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1. CAP TULO I Disposi es gerais Artigo 1 Objecto O presente diploma estabelece o regime jur dico da reabilita o urbana Artigo 2 Defini es Para efeitos de aplica o do presente diploma enten de se por V4X2B6X8 29A3DQTZ 4B9G8I7G 11BPTTQI 6C9B4D1G 13010E11 4N3U6K4Y 119V5S4K
2. atribu da ap s a vistoria e in cio de injec o de energia rede e integra a licen a de estabelecimento que autorizou o in cio de constru o da Central 3 licen a operacional tem uma dura o m xima de 30 trinta anos Artigo 45 Procedimento para atribui o da licen a de estabelecimento 1 Ap s a atribui o de capacidade de recep o nos termos do presente diploma o promotor tem o prazo de 6 seis meses para apresentar DGE um requerimento para atribui o de licen a de estabelecimento instru do com os seguintes elementos a Identifica o completa do requerente b Documento comprovativo de se encontrar regularizada a situa o do requerente relativamente s contribui es para a seguran a social bem como documento comprovativo de se encontrar regularizada a situa o fiscal c Indica o exacta do local onde vai ser instalado o centro electroprodutor d Planta topogr fica escala de 1 25 000 com localiza o do centro electroprodutor e das principais obras necess rias e Mem ria t cnica descritiva e Justificativa indicando as caracter sticas do centro electroprodutor nomeadamente a pot ncia a instalar a tecnologia e o combust vel a utilizar caso haja lugar e os projectos el ctrico civil e das demais especialidades quando justificado f Ponto de liga o e tra ado cartogr fico da linha de liga o rede p blica 2 Declara o assumindo o co
3. o das instala es de produ o de energia el ctrica incluindo as respeitantes seguran a quando n o sancionadas por lei espec fica h A falta de actualiza o do seguro de responsabilidade civil O n o envio s entidades administrativas competentes referidas no presente diploma da informa o prevista no presente diploma e nos demais regulamentos aplic veis j A n o participa o s entidades administrativas competentes dos desastres ou acidentes ocorridos na explora o das instala es el ctricas k N o permitir ou dificultar o acesso da fiscaliza o das entidades administrativas competentes referidas no presente diploma s instala es ou aos documentos respeitantes ao exerc cio da actividade incluindo a falta de envio de documentos quando solicitados por estas entidades l1 A viola o das regras aplic veis ao acesso s redes e s interliga es quer as de natureza t cnica quer as de natureza comercial e m Ainobserv ncia dasregrasaplic veis qualidade de servi o designadamente os padr es de qualidade t cnicos e comerciais incluindo a falta de pagamento das compensa es devidas contra as determina es das entidades administrativas competentes e a presta o da informa o prevista no Regulamento da Qualidade de Servi o V4X2B6X8 29A3DQTZ 4B9G8I7G 11BPTTQI 6C9B4D1G 13010E11 4N3U6K4Y 119V5S4K I S RIE N 1 B O DA REP BLICA DE CABO VERDE 3 DE JANEIR
4. do seu valor normal ou c Com intervalos de 15 quinze segundos entre as re liga es dos diferentes geradores Artigo 6 Liga o de geradores ass ncronos 1 A queda transit ria da tens o da rede p blica devido liga o de geradores ass ncronos n o deve ser superior a a 5 cinco por cento no caso de centrais termoel ctricas a biomassa biog s ou res duos industriais agr colas ou urbanos e geot rmica ou b 2 dois por cento no caso de energia e lica ou dos oceanos e mar s 2 Para limitar as quedas de tens o transit ria aos valores indicados no n mero anterior podem ser usados equipamentos auxiliares adequados 3 O n mero de liga es dos aerogeradores rede n o deve exceder uma por minuto 4 A liga o de um gerador ass ncrono rede feita depois de atingidos 90 noventa por cento da velocidade s ncrona no caso de a pot ncia do gerador n o exceder 500 kVA Para pot ncias superiores a 500 kV A a liga o s feita depois de atingidos 95 noventa e cinco por cento da velocidade s ncrona 5 Para evitar a auto excita o dos geradores ass n cronos quando faltar a tens o na rede p blica devem ser instalados dispositivos que nesse caso desliguem automaticamente os condensadores Artigo 7 Liga o de geradores s ncronos 1 A liga o de geradores s ncronos s pode efectuar se quando a tens o frequ ncia e fase do gerador a ligar estiverem com
5. o podendo estar limitada em termos de pot ncia a instalar 3 A isen o de licenciamento espec fico para cada cen tro produtor n o isenta o produtor de informar a Direc o Geral de Energia do in cio e conclus o das obras e de enviar para conhecimento Direc o Geral de Energia o projecto detalhado da central ou rede a construir 4 Os tra ados da rede e a localiza o dos centros electroprodutores devem ser autorizados pela respectiva c mara municipal 5 S o aceites ao abrigo do presente regime sistemas com apoio de geradores diesel ou outras fontes de gera o t rmica de origem f ssil apenas se a pot ncia t rmica de origem f ssil instalada for inferior a 50 cinquenta por cento da pot ncia renov vel 6 Pode existir concorr ncia de mais do que um pro dutor na mesma localidade n o conferindo a licen a prevista no presente artigo qualquer exclusividade ou direito de indemniza o em caso de electrifica o pela concession ria da rede de transporte e distribui o V4X2B6X8 29A3DQTZ 4B9G8I7G 11BPTTQI 6C9B4D1G 13010E11 4N3U6K4Y 119V5S4K 20 I S RIE N 1 B O DA REP BLICA DE CABO VERDE 3 DE JANEIRO DE 2011 7 Em caso de electrifica o pela concession ria da rede de transporte e distribui o o cliente pode optar por manter a sua liga o com o produtor em regime de electrifica o rural sendo a habita o infra estruturada mas mantendo se a liga o anterior 8 No cas
6. o de energia el ctrica com base em fontes de energia renov veis pode ser exercida com base em 3 tr s regimes cujos termos s o estabele cidos no presente diploma VERDE 3 DE JANEIRO DE 2011 3 a Regime Geral aplic vel produ o independente e auto produ o com base em fontes de origem renov vel n o previstas nos restantes regimes b Regime para micro produ o aplic vel auto produ o com base em fontes de origem renov vel e pot ncia de liga o at 100 kVA e c Regime simplificado para electrifica o rural descentralizada aplic vel produ o independente e auto produ o com base em fontes de energia renov veis quando realizada para abastecer rede aut noma situada em localidades geograficamente isoladas 2 O exerc cio da actividade no regime geral carece de licen a a atribuir pela Direc o Geral de Energia 3 O exerc cio da actividade no regime para micro pro du o carece apenas de registo a realizar pelo produtor no Sistema de Registo de Auto Produ o SRA 4 O exerc cio da actividade no regime simplificado para electrifica o rural carece de licen a a atribuir pela Direc o Geral de Energia nos termos espec ficos previstos no presente diploma 5 A actividade de produ o de electricidade com base em fontes de origem renov vel independentemente do regime pode ser exercida por pessoas singulares ou colectivas de direito p blico ou privado nas cond
7. Quando ocorram circunst ncias excepcionais ou imprevistas por motivos imput veis ao detentor das licen as operacionais ou da sua responsabilidade que conduzam interrup o tempor ria total ou parcialmen te da respectiva actividade devem os mesmos informar a DGE da ocorr ncia bem como das raz es que a deter minaram e respectiva dura o 4 Aretoma da explora o deve ser objecto de informa o similar referida no n mero anterior 5 O INE e a ARE podem ter acesso a estas informa es atrav s da DGE exclusivamente para os fins decorrentes das respectivas compet ncias CAP TULO VII Regime para micro produ o Sec o I Disposi es Gerais Artigo 57 Registo pr vio 1 As instala es de micro produ o renov vel carecem de registo pr vio instala o no Sistema de Registos de Autoprodu o SRA 2 Podem registar se como produtores de electricidade por interm dio de unidades de micro produ o todas as entidades que disponham de um contrato de compra de electricidade 3 A unidade de auto produ o deve ser integrada no local da instala o el ctrica de utiliza o e n o pode ter uma pot ncia de liga o rede superior ao menor dos seguintes valores a 100 kW b 85 oitenta e cinco por cento do consumo anual em kWh 1800 e c 25 vinte e cinco por cento da pot ncia m xima de consumo em kW nos termos do contrato de compra em vigor 4 Para efeitos da al nea b do
8. com alvar espec fico para o efeito de execu o de instala es de produ o de electricidade 2 Todas as entidades instaladoras empres rios em nome individual ou sociedades comerciais que preten dam exercer a actividade de instala o de unidades de micro produ o devem proceder ao seu registo no SRA mediante o preenchimento de formul rio electr nico disponibilizado no s tio da Internet do departamento Governamental ou da entidade delegada 3 O registo das entidades instaladoras v lido por um per odo de 3 tr s anos findo o qual caduca automati camente salvo se estas procederem antecipadamente a novo registo 4 Cada entidade instaladora deve dispor de um t cnico respons vel por instala es el ctricas de servi o particu lar devidamente certificado por entidade competente Sec o IN Inspec o e liga o rede Artigo 60 Inspec o 1 Ap s a instala o da unidade de auto produ o reno v vel nos termos do presente diploma o produtor deve solicitar no prazo m ximo de 6 seis meses a contar da data do registo atrav s do SRA a emiss o de certificado de explora o e liga o rede atrav s de formul rio sen do lhe atribu do um t cnico ou entidade certificadora V4X2B6X8 29A3DQTZ 4B9G8I7G 11BPTTQI 6C9B4D1G 13010E11 4N3U6K4Y 119V5S4K 18 I S RIE N 1 2 O pedido de inspec o a realizar ao t cnico ou enti dade certificadora s v lido ap s pagamento do
9. cr ditos de produ o renov vel 1 O produtor de energia renov vel no regime geral pode optar por 2 dois meios de recebimento da remu nera o prevista no artigo anterior a Pagamento pela Concession ria da rede de transporte e distribui o mensalmente de acordo com a produ o verificada e no prazo de 30 trinta dias ap s a emiss o de factura do produtor Concession ria e b Pagamento atrav s de cr ditos de produ o renov vel emitidos no prazo de 30 trinta dias ap s a emiss o de factura do produtor Concession ria da rede de transporte e distribui o 2 A op o prevista no n mero anterior pode ser exer cida de 2 dois em 2 dois anos desde que comunicada Concession ria com 3 tr s meses de anteced ncia ao in cio do novo per odo 3 O cr dito de produ o renov vel um t tulo trans miss vel pelo produtor a qualquer consumidor de energia el ctrica ligado em m dia tens o cuja emiss o consiste na assinatura de 2 dois funcion rios da Concession ria devidamente acreditados pela Direc o Geral de Energia para o efeito e respectiva numera o no verso da factura emitida nos termos do n 1 4 Os cr ditos de produ o renov vel podem ser utili zados por qualquer consumidor de energia el ctrica em m dia tens o como forma de pagamento Concession ria dos valores facturados pelo respectivo consumo de energia el ctrica 5 Por cada m s de atraso nos pagam
10. da rede de transporte e distribui o tem 10 dez dias teis para comunicar ao SRA e ao cliente a data e hora prevista para liga o rede que deve ocorrer pelo menos 5 cinco dias teis ap s a data da comunica o e no prazo m ximo de 30 trinta dias da mesma data de comunica o ao cliente 3 O cliente pode solicitar at 2 duas vezes o re agen damento da data de liga o rede sem penalidade desde que o fa a com mais de 3 tr s dias teis de anteced ncia Caso o cliente solicite a altera o ap s essa data o fa a mais do que 2 duas vezes ou n o compare a na data e hora prevista para liga o deve solicitar novamente a liga o pagando 50 000800 cinquenta mil escudos concession ria da rede de transporte e distribui o 4 Caso a liga o rede ocorra dentro do prazo m ximo de 30 trinta dias previsto no n 2 a Concession ria tem direito a receber 50 cinquenta por cento da taxa paga pelo cliente entidade certificadora para efeitos de inspec o e liga o 5 Caso a liga o rede n o ocorra dentro do prazo m ximo de 30 trinta dias previsto no n 2 por cada dia em excesso o valor da taxa a receber pela Concession ria reduzido em 500 00 quinhentos escudos 6 Na data da liga o o cliente assina um auto de liga o e o contrato de compra e venda de energia que s o entregues pela Concession ria ao cliente com c pia do auto de liga o entidade cer
11. do consumo deduzido da produ o B O DA REP BLICA DE CABO VERDE 3 DE JANEIRO DE 2011 4 Caso a energia produzida seja superior energia consumida a energia consumida no per odo de contagem O zero havendo direito a compensa o em per odos posteriores pelo excesso de produ o relativamente ao consumo Artigo 25 Isen es e Benef cios ambientais aplic veis micro produ o 1 A instala o de unidades de micro produ o com base em fontes de energia renov veis est isenta de quais quer licenciamentos ambiental ou municipal carecendo apenas de registo nos termos do presente diploma 2 Os benef cios ambientais decorrentes da energia el ctrica gerada pela micro produ o s o atribu dos Concession ria por forma a compensar a concession ria da rede de transporte e distribui o pela disponibilidade permanente para recebimento da produ o renov vel decorrente da micro produ o Sec o IV Incentivos electrifica o rural descentralizada Artigo 26 Fundo para o fomento da electrifica o rural descentralizada com base em fontes renov veis 1 criado no mbito do departamento Governamental respons vel pela rea da energia o Fundo de Fomento Electrifica o Rural Descentralizada doravante desig nado por Fundo 2 O Fundo tem a natureza de patrim nio aut nomo sem personalidade jur dica 3 O Fundo tem como objectivo financiar os progra mas e eq
12. e propor disposi es que reduzam a distor o a n veis aceit veis podendo consistir em processos de redu o da injec o harm nica ou na utiliza o de filtragem adequada 3 Os encargos com estas disposi es s o suportados pelo produtor de energia na medida em que for a instala o de produ o a causadora da distor o excessiva nos termos que venham a ser definidos no contrato previsto no n 6 do artigo 33 4 Os produtores ficam sujeitos s disposi es em vigor sobre a qualidade de servi o na rede el ctrica Artigo 5 Protec es 1 Os sistemas de produ o devem ser equipados com protec es que assegurem a sua r pida desliga o quando ocorrem defeitos 2 Se os sistemas de produ o estiverem ligados rede p blica em que se pratique o re engate autom tico devem ser equipados com meios de desliga o coordenados com os equipamentos de re engate de rede p blica 3 Os sistemas de produ o devem ser equipados com protec es que os desliguem automaticamente da rede quando esta desligada da rede prim ria de modo a se rem efectuadas com seguran a as opera es de inspec o manuten o e repara o 4 A religa o do sistema de produ o depois de des ligado pelas protec es referidas no n mero anterior s pode ser feita a 5 cinco minutos depois da reposi o do servi o b Depois de a tens o da rede ter atingido pelo menos 80 oitenta por cento
13. energ tico dos recursos renov veis ou res duos industriais agr colas ou urbanos previstos na al nea c do n 1 do artigo 27 Artigo 2 Limites de pot ncia 1 A pot ncia aparente nominal total de cada centro electroprodutor desde que satisfeito o disposto no n 3 deste artigo n o pode exceder a 100 kVA quando a interliga o feita com a rede p blica de baixa tens o ou b 20 000 kVA quando a interliga o feita em m dia ou alta tens o para instala es de autoprodu o 2 No caso de geradores ass ncronos ligados a redes de m dia tens o ou tens o superior a pot ncia de cada gerador n o pode exceder 5 000 KV A 3 A pot ncia aparente do sistema de produ o n o pode exceder 5 cinco da pot ncia de curto circuito m nima no ponto de interliga o como forma de evitar excessivas perturba es de tens o na rede excepto no caso de insta la es ligadas a redes p blicas de baixa tens o em que aquele valor n o pode exceder 4 quatro por cento 4 A liga o a redes de m dia ou alta tens o far se sempre atrav s de transformadores em que um dos en rolamentos esteja ligado em tri ngulo 5 A liga o rede p blica de sistemas de produ o com pot ncias superiores aos limites fixados neste artigo objecto de acerto caso a caso entre a rede p blica e o produtor 6 N o havendo entendimento entre ambas as partes na mat ria referida no n mero anterior
14. n mero anterior o con sumo anual em kWh aferido pela soma dos consumos de uma s rie seguida e completa de 12 doze facturas de electricidade do contrato de compra associado instala o ou atrav s de declara o a emitir pela Concession ria atestando o consumo anual da instala o no ltimo ano dispon vel 5 O registo realizado de forma autom tica em pla taforma inform tica acess vel atrav s da internet ou enquanto a plataforma n o estiver dispon vel mediante carta enviada Direc o Geral de Energia de acordo com os requisitos de informa o a estabelecer por despacho do Director Geral de Energia V4X2B6X8 29A3DQTZ 4B9G8I7G 11BPTTQI 6C9B4D1G 13010E11 4N3U6K4Y 119V5S4K I S RIE N 1 B O DA REP BLICA DE CABO VERDE 3 DE JANEIRO DE 2011 17 6 A Direc o Geral de Energia pode suspender a acei ta o de registos por motivos de seguran a energ tica e equil brio do sistema devendo publicar essa decis o no s tio da internet do departamento governamental ou atrav s de edital 7 A decis o de suspens o de aceita o de registos implica a caducidade dos registos realizados ou envia dos DGE ap s a data da publica o do despacho de suspens o 8 confirma o de recep o do registo suficiente para autorizar o in cio da instala o da central de micro produ o sendo a veracidade das informa es prestadas no momento do registo verificadas apenas no momento de insp
15. o cumprir as determina es impostas pela fiscaliza o t cnica ao abrigo dosregulamentos em vigor b Violar reiteradamente o cumprimento das disposi es legais ou normas t cnicas aplic veis ao exerc cio da actividade licenciada c N o mantiver actualizado os seguros de responsabilidade civil requeridos no licenciamento e na lei d N o cumprir reiteradamente o envio DGE e ARE da informa o solicitada e N o cumprir por raz es que lhe sejam imput veis os servi os da licen a operacional que lhe for atribu da ou f Abandonar as instala es afectas produ o de energia el ctrica ou interromper a actividade licenciada por raz es n o fundamentadas por per odo superior a 1 um ano Artigo 52 Participa o de desastres e acidentes 1 Os titulares de licen a operacional s o obrigados a participar DGE e ARE bem como ao organismo res pons vel pela inspec o das condi es do trabalho neste caso se aplic vel todos os desastres e acidentes ocorridos nas suas instala es no prazo m ximo de 3 tr s dias a contar da data da ocorr ncia 2 Sempre que dos desastres ou acidentes resultem mortes ferimentos graves ou preju zos materiais im portantes cumpre DGE e ao organismo respons vel pela inspec o das condi es de trabalho promover o exame do estado das instala es el ctricas e a an lise das circunst ncias da ocorr ncia elaborando um relat rio t cn
16. o efeito que substituiu o contador da instala o de consumo V4X2B6X8 29A3DQTZ 4B9G8I7G 11BPTTQI 6C9B4D1G 13010E11 4N3U6K4Y 119V5S4K I S RIE N 1 B O DA REP BLICA DE CABO VERDE 3 DE JANEIRO DE 2011 19 3 N o aplic vel aos produtores de unidades de auto produ o renov vel a obriga o de fornecimento de energia reactiva Artigo 63 Controlo de equipamentos 1 Os fabricantes importadores seus representantes e entidades instaladoras devem comprovar junto da entida de respons vel pelo SRA que os seus equipamentos est o certificados e qual a natureza da certifica o devendo aquela entidade proceder respectiva publicita o com a disponibiliza o na p gina da internet do SRA ou do departamento Governamental enquanto a plataforma inform tica n o estiver dispon vel 2 S s o aceites equipamentos devidamente acredita dos para o efeito pela Direc o Geral de Energia Artigo 64 Contrato de compra e venda de electricidade O contrato de compra e venda de electricidade dos clien tes micro produtores deve seguir o modelo de contrato a aprovar pelo Director Geral de Energia Artigo 65 Altera o de titularidade 1 Quando houver altera o do titular do contrato de compra e venda de electricidade do local de consumo onde est instalada a unidade de micro produ o o novo titular pode registar se como produtor substituindo o anterior 2 permitida a transfer ncia d
17. o per odo estabelecido na al nea anterior e at ao 15 d cimo quinto ano as contribui es e impostos sobre lucros beneficiam de uma redu o percentual de 25 vinte e cinco por cento apenas nos casos em que o reinvestimento acumulado nos ltimos 3 tr s anos seja superior a 50 cinquenta por cento do investimento inicial 2 Por m em caso algum o per odo em que a empresa produtora de energia el ctrica com base em energias renov veis beneficia de incentivos fiscais relativos a contribui es e impostos sobre rendimentos nos termos do presente diploma ou outra legisla o vigente no pa s pode ser superior a 15 quinze anos 3 Os Incentivos fiscais previstos neste artigo s o au tomaticamente concedidos s entidades produtoras de energia el ctrica com base em renov veis que no acto da entrega das respectivas declara es de rendimento produzam prova suficiente do seu direito aos mesmos Sec o II Incentivos importa o de equipamentos para produ o de energia el ctrica com origem renov vel Artigo 14 Incentivos Aduaneiros 1 Os bens de equipamento mat rias primas e sub sidi rias produtos acabados e semi acabados e outros materiais que sejam incorporados ou utilizados na produ o de bens ou servi os destinados produ o de energia el ctrica com origem em fontes renov veis s o livres de direitos aduaneiros e outras imposi es aduaneiras 2 As autoridades aduanei
18. para o efeito 3 A atribui o de licen a est sujeita ao pagamento de taxa CAP TULO VII Contra ordena es e san es acess rias Artigo 70 Contra Ordena es 1 Sem preju zo da responsabilidade criminal e das san es aplic veis no mbito do regime jur dico da con corr ncia constitui contra ordena o pun vel com coima a pr tica pelas entidades titulares das licen as revistas no presente diploma dos seguintes actos a O exerc cio das actividades previstas no presente diploma sem o respectivo t tulo de licen a ou certificado de explora o quando aplic vel b O exerc cio das actividades ou pr tica de actos em condi es que exorbitem o mbito dos respectivos t tulos de autoriza o ou em condi es n o previstas nos mesmos c A inobserv ncia dos deveres e obriga es estabelecidos nos t tulos de licen a d A inobserv ncia das regras relativas s liga es s redes s obriga es de servi o p blico s cau es a prestar e respectivo c lculo s tarifas a aplicar medi o de energia factura o ao limite de pot ncia e presta o de informa es e A interrup o da explora o ou o abandono das instala es sem autoriza o quando exig vel na lei ou no respectivo t tulo de exerc cio de actividade f A inobserv ncia das decis es do despacho emitidas nos termos da Opera o das Redes 2 A inobserv ncia das condi es de explora
19. prazos estabelecidos no presente diploma n o ocorra no prazo m ximo de 1 um ano e 6 seis meses ap s a emiss o da licen a de estabelecimento d Caso no prazo de 2 dois anos e 6 seis meses ap s a emiss o da licen a de estabelecimento se verifiquem significativos atrasos relativamente ao cronograma que evidenciem a impossibilidade de cumprimento dos prazos previstos ou evid ncias que menos de 10 dez por cento do projecto se encontre constru do e Caso a totalidade do projecto n o esteja constru do e ligado rede no prazo m ximo de 3 tr s anos ap s a emiss o da licen a de estabelecimento e f Caso a entidade promotora seja dissolvida por qualquer dos casos previstos na lei relativa s Sociedades Comerciais 2 A caducidade da atribui o de capacidade de recep o resulta na execu o imediata das cau es existentes cujo valor reverte para o Fundo de Electrifica o Rural 3 A caducidade da atribui o de capacidade de re cep o liberta a capacidade de recep o que pode ser atribu da novamente nos termos do presente diploma Subsec o II Licenciamento Artigo 44 Exerc cio da actividade no regime geral 1 Para efeitos deste diploma o exerc cio da actividade de produ o de energia el ctrica com origem em fontes renov veis em regime geral objecto de uma nica li cen a de produ o operacional a atribuir pela Direc o Geral de Energia 2 A licen a operacional
20. procedentes de acordo com os prin c pios do artigo 7 e solicita concession ria da rede de transporte e electricidade an lise desses pedidos e da sua possibilidade de liga o devendo a concession ria emitir relat rio no prazo m ximo de 20 vinte dias teis 5 O relat rio previsto no n mero anterior deve para cada pedido identificar o local do ponto de entrega a tens o nominal o regime de neutro bem como data indi cativa a partir da qual existe capacidade de recep o de energia el ctrica no ponto de entrega e eventuais alterna tivas Adicionalmente podem ser indicadas limita es entrega de energia el ctrica ou investimentos necess rios a suportar pelo requerente para viabilizar a liga o 6 Com base no relat rio da concession ria da rede de transporte e distribui o a DGE publica at ao dia 30 trinta do m s de Mar o de cada ano os lotes a colocar a concurso e as regras detalhadas do concurso especifi cando os pontos de entrega aplic veis a cada lote e suas caracter sticas 7 As propostas devem ser apresentadas at ao 15 d cimo quinto dia do m s de Maio por carta fechada identificando o lote que pretendem e um desconto per centual tarifa de remunera o prevista para o lote bem como uma cau o no valor de 2 500 00 dois mil e quinhentos escudos por cada kW solicitado 8 O lote atribu do proposta com o maior desconto n o sendo aceites quaisquer condi es ao desc
21. K 24 I S RIE N 1 Artigo 10 Diagramas de entrega de energia rede 1 O produtor deve dar conhecimento concession ria da rede p blica do diagrama previsto para a entrega de energia el ctrica rede 2 As informa es que o diagrama previsto deve conter s o fixadas pela DGE ouvidos a entidade exploradora da rede p blica receptora e o produtor ANEXO MAPA Pot ncia do Gerador Grandezas At 500 kVA Maior que 500 kVA Tens o tens o de 0 9p u a 0 93p u a rede 1 p u 1 1p u 1 08p u Desvio de frequ ncia 0 3 Hz 0 2 Hz da rede Fase em rela o da 20 10 pot ncia de rede Decreto Lei n 2 2011 de 3 de Janeiro O Programa do Governo para a presente VII Legisla tura atribui especial relev ncia e prioridade ao ordena mento do territ rio e ao planeamento urban stico e em especial reabilita o urbana tendo neste dom nio sido j adoptadas medidas que procuram de forma articulada concretizar os objectivos ali tra ados neste contexto que o Governo adoptou o Programa Casa para Todos no quadro mais amplo e integrado do Plano Nacional de Habita o que inclui entre outros o Subprograma Reabilitar bem como o Sistema Nacional de Habita o de Interesse Social Na verdade no que ao presente diploma interessa a reabilita o urbana assume se hoje como uma compo nente indispens vel da pol tica urban stica e da pol tica
22. O DE 2011 21 2 As contra ordena es previstas no n mero anterior s o pun veis com as seguintes coimas a De 10 000 000 00 dez milh es de escudos a 50 000 000800 cinquenta milh es de escudos nos casos das al neas a b c d e e 8 b De 1 000 000 00 um milh o de escudos a 5 000 000 00 cinco milh o de escudos nos casos das al neas A i j k e c De 5 000 000800 cinco milh o de escudos a 10 000 000 00 dez milh es de escudos nos casos das al neas f 1 m 3 A neglig ncia e a tentativa s o pun veis Artigo 71 San es Acess rias 1 Consoante a gravidade da infrac o e a culpa do agente podem ser aplicadas simultaneamente com a coima as seguintes san es acess rias a Perda a favor do Estado dos objectos utilizados na pr tica da infrac o b Interdi o do exerc cio da actividade procedendo se rescis o do contrato de concess o ou revoga o da licen a ou autoriza o ou c Priva o do direito a subs dios ou benef cios outorgados por entidades ou servi os p blicos 2 san o prevista na al nea b do n mero anterior tem um car cter tempor rio com a dura o m xima de 2 dois anos Artigo 72 Tramita o e decis o 1 O processamento das contra ordena es e aplica o das coimas e das san es acess rias compete DGE 2 A ARE pode propor fundamentadamente s enti dades competentes bem como DGE a revoga o d
23. REP BLICA DE CABO VERDE 3 DE JANEIRO DE 2011 15 Artigo 49 Extin o 1 A licen a extingue se por caducidade ou revoga o 2 Com a extin o da licen a o seu titular fica obrigado remo o das instala es implantadas sobre bens do dom nio p blico nos termos da legisla o aplic vel 3 A revers o das instala es implantadas sobre bens do dom nio p blico processa se nos termos da legisla o aplic vel Artigo 50 Caducidade 1 As licen as caducam no t rmino do seu prazo ou nas seguintes circunst ncias a A pedido do respectivo titular b Quando o seu titular n o apresentar para aprova o o projecto das instala es e obras dentro dos prazos fixados ou c Quando o seu titular n o concluir as obras dentro da data fixada para o efeito 2 A caducidade prevista nas al neas b e c do n mero anterior n o ocorre quando o titular da licen a tenha requerido a prorroga o dos prazos por raz es devida mente justificadas e aceites pela entidade licenciadora competente 3 A caducidade nos termos do presente artigo implica a execu o da cau o cujo valor reverte para o Fundo de Electrifica o Rural Artigo 51 Revoga o As licen as independentemente da via de atribui o podem ser revogadas pelo Director Geral da Energia quando o respectivo titular faltar culposamente ao cum primento dos deveres relativos ao exerc cio da actividade nomeadamente a N
24. Segunda feira 3 de Janeiro de 2011 I S rie N mero 1 BOLETIM OFICIAL SUM RIO CONSELHO DE MINISTROS MINIST RIO DO TURISMO IND STRIA E ENERGIA ido MINIST RIO DO AMBIENTE DESENVOLVIMENTO Decreto Lei n 1 2011 RURAL E DOS RECURSOS MARINHOS E MINIST RIO Estabelece as disposi es relativas promo o ao incentivo e ao DA DESCENTRALIZA O HABITA O E DO ORDENA acesso licenciamento e explora o inerentes ao exerc cio da MENTO DO TERRITORIO actividade de produ o independente e de auto produ o de Portaria n 1 2011 energia el ctrica Regula os procedimentos a seguir na instru o do processo de licen Decreto Lei n 2 2011 ciamento bem como os requisitos a satisfazer para a passagem Aprova o regime da reabilita o urbana das licen as de constru o e de explora o de instala es de ar na mazenamento de produtos do petr leo bem como de instala es Decreto Lei n 3 2011 de abastecimento de combust veis l quidos e gasosos derivados Aprova os novos Estatutos da Imprensa Nacional de Cabo Verde S A do petr leo V4X2B6X8 29A3DQTZ 4B9G8I7G 11BPTTQI 6C9B4D1G 13010E11 4N3U6K4Y 119V5S4K 2 I S RIE N 1 CONSELHO DE MINISTROS Decreto Lei n 1 2011 de 3 de Janeiro O Decreto Lei n 54 99 de 30 de Agosto com a re dac o que lhe dada pelo Decreto Lei n 14 2006 de 20 de Fevereiro vem melhor evidenciar o princ pio do livre estabelecimento no tocante produ o de energ
25. a as diversas solu es de unidades de micro produ o e Manter a lista das entidades instaladoras devidamente actualizada f Constituirumabolsa deequipamentoscertificados mantendo uma lista actualizada no s tio da Internet do departamento Governamental ou da entidade delegada g Regulamentar os procedimentos aplic veis implementa o da micro produ o definindo designadamente tipos de relat rios e formul rios que devam ser preenchidos e apresentados em formato digital no s tio da Internet do departamento Governamental respons vel pela rea da Energia ou da entidade delegada 2 O Director Geral da Energia pode delegar as compe t ncias previstas nas al neas a a g do n mero anterior em entidade legalmente constitu da e reconhecida para aprovar projectos e inspeccionar e certificar instala es el ctricas pelo prazo de 4 quatro anos renov veis nos termos de protocolo a celebrar entre estas entidades e homologado pelo membro do Governo respons vel pela rea da Energia 3 O Director Geral de Energia pode aprovar mediante despacho publicado no Boletim Oficial regras t cnicas espec ficas para as instala es de auto produ o renov vel que se justifiquem para o adequado funcionamento do sistema Artigo 59 Actividade de Instala o 1 Podem exercer a actividade de instala o de uni dades de micro produ o renov vel os empres rios em nome individual ou sociedades comerciais
26. a respectivamente a energia reactiva indutiva e a energia reactiva capacitiva Sec o IV Incentivos produ o de electricidade com origem renov vel com base no regime para micro produ o Artigo 23 Regime remunerat rio espec fico aplic vel micro produ o 1 A tarifa de venda de electricidade aplic vel micro produ o igual ao custo da energia para o consumidor segundo o tarif rio aplic vel instala o de consumo pelo concession rio de distribui o de energia el ctrica 2 O produtor n o tem direito a vender num determi nado per odo mais energia do que a consumida nesse mesmo per odo 3 energia n o vendida nos termos do n mero ante rior creditada em per odos posteriores 2 Os microprodutores est o isentos de fornecimento de energia reactiva rede Artigo 24 Factura o contabilidade e relacionamento comercial aplic vel micro produ o 1 Para efeitos de factura o contabilidade e fiscalida de aplic vel micro produ o considerada apenas a energia l quida consumida ou seja a energia consumida menos a energia produzida 2 A entidade concession ria da rede de transporte e distribui o considera apenas uma transac o de venda de energia el ctrica pelo valor l quido do consumo de duzido da produ o 3 O micro produtor de energia renov vel considera apenas uma transac o de compra de energia el ctrica pelo valor l quido
27. a 1 um por cento de produ o a menos devido a indisponibilidade da rede a tarifa fixa aplic vel central aumentada em 0 5 zero v rgula cinco V4X2B6X8 29A3DQTZ 4B9G8I7G 11BPTTQI 6C9B4D1G 13010E11 4N3U6K4Y 119V5S4K 8 I S RIE N 1 5 O valor de refer ncia aplic vel nos 3 tr s primeiros anos de produ o estabelecido no t tulo da licen a com base em estudo de recurso devidamente justificado 6 Ap s o per odo de 3 tr s anos previsto no n mero an terior compete ARE calcular anualmente o valor m dio de produ o de cada central renov vel descontando as horas de indisponibilidade por limita es de recep o Artigo 22 Energia reactiva no regime geral 1 Os produtores no regime geral devem nos per odos fora do vazio fazer acompanhar o fornecimento de ener gia activa rede de uma quantidade de energia reactiva a estabelecer pela ARE ouvida a concession ria da rede de transporte e distribui o e os produtores 2 Os produtores com base em energia solar est o isen tos da obriga o prevista no n mero anterior 3 Por iniciativa da concession ria pode ser acordada com o produtor a modifica o do regime de fornecimento de energia reactiva rede nos per odos fora de vazio 4 A energia reactiva em d fice nas horas fora do vazio e a fornecida nas horas de vazio s o pagas pelo produtor aos pre os fixados no tarif rio relativo ao n vel de tens o de interliga o par
28. a para a sua utiliza o pelo produtor e c Esteja de acordo com as disposi es regulamentares vigentes em tudo o que n o contrarie o princ pio exposto neste n mero 2 Nos casos referidos no n mero anterior as condi es de venda nomeadamente em mat ria de pre os e respec tiva incid ncia fiscal s o as legalmente definidas para a entidade que explora a rede p blica da rea geogr fica onde se situe a distribui o de energia em causa nos termos da decis o da ARE 3 As refer ncias concession ria das redes de trans porte e de distribui o devem entender se relevantes para os detentores de licen as de distribui o anteriores em zonas geograficamente isoladas 4 O exerc cio da actividade est sujeito exist ncia de um seguro de responsabilidade civil com valor a fixar por despacho do Director Geral de Energia Artigo 68 Regime de licenciamento simplificado para electrifica o rural 1 A actividade de produ o e distribui o em rede aut noma e geograficamente isolada atrav s de energias renov veis objecto de uma nica licen a para actividade num conjunto de freguesias e ou Concelhos n o sendo necess rio licen a de estabelecimento ou operacional para cada central de produ o ou rede de distribui o 2 A licen a prevista no n mero anterior tem a dura o m xima de 5 cinco anos para efeitos de autoriza o de constru o e de 20 vinte anos para efeitos de explora
29. anteriores pode ser revisto em fun o de altera es que ocorram na natureza dimens o e grau de risco V4X2B6X8 29A3DQTZ 4B9G8I7G 11BPTTQI 6C9B4D1G 13010E11 4N3U6K4Y 119V5S4K 16 I S RIE N 1 Artigo 55 Auditorias inspec es e fiscaliza es 1 As instala es onde sejam exercidas as actividades licenciadas a coberto no presente diploma podem ser a todo o momento objecto de inspec es e fiscaliza es pelas entidades competentes nomeadamente a ARE e o organismo competente pela inspec o das condi es de trabalho nos termos previstos na lei e nas respectivas atribui es 2 As instala es referidas no n mero anterior devem ser auditadas periodicamente no m nimo em cada 3 tr s anos salvo se outra periodicidade for definida pela DGE na respectiva licen a para aferir da conformidade com os termos do licenciamento atribu do e o correspondente relat rio enviado DGE 3 auditoria trienal obrigat ria deve abranger todo o per odo temporal decorrido e validar as informa es prestadas e enviadas nos termos do presente diploma 4 As auditorias referidas nos n meros anteriores de vem ser realizadas por auditor independente reconhecido pela DGE ou na aus ncia ou impedimento destes por entidade especializada e de reconhecida idoneidade cujas credenciais ficam apensas ao relat rio da auditoria 5 Para efeitos das auditorias inspec es e fiscaliza es referidas neste artigo os detent
30. ar bens dos dom nios p blico ou privado da administra o central ou dos munic pios nos termos previstos nos artigos seguintes e solicitar s autoridades competentes nos termos da lei aplic vel a competente expropria o Artigo 33 Expropria es por utilidade p blica 1 As entidades que ao abrigo do presente diploma sejam produtoras de energia podem requerer a expro pria o por utilidade p blica de bens im veis ou direitos a eles relativos 2 Com a expropria o o bem ou direito passa para o patrim nio da administra o central ou da autarquia local mas fica afecto actividade de produ o de energia pela entidade que requerer a expropria o pelo prazo m ximo de 30 trinta anos a troco de um pagamento peri dico actualiz vel fixado no momento da ced ncia pela entidade p blica 3 compet ncia para a fixa o do pagamento peri dico e do seu montante para cada caso exercida por despacho conjunto dos membros do Governo respons vel pelas reas das Finan as e da Energia 4 O encargo com a justa indemniza o deve ser supor tado pela entidade que tenha requerido a expropria o sendo tal facto tido em considera o na fixa o do paga mento peri dico previsto no n mero anterior Artigo 34 Utiliza o de bens de dom nio p blico 1 A administra o central ou as autarquias locais podem consentir na utiliza o de bens do dom nio p blico para a produ o de energ
31. arantia em forma e montante a acordar com a DGE durante o respectivo per odo de vig ncia 3 No caso de o promotor ser uma nova empresa re quisitos referidos nas al neas a e b do n 1 devem ser supridos atrav s de entrega de documenta o equivalente relativa aos seus accionistas 4 recusa de uma licen a pela DGE deve ser fun damentada e aplica se aquando do comprovado incum primento dos requisitos procedimentos e obriga es ou por vistoria que n o aprove a instala o depois de lhe ter sido concedido prazo razo vel para correc o das desconformidades 5 Da decis o de recusa de licen a nos termos do n mero anterior cabe recurso hier rquico para o membro do Governo respons vel pela rea da Energia B O DA REP BLICA DE CABO VERDE 3 DE JANEIRO DE 2011 Artigo 47 Emiss o da licen a operacional 1 A licen a operacional emitida pela entidade li cenciadora a DGE ap s uma vistoria que comprove o cumprimento integral do projecto entregue com o reque rimento para atribui o de licen a de estabelecimento e eventuais adendas 2 A DGE para a vistoria referida no n mero anterior pode fazer se acompanhar de t cnicos externos e espe cialistas de reconhecida idoneidade e experi ncia 3 As licen as operacionais de produ o de energia el ctrica devem nomeadamente conter os seguintes elementos a Identifica o do titular b Natureza c Prazo d Identifica
32. as licen as ou autoriza es sempre que conclua haver lugar para a aplica o dessa san o acess ria 3 No caso previsto no n mero anterior a DGE procede revoga o da licen a ou autoriza o a menos que n o concorde com a aplica o dessa san o caso em que deve submeter a quest o ao membro do Governo respons vel pela rea da Energia para decis o final 4 A distribui o do produto das coimas faz se da se guinte forma a Em 90 noventa por cento para o Fundo de Electrifica o Rural Descentralizada e b Em 10 dez por cento para a entidadeinstrutora do processo Artigo 73 Taxas 1 Est o sujeitos a pagamento de taxa os seguintes actos a Registo da instala o de micro produ o b Apresenta o de pedido para atribui o de capacidade de recep o e c Emiss o da licen a de estabelecimento e operacional 2 As taxas previstas na al nea a do n mero anterior s o liquidadas a favor da DGE mediante transfer ncia banc ria constituindo receitas do Fundo de Electrifica o Rural descentralizada 3 Os montantes das taxas s o definidas por Portaria do membro do Governo respons vel pela rea da Ener gia a publicar no prazo m ximo de 60 sessenta dias da entrada em vigor do presente diploma CAP TULO IX Disposi es finais Artigo 74 Regime de transi o para instala es existentes 1 A legisla o e as licen as em vigor data da publi ca o do pres
33. avor do Fundo de Electrifi ca o Rural caso o promotor entre em incumprimento e caduque a licen a de estabelecimento por raz es que lhe sejam imput veis 3 O montante das garantias adicionais a prestar no prazo m ximo de 15 quinze dias da notifica o pela DGE de atribui o de capacidade de 10 000800 dez mil escudos por kW 4 As garantias banc rias ou o seguro cau o s o li bertados com a liga o da totalidade do projecto rede el ctrica e in cio de explora o Artigo 43 Caducidade da atribui o de capacidade de recep o 1 A atribui o de capacidade de recep o caduca nos seguintes casos V4X2B6X8 29A3DQTZ 4B9G8I7G 11BPTTQI 6C9B4D1G 13010E11 4N3U6K4Y 119V5S4K I S RIE N 1 B O DA REP BLICA DE CABO VERDE 3 DE JANEIRO DE 2011 13 a Caso o pedido de licenciamento n o seja apresentado devidamente instru do no prazo m ximo de 6 seis meses por raz es n o imput veis Administra o P blica b Caso o contrato de aquisi o dos equipamentos de produ o de energia devidamente adjudicado e assinado com a entidade fornecedora n o seja notificado DGE mediante envio de uma c pia ou declara o do fornecedor com identifica o clara dos prazos de entrega no prazo m ximo de 1 um ano ap s a emiss o da licen a de estabelecimento c Caso o arranque das obras instala o do estaleiro e comunica o DGE de cronograma das obras compat vel com os
34. biental AIA O diploma estabelece um conjunto alargado de incenti vos s energias renov veis Em termos fiscais prevista a isen o aduaneira e uma redu o dos impostos sobre o rendimento das empresas produtoras de energia reno v vel estabelecido um regime remunerat rio trans parente e est vel para a venda da energia produzida durante um per odo de 15 quinze anos com alternativas de pagamento que oferecem garantias aos promotores designadamente a cria o dos Cr ditos de Produ o Renov vel ainda estabelecido um regime especial para a micro produ o com direito de vender ao mesmo pre o de compra da energia e um Fundo de Fomento Electrifica o Rural descentralizada Ao n vel do licenciamento ambiental o presente diploma rev o regime de AIA Avalia o do Impacto Ambiental para o equiparar ao modelo de alguns pa ses europeus em que apenas alguns projectos renov veis de maior dimens o s o sujeitos a ATA e n o todos Optou se tamb m por isentar de ATA os projectos renov veis em reas sens veis criando um regime de Avalia o de Incid ncias Ambientais se melhan a do que acontece a n vel europeu para projectos B O DA REP BLICA DE CABO VERDE 3 DE JANEIRO DE 2011 de menor dimens o em zonas de rede Natura com prazos e deferimentos t citos que garantem uma adequada mini miza o dos impactos ambientais Tendo em considera o as limita es existentes ao n vel d
35. de 20 de Fevereiro identificar adequadamente aos fins deste diploma as limita es de capacidade de recep o existentes e previsionais e a respectiva varia o em fun o de diferentes condi es de explora o da rede 3 Os pedidos de atribui o de pontos de recep o podem incluir restri es ao funcionamento do centro electroprodutor em condi es pr definidas com car c ter transit rio ou permanente neste caso devidamente aprovados pela DGE 4 As condi es de restri o de entrega de energia el c trica rede quando transit rias fazem parte integrante do contrato a estabelecer entre o produtor e a entidade concession ria e se permanentes s o integradas na licen a operacional da instala o ou centro electroprodutor B O DA REP BLICA DE CABO VERDE 3 DE JANEIRO DE 2011 Artigo 41 Liga o rede receptora 1 A liga o do centro electroprodutor rede do Siste ma El ctrico feita a expensas da entidade propriet ria dessa instala o quando para seu uso exclusivo 2 Para efeitos do presente diploma entende se que os encargos de liga o incluem nos termos da regulamenta o aplic vel todos os custos associados concretiza o da liga o 3 Quando um ramal originariamente de uso partilha do por mais de um produtor pertencente os encargos com a constru o dos tro os de linha comuns s o repartidos na propor o da pot ncia a contratar 4 Sempre qu
36. de habita o na medida em que nela convergem os objectivos de requalifica o e revitaliza o dos centros urbanos em particular das suas reas mais degradadas e de qualifica o do parque habitacional procurando se um funcionamento globalmente mais harmonioso e sus tent vel das cidades e a garantia para todos de uma habita o condigna O regime jur dico da reabilita o urbana que agora se consagra surge da necessidade de encontrar solu es para cinco grandes desafios que se colocam reabilita o urbana designadamente a Garantir a complementaridade e coordena o entre os diversos actores concentrando recursos em opera es integradas de reabilita o nas reas de reabilita o urbana cuja delimita o incumbe aos munic pios e nas quais se intensificam os apoios fiscais e financeiros B O DA REP BLICA DE CABO VERDE 3 DE JANEIRO DE 2011 b Articular o dever de reabilita o dos edif cios que incumbe aos privados com a responsabilidade p blica de qualificar e modernizar o espa o os equipamentos e as infra estruturas das reas urbanas a reabilitar c Diversificar os modelos de gest o das interven es de reabilita o urbana abrindo novas possibilidades de interven o dos propriet rios e outros parceiros privados d Criar mecanismos que permitam agilizar os procedimentos de controlo pr vio das opera es urban sticas de reabilita o e e Desenvolver instrumentos q
37. de os juntar de forma deficiente ou insuficiente o procedimento de avalia o de incid ncias ambientais encerrado devendo a DGA noti ficar desse facto a entidade licenciadora e o promotor 5 No prazo de 10 dez dias teis a contar da recep o dos elementos mencionados no n 2 ou da recep o dos elementos adicionais referidos no n 3 do presente ar tigo a DGA pode promover caso entenda necess rio a publica o de aviso com a identifica o dos documentos que integram o procedimento a indica o do local e data onde estes se encontram dispon veis para consulta e o prazo de dura o da consulta p blica que deve ser fixado entre 15 quinze e 20 vinte dias teis 6 Em raz o das especificidades do projecto ou do estudo de incid ncias ambientais a DGA pode promover a con sulta de outras entidades as quais devem pronunciar se no prazo de 20 vinte dias teis 7 A n o emiss o de parecer no prazo de 20 vinte dias teis contados da data de promo o das consultas previstas nos n meros anteriores equivale emiss o de parecer favor vel Artigo 31 Decis o do procedimento de avalia o de incid ncias ambientais 1 No prazo de 15 quinze dias teis a contar do termo do prazo da consulta prevista no n 5 do artigo anterior a DGA elabora e remete entidade licenciadora e ao promotor uma proposta de decis o 2 A decis o do procedimento de avalia o de inci d ncias ambientais
38. e lhe forem solicitadas c Permitir e facilitar o livre acesso do pessoal t cnico da DGE da Entidade Reguladora e do operador da rede instala o de produ o e suas depend ncias bem como aos equipamentos de medida e prestar todas as informa es e aux lio de que care am para o desempenho das suas fun es de fiscaliza o e d Cumprir com os requisitos t cnicos e de seguran a estabelecidos no Anexo 1 ao presente diploma aplic veis a todos os produtores no regime geral estabelecido no presente diploma Artigo 7 Princ pios associados aplica o do diploma 1 A aplica o do presente diploma sob crit rios de igualdade de tratamento e de oportunidades obedece ao cumprimento dos seguintes princ pios gerais a Salvaguarda do interesse p blico e dos padr es de seguran a de planeamento e de explora o das redes b Considera o dos objectivos da pol tica energ tica nomeadamente no que respeita mobiliza o dos recursos end genos renov veis e de efici ncia energ tica para produ o de energia el ctrica c Racionalidade da gest o das capacidades dispon veis ou a criar e d Transpar ncia das decis es designadamente atrav s de mecanismos de informa o e de publicita o 2 Sempre que haja mais de um interessado na con cretiza o de um projecto de produ o de energia no mbito do presente diploma e em especial quando tal projecto envolva a utiliza o de be
39. e um ramal passar a ser utilizado por um novo produtor do Sistema El ctrico dentro do per odo da sua amortiza o os produtores que tiverem suportado os encar gos com a sua constru o s o ressarcidos na parte ainda n o amortizada nos termos previstos no n mero anterior 5 concession ria da rede p blica pode propor o so bredimensionamento do ramal de liga o com o objectivo de obter solu o globalmente mais econ mica para o conjunto das utiliza es poss veis do ramal comparti cipando nos respectivos encargos de constitui o nos termos estabelecidos nos n meros anteriores 6 As condi es t cnicas e operacionais e de factura o regime de ensaio e de comissionamento inerentes liga o de um centro electroprodutor rede p blica devem constar de um contrato cuja minuta tipo aprovada por Portaria do membro do Governo respons vel pela rea da Energia Artigo 42 Cau o 1 Ap s a atribui o de capacidade estabelecida a obri gatoriedade de presta o de garantias adicionais a favor do Estado ou da concession ria da rede p blica na forma de garantia banc ria ou de seguro cau o consoante os casos com vista a vincular os promotores concretiza o dos projectos uma vez que est o em causa benef cios de ndole econ mica ou prioridade na atribui o de acesso a bens ou direitos p blicos 2 A garantia banc ria ou seguro cau o devem ser first demand a reverter a f
40. e uma unidade de micro produ o para novo local de consumo devendo o produtor proceder nos termos do presente diploma como se tratasse de instala o nova Artigo 66 Monitoriza o e controlo 1 As unidades de micro produ o ficam sujeitas monito riza o e controlo pela entidade respons vel pelo SRA para verificar as condi es de protec o da interliga o com a rede e as caracter sticas da instala o previstas no registo 2 A monitoriza o prevista no n mero anterior abran ge anualmente pelo menos 1 um por cento das instala es registadas podendo as instala es ser seleccionadas por amostragem e sorteio 3 Para efeitos do n mero anterior os produtores devem facilitar o acesso s respectivas instala es de produ o entidade respons vel pelo SRA CAP TULO VIII Regime simplificado para electrifica o rural em sistemas aut nomos com base em energias renov veis Artigo 67 Exerc cio da actividade 1 E reconhecido s entidades produtoras de energia el ctrica previstas no presente diploma o direito sua distribui o em rede geograficamente isolada e para consumo p blico desde que a N o exista nem esteja em vias de instala o uma rede de distribui o geograficamente isolada que sirva ou possa vir a servir a zona ou os consumidores em causa b Tratando se de rede geograficamente isolada j existente exista um acordo com a entidade propriet ria da mesm
41. ec o 9 As instala es com pot ncia de injec o superior a 5 00 kW devem ter um projecto assinado por um t cnico respons vel por instala es el ctricas de servi o parti cular dispon vel no momento da inspec o 10 O registo s v lido ap s o pagamento de uma taxa a estabelecer nos termos do presente diploma e caduca se no prazo de 6 seis meses n o for solicitada a inspec o da instala o Artigo 58 Sistema de Registo de Auto Produ o SRA 1 Compete DGE a coordena o do processo de gest o da micro produ o nomeadamente a Criar manter e gerir o Sistema de Registo de Auto Produ o SRA destinado ao registo das unidades de micro produ o com informa o do respectivo titular e instalador assim como das inspec es necess rias directamente ou atrav s de entidade devidamente credenciada para o efeito emiss o do certificado de explora o e de conformidade b Realizar as inspec es necess rias emiss o do certificado de explora o e de conformidade e proceder sua emiss o directamente ou atrav s de t cnicos e entidades certificadoras seleccionados e acreditados para o efeito c Acreditar e seleccionar nos casos em que for aplic vel os t cnicos ou entidades certificadoras que realizam a inspec o e emiss o do certificado de explora o e de conformidade d Criar e manter uma base de dados de elementos tipo que integrem os equipamentos par
42. ente diploma continuam a ser aplic veis s instala es j existentes 2 Aos projectos para construir e explorar novas ins tala es de produ o que tenham sido apresentados quela data dado um prazo de 90 noventa dias para adapta o a este diploma 3 Quando as instala es de produ o referidas no n mero anterior vierem a sofrer modifica es relevantes nas condi es t cnicas que determinaram o respectivo licenciamento desig nadamente por altera o da pot ncia instalada ou modifica o das linhas licenciadas aquelas instala es passam a ficar abrangidas pelas disposi es do presente diploma 4 As actividades instala es existentes e em explora o com base em fontes de origem renov vel detidas directa ou indirectamente pela empresa concession ria das redes de transporte e distribui o de energia el ctrica data de entrada em vigor do presente diploma consideram se licenciadas nos termos do presente diploma de forma autom tica sem necessidade de formalismos adicionais sendo o t tulo da licen a emitido pela DGE apenas em caso de solicita o pela entidade concession ria das redes de transporte e distribui o de energia el ctrica Artigo 75 Norma revogat ria revogada a al nea b do artigo 2 do Decreto Lei n 30 2006 Artigo 76 Vig ncia Este diploma entra em vigor no dia 1 de Janeiro de 2011 Visto e aprovado em Conselho de Ministros Jos Maria Pereira Ne
43. entes cuja observ ncia deve ser verificada pela DGE no processo de licenciamento 6 Depois de recebidos os pareceres solicitados a DGE procede sua pondera o e caso o entenda emiss o de uma licen a de estabelecimento destinada a autorizar a constru o do centro electroprodutor 7 Esta licen a estabelece os prazos para constru o que n o deve exceder os 3 tr s anos eventuais seguros a assumir pelo produtor e outras condi es que se revelem necess rias pela natureza do projecto ou do seu local de implanta o 8 O prazo para constru o pode ser prorrogado a pedido do promotor por raz es fundamentadas mas no total por um per odo n o superior a 1 4 um quarto do per odo inicialmente atribu do 9 Pela emiss o desta licen a devida uma taxa Artigo 46 Condicionamentos atribui o de licen as e recusa 1 A atribui o de licen as uma vez atribu da a capaci dade de recep o ainda condicionada pela comprova o da capacidade t cnica econ mica e financeira do promo tor designadamente suposta na apresenta o de a Relat rios e contas dos 3 tr s ltimos exerc cios econ micos b Lista de refer ncias de responsabilidade e n vel de interven o noutras instala es similares e c Capacita o para assumir o investimento 2 Para melhor salvaguarda do cumprimento dos termos da licen a operacional o promotor pode ser noti ficado para presta o de g
44. entos ou emiss o do cr dito de produ o renov vel nos termos previstos no n 1 o produtor tem direito a receber e emitir nova factura com valor equivalente a 0 5 zero virgula cinco do valor em atraso 6 No regime geral a factura o pelo produtor da ener gia que fornece feita independentemente de qualquer factura o feita pela empresa de transporte e distribui o correspondente energia que eventualmente forne a ao produtor Artigo 19 Compensa o aos munic pios 1 O produtor de electricidade com base em origem renov vel no regime geral deve entregar 0 5 zero v r gula cinco dos valores recebidos nos termos do artigo anterior ao respectivo munic pio ou ao Patrim nio do Estado conforme os casos a t tulo de compensa o pelos impactos no territ rio 2 As contrapartidas aos munic pios n o podem exceder o valor de 0 5 zero v rgula cinco previsto no n mero anterior 3 No caso da central de produ o renov vel abranger o territ rio de v rios munic pios o valor previsto nos n meros anteriores repartido proporcionalmente com a rea abrangida por cada munic pio competindo DGE definir as reas abrangidas por cada munic pio Artigo 20 Benef cios ambientais 1 O produtor de energia renov vel no regime geral tem direito aos t tulos internacionais de redu o de emiss es de GEE Gases de Efeito Estufa emitidos nos termos dos acordos internacionais em vigor e de ac
45. espons vel pela rea da Energia ouvida a Concession ria 2 O Plano Director de Energias Renov veis estabelece em cada ilha ou zona de rede a capacidade m xima de recep o e escoamento de pot ncia renov vel por fonte renov vel em kVA em cada ano num horizonte de 10 dez anos 3 Caso os objectivos estabelecidos de integra o de energias renov veis n o sejam compat veis com as in fra estruturas existentes o Plano Director de Energias Renov veis deve identificar os refor os priorit rios ao n vel da rede a realizar pela concession ria das redes de transporte e distribui o 4 O Plano Director de Energias Renov veis tem como base um cen rio de evolu o da procura um plano de inves timentos na rede e um estudo de estabilidade de rede para os v rios cen rios previstos de integra o de renov veis Artigo 10 Plano Estrat gico Sectorial das Energias Renov veis PESER e Zonas de Desenvolvimento de Energias Renov veis ZLDER 1 Com vista compatibiliza o entre a salvaguarda valoriza o e protec o do patrim nio natural paisag s tico e cultural e os objectivos de pol tica energ tica ba seada na utiliza o de fontes de energia renov veis deve ser elaborado no mbito da pol tica de ordenamento do territ rio um Plano Estrat gico Sectorial das Energias Renov veis PESER 2 O PESER deve estabelecer as Zonas de Desenvolvimen to de Energias Renov veis ADER em que admis
46. estes pelas boas pr ticas ou normas internacionais 3 No exerc cio da actividade de produ o compete ao produtor observar os pareceres prestados pelos servi os competentes s entidades licenciadoras bem como as disposi es legais aplic veis em mat ria de ambiente e de seguran a no trabalho 4 A liga o dos centros electroprodutores rede p blica deve ser executada de acordo com as normas de projecto e constru o aplic veis podendo para o efeito a concession ria daquela rede fiscalizar tecnicamente a obra 5 O ramal de liga o deve ser executado por prestado res de servi o qualificados de acordo com as normas de garantia de qualidade aplic veis ou na sua aus ncia as que tenham sido previamente aceites pela concession ria da rede p blica 6 Para efeitos do disposto no presente artigo o produ tor deve ap s o licenciamento informar a concession ria da rede p blica das datas previs veis em que os trabalhos de constru o do ramal de liga o s o desenvolvidos in cluindo a data prevista para a entrada em funcionamento da instala o licenciada 7 Para efeitos do disposto no n mero anterior a DGE deve informar a concession ria da rede p blica das instala es que forem sendo autorizadas ao abrigo do presente diploma B O DA REP BLICA DE CABO VERDE 3 DE JANEIRO DE 2011 8 O Director Geral da Energia por Despacho estabele ce regras para a determina o do equivalente
47. gia renov vel a partir da qual produzida a electricidade podem ser definidos por despa cho conjunto dos membros do Governo respons veis pelas reas do Ambiente e da Energia os descritores espec ficos a serem tratados nos estudos de incid ncias ambientais Artigo 30 Procedimento de avalia o de incid ncias ambientais 1 Para efeitos do disposto no artigo anterior o promo tor entrega o estudo de incid ncias ambientais entidade licenciadora acompanhado do projecto a licenciar e dos demais elementos exigidos nos termos da legisla o rela tiva ao licenciamento para a produ o de electricidade 2 A entidade licenciadora remete o estudo de incid n cias ambientais e um exemplar do projecto a licenciar Direc o Geral do Ambiente dispondo esta de 15 quinze dias teis ap s a recep o dos elementos para verificar da sua conformidade com o estabelecido no artigo anterior e demais legisla o aplic vel 3 Em caso de desconformidade a DGA convoca o pro motor para a realiza o de uma confer ncia instrut ria na qual s o analisados todos os aspectos considerados necess rios decis o favor vel do procedimento de avalia o de incid ncias ambientais podendo ainda ser solicitado por uma nica vez a apresenta o de elemen tos instrut rios adicionais 4 No caso de o promotor n o juntar no prazo de 30 trinta dias teis os elementos solicitados pela DGA nos termos do n mero anterior ou
48. i es previstas no presente diploma 6 A cada centro electroprodutor corresponde uma licen a ou um registo conforme aplic vel 7 Sem preju zo do cumprimento da lei da concorr ncia e do estabelecido no presente diploma autorizada a acumula o de licen as de produ o de electricidade Artigo 5 Direitos do produtor No mbito do exerc cio da actividade de produ o de electricidade com base em fontes de origem renov vel o produtor tem o direito de a Consumir e ou ceder a terceiros nos termos da lei a energia el ctrica por si produzida b Entregar rede el ctrica p blica atrav s da entidade titular da concess o de transporte e distribui o de energia el ctrica a totalidade da energia el ctrica produzida e c Ligar se quando necess rio por ramal rede explorada pela concession ria referida na al nea anterior atrav s do ponto de entrega previamente acordado com a concession ria e validado pela DGE Artigo 6 Deveres do produtor Sem preju zo do cumprimento da legisla o e regula menta o aplic veis o produtor deve V4X2B6X8 29A3DQTZ 4B9G8I7G 11BPTTQI 6C9B4D1G 13010E11 4N3U6K4Y 119V5S4K 4 I S RIE N 1 a Entregar a energia el ctrica produzida em conformidade com as normas t cnicas aplic veis e de modo a n o causar perturba o no normal funcionamento da rede b Prestar DGE Entidade Reguladora e ao operador da rede todas as informa es qu
49. ia el ctrica em Cabo Verde Posteriormente o Decreto Lei n 30 2006 veio regulamentar a actividade de produ o independente independentemente da origem da ener gia definindo apenas alguns benef cios espec ficos para energias renov veis Com o objectivo de dar um forte impulso s energias renov veis o presente diploma vem n o s criar um regi me de licenciamento e exerc cio de actividade espec fico e adaptado s energias renov veis distinto do estabelecido no Decreto Lei n 30 2006 mas tamb m estabelecer um conjunto de mat rias transversais fundamentais para o desenvolvimento das energias renov veis designa damente no respeitante ao planeamento territorial fiscalidade ao licenciamento ambiental e aos mecanismos de remunera o e sua garantia Ao n vel do planeamento energ tico e territorial criado o Plano Director de Energias Renov veis que es tabelece os objectivos de pol tica energ tica em termos de energias renov veis e as metas e capacidade m xima em cada zona de rede por fonte de energia ainda estabelecido o Plano Estrat gico Sectorial das Energias Renov veis PESER que constitui um plano de ordena mento do territ rio para efeitos das energias renov veis atrav s do qual s o criadas as Zonas de Desenvolvimen to de Energias Renov veis LDER reas reservadas para projectos renov veis e seleccionadas com crit rios ambientais o que permite a dispensa de Avalia o de Impacto Am
50. ia sem necessidade de recorrer conces s o titulando esse consentimento atrav s de licen a 2 Pela utiliza o desses bens devida uma renda fixada no momento da outorga da licen a de utiliza o mediante regra de c lculo a estabelecer por Portaria dos membros do Governo respons vel pelas reas da Energia e do Patrim nio B O DA REP BLICA DE CABO VERDE 3 DE JANEIRO DE 2011 3 A licen a de utiliza o deve conter o prazo admitido para a utiliza o dos bens cujo encurtamento pela enti dade p blica confere direito a indemniza o Artigo 35 Ced ncia de bens de dom nio privado 1 A administra o central ou as autarquias locais podem ceder a t tulo contratual bens do seu dom nio privado s entidades produtoras de energia 2 A faculdade prevista no n 1 deste artigo n o pre judica a venda de bens s mesmas entidades nos termos gerais Artigo 36 Servid es administrativas A constitui o de servid es administrativas a favor dos munic pios para que fique os bens ou as facilidades afectos aos produtores energ ticos segue o regime do artigo 1 com as necess rias adapta es CAP TULO VI Atribui o de capacidade e licenciamento no regime geral Sec o I Gest o e atribui o da capacidade de recep o Artigo 37 Concursos simplificados para atribui o de capacidade de recep o 1 A atribui o da capacidade de recep o prevista no Plano Direc
51. ico Para o efeito estes organismos podem recorrer a especialistas externos de reconhecida idoneidade e experi ncia 3 O inqu rito promovido por quaisquer outras auto ridades competentes sobre desastres ou acidentes deve ser instru do com o relat rio t cnico referido no n mero anterior 4 O relat rio t cnico previsto neste artigo s pode ser disponibilizado s autoridades administrativas compe tentes para a realiza o do inqu rito previsto no n mero anterior ou s autoridades judiciais quando solicitado pelas mesmas Artigo 53 Responsabilidades As entidades titulares das licen as previstas no pre sente cap tulo s o respons veis civil e criminalmente nos termos legais pelos danos causados no exerc cio da actividade licenciada Artigo 54 Seguro 1 Para garantir as obriga es decorrentes do exerc cio da sua actividade as entidades titulares de licen as devem estar cobertas por um seguro de responsabilidade civil de montante a fixar pelo Director Geral da Energia em fun o da sua natureza dimens o e grau de risco actualiz vel at 1 um de Mar o de cada ano de acordo com o ndice de pre os no consumidor sem habita o publicado pelo Instituto Nacional de Estat stica INE 2 A DGE pode fundamentadamente fixar na licen a de estabelecimento outros seguros e respectivo montante que caso a caso se revelem apropriados 3 O montante dos seguros referidos nos n meros
52. is Artigo 1 Objecto O presente diploma estabelece as disposi es relativas promo o ao Incentivo e ao acesso licenciamento e ex plora o inerentes ao exerc cio da actividade de produ o independente e de auto produ o de energia el ctrica com base em fontes de energia renov veis Artigo 2 mbito 1 Para efeitos do presente diploma consideram se fontes de energia renov vel as que tenham origem a H drica b E lica c Solar d Biomassa e Biog s ou res duos industriais agr colas ou urbanos f Oceanos e mar s e g Geot rmica V4X2B6X8 29A3DQTZ 4B9G8I7G 11BPTTQI 6C9B4D1G 13010E11 4N3U6K4Y 119V5S4K I S RIE N 1 B O DA REP BLICA DE CABO 2 Mediante despacho do membro do Governo respons vel pelo sector da Energia podem ser consideradas no mbito de aplica o deste diploma outras fontes de energia reno v vel e novas aplica es tecnol gicas das fontes de energia renov vel consideradas no n mero anterior 3 Est o exclu das deste diploma nos termos do n 3 do artigo 41 do Decreto Lei n 54 99 de 30 de Agosto com a redac o que lhe dada pelo Decreto Lei n 14 2006 de 20 de Fevereiro as instala es de produ o de energia el ctrica com pot ncia inferior ou igual a 7 5 kVA desde que n o ligadas rede p blica existente e se exclusiva mente destinadas a auto consumo Artigo 8 Defini es Para efeitos do presente diploma co
53. ma equipa de 2 dois elementos da Direc o Geral de Energia e um elemento da Direc o Geral do Tesouro cujos custos podem ser suportados pelas receitas do Fundo e cujo re gulamento e estrutura de funcionamento s o aprovados por Portaria dos membros do Governo respons veis pelas reas das Finan as e Energia CAP TULO IV Avalia o de incid ncias ambientais para energias renov veis Artigo 29 Avalia o de incid ncias ambientais da instala o de centros electroprodutores que utilizem fontes de energia renov vel em reas sens veis 1 O licenciamento de projectos de centros electropro dutores que utilizem fontes de energia renov veis em reas sens veis e que n o se encontrem numa ZDER sempre precedido de um procedimento de avalia o de impacto ambiental a realizar pela Direc o Geral do Ambiente com base num estudo de incid ncias ambien tais apresentado pelo promotor tendo em considera o as pol ticas energ ticas e ambientais vigentes 2 Os estudos de incid ncias ambientais referidos no n mero anterior devem enunciar os impactes locais dos projectos e das respectivas instala es acess rias atrav s da identifica o das principais condicionantes existen tes e dos descritores ambientais suscept veis de serem afectados bem como prever medidas de monitoriza o e medidas de minimiza o e recupera o das reas afec tadas a implementar em fase de obra 3 Consoante a fonte de ener
54. mplementando o disposto no artigo 3 do Decreto Lei n 54 99 de 30 de Agosto com a redac o que lhe dada pelo Decreto Lei n 14 2006 de 20 de Fevereiro entende se por a Centro electroprodutor o mesmo que central de produ o b Despacho fun o de gest o do acesso f sico rede p blica em fun o de crit rios t cnicos e de ordem de m ritos definidos em regulamento aprovado pela Ag ncia de Regula o Econ mica ARE c DGE a Direc o Geral de Energia d Pot ncia contratada o limite da pot ncia estabelecida no dispositivo controlador da pot ncia de consumo e Pot ncia instalada a pot ncia em kW dos equipamentos de produ o de electricidade f Pot ncia de liga o a pot ncia m xima em kW que o produtor pode injectar na Rede El ctrica que no caso de instala es com inversor equivalente pot ncia instalada m xima deste equipamento Ponto de liga o o ponto que liga a unidade de produ o rede h Produtor a entidade que produz electricidade por interm dio de uma unidade de produ o i SRA Sistema de Registo de Auto Produ o SRA que constitui uma plataforma electr nica deinterac oentrea Administra o P blica e os produtores e j Rede p blica conjunto das redes de servi o p blico concessionadas ou licenciadas Artigo 4 Exerc cio da actividade 1 actividade de produ
55. mpromisso de que no exerc cio da actividade cumpre todas as disposi es e regulamentos aplic veis h Estudo de incid ncias ambientais aplic vel quando i Indica o do prazo de entrada em explora o do centro electroprodutor e j Termos de responsabilidade pelos projectos das v rias especialidades 2 A DGE pode solicitar ao requerente outros elementos que considere necess rios para a instru o do pedido 3 Na sequ ncia da apresenta o do pedido a DGE aceite a conformidade das pe as processuais com a lei e regulamentos aplic veis solicita parecer s autoridades competentes nomeadamente do Ambiente e das Autar quias no que for aplic vel com excep o dos projectos inclu dos nas ZDER onde estes pareceres se presumem dados no mbito do processo de cria o das ZDER 4 Os pareceres solicitados nos termos do n mero anterior devem ser prestados no prazo de 30 trinta dias teis se outro superior n o lhes for fixado pela DGE considerando se favor veis quando n o emitidos no prazo fixado V4X2B6X8 29A3DQTZ 4B9G8I7G 11BPTTQI 6C9B4D1G 13010E11 4N3U6K4Y 119V5S4K 14 I S RIE N 1 5 Os pareceres emitidos pelos Munic pios substituem todas as licen as ou autoriza es municipais exig veis podendo a DGE sempre que as observa es dos Munici pios sejam pertinentes e devidamente justificadas incluir condicionantes constru o de Centros Electroproduto res ou das linhas correspond
56. ncia ao longo do per odo de 15 quinze anos estabelecido aplicando se a cada projecto o valor que estiver em vigor no momento da atribui o da licen a de estabelecimento deduzido da redu o proposta pelo produtor nos casos em que seja aplic vel 6 No final do per odo dos 15 quinze anos o valor fixo inicial reduzido numa percentagem fixa que varia entre 20 vinte por cento e 35 trinta e cinco por cento conforme a tecnologia aplic vel V4X2B6X8 29A3DQTZ 4B9G8I7G 11BPTTQI 6C9B4D1G 13010E11 4N3U6K4Y 119V5S4K I S RIE N 1 B O DA REP BLICA DE CABO VERDE 3 DE JANEIRO DE 2011 T 7 Caso a liga o ou licen a de explora o venha a ocor rer ap s o prazo de 3 tr s anos da emiss o da licen a de estabelecimento aplicar se o valor que estiver em vigor 18 dezoito meses antes da data de liga o rede 8 Compete ARE o estabelecimento anual do valor fixo a pagar por cada kWh nos termos do n 1 e do valor de bonifica o para os casos previstos no n 4 tendo em con sidera o os custos marginais de produ o efectivamente verificados no ano anterior incluindo os combust veis e os custos de opera o e manuten o 9 A percentagem fixa de redu o prevista no n 5 estabelecida pela ARE no final do per odo de 15 quinze anos caso a caso dentro dos limites e de acordo com os princ pios estabelecidos no presente diploma Artigo 18 Factura o formas de pagamento e
57. ns dos dom nios p blico ou privado da administra o central ou das autarquias locais cabe ao concession rio das redes de transporte ou distribui o de energia el ctrica e s autoridades p blicas assegurar no que lhes competir a igualdade de oportunidades entre os interessados Artigo 8 Interlocutor nico 1 A entidade coordenadora do procedimento de licen ciamento de Centros Electroprodutores com base em energias renov veis a DGE que deve para o efeito designar um gestor para acompanhamento de cada processo B O DA REP BLICA DE CABO VERDE 3 DE JANEIRO DE 2011 2 O disposto no n mero anterior n o prejudica a condu o do processo pelo respectivo promotor que pode sempre que assim o entenda e em coordena o com a DGE intera gir directamente com outras entidades p blicas ou privadas intervenientes no procedimento no mbito da obten o de pareceres pr vios ao licenciamento 3 A interven o da DGE n o a faz incorrer em respon sabilidade pelo indeferimento do processo ou por eventuais atrasos no deferimento nem isenta de responsabilidade o promotor pela instru o e condu o do processo CAP TULO II Planeamento energ tico e territorial Artigo 9 Plano Director de Energias Renov veis 1 A Direc o Geral de Energia elabora de 5 cinco em 5 cinco anos e sempre que se justificar uma proposta de Plano Director de Energias Renov veis a aprovar pelo membro do Governo r
58. o localiza o e caracter sticas t cnicas do centro electroprodutor e Identifica o das obras a estabelecer e das condi es de liga o rede f Direitos e obriga es do titular 2 Valor do seguro de responsabilidade civil h Eventuais restri es permanentes na entrega rede da energia el ctrica produzida e i Valores limites de emiss es de poluentes se aplic vel 4 A licen a operacional integra e substitui a licen a de explora o permitindo a entrada em servi o de um centro electroprodutor 5 Pela emiss o desta licen a devida uma taxa Subsec o III Da Licen a Artigo 48 Transmiss o 1 A transmiss o da licen a operacional pode ser autorizada pelo Director Geral da Energia desde que se mantenham os pressupostos que condicionam a sua atribui o 2 No caso de transmiss o da licen a a entidade trans miss ria deve requerer dentro do prazo de 30 trinta dias contados da notifica o da autoriza o o averbamento em seu nome das instala es el ctricas junto da entidade administrativa que aprovou o respectivo projecto 3 Autorizada a transmiss o da licen a o transmiss rio fica sujeito aos mesmos deveres obriga es e encargos do transmitente bem como aos demais que eventualmente lhe tenham sido impostos como condi o de autoriza o da transmiss o V4X2B6X8 29A3DQTZ 4B9G8I7G 11BPTTQI 6C9B4D1G 13010E11 4N3U6K4Y 119V5S4K I S RIE N 1 B O DA
59. o assunto submetido DGE para decis o ouvida a ARE 7 O aumento da pot ncia de curto circuito da rede devido interliga o com o produtor deve ser compat vel com as caracter sticas do equipamento da rede Artigo 3 Factor de pot ncia 1 O factor de pot ncia da energia fornecida por gerado res ass ncronos durante as horas cheias e de ponta n o inferior a 0 85 zero v rgula oitenta e cinco indutivo para o que o produtor instala as baterias de condensadores que forem necess rias 2 Os geradores s ncronos podem manter um factor de pot ncia entre 0 8 zero v rgula oito indutivo e 0 8 zero v rgula oito capacitivo perante varia es na tens o da rede p blica dentro dos limites legais que constarem da concess o da rede p blica 3 Durante as horas de vazio n o permitido o forne cimento de energia reactiva rede salvo se tal decorrer de solicita o da concession ria da rede p blica V4X2B6X8 29A3DQTZ 4B9G8I7G 11BPTTQI 6C9B4D1G 13010E11 4N3U6K4Y 119V5S4K I S RIE N 1 B O DA REP BLICA DE CABO VERDE 3 DE JANEIRO DE 2011 23 Artigo 4 Distor o harm nica 1 Atens o gerada nos centros electroprodutores pra ticamente sinusoidal de modo a evitar efeitos prejudiciais nos equipamentos instalados pelos consumidores 2 Cabe concession ria da rede p blica identificar as causas de distor o harm nica quando esta se revelar prejudicial para os consumidores
60. o previsto no n mero anterior o cliente pode em qualquer momento solicitar concession ria da rede de transporte e distribui o a sua liga o rede el ctrica Artigo 69 Procedimento para atribui o da licen a 1 O promotor inicia o processo de licenciamento com a apresenta o DGE de um requerimento para atribui o de licen a para electrifica o rural instru do com os seguintes elementos a Identifica o completa do requerente b Documento comprovativo de se encontrar regularizada a situa o do requerente relativamente s contribui es para a seguran a social bem como documento comprovativo de se encontrar regularizada a situa o fiscal c Indica o das freguesias e ou Concelhos a abranger d Indica o da pot ncia m xima a instalar por fonte de energia e Mem ria descritiva do projecto de electrifica o rural com identifica o das pot ncias objectivo a instalar e n mero de pontos de consumo a abranger f Planta topogr fica escala de 1 25 000 com localiza o das reas a abranger g Informa o relativa capacidade t cnica do requerente e h Ap lice de seguro de responsabilidade civil 2 Ap s recep o do requerimento a Direc o Geral de Energia analisa o requerimento e emite licen a caso considere que est o cumpridos os requisitos previstos no artigo 64 e no n 5 artigo 65 e que o requerente apresenta capacidade t cnica adequada
61. o regime especial previsto para redes aut nomas fornecidas essencialmente com base em motores a gas leo e Internaliza o dos benef cios ambientais n o atribu dos directamente ao produtor f Salvaguarda do interesse p blico e dos padr es de seguran a de planeamento e explora o das redes gs Considera o dos objectivos da pol tica energ tica e h Transpar ncia das decis es designadamente atrav s de mecanismos de informa o e publicita o Artigo 17 Regime remunerat rio de energia el ctrica com origem renov vel entregue rede com base no regime geral 1 O produtor com base em energias renov veis no regi me geral tem direito a receber um valor fixo por cada kWh de energia activa injectado na rede durante um per odo de 15 quinze anos ap s a data de liga o rede 2 O valor previsto no n mero anterior n o actu alizado com a infla o mantendo se fixo ao longo do per odo 3 O valor estabelecido no n 1 pode ser reduzido no caso de procedimento concursal mediante proposta do produtor 4 O valor previsto no n 1 pode ser bonificado nos casos em que a rede de liga o seja abastecida com base em motores a gas leo e n o exista perspectiva de altera o do combust vel nos anos seguintes de acordo com decis o da Direc o Geral de Energia 5 O valor previsto nos n meros anteriores inscrito no t tulo da licen a e n o pode ser alterado em qualquer circunst
62. ompetentes nomeadamente do desenvolvimento regional turismo ind stria com rcio ambiente e autarquias ou c Aus ncia de acordo sobre condi o de restri es na entrega de energia el ctrica rede p blica 5 Em caso de viabilidade de liga o e n o exist ncia de motivos de recusa a Direc o Geral de Energia deve publicar em edital no prazo m ximo de 30 trinta dias ap s a entrega do relat rio pela concession ria da rede de transporte e distribui o a exist ncia de um pedido com breve descri o das caracter sticas do projecto estabele cendo um prazo de 30 trinta dias para a apresenta o de contra interessados ou reclama es 6 Caso n o existam contra interessados e a Direc o Geral de Energia considere as eventuais reclama es improcedentes a pot ncia atribu da por ajuste directo entidade solicitante 7 Caso as reclama es apresentadas sejam relevan tes e constituam motivo de recusa a DGE pode decidir recusar o pedido n o assistindo ao proponente qualquer direito de reclama o ou indemniza o 8 Caso se verifique a exist ncia de contra interessa dos iniciado um procedimento concursal simplificado nos termos dos n s 6 7 e 8 do artigo anterior estabele cendo se um prazo de 30 trinta dias ap s a data limite prevista no n 2 do presente artigo para apresenta o de propostas nos mesmos termos do procedimento concursal simplificado estabelecido no artigo anterio
63. onto Em caso de igualdade de desconto preferida a proposta com data de entrada mais antiga Artigo 38 Atribui o a pedido do interessado 1 Caso n o existam solicita es de interesse para a capacidade de recep o dispon vel nos termos do Plano Director das Energias Renov veis ou os concursos fiquem desertos a capacidade de recep o dispon vel pode ser atribu da mediante pedido do interessado em qualquer momento 2 Caso se verifique um pedido de um interessado em linha com a pol tica energ tica nacional e o Plano Director de Energias Renov veis instru do nos termos do n 3 do artigo anterior mas fora dos prazos concursais previs tos a Direc o Geral de Energia deve solicitar an lise do respectivo pedido concession ria de transporte e distribui o nos mesmos termos e prazos do n s 4 e 5 do artigo anterior 3 Os pedidos posteriores ao per odo concursal s o ana lisados e decididos por ordem de entrada e s s o aceites para an lise e tramita o se forem instru dos entre o in cio de Junho e o final de Outubro de cada ano 4 Constitui causa de recusa dos pedidos previstos nos n meros anteriores al m da falta de condi es de liga o os seguintes motivos a Incompatibilidade do projecto com a pol tica nacional para a energia b Incompatibilidade com outras pol ticas sectoriais ou projectos com impacte ou dimens o transsectorial devidamente reconhecidas pelas entidades c
64. ordo com os procedimentos estabelecidos internacionalmente para o efeito 2 A AND Autoridade Nacional Designada para efei tos de altera es clim ticas deve cooperar com o produtor de energia renov vel por forma a permitir o cumprimento do previsto no n mero anterior Artigo 21 Acesso s redes e incentivo econ mico recep o de energia renov vel 1 Por forma a garantir o transporte e distribui o da electricidade com origem em renov veis o operador da rede aquando do despacho de instala es de produ o deve dar prioridade electricidade proveniente de fontes de origem renov vel 2 Por raz es t cnicas e de seguran a de abastecimento o operador da rede poder limitar o recebimento de energia de origem renov vel n o devendo a energia n o entre gue rede devido a limita es t cnicas ser superior a 20 vinte por cento da energia produzida pela central renov vel ao longo de 1 um ano 3 Sempre que a produ o da central exceda um determinado valor de refer ncia por cada 1 um por cento de produ o em excesso relativamente ao valor de refer ncia a tarifa fixa aplic vel central reduzida em 0 5 zero v rgula cinco revertendo 50 cinquenta por cento do valor da redu o para a Concession ria a t tulo de pr mio por uma adequada gest o da rede 4 Sempre que a produ o da central seja inferior a um determinado valor de refer ncia por indisponibilidade da rede por cad
65. ores de licen as opera cionais ficam obrigados a A permitir e facultar o livre acesso do pessoal t cnico s instala es e suas depend ncias bem como aos registos e livros de condu o das instala es e equipamentos bem como aos aparelhos e registos de medi o e b A prestar ao pessoal t cnico todas as informa es e aux lio necess rio para o desempenho das suas fun es 6 As auditorias referidas no n 3 s o custeadas pelos detentores da respectiva licen a operacional Artigo 56 Presta o de informa o 1 Os detentores de licen as operacionais de produ o de energia el ctrica s o obrigados ao dever geral de prestar todas as informa es relativas explora o das respectivas instala es nomeadamente a Os quantitativos de energia el ctrica produzida e de auto consumo b Os quantitativos de energia el ctrica entregue rede p blica ou a terceiros no que for aplic vel e c Os consumos de combust veis adquiridos ou consumidos caso haja lugar calculados a partir do respectivo poder calor fico inferior ou o respectivo equivalente energ tico no caso de recursos renov veis ou res duos B O DA REP BLICA DE CABO VERDE 3 DE JANEIRO DE 2011 2 As informa es referidas no n mero anterior devem ser enviadas DGE em documento espec fico e tamb m por via electr nica com a periodicidade m nima mensal se outra n o for definida pela entidade receptora 3
66. os sistemas el ctricos e a possibilidade de exist ncia de v rios contra interessados para o desenvolvimento dos projectos renov veis o presente diploma cria um regime concursal simplificado para atribui o da capacidade de recep o prevista no Plano Director das Energias Reno v veis cujo principal crit rio de selec o ser o desconto tarifa Por forma a evitar a especula o e o adiamento dos projectos o presente diploma estabelece cau es e prazos interm dios at entrada em explora o Todo o procedimento de licenciamento se inicia com a atribui o de capacidade de recep o mantendo se os principais requisitos t cnicos e de informa o previstos na legisla o anterior Ao n vel da micro produ o criado um regime de auto riza o simplificado mediante registo pr vio A instala o dos sistemas apenas requer um registo pr vio na Direc o Geral de Energia e uma posterior inspec o para valida o da respectiva conformidade com os requisitos estabelecidos na legisla o aplic vel Ao n vel da produ o rural descen tralizada criado um regime de licenciamento simplificado por zona regi o e n o por instala o Foram ouvidas a Associa o Nacional dos Munic pios de Cabo Verde e a Ag ncia de Regula o Econ mica Assim o No uso da faculdade conferida pela al nea a do n 2 do artigo 204 da Constitui o o Governo decreta o seguinte CAP TULO I Disposi es gera
67. pode ser desfavor vel favor vel ou condicionalmente favor vel 3 O promotor tem um prazo de 10 dez dias teis para apresentar eventuais reclama es no fim do qual a DGA emite a sua decis o final no prazo m ximo de 5 cinco dias teis 4 Considera se que a decis o do procedimento de ava lia o de incid ncias ambientais favor vel se nada for comunicado entidade licenciadora no prazo de 50 cin quenta dias teis a contar da data da recep o pela DGA dos elementos referidos no n 2 do artigo anterior V4X2B6X8 29A3DQTZ 4B9G8I7G 11BPTTQI 6C9B4D1G 13010E11 4N3U6K4Y 119V5S4K 10 I S RIE N 1 5 O prazo previsto no n mero anterior suspende se durante o per odo em que o procedimento esteja parado por motivo imput vel ao promotor designadamente na situa o prevista no n 3 do artigo anterior 6 A realiza o de um projecto objecto de decis o desfavor vel na avalia o de incid ncias ambientais depende do reco nhecimento por despacho conjunto dos membros do Governo respons veis pelas reas do Ambiente e da Energia em raz o da mat ria da aus ncia de solu es alternativas e da sua necessidade por raz es imperativas de reconhecido interesse p blico incluindo de natureza social ou econ mica CAP TULO V Utilidade p blica Artigo 32 Normas gerais Para al m dos bens ou direitos pr prios podem as entidades que sejam produtoras de energia ao abrigo do presente diploma utiliz
68. preendidas entre os limites indicados no mapa n 1 quadro anexo ao presente diploma e que dele faz parte integrante 2 Os geradores s ncronos de pot ncia n o superior a 500 kVA podem ser ligados como ass ncronos desde que respeitadas as limita es impostas pelo artigo 15 e desde que a dura o da marcha ass ncrona n o exceda 2 dois segundos Artigo 8 Regime de neutro 1 O regime de neutro no sistema de produ o deve estar de acordo com o que se praticar na rede a que fornece energia 2 No caso de interliga o com a rede de baixa tens o o neutro dos geradores deve ser ligado ao neutro da rede de baixa tens o 3 O dispositivo que interrompe a liga o entre o sistema de produ o e a rede p blica deve interromper tamb m a liga o dos neutros Artigo 9 Equipamentos e regras t cnicas de medida 1 As medidas da energia e da pot ncia para efeitos da factura o da energia el ctrica fornecida pelo produtor s o feitas por contadores distintos dos usados para a me dida da energia eventualmente fornecida ao produtor 2 Os transformadores de medida podem ser comuns s medidas da energia fornecida e da energia recebida 3 Os equipamentos e as regras t cnicas usados nas medi es da energia fornecida pelos produtores s o an logos aos usados pela rede p blica para a medi o da energia fornecida a consumidores V4X2B6X8 29A3DQTZ 4B9G8I7G 11BPTTQI 6C9B4D1G 13010E11 4N3U6K4Y 119V5S4
69. projectos relevantes em termos de pol tica energ tica e inicialmente atribu dos a particulares 2 Ap s a constru o dos projectos nos termos do n me ro anterior a sua propriedade ou opera o e manuten o transferida para a concession ria da rede de transporte e distribui o ou a outra entidade p blica ou privada que se julgar mais adequada cumprindo todos os crit rios de selec o e transpar ncia mediante contrapartida das re ceitas correspondentes em regime de mercado que ficam alocadas ao pagamento das responsabilidades assumidas com os mecanismos de financiamento dos projectos 3 Os termos da transfer ncia e da aloca o de receitas previstas no n mero anterior s o definidos por despacho do membro do Governo respons vel pela rea da Energia Artigo 40 Limita o de capacidade de recep o 1 Para efeitos do presente diploma e da an lise a rea lizar pela entidade concession ria da rede de transporte e distribui o prevista nos artigos anteriores considera se como limita o de capacidade de recep o de energia el ctrica a falta de capacidade das redes p blicas em atender todos os pedidos de atribui o de ponto de en trega sem restri es 2 Neste sentido deve a concession ria da rede p blica nos documentos de caracteriza o e de investimentos refe ridos no artigo 83 do Decreto Lei n 54 99 de 30 Agosto com a redac o que lhe dada pelo Decreto Lei n 14 2006
70. r 9 Ap s abertura das propostas a entidade que realizou o pedido original tem direito de prefer ncia relativamente proposta melhor classificada podendo caso entenda no prazo de 10 dez dias ap s a abertura das propostas assumir as mesmas condi es da melhor proposta 10 As cau es s o libertadas com excep o da proposta vencedora Artigo 39 Desenvolvimento de energias renov veis por iniciativa do Governo 1 O Governo pode promover o desenvolvimento de projectos de energias renov veis com recurso a fontes de financiamento concessionais linhas de cr dito ou outros mecanismos dispon veis para o efeito por sua iniciativa com os seguintes objectivos V4X2B6X8 29A3DQTZ 4B9G8I7G 11BPTTQI 6C9B4D1G 13010E11 4N3U6K4Y 119V5S4K 12 I S RIE N 1 a Reduzir os custos de gera o de energia no arquip lago por recurso a condi es vantajosas de financiamento dispon veis a n vel internacional para a Rep blica de Cabo Verde b Garantir a execu o de projectos estrat gicos que permitam aumentar significativamente a penetra o de energias renov veis no arquip lago directamente ou atrav s da viabiliza o de outros projectos c Executar os projectos viabilizados tecnicamente por projectos estrat gicos desenvolvidos nos termos da al nea anterior e cuja rentabilidade seja necess ria para garantir a viabilidade econ mica dos projectos estrat gicos e d Evitar incumprimentos e atrasos em
71. ra cumprimento das condi es impostas 8 Compete DGE em articula o com a Direc o Geral do Ambiente a elabora o do PESER que deve ser submetido bem como as respectivas revis es aprova o do Governo 9 A aprova o do PESER bem como das suas revi s es deve ser feita atrav s de Resolu o do Conselho de Ministros Artigo 11 Elabora o do PESER 1 A DGE deve proceder previamente elabora o da proposta de PESER a um estudo abrangente do territ rio que identifique as zonas com potencial de aproveita mento de energias renov veis com viabilidade de liga o s Redes e sem significativa sensibilidade ambiental 2 A proposta de PESER deve ser objecto de parecer por parte das seguintes entidades no mbito da respectiva compet ncia a Munic pios abrangidos por ZDER b Direc o Geral do Ambiente c Direc o Geral de Ordenamento do Territ rio d Instituto Nacional de Gest o dos Recursos H dricos e Autoridade Mar tima Nacional f Ag ncia de Avia o Civil AAC Ag ncia Nacional de Comunica es ANAC h Ag ncia de Regula o Econ mica ARE e i Outras entidades cuja interven o seja obrigat ria por lei ou seja considerada de interesse 3 Os pareceres solicitados nos termos do n mero anterior devem ser prestados no prazo de 30 trinta dias teis se outro superior n o lhes for fixado pela DGE considerando se favor veis quando n o emitido
72. ras devem tratar as impor ta es referidas no n mero anterior com o m ximo de simplicidade e celeridade processuais sem preju zo do indispens vel controlo 3 O disposto nos n meros anteriores aplica se a todas os despachos pendentes de regulariza o nas Alf ndegas Artigo 15 Limites dos incentivos aduaneiros Os benef cios fiscais de car cter aduaneiro estabeleci dos na presente sec o n o dispensam do pagamento do imposto de selo e das taxas e honor rios devidos como retribui o de servi os Sec o II Incentivos produ o de electricidade com origem renov vel no regime geral Artigo 16 Princ pios aplic veis remunera o da electricidade renov vel A fixa o da remunera o m xima a aplicar produ o de electricidade com origem renov vel obedece aos seguintes princ pios B O DA REP BLICA DE CABO VERDE 3 DE JANEIRO DE 2011 a Cobertura de pelo menos 50 cinquenta por cento do custo evitado de produ o de energia t rmica por forma a evitar sobre custos e subsidia es cruzadas tendo em considera o os custos marginais de produ o b Estabilidade e previsibilidade de remunera o por forma a facilitar o financiamento e investimento c Incentivo manuten o opera o e reinvestimento nas instala es de produ o ap s o per odo inicial de recupera o do investimento d Unidade tarif ria no territ rio do arquip lago sem preju zo d
73. s no prazo fixado 4 Os pareceres emitidos pelos Munic pios substituem todas as licen as ou autoriza es municipais exig veis podendo a DGE sempre que as observa es dos Munici pios sejam pertinentes e devidamente justificadas incluir condicionantes constru o de Centros Electroproduto res ou das linhas correspondentes cuja observ ncia deve ser verificada pela DGE no processo de licenciamento 5 Depois de recebidos os pareceres solicitados a DGE procede sua pondera o e reformula o da proposta de PESER sempre e na medida que o considere pertinente procedendo seguidamente sua divulga o e discuss o p blica por um per odo n o inferior a 30 trinta dias 6 Findo o per odo de discuss o p blica durante a qual s o recolhidas observa es e sugest es sobre as solu es da proposta de plano sectorial a DGE pondera e divul ga os respectivos resultados e elabora a vers o final da proposta para efeitos de aprova o mediante Resolu o de Conselho de Ministros CAP TULO II Incentivos s energias renov veis Sec o I Incentivos s empresas produtoras de energia el ctrica com base em energias renov veis Artigo 12 Relevante Interesse Nacional e Condi es de acesso aos incentivos 1 A produ o de energia el ctrica com base em ener gias renov veis nos termos do presente diploma sem pre considerada como de relevante interesse nacional e como sector priorit rio para
74. s vel a localiza o de Centros Electroprodutores indicando rela tivamente a cada uma qual o tipo de central admitida a densidade de constru o poss vel e os corredores admitidos para constru o das linhas de liga o s Redes 3 A elabora o do PESER deve incluir uma an lise dos principais impactos ambientais nos termos do presente diploma dos poss veis projectos e respectivas linhas de liga o s Redes nas reas abrangidas V4X2B6X8 29A3DQTZ 4B9G8I7G 11BPTTQI 6C9B4D1G 13010E11 4N3U6K4Y 119V5S4K I S RIE N 1 B O DA REP BLICA DE CABO VERDE 3 DE JANEIRO DE 2011 5 4 aprova o do PESER substitui e dispensa a rea liza o do processo de Avalia o de Impacto Ambiental ATA ou estudos de Incid ncias Ambientais no decurso do respectivo processo de licenciamento quando os projectos estiverem integrados em Zonas de Desenvolvimento de Energias Renov veis ZDER 5 As Zonas de Desenvolvimento de Energias Renov veis ficam reservadas exclusivamente para instala o de unidades de produ o podendo apenas ser libertadas mediante Resolu o do Conselho de Ministros 6 Sem preju zo do disposto nos n meros anteriores o PESER pode incluir condicionantes constru o de Centros Electroprodutores ou das linhas corresponden tes cuja observ ncia deve ser verificada no processo de licenciamento 7 No caso de existirem condicionantes o PESER deve indicar quais os requisitos a observar pa
75. s as d vidas que possam ser suscitadas no acto da inspec o 8 Se a unidade de auto produ o estiver em condi es de ser ligada rede entregue pelo inspector ao produtor ou ao t cnico respons vel presente no final da inspec o o relat rio de inspec o que em caso de parecer favor vel substitui o certificado de explora o a remeter posteriormente ao produtor pela entidade respons vel pelo SRA 9 No caso de n o emiss o de parecer favor vel en tregue no pr prio dia da inspec o uma nota com as cl usulas que devem ser cumpridas para colmatar as defici ncias e n o conformidades encontradas 10 O produtor deve solicitar nova inspec o ap s cor rec o das defici ncias e n o conformidades detectadas pagando 50 cinquenta por cento do valor relativo ao servi o de inspec o previsto no n 2 11 No caso do produtor pretender efectuar alguma altera o na sua instala o de micro produ o deve pro ceder a nova inspec o e registo aplic vel totalidade da instala o que substitui o anterior Artigo 61 Liga o rede 1 A entidade certificadora no prazo m ximo de 5 cinco dias teis ap s emiss o do certificado de explo ra o regista a instala o de micro produ o no SRA e comunica o pedido de liga o rede concession ria da rede de transporte e distribui o B O DA REP BLICA DE CABO VERDE 3 DE JANEIRO DE 2011 2 A concession ria
76. tificadora que o regista no SRA e paga Concession ria os valores a que esta tem direito nos termos do presente diploma 7 Caso a Concession ria se oponha a ligar a instala o el ctrica de produ o apesar de devidamente certificada pela entidade certificadora a situa o deve ser de ime diato reportada Direc o Geral de Energia que ouvida a Concession ria e a entidade certificadora decida 8 A decis o do Director Geral de Energia prevista no n mero anterior n o cabe recurso e deve ser executada pelas partes 9 Caso se verifiquem atrasos e a Concession ria n o tenha direito a receber 50 cinquenta por cento do valor pago pelo cliente no pedido de inspec o os valores n o pagos Concession ria a t tulo de penaliza o devem reverter para o Fundo de Electrifica o Rural 10 O prazo m dio de liga o rede publicado no SRA e actualizado trimestralmente Artigo 62 Contagem de electricidade 1 O sistema de contagem de electricidade e os equipa mentos que asseguram a protec o da interliga o devem ser colocados sempre que poss vel no local do contador de consumo existente idealmente em local de f cil acesso ao operador da rede bem como s entidades competentes para efeitos do presente diploma 2 A contagem da electricidade produzida e consumida passa a ser feita por telecontagem mediante instala o de contador bi direccional e de telecontagem devidamente autorizado para
77. todos os efeitos previstos na legisla o sobre investimento estrangeiro e transfer n cias de tecnologia 2 S podem beneficiar dos incentivos fiscais e aduanei ros previstos no presente cap tulo as empresas produto ras de energia el ctrica com base em energias renov veis que se encontrem em situa o regular relativamente s obriga es legais e regulamentares aplic veis designa damente no que se refere s obriga es fiscais e com a seguran a social e ao cumprimento das normas que regulam o acesso e exerc cio das actividades econ micas nos sectores de actividade em que se inserem 3 O reconhecimento do direito aos incentivos previstos no presente cap tulo depende de solicita o fundamen tada da entidade produtora interessada Artigo 13 Incentivos fiscais 1 As entidades produtoras de energia el ctrica com base em energias renov veis gozam das seguintes redu es de impostos sobre os rendimentos a Nos 5 cinco primeiros anos de produ o de energia de cada projecto as contribui es e impostos sobre lucros beneficiam de uma redu o percentual de 100 cem por cento V4X2B6X8 29A3DQTZ 4B9G8I7G 11BPTTQI 6C9B4D1G 13010E11 4N3U6K4Y 119V5S4K 6 I S RIE N 1 b Ap s os 5 cinco primeiros anos e at ao 10 d cimo ano de produ o de energia de cada projecto as contribui es e impostos sobre lucros beneficiam de uma redu o percentual de 50 cinquenta por cento c Ap s
78. tor de Energias Renov veis e ZDER sujeita anualmente a um concurso simplificado de atribui o da pot ncia dispon vel para os 2 dois anos seguintes nos termos do presente diploma 2 O concurso simplificado realizado em 2 fases a Fase inicial de apresenta o de solicita es de interesse e b Fase concursal 3 At ao dia 30 trinta do m s de Janeiro de cada ano os promotores devem entregar Direc o Geral de Energia as suas solicita es de interesse com os seguintes elementos a Pot ncia a instalar e pot ncia m xima a injectar na rede b Proposta de ponto de entrega preferencial e sua descri o c Tecnologia renov vel a instalar e breve mem ria descritiva d Planta de localiza o na carta 1 25 000 e N mero e potencial de cada um dos equipamentos produtores quando for o caso aerogeradores etc V4X2B6X8 29A3DQTZ 4B9G8I7G 11BPTTQI 6C9B4D1G 13010E11 4N3U6K4Y 119V5S4K I S RIE N 1 B O DA REP BLICA DE CABO VERDE 3 DE JANEIRO DE 2011 11 f Eventuais alternativas ao ponto de entrega pretendido e de limita es entrega de energia g Identifica o da ZDER pretendida e rea necess ria para implementa o do projecto e h Cau o no valor de 2 500 00 dois mil e quinhentos escudos por cada kW solicitado 4 Com base nas solicita es de interesse recebidas e na pol tica energ tica a Direc o Geral de Energia define os pedidos que considere
79. ue permitam equilibrar os direitos dos propriet rios com a necessidade de remover os obst culos reabilita o associados estrutura de propriedade nestas reas Assim considera se como objectivo central do presente diploma instituir um modelo de gest o das interven es de reabilita o urbana centrado na constitui o funcionamento atribui es e poderes das sociedades de reabilita o urbana procedendo ao enquadramento normativo da reabilita o urbana ao n vel program ti co procedimental e de execu o Complementarmente e n o menos importante associa se delimita o das reas de interven o as reas de reabilita o urbana a defini o pelo munic pio dos objectivos da reabilita o urbana da rea delimitada e dos meios adequados para a sua prossecu o Deste modo tamb m em desenvolvimento das Bases do Ordenamento do Territ rio e Planeamento Urban stico aprovadas pelo Decreto Legislativo n 1 2006 de 13 de Fevereiro na nova redac o dada pelo Decreto Legisla tivo n 6 2010 de 21 de Junho adopta se um regime es pecial relativamente legisla o que regula a actividade de constru o civil e de edifica es urbanas e ao regime das expropria es aprovado pelo Decreto Legislativo n 3 2007 de 19 de Julho com as devidas adapta es Assim o No uso da faculdade conferida pela al nea c do n 2 do artigo 204 da Constitui o o Governo decreta o seguinte
80. uipamentos de electrifica o e manuten o das redes das zonas rurais distantes da rede de transporte e distribui o de electricidade com base em fontes de origem renov vel Artigo 27 Fontes de financiamento do Fundo O Fundo financiado pelas seguintes receitas a As verbas que lhe sejam atribu das no or amento do Estado b As verbas que o membro do Governo respons vel pela rea da Energia decida atribu rem do seu respectivo or amento c O valor da redu o remunera o m xima previsto no n 3 do artigo 17 que pago pela entidade concession ria da rede de transporte e distribui o trimestralmente com base na energia produzida d O produto das taxas previstas no presente diploma e e O produto das penalidades e coimas previstas no presente diploma V4X2B6X8 29A3DQTZ 4B9G8I7G 11BPTTQI 6C9B4D1G 13010E11 4N3U6K4Y 119V5S4K I S RIE N 1 B O DA REP BLICA DE CABO VERDE 3 DE JANEIRO DE 2011 9 Artigo 28 Entidade gestora e regulamento de gest o do Fundo 1 A gest o do Fundo atribu da a DGE na vertente t cnica e b Direc o Geral do Tesouro na vertente financeira 2 O regulamento de gest o do Fundo estabelece as condi es em que se realizam as despesas e aprovado por Portaria dos membros do Governo respons veis pelas reas das Finan as e Energia 3 A estrutura de gest o do Fundo presidida pelo Director Geral de Energia e compreende u
81. valor de 20 000800 vinte mil escudos acrescido de IVA Imposto sobre o Valor Acrescentado 3 O valor previsto no n mero anterior actualizado anualmente de acordo com a taxa de infla o 4 O certificado de explora o emitido na sequ ncia da inspec o que deve ser efectuada nos 30 trinta dias subsequentes ao pedido previsto no n mero anterior com marca o de dia e hora em que a mesma vai realizar devendo esta ser comunicada ao produtor e t cnico res pons vel pelos meios dispon veis previstos no registo 5 Na inspec o verificado se as unidades de auto produ o renov vel est o executadas de acordo com o disposto no presente diploma e regulamenta o em vigor se as informa es enviadas no registo s o correctas se o respectivo contador cumpre as especifica es e est correctamente instalado e devidamente selado e s o efec tuados os ensaios necess rios para verificar o adequado funcionamento dos equipamentos 6 Os ensaios previstos no n mero anterior destinam se a verificar os valores relativamente a m ximo e m nimo de tens o m ximo e m nimo de frequ ncia flicker e harm nicas e outros que venham a ser definidos por despacho do Director Geral de Energia previsto no n 3 do artigo 55 7 Na inspec o deve estar sempre presente o t cnico respons vel por instala es el ctricas de servi o particu lar ao servi o da entidade instaladora ao qual compete esclarecer toda
82. ves Cristina Isabel Lopes da Silva Duarte F tima Maria Carvalho Fialho Promulgado em 22 de Dezembro de 2010 Publique se O Presidente da Rep blica PEDRO VERONA RO DRIGUES PIRES Referendado em 27 de Dezembro de 2010 O Primeiro Ministro Jos Maria Pereira Neves V4X2B6X8 29A3DQTZ 4B9G8I7G 11BPTTQI 6C9B4D1G 13010E11 4N3U6K4Y 119V5S4K 22 I S RIE N 1 Anexo I Requisitos T cnicos e de Seguran a Artigo 1 Disposi es gerais 1 Os requisitos t cnicos e de seguran a estabelecidos no presente anexo visam a Estabelecer os condicionamentos t cnicos b sicos que a constru o e explora o das instala es licenciadas ao abrigo do presente diploma devem respeitar b Garantir a observ ncia dos crit rios de seguran a aprovados pela DGE e pela ARE para o planeamento e a explora o das redes de transporte e de distribui o c Assegurar a manuten o da qualidade do servi o fornecido pela rede do Sistema El ctrico d Medir adequadamente as grandezas de que depende a factura o da energia fornecida pelo centro electroprodutor e e Assegurar a viabilidade e fiabilidade de solu es que permitam no quadro de uma adequada qualidade t cnica minorar os investimentos na instala o de produ o e na sua liga o rede p blica 2 O centro electroprodutor deve respeitar as disposi es estabelecidas no presente diploma nos regulamentos de seguran a aplic veis e na falta d

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