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Dissertação-Importância do correcto funcionamento de

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1. cccccecicecccecee erre erre erre rr rere renan 18 3 2 1 1 Gest o de equipamentoS essssssssossssssssoossssssssoossssesseoossssssseooes 19 3 2 1 2 Planeamento e programa o de interven es ceeeceeeceneeenceeneees 19 3 2 1 3 Gest o de materiais e custo associado kee eee ee eee ee eect ee eeeeeeeeeee 22 3 2 2 Classifica o das ac es de manuten o cee eee cece eee ecc eeeeeeeeneeeeseeeeeees 23 3 3 A import ncia de medir o desempenho da manuten o ssssssessssessseesssressseesso 25 3 3 1 As diferentes categorias de indicadores de manuten o ccs 26 3 3 2 O indicador OEE Overall Equipment Effectiveness scceeeeeeeeeeeeeeeeees 30 3 4 A estrat gia para a manuten o c cece cece eee eceeeeseeeeneneeseeeeseeeseaeeseaeeseaeeseess 34 3 5 Pol ticas de manut n o ass esadtruaresisga tun beaten dao Cosa EUA ad AEA etewden 35 3 5 1 Pol tica de manuten o correctiva ssseessseessseessseessseessseeseseessseesesees 37 3 5 2 Pol tica de manuten o PFeVENtiva ccccsececesceceeeeceeeeceeeseeeeseeeneeeseees 38 3 5 3 Politica de manuten o Preditiva cceccccesesceceeeeeeeeeseeeeseeeseeesegeeneees 39 3 5 4 Pol tica de manuten o detectiva ccceccececceceeeeceeeneeeeeeeeenseeeeeeaeeseeeeees 39 xi Cap tulo 4 Enquadramento e estrutura da manuten o 4 Enquadramento e estrutura d
2. gt gt gt gt gt gt gt TSDJD 3 5 3 Pol tica de manuten o Preditiva Este per odo que inicia na d cada de 70 marca o in cio da terceira gera o da manuten o O aumento da automa o tal como referido anteriormente permite criar condi es at altura imposs veis O surgimento de novos m todos de produ o baseados em ferramentas de gest o tal como o lean manufacturing entre outros exigem um aumento do grau de confiabilidade nos equipamentos de produ o Surge ent o o pensamento de que interven es devem apenas ser realizadas quando as condi es dos equipamentos exijam a sua paragem Este tipo de manuten o baseia se na avalia o de par metros e no controlo de estado de funcionamento dos equipamentos exigindo o acompanhamento constante dos componentes dos equipamentos o que permite prever futuras ocorr ncias de avarias Surge ent o a pol tica de manuten o preditiva que se baseia em an lises comportamentais dos equipamentos permitindo prever a necessidade de interven o o mais pr ximo poss vel da avaria no entanto antes que esta possa ocorrer WAEYENBERGH e PINTELON 2002 KUMAR 1996 Segundo MOUBRAY 2000 o surgimento de novas preocupa es em torno da preserva o do meio ambiente com a tentativa de rentabilizar e reutilizar todos os componentes industriais bem como as preocupa es com a seguran a e sa de no trabalho fizeram surgir no
3. 123 Tabela 5 3 Principais ac es de manuten o aos equipamentos do Reservat rio e Ponto de entregase ei ensaia bs bc DES pe SS ES DS Saad 127 Tabela 5 4 Principais ac es de manuten o aos equipamentos da Esta o elevat ria 128 Tabela 5 5 Principais ac es de manuten o associadas aos equipamentos afectos esta o elevaLONia eisers reseteo r s aserrea EEEN eria EESK sa ERAS CAD ASR CR ds Sopa R Essa 147 Tabela 5 6 Principais ac es de manuten o aos equipamentos afectos ETAR 150 Tabela 5 7 Percentagem de avarias atendidas dentro do prazo para interven o 151 xix XX Lista de Acr nimos AdP AdTMAD AFNOR ARP BRP ETA ETAR HPP ISO OEE PEAASAR PERSU RAC ROM ROS RSU SAA SAR SWOT TPM TPS Aguas de Portugal Aguas de Tras os Montes e Alto Douro Association Francaise de Normalisation Age Replacement Policy Block Replacemente Policy Esta o de Tratamento de Agua Esta o de Tratamento de Aguas Residuais Hedging Point Policy International Organization for Standardization Overall Equipment Effectiveness Plano Estrat gico de Abastecimento de gua e de Saneamento de guas Residuais Plano Estrat gico de Res duos S lidos Urbanos Reservat rio de Ar Comprimido Reservat rio Origem Moimenta Reservat rio Origem Sernancelhe Res duos s lidos Urbanos Sistema de Abastecimento de gua Sistema de guas Residuais Strenghts Weakness
4. Ale A TETE UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Engenharia Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas Jo o Filipe Louren o Gomes Calais Disserta o para obten o do Grau de Mestre em Engenharia Electromec nica 2 ciclo de estudos Orientadores Prof Doutor Jo o Carlos De Oliveira Matias Prof Doutor Jo o Paulo Da Silva Catal o Covilh Abril de 2013 Dedicatoria Ao meu Filho Jo o Afonso e a minha M e Maria Cecilia iii iv Agradecimentos Come o por agradecer aos meus Orientadores Prof Doutor Jo o Carlos de Oliveira Matias e Prof Doutor Jo o Paulo da Silva Catal o pela disponibilidade orienta o ajuda e incentivo incondicional manifestado no desenvolvimento do presente trabalho A todos os colaboradores da empresa guas de Tr s os Montes e Alto Douro que despenderam do seu tempo para me acompanharem na recolha de informa o sem a qual n o teria sido poss vel concretizar este objectivo Em especial ao Eng Jos Boal Paix o pela oportunidade concedida para incidir o presente trabalho na empresa AdTMAD ao Eng Eduardo Lickfold ao Eng Adolfo Figueiredo e a Eng S nia Jesus pela abertura e disponibilidade manifestada na ced ncia de informa o sem que em algum momento me tenham negado qualquer esfor o necess rio para o desenvolvimento e conclus o deste trabalho minha m e pelo
5. TSDJDO 3 3 A import ncia de medir o desempenho da manuten o Tal como j abordado neste trabalho a forte concorr ncia global obriga as empresas a desenvolverem esfor os para melhorar e optimizar a sua produtividade com a finalidade de manterem e at aumentarem a sua competitividade Desta forma COETZEE 1997 MADU 2000 e FLEISCHER et al 2006 referem que o desempenho e a competitividade das empresas dependem da confiabilidade e disponibilidade das suas instala es de produ o Neste contexto denota se a import ncia da manuten o para o desempenho sustent vel das instala es produtivas Para CAMPBELL 1995 e MADU 2000 a manuten o e a confiabilidade dos sistemas produtivos s o factores importantes que afectam a capacidade das organiza es em prestar servi os de qualidade em tempo til aos seus clientes De forma a assegurar que a instala o atinge o desempenho desejado ao menor custo revela se fundamental para a gest o da manuten o a recolha e organiza o de informa o sobre a efic cia das ac es de manuten o bem como medir o desempenho operativo dos equipamentos instalados Neste contexto necess rio avaliar se os resultados da actividade de manuten o planeada correspondem aos resultados esperados O desempenho do sector de manuten o pode ser avaliado tendo em conta v rios factores tais como avalia o de desempenho da organiza o da manuten o avalia o
6. MORA 2002 refere que apesar de nos ltimos anos muitas empresas a n vel mundial tenham tentado implementar as pr ticas do TPM menos de dez por cento delas tiveram sucesso Desta forma o autor considera que a base para atingir a plenitude dos objectivos do TPM encontra se em primeira linha na mudan a de cultura e comportamento de todos os empregados nomeadamente operadores engenheiros t cnicos de manuten o e a pr pria administra o da organiza o em causa Considerando o exposto podemos concluir que o sucesso desta pr tica est intimamente ligado e directamente dependente de uma boa gest o humana Como acontece em todos os processos de gest o necess ria a criar indicadores para avaliar o desempenho organizacional Neste contexto os indicadores utilizados para verificar e controlar a efic cia do TPM incidem sobre a monitoriza o das seguintes vari veis produtividade custos qualidade seguran a e motiva o dos activos humanos Segundo os autores IRLANDA e DALE 2001 existe um grande n mero de empresas que apenas definem indicadores de desempenho dos seus processos com intuito de satisfazerem os resultados esperados com as auditorias internas e externas sua organiza o Ainda segundo os autores esta atitude ir acabar por comprometer os resultados esperados com a implementa o do TPM Por outras palavras a falta de compromisso dos gestores para com estas pr ticas leva ruina de toda uma estrut
7. es de manuten o n o programadas n mero de ac es de manuten o programadas n mero de paragens dos equipamentos e disponibilidade dos mesmos efic cia do custo de manuten o medida pela percentagem do custo de substitui o dividido pelo custo de repara o percentagem do custo de manuten o medido em fun o do lucro resultante das vendas percentagem do custo de manuten o medido em fun o do custo de produ o e a compara o entre o custo da manuten o e o custo unit rio por produto seguran a e ambiente medido pelo n mero de acidentes humanos materiais e ambientais resultantes da actividade de manuten o 27 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas Indicadores de desempenho da manuten o Indicadores de desempenho para a organiza o da Indicadores de desempenho para as interven es da manuten o manuten o Seguran a e Ambiente Identifica o Execu o das Eficacia dos do trabalho interven es equipamentos de horas de N mero de do custo de despendidas trabalhos interven es esmas como realizados na correctivas me planeamento data planeada o Ra ua E cet divididas Frequ ncia de de repara o pelo n mero de avarias de horas de retrabalho trabalho resultantes da incompleta ou incorrecta interven o do custo de N mero de manuten o interven es sobre o valor
8. O Verificar os consumos do equipamento nas 3 Fases Lubrificar os grasser s Lubrificar grasser s Verificar lubrifica o do cord o de empanque Verificar estado de desgaste do impulsor e voluta Verificar poss veis anomalias nas v lvulas tubagens e restantes acess rios Verifica o estado de empanques o rings e rolamentos substituir caso necess rio Verificar o funcionamento do comando dado pelas b ias procedendo limpeza das mesmas Proceder limpeza geral do equipamento Proceder abertura e fecho das v lvulas de cunha de forma a constatar o bom funcionamento das mesmas Medir isolamento el ctrico do motor e a imped ncia Verificar estado das v lvulas efectuando repara o como apertos pinturas e marca es Verificar a estanquicidade das juntas de veda o da v lvula Substituir ou comprimir empanque quando necess rio Verificar o estado de conserva o da v lvula e proceder limpeza geral da mesma Proceder manualmente abertura e fecho do actuador verificando o bom funcionamento do mesmo Verificar a afina o dos fins de curso e do transmissor de posi o atrav s da manobra da v lvula Verificar estado de o rings bucins e acoplamentos mec nicos Verificar o estado de conserva o do actuador e proceder limpeza do mesmo Afina o dos tempos de abertura e fecho da v lvula Lubrificar Engrenagens Lub
9. Verificar consumo el ctrico nas 3 fases Verificar o funcionamento do comando dado pelas sondas de n vel e proceder limpeza das mesmas Verificar a tubagem guias corrente de eleva o e efectuar a repara o dos pontos danificados Proceder limpeza geral do equipamento Verificar o estado de fixa o da estrutura Verificar estado de desgaste do impulsor e voluta substituir quando necess rio Verificar n vel do leo repor ou efectuar troca quando necess rio Verificar alinhamento do equipamento com aten o para empenos ou desgaste Efectuar reapertos nas tubagens Verificar anomalias nas v lvulas tubagens e restantes acess rios Lubrificar rolamentos e Chumaceiras Verificar o n vel do leo lubrificante das caixas de engrenagens com aten o para eventuais fugas Verificar o funcionamento das v lvulas e electrov lvulas procedendo sua comuta o Mudar leo da caixa redutora Verificar funcionamento dos man metros Verificar funcionamento da balan a simulando o aumento de peso Verificar o estado da bacia de reten o com aten o para poss veis fissuras e pontos de corros o Efectuar a troca de pe as de desgaste tais como rolamentos empanque e elementos de veda o Verificar estado de conserva o das electrov lvulas e tubagem substituir caso necess rio Proceder a reapertos na tubagem Verificar funcionamento da
10. gt TSDO A import ncia da avalia o de desempenho de manuten o tem sido amplamente discutido na literatura cient fica por diversos autores A gest o da manuten o requer informa es de desempenho de processo por forma a poder controlar e optimizar os processos e resultados da manuten o bem como promover ac es de melhoria ARTS et al 1998 TSANG 1999 VISSER e PRETORIOUS 2003 WEBER e THOMAS 2006 PARIDA e CHATTOPADHYAY 2007 Por outro lado do interesse dos respons veis de manuten o medir a efici ncia e efic cia dos processos de manuten o implementados como forma de justificar n o s o desempenho como tamb m os investimentos realizados pela manuten o PARIDA e CHATTOPADHYAY 2007 A medi o de desempenho da actividade do sector para al m de possibilitar o retorno de informa o sobre a performance dos seus agentes interventivos influencia a ac o dos mesmos podendo servir como uma ferramenta motivacional que impulsiona decis es tomadas e ac es realizadas acompanhando desta forma a estrat gia competitiva das organiza es 3 3 1 As diferentes categorias de indicadores da manuten o Diferentes categorias de indicadores de desempenho para a manuten o podem ser identificadas na literatura cient fica Segundo os autores ARTES e MANN 1998 os indicadores de desempenho da manuten o podem ser diferenciados em tr s n veis estrat gico t ctico e operacional Segundo CA
11. o cccccce 28 Figura 3 4 ndices de desempenho com associa o de perdas conforme metodologia OEE 32 Figura 3 5 As pol ticas de manuten o adoptadas para os equipamentos c 36 Cap tulo 4 Enquadramento e estrutura da manuten o na ind stria Figura 4 1 A fun o da manuten o no sector produtivo dentro de uma empresa 42 Figura 4 2 Objectivo operacional do TPM e eeee nene erre errar raras 46 Figura 4 3 Pilares do TPM ss casererrasta ss usarei ess cassa ias ess Usa ral Passes Dean dal ico 50 Figura 4 4 Contributo do sector da manuten o e opera o para as actividades da Manuten o ss ue ssss ese ces Sparta sadias e Dadas DUO DOS sina 54 Figura 4 5 Influ ncia de algumas ac es de manuten o aut noma nas organiza es 57 Cap tulo 5 Estudo de caso Figura 5 1 Regi o de actua o da AdTMAD com representa o das sub regi es e seus MUNIC PIOS ss sas saia DISSE Ra E da Shed cakes OSS a DS E a 63 Figura 5 2 Etapas gerais do processo do SAA e SAR ec ee ese is essere rr rerrarnaea 67 Figura 5 3 Organigrama geral da empresa cecceiceis eee ee ence eee eeeeseeeeeeeeeeeaeeees 68 Figura 5 4 Organigrama espec fico do sector da manuten o ceceeeeeeeeeeeeceeeeeeeeee 69 Figura 5 5 Exemplo de uma instru o de trabalho em uso na ACTMAD eeceeeeeeeees 73 Figura 5 6 Exe
12. o Conceito Repara se Conceito Eu produzo Tu Conceito Manuten o Conceito Manuten o um quando avariar n o tem uma fun o parceiro interno e externo da produ o Manuten o uma A import ncia e necessidade tarefa da opera o da manuten o introduz o conceito outsourcing Mal necess rio Import ncia t cnica Contributo para a Parceiro estrat gico obten o de lucros Tabela 3 1 Manuten o numa perspectiva temporal Fonte Adaptado de Geert Waeyenbergh e Liliane Pintelon 2001 3 2 Objectivos da manuten o Antes de iniciarmos a abordagem sobre os objectivos da manuten o nas organiza es interessa definirmos genericamente o que a manuten o Desta forma segundo os autores a manuten o definida como uma combina o de todas as actividades t cnicas e administrativas necess rios para manter m quinas equipamentos instala es e outros activos f sicos na condi o de opera o desejada ou recuper los para essa condi o PINTELON et al 1997 PINTELON e VANPUYVELDE 2006 Segundo TSANG 1998 a manuten o incorpora as decis es e ac es de engenharia necess rias para a optimiza o de um determinado equipamento capacitando o para realizar uma fun o espec fica dentro de uma gama de n veis de desempenho relacionadas com a taxa de qualidade e a sua capacidade de resposta A deteriora o de equipamentos m quinas
13. o do cen rio industrial tem impulsionado a relev ncia sobre a manuten o industrial V rias contribui es relevantes podem ser encontradas sobre este tema na literatura cient fica Segundo BEVILACQUA e BRAGLIA 2000 o aumento tecnol gico a mecaniza o e automatiza o industrial tem contribu do para a diminui o do n mero necess rio de operadores produtivos embora tenha conduzido ao aumento dos activos humanos da manuten o bem como necess ria forma o e especializa o t cnica dos mesmos Ainda segundo os autores outra das raz es que impulsionou a necessidade da manuten o foi o surgimento de filosofias de gest o tal como o just in time que requer uma elevada disponibilidade operacionalidade e fiabilidade dos equipamentos resultante da procura dos mercado por produtos de alta qualidade com baixa toler ncia para defeitos e prazos de entrega dilatados DEKKER e SCARF 1998 Ainda segundo os autores a necessidade de contrata o externa de servi os de manuten o pelas empresas impulsionou a especializa o e forma o de t cnicos dedicados a determinadas actividades espec ficas de manuten o Segundo COOKE 2003 as altera es e consequentes exig ncias da legisla o sobre a seguran a e sa de no trabalho exigem pol ticas de manuten o capazes de garantir o cumprimento dessas normas Devido s exig ncias actuais das organiza es as pol ticas de manuten o evolu ram no sentido d
14. o integral dos custos incorridos dos servi os ii Optimizar a gest o operacional e eliminar custos de inefici ncia iii Aumentar a produtividade e a competitividade do sector atrav s de solu es que promovam a eco efici ncia No contexto da protec o dos valores ambientais o plano assume i Cumprir os objectivos decorrentes das normas nacionais e comunit rias ii Garantir uma abordagem integrada na preven o e controlo da polui o provocada pela actividade humana e pelos sectores produtivos iii Renova o e reabilita o das instala es de tratamento de guas residuais garantindo a sa de p blica e preserva o do meio ambiente Por forma a garantir o sucesso dos investimentos e o cumprimento das metas estabelecidas pelo PEAASAR II revela se essencial que a instala o dos sistemas garanta a sustentabilidade futura do sector atrav s de uma explora o tecnicamente qualificada e em condi es de gerar receitas necess rias cobertura de todos os encargos de funcionamento e manuten o das instala es e respectivos equipamentos em condi es apropriadas Perante o exposto verifica se qua a actividade da manuten o tem um papel de extrema import ncia para que possam ser alcan ados os objectivos propostos com este plano que se resumem na sustentabilidade do sector efici ncia das instala es atendimento sa de p blica preserva o ambiental e alargamento dos servi os popula o No que resp
15. 95 p 71 94 2005 F l Dehayem Nodema J P Kenne A Gharbi Simultaneous control of production repair replacement and preventive maintenance of deteriorating manufacturing systems International Journal of Production Economics n 134 p 271 282 2011 168 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de aguas__ WAHT Gadi Rabinowitz Shai Goren Abraham Mehrez Scheduling two machines that require multiple types of maintenance for a single operation European Journal of Operational Research n 127 p 546 564 2000 Geert Waeyenbergh Liliane Pintelon Maintenance concept development A case study International Journal of Production Economics n 89 p 395 405 2004 Geert Waeyenbergh Liliane Pintelon A framework for maintenance concept development International Journal of Production Economics n 77 p 299 313 2002 Hans LoKfsten Measuring maintenance performance in search for a maintenance productivity index International Journal of Production Economics n 63 p 47 58 2000 Ahuja J Khamba Total productive maintenance literature review and directions International Journal of Quality and Reliability Management Vol 25 n 7 p 709 756 2008 Imad Alsyouf Maintenance practices in Swedish industries Survey results International Journal of Productin Economics n 121 p 212 223 2009 Imad Alsyouf The role of maintenance
16. Esta sobrecarga refere se quer a factores internos como a factores externos s empresas Dentro das organiza es aparentemente a press o e sobrecarga de trabalho pode induzir percep o de um aumento de produtividade mas num curto espa o de tempo ir revelar se negativo Neste cen rio o aumento dos custos produtivos com a crescente necessidade de retrabalho assim como pelas avarias nos equipamentos n o tardar a surgir AHUJA e KHAMBA 2008 Esta sobrecarga de trabalho ir provocar a falta de participa o dos operadores no processo TPM limitando os fun o da produ o conduzindo inevitavelmente para segundo plano a realiza o das tarefas de manuten o que lhes est o adstritas Quando tal acontece n o s a m dio prazo a organiza o ir sofrer as consequ ncias como a curto prazo o operador se sentir desmotivado e subvalorizado nas suas fun es visto que no in cio da implementa o do TPM este foi dotado de val ncias profissionais que lhe permitiriam actuar ao n vel de pequenos ajustes repara es e tarefas de manuten o preventiva s quais perante este cen rio se ver privado Outro factor de desmotiva o que com certeza ir condicionar os resultados esperados com a implementa o do TPM est em grande parte relacionado com a subvaloriza o de ideias sugest es ou at aus ncia de resposta na participa o dos operadores sobre a optimiza o do processo e propostas dirigidas par
17. Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt SD Figura 5 22 Reservat rios de di xido de carbono e oxig nio 5 6 2 2 Coagula o Flocula o Adsor o Nesta fase de tratamento gua proveniente da etapa de remineraliza o s o doseados reagentes em duas fases denominadas pela fase de mistura r pida e pela fase de mistura lenta Na primeira fase a mistura r pida conseguida em duas c maras dispostas em s rie com agitadores mec nicos onde adicionado um coagulante Nesta fase do processo verifica se que em determinados per odos do ano resultante das caracter sticas da gua da albufeira ainda doseado um reagente base de carv o em p Na segunda fase a mistura lenta feita igualmente em duas c maras em s rie com agitadores mec nicos onde adicionado um floculante A adi o destes reagentes permite a agrega o das part culas em suspens o facilitando a sua separa o nas etapas subsequentes A denomina o desta etapa por mistura r pida e mistura lenta resulta do tempo estacion rio da gua em cada uma das fases permitindo desta forma a correcta dilui o e contacto dos reagentes na gua As fases de mistura referidas decorrem ao longo de 11 minutos no processo de tratamento Nas figuras seguintes encontram se respectivamente representados
18. Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt gt TSDWDO para as instala es que permitem a actividade de tratamento nomeadamente a galeria de filtros as esta es elevat rias de gua tratada a sala de armazenamento prepara o e doseamento de reagentes a sala de desidrata o de lamas e o posto de transforma o el ctrico Antes de iniciarmos a descri o do processo de tratamento e identifica o dos equipamentos que deste fazem parte revela se importante referir que o SAA do Vilar disp e de um sistema automatizado que permite a gest o e controlo centralizado de toda a ETA Este sistema de gest o e controlo possibilita n o s uma melhor e mais eficiente opera o de todo o sistema como tamb m a gest o de alarmes e alertas do processo e equipamentos permitindo a supervis o centralizada das condi es operativas na ETA assim como uma r pida resposta a qualquer situa o que saia do seu estado padr o O controlo das diferentes etapas de tratamento de gua na ETA feito a partir da sala de comando e pode ser realizado na sua maioria por opera es de controlo manual local manual remoto e autom tico remoto O controlo local realizado atrav s de comutadores existentes pr ximos dos equipamentos ou nos quadros el ctricos locais constitu dos por betonei
19. No que respeita s pr ticas de seguran a e higiene verifica se que a empresa promove frequentemente ac es de forma o de sensibiliza o dos seus colaboradores para o uso de EPI s como forma de evitar acidentes ou doen as que comprometam a sua actividade laboral na empresa Sintomatico da preocupa o e import ncia que a AdTMAD confere a estas pr ticas revela ser a sua certifica o em Qualidade Ambiente Seguran a e Sa de no trabalho N o obstante ao exposto considera se necess rio que a empresa consolide a sua actua o sobre determinados aspectos que influenciam o sector da manuten o como forma de aumentar os resultados pr ticos obtidos com as medidas anteriormente expostas Para o efeito sugere se que a empresa direccione as aten es para as seguintes tem ticas 165 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de aguas__ HJY HH i Promover a celeridade na aquisi o de materiais e pe as de reserva atendendo a sua disponibilidade atempada ii Redimensionar as equipas t cnicas disponiveis para realizar tarefas de manutencao planeada iii Rever os planos de manuten o preventiva em uso na empresa iv Avaliar a efic cia na execu o das ac es de manuten o planeada como forma de diminuir a actividade com ac es correctivas v Reformular e complementar os indicadores de desempenho nomeadamente para
20. Verificar o bom funcionamento da turbina rotor verificar o nivel do leo de lubrifica o estando a tento a eventuais fugas Medir isolamento el ctrico dos motores e registar consumos Verificar o bom funcionamento do agitador submers vel estando atento a n veis de ru dos e ou vibra es anormais Verificar estado do arejador com aten o turbina e p s substituir caso necess rio Limpar os cabos de eleva o e alimenta o do motor Efectuar a troca de pe as de desgaste tais como rolamentos empanque elementos de veda o Verificar todos os dispositivos de eleva o correntes manilhas guias e suporte de eleva o Verificar o estado do acoplamento e entrada do cabo de alimenta o ao agitador 148 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas Decantadores secund rios Tratamento de lamas Verificar o estado de fixa o da estrutura em geral Verificar estado das rodas e rolamentos da ponte raspadora substituir caso necess rio Verificar o alinhamento do veio estando atento a poss veis empenos ou desgaste Verificar o n vel do leo repor ou efectuar a troca quando necess rio Verificar o desgaste das rodas e dos raspadores de superf cie Verificar estado do empanque ajustando e se necess rio substituir Verificar o n vel do leo de lubrifica o do mot
21. a actividade de planeamento e controlo dos custos de manuten o permitindo de uma forma global identificar focos de melhoria para actua o do sector da manuten o Atendendo a que actualmente a organiza o do sector de manuten o da empresa orientado por grande parte das pr ticas que se inserem na filosofia TPM pensa se que a total implementa o desta filosofia na estrutura da empresa poderia revelar se uma mais valia importante para o desempenho do sector da manuten o e consequentemente para a organiza o Desta forma considerando que a empresa tem j um caminho tra ado neste sentido dispondo de meios materiais ferramentas de gest o e uma cultura incutida nos seus colaboradores direccionada para estas pr ticas com as grandes barreiras que conduzem ao insucesso desta filosofia transportas pensa se que atrav s da consolida o das pr ticas em uso e adop o das restantes medidas em torno desta metodologia poderiam ser implementadas sem grandes dificuldades e com reduzido esfor o financeiro Por ltimo tal como defendem IRLANDA e DALE 2003 o sucesso na implementa o da filosofia TPM inicia com o compromisso e reconhecimento por parte da gest o de topo em torno das vantagens decorrentes da implementa o das suas pr ticas para a organiza o que a adopte Atendendo ao exposto caso a AdTMAD venha a implementar esta filosofia na sua organiza o sugere se que o caminho tra ado para o objectiv
22. anteriormente abordada neste trabalho 5 6 2 3 Decanta o lamelar Nesta fase os flocos formados na gua pelas etapas anteriores s o sujeitos a um processo de decanta o de forma a permitir a separa o da fase l quida da fase s lida Esta opera o efectuada em dois decantadores lamelares que se encontram instalados em paralelo sendo o tempo de reten o da gua nesta etapa de 12 minutos Aqui os flocos s o 98 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt SD extra dos sob a forma de lamas para a linha de tratamento de lamas como iremos ver mais frente Na figura seguinte encontra se representado um dos dois decantadores lamelares existentes na ETA Tal como referido anteriormente as lamas s o depositadas por gravidade no fundo do tanque sendo a gua decantada transportada em modo grav tico pelos orif cios da tubagem instalada para a etapa de filtra o Para a sa da das lamas provenientes da decanta o lamelar encontram se instaladas v lvulas modulares nas condutas de extrac o de lamas sendo estas comandadas por electrov lvulas pneum ticas temporizadas que permitem a abertura e fecho das referidas v lvulas OO inaa Figura 5 32 Decantador lamelar 5 6 2 4 Filtra o Nesta etapa do processo de tratamento a gua proveniente dos d
23. atrav s de uma argumenta o que se baseia nas informa es te ricas e emp ricas tentando fornecer uma resposta quest o de investiga o Por fim a etapa de formula o dos objectivos encerra a fase conceptual Aqui deve ser consagrado o fundamento para a investiga o de um determinado tema atrav s da defini o do que se pretende atingir com o estudo em causa Num artigo de investiga o tal como numa disserta o de mestrado bem como nas teses de doutoramento o enunciado do objectivo coloca se na continua o da formula o do problema ou da revis o da literatura Na maioria dos casos o pr prio t tulo do artigo ou do relat rio de investiga o confere uma ideia sobre o objectivo que se pretende alcan ar 1 1 2 Fase metodol gica Esta fase caracteriza se pela defini o dos meios para realizar a investiga o no decurso desta fase que o investigador determina a sua maneira de proceder para obter as respostas s quest es de investiga o ou verificar as hip teses A natureza do m todo adoptado varia segundo o objectivo de estudo mediante se pretenda descrever um fen meno ou explorar e verificar associa es entre vari veis Nesta fase o investigador deve garantir a fidelidade dos dados recolhido como forma de obter resultados fi veis Uma metodologia de investiga o pressup e ao mesmo tempo um processo racional e um conjunto de t cnicas ou de meios que permitam realizar a investiga o Duas dessas
24. ceeeeeeeec eee eeeeeeeeeeenees 70 5 5 1 Planeamento da manuten o ssssssssssessesssssssesessesesssesssessseseeeeeee 70 5 5 2 Organiza o e estrutura das pol ticas de manuten o na empresa 71 5 5 2 1 Organiza o da manuten o preventiva ceeee sees eee eeeeeeee 71 5 5 2 1 1 Responsabilidade da Opera o cece cesses ee eee ees 72 5 5 2 1 2 Responsabilidade da Manuten o ceeceeeceeeeeeees 75 5 5 2 2 Organiza o da manuten o correctiva cee ee sees eee eee eee eeeee 76 5 5 2 3 Organiza o da manuten o de melhoria ceeeee eee eee eeeee 80 5 5 3 Prioridades na actividade da manuten o cceeeceecceeccenceeneceneeeneees 81 5 5 4 Organiza o e Gest o de stocks no sector da manuten o 82 5 6 Descri o do processo e equipamentos de um subsistema pertencente ao SAA Vale DOUPO SUL crase senna nes ara seen sata sia va de sees Lead Demand Ceasaeasaudopees Dea dades Deda ande 83 5 6 1 Capta o e Eleva o rrii E EN E rena cancer cen cen cer ceraesaerarseos 84 5 6 2 Tratamento de gua em ETA ccce ici cerererere re ere rea enena 86 5 6 2 1 Pr oxida o e remineraliza o cece eceececeeeeseeeceeeeseeeenenes 90 5 6 2 2 Coagula o Flocula o Adsor o c eces eis sirs rsrs 92 5 6 2 3 Decanta o lamelar cserseeserrreer cen cen
25. com fun es distintas a primeira respons vel por estudos de ocorr ncias cr nicas e a segunda respons vel pelo planeamento e controlo da manuten o Esta ltima surge com a finalidade de desenvolver implementar e analisar os 14 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas resultados dos servi os de manuten o utilizando sistemas inform ticos como ferramenta de suporte No in cio da d cada de 70 a preocupa o das organiza es recai sobre os custos do processo da gest o de manuten o tendo sido desenvolvida uma t cnica que se debru ou sobre o estudo deste tema tendo ficado conhecida como terotecnologia Esta t cnica desenvolveu a capacidade de combinar os meios financeiros estudos de confiabilidade avalia es t cnico econ micas e m todos de gest o de modo a obter ciclos de vida dos equipamentos mais longos e menos dispendiosos O conceito de terotecnologia verifica se ser a base da actual manuten o centrada no neg cio onde os custos norteiam as decis es na rea da manuten o e as decis es estrat gicas das empresas Esta postura fruto dos novos desafios que se apresentam para as empresas neste novo cen rio de economia global altamente competitivo onde as mudan as sucedem em alta velocidade e onde a manuten o surge como uma das actividades fundamentais do processo produtivo como agente pr activo nas org
26. de Se n o for adequada pode ocasionar surtos de doen as e causar s rias epidemias a curto m dio ou longo prazo A import ncia sanit ria do abastecimento e tratamento de guas residuais deve ser entendido como um servi o p blico a que todos tenham direito A implanta o ou melhoria dos servi os de abastecimento de gua traz como resultado uma r pida e sens vel melhoria na sa de e nas condi es de vida de uma comunidade principalmente por meio do controlo e preven o de doen as Desta forma podemos dizer que constitui o melhor investimento em benef cio da sa de p blica Em Portugal o sector de guas e res duos materializado atrav s dos servi os de abastecimento e saneamento p blico de gua popula o tem naturalmente uma import ncia fundamental na sociedade N o poss vel enquadrar o verdadeiro desenvolvimento do nosso Pa s sem ter em conta a necessidade de dispor destes servi os de forma generalizada em todo o territ rio e com uma aceit vel qualidade de servi o Este sector de actividade compreende n o s os servi os de abastecimento de gua s popula es urbanas e rurais e s actividades associadas como os servi os o com rcio e a ind stria mas tamb m a drenagem e o tratamento de guas residuais urbanas que incluem as guas residuais de origem dom stica industrial e pluvial Estas duas actividades t m tradicionalmente sido tratadas em conjunto verificando se todavia
27. gt gt gt gt SD produtivos o que resultou na redu o da disponibilidade dos equipamentos resultante da excessiva inactividade destes Tais factos conduziram diminui o da produtividade qualidade e incumprimento de prazos de entrega tendo se reflectido negativamente nas expectativas e satisfa o dos clientes Confrontadas com esta realidade as empresas sentiram que o desempenho confiabilidade e disponibilidade dos equipamentos produtivos era o principal factor para a rentabilidade dos sistemas produtivos KUTUCUOGLU et al 2001 Segundo MOUBRAY 2003 as organiza es para serem bem sucedidas devem implementar estrat gias de manuten o eficientes e estrat gias de produ o eficazes Ainda segundo o autor a vis o por parte das organiza es sobre a manuten o como parte integrante do sucesso industrial ir permitir s empresas pouparem elevadas quantidades de tempo dinheiro e recursos teis para alcan arem a confiabilidade disponibilidade e desempenho industrial A consciencializa o por partes das grandes empresas a n vel mundial sobre a tem tica da import ncia da fun o manuten o dentro das organiza es levou as a adoptar estrat gias e filosofias de manuten o eficientes tais como a filosofia CBM Condition Based Maintenance RCM Reliability Centered Maintenance e TPM Total Productive Maintenance em detrimento das tradicionais abordagens de manuten o reactiva SHARMA e
28. metodologias s o distinguidas na literatura cient fica a metodologia quantitativa e a metodologia qualitativa Estas metodologias devem estar de acordo com diferentes fundamentos filos ficos que sustentam uma investiga o A investiga o requer uma descri o e uma explica o dos fen menos apoiados em t cnicas como a entrevista n o dirigida de acordo com a orienta o escolhida assim como ir implicar uma explica o das rela es entre os fen menos e empregar m todos de recolha de dados que estejam relacionados com a respectiva orienta o do estudo em causa Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas 1 1 2 1 Metodologia quantitativa Esta metodologia foca as causas objectivas dos fen menos apelando dedu o l gica e medida baseada na observa o de factos de acontecimentos e de fen menos objectivos e comporta um processo sistem tico de recolha de dados observ veis e mensur veis Nesta metodologia o investigador percorre um processo racional que o conduz a uma s rie de etapas desde a defini o do problema de investiga o medida dos conceitos e obten o dos resultados A objectividade o controlo e a generaliza o s o caracter sticas desta metodologia Esta metodologia assenta na base de que a verdade absoluta e que os factos e os princ pios existem independentemente do seu contexto Segundos os
29. no qual se encontram instaladas tr s electrobombas que permitem elevar os efluentes residuais para a ETAR Este grupo de electrobombas comandado automaticamente atrav s de b ias de n vel m ximo e m nimo que permitem o respectivo arranque e paragem do grupo de eleva o pelo nivel de gua existente no tanque da esta o elevatoria Em fun o do caudal de guas residuais de chegada a esta instala o e por forma a evitar o transbordo do tanque a esta o elevat ria est preparada para funcionar com uma at tr s electrobombas em simult neo Na figura seguinte podemos observar a instala o do grupo de electrobombas associado s condutas de transporte do efluente residual e as respectivas b ias de comando da esta o elevat ria Figura 5 66 Instala o das electrobombas e b ias de comando na esta o elevat ria De maneira a proteger os equipamentos electromec nicos instalados do golpe de ariete verifica se que esta instala o est equipada com um RAC associado a um compressor de ar comprimido que mant m a press o de ar necess ria ao funcionamento do reservat rio conforme apresentado nas figuras seguintes 132 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas Figura 5 67 RAC e compressor de servi o esta o elevat ria Por ltimo no edif cio de apoio esta o elevat ria encontra se instalado o
30. o com inten o de maximizar a produtividade qualidade do produto e a seguran a das opera es com vista a minimizar os custos totais com a manuten o 10 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas AOA No ambiente industrial actual com o surgimento de sistemas mais complexos e aut nomos de produ o verifica se que avarias inesperadas t m conduzido ao aumento do custo nos processos produtivos Pelo que SWANSON 1999 refere que este cen rio demonstra a import ncia e necessidade de uma manuten o mais cuidada e dedicada tentando evitar paragens indesejadas que se traduzam em falta de produtividade e consequentemente no incumprimento dos objectivos demarcados Contudo cerca de um ter o total dos custos de manuten o t m sido desperdi ados devido forma inadequada e em alguns casos desnecess ria como a actividade de manuten o tem sido planeada e executada MOBLEY 2002 Existe portanto a necessidade de desenvolver uma actividade de manuten o eficiente e estrat gica de forma a criar uma estrutura que permita a conserva o dos equipamentos e do sistema mantendo os processos em ptimas condi es de labora o Com o passar do tempo e com a pr pria utiliza o dos equipamentos estes v o se degradando Perante esta degrada o caso n o sejam tomadas medidas adequadas de conserva o conduzir inevitavelmente a um fracas
31. o renova o e manuten o das suas instala es No mbito do presente trabalho a Administra o da empresa reconhece a import ncia do sector e actividade da manuten o em geral como contributo essencial para que a empresa possa manter a sua sustentabilidade e cumprir os deveres que acarreta perante a sociedade O servi o de tratamento e abastecimento de gua prestado pela AdTMAD no sistema multimunicipal diz respeito a um servi o em alta ou seja a responsabilidade de actua o da empresa encontra se a montante da rede de 61 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de aguas__ HYT HANH distribui o Em tra os gerais a sua actua o envolve a capta o de agua tratamento e entrega da mesma nos reservat rios municipais sendo o servi o em baixa ou seja a distribui o ao consumidor final da responsabilidade dos munic pios locais Da mesma forma se processa o servi o de tratamento de guas residuais considerando o processo inverso Para a realiza o deste servi o a AdTMAD procede recolha de guas residuais em alta conduzindo as para tratamento sendo da responsabilidade dos munic pios a recolha em baixa ou seja nos locais de produ o com a consequente entrega em pontos de recolha pela AdTMAD Actualmente os servi os de abastecimento e tratamento de guas residuais prestados pela AdTMAD abrangem
32. p 4244 6712 2010 Alexander Grigoriev Joris Van de Klundert Frits C R Spieksma Modeling and solving the periodic maintenance problema European Journal of Operational Research n 172 p 783 797 2006 Basari A S H Herman N S Idris A Practical database design for industrial maintenance system IEEE Vol 3 p 1337 1340 2010 Carlos Varela Pinto Organiza o e Gest o da Manuten o Monitor Projectos e Edi es Lda 1999 Chouikhi H Dellagi S Rezg N Development and optimisation of a maitenance policy under environmental constraints International Journal of Production Research Vol 50 n 13 p 3612 3620 2012 Divya Pandey Makarand S Kulkarni and Prem Vrat A methodology for simultaneous optimization of design parameters for the preventive maintenance and quality policy incorporating Taguchi loss function International Journal of Production Research Vol 50 n 7 p 2030 2045 2011 E Charlot J P Kenne S Nadeau Optimal production maintenance and lockout tagout control policies in manufacturing systems International Journal of Production Economics n 107 p 435 450 2007 Enrico Zio Michele Compare Evaluating maintenance policies by quantitative modeling and analysis Reliability Engineering and System Safety n 109 p 53 65 2012 F Chan H Laub R lp H Chan S Kong Implementation of total productive maintenance A case study International Journal of Production Economics n
33. rios e do meio ambiente A sa de individual de cada pessoa deve ser uma preocupa o de cada organiza o A aten o por parte das empresas sobre estes factores far com que as aus ncias por motivo de doen a ou decorrentes de acidente de trabalho diminuam consideravelmente 51 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt TSDJD 4 2 3 A fun o da produ o e da manuten o em contexto TPM Por vezes dentro das empresas denota se a exist ncia de uma rela o conflituosa entre os intervenientes do sector da produ o e da manuten o resultante da falta de defini o de compet ncias particulares Desta forma considerando que o sucesso da implementa o do TPM depende em grande parte do empenho e motiva o dos activos humanos revela se de extrema import ncia a correcta e clara defini o de compet ncias de cada sector no processo da manuten o para que a sinergia criada possa conduzir aos resultados esperados com a implementa o desta metodologia Segundo LEACHMAN et al 2005 e ETI et al 2006 o TPM promove uma rela o sin rgica entre todas as fun es organizacionais especialmente entre a produ o e a manuten o Esta metodologia visa a cont nua melhoria da qualidade do produto bem como a efici ncia operacional e garantia da capacidade organi
34. substituir quando necess rio Efectuar a purga do filtro de sedimenta o atrav s do comutador da v lvula de esfera Proceder abertura e fecho das v lvulas de cunha de forma a constatar o bom funcionamento das mesmas Verificar continuidade el ctrica das massas e estruturas met licas condutoras Verificar estado das v lvulas procedendo a reapertos pinturas e marca es Verificar a estanquicidade das juntas de veda o da v lvula Verificar o estado de conserva o da v lvula e proceder limpeza geral da mesma Proceder manualmente abertura e fecho do actuador verificando o bom funcionamento do mesmo Desmontar a v lvula e verificar estado dos vedantes e efectuar a troca se necess rio Verificar a afina o dos fins de curso e do transmissor de posi o atrav s da manobra da v lvula Verificar o estado de conserva o do Actuador e proceder limpeza do mesmo Verificar estado dos o rings e bucins com aten o para o estado do acoplamento mec nico Lubrificar engrenagens Verificar fins de curso do actuador Verificar a exist ncia de ru dos anormais crepita es e vibra es antes de desligar e depois de ligar o quadro Afina o dos tempos de abertura e fecho da v lvula Verificar funcionamento da resist ncia de aquecimento anti condensa o Verificar disparos alarmes e exist ncia de equipamento em mau estado Efectuar a medi
35. tica adoptada incorporam uma elevada componente de m o de obra e de materiais dos quais resultam dois tipos de gest o necess rios gest o de meios humanos e a gest o de meios materiais Desta forma recai sobre o gestor de manuten o a responsabilidade de gerir os meios colocados a sua disposi o de maneira a conseguir atingir os objectivos pr estabelecidos para o sector de manuten o Segundo CAMPBELL 1995 dentro dessa responsabilidade de gest o podem ser destacados O planeamento que envolve a elabora o dos planos de manuten o prepara o e programa o dos trabalhos a executar definindo os meios 18 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt gt TSDJD necess rios a dura o das interven es e os m todos operat rios a utilizar A Execu o que permite a realiza o das interven es de acordo com o planeamento prepara o e programa o dos trabalhos estabelecidos garantindo o prazo e qualidade da ac o executada O controlo de custos que permite o apuramento dos custos associados m o de obra e materiais envolvidos na respectiva interven o A Gest o de stocks de materiais afectos rea de manuten o sejam de uso corrente ou di ria assim como de pe as de reserva A gest o humana na coordena o e distribui o dos activos
36. veis com a sua capacidade econ mica Renovar e reabilitar as instala es Eliminar custos de inefici ncia Aumentar a produtividade e a competitividade do sector com solu es que promovam a efici ncia da empresa Garantir a preserva o e controlo da polui o provocada pelos processos e instala es produtivas No que respeita filosofia TPM abordada neste trabalho muito embora a AdTMAD n o assuma a total implementa o desta filosofia na sua organiza o denota se como factor positivo e de est mulo para a actividade da manuten o que esta adopta um conjunto de pr ticas associadas a esta metodologia tais como Manuten o aut noma verifica se que a organiza o tem estipulado um conjunto de ac es de manuten o que fazem parte das tarefas di rias que se encontram sob a responsabilidade dos Operadores produtivos Esta autonomia participa o e envolvimento dos Operadores nas tarefas de manuten o permite melhorar a efici ncia das instala es e identificar a deteriora o precoce dos equipamentos instalados como forma de manter as condi es operativas b sicas dos equipamentos promovendo a melhoria das actividades produtivas Esta pr tica possibilita ainda disponibilizar os t cnicos de manuten o para as solicita es de maior complexidade e exig ncia t cnica A defini o de compet ncias e responsabilidades de actua o A clara defini o de responsabilidades sobre as tarefas de manu
37. vel que os seus produtos e servi os atendam s necessidades e exig ncia do p blico alvo Desta forma no contexto actual denota se que a manuten o representa um papel de extrema import ncia nas organiza es permitindo manter a operacionalidade das instala es a seguran a fiabilidade e disponibilidade dos equipamentos m quinas e o pr prio ambiente de trabalho de maneira a garantir uma produtividade cont nua de bens de alta qualidade com vista a alcan ar os objectivos delineados por cada organiza o Verifica se ainda que a falta de manuten o ou a manuten o inadequada al m da perda de competitividade atr s referida pode ainda provocar acidentes e problemas de higiene e sa de ocupacionais aos intervenientes das organiza es sendo que alguns perigos resultam da natureza dos trabalhos desenvolvidos nesta rea Pelo exposto verifica se que a actividade de manuten o dentro das organiza es representa um papel de extrema import ncia quer ao n vel da sua sustentabilidade como ao n vel da seguran a dos intervenientes que operam nas mesmas Neste contexto pretende se desta forma analisar o processo de manuten o e correspondentes ac es desenvolvidas aos equipamentos electromec nicos instalados numa empresa que dedica a sua actividades ao tratamento e abastecimento de guas bem como demonstrar a relev ncia e vital import ncia da presta o deste servi o na actividade da empresa para que esta
38. 14 15 nene Ermenor Gro vesca Tarer E E EEE Verificar estado da Estrutura Corros es parafusos de amarra o e propria estrutura Plataforma Flutuante Verificar posicionamento se correctamente na posi o horizontal Verificar o bom funcionamento do equipamento estando atentoa n veis de tui idos aquecimentos e Lubrificar os grasser s sempre que aplic vel e de acordo com as instru es dadas pela Manuten o Massa lubrificante NLGI 2 0 Bombas Centrifugas Eixo Vertical Verificar lubrifica o do cord o de empanque gota a gota se aplic vel Verificar anomalias nas v lvulas tubagens man metros outros acess rios Verificar o funcionamento do comando dado pelas b ias e ou sondas de nivel e procedendo limpeza das V lvula Borboleta Verficar se existem escort ncias de gua FER Motorizada derivadas da v lvula Verificar o estado de conserva o da v lvula e proceder limpeza da mesma Proceder manualmente abertura e fecho do Actuador verificando o bom funcionamento do CAPTA O mesmo Verificar e procedimento feito sem Verificar o estado de conserva o do Actuador e proceder limpeza da mesma Actuador El ctrico Figura 5 6 Exemplo de um plano de manuten o de 1 n vel 74 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos n
39. Avaliar os benef cios pr ticos no sector da manuten o com a implementa o da filosofia TPM atrav s da compara o entre o antes e o p s TPM ii Realizar uma an lise comparativa ao desempenho da actividade de manuten o da regi o do Vale Douro Sul com as restantes quatro regi es onde a empresa desenvolve a sua actividade evidenciando as dificuldades do sector de manuten o decorrentes de cada regi o iii Realizar um estudo conjunto ao sector da manuten o da AdTMAD com a actividade neste sector desenvolvida pelas suas cong neres pertencentes ao grupo guas de Portugal nomeadamente com a empresa guas do Douro e Paiva e guas do Z zere e C a que actuam nas regi es lim trofes na qual a AdTMAD se insere Considerando que as linhas de orienta o s o as mesmas para todas as empresas pertencentes ao grupo AdP pensa se que este trabalho poderia estimular o desempenho da actividade de manuten o atrav s da troca de experi ncias e demonstra o de resultados obtidos entre sectores que realizam a mesma actividade dentro de empresas que apresentam os mesmos objectivos de actua o 167 Refer ncias Bibliogr ficas Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas JHA OHH Refer ncias Bibliogr ficas Abd S Basari Nanna S Herman and Ariff Idris Practical Database Design for Industrial Maintenance System IEEE n 978
40. Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas Figura 5 28 Equipamento de prepara o e adi o de floculante O terceiro reagente utilizado nesta etapa do processo denominado por leite de cal Este reagente produzido a base de cal em p proveniente do respectivo silo de armazenamento sendo esta transportada mecanicamente atrav s de um parafuso sem fim accionado por meio de um motor el ctrico A prepara o deste reagente realizada em dois reservat rios nos quais se encontram instaladas b ias de n vel para controlo do processo de prepara o atrav s de n veis m ximos e m nimos de reagente existente no tanque A fim de auxiliar a prepara o do reagente encontram se instalados nos tanques dois moto redutores acoplados a turbinas submersas que efectuam a sua agita o mec nica evitando sedimenta es de cal no fundo do tanque de prepara o Para o doseamento do leite de cal no processo de tratamento encontram se instaladas quatro electrobombas doseadoras sendo duas de reserva activa das outras duas funcionando estas em modo de altern ncia Tamb m aqui o caudal de adi o deste reagente varia automaticamente em fun o do caudal e caracter sticas da gua de entrada na ETA estando para o efeito as electrobombas doseadoras controladas por variadores de frequ ncia Nas figuras seguintes podemos observar respectivamente os
41. SAA SAR 3 28 0 59 Os resultados deste indicador revelam um tempo improdutivo superior das instala es afectas ao sistema de tratamento de guas comparativamente s instala es do sistema de guas residuais Este facto deriva essencialmente da maior complexidade dos processos produtivos afectos ao SAA do que aqueles que fazem parte do SAR assim como da responsabilidade quantitativa e qualitativa associada a cada um dos processos da actividade 152 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas Perante este indicador verifica se que a empresa n o utiliza par metros de refer ncia que permitam comparar o desempenho evolutivo ou recessivo da sua actividade Desta forma prop e se com base no hist rico anual existente na empresa a adop o de um valor m ximo de refer ncia para este indicador com o objectivo de poderem ser tomadas medidas que conduzam ao aumento da disponibilidade produtiva das instala es iii Tempo m dio de repara o de avarias Este indicador traduz o tempo m dio entre o pedido da manuten o correctiva e o fecho da ordem de trabalho sendo este medido pelo total de horas de trabalho dos t cnicos de manuten o e pelo n mero de interven es de manuten o correctiva De seguida apresentada a f rmula de c lculo deste indicador e o tempo m dio obtido na resolu o de cada avaria T
42. Sernancelhe Ajuda Novos Alarmes 63 Alarmes Reconhecidos Alm 0 Su RELAT RIOS tea peitos sollte Eai TumoSms F SUPERVISOR MION 1524 Figura 5 18 Sin ptico de controlo e gest o do subsistema adutor do SAA do Vilar 89 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt SD Passamos de seguida descri o das etapas do processo de tratamento de gua em ETA respeitante fase l quida assim como caracteriza o dos equipamentos instalados que possibilitam o referido processo 5 6 2 1 Pr oxida o e Remineraliza o Nesta fase a gua bruta proveniente da capta o recebe um tratamento inicial com ozono Este reagente permite a oxida o da mat ria org nica e elimina microorganismos e algas existentes na gua O ozono utilizado no processo de tratamento produzido na ETA a partir de oxig nio sendo o sistema de ozoniza o constitu do por um gerador equipado com placas difusoras e um sistema do tipo catal tico que permite a destrui o do ozono n o transferido para a gua convertendo o novamente em oxig nio Ap s a fase de pr oxida o iniciado o processo de remineraliza o da gua atrav s da adi o de di xido de carbono e leite de cal permitindo desta forma estabilizar os sais que a gua cont m O di xido de carbono armazenado na ETA atrav s de um reservat
43. a estrutura utilizada para atingir os objectivos propostos com o presente estudo de caso Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt TSDO 3 Revis o Bibliogr fica 3 1 A evolu o da manuten o breve retrospectiva Na era em que o homem come ou a criar instrumentos e a desenvolver m quinas para a produ o de bens de consumo a manuten o foi emergindo como uma necessidade para responder s exig ncias dos mercados tendo acompanhado a evolu o t cnico industrial da humanidade desenvolvendo se com as mudan as nos perfis produtivos No final do s culo XIX com a mecaniza o da ind stria surgiu a necessidade das primeiras repara es sendo que at ao ano de 1914 a manuten o era desprezada e deixada para segundo plano sendo executada pelo mesmo efectivo da opera o Com o surgimento da produ o em s rie implementada por Henry Ford as f bricas passaram a estabelecer m nimos de produ o Em consequ ncia surge a necessidade de criar equipas que possam executar repara es nas m quinas produtivas no menor tempo poss vel Desta forma surge um rg o subordinado opera o cujo objectivo b sico era a execu o da chamada manuten o correctiva Ap s a Segunda Guerra Mundial com o aumento da necessidade de uma produ o mais gil e confi vel ve
44. apenas ao facto de ser o reservat rio com maior capacidade de armazenamento de gua no SAA do Vilar e consequentemente com maior capacidade respeitante aos equipamentos instalados De referir que em termos de tecnologia e quantidade de equipamentos afectos o ROM e o ROS s o em tudo semelhantes Figura 5 53 Instala o exterior do ROM 113 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt gt TSDO Este reservat rio est localizado estrategicamente a uma altitude elevada por forma a possibilitar que a maior parte do abastecimento aos reservat rios e pontos de entrega a jusante possa ser feito em modo gravitico Desta forma a rede adutora dependente do abastecimento do ROM composta por 5 reservat rios e 16 pontos de entrega encontrando se ainda instaladas e distribu das na rede 3 esta es elevat rias que permitem o abastecimento aos locais onde o abastecimento em modo grav tico n o poss vel O ROM composto por duas c lulas de armazenamento de gua com capacidade total de 1500 metros c bicos A etapa de abastecimento pode ser diferenciada por dois processos sendo estes o processo de entrada de gua no reservat rio proveniente da ETA e o processo de sa da de gua do reservat rio para abastecimento da rede adutora Considerando o processo de abastecimento d
45. aumenta a responsabilidade e import ncia do sector de manuten o em garantir a confiabilidade dos equipamentos instalados como forma de garantir a efici ncia e efic cia do sistema Desta forma ser apresentado nas tabelas seguintes um resumo das principais actividades de manuten o preventiva desenvolvidas aos equipamentos instalados no SAA do Vilar Considerando as actividades e tarefas de manuten o importa referir que a AdTMAD n o disp e de ferramentas e de t cnicos habilitados no seu sector de manuten o para efectuar a calibra o e manuten o quer aos equipamentos de instrumenta o e medida distribu dos ao longo do processo de tratamento assim como ao equipamento de ozoniza o e equipamentos afectos ao laborat rio Desta forma e atendendo a que as ac es de manuten o necess rias a estes equipamentos se enquadram maioritariamente em ac es de manuten o de 4 n vel a empresa subcontrata estes servi os a empresas externas especializadas nesta rea 121 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt gt SD EQUIPAMENTO Plataforma Flutuante Bombas Centr fugas Eixo Vertical V lvula Borboleta Motorizada Actuador El ctrico Diferencial El ctrico Quadro El ctrico Instala o Capta o AC ES DE MANUTEN O REALIZADAS PE
46. cada um dos indicadores referidos i Taxa de resposta s avarias segundo o grau de prioridade Este indicador permite empresa medir a efic cia de resposta s solicita es de manuten o segundo a urg ncia estipulada para cada ordem de trabalho sendo este obtido pela seguinte f rmula N de interven es realizadas dentro de prazo Taxa de resposta s avarias ll x100 Total de pedidos por grau de prioridade Na tabela seguinte s o apresentados os resultados da actividade de manuten o referente a este indicador Taxa de resposta s avarias segundo grau de prioridade SAA SAR Grau de prioridade N de interven es Grau de prioridade N de interven es 5 imediato 28 81 5 imediato 6 75 4 2 dias 25 79 4 2 dias 5 73 3 7 dias 48 85 3 7 dias 13 77 2 15 dias 23 88 2 15 dias 15 82 1 gt 30 dias 12 92 1 gt 30 dias 2 88 Tabela 5 7 Percentagem de avarias atendidas dentro do prazo para intervencao 151 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas Pela an lise aos resultados obtidos com este indicador facilmente podemos concluir que o sector de manuten o no ano a que este se refere direccionou as suas prioridades de actua o para o SAA em detrimento do SAR como seria expect ve
47. considerando que as actividades de tratamento e abastecimento de gua e tratamento de guas residuais em quantidade e qualidade devem ser entendidas como um dever para as empresas que operam neste sector e um direito fundamental para os cidad os passamos de seguida a apresentar um resumo dos contributos elencados ao longo do presente trabalho especificamente que demonstram a import ncia do sector e actividade da manuten o para a empresa em estudo i A adequada gest o e actividade do sector de manuten o permitir de uma forma directa promover a sustentabilidade da empresa na medida que permite a continua confiabilidade e disponibilidade das instala es operativas promovendo o aumento do ciclo de vida dos equipamentos instalados Diminuindo desta forma a necessidade de investimentos com a substitui o dos existentes 162 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt SD ji iii v A elevada componente tecnol gica e a forte automatiza o dos processos de tratamento e abastecimento de que a empresa disp e conduzem inequ voca necessidade e import ncia que o sector da manuten o representa para o sector Considerando que as instala es da empresa funcionam na sua grande maioria em modo autom tico n o dispondo em alguns casos de acompanhamento presencial de mo
48. consiga atingir os objectivos dentro do cumprimento do servi o p blico a que se destina Palavras chave Manuten o industrial equipamentos electromec nicos abastecimento e tratamento de guas vii viii Abstract In the extremely competitive global markets today organizations have sought competitive advantage in the markets where they operate Thus companies tend to identify and eliminate waste in their production processes in order to achieve a competitive position of prominence that allows them to survival and growth In some cases it appears that the lack of productivity in business processes resulting from maintenance activity have proved to be a limiting factor in the quest for process improvement and quality of product or service in various industries Companies at present should be understood as a value chain where production maintenance logistics and other sectors influence outcomes and objectives of an organization The determination of the objectives of this chain should be directly linked to the ability of firms to reduce their production costs making it possible for their products and services meet the needs and demands of the target audience Thus in the present context denotes that maintenance represents a critically important role in organizations allowing to maintain the operability of facilities security reliability and availability of equipment machinery and work environment itself so as to ens
49. de conserva o dos v rios aparelhos el ctricos lumin rias interruptores tomadas Efectuar a medi o dos valores de tens o da instala o proceder ao seu registo Verificar a exist ncia de ru dos anormais crepita es e vibra es antes de desligar e depois de ligar o quadro el ctrico Efectuar a troca de l mpadas no quadro el ctrico e restante instala o Verificar o correcto funcionamento da aparelhagem de medida instalados nos quadros el ctricos Efectuar a verifica o de funcionamento de betoneiras e comutadores de comando proceder substitui o quando necess rio Verificar disparos alarmes e exist ncia de equipamento queimado Efectuar o aperto dos bornes de liga o da aparelhagem instalada no quadro el ctrico Realizar o teste de l mpadas sinalizadoras Verificar funcionamento dos disjuntores diferenciais t rmicos proceder troca quando necess rio Inspeccionar as condi es de fixa o e o funcionamento de fechaduras chaves e dobradi as Tabela 5 6 Principais ac es de manuten o associadas aos equipamentos afectos ETAR 5 8 Indicadores sector da manuten o de desempenho no O sucesso de qualquer empresa ou organiza o depende da correcta e rigorosa defini o de indicadores da sua actividade na medida em que estes permitem o retorno de informa es confi veis sobre o desempenho dos seus sectores ou processos permitindo
50. de desempenho das ac es t cnicas executadas avalia o econ mica no que respeita aos custos associados actividade de manuten o bem como referente a outros factores de interesse como a seguran a e o impacto ambiental resultante da sua actividade Desta forma verifica se que a correcta defini o de indicadores de desempenho podem potencialmente apoiar a identifica o de lacunas de desempenho da actividade entre o praticado e o desejado potenciando eventuais alertas que conduzam melhoria do processo no que respeita sua gest o e ac es praticadas KAPLAN 1983 BRANCO 1996 e NEELY et al 2005 Verifica se ainda que a defini o de indicadores de desempenho na rea de manuten o revela ser uma ferramenta de extrema utilidade para os respons veis de manuten o na medida em que lhes permite dispor os recursos humanos e materiais em zonas espec ficas do sistema produtivo mediante as suas necessidades promovendo o aumento da rentabilidade dos equipamentos e consequentemente do desempenho produtivo No entanto o sucesso das ac es executadas depende da correcta e rigorosa defini o de indicadores de desempenho que permitam o retorno de informa es confi veis sobre o desempenho da manuten o e dos equipamentos produtivos 25 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt
51. de lamas verifica se que esta instala o de tratamento disp e de uma unidade de prepara o de pol mero sendo o seu funcionamento controlado pela unidade centrifuga Nas figuras seguintes encontram se respectivamente representadas a unidade de centrifuga o e a unidade de prepara o de pol mero com os respectivos motores agitadores de prepara o deste produto qu mico e as electrobombas respons veis pela sua adi o na unidade centrifuga 143 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas ASS aAHoWaAH Figura 5 80 Unidade de prepara o e transporte do pol mero Ap s a etapa de desidrata o as lamas s o conduzidas para um contentor de armazenamento atrav s de um parafuso sem fim acoplado a um moto redutor el ctrico Considerando as escorr ncias resultantes da unidade centr fuga verifica se que estas s o encaminhadas em modo grav tico para o po o de escorr ncias sendo posteriormente elevadas por meio de uma electrobomba para o tanque de tratamento biol gico iniciando novamente o processo de tratamento Na figura seguinte podemos observar o parafuso sem fim que se encarrega de transportar as lamas provenientes da unidade centr fuga para o respectivo contentor de armazenamento sendo estas posteriormente transportadas para a valoriza o de terrenos agr colas da regi o 144 Import ncia do correcto funcionament
52. de m o de obra correctiva no SAA e SAR Este indicador reflecte a percentagem de tempo gasto com a manuten o correctiva no sistema de abastecimento de gua e sistema de guas residuais quando comparado com o total de horas despendidas com a manuten o N de horas de man correctiva SAA ou SAR ndice de m o de obra correctiva __ x 100 Total de horas de manuten o SAA SAR 31 15 Se compararmos os resultados obtidos com os dois ltimos indicadores apresentados verifica se um equil brio no tempo despendido entre a actividade de manuten o correctiva com a actividade de manuten o preventiva De todos os resultados obtidos com os indicadores apresentados talvez estes sejam os que merecem a maior preocupa o e reflec o por parte da empresa Considera se que dever o ser tomadas medidas que induzam ao aumento do tempo gasto com tarefas de manuten o preventiva em detrimento de ac es de manuten o correctiva que permitam diminuir os custos incorridos com este servi o 154 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas Como ac o de melhoria prop e se que o sector da manuten o fa a uma avalia o exaustiva a todas as ordens de trabalho de manuten o correctiva de forma a identificar os focos e equipamentos de maior problema e paralelamente proceda a uma revis o dos planos de manuten o preven
53. de ordens de servi o programa o atrasadas devido a falta de materiais ou lt 2 0 m o de obra Taxa de finaliza o da programa o Percentagem de programa o de ordens de servi o finalizadas antes da data final total de ordens de servi o gt 95 do total de pedidos Execu o do trabalho Tempo m dio de Tempo de inactividade de um lt 3 repara o equipamento N de avarias Taxa de utiliza o de Tempo gasto em interven es total de recursos humanos horas de trabalho gt 80 Efici ncia dos Tempo planeado para as interven es gt 97 recursos humanos tempo gasto nas interven es Efic cia das N de tarefas executadas total de gt 95 interven es tarefas recebidas Qualidade das Percentagem de interven es que interven es sem precisaram retrabalho lt 3 o necessidade de retrabalho Tabela 3 3 Percentagem a atingir para os indicadores da actividade de manuten o Fonte Adaptado de Weber e Thomas 2006 29 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de aguas__ H YAH HAA 3 3 2 O indicador OEE Overall Equipment Effectiveness Dentro da metodologia TPM total productive maintenance que faz parte integrante do conceito TPS Toyota Production System criado por SEIICHI NAKAJIMA 1960 podemos encontra um indicador que permite medir a efic cia glo
54. de responsabilidade e as linhas de comunica o entre os v rios n veis de planeamento devem ser definidas com clareza A fase de programa o consiste na prepara o dos servi os aloca o da m o de obra tempo de interven o bem como da avalia o de desempenho dos executantes de cada interven o A programa o das grandes interven es nomeadamente em per odo de paragem produtiva pode significar um intenso conjunto de actividades que envolvem o trabalho conjunto de meios pr prios bem como de prestadores de servi os Por esta raz o o sucesso das interven es depende de uma coordena o planeamento e programa o eficaz onde os custos qualidade e prazos devem ser tidos em conta nessa coordena o Desta forma segundo KELLY e HARRIS 1998 fazem parte das fun es de gest o planeamento e programa o da manuten o as seguintes actividades i Elaborar uma escala de trabalho de manuten o preventiva temporal ii Atender aos pedidos de altera o e melhoria dos equipamentos produtivos iii Responder s paralisa es e servi os de emerg ncia com a interven o correctiva necess ria Neste cen rio a gest o do planeamento e programa o da manuten o pode ser sistematizada conforme se apresenta na figura 3 2 Tal como proposto por KELLY e HARRIS 1998 o PCM planeamento e controlo da manuten o deve atender a tr s tipos de solicita es de servi os SS projectos de melhoria
55. dimens o que consiste em procurar compreender o significado dos testemunhos feitos pelos participantes em rela o s suas experi ncias pr ticas Enquanto a investiga o quantitativa examina conceitos precisos e as suas rela es m tuas com vista a uma eventual verifica o da teoria e da generaliza o dos resultados a investiga o qualitativa explora fen menos e visa a sua compreens o alargada com vista elabora o de teorias A escolha do m todo depende da orienta o que o investigador quer dar ao seu trabalho das suas cren as e sobretudo da natureza da quest o em estudo 1 1 3 Fase emp rica Esta fase corresponde recolha de dados no terreno sua organiza o e an lise Nesta fase o plano estruturado na fase metodol gica implementado As t cnicas de an lise usadas podem variar segundo a natureza dos dados Uma vez os resultados de investiga o apresentados as etapas seguintes consistem em interpret los reportando os ao quadro conceptual e em regist los Esta fase pode necessitar de muito tempo dependente da import ncia dos problemas potenciais no terreno Existem diversos m todos de recolha de dados nomeadamente a formula o de entrevistas o di logo informal com os intervenientes no objecto de estudo o registo fotogr fico e udio entre outros A escolha do m todo depende de quest es da investiga o das hip teses e at dos conhecimentos de que se disp e sobre o tema em estudo
56. e leo Verificar o n vel e estado do leo lubrificante do motor com aten o para eventuais derrames Mudar leo de motor Proceder limpeza geral do equipamento Verificar estado das correias do equipamento substituir ou tencionar Tabela 5 2 Principais ac es de manuten o aos equipamentos afectos ETA do Vilar 126 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas JHA OHA EQUIPAMENTO B ia de n vel reservat rio V lvula altim trica V lvula Seccionamento Cunha motorizada Actuador El ctrico Quadro el ctrico Distribui o de Energia Bombas centr fugas Instala o Reservat rio e Ponto de entrega AC ES DE MANUTEN O REALIZADAS PELO SECTOR DA OPERA O Verificar estado de conserva o e funcionamento de comando dado pelas b ias atrav s dos sinalizadores instalados no quadro el ctrico Verifica o estado de funcionamento das v lvulas autom ticas de controlo atrav s do comando hidr ulico e el ctrico AC ES DE MANUTEN O REALIZADAS PELO SECTOR DA MANUTEN AO Verificar funcionamento das b ias com aten o para poss veis fissuras nos cabos el ctricos Verificar circuito piloto filtros v lvulas e diafragma d v lvula Verificar se existem escorr ncias de gua indesejadas derivadas da v lvula Verificar estado de conserva o das juntas e
57. e danos na sa de p blica que possam resultar de um deficiente tratamento de gua de consumo ou gua residual causados por exemplo pela paragem indevida e n o detect vel de uma bomba doseadora de reagentes que permite a desinfec o da gua ou at pela paragem de uma electrobomba de eleva o de efluentes residuais instalada num tanque de armazenamento A empresa estando consciente desta responsabilidade tem implementado na sua organiza o planos sistem ticos de manuten o de 1 n vel que correspondem a ac es de manuten o a realizar pelos operadores produtivos 72 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas Estes planos de manuten o foram criados e encontram se organizados por instala o ou seja todos os equipamentos afectos a uma determinada instala o disp em de um plano personalizado com as respectivas ac es de manuten o Com vista a dotar os Operadores produtivos de forma o e informa o suficiente e pormenorizada sobre as ac es de manuten o que se encontram sob a sua responsabilidade os planos de manuten o s o acompanhados de instru es de trabalho que orientam detalhadamente o Operador nas suas tarefas de manuten o Na figura 5 5 encontra se representado um exemplo de uma instru o de trabalho em uso na AdTMAD com as respectivas ac es de manuten o de 1 n vel d BOMBAS
58. el ctricos Verificar circuito de refrigera o do ozonizador Verificar funcionamento de alarme em caso de corte de gua de refrigera o Verificar o bom funcionamento do equipamento estando atento a n veis de ru dos aquecimentos e ou vibra es anormais Verificar eventuais fugas nos PSA e ozonizador Efectuar inspec o geral e proceder a reapertos nas cablagens Verificar n vel do leo repor ou efectuar a substitui o Verificar o funcionamento do comando dado pelas sondas de n vel Verificar o bom funcionamento do equipamento estando atento a n veis de ru dos aquecimentos e ou vibra es anormais Verificar estado das h lices Efectuar a troca de pe as de desgaste tais como rolamentos empanque e elementos de veda o Medir isolamento el ctrico do motor e a imped ncia Lubrificar rolamentos e Chumaceiras Verificar tubagem estando atento a fugas e pontos de fixa o Efectuar a substitui o de pe as de desgaste tais como rolamentos empanque elementos de veda o Verificar funcionamento das electrov lvulas Efectuar a substitui o do leo do redutor 123 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas V lvulas de Cunha e V lvulas borboleta c actuador pneum tico Actuador Pneumatico Remineraliza o Neutraliza o PH Coagula o Floc
59. es programadas e impostas No que concerne gest o da actividade da manuten o verifica se que esta suportada pela utiliza o de um software de gest o de manuten o denominado por M ximo Este software representa uma ferramenta importante para o sector da manuten o auxiliando as tarefas de planeamento e gest o de todas as actividades de manuten o no que respeita aloca o de meios humanos e materiais e calendariza o das actividades e registo de hist rico das interven es por equipamento produtivo Devido import ncia desta ferramenta para a actividade da manuten o na empresa retomaremos a este tema mais frente neste trabalho 5 5 1 Planeamento da manuten o No que respeita ao planeamento das actividades da manuten o verifica se que este faz parte das fun es directas do Respons vel de manuten o de cada sub regi o em articula o com o Subcoordenador da manuten o quando a ac o ou tarefa a executar o justifica O planeamento das actividades de manuten o realizado e distinguido pela tipologia das ac es a desencadear ou seja ac es preventivas correctivas ou de melhoria Verifica se que para o caso das ac es de manuten o preventiva o planeamento realizando segundo um plano de manuten o pr definido em uso na empresa onde se encontram todas as informa es e recursos humanos e materiais necess rios realiza o da interven o Para este tipo
60. fase previamente avaliada qualquer necessidade de rectifica o ao planeamento que conduza ao sucesso da interven o Ultrapassada a rectifica o da OT esta entregue equipa t cnica que ficar encarregue da sua execu o com a consequente emiss o do relat rio t cnico onde devem constar informa es relevantes interven o tais como data de interven o tempo despendido materiais aplicados e a descri o das ac es executadas Terminada a execu o da ac o esta ser objecto de an lise e aceita o por parte do Respons vel de opera o que poder validar ou n o a efic cia da interven o Caso esta seja aceite a OT encerrada com o consequente arquivo Caso esta n o seja aceite elaborada uma reclama o e enviada ao Respons vel de manuten o para an lise das causas por forma a proceder a nova prepara o ou planeamento da interven o As figuras seguintes representam respectivamente o modelo de ordem de trabalho adoptado pela empresa e a aplica o inform tica em uso na AdTAMD 78 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de aguas__ AAYO SD Wario q REJEITA Rejeitada Date Situa o 2012 11 08 1538 Pero Tebdeibo PLANEADO FAT 015 304001 205 105 TUBOD i Tubegem Aepmento Figura 5 9 Modelo adoptado para as ordens de trabalho da manuten o 79 Import ncia do corr
61. garantir a manuten o da biomassa em suspens o Quer para os arejadores de superf cie como para os agitadores de fundo poss vel variar a velocidade de funcionamento atrav s de variadores de frequ ncia sendo estes comandados automaticamente pela varia o de caudal de entrada na esta o de tratamento Nas figuras seguintes podemos observar os tanques de tratamento biol gico assim como os arejadores de superf cie a instala o dos agitadores submers veis a sonda e o medidor de oxig nio afectos a este processo Figura 5 74 Tanque de tratamento biol gico com representa o dos equipamentos afectos ao processo 139 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt gt TSDO 5 7 2 3 Decanta o secund ria Nesta etapa os efluentes residuais provenientes do tratamento biol gico s o encaminhados em modo grav tico para os tanques de decanta o secund ria atrav s de um tubo deflector que descarrega o efluente na parte central de cada decantador O fundamento pr tico desta etapa resume se na separa o da biomassa proveniente da etapa de tratamento anterior e pela extrac o de lamas e efluente tratado para os processos subsequentes Para este efeito a instala o disp e de dois decantadores secund rios instalados em paralelo Cada um dos decantador
62. i Estudo de casos ao longo do tempo permitem o estudo de um fen meno sujeito ou situa o a partir de diferentes perspectivas temporais ii Estudo de casos observacionais caracterizam se pelo recurso observa o participante podendo referir se a diversos temas iii Estudo de comunidades consistem na descri o e compreens o de uma determinada comunidade educativa escolas institui es agrupamentos iv Estudo etnogr ficos desenvolvem se em pequenas unidades organizativas ou numa actividade espec fica organizativa Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de aguas__ y AAT oO v Estudos de casos m ltiplos estudam dois ou mais sujeitos situa es ou fen menos vi Estudos multi situacionais aplicam se no desenvolvimento de uma teoria exigindo a explora o de muitas situa es e casos pr ticos GUBA E LINCOLN 1985 consideram que o estudo de caso constitui uma metodologia v lida porque proporciona densas descri es da realidade que se pretende estudar Este m todo permite uma maior interac o entre o investigador e o contexto pr tico em estudo favorecendo a comunica o entre os participantes atrav s do interc mbio da realidade apresentada COL S 1992 1 1 2 3 Escolha do m todo Pela descri o formulada anteriormente sobre cada metodologia verifica se que a investiga o qualitativa introduz uma nova
63. implementa o e execu o de pr ticas de manuten o adequadas como forma de promover a sustentabilidade cumprimento dos objectivos e sucesso na execu o dos planos de investimento actualmente em vigor para o sector de abastecimento de gua e tratamento de guas residuais 12 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt TSDWDO 2 2 Estrutura do trabalho No primeiro cap tulo s o descritos os fundamentos t cnicas m todos e etapas que conduzem o processo de investiga o e metodologia seguida para atingir os objectivos propostos para a presente disserta o No segundo cap tulo apresentado o enquadramento do tema em contexto actual os objectivos e fundamento pr tico para a realiza o deste trabalho assim como a estrutura do mesmo No terceiro cap tulo feita a revis o bibliogr fica com base na literatura cient fica pesquisada onde apresentada uma breve abordagem evolu o hist rica da actividade da manuten o industrial com a consequente defini o dos objectivos gerais para este sector de actividade Neste cap tulo ainda caracterizada e descrita de uma forma gen rica toda a envolv ncia de gest o e planeamento da manuten o industrial a classifica o das ac es de manuten o por n veis a defini o de indicadores e a import ncia de med
64. indicadores que permitam conhecer o desempenho da gest o e planeamento do sector assim como os custos associados sua actividade geral 159 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de aguas__ JH HoH Oportunidades i iii A Implementa o do PEAASAR Il atrav s das suas metas poder permitir a sustentabilidade e dinamiza o do sector da manuten o assim como a reabilita o das instala es produtivas na actividade do SAA e SAR Tal facto poder vir a traduzir se na diminui o de avarias e consequente necessidade de ac es de manuten o correctiva A constru o de novas vias de comunica o nomeadamente a conclus o das infra estruturas rodovi rias na regi o de Tr s os Montes e Alto Douro poder diminuir o tempo e custo associado s desloca es dos t cnicos de manuten o permitindo o aumento da taxa efectiva de interven es realizadas A concess o dos servi os em baixa pela AdTMAD permitir empresa realizar o servi o de abastecimento e tratamento de guas residuais directamente ao consumidor produtor Pensa se que a pr tica deste servi o poder garantir a sustentabilidade financeira da empresa na medida em que a cobran a das facturas ser feita directamente aos Municipes sem interm dio dos Munic pios possibilitando a recupera o integral dos custos incorridos com os servi os prest
65. instala o Em determinadas situa es resultante da dist ncia entre a ETA e os reservat rios verifica se a necessidade de corrigir alguns par metros no tratamento da gua que foram alterados no processo de transporte realizado na fase de adu o 65 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt TSDJDO Considerando o processo do SAR verifica se que este realizado em quatro fases gerais sendo estas Recolha das rejei es provenientes de fontes t picas de origem urbana transporte para local de tratamento tratamento e descarga das guas e s lidos tratados em condi es que n o adulterem a qualidade da gua bem como os demais meios receptores Ser o de seguida descritas em pormenor cada uma das referidas fases A primeira fase denominada por drenagem diz respeito recolha das guas residuais em alta ou seja no local onde a rede municipal deposita a recolha feita em baixa A segunda fase caracterizada pela eleva o Esta fase acarreta a condu o das guas residuais desde os locais de recolha at ao local de tratamento podendo o transporte das guas residuais ser feito sob press o ou em modo gravitico Contrariamente ao processo do SAA no SAR denota se a predomin ncia desta fase em modo grav tico em virtude das instala es de trata
66. investigadores para compreender plenamente um fen meno melhor decomp lo nos seus elementos constituintes e identificar as rela es entre eles do que consider lo na sua totalidade NORWOOD 2000 Neste tipo de metodologia o investigador define as vari veis de forma operacional recolhendo metodicamente dados vari veis junto dos participantes e analisa os com recurso a t cnicas estat sticas 1 1 2 2 A metodologia qualitativa Esta metodologia faz uso do racioc nio indutivo e tem como finalidade chegar a uma compreens o alargada dos fen menos O investigador observa descreve interpreta e aprecia os fen menos tais como se apresentam sem realizar medi es nem controlos O objectivo desta metodologia descrever o que observa e contribuir para a sua optimiza o A compreens o entre o investigador e os participantes essencial neste processo de investiga o Segundo PAILL 1996 a investiga o qualitativa designada por qualquer investiga o que tem como objectivo compreender os fen menos tal como eles se apresentam no meio que recolhe dados n o requerendo nenhuma quantifica o tais como os que prov m da entrevista da observa o e da recolha de documentos que tem em considera o a natureza qualitativa em estudo e que conduz exposi o de um relato ou formula o de uma teoria A forma de actuar pode ser modificada no decurso desta metodologia de investiga o O investigador interage com os p
67. ncia de equipamento queimado Verificar o funcionamento da resist ncia de anti condensa o e ventila o Tabela 5 5 Principais ac es de manuten o associadas aos equipamentos afectos esta o elevat ria 147 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt SD EQUIPAMENTO Obra de Entrada e esta o compacta Tratamento biol gico Instala o ETAR do Vilar AC ES DE MANUTEN O REALIZADAS AC ES DE MANUTEN O REALIZADAS PELO SECTOR DA OPERA O Verificar o n vel de leo da caixa moto redutora e da caixa de engrenagens do raspador de gorduras verificar o contacto dos raspadores na rampa de descarga PELO SECTOR DA MANUTEN O Verificar o estado e n vel de leo dos v rios componentes repor ou efectuar a troca caso necess rio Limpar os bicos difusores de lavagem o cesto tamisador e a sonda de nivel Lubrificar rolamentos e chumaceiras associadas ao equipamento Lubrificar chumaceiras e rolamentos Medir isolamento el ctrico dos motores e registar consumos Verificar desgaste das escovas de limpeza Verificar n vel de leo nas caixas redutores substituir caso necess rio Proceder limpeza geral do equipamento Inspeccionar estado de fixa o do equipamento em geral e verificar o estado da pintura benef
68. o 90 Figura 5 20 Representa o do equipamento de OZONIZACAO cece e eee eec eee ceteeeneeeneees 91 Figura 5 21 Tanque de remineraliza o cece cce cece scence neceneceeeceseeeseeseeeseeeseees 91 Figura 5 22 Reservat rios de di xido de carbono e OXiSENIO csceceneeceeeeeeeeeeeneeees 92 Figura 5 23 Tanque de mistura r pida cccececcecenceceeeeeeeeeseeeeseeeeseaeeseeeneeaeaees 93 Figura 5 24 Tanque de mistura lenta cc cecce cece ec ceecceneeeneeeneeenseenseenseeneeenseeneees 93 Figura 5 25 Controlador e sonda de medi o de PH sc sce ece eee essi eee eeeeeeeesenees 94 Figura 5 26 Armazenamento e prepara o de reagentes ccc eeceecceeeceecceneeenseeneees 94 Figura 5 27 Equipamentos para adi o do coagulante c ccc ecceeccencceeceeneeeneeeneees 95 Figura 5 28 Equipamento para prepara o e adi o de floculante 96 Figura 5 29 Prepara o do reagente de leite de Calo cee cece cence ene eeneeeneeeneeeneees 97 Figura 5 30 Equipamentos para adi o de leite de Cal cece cece ccc eeccenceeneceneeeneees 97 Figura 5 31 Equipamento de prepara o e adi o de carv o em p activado 98 Figura 5 32 Decantador lamela ioyos stirra anra rA erre rece re erre cerco rece rece re coracao ecra nada 99 Figura 5 33 Filtros de areia e equipamentos afectos eee cece cece ee
69. o as lamas s o conduzidas para o tanque secund rio de eleva o de lamas No tanque prim rio encontra se instalado um agitador mec nico que permite que as lamas n o sejam sedimentadas em excesso no tanque o que poderia provocar a obstru o das condutas Figura 5 46 Tanque prim rio de lamas Nesta fase as lamas armazenadas no segundo tanque s o conduzidas para a unidade centrifuga atrav s de uma esta o elevat rio de lamas constitu da por duas electrobombas verticais As electrobombas de eleva o encontram se instaladas com variadores de frequ ncia e s o comandadas automaticamente por b ias instaladas no segundo tanque de lamas iniciando o seu funcionamento quando o n vel no tanque atinga um determinado limite dentro deste 109 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de aguas__ AHY WAH A unidade centrifuga como o proprio nome indica atrav s de um processo de centrifuga o permite a desidrata o completa das lamas Para auxiliar este processo de desidrata o a ETA disp e de uma unidade de prepara o de polielectr lito O funcionamento desta unidade de prepara o de polielectr lito aut nomo estando integrado com todo o processo autom tico da fase s lida O produto qu mico preparado nesta unidade ir auxiliar o processo de espessamento das lamas sendo adicionado a estas na unidade de centrifuga o Po
70. o do valor de tens o da instala o e comparar com analisador de rede Inspeccionar as condi es de fixa o e o funcionamento de fechaduras chaves e dobradi as Verificar o bom funcionamento do motor e da bomba estando atento a n veis de ru dos e ou vibra es anormais Verificar funcionamento da aparelhagem el ctrica geral e proceder sua limpeza Medir isolamento el ctrico do motor e imped ncia Lubrificar os grasser s Verificar consumo do motor nas 3 fases Verificar anomalias nas v lvulas tubagens e outros acess rios Lubrificar grasser s Proceder limpeza geral do equipamento Analisar estado de desgaste do impulsor e voluta substituir se necess rio Tabela 5 3 Principais ac es de manuten o aos equipamentos afectos ao Reservat rio e Ponto de entrega 127 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt SD EQUIPAMENTO Bomba centr fuga V lvula de Cunha motorizada Actuador El ctrico Quadro el ctrico Distribui o de Energia Instala o Esta o Elevat ria AC ES DE MANUTEN O REALIZADAS PELO SECTOR DA OPERA O Verificar o bom funcionamento do equipamento estando atento a n veis de ru dos aquecimentos e vibra es anormais AC ES DE MANUTEN O REALIZADAS PELO SECTOR DA MANUTEN
71. o parcial do TPM expectativas excessivamente optimistas falta de rotinas bem definidas para alcan ar os objectivos desta metodologia falta de forma o e educa o falta de comunica o organizacional e a errada forma de implementa o do TPM sem o necess rio enquadramento particular das suas pr ticas empresa em causa J para COOKE 2000 MAGGARD e RHYNE 2001 IRLANDA e DALE 2003 um dos principais factores que conduzem ao fracasso do TPM prende se com a falta de capacidade que as organiza es disp em para contornar a resist ncia mudan a Tal facto conduz os actores interventivos relut ncia para alterar rotinas e h bitos nas suas tarefas di rias Considerando os operadores produtivos MCADAM e DUFFNER 1996 defendem que essa relut ncia se deve em grande parte ao receio de que a implementa o das pr ticas do TPM venha a aumentar a sua carga de trabalho imposta Enquanto para os t cnicos de manuten o traduz se num sentimento de inseguran a sobre a manuten o do seu posto de trabalho 54 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt TSDWDO J para FREDENDALL et al 1997 as barreiras potenciais que muitas vezes afectam a implementa o do TPM resulta da incapacidade das organiza es em coordenar recursos humanos pol ticas de gest o e tecnologia
72. o tanque de mistura r pida e o tanque de mistura lenta onde podemos observar os motores el ctricos acoplados a redutores mec nicos que permitem a agita o e mistura dos reagentes na gua atrav s de turbinas submersas 92 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de aguas__ Y HAH Figura 5 23 Tanque de mistura rapida Figura 5 24 Tanque de mistura lenta Na figura anterior podemos ainda observar o tubo de adi o de reagentes na entrada da c mara de mistura lenta Nesta c mara encontram se instaladas duas v lvulas de fundo permitindo a descarga das lamas acumuladas que ser o posteriormente encaminhadas para o processo de tratamento da fase s lida conforme ser abordado mais frente neste trabalho Quer na c mara de mistura r pida como na c mara de mistura lenta encontram se instalados medidores de PH que permitem a an lise das caracter sticas da gua e consequente informa o do sistema de gest o da ETA que por sua vez efectuar o controlo do doseamento de reagentes no processo de tratamento conforme se mostra na figura seguinte 93 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt gt gt SD Figura 5 25 Controlador e sonda de medi o de PH Considerando aos r
73. participa o da produ o planeamento e demais sectores na actividade da manuten o iv Promove a participa o e envolvimento da gest o de topo nas tarefas da manuten o v Promove a melhoria da manuten o atrav s da cria o de grupos que possam desempenhar actividades de manuten o aut noma Desta forma verifica se que a implementa o do TPM nas organiza es promove a interac o e participa o de todos os sectores com o sector da manuten o atrav s de uma combina o de boas pr ticas de trabalho trabalho em equipa e melhoria cont nua dos processos COOKE 2000 Segundo CHOWDHURY 1995 a filosofia TPM n o deve ser entendida como uma pol tica de manuten o especifica mas sim como uma cultura ou seja uma nova atitude para com a manuten o no seio das empresas 47 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas _ HH HHH Para NAKAJIMA 1988 a palavra total expressa na primeira sigla do TPM tem tr s significados Efici ncia total ou seja a filosofia TPM atrav s da implementa o das suas pr ticas procura a efici ncia econ mica e rentabilidade da instala o Sistema de manuten o total que representa a adop o de pr ticas de manuten o preventiva capaz de introduzir o conceito facilidade e fiabilidade nas interven es realizadas Participa o total que promove o envolvimento e partici
74. por qualquer sector de qualidade dentro de uma empresa 4 2 A necessidade de mudan a no conceito da manuten o As empresas nas ltimas d cadas viram se confrontadas com um elevado n mero de mudan as ao n vel de conceitos e abordagens de gest o produtos tecnologias de processo expectativas dos clientes e atitudes de fornecedores Estas mudan as derivam essencialmente do factor competitivo pretendido alcan ar por qualquer empresa AHUJA et al 2006 Neste cen rio actual altamente din mico e em constante mudan a a competitividade global entre empresas tem conduzido a reorganiza es na sua forma de actuar interna como o objectivo de alterar a sua forma de estar externa ou seja nos mercados onde actuam MIYAKE e ENKAWA 1999 A globaliza o dos mercados actuais induziu ao aumento da concorr ncia bem como ao aumento da exig ncia pelos clientes BASU 2001 e GEORGE 2002 Neste sentido as empresas viram se for adas a melhorar o seu desempenho concentrando se no corte de despesas no aumento dos n veis de produtividade e qualidade bem como na redu o de prazos de entrega a fim de satisfazerem os seus clientes RAOUF 1994 Segundo GOTOH 1991 HIPKIN e COCK 2000 as melhorias cont nuas nas opera es produtivas por si s n o garantem a competitividade nem a rentabilidade sustentada ou mesmo a sobreviv ncia das organiza es OKE 2005 Segundo os autores BEN DAYA e DUFFUAA 1995 PINTELON e
75. programa o de manuten o preventiva e resposta a avarias inesperadas 20 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt SD Projectos de melhoria Planos de manuten o Servi os de emerg ncia SS preventiva SS SS Os An lise de fi cid Ac es de desempenho face ao pers panen emerg ncia planeado Registo de falhas custo e desempenho da interven o Figura 3 2 Gest o do planeamento e programa o da manuten o Fonte Adaptado de Kelly e Harris 1998 Pela an lise da figura anterior e tal como anteriormente referido denota se que o planeamento e programa o da manuten o assume uma fun o de extrema import ncia para o sucesso da gest o da manuten o Denota se que ap s recep o da solicita o de servi os SS o PCM respons vel por desencadear todos os procedimentos que conduzam realiza o desse mesmo pedido n o s atrav s da emiss o das consequentes ordens de servi o OS para realiza o das ac es de manuten o correctiva como tamb m desencadear as ac es de manuten o planeada e servi os de melhoria Verifica se ainda como fun o do PCM a recolha e recep o de informa o importante sobre o resultado da execu o das ac es que dever fazer parte do hist rico do equipamento em causa permitindo desta forma melh
76. sector e como est o implementadas as pol ticas de manuten o pela empresa com incid ncia sobre as prioridades e n veis de urg ncia nas tarefas de manuten o executadas De seguida feita uma descri o pormenorizada sobre os processos produtivos e equipamentos instalados com especial destaque para as principais ac es de manuten o realizadas Por ltimo neste cap tulo feita uma abordagem aos indicadores da manuten o com a posterior an lise critica ao sector e actividade de manuten o na empresa em estudo O sexto cap tulo destina se conclus o Aqui feito um resumo das ila es retiradas no decurso do presente trabalho que justificam a import ncia do sector da manuten o para a empresa em estudo com a consequente proposta de melhorias para o mesmo Por ltimo s o apresentadas propostas para trabalhos futuros que se pensa poderem vir a complementar o presente trabalho 13 Capitulo 3 Revisao Bibliografica Neste capitulo feita uma abordagem gen rica ao conceito e objectivos estrat gicos para a manuten o com especial abordagem gest o e planeamento deste sector Aqui s o ainda classificadas as ac es e pol ticas de manuten o usualmente adoptadas nas organiza es industriais Por ltimo feita refer ncia a import ncia de medir o desempenho da manuten o e s o formulados os indicadores para este sector A pesquisa das principais teorias aqui abordadas permitiram definir
77. ser suportada por oito pr ticas IRLANDA e DALE 2001 SHAMSUDDIN et al 2005 RODRIGUES e HATAKEYAMA 2006 e JIPM Japan Institute of Plant Maintenance Desta forma os oito pilares que fundamentam e suportam a implementa o do TPM encontram se descritos na figura 4 3 e podem ser enunciadas pelas seguintes pr ticas manuten o aut noma manuten o planeada melhorias espec ficas educa o e forma o manuten o da qualidade controlo e melhorias iniciais gest o administrativa e participa o total e higiene seguran a e controlo ambiental 49 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas ANN Ooo o E ra lt 6 S o 8 E T 5 m Gest o administrativa e participa o total Higiene seguran a e Manuten o planeada Melhorias espec ficas Educa o e forma o Manuten o da qualidade Controlo e melhorias controlo ambiental Figura 4 3 Pilares do TPM Fonte Adaptado de Kazuo Hatakeyama 2006 Com base na estrutura que serve de suporte filosofia TPM e resultante da import ncia que cada um representa para a manuten o ser de seguida feita uma abordagem detalhada de cada pilar iii iv Manuten o aut noma o objectivo desta pr tica a melhoria da efici ncia dos equipamentos desenvolvendo a capacidade dos operadores para a execu o de pequenas actividades de inspec o lubrif
78. ticas correctas de manuten o Figura 2 1 Impacto da adop o de pr ticas correctas de manuten o Fonte Adaptado de Alsyouf 2009 Sociedade Qualidade na opera o Desta forma denota se que a manuten o um factor estrat gico para garantir a elevada produtividade de sistemas industriais sendo que actualmente a atitude para com a manuten o mudou Tendo sido j considerada como um mal necess rio agora reconhecida como um agente importante para o crescimento das organiza es sendo um aliado para alcan ar a competitividade WAEYENBERGH e PINTELON 2002 Embora a crise econ mica global tenha for ado as empresas a reduzir custos dentro da sua actividade o desenvolvimento de pol ticas na rea de manuten o tem revelado ser um importante contributo para a necessidade de realizar ac es de manuten o adequadas como forma de garantir a efici ncia das empresas em termos de qualidade disponibilidade e operacionalidade das instala es Por esta raz o verifica se que o conceito de manuten o e a forma como esta vista no seio das organiza es evoluiu significativamente ao longo do tempo tendo a pesquisa nesta rea contribu do para este fim FACCIO PERSONA SGARBOSSA e ZANIN 2012 Na verdade o planeamento e execu o de ac es de manuten o adequadas revela se como um objectivo para as empresas que visam melhorar a disponibilidade e confiabilidade dos sistemas de produ
79. 0 onde incluiu a fun o manuten o no processo de certifica o validando a rea de manuten o como sendo um contributo importante para as estruturas organizacionais no incremento da qualidade aumento da confiabilidade operacional redu o de custos e redu o de prazos de produ o e entrega garantindo a seguran a do trabalho e da preserva o do meio ambiente No final do s culo passado a manuten o passou a ter um grau de import ncia equivalente ao que j vinha sendo dado opera o Como consequ ncia o planeamento e controlo da manuten o passou a desempenhar uma fun o estrat gica dentro da rea de 15 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas produ o atrav s do registo de informa es e an lise de resultados auxiliando a gest o da produ o e opera o na tomada de decis o Na tabela 3 1 apresentada de uma forma sucinta a evolu o hist rica do conceito manuten o nas ltimas d cadas onde se denota uma mudan a de mentalidade por parte das organiza es para com a manuten o Tendo estas passado a reconhecer o sector da manuten o como um aliado de extrema import ncia para o sucesso empresarial lt 1950 1950 1975 gt 1975 gt 2000 gt Mao de obra simples Mecaniza o complexa Automa o aumentaa Globaliza o tecnologia de complexidade informa o e comunica
80. 156 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt TSDO Estrutura organizativa do sector Propostas de ac es de melhoria Software de gest o de manuten o Falta atempada de materiais e iv Equipas t cnicas multifuncionais pe as de substitui o D fice de t cnicos de manuten o v Pol ticas e n veis de manuten o adoptados Orienta o do sector segundo prioridades iii Organiza o centralizada de stocks vii O reconhecimento da import ncia do sector iv Baixos ndices de retorno financeiro Pr ticas de manuten o aut noma v Falta de indicadores de desempenho para o sector Forma o e educa o dos colaboradores Indicadores de desempenho S Strenghts For as W Weaknesses Fraquezas O Opportunities Oportunidades T Threats Amea as Implementa o do PEAASAR II i Dispers o das instala es no plano Novas vias de comunica o geogr fico Concess o de servico em ii Diminui o de recursos h dricos no i SAA Aumento da pluviosidade no SAR baixa Figura 5 82 An lise SWOT ao sector da manuten o da AdTMAD 157 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa emp
81. CENTR FUGAS Instru o de Trabalho N do documento IT 023 Revis o O OBJECTIVO Defini o das tarefas associadas s Rotinas de Manuten o de 1 N vel para este equipamento AMBITO Aplica se a todas as Bombas Centrifugas de Eixo Horizontal ou Eixo Vertical do Parque de Equipamentos da ATMAD Tarefa Modo de Proceder Descricao Verificar o bom funcionamento do motor e da bomba Proceder limpeza de sondas ou b ias de n vel quando aplic vel Lubrificar os grassers sempre que aplic vel e de acordo com as instru es dadas pela Manuten o Verificar lubrifica o do cord o de empanque gota a gota se aplicavel Verificar anomalias nas valvulas tubagens e outros acess rios Verificar sensorialmente o nivel de ruidos vibra es ou aquecimentos anormais Proceder limpeza geral do equipamento Verificar o funcionamento do comando dado pelas b ias e ou sondas de n vel procedendo fimpeza das mesmas quando aplicavel Ambiente Ac o Preventivas Impactes associados e Transportar para o local da interven o sacos pr prios para Potencial contamina o do recolha dos residuos gerados e solo gua ou rede de material para conten o def esgotos fugas derrames de lubrificante Em caso de fuga ou derrame acidental v Consultar Ficha de Interven o FDI da massa lubrificante Figura 5 5 Exemplo de uma instru o de trabalho em uso na AdTMAD 73 Import ncia do correcto funci
82. Criticidade OM Conjugado aos n veis de prioridades anteriormente expostos a empresa estipula como objectivo um prazo de interven o resposta s ordens de trabalho pelo sector da manuten o correspondente a cada n vel de urg ncia sendo estes Prioridade urg ncia 1 Um m s Prioridade urg ncia 2 Quinze dias Prioridade urg ncia 3 Uma semana Prioridade urg ncia 4 48 horas Prioridade urg ncia 5 Imediato Com esta delimita o temporal estipulada em fun o do car cter de urg ncia necess rio interven o da manuten o verifica se que a empresa tem como objectivo que sejam atendidas prioritariamente todas as instala es e equipamentos que possam comprometer toda a envolv ncia e seguran a associada actividade de abastecimento de gua ou tratamento de guas residuais Tamb m aqui se denota por parte da empresa o seu compromisso responsabilidade social e preocupa o ambiental Tentando com estas medidas instruir os seus colaboradores com regras de actua o demarcando como priorit rios todos os servi os de manuten o que possam a curto prazo comprometer os objectivos da sua actividade 5 5 4 Organiza o e gest o de Stock s no sector da manuten o No que respeita aos stock s de materiais de reposi o para a manuten o embora cada delega o disponha de uma s rie limitada de materiais para fazer face s necessidades di rias e urgentes verifica se que a empresa disp e de
83. Empirica Recolha de dados Interpreta o e registo Fase Metodol gica Metodologia Qualitativa Estudo de caso Observat rio Figura 1 1 Processo de investiga o para o presente trabalho Fonte Pr pria Capitulo 2 Enquadramento Pretende se com este cap tulo demonstrar a import ncia da actividade de manuten o nas organiza es e de que forma a adequada vis o sobre este sector pode contribuir para o sucesso empresarial atendendo ao aumento produtivo qualidade dos produtos servi os e capacidade competitiva das empresas Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt TSDDO 2 Enquadramento em contexto actual Actualmente as empresas de produ o ou transforma o definem as suas estrat gias de neg cio e prioridades competitivas baseadas em v rios factores relacionados com os seus sistemas de produ o tais como a produtividade a flexibilidade e a qualidade Como consequ ncia a manuten o desempenha um papel crucial para garantir a disponibilidade e confiabilidade das instala es COETZEE 1997 MADU 2000 FLEISCHER et al 2006 Desta forma a formula o de pol ticas de manuten o adequadas permite que as empresas consigam alcan ar os seus objectivos Esta necessidade de melhorar o desempenho dos sistemas de produ o fez com que a ma
84. LO SECTOR DA OPERA O Verificar estado da estrutura quanto a corros es e parafusos de fixa o Verificar estado de funcionamento do equipamento com aten o para ru dos aquecimentos e vibra es anormais AC ES DE MANUTEN O REALIZADAS PELO SECTOR DA MANUTEN O Verificar funcionamento dos actuadores de posicionamento caso necess rio reposicionar Lubrificar engrenagens Medir isolamento el ctrico do motor imped ncia e verificar consumo el ctrico nas 3 fases Lubrificar grasser s Lubrificar grasser s dos rolamentos do motor Verificar lubrifica o do cord o de empanque Verificar estado do impulsor e voluta analisar desgaste Verificar o funcionamento do comando dado pelas b ias e procedendo sua limpeza Proceder manualmente abertura e fecho da v lvula verificando o seu bom funcionamento Verificar e substituir empanque o rings e rolamentos Verificar estado das v lvulas procedendo a reapertos pinturas e marca es Verificar o estado de conserva o da v lvula e proceder limpeza da mesma Proceder manualmente abertura e fecho do actuador verificando o seu funcionamento Desmontar v lvula verificar estado dos vedantes caso necess rio substituir Verificar a afina o do fim de curso e do transmissor de posi o atrav s da manobra da v lvula Verificar o estado de conserva o do actuador e proceder sua limpeza Lubr
85. MPBELL 1995 as medidas de desempenho da manuten o devem ser classificadas em tr s categorias sendo estas medida de desempenho dos equipamentos no que respeita sua disponibilidade e confiabilidade medida de desempenho econ mico considerando o custo da respectiva interven o e medidas de desempenho da organiza o da manuten o considerando como exemplo a taxa real de interven es planeadas e n o planeadas Para COETZEE 1997 devem ser definidas quatro categorias de indicadores de desempenho de manuten o sendo estas resultados da interven o medido pela disponibilidade do equipamento intervalo entre avarias frequ ncia de avarias tempo de repara o e taxa de operacionalidade da manuten o produtividade da manuten o medida pela utiliza o de m o de obra t cnica efici ncia da m o de obra t cnica e o c lculo dos custos inerentes interven o dividido pelo custo total da produ o planeamento e programa o da manuten o medido pelo tempo despendido com o planeamento e programa o das ac es de manuten o tempo de inactividade operativa desde a avaria at ao in cio da repara o custo da paragem dividido pelo custo total da ac o de manuten o em causa e o volume total de ac es de manuten o justifica o do custo de manuten o medido atrav s do custo da manuten o dividido pelo volume de produ o custo de stock com pe as de reserva e custo comparativo entre a rep
86. Nesta fase definida a maneira como se v o recolher os dados assim como as dilig ncias a fazer com vista obten o das autoriza es necess rias para realizar o estudo de caso Ap s a recolha dos dados necess rio organiz los tendo em vista a sua an lise Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt TSDJD Nesta fase o ciclo de investiga o deve se encontrar conclu do existindo agora necessidade de formular a fase de interpreta o e difus o 1 1 4 Fase de interpreta o e difus o Nesta fase o investigador deve empenhar se em explicar os resultados apoiando se em teorias e trabalhos desenvolvidos nessa mat ria A interpreta o tenta expor o significado dos resultados Aqui os resultados s o interpretados a partir das quest es de investiga o ou das hip teses formuladas Se os resultados correspondem s hip teses de investiga o o quadro te rico encontra se refor ado caso contr rio este quadro encontra se manifestamente afectado Ainda nesta fase revela se conveniente descrever os efeitos que os resultados est o suscept veis de trazer pr tica bem como a formula o de recomenda es para investiga es futuras No que respeita difus o referido e consensual na literatura cient fica que se trata de uma tarefa que os investigadores d
87. a o de tratamento um compressor de ar comprimido com reservat rio integrado conforme apresentado na figura seguinte Figura 5 37 Compressor de ar comprimido de servi o ETA 102 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas 5 6 2 5 Desinfec o final Nesta etapa tal como o pr prio nome indica efectuada uma desinfec o final com cloro gua armazenada nos reservat rios da ETA Esta desinfec o final permite garantir a qualidade bacteriol gica da gua produzida quer sa da da ETA como tamb m ao longo da rede adutora Ainda nesta etapa ap s a adi o de cloro feita uma medi o e ajuste do PH da gua atrav s da adi o de leite de cal O cloro aqui adicionado encontra se armazenado no seu estado gasoso sendo este adicionado ao processo atrav s de doseadores autom ticos denominados por clor metros Na figura seguinte podemos observar a sala onde se encontram os contentores de armazenamento de cloro Esta sala encontra se equipada com detectores de fugas de cloro e com um sistema de extrac o autom tico de gases Desta forma caso seja detectada a fuga de cloro este automaticamente extra do com recurso a ventiladores para a torre de neutraliza o de cloro Quando tal sucede o sistema instalado na torre de neutraliza o atrav s de uma electrobomba dedicada para o efeito efectua a adi o autom tica d
88. a o do trabalho naz mesmas condi es de funcionamento Verificar a resist ncia de isolamento e continuidade el ctrica das massas e tenso ironia AIM estruturas metilicas condutoras Figura 5 7 Exemplo de um plano de manuten o de 2 e 3 n vel 5 5 2 2 Organiza o da manuten o correctiva Denota se de um modo geral na AdTMAD mas em particular nos colaboradores do sector de manuten o a preocupa o sobre as consequ ncias negativas que a manuten o correctiva traduz para o sector No entanto estando estes conscientes da inevit vel necessidade de executar este tipo de ac es de manuten o tentam minimizadas com a implementa o e controlo das ac es de manuten o preventiva assim como atrav s da promo o de ac es de melhoria que permitam a confiabilidade nos processos produtivos e a efici ncia dos equipamentos com o menor n mero de avarias Tal como anteriormente referido a empresa disp e de duas equipas compostas por dois t cnicos de manuten o por sub regi o especializados nas reas de electricidade e mec nica Embora uma das equipas esteja mais vocacionada para responder s solicita es de manuten o correctiva resultante dos conhecimentos adquiridos e da sua experi ncia pr tica verifica se que a atribui o das tarefas e ac es de manuten o aos seus t cnicos resulta da gravidade ou exig ncia do tipo de interven o ass
89. a rea geogr fica de trinta munic pios considerados os seus clientes sendo estes Alf ndega da F Alij Armamar Boticas Bragan a Chaves Freixo de Espada Cinta Lamego Macedo de Cavaleiros Mes o Frio Mirandela Mogadouro Moimenta da Beira Montalegre Mur a Peso da R gua Resende Ribeira de Pena Sabrosa Santa Marta de Penagui o S o Jo o da Pesqueira Sernancelhe Tabua o Tarouca Torre de Moncorvo Valpa os Vila Flor Vila Nova de Foz C a Vila Real e Vinhais No que respeita ao abastecimento de gua os n veis de atendimento pela empresa s o bastante elevados em quase todos os munic pios no entanto a qualidade e a disponibilidade de gua nomeadamente no Ver o revelam se insuficientes Ao n vel dos servi os de saneamento a regi o caracterizada por um baixo ndice de atendimento popula o subsistindo um deficiente tratamento de efluentes que contribui para a degrada o dos recursos h dricos existentes em grande parte pelo d fice de instala es existentes para este efeito O sistema multimunicipal de abastecimento da AdTMAD foi criado para satisfazer as car ncias da popula o na regi o onde actua no que respeita regularidade de tratamento abastecimento e qualidade da gua tendo sido dimensionado para fornecer anualmente 41 milh es de m3 de gua a cerca de 438 mil habitantes A figura seguinte mostra as sub regi es integradas na regi o de Tr s os Montes e Alto Dour
90. a adop o de um conjunto de medidas correctivas que conduzam concretiza o dos objectivos propostos Atendendo ao exposto verifica se qua a AdTMAD tem implementado na sua organiza o um conjunto de indicadores de medi o de desempenho para o sector da manuten o com os quais re ne informa es sobre a actividade do sector por forma a controlar e optimizar os seus processos equipamentos e custos associados actividade da manuten o Por conseguinte verifica se que a empresa considera que a medi o do desempenho possibilita o retorno de informa o sobre a performance dos seus colaboradores e respectiva actividade usando estes como uma ferramenta de motiva o impulsionando as decis es e forma de actuar dos seus recursos humanos 150 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de aguas__ HY WAH Desta forma passamos de seguida a apresentar os indicadores de desempenho da actividade da manuten o nos processos SAA e SAR do subsistema do Vale Douro Sul referentes ao ano de 2012 com os quais a AdTMAD avalia o sector da manuten o i Taxa de resposta as avarias segundo o grau de prioridade ii Taxa global de avarias no SAA e SAR iii Tempo m dio de repara o de avarias iv Indice de m o de obra preventiva no SAA e SAR v ndice de m o de obra correctiva no SAA e SAR De seguida passamos a analisar sucintamente
91. a a melhoria dos equipamentos Neste cen rio o operador ir tomar uma postura de desinteresse perante o equipamento e a organiza o limitando se ao objectivo quantific vel da produ o Desta forma as empresas ir o perder um importante canal de informa o que poder conduzir melhoria Al m dos factores anteriormente referidos segundo AHUJA e KHAMBA 2008 podemos ainda destacar outros factores que influenciam negativamente o sucesso do TPM conforme se apresenta de seguida i Problemas resultantes da aquisi o de pe as ou materiais de reposi o impedindo a efic cia da manuten o planeada ii Dimensionamento incorrecto da equipe de manuten o respons vel pelas actividades de manuten o programadas iii Altera es frequentes no cronograma de disponibilidade de m quinas para realizar interven es iv Falha sistem tica no planeamento da manuten o v Desinteresse e falta de atitude da gest o de topo para com as pr ticas do TPM vi Desmotiva o dos t cnicos de manuten o resultante da execu o de tarefas por estes que deveriam ser realizadas pela opera o 56 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt gt SD De forma a colmatar os factores anteriormente referidos revela se fundamental criar uma elevada interliga o entre os v rios s
92. a a qualidade ISO 14001 2004 para ambiente e OHSAS 18001 2007 para a seguran a e sa de no trabalho Nesta mat ria a empresa pauta a sua conduta pelas seguintes linhas de orienta o Manter um sistema de gest o da qualidade que permita sistematizar um conjunto de regras simples e eficazes de forma a chegar a todos os colaboradores adequado s suas actividades e orientado pelos seus objectivos Efectuar uma gest o eficiente e desenvolver um trabalho de inova o e aperfei oamento de tecnologias no sentido de minimizar os impactos ambientais decorrentes das suas actividades e racionalizar a utiliza o de recursos naturais Assegurar um ambiente de trabalho seguro e de salutar para os seus colaboradores e prestadores de servi os diminuindo o risco de incidentes e doen as profissionais Adoptar boas pr ticas ambientais e estabelecer estrat gias de preven o quer nas fases de concep o e constru o das suas infra estruturas quer na sua explora o Promover incessantemente a satisfa o dos seus clientes e melhorar continuamente a qualidade dos seus processos produtos e servi os procurando reduzir os riscos prevenir a polui o e aumentar a efic cia do SGI garantindo e promovendo o envolvimento de todos os colaboradores Divulgar e comunicar a sua pol tica a todos os seus colaboradores parceiros de neg cio e prestadores de servi os De forma a caracterizarmos detalhadamente a actividade da empresa ser feita de se
93. a etapa do processo de tratamento de gua revela se necess rio realizar a lavagem dos filtros de areia Esta lavagem efectuada atrav s de um sistema em contra processo com recurso a gua e ar comprimido com o objectivo de realizar a limpeza dos filtros permitindo remover part culas e impurezas depositadas ao longo da etapa de filtra o O fluxo de gua e ar comprimido utilizados na lavagem dos filtros s o controlados atrav s de medidores de caudal que comandam os variadores de velocidade instalados para accionamento das electrobombas de gua de lavagem e dos compressores de ar comprimido Nas figuras seguintes encontram se respectivamente representadas as electrobombas verticais e os grupos compressores de ar comprimido que permitem a lavagem dos filtros Neste processo verifica se que o grupo de electrobombas e os compressores funcionam em altern ncia estando apenas em cada ciclo do processo uma electrobomba e um compressor a trabalhar 100 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt SD Figura 5 34 Grupo de electrobombas para lavagem dos filtros ALL BEs Figura 5 35 Grupo de compressores para lavagem dos filtros De referir que a lavagem autom tica dos filtros efectuada sempre que a v lvula modular de sa da de gua tratada atinga o m ximo de abertura e nes
94. a manuten o cece ecce cece nce e eee ene eens eenseenseeeeeenseeeseeees 40 4 1 Enquadramento da manuten o na indUstria ccccececeececeeeeseeeeeeeseeeseeeenseneeees 40 4 1 1 A rela o entre manuten o e o sector produtivo ccc eee e eee eeceeeeeeeeeeees 41 4 1 2 A rela o entre manuten o e o sector da qualidade c cece eeceeeeeeeeeneees 43 4 2 A necessidade de mudan a no conceito da manuten o sssssssssssssssessseeeeo 44 4 2 1 0 conceito TPM eesis serenas isentas serena sin done esse bias daveb sai reba Dev ebneed ee ebies baa 45 AZ 2 OS pilares COT PM saudosa sis ed ed OE danos asa DU oa bees 48 4 2 3 A fun o da produ o e da manuten o em contexto TPM cceeceeeceeeeeeees 52 4 2 4 Factores que condicionam o sucesso do TPM eceeeceseceeecesecenecesecesecenees 54 Cap tulo 5 Estudo de caso 5 Estudo de Caso nei vacantha bas sebregage DENUNCIA aaa Ra Dale 58 5 Considera es INIGAIS acessos ceaseves sas eds remiasca ren mesas Lea cad ea tence sceesecesdeacsaescess 58 5 2 Descri o da empresa em estudo cecceee eee eee eee eee tees ces eee eee rrenan aerea raana 61 5 3 Principais etapas dos processos do SAA e SAR cesceeceee esc eeceeeeeceeeeeeeeeeeeeneees 65 5 4 Organiza o estrutural da emMpresa sssssssssessesssssseceessssssecessssseeeesesssseeee 68 5 5 Organiza o do sector da manuten o da ACTMAD
95. a sua actividade manuten o 68 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas A Direc o de infra estruturas e ambos os Coordenadores desenvolvem as suas fun es na Sede da empresa enquanto que os cinco Respons veis de manuten o assim como as equipas t cnicas encontram se uniformemente distribu dos pelas cinco sub regi es apresentadas na figura 5 1 Em virtude da vasta rea geogr fica abrangida pela empresa e dispers o das suas instala es denota se que esta distribui o descentralizada tem como objectivo promover uma maior proximidade das equipas t cnicas e Respons veis de manuten o s instala es produtivas permitindo uma resposta mais c lere por parte destes as solicita es de emerg ncia bem como para a execu o das ac es de manuten o preventiva e de melhoria Na figura seguinte encontram se representados os n veis de depend ncia e organiza o estrutural do sector de manuten o da empresa Direc o de Infra estruturas Coordenador de manuten o Subcoordenador de manuten o Respons vel Manuten o Douro Superior Terra Quente Equipas t cnicas Respons vel Manuten o Terra Fria Terra Quente Equipas t cnicas Respons vel Manuten o Alto T mega Equipas t cnicas Respons vel Manuten o Vale Douro Norte Equipas t cnicas Respons vel Manuten o Va
96. abela anterior associadas a cada ndice conforme proposto pelo indicador OEE 31 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt SD Indicador de desempenho OEE ndices de medi o Efici ncia Qualidade Disponibilidade Perdas Perdas Perdas Falhas e avarias Tempo de espera Defeitos retrabalho pequenas paragens Re arranque de Redu o de m quinas velocidade Mudan as Ajustes nos equipamentos Provoca Provoca Provoca Aumento de custos Diminui o de com produtos produtividade defeituosos e retrabalho Redu o de tempo dispon vel para a produ o Perda de velocidade e Paragens de Pa cad ncia equipamentos Figura 3 4 ndices de desempenho com associa o de perdas conforme metodologia OEE Fonte Adaptado de Nakajima 1989 Segundo CHIARADIA 2004 para o c lculo do ndice de disponibilidade de uma m quina devem ser consideradas perdas programadas tais como mudan a de ferramenta afina es ou ajustes per odo de descanso do operador ac es de manuten o preventiva e as perdas n o programadas tais como avarias falta de energia el ctrica falta de material proveniente do processo anterior Desta forma o ndice de disponibilidade deve ser calculado atrav s do tempo de carga
97. abilidade dos equipamentos dentro da produ o Surge ainda a ideia de uma nova pol tica onde os componentes ou partes dos equipamentos fossem substitu dos ou intervencionados considerando intervalos pr estabelecidos de tempo baseados em dados t cnicos de ciclo de vida desses componentes a fim de evitar a falta de disponibilidade inesperada dos equipamentos Esta pol tica de manuten o ficou conhecida pela manuten o preventiva SLACK 1993 Surge nesta fase o que se pode chamar de segunda gera o da manuten o que em fun o da necessidade de se controlar os per odos de interven o gera espa o para o surgimento dos sistemas de planeamento e controle da manuten o Surge tamb m o investimento num trabalho de aperfei oamento e aumento da vida til dos equipamentos j que componentes com menor vida til passam a ser sujeitos a interven es em per odos de tempo menores permitindo aumentar a disponibilidade dos equipamentos para a produ o SLACK CHAMBERS e JOHNSTON 2002 Esta segunda gera o permitiu um aumento de produtividade em rela o primeira gera o Por m com o passar do tempo observam se novas necessidades principalmente em fun o do surgimento da automa o na ind stria e do aparecimento de novas t cnicas e metodologias para o planeamento da produ o 38 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas
98. ados Amea as i iii Dispers o geogr fica das instala es resultante dos baixos aglomerados populacionais existentes na regi o traduz se num elevado esfor o financeiro por parte da empresa no que respeita s desloca es inerentes actividade dos t cnicos de manuten o Para al m do exposto verifica se que limita as desloca es e consequente apoio dos Coordenadores de manuten o aos Respons veis de manuten o afectos as respectivas sub regi es e diminui o tempo de resposta as solicita es de manuten o Diminui o dos recursos h dricos dispon veis para o SAA nomeadamente na poca de Ver o compromete a actividade di ria da manuten o no que respeita ao cumprimento dos planos de manuten o preventiva na medida em que todos os esfor os s o canalizados para a instala o de equipamentos e solu es provis rias que evitem interromper o abastecimento de gua s popula es Aumento da pluviosidade para o SAR traduz se num aumento de avarias e consequente acr scimo de solicita o de manuten o correctiva na medida em que juntamente com as guas residuais s o arrastados um elevado n mero de detritos para as instala es de tratamento de guas residuais aumentando as avarias nos equipamentos electromec nicos instalados 160 Capitulo 6 Conclusao Neste cap tulo feito um resumo das ila es retiradas no desenvolvimento do presente trabalho com incid ncia sobre o
99. adutor dos concelhos de Moimenta da Beira e Tabua o composto por 3 esta es elevat rias Estas esta es elevat rias permitem elevar a gua a um ponto no qual poss vel estabilizar o caudal e a press o para que posteriormente esta possa ser conduzida em modo grav tico at aos pontos de entrega Desta forma passamos a descrever os equipamentos instalados na esta o elevat ria localizada na povoa o de Leomil pertencente ao SAA do Vilar que possibilita o abastecimento de gua ao reservat rio e ponto de entrega da povoa o de Alvite Nesta esta o elevat ria encontram se instaladas duas electrobombas centr fugas que funcionam em modo de altern ncia activa uma da outra um diferencial mec nico com ponte m vel que auxilia a carga e descarga do equipamento afecto esta o elevat ria e um quadro el ctrico com o equipamento de pot ncia e comando desta instala o permitindo realizar as comunica es com o reservat rio situado a montante e a jusante Em virtude desta esta o elevat ria realizar o abastecimento ao ponto de entrega e ao reservat rio situados na povoa o de Alvite verifica se a instala o de um conversor de caudal electr nico que permite o registo do abastecimento realizado ao reservat rio e ao respectivo ponto de entrega 117 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas AAS Hoy Nas figuras seguinte
100. agitadores instalados na parte superior dos tanques as electrobombas de adi o de leite de cal as v lvulas de corte manual e as v lvulas anti retorno instaladas nas respectivas condutas que efectuam o transporte do reagente at zona de contacto no processo de tratamento 96 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas Figura 5 29 Prepara o do reagente leite de cal Figura 5 30 Equipamentos para adi o de leite de cal Por ltimo na sala de reagentes verifica se a exist ncia de uma unidade de prepara o e adi o de carv o em p activado Esta unidade constitu da por uma tremonha de recep o do carv o em p que descarregado nesta por meio de big bags O carv o em p transportado da tremonha para a cuba de prepara o atrav s de um parafuso sem fim accionado por um motor el ctrico onde feita a adi o de gua de modo a preparar este reagente para ser adicionado ao processo de tratamento Esta cuba de prepara o de carv o activado constitu da por um moto redutor que efectua a agita o e dilui o do carv o assim como por uma sonda de n vel que comanda o processo de prepara o Este reagente posteriormente adicionado ao processo de tratamento atrav s de duas bombas doseadoras de diafragma que funcionam em altern ncia no processo como reserva activa uma da outra 97 Import n
101. aintenance activities and non preemptive jobs on two identical parallel machines International Journal of Production Economics Vol 124 p 151 158 2010 Tangbin Xia Lifeng Xi Xiaojun Zhou Jay Lee Dynamic maintenance decision making for series parallel manufacturing system based on MAM MTW methodology European Journal of Operational Research n 221 p 231 240 2012 Wang Qingfeng Liu Wenbin Zhong Xin Yang Jianfeng Yuan Qingbin Development and application of equipment maintenance and safety integrity management system Journal of Loss Prevention in the Process Industries n 24 p 321 332 2011 Yu Chung Tsao Tsung Hui Chen and Qin Hong Zhang Effects of maintenance policy on an imperfect production system under trade credit International Journal of Production Research Vol 51 n 5 p 1549 1562 2012 171
102. al facto assumido pela AdTMAD como a forma de a empresa garantir que o processo produtivo e de abastecimento n o afectado ou condicionado em caso de avaria de qualquer equipamento essencial ao processo de tratamento abastecimento ou ainda pela necessidade de interven o urgente pelo sector de manuten o 120 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt gt TSDO Este sobredimensionamento em n mero de equipamentos instalados permite que a empresa possa assegurar os objectivos de servi o p blico a que se prop e atendendo quer qualidade e continuidade do abastecimento bem como responsabilidade ambiental considerando o tratamento de lamas efectuado na fase s lida Para o sector da manuten o verifica se que esta pr tica de instala o dos equipamentos contribui favoravelmente para a sua actividade no que respeita ao planeamento e gest o do sector na medida em que a execu o das tarefas de manuten o n o se encontram condicionadas na sua totalidade pelas actividades produtivas operativas o que favorece as rela es entre os dois sectores de actividade e consequentemente a motiva o dos colaboradores do sector operativo e da manuten o Atendendo ao facto das instala es de tratamento e abastecimento de gua funcionarem por norma em modo autom tico
103. amento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt TSDO Figura 5 13 Quadro el ctrico de apoio aos equipamentos afectos capta o De referir que a alimenta o el ctrica das electrobombas feita por variadores de frequ ncia comandados atrav s da ETA Este tipo de controlo permite gerir o funcionamento e o caudal debitado pelos grupos de eleva o atendendo s necessidades espec ficas e pontuais de tratamento e abastecimento de gua De forma a possibilitar as actividades de manuten o descritas mais frente neste trabalho e necess rias a esta instala o o SAA do Vilar est equipado com um barco que permite o acesso plataforma flutuante nomeadamente para a realiza o de tarefas de manuten o e transporte do equipamento instalado Figura 5 14 Meio de acesso plataforma da capta o 85 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt SD 5 6 2 Tratamento de gua em ETA A ETA do Vilar est preparada para tratar 100 litros de gua por segundo produzindo um total de 7 14 metros c bicos de gua por dia dispondo para o efeito de duas linhas de tratamento em paralelo As etapas do processo de tratamento de guas na ETA s o repartidas por duas fases a fase l quida e a fase s lida Considerando a fase
104. aneada 37 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de aguas__ H HHA Ha Esta fase fica ent o conhecida como tendo sido a primeira gera o da manuten o dando passagem ao final da segunda grande guerra para o que se tornou conhecido como a segunda gera o da manuten o onde os investimentos feitos com o aumento da mecaniza o tornaram as instala es industriais mais complexas e de maior dimens o surgindo aqui a necessidade de outras formas e pol ticas de manuten o SHERWIN 2000 WAEYENBERGH e PINTELON 2002 Este conceito de manuten o apresenta as seguintes desvantagens gen ricas paragens n o planejadas danos excessivos nos equipamentos problemas de reposi o de pe as custos de repara o elevados e redu o da taxa produtiva e de qualidade TELANG 1998 3 5 2 Pol tica de manuten o preventiva A complexa evolu o dos equipamentos que surgiram no per odo entre a segunda grande guerra mundial e a d cada de 60 associada ao aumento dos investimentos na ind stria fez com que fosse sentido um aumento da competitividade por parte das empresas tendo o interesse e necessidade pela procura da produtividade surgido como fonte estrat gica para alcan ar vantagens competitivas Neste cen rio passaram a n o ser admitidos equipamentos com os quais n o se podia contar Surgem ent o os conceitos de disponibilidade e confi
105. aniza es Kardec 2002 Ainda na d cada de 70 denota se o surgimento do conceito TPM Total Productive Maintenance estabelecendo como objectivo a maximiza o da disponibilidade dos equipamentos para a produ o atrav s da meta zero avarias com a consequente elimina o das perdas de produ o atrav s do envolvimento e participa o de todos os intervenientes da organiza o no sector da manuten o Com o desenvolvimento dos microcomputadores na d cada de 80 as reas de manuten o passaram a ser apoiadas por softwares dedicados actividade o que permitiu melhorar o processamento das informa es diminuindo a depend ncia e disponibilidade humana para executar as tarefas de gest o de manuten o Ainda nesta d cada em virtude da consciencializa o da import ncia da manuten o pelas empresas verifica se que o sector de planeamento e controlo da manuten o passou a ter um lugar de destaque na supervis o geral de produ o em virtude da introdu o de tarefas de manuten o realizadas pelos operadores de m quinas e equipamentos produtivos No final da d cada de 80 com as novas exig ncias para o aumento da qualidade dos produtos e servi os pelos consumidores a manuten o passou a ser um elemento importante no desempenho e fiabilidade dos equipamentos Este reconhecimento foi formalmente atribu do quando em 1993 a organiza o ISO International Organization for Standardization rev a norma ISO 900
106. anuten o t cnicos de manuten o e os Respons veis de opera o regem a sua participa o na actividade da manuten o correctiva MGA MIN Acurse i S OS E ANUTEN O ww TR S OS MONTES ALTO DOURO MANUTEN O PR PRIA Figura 5 8 Diagrama funcional da actividade de manuten o correctiva 77 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas JHA HH Pela an lise da figura anterior verifica se que o processo da manuten o correctiva iniciado pelos Respons veis de opera o atrav s da emiss o do pedido de trabalho direccionado manuten o Ap s recep o do pedido o Respons vel de manuten o poder aceitar ou n o o pedido de manuten o emitindo caso n o o fa a uma informa o justificativa da sua decis o Caso se verifique a aceita o do pedido de manuten o gerada automaticamente uma ordem de trabalho OT passando esta de seguida para a fase de planeamento Nesta fase caso a interven o necessite de prepara o desencadeado o processo para organizar e reunir todos os meios necess rios realiza o da interven o Caso a interven o n o care a de prepara o esta enviada ao requerente para que aprove a sua execu o nomeadamente a aceita o da data estipulada pela manuten o para realizar a interven o Ap s aprova o a OT segue para realiza o sendo nesta
107. anuten o correctiva praticadas resultante da adop o maiorit ria desta pol tica de manuten o para as suas instala es e equipamentos Por forma a tentar atenuar o impacto das avarias sobre o desempenho global dos sistemas produtivos BARLOW e HUNTER 1960 desenvolveram a metodologia denominada 40 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de aguas__ JYY OHH por ARP Age Replacement Policy que segundo os autores consiste na substitui o de um equipamento quando este atinge um ciclo de vida temporal estimado e pr estabelecido Outra metodologia apresentada pelos autores denominada por BRP Block Replacemente Policy que se baseia na substitui o dos equipamentos por n mero de avarias ou em intervalos fixos de tempo independente da idade ou ciclo de vida estimado evitando desta forma comprometer a produtividade qualidade e fiabilidade esperada do sistema produtivo No entanto BARLOW e PROSCHAN 1965 referem que num contexto econ mico e de redu o de custos a metodologia ARP revela se favor vel em rela o metodologia BRP sendo que a adop o de cada uma ir depender da estrutura organizacional e objectivos particulares a alcan ar estipulados por cada empresa Com base no exposto denota se que independentemente da metodologia ou pol tica adoptada para a actividade da manuten o dentro de cada organiza o esta r
108. aos quais o abastecimento em modo grav tico n o poss vel Os grupos de electrobombas s o comandados por um pressostacto electr nico instalado na linha adutora O seu modo de funcionamento baseado na medi o de uma descida de press o de gua na conduta sendo que quando tal acontece enviada uma ordem ao grupo de electrobombas atrav s do aut mato para abastecimento de gua aos pontos de entrega e reservat rios a jusante Nas figuras seguintes encontram se representados os dois grupos electrobombas que efectuam o abastecimento povoa o de Cabe as e povoa o de Caba os assim como o pressostato electr nico o RAC e as v lvulas de corte manuais que permitem isolar a linha de adu o nomeadamente em caso de avaria de algum equipamento instalado Figura 5 56 Equipamentos para eleva o de gua povoa o de Cabe as 116 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt SD Figura 5 57 Equipamentos para eleva o de gua povoa o de Caba os Cada um dos grupos de electrobombas referidos composto por duas electrobombas verticais funcionando estas em modo de altern ncia por cada ciclo de funcionamento o que possibilita manter o mesmo n mero de horas de trabalho em cada uma delas 5 6 4 Sistema adutor Tal como anteriormente referido o sistema
109. ara o e a sua substitui o 26 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas Com base nos indicadores de desempenho anteriormente descritos WEBER e THOMAS 2006 desenvolveram um conjunto de indicadores de desempenho conforme se apresenta na figura 3 3 Os autores classificam os indicadores de desempenho em duas categorias gerais indicadores de planeamento e programa o de manuten o e indicadores de resultado de ac es de interven o de manuten o No que respeita aos indicadores de planeamento e programa o estes podem ser diferenciados em tr s subcategorias identifica o do trabalho medido pela percentagem de horas associadas avalia o ou diagn stico planeamento e programa o medido pela percentagem de horas associadas ao planeamento da ac o execu o da interven o medido pela percentagem de interven es realizadas na data planeada percentagem de interven es realizadas resultante da incorrecta ou incompleta interven o prim ria percentagem de ordens de servi o em curso ou n o realizadas e pelo tempo m dio das interven es realizadas No que respeita aos indicadores de resultado de ac es de interven o de manuten o os autores prop em as seguintes subcategorias efic cia do equipamento medida pelo n mero de interven es n o planeadas frequ ncia com que ocorrem as avarias n mero de ac
110. articipantes do processo que vivenciam o fen meno em estudo suportando se em documentos escritos sobre o tema O investigador participa na recolha de dados no terreno sendo os instrumentos que utiliza as entrevistas a observa o documentos impressos e apontamentos de campo DESLAURIERS e K RISIT 1997 Nesta metodologia deve ser garantido para o resultado final que os dados e os pontos de vista recolhidos reflectem a realidade em estudo e n o uma distor o influenciada pelo ponto de vista do investigador Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt TSDJHD Planificar uma investiga o cient fica destina se a organizar os diferentes elementos essenciais para a realiza o do estudo As etapas do processo nesta metodologia n o s o lineares a ordem dos diferentes elementos pode variar com excep o da ideia de partida A revis o da literatura pode ser feita antes durante e no fim do estudo No entanto por uma raz o bvia a recolha de dados e a sua an lise deve ser realizada em simult neo ou em sucess o A utiliza o da metodologia qualitativa em estudos de investiga o tem como objectivo principal descrever um problema e defini lo isto explorar em profundidade um conceito que leva descri o de uma experi ncia ou atribui o de um significado para essa expe
111. atendendo sua produtividade rentabilidade e qualidade tentando eliminar os custos sup rfluos que influenciam negativamente a actividade produtiva industrial LJUNGBERG 1998 refere que antes do aparecimento deste indicador apenas a disponibilidade era considerada na utiliza o dos equipamentos o que resultava no sobredimensionamento da capacidade produtiva dos mesmos De acordo com NAKAJIMA 1989 o OEE medido segundo a identifica o de seis grandes perdas conforme apresentado na tabela 3 4 sendo posteriormente agrupadas e calculadas atrav s do produto dos seguintes ndices Disponibilidade Efici ncia e Qualidade Desta forma NAKAJIMA 1989 refere que um OEE de 85 deve ser estipulado como meta ideal para o desempenho dos equipamentos Segundo o autor para se obter um valor de OEE superior a 85 necess rio que os ndices de c lculo sejam de 90 para a disponibilidade 95 para a efici ncia e 99 para a qualidade o que revelaria um ndice de desempenho ptimo no entanto extramente dif cil de atingir para qualquer equipamento DA metodologia TPM Total Productive Maintenance ser abordada com mais detalhe em cap tulo seguinte neste trabalho 30 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas Perdas Ocorr ncias Consequ ncias Avarias mec nicas el ctricas 1 Avarias Falha geral do equipamento Paragens nao plan
112. bal dos equipamentos denominado por OEE Overall Equipment Effectiveness Este indicador foi originalmente criado como meio de quantificar n o apenas o desempenho dos equipamentos mas tamb m como m trica de melhoria cont nua dos equipamentos e dos processos produtivos Este indicador auxilia a medi o de perdas em diversos aspectos produtivos de entre os quais destaca se a disponibilidade o desempenho a velocidade e a taxa de qualidade resultante dos equipamentos A utiliza o do indicador OEE conforme proposto pela metodologia TPM permite que as empresas analisem as reais condi es de utiliza o dos seus activos A an lise destas condi es ocorre a partir da identifica o das perdas existentes no processo industrial envolvendo ndices de disponibilidade dos equipamentos efic cia e qualidade O conceito OEE tem sido amplamente utilizado como uma ferramenta essencial para a medi o de desempenho quantitativo dos equipamentos industriais HUANG e DIMUKES 2003 MUCHIRI e PINTELON 2008 A medi o da efic cia global dos equipamentos pode ser aplicada segundo diferentes perspectivas tentando alcan ar diversos objectivos Segundo JONSSON e LESSHMMAR 1999 o OEE permite avaliar areas onde devem ser desenvolvidas melhorias quantificando as mesmas nos equipamentos ou linhas de produ o num determinado espa o temporal Segundo NAKAJIMA 1989 o indicador OEE procura avaliar a actividade dos equipamentos industriais
113. bom funcionamento do equipamento estando atento a n veis de ru dos aquecimentos e vibra es anormais Verificar estado das v lvulas proceder a reapertos pinturas e marca es Proceder a desmontagem da v lvula e verificar desgaste dos vedantes substituir caso necess rio Medir isolamento el ctrico do motor e imped ncia Verificar o n vel do leo da caixa de engrenagens caso necess rio repor Substituir empanque o rings de veda o e rolamentos Verificar o n vel e estado do leo lubrificante no variador de velocidade mec nico estando atento a eventuais fugas Verifica o estado de conserva o e substituir caso necess rio o estator e o rotor Proceder limpeza geral do equipamento Verificar o bom funcionamento do equipamento estando atento a n veis de ru dos aquecimentos e vibra es anormais Verificar n vel de leo repor ou efectuar a substitui o Verificar estado do impulsor e voluta an lise de desgaste Verificar anomalias nas v lvulas tubagens e outros acess rios Substituir empanque o rings de veda o e rolamentos Lubrificar grasser s Verificar n vel de leo repor ou substituir Verificar lubrifica o do cord o de empanque Medir isolamento el ctrico do motor e a imped ncia Verificar o funcionamento do comando dado pelas b ias procedendo limpeza das mesmas Lubrificar grasser s 124 I
114. c nica que permite reter os objectos de maior volume que circulam juntamente com as guas residuais possibilitando a protec o dos equipamentos instalados a jusante na ETAR No tanque de recep o das guas residuais imediatamente a seguir grade mec nica encontra se instalado um sensor de n vel ultra s nico localizado sobre um canal do tipo Parshall que regista o caudal de efluente entrada da esta o de tratamento Este equipamento de medi o de n vel permite ainda controlar v rios equipamentos distribu dos pela instala o nomeadamente as electrobombas de recircula o de lamas biol gicas e o sistema de filtra o e desinfec o do processo de tratamento Nas figuras seguintes podemos observar o tanque de recep o do efluente residual com a instala o da grade mec nica e o canal Parshall onde se encontra instalado o referido sensor ultra s nico Verifica se que neste tanque s o ainda reintroduzidas as guas resultantes das escorr ncias das opera es de espessamento e desidrata o desencadeadas na fase s lida assim como as guas residuais produzidas no interior da ETAR 136 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de aguas__ AAHY_ HoH Figura 5 72 Tanque de entrada dos efluentes residuais com representa o dos equipamentos instalados Ap s esta etapa as guas residuais s o encaminhada
115. cceececeececeeeceeeeseeenseeenseaeeseaeusees 140 5 7 2 4 Tratamento de lamas ssossossssssesoossssssesosssesssososssssssoosssses 142 5 7 3 Considera es finais do SAR do Vilar ec cceeceee eis e ires serrana 145 5 8 Indicadores de desempenho no sector da manuten o cece eee eee eeeceeeeeeees 150 5 9 An lise critica ao sector da manuten o eceseececeececeeeeneeeseeeeseneesegeesenes 156 Cap tulo 6 Conclus o 6 CoNCluS O assa es suites T aa E RS a 161 61 Considera es finaiS ss ta assassends r noru nade dees one xse es chads TENENSA ERONEN eed 161 6 2 Proposta para trabalhos futuros cece cece eee e eee eeeeeee eens eeneeenseeeseeeseeeseees 167 Refer ncias Bibliogr ficas secite eei be vane ds dana bevaleebs set aos sand asa nara aca dd ee 168 xiii xiv Lista de Figuras Capitulo 1 Fundamentos do processo de investiga o Figura 1 1 Processo de investiga o para o presente trabalho cccceece cece eeceeeeeeees 8 Cap tulo 2 Enquadramento Figura 2 1 Impacto da adop o de pr ticas correctas de MANUtENGAO sceceeeeceeeeees 10 Cap tulo 3 Revis o Bibliogr fica Figura 3 1 Lista de objectivos para a manuten o industrial ce ece eee eeeceeeeeeeees 18 Figura 3 2 Gest o do planeamento e programa o da manuten o c 21 Figura 3 3 Lista de indicadores de desempenho para a manuten
116. cen cer cer a e 98 3 0 2 4 Filtra o sines ss sas renas pesadas Desa e Ds ne Fee 99 5 6 2 5 Desinfec o finales essas ares eus e els senses a SEE E TRES 103 5 6 2 6 Armazenamento de gua na ETA cece ec ececececeeeeeeeeeneneeeenee 105 5 6 2 7 Eleva o de gua tratada ecececceeeeececececececeeeeeeeeneneeeeees 106 5 6 2 8 Tratamento de lamas eseesees ser AE ORAE TEE ceara rraeraes s 109 5 6 2 9 Equipamentos e instala o de apoi0 sce cee ee eee eee scene eee eeeeees 111 5 6 3 Armazenamento de gua em alta ccecececececececeeeeeeeecncneeeeeeeeeeeees 113 5 6 4 Sistema adutor s sam ias essas id TO LR OR TI a O 117 516 4 16 Pontos de entrega iciesscdeecntecsbedarecdeareecgicesadecteadesecsaeraeey 119 5 6 5 Considera es finais do SAA do Vilar sssssssssssssssssssecssssssseesessssseeee 120 5 7 Descri o do processo e equipamentos de um subsistema pertencente ao SAR Vale Douro SUL srs ra soma opus da ANTA LUSA aaa E lo UE CAD OR Dale sa A oa 129 5 7 1 Drenagem e eleva o cece ccc ecc ence eee rece reee rece e rr c rr e rare r ecra crans 130 5 7 2 Tratamento de guas residuais em ETAR ccecccceceeeseeeeeeeeeeeeneeseneeees 134 5 7 2 1 Tratamento preliminar gradageM ceece see ee eee eeeeeeeeeeees 136 5 7 2 2 Tratamento DiolOgicO cceccececeeeeceeeceeeeseeeeseeenseeenseaensegs 139 5 7 2 3 Decanta o SCCUNALIA cc
117. cia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt SD Na figura seguinte podemos ver a unidade de prepara o do carv o em p activado onde se encontram representados os equipamentos electromec nicos que constituem esta unidade Figura 5 31 Equipamento de prepara o e adi o de carv o em p activado A sala dos reagentes est dotada de um diferencial el ctrico com ponte m vel que possibilita o transporte e eleva o dos big bags de carv o em p para a unidade de prepara o de carv o activado Todos os equipamentos afectos a esta etapa do processo revelam se essenciais para garantir a qualidade no tratamento da gua realizado pela ETA Desta forma e n o obstante ao facto da instala o dispor de equipamentos em permanente monitoriza o do estado f sico biol gico e qu mico do processo de tratamento os sectores de opera o e manuten o dedicam especial aten o e esfor os na manuten o aos equipamentos instalados nesta etapa como forma de garantir que os resultados espect veis e necess rios no final do tratamento n o sejam alterados Considerando o exposto verifica se que as OT s referentes aos equipamentos associados a esta etapa de tratamento s o por norma classificadas com prioridade 4 ou 5 respeitante classifica o de prioridades estipulada pela empresa
118. cia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt gt TSDJDO A filosofia TPM de acordo com TAKHASHI e OSADA 2001 teve o seu in cio na d cada de setenta no Jap o tendo sido originalmente criado por um fornecedor da Toyota Motors company denominado por Nippon Denso Co Ltd Esta filosofia foi considerada a resposta do Jap o ao conceito de manuten o produtiva originalmente desenvolvido nos Estados Unidos da Am rica A filosofia TPM tem sido amplamente reconhecida como uma estrat gica para melhorar o desempenho produtivo promovendo o aumento da efic cia dos meios de produ o DWYER 1999 DOSSENBACH 2006 Segundo MOORE 1997 a filosofia TPM fornece s organiza es que a adoptam um guia para transformar as suas instala es integrando cultura processos e tecnologia Do ponto de vista de ROUP 2003 a metodologia TPM surgiu como resposta procura dos mercados que ao se tornaram extremamente competitivos obrigou as empresas a repensar a sua atitude dentro da sua estrutura organizativa no que respeita redu o ou elimina o de desperd cios procura pelo maior desempenho das instala es e equipamentos e redu o de paragens produtivas motivadas por avarias ou por interven es planeadas Segundo MISHAWAKA e OLMEDO 2001 a implementa o da filosofia TPM tem como obje
119. cimento de guas gt gt gt gt gt gt gt SD Desta forma com base nos conceitos te ricos pesquisados na literatura cient fica pretendeu se ji iii iv vi vii Demonstrar a import ncia da execu o e controlo da actividade de manuten o de uma forma rigorosa controlada e organizada com o objectivo de manter as instala es e seus equipamentos aptos permitindo elevados n veis de rentabilidade Real ar a import ncia da gest o e planeamento da actividade de manuten o Procurar novas t cnicas e m todos de actua o da manuten o que permitam a confiabilidade efic cia e efici ncia dos equipamentos e instala es produtivas Demonstrar a import ncia que a manuten o planeada representa para a sustentabilidade empresarial Real ar o contributo da manuten o para a preserva o da sa de e seguran a no trabalho de todos os colaboradores e o seu impacto directo sobre o meio ambiente Demonstrar o necess rio envolvimento e participa o de todos os sectores da empresa em torno da fun o manuten o Real ar os benef cios decorrentes do entendimento entre o sector de manuten o e o sector de produ o opera o na promo o de uma cultura pr activa que demonstre os benef cios estrat gicos da participa o total nas actividades de manuten o como forma de serem alcan ados os objectivos delineados pela empresa Pelo exposto e
120. co remoto Para o efeito encontra se instalado na sala de comando dentro do edif cio de opera o e apoio instala o o sistema de controlo e gest o funcional da ETAR respeitante s duas fases do processo de tratamento de guas residuais anteriormente mencionados Na figura seguinte encontra se representado o sin ptico dos processos de tratamento realizados na ETAR Reactor biol gico Figura 5 70 Sin ptico do sistema de gest o e controlo da ETAR Ainda no interior do edif cio de apoio ETAR encontra se instalado o quadro el ctrico que permite o comando e pot ncia a todos os equipamentos electromec nicos instalados nesta esta o de tratamento 135 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas 2A HoH Figura 5 71 Quadro el ctrico de comando e pot ncia da ETAR Passamos de seguida a descrever as etapas e equipamentos instalados em cada uma das fases de tratamento das guas residuais realizados na ETAR do Vilar 5 7 2 1 Tratamento preliminar gradagem A fase l quida do processo de tratamento iniciada pela recep o das guas residuais num tanque de entrada na ETAR atrav s de uma conduta colectora na qual se juntam todos os efluentes residuais do subsistema O tanque de recep o de guas residuais constitu do por uma grade me
121. combust veis f sseis Desta forma denota se que a estrat gia adoptada pelas empresas para a manuten o deve ser delineada segundo a forma como a mesma vista dentro das organiza es bem como o papel que representa para os seus activos considerando aspectos de natureza econ mica e de seguran a WAEYENBERGH e PINTELON 2002 Dada a relevante complexidade e dimens o econ mica do problema a estrat gia definida para a manuten o industrial geralmente abordada e suportada na literatura cient fica em torno de tr s grupos gerais a manuten o correctiva a manuten o preventiva e a manuten o de melhoria conforme iremos abordar de seguida nas pol ticas de manuten o 3 5 Pol ticas de manuten o As pol ticas de manuten o s o condicionadas por determinados factores tais como as condi es a idade das instala es e as inspec es legais obrigat rias respeitantes seguran a De acordo com as caracter sticas do regime de produ o e do tipo de equipamentos produtivos dever o explicitar se claramente as pol ticas de manuten o a implementar As pol ticas de manuten o devem ser entendidas como o conjunto e do tipo de ac es a realizar nos equipamentos pela actividade da manuten o As Pol ticas de Manuten o resumidas e apresentadas na figura 3 5 s o estabelecidas de acordo com as caracter sticas dos equipamentos e com os condicionalismos da produ o Estas devem ser seleccionada
122. ct eeeeeeceneeeneeenees 100 Figura 5 34 Grupo de electrobombas para lavagem dos filtros cece eee ee ence ee eees 101 Figura 5 35 Grupo de compressores para lavagem dos filtroS cece eee ee eee eee eee eees 101 Figura 5 36 Sa da de agua dos filtros para o reservat rio de armazenamento em ETA 102 Figura 5 37 Compressor de ar comprimido de servi o ETA cececececeeeeeeeeeencees 102 Figura 5 38 Sala de armazenamento de cloro c ecen ec eect ee eee eeeeeeeeeeeeeneenes 103 Figura 5 39 Torre de neutraliza o de ClOr0 cece e cece cece eee eeeceeeceeeeeeeeeeceseeeneees 104 Figura 5 40 Equipamentos e rede de adi o de cloro 2 0 cee cc cece nec eeceneceneceseeesecenees 104 Figura 5 41 Laborat rio de an lises na ETA ccccccececeececeeeeeeeseseneeseneeneeeseeeenenes 105 Figura 5 42 Esta o elevat ria de adu o rede de Moimenta da Beira e Tabua o 106 Figura 5 43 Esta o elevat ria de adu o a rede de Sernancelhe ceeeeeeeeeeeeeees 107 Figura 5 44 Grupo de compressores afectos aos RAC ssssssssssesesssssseceessssseeesssssss 108 Figura 5 45 Central hidropressora de servi o ETA cccecececeecececnceceeeeeeeeeeeeenenes 108 Figura 5 46 Tanque prim rio de lamas ccecececceceeeceeeeseeeeseeenseeenseeeeseeeeseaenss 109 Figura 5 47 Tanque secund rio de lamas com representa o dos equipamento
123. ctivo eliminar seis desperd cios resultantes da operacionalidade dos equipamentos sendo estes paragens ajustes avarias diminui o de velocidade erros de processo e retrabalho produtivo Estes factores influenciam negativamente a presta o do processo produtivo dentro de uma organiza o no que respeita a paragens indesej veis redu o do ritmo produtivo e diminui o de qualidade nos produtos transformados conforme se apresenta na figura 4 2 Paragens t Redu o de Redu o de velocidade velocidade produtiva Erros de processo Inactividade produtiva Perda de qualidade Nn O e hm a Nn Y Tv o a Nn U Ko n U N Consequ ncias para a produ o Retrabalho produtivo Figura 4 2 Objectivo operacional do TPM Fonte Adaptado de Mishawaka e Olmedo 2001 46 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt TSDJDO Neste contexto a filosofia TPM tem sido reconhecida como uma estrat gia com a qual as empresas podem melhorar o desempenho da manuten o e produ o a fim de alcan ar o sucesso em ambientes comerciais extremamente competitivos CONWAY e PERRY 1999 BHADURY 2000 Segundo AHUJA et al 2004 esta metodologia representa uma estrat gia produtiva que tem sido implementada com sucesso a n vel mundial com intuito de
124. ctrico do motor a impedancia ammassannasaeereremenanms SMIM Verificar os consumos do Equipamento nas 3 Fases sesseeeenennneneeneeessae MIM lubrificar com massa ze aplicivel FF mma M M Bombas Centrifugas Confirmar o bom funcionamento do equipamento estando atento a n veis de ru dos Eixo Vertical aquecimentos e ou vibra es anormais SM M Verificar estado do impulzor voluta Analizar desgaste 4 Verifica o e substitui o dos empanques e O rings rolamentos 24 M Efectuar a revis o do equipamento por representante do Equipamento sessnaneneneneeeennnnnennnn 5A RM Verificar estado das Valvulas efectuando repara o como apertos pinturas marca es j fe th gt gt gt Valvula Borboleta Ajustar empanque se necess rio ou substituir SM M Motorizada Desmontar a valvula verificar estado dos vedantes e efectuar a troca se neceszirio sra AIM Verificar a afina o dos fim de curso e do transmissor de posi o atrav s da manobra da MIM pri a e O O erificar estado dos O rings Bucing verificar estado do acoplamento T alinhamento empenos ou desgaste e verifica o sensorial do nivel de ru dos vibra es ou aquecimentos srosnnsnenenaneneennnennnnn SM M i Afina o dos tempos de abertura e fecho da v lvula susnsovsesssesensecaonenaa0 SM M CAPTA O E Actuador Electrico lubrifica o de engrenagens Massalubiicane NLGI2 SM M Retirar valores do consumo antes ap s a realiz
125. custos na actividade garantir o uso eficaz de recursos energ ticos e das mat rias primas Considerando o exposto verifica se que a manuten o interage directamente com todos os sectores de actividade numa empresa Promovendo n o s a disponibilidade e conserva o de meios operativos como tamb m a pr pria seguran a humana material e ambiental dentro das instala es produtivas 17 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt SD Estrat gia da Organiza o Estrat gia da Produ o Promover o ciclo de vida da instala o Objectivos da Manuten o Promover a funcionalidade da instala o quanto a Disponibilidade Confiabilidade Operacionalidade Qualidade produtiva Figura 3 1 Lista de objectivos para a manuten o industrial Fonte Adaptado de P Muchiri L Pintelon L Gelders e H Martin 2010 3 2 1 Recursos e gest o da manuten o Para que a rea de manuten o possa cumprir com os objectivos dentro de uma organiza o esta deve dispor de um conjunto de meios humanos e materiais com os quais ser poss vel realizar ac es sobre m quinas ou equipamentos de acordo com a pol tica de manuten o pr definida permitindo optimizar o ciclo de vida dos mesmos As interven es de manuten o seja qual for a pol
126. dade e produtividade elevados no entanto e ap s um determinado per odo aleat rio a taxa de produtividade e qualidade inicia a sua recta descendente BEN DAYA 2002 CHELBI et al 2008 RADHOUI et al 2009 Na pr tica a manuten o deve evitar que tal aconte a promovendo a operacionalidade e fiabilidade dos equipamentos aumentando o rendimento do sistema produtivo e a sua capacidade de resposta s encomendas e servi os prestados aos clientes com padr es de qualidade desejados Durante as ltimas d cadas v rios estudos e m todos t m sido propostos na literatura cient fica sobre pol ticas de produ o qualidade e manuten o como forma de melhorar o desempenho industrial Segundo KIMEMIA e GERSHWIN 1983 AKELLA et al 1984 existe um problema de controlo gen rico nos equipamentos que se traduz em paragens indesej veis e perda de qualidade nos produtos transformados AKELLA E KUMAR 1986 desenvolveram um m todo denominado por HPP Hedging Point Policy que se baseia na adop o de n veis de stock de produ o elevados pelas empresas como forma de contornar os efeitos de poss veis avarias nos equipamentos produtivos evitando desta forma atrasos e incumprimento na entrega das encomendas aos seus clientes FENG e XIAO 2002 referem que o m todo HPP resulta de forma eficaz para sistemas propensos a falhas onde a varia o da produtividade elevada tendo como consequ ncia o elevado n mero de ac es de m
127. das com a adop o de pol ticas de manuten o preventivas adequadas e com a introdu o de pr ticas que permitam aumentar o tempo de vida til dos equipamentos Diminuir os custos inerentes ao longo do ciclo de vida dos equipamentos Promover a participa o de todos como forma de rentabilizar os recursos dispon veis 4 2 2 OS PILARES DO TPM Como anteriormente referido a filosofia TPM procura maximizar a efic cia dos equipamentos durante o seu ciclo de vida mantendo os em condi es operativas ptimas a fim de evitar paragens inesperadas perdas de velocidade e redu o de qualidade Em termos operativos e de resultados o TPM procura atingir as metas zero defeitos zero acidentes zero avarias e contamina o ambiental zero NAKAJIMA 1988 WILLMOTT 48 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de aguas oH 1994 NOON et al 2000 NAKAJIMA 1988 refere que os equipamentos dever o ser utilizados em termos operativos a 100 da sua capacidade e a 100 do seu tempo dispon vel Neste contexto o TPM tem sido reconhecido como uma estrat gia de produ o global para aumentar a produtividade dos equipamentos Dentro dos elementos que fazem parte dessa estrat gia incluem se a forma o de equipas multifuncionais capazes de responder a eventuais paragens diminuindo o tempo inactivo dos equipamentos cria o de rigorosos programas de manut
128. de resulta das vantagens decorrentes para o processo de tratamento nomeadamente para os equipamentos instalados A terceira fase diz respeito ao tratamento da gua propriamente dito Este processo desenrola se em ETA com o fundamento de corrigir as caracter sticas f sicas qu micas e biol gicas da gua de maneira a torn la adequada para consumo sendo esta fase do processo denominada pela fase l quida As lamas extra das e resultantes da fase l quida passam por um processo de espessamento que incorpora o processo da fase s lida A concep o e instala o de cada ETA difere de instala o para instala o no que respeita sua capacidade produtiva assim como pelo m todo ou processo instalado para realizar o tratamento no entanto o fundamento b sico final mantem se inalterado para qualquer uma delas A quarta fase do processo integrada pela adu o ou seja o processo de transporte da gua tratada em ETA at ao ponto de entrega ou armazenamento em alta da mesma A fase de adu o pode compreender uma dist ncia muito elevada chegando mesmo a atingir dezenas de quil metros de condutas que permitem o transporte da gua ao ponto de entrega final Por fim a quinta fase compreende o armazenamento da gua em alta Este armazenamento conseguido com recurso a reservat rios existentes para o efeito que permitem o abastecimento de gua aos reservat rios em baixa existentes na rea circundante a esta
129. de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt SD Figura 5 76 Descarga do efluente tratado para o rio T vora Como forma de garantir a qualidade necess ria do efluente residual tratado e a consequente preserva o do meio receptor a AdTMAD tem instalado um laborat rio na ETAR onde periodicamente s o realizadas an lises s amostras do efluente tratado 141 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas AIHA Ooo Figura 5 77 Laborat rio de an lises instalado na ETAR do Vilar 5 7 2 4 Tratamento de lamas Nesta etapa do processo verifica se que as lamas provenientes das ETAR compactas associadas ao subsistema de guas residuais do Vilar s o descarregadas por meio de transporte rodovi rio no tanque de recep o de lamas existente na ETAR do Vilar com o fundamento de integrarem a fase s lida e consequentemente conclu rem o processo de tratamento No tanque de recep o de lamas encontra se instalado um agitador submers vel que permite a total homogeneiza o da mat ria org nica aqui depositada sendo esta extra da para o tanque de espessamento grav tico atrav s de uma electrobomba de rotor exc ntrico Desta forma as lamas provenientes das ETAR compactas e dos decantadores secund rios s o compactadas por gravidade num decantad
130. de manuten o o agendamento est dependente da disponibilidade das instala es ou equipamentos pelo que esta coordena o feita em conjunto com os Respons veis de opera o No caso das ac es de manuten o correctiva verifica se que o processo desencadeado pelo Respons vel de opera o atrav s da elabora o de uma ordem de servi o onde se encontram descritas informa es relevantes e necess rias para a interven o tais como a instala o e equipamento visado a que se refere o pedido o motivo do pedido e a urg ncia da interven o Com estas informa es o 70 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt TSDJDO Respons vel de manuten o inicia o planeamento da ac o mediante a afecta o dos recursos humanos e materiais para a interven o ficando a sua execu o condicionada pela disponibilidade de m o de obra e materiais necess rios para a mesma Considerando as ac es de melhoria este processo iniciado atrav s de uma solicita o pelo Respons vel de opera o ou atrav s de uma proposta do Respons vel de manuten o ou ainda por sugest es propostas pelos Operadores produtivos e T cnicos de manuten o Previamente realiza o do planeamento das ac es de melhoria e consequentemente da sua realiza o estas ter o de ser submetidas apr
131. de trabalhos pendentes a aguardar resposta do planeamento iv Total de horas de manuten o realizadas com m o de obra programada v Percentagem de ordens de servi o atrasadas devido a falta de materiais ou m o de obra vi Tempo m dio de programa o dos trabalhos em fun o do n vel de urg ncia da ac o 155 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas HAHAH Para al m do exposto verifica se que a empresa n o disp e de indicadores que permitam medir a efic cia dos custos de manuten o Considerando que a implementa o deste tipo de indicadores fundamental para a organiza o n o apenas para avalia o econ mica e sustent vel do sector mas tamb m porque poder revelar algumas lacunas na actua o e desempenho da actividade de manuten o s o de seguida feitas algumas propostas neste mbito que a empresa poder adoptar i Contabilizar o custo associado actividade correctiva com a actividade preventiva ii Percentagem do custo associado substitui o de pe as ou equipamentos com o custo associado a repara es iii Percentagem do custo de actividade de manuten o sobre o custo unit rio da sua actividade ex custo de manuten o dividido pelo custo do m3 de gua tratada e abastecida quer para o SAA como para o SAR iv Percentagem do custo de manuten o sobre o custo geral da empresa e do sect
132. de uma m quina TC que dado pela subtrac o do tempo dispon vel da mesma pelo tempo de paragens programadas conforme mostra a seguinte equa o Tempo de Carga TC Tempo te rico dispon vel paragens programadas horas Sendo de seguida calculado o tempo real dispon vel que se obt m pela subtrac o do TC pelo tempo de paragens n o programadas conforme mostra a seguinte equa o Tempo real dispon vel TRD Tempo de carga paragens n o programadas horas 32 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt TSDO Obtendo se o TC e o TRD estamos em condi es de calcular o ndice de disponibilidade de uma m quina que dado pela seguinte equa o TRD X 100 Disponibilidade TC O c lculo do ndice de efici ncia baseia se na cad ncia ou velocidade de trabalho de uma m quina e dado pela seguinte equa o N de pe as produzidas hora Efic cia X100 TC hora x TRD hora NAKAJIMA 1989 refere que a diferen a entre a efici ncia te rica e a real resulta das pequenas paragens dos equipamentos bem como pela diferen a de velocidade de trabalho real de uma m quina pela velocidade para a qual foi constru da Por ltimo o ndice de qualidade de uma m quina pode ser obtido atrav s da diferen a ent
133. doras de diafragma sendo uma de reserva activa da outra ou seja estas electrobombas funcionam em modo de altern ncia no processo De referir que as bombas doseadoras trabalham em fun o do caudal e caracter sticas da gua de entrada na ETA estando o seu funcionamento controlado por variadores de frequ ncia que permitem a varia o do caudal de reagente necess rio ao processo de tratamento Na figura seguinte encontram se representados os dois grupos doseadores respons veis pela adi o do coagulante Figura 5 27 Equipamentos de adi o de coagulante Para prepara o do floculante a ETA disp e de um equipamento aut nomo para o efeito que est integrado no processo autom tico de tratamento da esta o Este equipamento est dotado de um quadro el ctrico dois agitadores para prepara o do reagente e tr s electrobombas doseadoras que permitem adicionar o floculante nos tanques de tratamento semelhan a do exemplo anterior tamb m para a adi o do floculante as respectivas electrobombas funcionam em modo de altern ncia em fun o do caudal e caracter sticas da gua de chegada ETA sendo estas controladas por variadores de frequ ncia o que permite aumentar ou diminuir a quantidade de reagente necess rio para o tratamento Na figura seguinte encontra se representado o equipamento de prepara o do floculante com as electrobombas de doseamento a um n vel inferior do tanque de prepara o 95
134. dos no rio T vora em condi es de assegurar o cumprimento das normas ambientais assim como a protec o do meio h drico receptor Como forma de reutilizar a gua tratada resultante da fase l quida verifica se que esta pode ainda ser utilizada na ETAR como gua de servi o nomeadamente para limpezas e rega de espa os verdes Referente fase s lida que respeita ao tratamento das lamas em excesso resultantes da fase l quida provenientes das etapas do tratamento biol gico e decanta o secund ria verifica se que esta realizada por duas etapas de tratamento sendo estas o espessamento grav tico e a desidrata o centr fuga No final da fase s lida as lamas espessadas s o transportadas para valoriza o agr cola onde s o utilizadas como fertilizante org nico Na figura seguinte podemos observar a instala o da ETAR do Vilar Figura 5 69 Insta o geral da ETAR 134 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt SD semelhan a do processo de tratamento realizado na ETA do Vilar os processos de tratamento de guas residuais desenvolvidos na ETAR podem ser realizados por um de tr s modos de funcionamento ou seja comando manual comando local remoto e autom tico remoto No entanto verifica se que por norma o funcionamento da ETAR realizado em modo autom ti
135. e gua ao reservat rio e tal como anteriormente referido verifica se que o controlo de funcionamento e paragem do grupo de electrobombas elevat rias existente na ETA realizado automaticamente pelo reservat rio quando o n vel de gua nas c lulas de armazenamento atinge um determinado n vel m nimo ou m ximo pr definido Para garantir a continuidade do abastecimento encontram se instalados no reservat rio tr s sistemas de informa o que permitem o funcionamento autom tico das electrobombas sendo estes v lvula altim trica sensor ultra s nico e b ias O controlo por v lvula altim trica caracteriza se pela medi o de n vel hidr ulico no reservat rio actuando sobre o fecho ou abertura de uma v lvula mec nica que atrav s de uma queda de press o medida por um pressostato electr nico induz o arranque das electrobombas O controlo por sensor ultra s nico efectua a medi o do n vel de gua no reservat rio por tecnologia de ultra sons enviando electricamente informa o para arranque das bombas por um set point de nivel pr definido O controlo de nivel por b ias efectuado pela instala o de b ias de n vel submersas nas c lulas de armazenamento que actuam electricamente sobre o grupo de eleva o de gua Os tr s sistemas referidos encontram se instalados como seguran a activa uns dos outros garantindo que em caso de falha ou avaria de qualquer um deles o abastecimento ao reservat rio n o compro
136. e gest o dos processos existentes Tal facto revela se vantajoso para o processo de manuten o na medida em que permite aumentar a disponibilidade dos Operadores para a realiza o das tarefas de manuten o que lhes est o adstritas sem a consequente e eminente press o sobre o encargo com as tarefas produtivas Nas figuras seguintes encontram se respectivamente representados a sala de comando na ETA o sin ptico do sistema de controlo e gest o da ETA com alguns exemplos das etapas do processo de tratamento e o sin ptico do sistema de supervis o do SAA do Vilar com a descri o do respectivo sistema adutor anteriormente mencionado Figura 5 16 Sala de comando e opera o da ETA 88 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas a a GA mA LE UU LY CONTROLO EDS y A 1a sence PisiPobuaco cd Armamar 07m3h e A ESTA O ELEVAT RIA B campotongo 2 a Estado das Bombs PA f E Nere Chaves 8 CRT Cem Conary Loteca a Arcos fekapiz tia caes itt cinta gt Volume Tote Toone m E Loco gt Aleme Sendim S 7 smn mb PONTO DE ENTREGA cola 5 le j Pesa Caba os a Cabagos Baidosi Q TP Pene 223 ME sank E ep ozelo do Cabo Arcozelo da Torre 7 eoo t aX 5 oom Caria W Toh S
137. e RAC s reservat rios de ar comprimido Cada um destes grupos disp e de tr s electrobombas que funcionam automaticamente por controlo directo dos reservat rios a jusante ou seja quando o n vel de gua nos reservat rios baixa enviado uma ordem para que os grupos entrem em funcionamento permitindo o abastecimento de gua aos mesmos O funcionamento das electrobombas feito em altern ncia quer em fun o das horas de trabalho que cada grupo apresente bem como em fun o do caudal de gua que se revele necess rio depositar nos reservat rios Nas figuras seguintes encontram se representados os grupos de electrobombas que permitem a eleva o de gua aos reservat rios e consequente abastecimento dos munic pios anteriormente referidos Figura 5 42 Esta o elevat ria de adu o rede de Moimenta da Beira e Tabua o 106 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt SD Figura 5 43 Esta o elevat ria de adu o rede de Sernancelhe Estes grupos de electrobombas garantem a eleva o de gua aos reservat rios conforme anteriormente mencionado encontrando se o ROM a 200 metros de altitude e o ROS a 144 metros Como forma de garantir este abastecimento de gua verifica se que o grupo de electrobombas respons vel pelo abastecimento ao ROM disp e de uma po
138. e a correcta gest o de stocks para a manuten o deve tomar em conta os seguintes aspectos i A formula o de stocks para a manuten o deve seguir a pol tica implementada pela empresa para a gest o de materiais considerando uma an lise de risco para a defini o de stocks m nimos de seguran a sistemas de armazenamento e controlo de stocks ii Padroniza o de materiais e pe as de reserva incluindo a sua especifica o t cnica iii Uniformiza o de procedimentos para armazenamento entrega e inspec o de materiais iv Cria o de contractos de parceria e fideliza o de fornecedores promovendo sempre que poss vel a implementa o de stocks sob consigna o Importa referir devido sua relev ncia que o custo resultante da adop o de stocks de materiais de reserva pela manuten o pode representar uma parcela consider vel nos custos globais de uma empresa Sendo que o custo inerente ao stock existente resulta da quantidade e valor dos artigos e equipamentos existentes pelo que dever o ser minimizados em rela o s necessidades reais resultantes da pol tica da manuten o aplicada na empresa Desta forma podemos concluir que o stock de pe as de reserva s deve ser justificado quando o seu custo se revele inferior ao que resultaria para a empresa no caso da inexist ncia de stock 22 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e aba
139. e capta o e eleva o de gua na albufeira assim como o funcionamento integral da ETA 111 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas O grupo m vel com uma pot ncia instalada de 45 KVA encontra se dispon vel para responder a emerg ncias na falha de energia el ctrica a qualquer das restantes instala es pertencentes ao SAA do Vilar Nas figuras seguintes encontram se representados os grupos geradores de apoio ao SAA do Vilar Figura 5 50 Grupo gerador de servi o ETA Figura 5 51 Grupo gerador de servi o ao SAA do Vilar Tal como referido anteriormente neste trabalho a instala o de tratamento disp e de um espa o oficinal destinado a prestar apoio realiza o das ac es de manuten o aos equipamentos instalados no SAA do Vilar assim como para armazenamento de mat rias e ferramentas de uso corrente na actividade do sector conforme se pode ver na figura seguinte 112 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt SD Figura 5 52 Oficina de manuten o na ETA do Vilar 5 6 3 Armazenamento de agua em alta A escolha do reservat rio afecto ao SAA do Vilar para o presente estudo recai sobre o ROM conforme se apresenta na figura seguinte Esta escolha deve se
140. e descritos e afectos ao subsistema de tratamento de guas residuais do Vilar EQUIPAMENTO V lvula de comporta mural e v lvulas de cunha V lvula Reten o Instala o Esta o elevat ria AC ES DE MANUTEN O REALIZADAS PELO SECTOR DA OPERA O Proceder abertura e fecho das v lvulas de cunha de forma a constatar o bom funcionamento das mesmas AC ES DE MANUTEN O REALIZADAS PELO SECTOR DA MANUTEN O Comprovar o estado das juntas substituindo as em caso de deteriora o ou desgaste Verificar se existem objectos ou detritos que possam impedir o fecho total da v lvula Verificar estado das v lvulas efectuando apertos pinturas e marca es Lubrificar o fuso da v lvula com massa lubrificante Verificar se existem objectos ou detritos que possam impedir o fecho total da v lvula observando o curso do bra o do contrapeso Desmontar a v lvula e verificar estado dos vedantes e efectuar a troca se necess rio Ajustar empanque se necess rio ou substituir Verificar estado de funcionamento e conserva o da v lvula efectuando reapertos pinturas e marca es Verificar o estado das juntas e veda o e verificar a exist ncia de ru dos ou batimentos anormais Proceder desmontagem da v lvula e verificar desgaste procedendo repara o Verificar funcionamento estando atento a fugas ru dos vibra es e fixa es Verificar o estado da estru
141. e iniciativas do TPM devem ser ancoradas nas organiza es que as adoptem devendo se assim tornar parte integrante da rotina di ria de todos AHUJA e KHAMBA 2008 57 Capitulo 5 Estudo de caso Neste cap tulo feito o enquadramento da empresa em estudo com a descri o dos processos produtivos e equipamentos instalados que permitem concretizar a actividade do sector de abastecimento e tratamento de guas residuais Neste cap tulo com base na literatura cient fica pesquisada e dados recolhidos na empresa pretende se demonstrar a import ncia do sector e actividade da manuten o como forma de garantir e promover a sustentabilidade e crescimento da empresa dentro do seu sector de actividade Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt TSDO 5 Estudo de caso 5 1 Considera es iniciais Este cap tulo inicia com a caracteriza o geral do sector de actividade que se dedica ao tratamento e abastecimento de gua para consumo e tratamento de guas residuais em Portugal Esta caracteriza o ir permitir o enquadramento deste sector de actividade com o fundamento e objectivos propostos para a realiza o do presente estudo de caso que se enquadram nos objectivos gerais da presente disserta o A qualidade da gua por si s tem uma grande influ ncia sobre a sa
142. e instala es resulta da utiliza o e opera o dos mesmos sendo que a sua degrada o come a a ocorrer a partir do comissionamento de qualquer instala o produtiva Al m da deteriora o resultante do desgaste normal provocado pela utiliza o dos equipamentos outras falhas podem ocorrer especialmente quando os equipamentos s o for ados para al m dos limites para os quais 16 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt TSDWDO foram projectados ou ainda devido a erros operacionais Face ao exposto o aumento do tempo de inactividade dos equipamentos os problemas de qualidade a perda de velocidade produtiva os riscos de seguran a ou de contamina o ambiental tornam se resultados bvios Todos estes resultados t m o potencial de afectar negativamente o custo operacional rentabilidade satisfa o dos clientes e produtividade entre outras consequ ncias Para garantir que uma instala o produtiva opera na condi o necess ria ideal cumprindo com o custo de produ o estipulado e a rentabilidade esperada o sector de manuten o tem de tomar decis es conscientes sobre os objectivos e estrat gias de manuten o que s o necess rios adoptar para que os objectivos da organiza o possam ser alcan ados Desta forma denota se que a estrat gia e objectivos da
143. e manuten o Por ltimo feita uma abordagem as pr ticas da filosofia TPM onde s o expostos alguns factores que podem condicionar o sucesso desta metodologia Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas JAH TSD DO 4 Enquadramento e estrutura da manuten o 4 1 Enquadramento da manuten o na ind stria O desempenho de qualquer instala o industrial afectado directamente por fen menos aleat rios tais como avarias dos equipamentos e perda de qualidade nos produtos fabricados e servi os prestados A fim de responder a solicita es dos seus clientes os equipamentos produtivos devem ser mantidos em perfeitas condi es de opera o atrav s de programas de manuten o adequados capazes de elevar ao mais alto n vel a produtividade e qualidade nos produtos transformados e servi os prestados pelas empresas Desta forma verifica se que a manuten o produ o e qualidade est o intimamente ligados pelo que dentro de uma organiza o devem estar unidos no mesmo modelo a fim de analisar as suas interac es subjacentes e o seu impacto sobre o desempenho global dos sistemas de produ o respeitante sua taxa produtiva e consequente qualidade dos produtos fabricados Na verdade ap s um per odo de adapta o e forma o dos operadores produtivos os equipamentos de produ o conseguem atingir n veis de quali
144. e o Six Sigma entre outros cuja tend ncia induz uma mudan a de paradigma de elevados volumes de produ o para um baixo volume produtivo e respectiva redu o de tempo de produ o n o podem ser implementados nem praticados em ambientes onde existam avarias inesperadas perdas de velocidade ou falta de confian a nos equipamentos instalados 41 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt SD Nesta perspectiva verifica se que o sector de manuten o tem uma influ ncia determinante no sector produtivo por via da disponibilidade dos seus equipamentos Tendo em conta os diferentes elementos que caracterizam os sistemas de planeamento controlo e gest o da produ o bem como a pr pria defini o do sistema produtivo conclui se que as opera es de manuten o s o parte integrante do sistema produtivo Desta forma assumido que a organiza o e gest o da manuten o influencia o rendimento do trabalho aumentando a disponibilidade dos equipamentos e reduzindo os pr prios custos com a manuten o Tais factos conduziram certamente redu o dos custos produtivos e consequentemente dos artigos transformados Segundo LOKFSTEN 1998 a rela o e interac o entre o sector da produ o e o sector da manuten o deve ser optimizado visto que o custo com a manuten o numa instala o
145. e soda c ustica ao cloro permitindo a neutraliza o do g s extra do Na sala de cloro os contentores de armazenamento deste g s encontram se sobre uma plataforma que funciona como balan a electr nica permitindo saber o volume de cloro existente em cada contentor atrav s do peso de cada um Esta sala encontra se ainda equipada com um diferencial el ctrico e ponte m vel que possibilita a carga e descarga dos respectivos contentores de cloro Figura 5 38 Sala de armazenamento de cloro 103 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas Figura 5 39 Torre de neutraliza o de cloro Para adi o do cloro ao processo de tratamento a ETA disp e de doseadores electr nicos que se encontram instalados na sala de cloro destinada exclusivamente para o efeito conforme apresentado na figura seguinte Estes doseadores s o controlados atrav s de sondas de medi o de cloro inseridas nos reservat rios de gua tratada Figura 5 40 Equipamentos e rede de adi o de cloro 104 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de aguas__ HY AH 5 6 2 6 Armazenamento de agua na ETA Como j referido a gua tratada armazenada em dois reservat rios existentes na ETA com capacidade total de 1600 metros c bicos sendo posteriormente elevada para dois
146. e uma pol tica de manuten o proactiva que tem por base tarefas preditivas e detectivas as quais procuram falhas ao n vel da seguran a e do meio ambiente atrav s da manuten o condicionada sistem tica e correctiva Seguindo uma perspectiva evolutiva hist rica ser o de seguida abordadas e descritas as principais pol ticas de manuten o que poder o ser adoptadas pelas empresas 3 5 1 Pol tica de manuten o correctiva Antes da segunda grande guerra mundial onde as empresas possu am equipamentos mais simples e numa poca em que ainda n o se tinha uma clara vis o sobre a produtividade as empresas mantinham na sua estrutura organizacional uma equipe de manuten o que se limitava a estar preparada para intervir apenas quando ocorriam avarias nos equipamentos Neste cen rio de manuten o os conflitos com o sector produtivo eram baixos ou n o existiam j que o pensamento da produ o estava direccionado para a ideia de que s perderia capacidade produtiva quando n o havia outra alternativa A este tipo de pol tica d se o nome de pol tica de manuten o correctiva AL NAJJAR 1997 KELLY 1997 PINTELON e GELDERS 1992 Por m quando analisado o tempo gasto com a repara o dos equipamentos associado ao custo da paragem produtiva causado pela avaria inesperada dos equipamentos ficou demonstrado que os custos associados aos equipamentos eram largamente superiores quando comparados com uma interven o pl
147. eadas para intervencao da manuten o Falhas de energia Redu o de tempo dispon vel para o Mudan a de produto equipamento produzir 2 Mudan a Aquecimento ou arrefecimento para mudan a de afina o e outras ferramenta paragens Substitui o de ferramentas por desgaste Paragens para limpeza Falta de materiais Falta de operador 3 Pequenas paragens Limpeza e pequenos ajustes Obstru o no fluxo do produto a montante ou jusante Falha na alimenta o de materiais Substitui o de ferramentas de desgaste pelo operador Verifica o ou regula o de par metros 4 Redu o de velocidade Funcionamento abaixo da velocidade especificada Funcionamento irregular Incapacidade do operador garantir o funcionamento regular Afectam a efici ncia do equipamento n o permitindo que este funcione no tempo de ciclo nominal 5 Defeitos e Rejei es retrabalho Retrabalho do produto Montagem incorrecta Mat ria prima incorrecta Falta de mat ria prima 6 Perdas de Retrabalho do produto re arranque Afina es Reducao de quantidade de produto conforme produzido Tabela 3 4 As seis perdas nos equipamentos identificadas pela metodologia OEE Fonte Adaptado de Muchiri e Pintelon 2008 Na figura 3 4 encontram se representados esquematicamente os indices de medi o de efic cia de um equipamento assim como as perdas referidas na t
148. eagentes utilizados nesta etapa do processo de tratamento verifica se que a ETA disp e na sua instala o de uma rea dedicada aos mesmos na qual feito o armazenamento prepara o e adi o ao tratamento Na figura seguinte encontram se representados os silos de armazenamento dos reagentes que s o preparados e adicionados ao processo atrav s das respectivas electrobombas dedicadas para o efeito Consoante o tipo de produto armazenado em cada um dos silos verifica se que estes se encontram equipados com motores el ctricos ou electrobombas que efectuam o transporte dos reagentes para a sala de prepara o onde se encontram os tanques e as bombas doseadoras respons veis pela adi o dos reagentes ao processo de tratamento De referir que o doseamento dos reagentes realizado em modo autom tico sendo este processo controlado atrav s dos equipamentos de an lise de gua anteriormente referidos Figura 5 26 Armazenamento e prepara o de reagentes 94 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt gt gt gt No interior da sala de prepara o de reagentes o coagulante preparado num tanque onde se encontra instalado um moto redutor que permite a agita o do mesmo evitando sedimenta es indesej veis A adi o do coagulante feita com recurso a duas electrobombas dosea
149. ealiza o ou seja em fun o da gravidade da avaria ou consequ ncia que advenha da mesma para o processo instala o ou ainda para a integridade f sica dos seus colaboradores a empresa estipula cinco n veis priorit rios de interven o e actua o do sector da manuten o Estes n veis de prioridade de interven o s o atribu dos pelos Respons veis de opera o na formula o do pedido de interven o das equipas de manuten o e regem se pelas seguintes regras de prioridade i iii v Prioridade de urg ncia 1 representa o grau de urg ncia para os trabalhos que podem ser realizados no decurso da pr xima paragem programada da instala o Prioridade de urg ncia 2 representa o grau de urg ncia para trabalhos a executar em equipamentos ou instala es que n o afectam o sistema de abastecimento de gua ou de saneamento de guas residuais nem o normal funcionamento dos servi os da empresa Estas ac es enquadram se nos trabalhos program veis e devem ser tratados sob o aspecto de manuten o preventiva curativa ou de melhoria Prioridade de urg ncia 3 corresponde a avarias que podem afectar parcialmente o sistema de abastecimento de gua ou de saneamento de guas residuais sem influ ncia a curto prazo na redu o da actividade Aqui consideram se tamb m as avarias que podem afectar ligeiramente o normal funcionamento da empresa S o program veis e devem ser tratados sob
150. ecantadores filtrada atrav s de quatro filtros r pidos de areia instalados em paralelo Este processo tem como objectivo eliminar as part culas em suspens o que n o foram retidas pelos decantadores O sistema de controlo dos filtros baseia se na instala o de um sensor de n vel de gua por ultra s nicos que se encontra instalado em cada um dos filtros Este sensor comanda um actuador pneum tico de comporta que permite controlar a abertura ou fecho na admiss o de gua aos filtros Na figura seguinte podemos observar as quatro c maras de filtros assim como o respectivo controlador de n vel e actuador pneum tico das comportas instalados a jusante dos filtros 99 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt SD Neste processo poss vel colocar em funcionamento de um a tr s filtros em simult neo variando este funcionamento em fun o da necessidade do caudal de gua tratada O processo de escolha para funcionamento dos filtros varia em fun o do tempo total de trabalho de cada um sendo iniciado o processo pelo filtro que apresente menos horas de funcionamento Para este efeito cada filtro disp e de um contador hor rio de trabalho permitindo que o sistema de controlo da ETA fa a a gest o de funcionamento destes Figura 5 33 Filtros de areia e equipamentos afectos Nest
151. ecccecereee errar erre renan era rer renan re rerrentraes 141 Figura 5 76 Descarga do efluente tratado para o rio TaVOra ec ecececececeeeeeeeeeeeneees 141 Figura 5 77 Laborat rio de an lises instalado na ETAR do Vilar cccceceseeeeneeeeneees 142 Figura 5 78 Decantador grav tico e respectivos equipamentos instalados 143 Figura 5 79 Unidade centrifuga de desidrata o de lamas ceceseececeeeeneeeeneeeeneees 144 Figura 5 80 Unidade de prepara o e transporte de pol mero cececeeeeeeeeeeeneees 144 Figura 5 81 Equipamento de transporte de lamas da unidade centrifuga para o contentor 145 Figura 5 82 An lise SWOT ao sector da manuten o da AdTMAD ceceeeeeeeeeeeneees 157 XVii xviii Lista de Tabelas Cap tulo 3 Revis o Bibliogr fica Tabela 3 1 Manuten o numa perspectiva temporal sceeceec eee eec eee eee eee eeeeneeeees 16 Tabela 3 2 Classifica o espec fica de ac es de manuten o por n veis 24 Tabela 3 3 Percentagem a atingir para os indicadores da actividade de manuten o 29 Tabela 3 4 As seis perdas nos equipamentos identificadas pela metodologia OEE 31 Cap tulo 5 Estudo de caso Tabela 5 1 Principais ac es de manuten o aos equipamentos da capta o 122 Tabela 5 2 Principais ac es de manuten o aos equipamentos da ETA do Vilar
152. ecto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt SD Site 3130 Bl Configurar Centro Conte do GUAS o AS PORTUGAL Na Bem Vindo Centro de In cio 7 R Invent rio Equipamento Preventiv E Ordens de Trabalho Manut 7i A i i a s 7 Soo Compras Planos BR Recursos UM Relat rios e An lise Ao gt A x Relat rios os i 7 KPIs a D Biblioteca J T cnica Minhas Tarefas Workflow CE P detalhes de uma assigna o selec Para encaminhar directamente a sua assigna o s ivo Filtro gt f J Aexibirt 15de tt gt 2 Regist C d infra Tipo Trabalho Situa o Data Registo Lif Ir 1 ml E JL L ii 3E i m fi Ta 006 i ai i 5 nee i a wei MC AG APROV 10 10 2008 16 38 JPCAMELO Aceita OT 3130 P 1 TQ 006 z E 4 i E 4 13362 V lvula manual sistema carv o manipulo demo MC AG APROV PSA 2008 15 19 JPCAMELO fa oT 130 1 T0 006 43366 M M j i M 2 13366 Manga de vento ETA Azibo 404 001 MC AG APROV 13 10 2008 16 17 JPCAMELO Aceita OT ee Electrovalvula lavagem leite cal bomba 2 Tae ji JPCAMELO T E 404 001 ACEITA 09 09 2008 10 52 Tem Prepara o PE 1 L Figura 5 10 Representa o da aplica o inform tica para a gest o da actividade da manuten o 5 5 2 3 Organiza o da manuten o de m
153. ectores da organiza o onde todos compreendam e acreditem no benef cio dos resultados da implementa o das pr ticas do TPM para a organiza o em geral A figura 4 5 ilustra a import ncia na implementa o do conceito de manuten o aut noma e de que forma esta pode funcionar como estrat gia diferenciadora para a actividade da manuten o com benef cios para as organiza es Nesta figura apresentado uma estrutura de causa efeito demonstrando em que medida pequenas ac es de manuten o a cargo dos operadores produtivos podem melhorar a confiabilidade e disponibilidade dos equipamentos bem como fortalecer o compromisso auto estima e satisfa o dos colaboradores no desempenho das suas tarefas para com a organiza o Para inspeccionar os equipamentos Para detectar anomalias gt Para operacionalizar os equipamentos sl gt Para melhorar o desempenho operativo sl gt Para aumentar a motivacao e a competitividade da empresa Figura 4 5 Influ ncia de algumas ac es de manuten o aut noma nas organiza es Fonte Adaptado de M Moradi M Abdollahzadeh A Vakili 2011 A interac o e desempenho das responsabilidades de cada um dos agentes no processo revela ser a base para o sucesso do TPM Qualquer outra tentativa fora desta vis o global resultar sempre num efeito paliativo para com as pr ticas do TPM TRIPATHI 2005 As altera es introduzidas com as pr ticas
154. eita obten o de n veis de qualidade de servi o adequados redu o de tarifas ao consumidor optimiza o da gest o operacional eliminar custos de inefici ncia garantir a preserva o do meio ambiente e aumento da produtividade e competitividade denota se que s o objectivos alcan veis com a adop o de uma cultura correcta de gest o e implementa o da actividade da manuten o nas instala es e equipamentos que fazem parte das empresas do grupo AdP 60 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt SD Desta forma para o presente estudo de caso iremos de seguida direccionar aten es para uma das empresas que pertence a este grupo sendo actualmente respons vel pelo abastecimento e tratamento de guas nos Munic pios que integram a regi o de Tr s os Montes e Alto Douro 5 2 Descri o da empresa em estudo A empresa guas de Tr s os Montes e Alto Douro SA doravante neste trabalho denominada por AdTMAD na actualidade a empresa concession ria do grupo AdP para prestar servi os de tratamento e abastecimento de gua e tratamento de guas residuais na regi o de Tr s os Montes e Alto Douro Esta empresa com sede no Munic pio de Vila Real foi criada em Outubro de 2001 com o fundamento de resolver os problemas manifestados na regi o Transmontana ao n vel da
155. elhoria Ao n vel da manuten o de melhoria a empresa actua sobre as suas instala es e equipamentos como forma de ajustar ou adequar os seus processos tentando rentabilizar os recursos dispon veis para a sua actividade Habitualmente este tipo de interven es resultam de opini es e sugest es de melhoria propostas pelos intervenientes directos dos processos produtivos resultante da experi ncia pr tica das fun es que desempenham Desta forma verifica se que os Operadores produtivos T cnicos de manuten o Respons veis de manuten o e Respons veis de opera o tentam contribuir de uma forma activa para a optimiza o da actividade da empresa De referir que a AdTMAD disp e de regras expl citas para este tipo de interven es definindo que nenhuma ac o de melhoria pode ser realizada sem a pr via aprova o do Director departamental Desta forma apenas e s ap s aprova o da sugest o de melhoria devidamente fundamentada poss vel criar uma OT para realizar ou implementar a ac o de melhoria Ap s a OT aprovada verifica se que esta segue as etapas do diagrama funcional anteriormente referidas para as ac es de manuten o correctiva 80 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de aguas__ AHH HANWHA 5 5 3 Prioridades na actividade da manuten o A execu o das OT segue uma ordem priorit ria para a sua r
156. en o preventiva promo o da efici ncia de gest o de opera es de manuten o forma o de operadores no mbito das tarefas di rias de manuten o e cria o de sistemas integrados de gest o e informa o ao menor custo garantindo a confiabilidade total dos sistemas produtivos SWANSON 2001 As pr ticas para a implementa o da filosofia TPM s o usualmente descritas na literatura cient fica como os pilares do TPM SANGAMESHWRAN e JAGANNATHAN 2002 A defini o dos pilares adoptados para a implementa o do TPM depende directamente da estrutura e filosofia da cada empresa devendo estes ser ajustados e personalizados de acordo com a cultura empresarial existente e atendendo nova cultura e objectivos que se pretendem alcan ar MCKONE et al 2001 defende que os pilares do TPM devem ser desenvolvidos por equipas coordenadas por gestores departamentais sendo que a sua estrutura deve estar de acordo com a hierarquia da empresa O trabalho desenvolvido para a implementa o dos pilares do TPM deve ter em foco as seguintes dimens es qualidade produtividade atendimento ao cliente seguran a e motiva o dos activos humanos Segundo TAKHASHI e OSADA 1993 e NAKAJIMA 1988 as pr ticas do TPM foram inicialmente fundamentadas segundo cinco pilares No entanto novas pesquisas e estudos nas ltimas d cadas contribu ram para a introdu o de tr s novos pilares de sustenta o desta metodologia passando esta a
157. epresenta um papel de extrema import ncia para o sucesso e sustentabilidade organizacional na medida em que influ ncia directamente a qualidade produtividade e o pre o dos bens disponibilizados ao mercado 4 1 1 A rela o entre manuten o e o sector produtivo Segundo RISHEL e CHRISTY 1996 no passado a rela o entre a manuten o e a produ o era caracterizada por conflitos na medida em que a produ o assumia que os equipamentos lhe pertenciam tomando a decis o sobre quando e por quanto tempo os equipamentos poderiam ser disponibilizados para que a manuten o realiza se as suas tarefas No entanto atrav s do reconhecimento da import ncia que a manuten o representa para o sucesso produtivo e consequentemente das empresas essa rela o foi alterada passando a ser entendida como uma parceria para atingir o sucesso Tal como j referido a manuten o define se pelo conjunto de ac es que permitem manter ou restabelecer qualquer m quina ou equipamento dentro de um estado espec fico que assegure um determinado servi o dentro de um determinado per odo especificado No estabelecimento do relacionamento entre as fun es de produ o e manuten o TSANG 2002 real a a fun o da manuten o como um factor crucial para a estrat gia da produ o Ainda segundo o autor a crescente adop o de novas pol ticas e metodologias de produ o nas organiza es tais como o Lean manufacturing o Just in Time
158. eressa aprofundar A revis o da literatura usualmente associada a estudos publicados em jornais ou revistas cient ficas fornece informa es que permitem relacionar o tema de investiga o com o que j foi feito nessa rea A revis o da literatura torna se indispens vel n o apenas para definir correctamente o problema em estudo mas tamb m porque confere uma ideia precisa sobre os conhecimentos as lacunas e a contribui o da investiga o para o desenvolvimento do tema a investigar BURNS e GROVE 2003 Um quadro de refer ncia pode ser definido como 2 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de aguas__ JH HoH uma estrutura formada por uma ou varias teorias ou conceitos que se reunem em conjunto devido s rela es que eles t m com o problema de investiga o a definir Assim o quadro de refer ncias serve de base formula o do problema de investiga o e estabelece a maneira como o estudo ser conduzido Segundo NORWOOD e HABER 2002 o quadro de refer ncia fornece uma base te rica formula o das hip teses s observa es defini o das vari veis ao desenho e interpreta o dos resultados No que respeita formula o do problema o investigador deve apresentar o seu tema de estudo definindo as caracter sticas principais que pretende visar Aqui devem ser descritos os elementos do problema e os dados factuais
159. ermitam melhorar a efici ncia e efic cia das respectivas ac es associadas a cada categoria de trabalhos de manuten o Categoria Indicadores Descri o Percentagem recomendada Identifica o do trabalho Percentagem de trabalho pr activo N de horas dispon veis para trabalho pr activo total de horas de trabalho 75 80 Percentagem de trabalho reactivo N de horas usadas em trabalho reactivo total de horas de trabalho 10 15 Percentagem de trabalho de melhoria N de horas usadas em trabalho de melhoria total de horas de trabalho 5 10 Taxa de resposta ao trabalho pedido N de trabalhos pendentes mais de 5 dias total de trabalhos pedidos 80 dos pedidos Planeamento e programa o do trabalho Taxa de trabalhos planeados N de trabalhos planeados total de trabalhos executados 95 do total de pedidos Qualidade de planeamento Percentagem de pedidos de trabalho que requerem retrabalho devido ao planeamento total de ordens de trabalho lt 3 do total de pedidos Capacidade de resposta do planeamento N de trabalhos em planeamento mais de 5 dias total de ordens de trabalho gt 80 do total de pedidos Intensidade da N de horas de m o de obra gt 80 do total de programa o programadas total de horas de m o m o de obra de obra dispon veis dispon vel Qualidade da Percentagem
160. ermite a emiss o de alertas temporais para a execu o das tarefas de manuten o associadas 5 5 2 1 1 Responsabilidade da Opera o Os operadores produtivos da AdTMAD assumem um papel de extrema import ncia e responsabilidade na actividade da manuten o da empresa garantindo em primeira linha a operacionalidade e fiabilidade dos equipamentos que operam No que respeita manuten o eles s o respons veis por executar um conjunto de ac es di rias que permitem manter as instala es operacionais e antecipar paragens indesej veis Considerando a dispers o das instala es da empresa as equipas de manuten o n o conseguem acompanhar de perto os processos produtivos tal como seria desej vel sendo neste caso os operadores produtivos que assumem a responsabilidade de alertar o sector de manuten o para situa es anormais que possam induzir a avarias nos equipamentos e paragens das instala es Considerando o impacto social que a actividade da empresa tem para com a popula o verifica se que a responsabilidade da correcta execu o das ac es de manuten o v o mais al m do que simplesmente manter os equipamentos operativos Sendo os resultados negativos decorrentes de ac es de manuten o ineficientes ou inadequadas nesta actividade mais dr sticos do que simplesmente a falta de produtividade ou sustentabilidade do sector produtivo H que considerar a qualidade do servi o prestado e as consequ ncias
161. es Opportunities Threats Total Productive Maintenance Toyota Production System xxi xxii Capitulo 1 Fundamentos do processo de investigacao Pretende se com este capitulo descrever as t cnicas e processos reconhecidos de investiga o cient fica com o objectivo de pautar um caminho estrutural que permita definir um m todo de pesquisa a seguir ao longo do presente trabalho Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt TSD JHD 1 Processo de investiga o e abordagem metodol gica A investiga o cient fica um m todo de aquisi o de conhecimentos que permite encontrar respostas para quest es precisas As defini es existentes na literatura sobre o tema diferem muitas vezes entre si mas est o de acordo quanto a definirem a investiga o como uma estrat gia ou um processo racional visando a aquisi o de conhecimentos O processo consiste em examinar fen menos com vista a obter respostas a determinadas quest es que se deseja aprofundar A investiga o cient fica distingue se de outros tipos de aquisi o de conhecimentos pelo seu car cter sistem tico e rigoroso De maneira mais precisa a investiga o definida por KERLINGER 1973 como um m todo emp rico sistem tico e controlado que serve para verificar hip teses no que concerne a presumidas rela
162. es entre fen menos naturais A investiga o pressup e neste caso a predi o e o controlo dos fen menos que s o objecto da experimenta o assim como da verifica o de hip teses SEAMAN 1987 definiu a investiga o cient fica como um processo sistem tico de recolha de dados observ veis e verific veis no mundo emp rico isto no mundo que acess vel aos nossos sentidos com vista a descrever explicar ou controlar fen menos Esta defini o tem a vantagem de considerar diversos n veis ou fun es de investiga o relacionadas com os conhecimentos de que se disp e sobre um determinado assunto BURNS e GROVE 2001 definem a investiga o como um processo sistem tico visando validar conhecimentos j adquiridos e produzir novos que de forma directa ou indirecta influenciar o a pr tica Al m do exposto engloba n o s as investiga es estritamente objectivas como tamb m as que se apoiam em m todos subjectivos sendo ao mesmo tempo rigorosas e sistem ticas O rigor indissoci vel da investiga o cient fica permite assegurar que a representa o que dada da realidade seja fiel aos factos ou aos fen menos O m todo fornece investiga o o seu car cter sistem tico definido como um conjunto de processos racionais tendentes a um fim espec fico Todas estas defini es de investiga o implicam que a aquisi o de novos conhecimentos esteja subordinada ao estabelecimento ou verifica
163. es secund rios est equipado com uma ponte raspadora de fundo e de superf cie que permite auxiliar o processo de sedimenta o das lamas encaminhando as para o respectivo tanque de armazenamento O funcionamento das pontes raspadoras conseguido atrav s de um redutor mec nico acoplado a um motor el ctrico sendo este accionado por um variador de frequ ncia que permite controlar a velocidade de cada ponte raspadora As lamas acumuladas no fundo dos decantadores s o encaminhadas para o tanque da esta o elevat ria sendo este composto por duas electrobombas submersiveis que transportam as lamas para o tanque de espessamento gravitico integrando a fase s lida O efluente tratado resultante deste processo de tratamento recepcionado numa caleira existente em todo o per metro dos decantadores sendo posteriormente conduzido em modo grav tico para a descarga final no meio receptor As escorr ncias das lamas provenientes dos decantadores secund rios s o elevadas para o tanque de tratamento biol gico com recurso a tr s electrobombas submers veis iniciando novamente o processo de tratamento nesta etapa Nas figuras seguintes podemos observar em pormenor um dos dois decantadores secund rios com representa o da ponte raspadora e a caleira de descarga do efluente tratado em condi es biol gicas de ser conduzido em modo grav tico para o meio receptor ou seja o rio T vora 140 Import ncia do correcto funcionamento
164. eservat rios Leite de Cal Coagulante Carv o Tanques Recircula o gua Mistura de Lamas Ozonizador Pr Oxida o sala de Ozono Agitadores Verticais Remineraliza o parcial Neutraliza o PH Coagula o Flocula o Unidade Prepara o Cal Remineraliza o parcial Neutraliza o PH Instala o ETA do Vilar AC ES DE MANUTEN O REALIZADAS PELO SECTOR DA OPERA O Verificar funcionamento com aten o para ru dos vibra es Verificar estado de conserva o de tubagens e electrov lvulas do processo Efectuar limpeza do filtro de entrada a cada enchimento do silo AC ES DE MANUTEN O REALIZADAS PELO SECTOR DA MANUTEN O Verificar estado das tubagens efectuando reapertos pinturas e marca es Verificar aparelhagem el ctrica no quadro de comando proceder a reapertos dos contactos Verificar n vel do leo repor ou efectuar a troca Verificar estrutura fixa es e parafusos de fixa o Verificar estado geral do reservat rio tubagens e v lvulas associadas Lubrificar rolamentos e chumaceiras Proceder limpeza das b ias de n vel testar o seu funcionamento Verificar funcionamento geral do equipamento com especial aten o para poss veis fugas Efectuar a troca de pe as de desgaste tais como rolamentos empanque e elementos de veda o Proceder a reapertos de tubagens e verificar poss veis fissuras nos cabos
165. ever o satisfazer no final do estudo Qualquer que seja o seu significado o resultado obtido revelar se a de pouca utilidade para a comunidade em geral se n o for comunicado a outros investigadores ou a eventuais utilizadores Existem diversas formas de divulga o dos resultados obtidos As mais comuns na comunidade cient fica s o a apresenta o dos resultados em col quios confer ncias cient ficas ou a publica o em jornais e revistas sobre o tema investigado As etapas aqui apresentadas fazem idealmente parte do processo de investiga o No entanto isto n o significa que o processo seja completamente linear tal como apresentado Desta forma na etapa de formula o do problema necess rio fazer a revis o da literatura focando o tema de investiga o As etapas compreendidas na fase metodol gica precedem as fases de recolha e an lise de dados bem como a fase de interpreta o que decorrer consoante os problemas formulados e encontrados no estudo de caso 1 2 Modelo de investiga o adoptado Os fundamentos e etapas que conduzem um processo de investiga o anteriormente abordados pressup em um guia de orienta o para o desenvolvimento e condu o do presente estudo Atrav s desta vis o metodol gica procurou se um entendimento para o desenvolvimento deste trabalho de pesquisa discutido a partir de um modelo padr o que tem sido vastamente abordado na literatura espec fica voltada para as quest es de m
166. executadas n o de lucro com as paneadas vendas N mero de do custo de interven es manuten o executadas sobre os custo planeadas da produ o deordens de servi o por realizar Tempo m dio de repara o N mero de Custo da paragens manuten o comparado Disponibilidade com o custo unit rio do produto Figura 3 3 Lista de indicadores de desempenho para a manuten o Fonte Adaptado de Muchiri Pintelon Martin e De Meyer 2010 Como resultado do exposto e de uma forma resumida podemos dizer que os indicadores de desempenho devem ser definidos temporalmente em tr s grandes categorias antes onde se definem indicadores para a identifica o do trabalho a realizar durante a realiza o da programa o e planeamento das ac es depois das ac es de manuten o executadas COETZEE 1997 CAMPBELL 1995 WEBER e THOMAS 2006 Em estudos realizados por WEBER e THOMAS 2006 sugerida uma lista de taxas de refer ncia que devem ser entendidas como guia para atingir um bom desempenho de cada tarefa associada respectiva categoria conforme se apresenta na tabela 3 3 28 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas As respectivas taxas de indicadores revelam se teis na medida em que a acentuada varia o dos valores apresentados poder o induzir necessidade de mudan as que p
167. fun es e responsabilidades dos agentes que participam na actividade de manuten o A orienta o do sector de manuten o segundo prioridades define linhas de actua o para a actividade de manuten o promovendo a resposta do sector segundo a especificidade e urg ncia s solicita es de interven o O reconhecimento da import ncia do sector para a empresa promove o envolvimento e participa o da gest o de topo na dinamiza o das actividades organizacionais do sector da manuten o com o objectivo de alcan ar as metas espec ficas do sector e gerais da empresa As pr ticas de manuten o aut noma promovem a efici ncia dos equipamentos atrav s da participa o dos operadores para a execu o de pequenas actividades de inspec o lubrifica o e limpeza permitindo antecipar e alertar para potenciais problemas 158 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt TSDO ix A forma o e educa o adoptada pela empresa promove a aquisi o de novos conhecimentos para os t cnicos de manuten o habilitando os a agir de forma correcta e aut noma promovendo as pr ticas de higiene seguran a e controlo ambiental intr nsecas actividade Os indicadores de desempenho embora de uma forma limitada no que respeita sua abrang ncia deno
168. guida uma abordagem as etapas dos processos do SAA e SAR 64 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt TSDO 5 3 Principais etapas dos processos do SAA e SAR Conforme abordado anteriormente a actividade da empresa encontra se dividida por dois processos de actua o distintos ou seja tratamento e abastecimento de gua para consumo e tratamento de guas residuais O processo SAA compreende cinco grandes fases conforme passamos a descrever A primeira fase inicia se pela capta o de gua em meios h dricos superficiais ou subterr neos nomeadamente barragens albufeiras assim como atrav s de furos artesianos Aqui a empresa disp e de origens em quantidade e qualidade suficiente para cobrir as necessidades que assegurem a fiabilidade no abastecimento a toda a popula o abrangida A segunda fase respeita eleva o da gua captada at ao local de tratamento da mesma Esta fase revela se necess ria compreendendo que o ponto de recolha da gua bruta se encontra a uma cota inferior ao local de tratamento da mesma Por raz es bvias os pontos de recolha est o situados numa posi o geogr fica baixa que permita a maior recolha e armazenamento de gua nas suas bacias de reten o Para al m do exposto o facto de esta fase ser realizada sob press o e n o por gravida
169. h drico superficial ou subterr neo Eleva o Eleva o de gua com o objectivo que esta circule sobre press o e ven a barreiras Tratamento Correc o das caracter sticas f sicas qu micas e biol gicas da gua de maneira a torn la pr pria para consumo Fase S lida Fase L quida Espessamento de lamas Adu o Transporte da gua tratada desde a ETA at s zonas de consumo Armazenamento Destino em alta final Armazenamento da gua assegurando o ininterrupto abastecimento Entrega das lamas em aterro sanit rio Figura 5 2 Etapas gerais do processo do SAA e SAR Drenagem Recolha de guas residuais Eleva o Condu o sob press o ou gravidade das guas residuais para tratamento Tratamento Correc o das caracter sticas f sicas qu micas e biol gicas tendo em considera o o meio receptor Fase L quida Eventual utiliza o das guas residuais tratadas para uso compat vel com a sua qualidade Destino final Descarga no meio receptor dos l quidos resultantes do tratamento Fase S lida Tratamento e destino final das lamas geradas no tratamento das guas residuais Destino final Encaminhamento das lamas para destino final adequado 67 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas 5 4 Organiza o estrutural da empresa Considera
170. i o do SAR do Vilar interessa referir que semelhan a do sistema do SAA do Vilar o processo de recolha e tratamento de guas residuais tamb m disp e de um sistema de supervis o integrado permitindo o controlo e gest o de todas as esta es elevat rias e esta es de tratamento afectas ao SAR do Vilar Por raz es de log stica e controlo quer do SAA bem como do SAR o referido sistema de supervis o encontra se instalado na sala de comando da ETA do Vilar Na figura seguinte apresentado o sin ptico do sistema de supervis o no qual podemos observar a rede de recolha dos efluentes residuais de Vilar Sernancelhe Rede esta o ELEvAT RIA tem ES some F Estado das Bombos Figura 5 63 Sin ptico de controlo e gest o do subsistema adutor do SAR do Vilar Considerando que as etapas do processo de tratamento de guas residuais s o realizadas inversamente ao processo de tratamento e abastecimento de gua ser o de seguida abordadas as fases deste processo considerando os equipamentos instalados nas etapas de drenagem eleva o tratamento e destino final 5 7 1 Drenagem e eleva o Como referido o SAR do Vilar composto por 21 esta es elevat rias Considerando que a diferen a estrutural entre elas resulta da capacidade dos equipamentos instalados derivado do caudal de chegada a cada esta o elevat ria para o presente trabalho ser descrita a esta o elevat ria n 6
171. ica o reajustes e limpeza mantendo o processo com os padr es estabelecidos permitindo antecipar potenciais problemas Manuten o planeada Promove a adop o de uma pol tica de manuten o eficaz consciencializando os intervenientes do processo para as perdas decorrentes das avarias nos equipamentos permitindo minimizar as falhas e defeitos ao menor custo Melhorias espec ficas Promove a identifica o e consequente elimina o das grandes perdas que reduzem a efici ncia global dos equipamentos atrav s da aplica o do indicador OEE Overall Equipment Effectiveness abordado em cap tulo anterior deste trabalho Educa o e forma o Este pilar apresenta como objectivo o desenvolvimento de novas habilidades e conhecimentos para os intervenientes da manuten o e da produ o De acordo com a filosofia TPM habilidade o poder de agir de forma correta e aut noma com base em conhecimentos adquiridos 50 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt TSDO v vi vii viii Segundo NAKAJIMA 1988 fundamental capacitar o operador com forma o e conhecimentos para que este possa desempenhar a manuten o sem receio de cometer erros Ainda segundo o autor o TPM depende dos activos humanos para a obten o de resultados efectivos pel
172. iciar caso necess rio Verificar o bom funcionamento da electrobomba de eleva o das lamas com aten o para poss veis escorr ncias indevidas da mesma Efectuar a troca de pe as de desgaste tais como rolamentos segmentos o rings de veda o Verificar o bom funcionamento do compressor com aten o para poss veis ru dos vibra es ou aquecimentos anormais Proceder limpeza do equipamento Verificar estado das l minas raspadoras e contacto dos raspadores na rampa de descarga substituir caso necess rio Verificar o funcionamento do medidor de n vel ultra s nico atrav s da leitura de medi o apresentada no display do controlador do mesmo Efectuar a limpeza do equipamento Verificar estado e tens o das correias e substituir quando necess rio Proceder abertura e fecho das v lvulas de cunha de forma a constatar o bom funcionamento das mesmas Verificar estado da v lvula de descarga efectuando ajustes Verificar a estanquicidade das juntas de veda o acoplamento da v lvula efectuando uma limpeza geral ao equipamento Verificar o bom funcionamento do arejador de superf cie estando atento a n veis de ru dos vibra es ou aquecimentos anormais Verificar estado do acoplamento alinhamento empenos ou desgaste do sem fim e das escovas de limpeza substituir se necess rio Verificar o estado e n vel do leo repor ou efectuar a troca se necess rio
173. ificar a corrente de carga seguindo a instru o do sector de manuten o Verificar estado dos o rings e bucins verificar estado do acoplamento mec nico Lubrificar engrenagens Verificar resist ncia de isolamento e continuidade el ctrica das massas e estruturas met licas condutoras Lubrifica o das chumaceiras e rolamentos Testar sistema de frenagem Procedr inspec o visual com aten o para ru dos anormais crepita es e vibra es antes de desligar e depois de ligar o quadro Mudan a do leo do moto redutor Verificar estado das cablagens liga es e bornes de terra Efectuar a medi o dos terras de servi o e de Protec o Verificar o correcto funcionamento da aparelhagem de medida Verificar funcionamento da resist ncia de aquecimento anti condensa o Verificar disparos alarmes e ind cios de equipamento queimado Efectuar a medi o do valor de tens o da instala o e comparar com analisador de rede Verificar funcionamento da aparelhagem el ctrica geral Tabela 5 1 Principais ac es de manuten o aos equipamentos afectos capta o 122 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt gt SD EQUIPAMENTO Rede de Gases CO2 Unidade de prepara o de Cal Agua de Cal Cubas R
174. im como da disponibilidade e proximidade da equipa instala o onde a interven o necess ria Nas ac es de manuten o correctiva sempre que a interven o o exige denota se a presen a do 76 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas Respons vel de manuten o quer para aux lio dos t cnicos no diagn stico da avaria assim como para acompanhamento e apoio na sua repara o Como j abordado neste trabalho o sector da manuten o disp e de uma aplica o inform tica que permite auxiliar os utilizadores na gest o global da actividade da manuten o Esta aplica o disp e de toda a informa o relevante para o sector nomeadamente as instala es afectas empresa assim como todos os equipamentos e respectivos planos e hist rico de manuten o associado Como iremos ver de seguida esta aplica o rege a forma como se processa a gest o das actividades de manuten o correctiva desde a solicita o das interven es por parte dos Respons veis de opera o at ao encerramento das mesmas por parte dos Respons veis de manuten o contribuindo desta forma para o sucesso na actividade do sector Na figura 5 8 apresentado o fluxograma funcional da actividade da manuten o Este fluxograma representa a matriz do fluxo de informa o adoptada para a aplica o inform tica com a qual os Respons veis de m
175. imina o das suas perdas concretizada pelo aumento da produ o sendo que o aumento da efici ncia e efic cia dos equipamentos desvaloriza a necessidade de realizar investimentos em novas linhas produtivas 3 4 A estrat gia para a manuten o A actividade da manuten o tem vindo progressivamente a assumir uma maior import ncia nas empresas industriais como consequ ncia do seu crescente impacto econ mico nos resultados obtidos e pela sua importante contribui o para a qualidade dos produtos cumprimento de prazos de entrega e rentabilidade dos equipamentos de produ o Deve ser assumido que a manuten o como qualquer outra actividade da empresa ter de ser conduzida por uma estrat gia definida devidamente integrada no plano estrat gico da empresa Desta forma a estrat gia da fun o manuten o deve estabelecer a forma para atingir um conjunto de objectivos em torno dos objectivos gerais definidos para as empresas e em particular para o sector da produ o A estrat gia adoptada por cada empresa para a sua manuten o envolve decis es sobre a identifica o pesquisa e execu o de repara es aos seus equipamentos KELLY 1997 De um modo geral essa estrat gia deve basear se na formula o de um plano capaz de optimizar o ciclo de vida dos recursos dispon veis concebendo um programa ptimo de manuten o em coordena o com a produ o e demais sectores da empresa KELLY 1997 A estrat gia pa
176. in improving companies productivity and profitability International Journal of Production Economics n 105 p 70 78 2007 Jeonghwan Jeon Chulhyun Kim amp Hakyeon Lee Measuring efficiency of total productive maintenance TPM a three stage data envelopment analysis DEA approach Total Quality Management amp Business Excellence Vol 22 n 8 p 911 924 2011 Jonsson P and Lesshammar Maintenance Evaluation and improvement of manufacturing performace measurement systems The role of OEE International Journal of Operation amp Production Management Vol 19 p 55 78 1999 K Das R S Lashkari S Sengupta Machine reliability and preventive maintenance planning for cellular manufacturing systems European Journal of Operational Research n 183 p 162 180 2007 K Dhouib A Gharbi M N Ben Aziza Joint optimal production control preventive maintenance policy for imperfect process manufacturing cell International Journal of Production Economics n 137 p 126 136 2012 169 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt gt TSDJDO Kari Komonen A cost model of industrial maintenance for profitability analysis and benchmarking International Journal of Production Economics n 79 p 15 31 2002 Kathleen E McKone Roger G Schroeder Kristy O Cua Total prod
177. industrial representa 15 a 40 do total dos custos produtivos Ainda segundo TSANG 2002 o relacionamento entre o sector produtivo e o sector de manuten o deve ser descrito como um modelo de entradas e sa das onde a manuten o representa um processo de transforma o dentro de uma instala o industrial n o directamente dependente mas inevitavelmente ligado ao sector de produ o conforme apresentado na figura 4 1 Neste modelo os recursos aplicados pela manuten o que incluem m o de obra materiais ferramentas informa o e recursos financeiros ter o no seu desempenho uma influ ncia significativa na disponibilidade dos equipamentos no volume na qualidade e custos de produ o assim como na seguran a operacional cujos resultados por sua vez ir o determinar a rentabilidade produtiva Recursos Hum anos Materiai Disponibilidade Pe as e reserva SISTEMA DE PRODU AO Produtividade Ferram entas o Manutbilidade E SECTOR DA MANUTEN O Inform a o A Seguran a Recursos financeiros gt 7 Lucro Servi os externos Figura 4 1 A fun o da manuten o no sector produtivo dentro de uma empresa Fonte Adaptado de TSANG 2002 42 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas Numa instala o industrial verifica se que os equipamentos produtivos est o normalmente afectos ao secto
178. instala es existentes apresentando taxas inferiores m dia nacional no que respeita popula o servida com este servi o 63 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt gt gt TSDO Verifica se que o n mero de instala es existentes no SAR servem aglomerados populacionais de reduzida dimens o Apesar de existirem algumas esta es de tratamento de guas residuais ETAR denota se a predomin ncia de fossas s pticas na rea de actua o da empresa O SAR da AdTMAD composto por 118 ETAR para tratamento de guas residuais 410 quil metros de emiss rios e 79 esta es elevat rias Actualmente o SAR da empresa tem capacidade para tratar cerca de 24 milh es de m3 de guas residuais por ano quer dom sticas e industriais que correspondem a uma popula o abrangida de 303 mil habitantes aproximadamente Al m da constru o de novas infra estruturas o projecto actualmente em curso engloba a reabilita o de algumas instala es existentes com vista a serem integradas no sistema Por forma a terminar a descri o geral da empresa verifica se que a AdTMAD possui um sistema de gest o integrado SGI para a qualidade ambiente e seguran a tendo obtido o respectivo certificado em Outubro de 2009 segundo os referenciais normativos ISO 9001 2008 par
179. ir o desempenho da manuten o Este cap tulo termina com uma abordagem a estrat gia a adoptar para a manuten o e com a apresenta o das pol ticas de manuten o industrial O quarto cap tulo iniciado com o enquadramento espec fico e a posi o do sector da manuten o em contexto industrial Aqui feita uma abordagem rela o entre o sector da manuten o e os sectores de produ o e qualidade com incid ncia para a import ncia na defini o de estruturas organizativas adequadas que promovam o envolvimento de todos os sectores na manuten o como factor de sucesso das organiza es Por ltimo neste cap tulo feita uma abordagem filosofia TPM com destaque para os benef cios e factores que podem condicionar o sucesso das pr ticas que formulam esta filosofia No quinto cap tulo feita a caracteriza o e enquadramento do sector de actividade da empresa em estudo Numa primeira abordagem pretende se demonstrar quais os objectivos espec ficos da actividade da empresa e em que medida a adequada actividade do sector da manuten o representa um pilar para que a empresa possa atingir os seus objectivos e garantir a sua sustentabilidade a curto m dio e longo prazo De seguida com base nos conceitos pesquisados na literatura cient fica feita uma descri o da organiza o estrutural do sector de manuten o da empresa com incid ncia sobre o planeamento da actividade da manuten o a gest o de stocks do
180. ivalentes dos parceiros europeus Este objectivo implicou uma qualifica o das infra estruturas existentes e a respectiva gest o das mesmas por forma a serem atingidos os n veis pretendidos de servi o prestado Os resultados obtidos com este plano permitiram constituir uma situa o de refer ncia a partir da qual foi definida uma estrat gia de desenvolvimento do sector entre 2007 a 2013 com a implementa o do j referido PEAASAR Il Al m dos objectivos gen ricos deste plano abordados anteriormente no que respeita ao aumento da popula o abrangida pelos servi os de abastecimento e tratamento de guas o PEAASAR II apresenta ainda as seguintes metas 59 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt gt TSDWDO No contexto da continuidade e qualidade do servi o o plano prop e i Obter n veis adequados de qualidade de servi o mensur veis pelos indicadores de qualidade definidos ii Estabelecer a n vel nacional tarifas ao consumidor evoluindo tendencialmente para um intervalo compat vel com a capacidade econ mica das popula es iii Renovar e reabilitar as instala es essencialmente para colmatar o processo de redu o de perdas nas redes de abastecimento de gua No contexto da sustentabilidade do sector o plano prev i Garantir a recupera
181. ja ETA como iremos ver de seguida Os processos de capta o e eleva o de gua ETA s o realizados com recurso a um grupo elevat rio composto por tr s electrobombas de diafragma constitu das cada uma por uma bomba submers vel e um motor de 55Kw com capacidade de d bito unit ria de 50 litros por segundo Este grupo de electrobombas encontra se instalado numa plataforma flutuante com cerca de 11 metros quadrados dotada de 8 flutuadores em fibra de vidro que permitem a estabiliza o da plataforma na albufeira Na referida plataforma encontram se ainda v lvulas motorizadas instaladas nas condutas de compress o das electrobombas um quadro el ctrico e um diferencial el ctrico que auxilia a carga e descarga do equipamento instalado Considerando a alimenta o el ctrica ao grupo de electrobombas verifica se que esta feita com recurso a um quadro el ctrico instalado na margem da albufeira que permite a alimenta o ao grupo de electrobombas atrav s de cabos el ctricos enterrados e submersos Nas figuras seguintes encontram se respectivamente representadas a instala o em albufeira do grupo de electrobombas e o respectivo quadro el ctrico de pot ncia instalado na margem da albufeira que permite a alimenta o el ctrica aos mesmos Figura 5 12 Instala o da capta o de gua na Albufeira do Vilar 84 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de trat
182. k Oaks tack Yate cen dain Zena ol ca Sobe ou ced ca doin Gene ed 2 1 1 24 FASE metodologica cvs weave i Da Goes vice VSN AOS E EUS ES ve 3 1 1 2 1 Metodologia quantitativa cece cece ccc e eee eee eeeeeneeeeeeeeeeeeseeeeees 4 1 1 2 2 Metodologia qualitativa scesi nennen ence ence eee eeeeeeneeeneeeeeeeeeees 4 1 12 21 Estudo de CASOS a vised cha ienes sata RI a a sega Gees 5 1 1 2 3 Escolha do m todo ss ree io aeea analiso sacada no sora n desaba cvedsvsacaes sea dad 6 1 123 Fase empirica sia eae cele ceaeeas cabala nro a E EEEa se yad sedans pa Poa Ea Sega 6 1 1 4 Fase de interpreta o e difus o cece cece eee e nce ene eene eens eeneeenseenseeneeeneees 7 1 2 Modelo de investiga o AdOPtadO ce ceeeece sec e nce neeeneeeneeenseeneeeneeenseenseenseeeeees 7 Capitulo 2 Enquadramento 2 Enquadramento em contexto actual cece cece cece nce neeeee eens eeneeenseenseeneeenseenseeneees 9 2 ODJCCUVOS ici o a a aos rien a toons aurea ieee a aa ae aa ch alas 12 2 2 Estrutura do trabalho assess tas caindo yan rotas caindo ieee edd ee ee es 13 Capitulo 3 Revis o Bibliogr fica 3 Revis o Bibliografica t a so vous ds ese ok ou eee Ne Ga D E Ee pa eka a CE NU a Sd 14 3 1 A evolu o da manuten o breve retrospectiva sssssssssssssssssssssesseessseseeeeo 14 3 2 Objectivos da manuten o sins em susas chs ce onina nE DER EERE ade aa qua que 16 3 2 1 Recursos e gest o da manuten o
183. k and indicators International Journal of Productin Economics n 131 p 295 302 2011 Peter N Muchiri Liliane Pintelon Harry Martin and Anne Marie De Meyer Empirical analysis of maintenance performance measurement in Belgian industries International Journal of Production Research n 48 p 5905 5924 2010 S Vanneste L Van Wassenhove An integrated and structured approach to improve maintenance European Journal of Operational Research n 82 p 241 257 1995 170 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de aguas__ H YAH Saad M A Suliman n SayedHusainJawad Optimization of preventive maintenance schedule and production lot size International Journal of Production Economics n 137 p 19 28 2012 Shad Dowlatshahi The role of industrial maintenance in the maquiladora industry An empirical analysis International Journal of Production Economics n 114 p 298 307 2008 Shubin Si Hongyan Dui Zhiqiang Cai Membe and Shudong Sun The Integrated Importance Measure of Multi State Coherent Systems for Maintenance Processes IEEE Transactions On Reliability Vol 61 No 2 2012 Sophie Mercier Hai Ha Pham A preventive maintenance policy for a continuously monitored system with correlated wear indicators European Journal of Operational Research n 222 p 263 272 2012 Sun Kaibiao Li Hongxing Scheduling problems with multiple m
184. l No entanto em ambos os sistemas de actua o verifica se que o tempo de resposta por parte do sector da manuten o fica aqu m do esperado Tal facto pode ser justificado pelo n mero deficit rio de equipas t cnicas que permitam responder com prontid o s solicita es de maior urg ncia mas acima de tudo verifica se a falta de disponibilidade atempada de materiais de substitui o que permitam a c lere conclus o das ac es de manuten o correctiva em curso Considerando o exposto e como medida de melhoria directa sobre o presente indicador prop e se a descentraliza o ou reformula o da actividade do sector de compras nomeadamente com a adop o de parcerias comerciais com agentes pr ximos das instala es produtivas da empresa com as quais poderia reduzir o tempo de aquisi o de materiais a sua disponibilidade e consequentemente das interven es em curso ii Taxa global de avarias no SAA e SAR Este indicador medido pelo n mero total de avarias em cada sistema de actividade dividido pelo tempo total de opera o de cada instala o Considerando o vasto n mero de instala es da empresa este indicador baseado sobre os resultados obtidos nas suas instala es principais ou seja ETA s e ETAR s Tempo de paragem da instala o por avaria Taxa global de avarias 0 x100 Tempo total de produ o opera o da instala o Tendo obtido no per odo referido os seguintes resultados
185. l quida respeitante ao tratamento de gua para consumo verifica se que esta constitu da pelas seguintes etapas pr oxida o remineraliza o coagula o flocula o adsor o decanta o filtra o desinfec o e ajuste de PH A gua tratada resultante das etapas de tratamento posteriormente armazenada em dois reservat rios existentes na ETA com capacidade total de 1600 metros c bicos Por sua vez a fase s lida compreende todos os processos necess rios para tratamento das lamas geradas na fase l quida nomeadamente nas opera es de decanta o e filtra o sendo esta realizada pelas seguintes etapas espessamento gravitico e desidrata o por centrifuga o As lamas resultantes deste processo s o no final transportadas para aterro sanit rio Na figura seguinte encontra se representado o edificio de explora o que serve de suporte actividade e aos processos de tratamento realizados na ETA Figura 5 15 Edif cio de explora o da ETA O edif cio de explora o da ETA encontra se compartimentado pelas v rias actividades e fases do processo de tratamento que dele fazem parte encontrando se funcionalmente estruturado ao longo de dois pisos O piso superior destinado rea administrativa onde se encontram os vesti rios balne rios sala de refei es sala de comando laborat rio gabinetes sala de reuni es e instala es sanit rias O piso inferior encontra se reservado 86
186. la o de uma central hidropressora para alimenta o da rede de gua pot vel e guas de servi o da esta o de tratamento Esta central hidropressora representada na figura seguinte composta por duas electrobombas verticais um quadro el ctrico de comando da central e um RAC O modo de funcionamento das electrobombas na central hidropressora feito em altern ncia autom tica sendo estas accionadas quando a press o de gua da rede interna da ETA seja inferior a um valor de press o pr definido Figura 5 45 Central hidropressora de servi o ETA 108 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas 5 6 2 8 Tratamento de lamas Tal como anteriormente referido as guas provenientes da etapa de filtra o e as lamas recolhidas nos decantadores lamelares s o encaminhadas para a linha de tratamento de lamas onde s o desidratadas Este processo respeitante fase s lida realizado em duas etapas ou seja a etapa de espessamento e a etapa de desidrata o por centrifuga o No final deste processo as lamas desidratadas s o encaminhadas para aterro sanit rio e a gua recuperada no decurso desta etapa reintroduzida no in cio do processo de tratamento de gua Na figura seguinte encontra se representado o tanque prim rio de armazenamento de lamas onde atrav s de um processo de espessamento grav tico e por decanta
187. lar O SAA do Vilar respons vel pelo abastecimento de gua a tr s concelhos pertencentes aos Munic pios de Moimenta da Beira Sernancelhe e Tabua o compreendendo um total de 37 mil habitantes abrangidos por este sistema de abastecimento de gua Na figura seguinte encontram se representados os Munic pios que integram a regi o do Vale Douro Sul assim como a rede adutora e a localiza o da ETA que serve os tr s Munic pios abrangidos pelo sistema de tratamento e abastecimento de gua em estudo Vale Douro Sul 2 Barragem 7 ETA ETAR 7 Sistema Adutor Emiss rios S J da Pes ira PO sy Amam r fe E a E eet a too 7 Na q SS J Pay WF a al S iati Taa O Moimen X da Beira gt Castro Aire Sernanc Vila Nova de Paiva Figura 5 11 Area de concess o da AdTMAD pertencente ao Vale Douro Sul 83 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas Ser o de seguida abordadas as fases do processo do SAA do Vilar assim como os equipamentos que deste fazem parte considerando as etapas anteriormente referidas para este processo ou seja capta o eleva o tratamento armazenamento e adu o 5 6 1 Capta o e Eleva o O processo de tratamento e abastecimento de gua do Vilar iniciado pela capta o de gua na albufeira do Vilar sendo esta posteriormente elevada at ao local de tratamento ou se
188. le Douro Sul Equipas t cnicas Figura 5 4 Organigrama espec fico do sector da manuten o Tal como referido anteriormente cada regi o disp e de uma delega o onde desenvolve a coordena o local das suas actividades de opera o e manuten o Em cada uma das referidas delega es verifica se a exist ncia de uma oficina t cnica equipada com diversos materiais e ferramentas onde s o realizadas ac es de manuten o espec ficas aos equipamentos afectos s instala es de cada regi o 69 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas 5 5 Organiza o do sector da manuten o da AdTMAD Tal como anteriormente referido o sector de manuten o da empresa denota se ter uma organiza o do tipo descentralizada em virtude da forma como processa a distribui o dos respons veis e t cnicos de manuten o que se encontram alocados a cada uma das sub regi es da empresa Resultante da vasta dispers o das instala es produtivas ao longo de toda a rea de actua o da AdTMAD esta parece ser a organiza o mais adequada para o sector da manuten o possibilitando a gest o e planeamento local das ac es de manuten o de uma forma mais eficaz Estando esta dirigida aos equipamentos e instala es numa determinada zona garantindo a actua o dos t cnicos de manuten o de uma forma mais f cil e r pida as solicita
189. lidades da manuten o aos equipamentos atrav s da realiza o de check ups inspec es revis es e acompanhamento constante das condi es produtivas A figura 4 4 representa a interac o e responsabilidade entre os dois sectores na garantia da efic cia da manuten o aos equipamentos produtivos considerando a defini o das tarefas e fun es espec ficas conforme sugerido pela metodologia TPM 53 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt SD Defini o de fun es para as tarefas de manuten o Manuten o Manter condi es Repara o de Melhorias de Aumentar b sica di ria operativas avarias projecto compet ncias t cnicas Figura 4 4 Contributo do sector da manuten o e opera o para as actividades de manuten o Fonte Adaptado de F Chan H Lau H Chan S Kong 2003 4 2 4 Factores que condicionam o sucesso do TPM Tal como anteriormente descrito as vantagens resultantes da implementa o das pr ticas sugeridas pela filosofia TPM s o de v ria ordem No entanto existem alguns factores que poder o comprometer os resultados esperados da aplica o desta metodologia Segundo CRAWFORD et al 1988 e BECKER 1993 alguns dos problemas que poder o conduzir ao fracasso da implementa o do TPM incluem resist ncia cultural para a mudan a execu
190. m m todos e pol ticas adequadas de manuten o que lhes permita eliminar custos indesej veis no sector produtivo e desta forma tornarem se mais competitivas com redu o de custos de processo Como anteriormente referido a manuten o industrial adequada torna se assim um factor essencial para a efic cia e sustentabilidade das empresas Com base nos conceitos pesquisados na literatura cient fica anteriormente apresentados que justificam a import ncia da manuten o para as organiza es ser o de seguida definidos os objectivos delineados para a realiza o do presente trabalho 11 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas 2 1 Objectivos Com base na metodologia e processo de organiza o estrutural descrita no primeiro cap tulo e adoptada para esta disserta o bem como pelo referencial te rico pesquisado pretende se demonstrar de que forma o sector e actividade da manuten o pode contribuir para o sucesso empresarial e em que medida representa uma parte integrante e fundamental na promo o das sinergias organizativas Para al m do exposto pretende se atrav s de uma an lise critica estrutura de gest o e organiza o da manuten o da empresa em estudo contribuir para a optimiza o dos processos em causa Desta forma atrav s do estudo do sector da manuten o na empresa em foco pretende se demonstrar a import ncia da
191. m que permite a optimiza o dos equipamentos produtivos adequando os s suas necessidades espec ficas Nesta medida o sector da manuten o permite reduzir custos excedent rios nomeadamente com investimentos em torno de novos equipamentos assim como atrav s da implementa o de solu es que permitam a redu o de custos com energia el ctrica consumida O sector da manuten o revela ser o agente principal na promo o da seguran a humana e material das instala es produtivas A manuten o regular revela se essencial para manter a seguran a e fiabilidade dos equipamentos na medida em que permite detectar e eliminar situa es de perigo que possam provocar acidentes e ou problemas de sa de aos colaboradores da empresa 163 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt TSDJHD vi Por ltimo a actividade e o sector da manuten o revela ser um parceiro estrat gico no cumprimento das metas estabelecidas com o programa de investimento PEAASAR II actualmente em curso Desta forma podemos destacar a influ ncia e contributo directo da manuten o nos objectivos propostos para a execu o e concretiza o deste plano atrav s das seguintes metas Aumento dos n veis de qualidade e servi o prestado pela empresa Implementa o de tarifas ao consumidor justas compat
192. ma o de interven es A optimiza o dos recursos de manuten o depende directamente de uma estrutura adequada para planear programar e executar tarefas inerentes actividade do sector O planeamento das ac es de manuten o deve ser iniciado com a emiss o do pedido de manuten o pelo agente que solicita a interven o com a consequente emiss o de uma ordem de servi o que deve conter o detalhe completo da ac o a executar Esta ordem de servi o deve incluir os recursos necess rios para a execu o da tarefa tais como m o de obra materiais e servi os complementares necess rios para a execu o da mesma bem como informa es sobre a dura o da interven o defini o de prioridades a data e hora prevista 19 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de aguas__ JH HoH para o in cio e fim da interven o assim como as tarefas pertinentes e a sua sequ ncia de execu o Por forma a tornar a gest o do planeamento de manuten o eficaz os seguintes aspectos devem ser atendidos i O respons vel pelo planeamento da manuten o deve ter autoridade para tomar decis es que influenciem a carga de trabalho dos recursos dispon veis no que respeita defini o de prioridades ii Devem existir e estar dispon veis informa es corretas e actualizadas sobre a carga de trabalho e recursos dispon veis iii As areas
193. manuten o n o devem ser determinados de forma isolada mas sim derivados de factores tais como a pol tica da empresa no que respeita produ o bem como de outras exig ncias e restri es definidas nas organiza es SWANSON 1997 JOHNSSON e LESSHAMAR 1999 SWANSON 2001 PINJALA et al 2006 Segundo os autores KELLY 1989 TSANG 1999 VISSER e PRETORIOUS 2003 os objectivos da manuten o devem estar directamente relacionados com as metas definidas para a produ o considerando a disponibilidade necess ria qualidade requerida dentro dos limites e seguran a estabelecidos para o sistema Segundo DEKKER 1996 os recursos de manuten o devem ser utilizados atendendo a determinados factores tais como promover a conserva o e operacionalidade dos equipamentos de produ o garantir que a instala o e os equipamentos atingem o ciclo de vida de projecto cumprindo as normas de seguran a garantir a optimiza o do uso de energia e utiliza o de mat rias primas no processo produtivo Desta forma os objectivos da manuten o podem ser resumidos em cinco itens conforme se apresenta na figura 3 1 garantir a funcionalidade da instala o assegurando a disponibilidade confiabilidade e qualidade ao produto assegurar o ciclo de vida til para o qual a instala o foi projectada e concebida garantir a seguran a da instala o no que respeita a opera es e ambiente promover a rentabilidade e redu o de
194. mento el ctrico do motor e registar consumos nas 3 fases Verificar o n vel e estado do leo lubrificante do moto redutor Efectuar a verifica o de funcionamento do pente espessador Lubrificar rolamentos chumaceiras e tensores Verificar o bom funcionamento do equipamento estando atento a n veis de ru dos e ou vibra es anormais Verificar o bom funcionamento do equipamento estando atento a n veis de ru dos aquecimentos e ou vibra es anormais Mudar leo do moto redutor Medir e ajustar a press o no RAC Efectuar a troca de pe as de desgaste tais como rolamentos empanque e elementos de veda o Examinar o estado de fixa o do equipamento Medir isolamento el ctrico do motor imped ncia e registar consumos nas tr s fases Verificar a exist ncia de fugas de ar comprimido Verificar o n vel de leo do compressor estando a tento a eventuais derrames Purgar os condensados do reservat rio de ar comprimido Colocar o grupo em funcionamento durante 1 hora em vazio Efectuar a troca de pe as de desgaste tais como rolamentos empanque elementos de veda o Verificar n vel de refrigerante do motor Verificar o bom funcionamento do Gerador Efectuar teste do gerador em carga efectuando a paragem da energia el ctrica da rede Verificar sensorialmente o nivel de ru dos vibra es ou aquecimentos anormais Mudar filtros de ar combust vel
195. mento se encontrarem estrategicamente a uma cota inferior ao local de produ o dos res duos A terceira fase diz respeito ao processo de tratamento das guas residuais sendo este realizado em esta es de tratamento de guas residuais ETAR Nesta fase s o realizadas correc es das caracter sticas f sicas qu micas e biol gicas considerando as caracter sticas do meio receptor no final do tratamento Esta fase subdividida em duas subfases resultante da tipologia do material tratado ou seja a fase l quida pode resultar na eventual reutiliza o das guas residuais tratadas para usos compat veis com a sua qualidade A fase s lida compreende o tratamento das lamas geradas no processo produtivo da ETAR Por ltimo a quarta fase compreende o processo de transporte para destino final do resultado do tratamento das guas residuais efectuado na fase l quida habitualmente descarregadas em meio h dricos assim como do resultado da fase s lida atrav s do transporte das lamas para destino adequado usualmente destinadas para a agricultura ou transportadas para aterro sanit rio Na figura 5 2 encontram se esquematizadas as fases do processo produtivo do SAA e SAR respeitante actividade da AdTMAD 66 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas Processo do SAA Processo do SAR v Capta o Recolha de gua no meio
196. mercados actuais onde se exigem produtos de baixo custo com alta qualidade e prazos de entrega reduzidos STEPHEN 2000 SWANSON 2001 2003 CHOLASUKE et al 2004 Ainda segundo ZHU et al 2002 o processo de manuten o contribui directamente para as empresas em termos de lucro qualidade tempo e servi o prestado aos clientes Portanto a fun o de manuten o tornou se essencial para que uma organiza o mantenha a sua competitividade Al NAJJAR e ALSYOUF 2004 Segundo estudos realizados o desperd cio de energia na ind stria dos Estados Unidos da Am rica resultante de avarias ou manuten o inadequada a redes e equipamentos de produ o de ar comprimido resulta num custo anual de 3 2 bilides de d lares para as empresas BOB 2007 Pr ticas de manuten o adequadas podem contribuir para o desempenho empresarial global atrav s do seu impacto sobre a qualidade a efici ncia e a Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de aguas__ AAY WAH efic cia das opera es realizadas numa empresa Estas pr ticas podem contribuir para o aumento da produtividade e competitividade de uma organiza o o que se revelar rent vel a longo prazo ALSYOUF 2004 Consequentemente accionistas clientes e a sociedade podem ser afectados positivamente conforme ilustrado na figura 2 1 Rentabilidade Opera o Opera o Eficaz eficiente Pr
197. metido Na figura seguinte podemos ver a v lvula altim trica instalada na conduta de adu o ao reservat rio a instala o do sensor ultra s nico e as b ias de n vel instaladas no interior das c lulas de gua 114 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas Figura 5 54 Equipamentos de controlo do n vel de gua do ROM No reservat rio encontra se instalado um quadro el ctrico que permite a alimenta o dos equipamentos electromec nicos assim como a comunica o com a ETA e respectivos pontos de entrega a jusante do reservat rio conforme se apresenta na figura seguinte Nesta figura poss vel ver do lado esquerdo do quadro el ctrico os conversores dos sensores ultra s nicos instalados nas c lulas de armazenamento de gua que conferem ao sistema a informa o exacta sobre o volume de gua existente em cada c lula do ROM Figura 5 55 Quadro el ctrico de apoio aos equipamentos do ROM 115 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas Considerando o processo de sa da de gua do reservat rio ou seja o abastecimento da rede adutora verifica se a exist ncia de dois grupos de electrobombas verticais no interior do reservat rio que permitem o abastecimento aos reservat rios e consequentemente aos pontos de entrega a jusante
198. mplo de um plano de manuten o de 1 nivel cceceseeceeeeeeeeeeeeeeees 74 Figura 5 7 Exemplo de um plano de manuten o de 2 e 3 nivel cceeeeeeeeeceeeeeeeees 76 Figura 5 8 Diagrama funcional da actividade da manuten o cece eee eec eee ceeeeeeeees 77 Figura 5 9 Modelo adoptado para as ordens de trabalho da manuten o 79 Figura 5 10 Representa o da aplica o informatica para a gest o da actividade da Manuten o sssasas sanar assar ara sas eine aad AAEE ERNIE ts cosa Vas 80 Figura 5 11 rea de concess o da AdTMAD no SAA pertencente ao Vale Douro Sul 83 Figura 5 12 Instala o da capta o de gua na Albufeira do Vilar ccecssceeeeeeeeeeees 84 Figura 5 13 Quadro el ctrico de apoio aos equipamentos afectos capta o 85 XV Figura 5 14 Meio de acesso plataforma da capta o ccececceceeeeceeeeeeeeeeeeeeeenenees 85 Figura 5 15 Edif cio de explora o da ETA cecececececececeeeeeeencncececeeeeeeeeeneneneenenee 86 Figura 5 16 Sala de comando e opera o da ETA eceee ec eect essere renas 88 Figura 5 17 Sin ptico do sistema de gest o e controlo da ETA ceceeeeeeeecececeeeeenes 89 Figura 5 18 Sin ptico de controlo e gest o do subsistema adutor do SAA do Vilar 89 Figura 5 19 Tanque de gua bruta com representa o dos equipamentos de medi
199. mport ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas Bombas de Diafragma Coagula o Flocula o Adsor o Carv o Activado Bomba Submers vel Recolha guas Sujas Mistura de Lamas Recolha de Escorr ncias Unidade prepara o Reagentes Coagula o Flocula o Unidade Prepara o Carv o Adsor o Carv o Activado Unidade Prepara o Pol mero Armazenamento Cloro Sala de armazenamento de Cloro Unidade Neutraliza o Cloro Sala da Unidade Neutraliza o Cloro Ventiladores Axiais Verificar funcionamento do equipamento estando atento a n veis de ru dos aquecimentos e vibra es anormais Limpar e verificar estado das membranas Proceder limpeza das v lvulas de aspira o e compress o Limpar tubagem v lvulas de reten o e efectuar reapertos Proceder limpeza geral do equipamento Verificar funcionamento do equipamento estando atento a n veis de ru dos e ou vibra es anormais Verificar estado do motor medindo consumo e imped ncia Verificar n vel de leo de lubrifica o repor ou substituir Verificar n vel de leo de lubrifica o repor ou substituir Verificar dispositivos de eleva o correntes manilhas guias e suporte de eleva o Medir isolamento el ctrico do motor Verificar anomalias nas v lvulas tubagens e restantes acess rios
200. ndo que a estrutura organizacional de uma empresa representa um pilar essencial para atingir o sucesso empresarial traduzindo em linhas gerais toda a envolv ncia da actividade organizativa bem como a interliga o e comunica o departamental no processo como um todo apresentado na figura 5 3 o organigrama geral da empresa em foco Conselho de Administra o Administradores executivos Dep de comunica o e Dep de secretariado promo o ambiental da Administra o e apoio jur dico Dep de planeamento e Dep de sistema de controlo de gest o responsabilidade empresarial Dep de sistemas e Dep de controlo de tecnologias de qualidade ambiente e informa o seguran a Direc o Administrativa e financeira Direc o de Direc o de Infra Opera o estruturas Figura 5 3 Organigrama geral da empresa De um modo geral a empresa aparenta ter uma estrutura s lida com linhas estruturais de responsabilidade departamental bem definidas Actualmente a empresa conta com um activo total de duzentos e vinte e quatro colaboradores Considerando especificamente o sector da manuten o na empresa verifica se que este est sob a depend ncia da Direc o de Infra estruturas e conta com um Coordenador geral um Subcoordenador cinco Respons veis de manuten o e dez equipas de t cnicos nas especialidades de electricidade e mec nica totalizando vinte e sete colaboradores que dedicam exclusivamente
201. nitoriza o dos processos a efic cia da manuten o representa uma garantia para a confiabilidade da actividade operacional da empresa O sector da manuten o tal como referido por diversas vezes ao longo do presente trabalho tem cada vez mais peso nas organiza es como importante aliado na promo o da disponibilidade produtividade competitividade ou seja no alcan ar dos objectivos de qualquer organiza o No entanto para o sector de actividade da empresa em foco associado a todos estes factores acrescenta se ainda a responsabilidade social sobre a sa de humana e a preserva o ambiental Esta responsabilidade deve ser entendida n o s como um objectivo mais sim como uma premissa incondicional da actividade da empresa Tamb m perante esta enorme responsabilidade o sector de manuten o deve ser assumido como um dos principais agentes que contribuem para a qualidade exigida no resultado dos processos produtivos A adequada actua o do sector de manuten o perante os equipamentos e instala es produtivas garante que o abastecimento de gua p blico feito com elevados padr es de qualidade e quantidade assim como o processo de tratamento de guas residuais realizado segundo a preserva o da sa de p blica e do meio ambiente Face relevante conten o econ mica actual no nosso Pa s o sector da manuten o concretamente nesta actividade empresarial revela ser um aliado fundamental na medida e
202. ntrolar todo o SAA do Vilar desde a capta o de gua at aos pontos de entrega permitindo por exemplo controlar e gerir o n vel de gua dentro de qualquer reservat rio pertencente ao SAA ou mesmo saber o tempo de funcionamento de cada motor posi o de abertura ou fecho de v lvulas comportas 87 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas 2 7 7 oo motorizadas ou ainda a press o de gua em determinados pontos pr estipulados do subsistema Quer o sistema de gest o e controlo da ETA como o sistema de supervis o representam uma mais valia para a empresa e em concreto para o SAA do Vilar na medida em que possibilitam o funcionamento autom tico das instala es de uma forma eficiente e confi vel ao longo das vinte e quatro horas da sua actividade Para o sector da manuten o estes sistemas revelam ser de extrema utilidade na medida que permitem o envio de alertas via GSM para os t cnicos e respons veis de manuten o caso se verifique alguma altera o ao normal funcionamento das instala es como exemplo refere se paragem de uma electrobomba motivada pelo disparo do disjuntor t rmico de protec o accionamento de betoneiras de emerg ncia entre outras Al m do exposto atendendo a que o funcionamento do SAA do Vilar habitualmente feito em modo autom tico verifica se que a ac o dos Operadores resulta no controlo
203. nuten o de Equipamentos Manuten o Manuten o Manuten o de Correctiva Preventiva Melhoria Sistem tica Condicionada Envolve a repara o de Envolve desenvolvimento de avarias quando elas projectos e altera es nos ocorrem Baseia se no equipamentos com o conceito get in there and objectivo de diminuir ou fix it por diversas vezes eliminar ac es de utilizado na literatura manuten o cient fica Envolve visitas ou Envolve interven es Envolve ac es de inspec es peri dicas a gerais constitu das por controlo de estado de pontos cr ticos dos ac es de manuten o funcionamento dos equipamentos originando programada efectuadas equipamentos Permite interven es quando a periodicamente nos prever futuras inspec o o revele equipamentos ocorr ncias de avarias necess rio Figura 3 5 As pol ticas de manuten o adoptadas para os equipamentos Fonte Adaptado de IMAD ALSYOUF 2006 Tal como j referido na figura anterior encontram se descritos os principais grupos de ac es ou pol ticas de manuten o diferenciadas pela ac o interventiva de manuten o que pode ser realizada em m quinas ou equipamentos no mbito industrial 36 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt TSDJDO Nas ltimas d cadas a r pida evolu
204. nuten o seja entendida como um contributo importante para a competitividade das empresas Para os autores MADU e COOKE 2000 a manuten o de equipamentos e a confiabilidade dos sistemas revelam se factores importantes que afectam a capacidade das organiza es na presta o de servi os de qualidade em tempo til aos clientes o que lhes permite estar frente da concorr ncia Ainda segundo os autores a manuten o revela se vital para o desempenho sustent vel de qualquer empresa Cada vez mais as empresas est o consciencializadas para a necessidade cr tica de implementarem uma pol tica de manuten o adequada s instala es e equipamentos de produ o LUXHOJ et al 1997 STEPHEN 2000 CHOLASUKE et al 2004 MEULEN et al 2008 As instala es industriais m quinas e equipamentos est o cada vez mais avan ados tecnologicamente bem como mais complexas e dif ceis de controlar Novos m todos de gest o tal como o just in time o uso de sistemas automatizados e integrados fizeram com que os sistemas de produ o se tornassem cada vez mais vulner veis e suscept veis a riscos e avarias LUCE 1999 VINHA et al 2000 HOLMBERG 2001 Pelo exposto denota se que a fun o da manuten o nas empresas tornou se essencial para que uma organiza o mantenha a sua competitividade AL NAJJAR e ALSYOUF 2004 Sem uma manuten o adequada aos equipamentos instalados qualquer unidade fabril vai perder competitividade nos
205. o T cnico especializado M quina ou equipamento Em oficina ou local de apoio Em oficina central Equipas t cnicas especializadas Em empresa ou oficina especializada Em oficina externa especializada ex construtor Equipas t cnicas altamente especializadas Meios de apoio interven o Instru es de funcionamento sem utiliza o de ferramentas Materiais consum veis Instru es de manuten o e seguran a Ferramentas definidas pela instru o de manuten o Materiais de uso corrente ex consum veis Instru es de manuten o Ferramentas e aparelhagem de medida previstas nas instru es de manuten o Banco de ensaio Pe as de reserva M quinas de suporte t cnico Meios de soldadura Meios mec nicos de limpeza Banco de ensaio aferi o e controlo Equipamentos de eleva o e movimenta o Documenta o t cnica espec fica Materiais espec ficos e pe as de reserva Meios definidos pelo construtor pr ximos dos utilizados na constru o do equipamento Tabela 3 2 Classifica o espec fica de ac es de manuten o por n veis Fonte Adaptado da norma NF X 60 010 criada pela AFNOR Association Fran aise de Normalisation 24 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt
206. o nas quais a AdTMAD presta os seus servi os e possui as suas instala es produtivas conforme iremos abordar de seguida Cada uma destas sub regi es disp e de uma delega o onde desenvolvida toda a coordena o e gest o local das actividades de opera o e manuten o s instala es da empresa Devido vasta extens o territorial de actua o da empresa o presente estudo de caso ir incidir sobre as instala es do sistema de abastecimento de gua e sistema de guas residuais afectos sub regi o do Vale Douro Sul conforme iremos ver mais frente neste trabalho 62 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt TSDO Monulegre Vinhas OR Chaves Boticas al Valpa os O Vila Pouca gt Macedo de e de Aguiar e Cavaleiros eg eal d e e teia Mur a O Mirandela Pa 18 aN fs gt Mogadouro RO I e L Um Vila Rea 1 4 Alfindega d i Aniso Via Flor ga F y i i firs ora A Sta Marza de Pergo O So Pisia oS Peso da R gua gy T A q Mes o Frio 97 DO AA e Py se vt e Armamar a Sjda ee r Tabua o Fresco de O Resende Lamego Pesqueira Via News q Eek Ste a E Alto Tamega ForCoa x Tarouen i O Terra Fria Terra Quente Transmontana Moimenta D Vale do Douro Norte da Beira F Sernancelhe E Vale do Douro Sul O Vale do Do
207. o aspecto de manuten o preventiva curativa ou de melhoria Devem ser iniciados no prazo de uma semana ou noutro acordado com o requisitante Prioridade de urg ncia 4 corresponde a avarias que podem afectar parcialmente o sistema de abastecimento de gua ou de saneamento de guas residuais com influ ncia na redu o da actividade produtiva ou na seguran a dos equipamentos ou instala es Consideram se tamb m as avarias que afectam parcialmente os sistemas ou equipamentos necess rios ao normal funcionamento da empresa N o s o program veis e a normalidade deve ser reposta no prazo de 48 horas Prioridade de urg ncia 5 corresponde a avarias que requerem a interven o imediata por colocarem gravemente em risco o sistema de abastecimento de gua ou de saneamento de guas residuais a seguran a dos meios humanos e instala es ou ainda o normal funcionamento da empresa 81 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt gt TSDJO Para a obten o dos n veis de prioridade de interven o da manuten o a empresa considera as seguintes vari veis Prioridade do pedido de trabalho PT e a criticidade atribu da instala o que necessita da ac o de manuten o Sendo esta formulada pela seguinte express o Prioridade da OT Prioridade PT 2 x
208. o de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt TSDJDO Figura 5 81 Equipamento de transporte de lamas da unidade centr fuga para o contentor 5 7 3 Considera es finais do SAR do Vilar Atendendo especificamente ao processo de tratamento dos efluentes residuais realizado na ETAR verifica se a presen a nesta instala o de um n mero inferior de equipamentos electromec nicos quando comparado com o processo de tratamento em ETA Este facto deriva essencialmente do processo de tratamento realizado na ETAR ser biol gico ou seja n o carece da utiliza o de equipamento para prepara o e adi o de reagentes Al m do exposto verifica se que a disposi o dos rg os de tratamento na fase l quida deste processo permite o transporte do efluente residual em modo grav tico pelo que n o carece da instala o de electrobombas de eleva o e demais equipamentos electromec nicos associados Tais factos permitiram empresa reduzir custos com a aquisi o de equipamentos no acto da sua instala o bem como a consequente redu o de custos com a manuten o e energia el ctrica consumida por estes No entanto tamb m aqui se denota em quase todas as fases do processo de tratamento a duplica o dos equipamentos instalados Esta pr tica permite assegurar empresa o cumprimento dos seus objectivos no que respeita
209. o de teorias A investiga o necess ria a qualquer tema como forma de produzir conhecimentos que directa ou indirectamente ter o incid ncia sobre a pr tica Segundo FORTIN 2006 para se levar a bom termo um trabalho de investiga o necess rio exercitar o pensamento a pensar observar e a ler fazendo prova de um esp rito cr tico com recurso a textos reconhecidos de interesse cient fico Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt TSD JDO 1 1 As fases do processo de investiga o Existem diversas formas de conceber um processo de investiga o No entanto este processo requer acima de tudo que o investigador seja capaz de conceber o problema de investiga o de elaborar um plano que justifique as t cnicas e os meios utilizados para obter a informa o desejada de recolher de forma sistem tica dados juntos dos intervenientes do caso em estudo permitindo a sua an lise e interpreta o dos resultados assim como de os difundir Usualmente na literatura cient fica o desenvolvimento do processo abordado e descrito segundo os conceitos apresentados repartidos por quatro fases conceptual metodol gica emp rica e de interpreta o difus o Cada uma delas engloba um certo n mero de etapas que dever o ser lineares com excep o da fase conceptual que exige um retrocesso no
210. o final tenha como ponto de partida este pensamento Com este trabalho pensa se ter ficado demonstrada a import ncia que representa a actividade da manuten o na promo o da fiabilidade efic cia e disponibilidade dos equipamentos e processos produtivos como forma de garantir a sustentabilidade e 166 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt gt TSDO crescimento da empresa sem a qual n o poss vel alcan ar os objectivos a que se prop e no contexto competitivo e de conten o or amental da actualidade Com a abordagem a novas ideias e m todos aqui apresentados espera se poder vir a contribuir de uma forma activa e pr tica para a dinamiza o da actividade da manuten o dentro da empresa bem como refor ar a consciencializa o de todos os agentes interventivos para que a manuten o responsabilidade de todos pelo que todos ter o de a encarar como um parceiro estrat gico a curto m dio e longo prazo sem a qual a viabilidade da empresa ficar certamente comprometida 6 2 Proposta para trabalhos futuros Ao longo da elabora o da presente disserta o foram surgindo e tomando forma algumas ideias para trabalhos futuros que se pensa poderem contribuir para a melhoria do sector de manuten o da empresa De entre as quais destaco i
211. o que a forma o um investimento em que n o se deve economizar pois o retorno garantido Manuten o da Qualidade Esta pr tica compreende actividades que se destinam a comprovar a confiabilidade dos equipamentos garantindo assim a qualidade nos produtos transformados Estas actividades enquadram se na verifica o e an lise dos resultados obtidos em compara o com os valores padr o previamente definidos como forma de prevenir defeitos antecipando a resolu o de eventuais problemas O objectivo deste pilar a obten o de zero defeitos Controlo e melhorias iniciais esta pr tica destina se a consolidar toda a sistem tica necess ria para a tomada de conhecimento de eventuais inconvenientes e imperfei es nos equipamentos com a consequente introdu o de ac es de melhoria ou altera es de projecto que permitam adaptar os equipamentos instala o e assim aumentar a produtividade e qualidade nos artigos produzidos Gest o administrativa e participa o total Esta pr tica tende n o s ao aprimoramento do trabalho administrativo como tamb m elimina o das perdas geradas pelo trabalho de escrit rio promovendo a efici ncia de todas as actividades organizacionais direccionadas para a dinamiza o e implementa o do conceito TPM Higiene seguran a e controlo ambiental Este pilar promove um conjunto de pr ticas que possibilitam e garantam a sa de seguran a e bem estar dos funcion
212. o redutor estando atento a eventuais fugas Medir isolamento el ctrico do motor e registar consumos Lubrificar rolamentos e chumaceiras Verifica o estanquicidade do estator e rotor substituir caso necess rio Verificar o bom funcionamento das electrobombas de eleva o de lamas e escorr ncias estando atento a n veis de ru dos e ou vibra es anormais Verificar a tubagem guias corrente de eleva o e efectuar a repara o dos pontos danificados Verificar todos os dispositivos de eleva o das electrobombas e verificar as v lvulas tubagens e demais acess rios Efectuar a verifica o e reaperto dos parafusos estrutura e fixa o Verificar o funcionamento do comando dado pelas b ias e ou sondas de nivel e proceder limpeza das mesmas Verificar o bom funcionamento das electrobombas de lamas de veio exc ntrico com aten o para poss veis escorr ncias indesej veis Esvaziar o tanque verificar o estado das borrachas de arrasto substituir quando necess rio Ajustar a fixa o do desagregador do doseador do reagente e respectivas tubagens Verificar o funcionamento dos medidores de Caudal atrav s da leitura de medi o apresentada no display do controlador do mesmo Verificar funcionamento dos sensores substituir caso necess rio Verificar o bom funcionamento da unidade de prepara o de pol mero estando atento a n veis de ru dos aquecimentos e vib
213. onamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de aguas__ Y OAH Desta forma verifica se que as ac es de manuten o executadas pelos operadores produtivos est o plenamente enquadradas nas ac es de manuten o de 1 n vel considerando que as tarefas descritas passam exclusivamente por pequenas lubrifica es verifica es e inspec es de bom funcionamento detec o de comportamentos estranhos e limpeza dos equipamentos instalados Na instru o de trabalho anteriormente apresentada denota se ainda a responsabilidade ambiental que a empresa pretende incutir nos seus colaboradores atrav s da instru o e modo de actuar perante os res duos e sensibiliza o dos potenciais riscos causados para o ambiente resultantes de um inadequado procedimento Na figura 5 6 apresentado o modelo adoptado pela empresa para os planos de manuten o de 1 n vel onde se encontram as informa es relevantes execu o das ac es de manuten o a realizar nos equipamentos que integram as instala es produtivas Dentro desta informa o destaca se o subsistema visado a descri o das ac es de manuten o a periodicidade de execu o os materiais utilizados e a responsabilidade de execu o das ac es BQ GUAS oe QU TRAS OS MONTES ALTO DOURO PLANOS DE MANUTEN O PREVENTIVA 1 N VEL ss Sr A E DOCUMENTOS CONSUMIVEIS 1f2 344 5 6 7 8 3 10 11 12 13
214. or de opera o 5 9 An lise cr tica ao sector da manuten o De acordo com a recolha de dados efectuada na empresa em estudo nomeadamente ao sector da manuten o passamos de seguida a apresentar um resumo das principais for as e fraquezas internas controladas pela empresa assim como as principais oportunidades e amea as externas que influenciam este sector com especial incid ncia sobre a actividade da manuten o praticada no subsistema do Vale Douro Sul O sistema de an lise utilizada para a abordagem aqui apresentada foi baseada na an lise SWOT A an lise SWOT caracteriza se por ser uma ferramenta que permite o planeamento estrat gico de uma empresa ou de um sector possibilitando uma an lise conjunta dos aspectos positivos e negativos quer internos como externos que influenciam a posi o competitiva e estrutural da sua actividade Desta forma esta an lise ir permitir expor a envolv ncia geral da empresa em foco com a qual facilmente podem ser evidenciadas medidas pr activas de melhoria que promovam o aumento competitivo e estrutural da organiza o Desta forma passamos a apresentar na figura seguinte um resumo da an lise SWOT feita ao sector de manuten o da AdTMAD seguido da explica o detalhada dessa mesma an lise 2 swor Representa uma ferramenta de gest o que re ne e avalia as for as strenghts fraquezas weaknesses oportunidades opportunities e amea as threats numa empresa
215. or grav tico sendo este composto por uma ponte raspadora motorizada que auxilia este processo A extrac o das lamas espessadas no decantador grav tico realizada atrav s de duas electrobombas de rotor exc ntrico que as conduzem para a unidade de desidrata o de lamas O efluente l quido que resulta do processo realizado no decantador grav tico conduzido para descarga no meio receptor atrav s de uma caleira existente em todo o per metro do mesmo Nas figuras seguintes encontram se respectivamente representados o decantador grav tico o motor el ctrico acoplado ponte raspadora e as electrobombas respons veis pelo transporte das lamas unidade de desidrata o 142 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas Figura 5 78 Decantador grav tico e respectivos equipamentos instalados Nesta etapa do processo encontra se instalado um conversor de caudal electr nico que permite registar a quantidade de lamas desidratadas e tratadas na instala o O processo de desidrata o mec nica das lamas efectuado por meio de uma unidade de centrifuga o semelhante utilizada na fase s lida do processo de tratamento de lamas desenvolvido na ETA do Vilar Esta unidade de centrifuga o aut noma encontrando se o seu funcionamento completamente integrado no processo de tratamento da ETAR Para auxiliar o processo de desidrata o
216. orar o desempenho das ac es futuras Dentro desta informa o podemos destacar o desempenho operativo o tempo real da interven o a eventual falha ou desvios ao planeamento e programa o da interven o os materiais aplicados e o respectivo resumo da ac o desencadeada 21 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt TSDO 3 2 1 3 Gest o de materiais e custo associado A gest o de materiais para o servi o de manuten o revela ter uma import ncia fundamental no desempenho da sua fun o No entanto podemos verificar que contrariamente gest o de materiais necess rios para execu o de ac es de manuten o preventiva onde os materiais s o previamente conhecidos quer na sua quantidade como na sua necessidade temporal a gest o de materiais necess rios execu o das ac es de manuten o correctiva revela se mais complexa resultante da falta de conhecimento exacto quer da sua necessidade temporal assim como do tipo de pe as e materiais de reserva necess rios Desta forma revela se importante atrav s de um hist rico de avarias criar um stock de materiais de substitui o que permita atempadamente dar resposta s solicita es no sentido de reabilitar os equipamentos sua condi o operativa no menor tempo poss vel Pelo exposto verifica se qu
217. otal de h trabalho dos t cnicos de manuten o Tempo m dio de repara o de avarias N de interven es correctivas SAA SAR 7 horas Com base na f rmula de c lculo deste indicador denota se que o resultado obtido influenciado pelo tempo improdutivo dos t cnicos de manuten o nomeadamente com o tempo com desloca es e o tempo de espera com a disponibilidade de materiais para as respectivas interven es Como forma de a empresa poder avaliar o desempenho e produtividade dos seus colaboradores seria conveniente que adopta se um indicador que permita dissociar os referidos factores externos que condicionam a actividade de manuten o Para o efeito prop e se a adop o do seguinte indicador Horas de trabalho efectivo Produtividade dos t cnicos de manuten o _______x 100 Total de horas de trabalho dispon veis 153 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de aguas__ AHJY OHH iv Indice de m o de obra preventiva no SAA e SAR Este indicador reflecte a percentagem de tempo gasto com a manuten o preventiva no sistema de abastecimento de gua e sistema de guas residuais quando comparado com o total de horas despendidas com a manuten o N de horas de man preventiva SAA ou SAR ndice de m o de obra preventiva _ x 100 Total de horas de manuten o SAA SAR 35 19 v ndice
218. ova o dos Coordenadores de manuten o e ao Director de infra estruturas Caso a proposta de melhoria seja aceite ent o iniciado o planeamento da ac o sendo que para este tipo de interven es a coordena o usualmente feita atrav s dos meios t cnicos e materiais internos da empresa assim como pelo recurso a empresas externas que prestam servi os especializados na rea em quest o 5 5 2 Organiza o e estrutura das pol ticas de manuten o Tal como j referido a pol tica de manuten o adoptada pela empresa est subdividida pelas actividades de manuten o correctiva manuten o preventiva e manuten o de melhoria Sendo a manuten o correctiva e de melhoria exclusivamente da responsabilidade do sector de manuten o verifica se que a responsabilidade na execu o das ac es de manuten o preventiva repartida entre o sector de manuten o e o sector de opera o Considerando a manuten o preventiva denota se que a empresa adoptou para a sua organiza o a norma NFX60 010 criada pela AFNOR como forma de subdividir e atribuir responsabilidades de actua o aos seus colaboradores no processo da manuten o considerando o grau de complexidade t cnica das ac es a qualifica o requerida dos executantes e os meios t cnicos envolvidos na respectiva interven o Atendendo o exposto passamos de seguida a descrever de uma forma sucinta quais as responsabilidades compet ncias e fo
219. pa o de todos os colaboradores da organiza o na actividade da manuten o Em particular o operador produtivo que assume responsabilidades pela execu o de tarefas de manuten o na denominada manuten o aut noma A filosofia TPM promove uma gest o de envolvimento e participa o de todos os intervenientes industriais tentando aproveitar todas as potencialidades e compet ncias dos seus intervenientes atrav s do incentivo pessoal em prol da organiza o PATTERSON et al 1995 DAVIS e WILLMOTT 1999 Considerando o exposto verifica se que o conceito TPM tende a criar uma rela o sin rgica entre todas as fun es organizacionais mas particularmente entre o sector produtivo e o sector da manuten o com o fundamento de promover a melhoria continua da qualidade do produto a efici ncia operacional a produtividade e a seguran a da instala o RHYNE 1990 LABIB 1999 SUN et al 2003 De acordo com CHANESKi 2002 a filosofia TPM representa um programa de gest o de manuten o com o objectivo de eliminar o tempo de inactividade dos equipamentos dando resposta ao problema da produtividade sem a necessidade de realizar novos investimentos em equipamentos produtivos Considerando o exposto podemos referir que a filosofia TPM visa atingir os seguintes objectivos Aumentar a disponibilidade operativa com a redu o de paragens Aumentar a efic cia dos equipamentos garantindo a qualidade dos produtos Eliminar per
220. pela tipologia da interven o orientada no sentido de estimular e promover a motiva o e forma o adequada aos seus activos Considerando a sua import ncia ser o de seguida abordados em detalhe tr s tipos de responsabilidade de gest o inerentes ao sector da manuten o 3 2 1 1 Gest o de equipamentos Para que a gest o da manuten o possa realizar uma correcta e eficaz gest o dos equipamentos produtivos revela se necess rio reunir e organizar informa es fundamentais necess rias a cada equipamento produtivo Desta forma torna se fundamental criar um arquivo t cnico individualizado que inclua informa es sobre cada m quina ou equipamento permitindo a efic cia do processo de gest o da manuten o Dentro da informa o que deve constar nesse arquivo destacam se os dados t cnicos dos equipamentos o registo de componentes ou de pe as de reserva o hist rico de avarias a localiza o de cada equipamento dentro da instala o os custos particulares de cada interven o considerando os custos de m o de obra e materiais os efeitos resultantes da paragem de um equipamento para o processo produtivo as medidas de seguran a a tomar referente aos riscos de cada interven o de manuten o os planos de manuten o preventiva com os respectivos planos de lubrifica o o hist rico das ac es de manuten o correctiva e por fim os custos associados a cada interven o 3 2 1 2 Planeamento e progra
221. pertencente a este sistema de guas residuais 130 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas Na figura seguinte encontra se representada a esta o elevat ria em estudo Figura 5 64 Instala es da esta o elevat ria Esta esta o elevat ria encontra se instalada na localidade de Vila da Ponte e destina se recep o e eleva o dos efluentes residuais recolhidos em baixa na povoa o de Sernancelhe e em parte da povoa o de Vila da Ponte Na chegada esta o elevat ria as guas residuais s o encaminhadas para um tanque enterrado onde numa primeira fase passam por um processo de filtragem com recurso a uma grade mec nica Este processo de filtragem permite reter objectos de maior dimens o que possam danificar os equipamentos electromec nicos instalados na esta o elevat ria Na figura seguinte podemos observar o tanque de recep o dos efluentes residuais onde se encontra uma comporta manual do tipo guilhotina e a referida grade mec nica Figura 5 65 Tanque de entrada das guas residuais na esta o elevat ria 131 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt TSD De seguida as guas residuais s o encaminhadas em modo grav tico para o tanque de eleva o
222. pertencente ao Municipio de Sernancelhe De referir que as ETAR compactas representam esta es de tratamento de guas residuais que se encontram instaladas para servir pequenos aglomerados populacionais sendo o processo de tratamento realizado por estas conclu do na ETAR do Vilar como iremos ver mais frente neste trabalho Considerando a popula o abrangida pelo SAR do Vilar denota se que este serve na maior parte do ano um total aproximado de 6 mil habitantes respeitante denominada poca baixa No entanto este sistema encontra se dimensionado para abranger um total aproximado de 10 mil habitantes atendendo ao aumento populacional em especial na poca de Ver o Na figura seguinte poss vel observar as esta es de tratamento de guas residuais que se encontram distribu das ao longo dos Munic pios que integram a regi o do Vale Douro Sul onde se encontra a ETAR do Vilar que servir de objecto de estudo para o presente trabalho Vale Douro Sul Barragem ecran errar sistema Adutor Te Emisearios O Oo O SJ da Pesq aira O o SP Arttpmor O Larkeyo o O O Resende Tabua o z E g O O 9 A Tar o as O 5 3 Moimenta da Beira Castro Aire Sernancelhe Vila Nova de Paiva Figura 5 62 Area de concess o da AdTMAD pertencente ao Vale Douro Sul 129 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas Antes de iniciarmos a descr
223. preserva o do meio ambiente assegurando as caracter sticas microbiol gicas da gua descarregada no meio receptor semelhan a do SAA do Vilar tamb m no sistema de tratamento de guas residuais as tarefas de manuten o realizadas pela opera o e pela manuten o assumem um papel de extrema import ncia na conserva o e reabilita o dos equipamentos instalados contribuindo para a sustentabilidade da empresa assim como para que esta possa alcan ar os objectivos propostos com este servi o 145 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas Como consequ ncia da disponibilidade do sector operativo resultante da instala o de processos de tratamento e controlo autom tico no SAR denota se que a empresa incute nos seus Operadores produtivos uma cultura pr activa respeitante manuten o na medida em que promove incessantemente as tarefas de manuten o como parte integrante e indissoci veis das rotinas di rias destes Neste mbito denota se que esta cultura adoptada pela empresa favorece o desempenho e disponibilidade dos equipamentos instalados e consequentemente das rela es laborais entre os sectores operativos e da manuten o Tamb m aqui devido relev ncia e import ncia para o tema em estudo passamos de seguida a apresentar as principais ac es de manuten o realizadas aos equipamentos anteriorment
224. processo a fim de delimitar com mais precis o o tema em estudo Devido sua relev ncia ser o de seguida abordadas de uma forma sucinta as fases que englobam o processo de investiga o 1 1 1 Fase conceptual Esta fase consiste em definir os elementos de um problema O investigador deve elaborar conceitos formular ideias e recolher documenta o sobre um tema preciso com vista a chegar a uma concep o clara do problema Esta fase inicia com a escolha de um tema de estudo a partir da qual a investiga o ser orientada Para se definir claramente a quest o de investiga o por vezes necess rio ler obras e artigos cient ficos para conhecer o estado da quest o e obter informa o sobre as principais teorias ou modelos existentes sobre a tem tica em estudo Esta fase revela se de uma extrema import ncia no processo em virtude de conferir investiga o uma orienta o e um objectivo Esta fase subdivide se em cinco etapas nomeadamente escolha do tema revis o da literatura elabora o do quadro de refer ncias formula o do problema e a formula o dos objectivos que fundamentam a investiga o A escolha do tema de estudo uma das etapas mais importantes do processo de investiga o porque influencia o desenrolar das etapas seguintes De um modo geral o investigador escolhe um tema do seu interesse seja pessoal ou profissional usualmente associado constata o ou observa o de uma realidade que int
225. promover melhorias organizacionais com o objectivo de alcan ar compet ncias essenciais nos mercados competitivos Tal como anteriormente referido e segundo SEKINE e ARAI 1998 o TPM descrito como um conjunto de pr ticas que permitem a correcta implementa o de metodologias de produ o na medida em que a confiabilidade e efic cia dos equipamentos s o pr requisitos essenciais para a implementa o e sucesso dessas filosofias produtivas apontando como exemplo o Lean manufacturing Segundo os autores CONWAY e PERRY 1999 e BHADURY 2000 o TPM reconhecido como uma inovadora metodologia que permite a optimiza o e efic cia dos equipamentos atrav s da elimina o de paragens por avarias promovendo a manuten o aut noma pelos operadores produtivos atrav s do envolvimento e interac o de todos os activos no processo da manuten o NAKAJIMA 1989 BAMBER et al 1999 e SUZUKI 1992 referem que a filosofia TPM descrita como uma estrat gia produtiva que tem como objectivo atender melhoria n o s produtiva mas de toda a organiza o conforme se apresenta de seguida i Promove a efic cia dos equipamentos atrav s da sua optimiza o disponibilidade desempenho efici ncia e qualidade dos produtos fabricados ii Promove a cria o de uma estrat gia de manuten o preventiva para o ciclo de vida total dos equipamentos iii Promove o envolvimento de todos os sectores industriais permitindo a
226. quadro el ctrico de comando e pot ncia dos equipamentos electromec nicos assim como o equipamento de automa o que possibilita as comunica es remotas com o sistema de supervis o Figura 5 68 Quadro el ctrico da esta o elevat ria 133 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de aguas__ AAHYTY o_o 5 7 2 Tratamento de aguas residuais em ETAR A ETAR do Vilar respons vel pelo tratamento dos efluentes residuais do subsistema em estudo encontra se localizada a jusante da barragem do Vilar estrategicamente na margem sul do rio T vora Esta esta o de tratamento est preparada para tratar 2 17 metros c bicos de guas residuais por dia compreendendo opera es em duas linhas instaladas em paralelo Resultante do sobredimensionamento da capacidade de tratamento instalada verifica se que esta instala o pode funcionar com uma ou com as duas linhas em simult neo Tal como j referido o processo de tratamento de guas residuais nesta instala o compreendido em duas fases ou seja a fase l quida e a fase s lida Considerando a fase l quida que respeita ao tratamento dos efluentes residuais l quidos verifica se que esta constitu da pelas seguintes etapas tratamento preliminar gradagem tratamento biol gico e decanta o secund ria Ap s o tratamento preconizado por esta fase do processo os efluentes s o descarrega
227. qualidade e disponibilidade da gua abastecida assim como dos baixos ndices de atendimento prestados ao n vel do saneamento Segundo testemunhos dos representantes legais da empresa a AdTMAD tem plena consci ncia da import ncia da sua actividade e dos servi os prestados bem como das suas responsabilidades no cumprimento das metas nacionais e comunit rias estabelecidas no sector de abastecimento de gua para consumo humano e tratamento de guas residuais mas acima de tudo da import ncia e responsabilidade que o servi o prestado representa para a comunidade A AdTMAD estipula como prioridade m xima garantir a qualidade dos servi os prestados aos seus clientes assumindo como compromisso potenciar a gest o sustentada e optimizar solu es relativas ao abastecimento de gua e saneamento contribuindo para melhorar a qualidade ambiental e de vida da popula o inserida na regi o Transmontana com um custo justo e aceit vel De referir que a pol tica empresarial da AdTMAD pautada pela valoriza o e satisfa o integral dos seus colaboradores accionistas fornecedores e comunidade procurando ir de encontro aos seus requisitos de forma sistem tica e objectiva Z Para garantir o servi o de abastecimento e tratamento de guas a AdTMAD respons vel pela adjudica o de contractos que promovam a constru o de infra estruturas e instala o de equipamentos bem como por realizar a explora o repara
228. que a actividade de abastecimento de gua apresenta n veis de atendimento muito superiores aos registados na actividade de saneamento de guas residuais Desde 1993 actualidade o grupo AdP guas de Portugal integrado no sector empresarial do Estado tem assumido a responsabilidade de desenvolver e gerir os sistemas multimunicipais de abastecimento de gua para consumo p blico e de saneamento de guas residuais No dom nio do Ambiente o Grupo guas de Portugal desenvolve ainda atrav s de 58 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt gt SD empresas especializadas actividades no dom nio da reciclagem de gua tratamento e valoriza o de lamas produzidas em ETAR esta es de tratamento de guas residuais Na actualidade em Portugal fazem parte do grupo Adp quarenta empresas das quais vinte s o concession rias de sistemas multimunicipais de abastecimento de gua e de saneamento de guas residuais que se encontram distribu das por todo o territ rio nacional tentando abranger toda a popula o com os seus servi os Actualmente verifica se que as empresas pertencentes ao grupo AdP s o respons veis pelo abastecimento de gua a 80 da popula o portuguesa e pelo saneamento de guas residuais a 60 dos habitantes enquanto que para o sector da recolha e t
229. r ncia as empresas para manterem a sua competitividade necessitam de produzir artigos que respondam a um determinado n vel de qualidade exigido pelos mercados consumidores Essa qualidade expressa nos produtos fabricados n o mais do que o resultado do contributo de todos os sectores dentro de uma empresa Considerando o exposto TSANG 2002 refere que a meta da qualidade atingida quando uma organiza o consegue satisfazer as necessidades dos clientes sejam eles internos ou externos Neste cen rio denota se que a manuten o tem como fun o atender adequadamente as solicita es dos clientes internos atrav s da disponibilidade e confiabilidade operacional dos equipamentos ou instala es considerando que o desempenho alcan ado sobre estes ir ter um impacto directo ou indirecto nos produtos ou servi os que a empresa disponibiliza ao mercado Desta forma verifica se que a manuten o influ ncia directamente o resultado alcan ado pelo sector da qualidade na medida em que as suas ac es interventivas ao n vel dos equipamentos e instala es ir o reflectir se na qualidade dos produtos fabricados e consequente na satisfa o dos clientes externos 43 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de aguas__ HJY oo Nesta medida podemos concluir que a manutencao tem um papel preponderante sobre o objectivo zero defeitos procurado
230. r fim sa da da unidade centrifuga as lamas s o conduzidas por gravidade para um contentor sendo este posteriormente transportado para depositar as lamas desidratadas em aterro final Nas figuras seguintes encontram se respectivamente representados o tanque secund rio de lamas com as respectivas electrobombas de eleva o assim como a unidade centrifuga e a unidade de prepara o do polielectr lito com os respectivos agitadores de prepara o do produto qu mico e as electrobombas doseadoras Para controlo produtivo deste processo encontra se instalado um conversor de caudal electr nico na linha de admiss o de lamas ao segundo tanque que permite conhecer a quantidade de lamas produzidas e tratadas na ETA Figura 5 47 Tanque secund rio com representa o dos equipamentos instalados 110 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de aguas__ HY WAH Figura 5 48 Unidade de centrifugacao de lamas Figura 5 49 Unidade de prepara o de polielectr lito 5 6 2 9 Equipamentos e instala o de apoio De modo a finalizarmos a descri o dos equipamentos instalados na ETA do Vilar verifica se que esta instala o disp e de dois grupos geradores a gas leo sendo um fixo e um m vel O grupo fixo disp e de uma pot ncia instalada de 120 KVA e garante em caso de falha da rede de distribui o el ctrica a continuidade do processo d
231. r produtivo Desta forma quando o sector de manuten o interv m nos equipamentos esta ac o deve ser entendida como uma presta o de servi os produ o desenvolvendo se um relacionamento entre os dois sectores do tipo fornecedor cliente cujas responsabilidades dever o ser definidas na orienta o dos objectivos para cada um dos sectores MURTHY 2002 e AHMED et al 2005 Segundo GITS 2001 e ALKAIM 2003 o relacionamento entre a manuten o e a produ o deve ser caracterizado sob o pensamento de que o processo prim rio numa organiza o industrial a produ o onde a entrada prim ria de materiais de energia e for a humana transformada na sa da da produ o prim ria ou seja no produto desejado No entanto este estado pode ser alterado resultante de causas externas ao processo tais como avarias e deteriora o dos equipamentos o que conduz inevitavelmente a uma sa da secund ria ou seja necessidade da manuten o cujas actividades s o requeridas para manter os sistemas ou restaur los ao estado necess rio para executar a fun o da produ o Neste contexto TSANG 2002 acrescenta que a fun o da manuten o representa um papel decisivo no processo produtivo sendo o principal respons vel pela disponibilidade e confiabilidade dos sistemas equipamentos e instala es 4 1 2 A rela o entre manuten o e o sector da qualidade No contexto econ mico actual de extrema concor
232. ra es anormais Lubrificar rolamentos e chumaceiras Verificar anomalias nas v lvulas tubagens e outros acess rios Verificar n vel de leo do redutor e substituir quando necess rio Verificar o bom funcionamento da sonda de n vel e parafuso doseador da unidade de prepara o de pol mero Medir isolamento el ctrico do motor e registar consumos Verificar eventuais fugas de do leo lubrificante das caixas de engrenagens e variadores de velocidade Lubrificar chumaceiras e rolamentos Verificar o bom funcionamento da unidade de centrifuga o estando atento a n veis de ru dos aquecimentos e vibra es anormais Controlar o estado de tens o e alinhamento das correias dos motores substituir quando necess rio Lubrificar rolamentos veios e grasser s Verificar estado dos casquilhos de sa da de s lidos reapertar ou substituir Verificar a exist ncia de anomalias em v lvulas tubagens e outros acess rios Verificar a exist ncia de anomalias em v lvulas tubagens e restantes acess rios 149 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt TS Quadros e instala es el ctricas Verificar o correcto funcionamento da ilumina o interior e exterior Efectuar a limpeza geral do quadro el ctrico Verificar o estado
233. ra a manuten o deve ser delineada mediante o tipo de ac o a executar nomeadamente inspec o ou medi o conserva o e repara o ou substitui o MCKONE ELLIOTT 1998 MOUBRAY 1991 DEKKER 1996 SHERWIN 2000 SWANSON 2001 A estrat gia definida para a manuten o consiste numa combina o de pol ticas ou t cnicas que variam segundo v rios factores intr nsecos a cada empresa nomeadamente os objectivos para a manuten o a tipologia da instala o ou equipamento os padr es e fluxo de produ o e a import ncia ou peso econ mico que a manuten o representa para a actividade da empresa DEKKER 1996 ZENG 1997 GALLIMORE e PENLESKY 1988 PINTELON E GELDERS 1992 No entanto para qualquer tipo de organiza o e seus objectivos verifica se a necessidade de definir uma estrat gia de manuten o a seguir 34 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de aguas__ JH HoH Um exemplo da import ncia de defini o da estrat gia de manuten o no sector da produ o de energias renov veis sugerido por AMATO COMPARE GALLISTO MACCARI PAGANELLI e ZIO 2011 Segundo os autores a manuten o para este sector representa uma percentagem elevada do custo total de produ o sendo que a sua optimiza o assume um papel de extrema import ncia para a sustentabilidade e competitividade em rela o ind stria transformadora de
234. ras el ctricas que permitem a selec o do modo de funcionamento ou seja local ou remoto Este controlo manual local permite accionar os equipamentos de uma forma presencial como exemplo podemos referir o arranque ou paragem local das electrobombas instaladas O controlo manual remoto permite o arranque ou paragem dos equipamentos em modo manual a partir da sala de comando central Este tipo de controlo habitualmente utilizado pelo sector de manuten o no decurso das interven es realizadas aos equipamentos ou mesmo pelo sector de opera o com intuito de inibir o funcionamento dos equipamentos no processo em caso de avaria dos mesmos O controlo autom tico permite que a esta o de tratamento seja gerida de uma forma autom tica atrav s do sistema de automa o baseado no esquema funcional implementado Neste modo de funcionamento os equipamentos encontram se ligados atrav s de encravamentos el ctricos em conformidade com a programa o definida para funcionamento da ETA O sistema de gest o e controlo da ETA permite igualmente a emiss o de relat rios mensais e di rios da sua explora o integrando informa es de consumos de energia e reagentes valores de produ o de gua rendimentos de produ o par metros operacionais e relat rios de alarmes gerados no sistema Para al m do sistema de gest o e controlo mencionado encontra se ainda instalado na ETA um sistema de supervis o que permite monitorizar e co
235. ratamento de res duos s lidos as empresas do grupo atingem 70 da popula o Com vista a aumentar a popula o abrangida por este servi o p blico bem como a qualidade do mesmo o grupo AdP atrav s das empresas que dele fazem parte promove actualmente o desenvolvimento do Plano Estrat gico de Abastecimento de gua e de Saneamento de guas Residuais PEAASAR Il e a implementa o do Plano Estrat gico de Res duos S lidos Urbanos PERSU no mbito dos quais prev alargar o servi o de abastecimento de gua a 95 da popula o portuguesa aumentar para 90 a presta o de servi os na rea do saneamento de guas residuais e aumentar para 98 a popula o abrangida pelo tratamento e valoriza o de res duos s lidos urbanos RSU neste mbito que se inserem as parcerias estabelecidas com os Munic pios as quais est o a ser refor adas com vista cria o e operacionaliza o de novos sistemas multimunicipais de abastecimento de gua e de saneamento bem como para o desenvolvimento e consolida o dos sistemas multimunicipais de res duos s lidos urbanos A aplica o do Plano Estrat gico de Abastecimento de gua e Saneamento de guas residuais terminado em 2006 PEAASAR permitiu iniciar o crescimento do n vel de atendimento nacional em termos de saneamento b sico ao adoptar como objectivo a necessidade de se proporcionar popula o portuguesa n veis de protec o ambiental e de qualidade de vida equ
236. re o total de pe as produzidas pelo n mero de pe as rejeitadas e o n mero de pe as refeitas em substitui o das pe as rejeitadas dividido pelo total de pe as produzidas conforme mostra a equa o seguinte N de pe as produzidas N de pe as rejeitadas N de pe as refeitas Qualidade X100 N de pe as produzidas Segundo Nakajima 1989 o objectivo do OEE analisar a efic cia dos equipamentos atrav s do c lculo da disponibilidade efici ncia e qualidade resultante da sua produ o assim como verificar se a m quina continua a trabalhar com a mesma taxa de produtividade velocidade e qualidade especificadas no seu projecto de constru o Desta forma podemos obter a taxa de OEE atrav s da seguinte equa o OEE Disponibilidade x Efic cia x Qualidade 33 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de aguas__ HHH HWW MH Denota se segundo o exposto que a identifica o de perdas resultante de um equipamento a tarefa mais importante no processo de c lculo do indicador OEE A limita o das empresas em identificar as suas perdas impede que estas actuem no restabelecimento das condi es operativas originais dos equipamentos o que ir comprometer a efic cia global dos mesmos Desta forma verifica se que a import ncia de aperfei oar os equipamentos e actuar na identifica o e el
237. resa de tratamento e abastecimento de aguas__ JH HoH For as i iii iv v vi vii viii A Estrutura organizativa do sector da manutencao revela ser uma mais valia para a empresa tendo em conta a descentraliza o do sector de actividade pelas cinco regi es de actua o Denota se que este tipo de organiza o promove a proximidade e rapidez de actua o s instala es produtivas segundo a especificidade e n vel de conhecimentos exigidos para a interven o As propostas de ac es de melhoria realizadas essencialmente pelos Operadores de produ o e T cnicos de manuten o revelam uma atitude pr activa e de motiva o para com a actividade que estes desempenham ajudando a empresa a alcan ar os seus objectivos O Software de gest o e planeamento de manuten o representa uma ferramenta de grande utilidade na medida em que facilita a organiza o do sector e promove o envolvimento e actua o da actividade de manuten o e opera o no decurso das tarefas e actividades de manuten o As equipas t cnicas multifuncionais de que a empresa disp e permitem que esta seja praticamente auto suficiente na actividade de manuten o conferindo uma maior celeridade no tempo de resposta s solicita es de manuten o As pol ticas e n veis de manuten o adoptados promovem essencialmente a redu o de avarias com a adop o de planos de manuten o preventiva e estabelece as
238. reservat rios principais Um destes reservat rios denominado na empresa por ROM reservat rio de Moimenta que se encontra instalado na povoa o de Caba os permite o abastecimento rede adutora dos concelhos de Moimenta da Beira e Tabua o O outro reservat rio encontra se na povoa o de Fonte Arcada e destina se ao abastecimento da rede adutora do concelho de Sernancelhe sendo internamente na empresa denominado por ROS reservat rio de Sernancelhe De referir que o caudal m dio de abastecimento do ROM de 81 litros de gua por segundo e o caudal m dio de abastecimento do ROS de 19 litros por segundo Como forma de garantir a confiabilidade no processo de tratamento de gua e consequentemente dos equipamentos instalados no processo a ETA disp e nas suas instala es de um laborat rio que se encarrega de realizar an lises gua garantindo a qualidade exigida da mesma ao longo das etapas do processo de tratamento de gua e mais exaustivamente na fase precedente sua distribui o na rede adutora Figura 5 41 Laborat rio de an lises na ETA 105 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de aguas__ HY WAH 5 6 2 7 Eleva o da agua tratada Para permitir a eleva o da gua tratada ao ROM e ao ROS anteriormente referidos encontram se instalados na ETA dois grupos de electrobombas com respectivas condutas v lvulas
239. rganiza es industriais est impl cita de forma clara e objectiva no conceito global dos resultados alcan ados pelos seus processos A sua import ncia est definida e orientada pelo desempenho dos processos produtivos de qualquer organiza o estando estes por sua vez dependentes da operacionalidade dos seus equipamentos Avarias e falhas nos equipamentos produtivos geram perdas riscos de acidentes e danos ao meio ambiente al m de influenciarem negativamente os custos de qualquer empresa Conforme abordado ao longo deste trabalho a manuten o de equipamentos e a confiabilidade das instala es revelam se factores importantes que afectam a capacidade das organiza es na presta o de servi os de qualidade em tempo til permitindo a estas demarcar uma posi o diferenciadora nos mercados onde operam Atendendo conjuntura empresarial actual que se apresenta com n veis de competitividade muito elevados denota se uma forte responsabilidade e import ncia do sector da manuten o na concretiza o dos objectivos delineados por qualquer organiza o Com a realiza o deste trabalho pretendeu se demonstrar a import ncia da actividade da manuten o de um modo geral para qualquer sector de actividade industrial e em particular para a empresa em estudo que se insere no tecido empresarial do Estado 161 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abaste
240. ri ncia BRINK 1998 Este m todo de pesquisa descrito por um conjunto flex vel de linhas orientadoras que relacionam os paradigmas te ricos com as estrat gias de pesquisa e os m todos de recolha de dados emp ricos Esta metodologia relaciona o investigador com contextos espec ficos quer sejam pessoas grupos institui es e materiais relevantes nomeadamente documentos e arquivos No que concerne estrat gia de pesquisa esta compreende um conjunto de capacidades pressupostos e pr ticas que o investigador aplica no desenvolvimento do seu estudo As estrat gias de pesquisa colocam o investigador em contacto com m todos espec ficos de recolha e an lise de dados emp ricos que integram e orientam os estudos de caso atrav s de t cnicas fenomenol gicas etnogr ficas ou teorias fundamentadas Cada uma destas estrat gias e t cnicas deve estar relacionada com a literatura espec fica utilizada para o caso da investiga o em particular 1 1 2 2 1 Estudo de casos Para REICHARDT e COOK 1986 LINCOLN e GUBA 1985 COL S 1998 BOGDAN e BIKLEN 1992 o estudo de caso um dos m todos mais comuns na investiga o qualitativa Segundo os autores o estudo de caso consiste num exame detalhado de uma situa o ou acontecimento Existem diversas modalidades de estudo de casos podendo ser diferenciadas pelas caracter sticas e procedimentos que adoptam para a sua pesquisa COL S 1998 Entre esses destacam se
241. rifica o de engrenagens Verificar fins de curso do actuador Verificar a exist ncia de ru dos anormais crepita es e vibra es antes de desligar e depois de ligar o quadro Verificar resist ncia de isolamento e continuidade el ctrica das massas e estruturas met licas Verificar funcionamento da resist ncia de aquecimento anti condensa o Verificar disparos alarmes e exist ncia de equipamento em mau estado Efectuar a medi o do valor de tens o da instala o e comparar com analisador de rede Inspeccionar as condi es de fixa o e o funcionamento de fechaduras chaves e dobradi as Verificar funcionamento da aparelhagem el ctrica geral e proceder sua limpeza Tabela 5 4 Principais ac es de manuten o aos equipamentos afectos Esta o elevat ria 128 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt SD 5 7 Descri o do processo e equipamentos de um subsistema pertencente ao SAR Vale Douro Sul Atendendo a que o sistema de guas residuais promovido pela AdTMAD abrange 8 Munic pios da regi o do Vale Douro Sul o presente estudo ir incidir sobre o SAR do Vilar Este sistema composto por 21esta es elevat rias de saneamento 2 ETAR compactas e 1 ETAR abrangendo 3 freguesias do concelho de Moimenta da Beira e todo o concelho
242. rificou se que as interven es correctivas n o se revelavam suficientes nem satisfat rias para alcan ar os objectivos das empresas Desta forma a manuten o preventiva surgia n o s para corrigir falhas mas tamb m para evit las permitindo rentabilizar o tempo da opera o em produ o efectiva Ap s a d cada de 50 verifica se uma grande evolu o na avia o comercial e na ind stria electr nica Com a manuten o preventiva baseada na estat stica em horas ou per odos de trabalho verificou se que o tempo despendido para diagnosticar avarias era superior ao tempo gasto para realizar as repara es Neste sentido os rg os de gest o de topo das empresas resolveram criar equipas de especialistas a que denominaram Engenharia de Manuten o tendo como fun o o planeamento e controlo da manuten o preventiva debru ando se sobre a an lise das causas e efeitos das avarias A introdu o alargada de computadores ao servi o das empresas o fortalecimento das Associa es Nacionais de Manuten o e o desenvolvimento de instrumentos de protec o e medi o fizeram com que a Engenharia de Manuten o passa se a desenvolver crit rios mais sofisticados de manuten o unidos a sistemas automatizados de planeamento e controle reduzindo os servi os burocr ticos aos t cnicos de manuten o Estas actividades induziram o desmembramento da Engenharia de Manuten o que passou a ser composta por duas equipas
243. rio com capacidade de 20 metros c bicos sendo a sua adi o na gua controlada atrav s de um conversor de caudal electr nico Na figura seguinte encontra se representado o tanque de recep o de gua bruta onde poss vel ver os equipamentos de medi o de PH e turva o da gua Os equipamentos de medi o aqui instalados efectuam uma primeira an lise s caracter sticas biol gicas da gua proveniente da albufeira permitindo um maior rigor nos processos de tratamento subsequentes Figura 5 19 Tanque de gua bruta com representa o dos equipamentos de medi o Na figura seguinte encontra se representado o referido equipamento de ozoniza o instalado numa sala dedicada a este sistema com controlo permanente de fugas de ozono 90 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas Figura 5 20 Representa o do equipamento de ozoniza o Ap s a fase estacion ria da gua que decorre no tanque de gua bruta durante 15 minutos esta conduzida para o tanque de remineraliza o onde sujeita a um tratamento base de di xido de carbono e oxig nio Nas figuras seguintes encontram se respectivamente representados o tanque de remineraliza o e os dep sitos instalados na ETA para armazenamento do di xido de carbono e oxig nio usados nesta etapa do processo Figura 5 21 Tanque de remineraliza o 91
244. rma com se encontra organizado o sector de opera o e manuten o para execu o das tarefas de manuten o 5 5 2 1 Organiza o da manuten o preventiva Tal como referido em cap tulos anteriores deste trabalho a manuten o preventiva envolve todas as ac es que promovam a conserva o de m quinas e equipamentos ao longo do seu ciclo de vida promovendo e permitindo garantir a disponibilidade e confiabilidade operativa dos mesmos ao longo desse per odo 71 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt gt TSDO Quer as ac es de manuten o preventiva realizadas pelos operadores produtivos assim como as ac es realizadas pelos t cnicos de manuten o s o efectuadas com recurso a planos de manuten o aprovados pela Direc o departamental e Administra o da empresa Estes planos foram desenvolvidos atrav s de indica es e sugest es de manuten o e conserva o expressa nos manuais dos equipamentos tendo sido ajustados a cada instala o com base no hist rico de manuten o existente e na experi ncia dos Respons veis de manuten o Respons veis de opera o T cnicos de manuten o e Operadores das instala es da empresa Estes planos de manuten o encontram se inseridos na aplica o inform tica de gest o do sector da manuten o que p
245. s de manuten o no mbito da conserva o dos equipamentos em contexto da metodologia TPM 52 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas Responsabilidades da opera o i Manter as condi es operativas b sicas dos equipamentos com a implementa o da manuten o aut noma realizando tarefas de limpeza lubrifica o inspec es visuais e uma opera o adequada ii Identificar a deteriora o precoce dos equipamentos principalmente atrav s de inspec o e sinais que possam indiciar futuras paragens ou diminui o de qualidade resultante da opera o iii Melhorar as habilidades produtivas tais como a opera o dos equipamentos atrav s de pequenos ajustes evitando comprometer a confiabilidade e operacionalidade do equipamento iv Analisar permanente as caracter sticas do produto transformado comparando as com as caracter sticas padr o pr definidas Responsabilidade da manuten o i Fornecer suporte t cnico para as actividades di rias de manuten o a cargo da opera o ii Restaurar os equipamentos sua condi o operativa atendendo s solicita es da opera o de uma forma precisa e atempada iii Clarificar as normas de funcionamento dos equipamentos resultantes do projecto inicial e promover projectos de melhoria e ajustes necess rios ao aumento da capacidade produtiva iv Melhorar as habi
246. s do reservat rio de ar e verificar eventuais fugas de leo e ar comprimido Verificar o funcionamento estando atento a ru dos e vibra es anormais Verificar o correcto funcionamento da ilumina o em geral e da ilumina o exterior Verificar o estado do filtro do ar proceder sua limpeza e substituir quando necess rio Limpar o radiador de arrefecimento com recurso a ar comprimido Verificar o funcionamento do pressostato Proceder ao aperto dos elementos de fixa o da turbina do ventilador e da grelha Efectuar troca de rolamentos quando necess rio Efectuar a medi o dos valores de tens o e consumo dos equipamentos da instala o Verificar o estado de conserva o dos v rios aparelhos el ctricos lumin rias interruptores tomadas Verificar estado de conserva o e funcionamento de l mpadas sinalizadoras betoneiras de comando betoneiras de press o efectuando a troca quando necess rio Verificar a exist ncia de ru dos anormais crepita es e vibra es antes de desligar e depois de ligar o quadro el ctrico Efectuar o aperto dos bornes de liga o contactores rel s e de todos os org os do quadro el ctrico Verificar o correcto funcionamento da aparelhagem de medida instalados nos quadros el ctricos Verificar funcionamento dos disjuntores diferenciais t rmicos e constituintes el ctricos instalados Verificar disparos alarmes e exist
247. s encontram se respectivamente representado a instala o da esta o elevat ria o grupo de electrobombas associado s condutas de admiss o e compress o de gua as v lvulas motorizadas de controlo autom tico o quadro el ctrico e o medidor com respectivo conversor de caudal de gua que elevado por esta instala o ESUCUUSESERTS z Figura 5 58 Esta o elevat ria de Leomil Figura 5 59 Grupo de electrobombas elevat rias 118 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt Figura 5 60 Quadro el ctrico de apoio esta o elevat ria e medidor e conversor de caudal 5 6 4 1 Pontos de entrega Os pontos de entrega representam os locais onde termina a actividade do processo de abastecimento em alta da AdTMAD sendo a partir daqui a distribui o de gua feita em baixa estando esta tal como anteriormente referido sob a responsabilidade dos munic pios locais Genericamente os pontos de entrega s o constitu dos por um quadro el ctrico e um reservat rio no qual a AdTMAD j n o tem qualquer responsabilidade de actua o No quadro el ctrico encontra se instalado o equipamento el ctrico e electr nico que permite o controlo de n vel de gua no reservat rio do ponto de entrega assim como o equipamento que permite as comunica es com o reservat rio ou es
248. s ensinamentos transmitidos ao longo da vida e em particular pelas palavras de incentivo no decurso desta tarefa Por ltimo mas de enorme import ncia s duas pessoas que me acompanharam de perto neste trabalho a minha esposa Jane Michelle e o meu filho Jo o Afonso pela paci ncia e toler ncia com que me apoiaram e compreens o manifestada pelos momentos de companhia e dedica o que lhes retirei no decurso da elabora o deste trabalho vi Resumo Na extrema concorr ncia dos mercados globais actuais as organiza es t m procurado vantagens competitivas nos mercados onde operam Desta forma as empresas tendem a identificar e eliminar perdas nos seus processos produtivos de forma a atingirem uma posi o competitiva de destaque que lhes permita a sobreviv ncia e crescimento Em certos casos verifica se que a falta de produtividade nos processos produtivos das empresas decorrentes da actividade de manuten o t m se revelado um factor limitador na busca pela melhoria dos processos e da qualidade dos produtos ou servi os prestados em diversos segmentos industriais As empresas na actualidade devem ser entendidas como uma cadeia de valores onde a produ o a manuten o a log stica e demais sectores influenciam os resultados e objectivos de uma organiza o A determina o dos objectivos desta cadeia deve estar directamente associada capacidade das empresas em reduzir os seus custos de produ o tornando poss
249. s instalados 110 Figura 5 48 Unidade de centrifuga o de lamas cce cece eeceeeceneceneceneeeseceseeesees 111 Figura 5 49 Unidade de prepara o de polielectr lito cece eee ececececeeeeeeeeeneneees 111 Figura 5 50 Grupo gerador de servi o ETA cecececececececeeeeeenencncneeeeeeeeaeeenenenen 112 Figura 5 51 Grupo gerador de servi o ao SAA do Vilar sce ece eee ec eect eee ee ene eeeenaeeas 112 Figura 5 52 Oficina de manuten o na ETA do Vilar sce ce cece eee eee e ee eee eee eeeeenenes 113 Figura 5 53 Instala es do ROM cccccsscsssvscescsnsencecedeenceneeeecesadeuesasecsencesacasoeas 113 XVi Figura 5 54 Equipamentos de controlo do nivel de gua no ROM ceeeeeeeeeeeeencees 115 Figura 5 55 Quadro el ctrico de apoio aos equipamentos do ROM csceeeeeeeeeeeeeees 115 Figura 5 56 Equipamentos para eleva o de agua povoa o de Cabe as 116 Figura 5 57 Equipamentos para eleva o de agua povoa o de Caba os 117 Figura 5 58 Esta o elevat ria de Leomil cccceceeeceeeeeeceeeesenseseneeneseneeenenes 118 Figura 5 59 Grupo de electrobombas elevat rias ccceceeeeeeeecncecececeeeeeeeeeeenenes 118 Figura 5 60 Quadro el ctrico da esta o elevatoria e medidor e conversor de caudal 119 Figura 5 61 Ponto de entrega e equipamentos instalados na povoa o de Al
250. s objectivos atingidos Pretende se aqui evidenciar a import ncia e contributo do tema em estudo para a melhoria da empresa em foco Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de aguas__ H oo _ HANNAH 6 Conclusao 6 1 Considera es finais O aumento da competitividade global as crescentes varia es de produtos a grande inova o da tecnologia a press o pela redu o dos custos de produ o o alto valor final dos produtos e a mudan a das empresas para a pesquisa e desenvolvimento t m sido um desafio importante para a gest o dos processos industriais com a tarefa de criar sistemas eficientes e flex veis na tentativa de alcan ar a produtividade satisfa o dos colaboradores e funcionamento est vel nas condi es din micas que caracterizam o cen rio competitivo actual Perante estas condi es o desempenho das organiza es passa a n o depender somente dos resultados individuais mas tende a evoluir para um conceito mais abrangente de resultados por processos Nesse contexto o desempenho final de cada organiza o deve ser avaliado no sentido de tornar poss vel a percep o das melhorias isoladas contribuindo para a unifica o da melhoria empresarial como um todo Desta forma todo o trabalho realizado deve ser desenvolvido em fun o da necessidade de servir mais e melhor o cliente A relev ncia da fun o manuten o nas o
251. s por gravidade para a fase de tratamento mec nico Este tratamento desencadeado numa esta o compacta constitu da por v rios processos que combinam as opera es de gradagem fina remo o de areias e remo o de leos e gorduras da gua Esta unidade compacta aut noma no processo de tratamento sendo o seu funcionamento controlado atrav s do volume de guas residuais de chegada instala o Desta forma a esta o compacta possuiu um quadro el ctrico independente que permite o funcionamento e protec o dos equipamentos aqui instalados entrada da esta o compacta as guas residuais atravessam a zona de filtragem sendo esta realizada por um tamisador Este equipamento formado por uma malha fina que permite reter os materiais sobrenadantes ou em suspens o na gua que ser o encaminhados por um parafuso sem fim accionado por um motor el ctrico Este parafuso sem fim permite a compacta o e consequente transporte destes res duos para fora da esta o depositando os num contentor de armazenamento existente para o efeito Por forma a evitar o desgaste prematuro dos equipamentos electromec nicos provocado pela acumula o de areias no fundo do tanque encontra se instalado nesta esta o um desarenador em linha com o tamisador Este desarenador constitu do por um parafuso sem fim accionado por um motor el ctrico que se encarrega de transportar as areias mais densas para um contentor situado fora da e
252. s tendo em considera o as diferentes op es adoptando se a solu o mais adequada ao equipamento ou instala o que esteja a ser considerada ou combinando as diversas op es de forma a optimizar os custos Na formula o da pol tica de manuten o mais adequada para cada empresa devem ser considerados os seguintes aspectos Fiabilidade do equipamento e a sua taxa previs vel de avarias Manutibilidade do equipamento respeitante acessibilidade e facilidade de execu o de ac es de manuten o Tipo de avarias em fun o do tempo decorrente para a resolu o da avaria Criticidade do equipamento em rela o sua influ ncia nos custos indirectos resultantes da actividade de manuten o nomeadamente as perdas de produ o resultante da inoperacionalidade dos equipamentos Consequ ncia das avarias em termos de seguran a humana material e ambiente Viabilidade t cnica e econ mica referente detec o antecipada de poss veis avarias por controlo de vari veis de funcionamento Viabilidade 35 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas t cnica e econ mica das alternativas de substitui o ou repara o no local ou em oficina Aspectos legais referentes a inspec es aos equipamentos Avalia o econ mica comparativa do benef cio resultante das diversas op es poss veis de manuten o a adoptar Pol ticas de Ma
253. s v lvulas Verificar o funcionamento estando atento a ru dos vibra es e fixa es Proceder substitui o de v lvulas Proceder substitui o dos rolamentos Proceder limpeza geral do equipamento Verificar estado de desgaste das p s axiais 125 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de aguas__ JY HoH Centrifuga Desidrata o Diferencial El ctrico Ponte Raspadora Espessamento Central Hidropressora Sistema de Apoio Geral Compressor Ar de Servi o Sistema de Apoio Geral Gerador de Emerg ncia Sistema de Apoio Geral Verificar o bom funcionamento do equipamento estando atento a n veis de ru dos aquecimentos e ou vibra es anormais Lubrificar chumaceiras e rolamentos Lubrificar rolamentos veios e grasser s conforme instru o dada pelo sector de manuten o Controlar o estado de tens o e alinhamento das correias dos motores Substituir se necess rio Verificar a exist ncia de anomalias nas v lvulas tubagens e restantes acess rios Verificar e lubrificar a corrente de carga se necess rio Verificar o estado dos rolamentos e retentores do tambor e motor Lubrificar chumaceiras e rolamentos Testar sistema de frenagem Verificar a exist ncia de desalinhamentos do veio empenos ou desgaste Mudar leo do moto redutor Medir isola
254. so e ao correspondente tempo de inactividade produtivo o que se traduzir em preju zo para as organiza es A literatura cient fica define a manuten o em dois tipos gen ricos manuten o correctiva que executada ap s uma falha no sistema e manuten o preventiva que tem como objectivo evitar essa mesma falha incidindo sobre inspec o detec o e preven o de falhas incipientes WANG et al 2007 Desta forma WANG 2012 refere que a manuten o preventiva correctamente planeada e executada revela ser mais eficiente e positiva do que a manuten o correctiva no que respeita n o s aos custos com a pr pria ac o bem como para a pr pria actividade produtiva das empresas Ainda neste cen rio de crise econ mica actual onde se verifica uma retrac o pela decis o de novos investimentos por parte das empresas denota se que a fun o da manuten o preventiva assume um papel importante na conserva o dos equipamentos existentes permitindo a operacionalidade e fiabilidade dos mesmos por um per odo mais longo Nas ltimas d cadas verifica se que muitos investigadores se t m debru ado sobre a rea de manuten o com vista a garantir a seguran a e confiabilidade tentando diminuir a frequ ncia e gravidade das avarias bem como os pr prios custos inerentes manuten o ZHOU et al 2007 JIN et al 2009 TOPAL e RAMAZAN 2010 Desta forma denota se uma crescente necessidade das empresas em adoptare
255. sta o compacta Para auxiliar este processo na parte inferior da esta o compacta est instalado outro parafuso sem fim transportador com a fun o de conduzir em contra processo as areias para o desarenador A remo o dos leos e gorduras sobrenadantes realizada por uma l mina raspadora de superf cie que encaminha estes res duos em modo grav tico para um reservat rio de armazenamento Afim de auxiliar o processo de remo o de gorduras a esta o compacta disp e um compressor de ar comprimido com o qual poss vel injectar ar no fundo do tanque permitindo a flutua o das gorduras que ser o removidas pela l mina raspadora 137 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt gt SD A partir do reservat rio de armazenamento as gorduras s o elevadas por meio de uma electrobomba de rotor exc ntrico para a entrada da esta o onde s o misturadas e descarregadas para um contentor conjuntamente com os gradados removidos pelo tamisador e pelo desarenador Na figura seguinte encontra se respectivamente representada a esta o compacta onde poss vel observar alguns dos equipamentos que constituem esta unidade tais como o tamisador o desarenador a electrobomba de lamas o compressor de ar comprimido o motor el ctrico de accionamento da ponte raspadora e o motor el c
256. stecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt gt TSDJDO 3 2 2 Classifica o das ac es de manuten o A manuten o para atingir as suas metas efectua trabalhos destinados a prevenir e resolver avarias de funcionamento em equipamentos que asseguram ou apoiam a actividade produtiva Desta forma em virtude da tipologia de preven o ou ac o de interven o a realizar estas podem ser descritas em fun o da sua complexidade espec fica A AFNOR Association Fran aise de Normalisation atrav s da norma NF X 60 010 classifica o tipo de interven o em cinco n veis segundo o grau de complexidade t cnica a qualifica o requerida dos seus executantes e os meios t cnicos envolvidos nessa execu o conforme se apresenta na tabela 3 2 As tend ncias actuais apontam para que os respectivos operadores de produ o assumam a execu o de ac es correspondentes a n veis de manuten o cada vez mais elevados Tal evid ncia resulta n o s de imperativos econ micos por parte das empresas na tentativa de reduzirem custos com a sua actividade como tamb m resultante de aspectos de natureza social As actuais expectativas profissionais derivadas do crescente grau de educa o escolar e cultural conduz crescente necessidade das pessoas se sentirem mais motivados podendo desta forma assumir uma maior cota de responsabilidade nesta fun o 23 Import ncia do correcto f
257. t ncia instalada de 132KW por electrobomba e o grupo de electrobombas respons vel pelo abastecimento ao ROS disp e de uma pot ncia instalada de 30KW por electrobomba Nas linhas de compress o das electrobombas conforme pode ser visto nas figuras anteriores verifica se a instala o de v lvulas motorizadas e v lvulas anti retorno Estas v lvulas permitem manter as condutas a jusante em carga protegendo as electrobombas as condutas e demais equipamentos instalados do golpe de ariete provocado no acto de paragem dos grupos de eleva o Para suportar o golpe de ariete cada grupo de electrobombas disp e de um RAC instalado em paralelo que permite estabilizar as flutua es de press o no interior das condutas Para o efeito os RAC s disp em no seu interior de uma c mara de borracha el stica insuflada com uma determinada press o de ar calculada em fun o da altura de eleva o da gua Para manter a press o de ar comprimido dentro dos RAC s a ETA disp e de dois compressores de parafuso dedicados para o efeito Estes compressores compensam qualquer perda de press o detectada nos reservat rios sendo estes accionados automaticamente por ordem de pressostatos instalados nos RACs 107 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas Figura 5 44 Grupo de compressores afectos aos RAC Verifica se ainda na ETA a insta
258. t al 2006 as empresas para enfrentarem os desafios impostos pela conjuntura competitiva actual devem promover iniciativas de melhoria de desempenho em todos os aspectos das suas opera es como forma de promover a sua competitividade Tal como j abordado nos ltimos anos a evolu o das tecnologias e filosofias de produ o tem vindo a ser alterada em parte pela adop o de novos conceitos de produ o tal como o Lean manufacturing JIT TQM e Six Sigma PUN et al 2002 No entanto nalguns casos os benef cios resultantes da adop o destas filosofias t m se revelado de alguma forma limitada resultante da falta de fiabilidade dos equipamentos produtivos TAJIRI e GOTOH 1992 Para este efeito a efic cia da manuten o deve ser melhorada MURTHY 2002 Ao longo de v rios anos existiu uma falta de sinergia entre a manuten o e os conceitos de gest o e estrat gias de melhoria de qualidade nas organiza es bem como uma falta de vis o sobre a manuten o como um parceiro estrat gico competitivo WIREMAN 1990 Como resultado desta inadequada vis o sobre a manuten o verificou se que as empresas comprometeram a sua competitividade organizacional reduzindo o seu rendimento e confiabilidade atrav s da r pida deteriora o das suas instala es e equipamentos 44 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt
259. t al 2005 Resultante do reconhecido potencial da metodologia TPM a n vel mundial bem como das vantagens competitivas que a mesma proporciona s empresas que a implementam iremos de seguir abordar em detalhe esta filosofia 4 2 1 O conceito TPM Quando os problemas associados ao sector da manuten o come aram a ser analisados como parte integrante do modelo TPM alguns dos conceitos gerais n o se encaixavam no contexto da manuten o em grande parte devido ao facto da maioria das empresas aplicarem t cnicas de manuten o preventiva segundo calend rios de manuten o com intuito de manter as m quinas e equipamentos operacionais Como resultado destas pr ticas os equipamentos eram mantidos apenas ao ponto de n o comprometerem a produ o As instru es e intervalos de manuten o fornecidos pelos fabricantes dos equipamentos eram seguidos risca sem se pensar de um modo realista sobre as verdadeiras necessidades de manuten o para os equipamentos O envolvimento do operador produtivo no programa de manuten o do equipamento era inexistente e os t cnicos de manuten o eram instru dos com base nos manuais disponibilizados pelos fabricantes dos equipamentos que por vezes se encontravam desactualizados A necessidade de ir mais al m na manuten o como m todo de estimular a produtividade e qualidade dos produtos foi rapidamente reconhecida pelas empresas que se envolveram na filosofia TPM 45 Import n
260. ta o elevat ria a montante Habitualmente neste tipo de instala o o controlo do n vel de gua e consequente abastecimento feito com recurso a v lvulas altim tricas Al m do equipamento referido destaca se a instala o de um caudal metro electr nico que permite a contagem de gua depositada no ponto de entrega para a consequente factura o aos munic pios 119 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt SD Na figura seguinte encontra se representado o ponto de entrega instalado na povoa o de Alvite pertencente ao SAA do Vilar siit ot W SR eo po FE ee a a 2 Figura 5 61 Ponto de entrega e equipamentos instalados na povoacao de Alvite 5 6 5 Considera es finais do SAA do VILAR Tal como anteriormente descrito todos os equipamentos instalados no SAA do Vilar considerando a fase l quida e a fase s lida t m a sua fun o espec fica no processo de tratamento e abastecimento de gua ao sistema instalado Verifica se que na maioria das instala es e etapas do processo de tratamento e abastecimento de gua os equipamentos instalados encontram se sobredimensionados em n mero ou seja encontram se instalados como reservas activas uns dos outros face s necessidades resultantes do processo de tratamento e abastecimento de gua T
261. ta condi o n o se verifique a descida do n vel de gua nos filtros Este estado indicia a colmata o dos filtros sendo automaticamente iniciado o processo de lavagem dos mesmos Al m do controlo por colmata o ainda poss vel parametrizar a lavagem dos filtros atrav s da defini o de ciclos temporais com base nas horas de trabalho de cada filtro As guas resultantes do processo de lavagem dos filtros s o reaproveitadas sendo estas conduzidas para o tanque de recep o de gua bruta atrav s de dois grupos de electrobombas submers veis comandados por b ias de n vel 101 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas Na figura seguinte podemos observar as condutas que transportam a gua dos filtros em modo grav tico para a etapa seguinte ou seja o armazenamento em ETA Aqui ainda vis vel a instala o das v lvulas mec nicas modulares comandadas pneumaticamente por electrov lvulas permitindo como anteriormente referido o comando autom tico de sa da de gua dos filtros Podemos ainda observar o controlador do sensor ultra s nico que mede o nivel de gua nos tanques de filtragem Figura 5 36 Sa da de gua dos filtros para o reservat rio de armazenamento em ETA Para permitir o abastecimento da rede de ar comprimido de servi o a todos os equipamentos pneum ticos existentes na ETA encontra se instalado na est
262. ta se o reconhecimento da sua import ncia por parte da organiza o como forma de identificar e eliminar perdas de inefici ncia nos equipamentos e instala es produtivos que possam comprometer os objectivos da empresa Fraquezas ii iii v A falta atempada de pe as e materiais de substitui o condiciona o tempo de resposta na resolu o de avarias Verifica se que o procedimento adoptado pela empresa para o servi o de compras revela ser um tanto ou quanto burocr tico influenciando negativamente a actua o do sector da manuten o As equipas t cnicas de manuten o tendo em conta a dispers o das instala es no plano geogr fico denota se serem em n mero insuficiente para responder s solicita es de car cter urgente Organiza o de stocks centralizada com alguns materiais de baixo valor influencia negativamente o tempo de resposta resolu o de avarias e induz ao aumento de custos com transportes entre o armaz m e o local onde os materiais s o necess rios Os baixos ndices de retorno financeiro com a deficiente cobran a de facturas compromete n o s a sustentabilidade geral da empresa assim como a celeridade na resposta s solicita es impostas ao sector de manuten o com a disponibilidade de materiais A falta de indicadores de desempenho para a organiza o e planeamento da manuten o revela ser uma lacuna na medida em que n o se encontram definidos pela empresa
263. tar a confiabilidade dos equipamentos como forma de assegurar os padr es de qualidade necess rios a cada etapa de tratamento atrav s da identifica o das causas que possam induzir poss veis desvios Estas actividades enquadram se na verifica o e an lise dos resultados obtidos em compara o com os valores padr o previamente definidos como forma de prevenir defeitos antecipando a resolu o de eventuais problemas Controlo e melhorias iniciais Atendendo a esta pr tica a empresa demonstra a sua receptividade nas opini es dos seus colaboradores atrav s da valoriza o de novas ideias permitindo a implementa o de ac es de melhoria e adequa o dos equipamentos aos processos de tratamento e assim aumentar a sua produtividade Com esta atitude a empresa tende a aumentar a motiva o dos seus colaboradores promovendo uma cultura de valoriza o dos seus recursos humanos para alcan ar os objectivos a que se prop e Higiene seguran a e controlo ambiental Neste contexto decorrente da exig ncia da actividade prestada pela AdTMAD denota se uma elevada preocupa o por parte da empresa nas quest es direccionadas para o controlo ambiental na medida em que instrui e controla a actividade dos seus colaboradores nas tarefas de manuten o nomeadamente na recolha de leos usados resultantes das tarefas de manuten o planeada e pelas directrizes de actua o sobre o impacto ambiental decorrente da sua actividade
264. ten o entre o sector de opera o e manuten o resulta no empenho e motiva o dos seus colaboradores atrav s da participa o pr activa nas suas tarefas di rias bem como atrav s das propostas de melhoria aos processos sugeridas por estes Manuten o planeada Com a implementa o dos planos de manuten o preventiva a empresa tende a consciencializar os seus colaboradores para a elimina o de paragens das suas instala es e processos decorrentes das avarias nos equipamentos permitindo minimizar as falhas e defeitos ao menor custo 164 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt HHH Educa o e forma o Verifica se que esta pr tica uma constante e uma prioridade na organiza o da empresa na medida em que s o desenvolvidas frequentes ac es de forma o com o objectivo de dotar os seus colaboradores de novas habilidades e conhecimentos capacitando os para agirem de forma correcta e aut noma nas actividades de manuten o Manuten o de qualidade Esta pr tica essencialmente desenvolvida pelos Operadores produtivos atrav s das suas tarefas de controlo dos processos de tratamento em colabora o directa com os agentes que realizam an lises qualidade de gua no decurso das etapas dos processos produtivos Este tipo de ac es permitem ates
265. tiva associados a estes De um modo geral verifica se que os indicadores adoptados pela empresa reflectem nica e exclusivamente o desempenho da actividade associada execu o das tarefas de manuten o Atendendo a que os resultados obtidos com a execu o das ac es de manuten o dependem e s o influenciados directamente pelo desempenho geral do sector nomeadamente com tarefas associadas identifica o do trabalho a realizar e consequente planeamento da actividade seria extremamente importante que a AdTMAD adopta se na sua organiza o indicadores para estas responsabilidades Pensa se que com esta medida poderiam ser identificadas e implementadas ac es de melhoria sobre estas fun es espec ficas que eventualmente possam condicionar o desempenho e resultados obtidos com as ac es de manuten o realizadas Desta forma prop e se a implementa o dos seguintes indicadores para o sector da manuten o Para a identifica o do trabalho a executar i Percentagem de trabalho associado a ac es de manuten o preditiva ii Percentagem de horas despendidas no diagn stico das interven es iii Percentagem de trabalho com ac es de manuten o de melhoria Para a gest o e planeamento da actividade de manuten o i Percentagem de trabalhos de manuten o efectuados com planeamento ii Percentagem de pedidos de manuten o que requerem retrabalho devido ao planeamento iii Percentagem
266. todo e t cnicas usadas numa investiga o Desta forma o objectivo pretendido neste cap tulo n o foi de modo algum trazer para a discuss o as metodologias cient ficas num contexto alargado das mesmas mas sim utilizar estas t cnicas de investiga o cient fica para a Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas defini o e enquadramento de um caminho a percorrer durante todo o desenvolvimento desta pesquisa Pretendeu se que a mesma fosse desenvolvida segundo conhecimentos adquiridos assim como pela utiliza o de m todos t cnicas e outros procedimentos aceites e reconhecidos pela academia cient fica Com base nos conhecimentos adquiridos sobre um processo de investiga o foram elaboradas as etapas que conduzem a realiza o e discuss o do presente estudo pela formula o de uma estrutura conforme se apresenta na figura 1 1 No que respeita metodologia adoptada atendendo aos objectivos delineados para o presente trabalho optou se por considerar e aplicar a metodologia qualitativa atendendo aos conceitos que a caracterizam Fases do processo de investiga o Fase Conceptual Escolha do tema de estudo Revis o bibliogr fica Formula o do problema Formula o dos objectivos Fase de Interpreta o e difus o Exposi o e explica o dos resultados Divulga o Fase
267. trico acoplado ao parafuso sem fim situado na parte inferior desta esta o p Tae Figura 5 73 Unidade compacta de tratamento preliminar 138 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas 5 7 2 2 Tratamento biol gico Ap s o tratamento preliminar as guas residuais s o conduzidas para o tratamento biol gico Esta etapa de tratamento realizada em dois tanques dispostos em paralelo onde os efluentes residuais s o sujeitos a um tratamento em reten o segundo um sistema de lamas activadas Cada tanque de tratamento disp e de 39 metros de comprimento e 6 metros de largura com capacidade de reter e tratar 1300 metros c bicos de efluente residual Para possibilitar este processo de tratamento verifica se que cada reactor biol gico est equipado com dois arejadores de superf cie compostos por um motor el ctrico acoplado a uma turbina de agita o submersa que efectua a recircula o das guas residuais dentro dos mesmos Atrav s desta recircula o poss vel criar zonas alternadamente providas de oxig nio e deficientes em oxig nio com o fundamento de tratar a biomassa que comp e as guas residuais Al m dos arejadores de superf cie encontram se instalados em cada um dos tanques biol gicos dois agitadores submersos compostos por um motor el ctrico acoplado a uma turbina que asseguram a agita o do efluente como forma de
268. tura estando atento a fugas e poss veis corros es Efectuar a purga de ar do reservat rio e realizar a limpeza do mesmo Verificar o bom funcionamento dos man metros e v lvulas verificar a press o de ar comprimido repor se necess rio ou efectuar a troca da membrana Reapertar parafusos de fixa o e uni es roscadas 146 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas Bombas submers veis Verificar o bom funcionamento do equipamento estando atento a n veis de ru dos e ou vibra es anormais Verificar n vel de leo de lubrifica o substituir caso necess rio Verificar todos os dispositivos de eleva o correntes manilhas guias e suporte de eleva o e verificar v lvulas tubagens e outros acess rios Medir isolamento el ctrico do motor e registar consumos do mesmo Compressor de ar comprimido Ventiladores axiais Quadro el ctrico Verificar o funcionamento do comando dado pelas b ias e proceder limpeza das mesmas Verificar o bom funcionamento do equipamento estando atento a n veis de ru dos aquecimentos e vibra es anormais Verificar estado do impulsor e voluta analisar desgaste e a folga entre ambos Verificar n vel de leo de lubrifica o substituir caso necess rio Proceder a eventuais fugas de ar e leo no equipamento Descarregar os condensado
269. uctive maintenance A contextual view Journal of Operations Management n 17 p 123 144 1999 Koochaki Javid Bokhorst Jos A c Wortmann Hans Klingenberg Warse Condition based maintenance in the contexto of opportunistic maintenace International Journal of Production Research p 1 12 2012 M Faccio A Persona F Sgarbossa G Zanin Industrial maintenance policy development A quantitative framework International Journal of Production Economics 2012 M Moradi M R Abdollahzadeh A Vakili Effects of Implementing 5S on Total Productive Maintenance A case in Iran IEEE n 978 p 457 628 2011 Marcelo Rodrigues e Kazuo Hatakeyama Analysis of the fall of TPM in companies Journal of Materials Processing Technology n 179 p 276 279 2006 Marie Fabienne Fortin Jos C t e Fran oise Filion Fondements et tapes du process de recherche Cheneliere Education Montereal CANADA 2006 Mohamed Chahir Fitouhi Mustapha Nourelfath Integrating noncyclical preventive maintenance scheduling and production planning for a single machine International Journal Production Economics n 136 p 344 351 2012 Paolo Renna Influence of maintenance policies on multi stage manufacturing systems in dynamic conditions International Journal of Production Research Vol 50 n 2 p 345 357 2012 Peter Muchiri Liliane Pintelon Ludo Gelders Harry Martin Development of maintenance function performance measurement framewor
270. ula o V lvula de comporta Adsor o Carv o Activado Filtra o V lvula Reten o Filtra o Espessamento Bombas de Parafuso Remineraliza o parcial Neutraliza o PH Ajuste PH Final Saturador de Cal Desidrata o Bombas Centrifugas Coagula o Flocula o Filtra o Neutraliza o Fuga Cloro Proceder abertura e fecho das v lvulas de cunha de forma a constatar o bom funcionamento das mesmas Ajustar ou substituir empanque Proceder limpeza e verificar a estanquicidade das juntas de veda o das v lvulas Proceder manualmente abertura e fecho do actuador verificando o bom funcionamento do mesmo Verificar e ajustar os fins de curso Proceder desmontagem e limpeza das electrov lvulas de ar Verificar o estado de conserva o do actuador e proceder limpeza do mesmo Proceder abertura e fecho da v lvula verificando o seu funcionamento Verificar e ajustar os fins de curso Verificar estado dos actuadores procedendo a reapertos pinturas e marca es Desmontar v lvula verificando estado dos vedantes substituir caso necess rio Verificar o estado das juntas de veda o Lubrificar o fuso da v lvula com massa de lubrifica o Proceder limpeza geral do equipamento Verificar se existem objectos ou detritos que possam impedir o fecho total da v lvula atrav s do curso do bra o do contrapeso Verificar o
271. um armaz m situado em Vila Real no qual centraliza e organiza os seus stock s dispondo para o efeito de colaboradores nesta fun o que integram o servi o de compras da empresa Esta politica de organiza o de stock s permite que a empresa possa atender s necessidades pontuais de cada delega o com 82 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas alguma celeridade visto que o armaz m se encontra localizado centralmente na rea de actua o da empresa Este modo organizativo acima de tudo revela se vantajoso na medida em que permite rentabilizar os recursos materiais reduzindo o investimento com stock s de reposi o comparado com a poss vel solu o de alocar materiais e pe as de reposi o em grandes quantidades pelas cinco delega es da empresa Localmente a responsabilidade pela gest o de stock s em cada uma das delega es recai sobre o Respons vel de manuten o de cada sub regi o em colabora o directa com o servi o de compras central 5 6 Descri o do processo e equipamentos de um subsistema pertencente ao SAA Vale Douro Sul Considerando que a AdTMAD actua ao n vel do tratamento e abastecimento de gua a oito Munic pios da regi o do Vale Douro Sul o presente estudo encontra se especificamente direccionado para a caracteriza o dos processos produtivos e manuten o aos equipamentos instalados no SAA do Vi
272. uma empresa de tratamento e abastecimento de guas JAY OAH 5 5 2 1 2 Responsabilidade da Manuten o Ao nivel da manuten o preventiva o sector da manuten o respons vel pela execu o de ac es de 2 e 3 n vel Considerando que as tarefas de manuten o de 2 n vel se enquadram nas ac es de repara o simples ou associadas a lubrifica es e controlo de bom funcionamento e as ac es de 3 n vel se enquadram em ac es mais complexas tais como o diagn stico e repara o de avarias por substitui o de componentes e ac es de lubrifica o que exigem maior conhecimento t cnico a empresa subdivide as suas equipas de manuten o segundo a complexidade ou exig ncia da ac o em concreto Desta forma atendendo a que cada sub regi o disp e de duas equipas de t cnicos de manuten o a empresa divide as responsabilidades de actua o das suas equipas pelos n veis de interven o assumindo cada equipa a responsabilidade de executar as ac es de manuten o correspondente ao nivel que lhe est atribu do Esta estrat gia tem como fundamento sistematizar as ac es realizadas pelos t cnicos de manuten o promovendo a forma o das equipas mais jovens e acima de tudo disponibilizar as equipas que realizam as ac es associadas ao 3 n vel para responderem s solicita es de manuten o correctiva de uma forma mais c lere Considerando as ac es de manuten o de 4 e 5 nivel
273. uncionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas N veis de manuten o segundo a norma NFX60 010 N VEL 1 Interven es simples previstas pelo construtor atrav s de elementos acess veis sem desmontagem ou abertura do equipamento ou substitui o de elementos consum veis com seguran a N VEL 2 Repara es efectuadas por substitui o de elementos standard e realiza o de opera es simples de manuten o preventiva tais como lubrifica o ou controlo de bom funcionamento N VEL 3 Diagn stico e repara es de avarias por substitui o de componentes ou elementos funcionais repara es simples e todas as opera es de manuten o preventiva tais como regula es gerais e calibra o de aparelhos de medida e controlo N VEL 4 Todos os trabalhos de maior complexidade em manuten o correctiva e preventiva com excep o de reconstru o de pe as Inclui as opera es de calibra o de aparelhos de medida utilizados nas opera es de manuten o Verifica o e acompanhamento de trabalhos de inspec o realizados por empresas externas N VEL 5 Renova o reconstru o ou execu o de repara es de rg os de equipamentos Local de execu o Respons vel de execu o M quina ou equipamento Operador do equipamento T cnico de qualifica o m dia M quina ou equipament
274. ura pr formulada e estabelecida De seguida encontram se descritos os principais factores que podem influenciar negativamente a implementa o das pr ticas descritas pela metodologia TPM i Crescente exig ncia aos operadores para aumento da capacidade produtiva ii Falta de tempo para a manuten o aut noma iii Opera o de v rias m quinas em simult neo pelo mesmo operador iv Mentalidade dos operadores de que o seu trabalho a produ o e n o a manuten o v Implementa o r pida do TPM sem a consolida o estrutural das suas pr ticas vi Falta de forma o e aprendizagem considerando n o s os t cnicos como tamb m os rg os de gest o vii Falta de acompanhamento na implementa o e evolu o do programa viii Objectivos n o alcan ados sem apuramento das causas que conduziram a tal ix Falta de empenho por parte de encarregados e chefes superiores x Corte de verbas para a implementa o das pr ticas do TPM sem uma justifica o clara aos respons veis pela implementa o 55 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt gt gt gt TSDJO Pela an lise aos factores que influenciam negativamente a implementa o do TPM verifica se que estes est o em grande parte relacionados com a sobrecarga de trabalho imposta aos operadores produtivos
275. ure a continued productivity of high quality goods in order to achieve the objectives outlined by each organization There is also a lack of maintenance or improper maintenance besides the loss of competitiveness mentioned above can lead to accidents and problems of hygiene and occupational health the organizations involved and some dangers resulting from the nature of the work developed in this field From the foregoing it appears that the maintenance activity within organizations represents an extremely important role both in terms of its sustainability as the level of safety of players operating in the same In this context we intend to analyze in this way the maintenance process and corresponding actions to electromechanical equipment installed in an enterprise which devotes its activities to treatment and water supply as well as demonstrate the relevance and vital importance of providing this service activity in the company so that it can achieve the objectives within the fulfillment of the public service it is designed Keywords Industrial maintenance electromechanical equipments supplies and water treatment Indice Cap tulo 1 Fundamentos do processo de investiga o 1 Processo de investiga o e abordagem metodol gica ccecesceceeeceeeeeeeeeeeeeeeeaeeees 1 1 1 As fases do processo de iNVEStIZAGAO cece cece cece nec e eect ee eeneeeneeeeeeeneeeneeeseeeneeeeees 2 qt Fase conceptuales secs tecncane coc
276. uro Superior Terra Quente Transmontana Figura 5 1 Regi o de actua o da AdTMAD com representa o das sub regi es e seus Munic pios No que respeita ao sistema de abastecimento de gua doravante denominado por SAA a empresa disp e as suas instala es pelos processos de capta o tratamento transporte e entrega de agua aos 30 munic pios abrangidos pelo sistema multimunicipal O SAA da AdTMAD composto na sua totalidade por 36 capta es de gua 25 esta es de tratamento de gua ETA cerca de 1350 quil metros de condutas adutoras 92 esta es elevat rias e 93 reservat rios N o obstante ao elevado n mero de instala es existentes verifica se que a regi o enfrenta alguns problemas que se prendem com a grande multiplicidade dos sistemas instalados e com a domin ncia de capta es subterr neas Alguns destes sistemas al m de n o garantirem a qualidade da gua distribu da apresentam uma baixa fiabilidade com frequentes falhas no abastecimento em particular durante a poca de Ver o onde se verifica um aumento consider vel de popula o nesta altura visto esta regi o se caracterizar por ter uma grande percentagem da sua popula o emigrada que regressa de f rias nessa poca do ano No que respeita ao sistema de guas residuais doravante denominado por SAR a rea de concess o da AdTMAD caracterizada por baixos ndices de atendimento popula o resultante do insuficiente n mero de
277. vas variantes de pol ticas de manuten o No entanto estas acabam por se enquadrar nas pol ticas base aqui abordadas 3 5 4 Pol tica de manuten o detectiva A partir da necessidade do aumento da confiabilidade nos equipamentos pode ainda ser identificada uma outra pol tica de manuten o denominada por manuten o detectiva MOUBRAY 2000 O autor refere que este tipo de manuten o visa garantir que determinados componentes pouco utilizados num equipamento no entanto de extrema import ncia n o falhem ou avariem quando solicitados Como exemplo o autor enquadra a necessidade desta pol tica de manuten o nos componentes com fun o de protec o e seguran a nos equipamentos tais como dispositivos de limite de seguran a nos elevadores sensores de temperatura e press o ou seja todos os componentes de um equipamento que possam garantir em casos extremos a confiabilidade no equipamento assim como a seguran a humana e material 39 Capitulo 4 Enquadramento e estrutura da manutencao na industria Neste capitulo feito um enquadramento especifico do sector da manuten o na ind stria nomeadamente com o sector produtivo e da qualidade Aqui s o ainda definidas as responsabilidades de cada sector no que respeita s pr ticas e tarefas de manuten o com o objectivo de garantir a confiabilidade dos equipamentos e promover as rela es entre os colaboradores que participam directamente nas actividades d
278. verifica se que actualmente estas s o executadas em outsourcing ou seja a AdTMAD disp e de parcerias externas com empresas espec ficas em determinadas reas que lhe permite assegurar as ac es de manuten o associadas a esta classifica o tais como calibra o de equipamentos de monitoriza o dos processos produtivos repara o de bombas hidr ulicas rebobinagem de motores el ctricos entre outros A figura seguinte representa o modelo em uso na empresa para os planos de manuten o de 2 e 3 n vel onde se encontra a descri o das tarefas de manuten o a realizar pelos T cnicos de manuten o 75 Import ncia do correcto funcionamento de equipamentos electromec nicos numa empresa de tratamento e abastecimento de guas gt gt gt gt gt SD MQ AGUAS o w TRAS OS MONTES ALTO DOURO PLANOS DE MANUTEN O PREVENTIVA PARA OS SUBSISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE AGUA Subsistema SAA 001 gt Vilar 104 ETA gt 20000hab 001 ETA do Vilar ASSOCIADOS LUBRIFICANTES me Janeiro Fevereiro Mar EQUIPAMENTOI RG O DESCRI O TAREFAS DOCUMENTOS COREE ER poeu sis 7 e aio n Verificar estado da Estrutura Corrosdes parafuzos de amarra o propria estrutura M Plantaforma Flutuante Verificar efectuado reajustes se necess rio actuadores de posicionamento em M M Lubrifica o de engrenagens Massa lubrificante NLGI2 SM M Medir izolamento el
279. vite 120 Figura 5 62 rea de concess o da AdTMAD no SAR pertencente ao Vale Douro Sul 129 Figura 5 63 Sin ptico de controlo e gest o do subsistema adutor do SAR do Vilar 130 Figura 5 64 Instala es da esta o elevat ria cecececececeeeeeeencnceceeeeeeeeeeenenenes 131 Figura 5 65 Tanque de entrada das guas residuais na esta o elevat ria 131 Figura 5 66 Instala o das electrobombas e b ias de comando da esta o elevat ria 132 Figura 5 67 RAC e compressor de servi o esta o elevatOria ceceeeeeeeeeeeeeneees 133 Figura 5 68 Quadro el ctrico da esta o elevatOria cceceeceeeeececnceceeeeeeeeeeeteneees 133 Figura 5 69 Instala o geral da ETAR ccescescece esc eee teense eee eee eee re rrenan ara 134 Figura 5 70 Sindptico do sistema de gest o e controlo da ETAR csceeeeeeeeeeeeceeees 135 Figura 5 71 Quadro el ctrico de comando e pot ncia da ETAR csceceeeeeeeeeeeneees 136 Figura 5 72 Tanque de entrada dos efluentes residuais com representa o dos equipamentos instalados cee ce eee e eee eee erre rrenan arara carr rerans 137 Figura 5 73 Unidade compacta de tratamento preliminar ciiciii sis ineo 138 Figura 5 74 Tanque de tratamento biol gico com representa o dos equipamentos 139 Figura 5 75 Decantador secund rio cccc
280. zacional YAMASHINA 1995 refere que n o importa o quanto as empresas est o equipadas com t cnicas e equipamentos tecnologicamente avan ados considerando que s o sempre os operadores produtivos e t cnicos de manuten o que afectam o desempenho positivo ou negativo de uma f brica Ainda segundo o autor os operadores produtivos dever o participar na fun o da manuten o tornando se os principais respons veis pela preven o da deteriora o dos equipamentos Desta forma operadores e t cnicos de manuten o deveram chegar a um entendimento m tuo sobre as suas fun es e responsabilidade no que respeita conserva o dos equipamentos produtivos JOSTES e HELMS 1994 LAWRENCE 1999 BEN DAYA e DUFFUAA 1995 Na verdade todos os sectores que tenham uma participa o directa e de responsabilidade sobre os equipamentos produtivos devem cooperar e entender as suas fun es espec ficas de forma mutua CO et al 1998 Este esfor o cooperativo ir permitir ao sector da manuten o concentrar as suas sinergias em tarefas que requeiram as suas val ncias t cnicas espec ficas bem como disponibilizar e direccionar esfor os para que possam ser desenvolvidos trabalhos direccionados para a optimiza o dos equipamentos no que concerne ao aumento da capacidade produtiva e qualidade dos produtos transformados Considerando o exposto ser o de seguida apresentadas as responsabilidades dos operadores produtivos e t cnico

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