proteção de banco de capacitores sem fusíveis usando relés digitais
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1. O Numa rede de sistema de pot ncia muitos componentes consomem uma grande quantidade de pot ncia reativa Por exemplo reatores em deriva o de linhas de transmiss o e outras cargas industriais e comerciais necessitam de pot ncia reativa Correntes reativas sustentam os campos magn ticos em motores e transformadores Suprindo ambas pot ncias ativa e reativa pelos geradores ser necess rio um aumento da capacidade de gera o e transmiss o porque as perdas no sistema aumentam Capacitores em deriva o ou compensadores s ncronos instalados pr ximos dos centros de carga s o outras formas de gerar pot ncia reativa Capacitores em deriva o tem a vantagem de fornecer pot ncia reativa pr ximo dos centros de carga minimizando a dist ncia entre as fontes geradoras e a carga e n o apresentam problemas de manuten o associados aos compensadores s ncronos O controle da capacit ncia nos sistemas de transmiss o e distribui o uma das formas mais simples e econ mica de manter a tens o no sistema minimizando perdas e maximizando a capacidade do sistema PG amp E opera uma das maiores redes de transmiss o e distribui o nos Estados Unidos com um pico de demanda m xima de cerca de 23 Gigawatts PG amp E tem uma quantidade grande de instala es com capacitores em deriva o no seu sistema e planeja instalar ainda mais para atingir as demandas de pot ncia reativa Um suporte inadequado de reativo foi a causa mais significa2. SCHWEITZER ENGINEERING LABORATORIES BRASIL LTDA SEL PROTE O DE BANCO DE CAPACITORES SEM FUSIVEIS USANDO RELES DIGITAIS Malkiat S Dhillon Demetrios A Tziouvaras Pacific Gas and Electric Co Schweitzer Engineering Laboratories Inc San Francisco CA USA Pullman WA USA RESUMO Este artigo revisa as tecnologias existentes sobre bancos de capacitores discute as vantagens e desvantagens das diferentes tecnologias de capacitores e detalha as raz es do por qu a Pacific Gas and Electric Co PG amp E est implementando a tecnologia de capacitores sem fus veis em todos os novos projetos nos sistemas de 115 e 230 kV Adicionalmente n s discutimos a prote o de bancos de capacitores em deriva o e apresentamos t cnicas inovadoras para bancos de capacitores em deriva o sem fus veis utilizando rel s digitais para garantir uma completa e econ mica prote o Estas t cnicas eliminam a necessidade de transdutores de alta tens o para prote o diferencial de tens o garante mais sensibilidade para a prote o e desensibiliza o rel para varia es de tens o no sistema bem como para varia o da capacit ncia causada pela temperatura Este artigo tamb m discute o benef cio adicional da aplica o de rel s digitais multifun o incluindo a facilidade de identificar o inv lucro do capacitor em curto circuito reduzindo o custo de manuten o e uma implementa o mais simples de monitora o e controle INTRODU
3. o estarem dispon veis durante per odos longos de carga pesada o esquema de prote o deve ser confi vel e seguro enfatizando ambos banco e sistema de prote o O sistema de prote o n o deve desligar o banco de capacitores desnecessariamente pelo mau funcionamento do sistema mas deve proteger o banco adequadamente mesmo quando alguns rel s est o indispon veis devido a falhas ou manuten o Se uma unidade capacitiva apresenta um defeito o sistema de prote o deve remover o banco de capacitores do sistema de pot ncia antes deste ser muito danificado e antes que a falta no sistema evolua e cause um esfor o adicional ao sistema de pot ncia Os esquemas de prote o de banco eliminam faltas dentro do pr prio banco Essa prote o inclui esquemas que desconecta uma unidade ou um elemento capacitivo em falta isola o banco na ocorr ncia de uma falta que pode levar a um dano catastr fico e alarma para indicar problemas potenciais no banco alertando o pessoal para tomar uma decis o antes que o banco seja desligado pela prote o Os esquemas de prote o protegem o banco de capacitores de esfor os impostos pelo sistema de pot ncia e protegem o sistema de pot ncia e equipamentos da subesta o de esfor os causados durante o chaveamento do banco ou em opera o normal Os sistemas de prote o podem incluir esquemas para limitar sobretens o e transit rios excessivos de sobrecorrente Os esquemas de prote o disponibiliz
4. o de Sistemas de Pot ncia e o outro no de Modelos Matem ticos para Transformadores de Corrente Tens o e Tens o de Capacitor de Acoplamento autor e co ator de v rios artigos t cnicos e ministrou semin rios em EMTP rel de prote o e rel digital na Universidade de Illinois na Urbana Champaign e no Instituto Polit cnico da Calif rnia em San Luis Obispo Calif rnia Seus interesses incluem modelos de rel digital prote o de sistemas de pot ncia e transit rios de sistema de pot ncia Possui v rias patentes pendentes Malkiat S Dhillon nasceu na India Recebeu seu grau de B S em engenharia el trica na Universidade de Panjab Chandigarh ndia e seu grau de M S em engenharia el trica na Universidade do Estado da Calif rnia Sacramento engenheiro el tricista registrado na Calif rnia Juntou se ao Grupo de Projeto de Transmiss o da Pacifc Gas e Electric co em 1981 e foi para o Grupo de Prote o de Sistema em 1983 engenheiro de prote o s nior e respons vel pela prote o dos sistemas de 500 kV da PG amp E Tamb m trabalhou em projetos especiais No passado foi respons vel pela elabora o de normas avalia o de novos produtos e automa o de subesta es Schweitzer Engineering Laboratories Brasil Ltda Av Jo o Erbolato 307 Campinas SP CEP 13066 640 pag 17 Email selbr selinc com tel 19 3213 8111 fax 19 3213 6057 home page www selinc com br
5. o e fun es de registrador de sequ ncia de eventos atualmente executadas pelo PLC Alem disso a l gica de prote o e o hub de comunica o pode ser usado para projetar um esquema de prote o de barra por compara o direcional e l gica de falha de disjuntor Um computador de subesta o ser ent o usado como uma interface homem m quina para monitoramento controle e manuten o com o bloqueio dos blocos de capacitores em deriva o Schweitzer Engineering Laboratories Brasil Ltda Av Jo o Erbolato 307 Campinas SP CEP 13066 640 pag 15 Email selbr selinc com tel 19 3213 8111 fax 19 3213 6057 home page www selinc com br SCHWEITZER ENGINEERING LABORATORIES BRASIL LTDA SEL 50 51 27 59 87B 5051 27 50 51 27 5987B8 59 87B Figura 5 Prote o Futura de Capacitor em deriva o Controle e Projeto de Esquema Alternativo de Monitora o CONCLUS ES 1 Projetos alternativos e inovadores que s o semelhantes s aplica es de banco de capacitores sem fus vel em deriva o proporcionam prote es diferenciais de desequil brio de tens o sens veis e de desequil brio de tens o de neutro Esses m todos de prote o eliminam a necessidade de instalar CVTs na alta tens o e proporcionam prote o de desbalan o de tens es diferenciais mais sens veis e seguras pelo fato do modelo ser insens vel a varia es de tens o no sistema e varia es da capacit ncia induzidas pela temper
6. Campinas SP CEP 13066 640 pag 5 Email selbr selinc com tel 19 3213 8111 fax 19 3213 6057 home page www selinc com br SCHWEITZER ENGINEERING LABORATORIES BRASIL LTDA SEL internal Discharge Device Case 5 Capacitor E i Figura 3a Unidade Capacitiva sem Fus vel Figura 3b Banco de Capacitores sem Fus vel Figura 3 Constru o do Capacitor sem Fus vel Anteriormente PG amp E utilizava bancos de capacitores em deriva o com fus vel externo N o somente a manuten o de fus veis era um problema mas havia tamb m um vasto problema com o banco de capacitores ruptura de inv lucros atua es de prote o do banco e vazamento de PCB A equipe de projeto ao selecionar o novo modelo de banco de capacitores em deriva o considerou todas essas quest es bem como as vantagens do modelo sem fus vel CONSIDERA ES GERAIS DE PROTE O Prote o de banco de capacitores em deriva o requer um entendimento das capacidades e limita es das unidades capacitivas individuais equipamento el trico associado e performance do sistema de pot ncia esperado nfase em prote o colocada em duas reas minimizar danos da falha e evitar opera es falsas e indesej veis A evolu o do projeto interno e de materiais de unidades capacitivas tem tido maiores consequ ncias no projeto de banco de capacitores e na prote o Arcos el tricos e rupturas de inv lucros n o s o mais as maiore
7. Estados do Sistema mostra o estado de opera o do bloco de capacitor 230 kV e os valores anal gicos medidos para cada bloco e A tela do Diagrama Unifilar mostra o diagrama unifilar da subesta o os contadores de abertura fechamento e blocos de capacitores Fora de Servi o e Atela de Ajuste de Tens o mostra o ajuste atual da tens o e bandas mortas Al m disso o operador pode fazer mudan as do ajuste da tens o a partir dessa tela e A tela de Alarme mostra at 28 mensagens de alarme do banco de capacitores 230 kV e de rel s e A tela de Sequ ncia de Eventos permite acesso de 48 pontos dos ltimos 50 eventos Schweitzer Engineering Laboratories Brasil Ltda Av Jo o Erbolato 307 Campinas SP CEP 13066 640 pag 14 Email selbr selinc com tel 19 3213 8111 fax 19 3213 6057 home page www selinc com br SCHWEITZER ENGINEERING LABORATORIES BRASIL LTDA SEL e Atela da P gina de Manuten o permite o operador remover um bloco de uma sequ ncia autom tica para rearmar a condi o de bloqueio Falha de abertura ou Falha de fechamento PROTE ES FUTURAS E APERFEI OAMENTOS DE PROJETOS DE CONTROLE A equipe da Subesta o do Futuro da PG amp E est olhando para projetos de subesta es futuras e aplica es de automa o de subesta o com o intuito de melhorar a confiabilidade do sistema e redu o da instala o manuten o e custos de opera o A Figura 5 mostra um projet
8. es pelas quais a PG amp E escolheu a tecnologia sem fus vel para todas as novas instala es em seu sistema de 115 e 230 kV Este artigo tamb m enfoca o projeto de prote o para bancos de capacitores em deriva o sem fus veis utilizando rel s digitais e a economia e o benef cio operativo deste projeto Adicionalmente n s apresentamos t cnicas inovadoras que eliminam a necessidade de transdutores de alta tens o para prote o diferencial de tens o e asseguramos uma prote o mais sens vel N s discutimos como estas t cnicas deixam o ajuste do rel menos sens vel a varia es de tens o e varia es da capacit ncia causadas pela temperatura TECNOLOGIAS DE BANCOS DE CAPACITORES EM DERIVA O Antes de discutir a prote o de unidades capacitivas e bancos vamos primeiro revisar as diferen as de projeto entre unidades capacitivas fabricadas hoje e aquelas fabricadas trinta anos atr s A gera o mais antiga de unidades capacitivas eram fabricadas com pap is Kraft muito refinados impregnados com PCB O papel Kraft tinha muitas deformidades ou falhas Muitas camadas de papel eram usadas entre as camadas de chumbo para evitar pontos fracos no projeto Com este projeto o n vel de esfor o era baixo mas as perdas diel tricas eram mais altas do que os projetos de capacitores atuais As perdas diel tricas elevadas resultavam em pontos com temperaturas elevadas Temperaturas elevadas aceleram a deteriora o da capacidade diel t
9. s o reestabelecimento da tens o na barra principal de 230 kV Um esquema de prote o diferencial de barra de alta imped ncia proporciona uma prote o para a barra de capacitor Fechando e abrindo as seccionadoras as contribui es de corrente para o esquema diferencial de barra mant m a prote o de barra em opera o enquanto o disjuntor principal estiver fora de servi o por alguma raz o Um grupo de tr s transformadores de potencial capacitivo alimentam as entradas do rel num rico e o PLC para prote o e fun es de controle No entanto projetistas podem usar agora novas tecnologias para criar um esquema de prote o de barra por compara o direcional usando as vantagens do rel num rico j nessa instala o para executar fun es de prote o de banco de capacitores em deriva o MONITORAMENTO E CONTROLE DE BANCOS DE CAPACITORES EM DERIVA O O modelo apresentado na Figura 4 usa um controlador l gico program vel PLC e rel s digitais para fazer o monitoramento e o controle da instala o do banco de capacitores em deriva o Disjuntores de bloco de capacitores individuais executam o chaveamento do banco de capacitores em deriva o Existem dois modos de opera o manual e autom tico Modo Manual No modo manual operadores controlam o banco de capacitores da sala de controle atrav s de chaves de controle do bloco instaladas no painel de comando As seguintes condi es de permiss o devem ser sat
10. a es capacitivas do banco devem ser minimizadas pois isso permite que a capacit ncia total permane a dentro de pequenas toler ncias mesmo com muitos elementos danificados Capacitores de Pot ncia sem fus vel Unidades capacitivas sem fus vel eliminam a prote o por fus veis As fun es desempenhadas pelos fus veis nas gera es anteriores de projetos de capacitores t m se tornado secund rio pela alta qualidade dos materiais de isolamento usados atualmente em capacitores A filosofia de projeto de uma unidade capacitiva sem fus vel mostrada na Figura 3a consiste de poucos elementos em paralelo e muitos em s rie Esse modelo similar ao usado para capacitores com fus vel externo A Figura 3b mostra a filosofia de projeto de um banco de capacitores sem fus vel onde as unidades capacitivas s o conectadas em s rie A falha de um elemento capacitivo individual provoca um pequeno aumento de tens o nos elementos s rie renanescentes daquela coluna Devido ao pequeno aumento na tens o distribu da por todos os elementos s rie da coluna improv vel a ocorr ncia de outras falhas O banco sem fus vel tem as mesmas vantagens que modelo de banco de capacitores com fus vel interno Al m disso o modelo sem fus vel produz menos perdas que um modelo com fus vel j que n o h perdas PR associadas com a unidade capacitiva ou fus veis de capacitores Schweitzer Engineering Laboratories Brasil Ltda Av Jo o Erbolato 307
11. a o esquema diferencial de tens o e ainda proporciona prote o se uma quantidade de elementos s rie iguais falharem em ambas as metades de uma fase Essa condi o n o pode ser detectada pelo esquema de prote o diferencial de tens o A Tabela 2 mostra a corrente de neutro e a tens o secund ria aplicada em uma das entradas de tens o do rel num rico que executa a fun o de desbalan o de tens o de neutro em fun o de elementos capacitivos s ries danificados Devido ao desbalan o de tens o de neutro presente para o rel ser muito pequeno como mostrado na Tabela 2 importante aplicar um rel que possui alta resolu o e precis o Al m disso o filtro do rel deve ser insens vel para a tens o de terceiro harm nico que pode estar presente atrav s dos capacitores de baixa tens o de neutro Tabela 2 Tens o e Corrente do Neutro do Banco de Capacitores em Fun o de Elementos S ries Danificados N mero de Elemento 4 2 3 4 5 6 7 8 9 Danificados Corrente de Neutro 946 0 94 1 43 193 245 299 3 54 4 10 9 68 Amperes PR 0 30 061 0 93 1 25 1 59 1 92 2 29 266 3 04 O processo de fus o descrito anteriormente proporciona um meio de isolar um grupo de elementos capacitivos paralelos numa unidade capacitiva e permite que a unidade permane a em opera o enquanto outros elementos ou unidades capacitivas n o sejam expostas a sobretens es superi
12. am alarmes e meios para desconectar todo o banco e prevenir condi es anormais no sistema devido as falhas nos capacitores O sistema de prote o do banco de capacitores em deriva o deve ser protegido contra as seguintes faltas ou anormalidades e Sobretens o cont nua acima de 110 do valor da tens o eficaz nominal do capacitor caso isso seja causado por defeitos na unidade capacitiva ou por sobretens es sustentadas no sistema e Sobrecorrentes causadas por falhas individuais de unidades capacitivas ou faltas no barramento do capacitor Schweitzer Engineering Laboratories Brasil Ltda Av Jo o Erbolato 307 Campinas SP CEP 13066 640 pag 9 Email selbr selinc com tel 19 3213 8111 fax 19 3213 6057 home page www selinc com br SCHWEITZER ENGINEERING LABORATORIES BRASIL LTDA S EL e Arco sobre o capacitor dentro da gaveta e Descarga de correntes das unidades capacitivas paralelas e Correntes de energiza o inrush causadas pelo chaveamento do capacitor O uso dos princ pios de prote o de sobrecorrente e sobretens o convencionais assim como princ pios de prote o de desequil brios e diferencias podem resolver muitos desses problemas Um projeto bem planejado de banco de capacitores pode eliminar ou minimizar a maioria dos problemas Prote o de Banco de Capacitores Rel s num ricos redundantes podem proporcionar prote o de banco de capacitores com as seguintes fun es e Prote o de sob
13. arm nica 135 do valor nominal da pot ncia reativa kVAr Esse valor deve incluir os seguintes fatores e n o devem ser excedidos por seus efeitos combinados Pot ncia reativa causada por tens o acima do valor de placa na frequ ncia fundamental mas dentro das limita es permitidas Pot ncia reativa causada por tens es harm nicas superpostas frequ ncia fundamental Pot ncia reativa superior ao dado de placa causada por toler ncias de fabrica o Unidades capacitivas com valores nominais acima de 600V devem ter um dispositivo de descarga interna para reduzir a tens o residual para 50V ou menos em 5 minutos Componentes do Banco de Capacitores A Figura 4 mostra o diagrama unifilar do projeto da PG amp E do capacitor sem fus vel numa substa o de 230 kV Nesse projeto h cinco blocos de banco de capacitores e cada bloco tem a pot ncia nominal de 83 53 MVAR Essa subesta o est localizada no sul da Ba a rea e atende as cargas muito cr ticas e sens veis A disponibilidade do banco de capacitores n o pode ser compremetida especialmente durante os meses de ver o Uma quantidade de outros componentes do sistema de pot ncia da Figura 4 merece uma discuss o mais profunda Cada bloco de capacitor tem os seguintes componentes Um fechamento do disjuntor sincronizado tens o zero para reduzir o transit rio da corrente inrush durante a energiza o do banco e para isolar o banco durante problemas
14. as por fase for mpar Devido a tens o secund ria diferencial calculada pelo rel ser bastante pequena como mostrado na Tabela 1 importante aplicar um rel que tenha alta resolu o e precis o Tabela 1 Percentagem de Sobretens o e Tens o Diferencial em Fun o de Elementos S ries Danificados N mero de elementos danificados 2 3 I 5 6 8 9 Percentagem de E 1 41 2 86 4 35 5 88 7 46 9 09 10 77 12 50 14 29 tens o Tens o Diferencial Volts 0 6 1 22 1 85 2 51 3 18 3 87 4 59 5 32 6 08 A conex o diferencial do rel num rico tamb m apresenta benef cios para opera o e manuten o Quando a prote o diferencial de tens o causa uma opera o do banco de capacitores o novo sistema de prote o notifica imediatamente a equipe de manuten o e opera o qual a fase espec fica que causou a opera o O relat rio de eventos tamb m ajuda a equipe na identifica o da coluna que possui a unidade ou elementos danificados Isso auxilia a equipe a direcionar a pesquisa do problema para uma rea espec fica fazer os reparos necess rios e recolocar o banco em opera o Al m de ajudar na pesquisa de defeitos ap s uma ocorr ncia relat rios de eventos do rel num rico tamb m municiam as equipes de valiosas informa es para os ajustes normalmente necess rios durante a fase inicial da instala o e no per odo de comissionament
15. atura 2 Os custos do projeto da prote o instala o e manuten o s o reduzidos pelo uso eficiente das entradas sa das e fun es de prote o do rel num rico 3 PG amp E adaptou o modelo de banco de capacitores em deriva o sem fus vel como padr o para sua rede de alta tens o devido a sua efici ncia e seguran a nas opera es de monitoramento detectando problemas e alertando a equipe bem como a economia para sua instala o e manuten o 4 PG amp E planeja projetar seus futuros banco de capacitores usando novos m todos que levam vantagem da ltima tecnologia para melhorar e simplificar o projeto de prote o de barra simplificar o projeto de controle e melhorar o monitoramento de toda a instala o Esses m todos eliminam a necessidade de medidores e controles manuais reduz a quantidade de cabos no p tio e casa de controle e proporciona isola o atrav s do uso de cabos de fibra ptica 5 Novas maneiras de melhorar todo o projeto de prote o e controle para banco de capacitores em deriva o reduzem substancialmente o investimento inicial e futuros custos de manuten o Schweitzer Engineering Laboratories Brasil Ltda Av Jo o Erbolato 307 Campinas SP CEP 13066 640 pag 16 Email selbr selinc com tel 19 3213 8111 fax 19 3213 6057 home page www selinc com br SCHWEITZER ENGINEERING LABORATORIES BRASIL LTDA SEL REFER NCIAS l 1 ANSI IEEE Standard 18 1992 IEEE Standard for Sh
16. com o sistema ou com o banco Um reator em s rie com o banco de capacitor para reduzir o transit rio da corrente de energiza o inrush de alta magnitude e transit rios de alta frequ ncia durante o chaveamento back to back Schweitzer Engineering Laboratories Brasil Ltda Av Jo o Erbolato 307 Campinas SP CEP 13066 640 pag7 Email selbr selinc com tel 19 3213 8111 fax 19 3213 6057 home page www selinc com br SCHWEITZER ENGINEERING LABORATORIES BRASIL LTDA SEL Other Steps L 3Surge 651 5051 27 59 Arresters d me l Main Bus 1 or q po 5051 27 59 e so A a a O Differential q 5062BF 395 es4 C Je E a C 50 62BF l 7 q 7 Ir Bus l Sectionalizing a q Shunt q I T T Capacitor LA o Breakers 87B i pa DE E l i 230 kV i I l l Bus 2 1 1 i m Capacitor Bank 9 Units 1 i l l 299 i 27 84 MVAR Phase de lil i Wi 230 kV Jennan DESSE Bus Section D Si l La 397 i LEA s2sv I 230 kV 167 Kvar i Bus 1 l E i li Va LA l i e W PLC Figura 4 Diagrama Unifilar de um Bloco de Banco de Capacitores sem Fus vel com pot ncia nominal de 83 52 MVAR e Duas metades de cada fase cada metade com um capacitor de baixa tens o com um transformador de potencial alimentando as entradas de um rel num rico conectado diferencialmente e Um capacitor de baixa tens o um transformador de corrente e um divisor resistivo no neutro do banco de capacitor
17. di o de tens o executado usando dois transdutores A diferen a das sa das desses transdutores comparada com os limites ajustados antes da medi o de tens o do sistema ser aceita como v lida Uma banda morta de tens o faz parte tamb m dos ajustes de chaveamento do bloco O ajuste da banda morta deve ser maior que a varia o da tens o causada pela adi o ou remo o de um bloco de capacitores para evitar batimento com o sistema Os seguintes itens devem ser satisfeitos para inserir um bloco de capacitor e O bloco de capacitores deve estar no modo autom tico e Nenhum chaveamento no bloco de capacitores foi executado num per odo de dois minutos e Antes do bloco ser fechado deve ser desenergizado por cinco minutos e O disjuntor principal est fechado e h tens o na barra A ordem de inser o do bloco de capacitores sequencial para equilibrar a quantidade de opera es para cada bloco Se todos os blocos tiverem o mesmo n mero de opera es a inser o executada numa ordem num rica ascendente Se o fechamento do bloco de capacitor falhar um alarme de Bloco x Falha de Fechamento disparado e um programa de bloqueio ativado em cinco segundos O programa de bloqueio previne opera es adicionais at que o problema seja resolvido e o operador rearme a chave de bloqueio do bloco de capacitores via PGI Uma remo o autom tica de bloco executada de maneira similar ao de inser o de b
18. ela temperatura s o diferentes Projetos usando CVTs de alta tens o para uma das entradas da prote o diferencial poderiam acarretar disparos indevidos de alarmes mau funcionamento e redu o de sensibilidade Al m disso o novo modelo faz da prote o diferencial de tens o insens vel a varia es de tens o no sistema A tabela 1 mostra a tens o secund ria diferencial vista pelo rel diferencial e a percentagem de sobretens o vista pelos elementos capacitivos s rie remanescentes em fun o dos elementos s ries danificados O alarme ajustado para operar no caso de falha de tr s elementos capacitivos s rie e o limite da unidade diferencial ajustado para operar no caso de falha de seis elementos s rie A tens o secund ria diferencial calculada utilizando a equa o 1 AV V kolV Equa o 1 Onde Vx e Vy s o magnitudes das entradas das tens es secund rias para o rel diferencial de tens o A constante k ajustada para equilibrar a entrada de tens o do rel e anular a tens o diferencial Essa constante pr xima de um e compensa as diferen as de capacit ncia devido as toler ncias de fabrica o Pode se calcular preliminarmente um ajuste para a constante k mas deve ser ajustado em campo durante a instala o e comissionamento do banco de capacitores Pode se tamb m usar essa constante para compensar a diferen a de tens o que existe atrav s dos capacitores de baixa tens o quando o n mero de colun
19. es alimentam a entrada de um rel num rico para uma prote o de desequil brio do banco e Uma chave seccionadora entre o disjuntor e o barramento isola o bloco de capacitores do sistema de pot ncia e abre um espa o para um trabalho seguro da equipe de manuten o e Tr s p ra raios de metal oxido reduzem os surtos de tens o causados pelo chaveamento do capacitor ou de descargas atmosf ricas e protege os equipamentos da subesta o e Um reator em s rie com o circuito do disjuntor principal para reduzir os transit rios de energiza o inrush do capacitor e os transit rios de fechamento de fim de linha ou falta nas proximidades do barramento da subesta o outrush e Um disjuntor principal operar como retaguarda para atua o da prote o no caso de falha do disjuntor do banco de capacitores A seccionadora de transfer ncia do disjuntor principal transfere o disjuntor durante a manuten o e faz o isolamento do sistema de pot ncia para garantir um trabalho seguro Schweitzer Engineering Laboratories Brasil Ltda Av Jo o Erbolato 307 Campinas SP CEP 13066 640 pag 8 Email selbr selinc com tel 19 3213 8111 fax 19 3213 6057 home page www selinc com br SCHWEITZER ENGINEERING LABORATORIES BRASIL LTDA SEL e Todos os disjuntores s o especificados para manobrar corrente capacitiva e equipados com um controle de fechamento sincronizado para reduzir as sobretens es e sobrecorrentes transit rias duran
20. es capacitivas em paralelo dentro de cada grupo s rie para ficar dentro da toler ncia do KVAR fornecido no caso de uma falha sob condi es normais de opera o Banco de capacitores com fus vel externos tem uma vantagem vis vel j que a unidade com falha identificada pelo fus vel rompido Detec o de falhas incipientes e identifica o de unidades com falhas parciais requer uma completa medi o da capacit ncia em todas as unidades Fus veis intactos n o indicam necessariamente que a unidade capacitiva est em perfeitas condi es de opera o nem um fus vel com falha indica necessariamente que a unidade capacitiva est com defeito Al m disso quando o fus vel opera em um banco de capacitores o banco deve ser retirado de funcionamento para recoloca o do fus vel e prevenir que outra unidade capacitiva seja danificada por sobretens o ou sobrecarga Polui o corros o e varia o das condi es clim ticas reduzem a confiabilidade do fus vel externo Esses fus veis devem ser verificados e recolocados periodicamente Isso aumenta os custos para o operador e a indisponibilidade do banco Al m disso as conex es do banco n o s o isoladas e animais que sobem no banco podem causar descargas indesejadas e a sa da do banco Schweitzer Engineering Laboratories Brasil Ltda Av Jo o Erbolato 307 Campinas SP CEP 13066 640 pag 3 Email selbr selinc com tel 19 3213 8111 fax 19 3213 6057 home page www sel
21. idade capacitiva 167 kVARs 825 Volts perto do ponto neutro de cada fase dividida fornece uma tens o proporcional a corrente na coluna de capacitores para umas das entradas do rel diferencial Um pequeno transformador de potencial conectado nesse capacitor reduz o n vel de tens o para valores compat veis com a tens o nominal de entrada do rel num rico Esse projeto atende a um grande n mero dos objetivos desejados Schweitzer Engineering Laboratories Brasil Ltda Av Jo o Erbolato 307 Campinas SP CEP 13066 640 pag 10 Email selbr selinc com tel 19 3213 8111 fax 19 3213 6057 home page www selinc com br SCHWEITZER ENGINEERING LABORATORIES BRASIL LTDA SEL As conex es diferenciais atrav s dos capacitores de baixa tens o eliminam a necessidade de transformadores de potencial capacitivo CVTS no lado de alta tens o de cada bloco Anteriormente os projetos da PG amp E usavam tr s CVTs no disjuntor do lado do capacitor para alimentar uma das entradas de tens o do rel diferencial num rico O projeto proposto elimina essa necessidade de tr s CVTs por bloco de capacitor resultando numa economia substancial Outro importante benef cio do novo projeto o melhoramento na prote o dos bancos de capacitores das varia es de capacit ncia induzidas pela temperatura Devido aos capacitores de pot ncia e aos capacitores de baixa tens o serem projetados diferentemente suas varia es na capacit ncia induzidas p
22. inc com br SCHWEITZER ENGINEERING LABORATORIES BRASIL LTDA SEL Internal Discharge Device External mem TIJ TI o 1 W I I ase 2 Es Capacitor a Unidade Capacitiva com Fus vel Externo b Banco de Capacitores com Fus vel Externo Figura 1 Capacitores de Pot ncia com Fus vel Externo Capacitores de Pot ncia com Fus vel Interno Fus veis internos s o fus veis limitadores de correntes destinados a isolar elementos de unidades capacitivas danificados em uma unidade capacitiva e permitir a opera o dos elementos renanescentes dentro da unidade A figura 2a mostra o projeto t pico de uma unidade capacitiva com fus vel interno Quando um elemento se danifica a sua isola o subsequente remove apenas uma pequena parte da unidade capacitiva e permite que a unidade capacitiva e o banco permane am em funcionamento A filosofia de projeto de uma unidade capacitiva com fus vel interno possui um grande n mero de elementos em paralelo em cada grupo s rie dentro do inv lucro do capacitor Um elemento danificado faz com que o fus vel se rompa e isso ent o causa um pequeno aumento de tens o atrav s dos elementos paralelos Desde que a unidade capacitiva projetada para limitar esse aumento de tens o a unidade pode ser deixada em servi o indefinidamente A desconex o instant nea de um elemento danificado evita que a unidade seja exposta a um arco sustentado minimizando o risco de rup
23. isfeitas antes de um bloco de capacitor ser ligado ou desligado pelas chaves de controle manuais e O bloco de capacitor deve estar no modo manual e O disjuntor deve ser aberto por pelo menos cinco minutos antes de ser fechado Isso permite que os capacitores sejam descarregados atrav s dos seus dispositivos internos de descarga para um n vel de tens o seguro Se o disjuntor n o for aberto por cinco minutos o controlador l gico program vel bloqueia o circuito de fechamento e impede o operador a fechar o disjuntor Modo Autom tico No modo autom tico o PLC controla o chaveamento dos blocos de capacitores em deriva o O PLC programado para executar o controle de tens o e registro de evento o registro das opera es de bloco o equil brio das quantidades de opera es de manobra e a comunica o com o Programa de Interfaces Gr ficas PGI localizado na sala de controle O PGI utilizado para posicionar a tens o de ajuste e para visualizar o estado dos dispositivos do bloco de capacitores e do banco de alarmes Schweitzer Engineering Laboratories Brasil Ltda Av Jo o Erbolato 307 Campinas SP CEP 13066 640 pag 13 Email selbr selinc com tel 19 3213 8111 fax 19 3213 6057 home page www selinc com br SCHWEITZER ENGINEERING LABORATORIES BRASIL LTDA SEL Para executar a inser o autom tica do bloco o PLC compara o ajuste da tens o de controle com a tens o medida na barra do sistema O sistema de me
24. loco O PLC compara a tens o de sistema com a tens o de ajuste do controle Se a tens o do sistema for maior que a tens o de ajuste mais o ajuste da banda morta o PLC abre o bloco de capacitores na sequ ncia Primeiro que entra Primeiro que sai contanto que nenhuma a o tenha ocorrido nos ltimos dois minutos Se o bloco de capacitor falhar para abrir em cinco segundos um alarme de Bloco x Falha para Abrir e um programa de bloqueio s o ativados O programa de bloqueio previne opera es adicionais at que o problema seja resolvido e o operador rearme a chave de bloqueio do bloco de capacitores via PGI A inser o r pida do bloco de capacitores pode auxiliar no desempenho do sistema no caso de uma perturba o de grande porte O PLC monitora a taxa de varia o da tens o para executar uma inser o r pida de um bloco de capacitores Se a taxa de varia o de tens o exceder 4 kV por segundo e a tens o do sistema cair 10 abaixo do nominal o PLC emite os comandos para inserir blocos de capacitores em intervalos de dois segundos A remo o r pida tamb m executada quando a tens o de sistema exceder a tens o nominal em 5 Os blocos de capacitores s o removidos a cada dois segundos at que a tens o do sistema esteja menor que 5 acima da tens o normal Uma quantidade de p ginas diferentes do PGI monitora a opera o de instala o do banco de capacitores O PGI mostra as seguintes telas e A tela de
25. o A Figura 4 tamb m mostra o projeto para uma prote o de desbalan o de tens o de neutro Nesse projeto um pequeno capacitor conecta o neutro do banco para a terra Qualquer falta dentro de uma fase ou alguma falha no elemento da unidade capacitiva causa corrente de Schweitzer Engineering Laboratories Brasil Ltda Av Jo o Erbolato 307 Campinas SP CEP 13066 640 pag 11 Email selbr selinc com tel 19 3213 8111 fax 19 3213 6057 home page www selinc com br SCHWEITZER ENGINEERING LABORATORIES BRASIL LTDA SEL sequ ncia zero que circula atrav s do neutro do capacitor Um transformador de corrente e um divisor resistivo ajuda a gerar uma tens o proporcional a essa corrente de sequ ncia zero Um rel num rico multifun o detecta esse desbalan o e gera um alarme ou um comando de desligamento dependendo do n vel de desbalan o Esse novo projeto muito parecido com a prote o de desbalan o de tens o de neutro possui dois pontos particulares de interesse Primeiro esse projeto elimina a necessidade de um rel especial para a prote o contra desbalan os no neutro do banco de capacitores E ainda a tens o de entrada para o rel verificador de sincronismo obtida atrav s do divisor resistivo conectado ao capacitor de neutro do banco Anteriormente projetos da PG amp E usavam um rel est tico exclusivo para essa fun o Segundo a prote o de desbalan o do neutro proporciona prote o de retaguarda par
26. o que est sendo analisado para uma futura instala o de bancos de capacitores em deriva o Prote o de banco de capacitores monitoramento e controle podem ser melhorados ainda mais usando a vantagem da nova tecnologia que est sendo disponibilizado Abaixo h uma breve lista dos m todos que a PG amp E est considerando para reduzir mais os custos e aumentar a confiabilidade e Usar a vantagem das grandezas medidas pelo rel num rico e remover os transdutores de medida usados no modelo atual Os rel s num ricos atuais fornecem informa es com bastante qualidade e n o mais necess rio o uso de transdutores adicionais e Usar bot es de interface program veis do rel num rico para controle manual de chaveamento opera es de blocos em complementa o interface do computador da subesta o e Monitorar e controlar o chaveamento dos disjuntores de blocos usando um dispositivo local de E S que conectado l gica da prote o e ao hub da comunica o via cabos de fibra ptica para reduzir interfer ncia dos transit rios severos gerados na instala o do banco de capacitores devido corrente de energiza o inrush ou transit rios de chaveamento back to back e Usar conex es das portas de comunica o do rel num rico entre a l gica de prote o e hub da comunica o para permitir a troca de dados entre os rel s num ricos O hub pode ent o ser usado para controle de tens
27. ores a 110 do valor da tens o eficaz nominal Ambas as prote es a diferencial e a de desbalan o de neutro disparam alarmes para alertar o a equipe de opera o sobre poss veis problemas no banco de capacitores Sistema de Prote o A prote o total para essa instala o minimiza os danos da falta proporciona alta disponibilidade do banco e reduz os custos de instala o e manuten o Rel s num ricos multifun o proporcionam as seguintes fun es para o sistema de prote o e Prote o de sobrecorrentes para faltas entre fases e fase terra entre o disjuntor e o banco de capacitores utilizando rel s num ricos redundantes e Fun o de sobretens o para proteger de tens o sustentada no sistema que pode causar falhas no inv lucro do capacitor e Fun o de prote o de falhas de disjuntor para permitir eliminar a falta no caso de uma falha de um dos disjuntores do banco de capacitores Schweitzer Engineering Laboratories Brasil Ltda Av Jo o Erbolato 307 Campinas SP CEP 13066 640 pag 12 Email selbr selinc com tel 19 3213 8111 fax 19 3213 6057 home page www selinc com br SCHWEITZER ENGINEERING LABORATORIES BRASIL LTDA SEL e Fun o de perda de potencial utilizando elementos de subtens o para isolar bancos de capacitores do sistema de pot ncia no caso de um desligamento geral do sistema Al m disso essa caracter stica permite uma reenergiza o ordenada do banco de capacitores ap
28. retens o e Prote o de subtens o perda de potencial e Prote o diferencial por fase do capacitor e Prote o de desbalan o de tens o do neutro Essas fun es proporcionam prote es para os seguintes casos e A fun o de sobretens o protege o capacitor contra danos causados por sobretens es sustentadas no sistema Al m disso a tens o do sistema reduzida com a remo o do banco de capacitores de opera o e A fun o de subtens o previne danos de sobretens es transit rias e outros problemas relacionados energiza o do banco de capacitores atrav s de um transformador sem carga paralela significativa Isto realizado abrindo o disjuntor do banco de capacitor depois de cinco segundos ap s a perda de tens o do barramento uma condi o que indica a elimina o de uma falta na barra 230 kV ou um desligamento geral do sistema e Elemento capacitivo em falta ou falta para o casco do elemento capacitivo e Defeito na bucha ou defeito nas conex es da unidade capacitiva e Faltas no banco de capacitores ou nas unidades capacitivas por exemplo uma falta com arco el trico no banco e Sobretens o cont nua causada por elementos capacitivos em falta e Forma o de arcos entre gavetas em dois grupos s rie se as conex es n o estiverem sido isoladas A Figura 4 mostra o projeto de uma conex o de um rel diferencial num rico Cada fase do bloco do banco de capacitor dividida ao meio Uma pequena un
29. rica do capacitor Falhas no material diel trico resultavam em arcos cont nuos chamuscavam e geravam gases que estufavam os inv lucros dos capacitores e eventualmente rompiam as caixas Hoje os capacitores s o feitos com filme de polipropileno ao inv s de papel Kraft e com fluidos diel tricos com caracter sticas superiores aqueles com PCB Os filmes de polipropileno s o muito finos puros e uniformes e com poucas falhas de projeto Este projeto mais recente requer apenas duas ou tr s camadas de filme Apesar de aumentar o n vel de esfor o reduz as perdas diel tricas que resultam em temperatura inferiores para os pontos mais quentes Como resultados dessas mudan as as unidades capacitivas atuais n o envelhecem rapidamente Estufamento ou casos de ruptura agora s o muito raros Pelo fato das camadas de filme serem finas e de alta qualidade falhas de elemento n o causam arcos cont nuos ou chamuscamento ao inv s das folhas de chumbo juntas Unidades capacitivas para aplica es em sistemas de pot ncia s o feitas com filme diel trico de polipropileno folha de alum nio e produtos impregnantes A maior diferen a entre unidades est no projeto interno do capacitor por exemplo o n mero de elementos em paralelo e s rie e se a prote o por fus vel externo interno ou sem fus vel Elementos capacitivos em uma unidade s o conectados na matriz As exig ncias el tricas da unidade capacitiva determinam o n mero de elemento
30. s causas de desligamento involunt rio pela prote o do banco de capacitores A maioria das atua es das prote es de banco de capacitores hoje s o causadas por animais ou por outra causa como contamina o ou por erros humanos Capacidades e Limita es da Unidade Capacitiva IEEE Std 18 1992 1 especifica os valores padr es para os capacitores de pot ncia em deriva o conectados na transmiss o e nos sistemas de distribui o Abaixo h alguns valores nominais de unidades capacitivas em deriva o extra dos de 1 No entanto sempre consulte as mais recentes normas IEEE e ANSI aplic veis e Unidades capacitivas n o devem fornecer menos que 100 e n o mais que 115 da pot ncia reativa nominal para a tens o senoidal e frequ ncia nominais medidos a uma temperatura constante de 25 C no inv lucro e internamente Schweitzer Engineering Laboratories Brasil Ltda Av Jo o Erbolato 307 Campinas SP CEP 13066 640 pag 6 Email selbr selinc com tel 19 3213 8111 fax 19 3213 6057 home page www selinc com br SCHWEITZER ENGINEERING LABORATORIES BRASIL LTDA SEL Capacitores devem ser capazes de opera es cont nuas contanto que nenhuma das seguintes limita es forem excedidas o 110 do valor nominal da tens o eficaz e 1 2 x V2 da tens o de pico da tens o nominal eficaz incluindo harm nicas mas excluindo transit rios 180 do valor nominal da corrente eficaz incluindo corrente fundamental e h
31. s em paralelo e em s rie Do mesmo modo exig ncias do banco determinam se as unidades capacitivas s o conectadas em paralelo ou em s rie Por exemplo flutua es em banco de capacitores devem ser minimizadas com aplica es de filtros Assim os projetistas devem selecionar uma unidade capacitiva com muitos elementos em paralelo por grupo e muitas unidades capacitivas em s rie dentro do banco de capacitores Al m disso o projeto deve ter uma unidade capacitiva com elementos que s o desconectados quando falham e n o curto circuitam os elementos remanescentes no grupo Schweitzer Engineering Laboratories Brasil Ltda Av Jo o Erbolato 307 Campinas SP CEP 13066 640 pag 2 Email selbr selinc com tel 19 3213 8111 fax 19 3213 6057 home page www selinc com br SCHWEITZER ENGINEERING LABORATORIES BRASIL LTDA SEL Projeto de Unidades Capacitivas Os tr s tipos de projeto de capacitores de pot ncia listados abaixo podem afetar na sele o do esquema de prote o e Capacitores de pot ncia com fus vel externo e Capacitores de pot ncia com fus vel interno e Capacitores de pot ncia sem fus vel Capacitores de Pot ncia com fus vel externo Fus veis externos removem a unidade capacitiva com falha para impedir a ruptura do inv lucro e permite que o resto do banco permane a em funcionamento Gera es anteriores de unidades capacitivas precisavam de fus veis porque o papel Kraft impregnado em PCB deixava es
32. sas unidades muito vulner veis para o rompimento do seu inv lucro Apesar de altamente refinado o papel Kraft possu a muitas falhas eram necess rias muitas camadas entre os eletrodos para assegurar razoavelmente um alto n vel de isolamento No caso de rompimento a celulose do papel Kraft chamuscava os eletrodos se mantinham separados e um arco sustentado levava a forma o de gases e a um risco potencial de rompimento do inv lucro O r pido isolamento da unidade capacitiva era um requisito absolutamente necess rio para evitar o rompimento do inv lucro e prevenir vazamento de PCB A unidade capacitiva existente hoje feita de filme de polipropileno tem poucos defeitos e apenas duas ou tr s camadas de filme entre os eletrodos No caso de um rompimento o filme desaparece e permite que os eletrodos se unam ao inv s de formar arcos Este modelo menos propenso a gerar gases e causar rompimento do inv lucro Al m disso o fus vel externo n o se rompe com a corrente adicional que circula pela unidade Assim a unidade capacitiva fica em funcionamento at que falhas adicionais de elementos em s rie causem a opera o do fus vel A Figura 1a mostra a constru o de uma unidade capacitiva com fus vel externo Esse projeto possui muitos elementos em s rie dentro da unidade capacitiva Cada grupo s rie consiste em poucos elementos em paralelo Um banco de capacitor com fus vel externo mostrado na figura 1b consiste em v rias unidad
33. te o chaveamento do banco de capacitores e Rel s num ricos para a prote o contra faltas no sistema condi es anormais no sistema e problemas no banco de capacitores A prote o para essa instala o discutida com mais detalhes nas se es a seguir e Um controlador l gico program vel PLC para executar a inser o e a remo o autom tica do capacitor baseada numa escala sazonal de n vel de tens o pr programada Al m disso o PLC disponibiliza uma forma de balancear as opera es do disjuntor de controlar as sequ ncias de energiza o dispara alarmes e executa algumas fun es e monitoramentos e Foram feitos estudos pelo programa de transit rios eletromagn ticos EMTP para selecionar os valores otimizados de corrente de energiza o de reatores inrush de fechamento de final de linha ou faltas nas proximidades da barra outrush p ra raios e disjuntores PROTE O DE BANCO DE CAPACITORES EM DERIVA O SEM FUS VEL Essa discuss o enfoca primeiramente a prote o em instala es de banco de capacitores em deriva o sem fus vel e as vantagens que os rel s num ricos multifun o adicionam a essa prote o Leitores interessados em discuss es de todos os aspectos de prote o a respeito de banco de capacitores em deriva o devem consultar a ltima revis o do ANSI IEEE C37 99 1990 IEEE Guide for Protection of Shunt Capacitor Banks refer ncia 2 Devido os bancos de capacitores em deriva
34. tiva da maior perturba o na rea da Western Systems Coordinating Council WSCC no ver o de 1996 Colapso de tens o permanece como a grande preocupa o da PG amp E e de muitas outras concession rias Estudos conduzidos pelos engenheiros associados com a WSCC depois destas perturba es recomendaram suporte adicional de reativo aos centros de carga mais cr ticos Em 1998 a PG amp E instalou 425 6 MVAR de capacitores em deriva o em uma subesta o 115 kV e em duas subesta es 230 kV Estas instala es recentes de bancos de Schweitzer Engineering Laboratories Brasil Ltda Av Jo o Erbolato 307 Campinas SP CEP 13066 640 pag 1 Email selbr Oselinc com tel 19 3213 8111 fax 19 3213 6057 home page www selinc com br SCHWEITZER ENGINEERING LABORATORIES BRASIL LTDA SEL capacitores em deriva o e as instala es planejadas para o futuro demandaram uma nova vis o sobre os projetos de bancos de capacitores em deriva o especialmente na prote o e no controle destes bancos al m de minimizar os custos de instala o e opera o PG amp E encarregou uma equipe de engenheiros de subesta o e prote o e um pessoal de constru o opera o e manuten o para avaliar as tecnologias de bancos de capacitores em deriva o e recomendar um projeto padr o para os atuais e futuros projetos Este artigo discute diferentes tecnologias de bancos de capacitores em deriva o suas vantagens e desvantagens e as raz
35. tura do inv lucro do capacitor Algumas das vantagens da unidade capacitiva com fus vel interno s o e N o h necessidade para os fus veis da montagem de trilhos ou de isoladores e Fus veis operam propriamente sem espa os el tricos entre unidades e O espa o para a sa da da unidade capacitiva n o limitado pelo tipo e tamanho dos fus veis externos que resultam numa redu o substancial do n mero total de inv lucros exigidos para um projeto de banco particular Schweitzer Engineering Laboratories Brasil Ltda Av Jo o Erbolato 307 Campinas SP CEP 13066 640 pag 4 Email selbr selinc com tel 19 3213 8111 fax 19 3213 6057 home page www selinc com br SCHWEITZER ENGINEERING LABORATORIES BRASIL LTDA SEL e O projeto do banco bem compacto e cont m poucas partes energizadas fazendo com que seja muito f cil de cobrir e de isolar as conex es Esse projeto reduz a exposi o de problemas com animais e aumenta a confiabilidade e a disponibilidade do banco Current Limiting ase Discharge 4 1 Device Kj g a Capacitor Unit a Unidade Capacitiva com Fus vel Interno b Banco de Capacitores com Fus vel Interno Figura 2 Capacitores de Pot ncia com Fus vel Interno A filosofia de projeto de um banco de capacitores com fus vel interno coloca muitas unidades em s rie dentro do banco como mostrado na Figura 2b Esse o projeto a ser escolhido para aplica es de banco de filtro onde as flutu
36. unt Power Capacitors 2 ANSI IEEE C37 99 1990 IEEE Guide for Protection of Shunt Capacitor Banks 3 John E Harder Developments in Capacitor Protection Proceedings of the qq IEEE PES Transmission and Distribution Conference and Exposition New Orleans Louisiana 1990 4 John E Harder Capacitor Bank Protection Presented at the Minnesota Power Systems Conference St Paul Minnesota October 1987 5 John E Harder Fuseless Substation Capacitor Banks Presented at the Pennsylvania Electric Association Lancaster Pennsylvania June 1990 BIBLIOGRAFIAS Demetrios A Tziouvaras nasceu na Gr cia e mudou se para os EUA em 1977 Recebeu seu grau de B S e M S em engenharia el trica pela Universidade do Novo M xico e Universidade de Santa Clara respectivamente Juntou se ao Grupo de Prote o de Sistema da Pacific G s amp Electric co em 1980 onde se manteve na posi o de Engenheiro Principal e foi respons vel pela aplica o de novas tecnologias normas de projeto e automa o da subesta o Juntou se ao Grupo de Pesquisa e Desenvolvimento da Schweitzer Engineering Laboratories em 1998 onde engenheiro de pesquisa membro s nior no Institute of Electrical and Electronic Engineers IEEE e membro da Power System Relaying Committee of the Power Engeineering Society of IEEE membro de duas subcomiss es e presidente de dois grupos de trabalho um no grupo de Aplica es do EMTP para Prote
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