 21 8 CBOs 83 CQO mg l 54 1 CQO 83 SST mgl 19 0 SST 83 Nrotal mgl 16 6 Nrotal Yo 83 72 Observac es O Aterro da Ecobeir o que entrou em explorac o em Agosto de 1998 permaneceu 1 ano sem tratamento de lixiviados sendo estes encaminhados para ETAR municipais at a entrad
241. zados na rea nomeadamente o encomendado pelo INR ao Centro de Sistemas Urbanos e Regionais CESUR do IST e realizado em 2004 A revis o da literatura baseou se na consulta documental de livros teses de mestrado e de doutoramento relat rios t cnicos artigos de revistas cient ficas e de confer ncias encontrando se este material de suporte disponibilizado em formato papel ou em formato electr nico com maior nfase para as publicacdes mais recentes Para a pesquisa electr nica recorreu se a fontes fidedignas como sejam o recurso a bases de dados bibliogr ficas como a B On ou motores de 12 busca mais comuns como o Google e g Scholar Google com as devidas precau es de considerar apenas sites e publica es de reconhecida idoneidade Com a parte pr tica do trabalho de investiga o procurou se actualizar o diagn stico da situa o nacional em mat ria de gest o de lixiviados e recolher um conjunto de dados de base que possibilitassem a determina o de indicadores de desempenho das ETAL 11 On Biblioteca do Conhecimento Online Portal que re ne algumas das principais editoras de revistas cient ficas e titulares de bases de dados internacionais disponibilizando comunidade cient fica nacional um conjunto vasto de artigos online em texto integral dispon vel em http www b on pt 12 Scholar Google Google acad mico em portugu s Ferramenta de pesquisa do motor de busca Google dedic

diagnóstico e avaliação da gestão de lixiviados produzidos

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