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1 ACÓRDÃO Nº 397/2008- TCU - PLENÁRIO 1. Processo TC

1. A entidade tamb m informou que o transporte do material de Castanhau no Par pela rodovia BR 316 e MA 014 ou vindo dos estados do Maranh o Piau Sergipe ou Cear pela rodovia BR 135 at Vit ria do Mearin e depois seguir o mesmo trajeto j descrito no transporte do a o e Transporte Rodovi rio Cimento Custo do Transporte Rodovi rio R 0 30 ton x km Dist ncia de Transporte Adicional 150 km Custo de Transporte Adicional R 45 00 ton Custo Total R 0 04 kg e Transporte Mar timo Rodovi rio Cimento Custo do Transporte Mar timo R 680 00 ida e volta Capacidade Carreta para A o 32 00 ton Custo Mar timo R 21 25 ton Tempo SLZ Alc ntara SLZ 12 horas Custo Hor rio da Carreta 30 0 ton R 195 34 h Custo Total R 73 25 ton Custo Total R 0 08 kg Com base nos c lculos acima a AEB concluiu que o transporte rodovi rio seria mais barato c Transporte da areia A entidade informou que o fornecimento de areia para o empreendimento deve ser proveniente da regi o de Pinheiros Tr s Furos Distrito de Presidente Sarney ou S o Lu s No caso da areia vir de Presidente Sarney ela ser transportada atrav s da rodovia MA 106 percorrendo uma dist ncia de 120 km mapa fl 292 v 1 u p e Transporte Rodovi rio Areia Custo do Transporte Rodovi rio R 0 32 m3 x km Dist ncia de Transporte 120 km Custo de Transporte R 38 40 m3 e Transporte Mar timo Rodovi rio Areia Custo do Transporte Mar
2. Controle de qualidade tecnol gico Garantia de qualidade e Administra o local itens que representam custos administrativos e operacionais indiretos que nada agregam materialmente s obras eleva se a R 172 57 milh es equivalente a 25 3 do valor total para o item administra o local foi estimada uma frota simult nea e permanente de 45 ve culos entre os quais incluem se kombis e camionetes um para cada duas pessoas lotadas na administra o local da obra o custo do item Administra o Central foi estimado em 5 do valor do contrato percentual excessivo em face da estrutura de Administra o Local prevista e dos ndices utilizados por outros rg os como o Dnit situados em 1 5 diferen a essa que isoladamente e considerando um valor contratado de R 600 milh es significaria sobrepre o da ordem de R 21 milh es custo excessivo de aluguel de equipamentos a t tulo de exemplo o custo mensal de uma Carregadeira de Pneus Solos 3 1 m3 foi or ada em R 36 83 mil m s ou R 2 21 milh es durante os 60 meses previsto para execu o da obra o que seria suficiente para aquisi o de 4 carregadeiras de pneus Carterpillar 950 G 3 1 m3 que tem custo estimado em R 540 mil pelo sistema Sicro e em R 512 mil pelo Sinapi exemplo esse que pode ser expandido para outros equipamentos a serem utilizados nas obras a ado o de medidas s cio ambientais foi estimada e
3. Deve ser observado que a partir de 31 de dezembro de 2006 conforme estabelecido na Lei 10 833 alterada pela Lei 10 865 estas al quotas ser o aumentadas para 1 65 no PIS e 7 60 na COFINS mas cumulativos destacamos Na verdade as al quotas do PIS e da COFINS que hoje est o estabelecidas em 0 65 e 3 00 respectivamente para receitas decorrentes da execu o por administra o empreitada ou subempreitada de obras de constru o civil ser o de 1 65 e 7 60 mas n o cumulativos importante esse destaque pois se fossem cumulativos a Administra o teria que or ar o BDI com esses percentuais cheios Entretanto eles ser o n o cumulativos a partir de 01 01 2007 o que na verdade traz uma nova complexidade para o c lculo do LDI j que as al quotas efetivas desses tributos deixam de ser fixas para assumirem percentuais vari veis conforme o perfil dos disp ndios da empresa A legisla o do PIS Lei 10 637 2002 e da COFINS Lei 10 833 2003 discrimina no art 3 os disp ndios TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 que podem gerar cr ditos em rela o ao valor apurado conforme art 2 da Lei 10 833 2003 dentre eles bens adquiridos para revenda bens e servi os utilizados como insumos na presta o de servi os e na produ o ou fabrica o de bens ou produtos destinados venda despesas como alugu is energia etc Os que n o est o relacionados custo de m o de obra tributos e lucro por ex
4. ALOCA O DO CUSTO DO ENCARREGADO Simula o 2 da AEB Conforme manifesta o da AEB a transfer ncia do encarregado do custo unit rio dos servi os para a Administra o Local estaria incorreta e n o alteraria o valor da obra Discordamos de ambas afirma es A pr pria AEB na sua manifesta o informa que o encarregado de servi o respons vel direto por uma equipe de 10 a 12 oper rios ou seja a sua quantidade no empreendimento est correlacionada a quantidade de oper rios da obra Tomando essa afirma o f cil verificar que o encarregado n o deve ficar na composi o de cada servi o tendo em vista que nesses custos s o alocados apenas os itens que ir o integrar o produto final Ou seja cabe o pedreiro e o servente fazerem parte da composi o de custo da execu o de uma alvenaria por exemplo pois estar o trabalhando de fato para a sua feitura TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 Portanto enfatizamos que o custo do encarregado deve ser exclu do de todas as composi es de servi os da obra e deve fazer parte da Administra o Local gt ITEM G SINAPI COMO REFERENCIAL DE CUSTO Quanto utiliza o dos pre os dos insumos do SINAPI alegada pela AEB vale ressaltar que tal procedimento n o suficiente para atender disposi o legal contida no art 112 da Lei 11 178 0005 LDO 2006 que assim disp e Art 112 Os custos unit rios de materiais e servi os de
5. PROPOSTA DE ENCAMINHAMENTO Em face do exposto encaminhamos os autos considera o superior com as seguintes propostas I Rejeitar as justificativas apresentadas pelos respons veis acerca dos ind cios de irregularidades no Edital da Concorr ncia 03 2006 que levaram o Tribunal a suspender cautelarmente o andamento do certame licitat rio II Determinar Ag ncia Espacial Brasileira que II 1 Com fulcro no art 71 inciso IX da Constitui o Federal e no art 45 da Lei 8443 92 proceda imediata anula o da Concorr ncia n 03 2006 a qual tem por finalidade as obras de complementa o da infra estrutura geral do Centro de Lan amento de Alc ntara Centro Espacial de Alc ntara informando ao Tribunal no prazo de 15 quinze dias sobre as provid ncias adotadas I 2 Preliminarmente publica o de novo edital para a contrata o dos servi os constantes no Edital em ep grafe promova as seguintes verifica es e ou corre es apontadas em rela o Concorr ncia n 03 2006 a fim de evitar se a repeti o das irregularidades ali apontadas a em rela o ao Projeto B sico de forma a atender assim aos requisitos exigidos no art 6 IX a a f da Lei 8 666 93 promova sua atualiza o em rela o s ltimas revis es das Normas Brasileiras relativas as Obras Civis Aeroespaciais e outras no que couber elabore o em rela o s parcelas da obra ainda n o contempladas com esse e
6. s o objetividade e clareza da descri o qualidade t cnica coer ncia e exegiiibilidade dos dados oferecidos demonstra o de entendimento das dificuldades t cnicas e humanas inerentes condu o do empreendimento e consist ncia de cada t pico em rela o proposta t cnica como um todo Os chamados par metros acima listados s o t o subjetivos quanto os conceitos de satisfat rio ou insatisfat rio se n o acompanhados de crit rios objetivos para atribui o dos graus de avalia o Qual o n vel de qualidade considerado satisfat rios ou n o Quais os meios e par metros para mensurar a qualidade coer ncia e exegiiibilidade Quais s o os par metros objetivos para avalia o de objetividade e clareza da proposta E para a correta avalia o acerca do entendimento das dificuldades ligadas s obras Quais os crit rios objetivos para julgar a consist ncia e coer ncia dos t picos em rela o ao todo da proposta Ademais n o h par metros espec ficos e explicitados no detalhamento da respectiva pontua o H t o somente a descri o dos quesitos t picos e temas de avalia o e as correspondentes pontua es m ximas Deve se ressaltar que aos temas subdivis es dos t picos n o est o atribu das as respectivas pontua es m ximas ou seja n o est estabelecido qual o peso de cada tema para a atribui o do grau ao respectivo t pico que o engloba criando assim mais um crit rio subjeti
7. o das jazidas de materiais de terraplenagem de areia e de brita mais pr ximas das obras com base em estudos detalhados de forma a demonstrar a alternativa menos onerosa ao Poder P blico com rela o ao custo do transporte 9 8 2 2 revise quantitativos especifica es t cnicas e composi es de custos dos itens constantes do or amento 9 8 2 3 retire os custos relativos a Administra o Local do ndice de BDI fazendo os constar como custo direto do empreendimento com valor baseado em planilha que expresse o seu detalhamento procedendo se inclusive a revis o dos seus componentes objetivando n o onerar indevidamente o custo do empreendimento em eventuais aditivos que n o tenham nenhuma rela o com esse agregado de custos 9 8 2 4 considere para o a o e para o concreto bem como para aqueles materiais a serem adquiridos diretamente com o fabricante o custo do material posto na obra excluindo desse valor todos os custos de intermedia o que existem quando os insumos s o comprados com outros fornecedores 9 8 2 5 para os insumos cuja aquisi o diretamente com o fabricante n o for vantajosa proceda a estudos t cnicos detalhados que indiquem e comprovem a melhor alternativa de transporte do fornecedor at aobra 9 8 2 6 exclua do BDI e do or amento da obra de Complementa o do Centro de Lan amento de Alc ntara as parcelas de IRPJ e a CSLL 9 8 2 7 atente para a n o cumulatividade em rela o cobran
8. o de nibus Esse valor foi adotado para todos os oper rios No entanto a AEB informa que a m o de obra direta n o qualificada que ser contratada na regi o de Alc ntara ser transportada atrav s de nibus da proximidade de sua resid ncia at o canteiro principal onde tomar caf da manh e ser transportada atrav s de nibus tamb m at as frentes de servi o e canteiro de apoio J a m o de obra qualificada que ficar alojada no canteiro tamb m necessitar de transporte de nibus at a frente de servi o e canteiros de apoio Vemos portanto que o grupo da m o de obra n o qualificada necessitar de uma quantidade maior transporte do que da m o de obra qualificada mas no or amento h um mesmo valor previsto para ambos Ou seja ou o montante or ado para m o de obra qualificada est maior do que o necess rio ou montante para m o de obra n o qualificada est aqu m do que se precisa 6 Equipamentos de Prote o Individual EPIs Os EPIs s o itens que podem fazer parte do custo da m o de obra direta pois est o vinculados fun o exercida pelo trabalhador A AEB forneceu nas tabelas de custo agregado a discrimina o dos EPIs necess rios para cada categoria profissional com o seu custo unit rio e a vida til de cada equipamento A discrimina o dos EPIs necess rios com o pre o unit rio um procedimento adequado para se or ar o custo desses itens Entretanto temos que observar alguns valores
9. o de v rios servi os analisados na amostra itens A a G a seguir fls 271 275 v 1 u p t pico III 2 1 A a seguir B Quest es relacionadas aos custos de transporte de insumos especificamente a o cimento areia e brita utilizados no or amento da obra fls 286 294 v 1 u p t pico III 2 1 B a seguir C Manifesta o acerca do custo de cada um dos servi os itens da curva ABC para os quais foi apontado sobrepre o no relat rio do TCU fls 276 323 v 1 u p t pico 1 2 1 C a seguir Para manter a coer ncia com o material da AEB a an lise seguir a mesma estrutura o supra HI 2 1 A IRREGULARIDADE N 4 QUEST ES DE CAR TER GERAL Segue um resumo dos itens A a G da manifesta o da entidade que tratam de alega es acerca de assuntos de cunho mais abrangente dentre aqueles apontados pela equipe de auditoria Valer frisar que a documenta o da AEB sobre a irregularidade 6 tamb m trata dos assuntos aduzidos nos itens A e B a seguir Administra o Local inclusive com repeti o de argumentos e tabelas motivo pelo qual s o freq entes as remiss es entre essas duas partes da instru o gt ITEM A A AEB afirma que n o h como efetuar a distribui o dos custos com Administra o Local nas composi es de custos unit rios dos servi os e faz remiss o resposta do ind cio de irregularidade 6 onde est demonstrado detalhamento deste item f
10. o do CLA CEA s em rela o Usina Termel trica de Baba u proceder a adequados estudos de viabilidade t cnico econ mica e adequar o projeto b sico da usina defini o dada pelo inciso IX artigo 6o da Lei 8666 93 t promova estudos t cnicos demonstrando a viabilidade t cnica e econ mica de se realizar uma licita o independente para a aquisi o dos equipamentos e caso seja comprovada a sua inviabilidade que adote um BDI reduzido em rela o ao percentual adotado para o empreendimento pois n o adequada a utiliza o do mesmo BDI de obras civis para a compra daqueles bens e u com rela o ao item Controle de Qualidade e Tecnol gico exclua os componentes de diligenciamento e inspe o em virtude de compreender uma atividade que n o deve ser executada pela empresa executora das obras mas por comiss o da AEB ou por empresa gerenciadora ajuste os coeficientes hor rios dos t cnicos de laborat rio e do laboratorista bem como n o utilize mais a unidade verba para ve culos e inform tica v exclua o item Garantia da Qualidade no valor de R 5 877 058 32 por se tratar de uma fun o atinente fiscaliza o das obras e j remunerado no item Controle de Qualidade e Tecnol gico w com refer ncia ao item SERV Montagem Eletromec nica detalhe e especifique os quantitativos de homem hora alocados para cada equipe de montagem ap s proceder a revis o do seus
11. o imposta nota da proposta de pre os apontada na irregularidade n 12 estabelecem uma vantagem muito maior para a proposta t cnica em detrimento da proposta de pre os Como esse desequil brio pode ocasionar a contrata o de proposta com pre o global superior em centenas de milh es de reais em rela o a outras que se apresentem como plenamente satisfat rias sob a tica da qualidade t cnica mant m se a irregularidade apontada IRREGULARIDADE N 20 Restri o ao Car ter Competitivo da Licita o IG P fls 107 109 UP 9 2 1 13 restri o de competitividade licita o pela limita o do n mero m ximo de empresas participantes em cada cons rcio irregularidade 20 MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PL Os esclarecimentos da AEB fls 402 404 v 1 u p consistem de uma reprodu o literal daqueles apresentados em sua manifesta o preliminar quando argumentava que se norteou pelas recomenda es do parecer t cnico e pela experi ncia da Infraero Aduzia que a restri o participa o de no m ximo tr s empresas por cons rcio foi estabelecida em raz o das caracter sticas do empreendimento que exigiam empresas que dominassem tr s ramos constru o civil integra o sistemas e pavimenta o permitindo a melhor fiscaliza o da execu o das obras e melhor an lise e julgamento das propostas Acrescentava que apesar de a legisla o n o prever expressamente limites d
12. o mais atual e consolidada que o TCU tem dado ao problema Aplicada ao presente caso resulta no BDI de 22 07 j sem Administra o Local IRPJ e CSLL al m do ISS em contraste com os 26 para obras e servi os 88 Com a diminui o do BDI de fornecimentos para 22 07 a economia consegu vel seria de R 1 773 818 53 devido elimina o do ISS IRPJ e CSLL a Administra o Local passa para o custo direto o que n o configura desonera o do or amento preciso que a Ag ncia Espacial providencie o acerto 89 Falta apreciar o BDI para os projetos para o qual a equipe de auditoria aconselhou o uso de 21 por supor as parcelas de Administra o Local e Central alheias ao servi o 90 Como visto a Administra o Local dever ser transferida para o custo direto mas n o interferir no pre o Quanto Administra o Central n o me parece coerente suprimi la pois razo vel pensar que o servi o ser prestado com o suporte do escrit rio geral da contratada 91 Em conseqii ncia leg tima a incid ncia para os projetos do mesmo BDI das obras e servi os ou seja 26 Recordando que houve a exclus o do IRPJ e da CSLL a nica economia poss vel por causa desses tributos seria de R 505 348 02 Da mesma forma a Ag ncia Espacial deve sanar o erro C As diferen as de custos R 35 473 milh es do sobrepre o 92 Cumpre observar que o sobrepre o indicado fundamenta se em diferen as de cus
13. Elabora o Projetos Executivos Obras Civis fl 337 v 2 Anexo 3 Elabora o de Projetos Executivos e Obras Civis 31 499 614 01 Quant Pre o Unit Total PRJ 2 1 Horas T cnicas Coordena o Geral do Projeto ho 8 800 00 146 36 1 287 968 00 PRJ 2 2 Horas T cnicas Supervis o e Acompanhamento Ep geologia e geotecnia PRJ 2 3 Horas T cnicas Coordena o Interface Diversos PRE Fabricantes PRJ 2 4 Horas T cnicas Acompanhamento T cnico na Obra h 17 600 00 97 58 1 717 408 00 PRJ 2 5 Projeto Executivo Desenho Formato Al PRJ 2 6 Relat rio em Geral PRJ 2 7 Lista de Materiais PRI 2 8 Especifica es T cnicas PRJ 2 9 Memoriais Descritivos e Memoriais de C lculo PRJ 2 10 As Built Formato Al PRJ 2 11 Manuais de Opera o e Manuten o De acordo com a planilha supra j est o destinados R 3 400 548 00 para a remunera o de horas t cnicas de projetista com a finalidade de coordena o supervis o e acompanhamento da obra Ademais toda a parte de projeto est sendo remunerada nos seus m nimos detalhes est o sendo cobrados separadamente at as listas de materiais e especifica es t cnicas que s o componentes obrigat rios de qualquer projeto Portanto para que n o haja duplicidade de or amenta o os custos do Supervisor de Projetos de Engenharia e do Gerente de TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 Projetos de Engenharia devem ser exclu dos d
14. Esta hip tese bem mais fact vel dadas as condi es de julgamento postas que desestimulam o oferecimento de propostas que se distanciem do or amento de refer ncia O fato que os termos do Edital aceitam que os quesitos recebam grau B de avalia o todos os quesitos de uma mesma proposta Se o grau B aceit vel porque pagar a mais at R 588 000 000 00 quinhentos e oitenta e oito milh es de reais por uma proposta t cnica perfeita em detrimento de outra aceit vel desde que seja exeq vel Ou por que pagar a mais R 282 000 000 00 duzentos e oitenta e dois milh es de reais por uma proposta t cnica perfeita se h outra quase t o boa a um custo bem mais baixo O evidente desequil brio criado entre os pesos efetivos das propostas t cnicas e de pre os aliado ao alt ssimo valor global da obra poder o implicar o desperd cio de centenas de milh es de reais pois pequenas diferen as de qualidade entre as propostas t cnicas e mesmo crit rios subjetivos de julgamento item a seguir deste relat rio possibilitar o a adjudica o da licita o a proposta com pre os menos competitivos e muito menos vantajosos para a administra o Em sua manifesta o preliminar agora repetida a AEB tangenciou a quest o apontada com argumentos gen ricos n o contestando o desequil brio apontado no crit rio de julgamento em que a atribui o de 60 de peso da nota final proposta t cnica aliada limita
15. J tendo votado na condi o de Revisor neste processo que trata de levantamento de auditoria no Edital da Concorr ncia 03 2006 promovida pela Ag ncia Espacial Brasileira para a contrata o das obras de complementa o da infra estrutura geral do Centro de Lan amento de Alc ntara gostaria de fazer novas considera es em face da manifesta o do Ministro Aroldo Cedraz decorrente de pedido de vista e do voto complementar apresentado pelo Relator Ministro Substituto Augusto Sherman Cavalcanti 2 Segundo a declara o de voto que recebi do Ministro Aroldo Cedraz h apenas dois pontos que o distanciam da minha proposta inicial consubstanciados na sua posi o de que n o existem motivos para que a licita o seja de tipo que envolva aferi o t cnica a menos para determinados itens tornando se necess rio o parcelamento do objeto e o aperfei oamento dos crit rios de avalia o e de que se mostra inapropriada a inclus o de valor para custeio das medidas s cio ambientais sem detalhamento dos servi os e quantitativos 3 Ponho me de acordo com o Ministro Aroldo Cedraz quanto impossibilidade de manuten o do tipo t cnica e pre o para a licita o sobretudo por ter ficado insustent vel a defesa da Ag ncia Espacial Brasileira para essa escolha a partir do momento em que ela mesma estabeleceu somente o menor pre o global para a Concorr ncia 005 CTA 2005 cuja finalidade a reconstru o do Siste
16. Plen rio Ressaltamos que caso sejam fornecidas as citadas cota es elas devem vir acompanhadas de uma declara o por escrito do Departamento de Engenharia indicando os respons veis t cnicos pela elabora o e revis o do trabalho de aferi o nos pre os daqueles servi os e que assume a responsabilidade da utiliza o dos valores cotados no or amento b sico da licita o Vejamos agora as impropriedades relacionadas aos custos dos insumos utilizados pela AEB Durante os trabalhos de auditoria a equipe deste Tribunal constatou que os valores dos insumos utilizados pela AEB no or amento de refer ncia n o estavam de acordo com os constantes no relat rio SINAPI de abril de 2005 para a cidade de S o Lu s J na manifesta o preliminar ao Relat rio FISCOBRAS 2006 a AEB se comprometeu em corrigir os valores dos insumos que estivessem diferentes dos constantes no sistema de refer ncia da Caixa Econ mica Federal Contudo os pre os dos servi os ainda se encontram superiores aos existentes no sistema da Caixa Econ mica Dessa forma entendemos que apenas a ado o dos custos dos insumos n o satisfaz determina o contida na Lei de Diretrizes Or ament rias argumenta o mais detalhada acerca desse tema consta da an lise sobre a manifesta o da irregularidade n 4 O sobrepre o nos servi os constantes na planilha or ament ria est sendo analisado em t pico espec fico deste relat rio Irregularid
17. a AEB n o apresentou o estudo de viabilidade t cnico econ mico de forma adequada que contemplasse Os itens inerentes a esse tipo de estudo quais sejam justificativa t cnica da necessidade do empreendimento custo da implanta o opera o compara o entre alternativas de fornecimento de energia para o CLA estudo da disponibilidade de combust veis a quantifica o dos benef cios e estudos ambientais Cumpre frisar que tamb m n o houve elementos suficientes para justificar a inexist ncia de detalhamento do or amento da usina tendo seu custo sido apresentado todo como verba dificultando o levantamento do seu custo por parte dos licitantes Outro ponto importante que repetidamente a AEB alegou que somente na elabora o dos projetos executivos a serem contratados juntos com a obra que seriam realizados os estudos complementares necess rios confirma o da viabilidade t cnico e comercial da usina Permaneceu portanto a irregularidade apontada inicialmente Pela primeira vez a AEB apresentou o detalhamento da Administra o Local contemplada no or amento das obras de Complementa o da Infra Estrutura Geral do CLA cujo custo totaliza R 53 275 458 32 Na planilha aduzida foram constatadas impropriedades de todas as esp cies que v o desde simples erros de c lculo multiplica o e soma at duplicidade e superdimensionamento nos componentes apresentados Da an lise realizada concluiu se pela necessidade
18. es do CLA e ou opera o conjunta de lan amentos 43 As perspectivas s o em realidade muito maiores que essas especialmente em se considerando as proje es de crescimento da demanda mundial por sat lites e o baixo custo operacional que a posi o geogr fica do CLA confere aos lan amentos ali efetuados 44 Uma das bases para o atingimento desses e de outros objetivos nacionais na rea espacial passa pela qualidade e completude das instala es f sicas e tecnol gicas disposi o da AEB e do CLA exatamente o que trata esses autos 45 Exatamente em vista da relev ncia do empreendimento que entendo extremamente necess rio sejam corrigidas todas as falhas observadas na auditoria realizada por esta Corte 46 No meu entender n o se pode licitar e iniciar a execu o de um empreendimento t o importante com projetos inadequados e desatualizados N o se pode licitar um empreendimento de tal vulto com or amento estimativo em grande parte gen rico Sem se descuidar de garantir a qualidade das instala es projetadas entendo que o interesse p blico exige se adote os cuidados e estrat gias que conduzam a uma obra que al m de econ mica precisa ser efetiva e atender com qualidade a todas as necessidades de um centro de lan amento moderno e eficiente Ademais a lei brasileira n o permite se inicie o empreendimento sem o devido licenciamento ambiental 47 Apesar da extens o do ac rd o por mim proposto que assim
19. o os crit rios estabelecidos pelo 1 do art 48 da Lei 8 666 93 verifica se que propostas com pre os inferiores a 50 do or amento de refer ncia n o s o tidas como razo veis Terceiro porque se a m dia fosse 26 50 isto indicaria a exist ncia de propostas com pre os mais baixos ainda o que seria menos fact vel ainda de se esperar O certo que propostas com ndices t cnicos mais baixos embora aceit veis de acordo com os crit rios de julgamento estabelecidos pelo Edital estariam impossibilitadas de vencerem a licita o por mais baixos desde que exeqgii veis que fossem seus pre os globais Consideremos agora uma hip tese intermedi ria perfeitamente poss vel em que a proposta que tenha ofertado o menor pre o global com pontua o de pre os m xima corresponda a 70 do or amento de refer ncia para usar um dos par metros do 1 do art 48 e que esta proposta tenha recebido nota t cnica equivalente a 800 pontos Conforme tamb m demonstrado no anexo 4 somente se a m dia de todas as propostas apresentadas correspondesse a menos de 76 do or amento de refer ncia que a proposta de menor pre o ganharia da de uma com pontua o t cnica m xima mas tamb m com o pre o m ximo admitido 10 acima do or amento de refer ncia Caso contr rio ganharia a de maior pre o o que representaria uma despesa a maior de cerca de inacredit veis R 282 000 000 00 duzentos e oitenta e dois milh es de reais
20. o da lista de testes em f brica de montagem no campo e de aceita o e performance Observa tamb m que qualquer servi o somente poder ser efetuado pelo contratado ap s a emiss o de ordem de servi o emitida pela contratada Al m disso aduz que a alta complexidade tecnol gica do empreendimento exigir em alguns momentos da execu o do contrato o fornecimento de equipamentos e ou sistemas que certamente ser o buscados no mercado internacional e cuja aquisi o ser submetida pol tica monet ria e do com rcio exterior al m da imposi o do atendimento de exig ncias dos rg os competentes e dos pr prios fornecedores Assim n o se poderia descartar a necessidade da ado o do crit rio da antecipa o de parcela do pagamento seguindo at mesmo a praxe mercadol gica AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS Primeiramente a quest o da possibilidade do pagamento antecipado desde que tomada as devidas cautelas e garantidas j est superada tendo em vista o discorrido no relat rio de auditoria No entanto a AEB n o se pronunciou sobre alguns temas importantes que foram tratados no relat rio Entre eles est a falta de estudos que comprovem que a antecipa o dos pagamentos traz uma efetiva economia de recursos para o poder p blico e os percentuais elevados de adiantamento aos fornecedores de equipamentos e sistemas mesmo antes de suas instala es Quanto ao primeiro aspecto interessante transcrever trecho d
21. o de caixas de passagem n o tem resultado pr tico Ou seja poderia ter sido utilizada a mesma resist ncia O importante que tais fatos n o foram considerados em nenhuma das revis es apresentadas pela AEB comprovando se mais uma vez que os ajustes realizados no or amento da Concorr ncia 003 2006 foram pontuais e insuficientes para eliminar as inconsist ncias nele existentes e Caixa de Passagem PM tipo 3 Item VRT 11 87 Pre o Antigo R 107 29 Pre o Novo R 1 880 23 Aumento de 1652 Segue uma transcri o das composi es de custos relativas a esse servi o ANTIGA ATUAL Componente Uni Coef Custo Total Componente Uni CoejCusto Total d Unit d If Unit Caixa de passagem PM tipojun 45 00 45 00 Tamp o de Ferro Fundidojun 1 0 129 89 129 89 3 com dimens es internas 1 00 DN 600mm 00 de 0 80 x0 80 x Servi o de Instala o un 29 25 29 25 Concreto com Central deim3 10 6 492 87 1311 49 1 00 fck 18Mpa 32 A o CA 50 fornecimento ekg 63 5 95 376 04 aplica o 2 F rma met lica m2 18 4 57 05 483 78 8 74 25 1301 2 BDI 33 04 BDI 579 03 107 29 TOTAL 1880 23 TOTAL Cabem aqui os mesmos coment rios feitos composi o da caixa de passagem tipo 1 pois tratam se de servi os praticamente id nticos A nica diferen a entre a caixa de passagem tipo 1 e a tipo 3 o tamanho Vale informar que a caixa Tipo 3 chegou a ser or ada para alguns i
22. 1 n o adote custo da m o de obra a partir de um percentual fixo do custo dos materiais m exclua o item SL 3 no valor de R 3 161 406 52 do or amento de refer ncia em fun o da total aus ncia de projeto para o item al m da sua duplicidade com os servi os previstos na Opera o e Manuten o do Canteiro n retire do or amento b sico das obras de Complementa o do Centro de Lan amento de Alc ntara o item 01 05 00 referente s Medidas S cio Ambientais no valor de R 33 902 160 36 uma vez que os seus custos somente poder o ser definidos ap s a emiss o da medidas condicionantes contidas na licen a ambiental a ser emitida pelo IBAMA o com rela o ao item Projeto Executivo Desenho de Formato Al revise o valor adotado em sua planilha bem como confeccione uma composi o detalhada para o servi o que possibilite aferir com precis o os reais custos e o BDI adequado para a elabora o dos projetos p em rela o ao or amento da obra fa a todas as demais modifica es que permitam a retomada do processo licitat rio das obras do CLA saneando as irregularidades apontadas das quais s o exemplo falta de demonstra o de elevado percentual encargos sociais da m o de obra indireta falta de fundamenta o para o per odo de atua o de alguns profissionais e mesmo a inclus o de m o de obra indireta de forma inadequada ou em duplicidade Ve culos e EPT s da m o de obra i
23. 19 Tal condi o n o estranha na Lei n 8 666 93 embora por raz es distintas Quando preciso acrescentar servi os num contrato n o projetados por ocasi o da licita o os pre os devem ser negociados com base em or amento destacado organizado pela administra o o que disp e o 3 do art 65 da citada lei Se no contrato n o houverem sido contemplados pre os unit rios para obras ou servi os esses ser o fixados mediante acordo entre as partes respeitados os limites estabelecidos no 1 deste artigo 20 bvio que o detalhamento desses novos servi os s pode ocorrer no momento em que surgir a necessidade quer dizer com o contrato em execu o 21 Conquanto a regra contemplada na lei seja excepcional e consegii ncia da imprevisibilidade h um paralelo ineg vel com a quest o do item Medidas S cio Ambientais Tanto l como agui os servi os correspondentes n o afetam a licita o No primeiro caso porque eram servi os desconhecidos na poca do certame no segundo porque o valor invari vel e nenhum licitante poder particularizar a oferta 22 De outro lado como a parte do projeto referente s Medidas S cio Ambientais n o ser objeto de competi o conforme presumido perde muito do seu prop sito que o detalhamento dos servi os exista para efeito de licita o O que realmente importa que o detalhamento seja pr vio a um aditivo contratual que ordene o in cio dos s
24. Com rela o s explica es iniciais da AEB e s justificativas apresentadas quando da manifesta o preliminar poca do Fiscobras essas s o mat rias j analisadas e consideradas insuficientes para elidir o ind cio de irregularidade apontado Passa se an lise dos argumentos seguindo a mesma estrutura formal apresentada 1 Justifica o t cnica da necessidade do empreendimento Em nenhum momento a AEB logrou demonstrar a necessidade de um sistema aut nomo de gera o de energia abandonando a utiliza o de energia fornecida pela concession ria local Transcreve se o questionamento inicial ao tema que n o foi rebatido objetivamente pela autarquia A AEB fala em padr es estabelecidos internacionalmente mas n o define esses padr es Correto seria falar se em indicadores objetivos de qualidade ou continuidade do fornecimento de energia como aqueles definidos pela ANEEL conhecidos como DEC Dura o Equivalente de Interrup o por Unidade Consumidora e FEC Fregii ncia Equivalente de Interrup o por Unidade Consumidora Seria necess rio apresentar estat stica recente desses indicadores pormenorizando e justificando os n veis aceit veis de interrup o j que por bvio n o se pode cogitar em um sistema imune a panes A Resolu o Normativa n 209 de 06 02 2006 da ANEEL estabelece as metas relativas aos indicadores supracitados a ser observados no quadri nio iniciado no corrente ano pela CEMAR
25. Em s ntese para tentar justificar o sobrepre o apontado pela equipe de auditoria para esse item da planilha or ament ria a Ag ncia Espacial trouxe as seguintes considera es fls 276 280 v 1 u p Conforme j informado acima encontra se apresentado na resposta do ind cio de irregularidade n 6 1 e no ANEXO 4 1 desta resposta a composi o de custos da Administra o Local ficando esclarecido que n o h nenhuma duplicidade dos custos de m o de obra energia el trica e telecomunica es Grifos nossos A equipe prevista neste item da planilha de quantidades e pre os efetuar os servi os de opera o manuten o e vigil ncia deste canteiro e das obras em constru o sendo considerada a necessidade das seguintes quantidades de oper rios por m s diretamente envolvidos na realiza o destes servi os Fun o Quantidade Mensal Carpinteiro 2 Pedreiro 2 Ajudante 3 Eletricista 2 Encanador 1 Pintor 1 Copeira 3 Vigia 22 Vigil ncia armada 10 Operador de bomba d gua 1 Operador de ETE 1 Operador de ETA 1 Gs Sms Ressalvamos que esta equipe dever efetuar exclusivamente os trabalhos de opera o manuten o e vigil ncia do canteiro n o estando duplicada em nenhum outro item de servi os da planilha de quantidades e pre os Como j informado a obra est distribu da em uma rea de aproximadamente 100 Km2 A rea de opera o e manuten o cresce muito quando consideramos as jazidas de
26. Garantia da Qualidade a Ag ncia Espacial Brasileira em s ntese exp s que fls 299 304 v 1 u p A AEB definiu pelo trabalho independente das equipes de Controle da Qualidade da e Garantia da Qualidade em fun o das recomenda es do Relat rio do Acidente ocorrido com a Torre M vel de Integra o TMI em agosto de 2003 no CLA disponibilizado no site http www iae cta br VLS IVO3RelatorioFinal pdf adotando a metodologia utilizada no programa nuclear brasileiro e considera imprescind vel a manuten o dos dois itens de servi os A AEB considera procedente o questionamento quanto a loca o dos ve culos e materiais de inform tica e revisar estes itens TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 H incoer ncia no questionamento dos auditores relativos aos servi os de diligenciamento e inspe o Estes servi os dizem respeito ao acompanhamento dos prazos de projeto fabrica o e testes dos equipamentos eletromec nicos e dos sistemas e sensores espec ficos na fabrica Neste item esta incluso os custos com os inspetores alimenta o hospedagens viagens e servi os especializados Esta equivocada tamb m a equipe de auditores quando informa que n o h diferen a entre o t cnico de laborat rio e o laboratorista as duas fun es s o necess rias para este empreendimento e tem diferentes n vel de conhecimento e instru o O Relat rio do Acidente ocorrido com a Torre M vel
27. O 1259 2006 PL No tocante ao sobrepre o detectado no item Projeto Executivo Desenho formato Al a AEB informa que fl 275 Anexo 1 u p Por fim importa salientar que n o correta a alega o de que o BDI incidente sobre os itens projetos e equipamentos deve ser menor do que o incidente sobre as obras civis Isto porque como j demonstrado os custos da administra o local s o independentes de haver ou n o elabora o de projeto e fornecimento de equipamentos bem como inevit vel a incid ncia dos tributos garantias seguros lucro e administra o central sobre tais itens Grifos nossos AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS No relat rio FISCOBRAS 2006 foi apontado pela equipe de auditoria que o percentual de BDI adotado pela AEB para remunerar a confec o dos projetos executivos 43 o mesmo do restante do empreendimento e que por isso est englobando itens que n o dizem respeito elabora o de projetos Questionou se tamb m a falta de detalhamento deste item que totaliza R 23 863 656 30 no novo or amento constante no Edital 003 2006 com BDI de 44 5 A respeito do BDI diferenciado nos chama a aten o a pr pria afirma o feita pela AEB que defende que os custos de administra o local s o independentes de haver ou n o elabora o de projeto Pois bem justamente esse o entendimento dessa unidade t cnica quando defende que as despesas com a Administra o Local do empreendimento devem
28. Ve culos 1 Almoxarife controla a entrada e sa da de materiais equipamentos 2 Apontador registro de fatos do andamento dos servi os como efetivo de pessoal di rio de obra controle de cart es de ponto etc 3 Esse percentual refere se ao custo total do SSE 2 Sistemas e Sensores Espec ficos Meteorologia fl 327 volume 2 anexo 3 e j inclui o fornecimento do radar meteorol gico operando em banda X e do radar perfilador de ventos bem como a instala o desses equipamentos respectivos sistemas testes cursos de treinamento TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 Material de Seguran a no Trabalho Conforme ser visto na an lise da irregularidade n 7 os custos unit rios dos EPT s est o superestimados e devem ser revisados4 Faz se necess rio tamb m adequar os quantitativos pois n o ser o necess rios os mesmos EPT s para toda a m o de obra indireta por exemplo o tesoureiro n o ir utilizar os mesmos EPT s nem com a mesma fregii ncia que o apontador de campo Foram inseridos na planilha Adequa o n 4 em anexo a este relat rio o custo do SINAPI de alguns EPP s c Item 1 3 Ve culos Est sendo prevista uma frota simult nea de 45 ve culos apenas para a Administra o Local sem contar aqueles alocados na manuten o do canteiro nas frentes de servi o no controle da qualidade etc de chamar a aten o que a Administra o Local dessa obra requeira o uso d
29. adas s o capazes de transportar 80 pessoas Sem falar naquelas que poderiam ser transportadas nos outros 29 carros gols saveiros e caminhonetes Vale lembrar que tamb m existe um questionamento acerca do custo dos ve culos no item Controle da Qualidade e Tecnol gico d Item 1 4 Inform tica Dentro da or amenta o da AEB considerou se que seriam alugadas 5 copiadoras m dias e 2 copiadoras grandes por todo o per odo da obra a um custo total de R 600 000 00 Esse um montante significativo o suficiente para justificar uma an lise comparativa entre o custo da loca o ou a aquisi o das 7 copiadoras Como a AEB n o apresentou tal an lise considera se n o demonstrada a economicidade dos valores Item 1 5 Viagens Nesse item est o previstas as despesas com passagens a reas para os funcion rios de n vel superior e rodovi rias no t tulo consta que s o para indiretos n vel m dio encarregados e pessoal direto por m pelo quantitativo e pelos percentuais v se que essas viagens s o referentes aos demais integrantes m o de obra indireta Para as passagens a reas est sendo previsto que 100 dos profissionais de n vel superior viajem uma vez por ano 60 viajem a cada dois meses no total de 7 vezes por ano e 20 viajem todo m s no total de 13 vezes a um custo de R 1 200 00 por viagem ida e volta Vale lembrar que no item 1 2 2 Transporte j est o previstos dois transportes a reo
30. comunica o interna controle e supervis o tamb m n o envolvem tecnologias de dom nio restrito S o sistemas que usam tecnologias amplamente utilizadas e difundidas de uso industrial hospitalar comercial em institui es banc rias de seguran a etc Sem d vida trata se de um pr dio com n vel de complexidade bem maior do que um simples pr dio administrativo mas que n o engloba tecnologias nitidamente sofisticadas mesmo que minoritariamente Assim o objeto n o pode ser tido como majoritariamente dependente de tecnologia nitidamente sofisticada e de dom nio restrito Ao contr rio ele majoritariamente composto de tecnologias amplamente disseminadas na engenharia nacional e de amplo dom nio pelas empresas que comp em o universo de potenciais interessados em licita es do g nero Como explanado do total do valor previsto para o objeto da licita o R 664 715 778 80 a pre os de abril 2005 t o somente 3 45 ou algo em torno de R 23 000 000 00 poderia ser considerado como servi os e sistemas envolvendo tecnologia nitidamente sofisticada e de dom nio restrito Em rela o a exist ncia de parecer de autoridades t cnicas de reconhecida qualifica o atestando a condi o de tecnologia nitidamente sofisticada e de dom nio restrito para os servi os objeto da licita o constata se que tal documento n o faz parte do processo da Concorr ncia 002 003 AEB 06 No entanto como anteriormente mencionado o presiden
31. detalhamento de custos da Administra o Local At ent o s se conhecia o percentual alocado para esse item com uma breve descri o dos itens que nele estavam inclusos Na aus ncia da apresenta o do detalhamento desses custos comparou se o percentual adotado pela AEB com valores obtidos em publica es t cnicas permitindo concluir que o valor do or amento da autarquia do MCT estava elevado Z A alega o trazida no item B in cua pois o cerne da quest o n o se relaciona finalidade da obra mas sim comprova o da apropria o de custos A AEB argumenta que os custos com a Administra o Local da implanta o de um centro de foguetes n o pode ser comparado com percentuais aplicados em obras rodovi rias ou obras em centros urbanos Essa afirma o por si s n o comprova a adequa o dos custos envolvidos Somente com o detalhamento do servi o que se pode avaliar se os custos foram apropriados corretamente TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 Na manifesta o da irregularidade n 6 fl 340 v 1 u p AEB considera equivocada a manifesta o da unidade t cnica comparando a Administra o Local indicada no sistema TCPO para grandes obras com o or amento de refer ncia Frise se que a equipe fez essa compara o porque poca a AEB n o havia fornecido o detalhamento de Administra o Local Contudo verificou se que at mesmo os 6 da TCPO estariam elevados Veja se a breve a
32. do objeto da licita o vedadas as exig ncias de quantidades m nimas ou prazos m ximos Inclu do pela Lei 8 883 de 1994 g m A limita o constante da parte final do art 37 inciso XXI da Carta Magna e do art 30 1 inciso I da Lei 8 666 93 tem o prop sito de impedir a inclus o em editais de exig ncias desarrazoadas que venham a frustrar ou restringir o car ter competitivo do certame Nesse sentido anota Mar al Justen Filho Tamb m n o se admitem requisitos que restritivos participa o no certame sejam irrelevantes para a execu o do objeto licitado Deve se considerar a atividade principal e essencial a ser executada sem maiores refer ncias a especifica es ou detalhamentos Isso n o significa afirmar que tais peculiaridades sejam irrelevantes S o significativas para a execu o do objeto mas n o para a habilita o in Coment rios Lei de Licita es e Contratos Administrativos 5 ed p 312 A jurisprud ncia desta Corte disp e no sentido de a Administra o contratante demonstrar que os requisitos de capacita o t cnico profissional devam simultaneamente recair sobre parcelas de maior relev ncia e valor significativo do objeto da licita o Nesse sentido trilham os Ac rd o 167 2001 Decis o 574 2002 e Ac rd o 1 284 2003 todos do Plen rio Conquanto n o exista no Estatuto Federal de Licita es limita o espec fica comprova o da capacita o t cnico operaci
33. e apenas R 47 milh es referem se a instala es sofisticadas de concorr ncia mais restrita 24 A tipologia t cnica e pre o tende a elevar os custos do empreendimento e n o considero razo vel se corra o risco de elevar o custo de 93 da obra R 623 milh es em raz o da sofistica o e especialidade de apenas 7 R 47 milh es dela 25 Frente ao crit rio estabelecido pela lei o qual n o cabe ser alterado por esta Corte entendo que as op es ao dispor da AEB seriam 1 licitar todo o empreendimento por menor pre o ou 2 parcelar o objeto licitando se 93 do mesmo por menor pre o e os restantes 7 por t cnica e pre o cabendo AEB analisar e decidir qual a melhor op o 26 A qualifica o t cnica dos eventuais postulantes pode ser garantida no caso da utiliza o da tipologia menor pre o pelo estabelecimento de rigorosos requisitos t cnicos na etapa de qualifica o t cnica eliminando se dessa forma aquelas empresas ou cons rcios que n o atendessem s necessidades do empreendimento e da AEB TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 27 Considero necess rio manter portanto a reda o dos itens 9 8 2 26 8 a 9 8 2 26 9 2 do ac rd o por mim proposto NI Mat rias Espec ficas Usina termel trica 28 Relativamente constru o de usina termel trica ao custo estimado de R 60 milh es ressaltei em meu voto item 14 com fundamento em informa es da Secob a aus
34. es da AEB para o c lculo do transporte mar timo rodovi rio da areia est o totalmente equivocadas N o se calcula custo rodovi rio multiplicando o custo hor rio produtivo do caminh o pelo total de horas de percurso Para saber o custo por tonelada deve se multiplicar a dist ncia a ser percorrida pelo custo por m x quilometro da mesma maneira que a AEB fez para o item transporte rodovi rio Com rela o ao tempo que o caminh o fica parado na balsa este deve ser remunerado pelo custo improdutivo do caminh o multiplicado pelo n mero de horas da travessia que no caso uma hora e meia Para o restante do percurso deve se multiplicar a dist ncia Cujupe CLA 40 km conforme edital da Concorr ncia 003 2006 fl 90 Anexo 3 Utilizando os valores da AEB com as premissas corretas apenas a t tulo de compara o ter amos o seguinte c lculo 7 De acordo com o Manual de Custos Rodovi rios do DNIT volume 1 fl 77 o custo hor rio improdutivo somente o custo da m o de obra TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 Transporte Mar timo Rodovi rio Areia C lculo Comparativo Custo do Transporte Rodovi rio R 0 32 m3 x km Dist ncia de Transporte Rodovi rio 40 km Custo Rodovi rio A R 12 80 m3 Custo do Transporte Mar timo R 260 00 ida e volta Capacidade Carreta para Areia 12 m3 Custo Mar timo B R 21 67 m3 Tempo SLZ Alc ntara SLZ 1 50 horas Custo Hor rio Improdutivo do Caminh
35. mudan a da Administra o Local para o custo direto essa autarquia afirma que n o haver altera o no valor do empreendimento mas reconhece que a redu o do BDI trar benef cios durante a execu o do empreendimento no caso de aprova o de novos pre os No entanto alerta que no caso de aumento do prazo contratual como normalmente ocorre em obras com recursos p blicos a contratada ter direito de reivindicar aditivos de valor do contrato com pleno amparo contratual TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS O primeiro componente indevido no BDI a Administra o Local fato este que foi objeto de an lise mais espec fica na Irregularidade 4 Para fins de an lise desta se o da instru o partiremos da hip tese ent o que a Administra o Local est alocada no custo direto n o mais permanecendo no BDI Assim os itens remanescentes aqui analisados s o os seguintes tomando como base tabela apresentada pela AEB fl 1056 v 4 Anexo 4 Composi o de BDI O Grupo A Despesas Indiretas Grupo B Benef cio ERES 10 00 Subtotal B 10 00 Grupo C Impostos O ES BDI O ooo F rmula BDI 1 A x 1 B 1 C 1 1 Imposto de Renda da Pessoa Jur dica IRPJ e Contribui o Social sobre o Lucro L quido CSLL Primeiramente cabe esclarecer que em nenhum momento do relat rio foi mencionado que o IRPJ e a CSLL deveriam ser passados para o custo
36. ncia de estudos t cnico econ micos adequados e a aus ncia de projeto b sico 29 Entendo que a descri o gen rica em poucos par grafos desta usina n o atende aos termos da Lei 8 666 93 e ao interesse p blico em obter o objeto mais adequado ao melhor custo e que a aus ncia de projeto b sico impede sua licita o 30 A licita o de objeto impreciso poder levar contrata o e execu o de objeto que n o atenda s necessidades da administra o 31 Em nenhum momento afirmei ou estou afirmando que a usina seria desnecess ria Afirmei e afirmo apenas com base em elementos constantes dos autos que n o foram analisadas as efetivas necessidades do centro e a melhor forma de atend las e que n o foi elaborado e disponibilizado projeto b sico que as represente 32 Considero necess rio manter portanto a reda o dos itens 9 8 2 1 9 8 2 1 3 9 8 2 18 e 9 8 2 26 1 1 do ac rd o por mim proposto O projeto b sico das obras de infra estrutura 33 Conforme assinalei em meu voto itens 10 e 11 o projeto b sico do empreendimento foi elaborado em meados a d cada de 1980 h 20 anos pelo que entendo remota a probabilidade de que se encontre adequado s necessidades atuais do Centro de Alc ntara Nesses 20 anos as perspectivas do pa s na rea se alteraram enormemente acordos de coopera o de utiliza o da base foram firmados com os Estados Unidos e com a Ucr nia duas pot ncias aeroespaciais a tecnol
37. o Os custos unit rios da m o de obra foram os mesmos valores utilizados para os demais servi os do or amento encarregado ajudante carpinteiro etc Conforme est sendo tratado na irregularidade n 7 tais custos est o superestimados o que indica um sobrepre o tamb m para o servi o em quest o j que ele totalmente composto por custo de m o de obra c Componentes da planilha de detalhamento do custo Al m de n o ter sido justificada a subdivis o do quantitativo total entre os diferentes tipos de m o de obra previstos tamb m n o existe qualquer justificativa para o valor adotado para o item Equipamentos para Montagem Chama a aten o o montante alocado para esse componente que soma R 2 514 357 00 56 do valor da m o de obra para o item TU 8 60 e R 264 162 00 38 do valor da m o de obra para o item TU 8 61 Se for acrescido o BDI utilizado na Concorr ncia 003 2006 esses itens v o para R 3 633 245 87 e R 378 824 09 respectivamente Em face de sua materialidade e em fun o de um poss vel duplicidade tais itens tamb m precisam ser justificados O componente Supervis o e Montagem R 169 804 89 dentro do servi o de Serv Testes Comissionamento e Partida tamb m est em duplicidade A supervis o da montagem de equipamentos j est inclusa no custo do equipamento fornecido pelo fabricante basta checar proposta da Siemens para a turbina gerador que esse servi o j foi or ado no
38. o R 9 87 h Custo Total Improdutivo Caminh o R 29 61 por carreta ida e volta Custo Improdutivo Caminh o por m C R 2 47 A B C 12 80 21 67 2 47 R 36 94 m O custo de transporte mar timo rodovi rio mesmo considerando as hip teses mais conservadoras de c lculo para a busca da areia em S o Lu s ainda ficaria inferior ao custo rodovi rio calculado pela AEB buscando o material em Pinheiro H que se esclarecer que o custo por m de areia acima calculado n o o custo real do transporte Trata se apenas de um valor referencial para demostrar que mesmo considerando hip teses conservadoras por exemplo a ado o do custo da travessia de Ferry Boat como sendo o mesmo valor que se cobra de um caminh o atravessando individualmente o custo rodovi rio calculado pela AEB ainda mais alto que o custo do transporte mar timo rodovi rio Por m sabe se que a concession ria confirmou para a projetista a disponibilidade de embarca es com capacidade para transporte de 40 carretas e materiais diversos fl 463 v 1 Anexo 4 Apesar de a AEB n o ter informado ao TCU qual seria o custo de loca o dessa embarca o o custo dessa travessia ser bastante diminu do em virtude da economia de escala Outro ponto importante que em consulta ao endere o eletr nico da concession ria http www serviporto com br servicos php verificou se que a empresa oferece tamb m o servi o de transporte de cargas para v rios
39. o comprovam as afirma es da entidade simplesmente porque eles representam o que se chama de conta de chegada Da forma como foi definido o or amento da Concorr ncia 003 2006 a presen a da Administra o Local no BDI representa um percentual de 15 44 do custo direto esse valor o resultado da parcela A 3 da tabela da fl XXX 12 74 aplicado f rmula do BDI Na simula o da AEB foi considerado um BDI de 29 06 44 50 subtra do de 15 44 e uma administra o local com um valor equivalente a 11 96 do custo direto que acrescido de um BDI de 29 06 resulta num pre o final igual a 15 44 do custo direto Ou seja a AEB apenas demonstrou o bvio que 0 1544 0 1196 x 1 2906 n o comprovando adequa o de se manter a Administra o Local no BDI A an lise do detalhamento fornecido pela AEB itens a e b supra comprova que a Administra o Local foi superdimensionada e seu custo deve ser diminu do Destarte o valor utilizado na simula o est incorreto e n o serve como par metro de compara o Outro ponto importante que o BDI utilizado na simula o tamb m est incorreto Na verdade ele deve ser ainda menor que os 29 06 utilizados vide an lise da manifesta o sobre a irregularidade n 6 Em s ntese os c lculos apresentados basearam se em premissas equivocadas e n o servem para comprovar a adequa o de se manter a Administra o Local no BDI A pr pria AEB reconhece
40. o cabe a alega o da unidade t cnica na qual o acidente ocorrido na torre m vel de integra o esta desvinculado das obras de complementa o da infra estrutura geral trata se de um complexo ambos regidos pelas diretrizes estabelecidas no Programa nacional de Atividades Espaciais PNAE j encaminhado a esta equipe de auditores ANEXO 4 25 do qual extra dos os seguintes trechos Folha 17 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 O PNAE a despeito desse quadro favor vel vem acumulando ao longo dos ltimos anos car ncias decorrentes de or amentos anuais fortemente declinantes que criaram barreiras n o s para a recomposi o e manuten o de equipes t cnicas como tamb m para a reposi o do material necess rio sustenta o de seus projetos Este fato ficou muito evidente com a fatalidade ocorrida durante a terceira campanha de lan amento do Ve culo Lan ador de Sat lites VLS 1 03 em 2003 Tal situa o levou a AEB a propor uma s rie de medidas de revitaliza o do Programa Espacial as quais t m sido implementadas com o apoio do governo consciente da import ncia estrat gica do Programa para o Brasil Folha 14 Por fim importante ressaltar que todas as atividades de pesquisa espacial e desenvolvimento e lan amento de sat lites e foguetes dependem de dois fatores sem os quais jamais se viabilizaria Um o conjunto de instala es sistemas ou equipamentos de solo que constituem indis
41. o da conformidade das propostas t cnicas com as especifica es t cnicas constantes do Edital segundo os seguintes temas a Apresenta o qualitativa dos produtos a serem fornecidos com caracter sticas iguais ou superiores s especifica es do Edital b Conformidade em rela o aos requisitos de instala o c Conformidade em rela o aos requisitos de testes e integra o Portanto o m ximo que o Edital admite para os Sistemas a proposi o de produtos diferentes atendidas caracter sticas m nimas de qualidade desde que observada a solu o e a tecnologia estabelecidas pelo projeto b sico e por suas especifica es t cnicas o que afinal nada mais do que a regra geral estabelecida pelas licita es do tipo menor pre o O conte do das especifica es t cnicas extensamente detalhadas quanto a tecnologias tipos caracter sticas t cnicas definidas para os diferentes Sistemas previstos n o permite o entendimento de que a oferta de diferentes produtos caracterizaria propor se diferentes solu es de que seria TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 permitido o oferecimento de tecnologias alternativas livre escolha dos licitantes De qualquer maneira mesmo que se queira entender diferente os Sistemas representam conforme j considerado apenas 7 74 do objeto licitado e portanto n o pode a menor parte caracterizar o todo Por outro lado as poss veis
42. o de obra item d AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS Na an lise dos itens supramencionados demonstrou se que ado o do SICRO e do SINAPI para a obra em tela totalmente adequada al m de ser respaldada na legisla o vigente e na jurisprud ncia deste Tribunal O tema da aloca o do custo do encarregado na verdade foi tratado do item f das quest es de car ter geral cuja an lise demonstrou a redu o de custos oriunda da aloca o da m o de obra do encarregado como mensalista na composi o da Administra o Local O custo hor rio da m o de obra est sendo tratado com detalhe na irregularidade n 7 gt SGV CALDEIRAS E AUXILIARES Transcreve se trecho do Relat rio do Fiscobras fl 53 u p Trata se de mais um item de equipamento do or amento da usina termel trica de baba u Conforme j exposto anteriormente nenhum dos componentes da usina teve a composi o do seu custo detalhada O questionamento centrou se no percentual de BDI aplicado a esse item que foi o mesmo adotado para os servi os de obra civil MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PL Inicialmente a AEB remete se ao item f fls 317 318 v 1 u p das quest es de car ter geral que trata da aloca o da Administra o Local e da m o de obra do encarregado e s irregularidades 6 BDI e 10 impropriedades nos estudos de viabilidade t cnico econ micos da Usina de Baba u Apresenta o resumo da rela o de equipa
43. o do eletroduto foi extra do do SINAPI S o Lu s Abril 2005 O BDI adotado o mesmo calculado em outro t pico deste relat rio Como se pode observar das duas composi es acima somente em virtude do aumento de 5 mm no di metro do eletroduto que n o acarreta nenhuma modifica o na execu o do servi o ocorre um aumento de 31 no custo da instala o do material Corroborando as conclus es do nosso exemplo temos as composi es TCPO de c digo 16132 8 3 1 16132 8 3 2 e 16132 8 3 de instala o de eletrodutos de di metros de 20 25 e 30 mm respectivamente em que os custos da m o de obra direta envolvida na execu o do servi o n o sofrem nenhum acr scimo em virtude do aumento do di metro do tubo Outro exemplo da manifesta inadequa o dessa forma de se estabelecer os custos dos servi os de instala o quando os materiais possuem pre os mais elevados em virtude da marca Ou seja n o pelo fato de um tubo de PVC ser de determinada marca mais cara que o custo de instala o desse tubo maior do que um de outra determinada marca mais barata pois os materiais e a m o de obra necess rios sua instala o ser o id nticos A autarquia tamb m alega que a cria o de composi es para esses servi os induziria a uma an lise incorreta em fun o da imprecis o na defini o das produtividades para estes itens Ao nosso ver essa uma tese que contradiz os conceitos or ament rios poi
44. o do procedimento licitat rio Ou seja no caso do Centro de Lan amento de Alc ntara que estamos analisando j s o quase vinte anos Ainda no Of cio n 003 CEL 2006 a Ag ncia assevera que Para efeito da licita o a AEB considera desnecess rio e incorreto fornecer estes projetos executivos existentes funda es forma arma o el trica hidr ulico sanit rio etc para as empresas licitantes j que os projetos as especifica es os memoriais descritivos e a planilha de quantidades apresentadas aos proponentes nos CDs 1 9 contemplam todos os dados e informa es necess rias para a an lise e formula o da proposta t cnica e comercial Conforme j discutido no relat rio de auditoria essa alega o n o procede tendo em vista que no futuro a contratada poder alegar a insufici ncia de estudos pr vios somada falta de detalhamentos nos projetos para buscar repactua es indesej veis para a Administra o P blica J na sua nova manifesta o a AEB informa que as sondagens executadas na rea do empreendimento e os projetos estruturais das edifica es estar o disposi o das licitantes para consulta No entanto n o verificamos no edital de licita o disposi o expl cita informando da exist ncia desses projetos e de outros n o disponibilizados nos anexos e que eles estar o dispon veis para consulta Mas sem d vida alguma necess rio que esses projetos sejam atualizados Al
45. o objeto de avalia o t cnica definindo tamb m a pontua o m xima atribu da a cada um dos t picos Estabelece os quatro graus percentuais de avalia o que poder o incidir sobre cada item Por m n o estabelece crit rios objetivos de como ser efetuada a avalia o Atribuir os graus de avalia o de acordo com conceitos de satisfat rio parcialmente satisfat rio insatisfat rio de sufici ncia e completude das informa es prestadas n o se traduz em crit rios objetivos de julgamento Enquanto n o atrelados a par metros ostensivos claros e mensur veis enquanto o Edital n o definir objetivamente o que vai ser considerado satisfat rio ou n o s o conceitos subjetivos pois vari veis de acordo com o entendimento particular de cada um Entender que o grau de satisfa o de cada item de avalia o est relacionado ao grau de atendimento s demais condi es do Edital como sugere o texto contido no item 15 4 parte B do instrumento convocat rio n o encontra sustenta o pois o Edital e seus anexos n o definem com exce o feita ao quesito Conformidade dos Sistemas as condi es exigidas ou consideradas satisfat rias para os quesitos t picos e temas de avalia o fixados TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 O item 15 5 do Edital parte B disp e que os par metros que nortear o a outorga dos graus al m daqueles espec ficos e explicitados no detalhamento da respectiva pontua o
46. perspectiva e real possibilidade de corre o das mesmas em curto espa o de tempo aconselha a manuten o da aloca o or ament ria eventualmente efetuada at mesmo porque a AEB necessitar de recursos financeiros para proceder revis o elabora o do projeto b sico e do or amento da obra assim como dos montantes j previstos para os pr ximos exerc cios Feitos esses registros e divergindo parcialmente do encaminhamento apresentado pela unidade t cnica procedidas algumas adequa es VOTO que o Tribunal aprove o seguinte Ac rd o que ora submeto aprecia o deste Colegiado 9 1 n o acolher as justificativas apresentadas pela Ag ncia Espacial Brasileira AEB acerca dos ind cios de irregularidades no Edital da Concorr ncia 03 2006 9 2 determinar Ag ncia Espacial Brasileira AEB no m rito que somente d prosseguimento Concorr ncia 03 2006 ap s implementadas todas as condi es e corre es apontadas no item 9 8 e subitens deste Ac rd o momento em que dever proceder republica o integral do edital reiniciando a contagem dos prazos legais para apresenta o de novas propostas 9 3 recomendar Ag ncia Espacial Brasileira AEB que adote de imediato os procedimentos necess rios a garantir a disponibilidade da equipe de especialistas necess ria em termos quantitativos e qualitativos revis o elabora o o mais breve poss vel do projeto b sico e do or amento da obra co
47. podemos citar dois casos concentrar os servi os de funda es que envolve alguma movimenta o de terra nos per odos secos e os de execu o de revestimentos internos instala es hidr ulicas e el tricas etc em per odos chuvosos pois certamente j haver uma cobertura ou laje que possibilite os trabalhos em local seco Cabe esclarecer que obras de edifica es n o sofrem o mesmo impacto das obras rodovi rias que envolvem uma grande movimenta o de terra em decorr ncia de per odos chuvosos Portanto n o tem cabimento o argumento de que 95 da m o de obra ser demitida a cada 6 meses em fun o das chuvas 2 Taxas e Encargos Sociais A principal diverg ncia em rela o a esse assunto quanto ao item Aviso Pr vio Indenizado que a AEB calcula um percentual de 23 95 contra 7 54 apresentado pela equipe do TCU Essa diverg ncia se deve principalmente ao per odo adotada pela AEB de apenas 6 meses e do percentual de 95 de demiss o dos trabalhadores nesse per odo Al m disso foi verificado que a Ag ncia utilizou no seu c lculo um multiplicador de 12 75 que alega ser referente ao recolhimento de 8 5 adicionado de 50 em fun o da despedida sem justa causa Quanto aos 6 meses e aos 95 j foram feitos os coment rios necess rios no item anterior sobre as chuvas No que tange aos 12 75 utilizados pela AEB no seu or amento entendemos que seja pass vel de ser cobrado cabe esclarecer que existem controv
48. requerendo alta capacidade t cnica e gerencial da empresa encarregada a execu o das obras simultaneamente com a opera o normal do Centro de Lan amento o fornecimento e a instala o de sistemas e equipamentos especiais a serem interligados e integrados o envolvimento de v rios ramos e especialidades da engenharia TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 Contudo quanto ao uso de tecnologias sofisticadas e de dom nio restrito muito pouco apresenta Afirma que o empreendimento majoritariamente dependente de tecnologias diferenciadas e gerenciamento exigente insumos nitidamente sofisticados e de dom nio muito restrito e mesmo protegidos como estrat gicos Afirma mas n o demonstra ou justifica com um m nimo de plausibilidade Em apenas duas passagens o parecer procura respaldar sua conclus o quanto a este ponto A primeira quando assevera que os equipamentos que ser o encomendados e instalados nos pr dios t cnicos nas instala es de apoio log stico nos dep sitos de materiais sens veis como propelentes e gases comprimidos e nos sistemas de trajetografia rastreio e telecomunica es Esses equipamentos derivam se de tecnologias sofisticadas de alto valor agregado e s o provenientes de v rios pa ses e fornecedores distintos A outra passagem tenta ser mais espec fica Ressalta se ainda que as particularidades e as especificidades deste tipo de obra imp em solu es t cnicas de engenharia com ba
49. timo R 260 00 ida e volta Capacidade Carreta para Areia 12 m3 Custo Mar timo R 21 67 m3 Tempo SLZ Alc ntara SLZ 12 horas Custo Hor rio do Caminh o 12 m3 R 150 26 h Custo Total R 150 26 h Com base nos c lculos acima a AEB concluiu que o transporte rodovi rio seria mais barato TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 d Transporte da Brita A AEB declarou que o fornecimento de brita para o empreendimento dever ser proveniente da regi o de Ros rio Pedreira Granorte ou Ouro Preto O transporte poder ser efetuado totalmente por rodovia BR 135 MA 014 e MA 106 ou uma parte por rodovia Ros rio S o Lu s e outra por ferry boat e novamente por rodovia de S o Lu s at Alc ntara e Transporte Rodovi rio Brita Custo do Transporte Rodovi rio R 0 35 m x km Dist ncia de Transporte 450 km Custo de Transporte R 157 50 m3 e Transporte Mar timo Rodovi rio Brita Custo do Transporte Mar timo R 680 00 ida e volta Capacidade Caminh o de Brita 20 0 m3 Custo Mar timo R 32 00 m3 Tempo SLZ Alc ntara SLZ 12 horas Custo Hor rio do Caminh o 20 0 m3 R 210 25 h Custo Total R 158 15 m3 Com base nesses c lculos a AEB concluiu que o transporte rodovi rio seria menos oneroso AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS Foi informado que em fun o dos questionamentos da auditoria a projetista voltou ao local do empreendimento Por m o documento apresentado como resultado dessa pesquisa fo
50. 0 35 m 3 x km Dist ncia de Transporte Rodovi rio 15 km Custo Rodovi rio A R 5 25 m Assim como para a areia nos c lculos da equipe de auditoria tamb m foi considerado para a brita o seu custo comercial de aquisi o Essa uma hip tese bastante conservadora j que no caso de aquisi o diretamente na jazida deve se pagar o custo da rocha acrescido do custo da central de britagem vide composi es 1 A 01 200 01 e 1 A 01 200 02 do SICROZ Utilizando a mais conservadora dessas composi es o custo do m da brita seria de R 27 82 Assim sendo existem duas hip teses para o custo da brita Considerando a hip tese da jazida em Ros rio custo m ximo igual a R 36 94 R 27 82 50 47 R 78 29 Considerando a DMT fornecida pela AEB no item Opera o e Manuten o do Canteiro custo igual a R 27 82 R 5 25 R 33 07 8 Apenas a t tulo de compara o est sendo utilizado nessa instru o o custo txkm adotado pela AEB nos seus c lculos N o se buscou esse custo unit rio nos sistemas de refer ncia TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 totalmente descabido o custo proposto pela AEB que de R 202 50 Assim como aconteceu com a areia necess rio certificar com precis o a localiza o da jazida a ser explorada Para 1 m de brita a diferen a no custo de transporte representa R 152 25 Se considerado o quantitativo total de 78 260 14 m conforme planilha Or amento x Me
51. 2 22 acima 9 8 2 23 2 caso se comprove duplicidade de or amenta o exclua o componente de Supervis o e TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 Montagem 9 8 2 24 com rela o ao custo da m o de obra 9 8 2 24 1 adeque o percentual de 95 de rotatividade de m o de obra por per odo de 6 meses para um percentual condizente com a realidade definida no cronograma f sico financeiro a ser elaborado e se poss vel considerando per odo de 1 ano 9 8 2 24 2 altere a quantidade de horas trabalhadas por m s de 190 para 220 horas conforme pr tica adotada no setor de constru o civil 9 8 2 24 3 abstenha se de computar no or amento a previs o de 2 horas extras di rias para toda m o de obra 9 8 2 24 4 aloque os custos referentes alimenta o transporte e opera o e manuten o dos alojamentos no custo direto 9 8 2 24 5 revise os valores referentes transporte e opera o e manuten o dos alojamentos 9 8 2 24 6 revise os valores referentes Equipamentos de Prote o Individual EPIs 9 8 2 24 7 corrija e revise os valores referentes aos exames admissionais e demissionais 9 8 2 25 elabore cronograma f sico financeiro visando estabelecer os servi os a serem executados em cada per odo subsidiando assim a proje o or ament ria das obras do CLA e fornecendo informa es consistentes para as licitantes 9 8 2 26 quando da publica o de novo edital observe sem preju zo d
52. 2006 em sua maioria um conjunto de edifica es comuns hotel casas galp es muros pr dios administrativos v rios deles contemplando apenas o pavimento t rreo ou de obras cuja tecnologia de execu o amplamente conhecida no mercado da constru o civil A id ia de complexidade est sendo induzida na verdade porque a AEB est fazendo licita o nica Conforme comentado a AEB encaminhou demonstrativo detalhado dos custos com Administra o Local Concordamos com a AEB na afirma o de que a an lise correta a avalia o detalhada dos custos com a Administra o Local Quanto mais detalhado forem os custos da obra mais transparente se torna o processo de contrata o e previne imprevistos que venham a ocasionar aditivos por servi os n o elencados no or amento Contudo o simples detalhamento da Administra o Local n o suficiente para comprovar a legitimidade dos valores apontados O fato de um quarto do valor do empreendimento ter sido destinado a atividades de gerenciamento e operacionaliza o da obra j demonstra a exist ncia de um grave desequil brio no or amento elaborado pela RSA AN LISE DO DETALHAMENTO DA ADMINISTRA O LOCAL FORNECIDO PELA AEB Partindo para a an lise do detalhamento da Administra o Local fls 335 336 v 1 Anexo 4 foram constatadas diversas inconsist ncias Chamou a aten o da equipe o fato de o custo total da Administra o Local detalhado pela AEB ser igual a 11 96
53. 209 056 94 3 37 SSE 3 33 Cursos de treinamento para manuten o de equipamentos 223 272 85 Hw 3 60 SSE 3 34 Cursos de treinamento para manuten o de SISTEMAS Sw 179 191 68 2 89 SSE 5 14 41 701 18 1 61 VB VB 5 i SSE 7 34 Cursos de treinamento operacional para os N cleos e 209 056 94 1 88 Setores SSE 735 Cursos de Treinamento para manuten o de equipamentos 243 317 52 2 19 HW SSE 7 36 de Treinamento para manuten o de equipamentos 199 401 46 1 79 Esses valores foram extra dos do or amento de refer ncia da Concorr ncia 003 2006 fls 327 328 v 2 Anexo 3 e eles diferem daqueles enviados na manifesta o da AEB ANEXO 9 2 da manifesta o fls 1985 1987 v 8 Anexo 4 Como pode ser facilmente observado no quadro acima as verbas destinadas aos itens de Treinamento s o totalmente aleat rias e sem nenhum crit rio de ordem t cnica Outro aspecto observado no demonstrativo elaborado pela AEB fls 1985 1987 v 8 Anexo 4 que os percentuais que ela adotou e tenta defender s o calculados de forma equivocada pois est o incidindo sobre outros servi os em que os custos tamb m foram obtidos mediante percentual O exemplo claro e inequ voco disto o item Radar Meteorol gico o qual reproduzimos a seguir os servi os envolvidos na sua instala o Os dados s o do or amento do Edital 003 2006 SSE22 Fornecimento do equipamento do radar meteorol gico 7 153 58
54. 4 No item drenagem al m da aus ncia de uma planta que viabilizasse aferir os quantitativos de tubos utilizados nos c lculos detectamos que os pre os de alguns servi os tubo de concreto armado 600 mm e escava o manual n o s o os mesmos constantes na planilha or ament ria do projeto b sico j descontado o BDI de 44 5 As mesmas impropriedades foram encontradas no item Rampa de Lavagem e Lubrifica o onde o lastro de concreto Fck 9 Mpa possui um pre o de 418 98 R m3 enquanto que na planilha possui um custo de 399 03 R m3 ambos s BDI No item central de concreto uma simples compara o da magnitude dos valores considerados pela AEB por si s j demonstram as impropriedades praticadas pela autarquia O custo total incluso o BDI considerado pela ag ncia para a instala o da central de concreto de 60 m3 h de R 1 169 102 62 Um milh o cento e sessenta e nove mil cento e dois reais e sessenta e dois centavos enquanto que o custo de aquisi o de usina de concreto de mesma capacidade de acordo com o SINAPI de R 127 926 51 Maranh o abril 2005 Ou seja com o valor previsto para a instala o do equipamento no canteiro de Alc ntara seria poss vel adquirir 10 centrais de concreto com a mesma capacidade produtiva TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 H de se ressaltar que no relevante custo considerado pela AEB n o est inclu do o transporte mobiliza o do re
55. 4 670 723 11 5 014 066 40 Fornecimentos do Radar 1 707 948 84 0 00 0 00 1 707 948 84 Meteorol gico Cimbramento Met lico 445 231 63 0 00 1 879 377 62 2 324 609 25 Desmat Destocam e 472 614 60 16 354 73 3 026 606 65 3 515 575 98 Limpeza do Terreno SGV Caldeiras e Auxil 1 555 187 93 0 00 0 00 1 555 187 93 Concreto Estrutural FCK gt 462 358 19 0 00 3 032 757 00 3 495 115 19 ISMPA Alvenaria 237 809 35 503 603 27 2 072 695 08 2 814 107 70 Total 27 630 473 51 58 927 555 16 35 472 663 50 122 030 692 17 9 Chamo a aten o que ao contr rio do que se poderia imaginar apenas 1 3 do sobrepre o tem verdadeira origem na disparidade com referenciais de mercado como os sistemas Sicro e Sinapi A maior parte do sobrepre o est em outros tipos de censura ponderados pela equipe de auditoria 10 Em seguida avan o na decomposi o de cada grupo exclus es BDI e custos para manifestar meu pensamento por t picos A As exclus es R 58 928 milh es do sobrepre o i Medidas S cio Ambientais R 33 902 milh es 11 A equipe de auditoria recomendou a inteira supress o do item Medidas S cio Ambientais sob o argumento de que n o h detalhamento e os servi os s poder o ser conhecidos quando for concedida a licen a ambiental com as exig ncias para compensa o do abalo provocado pelas obras Note se que este item sozinho carrega 27 8 do sobrepre o 12 Segundo a Ag ncia Espacial o val
56. A AEB responde aos questionamentos da Equipe de Auditoria come ando por transcrever as explica es iniciais e aquelas relativas ao pronunciamento preliminar ap s conhecimento do processo Fiscobras A autarquia exp s suas justificativas conforme roteiro institu do pela equipe de auditoria relativo a aspectos considerados essenciais fls 360 365 v 1 u p 1 Justifica o t cnica da necessidade do empreendimento Como j exposto inquestion vel tecnicamente a necessidade de se implantar um sistema de gera o de energia el trica independente para o Centro de Lan amento de Alc ntara Durante as campanhas de lan amento o Centro deve dispor de energia confi vel que neste caso somente poss vel atrav s de um sistema de gera o pr prio 2 Custo de implanta o do projeto Os custos para a implanta o da usina termoel trica de biomassa foram elaborados pela projetista Atena Engenharia Ltda empresa especializada em projetos de usinas termoel tricas e fazem parte do or amento de refer ncia parte integrante do edital de licita o Conforme solicitado pela equipe de auditores apresentamos o detalhamento das verbas que comp e o or amento de refer ncia ANEXO 10 3 3 Custo de opera o Os custos de opera o de uma usina termoel trica podem ser divididos em custos fixos e custos com combust veis TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 Para a capacidade m xima da usina ou seja 1
57. A partir da an lise das novas composi es apresentadas para servi os de instala o el trica e telef nica verifica se mais uma vez que o questionamento feito pela equipe de auditoria na irregularidade n 9 totalmente procedente N o condiz com a realidade or ar os custos dos servi os de instala o com valor igual a 65 do custo da m o de obra Apesar de ainda incorretas o detalhamento de 4 servi os de instala o mostrou que o custo da m o de obra n o igual a 65 do valor do material O item SL 3 11 Aterro compactado a 98 do PN apesar de ter sofrido redu o de valor ap s a reverifica o n o deve constar no or amento tendo em vista que n o existe projeto nem especifica o para o item SL 3 Constru o Opera o e Manuten o de Vias de Acesso s Obras quest o tratada na irregularidade 4 Verificaram se tamb m inconsist ncias quanto descri o de itens e pre os unit rios anteriores revis o Na descri o Eletroduto de a o galvanizado fogo tipo pesado sem costura em barra de 3 m munidos de luva di m 2 52mm presente na tabela Pre o Unit rio Ajustados por exemplo a Ag ncia informa que se refere aos itens SCC 1 332 IU 2 437 IU 2 586 VRT 13 348 SCC 1 253 IU 4 117 IU 2 501 AHS 2 190 INPE 1 290 e VRT 13 344 Entretanto verificando no or amento o item VRT 13 348 descrito como Eletroduto de a o TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 galvaniz
58. Ag ncia Espacial 74 Da mesma maneira em auditorias feitas pelo TCU freq ente a constata o de Administra o Central superior a 5 sem qualquer obje o Pegue se como exemplo a obra de implanta o do per metro de irriga o de Tabuleiro de Russas 2 etapa no Estado do Cear para a qual a Administra o Central foi de 6 tendo sido aquiescida pelo Tribunal como mostra o Ac rd o n 155 2006 Plen rio 75 Considero pouco s lida ademais a tese da equipe de auditoria de que grandes obras dependem menos da Administra o Central por teoricamente j possu rem boa estrutura no pr prio canteiro 76 Enfim estou convencido de que a outorga de 5 para a Administra o Central n o importa na ocorr ncia de sobrepre o 77 Sobre o IRPJ e a CSLL tamb m se nota que a defesa de sua exclus o da composi o de custos adv m de doutrina recente Muitos s o os casos em que o Tribunal n o cuidou como irregularidade no BDI a exist ncia dos mencionados tributos como o supracitado Ac rd o n 155 2006 Plen rio exemplifica 78 Mas o novel entendimento realmente leg timo e n o toa transformou se em modelo para as auditorias do Tribunal a partir deste ano nos termos do Ac rd o n 325 2007 Plen rio acima referido 79 Nesse contexto estando a contrata o das obras do Centro de Lan amento de Alc ntara ainda na fase inicial da licita o n o h motivo para ignorar o ajuste 80 Em suma mantido o percen
59. Aumento de 172 Para facilitar a compara o segue transcri o das composi es de custo trazidas pela AEB antes e depois da revis o ANTIGA ATUAL Componente Uni Coef Custo Total Componente Uni Coef jCusto Total d Unit d Unit Fabrica o de CBUQ elm3 0 06 146 39 8 78 Base de Laterita m3 0 30 36 25 10 88 AAUQ Aplica o de CBUQ elm3 10 06 79 94 14 80 Sub base de laterita m2 0 30 32 22 9 67 AAUQ Base de Laterita m3 0 20 124 58 1 4 92 Fornecimento e Aplica o dejm3 10 06 589 71 135 38 CBUQ m3 Imprima o m2 11 00 12 45 2 45 Imprima o m2 11 00 2 45 2 45 Pintura de Liga o m2 11 00 0 52 0 52 21 47 58 38 BDI 9 55 BDI 25 98 31 02 TOTAL 84 36 TOTAL Mesmo ap s a revis o da AEB a composi o de custos do servi o em tela ainda apresenta elevado percentual de BDI irregularidade 6 e elevado custo de m o de obra irregularidade 77 sendo que este ltimo est incluso no custo das composi es auxiliares n o est expl cito na tabela acima Na nova composi o foi aumentado o custo unit rio da base de laterita em 47 por m n o foi apresentada a composi o auxiliar justificando esse acr scimo Tamb m n o foram aduzidas as composi es da Sub base de Laterita e do Fornecimento e Aplica o de CBUQ O nico item para o qual se conhece o detalhamento de custos a imprima o j que seu custo n o mudou e contin
60. BDI transferindo a para o custo direto b redu o da Administra o Central para 2 conforme padr es do Sicro2 c elimina o do IRPJ e da CSSL porque se trata de tributos inerentes ao desempenho da empresa em toda a sua atividade e n o apenas no contrato licitado n o podendo ser apropriados proporcionalmente haja vista que o fato gerador lucro anual imprevis vel prov vel at de n o existir se o resultado for de preju zo bem como em virtude de constitu rem encargos conceitualmente n o repass veis ao consumidor ou contratante 61 Com tais mudan as o BDI presumido justo pela Secob de 22 46 contra os 25 calculados inicialmente no relat rio de auditoria 62 Em recente e aprofundado estudo sobre BDI aprovado pelo Tribunal por interm dio do Ac rd o n 325 2007 Plen rio a vis o da Secob quanto Administra o Local e ao IRPJ e CSLL foi acolhida de modo a servir de orienta o para as Unidades T cnicas Conquanto o estudo tenha sido demandado para a auditoria de obras do setor el trico muitas conclus es foram gen ricas como se v de parte da delibera o 9 1 orientar as unidades t cnicas do Tribunal que quando dos trabalhos de fiscaliza o em obras p blicas passem a utilizar como referenciais as seguintes premissas acerca dos componentes de Lucros e Despesas Indiretas LDI 9 1 1 os tributos IRPJ e CSLL n o devem integrar o c lculo do LDI nem tampouco a planilha de custo direto
61. Brasileira com rela o aos pontos que adiante s o objeto de determina o 9 4 determinar Ag ncia Espacial Brasileira a respeito do Edital da Concorr ncia 03 2006 que 9 4 1 fa a constar do projeto b sico todas parcelas das obras suficientemente detalhadas em custos e quantitativos de modo a permitir a elabora o das propostas e impedir ao m ximo altera es durante a execu o 9 4 2 fa a constar do projeto b sico a localiza o exata das jazidas de materiais de terraplenagem de areia e de brita mais pr ximas das obras com base em estudos detalhados que demonstrem a alternativa menos onerosa em termos de dist ncia e de meio de transporte 9 4 3 transfira o item Administra o Local para o custo direto eliminando o da composi o do BDI 9 4 4 suprima da composi o do BDI as parcelas de IRPJ e CSLL 2 e H COMISS O Setor de Inform tica E MAILS RECEBIDOS 2008 A VISOS SGS TCU para publicar 009 484 2006 2 ASC VC AC Agrupados doc TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 9 4 5 atente para a n o cumulatividade no repasse dos tributos PIS e COFINS quando da defini o dessas parcelas no BDI das licitantes 9 4 6 considere o custo do encarregado como componente da Administra o Local retirando o das composi es dos servi os 9 4 7 efetue o c lculo dos valores para a m o de obra com base no seu custo efetivo nas composi es e n o como um percentual fixo do pre o dos
62. Er rio mas tamb m porque tais recursos ser o necess rios para a corre o das mesmas pela Ag ncia Espacial Brasileira AEB e ainda para que seja poss vel o rein cio do procedimento licitat rio relativo a essa relevante obra ainda no pr ximo exerc cio financeiro Sala das Sess es em 6 de dezembro de 2006 Augusto Sherman Cavalcanti Relator TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 GRUPO II CLASSE V PLEN RIO TC 009 484 2006 2 Natureza Levantamento de Auditoria Unidades Ag ncia Espacial Brasileira AEB e Centro de Lan amento de Alc ntara CLA Interessado Tribunal de Contas da Uni o Sum rio LEVANTAMENTO DE AUDITORIA LICITA O PARA A CONTRATA O DAS OBRAS DE COMPLEMENTA O DA INFRA ESTRUTURA DO CENTRO DE LAN AMENTO DE ALC NTARA IRREGULARIDADES ACOLHIMENTO DE PARTE DAS RAZ ES DE JUSTIFICATIVA DETERMINA ES CORRETIVAS ADEQUA O DO BDI NECESSIDADE DE REEXAME DOS PRE OS DO SINAPI E SICRO APLIC VEIS CONSIDERANDO AS PARTICULARIDADES DA OBRA NECESSIDADE DE REESTUDO DOS CUSTOS DE TRANSPORTE DE MATERIAIS MANUTEN O DA SUSPENS O CAUTELAR VOTO REVISOR Est o em discuss o os achados de auditoria apresentados pela Secretaria de Fiscaliza o de Obras e Patrim nio da Uni o Secob em decorr ncia do exame do edital da Concorr ncia n 03 2006 promovida pela Ag ncia Espacial Brasileira AEB para contrata o das obras de reforma e complementa o da infra estrutura gera
63. Lan amento de Alc ntara a equipe de auditoria defendeu o BDI de 10 para fornecimentos com base no que acabou deliberado por meio do Ac rd o n 1 600 2003 Plen rio referente s obras da adutora do Alto Sert o e Sertaneja em Sergipe Nessa decis o foi acolhido o parecer do Minist rio P blico TCU que julgou adequado o percentual embora n o tenham restado muito TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 claras as suas raz es para tanto 85 Mais recentemente no bojo do Ac rd o n 155 2006 Plen rio atinente s obras de implanta o do per metro de irriga o Tabuleiro de Russas 2 etapa no Cear foi feita uma detida an lise acerca dos componentes que deveriam integrar o BDI na hip tese de fornecimentos Chegou se conclus o de que os percentuais de Administra o Central Seguros e Garantias Despesas Financeiras PIS COFINS CPMF e Lucro permaneceriam Seria exclu do apenas o ISS Desconsiderando as parcelas de Administra o Local e de IRPJ e CSLL que ali foram admitidas o BDI consentido para fornecimentos foi de 21 16 86 Tal posicionamento pela simples exclus o do ISS foi seguido pelos Ac rd os n s 406 2 110 e 2 114 2006 Plen rio que examinaram as obras de implanta o do per metro de irriga o Baixo Acara no Cear de constru o da barragem Congonhas em Minas Gerais e de implanta o do per metro de irriga o Tabuleiros Litor neos no Piau 87 Portanto esta a solu
64. Para esta composi o admitiu se uma perda de 10 no consumo de a o embora dependendo do grau de organiza o do canteiro e do controle sobre o material estas perdas possam variar de 4 a 16 Ademais nessa obra ser exigido pela AEB um rigoroso controle de qualidade tendo sido destinados no or amento da concorr ncia 003 2006 mais de R 22 milh es de reais somente para a realiza o o desse controle Sem entrar no m rito sobre a adequa o de se destinar uma quantia t o significativa apenas para o controle de qualidade esse tema est sendo tratado no item Controle da Qualidade e Tecnol gico razo vel admitir para a obra em tela a perda de 5 que est de acordo com SINAPI que o sistema de refer ncia de pre os definido pela Legisla o em vigor gt INSTALA O DO CANTEIRO DE OBRAS Segue trecho do Relat rio do Fiscobras acerca desse servi o A composi o do item n o foi suficientemente detalhada de forma que se pudesse aferir algumas poss veis duplicidades de or amenta o Contudo apesar da an lise do item ter ficado prejudicada devido falta de detalhamento algumas impropriedades podem ser detectadas s o elas inadequa o do percentual do BDI conforme exposto em outra irregularidade deve ser utilizado um BDI inferior a 43 n o utiliza o do custo do SICRO para aterro compactado R 1 60 c digo 5 S 01 510 00 e do SINAPI para limpeza do terreno R 0 08 c digo 00017358 001 e
65. S o Luiz e de edif cio residencial de fino acabamento no Rio de Janeiro A AEB apresenta como anexos as seguintes planilhas fls 929 1051 v 3 Anexo 4 ANEXO 5 1 Mem rias de c lculo das estruturas de concreto e madeira ANEXO 5 2 Planilhas de quantitativos das obras civis ANEXO 5 3 Planilhas de quantitativos do sistema de aterramento e prote o contra descargas atmosf ricas Apresenta ainda o ANEXO 5 4 no qual se prop e a corrigir pre os de 4 itens com o que pretende ter saneado a irregularidade apontada Continuando a AEB diz que houve equ voco da projetista na transcri o do item 1 49 Lastro de brita seca com 5 cm de espessura e que a quantidade e a composi o de custo do servi o ser o revisadas Quanto s esquadrias que a AEB dizia que seriam instaladas em paredes divis rias internas da edifica o n o mais existir o e ser o exclu das da planilha de quantidades e pre os Com rela o qualidade das c pias postas disposi o dos licitantes a Ag ncia trouxe a seguinte manifesta o A AEB discorda da alega o da equipe t cnica de que os projetos fornecidos s o ileg veis e dif ceis de manusear sendo necess rio por m a utiliza o de computadores e impressoras adequadas ao trabalho com imagens atualmente amplamente difundidos e dispon veis nas empresas de engenharia s fls 331 333 Anexo 1 U P a Ag ncia apresentou sem maiores explica es ou d
66. Solo 360 00 150 26 54 093 60 12m3 Retroescavadeira 75 HP 180 00 107 65 19 377 00 0 86m3 Caminh o Poliguindaste 4m3 180 00 116 7 21 006 00 Caminh o Guindauto 4x2 10 h 180 00 116 7 21 006 00 tm 5ton Empilhadeira 7 ton h 180 00 82 81 14 905 80 Caminh o Tanque de gua 10 0001 E 360 00 99 86 35 949 60 Guindaste Pueus Anda 180 00 110 05 19 809 00 Mec nica 8t Cavalo Mec nico Semi Rebogie 45i 180 00 118 13 21 263 40 Grupo Gerador 60kVa 396 00 51 04 20 211 84 Grupo Gerador 180 kVa 792 00 170 01 134 647 92 Grupo Gerador 325 kVa 396 00 205 44 81 354 24 Energia El trica 90000 90 000 00 Equipamentos de Prote o vb 1 00 4500 4 500 00 Coletiva TOTAL R m s 744 100 74 A composi o fornecida pela AEB totaliza R 744 168 06 Creditamos a discrep ncia de R 67 32 a um poss vel erro de digita o por parte da ag ncia na confec o da sua composi o Inicialmente cumpre esclarecer a seguinte frase da AEB O custo or ado para um prazo de 60 meses integrante do Edital n 003 AEB 06 de 744 168 02 Tal afirma o induz ao erro de se imaginar que o custo total para a obra inteira do item Opera o e Manuten o do Canteiro seria R 744 168 02 quando na verdade esse o custo unit rio mensal do servi o Para os 56 meses or ados n o 60 meses basta verificar o or amento de refer ncia fl 191 v 2 Anexo 3 o custo total do item de R 60 218 079 60
67. TC 009 484 2006 2 AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS Dado o vulto do empreendimento com v rios canteiros espalhados pela obra de se esperar dificuldade no relacionamento entre a contratante e o executor Cabe ao primeiro prever tais situa es e a definir a forma de resolv las Por exemplo deve haver um nico preposto da empresa l der ou um em cada canteiro Como ser o efetuados os pagamentos somente empresa l der que repassar s outras seus quinh es ou diretamente a cada empresa consorciada Neste caso em qual propor o na raz o de sua participa o no cons rcio ou de acordo com o servi o executado por essa empresa Como fica o caso de fornecimento de equipamentos por empresa consorciada que tenham previs o de pagamento antecipado Esses detalhes e outros considerados relevantes devem ser explicitados mesmo porque de outra forma seria despiciendo o comando legal IRREGULARIDADE N 22 Impropriedades no Processo Licitat rio OI fls 110 111 UP 9 2 1 18 inexist ncia de cronograma f sico financeiro do empreendimento irregularidade 22 MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PL Na sua nova manifesta o sobre essa irregularidade fls 406 409 v 1 u p a AEB informa que o edital n o apresenta o cronograma f sico e o cronograma financeiro mas fornece os elementos necess rios e suficientes para que a licitante possa planejar a execu o dos servi os e atender as exig ncias contidas
68. UNI O TC 009 484 2006 2 demonstrando se quais foram os par metros para essa estimativa devendo ser considerada tamb m a hip tese de essas viagens serem uma liberalidade da empresa n o cabendo prev la no or amento de refer ncia de uma licita o e Item 1 6 Gastos Gerais Nesse item est o inclusos gastos com comunica o material de expediente e equipamentos manuais Com rela o aos gastos com comunica o no total de R 623 200 00 foram constatadas diversas inconsist ncias Em primeiro lugar j est previsto na Opera o e Manuten o do Canteiro um item intitulado Telecomunica es ao custo sem BDT de R 18 000 00 mensais R 1 008 000 00 em 56 meses redundante a exist ncia de gastos com comunica o dentro da Administra o Local Al m de demonstrar que n o existe duplicidade h que se comprovar tamb m a necessidade de se instalar torres e tamb m a conveni ncia de se alugar os r dios ao inv s de compr los Ainda que a AEB elimine todas as quest es apontadas acima ainda preciso corrigir a quantidade de aparelhos para os autom veis Foram considerados 99 autom veis sendo que na verdade 39 autom veis rodando simultaneamente 5 kombis 18 gols 7 saveiros 4 caminhonetes 3 vans 2 ambul ncias Conclus o Elaborou se uma planilha Adequa o 4 em anexo a este relat rio que simula qual seria a redu o na Administra o Local em fun o da corre o de alg
69. a t tulo de exemplo o custo mensal de uma Carregadeira de Pneus Solos 3 1 m foi or ada em R 36 83 mil m s ou R 2 21 milh es durante os 60 meses previsto para execu o da obra o que seria suficiente para aquisi o de 4 carregadeiras de pneus Carterpillar 950 G 3 1 m que tem custo estimado em R 540 mil pelo sistema Sicro e em R 512 mil pelo Sinapi a ado o das medidas s cio ambientais foi estimada em R 33 9 milh es mesmo na aus ncia de qualquer projeto ou especifica es que justifiquem esse valor ou indiquem sua destina o espec fica 22 Apesar de os ind cios de sobrepre o terem sido estimados para esses e outros itens espec ficos ou para a referida amostra n o poss vel definir um valor determinado para o eventual sobrepre o total existente no or amento elaborado pela AEB quer seja em virtude da exist ncia de grande parcela estimada em unidade verba quer seja em raz o da aus ncia de especifica o detalhada em diversos itens ou ainda por peculiaridades da an lise efetuada pela Secob 23 N o obstante isso e apenas para que se possa ter uma id ia final acerca da fragilidade do or ametno apresentado se o percentual de sobrepre o 85 encontrado na j referida amostra de itens que correspondem a 39 do valor total da obra sendo portanto bastante significativa for extrapolado encontrar se uma possibilidade de sobrepre o da ordem de R 307 8 milh es ou seja 45 9 do v
70. ada considerando o custo da m o de obra com valor igual a 65 do custo do material conforme apontado na irregularidade 9 A nova composi o traz esse detalhamento mas ainda apresenta inconsist ncias O percentual de BDI e o custo unit rios da m o de obra e da areia permanecem elevados irregularidades 4 6 e 7 A descri o do servi o indica PEAD polietileno de alta densidade como material do eletroduto enquanto que na composi o o material desse componente o PVC Al m da diferen a de custo unit rio desses materiais conforme informa o contida no cat logo do fabricante quando se utiliza o eletroduto kanalex n o necess rio fazer o envelopamento em concreto fl 53 Anexo 7 preciso verificar qual realmente o material da tubula o para definir se o envelopamento s em areia ou em concreto deve se observar que a composi o atual est trocada considera eletroduto de pvc com envelopamento somente em areia Existem componentes dentro da composi o auxiliar escava o mecanizada com bota fora fls 17 059 v 64 Anexo 5 que est o em duplicidade pois na planilha do or amento j consta esse servi o conforme demonstra transcri o do item IU 5 2 pre o unit rio R 7 57 detalhamento fls 11 197 v 43 Anexo 5 Escava o e regulariza o de valas com estocagem lateral em material de 1 categoria para assentamento de tubula o E certo que no item IU 5 2 n o consta o transpo
71. ainda ocorrer em curto espa o de tempo Relevante lembrar que a maior parte das a es corretivas talvez possa ser desenvolvida e conclu da concomitantemente aprecia o do processo de licenciamento ambiental pelo Ibama 34 Assim objetivando orientar plenamente a AEB na condu o dessas a es considero oportuno e adequado sejam expedidas as determina es sugeridas pela unidade t cnica Especializada em sua instru o com as adequa es textuais que se fizerem necess rias V 35 As atividades da Ag ncia Espacial Brasileira AEB e as opera es do Centro de Lan amento de Alc ntara CLA s o extremamente importantes para o Pa s estrat gica e economicamente 36 O dom nio da tecnologia e da operacionaliza o do lan amento de sat lites coloca a Na o n o s em situa o de independ ncia frente aos tradicionais detentores da tecnologia espacial como tamb m em posi o privilegiada para disputar fatias de um mercado mundial cada vez maior 37 not ria a import ncia do uso e em decorr ncia do controle da teconologia de sat lites em reas essenciais ao desenvolvimento nacional como por exemplo comunica es seguran a meteorologia proje es clim ticas e de impacto ambiental agricultura planejamento urbano metropolitano e regional entre outras 38 A m dia nacional vem noticiando h tempos que a posi o geogr fica excepcional do Centro de Lan amento de Alc ntara CLA combinada com a po
72. apresentada na manifesta o preliminar do relat rio de auditoria sobre a utiliza o de id ntico BDI para fornecimento de equipamentos e projetos Argumenta que n o correta a alega o de que o BDI incidente sobre equipamentos deva ser menor do que as obras civis Assevera que os custos com Administra o Local s o independentes de haver ou n o fornecimento de equipamentos bem como ocorrer a incid ncia dos tributos garantias seguros lucro e administra o central sobre esse item As alega es apresentadas pela Ag ncia n o trazem nada de novo que possa convencer a equipe de que a ado o de um mesmo BDI para o fornecimento de equipamentos e para a obra civil seja correta Conforme j exposto no relat rio de auditoria este Tribunal vem condenando reiteradas vezes a pr tica de se contratar o fornecimento de equipamentos de forma conjunta com as obras civis quando n o h uma devida Justificativa Esse procedimento al m de restringir a competitividade acarreta um nus desnecess rio para a Administra o P blica por ter que arcar com uma despesa que pode ser eliminada com a realiza o de uma licita o aut noma Ac rd os 159 2003 e 446 2005 O art 23 8 1 da Lei 8 666 93 claro ao estabelecer que o parcelamento deve ser feito em tantas parcelas quantas se comprovarem t cnica e economicamente vi veis procedendo se licita o com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos dispon veis no mercado e amp
73. as impropriedades apontadas pela equipe de auditoria nas composi es de custos principais e auxiliares que interferem no valor final or ado para esse item gt ESTRUTURA MET LICA Comparando o custo da AEB para esse servi o com o valor do mesmo servi o constante no SINPAI foi constatado um sobrepre o de 224 fl 52 u p MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PL Resumidamente a autarquia do MCT traz as seguintes alega es a manifesta o da ntegra consta s fl 313 v 1 u p a equipe n o teria considerado em seus c lculos o projeto de fabrica o a aquisi o da material a fabrica o e a montagem da estrutura met lica geralmente o servi o em quest o subcontratado na composi o n o foram indicados os servi os de jateamento pintura l quido penetrante etc todos inclusos no servi o do subfornecedor a projetista RSA fez cota es no mercado de S o Lu s MA obtendo os seguintes valores para o servi o Estrutura Met lica Leve R 18 82 kg R 16 80 kg Estrutura Met lica M dia R 17 81 kg R 15 90 kg Estrutura Met lica Pesada R 13 55 kg R 12 10 kg a estrutura met lica da obra em tela a m dia e o custo adotado para ela no or amento base da licita o foi o valor apresentado pela Santa Clara R 15 90 kg AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS Primeiramente h que se esclarecer que a composi o de c digo 00018701 001 do SINAPI j inclui o
74. assegura que o TCU ser informado sobre a ocorr ncia de fatos novos acerca do pleito da autarquia do Minist rio da Ci ncia e Tecnologia MCT A conclus o relativa a essas informa es estar contida no subitem Irregularidade n 3 a seguir neste relat rio AN LISE DA MANIFESTA O DA AG NCIA ESPACIAL BRASILEIRA ACERCA DAS IRREGULARIDADES APONTADAS Itens 9 2 1 1 a 9 2 1 22 IRREGULARIDADES NO PROJETO B SICO IRREGULARIDADE N 3 Irregularidades Graves Concernentes ao Aspecto Ambiental IG P fls 44 47 UP 9 2 1 1 aus ncia de licen a ambiental adequada que caracterize a viabilidade do empreendimento irregularidade 3 MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PLEN RIO Em sua manifesta o a AEB fls 267 v 1 u p informa que enviou ao IBAMA em 15 08 2006 o Relat rio de Controle Ambiental das Estruturas Complementares da Infra Estrutura Geral do Centro de Lan amento de Alc ntara MA A c pia desse relat rio consta s fls 1 333 Anexo 4 AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS O simples envio ao Ibama do RCA n o suficiente para regularizar a situa o ambiental do empreendimento Conforme foi informado por esse Instituto vide item II deste relat rio o rg o ambiental tem por Resolu o prazo de at 6 meses para deferir ou indeferir o pleito da AEB O empreendimento continua sem licen a ambiental Ademais uma vez que a licen a ainda n o foi emitida o projeto b sico ainda n o co
75. autarquia n o relacionou os pre os unit rios de seus componentes Foi informado que o custo utilizado no or amento foi o pre o indicado na cota o da Siemens acrescido de BDI 44 5 mas os componentes da lista da AEB item 7 3 4 especifica es t cnicas n o coincidem com os componentes da lista da Siemens fl 501 v 1 Anexo 4 A afirma o da AEB de que as quantidades s ser o confirmadas quando da elabora o do projeto executivo refor a ainda mais o questionamento da irregularidade 10 onde se demonstra a inadequa o do projeto existente hoje para a usina Ou seja pode ser que o tal or amento hoje existente seja totalmente in til se mudarem quantidades e especifica es A superficialidade do projeto da usina or ada em R 58 834 262 56 como um todo n o s da turbina gerador compromete a sua or amenta o e vai contra a defini o de Projeto B sico da Lei 8666 93 onde est disposto que este projeto deve conter o or amento detalhado do custo global da obra fundamentado em quantitativos de servi os propriamente avaliados b Justificativa para o pre o adotado Sem entrar no m rito sobre a legitimidade das cota es apresentadas ser tratada neste t pico a cota o da Siemens cujo pre o foi utilizado no or amento base da obra A primeira constata o que os componentes do detalhamento da Siemens n o coincidem com o TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 detalhamento for
76. caso concreto de forma a atender o interesse p blico por ela expresso e aos princ pios da economicidade razoabilidade e efici ncia 54 Devo ainda ressaltar minha convic o de que a ado o integral das medidas ora propostas imprescind vel para garantir a conclus o das obras no prazo na completude e na qualidade t cnica necess rios ao atendimento dos m ltiplos compromissos j assumidos e das expectativas do Pa s ainda que tais medidas possam representar agora pequeno retardamento no in cio das obras TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 55 Isso porque al m da aus ncia de estudos importantes como o licenciamento ambiental e o de viabilidade t cnica da usina termel trica s o significativas as defici ncias encontradas nos documentos que suportam a atual contrata o da obra quais sejam o projeto b sico o or amento de custos unit rios a minuta de edital conforme j extensamente descrito Penso ser alta a probabilidade de as falhas observadas nestes autos especialmente as relacionadas antiguidade e incompletude dos projetos e aus ncia de or amento detalhado produzirem indesej veis interrup es na condu o das obras al m de potenciais conflitos com a contratada e com os rg os de controle ante a prec ria defini o do objeto e do pre o que seriam contratados 56 Creio que come ar bem essa obra requisito indispens vel para termin la bem e r pido como o desejo de todo
77. cio ambientais assim que estiver pronta o que ocorrer antes da realiza o dos servi os Chamo a aten o para o subitem 9 4 22 do ac rd o que proponho compreendendo determina o Ag ncia Espacial Brasileira s ordene a realiza o dos servi os referentes ao item Medidas S cio Ambientais ap s a assinatura de termo aditivo contratual que contenha um detalhamento minudente dos quantitativos e pre os unit rios previstos remetendo o previamente a este Tribunal 11 Ressalto ademais que acolhi a sugest o do Ministro Aroldo Cedraz de aprimoramento da reda o do item 9 4 23 com vistas a facultar que uma parcela da obra seja contratada no tipo t cnica e pre o se assim for necess rio como parece ser o caso da usina termel trica de Baba u 12 Com rela o ao voto complementar trazido pelo Ministro Substituto Augusto Sherman em que pese o refor o argumentativo permane o eu com convic es distintas das suas para o encaminhamento do processo embora exaltando a grande preocupa o que o Relator demonstrou com a mat ria Em consequ ncia destas novas observa es fa o pequenas mudan as no ac rd o que antes propus para suprimir o conte do do antigo subitem 9 1 8 e acrescentar o subitem 9 4 23 TCU Sala das Sess es em 12 de mar o de 2008 MARCOS VINICIOS VILA A Ministro Relator
78. clientes do estado do Maranh o fl 5 Anexo 7 Conclui se portanto que a AEB n o procedeu a estudos detalhados que exaurissem todas as possibilidades de transporte de insumos e indicassem a alternativa menos onerosa ao Poder P blico O presente trabalho n o traz qual o valor a ser adotado pela AEB em seu or amento at mesmo porque esse pre o deve ser resultado de uma pesquisa criteriosa a realizada pela AEB e n o pelo TCU O exame aqui aduzido serve apenas para apontar as impropriedades e a superficialidade das premissas da AEB de forma a comprovar a necessidade de que sejam realizados estudos mais profundos por parte dessa entidade Entretanto existe outro dado importante fornecido pela AEB De acordo com a manifesta o da entidade sobre o item Opera o e Manuten o do Canteiro fl 277 v 1 u p as DMTS das jazidas e reas de empr stimos s o de 5 10 ou 15 km Adotando a dist ncia conservadora de 15 km ter amos o seguinte custo de transporte Transporte Rodovi rio Areia DMT 15 km Custo do Transporte Rodovi rio R 0 32 m3 x km Dist ncia de Transporte Rodovi rio 15 km Custo Rodovi rio R 4 80 m3 Al m da quest o do transporte outro ponto importante que a equipe considerou de forma conservadora o custo da areia comercial adquirida na pra a cujo valor de R 35 m Por m na realidade a areia que ser utilizada na obra n o ser adquirida no mercado mas sim extra da diretamente
79. com atua o do Legislativo em rela o ao Executivo n o nos parece sensato que o mesmo ente encarregado de executar os servi os seja o respons vel por garantir a qualidade do trabalho por ele TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 mesmo executado Deste modo a Garantia da Qualidade deve ser uma atribui o da empresa encarregada de gerenciar e fiscalizar a execu o do empreendimento Por isso entendemos que as recomenda es da Comiss o T cnica de Investiga o do acidente ocorrido em agosto de 2003 n o podem ser utilizadas como justificativa para que numa licita o objetivando contratar empresa de engenharia para execu o de obras civis sejam inclu das itens para custear a Garantia da Qualidade dos servi os quando esta atribui o j um encargo da contratada devendo ser garantido pela Fiscalizadora das Obras Proposta excluir o item Garantia da Qualidade uma vez j remunerado no item Controle de Qualidade e Tecnol gico b Ve culos e equipamentos de Inform tica Quanto a esses elementos os principais questionamentos da equipe de auditoria diziam respeito aos elevados valores estipulados pela AEB na composi o de custos unit rios do servi o Controle da Qualidade e Tecnol gico Como visto na manifesta o da entidade transcrita anteriormente a autarquia do MCT j concordou em rever os valores desses elementos Forneceu a nova composi o do item Control
80. componentes que fazem parte do servi o MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PL a Agrupamento de v rios equipamentos em um s item or amenta o por verba fls 297 298 v 1 u p A AEB informou que os quantitativos envolvidos nesse item constam no item 7 3 4 da especifica o t cnica da usina termoel trica Transcreve se abaixo o conte do de tal item Resumo da Rela o de Equipamentos Para a elabora o dos custos unit rios foram consideradas as seguintes quantidades estimadas TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 Turbina a vapor HU Bomba auxiliar de leo lubrif HU Bomba de leo de controle _ fI Bomba de leo do Turning gear fI Bomba de emerg ncia Cc _ _ _ fM Tanque de leo lubrificante _ fI Resfriadorde leo _ AU reserva Exaustor de leo do tanque fI Giro lento turning gear HU Condensador do vapordeselagem f1 Ventilador do condensador do vapor de selagem 1 Condensador princip HU Bomba de extra o de condensado A2 1 reserva Ejetordearavapordemanuten o _ ____ _ f1 Ejetordearavapordeparida fI Gerador el trico HU Exitatriz Od Caixas de Liga o S DB Resfriadores min Resist ncia de Aquecimento Tv rias fude Consta tamb m a seguinte afirma o na manifesta o da entidade Ressalvamos que se trata de um projeto b sico e n o do executivo As quantidades detalhadas apresentadas a este n vel s o estim
81. concluir pela necessidade de seu quase integral refazimento a partir das premissas corretas e com os cuidados devidos 21 Apenas para se ter id ia das distor es e inconsist ncias encontradas pela Secob ao analisar o or amento apresentado pela AEB destaco alguns exemplos de maior valor individual o custo estimado para os equipamentos alocados em manuten o das vias de acesso s obras de complementa o do CLA foi or ado em R 14 35 milh es o que representa a t tulo de compara o a quase 60 da totalidade dos recursos R 24 78 milh es destinados ao Estado do Maranh o ao abrigo do PETSE para recupera o de 2 483 km de estradas asfaltadas e que inclui nesse ltimo caso equipamentos materiais e m o de obra e n o apenas equipamentos Por aus ncia de detalhamento do projeto n o existe estimativa da extens o das estradas vicinais e caminhos de acesso ao canteiro de obras N o obstante o fato de as dist ncias de transporte DMT s previstas no projeto n o ultrapassarem 15 km forte ind cio de superestimativa no valor indicado o valor total dos recursos destinados Opera o e manuten o do canteiro de obras atinge R 60 milh es quase 9 do total do or amento da obra a soma dos itens Instala o de canteiro de obras Mobiliza o de m o de obra Mobiliza o de equipamentos Opera o e manuten o de canteiro de obras Remo o de canteiro e limpeza fin
82. considerada saneada quando um novo Edital em suas planilhas e anexos contiverem as modifica es necess rias A planilha do Anexo 5 4 tamb m n o traz elementos suficientes para elidir a irregularidade relativa ao alto custo do Dep sito de Propulsores Na planilha comparativa enviada AEB s o relacionados 55 cingiienta e TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 cinco itens com sobrepre o onde apenas os tr s mais relevantes a seguir listados apresentam diferen as que atingem mais de oitocentos mil reais num or amento de R 2 812 020 95 Item SPL 3 52 Concreto estrutural para pr moldado R 319 081 20 Kem SPL 3 54 F rma met lica para pr moldado R 300 757 82 Item SPL 3 41 Desmatamento destocamento e limpeza do terreno R 234 251 25 Destarte enquanto a AEB n o se dispuser a fazer uma revis o geral de seus or amentos de refer ncia estes n o podem ser aceitos para a licita o Com rela o qualidade dos arquivos contendo os projetos da edifica o em tela seria de grande utilidade que a AEB indicasse no Edital quais os programas que conseguem ler seus projetos uma vez que com os recursos comuns de visualiza o de imagens a exemplo do Autocad dispon vel no TCU n o poss vel visualiz los v especificamente o projeto do SPL 1 As planilhas trazidas ao final da manifesta o sobre esta irregularidade apenas corrigem algumas inconsist ncias contidas na elabora o d
83. contrata o supracitada at que o Tribunal se pronunciasse definitivamente sobre a mat ria ap s regular oitiva da Ag ncia nos seguintes termos 9 2 1 notifique a Ag ncia Espacial Brasileira AEB nos termos do 3 do art 276 do RI TCU para que essa se manifeste no prazo de quinze dias a contar da notifica o a respeito das irregularidades at aqui suscitadas nos autos as quais fa o acompanhar de seu respectivo n mero de identifica o utilizado no relat rio da unidade t cnica especializada quais sejam 9 2 1 1 aus ncia de licen a ambiental adequada que caracterize a viabilidade do empreendimento irregularidade 3 9 2 1 2 projeto b sico em desacordo com a Lei 8 666 93 contendo estudos geot cnicos insuficientes para dar sustenta o adequada aos projetos de estrutura e funda es irregularidade 8 9 2 1 3 projeto b sico em desacordo com a Lei 8 666 93 consubstanciado em percentual significativo do or amento sem detalhamento de custo inconsist ncia da documenta o de custos da obra comparativamente obtida no Sinapi e ado o de custo da m o de obra inadeguadamente obtido a partir de um percentual fixo do custo dos materiais irregularidade 9 9 2 1 4 previs o de constru o de usina termel trica baseada em estudos de viabilidade t cnico econ micos inadequados irregularidade 10 9 2 1 5 constata o de sobrepre o de aproximadamente R 122 milh es calculado sobre uma amostra
84. da jazida e o seu custo por m deve ser o custo da extra o do material onde j se inclui a indeniza o da jazida e o custo do equipamento de extra o conforme a composi o 1 A 01 170 02 do SICRO 2 R 4 55 m Assim sendo existem duas hip teses para o custo da areia Considerando a hip tese da jazida em S o Lu s custo m ximo igual a R 36 94 R 4 55 R 41 49 Considerando a DMT fornecida pela AEB no item Opera o e Manuten o do Canteiro custo igual a R 4 80 R 4 55 R 9 35 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 Em s ntese inaceit vel o custo do m da areia proposto pela AEB que de R 73 40 grave a contradi o trazida pela AEB com rela o localiza o das jazidas visto que a diferen a para o custo de transporte de R 33 60 por m de areia Considerando o quantitativo total do material 97 302 01 m informado pela AEB na planilha Or amento x Mediana do Sinapi fl 566 v 3 anexo 1 a diferen a entre os custos aqui levantados e o custo da AEB de R 3 1 a 6 2 milh es sem considerar a incid ncia do BDI Destarte em face das contradi es apresentadas e da materialidade da quest o necess rio que a AEB proceda a estudos detalhados a respeito da localiza o das jazidas de material bem como sobre as alternativas de transporte do insumo comprovando a este Tribunal qual a alternativa menos onerosa Administra o P blica d Transporte da B
85. das opera es dos servi os do centro integrado de gest o e pesquisa do rastreamento de sat lites e do sistema de gerenciamento de energia Treinamento O treinamento dever abranger a opera o manuten o e instala o de equipamentos e sistemas com dura o m nima de 16 horas por item de fornecimento limitado a 8 horas di rias para 06 seis alunos de forma a capacit los na opera o manuten o preventiva e corretiva e instala o at o n vel de configura o ajustes e trocas de m dulos e componentes Dever ser apresentado um plano de treinamento contendo no m nimo Pr requisitos dos alunos Carga hor ria discriminando a parte te rica e pr tica Programa do curso partes te rica e pr tica detalhando os t picos abordados Material did tico a ser fornecido Data prevista para a realiza o do treinamento treinamento dever abordar os seguintes t picos Vis o geral de cada sistema que ter como objetivo apresentar sua arquitetura e configura o de hardware e software recursos operacionais e funcionais e recursos de manuten o Opera o que ter como objetivo capacitar os alunos a realizarem a compila o montagem instala o e configura o do software Manuten o de hardware que ter por objetivo fornecer informa es atrav s da descri o dos blocos funcionais e do funcionamento de cada unidade de hardware composi o mec nica de unidades int
86. de Alc ntara Centro Espacial de Alc ntara 2 Os Srs Diretor e Secret rio da SECOB manifestaram concord ncia com as propostas contidas na instru o fls 617 e 632 vol 2 3 O Minist rio P blico n o se manifestou nos autos o relat rio VOTO Conforme relatado a decis o anterior nesses autos Ac rd o 1 259 2006 TCU Plen rio de 26 7 2006 havia determinado Ag ncia Espacial Brasileira AEB em car ter cautelar a suspens o de medidas que representassem a continuidade da Concorr ncia n 03 2006 referente execu o de obras complementares ao Centro Espacial de Alc ntara CLA at que este Tribunal se manifestasse definitivamente sobre as falhas observadas Zi No mesmo ac rd o a referida Ag ncia foi notificada a se manifestar sobre a ado o da cautelar 3 Recebidas as informa es encaminhadas em resposta notifica o a Secob procedeu detalhada an lise consubstanciada na extensa instru o transcrita para o relat rio desta decis o 4 Essas an lises as quais sem preju zo dos coment rio que tecerei abaixo acolho como parte integrante e como raz es de decidir neste voto conclu ram pelo n o acolhimento das justificativas apresentadas e demonstraram que a gravidade de algumas falhas e a sua distribui o por todo o procedimento at agora executado recomendam fortemente a ado o da medida sugerida pela unidade t cnica Especializada qual seja a expedi o de determi
87. de Integra o TMI ANEXO 4 23 estabelece no cap tulo 5 Recomenda es Folhas 105 e 106 Ado o de normas para a garantia da qualidade e gerenciamento de projetos e de procedimentos de certifica o As dire es das institui es envolvidas no desenvolvimento e opera o do VLS 1 contemplar como meta de longo prazo a obten o da certifica o ISO 9001 ou equivalente LP Folhas 103 Longo Prazo LP Recomenda es que por estarem vinculadas opera o de outros ve culos da s rie VLS ou ainda de outros ve culos maiores poder o ter um prazo de implanta o ainda mais longo que as de m dio prazo desde que sejam contempladas antes das opera es de lan amentos destes outros ve culos H de se observar que as obras de complementa o da infra estrutura geral do Centro de Lan amento de Alc ntara Centro Espacial de Alc ntara dizem respeito a infra estrutura geral dever atender n o somente o lan ador VLS 1 mas todos os outros ve culos desta linha ou outra que venha a ser desenvolvida a n vel nacional al m dos ve culos comerciais provenientes de acordos comerciais internacionais ou seja a empresa contratada dever atender ou obter para o empreendimento em quest o a certifica o ISO 9001 ou equivalente Conforme pode ser verificado o TOMO III Parte J Procedimentos de Controle e Garantia da Qualidade ANEXO 4 24 tamb m estabelece A Contratada e eventuais forneced
88. de custos de insumo a exemplo do custo de transporte e dos coeficientes de perda na composi o auxiliar m o de obra e do BDI aplicado MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PL Com rela o ao sobrepre o desse item a AEB trouxe justificativas fls 286 294 v 1 u p que podem ser separadas em tr s t picos aloca o da m o de obra do encarregado transporte do material e perda do a o apropriada na composi o do servi o a Aloca o da M o de Obra do Encarregado Fez remiss o ao item f vide Considera es de Car ter Geral b Transporte do A o Assunto j exposto no item Transporte de Insumos c Perda do A o A AEB alegou que adotou para o a o o percentual de perda de 10 com base nas composi es da PINI pois foi considerado o fornecimento de barra lisas com o corte e a dobra sendo realizadas na obra AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS a Aloca o da M o de Obra do Encarregado E Vide an lise do item f Considera es de Car ter Geral b Transporte do A o Vide an lise do item Transporte de Insumos c Perda do A o A equipe adotou para o servi o em tela o mesmo percentual de perda que se usa na composi o do SINAPI que o sistema de refer ncia de pre os indicado pela Lei de Diretrizes Or ament rias Ademais na pr pria PINI fonte de consulta da AEB consta o seguinte texto como observa o na composi o do servi o fl 6 Anexo 7
89. de determinado servi o Quando o BDI tamb m reputado exorbitante o efeito multiplicador logicamente muito maior 57 Por exemplo se um servi o cotado por R 10 00 com BDI de 40 mas o valor referencial de R 8 00 o sobrepre o para o mesmo BDI traduz se em R 2 80 embora a diferen a de custos seja de R 2 00 Caso o BDI devesse ser reduzido para 30 o sobrepre o cresce para R 3 60 58 Nesta minha exposi o agreguei todo o sobrepre o provocado pelo BDI Para os servi os de constru o civil exclusivamente sem o fornecimento de equipamentos e projetos a diferen a entre o BDI previsto de 44 5 e o defendido no come o pela equipe de auditoria de 25 traria um sobrepre o de R 14 940 milh es dentro do montante de R 122 031 milh es apurado no relat rio 59 Sinteticamente eis a composi o do BDI tra ada pela Ag ncia Espacial Administra o Local 12 74 A Despesas Indiretas 19 24 Administra o Central 5 00 Seguros e Garantias 1 50 B Benef cio 10 Lucro 10 00 PIS 0 65 COFINS 3 00 C Impostos 9 23 ISS 3 00 CSLL 1 00 CPMF 0 38 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 IRPJ 1 20 BDI 1 A 100 x 1 B 100 1 C 100 1 x 100 44 50 60 Da ltima instru o da Secob poss vel consolidar os ajustes que a equipe de auditoria tem em mente serem indispens veis a retirada da Administra o Local do
90. de embarca es pr prias pela empresa ou cons rcio que vencer o certame E invi vel a constru o de novos terminais de embarque e desembarque privados em face do custo de aquisi o dos terrenos os processos de licenciamento ambiental os custos de constru o dos portos etc Apesar da afirma o de viabilidade de transporte por parte das concession rias as condi es de embarque e desembarque s o prec rias nos dois terminais aumentando em muito os tempos de embarque e desembarque de ve culos pesados Afirmou que as varia es de mar tamb m dificultam esse transporte N o permitido o transporte de combust veis ou produtos inflam veis O tempo gasto para um ve culo pesado ir de S o Lu s a Alc ntara e voltar seria de aproximadamente 16 horas Se for considerado o uso do novo Ferry Boat esse tempo seria reduzido para aproximadamente 12 horas A projetista consultou empresa especializada em transporte de materiais com o intuito de aferir os c lculos realizados e que nessa avalia o os custos calculados pela empresa foram superiores aos levantados pela projetista fl 468 v 1 Anexo 4 a Transporte do A o A AEB apresentou um mapa com o modal hidro rodovi rio de S o Lu s a Alc ntara fl 288 v 1 u p e afirmou que fornecimento do a o dever ser proveniente das seguintes f bricas Gerdau Maracana no Cear Sim es Filho na Bahia e Curado em Pernambuco Belgo Mineira Vit ria
91. de garantias espec ficas para os casos de pagamento antecipado e faz um paralelo com o art 38 do Decreto n 93 872 86 para demonstrar que desde que as indispens veis cautelas ou garantias estejam previstas o pagamento de parcela contratual na vig ncia do respectivo contrato segundo a forma de pagamento nele estabelecido admitido citado tamb m o parecer do representante do Minist rio P blico Jatir Batista da Cunha no TC 012 144 93 2 Ac rd o 15 1997 Plen rio Ata 04 97 Ministro Relator Paulo Affonso Martins de Oliveira e o entendimento de J Teixeira Machado J nior e Heraldo da Costa Reis in A Lei4 320 Comentada 1995 26 Edi o Editora Eletr nica pg 124 que defendem a possibilidade de pagamento antecipado desde que tomada as devidas precau es em cl usulas contratuais que garantam a realiza o da obra ou servi o A AEB considera correta a manifesta o da unidade t cnica relativa a forma de pagamento para equipamentos Modalidade A e afirma que efetuar revis o do Tomo II Parte G item 2 2 2 a para os seguintes termos a 30 trinta por cento valor da planilha pago ap s a contrata o do fornecedor e ou fabricante Emiss o da ordem de servi o emitida pela contratada para o fornecedor al nea que ser alterada segundo informa a AEB Apresenta o da lista de projetos de fabrica o Apresenta o da lista de manuais cat logos e manuais descritivos Apresenta
92. de integra o e desenvoltura na supera o de inimagin veis obst culos naturalmente esperados num empreendimento de grandeza colossal N o se pode examinar cada parte da obra abstratamente para da concluir que se constitui numa constru o comum O que est sendo contratado um conjunto harm nico de edifica es que seja funcional 122 Certamente n o foi a esmo que a lei distinguiu as obras de grande vulto sujeitas a diversas formas de execu o com consegii ncias na produtividade no rendimento e na qualidade 123 Ali s a qualidade outro requisito imperioso na infra estrutura geral do Centro de Lan amento pois dela depende a boa imagem do empreendimento no cen rio internacional certo que a finalidade de uma obra em princ pio n o determina a sua caracter stica construtiva como afirmado pela Secob Por m h situa es em que a finalidade influencia sim nos atributos da obra Um galp o destinado ao dep sito de materiais de constru o pode n o ter muitas necessidades qualitativas outro galp o a ser usado na guarda de produtos qu micos j pedir mais cuidado na sua estrutura um galp o no qual se pretende acondicionar motores e mecanismos de foguetes e equipamentos pass veis de explos o ou combust o como no Centro de Lan amento de Alc ntara demandar maior refinamento nos padr es de qualidade 124 Logo avalio que h plausibilidade na prefer ncia pelo tipo t cnica e pre o para a licit
93. de jure ou de direito ao pagar o tributo sofre um nus econ mico que procurar transladar para outra pessoa o contribuinte de fato Este ao suport lo consuma o fen meno da trajet ria do nus econ mico do tributo isto sua repercuss o A repercuss o econ mica do tributo um crit rio utilizado por grande parte da doutrina especializada pela quase totalidade da jurisprud ncia dos tribunais superiores p trios e sobretudo pelo legislador do C digo Tribut rio Nacional para classifica o dos tributos como diretos ou indiretos TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 O professor Luiz Emygdio F da Rosa Junior 18 descreve Observando se o fen meno econ mico da transla o ou repercuss o dos tributos impostos diretos s o aqueles que por sua natureza n o comportam a transfer ncia da carga tribut ria do contribuinte obrigado por lei ao seu pagamento contribuinte de direito para o contribuinte de fato pessoa n o obrigada por lei ao pagamento Em outras palavras os impostos diretos n o se prestam repercuss o pelo que o contribuinte de direito suporta em definitivo a carga tribut ria sem transferi la para outra pessoa Impostos indiretos s o aqueles que se prestam por sua natureza repercuss o podendo o nus tribut rio ser transferido pelo contribuinte designado pela lei contribuinte de direito para outra pessoa que suportar em definitivo e ao final do processo econ mico de circula
94. de pre os de insumos e servi os n o constantes dos sistemas referenciais Sinapi e Sicro documento indicando os respons veis t cnicos pela elabora o e revis o do trabalho de aferi o nos pre os daqueles servi os e declara o de que assumem a responsabilidade da utiliza o dos valores cotados no or amento b sico da licita o f promova a an lise da compatibilidade dos pre os do projeto b sico com os praticados no mercado como forma de garantir o alcance da melhor proposta na licita o da obra art 3 caput da Lei 8 666 1993 g fa a constar do processo licitat rio as composi es de pre os de todos os itens da planilha or ament ria do projeto b sico HI encaminhar c pia da delibera o que vier a ser proferida acompanhada de c pia das instru es constantes dos autos Ag ncia Espacial Brasileira para subsidi la em futuros certames licitat rios 4 C mara ao Minist rio P blico Federal a fim de que avalie dentre outras a quest o ambiental atinente ao empreendimento notadamente em face da aus ncia de qualquer licen a ambiental at o momento inclusive em rela o s obras j realizadas Iv encaminhar c pia da delibera o que vier a ser proferida ao Ministro de Estado da Ci ncia e Tecnologia a fim de que adote as provid ncias cab veis para o correto andamento do processo de contrata o das obras de complementa o da infra estrutura geral do Centro de Lan amento
95. de retirar esse item do BDI fazendo o constar como custo direto do empreendimento com valor final justificado em planilha que comprove o detalhamento dos seus custos al m de revisar todos os componentes ndices e custos unit rios apropriados na Administra o Local importante frisar que a corre o de algumas das inconsist ncias apontadas apenas neste item importa em redu o no valor de R 10 239 634 32 Em rela o ao custo de transporte de insumos a autarquia apresentou v rios c lculos de custos comparativos baseados em premissas equivocadas que resultaram em valores inconsistentes e elevados dentre as quais destacamos disponibilidade de loca o de embarca es de grande para a execu o das obras em Alc ntara com capacidade de transportar carga 40 carretas e materiais diversos visto que carta da empresa concessionada para o transporte de ferry boat de agosto de 2005 contradiz afirma o feita pela AEB quando de sua manifesta o preliminar em junho de 2006 de que o comissionado n o dispunha de embarca es suficientes e manifesta o anterior no sentido de que as dist ncias por terra at as jazidas eram de 120 km para a areia e 450 km para a brita enquanto nas alega es apresentadas para o item Opera o e Manuten o do Canteiro informa que as jazidas e TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 reas de empr stimos estariam a 5 10 15 km de dist ncia da obra Al m dessas irregularidad
96. de ser em virtude do disposto na Constitui o Federal o pr prio termo de acordo firmado objetivando implementar uma Pol tica de Desenvolvimento Sustent vel para o Munic pio de Alc ntara e viabilizar paralelamente o Programa Nacional de Atividades Espaciais reza que as a es desenvolvidas no mbito deste ajuste dever o se ater aos ditames da Lei 8666 93 Logo entendemos que a inclus o de item no montante de R 33 902 160 36 5 do empreendimento sem o devido detalhamento em planilha que possibilite avaliar os seus custos e quantitativos nos termos determinados pelo inciso II 2 da Lei 8 666 93 configura grave infra o norma legal e deve ser totalmente recha ada por esta Casa que tem a incumb ncia constitucional de zelar pela boa e regular aplica o dos recursos p blicos federais Assim rejeitamos totalmente as justificativas trazidas pela entidade do Minist rio da Ci ncia e Tecnologia e propomos que seja determinado Ag ncia Espacial Brasileira que retire do or amento b sico das obras de Complementa o do Centro de Lan amento de Alc ntara Edital n 003 AEB 06 o item 01 05 00 referente s Medidas S cio Ambientais no valor de R 33 902 160 36 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 gt PROJETO EXECUTIVO O questionamento refere se ado o para projetos do mesmo BDI aplicado para os itens relacionados obra propriamente dita MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD
97. dicos est o previstos no item 7 4 1 na Norma Regulamentadora n 7 ou NR 7 do Minist rio do Trabalho e Emprego que estabelece o Programa de Controle M dico de Sa de Ocupacional PCMSO O item 7 3 1 al nea a dessa NR informa que compete ao empregador custear sem nus para o empregado todos os procedimentos relacionados ao PCMSO Ou seja caso venham a ser realizados os exames o empregador quem dever custe los A AEB apresentou na tabela de Custo Agregado por Categoria Profissional as seguintes informa es para Despesas Admissionais e Demissionais para todas as fun es E SE o J E Ou seja pela tabela apresentada est previsto um valor mensal de R 35 00 por m s para cada oper rio de Despesas Admissionais e Demissionais Observando a tabela verifica se que h um exagero na periodicidade adotada pela AEB em n mero de 7 Esse n mero tamb m apresenta uma incorre o pois mesmo adotando a hip tese totalmente desarrazoada de que 95 da m o de obra ser contratada e demitida dentro do per odo de 6 meses a cada ano em fun o das chuvas segundo argumento da Ag ncia a periodicidade deveria ser de no m ximo 5 e n o de 7 j que a previs o da obra s o de 56 meses N o estamos dizendo que uma periodicidade de 5 vezes estaria correta porque a alega o da Ag ncia sobre a quest o das chuvas e da demiss o de 95 da m o de obra j TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 est sendo refutada em
98. direto A posi o defendida pela equipe sempre foi a de que esses tributos fossem exclu dos n o apenas do BDI mas do or amento da obra como um todo O entendimento da AEB equivocado Em adendo an lise da pertin ncia da exclus o do IRPJ e da CSLL n o apenas do BDI mas do or amento da obra al m da quest o da imprevisibilidade da realiza o do lucro pela empresa ou seja se a contratada n o tiver lucro no exerc cio em fun o do conjunto de obras que est realizando n o h que se falar em IRPJ e CSLL a pagar conforme j tratado no relat rio de auditoria fls 60 u p podemos destacar outros pontos que afastam a cobran a desses tributos O IRPJ e a CSLL t m como fato gerador a obten o de resultados positivos lucros pelas empresas em suas opera es industriais comerciais e de presta o de servi os al m do acr scimo patrimonial decorrente de ganhos de capital receitas n o operacionais A base de c lculo desses tributos o lucro real presumido ou arbitrado correspondente ao per odo de incid ncia e deve ser determinado observando se a legisla o vigente na data da ocorr ncia do fato gerador Lei 9 430 96 art 1 c c art 28 No ordenamento jur dico brasileiro existem tributos que por sua natureza permitem a transfer ncia do respectivo encargo financeiro para terceiros e outros que n o permitem Este fen meno chamado de repercuss o econ mica dos tributos ou seja o contribuinte
99. do Tribunal n o s pela legalidade estanque mas tamb m pela sabedoria de usar a razoabilidade para aplicar a lei a situa es extraordin rias 25 Enfim estando assente que n o h porque se falar em sobrepre o para o item Medidas S cio Ambientais e que h justificativas plaus veis para que o detalhamento dos servi os seja feito a posteriori considero superado o problema ii Opera o e Manuten o do Canteiro de Obras R 18 452 milh es 26 No relat rio de auditoria original assim como no Ac rd o n 1 259 2006 TCU Plen rio para o c mputo de parcela relevante do sobrepre o apontado partiu se do pensamento de que tanto a m o de obra indireta quanto as despesas com energia el trica e telecomunica es todas integrantes do item Opera o e Manuten o do Canteiro j estariam inclusas no item Administra o Local e portanto consistiriam em duplicidade 27 J na ltima instru o a Secob certificou se da inexist ncia da duplicidade constatamos que de fato os itens Administra o Local e Opera o e Manuten o do Canteiro de Obras destinam se a cobrir despesas de cunho diferenciado 28 Sem embargo a Unidade T cnica desta feita suscitou haver coincid ncia de servi os entre os itens de Opera o e Manuten o do Canteiro e SL 3 Constru o Opera o e Manuten o das Vias de Acesso s Obras no valor de R 3 161 milh es com BDI c
100. e passageiros entre S o Lu s Ponta da Espera e Alc ntara Cujupe s o a Internacional Mar tima Ltda e a Servi Porto Servi os Portu rios Ltda e elas operam em hor rios preestabelecidos As concessionadas colocaram em opera o um novo Ferry Boat com capacidade para 15 carretas e est o fabricando uma nova embarca o que deve entrar em opera o em abril de 2007 sendo que essa data anterior ao in cio do pico de atividades do empreendimento em tela A Servi Porto por meio de correspond ncia datada em 05 de Agosto de 2005 fl 463 v 1 Anexo 4 informou a viabilidade de realizar o transporte e apresentou a tabela de pre os para o servi o fl 464 v 1 Anexo 4 Dessa tabela a AEB destacou os seguintes valores Valor R TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 Caminh o Toco 2 eixos 115 00 122 00 237 00 Caminh o Trucado 3 eixos 137 00 150 00 287 00 Carreta com Cavalo Mec nico 340 00 340 00 680 00 Afirmou que esses pre os n o variaram muitos se comparados com o valor informado poca da elabora o do or amento de refer ncia abril de 2005 conforme c pia de e mail fl 465 v 1 Anexo 4 As empresas Internacional e Servi Porto s o as concessionadas para o uso dos terminais de embarque e desembarque na Ponta da Espera e em Cujupe e que por isso n o seria permitida a atraca o de embarca es de outras empresas nesses portos o que inviabilizaria a utiliza o
101. e pre o Diante do exposto a AEB considera indispens vel o uso do crit rio estabelecido AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS Deixou se de comentar anteriormente o aspecto relativo execu o de servi os no interior de um complexo militar por n o se vislumbrar conex o entre o fato e a limita o imposta no edital Ademais se a licitante considerasse ser este um fator de encarecimento de seus custos certamente o refletiria em suas composi es evitando apresentar um desconto de maior vulto No argumento a AEB tenta caracterizar sua licita o como de obra especial o que deve ser avaliado com a devida cautela como exaustivamente demonstrado no ind cio de irregularidade n 14 Para melhor compreens o da pr pria irregularidade transcreve se parte do entendimento inicial da Equipe De acordo com os termos do Edital item 16 5 parte B a proposta de pre os ser pontuada de acordo com o seguinte crit rio IP 1000x XI gt X2 e XIl VO M 2 sendo IP ndice de pre o da proposta da licitante X1 constante definida a partir da f rmula acima VO valor global do or amento de refer ncia atualizado da AEB M m dia dos valores propostos pelas licitantes X2 valor global proposto pela licitante E ainda o fator X1 X2 ter para fins de pontua o seu valor m ximo limitado a 1 10 Na pr tica isto quer dizer que propostas com pre o global inferior a 90 91 da m dia geral chamada de XI m dia entre o
102. empreendimento sabendo que se trata de servi os de engenharia espec ficos e diferenciados devendo atender aos requisitos estabelecidos em normas aeroespaciais internacionais demandando o uso de consultores altamente especializados Para a avalia o dos custos com desenvolvimento do projeto da infra estrutura geral de Alc ntara a projetista buscou refer ncias em estudos realizados pela AEB durante as tratativas de comercializa o de Alc ntara Os estudos efetuados apontaram para percentuais variando de 5 a 10 do valor do empreendimento conforme as suas caracter sticas espec ficas Na segii ncia a AEB informa que desde 1999 tem desenvolvido parcerias com outros pa ses e grandes TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 empresas internacionais para presta o de apoio a lan amentos internacionais em car ter comercial dentre as quais se destacam Projeto Leolink para lan amento de foguete israelense partir de Alc ntara ANEXO 4 1 Complementar fls 29 30 v 1 Anexo 6 Projeto Orion para instala o de um s tio para o lan amento de foguetes russos a partir de Alc ntara ANEXO 4 2 Complementar fls 40 67 v 1 Anexo 6 Projeto Boeing para lan amento de foguetes da fam lia Delta e Zenit ANEXO 4 3 Complementar fis 68 70 v l Anexo 6 Projeto Cyclone 4 parceria com empresas ucranianas para lan amento de foguetes a partir de Alc ntara O Tratado entre os dois governos foi assin
103. encaminhada pela entidade poca do Fiscobras fl 55 Anexo 2 a e O sistema de transporte atual comissionado e n o disp e de embarca es suficientes para o atendimento ao transporte dos itens relacionados Atualmente a concession ria prioriza o transporte de ve culos leves e de pequeno porte e N o temos informa es relativas capacidade e ou interesse da concession ria de aumentar a quantidade de embarca es e Provavelmente a concession ria n o vai permitir o uso de seus portos de embarque e desembarque para uso de balsas privadas e se permitir haver custos dif ceis neste momento de mensurar Grifos nossos A carta tamb m se refere disponibilidade de uma embarca o com capacidade para 40 carretas permitindo transportar bem mais ve culos do que os 15 informados pela AEB TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 Apesar de afirmar que proibida a atraca o de embarca es particulares a Ag ncia n o trouxe documentos que comprovem esse tipo de entendimento N o houve questionamento por parte da equipe t cnica sobre a constru o de um porto exclusivamente para atender a obra Apenas foi constatado que existem maneiras mais econ micas de se fazer o transporte com a infra estrutura j existente Inclusive j existe a previs o de constru o de um porto dentro do CLA para atender as suas necessidades operacionais frise se que n o um porto a ser constru do exclusivamente para ate
104. es pela empresa executora do Projeto B sico entendemos que os custos dos insumos de servi os de obras executadas com recursos p blicos federais devem ser tomados tendo como base sistemas oficiais de pre os afim de cumprir o disposto no art 112 da Lei 11 178 2005 a jurisprud ncia desta Corte de Contas bem como o Princ pio Constitucional da Impessoalidade Apenas na aus ncia de refer ncia de custos nos sistemas oficiais SICRO 2 e SINAPL ou na manifesta demonstra o da incompatibilidade dos valores constantes nesses sistemas que devem ser utilizadas outras fontes de refer ncia N o foi o que fez a Ag ncia Espacial Brasileira na elabora o do or amento b sico das obras do Centro de Lan amento de Alc ntara no Maranh o O quadro abaixo demonstra a incompatibilidade dos custos adotados para os equipamentos na composi o em an lise quando comparados com os constantes em outros sistemas de referencia SICRO SINAPD Na aus ncia de custos nesses sistemas buscamos refer ncia na Revista Constru o Mercado da Editora PINI edi o 46 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 R h R h R h SINAPI 9 SICRO T O Const Mercado Carregadeira de pneus 3 1 m 204 74 105 19 136 25 E CC Motoniveladora 170 HP 172 72 94 14 121 57 E Equipamento R h AEB Retroescavadeira 75 HP 107 65 61 88 53 25 56 19 2 Caminh o tanque 10 000 1 99 86 50 77 88 56 E l Grupo Gerador 180 kVA 170 01 14 82 74 94 124 00 1 Motonivel
105. es realizadas o custo dessa alvenaria ainda est com sobrepre o ainda persiste a majora o no custo da unidade do tijolo e da argamassa al m do custo hor rio da m o de obra O custo da argamassa permanece elevado porque n o foram reduzidos os custos da areia do cimento vide item transporte de insumos desta an lise e da m o de obra envolvida irregularidade 7 O custo unit rio do bloco cer mico foi reduzido R 0 62 por m ainda est muito acima do valor constante no SINAPI que de R 0 18 Mesmo considerando as hip teses mais conservadoras de c lculo de custo de transporte esse valor n o ultrapassaria R 0 26 Se for considerado o quantitativo total de blocos cer micos informado pela AEB na planilha Or amento x Mediana do Sinapi fls 566 567 v 3 anexo 1 2 623 477 unidades essa diferen a no custo unit rio do bloco cer mico representa R 944 451 72 sem considerar a incid ncia do BDI Assim como para os demais insumos da obra deve se determinar AEB que proceda a estudos que comprovem a melhor alternativa para o transporte de materiais at o empreendimento de forma a minimizar o custo decorrente dessa atividade sem preju zo do saneamento de outras impropriedade contidas na composi o desse servi o que est o sendo tratados em outros pontos deste relat rio COMPOSI ES AUXILIARES Anexo da Irregularidade n 4 do Fiscobras fls 132 144 u p Com rela o s seguintes composi es
106. essas quest es foram objeto de oitiva dirigida AEB em cumprimento ao ac rd o n 1259 2006 Plen rio de 26 07 2006 e as informa es oferecidas em resposta n o lograram afastar ou justificar as falhas observadas IV 29 Conforme instru o transcrita para o relat rio desta decis o e acima sumarizado as falhas observadas na Concorr ncia n 003 2006 da AEB al m de graves e potencialmente lesivas ao patrim nio p blico perpassam o licenciamento ambiental o projeto b sico e praticamente todo o procedimento TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 licitat rio at agora implementado o que impede a meu ver o aproveitamento dos atos j praticados 30 Com efeito a aus ncia de licenciamento ambiental o aproveitamento de um projeto b sico claramente desatualizado e incompleto os ind cios de sobrepre o da ordem de 85 na amostra analisada a desconformidade das condi es estabelecidas no edital com v rios dispositivos legais e normativos t cnicos financeiros e or ament rios entre outras falhas menores recomendam a ado o de medidas corretivas profundas e imediatas tendentes a garantir o resultado pretendido pela referida Ag ncia em conson ncia com o interesse p blico maior e com as expectativas do Pa s em rela o ao Programa Espacial Brasileiro 31 Nesse sentido e apesar de n o ser desarrazoada a proposta apresentada pela unidade t cnica especializada no sentido de que referido certame licitat ri
107. ficou em virtude de ter inclu do determina es relativas a cada uma das falhas detectadas pela Secob at mesmo para tornar mais claro AEB quais procedimentos deveria adotar o que se estar determinando AEB por meio dele bastante simples 48 Primeiro que elabore projeto b sico atualizado que contemple pormenorizadamente suas efetivas necessidades atuais e previs veis 49 Segundo que todos os itens licitados estejam contemplados no projeto b sico plantas memoriais descritivos especifica es Ressalto aqui que dentre os itens sem projeto apenas a usina termel trica e as medidas s cio ambientais que n o contam com projeto b sico ou especifica es detalhadas encontram se estimadas em quase R 100 milh es 50 Terceiro que fa a constar do projeto b sico especifica es condizentes com o n vel de detalhamento estabelecido por lei e pela t cnica para esse tipo de projeto a inclu dos projetos de funda es estruturas e de instala es el tricas hidr ulicas e sanit rias das instala es 51 Quarto que elabore or amento detalhado em planilhas que expressem a composi o de todos os seus custos unit rios 52 Quinto que se aguarde antes de se dar in cio licita o o licenciamento ambiental por parte dos rg os competentes e que as recomenda es dele advindas sejam consideradas nos projetos 53 Sexto que adote a forma e tipologia de licita o prevista na Lei 8 666 93 para o
108. grama em placa R 5 66 c digo 00043674 001 exclus o do item A o S cio Ambientais pelos motivos j explicitados em t pico de mesmo nome TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 neste relat rio MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PL Vejamos a seguir as justificativas trazidas pela AEB para este item fls 295 296 v 1 u p A unidade t cnica do TCU considerou que a composi o de custo unit rio apresentada e reapresentada abaixo n o cont m o detalhamento suficiente de forma que esta n o pudesse aferir algumas poss veis duplicidades de or amenta o eco A fim de complementar as informa es e sanear esta irregularidade estamos apresentando no ANEXO 4 19 a abertura de todas as verbas indicadas na composi o de custo No tocante ao questionamento relativo ao BDI deve ser verificada a resposta do item b acima e a fornecida ao ind cio de irregularidade n 6 Quanto a n o utiliza o do sistema SICRO 2 do DNIT verificar resposta do item c e g acima e quanto a retirada da edifica o que ser utilizada pela equipe envolvida no item A es S cio Ambientais deve ser verificado resposta dada ao item 2 desta irregularidade AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS Como se pode extrair dos argumentos trazidos pela Ag ncia Espacial Brasileira as principais impropriedades apontadas pela equipe de analistas deste Tribunal concernentes ao item instal
109. memoriais e nos termos das cl usulas edital cias e concluiu que apenas o grupo de Sistemas e Sensores Espec ficos pode ser considerado como de tecnologia sofisticada ou seja apenas uma parcela de 7 68 acrescentando se o sistema de controle de tr fego a reo o que n o pode ser considerada majorit ria frente aos restantes 92 32 do objeto da licita o Concluindo foi a an lise do objeto da licita o como um todo do conjunto de obras que o comp e que levou conclus o da equipe de que o objeto n o majoritariamente dependente de tecnologia nitidamente sofisticada e de dom nio restrito nem sujeito a ofertas de solu es alternativas livre escolha dos licitantes Nesse sentido mant m se a irregularidade inicialmente apontada e considera se que para a continuidade do certame a AEB promova licita o no tipo T cnica e Pre o somente para os itens que requeiram tecnologia nitidamente sofisticada e de dom nio restrito e sujeitos a ofertas de solu es alternativas livre escolha dos licitantes IRREGULARIDADE N 18 Impropriedades no Processo Licitat rio OI fls 105 106 UP 9 2 1 16 aus ncia de justificativas para a fixa o dos ndices cont beis e exig ncia de comprova o de capital em descumprimento de delibera o do Tribunal como crit rios de qualifica o econ mico financeira irregularidade 18 MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PL O esclarecimento contido na manif
110. no item 5 1 6 Parte D e no item 13 6 Parte B Apresenta uma metodologia que as licitantes dever o utilizar para a elabora o do seu planejamento tendo como base as datas limites para a conclus o das obras instala es e sistemas contidas no documento Rela o de Marcos Contratuais apresentado no Tomo III Parte H do Edital n 003 AEB 06 Com essa informa o as licitantes dever o efetuar o planejamento das obras de acordo com a sua metodologia e seu plano de ataque que dever o ser apresentados na Proposta T cnica estabelecendo cronograma f sico do empreendimento A partir dos prazos definidos para a execu o das diversas obras representadas no cronograma f sico as licitantes dever o elaborar o cronograma financeiro obtendo os valores anuais necess rios execu o das obras conforme a sua metodologia e seu plano de ataque Para isso dever verificar se os valores anuais necess rios est o compat veis com o cronograma de desembolso anual previsto estabelecido no item 8 3 Parte B do Edital que a AEB nesta manifesta o representa da seguinte forma Exerc cio de 2006 R 22 400 000 00 Exerc cios de 2007 2010 por ano R 140 000 000 00 Exerc cio de 2011 R 94 954 154 87 Em outras palavras as propostas dever o atender as exig ncias contidas no Edital nos subitens 5 1 6 da Parte D 15 7 13 6 e 16 4 todos da Parte B Assim a AEB assevera que com base nessas informa es as licitant
111. o do canteiro controle da qualidade aquisi o de tel o de plasma e outros Assim em rela o apenas s obras civis esses servi os de instala o possuem uma relev ncia ainda mais significativa Ainda que o valor desses servi os n o fosse relevante em rela o ao total do or amento o procedimento adotado pela autarquia do MCT n o possui respaldo t cnico pois cercado de imprevis es e incorre es que n o podem ser aceitas na execu o de um empreendimento p blico de tamanha magnitude financeira Vejamos um exemplo simples e pr tico que nos permite visualizar com bastante clareza as distor es causadas pela metodologia adotada na confec o dos custos unit rios dos servi os de instala o seguir a composi o para a instala o de um eletroduto de pvc corrugado flex vel de 20mm de acordo com a metodologia utilizada pela AEB TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 R Unit R Total Eletroduto de pvc corrugado flex vel de 20 0 85 mm 0 85 65 0 5525 1 4025 Total com BDI 22 46 1 7175 O pre o do eletroduto foi extra do do SINAPI S o Lu s Abril 2005 O BDI adotado o mesmo calculado em outro t pico deste relat rio Agora veremos a composi o para um eletroduto de pvc corrugado flex vel de 25 mm de acordo com a mesma metodologia R Unit R Total Eletroduto de pvc corrugado flex vel de 25 mm 0 728 1 848 Total com BDI 22 46 2 263 O pre
112. o ao tipo t cnica e pre o O Ac rd o limitou se a determinar ao rg o que antes do lan amento dos editais suprima de seus textos todas as omiss es contradi es e imprecis es porventura existentes sem preju zo de adotar o tipo de licita o t cnica e pre o desde que observados os par metros fixados no art 46 3 da Lei 8 666 1993 grifo nosso Como visto o objeto n o atende aos par metros fixados pelo dispositivo legal Assim n o h que se falar que o Edital atende s determina es do Ac rd o 108 2006 Por fim quanto a este ponto cabe ainda lembrar o disposto pelo 8 do art 30 do Estatuto de Licita es e Contratos No caso de obras servi os e compras de grande vulto de alta complexidade t cnica poder a Administra o exigir dos licitantes a metodologia de execu o cuja avalia o para efeito de sua aceita o ou n o anteceder sempre an lise dos pre os e ser efetuada exclusivamente por crit rios objetivos Assim v se que para o caso de se ter obras de grande vulto e alta complexidade t cnica mas que n o envolvem a utiliza o de tecnologias sofisticadas de dom nio restrito e solu es alternativas livre escolha dos licitantes a Lei embora n o permita o uso de licita o de t cnica e pre o oferece aos administradores um meio adicional para a garantia das necess rias qualidade e seguran a t cnica e gerencial na execu o e dire o dos servi os es
113. o de melhor t cnica consoante o caput do art 46 ser utilizado exclusivamente para servi os de natureza predominantemente intelectual em especial na elabora o de projetos c lculos fiscaliza o supervis o e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e em particular para a elabora o de estudos t cnicos preliminares e projetos b sicos e executivos O 3 do art 46 admite como excepcionalidade esse tipo de licita o para fornecimento de bens e execu o de obras ou presta o de servi os desde que presentes todos os seguintes requisitos i haver autoriza o expressa e justificativa circunstanciada da maior autoridade da administra o promotora da licita o ii o objeto ser de grande vulto iii o objeto ser majoritariamente dependente de tecnologia nitidamente sofisticada e de dom nio restrito iv estas caracter sticas serem atestadas por autoridades t cnicas de reconhecida qualifica o v o objeto admitir solu es alternativas e varia es de execu o com repercuss es significativas sobre sua qualidade produtividade rendimento e durabilidade concretamente mensur veis e vi referidas solu es poderem ser adotadas livre escolha dos licitantes de acordo com crit rios objetivamente fixados no ato convocat rio Em primeiro lugar notoriamente n o se trata de servi os de natureza predominantemente intelectual mas de obras e servi os de engenharia assim como de forne
114. obra de consumo de materiais e de consumo hor rio dos equipamentos utilizados na sua execu o ou seja sua composi o anal tica A multiplica o dos pre os dos insumos pelos coeficientes previstos na composi o resulta no CUSTO unit rio direto de produ o do servi o Aplicando se sobre este a taxa de Bonifica o e Despesas Indiretas BDI que contempla os custos indiretos e o lucro pretendido pela empresa obt m se o PRE O final do item As quest es relativas ao BDI est o tratadas no ind cio de irregularidade n 6 ocupando nos neste momento dos custos unit rios Na or amenta o de uma obra as composi es de custos unit rios s o selecionadas com base nas especifica es t cnicas estabelecidas para os servi os nos projetos e podem ser obtidas nos sistemas de refer ncia de pre os como o SINAPI o SICRO em publica es como a TCPO da PINI ou ser desenvolvidas pelas empresas de constru o civil em fun o de experi ncias na rea visando reduzir gastos e aproximar cada vez mais o or amento da realidade do empreendimento J para a verifica o da compatibilidade dos custos unit rios constantes de um or amento preexistente o processo invertido parte se das composi es adotadas pelo or amentista apurando se estas est o adequadas aos servi os especificados nos projetos e se seus insumos e respectivos pre os e coeficientes de produ o encontram compatibilidade com os referenciais consultado no SI
115. obtidos pelas empresas construtoras nas aquisi es dos insumos e equipamentos em virtude do poder de barganha advindo da aquisi o de lotes de grandes quantidades s o menores do que os considerados no sistema de refer ncia de pre os do Minist rio dos Transportes H de se ressaltar tamb m que o SICRO II adota fatores de redu o de produtividade com bastante folga o exemplo disso s o os fatores de efici ncia e de carga que o sistema introduz no c lculo da produtividade das equipes mec nica que ocasionam uma redu o na Produ o Hor ria dos equipamentos Ademais analisando caso an logo no qual se defendia a utiliza o de pre os de servi os superiores aos constantes no SICRO II este Tribunal no Ac rd o 580 02 adotou o seguinte posicionamento 48 Al m disso n o podem ser aceitas justificativas gen ricas de poss vel improdutividade para acr scimos aos pre os do SICRO causados por exemplo por precipita o pluviom trica Em verdade deve ser demonstrado que essa precipita o pluviom trica para a regi o em que a obra ser executada regularmente superior ao da regi o para a qual os pre os do SICRO foram calculados e tamb m em que grau esse fato impacta a produtividade de cada insumo Veja se que no caso de precipita o pluviom trica irregular cabe o pedido de reequilibro econ mico financeiro do contrato com base em fato superveniente e n o o acr scimo imediato nos pre os do or amento
116. para a COFINS estaria pr ximo da faixa em que as al quotas efetivas dever o girar em fun o da nova metodologia de c lculo Ou seja como em torno de 60 poder o ser usados como cr dito as al quotas efetivas ficariam em 0 66 1 65 x 40 para o PIS e 3 04 7 6 x 40 para a COFINS Essa apenas uma an lise hipot tica e cada caso concreto dever ser analisado em fun o das suas peculiaridades Caber tamb m s empresas contratadas demonstrarem a raz o das al quotas adotadas nos seus or amentos Al m disso interessante notar que para os casos em que a n o cumulatividade desses tributos j est vigorando a legisla o sobre o assunto ainda n o est consolidada In meros atos normativos j foram editados para definir quest es ligadas ao c lculo dos dois tributos Como essa nova sistem tica de c lculo s entrar em vigor a partir de 01 01 2007 para as receitas decorrentes da execu o por administra o empreitada ou subempreitada de obras de constru o civil n o poss vel prever com exatid o como ela funcionar na pr tica Ressaltamos apenas que n o caber or ar nem aceitar nos or amentos das licitantes al quotas de 1 65 para o PIS e 7 6 para a COFINS que seria uma forma de se cobrar esses tributos como se fossem cumulativos quando na realidade n o ser o 4 Manuten o de mesmo BDI para Equipamentos Nas justificativas da irregularidade 4 sobrepre o a AEB mant m a mesma argumenta o
117. por parte da AEB do que consistem exatamente as medidas s cio ambientais que dever o ser implementadas impossibilita que as futuras licitantes orcem esse servi o de forma adequada Na falta dessas informa es a hip tese mais prov vel que as empresas participantes da licita o utilizem o mesmo valor constante no or amento do projeto b sico Al m do mais como pode ser visto no rol das medidas suscitadas pela comunidade local algumas a es mitigadoras do impacto s cio ambiental causado pelo empreendimento sequer est o relacionadas atividade de constru o civil a qual compreende o objeto da licita o ora analisada Outro aspecto observado nos documentos fornecidos pela autarquia do Minist rio da Ci ncia e Tecnologia est relacionado ao Acordo de coopera o t cnica para desenvolvimento sustent vel do munic pio de Alc ntara firmado entre o Governo Federal e as entidades e rg os diretamente interessados nessa quest o que no par grafo nico da cl usula nona estabelece que Para a execu o das atividades pactuadas no presente instrumento e seu Anexo que envolvam recursos financeiros as partes dever o observar a legisla o espec fica para despesas da esp cie em especial a Lei 8 466 de 21 de junho de 1993 o Decreto n 93 872 de 23 de dezembro de 1986 e a Instru o Normativa n 1 de 15 de janeiro de 1997 da Secretaria do Tesouro Nacional Grifos nossos Como visto e n o poderia deixar
118. por se constitu rem em tributos de natureza direta e personal stica que oneram pessoalmente o contratado n o devendo ser repassado contratante 9 1 2 os itens Administra o Local Instala o de Canteiro e Acampamento e Mobiliza o e Desmobiliza o visando a maior transpar ncia devem constar na planilha or ament ria e n o no LDI 9 1 3 o gestor p blico deve exigir dos licitantes o detalhamento da composi o do LDI e dos respectivos percentuais praticados 9 1 4 o gestor deve promover estudos t cnicos demonstrando a viabilidade t cnica e econ mica de se realizar uma licita o independente para a aquisi o de equipamentos materiais que correspondam a um percentual expressivo das obras com o objetivo de proceder o parcelamento do objeto previsto no art 23 S 1 da Lei n 8 666 1993 caso seja comprovada a sua inviabilidade que aplique um LDI reduzido em rela o ao percentual adotado para o empreendimento pois n o adequada a utiliza o do mesmo LDI de obras civis para a compra daqueles bens grifei 63 No que tange Administra o Local cumpre observar que sua transfer ncia para o custo direto resulta de uma moderna formula o or ament ria perfilhada h pouco tempo por institui es id neas Por isto ainda comum a considera o da Administra o Local no BDI como pode ser verificado em in meros contratos e licita es auditados pelo Tribunal na atualidade sem que o procedimento tenha
119. porte TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 e que a acabadora prevista para a obra em quest o uma Gomaco SL 450 C que de m dio porte Trouxe um texto extra do do s tio da ABCP Associa o Brasileira de Cimento Portland12 fls 306 307 v 1 u p que trazem algumas defini es acerca de equipamentos de m dio e grande porte utilizados para execu o de pavimento de concreto Do texto sobre equipamento de m dio porte destaca se a seguinte passagem A capacidade do conjunto normalmente superior a 40 m de concreto por hora Relativamente ao custo dos insumos fez remiss o ao item que trata do transporte dos materiais Ressaltou que na composi o da AEB n o est o contemplados a m quina espalhadora o equipamento para texturizar a superf cie do concreto acabado e o espalhamento do aditivo de cura Alegou que a acabadora um equipamento que se desloca sobre formas trilho que servem tanto para conter o concreto quanto como guia para a acabadora e por isso seriam necess rios carpinteiros e ajudantes de produ o para a execu o desse servi o Com rela o m o de obra do encarregado fez remiss o ao item d aduzido anteriormente Trouxe a seguinte composi o para o servi o R ESSES Aditivo Plastiment BV 40 1 28647 Caminh o Irrigadeira 10 000 1 0 09321 99 86 Caminh o Betoneira 5m3 h 10 37288 122 93 45 84 Pavimentadora de Pista de Concreto Gomaco SL
120. praticados nesse or amento que est o com valores superiores aos obtidos em fontes de refer ncia Por exemplo pesquisando no SINAPI no m s de abril 2005 para S o Lu s MA verificamos diverg ncias significativas em dois itens encontrados cabe ressaltar que foram pesquisados outros EPIs mas n o foram encontrados nesse sistema Descri o C digo Insumo Valor alor Or ado Diferen a Diferen a SINAPI SINAPI 00012893 15 66 36 00 20 34 129 89 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 Capa p Chuva 00012894 13 05 20 00 53 26 Tomando agora como base pre os de alguns EPIs obtidos na Revista Constru o e Mercado n 40 de novembro de 2004 atualizado pelo Indice de Custo de Edifica es do INCC coluna 35 em 3 14 para o m s de abril 2005 vemos que os valores or ados encontram se superestimados Descri o Valor Valor Or ado Diferen a Diferen a Revista i Cinto des erun a Loo 119 64 200 00 80 36 67 16 P ra quedista Curto culos de Lente Branca 500 00 516 16 900 38 84 74 74 52 Na Revista est como Oculos de Seguran a Panor mica ampla vis o Verifica se portanto que apesar de corretamente detalhar o or amento dos EPIs os valores or ados t m ind cios de estarem superestimados tendo em vista que na sele o de apenas 6 itens foram verificados sobrepre os de at 129 89 7 Exames admissionais demissionais e peri dicos Os exames admissionais demissionais e peri
121. projeto inestim vel B O projeto b sico das obras de infra estrutura 137 fato que o projeto b sico do empreendimento em grande parte antigo o que ocasionou a censura da equipe de auditoria quanto validade dos estudos geot cnicos que lhe fundamentam Tamb m verdade que as normas de engenharia foram aprimoradas nesse intervalo de tempo 138 Contudo n o h raz o para acreditar que o projeto b sico deva ser refeito somente em virtude desse aspecto Primeiro porque impens vel que o solo local tenha sofrido relevantes mudan as no lapso de vinte anos a ponto de que as sondagens feitas n o possam servir ao menos de refer ncia para um projeto inicial Depois como corroborado pela equipe de auditoria as edifica es previstas s o quase todas de um nico pavimento o que certamente n o exigir tanto do solo 139 Assim compreendo que o refazimento das sondagens e do projeto b sico conforme proposto pela equipe de auditoria n o compensaria o gasto de tempo e dinheiro pois pelo que se percebe eventuais altera es que se mostrassem necess rias durante a execu o seriam m nimas C A licen a ambiental 140 A falta de licen a ambiental representa impedimento s rio para a licita o Nesse sentido vejo que a solu o encontrada pelo Relator na minuta de voto apresentada ao determinar ao Ibama que priorize a an lise do estudo ambiental preparado pela Ag ncia Espacial Brasileira digna de elogio
122. projeto b sico foi responsabilidade da INFRAERO Com a sua desvincula o do Minist rio dos Transportes a execu o da obra ficou a cargo do Departamento de Portos do DNIT 6 http www portodoitaqui ma gov br TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 elemento novo a previs o da compra do insumo diretamente com o fabricante Assim sendo n o se deve usar como base o custo do a o em S o Lu s para ent o som lo ao custo do transporte rodovi rio considerando a dist ncia adicional at Alc ntara Apesar de Alc ntara ser mais distante dos fabricantes que S o Lu s dever ser considerada tamb m a redu o de custo decorrente do fato do a o ser comprado diretamente do fabricante pois nesse caso ser o exclu dos os custos de intermedia o do produto Considerando que a mediana do SINAPI frise se mediana n o menor valor referente a pre os coletados na pra a de S o Lu s n o diretamente com o fabricante poss vel que o custo de SINAPI seja ainda superior ao custo do a o a ser comprado papa obra em tela O pre o coletado pelo SINAPI j inclui o transporte da f brica at S o Lu s e ainda tem embutido o lucro do fornecedor local Portanto preciso avaliar se a enorme quantidade de a o a ser adquirida mais de 2 500 toneladas somada aus ncia de custo de intermedia o n o compensariam a dist ncia adicional at Alc ntara Nesse caso o custo do a o deveria ser cotado diretamente com o fabricante co
123. que conforme bem salientado pela AEB est o no escopo do acordo firmado entre o Governo Federal e as entidades e rg os diretamente interessados nessa quest o Questiona se t o somente a execu o de atos em total desconformidade com os mandamentos legais mais notadamente a Lei 8 666 93 que em seu artigo 7 par grafos 2 e 4 disp e o seguinte 2 As obras e os servi os somente poder o ser licitados quando I houver projeto b sico aprovado pela autoridade competente e dispon vel para exame dos interessados em participar do processo licitat rio II existir or amento detalhado em planilhas que expressem a composi o de todos os seus custos unit rios 4 vedada ainda a inclus o no objeto da licita o de fornecimento de materiais e servi os sem previs o de quantidades ou cujos quantitativos n o correspondam s previs es reais do projeto b sico ou executivo Grifos nossos O caso ora analisado se reveste de uma gravidade ainda maior do que o simples descumprimento do supracitado dispositivo legal pois al m de n o haver as planilhas que expressem os custos e os quantitativos das poss veis medidas s cio ambientais a serem executadas a AEB sequer conhece quais medidas dever o ser implantadas Ou seja est se destinando R 33 902 160 36 de recursos p blicos federais sem ao menos ter o conhecimento do objeto a ser custeado com essa vultosa quantia A aus ncia de defini o
124. representativa de 39 do valor do or amento ou seja 85 acima dos pre os referenciais de mercado irregularidade 4 9 2 1 6 inconsist ncia dos quantitativos de itens constantes do or amento a exemplo de quantidades mensuradas a maior inclus o de servi os n o constantes dos projetos previs o de servi os desnecess rios irregularidade 5 9 2 1 7 BDI antiecon mico no percentual de 43 com a inclus o indevida de componentes irregularidade 6 9 2 1 8 custos e encargos indevidamente alocados acarretando excessivo acr scimo de 346 em m dia no valor cobrado da m o de obra irregularidade 7 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 9 2 1 9 restri o de competitividade licita o consubstanciada no estabelecimento de crit rio que desestimula proposta de pre os que se distanciem para baixo do or amento base irregularidade 12 9 2 1 10 restri o de competitividade licita o consubstanciada em n mero excessivo de quesitos de avalia o da aptid o t cnico profissional que n o representam as parcelas de maior relev ncia e valor significativo do objeto da licita o irregularidade 11 9 2 1 1 restri o de competitividade licita o pela exig ncia de n mero excessivo de quesitos de avalia o da aptid o t cnico operacional que n o representam as parcelas de maior relev ncia e valor significativo do objeto da licita o irregularidade 16 9 2 1 12 restri o de competi
125. seja certificada o que demanda o aprofundamento que irei propor 144 Com rela o s regras licitat rias os quesitos mais importantes definidos pela Ag ncia Espacial est o em conson ncia com a jurisprud ncia do TCU para obras da mesma natureza e porte 145 A respeito da usina termel trica de baba u os estudos feitos pela Ag ncia s o suficientes para mostrar que o projeto tem condi es de se tornar realidade e que o abastecimento da energia pode ocorrer a um custo admiss vel sobretudo na considera o de que h interesses sociais que est o al m dos objetivos intr nsecos opera o do Centro de Lan amento 146 de ser salientado que o Tribunal nesta auditoria encara uma situa o inusitada na qual est examinando em todos os pormenores um edital de licita o que n o lhe cabe preparar H uma dist ncia bvia entre o papel do administrador e o do fiscalizador que s vezes parecem ser confundidas no relat rio submetido aprecia o Decis es sobre o que fazer no contexto de pol ticas p blicas ou sobre o que seja melhor para o Pa s ou para uma obra de projeto de desenvolvimento nacional encontram espa o no mbito do Governo N o reservado ao Tribunal o poder de impor sua vontade aos rumos do Estado 147 Tamb m n o demais advertir que por ter sido o edital analisado pelo TCU antes de qualquer oferta de licitante n o h ainda interesses privados em jogo 148 Ressalvo ainda que futura lib
126. v rias raz es 16 N o existe descri o das medidas que dever o ser implementadas Na aus ncia do licenciamento ambiental n o se sabe o que dever ser efetivamente realizado o que obsta l gica e legalmente seja licitada sua execu o 17 Ainda que parte desse valor ou das medidas a serem executadas com esse valor represente d vida social com as comunidades quilombolas como bem disse o eminente Ministro Revisor certo que parte dele tamb m dever ser destinado ado o de medidas voltadas preserva o da fauna e flora e minimiza o de impactos ambientais diversos 18 Sendo necess ria uma garantia s comunidades quilombolas de que o governo federal ou a AEB cumprir o acordos estabelecidos entendo que essa garantia deve ser oferecida pelos meios legais adequados at porque licitar item gen rico n o especificado al m de n o ser permitido pela lei n o garante que o objeto eventualmente executado atender s necessidades da administra o e dos administrados 19 Quanto a isso entendo ser necess rio aguardar o licenciamento ambiental e com base nas recomenda es nele contidas especificar as medidas a serem executadas 20 Considero necess rio manter portanto a reda o dos itens 9 5 9 6 9 8 2 13 e 9 8 2 27 1 do ac rd o por mim proposto Demais itens relacionados a pre os no voto revisor 21 Com rela o aos pre os dos demais itens discutidos no voto revisor opera o e manuten o
127. valor do or amento de refer ncia e o valor da m dia das propostas das licitantes nenhuma vantagem ter o para fins de pontua o e portanto de classifica o Ou seja estabeleceu se um crit rio de pontua o que desestimula a oferta de pre os que se distanciem para baixo do or amento de refer ncia o qual TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 tem metade do peso no estabelecimento da m dia de compara o X1 Embora n o seja um crit rio de pre o m nimo para desclassifica o da proposta um crit rio de pre o m nimo para classifica o das propostas o que nada mais vem a ser do que um artif cio utilizado para burlar a lei N o se desclassifica a proposta com pre o abaixo do limite m nimo estabelecido e assim n o se contraria a literalidade do art 40 X mas se impede que propostas com pre os mais competitivos e mais vantajosos para a administra o levem vantagem na classifica o Com isso n o h est mulo para o oferecimento de propostas que se distanciem do or amento de refer ncia e a decis o do certame definida praticamente pela proposta t cnica mesmo que haja propostas com pre os bem abaixo do or amento de refer ncia ou da m dia de todas as propostas como demonstrar se matematicamente no item a seguir N o obstante o 1 do art 48 esteja previsto em princ pio para aplica o nas licita es de menor pre o ele demonstra o quanto o crit rio estabelecido pelo Edital est
128. voltar n o serve como dado para o c lculo do custo do transporte pois tal servi o n o remunerado por hora e sim por tonelada x kil metro O tempo importa somente se for considerado o custo improdutivo dentro da balsa cabendo ressaltar que e o tempo da travessia de aproximadamente 1 5h conforme informa es do site do Porto de Itaqui fls 3 4 Anexo 7 Com rela o cota o realizada pela projetista esta n o deve ser aceita Cota o envolve a consulta com pelo menos tr s fornecedores e foi apresentado ao Tribunal a consulta a apenas uma empresa de transporte cujo valor ofertado n o serve isoladamente como subs dio para justificar os custos constantes do or amento da AEB Para o caso da brita e da areia a relev ncia das considera es acima depende substancialmente da dist ncia das jazidas e das reas de empr stimos Em seus c lculos a AEB considerou para a areia uma dist ncia m dia de transporte DMT de 120 km e para a brita uma DMT de 450 km Contudo transcreve se a seguir uma afirma o feita pela pr pria AEB contida no item Opera o e Manuten o do Canteiro que contradiz totalmente essas premissas de c lculo vide documento fornecido pela entidade fls 340 342 v 1 Anexo 4 Como j foi informado a obra est distribu da em um rea de aproximadamente 100 km A rea de opera o e manuten o cresce muito quando consideramos as jazidas de material Os materiais de empr stimos e jazi
129. 0 MW estamos prevendo os seguintes custos fixos anuais M o de Obra de Opera o e Manuten o R 590 000 00 ano Custos com Pe as de Reposi o e Consum veis R 440 000 00 ano Seguro Operacional R 300 000 00 ano Deprecia o crit rio a ser definido O combust vel principal previsto n o tem valor comercial definido j que se trata de um subproduto da castanha do baba u obtido atrav s de extrativismo na regi o Durante a elabora o do projeto executivo ser o efetuados an lises t cnicas e econ micas complementares visando a melhor defini o dos produtos regionais alternativos e renov veis a serem utilizados como combust vel para a usina e a quantifica o do impacto deste incremento produtivo sobre o emprego e a renda da regional 4 Compara o das alternativas Como ocorrido em outros Centros de Lan amento no mundo a complementa o do Centro de Lan amento de Alc ntara Centro Espacial de Alc ntara tem como objetivo n o s o lan amento de foguetes nacionais e comerciais mas tamb m a cria o de p los de desenvolvimento regionais com foco no industrial tecnol gico e cient fico e tur stico tem tico hist rico e ecol gico A AEB em conjunto com o Minist rio da Ci ncia e Tecnologia MCT tem como miss o estabelecida no Programa Nacional de Atividades Espaciais PNAE o cumprimento destas metas optando para o atendimento da demanda necess ria de energia el trica do Centro de Lan ament
130. 00 00 Obras e Acabamentos Diversos Vb 1 105 927 81 105 927 81 IU 8 52 Ociv Edif cio Central 388 321 76 Concreto Magro M3 18 399 03 7 182 54 Concreto Estrutural M3 200 520 47 104 094 00 F rmas M2 1 250 72 50 90 625 00 A o CA 50 Kg 20 000 5 95 119 000 00 Obras e Acabamentos Diversos Vb 1 67 420 22 67 420 22 IU 8 53 Ociv Base do Turbo Gerador 353 019 78 Concreto Magro M 6 399 03 2 394 18 Concreto Estrutural M3 200 520 47 104 094 00 F rmas M2 86 72 50 6 235 00 A o CA 50 Kg 23 000 5 95 136 850 00 Obras e Acabamentos Diversos Vb 1 103 446 60 103 446 60 IU 8 54 Ociv rea das Caldeiras 353 019 78 Concreto Magro m 10 399 03 3 990 30 Concreto Estrutural m 200 520 47 104 094 00 F rmas m 380 72 50 27 550 00 A o CA 50 kg 20 000 5 95 119 000 00 Obras e Acabamentos Diversos vb 1 98 385 48 98 385 48 De pronto observa se que nada foi detalhado uma vez que todos os servi os que n o constavam da tabela inicial foram enfeixados em uma verba gen rica intitulada Obras e Acabamentos Diversos calculada apenas de forma a chegar se a um n mero anteriormente indicado sem se vislumbrar de onde tenha sa do Pode ver se o apontado quando se compara os or amentos da Base do Turbo Gerador com a rea das Caldeiras que possuem o mesmo valor estimado com precis o de centavos embora tratem se de constru es diversas com quantitativos estimados diferentes Se o or amento detalhado onde os quantitativos espe
131. 0006113 AJUDANTE DE ELETRICISTA MAO DE OBRA 19 66 MATERIAL 12 71 TOTAL 15 21 Como pode ser observado das referidas composi es a depender do servi o os percentuais referentes aos custos de instala o s o os mais vari veis poss veis Por isso entendemos que a metodologia utilizada pela Ag ncia Espacial n o tem nenhum respaldo t cnico Para entendermos a import ncia da confec o de custos unit rios trazemos a seguir trecho do artigo intitulado Voc sabe fazer composi es de pre os constante na revista Constru o Mercado da editora PINI em sua edi o n 28 O desconhecimento da produtividade outro fator que causa desacertos nos custos Nos c lculos de or amentos comum a utiliza o de coeficientes j pr definidos em manuais e que representam uma m dia No entanto tal valor pode n o ser o mais adequado para uma empresa Grifos nossos Nesse sentido a utiliza o de um percentual aleat rio do custo do material n o pode ser aceito como metodologia para or amenta o de servi os numa obra executada com recursos p blicos federais Aceitar tal procedimento seria corroborar com o entendimento que os or amentos poderiam ser feitos apenas com o valor TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 estimado dos materiais pois da se atribuiria um percentual para determinar as despesas com m o de obra e pronto ter amos o or amento de uma obra certo que muitas vezes a Admi
132. 15 29 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 70 73 40 412 50 79 95 BDI 183 56 BDI 35 58 596 06 TOTAL 115 53 TOTAL Por se tratarem de servi os praticamente id nticos mudando apenas a dimens o dos dutos e coeficientes de utiliza o dos insumos cabem aqui os mesmos coment rios feitos para o Tipo 4 Assim como j foi dito para o servi o anterior o item IU 11 n o o nico a contemplar o servi o em tela Os itens VRT 11 98 e AHS 9 99 tamb m tratam do fornecimento execu o de banco de dutos tipo 5 apesar de terem sido or ados com pre os unit rios diferentes R 214 90 As composi es unit rias dos dutos tipos 1 2 3 4 para 9 dutos e 5 para 6 dutos por exemplo IU 5 4 a 5 8 fls 11 198 a 11 202 v 43 Anexo 5 tamb m n o foram revisadas permanecendo a utiliza o do crit rio de or amenta o de custo da m o de obra 65 do custo do material Portanto a revis o apresentada ainda n o foi suficiente para corrigir todas as inconsist ncias na or amenta o desse servi o tampouco dos servi os que lhe s o correlatos 2 Pre os Alterados Composi es N o Demonstradas Em complemento a resposta deste ind cio de irregularidade a AEB em fun o de uma reverifica o que a projetista contratada efetuou nos documentos elaborados encaminhou algumas composi es de pre os onde foram encontr
133. 2 Igreja 13 Cemit rio 14 Luz el trica 15 Tribuna para festejos e reuni es 16 Campo de futebol 17 Assist ncia T cnica Considera es da Comunidade entregue a Casa Civil em 18 de julho de 2005 L N o aceitam deslocamento de comunidades 2 Pedem o total aproveitamento das reas consideradas sub utilizadas do CLA pois sequer foram completamente implantadas antes de aberturas de novas reas Obras de complementa o 3 Implementa o de pol ticas p blicas que favore am a comunidade 4 Plano de Desenvolvimento e a garantia de pol ticas compensat rias para as comunidades j deslocadas 3 Participa o do Minist rio P blico Estadual e Federal nas negocia es Acordo de Coopera o T cnica de 30 11 2005 L Desenvolver infra estrutura visando promover a sustentabilidade da economia com incremento nos servi os de energia el trica turismo portu rio comercio de pescado e saneamento b sico 2 Projetos de gera o de renda com nfase na forma o profissional no apoio tecnol gico infra estrutura financiamento e na capacita o gerencial e produtiva tendo como clientela priorit ria jovens e mulheres Algumas destas a es descritas s o de compet ncia da AEB assumidas perante a comunidade no ato da assinatura do termo de acordo de coopera o t cnica e representam o in cio da solu o dos problemas relacionados ao Centro Espacial de Alc ntara Centro de Lan amento Foram identific
134. 2 1 15 ado o de licita o no tipo t cnica e pre o em desacordo com a Lei 8666 93 pois o objeto do edital trata de obras e servi os que majoritariamente n o envolvem ou dependem de tecnologias sofisticadas e de dom nio restrito irregularidade 14 MANIFESTA O AP S O AC RD O 1259 2006 P A AEB n o apresentou novos argumentos Apresentou fls 389 393 Anexo 1 u p uma reprodu o literal do contido na sua manifesta o preliminar fls 111 115 Anexo 2 a qual em s ntese a seguinte o Ac rd o 108 2006 Plen rio j se pronunciou sobre o assunto e a manifesta o do Tribunal exarada nessa decis o deve prevalecer sobre a nova opini o da Equipe T cnica a op o pelo tipo t cnica e pre o visou a garantir a contrata o de empresa ou cons rcio de empresas apto tanto t cnica como economicamente a cumprir o aven ado sem colocar em risco os vultosos recursos p blicos a serem empregados e a boa qualidade dos servi os obedecendo assim exatamente ao disposto no inciso XXI do art 37 da Constitui o Federal que permite exig ncias de qualifica o t cnica e econ mica indispens veis garantia do cumprimento das obriga es dadas a natureza e a complexidade do empreendimento exige se uma cautela redobrada na escolha do futuro contratado que deve demonstrar sua qualifica o t cnica profissional e sobretudo operacional e econ mica de realizar a contento tanto em qualidade como em
135. 2 26 1 1 9 8 2 27 1 e 9 8 2 27 2 do ac rd o por mim proposto IV Conclus o 39 Conforme salientei em meu voto as atividades da Ag ncia Espacial Brasileira AEB e as opera es do Centro de Lan amento de Alc ntara CLA s o extremamente importantes para o Pa s estrat gica e economicamente 40 O dom nio da tecnologia e da operacionaliza o do lan amento de sat lites coloca a Na o n o s em TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 situa o de independ ncia frente aos tradicionais detentores da tecnologia espacial como tamb m em posi o privilegiada para disputar fatias de um mercado mundial cada vez maior 41 E not ria a import ncia do uso e em decorr ncia do controle da tecnologia de sat lites em reas essenciais ao desenvolvimento nacional como por exemplo comunica es seguran a meteorologia proje es clim ticas e de impacto ambiental agricultura planejamento urbano metropolitano e regional entre outras 42 A m dia nacional vem noticiando h tempos que a posi o geogr fica excepcional do Centro de Lan amento de Alc ntara CLA combinada com a posi o que o Brasil est prestes a assumir com o dom nio integral do ciclo de constru o e opera o de ve culos lan adores de sat lites al m dos pr prios sat lites chamou a aten o mundial e j redundou em acordos com os Estados Unidos da Am rica e com a Ucr nia relativamente utiliza o das instala
136. 2 85 77 76 operando em Banda x 8 50 Instala o dos equipamentos 5 88 4 19 3 67 100 Esses valores foram extra dos do or amento de refer ncia da Concorr ncia 003 2006 fls 327 v 2 Anexo 3 e eles diferem daqueles enviados na manifesta o da AEB ANEXO 9 2 da manifesta o fls 1985 1987 v 8 Anexo 4 Na tabela anterior percebemos com clareza a contrariedade das argumenta es da AEB pois n o h coer ncia em se defender valores percentuais que incidem sobre outros valores percentuais Como exemplo temos o Fornecimento de Sobressalentes SSE 2 3 com percentual de 8 50 em rela o ao total Por m se o percentual for calculado em rela o apenas ao fornecimento do material ter amos um valor de 10 93 Para um melhor entendimento vejamos as especifica es trazidas pela AEB para o mesmo item Sobressalentes ANEXO 9 2 E fl 2009 v 2 Anexo 3 Sobressalentes Os sobressalentes dever o ser entregues juntamente com os equipamentos sistemas e dever o ser propostos para atender um per odo de funcionamento cont nuo de 5 cinco anos para os equipamentos materiais com per odo de tempo entre a identifica o da falha envio para reparo e retorno ao local de origem de 2 meses Os sobressalentes devem se limitar a 10 do fornecimento Grifos nossos A an lise dessa especifica o nos remete a duas quest es primeiro ainda que fosse admitida a or amenta o vinculada a percen
137. 26 88 somente em rela o a essa al nea do or amento de referencia Quanto falta de detalhamento a Ag ncia Espacial n o forneceu nenhuma justificativa Limitou se a fornecer uma composi o de custos unit rios que como visto abaixo n o se presta para detalhar as despesas consideradas com confec o de projetos pois n o h demonstrativo algum de como chegaram a tal n mero a Executivo Desenho formato Custo Unit rio Custo total es Executivo Desenho Formato na 000 15 177 00 5 177 00 BDI uas0m 2 303 77 Total faso A aus ncia de detalhamento impossibilita a aferi o do valor adotado pela autarquia Contudo se compararmos com o valor de R 2 604 37 adotado pela Infraero no or amento b sico das obras do Terminal de Passageiros do aeroporto de Guarulhos TC 020614 2005 7 data base julho 2005 para o Desenho formato AO notamos que o valor considerado pela AEB est demasiadamente elevado TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 Assim em virtude da aus ncia de detalhamento do servi o entendemos que deve ser determinado Ag ncia Espacial Brasileira que revise o valor adotado em sua planilha para o item projeto executivo bem como confeccione uma composi o detalhada para o servi o que possibilite aferir com precis o os reais custos da execu o da tarefa gt A OCA 50A Transcreve se trecho do Relat rio do Fiscobras fl 49 u p sobre o servi o A o CA 50 A H inadequa es
138. 29 89 com dimens es internas de 1 00 600mm 0 50 x0 50 x Servi o de Instala o un 22 15 22 75 Concreto com Central de m3 0 254 492 87 125 19 1 00 fck 18Mpa A o CA 50 fornecimento elkg 125 4 5 95 151 13 aplica o F rma met lica m2 3 16 57 05 180 28 57 75 586 49 BDI 25 70 BDI 260 99 TOTAL 83 45 TOTAL 847 48 A composi o antiga n o trazia qualquer detalhamento dos custos envolvidos e tamb m continha a impropriedade de or ar a m o de obra como 65 do valor do material conforme descrito na irregularidade 9 A nova composi o apesar de trazer um detalhamento dos custos ainda apresenta muitas inconsist ncias A primeira delas diz respeito ao elevado percentual de BDI utilizado irregularidade 6 17 Outro ponto importante a resist ncia do concreto utilizado Ao contr rio do que indica a composi o supra a descri o gen rica para v rios tipos de caixas de passagem inclusive o Tipo 3 contida no or amento da Concorr ncia 003 2006 aponta uma resist ncia inferior e mais barata para o concreto 15 MPa conforme texto extra do deste documento item VRT 11 85 fl 263 v 2 Anexo 3 Fornecimento e assentamento de caixa de passagem pr moldada em concreto armado fck gt 15 0MPa com paredes e laje de fundo com 15cm de espessura assentada sobre lastro de concreto magro de 5cm de espessura nos seguintes tipos e dimens es O coeficiente utilizado para as f rmas met lica
139. 34 do custo direto at em centavos que acrescido do BDI sem Administra o Local 29 06 resulta em 15 44 do custo direto que exatamente o valor da Administra o Local contabilizado no BDI Primeiramente foram verificadas incorre es nas opera es matem ticas efetuadas pela AEB na planilha de detalhamento da Administra o Local Conforme exposto na planilha Adequa o 1 elaborada pela equipe em anexo a este relat rio corrigindo somente c lculos simples multiplica o soma o valor da Administra o Local diminui R 581 054 08 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 Outra inconsist ncia relaciona se ao n mero de meses considerado nos c lculos na Administra o Local No or amento de refer ncia da Concorr ncia 003 2006 todos os itens or ados por m s Opera o e Manuten o do Canteiro Controle da Qualidade e Tecnol gico e Garantia da Qualidade foram quantificados considerando 56 meses N o razo vel portanto or ar a Administra o Local com 60 meses e considerar 56 para a Opera o e Manuten o do Canteiro j que s o atividades de mesma natureza Fazendo essa corre o planilha Adequa o 2 em anexo a este relat rio obt m se para o item um valor R 3 955 887 68 menor que o or ado pela AEB A seguir consta um an lise pormenorizada dos componentes da Administra o Local conforme itens componentes de seu detalhamento Frise se que a an lise a seguir exemplific
140. 36 853 20 R m s pelo total de 60 meses quantitativo total do item teremos o montante de R 2 211 192 00 a ser pago somente em rela o a esse equipamento sem o BDD Pesquisando o custo de aquisi o de uma carregadeira de pneus caterpilar 950 G 3 1 m3 no SICRO 2 em maio de 2005 encontramos o valor de R 540 000 00 No SINAPI na data base abril de 2005 o mesmo equipamento possui custo de R 512 176 32 Assim como pode ser visto na compara o dos valores obtidos somente com o total previsto na composi o do item Opera o e Manuten o do Canteiro de Obras seria poss vel adquirir 4 carregadeiras de pneus Tal discrep ncia resulta justamente da considera o levada a efeito de que ser necess rio durante todo o per odo do empreendimento uma patrulha de equipamentos de terraplanagem exclusiva para se efetuar a manuten o das vias de acesso ao canteiro de obras Vale ressaltar que n o estamos questionando a necessidade de se efetuar a referida manuten o no canteiro mas apenas n o concordamos com a previs o de que durante a totalidade dos 60 meses de execu o do empreendimento ser necess rio efetuar diariamente manuten o nas vias de acesso Tampouco que os equipamentos discriminados na composi o desse servi o somente ser o utilizados para dar manuten o ao canteiro de obras incrementa desnecessariamente o custo do servi o Na composi o do servi o transcrita acima consta tamb
141. 5 2 Execu o 5 2 1 As opera es ser o executadas na rea m nima compreendida entre as estacas de amarra o off sets com o acr scimo de 2 dois metros para cada lado No caso de empr stimo a rea ser a indispens vel a sua explora o nas destinadas a cortes exige se que a camada de 60 sessenta cent metros abaixo do greide TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 projetado fique isenta de tocos projetados ou ra zes 5 2 2 O material proveniente do desmatamento destocamento e limpeza ser removido estocado ou queimado com fogo controlado Como visto n o vislumbramos qualquer justificativa t cnica para que na obra em an lise n o seja adotado o custo do SICRO II para este servi o j que a especifica o anteriormente transcrita e os equipamentos utilizados na composi o do sistema de pre os do DNTT demonstram que neste caso independe o servi o ser executado em uma obra de edifica o ou numa obra rodovi ria Al m do mais h de se ressaltar que tamb m consta no escopo das obras do Centro de Lan amento de Alc ntara a constru o da Via de Acesso Norte com extens o aproximada de 10 000 m Nesta obra de acordo com a planilha or ament ria ser o executados mais de 150 000 m3 de aterro 210 000 m2 de limpeza e destocamento do terreno 100 000 m3 de escava es e diversos outros servi os com quantidades extremamente significativas Assim esse item do empreendimento que tamb m const
142. 7 da Lei n 8 666 93 garantir que os licitantes tenham pleno conhecimento do que est sendo adquirido pela Administra o para que TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 possam elaborar com fidelidade suas ofertas e competir em termos de pre os Mas para as medidas s cio ambientais previstas para o Centro de Lan amento de Alc ntara n o existe vantagem nem para a Administra o nem para os licitantes em que a pormenoriza o dos servi os aconte a desde a fase licitat ria 8 Como visto a norma mencionada procedimental n o tendo um fim em si mesma uma vez que se dirige concretiza o de outros valores busca do menor pre o isonomia transpar ncia que todavia n o estar o em jogo ou risco no caso espec fico das medidas s cio ambientais Desse modo n o h por que insistir no procedimento quando n o ter o efeito para o qual foi concebido 9 Advirto que a separa o das medidas s cio ambientais em outro processo licitat rio num futuro imprevis vel acarretar o descumprimento do acordo entre o Governo e os quilombolas com a participa o do Minist rio P blico Federal o que impedir o resgate de uma d vida que se arrasta h d cadas e poder gerar transtornos impens veis para o andamento das obras 10 Para encerramento do assunto julgo imprescind vel trazer lembran a que segundo o modelo que sugiro o TCU ter a oportunidade de fiscalizar a composi o detalhada das medidas s
143. AAUQ O custo utilizado pela AEB para o CAP 20 R 1409 04 est compat vel com o valor do SICRO 2 R 1343 86 diferen a de 59 Contudo a tabela abaixo demonstra que os custos de fabrica o aplica o de CBUQ e AAUQ est o maiores que os do SICRO 2 42 e 291 respectivamente SERVI O CUSTO AEB CUSTO SICRO R m R m Fabrica o de CBUQ e AAUQ 16 24 11 45 Aplica o de CBUQ e AAUQ 55 14 14 09 Em s ntese a composi o apresentada pela AEB mesmo depois de revisada ainda cont m graves inconsist ncias que devem ser corrigidas b Areia asfalto usina a quente AAUQ Pre o Antigo R 685 77 Pre o Novo R 754 00 Aumento de 9 9 A tabela abaixo traz as composi es de pre o antiga e atualizada para o item AHS 10 13 do or amento da Concorr ncia 003 2006 ANTIGA ATUAL ATUAL S O d Unit d Unit 12 m3 h 12 m3 h 20 20 7 abrica o de CBUQ ejm3 1 15000 146 39 68 35 Fabrica o de CBUQ ejm3 1 00000 16 24 16 24 AAUQ AUQ o E E id A AAUQ AAUQ F Fornecimento de Areia m3 1 35200 73 40 99 24 80 74 m3 Fornecimento delkg 24 0000 0 40 Fornecimento de Filler kg 45 4000 0 48 21 79 Cimento 0 0 TOTAL TOTAL Apesar da composi o indicar esse valor fl 15 219 v 56 Anexo 5 o or amento de refer ncia indica 25 168 35 91 93 80 74 474 45 211 13 85 58 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 685 77 Assim como para a composi o do CB
144. ARES BUGARIN Procurador Geral em exerc cio TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 GRUPO II CLASSE V Plen rio TC 009 484 2006 2 com 2 volumes e 7 anexos Natureza Relat rio de levantamento de auditoria Unidades Ag ncia Espacial Brasileira AEB Centro de Lan amento de Alc ntara Interessado n o consta Advogado constitu do nos autos n o consta SUM RIO RELAT RIO DE LEVANTAMENTO DE AUDITORIA EM LICITA O PARA COMPLEMENTA O DA INFRA ESTRUTURA GERAL DO CENTRO DE LAN AMENTO DE ALC NTARA PT N 19572046437040020 IRREGULARIDADES GRAVES E INSAN VEIS NECESSIDADE DE ADO O DE MEDIDAS TENDENTES CORRE O DO PROCEDIMENTO LICITAT RIO E REPUBLICA O DO EDITAL DETERMINA ES RELAT RIO Adoto como relat rio a instru o procedida no mbito da Secretaria de Fiscaliza o de Obras e Patrim nio da Uni o SECOB fls 424 a 617 vol 2 Em cumprimento ao Ac rd o 108 2006 Plen rio foi realizado levantamento de auditoria pela sistem tica do Fiscobras nos procedimentos da Ag ncia Espacial Brasileira AEB para a contrata o das obras de complementa o da infra estrutura geral do Centro de Lan amento de Alc ntara CLA Centro Espacial de Alc ntara CEA no estado do Maranh o Em fun o de irregularidades apontadas no referido levantamento por meio do Ac rd o 1259 2006 Plen rio determinou se AEB a suspens o cautelar da Concorr ncia n 003 2006 que tratava da
145. Companhia Energ tica do Maranh o nos conjuntos de unidades consumidoras em sua rea de concess o Compulsando esse documento v se que para o Conjunto Alc ntara a meta de DEC varia de 120 em 2006 a 54 em 2009 Para a FEC no mesmo per odo a varia o de 38 a 25 Do mesmo documento do ponto de vista geogr fico extrai se que a DEC para 2006 assume valores que v o de 22 em S o Domingos a 285 em Paulino Neves Nota se ent o que a qualidade do fornecimento em Alc ntara situa se em patamar m dio para as condi es maranhenses N o parece sensato investimento t o vultoso somente para enfrentar eventuais faltas de energia Uma solu o bvia continuar com o procedimento descrito pela AEB Atualmente durante as campanhas de lan amento de foguetes de sondagem s o utilizados grupos geradores diesel para a garantia do fornecimento de energia confi vel nas opera es com alto custo e gera o de gases poluentes TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 2 Custo de implanta o do projeto Questionou se inicialmente Conforme comentado em outra parte deste relat rio o or amento apresentado para a primeira fase do projeto com todos os pre os estimados por meio de verbas sem explicita o de custos unit rios simplesmente n o pode ser aceito Na verdade n o existe Projeto B sico para constru o da Usina Termel trica nos padr es definidos pelo art 6 IX da Lei 8 666 93 H somente um doc
146. Eae 225 61 21 03 C450 0 71707 42 84 47 12 TOTAL 574 11 AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS Preliminarmente deve se esclarecer que os custos de servi os constantes dos editais da INFRAERO n o podem servir como refer ncia de pre os porque t m sido tais servi os objeto de questionamentos por parte desta Corte de Contas n o havendo ainda delibera o definitiva sobre essa quest o Realmente a acabadora da composi o 2 S 02 606 50 do SICRO 2 diferente do equipamento utilizado na composi o da AEB O modelo do SICRO 2 Gomaco GP 2600 e o modelo da AEB uma Gomaco SL 450 C Para melhor entendimento reproduz se aqui a composi o de custo do TCU fl 158 160 u p Componente Un Coef Custo Unit rio AEB R Total Componente 0 11824 26 28 E sc 0 13424 Pe Plone Mo 0 37699 12 www abcp org br TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 Ajudante de Produ o 0 46984 TMN 3 62 Aditivo Plastiment BV 40 1 28647 Caminh o Irrigadeira 10 000 1 0 09321 99 86 931 Caminh o Betoneira 5m3 0 37288 122 93 45 84 Pavimentadora de Pista de 225 61 21 03 Concreto Gomaco SL C450 0 09321 Fornecimento de Agregado Gra do 0 82806 202 50 167 68 0 71707 73 40 52 63 537 00000 214 80 Fabrica o de Concreto com m3 1 10 42 93 47 22 Central TOTAL o r Conforme aduzido na tabela acima foi utilizado o mesmo equipamento com a mesma produtividade da Ag ncia Espacial Brasileira
147. Grifos nossos No presente caso n o foram fornecidas pela AEB as comprova es mencionadas no trecho do s bio voto proferido pelo Exmo Ministro Ubiratan Aguiar Al m do mais outro aspecto que tamb m consta no voto do supracitado Ac rd o que somente no caso de precipita o pluviom trica irregular caberia o pedido de reequilibro econ mico financeiro do contrato com base em fato superveniente Ou seja n o cabe esse tipo de pedido para chuvas ordin rias vale lembrar que o regime de chuvas em Alc ntara est vel Superada essa quest o passaremos an lise do argumento trazido de que os custos dos equipamentos adotados pelo SICRO n o contemplaria os custos locais com m o de obra de opera o e manuten o mec nica e os custos log sticos para o fornecimento dos insumos Para comprovar a impropriedade da afirma o efetuada pela autarquia do Minist rio da Ci ncia e Tecnologia veremos a seguir trecho do Manual de Custos Rodovi rio Volume 1 onde consta toda a metodologia utilizada para a confec o das composi es de custos unit rios do SICRO II inclusive para a confec o dos custos hor rios dos equipamentos TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 4 2 EQUIPAMENTOS 4 2 1 CUSTO HOR RIO O c lculo dos custos dos servi os rodovi rios requer o conhecimento dos custos hor rios de opera o dos equipamentos empregados em sua execu o Deste modo ser preciso estabelecer crit rios que defi
148. L DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 servi os com pre os alterados e composi es demonstradas servi os com pre os alterados sem composi es de custo demonstradas 1 Pre os Alterados Composi es Demonstradas a Concreto Betuminoso Usinado a Quente Pre o Antigo R 912 34 Pre o Novo R 852 13 Redu o de 9 13 A tabela abaixo traz as composi es de pre o antiga e atualizada para o item SM 6 15 do or amento da Concorr ncia 003 2006 ANTIGA ATUAL Componente Unid Coef Custo Total Componente Uni Coef Custo Total E Cegos m h m h 2 Fornecimento de DOPE 1 23000 66 06 81 25 Fornecimento de DOPE 1 23000 7 56 9 30 AAUQ AAUQ AAUQ AAUQ Agregado Gra do Gra do 8 Ro a a Fornecimento de SA 67 49 pedra pedra Fornecimento delkg 124 0000 0 40 9 60 Fornecimento de Filler kg 45 4000 0 48 21 79 Cimento 0 0 posa 589 7 1 RA a BDI 262 4 2 TOTAL 912 23 TOTAL 852 1 3 Apesar da composi o indicar esse valor fl 4492 v 18 Anexo 5 o or amento de refer ncia indica 912 34 De antem o j poss vel afirmar que mesmo ap s a revis o a nova composi o da AEB ainda requer adequa es vez que ainda persistem impropriedades que s o alvo de questionamento neste trabalho S o elas custo elevado para agregado gra do em fun o do alto custo de transporte que lhe foi atribu do irregularidade 4 e elevado percentual de BDI irregularidade 6 Vale frisar que na planil
149. L DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 Local dentro do BDI Existe apenas uma impropriedade t cnica segundo a conforma o or ament ria mais aceita atualmente 69 Informo que no memorial entregue pela Ag ncia Espacial consignada textualmente a anu ncia transi o da Administra o Local para o custo direto o que p e termo impugna o 70 Apesar disto a Secob na ltima instru o consoante esclarecido anteriormente revelou outras supostas inconsist ncias no detalhamento do custo da Administra o Local com rela o s quais repito a Ag ncia ainda n o foi ouvida 71 No que concerne Administra o Central definida em 5 para efeito do BDI n o acredito que esteja exagerada 72 Consoante o estudo assumido pelo Tribunal como refer ncia para tratamento de BDI no citado Ac rd o n 325 2007 Plen rio a m dia observada para a Administra o Central de 4 07 com m ximo de 8 03 verdade que o estudo dirigido a obras do setor el trico mas n o h especialidade suficiente para descartar os percentuais de Administra o Central como par metro razo vel para a constru o civil 73 Na forma de regulamento o Instituto de Engenharia www ie org br recomenda a faixa entre 5 e 15 no BDI para a or amenta o da Administra o Central no que se refere constru o e reforma de edifica es em todo o territ rio nacional mais um fator favor vel aos termos do edital elaborado pela
150. NAPI SICRO ou TCPO No caso dos insumos a refer ncia pre os dos adv m da imposi o legal acima transcrita Assim no caso em tela se a eles forem atribu dos aqueles obtidos no sistema Sinapi restar ainda a verifica o da compatibilidade dos seus coeficientes de consumo Cabe ressaltar que no sistema Sinapi tanto podem ser extra dos relat rios de insumos como relat rios de servi os da a reda o do art 112 No caso de Alc ntara as inconsist ncias transporte de material indevido coeficientes superdimensionados etc apontadas na auditoria fls 47 54 u p relat rio fiscobras o foram porque as composi es de servi os da AEB n o guardavam conson ncia com aquelas do Sinapi e n o havia nenhuma Justificativa que demonstrasse tratar se de uma condi o especial que seria albergada pelo 1 do citado artigo A AEB no conjunto de documentos ora apresentado afirma que passou a adotar o relat rio de insumos do Sinapi Isso n o suficiente A irregularidade somente poder ser considerada saneada quando forem elididas as impropriedades relativas aos coeficientes de consumo e ao BDI Outro aspecto defendido pela autarquia a inaplicabilidade dos pre os do sistema de refer ncia da Caixa Econ mica Federal nas obras aeroportu rias e nas do Centro de Lan amento de Alc ntara Quanto s obras aeroportu rias discordamos da afirma o trazida pela ag ncia N o se deve confundir a utiliza o de uma obra co
151. Nota se que as A es S cio Ambientais encerram interven es internas ao empreendimento enquanto as Medidas s o externas 52 Devido ao diminuto valor comprometido e por motivos semelhantes aos que expendi quanto s Medidas S cio Ambientais creio que as A es S cio Ambientais podem permanecer no or amento viii Desmatamento Destocamento e Limpeza do Terreno R 16 4 mil 53 De novo a contesta o da equipe de auditoria foi sobre a apropria o direta no servi o do custo do encarregado Por conseguinte cabem as explica es j feitas para o assunto lembrando que n o existe mais indica o de sobrepre o intr nseca ao encarregado B O BDI R 27 630 milh es do sobrepre o 54 O custo das obras de infra estrutura do Centro de Lan amento de Alc ntara foi avaliado em R 445 319 340 57 que acrescido do BDI de 44 5 e do montante do item Medidas S cio Ambientais eleva o pre o do empreendimento para R 677 354 154 88 55 Com rela o ao BDI a equipe de auditoria p e em xeque tanto o percentual aplicado tido como excessivo quanto a utiliza o do mesmo ndice das obras para o simples fornecimento de equipamentos e para a elabora o do projeto executivo i BDI sobre o custo das obras e servi os de constru o civil R 14 994 milh es do sobrepre o 56 Chamo a aten o de in cio para o fato de que o BDI faz multiplicar eventual sobrepre o havido no custo
152. O coeficiente de 0 09321 h m equivalente a uma produtividade de 11m h Essa produtividade est no patamar da produtividade do servi o Concreto Cimento Portland com Equipamento de Pequeno Porte do SICRO 2 C digo 2 S 02 607 00 fls 7 10 Anexo 7 O pr prio texto apresentado pela entidade em sua manifesta o indica uma produtividade de no m nimo 40 m h 0 025h m para equipamentos de m dio porte Vale lembrar que no caso de execu o de pavimento r gido a produ o da equipe limitada pela produ o de concreto produtividade da usina e n o pela produtividade da acabadora No tocante m o de obra alocada segue uma tabela comparando os coeficientes da AEB13 equipamento de m dio porte mas or ado considerando uma produtividade de 11 m h com os coeficientes da composi o 2 S 02 607 00 de equipamento de pequeno porte produtividade de 11 2 m3 h lembrando que quanto maior o coeficiente menor a produtividade SICRO SICRO AEB Equipamento Equipamento Equipamento Pequeno Porte Pequeno Porte M dio Porte p 11 2 m p 1 0 m 2 00000 0 17857 0 37699 Ajudante de Produ o 6 00000 0 53571 0 46984 Carpinteiro o o 013424 Comparando os coeficientes de utiliza o da m o de obra verifica se que os valores da AEB s o maiores ou quase iguais aos da composi o do SICRO Ou seja a produtividade da equipe da AEB que se refere a um equipamento de m dio porte menor que a da equipe do SICRO par
153. Prosseguindo an lise se somarmos os custos dos equipamentos constantes na patrulha mencionada anteriormente temos a significativa quantia mensal de R 177 363 00 que multiplicada pelo total de 56 meses TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 resulta num montante de R 9 932 328 00 que acrescido do BDI de 44 50 totaliza R 14 352 213 96 Para visualizarmos a magnitude e o exagero desse valor tomemos o total de recursos destinados ao estado do Maranh o pelo Programa Emerg ncia de Trafegabilidade e Seguran a nas Estradas PETSE para recuperar 2 482 90 Km de estradas federais que foi de R 24 780 000 00 Ou seja no or amento preliminar das obras do CLA apenas a t tulo de equipamentos para efetuar a manuten o de estradas vicinais e caminhos de acesso ao canteiro de obras est se prevendo 58 do que foi destinado para recuperar incluindo todos os equipamentos materiais e m o de obra mais de 2 400 Km de rodovias asfaltadas no pr prio Estado do Maranh o Al m disso conforme mencionado anteriormente ainda existe a duplicidade com o item SL 3 Tais fatos por si s j demonstram a incompatibilidade na considera o dos valores levadas a efeito pela AEB Por m vejamos outra simples considera o que demonstra a inconsist ncia dos valores adotados pela autarquia do MCT Se multiplicarmos o valor previsto na composi o anteriormente transcrita para o equipamento Carregadeira de Pneus Solos 3 1 m3 que de
154. Sobre o porte da obra n o se questiona ser ela vultosa principalmente em raz o do seu n o parcelamento Contudo quanto aos demais requisitos constata se que o objeto da licita o n o atende s disposi es da Lei 8 666 93 O objeto da Concorr ncia 002 003 AEB 06 n o majoritariamente dependente de tecnologia nitidamente sofisticada e de dom nio restrito A maior parcela do objeto se comp e de obras e servi os de engenharia de amplo dom nio e de tecnologia disseminada como funda es estruturas coberturas revestimentos veda es impermeabiliza es esquadrias acabamentos em geral instala es el tricas de comunica o hidrossanit rias e industriais terraplanagem pavimenta o redes de distribui o de gua e de energia de coleta de esgotos etc como se comprova da simples e extensa leitura do or amento de refer ncia Enfim servi os que comp em o dia a dia das empresas de engenharia de m dio e grande portes Mesmo se considerando os chamados Sistemas e Sensores Espec ficos item do or amento que cont m os sistemas de rastreamento de sat lites de meteorologia de monitoramento de opera es de telecomunica es de utilidades de seguran a patrimonial e do Centro Integrado de Gest o e Pesquisa como de tecnologia sofisticada e dom nio restrito o montante or ado para estes sistemas representa apenas 7 27 do objeto A menor parte n o pode caracterizar o todo Ademais da an lise d
155. TA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PL A AEB faz men o ao BDI em sua resposta informando que esse assunto est sendo tratado na irregularidade n 6 AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS Verificar a an lise da manifesta o da AEB sobre a irregularidade n 6 gt CIMBRAMENTO MET LICO O questionamento feito no relat rio do Fiscobras fls 52 u p diz respeito ao elevado custo alocado para a loca o dos tubos met licos que servir o de cimbramento escora das estruturas nas obras do CLA Chamou a aten o o fato do valor dessa loca o que um servi o auxiliar ser maior que o valor destinado a servi os como alvenaria f rmas concretos etc MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PL A AEB informa fl 315 v 1 u p que alterou os ndices de utiliza o da m o de obra no servi o bem como do custo do cimbramento por m x m s em conformidade aos valores apontados pela equipe de auditoria Contudo n o foram realizadas altera es significativas nos custos hor rios dos profissionais envolvidos vide irregularidade 7 O custo adotado para o servi o foi de R 29 11 com o BDI de 44 5 fica em R 42 06 A autarquia do MCT apresentou cota es realizadas com tr s empresas fls 916 924 v 2 Anexo 4 onde foram obtidos os seguintes valores para o servi o Fornecedores Especializados Simbratec R 32 20 m3 m s R 33 05 m m s R 35 40 m m s Para a AEB o valor adotado para o servi
156. TCU a AEB posiciona se da seguinte forma fl 394 v 1 u p A AEB acatando as pondera es dos auditores e visando dar o m ximo de objetividade e transpar ncia ao processo de avalia o das propostas t cnicas reviu seu posicionamento quanto divulga o dos pesos a serem atribu dos a cada um dos 62 temas e colocar disposi o dos licitantes a planilha Pontua o M xima dos Quesitos T picos e Temas conforme planilha a seguir AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS Com esta provid ncia a AEB saneia parte da irregularidade no que concerne pondera o de cada um dos temas mas n o resolve a quest o principal que permanece sendo a indefini o de crit rios objetivos para a atribui o dos graus de avalia o para cada item Para um melhor entendimento reproduziremos novamente o crit rio de atribui o de pontos para cada item que comp em a proposta t cnica Esta ser formada por oito quesitos cada quesito dividido em t picos e casa t pico pode ainda ser subdividido em temas Para cada tema t pico ou quesito de acordo com o n vel de desdobramento de cada item est fixada uma nota m xima em pontos A avalia o pela comiss o de licita o atribuir a cada item de julgamento das propostas t cnicas um percentual sobre a nota m xima poss vel percentuais esses definidos como graus os quais podem ser apenas quatro a seguir detalhados Grau A correspondente a 100 para os itens cu
157. TO MAGRO m 6 CONCRETO ESTRUTURAL m3 200 F RMAS m 86 A O CA 50 kg 23 000 REA DO GERADOR DE VAPOR CONCRETO MAGRO m3 10 CONCRETO ESTRUTURAL m3 200 F RMAS m 380 A O CA 50 kg 20 000 CHAMIN CONCRETO MAGRO m 3 CONCRETO ESTRUTURAL m3 75 F RMAS m 40 A O CA 50 kg 7 500 TORRE DE RESFRIAMENTO CONCRETO MAGRO m3 6 CONCRETO ESTRUTURAL m3 80 F RMAS m2 450 A O CA 50 kg 6 000 TANQUE DE LEO DIESEL CONCRETO MAGRO m3 7 CONCRETO ESTRUTURAL m 43 F RMAS m 140 A O CA 50 kg 3 200 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 TANQUES DE GUA PR TRATADA E DESMINERALIZADA CONCRETO MAGRO m3 2 CONCRETO ESTRUTURAL m3 23 F RMAS m2 90 A O CA 50 kg 2 500 O Anexo 10 3 ora apensado aos autos configura uma infeliz tentativa de explicar os valores adotados para as verbas E constitu do pelo que a AEB chama de OR AMENTO DE REFERENCIA DETALHADO Reproduz se em parte fl 2862 v 10 Anexo 4 o referente a obras civis que pretensamente detalharia a tabela exposta acima OBRA Custo R TERMOEL TRICA BABA U Unit Total Item SERVI O UND QTDE TU 8 50 OBRAS CIVIS 2 255 796 40 IU 8 51 Ociv Casa de M quinas 794 294 51 Concreto Magro M3 20 399 03 7 980 60 Concreto Estrutural M3 130 520 47 67 661 10 F rmas M2 900 72 50 65 250 00 A o CA 50 Kg 6 500 5 95 38 675 00 Estrutura Met lica Kg 32 000 15 90 508 8
158. Tecnologia TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 Na profus o de documentos encaminhados a esta Corte de Contas a AEB traz trechos das especifica es dos itens referentes Instala o Testes Treinamento Materiais de Instala o Sobressalentes e Documenta o constantes no item Sistemas e Sensores Espec ficos da planilha or ament ria A autarquia elaborou tamb m um quadro demonstrativo fls 1985 1987 v 8 Anexo 4 onde explicita a representatividade percentual de cada verba em rela o ao item total do servi o Analisando todas as especifica es encaminhadas percebemos que elas em nenhuma hip tese podem servir como detalhamento das verbas alocadas no or amento de refer ncia para esses servi os pois s o apenas descri es gen ricas e subjetivas que n o se prestam para justificar o montante de mais de R 7 milh es de reais alocados no or amento b sico para cobrir essas despesas Ainda com rela o aos custo dos itens supracitados repetidamente a AEB afirma que percentuais relativos variam na faixa de perfeitamente adequados s por m n o demonstra como se define o que perfeitamente adequado Em engenharia adequa es se mostram com c lculos n o com inten es Vejamos a seguir a especifica o fornecida para os itens Treinamento relacionados instala o dos equipamentos de meteorologia dos sistemas de monitoramento
159. Tribunal de Contas da Uni o Gabinete do Ministro Substituto Augusto Sherman Cavalcanti AC RD O N 397 2008 TCU PLEN RIO 1 Processo TC 009 484 2006 2 com 2 volumes e 7 anexos 2 Grupo II Classe V Relat rio de levantamento de auditoria 3 Interessado n o consta 4 Unidades Ag ncia Espacial Brasileira AEB e Centro de Lan amento de Alc ntara 5 Relator Ministro Substituto Augusto Sherman Cavalcanti 5 1 Primeiro Revisor Ministro Marcos Vinicios Vila a 5 2 Segundo Revisor Ministro Aroldo Cedraz 6 Representante do Minist rio P blico n o atuou 7 Unidade t cnica Secob 8 Advogado constitu do nos autos n o consta 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de levantamento de auditoria no Edital da Concorr ncia 03 2006 promovida pela Ag ncia Espacial Brasileira para a contrata o das obras de complementa o da infra estrutura geral do Centro de Lan amento de Alc ntara ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o do Plen rio diante das raz es expostas pelo primeiro Revisor e com apoio no art 43 da Lei n 8 443 92 c c o art 250 do RI TCU em 9 1 acolher as raz es de justificativa apresentadas pela Ag ncia Espacial Brasileira relativamente aos seguintes pontos tratados na auditoria do Edital da Concorr ncia 03 2006 que objetiva a contrata o das obras de infra estrutura geral do Centro de Lan amento de Alc ntara 9 1 1 manuten
160. UQ binder de in cio j poss vel afirmar que o BDI e o custo do m da areia permanecem elevados conforme se indica na an lise das irregularidades 4 e 6 neste relat rio No caso do AAUQ cab vel o uso de filler Entretanto a substitui o do cimento pelo filler comum deveria provocar redu o de custo e n o o contr rio A Ag ncia utilizou a mesma composi o auxiliar para fabrica o aplica o de CBUQ binder e de AAUQ No SICRO elas s o diferentes por m os componentes equipamentos e m o de obra s o os mesmos mudando apenas os coeficientes que tamb m s o muito pr ximos A tabela abaixo traz um comparativo da composi o da AEB com a composi o do SICRO demonstrando que assim como foi para o CBUQ binder essas composi es auxiliares est o superestimadas R m R m Fabrica o de CBUQ e 16 24 11 59 AAUQ Aplica o de CBUQ e 55 14 15 94 AAUQ Al m disso existem outros servi os cujas composi es principais incluem as composi es auxiliares modificadas e a AEB n o os revisou por exemplo SM 6 16 VA 1 18 IU 6 13 SL 1 34 comprovando mais uma vez que mesmo se os ajustes acima estivessem corretos faltariam ainda outros servi os para serem corrigidos Em suma a composi o apresentada pela autarquia do MCT ainda apresenta sobrepre o e requer nova revis o c Pavimenta o com Asfalto com Preparo de Base e Sub Base Pre o Antigo R 31 02 Pre o Novo R 84 36
161. a o das obras de infra estrutura do Centro de Lan amento 125 Quanto aos pesos para julgamento das propostas 60 para a t cnica e 40 para o pre o este Tribunal para obras de infra estrutura aeroportu ria considerou a distribui o bem proporcionada como se verifica no Ac rd o n 1 692 2004 Plen rio Muito mais raz o h para que na licita o relativa ao Centro de Lan amento seja tida como adequada a id ntica distribui o de pesos NI Mat rias Espec ficas A A usina 126 Com o objetivo de prover energia ao Centro de Lan amento foi concebida a instala o de uma usina termel trica tendo como fonte de combust vel o baba u conquanto tamb m operativa com diesel ao pre o aproximado de R 60 milh es 127 A equipe de auditoria arg iu sobre a necessidade e a viabilidade t cnica e econ mica da obra com o argumento de que faltavam estudos mais consistentes assim como apontou a defici ncia do projeto b sico e o pouco detalhamento dos servi os 128 Antes de tudo preciso explicar que a usina planejada vincula se a um projeto nacional que pretende desenvolver a produ o energ tica baseada no biodiesel No plano local a usina contribuir para o fomento da economia circunvizinha ao Centro de Lan amento de Alc ntara pois incentivar o cultivo e a extra o do baba u 129 De fato conforme trabalhos sobre os quais se fundamentam projetos de lei em tramita o no Congresso Nacional a op o pelo bi
162. a o do canteiro de obras est o relacionadas aos seguintes aspectos N o ado o dos pre os de servi os constantes nos sistemas SINAPI E SICRO II Or amenta o de diversos servi os auxiliares constantes na composi o do item utilizando a unidade c verba Incid ncia de BDI excessivo Inclus o dos custos referentes as A es s cio Ambientais Vejamos ent o uma an lise individual desses aspectos a N o utiliza o dos custos de servi os constantes no SINAPI e no SICRO II Vide an lise dos Itens c e g Quest es de Car ter Geral b Or amenta o de diversos servi os auxiliares constantes na composi o do item utilizando a unidade verba Para elidir essa irregularidade apontada pela equipe de auditoria a AEB forneceu no ANEXO 4 19 o detalhamento de todos os servi os auxiliares or ados em verba constantes na composi o do item Instala o do canteiro de obras Todavia analisando detidamente cada detalhamento fornecido detectamos algumas irregularidades nas considera es procedidas pela autarquia do MCT No detalhamento do servi o auxiliar cerca por exemplo sequer foi fornecida uma planta ou um croqui que pudesse comprovar a fidedignidade dos quantitativos adotados pela AEB pois os c lculos foram procedidos sobre a considera o usando as mesmas palavras da AEB de que o per metro do canteiro ser um quadrado hipot tico fl 470 v 1 Anexo
163. a o dos par metros adotados para estimar a frequ ncia de viagens dos profissionais da Administra o Planejamento Medi o e Contrata o Controle de Custos e Seguran a do Trabalho nas situa es em que essas viagens n o configurem uma liberalidade da empresa contratada o que tornaria indevida a sua inclus o no or amento de refer ncia de uma licita o 9 8 2 16 com rela o ao item Instala o do Canteiro revise os custos unit rios e coeficientes dos seus componentes de forma a 9 8 2 16 1 apresentar os custos de composi o dos itens equipamentos m o de obra m veis utens lios etc adequando os aos pre os de mercado e evitando a utiliza o de unidade verba 9 8 2 16 2 excluir do item os custos relativos s a es s cio ambientais 9 8 2 17 em face das inconsist ncias apontadas para o item SGE Turbina Gerador Condensador e Auxiliares justifique o custo unit rio adotado para todos os equipamentos constantes do or amento base 9 8 2 18 em rela o Usina Termel trica de Baba u proceda a adequados estudos de viabilidade t cnico econ mica considerando inclusive outras alternativas de combust vel e adeque seu projeto b sico defini o dada pelo inciso IX do artigo 6 da Lei 8666 93 9 8 2 19 promova estudos de viabilidade t cnica e econ mica para se realizar licita o separada para a aquisi o de equipamentos e caso seja demonstrada sua inviabilidade ou inco
164. a AEB somente fez remiss o a itens analisados em outros t picos da presente instru o fls 321 323 vl u p FABRICA O DE CONCRETO COM CENTRAL FORNECIMENTO DE A O CA 50 FORNECIMENTO DE CIMENTO FORNECIMENTO DE AREIA FORNECIMENTO DE AGREGADO GRA DO LAN AMENTO DE CONCRETO SEM BOMBA CONCRETO COM CENTRAL DE 30MPA CONCRETO ARMADO COM FCK 30 MPA CONCRETO COM CENTRAL FCK 15 MPA ARGAMASSA CIMENTO E AREIA TRA O 1 4 BLOCO CER MICO 10X15X20CM gt LAN AMENTO DE CONCRETO COM BOMBA COMPOSI O AUX MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PL Inicialmente a AEB remete se a t picos j apresentados em outros pontos de sua manifesta o itens d e f custo hor rio da m o de obra aloca o dos custos do encarregado e da Administra o Local e s irregularidades 6 BDI e 7 custo hor rio de m o de obra Em seguida a AEB informou fl 321 v 1 u p que foi prevista a utiliza o de bomba de concreto montada sobre caminh o lan a e n o de bomba estacion ria Trouxe os seguintes custos como sendo da Revista Constru o e Mercado de maio de 2005 Custo Hor rio Caminh o bomba lan a 60 m3 h R 173 50 h Custo Hor rio Bomba reboc vel R 129 33 h TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS Relativamente s remiss es da AEB basta consultar as an lises dos t picos supracitados Com vistas a proporcio
165. a Administra o Local A inclus o da m o de obra do Supervisor de Procura de Equipamentos item 1 1 1 1 da Administra o Local tamb m causa estranheza Apesar de tal nomenclatura n o ser comumente utilizada em or amentos no presente caso a sua fun o se confunde com a de comprador de equipamentos No entanto j existem dois compradores na Administra o Local e assim sendo a m o de obra do Supervisor de Procura de Equipamentos fica redundante e deve ser exclu da Foram tamb m apropriados os custos referentes m o de obra de encarregados de almoxarifadol e encarregados de apontadores2 Se os apontadores e almoxarifes j est o apropriados quem supervisionar o trabalho desses profissionais o pr prio engenheiro com o aux lio dos t cnicos e mestres de obras que no caso em tela s o o Gerente Administrativo 1 1 15 ou o Gerente de Obras 1 1 1 2 ou o Supervisor de Produ o 1 1 1 6 ou pelos t cnicos 1 1 4 1 ou 1 1 5 1 Destarte essa m o de obra deve ser exclu da da Administra o Local A redu o de custos proveniente das medidas apontadas neste t pico de R 2 803 120 32 sem contar as redu es de alimenta o EPT s etc oriundas da diminui o do n mero total de profissionais da m o de obra indireta Equipe M o de Obra Indireta falta de fundamenta o para os coeficientes utilizados Os coeficientes aplicados aos Supervisores de Montagens Mec nica El trica Meteorologia Te
166. a de uma qualifica o espec fica para o contexto do Centro de Lan amento por meio de treinamentos e uso de t cnicas que assegurem a excel ncia dos servi os com o objetivo final de conquistar o certificado ISO 9001 segundo a Ag ncia Espacial 34 Ainda que boa parte da infra estrutura geral do Centro de Lan amento seja constitu da de obras habituais no mundo da engenharia civil como anotado pela equipe de auditoria de se assinalar que uma mesma constru o por mais trivial pode ser feita mediante padr es de qualidade absolutamente distintos com reflexos diretos na durabilidade seguran a conforto economicidade na manuten o etc TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 35 Em face da altivez buscada para o Centro que planeja se sobressair entre os demais e com isto angariar boas parcerias para o Pa s vejo como adequada a preocupa o com a qualidade seja relacionada a constru es peculiares como o ve culo lan ador de sat lites seja a obras de infra estrutura de apoio 36 Apesar disso e das modifica es que dever o ser adotadas no percentual do BDI a impress o que tenho que o valor or ado para o item com suped neo no custo de R 48 742 40 mensais pode estar elevado No ensejo de outros quesitos que reclamam provid ncias da Ag ncia Espacial seria conveniente requer la tamb m acerca da pertin ncia dos quantitativos e custos programados 37 Por seu turno dentro do item Controle de Quali
167. a dos tributos PIS COFINS quando da apresenta o dessas parcelas no BDI das empresas licitantes 9 8 2 8 revise o percentual de 5 alocado para o item de custo Administra o Central tendo em vista que a montagem de estrutura adminsitrativa local confere maior autonomia em rela o aos escrit rios centrais da empresa ou cons rcio vencedor da licita o a exemplo do j adotado por outros rg os como o DNIT que utiliza o percentual de 1 5 em suas composi es 9 8 2 9 considere o custo do encarregado como componente da Administra o Local retirando o das composi es de custos unit rios dos servi os haja vista n o se tratar de m o de obra apropriada diretamente no servi o mas relacionado quantidade de pessoas sob seu comando 9 8 2 10 revise a composi o de custos unit rios do servi o Opera o e Manuten o do Canteiro de modo que os coeficientes adotados nos equipamentos e na m o de obra constantes na composi o reflitam a real participa o desses elementos no custo final desse agregado bem como adote os custos hor rios dos equipamentos constantes no SINAPI ou no SICRO II do DNIT apresentando justificativas nas situa es em que tais sistemas n o forem aplic veis 9 8 2 11 adote valores de m o de obra a partir de seu custo efetivo nas composi es e n o a partir de um percentual fixo do custo dos materiais 9 8 2 12 exclua o item SL 3 no valor de R 3 161 406 52 do or amento de
168. a equipe de auditoria julga que devam ser cortados do or amento Mais R 27 630 milh es s o devidos a diverg ncias na composi o do BDI O restante R 35 473 milh es 33 prov m exclusivamente da discrep ncia de custos em compara o com os padr es de mercado n o confronto os pre os e sim os custos porque aqueles s o potencializados pelo BDI cuja parcela dentro do sobrepre o prefiro avaliar isoladamente O quadro adiante mostra essa distribui o a totaliza o n o exata por causa de arredondamentos Sobrepre o devido a Item Diverg ncias Exclus es de Diferen a de Total quanto ao BDI Servi os Custos Oper e Man do Canteiro 4 713 937 76 18 452 474 05 6 834 118 48 30 000 530 29 Medidas S cio Ambientais 0 00 33 902 160 36 0 00 33 902 160 36 Projeto Executivo 3 880 954 00 0 00 0 00 3 880 954 00 A o CA 50 A 2 217 930 84 967 570 03 4 513 854 13 7 699 355 00 Instala o do Canteiro 2 749 830 04 53 754 00 847 886 04 1 955 698 00 SGE Turbina Gerador 3 018 156 42 0 00 0 00 3 018 156 42 Condensador e Auxiliares Controle e Garantia da 1 890 684 88 4 955 735 12 3 848 878 88 10 695 298 88 Qualidade SERV Montagem 2 473 605 14 0 00 0 00 2 473 605 14 Eletromec nica Placas de Concreto 781 135 79 75 903 60 3 480 329 36 4 337 368 75 Concreto Estrutural FCK 679 745 41 0 00 2 961 208 63 3 640 954 04 30MPA Estrutura Met lica 343 342 69 0 00
169. a licita o No entanto n o preenchem o segundo requisito o do valor significativo quando tomados isoladamente A licitante dever apresentar atestado de sete dos oito sistemas listados Poucos profissionais estariam habilitados por exemplo a comprovar fornecimento e integra o de sistema de recep o de dados de Sat lites ou Rastreio de Sat lites Pouqu ssimas empresas poderiam reunir em seu quadro profissionais com experi ncias t o espec ficas e d spares quanto em rastreio de sat lites controle de tr fego a reo radar processamento e tratamento de dados meteorol gicos aquisi o armazenamento tratamento e visualiza o de dados e imagens georeferenciadas de climatologia e controle ambiental Ademais verifica se que o que h de espec fico em sistema de visualiza o e monitoramento de opera es e sistema de aquisi o armazenamento tratamento e visualiza o de dados e imagens georeferenciadas de climatologia e controle ambiental s o apenas os respectivos softwares todo o resto que comp e esses sistemas hardware e instala es ou seja equipamentos e instala es de inform tica e outros equipamentos n o espec ficos para estas finalidades Seria suficiente um atestado de gerenciamento de implanta o de sistemas compat veis em complexidade tecnol gica e operacional em conson ncia com o 3 do art 30 com os previstos na licita o em tela mas que n o fosse
170. a no escopo da licita o nada mais do que uma obra rodovi ria Portanto n o h qualquer justificativa para que na constru o dessa via n o sejam adotados os valores constantes no SICRO II do DNTT Quanto s considera es feitas em rela o ao aumento no custo dos servi os em virtude de uma poss vel elevada precipita o pluviom trica na regi o entendemos que tamb m n o s o pertinentes Ao nosso ver uma obra de tamanha import ncia estrat gica para o pa s que dever ser implantada num prazo de 60 meses deve ter um detalhado planejamento de forma a conduzir a execu o dos servi os que sofrem interfer ncia das chuvas em pocas de estiagem Novamente se comprova a import ncia de a AEB elaborar um cronograma f sico financeiro do empreendimento Outro aspecto que n o considerado pela Ag ncia Espacial Brasileira que os pre os constantes no SICRO II s o considerados elevados haja vista que nas licita es levadas a efeito pelo DNIT quando h de fato um ambiente concorrencial os pre os contratados se mostram abaixo do constante no or amento de referencia elaborado com as composi es do sistema de custos anteriormente citado Tal fato acontece principalmente em virtude da sistem tica adotada para a coleta dos pre os dos insumos e equipamentos pelo DNIT quando da confec o do SICRO II que n o contempla os descontos obtidos em virtude do fator de escala das aquisi es Ou seja na pr tica os pre os
171. a o limite m nimo de 5 AN LISE DA MANIFESTA O COMPLEMENTAR Segue a an lise da documenta o trazida para cada um dos projetos 1 Projeto Leolink fls 29 39 v 1 Anexo 6 N o existe na documenta o apresentada para o projeto qualquer refer ncia com rela o ao custo de implanta o da infra estrutura necess ria ao lan amento do ve culo tampouco h indica o de qual seria o custo de projeto relacionado 2 Projeto Orion fls 40 67 v 1 Anexo 6 A documenta o trazida escrita toda em l ngua inglesa traz trechos do sum rio do plano de neg cios do Projeto Orion Uma observa o interessante que em diversos pontos a empresa respons vel pelo documento faz elogios infra estrutura existente no CLA Vale frisar que a data do documento out 2003 posterior ao acidente em Alc ntara ago 2003 Alc ntara also has excellent Infrastructure is already an operating space launch facility and is capable of supporting launchs to all types of mission orbits from one facility Brazil has invested significantly in the necessary infrastructure in order to suport one or more separate commercial launch services providers on the site As most outside the fence infrastructure is in place and operational Orion Project funding can be focused on specific inside the fence infrastructure and facilities while relying on a signifcant and operational infrastructure Em s ntese consta no r
172. a ou do fornecedor seja do modal mais econ mico Por outro lado talvez pela aus ncia de dados a Secob repetidamente lan a m o de um racioc nio intuitivo por m n o muito persuasivo bem como se vale de presun es que reclamam confirma o 97 Para a defini o de algumas produtividades e custos hor rios foram apanhados par metros de publica es especializadas N o questiono a compet ncia desse material t cnico mas ndices isolados d o pouca firmeza quanto a constitu rem n meros de ampla aceitabilidade sobretudo para decretarem altera es que envolvam milh es de reais 98 Al m do mais transpareceu me que a Secob fez previs es bastante otimistas materializadas em boas produtividades pequenas perdas altos rendimentos favor veis condi es clim ticas e de trabalho H TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 diferen as dr sticas entre certos ndices o que primeira impress o denota erro absurdo do or amentista embora tamb m possam existir exageros nos referenciais adotados S o necess rias maiores informa es 99 Relativamente ao uso do Sinapi e do Sicro2 como modelos de custos sob a considera o de que os servi os s o comuns na constru o civil ressalto que a Ag ncia Espacial conformou os insumos da obra aos referidos sistemas Entretanto para composi es de servi os compreendo n o ser adequado comparar valores puros 100 A Lei n 11 439 2006 que imp e a padroniza o p
173. a seu galp o v se que estes representam mais de tr s vezes o custo para o galp o em S o Lu s ou quase o dobro daquele para o residencial fino na cidade do Rio de Janeiro maior pre o do Pa s listado pela revista citada De todo o exposto resultam insuficientes os esclarecimentos prestados pelo gestor devendo haver no caso de lan amento de novo Edital de Licita o uma revis o geral de todos os seus or amentos com justificativas individuais para pre os unit rios superiores aos compostos com a mediana do SINAPI para cumprimento do art 112 da Lei 11 178 2005 LOA 2006 ou quando for o caso conforme o SICRO de acordo com jurisprud ncia deste Tribunal de Contas Quanto s planilhas apresentadas em anexo o primeiro dos documentos comprova as quantidades de concreto estrutural e de madeiramento de cobertura As informa es contidas nos dois outros j se encontravam no or amento de refer ncia portanto nada trouxeram de novo aos autos Em outros trechos das suas justificativas os respons veis reconhecem equ vocos cometidos da projetista notadamente em rela o ao lastro de brita seca cuja quantidade apontada pela equipe seria suficiente para fazer uma camada com 100 cm e n o 5 cm que seria a espessura necess rias s esquadrias que a AEB dizia que seriam instaladas em paredes divis rias internas da edifica o e alguns custos unit rios N o obstante o reconhecimento a irregularidade somente poder ser
174. a um equipamento de pequeno porte Isso um contra senso pois seguindo a linha de racioc nio da AEB a produtividade da equipe para um equipamento de pequeno porte deveria ser consideravelmente menor do que a produtividade da equipa para um equipamento de m dio porte Fica comprovado ent o que a composi o da AEB est superestimada e n o deve ser aceita Cumpre esclarecer que realmente o carpinteiro n o deve fazer parte da equipe deste servi o Em nenhuma composi o do SICRO auxiliar ou de servi o que trata de pavimento r gido consta a m o de obra do carpinteiro A justificativa simples n o se manuseia madeira na execu o de pavimento r gido pois as f rmas deste servi o s o met licas dado comprovado pela especifica o t cnica do servi o fls 12 15 Anexo 7 A prop sito cabem aqui alguns coment rios acerca das especifica es t cnicas trazidas pela AEB fls 17 46 Anexo 7 Trata se de um documento formulado h mais de 20 anos datada em 31 03 1987 digitado em m quina de escrever que foi digitalizado por meio de scanner CD 4 v 1 anexo 3 O resultado foi um arquivo de m qualidade algumas p ginas ileg veis outras sequer foram escaneadas a exemplo da folha 64 do documento N o existe no documento indica o expressa da patrulha de equipamentos a ser utilizado e mesmo se houvesse o documento t o antigo que se correria o risco de terem sido especificados equipamentos hoje obsoletos A especifi
175. adas como priorit rias para garantir o respeito aos direitos e garantias das popula es afetadas pela sua implanta o que associadas ao processo licitat rio em curso com a disponibilidade dos recursos estimados em 5 do valor licitado direcionam para a solu o encontrada para a sua imediata e eficiente execu o tamb m aceita pelo Minist rio P blico como ato de boa f por parte da Ag ncia que quer e necessita resolver os problemas das comunidades e resgatar desta forma a credibilidade no processo de consolida o do Centro Espacial em Alc ntara de forma r pida e eficaz AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 Como visto da transcri o da ess ncia das justificativas apresentadas pela AEB para a destina o de 5 do valor total do or amento R 33 902 160 36 objetivando custear Medidas S cio Ambientais a autarquia do Minist rio da Ci ncia e Tecnologia se limitou a justificar a necessidade da execu o de tais medidas na regi o de Alc ntara MA Exp s tamb m que no momento n o se pode precisar quais s o as medidas que ser o executadas mediante esses recursos mas defende a disponibilidade dessa verba durante a execu o do empreendimento como forma de empreender rapidamente as poss veis demandas surgidas no transcorrer da execu o das obras Ressalte se que em nenhum momento os analistas desta corte questionaram a respeito da necessidade da execu o de tais medidas
176. adas e somente poder o ser confirmada quando da elabora o do projeto executivo Grifos nossos A autarquia do MCT afirma que para o caso espec fico desse item adquire se um pacote ou seja um nico fornecedor se responsabiliza por todos os equipamentos independente desse equipamento ser de sua linha de fabrica o e tamb m pela consolida o de engenharia para que n o haja divis o de responsabilidade t cnica e garantia A AEB tamb m declara que as tecnologias desenvolvidas pelos fornecedores t m particularidades e que por isso n o podem ser definidos os quantitativos exatos dos componentes do pacote sendo este o motivo para or ar todos os integrantes em um s item com unidade de verba b Justificativa para o pre o adotado fl 298 v 1 u p Para obten o do custo do pacote a AEB informou ter realizado cota es com as seguintes empresas Siemens Ltda Termogen Engenharia Ltda Texas Turbinas a Vapor Dresser Rand Ltda Conforme declara o da autarquia as duas ltimas empresas n o apresentaram propostas em raz o deste equipamento n o fazer parte de sua linha de fabrica o Abaixo est o as planilhas com os valores das propostas da Siemens e da Termogen fls 501 e 531 v 1 Anexo 4 AEB utilizou o valor da Siemens no or amento da Concorr ncia 003 2006 Equipamento Quant Unid Pre o Unit rio IPI ICMS Frete Pre o Total excluso COFINS Turbo Gerador P
177. adas inconsist ncias uma tabela de Pre os Unit rios Ajustados e outra de Servi os Iguais com Pre os Divergentes Ajustados sem contudo demonstrar as novas composi es Em que pese a Ag ncia Espacial ter realizado esta reverifica o ainda sim muitos itens necessitam sofrer nova verifica o pois existem inconsist ncias que ainda persistem conforme ser demonstrado a seguir Primeiro na tabela de Pre o Unit rio Ajustado fls 10 12 Anexo 6 verificou se que problemas observados em outras irregularidades continuam a ocorrer Por exemplo os itens IU 7 6 Fornecimento e montagem split 40 000 BTU vaz o de ar nominal 1 700 m3 h e IU 7 8 Fornecimento e montagem split 80 000 BTU vaz o de ar nominal 2 378 m3 h que tiveram seus pre os elevados em 31 67 e 13 36 respectivamente mant m uma incoer ncia j apontada na irregularidade 9 O servi o de instala o representa 65 do valor desses aparelhos Ou seja se os valores dos aparelhos de ar condicionado split foram elevados consequentemente o custo de instala o foi majorado tamb m Contudo o trabalho para instala o ser o mesmo independente do pre o dos aparelhos n o cabendo portanto aumentar o seu custo Al m do que n o correto estabelecer um percentual para a instala o e sim decompor o custo para essa instala o Outra inconsist ncia observada apesar da revis o efetuada se refere a pre os praticados no or amento em compara o com pre os de merca
178. ade 04 Aspectos relacionados n o ado o das composi es do SINAPI bem como aos elevados custos de transporte de alguns materiais est o sendo exaustivamente discutidos Por isso passaremos an lise da impropriedade relacionada a ado o de um percentual fixo do custo dos materiais para a forma o do custo de instala o de alguns servi os da planilha or ament ria Como foi visto nas justificativas apresentadas a AEB tenta justificar a forma adotada para calcular o pre o dos servi os de instala o el trica hidr ulica sanit rias combate inc ndio telefonia e telem tica com o argumento da baixa representatividade desses servi os frente ao or amento do empreendimento De acordo com os valores apresentados pela autarquia esses servi os totalizam o montante de R 38 236 887 45 o que corresponde a 5 63 do total do or amento constante no Edital 003 2006 Ao contr rio do que defende a Ag ncia n o entendemos que R 38 milh es de reais seja um valor considerado baixo como tamb m n o concordamos que o percentual desse montante seja desprez vel em rela o ao valor global do empreendimento Ademais se calcularmos a representatividade desses itens em rela o apenas aos demais servi os de constru o civil constantes na planilha teremos um peso bem superior aos 5 encontrados pois no c lculo do citado percentual foram considerados relevantes custos de mobiliza o desmobiliza o opera o e manuten
179. ado sem costura em barra de 3m munidos de luva Idem di m 2 52mm com pre o unit rio inicial de R 46 50 Com a revis o aumentou para R 78 04 No entanto o item SCC 1 332 que possui a descri o inicialmente citada tinha o pre o de R 100 14 e reduziu para R 78 04 Cabe esclarecer que o a o galvanizado fogo tipo pesado mais caro que o a o galvanizado comum J o item VRT 13 344 possui a descri o Eletroduto de PVC r gido tipo rosc vel fornecimento com uma luva em pe a de 3m TIGRE ou similar di metros 2 Aqui tamb m vale observa o semelhante o eletroduto de PVC r gido mais barato que o eletroduto de a o galvanizado a fogo tipo pesado Como no or amento o custo do servi o representa 65 do material o valor aumenta indevidamente mais ainda Analisando ainda a tabela de Servi os Iguais com Pre os Divergentes Ajustados fls 13 15 Anexo 6 observa se que a AEB est apenas adequando servi os que s o iguais e que estavam com pre os diferentes No entanto isso n o significa dizer que os pre os estejam corretos pois existem pre os de servi os apresentados nesta tabela que est o sendo objeto de questionamento na Irregularidade 4 como por exemplo A o CA 50 Formas para concreto aparente inclusive escoramento e desforma Parede de alvenaria 0 10m 1 2 vez Dessa forma em que pese a revis o efetuada no or amento pela autarquia do MCT ainda existem inconsist ncias graves que neces
180. ado em outubro de 2003 aprovado pelo Congresso Nacional em setembro de 2004 e aprovado pelo presidente da Rep blica em abril de 2005 ANEXO 4 4 Complementar fls 71 v 1 Anexo 6 Em 04 09 2004 foi publicado o Estatuto da Alc ntara Cyclone Space empresa binacional criada para o atendimento ao Tratado de Coopera o de Longo Prazo na Utiliza o do Ve culo de Lan amento Cyclone 4 no Centro de Lan amento de Alc ntara ANEXO 4 5 Complementar fls 72 75 v l Anexo 6 Os Anexos Complementares 4 6 4 7 e 4 8 fls 76 417 v l Anexo 6 tamb m tratam das exig ncias de sistema e da infra estrutura necess ria implanta o do Projeto Cyclone 4 Com base em dados estimativos referentes a esses projetos a AEB apresentou a seguinte tabela relacionando o custo de projeto de um empreendimento aeroespacial ao custo de implanta o de infra estrutura Projeto Infra Estrutura U Projetos U Ano Leolink 2 743 248 93 205 000 00 7 5 1999 a 2001 Orion 63 410 000 00 3 337 000 00 5 0 2001 a 2003 Boeing 185 000 000 00 11 400 000 00 6 2 2000 a 2002 Cyclone 68 991 000 00 6 600 000 00 9 6 em andamento Por fim a AEB faz a seguinte afirma o Considerando que o projeto b sico n o faz parte do escopo do empreendimento e que parte da infra estrutura j encontra se implantada reduzindo se a quantidade de estudos geot cnicos necess rios foi adotado para efeito do or amento de refer nci
181. adora Caterpilar 140 HP 2 Retroescavadeira sobre pneus diesel 85 HP 3 Esse pre o referente ao custo di rio de aluguel de um gerador silenciado 4 Em todos os custos considerados est o inclu das as despesas com opera o e manuten o dos equipamentos Como visto do quadro acima o custo hor rio dos equipamentos adotados pela AEB est o superiores aos constantes no SINAPI Tal fato afronta o disposto no artigo 112 da LDO 2006 conforme tratado no item G das Quest es de Car ter Geral Assim em virtude da inexist ncia de justificativas para a n o ado o do sistema de pre os da Caixa Econ mica Federal bem como em virtude do exagerado dimensionamento dos quantitativos dos equipamentos e da m o de obra constante na composi o de custos unit rios conclu mos que os custos para o item Opera o e Manuten o do Canteiro de Obras adotados no or amento de refer ncia das obras do CLA apresentam se injustificadamente elevados Desta forma entendemos que a Ag ncia Espacial Brasileira deva revisar a composi o de custos unit rios do referido servi o de modo a reduzir significativamente os coeficientes adotados nos equipamentos e na m o de obra constantes na composi o para que reflitam a real necessidade desses elementos quando da execu o do empreendimento bem como adote os custos hor rios dos equipamentos constantes no SINAPI Maranh o abril 2005 no SICRO II do DNTT ou subsidiariamente
182. ais El tricos cablagem eletrodutos 12 01 319 574 14 bandeja e outros Momagem de Tubula o SiS SM oa Suportes para Tubula o 939475 1285 1307080 7 fRciraamemodaCaldeira 1500600 pe ezsa isolamento da Caldeira 760000 ne siasnso fPinturade Tubula o osea ss siso Pintura de Tanques 1 411 20 15 57 21 975 56 Retoque de Pintura 600 00 15 57 9 343 35 S Equipamentos para Montagem 2 514 357 0 Taxa Material de Consumo Ferramental e Equipamentos Menores 135 869 00 um um Serv Testes Comissionamento e Partida o de Obra Testes Comissionamento e Partida 690 791 upervis o de Montagem 8 800 0 169 804 8 19 3 00 DL Testes nsw 195 2049614 Comissionamento 900000 E 16640 Partida 450000 193 8683205 2 Equipamentos para Montagem 3 axa Material de Consumo Ferramental e Equipamentos Menores O total de homem hora oriundo das tabelas fl 882 v 2 Anexo 4 que indicam quantos homem hora seriam necess rios para cada equipamento material No entanto n o h especifica o de qual equipe dentre as10 poss veis se refere a cada equipamento material apontado H justificativa para o total de homem hora mas n o se demonstra como esse total foi subdividido entre as 10 equipes R 977 593 25 RR N O custo unit rio R hh do homem hora hh foi calculado considerando as equipes para cada tipo de servi o montagem de equipamentos
183. al Fornecimento ou integra o de Sistemas com visualiza o radar para Torres de Controle de Tr fego A reo A simples leitura desse rol dada a extens o a diversidade e o detalhamento das obras e servi os relacionados diz por si s o quanto as exig ncias de comprova o de qualifica o t cnica s o limitadoras da competitividade do certame e qu o grande o potencial de direcionamento da licita o quanto mais quando combinadas com a disposi o edital cia item 6 1 b parte B que limita a composi o dos cons rcios participantes a no m ximo tr s empresas Conforme outro item desta an lise o conjunto de obras majoritariamente composto por obras usuais de constru o civil A comprova o da qualifica o t cnica para execu o de obras prediais e de infra estrutura dado que n o cont m caracter sticas especiais ou emprega t cnicas e materiais sofisticados deve ser aferida pela rea constru da ou quantidade executada N o se pode confundir a constru o em si com a sua destina o As atividades desenvolvidas em uma sala limpa por exemplo podem requerer t cnicas e cuidados especiais assim como seu controle e opera o mas a constru o o pr dio em si tal como projetado e especificado no projeto b sico anexo ao Edital n o apresenta absolutamente nada de especial conforme j demonstrado Em rela o ainda sala limpa outro aspecto que deve ser destacado o seu valor dentro do con
184. al penso eu torna mais clara a compreens o dos problemas j que o relat rio de auditoria e as instru es seguintes s o bastante extensos Vou dividir a exposi o em tr s aspectos o dos pre os o das regras licitat rias e o das mat rias espec ficas I Pre os 6 As obras que se pretende licitar foram or adas em R 677 354 154 88 De acordo com a Secob em parecer que fundamentou o Ac rd o n 1 259 2006 TCU Plen rio para ordenar a suspens o cautelar da concorr ncia havia um sobrepre o estimado em R 122 030 956 25 numa amostra de 39 do or amento correspondente aos itens de servi o de maior signific ncia Afirma o Relator que tal conclus o foi mantida mesmo ap s a apresenta o de justificativas pela AEB 7 No decorrer do relat rio percebe se que h in meras causas para o sobrepre o apurado Todavia minha preocupa o inicial foi tentar agrup las para melhor visualiza o do que se passa Consegui separar tr s grupos um que se relaciona a exclus es de servi os por conta de supostas duplicidades inadequa es ou desnecessidades outro que se reporta ao BDI previsto e o ltimo mais TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 diversificado que tem que ver propriamente com os custos livres de BDI de materiais equipamentos e m o de obra 8 Como resultado pude identificar que R 58 928 milh es do que se chama de sobrepre o mais de 48 do total referem se a itens que
185. al a estocagem prevista de apenas uma semana ou seja O baba u ser utilizado somente no per odo da safra Reitera se que no documento intitulado Especifica o T cnica fl 20 l se O combust vel auxiliar ou secund rio ser o leo diesel mar timo com as caracter sticas a seguir indicadas ou outro combust vel alternativo a ser identificado desenvolvido Pelo exposto mant m se todo o questionamento inicial 6 Quantifica o de benef cios A AEB apenas remete aos esclarecimentos relativos ao item 3 O nico par grafo que guarda correla o com o tema o seguinte Durante a elabora o do projeto executivo ser o efetuados an lises t cnicas e econ micas complementares visando a melhor defini o dos produtos regionais alternativos e renov veis a serem utilizados como combust vel para a usina e a quantifica o do impacto deste incremento produtivo sobre o emprego e a renda da regional Da mesma forma que os custos devem ser avaliados a priori assim tamb m devem ser tratados os benef cios A m ngua dessas avalia es prejudica por inteiro uma an lise de viabilidade 7 Estudos ambientais A assertiva da AEB de que a situa o do licenciamento ambiental est regularizada constitui uma inverdade j comprovada no ind cio da irregularidade 3 8 Outras quest es As justificativas apresentadas pela AEB repetem uma s rie de argumentos que j comentados de per si n o t m o cond o d
186. al da obra Desmobiliza o de m o de obra Desmobiliza o de equipamentos Controle de qualidade tecnol gico Garantia de qualidade e Administra o local itens que representam custos administrativos e operacionais indiretos que nada agregam materialmente s obras eleva se a R 172 57 milh es equivalente a 25 3 do valor total estimado Relativamente ao valor a ser estimado para o conjunto desses itens o sistema PINI TCPO utilizado pela AEB como base de informa es para sua or amenta o aponta o percentual de 6 do custo total da obra para grandes empreendimentos o que indica a poss bilidade de sobrepre o da ordem de 19 em rela o ao valor total estimado ou R 127 milh es em valores absolutos para o item administra o local foi estimada uma frota simult nea e permanente de 45 ve culos entre os quais incluem se kombis e camionetes um para cada duas pessoas lotadas na administra o local da obra o custo do item Administra o Central foi estimado em 5 do valor do contrato percentual excessivo em face da estrutura de Administra o Local prevista e dos ndices utilizados por outros rg os como o Dnit situados em 1 5 diferen a essa que isoladamente e considerando o valor estimado de R 670 milh es significaria sobrepre o da ordem de R 23 45 milh es TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 custo excessivo de aluguel de equipamentos
187. alor total de R 670 milh es HI 24 Ao analisar o edital da referida concorr ncia a unidade t cnica Especializada encontrou de igual forma v rias falhas ou inconsist ncias 25 Com rela o a restri es ao car ter competitivo do certame a Secob alinhou 1 pontua o de excessivo n mero de quesitos na avalia o da aptid o t cnico profissional e t cnico operacional incluindo v rios que n o representam parcelas ou itens relevantes da obra nem valor significativo sendo relevante salientar que mais de 90 do objeto da licita o refere se a edifica es tecnicamente triviais 2 pontua o excessivamente elevada para a proposta t cnica em detrimento da proposta de pre os em rela o de 6 4 o que aliado a outras exig ncias quase garante na pr tica a vit ria da proposta de melhor t cnica independentemente do menor pre o exequ vel ofertado n o obstante a mencionada simplicidade t cnica da quase totalidade das edifica es 3 ado o de crit rios subjetivos para julgamento das propostas t cnicas 4 ado o de tipologia de licita o em desacordo com a legisla o haja vista que t cnica e pre o s deve ser utilizada para licita o de objetos que tratem majoritariamente de obras e servi os que dependam de tecnologias sofisticadas ou de dom nio restrito art 46 3 da Lei 8 666 93 26 Relativamente a este ltimo item a unidade t cnica identificou que apenas 7 do total do objeto
188. am apenas um valor global para a execu o das instala es Por isso entendemos que tais documentos n o s o confi veis a TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 fim de serem utilizados como refer ncia de custos na obra em an lise Por fim a Ag ncia Espacial defende a ado o do percentual de 65 sobre o custo dos materiais e afirma que lt qualquer detalhamento destas composi es provocariam desvios e imprecis es muito superiores as adotadas Mesmo n o concordando com essa metodologia de or amenta o para demonstrar a total falta de crit rios na considera o desse percentual veremos a seguir algumas composi es extra das do SINAPI e a representatividade dos custos de instala o em rela o aos custos dos materiais 00057190 001 ELETRODUTO PVC RIGIDO 3 4 APARENTE E TIPO D 1 C PARAFUSO 2436 ELETRICISTA OU OFICIAL ELETRICISTA 0 759 SETA ELETRODUTO PVC ROSCA S LUVA 20MM 3 1 4039 6113 AJUDANTE DE ELETRICISTA 0 4575 MAO DE OBRA 45 32 1 2165 MATERIAL 2 6839 TOTAL 3 9004 00016396 001_ CABO ISOLADO PVC 750V 150 MM2 CABO DE COBRE ISOLAMENTO ANTI CHAMA 00000990 450 750V 150MM2 TP PIRASTIC PIRELLI OUIM 1 02 32 18 32 82 EQUIV MAO DE OBRA 14 10 MATERIAL TOTAL 37 45 00016447 FORN INSTAL CABO COBRE ISOLADO 50 MM2 CABO DE COBRE ISOLAMENTO ANTI CHAMA 0 6 1KV 50MM2 1 CONDUTOR TP SINTENAX M 11 02 12 46 12 71 PIRELLI OU EQUIV 00002436 ELETRICISTA OU OFICIAL ELETRICISTA 0
189. amb m da obrigatoriedade de reten o de um percentual do imposto pela fonte pagadora 1 2 de IRPJ e 1 0 de CSLL disciplinado pela IN n 480 2004 da Secretaria da Receita Federal Reproduzimos a seguir os 3 e 4 do Art 64 da Lei 9 430 1996 e o Art 7 da IN n 480 2004 SRF Art 64 omissis 18 Manual de Direito Financeiro amp Direito Tribut rio 16 edi o ed Renovar p gs 358 e 359 19 Estudo realizado pela Receita Federal Carga Tribut ria sobre os Sal rios http www receita fazenda gov br Historico EstTributarios cargatributaria default htm TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 3 O valor do imposto e das contribui es sociais retido ser considerado como antecipa o do que for devido pelo contribuinte em rela o ao mesmo imposto e s mesmas contribui es 4 O valor retido correspondente ao imposto de renda e a cada contribui o social somente poder ser compensado com o que for devido em rela o mesma esp cie de imposto ou contribui o Art 7 Os valores retidos na forma desta Instru o Normativa poder o ser deduzidos pelo contribuinte do valor do imposto e contribui es de mesma esp cie devidos relativamente a fatos geradores ocorridos a partir do m s de reten o Observando o conte do desses dispositivos legais verificamos que a alega o da Ag ncia Espacial n o tem como prosperar pois apesar desses tributos serem retidos p
190. amento de v rios contratos redundam mais dispendiosos do que um eventual ganho no pre o total resultante do parcelamento como ilustra o Ac rd o n 406 2006 Plen rio 113 N o demais relembrar que o Centro de Lan amento funcionar no decorrer das obras o que torna desaconselh vel a pulveriza o da responsabilidade pelo comando do empreendimento bem como a multiplica o dos canteiros A racionaliza o da estrutura obreira afigura se essencial para a manuten o das opera es do Centro 114 Por conseguinte depreendo que a contrata o global do empreendimento admitida como est a participa o de cons rcios no chamado parcelamento material representa a melhor alternativa para o resguardo do interesse p blico Definitivamente vale dizer ademais que acerca desse tema o Tribunal j decidiu n o restando portanto mais espa o para inconformismo B O tipo t cnica e pre o 115 O julgamento com base na t cnica e pre o foi decidido pela Ag ncia Espacial em virtude dos fundamentos sintetizados pela Secob da forma adiante O parecer t cnico concentra suas justificativas tentando demonstrar a complexidade do conjunto de obras servi os e sistemas que comp em o objeto da licita o Em suma argumenta a import ncia estrat gica e tecnol gica do empreendimento o n vel de exig ncia da qualidade final da confiabilidade e da seguran a das instala es e sistemas dados a import ncia e o risco envolv
191. amento de foguetes de sondagem s o utilizados grupos geradores diesel para a garantia do fornecimento de energia confi vel nas opera es com alto custo e gera o de gases poluentes Os argumentos apresentados n o respondem aos questionamentos feitos A disponibilidade da mat ria prima deveria ser analisada sob dois enfoques espacial e temporal No aspecto da distribui o espacial provavelmente haver oferta satisfat ria ainda que fossem necess rios estudos de custos relacionados principalmente log stica de suprimento O estudo acad mico citado indica um potencial de aproveitamento energ tico do baba u em toda a regi o produtora incluindo outros Estados al m do Maranh o da ordem de 1 GW ou 100 vezes a pot ncia da usina que se pretende instalar Quanto sazonalidade o estudo corrobora a observa o feita pela Equipe de Auditoria quando diz Uma vez caracterizado o fruto e sua produ o temos o c lculo da disponibilidade energ tica representada pela oferta reprimida do endocarpo e seu poder calor fico Estes valores de energia representam o m ximo te rico de aproveitamento energ tico poss vel Potencial Termodin mico HU 1985 devendo este montante energ tico ser ponderado se considerado aproveitado somente durante a safra como no caso da cana de a car ou ao longo do ano todo prevendo a armazenagem de material para o per odo da entre safra grifou se Como j tratado no questionamento inici
192. amos novamente qualquer justificativa para a n o ado o dos custos do SINAPI certo que o nome do empreendimento que est sendo licitado pelo Edital n 003 AEB 06 pode gerar uma primeira impress o no tocante complexidade das diversas obras que est o previstas para serem executadas em Alc ntara mas uma an lise mais detida da planilha or ament ria do or amento b sico das obras em quest o e dos seus respectivos servi os n o deixa a menor d vida de que para a constru o das edifica es ali previstas podem ser utilizados os custos do SINAPI como preceitua o art 112 da Lei 11 178 2005 Assim diante de todo o exposto entendemos que a Ag ncia Espacial Brasileira n o trouxe nenhuma Justificativa t cnica plaus vel para que n o adotasse no or amento de refer ncia das obras de amplia o do Centro de Lan amento de Foguetes de Alc ntara os pre os constantes no SICRO II DNTT como preceitua a jurisprud ncia deste Tribunal de Contas bem como para a n o ado o do SINAPI conforme determina a Lei 11 178 2005 HI 2 1 B TRANSPORTE DE INSUMOS MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PL A AEB informou fls 286 294 v 1 u p que em fun o dos questionamentos levantados pela equipe t cnica a projetista efetuou nova visita local do empreendimento e obteve as seguintes informa es As empresas concessionadas pela EMAP Empresa Maranhense de Administra o Aeroportu ria para o transporte de cargas
193. apor de partida Caixas de liga o Resfriadores e Resist ncia de aquecimento com o valor estimado para esse conjunto de R 8 748 279 49 A AEB silencia sobre o cronograma f sico financeiro solicitado 3 Custo de opera o Mais uma vez s o apresentados valores sem ser demonstrada sua forma o Como se chegou a esses valores de m o de obra pe as de reposi o e consum veis Como se pode fazer um estudo de custos sem definir crit rios de deprecia o por exemplo Embora o principal combust vel previsto possa n o ter um valor comercial definido certamente ter um custo que obrigatoriamente ter de ser avaliado A defini o de produtos regionais alternativos dever constar de estudos preliminares onde ser o avaliados sua disponibilidade custos etc pois isso o que constitui a ess ncia da viabilidade do empreendimento inaceit vel o argumento trazido pela AEB de que tais defini es ser o obtidas apenas em estudos complementares pois iniciar um empreendimento sem a completa certeza de sua viabilidade atenta contra as boas pr ticas de gest o 4 Compara o das alternativas O arrazoado da AEB ao contr rio do que a Ag ncia afirmava inicialmente mostra que n o houve estudo de nenhuma alternativa Quando se estudam alternativas os dados s o consubstanciados em elementos de engenharia financeira onde se quantificam os custos e benef cios inclusive os marginais como aqueles benef cios secund ri
194. arte Nacional 5 847 000 00 zero 5 14 9 25 7 070 672 44 Turbo Gerador Parte Importada 2 333 182 00 zero 5 14 9 25 2 821 475 23 120 000 00 zero 5 14 9 25 145 113 85 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 200 300 00 zero 5 14 242 219 20 Pain is Auxiliares do Gerador 1 cj 1 676 905 44 zero 5 14 2 027 851 73 Torre de Refrigera o 1 J Supervis o de Montagem Comis 1 cj 454 600 00 496 650 50 e Partida EE qa Es Abril 05 1 euro R 3 26 TIC I 8 748 279 49 Esse foi o valor apresentado pela AEB por m utilizando as al quotas acima sobre o pre o unit rio dado o valor correto seria R 8 726 479 01 Termogen Engenharia Ltda a aa Turbo Gerador Parte Importada Isolamento Ac stico T To 14141 1 T T Sobressalentes 11 1411 1 S T d Pain is Auxiliares do Gerador TT 1 f T O Torre de Refrigera o CJ E a U teses e Partida EO do Ms do AH HESJl Abril 05 1 euro R 3 26 o TT Too Too x Esse foi o valor apresentado pela AEB por m utilizando as al quotas acima sobre o pre o unit rio dado o valor correto seria R 10 374 658 61 c BDI excessivo para equipamentos A AEB somente faz remiss o ao item f vide Considera es de Car ter Geral AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS a Agrupamento de v rios equipamentos em um s item or amenta o por verba Apesar de a AEB ter detalhado as quantidades estimadas a
195. as As subesta es e as instala es de distribui o de energia previstas tamb m n o requerem o uso de tecnologias sofisticadas e restritas S o compostos de servi os e insumos absolutamente ao alcance da engenharia e da ind stria nacional como um todo A usina termoel trica tampouco conforme atesta o seu projeto b sico abriga tecnologias especiais de dom nio restrito Alta qualidade e confiabilidade n o s o sin nimos de tecnologias sofisticadas e restritas s o consegii ncia antes de crit rios e padr es rigorosos de projeto execu o especifica o de materiais e equipamentos de opera o e de manuten o A constru o de pr dios casas escolas hospitais reas de lazer conforme especificados e projetados nada tem de emprego de tecnologias sofisticadas e restritas Nem mesmo apresentam inova es desenvolvidas especialmente para a situa o V o utilizar materiais insumos e t cnicas construtivas inteiramente conhecidos e difundidos na ind stria da constru o civil Quanto aos sistemas constantes do objeto da licita o como j explanado apenas os de rastreamento de sat lites meteorologia e controle de acesso se mostram pass veis de serem classificados como de dom nio restrito Sobre o objeto admitir solu es alternativas e varia es de execu o com repercuss es significativas sobre sua qualidade produtividade rendimento e durabilidade verifica se que os projetos e especifica es con
196. as un Chuveiro de emerg ncia lava olhos Audi metro un M scara e cilindro de oxig nio Col h o de espuma solteiro Jogo de len is e fronha Maca c rodas Cadeira de rodas un W ta laio o olola OlIO locolOIA fo GO O CIQIOIlIOL O aa OIOLOILO ISO ESD DLON Oo OIlIO IO Instrumentos tesouras bisturis jun go a B O o Nn is Mesa p microcomputador fem 5 Mesa para op Microcomputador Mesa pequena tipo telefone Aparelhos Telef nicos Cestos de lixo Ar condicionado 10 000 BTU un 80 00 320 00 1 500 E SIcelE PISIS m CT 4 2 300 00 600 00 5 70 00 350 00 m b o m p RT sow 350 00 1 050 00 800 00 1 600 00 700 00 1 400 00 e e j o oo 800 00 1 x 120 00 U N gt gt TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 1 120 00 Mesa comum 3 gav 0 6 x 1 40m Jun Mesa de reuni o 08 lugares Arm rio de madeira 2 portas un Mesa p microcomputador Cadeira para op microcomputador un Aparelhos telef nicos un un gt a LAQ c x an o po 2 uadros de avisos 2 00 x 1 00m 300 00 Aparelho de ar condicionado 10 BTU 800 00 Cadeiras com pranchetas 40 800 treinamento 1 3 000 00 3 000 00 Catracas eletr nicas un J 350000 21 000 00 Rel gio de ponto eletr nico 100 i Prateleira de a o 2 00x1 60x0 60 50 79 3 950 00 5 4 2 3 3 3 u Mesa pequena tipo tele
197. as e suficientes solu o proposta demonstrando o atendimento pleno das condi es do Edital e seus Anexos Grau B correspondente a 65 para os itens cuja formula o apresentar informa es satisfat rias quando tomadas isoladamente por m insuficientes solu o proposta demonstrando o atendimento parcial das condi es do Edital e seus Anexos Grau C correspondente a 35 para os itens cuja formula o apresentar solu es insatisfat rias demonstrando o atendimento insuficiente das condi es do Edital e seus Anexos Grau D corresponde a 0 para os itens n o atendidos ou n o apresentados As propostas com nota t cnica final somat rio da pontua o dos itens inferior a 650 pontos ser o desclassificadas A pontua o m xima poss vel de 1000 pontos Assim uma licitante que receber por exemplo grau B em todos os itens n o ser desclassificada Ser o desclassificadas as licitantes que n o apresentarem qualquer um dos oito quesitos de julgamento t cnico item 15 7 parte B o que torna praticamente sem utilidade o grau D Posto isso passamos a demonstrar a inadequa o do crit rio de pontua o e classifica o Como j visto a nota m xima da proposta t cnica de 1000 pontos enquanto a nota m xima da proposta de pre os de 1100 pontos Desse modo a nota final m xima de 1040 pontos Vamos considerar uma situa o limite comparand
198. as demais cl usulas a ele pertinentes as seguintes disposi es 9 8 2 26 1 fa a constar do processo referente licita o e disponibilize s licitantes 9 8 2 26 1 1 todos os estudos e projetos b sicos que possibilitem uma adequada avalia o dos servi os necess rios execu o do empreendimento a exemplo de sondagens geot cnicas projeto de funda es e estruturas instala es el tricas hidr ulicas sanit rias etc bem como as suas especifica es e memoriais descritivos 9 8 2 26 1 2 composi es de custos unit rios do projeto b sico podendo ser em forma de anexos aquelas que por simplifica o forem levados planilha or ament ria de maneira resumida 9 8 2 26 2 exija dos proponentes a apresenta o da composi o detalhada das bonifica es e despesas indiretas BDI bem como dos percentuais de encargos sociais 9 8 2 26 3 exija da empresa vencedora da licita o as composi es de pre os de todos os itens da planilha or ament ria em atendimento ao art 7 2 II da Lei 8 666 1993 9 8 2 26 4 fa a constar no Edital crit rios de aceitabilidade de pre os em conson ncia com a legisla o e a especificidade das obras ou dos itens or ados 9 8 2 26 5 obedecido o crit rio de exeqiuibilidade art 48 1 da Lei 8 666 93 evite estabelecer crit rios que desestimulem ou impe am propostas de pre os abaixo do or amento base 9 8 2 26 6 restrinja as exig ncias de comprova o d
199. as neste relat rio revise os valores referentes Equipamentos de Prote o Individual EPIs tendo em vista os sobrepre os apontados corrija e revise os valores referentes aos exames admissionais e demissionais em fun o das inconsist ncias levantadas TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 Z elabore cronograma f sico financeiro visando estabelecer os servi os a serem executados em cada per odo e assim servindo de subs dio para uma avalia o e mensura o do or amento do CLA mais adequadamente bem como para fornecer dados mais consistentes para as licitantes aa se abstenha de elaborar pareceres jur dicos acerca das minutas de Edital e Contrato em desacordo com irregularidades apontadas por este Tribunal e ainda n o saneadas II 3 ao publicar o novo edital observe dentre as demais cl usulas a ele pertinentes no m nimo os seguintes comandos a fa a constar do processo licitat rio e disponibilize s licitantes todos os estudos e projetos b sicos que possibilitem uma adequada avalia o dos servi os necess rios execu o do empreendimento a exemplo de sondagens geot cnicas projeto de funda es e estruturas instala es el tricas hidr ulicas sanit rias etc bem como as suas especifica es memoriais descritivos composi es de custos unit rios do projeto b sico podendo ser em forma de anexos aquelas que por simplifica o forem levados planilha or ament r
200. as no Estado de S o Paulo SindusCon SP A partir de 1 de maio de 2006 o sal rio normativo ser de R 620 40 seiscentos e vinte reais e quarenta centavos ou R 2 82 dois reais e oitenta e dois centavos por hora para 220 duzentas e vinte horas mensais grifamos A pr pria Conven o Coletiva de Trabalho encaminhada pela AEB fls 1248 1270 Anexo 6 em sua cl usula 19 quando trata de turnos de trabalho se refere s 220 horas mensais A Ag ncia alega ainda que os oper rios ser o liberados uma vez por m s para sacar o sal rio em S o Lu s Essa uma liberalidade da empresa contratada que n o tem previs o legal e por isso n o pode onerar os custos da obra Al m do que no munic pio de Alc ntara existe ag ncia banc ria do Banco do Brasil que pode ser utilizada para realizar o pagamento do pessoal Assim n o h como acatar a utiliza o de 190 horas por m s como regime de trabalho adotado para o or amento tendo em vista que a constru o civil adota o regime de 220 horas m s TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 4 Horas Extras No or amento da AEB foi prevista a utiliza o de 2 horas extras por dia de segunda s bado no c lculo dos sal rios de todos os oper rios O argumento utilizado para justificar essas 2 horas extras de que s poss vel produzir em ritmo pleno durante os meses de julho a dezembro em virtude das chuvas nos meses anteriores sendo as horas extras ne
201. at rio FISCOBRAS 2006 n o mais questiona a aus ncia de alguns servi os e com isso considera em rela o a eles superada a quest o Equivocam se os respons veis No Relat rio de auditoria em rela o aos itens Opera o e Manuten o do Canteiro de Obras Mobiliza o de Equipamentos Desmobiliza o dos Equipamentos Mobiliza o da M o de Obra Desmobiliza o da M o de Obra Controle da Qualidade e tecnol gico e Garantia da Qualidade a equipe n o questionou a inexist ncia dessas composi es mas sim a aus ncia de disponibiliza o dessas informa es no Projeto B sico da Licita o Ou seja apesar de tais composi es de custos unit rios existirem elas n o foram incorporadas ao edital da Concorr ncia como bem determina a Lei 8666 93 em seu artigo 6 inciso IX al nea f quando estabelece que o Projeto B sico deve conter o or amento detalhado do custo global da obra Para exemplificar melhor a gravidade da aus ncia desse detalhamento vejamos o item Controle da Qualidade e Tecnol gico com valor global de R 16 938 014 24 e unidade de refer ncia m s Sem o devido detalhamento desse servi o com descri o muito pouco elucidativa as licitantes est o impossibilitadas de or ar com precis o pois n o disp em de informa es da abrang ncia do controle a ser feito tampouco do que realmente deve or ar H de se ressaltar novamente que estamos t
202. ativa servindo apenas para demonstrar sem exaurir o tema que a estrutura de custos da Administra o Local apresentada pela AEB possui graves impropriedades e por isso n o deve ser aceita a Item 1 1 M o de Obra Indireta Encargos Sociais de Mensalistas A AEB utilizou sem demonstra o um percentual elevado 87 60 para os encargos sociais da m o de obra indireta A atualiza o do percentual informado no estudo Encargos Sociais de Mendes Andr Bastos Patr cia resulta num percentual de 75 02 A Revista Constru o e Mercado sugere 76 27 ou 75 18 para mensalistas Conforme planilha Adequa o 3 em anexo a este relat rio a ado o do percentual do estudo do TCU atualizado 75 02 considerando a mesma equipe de trabalho composta pela AEB resulta uma redu o de R 2 357 542 32 al m dos R 3 9 milh es j calculados Equipe M o de Obra Indireta duplicidade inadequa o Com rela o aos profissionais alocados na equipe da Administra o Local foram constatadas dois tipos de inconsist ncias falta de fundamenta o para o per odo de atua o de alguns profissionais e a inclus o de m o de obra de forma inadequada ou em duplicidade N o h raz o para que exista Supervisor e Gerente de Projetos de Engenharia apropriados no item Administra o Local R 2 116 226 40 pois essa m o de obra j est prevista em outro item no or amento de refer ncia da Concorr ncia 003 2006 PRJ 2
203. az t bula rasa do art 37 inciso XXI in fine da Constitui o Federal bem como dos arts 3 e 30 inciso I 1 Lei 8 666 93 que determinam in verbis Constitui o Federal Art 37 XXI ressalvados os casos especificados na legisla o as obras servi os compras e aliena es ser o contratados mediante processo de licita o p blica que assegure igualdade de condi es a todos os concorrentes com cl usulas que estabele am obriga es de pagamento mantidas as condi es efetivas da proposta nos termos da lei o qual somente permitir as exig ncias de qualifica o t cnica e econ mica indispens veis garantia do cumprimento das obriga es g m Lei 8 666 93 Art 30 A licita o destina se a garantir a observ ncia do princ pio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administra o e ser processada e julgada em estrita conformidade com os princ pios b sicos da legalidade da impessoalidade da moralidade da igualdade da publicidade da probidade administrativa da vincula o ao instrumento convocat rio do julgamento objetivo e dos que lhes s o correlatos lo vedado aos agentes p blicos I admitir prever incluir ou tolerar nos atos de convoca o cl usulas ou condi es que comprometam restrinjam ou frustrem o seu car ter competitivo e estabele am prefer ncias ou distin es em raz o da naturalidade da sede ou domic lio dos lic
204. bito da condu o do gerenciamento da constru o Contudo a pertin ncia do percentual adotado para cobrir essas despesas ser discutido no item relacionado s impropriedades detectadas no percentual de BDI adotado no or amento J o item Opera o e manuten o do canteiro de obras destina se a manter em boas condi es de uso as instala es do canteiro do empreendimento De fato sem a devida discrimina o de todas as despesas que est o sendo consideradas na remunera o da Administra o Local corre se o risco de haver itens da manuten o do canteiro embutidos no percentual do BDI Assim com o intuito de zelar com a transpar ncia dos gastos nas obras p blicas faz se mister o detalhamento pormenorizado das despesas que est o sendo custeadas nesses dois servi os Nesse sentido que a Revista Constru o Mercado Maio 2006 p gina 61 traz artigo intitulado Or amento para obras p blicas no qual afirma que as despesas com a Administra o Local dever o fazer parte da planilha de or amento em itens independentes da composi o de custos unit rios Nesta linha com o fornecimento do detalhamento do item administra o local cuja an lise consta dos itens a b e P supra percebemos que n o h duplicidade de despesas entre este item e aquele referente Opera o e Manuten o do Canteiro com exce o dos caminh es e possivelmente do item comunica es da Administra o Local vi
205. bras de reforma e complementa o da infra estrutura geral do Centro de Lan amento de Alc ntara CLA constitu das de edifica es concernentes a unidades habitacionais hot is hospital pr dios administrativos galp es almoxarifados e de constru es de usina rodovias p tio de aeronaves muros de prote o e outros servi os 2 Naquela oportunidade o eminente Ministro Marcos Vinicios Vila a solicitou vistas dos autos e neste momento traz aprecia o da Corte voto revisor por meio do qual tece ponderados argumentos e avalia es e oferece alternativas s propostas por mim apresentadas 3 Observo que as diverg ncias existentes entre os dois votos parcial recaindo apenas sobre algumas das in meras quest es suscitadas pela Secob em seu relat rio de auditoria 4 Com rela o a essas diverg ncias e n o obstante a profundidade o cuidado e a judiciosidade dos argumentos apresentados pelo nobre Revisor entendo necess rio tecer alguns coment rios 5 Para oferecer maior facilidade de leitura utilizo estrutura de exposi o similar a do voto revisor complementando a ao final I Pre os 6 Relativamente a quest o dos pre os estimados para as obras de complementa o do Centro de Alc ntara e conforme salientado no voto revisor a Secob analisou mais detalhadamente uma amostra representativa de 39 do valor total or ado em R 677 35 milh es e superficialmente alguns outros aspectos Analisou portanto it
206. bras rodovi rias em estradas com tr fego liberado N o enxergo justificativa para agir de modo distinto neste caso 104 Em segundo lugar obras civis comuns que sejam podem ser feitas com gabaritos variados A qualidade dos servi os dos materiais e do acabamento influencia no pre o Conforme a Ag ncia Espacial essa qualidade marcante em projetos estrangeiros tem o prop sito de alavancar neg cios pois decisiva para quem procura um centro de lan amento 105 Pelos motivos explicados lamentavelmente ainda n o h como sentenciar a favor ou contra o or amento da licita o muito menos encontrar um poss vel meio termo Muita coisa tem de ser aclarada 106 Fa o parte daqueles que lutam pelo r pido saneamento de irregularidades verificadas em obras p blicas porque sei bem da importante fun o que elas desempenham no impulsionamento do Pa s Por m as alternativas neste momento a meu ver consistem em gastar uns dias a mais na supera o das dificuldades colocadas ou arriscar logo uma decis o com boa probabilidade de se cometer tamanho engano quanto aos pre os que impe a o empreendimento de sair do papel 107 Nesses termos acho que a melhor sa da agora solicitar Secob uma avalia o a respeito das flutua es de pre os admiss veis para as obras de infra estrutura do Centro de Lan amento em confronto com o Sinapi e o Sicro2 por conta de suas particularidades bem como instar a Ag ncia Espacial a mostrar um e
207. ca o t cnica n o determina exatamente qual o equipamento a ser utilizado 13 Excluindo a m o de obra do encarregado TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 A composi o apresentada quase id ntica quela da concorr ncia 002 2006 tendo inclusive o pre o final utilizando o BDI de 44 4 aumentado foi de R 821 19 para R 829 59 persistindo o sobrepre o outrora constatado14 Destarte deve se determinar AEB que adote para o servi o no m nimo a produtividade de m o de obra e de equipamentos adequada para uma acabadora de concreto de m dio porte exclua a m o de obra do carpinteiro atentando se para a corre o de irregularidades j apontadas pela equipe de auditoria relativas forma o de pre os desse item gt CONCRETO ESTRUTURAL FCK 30 MPA ARMADO Reproduz se abaixo trecho dos apontamentos acerca desse servi o no Relat rio do Fiscobras fl 52 u p Foi constatado para esse servi o um percentual de sobrepre o m nimo de 85 devido s seguintes impropriedades alto custo de transporte de insumos de m o de obra de equipamentos produtividade pequena coeficiente de perda elevado etc MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PL Assim como em sua Manifesta o Preliminar poca do Fiscobras a AEB apresentou novamente nesse item justificativas acerca da necessidade de se instalar o canteiro industrial fora da Zona Operacional do CEA CLA que de acesso restrito e limi
208. ca acredito que tamb m n o existe empecilho para a constru o da usina A experi ncia brasileira no aproveitamento do biodiesel j pode ser considerada satisfat ria Al m disso o nascimento do bicombust vel uma prova da capacidade do Pa s de fazer progresso nesse campo tecnol gico 134 H de se levar em conta tamb m que o projeto da usina de baba u inovador e insere se num plano de governo O importante no que toca ao projeto que a id ia tenha um n vel de credibilidade que Justifique o investimento E disso n o se duvida 135 Por outro enfoque as informa es existentes sobre a oferta de baba u afastam a preocupa o da equipe de auditoria quanto a poss veis dificuldades na obten o do produto Basta ver o que a Embrapa diz www embrapa br O Brasil tem potencial para fornecer mais de 60 do biodiesel em substitui o ao diesel que o mundo inteiro consome atualmente Somente de baba u temos no Brasil 17 milh es de hectares nativos A agricultura brasileira consome 6 bilh es de litros de diesel que poderiam ser totalmente substitu dos pelo biodiesel produzido no Pa s 136 De sua vez por constituir um projeto que possui um fim al m de si mesmo j que se espalha na cria o de m ltiplos benef cios que est o acima da simples gera o de energia a viabilidade econ mica n o pode ser medida apenas com suporte no custo da provis o para o Centro de Lan amento de Alc ntara O apelo social inerente ao
209. calizados seus escrit rios centrais as construtoras costumam construir grandes escrit rios nos locais das obras investindo na Administra o Local tornando a mais aut noma em rela o aos seus escrit rios centrais f cil observar isso pelo alto valor alocado no or amento para a Administra o Local Caso similar o das obras rodovi rias onde geralmente s o montadas estruturas locais mais aparelhadas em fun o das caracter sticas desses empreendimentos O SICROZ refer ncia de custos para obras dessa natureza adota um percentual de 1 5 para o item Administra o Central V se assim que um percentual bem inferior ao estabelecido no or amento das obras do CLA Comparando numericamente se utilizarmos o valor de R 53 28 milh es da Administra o Local e aplicarmos o percentual de BDI de 22 46 proposto mais frente pela equipe obt m se R 65 24 milh es muito maior que o valor usual de 1 5 acima mencionado ou R 10 17 milh es Observa se portanto que o valor de 5 adotado pela AEB al m de n o demonstrado encontra se discrepante com os par metros usuais pois n o razo vel que com a estrutura local a ser montada nesta obra ainda tenha que se pagar um valor t o elevado para custos com a Administra o Central Portanto a Ag ncia deve revisar esse valor 3 PIS COFINS Aqui cabe uma ressalva sobre uma afirma o da AEB sobre esses tributos fls 339 v 1 u p conforme transcrita abaixo
210. ce a determina o AEB de demonstrar a composi o dos custos relativos a projeto executivo conforme j foi tratado na an lise da irregularidade em tela IRREGULARIDADE N 5 Sobrepre o IG P fls 54 58 UP 9 2 1 6 inconsist ncia dos quantitativos de itens constantes do or amento a exemplo de quantidades mensuradas a maior inclus o de servi os n o constantes dos projetos previs o de servi os desnecess rios irregularidade 5 MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PLEN RIO A AEB inicia seu posicionamento fls 324 333 Anexo 1 U P no sentido de n o aceitar os pre os de refer ncia do SINAPI e SICRO na assertiva de que n o refletem as caracter sticas e peculiaridades de exig ncia tecnol gica de complexos aeroportu rios que dir de complexo nico de Centro de Lan amento de Sat lites N o obstante o exposto acima a Ag ncia no conjunto de documentos ora apresentado afirma que passou a adotar para grande parte dos insumos o relat rio do Sinapi TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 No mesmo diapas o assegura que o Dep sito de Propulsores possui especifica es t cnicas definidas face a sua destina o nica Faz ainda as seguintes afirma es repetindo argumento utilizado em sua manifesta o preliminar O SPL 1 Dep sito de Propulsores como pode ser observado pelo pr prio nome corresponde a uma edifica o preparada para o armazenamento d
211. cess rias para cumprimento dos prazos estabelecidos Essa alega o n o deve ser aceita em virtude do j comentado na Quest o das Chuvas al m do que n o existe um cronograma f sico financeiro para o empreendimento que demonstre as atividades e servi os que ir o se distribuir ao longo da obra Tamb m o comum que se planeje um empreendimento com os servi os se desenvolvendo em hor rio normal de trabalho sendo as horas extras exce o e n o a regra como est sendo proposto Cabe ressaltar que o impacto desse adicional de horas extras de 10 71 sobre o sal rio base da M o de Obra Direta assim n o deve ser acatado o artif cio adotado na elabora o do or amento da AEB 5 Custo Agregado M o de Obra Comp e o Custo Agregado M o de Obra segundo defini o da AEB os custos com alimenta o transporte EPIs exames admissionais demissionais e peri dicos e opera o e manuten o dos alojamentos Os custos com alimenta o transporte e opera o e manuten o dos alojamentos conforme j tratado no relat rio de auditoria devem compor o custo direto da obra no item opera o e manuten o do canteiro e n o o custo da m o de obra Essa aloca o se deve ao fato desses custos estarem relacionados diretamente ao custo operacional da obra e n o da execu o de um servi o espec fico pela m o de obra direta Ainda quanto aos ltimos itens valem destacar alguns aspectos observados que fornecem ind cios q
212. cifica es e pre os unit rios de pisos revestimentos instala es hidro sanit rias forros pinturas coberturas etc TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 Mesmo para os servi os quantificados n o se percebe qual a l gica para essas estima es Tomem se por exemplo as rela es f rma concreto estrutural e a o concreto estrutural para as seguintes edifica es IU 8 51 Casa de M quinas F rma concreto estrutural 6 92 m m A o concreto estrutural 50 kg m JU 8 52 Edif cio Central F rma concreto estrutural 6 25 m m A o concreto estrutural 100 kg m IU 8 53 Base do Turbo Gerador F rma concreto estrutural 0 43 m m A o concreto estrutural 115 kg m JU 8 54 rea das Caldeiras F rma concreto estrutural 1 90 m m A o concreto estrutural 100 kg m Desde que n o h projeto estrutural n o se vislumbra como possa a projetista ter adotado tais ndices t o diferentes entre si Para o fornecimento de equipamentos continua a AEB a agrupar v rios itens sob uma verba nica v g para o Sistema de Gera o de Energia fls t m se Turbo Gerador 11 MW Bomba auxiliar de leo lubrificante Bomba auxiliar de leo de controle Bomba de leo Turnig gear Bomba de emerg ncia Tanque de leo lubrificante Resfriador de leo Exaustor de leo do tanque Giro lento Condensador principal Bomba de extra o de condensado Ejetor de ar a v
213. cimento e instala o de equipamentos e sistemas A inclus o no escopo da licita o da execu o dos projetos executivos n o permite a caracteriza o do objeto da Concorr ncia 002 003 AEB 06 no caput do art 46 visto que estes servi os al m de claramente de car ter TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 acess rio representam apenas 4 69 do valor total do or amento de refer ncia Portanto deve se verificar se o objeto da licita o em exame atende aos requisitos estabelecidos pelo 3 do art 46 Quanto autoriza o expressa e justificativa circunstanciada verifica se no processo licitat rio que o presidente da AEB Sr S rgio Gaudenzi fundamenta os termos do Edital principalmente quanto ao n o parcelamento e ado o do tipo t cnica e pre o em dois pareceres um t cnico de autoria do Sr Jos Dion de Melo Teles e outro jur dico do Sr Ant nio Carlos Cintra do Amaral Ambos n o constam dos autos do processo licitat rio Alude tamb m ao Ac rd o 108 2006 Plen rio onde segundo o presidente da AEB o TCU teria reconhecido que a ado o da modalidade t cnica e pre o e a contrata o mediante licita o nica n o prejudicar o car ter competitivo da concorr ncia desde que seja assegurada e admitida a participa o de licitantes em cons rcio A pertin ncia da leitura feita sobre a decis o do Tribunal e das conclus es dos citados pareceres ser o comentadas adiante
214. constar como custo direto na planilha or ament ria pois s o facilmente mensur veis e n o devem ser associados linearmente a todos os servi os do empreendimento Dessa forma n o haver incid ncia indevida do percentual destinado a custear a Administra o Local nos servi os de projeto j que eles s o independentes de haver ou n o elabora o de projetos Ora se o item Administra o Local agora detalhado pela autarquia do Minist rio da Ci ncia e Tecnologia fls 335 336 v 1 Anexo 4 for expurgado do BDI do empreendimento e inclu do na planilha de custos diretos o BDI a ser aplicado tanto no servi o de projetos como nos demais itens da planilha ser menor As impropriedades detectadas pela equipe de auditoria concernentes ao percentual de BDI adotado pela AEB 44 5 est o sendo tratadas em ponto espec fico deste relat rio Nas an lises procedidas concluiu se que o percentual m ximo admitido a ser cobrado a t tulo de bonifica o das despesas indiretas para o empreendimento de 22 46 Assim entendemos que a AEB deve revisar o BDI incidente sobre este item da planilha or ament ria de modo a utilizar o percentual de 22 46 calculado em outro t pico desta instru o Vale ressaltar que o referido percentual foi calculado de maneira precisa e levando em considera o todas as peculiaridades que um empreendimento desse porte contempla Tal fato ocasionar uma consider vel economia de R 3 639 8
215. construtora por exemplo s o servi os de engenharia e o fornecimento de equipamentos uma atividade acess ria Portanto sua estrutura e seus recursos tecnol gicos s o dedicados presta o de servi os e t m seus custos estimados para isso A intermedia o para fornecimento de equipamentos uma tarefa residual que n o deve onerar os custos operacionais da empreiteira e em consegii ncia seu impacto no custo de administra o central e lucro por exemplo previstos no BDI devem ser o m nimo Al m disso uma obra desse porte j possui uma Administra o Local bem estruturada que torna o empreendimento bastante independente da administra o central Tamb m n o razo vel que se cobre o mesmo lucro da execu o da obra para a compra dos equipamentos tendo em vista que a complexidade para se realizar uma obra bem maior do que para se adquirir um bem Nesse caso o empreiteiro atua apenas como um intermedi rio entre a Administra o P blica e a empresa fornecedora Vale ressaltar que o mencionado parcelamento est de acordo com a determina o contida no item 9 1 1 do Ac rd o 108 2006 Plen rio com nova reda o dada pelo Ac rd o 766 2006 Plen rio que estabelece que 9 1 1 considerando o disposto no art 23 1 da Lei 8 666 93 com a reda o dada pela Lei 8 883 94 e na S mula 247 do Tribunal realize o parcelamento do objeto da licita o a ser promovida com vistas contrata o das obras servi
216. custo do encarregado n o est incluso na Administra o Local e que a mudan a da aloca o dessa m o de obra para esse item n o acarretaria altera o no custo do empreendimento Al m disso a AEB assevera que essa mudan a seria tecnicamente equivocada uma vez que o n mero de encarregados est correlacionada a quantidade de oper rios na obra diferentemente de um Gerente de Obras cujo n mero independeria do n mero de oper rios Faz remiss o irregularidade n 7 alegando que considera correta a metodologia de c lculo da m o de obra direta utilizada no or amento da concorr ncia 003 2006 e que por isso n o deveria haver redu o nos respectivos custo hor rios gt ITEM E Transcreve se abaixo a afirma o da entidade A AEB discorda da manifesta o da equipe t cnica na qual solicita que o CSLL e o IRPJ deveriam ser exclu dos do BDI ou passados para o custo direto verificar justificativa apresentada na resposta ao ind cio de irregularidade n 6 gt ITEM F A AEB faz simula es relocando a Administra o Local para o custo direto bem como do encarregado para a Administra o Local com o objetivo de justificar o seu posicionamento acerca da apropria o desses itens no or amento A autarquia defende que a Administra o Local deve fazer parte do BDI e o custo do encarregado deve ser incorporado na composi o dos servi os Simula o 1 Reloca o da Administra o Local do BDI para o Cu
217. custos hor rios em virtude de poss vel duplicidade comprove os custos alocados no componente Equipamentos para Montagem ajuste o BDI a ser aplicado ao servi o em fun o do seu executor fabricante ou pela pr pria empreiteira x com refer ncia ao item SERV Testes Comissionamento e Partida as mesmas observa es feitas para o item SERV Montagem Eletromec nica em fun o de duplicidade de or amenta o excluir o componente de Supervis o e Montagem y Com rela o ao custo da m o de obra revise o percentual de 95 de rotatividade de m o de obra em um per odo de 6 meses para um percentual condizente com a realidade definida no cronograma f sico financeiro a ser elaborado pela Ag ncia e considerando um per odo de 1 ano altere a quantidade de horas trabalhadas por m s de 190 para 220 horas conforme pr tica adotada no setor de constru o civil se abstenha de computar no or amento 2 horas extras di rias para toda m o de obra e que apenas as utilize nos servi os que sejam realmente necess rios em fun o das atividades definidas no cronograma f sico financeiro a ser elaborado pela Ag ncia Espacial Brasileira aloque os custos referentes alimenta o transporte e opera o e manuten o dos alojamentos no custo direto revise os valores referentes transporte e opera o e manuten o dos alojamentos em fun o das considera es apontad
218. da e sa da de material e pessoal Complexos para habita o estudos sa de abastecimento e lazer capazes de atrair e fixar fam lias de padr es intelectuais e materiais exigentes A an lise anteriormente feita fundamentada nos projetos memoriais especifica es rela es de materiais e or amento presentes no Edital desmente a conclus o do parecer Como visto apenas 3 45 do objeto pode envolver algum tipo de tecnologia sofisticada e de dom nio restrito O restante se comp e de obras servi os e equipamentos de tecnologia amplamente utilizada e disseminada pela engenharia nacional Mesmo que se considere todo o grupo de Sistemas e Sensores Espec ficos como de tecnologia sofisticada ainda assim ter se ia apenas uma parcela de 7 74 7 68 acrescentando se o sistema de controle de tr fego a reo Essa parcela n o pode ser considerada majorit ria frente aos restantes 92 26 92 32 do objeto da licita o O dimensionamento e a execu o de estradas destinadas a grandes cargas e com timo acabamento de pavimento n o envolve tecnologias sofisticadas e restritas Envolve rigorosas especifica es bom projeto tima execu o e excelente controle requisitos e capacidades plenamente encontradas na engenharia nacional por sinal exportadora de profissionais projetos e servi os na rea Ademais os crit rios e condicionantes de projeto e as especifica es das estradas e vias que fazem parte do escopo da licita o c
219. da infra estrutura geral do CLA que contempla em sua maioria constru o de uma infra estrutura complementar de apoio escola casas creche supermercado hot is etc Outro ponto importante que o custo de engenharia do Orion n o relacionado apenas a projeto executivo ele remete se supervis o de engenharia que inclui acompanhamento das obras projeto b sico fiscaliza o etc Ademais todos os custo apresentados no documento trazido pela AEB s o frutos de meras estimativas Diante do exposto os valores trazidos no documento do Projeto Orion n o servem como refer ncia para o or amento das obras em tela 3 Projeto Boeing fls 68 70 v 1 Anexo 6 Da mesma forma que para o Projeto Orion os valores aduzidos para o Projeto Boeing s o estimativos e tratam da constru o do s tio espec fico do lan amento do foguete a ser constru do a partir do zero Esses valores tamb m n o servem de par metro de or amenta o pois n o t m a mesma natureza das obras de complementa o da infra estrutura geral objeto da concorr ncia ora em an lise 4 Projeto Cyclone 4 fls 71 417 v 1 Anexo 6 Consta o seguinte texto fl 43 do Relat rio Sint tico e Exig ncias de Alto N vel do Sistema Anexo 4 6 Complementar fls 119 v 1 Anexo 6 apresentado pela AEB a viabiliza o do Projeto Cyclone 4 exige investimentos e despesas adicionais associados em sua maioria implanta o da chamada infra es
220. da manifesta o sobre a irregularidade n 6 Com rela o ao detalhamento dos custos coment rios adicionais sobre o tema constam das irregularidades 9 e 10 foram verificadas algumas inconsist ncias que est o tratadas nos t picos a seguir a Quantitativo de homem hora alocado para cada uma das equipes de montagem A tabela apresentada apenas relacionou quantos homem hora seriam necess rios para cada material equipamento arrolado sem dizer qual especialidade se montagem de equipamentos mec nicos ou de tubula o por exemplo Sem entrar no m rito sobre a corre o dos valores indicados no detalhamento o fato que eles servem apenas para demonstrar a quantidade total de homem hora 338 533 40 h h e n o quantas horas deve ser alocada para cada tipo de servi o e nem se ele de montagem ou de teste comissionamento e partida Portanto o detalhamento apresentado para o custo dos itens Serv Montagem Eletromec nica e Serv Testes Comissionamento e Partida est incompleto o custo desse ltimo n o entrou na amostra analisada inicialmente Faltou a composi o de custos unit rios para demonstra os coeficientes de consumo de cada profissional b C lculo do custo unit rio h h das diferentes equipes O custo do homem hora foi calculado planilha fl 882 v 2 Anexo 4 considerando os coeficientes de utiliza o e o respectivo custo hor rio de cada m o de obra integrante da equipe para uma hora de servi
221. da para o pessoal de administra o e controle 9 5 8 justificativa dos custos unit rios dos equipamentos previstos no item SGE Turbina Gerador Condensador e Auxiliares 9 5 9 revis o dos custos e detalhamento dos quantitativos de ve culos e de equipamentos de inform tica no servi o de diligenciamento e inspe o componente do item Controle de Qualidade e Tecnol gico 9 5 10 quanto ao item SERV Montagem Eletromec nica revis o e detalhamento dos quantitativos e os custos hor rios da m o de obra justificativa da adequa o do componente Equipamentos para Montagem e comprova o de ajuste do BDI conforme seja o servi o executado diretamente pelo fabricante ou pela empreiteira 9 5 11 quanto ao item SERV Testes Comissionamento e Partida os mesmos elementos do subitem anterior e ainda justificativa da adequa o do componente Supervis o e Montagem 9 5 12 quanto m o de obra revis o e justificativa do percentual de rotatividade da quantidade de horas trabalhadas no m s da previs o de horas extras e dos custos do transporte da opera o e manuten o dos alojamentos dos equipamentos de prote o e dos exames admissionais e demissionais 9 6 determinar Secob que no prazo de 30 trinta dias contados do recebimento da manifesta o da AEB a respeito dos pontos que lhe s o acima questionados 9 6 1 quanto s composi es com custo discordante do Sinapi e d
222. dade e Tecnol gico est inserido o servi o de diligenciamento e inspe o primeiramente caracterizado como redundante pela equipe de auditoria e ao final aceito mas com cr ticas quanto sua assun o pela pr pria empreiteira e ao pre o or ado 38 O servi o tem por finalidade incumbir a empreiteira de verificar a fabrica o dos equipamentos especiais a serem instalados Discordo da id ia de que o servi o deveria ser atribu do empresa supervisora pois a empreiteira que ficar imediatamente respons vel pelo controle de qualidade dos servi os Aquela desempenhar um papel de gerenciadora do empreendimento e fiscalizadora do trabalho da empreiteira o que logicamente tamb m a obriga embora de forma subsidi ria a avaliar a qualidade dos servi os 39 No que diz respeito ao pre o estimado em R 18 062 50 mensais ou R 1 012 milh o ao todo perfilho da pondera o da equipe de que as despesas precisam ser desde logo detalhadas e justificadas at quanto real necessidade do servi o ao longo dos 56 meses de dura o das obras iv A o CA 50A R 967 57 mil 40 Para que a empreiteira trabalhe o A o CA 50A foi apropriado na composi o do servi o o custo proporcional do encarregado das obras 41 Segundo a equipe de auditoria o encarregado representa m o de obra indireta que n o se agrega ao servi o produzido e por isto n o pode figurar na respectiva composi o Contudo a equipe reconhece
223. das ser o obtidos preferencialmente em reas pr ximas do CLA por m h somente a rodovia MA 106 com asfalto em p ssimas condi es Anexo 4 5 para o acesso aos caminhos de servi o destas reas Temos jazidas de empr stimos com DMTS de 5 10 e 15km grifo nosso Ou seja a maior DMT a ser percorrida conforme informa o da pr pria entidade de 15 quil metros que um valor bastante inferior queles utilizados no c lculo do transporte da areia e da brita a Transporte do A o Sem adentrar no m rito de qual seria a melhor op o de fornecedor o melhor caminho a ser adotado ou ainda qual seria o custo unit rio adequado para transportar cada tonelada x km do material cumpre esclarecer que as premissas de c lculo da AEB para o custo de transporte mar timo rodovi rio est o equivocadas O custo rodovi rio n o deve ser medido multiplicando o n mero de horas de uso do caminh o pelo custo produtivo dele Para se obter o custo de transporte por tonelada de material no trecho rodovi rio deve se multiplicar a dist ncia a ser percorrida pelo custo para cada tonelada x km da forma como a AEB fez no item transporte rodovi rio Para remunerar o tempo que a carreta ficou parada na travessia de balsa deve se multiplicar o custo hor rio improdutivo do caminh o pelo tempo da travessia que de somente uma hora e meia De qualquer maneira esse n o o c lculo adequado para o transporte do a o A AEB trouxe como 5 O
224. de an lise do item f analisado anteriormente Contudo h duplicidade entre o item Opera o e Manuten o do Canteiro e o item SL 3 Constru o Opera o e Manuten o de Vias de Acesso s Obras no valor total de R 3 161 406 52 fl 329 v 2 Anexo 3 Na descri o do empreendimento apresentada no edital parte F do documento fl 116 anexo 3 a AEB descreve o item da seguinte maneira SL 3 CONSTRU O OPERA O E MANUTEN O DAS VIAS DE ACESSO S OBRAS Denominam se vias de acesso as obras as estradas provis rias ou definitivas suas obras de arte corrente e especiais revestimentos constru das para atender s diversas frentes de trabalho jazidas mananciais desvios e quaisquer outras que se fizerem necess rias Al m do t tulo e dos servi os coincidirem com as atividades da opera o e manuten o do canteiro o que chama aten o o fato de n o existirem nem projeto nem especifica o t cnica para o referido item no CD 9 onde constam os projetos do S tio de Lan amento constam apenas os SL 1 e 2 n o existindo refer ncia ao SL 3 nem no ndice dos CD s fl 05 Anexo3 Destarte o item SL 3 deve ser exclu do do or amento No entanto n o existe s a duplicidade Como veremos adiante entendemos que os custos estipulados pela Ag ncia Espacial Brasileira para este servi o est o demasiadamente elevados b Excesso de quantitativos de m o de obra e equipamento
225. de chuvas tais como escava o em solos compacta o de aterros lan amento e compacta o de argila impermeabilizante etc foi obtida uma m dia de perda de produtividade de 79 para os meses de janeiro junho j para as Obras Civis e Montagens nominada pela AEB de Categoria B servi os cuja execu o s o menos afetados pela ocorr ncia de chuvas tais como obras de concreto obras civis e montagem eletromec nica foi obtida uma m dia de perda de produtividade de 41 para os meses de janeiro junho Dessa forma a Ag ncia assevera que mesmo sabendo que a premissa adotada no or amento de refer ncia de paralisa o de grande parte das atividades nos meses de janeiro junho provoca um acr scimo de custo com aviso pr vio indenizado e consequentemente na m o de obra de 16 41 diferen a entre os 23 95 calculado pela AEB e os 7 54 calculado inicialmente pela equipe mais econ mico efetuar esta paralisa o do que incorrer em custos adicionais com perda de produtividade de 79 para as atividades de terraplanagem e 41 nas obras civis e montagens AN LISE DA MANIFESTA O COMPLEMENTAR No que pese a Ag ncia apresentar um estudo detalhado sobre as condi es pluviom tricas da regi o e o seu impacto sobre a produtividade da obra no per odo de janeiro junho ela n o tratou de uma quest o crucial comentada anteriormente que a falta do cronograma f sico financeiro para o empreendimento Conforme explanado i
226. de todo o complexo dentro do prazo necess rio A uma porque se isso n o for assegurado poderemos ter uma obra que foi parcelada mas que efetivamente n o se tornou mais econ mica Seria a manifesta o do velho ditado popular o barato saiu caro E h in meros exemplos de obras estrat gicas de magnitude semelhante ora examinada que dobraram ou triplicaram de pre o em TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 decorr ncia da demora na conclus o dos trabalhos Lembro nesse sentido da constru o das usinas eletro nucleares de Angra I e II sem falar da famosa ferrovia do a o entre tantas outras A duas porque a constru o do CLA deve ser conclu da rigorosamente dentro do cronograma geral no menor tempo poss vel j que dia a dia o Centro de Lan amentos perde efici ncia econ mica em rela o aos demais concorrentes internacionais em face da cont nua evolu o tecnol gica buscada por outros pa ses na rea de lan amento de sat lites Neste caso a manifesta o popular seria outra consistiria no ad gio tempo dinheiro e ent o ver amos o Brasil deixar de obter divisas com a presta o de servi os para o resto do mundo por n o ter terminado a plena constru o de todo o complexo em tempo razo vel 112 Na mesma dire o outras delibera es do TCU conclu ram que principalmente em obras de grande porte afora o embara o na compatibiliza o de cronogramas os custos de gerenci
227. devida documenta o comprobat ria 9 8 2 27 4 adote custos unit rios de materiais e servi os n o superiores mediana daqueles constantes no SINAPI apresentando as devidas justificativas quando n o aplic vel acompanhadas da devida documenta o comprobat ria 9 8 2 27 5 no caso de cota es de pre os n o constantes dos sistemas referenciais Sinapi e Sicro fa a as acompanhar das justificativas e documenta o adequadas 9 8 2 27 6 em termos gerais certifique se da compatibilidade dos pre os previstos do projeto b sico com os praticados no mercado 9 8 2 27 7 fa a constar do processo licitat rio as composi es de pre os de todos os itens da planilha or ament ria do projeto b sico 9 9 encaminhar c pia integral da delibera o que vier a ser proferida Ag ncia Espacial Brasileira AEB para subsidi la na condu o do futuro certame licitat rio e 4 C mara do Minist rio P blico Federal para conhecimento 9 10 encaminhar c pia integral da delibera o que vier a ser proferida Comiss o Mista de Planos Or amentos P blicos e Fiscaliza o do Congresso Nacional para conhecimento informando a de que esta Corte entende n o ser necess rio nem recomend vel no momento o bloqueio de recursos or ament rios para as Obras de Complementa o do Centro de Lan amento de Alc ntara CLA apesar das falhas ora apreciadas n o s porque podem ser corrigidas em tempo breve e sem risco de dano ao
228. devidamente alocados acarretando excessivo acr scimo de 346 em m dia no valor cobrado da m o de obra irregularidade 7 MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PL No in cio da manifesta o fls 341 350 v 1 u p a Ag ncia forneceu novamente as mesmas informa es prestadas na resposta ao relat rio de levantamento preliminar de auditoria Em complemento encaminhou quadro de Premissas e Crit rios adotadas para o c lculo do custo da m o de obra direta descrevendo muitas das justificativas j apresentadas anteriormente e realizou algumas compara es entre os c lculos efetuados pela AEB e pela equipe do TCU para demonstrar onde havia as diferen as Quanto ao c lculo das Taxas e Encargos Sociais a AEB realizou an lise comparativa utilizando a metodologia apresentada pela equipe do TCU elaborada por Andr Luiz Mendes e Patr cia Reis Leit o Bastos e fez as adequa es espec ficas em fun o das caracter sticas do empreendimento encontrando os mesmos 135 24 presente no or amento de refer ncia da Ag ncia Ressalva assim que a diferen a obtida entre o valor estabelecido no or amento de refer ncia e o valor admitido pela equipe t cnica deve se principalmente n o considera o das condi es clim ticas regionais que provocam uma rotatividade de m o de obra superior ao previsto pela equipe a AEB assevera ser de 6 meses essa rotatividade em fun o das chuvas Quanto ao c lculo do Custo A
229. diana do Sinapi fl 566 volume 3 anexo 1 a diferen a entre os valores apontados pela AEB e os valores aqui calculados de R 9 7 a 13 3 milh es sem considerar a incid ncia de BDI Da mesma forma que j foi proposto para a areia em face das contradi es apresentadas e da materialidade da quest o necess rio que a AEB proceda a estudos detalhados a respeito da localiza o das jazidas de material bem como sobre as alternativas de transporte do insumo comprovando a este Tribunal qual a alternativa menos onerosa Administra o P blica II 2 1 C ITENS DA CURVA ABC gt OPERA O E MANUTEN O DO CANTEIRO DE OBRAS Transcreve se trecho do relat rio do Fiscobras que trata do tema f1 48 u p Resumidamente as ocorr ncias relacionadas ao sobrepre o desse servi o foram 1 1 Servi os or ados em duplicidade Administra o Local A opera o e manuten o do canteiro em muito se assemelha quando n o coincide com a Administra o Local do empreendimento cuja remunera o j estava prevista no BDI 1 2 M o de obra inclusa inadequadamente Foi or ada uma frente de trabalho maior que a requerida para a execu o do servi o 1 3 Equipamentos Observou se o custo elevado or ado para equipamentos por exemplo caminh o basculante carregadeira de pneus retroescavadeira etc sendo necess rio corrigir o respectivo custo hor rio MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PL
230. distanciado do que a Lei considera como pre os minimamente aceit veis Pelo dispositivo legal consideram se manifestamente inexegii veis as propostas cujos valores sejam inferiores a 70 do menor dos seguintes valores m dia aritm tica dos valores das propostas superiores a 50 do or amento de refer ncia ou o or amento de refer ncia Como j mencionado na manifesta o inicial a Equipe entende que deve ser adotado crit rio previsto no art 48 8 1 da Lei 8 666 93 Destarte considera se que o m todo de pontua o para as propostas de pre os tal como apresentado no edital fere o princ pio constitucional da economicidade ensejando um dano potencial de cerca de R 151 000 000 00 cento e cingiienta e um milh es de reais como indicado na an lise inicial Por todo o exposto mant m se a irregularidade IRREGULARIDADE N 11 Restri o ao Car ter Competitivo da Licita o IG P fls 79 83 UP 9 2 1 10 restri o de competitividade licita o consubstanciada em n mero excessivo de quesitos de avalia o da aptid o t cnico profissional que n o representam as parcelas de maior relev ncia e valor significativo do objeto da licita o irregularidade 11 MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PL A AEB apresenta fls 366 383 v 1 up uma longa disserta o sobre os variados tipos de obras e servi os que comp em o escopo da licita o Conclui seus esclarecimentos com o seguinte Com ap
231. do A compara o foi realizada sem se considerar o valor de BDI ou seja foi comparado apenas o custo Demonstram se abaixo alguns exemplos PINTURA ACR LICA COM EMASSAMENTO C digo Sinapi Servi o Unid Custo Custo Diferen a Sobrepre 00043745 002 Emassamento Parede 2 Dem os P Pinturajm2 6 01 Acr lica 00043748 002 002 Pintura Latex Acr lica Parede Externa 2 Dem os m2 7 06 Total DF 25 36 12 29 94 06 1 Itens do Or amento da AEB IU 1 61 IU 1 142 SPL 4 327 SCC 3 67 SCC 3 68 PINTURA LATEX SOBRE MASSA CORRIDA INCLUIR APLICA O DE MASSA CORRIDA id Custo Custo Diferen a Sobrepre TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 ajustado com o pre o da Tinta Latex PVA c digo insumo do SINAPI 00007345 TOTAL 10 69 25 36 14 67 137 26 2 Itens do Or amento da AEB SCC 1 91 SCC 2 81 CA 1 96 CA 2 55 SM 3 55 SM 5 57 CSP 2 95 IU 4 71 AI 1 60 AI 2 60 Aqui cabe ressaltar que os servi os Pintura Acr lica com emassamento e Pintura latex sobre massa corrida incluir aplica o de massa corrida na composi o inicialmente apresentada n o constava o custo do emassamento Apesar dos pre os terem sido revisados n o foi encaminhada nova composi o para sabermos o que foi modificado e se o emassamento foi inclu do ou n o Seguem outros exemplos CURVAS Servi o Unid Custo Custo Unit AEB Diferen a Sobrepre o 42 Unit Ajustado Unit
232. do no or amento apresentado pela AEB como percentual fixo sobre os custos dos materiais e equipamentos Restou desconhecido portanto o custo efetivo desse significativo item de custo item 15 do voto 11 Frente a essa aus ncia de informa es essenciais a Secob procedeu a uma an lise comparativa em propor es ou percentuais de alguns itens significativos em termos de custos e apontou aqueles mais discrepantes da realidade esperada Conforme exemplos apontados no voto por mim trazido a este Colegiado item 21 o custo estimado para os equipamentos alocados em manuten o das vias de acesso s obras de complementa o do CLA foi or ado em R 14 35 milh es o que representa a t tulo de compara o a quase 60 da totalidade dos recursos R 24 78 milh es destinados ao Estado do Maranh o ao abrigo do PETSE para recupera o de 2 483 km de estradas asfaltadas e que inclui nesse ltimo caso equipamentos materiais e m o de obra e n o apenas equipamentos o valor total dos recursos destinados Opera o e manuten o do canteiro de obras atinge R 60 milh es quase 9 do total do or amento da obra a soma dos itens Instala o de canteiro de obras Mobiliza o de m o de obra Mobiliza o de equipamentos Opera o e manuten o de canteiro de obras Remo o de canteiro e limpeza final da obra Desmobiliza o de m o de obra Desmobiliza o de equipamentos
233. do a que se destinem os equipamentos que as provocam Por m tais cargas sequer foram mencionadas pela projetista no memorial de c lculo estrutural mereceram destaque apenas as tesouras e algumas vigas fls 934 974 v 3 Anexo 4 No relat rio inicial criticou se por desnecess ria a superposi o de diversas camadas de piso A AEB n o contradisse a Equipe T cnica neste ponto e a mem ria de c lculo ora apresentada apenas confirma o entendimento da unidade t cnica explicitado na an lise da manifesta o preliminar 2 PREVIS O DE SERVI OS DESNECESS RIOS Um leigo poderia supor que o ac mulo de diversas camadas de concreto serviria ao prop sito de aumentar se a resist ncia de um piso Todavia tal n o acontece A nica camada que tem fun o estrutural a primeira de concreto armado esta sim com suas espessura e armadura dimensionadas para suportar as cargas de projeto As demais camadas servem somente para aumentar o peso a que o concreto armado ter de resistir Analisando se as demais justificativas da AEB por partes A edifica o n o disp e de energia el trica Por raz es de seguran a isto admiss vel Tamb m n o disp e de instala es sanit rias Entretanto para essas instala es n o apresentada an lise que justifique a sua n o inclus o A aus ncia dessas instala es inclusive dever se ia refletir em redu o de custo da edifica o tornando mais desfavor vel aos respons
234. do canteiro controle de Qualidade e Tecnol gico e Garantia da Qualidade A o CA 50 Alvenaria Placas de Concreto Instala o do Canteiro de Obras desmatamento Destocamento e Limpeza do Terreno BDI sobre execu o de servi os e sobre projetos e fornecimento de equipamentos e outras diferen as de custos entendo que o refazimento ou detalhamento complementa o do projeto b sico e do or amento pela AEB conforme proposto em meu voto propiciar de maneira mais apropriada penso a adequa o dos pre os aos par metros de mercado e sua respectiva an lise por parte desta Corte II Regras Licitat rias O tipo t cnica e pre o 22 Quanto utiliza o da tipologia t cnica e pre o na licita o sob comento havia ressaltado em meu voto item 26 a posi o da Secob no sentido de que apenas 7 do total licitado se enquadraria no permissivo legal para esse tipo de licita o dependente de tecnologias nitidamente sofisticadas e de dom nio restrito 3 do art 46 da Lei 8 666 93 23 Isso significa dizer que dos R 670 milh es estimados para a obra R 623 milh es referem se a obras dependentes de tecnologias n o sofisticadas e de amplo dom nio das empresas que atuam no mercado da constru o civil unidades habitacionais hot is hospital pr dios administrativos galp es almoxarifados usina rodovias p tio de aeronaves muros de prote o e outros servi os menores que permitem ampla concorr ncia
235. do voto revisor 9 11 1 ao Ministro de Estado da Ci ncia e Tecnologia e ao Diretor Presidente da Ag ncia Espacial Brasileira 9 11 2 4 C mara do Minist rio P blico Federal e 9 11 3 Comiss o Mista de Planos Or amentos P blicos e Fiscaliza o do Congresso Nacional com o esclarecimento de que o TCU entende desnecess rio e desaconselh vel no momento o bloqueio de recursos or ament rios para as obras de complementa o da infra estrutura geral do Centro de Lan amento de Alc ntara apesar das falhas e ind cios de irregularidades apurados que podem ser corrigidas sem risco de dano ao er rio permitindo assim que o respectivo processo licitat rio seja reiniciado ainda no presente exerc cio financeiro 10 Ata n 7 2008 Plen rio 11 Data da Sess o 12 3 2008 Ordin ria TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0397 07 08 P 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Ubiratan Aguiar na Presid ncia Marcos Vinicios Vila a primeiro Revisor Valmir Campelo Guilherme Palmeira Augusto Nardes e Aroldo Cedraz segundo Revisor 13 2 Auditor convocado Augusto Sherman Cavalcanti Relator 13 3 Auditor presente Marcos Bemquerer Costa 13 4 Auditor convocado com voto vencido Augusto Sherman Cavalcanti UBIRATAN AGUIAR MARCOS VINICIOS VILA A Na Presid ncia Primeiro Revisor Fui presente PAULO SO
236. dos trabalhos descomunal que n o est ao alcance de qualquer empreiteira de obras civis 118 No Ac rd o n 108 2006 Plen rio que examinou a concorr ncia originariamente lan ada pela Ag ncia Espacial foi ventilada expressamente a possibilidade de ado o da t cnica e pre o ao argumento de que a aludida forma de licita o para obras de grande vulto tem sido aceita pelo TCU observados os ditames legais conforme entendimento registrado por exemplo no Ac rd o 247 1999 TCU 2 C mara Pode se citar ainda na mesma linha o Ac rd o n 1 692 2004 Plen rio 119 Segundo o 3 do art 46 da Lei n 8 666 93 embora deva constituir exce o o tipo t cnica e pre o pode ser fixado para obras de grande vulto majoritariamente dependentes de tecnologia 39 6 nitidamente sofisticada e de dom nio restrito nos casos em que o objeto pretendido admitir solu es TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 alternativas e varia es de execu o com repercuss es significativas sobre sua qualidade produtividade rendimento e durabilidade concretamente mensur veis 120 Ao olhar da Secob a tecnologia sofisticada e restrita mencionada pela lei prende se de modo exclusivo ao engendramento construtivo Esta a impress o que se tem da sua an lise 121 Contudo as obras em comento exigem em alto grau talento e conhecimento na condu o dos trabalhos perfeito dom nio do arranjo operacional solu es
237. e a A tributa o direta tem como principal apelo o sempre desej vel princ pio da justi a fiscal pois individualiza o contribuinte tributando o segundo sua real capacidade contributiva b A tributa o indireta que em sua forma mais racional limita se aos impostos sobre o valor agregado apresenta o atrativo da simplicidade e universalidade Para se determinar a carga fiscal sobre o consumo necess rio considerar n o apenas os tributos que por sua natureza econ mica e jur dica s o transferidos aos pre os impostos sobre valor agregado como tamb m aqueles que independentemente da incid ncia legal findam por onerar o produto final recaindo de fato sobre o consumidor O primeiro passo consiste na identifica o de ambos tipos de incid ncia e na determina o quando poss vel da al quota aplicada 19 grifos nossos Conforme exposto nos par grafos acima o IRPJ e a CSLL por serem tributos diretos n o permitem a transfer ncia do seu encargo financeiro para outra pessoa ou seja a pessoal legalmente obrigada ao seu pagamento suportar efetivamente o nus Dessa forma considera se inadequada a inclus o do IRPJ e da CSLL na composi o do LDI A AEB alega nas informa es complementares encaminhadas que as al quotas de IRPJ e CSLL foram calculadas considerando o valor estabelecido para efeito de reten o por empresas p blicas conforme Lei 9 430 1996 Art 64 Informa t
238. e exig ncia da equipe de auditoria v Alvenaria R 503 6 mil 46 No servi o de alvenaria tamb m foi pedida a exclus o da fra o correspondente ao encarregado Sendo assim valem as mesmas observa es feitas para o servi o do A o CA 50A que permitem concluir n o mais subsistir o sobrepre o alegado inicialmente vi Placas de Concreto R 75 9 mil 47 Outra vez foi solicitada a exclus o do custo do encarregado somado na composi o do servi o que responde por R 50 6 mil do pre o final Aplicam se as mesmas considera es antecedentes quanto ao desaparecimento do sobrepre o TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 48 Por m ainda houve cr tica pela inclus o de custo para carpinteiro cujo trabalho n o se vincula ao servi o das placas de concreto de acordo com a equipe de auditoria 49 De fato a equipe demonstrou que a especifica o t cnica do servi o menciona o uso de f rmas met licas e n o de madeira Portanto o trabalho n o requer carpinteiro o que confirmado na composi o do Sicro2 A exclus o desse componente contudo envolve apenas R 25 3 mil vii Instala o do Canteiro de Obras R 53 7 mil 50 Aqui a equipe de auditoria aconselha a elimina o do elemento A es S cio Ambientais no Ju zo de que tal como o item Medidas S cio Ambientais n o h ainda como identificar os servi os que ser o instados quando expedida a licen a ambiental 51
239. e 2 nibus 3 vans 5 kombis 2 ambul ncias 4 caminh es e mais 29 carros 18 gols 7 saveiros e 4 caminhonetes principalmente pelo fato de j haver previs o de ve culos em outros servi os sem a apresenta o de justificativas N o se justifica a exist ncia de caminh es alocados na Administra o Local Eles seriam redundantes pois j existem v rios ve culos desse tipo alocados na Opera o e Manuten o do Canteiro al m daqueles j apropriados nas composi es dos servi os Vale lembrara que a locomo o de m o de obra direta j remunerada parte O n mero de ve culos tamb m est exacerbado Mesmo que se considere os nibus apenas para o transporte externo da m o de obra indireta a quantidade de ve culos excetuando a ambul ncia e os caminh es foi dimensionada para se ter 1 ve culo para cada duas pessoas Dentre as pessoas alocadas na Administra o Local existem profissionais cuja atividade n o requer deslocamento dentro do canteiro isto n o necess rio ve culo para a execu o do seu trabalho Exemplo deles s o aqueles que integram toda a parte administrativa do canteiro recepcionista telefonista almoxarife tesoureiro etc no caso em tela totalizam 15 pessoas O m dico de trabalho e o enfermeiro tamb m se enquadra nessa situa o Mesmo considerando as 105 pessoas alocadas inicialmente pela AEB no m ximo 88 pessoas usariam carro para executar as suas tarefas S as vans e kombis or
240. e SICRO n o refletem as caracter sticas e peculiaridades de exig ncia tecnol gica de complexos aeroportu rios havendo 65 complexos aeroportu rios somente no mbito da administra o da INFRAERO e estando em andamento processo de elabora o de tabela espec fica para aquele setor que dir de complexo nico de Centro de Lan amento de Sat lites existindo apenas 16 no mundo que competem pelo mesmo mercado mundial Grifo Nosso AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS Logo no in cio da sua manifesta o acerca da irregularidade n 4 a AEB afirma categoricamente que a equipe desconsiderou quaisquer demonstrativos justificativas e corre es apresentadas pela AEB importante esclarecer que a equipe n o desconsiderou as alega es preliminares da AEB O fato que os demonstrativos justificativas e corre es trazidos pela entidade foram devidamente analisados por m n o trouxeram elementos suficientes para eliminar as numerosas impropriedades e inconsist ncias contidas no or amento de refer ncia para a contrata o das obras de complementa o do CLA gt ITENS A E B ADMINISTRA O LOCAL Desde o primeiro relat rio de auditoria Fiscobras a equipe vem apontando a necessidade de a AEB detalhar e comprovar os custos apropriados na Administra o Local bem aloc los como parte do custo direto do empreendimento Cumpre observar que at a suspens o do edital a AEB n o tinha demonstrado a este Tribunal o
241. e a conclus o das obras Tamb m a simples destina o de uma verba no valor de R 10 000 00 sem o BDI apenas a t tulo de Diligenciamento e inspe o sem o devido detalhamento e pormenoriza o das despesas ali contempladas n o pode ser aceita por esta Corte de Contas Por isso compartilhando do entendimento expresso no relat rio FISCOBRAS 2006 entendemos que esse item deva ser retirado da planilha or ament ria do empreendimento em an lise em virtude de compreender uma TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 atividade que n o deve ser executada pela empresa executora das obras mas por comiss o da AEB ou por empresa gerenciadora Deve ser observado tamb m pela AEB quando da sua contrata o caso ocorra que sejam detalhada todas as despesas e respectivas quantidades englobadas no servi o de Diligenciamento e inspe o d Impropriedades na m o de obra constante na composi o do Controle de Qualidade e Tecnol gico Outros questionamentos da equipe de auditoria se deram em rela o aos custos hor rios dos profissionais adotados pela AEB na composi o pois os valores adotados pela autarquia do MCT em muito superam os constantes no SIN API abril 2005 Maranh o Em virtude dos valores elevados para a m o de obra direta do empreendimento estarem diretamente relacionados com a taxa de encargos sociais adotada para a obra tal aspecto est sendo abordado em um t pico exclusivo Por isso
242. e argumenta o s fls 88 9 u p De acordo com os termos do Edital item 17 parte B a nota final atribu da a cada proposta ser a m dia ponderada das notas dadas s propostas t cnica e de pre os de acordo com os seguintes pesos NF 0 60 IT 0 40 IP sendo NF nota final da licitante IT ndice nota t cnico da proposta da licitante IP ndice nota de pre o da proposta da licitante A atribui o de 60 de peso da nota final proposta t cnica aliada limita o imposta nota da proposta de pre os apontada na ocorr ncia anteriormente descrita estabelece uma vantagem muito maior para a proposta t cnica em detrimento da proposta de pre os como a seguir demostrar se Primeiro devemos esclarecer o crit rio de atribui o de pontos para cada item que comp em a proposta t cnica Esta ser formada por oito quesitos cada quesito dividido em t picos e casa t pico pode ainda ser subdividido em temas Para cada tema t pico ou quesito de acordo com o n vel de desdobramento de cada item est fixada uma nota m xima em pontos A avalia o pela comiss o de licita o atribuir a cada item de julgamento das propostas t cnicas um percentual sobre a nota m xima poss vel percentuais esses definidos como graus os quais podem ser apenas quatro a seguir detalhados Grau A correspondente a 100 para os itens cuja formula o apresentar informa es necess ri
243. e capacita o t cnico profissional s parcelas que sejam cumulativamente de maior relev ncia e valor significativo conforme imp e o inciso I do 1 do art 30 da Lei 8 666 93 e indispens veis garantia do cumprimento das obriga es conforme disposto no inciso XXI do art 37 da Constitui o Federal devendo tais requisitos ser tecnicamente demonstrados no processo administrativo da licita o ou no pr prio edital 9 8 2 26 7 restrinja as exig ncias de comprova o de capacita o t cnico operacional s parcelas de maior relev ncia demonstrando se tal situa o no processo administrativo da licita o ou no pr prio edital 9 8 2 26 8 atente para o caput e o 3 do art 46 da Lei 8 666 93 quanto utiliza o do tipo T cnica e pre o 9 8 2 26 9 para as eventuais parcelas da obra que se enquadrarem no tipo T cnica e Pre o se essa op o vier a ser adotada 9 8 2 26 9 1 evite estabelecer crit rios de pontua o t cnica que favore am desarrazoadamente em grau muito elevado a proposta t cnica em detrimento da proposta de pre os 9 8 2 26 9 2 adote crit rios objetivos de julgamento das propostas t cnicas de modo a atender os arts 40 inciso VII 43 inciso V 44 caput e 1 45 caput 46 3 e ao princ pio do julgamento objetivo insculpido no art 3 da Lei 8 666 93 9 8 2 26 10 fa a constar do Edital e do cronograma f sico financeiro a previs o de volume de recursos a ser des
244. e da Qualidade e Tecnol gico onde os ve culos s o remunerados com uma verba mensal de R 5 500 00 e os equipamentos de inform tica com R 850 00 Em que pese as significativas redu es nesses dois componentes da composi o 40 21 ve culos 55 72 eq Inform tica ainda persiste uma falha formal na considera o dos custos dos ve culos pois a AEB utiliza como unidade desses elementos a verba VB Entendemos que com o intuito de prezar pela transpar ncia e facilitar a atua o dos rg os de controle a utiliza o da unidade verba VB deve ser evitada nos or amentos dos empreendimentos p blicos Apenas na total impossibilidade de se estipular os coeficientes dos insumos nas composi es que deve ser admitida esta unidade Por m isso n o ocorre com o item ve culos na composi o do servi o em an lise pois facilmente as quantidades mensais podem ser determinadas Assim apesar de j ter havido a redu o dos valores no novo or amento faz se necess rio que a AEB modifique a unidade utilizada VB quando da considera o desse componente na sua composi o de custos unit rios al m de materializar a referida revis o de valores com a emiss o de noa planilha or ament ria caso contr rio n o est comprovada a revis o c Diligenciamento e inspe o O principal questionamento diz respeito redund ncia desses elementos haja vista j estarem sendo previstas despesas com ve culos i
245. e dos documentos relacionados no item 9 6 acima elevando imediatamente ao conhecimento do Relator dos presentes autos acompanhada das propostas pertinentes quaisquer situa es que n o se adegiiem ao estipulado nesta decis o 9 8 determinar Ag ncia Espacial Brasileira AEB que 9 8 1 com fulcro no art 71 inciso IX da Constitui o Federal e no art 45 da Lei 8443 92 adote os procedimentos necess rios imediata corre o das falhas observadas na Concorr ncia n 03 2006 que tem por objeto a execu o das obras de complementa o da infra estrutura geral do Centro de Lan amento de Alc ntara Centro Espacial de Alc ntara conforme abaixo mantendo informado este Tribunal sobre as provid ncias adotadas 9 8 2 preliminarmente republica o integral do edital para a contrata o dos servi os objeto do certame em refer ncia promova as seguintes verifica es e ou corre es 9 8 2 1 em rela o ao Projeto B sico de forma a atender ao disposto no art 6 inciso IX al neas a a f da Lei 8 666 93 9 8 2 1 1 promova sua atualiza o em rela o s necessidades atuais e as j previs veis 9 8 2 1 2 promova sua atualiza o em rela o s ltimas revis es das Normas Brasileiras relativas as Obras Civis Aeroespaciais e outras no que couber 9 8 2 1 3 elabore e inclua as parcelas da obra ainda n o contempladas de forma que o projeto b sico seja completo 9 8 2 1 4 fa a constar a localiza
246. e empresas em cons rcio o TCU tem precedentes em que aceita tal limita o AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS Pelo fato de a AEB n o trazer argumentos novos repetem se aqui os coment rios proferidos na avalia o TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 preliminar O parecer t cnico n o recomenda a limita o do n mero de empresas por cons rcio Mesmo que recomendasse isto n o seria suficiente para se justificar limita o n o prevista na Lei Al m de n o prevista na Lei tal limita o no presente caso conforme exposto na an lise inicial desta ocorr ncia fator de forte restri o ao car ter competitivo do certame Dadas as peculiaridades a dimens o a quantidade e a diversidade de obras servi os e sistemas alguns bastantes espec ficos que comp em o objeto da licita o limitar o n mero de empresas por cons rcio ainda mais em apenas tr s certamente limitar em muito o n mero de cons rcios que se formar o com possibilidade de cumprir todas as exig ncias de qualifica o t cnica quanto mais se perdurarem as que constaram do edital da Concorr ncia 002 003 AEB 06 Quanto aos precedentes do Tribunal ainda n o formam jurisprud ncia pac fica a respeito pois h decis es nos dois sentidos conforme se constata do Ac rd o citado na an lise inicial O que o TCU tem considerado fundamental se verificar no caso concreto se a limita o provoca restri o ao car ter competitivo do certa
247. e requisitos exigidos por lei TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 Nesse particular entendemos que a ntegra do relat rio deva ser submetida considera o do Minist rio supervisor a fim de que avalie a conveni ncia de alterar de forma substancial a estrutura e metodologia que v m sendo implementada para a contrata o Releva notar que mesmo a flexibiliza o fornecida por esta Corte no sentido da autoriza o do parcelamento material foi regulamentada pela Ag ncia de maneira restritiva conforme apontado neste trabalho Em suma o arrazoado apresentado pela AEB n o foi suficiente para elidir as irregularidades apontadas para o projeto b sico Ainda inexiste a licen a ambiental para o empreendimento e conforme informa o oficial do IBAMA este rg o tem o prazo de 6 meses para deferir ou n o os estudos ambientais encaminhados pela autarquia do MCT data de 15 08 2006 Al m da aus ncia de documento aprovado relativo a adequado tratamento ambiental o projeto b sico existente est desatualizado e baseia se em estudos de solo antigos e insuficientes O projeto foi elaborado h mais de 20 anos e nesse lapso j foram publicadas novas normas t cnicas concreto instala es etc fato esse que torna obsoleto o projeto hoje existente As sondagens geot cnicas que servem de embasamento para projetos de funda es tamb m s o antigas e precisam ser revisadas O n mero de sondagens mostrado pela AEB be
248. e sanear a irregularidade apontada De fato s corroboram o entendimento da equipe de que n o houve adequados estudos de viabilidade t cnico econ mica quando diz Apesar de n o dispormos de todos os dados t cnicos e econ micos relacionados pela equipe de auditores devemos considerar A alternativa que se mostrou mais adequada foi a instala o de usina termoel trica utilizando combust veis alternativos e renov veis Como pode ter havido compara o de alternativas ante a confiss o de que a AEB n o disp e dos dados t cnicos e econ micos para tal Por todo o exposto reitera se a AEB n o elaborou Projeto B sico para constru o da Usina Termel trica nos padr es definidos pelo art 6 IX da Lei 8 666 93 ressaltando se entre outras falhas a inexist ncia dos necess rios estudos t cnicos preliminares para sua confec o IRREGULARIDADES NO OR AMENTO CONSTANTE DO PROJETO B SICO IRREGULARIDADE N 4 Sobrepre o IG P fls 47 54 UP 9 2 1 5 constata o de sobrepre o de aproximadamente R 122 milh es calculado sobre uma amostra representativa de 39 do valor do or amento ou seja 85 acima dos pre os referenciais de mercado irregularidade 4 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PL Inicialmente cabe esclarecer que a manifesta o da AEB estruturou se da seguinte forma A Quest es de car ter geral que s o comuns or amenta
249. e ter de fazer outra licita o Acontece que o rol de exig ncias que minudenciar os servi os ainda n o foi apresentado e o Centro de Lan amento n o pode esperar 15 Como visto o relat rio de auditoria adverte que a Lei n 8 666 93 pro be que uma licita o seja feita sem que haja o or amento detalhado das quantidades e dos custos unit rios dos servi os uma forma de assegurar a transpar ncia do processo a verifica o da conformidade dos pre os com o mercado e a luta entre as licitantes pela melhor oferta ao contratante 16 No caso do item Medidas S cio Ambientais n o h disputa pelo menor pre o pois a AEB se prop e a investir um valor fixo Ali s a equipe de auditoria tem raz o ao dizer que ausente o detalhamento a hip tese mais prov vel que as empresas participantes da licita o utilizem o mesmo valor constante do or amento do projeto b sico 17 Por outro lado o compromisso assumido pela Uni o perante a comunidade quilombola possui natureza indenizat ria N o se trata de uma simples compra ou servi o Alude a um montante considerado justo para reparar os males da interven o indireta da atividade estatal sobre aquela sociedade 18 Assim o congelamento do valor para o item Medidas S cio Ambientais faz com que o menor pre o torne se exclusivamente dependente do or amento da administra o Ou seja o or amento j dever consagrar os pre os de mercado mais vantajosos
250. ece que a aptid o t cnico profissional ser verificada mediante a comprova o de a licitante possuir em seu quadro profissionais detentores de atestado s ou certid o es de responsabilidade t cnica relativos a vinte tipos diferentes de obras servi os e sistemas dentre os vinte e tr s tipos listados os quais transcrevemos para melhor compreens o da irregularidade Elabora o de projeto s de obras civis e eletromec nica s em instala es industriais e ou aeroportu rias Execu o de complexo industrial em opera o com instala es operacionais e administrativas incluindo obras civis e instala es Execu o de Sala Limpa Classe 100 000 FED 209 ou norma similar ISO Execu o de complexo aeroportu rio ou complexo militar em opera o com instala es operacionais e administrativas e p tio de aeronaves em pavimento r gido de concreto com fctm maior ou igual a 5 0 Mpa Constru o de Vila Residencial incluindo escola hotel centro comercial complexo esportivo infra estrutura com redes de gua energia vias de circula o urbaniza o e paisagismo Constru o de hospital com centro cir rgico e laborat rio Constru o de Esta o de Tratamento de Esgoto com rede coletora incluindo obras civis e montagem Constru o de estrada pavimentada com Concreto Betuminoso Usinado a Quente CBUQ Execu o de barragem de terra Execu o de Esta o de Tratamento de gua e ad
251. eferido projeto que a infra estrutura existente no CLA poca out 2003 j era suficiente para dar suporte miss o pretendida sendo inclusive determinante para a redu o de custos do Projeto Orion que poderia ficar focado na infra estrutura de dentro da cerca ou seja do s tio de lan amento do foguete Orion a t tulo de esclarecimento o objeto da Concorr ncia 003 006 n o prev a constru o de nenhum s tio de lan amento espec fico para foguetes comerciais Os custos apresentados na tabela da AEB extra do da fl 71 fl 67 v 1 Anexo 6 do sum rio do plano TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 EN de neg cios do Projeto Orion referem se respectivamente constru o do Cosm dromo e ao engineering oversight traduzido como supervis o de engenharia para essa constru o Nenhum desses itens podem ser comparados aos itens do or amento da Concorr ncia em tela Primeiro porque o cosm dromo a que se refere o Projeto Orion trata basicamente do s tio de lan amento espec fico desse ve culo Para facilitar o entendimento essa infra estrutura egiiivale ao que hoje existe no CLA chamado de SPL Setor de Prepara o e Lan amento de Sat lites e que se encontra praticamente conclu do fazendo parte da licita o em tela somente obras para a sua complementa o vide fls 187 volume 2 anexo 1 Definitivamente a obra do Projeto Orion n o tem a mesma natureza das obras de complementa o
252. el tricos mec nicos etc utilizando custos hor rios dos profissionais j utilizados nos demais servi os da obra encarregado ajudante carpinteiro etc AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS O questionamento inicial tratava do BDI aplicado ao valor do servi o Sugeriu se a ado o do mesmo BDI utilizado para equipamentos e n o foi questionado o custo unit rio pre o sem BDI at mesmo porque n o se conhecia o detalhamento do servi o O detalhamento ora apresentado pela AEB comprova que esse item trata somente de custo relativo m o de obra de montagem eletromec nica de equipamentos materiais componentes da Usina Termoel trica de Baba ul 1 A entidade considerou o mesmo custo da m o de obra utilizado nas composi es dos servi os de obras civis questionados na irregularidade 7 Existem duas hip teses para a montagem dos equipamentos cujos custos n o incluem esse servi o A primeira o caso da m o de obra mesmo sendo cobrada 11 A or amenta o projeto dessa usina tamb m s o tratados nas irregularidades 9 e 10 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 a parte ser fornecida pela fabricante para essa hip tese o BDI deve ser diferenciado tal como para a aquisi o de equipamentos Na outra possibilidade a m o de obra ficar a cargo da empreiteira e para essa hip tese adota se o mesmo BDI utilizado para o restante da obra Vale lembrar que mesmo na segunda hip tese o BDI n o pode ser 44 5 vide an lise
253. elo Sinapi confere margem a que os custos de refer ncia possam ser ponderados em situa es peculiares como disposto no 1 do art 115 Art 115 Os custos unit rios de materiais e servi os de obras executadas com recursos dos Or amentos da Uni o n o poder o ser superiores mediana daqueles constantes do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e ndices da Constru o Civil SINAPI mantido pela Caixa Econ mica Federal que dever disponibilizar tais informa es na internet 1 Somente em condi es especiais devidamente justificadas em relat rio t cnico circunstanciado aprovado pela autoridade competente poder o os respectivos custos ultrapassar o limite fixado no caput deste artigo sem preju zo da avalia o dos rg os de controle interno e externo 101 Tenho para mim que as obras de infra estrutura do Centro de Lan amento de Alc ntara re nem caracter sticas pr prias suficientes para demandar custos diferenciados 102 Em primeiro lugar n o pode ser desprezado absolutamente o fato de que o Centro continuar em opera o durante a execu o dos servi os Isto atividades militares e de interesse nacional ocorrer o em paralelo com as obras inevit vel que aconte am transtornos rec procos com preju zo ao andamento de ambas as a es Pode ser mesmo que os servi os tenham que ser suspensos em algumas ocasi es 103 Fregiientemente o Tribunal tem acolhido redutores de produtividade para o
254. elo contratante eles poder o ser compensados dos valores devidos em rela o mesma esp cie de imposto ou contribui o Ou seja o IRPJ e a CSLL que forem descontados dos pagamentos efetuados s empresas contratadas poder o ser aproveitados por essas quando da apura o dos valores devidos desses tributos O TCU tamb m j se manifestou a respeito da impossibilidade em quest o por meio do Ac rd o 1 595 06 Plen rio item 9 5 11 Portanto continuamos a defender a exclus o do IRPJ e da CSLL do BDI Cabe enfatizar que a exclus o desses itens do BDI n o significa a sua inclus o no custo direto conforme entendimento da AEB mas sim a sua exclus o do or amento da obra como um todo 2 Administra o Central O percentual de 5 para Administra o Central adotado pela AEB no seu or amento est elevado para uma obra desse porte Esse valor representa aproximadamente R 23 milh es no or amento da obra Verificamos que se trata de um valor muito elevado tendo em vista que ser montada toda uma infra estrutura no local da obra que deixar a empresa vencedora pouco dependente do seu escrit rio central Tal tipo de situa o n o in dita Por n o ser in dita outros rg os em situa es similares ap s realiza o de estudos chegaram conclus o de que a taxa de Administra o Central consideravelmente mais baixa quando devido a longas dist ncias entre o canteiro de obras e os centros urbanos onde est o lo
255. emplo n o ir o ger los Assim as empresas que t m maior participa o das opera es geradoras de cr dito nas suas atividades levam vantagem na redu o das al quotas efetivas para o PIS e a COFINS Por exemplo para as empresas que j est o operando sob o efeito dessa nova forma de c lculo observa se que na ind stria e no com rcio devido a cr ditos recebidos as al quotas efetivamente pagas t m ficado abaixo dos 3 e 0 65 para as al quotas de PIS e COFINS respectivamente No entanto para empresas prestadoras de servi os que t m na m o de obra seu principal insumo as al quotas geralmente s o superiores aos referidos percentuais pois n o possuem muitos cr ditos para compensar A complexidade adv m de se estabelecer par metros para esses valores que s o vari veis No caso concreto as empresas proponentes ter o maiores condi es de fixar os percentuais de PIS e COFINS para o c lculo do seu LDI pois j conhecem pela sua estrutura organizacional e pelo tipo de contrato a ser executado os poss veis cr ditos e valores aproximados das al quotas sob as quais dever o trabalhar Para efeito de or amenta o do contratante esses percentuais dever o ser estimados De uma forma simplificada sabendo se que de modo geral o custo da m o de obra representa em torno de 40 do custo total de uma obra enquanto os materiais representam cerca de 60 20 um or amento que contenha as al quotas de 0 65 para o PIS e 3 0
256. emplo a NBR 6118 Projeto de Estruturas de Concreto Procedimento de 2003 NBR 6122 Projeto e Execu o de Funda es de 1996 NBR 5410 Instala es el tricas de baixa tens o de 1997 NBR 5626 Instala o predial de gua fria de 1998 apenas para citar algumas Os projetos executivos a serem elaborados pelas contratadas podem contemplar novas solu es t cnicas e novas exig ncias das normas que poder o gerar impacto no custo Como os projetos adotados pela Ag ncia para a licita o s o bem antigos eles carecem de atualiza o para se evitar surpresas quando da elabora o do projeto executivo e da pr pria execu o da obra Quanto quest o do Projeto B sico desatualizado este Tribunal j se pronunciou diversas vezes a respeito citando apenas como exemplo os Ac rd os 287 2002 651 2002 e 986 2002 todos do Plen rio No Ac rd o 287 2002 Plen rio existe determina o ao DNIT no item 8 4 1 para que evite realizar licita o com base em projeto b sico desatualizado com conseq ente infra o ao disposto no inciso IX do art 6 da Lei 8 666 93 a fim de evitar a ocorr ncia de irregularidades como a verificada na licita o das obras de duplica o e manuten o da BR 232 PE No caso em comento a falta de atualiza o do projeto b sico resultou na necessidade de que fosse o objeto contratado sensivelmente modificado Vale ressaltar que esse projeto b sico havia sido elaborado 10 anos antes da deflagra
257. empreendidas pela unidade t cnica Especializada conclu ram pela exist ncia de fortes ind cios de sobrepre o 19 Analisada uma amostra de representativa de 39 do valor do or amento a unidade t cnica Especializada constatou nela sobrepre o de aproximadamente 85 em rela o aos pre os referenciais de mercado Em valores absolutos essa diferen a representa R 122 milh es Ressalte se que esse sobrepre o incide apenas sobre 39 do or amento o que significa que pode ser muito maior se o or amento for considerado na sua integralidade Importante salientar que tal conclus o foi mantida mesmo ap s a apresenta o de justificativas pela AEB 20 f cil observar no relat rio apresentado pela unidade t cnica que as raz es para esse sobrepre o s o bastante variadas indo desde duplicidade de itens e erros na aloca o e apropria o de custos quest es essas que podem ser corrigidas com facilidade at incorre es nos ndices de BDI nos coeficientes de m o de obra utilizados no superdimensionamento de algumas necessidades ou especifica es e na n o utiliza o de sistemas espec ficos Sinapi e Sicro como referenciais para os custos or ados o que permitiu a exist ncia de pre os excessivos em in meros itens de custos abrangendo equipamentos materiais m o de obra e mesmo a composi o dos pr prios itens entre outras A exist ncia dessas falhas desfigura o or amento existente a tal ponto que n o se pode deixar de
258. ende s determina es da lei preciso que tamb m seja inclu da regra estabelecendo que licitantes que ofertarem pre o de servi os superiores aos do SINAPI sejam igualmente desclassificadas Entretanto bvio que se algum item n o tiver seu custo no SINAPI o crit rio de verifica o ser a compara o com o pre o unit rio do or amento de refer ncia e dever se submeter aos crit rios de aceitabilidade previstos no Edital E caso algum pre o venha a ultrapassar os limites do SINAPI que seja aplicada a regra o 1 Cabe ressaltar que essa quest o tamb m est sendo tratada na an lise da irregularidade 4 nos itens c e g Portanto em face do Edital n 003 AEB 06 n o contemplar as altera es indicadas pela Ag ncia e ainda carecer de serem efetuadas outras altera es referentes ao crit rio de aceitabilidade conforme disposto acima a irregularidade permanece e devem ser feitas determina es a respeito IRREGULARIDADE N 28 Impropriedades no Processo Licitat rio OI fl 116 UP 9 2 1 21 inexist ncia de parecer jur dico aprovando os termos do edital e da minuta de contrato irregularidade 28 A AEB informa na sua nova manifesta o fls 412 v 1 u p que No caso espec fico da Concorr ncia n 003 AEB 06 e em cumprimento ao disposto no par grafo nico do art 38 da Lei 8 666 93 as minutas do Edital e do Contrato foram submetidas ao pr vio exame e aprova o da Procuradoria Fede
259. ens que representam R 264 16 milh es tendo impugnado valores que totalizam R 122 milh es 7 O voto por mim apresentado em seu item 20 deixou assente que a impugna o desses valores agrupados como poss vel sobrepre o detinha as mais diversas raz es 8 Em verdade o problema encontrado na an lise do or amento integrante do edital sob comento n o reside somente nos eventuais ind cios de superfaturamento ou no seu montante 9 O que se depreende do relat rio apresentado pela Secob que a pr pria secretaria especializada teve enormes dificuldades em avaliar as cota es apresentadas pela AEB em raz o da incompletude delas 10 Conforme apontado no voto por mim apresentado item 15 parcela bastante consider vel do or amento n o cont m detalhamento do custos nele apontados mas apenas verbas estimativas o que impediu fosse efetivamente analisada poss vel discrep ncia de custos Apenas para se ter uma id ia e considerando a amostra analisada os itens Controle de Qualidade Tecnol gico R 17 milh es Opera o e Manuten o do Canteiro R 60 milh es Medidas S cio Ambientais R 34 milh es e TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 Sistemas e Sensores Espec ficos R 7 milh es totalizando R 118 milh es n o tiveram seu detalhamento apresentado aos licitantes conforme transcri o de instru o da Secob para o relat rio por mim j apresentado fl 132 O custo da m o de obra encontra se estima
260. ente que para esse item espec fico est bastante elevado tendo em vista ser um servi o onde o equipamento nem se come ou a ser o primeiro servi o a ser pago e o maior dentre os 7 percentuais elencados na forma de pagamento Quanto alega o de que o empreendimento envolve uma alta complexidade tecnol gica o que exigir em alguns momentos o fornecimento de equipamentos e ou sistemas que ser o buscados no mercado internacional e que assim n o se poderia descartar a necessidade da ado o do crit rio da antecipa o de parcela do pagamento seguindo at pr ticas do pr prio mercado cabe esclarecer que a complexidade se refere a determinados equipamentos e sistemas e n o ao empreendimento como um todo conforme descrito na irregularidade 14 e na introdu o deste relat rio A antecipa o de pagamento para aquisi o desses equipamentos e sistemas no mercado externo tamb m poder ser utilizada desde que tomada as devidas cautelas e garantias e que se adote um percentual de adiantamento proporcional aos servi os e ou bens que ser o entregues em cada etapa Portanto face ao exposto as alega es apresentadas n o s o suficientes para sanear a irregularidade sendo recomend vel que o TCU formule determina o no sentido de que a AEB insira no Edital previs o de que os pagamentos antecipados ser o aceitos mediante a devida garantia apenas no caso de equipamentos e sistemas feitos sob encomenda que apresentem valo
261. ento de Alc ntara n o estar apto para desenvolver as atividades aeroespaciais nacionais e comerciais estabelecidas no PNAE sem possuir uma confi vel e segura fonte de energia el trica TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 principal A alternativa que se mostrou mais adequada foi a instala o de usina termoel trica utilizando combust veis alternativos e renov veis N o h impedimento ambiental para a implanta o da usina termoel trica Esta alternativa de energia esta de acordo com demanda das comunidades locais Conforme previsto na Rela o de Marcos Contratuais ANEXO 10 5 a conclus o da instala o da primeira etapa da usina esta prevista para Agosto de 2011 ou seja 57 meses ap s o in cio do projeto O prazo m ximo de implanta o de uma usina termoel trica deste porte de no m ximo 36 meses O projeto b sico contemplou a instala o da usina em duas etapas sendo que a segunda somente ser efetivada ap s a completa consolida o do Centro de Lan amento Espacial de Alc ntara n o estando inclusa a segunda etapa nesta licita o No escopo da licita o da complementa o da infra estrutura geral do centro esta inclu do o desenvolvimento do projeto executivo no qual ser o desenvolvidos todos os estudos complementares necess rios a confirma o da viabilidade t cnica e comercial da solu o adotada O custo da instala o de uma usina termoel trica utilizando ciclo t rm
262. era o do edital pelo TCU n o o tornar obviamente inatac vel pelos licitantes segundo os instrumentos previstos na lei nem impedir o Tribunal de reavali lo a qualquer tempo caso surjam ind cios de alguma desconformidade 149 Finalmente quero consignar que o encaminhamento que proponho nesta oportunidade quebra muito da complexidade do assunto e enxuga substancialmente a abrang ncia dos aspectos que precisariam ser reanalisados ou corrigidos pela Ag ncia Espacial No meu modo de ver um passo indispens vel para viabiliza o dessas obras de extremo significado para o Brasil Diante do exposto voto por que o Tribunal adote o ac rd o que ora submeto ao Plen rio TCU Sala das Sess es em 27 de junho de 2007 MARCOS VINICIOS VILA A Ministro Revisor TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 GRUPO II CLASSE V PLEN RIO TC 009 484 2006 2 Natureza Levantamento de Auditoria Unidades Ag ncia Espacial Brasileira AEB e Centro de Lan amento de Alc ntara CLA Interessado Tribunal de Contas da Uni o Advogado constitu do nos autos n o atuou Sum rio LEVANTAMENTO DE AUDITORIA LICITA O PARA A CONTRATA O DAS OBRAS DE COMPLEMENTA O DA INFRA ESTRUTURA DO CENTRO DE LAN AMENTO DE ALC NTARA VOTO COMPLEMENTAR Em 6 12 2006 elevei aprecia o deste Colegiado voto a respeito do edital da Concorr ncia 03 2006 promovida pela Ag ncia Espacial Brasileira AEB para contrata o das o
263. erba A considera o de quantitativos de m o de obras de equipamentos e de materiais exacerbados e sem as devidas plantas e mem rias de c lculo deixam transparecer o objetivo a que se prestou somente agora o detalhamento do servi o Assim entendemos que apesar do detalhamento fornecido pela autarquia do Minist rio da Ci ncia e Tecnologia persiste o sobrepre o no item Instala o do Canteiro de Obras em virtude da considera o de quantitativos elevados nos servi os auxiliares agora detalhados pela AEB c Incid ncia de BDI excessivo Os aspectos concernentes ao BDI est o sendo analisados em um t pico espec fico irregularidade 6 no qual oportunamente teceremos os coment rios pertinentes a respeito do tema d Inclus o dos custos referentes as A es s cio Ambientais Referente inclus o da edifica o destinada a atender as A es S cio Ambientais como j foi visto anteriormente quando tratamos da irregularidade relacionada s Medidas S cio Ambientais a Ag ncia Espacial Brasileira sequer sabe quais ser o essas medidas tampouco qual ser a destina o dos R 33 902 160 36 alocados no or amento para fazer frente essas poss veis a es Ou seja a indefini o das medidas a serem tomadas nos impede de avaliar por exemplo se dentro da vultosa verba destinada para esse fim na planilha or ament ria j n o estaria sendo contemplada uma edifica o que pudesse servir de ap
264. erfaces e interliga es internas a um sistema e a outros sistemas A documenta o de treinamento a ser fornecida aos alunos dever conter todas as informa es necess rias ao bom acompanhamento das aulas Os cursos de treinamento dever o ser ministrados em portugu s pela Contratada ou fornecedor e realizado no CEA CLA Como pode ser visto as especifica es fornecidas apenas estabelecem diretrizes gerais de como devem ser os treinamentos ministrados aos profissionais que ir o operar os respectivos sistemas Contudo as descri es n o s o capazes de justificar as verbas alocadas na planilha do empreendimento para custear esses treinamentos Fato curioso e que chama bastante a aten o que os valores destinados pela AEB a t tulo de verba representam percentuais totalmente aleat rios dos itens a que est o relacionados Para melhor visualiza o dessa falta de par metros elaboramos o quadro a seguir com a indica o dos valores e dos respectivos percentuais utilizados pela AEB no or amento do Edital 003 2006 Percentual Item Descri o Unid Pre o R sobre o item TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 SSE 2 19 Cursos de treinamento operacional de cada m dulo 41 366 22 4 25 SSE 220 Pi de treinamento para manuten o de equipamentos 20 829 11 214 SSE 221 Cursos de treinamento para gerenciamento da opera o do ES sistema 56 355 39 5 79 SSE 3 32 Cursos de treinamento operacional
265. ervi os e tenha como suporte pre os compat veis com o mercado 23 Ainda tendo como par metro a permiss o legal para acr scimo de servi os p s licita o ressalto que seria fact vel Ag ncia Espacial omitir por ora as Medidas S cio Ambientais e futuramente inclu las no contrato quando pronto o detalhamento uma vez que o item equivalente a 5 do empreendimento est bastante aqu m do limite consentido para altera o contratual No entanto a TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 indica o antecipada do investimento mesmo que de forma incompleta como decidido pela Ag ncia contribui para a lealdade da licita o 24 Evidentemente que n o quero fazer praxe que servi os sejam licitados sem detalhamento mas na presente situa o incomum devido fixa o do valor do investimento por conta de acordo do governo com a comunidade quilombola ao grande apelo social por tr s da controv rsia e ao forte envolvimento de v rios rg os p blicos na solu o das demandas dos habitantes locais entre os quais o Minist rio P blico bem como tendo em mente que a pormenoriza o do item Medidas S cio Ambientais pode se dar ap s a contrata o sem preju zo ao procedimento licitat rio e com viabilidade de acompanhamento pelo Tribunal tal como fosse um acr scimo no contrato entendo admiss vel nesse ponto o edital elaborado pela Ag ncia Espacial uma quest o de bom senso de pontuar a atua o
266. es integrante do Edital n 003 AEB 06 de R 744 168 06 AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS Para melhor an lise das justificativas apresentadas em rela o a exist ncia de sobrepre o no item Opera o e manuten o do canteiro de obras veremos separadamente as tr s ocorr ncias que estariam ocasionando um injustificado aumento nos custos desse servi o e que foram apontadas no relat rio FISCOBRAS 2006 a Servi os or ados em duplicidade Administra o Local Como foi visto anteriormente na manifesta o fornecida com o intuito de descaracterizar a argumenta o de duplicidade de custos a Ag ncia Espacial forneceu o detalhamento completo do item Administra o Local ANEXO 4 1 discriminando todas as despesas que est o sendo contempladas no percentual contido no BDI para fazer frente s despesas com o gerenciamento do empreendimento Analisando o referido documento constatamos que de fato os itens Administra o Local e Opera o e manuten o do canteiro de obras destinam se a cobrir despesas de cunho diferenciado O primeiro visa custear todos os gastos com o gerenciamento e a administra o do empreendimento assim remunera os profissionais tidos TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 como mensalistas na obra engenheiros supervisores mestres de obras almoxarifes telefonistas e etc ve culos utilizados no apoio materiais de expediente licen as e outras despesas incorridas no m
267. es outras permaneceram nos seguintes itens Opera o e Manuten o do Canteiro Medidas S cio Ambientais Projeto Executivo A o CA 50 Instala o do Canteiro de Obras SGE Turbina Gerador Condensador e Auxiliares Custo dos Itens Controle de Qualidade e Tecnol gico Garantia da Qualidade SERV Montagem Eletromec nica Placas De Concreto Concreto Estrutural Fek 30 MPa Armado Estrutura Met lica Fornecimento de Equipamento para o Radar Meteorol gico Operando em Banda X Cimbramento Met lico Desmatamento Destocamento e Limpeza SGV Caldeiras e Auxiliares Concreto Estrutural Fck gt 15Mpa Alvenaria BDI e acr scimos indevidos no custo da m o de obra Como se v as irregularidades apontadas s o interdependentes n o sendo poss vel elidir uma irregularidade isoladamente Em linhas gerais para se corrigir o or amento antes de mais nada necess rio ter projeto adequado ou seja elidir as irregularidades 8 e 10 al m de atender s normas t cnicas hoje vigentes tamb m se faz necess rio para atender os requisitos da Lei 8666 93 contemplar adequado tratamento ambiental o que depende da emiss o da licen a ambiental pelo IBAMA irregularidade 3 Al m disso deve se proceder adequa o dos percentuais de BDI irregularidade 6 e de encargos sociais irregularidade 7 Nesse diapas o necess ria a elabora o de cronograma f sico financeiro do empreendimento irregularidade 22 Por fi
268. es tubos curvas luvas torneiras etc O custo total dos materiais que correspondem a estes 10 905 itens de R 23 173 871 18 Qualquer tentativa de criar composi es locando m o de obra consum veis e equipamentos para a instala o destes materiais estaria induzindo a uma an lise incorreta em fun o da imprecis o na defini o das produtividades para esta grande quantidade de itens de baixo valor A fim de avaliar o custo da instala o a projetista usou par metros m dios adotados pelo mercado al m de buscar cota es com fornecedores locais ANEXO 9 6 Segue anexo planilha comparativa dos valores obtidos Custo Total Materiais Instala o Or amento De Refer ncia Cota o Servi os de Instala o CDL Engenharia de Montagens R 16 451 796 59 RL Edifica es R 17 023 247 73 Custo Total Adotado Servi os de Instala o Or amento de R 15 063 016 27 Refer ncia Conforme demonstrado e justificado de acordo com as particularidades do empreendimento a AEB considera adequado a ado o de um percentual de 65 sobre o custo dos materiais para a sua instala o e afirma R 23 173 871 18 65 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 que qualquer detalhamento destas composi es provocariam desvios e imprecis es muito superiores as adotadas AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS Em rela o aus ncia de detalhamento dos custos de alguns itens da planilha a AEB alega que o Rel
269. es aos fatores operacionais que dentre outras contempla a Ado o de normas para a garantia da qualidade e gerenciamento de projetos e de procedimentos de certifica o Para um completo entendimento do objetivo pretendido por essa determina o traremos a seguir na ntegra a transcri o constante no relat rio da Comiss o de Investiga o Dever o ser adotadas normas que disciplinem as atividades de garantia da qualidade e gerenciamento de projetos e programas Para tanto dever ser estudadas a conveni ncia da ado o certificada das normas ABNT NBR 14857 1 Sistemas espaciais Gerenciamento do Programa Parte 1 Estrutura o de um programa NBR TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 14857 2 Sistemas espaciais Gerenciamento do programa Parte 2 Garantia do produto NBR 15100 Sistema da qualidade Aeroespacial Modelo para garantia da qualidade em projeto desenvolvimento produ o instala o e servi os associados ou de outras equivalentes MP As dire es das institui es envolvidas no desenvolvimento e opera o do VLS 1 dever o contemplar como meta de longo prazo a obten o de certifica o ISO 9001 ou equivalente LP Dever o tamb m ser adotados procedimentos de certifica o do Projeto VLS 1 a serem conduzidos junto com o Instituto de Fomento e Coordena o Industrial CTA IFI RA V Grifos nossos Como visto da leitura das recomenda es acima tra
270. es teriam todos os dados necess rios elabora o do planejamento sendo incorreto fazer parte do Edital os cronogramas f sicos e financeiros j que n o dariam oportunidade s proponentes de desenvolver o planejamento adequado sua metodologia e seu plano de ataque AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS Primeiramente cabe esclarecer que o Edital n 003 AEB 06 fornecido equipe pela AEB n o contempla o valor previsto para o exerc cio de 2011 no montante de R 94 954 154 87 apenas os valores de 2006 2010 Portanto o Edital n o prev o valor total or ado para o empreendimento n o estabelecendo assim o cronograma m ximo de desembolso por per odo em desatendimento ao disposto na al nea b do inciso XIV do art 40 da Lei 8 666 93 Quanto metodologia defendida pela Ag ncia segundo a qual os licitantes devem elaborar seus cronogramas a partir do documento Rela o de Marcos Contratuais a an lise que fazemos n o tanto pela metodologia preconizada mas pelos defeitos contidos na pe a a ser adotada como referencial Na Rela o de Marcos Contratuais existem apenas datas limites para entrega das diversas obras do CLA n o contemplando previs o de in cio nem de dura o das diversas etapas do empreendimento interessante notar que v rias datas de conclus o coincidem com o per odo de Janeiro Junho justamente nesse per odo que os trabalhos ser o praticamente suspensos em fun o das chuvas se
271. esta o preliminar da AEB foi suficiente para sanear em parte a irregularidade restando a observa o da impropriedade de exig ncia relativa a capital integralizado Desta feita assim se posiciona a AEB fIs 400 401 v 1 u p Quanto a esse aspecto admitimos que assiste raz o Nobre Equipe T cnica ao suscitar a ocorr ncia de impropriedade apontada na reda o do item 11 5 1 letra e do Edital ressalte se n o por m nima inten o de contrariar a recomenda o desse Egr gio Tribunal mas sim por evidente erro material vez que ali foi indevidamente grafada a express o CAPITAL INTEGRALIZADO quando o correto CAPITAL M NIMO OU DE PATRIM NIO L QUIDO M NIMO o que merecer de nossa parte pronta retifica o para ajustar a sua disposi o aos ditames do 2 do referido normativo AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS Isto posto considerar se saneada a irregularidade apontada caso a altera o seja efetivada em novo Edital a ser publicado pois o que foi fornecido equipe de auditoria ainda n o contempla tal corre o IRREGULARIDADE N 21 Impropriedades no Processo Licitat rio OI fls 109 110 UP 9 2 1 17 n o estabelecimento das condi es de lideran a dos cons rcios irregularidade 21 MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PL A irregularidade consistia no fato de o Edital n 2 revogado n o estabelecer as condi es de lideran a dos cons rcios em desatendimento ao dispo
272. etalhamento planilhas resumidas com a pretens o de demonstrar a corre o de algumas inconsist ncias encontradas no or amento da Concorr ncia 003 2006 corre o de diverg ncias de pre os unit rios unidades etc AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS Com rela o utiliza o do SICRO e do SINAPI como refer ncias de pre o para a obra em tela esse assunto j foi discutido exaustivamente neste relat rio t pico 1I1 2 1 A da irregularidade 4 Embora tenha argiido a n o utiliza o daqueles sistemas referenciais nas suas obras a Ag ncia no conjunto de documentos ora apresentado afirma que passou a adotar para grande parte dos insumos o relat rio do Sinapi Isso n o suficiente A irregularidade somente poder ser considerada saneada quando forem el didas as outras impropriedades s composi es de custos como os coeficientes de consumo e o BDI assunto tratado na irregularidade n 4 Quanto ao Dep sito de Propulsores n o a destina o final de um edifica o tampouco o seu nome que lhe conferem caracter sticas especiais Mesmo que o seu uso requeira a execu o de servi os diferenciados estes TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 devem estar previstos em seu projeto e respectivas especifica es t cnicas n o apenas no seu t tulo Por exemplo o sobrepeso proveniente dos equipamentos listados pela AEB do ponto de vista estrutural significa apenas cargas que incidem sobre o piso pouco importan
273. etendida encontra se sem qualquer tipo de licenciamento ambiental provis rio ou definitivo o qual se e quando deferido poder ainda exigir modifica es no projeto o que pode vir a alterar significativamente as especifica es e condi es eventualmente licitadas A jurisprud ncia desta Corte firme no sentido de ser obrigat ria a licen a ambiental pr via licita o de obra p blica o que n o foi respeitado pela AEB 9 Ali s al m da aludida jurisprud ncia e da legisla o a prud ncia j recomendaria AEB a obten o da licen a ambiental antes da ou concomitante elabora o do projeto b sico e antes da abertura da licita o 10 Relativamente ao projeto b sico verifica se ter sido elaborado sobre os planos originais do Centro de Lan amento de Alc ntara datado de meados da d cada de 1980 portanto h aproximadamente vinte anos Segundo informa es da pr pria AEB os projetos executivos ent o elaborados estariam sendo utilizados na concorr ncia sob comento como projetos b sicos sobre os quais a eventual vencedora do certame elaboraria novos projetos executivos atualizados Verificou se assim que os projetos disponibilizados aos licitantes s o bastante prec rios encontrando se ausentes informa es que possibilitem a adequada avalia o dos servi os necess rios execu o do empreendimento a exemplo de sondagens geot cnicas projeto de funda es e estruturas instala es el tricas hid
274. execu o dos servi os um t cnico de laborat rio e um Laboratorista em cada laborat rio reflete com maior precis o a necessidade dos referidos profissionais na presta o do servi o devendo portanto ser determinado AEB que proceda aos ajustes nos coeficientes hor rios desses dois profissionais na composi o de custos unit rios do empreendimento ou ent o demonstrar a real necessidade de manter dois t cnicos e um laboratorista gt SERV MONTAGEM ELETROMEC NICA Esse servi o trata da montagem eletromec nica de equipamentos na Usina Termoel trica de Baba u O questionamento inicial referia se basicamente aplica o nesse item do mesmo percentual de BDI utilizado para os itens de constru o civil 44 5 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PL Faz remiss o ao ind cio de irregularidade n 9 e mostra os componentes or ados dentro do item que trata dos servi os de montagem eletromec nica dos equipamentos da usina de Baba u as planilhas que trazem esses detalhamentos constam s fls 883 898 v 2 Anexo 4 Segue a planilha com resumo das informa es apresentadas transcri o da fl 881 v2 Anexo 4 item JServi o 1 1 1 e ek a me R hh 7 169 869 98 E A 4 519 643 98 O Montagem de Equipamentos Mec nicos 198 832 00 13 65 2 714 282 28 Montagem de Equipamentos El tricos 14 540 00 12 03 174 861 24 Montagem Materi
275. f cio 313 PRE 06 fls 260 416 v 1 u p Entretanto quando o relat rio relativo analise dessa manifesta o j estava em fase de conclus o em 25 09 2006 a referida Ag ncia encaminhou nova documenta o SECOB of cio 352 PRE 06 fis XXXX intitulada de Complementa o de Informa es com o objetivo de propiciar melhor entendimento das justificativas j apresentadas para as irregularidades 4 5 e 7 fls 1 27 Anexo 6 e fls 28 417 v 1 Anexo6 5 1 Em face da import ncia da an lise dessa documenta o complementar com vistas a subsidiar decis o deste Tribunal que contemple todos os elementos acostados aos autos houve necessidade de pequena amplia o do prazo de instru o da Secob fixado no Ac rd o 1 259 06 Plen rio TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 AN LISE DA RESPOSTA DO IBAMA DILIG NCIA Itens 9 2 3 e 9 2 4 do Ac rd o 1 259 2006 P Em atendimento ao item 9 2 3 do Ac rd o 1259 2006 a Secob encaminhou ao IBAMA o of cio n 3056 2006 TCU SECOB fl 243 unidade principal solicitando informa es detalhadas a respeito da atual situa o do licenciamento ambiental das obras de complementa o do CEA CLA Em resposta of cio n 694 05 GP fls 256 volume 1 u p data de 08 08 2006 o Chefe do Gabinete do Presidente do IBAMA apresentou c pia do Memorando n 354 2006 DILIC IBAMA fls 257 v 1 u p contendo informa es sobre a situa o dos processos que tra
276. ferido equipamento at o canteiro pois ele j est sendo contemplado no item referente mobiliza o de equipamentos 02 01 00 As causas do alto valor considerado pela ag ncia s o principalmente as exorbitantes quantidades previstas de m o de obra eletricista montador ajudante encarregado e equipamentos guindaste e caminh o carroceria para a instala o da usina Analisando o detalhamento fornecido verificamos que foram consideradas por exemplo 480 horas de guindaste sobre pneus para a instala o da central de concreto Tal considera o totalmente descabida e desproporcional pois de acordo com esse quantitativo de horas seriam necess rios no m nimo 2 meses de trabalho para se efetuar a instala o desse equipamento na obra As considera es levadas a efeito nos demais servi os da Instala o do Canteiro balan a grua gua industrial energia el trica e etc se revestem das mesmas impropriedades anteriormente citadas Vejamos a seguir a descri o e quantifica o de um grupo de itens que est o embutidos no servi o Instala o do Canteiro do empreendimento pano fra forame oio wie Esto Mesa parer 3 gov Omo sooo asooo Cadera csotadaipodireor fen e soo sooo Meore O o oo Mes comm3 sa Oam jr O oo sooo Cadera esotada crore erodio a 0 10o 900000 EPE fen h2 oo nroa Mes deremo os wenes un ooo ooo Mess dereio 12 weres un ooo 0000 Mesade rio 20 meres un ooo 200000 piso
277. fone u u n n Cestos de lixo n n n pa SRS S O SI IoO S O ojo P o pam 2 P Es o C e Prateleira de Madeira 3 00x2 00x0 60 3 40 14 000 00 4 10 1 700 00 9 00 Mesa comum 3 gav 0 6x1 40m 1 000 00 10 3 500 00 100 un Arquivo de a o 4 gavetas fem 5 Z 1 350 00 600 00 480 00 100 400 00 DR iiom RR ET Aparelho de ar condicionado 10 000 ns 2 400 00 BTU 800 Mesa de reuni o 08 lugares 1 uadros de avisos 2 00x1 00m Mesa p microcomputador 5 SIPBISIGI S Cadeira para op microcomputador fun fem 5 Chapeiras balc es Balc o de madeira Mesa pequena tipo telefone c j Aparelhos Telef nicos GS c un Mesa com 12 cadeiras Balc o T rmico Refresqueira dupla c gt go bo o Bi g w gt c i 5 j C mara fria 6x2 5m TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O Carrinho Porta Prato 750 00 Bandej es de inox 6 divis es o 65 00 3 000 00 6 500 00 320 00 Cama de solteiro colch o de espuma solteiro Toalha de banho e rosto 1 571 35 00 54 985 00 Aparelho de ar condicionado 10 000 800 00 8 000 00 BTU Arm rio met 12 portas GR 6 12 160 00 5 600 00 M quina de lavar industrial 3 500 00 7 000 00 Secadora indusigial 2 000 00 4 000 00 secadora industrial centrifuga 2 500 00 2 500 00 Ferro de passar roupas un 600 85 00 370 00 Cabides M vel de for
278. fronta ou a desconformidade s condi es edital cias Manifesta o do rg o ap s a cautelar fl 410 v 1 u p A AEB conforme exposto na resposta ao ind cio de irregularidade n 15 acatando as pondera es dos auditores e visando dar o m ximo de objetividade e transpar ncia ao processo de avalia o das propostas t cnicas reviu seu posicionamento quanto divulga o dos pesos a serem atribu dos a cada um dos 62 temas e colocar disposi o dos licitantes a planilha Pontua o M xima dos Quesitos T picos e Temas anexa ao ind cio de irregularidade n 15 AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS A coloca o da AEB n o guarda nexo com o questionamento da equipe de auditoria vez que a planilha citada apenas regula a pontua o m xima dos quesitos t picos e temas que permitiriam a avalia o das propostas t cnicas A manifesta o portanto n o pertinente para elidir a irregularidade apontada IRREGULARIDADE N 27 Impropriedades no Processo Licitat rio OI fls 115 116 UP 9 2 1 20 estabelecimento de crit rio de pre o unit rio m ximo que n o observa o limite imposto pelas leis de diretrizes or ament rias irregularidade 27 MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PL Em complemento s justificativas apresentadas na resposta ao relat rio de levantamento preliminar de auditoria a Ag ncia Espacial acrescenta fls 441 v 1 u p que tendo em vista o disposto na Lei de Diret
279. fu mm uma panio de madea Zoor O E aooo Paota a 6 o aoo E O o oo Cosa a iso oo Aparelho de ar condicionado 10 000 un 21 800 00 16 800 00 BTU Aparelho de ar condicionado 30 000 E 2000 00 10 000 00 BTU TV 29 CER RS 1 000 00 Daa Son aior O sooo eooo TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 Tela p reprodu o E 600 00 1 200 00 Bebedouro el trico Geladeira 280 Its Geladeira 80 Its Fog o 4 bocas CET RT E O O O ooo ooo Err A aena Aparelhos de ar condicionado 10 la 800 00 3 200 00 CE Mesa comum Mesa comum 3 gav 0 6 x 1 40m gav 0 6 x 1 40 m un 3 250 00 575000 750 00 Cadeias bre Jo a oo 45000 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O Desfribilador Arm rio a o c de vidro Suporte c rodas p curativo Esterilizador el trico 9 estufa 11 Its u Cama de solteiro hospitalar c col h o un repouso TC 009 484 2006 2 15 000 00 2 000 00 4 500 00 15 000 00 2 000 00 350 00 1 750 00 550 00 1 650 00 318 00 636 00 75 00 375 00 n Suporte refletor parab lico 120 00 600 00 Apoiador de bra o 85 00 255 00 un 3 Escadinha 02 degraus Mesa comum 3 gav 0 6 x 1 40m 45 00 135 00 250 00 750 00 Cadeira estofada c bra o e rod zio 150 00 300 00 Cadeira estofada c bra o fixa wo W Quadros de avisos 2 00 x 1 00 m un Estetosc pio un Cadeira estofada fixa espera Banco met lico c 5 Arquivo de a o 4 gavetas Arm rio de madeira 2 port
280. gregado m o de obra direta considerado pela AEB como o somat rio dos custos com alimenta o transporte EPIs exames admissionais demissionais e peri dicos e opera o e manuten o dos alojamentos alega que custos com alimenta o opera o e manuten o dos alojamentos foram calculados adotando como premissa que toda a m o de obra qualificada e um quarto da m o de obra sem qualifica o ser alojada no canteiro a ser constru do no entroncamento da rodovia MA 106 com a via de acesso ao CLA a m o de obra direta ter direito a caf da manh almo o e jantar e os custos unit rios foram obtidos atrav s de cota es realizadas com empresas da regi o a m o de obra direta n o qualificada que ser contratada na regi o de Alc ntara ser transportada atrav s de nibus da proximidade de sua resid ncia at o canteiro principal onde tomar caf da manh e ser transportada atrav s de nibus tamb m at as frentes de servi o e canteiro de apoio distantes 15 km do canteiro principal a m o de obra direta qualificada que ser alojada no canteiro tamb m necessitar de transporte de nibus at a frente de servi o e canteiros de apoio sendo necess rio assim previs o de nibus a disposi o da construtora para toda a equipe da obra O custo unit rio para o transporte do pessoal foi obtido por meio de cota o em empresas da regi o foi previsto tamb m o custo com o transporte ida e v
281. gundo alega a AEB para justificar uma rotatividade de 95 da m o de obra a cada 6 meses Dessa forma deve haver alguma inconsist ncia ou na Rela o TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 de Marcos Contratuais ou na alega o da Ag ncia Tamb m segundo assevera a AEB com essa Rela o de Marcos Contratuais que as licitantes ir o planejar a obra e elaborar o seu plano de ataque de se esperar que as empresas utilizem o per odo de Janeiro Junho para execu o de servi os e para cumprimento dos prazos estabelecidos Dessa forma a rotatividade da m o de obra a ser adotado pelas licitantes dever ser menor que a prevista no or amento e consequentemente o custo tender a se reduzir No entanto como o or amento do CLA est superestimado e como existe a quest o da pontua o da proposta de pre os que est sendo tratada na irregularidade 12 as licitantes n o ter o est mulo para oferecer propostas que se distanciem do or amento base fazendo com que a Administra o n o alcance um dos principais objetivos de uma licita o a obten o de proposta vantajosa Dessa forma as informa es constantes do Edital n 003 AEB 06 quanto previs o de recursos a serem desembolsados anualmente carecem de corre es e no que tange ao cronograma f sico financeiro este deve ser melhor detalhado tanto para uma avalia o e mensura o do or amento do CLA mais adequada como para fornecer dados mais consi
282. ha or ament ria esse item SM 6 15 se refere ao CBUQ binder camada posicionada imediatamente abaixo da capa e n o ao CBUQ de capa de rolamento item SM 6 16 da planilha que um material mais elaborado e consequentemente mais caro A principal diferen a entre um servi o e outro que no binder utiliza se agregado gra do de maiores di metros menos cimento asf ltico no caso cap 20 e usualmente n o se utiliza filler dado que ele uma camada de granulometria mais aberta que a da capa de rolamento Assim sendo esse material filler deve ser exclu do da composi o do CBUQ binder item SM 6 15 Outro ponto importante que mesmo que fosse adequado utilizar o filler nesse servi o ainda persistiria outra inconsist ncia Na composi o antiga havia cimento em vez de filler certo que o Cimento Portland CP um tipo de filler j que s o classificados como tal materiais de pequeno di metro que s o utilizados para preencher vazios em uma mistura a ser utilizada em pavimenta o Por m ele tem uma fun o adicional Al m de preencher vazios o CP tamb m tem fun o aglomerante e desde que utilizado de forma correta ele ajuda na pega e no endurecimento da mistura Por isso o cimento mais caro que o filler comum A incoer ncia da composi o da AEB que na nova composi o o cimento substitu do pelo filler comum por m atribu do ao novo material R 0 48 kg um custo su
283. heio 29 Por proposta da Secob o Relator est sugerindo determina o Ag ncia Espacial para que retire da licita o o item SL 3 Constru o Opera o e Manuten o das Vias de Acesso s Obras sem que a entidade tenha sido ouvida sobre o novo ponto trazido pela Unidade T cnica Acho imprescind vel saber as raz es da Ag ncia antes de se fazer a mencionada determina o 30 De todo modo o sobrepre o inicial calculado para o item Opera o e Manuten o do Canteiro e por conseguinte para toda a obra ficaria reduzido em mais de R 15 milh es o que n o restou n tido na ltima instru o acolhida pelo Relator iii Controle de Qualidade e Tecnol gico e Garantia da Qualidade R 4 956 milh es 31 H no or amento um item denominado Garantia da Qualidade ao pre o de R 3 944 milh es para o qual a equipe de auditoria defende a supress o total no entendimento de que garantir a qualidade dos servi os j uma obriga o da empreiteira contratada at por imposi o da Lei n 8 666 93 32 Penso que houve incompreens o pelo lado da equipe quanto ao sentido do item que n o para remunerar a contratada pelas eventuais repara es de defeitos que se fizerem necess rias assunto regulado pelo art 69 da Lei n 8 666 93 como encargo da empreiteira sem nus para a administra o 33 A previs o do item reside na inten o de que os processos construtivos sejam executados com a certez
284. i uma carta da Servi Porto datada em 05 de agosto de 2005 ou seja uma correspond ncia remetida h mais de um ano informando o seguinte Em aten o sua solicita o de informa es sobre loca o de Embarca o tipo Ferry Boat para transporte de carga 40 carretas e materiais diversos destinadas a obras no Centro de Lan amento de Alc ntara Ma confirmamos a disponibilidade de embarca es e apresentamos a nossa tabela de pre os em anexo Grifos nossos Contudo o documento encaminhado a este Tribunal como sendo o anexo da carta supracitada trata se de uma tabela com os valores comerciais de travessia entre Alc ntara e S o Lu s fl 464 v 1 Anexo 4 n o constando a informa o mais importante o valor da aluguel da embarca o de grande porte Inclusive a tabela encaminhada n o traz a sua data e o que causa estranheza que os seus pre os s o mais altos do que aqueles pesquisados pela Secex MA em 05 05 2006 em consulta mesma empresa a Servi Porto fl 204 v 2 Anexo 1 Na verdade o pre o da tabela encaminhada ao TCU o pre o atual pois houve um reajuste das tarifas em 15 05 2006 Em s ntese n o h possibilidade da tabela encaminhada ter sido anexo de uma correspond ncia de agosto de 2005 Al m da carta ter sido datada h mais de um ano o conte do dela comprova uma contradi o importante nas alega es trazidas pela AEB a essa Corte de Contas Consta o seguinte texto na Manifesta o Pr via
285. ia o de ordem t cnica Em que pese o 2 do artigo 112 da LDO 2005 estabelecer que a Caixa Econ mica Federal dever ampliar os tipos de empreendimentos abrangidos pelo SINAPI de modo a contemplar dentre outras as obras aeroportu rias n o podemos interpretar tal disposi o de modo a extrair o entendimento de que o SINAPI atual n o aplicado nas obras executadas em aeroportos ou no CLA No nosso entendimento o disposto no mencionado par grafo visa determinar que a Caixa Econ mica Federal dever ampliar a base de dados do sistema de forma a contemplar servi os de peculiaridades espec ficas constantes numa obra aeroportu ria e que n o se encontram em outros tipos de empreendimento Como exemplo desses novos servi os a serem contemplados quando da amplia o determinada pela LDO ter amos a instala o de pontes de embarque e desembarque de passageiros de esteiras transportadoras de bagagens de sistemas informativos de v o e alguns outros que s o executados apenas em um terminal aeroportu rio No caso espec fico das obras do Centro de Lan amento de Foguetes de Alc ntara cujo escopo do empreendimento contempla dentre outras as seguintes edifica es pr dio de oficinas pr dio de almoxarifado pr dio centro administrativo hangar hotel de tr nsito casas residenciais portaria cujos os servi os necess rios s suas execu es s o totalmente corriqueiros em diversas obras de constru o civil n o vislumbr
286. ia de maneira resumida b exija dos proponentes a apresenta o da composi o detalhada das bonifica es e despesas indiretas BDI bem como dos percentuais de encargos sociais c exija da empresa vencedora da licita o as composi es de pre os de todos os itens da planilha or ament ria em atendimento ao art 7 2 II da Lei 8 666 1993 d fa a constar no Edital crit rios de aceitabilidade de pre os determinando a desclassifica o das licitantes que ofertarem pre o de insumos ou de servi os superiores queles contidos na tabela do SINAPI bem como tamb m inclua regra estabelecendo crit rios de aceitabilidade para insumos e servi os n o constantes daquele sistema referencial e n o estabele a crit rios que desestimulem propostas de pre os a se distanciarem para baixo do or amento base e que n o estejam de acordo com o previsto no art 48 1 da Lei 8 666 93 f restrinja as exig ncias de comprova o de capacita o t cnico profissional s parcelas que sejam cumulativamente de maior relev ncia e valor significativo conforme imp e o inciso I do 1 do art 30 da Lei 8 666 93 e indispens veis garantia do cumprimento das obriga es conforme disposto no inciso XXI do art 37 da Constitui o Federal devendo tais requisitos ser tecnicamente demonstrados no processo administrativo da licita o ou no pr prio edital g restrinja as exig ncias de comprova o de capacita o t cn
287. ica es e memoriais que formam seu projeto b sico TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 S o esclarecedoras as observa es contidas nas especifica es relativas a esses setores quando se referem a materiais e t cnicas construtivas a serem empregadas Com rela o praticabilidade imaginou se que o sistema tecnol gico devesse ser simples de tal forma que se evitasse ao m ximo a importa o de equipamentos especiais e sofisticados de fabrica o ou montagem e para que pudesse ser aproveitada a m o de obra local e dispon vel com apenas um r pido adestramento nas especificidades ou vicissitudes da tecnologia empregada memorial descritivo do Dep sito de Propulsores do SPL e da Oficina do SCC grifo nosso No sentido da simplifica o de t cnicas e materiais verifica se observa o semelhante no memorial descritivo do Pr dio de Controle de Prepara o e Lan amento do SPL A concep o permite ainda padroniza o simplifica o redu o de custos transpar ncia ventila o e boa ilumina o aos ambientes No Pr dio de Prepara o de Sat lites do SPL ficar a Sala de Prepara o e Carregamento local onde os sat lites ser o preparados e testados antes da integra o com o lan ador Para este ambiente dever o ser observadas condi es de limpeza e de manuten o da qualidade do ar interior de modo que se atenda aos limites de contaminantes e particulados estabelecidos por
288. ica o da Concorr ncia n 19 ADGR 4 SBSP 2006 aproveita se completamente ao caso em exame pela similaridade dos questionamentos e pelo fato de provir o edital da mesma lavra da INFRAERO Dele extra ram se alguns trechos que no entender da equipe t cnica elucidam em definitivo a quest o Do voto condutor do Ministro Walton Rodrigues A Concorr ncia 019 ADGR 4 SBSP 2006 fl 22 55 promovida pela Empresa Brasileira de Infra estrutura Aeroportu ria Infraero padece de irregularidades que frustram o car ter competitivo do certame e violam o princ pio da isonomia Na audi ncia os respons veis pela Infraero n o justificaram a exig ncia da apresenta o de atestados ou certid es de qualifica o t cnico profissional correspondentes a 23 itens de servi o de um total de 27 itens de trabalho que comp em o objeto licitado subitem 1 1 Da mesma forma com rela o s condi es de capacita o t cnico operacional as quais exigem atestados referentes a 24 itens de trabalho em rela o ao mesmo total de 27 Na hip tese um concorrente para ser qualificado na licita o necessita comprovar a disponibilidade de pessoal tecnicamente id neo bem como acervo t cnico de equipamentos e de log stica necess rios execu o de 85 a 89 de todos os itens da obra Ora a apresenta o de atestados ou certificados de capacita o t cnica abrangem praticamente todos os itens de servi o previstos no edital Tal exig ncia f
289. ico vapor superior ao custo de implanta o de uma usina utilizando grupos geradores que poderiam queimar biodiesel primeira etapa da usina termoel trica faz parte integrante de um complexo de obras representando 8 5 do valor do empreendimento O Art 65 par grafo 1 da Lei 8 666 estabelece que o contratado obrigado aceitar supress es de at 25 do valor inicial atualizado do contrato Diante dos pontos listados acima consideramos que a indisponibilidade de um estudo de viabilidade t cnico econ mico nos moldes propostos pelo TCU n o provocar nenhum preju zo ao er rio licita o ou ao contrato sabendo que quaisquer corre es necess rias poder o ser efetuadas durante o desenvolvimento do projeto executivo ou do empreendimento AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS De in cio necess rio esclarecer que a equipe em nenhum momento questionou a decis o da AEB de construir uma usina termel trica para aproveitamento de casca de baba u J nas considera es iniciais do processo entendia se que A busca por fontes alternativas de energia evidentemente salutar e estrat gica para a economia do Pa s e portanto deve ser incentivada Questionou se desde sempre a oportunidade e o custo de um investimento t o alto sem a suficiente demonstra o de sua necessidade calcada em s lidos estudos de viabilidade t cnico econ mica e ambiental exig ncia expressa no inciso IX do art 6 da Lei 8 666 93
290. ico operacional s parcelas de maior relev ncia demonstrando se tal situa o no processo administrativo da licita o ou no pr prio edital h n o adote licita o no tipo T cnica e Pre o para obras e servi os que majoritariamente n o envolvam ou dependam de tecnologias sofisticadas e de dom nio restrito devendo obedecer ao disposto no 3 do art 46 da Lei 8666 93 i para as parcelas da obra que se enquadrem no tipo T cnica e Pre o n o estabele a crit rios de pontua o t cnica que favore am em muito maior grau a proposta t cnica em detrimento da proposta de pre os impedindo que propostas com ndices t cnicos mais baixos por m aceit veis de acordo com os crit rios de julgamento estabelecidos pelo Edital figuem impossibilitadas de vencerem a licita o por mais baixos desde que exegii veis que sejam seus pre os globais adote crit rios objetivos de julgamento das propostas t cnicas de modo a atender os arts 40 inciso VII 43 inciso V 44 caput e 1 45 caput 46 3 e ao princ pio do julgamento objetivo insculpido no art 3 da Lei 8 666 93 j fa a constar do Edital e do cronograma f sico financeiro a previs o de volume de recursos a ser despendido em cada per odo k insira previs o de que os pagamentos antecipados ser o efetuados mediante a devida garantia apenas no caso de equipamentos e sistemas feitos sob encomenda que apresentem valores significativos e e
291. idade da aquisi o do produto posto obra ao custo de R 16 33 no estado do Maranh o a quantidade de cimento para a obra do CLA 14 600 vezes maior que o lote b sico de comercializa o para entrega do material na obra Nesse caso o custo por quilograma do material fica em R 0 33 sem considerar a economia de escala o custo or ado pela AEB contando com o transporte de R 0 40 por quilo c Transporte de Areia Os c lculos da AEB foram realizados considerando na hip tese do transporte rodovi rio que areia seria obtida em Pinheiro a 120 km do CLA e na hip tese do transporte mar timo rodovi rio que esse material seria trazido de S o Lu s Vale frisar que a equipe de auditoria demonstrou a exist ncia de jazidas de areia em S o Lu s fls 200 202 v 2 Anexo 1 e a AEB confirmou essa informa o em sua pe a de defesa fls 291 292 v 1 u p Contudo tal dado que de suma import ncia para o levantamento de custos das futuras concorrentes n o consta no edital No item Jazidas fl 90 Anexo3 deste processo afirma se que s existiriam jazidas de areia em Ros rio ou Presidente Sarney Tal impropriedade deve ser corrigida devendo se passar a constar a informa o de que existem jazidas de areia tamb m em S o Lu s Al m do que essa informa o contida no de estudo para a localiza o das jazidas deve ser parte integrante do Projeto B sico da obra Da mesma forma que para o a o as considera
292. idos a necessidade de seus diversos pr dios e instala es funcionarem de forma integrada e sist mica necessidade de execu o conjunta de todo o empreendimento de modo a garantir a perfeita integra o das diversas atividades por se tratar de uma obra com especialidades m ltiplas e indivis veis executadas testadas e operadas simultaneamente a necessidade de planejamento organiza o e gerenciamento centralizados requerendo alta capacidade t cnica e gerencial da empresa encarregada a execu o das obras simultaneamente com a opera o normal do Centro de Lan amento o fornecimento e a instala o de sistemas e equipamentos especiais a serem interligados e integrados o envolvimento de v rios ramos e especialidades da engenharia Afirma que o empreendimento majoritariamente dependente de tecnologias diferenciadas e gerenciamento exigente insumos nitidamente sofisticados e de dom nio muito restrito e mesmo protegidos como estrat gicos 116 Como se v o parecer que recomendou a licita o pelo tipo t cnica e pre o enfatizou a quest o da capacidade de gerenciamento como ponto cr tico para o sucesso do empreendimento 117 Realmente estamos falando da constru o de uma pequena cidade conglomerando habita es hot is hospital pr dios administrativos usina para gera o de energia estradas entre outras constru es Ser preciso al m da capacidade de engenharia um esfor o de coordena o
293. imita o N o se explica por que a limita o do n mero de empresas por cons rcio permitiria a melhor fiscaliza o da execu o das obras e a melhor an lise e julgamento das propostas Por mais empresas que formem um cons rcio obviamente este vai apresentar apenas uma proposta t cnica e uma de pre os Quanto fiscaliza o sempre haver apenas uma empresa l der justamente para se garantir a consist ncia e a unicidade da dire o e da organiza o dos servi os e da interlocu o com a fiscaliza o da administra o consoante as condi es de lideran a que devem ser obrigatoriamente estabelecidas pelo edital como determina o inciso II do art 33 da Lei 8 666 93 Por todo o exposto mant m se a irregularidade IRREGULARIDADE N 15 Restri o ao Car ter Competitivo da Licita o IG P fls 101 103 UP 9 2 1 14 ado o de crit rios subjetivos para julgamento das propostas t cnicas irregularidade 15 MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PL Antes de se analisar a resposta da AEB oportuno fazer se um resumo do hist rico da irregularidade Inicialmente a equipe t cnica apontou Ado o de crit rios subjetivos em desacordo com os arts 40 inciso VII 43 inciso V 44 caput e 1 45 caput 46 3 e com o princ pio do julgamento objetivo insculpido no art 3 da Lei 8 666 93 O Edital da Concorr ncia 002 003 AEB 06 define os v rios quesitos t picos e temas que ser
294. inda seja recomendado AEB que procure garantir por todas as formas legais a seu dispor a inclu das o conv nio com universidades ou a requisi o tempor ria de t cnicos de outros rg os entre outras a serem apreciadas por sua assessoria jur dica a disponibilidade da equipe de especialistas em n mero e qualifica o necess ria revis o elabora o no menor espa o de tempo poss vel do projeto b sico e do or amento das obras complementares do CLA VI 44 Quando da prola o do referido Ac rd o 1259 2006 Plen rio este Colegiado decidiu por n o encaminhar naquele momento quaisquer informa es ao Minist rio P blico Federal at que houvesse manifesta o definitiva sobre as quest es tratadas nestes autos Nada mais havendo que obste o encaminhamento de informa es quele rg o entendo que lhe devam ser remetidas c pias do Ac rd o 1259 2006 Plen rio e deste para conhecimento e ado o das provid ncias que entender necess rias 45 Vez que o Minist rio da Ci ncia e Tecnologia e a Comiss o Mista de Planos Or amentos P blicos e Fiscaliza o do Congresso Nacional receberam c pia do ac rd o anteriormente prolatado nestes autos proponho que c pias deste ac rd o tamb m lhes sejam dirigidas 46 Com rela o comunica o a ser expedida referida Comiss o Mista do Congresso Nacional e apesar de serem graves e numerosas as falhas observadas na auditoria sob aprecia o entendo que a
295. informa es Para que um pa s alcance a sua autonomia na rea espacial necess rio o dom nio de 3 seguimentos b sicos que comp em um programa espacial completo SAT LITES VE CULOS LAN ADORES E CENTROS DE LAN AMENTO Para isto imprescind vel possuir tecnologia equipe qualificada parque industrial adequado e dispor da infra estrutura necess ria No cen rio mundial somente 7 pa ses agrupamentos de pa ses possuem o dom nio destes tr s segmentos b sicos fes O dom nio da tecnologia desses tr s segmentos lan ador sat lite e centro de lan amento tem car ter estrat gico no Programa Espacial Brasileiro e torna se absolutamente essencial para a seguran a e autonomia tecnol gica o que permitir ao Pa s acelerar as a es no sentido de impulsionar sua tecnologia espacial inclusive no que tange ao uso da propuls o l quida al m de recuperar o atraso que tem em rela o China e ndia na rea espacial pa ses que por semelhan as geopol ticas e socioecon micas poderiam formar um grupo capaz de quebrar a hegemonia na constru o de cen rios globais hoje concentrados nos pa ses industrializados Um dos aspectos significativos no valor do empreendimento de complementa o da infra estrutura geral do Centro de Lan amento de Alc ntara Centro Espacial de Alc ntara o custo com o desenvolvimento e acompanhamento do projeto da infra estrutura que representa aproximadamente 5 do valor do
296. ios no seu or amento para que o valor da m o de obra se adapte a uma realidade de mercado MANIFESTA O COMPLEMENTAR OF CIO 352 PRE 06 Em complemento s informa es encaminhadas para esta irregularidade a AEB apresentou em 25 09 2006 fls 16 a 27 Anexo 6 estudo detalhado das condi es clim ticas regionais e seus efeitos nas obras e servi os que nortearam as premissas estabelecidas para a elabora o do or amento de refer ncia A Ag ncia apresentou alguns dados obtidos junto Universidade Estadual do Maranh o UEMA para respaldar os argumentos Os dados se referiam precipita es pluviom tricas mensais n mero de dias de chuvas e n mero de dias de chuvas por faixa de intensidade 0 5mm 5 10mm e gt 10mm todas referentes aos anos de 1992 2004 Com base nessas informa es e com a utiliza o de fatores de influ ncia de domingos e feriados e fatores de retomada determina a influ ncia das chuvas na execu o dos servi os variando de acordo com a intensidade da chuva e do servi o foram efetuados c lculos para demonstrar uma m dia do n mero de dias reais de influ ncia de chuvas e o de dias pratic veis de trabalho durante os meses do ano Assim apresentou uma tabela com percentuais de perda de produtividade para obras que envolvem Terraplanagem e Obras Civis e Montagens Para as obras que envolvem Terraplanagem nominada pela AEB de Categoria A servi os cuja execu o s o mais afetados pela presen a
297. ise sobre a manifesta o da irregularidade 6 H que se esclarecer que no efetivo momento da aquisi o se o fornecedor j n o oferecer seus pre os incluindo tais impostos que normalmente n o s o destacados na nota como o ICMS por exemplo eis que s o impostos incidentes sobre o faturamento apurados n o no momento da venda mas periodicamente pelo departamento cont bil da empresa Em suma o detalhamento apresentado n o suficiente para comprovar o custo adotado dado que foram adotadas premissas de c lculo n o justificadas principalmente a inser o de itens com custo negativo nas cota es c BDI excessivo para equipamentos fl 298 v 1 u p O item f mencionado n o traz elementos que justifiquem ado o do BDI de 44 5 ou qualquer outro id ntico ao de obras civis para equipamentos gt CONTROLE DE QUALIDADE E TECNOL GICO Neste aspecto o principal questionamento quando da execu o dos trabalhos de auditoria diz respeito necessidade da inclus o do item Garantia da Qualidade na planilha or ament ria das obras em quest o no valor mensal de R 106 103 15 Pre o do Edital AEB 02 2006 haja vista a garantia da qualidade j ser uma responsabilidade atribu da empresa executora das obras MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PL Referente aos aspectos relacionados pela equipe de auditoria no Relat rio FISCOBRAS 2006 nos itens Controle da Qualidade e Tecnol gico e
298. itantes ou de qualquer outra circunst ncia impertinente ou irrelevante para o espec fico objeto do contrato Art 30 A documenta o relativa qualifica o t cnica limitar se a II comprova o de aptid o para desempenho de atividade pertinente e compat vel em caracter sticas quantidades e prazos com o objeto da licita o e indica o das instala es e do aparelhamento e do pessoal t cnico adequados e dispon veis para a realiza o do objeto da licita o bem como da qualifica o de cada um dos membros da equipe t cnica que se responsabilizar pelos trabalhos lo A comprova o de aptid o referida no inciso II do caput deste artigo no caso das licita es pertinentes a obras e servi os ser feita por atestados fornecidos por pessoas jur dicas de direito p blico ou privado devidamente registrados nas entidades profissionais competentes limitadas as exig ncias a Reda o dada pela Lei 8 883 de 1994 I capacita o t cnico profissional comprova o do licitante de possuir em seu quadro permanente na TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 data prevista para entrega da proposta profissional de n vel superior ou outro devidamente reconhecido pela entidade competente detentor de atestado de responsabilidade t cnica por execu o de obra ou servi o de caracter sticas semelhantes limitadas estas exclusivamente s parcelas de maior relev ncia e valor significativo
299. item 10 Concreto Estrutural Fck 30 Mpa armado mant m se a irregularidade apontada gt ALVENARIA 10 X 20 X 20 CM ESP 0 10M 1 2 VEZ Conforme relat rio do Fiscobras fl 53 u p esse item um somat rio de composi es auxiliares e o sobrepre o desse item resultado do sobrepre o dessas composi es argamassa fornecimento de blocos cer micos al m dos custo hor rio da m o de obra MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PL A AEB informou fl 320 v 1 u p que modificou a composi o desse servi o com rela o composi o da concorr ncia 002 2006 no sentido de corrigir o insumo de bloco cer mico 15x15x20 cm para bloco cer mico 10x 20x20cm com custo unit rio de R 0 62 unidade e coeficiente de 25 unidades m Na composi o auxiliar fls 17 119 v 64 Anexo 5 consta que a AEB or ou o transporte do bloco TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 cer mico ao custo de R 0 42 por unidade na concorr ncia 002 2006 esse custo era de R 0 39 unidade A entidade n o trouxe justificativa para esse custo de transporte Foram apresentadas as composi es do servi o para as concorr ncias 002 2006 e 003 2006 O custo unit rio do servi o foi diminu do de R 80 28 para R 45 28 da diferen a de R 35 00 R 34 90 s o decorrentes da corre o do coeficiente do bloco cer mico e da redu o do custo unit rio deste material AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS Mesmo com as corre
300. item Consideramos portanto que os percentuais de 44 5 contemplando a Administra o Local e 29 06 excluindo a Administra o Local e levando para o Custo Direto apresentado pela AEB para o BDI al m de elevados apresentam algumas incorre es S o inclu das indevidamente o IRPJ e a CSLL tem um valor muito alto para Administra o Central al m da inclus o da Administra o Local nos 44 5 Apenas como exemplo procedendo se os ajustes necess rios e considerando um percentual de Administra o Central de 2 0 lembrando que o SICRO2 considera como adequada uma taxa de 1 50 encontrar amos um BDI de 22 46 conforme demonstrado abaixo Esse valor estaria mais adequado a um empreendimento desse porte e natureza Composi o de BDI O Grupo A Despesas Indiretas O 1 50 bj 2 S ES Grupo B Benef cio O 10 00 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 Et Grupo C Impostos ES 0 65 ISS 3 00 ER SRS BDL O rza6 F rmula BDI 1 A x 1 B 1 C F 1 Al m desse aspecto no caso de equipamento consideramos que se o estudo t cnico econ mico devidamente justificado concluir pelo n o parcelamento da aquisi o ser necess rio que o or amento contemple um BDI com valor reduzido em rela o ao percentual or ado para o empreendimento TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 IRREGULARIDADE N 77 Sobrepre o IG P fls 63 68 UP 9 2 1 8 custos e encargos in
301. ja formula o apresentar informa es necess rias e suficientes solu o proposta demonstrando o atendimento pleno das condi es do Edital e seus Anexos Grau B correspondente a 65 para os itens cuja formula o apresentar informa es satisfat rias quando tomadas isoladamente por m insuficientes solu o proposta demonstrando o atendimento parcial das condi es do Edital e seus Anexos Grau C correspondente a 35 para os itens cuja formula o apresentar solu es insatisfat rias demonstrando o atendimento insuficiente das condi es do Edital e seus Anexos Grau D corresponde a 0 para os itens n o atendidos ou n o apresentados Como a Ag ncia mant m sua posi o em n o definir crit rios objetivos para atribui o dos graus A B C estes ficar o merc da subjetividade dos membros da comiss o de julgamento vari veis de acordo com o TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 entendimento particular de cada um N o est estabelecido objetivamente o que satisfat rio ou insatisfat rio quais s o as informa es necess rias e suficientes solu o proposta ou o que s o informa es satisfat rias quando tomadas isoladamente por m insuficientes solu o proposta Dessa forma mant m se a irregularidade apontada IRREGULARIDADE N 14 Restri o ao Car ter Competitivo da Licita o IG P fls 90 100 UP 9
302. junto do objeto da licita o A sala limpa sala de prepara o e carregamento apenas uma parte do chamado Pr dio de Prepara o de Sat lites Este representa 1 83 do objeto da licita o de modo que o requisito legal de ser uma parcela de valor significativo da obra n o foi de modo algum observado Nesse aspecto fosse a licita o parcelada como normal em obras de grande porte e o Pr dio de Prepara o de Sat lites constitu sse parcela aut noma do objeto a exig ncia relacionada sala limpa estaria TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 plenamente justificada V rias outras inconsist ncias ou impropriedades podem ser relacionadas a respeito das exig ncias para comprova o da capacidade t cnico profissional Por que se exigir que o atestado da instala o industrial inclua reas administrativas se s o as instala es operacionais que a caracteriza Por que se exigir atestado de vila residencial que tenha inclu do escola hotel centro comercial complexo esportivo e sua infra estrutura Profissionais que tenham experi ncia em execu o de infra estrutura urbana e de grandes reas de constru o ou de conjuntos habitacionais estariam plenamente habilitados a executar a vila residencial do Centro Espacial Exigir se que um mesmo atestado agregue a constru o de escola hotel centro comercial etc um desprop sito injustific vel Quem construiu um hotel constr i uma escola ai
303. l de todos aqueles que contratam com o Poder P blico Prever no or amento b sico de obras executadas com recursos federais item objetivando remunerar a Garantia da Qualidade constitui em irregularidade visto que aqueles que contratam com a Administra o P blica quando da celebra o do instrumento contratual j assumem esse encargo A autarquia do Minist rio da Ci ncia e Tecnologia tamb m calca seus argumentos no Tomo III parte J do Edital 003 2006 bem como nas diretrizes do Programa Nacional de Atividades Espaciais PNAE Ambos os documentos trazem considera es referentes ado o de medidas que garantam a qualidade da infra estrutura necess ria para o lan amento de ve culos espaciais Ora os analistas deste Tribunal de Contas em momento algum questionaram a ado o de tais medidas Pelo contr rio no relat rio da fiscaliza o afirmam que certo que a contratada deve ser remunerada pelos ensaios e controles efetuados Contudo questiona se apenas a inclus o de um item denominado Garantia da Qualidade quando j h o disp ndio com a remunera o do Controle de Qualidade e Tecnol gico Nesse sentido que entendemos que a ado o das medidas alvitradas pelo PNAE j est o sendo implementadas com a inclus o do Controle de Qualidade e Tecnol gico sendo o item Garantia da Qualidade como j visto uma obriga o legal da executora dos servi os Ali s parametrizando
304. l do Centro de Lan amento de Alc ntara CLA constitu das de edifica es concernentes a unidades habitacionais hot is hospital pr dios administrativos galp es almoxarifados e de constru es de usina rodovias p tio de aeronaves muros de prote o e outros servi os 2 O voto inicialmente trazido aprecia o de autoria do Ministro Substituto Augusto Sherman disponibilizado na forma de minuta mostra amplo dom nio dos assuntos t cnicos discorridos e perfeita compreens o do que representa o Centro de Lan amento de Alc ntara para o Pa s 3 Tenho igualmente o dever e a honra de congratular a equipe de auditoria formada pelos Analistas Gabriela da Costa Silva Romildo Magalh es Martins e Daniel Fernandes da Cunha Gon alves Basto pelo trabalho que fizeram com sabedoria dedica o e arrojo no enfrentamento das quest es inerentes a um empreendimento gigantesco Creio que foram dados motivos de sobra para este Tribunal orgulhar se do quadro de especialistas que possui 4 absolutamente natural nada obstante que sobre situa es complexas por mais abalizadas que sejam algumas posi es existam da parte de outros pontos de vista incoincidentes Meu intuito assim manifestar a opini o que tenho a respeito de determinados temas levantados e proporcionar ao Plen rio uma possibilidade alternativa de encaminhamento do processo 5 Tomo ent o uma abordagem um pouco distinta da que foi exibida at o momento a qu
305. lecomunica es Sistema Radar Desenvolvimento de Softwares e Integra o dos Sistemas n o t m fundamenta o Uma vez que n o se tem cronograma f sico do empreendimento n o h como saber qual ser o tempo necess rio para essas atividades nem qual ser o per odo da obra em que esses profissionais dever o atuar Consoante ao descrito na irregularidade n 22 a Ag ncia n o elaborou cronograma f sico financeiro para esse empreendimento n o sendo poss vel saber a dura o de cada um dos diferentes servi os necess rios execu o da obra Dessa forma por exemplo n o h como saber se s o fact veis os quantitativos previstos na Administra o Local para Supervisor de Meteorologia 48 meses Supervisor de Procura de Equipamentos 48 meses Supervisor de Montagem Mec nica 48 meses Supervisor de Telecomunica es 48 meses Supervisor de Sistema de Radar 30 meses Supervisor de Desenvolvimento de Softwares 30 meses entre outros se n o h uma previs o de quando se iniciam e quando terminam os servi os Lembramos que a dura o prevista do empreendimento de 56 meses Al m disso como um servi o tomando por exemplo o da instala o de Radar Meteorol gico que representa apenas 2 31 3 do valor or ado demande tanto tempo de um Supervisor de Meteorologia Sabe se que em geral os equipamentos chegam s obras no momento de serem utilizadas e ap s essa etapa s o realizados os testes e ajustes necess rios para
306. lia o da competitividade sem perda da economia de escala Ou seja quando existir parcela de natureza espec fica que possa ser executada por empresas com especialidades pr prias e diversas ou quando for vi vel t cnica e economicamente o parcelamento em itens se imp e desde que seja vantajoso para a Administra o Ent o o gestor deve avaliar a forma mais vantajosa de adquiri los se diretamente junto ao fabricante ou fornecedor ou atrav s da intermedia o da contratada a fim de identificar qual alternativa se revela economicamente mais adequada visto que a possibilidade de discricionariedade fica bastante limitada quando uma das alternativas se apresentar mais onerosa 20 Limmer Carl V Planejamento Or amenta o e Controle de Projetos e Obras Ed LTC 1 edi o 1997 pgs 101 e 104 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 Cabe ent o AEB realizar estudo que comprove a falta de viabilidade t cnica e econ mica de se adquirir esses equipamentos por meio de licita o distinta do resto do empreendimento Devemos esclarecer que a op o pela aquisi o de equipamentos diretamente com os fabricantes elimina a necessidade de se pagar o BDI empreiteira Caso fique demonstrada a impossibilidade de se fazer uma licita o independente para aquisi o dos equipamentos n o adequada a utiliza o do mesmo BDI de obras civis para a compra daqueles bens Deve se considerar que as atividades prec puas de uma
307. licita o dessas obras em t cnica e pre o sob a tica do uso de tecnologias sofisticadas e de dom nio restrito O que teria de tecnologia sofisticada e de dom nio restrito por exemplo um conjunto de casas R 48 837 245 24 um hospital e um posto m dico R 8 157 986 11 um supermercado R 3 879 179 62 duas escolas R 10 300 498 27 pr dios administrativos R 47 476 458 96 dois hot is R 12 864 083 00 reas de lazer R 13 495 102 35 duas subesta es de energia R 2 462 945 15 controles tecnol gicos de materiais e servi os de constru o R 16 264 620 21 sondagens geot cnicas R 733 282 72 muros cercas guaritas e portarias R 17 064 502 57 sistemas de distribui o de gua de energia de telefonia de esgotos R 49 742 748 52 terraplanagem pavimenta o e urbaniza o de vias R 47 409 401 67 S o todos constru es e servi os que empregam tecnologia de amplo e disseminado dom nio da engenharia de constru o civil Os pr dios e instala es que comp em os setores chamados de Setor de Prepara o e Lan amento SPL R 24 144 852 88 e Setor de Comando e Controle SCC R 48 526 169 44 que por sua denomina o e destina o poderiam ensejar a falsa impress o de que requerem tecnologias restritas e altamente especializadas em sua constru o tamb m s o obras que envolvem t o somente materiais e t cnicas construtivas de amplo dom nio como comprovam as plantas especif
308. licitado se enquadraria no permissivo legal para licita o por t cnica e pre o ou melhor t cnica Esse percentual parece me por demais reduzido para justificar a utiliza o dessas tipologias de exce o para todo o empreendimento Entretanto parece me poss vel a divis o do objeto de forma a que seja licitada a maior parte das obras e servi os sob tipologia menor pre o e outra menor sob t cnica e pre o o que poder resultar em melhores resultado global para a coplementa o do CLA De qualquer forma essa op o dever ser analisada cuidadosamente pela AEB em vista de desvantagens que poder o da advir 2T Continuando a descri o das impropriedades encontradas no edital a Secob destacou 5 estabelecimento de crit rios de qualifica o econ mico financeira n o justificadas e em desconformidade com decis o desta Corte 6 aus ncia de defini o de regras sobre lideran a dos eventuais cons rcios 7 inexist ncia de cronograma f sico financeiro do empreendimento 8 contradi o entre os crit rios de classifica o desclassifica o das propostas t cnicas 9 estabelecimento de crit rio de pre o unit rio m ximo em desconformidade com o limite imposto pela lei de diretrizes or ament rias 10 aus ncia de parecer jur dico aprovando os termos do edital e da minuta de contrato e 11 cl usulas edital cias com falhas e omiss es relativas previs o de pagamento antecipado 28 Todas
309. ls 335 336 v 1 ou fls 1053 1054 v 4 ambos do Anexo 4 A autarquia tamb m faz a seguinte declara o Para atendimento a solicita o da equipe de auditores uma alternativa poss vel seria a cria o de um novo servi o na planilha de quantidades e pre os Administra o Local calculada dividindo se a apresentada no ind cio de irregularidade n 6 pela quantidade de meses do empreendimento remunerando a Contratada diretamente atrav s de uma verba mensal por m n o trar nenhuma redu o no valor do empreendimento gt ITEM P Transcreve se na ntegra a alega o da AEB contida nesse t pico A composi o de custos com a Administra o Local Anexo 4 1 foi detalhada na resposta do ind cio de irregularidade n 6 neste caso consideramos que n o podemos efetuar simples compara es entre os custos com a implanta o de um centro de foguetes em Alc ntara com percentuais utilizados em obras rodovi rias ou obras civis comuns executadas dentro de centros urbanos Uma an lise detalhada pela equipe t cnica da composi o de custo da Administra o Local poder eliminar quaisquer d vidas relativas aos reais custos desta atividade gt ITEM C Para melhor entendimento dos fatos traremos a seguir na ntegra o argumento fornecido pela AEB para a n o utiliza o do sistema de pre os SICRO II do DNTT A AEB entende que o sistema SICRO 2 n o adequado ao tipo de obra a ser e
310. m a ltima quest o grave no procedimento refere se restri o de competitividade o que impossibilita a obten o da proposta mais vantajosa para a Administra o Ainda que seja uma necessidade intranspon vel h ainda que se analisar a legalidade de se utilizar o crit rio de t cnica e pre o para a contrata o de todos os servi os irregularidades 6 e14 Vale lembrar que o Ac rd o 108 2006 permite n o determina a ado o do parcelamento material H que se ponderar que n o existem justificativas t cnicas suficientemente determinantes para legitimar a antieconomicidade e a ilegalidade demonstrada nos relat rios de auditoria de se adotar o crit rio de t cnica e pre o para todos os itens do objeto da Concorr ncia 003 2006 Vale ainda acrescentar que n o obstante a utiliza o de certame nico para a contrata o de todo o complexo em face do parcelamento material a autarquia restringiu a tr s o n mero m ximo de empresas participantes do cons rcio Destarte em face das graves impropriedades apontadas para a Concorr ncia 003 2006 bem como da interdepend ncia dessas irregularidades faz se necess ria a anula o da concorr ncia supra de modo que somente seja realizada nova licita o com objeto nico ou subdividida em lotes ap s a elis o de todas as irregularidades apontadas no presente relat rio sob o risco de preju zo de mais de R 100 milh es ao er rio ou de s rios problemas para a conclus o da obra
311. m R 33 9 milh es mesmo na aus ncia de qualquer projeto ou especifica es que justifiquem esse valor 12 Considerando ainda n o que alguns valores or ados encontrem se divergentes dos constantes nos sistemas referenciais Sinapi e Sicro2 mas que o or amento apresentado pela AEB n o utilizou esses sistemas como refer ncia e que n o restou informado com exatid o quais as refer ncias utilizadas entendo que as estimativas de custos apresentadas pela AEB n o se coadunam com as determina es contidas na Lei 8 666 93 e por isso n o devem ser aceitas 13 Em rela o a pre os considero indispens vel manter a reda o dos itens 9 3 9 6 9 8 2 2 a 9 8 2 5 9 8 2 8 a 9 8 2 17 9 8 2 20 a 9 8 2 24 7 9 8 2 26 1 2 9 8 2 26 3 9 8 2 26 4 e 9 8 2 27 3 a 9 8 2 27 7 do ac rd o por mim proposto Medidas S cio Ambientais 14 O voto revisor aponta que o valor estimado para as Medidas S cio ambientais no valor de quase R 34 milh es equivalentes a exatos 5 do valor total estimado para o empreendimento representa um resgate de uma d vida social com a comunidade quilombola da regi o afetada no seu modo de vida a partir da instala o do Centro de Lan amento de Alc ntara e que a exist ncia do item no or amento da obra uma garantia para os quilombolas de que o acordo com o governo ser cumprido TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 15 A impugna o por mim apresentada a este item tem
312. m a previs o de utiliza o mensal de um cavalo mec nico com custo de 21 263 40 R m s Nos documentos fornecidos para an lise a autarquia n o teceu nenhum coment rio a respeito da necessidade desse equipamento para a opera o e manuten o do canteiro de obras Essa unidade t cnica n o vislumbra qual a utiliza o mensal e exclusiva do referido equipamento na manuten o de um canteiro visto que um cavalo mec nico destina se a efetuar o transporte de materiais em grande escala como carregamentos de a o cimento madeiras e outros provenientes dos fornecedores Assim entendemos que a inclus o deste equipamento na composi o do item ora analisado A impropriedade do custo adotado pela AEB neste item fica latente quando observamos a representatividade do valor deste servi o no or amento da obra No item 02 04 00 da planilha de custos o servi o Opera o e Manuten o do Canteiro de Obras totaliza R 60 218 079 60 Com BDI de 44 5 ou seja do total de um or amento de R 678 043 207 24 consider veis 8 88 s o destinados para as despesas de opera o e manuten o do canteiro c Custo hor rio dos equipamentos Em rela o aos custos adotados para os equipamentos utilizados na composi o a AEB afirma que foram obtidos mediante cota es no mercado Para comprovar o exposto trouxe as cota es que teriam subsidiado a ado o dos referidos pre os Anexo 4 6 Em que pese a obten o das referidas cota
313. m a sua execu o Se a sua destina o especial n o quer dizer que a sua execu o TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 tamb m o seja A maior ou menor dificuldade de constru o est relacionada s especifica es t cnicas do servi o e as suas composi es de custo refletem essas especifica es N o o fato de ser um aeroporto ou uma edifica o residencial que vai determinar a dificuldade de execu o mas sim as especifica es t cnicas dos servi os envolvidos Por exemplo n o vislumbramos por exemplo qual a diferencia o que um servi o de concretagem possa ter na constru o de um edif cio de um terminal de passageiros aeroportu rio em rela o concretagem em um edif cio residencial uma vez que s o servi os de mesma especifica o t cnica N o vislumbramos tamb m qual seria a diferencia o da aplica o de um piso de granito numa obra aeroportu ria em rela o a execu o desse servi o em um edif cio administrativo Ou mais a pintura com tinta l tex da parede de uma obra aeroportu ria n o diferente da pintura da parede de uma casa residencial A execu o de um tubul o a c u aberto escava o arma o e concretagem em um aeroporto n o diferente do executado num pr dio residencial Ao nosso ver a nica diferencia o existente nesses caso uma s a origem dos recursos p blico ou privado pois no mbito da engenharia civil afirmamos n o h qualquer diferenc
314. m de concreto e um de pavimenta o todos eles relacionados estritamente a atividades de constru o civil As justificativas apresentadas n o tem rela o alguma com o questionamento feito Questiona se sobre obras civis e a AEB respondeu sobre lan ador de sat lites No tocante s obras civis ressalte se que n o estamos defendendo a id ia de que tais obras sejam executadas sem a devida qualidade necess ria para o fim a que se destinam Combatemos apenas que seja remunerada de forma equivocada um item que j uma obriga o contratual e legal da empreiteira executora dos servi os A pr pria Lei 8 6466 93 em seu art 69 demonstra a preocupa o do legislador no tocante qualidade dos servi os que vierem a ser contratados pelo Poder P blico quando estabelece que O contratado obrigado a reparar corrigir remover reconstruir ou substituir s suas expensas no total ou em parte o objeto do contrato em que se verificarem v cios defeitos ou incorre es resultantes da execu o ou de materiais empregados No art 73 par grafo 2 o supracitado diploma legal ainda estabelece que O recebimento provis rio ou definitivo n o exclui a responsabilidade civil pela solidez e seguran a da obra ou do servi o nem tico profissional pela perfeita execu o do contrato dentro dos limites estabelecidos pela lei ou pelo contrato Ou seja a qualidade na presta o dos servi os j uma obriga o lega
315. m dessas quest es existe tamb m o problema de que esse Projeto B sico n o contempla o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento segundo exig ncia do art 6 IX da Lei 8 666 93 tendo em vista que n o h o devido licenciamento ambiental e portanto n o poss vel saber quais medidas mitigadoras ser o exigidas para a implanta o do CLA quest o discutida na irregularidade 3 Tamb m verificamos a exist ncia de previs o or ament ria de R 3 161 406 52 para o item SL 3 sigla para S tio de Lan amento 3 Constru o Opera o e Manuten o de Vias de Acesso as Obras sem um respectivo projeto b sico nos anexos do Edital Vemos portanto que al m da desatualiza o de projetos relativos parcela da obra outras sequer apresentam esse estudo de fundamental import ncia Dessa forma entendemos que a irregularidade persiste n o merecendo prosperar os novos argumentos trazidos pela AEB O empreendimento continua sem Projeto B sico adequado em afronta ao art 6 IX a a P da Lei de Licita es e Contratos sendo absolutamente imprudente qualquer iniciativa de in cio do empreendimento sem o devido saneamento da falha apontada Proposta Refazer o Projeto B sico IRREGULARIDADE N 9 Projeto B sico Deficiente IG P fls 71 75 UP 9 2 1 3 projeto b sico em desacordo com a Lei 8 666 93 consubstanciado em percentual significativo do or amento sem detalhamento de custo inconsist
316. m inferior aquele exigido pelas normas da ABNT demonstrando que mesmo que existam projetos de funda es estes est o fundamentados em estudos que n o atendem aos requisitos das normas t cnicas hoje vigentes No relat rio inicial tamb m foram apontadas outras desconformidades do projeto b sico com rela o defini o dada no artigo 6 da Lei de Licita es principalmente no que concerne ao or amento a ser fornecido para os licitantes Existem itens no or amento como por exemplo o Controle de Qualidade e Tecnol gico valor de R 16 938 01 24 ou ainda Opera o e Manuten o do Canteiro totalizando mais de R 60 milh es cujo detalhamento n o foi fornecido aos licitantes tornando dif cil a sua or amenta o A AEB n o apresentou justificativas plaus veis para n o fornecer esse detalhamento quando existente para seus licitantes Cabe esclarecer que existem itens para os quais n o h qualquer detalhamento de custo por exemplo Medidas S cio Ambientais no valor de R 33 9 milh es e todos os itens do Sistema e Sensores Espec ficos no total de mais de R 7 milh es Persistiu tamb m a irregularidade com rela o n o ado o do custo do SINAPI para os servi os n o s insumos do empreendimento e or amenta o da m o de obra de alguns itens como percentual do custo do material do servi o Com rela o ao projeto da Usina Termoel trica de Baba u or ada em aproximadamente R 60 milh es
317. m que haja necessidade pelas peculiaridades e regras do mercado que exijam essa antecipa o devendo ser efetuado na mesma forma e propor o do contrato celebrado entre a construtora e o fornecedor II 4 observe os seguintes comandos gerais para o in cio de procedimentos licitat rios a obtenha a devida licen a ambiental do empreendimento e proceda s devidas adequa es no seu Projeto B sico em conformidade s exig ncias a serem expedidas pelo IBAMA de forma a atender o inciso TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 IX do artigo 6 da Lei 8666 93 assim como a jurisprud ncia deste Tribunal no sentido da obrigatoriedade de licen a ambiental para licita o de obra p blica b colha a assinatura dos respons veis por cada etapa do projeto b sico cadernos de especifica es de encargos plantas or amentos etc como forma de evidenciar autorias e atribuir responsabilidades c utilize composi es de custos unit rios de fontes oficiais como o SINAPI e o SICRO ou quando se referirem a servi os n o constantes de tais bases proceder demonstra o anal tica das composi es adotadas acompanhadas da devida documenta o comprobat ria d adote custos unit rios de materiais e servi os n o superiores mediana daqueles constantes no SINAPI apresentando as devidas justificativas quando n o aplic vel acompanhadas da devida documenta o comprobat ria e fa a acompanhar no caso de cota es
318. ma de Plataforma de Lan amento do Ve culo Lan ador de Sat lites VLS abrangendo servi os notoriamente mais complexos sob o prisma t cnico 4 Nesse caso acredito que a melhor maneira de solucionar a incoer ncia produzida pela AEB seja redefinir a Concorr ncia 03 2006 para o tipo menor pre o pois a alternativa de parcelar a obra al m de continuar incompat vel com o estabelecimento de quesitos t cnicos vista da outra licita o esbarraria em transtornos pr ticos que prejudicariam o empreendimento conforme expliquei na ocasi o anterior 5 Quanto reserva or ament ria para as medidas s cio ambientais concordaria inteiramente com o Ministro Aroldo Cedraz se estiv ssemos diante de uma situa o comum No entanto o problema escapa normalidade prevista pela legisla o Por isto que insisto ser uma quest o de procurar conjugar o respeito aos princ pios b sicos da lei com o atendimento do interesse p blico 6 O montante discutido representa um compromisso do Governo com a comunidade quilombola e tem natureza compensat ria pelos danos causados pela inser o do Centro de Lan amento de Alc ntara na regi o Portanto h um valor fixo a ser investido de forma que n o h margem para disputa concorrencial pelo menor pre o O pr vio detalhamento de servi os item por item numa hip tese destas deixa de ser t o importante e intranspon vel 7 Afinal de contas a inten o da norma contida no 4 do art
319. materiais correlativos 9 4 8 detalhe os custos e quantitativos da m o de obra e dos equipamentos m veis e utens lios no item Instala o do Canteiro 9 4 9 justifique os custos unit rios dos equipamentos previstos no item SGE Turbina Gerador Condensador e Auxiliares 9 4 10 aprimore o detalhamento do projeto b sico da usina termel trica de baba u 9 4 11 elabore o cronograma f sico financeiro das obras 9 4 12 disponibilize s licitantes o projeto b sico e os estudos e composi es para os quantitativos e custos 9 4 13 exija das licitantes as composi es dos pre os para todos os itens das obras e o detalhamento da forma o do BDI 9 4 14 preveja crit rios de aceitabilidade de pre os de acordo com as especificidades das obras ou dos servi os 9 4 15 obedecido o crit rio de exeq ibilidade das propostas revise a f rmula de pontua o para que n o haja desest mulo a ofertas de pre os com maiores descontos sobre o or amento 9 4 16 restrinja as exig ncias de comprova o da capacita o t cnico profissional s parcelas que sejam cumulativamente de maior relev ncia e valor significativo bem como indispens veis garantia do cumprimento das obriga es nos termos do inciso I do 1 do art 30 da Lei n 8 666 93 e do inciso XXI do art 37 da Constitui o Federal 9 4 17 restrinja as exig ncias de comprova o da capacita o t cnico operacional s parcelas que sejam comp
320. material Os materiais de empr stimos e jazidas ser o obtidos preferencialmente em reas pr ximas do CLA por m h somente a rodovia MA 106 com asfalto em p ssimas condi es ANEXO 4 5 para acesso aos caminhos de servi o destas reas Temos jazidas e empr stimos com DMTS de 5 10 e 15 Km Grifos nossos Foi previsto neste item os seguintes equipamentos necess rios para a opera o e manuten o mensal do TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 canteiro das obras jazidas e estradas de acesso conforme quantidades indicadas na planilha a seguir Equipamento Quantidade Mensal Carregadeiradepneus U Moroniveladora HU Caminh o Basculante k Rerroescavadeira HU Caminh o Poliguindaste _ _ _ _ Caminh o Munck _ W Empilhadeira HU Caminh o Tanque de gua Guindaste Lan a Mec nica 8 ton 1 Carreta Grupo Gerador 60 kVA Grupo Gerador 180 kVA Grupo Gerador 325 kVA A patrulha composta por 1 carregadeira de pneus 1 motoniveladora 2 caminh es basculantes 1 retroescavadeira e 1 caminh o pipa efetuar o a manuten o das pistas de acesso obra as jazidas e empr stimos Grifos nossos Conforme especificado no Tomo II Parte F Descri o do Empreendimento apresentado a seguir a energia el trica para a execu o das obras dever ser suprida atrav s de grupos geradores e de redes de distribui o a partir da substa o da CEMAR na rodovia MA 106 Em fun o da indi
321. me No presente caso em se prevalecendo o n o parcelamento do objeto certamente essa restri o ocorrer pelos motivos j expostos Ademais essa limita o vai de encontro ess ncia do entendimento prevalecente no Ac rd o Plen rio 108 2006 Ali considerou se que a participa o de cons rcios na licita o supriria a exig ncia legal do parcelamento uma vez que o cons rcio significaria um parcelamento material na medida em que cada empresa participante se encarregaria de determinada parte do objeto contratual Mas a Lei 8 666 93 determina que obras servi os e compras devem ser divididos em tantas parcelas quantas se comprovarem t cnica e economicamente vi veis O parcelamento a regra e deve ser levado at o limite da viabilidade t cnica e econ mica O objetivo ampliar ao m ximo poss vel a competi o para cada parcela Para os cons rcios realmente atenderem ao objetivo da Lei consoante o entendimento exarado naquele Ac rd o deve ser permitida a participa o de tantas empresas quantas forem as parcelas t cnica e economicamente vi veis N o h nada no processo administrativo da Concorr ncia 002 003 AEB 06 nem nos pareceres t cnico e jur dico que demonstre t cnica e economicamente quantas e quais s o essas parcelas Portanto limitar o n mero de empresas por cons rcio limitar o parcelamento material de que fala o Ac rd o Plen rio 108 2006 sem que haja embasamento t cnico e econ mico para essa l
322. mentos tabela abaixo que na verdade uma c pia do item 7 2 8 das especifica es t cnicas Bloco do Gerador de vapor A y O Dutos de interliga o Dutos de interliga o ooo e Ee E Do BS a ERR 4 2 l Pain is el tricos 3 Sistema de instrumenta o 1 0 Desaerador Tanque de gua alimenta o Traz a mesma argumenta o j apresentada para o item SGE Turbina Gerador Condensador e Auxiliares de que se trata da aquisi o de um pacote e que o seu custo unit rio foi obtido por meio de cota es As cota es foram solicitadas junto s seguintes empresas Thermocal Engenharia Ltda TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 Termogen Engenharia Ltda Equipalcool Sistemas Ltda Caldema Equipamentos Industriais Ltda A Equipalcool e a Caldema n o apresentaram propostas informando que o equipamento solicitado n o faz parte de sua linha de fabrica o De acordo com a AEB a Termogen teria apresentado proposta t cnica e comercial e a Thermocal teria apresentado somente proposta comercial A entidade informou que teria utilizado o valor da Termogen em seu or amento Equipamento Thermocal Engenharia Ltda Termogen Engenharia Ltda Pre o Unit IPI ICMS Pre o Total Pre o Unit IPI Frete Pre o Total incluso i E 4 130 017 3 8 80 4 130 017 32 5 898 124 34 8 80 5 898 124 34 Transporte ci 225 389 55 8 80 225 389 55 389 55 o fimo i
323. mica 12 00 350 00 4 200 00 Bancos de madeira un w 700 TC 009 484 2006 2 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O Desengrossadeira Serra fita Invicta DB 60 Furadeira de coluna Serra circular manual Serra circular Invicta Bancadas de madeira Policorte Esmeril de coluna Bancadas de dobra M quina de dobra ferro Furadeira de coluna M quina de cortar ferro Talha el trica p 5t Talha El trica p 5 t P rtico v o 12 m Teodolito mec nico N vel ptico autom tico Teodolito eletr nico digital Distanci metros eletr nicos Mira de encaixe de alum nio Esta o total Trena 50 metros emborrachada 197 TOTAL COM BDI TC 009 484 2006 2 10 00 200 00 2 000 00 40 00 50 00 2 000 00 E room 1 1 1 1 2 an fo T E E u b 3 500 00 1 898 207 00 844 702 115 2 742 909 115 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 Como visto alguns pre os unit rios considerados pela Ag ncia Espacial est o bastante superiores aos praticados pelo mercado a exemplo do Fog o de quatro bocas R 1 445 00 com BDI e do ferro de passar roupas R 122 82 com BDI Desta forma o fornecimento do detalhamento dos itens anteriormente or ados em verba na composi o do servi o Instala o do canteiro de obras nos causa a impress o de que os quantitativos e pre os unit rios adotados pela Ag ncia Espacial Brasileira t m como objetivo fechar o valor inicialmente considerado como v
324. mportante que haja um cronograma prevendo como e quais os servi os que ir o se desenvolver durante os diversos per odos da obra Sem esse planejamento n o h como alegar que praticamente toda obra ir parar entre TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 os per odos de janeiro junho todos os anos e que 95 da m o de obra ser demitida em fun o das chuvas Al m do mais por se tratar em sua maioria de obras de edifica o o impacto sofrido bem menor O valor de 41 apresentado para perda de produtividade nas obras civis e montagens deve ser recebido com ressalva haja vista que apenas alguns servi os de obras civis que envolvam execu o externa e montagem de equipamentos em reas abertas sofrem algum impacto Por exemplo servi os de concretagem revestimento externo de fachada funda es etc podem sofrer impacto dependendo da intensidade da chuva pois em geral chuvas de at 10 mm apesar de oferecer algum obst culo n o enseja a paralisa o dos servi os j servi os de assentamento de piso e revestimento interno instala es el tricas e hidr ulicas internas levantamento de alvenaria em rea coberta etc n o sofrem ou sofrem pouqu ssimo impacto devido as chuvas Concentrando os servi os que sofrem impacto da chuva em per odos de estiagem e os servi os que n o sofrem mesmo impacto na poca de maiores precipita es com certeza n o haveria necessidade de se demitir praticamente toda for a laboral
325. n lise a seguir A TCPO considera como adequado o percentual de 6 de Administra o Local para grandes obras Dentro desse percentual encontram se m o de obra indireta gerente engenheiro mestre de obras encarregado etc os equipamentos da administra o ve culos mobili rios telefones fixos computadores etc o apoio m o de obra medicina e seguran a do trabalho alimenta o e transporte de funcion rios administrativos transporte dos funcion rios dentro do canteiro de obras etc consumos administrativos contas de gua luz e telefone materiais de escrit rio materiais de limpeza etc e al m disso a instala o de canteiro mobiliza o inicial mobiliza o de m o de obra mobiliza o de equipamentos constru es provis rias aluguel de casas manuten o das instala es do canteiro controle tecnol gico servi os de laborat rio de materiais de constru o e controles em geral etc importante ressaltar a presen a desse ltimo item pois no caso do or amento da obra de Alc ntara j existem al neas espec ficas para a instala o de canteiro R 19 582 813 72 mobiliza o de m o de obra R 2 464 199 18 mobiliza o de equipamentos R 4 614 954 57 Opera o e Manuten o de Canteiro de Obras R 60 218 079 60 Remo o do Canteiro e Limpeza Final da Obra R 2 520 341 52 desmobiliza o de m o de obra R 2 464 206 82 desmobiliza o de equipamentos R 4 614 954 57 Co
326. n ncia e compatibilidade com o objeto da licita o o qual foi considerado inexoravelmente como referencial para a delibera o da fixa o do exame desses requisitos Atente se ademais para os termos do Art 37 XXI da Constitui o verbis XXI ressaltados os casos especificados na legisla o as obras servi os compras e aliena es ser o contratados mediante processo de licita o p blica que assegure igualdade de condi es a todos os concorrentes com cl usulas que estabele am obriga es de pagamento mantidas as condi es efetivas da proposta nos temos da lei o qual somente permitir as exig ncias de qualifica o t cnica e econ mica indispens veis garantia do cumprimento das obriga es Assim sendo com o devido respeito ao posicionamento da equipe t cnica seguimos sustentando que essa aproxima o mais exigente da licita o em foco harmoniza se perfeitamente com o real desiderato da norma e s o os requisitos s o indispens veis garantia do cumprimento das obriga es por parte do futuro contratado n o merecendo por isso mesmo nenhuma medida saneadora relativa redu o do seu espectro AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS Para que n o remanes am d vidas acerca da irregularidade apontada transcrevem se excertos da posi o inicial da equipe de auditoria tecendo se alguns coment rios adicionais TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 O item 11 4 3 do Edital parte B estabel
327. na o no sentido de de que a AEB adote os procedimentos necess rios corre o do procedimento licitat rio sob an lise sobre a qual procederei a adequa o na forma de TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 implementa o 5 Com efeito ap s aprecia o detalhada do processo concluo que o melhor caminho a ser adotado o da continuidade do certame em andamento mas apenas ap s a corre o das falhas e o suprimento das omiss es observadas reiniciando se a partir da todo o procedimento por meio da republica o do edital 6 A unidade t cnica Especializada para efeito de an lise dividiu as irregularidades observadas em tr s grupos projeto b sico or amento e minuta do edital divis o que observarei ao analis las T Abster me ei de comentar todas as falhas observadas porque a an lise da unidade t cnica transcrita para o relat rio desta decis o j exaustiva I 8 A primeira das falhas graves relativas ao projeto b sico diz respeito aus ncia ao licenciamento ambiental O Relat rio de Controle Ambiental RCA foi encaminhado pela AEB ao Ibama apenas em 15 08 2006 ap s a interven o cautelar desta Corte no processo e em data posterior publica o do edital da concorr ncia 03 2006 efetivada em 07 07 2006 Consultado respeito o Ibama informou que tem prazo regulamentar de at 6 meses para deferir ou indeferir o pedido de licenciamento Constata se portanto que a obra pr
328. na Revista Constru o e Mercado Na planilha or ament ria o item n o pode constar como verba mas detalhado como apresentado nessa defesa Al m disso necess ria a exclus o do item SL 3 Constru o Opera o e Manuten o de Vias de Acesso s Obras no valor total de R 3 161 406 52 em fun o da sua duplicidade com a Opera o e Manuten o do Canteiro bem como da aus ncia de projeto e especifica o t cnica para o referido servi o gt MEDIDAS S CIO AMBIENTAIS No relat rio do Fiscobras foi proposto que o item Medidas S cio Ambientais deve totalmente suprimido do or amento de refer ncia da Concorr ncia 003 2006 at que se conhe a quais seriam os servi os e medidas relacionados a obras que dever o ser executados em fun o do licenciamento ambiental do empreendimento MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PL De forma resumida para tentar justificar o sobrepre o apontado no relat rio FISCOBRAS 2006 pela equipe de auditoria concernente ao item Medidas S cio Ambientais da planilha or ament ria a Ag ncia Espacial Brasileira exp s o seguinte fls 281 284 v 1 u p Desde 2004 com a cria o do Grupo Executivo Interministerial GEI tem in cio o resgate do passivo s cio ambiental originado pela constru o do Centro mediante a implanta o e desenvolvimento de diversos Planos Programas e a es atrav s de profissionais especializados e servidores de diversos mini
329. nam a forma como ser o levados em conta os diferentes componentes desse custo As despesas que s o consideradas para o c lculo do custo hor rio de um equipamento s o as seguintes e Custos de Propriedade Deprecia o Custo de Oportunidade do Capital Seguros e Impostos e Custos de Manuten o Reparos em geral Material rodante pneus Partes de desgaste bordas cortantes dentes de ca amba ferramenta de penetra o no solo entre outras e Custos de Opera o Combust vel Filtros e lubrificantes M o de obra de Opera o O custo hor rio de um equipamento a soma dos custos de propriedade manuten o e opera o referidos unidade de tempo hora Ele utilizado para o c lculo dos custos unit rios dos servi os que o equipamento produz obtidos da seguinte rela o Custo unit rio do servi o produzido Custo hor rio do equipamento Produ o hor ria do equipamento Vez que o sistema efetua coleta de pre os de custos de m o de obra em v rias regi es do pa s not rio que os valores representados nas composi es de custos unit rios consideram os valores da m o de obra local Como visto no trecho transcrito acima ao contr rio do que afirma a AEB os custos de opera o e manuten o dos equipamentos s o levados em considera o pelo SICRO II importante frisar tamb m que n o foram utilizados em todos os servi os o custo fechado do SICRO Nos casos em
330. nar um melhor entendimento do servi o em tela transcreve se a composi o do servi o calculada pela equipe fl 139 u p Encarregado ho ooo Ao FEEDS CD CS FREE SA ES ISS NES Bomba de Concreto 53m lh 0 05 12933 6 47 TOTAL 19 62 Em consulta fl 263 da Revista Constru o Mercado n 46 de Maio de 2005 de onde foi extra do o custo da bomba reboc vel n o foi identificado o custo apontado pela AEB Por m mesmo se for utilizado o custo indicado pela entidade R 173 50 o custo do servi o passaria a ser R 21 83 muito aqu m do valor or ado pela AEB que R 44 65 fl 310 v 1 u p Ainda para demonstrar a inadequa o do custo do lan amento de concreto or ado pela a AEB R 44 65 basta compar lo com o custo por m do bombeamento constante da Revista Constru o e Mercado para as cidades do nordeste norte do Brasil que varia entre R 11 00 em Pernambuco e R 17 01 na Bahia Assim sendo deve se determinar AEB que revise os custos do servi o em tela conforme indica relat rio do Fiscobras e as demais determina es contidas neste relat rio F RMA COMUM RESINADA COMPOSI O AUX MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PL A AEB informou fl 322 v 1 u p que fez altera es no custo de alguns insumos conforme composi o abaixo Componente Coef Custo Unit rio Total sem R BDI R Encarregado ho Jo240 2615 628 Carpinteiro m 1200 1156f 13 87 Ajudante de Prod
331. ncia da documenta o de custos da obra comparativamente obtida no Sinapi e ado o de custo da m o de obra inadeguadamente obtido a partir de um percentual fixo do TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 custo dos materiais irregularidade 9 MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PL Sobre o tema a Ag ncia Espacial trouxe as seguintes justificativas fls 357 359 v 1 u p 1 OR AMENTO SEM DETALHAMENTO DE CUSTO Conforme manifestado no Relat rio Completo do Levantamento de Auditoria 2006 a equipe t cnica n o questiona mais a inexist ncia das composi es de custos detalhados dos itens Opera o e Manuten o do Canteiro de Obras Mobiliza o de Equipamentos desmobiliza o dos Equipamentos Mobiliza o de M o de Obra Controle da Qualidade e Tecnol gico e Garantia da Qualidade por m questiona as justificativas fornecidas pela AEB relativas ao detalhamento das verbas da usina termoel trica e dos sistemas e sensores espec ficos Mesmo considerando adequadas as informa es fornecidas a AEB apresenta o demonstrativo e a justificativa detalhada das verbas adotadas no or amento de refer ncia para a usina termoel trica de biomassa ANEXO 9 1 e para os itens relativos aos sistemas e sensores espec ficos ANEXO 9 2 A a F e com isso considera a irregularidade saneada 2 OR AMENTO DE REFER NCIA X MEDIANA SINAPI A fim de melhor demonstrar o cuidado tomado com o uso dos insumos SINAPI e facili
332. ncluso Supervis o 152 384 32 isento 152 384 32 isento incluso Montagem Comissioname nto e Partida CEA NA 507 791 450779109 5 5 898 124 24 5 898 124 24 24 AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS Em consulta ao or amento de refer ncia da Concorr ncia 003 006 fl 286 v 2 Anexo 3 verificou se que o valor utilizado no or amento foi o referente proposta da Thermocal menor valor das duas cota es acrescido de 44 5 de BDI Sem entrar no m rito do custo dos componentes desse item o fato que n o foi diminu do o BDI aplicado permanecendo a irregularidade inicialmente apontado Esse tema BDI de equipamentos est sendo tratado tanto no item SGE Turbina Gerador Condensador e Auxiliares e principalmente na irregularidade 6 onde se demonstra que a AEB n o trouxe em sua manifesta o elementos que comprovem a adequa o de se utilizar o mesmo BDI tanto para obras quanto para equipamentos gt CONCRETO ESTRUTURAL FCK gt 15 MPA Conforme Relat rio do Fiscobras fl 53 u p constatou se sobrepre o nesse servi o que foi resultado da exist ncia de sobrepre o em suas composi es auxiliares fornecimentos de areia de brita e de cimento fabrica o de concreto com central etc MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PL Somente faz remiss o s repostas do item 10 Concreto Estrutural Feck 30 Mpa armado AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS A exemplo da an lise do
333. nda mais considerando o modesto porte das constru es previstas Quem construiu um conjunto habitacional constr i uma vila residencial com ou sem hotel escola rea de lazer De acordo com o 3 do art 30 da Lei 8 666 93 dever ser sempre admitida a comprova o de aptid o atrav s de certid es ou atestados de obras ou servi os similares de complexidade tecnol gica e operacional equivalente ou superior Por que se exigir atestado espec fico para hospital com centro cir rgico e laborat rio se o porte e as caracter sticas dessas constru es conforme atestam seus projetos b sicos nada t m de especial Principalmente essas constru es n o representam parcela de relev ncia t cnica do objeto por n o se referirem atividade fim nem envolverem tecnologias sofisticadas e muito menos de valor significativo pois representam apenas 1 23 do objeto A mesma an lise pode ser aplicada para os atestados referentes a esta o de tratamento de esgotos 0 84 esta o de tratamento de gua e barragem de terra 3 63 muros de concreto 1 18 aterro sanit rio 1 93 A reuni o de obras t o d spares compondo um s objeto traz no bojo da pr pria concep o essas irremedi veis distor es Evidentemente se o objeto fosse parcelado seria mesmo obrigat ria a exig ncia de experi ncia anterior na constru o de cada obra espec fica hospital esta es de tratamento barragem de terra rodovias etc Obse
334. ndemos que a considera o de dois laboratoristas em cada laborat rio se mostra bastante elevada em virtude do t cnico de laborat rio tamb m desenvolver atividades relacionadas com a execu o de ensaios como bem exp e a Norma 15146 da ABNT trazida pela AEB fls 846 861 v 2 Anexo 4 Al m do mais no caso do concreto por exemplo a depender do cronograma f sico e o andamento dos servi os haver per odos em que os ensaios tecnol gicos ser o os m nimos necess rios pois o quantitativo do referido material no transcorrer do empreendimento sofre quedas significativas Em rela o aos ensaios de solos certo que a partir de uma determinada fase do empreendimento sequer ser o necess rios pois os servi os que demandam um controle tecnol gico desse material geralmente s o os primeiros a serem executados Mesmo que as diversas edifica es constantes no escopo do objeto da licita o sejam executadas em pocas diferentes umas das outras e que os servi os envolvendo movimenta o de terra consequentemente sejam realizados em momentos distintos no transcorrer do empreendimento certo que o dimensionamento da m o de obra levado a efeito pela AEB se mostra excessivo pois assim como ocorre com os ensaios de concreto a necessidade de controle tecnol gico de solos em um determinado momento da execu o dos servi os n o mais necess ria Assim entendemos que a considera o de apenas dois profissionais para a
335. nder a obra de complementa o do CLA Esse empreendimento j foi fiscalizado pelo TCU por meio da sistem tica do Fiscobras TC 11980 2003 3 e conforme relat rio de auditoria a licita o dessas obras ficou suspensa em fun o de a o judicial impetrada por cons rcios participantes da licita o que n o tinham sido qualificados na fase de pr qualifica o do certame o edital previa a realiza o de duas fases pr qualifica o dos licitantes onde seria analisada a qualifica o t cnica dos interessados seguida da fase de an lise de proposta de pre os Na comunica o enviada pelo IBAMA tamb m se faz men o a essa obra fl 257 v 1 u p que hoje est sob a responsabilidade do DNTTS O rg o Ambiental informa que a Licen a Pr via do atracadouro de cargas de Alc ntara foi enviada ao DNIT em 01 12 2005 e que atualmente aguarda o cumprimento das condicionantes da referida Licen a Pr via por parte do Departamento de Transportes Argumentou sobre a precariedade de se fazer embarque e desembarque nos portos Tal afirma o n o parece razo vel pois no s tio na internet do Porto de Itaqui6 fl 1 Anexo 7 foi publicada not cia informando que o projeto de infra estrutura do referido porto foi selecionado entre os 40 melhores da Am rica Latina No mesmo endere o eletr nico consta a informa o de que as suas condi es de navegabilidade s o boas O tempo que um ve culo pesado leva para ir at Alc ntara e
336. ndireta com quantitativos e custos unit rios superestimados elimine do or amento todos os erros de c lculo duplicidades e servi os inclusos inadequadamente falta de an lise comparativa entre o custo da loca o e de aquisi o de copiadoras para a Administra o Local falta de demonstra o dos par metros adotados para estimar a fregii ncia de viagens dos profissionais da Administra o Planejamento Medi o e Contrata o Controle de Custos e Seguran a do Trabalho devendo ser considerada tamb m a hip tese de essas viagens serem uma liberalidade da empresa contratada n o TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 cabendo prev la no or amento de refer ncia de uma licita o q com rela o ao item Instala o do Canteiro revise os custos unit rios e coeficientes dos seus componentes de forma a n o apresentar o referido item como verba mas sim detalhado em rela o aos itens mais significativos apresentar nova composi o para o item adequando os custos unit rios de seus componentes equipamentos m o de obra m veis utens lios etc aos pre os de mercado excluir do item os custos relativos s a es s cio ambientais r em face das inconsist ncias apontadas para o item SGE Turbina Gerador Condensador e Auxiliares justifique o custo unit rio adotado para todos os equipamentos constantes do or amento base das obras de complementa
337. ndo proposta n o se previne do problema de uma empresa fabricante de equipamentos que fizer parte do cons rcio reivindique o pagamento dos equipamentos logo ap s a assinatura do contrato com a Ag ncia sen o vejamos a 30 trinta por cento valor da planilha pago ap s a contrata o do fornecedor e ou fabricante Apresenta o de pr contrato ou documento equivalente firmado entre a contratada e o fornecedor al nea conforme se encontra no Edital n 003 AEB 06 a 30 trinta por cento valor da planilha pago ap s a contrata o do fornecedor e ou fabricante Emiss o da ordem de servi o emitida pela contratada para o fornecedor al nea que ser alterada segundo informa a AEB A al nea contempla apenas o caso em que a licitante vencedora venha a adquirir os equipamentos de um fornecedor no mercado No entanto importante que seja inserido nessa al nea um dispositivo que preveja tamb m um crit rio de pagamento em que um dos integrantes de um cons rcio que venha a vencer a licita o seja um fabricante de equipamentos Dessa forma a Ag ncia pode se precaver de eventuais reivindica es de pagamentos logo ap s a assinatura do contrato ou emiss o de ordem de servi o para as obras do CLA e somente come ar a pagar quando de fato os servi os referentes fabrica o dos equipamentos estiverem para ser iniciados Al m disso existe a quest o dos valores percentuais apresentados discutido anteriorm
338. necido pela AEB Contudo esse n o o fato mais importante A pr pria AEB admite que o fornecedor do equipamento entrega na obra um pacote para que n o haja divis o de responsabilidade t cnica N o que este Tribunal esteja aceitando o pre o ofertado pela Siemens mas usando o seu pre o apenas como exemplo por que ent o n o comprar diretamente do fornecedor o equipamento posto na obra ao custo de R 8 748 289 49 E se a Siemens fizer parte de um eventual cons rcio vencedor razo vel neste caso os cofres p blicos desembolsarem R 12 641 263 86 milh es valor da Siemens BDI de 44 5 mesmo sabendo que a Siemens entregaria este servi o na obra por R 8 748 279 49 Ou caso contr rio se o nico trabalho da contratada for subcontratar a fornecedora do equipamento como a pr pria AEB informou trata se de um pacote e toda a responsabilidade t cnica da fornecedora razo vel remunerar a contratada com 44 5 R 3 9 milh es s para esse equipamento do valor da sua encomenda Em virtude dessas quest es que a equipe vide irregularidade n 6 solicita a compra dos equipamentos em licita es independentes ou ent o no caso da impossibilidade da primeira hip tese a ado o de um BDI diferenciado para esses itens Tamb m existem inconsist ncias no detalhamento das cota es apresentadas Nas planilhas de ambas as fornecedoras existem itens com pre os negativos R 2 027 851 73 referente a Pain i
339. nform tica materiais diversos inspetor e outros Na manifesta o trazida a AEB alega que esses elementos referem se ao acompanhamento dos prazos dos projetos fabrica o e testes dos equipamentos eletromec nicos e dos sistemas e sensores espec ficos na f brica De fato analisando o or amento de refer ncia do empreendimento em an lise constatamos que fazem parte do escopo das obras equivocadamente o fornecimento de alguns equipamentos equipamento p o radar meteorol gico equipamento p o rastreamento de sat lites e outros Nesse sentido seria plaus vel efetuar inspe es nas f bricas produtoras desses equipamentos com o intuito de conhecer todo o processo produtivo como avaliar a qualidade da fabrica o desses elementos Contudo entendemos que essa n o deve ser uma atribui o da empreiteira que ir executar as obras e sim da empresa contratada para Fiscalizar o empreendimento ou de uma comiss o formada por membros da AEB pois da mesma forma que a Garantia da Qualidade esse um trabalho que demanda imparcialidade Al m do mais a impropriedade cometida na considera o dos custos dos ve culos se repete aqui pois na composi o foi adotada uma verba mensal de R 10 000 00 para custear as poss veis despesas com Diligenciamento e inspe o Primeiramente h de se observar que tais despesas n o ocorrer o durante todo o per odo do empreendimento como por exemplo nas fases de terraplanagem ou durant
340. nistra o P blica n o conseguir confeccionar um or amento de um determinado tipo de constru o servi o que pretenda executar pois a depender do rg o entidade respons vel pelo empreendimento a execu o de obras pode n o ser a atividade fim daquele ente exatamente por isso que a lei permite a contrata o de empresas especializadas com o objetivo de confeccionar os Projetos a serem utilizados no certame No caso em an lise foi contratada a empresa RSA Engenharia Ltda para confeccionar o Projeto B sico do empreendimento devendo ent o ser fornecido nos moldes que a Lei determina Vale lembrar que a defici ncia de projetos uma das principais causas da formaliza o de in meros aditivos nas obras p blicas que muitas vezes ocasionam significativos preju zos ao er rio Sobre o tema o professor Mar al Justen Filho faz a seguinte explana o em sua obra Coment rios Lei de Licita es e Contratos Administrativos Tem sido usual a licita o de obras de enorme vulto fundando se a Administra o em esbo os prim rios sem informa es corretas com requisitos de participa o despropositados Algu m vence a licita o firma se o contrato e se inicia a desconstru o do contrato original e dos requisitos que tinham afastado dezenas de poss veis candidatos No final a obra executada e o pre o pago pela Administra o n o guardam a mais m nima rela o com o conte do do edital Esse es
341. no Esp rito Santo Juiz de Fora Monlevade Ita ma em Minas Gerais A autarquia do MCT afirmou tamb m que independente do fornecedor o a o ser transportado por rodovia vindo pela BR 135 at a cidade de Vit ria do Mearin no Maranh o e depois pela rodovia MA 014 e MA 106 Trouxe um mapa indicando o caminho de Vit ria do Mearin at Alc ntara fl 289 v 1 u p Nesse caso a dist ncia de transporte at Alc ntara 150 km maior do que a dist ncia at S o Lu s A AEB efetuou os seguintes c lculos fls 289 290 v 1 u p para a compara o entre os dois tipos de transporte Transporte Rodovi rio A o Custo do Transporte Rodovi rio R 0 30 ton x km Dist ncia de Transporte Adicional 150 km Custo de Transporte Adicional R 45 00 ton Custo Total R 0 05 kg Transporte Mar timo Rodovi rio A o Custo do Transporte Mar timo R 680 00 ida e volta Capacidade Carreta para A o 30 0 ton Custo Mar timo R 22 60 ton Tempo SLZ Alc ntara SLZ 12 horas Custo Hor rio da Carreta 30 0 ton R 195 34 h TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 Custo Total R 78 14 ton Custo Total R 0 08 kg Com base nos c lculos acima a AEB concluiu que o transporte rodovi rio seria mais barato b Transporte do Cimento A AEB declarou que as f bricas cimento que dever o fornecer o cimento para a obra s o Nassau Cod no Maranh o Fronteira no Piau Poty Laranjeiras em Sergipe Sobral no Cear
342. no interst cio de janeiro junho de cada ano IRREGULARIDADES NA MINUTA DO EDITAL IRREGULARIDADE N 12 Restri o ao Car ter Competitivo da Licita o IG P fls 83 85 UP 9 2 1 9 restri o de competitividade licita o consubstanciada no estabelecimento de crit rio que desestimula proposta de pre os que se distanciem para baixo do or amento base irregularidade 12 MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PL A AEB fls 384 v 1 u p repete quase por inteiro os argumentos apresentados em sua manifesta o preliminar De in cio cabe esclarecer que a AEB j naquela ocasi o apresenta argumento ora repetido que as obras servi os e fornecimentos ser o executados no interior de um complexo militar de acesso restrito e em opera o Acrescenta em suas pondera es apenas o seguinte Ademais o crit rio sugerido pela equipe t cnica de se evitar a contrata o de empresa com pre os inexegii veis par grafo 1 do artigo 48 serve para obras e servi os comuns desprovidos de riscos graves quanto qualidade e ao prazo de execu o A AEB compreende com todo o respeito aos auditores que n o deve arriscar contratar um empreendimento com empresas que consigam a melhor classifica o por conta de alta pontua o obtida custa do baixo pre o ofertado pontua o essa que supriria seu d ficit na proposta t cnica e n o por outra raz o foi que sempre defendeu o tipo t cnica
343. norma no caso classe de limpeza 100 000 o que se denomina de sala limpa O objetivo de se utilizar uma sala limpa evitar a contamina o do produto que se est manipulando ou produzindo por part culas bact rias etc As normas para salas limpas tamb m s o adotadas para centros cir rgicos e unidades de terapia intensiva de hospitais As salas limpas devem ser constru das com materiais que n o produzam part culas e que facilitem a limpeza assim como n o devem ter detalhes de acabamento que possibilitem o ac mulo de poeira como frestas reentr ncias pequenos espa os de dif cil limpeza etc Outro aspecto fundamental a qualidade do ar insuflado para dentro da sala o qual depende de um bom sistema de filtragem e circula o As especifica es gerais do Pr dio de Prepara o de Sat lites comprovam n o haver o emprego de tecnologias sofisticadas e de dom nio restrito seja para piso paredes revestimentos forros portas vidros H sim especifica es apropriadas para salas limpas como piso em argamassa industrial de alta resist ncia tipo korodur revestimento com argamassa e pintura ep xi paredes em alvenaria de blocos de concreto portas corta fogo acionadas por motor com sistema de intertravamento vidros a prova de explos o Nada que possa ser caracterizado como tecnologia sofisticada e de dom nio restrito Os sistemas de combate a inc ndio aspira o de p condicionamento e ventila o de ar
344. nscritas bem como do item 3 3 fator operacional do relat rio da Comiss o de Investiga o fl 1201 v 6 Anexo 1 as orienta es para a ado o de medidas que assegurem uma qualidade excepcional est o relacionadas ao processo tanto de prepara o como de fabrica o do Ve culo Lan ador de Sat lites VLS e tamb m a todos os procedimentos que antecedem uma campanha de lan amento do referido ve culo A an lise da rela o dos servi os constantes no or amento de refer ncia revela que os encargos assumidos pela contratada decorrentes da licita o ora analisada dizem respeito a execu o de servi os t picos de constru o civil tais como escava o execu o de funda es concretagem pintura instala o de lumin rias instala es de esgoto e diversos outros Ou seja n o objeto e nem poderia ser da licita o em an lise a constru o de ve culos lan adores de foguete ou qualquer outro elemento de caracter sticas espaciais as quais as recomenda es constantes no relat rio da Comiss o de Investiga o estejam relacionadas No escopo do empreendimento em an lise consta a execu o de casas residenciais hospitais vias de acesso muros guaritas hot is dep sitos e diversas outras estruturas que apesar da destina o futura s o obras de engenharia convencionais Prova disso a afirma o da pr pria AEB quando declara que est o sendo previstos tr s laborat rios um de solo u
345. nsiderando o material posto na obra b Transporte do Cimento A AEB trouxe como elemento novo a informa o de que foi prevista a compra do cimento diretamente com o fornecedor Da mesma forma que o a o o cimento quando comprado com o fabricante entregue diretamente na obra e o custo do seu transporte embutido no pre o do material Cabem para o transporte do cimento todas as considera es j feitas para o a o Ou seja considerando que no caso da obra de Alc ntara tamb m existiriam redu es de custo consider veis em fun o da inexist ncia de custos de intermedia o bem como da grande quantidade de material a ser adquirida junto ao fabricante o mais correto para avaliar o real custo do fornecimento seria obter cota es junto aos fabricantes S para ter uma id ia da imensa quantidade de cimento a ser comprada para o empreendimento a AEB informou por meio da planilha Or amento x Mediana do Sinapi fls 566 567 v 3 anexo 1 que est prevista a utiliza o de 36 5 mil toneladas desse material Pode at parecer irrelevante quando se discute a diferen a de R 0 04 no custo kg de cimento Contudo quando se considera a quantidade total do insumo no empreendimento essa diferen a representa o montante de R 1 4 milh o Na Revista Constru o e Mercado n 56 maio 2005 consta que mesmo na compra de cimento em sacos de 50 kg para lotes de comercializa o de 50 unidades 2 5 toneladas h a possibil
346. ntando para tanto e por exemplo com o aux lio de t cnicos cedidos por universidades brasileiras ou por outros rg os da Administra o ou ainda por meio de qualquer outra solu o permitida pela lei 9 4 encaminhar c pia integral desta delibera o ao Ministro de Estado da Ci ncia e Tecnologia a fim de que adote as provid ncias cab veis para o correto andamento do processo de contrata o das obras de complementa o da infra estrutura geral do Centro de Lan amento de Alc ntara Centro Espacial de Alc ntara inclusive para o eventual aux lio e apoio AEB para cumprimento da recomenda o contida 9 5 determinar ao Ibama que priorize a an lise do pedido de licenciamento ambiental encaminhado pela Ag ncia Espacial Brasileira AEB relativamente s obras de complementa o do CLA e que sobre ele se manifeste no menor espa o de tempo poss vel n o permitindo que seja ultrapassado o prazo regulamentar de 6 meses 9 6 determinar Ag ncia Espacial Brasileira AEB que encaminhe a esta Corte assim que conclu dos c pias integrais do licenciamento ambiental a ser expedido pelo Ibama do projeto b sico e do or amento revistos e do novo texto do edital com todos os seus anexos TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 9 7 determinar Secex BA que acompanhe as provid ncias adotadas pela Ag ncia Espacial Brasileira AEB relativamente as determina es contidas neste Ac rd o e que priorize a an lis
347. ntempla as a es e medidas mitigadoras de impacto ambiental mesmo porque ainda n o se conhecem quais ser o as modifica es que podem vir a ser exigidas pelo IBAMA Destarte o projeto b sico por n o assegurar o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento permanece em desacordo com a defini o dada pela Lei 8666 93 artigo 6 inciso IX bem assim com a jurisprud ncia deste Tribunal no sentido da obrigatoriedade de licen a ambiental para licita o de obra p blica persistindo assim a irregularidade A quest o ambiental n o est regularizada TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 IRREGULARIDADE N 8 Projeto B sico Deficiente IG P fls 68 71 UP 9 2 1 2 projeto b sico em desacordo com a Lei 8 666 93 contendo estudos geot cnicos insuficientes para dar sustenta o adequada aos projetos de estrutura e funda es irregularidade 8 MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PL A AEB apresentou fls 351 356 v 1 u p a mesma justificativa encaminhada na resposta ao relat rio de levantamento preliminar de auditoria relat rio do Fiscobras e os mesmos esclarecimentos presentes no Of cio n 003 CEL 2006 ressaltando novamente que considera improcedente as alega es da equipe de auditoria de que o projeto b sico constante do edital de licita o n o atende aos requisitos de efici ncia previsto no art 6 IX a a f da Lei 8 666 93 Adicionalmente encaminha estudo
348. nto das propostas irregularidade 13 licita o do tipo T cnica e Pre o irregularidade 14 requisitos de Qualifica o T cnico Profissional irregularidade 11 e T cnico Operacional irregularidade 16 crit rio de fixa o de limite de empresas em cada cons rcio irregularidade 20 permissibilidade do adiantamento de parcela contratual para aquisi o de equipamento e sistemas irregularidade 29 Dessa forma no que pese haver um Parecer Jur dico que trata das minutas do Edital e do Contrato e n o aborda a totalidade das quest es suscitadas nos presentes autos esse deve ser recebido com algumas restri es em face do comentado acima TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 IRREGULARIDADE N 29 Impropriedades no Processo Licitat rio OI fl 117 119 UP 9 2 1 22 cl usulas edital cias com falhas e omiss es relativas previs o de pagamento antecipado de equipamentos e sistemas irregularidade 29 MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PLEN RIO Inicialmente nas novas justificativas apresentadas fls 413 416 v 1 u p a AEB traz alega es semelhantes s encaminhadas na resposta ao relat rio de levantamento preliminar de auditoria e em seguida discorre de maneira mais detalhada sobre a quest o da antecipa o de pagamento Num primeiro momento a Ag ncia cita a cl usula 3 4 da minuta do contrato item que foi inserido na minuta do contrato no Edital n 003 AEB 06 estipulando a presta o
349. ntrole da Qualidade e Tecnol gico R 16 938 014 24 e Garantia da Qualidade R 5 877 058 32 Note que essas al neas estariam englobadas no conceito de instala o do canteiro do TCPO e dentro do percentual de 6 sugerido Apenas para se ter id ia da relev ncia do montante em quest o somando os itens acima citados encontra se um total de R 119 294 622 50 Agregado ao valor de Administra o Local R 53 275 458 08 conforme planilha aduzida s fls 335 336 v 1 1054 1055 v 4 ambos do Anexo 3 chega se R 172 570 008 60 ou seja apenas esses itens representam 25 30 do valor total da obra R 678 043 207 43 N o razo vel que servi os que em nada v o agregar ao empreendimento representem um percentual t o elevado do pre o final N o se est questionando a necessidade de alguns desses servi os para a execu o da obra mas sim o valor elevado desses itens Inclusive o argumento de que os custos do empreendimento devem ser maiores por se tratar de uma obra para complementa o da infra estrutura de um centro de lan amento de foguetes para o objeto da concorr ncia 003 2006 totalmente improcedente Conforme j foi descrito no relat rio do Fiscobras irregularidade 14 fls 90 100 u p apesar de a AEB tentar caracterizar a obra em tela como um conjunto de edifica es cuja execu o depende de elevada complexidade o que se v a partir da leitura das especifica es t cnicas que o objeto da concorr ncia 003
350. nveni ncia adote BDP s diferenciados para aquisi es e obras civis de forma a refletir a realidade das despesas indiretas em cada caso 9 8 2 20 com rela o ao item Controle de Qualidade e Tecnol gico exclua os componentes de diligenciamento e inspe o em virtude de compreender uma atividade que n o deve ser executada pela empresa executora das obras mas por comiss o da AEB ou por empresa gerenciadora ajuste os coeficientes hor rios dos t cnicos de laborat rio e do laboratorista e n o utilize a unidade verba para ve culos e inform tica 9 8 2 21 exclua o item Garantia da Qualidade no valor de R 5 877 058 32 por se tratar de uma fun o atinente fiscaliza o das obras e j remunerado no item Controle de Qualidade e Tecnol gico 9 8 2 22 com refer ncia ao item SERV Montagem Eletromec nica 9 8 2 22 1 detalhe e especifique os quantitativos de homem hora alocados para cada equipe de montagem ap s proceder a revis o do seus custos hor rios 9 8 2 22 2 no sentido de evitar poss vel duplicidade comprove os custos alocados no componente Equipamentos para Montagem 9 8 2 22 3 ajuste o BDI a ser aplicado ao servi o em fun o do seu executor fabricante ou pela pr pria empreiteira 9 8 2 23 com refer ncia ao item SERV Testes Comissionamento e Partida 9 8 2 23 1 efetue as mesmas a es indicadas para o item SERV Montagem Eletromec nica 9 2
351. o 5 e Formas comuns inclusive escoramento e desforma para pe as de concreto revestidas vide composi es s fls 3396 e 3400 v 13 Anexo 5 Portanto para que n o haja duplicidade nesses casos nos pr dios onde est previsto o uso de escoras met licas ou o cimbramento met lico deve ser exclu do do or amento ou as escoras de madeira devem ser exclu das da composi o de custo das f rmas gt DESMATAMENTO DESTOCAMENTO E LIMPEZA DO TERRENO No Relat rio do Fiscobras fl 53 u p consta que com base em custos retirados do SICRO2 foi verificado para esse servi o um sobrepre o de 114 MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PL Somente faz remiss o aos itens c d e g fls 316 v 1 u p das Quest es de Car ter Geral tratadas no in cio da an lise da manifesta o sobre a irregularidade 4 Esses t picos tratam basicamente dos seguintes assuntos t pico 1I 2 1A deste relat rio ado o do SICRO e do SINAPI como sistemas de refer ncia de custos itens c e g 15 Por exemplo os seguintes itens do or amento SPL 2 20 SPL 2 17 SPL 6 16 SPL 6 14 CA 1 20 CA 1 16 CA 1 17 CA 2 16 2 14 AI 3 22 AI 3 14 AI 3 16 vide v 2 Anexo 3 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 aloca o do custo da m o de obra do encarregado na composi o dos servi os como horista ou na administra o local como mensalista item d custo hor rio da m
352. o Ac rd o 585 2005 Segunda C mara 0 pagamento antecipado de despesas somente cab vel em situa es excepcional ssimas nas quais estejam presentes no m nimo as seguintes condi es aopera o esteja prevista no ato convocat rio e respaldada na Lei 8 666 93 o processo licitat rio contenha fundamentado estudo comprovando a significativa economia de recursos a opera o seja resguardada pelas necess rias garantias firmemente acautelada contra qualquer futuro reajuste pleiteado pelo contratado e contenha dispositivo permitindo Administra o apenar em valores significativos eventuais atrasos o cumprimento dos prazos contratuais grifamos TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 Dessa forma verificamos que falta no processo licitat rio esse estudo e que a AEB n o abordou este assunto na sua nova manifesta o Em se tratando do segundo item tamb m faltou demonstrar a razoabilidade de se adotar percentuais de adiantamento t o elevados e qual a vantagem desse alto adiantamento para o fornecimento de equipamentos na ordem de 60 e sistemas na ordem de 71 a 78 antes de suas respectivas instala es No caso do crit rio de pagamento para equipamentos presente no Tomo II Parte G item 2 2 2 ay o qual a AEB afirma que ir efetuar revis o cabe esclarecer que o Edital n 003 AEB 06 que nos foi fornecido n o contempla a revis o indicada Al m disso na revis o que est se
353. o Local suficiente e adequada para o empreendimento O seu posicionamento no BDI ou no Custo Direto n o altera o valor do empreendimento N o h custos em duplicidade nem itens a serem exclu dos Se retirarmos a Administra o Local do BDI resta impostos lucro seguros e garantias e administra o central A autarquia discorda do uso de BDI diferenciado para projetos e equipamentos sob a alega o de que os custos da administra o local s o independentes de haver ou n o elabora o de projeto e fornecimento de equipamentos Argumenta tamb m que o benef cio da redu o do BDI ocorreria no caso de aprova o de pre os novos durante a execu o da obra Por m poderia haver eleva o dos custos em fun o de um eventual aumento do prazo da obra gt ITEM G No tocante utiliza o dos pre os constantes no SINAPI a AEB apenas exp s o seguinte Conforme j exposto o or amento do empreendimento foi elaborado utilizando as composi es e custos do sistema PINI TCPO adequadas as caracter sticas e condi es da regi o de implanta o do empreendimento Utilizando o banco de dados da Caixa Econ mica Federal SINAPL com data de Abril 2005 para a cidade de S o Lu s Maranh o foram substitu dos todos os insumos or ados pelos constantes deste banco de dados no caso de superior Grifos nossos Quanto ao pre o dos servi os se reconhecido que tais tabelas SINAPI
354. o Sicro2 verifique se a causa pode ser atribu da ainda que em parte a especificidades das obras levando em conta a dist ncia do local as condi es clim ticas e outros poss veis fatores e sobretudo o fato de que o Centro de Lan amento permanecer em opera o durante a execu o dos servi os caso aplic vel calcule quais seriam os ndices redutores de produtividade e multiplicadores de custos hor rios 9 6 2 examine as informa es encaminhadas pela Ag ncia Espacial Brasileira em decorr ncia do subitem 9 5 deste ac rd o 9 7 alertar a Ag ncia Espacial Brasileira sobre o disposto no art 21 4 da Lei n 8 666 93 com rela o necessidade de republica o do edital e de atendimento de outras condi es quando h altera o que interfira na formula o das propostas dos licitantes 9 8 determinar ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis que priorize a an lise do licenciamento ambiental concernente s obras de infra estrutura geral do Centro de Lan amento de Alc ntara tendo em vista o prazo regulamentar de seis meses para manifesta o remetendo c pia do parecer a este Tribunal 9 9 determinar Secex MA que oportunamente verifique o atendimento das determina es que constam do subitem 9 4 deste ac rd o 9 10 manter a suspens o cautelar da Concorr ncia 03 2006 at posterior delibera o 9 11 encaminhar c pia deste ac rd o acompanhado do relat rio e
355. o de Alc ntara e dos S tios de Lan amentos Comerciais que dever ser implantado no Centro de Espacial de Alc ntara com a constru o de um sistema de produ o de energia pr prio utilizando combust veis Alternativas para a produ o de energia como o uso de grupos geradores queimando leo combust vel foram descartadas por n o atender os benef cios secund rios da implanta o da usina termoel trica que v o al m do fornecimento de energia el trica como o desenvolvimento de novos produtos agr colas regionais o desenvolvimento regional a gera o de emprego e renda O sistema de produ o de energia previsto foi projetado para queima de combust veis renov veis aptos serem produzidos na regi o e adequados as condi es climatol gicas e do solo locais O combust vel principal previsto o baba u mas a caldeira principal equipamento para a queima do combust vel foi projetada com caracter sticas e capacidade para queima com pequenos ajustes e altera es de outros produtos renov veis que venham a ser desenvolvidos na regi o durante a etapa de consolida o do Centro de Lan amento afastando se assim da depend ncia exclusiva de um nico produto A op o adotada de implantar a usina termoel trica em duas etapas deixando para a segunda fase a instala o da segunda caldeira e seus respectivos sistemas de alimenta o auxiliares e manuseio de combust vel tamb m leva em considera o a possibilidade d
356. o de obras pois n o por causa do tipo de empreendimento que a forma de executar o servi o ser modificada A exemplo temos o servi o de Escava o mec nica de vala em material de 1 categoria 1A 01 829 07 cuja composi o de custos unit rios composta por uma retroescavadeira um encarregado de turma e um servente ou seja ser que a escava o de uma vala na obra em an lise n o poder ser feita com esses elementos Qual a justificativa para que no or amento b sico este servi o apresente um custo 55 44 superior ao constante no SICRO II Ao nosso ver nenhuma pois a escava o de uma simples vala quer seja em uma obra rodovi ria quer seja em qualquer outro tipo de obra possui as mesmas caracter sticas Outro exemplo o servi o de Desmatamento destocamento e limpeza do terreno com remo o da camada vegetal com espessura de at 20cm item 03 01 03 do or amento de refer ncia O SICRO II apresenta composi o de custos unit rios para este mesmo servi o com a utiliza o de um trator de esteira um encarregado de turma e um servente Ou seja qual seria a diferencia o na obra em an lise na execu o deste servi o em rela o ao especificado pelo DNIT Ao nosso ver novamente nenhuma Corroborando nosso entendimento trazemos a seguir cola o da especifica o de servi o do DNIT DNER ES 178 97 pormenorizando a execu o deste servi o nas obras executadas pelo Minist rio dos Transportes
357. o de riquezas a carga tribut ria contribuinte de fato Por esse crit rio s o impostos diretos o IR o IPTU o ITR etc enquanto s o impostos indiretos o IPI o ICMS etc grifos nossos A Secret ria da Receita Federal SRF a pr pria administradora desses tributos utiliza a repercuss o econ mica em seus estudos e trabalhos como visto abaixo Embora a lei que institua o tributo defina entre outras coisas o fato gerador e o sujeito passivo da obriga o tribut ria persiste o problema da identifica o do real receptor da carga tribut ria Seguiremos aqui a abordagem usualmente adotada em que os tributos considerados indiretos s o integralmente repassados aos consumidores finais de bens e servi os Neste c mputo limitar nos emos quanto tributa o direta sobre os rendimentos ao imposto de renda e s contribui es para a seguridade social e quanto tributa o indireta sobre o consumo ao ICMS IPI COFINS e PIS Esta limita o prende se tanto a quest es de ordem pr tica falta de dados relativos aos impostos patrimoniais e ao Imposto sobre a Presta o de Servi os ISS como falta de uma an lise mais rigorosa quanto ao efeito transla o descrito na Se o 02 2 de alguns tributos indiretos como o IOF Entretanto ao considerar a abordagem aqui adotada e para captar com maior precis o os efeitos reais da tributa o direta e indireta deve se levar em conta o seguint
358. o deva ser anulado penso haver solu o mais adequada ao caso Considero essencial que a AEB possa contar com os recursos or ament rios alocados para este exerc cio e j empenhados na abertura da licita o Com esse objetivo e de forma a evitar a anula o do empenho j efetuado proponho em vez da anula o a ado o das provid ncias necess rias imediata corre o das falhas detectadas de forma a permitir o rein cio do procedimento no menor espa o de tempo poss vel a partir da republica o integral do novo edital 32 Importante ressaltar que a AEB tomou ci ncia das falhas apontadas pela Secob relativamente concorr ncia que ent o detinha o n 002 2006 em 26 6 2006 N o obstante nenhuma provid ncia tomou at o momento exce o do encaminhamento de processo de licenciamento ambiental ao Ibama no sentido de sane las Modo contr rio voltou a repet las pouco tempo ap s na concorr ncia que ora se aprecia a de n 003 2006 A n o ado o pela AEB de medidas saneadoras tempestivas em muito contribui para a severidade da medida que ora proponho seja adotada por este Tribunal mas que com sincero pesar ante a import ncia estrat gica do Centro de Lan amento de Alc ntara e a prem ncia de complementa o f sica entendo seja agora imprescind vel 33 De qualquer sorte caso a referida Ag ncia adote de imediato as provid ncias necess rias corre o das falhas o rein cio do processo poder
359. o dos itens Medidas S cio Ambientais e Garantia da Qualidade e do componente A es S cio Ambientais 9 1 2 manuten o do percentual definido para a Administra o Central na composi o do BDI 9 1 3 inexist ncia de duplicidade entre os itens Administra o Local e Opera o e Manuten o do Canteiro de Obras 9 1 4 manuten o do componente diligenciamento e inspe o embora com pre o a ser revisto 9 1 5 inexist ncia de duplicidade do custo do encarregado na Administra o Local 9 1 6 viabilidade e necessidade da usina termel trica de baba u 9 1 7 ado o de licita o nica para obras e fornecimentos de materiais e equipamentos 9 1 8 distribui o da pontua o entre os quesitos de t cnica e pre o 9 1 9 desnecessidade do refazimento das sondagens para o projeto b sico 9 2 acolher parcialmente as raz es de justificativa apresentadas pela Ag ncia Espacial Brasileira com rela o ao percentual de BDI determinando a que adote no m ximo 9 2 1 o percentual de 26 00 para servi os de obras e projetos exclu dos os tributos IRPJ e CSLL e transferida a Administra o Local para o custo direto 9 2 2 o percentual de 22 07 para fornecimento de equipamentos exclu dos os tributos ISS IRPJ e CSLL e transferida a Administra o Local para o custo direto 9 3 n o acolher as raz es de justificativa apresentadas pela Ag ncia Espacial
360. o haver possibilidade de se pr estabelecer quais ser o as necessidades e seus respectivos custos que viabilizaram a concilia o de todos estes interesses As demandas s o e ser o certamente din micas por m dever o ser implementadas com agilidade e efici ncia sobre pena de trazer preju zos a comunidade local e consequentemente ao cumprimento dos prazos para finaliza o desta etapa do Programa Espacial Brasileiro Estando este recurso dispon vel durante a realiza o das obras civis sendo o mesmo liberado de acordo com os percentuais executados dos servi os tem se a garantia da execu o das medidas s cio ambientais rapidamente ficando estas exig ncias descritas na Licen a de Instala o a ser emitida pelo IBAMA devendo seu escopo atender a pedido da comunidade quilombola atrav s do Minist rio P blico prioritariamente os pontos Reinvidica es apontadas em acordo firmado entre a comunidade relocada pelo CLA e a INFRAERO em 27 de julho de 1983 1 Terra boa e suficiente para trabalhar 2 Praia para pesca que complementa o sustento da fam lia 3 Preservar a proximidade f sica e la os de parentesco 4 Prote o contra falta de gua 5 rea para pasto de animais 6 T tulo definitivo da propriedade 7 Casa pr pria com espa o e material para amplia o quando do crescimento da fam lia 8 Escola completa de n vel prim rio 9 Posto de sa de 10 Boas estradas de acesso 11 Casa de forno 1
361. o no or amento da Concorr ncia 003 2006 est de acordo com os padr es praticados no mercado AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS A AEB j aceitou alterar os coeficientes de sua composi o bem como o custo do mix m s do cimbramento Nesse momento o custo elevado do servi o decorre do elevado custo or ado para m o de obra e esse assunto est sendo questionado em outra irregularidade irregularidade n 7 Outro ponto importante que resultar em redu o do pre o final a adequa o do BDI aplicado ao custo servi o irregularidade n 6 Em s ntese agora a adequa o do pre o do cimbramento met lico depende do saneamento de outras irregularidades Quando o custo hor rio da m o de obra e o percentual do BDI estiverem corrigidos o pre o do servi o em tela estar adequado Cabe aqui uma observa o importante pois existe no or amento da Concorr ncia 003 2006 uma duplicidade relacionada ao servi o em quest o A fun o do cimbramento met lico nas obras do CEA CLA escorar as estruturas de concreto enquanto elas ainda est o em fase de cura endurecimento substituindo as escoras de madeira Contudo no or amento da estrutura de alguns pr dios onde est sendo previsto o uso de cimbramento met lico tamb m contemplam servi os que incluem escoras de madeiral5 O nome desses servi os s o Formas para concreto aparente inclusive escoramento e desforma vide composi es s fls 126 e 129 v 1 Anex
362. o or amento e n o s o suficientes para eliminar todas as impropriedades do documento Em fun o da semelhan a de conte do com as planilhas da manifesta o complementar as corre es feitas pela AEB ser o comentadas naquele t pico importante dizer que n o foi apresentado novo or amento consolidando todas as altera es indicadas MANIFESTA O COMPLEMENTAR OF CIO 352 PRE 06 Transcreve se trecho da manifesta o complementar da AEB Na resposta fornecida ao ind cio de irregularidade n 5 a AEB apresentou uma reavalia o da planilha or ament ria constante do Edital n 003 AEB 06 Ap s a apresenta o de esclarecimentos ao TCU a AEB solicitou projetista que efetuasse uma reverifica o em todos os documentos elaborados e encaminhados sendo encontrado algumas inconsist ncias na planilha de quantidade de pre os n o informadas anteriormente Foram encontrados tamb m equ vocos nas seguintes composi es Concreto Betuminoso Usinado a Quente CBUQ Areia Asfalto Usinado a Quente AAUQ Pavimenta o com asfalto com preparo de base e sub base Caixa de Passagem PM Tipo 1 com dimens es internas de 0 50 x 0 50 x0 65m 2 aberturas laterais em linha de 0 50 x 0 35m fechamento com tamp o de ferro fundido tipo 60 x 60 Caixa de Passagem PM Tipo 3 com dimens es internas de 0 80 x 0 80 x 1 20m 2 aberturas laterais em linha de 0 50 x 0 35m fechamento em tamp o de ferro fundido tipo 60
363. o seu adequado funcionamento Sem falar que na planilha do or amento base j est o inclusos a instala o os sistemas e os cursos de treinamento necess rios e que geralmente a supervis o da montagem e dos testes s o de responsabilidade do fabricante No entanto n o parece razo vel que esse servi o dure 86 48 meses do tempo previsto para conclus o da empreitada sendo poss vel ainda que ele nem seja necess rio visto que essa responsabilidade muitas vezes um encargo do pr prio fabricante do equipamento O mesmo pode ser dito para a m o de obra do Top grafo Nivelador e Auxiliar de Topografia apesar de haver necessidade de maior perman ncia desses profissionais na obra do que queles listados no par grafo anterior Nesse sentido necess ria altera o dos coeficientes apontados estes devem ser adequados ao per odo de atua o dos profissionais em conson ncia ao cronograma f sico financeiro a ser elaborado pela AEB b Item 1 2 Alimenta o Transporte EPIs da M o de Obra Indireta Alimenta o e Transporte Nesse item entre outros custos tamb m foram alocados o aluguel de dois nibus para o transporte da m o de obra direta com um custo total de aproximadamente R 1 milh o No item Ve culos constam tamb m os custos com outros meios de transporte destinados para a Administra o Local Para um melhor entendimento do tema o custo de loca o do nibus ser o analisados conjuntamente com o item
364. o uma proposta que tenha obtido nota m xima 1000 na proposta t cnica e tenha apresentado proposta de pre os no limite m ximo poss vel pre o global 10 acima do or amento de refer ncia item 16 4 parte B com outra que tenha recebido nota m nima 650 na proposta t cnica e tenha obtido nota m xima na de pre os 1100 A nota final desta segunda proposta seria 830 pontos 0 60 x 650 0 40 x 1100 Conforme demonstrado matematicamente no anexo 4 deste relat rio fls 88 89 U P somente se a m dia de todas as propostas apresentadas correspondesse a menos de 26 50 do or amento de refer ncia que a proposta de menor pre o ganharia da de melhor t cnica Isto praticamente imposs vel de acontecer Primeiro TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 porque a limita o m xima do fator X1 X2 conforme demonstrado e explanado na ocorr ncia anterior desestimula a apresenta o de pre os globais que se distanciem para menos do or amento de refer ncia Segundo porque n o minimamente razo vel que as propostas estejam or adas em m dia em apenas 26 50 do or amento de refer ncia Isto s poderia indicar duas coisas quase todas as propostas apresentariam pre os inexegii veis ou o or amento de refer ncia estaria muito acima dos pre os de mercado Uma licita o com or amento de refer ncia manifestamente com sobrepre o n o pode prosperar Utilizando se mais uma vez para efeito de compara
365. o uso de dois combust veis na mesma usina podendo este segundo ser at o biodiesel 5 Disponibilidade de combust veis Conforme j exposto diversas vezes a equipe de auditores deve observar que o projeto da usina foi concebido para o uso do baba u como combust vel principal por m durante o desenvolvimento do projeto executivo e consolida o do Centro de Lan amento outros combust veis alternativos renov veis poder o ser desenvolvidos e utilizados A disponibilidade do combust vel principal previsto pode ser avaliada no estudo desenvolvido pelo Departamento de Energia FEM UNICAMP Estimativa do Potencial Energ tico na Ind stria do leo de Baba u no Brasil ANEXO 10 4 6 Quantifica o de benef cios A AEB somente faz remiss o ao item 3 supra 7 Estudos ambientais Conforme apresentado na resposta do ind cio de irregularidade n 3 irregularidades graves concernentes ao aspecto ambiental a situa o do licenciamento ambiental das obras de complementa o da infra estrutura geral do Centro de Lan amento de Alc ntara na qual a usina termoel trica de biomassa estando inserida esta regularizada estando incorreta a afirma o da equipe t cnica 8 Outras Quest es Ap s essas explana es a AEB trouxe ainda a seguinte argumenta o Apesar de n o dispormos de todos os dados t cnicos e econ micos relacionados pela equipe de auditores devemos considerar O Centro de Lan am
366. obras executadas com recursos dos or amentos da Uni o n o poder o ser superiores mediana daqueles constantes do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e ndices da Constru o Civil SINAPI mantido pela Caixa Econ mica Federal que dever disponibilizar tais informa es na internet Jo Somente em condi es especiais devidamente justificadas em relat rio t cnico circunstanciado aprovado pela autoridade competente poder o os respectivos custos ultrapassar o limite fixado no caput deste artigo sem preju zo da avalia o dos rg os de controle interno e externo Grifos nossos Ao elaborar o or amento de uma obra deve se tomar conhecimento de todos os elementos necess rios sua exata execu o constantes nos projetos e memoriais descritivos bem como das condi es contratuais de modo a garantir a correta quantifica o e defini o dos pre os unit rios dos servi os que a comp em Como o valor da obra resulta do somat rio dos produtos quantitativos x pre os unit rios se calculados de forma imprecisa a superestimativa de um e ou do outro pode elevar o pre o total or ado tornando o incompat vel com os praticados no mercado Neste trabalho as quest es relativas aos quantitativos est o tratadas no ind cio de irregularidade n 5 ocupando nos neste momento dos pre os unit rios Para chegar ao pre o unit rio de um servi o necess rio conhecer os coeficientes de produtividade da m o de
367. ocesso licitat rio das obras do CLA IRREGULARIDADE N 6 Sobrepre o IG P fls 58 63 UP 9 2 1 7 BDI antiecon mico no percentual de 43 com a inclus o indevida de componentes irregularidade 6 MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PLEN RIO Instada a apresentar raz es de justificativa sobre essa irregularidade no prazo de 15 dias a AEB no in cio da manifesta o fls 334 v 1 u p forneceu novamente as mesmas informa es prestadas na resposta ao relat rio de levantamento preliminar de auditoria Em complemento apresentou demonstrativo detalhado do c lculo da Administra o Local a planilha de composi es das taxas de BDI para o prazo contratual de 60 meses correspondendo a um valor de 44 5 com a Administra o Local inclusa e a planilha de composi o das taxas de BDI sem Administra o Local correspondendo a um valor de 29 06 Al m disso encaminhou o C digo Tribut rio do Munic pio de Alc ntara legisla es do ISS do PIS da COFINS o IR e da CSLL e teceu alguns coment rios sobre essas leis A Ag ncia ainda entende que a CSLL e o IRPJ se exclu dos do BDI deveriam ser classificados no custo direto A AEB informa que considera equivocada a manifesta o da unidade t cnica comparando a Administra o Local indicada no sistema TCPO para grandes obras com o or amento de refer ncia e que a an lise correta a avalia o detalhada dos custos com a Administra o Local Quanto
368. odiesel proporciona a redu o na emiss o de poluentes o barateamento para o consumidor comparativamente com os combust veis tradicionais e a inclus o social pela gera o de emprego e renda 130 Da j se nota que o debate acerca da necessidade da usina proposto pela equipe de auditoria transcende os limites de interesse do Centro de Lan amento De qualquer modo mesmo s tendo em vista o prop sito do Centro a delibera o pela constru o da usina parece leg tima 131 De acordo com as exig ncias do mercado internacional tanto melhor habilitado um centro de lan amento de sat lites quanto mais ele for completo estruturalmente Ao dispor de um sistema particular de produ o e distribui o de energia o Centro de Lan amento de Alc ntara trilha na dire o TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 de sua auto sufici ncia afirma a seguran a do s tio engrandece sua imagem no exterior e conseqiientemente torna se apto a ampliar sua participa o no ramo 132 Ainda que sejam boas as condi es atuais de fornecimento de energia no Estado a realidade que o passado recente demonstrou haver riscos de colapso no setor sem falar que a atividade n o obstante sob o controle do poder p blico est diretamente nas m os da iniciativa privada na forma de concess o o que no caso do CLA p e atividades militares estrat gicas sob forte depend ncia do trabalho de terceiros 133 Quanto viabilidade t cni
369. ogia e os desafios de agora eram inimagin veis naquele momento 34 Caso se tratasse de um projeto de obras mais comuns como hospitais hot is escolas e at mesmo aeroportos e portos esses 20 anos j seriam suficientes para consider lo desatualizado Tratando se do projeto de um centro aeroespacial de complexidade elevada entendo que tal crit rio e avalia o s o ainda mais aplic veis 35 Al m disso ressaltei que os projetos disponibilizados s licitantes s o bastante prec rios encontrando se ausentes n o apenas algumas sondagens geot cnicas ou projetos de funda es mas tamb m de estruturas instala es el tricas hidr ulicas e sanit rias entre outras especifica es ausentes por exemplo o projeto da usina e as especifica es das medidas s cio ambientais o que impede a adequada avalia o dos servi os necess rios execu o do empreendimento e sua correta or amenta o 36 A pr pria AEB informou que a eventual vencedora da licita o deveria proceder atualiza o dos projetos quando da elabora o dos projetos executivos 37 Conforme ressaltei em meu voto essas falhas al m do potencial de dano ao er rio que trazem em si infringem v rios dispositivos legais e regras de or amenta o incidentes sobre a mat ria pelo que necessitam ser retificadas antes de publicado novo edital 38 Considero necess rio manter portanto a reda o dos itens 9 3 9 6 9 8 1 9 8 2 1 4 9 8 2 18 9 8
370. oio administrativo aos t cnicos incumbidos de efetivar tais a es Por isso entendemos que em virtude das incertezas que pairam sobre a quest o os custos inclu dos no item Instala o do Canteiro de obras relacionados s A es S cio Ambientais devem ser retirados da composi o de custos unit rios desse servi o e Conclus o Com rela o ao item Instala o do Canteiro deve se determinar a AEB que no or amento de refer ncia para a contrata o das obras do CLA n o apresentar o referido item como verba mas sim detalhado em rela o aos itens mais significativos com as refer ncias apresentadas em sua defesa apresentar nova composi o para o item adequando os custos unit rios de seus componentes equipamentos m o de obra m veis utens lios etc aos pre os de mercado excluir do item os custos relativos s a es s cio ambientais TURBINA GERADOR CONDENSADOR E AUXILIARES USINA TERMOEL TRICA DE BABA U Segue trecho do Relat rio do Fiscobras fl 50 u p Esse o item IU 8 4 do or amento e refere se um dos componentes das instala es mec nicas do sistema de gera o de energia da usina termel trica de baba u Da mesma forma como para todos os servi os da usina cujo or amento ultrapassa R 58 milh es n o h qualquer detalhamento dos custos apropriados Dessa forma fica impossibilitada an lise da pertin ncia dos custos unit rios e dos quantitativos dos
371. oio nas raz es complementares ora ofertadas e em face da reticente posi o assumida pela equipe t cnica que ao que nos faz crer deseja ver reduzido o campo de exig ncias t cnicas m nimas contidas no Edital cobre relevo o registro de que nenhuma regra jur dica logrou governar claramente a quest o da qualifica o t cnica e em raz o disso n o raras vezes e em muitas delas com justa raz o em franca defesa da necessidade do alargamento da competitividade do certame sustenta se o argumento de que o inciso I do Art 30 da Lei 8 666 93 limita tais exig ncias s parcelas de maior relev ncia e valor significativo do objeto da licita o O fato que ao adotar as exig ncias m nimas para a licita o em comento ressalte se destinada execu o de uma obra incomum n o s em raz o de sua complexidade tecnol gica e grande vulto mas tamb m pela imperiosa atua o sist mica a AEB se embasou em sua avalia o interna porque tem a ci ncia de que a sua fixa o n o poderia ficar mesmo ao sabor da mera discricionariedade sendo elas conseqii ncias de um processo cr tico e l gico fundado em raz es t cnicas como j se buscou demonstrar nas raz es precedentes Portanto resta destacar uma vez mais que as exig ncias t cnicas contidas no Edital tanto as operacionais quanto as profissionais s o imprescind veis e de fundamental relev ncia para a seguran a e a futura execu o das obras e guardam estrita perti
372. olta de toda a equipe da obra do canteiro principal at a cidade de S o Lu s uma vez por m s no dia do pagamento o c lculo dos custos com o fornecimento dos equipamentos de prote o individual EPIs foram elaborados considerando as necessidades reais de cada fun o e sua vida til informada pelos fabricantes Os custos unit rios foram obtidos atrav s de cota es realizadas no mercado de S o Lu s Com os dados obtidos em conformidade com as premissas e crit rios estabelecidos pela AEB foram elaborados quadros espec ficos para cada fun o compondo o custo agregado para cada categoria profissional A Ag ncia encaminhou como anexos aos esclarecimentos dessa irregularidade Conven o Coletiva de Trabalho entre o Sindicato Nacional da Ind stria da Constru o Pesada e o Sindicato dos Trabalhadores na Ind stria da Constru o Pesada Mobili rio Artefatos de Cimento e Obras de Arte de S o Lu s Pluviometria da Regi o de Alc ntara NR 6 Equipamento de Prote o Individual e NR 7 Programa de Controle M dico de Sa de Ocupacional ambas do Minist rio do Trabalho e Emprego MTE Lei Complementar LC n 110 2001 institui contribui es sociais e trata de quest es ligadas ao FGTS IN 567 Receita Federal disp e sobre recolhimento de contribui o ao SESI e SENATI IN 25 do MTE disp e sobre FGTS e contribui es sociais institu das pela LC n 110 2001 S mula 305 do TST Decreto 3 914 2001 disp e sobre
373. onal a discricionariedade da administra o encontra se restrita aos limites do art 37 inciso XXI da Constitui o Federal que somente admite exig ncias de qualifica o t cnica indispens veis garantia do cumprimento das obriga es Nesse sentir tamb m precisa a li o de Mar al Justen Filho A Constitui o n o defere ao administrador a faculdade de ao discriminar as condi es de habilita o optar pela maior seguran a poss vel a Constitui o determina que o m nimo de seguran a configura o m ximo de restri o poss vel Logo a exig ncia de demonstra o de aptid o no desempenho de tantas atividades para n o dizer praticamente todas como verificado nos autos sem estar devidamente caracterizadas como indispens veis habilita o n o se coaduna s normas constitucionais A urg ncia e a necessidade da obra como informam os respons veis da Infraero justificam maior cautela na elabora o do edital jamais o desprezo de princ pios b sicos da licita o p blica Tal irregularidade por si s compromete a higidez do processo licitat rio e imp e a fixa o de prazo para que a Empresa Brasileira de Infra estrutura Aeroportu ria nos termos do art 71 inciso IX da Constitui o Federal adote as provid ncias necess rias ao exato cumprimento da lei anulando a Concorr ncia n 19 ADGR 4 SBSP 2006 Do Ac rd o 9 4 determinar Empresa Brasileira de Infra estrutura Aeropor
374. ontrariam totalmente a afirma o do parecerista Neles n o h rigorosamente nada que leve a classificar as vias de especiais muito menos que estabele am o uso de tecnologias sofisticadas e restritas S o crit rios e especifica es usuais para estradas classe II rodovia de sistema coletor prim rio segundo as normas do ent o DNER O pr dio do Dep sito de Propulsores do mesmo modo n o apresenta nada que possa ser classificado como tecnologia sofisticada e restrita Comp e se segundo os memoriais especifica es e demais dados do projeto b sico e do or amento de insumos e servi os absolutamente corriqueiros na engenharia civil O que especial sua destina o A grande periculosidade est no manuseio dos produtos que ser o ali estocados n o na constru o do pr dio e suas instala es Quanto a sistemas de abastecimento de ve culo lan adores n o h nenhuma refer ncia ou indica o de tal sistema no projeto b sico e no or amento de refer ncia Os insumos e servi os listados e especificados para as instala es do Dep sito de Propulsores n o apresentam nada de sofisticado ou relacionado a tecnologias de dom nio restrito Tamb m n o h refer ncia nos elementos do Edital a estrutura ou a instala es da base de lan amento em si entendida aqui como o local espec fico de onde ser o lan ados os foguetes ou a instala es TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 portu ri
375. or estipulado igual a exatos 5 do total do empreendimento para resgatar uma d vida social com a comunidade quilombola da regi o afetada no seu modo de vida a TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 partir da instala o do Centro de Lan amento de Alc ntara H documentos mostrando que v rios rg os governamentais ao lado do Minist rio P blico t m estudado juntamente com a Ag ncia as reivindica es dos quilombolas 13 Cumpre observar que o termo sobrepre o inapropriado para descrever o problema que est apenas na falta de detalhamento dos servi os que ser o realizados Acredito que houve alguma precipita o ao se incluir o valor integral do item como pre o excessivo j que mesmo a equipe de auditoria reconhece a validade da a o consoante registrado na ltima instru o em nenhum momento os analistas desta Corte questionaram a respeito da necessidade da execu o de tais medidas que conforme bem salientado pela AEB est o no escopo do acordo firmado entre o Governo Federal e as entidades e rg os diretamente interessados nessa quest o Para a equipe a inser o do item no or amento deveria aguardar a defini o dos servi os requeridos ou poderia ser feita outra licita o espec fica para o item 14 A exist ncia do item no or amento da obra uma garantia para os quilombolas de que o acordo com o governo ser cumprido Al m do mais pondere se a desvantagem de s
376. ores devem atender aos requisitos de Gest o da Qualidade definidos na NBR ISO 9001 2000 complementados pela NBR ISO 15100 2001 e aos requisitos suplementares especificados no item 3 deste anexo Para o atendimento aos requisitos estabelecidos na Norma e consegiiente cumprir as determina es do Relat rio do Acidente e dos Procedimentos de Controle e Garantia da Qualidade necess rio que o Sistema de Gest o de Qualidade a ser implantado no empreendimento contemple as reas de Controle da Qualidade e Garantia da Qualidade independentemente conforme atribui es distintas como descrito a seguir Controle da Qualidade a parte da gest o da qualidade focada no atendimento dos requisitos da qualidade ou seja s o atividades e t cnicas operacionais para confirmar que a qualidade dos servi os atendem aos requisitos determinados podendo ser caracterizadas atrav s de inspe es e ensaios Garantia da Qualidade a parte da gest o da qualidade focada em prover confian a de que os requisitos da qualidade ser o atendidos ou seja s o a es planejadas e sistem ticas visando estabelecer a confian a e evid ncias necess rias para comprovar que o Sistema de Gest o da Qualidade est sendo implementado adequadamente abrangendo as atividades do treinamento e qualifica o de pessoal compila o da documenta o t cnica gerada e todas as demais atividades necess rias para evidenciar a conformidade dos servi os N
377. os citados pela AEB na fl 363 Como ficou claro no item anterior a AEB n o tem no o do custo de opera o da usina que pretende construir Assim como comparar com o custo de outras formas de gera o Ademais em nenhum momento a Equipe de Auditoria foi contr ria a ado o de uma usina que utilizasse combust veis renov veis pelo contr rio O que inaceit vel o total desprezo pelos custos e a oportunidade de se investir tal quantidade de recursos para a constru o de um sistema destinado apenas a prevenir eventuais falhas de energia el trica 5 Disponibilidade de combust veis Inicialmente foi questionado pela equipe Na An lise de Viabilidade apresentada pela AEB h um dimensionamento do Balan o de Massa Baba u no qual chega ao expressivo valor de 39 000 ha para a rea de plantio necess ria Tamb m dimensiona o p tio de estocagem para uma autonomia m xima de sete dias O documento n o faz refer ncia sazonalidade do baba u quando se sabe que essa mat ria prima encontrada apenas nos meses secos que v o de agosto a janeiro ou fevereiro no m ximo a depender das chuvas Note se que o mesmo documento aponta o leo diesel como combust vel secund rio ou substituto equivalendo a dizer que a usina funcionaria metade do ano queimando leo diesel agravando de fato o problema apontado pela pr pria AEB TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 Atualmente durante as campanhas de lan
378. os e fornecimentos necess rios Implanta o e Complementa o do Centro de Lan amento de Alc ntara e Centro Espacial de Alc ntara devendo proceder anteriormente para fundamentar a escolha da forma de configura o dos blocos ou lotes a serem formados em fun o do parcelamento a estudos t cnicos que considerem as caracter sticas de mercado e que indiquem a alternativa de divis o que melhor satisfaz aos princ pios da competitividade da isonomia e da obten o da proposta mais vantajosa para a Administra o respeitadas as limita es de ordem t cnica sem preju zo da possibilidade alternativa de realizar concorr ncia nica para a contrata o de todo o complexo ou conjunto com um s licitante mas neste caso desde que admitida expressamente a participa o no certame de empresas em cons rcio como forma de assegurar o parcelamento material do objeto respeitando as regras prescritas no art 33 da Lei 8 666 93 grifos nossos Veja portanto que a regra a realiza o do parcelamento e a exce o a possibilidade alternativa de realizar concorr ncia nica Assim necess ria a realiza o dos estudos t cnicos supracitados Em suma entendemos que caso o estudo t cnico econ mico devidamente justificado conclua pelo n o parcelamento da aquisi o necess rio que o or amento contemple um BDI com valor reduzido em rela o ao percentual or ado para o empreendimento 5 Conclus o do
379. os motores dos ve culos lan adores de sat lites e conjunto de pirot cnicos Esta edifica o foi projetada considerando as cargas est ticas e din micas manuseio dos motores nacionais da fam lia linha VLS fam lia Sonda Sondas 1 2 3 e 4 e demais foguetes de sondagem projetados e produzidos pelo CTA Comando Geral de Tecnologia Aeroespacial e na Usina de Propelentes Coronel Abner ambos em S o Jos dos Campos SP e respectivos equipamentos de movimenta o como carretas especiais e guindastes al m de eventuais clientes para lan amento de foguetes de sondagem Sempre voltando ao mesmo tema da finalidade diferenciada do galp o a AEB continua A edifica o n o disp e de nenhuma instala o sistema el trica a fim de evitar quaisquer riscos de fa scas que poderiam causar a igni o dos motores e possui um eficiente sistema de aterramento e prote o contra descargas atmosf ricas A estrutura foi projetada para em caso de explos o primeiramente toda a cobertura fosse ejetada aliviando a expans o dos gases e posteriormente haveria o tombamento completo das paredes laterais externamente evitando o lan amento de estilha os a grandes dist ncias O dep sito de propulsores ficar localizado em uma rea afastada de outras edifica es O que pode ser verificado na p gina seguinte Fica transparente que as exig ncias desta constru o absolutamente divergem das de um galp o de uso geral m dio em
380. os respectivos termos de refer ncia verifica se que mesmo esses sistemas com exce o talvez dos de rastreamento de sat lites de meteorologia e de controle de acesso dificilmente poderiam ser classificados como de dom nio restrito dado o estado de desenvolvimento da tecnologia nacional em softwares e sistemas de gest o Se a an lise se estender para o mercado internacional menos ainda se justificaria uma classifica o dessa natureza Todos os demais itens do objeto da licita o se referem a obras e servi os de engenharia que n o envolvem de modo algum tecnologias sofisticadas e de dom nio restrito Muito menos pass veis de solu es alternativas a livre escolha dos licitantes Os projetos b sicos mesmo com suas defici ncias e lacunas alhures comentadas atestam essa afirma o consoante comprovam suas plantas memoriais descritivos especifica es e rela es de materiais servi os A natureza do uso e da destina o desses pr dios e instala es pode induzir em um primeiro momento a se acreditar que realmente trata se de uso intensivo e predominante de tecnologias sofisticadas e restritas para sua constru o Contudo a an lise dos elementos que comp em o projeto desmente rapidamente essa vers o N o h absolutamente nada em rela o constru o dos pr dios de suas instala es assim como das vias de interliga o entre os diferentes setores do Centro Espacial que justifique o enquadramento da
381. peciais que a apresenta o ainda na fase de habilita o da metodologia de execu o Logo para o conjunto de obras e servi os em an lise caso n o haja parcelamento da licita o ou para aquelas parcelas que evidenciadamente se mostrem de grande vulto e de natureza complexa mas n o se enquadrem no 3 do art 46 pode a AEB se valer do requisito de habilita o t cnica previsto no 8 do art 30 da Lei 8 666 93 de modo a garantir as t o almejadas e postas como imprescind veis pelo rg o capacidades de planejamento organiza o e gerenciamento necess rias perfeita condu o dos servi os O pronunciamento do rg o referenciado no in cio desta se o apresentou t o somente argumentos gen ricos superficiais tangenciais e tautol gicos n o enfrentando a quest o b sica que caracterizou a irregularidade apontada ou seja que 92 32 do objeto licitado n o majoritariamente dependente de tecnologia nitidamente sofisticada e de dom nio restrito nem sujeito a ofertas de solu es alternativas livre escolha dos licitantes condi es essenciais e necess rias para que obras e servi os de engenharia que n o sejam de car ter TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 predominantemente intelectual possam ser enquadrados na excepcionalidade prevista no art 46 3 da Lei 8 666 1993 A an lise levada a efeito pela equipe fundamentou se em elementos concretos nos projetos especifica es
382. pendido em cada exerc cio 9 8 2 26 11 insira previs o de que eventuais pagamentos antecipados ser o efetuados apenas mediante TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 a devida garantia e exclusivamente no caso de equipamentos e sistemas feitos sob encomenda e que apresentem valores significativos e em que pelas peculiaridades e regras do mercado seja cab vel e devida essa antecipa o devendo ser efetuado na mesma forma e propor o do contrato celebrado com o fornecedor 9 8 2 27 observe os seguintes comandos gerais para o in cio de procedimentos licitat rios 9 8 2 27 1 certifique se da emiss o pr via da licen a ambiental do empreendimento e proceda s devidas adequa es no seu Projeto B sico em conformidade s exig ncias a serem expedidas pelo Ibama de forma a atender o inciso IX do artigo 6 da Lei 8666 93 assim como a jurisprud ncia deste Tribunal no sentido da obrigatoriedade de obten o de licen a ambiental como condi o para licita o de obra p blica 9 8 2 27 2 certifique se documentando da autoria de cada etapa ou parte do projeto b sico cadernos de especifica es de encargos plantas or amentos etc para efeito de atribu o de responsabilidades 9 8 2 27 3 utilize composi es de custos unit rios de fontes oficiais como o SINAPI e o SICRO ou quando se referirem a servi os n o constantes de tais bases proceda demonstra o anal tica das composi es adotadas acompanhadas da
383. pens vel infra estrutura na qual se incluem os centros de lan amento de foguetes de ve culos lan adores de sat lites e de bal es estratosf ricos os laborat rios especializados de fabrica o testes e integra o as esta es e centros de rastreio e controle bem como de recep o tratamento e dissemina o de dados de sat lites Uma das medidas de adotadas pela AEB para a revitaliza o do Programa Espacial a complementa o da infra estrutura geral do Centro de lan amento de Alc ntara na qual as obras devem ser executadas em atendimento a Norma ISO 9001 ou equivalente No tocante aos ind cios de irregularidades detectados na m o de obra constante na composi o de custos unit rios fornecida a AEB aduz que Estamos prevendo na obra tr s laborat rios um de solo um de concreto e um de pavimenta o Cada laborat rio ter em sua estrutura um t cnico de laborat rio tecnologista conforme Norma NBR e Petrobr s e dois laboratoristas com sal rios de R 35 00 e R 26 28 respectivamente O t cnico especializado em laborat rio tamb m com a fun o de tecnologista ser o coordenador das tr s unidades e ter um n vel diferente segundo a Norma por isto a diferencia o salarial de R 35 00 para R 55 00 Quanto ao componente de diligenciamento e inspe o incumbe dizer que estes servi os referem se ao acompanhamento dos prazos dos projetos fabrica o e testes dos equipamentos elet
384. perior ao do cimento R 0 40 kg TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 O custo do fornecimento do p de pedra assim como do fornecimento do agregado gra do tamb m envolve um elevado custo de transporte encarecendo sobremaneira o insumo Dentre os R 199 20 or ados pela AEB para o p de pedra R 157 50 referem se ao custo de transporte Cabem para esse material as mesmas considera es feitas sobre o transporte do agregado gra do irregularidade 4 pois s o materiais obtidos na mesma jazida uma vez que o p de pedra um subproduto da britagem o que leva a questionar tamb m o elevado custo de produ o Contudo vale aqui outro questionamento ainda mais relevante Conforme se observa fl 87 do Manual de Pavimenta o do Dnit o p de pedra utilizado em substitui o areia em materiais de pavimenta o A AEB or ou o m da areia em R 73 40 j com o transporte Apesar desse valor ser elevado assunto que est sendo discutido na irregularidade 4 o custo da areia ainda muito inferior ao custo do p de pedra apontado pela AEB Nesse momento enquanto n o se confirmam as localiza es das jazidas nem se define qual o meio de transporte mais barato n o se v qualquer raz o para a utiliza o do p de pedra em detrimento da areia na composi o do CBUQ Foram realizadas tamb m mudan as nas composi es auxiliares de Fornecimento de CAP 20 e DOPE e de Fabrica o e Aplica o de CBUQ e
385. prazo o conjunto de obras que comp e o objeto da licita o n o se deve verificar a natureza dos servi os isoladamente mas todo o seu conjunto a qualifica o e os pareceres de especialistas n o podem ser desmerecidos ou comparados com os dos t cnicos do TCU AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS Antes das an lises preciso esclarecer que a manifesta o preliminar da AEB acima mencionada deu se ainda na fase de auditoria em conformidade com a sistem tica do Fiscobras Tal manifesta o foi analisada pela equipe e constou do relat rio submetido ao Ministro Relator Em Plen rio foi deliberado pela determina o cautelar de que a AEB se abstivesse que tomar quaisquer medidas que representassem a continuidade da Concorr ncia n 03 2006 AC 1259 2006 P ao mesmo tempo que abriu se oportunidade para que a entidade se manifestasse a respeito das irregularidades at ent o suscitadas nos autos A justificativa referente irregularidade n 14 foi uma reprodu o literal da anterior Poder amos aqui apenas fazer remiss o an lise da equipe Por m pela import ncia do assunto e para melhor entendimento da proposta que se far ao final desta instru o cabe transcrever no essencial e com pequenas modifica es de forma a irregularidade apontada e a an lise das justificativas da AEB procedida anteriormente pela equipe contida s fls 90 100 Unidade Principal O tipo de licita o t cnica e pre o assim como
386. que no caso da Administra o Local constar do BDI se houver um aumento no valor contratual este item ficar mais oneroso Por m muitas vezes essas altera es n o tem nenhuma rela o com a Administra o Local Se por exemplo dor alterada a especifica o de um piso passando de cer mica para granito o valor contratual aumentar e a Administra o Local ficar mais cara Isso pode acontecer tamb m na hip tese de mudan a na especifica o de vidros esquadrias etc Enfim a presen a da Administra o Local no BDI faz com que entre outras causas mudan as de especifica o de material ocasionem modifica es na remunera o daquele item mesmo sem ter qualquer rela o com seu custo A autarquia do MCT argumenta que se a Administra o Local constar como custo direto a contratada poder pleitear aditivos no caso de haver aumento do prazo da obra Contudo desde que a Administra o Local esteja dimensionada em conformidade realidade do empreendimento se houver aumento do prazo realmente haver aumento dos custos com esse item sendo justo portanto que a contratada requeira aditivo uma vez que a natureza dos custos da Administra o Local relaciona se com o tempo de execu o da obra Em face do exposto deve ser mantida a determina o AEB de retirar a Administra o Local do BDI para que esse item ap s as devidas adequa es no seu custo fa a parte do custo direto do empreendimento gt ITEM F
387. que a AEB utilizou equipamentos com produtividade explicitamente inferior quela do SICRO desde que determinada na composi o do servi o fornecida pela AEB como por exemplo o servi o auxiliar Fornecimento de Concreto com Central em que a produtividade da central de concreto da AEB era de 60 m h e a do SICRO de 270 m h os c lculos realizados pela equipe foram adaptados para considerar essa produtividade inferior Tamb m na maioria das vezes foram utilizados os coeficientes de m o de obra fornecidos pela AEB alterando somente o custo hor rio do profissional que foi calculado pela equipe no ind cio de irregularidade 7 As peculiaridades da obra foram consideradas conforme as composi es de custos e as especifica es t cnicas apresentadas Por fim cabe dizer que a jurisprud ncia deste Tribunal pac fica no sentido de adotar o SICRO como referencial de pre os para obras p blicas As transcri es abaixo comprovam esse entendimento Assim o presente levantamento de auditoria que atendeu ao subitem da retrocitada decis o confirmou os ind cios de sobrepre o que variaram de 63 da 83 nos contratos analisados tomando se como refer ncia o Sistema SICRO Acrescente se que no mbito desta Corte eventuais d vidas quanto utiliza o do referido sistema para efeito de quantifica o de eventuais sobrepre os em obras p blicas foram superadas raz o pela qual este Tribunal o tem utilizado como referencial em diver
388. que o Sicro2 para a mesma composi o consigna o custo do encarregado 42 Foi sugerida mesmo assim a exclus o do custo do encarregado em diversas composi es n o apenas do A o CA 50A pois o certo seria faz lo constar pelo montante do item Administra o Local Acontece que a equipe avaliou j ser alto o or amento da Administra o Local item cujo detalhamento ent o n o se dispunha levando a a acreditar que o custo do encarregado tinha que estar ali incorporado 43 Apresentado o detalhamento percebe se que o encarregado discutido n o est contabilizado na Administra o Local A partir da a equipe de auditoria passou a descortinar algumas inconsist ncias na constitui o do item Administra o Local com impacto no pre o acerca das quais a Ag ncia Espacial ainda n o teve a oportunidade de se manifestar 44 Mas o que importa aqui que a equipe n o questionou a totaliza o do custo do encarregado em si mesmo mostrado nas simula es trazidas pela Ag ncia Em consegii ncia a despeito de poderem existir desconformidades na Administra o Local o sobrepre o de in cio apontado com rela o ao encarregado n o foi ratificado 45 Registro que diverg ncias te ricas parte quanto ao lugar de apropria o a Ag ncia Espacial aceitou fazer a transfer ncia do custo do encarregado para a Administra o Local conforme asseverado no memorial por mim recebido o que atend
389. r ulicas sanit rias etc 11 Ademais a defasagem temporal dos projetos causa da sua patente desatualiza o n o s em vista de diversas normas t cnicas j modificadas desde ent o como tamb m por sua previs vel desconformidade com as necessidades atuais do Centro de Lan amento que muito evolu ram ao longo deste per odo 12 Diversas outras falhas foram observadas diretamente nos projetos apresentados 13 Foi constatado que os estudos geot cnicos disponibilizados s licitantes s o insuficientes especifica o das funda es das edifica es objeto da concorr ncia quer seja pela insufici ncia das perfura es e pesquisas efetuados na maior parte das situa es quer seja por sua total aus ncia em outras 14 A usina termoel trica prevista na licita o foi baseada em estudos de viabilidade t cnico econ micos superficiais e inadequados N o foi demonstrada quais reas do Centro demandam um sistema gerador de energia aut nomo em substitui o ao fornecimento regular pela concession ria local A usina n o conta com projeto b sico efetivo mas apenas um conjunto de especifica es gen ricas A pr pria op o pela utiliza o de leo de baba u como combust vel carece de an lises de alternativas e de custo benef cio e at mesmo de previs o sobre a disponibilidade futura e regular do insumo As possibilidades aventadas pela AEB no sentido da utiliza o de outros combust veis diesel ou bio diesel po
390. r em risco a perfeita execu o do objeto 24 A prop sito desse tema ressalto que a complexidade e a diversidade da obra sub examinen aliada import ncia estrat gica do projeto aproximam a an lise da complementa o do CLA daquela empreendida na aprecia o dos casos Projeto Sivam e Aeroportos da Infraero afastando por via de consegii ncia qualquer compara o com a mera constru o de uma obra civil normal At porque diferentemente do que ocorre em uma obra civil comum a divis o do complexo em blocos ou lotes para fins de parcelamento formal do objeto resulta em certo grau de risco quanto plena constru o do CLA dentro do cronograma fixado Basta ver por exemplo que a Administra o experimentaria inaceit vel obst culo opera o do Centro caso o lote das obras afetas ao lan amento de sat lites estivesse conclu do mas n o pudesse entrar em funcionamento pleno em virtude de o bloco inerente ao sistema de energia nele inclu da a constru o da barragem n o estar pronto por for a de imbr glios judiciais ocorridos durante a licita o deste subconjunto do complexo 25 Devo registrar que a neste ltimo ponto que reside a minha maior preocupa o com a solu o jur dica que ser dada presente quest o O Tribunal deve atentar sim para a necessidade de parcelamento do objeto mas n o pode esquecer de assegurar op es Administra o para que ela possa promover a efetiva constru o
391. r exemplo al m do inicialmente escolhido apenas confirma a aus ncia de estudos mais aprofundados e permite antever a prov vel dificuldade de eventuais licitantes cotarem a constru o da usina 15 Por fim e apenas a t tulo de exemplo foi observado que parcela bastante consider vel do or amento apresentado no projeto b sico 1 n o cont m detalhamento dos custos nele apontados mas apenas verbas estimativas n o justificadas adequadamente 2 apresenta valores superiores queles constantes das tabelas do Sistema Sinapi e ainda 3 estima o valor de m o de obra a partir de um percentual fixo sobre o custo dos materiais e equipamentos em detrimento de seu custo efetivo 16 Em termos gerais a aus ncia de detalhamento do projeto b sico e do conte do previsto para TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 significativos itens de custo constantes do or amento tende a produzir inseguran a nos licitantes quando da cota o de pre os o que poder afastar alguns ou conduzir os demais a cotarem as obras e servi os em valores mais e n o por seu valor de mercado em raz o do risco que ter o de assumir 17 Importante ressaltar que essas falhas al m do potencial de dano ao er rio que trazem em s infringem v rios dispositivos legais e regras de or amenta o incidentes sobre a mat ria conforme consignado na instru o da Secob I 18 Com rela o ao or amento constante do projeto b sico as an lises
392. r uma contradi o existente na defesa da AEB Na explana o do item em quest o concreto armado fck 30Mpa a AEB menciona que n o dividiu os canteiros com o intuito de eliminar custos e afirmou que existe uma rea prevista para a instala o do canteiro Contudo a AEB traz no item Opera o e Manuten o do Canteiro fl 276 v 1 u p a seguinte afirma o in verbis Foi prevista a constru o de um canteiro central pr ximo do entroncamento existente na rodovia MA 106 e a rodovia de acesso ao Centro de Lan amento em rea de propriedade do CLA conforme pode ser verificado no mapa entregue s licitantes durante a Vista T cnica realizada Anexo 4 4 Foram previstos tamb m tr s canteiros de campo que ser o instalados em rea a ser definida posteriormente por m dever o ficar no interior do Centro de Lan amento Nestes canteiros foram previstos escrit rios para produ o almoxarifados pequenas centrais de produ o refeit rio vesti rio sanit rio etc Com rela o perda o ndice de 5 adotado n o s pelo SINAPI como tamb m pela PINI fl 47 Anexo 7 De acordo com esta refer ncia a perda varia de 1 a 33 e depende da qualidade da f rma e do controle sobre o recebimento e transporte do concreto n o tendo nenhuma rela o com a concentra o do volume de concretagem Sabe se que haver um r gido controle de qualidade nas obras do CLA na planilha original da concorr ncia 03 2006 es
393. racter sticas de mercado e que indiquem a alternativa de divis o que melhor satisfaz aos princ pios da competitividade da isonomia e da obten o da proposta mais vantajosa para a Administra o respeitadas as limita es de ordem t cnica sem preju zo de realizar contrata o isolada de todo o complexo ou conjunto com um licitante mas neste caso desde que admitida expressamente a participa o no certame de empresas em cons rcio como forma de assegurar o parcelamento material do objeto respeitando as regras prescritas no art 33 da Lei 8 666 93 grifei 111 Na oportunidade o Ministro Revisor manifestou o seguinte entendimento albergado por este Plen rio 9 Com efeito al m da possibilidade de promover licita o para contrata o isolada em cada bloco ou lote a administra o tamb m pode optar por contrata o isolada que venha a abranger todo o objeto da aven a mas neste caso desde que permita a participa o de empresas em cons rcio 10 que diante das circunst ncias o parcelamento do objeto n o seria obrigat rio mas sim desej vel e pode ser atendido tanto pelo parcelamento formal do objeto por interm dio da aludida configura o de blocos ou lotes quanto pelo chamado parcelamento material por interm dio da permiss o para que empresas em cons rcios venham a participar do certame 11 Com isso obt m se o dito parcelamento material do objeto j que pequenas e m dias empresas interes
394. ral PFR AEB que exarou o PARECER PRF AEB N 036 06 WMS cuja c pia encaminhamos no ANEXO Ind cio de Irregularidade n 28 AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS Apesar da Ag ncia Espacial encaminhar o Parecer Jur dico que trata das minutas do Edital e do Contrato devemos receb lo com algumas ressalvas Vale a pena transcrever trecho da ementa do Parecer PRF AEB N 036 06 WMS e analis lo Os elementos existentes nos autos revelam que a Ag ncia Espacial Brasileira em raz o da especificidade vulto complexidade tecnol gica e vis o sist mica do empreendimento se cercou das cautelas inerentes seguran a jur dico administrativa para a deflagra o da presente licita o com destaque de que as minutas do edital e do respectivo Projeto B sico foram submetidos ao pr vio exame do Egr gio TCU cujas valiosas contribui es apresentadas pela zelosa unidade t cnica foram determinantes para a ratifica o da defini o do tipo de licita o e demais requisitos pertinentes e a oportuna supera o de irregularidades ou inconsist ncias ent o existentes grifamos A leitura do parecer fornece a impress o de que todos os ind cios apontados pela TCU foram saneados pela AEB Contudo o Procurador Chefe pautou suas conclus es com base no entendimento da rea t cnica da AEB sobre temas como Licen a Ambiental irregularidade 3 adequa o do Projeto B sico irregularidades 4 5 6 7 8 9 e 10 crit rios para julgame
395. ransporte do fornecedor at a obra g exclua do BDI e do or amento da obra de Complementa o do Centro de Lan amento de Alc ntara as parcelas de IRPJ e a CSLL h atente para a n o cumulatividade em rela o cobran a dos tributos PIS COFINS quando da apresenta o dessas parcelas no BDI das empresas licitantes i revise o percentual de 5 de Administra o Central tendo em vista que com a estrutura local a ser montada nesta obra haver maior autonomia em rela o aos escrit rios centrais da empresa vencedora a exemplo do j adotado por outros rg os como o DNIT que utiliza o percentual de 1 5 em suas composi es j considere o custo do encarregado como componente da Administra o Local retirando o das composi es de custos unit rios dos servi os haja vista n o se tratar de m o de obra apropriada diretamente no servi o mas relacionado quantidade de pessoas sob seu comando k revise a composi o de custos unit rios do servi o Opera o e Manuten o do Canteiro de modo que reduza significativamente os coeficientes adotados nos equipamentos e na m o de obra constantes na composi o para que reflitam a real necessidade desses elementos quando da execu o do empreendimento bem como adote os custos hor rios dos equipamentos constantes no SINAPI ou no SICRO II do DNIT apresentando as devidas justificativas quando n o aplic vel acompanhadas da devida documenta o comprobat ria
396. ratando de um empreendimento que pretende ser executado com recursos p blicos que superar a quantia de R 670 milh es de reais e que por isso deveria ser planejado com o m ximo de transpar ncia objetividade e clareza das informa es Nesse sentido entendemos que o fornecimento da composi o de custos unit rios dos servi os aos licitantes participantes da disputa contribuir com a transpar ncia do processo e possibilitar um maior n vel de conhecimento na confec o das suas propostas Somando todos os itens anteriormente mencionados temos a expressiva quantia de R 97 191 467 30 correspondentes a 14 33 do total do or amento Todos esses servi os possuem unidade or ament ria verba ou m s e sem a disponibiliza o das composi es de custos unit rios as licitantes ao elaborarem as suas propostas certamente n o oferecer o qualquer desconto em rela o ao pre o or ado pelo rg o pois n o conseguir o definir com clareza as despesas que incorrer o O artigo 40 da Lei 8 666 93 tamb m bastante claro ao estabelecer que 2 Constituem anexos do edital dele fazendo parte integrante I o projeto b sico e ou executivo com todas as suas partes desenhos e especifica es e outros complementos Pois bem a Ag ncia Espacial contratou uma empresa para a confec o do Projeto B sico a ser utilizado na licita o RSA Engenharia Ltda o qual logicamente contempla tamb m as composi es de custo
397. refer ncia em fun o de TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 sua duplicidade com os servi os previstos na Opera o e Manuten o do Canteiro 9 8 2 13 calcule os custos referentes s Medidas S cio Ambientais item 01 05 00 do or amento atualmente estipuladas em R 33 902 160 36 ap s a emiss o da medidas condicionantes contidas na licen a ambiental a ser emitida pelo Ibama 9 8 2 14 com rela o ao item Projeto Executivo Desenho de Formato A1 revise o valor adotado em sua planilha bem como confeccione uma composi o detalhada para o servi o que possibilite aferir com precis o os reais custos e o BDI adequado para a elabora o dos projetos 9 8 2 15 em rela o ao or amento da obra adote as demais medidas necess rias corre o das falhas verificadas em especial 9 8 2 15 1 aus ncia de demonstra o de elevado percentual de encargos sociais da m o de obra indireta 9 8 2 15 2 aus ncia de fundamenta o para o per odo de atua o de alguns profissionais e mesmo a inclus o de m o de obra indireta de forma inadequada ou em duplicidade 9 8 2 15 3 ve culos e EPIs da m o de obra indireta com quantitativos e custos unit rios superestimados 9 8 2 15 4 erros de c lculo duplicidades e servi os inclusos inadequadamente falta de an lise comparativa entre o custo da loca o e de aquisi o de copiadoras para a Administra o Local 9 8 2 15 5 aus ncia de demonstr
398. regulamenta o das contribui es sociais pela LC 110 2001 Cota o de pre o para alimenta o e transporte de oper rios Cota o de pre os para uniforme e EPIs e tabelas com custo agregado por categoria profissional AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS Para melhor entendimento a an lise ser dividida em t picos espec ficos acerca dos custos e encargos sociais associados m o de obra direta TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 1 Quest o das Chuvas A AEB n o traz qualquer argumento consistente quanto a essa quest o que venha a justificar uma rotatividade de 95 da m o de obra a cada 6 meses apresentando apenas um gr fico e uma tabela com o n mero de dias de chuva por m s na regi o de Alc ntara e informando que no caso de manuten o dos trabalhos de forma improdutiva durante o per odo chuvoso os ndices devem ser revistos com consequente aumento dos custos Primeiro n o foi apresentado cronograma f sico financeiro para esse empreendimento portanto n o h como saber como os servi os ir o se desenvolver ao longo da obra Al m disso por boa parte do empreendimento se concentrar em obras de edifica es n o se justifica que essas permane am 6 meses praticamente paradas em raz o das chuvas Se houver um planejamento adequado e isso implica a elabora o de um cronograma os servi os poder o ser alocados em per odos que possibilitar o uma execu o de maneira mais eficiente Apenas como exemplo
399. regularidade n 1 por tratarem se de assuntos interdependentes e com a mesma justificativa AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS Da mesma forma considera se correlato este ind cio com o de n 11 cabendo para este os coment rios apresentados para aquele no sentido de manter a irregularidade antes apontada TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 IRREGULARIDADE N 13 Restri o ao Car ter Competitivo da Licita o IG P fls 85 89 UP 9 2 1 12 restri o de competitividade licita o consubstanciada em estabelecimento de crit rio de pontua o t cnica que favorece em muito maior grau a proposta t cnica em detrimento da proposta de pre os irregularidade 13 MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PL A AEB repete fls 385 388 v 1 u p ipsis litteris os argumentos apresentados em sua manifesta o preliminar inserindo apenas o pen ltimo par grafo Cumpre ressaltar que a efici ncia nesse caso n o a contrata o do menor valor dentre aqueles concorrentes mas sim o melhor tecnicamente considerado aquele que melhor se incumbir do objeto a ser contratado AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS Na an lise inicial a Equipe demonstrou matematicamente que a ado o do crit rio proposto aliado restri o apontada na irregularidade poderia levar contrata o de uma empresa com um pre o maior que o da segunda colocada com uma diferen a da ordem de trezentos milh es de reais consoant
400. res significativos e em que haja necessidade pelas peculiaridades e regras do mercado que exijam essa antecipa o devendo ser efetuado na mesma forma e propor o do contrato celebrado entre a construtora e o fornecedor CONCLUS O A an lise das alega es apresentadas pela Ag ncia Espacial Brasileira AEB n o foram suficientes para elidir a absoluta maioria das irregularidades apontadas no Ac rd o 1259 5006 TCU Plen rio Est o presentes todos os elementos j conhecidos por este Tribunal na fiscaliza o de outros empreendimentos que sinalizam para o desperd cio de recursos p blicos seja por meio de uma licita o restritiva seja pelos problemas que surgir o no decorrer da obra pela absoluta imprecis o do projeto b sico O resultado do in cio de empreendimento com base em premissas t o fr geis tamb m j conhecido por esta Corte de Contas superfaturamento obra inacabada aditivos extremamente superiores aos limites legais ou supress o significativa de servi os para a manuten o do acr scimo de 25 em rela o ao contrato Contudo o que mais chama a aten o o elevado n mero de falhas constatado em Edital relativo obra de extrema import ncia estrat gica para o pa s principalmente pelo fato da autarquia ter pr vio conhecimento de todos os problemas apontados N o razo vel admitir que um empreendimento de tamanho vulto com valor aproximado de R 700 milh es seja conduzido sem o m nimo d
401. ria Curva de 90 raio longo PVC r gido rosc vel U TIGRE ou similar DN 1 2 a Curva de 90 raio longo PVC r gido rosc vel U 2 52 TIGRE ou similar DN 3 4 b Curva de 90 raio longo PVC r gido rosc vel UN 3 56 TIGRE ou similar DN 1 c Curva de 90 raio longo PVC r gido rosc vel UN 5 02 TIGRE ou similar DN 1 1 4 d a Utilizado coeficientes da composi o do TCPO para Eletricista e Ajudante de Eletricista c digo 16132 8 4 1 custo de insumos do SINAPI Eletricista 00002436 Ajudante de Eletricista 00006113 e material 00001870 b Utilizado coeficientes da composi o do TCPO para Eletricista e Ajudante de Eletricista c digo 16132 8 4 2 custo de insumos do SINAPI Eletricista 00002436 Ajudante de Eletricista 00006113 e material 00001885 c Utilizado coeficientes da composi o do TCPO para Eletricista e Ajudante de Eletricista c digo 16132 8 4 3 custo de insumos do SINAPI Eletricista 00002436 Ajudante de Eletricista 00006113 e material 00001884 d Utilizado coeficientes da composi o do TCPO para Eletricista e Ajudante de Eletricista c digo 16132 8 4 4 custo de insumos do SINAPI Eletricista 00002436 Ajudante de Eletricista 00006113 e material 00001874 Novamente aqui a Ag ncia adotou o percentual de 65 do valor dos materiais para obter o custo dos servi os de instala o das curvas o que conforme comentado descabido
402. rita Cabem para a brita as mesmas considera es feitas para a areia Com o objetivo de avaliar as premissas da AEB abaixo consta um c lculo utilizando os mesmos valores apontados pela entidade por m adotando as premissas corretas e Transporte Mar timo Rodovi rio Brita C lculo Comparativo Custo do Transporte Rodovi rio R 0 35 m 3 x km Dist ncia de Transporte Rodovi rio 40 km Custo Rodovi rio A R 14 00 m3 Custo do Transporte Mar timo R 680 00 ida e volta Capacidade Carreta para Brita 20 0 m3 Custo Mar timo B R 34 00 m3 Tempo SLZ Alc ntara SLZ 1 50 horas Custo Hor rio Improdutivo do Caminh o R 9 87 h Custo Total Improdutivo Caminh o R 29 61 por carreta ida e volta Custo Improdutivo Caminh o por m C R 2 47 A B C 14 00 34 00 2 47 R 50 47 m Ou seja mesmo utilizando os custos da AEB com premissas mais conservadoras obt m se um custo de transporte mar timo rodovi rio cujo valor quase 70 menor que o do custo rodovi rio or ado pela AEB Cabem aqui portanto todas as constata es j descritas para o insumo areia Contudo existe outra informa o importante a ser considerada Em outro trecho de sua manifesta o a AEB afirmou que existem jazidas com DMTSs de 5 10 e 15 km fl 277 v 1 u p Utilizando essa informa o o custo m ximo de transporte da brita seria e Transporte Rodovi rio Brita DMT 15 km Custo do Transporte Rodovi rio R
403. rizes Or ament rias bem como considerando o fato de que foram utilizados os pre os de 1 627 insumos contidos na tabela do SINAPI representando 71 20 do custo total dos insumos do empreendimento a AEB alterara o Edital para constar regra determinando a desclassifica o das licitantes que ofertarem pre o dos insumos superior aqueles contidos na tabela do SINAPI AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS Em que pese a AEB afirmar que essa regra para desclassifica o das licitantes constar do Edital o Instrumento Convocat rio que nos foi fornecido n o contempla essa altera o TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 Al m disso o artigo 112 da Lei 11 178 2005 LDO 2006 estabelece que Art 112 Os custos unit rios de materiais e servi os de obras executadas com recursos dos or amentos da Uni o n o poder o ser superiores mediana daqueles constantes do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e ndices da Constru o Civil SINAPI mantido pela Caixa Econ mica Federal que dever disponibilizar tais informa es na internet Jo Somente em condi es especiais devidamente justificadas em relat rio t cnico circunstanciado aprovado pela autoridade competente poder o os respectivos custos ultrapassar o limite fixado no caput deste artigo sem preju zo da avalia o dos rg os de controle interno e externo grifamos Assim constar que apenas os insumos que estiverem acima daqueles contidos no SINAPI n o at
404. romec nicos e dos sistemas e sensores espec ficos na f brica O acompanhamento do processo de manufatura industrial visa identificar potenciais problemas e certificar que o bem est sendo produzido de acordo com a especifica o t cnica e de que vai ser entregue no prazo estabelecido AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS Para um melhor entendimento dos fatos dividiremos a an lise das justificativas fornecidas pela Ag ncia Espacial Brasileira em quatro t picos de acordo com os principais questionamentos levantados pela equipe de analistas no Relat rio FISCOBRAS 2006 a Controle de Qualidade e Tecnol gico x Garantia da Qualidade Nas justificativas transcritas a AEB tenta relacionar os disp ndios de Garantia da Qualidade com o grave acidente ocorrido em agosto de 2003 quando do lan amento do VLS 1 V03 Com isto traz trechos de determina es contidas no Relat rio da Investiga o do Acidente Ocorrido com o VLS 1 V 03 em 22 de agosto de 2003 em Alc ntara Maranh o elaborado pela Comiss o T cnica de Investiga o especialmente criada para apurar as causas do acidente mencionado Numa an lise das referidas recomenda es fls 702 706 v 1 Anexo 4 que j constavam nos autos fls 1241 a 1245 v 6 Anexo 1 percebemos que a Comiss o de Investiga o prop s medidas para os quatro fatores examinados durante os trabalhos meteorol gico material operacional e humano Dessas recomenda es destacamos as referent
405. rovadamente de maior relev ncia 9 4 18 redefina os crit rios para julgamento das propostas t cnicas conferindo lhes objetividade em atendimento aos arts 3 40 inciso VII 43 inciso V 44 caput e 1 45 caput e 46 3 da Lei n 8 666 93 9 4 19 fa a constar do edital e do cronograma f sico financeiro a previs o de volume de recursos a ser despendido em cada exerc cio 9 4 20 insira previs o no edital no sentido de que eventuais pagamentos antecipados ser o efetuados apenas mediante a devida garantia e desde que condizentes com as regras do mercado na mesma forma e propor o contratada com o fornecedor ou fabricante 9 4 21 exclua o custo do carpinteiro da composi o das Placas de Concreto 9 4 22 s ordene a realiza o dos servi os referentes ao item Medidas S cio Ambientais ap s a assinatura de termo aditivo contratual que contenha um detalhamento minudente dos quantitativos e pre os unit rios previstos remetendo o previamente a este Tribunal 9 4 23 caso opte por licitar o objeto de forma global adote para a licita o o tipo menor pre o previsto no inciso I do 1 do art 45 da Lei n 8 666 93 combinado com a estipula o dos crit rios de aceitabilidade de pre os unit rios requerida pelo inciso X do art 40 da mesma lei 9 5 determinar Ag ncia Espacial Brasileira que dentro do prazo de 30 trinta dias apresente ao Tribunal 9 5 1 manifesta o sobre po
406. rsias se o aviso pr vio indenizado integra ou n o a remunera o para efeito de dep sito do FGTS por ter ele um car ter indenizat rio decis es e s mulas da Justi a do Trabalho s mula 305 do TST s o no sentido que h incid ncia No entanto adicionando esse percentual ao nosso c lculo chegamos a uma taxa de 8 50 para o Aviso Pr vio Indenizado ou seja ainda muito abaixo do valor or ado pela Ag ncia Dessa forma mant m se o entendimento de que o percentual de 135 24 adotado pela AEB elevado em compara o aos 120 86 proposto pela equipe j ajustado com os 12 75 no c lculo do Aviso Pr vio Indenizado 3 Horas Trabalhadas no m s A AEB na sua manifesta o continua a apresentar como regime de trabalho para os oper rios 190 horas por m s quando se sabe que a quantidade adotada na constru o civil de 220 horas m s Assim conforme j discutido no relat rio de auditoria esse mecanismo permite aumentar em 15 79 o valor da hora trabalhada o que para uma obra que ir movimentar um grande volume de recursos tem um impacto consider vel sobre o pre o final Apenas para citar um exemplo de que a quantidade de horas adotada na constru o civil de 220 horas m s transcrevemos abaixo a Cl usula Segunda da Conven o Coletiva de Trabalho entre o Sindicato dos Trabalhadores nas Ind strias da Constru o Civil de S o Paulo Sintracon SP e o Sindicato da Ind stria da Constru o Civil de Grandes Estrutur
407. rte at o bota fora por m est o contemplados equipamentos de escava o em ambas as composi es quando deveriam ser apropriados apenas uma vez Verificou se tamb m em consulta planilha or ament ria da Concorr ncia 003 2006 que n o somente o item TU 5 10 quantidade igual a 2775 8m que contempla o servi o em tela Os itens VRT 11 97 e AHS 9 99 total de 672m foram or ados com outro pre o unit rio R 123 23 mas referem se ao mesmo servi o do item IU 5 10 As revis es realizadas pela AEB ainda n o contemplaram essa uniformiza o Diante do exposto conclui se que a composi o apresentada pela AEB ainda cont m incorre es e requer nova revis o g Tipo 5 Para 4 dutos 425 x 250 mm IU 5 10 Pre o Antigo R 596 06 Pre o Novo R 115 53 Redu o de 81 Segue transcri o das composi es de custos de antes e de depois da revis o feita pela AEB ANTIGA ATUAL Componente Uni Coef Custo Total Componente Uni Coef Custo Total d Unit d Unit Caixa de passagem Tipo 5 jun 250 00 250 00 Encarregado h 10 0442 1 16 idem Caixa de passagem 1 00 40 26 15 Tipo 4 por m com 4 abert Servi o de Instala o un 162 50 162 50 Ajudante de Produ o h 10 4424 7 69 3 40 1 00 10 Eletroduto de PVC di metro m2 2 1000 40 59 100mm 00 19 33 Escava o Mecanizada comim3 0 9302 19 21 bota fora 20 20 65 Reaterro m3 10 1860 1 61 0 30 40 Fornecimento de Areia m3 10 2083
408. rva o limite imposto pelas leis de diretrizes or ament rias irregularidade 27 9 2 1 2 inexist ncia de parecer jur dico aprovando os termos do edital e da minuta de contrato irregularidade 28 9 2 1 22 cl usulas edital cias com falhas e omiss es relativas previs o de pagamento antecipado de equipamentos e sistemas irregularidade 29 Na mesma decis o constaram ainda determina es Secob 9 2 3 diligencie ao Ibama para que este encaminhe ao Tribunal no prazo de quinze dias a contar da notifica o informa es detalhadas a respeito da atual situa o do licenciamento ambiental das obras sob enfoque incluindo pend ncias a cargo da AEB 9 2 4 proceda a an lise das informa es referidas nos itens 9 2 1 e 9 2 3 acima imediatamente ap s recebidas fazendo as acompanhar de propostas conclusivas para o encaminhamento das diversas quest es tratadas no prazo m ximo de 20 dias ap s o recebimento da ltima das informa es Consoante determinado pelo item 9 2 4 supra a presente instru o trata principalmente da an lise da manifesta o encaminhada pela AEB acerca das irregularidades apontadas no Ac rd o 1259 2006 itens 9 2 1 1 a 9 2 1 22 Ainda em obedi ncia delibera o do Plen rio este trabalho cuida tamb m da resposta do IBAMA dilig ncia determinada no questionando sobre a regularidade ambiental do empreendimento A manifesta o da AEB foi encaminhada a este Tribunal em 24 08 2006 O
409. rve se que mesmo assim os atestados deveriam ser exigidos na forma usual especificando se as parcelas de maior relev ncia e valor significativo Exigir se atestado espec fico para constru o de centro de mem ria e documenta o ou de centro de exposi es n o minimamente razo vel pois n o a denomina o ou a destina o que se queira dar constru o que importam para a aferi o da capacidade t cnica da empresa executora mas as caracter sticas principais da obra O projeto b sico do chamado Centro de Mem ria e Documenta o atesta n o haver nada de especial ou que envolva tecnologias sofisticadas na constru o A constru o de um audit rio nada tem de t o especial que exija experi ncia anterior para sua execu o E se houvesse os aspectos especiais que deveriam ser objeto de aferi o da capacidade t cnica n o a destina o da constru o e mesmo assim se representassem parcela de grande relev ncia t cnica e valor significativo Todo o pr dio representa apenas 3 25 do or amento de refer ncia A comprova o de aptid o t cnico profissional se refere a alguns sistemas muito espec ficos especializados e pouco comuns que inevitavelmente ser o objeto de subcontrata o tanto em rela o a seu fornecimento quanto a sua instala o testes comissionamento treinamento Sem d vida alguns deles preenchem o requisito de relev ncia t cnica dentro do conjunto que forma o objeto d
410. s 57 Conforme salientei no voto que trouxe ao conhecimento deste Plen rio em 06 12 2006 caso as medidas que ora proponho e ent o preconizadas pela unidade t cnica do TCU tivessem sido adotadas pela AEB j em meados daquele exerc cio talvez as falhas j tivessem sido devidamente corrigidas e as obras j estivessem em pleno andamento Por todas essas raz es com v nias do Excelent ssimo Ministro Revisor e com todo o respeito pelas propostas por ele apresentadas mantenho inalterado meu voto inicial e a proposta de ac rd o apresentada Sala das Sess es de 27 de junho de 2007 Augusto Sherman Cavalcanti Relator TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 GRUPO II CLASSE V PLEN RIO TC 009 484 2006 2 Natureza Levantamento de Auditoria Unidades Ag ncia Espacial Brasileira AEB e Centro de Lan amento de Alc ntara CLA Interessado Tribunal de Contas da Uni o Sum rio LEVANTAMENTO DE AUDITORIA LICITA O PARA A CONTRATA O DAS OBRAS DE COMPLEMENTA O DA INFRA ESTRUTURA DO CENTRO DE LAN AMENTO DE ALC NTARA IRREGULARIDADES ACOLHIMENTO DE PARTE DAS RAZ ES DE JUSTIFICATIVA DETERMINA ES CORRETIVAS ADEQUA O DO BDI NECESSIDADE DE REEXAME DOS PRE OS DO SINAPI E SICRO APLIC VEIS CONSIDERANDO AS PARTICULARIDADES DA OBRA NECESSIDADE DE REESTUDO DOS CUSTOS DE TRANSPORTE DE MATERIAIS ADO O DE LICITA O DO TIPO MENOR PRE O MANUTEN O DA SUSPENS O CAUTELAR VOTO COMPLEMENTAR
411. s Como visto na justificativa fornecida a AEB considera que o dimensionamento tanto da m o de obra como dos equipamentos s o adequados e suficientes para o servi o de manuten o dos canteiros Um dos argumentos utilizados refere se necessidade de manuten o dos caminhos de acesso s jazidas que de acordo com a Ag ncia se situam em reas pr ximas ao CLA A AEB afirma categoricamente que Temos jazidas e empr stimos com DMTs de 5 10 e 15 KM Ainda que as jazidas e os empr stimos se situem nas proximidades do canteiro de obras como afirmado pela Ag ncia Espacial n o nos parece cab vel destinar uma patrulha composta por 1 carregadeira de pneus 1 motoniveladora 2 caminh es basculantes 1 retroescavadeira e 1 caminh o pipa diariamente durante um per odo de quase 5 anos 56 meses apenas para fazer a manuten o das pistas de acesso obra e s jazidas Para melhor visualiza o dos fatos trazemos a seguir a transcri o da composi o com os respectivos componentes e quantitativos adotados no or amento do Edital n 003 AEB 06 Componente Und Custo Unit rio Total Carpinteiro 11 56 4 577 16 Pedreiro 11 56 4 577 16 Ajudante 59400 7 69 4 567 86 Eletricista 124 4 910 40 Encanador 11 49 2 275 02 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 Vigia h 4 356 00 12 26 53 404 56 a de Pneus Solos 180 00 204 74 36 853 20 Motoniveladora 170 HP bo 180 00 172 72 31 089 60 Caminh o Basculante
412. s n o poder o ser alterados pela Licitante exceto quando devidamente estabelecido em Errata e ou Esclarecimento de D vidas expedido pela Comiss o Especial de Licita o de se ressaltar tamb m quanto a este aspecto os crit rios de pontua o das propostas t cnicas item 15 3 parte B os quais atribuem o correspondente grau de nota de acordo com o atendimento pleno parcial insuficiente ou n o atendimento das condi es do Edital e seus Anexos Os t picos de julgamento das propostas t cnicas dizem respeito a conhecimento do problema estrat gias de execu o capacidade de planejamento mobiliza o organiza o e controle log stica de implanta o parte D Ou seja dizem respeito basicamente capacita o gerencial das licitantes e n o avalia o de diferentes solu es tecnol gicas sofisticadas e alternativas livre escolha das concorrentes como seria de se esperar em uma licita o enquadrada no 3 do art 46 Tanto que o Edital n o estabelece os crit rios de mensura o das repercuss es de qualidade produtividade rendimento e durabilidade proporcionadas por diferentes solu es tecnol gicas como exigido pelo dispositivo legal Mesmo quando observados os t picos de julgamento fixados para a parcela do objeto mais suscet vel de admitir por sua pr pria natureza solu es alternativas e varia es de execu o qual sejam os Sistemas verifica se que a t nica a verifica
413. s na medida em que atua concreta e positivamente em prol da desobstru o do empreendimento IV Conclus o 141 Como p de ser notado o relat rio de auditoria nas obras de infra estrutura geral do Centro de Lan amento de Alc ntara traz uma infinidade de quest es que reclamam a aten o do Tribunal o que n o chega a ser estranho dada a imensid o do projeto TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 142 Alguns dos problemas levantados pela equipe de auditoria entretanto s o controversos como provam v rias delibera es desta Corte que adotaram encaminhamentos opostos Outros pontos comportam ju zos diferenciados conforme a sensibilidade do examinador 143 Nesta revis o creio ter demonstrado que o presum vel sobrepre o presente no or amento das obras est longe da magnitude indicada pela equipe de auditoria Mais precisamente pode se afirmar que R 80 324 milh es do sobrepre o original de R 122 031 milh es n o se sustentam muito porque s o resultado de exclus es de servi os que a equipe equivocadamente entende desnecess rios ou injustificados mas que em todo caso n o configuram custos acima do mercado At agora apenas algo em torno de R 1 3 milh o pode ser tido como injustificado o que requer as determina es corretivas que ser o efetuadas Quanto ao resto do suposto sobrepre o que seria de R 40 4 milh es a verdade que n o h elementos suficientes para que sua exist ncia
414. s unit rios sendo not rio que elas integram o referido projeto Desta forma devem ser disponibilizadas aos interessados em participar da licita o Tamb m no nosso ponto de vista n o existe justificativa para que tais composi es n o sejam disponibilizadas aos concorrentes N o vislumbramos qualquer fato que pudesse comprometer ou prejudicar o processo licitat rio caso tais informa es fossem disponibilizadas s empresas participantes da disputa Muito pelo contr rio apenas tornaria o torneio mais transparente e possibilitaria uma melhor condi o para as empresas formularem suas propostas Assim entendemos que tais composi es devem obrigatoriamente constar dos anexos do edital da licita o pois s assim as empresas interessadas em participar do certame ter o amplo acesso a todas as informa es necess rias para a confec o de uma proposta or ament ria real Quanto falta de detalhamento dos itens Usina termoel trica de biomassa e Sistemas e sensores espec ficos a AEB alega que forneceu as devidas justificativas no ANEXO 9 da sua manifesta o Os aspectos referentes Usina de biomassa est o sendo tratadas em t pico espec fico deste relat rio Irregularidade 10 Assim passaremos an lise das justificativas fornecidas para a falta de detalhamento do item Sistemas e Sensores Espec ficos constantes no ANEXO 9 2 da documenta o fornecida pela autarquia do Minist rio da Ci ncia e
415. s Auxiliares do Gerador na Siemens e R 361 373 21 referente Torre de Refrigera o Termogen Quando uma empresa n o cobra por um servi o o seu custo zero Custos negativos n o parecem ter sentido Ademais em nenhuma das duas cota es apresentadas fl 501 e fl 531 v 1 Anexo 4 existe indica o ou justificativa desse tipo de desconto Esse tipo de opera o permite a equipe inferir que foram realizadas contas de chegada para justificar o valor lan ado no edital Inclusive o item para o qual houve desconto na planilha da Siemens n o consta como sendo um item opcional de sua proposta O pre o da Siemens sem o referido desconto sairia a R 10 776 131 22 e o da Termogen R 10 763 513 56 ou seja os valores totais das duas cota es est o muito pr ximos Al m disso a proposta da Siemens informa que o valor do frete n o est incluso no seu pre o e n o h qualquer justificativa para o percentual adotado pela AEB para o valor do frete 5 sobre o valor da proposta acrescido de ICMS al quota de 5 14 e PIS COFINS al quota de 9 25 Em nenhuma das propostas est destacado o PIS COFINS e este imposto foi acrescido pela AEB utilizando a al quota cheia sem considerar a n o cumulatividade desses impostos quando consideradas essas al quotas Nesses casos em fun o da possibilidade da utiliza o de cr ditos a al quota real pode ficar em torno de 3 65 vide argumenta o sobre o tema na an l
416. s as composi es de custos unit rios t m como principal objetivo definir com o m ximo de precis o poss vel todos os valores envolvidos na execu o de um determinado servi o Nesse sentido que n o entendemos como a utiliza o de composi es detalhadas poderia causar imprecis es na defini o dos custos dos servi os A Tabela de Composi es de Pre os para Or amentos da editora PINI TCPO discorrendo sobre o tema aduz o seguinte Simplificadamente pode se dizer que para montar um or amento necess rio conhecer os coeficientes de produtividade da m o de obra consumo de materiais e consumo hor rios dos equipamentos utilizados para fazer os servi os da obra Grifos nossos Al m do mais tanto o SINAPI da Caixa Econ mica Federal como o TCPO da editora PINI trazem composi es de custos para diversos servi os de instala o Tal fato demonstra perfeitamente a viabilidade de se obter os custos desse itens mediante a utiliza o de coeficientes de produtividade Nos documentos fornecidos a AEB trouxe tamb m duas cota es para os Servi os de Instala o da obra em quest o A Ag ncia alega que o percentual de 65 considerado seria menor do que o apresentado pelas duas empresas consultadas 71 e 73 No entanto analisando as duas propostas fornecidas AEB Anexo 9 6 fls 2233 2613 v 9 Anexo 4 constatamos que elas sequer possuem os custos unit rios de cada servi o a ser executado pois apresent
417. s geot cnicos at ent o n o apresentados e esclarece que estas sondagens executadas na rea do empreendimento assim como os projetos estruturais das edifica es est o disposi o das licitantes para consulta AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS Inicialmente cumpre esclarecer o conte do de algumas afirma es contidas na manifesta o da AEB Transcreve se um excerto do referido documento fl 355 v 1 u p O empreendimento objeto da licita o visa complementar reformar e adequar a infra estrutura j pronta Es Esta incorreta a alega o da equipe de auditoria de que estudos geot cnicos n o d o sustenta o aos projetos de estruturas e funda es o que pode ser verificado nas instala es projetadas constru das e em opera o a mais de 15 anos Essas afirma es induzem ao leitor imaginar erroneamente que as obras da concorr ncia 003 2006 tratam apenas de adequa es e reformas em pr dios que j existem Na verdade o empreendimento em tela trata de constru o completa de v rios pr dios novos da ordem de R 700 milh es Conforme pode ser verificado nos croquis apresentados pela AEB onde est o representadas as instala es existentes e as instala es a serem constru das pelo objeto da Concorr ncia 003 2006 fls 186 195 v 2 Anexol o empreendimento a ser contratado envolve a execu o de v rias novas edifica es Inclusive o que se discute no presente t pico diz respeito aos requisi
418. s mensais de Alc ntara para S o Lu s a um custo de R 1 200 00 o valor parece elevado j que esse trajeto feito de avi o todos os dias pelos oficiais do CLA que trabalham em Alc ntara e moram em S o Lu s Outro ponto importante que no item Mobiliza o Desmobiliza o de M o de Obra pre o total R 4 9 milh es j est o previstos o deslocamento e a mudan a de 56 engenheiros t cnicos com suas fam lias No tocante s viagens rodovi rias h que ser feito um questionamento acerca dos quantitativos De acordo com os valores demonstrados pela AEB telefonista recepcionista almoxarife etc viajam todos os meses A metade deles al m dessas viagens mensais tem direito a viagens bimestrais a m dia de uma viagem a cada 20 dias e a outra metade viaja 13 vezes por ano Ser que essa fregii ncia de viagens para profissionais de n vel operacional n o atrapalharia a obra Ser que a futura contratada arcar com os custo de 18 ou 13 viagens anuais para telefonista almoxarife apontador etc Destarte a fregii ncia de viagens para os profissionais da Administra o Planejamento Medi o e Contrata o Controle de Custos e Seguran a do Trabalho deve ser revisada 4 Na planilha Adequa o 4 foram corrigidos apenas os custos da bota de couro e da capa de chuva conforme valores indicados na manifesta o sobre o ind cio de irregularidade n 7 Os demais valores n o foram analisados TRIBUNAL DE CONTAS DA
419. s na respectiva composi o auxiliar tamb m est equivocado Utilizou se o coeficiente de 0 03333 que eq ivale ao reaproveitamento de 30 vezes enquanto se sabe que esse tipo de f rma pode ser reutilizada at 93 vezes conforme mat ria da Revista Constru o e Mercado fls 49 53 Anexo 7 Nessa mesma reportagem o custo or ado para a f rma met lica de R 5 98 m apenas 10 do valor or ado pela AEB Em consulta ao or amento da Concorr ncia 003 2006 verificou se que o item VRT 11 86 138 unidades n o o nico a contemplar o servi o em tela Os itens IU 5 110 IU 5 13 e AHS 9 87 AHS 9 102 e VRT 11 103 totalizando 539 unidades tamb m t m a mesma descri o da caixa de passagem tipo 1 por m apresentam pre os unit rios distintos O AHS 9 87 foi or ado igual ao VRT 11 86 j o AHS 9 102 e o VRT 11 103 tem pre o unit rio igual a R 1 071 96 e os demais t m R 429 17 de pre o unit rio Os itens VRT 13 70 e VRT 16 Composi es 2S 02 200 01 1A 00 001 05 10km conforme composi o antiga para o mesmo servi o fornecida pela AEB 17 Com rela o m o de obra a AEB n o informou nenhuma redu o de custo TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 13 142 tamb m foram or ados em R 419 17 un t m as mesmas caracter sticas desses servi os com nica diferen a que a especifica o da resist ncia do concreto Em vez de 15Mpa foi utilizado 13 5 Mpa diferen a essa que para a execu
420. s prestados no Of cio n 003 CEL 2006 a AEB informa que O escopo da licita o no que tange as obras civis composto principalmente por edifica es previstas desde a etapa de implanta o do Centro de Lan amento de Alc ntara que foram constru das parcialmente ou n o constru das Os projetos destas edifica es foram elaborados nesta poca a n vel de projeto executivo por m est o sendo tratados para efeito da licita o como projetos b sicos Os projetos executivos existentes ser o verificados atualizados e novamente emitidos pela empresa ou cons rcio vencedor da licita o atendendo as ltimas revis es nas Normas Brasileiras relativas as Obras Civis Aeroespaciais e outras no que couber sublinhamos No item 1 3 da Parte B do edital de licita o est previsto que Os projetos executivos as obras servi os e reformas os fornecimentos de materiais equipamentos e TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 sistemas as montagens e instala es dever o atender s ltimas edi es ou revis es dos regulamentos e normas inclusive as Normas espec ficas s atividades aeroespaciais quando aplic veis sublinhamos Ora se exigido que os projetos executivos dever o atender s ltimas edi es ou revis es porque n o se exigir que os projetos b sicos tamb m contemplem essas atualiza es Nesse nterim de quase vinte anos diversas normas sofreram altera es como por ex
421. sadas no ajuste poder o se organizar em cons rcios assegurando se nos exatos termos do Item 9 1 1 do ac rd o oferecido pelo ilustre Relator a observ ncia dos princ pios da competitividade e da isonomia sem descuidar da obten o da proposta mais vantajosa para a Administra o 19 Observo ademais que de modo ainda mais contundente sobreveio mais recentemente l mpida manifesta o deste Tribunal no TC 004 440 2001 4 lan ando ainda mais luzes sobre a quest o que naqueles autos seguindo o Voto proferido pelo digno Ministro Relator Benjamin Zymler o Plen rio vazou o Ac rd o 86 2004 e nele tamb m aceitou como vantagens para o n o fracionamento em obras e servi os de complementa o e melhoria em grandes empreendimentos a unifica o do canteiro de obras e unidade de controle al m de outros argumentos plenamente conceb veis Sob esse aspecto o TCU acabou por recomendar o n o parcelamento considerando a possibilidade de apenas uma empresa ou cons rcio realizando a obra com a vantagem de ter uma vis o global do sistema pois um poss vel parcelamento provocaria perda de qualidade t cnica pela mistura de tecnologias ou procedimentos t cnicos comprometendo o seu conjunto Em adi o registrou que a reduzida estrutura administrativa em face de limita es quantitativa e qualitativa n o teria capacidade para gerenciar controlar e fiscalizar v rias parcelas de servi os sem coloca
422. sas decis es Ac rd os 198 2000 Plen rio 67 2002 Plen rio e 40 2003 Plen rio entre outros Voto condutor do Ac rd o 1050 2003 Grifos Nossos O Sicro um sistema confi vel e bem detalhado cujos pre os s o extra dos por meio de composi o TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 de custos que por sua vez s o calculados pela m dia dos pre os praticados no mercado O sistema pertence ao pr prio DNER e tem sido utilizado pelo TCU como par metro comparativo de pre os em fiscaliza es de obras blicas possibilitando a averigua o de ind cios de superfaturamento e c lculo dos d bitos a serem imputados aos respons veis Nesse sentido podem se citar verbi gratia as seguintes delibera es deste Plen rio Decis o n 879 2001 Decis o n 964 2001 Decis o n 417 2002 Decis o n 1 037 2002 Decis o n 1 575 2002 e Decis o n 1 577 2002 Voto condutor do Ac rd o 40 2003 Grifos Nossos gt ITEM D ALOCA O DO CUSTO DO ENCARREGADO CUSTO DA M O DE OBRA Com rela o aos temas em ep grafe vide argumenta o sobre o item F e an lise sobre manifesta o da irregularidade n 7 gt ITEM F CSLL E IRPJ Vide an lise da manifesta o da AEB sobre a irregularidade n 6 gt ITEM F ALOCA O DO CUSTO DA ADMINISTRA O LOCAL Simula o 1 da AEB Com rela o s simula es apresentadas pela AEB estas n o devem ser aceitas Os c lculos efetuados n
423. se em inova es desenvolvidas para cada caso que n o s o usualmente encontradas e replic veis em outra infra estrutura Dentre essas especificidades destacam se Estradas de acesso especiais em fun o das grandes cargas at picas transportadas e a sua alta sensibilidade a choques e vibra es Instala es destinadas ao dep sito e manuseio de propelentes e gases comprimidos de grande periculosidade Sistemas de seguran a de superf cie e de seguran a do v o do ve culo lan ador Sistemas de abastecimento de ve culos lan adores e de sat lites com produtos sens veis Sistemas de tele sinaliza o e de rastreio de v os orbitais e sub orbitais de foguetes e sat lites Sistemas de tratamento de dados bancos de controle metrologia meteorologia e tele medidas Centro de Controle Bases de lan amento com dep sitos secund rios de fluidos e outros sistemas associados que permitem o processamento do ve culo lan ador e da carga til ou sat lite bem como o seu lan amento Esta o de rastreio e de controle de sat lites Sistemas de Telecomunica es anal gicas e digitais de Tecnologia da Informa es para tratamento de dados som e v deo Sistemas de fornecimento de energia de alta qualidade e confiabilidade de gera o transforma o e transmiss o Instala es destinadas administra o do Centro e ao apoio log stico Instala es aeroportu rias e portu rias para entra
424. servi o de montagem da estrutura c pia fl 48 Anexo 7 verdade que nesta composi o n o est o inclusos os servi os de jateamento e pintura da estrutura Contudo tais servi os n o custam o suficiente para elevar o custo do item em 183 j que a parcela mais cara deve ser aquela referente execu o da estrutura em si e n o do seu acabamento N o razo vel que tamanha diferen a o custo adotado pela AEB R 15 90 e o custo do SINAPI sem pintura e Jateamento R 5 61 tenha justificativa apenas em servi os complementares A quest o de se adotar o pre o oriundo de cota es em detrimento do SINAPI sistema de refer ncia de custos determinado por lei j foi discutida em outros t picos desta instru o Face ao exposto os valores indicados nas cota es da AEB n o devem ser aceitos devendo ser determinado a essa entidade que adote o custo do SINAPI para o servi o ou alternativamente apresente o detalhamento dos custos do seus componentes fabrica o montagem jateamento pintura e l quido penetrante gt FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTO PARA O RADAR METEOROL GICO OPERANDO EM BANDA X Consta o seguinte texto sobre esse servi o no Relat rio do Fiscobras fl 52 u p Esse o item SSE 2 2 do or amento e apenas um dos equipamentos do Sistema de Sensores Espec ficos Meteorologia Foi utilizado para ele o mesmo BDI que para obras civis TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 MANIFES
425. si o que o Brasil est prestes a assumir com o dom nio integral do ciclo de constru o e opera o de ve culos lan adores de sat lites al m dos pr prios sat lites chamou a aten o mundial e j redundou em acordos com os Estados Unidos da Am rica e com a Ucr nia relativamente utiliza o das instala es do CLA e ou opera o conjunta de lan amentos 39 As perspectivas s o em realidade muito maiores que essas especialmente em se considerando as proje es de crescimento da demanda mundial por sat lites e o baixo custo operacional que a posi o geogr fica do CLA confere aos lan amentos ali efetuados 40 Uma das bases para o atingimento desses e de outros objetivos nacionais na rea espacial passa pela qualidade e completude das instala es f sicas e tecnol gicas disposi o da AEB e do CLA exatamente o que trata esses autos 41 Ciente de tudo isso entendo necess rio complementar as propostas apresentadas pela unidade t cnica de forma a propiciar a retomada pela AEB no menor espa o de tempo poss vel da licita o das obras TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 de complementa o do CLA 42 Assim proponho seja encaminhada determina o ao Ibama no sentido de que seja priorizada a an lise do processo de licenciamento ambiental das obras complementares do CLA solicitando que se manifeste no menor tempo poss vel e n o seja ultrapassado o prazo regulamentar de 6 meses 43 Proponho a
426. sido reprovado 64 De acordo com o estudo desenvolvido neste Tribunal o grande m rito da nova pr tica prevenir a incid ncia indevida da Administra o Local sobre servi os modificados durante a execu o do contrato por exemplo em raz o de mudan a de especifica o A Secob ilustra a situa o na hip tese de troca de um piso cer mico por granito que acresce o custo do material mas n o acarreta maior trabalho para o oper rio o mestre ou o engenheiro cujas remunera es constam da Administra o Local Se a Administra o Local figura no BDI acaba inevitavelmente repercutindo sobre qualquer altera o 65 Sem d vida o m todo de agora contribui para a economicidade do contrato porquanto impede pagamentos imerecidos 66 bom frisar entretanto que ao contr rio do que a equipe de auditoria insinua a realoca o da Administra o Local dentro do or amento nada mais do que um mecanismo cont bil sem influ ncia no pre o inicial Distor es no pre o podem ocorrer depois caso haja alguma reformata o de servi o como explicado no estudo atestado pelo Tribunal 67 Afinal se a Administra o Local or ada por certo valor o seu mero reposicionamento para o custo direto n o vai torn la menos onerosa Ela n o deixar de existir e sua composi o ser exatamente a mesma 68 Sendo assim n o correto afirmar que h sobrepre o em fun o da inser o da Administra o TRIBUNA
427. sitam de corre o para que o or amento do processo licitat rio seja considerado compat vel Conclus o do item De uma maneira geral as revis es realizadas pela AEB foram insuficientes para eliminar as incorre es e impropriedades contidas nos or amentos sint tico e anal tico da Concorr ncia 003 2066 Mesmo naqueles itens j revisados pela AEB ainda persistem graves inconsist ncias algumas apontadas desde o relat rio inicial da fiscaliza o que redundam principalmente em sobrepre o al m de diverg ncia entre pre os unit rios de mesmo servi o duplicidades or amenta o da m o de obra de alguns itens como percentual do custo do material do servi o etc Enfim as planilhas ora enviadas pela AEB n o servem para elidir as irregularidades relacionadas or amenta o persistindo a constata o de que o or amento da Concorr ncia 003 2006 n o tem qualidade t cnica suficiente para servir como refer ncia de pre os em uma licita o Mesmo ap s duas revis es a autarquia do MCT ainda n o encaminhou novo or amento onde deveriam estar consolidadas todas as adequa es feitas Diante do exposto permanece com a AEB e as empresas por ela contratadas projetistas e consultoras a responsabilidade pela lisura e corre o das planilhas devendo ser apresentado ao Tribunal novo or amento consolidado com todas as modifica es que permitam o saneamento das irregularidades or ament rias apontadas e a retomada do pr
428. sponibilidade do suprimento da totalidade da demanda da energia el trica necess ria execu o das obras atrav s da concession ria CEMAR e dos constantes problemas de varia o de tens o e queda de energia da rede foi previsto que parte da energia seria suprida pela CEMAR e parte atrav s de grupos geradores diesel n o havendo duplicidade entre estes servi os Foi previsto ent o o uso de 2 grupos geradores de 325 kVA para a alimenta o parcial das centrais industriais 1 grupo gerador de 180 kVA instalado no canteiro central para caso de falta de suprimento de energia el trica da CEMAR 1 grupo gerador de 180 kVA em cada canteiro de campo e 2 grupos geradores 60 kVA a serem utilizados nas diversas frentes de servi o A AEB considera que estes equipamentos s o os adequados e suficientes para os servi os de opera o e manuten o dos canteiros obras jazidas e empr stimos AINN Em rela o aos custos dos equipamentos adotados nas composi es e a modifica o na composi o em raz o da dilata o do prazo da obra a Ag ncia Espacial afirma que Conforme j informado os custos dos equipamentos adotados foram obtidos atrav s de cota es no mercado ANEXO 4 6 O servi o de opera o e manuten o do canteiro integrante do or amento de refer ncia do Edital revogado n 002 AEB 06 no qual o prazo da obra era de 40 meses tinha um custo de R 840 812 40 O custo or ado para um prazo de 60 mes
429. ss vel duplicidade entre composi o do item Opera o e Manuten o do Canteiro de Obras e o item SL 3 Constru o Opera o e Manuten o das Vias de Acesso s Obras 9 5 2 justificativa para a or amenta o da Administra o Local pelo per odo de 60 meses contra os 56 previstos para a perman ncia do canteiro 9 5 3 manifesta o sobre poss vel excesso do quantitativo da m o de obra indireta dos percentuais dos seus encargos sociais e dos quantitativos e dos custos dos ve culos e equipamentos de prote o a ela relacionados na composi o da Administra o Local 9 5 4 estudo pormenorizado que comprove a alternativa de transporte mais econ mica em termos de dist ncia rota e modal com repercuss o sobre o fornecimento de areia brita cimento a o agregado gra do e bloco cer mico TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 9 5 5 avalia o da economicidade de adquirir o a o o concreto e outros materiais para entrega direta no local das obras com o objetivo de cortar custos de intermedia o caso n o seja poss vel envie um estudo da op o de transporte mais vantajosa desde o fornecedor ou fabricante 9 5 6 comprova o da corre o dos erros de c lculo e eventuais duplicidades na Administra o Local juntamente com um estudo comparativo entre os custos de loca o e de aquisi o das m quinas copiadoras 9 5 7 reavalia o da frequ ncia de viagens defini
430. st rios consolidando o in cio de um novo processo de articula o pol tica e institucional onde vem prevalecendo desde ent o o respeito pelas comunidades tradicionais quilombolas seu modus vivendi e a defini o de estrat gias conjuntas para identificar e solucionar na medida do poss vel os problemas nesta condi o que se define a destina o do valor de 5 do total a ser contratado pelo processo licitat rio ora em curso na Ag ncia Espacial Brasileira AEB que ir o contribuir com a resolu o das quest es relativas a melhoria da qualidade de vida das pessoas que vivem nas agrovilas considerando para tanto a implanta o e recupera o da estrutura f sica dispon vel em cada uma delas bem como a implanta o de processos de capacita o para a melhor utiliza o da terra e dos recursos naturais de forma sustent vel e economicamente 9 Relat rio CSF SB 141 Abril de 2005 S o Lu s 10 Relat rio RPEP 0040 Maio 2005 Par TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 vi vel A disponibilidade dos 5 0 do valor das obras ser despendida ao longo da implanta o do Centro de Lan amento e por meio das reivindica es da comunidade efetivamente necess rias e sempre discutidas com todos os rg os envolvidos nesta concilia o dos interesses da comunidade local Minist rio P blico Prefeitura Governo do Estado do Maranh o Governo Federal IBAMA IPHAN AEB CLA e outros Cumpre ressaltar n
431. stantes do Edital estabelecem solu es nicas e condi es obrigat rias a serem observadas tanto pelos licitantes proponentes quanto pelo licitante contratado Assim que o Edital n o aceita proposta formulada em desacordo com os quantitativos constantes da planilha de quantidades ou com o projeto b sico e suas especifica es t cnicas consoante o disposto em seu item 1 2 parte B As obras servi os e fornecimentos de que trata esta Concorr ncia dever o ser realizados em total conformidade com o disposto no Projeto B sico e nos demais documentos integrantes do Edital de Licita o relacionados no cap tulo 3 destas Condi es Espec ficas No mesmo sentido as exig ncias contidas no item 12 do Edital parte B ao descrever os quesitos constantes da proposta t cnica d Planejamento do Projeto Executivo com base no Projeto B sico fornecido pela AEB constante da Parte I deste Edital TOMO III h Conformidade dos Sistemas segundo as especifica es t cnicas constantes do Edital apresentando o detalhamento t cnico operacional dos sistemas novos e dos sistemas a serem revitalizados Ainda no item 13 3 parte B quanto ao conte do e organiza o da proposta de pre os b As Planilhas ser o preenchidas no n vel de detalhe prescrito nas mesmas sendo obrigat ria a cota o de todos os itens ali discriminados c Os itens discrimina es unidades de medida e quantidades das Planilhas de Quantidades e Pre o
432. stentes para as licitantes IRREGULARIDADE N 23 Impropriedades no Processo Licitat rio OI fls 111 113 UP 9 2 1 19 contradi o existente entre itens que estabelecem a desclassifica o das propostas t cnicas e outros que admitem propostas cuja formula o apresente solu es insatisfat rias irregularidade 23 MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PL A irregularidade consiste em conforme entendimento inicial da equipe de auditoria Contradi o entre os itens 15 7 al neas a e b e 15 4 do Edital e inadequa o dos crit rios de avalia o dos quesitos de julgamento das propostas t cnicas em desacordo com os arts 40 inciso VII e 46 3 da Lei 8 666 93 O item 15 7 al neas a e b do Edital parte B estabelece que ser o desclassificadas as propostas t cnicas que afrontarem qualquer condi o edital cia ou apresentarem qualquer dos t picos da proposta t cnica em desacordo com as exig ncias do Edital Por outro lado os crit rios de avalia o das propostas t cnicas item 15 4 admitem t picos cuja formula o apresente solu es insatisfat rias demonstrando o atendimento insuficiente das condi es do Edital e seus Anexos grau C 35 da pontua o m xima ou t picos n o atendidos ou n o apresentados pela licitante grau D 0 da pontua o m xima Ora se determinados quesitos da proposta t cnica n o atendem o Edital ou o atendem insuficientemente caracterizada est a a
433. sto Direto Item F rmula de Edital no 003 AEB 006 Simula o 1 C lculo A JNalordo Empreendimento 677 354 154 87 677 354 154 87 B Vaomsa To 338677074 33 867 707 74 C A B _ Valor do Empreendimento semMSA 64348644713 643 486 447 13 D C 1445 CustoDireto o 445319 340 57 445 319 340 57 E JAdministra oLocal JinclusonoBDI 53 275 458 08 F D E Custo Direto Ajustado 445 319 340 57 498 594 798 65 G Jor 4450 198 167 106 55 29 06 144 891 648 49 H F G Valor do Empreendimento sem MSA 643 486 447 12 643 486 447 14 B VaorMsa To 338677074 33 867 707 74 H 1 _ Valor do Empreendimento 67735415486 677 354 154 88 Simula o 2 Reloca o do Encarregado para a Administra o Local tem F rmula de Edital no 003 AEB 006 Simula o 2 C lculo Valor do Empreendimento DO WVaorMSA S O D Des e BDI 4450 198 167 106 55 29 06 Ooo ES Oo Oo Oo ESS Ooo Pod O J ncarregado o T 893222496 893222496 gm ns a E Ea E as LISA E La E Ea B D TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 Valor do Empreendimento sem MSA 643 486447 12 643 486 447 14 L B ValorMSA 3386770774 33 867 707 74 M H 1 Valor do Empreendimento 677354 15486 677 354 154 88 A AEB faz as seguintes afirma es com base nos c lculos acima demonstrados A composi o de custos da Administra
434. sto no inciso II do art 33 da Lei 8 666 93 No Edital n 3 foi inserido o seguinte texto A empresa l der do cons rcio que ser necessariamente empresa de Constru o Civil ter como obriga o a administra o do contrato dever apresentar Termo de Responsabilidade em nome do cons rcio por todos os deveres direitos e obriga es do presente edital e seus anexos responsabilizando se ainda por todas as comunica es e informa es do cons rcio A equipe de auditoria julgou inadequado o texto transcrito ao que replicou a AEB fl 405 v 1 u p N o obstante os acr scimos introduzidos no item 6 1 do Edital ainda persiste o entendimento da equipe t cnica de que com eles n o se logrou xito em estabelecer as condi es de lideran a dos cons rcios Cobra relevo o registro de que a Lei 8 666 93 t o somente faz refer ncia s condi es de lideran a no inciso H do art 33 n o mais se reportando mat ria em qualquer outro dispositivo legal o que sem d vida alguma abre amplo espa o discricionariedade administrativa Como ao nosso ju zo de convencimento o Edital em comento contempla as regras julgadas relevantes para a disciplina da mat ria a nica maneira de suplantar o impasse ainda existente a clara e objetiva indica o por parte dessa equipe t cnica do seu real entendimento do que sejam as denominadas condi es de lideran a a que a lei se reporta TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O
435. studo de fundamental import ncia ao planejamento t cnico e or ament rio para o empreendimento de grande vulto que se pretende construir b revise quantitativos especifica es t cnicas e composi es de custos dos servi os previstos em fun o da reelabora o do projeto b sico e do s lote s de licita o c retire a Administra o Local do BDI fazendo a constar como custo direto do empreendimento TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 com valor baseado em planilha que expresse o seu detalhamento sem preju zo da revis o dos seus componentes objetivando se n o onerar indevidamente o custo do empreendimento em eventuais aditivos que n o tenham nenhuma rela o com a Administra o Local d fa a constar do Projeto B sico a localiza o das jazidas de materiais de terraplenagem de areia e de brita mais pr ximas ao CLA com base em estudos detalhados de forma a demonstrar a alternativa menos onerosa ao Poder P blico quanto obten o e transporte e considere para o a o e para o cimento bem como para aqueles materiais a serem adquiridos diretamente com o fabricante o custo do material posto na obra excluindo desse valor todos os custos de intermedia o que existem quando os insumos s o comprados com outros fornecedores f para os insumos cuja aquisi o diretamente com o fabricante n o for vantajosa proceda a estudos t cnicos detalhados que indiquem e comprovem a melhor alternativa de t
436. studo que comprove a op o de transporte mais vantajosa para cada material II Regras Licitat rias 108 No que diz respeito s regras da licita o vou circunscrever me aos quesitos em que dissinto do encaminhamento proposto pela Secob A O n o parcelamento das obras e fornecimentos 109 A Ag ncia Espacial resolveu fazer uma nica licita o para todos os servi os e aquisi es que se referem infra estrutura geral do Centro de Lan amento de Alc ntara 110 Embora a Secob insista na id ia de que a hip tese de parcelamento deva ser pensada o Tribunal j enfrentou o tema deixando a crit rio da Ag ncia a escolha evidentemente justificada sobre a divis o ou n o da licita o como se percebe do Ac rd o n 108 2006 Plen rio 9 1 determinar Ag ncia Espacial Brasileira AEB que 9 1 1 considerando o disposto no art 23 1 da Lei 8 666 93 com a reda o dada pela Lei TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 8 883 94 e na S mula 247 do Tribunal realize o parcelamento do objeto da licita o a ser promovida com vistas contrata o das obras servi os e fornecimentos necess rios Implanta o e Complementa o do Centro de Lan amento de Alc ntara e Centro Espacial de Alc ntara devendo proceder anteriormente para fundamentar a escolha da forma de configura o dos blocos ou lotes a serem formados em fun o do parcelamento a estudos t cnicos que considerem as ca
437. t o espec fico e que n o exigisse a agrega o de tantos e t o variados sistemas num nico atestado como o estabelecido pelo Edital projeto ou gerenciamento de implanta o de Sistemas de Telecomunica es Utilidades Seguran a Patrimonial Aquisi o e Levantamento de Dados ambientais e meteorol gicos Portanto sem d vida tal como est configurada a exig ncia de capacita o t cnico profissional em t o TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 diversificados sistemas configura uma indesej vel limita o ao car ter competitivo da licita o quanto mais quando se considera que o papel efetivo da empresa ou do cons rcio executor vai ser apenas o de gerenciamento quanto ao fornecimento instala o e testes desses sistemas que h limita o de tr s empresas por cons rcio e que cada sistema considerado em separado n o representa parcela de valor significativo do objeto Como se v s o desarrazoadas as exig ncias de qualifica o feitas pela AEB A despeito do recorrente argumento da AEB de que o objeto da licita o trata de obra incomum j se demonstrou exaust o nas transcri es acima e em outras partes do relat rio que mais de 90 do valor do empreendimento diz respeito a obras e servi os absolutamente triviais sem a utiliza o de qualquer t cnica ou materiais especiais O recente Ac rd o n 1332 2006 Plen rio de 02 08 2006 que decidiu pela anula o do edital de pr qualif
438. t pico espec fico na Irregularidade 6 Tamb m existem incorre es quanto ao c lculo apresentado na tabela sen o vejamos e Para os Exames Admissionais Demissionais R 60 00 x 7 R 420 00 56 meses R 7 50 e Para Audiometria Espec fico Fun o R 20 00 x 7 R 140 00 56 meses R 2 50 Ou seja no or amento da AEB para Exames Admissionais Demissionais foi previsto R 10 50 quando o correto seria R 7 50 e para os Exames de Audiometria e o Espec fico Fun o foi alocado R 3 50 quando o correto seria R 2 50 conforme demonstrado acima Al m desses pontos a AEB n o apresentou nos anexos encaminhados nenhuma cota o de pre os para esses exames conforme fez com a alimenta o o transporte e os EPIs Se esses exames forem de fato realizados eles s o pass veis de serem cobrados em fun o do disposto na NR 7 No entanto a Ag ncia deve corrigir no or amento a periodicidade adotada para um n mero condizente com um planejamento adequado do empreendimento al m de corrigir os c lculos efetuados e demonstrar como chegou aos pre os unit rios dos exames discriminados 8 Conclus o do item Face ao exposto verificamos que em geral as alega es apresentadas pela AEB n o foram suficientes para elidir as irregularidades apontadas pela equipe permanecendo ainda um custo alocado para m o de obra muito elevado em rela o ao calculado pela equipe Dessa forma necess rio que e Ag ncia realize o ajustes necess r
439. ta se a situa o em que a Administra o n o logrou determinar de antem o a solu o t cnica mais satisfat ria para o interesse p blico A peculiaridade do dispositivo reside muito mais nesse aspecto do que na quest o do tipo de licita o O que desperta grande aten o a possibilidade de solu es alternativas que possam ser adotadas livre escolha do licitante imperioso o grande vulto mas tamb m a rela o entre a presta o e a exist ncia de tecnologia peculiar e de acesso limitado Esse ltimo requisito n o comporta grande rigorismo de aprecia o eis que o fundamental reside na parte final do dispositivo O que efetivamente significativo a possibilidade de solu es alternativas com repercuss es significativas sobre o resultado a ser obtido A restri o do acesso tecnologia n o o fator fundamental para a aplica o do dispositivo eis que o ponto nuclear a impossibilidade de identificar a melhor solu o sabendo se que a escolha de uma refletir se na qualidade final da presta o A ado o do tipo t cnica e pre o tamb m n o atende s determina es do Ac rd o Plen rio 108 2006 Ao contr rio do que entendeu o presidente da AEB citada decis o n o reconheceu como correta a utiliza o de licita o de t cnica e pre o Ambos os votos que comp em a delibera o do Ministro Relator e do Ministro Revisor n o adentraram no m rito da corre o do enquadramento da licita
440. tado de coisas apenas pode ser corrigido por meio de decis o pol tica de impedir a instaura o de licita es sem a mais perfeita e exata determina o das condi es do futuro contrato e do exerc cio efetivo dos poderes de controle sobre exig ncias inadequadas infringentes do princ pio da proporcionalidade e assim por diante Acima de tudo n o se pode invocar a urg ncia na execu o do objeto contratual para impedir a identifica o dos problemas e as provid ncias atinentes sua corre o Afigura se que a indisponibilidade do interesse p blico exige que uma contrata o seja postergada por algum tempo para ser bem executada antes do que a realiza o apressada de uma licita o defeituosa que redundar em grande quantidade de percal os Grifos nossos Por isso entendemos que a Ag ncia Espacial Brasileira antes de dar continuidade concorr ncia 003 2006 dever proceder a uma minuciosa revis o do or amento de refer ncia utilizado no certame de modo a confeccionar a real composi o de custos unit rios de todos os servi os que ser o executados nas obras de amplia o do Centro de Lan amento de Foguetes de Alc ntara IRREGULARIDADE N 10 Projeto B sico Deficiente IG P fls 75 79 UP 9 2 1 4 previs o de constru o de usina termel trica baseada em estudos de viabilidade t cnico econ micos inadequados irregularidade 10 MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PLEN RIO
441. tado e fora da Zona de Apoio onde fica a Vila Residencial Tapire e residem muitas fam lias Falou da import ncia de localizar o canteiro administrativo industrial alojamentos externamente ao centro em fun o de se ter maior controle de acesso de equipamentos e pessoas rea do CLA Mencionou tamb m o seguinte fl 309 v 1 u p Caso houvesse sido considerada a divis o destes canteiros a construtora incorreria em maiores despesas que certamente seriam consideradas nesse or amento e demonstraria a falta de crit rio por parte da AEB na condu o de um empreendimento desta magnitude sendo ela sabedora desta situa o Informou que a rea prevista para o canteiro de propriedade do CLA por m essa localiza o eq idistante da Zona Operacional e Zona de Apoio n o interfere com as opera es do Centro de Lan amento Essa rea a mesma que foi utilizada para a implanta o do canteiro quando das obras da implanta o inicial do CLA e fica s margens da rodovia MA 106 Alegou que foi adotado na composi o do servi o um ndice de perda igual a 10 em fun o da grande extens o da rea do empreendimento e do fato de que n o h grandes volumes de concretagem concentrados Apresentou as composi es auxiliares e principais que dizem respeito a esse item fls 310 312 v 1 u p AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS Apesar de a localiza o do canteiro n o ter rela o com o custo do servi o em tela vale ressalta
442. tam do licenciamento ambiental em Alc ntara em 03 08 2006 Com rela o s obras de complementa o do CLA o referido memorando participou que foi encaminhado AEB em 08 07 2005 um termo de refer ncia para elabora o do Relat rio de Controle Ambiental do empreendimento e que quela data ainda estava pendente a entrega desses estudos Informou tamb m que a emiss o da Licen a de Instala o depende da an lise desse material A AEB em 24 08 2006 juntamente com a manifesta o da entidade acerca da medida cautelar determinada pelo TCU informou o envio do RCA ao IBAMA protocolado no rg o ambiental data de 15 08 2006 Em face desse novo elemento a Secob promoveu nova dilig ncia ao IBAMA of cio n 82 2006 SECOB fls XXXX questionando sobre a previs o de prazo para emiss o do posicionamento do instituto acerca da viabilidade ambiental e das medidas mitigadoras e a es compensat rias referentes ao empreendimento em tela No referido documento a unidade t cnica do TCU tamb m solicitou que fosse remetida c pia da licen a ambiental a este Tribunal t o logo emitida pelo IBAMA Em aten o ao requerimento da Secob o Presidente do IBAMA encaminhou c pia do Memorando DIILIC n 446 06 fls XXX onde o Diretor de Licenciamento Ambiental informa que o IBAMA tem prazo estabelecido pela Resolu o CONAMA 237 97 de at 6 seis meses para deferir ou indeferir o RCA apresentado pela AEB No mesmo documento tamb m
443. tar a analise desta equipe de auditores a AEB solicitou projetista uma complementa o do estudo comparativo dos custos dos insumos adotados no or amento de refer ncia x custo mediana SINAPI acrescendo a quantidade de insumos analisados de 80 para 100 ANEXO 9 3 Solicitou tamb m que fosse apresentado neste estudo comparativo o c digo de correla o deste insumo SINAPI e a respectiva planilha SINAPI utilizada como banco de dados de insumos ANEXO 9 4 Com os ajustes e corre es efetuadas encontramos os seguintes valores Insumos empreendimento 4 799 itens 100 00 Insumos SINAPI Utilizados 1 627 itens 34 0 Valor Total Insumos R 81 585 643 44 100 0 Valor Total Insumos SINAPI R 58 091 593 57 71 2 Deve ser observado tamb m que o banco de dados de insumos SINAPI contempla 7 220 itens ou seja o empreendimento utilizou 22 5 dos insumos deste banco N o acreditamos que nenhum empreendimento implantado no Brasil tenha utilizado uma quantidade equivalente 3 OR AMENTO SERVI OS DE INSTALA O A AEB discorda do posicionamento da equipe t cnica quanto a improced ncia do uso de um percentual do custo do insumo para efeito do c lculo dos servi os de instala o el trica hidr ulica sanit rias combate inc ndio telefonia e telem tica O empreendimento contempla 10 905 itens de instala es de baixo custo unit rio quando comparados com o valor do empreendimento como por exemplo cabos conector
444. tavam alocados mais de R 20 milh es para essa tarefa Portanto bastante razo vel adotar o percentual de perda igual a 5 que o mesmo utilizado pela PINI e pelo SINAPI e que tratam de condi es medianas de execu o do servi o sem o r gido controle de qualidade que est previsto para as obras do CLA que certamente reduzir a perda a patamares ainda menores que aqueles dos sistemas de refer ncia de custos supramencionados 14 Os demais itens est o sendo tratados em outros pontos da instru o TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 As composi es de custo ora apresentadas n o trazem qualquer modifica o no custo final do servi o constante do or amento da concorr ncia 003 2006 vide composi o do servi o fl 2072 v 8 anexo 5 e o custo unit rio do servi o permanece com o valor total de R 2 196 15 praticamente o mesmo valor da concorr ncia 002 96 que era R 2 211 64 Vale salientar que permanece tamb m a impropriedade na apropria o do servi o na planilha or ament ria pois est o inclusos em um s servi o o concreto e o a o sendo que deveriam ter sido levantados separadamente os quantitativos desses itens da mesma forma como est apresentado o restante do or amento Em s ntese a AEB n o modificou o custo do servi o e tamb m n o apresentou justificativas plaus veis para o sobrepre o apontado Assim sendo deve se determinar AEB que adegiie a composi o desse servi o corrigindo
445. te da AEB menciona dois pareceres um jur dico e outro t cnico para justificar o n o parcelamento e a ado o do tipo t cnica e pre o Ambos foram fornecidos a esta equipe de auditoria O parecer t cnico de autoria do Sr Jos Dion de Melo Teles Seu curr culo n o consta do processo ou do parecer Segundo pesquisa na Internet citado parecerista engenheiro eletr nico formado pelo Instituto Tecnol gico da Aeron utica p s graduado em administra o ex presidente do CNPq do Serpro da Digibr s membro do Comit Executivo de Ci ncia e Tecnologia da OEA Diretor do Centro de C lculo Num rico da USP ex Diretor Geral do STJ O parecer t cnico concentra suas justificativas tentando demonstrar a complexidade do conjunto de obras servi os e sistemas que comp em o objeto da licita o Em suma argumenta a import ncia estrat gica e tecnol gica do empreendimento o n vel de exig ncia da qualidade final da confiabilidade e da seguran a das instala es e sistemas dados a import ncia e o risco envolvidos a necessidade de seus diversos pr dios e instala es funcionarem de forma integrada e sist mica necessidade de execu o conjunta de todo o empreendimento de modo a garantir a perfeita integra o das diversas atividades por se tratar de uma obra com especialidades m ltiplas e indivis veis executadas testadas e operadas simultaneamente a necessidade de planejamento organiza o e gerenciamento centralizados
446. tens em R 2 412 79 VRT 11 103 e AHS 9 104 f Tipo 4 Para 2 dutos 425 x 250 mm IU 5 10 Pre o Antigo R 596 06 Pre o Novo R 92 05 Redu o de 85 Embora o t tulo da composi o n o seja muito elucidativo o item IU 5 9 traz a seguinte descri o geral para os itens IU 5 10 e IU 5 11 Fornecimento e execu o de banco de dutos de PEAD polietileno de alta densidade tipo KANALEX ou similar com di metro 100mm norma ELETRORAS envelopado em concreto fck gt 15 0MPa nos seguintes tipos e dimens es Segue transcri o das composi es de custos do servi o antiga e nova ANTIGA ATUAL Componente Uni Coef Custo Total Componente Uni Coef Custo Total d Unit d Unit Caixa de passagem Tipo 4 jun 250 00 250 00 Encarregado h 0 0259 26 15 0 68 idem caixa de passagem 1 00 60 Tipo 3 por m com 3 abert Servi o de Instala o un 162 50 162 50 Ajudante de Produ o h 10 2596 7 69 2 00 1 00 30 Eletroduto de PVC di metroim2 2 1000 19 33 40 59 100mm 00 Escava o Mecanizada comim3 0 5459 20 65 11 27 bota fora 00 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 Reaterro m3 0 1091 1 61 0 18 80 Fornecimento de Areia m3 0 1222 73 40 8 98 80 412 50 63 70 BDI 183 56 BDI 28 35 596 06 TOTAL 92 05 TOTAL A composi o antiga da AEB n o detalhava o servi o foi or
447. tividade licita o consubstanciada em estabelecimento de crit rio de pontua o t cnica que favorece em muito maior grau a proposta t cnica em detrimento da proposta de pre os irregularidade 13 9 2 1 13 restri o de competitividade licita o pela limita o do n mero m ximo de empresas participantes em cada cons rcio irregularidade 20 9 2 1 14 ado o de crit rios subjetivos para julgamento das propostas t cnicas irregularidade 15 9 2 1 15 ado o de licita o no tipo t cnica e pre o em desacordo com a Lei 8666 93 pois o objeto do edital trata de obras e servi os que majoritariamente n o envolvem ou dependem de tecnologias sofisticadas e de dom nio restrito irregularidade 14 9 2 1 16 aus ncia de justificativas para a fixa o dos ndices cont beis e exig ncia de comprova o de capital em descumprimento de delibera o do Tribunal como crit rios de qualifica o econ mico financeira irregularidade 18 9 2 1 17 n o estabelecimento das condi es de lideran a dos cons rcios irregularidade 21 9 2 1 18 inexist ncia de cronograma f sico financeiro do empreendimento irregularidade 22 9 2 1 19 contradi o existente entre itens que estabelecem a desclassifica o das propostas t cnicas e outros que admitem propostas cuja formula o apresente solu es insatisfat rias irregularidade 23 9 2 1 20 estabelecimento de crit rio de pre o unit rio m ximo que n o obse
448. tos ou seja livres de BDI que aqui foi alvo de avalia o separada 93 Nesse sobrepre o merecem realce os seguintes fatores alto custo do transporte de materiais com forte repercuss o no pre o do fornecimento de a o cimento areia agregado gra do e bloco cer mico insumos largamente utilizados nas obras baixa produtividade de m quinas e das equipes de servi o com elevado custo hor rio composi es com custos acima do Sinapi ou do Sicro2 superdimensionamento de quantitativos estimativa de grandes perdas encargos sociais encarecidos 94 impratic vel nesta revis o discorrer acerca de cada um dos custos tidos como incongruentes pela Secob at pela falta nos autos de subs dios completos e seguros que permitam formar convic o 95 A respeito do transporte quesito de enorme representatividade no sobrepre o o relat rio de auditoria p e em d vida tanto as dist ncias localiza o das jazidas ou dos fornecedores quanto as rotas e os meios de fretamento H incertezas igualmente sobre a viabilidade de plena utiliza o da infra estrutura portu ria a disponibilidade de embarca es a capacidade de carga destas o tempo consumido no transporte mar timo os caminhos rodovi rios etc 96 Da parte da Ag ncia Espacial n o foi feita ou pelo menos n o foi demonstrada uma avalia o circunstanciada das condi es que determinam a melhor op o para o transporte seja em fun o do local da jazid
449. tos para as novas constru es e n o para as antigas Apesar de ter encaminhado apenas na manifesta o ora analisada os estudos geot cnicos j solicitados anteriormente pela equipe a grande maioria das sondagens realizadas datam dos anos de 1986 1987 e 1988 ou seja s o estudos elaborados h quase 20 anos Dessa forma preciso que esses estudos sejam atualizados para confirmar se n o houve altera es em rela o aos estudos iniciais como por exemplo verificar se houve varia o quanto ao n vel d gua Al m disso das pouqu ssimas sondagens mais recentes apresentadas verificamos que na Planta de Situa o dos Furos de Sondagem na rea destinada ao Pr dio de Controle de Prepara o e Lan amento do CLA fls 1380 1384 v 6 Anexo 4 foram executados 2 furos de sondagem em uma rea de 1 668 50 m e um outro fora dessa rea sem a quantifica o da metragem as sondagens datam do m s de novembro de 2004 No entanto a NBR 8036 Programa o de Sondagens de Simples Reconhecimento dos Solos para Funda es de Edif cios estabelece que devem ser realizados dois furos para terreno de at 200 m e que at 1 200 m de rea constru da um furo a mais a cada 200 m2 Como no Projeto Arquitet nico do Pr dio est prevista uma rea de 1 199 37 m em vez de 2 furos deveriam ter sido executados 7 furos Sondagens insuficientes impedem a elabora o de qualquer projeto nos n veis de precis o requeridos Nos seus esclarecimento
450. trataremos agora apenas das quest es relacionadas com o t cnico de laborat rio e o laboratorista O principal argumento da equipe durante os trabalhos de fiscaliza o referente a uma poss vel duplicidade de custos em virtude da similaridade na nomenclatura dos dois profissionais Para refutar essa poss vel duplicidade a AEB alega que o t cnico de laborat rio conforme defini o da NBR 15146 o tecnologista sendo o referido profissional respons vel pela coordena o do laborat rio a que estiver vinculado solos concreto ou asfalto De fato a norma t cnica da ABNT traz uma diferencia o dos profissionais encarregados de executar os ensaios tecnol gicos do concreto dividindo os gradativamente em tr s categorias Tecnologista Inspetor Laboratorista e Auxiliar A utiliza o da nomenclatura T cnico de Laborat rio na composi o de custos por parte da AEB induziu ao questionamento da equipe a respeito de uma poss vel duplicidade com o profissional Laboratorista por m demonstra se agora n o haver tal impropriedade Contudo entendemos que os coeficientes adotados na composi o de custos unit rios para os dois profissionais est o demasiadamente elevados e n o condizem com a realidade na presta o do servi o Sobre esse ponto a AEB afirmou que cada laborat rio concreto solos e asfalto ter em sua estrutura um t cnico de laborat rio e dois laboratoristas Ente
451. trutura espec fica de que se tratou no item 1 2 4 As tabelas que se seguem apresentam um detalhamento dos itens e despesas que se far o necess rios na implanta o do S tio Espec fico do Cyclone 4 associados a uma estimativa preliminar de valores Na segii ncia o documento traz a planilha de onde foram extra dos os valores da tabela supracitada Z Da mesma forma que para os valores atribu dos aos outros ve culos o custo aduzido para o Cyclone 4 meramente estimativo e refere se a gastos com engenharia de uma forma gen rica al m de serem relativos constru o de um s tio de lan amento espec fico para um tipo de ve culo lan ador Em suma o valor apresentado n o serve como par metro de custo para a obra em quest o 5 Conclus o Apesar de extensa a documenta o trazida pela AEB inadequada para justificar o custo do projeto executivo usado no or amento da Concorr ncia 003 206 Todos os custos trazidos s o estimativos tanto para as obras quanto para os projetos muitos deles sob a forma de verba referindo se a s tios de lan amento espec ficos para cada tipo de ve culo e n o tratam de implementa o de infra estrutura geral Al m disso os custos de engenharia mostrados s o bastante diversos das obras em tela e n o servem como par metro para or amenta o de projeto executivo obras civis de infra estrutura geral Destarte at mesmo para atender os requisitos da Lei 8666 93 permane
452. tu ria Infraero que na elabora o de futuros editais referentes pr qualifica o de concorrentes observe as seguintes medidas 9 4 1 restrinja as exig ncias de comprova o de capacita o t cnico profissional s parcelas que sejam cumulativamente de maior relev ncia e valor significativo conforme imp e o inciso I do 1 do art 30 da Lei 8 666 93 e indispens veis garantia do cumprimento das obriga es conforme disposto no inciso XXI do art 37 da Constitui o Federal devendo tais requisitos ser tecnicamente demonstrados no processo administrativo da licita o ou no pr prio edital 9 4 2 restrinja as exig ncias de comprova o de capacita o t cnico operacional s parcelas de maior relev ncia demonstrando se tal situa o no processo administrativo da licita o ou no pr prio edital Isto posto mant m se a irregularidade apontada IRREGULARIDADE N 16 Restri o ao Car ter Competitivo da Licita o IG P fls 103 104 UP 9 2 1 1 restri o de competitividade licita o pela exig ncia de n mero excessivo de quesitos de avalia o da aptid o t cnico operacional que n o representam as parcelas de maior relev ncia e valor significativo do objeto da licita o irregularidade 16 MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PL A AEB assim se pronunciou fl 399 v 1 u p As respostas ao ind cio de irregularidade n 16 foi incorporada as resposta do ind cio de ir
453. tuais de determinados itens no caso em tela o percentual deveria ser apenas em rela o ao fornecimento do equipamento pois como visto os sobressalentes n o possuem qualquer rela o com TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 os cursos ou testes de campos sendo taxativa a especifica o ao relacion los com o fornecimento Outro aspecto observado e que demonstra que os valores alocados sem detalhamento para todos os servi os constantes no item Sistemas e Sensores Espec ficos foram feitos sem o menor crit rio t cnico que como visto o percentual destinado aos sobressalentes do Radar Meteorol gico extrapola os pr prios limites definidos na especifica o t cnica do servi o 10 Dessa forma entendemos que o simples fornecimento de um conjunto de especifica es gen ricas e da indica o de que os valores foram obtidos em percentuais do item a ser fornecido n o podem servir de detalhamento de custos de servi os que superam a quantia de 7 milh es de reais Por isso propomos que seja determinado Ag ncia Espacial Brasileira que apresente a composi o de custos unit rios desses itens ou forne a se for o caso todas as cota es de pre os de fornecedores que utilizou para obter esses valores Esse tipo de determina o vem sendo formulado pelo TCU a fim de caso necess rio imputar a devida responsabilidade queles que ensejaram preju zo ao Er rio exemplo da formulada no Ac rd o 1 616 06 TCU
454. tual de 5 para a Administra o Central e retirados a Administra o Local e os tributos IRPJ e CSLL o BDI apropriado para as obras perfaz 26 ficando perfeitamente dentro dos padr es de mercado conforme evidenciado na tabela referencial dada pelo subitem 9 2 do Ac rd o n 325 2007 Plen rio outra vez com a ressalva de que ela reflete de modo mais preciso o setor el trico 81 Como a nica mudan a pertinente na composi o do BDI com impacto no pre o a alusiva elimina o do IRPJ e da CSLL lembrando que por si s a passagem da Administra o Local para o custo direto n o implica redu o do or amento o sobrepre o real devido inclus o desses tributos equivale a R 768 954 39 Cabe determinar Ag ncia Espacial que proceda corre o ii BDI sobre projetos e fornecimento de equipamentos R 12 636 milh es do sobrepre o 82 Foi combatido pela equipe de auditoria o uso do mesmo BDI das obras e servi os de constru o civil para a elabora o dos projetos e o fornecimento de equipamentos que segundo ela deveria ser fixado em 21 e 10 respectivamente 83 Com efeito o Tribunal por diversas decis es tem determinado o emprego de BDI diferenciado para o fornecimento de equipamentos uma vez que os encargos da contratada para fazer a intermedia o da compra dos produtos s o sempre menores do que os relativos s obras propriamente ditas 84 Para a infra estrutura do Centro de
455. u o 1 200 Madeira de Lei 2x10 cm m 0 918 Pregos 18x30 kg 0 120 T bua de Pinho de 3a 2 5cm x w e cm Compensado Resinado de 17 mm m2 0 258 20 68 0 060 Pontalete 3a Constru o 3x3 1 200 Transporte de Madeira Im3 0 02495 Caminh o Guindauto 4x2 6 5tm h 0 051 116 70 5 95 Cap 3 25t 250 hp TOTAL 51 19 AN LISE DAS JUSTIFICATIVAS Transcreve se abaixo planilha elaborada pela equipe de auditoria anexo do Relat rio do Fiscobras fl 140 u p TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 Custo Unit rio Total sem regos 18x30 T bua de Pinho de 3a 2 5cm x 30 0 Compensado Resinado de 17 mm m2 ontalete 3a Constru o 3x3 Transporte de Madeira Caminh o Guindauto 4x2 6 5tm h 0 051 82 86 4 23 Cap 3 25t 250 hp Da compara o entre duas tabelas supra verifica se que apesar de a AEB ter corrigido o custo de alguns insumos a diminui o ainda n o foi suficiente para adequar o custo do servi o aos padr es do mercado vez que n o foram modificados os custos hor rios da m o de obra e do caminh o guindauto Assim sendo deve se determinar AEB que corrija os custos hor rios da m o de obra envolvida luz das determina es da irregularidade n 7 e adeq e o custo do caminh o guindauto ao valor indicado no SICRO 2 MANIFESTA O COMPLEMENTAR OF CIO 352 PRE 06 Na documenta o encaminhada pela AEB em 25 09 2006 fls 02 05 Anexo 6 constam as seguintes
456. ua valendo a composi o de custos enviada anteriormente pela AEB Comparando o valor relativo a m o de obra e equipamentos dessa composi o auxiliar R 0 45 m com o valor relativo aos mesmos itens do servi o 2 S 02 300 00 do SICRO R 0 14 m2 verifica se uma diferen a de 220 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 Mesmo sem conhecer a nova composi o da Base de Laterita poss vel aferir que existe sobrepre o no item Com base nos valores do SICRO 216 o custo desse servi o igual a R 15 77 m ou seja o valor or ado pela AEB estaria majorado em 130 A unidade utilizada para a sub base de laterita est incorreta Esse componente foi or ado em m por m n o foi indicado qual seria a espessura da camada Possivelmente ela tem a mesma espessura da base 0 30m e a sua unidade tenha sido apenas digitada de forma incorreta De uma maneira geral poss vel dizer que a revis o feita pela AEB n o foi suficiente para eliminar todas as inconsist ncias no or amento do servi o d Caixa de Passagem PM tipo 1 Pre o Antigo R 83 45 Pre o Novo R 847 48 Aumento de 916 Para facilitar o entendimento da an lise segue transcri o das composi es de custos antiga e nova ANTIGA ATUAL Componente Unid Coef Custo Total Componente Unid Coef Custo Total Unit Unit Caixa de passagem PM tipo 1jun 35 00 35 00 Tamp o de Ferro Fundido DN jun 1 000 129 89 1
457. ue esses n o estejam corretamente or ados No item Instala o de Canteiro al m da previs o da constru o dos alojamentos existe previs o para aquisi o de mobili rios e equipamentos que ir o compor essa estalagem como por exemplo beliche de madeira colch o travesseiro jogo de len is e fronha toalhas de banho e rosto arm rio fog o TV geladeira entre outros Somado a isso existe previs o no item Opera o e Manuten o de Canteiro de copeira encanador carpinteiro eletricista entre outros que ir o fazer a manuten o desses alojamentos pois os alojamentos est o inclu dos no canteiro da obra Lembramos que o item referente Opera o e Manuten o de Canteiro j se encontra com valor demasiadamente elevado Tratando se do transporte interessante notar primeiramente o valor de R 24 00 por m s alocados para o Transporte Alc ntara S o Lu s via mar tima para os Ajudantes de Produ o receberem seu sal rios Conforme explicitado no pr prio documento encaminhado pela AEB prev se que 75 da m o de obra n o qualificada onde se enquadram os Ajudantes de Produ o seja contratada na regi o de Alc ntara Ent o n o cab vel prever que esse pessoal v at S o Lu s para receber o seu dinheiro tendo em vista suas resid ncias n o s o naquela cidade e que existe ag ncia do Banco do Brasil em Alc ntara Al m disso existe incorre o no valor de R 7 11 dia por oper rio or ado para loca
458. umas n o todas impropriedades levantadas O valor de redu o calculado foi de R 10 239 634 32 19 do valor inicial contudo essa diminui o deve ser ainda maior uma vez que a referida planilha n o contempla todas as altera es que dever o ser realizadas em fun o dos questionamentos apontados H que se esclarecer que essas corre es s o meramente exemplificativas e n o exaurem todas as adequa es que devem ser feitas servindo apenas para demonstrar as inconsist ncias do detalhamento da Administra o Local apresentada pela AEB Na verdade a planilha Adequa o 4 n o o formato ideal de Administra o Local a ser adotado no empreendimento Ela apenas resultado da corre o de algumas da impropriedades apontadas no detalhamento fornecido pela AEB e serve para demonstrar a inadequa o da composi o apresentada e a necessidade de reformula o da Administra o Local prevista para a obra gt ITEM C ADO O DO SICRO COMO REFERENCIAL DE CUSTOS Analisando detidamente os argumentos transcritos para o item em tela discordamos com veem ncia do posicionamento da autarquia pois diversamente do defendido entendemos que os custos dos servi os constantes no SICRO II podem ser aplicados como referencial na obra em quest o Numa an lise dos servi os constantes no sistema de custos do DNIT nota se que os custos de alguns servi os ali representados s o facilmente aplic veis a qualquer tip
459. umento denominado Especifica o T cnica elaborado pela projetista Atena Engenharia Ltda no qual reconhece tacitamente a inexist ncia do projeto por meio de frases tais como A Usina deve ser projetada para alcan ar um n vel de disponibilidade anual n o inferior a 95 Anexo 10 2 fl 13 225 A Usina deve ser projetada para utiliza o de uma quantidade m nima de pessoal de opera o e manuten o idem fl 14 225 A Usina deve ser projetada de tal forma que paradas para manuten o ou falhas em equipamentos e sistemas auxiliares ou de utilidades n o causem nenhuma esp cie de redu o na gera o de energia idem ibidem Para exemplificar a forma prec ria com que foi elaborado o or amento das obras civis transcrevem se trechos e tabelas apresentados L se na fl 162 225 do mesmo documento 8 1 Objeto O objeto deste item estabelecer os crit rios b sicos para elabora o do projeto e execu o das obras civis da Usina iu Para a elabora o os custos unit rios foram consideradas as seguintes quantidades estimadas grifou se CASA DE M QUINAS CONCRETO MAGRO m3 20 CONCRETO ESTRUTURAL m3 130 A O CA 50 kg 6 500 ESTRUTURA MET LICA kg 32 000 EDIF CIO CENTRAL CONCRETO MAGRO m 18 CONCRETO ESTRUTURAL m3 200 F RMAS m 1 250 A O CA 50 kg 20 000 BASE DO TURBOGERADOR CONCRE
460. utora incluindo obras civis fornecimento de equipamentos e montagem eletromec nica Execu o de Sistema de Destina o de Res duos com c lulas revestidas de manta de PVC ou PEAD Execu o de Central Termoel trica incluindo obras civis fornecimento de equipamentos e montagem eletromec nica Constru o de Centro de Mem ria e Documenta o ou Centro de Exposi es com audit rio Constru o de muro de prote o em concreto armado Implanta o de programa de prote o ao meio ambiente Projeto ou gerenciamento de implanta o de Sistemas de Telecomunica es Utilidades Seguran a Patrimonial Aquisi o e Levantamento de Dados ambientais e meteorol gicos Fornecimento ou integra o de sistema de Recep o de Dados de Sat lites ou Rastreio de Sat lites Fornecimento ou integra o de Sistema de Radar Meteorol gico incluindo centro de controle aquisi o tratamento e disponibiliza o de dados para an lise Fornecimento ou integra o de Sistema de Radar Perfilador de Ventos Fornecimento ou integra o de Sistema de Visualiza o e Monitoramento de Opera es executadas por sistemas independentes Fornecimento ou integra o de Rede LAN WAN para Sistemas de Transmiss o de Dados com usu rios locais e remotos Fornecimento ou integra o de Sistema de aquisi o armazenamento tratamento e visualiza o de dados e imagens georeferenciadas de climatologia e controle ambient
461. valor de R 454 600 fl 501 v 1 Anexo 4 n o devendo constar em nenhum outro item da planilha or ament ria Portanto o valor referente a Supervis o e Montagem deve ser exclu do do servi o em quest o gt PLACAS DE CONCRETO Transcreve se trecho do Relat rio do Fiscobras sobre esse servi o fl 51 u p Esse servi o refere se pavimenta o do p tio de estacionamento de aeronaves militares Setor Militar 6 e a sua composi o de custos envolve a or amenta o de muitas outras composi es auxiliares insumos al m do custo hor rio de equipamentos e m o de obra Resumidamente com base nas impropriedades verificadas elevado custo de transporte dos insumos de equipamentos m o de obra etc verificou se que o custo apresentado pela AEB possui uma majora o m nima de 85 MANIFESTA O DA AEB AP S O AC RD O 1259 2006 PL A respeito dos custos desse servi o a AEB trouxe a seguinte argumenta o fls 306 308 v 1 u p Afirmou que conforme informa o da projetista os custos das placas de concreto or adas s o inferiores aos constantes dos editais da INFRAERO Com rela o ao custo da m o de obra fez remiss o ao ind cio de irregularidade n 7 Sobre os custos dos equipamentos fez remiss o aos itens c e g de car ter gen rico vide t pico 11 2 1 A desta instru o Alegou que a espalhadora acabadora texturizadora do SICRO 2 s o equipamentos de grande
462. varia es de execu o dos servi os n o ser o objeto na licita o de an lise confronta o e julgamento vez que os projetos executivos tamb m fazem parte do objeto a ser contratado Portanto o objeto da Concorr ncia 002 003 AEB 06 n o se enquadra nos requisitos do 3 do art 46 da Lei 8 666 93 e assim n o pode ser licitado mediante t cnica e pre o pois seguramente trata se de obras e servi os que majoritariamente 92 26 92 32 Jn o envolvem ou dependem de tecnologias sofisticadas e de dom nio restrito e muito menos podem ser objeto de propostas com solu es alternativas livre escolha dos licitantes Pois o que define o enguadramento do objeto nesse dispositivo da lei n o sua magnitude nem sua complexidade ali s requisito este que nem mesmo mencionado pelo 3 do art 46 apesar de ser inerente situa o prevista o que vai al m da grandeza e da complexidade da obra O que define o enquadramento a utiliza o de tecnologias sofisticadas e de dom nio restrito e a possibilidade da proposi o de solu es alternativas livre escolha dos competidores Para Mar al Justen Filho o ponto principal a ser atendido a possibilidade de se ofertar solu es alternativas O n cleo central do 3 n o reside pura e simplesmente no valor da contrata o Seria um equ voco restringir a leitura do dispositivo satisfazendo se com as primeiras palavras e ignorando o restante da regra O 3 repor
463. veis a compara o com macroindicadores feita pela equipe de auditoria Relativamente previs o de desintegra o se a constru o foi projetada considerando uma poss vel explos o deste projeto resultou uma estrutura absolutamente comum com pilares e vigas de concreto enchimento de alvenaria com tijolos cer micos cobertura em telhas de fibrocimento apoiada em treli as de madeira ou seja um galp o como existem aos milhares espalhados pelo Pa s sem a utiliza o de qualquer material ou t cnica especial A localiza o da edifica o em rela o s outras constru es no complexo do CLA argumento tamb m apresentado pela Ag ncia completamente irrelevante no que concerne a custos Por fim se a finalidade da constru o pode divergir da relativa a um galp o m dio macroindicador utilizado pela equipe seu custo deveria ser inclusive menor pela inexist ncia das instala es acima mencionadas Reitera se destarte o coment rio feito na aprecia o dos esclarecimentos preliminares Tustrando qu o irreal a estima o de custos da AEB citam se excertos dos Custos Unit rios PINI de Edifica es R m relativos ao m s de agosto de 2005 contidos na Revista Constru o Mercado n 51 p g 79 80 Galp o de uso geral m dio em S o Lu s 639 72 Edifica o residencial acabamento fino no Rio de Janeiro 1 072 63 Quando se comparam esses valores com os R 2 080 81 m estimados pela AEB par
464. vo de julgamento Os nicos itens de avalia o que receberam crit rios objetivos de avalia o foram os relativos apresenta o de certificados ISO item 15 4 2 parte B Entretanto representam apenas dois entre um total de sessenta e dois itens de avalia o t cnica Em sua manifesta o preliminar a AEB considerou que a discrimina o dos t picos e temas objeto de Julgamento s o adequados e suficientes para os licitantes desenvolverem suas propostas t cnicas e demonstrarem sua experi ncia e que os crit rios de julgamento estabelecidos pelo Edital permitem um julgamento objetivo Ressalvou que os quesitos de avalia o t cnica n o podem ser inteiramente objetivos notadamente quando agora se est admitindo a apresenta o de SOLU ES ALTERNATIVAS pois a subjetividade do assunto a ser desenvolvido permite que as empresas demonstrarem sua experi ncia e capacita o A avalia o preliminar da equipe t cnica consistiu textualmente em O pronunciamento do rg o faz apenas afirma es gen ricas e taxativas sem embasar ou demonstrar suas assertivas Como demonstrado na an lise inicial o Edital n o define crit rios objetivos para atribui o dos graus que desse modo ficar merc da subjetividade dos membros da comiss o de julgamento Tamb m n o estabelece o peso de cada tema para a atribui o do grau ao respectivo t pico que o engloba Ap s a aplica o de medida cautelar imposta pelo
465. x 60 Fornecimento e execu o de banco de dutos de PEAD polietileno de alta densidade tipo KANALEX ou similar com di metro de 100 mm envelopado em areia nos seguintes tipos e di metros Tipo 4 para 2 duto 425 x250 mm Fornecimento e execu o de banco de dutos de PEAD polietileno de alta densidade tipo KANALEX ou similar com di metro de 100 mm envelopado em areia nos seguintes tipos e di metros Tipo5 para 4 duto 425 x 250 mm Na segii ncia a Ag ncia traz as planilhas onde est o aduzidas essas altera es que tratam basicamente de mudan as nos pre os unit rios de servi os planilhas fls 07 15 Anexo 6 Cumpre frisar que foi apresentado novo detalhamento de custos apenas para uma pequena amostra dos servi os cujos pre os foram modificados servi os listados acima AN LISE MANIFESTA O COMPLEMENTAR OF CIO 352 PRE 06 As planilhas desta manifesta o complementar t m conte do semelhante quelas inseridas ao final da Justificativa ap s o Ac rd o 1 259 06 Plen rio para a irregularidade em tela Muito embora n o tenha sido enviado novo or amento consolidando e comprovando as altera es indicadas pela AEB as informa es trazidas ser o analisadas para aferir se tais revis es ao menos reduzem as inconsist ncias contidas no or amento do Edital AEB 003 006 Para facilitar o entendimento os servi os cujos pre os foram modificados ser o analisados em dois blocos distintos TRIBUNA
466. xecutada n o somente por ser um sistema desenvolvido para obras rodovi rias mas tamb m pelas caracter sticas pr prias do empreendimento A obra em quest o n o contempla grandes volumes de terraplenagem e pavimenta o e estes servi os ser o executados em diversos setores isolados com pequenos volumes em cada setor Observar que estes servi os representam menos de 5 do valor do empreendimento totalmente diferente de uma obra rodovi ria onde estes servi os representam no m nimo 80 distribu dos de forma linear o que n o ocorre neste empreendimento Al m disto dever ser implantada em um prazo de 60 meses em regi o na qual as condi es climatol gicas imp em que estas atividades sejam executadas somente 6 meses por ano durante o per odo de estiagem Diante destas informa es consideramos que n o est coerente por exemplo comparar ndices de produtividade obtidos na constru o de um aterro de uma plataforma para constru o de uma edifica o em uma rea de 2 000 m2 No tocante aos custos dos equipamentos constantes no sistema SICRO 2 a AEB considera tamb m que TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TC 009 484 2006 2 n o podem ser utilizados sem os devidos ajustes j que n o consideram os custos locais com m o de obra de opera o e manuten o mec nica os custos log sticos para o fornecimento dos insumos e os custos com equipamentos paralisados no per odo chuvoso gt ITEM D Afirma que o

1 ACÓRDÃO Nº 397/2008- TCU - PLENÁRIO 1. Processo TC

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