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Guia do Sector de Irrigação

1. OFAO 2001 Elaborado por Eva Jordans Traduzido e Adaptado por Valerio E Tranchida Com a colabora o do Programa de An lise S cio Econ mica e de G nero ASEG Servi o de G nero e Desenvolvimento INTRODU O ss EEE SEA a REU a Bd ad ences a gu 1 Objectivo doguid ipi E a E RT A CT EE Bas a a nica VETA ANO ARANT OTENE EEE A hea cs E PN ds CD ROS na Gaga ga pa Abordagem e princ pios ASEG Estrutura do guia PARTE I CICLO DO PROJECTO INTRODU O 6 1 IDENTIFICA O PREPARA O 8 1 1 An lise do contexto de desenvolvimento ccccccccccccccssccsccccscssscecvecsscesecsescesecesscessesessessesesecssesesecssesesecssssesesssseesseseseens 8 1 2 Andlise dos meios de SUDSIStENCIA ccccccccccccssecescesseccsccssseesesesecsesesssusesesscusssessesessessesesecssssessesesecssusessccsaseseessesesaees 1 4 Recolha e revis o de dados 1 5 Tra ado de mapas 1 6 Selec o de tecnologias 1 7 Disponibilidade de recursos h dricos 1 8 Requisitos de gua para os sistemas de rega eeeeeececceccecsssecenseseesenseeesecscseesesseesesecseesesceasesesenecseceeeaeeaeeeeaeeaseeeatees 20 1 9 Capacidade institucional 1 10 Avalia o das op es 1 11 Compara o dos custos e benef cios potenciais citteeieeeeeeieeeerarreeree aan aeaaenacaneena res aea rara canaaaanes 23 1 12 Conclus o Consecu o de um consenso sccccecsevecsscsieeeeseeceeceeeeseeseeeseesecseseecesecsecsessaees
2. aquisi o e distribui o da gua a manuten o das redes e a mobiliza o dos recursos Contudo n o se reconhece automaticamente a necessidade das mulheres participarem nas actividades de opera o e manuten o ainda que desenvolvam um papel fundamental na gest o da gua lt CEP Na forma o de mulheres e homens agricultores podem usar se os exerc cios inclu dos no M dulo 3 sobre Gest o de guas para Rega Parte B Este m dulo abrange umas interven es na rea das T cnicas de rega do Campo e Gest o de gua para Cultivos O projecto Cidurian de melhoria e gest o da gua em Tangerang Java Ocidental Indon sia realizou uma investiga o que destacou o papel activo das mulheres na gest o da gua para rega como por exemplo acompanhamento das condi es da gua no terreno entrada e sa da da gua do terreno planifica o da distribui o da gua entre os terrenos contacto com os outros utilizadores da gua e a pessoa respons vel da distribui o da gua retribui o da pessoa respons vel da distribui o da gua quando passa pelas casas para recolher a quota de arroz que lhe corresponde controlo dos b falos que s o a principal causa de avaria dos canais uso de guas terci rias para rega para os v rios objectivos dos n cleos familiares Dok et al 1992 Poster para as actividades de extens o utilizado na discuss o do papel das mulheres no controlo dos b fa
3. o h entre a utiliza o e o controlo dos recursos por parte dos homens Quais seriam as implica es deste padr o na planifica o de um esquema de rega Materiais o conhecimento e a experi ncia pessoal dos participantes 113 Exerc cio 3 An lise da utiliza o da gua Objectivos 1 Analisar as diferentes fontes e os diferentes usos da gua 2 Perceber a forma como esta informa o pode influenciar a planifica o das mudan as no uso da gua p ex a introdu o da rega Tempo 1 5 2 horas Procedimento ON Dividir os participantes em pequenos grupos Alguns dos grupos ser o compostos s por mulheres outros s por homens Ler o estudo de caso Enumerar as principais fontes de gua Come ar a desenhar a matriz numa folha de papel grande indicando cada fonte de gua sobre o eixo vertical Pode ser que os grupos prefiram seleccionar figuras ou s mbolos para representar cada fonte de gua ou simplesmente escrever o seu nome Numerar os principais usos da gua e coloc los representados por figuras s mbolos ou palavras sobre o eixo horizontal Repartir pedras pequenas ou folhas na matriz para indicar de que fonte se extrai a gua para cada utiliza o um n mero maior de pedras indica maior import ncia desta utiliza o em particular m ximo 10 Primeiro preparar a matriz para a poca de chuvas depois para a poca de seca Um grupo apresentar a matriz para a poca
4. 11 Dirigido por Nabeeha Loutfy Preparado por Kareema Kamal podem solicitar se c pias do v deo no Programa ASEG FAO E mail SEAGA fao org 122 Estudo de caso 4 fontes e Usos da gua no Vietn Na Comuna de Kim Lu Distrito de Na Ri Prov ncia Bac Can no Vietn Setentrional a maioria das pessoas n o tem acesso gua ao longo de todo o ano Durante a esta o chuvosa a chuva a fonte de gua mais utilizada para todos os usos as mulheres dizem Durante a esta o chuvosa tratamos de armazenar a maior quantidade de gua poss vel em qualquer recipiente que possa servir de contentor de gua A gua da chuva utiliza se principalmente para beber para cozinhar e para a rega Tamb m se utiliza para lavar tomar banho e dar de beber aos animais Na esta o das chuvas o rio a ribeira e o manancial utilizam se frequentemente para dar de beber aos animais A gua do tanque tamb m utilizada para dar de beber aos animais para lavar e tomar banho A gua dos po os utiliza se sobretudo para beber e para cozinhar mas n o para rega Durante a esta o seca a falta de gua nalgumas aldeias cr tica n o h gua dispon vel visto que as principais fontes de gua s o os mananciais as ribeiras e os rios e todos est o a uma dist ncia de 2 ou mais quil metros da aldeia Para al m da dist ncia estas fontes de gua normalmente est o sujas durante a esta o seca A gua do rio e da ribeira emprega se pa
5. e Qual a atitude do pessoal de extens o no que concerne s mulheres agricultoras e aos produtores de grupos desfavorecidos e O que necess rio para melhorar a sua capacidade para apoiar as diferentes necessidades dos distintos grupos s cio econ micos e Que mecanismos ou comit s de gest o e controlo da gua existem Qual o n mero de mulheres e de homens membros os directores ou secret rios s o mulheres ou homens e Como se poderiam fortalecer os sistemas locais de gest o da gua 1 10 Avalia o das op es Pode realizar se uma avalia o preliminar das diferentes op es para o desenvolvimento da rega a partir da recolha de dados realizada at ao presente e das consultas com os agentes interessados As op es podem ser comparadas em termos do seu impacto relativo sobre a produtividade agr cola estabilidade sustentabilidade e equidade Outros crit rios adicionais poss veis s o o custo a viabilidade e o tempo necess rio para a realiza o Para tal efeito poder utilizar se a ferramenta 8 quadro de avalia o das op es na Parte Il deste guia Ver tamb m CEP Exerc cio 1E Identifica o de Solu es Parte A Perguntas chave para a an lise e a s ntese e H algumas op es mais favor veis para as mulheres E para os homens E para alguns grupos s cio econ micos e Haver perdedores e ganhadores Quem beneficiar Quem n o beneficiar 1 11 Compara o dos custos e ben
6. limitando a quantidade a um m ximo de 10 Se n o se colocar nenhuma pedra ou outro elemento utilizado significa aus ncia de chuvas Ao terminar o calend rio de chuvas os participantes conhecer o claramente o princ pio de fazer um calend rio sazonal Antes de come ar o seguinte calend rio passe o resultado para o papel desenhando em cada m s os pontos que correspondem quantidade de pedras Repita o processo depois de cada calend rio Agora pode tra ar outra linha para desenhar um novo calend rio debaixo do primeiro Desta vez pode solicitar aos participantes que mostrem o seu trabalho agr cola colocando mais pedras nos per odos de maior intensidade laboral Assegure se que o calend rio de trabalho e os subsequentes fiquem perfeitamente alinhados com o calend rio das chuvas Este procedimento repete se um calend rio tr s outro at abranger todos os temas de interesse relacionados com as esta es importante verificar que os calend rios incluam os aspectos de disponibilidade de alimentos de gua fontes de receitas e gastos Solicite aos participantes que ponham junto a cada calend rio um s mbolo ou sinal que represente o tema Se poss vel solicite aos participantes que descrevam tamb m as fontes de alimentos e receita etc Com frequ ncia a realiza o de um calend rio sazonal leva a discuss es muito animadas entre os 66 participantes Utilize as seguintes perguntas para facilitar a discuss o
7. o sobre lavras espec ficas e tente identificar como costumam ser estabelecidas as tarefas Por exemplo os resultados podem ser que a tarefa de seleccionar sementes desenvolvida em 80 por mulheres enquanto a comercializa o dos produtos feita exclusivamente pelos homens Se for poss vel discuta os resultados numa reuni o de grupo utilizando as seguintes perguntas Isto servir tamb m para verificar os resultados Algumas perguntas ASEG a ser formuladas durante o processo de facilita o Ferramenta 3 An lise de actividades por sexo Actualmente qual a participa o de homens e mulheres na produ o agr cola de regadio de sequeiro H mudan as na divis o do trabalho por sexo em compara o com a poca dos seus pais Qual a causa de estas mudan as Tendo em conta a divis o laboral entre homens e mulheres quem deveria participar nas actividades de planifica o da rega Em que se diferencia a distribui o de tarefas nos n cleos familiares com mulheres chefes de fam lia da divis o do trabalho acima mencionada MATERIAIS Listas de verifica o papel e canetas ou l pis 70 EXEMPLO Figura 3 A Ferramenta An lise de actividades por sexo Exemplo Divis o de tarefas para a produ o de arroz no Noroeste de Bangladesh n cleos familiares propriet rios de entre O e 0 5 acres de terra Fonte Jordans e Zwarteveen 1997 IIMI Sri Lanka Tarefas dom sticas Actividade
8. Algumas perguntas ASEG para formular durante o processo Ferramenta 2 Calend rios sazonais Em que se assemelham e distinguem os calend rios das mulheres daqueles dos homens Quais s o os per odos de maior ocupa o para as mulheres E para os homens H per odos de alta intensidade laboral ou de escassez de trabalho durante uma jornada uma esta o ou ano Como varia durante o ano a disponibilidade de alimentos H per odos de fome Como varia a receita durante o ano H per odos em que n o se obt m receitas Quais s o as principais liga es entre os distintos calend rios Por ex disponibilidade de gua e abastecimento de alimentos chuvas e disponibilidade de trabalho ou alimentos frequ ncia de doen as O calend rio sazonal tamb m pode usar se como ferramenta para conhecer as principais pocas dos cultivos assim como os padr es de cultivo Para isto necess rio indicar para cada cultivo quando a sementeira quais s o os meses de desenvolvimento e quando a colheita Ver tamb m CEP Exerc cio 1C Parte A MATERIAIS Podem utilizar se paus pedras gr os de milho folhas qualquer outro material local ou bem papel e marcadores de cores EXEMPLO Durante os exerc cios de DRP que se realizaram no Vietn os grupos de mulheres e de homens elaboraram os seus pr prios calend rios sazonais Este exemplo destaca como se podem utilizar os calend rios sazonais para ver a rela o entre os difer
9. F H Chancellor and J M Hide HR Wallingford Reino Unido RAPA 1988 Participatory Monitoring and Evaluation Handbook for training field workers Regional Office for Asia and the Pacific Bangkok Tailandia FAO SIDA 1997 A gender perspective in the Water Resource Management Sector Handbook for mainstreaming Publications on Water Resources No 6 Department for Natural Resources and the Environment Estocolmo Suecia TCI 1992 Guidelines on Sociological Analysis in Agricultural Investment Projects Investment Centre Technical Paper 9 Roma Italia FAO TCI 1996 Guidelines for Planning Irrigation and Drainage Investment Projects Investment Centre Technical Paper 11 Roma Italia FAO TIIP 1995 Guidelines on addressing gender issues in Traditional Irrigation Improvement Programme SNV Dar Salaam Tanz nia Wilde Vicki L and Arja Vainio Mattila 1995 Gender Analysis and Forestry An International Training Package Forests Trees and People Programme Roma Italia FAO Refer ncias Bibliograficas Verkruysse Bram and Eva Jordans 1992 Annotated Bibliography Gender and Irrigation and Soil and Water Conservation Department of Irrigation and Soil and Water Conservation and Department of Gender Studies in Agriculture Wageningen Agricultural University Wageningen os Paises Baixos Bagenholm Cecilia and Felicity Chancellor 1996 Women in Irrigation Literature Review HR Wallingford Oxon Reino Unido Schaa
10. Guidelines Training and Demonstration Programme Italia Roma FAO Tilakaratna S 1996 Credit schemes for the rural poor Some conclusions and lessons from practice Development and Technical Cooperation Department ILO Genova WIN Project 2001 National plano of Operation Zambia Empowerment of Women in Irrigation and Water Resources Management for Improved Household Food Security Nutrition and Health Project FAO Zambia Wilde Vicki and Martin Byram 1996 Consultants report on training of trainers workshop and the senior management workshop on gender analysis for the Ministry of Agriculture Water and Rural Development Namibia FAO Wolter H W and C M Burt 1996 Concepts for irrigation system modernization Paper presented at Expert Consultation on modernization of irrigation schemes past experiences and future options Bangkok Tailandia 26 29 Noviembre 1996 Zwarteveen M 1996 A Plot of One s Own Gender relations and irrigated land allocation policies in Burkina Faso Zwarteveen M and Neupane N 1995 Gender aspects of irrigation management the Chattis Mauja Irrigation System in Nepal Asia Pacific Journal of Rural Development Outubro Zwarteveen Margreet 1994 Gender Issues Water Issues A Gender Perspective on Irrigation Management Working Paper No 32 IIMI Sri Lanka 60 PARTE Il PACOTE DE FERRAMENTAS Introdu o As ferramentas do diagn stico rural participativo DRP apresentadas neste gu
11. Tools to apply a gender approach IRC International Water and Sanitation Centre a Haya os Paises Baixos IRC Ferramenta 10A Jordans 1999 Gender Issues in Cao Bang Bac Can Rural Development Project Findings and Recommendations Cao Bang Bac Can Rural Development Project ALA 97 17 Cao Bang Vietnam Ferramenta 2 6 Jordans E 2000 Lao PDR Guidelines on Best Practices for Gender Mainstreaming in Alternative Development Relat rio preliminar intermedio PNUFID Viena Austria Ferramenta 5 Jordans Eva and Margreet Zwarteveen 1997 A well of One s Own Gender Analysis of an Irrigation Programme Grameen Krishi Foundation and International Irrigation Management Institute IIMI Sri Lanka Ferramenta 3 Langeveld M W L H 2001 Experiences with using the SEAGA Sector Guide in the Fayoum Water Management Project II in Egypt Pessoal Communication Ferramenta 3 4 Mascarenhas J and Prem Kumar P D 1991 Participatory mapping and modelling Users notes In PRA Notes No 12 July 1991 pp 9 20 London UK IIED Ferramenta 1 Narayan D And L Srinivasan 1994 Participatory Development Tool Kit Banco Mundial Ferramenta 4 9 Participatory Rural Appraisal Handbook 1992 National Environmental Secretariat Governo de Kenya Clark University Egerton University e Centre for International Development and Environment of the World Resources Institute Ferramenta 8 UNDP FAO 1997 TSS 1 on Household Food
12. a recolha e a an lise de dados desagregados por sexo e a participa o nas reuni es de acompanhamento e avalia o podem contribuir para aumentar a sensibilidade referente ao g nero do pessoal envolvido De facto estas pessoas podem estar mais atentas s diferen as entre os homens e as mulheres quando eles desenvolvem as suas tarefas di rias necess rio adoptar medidas adequadas para fazer o acompanhamento das mudan as e dos efeitos colaterais como por exemplo a redu o na qualidade e quantidade de gua Portanto necess rio prever medidas de apoio como a constru o de po os de gua pot vel separados ou adicionais e mecanismos de purifica o da gua Perguntas chave para a an lise e a s ntese e Qual o progresso geral na execu o das actividades e Os participantes est o envolvidos activamente no acompanhamento dos progressos realizados Em caso afirmativo como Caso contr rio porqu e Que limita es se enfrentam na realiza o do programa Como se podem remover tais obst culos e Os participantes que investiram trabalho e outros recursos est o a beneficiar realmente destas actividades Todos os grupos de agricultores homens e mulheres beneficiam equitativamente destas actividades Como se podem explicar as diferen as H algo que se possa fazer para distribuir mais equitativamente esses benef cios 51 4 3 Avalia o Os dados recolhidos na base dos indicadores de acompanhamen
13. apresentadas nos grupos mistos e e Dar a homens e mulheres responsabilidades no que se refere gest o da gua como o funcionamento das comportas o controlo do fluxo de gua ou a sua pr pria distribui o A defini o dos crit rios de afilia o t m importantes implica es em termos de equidade As estruturas associativas que prev em a representa o dos grupos marginais pequenos agricultores mulheres agricultoras e os arrendat rios fazem com que se consiga uma maior equidade e s vezes uma maior efic cia Na Tanz nia nas associa es de utilizadores em que as mulheres ocupam posi es onde se tomam decis es os problemas de tipo operacional foram menores e a recupera o financeira dos gastos de funcionamento e manuten o foi melhor que nas associa es onde s participam homens Masija 1996 Ali s pode avaliar se a possibilidade de incluir nas associa es um certo n mero de utilizadores de gua com interesses diferentes dos da rega Isto poderia conduzir a grupos mais formais capazes de coordenar os diferentes usos dos recursos h dricos e desta maneira resolver os poss veis conflitos entre os distintos grupos de utilizadores Por exemplo no Projecto de Conserva o de Terras e Reabilita o de Pequenos Agricultores da Regi o Nordeste do Guiana as associa es de utilizadores da gua contavam com membros que pertenciam aos tr s grupos predominantes de agentes interessados horticultores
14. associa es de utilizadores de gua no Guiana Rep blica do Guiana Projecto de Conserva o de Terras e Reabilita o de Pequenos Agricultores na Regi o Oriental Alta LACOSREP Na Regi o Oriental Alta da Rep blica do Guiana desenvolveu se o Projecto de Conserva o de Terras e Reabilita o de Pequenos Agricultores na Regi o Oriental Alta LACOSREP um projecto de desenvolvimento agr cola financiado pelo Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agr cola FIDA O seu objectivo geral o de aumentar a produ o de alimentos e a receita das fam lias mais pobres sobre uma base sustent vel Os grupos familiares com uma mulher como chefe de fam lia constituem 20 de todos os n cleos familiares e identificam se como os mais pobres entre os pobres Foi estabelecido que todas as terras h pouco inclu das no sistema de rega 205 ha seriam atribu das raz o de 0 05 ha para cada uma das 4100 mulheres produtoras dando prioridade s mulheres chefes de fam lia O principal sistema de cultivo na regi o Oriental Alta a agricultura mista em explora es regada por gua chuva Nas plan cies pantanosas e inundadas do vale e nas reas abundantemente irrigadas cultiva se arroz na esta o chuvosa e semeiam se tomates pimentos e cebolas na esta o seca A produ o de gado uma parte importante do sistema agr cola O gado e outros pequenos ruminantes criam se como rebanhos m veis livres O projecto pla
15. e Distribui o da gua e utiliza o dentro do sistema de rega com uma avalia o da efici ncia para homens e mulheres dos diferentes grupos s cio econ micos e Receitas agr colas e dados sobre emprego n o agr cola por sexo e Estrutura de organiza o e gest o dos sistemas de rega desagregada por sexo e Limita es enfrentadas por mulheres e homens t cnicas e organizacionais que influenciam o funcionamento do sistema e a distribui o dos benef cios Provavelmente somente parte da informa o mencionada estar dispon vel portanto ser necess rio realizar estudos e abordagens espec ficas Para al m da recolha de informa o acerca da situa o actual ser pertinente fazer se uma ideia dos processos de mudan a em curso Isso pode conseguir se recolhendo os dados descritos anteriormente para diferentes per odos de tempo por exemplo h 20 anos h 5 anos e actualmente EE MC Gr fico de Tend ncias Ali s podem obter se algumas ideias acerca dos efeitos potenciais das actividades de rega assim como das atitudes e expectativas dos agricultores podendo formular se as seguintes perguntas hipot ticas e Se o Ministro que tutela o sector da gua mudasse como seriam afectados os padr es de cultura Que outras mudan as se poderiam prever e Qual o interesse destas pessoas em participar nas associa es de utilizadores de gua e Qual a capacidade destas pessoas pagarem o consumo de agua
16. micas e de g nero e as suas implica es no processo de planifica o da rega Para uma descri o mais detalhada de um poss vel programa de forma o ver a Parte III deste guia 61 1 Mapas de recursos OBJECTIVO O mapa de recursos uma ferramenta que permite obter informa o sobre a comunidade e a sua base de recursos Os mapas podem ser por exemplo a representa o gr fica de uma aldeia de um sistema de rega de uma pequena bacia hidrogr fica ou de um p ntano O interesse central n o a precis o cartogr fica mas sim a obten o de informa o til sobre as percep es locais dos recursos O tra ado de mapas pode ali s servir como uma an lise preliminar das limita es e potencialidades da situa o dos agricultores no que refere gest o de guas Ver tamb m CEP Exerc cio 1A Exerc cio de Tra ado de Mapas Parte A Os mapas podem incluir dados sobre e infra estruturas caminhos casas constru es fontes de gua po os rios fontes canais de rega e usos da gua terras agr colas posse da terra diversidade de cultivos e localiza o dos cultivos rega e sistema de drenagem canais de rega drenagens imbibi es salinidade zonas agro ecol gicas solos declives eleva es PROCEDIMENTO Planificar e organizar uma reuni o com toda a comunidade assegurando se que o hor rio programado seja adequado tanto para os homens como para as mulheres e que todos os grupos s cio econ mico
17. o dos lotes das mulheres na rea mais baixa do mandato foi frequentemente menos favor vel que a dos homens A LACOSREP ofereceu incentivos materiais substanciais aos agricultores criadores de gado e pescadores para os estimular a participar nas actividades de reabilita o e das AUA incluindo ra es de alimentos e instala es de rega melhoradas A nomea o de facilitadores para as AUA e o apoio por parte do Governo e da equipa do projecto para o estabelecimento de AUA e o fortalecimento e assun o da Opera o e Manejo O amp M demostraram ser muito construtivos O reconhecimento de diferentes grupos de agentes interessados e uma abordagem flex vel para se associar AUA facilitaram ainda mais o desenvolvimento das AUA A forma o de AUA foi realizada de forma a que um programa de forma o fosse evoluindo no decorrer da implementa o do projecto O Departamento de Servi os de Extens o nomeou dois Facilitadores Distritais para cada distrito para que servissem como promotores do programa de AUA Formaram se agentes de extens o agr colas em reabilita o de reservat rios e protec o de bacias de capta o de guas e trabalhou se mantendo uma colabora o estreita com as AUA Uma das tarefas das AUA era a de recolher o pagamento de taxas de gua directamente dos agricultores para cobrir o programa de manuten o e inspec o por parte da Autoridade para o Desenvolvimento da rega Para al m de cobrar pelas
18. 15 Perguntas chave para a an lise e a s ntese A informa o dispon vel est desagregada por sexo e por outras vari veis s cio econ micas significativas Se n o for assim quais s o os dados que faltam Quais s o os m todos mais adequados para recolher a informa o em falta A informa o recolhida das diferentes fontes e por diferentes m todos precisa Como se podem explicar as contradi es encontradas Qual a percentagem de mulheres chefes de fam lia nos diferentes grupos s cio econ micos Esse n mero est a crescer ou a diminuir Porqu H necessidade de realizar estudos s cio econ micos adicionais Se a resposta for afirmativa qual seria o seu alcance e orienta o 1 5 Tra ado de mapas Os mapas e as fotografias a reas s o amplamente utilizados nos processos de planifica o dos sistemas de rega Ali s os conhecimentos locais dos homens e mulheres agricultores s o preciosos para realizar mapas de utilidade por exemplo mapas que contenham a seguinte informa o fontes de gua existentes e utiliza o da gua unidades hidrol gicas e sistemas de drenagem terras agr colas variedades de cultura e localiza o caracter sticas do solo O interesse n o o de construir uma cartografia de alta precis o mas sim o de recolher informa o til acerca das percep es locais quanto aos recursos Podem por exemplo elaborar se mapas para descrever uma aldeia um sistema
19. E MC Mapa dos sistemas de um terreno Calend rio sazonal Quando as agricultoras se dedicarem a cultivos de rega diferentes daqueles dos agricultores as suas necessidades em rela o quantidade frequ ncia e dura o do abastecimento de gua tamb m podem ser diferentes evidente que estas diverg ncias respeitantes s necessidades devem reflectir se no projecto de rega propriamente dito ou no plano de cultivo e por conseguinte nos c lculos dos requisitos de gua Consultar as mulheres no que se refere s necessidades de gua para os diferentes cultivos pode comprometer o funcionamento geral dos sistemas de rega Isto foi precisamente o que aconteceu em Pak Cheng Rep blica Popular Democr tica do Laos no quadro do Programa de rega do Mekong As agricultoras desta zona afirmaram que nas ltimas esta es secas as suas segundas colheitas de pepinos sofreram danos devido suspens o precoce do abastecimento de gua Como este segundo cultivo de hortali as n o tinha sido assinalado no calend rio agr cola n o foi inclu do no programa de rota o de guas MIP 1991 Picos na utiliza o da gua 20 As necessidades de consumo m ximo de gua s o calculadas com frequ ncia por engenheiros com o fim de minimizar o consumo de gua maximizando a rea que deve ser objecto de rega Os projectos que da resultam baseiam se por exemplo no pressuposto que os agricultores aproveitar o ao m ximo as chu
20. Hom Mulh 1 Seleccionar E 2 Preparar estufa 50 5 Transplantar 43 6 Fertilizar E 3 Desenraizar as i EA Trabalho assalariado Trabalho n o realizado Crian a Hom Mulh 7 Desinfectar 10 Colheita 11 Debulhar 12 Lan ar 13 Limpar Secar 14 Processar 15 Comercializar 16 Armazenar N 11 7 n cleos familiares com mulheres chefes de fam lia 71 EXEMPLO A seguir apresenta se uma tabela que consta da divis o de tarefas por sexo de acordo com a percep o dos habitantes de 38 n cleos familiares na aldeia de Purbi Shankar Nagar Nepal M Mulheres H Homens A Ambos Actividades Preparar sementes Preparar estufas Semear Arar Nivelar Preparar alimentos Transplantar Mondar Regar Colheita Atar Transportar Debulhar Armazenar palha Armazenar arroz Lan ar semente manualmente Lan ar a semente mecanicamente Lavrar Nivelar Semear Regar Fertilizar Colheita Debulhar Limpar Armazenar Transportar esterco Fertilizar Arar Nivelar Atirar as sementes Semear em linha Mondar Colheita Debulhar Armazenar EXEMPLO Figura 3 B Ferramenta An lise de actividades por sexo Exemplo Divis o de tarefas por sexo em Purbi Shankar Nagar Nepal Fonte Zwarteveen M e Neupane N 1995 Actividades Lan ar as sementes Colheita Debulhar Armazenar Lan ar as sementes Transportar es
21. Igualmente t m que cuidar das crian as o que tamb m ocupa tempo apesar de as levarem para o campo Familias Ricas As familias ricas possuem mais terra e de melhor qualidade T m mais capital e maior acesso informa o As fam lias mais ricas tiveram acesso nova tecnologia de po os numa etapa anterior pelo que puderam beneficiar dos elevados pre os do mercado nos anos 70 Gra as ao seu acesso ao capital puderam mecanizar o trabalho e contratar lavradores que pertenciam s fam lias mais pobres Como consequ ncia a maioria dos membros da fam lia incluindo marido e mulher n o necessitam de trabalhar nos campos mas simplesmente t m que supervisar o trabalho dos lavradores Muitas vezes os homens trabalham na cidade para o governo ou na pol tica ou s o comerciantes Tal como nas fam lias mais pobres as mulheres s o respons veis pelas actividades familiares de cria o de gado mas recebem algumas ajudas dos lavradores contratados De novo as mulheres ocupam se da maior parte do processamento da l ou seja da lavagem limpeza e fia o e os homens v o ao mercado onde tingem a l Tamb m nas fam lias mais ricas as mulheres devem ocupar se da maioria dos trabalhos dom sticos e das actividades reprodutivas O seu padr o di rio semelhante ao das mulheres das fam lias mais pobres apesar de a maior parte das crian as durante o dia ir para a escola 118 Estudo de caso 2 Problem tica de G nero e Partici
22. actividades de campo que se consideravam actividades masculinas Os resultados mostraram que aproximadamente metade das mulheres 47 tamb m usavam a enxada quando trabalhavam nos campos 41 ocupavam se da rega e 23 utilizavam pesticidas Uma informa o similar obteve se atrav s das entrevistas aos n cleos familiares quando foi solicitada s mulheres que descrevessem as suas actividades durante um dia t pico Interven o das mulheres na Agricultura de Rega A interven o das mulheres na agricultura de rega foi contabilizada de duas formas distintas Em primeiro pelo grau de participa o das mulheres na produ o agr cola e em segundo lugar pelo n vel da sua participa o na tomada de decis o quanto aos benef cios derivados da produ o agr cola Durante as entrevistas foi perguntado explicitamente s mulheres sobre a sua participa o nas actividades produtivas nos campos Para explicar a participa o das mulheres na agricultura de rega emprega se uma tipologia baseada na etapa de vida do grupo familiar e na composi o do grupo familiar Para cada tipo diferente de grupo familiar analisa se o ambiente pr vio das mulheres rural ou urbano 120 Conclus es O relat rio sugere que se o ambiente urbano ou rural das mulheres for analisado mais aprofundadamente juntamente com a composi o do grupo familiar poderia entender se melhor como se conformam os pap is e as responsabilidades no interior do grupo
23. base para o desenho e desenvolvimento futuro de actividades relacionadas com a rega Igualmente s o proporcionadas ferramentas pr ticas para permitir aos agentes de desenvolvimento a integra o dos aspectos s cio econ micos e de g nero na planifica o dos programas de rega Em resumo este documento complementa os guias e os manuais existentes sobre o desenvolvimento da rega A aplica o das orienta es a actividades espec ficas depender por um lado do interesse e as necessidades presentes entre os benefici rios agricultores homens e mulheres segundo as suas limita es e oportunidades e pelo outro da vontade das motiva es e da criatividade do usu rio do guia Visto que as condi es locais regionais e nacionais variam em grande escala conveniente anotar que n o todos os aspectos deste guia ser o teis para todas as situa es Ali s poss vel que haja outras considera es importantes que n o se mencionam nesta sede Abordagem e princ pios ASEG A an lise s cio econ mica e de g nero uma abordagem de desenvolvimento baseada numa an lise dos factores s cio econ micos e de g nero e numa identifica o participativa das prioridades e potencialidades dos homens e das mulheres O objectivo da ASEG consiste em estreitar o desnivelamento existente entre o que as pessoas necessitam e o que as actividades vinculadas ao desenvolvimento podem aportar Para este objectivo distinguem se tr s n veis
24. cnica e organizacional e o investimento necess rios para realizar a solu o escolhida 88 MATERIAIS Painel de papel um cavalete ou uma parede fita autocolante e marcadores EXEMPLO Figura 8 Ferramenta quadro de avalia o de op es Exemplo Op es para aumentar a disponibilidade de gua aldeia Mbusyani Qu nia Fonte Participatory Rural Appraisal Handbook 1992 Tabela de avalia o de op es Mbusyani POSS VEIS PRODUTI ESTABI SUSTENTA EQUIDADE TEMPO CUSTO VIABILIDADE SOLU ES VIDADE LIDADE BILIDADE TECNICA e SOCIAL _ l E AN ae GUA REPRESADA 1 1 2 DOS TELHADOS FONTES NATURAIS F 1 2 2 REABILITA O DE 1 2 2 REPRESAS PO OS POUCO 0 2 1 2 PROFUNDOS NOVAS REPRESAS 1 2 2 DE SUPERF CIE Legenda DESCONHECIDO PRAZO CUSTO VIABILIDADE IMPACTO NEGATIVO LONGO ELEVADO BAIXA O SEM IMPACTO M DIO M DIO M DIA IMPACTO POSITIVO 1 CURTO BAIXO ALTA IMPACTO MUITO POSITIVO 89 9 Funcionamento das associa es de utilizadores da gua o jogo das tr s estrelas OBJECTIVO Permitir s associa es de utilizadores de gua avaliar o seu pr prio desempenho a n vel geral assim como determinar a qualidade da contribui o das pessoas e actividades chave de funcionamento do grupo PROCEDIMENTO Devem colocar se as tr s estrelas no solo ordenando as de maneira d
25. conversa o discorra de uma maneira mais natural e fluida 69 Ali s permita que as pessoas que est o a ser entrevistadas fa am surgir novos temas que n o tinham sido previstos pela entrevista Formule perguntas detalhadas sobre os padr es laborais desagregados por sexo com o fim de entender como se dividem as tarefas dom sticas entre os membros do n cleo familiar Uma pergunta espec fica poderia ser no seu n cleo familiar quem realiza a maior parte das actividades de rega do arroz e quem ajuda uma resposta poderia ser que a mulher afirma que ela se encarrega da maioria das lavras relacionadas com a rega e que conta com a ajuda dos seus filhos porque o seu marido est a trabalhar noutro lugar durante o dia Na tabela acima isto poderia ser representado com 75 de trabalho realizado pela mulher e 25 por crian as A Figura 3A um exemplo dos resultados de umas entrevistas utilizando este tipo de perguntas espec ficas Outra op o consiste em perguntar para cada tarefa espec fica se esta foi realizada por mulheres por homens ou por crian as A Figura 3B um exemplo dos resultados com este tipo de perguntas Tome nota de qualquer outra informa o adicional ou detalhe dado pelas pessoas Recolha todos os dados e tente identificar um padr o geral por exemplo que nos n cleos familiares com mulheres chefes de fam lia a maior parte do trabalho de campo realizado por mulheres e crian as var es Recolha a informa
26. criadores de gado que s vezes tamb m s o horticultores e pescadores FIDA 2000 E MC Matriz de conflitos e colabora es 36 As op es apresentadas anteriormente poderiam ser mais vi veis nalguns contextos socioculturais que noutros preciso formular a seguinte pergunta O que vi vel e pr tico no contexto actual Todas as decis es devem basear se em debates sustentados com mulheres e homens utilizadores de gua Nas Filipinas v rias associa es de rega insistiram na inclus o dos homens e suas mulheres na associa o visto que se considerava que isto permitiria uma maior flexibilidade a mulher o homem ou ambos poderiam assistir s reuni es Outra das raz es que justificava tal posi o era que embora a tomada de decis o quanto s problem ticas agr colas seja um assunto conjunto que envolve ambos os homens e as mulheres t m reas de influ ncia diferentes Dado que a maioria das mulheres controla o movimento de efectivo nos n cleos familiares verificou se que a menos que elas participem na formula o de pol ticas de rega e nos programas de recolha das quotas de associa o costumam verificar se problemas nas associa es para recolher as quotas de rega Os organizadores comunit rios tamb m aprenderam que se n o se adoptarem medidas para estimular a participa o das mulheres n o poss vel assegurar as obriga es financeiras dos n cleos familiares de agricultores lllo 1988 CEP
27. da terra e utiliza o da gua para rega preciso evidenciar as diferen as entre homens e mulheres no que se refere vontade e capacidade para investir m o de obra e outros recursos nos trabalhos de constru o e de manuten o As mulheres chefes de fam lia com frequ ncia enfrentam serias dificuldades quanto disponibilidade de m o de obra especialmente para esse tipo de actividades adicionais Igualmente as agricultoras que participam nos trabalhos de constru o devem receber compensa es equivalentes s dos produtores homens Noutros casos poder utilizar se empreiteiros que empregam m o de obra remunerada para efectuar os trabalhos de constru o importante promover o princ pio de uma retribui o equivalente pelo mesmo trabalho De igual modo necess rio assegurar condi es de trabalho adequadas e seguras para ambos os sexos Por outro lado s o essenciais os sistemas de controlo de qualidade adequados Milhares de mulheres e homens foram empregados como trabalhadores para a constru o de um grande canal de rega em Andhra Pradesh na India Tanto nas actividades de constru o como nas agr colas a divis o do trabalho por sexo expl cita as mulheres transportam na cabe a recipientes com terra e cimento filtram a areia etc enquanto os homens escavam misturam o cimento e realizam outras tarefas similares Todavia as remunera es que recebem as mulheres s o inferiores s dos homen
28. de g nero se integrem melhor nos programas de rega se desde o come o os processos de desenho e de planifica o forem verdadeiramente participativos e se todos os grupos s cio econ micos mulheres e homens tiverem a possibilidade de expressar as suas opini es num ambiente de igualdade e equidade Facon 1995 CEP Podem utilizar se tamb m os exerc cios inclu dos no M dulo 2 sobre Melhoramento de Sistemas de Rega Parte B Este m dulo abrange a planifica o de interven es referentes a canais estruturas de rega e distribui o de guas e manuten o da rede 2 1 Estudos detalhados Para incluir os aspectos s cio econ micos e de g nero no desenho dos projectos preciso contar com uma informa o s cio econ mica mais detalhada Dependendo da natureza do projecto pode ser necess rio realizar os seguintes estudos e pesquisas Investiga o s cio econ mica e sobre os sistemas de produ o Este tipo de investiga o usada para verificar os pressupostos em que se baseia o projecto assim como para identificar os problemas as prioridades e as reas de converg ncia diverg ncia entre o governo e os potenciais utilizadores Deve igualmente contribuir para avaliar as percep es dos agricultores e sua prov vel reac o ante as oportunidades e obriga es provenientes do projecto Para a realiza o da pesquisa que deveria ser a continua o da planifica o participativa iniciada durante a etapa de identi
29. distintos e campo n cleos familiares e comunidades e interm dio estruturas institui es zonas fluviais e e macro legal pol tica nacional e internacional A abordagem ASEG baseia se em tr s princ pios guia e OS pap is e as rela es de g nero desenvolvem um papel chave e as pessoas desfavorecidas s o uma prioridade nas iniciativas de desenvolvimento e a participa o essencial para um desenvolvimento sustent vel Em consequ ncia a abordagem ASEG cujo nfase se focaliza na compreens o das diferen as s cio econ micas e de g nero nos processos de desenvolvimento particularmente adequada para o sector da rega O pacote ASEG O guia sectorial de rega orientado para facilitar a aplica o da ASEG no sector da rega somente uma das pe as do pacote ASEG De facto os manuais dispon veis que cont m ferramentas espec ficas s o tr s o Manual de Campo que destinado aos agentes de desenvolvimento que trabalham directamente com as comunidades locais O Manual de n vel Interm dio dirigido queles que est o vinculados s institui es que fazem a liga o entre as pol ticas de n vel macro com o n vel de campo incluindo os minist rios as associa es comerciais e os institutos de educa o e investiga o O Manual de n vel Macro dirige se aos planificadores e s pessoas encarregadas de formular as pol ticas nacionais e internacionais Os tr s manuais baseiam se nos conceito
30. do tempo e mudam como resultado da composi o do chefes de fam lia vi vas ou de processos econ micos maridos que migram para as cidades ou outros pa ses No v deo discute se a participa o tanto das mulheres como dos homens nas associa es de utilizadores da gua acentuado sobretudo durante as reuni es 109 O Estudo de caso 4 sobre o Vietn um exemplo de uma aldeia que tem acesso a diferentes fontes de gua e usos da gua e proporciona informa o sobre a esta o das chuvas e a esta o da seca O Estudo de caso 5 sobre o Guiana documenta uma s rie de quest es relacionadas com o estabelecimento e funcionamento das AUA e a participa o das mulheres nas mesmas 110 Exerc cio 1 An lise da divis o do trabalho por sexo Ferramenta 3 Parte Il Objectivo Criar consci ncia e entender como se distribuem as actividades nos n cleos familiares e na comunidade de acordo com o sexo Que factores afectam a divis o do trabalho por sexo e analisar o impacto das normas culturais existentes Tempo 2 horas uma hora de trabalho em grupo e uma hora de apresenta o e discuss o Procedimento Dividir os participantes em grupos de 4 5 pessoas Rever o estudo de caso Num painel de papel numerar as actividades diarias que se realizam numa familia rural para os diferentes cultivos tanto os da rega como os que dependem das chuvas como por exemplo arroz trigo etc fazer o mesmo para a cria o de ga
31. dos recursos e das limita es presentes nos tr s n veis campo interm dio e macro com o fim de determinar em cada n vel as mudan as que t m de ser realizadas A n vel macro as pol ticas nacionais e internacionais determinam a disponibilidade e a distribui o de recursos como as pol ticas dos recursos h dricos os acordos de 1 Adaptado de TCI 1996 10 financiamento e empr stimos internacionais acordos legais etc HE MM Desenvolvimento de Pol ticas Sectoriais com Perspectiva de G nero A n vel interm dio os recursos e as necessidades podem incluir pessoal de campo facilidades de transporte or amentos anuais etc E MI Capacidade Organizativa e Recursos A n vel de campo uma an lise dos sistemas de cultura permite elucidar as actividades realizadas na explora o agr cola por ex a produ o agr cola propriamente dita as actividades extra agr colas por ex a recolha de gua pot vel e finalmente as actividades n o agr colas por ex a comercializa o Igualmente estuda o fluxo de recursos desde e at aos n cleos familiares tendo em conta as pessoas que est o envolvidas e dividindo os entre homens e mulheres E MC Mapa dos sistemas de um terreno Ali s poss vel recolher uma maior informa o desagregada por sexo sobre a utiliza o dos recursos e o controlo sobre eles no interior dos n cleos familiares evidenciando as varia es entre os distintos grupos s cio econ micos O
32. econ micos e Analisar a participa o de homens e mulheres de distintos grupos s cio econ micos no projecto assim como o seu acesso gest o e aos recursos e o seu controlo sobre os mesmos Isto inclui avaliar os tipos de participa o tomada de decis o finan as participa o em comit s gest o manuten o Se houver AUA quantas mulheres e quantos homens est o representados nos comit s e que fun es desenvolvem e Examinar as atitudes do pessoal perante os temas s cio econ micos e de g nero e de que maneira essa atitudes tiveram ou n o um impacto sobre os resultados do projecto O pessoal tem uma atitude favor vel perante os temas de g nero Recebeu forma o sobre a abordagem s cio econ mico e de g nero Em caso afirmativo que impacto teve Deveria ter recebido forma o adicional ou algum tipo de acompanhamento permanente e Avaliar a forma o dos membros da comunidade Qual a percentagem de mulheres e de homens que recebeu forma o em cada rea espec fica e a que grupos s cio econ micos pertenciam Quais foram os benef cios da forma o O que que se podia fazer de forma diferente e Envolver as mulheres e os homens da comunidade na recolha e interpreta o dos dados de A amp A e Organizar reuni es o workshops para informar o pessoal do projecto e as comunidades acerca dos resultados dos exerc cios de A amp A e Identificar as li es aprendidas e formular recomenda es para futuros p
33. em cimento ou metal que se enchem automaticamente Igualmente devem ser planificadas vias de acesso para que o gado possa mover se livremente entre as terras de pastoreio habituais e os bebedouros Tamb m poderia ser necess rio instalar cercas Por outro lado poderia examinar se se h terras gua dispon veis para a rega dos cultivos de forragem Estas medidas poderiam evitar parte de eventuais estragos causados pelos animais e Lavagem de roupa utens lios de cozinha e limpeza dos animais podem estudar se as possibilidades de construir pilares lajes ou outras constru es especiais para facilitar as actividades de lavagem incluindo se poss vel aquelas relacionadas com a limpeza do gado Ali s poderiam construir se escadas nalguns lugares dos principais canais para facilitar o acesso gua Perguntas chave para a an lise e a s ntese Ao determinar o tamanho do terreno tiveram em conta o padr o de atribui o da m o de obra e a distribui o dos benef cios no interior dos n cleos familiares Participaram todos os agentes interessados nas decis es relativas ao desenho da infra estrutura e O desenho foi concebido para os m ltiplos usos de gua 2 3 Gest o da gua Um desenho adequado da estrutura de gest o t cnica e social dos recursos h dricos crucial no desenho de um sistema de rega A gest o da gua compreende tanto o aspecto relativo ao sistema de abastecimento de gua propriamente dito como a or
34. mais conveniente poss vel para cada uma das pessoas Num sistema por rota o programado fundamental que todos os grupos de agricultores tenham acesso informa o relativa ao momento em que lhes ser atribu da a gua s vezes poss vel que as mulheres estejam menos informadas que os homens a esse respeito necess rio relembrar que a car ncia de uma 34 informa o precisa e adequada poderia ocasionar a perda total ou parcial das quotas de gua previstas Associa es de utilizadores de gua No contexto dos processos de descentraliza o e privatiza o assiste se a uma transfer ncia da gest o da rega ou seja transposi o das responsabilidades de gest o e opera o dos organismos p blicos para o sector privado Na pr tica as associa es de utilizadores de gua AUA ou as companhias de gua s o as que na maioria dos casos desempenham tais responsabilidades Como parece na maior parte dos projectos de rega as mulheres est o praticamente ausentes dos grupos de utilizadores de gua Ali s quando elas formam parte destas associa es geralmente o seu poder na tomada de decis o extremamente limitado apesar de elas desenvolverem um papel essencial na gest o e utiliza o deste recurso Em parte esta situa o devida ao facto de frequentemente as associa es apenas aceitarem um nico membro de cada fam lia por exemplo o chefe da fam lia ou cabe a de fam lia ou baseiam se
35. micos e de g nero assim como para realizar uma planifica o participativa no que se refere rega Para isto necess rio e Avaliar a n vel macro e interm dio a capacidade das institui es encarregadas da rega e os servi os agr colas para trabalhar de maneira participativa com todos os agentes interessados e Avaliar a motiva o destas institui es para trabalhar com agricultores de ambos os sexos bem como com os agricultores de escassos recursos oferecendo lhes apoio e Identificar as limita es e propor solu es como por exemplo forma o do pessoal existente ou contrata o de pessoal adicional e Avaliar a n vel de campo a import ncia dos grupos e institui es locais para diferentes grupos s cio econ micos e para os homens e as mulheres e o acesso aos mesmos Ver Parte Il ferramenta 5 Diagrama de Venn e Avaliar a nivel de campo as oportunidades e as limita es existentes para fortalecer ou estabelecer associa es de utilizadores de gua para os sistemas novos ou a reabilita o dos existentes Valorizar portanto as oportunidades que t m os grupos sociais homens e mulheres de participar activamente no processo da tomada de decis o Durante os ltimos anos com o apoio t cnico da FAO o Minist rio de Agricultura guas e Desenvolvimento Rural da Nam bia formou extensionistas agr colas para utilizar uma abordagem participativa na an lise das diferen as O objectivo do programa d
36. necessidades da maior parte dos utilizadores Em Santa Rita e S o Quadros no Peru normal que os homens participem na limpeza dos canais e na manuten o do sistema Espera se que as vi vas e mulheres que n o contam com o seu companheiro ou marido enviem um membro da fam lia contratem m o de obra ou d em dinheiro para cumprir com suas obriga es quanto ao trabalho Considera se que as mulheres chefes de fam lia n o cumpram estes pressupostos violam as normas culturais Elas s o obrigadas a participar no trabalho comunit rio para poder salvaguardar os seus direitos sobre a gua Lynch 1991 Perguntas chave para a an lise e a s ntese e A associa o de utilizadores de gua tem uma presen a activa na opera o e na manuten o da rede Em caso negativo quais s o as raz es que explicam uma gest o deficiente As mulheres agricultoras e as mulheres de grupos vulner veis de agricultores est o representadas equitativamente na associa o de utilizadores de agua Em caso negativo Porqu Qual o efeito Qual a qualidade da manuten o da rede A manuten o suscept vel a ser melhorada 3 3 Forma o e extens o A forma o e a extens o s o quase sempre uma parte integral dos projectos de rega A forma o t cnica dos agricultores e do pessoal t cnico envolvidos no projecto pode ser a principal estrat gia para melhorar as redes existentes ou para desenvolver e introduzir novas tecnologias adequadas
37. no Nepal SPIN reconhece v rias raz es que justificam a participa o das mulheres nos programas de forma o de rega 1 o trabalho das mulheres um factor essencial nos sistemas agr colas de rega e a sua opini o decisiva na planifica o dos sistemas de cultivo e de explora o agr cola 2 as representantes das mulheres informar o a outras mulheres e desta maneira ser ampliado o grupo de pessoas que beneficiam da forma o 3 as mulheres que estejam convencidas dos benef cios do programa apoiar o muito mais as actividades do SPIN e a sua participa o ser maior 4 a recolha das quotas de gua ter mais xito se as mulheres apoiarem o programa Smith 1995 necess rio envolver as mulheres e os homens agricultores nos programas de extens o e forma o previstos em particular aqueles relacionados com a opera o e a manuten o das bombas a rota o da gua e a gest o dos recursos h dricos etc Igualmente necess rio evitar as ideias preconcebidas acerca das necessidades de forma o para os diferentes grupos de agricultores As necessidades respeitantes forma o devem avaliar se atrav s de uma valoriza o das necessidades de forma o As sess es de forma o poder o ser organizadas para grupos separados de mulheres e homens ou tamb m grupos mistos O importante encontrar a maneira para que tanto mulheres como homens participem activamente Tamb m muito importante a loca
38. num painel de papel tr s figuras grandes uma de um homem uma de uma mulher e uma de um homem e uma mulher juntos Colocar os desenhos em fila sobre o ch o deixando suficiente espa o entre eles ou afixa los parede com fita cola Classificar os cart es dos recursos colocando debaixo dos tr s desenhos grandes de acordo com quem utiliza o recurso as mulheres os homens ou ambos Repetir o exerc cio noutro painel de papel Desta vez centrar se em quem tem o controlo ou toma as decis es principais sobre cada recurso NOTA debaixo do desenho em que aparecem um homem e uma mulher juntos colocar se o s os recursos utilizados ou controlados por ambos a 50 nos outros casos ser necess rio coloc los debaixo da mulher ou do homem dependendo de quem tenha maior controlo Regressar ao plen rio Um grupo apresentar o painel de papel que explica o uso dos recursos Outro grupo apresentar o painel de papel relacionado com o controlo dos recursos Discutir as seguintes perguntas 112 Alguns Pontos de Discuss o para o Exerc cio sobre a an lise dos Recursos Quem utiliza os recursos de maior valor as mulheres os homens ou ambos Por ex terra gado tecnologia Que recursos est o sob o controlo das mulheres E sob o dos homens Quem toma as decis es sobre os recursos mais valiosos as mulheres os homens ou ambos Que rela o h entre a utiliza o e o controlo dos recursos por parte das mulheres Que rela
39. o de utilizar um m todo visual n o controverso no qual praticamente todos possam participar como o tra ado do mapa da aldeia ou do sistema de rega ou a elabora o de um calend rio sazonal e Fa a perguntas iniciais simples como Eu n o conhe o esta zona muito bem Vejo a rvore debaixo da qual estamos sentados e vejo a estrada ao longe poderiam mostrar me o resto da aldeia 102 Anexo II2 atitudes e princ pios chave para os processos participativos Em termos gerais a participa o uma ac o colectiva que tem como objecto o alcance um objectivo comum significa fazer parte e envolver se A tarefa principal do facilitador ou agente externo portanto a de incentivar a popula o e envolv la no processo ou actividade Num processo participativo certas pessoas ou grupos de pessoas trocam conhecimentos ideias opini es desejos materiais trabalho fundos etc com o fim de chegar a um acordo comum sobre as decis es tomadas em conjunto de forma transparente Existem distintos n veis de participa o desde a participa o passiva onde a participa o das pessoas consiste em informar a outros ou receber informa o acerca do que vai suceder at a participa o activa ou auto mobiliza o na que a popula o toma a iniciativa independentemente das institui es externas Ao aplicar e ou implementar m todos ferramentas ou abordagens participativas muito importante n o s saber como
40. o do estatuto das AUA come ou apenas no final do projecto como 125 uma necessidade para assinar acordos legalmente vinculativos quanto opera o e a manuten o e finalmente foi regulamentada a propriedade e o controlo sobre a terra nos lugares das represas 30 das mulheres membros das AUA renunciaram no fim da primeira etapa indicando que quem inicialmente tinha participado activamente do trabalho de constru o e se tinha registrado como membros das AUA n o tinha beneficiado do projecto em termos de lotes com rega Consequentemente outras mulheres perderam o interesse em se associarem Alguns dos factores que puderam causar estes padr es foram e insensibilidade do pessoal do projecto s quest es de g nero e os postos chave em geral ficaram a cargo dos representantes homens dos propriet rios e de outras pessoas com poder e as mulheres tinham um n vel de alfabetismo inferior comparado com o dos homens e tradi es locais e e a gest o e manuten o da agua foram entendidas como tarefas masculinas No desenho do projecto entre os mecanismos para alcan ar as mulheres sobretudo as que eram cabe a de fam lia inclu a se e dar prioridade s mulheres cujas terras iam entrar no programa de rega pela primeira vez e mobilizar as mulheres em grupos e form las para que puderem ter acesso aos servi os do projecto e ao cr dito e e desenhar pacotes de produtos agr colas espec ficos para determinados gr
41. o instrumento 3 Cart es com ilustra es de actividades e O o instrumento 4 Cart es com ilustra es de recursos apresentadas na Parte B deste guia poderiam ser de utilidade neste processo E MC Cart es com ilustra es de recursos Perguntas chave para a an lise e a s ntese e Que lugar ocupa a agricultura de rega em rela o agricultura de sequeiro e pecu ria qual a percentagem de receitas derivadas de cada uma m dia da rea papel em garantir a seguran a alimentar do chefes de fam lia distribui o dos recursos no seio da fam lia e Qual a participa o das mulheres e os homens na agricultura de rega e na agricultura de sequeiro nas diferentes categorias s cio econ micas e Fazer uma s ntese sobre a utiliza o dos recursos benef cios e controlo sobre eles por parte das mulheres e dos homens Quais s o as semelhan as e as diferen as por sexo Quais s o as semelhan as e diferen as segundo os diversos grupos sociais e Os n cleos familiares est o em condi es de usar os pacotes tecnol gicos propostos e Os pressupostos relativos disponibilidade de m o de obra s o equivalentes divis o do trabalho por sexo e aos padr es de migra o conhecidos e Os benef cios resultantes das inova es tecnol gicas propostas podem competir com os das actividades alternativas Na Z mbia como em muitos outros pa ses da frica sub sariana s o as mulheres que providenciam a maior part
42. o ponto da represa uma vala profunda de abacelamento que desviava o curso da gua para as suas habita es Como resultado durante a esta o de rega de 1996 n o se realizou nenhum cultivo Jordans 1997 Portanto ser necess rio elaborar um plano global atinente utiliza o da gua que seja o resultado de discuss es com os agentes interessados sobre os diferentes usos da gua e da hierarquiza o das necessidades a seu respeito Ali s essencial garantir a seguran a e qualidade fiabilidade das fontes de gua especialmente da gua para consumo humano e animal H duas problem ticas que devem ser abordadas em primeiro lugar a identifica o dos meios para enfrentar as diferen as nas necessidades e prioridades que surgem das diverg ncias nas actividades e responsabilidades e em segundo lugar a identifica o das oportunidades para enfrentar as disparidades no acesso aos recursos h dricos e o controlo sobre eles SIDA 1997 19 Perguntas chave para a an lise e a s ntese e Osistema de rega planificado encontra se a uma dist ncia razo vel das aldeias e Quais s o as diferentes fontes de gua na zona A disponibilidade de gua proveniente destas fontes aumentou ou diminuiu no curso dos anos Se for assim Porqu e Quais s o os diferentes usos que se fazem da gua dispon vel na zona Que quantidade Com que frequ ncia A qualidade da gua e sua fiabilidade s o importantes Se for ass
43. omitiu o aspecto de g nero Hambley 2001 Como o quadro l gico constru do volta da meta portanto decisivo que tal meta seja formulada de maneira a reflectir as diferen as s cio econ micas e de g nero o que logo se traduz nos objectivos espec ficos resultados e actividades que ser o medidas com base nos indicadores Com o fim de incluir os aspectos s cio econ micos e de g nero no quadro l gico de planifica o de um projecto na seguinte matriz apresentam se alguns temas que devem ser considerados e v rias perguntas que se podem fazer para cada n vel adapta o de Hambley 2001 Resumo Indicadores M todos de Pressupostos ou narrativo objectivamente verifica o hip teses verific veis importantes Objectivo A meta do projecto Como se pode verificar Dados Quais s o os superior ou foi formulada de o alcance da meta com desagregados por factores externos meta forma a contemplar aspectos s cio grupos s cio necess rios para as diferen as s cio econ micas e econ mico e de g nero econ micos e por sexo que uma meta com abordagem de g nero Ferramentas de g nero seja ASEG sustent vel Prop sitos ou O projecto tem Como se pode verificar Dados Quais s o os objectivos objectivos com o alcance dos objectivos desagregados por factores externos espec ficos perspectiva de com perspectiva de grupos s cio necess rios para g nero g nero econ micos e
44. os indicadores podem obviamente incluir v rios aspectos relacionados com o processo e com o impacto Tamb m necess rio que os indicadores permitam obter informa o desagregada por sexo e por grupos s cio econ micos Na pr tica isto significa que em vez de verificar o n mero total de agricultores que participam nos programas de rega necess rio recolher a informa o relativa ao n mero de homens e de mulheres dos diferentes grupos s cio econ micos participantes De igual maneira os dados sobre o incremento da produtividade devem estar desagregados segundo o sexo do chefe 38 de fam lia o tamanho das explora es agr colas e a perten a tnica caso necess rio A decis o quanto defini o dos indicadores de acompanhamento pode fazer se mediante uma estreita colabora o com os homens e as mulheres agricultores Este seria o passo inicial para um sistema de acompanhamento participativo O Ver ferramenta 10A na Parte B deste guia O objectivo de uma recolha de dados de acompanhamento desagregados produzir informa o valiosa que possa levar a medidas que melhorem o programa e especialmente o trabalho de grupos espec ficos de agricultores Perguntas chave para a an lise e a s ntese e poss vel desagregar os indicadores por grupos s cio econ micos Por sexo Em caso positivo como Caso contr rio porqu e Qual o melhor indicador para medir os progressos e Quais s o os melhores i
45. os indicadores por grupos s cio econ micos E por sexo Em caso positivo como E em caso negativo porque n o e Quais s o os indicadores do processo que se podem formular Por ex taxa de participa o nas actividades de constru o mulheres homens taxa de reembolso n mero de po os constru dos n mero de AUA formadas EXEMPLO 1 Na Rep blica Democr tica Popular do Laos durante uma reuni o conjunta de todos os membros os Comit s de Desenvolvimento Comunit rio prepararam o seu plano de trabalho anual Uma vez aprovado o plano foi reproduzido sobre um painel de papel utilizando s mbolos para representar as principais actividades O painel de papel foi pendurado numa parede na vivenda do Presidente do Comit e foi muito til para explicar o plano anual aos visitantes A intervalos regulares neste caso cada seis meses em reuni es conjuntas iam se registrando tanto os avan os do processo referentes ao plano como o grau de satisfa o e com as actividades 94 Exemplo 1 plano de ac o anual de uma aldeia na Rep blica Democr tica Popular do Laos Fonte Jordans 2000 Sto Plano anual 6 meses Plano revisto Legenda aA Piscicultura Melhoria da vivenda 95 EXEMPLO 2 O seguinte exemplo uma folha de recolha de dados que devia ser preenchida pelas mulheres participantes de um projecto de gua pot vel e esgotos na ndia Permite o acompanhamento de hor rios em que a gua utilizad
46. para a an lise e a s ntese e H grupos de poupan a e cr dito para os homens e as mulheres Ou para grupos mistos Existem obst culos particulares que impe am os agricultores marginais e as mulheres de obter cr ditos agr colas Em caso positivo como se podem eliminar esses obst culos 2 5 Indicadores de acompanhamento necess rio formular indicadores espec ficos para o projecto Estes indicadores proporcionam uma base objectiva para fazer o acompanhamento dos avan os do projecto e avaliar os resultados finais Um bom indicador deve definir o n vel de alcance de maneira espec fica dando resposta s seguintes perguntas Quantos Quantidade Qu o bem Qualidade Quando Tempo MI Informa o qualitativa e quantitativa necess rio formular os indicadores para fazer um acompanhamento e uma avalia o do processo Os indicadores podem por exemplo ser a taxa de participa o dos agricultores a quantidade de cr dito recebido a quantidade devolvida os produtos cultivados a assist ncia aos cursos de forma o etc necess rio definir outro conjunto de indicadores para fazer o acompanhamento e verificar o impacto das actividades do projecto Nestes casos os indicadores poderiam ser o aumento na produtividade o incremento nas receitas os efeitos ambientais as mudan as no volume de trabalho o impacto sobre a nutri o dos membros dos n cleos familiares a rela o entre investimentos e benef cios etc
47. que se devem ter em conta ao estabelecer uma nova AUA Quais s o os principais incentivos para se associar As mulheres est o equitativamente representadas e envolvidas no funcionamento do grupo membros reuni es tarefas administrativas E os homens E os grupos s cio econ micos marginais Em caso negativo porqu Como se pode ampliar a participa o das mulheres e dos grupos s cio econ micos marginais Quais s o os elementos que se devem considerar quanto aos pap is e responsabilidades das AUA Quais s o os principais elementos que se devem considerar quanto aos pap is e responsabilidades das ag ncias de coopera o Quais s o os problemas de coopera o entre as associa es de utilizadores da gua e a ag ncia de rega o pessoal de campo ou outros utilizadores diferentes da gua Quais s o os pontos de apoio Material Se n o houver estudos de caso locais dispon veis pode seleccionar se o estudo de caso 3 ou 5 116 Estudo de caso 1 Divis o do trabalho por Sexo em Sidi Bouzid Tun sia DIVIS O do trabalho em SIDI BOUZID TUN SIA Em 1950 introduziu se a rega em Sidi Bouzid atrav s de po os Desde 1979 implementou se no Vale de Medjerda sobre uma superf cie de 2500 ha o Projet de vulgarisation agricole dans les p rim tres irrigu s du Gouvernorat de Sidi Bouzid Projecto de divulga o agr cola no interior do per metro de rega do Governa o de Sidi Bouzid coordenado pelo
48. tamanho de c rculo merece cada organiza o pequeno m dio ou grande para representar a sua import ncia Em cada c rculo ou quadrado deve ser indicado o nome ou s mbolo da organiza o correspondente se poss vel assegure se que cada organiza o tenha uma cor diferente Seguidamente a posi o do c rculo ou do quadrado mostrar o n vel de acesso s institui es Quanto mais longe estiver o c rculo ou o quadrado mais dif cil ser o acesso dita institui o e vice versa Discuta sobre o maior n mero poss vel de institui es e solicite aos participantes que as situem em rela o a eles pr prios E poss vel que se produza uma intensa discuss o e que se mude v rias vezes a posi o dos c rculos antes de alcan ar um consenso Em geral essencial entender at que ponto os v rios participantes est o satisfeitos ou insatisfeitos com os grupos ou institui es com os quais existe uma rela o Tamb m importante entender se por exemplo as mulheres ou os mais pobres ou tamb m um certo grupo tnico est o exclu dos na participa o de algumas institui es Utilize as perguntas ASEG para aprofundar as discuss es Para concluir assegure se que foram discutidos e comparados todos os Diagramas de Venn feitos pelos grupos de participantes Se um grupo atribuiu um c rculo grande para determinada institui o e outro grupo lhe atribuiu um pequeno indague o motivo Porque que a rela o desta institu
49. terra familiar entre maridos e mulheres com t tulos de propriedade individuais e Promover os direitos colectivos sobre a gua e a terra para as mulheres especialmente para as dos grupos marginais e Estimular a organiza o de grupos de mulheres para que possam reivindicar e proteger os seus direitos e e Ter em conta as medidas que asseguram os direitos sobre a terra e a gua das mulheres que pertencem a n cleos familiares em que o chefe da fam lia o homem de forma a que possam continuar a fazer uso da terra em caso de morte abandono ou div rcio do marido Fong e Bushan 1996 Benda Beckmann et al 1996 Com a sempre crescente privatiza o dos sistemas e as actividades associadas rega o acesso ao capital tornou se um factor essencial para aceder terra e gua Os mercados da gua est o a estabelecer se onde este recurso comercializ vel Uma estrat gia visando a promo o do acesso das mulheres terra e gua deve prever um melhoramento do seu acesso ao capital e ao cr dito Do mesmo modo uma vez que os direitos da terra tenham sido garantidos influenciando desta maneira a capacidade de exercer o controlo sobre a terra a longo prazo o acesso ao cr dito e ao capital crucial para explorar de maneira produtiva terra e gua indispens vel desenvolver e aplicar mecanismos de compensa o adequados para as pessoas e que v o ser deslocadas porque as suas terras ou casas ser o inundadas pela g
50. tornando o processo mais amig vel para os agricultores De facto os agricultores que antes tinham tido dificuldades em tentar entender os mapas topogr ficos e o vocabul rio t cnico puderam relacionar mais facilmente nas maquetas os campos montanhas canais principais aldeias etc com a vida real Os coordenadores do projecto levaram as maquetas s suas aldeias facilitando desta maneira as perguntas que os homens e mulheres quisessem formular esclarecendo as suas d vidas e preocupa es e permitindo que eles apresentassem sugest es num ambiente de discuss o comunit ria agrad vel Para partilhar com outros as li es aprendidas as organiza es que colaboraram documentaram as suas experi ncias em v deo e desenvolveram um guia para projectos de rega Estes materiais podem ser obtidos atrav s do Instituto Internacional de Gest o de Recursos H dricos IWMI iwmi publications cgiar orq 1 6 Selec o de tecnologias necess rio que o tipo de tecnologia de rega seleccionada se ajuste s necessidades e situa o pr tica das mulheres e os homens produtores Desta maneira durante a selec o de uma tecnologia de rega preciso ter em conta todos os requisitos de funcionamento e manuten o com o fim de assegurar que tal tecnologia coincida com a capacidade operacional e as condi es f sicas dos utilizadores tanto homens como mulheres Tomar as decis es consultando os principais interessados a maneira m
51. usos Portanto importante que os desenhos preliminares sejam preparados apresentados e discutidos nas diferentes etapas do processo com os agentes interessados para assegurar que todos estejam de acordo com o desenho definitivo Alguns dos aspectos sobre os que se pode discutir s o os seguintes Sistema de rega Para que a nova infra estrutura f sica concorde com a estrutura social existente s o indispens veis umas abordagens de desenho participativo A equipa do projecto de rega em pequena escala nos Andes peruanos realizou um workshop de dois dias como primeiro passo para um processo de desenho interactivo que incluir as prioridades dos agricultores Discutiram se quest es t cnicas tais como a localiza o de canais e represas junto com os aspectos de tipo social tais como as organiza es tradicionais existentes e o direito de utiliza o da gua Fizeram se visitas de campo ao sistema de rega e ao trabalho de campo seguidas por um trabalho de tra ado participativo de mapas Os agricultores fizeram os planos dos seus pr prios desenhos e os engenheiros os deles Entre quatro propostas escolheu se o melhor desenho Os utilizadores optaram por um sistema com quatro represas para manterem assim a estrutura social actual e desta maneira adaptar a infra estrutura f sica a ela ao contr rio da tend ncia de muitos engenheiros Dijk 1999 31 Tamanho das parcelas Como foi indicado anteriormente se d
52. A n vel interm dio as institui es encarregam se de executar as decis es de pol tica tomadas a n vel macro assim como de incluir as prioridades das mulheres e os homens agricultores Por outras palavras estas constituem um enlace dentro do processo de tomada de decis o e um instrumento para alcan ar um consenso A n vel de campo nas comunidades envolvidas o processo global de planifica o participativa dos programas de rega deve levar defini o de um prop sito e de objectivos realistas que se ajustem s necessidades de homens e mulheres E MC plano de ac o preliminar a melhor aposta plano de ac o comunit rio Muitas vezes desej vel concluir a fase de prepara o identifica o com um workshop onde dever participar o maior n mero poss vel de agentes interessados Os seus objectivos ser o e recolher as opini es dos agentes interessados para chegar a um consenso ou para se aproximar a ele no que se refere aos prop sitos e objectivos do projecto de rega e discutir acerca do trabalho necess rio para o desenho do projecto determinar as 25 pessoas respons veis para levar as diferentes tarefas a cabo e estabelecer um cronograma de trabalho Ver tamb m CEP Exerc cio 1F Prepara o para um plano Estacional de Gest o de Aguas Parte A Perguntas chave para a an lise e a s ntese Que consenso foi alcan ado no que se refere ao prop sito e aos objectivos do projecto Que actividades d
53. Governo da Tun sia a FAO e a ASDI Ag ncia Sueca de Coopera o Internacional para o Desenvolvimento com um sistema de rega suportado por Puits du Surface PdS ou po os de extrac o da falda fre tica A actividade agr cola mais importante a rega atrav s de po os muitas vezes combinada com um sistema de lavra animal As pessoas produzem tomates batatas pimentos verdes cenouras cevada e trigo com duas colheitas por ano As fam lias t m entre 2 e 10 ha Um po o pode regar entre 2 e 4 ha dependendo do tipo de cultivo As fam lias que n o t m muita terra frequentemente partilham um po o com os seus parentes ou com outras fam lias associadas Os agricultores que t m mais de 4 ha de terra geralmente t m mais de um po o A maioria das fam lias tem alguns animais Aproximadamente um quarto das fam lias tem gado para a produ o de leite Um ter o dos agricultores criam ovelhas para a produ o de carne e de l A divis o do trabalho por sexo varia consideravelmente entre os membros das fam lias pobres e os das familias ricas Familias Pobres As fam lias pobres t m menos terra e de qualidade inferior Comparadas com as fam lias ricas t m menos capital e menor acesso informa o Puderam aceder nova tecnologia de po os s numa etapa posterior pelo que n o puderam beneficiar dos elevados pre os de mercado dos anos 70 Devido falta de acesso ao capital foi imposs vel para eles mecanizarem o
54. Guia do Sector de Irriga o Programa de An lise S cio Econ mica e de G nero Organiza o das Na es Unidas para a Alimenta o e a Agricultura o ASEG ANALISE SOCIO ECONOMICA E DE GENERO GUIA SECTORIAL DE REGA Encontre as diferen as entre as duas imagens Poster para as actividades de extens o utilizado na discuss o sobre a participa o das mulheres num projecto de rega As refer ncias feitas nesta publica o e a apresenta o dos dados inclu dos n o implicam por parte da Organiza o das Na es Unidas para a Agricultura e a Alimenta o qualquer tomada de posi o nem relativamente ao estatuto jur dico dos pa ses territ rios cidades ou zonas ou das suas autoridades nem relativamente ao tra ado das suas fronteiras ou limites Todos os direitos desta obra s o reservados Nenhuma parte desta publica o poder ser reproduzida nem fazer parte de qualquer base de dados ou de pesquisa documental nem transmitida sob qualquer forma ou por qualquer processo seja electr nico mec nico por fotoc pia ou outro sem autoriza o pr via do detentor dos direitos de autor Todo o pedido de autoriza o tem de ser enviado ao Director da Divis o de G nero e Popula o Organiza o das Na es Unidas para a Agricultura e a Alimenta o Viale delle Terme di Caracalla 00100 Roma It lia contendo indica es precisas relativamente ao objecto e dimens o da reprodu o
55. Podem utilizar se os exerc cios inclu dos no M dulo 5 sobre associa es de utilizadores da gua Parte B Este m dulo refere se s interven es na rea das Associa es nomeadamente no do Desenvolvimento de Coopera o por parte dos Agricultores e Defini o de Regulamentos Perguntas chave para a an lise e a s ntese e O calend rio da distribui o de gua por rota o ajusta se s necessidades da maioria dos agricultores Estes programas permitem que os grupos vulner veis dos agricultores em geral e das mulheres em particular tenham um acesso adequado gua no momento apropriado Na selec o dos membros das associa es de utilizadores da gua dedicada suficiente aten o para envolver equitativamente todos os agricultores As mulheres agricultoras est o equitativamente representadas Em caso negativo porqu Como poderia ser refor ada a sua participa o De que maneira se pode fortalecer o papel das mulheres nos processos de decis o O que se pode fazer para envolver os representantes dos diferentes grupos na orienta o dos recursos h dricos 2 4 Cr dito Poupan a Um dos principais obst culos que os pequenos agricultores t m que enfrentar para aumentar a produtividade o acesso limitado ao cr dito e aos gastos agr colas Os resultados esperados dos programas de rega por exemplo no aumento da produ o e por conseguinte nas receitas n o ser o materializados se certos grupos
56. Security Bangladesh PNUD Ferramenta 7 Walsum E M et al 1993 Gender Impact Study in the Andra Pradesh surface water lift irrigation schemes and groundwater borewell irrigation schemes Report on the Methodology Leusden os Paises Baixos ETC Ferramenta 1 Zaman F 2000 Gender Analysis Matrix CARE Bangladesh Ferramenta 10B 106 Zwarteveen M and Neupane N 1995 Gender aspects of irrigation management the Chattis Mauja Irrigation System in Nepal Asia Pacific Journal of Rural Development Outubro Ferramenta 3 107 PARTE Ill GUIA DE FORMA O Introdu o ao guia de Forma o Num contexto de forma o podem aproveitar se algumas partes do Guia Sectorial ASEG sobre Rega importante reconhecer que cada situa o de forma o diferente em termos de tipo e n mero de participantes objectivos dura o da forma o lugar onde se realiza etc Os participantes podem ser planificadores e pessoas que se ocupam do desenho das pol ticas pessoal t cnico e de extens o ou colonizadores e agricultores locais Devido a estas diversidades este guia de forma o n o procura ser um manual de forma o exaustivo mas oferece algumas ideias e sugest es que podem ser teis Provavelmente o formador dever adaptar e ampliar os exerc cios e materiais aqui apresentados para os adequar a cada contexto de forma o espec fico tendo em conta os objectivos o grupo de participantes na forma o o contexto regiona
57. a maneira adequada para abordar o assunto ou tema de discuss o Portanto a escolha de uma ferramenta em particular depender das caracter sticas espec ficas da sociedade comunidade ou grupo em que est a trabalhar a equipa de participa o Por exemplo a meta da an lise participativa de problemas n o a de atingir uma precis o absoluta n o necess rio saber ou discutir tudo mas sim alcan ar um grau adequado de precis o Para determinar o que adequado os facilitadores devem perguntar se Que tipo de informa o requerida qual o objectivo e que informa o v o necessitar os participantes para a sua an lise 5 Visualiza o participativa Mediante a visualiza o no quadro de um processo participativo os participantes t m a possibilidade de seguir uma discuss o com maior facilidade especialmente as pessoas n o alfabetizadas e as que chegam tarde a uma sess o Os mapas diagramas classifica es e outras formas de ferramentas visuais promovem desta maneira a tomada de decis o por consenso sendo que permitem que todos os participantes exprimam o seu ponto de vista acerca de um quadro ou um esquema tra ado no solo 6 Aprendizagem de grupo Os workshops participativos e outros processos participativos complexos podem ser melhor facilitados se forem utilizadas equipas multidisciplinares dado que a complexidade da maioria das situa es s ser revelada mediante um processo de an lise e inte
58. a pela manh pela tarde pela noite o fluxo de gua nas diferentes horas r pido m dio lento nenhum o estado da plataforma onde est situado o tubo vertical aberto limpa suja a organiza o de reuni es por parte das mulheres para discutir sobre temas relativos ao uso da gua Os sinais IIIIIII representam os sete dias da semana Exemplo2 Acompanhamento dos padr es de recolha de gua e participa o feminina India Fonte Bolt 1994 Plataforma FLUXO DE AGUA vertical ABASTECIMENTO DE GUA Fluxo rapido Ill m dio Il baixo I sim v n o x 10 B Avalia o Participativa Matriz de An lise de G nero MAG OBJECTIVO O objectivo da matriz de an lise de g nero avaliar os diferentes impactos do projecto tanto sobre as mulheres como sobre os homens Ali s uma ferramenta que serve para gerar consci ncia acerca dos pap is e as diferen as de g nero entre as mulheres e os homens PROCEDIMENTO A MAG relaciona as vari veis mulher homem fam lia e comunidade com trabalho tempo recursos e cultura Numa MAG podem incluir se os benefici rios do projecto e outros membros da comunidade em geral A MAG um processo participativo que pode ser utilizado durante o acompanhamento e a avalia o de um projecto para registrar as mudan as e resultados inesperados que surjam das actividades do projecto Tal an lise 96 fundamental para entender o impacto social do projecto pa
59. a e o processamento uma tarefa das mulheres Finalmente os homens s o os respons veis do transporte e da venda dos produtos para o mercado Aproximadamente metade das mulheres que pertencem s fam lias mais pobres trabalham como lavradoras contratadas por outras fam lias mais ricas em geral vizinhos ou parentes As mulheres trabalham principalmente no transplante e na colheita as tarefas que normalmente n o est o mecanizadas Para os homens h menos oportunidades de trabalho uma vez que as suas tarefas tradicionais muitas vezes est o mecanizadas e tamb m porque recebem mais As actividades relacionadas com o gado correspondem geralmente s mulheres incluindo ordenhar as vacas levar alimento e gua aos animais o pastoreio das ovelhas e do gado s vezes as pessoas anci s e as crian as ocupam se do pastoreio Em geral as mulheres ocupam se do processamento da l ou seja da lavagem da limpeza e da fia o Os homens tingem a l no mercado Para al m das actividades agr colas as mulheres s o as respons veis da maioria das tarefas dom sticas e das actividades reprodutivas Devem preparar a comida incluindo a elabora o do kisra o p o local Cada dia passam cerca de tr s horas preparando comida Anteriormente tinham que recolher a lenha para a usar como combust vel mas hoje em dia cozinham com g s reduzindo consideravelmente a sua carga de trabalho Tamb m se devem ocupar da limpeza da casa e de lavar a roupa
60. a melhoria e o aproveitamento dos recursos h dricos a crescente feminiza o da agricultura que tem tido lugar durante os ltimos anos nos pa ses em vias de desenvolvimento como resultado do xodo rural masculino Os homens migraram do campo para as cidades devido s limitadas oportunidades de emprego rural e car ncia de receitas provocando desta forma um inusitado incremento das mulheres como chefes de fam lia No n vel interm dio foram empreendidos por numerosos pa ses processos de privatiza o com vista a cumprir alguns objectivos respeitantes ao ajustamento estrutural efici ncia econ mica e sustentabilidade fiscal As pol ticas de privatiza o tiveram um impacto tremendo no sector da rega dos pa ses em vias de desenvolvimento Alguns dos resultados mais frequentes destas pol ticas s o e a assun o das responsabilidades respeitantes ao funcionamento e manuten o dos custos totais ou parciais dos sistemas de rega por parte de associa es de utilizadores de v rios tipos e estabelecimento das tarifas da gua com base na quantidade e a qualidade do recurso utilizado e e estabelecimento dos mercados para a compra e a venda de gua ambos entre utilizadores individuais e os sectores agr colas urbanos e industriais ver Seckler Por consequ ncia o papel e a responsabilidade do governo e dos minist rios envolvidos passa do funcionamento e manuten o dos sistemas para a Planifica o ou Acompanham
61. abalho e que os destinam onde s o mais necess rios para a fam lia no seu conjunto Ao contr rio fundamental reconhecer que nos n cleos familiares agr colas os homens e as mulheres podem partilhar alguns interesses mas outros podem ser distintos ou tamb m entrar em conflito Portanto poss vel que os produtores homens e mulheres desejem usar os recursos de diferentes maneiras No Norte do Camar es um projecto de produ o de arroz de rega n o conseguiu captar plenamente o interesse dos agricultores Consequentemente cerca de um ter o da rea desenvolvida permaneceu sem ser cultivada Uma das causas que explica este fracasso relativo foi a incapacidade do projecto para enfrentar os conflitos existentes entre homens e mulheres no interior dos n cleos familiares relativamente atribui o do trabalho ao controlo dos cultivos e aos benef cios monet rios Jones 1986 Quando se calculam os benef cios indispens vel avaliar as perspectivas relativas aos pre os e mercados Isto permitir determinar a exist ncia ou n o de mercados para dar sa da produ o suplementar esperada resultante do projecto e calcular o impacto sobre os pre os de produ o Contudo ser pertinente analisar a qualidade das pr ticas de processamento as facilidades de distribui o e armazenamento dos produtos assim como a presen a e utiliza o de agro ind strias Tamb m fundamental examinar a distribui o dos benef c
62. ado uma s vez Na segunda coluna indicam se as causas dos problemas que foram identificados Apresentar o quadro de an lise de problemas a todos os participantes Seguidamente solicite aos participantes que comentem as medidas que est o actualmente a ser tomadas para a resolu o dos problemas As estrat gias adoptadas inscrevem se na terceira coluna Por ltimo convide os membros da comunidade local e os peritos externos a exprimirem as suas ideias sobre as possibilidades de aperfei oamento para cada um dos problemas identificados As solu es propostas colocam se na quarta coluna Tamb m se pode adicionar uma quinta coluna que contenha algumas quest es de g nero espec ficas relacionadas com cada problema causas estrat gias de solu o e oportunidades Algumas perguntas ASEG para formular durante o processo Ferramenta 7 Classifica o e quadro de an lise de problemas e Quais s o os problemas priorit rios identificados pelas mulheres E pelos homens Quais s o iguais para todos e Quais s o os problemas identificados pelos diferentes grupos s cio econ micos Que problemas priorit rios compartem os diferentes grupos Que problemas principais est o relacionados entre si e Quem s o os agentes interessados que t m interesse no programa de desenvolvimento de rega Qual a dimens o desse interesse e H conflitos entre estes agentes interessados H coopera o e Os peritos externos identificaram causas adic
63. ados em reas onde n o existem estruturas de propriedade da terra Nestes casos as parcelas que beneficiam dos projectos de rega ter o de ser atribu das ou vendidas aos agricultores Nestas circunst ncias precisamente quando os aspectos relacionados com a equidade adquirem uma particular relev ncia conveniente examinar e acompanhar a legisla o e os h bitos existentes quanto ao uso da terra 28 assim como as pol ticas nacionais sobre a posse da terra Por exemplo na Tanz nia em 1997 a Lei relativa terra foi alterada visando assegurar um acesso igualit rio dos homens e das mulheres a este recurso Seguidamente s o mencionadas algumas estrat gias identificadas para promover um acesso equitativo gua e aos terrenos de rega para homens e mulheres dependendo da situa o local e em coordena o com a comunidade e Realizar investiga es aprofundadas sobre a situa o jur dica local das mulheres e dos homens no que se refere ao seu acesso aos recursos naturais e o seu controlo sobre eles e Apoiar os grupos de apoio nacionais regionais e locais cujo objectivo fortalecer e fazer respeitar os direitos legais das mulheres e Ministrar uma forma o legal s mulheres e aos homens assim como ao pessoal do Governo e de outros organismos e Atribuir terrenos de rega s mulheres identificadas como chefes de n cleos familiares camponeses e Fazer a titula o dos terrenos de rega no nome do casal ou dividir a
64. aeeseesseeseeseeeecsecseenseeasens 94 10 B Avalia o Participativa Matriz de An lise de G nero MAG o cccsecsecceeseesetsceseeeeceeceeecaeeaeeeseeseeseesseeseeneseseens 96 ANEXO II COMO UTILIZAR M TODOS DE CAMPO ADICIONAIS 100 PARTE TI GUIA DE FORMA O puresa N N EE E A E ESET E 108 MATERIAIS ESTUDO DE CASOS 109 ESTUDO DE CASO 3 VIDEO SOBRE QUEST ES DE G NERO NA AGRICULTURA DE REGA NO EGIPTO 122 ESTUDO DE CASO 4 FONTES E USOS DA GUA NO VIETN 123 ESTUDO DE CASO 5 ASSOCIA ES DE UTILIZADORES DE GUA NO GUIANA 124 Introdu o Este documento constitui um guia til para integrar os aspectos s cio econ micos e de g nero no subsector da rega O guia foi realizado dentro do contexto do programa de An lise S cio Econ mica e de G nero ASEG da FAO A ASEG uma abordagem de desenvolvimento que se baseia na an lise de problem ticas e aspectos s cio econ micos e na identifica o participativa das prioridades tanto das mulheres como dos homens Finalmente o objectivo da ASEG consiste em colmatar a lacuna existente entre o que as pessoas necessitam e o que as actividades vinculadas ao desenvolvimento podem aportar Unindo a an lise s cio econ mica com a an lise de g nero a ASEG contribui para aprender as din micas comunit rias inclusive os v nculos existentes entre as dimens es sociais econ micas e ambientais Objectivo do guia O objectivo deste guia consiste em apoiar a planifica o participativa do
65. am ser directamente afectados pela constru o dos canais Se as mulheres tivessem estado presentes teriam podido exercer talvez a sua influ ncia nas decis es respeitantes ao desenho do canal e teriam obtido igualmente maior informa o sobre os mecanismos de compensa o MIP 1991 32 Desenho para outros usos e gua pot vel Se estiver prevista a utiliza o da gua fre tica para a rega podem por exemplo ser constru dos ou perfurados dois po os ao mesmo tempo um para a rega e outro para gua de beber e para a higiene No caso de um po o nico dever o ser adoptados os mecanismos necess rios para extrair a gua de modo higi nico De qualquer forma importante assegurar a fiabilidade da gua pot vel contida nos po os especialmente durante o ver o quando os po os para rega est o a funcionar em pleno e Rega para horta rvores familiares podem ser estudadas possibilidades para construir represas de gua adicionais ou liga es por tubagens para facilitar e optimizar a produ o hort cola e a arbor cola e Bebedouros para os animais leg timo esperar que os animais pequenos e o gado se sintam atra dos pelas reas de rega perante a abund ncia de gua e a erva daninha que cresce volta dos canais e dos campos de rega em zonas habitualmente secas Consequentemente seria conveniente estudar e planear algumas estruturas permanentes que servissem de bebedouros para os animais por exemplo bebedouros
66. an lise de problemas E MC quadro de classifica o de prioridades quadro de an lise de problemas CEP Exerc cio 1D Identifica o de Problemas Tamb m importante ter em conta que os interesses dos diversos grupos de agentes interessados n o s podem ser distintos mas tamb m podem entrar em conflito Desde a fase inicial do projecto que se devem identificar e discutir estes interesses Por exemplo apresenta se um conflito de interesses quando os pescadores e os agricultores se v m obrigados a competir pela mesma gua para diferentes usos os primeiros necessitam dela para a cria o de peixes em tanques enquanto os segundos para a rega das suas culturas Os requisitos relativos gest o da gua para cria o de peixes e para rega s o s vezes t o distintos que podem gerar s rios conflitos entre os diferentes agentes interessados Quando se trata de alcan ar uma maior efici ncia e equidade necess rio que todos os grupos de agentes interessados participem activamente nas discuss es para que coloquem na mesa os principais problemas espec ficos que lhes dizem respeito Todavia ha com frequ ncia restri es que impedem as agricultoras especialmente as mulheres chefes de fam lia e os grupos marginais de expressar as suas opini es nas consultas com os agentes interessados necess rio reconhecer estas limita es e desenvolver estrat gias para super las com o fim de facilitar a sua participa o desde as eta
67. aplicar uma t cnica em particular mas tamb m entender os princ pios chave que existem por tr s dela e que atitudes s o necess rias para promover um processo participativo Atitudes participativas 1 Todas as ideias contam As opini es de todos contam Uma coisa simples que muitos descuram reconhecer que diferentes pessoas e grupos t m segundo a sua origem e prepara o diferentes percep es e consequentemente enquadram as situa es de modos distintos levando as a empreender diversas ac es Isto vale para todas as pessoas incluindo os facilitadores e promotores dos processos participativos As opini es de todas as pessoas est o carregadas de interpreta es pr prias desvios e preju zos o que implica que existam m ltiplas descri es e interpreta es dos fen menos eventos e ac es que acontecem no mundo real Aceitar este facto leva a uma conclus o que constitui a base necess ria para qualquer processo participativo cada pessoa diferente e pode oferecer contribui es importantes para um processo visto que os seus pontos de vista podem complementar os de outras pessoas mesmo que possam parecer in teis ou conflituosos primeira vista Lembre se quando todo o mundo pensa o mesmo n o se pensa muito 2 Atitude de aprendizagem Os facilitadores e promotores como qualquer outra pessoa envolvida em processos participativos devem adoptar uma atitude de aprendizagem que lhes permita aprende
68. as de rega s o mecanismos que permitem desviar a gua desde o seu lugar de armazenamento at os campos agr colas visando incrementar a gua dispon vel para as culturas e intensificar o rendimento das mesmas Para muitos produtores agr colas a rega particularmente importante nas pocas em que as precipita es s o inferiores aos n veis normais ou nos casos de chuva fora da poca Gest o de guas Com maior frequ ncia a rega gere se de uma forma integrada incluindo os diferentes usos da gua utilizando se o termo gest o de guas A gest o de guas centra se no uso da gua para a agricultura Isto refere se n o s rega mas tamb m s drenagens ao controlo de inunda es a capta o de guas ao aproveitamento das bacias h dricas etc A Gest o da gua por parte dos Agricultores GAA constitui o processo mediante o qual tanto os agricultores individuais como as institui es agr colas fixam uns objectivos para o aproveitamento dos seus recursos h dricos Para lograr estes objectivos necess rio estabelecer condi es adequadas e identificar mobilizar e utilizar diferentes recursos FAO 2001 Li es aprendidas A bibliografia existente relativa aos programas de rega ampla Por exemplo realizaram numerosas investiga es acerca do impacto diferencial da rega sobre v rios grupos sociais como os latifundi rios parceiros e agricultores de subsist ncia e sem terra Estes estudos revelam q
69. aso afirmativo porqu e Existe a necessidade de certas tecnologias com baixo coeficiente de m o de obra Que tipo de tecnologias 49 4 Acompanhamento amp Avalia o 4 1 Compara o entre os m todos de Acompanhamento e de Avalia o convencionais e participativos Nos programas de rega podem utilizar se tanto m todos de acompanhamento e avalia o convencionais como participativos ou uma combina o de ambos A seguinte tabela compara algumas caracter sticas de cada um dos m todos Acompanhamento amp Avalia o Convencionais Acompanhamento amp Avalia o Participativos Pessoas externas realizam o acompanhamento e a avalia o Os pr prios agentes interessados realizam o acompanhamento e a avalia o As pessoas externas cumprem a fun o de facilitadores Os agentes interessados frequentemente n o participam Um amplo espectro de agentes interessados participa Indicadores predeterminados por pessoas externas para medir gastos e resultados Indicadores identificados pelos agentes interessados para medir tanto processos como resultados Desenho predeterminado Desenho flex vel nfase no relat rio de gest o nfase na aprendizagem e habilita o dos agentes interessados para que empreendam ac es correctivas para apoiar o processo de planifica o M todos formais tais como pesquisas em forma de question rios M todos simples qualitativos ou qua
70. ca o familiar Pobreza falta de fontes de cr dito indisponibilidade de gastos Restringir o consumo de alimentos caros e nutritivos Pedir empr stimos a prestamistas Receber ajuda alimentar tentar reduzir o tamanho das fam lias economizar no or amento familiar poupar em educa o roupa e cerimonias utilizar sementes pr prias deixar descansar a terra reduzir o uso de fertilizantes e de gua Gera o de oportunidades de trabalho Esquemas de poupan a e cr dito Intensifica o da produ o hort cola e agr cola rega Mais ajuda alimentar uso de m todos de planifica o familiar n o se casar jovem acabar com o analfabetismo acesso ao cr dito para comprar fertilizantes e bombas de rega multiplica o de sementes a n vel local forma o em agricultura com baixos gastos externos 87 8 Quadro de avalia o de op es OBJECTIVO O quadro de avalia o de op es uma ferramenta que ajuda a avaliar as diferentes alternativas e a escolher as mais adequadas O que resultar em planos de execu o concretos e realistas PROCEDIMENTO Organize um encontro comunit rio com todas as pessoas que partilhem uma prioridade de desenvolvimento por ex a reabilita o de um esquema de rega ou o aumento da disponibilidade de gua Assegure se que estejam representados homens mulheres e os distintos grupos s cio econ micos Explique que o objectivo do quadro de avalia
71. capacidades t cnicas ou interesses privados nas pol ticas ou programas de rega e por outro atrav s das suas inter rela es com as pessoas ou institui es directamente envolvidas Esses agentes interessados podem incluir ONG s diversas organiza es que actuam como intermedi rias ou representantes e empres rios do sector privado Obviamente as pessoas ou institui es afectadas directamente pela interven o proposta fazem parte dos agentes chave interessados Tratam se das pessoas que poderiam ser beneficiadas ou prejudicadas pelos programas de rega Este grupo de agentes interessados pode incluir os agricultores de subsist ncia os agricultores comerciais os propriet rios de terras os parceiros criadores de gado e maiorais e outros utilizadores de recursos h dricos Os sectores pobres e marginais homens e mulheres formam parte deste grupo Dado que na maioria dos sistemas de rega s o poucas as mulheres que t m direitos oficiais sobre recursos como a terra e a gua costume exclui las dos grupos de agentes interessados As limita es principais resultantes da situa o actual podem ser identificadas Os problemas priorit rios que enfrentam as mulheres e os homens podem diferir mas tamb m podem sobrepor se Do mesmo modo as necessidades priorit rias entre os diferentes sectores s cio econ micos podem ser distintos ou coincidir parcialmente 12 Ver ferramenta 7 Parte Il deste Guia Classifica o e Quadro de
72. cis es sobre a utiliza o do cr dito Quais s o as experi ncias com os cr ditos Qual o padr o de tomada de decis o e de utiliza o dos recursos nos n cleos familiares com mulheres como chefe de familia EXEMPLO No Projecto Il de Gest o de guas Fayoum no Egipto as mulheres rurais destacaram que tanto homens como mulheres t m acesso maioria dos recursos Todavia percebeu se que o controlo dos recursos est nas m os dos homens Num caso como este a ferramenta serviu tamb m como instrumento de sensibiliza o Reconheceu se que as mulheres podem estar conscientes deste desequil brio enquanto que os homens podem sentir que est o a ser retratados negativamente necess rio ter em conta este aspecto na hora de utilizar a ferramenta portanto importante que esta ferramenta n o seja utilizada s para a recolha de informa o mas que igualmente haja actividades e apoios dispon veis para centrar os temas de uma maneira sociocultural adequada Fonte M W L H Langeveld Pessoal Communication 15 CART ES Na p gina seguinte apresentam se v rios cart es com ilustra es de recursos que se podem utilizar para esta ferramenta necess rio desenhar mais cart es in situ e que todos os participantes identifiquem o recurso representado em cada cart o Como alternativa podem ser utilizadas fotografias dos recursos que se utilizam na regi o As fotos t m de ser tiradas previamente e para esta ferram
73. com a cultura mesti a que n o representa necessariamente o que as pessoas efectivamente fazem mas sim simplesmente a norma nessa rea o que as pessoas deveriam fazer 10 Este estudo de caso baseia se no Relat rio de Investiga o n 31 do IWMI Instituto Internacional para a Gest o da gua escrito por Elena P Bastidas 119 Tabela 1 Divis o do trabalho por sexo Actividades Mulheres Homens Ambos Actividades Prepara o da terra x Agricolas Arado X Sementeira X Monda manual X Monda com enxada Fertiliza o Recalque Fumiga o Colheita Rega Armazenamento Trilha Cria o de Alimenta o X Pequenos Recolha de forragem Animais Abastecimento de gua X Cria o de Gado Ordenha Abastecimento de gua Alimenta o Recolha de forragem Pastoreio Actividades Prepara o do alimento Reprodutivas Cozinhar Recolha de gua Higiene Lavagem Horticultura Cuidado das crian as xXx XXX X XXXXX X XX X XX x x x x Para comparar a descri o dos pap is de homens e mulheres com base nas normas de prescri o cultural e o que na realidade fazem foi seleccionado um grupo alvo de 21 mulheres Chegou se a conclus o que os pap is de g nero s o tendencialmente mais complementares Frequentemente concluiu se que as mulheres se envolviam nas actividades de campo mais do que tinham afirmado quando lhes foi perguntado pela primeira vez Foi perguntado explicitamente s mulheres do grupo sobre a sua participa o nas
74. combater as persistentes desigualdades na distribui o de ra es de alimentos e na atribui o de terras e necess rio oferecer forma o s AUA sobre a manuten o dos registros a mobiliza o realista dos recursos financeiros e a transpar ncia na tomada de decis o Ali s recomendou se resolver as disputas tnicas antes de come ar a reabilita o das represas 127 Programa de An lise S cio Econ mica e de G nero Servi o de G nero e Desenvolvimento Direc o de G nero e Popula o Departamento de Desenvolvimento Sustent vel Organiza o das Na es Unidas para a Agricultura e a Alimenta o Viale delle Terme di Caracalla 00100 Roma It lia Tel 39 06 5705 6751 Fax 39 06 5705 2004 E mail SEAGA fao org Internet Site www fao org sd SEAGA
75. contexto de desenvolvimento global favor vel ao fomento da rega Em caso negativo o que deveria mudar 1 2 An lise dos meios de subsist ncia Para que um programa de rega tenha um impacto positivo e sustent vel os agentes interessados devem estar comprometidos com o projecto e suas prioridades devem coincidir com as do projecto A an lise participativa dos meios de subsist ncia pode contribuir para valorizar tanto as percep es dos agricultores e a sua prov vel reac o s oportunidades do projecto como as exig ncias que o projecto lhes pode fazer em termos de funcionamento e manuten o do sistema Os agricultores alteram os sistemas de rega para garantir as suas necessidades b sicas e assegurar um proveito N o obstante as suas actividades tamb m dependem em larga escala do acesso que t m terra ao trabalho gua aos mercados aos conhecimentos e ao capital ou seja aos principais recursos indispens veis para praticar uma agricultura de rega Em todo o mundo sem distin o de cultura o acesso aos recursos varia em fun o do sexo da idade do n vel de riqueza da casta e da etnia Consequentemente os meios de subsist ncia dependem dos mesmos factores imprescind vel fazer uma avalia o dos recursos dispon veis para cada grupo de agentes interessados assim como das dificuldades que eles enfrentam o que pode impedir a realiza o de um projecto de rega Os planificadores devem estar conscientes
76. crevem se algumas ferramentas 93 10 A Acompanhamento participativo OBJECTIVO Fazer um acompanhamento dos progressos onde a popula o local participa activamente no projecto Esta ferramenta estimula um compromisso por parte dos participantes para que se realizem as medidas correctivas propostas PROCEDIMENTO Existem v rios tipos de abordagens participativas de acompanhamento De facto estes podem adoptar diversas formas e requerer distintos n veis de participa o As metodologias podem incluir workshops com os agentes interessados avalia es participativas e recolha permanente de dados por parte dos mesmos participantes Deve come ar se pela defini o de uns indicadores que me am as mudan as ou os resultados alcan ados atrav s de uma actividade ou o produto de uma actividade Frequentemente conv m definir estes indicadores quando se realizar a planifica o das actividades importante alcan ar um consenso no interior do grupo sobre a selec o de indicadores de forma a que todos aqueles que participam no acompanhamento da mesma actividade utilizem os mesmos crit rios Tamb m necess rio decidir o intervalo de tempo entre cada grupo de actividades de acompanhamento assim como o tipo de acompanhamento reuni es mensais de grupo ou recolha semanal de dados Algumas perguntas ASEG para ser formuladas durante o processo Ferramenta 10 A Matriz de acompanhamento participativo e poss vel desagregar
77. de agricultores n o tiverem acesso ao cr dito prov vel que os produtores que n o tenham acesso ao cr dito n o tenham capacidade para investir nas agriculturas de regadio quer seja na compra de mat rias ou no pagamento das taxas de gua O acesso ao cr dito por parte das mulheres mais limitado que o dos homens 37 Frequentemente as institui es financeiras concedem os cr ditos na base da propriedade da terra e outros recursos que sirvam como garantia mas na generalidade este tipo de documentos est em nome dos homens O cr dito colectivo e os programas de poupan a podem ser extremamente importantes para as mulheres dado que lhes proporciona garantias para futuros empr stimos e lhes permite objectar quando os homens reclamem as suas poupan as necess rio facilitar o acesso ao cr dito agr cola e promover os programas de poupan a colectiva tanto para homens como para mulheres As experi ncias de campo com os programas de cr dito em geral demostraram que os indicadores de risco credi rio por parte das mulheres s o bastante bons O cumprimento das suas obriga es costuma ser positivo e em qualquer caso melhor que o dos homens em condi es similares Foi verificado que em rela o aos homens as mulheres t m uma maior autodisciplina no que diz respeito ao pagamento assumem as suas obriga es mais a s rio e t m mais receio de n o cumprir os prazos de pagamentos Tilakaratna 1996 Perguntas chave
78. de chuvas em sess o plen ria Outro grupo far o mesmo com a matriz para a poca de seca Rever a import ncia das diferentes fontes de gua e discutir as diferen as entre mulheres e homens no que se refere ao uso que fazem da gua Alguns Pontos de Discuss o para a an lise da utiliza o da gua Quais s o as principais restri es para o uso da gua por parte das mulheres E por parte dos homens Quais s o suas causas principais Como se poderiam superar estas limita es importante a qualidade e fiabilidade de cada fonte de gua Em caso afirmativo porqu A falta de gua uma restri o limitadora para o sistema agr cola Todos os grupos s cio econ micos t m o mesmo acesso agua Que grupos t m acesso restringido Como se poderia melhorar este acesso Como que uma actividade de rega planificada afectaria os usos da gua Material Se n o houver estudos de caso locais dispon veis pode usar se o estudo de caso 4 114 Exerc cio 4 An lise das associa es de utilizadores da gua AUA e participa o das mulheres Objectivos 1 2 Discutir em detalhe o estabelecimento das AUA e identificar os aspectos mais relevantes deste processo Discutir as estrat gias para envolver as mulheres agricultoras nas AUA Tempo 3 horas Procedimento Coho Dividir os participantes em grupos de 4 5 pessoas Rever o estudo de casos Num painel de papel enumerar os elementos
79. de rega um p ntano ou uma bacia hidrogr fica O Ver ferramenta 1 Mapas dos recursos E MM Mapas dos recursos da comunidade Transeptos CEP Exerc cio 1A Exerc cio de Tra ado de Mapas Perguntas chave para a an lise e a s ntese Qual a opini o das pessoas locais sobre as fontes de gua e das condi es do solo E acerca das tend ncias hist ricas a esse respeito Os mapas elaborados pela comunidade s o iguais aos mapas oficiais H diferen as Como podem ser explicadas essas diferen as Qual a nova informa o derivada dos mapas e das consultas a n vel local 16 O Projecto de rega da Comunidade Andina no Equador tentou desenvolver na rea um sistema de rega que envolvesse os agricultores e os consultasse A maioria dos agricultores eram mulheres devido a grande emigra o dos homens em busca de novos mercados de trabalho Envolver estas mulheres na planifica o foi um dos maiores objectivos do projecto Os m todos actuais para incentivar a participa o da comunidade tais como folhetos e brochuras revelaram se infrut feros devido alta taxa de analfabetismo da popula o As reuni es realizadas na l ngua nativa o Quechua demostraram ser muito mais eficazes O projecto tamb m formou as mulheres para as tornar l deres e promotoras de rega proporcionando assim uma forma o t cnica Ali s os coordenadores do projecto utilizaram maquetas visuais tridimensionais da rea do projecto
80. do as tarefas dos chefes de n cleos familiares e finalmente para as actividades comunit rias Classificar todas as actividades identificadas de acordo com quem a realiza se na generalidade s o realizadas pelo homem pela mulher ou por ambos com base na informa o dispon vel Regressar sess o plen ria Um grupo apresenta o painel de papel com a divis o do trabalho por sexo Os outros grupos anexam elementos ou coment rios Discutir as seguintes perguntas Alguns temas de discuss o para uma an lise da divis o do trabalho por sexo Qual a participa o real das mulheres e dos homens na produ o agricola De rega ou que dependa das chuvas Houve mudan as na divis o do trabalho por sexo comparado com o que costumavam fazer os seus pais Quais foram as causas destas mudan as e Quais s o as restri es e as oportunidades para a participa o tanto das mulheres como dos homens e Como se diferencia a reparti o de tarefas nos n cleos familiares cujo chefe uma mulher da reparti o do trabalho indicada mais acima e Considerando a divis o do trabalho por sexo quem deveria estar envolvido nas actividades de planifica o da rega Porqu Materiais Se n o houver nenhum estudo de caso local dispon vel escolher entre os estudos de caso 1 2 ou 3 7 Se para este exerc cio for utilizado o v deo sobre o Egipto recomenda se visionar o v deo previamente em plen rio e seguidamente div
81. do comit da AUA DISCUSS ES DE GRUPO INFORMAIS Durante o trabalho de campo costumam surgir oportunidades inesperadas de aprendizagem e as discuss es de grupo informais constituem um bom m todo para aproveitar essas oportunidades Para isto necess rio apenas ter um profundo interesse em ouvir as pessoas assim como uma certa flexibilidade As discuss es informais de grupo podem realizar se de forma espont nea n o existe uma rela o preestabelecida de perguntas ou temas Se houver um encontro com um grupo de agricultores durante um passeio por exemplo poderiam dedicar se uns minutos a falar com eles acerca dos resultados obtidos at ao presente e perguntar lhes sobre os assuntos que s o importantes para eles Da mesma maneira um encontro ocasional com um grupo de mulheres no lugar de recolha de gua pode ser uma oportunidade n o s para investigar sobre os temas relacionados com a distribui o da gua mas tamb m dependendo dos temas abordados pelas 101 mulheres para obter informa o sobre problemas de sa de ou actividades de horticultura etc COMO COME AR BEM Tamb m quando existirem planos perfeitamente organizados e preparados para o trabalho de campo iniciar as actividades de maneira adequada na comunidade participante pode ser um assunto delicado Seguidamente s o mencionados alguns conselhos e Na medida do poss vel pelo menos um dos membros da equipa deve estar familiarizado com a zona e Se for pos
82. e das tarefas em v rias etapas como a monda e a recolha O que deu origem a um maior consumo de gua e em per odos diferentes dos que tinham sido previstos no projecto O efeito pr tico a ter em conta determinadas limita es como por exemplo a m o de obra poderia ser a de um maior consumo m ximo de gua e de uma superf cie de rega inferior Perguntas chave para a an lise e a s ntese e Os agricultores podem cultivar tudo o que desejarem ou existem obst culos Em caso afirmativo porqu e Quais s o os per odos em que a m o de obra escassa por causa de actividades em paralelo Qual a sua influ ncia na atribui o de m o de obra para as actividades relacionadas com a produ o de rega e Qual o seu efeito nas necessidades de gua e consequentemente na sua maxima utiliza o Poder levar a uma redu o da quantidade m xima de rea que pode ser objecto de rega 1 9 Capacidade institucional No curso dos ltimos anos dedicou se maior aten o planifica o e realiza o de programas participativos referentes rega assim como transfer ncia das actividades de gest o destes projectos As institui es de rega est o destinadas a substituir suas actividades de execu o opera o e manuten o por maiores responsabilidades no que diz respeito coordena o e facilita o 21 Portanto essencial avaliar a capacidade institucional para integrar os aspectos s cio econ
83. e do tempo e do trabalho despendidos na rega agr cola em pequena escala Todavia quem controla e gere este tipo de rega muitas vezes s o os homens nomeadamente quando a produ o de tipo semi comercial e geradora de receitas Sendo certo que alterar esses padr es profundamente enraizados transcende o alcance de um nico projecto o Projecto WIN perspectiva alargar o mbito de desenvolvimento da rega e a gest o dos recursos h dricos envolvendo as mulheres na planifica o dos projectos e melhorando a sua posi o na gest o da gua O projecto WIN Habilita o das Mulheres para a Gest o da Rega e dos Recursos H dricos para Melhorar a Seguran a Alimentar Nutri o e Sa de nos Chefes de Fam lia tamb m envolve outros temas afins nomeadamente actividades que tendem a ser mais da responsabilidade das mulheres do que dos homens tais como o transporte f sico e a comercializa o de culturas de regadio abastecimento de gua para uso dom stico higiene e sa de e abastecimento de alimentos para o chefes de fam lia Para al m da Z mbia o Projecto WIN tamb m opera no Nepal e no Camboja Projecto WIN 2001 11 1 3 An lise dos agentes interessados e participa o A planifica o dos novos projectos de regadio ou da melhoria dos sistemas existentes baseia se cada vez mais em processos de participa o dos agentes interessados Um agente interessado qualquer pessoa ou grupo de pessoas directa o indirec
84. e forma o consistia em contribuir para que os extensionistas pudessem compreender melhor as actividades os recursos as necessidades e prioridades dos agricultores assim como as varia es destes factores em fun o do sexo da idade da pertin ncia tnica do n vel de riqueza e dos sistemas de cultivo V rios extensionistas foram seleccionados para serem convertidos em formadores Como resultado a maioria dos extensionistas de Nam bia est o familiarizados com os conceitos b sicos de an lise de g nero e m todos participativos Wilde 1996 Como foi indicado numa carta de 6 de Setembro de 1996 da Secret ria Geral do Minist rio de Agricultura guas e Desenvolvimento Rural a forma o na An lise das diferen as em breve ser convertida numa mat ria obrigat ria do Programa anual de forma o interna Uma an lise do funcionamento positivo das institui es locais pode servir como ponto de partida para avaliar a capacidade institucional e detectar as reas que devem ser melhoradas MMC Perfis institucionais e fortalecimento das capacidades comunit rias Frequentemente o maior desafio consiste na coordena o e coopera o das actividades das diferentes institui es de forma a implementarem uma abordagem de planifica o mais integrada e conjunta 22 Perguntas chave para a an lise e a s ntese e As institui es envolvidas t m capacidade de coordenar um processo de planifica o participativo
85. e homens e mulheres pode explicar se visualmente utilizando cart es com ilustra es de recursos PROCEDIMENTO Inicia se colocando no ch o os desenhos de um homem uma mulher e um casal deixando o espa o suficiente entre eles alternativamente podem pendurar se com fita cola numa parede Distribuir ao acaso debaixo das figuras cart es pequenos onde cada um deles representa um recurso diferente conveniente ter alguns cart es em branco para que os participantes possam agregar outros recursos No exerc cio podem incluir se recursos tais como terra de regadio terra de sequeiro capital cr dito gado aves conhecimentos informa o meios de transporte bombas de gua regadeiras etc Convide os participantes a colocar os cart es debaixo de cada figura de acordo com a utiliza o do recurso ou pela mulher pelo homem ou por ambos Fa a perguntas aos participantes e estimule os a explicarem as raz es pelas quais fizeram esta classifica o Quando tiverem terminado os cart es coloque um segundo grupo de desenhos e cart es no solo junto ao primeiro grupo Repita o exerc cio mas desta vez concentrando se em quem tem o controlo a propriedade e o poder de decis o sobre cada recurso Novamente facilite a discuss o entre os participantes sobre os motivos que motivaram a sua escolha N B Ser necess rio especificar que s os recursos utilizados e controlados por homens e mulheres numa propor o 50 50 devem ser c
86. e para a an lise e a s ntese Qual a estrutura de posse da terra na rea Existem padr es de heran a materna ou paterna Como se obt m e distribuem os direitos sobre a gua Que medidas de equidade s o necess rias As novas terras onde se instalar o sistemas de rega ser o distribu das equitativamente Sobre que bases ser o distribu das as terras Alguns grupos ser o mais favorecidos que outros Os utilizadores anteriores da terra ser o recompensados Realizaram se as previs es necess rias para que as mulheres chefes de fam lia e as mulheres dos n cleos familiares em que o chefe de fam lia um homem obtivessem t tulos de propriedade Adoptaram se as medidas para que as mulheres fossem registradas como arrendat rias em caso de morte do marido Quais s o as prefer ncias do homem agricultor parcelas a n vel dos n cleos familiares ou parcelas individuais Quais s o as prefer ncias das mulheres Qual a distribui o mais equitativa e eficiente dos terrenos Qual a melhor forma de assegurar uma garantia quanto ao respeito e propriedade da terra 2 2 Decis es relativas ao desenho Para cada projecto de rega necess rio tomar decis es sobre v rios aspectos de car cter t cnico Cada vez mais se considera pertinente recorrer a m todos participativos para adoptar decis es acerca de assuntos t cnicos como por exemplo o tamanho dos terrenos o desenho da infra estrutura e as instala es para outros
87. e sustent veis A Forma o 46 Participativa e Extens o na Gest o de Aguas por parte dos Agricultores CEP GAA desenvolvida pelo Servi o de Recursos Fomento e Aproveitamento de guas AGLW da FAO um exemplo da planifica o participativa das melhorias tecnol gicas e da sua introdu o atrav s de actividades de forma o tanto para os agricultores como para o pessoal envolvido necess rio assegurar a participa o nas sess es de forma o dos diferentes grupos s cio econ micos e das agricultoras Os programas de forma o dever o igualmente ser flex veis Uma estrat gia para assegurar a participa o destas categorias formular crit rios de selec o que as descrevam de maneira expl cita Por exemplo os crit rios de selec o que foram discutidos e aprovados pelo pessoal envolvido no programa de CEP no Bangladesh inclu am entre outros os seguintes aspectos 1 Representa o proporcional das categorias de produtores agr colas pessoas sem terras marginais menos de 0 5 acres pequenos agricultores 0 5 2 5 m dios agricultores 2 5 7 5 acres grandes agricultores mais de 7 5 acres 2 Se poss vel seleccionar mulheres agricultoras para participarem por ex 5 10 incluindo mulheres chefe de fam lia se isto n o for poss vel em certas reas podem participar s homens AGLW 2001 O Programa Especial de Produ o de Alimentos dentro do quadro de Apoio Seguran a alimentar
88. econhecimento identificou tr s grupos predominantes de agentes interessados horticultores criadores de gado que podem coincidir ou n o com os horticultores e pescadores A AUA principal definiu se como uma combina o destes tr s 13 Baseado em v rios Documentos do Projecto Fundo Internacional para o Desenvolvimento da Agricultura FIDA Roma 124 subgrupos com um corpo executivo composto por membros de cada uma das tr s sub associa es A associa o s AUA foi planeada de tal maneira que inclui todos os membros dos grupos alvo benefici rios dos resultados do projecto No momento da Avalia o Interina em Fevereiro de 1998 para um total de 44 represas reabilitadas tinham se estabelecido 27 AUA no lugar das represas e estas inclu am representantes dos tr s subgrupos Nos 17 lugares restantes estabeleceram se associa es conformadas por um dois ou tr s dos subgrupos mas ainda n o se formou uma AUA para a coordena o As mulheres somaram 34 de todos os associados Os horticultores foram sem d vida o subgrupo mais dominante das AUA O mandato do contrato de empr stimo segundo o qual a terra seria destinada primeiro aos n cleos familiares com uma mulher cabe a na maioria dos casos n o foi aplicado Em termos gerais os lotes das mulheres eram tendencialmente mais pequenos aproximadamente metade em tamanho e as mulheres tiveram que partilhar os seus lotes mais frequentemente que os homens Ali s a localiza
89. ef cios potenciais Nesta etapa o objectivo principal comparar os poss veis impactos financeiros sociais e econ micos das diferentes op es dispon veis Portanto preciso determinar em que medida as diferentes op es s o atractivas e suscept veis de ser adoptadas pela maior parte dos agricultores Por ltimo necess rio apoiar e facilitar a selec o das melhores op es Estimativa dos benef cios do projecto Para come ar necess rio efectuar avalia es dos par metros chave utilizados nos modelos agr colas simples como a produtividade esperada as taxas de explora o e os pre os dos gastos e dos produtos Geralmente as vantagens derivadas pelo conjunto de benefici rios dos projectos est o agregadas Pode recorrer se a determinadas t cnicas para desagregar os benef cios obtidos por grupos de indiv duos 23 Por exemplo um projecto de rega pode aumentar o valor das terras situadas dentro do per metro do projecto Os dados relativos aos benef cios podem desagregar se por sexo tendo por base a propor o de terra possu da pelos homens e pelas mulheres IE MM Melhoria do Acompanhamento e a Avalia o importante basear as estimativas da produtividade e as taxas de explora o numa estimativa da m o de obra e de outros recursos que ser o dedicados rega Ao elaborar o modelo de cultivo deve evitar se o pressuposto de que os n cleos familiares juntam todos os recursos de capital terra e tr
90. elec o da tecnologia e que esta seja conveniente e adequada para que eles a usem 2 Especialista em Temas S cio Econ micos e de G nero para a Fase de Execu o O especialista da equipa de execu o do projecto ser respons vel por assegurar que o desenho do projecto com perspectiva s cio econ mica e de g nero seja executado Se o desenho n o ter uma abordagem s cio econ mico e de g nero o especialista tentar modific lo durante a fase de execu o Em particular o especialista ser respons vel de e Desenvolver uma estrat gia s cio econ mica e de g nero para o projecto e Contratar pessoal que se ocupe dos temas s cio econ micos e de g nero e supervis lo e realizar sess es de forma o para sensibilizar o resto do pessoal e Assegurar que as actividades do projecto que envolvem as mulheres se realizem em momentos e lugares convenientes para as mulheres dos distintos grupos s cio econ micos e Organizar actividades de forma o de acordo com as necessidades da popula o no que se refere participa o de temas s cio econ micos e de g nero e actividades de forma o espec fica para as mulheres sobre as capacidades necess rias para o projecto e Trabalhar com outros membros do pessoal do projecto e com a comunidade no desenvolvimento e manuten o de sistemas de acompanhamento e avalia o que incluam informa o desagregada por grupo s cio econ mico e por sexo assim como informa o que p
91. elhor para conseguir um resultado deste tipo Isto evitar que sejam baseadas em preocupa es e ideias preconcebidas que provavelmente est o erradas Sobre a metodologia para a selec o de tecnologias ver CEP Exerc cio 1E Identifica o de Tecnologias Para que a tecnologia seleccionada seja adequada para homens e mulheres necess rio ter em conta os seguintes crit rios e custos de investimento em conformidade com os meios financeiros dos agricultores incluindo a disponibilidade e o acesso ao cr dito para homens e mulheres e custos de investimento que tenham em conta os benef cios dos agricultores para homens e mulheres e rea cultivavel dispon vel para homens e mulheres e tipo de produtos que ir o ser cultivados para homens e mulheres e quantidade de trabalho necess ria quantidade de m o de obra dispon vel para homens e mulheres e requisitos de manuten o gastos para infra estruturas e sua disponibilidade e durabilidade da tecnologia 17 e for a f sica necess ria para fazer funcionar a tecnologia para homens e mulheres No Zimbabwe as mulheres instalaram sistemas de rega por aspers o e elas foram as primeiras a adquirir um bom conhecimento acerca desta tecnologia Todavia este sistema tinha um grande inconveniente os pesos laterais de rega por aspers o deviam ser deslocados frequentemente exigindo a constante presen a das agricultoras que viviam longe das instala es de re
92. ell of One s Own Gender Analysis of an Irrigation Programme in Bangladesh Grameen Krishi Foundation and International Irrigation Management Institute forthcoming Jordans 1997 Relat rio da mis o na Tanz nia e Zambia Lynch Barbara D 1991 Women and Irrigation in Highland Peru In Society and Natural Resources Volume 4 pp 5 22 Reino Unido Mekong Irrigation Programme 1991 Impact Assessment of MIP on Women Vientiane Rep blica Democr tica Popular LAO Masija E 1996 Assistant Commissioner Irrigation Ministry of Agriculture amp Co operatives Tanzania pessoal communication Quinsumbing A R 1994 Improving Women s Agricultural Productivity as Farmers and Workers Discussion Paper Series No 37 Education and Social Policy Department Washington D C USA Banco Mundial Ramamurthy Priti 1991 Rural women and Irrigation Patriarchy Class and the Modernising State in South India In Society and Natural Resources Vol pp 5 22 RU Seckler D 1993 Privatizing Irrigation Systems Center for Economic Policy Studies Discussion Paper 12 Winrock International Institute for Economic Development USA SIDA 1997 A gender perspective in the Water Resource Management Sector Handbook for mainstreaming Publications on Water Resources No 6 Department for Natural Resources and the Environment Estocolmo Suecia Smith Martin 1995 Special Programme on Food Production in Support of Food Security in Nepal SPIN
93. ement Training Manual no 4 Roma Italia FAO FIDA 2000 Visayas Communal Irrigation Project Project Documents Roma Italia FIDA Fong M S e A Bhushan 1996 Gender Toolkit Series No 1 Gender Analysis and Policy Poverty and Social Policy Department Washington D C USA Banco Mundial Guijt M Arevalo e K Saladores 1998 Tracking Change Together Participatory Monitoring and Evaluation PLA Notes 31 IIED Londres Reino Unido Hambley H O 2001 Engendering Monitoring and Evaluation Training workshop material January 23 24 2001 ISNAR os Paises Baixos Hoof Ineke van 1990 Irrigation Planning for women the planning process of the Jahaly Pacharr project in The Gambia In Contributions to the International Workshop Design for Sustainable Farmer Managed Irrigation Schemes in Sub Saharan Africa February 1990 Agricultural University Wageningen os Paises Baixos lllo J F l 1988 Irrigation in the Philippines Impact on Women and their Households The Aslong Project Case The Population Council Bangkok Tailandia IWMI Andean Community Irrigation Project in Equador Video and Guide Colombo Sri Lanka Jones Christine W 1986 Intra household bargaining in response to the introduction of new crops A case study from North Cameroon In Moock J L ed Understanding Africa s rural households and farming systems Westview Press Boulder etc 105 123 59 Jordans Eva and Margreet Zwarteveen 1996 A W
94. eno do que quando s o s os homens dos n cleos familiares a terem o recurso O estudo mostrou ali s que as mulheres s o iguais ou at melhores que os homens no desempenho das actividades de rega e que a sua motiva o para investir trabalho na produ o de rega aumenta significativamente quando t m a sua pr pria parcela Zwarteveen 1996 Consequentemente necess rio examinar atentamente os direitos legais relativos terra em particular dos grupos vulner veis e das mulheres chefes de fam lia portanto essencial assegurar que as mulheres de n cleos familiares dirigidos por homens tenham o direito de continuar a cultivar a terra depois da morte do marido ou de um div rcio Isto especialmente importante para evitar que as vi vas e outros grupos vulner veis sejam despojados das suas propriedades por parte da fam lia pol tica ou de outros grupos da comunidade Nos lugares em que existe grande rejei o dos direitos das mulheres um primeiro passo estrat gico poderia consistir na atribui o de terras a grupos de mulheres Seria conveniente estimular um debate com os agricultores os conselhos da aldeia e com representantes do Governo para discutir acerca da possibilidade de atribuir terrenos individuais em lugar que aos n cleos familiares Posteriormente necess rio tomar decis es com respeito maneira em que se pode conseguir numa distribui o eficiente e equitativa dos terrenos 30 Perguntas chav
95. enta s o necess rias duas c pias de cada uma 76 11 5 Diagrama de Venn OBJECTIVO O Diagrama de Venn uma ferramenta que ajuda a compreender a import ncia dos grupos e institui es locais assim como o acesso a eles Isto pode ser util para reconhecer os pap is durante a tomada de decis o e para identificar os potenciais conflitos entre os diferentes grupos s cio econ micos Tamb m pode ajudar a identificar as liga es entre as institui es locais e as de n vel interm dio e macro No contexto da rega esta uma ferramenta que serve para entender o acesso s associa es de utilizadores da gua e a import ncia das mesmas para os diferentes grupos s cio econ micos bem como para as mulheres e para os homens PROCEDIMENTO Organize grupos separados de homens e de mulheres que abranjam diferentes n veis s cio econ micos Assegure se que os mais pobres e mais marginalizados por etnia por casta etc sejam inclu dos ou tenham o seu pr prio grupo Pode desenhar o diagrama de Venn no ch o mas tamb m poss vel faz lo com c rculos de cores colados numa folha de papel grande ou num painel de papel E conveniente recortar previamente alguns c rculos ou quadrados de diferentes tamanhos e cores Primeiro solicite aos participantes que elaborem uma lista dos grupos e organiza es locais assim como das institui es externas que s o mais importantes para eles Depois pergunte aos participantes que
96. entes padr es chuvas trabalho agr cola disponibilidade de alimentos disponibilidade de gua e doen as O calend rio original foi preparado de acordo com o calend rio lunar logo passaram se os dados para um calend rio romano 67 Figura 2A Ferramenta Calend rio sazonal Exemplo Calend rio sazonal realizado por mulheres da Comunidade de Xuan Truon Vietn Fonte Jordans 1999 Vietn Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Chuvas kk E aid tri Xara Trabalho agr cola kk KKK KK RRRKK kk kkk k EZT FARRA kk kkk Trabalho n o agr cola Disponibilidade de alimentos KKK kk KKK KK kkk K RK Disponibilidade de agua kk KKK K Ride KERK K KEKE Doengas humanas Doengas animais cada asterisco representa um gr o de milho Este exemplo mostra as seguintes varia es e inter rela es sazonais Ha dois picos no trabalho agr cola Abril Maio para preparar a terra semear o milho e transplantar o arroz e Setembro Outubro para as colheitas dos dois H escassez de alimentos de Mar o a Julho portanto recolhe se algo de milho para aliviar a escassez H escassez de gua de Setembro a Fevereiro e os meses cr ticos s o Novembro Dezembro e Janeiro Os meses pico em doen as humanas sobretudo gripe s o Junh
97. ento 1 1 An lise dos meios de subsist ncia 1 2 An lise dos agentes interessados e participa o 1 3 Recolha e revis o de dados 1 4 Elabora o de mapas 1 5 Selec o de tecnologias 1 6 Disponibilidade de recursos h dricos 1 7 Requisitos h dricos para os sistemas de rega 1 8 Capacidade institucional 1 9 Avalia o das op es 1 10 Compara o dos potenciais custos e benef cios 1 11 Obten o de consenso 1 12 Etapa do projecto Resultado Defini o do objectivo e os objectivos do projecto 2 Desenho Estudos detalhados 2 1 Decis es de desenho 2 2 Gest o de guas 2 3 Cr dito Poupan a 2 4 Indicadores de Acompanhamento 2 5 Custos do projecto 2 6 Resultado Defini o dos resultados e das actividades espec ficas do projecto 3 Execu o e Constru o 3 1 e Opera o e manuten o 3 2 e Forma o e extens o 3 3 Resultado Alcance dos objectivo do projecto 4 Acompanhamento e e Acompanhamento 4 1 avalia o e Avalia o 4 2 1 Identifica o Prepara o 1 1 An lise do contexto de desenvolvimento A an lise do contexto de desenvolvimento o estudo dos factores ambientais econ micos pol ticos institucionais e demogr ficos assim como as inter rela es que comp em o seu contexto de desenvolvimento A an lise das limita es e oportunidades das interven es referentes rega deve incluir informa o acerca do context
98. ento e a avalia o global dos mesmos Ali s com mais frequ ncia os projectos s o planificados tendo em conta as capacidades locais para os realizar o que implica dedicar uma particular aten o an lise das capacidades institucionais A n vel de campo a intensifica o dos sistemas de rega tradicionais de baixo custo desenvolvidos por iniciativa dos mesmos agricultores recebe cada vez mais um maior apoio devido aos efeitos positivos que exercem sobre a produ o de alimentos O xito destes projectos depende em grande parte da participa o de todos os agentes interessados na planifica o e na realiza o visto que justamente esta vincula o activa que permite criar um sentimento de perten a e um maior compromisso com o projecto A participa o garante igualmente a posse do projecto pois ajusta se s diferentes necessidades dos participantes Como parte das pol ticas de privatiza o s o criadas associa es de utilizadores de gua e todas as responsabilidades relativas s opera es e manuten o ou parte de elas s o transferidas para estas organiza es1 Perguntas chave para a an lise e a s ntese e Que factores ambientais favorecem o fomento da rega Quais s o as limita es ambientais e Que factores econ micos favorecem o fomento da rega Quais s o as limita es econ micas e Que factores institucionais favorecem o fomento da rega Quais s o as limita es institucionais e O
99. er ser utilizado em conjunto com outros manuais e guias sobre os aspectos t cnicos ambientais econ micos e institucionais da planifica o de rega No Anexo 1 1 sugerem se alguns materiais bibliografias e p ginas web que podem ser consultados e utilizados Um dos manuais que vivamente recomendado o Guidelines and Farmers Training Manual for Participatory Training and Extension in Farmers Water Management PT amp E FWM Guia e Manual de Forma o para Agricultores para uma Forma o e Extens o Participativas na Gest o de guas por parte dos Agricultores CEP GAA elaborados pelo Servi o de Recursos Fomento e Aproveitamento de guas AGLW da FAO Para mais informa es contactar o seguinte e mail farmer water training fao org Nota para o leitor Ao longo do documento faz se refer ncia a outros materiais ASEG e do Servi o AGLW da FAO as inter rela es com os outros documentos indicam se da seguinte maneira e o n mero correspondente do dito instrumento cada vez que se faz refer ncia a um instrumento do presente guia E MC quando existirem inter rela es com ferramentas descritas no Manual de Campo E MI quando existirem inter rela es com ferramentas descritas no Manual de n vel Interm dio E MM quando existirem inter rela es com ferramentas descritas no Manual de n vel Macro CEP quando se fizer refer ncia ao Guia e Manual de Forma o para Agricultores
100. eres agricultores e dados demogr ficos desagregados por sexo idade e grupo tnico e numero de mulheres e de homens chefes de fam lia e sistema de explora o dados sobre os sistemas locais de produ o agr cola e animal incluindo a produtividade das culturas para culturas de sequeiro e culturas de rega e tecnologias utilizadas para homens e mulheres e para n cleos familiares de diferentes grupos s cio econ micos 2 Adaptado de Direc o do Centro de Investimentos TCI 1996 14 e divis o do trabalho por sexo para as diferentes culturas e recursos utilizados pelos homens e pelas mulheres assim como pelos n cleos familiares de diferentes grupos s cio econ micos para levar a cabo as suas actividades e avalia o das perspectivas acerca dos mercados e dos pre os e do acesso de homens e mulheres a esses mercados Num projecto tendo em vista a moderniza o e a melhoria de um sistema de rega existente embora seja apenas dos dados mencionados necess rio dispor da seguinte informa o e hist ria social do sistema e impacto do sistema de rega sobre homens e mulheres dos diferentes grupos s cio econ micos e sistemas de cultura existentes produtividade e tend ncias para homens e mulheres dos diferentes grupos s cio econ micos e Distribui o efectiva das terras na area da rede para os propriet rios e utilizadores de terras de ambos sexos nos diferentes grupos s cio econ micos
101. eriam ser Desvios sazonais poss vel que n o possa observar toda a gama de actividades e problemas porque est a visitar uma determinada rea durante a esta o seca ou durante a das chuvas A ferramenta do calend rio sazonal pode lhe oferecer informa o adicional sobre as esta es que n o pode observar Desvios determinados pela hora do dia durante uma visita de campo observa principalmente a vida durante o dia e portanto pode n o observar os trabalhos que ocorrem durante a noite Por exemplo um estudante do Paquist o teve a fun o de acampar no sistema de rega e observar o que acontecia durante a rega nocturna Descobriu que v rias mulheres camponesas trabalhavam durante a noite em actividades agr colas de campo incluindo a rega dos seus cultivos A raz o pela qual realizavam estas actividades de noite era para evitar a desaprova o social da comunidade que n o aceitava que as mulheres realizassem essas actividades Observa es similares foram reportadas no Bangladesh onde foram vistas mulheres arando a terra nas noites iluminadas pela lua Desvio de espa o enquanto nos deslocamos em autom vel podemos observar muitas actividades Todavia necess rio lembrar que o que se observa pode ser influenciado pelo facto de se encontrar bastante perto da estrada principal Mais uma vez as mulheres podem sentir se menos inclinadas a realizar algumas tarefas socialmente consideradas como inadequadas perto de um caminho p
102. escendente segundo o tamanho De seguida explique ao grupo de utilizadores de gua que dependendo do contexto as estrelas representam as seguintes qualifica es excelente aceit vel pobre ou muito importante importante pouco importante Apresentem se os cart es que ilustram as fun es do grupo e as pessoas chave associadas Explique os desenhos e solicite aos participantes que discutam sobre a efectividade de cada pessoa ou actividade no seu pr prio grupo Convide os participantes a colocarem cada um dos cart es debaixo da estrela adequada para que se qualifique o respectivo funcionamento ou desempenho Uma vez alcan ado um consenso o grupo explicar os resultados obtidos e ir discuti los Solicite ao grupo que se auto qualifique na generalidade Convide os participantes a centrarem a discuss o na planifica o do acompanhamento visando empreender ac es correctivas onde seja necess rio Algumas perguntas ASEG para formular durante o processo Ferramenta 9 Jogo das tr s estrelas Funcionamento das associa es de utilizadores de gua e Quem est a pagar quotas de gua e manuten o Quem n o paga Qual a quota geral e As mulheres est o equitativamente representadas e envolvidas no funcionamento da associa o membros reuni es tarefas de administra o E os homens E os diversos grupos s cio econ micos Em caso negativo porqu e Como pode ser fortalecida a participa o da mulher e de a
103. eve assumir automaticamente que toda a m o de obra dispon vel dos n cleos familiares ser utilizada nos terrenos familiares Os c lculos relativos ao tamanho ideal dos terrenos devem ter em conta a divis o real do trabalho o acesso s receitas assim como a procura competitiva de m o de obra para outras empresas familiares e agr colas Igualmente ser necess rio ter em considera o a opini o dos agricultores e agricultoras a esse respeito Por outro lado para incrementar a flexibilidade do sistema importante desenhar terrenos de diferentes dimens es ou que tenham a possibilidade de ser subdivididos Desenho da infra estrutura A decis o final do tra ado dos canais drenagens e vias de alimenta o deve ser feita baseando se nas consultas realizadas com todos os participantes No projecto comunal de rega em Visayas Filipinas os agricultores organizados em associa es de utilizadores da gua ficaram encarregues de uma parte da planifica o t cnica detalhada Os agricultores responderam positivamente proposta do projecto de serem eles pr prios a reverem os estudos e desenhos planeados pela Direc o Nacional de Rega e fizeram algumas sugest es para eventuais adapta es Os membros das associa es de utilizadores da gua participaram activamente e fizeram sugest es relacionadas com o tra ado dos canais a localiza o de estruturas a capacidade dos canais eventuais mudan as nos cursos e dese
104. evem ser empreendidas durante a etapa de desenho Quem se encarregar deste Como se organizar a futura participa o dos agentes interessados 26 2 Desenho O desafio desta etapa o de assegurar que o projecto reflicta as opini es expressadas pelos diferentes grupos de participantes Na actualidade para elaborar sistemas de rega necess rio respeitar os seguintes crit rios entre outros e ajustar o desenho aos desejos dos utilizadores De facto a rega um servi o destinado aos agricultores e deve ser o mais eficiente e conveniente poss vel e complementar a organiza o do trabalho e permitir a liberdade na selec o de cultivos e e optimizar o processo de tomada de decis o locais relativas aos aspectos t cnicos tas como lugar tamanho da parcela m todos de rega e n mero de participantes utilizando abordagens participativas e de acordo com os sistemas agr colas e as condi es de cultivo locais Wolter e Burt 1997 FAO 1996 O desenho deve assegurar igualmente que seja e institucionalmente realizavel e pouco prov vel que se produzam efeitos sociais adversos sem que haja uma compensa o adequada e e t cnica ambiental e fiscalmente sustent vel necess rio traduzir a informa o dispon vel em resultados concretos do projecto e em actividades espec ficas mediante o acompanhamento do processo de planifica o participativo iniciado previamente mais prov vel que as problem ticas
105. familiar Isto tamb m ajuda a explicar as varia es da divis o do trabalho por sexo e como afecta a participa o das mulheres nas actividades agr colas na tomada de decis o e nas associa es de utilizadores da gua AUA Observou se que a participa o das mulheres na agricultura maior nos n cleos familiares cujo chefe uma mulher representando aproximadamente 10 dos n cleos familiares da rea estudada Apesar da falta de participa o das mulheres na agricultura ser id ntica nos outros tipos de n cleos familiares as raz es para que isto aconte a variam muito Nos n cleos familiares onde os casais ainda t m filhos pequenos a participa o das mulheres na agricultura era limitada porque entrava em conflito com as obriga es familiares Nos n cleos familiares com casais mais idosos as mulheres j estavam muito velhas ou muito doentes para continuar a participar das actividades agr colas como antes Finalmente nos n cleos familiares com casais adultos sem filhos pequenos as mulheres preferiam ocupar se de outras actividades atrav s das quais podiam controlar as suas receitas Em termos de heterogeneidade dos usos e utilizadores da gua o estudo mostra como o controlo sobre o recurso de gua e o acesso ao mesmo s o influenciados por factores como a posse da terra localiza o sexo e rela es laborais Apesar da participa o das mulheres nas associa es de utilizadores da gua ser baixa e a cultura desenv
106. fica o prepara o podem ser utilizadas t cnicas 27 de diagn stico r pido rural TCI 1996 A informa o obtida permitir complementar os dados recolhidos durante a fase anterior Os inqu ritos ter o de identificar entre outros e o grau de interesse dos agricultores no projecto e as implica es para a planifica o os problemas as limita es e os meios para os solucionar desde a perspectiva dos agricultores e as rela es de g nero e a divis o das actividades o acesso terra ao trabalho e ao capital e o controlo sobre esses recursos o controlo sobre os cultivos e sobre as receitas provenientes da venda dos produtos a economia do chefes de fam lia a procura de m o de obra em conflito ou em competi o o impacto prov vel do projecto sobre todos os pontos anteriores a oportunidade da recupera o dos gastos incluindo as contribui es dos custos de capital assim como a recupera o dos gastos de opera o e manuten o O amp M Direitos sobre a terra e a agua necess rio examinar detalhadamente a situa o prevalecente em rela o aos direitos acordos h bitos e outros relativos posse da terra e ao controlo sobre a gua Os resultados desta an lise permitir o determinar se existem situa es que impe am o xito do projecto Por exemplo a falta de seguran a na posse da terra ou nos direitos de utiliza o da gua poderiam inibir um desenvolvimento participativo e os fl
107. fortalecer a capacidade das institui es de planificar e realizar o projecto por exemplo peritos em problem ticas de g nero em agricultura de rega e em planifica o participativa e Desenvolvimento de culturas de regadio e de sequeiro praticados por homens e mulheres produtores e Forma o para melhorar as compet ncias do pessoal e dos agricultores por exemplo cursos de forma o em g nero e rega e Apoio investiga o visando assegurar a integra o adequada dos aspectos s cio econ micos e de g nero em todos os esfor os de recolha de dados e Abastecimento de gua instala es sanit rias e outras infra estruturas que facilitam a utiliza o da gua para objectivos diferentes da rega e e Coordena o do projecto especificamente para a realiza o gest o e acompanhamento do projecto por exemplo pessoal e transporte adicional e custos para um sistema de acompanhamento desagregado por vari veis s cio econ micas e de sexo importante incluir no or amento os custos adicionais necess rios para assegurar que os aspectos s cio econ micos e de g nero estejam adequadamente integrados no projecto Embora n o se conhe am com exactid o os custos ao formular o projecto preciso incluir os or amentos estimados para cada uma das categorias De facto dispor de um or amento com frequ ncia um factor que determina a medida em que um programa de rega pode responder s limita es espec ficas que provavelme
108. ga Chimendza 1989 Quando se reconheceu a exist ncia deste problema os sistemas existentes foram substitu dos com xito por sistemas de aspers o com mangueira de arrastar Tais mangueiras n o necessitam ser deslocadas com frequ ncia s o muito mais leves e mais f ceis de manipular Uma ampla aceita o de uma determinada tecnologia beneficiar um maior n mero de produtores e contribuir para que o projecto se possa realizar com todo o seu potencial Perguntas chave para a an lise e a s ntese e O tipo de tecnologia seleccionada coincide com a capacidade operacional dos utilizadores em termos de for a f sica exig ncias de manuten o tempo requerido etc 1 7 Disponibilidade de recursos h dricos indispens vel determinar o volume de gua que estar dispon vel para a rega Depois de ter identificado a disponibilidade hidrol gica necess rio avaliar qu o adequadas s o as fontes de gua dentro da bacia e realizar uma avalia o das diferentes necessidades em conflito CEP podem ser utilizados os exerc cios inclu dos no M dulo 1 sobre Recursos H dricos Parte B Qu o adequadas s o as fontes de gua Um dos aspectos relevantes para determinar se uma fonte de gua adequada ou n o a dist ncia existente entre os campos de rega e as explora es dos agricultores conveniente discutir com os interessados se tal dist ncia aceit vel tanto para os homens como para as m
109. ganiza o social da gest o por exemplo a cria o de associa es de utilizadores da gua 33 Sistema de abastecimento de gua Para identificar o sistema ideal de abastecimento de gua para a rega de todos os terrenos num determinado per metro necess rio ter em conta a efectiva disponibilidade de gua e algumas considera es t cnicas Referem se de seguida outros dois aspectos que necess rio avaliar quando se planificam os projectos de rega necess rio salientar que os programas de rega devem ser simples particularmente nos sistemas em que est o envolvidos muitos produtores Frequentemente ser necess rio discutir com os agricultores v rias op es para chegar ao acordo que mais satisfa a todas as partes envolvidas FAO 1989 importante assegurar que nestas discuss es todos os grupos de agricultores pequenos e grandes mulheres e homens etc estejam adequadamente representados Nos casos em que a gua n o seja um factor restritivo o abastecimento baseado na procura assegura aos agricultores uma oferta oportuna e adequada do recurso Dada a quantidade de trabalho realizada pelas mulheres nas actividades agr colas a rota o baseada na procura frequentemente conveniente para que elas possam planificar as suas actividades com flexibilidade Todavia os grupos vulner veis e as agricultoras cujas necessidades tendem a ser ignoradas poderiam ser desfavorecidas em prol dos agricultores infl
110. i o diferente para os v rios membros da aldeia Fixe tamb m se algum grupo incluiu menos organiza es no seu diagrama 78 MATERIAIS Painel de papel marcadores papel autocolante de v rias cores e tesouras Algumas perguntas ASEG para formular durante o processo Ferramenta 5 Diagrama de Venn Os grupos locais est o organizados de acordo com temas ambientais por ex grupo de utilizadores da floresta grupo de utilizadores da gua Os grupos locais est o organizados de acordo com temas econ micos por ex cr dito produ o agr cola Os grupos locais est o organizados de acordo com temas sociais p ex sa de analfabetismo religi o As mulheres est o exclu das de alguns grupos Quais Porqu Qual o efeito negativo que esta exclus o tem para elas H grupos exclusivos para mulheres Se afirmativo qual a relev ncia destes grupos Quais s o os efeitos positivos para as mulheres Os pobres est o exclu dos de algum dos grupos locais De quais Porqu Qual o efeito negativo que esta exclus o tem para eles Qual a rela o entre os grupos ou organiza es locais e as institui es externas p ex ONG partidos pol ticos institui es governamentais EXEMPLO A seguir apresenta se o resultado de um exerc cio de Diagrama de Venn na aldeia de Phakhaetai com um grupo de mulheres Figura 5 Ferramenta Diagrama de Venn de Institui es Exemplo mulheres da aldeia Phakhaetai Re
111. ia sectorial foram seleccionadas para facilitar a planifica o a execu o o acompanhamento e a avalia o participativos dos projectos de rega Para ilustrar as abordagens participativas o Anexo IM apresenta alguns exemplos de atitude participativa e alguns princ pios chave para a aplica o dos m todos e das ferramentas participativas Atrav s do uso destas ferramentas visuais e participativas pode se recolher informa o ferramentas de 1 a 6 identificar problemas e op es ferramentas 7 e 8 e iniciar actividades participativas de acompanhamento e avalia o ferramentas 9 e 10 Esta s rie de ferramentas n o deve ser considerada de nenhuma maneira como um pacote completo de ferramentas para a planifica o da rega mas sim permitir descobrir alguns procedimentos teis para realizar a planifica o de projectos de rega em pequena escala de maneira participativa poss vel que a informa o obtida por meio destas ferramentas resulte rudimentar e preliminar e portanto poderia ser necess rio complement la com dados derivados de outras fontes e m todos Por esta raz o no Anexo II2 descrevem se m todos de campo adicionais que podem complementar estas ferramentas De igual modo esta s rie de ferramentas deveria ser utilizada conjuntamente com outros manuais e directrizes de DRP A maioria destas ferramentas tamb m pode ser til num contexto de forma o para ajudar a sensibilizar as diferen as s cio econ
112. iando a matriz da Figura 6A pode concluir se que durante a poca das chuvas esta a fonte de gua que mais utilizada para todos os usos As mulheres explicaram Tentamos armazenar toda a chuva poss vel em qualquer recipiente que sirva para guardar gua Na poca seca as nicas fontes de gua dispon veis s o as ribeiras mananciais e rios todos localizados a dois quil metros ou mais de dist ncia da aldeia Nalgumas aldeias a escassez de gua cr tica dado que n o h fontes de gua dispon veis Geralmente as mulheres s o as respons veis pela recolha da gua e nestas alturas t m que percorrer dist ncias enormes para recolher gua para o uso dom stico Nos per odos de seca todas as outras fontes de gua costumam estar sujas As doen as transmitidas pela gua como a diarreia aparecem geralmente de Maio a Agosto Isto parece contradit rio porque durante estes meses h muita gua dispon vel Todavia com excep o dos mananciais e da chuva as fontes de gua n o est o muito limpas A frequ ncia da diarreia tamb m se deve escassez de alimentos durante esses meses com consequente desnutri o que coincide com o pico laboral agr cola o que pode ser detectado pelo calend rio sazonal Foi interessante verificar que embora os n cleos familiares tivessem sido entrevistados antes de ser utilizada a matriz de usos da gua nenhum deles mencionou a exist ncia da rega de cultivos Esta informa o s sa
113. icionais ou modificar as actividades em curso e Aprendizagem e habilita o dos agentes interessados para que empreendam ac es correctivas para apoiar o processo de planifica o O pessoal de campo que est directamente envolvido na realiza o das actividades pode encarregar se da recolha e an lise regular de dados Como foi indicado anteriormente os programas correntes de forma o para o pessoal servem para discutir sobre o progresso as limita es e a necessidade de revis o dos planos O acompanhamento tamb m pode ser feito de uma maneira participativa por exemplo mediante reuni es ou workshops peri dicos com agricultores pessoal de campo representantes do governo e lideres comunit rios Os temas de discuss o podem ser o avan o das actividades as limita es enfrentadas assim como sugest es para fazer adapta es na planifica o mudar certas actividades ou integrar algumas novas actividades etc Tamb m poder o incluir m todos de auto avalia o e acompanhamento que ser o utilizados pelas mulheres e homens participantes e pelas associa es de utilizadores de agua Ver ferramenta 9 10A e 10B na Parte Il deste guia importante fazer um acompanhamento da participa o das mulheres e dos homens e do impacto das actividades nas suas respectivas posi es com o fim de estabelecer se necess rio adaptar os planos introduzir actividades adicionais ou modificar as actividades em curso Ao mesmo tempo
114. idir os participantes em subgrupos para que trabalhem no exerc cio 111 Exerc cio 2 An lise do acesso aos recursos e controlo sobre os mesmos Objectivos 1 2 Discutir o uso e controlo dos recursos com base numa abordagem de g nero nos n cleos familiares das reas geogr ficas s quais pertencem os participantes Perceber quem toma as decis es sobre o uso de recursos e discutir quem provavelmente vai perder ou ganhar devido a uma determinada actividade de desenvolvimento Tempo 1 5 horas Procedimento Seleccionar um produto agr cola t pico conhecido de todos os participantes por exemplo milho mandioca sorgo arroz trigo ou banana e definir um rea geogr fica que os participantes conhe am bem Formar grupos de 4 5 participantes se os participantes v m de diferentes reas agrup los de acordo com a mesma rea Elaborar uma lista dos diferentes recursos que s o tipicamente necess rios para que os agricultores possam produzir esse determinado produto agr cola numa rea determinada Entre os recursos podem se incluir a terra os animais de trac o instrumentos agr colas enxad es etc sementes gua utens lios para conter a gua canais de rega ferramentas para arrancar a erva daninha fertilizantes lavradoras instrumentos de colheita e outros elementos Desenhar ou escrever os nomes destes recursos em cart es pequenos Preparar dois cart es para cada recurso Desenhar
115. im Porqu e como e Como se podem combinar os diferentes usos em conflito e Com quantos recursos contam as pessoas para pagar as tarifas da gua e Todos os grupos s cio econ micos homens e mulheres t m um acesso parit rio gua Que grupos t m um acesso limitado Como se pode melhorar esse acesso 1 8 Requisitos de gua para os sistemas de rega Para planificar o desenvolvimento de novos sistemas de rega indispens vel calcular os requisitos de gua para os diferentes cultivos potenciais em fun o dos per odos de sementeira programados Os c lculos relativos s necessidades de gua obt m se a partir dos dados clim ticos e agr colas os quais poder o ser verificados se necess rio mediante programas inform ticos Quando se adoptarem pressupostos acerca dos padr es de cultivos incluindo as datas de sementeira e de recolha e dos per odos de consumo m ximo de gua indispens vel ter em conta as seguintes considera es Sistemas de cultivo Geralmente prefer vel privilegiar os sistemas de rega que permitam a produ o de diferentes cultivos em lugar de monoculturas Gra as diversifica o agr cola os agricultores e as agricultoras podem n o s distribuir suas actividades mas tamb m minimizar os riscos satisfazendo as necessidades nutricionais dos seus n cleos familiares e respondendo com maior flexibilidade procura de mercado Ver ferramenta 2 Calend rio sazonal na Parte Il
116. informa o de seguida passar a temas espec ficos e finalmente entrar numa an lise detalhada aprofundada dos problemas necessidades e potencialidades locais Ali s a equipa de facilitadores deve rever constantemente os dados levantados a fim de determinar a direc o a seguir 3 Perspectivas m ltiplas triangula o Uma vez que os diversos pontos de vista tenham sido tomados em conta o resultado da an lise discuss o oferecer um quadro mais completo e certo da situa o estudada Por conseguinte ao tentar facilitar um processo participativo necess rio fazer com que a composi o da equipa as ferramentas e as t cnicas sejam de natureza mista assim como as fontes de informa o e os grupos de interesse Composi o da equipa Multidisciplinar com experi ncia em abordagem de g nero diferentes forma es e capacidades pessoas internas e externas Ferramentas e t cnicas Entrevistas tra ado de mapas diagramas classifica o observa o discuss es uso de informa o secund ria 104 Fontes de informa o grupos de interesse Mulheres e homens idosos e crian as diferentes grupos s cio econ micos diferentes profiss es 4 Flexibilidade na aplica o dos instrumentos e na selec o do grau de precis o N o existem receitas sobre como facilitar um processo participativo Os m todos e as ferramentas n o devem ser utilizados mecanicamente mas de acordo com o contexto espec fico e de um
117. instala es separadas para os criadores de gado As AUA seriam tamb m respons veis pelas actividades de protec o da bacia de capta o Os agricultores contribuiriam com o seu pr prio trabalho para as actividades de opera o e manuten o com uma m dia de aproximadamente 10 dias pessoa por ano ou seja 5 para cada esta o As tarefas de opera o e manuten o O amp M inclu am a opera o dos desaguadouros das represas e dos sistemas de controlo de rega o arranjo e limpeza dos sistemas de drenagem e distribui o de rega e a constru o e manuten o da represa Embora os factores acima mencionados tenham contribu do para o funcionamento e sustentabilidade das AUA identificaram se alguns elementos que limitaram o seu desempenho A flexibilidade do projecto para a forma o das AUA levou a uma falta de regula o interna e de transpar ncia nos objectivos responsabilidades e recursos das opera es das AUA por conseguinte o desempenho das AUA nalguns casos fracassou especialmente em manter os registros e em mobilizar os recursos financeiros Nalgumas represas isto foi causado pela disponibilidade limitada de gua e noutras pela disputas tnicas A falta de integra o entre os agricultores das esta es h midas e os das esta es secas e portanto a redu o na participa o global dos utilizadores no O amp M dos esquemas significou que os esquemas n o actuaram no seu potencial m ximo O processo de legaliza
118. ionais aos problemas Quais e Quais s o as estrat gias actuais para enfrentar os problemas Quais s o as implica es para os homens e mulheres Por ex as mulheres t m que ir cada vez mais longe para procurar a gua nas pocas da seca e Quais s o as poss veis solu es para resolver os problemas Quais s o as sugest es dos membros da comunidade E dos peritos t cnicos Quais s o as que se podem executar localmente Quais as que requerem apoio externo Esta ferramenta especialmente til para a planifica o da reabilita o ou da melhoria das redes de rega existentes Deve seguir se um procedimento similar ao descrito anteriormente mas a discuss o deve centrar se na an lise dos problemas relacionados com o sistema de rega na apresenta o de estrat gias e nas poss veis solu es para a melhoria Para detalhes posteriores ver CEP Exerc cio 1B Urna Eleitoral Eleitores Transversais e o Exerc cio 1D Identifica o de Problemas Parte A 85 Algumas perguntas ASEG para formular durante o processo Quais s o as limita es t cnicas que enfrentam as agricultoras E os agricultores Quais s o as poss veis solu es para a melhoria t cnica do sistema de rega a n vel da explora o e da mesma rede Quais s o as limita es organizacionais que enfrentam as agricultoras E os agricultores Quais s o as poss veis solu es para uma melhoria organizacional da rede de rega a n vel terci rio e da
119. ios Por exemplo o impacto global de um projecto pode ser negativo se quem beneficiar maioritariamente for um grupo espec fico de indiv duos como os latifundi rios os pol ticos locais a popula o masculina enquanto a situa o de outros grupos compostos por produtores marginais mulheres chefes de fam lia minorias tnicas piorar No entanto cada vez mais reconhecido que preciso evitar uma distribui o desigual dos benef cios visto que agudiza os problemas de desemprego e pobreza comprometendo desta maneira os objectivos do desenvolvimento sustent vel Estimativa dos custos preliminares necess rio estimar os custos de funcionamento e de investimento Como resultado do processo de privatiza o actualmente espera se que os agricultores contribuam para os gastos de constru o funcionamento e manuten o dos sistemas de rega portanto importante analisar se o n vel de contribui o dos agricultores e se as tarifas da gua que ter o de pagar s o adequados Custos excessivamente altos podem levar selec o de outras tecnologias que sejam mais econ micas para construir operar e manter 24 Perguntas chave para a an lise e a s ntese Quais s o os principais benef cios do desenvolvimento de projectos de rega para cada grupo s cio econ mico e para os homens e as mulheres H grupos que n o beneficiam em nada H grupos que s o afectados negativamente De que maneira ser o compensados Que incent
120. iu luz durante o exerc cio o qual serviu para controlo transversal e verifica o de informa o 83 7 Classifica o de problemas e quadro de an lise OBJECTIVO Os diferentes problemas apresentam se e discutem se com toda a comunidade mostrando onde coincidem e onde diferem as limita es expostas pelas diferentes pessoas A ferramenta permite igualmente aprofundar as causas que est o na origem dos problemas assim como as estrat gias para os enfrentar durante os per odos de crise Gra as a esta ferramenta podem ser verificados os esfor os que foram empreendidos para resolver determinado problema se fracassaram ou se apenas o conseguiram resolver parcialmente O quadro de an lise de problemas tamb m permite vislumbrar as potencialidades de desenvolvimento Por esta raz o muito importante que peritos t cnicos de ag ncias e organiza es externas como engenheiros de rega pessoal de extens o e empregados das ONG sejam convidados a participar A popula o local pode eventualmente ter ideias muito boas sobre o que necessitam mas provavelmente carecem de informa o sobre as diferentes op es que o desenvolvimento de programas de rega pode oferecer PROCEDIMENTO Classifica o dos problemas Organizar dois grupos separados um de mulheres e outro de homens assegurando se que os v rios grupos s cio econ micos estejam representados Os participantes ter o de reflectir sobre os seus problemas especialmente e
121. ivos s o necess rios para cada grupo s cio econ mico e para homens e mulheres para que invistam recursos na agricultura de rega Qual a procura interna e externa projectada para os produtos da agricultura de rega Quais s o as implica es do sistema de mercadejo actual para sistemas potenciais de cultivo Como se realiza o mercadejo da produ o agr cola Qual o papel das mulheres a E qual o dos homens Existem tecnologias e estruturas adequadas para as actividades de p s colheita 1 12 Conclus o Consecu o de um consenso O resultado da etapa de identifica o e prepara o descrita nos pontos anteriores levar defini o do prop sito e dos objectivos de um projecto A rega pode ser uma alternativa vi vel se o projecto contar com uma ampla base de apoio se uma forte press o for exercida para gerar mudan as do sistema agr cola e se o projecto for uma das prioridades fundamentais para a maior parte dos agentes interessados identificados Ali s um consenso a n vel macro essencial uma vez que ir assegurar que a rega se torne uma alternativa justific vel em termos de utiliza o da gua dispon vel numa rea particular Permitir igualmente assegurar a conformidade do projecto com as pol ticas relativas aos recursos h dricos e portanto os direitos de utiliza o da gua vigentes no pa s ou na regi o W MM Desenvolvimento de Pol ticas Sectoriais Sens veis s Problem ticas de G nero
122. l ou nacional e o tempo dispon vel Recomenda se utilizar tamb m os outros manuais de forma o incluindo o Manual de Forma o ASEG que cobrem muitas t cnicas e m todos b sicos de forma o Este guia de Forma o proporciona algumas sugest es sobre como se podem adaptar as ferramentas da Parte Il deste guia para as transformar em exerc cios de forma o Tamb m inclui material de forma o adicional com uma s rie de estudos de caso e sugest es para o uso de um v deo Exerc cios Os quatro exerc cios ilustrados seguidamente baseiam se em quatro das ferramentas inclu das na Parte II deste guia que foram adaptadas para poderem ser utilizadas num contexto de forma o A principal diferen a entre as ferramentas da Parte Il e os exerc cios da Parte Ill que as ferramentas utilizam se principalmente para recolher informa o e para sustentar um processo de planifica o participativo enquanto os exerc cios de forma o acentuam a aprendizagem a sensibiliza o e a forma de iniciar uma discuss o Os exerc cios de forma o tamb m podem ser utilizados para formar o pessoal no uso das diferentes ferramentas em determinadas situa es reais de campo De seguida s o detalhados os seguintes exerc cios An lise de actividades por sexo Ferramenta 3 Acesso aos Recursos e Uso dos mesmos Ferramenta 4 Matriz de Uso da gua Ferramenta 6 Associa es de utilizadores da gua Ferramenta 9 EONS De igual f
123. lgumas ideias preliminares de planifica o e motiva as pessoas para come ar a contribuir com ideias desde as primeiras fases do processo de planifica o participativa A Figura 1B um exemplo de como um exerc cio de tra ado de mapas pode projectar como resultado uma proposta de amplia o da rede de rega planeada Algumas perguntas ASEG para formular durante o processo Ferramenta 1 Tra ado de mapas dos recursos e Quais s o os recursos abundantes e escassos Quais s o os recursos utilizados Quais que n o s o Quais que se est o a degradar Quais que est o a melhorar e Quem toma as decis es relativas s pessoas que podem utilizar a terra E a gua E os outros recursos importantes Quais s o as estruturas principais de posse da terra e Os direitos de acesso terra e gua s o diferentes para os homens e para as mulheres ou para as pessoas que pertencem a outros grupos s cio econ micos ou tnicos e Qual o sistema actual de gest o da agua Qual o sistema agr cola actual e Pode identificar as reas onde h problemas de rega ou de drenagem MATERIAIS Se estiver a trabalhar sobre o terreno paus pedras pequenas folhas serradura areia ou qualquer outro material local Se estiver a trabalhar sobre papel painel de papel ou folhas grandes de papel e marcadores de cores EXEMPLO 1A Os mapas hist ricos elaborados por pessoas de Ardanarypura ndia mostram a classe e loca
124. lguns grupos s cio econ micos e Quais s o os problemas na coopera o entre a associa o de utilizadores da gua e o organismo encarregado da rega o pessoal de campo o banco Quais s o os apoios recebidos 90 MATERIAIS Tr s estrelas uma grande uma m dia e uma pequena Cart es que representem as fun es das associa es de utilizadores da gua e as pessoas chave relacionadas com os grupos de utilizadores da gua por ex e a coopera o no interior da estrutura associativa as san es os membros n o satisfeitos conflitos os agentes de extens o engenheiros de rega a recolha de quotas a planifica o e o desenho os trabalhos de manuten o Para maiores detalhes sobre a forma o das associa es de utilizadores da gua a defini o das responsabilidades e as pr ticas de solu o de conflitos ver CEP M dulo 5 da Parte B 91 CART ES A seguir apresentam se alguns exemplos de cart es e fotografias teis para trabalhar com esta ferramenta Pode ser necess rio realizar outros desenhos se o exerc cio assim o exigir Assegure se de que os desenhos e as fotos sejam culturalmente adequados Outra alternativa para esta ferramenta tirar algumas fotografias que ilustrem a realidade da Associa o de utilizadores da gua e as suas principais actividades i Conflito no interno do grupo Presidente Reuni o e discuss o de grupo AE tg E 92 10 Acompanhamento e avalia o par
125. liza o da floresta terras agr colas lugares de habita o po os e fontes de gua Os mapas representam uma pequena bacia em dois per odos diferentes 1940 e 1990 EXEMPLO 1B O seguinte mapa foi desenhado por um grupo de homens e mostra as instala es de rega existentes e a rea de influ ncia do projecto de rega por eleva o de gua proposto O grupo evidenciou que muitos pequenos agricultores e agricultores marginais t m as suas terras no outro lado da aldeia por ex os Harijans e os Chakali Por esta raz o solicitam um segundo sistema de rega por eleva o de gua para este lado da aldeia 63 Figura 1 A Ferramenta Mapa de recursos de uma pequena bacia Exemplo Mapas da bacia correspondentes a 1940 e 1990 na aldeia Ardanarypura India Fonte Mascarenhas et Prem Kumar 1991 Legenda 64 Figura 1B Ferramenta Mapa de recursos da comunidade Exemplo Mapa de uma rede de rega por eleva o de gua na aldeia de Marrikuntapalli ndia Fonte Walsum et al 1993 Limites aldeia Padamatipali Canal pei para a rea de rega planificada Cisterna 1 rea de rega planificada J S Aldeia 5 Marri Kunts Marrikuntapalli Aldeia Mudbapadu Terras T o cultivada Rio Palefu gt Rio sazonal l Vakam Vari Estrada Canal solicitado d 4 Peddanna Rs 7 Montanhas suplementay A O press Area de rega Bomba solicitada suplementar solicitada 65 2 Calend
126. liza o ou o lugar de reuni o para a forma o Se a forma o se realizar num lugar muito longe dos n cleos familiares a participa o das mulheres poder ser impedida e consequentemente a sua participa o poderia ser inferior dos homens Os programas CEP GAA organizam Escolas de Campo para Agricultores para que a forma o se ofere a numa zona pr xima ao projecto de rega e aldeia facilitando assim a participa o das mulheres Outro exemplo o do Minist rio de Agricultura e Cria o de Gado no Malawi que est a insistir em estabelecer parcelas demonstrativas nas terras cultivadas pelas 47 agricultoras A experi ncia demostrou que em geral as mulheres assistem pouco s sess es de forma o e s demonstra es mas a sua participa o aumenta notavelmente quando as suas terras estiverem inclu das nos programas de forma o e demonstra o Tamb m importante que os hor rios previstos para as sess es sejam compat veis com as actividades que desenvolvem as agricultoras Os momentos mais adequados poderiam ser durante as primeiras horas da manh ou as ltimas da tarde quando as mulheres j tenham terminado a maior parte das suas obriga es Mais uma vez antes de organizar as reuni es de forma o indispens vel ouvir a opini o dos agricultores Para al m das sess es formais de forma o a organiza o de visitas de interc mbio entre os agricultores pode ser um m todo de suces
127. los Projecto Cidurian Indon sia 45 Uma ou mais medidas que foram discutidas no par grafo 2 3 poderiam ser adoptadas para melhorar a visibilidade das mulheres como utilizadoras de gua e da rega Isto poderia incrementar a sua participa o e fortalecer o seu poder de decis o nas associa es de utilizadores de gua O funcionamento dos grupos de utilizadores de gua pode ser avaliado e discutido utilizando a ferramenta 9 da parte Il deste guia o jogo das tr s estrelas Os agricultores participantes t m cada vez maiores responsabilidades nos assuntos relacionados com a gest o das redes de rega que tamb m envolve as actividades de manuten o s vezes as associa es de utilizadores de gua recebem as quotas de gua e utilizam nas para pagar o trabalho dedicado s actividades de manuten o tais como a limpeza dos canais ou drenagens Noutros casos s o os mesmos agricultores a contribu rem com o seu pr prio trabalho segundo determinados acordos De maneira similar ao que acontece com o trabalho nas actividades de constru o nem sempre f cil para as mulheres chefes de fam lia contribuir com m o de obra uma vez que com frequ ncia elas enfrentam limita es de tempo devido s actividades dom sticas que desenvolvem em familia Os aspectos relativos opera o e manuten o de sistemas de rega devem decidir se na base de consultas com os utilizadores para que estes se adaptem o melhor poss vel s
128. m informadores chave e discuss es informais em grupo assim como alguns conselhos sobre como come ar da melhor maneira o trabalho com a comunidade OBSERVA O DIRECTA N o h nada como observar as coisas em primeira m o A observa o um m todo fundamental para aprender As observa es directas ajudam a preservar e verificar os resultados obtidos por outros m todos e podem revelar novos detalhes fazendo com que surjam novas perguntas Por cada observa o realizada lembre se que deve anotar duas coisas i o objecto da observa o e ii a sua pr pria interpreta o do que significa A informa o sobre o objecto da observa o pode incluir ambiente e cen rios actores eventos e actividades data e hora importante que compare as suas interpreta es com os resultados obtidos por outros meios e que troque informa o com outros participantes A observa o resulta particularmente til no contexto da abordagem de g nero sendo que frequentemente existe uma discord ncia entre o que efectivamente as pessoas fazem e o que dizem fazer Portanto a informa o acerca dos pap is das mulheres e dos homens pode ser verificada observando no campo e nas comunidades o que realmente est a acontecer O mesmo aplica se tomada de decis o nas reuni es e no interior das fam lias Todavia lembre se que a sua pr pria interpreta o do que est a observar pode ser influenciada por determinados desvios Estes desvios pod
129. m acesso limitado Como se pode melhorar o seu acesso MATERIAIS Painel de papel ou blocos de notas grande de papel marcadores Pedras folhas gr os de milho etc EXEMPLO O seguinte exemplo apresenta a informa o obtida de um grupo de mulheres sobre as diferentes fontes e as diversas utiliza es da gua na comunidade de Kim Lu no Distrito de Na Ri Prov ncia Bac Can Vietn Como todos os participantes sabiam ler e escrever tanto as fontes como as utiliza es puderam ser escritas Figura 6 A Ferramenta Matriz de usos da gua Exemplo fontes de gua e usos na poca de chuvas na comunidade de Kim Lu Vietn Fonte Jordans 1999 Vietn Bebedouro Lavar Beber Cozinhar Rega Rio 8 3 2 2 1 Ribeira 3 2 2 1 Manancial 8 3 2 1 Tanque 0 2 N N Chuva 0 Po o CO D N 7 2 9 o A matriz foi feita de novo representando a situa o na poca da seca Figura 6 B Ferramenta Matriz de usos da gua Exemplo fontes de gua e utiliza o na poca de seca na comunidade de Kim Lu Vietn Fonte Jordans 1999 Vietn Bebedouro Lavar Beber Cozinhar gua para rega Rio 10 9 8 8 Ribeira 10 10 Manancial 6 8 6 8 8 8 Tanque Chuva Po o 2 Aval
130. m rega Dos terrenos de rega De outras actividades geradoras de receitas Quais foram os benef cios para as mulheres Para os homens Quais foram os efeitos da rega na posse e propriedade da terra Teve xito a estrat gia de g nero Quais foram as limita es Quais s o as principais li es aprendidas 53 Anexo 11 Material recomendado Guias e manuais metodol gicos AGLW 2000 Irrigation guidelines on CD ROM FAO Land and Water Digital Media Series Roma Italia FAO AGLW 2001 Guidelines for Participatory Training and Extension in Farmer s Water Management Roma Italia FAO AGLW 2001 Farmers Training Manual for Participatory Training and Extension in Farmers Water Management Roma Italia FAO AGSE 1995 Checklist for the preparation of a feasibility study and implementation of a grain processing project Agricultural Engineering Service Agricultural Support Systems Division Roma Italia FAO Chancellor F 1997 Developing the skills and participation of women irrigators Oxon UK HR Wallingford FAO 1996 Annex 7 Guidelines for water management and irrigation development Special Programme for Food Security FII 1996 Participatory analysis monitoring and evaluation for fishing communities A manual FAO Fisheries Technical Paper No 364 Roma Italia FAO Fong M S and A Bhushan 1996 Gender Toolkit Series No 1 Gender Analysis and Policy Poverty and Social Policy Department Washingt
131. m rela o gest o da gua Durante as sess es de debate ser pedido que fa am uma lista dos seis problemas mais importantes para eles Os participantes ter o de classificar os problemas por ordem de import ncia Podem ser utilizadas pedras quanto mais pedras maior a import ncia E necess rio seleccionar os tr s problemas mais importantes e discutir as suas causas e efeitos Se for relevante organize uma segunda s rie de grupos desta vez de acordo com a perten a s cio econ mica Assegure se que em cada grupo haja homens e mulheres Repita o exerc cio Quadro de an lise de problemas Planifique e organize uma reuni o com toda a comunidade Assegure se que seja feita num hor rio em que possam assistir tanto homens como mulheres e que os diversos grupos s cio econ micos estejam representados Dever convidar pelo menos dois ou tr s t cnicos peritos de ag ncias e organiza es externas com a devida anteced ncia O plen rio pode iniciar se com a apresenta o dos problemas priorit rios as suas causas e efeitos das mulheres e dos homens e dos diversos grupos s cio econ micos Proporcionando a toda a comunidade e aos agentes externos uma vis o geral completa 84 De seguida prepara se um quadro de an lise de problemas fazendo uma lista na primeira coluna da esquerda os problemas priorit rios identificados por cada um dos diferentes grupos Se o problema for mencionado por mais de um grupo ser assinal
132. ma o O especialista assegurar que os dados recolhidos sejam desagregados por sexo e por grupo s cio econ mico Dever recolher se suficiente informa o para poder assegurar um desenho adequado do projecto Recolher se informa o sobre temas tais como e Pol ticas do governo e das ag ncias envolvidas em assuntos de g nero e Estat sticas a n vel nacional sobre homens e mulheres n vel de educa o expectativa de vida taxa de mortalidade infantil etc Estat sticas a n vel nacional sobre distintos grupos s cio econ micos por exemplo grupo tnico distribui o da receita etc e Vis o geral sobre a situa o e o papel do homem e da mulher na rea do projecto especialmente nas actividades relacionadas com a agricultura de rega e a gest o dos recursos h dricos desagregada por grupo s cio econ mico por exemplo classe econ mica grupo tnico grupo social etc e Grupos comunit rios e ONG existentes na rea do projecto e pap is do homem e da mulher em cada um incluindo organiza es de mulheres e Experi ncia na rea do projecto ou em reas similares do pa s com projectos de agricultura de rega e gest o de recursos h dricos que apresentem uma abordagem s cio econ mico e de g nero Planifica o e desenho do projecto Com base na informa o recolhida o especialista trabalhar com alguns membros da comunidade e com outros membros do pessoal do projecto ou da equipa na defini o das
133. maior disponibilidade de produtos agr colas as fam lias mostram se mais colaboradoras os maridos t m que ser mais colaboradores e compreensivos as comunidades s o menos conservadoras a fam lia ajuda com o trabalho melhoria do seu estatuto social melhoria do estatuto da fam lia a comunidade interessa se tamb m em aprender 98 Para esta MAG foram entrevistadas s mulheres Da matriz destaca se que as actividades do projecto est o a ter um impacto positivo sobre as mulheres Todavia a matriz revela tamb m que existem algumas limita es que est o a impedir a participa o das mulheres assim como algumas reas que necessitam ser melhoradas Por exemplo as mulheres sentiam que a forma o que recebiam do projecto era insuficiente e identificaram umas reas adicionais de forma o que desejariam receber A comercializa o foi outra limita o que identificaram e as mulheres solicitaram a assist ncia do projecto para resolver este problema Com base nos resultados da MAG o projecto pode rever as actividades e desenvolver m todos para enfrentar tais limita es 99 Anexo IM Como utilizar m todos de campo adicionais Para al m das ferramentas acima descritas no trabalho de campo podem utilizar se alguns m todos de campo gerais A seguir apresentam se algumas informa es adicionais sobre os seguintes m todos observa o directa entrevistas semi estruturadas entrevistas co
134. mesma rede Os agricultores recebem todos suficiente gua para uma produ o de rega Em caso negativo qual o tipo de agricultor que n o recebe suficiente gua E porqu Como pode ser solucionado o problema Quais s o as modalidades referentes opera o e manuten o Funcionam Em caso negativo porqu Como se devem modificar estes sistemas MATERIAIS Painel de papel cavaletes paredes ou um sistema que permita pendurar os mapas os diagramas e os quadros fita autocolante ou tachas marcadores e um quadro de an lise de problemas vazio EXEMPLO O quadro de an lise de problemas elaborado pelos habitantes da aldeia Uttor Maria em Kishoreganj Thana Bangladesh mostra tr s problemas importantes e suas causas as estrat gias para enfrentar e as poss veis solu es para cada um O primeiro problema foi identificado tanto pelos homens como pelas mulheres o segundo foi apenas identificado pelas mulheres e o ltimo problema pelos homens 86 Figura 7 Ferramenta quadro de an lise de problemas Exemplo quadro de an lise de problemas da aldeia Uttor Maria Kishoreganj Thana Bangladesh Fonte UNDP FAO TSS 1 on Household Food Security Abril 1997 Pobreza Inseguran a alimentar Fam lia numerosa Falta de capital e gastos tais como gua para rega e fertilizantes Car ncia de terras minif ndios car ncia de emprego n o agr cola Falta de consci ncia Falta de m todos de planifi
135. mpara o com os homens e Tradi es locais S o necess rios mecanismos para assegurar que as mulheres fa am parte das associa es dos comit s de decis o e dos grupos de profissionais de rega As associa es de utilizadores de gua podem especificamente e Abolir a regra relativa associa o de uma pessoa por fam lia e permitir que dois ou mais membros da mesma fam lia sejam associados 35 e Reservar posi es para as agricultoras nas associa es de forma a assegurar que as necessidades de todos os produtores estejam adequadamente representadas e Permitir que os homens designem as suas mulheres como membros e vice versa e estabelecer procedimentos liberais para recrutar os membros das associa es e Fazer com que as percentagens de mulheres membros das associa es de utilizadores de gua correspondam participa o actual de mulheres na agricultura de rega e Assegurar que as afiliadas participem tamb m no processo de tomada de decis o das associa es Para isto poderia ser necess rio partilhar uma forma o espec fica e um apoio concreto para superar as dificuldades culturais por exemplo forma o das mulheres que n o est o habituadas a falar em p blico ou em grupos mistos poss vel que tamb m seja indispens vel realizar reuni es preliminares separadas de forma a que as mulheres discutam os seus pontos de vista e consigam um consenso referente a certas problem ticas que logo ser o
136. mudan a que tenha tido lugar durante o curso do projecto A Funda o Agr cola Grameen Krishi GKF foi estabelecida em 1991 pelo Grameen Bank de Bangladesh A GKF apoia o desenvolvimento da agricultura mediante a rega o cr dito e os servi os A estrat gia da Funda o evoluiu atrav s do tempo No in cio nas actividades de produ o s se tinham inclu do os homens enquanto as mulheres eram apoiadas para que realizassem as actividades tradicionais vinculadas ao chefes de fam lia como o processamento de arroz e o cuidado do gado menor Gradualmente a Funda o foi reconhecendo que as mulheres desenvolvem um papel importante na produ o agr cola Este reconhecimento combinado com um s rio compromisso a favor da promo o das mulheres levou o GKF a mudar a sua estrat gia de g nero para uma que envolva as mulheres agricultoras nas suas actividades de rega e agr colas A produ o agr cola converteu se em algo mais acess vel e produtivo para as mulheres que tenham ganho acesso terra gua para rega cr dito sementes fertilizantes e estruturas de comercializa o Gra as aos trabalhos agr colas as mulheres tiveram a oportunidade de obter umas receitas superiores que ganhavam realizando as actividades tradicionais Jordans e Zwarteveen 1997 Perguntas chave para a an lise e a s ntese Qual foi o impacto do projecto de rega nas receitas das mulheres e os homens em dinheiro e em esp cie derivado das terras se
137. ndicadores para medir o impacto 39 Indicadores de acompanhamento e Quadro l gico A abordagem do quadro l gico para a planifica o de um projecto uma ferramenta anal tica que se utiliza para planificar fazer o acompanhamento e avaliar projectos O seu nome prov m das vincula es l gicas estabelecidas pelos planificadores para relacionar os meios de um projecto com seus fins Este quadro interrelaciona as metas os objectivos espec ficos os resultados as actividades e os gastos do projecto Um quadro l gico gen rico de um projecto consta de uma matriz de quatro por quatro De cima para baixo as filas denominam se assim objectivo superior ou meta objectivos espec ficos resultados e actividades As quatro colunas denominam se resumo narrativo indicadores objectivamente verific veis m todos de verifica o e hip teses ou pressupostos Desta maneira o quadro l gico utiliza indicadores objectivamente verificaveis para cada nivel do projecto Os indicadores s o a medida qualitativa e quantitativa dos resultados tang veis do projecto A abordagem do quadro l gico utilizado por muitas ag ncias de desenvolvimento bilateral e multilateral como ferramenta para planifica o e acompanhamento dos projectos de desenvolvimento Hambley 2001 40 Incorpora o das quest es s cio econ micas e de g nero no quadro l gico O uso convencional do quadro l gico presta se cr tica dado que com frequ ncia
138. neava financiar a reabilita o de pequenas represas e a constru o de trincheiras A rega essencial sem ela os agricultores da Regi o Oriental Alta do Guiana s o obrigados a emigrar durante a esta o seca A estrutura institucional de projecto a seguinte A Autoridade para o Desenvolvimento da Rega responsabiliza se de implementar e supervisar a reabilita o incluindo actividades de conserva o da gua e o solo na bacia de capta o e a manuten o estrutural do desag e das represas as infra estruturas de abastecimento e os bebedouros O Departamento para os Servi os de Extens o Agr cola proporciona a assist ncia t cnica aos utilizadores para a manuten o dos sistemas de distribui o para al m das margens de produ o O Departamento de Servi os Agr colas o respons vel pela protec o da bacia de capta o de gua incluindo a constru o de elementos de protec o e a sementeira de rvores e pasto Uma comiss o de reconhecimento detectou a necessidade de atribuir a um determinado grupo alvo a responsabilidade de administrar e manter as instala es da represa Consequentemente no interior do LACOSREP foi constitu da uma Associa o de utilizadores da gua O objectivo deste programa era estabelecer umas AUA fortes geridas de maneira democr tica as quais se encarregariam de gerir os esquemas de cada represa reabilitada no final do per odo de seis anos que duraria o projecto A comiss o de r
139. nhar e lavar Portanto decisivo incluir no plano h drico geral as necessidades de gua para os animais Estes podem ver se obrigados a competir pela gua uma vez que o gado pode chegar a ser at mais importante para a subsist ncia dos n cleos familiares que uma agricultura de rega preciso reconhecer a sua prioridade quando os recursos h dricos carecerem Nas plan cies de Tanz nia est a agudizar se uma crise de gua A redu o no abastecimento de gua est sendo causada pela degrada o das bacias h dricas altas aliada a outros factores como o melhoramento e a expans o dos sistemas de rega a abund ncia de gado estimada num milh o de cabe as e o crescimento demogr fico nas plan cies No sistema de Mahango a FAO prestou assist ncia para a constru o de um dique para a captura de gua num pequeno rio por forma a regar alguns campos onde trabalhavam as agricultoras Em 1995 e novamente em 1996 surgiu um s rio problema de gest o n o no interior da aldeia envolvida pelo projecto mas na aldeia mais abaixo ao longo do rio cujos habitantes se dedicam essencialmente pastor cia Durante a esta o seca a gua dispon vel era insuficiente para satisfazer as necessidades dos diferentes grupos de utilizadores Os conflitos focalizaram se nas comportas que controlam o fluxo de gua foram roubados os man pulos e as comportas destru das Os habitantes dessa aldeia escavaram no sentido ascendente desde
140. nho dos esgotos no campo Na maioria dos casos a Unidade de Gest o do Projecto incorporou as ideias e sugest es dos agricultores no desenho Como resultado desta abordagem participativa modificaram se os canais de rega para os adaptar s condi es locais e construiram se estruturas simples e f ceis de manobrar Em mais de 60 dos casos recolocaram se os canais para satisfazer os requisitos dos agricultores Da mesma maneira como consequ ncia das sugest es feitas pelos agricultores incrementou se a capacidade dos canais e nalguns casos aumentaram se as reas de rega FIDA 2000 Visto que pode ser necess rio comprar alguns terrenos para construir a infra estrutura todos os propriet rios de terras assim como os seus utilizadores devem estar presentes nas reuni es respeitantes ao desenho e tra ado das infra estruturas Todos os agentes interessados devem estar informados acerca dos sistemas de compensa o e beneficiar deles da mesma maneira em caso de aquisi o da terra ou terreno por parte do organismo de fomento da rega Segundo uma investiga o realizada no quadro do Projecto de rega do Mekong no Laos um quarto dos terrenos na zona de rega tinham sido herdados e geridos por mulheres Todavia as mulheres nunca assistiram s reuni es onde se discutiu o desenho do sistema do canal apesar de ser precisamente ali que se adoptaram as decis es relativas ao tra ado ou seja que se identificaram os terrenos que iri
141. no crit rio de propriedade da terra ou nos direitos de usufruto da mesma Ambos os crit rios favorecem mais os homens que as mulheres Zwarteveen 1995 Um estudo sobre um sistema de rega gerido por agricultores no Nepal do Instituto Internacional de Ordena o da Rega IIMI mostrou que a discord ncia entre a participa o das mulheres na agricultura de rega e sua aus ncia nas associa es de utilizadores afectou negativamente a execu o da gest o As mulheres utilizaram mais gua do que oficialmente lhes era permitido e dedicaram menos trabalho do previsto s actividades de manuten o Isto aconteceu devido s dificuldades que um sistema de organiza o deste tipo encontra para fazer com que as pessoas que n o fazem parte das associa es cumpram com as normas impostas Embora o facto das mulheres n o participarem nas associa es lhes proporcione algumas vantagens pois desta forma podem gerir livremente os recursos p e em perigo a sustentabilidade do sistema de rega a longo prazo Zwarteveen e Neupane 1995 As limita es para que as mulheres tenham acesso s AUA e s estruturas de tomada de decis o podem ali s ter a sua origem em e Insensibilidade do pessoal do projecto respons vel pela forma o das AUA quanto aos aspectos de g nero e Em muitas sociedades a gest o da gua e a rega identificam se como tarefas masculinas e O alto n vel de analfabetismo das mulheres em quest es legais em co
142. nte ir o enfrentar se os grupos vulner veis ou as mulheres Perguntas chave para a an lise e a s ntese e Os custos adicionais relacionados com as actividades s cio econ micas e de g nero est o inclu dos no or amento Em caso afirmativo que percentagem representam do or amento total Em caso negativo Porqu n o est o e Incluiu se no or amento uma categoria destinada a financiar peritos em g nero e Previram se medidas para mitigar os efeitos sociais e ambientais adversos 42 3 Execu o 3 1 Constru o O compromisso e o investimento dos agentes interessados na gest o e na manuten o da rede de rega ser maior se eles participarem nas actividades de constru o Os grupos de agricultores poderiam realizar essas actividades mediante acordos contratuais que previssem uma retribui o pelos seus servi os no mbito do projecto Em muitos casos isto feito atrav s de pagamentos em dinheiro ou atrav s de acordos do tipo comida em troca de trabalho por exemplo em colabora o com o Programa Mundial de Alimentos PMA Noutros casos podem celebrar se compromissos que estipulem que apesar de que n o existir compensa o directa pelos servi os prestados quando a rede estiver operacional os trabalhadores ir o receber como retribui o alguns direitos sobre o terreno ou sobre a gua necess rio prestar aten o especial forma como se estabelecem e fazem respeitar os direitos de propriedade
143. ntitativos por parte dos pr prios agentes interessados Os agentes interessados n o recebem os resultados Os resultados permanecem em poder dos agentes interessados A pesquisa de uma maior participa o no A amp A uma estrat gia essencial para que o processo de tomada de decis o seja mais democr tico Sendo que uma maior participa o e interven o dos agentes interessados no A amp A reunir os que t m mais e menos poder assim como pessoas com interesses diferentes ou conflituosos ser inevit vel que haja atritos entre as diferentes perspectivas e que estas sejam irreconcili veis Guijt et al 1998 4 2 Acompanhamento A planifica o do desenvolvimento da rega deve incluir planos para a recolha e an lise de dados desagregados por sexo para as actividades de acompanhamento e avalia o Para isto ser necess rio definir indicadores claros e sens veis referentes ao g nero que permitam medir as mudan as Estes indicadores de acompanhamento formularam se durante o processo de desenho ver par 2 5 O acompanhamento normalmente til para os seguintes objectivos Determinar os progressos realizados Determinar o impacto Responsabilizar Avaliar se s o necess rias medidas que mitiguem os impactos sociais e 50 ambientais negativos e Identificar os problemas e as limita es que dificultam ou impedem a realiza o e Estabelecer a necessidade de adoptar planos e actividades ad
144. o com base na informa o existente por ex o calend rio sazonal definir qual o principal padr o de cultivo Prepare uma lista de verifica o incluindo tabelas das diferentes tarefas nas principais reas de produ o tais como cultivo de terras baixas cultivo de terras altas cria o de animais e outras actividades A seguir apresenta se um quadro que pode servir de exemplo Cultivo de Trabalho familiar Trabalho terras baixas 1 Seleccionar sementes assalariado 2 Preparar stu H pessoas que preferem ter listas detalhadas de verifica o m o para n o esquecer as perguntas que querem fazer enquanto outras sentem se mais vontade s com algumas notas gerais Inclua perguntas relacionadas com a condi o s cio econ mica do n cleo familiar em termos de composi o familiar e recursos por ex terra fontes de receitas Isto importante para relacionar os resultados sobre a divis o laboral por sexo com a posi o s cio econ mica do n cleo familiar Entrevistas de n cleos familiares Realize entrevistas com os agricultores a n vel individual ou por n cleos familiares por exemplo nas suas casas no campo num mercado etc Tente realizar as entrevistas da forma mais relaxada e cordial poss vel Comece explicando o objectivo da entrevista A maneira como as perguntas s o formuladas tamb m depende do que os participantes tenham para dizer Ter em conta este aspecto permitir que a
145. o de desenvolvimento no seu conjunto Seguidamente s o descritas uma s rie de exemplos gerais no contexto de desenvolvimento da rega a n vel macro interm dio e de campo A n vel macro a diminui o dos pre os no mercado mundial para as culturas b sicas e os altos custos de capital por hectare fizeram com que os novos desenvolvimentos a n vel de rega fossem mais dif ceis de justificar economicamente Em v rios pa ses foram desenvolvidas instala es melhoradas de rega sendo prov vel que os custos com os novos projectos por hectare sejam mais elevados do que aqueles que foram realizados no passado Visto que os sistemas de rega existentes costumam funcionar abaixo do seu potencial durante os ltimos anos o nfase nos programas de rega foi alterado da instala o de novos sistemas para o melhoramento e valoriza o dos sistemas em funcionamento Na actualidade cerca de 40 da oferta mundial de alimentos prov m de 17 de terras de rega do total de terras cultivadas leg timo esperar que no futuro a oferta mundial de alimentos dependa cada vez mais da rega e que no presente s culo se far frente a uma situa o de escassez de recursos h dricos A transi o de uma situa o de abund ncia para uma de escassez requer uma atenta revis o das pol ticas destinadas ao fomento dos recursos h dricos e a sua distribui o entre os utilizadores Outro aspecto importante que ter o de ter em conta os futuros programas que visam
146. o de op es o de escolher a melhor alternativa entre as poss veis solu es e comece a planificar a sua execu o Inicia se escrevendo na primeira coluna uma lista de poss veis solu es tal como se identificaram na tabela de an lise de problemas De seguida ser necess rio discutir sobre o impacto inexistente negativo positivo muito positivo desconhecido de cada solu o de forma a alcan ar um consenso em termos de e produtividade e estabilidade e sustentabilidade e equidade Depois dever ser feita uma avalia o do tempo necess rio para a resolu o do problema a longo m dio ou curto prazo os custos elevados m dios baixos e a viabilidade baixa m dia alta Com base no quadro discutir para seleccionar a melhor op o Ver tamb m CEP Exerc cio 1E Identifica o de solu es e tecnologias adequadas Parte A Algumas perguntas ASEG para formular durante o processo Ferramenta 8 Avalia o de op es Algumas das solu es s o mais favor veis para as mulheres E para os homens E para determinados grupos s cio econ micos A op o escolhida a melhor aplica se aos problemas identificados pelas mulheres E pelos homens E por todos os grupos s cio econ micos Em caso negativo porqu Haver perdedores e vencedores Quem beneficiado E quem n o A solu o escolhida pode realizar se localmente Que tipo de ajuda externa requerida Qual a capacidade t
147. o e Julho quando coincidem com a baixa das defesas causadas pelos meses de escassez de alimentos com um pico no trabalho agr cola As doen as dos animais apresentam dois picos as mulheres relataram que entre Maio e Julho muitos patos morrem por causa de epidemias e em Novembro e Dezembro as vacas e os b falos morrem por causa do carb nculo sintom tico e o frio O calend rio sazonal realizado pelos homens n o foi muito diferente do das mulheres Entre Outubro e Dezembro os homens frequentemente encontraram se longe nas florestas cortando madeira Os homens n o mencionaram as doen as dos patos Sendo que na maioria dos casos s o as mulheres quem se encarregam dos patos os homens n o conheciam estes detalhes 68 3 An lise de actividades por sexo OBJECTIVO Esta ferramenta permite recolher informa o gerar consci ncia e compreender como se distribuem as lavras nos chefes de fam lia segundo o sexo PROCEDIMENTO A an lise da distribui o das lavras pode fazer se atrav s de umas entrevistas semi estruturadas nos n cleos familiares O n mero exacto de n cleos familiares a ser entrevistados depender do tempo dispon vel mas teriam de ser pelo menos 10 n cleos familiares Assegure se que se incluem n cleos familiares de diferentes grupos s cio econ micos e v rios grupos tnicos n cleos familiares que tenham distintos meios de sustento n cleos familiares com mulheres e homens chefes de fam lia Prepara
148. o o v deo Seguidamente recomenda se novo visionamento mas desta vez parando depois de cada interven o para registrar a informa o e discutir alguns dos temas que v o surgindo Conte do do v deo O v deo mostra os m todos de rega tradicionais assim como os elementos da tecnologia de rega moderna como bombas etc Divis o do trabalho por sexo Efectuam se entrevistas tanto s mulheres como aos homens agricultores nas quais ambos relatam as suas pr prias hist rias de vida e explicam o papel que desenvolvem na agricultura A maioria das mulheres entrevistadas participam activamente tanto na agricultura de rega como nas actividades dom sticas Algumas destas mulheres s o vi vas outras s o mulheres de trabalhadores emigrantes ou de homens que trabalham durante o dia noutro lugar As entrevistas com alguns homens confirmam a norma cultural segundo a qual as mulheres n o se ocupam da rega Um homem explicou que uma mulher n o pode regar os campos devido s tradi es porque n o se pode levantar o vestido para trabalhar comodamente nos campos e porque n o se pode ocupar da rega noite Outros homens explicaram que os tempos mudaram e que agora as mulheres trabalham na generalidade junto dos homens Associa es de utilizadores de gua A segunda parte do v deo discute a participa o tanto das mulheres como dos homens nas associa es de utilizadores de Agua e seu acesso forma o e aos engenheiros de rega
149. oblem ticas e coordene as actividades neste campo Portanto durante a prepara o o desenho a execu o e o A amp A do projecto dever o ser inclu dos alguns peritos em quest es s cio econ micas e de g nero tanto nas equipas de funcion rios como nas dos consultores Pode tratar se de uma pessoa especializada que trabalhe exclusivamente nestas reas ou pode tamb m ser um profissional de outra rea por exemplo um soci logo um perito em DRP um agr nomo um engenheiro de rega que possua suficiente experi ncia e conhecimentos sobre as problem ticas s cio econ micas e de g nero Para al m de ser respons vel pela sua pr pria disciplina esta pessoa dever garantir que os aspectos s cio econ micos e de g nero sejam integrados no desenho execu o e A amp A do projecto atrav s da assessoria aos outros membros da equipa No Anexo 1 2 apresentam se alguns exemplos de termos de refer ncia para os especialistas em quest es s cio econ micas e de g nero durante as diferentes fases do ciclo do projecto Estes exemplos ter o de ser adaptados a cada situa o espec fica A tabela seguinte mostra a estrutura da parte deste guia e inclui as quatro etapas do ciclo do projecto e as actividades espec ficas de cada fase Tabela 1 Etapas e actividades para o desenvolvimento de um projecto de rega Principais actividades com o n mero correspondente 1 Identifica o Prepara o An lise do contexto de desenvolvim
150. olocados por baixo do desenho do casal Caso contr rio devem colocar o cart o mais junto do homem ou da mulher para indicar quem utiliza mais ou tem mais controlo sobre o recurso em quest o Convide os participantes a compararem a maneira como foram distribu dos os dois grupos de cart es com as ilustra es dos recursos MATERIAIS Dois conjuntos de desenhos de um homem uma mulher e de um casal Dois grupos de cart es com ilustra es de recursos pedras se o exerc cio se realizar ao ar livre ou tira de embalagem se usar uma parede Nesta sec o de ferramentas apresentam se alguns exemplos de cart es com ilustra es Pode ser necess rio desenhar outras adicionais se uma determinada situa o assim o solicitar 74 Algumas perguntas ASEG para formular durante o processo Ferramenta 4 Cart es com ilustra es de recursos Que recursos s o utilizados pelos homens E pelas mulheres E por ambos S o as mulheres os homens ou ambos a utilizarem os recursos de alto valor por ex Terra de rega tecnologia de rega S o as mulheres os homens ou ambos a tomarem as decis es sobre os recursos de alto valor Sobre que recursos tem a mulher controlo E o homem E ambos Qual a rela o entre o trabalho das mulheres e seu uso e controlo dos recursos Qual a rela o entre o trabalho dos homens e seu uso e controlo dos recursos S o as mulheres os homens ou ambos a fizerem uso dos cr ditos Quem toma as de
151. olume de trabalho das mulheres e dos homens e criam novos per odos intensivos de trabalho Uma das formas para reduzir o volume de trabalho consiste em introduzir tecnologias com baixo coeficiente de m o de obra para as tarefas mais intensivas de trabalho A este respeito necess rio dedicar uma aten o especial ao desenvolvimento demonstra o e difus o de tecnologias que permitam economizar tempo nas actividades de sementeira monda colheita e de processamento p s colheita A 48 monda em particular uma actividade que precisa de muito tempo e em numerosos pa ses realizada pelas mulheres E essencial assegurar se que a equipa em demonstra o desenvolvida esteja em sintonia com os seguintes crit rios e custos de investimento de acordo com os meios financeiros dos agricultores incluindo a disponibilidade e o acesso ao cr dito e requisitos de manuten o custos das infra estruturas disponibilidade das infra estruturas e dura o da tecnologia e for a f sica necess ria para fazer funcionar os equipamentos Perguntas chave para a an lise e a s ntese e Quais s o as necessidades das agricultoras quanto forma o Quais s o as necessidades de forma o dos homens agricultores As suas necessidades de forma o coincidem e H diferen as nas necessidades de forma o entre os distintos grupos s cio econ micos e H grupos exclu dos das actividades de forma o e extens o Em c
152. olva um forte papel em termos do seu poder na tomada de decis o concluiu se que as mulheres com um n vel de educa o superior m dia ocupam posi es de lideran a nas organiza es Ali s as mulheres tentavam resolver os seus problemas relacionados com a rega atrav s de m todos informais em que elas tinham mais poder de decis o Portanto se reconhece a import ncia de analisar as quest es relacionadas com o g nero na produ o agr cola atrav s das diferentes etapas da vida com o fim de conseguir uma compreens o mais ampla dos factores que afectam a rega Este estudo focalizou se nas comunidades Mesti as da zona centro e Sul do Rio ngel onde a perten a tnica n o uma vari vel importante de diferencia o Para alcan ar um melhor entendimento dos utilizadores de toda a rea deveriam ser realizados estudos posteriores tendo em conta a perten a tnica como uma vari vel de diferencia o visto que as comunidades da zona Alta ou Norte t m influ ncia ind gena Andina enquanto que na zona Sul predominam as comunidades Mesti as 121 Estudo de caso 3 Video sobre quest es de G nero na Agricultura de Rega no Egipto O v deo chamado Ela Cultiva Ela Rega foi produzido por uma equipa Consultora Egipcia Holand s do Projecto sobre a Gest o e Drenagem de gua APP Escrit rio Central de Kanater no Egipto A dura o do v deo de 22 minutos Procedimento Sugere se primeiro visualizar tod
153. on D C USA Banco Mundial Gosselink P And P Strosser 1995 Participatory rural appraisal for irrigation management research Lessons from IIMI s experience Colombo Sri Lanka International Irrigation management Institute IIMI Working Paper No 38 IRC 1994 Together for Water and Sanitation Tools to Apply a Gender Approach The Asian Experience Occasional Paper series 24 Edited by E Bolt IRC International Water and Sanitation Centre Delft os Paises Baixos IRC 1994 Working with Women and Men on Water and Sanitation an African Field Guide Occasional Paper series 25 IRC International Water and Sanitation Centre Delft os Paises Baixos Meinzen Dick R R Reidinger and A Manzardo 1995 Participation in Irrigation Environment Department Paper Participation series Paper No 003 Washington D C USA Banco Mundial Meijer T K E 1991 Design of smallholders irrigation systems Department of Irrigation and Soil and Water Conservation Wageningen Agricultural University Wageningen os Paises Baixos Narayan D and L Srinivasan 1994 Participatory Development Tool Kit World Bank Training Materials for Agencies and Communities Narayan D 1995 Designing Community Based Development Environment Department Paper Participation series Paper No 007 Washington D C USA Banco Mundial ODA 1996 Smallholder Irrigation Ways Forward Guidelines for achieving appropriate 54 scheme design Volume 1 Guidelines
154. orma podem adaptar se as outras ferramentas da Parte Il para as utilizar como exerc cios de forma o 6 Estes exerc cios utilizaram se durante um workshop internacional de forma o no Instituto Agron mico Mediterr neo de Bari It lia 108 Materiais Estudo de Casos Dependendo da situa o de cada forma o e do tipo de pessoas que participam podem utilizar se diferentes materiais Se os participantes forem membros do pessoal de campo tais como empregados das ONGs ou extensionistas que conhecem muito bem a situa o real poderia trabalhar se com base nas suas pr prias experi ncias numa determinada rea Se os participantes n o tiverem uma experi ncia pr tica detalhada pode utilizar se um estudo de caso que contenha a informa o necess ria Neste caso este dever ser apresentado antecipadamente adaptando o forma o em quest o Se n o houver nenhum estudo de caso dispon vel necess rio elaborar um previamente necess rio assegurar que o estudo de caso n o ocupe mais de duas p ginas de tamanho A4 pois caso contr rio o tempo necess rio para a leitura da informa o seria muito longo e os participantes seriam incomodados com demasiados detalhes Se n o for poss vel preparar um estudo de caso local ou se o grupo de participantes na forma o for composto por pessoas com diferentes experi ncias regionais ou nacionais dever ser escolhido um estudo de caso entre o material posto disposi o q
155. osteriores e complementar os dados existentes com abordagens estudos de caso t cnicas de diagn stico participativo ou diagn stico r pido participativo etc Na Parte Il do presente guia apresentam se algumas ferramentas que facilitam a recolha de informa o a n vel comunit rio mediante m todos visuais e participativos A planifica o adequada da recolha de dados deve iniciar se dando resposta pergunta que informa es s o necess rias Em segundo lugar a planifica o do processamento e an lise de dados deve incluir os aspectos relativos capacidade e ao tempo requeridos O melhor fixar prioridades quanto informa o e aos dados de que se necessita Muitas vezes prefer vel ter informa o detalhada e fi vel sobre um n mero limitado de temas do que ser confundido por um excesso de informa o que pode ser superficial e pouco fi vel Para verificar a exactid o dos dados devem utilizar se m todos de triangula o de informa o Com esta finalidade recolher se o os dados de diferentes fontes ou de variados grupos de pessoas Assim utilizar se o diversas ferramentas para recolher a informa o respeitante a uma mesma problem tica Caso seja desenvolvida uma nova rede de rega embora s com dados t cnicos poder ser indispens vel a seguinte informa o e detalhes relativos utiliza o da terra extens o da explora o propriedade da terra e direitos sobre a gua para homens e mulh
156. p Mirjam 1996 Annotated Bibliography on Gender Women and Irrigation Water Resources Development Sub Saharan Africa 1987 1996 FAO Regional Office for Africa Accra Gana Enderecos de Internet Os seguintes endere os de Internet podem fornecer informa o adicional sobre o uso de m todos participativos nas reas de desenvolvimento rural http www fao org participation http nt1 ids ac uk eldis pra pra htm http www iied org http www oac uoquelph ca OAC pdrc resources html http www worldbank org html edi sourcebook sbhome htm http www rec org REC Publications PPManual cover html 55 Anexo l2 Exemplos de Termos de Refer ncia para Peritos em quest es S cio Econ micas e de G nero A seguir apresentam se tr s exemplos de termos de refer ncia para especialistas em temas s cio econ micos e de g nero para as diferentes fases do projecto a fase de prepara o e desenho a fase de execu o e a fase de acompanhamento e avalia o A amp A 1 Especialista em Temas S cio econ micos e de G nero para a Fase de Prepara o e Desenho Responsabilidades gerais o especialista assegurar que os temas s cio econ micos e de g nero sejam adequadamente considerados durante as fases de prepara o e desenho do projecto As reas de nfase incluem recolha de dados defini o dos objectivos gerais do projecto e das actividades e desenho de um projecto com abordagem de g nero Tarefas Recolha de infor
157. p blica Popular Democr tica do Laos Fonte Jordans 2000 RDP Lao Legenda O Mulheres 1 Comit Vicinal 2 Chefe da Aldeia 3 AML da Aldeia 4 Pessoas Respeit veis 5 Centro de Sa de 6 Escola 7 Associa o de Jovens 8 Seguran a da Aldeia 9 Banco de Fomento Agr cola 10 Comit de Desenvolvimento da Aldeia 8 Exerc cio PRA Diagrama de Venn das Institui es mulheres da Aldeia Phakhaetai 79 O diagrama anterior salienta os seguintes pontos referentes s institui es Necessidade de um maior acesso ao cr dito As mulheres consideraram o Banco de Fomento Agr cola 9 BFA de dif cil acesso mas de grande import ncia para elas quadro grande e a grande dist ncia A aus ncia da extens o agr cola no diagrama indica a falta de acesso das mulheres aos servi os de extens o Mostra se a import ncia e proximidade com o Chefe da Aldeia a Associa o de mulheres do Laos 3 AML e o Comit Vicinal A import ncia das escolas e centros de sa de constru dos pelo projecto foi comentada da seguinte forma Doente e sem educa o n o podes fazer nada O Comit de Desenvolvimento da Aldeia 10 CDA foi inclu do depois de uma discuss o com o grupo de homens O CDA tinha acabado de ser constitu do e ainda n o era muito activo consequentemente as mulheres n o tinham a certeza se iria ser de alguma utilidade para elas A principal diferen a com o diagrama realizado pelo g
158. pa o das mulheres na Agricultura de Rega O Caso de dois canais de rega Privados em Carchi Equador Apesar das mulheres desenvolverem um papel importante na gest o da gua faltava investigar sobre os pap is as tarefas e as fun es espec ficas das mulheres na agricultura de rega especialmente na Am rica Latina Os objectivos principais do estudo eram e determinar quem eram os utilizadores as suas necessidades relativas aos recursos e os diferentes usos da gua em dois sistemas de rega situados na prov ncia de Carchi Equador o de Garrapatal e o do Tambo e determinar o n vel de participa o das mulheres na agricultura de rega e na tomada de decis o e e identificar os factores que limitam a interven o das mulheres na agricultura de rega e a sua participa o nas associa es de utilizadores da gua Divis o do trabalho por Sexo As necessidades tarefas e responsabilidades dos utilizadores da gua s o influenciadas n o s pela sua rela o com o recurso mas tamb m por factores culturais determinantes A Tabela 1 ilustra as que geralmente s o definidas como actividades tarefas e responsabilidades masculinas e femininas de acordo com a cultura mesti a Esta tabela foi constru da com base na informa o obtida em 4 reuni es de grupos focais e representa a divis o geral do trabalho Salientam se em particular os pap is produtivos e reprodutivos A tabela mostra a divis o do trabalho por sexo de acordo
159. para cada tipo de uso colocar mais pedras equivale a dar uma maior import ncia a um determinado uso usar um m ximo de 10 pedras Discute se numa sess o plen ria com ambos os grupos a matriz elaborada pelas mulheres e a realizada pelos homens Discutir a import ncia das diferentes fontes de gua e as diverg ncias entre homens e as mulheres quanto ao uso da gua ALTERNATIVAS e A Matriz de uso da gua pode ser utilizada duas vezes uma para a poca das chuvas e outra para a poca da seca e De igual maneira a matriz pode ser elaborada por um grupo de mulheres de baixos recursos e por um grupo de mulheres ricas por homens pobres e por homens ricos 81 Algumas perguntas ASEG para formular durante o processo Instrumento 6 Matriz do Uso da gua e Qual o principal obst culo que as mulheres enfrentam quanto ao uso da gua E os homens Quais s o as causas principais Como se podem superar estas limita es importante a qualidade e a fiabilidade de cada fonte de gua e Quais s o as diferen as entre a matriz elaborada para as mulheres e para os homens Entre a dos pobres e a dos ricos e A escassez de gua uma limita o para o sistema agr cola De que forma pode a rega incidir nas diversas utiliza es da gua e Quanto podem pagar as pessoas pela gua Para que utiliza es pagam pagariam e O acesso que t m todos os grupos s cio econ micos t m gua igual Quais s o os grupos que t
160. para uma Forma o e Extens o Participativas na Gest o de guas por parte dos Agricultores CEP GAA PARTE CICLO do PROJECTO Introdu o A parte aplica a an lise s cio econ mica e de g nero s diferentes fases do ciclo do projecto O guia segue as quatro etapas do ciclo de um projecto e identifica o prepara o e desenho e execu o e Acompanhamento e avalia o A amp A Uma vez que tanto os projectos de rega como o trabalho de campo s o diferentes de regi o para regi o e de pa s para pa s nem todos os temas que aqui s o abordados poder o ser relevantes para cada situa o particular De igual modo podem existir alguns temas que n o s o aqui retratados mas que s o relevantes para determinadas situa es Trabalhar em equipas interdisciplinares Muitas vezes durante as fases de prepara o desenho execu o e A amp A quem realiza o trabalho de planifica o e consultoria uma equipa de peritos Geralmente trata se de peritos em diferentes disciplinas da o termo equipas interdisciplinares Nos projectos de regadio uma equipa interdisciplinar pode ser composta por um engenheiro de rega um agr nomo um economista um soci logo um especialista em cr ditos etc As equipas podem incluir peritos que igualmente sejam funcion rios p blicos ou que formem parte do pessoal do projecto tais como consultores ou funcion rios das ONG etc Inclusivamente podem ser perito
161. pas iniciais da planifica o at fase de execu o do projecto Na reabilita o do sistema de rega de Bauhara no distrito de Dang no Nepal as mulheres agricultoras n o foram envolvidas na planifica o e no desenho das actividades Isto conduziu a que os problemas identificados fossem de car cter masculino como por exemplo os elevados pedidos de trabalho para a manuten o e a repara o As dificuldades identificadas pelas mulheres como a competi o com os homens pela gua resultante da escassez do recurso nem sequer foram consideradas Em consequ ncia o projecto substituiu a estrutura de recolha de gua feita de ramos por uma composta por uma malha s lida visto que este sistema requeria menor manuten o Em vez de se ter aproveitado para aumentar o mecanismo de recolha de gua construiu se a malha s lida exactamente com as mesmas dimens es Podem ser necess rios esfor os particulares para estimular os grupos marginais a darem uma contribui o Alguns m todos para garantir a sua participa o s o formar grupos separados por sexo idade ou classe s cio econ mica perguntar aos observadores que n o foram envolvidos se est o de acordo ou em desacordo com os temas abordados ou separar do grupo alguma pessoa que domine excessivamente a conversa o Em geral pode assumir se que as agricultoras especialmente as mulheres chefes de fam lia e as pertencentes aos n cleos familiares mais pobres nece
162. por que objectivos sexo com abordagem Ferramentas de g nero sejam ASEG sustent veis Resultados A distribui o dos Impacto Dados Quais s o os benef cios tem em Que alcance t m os desagregados por factores externos conta os pap is e benef cios do projecto grupos s cio necess rios para as rela es de para mulheres e econ micos e por obter benef cios do g nero homens de diferentes sexo projecto grupos s cio Ferramentas econ micos que est o ASEG envolvidos ou que s o afectados pelo projecto Actividades Na execu o do Processo e gastos Dados Quais s o os projecto s o evidentes os temas de g nero por ex nos planos operativos N mero e alcance da participa o de homens e mulheres de diferentes grupos s cio econ micos desagregados por grupos s cio econ micos e por sexo Ferramentas ASEG factores externos necess rios para executar as actividades 2 6 Custos do projecto No final da fase do desenho deveria ter se alcan ado um consenso quanto s actividades espec ficas a realizar e os resultados esperados do projecto Seria agora poss vel efectuar o or amento necess rio fazer uma estimativa dos custos para os v rios resultados dos projectos e das actividades espec ficas No que diz respeito directamente inclus o das problem ticas s cio econ micas e de g nero poder o estimar se os seguintes custos e Apoio institucional para
163. prioridades e das actividades do projecto Ter que se comprometer de maneira 3 Adaptado de Gender Issues Sourcebook for Water And Sanitation Projects Wakeman W Programa de gua Pot vel e Esgotos do PNUD Banco Mundial 1995 Washington Banco Mundial 56 particular de forma a incluir os resultados da an lise s cio econ mica e de g nero no desenho do projecto Mais em detalhe o especialista ser respons vel de e Assegurar que as metas os objectivos espec ficos os processos e as actividades do projecto tenham uma abordagem de g nero e respondam s necessidades e prioridades tanto das mulheres como dos homens da comunidade e Identificar as limita es participa o da mulher e de determinados grupos s cio econ micos e desenvolver estrat gias para as minimizar ou eliminar e Tomar as medidas necess rias a n vel de or amento e de recursos humanos para promover a participa o de determinados grupos s cio econ micos e de mulheres incluindo a eventual contrata o de pessoal feminino a n vel de projecto se as mulheres da comunidade se negarem a trabalhar com o pessoal masculino e Desenhar uma estrat gia de forma o de pessoal sobre an lise s cio econ mica e de g nero no caso do pessoal ainda n o ter recebido essa forma o e identificar as necessidades de forma o da comunidade e Assegurar que tanto as mulheres como os homens dos diferentes grupos s cio econ micos tenham sido envolvidos na s
164. r com as pessoas ou grupos de pessoas com os quais est o a trabalhar em vez de adoptarem uma atitude de professores ou mission rios Esta atitude de aprendizagem pode refor ar se mediante o reconhecimento das experi ncias e conhecimentos que t m tais pessoas ou grupos quanto ao seu pr prio contexto e condi es de vida considerando as como peritas na gest o das suas situa es e dos seus problemas Por isso a fun o do facilitador consiste em promover a participa o de todas as pessoas ou grupos envolvidos apoiando processos tais como investiga o an lise e avalia o de problemas limita es e oportunidades tomada de decis o oportunas e baseadas em informa es adequadas 5 Adaptado de http www fao org Participation ft princ jsp 103 3 Transpar ncia A tomada de decis o participativa requer uma boa disponibilidade de todas as partes para chegar a um compromisso em que todos fiquem a ganhar Uma atmosfera de confian a m tua representa a base para este compromisso e a coopera o construtiva e a transpar ncia por parte de todos os agentes interessados constituem um requisito b sico 4 Flexibilidade A receptividade das ideias e opini es das outras pessoas constantemente constitui o aspecto mais dif cil dos processos participativos Muitas vezes os seus pontos de vista s o dif ceis de entender resultando contradit rios ou incompat veis com as nossas pr prias ideias e convic es A acei
165. ra saber se as mulheres e os homens est o a beneficiar com as actividades e para identificar as reas problem ticas Primeiro pergunte s mulheres e aos homens separadamente que impacto t m as actividades do projecto sobre o seu trabalho tempo recursos e cultura O facilitador perguntar como cada actividade afectar o trabalho o tempo os recursos e a atitude cultural da mulher ou do homem em quest o Os impactos positivos devem ser registrados com um sinal mais no quadrado correspondente e os impactos negativos com um sinal menos Se n o se produzir nenhuma mudan a escrever um zero 0 O resultado de cada matriz revelar a forma em que as actividades do projecto afectam as vidas das mulheres e homens benefici rios Portanto interessante perguntar a diferentes pessoas da comunidade em geral qual a sua impress o sobre as actividades que o projecto est a desenvolver na sua comunidade A matriz poderia permanecer em poder dos participantes MATERIAIS e Painel de papel e Marcadores Algumas perguntas ASEG para ser formuladas durante o processo Ferramenta 10 B Avalia o Participativa e poss vel desagregar os indicadores por grupo s cio econ mico E por g nero Se for assim como Se n o for assim por que n o e Que indicadores de impacto podem ser identificados Por exemplo impacto sobre a divis o do trabalho impacto sobre o tempo dedicado s diferentes actividades impacto sobre o
166. ra todos as utiliza es da gua incluindo para beber cozinhar regar lavar tomar banho e para dar de beber aos animais A pouca gua que fica nos po os utilizada para beber e para cozinhar As mulheres s o as principais respons veis da recolha de gua e na esta o seca t m que percorrer grandes dist ncias para recolher a gua para uso dom stico As doen as que se transmitem pela gua tais como a diarreia geralmente apresentam se durante a esta o chuvosa entre Maio e Agosto Isto parece contradit rio visto que nestes meses h grande quantidade de gua dispon vel Todavia salvo os mananciais e a gua da chuva as fontes de gua n o est o muito limpas nesta poca A incid ncia da diarreia tamb m se deve falta de comida durante tais meses com a consequente malnutri o que coincide com o pico da esta o agr cola A gua estancada e a falta de drenagem volta dos tanques de armazenamento de gua e as latrinas constituem lugares para a prolifera o de mosquitos A constru o de tanques para armazenar gua da chuva os sistemas de abastecimento de gua por tubagens e a instala o de filtros de gua para a purificar s o algumas das op es identificadas para introduzir melhorias 12 Baseado no Relat rio da Comiss o de Jordans E 1999 Problem ticas de G nero em Cao Bang Projecto de Desenvolvimento Rural em Bac Can Resultados e Recomenda es Vietn 123 Estudo de caso 5
167. rac o de grupo promovendo as participa es de distintos especialistas 7 Consci ncia autocr tica Os promotores e ou facilitadores dos processos participativos devem estar muito atentos e analisar constantemente os seus pr prios preju zos Por isso preciso que pensem continuamente nos fen menos que acham ter percebido ou que realmente ouviram e observaram e os que j tenham julgado ou interpretado 105 Refer ncias bibliogr ficas das ferramentas apresentadas Ferramentas adaptadas de Ferramenta 1 Manual de Trabalho de Campo ASEG Wilde V 1998 FAO ILO Ferramenta 2 Manual de Trabalho de Campo ASEG Wilde V 1998 FAO ILO Ferramenta 3 Jordans and Zwarteveen 1997 GKF IIMI Ferramenta 4 Manual de Trabalho de Campo ASEG Wilde V 1998 FAO ILO Ferramenta 5 Manual de Trabalho de Campo ASEG Wilde V 1998 FAO ILO Ferramenta 6 Participatory Development Tool Kit Narayan D And L Srinivasan 1994 World Bank Ferramenta 7 Manual de Trabalho de Campo ASEG Wilde V 1998 FAO ILO Ferramenta 8 Participatory Rural Appraisal Handbook 1992 World Resources Institute Ferramenta 9 Participatory Development Tool Kit Narayan D And L Srinivasan 1994 World Bank Ferramenta 10A Jordans 2000 Together for Water and Sanitation Tools to apply a Gender approach The Asian Experience 1994 IRC Ferramenta 10B CARE Bangladesh Faria Zaman 2000 Refer ncias Bolt E Ed 1994 Together for water and sanitation
168. relacionados com o estabelecimento de uma nova AUA Enumerar os diferentes elementos relacionados com as responsabilidades e os pap is das AUA Enumerar os elementos relacionados com as responsabilidades e os pap is das diferentes ag ncias de apoio Enumerar as medidas necess rias para assegurar um papel activo das mulheres nas AUA e descrever detalhadamente como isto pode ser alcan ado Regressar sess o plen ria Um grupo apresenta o painel de papel relacionado com o estabelecimento das AUA os outros grupos associam elementos e fazem coment rios Outro grupo apresenta o painel de papel relacionado com os pap is e as responsabilidades das AUA Os outros grupos associam elementos e fazem coment rios 10 Outro grupo apresenta o painel de papel relacionado com os pap is e as responsabilidades das ag ncias de coopera o Os outros grupos associam elementos e fazem coment rios 11 Outro grupo apresenta o painel de papel relacionado com as medidas para assegurar um papel activo das mulheres nas AUA Os outros grupos associam elementos e fazem coment rios 12 Discutir as seguintes perguntas 8 Se para este exerc cio for utilizado o v deo sobre o Egipto recomendado visionar o v deo previamente em plen rio e de seguida dividir os participantes em subgrupos para que trabalhem no exerc cio 115 Alguns pontos para a discuss o e a an lise das associa es de utilizadores da gua Quais s o os elementos
169. rincipal onde poderiam ser observadas Desvio cultural enquanto realiza a observa o deve ter presente o seu pr prio desvio cultural uma vez que os seus valores e cren as podem ser diferentes dos das pessoas que se est o a observar Por conseguinte ao formular ju zos de valor com base nas suas observa es 4 Adaptado do Manual de Campo sobre ASEG Wilde V 1998 FAO OIT 100 necess rio que compare esses valores com os participantes Desvio de formalidade um cen rio formal com altos funcion rios presentes pode influenciar a atmosfera a conduta das pessoas e o tipo de informa o que proporcionam Uma reuni o informal pode ser levada de maneira muito diferente Durante a observa o portanto importante ter presente a forma como o cen rio pode influenciar o que se observa ENTREVISTAS SEMI ESTRUTURADAS A entrevista semi estruturada um m todo que pode ser utilizado em qualquer momento Resulta util para explorar quest es chave e para acompanhar temas abordados com outras ferramentas as entrevistas semi estruturadas podem fazer se a n vel individual ou de grupo As entrevistas estruturadas consistem em perguntas preestabelecidas e as entrevistas semi estruturadas come am com uma lista de verifica o dos temas sobre os quais o entrevistador deseja ser informado Contudo o entrevistador est preparado para ser flex vel em termos da ordem em que ser o considerados os diversos temas Ali s a entrevista
170. rio sazonal OBJECTIVO Os calend rios sazonais contribuem a examinar as mudan as que se seguem ao longo de um ano S o teis para examinar numerosos temas como por exemplo a carga de trabalho que t m as pessoas nas diferentes pocas do ano ou a varia o das suas receitas nos distintos per odos Tamb m podem utilizar se para mostrar a influ ncia das esta es sobre outros aspectos importantes como por exemplo a disponibilidade de alimentos e de gua PROCEDIMENTO O exerc cio efectuar se com grupos separados de homens e de mulheres Isto permitir identificar as diferen as por sexo por exemplo da carga de trabalho ao longo do ano Cada grupo dever contar com um espa o amplo ao ar livre Os calend rios podem ser desenhados num papel grande ou podem ser tra ados na areia ou no ch o Comece por tra ar na parte superior do papel ou do terreno uma linha horizontal que o atravesse por inteiro Explique que esta linha representa todo o ano Pergunte aos participantes como dividido o ano por exemplo meses esta es etc e convide os a marcar as divis es sazonais ao longo do eixo Geralmente o mais f cil come ar o calend rio fazendo perguntas relativas aos padr es de chuva Sugira aos participantes que coloquem pedras ou gr os de milho paus folhas etc por cada m s ou outro tipo de divis o do calend rio para representar a intensidade relativa das precipita es mais pedras significam mais chuva
171. roduza indicadores relativos participa o das mulheres e dos homens e Reformular o projecto durante a fase de execu o segundo seja necess rio com base 57 nos resultados do acompanhamento e Desenvolver canais adequados de informa o e comunica o entre as mulheres e os homens da comunidade pertencentes aos distintos grupos s cio econ micos e o pessoal do projecto e do governo as ONG relevantes e outras institui es 3 Especialista em Temas S cio Econ micos e de G nero para a Fase de Acompanhamento e Avalia o O especialista ser respons vel por desenvolver e executar sistemas de acompanhamento e avalia o com perspectiva s cio econ mica e de g nero O ideal ser que o especialista forme parte de uma equipa mais ampla de acompanhamento e avalia o onde os temas s cio econ micos e de g nero constituam parte de um quadro geral de A amp A Em particular a o especialista ser respons vel de e Um sistema de A amp A que produza informa o desagregada por grupo s cio econ mico e por sexo e uns indicadores que possam ser utilizados para medir a idoneidade das actividades do projecto O sistema deve ser desenhado de tal forma que gere oportunamente a informa o para o pessoal do projecto e para a comunidade de forma a que possa ser utilizada para eventualmente reformular o projecto durante a fase de execu o e Medir os efeitos do projecto sobre as mulheres e os homens dos distintos grupos s cio
172. rojectos 58 Anexo 13 Refer ncias Benda Beckmann K Von M De Bruijn H Van Dijk G Hesseling B Van Koppen and L Res 1996 Rechten van vrouwen op de natuurlijke hulpbronnen land em water Rights of women to the natural resources land and water Literature study Special Program on Women in Development Netherlands Ministry of Foreign Affairs os Paises Baixos Bruins Bert and Annelies Heijmans 1993 Gender biases in irrigation projects Gender considerations in the rehabilitation of Bauraha Irrigation System in the District of Dang Nepal Relat rio n o publicado Katmandu Nepal Chimendza Ruvimbo 1989 The Impact of Irrigation Development on Women Farmers in Zimbabwe um estudo realizado para a FAO Dijk N van 1999 Interaction for irrigation How analysis guided a construction project in Peru PLA Notes 34 IIED Londres Dok Yvette van Kurnia Saptari Putri e Avianti Zulaicha 1992 Women in tertiary unit development An experience from Indonesia ICID Paper prepared for presentation at the 15th International Congress of the International Commission on Irrigation and Drainage ICID at a Haya os Pa ses Baixos 30 Agosto 11 de Setembro Facon Thierry 1995 Gender Issues in Water Development Projects Documento borrador FAO FAO 1996 Food Production The Critical Role of Water Documento preparado para a Cumbre Mundial da Alimenta o FAO AGLW 1989 Irrigation scheduling Irrigation water Manag
173. rupo de homens que estes inclu ram organiza es e institui es de interesse estrat gico para eles e na maioria externas aldeia como o Comit de Desenvolvimento da Aldeia o pr prio projecto a administra o do Distrito a Administra o provincial e o BFA Os homens inclu ram tamb m o servi o de extens o agr cola de muito f cil acesso mas de pouca import ncia para eles 80 6 Matriz do uso da gua OBJECTIVO Esta ferramenta ajuda comunidade a analisar a sua situa o quanto s diversas fontes de gua e aos diferentes usos do recurso contribuindo portanto para a planifica o das altera es no uso da gua por ex introdu o da rega PROCEDIMENTO Trabalhe com um grupo de mulheres e outro grupo de homens Inicie solicitando a ambos os grupos que fa am uma lista das suas principais fontes de gua Comece desenhando uma matriz no solo ou num papel marcando cada fonte de gua ao longo do eixo vertical O grupo pode seleccionar imagens ou s mbolos para representar cada fonte de gua No caso de todos os participantes saberem escrever podem escrever os nomes Solicite seguidamente ao grupo que elabore uma lista dos principais usos da gua necess rio colocar ao longo do eixo horizontal os diferentes usos da gua representados por imagens ou s mbolos Logo diga aos participantes que distribuam umas pedras folhas gr os de milho etc na matriz para indicar qual a fonte de onde extraem gua
174. s Ramamurthy 1991 43 Poster para as actividades de extens o utilizado na discuss o sobre a participa o das mulheres e dos homens nas actividades de constru o no projecto Cidurian Indon sia Perguntas chave para a an lise e a s ntese Com quantas horas de trabalho querem os participantes homens contribuir para a constru o Com quantas horas de trabalho querem as participantes mulheres contribuir para a constru o As contribui es em termos de trabalho est o distribu das equitativamente entre os v rios participantes e A contribui o em termos de trabalho concede certos direitos sobre a gua ou a terra Quais seriam as consequ ncias no caso de n o contribuir Poderiam ser feitas excep es para os n cleos familiares dirigidos por uma nica pessoa uma vez que estes t m menores possibilidades de oferecer a sua m o de obra poss vel aplicar um sistema de igual retribui o pelo mesmo trabalho Quais s o os mecanismos de controlo de qualidade existentes 3 2 Opera o e manuten o Constatou se que uma das principais causas do funcionamento deficiente das redes a falta de interac o e di logo directo entre as ag ncias e os utilizadores no que se refere opera o e manuten o das redes de rega Na actualidade para melhorar o funcionamento da rega recomenda se vivamente incrementar a participa o dos utilizadores de gua em diferentes actividades como por exemplo a 44
175. s vel pe a a uma autoridade local respeitada ou a uma pessoa externa que goze da confian a da comunidade por exemplo um membro de uma ONG ou um extensionista que apresente a equipa comunidade e Averig e antecipadamente qual o protocolo a seguir para as apresenta es Que espera o cacique ou o l der da comunidade Que esperam os idosos Onde se re ne todo o povo Qual a melhor hora do dia e Prepare uma apresenta o clara e simples sobre as raz es pelas que est o a assim como uma exposi o geral acerca das metas e dos m todos que v o ser utilizados N o gere expectativas sobre benef cios que n o se poder o materializar que seja na forma de actividades de desenvolvimento ou outro tipo de beneficio e Ofere a uma explica o clara e simples sobre a import ncia da participa o das mulheres e os homens em representa o de jovens idosos ricos e pobres diferentes grupos tnicos etc segundo o caso Pergunte aos membros da comunidade reunidos se todos os grupos s cio econ micos da comunidade est o representados neste momento ou se ser necess rio ir chamar os seus representantes para os incluir e Programe uma margem de tempo para que os membros da comunidade fa am perguntas Responda com a maior clareza poss vel e A maioria dos membros da comunidade n o t m o costume de serem consultados por pessoas externas sobre a sua experi ncia e as suas opini es Uma boa maneira para come ar o processo
176. s campos ou contratar lavradores Como consequ ncia deste facto todos os membros da fam lia ou seja o marido a mulher e os filhos t m que trabalhar duro nos campos As mulheres participam em todas as actividades da agricultura de rega salvo na prepara o da terra que por tradi o corresponde aos homens Frequentemente a sementeira e o transplante dos cultivos uma tarefa que corresponde s mulheres As mulheres tamb m se ocupam da segunda etapa de prepara o da terra e da monda As ervas daninhas utilizam se para alimentar as ovelhas Os homens utilizam fertilizante e pesticidas Anteriormente a gua extraia se dos po os usando os camelos Os homens tratavam dos camelos e as mulheres carregavam gua em recipientes de barro at aos campos Hoje em dia cada vez mais pessoas utilizam bombas diesel e a gua chega aos campos atrav s de pequenas tubagens de pl stico ou canais Geralmente s o os homens quem 9 Este estudo de caso baseia se na tese de M Sc de N van de Zee e M Porton Universidade Agr cola de Wageningen 1988 117 recebem forma o para ligar operar e dar manuten o s bombas diesel As mulheres continuam a dirigir o fluxo de gua nos campos mas a sua tarefa tornou se mais ligeira gra as s bombas as tubagens e os canais Todavia medida que aumentam as reas de cultivo e as pessoas se dedicam a cultivar dois produtos em vez de um s a sua carga global de trabalho aumentou Em geral a colheit
177. s e nas rela es descritas detalhadamente no Marco Conceptual e de Refer ncias para o Utilizador H outros guias sectoriais que tratam problem ticas espec ficas como o ciclo do projecto recursos gen ticos animais etc Estrutura do guia Este guia sectorial est dividido em tr s partes e A Parte concentra se na aplica o da an lise s cio econ mica e de g nero nas quatro etapas do ciclo de um projecto Identifica o prepara o Desenho Execu o Acompanhamento e avalia o Para cada actividade consideram se as implica es s cio econ micas e de g nero e apresentam se alguns exemplos Cada sec o conclui com uma lista de perguntas chave que t m de ser respondidas durante cada fase do desenvolvimento do projecto e A Parte II cont m dez instrumentos que podem ser utilizados para realizar uma planifica o com perspectiva de g nero em mat ria de rega Para cada um destes instrumentos descreve se brevemente o seu objectivo assinala se o processo a seguir para a sua utiliza o apresenta se um exemplo concreto e ilustra se uma s rie de perguntas chave destinadas a facilitar o diagn stico rural participativo DRP e A Parte Ill apresenta um guia de forma o que inclui quatro exerc cios de forma o e cinco estudos de caso que se podem utilizar num programa de forma o sobre temas s cio econ micos e de g nero para os profissionais que trabalham em quest es de rega Este guia dev
178. s programas de rega e contribuir para a integra o dos aspectos s cio econ micos e de g nero no processo de planifica o O objectivo final o de melhorar o funcionamento dos programas de rega fortalecendo ao mesmo tempo a posi o das mulheres rurais e de outros grupos desfavorecidos Defini es ASEG An lise S cio Econ mica estudo dos aspectos econ micos sociais pol ticos ambientais e demogr ficos que comp em o contexto de desenvolvimento econ mico para al m das suas inter rela es An lise de G nero estudo das diferentes fun es que s o desenvolvidas pelas mulheres e pelos homens de forma a compreender o que fazem com que recursos contam e quais s o as suas necessidades e prioridades Participa o um processo de comunica o entre as comunidades locais e os agentes de desenvolvimento durante o qual as pessoas locais desenvolvem papel de lideran a para analisar a situa o actual assim como para planear p r em pr tica e avaliar programas de desenvolvimento O documento dirige se aos profissionais que participam na planifica o no desenho e na execu o de programas de rega Por conseguinte destinado aos especialistas de rega engenheiros membros das miss es interdisciplinares de identifica o e formula o pessoal dos projectos de desenvolvimento rural funcion rios p blicos pessoal das ONG e firmas de engenharia e consultoria Algumas defini es Os sistem
179. s recursos e a receita etc e Existem diferen as entre o impacto sobre as mulheres e sobre os homens Se for assim por qu e Como pode ser mitigado um impacto negativo 97 EXEMPLO produ o de legumes viveiros produ o de plantas e arbustos desenvolvimento de capacidades melhoria do seu estatuto social vendem os legumes no mercado a fam lia ajuda com o trabalho efeito positivo efeito negativo os vizinhos as interessam se pelas actividades Figura 10 B Ferramenta Avalia o Participativa Exemplo um projecto agr cola em Bangladesh para a promo o de hortas familiares Fonte Zaman F 2000 CARE Bangladesh Trabalho Tempo Recursos Cultura o trabalho n o interfere com as lavras dom sticas nao interfere com as suas outras actividades o trabalho dom stico continua a ser ger vel maior consci ncia na comunidade sobre as actividades do projecto mais alimentos para o consumo familiar insuficiente forma o n o exercem controlo sobre a receita n o podem comercializar os produtos n o podem ir ao mercado insuficientes v nculos com outras organiza es recebem uma receita adicional acesso insuficiente a sementes de qualidade insuficientes v nculos com outras organiza es maior seguran a alimentar capacidade de poupan a produto da venda dos legumes e plantas ou arbustos
180. s tanto nacionais como internacionais Dado que os aspectos s cio econ micos e de g nero s o problem ticas transversais todos os membros da equipa deveriam centralizar estes temas nas suas respectivas reas de trabalho ou disciplinas importante que nos termos de refer ncia de cada membro da equipa estas quest es sejam mencionadas explicitamente Por exemplo nos termos de refer ncia de um engenheiro de rega deveria ser mencionada a recolha de dados sobre os pap is e as responsabilidades dos homens e das mulheres dos diferentes grupos s cio econ micos na gest o de guas e na constru o e manuten o da rede de rega assim como a avalia o de temas s cio econ micos e de g nero relacionados com as actividades de rega propostas De igual forma os termos de refer ncia de um agr nomo teriam de incluir a recolha de informa o sobre a divis o sexual do trabalho na produ o agr cola com rega para cada grupo s cio econ mico a identifica o dos problemas e as necessidades de mulheres e homens quanto produ o agr cola e avalia o de temas s cio econ micos e de g nero relacionados com as actividades agr colas propostas Envolver peritos em quest es s cio econ micas e de g nero Apesar de o pessoal e todos os membros da equipa serem respons veis dos temas s cio econ micos e de g nero nas suas respectivas disciplinas conveniente contar com uma pessoa especializada que fa a consultoria nessas pr
181. s tenham sido convidados O mapa pode ser feito sobre o terreno ao ar livre ou numa folha grande de papel O mais f cil come ar marcando um ponto de refer ncia central e importante Logo solicitam se aos participantes que desenhem no mapa outras coisas que considerem relevantes Os participantes n o devem ser interrompidos antes de terminem os seus desenhos Quando tenham terminado dever perguntar se se eles t m mais alguma coisa que possa ser inclu do As perguntas ASEG ilustradas no quadro mais abaixo podem ser teis para aprofundar a discuss o Quando o mapa estiver terminado os facilitadores devem pedir aos participantes que o descrevam e que discutam os elementos representados Formule perguntas sobre aspectos que n o estejam claros Assegure se que o mapa seja conservado para futuros usos depois do processo de planifica o ALTERNATIVAS Se para o projecto importante ter uma ideia das mudan as que tiveram lugar nos recursos naturais os participantes mais idosos poderiam desenhar um mapa de como era a sua regi o h 50 anos para o comparar com um mapa actual A discuss o pode centrar se nas principais diferen as e nas causas das mudan as por exemplo a defloresta o os padr es tradicionais o crescimento demogr fico A figura 1A mostra um exemplo A seguir o facilitador pode sugerir aos participantes que desenhem um mapa mostrando como gostariam que fosse a aldeia no futuro Isto permite desenvolver 62 a
182. semi estruturada permite que o entrevistado desenvolva as suas ideias e amplie os assuntos planificados A entrevista deve ser feita da forma mais informal cordial poss vel A maneira como as perguntas s o formuladas depender daquilo que os participantes t m para dizer O que permitir que a conversa decorra de maneira mais natural e fluida Igualmente permite que as pessoas que est o a ser entrevistadas evidenciem novos temas que n o tinham sido previstos pelo entrevistador ENTREVISTAS COM INFORMADORES CHAVE Durante o trabalho de campo acontece frequentemente que existem vazios na informa o sendo necess rio aprofund la para a tornar mais precisa nessa altura que uma entrevista semi estruturada com informadores chave pode ser muito til Os informadores chave s o pessoas cuidadosamente seleccionadas que det m um conhecimento espec fico sobre o tema em discuss o Estas entrevistas t m o nome de entrevistas com informadores chave Por exemplo para obter mais informa o sobre o uso da gua entre os informadores chave que podem ser particularmente teis est o e uma pessoa de idade que conhe a a hist ria do uso da gua na comunidade e um a presidente da Associa o de utilizadores de gua que tenha poder de decis o quanto distribui o da gua e uma pessoa pobre cuja subsist ncia dependa de um contracto de parceria de um terreno que est inclu do no projecto de rega e uma mulher que forme parte
183. sesseeseesececeeeecsecnsenseeaeens 25 2 DESENHO 2 1Estudos detalhados sz mami ei ii ceee ie edi Eua Seeds ad doando aa A ad NENE ol GET A da GIO SEG Ea aba sv 2 2 Decis es relativas ao desenho 2 3 Gest o da gua 2 4 Cr dito POUPANGAL o ececceceecsesceeeeeeessetseses 2 5 Indicadores de acompanhamento 26 CUSTOS AO PIO COLO iciscevssdiyseuiteuscsuesusdeucsseseasnboscthes suede 0 edad vet aneis Uns Gs da aba Cd dU Cog vse stay Ghee ashe ne Es 3 EXECU O SUL CONSILU O susto RR CRE RR ES EQ OE ECA E O ESSA GN O ee 3 2 Opera o e manulen o sara ssa es Sct e Seuss Tbs sa bas ESET AGE Copa ba an TE Go RAS ANIS EA geada EO Sesto TT EA Cb AREE a 3 3 Forma o e CXtCNISGO e a a a A T E E a a a aa E E aaa 4 1 Compara o entre os m todos de Acompanhamento e de Avalia o convencionais e participativos 50 42 Acompanhamentos vossa WA ieai Panes aa E ada ean Enab E Bt iad a BAD aan e Da Dep wee 50 43 A VALA O ares er sir seit nas L SEG Ea E DR PR GR pad ANSA ee CN DAE E 52 ANEXO 1 MATERIAL RECOMENDADO 54 ANEXO 2 EXEMPLOS DE TERMOS DE REFER NCIA PARA PERITOS EM QUEST ES S CIO ECON MICAS E DE G NERO 56 ANEXO 3 REFERENCIAS 59 PARTE II PACOTE DE FERRAMENTAS ssssssssssorocesesosoceeosososeeososoeseeeososseeeosseseeeossesoeesososeresososerorososecorososseorososseeseesese 61 10 A Acompanhamento participativo cccccccseccccccescetecsesseceeestescesseeseesecsecseesseaeessesdecsecsecascs
184. so para sensibilizar e ministrar informa o Para melhorar o funcionamento dos comit s de utilizadores de gua e permitir que as mulheres membros de tais comit s se sintam mais seguras poderia incluir se um programa geral de forma o em lideran a que abranja aspectos como a condi o legal do comit organiza o de reuni es contabilidade b sica e falar em p blico Forma o do pessoal Frequentemente durante a execu o do projecto necess rio formar o pessoal para desenvolver a capacidade institucional de ministrar apoio para a incorpora o dos temas s cio econ micos e de g nero nos programas de rega Mais especificamente os programas regulares de forma o do pessoal t m como objectivo e Introduzir os conceitos de an lise s cio econ mica e de g nero e Integrar os aspectos s cio econ micos e de g nero no programa e no plano de trabalho com o pessoal interessado a todos os n veis e Fazer um acompanhamento dos avan os e das limita es e ajustar o programa de acordo aos novos requisitos e Apresentar novas ferramentas facilitadoras e fazer com que o pessoal se familiarize com elas Na Parte III deste guia est o inclu dos alguns exerc cios que podem ser utilizados para a forma o de pessoal e especialmente para a sensibiliza o respeitante s quest es s cio econ micas e de g nero Tecnologia com baixo coeficiente de m o de obra Em geral os sistemas de rega aumentam o v
185. ssitam e desejam um acesso certo e independente terra e aos recursos h dricos necess rio enfatizar permanentemente a participa o dos agentes interessados em todas as fases do projecto e n o s na identifica o prepara o S assim os residentes locais poder o apropriar se das mudan as que prop em Dijk 1999 13 Perguntas chave para a an lise e a s ntese e Quais s o as pessoas particularmente interessadas no desenvolvimento dos sistemas de rega previstos profundo este interesse e Quais s o os problemas priorit rios identificados pelas mulheres E pelos homens Quais s o os diferentes problemas identificados pelos grupos s cio econ micos e Quais s o as estrat gias de adapta o actuais Quais s o as implica es para os homens e as mulheres por exemplo as mulheres t m de ir cada vez mais longe para recolher a gua e Existem conflitos entre os agentes interessados Existem associa es entre os agentes interessados 1 4 Recolha e revis o de dados Em termos gerais a recolha de informa o consiste em reunir os dados existentes chamados tamb m dados secund rios Todavia com frequ ncia os dados existentes n o cont m os detalhes necess rios relativos ao sexo e a outras vari veis s cio econ micas de interesse Outro problema que a informa o existente nem sempre fi vel Para superar estas limita es com frequ ncia necess rio desenvolver esfor os p
186. strat gia que ser o teis para os futuros programas de rega Desta maneira a avalia o tamb m pode servir como justifica o para incluir problem ticas de g nero na planifica o e na implementa o de actividades de rega 52 O impacto positivo de ter tido em conta os aspectos de g nero est detalhado no relat rio final do Projecto de Desenvolvimento de rega Comunal de Filipinas Este projecto ultrapassou as metas respeitantes ao desenvolvimento f sico e s estimativas previstas no que se refere intensidade de rega e ao rendimento da produ o de arroz paddy O xito do projecto foi atribu do plena participa o dos agricultores benefici rios do programa O projecto inspirou se parcialmente nos sistemas de rega tradicionais constru dos pelos agricultores e respondia a um contexto cultural em que as mulheres exercem direitos independentes sobre a terra Assim o projecto e contratou organizadores comunit rios dois ter os dos quais eram mulheres e assegurou a participa o de ambos os esposos nas associa es de utilizadores de gua e e estimulou activamente as mulheres a assumir pap is de lideran a Tamb m foi advertido que o facto das mulheres pertencerem s associa es de utilizadores de gua facilitava o pagamento das quotas dado que eram elas que controlam o or amento familiar Quinsumbing 1994 Tamb m se pode fazer uma an lise da evolu o da estrat gia de g nero ou de qualquer
187. ta o desta realidade requer um alto grau de flexibilidade e de valor para deixar de lado por um momento as nossas pr prias percep es e acompanhar o processo a partir de uma perspectiva neutral sempre dispostos a repensar e replanear as coisas em qualquer etapa caso seja necess rio Princ pios Chave da Aplica o de M todos e Ferramentas participativas 1 Promover a ac o e o debate sobre a mudan a Os processos participativos geram debates volta das mudan as desejadas nas condi es existentes e por mudan as nas percep es dos actores e na sua disposi o para contemplar as ac es O processo de an lise conjunto e de di logo ajuda a definir as mudan as desejados e procura motivar as pessoas para o implementar Tais ac es incluem o desenvolvimento e o fortalecimento das institui es locais fortalecendo desta forma a capacidade da popula o para iniciar ac es colectivas de auto ajuda encaminhadas para melhorar o seu pr prio futuro 2 Ac o interactiva e an lise gradual A participa o um processo interactivo deve continuar ao longo do ciclo de um projecto As decis es e os acordos devem ser revistos periodicamente para avaliar a sua validade e adapt los s mudan as que entretanto possam ter ocorrido nas condi es na situa o ou nas necessidades Isto significa que os processos anal ticos devem passar por um processo gradual que implica no come o o facto de se concentrar na recolha de
188. tamente interessada num projecto de rega que possa ser afectada ou que tenha a capacidade de alterar os resultados do projecto Uma abordagem que tenha em conta os agentes interessados no desenvolvimento dos sistemas de rega exige uma compreens o dos problemas priorit rios assim como um reconhecimento da import ncia que tem a participa o de todos os agentes interessados no xito do projecto poss vel identificar os agentes interessados respondendo s seguintes perguntas Quem tem ou necessita de recursos como a gua Quem afectado quando outras pessoas utilizam esses recursos Quem tem influ ncia sobre as decis es atinentes a esses recursos MC e E MI Abordagem de matrizes para os Agentes Interessados e Diagrama de Venn dos Agentes Interessados E MC Matriz de Conflitos e Associa es dos Agentes Interessados WMM Interven es Estrat gicas Em numerosos programas de regadio um dos agentes chave interessado o governo principal respons vel pela adop o de decis es e pela execu o das pol ticas Os funcion rios da Administra o Central como os dos Servi os de Hidr ulica e de Agricultura e de outros departamentos do governo incluindo as autoridades nacionais e regionais e o pessoal dos n veis locais ou municipais t m praticamente sempre algum interesse ou est o envolvidos Diferentes indiv duos ou institui es poderiam ver se indirectamente envolvidos ou afectados por um lado devido s suas
189. terco Fertilizar Regar Colheita Debulhar Armazenar Ordenhar Limpar est bulo Dar gua Alimentar Cortar erva Pastar Procurar combust vel Cozinhar Lavar Cuidar filhos Manter horta Manuten o irriga o Mulheres Ambos homens mulheres Homens 72 No Projecto Il de Gest o das Aguas Fayoum no Egipto utilizou se a ferramenta da divis o de trabalhos por sexo com um grupo de mulheres Para superar o problema da alta taxa de analfabetismo e da percep o de que a rega um trabalho masculino fizeram se desenhos das tarefas dom sticas que geralmente s o realizadas por mulheres complementados com outros de algumas lavras de rega e agr colas A ferramenta tinha dois objectivos obter mais informa o sobre a participa o das mulheres nas actividades relacionadas com a rega e por outro lado promover um processo de reconhecimento da participa o das mulheres no trabalho de rega Durante a discuss o de grupo as mulheres identificaram as lavras que elas realizam diariamente O resultado foi que as mulheres n o tiveram nenhum inconveniente em se identificarem com as mulheres dos desenhos Dois ter os das mulheres afirmaram que estavam envolvidas nas tarefas de rega Este n mero foi superior ao que teria resultado se lhes tiv ssemos perguntado de forma directa se executavam tarefas associadas com a rega 73 4 Cart es com ilustra es de recursos OBJECTIVO O acesso aos recursos e seu uso por parte d
190. ticipativos No seguinte quadro faz se uma compara o das abordagens de acompanhamento e avalia o convencionais e participativas Acompanhamento e avalia o convencionais Acompanhamento e avalia o Participativos Pessoas externas realizam o acompanhamento e a avalia o Os mesmos agentes interessados realizam o acompanhamento e a avalia o as pessoas externas desempenham a fun o de facilitadores Os agentes interessados frequentemente n o participam Um amplo espectro de agentes interessados participa Indicadores predeterminados por agentes externos para medir gastos e resultados Indicadores identificados pelos agentes interessados para medir tanto processos como resultados Desenho predeterminado Desenho flex vel nfase no relat rio de gest o nfase na aprendizagem e na capacita o dos agentes interessados para que empreendam ac es correctivas para apoiar o processo de planifica o M todos formais tais como pesquisas em forma de question rios M todos simples qualitativos o quantitativos por parte dos pr prios interessados Os agentes interessados n o recebem os resultados Os resultados permanecem em poder dos agentes interessados Tal como se indica no quadro anterior para o acompanhamento e a avalia o participativos pode usar se uma gama de m todos simples qualitativos ou quantitativos A seguir des
191. to seleccionados constituem um ponto de partida para avaliar os efeitos dos programas de rega sobre os benefici rios previstos grupos meta Os efeitos podem incluir os benef cios a m dio prazo e no caso em que se realize uma avalia o ex post realizada depois da finaliza o do projecto pode avaliar se o impacto global das actividades de rega Com frequ ncia o impacto compara se com os dados de refer ncia recolhidos antes das interven es do projecto Para poder avaliar o impacto de um projecto a partir de uma perspectiva de g nero portanto importante que estes dados de refer ncia tamb m estejam desagregados por sexo Uma ferramenta participativa util para identificar o impacto desagregado por sexo a Matriz de An lise de G nero descrita na Parte B Ferramenta 10B Esta ferramenta pode utilizar se para avaliar os diferentes impactos do projecto tanto nas mulheres como nos homens Os relat rios de termina o de projectos os estudos de impacto e os relat rios de avalia o devem identificar especificamente os resultados diferenciados por sexo e destacar as li es aprendidas Tamb m devem descrever e avaliar os esfor os especiais realizados para fortalecer a participa o das mulheres Fong and Bhushan 1996 necess rio que a avalia o do desenvolvimento da rega inclua uma valoriza o do xito da estrat gia em mat ria de g nero e o seu impacto no programa Podem retirar se li es de avalia o da e
192. ua de uma represa ou bem porque as suas terras ser o necess rias para a constru o de barragens canais ou estradas e cujo sustento neg cio ou ocupa o ser afectado adversamente por exemplo criadores de gado mulheres agricultoras que costumam produzir hortali as em terras h midas depois da esta o das chuvas necess rio assegurar que a descri o das pessoas afectadas inclua todas as categorias de pessoas ou seja n o s os propriet rios de terras mas tamb m todos os que a utilizam mulheres e homens adultos e crian as etc 29 O facto dos terrenos se registrarem no nome do chefe da fam lia que na maioria dos casos o homem considerado como uma pr tica normal Embora alguns estudos realizados em frica sugiram que o rendimento nas parcelas individuais poderia ser melhor De facto parece que uma das principais causas que explica o fracasso relativo aos projectos de rega na frica Ocidental justamente a atribui o de terras de rega aos homens e o registro em seu nome e g Carney 1988 Dey 1990 Jones 1986 O projecto de rega de Dakiri um dos poucos sistemas em Burkina Faso onde as mulheres obtiveram terrenos de rega numa base individual 60 mulheres 9 do total t m um terreno individual A maior parte dos seus maridos tamb m t m parcelas Um estudo de caso realizado em 1995 destacou que a produtividade da terra e do trabalho s o maiores quando os homens e as mulheres t m um terr
193. ue inclu do neste guia e Estudo de caso 1 Divis o do trabalho por Sexo Sidi Bouzid Tunisia e Estudo de caso 2 Problem ticas de G nero e Participa o das mulheres na Agricultura de Rega Equador e Estudo de caso 3 V deo sobre quest es de G nero na Agricultura de Rega no Egipto e Estudo de caso 4 Fontes e Usos da gua no Vietn e Estudo de caso 5 Associa es de utilizadores da gua no Guiana O Estudo de caso 1 sobre a Tun sia pode utilizar se para analisar a divis o do trabalho por sexo e criar consci ncia sobre o facto de a divis o do trabalho depender sobretudo do n vel s cio econ mico dos chefes de fam lia As tarefas desenvolvidas pelas mulheres que pertencem a fam lias ricas s o muito diferentes daquelas das mulheres que pertencem a fam lias pobres O Estudo de caso 2 sobre o Equador pode utilizar se para analisar as diferen as entre as normas culturais o que teriam de fazer as mulheres e os homens e o que na realidade acontece Ao mesmo tempo este estudo de caso ilustra o impacto que tem o tipo de sustento e a composi o do chefes de fam lia sobre a divis o de actividades por sexo O Estudo de caso 3 um v deo sobre as quest es de g nero na rega no Egipto de novo ilustra as diferen as entre as normas culturais referentes ao que teriam de fazer as mulheres e os homens e o que na realidade acontece um muito bom exemplo para ilustrar que os pap is de g nero s o flex veis ao longo
194. ue embora os efeitos da rega sobre a produ o tenham sido amplamente positivos os programas favoreceram mais os grandes agricultores do que os produtores marginais Os projectos de regadio costumam ter v rios impactos incluindo efeitos sobre a sa de incremento da mal ria e esquistossoma imbibi es e salinidade induzida A aquisi o de terras e os realojamentos de popula es tiveram impactos sociais negativos como a marginaliza o de alguns grupos e um agravamento dos n veis de nutri o Alguns destes relat rios descrevem de maneira espec fica o impacto diferencial que o desenvolvimento dos sistemas de rega tem sobre mulheres e homens As concep es err neas relativas organiza o da produ o no interior dos n cleos familiares explicam em parte o relativo fracasso de alguns projectos de regadio As mulheres e os homens parecem ter diferentes incentivos para investir tempo trabalho e capital nas actividades atinentes rega Isto reflecte a exist ncia de diverg ncias entre homens e mulheres no que diz respeito s responsabilidades ao acesso aos recursos produtivos e ao controlo sobre eles incluindo a gua e os benef cios derivados de culturas de rega Zwarteveen 1994 Todavia indiscut vel que os programas de rega ir o desenvolver um papel cada vez mais importante Este guia apresenta algumas orienta es derivadas das li es positivas e negativas resultantes da experi ncia que se espera sirvam de
195. uentes e de sexo masculino que sem d vidas s o capazes de defender melhor os seus interesses Em particular durante os per odos de grande consumo de gua como durante a prepara o da terra ou o transplante os agricultores menos influentes em especial as mulheres poderiam ter problemas para fazer respeitar o calend rio de rota o No sistema de rega Bauraha do distrito de Dang no Nepal uma agricultora descreveu o per odo de consumo m ximo de gua da maneira seguinte Quando desejo transplantar o meu arroz tenho que ir at ao respons vel da distribui o de gua e solicit la Tenho que o convencer a ele e aos outros homens agricultores que eu tamb m necessito de gua Para mim dif cil conseguir a minha vez Para n s mulheres um problema s rio Bruins e Heijmans 1993 A vantagem de um abastecimento de gua programado ou de um sistema por rota o que assegura um abastecimento de gua regular para cada terreno embora nem sempre a dura o e a quantidade sejam adequadas nomeadamente para os que se encontram no fim da rede Na medida do poss vel necess rio evitar que os desenhos prevejam programas de rega nocturnos sendo que para as mulheres pode ser perigoso ou socialmente inaceit vel sair de noite necess rio discutir todas estas problem ticas com os agricultores nas reuni es de planifica o e necess rio que a decis o adoptada em rela o ao tipo de abastecimento de gua seja o
196. ulheres Obviamente a qualidade da gua tamb m um dos crit rios para determinar qu o adequada a fonte de gua Necessidades em conflito pelos recursos h dricos Para al m de identificar os requisitos de gua para a rega necess rio incluir nos c lculos as necessidades de gua estimadas para outros objectivos como por exemplo a gua pot vel para o consumo humano e de animais e para a rega das rvores frut feras e da horta Isto permitir evitar conflitos entre os diferentes utilizadores de gua Tamb m importante identificar e prever os v nculos sociais das infra estruturas e hidrol gicos entre os diferentes usos da gua EMC Mapa dos recursos da comunidade a ferramenta 6 na parte B deste guia Matriz do uso da gua permite analisar as diferentes fontes de gua e sua import ncia relativa para v rios usos Para al m de quantificar a quantidade de gua necess ria para os diferentes usos 18 indispens vel ter em conta algumas considera es atinentes frequ ncia do abastecimento de gua por exemplo as actividades de rega requerem um abastecimento de gua diferente geralmente menos frequente do que para outros fins Finalmente a qualidade da gua importante em particular se a gua for para consumo Um sistema de rega pode ter um impacto negativo sobre a sa de se este levar ao esgotamento ou contamina o das guas fre ticas guas que em muitas reas se utilizam para beber cozi
197. upos de mulheres Aqui pode ver se que h v rias maneiras espec ficas para fomentar a participa o das mulheres nas interven es do projecto em particular para aumentar o seu acesso forma o visando o fortalecimento de capacidades relacionadas com actividades que geram receitas tecnologias agr colas e cr dito A aus ncia de uma abordagem clara referente ao g nero fez com que o projecto tivesse menos xito em assegurar uma atribui o de terras e responsabilidades de gest o equitativas nos lugares de reabilita o das represas Ao introduzir pela primeira vez o programa de AUA numa comunidade o LACOSREP aproximou se dos chefes e l deres de opini o locais que eram todos homens Desde o in cio n o foram tomadas medidas para envolver directamente as mulheres Isto originou um baixo n vel de representa o das mulheres como membros das AUA e por conseguinte elas foram sub representadas na tomada de decis o Para superar estas restri es a Comiss o de Avalia o Interina recomendou uma s rie de estrat gias e fundamental executar o processo de preparar e acordar estatutos para as AUA e logo registrar oficialmente as AUA como entidades legais e Nos estatutos necess rio incluir uma disposi o sobre a representa o proporcional entre sexos assim como os crit rios para a atribui o da terra 126 e Considerou se que era necess rio efectuar sess es de forma o referentes ao g nero com vista a
198. uxos de capital por parte dos utilizadores Tamb m pode ser necess rio examinar e fazer um invent rio dos direitos sobre a gua TCI 1996 Os acordos sobre a posse da terra e os direitos sobre a gua devem ser analisados para cada grupo s cio econ mico e para os homens e as mulheres Se houver diferen as no acesso terra e gua entre estes grupos preciso avaliar quais ser o os efeitos da realiza o pr tica de um programa de rega Tamb m se pode examinar a situa o contr ria ou seja o impacto que um projecto de rega poderia ter sobre os regimes e acordos existentes na rea no que se refere posse da terra e ao controlo sobre a gua Em situa es em que existe uma estrutura de propriedade da terra espec fica a participa o no programa ser parcialmente determinada pela estrutura de propriedade existente e pela topografia prevalecente que determina a rea de influ ncia do projecto Os agricultores sem terra e aqueles cujas terras est o muito distantes ou em reas muito altas ficar o exclu dos Em consequ ncia os participantes ser o portanto os propriet rios de terra de v rios grupos s cio econ micos cujo terreno esteja localizado na rea de influ ncia do projecto Os grupos exclu dos s poder o participar se houver uma redistribui o de terras ou se estabelecerem contratos de arrendamento da terra ou de parceria Por outro lado v rios programas importantes de rega ou de reajuste s o planific
199. vas dispon veis o que permitir determinar as datas de sementeira Isto ir traduzir se por exemplo num esquema que determina o momento em que se tem que iniciar a produ o de rega e que exige que os agricultores adoptem os sistemas de transplante no caso de cultivos de arroz Na pr tica os agricultores podem ter objectivos diferentes como por exemplo minimizar o trabalho nos per odos do pico ou distribuir seu tempo e energia entre a agricultura de rega e a do sequeiro Desta forma prov vel que uma vez iniciada a esta o de chuvas os agricultores escolham trabalhar nos campos de sequeiro e n o naqueles de rega Ali s eles podem n o desejar adoptar m todos de transplante visto que isto requer um maior trabalho do que necess rio quando se atira a semente para a terra E MC Diagrama dos sistemas de pr dio Calend rios sazonais Num projecto em Jahaly Pacharr na G mbia os c lculos sobre as necessidades de gua basearam se em considera es que assumiam que o consumo m ximo de gua devia ser o mais reduzido poss vel A partir desta hip tese elaborou se um calend rio de cultivos baseado nos transplantes na utiliza o optimizada das chuvas e nas necessidades m ximas de gua que n o coincidiam com o per odo de prepara o da terra As agricultoras esfor aram se por minimizar os picos de trabalho o que as levou a adoptar o sistema de atirar a semente para a terra no caso do arroz e a realizar a maior part

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