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SUPLEMENTO

1. a altera o das condi es constantes dos contratos de financiamento ou dos contratos que os venham a substituir ou alterar ou a sua substitui o por outros contratos ou por outras estruturas de financiamento e que em qualquer dos casos i tenham impacte mesmo que indirecto nas datas ou nos montantes de qualquer pagamento a um banco financiador ou ii au mentem ou diminuam o montante global do financiamento contratado be Sublan os os tro os vi rios da plena via da auto estrada situados entre dois n s de liga o consecuti vos ou entre um n de liga o e uma estrada ou auto estrada Di rio da Rep blica 1 s rie N 249 27 de Dezembro de 2007 j constru da ou em constru o data de assinatura do contrato de concess o tal como constam em anexo ao contrato de concess o bf TIR accionista a taxa interna de rendibilidade para os accionistas em termos anuais nominais para todo o prazo da concess o definido como a taxa interna de rendibilidade nominal dos fundos disponibilizados e do cash flow distribu do aos accionistas designadamente sob a forma de juros e reembolso de presta es acess rias ou outros empr stimos subordinados de accionistas dividen dos pagos ou reservas distribu das a pre os correntes durante todo o per odo da concess o calculada nos termos constantes do caso base bg Termo da concess o a extin o do contrato de concess o independe
2. o Plano Rodovi rio Nacional tal como aprovado pelo Decreto Lei n 222 98 de 17 de Julho e alterado pela Lei n 98 99 de 26 de Julho e pelo Decreto Lei n 182 2003 de 16 de Agosto ax Programa de concurso o programa de concurso anexo ao despacho conjunto n 55 2004 de 5 de Janeiro dos Ministros de Estado e das Finan as e das Obras P blicas Transportes e Habita o publicado no Di rio da Rep blica 2 s rie n 29 de 4 de Fevereiro de 2004 az Programa de trabalhos o documento fixando a ordem prazos e ritmos de execu o das diversas acti vidades integradas na concess o que constitui anexo ao contrato de concess o ba Proposta o conjunto de documenta o apre sentada pelo agrupamento adjudicat rio na sess o de ne gocia es que ocorreu em 4 de Outubro de 2007 tal como consta da respectiva acta bb R cio de cobertura anual do servi o da d vida sem caixa o quociente entre i a soma do cash flow dispo n vel para o servi o da divida no ano t com as utiliza es do ano t relativas tranche D conforme o caso base e ii a soma das amortiza es de capital ocorridas no ano no mbito das facilidades de cr dito com excep o da tranche D com o total das despesas de financiamento a pagar no ano t bc RECAPE o relat rio previsto no artigo 28 n 1 in fine do Decreto Lei n 69 2000 de 3 de Maio bd Refinanciamento da concess o
3. DIARIO DA REPUBLICA Quinta feira 27 de Dezembro de 2007 N mero 249 SUPLEMENTO Minist rio das Obras P blicas Transportes e Comunica es Decreto Lei n 392 A 2007 Aprova as bases da concess o do financiamento concep o projecto constru o con serva o explora o e alargamento da concess o Douro Litoral c 9108 2 9108 2 MINIST RIO DAS OBRAS P BLICAS TRANSPORTES E COMUNICA ES Decreto Lei n 392 A 2007 de 27 de Dezembro Considerando a necessidade de aumento da oferta de infra estruturas rodovi rias e o concomitante apelo ini ciativa privada para a constru o e explora o de novas auto estradas foi publicado o Decreto Lei n 9 97 de 10 de Janeiro que estabeleceu o regime de realiza o de concursos p blicos internacionais para a concess o da con cep o projecto constru o financiamento explora o e manuten o de lan os de auto estradas e conjuntos vi rios associados com cobran a de portagem aos utentes Posteriormente atenta a conveni ncia em imprimir maior celeridade ao Plano Rodovi rio Nacional pelo Decreto Lei n 119 B 99 de 14 de Abril na redac o dada pelo Decreto Lei n 210 2003 de 15 de Setembro foi alargado o regime jur dico consagrado no Decreto Lei n 9 97 de 10 de Janeiro a novos lan os de auto estrada e conjuntos vi rios associados Contam se entre estes os da concess o denominada concess o Douro Lito
4. o daquele requerimento designar o rbitro de sua nomea o e deduzir a sua defesa pela mesma forma 3 Ambos os rbitros designados nos termos do n mero anterior designam o terceiro rbitro do tribunal no prazo de 20 dias a contar da designa o do segundo rbitro cabendo esta designa o ao presidente do Tribunal Central Administrativo Sul caso a mesma n o ocorra dentro do prazo aqui fixado que tamb m nomear o rbitro da parte que o n o tenha feito 4 O tribunal arbitral considera se constitu do na data em que o terceiro rbitro aceitar a sua nomea o e o co municar a ambas as partes Di rio da Rep blica 1 s rie N 249 27 de Dezembro de 2007 5 O tribunal arbitral pode ser assistido pelos peritos t cnicos e consultores que considere conveniente desig nar 6 O tribunal arbitral julga segundo o direito consti tu do e das suas decis es n o cabe recurso 7 As decis es do tribunal arbitral devem ser pro feridas no prazo m ximo de seis meses a contar da data de constitui o do tribunal arbitral configuram a decis o final de arbitragem relativamente s mat rias em causa e incluir o a fixa o das custas do processo e a forma da sua reparti o pelas partes 8 Sempre que esteja em causa mat ria relacionada com a reposi o do equil brio financeiro da concess o 9108 35 a decis o deve conter sob pena de nulidade expressa refer ncia aos efeitos que
5. o de reas de servi o 1 A responsabilidade pela constru o e explora o das reas de servi o compete exclusivamente conces sion ria 2 A concession ria n o pode subconcessionar ou por qualquer outra forma contratar com quaisquer terceiros as Di rio da Rep blica 1 s rie N 249 27 de Dezembro de 2007 actividades de explora o das reas de servi o ou parte delas sem pr via aprova o dos respectivos contratos pelo concedente 3 Os contratos previstos no n mero anterior est o sujeitos quanto ao regime da sua celebra o modifica o e extin o ao disposto nas bases 57 e 58 4 Sem preju zo do disposto no n 1 em caso de incumprimento das obriga es decorrentes neste mbito do contrato de concess o o concedente pode notificar a concession ria para no prazo razo vel fixado para cada cir cunst ncia cessar o incumprimento e reparar as respectivas consequ ncias com a expressa indica o das obriga es incumpridas e de que a manuten o do incumprimento ou das suas consequ ncias pode originar o termo pelo concedente dos contratos previstos no n 2 5 Decorrido o prazo fixado nos termos do n mero anterior e caso se mantenha a situa o de incumprimento ou n o sejam reparadas as suas consequ ncias o conce dente pode instruir a concession ria para que rescinda o contrato em causa 6 Se a concession ria n o proceder no prazo m ximo de 30
6. o de efeitos e n o depende de qualquer autoriza o ou consentimento da concession ria ou de qualquer terceiro ou de qualquer notifica o a qualquer terceiro ou de qualquer altera o contratual do presente contrato ou de qualquer dos seus anexos considerando se efectuadas por efeito daquela notifica o os ajustes de redac o no contrato de concess o nos respectivos anexos e em todos os con tratos que a concession ria tenha assinado com quaisquer terceiros que dela for osamente decorram 3 No caso de o concedente utilizar a faculdade prevista no n 1 da presente base a entidade ali referida passar a desempenhar as fun es que nos termos das presentes bases e do contrato de concess o s o atribu das ao concedente 4 A transforma o do contrato de concess o em contrato de subconcess o n o dar lugar ao reequil brio financeiro da concess o 5 Com a transforma o operada nos termos do n 1 da presente base e a correspondente transfer ncia dos di reitos e deveres consignados no presente contrato o con cedente ficar inteiramente liberto de quaisquer deveres e obriga es perante a concession ria incluindo o cumpri mento de obriga es para que tenha j sido notificado ou que se encontrem em mora ou que s se venham a revelar ap s aquela transforma o e transfer ncia nada mais lhe podendo ser exigido a partir desse momento e n o pres tando sobre eles qualquer garantia mesmo que
7. 14 a 16 da base 26 impliquem mesmo que n o ex clusiva ou directamente redu es do volume ou do valor da constru o nova a realizar pela concession ria o con cedente tem ainda direito a receber da concession ria metade do valor expresso em euros do benef cio l quido que aquela redu o de volume ou de valor de constru o representar 7 Sempre que as redu es do volume ou do valor da constru o nova a realizar pela concession ria e a que se refere o n mero anterior sejam consequ ncia mesmo que indirecta de imposi es recomenda es ou conselhos de terceiros incluindo as autoridades ambientais os munici pios o InIR ou o concedente este tem direito a receber da concession ria a totalidade do valor expresso em euros do benef cio l quido que aquela redu o de volume ou de valor de constru o representar 8 As quantias a que se refere o n 6 da presente base s o pagas ao concedente no prazo de 60 dias a contar da vistoria com vista entrada em servi o do ltimo lan o da concess o 9 O regime previsto nos n 6 e 7 da presente base n o aplic vel s redu es de volume ou do valor da constru o nova que resultem da adop o de t cnicas cons trutivas n o consideradas na proposta e aceites pelo InIR nos termos do n 14 da base 26 9108 33 10 A concession ria deve apresentar com o projecto de execu o a indica o das altera es a que entende ser apli
8. a rodovi ria ao projecto 2 Os estudos de impacte ambiental devem dar cum primento legisla o nacional e comunit ria neste do m nio designadamente Directiva n 97 11 CE de 3 de Mar o do Conselho e ao Decreto Lei n 69 2000 de 3 de Maio prevendo identificando e avaliando os potenciais impactes resultantes das fases de constru o e explora o apresentando as correspondentes medidas mitigadoras e compensat rias e os sistemas de monitoriza o para controlo efectivo dessas medidas bem como os planos de monitoriza o que se revelem necess rios 3 Os estudos de impacte ambiental s o apresentados conjuntamente com os estudos pr vios e projectos para que o InIR enquanto entidade licenciadora os possa endere ar ao minist rio com a tutela do ambiente para avalia o am biental de acordo com a legisla o em vigor sem preju zo da posi o de proponente atribu da concession ria tal como definido na lei 9108 12 4 Cada projecto de execu o apresentado ao InIR dividido nos seguintes fasc culos independentes e entregue no n mero de exemplares abaixo indicado a Volume s ntese de apresenta o geral do lan o ou sublan o tr s exemplares b Implanta o e apoio topogr fico um exemplar c Estudo geol gico e geot cnico dois exemplares d Tra ado geral tr s exemplares e um exemplar por munic pio afectado pelo projecto e N s de liga o tr s exemplar
9. concession ria pela respectiva conserva o 3 Os contratos referidos no n mero anterior bem como quaisquer altera es aos mesmos carecem de apro va o pr via do InIR 4 A concession ria n o pode cobrar qualquer taxa de utiliza o s entidades respons veis pela gest o dos servi os instalados CAP TULO XV Receitas da concession ria 62 Limita o das receitas 1 A concession ria apenas tem direito ao recebimento das receitas obtidas no mbito da concess o e previstas no contrato de concess o estando lhe vedada a cobran a ou o recebimento de quaisquer outros valores mesmo que ocasionais ou pontuais sem preju zo do disposto no n mero seguinte 9108 23 2 A concession ria pode propor ao concedente o de senvolvimento de actividades complementares do objecto do presente contrato de concess o 63 Tarifas e taxas de portagem 1 Para efeito da aplica o das tarifas de portagem as classes de ve culos s o por ordem crescente do respectivo valor tarif rio as mencionadas no quadro constante da al nea a do n 3 da base 48 2 As taxas de portagem para as classes de ve culos definidas nos termos do presente n mero s o o produto da aplica o das tarifas de portagem ao comprimento efectivo de cada sublan o arredondado ao hect metro acrescido do IVA que for aplic vel taxa em vigor 3 Para os efeitos do disposto no n mero anterior entende se por
10. de qualquer natureza que se revela rem necess rios ou teis ao desempenho das fun es que a este incumbem nos termos do contrato de concess o ou ao exerc cio dos direitos que lhe assistem nos termos do mesmo e que tiverem sido adquiridos ou criados no desenvolvimento das actividades concessionadas seja directamente pela concession ria seja pelos terceiros que para o efeito subcontratar 2 Os direitos de propriedade intelectual relativos aos estudos e projectos elaborados para os fins espec ficos das actividades concessionadas e bem assim os projectos planos plantas documentos e outros materiais referidos no n mero anterior s o transmitidos gratuitamente ao concedente e em regime de exclusividade no termo da concess o competindo concession ria adoptar todas as medidas para o efeito necess rias CAP TULO XXIV Vig ncia da concess o 88 Entrada em vigor O contrato de concess o entrar em vigor s 24 horas do dia da sua assinatura contando se a partir dessa data o prazo de vig ncia da concess o 9108 34 CAP TULO XXV Disposi es diversas 89 Taxa de gest o do contrato 1 A concession ria paga anualmente ao InIR uma taxa de gest o do contrato de concess o para suporte das despesas do InIR com o acompanhamento gest o e fiscaliza o da concess o calculada de acordo com a express o seguinte T K TMDA em que T taxa anual de gest o do contrato em euros
11. es renova es e adapta es que de acordo com as mesmas disposi es para o efeito se tor nem necess rias e bem assim todos os trabalhos e altera es necess rios para que o empreendimento concessionado satisfa a cabal e permanentemente o fim a que se destina 2 A concession ria submete aprecia o do InIR no prazo de 90 dias contados da data de assinatura do contrato de concess o ou da data em que ocorrer altera o das dispo si es normativas e ou da legisla o em vigor a que se refere o n mero anterior sem preju zo de prazo diferente previsto na lei o plano de controlo de qualidade o qual deve conter os indicadores de desempenho que se prop e fazer verificar 3 O plano de controlo de qualidade considera se tacitamente aprovado pelo InIR se n o for rejeitado por escrito no prazo de 60 dias a contar da data da respectiva apresenta o pela concession ria 4 No plano de controlo de qualidade s o estabelecidos os crit rios a verificar a respectiva periodicidade de verifi ca o os padr es m nimos a respeitar e o tipo de opera o de reposi o designadamente nos seguintes componentes a Pavimentos flex vel r gido e semi r gido b Obras de arte correntes c Obras de arte especiais d T neis e Drenagem f Equipamentos de seguran a g Sinaliza o h Integra o paisag stica e ambiental i Ilumina o Jj Telecomunica es 5 O plano de control
12. o montante da cau o correspondente a esse sublan o reduzido a 1 do seu valor imobilizado corp reo bruto revers vel apurado de acordo com o ltimo balancete mensal da concession ria sendo que d Em caso algum pode o valor da cau o ser inferior a 2 500 000 4 No fim da fase de constru o a cau o actualizada em Janeiro de cada ano de acordo com o IPC publicado para o ano anterior quele em que a actualiza o ocorre 5 cau o constitu da consoante op o da con cession ria por uma das seguintes modalidades a Dep sito em numer rio constitu do ordem do con cedente b Garantia banc ria emitida por institui o de cr dito em benef cio do concedente nos termos da minuta que consta de anexo ao contrato de concess o 6 As institui es emitentes ou deposit rias da cau o desde que diversas de qualquer dos bancos financiadores que outorgarem os contratos de financiamento na data de assinatura do contrato de concess o devem pr via e expressamente ser aprovados pelo concedente 7 O concedente pode utilizar a cau o sem neces sidade de pr via decis o judicial ou arbitral sobre a ma t ria em causa sempre que a concession ria n o cumpra qualquer obriga o assumida no contrato de concess o nomeadamente quando n o proceda ao pagamento das multas contratuais e dos pr mios de seguro ou sempre que tal se revele necess rio nos demais casos previstos
13. o objecto de nova vistoria a realizar nos termos dosn 1 e 4 6 Os trabalhos de acabamento ou melhoria referidos no n mero anterior s o especificadamente indicados no primeiro auto de vistoria e executados no prazo fixado pelo nIR 7 A homologa o do auto de vistoria favor vel entrada em servi o de um sublan o n o envolve qualquer responsabilidade do concedente relativamente s respecti vas condi es de seguran a ou de qualidade nem exonera a concession ria do cumprimento das obriga es resultantes do contrato de concess o 8 No prazo m ximo de um ano a contar de cada vistoria a concession ria fornece ao InIR um exemplar das pe as escritas e desenhadas definitivas do projecto das obras executadas em material reprodut vel e em suporte inform tico 40 Demarca o dos terrenos e respectiva planta cadastral 1 A concession ria procede sua custa contradi toriamente com os propriet rios vizinhos e em presen a de um representante do InIR que levantar o respectivo auto demarca o dos terrenos que fa am parte integrante da concess o procedendo em seguida ao levantamento da respectiva planta em fundo cadastral e a escala n o inferior a 1 2000 que identifique os terrenos que fazem parte integrante do dom nio p blico e do patrim nio au t nomo do InlR 2 A demarca o a que se refere o n mero anterior e a respectiva planta devem ser conclu das no prazo de dois an
14. o ou onera o de quaisquer dos bens que integram o estabelecimento da concess o os quais n o podem igualmente ser objecto de arrendamento de promessa de arrendamento ou de qualquer outra forma que titule ou tenha em vista a ocupa o dos respectivos espa os nem de arresto penhora ou qualquer provid ncia cautelar sem preju zo do disposto nosn 3 e 4 da presente base 3 Os bens m veis referidos no n 2 da base 5 podem ser onerados em benef cio dos bancos financiadores nos termos previstos nos contratos de financiamento devendo tal onera o ser comunicada ao concedente se n o resul tar imediatamente daqueles contratos de financiamento atrav s do envio nos 10 dias seguintes sua execu o de c pia certificada do documento ou documentos que consagrarem tal onera o 4 Excepto tratando se de bens que comprovadamente tenham perdido utilidade para a concess o os bens m veis referidos no n 2 da base 5 apenas podem ser alienados se forem imediatamente substitu dos por outros com con di es de operacionalidade qualidade e funcionamento id nticas ou superiores 5 Os bens que tenham perdido utilidade para a con cess o s o abatidos ao invent rio referido no n 1 6 Nos ltimos cinco anos de dura o da concess o os termos dos neg cios referidos nosn 3 e 4 da presente base devem ser comunicados pela concession ria ao conce dente com uma anteced ncia m nima de 30 dias podendo e
15. pios gerais definidos pelas autoridades competentes 10 O subsistema de circuito fechado de TV deve pro porcionar ao InIR o acesso em simult neo e em tempo real a imagens captadas por c maras instaladas na concess o A matriz de v deo a instalar pela concession ria deve estar pre parada para receber comandos com origem na matriz de v deo j existente no sistema de controlo e informa o de tr fego da EP Os equipamentos afectos ao subsistema de circuito fe chado de TV devem ser instalados em cada um dos sublan os no m nimo de um por sublan o e um em cada n 11 Salvo solu o tecnol gica com outras caracte r sticas a aceitar pelo concedente a transmiss o v deo de cada c mara suportada por circuitos com d bito n o inferior a 2 Mb s 12 O InlR deve ter acesso permanente em tempo real e na sua sede a toda a informa o recolhida tratada e armazenada pelo sistema de controlo e gest o de tr fego a instalar pela concession ria o que inclui todos os dados de tr fego recolhidos pelos diversos equipamentos os dados da sinaliza o de mensagens vari veis do circuito fechado de TV e os dados de todos os demais subsistemas que vierem a ser instalados pela concession ria 13 A concession ria assegura todos os custos relativos aos acessos mencionados nos n meros anteriores nomeada mente os que decorrem da instala o e funcionamento dos circuitos de comunica o assim como de todo o hardwar
16. 2 de Setembro 9108 3 na redac o em vigor data da assinatura do contrato de concess o o Concedente o Estado Portugu s actuando atra v s dos rg os ou entidades para cada efeito designados no contrato de concess o p Concess o o conjunto de posi es jur dicas atribu do concession ria por interm dio do contrato de concess o q Contrato de concess o o contrato a celebrar entre o Estado e a concession ria ao abrigo das presentes bases e todos os aditamentos e altera es que o mesmo vier a sofrer r Contrato de empreitada o acordo celebrado entre a concession ria e o ACE cuja c pia constitui anexo ao contrato de concess o s Contratos de financiamento os acordos celebra dos entre a concession ria e os bancos financiadores cuja c pia constitui anexo ao contrato de concess o t Contrato de opera o e manuten o o acordo celebrado entre a concession ria e a operadora cuja c pia constitui anexo ao contrato de concess o u Contratos de projecto os acordos identificados em anexo ao contrato de concess o v Crit rios chave os crit rios a utilizar para a repo si o do equil brio financeiro da concess o identificados em anexo ao contrato de concess o x Declara o de utilidade p blica ou DUP o acto administrativo previsto no t tulo 1 do C digo das Expro pria es z Declara o de impacte ambient
17. P blicas Transportes e Comunica es autorizados com a faculdade de delega o a celebrar em nome e representa o do Estado o contrato de concess o cuja minuta ser aprovada mediante resolu o do Conselho de Ministros Di rio da Rep blica 1 s rie N 249 27 de Dezembro de 2007 Artigo 4 Zonas non aedificandi 1 Em rela o aos lan os de auto estrada e conjun tos vi rios associados constantes da base 2 do anexo ao presente decreto lei s o fixadas as seguintes zonas de servid o non aedificandi a Desde a aprova o do estudo pr vio at a aprova o da planta parcelar do projecto de execu o 200 m para cada lado do eixo da estrada e centrado em cada n de liga o um c rculo com 1300 m de di metro b A partir da aprova o da planta parcelar do pro jecto de execu o passam a vigorar as zonas de servid o non edificandi fixadas no Decreto Lei n 13 94 de 15 de Janeiro e na aus ncia de regulamenta o no referido decreto lei as fixadas pelo Decreto Lein 13 71 de 23 de Janeiro sendo que as concretamente fixadas na al nea e do n 1 do artigo 8 deste ltimo diploma passam a ser as seguintes i S o proibidas instala es de car cter industrial no meadamente f bricas garagens armaz ns restaurantes hot is e cong neres e bem assim igrejas recintos de es pect culos matadouros e quart is de bombeiros a menos de 70 m a contar dos limites da plata
18. a higiene e salubridade bem como sua integra o cuidada na paisagem em que se situam quer atrav s da volumetria e partido arquitect nico das constru es quer da vegeta o utilizada devendo obedecer condi o de proporcionarem aos utentes da quelas um servi o de qualidade c modo seguro r pido e eficiente 2 As localiza es e caracter sticas das reas de ser vi o a estabelecer na auto estrada a construir pela con cession ria devem respeitar a legisla o em vigor no meadamente a Portaria n 75 A 94 de 14 de Maio e o Decreto Lei n 261 2002 de 23 de Novembro 3 As reas de servi o devem incluir zonas de repouso destinadas a proporcionar aos utentes da auto estrada locais de descanso agrad veis com boas condi es de higiene e salubridade bem como postos de abastecimento de com bust veis e lubrificantes 4 Nos projectos das reas de servi o devem ser con templadas todas as infra estruturas e instala es que as integrarem segundo programa a apresentar pela concessio n ria para aprova o do concedente devendo a respectiva constru o ser efectuada de forma a que a sua entrada em funcionamento ocorra o mais tardar seis meses ap s a entrada em servi o do sublan o onde se integram 5 A concession ria deve apresentar ao concedente os projectos das reas de servi o e respectivo programa de execu o nos termos das bases 26 27 e 28 42 Constru o e explora
19. al nea f do presente n mero g Qualidade ambiental devem ser adoptadas solu es construtivas compat veis com a legisla o de protec o ambiental em vigor 6 O dimensionamento das pra as de portagem deve prever que n o ocorram filas de espera que excedam em trinta horas por cada ano civil os limites f sicos destas 7 Sem preju zo do disposto no n mero anterior a concession ria pode propor solu es t cnicas que preve jam o faseamento da constru o das pra as de portagem em fun o da evolu o tecnol gica dos sistemas de co bran a 8 Ao longo e atrav s da auto estrada incluindo as suas obras de arte especiais s o estabelecidos onde se julgue conveniente os dispositivos necess rios para que o futuro alojamento de cabos el ctricos telef nicos e ou tros possa ser efectuado sem afectar as estruturas e sem necessidade de levantar o pavimento 29 Aprova o dos estudos e projectos 1 Os estudos e projectos apresentados ao InIR nos termos dos n meros anteriores consideram se tacitamente aprovados no prazo de 60 dias a contar da data da respec tiva apresenta o salvo nos casos em que a aprova o deva ser antecedida de decis o ou parecer do minist rio com a tutela do ambiente 2 Quando seja exig vel decis o ou parecer do mi nist rio com a tutela do ambiente o prazo de aprova o referido no n mero anterior conta se a partir da data da respectiva recep o p
20. ambiental apli c vel devendo os seus elementos ser manipul veis em computador 7 De toda a documenta o referida nosn 4 e 6 da presente base entregue um exemplar em suporte infor m tico fornecido em CD ROM usando os seguintes tipos a Textos Microsoft Word armazenados no formato standard b Tabelas e folhas de c lculo Microsoft Excel ar mazenados no formato standard c Pe as desenhadas formato DXF ou DWG 8 Caso a concession ria entenda usar aplica es ou formatos complementares ou alternativos aos indicados no n mero anterior deve explicit los e dotar o InIR do software necess rio para a sua utiliza o Di rio da Rep blica 1 s rie N 249 27 de Dezembro de 2007 28 Crit rios de projecto 1 Na elabora o dos projectos da auto estrada de vem respeitar se as caracter sticas t cnicas definidas nas normas de projecto em vigor no sector tendo em conta a velocidade base de 120 km h sem preju zo do disposto no n mero seguinte 2 Em zonas excepcional e particularmente dif ceis por motivos de ordem topogr fica ou urban stica pode ser adoptada a velocidade base de 100 km h e caracter s ticas t cnicas inferiores s indicadas no n mero anterior mediante proposta da concession ria devidamente funda mentada e ap s aprova o do concedente 3 O dimensionamento das caracter sticas t cnicas deve ser baseado no TMDA previsto para o ano horiz
21. contr rio contida no con trato de concess o os prazos de emiss o pelo concedente de autoriza es ou aprova es previstas no contrato de concess o contam se da data de submiss o do respectivo pedido desde que este se mostre instru do com toda a documenta o que o deva acompanhar e suspendem se com o pedido pelo concedente de esclarecimentos ou documentos adicionais e at que estes sejam prestados ou entregues 3 A falta de autoriza o ou aprova o do concedente quando esta seja nos termos do contrato de concess o necess ria fere de nulidade os contratos e os demais actos a elas sujeitos CAP TULO XIV Instala es de terceiros 61 Regime das instala es de terceiros 1 Quando ao longo do per odo da concess o se vier a mostrar necess ria a passagem pela auto estrada de quaisquer instala es ou redes de servi o p blico n o previstas anteriormente a concession ria deve permitir a sua instala o e manuten o as quais devem por m ser levadas a cabo de forma a causar a menor perturba o poss vel circula o no s sublan o s em causa 2 A forma e os meios de realiza o e conserva o das instala es a que se refere o n mero anterior s o estabele cidos em contratos a celebrar entre a concession ria e as entidades respons veis pela gest o dos servi os em causa as quais devem suportar todos os custos da sua realiza o e a compensa o eventualmente devida
22. de arbitragem se aplicarem os valores indicados pelo concedente 7 As taxas de portagem a aplicar em cada momento devem ser devidamente publicitadas a expensas da con cession ria 8 O incumprimento do projecto de obra ou de qual quer das condi es m nimas de circula o seguran a sinaliza o e informa o no tro o em obras previstas nos artigos 1 a 8 da Lei n 24 2007 de 18 de Julho obriga restitui o ou n o cobran a ao utente da taxa de portagem referente ao tro o ou sublan o em obras 9 A declara o de incumprimento da compet ncia do concedente bem como o seu termo 10 Em caso de incumprimento a da responsabilidade da concession ria garantir o disposto no n 8 da presente base b A opera o de restitui o ou n o cobran a da taxa de portagem respectivamente autom tica ou por dedu o imediata Di rio da Rep blica 1 s rie N 249 27 de Dezembro de 2007 65 N o pagamento das portagens 1 O n o pagamento ou pagamento viciado de taxas de portagens devidas nos lan os de auto estradas e pontes que integram a concess o constitui contra ordena o prevista e pun vel nos termos da Lei n 25 2006 de 30 de Junho observando se aquele regime legal em tudo o que n o estiver expressamente regulado na presente base 2 A contra ordena o ser punida com coima de valor m nimo correspondente a 10 vezes o valor da respectiva tax
23. devem em todos os casos ser comuni cadas ao concedente a quem deve ser enviada no prazo de 30 dias a contar da data em que forem constitu das se tal n o resultar j dos pr prios contratos de financiamento c pia simples do documento que formaliza a onera o e bem assim informa o detalhada sobre quaisquer outros termos e condi es em que forem estabelecidas 3 Sem preju zo do disposto em anexo ao contrato de concess o da execu o mesmo que n o judicial dos instrumentos de onera o de ac es referidos no n mero anterior n o pode em caso algum resultar a deten o transmiss o ou posse em viola o do disposto nas pre 9108 8 sentes bases e nomeadamente nas bases 11 12 e 13 por entidades que n o sejam accionistas de ac es represen tativas do capital social da concession ria 4 As disposi es da presente base mant m se em vigor at tr s anos ap s a data de entrada em servi o do ltimo lan o a construir 15 Obriga es de informa o Ao longo de todo o per odo da concess o e sem preju zo das demais obriga es de informa o estabelecidas nas presentes bases e no contrato de concess o a concessio n ria compromete se para com o concedente a a Dar lhe imediato conhecimento de todo e qualquer evento de que tenha conhecimento e que possa vir a pre Jjudicar impedir ou tornar mais oneroso ou dif cil o cum primento pontual e atempado de qualquer das obriga
24. devidamente credenciada livre acesso a todo o empreendimento concessionado bem como a todos os livros de actas listas de presen as e documentos anexos relativos concession ria livros registos e documentos relativos s instala es e actividades objecto da concess o Di rio da Rep blica 1 s rie N 249 27 de Dezembro de 2007 incluindo as estat sticas e registos de gest o utilizados e prestar sobre todos esses documentos os esclarecimentos que lhe forem solicitados 4 Podem ser efectuados a pedido do concedente ensaios que permitam avaliar as condi es de funciona mento e as caracter sticas da concess o do equipamento dos sistemas e das instala es mesma respeitantes nos quais podem estar presentes representantes da concessio n ria correndo os respectivos custos por conta desta sem preju zo de recurso a arbitragem 5 As determina es do concedente que venham a ser expressamente emitidas no mbito dos poderes de fiscaliza o incluindo as relativas a eventuais suspens es dos trabalhos de constru o s o imediatamente aplic veis e vincular o a concession ria sem preju zo de posterior recurso arbitragem 6 A exist ncia e o exerc cio dos poderes de fiscaliza o do cumprimento das obriga es resultantes do contrato de concess o n o envolvem qualquer responsabilidade do concedente pela execu o das obras de constru o 7 Quando a concession ria n
25. es para si ou para o concedente emergentes do contrato de concess o e ou que possam constituir causa de sequestro da concess o ou de rescis o do contrato de concess o b Dar lhe imediato conhecimento da ocorr ncia de qualquer lit gio com qualquer contraparte dos contratos de projecto e prestar lhe toda a informa o relevante relativa evolu o do mesmo c Remeter lhe at ao dia 31 de Maio de cada ano os documentos de presta o de contas legalmente exigidos bem como a certifica o legal de contas e o parecer do rg o de fiscaliza o d Remeter lhe at ao dia 30 de Setembro de cada ano o balan o e as demonstra es financeiras relativas ao 1 semestre do ano em causa bem como a certifica o de contas e Dar lhe imediato conhecimento tamb m por escrito de toda e qualquer situa o que quer na fase de constru o quer na de explora o corresponda a acontecimentos que alterem ou possam alterar significativamente o normal desenvolvimento dos trabalhos ou do regime da explora o bem como a verifica o de anomalias estruturais ou significativas no empreendimento concessionado f Fomecer lhe por escrito e no prazo fixado pelo con cedente relat rio circunstanciado e fundamentado das situa es indicadas na al nea anterior integrando even tualmente a contribui o de entidades exteriores con cession ria e de reconhecida compet ncia com indica o das medidas tomadas ou a implemen
26. fego para as reas de servi o e neste caso classificado em ve culos ligeiros e pesados adoptando para o efeito formul rio a estabelecer no Manual de Opera o e Manuten o 2 Os dados obtidos s o mantidos sem quaisquer restri es disposi o do InIR que tem livre acesso aos locais onde estejam instalados os sistemas de controlo 56 Participa es s autoridades p blicas 1 Por forma a defender a zona de estrada e a sua envolvente pr xima a concession ria obriga se a partici par s autoridades p blicas competentes quaisquer actos ou factos ilegais ou il citos de que tenha conhecimento no mbito das actividades objecto da concess o 2 participa o referida no n mero anterior deve conter uma discri o t o detalhada quanto poss vel dos actos ou factos identificados CAP TULO XII Outros direitos do concedente 57 Contrata o com terceiros 1 A concession ria a nica respons vel perante o concedente pelo desenvolvimento de todas as actividades concessionadas e pelo pontual e cabal cumprimento das obriga es assumidas no contrato de concess o indepen dentemente da contrata o dessas actividades no todo ou em parte com terceiros e sem preju zo das obriga es e responsabilidades directamente assumidas perante o con cedente pelas contrapartes nesses contratos 2 Sempre que nos termos dos contratos a que se refere o n mero anterior seja permitido a
27. ime diato ao concedente a ocorr ncia de qualquer evento quali fic vel como caso de for a maior bem como no mais curto prazo poss vel a indicar quais as obriga es emergentes Di rio da Rep blica 1 s rie N 249 27 de Dezembro de 2007 do contrato de concess o cujo cumprimento no seu en tender se encontra impedido ou dificultado por for a de tal ocorr ncia e bem assim se for o caso as medidas que pretende p r em pr tica para mitigar o impacte do referido evento e os respectivos custos 11 Constitui estrita obriga o da concession ria a mitiga o por qualquer meio razo vel e apropriado ao seu dispor dos efeitos da verifica o de um caso de for a maior CAP TULO XXI Extin o e suspens o da concess o 77 Resgate 1 Nos ltimos cinco anos de vig ncia da conces s o pode o concedente proceder sempre que o interesse p blico o justificar ao respectivo resgate a todo o tempo mas nunca antes de decorrido um ano ap s a notifica o concession ria da inten o de resgate 2 Com o resgate o concedente assume automati camente todos os direitos e obriga es da concession ria emergentes dos contratos de projecto e bem assim dos contratos outorgados anteriormente notifica o referida no n mero anterior que tenham por objecto a explora o e conserva o da auto estrada salvo no que respeitar a i incumprimentos da concession ria perante terceiros veri
28. n 3 da presente base 9108 26 b Garantias banc rias emitidas nos termos da minuta que consta de anexo ao contrato de concess o a favor da concession ria nos montantes de fundos pr prios que cada accionista se obrigou a subscrever nos termos do acordo de subscri o e realiza o de capital 2 A cau o referida na al nea a e c pias certificadas das garantias banc rias referidas na al nea b do n mero anterior s o entregues ao concedente na data de assinatura do contrato de concess o e mant m se em vigor a A cau o a que se refere a al nea a do n mero ante rior at um ano ap s o termo da concess o b As garantias banc rias a que se refere a al nea b do n mero anterior at que sejam cumpridas todas as obriga es por elas asseguradas sendo o respectivo valor garantido progressivamente reduzido medida e na pro por o em que for sendo cumprido o acordo de subscri o e realiza o de capital 3 O valor da cau o que a concession ria se encontra expressamente obrigada a manter a Na data de assinatura do contrato de concess o o valor m nimo referido na al nea d infra b Ap s o in cio da constru o e enquanto se encontra rem lan os em constru o o valor da cau o fixado no m s de Janeiro de cada ano no valor correspondente a 5 do or amento das obras a realizar nesse ano c Na data da entrada em servi o de cada um dos sublan os constru dos
29. neste mbito do contrato de concess o o concedente pode noti ficar a concession ria e a operadora para no prazo razo vel fixado para cada circunst ncia cessar o incumprimento e reparar as respectivas consequ ncias com a expressa indica o das obriga es incumpridas e de que a manu ten o do incumprimento ou das suas consequ ncias pode originar o termo pelo concedente do contrato de opera o e manuten o 3 Decorrido o prazo fixado nos termos do n mero anterior e caso se mantenha a situa o de incumprimento ou n o sejam reparadas as suas consequ ncias e desde que tenham decorrido seis meses sobre a notifica o re ferida no n mero anterior o concedente pode instruir a concession ria para que rescinda o contrato de opera o e manuten o 4 Se a concession ria n o proceder no prazo m ximo de 30 dias a contar da notifica o que lhe tiver sido diri gida nos termos do n mero anterior rescis o a referida pode o concedente p r imediatamente termo ao contrato de opera o e manuten o 5 O disposto nos n 2 a 4 da presente base consta do contrato de opera o e manuten o 6 No termo da concess o caduca automaticamente e em raz o daquele termo o contrato de opera o e ma nuten o 7 A concession ria obriga se a elaborar e respeitar um manual de opera o e manuten o da auto estrada que submete aprova o do concedente no prazo de seis meses a co
30. no contrato de concess o 8 Sempre que o concedente utilize a cau o a con cession ria deve proceder reposi o do seu montante Di rio da Rep blica 1 s rie N 249 27 de Dezembro de 2007 integral no prazo de um m s a contar da data daquela utiliza o 9 Todas as despesas e obriga es relativas presta o da cau o s o da responsabilidade da concession ria 70 Cobertura por seguros 1 A concession ria deve assegurar a exist ncia e manuten o em vigor das ap lices de seguro necess rias para garantir uma efectiva e compreensiva cobertura dos riscos inerentes ao desenvolvimento das actividades inte gradas na concess o emitidas por seguradoras aceit veis pelo concedente 2 O programa de seguros relativo s ap lices indica das no n mero anterior o constante de anexo ao contrato de concess o sem preju zo da possibilidade de contrata o dos seguros previstos na base 76 3 N o podem ter in cio quaisquer obras ou trabalhos no empreendimento concessionado sem que a conces sion ria apresente ao concedente comprovativo de que as ap lices de seguro previstas em anexo ao contrato de concess o e aplic veis respectiva fase da concess o se encontram em vigor com os pr mios do primeiro per odo de cobertura pagos 4 O concedente deve ser indicado como co benefici rio nas ap lices previstas em ano anexo ao contrato de concess o 5 Constitui es
31. ou rescis o em vigor com excep o das obriga es resultantes de reclama es que contra a concession ria se encontrem pendentes ou daque las que embora apresentadas ap s o resgate ou a rescis o se refiram a factos que lhe sejam anteriores bem como dos direitos da concession ria que se encontrem vencidos e n o satisfeitos na data do resgate ou da rescis o 4 Os contratos a que se refere o n 1 devem incluir cl usula que contenha a expressa anu ncia dos terceiros em causa cess o da posi o contratual prevista no n 2 aos efeitos que nesses contratos tem o resgate da concess o ou a rescis o do contrato de concess o previstos no n mero anterior e bem assim ao previsto no n 9 al nea d da base 76 e o reconhecimento do efeito que nesses contratos tem o termo da concess o Di rio da Rep blica 1 s rie N 249 27 de Dezembro de 2007 CAP TULO XI Conserva o e explora o da auto estrada 44 Conserva o da auto estrada 1 A concession ria obriga se a manter durante a vig n cia do contrato de concess o e a expensas suas a auto estrada e os demais bens que constituem o objecto da concess o em bom estado de funcionamento utiliza o conserva o e seguran a nos termos e condi es estabelecidos nas dispo si es normativas e ou na legisla o em vigor e nas disposi es aplic veis do presente contrato realizando nas devidas oportunidades as repara
32. produz no caso base contendo instru o detalhada sobre as altera es que as partes em sua execu o dever o nele introduzir 9 A arbitragem decorre em Lisboa funcionando o tribunal arbitral de acordo com as regras fixadas no contrato de concess o com as regras estabelecidas pelo pr prio tribunal arbitral e ainda subsidiariamente pelo disposto na Lei n 31 86 de 29 de Agosto devendo ser observado quanto aos honor rios dos rbitros o regula mento do Centro de Arbitragem Comercial da Associa o Comercial de Lisboa C mara de Com rcio e Ind stria Portuguesa 9108 36 Di rio da Rep blica 1 s rie N 249 27 de Dezembro de 2007 Pre o deste n mero IVA inclu do 5 2 52 O pii D REPUBLICA a Di rio da Rep blica Electr nico Endere o Internet http dre pt Dep sito legal n 8814 85 ISSN 0870 9963 Correio electr nico dre Dincm pt Linha azul 808 200 110 Fax 21 394 5750 Toda a correspond ncia sobre assinaturas dever ser dirigida para a Imprensa Nacional Casa da Moeda S A Departamento Comercial Sector de Publica es Oficiais Rua de D Francisco Manuel de Melo 5 1099 002 Lisboa
33. remetido ao InIR com uma anteced ncia m nima de 15 dias relati vamente data pretendida para o respectivo in cio sua vistoria a efectuar se conjuntamente por representantes do InIR e da concession ria 2 Consideram se como trabalhos indispens veis entrada em servi o de cada sublan o de auto estrada os respeitantes a pavimenta o obras de arte sinaliza o horizontal e vertical equipamento de seguran a equipa mento de portagem equipamento de contagem de tr fego equipamento previsto no mbito da protec o do ambiente nomeadamente nas componentes ac stica h drica e de fauna ensaios de controlo da qualidade bem como os trabalhos que obriguem perman ncia de viaturas na faixa de rodagem 3 A abertura ao tr fego de cada sublan o de auto estrada s se verifica uma vez restabelecidas as condi es de acessibilidade rede existente previstas no projecto da obra ou determinadas pelo MOPTC como imprescind veis ao seu bom funcionamento 4 A vistoria a que se refere o n 1 n o pode prolongar se por mais de 10 dias e dela lavrado auto assinado por representantes do InIR e da concession ria 5 No caso de o resultado da vistoria referida no n 1 ser favor vel entrada em servi o do sublan o em causa a sua abertura ao tr fego autorizada por despacho do MOPTC sem preju zo da realiza o dos trabalhos de aca bamento e melhoria que porventura se tornem necess rios e que s
34. ria organizar o servi o de cobran a das portagens com o acordo pr vio do InlR de forma que o mesmo seja efectuado com a maior efici ncia 9108 18 e seguran a e com o m nimo de incomodidade e perda de tempo para os utentes da auto estrada 47 Sistema de controlo e gest o de tr fego e respectiva localiza o 1 A concession ria deve instalar um sistema de con trolo e gest o de tr fego o qual integra um conjunto de sub sistemas com capacidade de processamento de informa o em tempo real que permita monitorizar contar e classificar o tr fego bem como informar o utente das condi es de circula o rodovi ria que ir encontrar na concess o 2 O sistema de controlo e gest o de tr fego deve incluir no m nimo e a funcionar de forma integrada os seguintes subsistemas a Sinaliza o de mensagens vari veis b Circuito fechado de TV c Recolha autom tica de dados de tr fego 3 O sistema deve ainda garantir o registo de todos os incidentes que ocorram na concess o de forma que a respectiva resolu o possa ser efectuada com o apoio de solu es inform ticas bem como permitir a an lise esta t stica daquelas ocorr ncias 4 O sistema a instalar pela concession ria deve igual mente garantir a contagem e a classifica o do tr fego de acordo com as classes de ve culos definidas no n 1 da base 48 5 Os equipamentos de contagem e classifica o de ve culos devem garan
35. s o objecto de projectos especializados que contemplem a implanta o do tra ado a modula o dos taludes e o revestimento quer destes quer das margens separador e reas de servi o e Ilumina o os n s de liga o incluindo as zonas de intersec o com a rede vi ria envolvente as pra as de portagem as reas de servi o e as reas de repouso devem ser iluminadas bem como as pontes de especial dimens o e os t neis f Telecomunica es 1 estabelecida ao longo de toda a auto estrada uma infra estrutura para alojamento de redes de comunica es electr nicas que deve designadamente respeitar o disposto no Decreto Lei n 68 2005 de 15 de Mar o e para servi o i Da concession ria atrav s da qual assegurar exclusi vamente os servi os de assist ncia ao utente o sistema de controlo e gest o de tr fego e os demais servi os relativos explora o da concess o estando lhe vedado o com rcio jur dico privado da infra estrutura em causa sem preju zo do disposto no n 2 da base 62 Di rio da Rep blica 1 s rie N 249 27 de Dezembro de 2007 ii Do InlR para as utiliza es pr prias que os seus estatutos e a lei lhe conferem 2 Ainfra estrutura de tubos a instalar deve ter a seguinte configura o tr s tubos de 110 mm e tr s tri tubos de 40 mm A concession ria utiliza um dos tubos e um dos tri tubos para os efeitos mencionados na al nea 7 do n 1 da
36. utilidade p blica dos terrenos a expropriar dos quais resulte atraso superior a 45 dias no in cio dos trabalhos no lan o ou sublan o confere con cession ria o direito reposi o do equil brio financeiro da concess o nos termos previstos na base 84 9108 10 6 Sempre que se torne necess rio realizar expropria es para manter direitos de terceiros no estabelecimento ou restabelecimento de redes vias de qualquer tipo ou servi os afectados estas tamb m s o consideradas de utili dade p blica e com car cter de urg ncia sendo aplic veis todas as disposi es que regem a concess o 7 Compete concession ria prestar ao concedente a todo o tempo e nomeadamente no mbito dos estudos e projectos por si realizados toda a informa o relativa aos processos expropriativos em curso incluindo designada mente a apresenta o de relat rios semestrais das expro pria es realizadas contendo a identifica o das parcelas expropriadas amigavelmente e respectivos valores de aqui si o ou indemniza o bem como daquelas em que foram accionados os mecanismos de posse administrativa 8 Ingressam no patrim nio aut nomo do InIR os im veis adquiridos por via de direito privado ou por ex propria o para o desenvolvimento das actividades con cessionadas que n o venham a integrar o dom nio p blico rodovi rio 9 A autoriza o para aliena o das reas sobrantes nas condi es prev
37. 1 Coimbr es IC 23 Ponte da Arr bida Norte c A VIC 2 n de Santo Ov dio IC 2 Coimbr es IC 1 d A 20 IP 1 Carvalhos IC 2 n da VCI IC 23 e A 20 IC 23 n de Francos IC 1 n da VCI IP 1 f A 28 1C 1 Ponte da Arr bida Norte Sendim IP 4 g A 41 IC 24 Espinho IC 1 Picoto IC 2 h A 43 1C 29 Ponte do Freixo Norte IP 1 Gon domar i A 44 IC 23 Coimbr es IC 2 Ponte do Freixo Sul IP 1 Di rio da Rep blica 1 s rie N 249 27 de Dezembro de 2007 3 Os lan os referidos nos n meros anteriores encontram se divididos nos sublan os indicados em anexo ao contrato de concess o 4 concession ria obriga se a manter durante a vig ncia do contrato de concess o e a expensas suas em bom estado de funcionamento conserva o e seguran a nos termos e condi es estabelecidos nas disposi es aplic veis do presente contrato os bens que integram a concess o efectuando em devido tempo as repara es renova es e adapta es que de acordo com as mesmas disposi es para o efeito se tornarem necess rias 5 A concession ria tem direito a receber a O valor das taxas de portagem cobradas aos utentes da auto estrada bem como outras receitas previstas nas presentes bases ou no contrato de concess o b Os rendimentos de explora o das reas de servi o e c As taxas previstas no n 4 da base 53 3 Servi o p bl
38. GNR c Ve culos dos bombeiros ambul ncias e outros ve culos de emerg ncia a estes equipar veis quando devida mente identificados d Ve culos militares ou das for as de seguran a quando em coluna e Ve culos da concession ria bem como os que pos sam considerar se no mbito da sua actividade ou ao seu servi o f Ve culos afectos ao InIR EP ANSR e IGF no mbito das suas fun es de fiscaliza o 2 Os ve culos a que se refere o n mero anterior com excep o dos indicados nas al neas c e d do n mero anterior devem circular munidos dos respectivos t tulos de isen o a emitir pela concession ria 3 Os t tulos de isen o t m um per odo de validade de dois anos renov vel 4 A concession ria n o pode conceder isen es de portagem para al m dos casos estabelecidos no n 1 da presente base a n o ser por motivos inerentes ao servi o pr prio da auto estrada e mediante autoriza o pr via do InIR CAP TULO XVI Modifica es subjectivas na concess o 67 Ced ncia aliena o e onera o 1 Salvo o disposto em contr rio nas presente bases ou no contrato de concess o interdito concession ria ceder alienar ou por qualquer modo onerar no todo ou em parte a concess o ou realizar qualquer neg cio jur dico que vise atingir ou tenha por efeito mesmo que indirecto id nticos resultados 2 A concession ria pode com pr via autoriza
39. K constante de valor 18 actualiz vel anualmente de acordo com o IPC TMDA m dia ponderada do TMDA de todos os su blan os portajados em servi o no ano anterior quele em que se efectua o pagamento 2 A taxa de gest o referida no n mero anterior deve ser paga pela concession ria at ao dia 31 de Janeiro do ano seguinte a que se refere utilizando o TMDA real ve rificado no ano a que se reporta 90 Exerc cio de direitos Sem preju zo do disposto no cap tulo xxvi o n o exer c cio ou o exerc cio tardio ou parcial de qualquer direito que assista a qualquer das partes ao abrigo do contrato de concess o n o importa a ren ncia a esse direito nem impede o seu exerc cio posterior nem constitui morat ria ou nova o da respectiva obriga o 91 Acordo completo O contrato de concess o incluindo os contratos e do cumentos que constam dos seus anexos e respectivos ap ndices constituem a totalidade do acordo que regula a concess o e a actividade da concession ria incluindo o seu financiamento 92 Comunica es autoriza es e aprova es 1 As comunica es notifica es autoriza es e aprova es previstas no contrato de concess o s o sempre efectuadas por escrito e remetidas a Em m o desde que comprovadas por protocolo b Por telefax desde que comprovado por recibo de transmiss o ininterrupta c Por correio registado com aviso de recep o 2 As partes p
40. a es emer gentes do contrato de concess o seja definitiva ou quando a reposi o do equil brio financeiro da concess o seja excessivamente onerosa para o concedente devendo a con cession ria em qualquer dos casos pagar ao concedente o valor da indemniza o aplic vel ao risco em causa em caso de incumprimento da obriga o relativa contrata o do seguro d No caso previsto na al nea anterior deve a concessio n ria pagar ao concedente o valor da indemniza o total pass vel de ser obtida nos termos da ap lice comercial mente aceit vel relativa ao risco em causa ou transferir para este o direito de recebimento caso tenha sido contratado seguro adequado ao risco em causa 7 Ficam em qualquer caso exclu dos da previs o do n 6 da presente base os actos de guerra ou subvers o tumultos hostilidades ou invas o rebeli o ou terrorismo e as radia es at micas 8 Perante a ocorr ncia de um evento de for a maior o concedente e a concession ria acordam se haver lugar reposi o do equil brio financeiro da concess o ou resolu o do contrato de concess o recorrendo se ar bitragem caso n o seja alcan ado acordo quanto op o e respectivas condi es no prazo de 120 dias a contar da ocorr ncia do evento de for a maior 9 Verificando se por acordo entre o concedente e a concession ria ou determina o do tribunal arbitral a resolu o do contrato de concess o nos termo
41. a es para a cobran a de portagens as instala es e equipamentos de contagem de ve culos as casas de guarda e do pessoal da explora o os escrit rios e outras depend ncias de servi o integradas nos limites f sicos da concess o e em geral quaisquer bens afectos referida explora o e conserva o que perten am con cession ria 3 Integram igualmente o estabelecimento da conces s o outros activos n o afectos concess o at ao limite de provis es constitu das para fazer face a encargos com a substitui o ou renova o de bens afectos concess o 4 Integram ainda a concess o para efeitos de con serva o e explora o os n s de liga o os tro os das 9108 5 estradas que completarem os n s de liga o considerados entre os pontos extremos de interven o da concession ria nessas estradas ou quando n o for poss vel essa defini o entre os pontos extremos de enlace dos ramos dos n s de liga o compreendendo a totalidade de intersec es 6 Regime do estabelecimento da concess o 1 A concession ria elabora e mant m permanente mente actualizado e disposi o do concedente um in vent rio dos bens e direitos que integram a concess o que menciona os nus ou encargos que recaem sobre os bens e direitos nele listados 2 concession ria n o pode por qualquer forma celebrar contrato que tenha por efeito a promessa ou a efectiva ced ncia aliena
42. a de portagem mas nunca inferior a 25 montante actualiz vel em Janeiro de cada ano de acordo com o IPC e de valor m ximo correspondente a 50 vezes o valor da referida taxa com o respeito dos limites m ximos previstos no artigo 17 do regime geral das contra ordena es 3 Sempre que for vari vel a determina o da taxa de portagem em fun o do percurso percorrido e n o for poss vel no caso concreto a sua determina o deve considerar se o valor m ximo exig vel na respectiva bar reira de portagem 4 Sempre que um utente passe uma barreira de porta gem sem proceder ao pagamento da taxa devida levantado um auto de not cia 5 Al m das entidades com compet ncia para a fis caliza o do tr nsito podem os portageiros da conces sion ria levantar os autos referidos no n mero anterior considerando se para esse efeito equiparados a agentes da autoridade 6 A detec o das infrac es previstas nos n 2 e 4 da presente base pode ser efectuada atrav s de equipamentos que registem a imagem do ve culo com o qual a infrac o foi praticada 7 Os aparelhos a utilizar para o fim mencionado no n mero anterior devem ser previamente aprovados pelo InIR nos termos e para os efeitos previstos no C digo da Estrada bem como colher todas as demais autoriza es necess rias 8 concession ria pode a partir do registo da ma tr cula dos ve culos solicitar directamente ao Instituto
43. a sua descoberta e n o podendo efectuar quaisquer trabalhos que o possam afectar ou p r em perigo sem obter indica es do concedente relativamente sua forma de preserva o 2 A verifica o da situa o prevista no n mero an terior pode conferir concession ria o direito reposi o do equil brio financeiro da concess o nos termos da base 84 Di rio da Rep blica 1 s rie N 249 27 de Dezembro de 2007 34 Programa de trabalhos 1 Quaisquer altera es propostas pela concessio n ria ao programa de trabalhos s o notificadas ao InlR acompanhadas da devida justifica o n o podendo sem preju zo do disposto no n 3 da base 25 envolver adia mento da data de entrada em servi o de cada um dos lan os 2 Sempre que o atraso no cumprimento do programa de trabalhos seja imput vel ao concedente a concessio n ria tem direito reposi o do equil brio financeiro da concess o nos termos na base 84 desde que esse atraso independentemente da adop o ou n o de medidas de recupera o ponha em causa a data de abertura prevista do respectivo lan o ao tr fego 35 Plano de recupera o de atrasos 1 Ocorrendo atraso no cumprimento de alguma ou algumas das datas ou prazos constantes do programa de trabalhos o concedente pode notificar a concession ria para apresentar no prazo que razoavelmente lhe for fixado um plano de recupera o dos atrasos contendo a i
44. ados que sejam da sua responsabilidade nomeadamente derivados de erros de concep o constru o conserva o ou explora o 5 Ao montante e aos termos de fixa o das multas a que se refere o n mero anterior aplic vel o disposto na base 75 6 Um ano ap s a implementa o das propostas apre sentadas pela concession ria nos termos previstos nosn 2 e 3 da presente base devem ser realizadas inspec es efectuadas por entidades id neas e independentes com vista verifica o do cumprimento das mesmas 7 O concedente pode ainda fixar um regime de atri bui o de pr mios implementa o pela concession ria de medidas tendentes redu o dos n veis de sinistralidade homologadas e verificadas em termos da sua efic cia pelo InIR n o se incluindo nestas as correc es que resultem de erros de concep o constru o ou conserva o nem o regime de penaliza es e pr mios referidos no n mero seguinte 8 Sem prejuizo do disposto nosn 4 e 5 da presente base e adicionalmente s multas previstas nesses n meros entra em vigor imediatamente ap s a entrada em servi o do ltimo sublan o a construir um regime de penaliza es e pr mios relativos aos n veis de sinistralidade verificados na concess o que independente de responsabilidade da concession ria e baseia se no c lculo dos seguintes ndices de sinistralidade N x10 IS Ci d one LxTMDA x365 em qu
45. ais ve culos tractores ve culos tractores com um ou mais atrelados e n o classificados nas demais classes ve culos especiais tractores agr colas bulldozzers e todos os outros ve culos motorizados que utilizem a estrada e que n o sejam integrados noutra classe D Pesados de passageiros AUIOCAITOS Gasto q leon a acetato ae Se qa Lo Ve culos com comprimento gt 7 m com ou sem reboque 2 Os limites de erro absoluto aceit veis para os equi pamentos referidos no n mero anterior s o os seguintes a Erro na contagem lt 1 b Erro na classifica o entre ligeiros e pesados lt 3 c Erro na classifica o entre as classes lt 8 3 Para efeitos da aplica o das tarifas de porta gem a Sem preju zo do disposto na al nea c do presente n mero as classes de ve culos por ordem crescente do respectivo valor tarif rio s o as seguintes Classe Designa o 1 Motociclos e ve culos com uma altura medida vertical do primeiro eixo inferior a 1 1 m com ou sem reboque 2 Ve culos com dois eixos e uma altura medida vertical do primeiro eixo igual ou superior a 1 1 m 3 Ve culos com tr s eixos e uma altura medida vertical do primeiro eixo igual ou superior a 1 1 m 4 Ve culos com mais de tr s eixos e uma altura medida vertical do primeiro eixo igual ou superior a 1 1 m b A rela o entre o valor das tarifas de portagem das classes 2 3 e 4 e a
46. al ou DIA o acto administrativo previsto na al nea g do artigo 2 do Decreto Lei n 69 2000 de 3 de Maio aa Esclarecimentos a informa o prestada pela EP nos termos do n 9 do programa de concurso ab Empreendimento concessionado o conjunto de bens que integram a concess o nos termos da base 6 ac Empreiteiros independentes as entidades que n o sejam accionistas nem empresas associadas daquelas tal como definidas no n 2 do artigo 63 da Directiva n 2004 18 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 31 de Mar o na redac o em vigor data da assinatura do contrato de concess o ad EP a EP Estradas de Portugal S A ae Estatutos o pacto social da concession ria cuja c pia constitui anexo ao contrato de concess o af Estabelecimento da concess o os bens indi cados na base 5 ag Estudo de impacte ambiental o documento previsto no artigo 2 al nea i do Decreto Lei n 69 2000 de 3 de Maio na sua actual redac o ah Horas de ponta i De segunda feira a sexta feira excepto feriados na cionais o per odo compreendido entre as 7 e as 10 e entre as 17 e as 21 horas ii Aos domingos o per odo compreendido entre as 17 e as 21 horas ai IGF a Inspec o Geral de Finan as aj InIR o Instituto de Infra Estruturas Rodovi ras I P al Inunda es graves na fase de constru o s
47. alidades e para efeitos devidamente justificados at ao limite de 17 500 via x quil metro x hora por ano das 10 at s 17 horas e at ao limite de 25 000 via x quil metro x hora por ano durante o per odo das 21 s 7 horas n o sendo considerado encerramento para efeitos de aplica o das penalidades previstas no n mero seguinte a O encerramento de vias devido execu o dos tra balhos de terceiros previstos na base 61 b O encerramento de vias devido i a casos de for a maior ii a imposi o das autoridades competentes ou iii ocorr ncia de acidentes que obstruam totalmente a via ou causem risco para a circula o 2 Caso os limites previstos no n mero ante rior sejam ultrapassados a concession ria fica sujeita seguinte penaliza o por cada frac o inteira de 1000 via x quil metro x hora por ano que aqueles limi tes forem ultrapassados aplicada concession ria uma penaliza o de 2500 no per odo entre as 21 e as 7 horas e de 5000 no per odo entre as 7 e as 21 horas sujeita a revis o de acordo com o IPC do ano anterior 3 Nas horas de ponta interdito o encerramento de vias Em caso de incumprimento a concession ria perde o direito cobran a de portagem no sublan o e no sentido em que tal se verificar at ser restabelecida a circula o nas vias afectadas 4 A concession ria tem o dever de informar os uten tes e o concedente com a devida anteced ncia s
48. amento do servi o da d vida da concession ria decorrente dos contratos de financiamento sendo o remanescente se o houver entregue concessio n ria findo o per odo de sequestro 6 A concession ria responde pelas despesas e encar gos referidos no n mero anterior que n o forem cobertos pelos rendimentos realizados durante o per odo de seques tro da concess o podendo o concedente na efectiva o da responsabilidade da concession ria recorrer cau o 7 At ao apuramento e pagamento pela concessio n ria do montante global das despesas e encargos a su portar nos termos do n mero anterior bem como at ao apuramento e pagamento das indemniza es de que a concession ria seja devedora em fun o do sequestro a concession ria n o pode distribuir dividendos lucros adiantamentos sobre lucros ou efectuar quaisquer outros pagamentos aos accionistas 9108 30 8 Logo que restabelecido o normal funcionamento da concess o a concession ria retoma a no prazo que o concedente venha a fixar lhe para tanto dando se por findo o sequestro 9 A concession ria pode optar pela rescis o do con trato de concess o caso o sequestro se mantenha por seis meses ap s ter sido restabelecido o normal funcionamento da concess o sendo ent o aplic vel o disposto no n 10 da base seguinte 79 Rescis o 1 O concedente pode sob proposta do MOPTC e ouvidos o InIR e a IGF p r fim concess o atr
49. ara a concession ria todos os direitos emergentes do contrato de concess o sendo entregues ao concedente livres de quaisquer nus Di rio da Rep blica 1 s rie N 249 27 de Dezembro de 2007 ou encargos todos os bens que constituem o estabeleci mento da concess o em estado que satisfa a as seguintes condi es Bens Condi es m nimas Pavimento 85 da extens o total com dura o re sidual superior a 10 anos Obras de arte Dura o residual superior a 30 anos Postes de ilumina o Dura o residual superior a 8 anos Elementos mec nicos e el c Dura o residual superior a 5 anos tricos excepto l mpadas Sinaliza o vertical Dura o residual superior a 6 anos Sinaliza o horizontal Dura o residual superior a 2 anos Equipamentos de seguran a Dura o residual superior a 12 anos Todos os bens n o contemplados no quadro anterior devem ser entregues em estado que garanta 50 da vida til de cada um dos seus componentes 5 No termo da concess o relativa aos lan os referidos nas al neas a a f h e i do n 2 da base 2 cessam para a concession ria relativamente a esses lan os todos os direi tos emergentes do contrato de concess o sendo entregues ao concedente livres de quaisquer nus ou encargos todos os bens que constituem o estabelecimento da concess o e que lhe estejam exclusivamente afectos em estado qu
50. as san es previstas em lei ou regulamento nem isenta a concession ria da responsabilidade civil criminal e contra ordenacional em que possa incorrer 2007 9108 21 52 Manuten o e disciplina do tr fego 1 A circula o pela auto estrada deve obedecer ao disposto no C digo da Estrada e demais disposi es legais ou regulamentares aplic veis 2 A concession ria obriga se a assegurar permanen temente e em boas condi es de seguran a e comodidade para os utentes a circula o ininterrupta na auto estrada nos termos do presente contrato 3 concession ria deve estudar e implementar os mecanismos necess rios para garantir a monitoriza o do tr fego a identifica o de condi es climat ricas adver sas circula o a detec o de incidentes e a sistem tica informa o aos utentes em tempo til no mbito da rede concessionada garantindo ainda o envio ao InIR automa ticamente e em tempo real de toda a informa o relativa a estes dados para que o concedente a articule com as ac es a levar a cabo na restante rede nacional atrav s do seu sistema de controlo e informa o de tr fego 4 A concession ria est tamb m obrigada sem direito a qualquer indemniza o a respeitar e a transmitir aos utentes todas as medidas adoptadas pelas autoridades com poderes de disciplina e gest o de tr fego designadamente em ocasi es de tr fego excepcionalmente intenso com o fim de o
51. assist ncia devendo os respectivos montantes e crit rios de utiliza o serem previamente aprovados pelo concedente e constar do Manual de Ope ra o e Manuten o 5 O funcionamento dos servi os de socorro deve obedecer a regulamento a aprovar pelo MOPTC o qual deve ser devidamente incorporado no Manual de Opera o e Manuten o 6 concession ria encontra se obrigada a construir equipar e p r em funcionamento pelo menos um centro de assist ncia e manuten o logo que o sublan o em que se insere entrar em servi o devendo at essa data a con cession ria garantir a assist ncia e manuten o quanto a 9108 22 todos os lan os referidos no n 2 da base 2 a partir da data da assinatura do contrato de concess o 54 Reclama es dos utentes 1 A concession ria obriga se a ter disposi o dos utentes da auto estrada nas reas de servi o e nas instala es de cobran a de portagem livros destinados ao registo de reclama es os quais devem ser visados periodicamente pelo InIR 2 A concession ria envia trimestralmente ao InIR as reclama es registadas acompanhadas das respostas dadas aos utentes e dos resultados das investiga es e demais provid ncias que tenham sido tomadas 55 Estat sticas do tr fego 1 A concession ria deve organizar uma rigorosa es tat stica di ria do tr fego na auto estrada nos termos das bases 47 e 48 incluindo a contagem de tr
52. av s de rescis o do contrato de concess o em casos de viola o grave n o sanada ou n o san vel das obriga es da con cession ria decorrentes do contrato de concess o 2 Constituem nomeadamente causa de rescis o do contrato de concess o por parte do concedente nos ter mos e para os efeitos do disposto no n mero anterior os seguintes factos e situa es a Abandono da constru o conserva o ou explora o da concess o b Dissolu o da concession ria ou despacho de decla ra o de insolv ncia desta ou a sua apresenta o fal ncia ou requerimento de fal ncia deduzido por terceiros contra ela e n o contestado c Incumprimento de obriga es por parte da concessio n ria que originaram a aplica o das san es previstas na base 75 ou a tentativa de saneamento atrav s do sequestro previsto na base anterior d Falta de presta o ou reposi o da cau o nos termos e prazos previstos e Ced ncia aliena o onera o ou trespasse da con cess o no todo ou em parte sem pr via autoriza o f Incumprimento de decis es judiciais ou arbitrais exequ veis desde que emitidas no mbito de processos cujo objecto esteja relacionado com as actividades con cessionadas g Desobedi ncia reiterada s determina es do conce dente com preju zo para a execu o das obras ou para a explora o e conserva o da auto estrada h N o entrada em servi o da totalidade da auto e
53. biental os anteprojectos e os projectos que lhe compete elaborar e onde identifica ainda as entidades t cnicas independentes para a emiss o dos pareceres de revis o a que alude o n mero anterior bem como o modelo de revis o a aplicar a cada especialidade de projecto As entidades revisoras s o contratadas pela concession ria em contrato a aprovar pelo InIR podendo este solicitar directamente quelas quaisquer esclarecimentos ou informa es que devem ser prestados em prazo razo vel 12 O programa de estudos e projectos e as entida des t cnicas independentes propostas pela concession ria consideram se tacitamente aprovadas no prazo de 30 dias a contar da sua entrega e indica o ao InlR respectiva mente 13 No programa de estudos e projectos aprovado podem vir a ser introduzidos posteriormente os ajusta 9108 11 mentos julgados convenientes pela concession ria desde que mere am o pr vio acordo expresso do InIR 14 O InlR pode autorizar altera es proposta que lhe sejam submetidas nalguma das fases de projecto pela concession ria desde que aquelas correspondam a uma melhoria e a um aperfei oamento da proposta a Que n o desvirtue os elementos fundamentais desta e b Que n o implique decr scimo de utilidade dura o e solidez da obra e c Que n o implique aumento das despesas de manu ten o e conserva o 15 As altera es a que se refere o n mero anterior podem i
54. blan os que comp em a auto estrada n o origina em nenhuma circunst ncia direito reposi o do equil brio financeiro da concess o 31 Execu o das obras 1 A concession ria deve executar as obras que s o de sua responsabilidade de acordo com as exig ncias de um regular cont nuo e eficiente funcionamento da rede vi ria preexistente e adoptar para o efeito os melhores padr es de qualidade dispon veis em cada momento podendo o InIR suspender as obras sempre que assim n o aconte a e at que a concession ria comprove ter adoptado as medidas necess rias repara o do seu incumprimento devendo reparar os danos que a sua utiliza o possa causar 2 Compete concession ria elaborar e submeter aprova o do InIR os cadernos de encargos ou as normas de constru o que se consideram tacitamente aprovados caso n o sejam rejeitados no prazo de 30 dias a contar da respectiva submiss o n o podendo as obras ser iniciadas antes de os respectivos projectos de execu o e estes do cumentos serem aprovados 3 Todas as obras s o realizadas com emprego de materiais de boa qualidade e na devida perfei o segundo as regras da arte em harmonia com as disposi es legais ou regulamentares em vigor e as caracter sticas habituais em obras do tipo das que constituem o objecto da con cess o 4 Na falta ou insufici ncia de disposi es legais ou regulamentares aplic veis observam se mediante a
55. bter o melhor aproveitamento do conjunto da rede vi ria nacional 5 Os direitos e obriga es dos utilizadores e os di reitos e obriga es dos propriet rios confinantes com a auto estrada em rela o ao seu policiamento s o as que constam do Estatuto das Estradas Nacionais e de outras disposi es legais ou regulamentares aplic veis 53 Assist ncia aos utentes 1 A concession ria est obrigada a assegurar a assis t ncia aos utentes da auto estrada nela se incluindo a vigi l ncia das condi es de circula o nomeadamente no que respeita sua fiscaliza o e preven o de acidentes 2 assist ncia a prestar aos utentes nos termos do n mero anterior incluir igualmente o aux lio sanit rio e mec nico devendo a concession ria para o efeito instalar uma rede de telecomunica es ao longo de todo o tra ado da auto estrada incluindo sistema de emerg ncia organi zar um servi o destinado a chamar do exterior os meios de socorro sanit rio em caso de acidente e promover a presta o de assist ncia mec nica a ve culos 3 O servi o referido no n mero anterior funciona no centro de assist ncia e manuten o que a concession ria est obrigada a construir e equipar o qual compreende tamb m as instala es necess rias aos servi os de conser va o explora o e policiamento da auto estrada 4 A concession ria pode cobrar taxas aos utentes aos quais preste servi o de
56. c vel o disposto nos n 6 a 9 da presente base e o c lculo dos valores a que se referem estas disposi es A aprova o do projecto de execu o pelo concedente n o significa salvo men o expressa em contr rio aceita o de tal indica o e ou c lculo 11 O concedente e a concession ria s o respons veis pelos custos em que cada um incorre com o processo previsto na presente base 86 Varia o da tributa o directa sobre o lucro das sociedades 1 Quando ocorra varia o da taxa global de tributa o directa sobre o lucro das sociedades que conjunta ou isoladamente tenha por efeito a varia o da TIR accionista em mais de 0 010 00 pontos percentuais face ao que se encontra previsto no caso base a concession ria paga ou recebe do concedente consoante o caso um valor que simulado no caso base reponha ano a ano o valor do cash flow accionista caso tal varia o n o tivesse ocorrido 2 O plano de pagamentos ou de recebimentos do valor referido no n mero anterior objecto de acordo entre o concedente e a concession ria devendo em qualquer caso o pagamento ou recebimento conforme for o caso ocorrer em 30 de Junho do ano a que respeita CAP TULO XXIII Direitos de propriedade industrial e intelectual 87 Direitos de propriedade industrial e intelectual 1 A concession ria cede ao concedente gratuita mente todos os projectos planos plantas documentos e outros materiais
57. caso dependentes da decis o da concession ria e da aprova o do concedente 9108 9 16 Ocorrendo refinanciamento da concess o o caso base ajustado substituir o caso base CAP TULO VII Expropria es 20 Disposi es aplic veis As expropria es efectuadas para desenvolvimento das actividades concessionadas s o aplic veis as disposi es da legisla o portuguesa em vigor 21 Declara o de utilidade p blica com car cter de urg ncia S o de utilidade p blica com car cter de urg ncia todas as expropria es referidas no n mero anterior 22 Condu o controlo e custos dos processos expropriativos 1 A condu o e realiza o dos processos expropria tivos dos bens e direitos necess rios ao desenvolvimento das actividades concessionadas compete concession ria como entidade expropriante em nome do concedente qual compete tamb m suportar todos os custos inerentes aos referidos processos expropriativos e bem assim o pagamento de indemniza es ou outras compensa es de correntes das expropria es ou da imposi o de servid es ou outros nus ou encargos que delas sejam consequ ncia 2 Compete designadamente concession ria a A pr tica dos actos que individualizem caracterizem e identifiquem os bens a expropriar de acordo com o C digo das Expropria es b A apresenta o ao concedente nos prazos previstos no programa de trabalhos de todo
58. cep o projecto e cons tru o da auto estrada e bem assim das previstas no cap tulo vir relativas a expropria es a concession ria celebra com o ACE o contrato de empreitada 4 A entrada em servi o do primeiro lan o a construir deve obrigatoriamente verificar se no prazo m ximo de Di rio da Rep blica 1 s rie N 249 27 de Dezembro de 2007 40 meses a contar da data da assinatura do contrato de concess o 5 A totalidade da rede com perfil de auto estrada deve obrigatoriamente entrar em servi o no prazo m ximo de 60 meses a contar da data da assinatura do contrato de concess o 25 Programa de execu o da auto estrada 1 A constru o dos lan os de auto estrada referidos no n 1 da base 2 obedece ao programa de trabalhos no respeito pelas seguintes datas de in cio da constru o e de entrada em servi o Data limite de entrada em servi o Data de in cio Lan o de constru o 1 de Outubro de 2011 1 de Abril de 2011 Lan o referido na al nea a 1 de Outubro de do n 1 da base 2 2009 Lan o referido na al nea b 2 de Fevereiro de do n 1 da base 2 2009 Lan o referido na al nea c 31 de Dezembro do n 1 da base 2 de 2008 1 de Setembro de 2010 2 Os lan os de auto estrada referidos no n 2 da base 2 do contrato de concess o transferem se para a con cession ria de acordo com o disposto na base 45 3 A concession r
59. com o contrato de concess o sendo da integral e exclusiva responsabilidade da concession ria quaisquer erros inexactid es ou omiss es a que possam conduzir 9 Os elementos de estudo referidos nosn 7 e 8 da presente base n o constituem obriga o para a conces sion ria nem compromisso para o concedente podendo a concession ria propor as altera es que julgar conve niente introduzir lhes por forma a que as obras a realizar melhor possam corresponder ao fim a que se destinam nomeadamente as decorrentes da necessidade de cobran a de portagens bem como altera es quanto directriz rasante e ao perfil transversal 10 Os estudos e projectos apresentados pela conces sion ria devem a Ser instru dos com parecer de revis o emitido por entidades t cnicas independentes b Ser acompanhados de declara o da concession ria confirmando ter obtido todas as autoriza es necess rias fase de projecto em causa c Ser elaborados e apresentados de forma a permitir o cumprimento pela concession ria da obriga o de obser var as datas de in cio da constru o e de abertura ao tr fego que se encontram estabelecidas na base 25 11 No prazo de 30 dias contados da data de assina tura do contrato de concess o a concession ria submete aprova o do InIR um programa de estudos e projectos em que indicar as datas em que se compromete a apresentar todos os estudos pr vios os estudos de impacte am
60. comprimento efectivo de um sublan o a extens o de auto estrada medida entre os eixos das obras de arte referentes aos n s de liga o consecutivos 4 O valor das taxas de portagem a cobrar s o arre dondadas para o m ltiplo de 0 05 mais pr ximo ou outro que por acordo entre o concedente e a concession ria melhor se adeque ao sistema monet rio em vigor 5 As taxas m ximas de portagem que a concession ria est autorizada a praticar para cada sublan o na data da respectiva abertura ao tr fego t m como base a tarifa para a classe 1 calculada de acordo com a f rmula referida no n 1 da base 64 reportada a Dezembro de 2006 e que de 0 066 71 n o incluindo IVA 6 As tarifas de portagem por quil metro de auto estrada podem mediante acordo entre o concedente e a concession ria variar de sublan o para sublan o 7 A concession ria livre de praticar por sua conta e risco designadamente por quest es de mercado e mediante homologa o pr via do MOPTC taxas de portagem infe riores s m ximas que resultem do n 5 da presente base e da actualiza o prevista na base seguinte 8 O valor das taxas pode por acordo entre o conces sion rio e o concedente e tendo em vista a presta o do melhor servi o aos utentes e o interesse p blico a Variar consoante a hora do dia em que forem co bradas ou b Ser adaptado em zonas especiais a passagens re gulares e frequentes do
61. considerado o valor resultante da actualiza o realizada nos termos do n mero anterior capitalizado TIR accionista do caso base para as datas em que os pagamentos ocorram 10 Para efeitos do apuramento do valor de cada um dos pagamentos referidos na al nea c do n 7 consi derado o valor resultante da actualiza o realizada nos termos do n 8 da presente base capitalizado a uma taxa equivalente ao custo m dio ponderado dos capitais pr prios e alheios da concession ria 11 A concession ria obriga se a comunicar de ime diato ao concedente toda e qualquer inten o de proceder a um refinanciamento da concess o 12 Para efeitos do disposto no n 1 da presente base os contratos de financiamento prev em a possibilidade da amortiza o antecipada bem como os custos e penalidades da decorrentes 13 O concedente pode apresentar concession ria a qualquer momento uma proposta de refinanciamento da concess o 14 Ocorrendo a situa o prevista no n mero anterior a concession ria deve i demonstrar que a opera o pro posta pelo concedente tem condi es globalmente menos favor veis do que aquelas que decorram de uma alternativa apresentada pela concession ria ou ii negociar a opera o de refinanciamento da concess o proposta 15 O prosseguimento das negocia es a que se refere o n mero anterior e a concretiza o de qualquer refinanciamento da concess o ficam em qualquer
62. contrato de con cess o por motivo de for a maior o concedente deve fixar logo que poss vel e ap s pr via audi ncia da concessio n ria o prazo pelo qual aquela exonera o se prolongar 6 Sempre que um caso de for a maior corresponda desde pelo menos seis meses antes da sua verifica o a um risco segur vel em pra as da Uni o Europeia por ap lices comercialmente aceit veis verifica se o seguinte independentemente de a concession ria ter efectivamente contratado as respectivas ap lices a A concession ria n o ficar exonerada do cumpri mento pontual e atempado das obriga es emergentes do contrato de concess o na medida em que aquele cum primento se tornasse ou torne poss vel em virtude do recebimento da indemniza o devida nos termos da ap lice relativa ao risco em causa b H lugar reposi o do equil brio financeiro nos termos do disposto no n 8 da presente base apenas na medida do excesso dos preju zos sofridos relativamente indemniza o total pass vel de ser obtida nos termos Di rio da Rep blica 1 s rie N 249 27 de Dezembro de 2007 da ap lice comercialmente aceit vel relativa ao risco em causa independentemente das limita es resultantes de franquia capital seguro ou condi es de cobertura ou c H lugar resolu o do contrato de concess o nos termos do disposto no n 8 da presente base quando a impossibilidade de cumprimento das obrig
63. cordo do InIR as recomenda es similares de outros pa ses da Uni o Europeia nomeadamente as normas do SETRA Service d Etudes Techniques des Routes et Autoroutes 5 execu o por empreiteiros independentes de qualquer obra ou trabalho que se inclua nas actividades integradas na concess o deve respeitar a legisla o nacio nal e comunit ria aplic vel 6 As obras s o acompanhadas e fiscalizadas por enti dades t cnicas independentes do ACE previamente aceites pelo InIR o qual pode sempre pedir esclarecimentos entidade fiscalizadora tendo esta a obriga o de os prestar em prazo razo vel 7 A aprova o do InIR prevista no n mero anterior considera se tacitamente concedida se n o for recusada no prazo de 30 dias a contar da data da respectiva soli cita o 8 Constitui especial obriga o da concession ria promover e exigir de todas as entidades que venham a ser contratadas para o desenvolvimento de actividades integradas na concess o que sejam i observadas todas as regras de boa condu o das obras ou trabalhos em causa e ii implementadas especiais medidas de salvaguarda da integridade f sica do p blico e do pessoal 9 Apenas podem ser contratadas para desenvolver actividades integradas na concess o entidades que se en contrem devidamente licenciadas e autorizadas e que de tenham capacidade t cnica e profissional adequada para o efeito 10 A concession ria deve promover a d
64. de e ader ncia do pavimento e conserva o da sinaliza o e do equipamento de seguran a e apoio aos utentes 45 Transfer ncia da conserva o e explora o dos lan os existentes 1 Os lan os referidos no n 2 da base 2 bem como os equipamentos e instala es a eles afectos transferem se para a concession ria s 24 horas do 60 dia posterior data de assinatura do contrato de concess o 2 A transfer ncia referida no n 1 da presente base autom tica produzindo os seus efeitos por for a das presentes disposi es contratuais sem necessidade de qualquer formalismo adicional 3 Os direitos e obriga es da concession ria relati vos aos lan os referidos no n 2 da base 2 s vigoram a partir da transfer ncia referida nos precedentes n meros tornando se a conserva o e explora o dos lan os em causa salvo no que respeita a trabalhos de repara o re alizados ao abrigo das garantias referidas em anexo ao contrato de concess o da responsabilidade exclusiva da concession ria a partir desse momento 4 O concedente exerce se for contratualmente im poss vel o exerc cio directo pela concession ria e sem pre que esta lho solicitar os direitos inerentes a todas as garantias que se encontrarem em vigor relativamente a obras realizadas nos lan os referidos no n 2 da base 2 as quais se encontram identificadas em anexo ao contrato de concess o 5 Quando executados por t
65. dias a contar da notifica o que lhe tiver sido diri gida nos termos do n mero anterior rescis o a referida pode o concedente p r imediatamente termo ao contrato em causa 7 O disposto nosn 4 a 6 da presente base deve constar nos contratos relativos explora o das reas de servi o ou de parte delas 43 Extin o dos contratos respeitantes a reas de servi o 1 Sem preju zo do disposto nosn 2 e 3 da presente base no termo da concess o caducar o automaticamente e em raz o daquele termo quaisquer contratos celebrados pela concession ria com quaisquer terceiros relativos explora o das reas de servi o ou de parte destas sendo a concession ria a nica respons vel pelas consequ ncias legais e contratuais dessa caducidade 2 O concedente pode exigir concession ria at 120 dias antes do termo da concess o que esta lhe ceda gratuitamente a posi o contratual para si emergente dos contratos referidos no n mero anterior com excep o dos direitos de conte do patrimonial na parte em que se encon trem vencidos e n o pagos nessa data Nesta circunst ncia os contratos com terceiros relativos explora o das reas de servi o subsistem para al m do termo da concess o 3 Em caso de resgate da concess o ou de rescis o do contrato de concess o o concedente assume os direitos e obriga es emergentes dos contratos referidos no n 1 que estejam data do resgate
66. dist ncia que mediar entre os eixos das obras de arte desses n s No caso de um n comportar v rias obras de arte utilizado o ponto m dio dessas obras de arte b Se uma das extremidades do sublan o contactar de plena via uma estrada ou auto estrada que n o fa a parte da concess o a sua extens o determinada pela dist ncia que mediar entre o perfil de contacto do eixo das duas vias e o eixo da obra de arte da outra extremidade c Se uma das extremidades do sublan o entroncar de n vel com uma estrada da rede nacional a sua extens o determinada pela dist ncia que mediar entre a linha do bordo extremo da berma da estrada que primeiro contacte o eixo da auto estrada e o eixo da obra de arte da outra extremidade d Se uma das extremidades do sublan o coincidir com um n de interliga o com outra auto estrada e esse n apresentar duas obras de arte na transposi o dessa auto estrada a extens o do sublan o determinada pela m dia da dist ncia de cada uma dessas obras de arte outra extremidade e Se n o estiver conclu da a constru o de um dos sublan os da auto estrada que lhe fiquem cont guos a sua extens o provisoriamente determinada pela dist ncia que mediar entre o ltimo perfil transversal de auto estrada Di rio da Rep blica 1 s rie N 249 27 de Dezembro de 2007 constru do e a entrar em servi o e o eixo da obra de arte da outra extremidade f Se n o estiver concl
67. do seu capital em consequ ncia dessas transmiss es 8 Consideram se ac es para os efeitos previstos nosn 2 a 7 quaisquer participa es no capital social da concession ria tituladas ou n o incluindo qualquer dos tipos descritos no cap tulo n do t tulo rv do C digo das Sociedades Comerciais 9 Com excep o das transmiss es previstas nos n 3 a 5 da presente base as autoriza es do concedente do MEF e do MOPTC previstas na presente base consideram se tacitamente concedidas se n o forem recusadas por escrito no prazo de 60 dias a contar da data da respectiva solicita o 12 Capital social 1 O capital social da concession ria subscrito e realizado nos termos do acordo de subscri o e realiza o de capital 2 concession ria obriga se a manter o concedente permanentemente informado sobre o cumprimento e o in cumprimento do acordo de subscri o e realiza o de capi tal indicando lhe nomeadamente se as entradas de fundos nele contempladas foram realizadas ou n o o sendo qual o montante em falta e a parte faltosa 3 O incumprimento das obriga es de capitaliza o da concession ria tal como previstas no acordo de subs cri o e realiza o de capital constitui incumprimento do contrato de concess o salvo se devidamente sanado nome adamente atrav s do accionamento das garantias banc rias cuja minuta constitui anexo ao contrato de concess o 4 A emi
68. dos Registos e Notariado I P ou Guarda Nacional Republi cana a identifica o do respectivo propriet rio adquirente usufrutu rio ou locat rio em regime de loca o financeira com base no terminal inform tico da Conservat ria do Registo Autom vel 9 Sempre que um utente se apresente numa barreira de portagem n o sendo portador do respectivo t tulo de tr nsito considera se devido o dobro do valor m ximo exig vel na barreira n o havendo lugar ao pagamento de qualquer multa 10 O produto das coimas distribu do nos termos do disposto no artigo 17 da Lei n 25 2006 de 30 de Junho 11 A concession ria entrega mensalmente nos co fres do Tesouro os quantitativos das coimas cobradas que constituem receita do Estado e ao InIR mediante transfer ncia para contas deste organismo a indicar junto da Direc o Geral do Tesouro 66 Isen es de portagens 1 Est o isentos de portagem a Ve culos afectos s seguintes entidades ou organis mos Presidente da Rep blica Presidente da Assembleia da Rep blica Di rio da Rep blica 1 s rie N 249 27 de Dezembro de 2007 Membros do Governo Presidente do Tribunal Constitucional Presidente do Supremo Tribunal de Justi a Presidente do Supremo Tribunal Administrativo Presidente do Tribunal de Contas Procurador Geral da Rep blica b Ve culos afectos ao Comando da GNR ou PSP e ve culos da Brigada de Tr nsito da
69. e IS Conc ndice de sinistralidade da concess o para o ano t N n mero de acidentes no ano t com v timas mortos e ou feridos registados na concess o pela autoridade policial competente L extens o total em quil metros dos lan os em ser vi o TMDA TMDA registado na concess o no ano t pu IS concess o portagem x L IS CONPOR sz em que IS CONPOR ndice de sinistralidade de todas as concess es com portagem para o ano t IS concess o portagem ndice de sinistralidade de cada uma das concess es com portagem em opera o L extens o dos lan os em servi o de todas as conces s es com portagem expresso em quil metros IS ponderado 60 x IS Conc 40 x IS CONPOR em que IS ponderado ndice de sinistralidade ponderado para o ano t l IS Conc ndice de sinistralidade da concess o para oanot l1 Di rio da Rep blica 1 s rie N 249 27 de Dezembro de IS CONPOR ndice de sinistralidade de todas as concess es com portagem para o ano t 1 9 Sempre que se verifique IS Conc lt IS ponderado o concedente paga um pr mio concession ria 10 Sempre que se verifique IS Conc gt IS ponderado a concession ria paga uma penaliza o ao concedente 11 Os pr mios e penaliza es referidos no n mero anterior s o calculados da seguinte forma a Pr mio IS ponderado IS Conc 2
70. e apresentado pela concession ria com base em listagem de pre os unit rios e de quantidades a acordar previamente entre o concedente e a concession ria 6 Os documentos do concurso p blico referido no n mero anterior quando exista e a respectiva adjudica o devem ser previamente aprovados pelo concedente 7 Se a previs vel despesa a efectuar der lugar a en cargo or amental em mais de um ano econ mico ou em ano que n o seja o da sua realiza o a decis o prevista no n 2 da presente base precedida de despacho de concor d ncia do MEF excepto se os respectivos encargos n o excederem os 100 000 em cada um dos anos econ micos seguintes ao da respectiva decis o e o prazo de pagamento n o exceder os tr s anos 8 O InlR pode intervir em qualquer momento do processo evolutivo da obra desde a fase da sua concep o e projecto at fase de explora o e conserva o ordenando a verifica o quer de anomalias de execu o quer do incumprimento do que for exigido e estiver apro vado e determinando consequentemente altera es e melhorias nos prazos e condi es que considerar mais convenientes 33 Patrim nio hist rico e achados arqueol gicos 1 Qualquer patrim nio hist rico ou arqueol gico que n o esteja referenciado e seja descoberto no decurso das obras de constru o da auto estrada perten a ex clusiva do Estado devendo a concession ria notific lo imediatamente d
71. e e de todo o software que o InIR considerar necess rios para garantir a qualidade e a velocidade de transmiss o que permitam ao InIR receber os dados recolhidos e tratados pelo sistema de controlo e gest o de tr fego a instalar 14 O sistema de controlo e gest o de tr fego a instalar pela concession ria deve ainda assegurar que a transmiss o de dados para o InIR permita a sua integra o na base de dados do sistema de controlo e informa o de tr fego da EP utilizando para o efeito o formato para a troca de dados a indicar pela EP 15 O InlR pode utilizar livremente os dados de tr fego recebidos atrav s das diferentes plataformas de divulga o que estiver a utilizar no mbito das suas obriga es nacionais e internacionais relativas disponibiliza o de informa o ao p blico das condi es de circula o rodovi ria nesta concess o 16 A concession ria suporta todos os custos relativos ao fornecimento instala o manuten o e explora o do sistema de controlo e gest o de tr fego 17 At seis meses antes do termo da concess o relativa aos lan os referidos no n 2 da base 2 com excep o do lan o referido na al nea g a concession ria deve dotar o InIR de todos os meios necess rios opera o exclusiva do comando e controlo dos equipamentos do sistema de controlo e gest o de tr fego a instalar nesses lan os de modo a garantir a permanente continuidade do servi o prestado aos
72. e satisfa a as seguintes condi es Bens Condi es m nimas Pavimento 50 da extens o total com dura o re sidual superior a 5 anos Obras de arte Dura o residual superior a 10 anos Postes de ilumina o Dura o residual superior a 5 anos Elementos mec nicos e el c Dura o residual superior a 5 anos tricos excepto l mpadas Sinaliza o vertical Dura o residual superior a 6 anos Sinaliza o horizontal Dura o residual superior a 2 anos Equipamentos de seguran a Dura o residual superior a 6 anos Todos os bens n o contemplados no quadro anterior devem ser entregues em estado que garanta 25 da vida til de cada um dos seus componentes 6 N o obstante o disposto no n mero anterior aos tro os A 43 IC 29 Ponte do Freixo Norte IP 1 Gon domar e n da Barrosa Avenida da Rep blica da A 44 IC 23 Coimbr es IC 2 ponte do Freixo Sul IP 1 aplic vel o regime fixado do n 4 da presente base 7 Caso a concession ria n o d cumprimento ao disposto nos n meros anteriores o InIR promover a rea liza o dos trabalhos que forem necess rios para ser atin gido aquele objectivo sendo as respectivas despesas da responsabilidade da concession ria e custeadas por conta da cau o prestada pela concession ria e no caso dos lan os referidos no n 1 da base 2 e na al nea g do n 2 da base 2 nos termos do dispost
73. edente pela aplica o de multas contratuais cujo montante variar em fun o da gravidade da falta entre 10 000 e 150 000 por dia 2 A aplica o de multas contratuais est dependente de notifica o pr via da concession ria pelo concedente para reparar o incumprimento e do n o cumprimento do prazo de repara o fixado nessa notifica o nos termos do n mero seguinte ou da n o repara o integral da falta pela concession ria naquele prazo 3 O prazo de repara o do incumprimento fixado atendendo extens o e natureza dos trabalhos a executar e tem sempre em aten o a defesa do interesse p blico e a manuten o em funcionamento nos termos do contrato de concess o do empreendimento concessionado 4 A fixa o do montante das multas contratuais da exclusiva compet ncia do concedente 5 Caso o incumprimento consista em atraso nas datas de entrada em servi o fixadas no n 1 da base 25 de algum ou alguns dos sublan os a construir as multas s o aplica das por cada dia de atraso e por cada sublan o t m como limite global m ximo para todos os sublan os o montante de 7 500 000 e s o aplic veis nos termos seguintes a At ao montante de 15 000 por dia de atraso entre o 1 eo 15 dia de atraso inclusive b At ao montante de 25 000 por dia de atraso entre o 16 e o 30 dia de atraso inclusive c At ao montante de 50 000 por dia de atraso en
74. elo InIR ou do termo do prazo pre visto na lei para a sua emiss o consoante o que primeiro se verifique 3 A solicita o pelo InIR de correc es ou escla recimentos aos estudos ou projectos apresentados tem por efeito o rein cio da contagem do prazo de aprova o se aquelas correc es ou esclarecimentos forem solicita dos nos 20 dias seguintes sua apresenta o ou a mera suspens o daqueles prazos at que seja feita a correc o ou prestado o esclarecimento se a referida solicita o se verificar ap s aquele momento 4 A aprova o ou n o aprova o dos projectos n o acarreta para o concedente qualquer tipo de responsabi lidade nem exonera a concession ria dos compromissos emergentes do contrato de concess o nem da respon sabilidade que porventura advenha da imperfei o das concep es previstas ou do funcionamento das obras excepto quando tal imperfei o decorra de modifica es unilateralmente impostas pelo concedente relativamente s quais a concession ria tenha manifestado por escrito reservas quanto seguran a das mesmas 5 execu o das obras depende estritamente da aprova o pr via dos respectivos projectos designada mente do projecto de execu o pelo que a concession ria n o pode dar execu o s mesmas sem as necess rias aprova es 9108 13 30 Localiza o dos lan os e sublan os A localiza o geogr fica do tra ado aprovado dos lan os e su
75. emais casos 3 Decorridos os prazos referidos no n mero anterior a autoriza o considera se tacitamente concedida 4 O termo da concess o importa a extin o imediata dos contratos de projecto sem preju zo do disposto no contrato de concess o e dos acordos que o concedente tenha estabelecido ou vier a estabelecer directamente com as respectivas contrapartes 5 O disposto no n mero anterior em nada prejudica a vig ncia dos contratos de financiamento no que se re fere exclusivamente s rela es jur dicas entre os bancos financiadores e a concession ria 6 A concession ria assegura que os contratos e do cumentos a que se refere o n 1 da presente base con t m cl usula que exprima o assentimento das respectivas contrapartes ao regime jur dico descrito nosn 1 e 5 da presente base 59 Outras autoriza es do concedente 1 Carecem de autoriza o pr via do concedente sob pena de nulidade a suspens o substitui o modifica o cancelamento ou rescis o pela concession ria dos seguintes documentos a Garantias prestadas a favor do concedente b Garantias prestadas pelos accionistas a favor da con cession ria c Garantias prestadas pelo ACE a favor da conces sion ria d Ap lices de seguro referidas na base 70 com ex cep o do respectivo cancelamento ou suspens o por n o pagamento de pr mios 2 As autoriza es do concedente previstas no n mero anterior con
76. ento ou de nova documenta o formulados pelo concedente n o podendo ser interpretado tal pedido como a definitiva assun o de responsabilidades em rela o aos factos que nela s o aceites como podendo dar lugar ao reequil brio financeiro da concess o 11 Decorridos 90 dias sobre o in cio das negocia es a que se refere a al nea d do n 8 da presente base sem que o concedente e a concession ria tenham chegado a acordo sobre as causas e ou o montante do desequil brio financeiro da concess o e os termos em que a reposi o do equil brio financeiro deve ocorrer o concedente ou a concession ria podem recorrer ao processo de arbitragem 12 O processo relativo reposi o do equil brio financeiro deve observar o regime previsto no Decreto Lei n 86 2003 de 26 de Abril 13 O concedente e a concession ria s o respons veis pelos custos em que cada um incorre com o processo relativo reposi o do equil brio financeiro Di rio da Rep blica 1 s rie N 249 27 de Dezembro de 2007 85 Compensa es ao concedente 1 O concedente tem direito a partilhar nos benef cios financeiros da concess o nos termos do disposto nesta base nos seguintes casos a Altera es legislativas de car cter espec fico que tenham impacte directo favor vel sobre os resultados re lativos s actividades concessionadas ou b Obten o pela concession ria de outras receitas n o previstas
77. erceiros a concession ria tem direito de acompanhar as fases de projecto de execu o e de recep o dos trabalhos de repara o realizados ao abrigo das garantias referidas em anexo ao contrato de concess o 6 A concession ria declara i ter pleno conhecimento do estado de conserva o dos lan os referidos no n 2 da base 2 bem como das instala es e equipamentos a eles afectos ou que neles se integram e ii aceitar a respectiva transfer ncia sem reservas para os efeitos previstos no contrato de concess o 46 Instala es de portagem 1 As instala es de portagem integram designada mente servi os de cobran a servi os administrativos e ins tala es sociais para o pessoal e devem ser dotadas tal como os respectivos acessos dos meios de seguran a adequados 2 O sistema de cobran a electr nica de portagem a instalar deve permitir i a interoperabilidade com o sistema actualmente em utiliza o nas concess es nacionais bem como ii a compatibilidade com o disposto na Directiva europeia n 2004 52 CE sobre interoperabilidade dos sistemas de cobran a electr nica de portagens 3 As formas de pagamento das portagens incluem obrigatoriamente linhas de pagamento manual autom tico e por cart o de d bito e ou de cr dito devendo ser com pat veis com os sistemas de pagamento em vigor na rede nacional concessionada ou outras que o concedente autorize 4 Compete concession
78. es e um exemplar por munic pio afectado pelo projecto f Restabelecimentos serventias e caminhos paralelos tr s exemplares e um exemplar por munic pio afectado pelo projecto g Drenagem tr s exemplares h Pavimenta o dois exemplares i Integra o paisag stica dois exemplares j Equipamentos de seguran a dois exemplares D Sinaliza o tr s exemplares m Portagens dois exemplares n Sistema de controlo e gest o de tr fego dois exem plares o Infra estruturas de c maras de visita e tubagens para instala o de cabos de telecomunica es dois exempla res p Sistema de postos de emerg ncia dois exempla res q Ilumina o dois exemplares r Veda es um exemplar s Servi os afectados um exemplar t Obras de arte correntes dois exemplares u Obras de arte especiais dois exemplares v T neis dois exemplares x Centro de assist ncia e manuten o dois exempla res z reas de servi o e reas de repouso dois exempla res aa Projectos complementares dois exemplares ab Expropria es tr s exemplares ac Auditoria de seguran a dois exemplares 5 Os estudos e projectos s o apresentados ao InIR nas diversas fases com parecer de revis o emitido pelas entidades t cnicas independentes referidas na al nea a do n 10 da base 26 6 Os estudos e projectos de car cter ambiental s o apresentados nos termos da legisla o
79. esentar prontamente as informa es complemen tares ou adicionais que lhe forem solicitadas pelo conce dente 16 Obten o de licen as 1 Compete concession ria requerer custear obter e manter em vigor todas as licen as e autoriza es neces s rias ao exerc cio das actividades concessionadas obser vando todos os requisitos que para tal sejam necess rios 2 A concession ria deve informar de imediato o con cedente no caso de qualquer das licen as a que se refere o n mero anterior lhe serem retiradas caducarem serem revogadas ou por qualquer motivo deixarem de operar os seus efeitos indicando desde logo que medidas tomou e ou ir tomar para repor tais licen as em vigor 17 Regime fiscal A concession ria encontra se sujeita legisla o fiscal em vigor em cada momento ao longo da concess o CAP TULO VI Financiamento 18 Responsabilidade do concedente e da concession ria 1 A concession ria a nica e integral respons vel pelo financiamento necess rio ao desenvolvimento das actividades concessionadas de forma a cumprir cabal e pontualmente com as obriga es assumidas no mbito do contrato de concess o 2 Para os efeitos previstos no n mero anterior a concession ria celebra os contratos de financiamento e o acordo de subscri o e realiza o de capital que declara garantirem lhe em conjunto os fundos necess rios ao desenvolvimento das actividades conce
80. esponde nos termos da lei geral por quaisquer preju zos causados no exerc cio das actividades que constituem o objecto da concess o pela culpa ou pelo risco n o sendo assumido pelo concedente qualquer tipo de responsabilidade neste mbito 74 Responsabilidade por preju zos causados por entidades contratadas 1 A concession ria responde ainda nos termos em que o comitente responde pelos actos do comiss rio pelos 9108 27 preju zos causados pelos terceiros por si contratados para o desenvolvimento das actividades concessionadas 2 Constitui especial dever da concession ria prover e exigir a qualquer terceiro com quem venha a contratar que assegure as medidas necess rias para salvaguarda da integridade f sica do p blico e do pessoal afecto con cess o devendo ainda cumprir e zelar pelo cumprimento dos regulamentos de higiene e seguran a em vigor a cada momento CAP TULO XX Incumprimento cumprimento defeituoso do contrato e for a maior 75 Incumprimento e cumprimento defeituoso 1 Sem preju zo da possibilidade de sequestro da concess o ou rescis o do contrato de concess o nos casos e nos termos previstos no contrato de concess o e na lei o incumprimento pela concession ria de quaisquer deveres ou obriga es emergentes do contrato de concess o ou das determina es do concedente emitidas no mbito da lei ou deste contrato pode ser sancionada por decis o exclusiva do conc
81. essiona das nos termos dos contratos de financiamento h Bases da concess o o quadro geral da regula menta o da concess o aprovado pelo presente decreto lei i Caderno de encargos o caderno de encargos anexo ao despacho conjunto n 55 2004 de 5 de Janeiro do Ministro de Estado e das Finan as e do Ministro das Obras P blicas Transportes e Habita o publicado no Di rio da Rep blica 2 s rie n 29 de 4 de Fevereiro de 2004 j Cash flow accionista a diferen a em cada pe r odo semestral do valor dos fundos dispon veis para os accionistas designadamente sob a forma de juros e reem bolso de presta es acess rias e ou outros empr stimos subordinados de accionistas dividendos pagos e reservas distribu das e do valor dos fundos disponibilizados pelos accionistas a pre os correntes durante todo o per odo da concess o D Caso base o conjunto de pressupostos projec es e outros dados de natureza econ mico financeira constante do ficheiro inform tico em CD ROM n o re grav vel que constitui anexo ao contrato de concess o com as altera es que lhe forem introduzidas nos termos permitidos e previstos no contrato de concess o m C digo das Expropria es o diploma aprovado pela Lei n 168 99 de 18 de Setembro na redac o em vigor em cada momento n C digo das Sociedades Comerciais o diploma aprovado pelo Decreto Lei n 262 86 de
82. ficados antes da notifica o da inten o de resgate e ii direitos de conte do patrimonial na parte em que se encontrem vencidos e n o pagos na mesma data 3 Ap s a notifica o do resgate as obriga es as sumidas pela concession ria por for a de contratos por si celebrados s obrigar o o concedente quando tais contratos tiverem obtido previamente a autoriza o do MOPTC 4 Em caso de resgate a concession ria tem direito a receber do concedente a t tulo de indemniza o e por cada ano desde a data do resgate at ao termo do prazo da concess o uma quantia correspondente ao somat rio dos reembolsos remunera es e outros cash flows para accionistas previstos no caso base mas ainda n o pagos para cada ano desse per odo O concedente e a concessio n ria podem fazer uso do mecanismo da compensa o de cr ditos nos termos previstos na lei 5 A compensa o referida no n mero anterior pode por iniciativa do concedente ser liquidada de uma vez s caso em que se considerar uma taxa de actualiza o dos reembolsos remunera es e outros cash flows para accionistas previstos no caso base mas ainda n o pagos correspondente TIR accionista ou ser liquidada em cada ano at ao termo previsto da concess o 6 O montante da indemniza o a que se refere o n 4 n o pode em qualquer circunst ncia ser superior ao que seria expect vel que viesse a ocorrer caso a conces sion ria mant
83. forma da estrada ou a menos de 50 m da zona da auto estrada 2 As disposi es do n mero anterior ficam respec tivamente condicionadas publica o no Di rio da Re p blica da aprova o pelo Ministro das Obras P blicas Transportes e Comunica es ou entidades a quem este tenha delegado dos estudos pr vios e das plantas parce lares dos projectos de execu o Artigo 5 Entrada em vigor O presente decreto lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publica o Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 20 de Dezembro de 2007 Jos S crates Carvalho Pinto de Sousa Fernando Teixeira dos Santos Paulo Jorge Oliveira Ribeiro de Campos Promulgado em 26 de Dezembro de 2007 Publique se O Presidente da Rep blica An BaL Cavaco SILVA Referendado em 26 de Dezembro de 2007 Pelo Primeiro Ministro Fernando Teixeira dos Santos Ministro de Estado e das Finan as ANEXO I Bases da concess o CAP TULO I Disposi es gerais 1 Defini es 1 Nas presentes bases sempre que iniciados por mai scula e salvo se do contexto resultar claramente sen Di rio da Rep blica 1 s rie N 249 27 de Dezembro de 2007 tido diferente os termos abaixo indicados t m os seguintes significados a Accionistas o conjunto de sociedades comer ciais detentoras da totalidade do capital social da conces sion ria data da outorga do contrato de concess o cujas ident
84. he comunicadas no prazo de 30 dias ap s a sua concretiza o 3 Exceptuam se do disposto no n 1 as altera es dos estatutos que se limitem a consagrar a Aumento de capital da concession ria desde que as condi es e a realiza o efectiva desse aumento observem o disposto nas bases 11 e 12 b Mudan a de sede desde que observado o disposto na base 10 ou c Altera o do n mero dos membros dos rg os sociais ou da mesa da assembleia geral 4 A concession ria deve remeter ao concedente no prazo de 30 dias ap s a respectiva outorga c pia simples das escrituras notariais de altera o dos estatutos que tiver realizado nos termos do n mero anterior 5 As autoriza es do concedente previstas na pre sente base consideram se tacitamente concedidas se n o forem recusadas por escrito no prazo de 60 dias a contar da data da respectiva solicita o 14 Onera o de ac es 1 A onera o de ac es representativas do capital social da concession ria carece sob pena de nulidade de autoriza o pr via do concedente a qual n o pode ser infundadamente recusada e se considera tacitamente con cedida se n o for recusada por escrito no prazo de 60 dias a contar da data da respectiva solicita o 2 Exceptuam se do disposto no n mero anterior as onera es de ac es efectuadas em benef cio dos bancos financiadores nos termos previstos nos contratos de finan ciamento as quais
85. ia n o pode ser responsabilizada por atrasos causados por modifica es unilateralmente impostas pelo concedente ao programa de trabalhos ou por quaisquer outros atrasos que forem imput veis ao concedente 26 Disposi es gerais relativas a estudos e projectos 1 concession ria compete promover por sua conta e risco a elabora o dos estudos e projectos relativos s obras abrangidas pela concess o de acordo com as dis posi es do contrato de concess o e sob fiscaliza o do MOPTC exercida atrav s do InIR 2 Os estudos e projectos referidos no n mero ante rior designadamente os de car cter t cnico ambiental e econ mico s o apresentados sucessivamente sob a forma de estudos pr vios incluindo estudos de impacte ambien tal anteprojectos e projectos podendo algumas destas fases ser dispensadas com o acordo pr vio do InIR 3 Os estudos e projectos referidos no n 1 da presente base devem a Respeitar os termos da proposta b Satisfazer as normas legais e regulamentares em vigor e bem assim as normas comunit rias aplic veis e c Satisfazer as regras gerais relativas qualidade seguran a comodidade e economia dos utentes da auto estrada sem descurar os aspectos de integra o ambiental e enquadramento adaptado regi o que a mesma atra vessa 4 No estabelecimento do tra ado da auto estrada com os seus n s de liga o e reas de servi o pra as de portagem sis
86. ico 1 A concession ria deve desempenhar as actividades concessionadas de acordo com as exig ncias de um regular cont nuo e eficiente funcionamento do servi o p blico e adoptar para o efeito os melhores padr es de qualidade dispon veis em cada momento tudo nos exactos termos das disposi es aplic veis das presentes bases 2 concession ria n o pode recusar a utiliza o da auto estrada a qualquer pessoa ou entidade nem discriminar ou estabelecer diferen as de tratamento entre os utentes da mesma 4 Natureza da concess o A concess o de obra p blica e estabelecida em re gime de exclusivo relativamente auto estrada que integra o seu objecto 5 Estabelecimento da concess o e bens que a integram 1 O estabelecimento da concess o composto a Pela auto estrada b Pelas reas de servi o pelas reas de repouso pelo centro de assist ncia e manuten o e outros servi os de apoio aos utentes da auto estrada bem como pelas insta la es de cobran a das portagens 2 Integram a concess o revertendo para o Estado no seu termo todas as obras m quinas equipamentos aparelhagem e respectivos acess rios utilizados para a explora o e conserva o da auto estrada compreendendo os n s e ramais de liga o em que o tr fego seja exclu sivamente de acesso auto estrada as obras de arte e as reas de servi o e de repouso ao longo dela bem como os terrenos as instal
87. ifica es e participa es percentuais e nominativas no capital social da concession ria constam de anexo ao contrato de concess o b ACE o agrupamento complementar de empresas denominado Douro Litoral ACE constitu do pelas em presas construtoras que integram o grupo dos accionistas com vista ao desenvolvimento nos termos do contrato de concess o e do contrato de empreitada das actividades de concep o projecto e constru o dos lan os referidos na base 2 c Acordo de subscri o e realiza o de capital o acordo celebrado entre a concession ria e determinados accionistas relativo subscri o e realiza o do capital social da concession ria e realiza o dos demais fundos pr prios cuja c pia constitui anexo ao contrato de concess o d Acordo parassocial o acordo celebrado entre os accionistas cuja c pia constitui anexo ao contrato de concess o e reas de servi o as instala es marginais auto estrada destinadas ao apoio aos seus utentes com postas designadamente por postos de abastecimento de combust veis estabelecimentos de restaura o hoteleiros e similares e zonas de repouso e de parqueamento de ve culos f Auto estrada a sec o corrente n s de liga o e conjuntos vi rios associados que integram o objecto da concess o g Bancos financiadores as institui es de cr dito financiadoras e ou garantes das actividades conc
88. ig nifica a pluviosidade com um per odo de recorr ncia de 20 anos Na fase de explora o significa uma pluviosidade acima da prevista para a cheia centen ria 9108 4 am IPC o ndice de pre os no consumidor sem habita o para Portugal continental publicado pelo Ins tituto Nacional de Estat stica an IVA o imposto sobre o valor acrescentado ao Lan os as sec es em que se divide a plena via da auto estrada tal como constam em anexo ao contrato de concess o ap Manual de Opera o e Manuten o significa o documento elaborado nos termos da base 49 aq MEF o Ministro de Estado e das Finan as ou qualquer outra entidade que por for a de lei ou deter mina o administrativa o vier a substituir no exerc cio das compet ncias que lhe s o atribu das no contrato de concess o ar MOPTC o Ministro das Obras P blicas Trans portes e Comunica es ou qualquer outra entidade que por for a de lei ou determina o administrativa o vier a substituir no exerc cio das compet ncias que lhe s o atribu das no contrato de concess o as Operadora a sociedade que desenvolver as actividades previstas no contrato de opera o e manu ten o at Plano de controlo de qualidade significa o documento elaborado nos termos da base 44 au Plano de recupera o de atrasos significa o documento elaborado nos termos da base 35 av PRN
89. impl cita 6 Com a transforma o operada nos termos do n 1 da presente base e a correspondente transfer ncia dos di reitos e deveres consignados no presente contrato o con cedente deixar de poder exercer quaisquer direitos perante a concession ria mas o novo concedente pode exigir da concession ria o cumprimento de obriga es para que esta tenha j sido notificada ou que se encontrem em mora ou que decorrendo total ou parcialmente de factos anterio res s referidas transfer ncia e transforma o se venham a revelar ou a ser exig veis apenas ap s estas ocorrerem 7 Todos os contratos celebrados pela concession ria com quaisquer terceiros devem conter cl usula que conte nha a expressa anu ncia destes sem reservas de qualquer natureza transforma o operada nos termos do n 1 da presente base e correspondente transfer ncia dos direitos e deveres consignados no presente contrato bem como aus ncia de produ o de quaisquer efeitos delas decor rentes no cumprimento pontual desses contratos e na sua manuten o em vigor nos termos previamente acordados CAP TULO XVII Garantias do cumprimento das obriga es da concession ria 69 Garantias a prestar 1 O exacto e pontual cumprimento das obriga es assumidas pela concession ria no contrato de concess o garantido cumulativamente atrav s de a Cau o estabelecida a favor do concedente nos montantes estipulados no
90. iola o desta disposi o 4 Decorrido o prazo indicado no n mero anterior podem quaisquer terceiros deter ac es da concession ria desde que os accionistas detenham em conjunto e enquanto accionistas directos desta at cinco anos ap s a data da entrada em servi o do ltimo lan o a construir o dom nio da concession ria nos termos previstos no artigo 486 do C digo das Sociedades Comerciais salvo autoriza o em contr rio do concedente 5 Decorrido o prazo de cinco anos referido no n mero anterior podem igualmente quaisquer terceiros deter ac es da concession ria desde que os accionistas detenham em conjunto e enquanto accionistas desta at ao termo da concess o o dom nio da concession ria nos termos previs tos no artigo 486 do C digo das Sociedades Comerciais salvo autoriza o em contr rio do concedente 6 A concession ria comunicar ao concedente no prazo de 10 dias ap s lhe ter sido solicitado o registo de qualquer altera o na titularidade das ac es sobrestando no registo at obter autoriza o do concedente para tal 7 S o nulas e de nenhum efeito as transmiss es de ac es da concession ria efectuadas em viola o do disposto nas presentes bases no contrato de concess o ou nos esta tutos ficando a concession ria obrigada a n o reconhecer para qualquer efeito a qualidade de accionista a qualquer entidade que adquira ou possua ac es representativas
91. istas no C digo das Expropria es da compet ncia do MOPTC revertendo o valor obtido com a aliena o para o Tesouro CAP TULO VIII Instituto de Infra Estruturas Rodovi rias I P 23 Fun es do InIR 1 Sem preju zo dos poderes cometidos a outras en tidades sempre que no contrato de concess o se atribuam poderes ou se preveja o exerc cio de faculdades pelo con cedente tais poderes e tal exerc cio s o executados pelo InIR o qual fica autorizado para tanto por for a do contrato de concess o salvo quando o contr rio resultar do contrato de concess o ou de disposi o imperativa da lei 2 Cabe ao InlR designar os mandat rios do Estado nos procedimentos de arbitragem que decorram no mbito do disposto no cap tulo xxvr CAP TULO IX Concep o projecto e constru o da auto estrada 24 Concep o projecto constru o e aumento do n mero de vias 1 A concession ria respons vel pela concep o projecto constru o e aumento do n mero de vias dos lan os referidos no n 1 da base 2 respeitando os estudos e projectos aprovados nos termos dos n meros seguintes e o disposto no contrato de concess o 2 A constru o dos lan os indicados no n 1 da base 2 deve obrigatoriamente ter in cio no prazo m ximo de 12 meses a contar da data da assinatura do contrato de concess o 3 Para cumprimento das obriga es assumidas pela concession ria em mat ria de con
92. ivesse a concess o at ao final do contrato de concess o 7 Caso n o haja acordo entre o concedente e a con cession ria no decurso dos 90 dias seguintes data da recep o da notifica o prevista no n 1 sobre o valor das indemniza es referidas no n 4 este determinado por uma comiss o arbitral da qual far o parte tr s peritos um nomeado pelos MEF e MOPTC um pela concession ria e outro por acordo entre o concedente e a concession ria ou na sua falta por escolha do presidente do Tribunal Central Administrativo Sul que tamb m nomear o representante 9108 29 de qualquer das partes caso estas n o o tenham feito no prazo de 30 dias a contar do fim dos 90 dias 8 Com o resgate s o libertadas a cau o e as demais garantias referidas na base 69 e que ao tempo ainda estejam em vigor respectivamente no prazo de um ano a contar da data do resgate e na data em que se operar o resgate 78 Sequestro 1 Em caso de incumprimento grave pela concessio n ria das obriga es emergentes do contrato de concess o o concedente pode mediante sequestro tomar a seu cargo a realiza o de obras e o desenvolvimento das actividades integradas na concess o designadamente passando a co brar e a receber o valor das taxas de portagem 2 O sequestro pode ter lugar nomeadamente caso se verifique qualquer das seguintes situa es por motivos imput veis concession ria a Cessa o ou inter
93. ivulga o das obras integradas na concess o 9108 14 32 Altera es nos projectos e nas obras realizadas 1 O MOPTC pode impor concession ria por raz es de interesse p blico altera es aos estudos e projectos mesmo se j aprovados e altera es nas obras j reali zadas 2 A concession ria deve efectuar todas as altera es nos estudos e nos projectos nas obras e nas instala es que lhe sejam determinadas pelo MOPTC sem preju zo da obriga o da apresenta o pr via ao in cio de qualquer altera o do or amento a que se refere o n 5 da presente base 3 Em situa es de emerg ncia estado de s tio ou calamidade p blica o concedente pode decretar a suspen s o ou interrup o da execu o de quaisquer trabalhos ou obras e adoptar as demais medidas que se mostrem ade quadas mediante comunica o dirigida concession ria e imediatamente aplic vel 4 O cumprimento das determina es do concedente emitidas no uso dos poderes descritos nosn 1 a 3 da pre sente base pode conferir concession ria direito reposi o do equil brio financeiro nos termos da base 84 salvo se as altera es determinadas pelo concedente tiverem a natureza de correc es resultantes de incumprimento da concession ria 5 O c lculo da indemniza o referida no n mero anterior mesmo quando as obras sejam realizadas por concurso p blico tem por base um or amento previament
94. l brio financeiro da concess o ainda que em sede de tribunal arbitral n o pode exceder o valor da ltima proposta escrita e sem reservas apresentada pela concession ria no mbito das respectivas negocia es sem preju zo dos respectivos juros compensat rios 8 O procedimento de reposi o do equil brio finan ceiro da concess o decorrer de acordo com as seguintes fases a Notifica o pela concession ria ao concedente da ocorr ncia de qualquer facto que individual ou cumula tivamente pode vir a dar lugar reposi o do equil brio financeiro da concess o nos 30 dias seguintes data da sua ocorr ncia Di rio da Rep blica 1 s rie N 249 27 de Dezembro de 2007 b Notifica o logo que seja poss vel estimar com ra zo vel certeza a varia o do montante de custos ou de receitas do pedido de reequil brio financeiro resultante dos factos referidos na al nea anterior acompanhada de i Detalhada descri o desse facto ou factos ii Indica o da regra ou regras contratuais na qual o pedido se funda iii Demonstra o detalhada utilizando o caso base da totalidade da varia o do montante de custos ou de receitas que s o invocados iv Demonstra o utilizando o caso base do valor da varia o dos r cios referidos nas al neas a e b do n 3 da presente base v Demonstra o utilizando o caso base dos efeitos sobre o cash flow que s o necess rios para opera
95. lado passeios de largura dependente das caracter sticas dessas vias O tra ado e as caracter sticas t cnicas destes restabe lecimentos devem garantir a comodidade e a seguran a de circula o atentos os volumes de tr fego previstos para as vias ou tendo em conta o seu enquadramento vi rio 3 Compete ainda concession ria por sua conta e risco construir na auto estrada as obras de arte necess rias ao estabelecimento das vias de comunica o constantes de planeamentos ou projectos oficiais aprovados pelas entidades competentes data de apresenta o do projecto de execu o dos lan os a construir ou a alargar de acordo com o programa de estudos e projectos 4 A concession ria respons vel por defici ncias ou v cios de constru o que venham a ser detectados nos res tabelecimentos referidos nosn 1 a 3 at cinco anos ap s a data de abertura ao tr fego dos mesmos com excep o das obras de arte de transposi o da auto estrada as quais integram o estabelecimento da concess o 5 A concession ria respons vel pela repara o ou indemniza o de todos e quaisquer danos causados em condutas de gua esgotos redes de electricidade g s tele comunica es e respectivos equipamentos e em quaisquer outros bens de terceiros em resultado da execu o das obras da sua responsabilidade sem preju zo de eventuais direitos que possa exercer perante terceiros 6 A reposi o nos termos do
96. m ramos ficam afectas concess o cujos elementos vi rios utilizem o tabuleiro da estrutura No caso de partilha do tabuleiro ficam afectas concession ria que o construiu 6 Todas as obras de arte de transposi o da auto estrada integram a concess o mesmo que n o sejam cons tru das pela concession ria sendo esta apenas respons vel pela parte estrutural juntas de dilata o passeios guarda corpos e redes de protec o antivandalismo e sem pre Ju zo dos direitos nomeadamente de regresso que puder exercer perante terceiros relativamente a eventuais defei tos de projecto e de constru o nas mesmas detectados Os projectos de quaisquer novas obras de transposi o da auto estrada a executar por quaisquer terceiros s o subme tidos a parecer consultivo pr vio da concession ria 7 A concession ria respons vel pela conserva o das intersec es por si constru das nos extremos dos ra mais de liga o 8 Lan os e sublan os 1 Os lan os est o divididos nos sublan os indica dos em anexo ao contrato de concess o entendendo se por extens o de um lan o o somat rio das extens es dos sublan os em que se divide 2 As extens es de cada sublan o s o medidas se gundo o eixo de c lculo da auto estrada e determinadas consoante os casos nos termos das al neas seguintes a Se o sublan o estiver compreendido entre dois n s de liga o a sua extens o determinada pela
97. mero anterior deve pre viamente notificar por escrito o agente dos bancos finan ciadores nos termos e para os efeitos do estabelecido em anexo ao contrato de concess o 7 Sem preju zo do disposto no n mero anterior a comunica o da decis o de rescis o referida no n 5 da presente base produz efeitos imediatos independentemente de qualquer outra formalidade 8 Em casos de fundamentada urg ncia que n o se compade a com as delongas do processo de sana o do incumprimento regulado nos n 3 a 6 da presente base o concedente pode sem prejuizo da observ ncia daquele processo proceder de imediato ao sequestro da concess o nos termos previstos na base anterior 9 A rescis o do contrato de concess o implica a re vers o gratuita do estabelecimento da concess o para o concedente e origina o dever de indemnizar por parte da concession ria devendo a indemniza o ser calculada nos termos gerais de direito e podendo o concedente recorrer cau o caso a mesma n o seja paga voluntariamente pela concession ria 10 Ocorrendo rescis o do contrato de concess o pela concession ria por motivo imput vel ao concedente este deve indemnizar a concession ria nos termos gerais de direito sendo aplic vel com as devidas adapta es o regime do n 2 da base 77 80 Caducidade O contrato de concess o caduca quando se verificar o fim do prazo da concess o extinguindo se as rela es contratuais exi
98. mesmo ve culo ou a outras cir cunst ncias 9 A concession ria pode mediante pr via autoriza o do MOPTC aplicar processos ou instrumentos de gest o que respeitando os princ pios e objectivos do presente contrato entenda melhor satisfazerem as necessidades de natureza administrativa ou econ mico financeira dos utentes e da pr pria concession ria 64 Revis o e altera o das tarifas de portagem 1 As tarifas de portagem podem ser actualizadas anualmente no primeiro m s de cada ano civil tendo em aten o a evolu o do IPC de acordo com a express o seguinte 0 90 IPC p IPC p n ao so oo sendo td 1 valor m ximo admiss vel para a data d da tarifa actualizada por sublan o e para a classe de ve culos 1 9108 24 tv 1 valor da tarifa em vigor por sublan o ou da tarifa de refer ncia no caso dos lan os a construir para a classe de ve culos 1 IPC p valor do ltimo IPC p m s a que se refere o ltimo ndice publicado n n mero de meses decorridos entre a data da ltima actualiza o tarif ria ou Dezembro de 2006 no caso dos lan os a construir e a pretendida para a entrada em vigor da nova tarifa IPC p n valor do IPC relativo ao m s p n 2 A proposta de actualiza o das tarifas de porta gem apresentada pela concession ria ao InIR e IGF devidamente justificada e com a anteced ncia m nima de 45 dias em rela o data prete
99. mulas de c lculo 5 Os impactes favor veis a que alude o n 3 corres pondem aos diferenciais de cash flow accionista apurados por confronto ano a ano entre os dois casos base referidos no n mero anterior 6 No montante apurado nos termos do n mero ante rior s o deduzidos os encargos razo veis suportados pelo concedente e pela concession ria com o estudo e a monta gem da opera o de refinanciamento da concess o 7 O concedente e a concession ria acordam entre si o mecanismo concreto de partilha dos benef cios de correntes do refinanciamento da concess o podendo este consistir a Num pagamento nico a efectuar no momento de rea liza o da opera o de refinanciamento da concess o b Num pagamento faseado a ocorrer nas datas em que os accionistas receber o a sua quota parte dos ganhos de refinanciamento da concess o c Num pagamento faseado a ocorrer em per odos a definir ou d Numa composi o resultante das alternativas ante riores 8 Para efeitos do pagamento nico a que se refere a al nea a do n mero anterior considerar se uma taxa de actualiza o dos diferenciais de cash flow accionista cor respondente TIR accionista do caso base O pagamento nico introduzido no modelo financeiro num processo iteractivo at que se verifique a condi o prevista no n 3 9 Para efeitos do apuramento do valor de cada um dos pagamentos referidos na al nea b do n 7
100. n mero anterior de bens e servi os danificados ou afectados pela constru o da auto estrada efectuada de acordo com as imposi es das entidades que neles superintenderem n o podendo contudo ser exigido que a mesma se fa a em condi es substancialmente diferentes das previamente existentes que s o obrigatoriamente caracterizadas pela concession ria em documento a entregar no InIR antes da realiza o das obras 38 Responsabilidade da concession ria pela qualidade da auto estrada 1 A concession ria garante ao concedente a qualidade da concep o do projecto e da execu o das obras de constru o e pela explora o e conserva o dos lan os responsabilizando se pela sua durabilidade em permanen tes e plenas condi es de funcionamento e operacionali dade ao longo de todo o per odo da concess o 2 concession ria responde perante o concedente e perante terceiros nos termos gerais da lei por quaisquer danos emergentes ou lucros cessantes resultantes de defici ncias ou omiss es na concep o no projecto na execu o das obras de constru o e na conserva o da auto estrada devendo esta responsabilidade ser coberta por seguro nos termos da base 70 9108 15 39 Entrada em servi o da auto estrada constru da 1 Imediatamente ap s a conclus o dos trabalhos indispens veis entrada em servi o de cada sublan o de auto estrada procede a pedido da concession ria
101. ncidir sobre redu es do volume ou do valor da obra nova a realizar pela concession ria ou sobre os m todos e pr ticas construtivas 16 A autoriza o do InIR a que se refere o n 14 da presente base deve ser expressa e tem como consequ ncia necess ria a aplica o do regime estipulado nos n 6 a 10 da base 85 27 Apresenta o dos estudos e projectos 1 Caso haja lugar elabora o de novos estudos pr vios os mesmos s o apresentados ao InIR divididos nos seguintes fasc culos independentes a Volume s ntese de apresenta o geral do lan o ou sublan o incluindo uma estimativa do investimento b Estudo de tr fego actualizado que suporte o dimen sionamento da sec o corrente dos ramos dos n s de liga o das liga es rede vi ria envolvente das intersec es dos pavimentos e das pra as de portagem c Estudo geol gico geot cnico acompanhado do pro grama de prospec o geot cnica detalhado para as fases seguintes do projecto d Volume geral contendo as geometrias propostas para as v rias solu es de tra ado incluindo n s de liga o e restabelecimentos drenagem pavimenta o sinaliza o e seguran a integra o paisag stica pra as de portagem e outras instala es acess rias e Obras de arte correntes f Obras de arte especiais 2 T neis h Areas de servi o reas de repouso e centro de assis t ncia e manuten o i Auditoria de seguran
102. ndica o do refor o de meios para o efeito necess rios 2 O concedente pronunciar se sobre o plano de recupera o de atrasos no prazo de 30 dias a contar da sua apresenta o findos os quais se presumir o respectivo deferimento 3 Caso o plano de recupera o de atrasos n o seja apresentado no prazo para o efeito fixado ou caso este n o seja aprovado pode o concedente impor concession ria a adop o das medidas que entender adequadas e ou o cumprimento de um plano de recupera o de atrasos por ele elaborado 4 At aprova o ou imposi o de um plano de recupera o de atrasos a concession ria deve manter a execu o dos trabalhos nos termos definidos no programa de trabalhos ficando obrigada ap s ser notificada daquela aprova o ou imposi o a cumprir o plano de recupera o de atrasos e a observar as medidas dele constantes 36 Aumento de n mero de vias da auto estrada 1 A concession ria encontra se obrigada a aumentar o n mero de vias dos lan os referidos no n 1 da base 2 e na al nea g do n 2 da base 2 em obedi ncia s seguintes regras a Nos sublan os com quatro vias deve entrar em ser vi o mais uma via em cada sentido at dois anos depois daquele em que o TMDA atingir 35 000 ve culos b Nos sublan os com seis vias deve entrar em servi o mais uma via em cada sentido at dois anos depois daquele em que o TMDA atingir 60 000 ve culos 2 O
103. ndida para a sua entrada em vigor 3 As tarifas apenas podem entrar em vigor depois de homologadas pelo MOPTC homologa o essa que uma vez emitida deve ser comunicada concession ria at ao dia imediatamente anterior data em que os novos valores tarif rios devam ser aplicados 4 Sempre que se trate de comunica o referente a tarifas de portagem a aplicar a lan o ou sublan o que entre pela primeira vez em servi o a comunica o referida no n 2 da presente base deve ser remetida com a anteced n cia m nima de 45 dias relativamente data da respectiva entrada em servi o 5 Caso as tarifas de portagem comunicadas nos ter mos dos n 2 e 4 da presente base n o traduzam uma correcta aplica o da f rmula indicada no n 1 da mesma base e demais elementos de c lculo o concedente no prazo de 30 dias a contar da recep o da comunica o informa a concession ria desse facto indicando os valores m ximos das taxas de portagem que podem ser aplicados 6 Caso a concession ria n o concorde com os valores indicados pelo concedente nos termos do n mero anterior pode formular por escrito a sua reserva indicando de forma fundamentada os valores que considera correc tos no prazo de sete dias a contar da data de recep o da comunica o deste e podendo caso assim o entenda recorrer ao processo de resolu o de diferendos previsto no cap tulo xxvi sem preju zo de na pend ncia do pro cesso
104. no final do prazo de cinco anos referido no n 2 da presente base aplicam se relativamente aos lan os referidos nesse n mero e com as demais adapta es devidas as regras das presentes bases e do contrato de concess o relativas ao termo da concess o CAP TULO V Sociedade concession ria 10 Objecto social sede e forma A concession ria tem como objecto social exclusivo o exerc cio das actividades que nos termos das presentes bases se consideram integradas na concess o devendo manter ao longo de toda a vig ncia da concess o a sua sede em Portugal e a forma de sociedade an nima regulada pela lei portuguesa 11 Estrutura accionista 1 O capital social da concession ria encontra se ini cialmente distribu do entre os accionistas na exacta medida consignada em anexo ao contrato de concess o Qualquer altera o das posi es relativas dos accionistas no capital da concession ria carece de autoriza o pr via do MEF e do MOPTC 2 As ac es representativas do capital social da con cession ria s o obrigatoriamente nominativas 3 Salvo autoriza o expressa do concedente em contr rio a transmiss o de ac es da concession ria Di rio da Rep blica 1 s rie N 249 27 de Dezembro de 2007 expressamente proibida at tr s anos ap s a data de en trada em servi o do ltimo lan o a construir sendo nulas e de nenhum efeito quaisquer transmiss es efectuadas em v
105. no n 5 da base 2 e provenientes do exerc cio de novas actividades autorizadas pelo concedente nos termos do n 2 da base 62 2 As altera es legislativas lei geral designada mente lei fiscal e lei ambiental ficam expressamente exclu das da previs o da al nea a do n 1 sem preju zo do disposto na base 86 3 O concedente notificar concession ria a ocor r ncia de qualquer das situa es indicadas no n 1 da presente base 4 O concedente e a concession ria encetam nego cia es ap s a notifica o a que se refere o n mero an terior com vista defini o do montante do benef cio que sempre determinado por refer ncia ao caso base e defini o da modalidade e demais termos da atribui o ao concedente da parte do benef cio que lhe couber Sem preju zo de acordo diverso entre o concedente e a conces sion ria a partilha dos benef cios a que se refere o n 1 da presente base efectua se da seguinte forma a No caso da al nea a integralmente a favor do con cedente b No caso da al nea b equitativamente entre o conce dente e a concession ria 5 H lugar compensa o a que se refere o n 1 da presente base quando em consequ ncia de algum dos eventos nele referidos se verifique o aumento da TIR accionista em mais de 0 010 00 pontos percentuais face ao que se encontra previsto no caso base 6 Sempre que as autoriza es a que se referem os n
106. ntar da data de assinatura do contrato de concess o 8 O Manual de Opera o e Manuten o considera se tacitamente aprovado pelo InIR se n o for rejeitado por escrito no prazo de 60 dias a contar da data da respectiva apresenta o pela concession ria 9 No Manual de Opera o e Manuten o s o esta belecidas as regras princ pios e procedimentos a obser var em mat ria de opera o e manuten o da concess o designadamente a Funcionamento do equipamento de contagem e clas sifica o de tr fego e circuitos fechados de TV b Funcionamento das pra as de portagem c Informa o e normas de comportamento para com os utentes 9108 20 d Normas de actua o no caso de restri es de circu la o na auto estrada e Seguran a dos utentes e das instala es f Funcionamento dos servi os de vigil ncia e socorro com defini o das taxas a cobrar aos utentes e sua forma de actualiza o g Monitoriza o e controlo ambiental h Estat sticas i Areas de servi o 10 O Manual de Opera o e Manuten o apenas pode ser alterado mediante autoriza o do concedente a qual se considera tacitamente concedida se n o for recusada no prazo de 30 dias ap s ter sido solicitada 50 Encerramento e trabalhos nas vias 1 Sem preju zo do disposto no n 3 da presente base e ap s a abertura ao tr fego do respectivo sublan o ape nas permitido o encerramento de vias sem pen
107. ntegra o das regras por que se rege a concess o ser o resolvidos por arbitragem 2 A submiss o de qualquer quest o a arbitragem n o exonera as partes do pontual e atempado cumprimento das disposi es do contrato de concess o nem exonera a concession ria do cumprimento das determina es do concedente que no seu mbito lhe forem comunicadas nem permite ou justifica qualquer interrup o do normal desenvolvimento das actividades concessionadas 3 O disposto no n mero anterior relativamente ao cumprimento das determina es do concedente pela con cession ria aplica se tamb m a determina es subsequen tes sobre a mesma mat ria mesmo que emitidas ap s a data de submiss o de uma quest o a arbitragem desde que a determina o origin ria tenha sido comunicada concession ria anteriormente quela data 96 Tribunal arbitral 1 O tribunal arbitral composto por tr s membros um nomeado por cada parte e o terceiro escolhido de co mum acordo pelos rbitros que as partes tiverem desig nado 2 parte que decida submeter determinado dife rendo ao tribunal arbitral apresenta outra parte atrav s de carta registada com aviso de recep o o requerimento de constitui o do tribunal arbitral contendo a identifica o do objecto do lit gio e a designa o do rbitro e em simult neo a respectiva peti o inicial devendo a outra parte no prazo m ximo de 30 dias a contar da recep
108. ntemente do motivo pelo qual a mesma ocorra bh TMDA o tr fego m dio di rio anual bi Vias rodovi rias concorrentes as vias rodovi rias n o constru das ou previstas no PRN cuja entrada em servi o afecte de modo significativo a evolu o do tr fego registado em cada lan o N o s o vias rodovi rias concor rentes as variantes urbanas e as estradas municipais bj Vocabul rio de Estradas e Aer dromos designa a publica o de 1962 do Laborat rio Nacional de Enge nharia Civil e as suas actualiza es 2 Os termos definidos no n mero anterior no sin gular podem ser utilizados no plural e vice versa com a correspondente altera o do respectivo significado salvo se do contexto resultar claramente o inverso CAP TULO II Objecto e natureza da concess o 2 Objecto 1 A concess o tem por objecto a concep o projecto constru o aumento do n mero de vias financiamento conserva o e explora o com cobran a de portagem aos utentes dos seguintes lan os de auto estrada a A 32 1C 2 S o Jo o da Madeira ER 327 Car valhos IP 1 b A 41 IC 24 Picoto IC 2 n da Ermida IC 25 c A 43 1 29 Gondomar A guiar de Sousa IC 24 2 Integram tamb m o objecto da concess o para efeitos de explora o e manuten o sem cobran a de portagem aos utentes os seguintes lan os a EN 14 Ameal IC 23 Le a do Balio IP 4 b A VIC
109. o concedente o exerc cio directo de direitos perante os terceiros que deles s o partes pode o concedente optar livremente por exercer tais direitos directamente sobre esses terceiros ou sobre a concession ria que neste caso apenas pode opor ao concedente os meios de defesa que nesses contratos estejam previstos ou deles resultem na medida em que o uso ou os efeitos de tais meios n o impe a procrastine ou torne excessivamente oneroso para o concedente o exerc cio dos poderes que para este decorrem do contrato de concess o 3 N o s o opon veis ao concedente quaisquer ex cep es ou meios de defesa que resultem das rela es contratuais estabelecidas pela concession ria com quais Di rio da Rep blica 1 s rie N 249 27 de Dezembro de 2007 quer terceiros incluindo com os bancos financiadores e com os accionistas 58 Contratos de projecto 1 Carecem de autoriza o pr via do concedente sob pena de nulidade a substitui o suspens o modifica o cancelamento ou rescis o pela concession ria dos contratos de projecto bem como a celebra o pela concession ria de qualquer neg cio jur dico que tenha por objecto as mat rias reguladas pelos mesmos 2 A decis o do concedente sobre pedido que lhe te nha sido dirigido em cumprimento do disposto no n mero anterior deve ser comunicada concession ria no prazo de 90 dias no caso dos contratos de financiamento e de 60 dias nos d
110. o de qualidade apenas pode ser alterado mediante autoriza o do concedente a qual se considera tacitamente concedida se n o for recusada por escrito no prazo de 60 dias ap s ter sido solicitada 6 O estado de conserva o e as condi es de ex plora o da auto estrada e demais bens que constituem o objecto da concess o s o verificados pelo InIR de acordo com um plano de ac es de fiscaliza o por este definido competindo concession ria proceder nos prazos que lhe forem fixados s repara es e beneficia es necess rias manuten o dos padr es de qualidade previstos no contrato de concess o e no plano de controlo de qualidade 7 A concession ria respons vel pela manuten o em bom estado de conserva o e perfeitas condi es de funcionamento do equipamento de monitoriza o am biental dos dispositivos de conserva o da natureza e dos sistemas de protec o contra o ru do 8 Constitui responsabilidade da concession ria a conserva o e manuten o dos sistemas de ilumina o de sinaliza o e de seguran a nos tro os das vias nacio nais ou urbanas que contactam com os n s de liga o at 9108 17 aos limites estabelecidos nas bases 5 e 7 e em anexo ao contrato de concess o 9 A concession ria deve respeitar os padr es de quali dade fixados no Manual de Opera o e Manuten o e no plano de controlo de qualidade designadamente no que respeita regularida
111. o do concedente trespassar a concess o 3 No caso de trespasse consideram se transmitidos para a nova concession ria os direitos e obriga es da anterior assumindo aquela ainda os deveres obriga es e encargos que eventualmente lhe vierem a ser impostos como condi o para a autoriza o do trespasse 4 A concession ria est impedida de utilizar o ca nal t cnico rodovi rio para fins distintos do objecto da concess o e o mesmo n o pode ser objecto de qualquer neg cio jur dico da concession ria independentemente da sua natureza 5 Os actos praticados em viola o do disposto nos n meros anteriores s o nulos sem preju zo de outras san es aplic veis 68 Contrato de subconcess o 1 A concession ria desde j aceita e autoriza sem quaisquer reservas que o concedente proceda transfor ma o do presente contrato num contrato de subconcess o com terceiro sociedade cujo capital seja detido na totalidade ou maioritariamente pelo concedente ou entidade p blica 9108 25 empresarial que nele ocupar a posi o de concedente trans ferindo para esta a totalidade dos direitos e deveres consa grados no contrato de concess o sem qualquer altera o 2 A transforma o a que se refere o n mero anterior pode ocorrer em qualquer momento mediante notifica o que seja dirigida pelo concedente concession ria com a anteced ncia m nima de 60 dias sobre a respectiva produ
112. o no n mero seguinte 8 Se no decurso dos ltimos cinco anos da concess o se verificar que a concession ria n o se mostra capaz de cumprir plenamente a obriga o referida no n 4 e se a cau o n o for suficiente para cobrir as despesas a realizar pode o concedente obrigar a concession ria a entregar lhe as receitas da concess o relativas a esses cinco anos at ao montante necess rio para levar a efeito os trabalhos tidos por convenientes desde que a concession ria n o preste garantia banc ria emitida em termos aceites pelo concedente pelo valor adequado cobertura do referido montante 9108 31 9 Se a 15 meses do termo da concess o se verificar mediante inspec o a realizar pelo InIR a pedido da con cession ria que as condi es descritas no n 4 se encon tram devidamente salvaguardadas as quantias recebidas ao abrigo do n mero anterior s o devolvidas concessio n ria acrescidas de juros calculados taxa EURIBOR a 3 meses Caso as referidas entregas tenham sido substi tu das por garantia banc ria prestada pela concession ria nos termos previstos no n mero anterior o concedente reembolsar concession ria o custo comprovado dessa garantia banc ria 10 Previamente ao termo da concess o o conce dente proceder a vistorias dos bens referidos na base 5 nas quais participar o representantes do concedente e da concession ria destinadas verifica o do estado de con se
113. o tiver respeitado as determina es emitidas pelo concedente no mbito dos seus poderes de fiscaliza o dentro do prazo que lhe for razoavelmente fixado assistir a este a faculdade de pro ceder correc o da situa o directamente ou atrav s de terceiro correndo os custos para o efeito incorridos por conta da concession ria 8 O concedente pode recorrer cau o para paga mento dos custos incorridos em aplica o do disposto no n mero anterior sem preju zo do posterior recurso pela concession ria arbitragem 72 Controlo da constru o da auto estrada 1 A concession ria obriga se a apresentar ao InlR semestralmente um relat rio geral de progresso tra ado sobre o programa de trabalhos 2 concession ria obriga se a apresentar ao InlR trimestralmente os planos parcelares de trabalho 3 Eventuais desvios entre os documentos referi dos nos n meros anteriores e entre estes e o programa de trabalhos devem ser neles devidamente relatados e fundamentados e ocorrendo atrasos na constru o da auto estrada devem ser indicadas as medidas de recupera o previstas 4 concession ria fica obrigada a fornecer em com plemento dos documentos referidos todos os esclareci mentos e informa es adicionais que o InIR lhe solicitar CAP TULO XIX Responsabilidade extracontratual perante terceiros 73 Responsabilidade geral pela culpa e pelo risco A concession ria r
114. oais da concession ria 2 Constituem casos de for a maior nomeadamente actos de guerra hostilidades ou invas o subvers o tu multos rebeli o ou terrorismo epidemias radia es at micas fogo explos o raio inunda es graves ciclones tremores de terra e outros cataclismos naturais que com provadamente afectem as actividades compreendidas na concess o 3 Consideram se exclu dos da previs o dos n meros anteriores os eventos naturais cujo impacte deva ser supor tado pela auto estrada nos termos dos projectos aprovados e dentro dos limites por estes previstos 4 Sem preju zo do disposto no n 6 da presente base a ocorr ncia de um caso de for a maior tem por efeito exonerar a concession ria da responsabilidade pelo in cumprimento ou cumprimento defeituoso das obriga es emergentes do contrato de concess o que sejam directa mente afectadas pela ocorr ncia do mesmo na estrita me dida em que o respectivo cumprimento exacto e pontual tenha sido efectivamente impedido podendo dar lugar reposi o do equil brio financeiro da concess o nos termos da base 84 ou caso a impossibilidade de cumpri mento do contrato de concess o se torne definitiva ou a reposi o do equil brio financeiro da concess o se revele excessivamente onerosa para o concedente resolu o do contrato de concess o 5 No caso de exonera o da concession ria do cum primento das obriga es decorrentes do
115. obre a realiza o de obras que afectem as normais condi es de circula o na auto estrada designadamente as que reduzam o n mero de vias em servi o ou as que obriguem a desvios de faixa de rodagem A informa o a que se refere este n mero deve ser prestada pelo menos atrav s de sinaliza o colocada na rede vi ria servida pela auto estrada e se o volume das obras em causa e o seu impacte na circula o assim o recomendarem atrav s de an ncio publicado num jornal de circula o nacional com a anteced ncia e o des taque convenientes 51 Controlo dos n veis de sinistralidade 1 A concession ria deve manter um cont nuo controlo dos n veis de sinistralidade registados na concess o e pro mover a realiza o de inspec es anuais aos mesmos 2 Caso os n veis de sinistralidade registados na con cess o sejam superiores m dia da restante rede de auto Di rio da Rep blica 1 s rie N 249 27 de Dezembro de 2007 estradas nacionais a concession ria obriga se a apresentar propostas com vista redu o desses n veis 3 A concession ria pode igualmente apresentar as propostas que considere convenientes para a redu o dos n veis de sinistralidade na auto estrada ainda que os mes mos sejam iguais ou inferiores m dia registada na restante rede de auto estradas nacionais 4 A concession ria encontra se sujeita ao pagamento de multas por n veis de sinistralidade elev
116. odem alterar os seus domic lios me diante comunica o pr via dirigida outra parte a cuja produ o de efeitos se aplica a regra estabelecida no n mero seguinte 3 As comunica es previstas no contrato de conces s o consideram se efectuadas a No dia seguinte quele em que forem transmitidas em m o ou por telefax se entregues ou recebidas entre as 9 eas 17 horas ou no dia til seguinte no caso de serem efectuadas ap s as 17 horas b Cinco dias depois de remetidas pelo correio mas nunca antes de se verificar a assinatura do aviso de re cep o Di rio da Rep blica 1 s rie N 249 27 de Dezembro de 2007 93 Prazos e sua contagem Os prazos fixados no contrato de concess o contam se em dias ou meses seguidos de calend rio salvo se contiverem a indica o de dias teis caso em que apenas se contam os dias em que os servi os da Administra o P blica se encontrarem abertos ao p blico no Porto 94 Custos e encargos da concession ria A concession ria paga EP em prazo a fixar no contrato de concess o os encargos suportados na prepara o lan a mento e conclus o do concurso que ascendem a um valor n o sujeito a IVA a fixar no contrato de concess o CAP TULO XXVI Resolu o de diferendos 95 Processo de resolu o de diferendos 1 Os eventuais conflitos que possam surgir entre as partes em mat ria de validade interpreta o aplica o ou i
117. onte considerando este como o 20 ano ap s a abertura do lan o ou sublan o ao tr fego 4 O dimensionamento do perfil transversal em sec o corrente pode ser atingido por fases nos termos da base 36 em harmonia com a evolu o do tr fego 5 Relativamente s obras acess rias e trabalhos com plementares a considerar nos projectos e a levar a efeito pela concession ria deve esta atender obrigatoriamente ao seguinte a Veda o a auto estrada vedada em toda a sua extens o utilizando se para o efeito tipos de veda es adequadas ocupa o marginal As passagens superiores em que o tr fego de pe es seja exclusivo ou importante s o tamb m vedadas lateralmente em toda a sua extens o b Sinaliza o estabelecida a sinaliza o horizon tal vertical e vari vel indispens vel para a conveniente capta o orienta o gest o e seguran a da circula o segundo as disposi es normativas em vigor o C digo da Estrada e o Regulamento de Sinaliza o do Tr nsito Deve ainda ser adaptada a sinaliza o de orienta o da rede vi ria envolvente com pr vio acordo das entidades que supervisionam essas vias c Equipamentos de seguran a s o instaladas guardas e outros equipamentos de seguran a nos termos das normas em vigor no sector d Integra o e enquadramento paisag stico a inte gra o da auto estrada na paisagem e o seu enquadramento adaptado regi o que atravessa
118. os a contar da data do auto de vistoria relativo entrada em servi o de cada sublan o 9108 16 3 A demarca o do dom nio p blico efectuada atrav s da coloca o de marcos PE devendo para a de marca o do patrim nio aut nomo do InIR ser seguidas as instru es t cnicas para a demarca o de pr dios cons tantes do despacho n 63 MPAT 95 4 O cadastro a que se refere o n 1 rectificado segundo as mesmas instru es t cnicas sempre que os terrenos ou depend ncias sofrerem altera es dentro do prazo que para cada caso for fixado pelo InlR 5 A concession ria entrega ao InIR os processos ex propriativos ap s ter promovido a regulariza o registral e matricial dos im veis adquiridos por via de direito privado ou por expropria o 6 Os processos expropriativos s o organizados por refer ncia DUP respectivo mapa e planta parcelar em formato digital 7 Cabe concession ria a preserva o da integridade dos im veis que vierem a incorporar se no patrim nio aut nomo do InIR enquanto a posse de tais im veis n o for transferida ao InIR sendo que esta transmiss o se opera mediante notifica o pela concession ria ao InlR acompanhada da planta cadastral correspondente CAP TULO X Areas de servi o 41 Requisitos 1 As reas de servi o a estabelecer pela concession ria ao longo da auto estrada devem dar inteira satisfa o aos aspectos de seguran
119. pelo concedente do conte do das obriga es contratuais da concession ria ou das condi es de desenvolvimento das actividades concessionadas desde que em resultado da mesma se verifique para a concession ria um aumento de custos ou uma perda de receitas b Ocorr ncia de casos de for a maior nos termos da base 76 excepto se em resultado dos mesmos se verificar a resolu o do contrato de concess o nos termos do n 4 da base 76 e da al nea c do n 6 da base 76 9108 32 c Altera es legislativas de car cter espec fico que tenham um impacte directo sobre as receitas custos ou resultados relativos s actividades concessionadas d Quando o direito de aceder reposi o do equili brio financeiro seja expressamente previsto no contrato de concess o 2 As altera es legislativas lei geral designada mente lei fiscal e lei ambiental ficam expressamente exclu das da previs o da al nea c do n 1 sem preju zo do disposto na base 86 3 A reposi o do equil brio financeiro da concess o nos termos da presente base apenas deve ter lugar quando como consequ ncia do impacte individual ou acumulado dos eventos referidos no n 1 da presente base se veri fique a Aredu o da TIR accionista em mais de 0 010 00 pontos percentuais face ao que se encontra previsto no caso base ou b A redu o do valor m nimo do r cio de cobertura anual do servi o da d vida sem caixa em mai
120. r a repo si o daqueles r cios nos valores definidos em anexo ao contrato de concess o c Declara o do concedente no prazo m ximo de 90 dias ap s a notifica o efectuada nos termos da ali nea anterior reconhecendo a exist ncia de ind cios su ficientes contidos no pedido que lhe for submetido abertura de um processo de avalia o do desequil brio financeiro da concess o e sua reposi o identificando ainda aqueles de entre os factos referidos naquele pedido que n o considera relevantes ou que considera n o lhe serem imput veis d Apuramento por acordo entre o concedente e a con cession ria precedido das negocia es necess rias do efeito sobre os custos e ou receitas e dos efeitos sobre o cash flow que s o necess rios reposi o dos crit rios chave constantes de anexo ao contrato de concess o 9 Decorridos 180 dias sobre a solicita o de in cio de negocia es atrav s da notifica o referida na al nea b do n mero anterior sem que o concedente e a concession ria cheguem a acordo sobre os termos em que a reposi o do equil brio financeiro deve ocorrer aquela reposi o tem lugar com refer ncia ao caso base e efectuada pelos valores constantes de anexo ao contrato de concess o re lativos aos crit rios chave previstos no n 3 da presente base 10 A declara o a que alude a al nea c do n 8 da presente base pode ser antecedida de pedidos de escla recim
121. ral Nos termos do despacho conjunto n 55 2004 de 5 de Janeiro do Ministro de Estado e das Finan as e do Ministro das Obras P blicas Transportes e Habita o publicado no Di rio da Rep blica 2 s rie n 29 de 4 de Fevereiro de 2004 foi lan ado o concurso p blico internacional para a atribui o da concess o do Douro Litoral Importa agora ao abrigo dos artigos 3 do Decreto Lei n 119 B 99 de 14 de Abril e 14 do Decreto Lei n 9 97 de 10 de Janeiro aprovar as bases do contrato de concess o Assim Nos termos da al nea a do n 1 do artigo 198 da Cons titui o o Governo decreta o seguinte Artigo 1 Bases da concess o S o aprovadas as bases da concess o da concep o projecto constru o aumento do n mero de vias finan ciamento conserva o e explora o dos lan os de auto estrada e conjuntos vi rios associados designada por concess o Douro Litoral constantes do anexo ao presente decreto lei do qual fazem parte integrante Artigo 2 Atribui o da concess o A concess o mencionada no artigo anterior atribu da ao agrupamento AEDL Auto Estradas do Douro Litoral mediante a celebra o do respectivo contrato com a socie dade AEDL Auto Estradas do Douro Litoral S A nos termos do presente decreto lei e das bases que dele fazem parte integrante Artigo 3 Celebra o do contrato Ficam os Ministros de Estado e das Finan as e das Obras
122. rup o total ou parcial das obras ou da explora o dos servi os com consequ ncias signi ficativas para o interesse p blico ou para a integridade da concess o b Defici ncias graves na organiza o e no regular de senvolvimento das actividades objecto da concess o ou no estado geral das instala es e equipamentos que compro metam a continuidade das obras a sua integridade a segu ran a de pessoas e bens ou a regularidade da explora o c Atrasos na constru o da auto estrada que ponham em risco o cumprimento dos prazos estabelecidos para a sua entrada em servi o e que n o tenham sido resolvidos nos termos da base 35 3 Verificando se qualquer facto que nos termos dos n meros anteriores possa dar lugar ao sequestro da con cess o observar se previamente tomada da decis o de sequestro e com as devidas adapta es o processo de sana o do incumprimento previsto nosn 3 a 6 da base seguinte 4 concession ria encontra se obrigada entrega do empreendimento concessionado no prazo que lhe for fixado pelo concedente quando lhe for comunicada a decis o de sequestro da concess o 5 O concedente aplica os rendimentos realizados du rante o per odo de sequestro da concess o nomeadamente os resultantes da cobran a e recebimento das portagens em primeiro lugar na satisfa o das despesas necess rias ao restabelecimento e ao normal funcionamento da concess o e em segundo lugar no pag
123. rva o e manuten o daqueles bens devendo ser lavrado o respectivo auto CAP TULO XXII Condi o financeira da concession ria 82 Assun o de riscos 1 A concession ria assume expressa integral e exclusivamente a responsabilidade por todos os riscos inerentes concess o excepto nos casos especificamente previstos no contrato de concess o 2 Sem prejuizo do disposto no n mero seguinte a concession ria assume designadamente o risco integral de tr fego inerente explora o da auto estrada neste se incluindo o risco emergente de qualquer causa que possa dar origem redu o de tr fego ou transfer ncia de tr fego da auto estrada para outros meios de transporte ou outras vias da rede nacional 3 A entrada em servi o de vias rodovi rias concor rentes pode conferir concession ria o direito reposi o do equil brio financeiro da concess o nos termos da base 84 83 Caso base 1 O caso base representa a equa o financeira com base na qual efectuada a reposi o do equil brio finan ceiro da concess o nos termos estabelecidos na base se guinte 2 O caso base apenas pode ser alterado nos termos das bases 19 84 85 e 86 84 Reposi o do equil brio financeiro 1 A concession ria tem direito reposi o do equili brio financeiro da concess o nos termos do disposto nesta base nos seguintes casos a Modifica o unilateral imposta
124. s de 0 010 00 pontos percentuais 4 Sempre que a concession ria tenha direito repo si o do equil brio financeiro da concess o tal reposi o sem preju zo do disposto no n mero seguinte efectuada de acordo com o que for estabelecido entre o concedente e a concession ria em negocia es que devem iniciar se logo que solicitadas pela concession ria 5 Quando haja lugar reposi o do equil brio fi nanceiro este efectuado por acordo entre o concedente e a concession ria atrav s de uma das seguintes moda lidades a Atribui o de compensa o directa em presta es peri dicas ou em presta o nica b Altera o do prazo de vig ncia do contrato de con cess o c Uma combina o das modalidades previstas nas al neas anteriores ou qualquer outra forma que seja acordada entre o concedente e a concession ria 6 Caso at entrada em servi o do ltimo lan o a construir se verifique qualquer dos eventos previstos no n 1 da presente base a reposi o do equil brio financeiro da concess o tem lugar atrav s da atribui o de compen sa o directa pelo concedente salvo acordo diverso entre o concedente e a concession ria 7 N o havendo concord ncia quanto aos encargos or amentais previstos no n 5 da base 32 e quando a res pectiva decis o gerar um acr scimo de custos para o con cedente o valor global da compensa o a atribuir para a reposi o do equi
125. s do presente n mero observar se o seguinte a O concedente assume os direitos e obriga es da concession ria emergentes dos contratos de financiamento excepto os relativos a incumprimentos verificados antes da ocorr ncia do evento de for a maior b Quaisquer indemniza es pag veis em resultado de casos de for a maior ao abrigo de seguros contratados pela concession ria s o directamente pagas ao concedente c E a cau o libertada a favor da concession ria ex cepto na medida em que esta possa e deva ser utilizada pelo concedente em consequ ncia de facto ocorrido antes do evento que esteve na origem da verifica o de um caso de for a maior ou para recebimento da indemniza o prevista na al nea d do n 6 da presente base d Pode o concedente exigir da concession ria que esta lhe ceda gratuitamente a posi o contratual para si emer gente de alguns ou todos os contratos celebrados com terceiros e relativos explora o das reas de servi o que neste caso subsistem para al m da resolu o do contrato de concess o e Revertem para o concedente todos os bens e direitos que integram o estabelecimento da concess o f Fica a concession ria respons vel pelos efeitos da cessa o de quaisquer contratos incluindo os contratos de projecto de que seja parte e que n o tenham sido assumi dos pelo concedente nos termos do contrato de concess o 10 A concession ria obriga se a comunicar de
126. s investimentos necess rios execu o das obras de aumento do n mero de vias s o da exclusiva e integral responsabilidade da concession ria n o sendo comparti cipados pelo Estado 3 N o h obrigatoriedade de proceder a qualquer aumento do n mero de vias dos lan os referidos no n 2 da base 2 referente aos lan os sem cobran a de portagem aos utentes com excep o da al nea g mesmo que o TMDA atinja os valores previstos no n 1 da presente base durante os cinco anos que durar a concess o destes lan os Di rio da Rep blica 1 s rie N 249 27 de Dezembro de 2007 37 Vias de comunica o e servi os afectados 1 A concession ria deve por sua conta e risco i res tabelecer as vias de comunica o existentes interrompidas pela constru o da auto estrada ii construir as vias de liga o aos n s bem como iii suportar os custos e encar gos relativos repara o dos danos que justificadamente se verifique terem sido causados em quaisquer vias de comunica o em consequ ncia das obras a seu cargo 2 O restabelecimento de vias de comunica o a que se refere o n mero anterior efectuado com um perfil transversal que atenda s regras e normas em vigor de vendo as correspondentes obras de arte dar continuidade faixa de rodagem bermas equipamentos de seguran a ilumina o e separador quando exista da via onde se inserem e apresentar exteriormente de um e outro
127. s os elementos e docu mentos necess rios pr tica dos actos referidos na al nea a e emiss o das declara es de utilidade p blica 3 Caso os projectos elementos e documentos refe ridos no n 2 exibam incorrec es ou insufici ncias que influam na individualiza o caracteriza o e identifica o das parcelas a expropriar ou na emiss o das declara es de utilidade p blica o InIR notificar a concession ria at 60 dias depois da recep o do projecto de expropria es em causa para os corrigir sem preju zo da pr tica imediata dos actos expropriativos que n o sejam afectados pelas incorrec es ou insufici ncias detectadas O prazo para realiza o das expropria es indicado no programa de trabalhos considera se suspenso relativamente s plantas parcelares face s quais a incorrec o ou insufici ncia se tenha verificado desde a data em que a concession ria seja notificada pelo concedente para o efeito at efectiva sana o dessa incorrec o ou insufici ncia 4 O concedente procede emiss o das declara es de utilidade p blica dos terrenos a expropriar no prazo de 7 dias contados da data da aprova o do projecto e publica as DUP no prazo de 15 dias a contar da respectiva assinatura 5 Quaisquer atrasos imput veis ao concedente na pr tica de acto ou actividade que pela sua natureza deva ser praticado pelo concedente designadamente a publi ca o das declara es de
128. sideram se tacitamente concedidas se n o fo rem recusadas no prazo de 60 dias a contar da respectiva solicita o 3 A concession ria deve assegurar que os contratos e documentos a que se refere o n 1 da presente base con t m cl usula que exprima o assentimento das respectivas contrapartes ou emitentes ao regime jur dico descrito nos n l e2 CAP TULO XIII Autoriza es e aprova es do concedente 60 Regime das autoriza es e aprova es do concedente 1 A aprova o ou desde que devidamente fundamen tada a n o aprova o dos estudos e projectos e a emiss o Di rio da Rep blica 1 s rie N 249 27 de Dezembro de 2007 ou recusa de emiss o de autoriza es ou aprova es pelo concedente n o acarreta qualquer responsabilidade para o concedente nem exonera a concession ria do cumprimento pontual das obriga es assumidas no contrato de concess o ou da responsabilidade que porventura lhe advenha das concep es previstas ou da execu o das obras excepto em caso de modifica es unilateralmente impostas pelo concedente relativamente s quais a concession ria tiver manifestado por escrito reservas referentes seguran a qualidade ou durabilidade das mesmas e a responsabilidade concreta que for invocada pelo concedente ou por terceiro lesado ou o v cio de que as obras venham a padecer decor ram directamente de factos inclu dos em tais reservas 2 Salvo disposi o em
129. ss o pela concession ria de quaisquer titu los ou instrumentos financeiros que permitam ou possam permitir em certas circunst ncias a subscri o aquisi o ou deten o de ac es representativas do capital social da concession ria em viola o das regras estabelecidas na base 11 carece sob pena de nulidade de autoriza o do concedente 9108 7 5 A concession ria n o pode proceder redu o do seu capital social sem pr vio consentimento do conce dente o qual n o pode ser infundadamente recusado e se considera tacitamente concedido se n o for recusado por escrito no prazo de 60 dias a contar da data da respectiva solicita o 6 A concession ria n o pode at conclus o da constru o de toda a auto estrada deter ac es pr prias 13 Estatutos e acordo parassocial 1 At tr s anos ap s a data de entrada em servi o do ltimo lan o a construir quaisquer altera es aos estatutos s o objecto de autoriza o do concedente sob pena de nulidade 2 At tr s anos ap s a data de entrada em servi o do ltimo lan o a construir s o objecto de autoriza o do concedente quaisquer altera es ao acordo parassocial das quais possa resultar directa ou indirectamente a modifi ca o das regras relativas aos mecanismos ou forma de assegurar o dom nio da concession ria pelos accionistas devendo as altera es que n o necessitem de autoriza o do concedente ser l
130. ssionadas 19 Refinanciamento da concess o 1 A concession ria em articula o com o conce dente pode proceder ao refinanciamento da concess o de forma a assegurar a obten o de n veis de efici ncia mais elevados e custos adequados aos riscos envolvidos 2 As obriga es emergentes dos instrumentos con tratuais resultantes do refinanciamento da concess o n o devem ser de forma relevante mais onerosas para a concession ria para os accionistas ou para o concedente do que as existentes nos contratos de financiamento que substituem 3 Os impactes favor veis que decorram da concre tiza o do refinanciamento da concess o s o partilhados em partes iguais entre a concession ria e o concedente 4 Para efeitos do n mero anterior procede se ao confronto entre o caso base utilizado para efeitos da con trata o da opera o de refinanciamento e o caso base ajustado adiante Caso base ajustado que resultar do refinanciamento da concess o e onde s o reflectidas as novas facilidades dele decorrentes e o mecanismo de partilha do benef cio do refinanciamento da concess o incluindo os efeitos dos respectivos termos e condi es Di rio da Rep blica 1 s rie N 249 27 de Dezembro de 2007 nomeadamente o impacte fiscal associado quota parte do benef cio do refinanciamento da concess o atribu vel ao concedente mantendo se inalterados todos os restantes pressupostos e f r
131. ste opor se sua concretiza o nos 10 dias seguintes recep o daquela comunica o A oposi o do concedente impede a concession ria de realizar sob pena de nulidade o neg cio em vista 7 Revertem automaticamente para o concedente no termo da concess o e sem qualquer indemniza o custo ou pre o a suportar por este todos os bens e direitos que integram a concess o CAP TULO HI Delimita o f sica da concess o 7 Delimita o f sica da concess o 1 O tra ado definitivo dos lan os a construir aquele que figurar nos projectos aprovados nos termos da base 29 2 A delimita o f sica da concess o a que resulta do anexo ao contrato de concess o 3 Os limites da concess o s o definidos em rela o auto estrada que a integra pelos perfis transversais 9108 6 extremos da mesma em conformidade com os tra ados definitivos constantes dos projectos aprovados 4 Nos n s de liga o em que seja estabelecido enlace com outra concess o de auto estrada o limite entre conces s es estabelecido pelo perfil transversal de entrada ponto de converg ncia dos ramos de liga o com a plena via excepto para a ilumina o cuja conserva o assegurada na totalidade incluindo a zona da via de acelera o pela concession ria que detenha o ramo de liga o 5 As obras de arte integradas nos n s de enlace entre concess es quer em sec o corrente quer e
132. stentes entre as partes sem preju zo das disposi es que pela sua natureza ou pela sua letra se destinem a perdurar para al m daquela data 81 Regime dominial e entrada na posse do Estado da auto estrada que constitui o objecto da concess o A auto estrada e os conjuntos vi rios a ela asso ciados que constituem o empreendimento concessionado integram o dom nio p blico rodovi rio do concedente 2 Integram igualmente o dom nio p blico rodovi rio do concedente os im veis adquiridos por via do direito privado ou de expropria o que venham a ser ocupados pela zona da estrada tal como definida na al nea b do artigo 2 do Decreto Lei n 13 94 de 15 de Janeiro as demais obras de arte incorporadas na auto estrada as reas de servi o as instala es para cobran a de portagens con trolo de tr fego e assist ncia dos utentes as infra estruturas constru das para alojamento de redes de comunica es electr nicas bem como as edifica es constru das na zona da auto estrada 3 Todos os demais bens que integram o estabele cimento da concess o revertem para o concedente sem qualquer indemniza o no termo da concess o ou no caso dos bens que integram o estabelecimento da concess o e se encontram exclusivamente afectos aos lan os referidos nos al neas a a f A e i do n 2 da base 2 no momento do termo da concess o em rela o a estes lan os 4 No termo da concess o cessam p
133. strada no prazo de cinco anos ap s a assinatura do contrato de concess o por facto imput vel concession ria nos termos do contrato de concess o i Recusa ou impossibilidade da concession ria em retomar a concess o nos termos do disposto no n 8 da base 78 ou quando a tiver retomado repeti o dos factos que motivaram o sequestro j Qualquer actividade fraudulenta destinada a lesar o interesse p blico 3 Verificando se um dos casos de incumprimento referidos no n mero anterior ou qualquer outro que nos termos do n 1 da presente base possa motivar a resci s o do contrato de concess o o concedente notificar a concession ria para no prazo que lhe for fixado cumprir integralmente as suas obriga es e corrigir ou reparar as consequ ncias das viola es contratuais verificadas 4 A notifica o a que alude o n mero anterior n o exig vel se a viola o contratual n o for san vel 5 Caso ap s a notifica o a que se refere o n 3 da presente base a concession ria n o retome o pontual cumprimento das suas obriga es ou n o corrija ou re Di rio da Rep blica 1 s rie N 249 27 de Dezembro de 2007 pare as consequ ncias do incumprimento havido nos ter mos determinados pelo concedente este pode rescindir o contrato de concess o mediante comunica o enviada concession ria 6 Caso o concedente pretenda rescindir o contrato de concess o nos termos do n
134. tar para a supera o daquelas situa es g Remeter lhe trimestralmente relat rio com infor ma o detalhada das estat sticas de tr fego elaboradas nos termos da base 55 h Remeter lhe em suporte inform tico no prazo de tr s meses ap s o termo do 1 semestre civil e no prazo de cinco meses ap s o termo do 2 semestre civil informa o relativa condi o financeira da concession ria desde a entrada em vigor da concess o at ao termo do semestre anterior bem como uma projec o da sua posi o entre esse per odo e o termo previsto da concess o incluindo uma projec o dos pagamentos a efectuar ao concedente entre esse per odo e o previsto termo da concess o sendo esta informa o elaborada no formato do caso base i Remeter lhe no 1 trimestre de cada ano um relat rio respeitante ao ano anterior no qual prestada informa o circunstanciada sobre os estudos e trabalhos de constru o conserva o e explora o da auto estrada de que conste pormenorizado esclarecimento sobre a evolu o das con di es financeiras da concess o e que inclua auditoria aos Di rio da Rep blica 1 s rie N 249 27 de Dezembro de 2007 n veis de sinistralidade registados na concess o efectuada por uma entidade id nea e independente cobrindo aspectos como os pontos de acumula o de acidentes e identifica o das suas causas e compara o com cong neres nacionais e internacionais J Apr
135. tarifa da classe 1 n o pode ser superior respectivamente a 1 75 a 2 25 e a 2 5 c Os ve culos ligeiros de passageiros e mistos tal como definidos no C digo da Estrada com dois eixos peso bruto superior a 2300 kg e inferior ou igual a 3500 kg com lota o igual ou superior a cinco lugares e uma altura medida vertical do primeiro eixo do veiculo igual ou superior a 1 1 m e inferior a 1 3 m desde que n o apresentem trac o s quatro rodas permanente ou inser vel pagam em consequ ncia do disposto no Decreto Lei n 39 2005 de 17 de Fevereiro tarifa de portagem relativa classe 1 quando utilizarem o sistema de paga mento autom tico 4 Os utilizadores dos ve culos referidos na al nea c do n mero anterior quando pretenderem usufruir das con di es a estabelecidas devem cumulativamente a Ser aderentes de servi o electr nico de cobran a e b Fazer prova perante a entidade gestora do respectivo sistema electr nico de cobran a e mediante apresenta o de documento oficial emitido pela entidade competente dos requisitos exigidos na al nea c do n mero anterior 49 Opera o e manuten o 1 Para cumprimento das obriga es assumidas em mat ria de opera o e manuten o da concess o a conces sion ria celebrou com a operadora o contrato de opera o e manuten o 2 Sem preju zo do disposto no n 1 da base 57 em caso de incumprimento das obriga es decorrentes
136. temas de portagem e centro de assist ncia e manuten o que devem ser objecto de pormenorizada Justifica o nos projectos ter se em conta nomeada mente os estudos e planos de car cter urban stico e de desenvolvimento aplic veis nas localidades ou regi es abrangidas nas zonas em que esse tra ado se desenvolver designadamente os instrumentos de planeamento territorial e os regulamentos municipais aplic veis e as declara es Di rio da Rep blica 1 s rie N 249 27 de Dezembro de 2007 de impacte ambiental em vigor em todos os casos sempre que estejam em vigor na data de apresenta o do projecto de execu o 5 As regras e normas a considerar na elabora o dos projectos que n o sejam taxativamente indicadas neste con trato nem constem de disposi es legais ou regulamentares em vigor s o as que melhor se coadunem com a melhor t cnica rodovi ria data da execu o dos projectos 6 A nomenclatura a adoptar nos diversos estudos deve estar de acordo com o Vocabul rio de Estradas e Aer dromos 7 A concession ria pode solicitar ao concedente e este deve fornecer lhe com a brevidade possivel e a t tulo meramente informativo os elementos de estudo disponi veis no MOPTC referentes auto estrada 8 O concedente n o se responsabiliza pelos dados constantes dos elementos de estudo disponibilizados nos termos do n mero anterior ou patenteados no concurso p blico que culminou
137. tir a todo o tempo a recolha e o envio de dados de tr fego para o sistema de controlo e gest o de tr fego com base nos quais este deve poder apurar auto maticamente e em tempo real as seguintes vari veis a Velocidade b Volume de tr fego c Classifica o dos ve culos d Densidade e Separa o entre ve culos f Intensidade 6 Os equipamentos de contagem e classifica o de ve culos devem ainda permitir o registo ve culo a ve culo identificando as seguintes caracter sticas sem preju zo de outros par metros que se considerem necess rios para alcan ar a classifica o exigida no n 1 da base 48 a N mero de eixos b Dist ncia entre eixos c Comprimento do ve culo d Velocidade instant nea 7 Cada uma das vari veis referidas nosn 5 e 6 da presente base deve ser relatada por via e por faixa de vendo este relato poder ser efectuado de minuto a minuto e noutros intervalos de tempo 8 O subsistema de recolha autom tica de dados de tr fego deve assegurar a recolha de dados em todas as vias de cada um dos sublan os 9 O subsistema de sinaliza o de mensagens vari veis deve contribuir para uma correcta e eficaz gest o Di rio da Rep blica 1 s rie N 249 27 de Dezembro de 2007 t ctica do tr fego e deve complementar esta fun o prio rit ria com a instala o de equipamento que permita uma gest o estrat gica do tr fego de acordo com os princ
138. tre o 31 e o 60 dia de atraso inclusive d At ao montante de 62 500 a partir do 61 dia de atraso 6 Caso a concession ria n o proceda ao pagamento volunt rio das multas contratuais que lhe forem aplicadas no prazo de 10 dias a contar da sua fixa o e notifica o pelo concedente este pode utilizar a cau o para paga mento das mesmas ficando a concession ria obrigada sua reposi o integral no prazo de um m s 7 No caso de o montante da cau o ser insuficiente para o pagamento das multas deve responder por elas a parte necess ria das receitas de explora o podendo o 9108 28 concedente deduzir o respectivo montante de qualquer pagamento a efectuar por ele 8 Os valores m nimos e m ximo referidos no n 1 s o actualizados automaticamente em Janeiro de cada ano de acordo com o IPC publicado para o ano anterior 9 A aplica o das multas previstas neste n mero n o prejudica a aplicabilidade de outras san es contratuais designadamente as previstas nosn 4 e 5 da base 51 nem de outras san es previstas em lei ou regulamento nem isenta a concession ria da responsabilidade civil criminal e contra ordenacional em que incorrer perante o concedente ou terceiro 76 For a maior 1 Consideram se casos de for a maior unicamente os acontecimentos imprevis veis e irresist veis cujos efei tos se produzam independentemente da vontade ou das circunst ncias pess
139. trita obriga o da concession ria a manuten o em vigor das ap lices listadas em anexo ao contrato de concess o nomeadamente atrav s do paga mento atempado dos respectivos pr mios pelo valor que lhe for debitado pelas seguradoras 6 As seguradoras que emitam as ap lices previstas em anexo ao contrato de concess o devem comunicar ao concedente com pelo menos 45 dias de anteced ncia a sua inten o de as cancelar ou suspender por n o pagamento dos respectivos pr mios 7 O concedente pode proceder por conta da con cession ria ao pagamento directo dos pr mios referidos no n 5 da presente base quando a concession ria o n o fa a mediante recurso cau o 8 As condi es constantes dosn 4 e 6 devem cons tar das ap lices emitidas nos termos desta base CAP TULO XVIII Fiscaliza o do cumprimento das obriga es da concession ria 71 Fiscaliza o pelo concedente 1 Os poderes de fiscaliza o do cumprimento das obriga es da concession ria emergentes do contrato de concess o s o exercidos pelo MEF para os aspectos eco n micos e financeiros e pelo MOPTC para os demais 2 Os poderes do MOPTC s o exercidos pelo InIR e os do MEF s o exercidos pela IGF ficando o InIR e a IGF autorizados ao respectivo exerc cio por for a do presente contrato 3 A concession ria deve facultar ao concedente ao InIR IGF ou a qualquer outra entidade por estes nomeada desde que
140. u da a constru o dos dois su blan os da auto estrada que lhe fiquem cont guos a sua extens o provisoriamente determinada pela dist ncia que mediar entre os ltimos perfis transversais de auto estrada constru dos e a entrar em servi o CAP TULO IV Dura o da concess o 9 Prazos da concess o 1 No que respeita aos lan os referidos no n 1 e na al nea g do n 2 da base 2 o prazo da concess o de 27 anos a contar da data de assinatura do contrato de concess o expirando automaticamente s 24 horas do dia em que ocorrer o 27 anivers rio dessa assinatura 2 No que respeita aos lan os referidos nas al neas a a f h e i do n 2 da base 2 o prazo da concess o de cinco anos a contar do 60 dia ap s a data de assinatura do contrato de concess o expirando automaticamente s 24 horas do dia em que ocorrer o 5 anivers rio desse dia 3 O disposto nos n meros anteriores n o prejudica a aplica o para al m do prazo da concess o das dispo si es do contrato de concess o que pela sua natureza perduram para al m do termo da concess o 4 Sempre que nas presentes bases e no contrato de concess o se refira o prazo da concess o sem qualquer explicita o adicional entender se a refer ncia como sendo para o prazo previsto no n 1 da presente base 5 Para al m dos casos em que tal mat ria se encon tre expressamente regulada no contrato de concess o
141. utentes 48 Classifica o de ve culos 1 Os equipamentos de classifica o e contagem descritos na base anterior devem permitir classificar os ve culos nas seguintes classes Caracter sticas f sicas que individualizem Classe Designa o Caracter sticas cada classe e tornem poss vel uma classifica o efectuada por equipamentos A Motociclos Motociclos com ou sem side car incluindo ciclomotores Ve culos com comprimento lt 2 5 m triciclos e quadriciclos a motor com e sem reboque Di rio da Rep blica 1 s rie N 249 27 de Dezembro de 2007 9108 19 Caracter sticas f sicas que individualizem Classe Designa o Caracter sticas cada classe e tornem poss vel uma classifica o efectuada por equipamentos B Ligeiros de passageiros e de Autom veis ligeiros de passageiros e de mercadorias com Ve culos com comprimento gt 2 5 m e mercadorias n o mais de nove lugares incluindo o condutor e com lt 7 m este comprimento refere se ex peso m ximo permitido inferior ou igual a 3 5 t Inclui os clusivamente ao ve culo e n o ao con ve culos ligeiros de passageiros e de mercadorias com ou junto ve culo reboque sem reboque C Pesados de mercadorias Autom veis de mercadorias com um peso m nimo superior a Veiculos com comprimento gt 7 m com ou 3 5 t sem atrelado ou com um ou mais atrelados ve culos sem reboque e todos os dem
142. x P x IS Conc em que P valor das receitas das taxas de portagem do ano l quidas do IVA IS ponderado ndice de sinistralidade ponderado para o ano t l IS Conc ndice de sinistralidade da concess o para o ano t b Multa 2 x p x Cone IS ponderado IS Conc em que Pt valor das receitas de taxas de portagem do ano l quidas do IVA IS ponderado ndice de sinistralidade ponderado para o ano t l ISt Conc indice de sinistralidade da concess o para o ano t 12 Os montantes dos pr mios ou das penaliza es calculados nos termos do n mero anterior s o pagos pelo concedente ou pela concession ria conforme aplic vel at 31 de Maio do ano seguinte quele a que disserem respeito 13 Para os efeitos previstos nosn 8 e 11 da presente base s o considerados per odos anuais correndo entre Janeiro e Dezembro 14 No caso de o ltimo sublan o entrar em servi o em m s diverso de Janeiro ou no caso de a concess o terminar em m s diverso de Dezembro s o feitos os ne cess rios ajustes ao c lculo dos pr mios e multas apli c veis na propor o dos meses inteiros que decorrerem at Dezembro no primeiro caso ou dos meses inteiros que decorrerem entre Janeiro e o termo da concess o no segundo 15 A aplica o das multas e ou penaliza es pre vistas na presente base n o prejudica a aplicabilidade de outras san es contratuais ou de outr

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