noções básicas de segurança e saúde no trabalho.
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1. NO ES B SICAS DE SEGURAN A E SA DE NO TRABALHO SEBRAE SA DE SEGURAN A E COMPETITIVIDADE Tr s palavras muito importantes sintetizam a filosofia de trabalho e o norte de atua o do Sistema FIEMG nos ltimos anos sustentabilidade inova o e competitividade E nesse contexto exatamente que se insere o programa que estamos iniciando na rea da sa de e seguran a do trabalho Nosso objetivo apoiar as empresas industriais de Minas Gerais sobretudo as de pequeno e m dio porte a se prepararem para entender e cumprir a legisla o que rege a quest o da sa de e seguran a do trabalho adequando se desta forma s exig ncias dos rg os normatizadores e fiscalizadores Este o ponto de partida para tamb m entendermos que boas pr ticas no campo da sa de e seguran a do trabalho s o poderosos instrumentos de estimulo produtividade revis o e moderniza o dos processos produtivos pela via da inova o e desenvolvimento tecnol gico que conduz a produtos de maior valor agregado competitividade e via de consequ ncia conquista de mercados Esta cartilha cont m informa es essenciais ao desenvolvimento de programas eficazes na rea da sa de e seguran a do trabalho especialmente abordando a es projetos e programas mantidos pelo SESI e pelo SENAI institui es integrantes do Sistema Federa o das Ind strias de Minas Gerais Sistema FIEMG O efetivo engajamento da ind stria mi2. o da incapacidade para o trabalho ou no dia em que foi realizado o diagn stico m dico Responsabilidade de quem emitir a CAT A responsabilidade de emiss o da CAT da empresa Considerando que h medidas a serem cumpridas antes da emiss o da CAT e que existe prazo para comunica o torna se muito importante que a comunica o seja realizada para o respons vel da empresa com m xima urg ncia A ordem organiza o e limpeza do ambiente de trabalho representam base da preven o de acidentes Um ambiente organizado e limpo aumenta a rapidez e facilidade na busca de objetos e ferramentas de trabalho reduz o cansa o f sico otimiza o tempo de trabalho e facilita a comunica o entre os empregados Assim todos os materiais de trabalho devem estar sempre organizados de forma a separar os mais importantes e eliminar transferir os desnecess rios o local deve permanecer limpo eliminando res duos e sujeiras O trabalho ser mais f cil e seguro se o ambiente estiver em ordem Dica as sa das de emerg ncia e os corredores de circula o devem estar sempre livres 16 Engenharia de Seguran a do Trabalho Ao efetuar qualquer servi o de manuten o mec nica ou el trica necess rio garantir que as fontes de energia das m quinas estejam bloqueadas a fim de garantir que nenhum empregado ligue a m quina antes do t rmino da manuten o O empregado deve interromper a alimenta o de energia el trica
3. B SICOS A SEREM ADOTADOS EM CASO DE ACIDENTE O empregado acidentado deve ser e Socorrido imediatamente e Encaminhado para um hospital quando poss vel e Na impossibilidade de socorros por motivo de casos mais graves acionar apoio de socorro externo SAMU 192 Corpo de Bombeiros 193 e Prestar apoio aos familiares e Providenciar a an lise da ocorr ncia e abertura da CAT Nota importante lembrar que cada empresa dever elaborar e adotar os seus procedimentos de acordo com a necessidade e pol ticas internas Dica ao operar m quinas e ou equipamentos o empregado deve certificar se de que todas as situa es de riscos de acidentes foram analisadas e eliminadas CAT COMUNICA O DE ACIDENTE DE TRABALHO O que Comunica o de Acidente de Trabalho documento emitido que reconhece um acidente de trabalho ou uma doen a ocupacional que deve ser emitido no prazo m ximo de 1 dia til ap s a ocorr ncia em caso de acidente t pico ou trajeto Em caso de bito imediatamente Engenharia de Seguran a do Trabalho Qual o objetivo Registro de todos os acidentes ou doen as ocupacionais ocorridos com os empregados da empresa para amparo junto previd ncia social em caso de afastamento superior a 15 dias Quando deve ser emitido a CAT Em caso de acidente de trabalho ap s constata o por meio da an lise da ocorr ncia Em caso de doen a ocupacional e ou do trabalho ap s constata
4. NR 05 ap s constitu da e treinada toda a comiss o esta se reunir pelo menos uma vez por m s para discutir assuntos relativos seguran a e sa de no trabalho As reuni es devem acontecer no hor rio normal de trabalho dos integrantes da comiss o Nota observar os prazos previstos para todo o processo eleitoral que incluem entre outras informa es a forma o da comiss o eleitoral o per odo de inscri o a divulga o dos candidatos a elei o apura o e divulga o dos votos carga hor ria e a grade curricular de treinamento dos representantes eleitos e indicados da CIPA Designado DESIGNADOS DA NR 05 O que O designado um empregado indicado pela empresa quando houver necessidade de constituir e formar a CIPA cabendo a este desenvolver as atividades e rotinas preventivas de seguran a e sa de no trabalho dentro da empresa Qual o Objetivo O designado tem como objetivo cumprir as determina es da NR 05 Quando devo ter um designado em minha unidade Sempre que a empresa n o se enquadrar nos requisitos do quadro da NR 05 ou seja sempre que n o houver necessidade de formar a CIPA de responsabilidade de quem indicar o designado da unidade Cabe empresa indicar e providenciar o treinamento adequado ao designado observando a carga hor ria e a grade curricular prevista na NR 05 Engenharia de Seguran a do Trabalho INSTALA ES E SERVI OS EM ELETRICIDADE Conforme
5. Portaria 3 214 de 08 06 1978 Norma regulamentadora N 10 cabe s empresas promover os requisitos e condi es m nimas de seguran a previstas legalmente tais como de medidas de controle EPIs treinamentos e sistemas preventivos aos trabalhadores que direta ou indiretamente interajam em instala es el tricas e servi os com eletricidade Todos os profissionais envolvidos nos servi os e atividades com instala es el tricas devem estar com sua documenta o comprobat ria da qualifica o habilita o capacita o autoriza o dos trabalhadores em dia equipamentos de prote o individual e coletivos certificados testados e treinamentos realizados SINALIZA O DE SEGURAN A Conforme Portaria 3 214 de 08 06 1978 Norma regulamentadora N 26 cabe s empresas a implementa o de sinaliza o de seguran a nos locais de trabalho a fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes assim como a orienta o de seus empregados quanto a import ncia de obedecer a sinaliza o e orienta es de seguran a disposta nas frentes de trabalho Designado Engenharia de Seguran a do Trabalho AQUI VOC TAMB M ENCONTRA OUTRAS INFORMA ES IMPORTANTES PARA SEU DIA A DIA ACIDENTES DE TRABALHO Acidente do trabalho o que ocorre pelo exerc cio do trabalho a servi o da empresa ou pelo exerc cio do trabalho dos segurados provocando les o corporal ou perturba o funcional que cause a morte
6. a perda ou redu o permanente ou tempor ria da capacidade para o trabalho ACIDENTES DE TRABALHO EQUIPARADOS As doen as ocupacionais tamb m s o consideradas como acidente do trabalho e abrangem a doen a profissional e a doen a do trabalho Por doen a profissional entende se a adquirida ou desencadeada pelo exerc cio do trabalho peculiar a determinada atividade Por doen a do trabalho entende se a adquirida ou desencadeada em fun o de condi es especiais em que o trabalho realizado e com ele se relacione diretamente Equipara se a acidente do trabalho o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local de trabalho no percurso da resid ncia para o local de trabalho ou deste para aquela qualquer que seja o meio de locomo o inclusive de propriedade do segurado COMUNICA O DE ACIDENTE DE TRABALHO A Lei n 8 213 91 determina no seu artigo 22 que todo acidente do trabalho ou doen a profissional dever ser comunicado pela empresa para o INSS por meio da Comunica o de Acidente de Trabalho CAT Essa comunica o deve ocorrer at o primeiro dia til seguinte ao da ocorr ncia do acidente do trabalho sob pena de multa em caso de omiss o 14 Engenharia de Seguran a do Trabalho Na falta de emiss o de CAT pela empresa poder o proceder com a CAT o pr prio acidentado seus dependentes a entidade sindical competente o m dio assistente ou qualquer autoridade p blica PROCEDIMENTOS
7. boas condi es de uso e conserva o comunicar a empresa qualquer altera o que o torne impr prio para uso e cumprir as determina es sobre o uso adequado Outra informa o importante a saber Vale ressaltar que todos os EPIs precisam ter a indica o do Certificado de Aprova o C A que vem descrito nas embalagens ou no pr prio equipamento expedido pelo rg o nacional competente em mat ria de seguran a e sa de no trabalho do Minist rio do Trabalho e Emprego O que A CIPA uma Comiss o Interna de Preven o de Acidentes formada por representantes dos empregados que s o eleitos por meio de voto secreto elei o e por representantes indicados pela empresa Qual o objetivo A CIPA tem como objetivo a preven o de acidentes e doen as decorrentes do trabalho de modo a tornar compat vel permanentemente o trabalho com a preserva o da vida e a promo o da sa de do trabalhador Quando devo constituir a CIPA A CIPA deve ser constitu da em todas as empresas que se enquadrarem no quadro da NR 05 Deve se observar para este enquadramento o n mero de empregados no estabelecimento e a Classifica o Nacional de Atividades Econ micas CNAE da empresa Engenharia de Seguran a do Trabalho responsabilidade de quem constituir a CIPA Cabe empresa por meio da CIPA de um representante ou pelo SESMT quando houver dar in cio ao processo eleitoral e de forma o de CIPA Conforme
8. e desativar todos os sistemas hidr ulicos e pneum ticos da m quina Ap s deve se realizar uma verifica o geral e adotar todas as medidas preventivas necess rias para evitar que algum acidente venha a ocorrer por liga o acidental ou indesejada de uma das fontes bloqueadas Dica a manuten o de equipamentos e m quinas deve ser feita preferencialmente por pessoal t cnico especializado em manuten o As condi es de trabalho envolvem aspectos relacionados ao levantamento transporte e descarga de materiais ao mobili rio aos equipamentos e s condi es ambientais do posto de trabalho e pr pria organiza o do trabalho Trabalho em p a bancada de trabalho deve estar no n vel da estatura do empregado de modo que o mesmo n o precise curvar se para executar o trabalho Os objetos e ferramentas devem estar de f cil alcance ao empregado Os comandos dos equipamentos devem estar posicionados em n vel mais baixo que os ombros 17 Engenharia de Seguran a do Trabalho Trabalho sentado a mesa e os pain is devem proporcionar ao empregado condi es de boa postura visualiza o e opera o Caso o trabalho necessite da utiliza o dos p s os pedais e demais comandos para acionamento com os p s devem ter posicionamento e dimens es que possibilitem f cil alcance e ngulos adequados para o corpo O ideal que o empregado possa alternar o trabalho em p com o trabalho sentado ou quando isto
9. empresa Importante ressaltar que toda empresa deve conhecer e realizar os requisitos legais da Lei 14 130 de 19 de dezembro de 2001 que disp e sobre Preven o e Combate a Inc ndio no Estado de Minas Gerais Nesta incluem se elabora o e execu o de projetos de preven o e combate a inc ndio treinamentos sinaliza es necessidade de obten o do auto de vistoria do corpo de bombeiros entre outras informa es pertinentes e importantes para a seguran a da edifica o PERFIL PROFISSIOGR FICO PREVIDENCI RIO PPP O que O PPP Perfil Profissiogr fico Previdenci rio o hist rico laboral individual do trabalhador elaborado com base nas informa es do PPRA Programa de Preven o de Riscos Ambientais NR 9 e PCMSO Programa de Controle M dico de Sa de Ocupacional NR 7 Qual o objetivo O PPP tem como objetivo prestar informa es ao INSS sobre a efetiva exposi o do trabalhador a agentes nocivos quais foram as atividades realizadas por per odo trabalhado o s cargo s ocupado s local ais de trabalho entre outros durante a sua vida laboral na empresa sendo este utilizado pelo INSS para fins de aposentadoria especial Como solicitar o PPP A solicita o poder ocorrer diretamente para a empresa do empregado ou ex empregado responsabilidade de quem emitir o PPP A emiss o do PPP de responsabilidade da empresa em que o empregado est ou esteve registrado O formul rio d
10. n o for poss vel a empresa deve disponibilizar assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados pelos empregados durante as pausas A jornada de trabalho do empregado n o pode ser excessiva para se evitar a fadiga Dica a postura mais adequada para a execu o de uma determinada tarefa aquela em que o empregado sinta se o mais confort vel poss vel Isso lhe trar um rendimento maior no trabalho e menor desgaste de energia isto o seu cansa o ser menor Essa postura correta implicar em alguns benef cios tais como redu o no risco de acidentes do trabalho e menor possibilidade de adquirir uma doen a profissional VENHA CONOSCO CONHECER UM POUCO MAIS AS NORMAS REGULAMENTADORAS DE SEGURAN A E SA DE DO TRABALHO NR 1 DISPOSI ES GERAIS As Normas Regulamentadoras NR s o de observ ncia obrigat ria pelas empresas privadas e p blicas e pelos rg os p blicos de administra o direta e indireta que possuam empregados regidos pela Consolida o das Leis do Trabalho CLT NR 2 INSPE O PR VIA Todo estabelecimento novo antes de iniciar suas atividades dever solicitar aprova o de suas instala es ao rg o do Minist rio do Trabalho Engenharia de Seguran a do Trabalho NR 3 EMBARGO OU INTERDI O Sempre que houver uma situa o ou condi o de risco grave e iminente para o trabalhador poder o ser interditados estabelecimentos setor de servi o m quina ou equipamen
11. TRICIDADE Fixa as condi es m nimas exigidas para garantir a seguran a dos empregados que tra balham em instala es el tricas em suas etapas incluindo projeto execu o opera o manuten o reforma e amplia o e ainda a seguran a de usu rios e terceiros NR 11 TRANSPORTE MOVIMENTA O ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS Estabelece os requisitos de seguran a a serem observados nos locais de trabalho no que se refere ao transporte movimenta o armazenagem e ao manuseio de materiais tanto de forma mec nica quanto manual objetivando a preven o de infort nios laborais 20 Engenharia de Seguran a do Trabalho NR 12 M QUINAS E EQUIPAMENTOS Estabelece as medidas prevencionistas de seguran a e higiene do trabalho a serem adotadas pelas empresas em rela o instala o opera o e manuten o de m quinas e equipamentos visando preven o de acidentes do trabalho NR 13 CALDEIRAS E VASOS DE PRESS O Estabelece todos os requisitos t cnico legais relativos instala o opera o e manuten o de caldeiras e vasos de press o de modo a se prevenir a ocorr ncia de acidentes do trabalho NR 14 FORNOS Estabelece as recomenda es t cnico legais pertinentes constru o opera o e manuten o de fornos industriais nos ambientes de trabalho NR 15 ATIVIDADES E OPERA ES INSALUBRES Descreve as atividades opera es e agentes insalubres inclusive seus limites de
12. abalho Y or ADA Ge EPI EQUIPAMENTO DE PROTEGAO INDIVIDUAL O que Equipamento de Prote o Individual todo dispositivo ou produto de uso individual Qual o objetivo Destinado prote o de riscos suscet veis de amea ar a seguran a e a sa de do trabalhador evitando assim acidentes e doen as ocupacionais Quando devo fornecer EPI Quando a atividade desempenhada pelo empregado oferecer risco sua sa de Os EPIs necess rios aos bloqueios s o aqueles identificados no documento de PPRA mapa de riscos ou em situa es at picas e que existam risco de acidentes Responsabilidade de quem fornecer o EPI De acordo com a NR 6 os EPIs devem ser fornecidos gratuitamente pelas empresas sempre adequado aos riscos da fun o e em perfeito estado de conserva o e funcionamento Cabe ainda empresa exigir aos seus funcion rios o uso dos EPIs durante a jornada de trabalho realizar orienta es e treinamentos sobre o uso adequado e a devida conserva o al m de substituir imediatamente quando danificado ou extraviado Para fins de evid ncia para a empresa o fornecimento e troca de qualquer EPI deve ser registrado por meio de um formul rio que dever ser preenchido sem rasuras e assinado pelo empregado Engenharia de Seguran a do Trabalho Obriga es do empregado quanto ao uso do EPI de responsabilidade dos empregados usar corretamente o EPI durante o trabalho mantendo sempre em
13. alho de modo a tornar compat vel permanentemente o trabalho com a preven o da vida e a promo o da sa de do trabalhador Engenharia de Seguran a do Trabalho NR 6 EQUIPAMENTO DE PROTE O INDIVIDUAL Para fins de aplica o desta NR considera se EPI todo dispositivo de uso individual de fabrica o nacional ou estrangeira destinado a proteger a sa de e a integridade f sica do trabalhador A empresa obrigada a fornecer aos empregados gratuitamente os EPIs NR 7 PROGRAMA DE CONTROLE M DICO DE SA DE OCUPACIONAL Estabelece a obrigatoriedade da elabora o e implementa o por parte de todos os empregados e institui es que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Controle M dico de Sa de Ocupacional PCMSO cujo objetivo promover e preservar a sa de do conjunto dos seus trabalhadores NR 8 EDIFICA ES Estabelece requisitos t cnicos m nimos que devam ser observados nas edifica es para garantir a seguran a e conforto aos que nelas trabalham NR 9 PROGRAMA DE PREVEN O DE RISCOS AMBIENTAIS Estabelece a obrigatoriedade da elabora o e implementa o por parte de todos os empregadores e institui es que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Preven o de Riscos Ambientais atrav s da antecipa o reconhecimento avalia o e consequente controle da ocorr ncia de riscos ambientais existentes ou que venham existir no ambiente de trabalho NR 10 SERVI OS EM ELE
14. b sicas para a implementa o de medidas de prote o seguran a e sa de dos trabalhadores dos servi os de sa de bem como daqueles que exercem atividades de promo o e assist ncia sa de em geral 24 Engenharia de Seguran a do Trabalho NR 33 SEGURAN A E SA DE NO TRABALHO EM ESPA OS CONFINADOS Estabelece os requisitos m nimos para identifica o de espa os confinados e o reconhecimento avalia o monitoramento e controle dos riscos existentes de forma a garantir permanentemente a seguran a e sa de dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espa os NR 34 CONDI ES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA IND STRIA DA CONSTRU O E REPARA O NAVAL A finalidade estabelecer os requisitos m nimos e as medidas de prote o seguran a sa de e ao meio ambiente de trabalho nas atividades da ind stria de constru o e repara o naval NR 35 TRABALHO EM ALTURA Esta Norma estabelece os requisitos m nimos e as medidas de prote o para o trabalho em altura envolvendo o planejamento a organiza o e a execu o de forma a garantir a seguran a e a sa de dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade Considera se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2 00 m dois metros do n vel inferior onde haja risco de queda NR 36 SEGURAN A E SA DE NO TRABALHO EM EMPRESAS DE ABATE E PROCESSAMENTOS DE CARNE E DERIVADOS O objetivo desta N
15. entivas adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho as doen as ocupacionais bem como proteger a integridade f sica mental e a capacidade de trabalho do empregado Esta cartilha tem por objetivo fornecer orienta es b sicas sobre sa de e seguran a do trabalho s empresas do Estado de Minas Gerais visando a prote o ao bem maior que o direito vida digna e saud vel Engenharia de Seguran a do Trabalho NORMAS GERAIS DE SEGURAN A Algumas regras gerais de seguran a dever o ser sempre observadas tanto pela empresa quanto por seus empregados para que poss veis aci dentes de trabalho sejam evitados e a seguran a de todos seja garantida A empresa dever fornecer o EPI adequado neutraliza o e ou elimina o do agente agressor sa de dos empregados e garantir a utiliza o de todos A rea de trabalho dever ser mantida sempre limpa e organizada Somente pessoal habilitado qualificado e capacitado tais como enge nheiros supervisores t cnicos ou outros que tenham recebido treinamen to espec fico em equipamentos el tricos ter o permiss o para atividades envolvendo eletricidade Importante que o empregado comunique imediatamente ao seu supervi sor gerente ou l der qualquer acidente de trabalho ocorrido com ele ou com seu colega de trabalho por menor que seja Ningu m deve operar qualquer equipamento a menos que tenha recebido treinado para tal e que todas as medidas de seg
16. hadores portu rios As disposi es contidas nesta NR aplicam se aos trabalhadores portu rios em opera es tanto a bordo como em terra assim como aos demais trabalhadores que exer am atividades nos portos organizados e instala es portu rias de uso privativo e retroportu rias situadas dentro ou fora da rea do porto organizado NR 30 SEGURAN A E SA DE NO TRABALHO AQUAVI RIO Aplica se aos trabalhadores de toda embarca o comercial utilizada no transporte de mercadorias ou de passageiros na navega o mar tima de longo curso na cabotagem na navega o interior no servi o de reboque em alto mar bem como em plataformas mar timas e fluviais quando em deslocamento e embarca es de apoio mar timo e portu rio A observ ncia desta Norma Regulamentadora n o desobriga as empresas do cumprimento de outras disposi es legais com rela o mat ria e outras oriundas de conven es acordos e contratos coletivos de trabalho NR 31 SEGURAN A E SA DE NO TRABALHO NA AGRICULTURA PECU RIA SILVICULTURA EXPLORA O FLORESTAL E AQUICULTURA Estabelece os preceitos a serem observados na organiza o e no ambiente de trabalho de forma a tornar compat vel o planejamento e o desenvolvimento das atividades da agricultura pecu ria silvicultura explora o florestal e aquicultura com a seguran a e sa de e meio ambiente do trabalho NR 32 SEGURAN A E SA DE NO TRABALHO EM SERVI OS DE SA DE Estabelecer as diretrizes
17. neira em um amplo programa de sa de e seguran a do trabalho representa com certeza ganhos importantes para Minas Gerais para a ind stria mineira e para as nossas empresas e para os nossos trabalhadores Venha conosco o Sistema FIEMG est pronto para ajud lo Olavo Machado Junior Presidente da Federa o das Ind strias de Minas Gerais FIEMG INDICE 1 Objetivo 5 2 Introdu o 5 3 Normas Gerais 6 4 Brigada de Inc ndio 7 5 PPP 8 6 PPRA 9 7 EPI 10 8 CIPA 11 9 Designados da NR05 12 10 Instala es e Servi os em Eletricidade 13 11 Sinaliza o de Seguran a 13 12 Acidentes de Trabalho 14 13 CAT 15 14 Ordem Arrumag o e Limpeza 16 15 Manuteng o de Equipamentos 17 16 Ergonomia no Ambiente de Trabalho 17 17 Normas Regulamentadoras 18 18 Fontes 26 Esta cartilha apresenta informa es sucintas sobre as Normas Regulamentadoras de Seguran a do Trabalho leis e decretos da Previd ncia Social e do Corpo de Bombeiros do Estado de Minas Gerais OBJETIVO Orientar as lideran as das empresas sobre as no es b sicas de seguran a do trabalho dentro de suas unidades INTRODU O Todos os trabalhadores t m direito a um ambiente de trabalho saud vel equilibrado e seguro com redu o dos riscos inerentes ao trabalho por meio de normas de sa de higiene e seguran a A Sa de e Seguran a do Trabalho um conjunto de medidas prev
18. ntes de trabalho NR 20 L QUIDOS COMBUST VEIS E INFLAM VEIS Estabelece as disposi es regulamentares acerca do armazenamento manuseio e transporte de l quidos combust veis e inflam veis objetivando a prote o da sa de e a integridade f sica dos trabalhadores em seus ambientes de trabalho NR 21 TRABALHO A C U ABERTO Tipifica as medidas prevencionistas relacionadas com a preven o de acidentes nas atividades desenvolvidas a c u aberto tais como em minas ao ar livre e em pedreiras NR 22 SEGURAN A E SA DE OCUPACIONAL NA MINERA O Estabelece m todos de seguran a a serem observados pelas empresas que desenvolvam trabalhos subterr neos de modo a proporcionar a seus empregados satisfat rias condi es de Seguran a e Medicina do Trabalho NR 23 PROTE O CONTRA INC NDIOS Estabelece as medidas de prote o contra inc ndios que devem dispor os locais de trabalho visando preven o da sa de e da integridade f sica dos trabalhadores 22 Engenharia de Seguran a do Trabalho NR 24 CONDI ES SANIT RIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO Disciplina os preceitos de higiene e de conforto a serem observados nos locais de trabalho especialmente no que se refere a banheiros vesti rios refeit rios cozinhas alojamentos e gua pot vel visando higiene dos locais de trabalho e a prote o sa de dos trabalhadores NR 25 RES DUOS INDUSTRIAIS Estabelece as medidas preventivas a serem obse
19. o PPP deve ser assinado pelo representante legal da empresa Engenharia de Seguran a do Trabalho PPRA O que O PPRA o Programa de Preven o de Riscos Ambientais que busca a preserva o da sa de e integridade f sica dos empregados Qual o objetivo O PPRA tem como objetivo a antecipa o o reconhecimento e a avalia o dos riscos ocupacionais existentes nos ambientes de trabalho e processos de cada empresa e consequente ado o de medidas de controle para os agentes de riscos identificados Quando emitido o PPRA O PPRA deve ser emitido anualmente e revisado sempre que houver altera es nos processos de trabalho que gerarem novos cargos na empresa ou altera o na edifica o ou m quinas e equipamentos que implicarem em novos riscos ocupacionais de responsabilidade de quem emitir o PPRA A emiss o do PPRA de responsabilidade de cada empresa O que deve constar no documento PPRA A estrutura do PPRA considera as orienta es indicadas pela NR 09 que prev dentre outros Antecipa o e reconhecimento dos riscos Avalia o dos riscos e da exposi o dos trabalhadores Implanta o de medidas de controle Planejamento anual com metas prioridades e cronograma Nota importante que o PPRA tenha assinatura do respons vel t cnico pela elabora o e da dire o da empresa que ser respons vel pela implanta o das medidas de seguran a Engenharia de Seguran a do Tr
20. orma estabelecer os requisitos m nimos para a avalia o controle e monitoramento dos riscos existentes nas atividades desenvolvidas na ind stria de abate e processamento de carnes e derivados destinados ao consumo humano de forma a garantir permanentemente a seguran a a sa de e a qualidade de vida no trabalho sem preju zo da observ ncia do disposto nas demais Agora que voc conheceu um pouco mais sobre os riscos ocupacionais ficar mais f cil garantir uma vida melhor para todos Sem acidentes e doen as do trabalho a vida fica mais SEGURA o FUTURO mais certo e a IND STRIA MAIS SAUD VEL 25 FONTES Lei 6 514 de 22 de dezembro de 1977 Portaria 3214 de 8 de junho de 1978 Normas Regulamentadoras www mte gov br Lei 14 130 de 19 de dezembro de 2001 Preven o e Combate a Inc ndio no Estado de Minas Gerais www bombeiros mg gov br Lei 8 213 de 24 de junho de 1991 Plano de Benef cios da Previd ncia Social www previdencia gov br FIEMG me Sistema FFIEMG
21. rvadas pelas empresas no destino final a ser dado aos res duos industriais resultantes dos ambientes de trabalho de modo a proteger a sa de e a integridade f sica dos trabalhadores NR 26 SINALIZA O DE SEGURAN A Estabelece a padroniza o das cores a serem utilizadas como sinaliza o de seguran a nos ambientes de trabalho de modo a proteger a sa de e a integridade f sica dos trabalhadores NR 27 REGISTRO PROFISSIONAL DO T CNICO DE SEGURAN A DO TRABALHO NO MINIST RIO DO TRABALHO Estabelece os requisitos a serem satisfeitos pelo profissional que desejar exercer as fun es de t cnico de seguran a do trabalho em especial no que diz respeito ao seu registro profissional como tal junto ao Minist rio do Trabalho NR 28 FISCALIZA O E PENALIDADES Estabelece os procedimentos a serem adotados pela fiscaliza o trabalhista de Seguran a e Medicina do Trabalho tanto no que diz respeito concess o de prazos as empresas para a corre o das irregularidades t cnicas como tamb m no que concerne ao procedimento de autua o por infra o s Normas Regulamentadoras de Seguran a e Medicina do Trabalho 23 Engenharia de Seguran a do Trabalho NR 29 SEGURAN A E SA DE NO TRABALHO PORTU RIO Tem por objetivo Regular a prote o obrigat ria contra acidentes e doen as profissionais facilitar os primeiros socorros a acidentados e alcan ar as melhores condi es poss veis de seguran a e sa de aos trabal
22. sitivo os reparos necess rios dever o ser feitos imediatamente Dever ser interrompida qualquer atividade que oferecer risco sa de ou vida dos trabalhadores CONHE A MAIS SOBRE ALGUNS PROCESSOS E NORMAS qa O BRIGADA DE INC NDIO O que A Brigada de Inc ndio um grupo organizado de pessoas volunt rias ou n o capacitadas para atuar na preven o combate a princ pio de inc ndio abandono de rea e primeiros socorros at a chegada de pessoal qualificado ou o encaminhamento hospitalar da v tima Qual o objetivo A brigada tem como objetivo definir a es e atuar em a es preventivas de emerg ncia e de combate a inc ndio Exemplos de a es inspe o geral dos equipamentos de prote o contra inc ndio elabora o de relat rios sobre as irregularidades encontradas orienta o popula o fixa e flutuante identifica o do sinistro combate ao princ pio de inc ndio recep o e orienta o ao corpo de bombeiros Quando devo constituir a Brigada de Inc ndio Deve ser constitu da a Brigada de Combate a inc ndio em todas as edifica es que se enquadram na tabela 1 da Instru o T cnica 12 da tabela 1 do Regulamento de Seguran a Contra Inc ndio e P nico do Estado de Minas Gerais Engenharia de Seguran a do Trabalho De quem a responsabilidade de constituir a Brigada de Inc ndio A constitui o forma o e manuten o da brigada de responsabilidade de cada
23. to ou embargar a obra pelos rg os de fiscaliza o NR 4 SERVI OS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURAN A E EM MEDICINA DO TRABALHO A NR 4 diz respeito aos Servi os Especializados em Engenharia de Seguran a e em Medicina do Trabalho SESMT e tem como finalidade promover a sa de e proteger a integridade do trabalhador em seu local de trabalho Trata se de um trabalho preventivo e de compet ncia dos profissionais especializados com aplica o de conhecimentos de engenharia de medicina do trabalho Cabe ao SESMT orientar os trabalhadores quanto ao uso dos equipamentos de prote o individual e conscientiz los da import ncia de prevenir os acidentes e das formas de conservar a sa de no trabalho De acordo com a NR 04 os SESMT das empresas podem ser compostos pelos seguintes profissionais Engenheiro de Seguran a do Trabalho M dico do Trabalho Enfermeiro do Trabalho T cnico de Seguran a no Trabalho e Auxiliar de Enfermagem do Trabalho Nota cada empresa dever dimensionar o seu SESMT com base nas informa es prescritas na NR 04 NR 5 COMISS O INTERNA DE PREVEN O DE ACIDENTES As empresas privadas p blicas e rg os governamentais que possuam empregados regidos pela CLT ficam obrigados a organizar e manter em funcionamento uma Comiss o Interna de Preven o de Acidentes A Comiss o Interna de Preven o de Acidentes CIPA tem como objetivo a preven o de acidentes e doen as decorrentes do trab
24. toler ncia definindo assim as situa es que quando vivenciadas nos ambientes de trabalho pelos trabalhadores ensejam a caracteriza o do exerc cio insalubre e tamb m os meios de proteger os trabalhadores de tais exposi es nocivas sua sa de NR 16 ATIVIDADES E OPERA ES PERIGOSAS Regulamenta as atividades e as opera es legalmente consideradas perigosas estipulando as recomenda es prevencionistas correspondentes Especificamente no que diz respeito ao Anexo n 01 Atividades e Opera es Perigosas com Explosivos e ao anexo n 02 Atividades e Opera es Perigosas com Inflam veis NR 17 ERGONOMIA Visa estabelecer par metros que permitam a adapta o das condi es de trabalho as condi es psicofisiol gicas dos trabalhadores de modo a proporcionar um m ximo de conforto seguran a e desempenho eficiente 21 Engenharia de Seguran a do Trabalho NR 18 CONDI ES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA IND STRIA DA CONSTRU O Estabelece diretrizes de ordem administrativa de planejamento de organiza o que objetivem a implementa o de medidas de controle e sistemas preventivos de segu ran a nos processos nas condi es e no meio ambiente de trabalho na ind stria da constru o civil NR 19 EXPLOSIVOS Estabelece as disposi es regulamentadoras acerca do dep sito manuseio e transporte de explosivos objetivando a prote o da sa de e integridade f sica dos trabalhadores em seus ambie
25. uran a estejam implanta das no maquin rio A empresa e empregados devem inspecionar constan temente as ferramentas e equipamentos de trabalho inclusive os EPIs O empregado deve avisar imediatamente ao seu supervisor sobre os ris cos que venha a perceber Cabe empresa nesses casos adotar a es que evitem que estas condi es continuem Os dispositivos de seguran a dos equipamentos n o devem em qualquer hip tese ser desativados evitando assim riscos de acidente Todos os avisos e sinais de seguran a devem ser colocados em local visi vel para que todos os empregados tenham acesso informa o Quando um extintor for utilizado deve ser comunicado imediatamente ao supervisor para que seja recarregado e recolocado no lugar de origem Todos devem conhecer exatamente onde est o localizados os equipamen tos de combate a inc ndio Recomenda se o treinamento na utiliza o desses equipamentos Antes de fazer qualquer trabalho o empregado deve analisar se existe alguma condi o de risco Cuidados especiais devem ser tomados de forma a preve nir que roupas ou ferramentas fiquem ao alcance de equipamentos 6 Engenharia de Seguran a do Trabalho Os corredores e sa das devem estar sempre desimpedidos Todos os dis positivos de seguran a dever o ser inspecionados frequentemente Esta inspe o deve ocorrer pela empresa com a colabora o dos empregados Caso seja observado algum defeito em qualquer dispo
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