Regulamenta a prestação de serviços de telecomunicações na rede
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1. a A indica o da identifica o das partes sendo relati vamente ao utilizador requerido o nome local de resi d ncia e n mero do documento referido no artigo 4 Condi es gerais de utiliza o Condi es particulares de utiliza o quando contrata das Descri o dos servi os contratados Per odo de validade e forma de revalida o do cart o SIM Causas de rescis o contratual Cl usulas que fixem todas as taxas tarifas ou outros custos legais h Cl usula que declare os anexos parte integrante do contrato 4 O contrato considera se celebrado com o recebimento pelo utilizador do cart o SIM e c pia das condi es contratuais por ele aceites Artigo 4 Documentos exigidos O contrato a celebrar com pessoas singulares deve iden tificar o utilizador mediante a apresenta o de um documen to actualizado com fotografia aposta cuja c pia anexa ao contrato O contrato a celebrar com pessoas colectivas deve identi ficar a entidade utilizadora mediante a apresenta o do certificado de registo ou de documento equivalente que prove a exist ncia da sociedade cuja c pia anexa ao contrato Artigo 5 Obriga es das Partes S rie 1 N 14 condi es de utiliza o estabelecidas no contrato ente utilizador e a operadora g ARCOM Autoridade Reguladora das Comunica es Artigo 3 Contrato As rela es entre o operador e o utilizador do cart o SIM2. Para o efeito o operador notificar os utilizadores com a publicidade necess ria pela via que julgar mais adequada de forma a ser recebida por todos os utilizadores A falta de regulariza o no prazo estipulado implica a ime diata suspens o do contrato de ades o sem preju zo do contrato ser retomado logo que seja suprida a falta As obriga es decorrentes da aplica o do disposto no presente diploma s o da responsabilidade nica e exclusiva do operador n o podendo ser cobrado ao utilizador qual quer taxa ou encargo Artigo 11 Entrada em vigor O presente Decreto entra em vigor no dia seguinte ao da sua publica o Aprovado em Conselho de Ministros aos 5 de Mar o de 2008 Publique se O Primeiro Ministro Kay Rala Xanana Gusm o O Ministro das Infra Estruturas Pedro Lay da Silva RESOLU O DO GOVERNO N 8 2008 de 16 de Abril O I Governo Constitucional de Timor Leste assumiu atrav s do Decreto Lei n 11 2003 de 29 de Julho o objectivo de or ganizar e regular o sector das telecomunica es Para esse efeito foi aprovado um diploma legislativo sobre o sector das telecomunica es a concess o do servi o p blico de teleco munica es a um operador privado durante um per odo de tempo limitado segundo o regime de Build Operate and Trans fer BOT e com o intuito de garantir a regula o e supervis o adequadas para o sector o estabelecimento de uma Autoridade Regulad
3. ou colectiva que disponha dos servi os prestados pelo operador b Operador entidade concession ria ou licenciada forne cedora do servi o de telecomunica es na rede m vel mediante contrato de ades o por meio de um cart o SIM Cart o SIM instrumento de liga o rede m vel apresentado geralmente sob a forma de um cart o de pl stico com banda magn tica e ou chip associado a um n mero que fornecido pelo operador para possi bilitar o acesso e respectivo controlo do cliente aos servi os de telecomunica es na rede m vel Servi o de telecomunica es na rede m vel oferta do transporte endere ado de voz em tempo real com ori gem nos pontos terminais da rede de telecomunica es m veis permitindo a qualquer utilizador utilizar o equi pamento ligado ao ponto terminal para comunicar com outro ponto terminal Dados de tr fego os dados funcionais necess rios ao estabelecimento de uma liga o ou comunica o e os dados gerados pela utiliza o da rede identifica o de chamadas efectuadas e recebidas dura o da utiliza o data e hora Uso indevido Qualquer uso do cart o SIM fora das observar as regras de contrata o estabelecidas nos artigos 4 e 5 do presente diploma O contrato deve ser redigido em t tum e em l ngua portu guesa usando linguagem acess vel e de apresenta o gr fica que permita leitura f cil e compreens vel O contrato deve observar
4. Quarta Feira 16 de Abril de 2008 S rie L n 14 JORNAL a REP BLICA PUBLICA O OFICIAL DA REP BLICA DEMOCR TICA DE TIMOR LESTE PARLAMENTO NACIONAL Lei N 6 2008 de 16 de Abril Regime jur dico do financiamento dos partidos pol ticos GOVERNO Decreto do Governo N 9 2008 de 16 de Abril Regulamenta a presta o de servi os de telecomunica es na rede Resolu o do Governo N 8 2008 de 16 de Abril Resolu o do Governo N 9 2008 de 16 de Abril TRATADO DO MAR DE TIMOR Aviso Publico Tratado do Mar de Timor Lei N 6 2008 de 16 de Abril Regime jur dico do financiamento dos partidos pol ticos A viv ncia pol tico partid ria recente e tem sido grandemente dificultada pelo facto de Timor Leste emergir dos escombros de uma ocupa o militar brutal que deixou sequelas cuja di mens o e profundidade est o ainda por compreender A aus ncia de uma cultura democr tica as marcas da viol ncia e o fraccionamento social dificultam sobremaneira a institucio naliza o da vida partid ria Tudo mais agravado pela pen ria financeira em que se encontram os partidos pol ticos tornando quase imposs vel garantir que a institucionaliza o seja uma realidade e a vida democr tica no interior dos partidos possa ter lugar Os partidos t m sobrevivido com limita es e constran gimentos fundamentalmente custa das contribui es dos seus membros que reflectem a realidade que se vive
5. anto a bens im veis e m veis sujeitos a registo b A discrimina o das receitas por categoria c A discrimina o das despesas com base nas seguintes categorias P gina 2181 Jornal da Rep blica Artigo 21 Incumprimento de regras de contabilidade organizada O partido pol tico que n o possua contabilidade organizada punido com pena de multa de 1 500 USD mil e quinhentos d lares americanos a 15 000 USD quinze mil d lares americanos O partido pol tico que possuindo contabilidade organizada n o cumpra as formalidades previstas no n 2 do artigo 3 nos artigos 5 a 10 e no artigo 12 punido com pena de multa de 1 500 USD mil e quinhentos d lares americanos a 5 000 USD cinco mil d lares americanos Artigo 22 N o apresenta o de contas O partido pol tico que n o apresente contas ou que tendo sido notificado para proceder sua regulariza o n o o fizer no prazo previsto punido com pena de multa at 2 000 USD dois mil d lares americanos e perde cumulativamente o direito a futura subven o do Estado Artigo 23 Obten o il cita de receitas Os dirigentes dos partidos pol ticos as pessoas singulares e os administradores e gerentes de pessoas colectivas que pes soalmente se envolvam na obten o de receitas proibidas pela presente lei para benef cio de determinado partido pol tico s o punidos com pena de pris o de 6 meses a 2 anos ou p
6. ena de multa de 500 USD quinhentos d lares americanos a 5000 USD cinco mil d lares americanos Artigo 24 N o cumprimento de outras obriga es Quem n o cumprir qualquer outra obriga o decorrente da presente lei na falta de disposi o legal aplic vel punido com pena de pris o at 1 ano e multa at 500 USD quinhentos dol res americanos Cap tulo II Disposi es finais e transit rias Artigo 25 Tribunal competente Enquanto o Supremo Tribunal de Justi a n o iniciar fun es as compet ncias que lhe s o atribu das no presente diploma s o exercidas pelo Tribunal de Recurso P gina 2184 Quarta Feira 16 de Abril de 2008 Artigo 26 Entrada em vigor A presente lei entra em vigor 30 dias depois da sua publica o no Jornal da Rep blica Aprovado em 5 de Janeiro de 2008 O Presidente do Parlamento Nacional em substitui o Vicente da Silva Guterres Promulgado em 19 de Mar o de 2008 Publique se O Presidente da Rep blica Interino Fernando La Sama de Ara jo DECRETO DO GOVERNO N 9 2008 de 16 de Abril Regulamenta a presta o de servi os de telecomunica es na rede m vel O Governo tem dedicado uma grande aten o ao tema das telecomunica es nomeadamente atrav s do desenvolvimento de v rios projectos que j come aram a dar de forma muito vis vel os seus frutos De entre eles destacam se os servi os de telecomunica es m veis que assum
7. i o de que o utilizador respons vel por todas as comunica es realizadas atrav s do cart o SIM at a hora indicada nos registos do operador em que tiver sido noti ficado da perda furto roubo ou falsifica o do cart o A disposi o de que o utilizador respons vel por todas as comunica es realizadas atrav s do cart o SIM caso n o cumpra com as obriga es previstas nas al neas b e c As obriga es referidas nos n meros 3 e 4 do artigo 6 Artigo 6 Dados recolhidos O operador no exerc cio da sua actividade deve manter em arquivo por processo electr nico ou f sico por um per odo m nimo de cinco anos contado a partir da data da celebra o do contrato os elementos de identifica o do utiliza dor conforme estipulado nos artigos 3 e 4 Os dados recolhidos e gerados ao abrigo da presta o do servi o de telecomunica es m vel incluindo os dados de tr fego devem ser processados automaticamente nos termos da legisla o vigente e das condi es definidas pela ARCOM O operador deve respeitar a legisla o relativa protec o da privacidade dos dados dos utilizadores e a tratar estes dados apenas para os fins contratuais assim como a garantir que os dados recolhidos ser o tratados com adequados n veis de seguran a e sigilo sob pena de incorrer em res ponsabilidade nos termos legais Os dados referidos nos n meros anteriores destinam se presta o d
8. idamente s o um caso de sucesso em Timor Leste Falar em sucesso dos servi os m veis significa tamb m que o quadro regulamentar ao abrigo do qual os servi os se desenvolveram se mostrou apto e adequado a permitir a compatibiliza o dos interesses das empresas dos consumidores e das autoridades p blicas na prossecu o do interesse p blico Entende o Governo que o quadro regulamentar deve evoluir de modo a permitir uma melhor concretiza o de todos os ob jectivos pelo que resolve introduzir novas regras s operadoras de telem veis de modo sejam salvaguardados e reequilibrados os valores e interesses a proteger Foi ouvida a Concession ria nos termos do n 3 da cl usula S rie I N 14 Jornal da Rep blica 12 do Contrato de Concess o do Servi o de Telecomuni ca es O Governo decreta ao abrigo do previsto na al nea c do n 2 do artigo 4 do Decreto lei n 11 2003 de 27 de Agosto para valer como regulamento o seguinte Artigo 1 Objecto e Ambito O presente diploma regulamenta os contratos de ades o aceita o e utiliza o dos cart es SIM do servi o de teleco munica es na rede m vel O disposto no presente diploma aplica se a todos os con tratos de ades o para cart es SIM emitidos por operador de servi os de telecomunica es na rede m vel Artigo 2 Defini es Para efeito do presente diploma entende se por a Utilizador qualquer pessoa singular
9. m ser conservados pelo operador por um per odo m nimo de um ano contado a partir data em que foram originados Artigo 8 Colabora o com autoridades judici rias No mbito do processo judicial podem ser solicitadas informa es sobre os dados de tr fego A presta o das informa es referidas no artigo anterior deve ser atendida pelo operador no prazo fixado pelo juiz sob pena de responsabilidade nos termos legais desde que o pedido se mostre individualizado suficientemente concretizado e com refer ncias ao respectivo processo ju dicial Quando o pedido for formulado pelo agente do Minist rio P blico que tiver a seu cargo o processo judicial deve ser acompanhado de autoriza o escrita do juiz competente Artigo 9 Informa o ARCOM O operador deve comunicar mensalmente ARCOM infor ma o dos utilizadores que tenham feito uso indevido frau de ou falsifica o na presta o de servi o relacionado com as telecomunica es efectuadas atrav s de cart es SIM A comunica o a que se refere o n mero anterior deve con ter a Nome completo do utilizador b Tipo e N mero de Documento de Identifica o c Descri o e tipo do facto praticado S rie I N 14 Jornal da Rep blica Artigo 10 Disposi o transit ria AARCOM deve fixar ao operador o prazo que este disp e para regularizar todos os seus contratos de acordo com o disposto no presente diploma
10. no pa s Imp e se pois que o Estado no cumprimento da Constitui o da Rep blica ajude a criar as condi es m nimas para o funcio namento regular dos partidos pol ticos que j mostraram boca das urnas que det m alguma representatividade popular numa altura em que o pa s disp e de alguma capacidade finan ceira que anteriormente n o detinha O Parlamento Nacional decreta nos termos da al nea i do n 2 do artigo 95 da Constitui o da Rep blica para valer como lei o seguinte Cap tuloI Financiamento dos partidos pol ticos Artigo 1 Ambito A presente lei define o regime jur dico do financiamento e apre senta o das contas dos partidos pol ticos com representa o parlamentar Artigo 2 Princ pios gerais O financiamento dos partidos pol ticos e das campanhas elei torais rege se pelos seguintes princ pios gerais a Legalidade b Transpar ncia quanto origem e aplica o dos financiamen tos c Apresenta o fiscaliza o e publicidade das contas Artigo 3 Organiza o contabil stica Os partidos pol ticos devem possuir contabilidade organi zada de modo a que seja poss vel conhecer a sua situa o financeira e verificar o cumprimentro das obriga es previstas na lei 2 A organiza o contabil stica dos partidos pol ticos deve obedecer s regras gerais de contabilidade e conter especialmente a O invent rio anual do patrim nio do partido qu
11. o servi o gest o e avalia o da rela o con tratual com o utilizador adapta o do servi o s necessi dades do utilizador ao pagamento das interliga es para fins de opera o e manuten o da rede a fins estat sticos a ac es de informa o ao utilizador e ARCOM market ing ou telemarketing da operadora bem como inclus o nas listas de assinantes sendo vedado ao operador a utiliza o desses dados para quaisquer outros fins Quarta Feira 16 de Abril de 2008 Artigo 7 Dados de tr fego Os dados de tr fego tratados ao abrigo da presta o do servi o de telecomunica es m vel compreendem os ele mentos necess rios para efeitos de factura o ao utilizador ou de informa o A factura o apresentada pelo operador ao utilizador quanto aos servi os prestados deve conter o nome e a resid ncia do utilizador o n mero do cart o SIM os n meros associa dos a este cart o relativos a comunica es efectuadas e recebidas a identifica o do servi o data hora e dura o da chamada e tipo de tarifa cobrada Para efeitos de informa o a identifica o dos dados de tr fego inerentes ao volume de dados transmitidos ao IMEI International Mobile Equipment Identity identifica o da c lula de rede em que o equipamento m vel do utilizador est localizado em determinado momento depende de autoriza o judicial Para efeitos dos n meros anteriores os dados de tr fego deve
12. ora de Comunica es ARCOM O IV Governo Constitucional no entanto pretende delinear uma nova pol tica de telecomunica es assente fundamen talmente em dois aspectos a melhoria da efici ncia e do mbito S rie 1 N 14 Quarta Feira 16 de Abril de 2008 de ac o para o regulador nacional de telecomunica es ARCOM e a avalia o do contrato de concess o com a Timor Telecom avaliando o monop lio das telecomunica es e pon derando as vantagens da concorr ncia Assim O Governo resolve nos termos da al nea o do n 1 do artigo 115 da Constitui o da Rep blica o seguinte Viabilizar uma eventual renegocia o do contrato de concess o com a Timor Telecom de modo a remover os direitos de con cess o exclusiva e colocar a empresa em condi es de livre concorr ncia com novas empresas que pretendam entrar no mercado nos termos do anexo parte da presente resolu o Implementar uma reforma abrangente do sector das telecomuni ca es que englobe O desenvolvimento e implementa o de uma nova pol tica de telecomunica es para Timor Leste Um novo enquadramento jur dico regulador do sector das tele comunica es O fortalecimento da capacidade e da autoridade da ARCOM enquanto regulador independente do sector Estabelecer um Grupo de Ac o a nomear por despacho con junto dos Ministros das Finan as e das Infraestruturas para num prazo m ximo de seis 6 meses implementar as acti
13. s o reguladas por contrato escrito sendo obrigat rio Para efeitos do n mero 3 do artigo 3 o contrato entre o utilizador e o operador deve contemplar obrigatoriamente os direitos e obriga es das partes contratantes que se indicam a A obriga o do operador de manter um servi o de aten dimento que permita ao utilizador contact lo directamente ou ao seu representante vinte e quatro horas por dia atra v s do n mero de telefone indicado no contrato ou de ou tro meio que seja disponibilizado Quarta Feira 16 de Abril de 2008 P gina 2185 P gina 2186 Jornal da Rep blica b Aobriga o do utilizador notificar o operador da perda fur to roubo ou falsifica o do cart o imediatamente ap s to mar conhecimento de tais factos A obriga o do utilizador notificar o operador da transmis s o da posse do cart o SIM a outro utilizador a qualquer t tulo A disposi o assegurando que o utilizador n o respon s vel pelas utiliza es indevidas do cart o SIM em conse qu ncia dos factos referidos nas al neas b e c depois de efectuada a notifica o ao operador A disposi o determinando que o operador uma vez noti ficado pelo utilizador da perda furto roubo ou falsifica o do cart o assume a obriga o de imediatamente cancelar o cart o SIM sob pena de ser responsabilizado pelos cus tos das comunica es efectuadas ap s as notifica es re feridas na al nea b A dispos
14. vidades previstas na presente resolu o O Grupo supra citado que representar o Governo no processo negocial com a Timor Telecom ficar sob a depend ncia directa e conjunta da Ministra das Finan as e do Ministro das Infraes truturas a quem dever o reportar em primeira linha Ambos os Ministros apresentar o regularmente relat rios ao Conselho de Ministros sobre a evolu o dos trabalhos Aprovado em Conselho de Ministros de 19 de Mar o de 2008 Publique se O Primeiro Ministro Kay Rala Xanana Gusm o RESOLU O DO GOVERNO N 9 2008 de 16 de Abril Nos termos do artigo 11 da Constitui o da Rep blica que valoriza o contributo dos que lutaram pela independ ncia nacional e em concord ncia com a Resolu o do Parlamento Nacional n 10 2007 de 25 de Julho que reconhece o Estatuto de Ex Presidente da Rep blica ao ilustre Sr Francisco Xavier do Amaral Considerando os direitos honras e regalias inerentes a esse P gina 2187
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