Contribuição para a Audiência Pública 040/2010 da Aneel
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1. no segundo est gio s o corrigidas as estimativas de produtividade para levar em conta as vari veis ambientais que refletem condicionantes da rea de concess o de cada empresa O primeiro est gio consiste na estima o da produtividade de cada empresa considerando duas vari veis para o produto 20 foste e O OBSERVAT RIO ai j is o Tarif ri a ende Brasil DO SETOR EL TRICO BRASILEIRO AP 040 2010 Proposta Metodol gica para o 32 Ciclo de Revis o Tarif ria a extens o da rede e o n mero de unidades consumidoras ou alternativamente consumo total de energia e uma vari vel para o insumo o custo operacional custos de opera o manuten o e custos comerciais A Aneel aparentemente considerou somente as tr s vari veis mencionadas acima para a dimens o produto Causa estranheza a Aneel n o considerar outras possibilidades uma vez que a pr pria Aneel apresenta uma tabela com uma variedade de vari veis utilizadas em estudos acad micos ou por reguladores do setor el trico em outros pa ses para avaliar a produtividade A tabela apresenta uma s rie de vari veis interessantes da perspectiva te rica que deveriam ser exploradas tais como capacidade de transforma o energia distribu da por n vel de tens o energia por classe de consumo demanda m xima rea atendida indicadores de continuidade de servi o perdas n o t cnicas indicador de dificuldade de de2. o entre a produtividade e escala 2 4 Produtividade nos custos operacionais pelo benchmarking 3 Outros coment rios 3 1 Custo de Capital 3 1 1 Estrutura de Captial 3 1 2 Custo de Capital 2 2 foste e O OBSERVAT RIO ai j is o Tarif ri a ende Brasil DO SETOR EL TRICO BRASILEIRO AP 040 2010 Proposta Metodol gica para o 32 Ciclo de Revis o Tarif ria 1 Fator X Uma das principais modifica es propostas pela Aneel a altera o na forma de defini o do Fator X O Fator X na sua concep o original um valor definido na revis o tarif ria e aplicado anualmente no momento do reajuste tarif rio e que visa a repassar parte dos ganhos de produtividade esperados do setor 1 1 Proposta de altera o do Fator X A metodologia prop e a ado o de um Fator X parametrizado que ajustar se ia automaticamente ano a ano de forma diferenciada para cada concession ria com base no consumo de energia fornecida pela concession ria componente P do Fator X Fator Xp na qualidade de servi o prestado pela concession ria componente Q do Fator X Fator Xo e na trajet ria de converg ncia dos custos operacionais ao valor definido pela metodologia de benchmarking componente T do Fator X Fator Xr O Fator Xp seria ajustado anualmente considerando a taxa de crescimento do mercado do consumo da carga da concession ria em cada n vel de tens o ponderado pela sua participa o no custo conforme computado pelo
3. redundante j que a metodologia de custos operacionais tamb m prev um esquema de premia o e puni o pela qualidade medida n o s pela continuidade do servi o DEC e FEC mas tamb m pelo seu desempenho no combate s perdas n o t cnicas O Fator X ao contr rio dos outros dois componentes seria definido na revis o tarif ria e mantido fixo ao longo de todo o ciclo tarif rio O objetivo desse componente promover uma transi o gradual para o novo patamar de custos de opera o eficientes estabelecidos pela metodologia de benchmarking cuja metodologia analisada na se o 2 4 1 2 Modicidade tarif ria incentivos e equil brio econ mico financeiro Os componentes P e Q do Fator X n o s o meros aperfei oamentos da metodologia de revis o tarif ria Eles constituem uma mudan a do regime 4 regulat rio Trata se de uma l gica muito diferente da regula o pelo pre o Price Cap pactuada nos contratos de concess o O regime regulat rio pelo pre o prev uma revis o da tarifa no in cio de cada ciclo tarif rio de forma a restabelecer o equil brio econ mico financeiro da concession ria Adicionalmente o regime prev reajustes anuais para corrigir a tarifa pela infla o e para repassar parte dos ganhos de produtividade esperados ao longo do ciclo tarif rio importante lembrar que a raz o para se manter uma tarifa fixa ao longo do ciclo tarif rio a d
4. Contribui o do Instituto Acende Brasil Audi ncia P blica 040 2010 Proposta Metodol gica para o Terceiro Ciclo de Revis es Tarif rias Peri dicas das Concession rias de Servi o P blico de Distribui o de Energia El trica acende Brasil O OBSERVAT RIO O AP 040 2010 Proposta Metodol gica para o 3 Ciclo de Revis o Tarif ria Audi ncia P blica 040 2010 Proposta Metodol gica para o Terceiro Ciclo de Revis o Tarif ria A proposta metodol gica para a revis o e reajuste de tarifas das concession rias de distribui o de energia el trica apresentada pela Ag ncia Nacional de Energia El trica Aneel na Audi ncia P blica 040 2010 introduz uma s rie de modifica es com rela o metodologia utilizada no ciclo de revis es tarif rias anterior Os dois componentes da tarifa que sofreram modifica es metodol gicas mais profundas foram oFatorXe os custos operacionais S o mudan as de duas naturezas a primeira envolve a ado o de novos subcomponentes para a tarifa enquanto a segunda envolve a ado o de novas metodologias para definir o valor de componentes pr existentes da tarifa Ambos componentes passaram a ser definidos com base numa an lise de produtividade Duas ferramentas b sicas s o utilizadas na an lise de produtividade a mensura o dos ganhos de produtividade por meio do ndice de Tornqvist e a an lise comparativa benchmarking da efici ncia por mei
5. Para o capital de terceiros se prop e utilizar o passivo exig vel deduzido o saldo das obriga es especiais e para o capital pr prio se prop e utilizar o patrim nio l quido H uma ressalva a este procedimento que deve ser levada em conta O patrim nio l quido cont bil obtido de forma residual decorrente da diferen a entre os ativos e passivos dos ativos A Lei 9 246 de 1995 vetou a utiliza o de qualquer sistema de corre o monet ria de demonstra es cont beis Isto faz com que o valor real do patrim nio l quido seja reduzido ao longo do tempo devido infla o O efeito disto uma sub representa o do capital pr prio O mesmo n o ocorre com o passivo exig vel do qual se define a parcela do capital de terceiros pois o passivo exig vel regido por contratos que prev em o pagamento de juros que j levam em conta a infla o prevista Uma alternativa para obter uma mensura o mais adequada da estrutura de capital da empresa seria obter o capital pr prio subtraindo o montante do capital de terceiros obtido das demonstra es cont beis da base de remunera o regulat ria l quida 3 1 2 Custo de Capital A proposta metodol gica para a determina o do custo de capital pr prio o uso do Capital Asset Pricing Model CAPM Na proposta apresentada se opta por expurgar os pr mios de risco cambial e pr mio de risco regulat rio do c mputo A justificativa para a retirada do pr mio de ri
6. 0 78 em contraste com uma correla o superior a 1 Correla o entre o ndice de Tornqvist opex e o ndice de output truncado em 0 e 0 15 100 00 80 00 60 00 40 00 t Mo e 20 00 4 y 0 7815x 0 0206 P 0 0345 0 05 20 00 40 00 60 00 80 00 100 00 2 3 3 An lise estat stica da rela o entre a produtividade e escala Uma an lise estat stica mais apurada da regress o entre o ndice de Tornqvist e o ndice de produto ndice de output demonstra a falta de robustez do resultado Primeiramente h de se destacar a falta de crit rio para o expurgo de empresas da amostra utilizada para computar a rela o entre a produtividade e o ndice de produto escala Como o exerc cio visa a ser aplicado a todas as empresas n o h uma justificativa apropriada para a exclus o de empresas da amostra H uma s rie de medidas que deveriam ser tomadas para assegurar de que n o se trata de correla o esp ria Em primeiro lugar por se tratar de dados de uma s rie de empresas seria importante introduzir um controle para caracter sticas pr prias da empresa Poder se ia estar obtendo uma correla o entre escala e produtividade devido ao fato de se estar comparando o desempenho de empresas de diferentes escalas quando a verdadeira raz o para a diferen a decorre de outras caracter sticas de cada empresa Para mitigar esse tipo de erro sugere se um controle
7. Tamb m n o se incluiu nenhum indicador de qualidade no primeiro est gio benchmarking em que se aplicou a An lise Envolt ria de Dados Finalmente importante destacar a confiabilidade das estimativas A Nota T cnica 265 2010 SRE Aneel apresenta os intervalos de confian a para os par metros do modelo individualmente mas n o apresenta o intervalo de confian a para o ndice de produtividade estimado Examinando os intervalos de confian a de 95 ver se que a classifica o de produtividade das concession rias apresenta significativa sobreposi o Da perspectiva estritamente t cnica n o se poderia afirmar que a produtividade de muitas das empresas s o estatisticamente diferentes r No entanto a classifica o obtida do DEA utilizada para premiar concession rias em at 20 acima do seu custo observado e para punir concession rias em at 40 do seu custo observado vide as tabelas a seguir Nenhuma justificativa apresentada para ado o de um regime de premia o e puni o assim trico nem sobre a adequa o da magnitude da premia o ou puni o 1 No par grafo 168 da NT 265 2010 SRE Aneel comenta se que outras especifica es do modelo DEA em dois est gios foram abandonadas por aus ncia de resultados robustos ao inserir qualidade e perdas como produto ou vari vel ambiental Isto sugere que a Aneel considerou outras especifica es al m dos 18 modelos apresentados na nota t
8. gica para o 32 Ciclo de Revis o Tarif ria essa especifica o pode distorcer os resultados considere um exemplo de como a inefici ncia da empresa pode ter o efeito de inflar o valor do seu produto e conseq entemente de sua produtividade Exemplo Imagine duas empresas com redes com a mesma extens o 10 000 quil metros e o mesmo n mero de clientes 200 000 unidades consumidoras e que os custos de opera o e manuten o das redes incorridos por ambas empresas sejam id nticos R 10 000 km mas que a empresa A seja mais eficiente na gest o comercial do que a empresa B de forma que seus custos comerciais sejam a metade do incorrido pela empresa B R 500 UC versus R 1 000 UC Empresa A Empresa B Extens o da rede km 10 000 10 000 Unidades Consumidoras 200 000 200 000 Custo de O M 100 000 000 50 100 000 000 33 Custo Comercial 100 000 000 50 200 000 000 67 O ndice de produto constru do com os ponderadores de custo conforme previsto pela Aneel indicaria que a empresa A produz menos do que a empresa B 105 0 versus 136 6 quando na verdade produzem exatamente a mesma quantidade Isso distorce a mensura o de produtividade inflando a produtividade da empresa B em rela o da empresa A O ndice de Tornqvist tamb m sofre distor es pelo lado dos insumos ao incorporar os insumos de forma agregada utilizando o custo total de todos os insumos O c mputo correto do ndice de Tornqvist requer qu
9. a uma determinada demanda hip tese de free disposal Isso n o condiz com a realidade As empresas de distribui o se defrontam com uma s rie de restri es no emprego de insumos principalmente com rela o s instala es f sicas N o se pode expandir uma rede ou uma subesta o de forma instant nea Precisa se tomar a decis o de aumentar os insumos com anteced ncia devido ao tempo necess rio para a instala o de novos ativos e 17 foste e O OBSERVAT RIO ai j is o Tarif ri a ende Brasil DO SETOR EL TRICO BRASILEIRO AP 040 2010 Proposta Metodol gica para o 32 Ciclo de Revis o Tarif ria para o recrutamento e treinamento de funcion rios Por isso necess rio tomar a decis o de expans o da rede com base em previs es da demanda Se o crescimento da demanda for inferior ao projetado haver excesso de capacidade Outro elemento importante a escala m nima de algumas instala es N o se pode efetuar incrementos infinitesimais para atender demanda Algumas instala es requerem uma escala m nima o que implica a necessidade de elevar a capacidade das instala es em incrementos discretos que redundam em excesso de capacidade num primeiro momento Finalmente importante lembrar que se houver queda na demanda n o poss vel reduzir os insumos para o novo n vel de demanda rapidamente devido rigidez na redu o de insumos H restri es contratuais restri es trabalhistas h custos
10. as vari veis empregadas no ndice de output do Tornqvist e no primeiro est gio do modelo DEA n o captam dimens es importantes do produto ofertado a especifica o do ndice de Tornqvist sofre de outro problema que a distor o causada pela ado o dos custos como ponderador para os produtos que comp e o ndice de output o custo um elemento do lado dos insumos o que distorce a mensura o da produtividade ambas ferramentas utilizam o custo como nica vari vel para o insumo negligenciando o pre o dos insumos o que implica a impossibilidade de se distinguir varia es nos pre os dos insumos utilizados pela concession ria de varia es na sua produtividade Nota se que n o foram tomadas algumas precau es m nimas que seriam esperadas na concep o de um novo indicador de produtividade a ser implementado para revis o tarif ria N o foram realizados testes de robustez para avaliar qu o est vel s o os resultados considerando pequenas varia es na especifica o As notas t cnicas apresentam apenas uma especifica o do ndice de Tornqvist e apenas duas especifica es para o primeiro est gio do DEA As estimativas de ambas ferramentas demonstram se ser bastante inst veis apresentando enorme varia o ano a ano para cada empresa Os intervalos de confian a do modelo DEA s o elevados o que n o permite se ter muita confian a quanto ao ordenamento obtido A rela o en
11. dispers o a volatilidade do ndice para cada empresa individualmente ao longo do tempo tende a ser relativamente est vel com algumas exce es 13 foste e O OBSERVAT RIO ai j is o Tarif ri a ende Brasil DO SETOR EL TRICO BRASILEIRO AP 040 2010 Proposta Metodol gica para o 32 Ciclo de Revis o Tarif ria ndice de Tornqvist Capex 1 4 134 1 2 114 1 0 4 0 9 0 8 0 7 0 6 2004 2005 2006 2007 2008 Fonte Nota T cnica 267 SRE Aneel Elabora o Instituto Acende Brasil Apesar de a volatilidade n o ser t o elevada quanto no caso das vari veis consideradas no ndice de Tornqvist Opex a mesma cr tica se aplica as vari veis escolhidas n o caracterizam adequadamente as diferen as de condi es das reas de concess es resultando numa medida distorcida da produtividade relativa das distribuidoras As vari veis contempladas n o captam as varia es por exemplo na densidade de consumo vari vel que muito importante na compara o entre concession rias Novamente seria desej vel incorporar um indicador da qualidade do servi o DEC e FEC no produto para que a empresa n o tenha o incentivo de conter custos por meio da deteriora o da qualidade do servi o Tamb m se aplica a cr tica do uso do custo total para os insumos Sem se considerar os pre os dos insumos n o se avalia a efici ncia alocativa dos insumos e se distorce os resultados na medida em que varia es nos pr
12. incorridos no empregar e desempregar de insumos de produ o dentre outras fatores que tornam antiecon micos ajustes pequenos para dimensionar o montante dos insumos demanda Em todos os tr s casos considerados acima 1 frustra o da previs o de crescimento da demanda 2 aumento no n vel de insumos superior ao necess rio para atender demanda contempor nea devido a escalas m nimas incrementais ou 3 restri es para desempregar insumos em fun o da redu o da demanda e conseq entemente do produto haveria queda de efici ncia medidos pelos indicadores utilizados na metodologia proposta N o h como escapar deste problema Trata se de uma limita o intr nseca dos instrumentos utilizados para mensurar a produtividade E preciso tomar cuidado na interpreta o das informa es obtidas dessas ferramentas Ao se regredir a varia o da produtividade ndice de Tornqvist em rela o varia o do produto ndice de output tanto para fins de atualiza o dos custos operacionais Gr fico 6 par grafo 107 da NT 265 2010 SRE Aneel quanto para o custo total Figura 6 par grafo 137 da NT 267 2010 SRE Aneel verifica se que os resultados s o fortemente afetados pelas observa es em que h redu o do produto o ndice de output negativo ou em que a uma eleva o muito grande no ndice de output Devido aos fatores mencionados nos par grafos acima natural se observar
13. na revis o das tarifas pois os ganhos de produtividade obtidos nos custos operacionais seriam repassados aos consumidores na revis o tarif ria por meio da revis o deste componente via exerc cio de benchmarking baseado na An lise Envolt ria de Dados e novamente repassados ao consumidor via reajustes anuais 2 Mensura o da produtividade A an lise de produtividade desempenha um papel central na metodologia proposta sendo utilizada para atualizar o valor dos custos operacionais desde a ltima revis o tarif ria atualizar o valor da Parcela B do ano teste para o primeiro ano do Terceiro Ciclo Tarif rio definir o valor do Fator Xp a ser aplicado nos reajustes anuais ao longo de todo o ciclo tarif rio e definir o valor dos custos operacionais eficientes a serem atingidos at o final do ciclo tarif rio conforme estabelecido pela trajet ria de converg ncia implementada pelo Fator Xr Para os primeiros tr s itens atualiza o dos custos operacionais e defini o do Fator Xp utiliza se o ndice de Tornqvist J para definir o quarto item o valor dos custos operacionais eficientes a ser atingido at o final do ciclo tarif rio utiliza se a An lise Envolt ria de Dados conhecida internacionalmente como DEA Data Envelopment Analysis Trata se de uma forma de benchmarking regula o por compara o pela qual se define a fronteira de efici ncia considerando o conjunto de combina es de
14. optar por atualizar os custos operacionais com base numa correla o entre o crescimento do consumo e a produtividade Ali s as correla es indicariam que os ganhos de produtividade relativos escala seriam elevadas entre 0 8 e 1 0 conforme gr ficos abaixo o que sugere que os ganhos de produtividade seriam preponderantemente relacionados escala As notas t cnicas n o apresentam nenhum coment rio para justificar a aparente contradi o Correla o entre o ndice de Tornqvist totex e o produto 100 80 y 0 8312x 0 0234 tes Produtividade ndice deTornquist Crescimento de Mercado Fonte Nota T cnica 267 2010 SRE Aneel 16 foste e O OBSERVAT RIO ai j is o Tarif ri a ende Brasil DO SETOR EL TRICO BRASILEIRO AP 040 2010 Proposta Metodol gica para o 32 Ciclo de Revis o Tarif ria Correla o entre o ndice de Tornqvist opex e o produto 80 0 60 y 1 0464x 0 0314 e 40 20 10 WA 15 6 20 go W 6 20 25 30 Varia o de Consumidores e Redes 40 Ganhos de Produtividade Tornqvist 60 80 Fonte Nota T cnica 265 2010 SRE Aneel Essa uma incongru ncia que atinge o cerne da proposta metodol gica para a revis o e reajuste das tarifas e que precisa ser endere ada A identifica o da origem dos ganhos de produtividade uma quest o importante para se estabelecer qual o tratamento mais apropriado pa
15. CO BRASILEIRO AP 040 2010 Proposta Metodol gica para o 32 Ciclo de Revis o Tarif ria O ndice de Tornqvist apresenta um valor superior a 1 0 quando a empresa apresenta um ganho de produtividade e um valor inferior a 1 0 quando apresenta uma perda de produtividade Os gr ficos abaixo demonstram a instabilidade do ndice Trata se do mesmo gr fico reproduzido para ressaltar a trajet ria de algumas empresas espec ficas a titulo de ilustra o da volatilidade do ndice ndice de Tornqvist Opex Cemat EMG 1 5 144 1 34 1 24 tid 0 9 4 0 8 4 0 7 r r r r 1 0 7 r r r r 2004 2005 2006 2007 2008 2004 2005 2006 2007 2008 Ceb Light 1 5 14 1 34 1 24 141 0 94 0 8 4 0 7 2004 2005 2006 2007 2008 2004 2005 2006 2007 2008 Fonte Nota T cnica 265 SRE Aneel Elabora o Instituto Acende Brasil Observa se por exemplo pelo ndice de Tornqvist da Cemat que a empresa supostamente apresentou uma queda de produtividade em 2004 6 7 seguida de um grande ganho de produtividade em 2005 43 5 para sofrer uma nova queda em 2006 4 4 seguida de novo surto de produtividade em 2007 21 5 e 2008 7 4 Outro exemplo a trajet ria da EMG que pelo ndice figurava entre as empresas de pior desempenho em 2004 13 5 e 2005 7 5 para despontar como a empresa com maior ganho de produtividade em 2006 20 1 e depois voltar a uma produtividade negativa em 2007 8 6 para finalme
16. Crfa representa a varia o do n mero de clientes atendidos 2 m CObam representa os custos de opera o e manuten o 2 a CO om representa os custos comerciais e 2 a A CO gm com representa a soma dos custos comerciais e de opera o e manuten o A mensura o da produtividade com base no ndice de Tornqvist na forma descrita apresenta problemas de especifica o tanto no que concerne escolha de vari veis como nos ponderadores utilizados para a composi o do produto 2 1 1 Problemas de especifica o do ndice de Tornqvist escolha das vari veis Mensurar a produtividade de empresas que atuam em reas de concess o t o diversas como as verificados no Brasil uma tarefa muito dif cil Precisa se tomar muito cuidado para discernir quanto da diferen a de desempenho entre as 10 AP 040 2010 Proposta Metodol gica para o 3 Ciclo de Revis o Tarif ria foste e O OBSERVAT RIO ai j is o Tarif ri a ende Brasil DO SETOR EL TRICO BRASILEIRO AP 040 2010 Proposta Metodol gica para o 32 Ciclo de Revis o Tarif ria empresas derivada da efici ncia da empresa e quanto derivada da heterogeneidade das reas de concess o Para se ter uma no o da diversidade entre as concess es brasileiras examine se a varia o nos custos de opera o e manuten o por quil metro de rede dados do arquivo Tornqvist OPEX O custo m dio de R 18 723 km sendo que o maior cu
17. a Audi ncia P blica n 040 2010 Presidente Claudio J D Sales Diretor Executivo Eduardo Miiller Monteiro Assuntos Econ micos e Regulat rios Richard Lee Hochstetler Desenvolvimento Sustent vel Alexandre Uhlig Rela es Institucionais Maria C lia Musa An lise Pol tica Cibele Perillo Staff Eliana Marcon e Melissa Oliveira O Instituto Acende Brasil um Centro de Estudos que desenvolve a es e projetos para aumentar o grau de Transpar ncia e Sustentabilidade do Setor El trico Brasileiro Para alcan ar este objetivo adotamos a abordagem de Observat rio do Setor El trico Brasileiro Atuar como um Observat rio significa pensar e analisar o setor com lentes de longo prazo buscando oferecer sociedade um olhar que identifique os principais vetores e press es econ micas pol ticas e institucionais que moldam as seguintes dimens es do Setor El trico Brasileiro AG NCIAS GOVERNAN A IMPOSTOS F LEIL ES neo AMBIENTE OFERTA DE RENTABILIDADE my E REGULADORAS CORPORATIVA ENCARGOS E SOCIEDADE ENERGIA EGULA O S O PAULO Rua Joaquim Floriano 466 Ed Corporate Conj 501 Itaim Bibi CEP 04534 004 S o Paulo SP Telefone 55 11 3704 7733 BRAS LIA SCN Quadra 5 Bloco A sala 1210 Bras lia Shopping and Towers CEP 70715 900 Bras lia DF Brasil Telefone 55 61 3963 6007 contato Dacendebrasil com br www acendebrasil com br 26
18. ade e da efici ncia relativa das empresas que s o utilizadas para fundamentar os procedimentos para e atualiza o dos custos operacionais e atualiza o da Parcela B do ano teste para o primeiro ano do ciclo tarif rio e reajuste anual por meio do Componente P do Fator X Fator Xp e e defini o da meta para os custos operacionais A an lise da produtividade e efici ncia relativa deficiente em v rios aspectos seja por limita es impostas pela disponibilidade de dados seja pela aplica o inadequada da metodologia adotada o que pode dar origem a grandes distor es A terceira se o apresenta algumas quest es envolvendo outros componentes da tarifa que s o importantes devido magnitude do seu impacto sobre a tarifa NDICE 1 Fator X 1 1 Proposta de altera o do Fator X 1 2 Modicidade tarif ria incentivos e equil brio econ mico financeiro 1 3 Altera o do regime regulat rio 2 Mensura o da produtividade 2 1 Produtividade nos custos operacionais pelo ndice de Tornqvist 2 1 1 Problemas de especifica o do ndice de Tornqvist escolha das vari veis 2 1 2 Problemas de especifica o do ndice de Tornqvist ponderadores 2 Produtividade nos custos totais pelo ndice de Tornqvist 3 Rela o entre produtividade e escala 2 3 1Incongru ncia entre resultados da an lise e aplica o 2 3 2 Indicadores de produtividade n o consideram rigidez da oferta 2 3 3 An lise estat stica da rela
19. cnica essencial avaliar todas as dimens es relevantes da presta o do servi o e das caracter sticas das reas de concess o Pode ser que vari veis relevantes tenham que ser exclu das por crit rios estat sticos mas isto precisa ser relatado com total transpar ncia 22 Tabela para defini o do custo operacional eficiente concession rias de E porte Fonte Nota T cnica 265 2010 SRE Aneel 23 Tabela para defini o do custo operacional eficiente concession rias de pequeno porte CONCESSION RIA da CENTRO E LI Ps ojusm EOC m sucie CLFSC DEMEI 14 COOPERALIAN A a5 eoeve Fonte Nota T cnica 265 2010 SRE Aneel 294 Em conclus o tendo em vista a escassez de dados as fragilidades metodol gicas apontadas e a falta de comprova o da robustez da medida de produtividade do modelo DEA em dois est gios e do ndice de Tornqvist seria recomend vel postergar o emprego destes instrumentos para fins de defini o de tarifas 24 acende Brasil O OBSERVAT RIO O AP 040 2010 Proposta Metodol gica para o 3 Ciclo de Revis o Tarif ria 3 Outros coment rios 3 1 Custo de Capital 3 1 1 Estrutura de Captial A estrutura de capital utilizada na proposta metodol gica da Aneel para ponderar o custo de capital pr prio e de terceiros embasada em dados cont beis de uma amostra selecionada de empresas Tabela 2 da Nota T cnica 262 2010 SRE Aneel
20. comparativa da efici ncia das empresas o benchmarking pelo modelo DEA sejam totalmente repassados ao longo do ciclo tarif rio por meio do Fator Xz Al m disto h o Fator Xo que prev mais um ajuste penalidades ou benef cios conforme o desempenho da empresa relativo s metas de qualidade medido pelo DEC e FEC e de combate as perdas n o t cnicas Nesse contexto n o h incentivos para se buscar esses ganhos de produtividade A a o passa a ser uma obriga o E isso configura uma ruptura do regime regulat rio vigente Os componentes P e Q do Fator X propostos deveriam ser eliminados pois eles distorcem o regime de regula o pelo pre o praticamente eliminando a estrutura de incentivos para a busca de efici ncia Se esses dois componentes do Fator X forem implementados na forma proposta muito prov vel que a metodologia venha a ser contestada no judici rio Em seu lugar dever se ia se fixar um valor na revis o tarif ria para todo o ciclo tarif rio A metodologia vigente utilizada no segundo ciclo de revis o tarif ria tamb m utiliza um Fator X parametrizado mas de forma distinta O Fator X vigente composto de dois fatores o Fator Xe e o Fator Xa O Fator Xe definido no momento da revis o tarif ria de forma prospectiva considerando o fluxo de caixa descontado das receitas e despesas esperadas da empresa ao longo do ciclo tarif rio Este componente do Fator X mantido fixo ao longo de todo
21. de escala a eleva o da produ o permite reduzir o custo unit rio do fornecimento de energia el trica No entanto isso contrasta com as constata es dos exerc cios emp ricos realizados pela Aneel nas Notas T cnicas 265 2010 SRE Aneel e 267 2010 SRE Aneel 2 3 1 Incongru ncia entre resultados da an lise e aplica o Os exerc cios de decomposi o de Malmquist indicam que os ganhos de produtividade redundam primordialmente da evolu o t cnica na terminologia de Ray e Desli Em contrapartida os ganhos de escala s o pr ximos de zero ou negativos em todas as decomposi es Decomposi o de Malmquist Ray e Desli y o k xX u x ma ES Ganhos de Produtividade w Eq 5 Evolu o T cnica Pura Ganho de Efici ncia Puro Ganho de Escala ndice de Malmquist Fonte Nota T cnica 265 2010 SRE Aneel Decomposi o de Malmquist Ray e Desli 10 o 8 T 6 v gt 4 3 2 8 amp 0 22 6 4 E 6 8 B 10 ndice de Malmquist Ganhos de Efici ncia Puro Evolu o T cnica Ganhos de Escala Puro Fonte Nota T cnica 267 2010 SRE Aneel 15 Decomposi o de Malmquist Simar e Wilson 12 g 2 Ganhosde Produtividade pas ISSR S Ganhos de Efici ncia e Escala Evolu o da Escala da Tecnologia Ganhos de Escala Puro Fonte Nota T cnica 267 2010 SRE Aneel Causa estranheza portanto o fato da Aneel
22. e os dos insumos acabam afetando a mensura o da produtividade de cada empresa A pondera o dos tr s produtos energia distribu da em alta m dia e baixa tens o pela suas respectivas participa es na receita total mais apropriada do que a pondera o utilizada no ndice de Tornqvist constru do para medir a efici ncia nos custos operacionais Neste caso trata se de produtos comercializados de forma separada o que possibilita a vincula o das receitas obtidas de cada produto No entanto como as tarifas s o definidas com base nos custos nas revis es tarif rias a pondera o pelas receitas acaba sendo determinada pelos custos o que implica em ltima inst ncia que o ponderador do produto permanece vinculado aos insumos Ou seja a especifica o do ndice de Tornqvist dos custos totais tamb m apresenta problemas de especifica o oriundos da pondera o derivada do lado dos insumos o que pode distorcer os resultados 2 3 Rela o entre produtividade e escala Tanto para a atualiza o dos custos operacionais e do valor da Parcela B do ano teste ao primeiro ano do ciclo tarif rio como para o componente P do Fator X 14 opta se por basear o ajuste ou revis o do valor com base na correla o entre o ndice de produtividade e o ndice de produto ndice de output Por tr s dessa pr tica est uma suposi o que os ganhos de produtividade adv m primordialmente de ganhos
23. e o denominador seja constitu do das quantidades de insumos utilizadas ponderadas pelas suas respectivas participa es no custo total Ao se agregar os custos as eleva es de pre os dos insumos acabam sendo computadas como perda de efici ncia e vice versa Adicionalmente deixa se de analisar a possibilidade de inefici ncia alocativa dos insumos A pr pria nota t cnica da Aneel reconhece que o uso do ndice de Tornqvist desta forma inadequado A utiliza o do ndice de Tornqvist n o poss vel quando n o se tem informa o a respeito dos pre os dos insumos e produtos o que n o permite a pondera o necess ria para a correta defini o do ndice par grafo 260 da NT 265 2010 SRE Aneel 2 2 Produtividade nos custos totais pelo ndice de Tornqvist O Fator Xp na metodologia proposta prev um reajuste anual para os ganhos de produtividade que a Aneel julga ser poss vel diante do crescimento do consumo de energia 12 foste e O OBSERVAT RIO ai j is o Tarif ri a ende Brasil DO SETOR EL TRICO BRASILEIRO AP 040 2010 Proposta Metodol gica para o 32 Ciclo de Revis o Tarif ria A parametriza o do componente P do Fator X baseada nos ganhos de produtividade mensurados pelo ndice de Tornqvist considerando e o consumo de energia faturada nos tr s n veis de tens o e e as despesas totais totex que a soma das despesas de capital capex e das despesas operacionai
24. e parte por fatores n o gerenci veis pelas empresas 2 1 2 Problemas de especifica o do ndice de Tornqvist ponderadores O outro problema de especifica o do ndice de Tornqvist est relacionado aos ponderadores utilizados na constru o da vari vel de produto A pondera o da varia o na extens o da rede 4kmM ege pelos custos de opera o e manuten o e da varia o no n mero de clientes atendidos 4UCrt pela participa o dos custos comerciais da empresa problem tica pois utiliza vari veis atreladas ao insumo para ponderar o produto A forma correta de utiliza o do ndice de Tornqvist requer que os produtos sejam ponderados pelo valor de cada produto Neste caso entretanto n o h uma forma simples para auferir o valor individual de cada produto pois os produtos extens o da rede e n mero de consumidores n o s o comercializados separadamente Ali s nem representam caracter sticas que o consumidor valorize Na verdade s o caracter sticas associadas ao lado da oferta que afetam o custo do servi o Desta forma o ndice de Tornqvist distorcido pois o produto que deveria ser determinado pelo valor auferido pelo consumidor passa a ser afetado pela propor o dos insumos utilizados distorcendo os resultados Para ilustrar como 11 foste e O OBSERVAT RIO ai j is o Tarif ri a ende Brasil DO SETOR EL TRICO BRASILEIRO AP 040 2010 Proposta Metodol
25. e proporcionar uma estrutura de incentivos para a concession ria procurar minimizar o custo de opera o O que se observou ao longo de d cadas de regula o tarif ria ao redor do mundo que empresas com tarifas reguladas careciam de incentivos para minimizar o seu custo de opera o A regula o de tarifas ocasionava um vi s de sobreinvestimento N o se tratava necessariamente de inefici ncia operativa mas principalmente de uma inefici ncia alocativa Dado que investimentos prudentes dificilmente deixavam de ser reconhecidos tornava se uma forma certeira para a empresa crescer elevando a sua receita capacidade e qualidade acende Brasil O OBSERVAT RIO O AP 040 2010 Proposta Metodol gica para o 3 Ciclo de Revis o Tarif ria do servi o No longo prazo entretanto o efeito deste vi s ocasionava eleva o das tarifas para patamares superiores aos necess rios A regula o pelo pre o elimina ou pelo menos mitiga este vi s ao alinhar a rentabilidade da empresa ao seu desempenho dentro do ciclo tarif rio Com a tarifa pr fixada ganhos de produtividade revertem se em lucros maiores para a empresa durante o ciclo tarif rio Ao final do ciclo se promove uma nova revis o e os ganhos de produtividade s o ent o repassados ao consumidor Desta forma o novo regime proporciona a possibilidade de retornos maiores para as empresas que conseguem reduzir os seus custos e de redu es permanentes da tarifa para os consumidore
26. indicadas anteriormente se obt m uma correla o entre o ndice de Torngvist Opex e seu ndice de output de 0 79 muito inferior ao 1 05 indicado pela regress o constante na Nota T cnica 265 2010 Random effects GLS regression Number of obs 273 Group variable i i Number of groups 58 R sq within 0 1041 Obs per group min 2 between 0 0802 avg 4 7 overall 0 0999 max 5 Random effects u_i Gaussian Wald chi2 5 29 76 corr u 1 X 0 assumed Prob gt chi2 0 0000 tornqvist_ x Coef Std Err z P gt z 95 Conf Interval 1 output o x 7946132 2482708 3 20 0 001 3080115 1 281215 ad t2 0058061 020499 0 28 Os TII 045 9835 0343713 d t3 030972 0204893 E io a y 0 131 0091864 0711303 ad t4 0125841 0203849 0 62 05537 05253 79 0273696 a t6 0651707 0205728 Self 0 002 0248487 1054927 cons 0368083 018652 m RS 0 048 0733655 0002511 sigma u 01840371 sigma e 10615401 rho 02917943 fraction of variance due to u i 2 4 Produtividade nos custos operacionais pelo benchmarking A metodologia proposta pela Aneel para definir os custos operacionais baseada numa an lise comparativa entre concession rias benchmarking utilizando um modelo de An lise Envolt ria de Dados conhecido internacionalmente como DEA Data Envelopment Analysis Mais precisamente utiliza se um modelo de DEA em dois est gios no primeiro est gio computada a produtividade e
27. insumos e produtos observados das concession rias Uma vez estabelecida a fronteira pode se calcular qu o distante cada empresa est da fronteira eficiente Ambas ferramentas o ndice de Tornqvist e o DEA s o bastante utilizados internacionalmente Ambas apresentam vantagens no sentido de simplificar a an lise pelo regulador tornando o menos dependente de informa es vindas das empresas problema de assimetria de informa es Por m preciso tomar muito cuidado na aplica o da metodologia para evitar distor es e equ vocos E preciso avaliar a qualidade da escolha das vari veis e a confiabilidade do banco de dados Tamb m preciso avaliar a robustez dos resultados diante de pequenas varia es na especifica o As notas t cnicas da Aneel s o extremamente carentes nestes quesitos Uma an lise de ambas as ferramentas da forma implementada pela Aneel demonstra fragilidades que comprometem a robustez e confian a nos resultados Ambas as ferramentas apresentam uma s rie de problemas toda a an lise pautada em um per odo de apenas seis anos de dados dispon veis para as concession rias brasileiras 2003 a 2008 a partir do qual deseja se fazer infer ncias estat sticas para prever o comportamento da produtividade dos pr ximos tr s a cinco anos acende Brasil O OBSERVAT RIO O AP 040 2010 Proposta Metodol gica para o 3 Ciclo de Revis o Tarif ria h problemas de especifica o uma vez que
28. modelo de Empresa de Refer ncia O valor do reajuste seria estabelecido numa tabela que define o n vel de reajuste dependendo do intervalo de crescimento da carga Tabela para reajuste anual pelo Fator Xp Crescimento de Produtividade Mercado Po Fonte Nota T cnica 267 SRE Aneel O Fator Xo tamb m seria ajustado anualmente O ajuste tamb m seria com base numa tabela que preveria um acr scimo ou decr scimo de at 1 na tarifa O ajuste de cada concession ria dependeria de sua performance em rela o s suas metas para a continuidade de fornecimento medida pelos ndices de DEC e FEC As concession rias seriam agrupadas em quatro grupos com base em sua performance em rela o s suas respectivas metas Anualmente as concession rias que fossem reclassificadas de um grupo para outro seriam premiadas ou punidas em 0 5 da tarifa Se fossem reclassificadas para mais de um grupo para cima seriam premiadas em 1 0 Se fossem reclassificadas dois ou mais grupos para baixo seriam punidas em 1 foste e O OBSERVAT RIO ai j is o Tarif ri a ende Brasil DO SETOR EL TRICO BRASILEIRO AP 040 2010 Proposta Metodol gica para o 32 Ciclo de Revis o Tarif ria Rela o entre o Fator Xo Q e reclassifica o entre Grupos G de qualidade A Q 1 0 I a i 0 5 i I G i 1 G i 2 T G i 2 G i 1 G i Grupos DEC FEC 0 5 1 0 H Fonte Nota T cnica 267 SRE Aneel Note que este esquema
29. nte virar o jogo e terminar com uma produtividade pr xima m dia em 2008 7 7 A Ceb um exemplo do efeito gangorra nos quais anos de ganhos de produtividade pr ximos a 30 s o intercalados com anos de quedas de produtividade acende Brasil O OBSERVAT RIO DO SETOR EL TRICO BRASILEIRO A Light outro exemplo interessante apresenta maior ganho de produtividade nos anos de 2004 e 2005 para em seguida figurar entre as menos produtivas em 2006 e 2007 chegando a apresentar uma queda de produtividade de 13 0 antes de voltar ao grupo de empresas com maior ganho de produtividade em 2008 Esse tipo de comportamento evidencia erros de medida O ndice de Tornqgvist Opex constru do a partir de tr s vari veis Duas para representar os produtos a extens o da rede e o n mero de clientes atendidos e uma para representar os insumos O custo operacional custos de opera o e manuten o mais o custos comerciais As duas vari veis que representam o produto precisam ser combinadas numa nica vari vel A Aneel realiza esta consolida o somando a varia o percentual da extens o da rede ponderada pelos custos de opera o e manuten o da empresa com a varia o no n mero de clientes atendidos ponderados pelos custos comerciais o2 co O amp M COM O amp M COM O amp M COM No qual 4P representa a varia o do produto AKM eae representa a varia o na extens o da rede 4AU
30. o ciclo tarif rio O Fator X uma composi o de indexadores de pre os que visa a ajustar a tarifa para contemplar alguns insumos que apresentam um comportamento de pre os diferente do comportamento do ndice de pre os especificado no contrato o IGP M Trata se do repasse de custos dos insumos que independe do desempenho da concession ria Note se que a metodologia proposta altera radicalmente a forma de parametriza o do Fator X Na metodologia vigente o nico componente que varia ao longo do tempo o Fator Xa mas que varia de forma id ntica para todas as concession rias e que independe do desempenho da empresa O Fator Xe um componente espec fico que varia de concession ria a concession ria mas que definido no momento da revis o tarif ria e mantido fixo ao longo de todo o ciclo Na metodologia proposta o Fator X passaria a variar ao longo do tempo de forma diferenciada para cada concession ria com base no crescimento do consumo de energia e na qualidade de servi o Trata se de ajustes que ser o definidos de forma ex post com base em dados dos 12 meses anteriores de forma a promover o repasse imediato dos ganhos de produtividade que a Aneel julga ser poss vel obter foste e O OBSERVAT RIO ai j is o Tarif ri a ende Brasil DO SETOR EL TRICO BRASILEIRO AP 040 2010 Proposta Metodol gica para o 32 Ciclo de Revis o Tarif ria Al m disto haveria uma dupla contagem dos ganhos de produtividade
31. o da An lise Envolt ria de Dados conhecido internacionalmente como DEA Data Envelopment Analysis A contribui o do Instituto Acende Brasil se concentra na an lise cr tica da metodologia proposta para esses dois componentes da tarifa Al m dessas altera es na metodologia de revis o tarif ria houve algumas modifica es pontuais que tamb m s o abordadas embora de forma sucinta devido relev ncia do seu impacto sobre o n vel das tarifas especificamente a estrutura de capital utilizada para definir o custo ponderado do capital e o expurgo do pr mio de risco regulat rio e cambial no c mputo do custo de capital Esse documento est estruturado em tr s se es A primeira se o examina as modifica es no Fator X Essa a modifica o mais relevante em termos de impacto sobre a sistem tica de revis o e reajuste de tarifas As altera es no Fator X implicam altera o da l gica do regime regulat rio pactuado nos contratos de concess o e que se n o for revertida deixar a metodologia exposta a questionamentos jur dicos A segunda se o examina a robustez da an lise da produtividade e efici ncia relativa exposta nas Notas T cnicas n 265 e 267 de 2010 que baliza v rios acende Brasil O OBSERVAT RIO O AP 040 2010 Proposta Metodol gica para o 3 Ciclo de Revis o Tarif ria elementos da tarifa Constata se que h uma s rie de fragilidades na mensura o da produtivid
32. para caracter sticas intr nsecas de cada empresa que se mant m fixas ao longo do tempo Isso pode ser implementado por meio de uma regress o em painel com um coeficiente fixo para cada empresa ou por uma regress o de m nimos quadrados ordin rios com a inclus o de vari veis dummies no jarg o econom trico para controlar por outras diferen as entre as empresas Tamb m seria importante controlar para o tempo ano Pode haver varia es em vari veis ambientais que afetam todas as empresas de forma semelhante que 19 acende Brasil O OBSERVAT RIO O AP 040 2010 Proposta Metodol gica para o 3 Ciclo de Revis o Tarif ria independem da escala mas que s o correlacionadas escala por outros motivos Para mitigar esse tipo de erro sugere se a inclus o de uma vari vel dummy para cada ano Finalmente h de se avaliar a robustez do modelo avaliando a sua sensibilidade a retirada de observa es que se sobressaem por fugir do padr o das demais observa es outliers no jarg o econom trico Para isto sugerimos o expurgo de observa es de varia o negativa do produto e de crescimento do produto acima de 15 no ano Existem raz es para se considerar que estas varia es bruscas do produto podem ocasionar distor es na avalia o da produtividade das empresas Varia es repentinas podem resultar em condi es insustent veis no m dio a longo prazo Quando se toma as precau es
33. ra os ganhos de produtividade Se os ganhos de produtividade s o de fato oriundos de evolu o t cnica muito importante que o esquema regulat rio permita que a empresa capture ganhos extras resultantes da evolu o por um tempo limitado uma vez que essas evolu es t cnicas s o frutos de esfor o gerencial e envolvem gastos em estudos experimenta o e implementa o das inova es As empresas n o obt m inova es t cnicas sem custos sem esfor os e sem riscos E as empresas n o investir o na evolu o t cnica se n o houver a possibilidade de serem remuneradas por tais iniciativas Conhecer a origem dos ganhos de produtividade tamb m importante para avaliar o potencial de ganhos de produtividade futuros Se os ganhos de produtividade adv m primordialmente de ganhos de escala ent o o seu comportamento futuro t o previs vel quanto o crescimento da demanda Se por outro lado os ganhos de produtividade adv m primordialmente da evolu o t cnica ent o os ganhos de produtividade alcan veis no futuro s o pouco previs veis 2 3 2 Indicadores de produtividade n o consideram rigidez da oferta importante destacar que uma das hip teses subjacentes tanto nos ndices de produtividade como no DEA de que n o h rigidez no emprego ou desemprego de insumos nem restri es quanto ao incremento m nimo nem restri es quanto ao tempo requerido para se ajustar o montante de insumos para atender
34. s Quanto maior o ciclo tarif rio maior o incentivo Os ciclos tarif rios estabelecidos nos contratos de concess o de distribui o de energia el trica variam de tr s a cinco anos Trata se de um per odo relativamente curto para incentivar as concession rias a investir desprender esfor os e assumir os riscos envolvidos em projetos inovadores visando a elevar a sua produtividade N o obstante ela um significativo avan o em rela o ao regime de regula o pelo custo Cost Plus anteriormente vigente regime que n o proporciona nenhum incentivo busca de efici ncia Apesar da atratividade conceitual da proposta na pr tica os governos e rg os reguladores se deparavam com a grande dificuldade de se comprometerem em n o interferir nas tarifas por longos per odos de tempo A ado o do Fator X foi um instrumento adotado para tornar este compromisso de n o interfer ncia mais palat vel Ao exigir que as concession rias compartilhassem parte dos ganhos de produtividade que se deslumbrava ser poss vel obter ao longo do ciclo tarif rio com os consumidores o comprometimento do regulador de n o interferir na tarifa durante o ciclo tarif rio tornou se mais aceit vel viabilizando a ado o do regime de regula o pelo pre o importante que se estabele a o valor do Fator X de forma conservadora pois ganhos de produtividade n o s o muito previs veis Se o Fator X for demasiadamente elevado ele poder oca
35. s opex Esse ndice tamb m utilizado para atualizar a Parcela B do ano teste ao primeiro ano do Terceiro Ciclo Tarif rio Neste caso os produtos s o os montantes de energia distribu da em alta m dia e baixa tens o ponderados pela participa o da receita de cada n vel de tens o na Parcela B Ryr Rpr R AP Aq ar E AT AQy Apr AT MT BT AT MT BT AT MT BT no qual AP representa a varia o do produto Agx representa a varia o da energia faturada no n vel de tens o x AT MT ou BT alta m dia e baixa tens o respectivamente R representa a receita obtida da venda de energia no n vel de tens o x As mesmas cr ticas apontadas para o ndice de Tornqvist dos custos operacionais aplicam se ao ndice de Torngvist dos custos totais Torqvist Capex e o ndice de output n o incorpora dimens es importantes do produto e a pondera o dos produtos pelos custos inadequada e a agrega o dos insumos ignora quest es de efici ncia alocativa nos insumos O custo total totex dividido pelo ndice de output consumo ponderado nos tr s n veis de tens o apresenta uma vari ncia alta o valor m ximo de R 302 46 MWh e o valor m nimo de R 64 27 MWh Examinando o comportamento do ndice de Tornqvist Capex computado verifica se que a dispers o do ndice tamb m elevada chega se a observar ganhos ou perdas de produtividade de mais de 30 num ano Apesar da grande
36. sco cambial seria a baixa exposi o das concession rias em moeda estrangeira a exist ncia de instrumentos de hedge e o fato de n o ser praxe utilizar este pr mio em outros pa ses O fato que a exposi o moeda estrangeira j foi muito grande e foi reduzida ao longo do tempo devido em grande parte ao risco cambial O custo de instrumentos de hedge cambial pode estar baixo na atual conjuntura mas quando ocorre um dist rbio rapidamente o hedge torna se caro inviabilizando a sua renova o O epis dio de instabilidade cambial vivenciada ao final de 2008 que ocasionou perdas bilion rias para diversas empresas brasileiras ilustra a rapidez e a viol ncia com que mudan as no c mbio podem ocorrer De semelhante modo a proposta da Aneel expurga o pr mio de risco regulat rio de forma arbitr ria sem justificativa adequada No c mputo do custo de capital os prazos utilizados para a taxa livre de risco e o pr mio de risco pa s s o diferentes Seria desej vel harmonizar os prazos de todos os componentes do modelo CAPM exceto o pr mio de risco de mercado 25 que requer um c lculo de longu ssimo prazo 1928 2010 de forma a contemplar os dados de janeiro de 1995 a abril de 2010 Al m disso dadas as altera es indicadas na estrutura de capital os betas deveriam ser recalculados para serem realavancados com a nova estrutura de capital SO 4 S o essas as contribui es do Instituto Acende Brasil para
37. sionar um desequil brio econ mico financeiro comprometendo a capacidade financeira da concession ria de sustentar os investimentos e as despesas de opera o e manuten o necess rios para assegurar o fornecimento de energia 1 3 Altera o do regime regulat rio O que a metodologia proposta pela Aneel introduz um regime que promove a transfer ncia anual de todo o ganho de produtividade que se prev ser obten vel ao longo do respectivo ano o Fator X tem por objetivo principal garantir que o equil brio entre receitas e despesas eficientes estabelecido no momento da revis o tarif ria se mantenha ao longo do ciclo tarif rio Proret subm dulo 2 1 par grafo 58 A proposta para o Fator X muito presun osa ao ambicionar pr determinar quais ser o os ganhos de produtividade alcan veis ao longo do pr ximo ciclo tarif rio e promover o repasse dos ganhos de forma contempor nea por meio de um Fator X parametrizado acende Brasil O OBSERVAT RIO O AP 040 2010 Proposta Metodol gica para o 3 Ciclo de Revis o Tarif ria O Fator Xp definido com base na correla o entre o crescimento do mercado e ganhos de produtividade alcan ados nos ltimos seis anos 2003 a 2008 N o se prev o repasse parcial dos ganhos de produtividade considerados obten veis mas de todo o ganho De semelhante modo a metodologia proposta prev que os ganhos de produtividade que se julga obten veis pela an lise
38. slocamento n mero de transformadores extens o da rede ponderada pela rea geogr fica n mero de pontos de conex o por n vel de tens o extens o da rede segregadas em redes a reas e subterr neas e por n vel de tens o Essas outras alternativas n o foram testadas A nota t cnica limita se a dizer que Optou se por n o utilizar as vari veis de mercado e n mero de unidades consumidoras concomitantemente no modelo devido alta correla o entre tais vari veis par grafo 142 da NT 265 2010 SRE Aneel De fato a correla o entre o consumo de energia e n mero de clientes elevada da ordem de 0 95 mas haveria outras op es Por exemplo poder se ia considerar medidas de densidade como o consumo de energia por quil metro de rede e o n mero de consumidores por quil metro de rede 21 foste e O OBSERVAT RIO ai j is o Tarif ri a ende Brasil DO SETOR EL TRICO BRASILEIRO AP 040 2010 Proposta Metodol gica para o 32 Ciclo de Revis o Tarif ria A lista de vari veis apresentada na Nota T cnica 265 2010 SRE Aneel inclui muitas outras vari veis com forte apelo da perspectiva te rica que a Aneel sequer menciona ter avaliado Diante da grande heterogeneidade de condi es das reas de concess o das distribuidoras brasileiras e as v rias dimens es do servi o absolutamente crucial que a especifica o seja cuidadosamente definida de modo a captar os fatores relevantes
39. sto de R 412 501 km e o menor custo de R 7 km O mesmo ocorre com os custos comerciais por unidade consumidora UC O custo m dio de R 938 UC sendo que o maior custo de R 3 732 UC e o menor custo de R 0 27 UC Diante de tal diversidade a primeira pergunta a ser feita Ser que estas duas vari veis extens o da rede e n mero de clientes s o suficientes para representar adequadamente a diversidade de condi es das reas de concess o Dada a discrep ncia nos resultados de se suspeitar que a resposta seja n o O pr prio benchmarking de custos operacionais realizado pela Aneel sugere que outras vari veis devem ser consideradas No benchmarking a Aneel considera uma s rie de outras vari veis tanto para os produtos e insumos quanto para captar caracter sticas da rea de concess o por uma s rie de vari veis ambientais Isso sugere que a especifica o utilizada para o ndice de Tornavist deficiente e deveria ser aprimorada Seria desej vel que o ndice de Tornqvist incorporasse um indicador de qualidade no produto ndice de output A n o incorpora o da qualidade no produto incentiva as empresas a buscar a redu o dos custos por meio da deteriora o da qualidade do servi o Para isto seria interessante incorporar indicadores como o DEC e FEC ou indicadores correlatos N o se recomenda a incorpora o das perdas n o t cnicas pois estas s o determinadas em grand
40. tre a produtividade e o crescimento do mercado s o pautadas exclusivamente em correla es entre o ndice de output e a medida de produtividade medida pelo ndice de Tornqvist A estima o n o contempla controles para as empresas para o tempo e ou quaisquer outras vari veis relevantes N o se avalia a aparente contradi o entre os resultados da decomposi o de Malmquist que indica que a maior parte dos ganhos de produtividade origina se de ganhos de efici ncia t cnica enquanto a correla o entre o ndice de Tornqvist e o crescimento de mercado interpretada como ganhos de escala A seguir discute se em mais detalhes essas quest es 2 1 Produtividade nos custos operacionais pelo ndice de Tornqvist Para atualiza o dos custos operacionais computados pela metodologia de empresa de refer ncia no segundo ciclo tarif rio a Aneel baliza o reposicionamento dos custos operacionais com base nos ganhos de produtividade medidos pelo ndice de Tornqvist Tornqvist Opex O ndice de Tornqvist computado para os custos operacionais extremamente inst vel A magnitude dos ganhos e perdas de produtividade mensurados pelo ndice chegam a superar 40 num ano N o incomum empresas que apresentam ganhos de produtividade extraordin rios num ano apresentarem grandes perdas de produtividade no ano seguinte e vice versa foste e O OBSERVAT RIO e i is o Tarif ri a ende Brasil DO SETOR EL TRI
41. uma redu o da produtividade quando a demanda e consequentemente o produto cai Se a queda for tempor ria a rea o mais eficiente para a empresa geralmente ser a de manter o montante de insumos constantes A queda de produtividade nesses casos n o deriva de deseconomias de escala mas do fato de que os insumos n o foram redimensionados para a demanda carga observada no per odo O mesmo pode ser dito de momentos em que a demanda cresce a uma taxa superior esperada Nestes casos trata se do fato de que n o houve tempo de redimensionar os insumos para atender a aquele n vel de carga Isto acaba 18 foste e O OBSERVAT RIO ai j is o Tarif ri a ende Brasil DO SETOR EL TRICO BRASILEIRO AP 040 2010 Proposta Metodol gica para o 32 Ciclo de Revis o Tarif ria resultando numa produtividade insustent vel Sabe se que para assegurar um servi o de qualidade ser necess rio expandir os insumos empregados Ignorando por ora os problemas de especifica o do ndice Tornqvist apontados na se o 2 1 consideremos quest es relativas regress o entre a varia o de tal ndice e a varia o do ndice de output Para se obter uma medida mais apurada dos ganhos de produtividade associado escala dever se ia expurgar estas observa es Excluindo as observa es com um ndice de output inferior a 0 00 e superior 0 15 a correla o entre o ndice de Tornqvist opex passa a ser muito menor
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