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ANÁLISE DA PÓS-OPERAÇÃO DO PONTO DE

1. 39 3 le PRe Operacao sus EU NUN A a dg dadas A lao 39 3 1 1 Interven es Quanto ao Tipo da Interven o 14 40 3 1 2 Interven es Quanto ao Prazo de Solicita o 14 ueeseeeesseee ieo 42 vi 3 1 3 Documentos Referentes s Interven es 16 44 3 2 Operacaoq em empo Real ias a ELS LS 45 Cap tulo 4 P s Opera o de um Agente de TransMiSs o eeeesieeseseeeeseeeeeeeeneeeto 48 4 1 Tipos de Deslizamentos ser sus su EL UR p a dlas 50 4 1 1 Desligamento Autom tico DAU sss sss a a A La A eian 50 4 1 2 Desligamento Programado DPR sss p ssp eksta 50 4 1 3 Desligamento de Urg ncia DURE sss a a ada 50 4 1 4 Desligamento de Emerg ncia DEM s s ssssssssssssssesssssesssetssersseesseresseessseessresseessee 51 4 1 5 Desligamento por Conveni ncia Operativa DCO 51 4 1 6 Desligamento Cancelado pelo Agente CAN 51 4 1 7 Desligamento para Amplia o Refor o e Melhoria AMR 51 4 1 8 Desligamento em Aproveitamento APP eee 51 4 2 Pagamento Base PB e Receita Anual Permitida RAP 52 Ax Parcela Vari vel PV NL E DI RA Slo 53 4 4 Sistemas do ON uzigas an aE Kenn A kt AO e da 57 4 4 1 Sistema Integrado de Perturba es SIPER 57 4 4 2 Sistema de Apura o da Transmiss o SATRA sssesssssesssssses
2. UFRJ Rio de Janeiro 8 NEM SIO SOUZA Jorge Manuten o de Instala es e Equipamentos El tricos UFRJ 2011 9 NEM SIO SOUZA Jorge Equipamentos El tricos UFRJ 2011 10 MNEOENERGIA Hist rico do Setor El trico Dispon vel em www neoenergia com section historico setor eletrico asp acessado em maio de 2012 11 ONS Procedimentos de rede Dispon vel em www ons org br acessado em julho de 2014 12 ONS O Setor El trico Dispon vel em www ons org br acessado em julho de 2014 13 ONS Subm dulo 2 6 Requisitos m nimos para os sistemas de prote o e de telecomunica es Dispon vel em www ons org br acessado em julho de 2014 14 ONS Subm dulo 6 5 Programa o de interven es em instala es da rede de opera o Dispon vel em www ons org br acessado em julho de 2014 15 ONS Subm dulo 10 22 Rotina Operacional Apura o de eventos em instala es do sistema de transmiss o RO AO BR O 85 16 ONS Subm dulo 10 22 Rotina Operacional Programa o de interven es RO EP BR 01 17 ONS Subm dulo 11 1 Prote o e controle vis o geral Dispon vel em www ons org br acessado em julho de 2014 18 ONS Subm dulo 15 6 Apura o dos desligamentos restri es operativas tempor rias entradas em opera o e sobrecargas em instala es da Rede B sica Dispon vel em www ons org br acessado em julho de 2014 19 ONS Subm
3. Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politecnica ANALISE DA POS OPERACAO DO PONTO DE VISTA DO AGENTE DE TRANSMISSAO ANA CAROLINA CONDE RIBEIRO Projeto de Gradua o apresentado ao curso de Engenharia El trica da Escola Polit cnica Universidade Federal do Rio de Janeiro como parte dos requisitos necess rios obten o de grau de Engenheiro Eletricista Orientador Sebasti o rcules Melo de Oliveira D Sc Rio de Janeiro Janeiro 2015 ANALISE DA POS OPERACAO DO PONTO DE VISTA DO AGENTE DE TRANSMISSAO Ana Carolina Conde Ribeiro PROJETO SUBMETIDO AO CORPO DOCENTE DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA EL TRICA DA ESCOLA POLIT CNICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESS RIOS PARA A OBTEN O DO GRAU DE ENGENHEIRO ELETRICISTA Aprovada por Prof Sebasti o rcules Melo de Oliveira D Sc Orientador Eng Jo o Norberto dos Santos Ribeiro Co orientador Prof Sergio Sami Hazan Ph D RIO DE JANEIRO RJ BRASIL Janeiro 2015 ii Ribeiro Ana Carolina Conde An lise da P s Opera o do Ponto de Vista de um Agente de Transmiss o Rio de Janeiro UFRJ Escola Polit cnica Departamento de Engenharia El trica 2015 98f Orientador Sebasti o Ercules Melo de Oliveira Projeto de Gradua o UFRJ Escola Polit cnica Departamento de Engenharia El trica 2015 Refer ncias Bibliogr ficas p 85 86 1 P s Ope
4. o das barras transformador de baixa tens o abaixador Figura 24 Esquema de prote o de um sistema de alta tens o As propriedades b sicas de um sistema de prote o s o e Confiabilidade probabilidade do sistema de prote o funcionar com seguran a e corretamente sob todas as circunst ncias e Seletividade o sistema de prote o que possui esta propriedade capaz de reconhecer e selecionar as condi es que deve operar a fim de evitar opera es desnecess rias e Velocidade um sistema de prote o deve possibilitar o desligamento do trecho ou equipamento defeituoso no menor tempo poss vel As prote es el tricas se apresentam em forma de fun o cada qual adequada a realizar um tipo espec fico de prote o Segue abaixo algumas das prote es utilizadas nos sistemas de transmiss o de energia e Fun o de Sobrecorrente F 50 51 Os rel s que possuem essa fun o s o ajustados para receber at um determinado limite de corrente Quando ocorre um curto circuito e a corrente de curto que passar por ele for maior que o limite este rel enviar comando de abertura para os disjuntores respons veis por isolar o circuito eliminando a falta e Fun o Direcional de Sobrecorrente F 67 A diferen a entre uma fun o de sobrecorrente e uma fun o direcional de sobrecorrente que esta ltima tem uma 34 caracter stica extra associada dire o da corrente medida e n o apenas ao m dulo da
5. DVDPi x XY Koi x DVODi 6 Em que PB o Pagamento Base da FT D o n mero de dias do m s 5 DVDP o somat rio da dura o em minutos de cada desligamento programado que ocorra durante o m s relativo SDVOD o somat rio da dura o em minutos de cada um dos outros desligamentos que ocorram durante o m s relativo 54 Kp o fator para desligamentos programados definido de acordo com a regulamenta o vigente Ko o fator para outros desligamentos com dura o at 300 minutos NP o n mero de desligamentos programados da FT ao longo do m s NO o n mero de outros desligamentos da FT ao longo do m s PVRO Parcela Vari vel devido a Restri es Operativas Tempor rias A apura o mensal da PVRO de FT compreende a quantifica o dos montantes financeiros que ser o descontados das receitas mensais PB das FT em fun o de sua efetiva capacidade operativa configurada ao longo do m s Para o c lculo da PVRO usada a equa o 7 PVRO x YES ROL x DROL XNRE ROC x DROC 7 Em que PB Pagamento Base da FT D N mero de dias do m s ROL Redu o proporcional da capacidade operativa de longa dura o ROC Redu o proporcional da capacidade operativa de curta dura o DROL Dura o em minutos de uma restri o operativa de longa dura o que ocorram durante o m s relativo a uma FT DROC Dura o em minutos
6. Sum rio Listas de ki klik es casa assa o Leao a T ta ad ix Lista d abelas 5 325 monou Kb ea aga Rua dena Da UV bea das ka XI Gapitilo 1 INTOQUCAOS sss o Da E ao 1 ObJEN NOS sss a E AS I oa p E a e edo 6 Estruturardo raballo ss ae p A a e e a ipa 7 Cap tulo 2 Base da Opera o de Sistemas de Transmiss o ss ssssesessseeesseeessesseesseeseeesseee 8 2A Mistema Interlibado Nacional snno aa e lo ak uo ETS 8 223 SUDESTA ES as se A o a o Do E ledo o A a ERN 10 221 Barra Principal e Transfer ncia sos SS EE a 11 2 2 2 Barra Dupla a Disjuntor Duplo ss E IAA 13 223 Barramento em Anel uses as osan i u telado ka Boao a oel chaiis uss 14 2 2 4 Barra Dupla a Disjuntore Meio sss mi AL ps Oa uas 15 2 2 5 Servi o Auxiliar de Subesta es ss KO eeo kug ira giadiga 16 2 3 Euncoes Te LTANS SST O eta SENTA Ra a a Laj 20 2 3 1 Linbas de Transmiss o isma l sega boro foul Da a anla n 20 302 TVADSIOTIMA OFOS va Ta a RO skias 25 233 Bando de CApACIOFOS km A SU ra 30 2 do IREAIOTES o us on o a a l o a lea 32 2 3 3 Modulo Geral sssini ienesis ii Esaa E ars OR kadas kana Da ada daj 33 2 4 Prote o de Sistemas de Polenola sn sis a a o ua a 33 2 4 1 Principais Prote es de Reatores e Transformadores 37 2 4 2 Principais Prote es de Banco de Capacitor S rie eeiseeeseeeseeeiino 38 Cap tulo 3 Pr Opera o e opera o em Tempo Real de Sistemas de Transmiss o
7. corte seletivo de rvores pois a equipe de linhas encontrou rvores com marcas de descarga 79 el trica e que oferece risco iminente de desligamento Para isso necess rio desligar o equipamento Esse desligamento considerado de urg ncia pois a Pr Opera o teve tempo h bil para realizar a programa o junto ao ONS por m o ONS n o teve tempo para ajustar as condi es operativas E por isso o fator multiplicador o K50 Tabela 38 Caracter sticas operativas Estado Operativo Detalhamento une o Contabiliza o DUR UOU OPV Tabela 39 Hor rios interven o 28 06 2014 10 00 28 06 2014 12 30 Tabela 40 Dura es Real Ajustada Dura o 150 min 150 min Logo temos Dura o Ajustada Dura o real 150min De acordo com a tabela 13 a remunera o por minuto da LT 500kV AB R 10 75 o fator utilizado K50 pois um desligamento programado de urg ncia e da tabela 40 a dura o ajustada de 150 minutos Portanto PV Remunera o por minuto x Kp x Dura o Ajustada 10 75 x 50 x 150 R 80 625 00 O evento ser classificado no SATRA como UOU Considerado Outros Desligamentos e OPV Outros Desligamentos Pass veis de Participar da Parcela Vari vel e 80 assim que for consistido no SATRA vai para o AMSE O evento do desligamento de urg ncia da LT ser contabilizado no valor de R 80 625 00 5 12 Desligamento de Emerg ncia Quando ocorre uma inter
8. de acordo com 1 o valor estabelecido no contrato de concess o que o Agente de Transmiss o tem o direito de receber por uma Fun o de Transmiss o caso ela tenha permanecido dispon vel pelo per odo m nimo previsto de acordo com o CPST A RAP atualizada por ciclos que compreendem de Julho a Junho Por exemplo o atual ciclo de Julho de 2014 a Junho de 2015 Os valores da RAP variam por ciclo pois podem ocorrer ajustes nas receitas de cada Agente de Transmiss o Esse valor divido em 12 parcelas que s o pagas mensalmente e recebe o nome de Pagamento Base Cada FT possui uma porcentagem de um todo a PB se dividindo para cada FT Por exemplo RAP R 144 000 000 00 RAP PB Ui ui R 12 000 000 00 Ou seja o somat rio das PBs de cada Fun o de Transmiss o gera a PB total recebida pela Agente no m s e que no somando os 12 meses resulta na RAP Tabela 5 Valores de Remunera o por m s de um Empreendimento Remunera o a 4 da FT por M s LT 1 500 kV 30 R 3 600 000 00 LT 2 500 kV 30 R 3 600 000 00 Transformador 1 500 230kV 10 R 1 200 000 00 Transformador 2 500 230kV 10 R 1 200 000 00 Reator 1 500 kV 4 R 480 000 00 Reator 2 500 kV 4 R 480 000 00 BCS 1 500 kV 6 90 R 720 000 00 BCS 2 500 kV 6 90 R 720 000 00 Total 100 R 12 000 000 00 Fonte Exemplo criado pelo autor 52 A Parcela Vari vel calculada de aco
9. de uma restri o operativa de curta dura o que ocorram durante o m s relativo a uma FT NRL N mero de restri es operativas de longa dura o ao longo do m s NRC N mero de restri es operativas de curta dura o ao longo do m s PVAR Parcela Vari vel devido ao Atraso na Entrada em Opera o de novas FT O per odo de atraso na entrada em opera o de novas FT a partir da zero hora do dia subsequente data estabelecida ser considerado como indisponibilidade por atraso na entrada em opera o resultando em desconto no correspondente PB 55 PVCI Parcela Vari vel devido a Cancelamento de Interven es Aprovadas O cancelamento pela concession ria de transmiss o da programa o de desligamento de uma FT previamente aprovada pelo ONS com anteced ncia inferior a 5 cinco dias em rela o data prevista conforme os crit rios descritos em 18 implicar desconto denominado PVCI PVR Parcela Vari vel devido Utiliza o de Equipamento Reserva Contratado Somente haver desconto se este for remunerado e estiver indispon vel para utiliza o quando necess rio Existem situa es em que os desligamentos n o s o pass veis de cobran a de PV como pode ser visto em 18 Segue um resumo das situa es mais comuns em que h isen o de PV O desligamento de uma FT para garantia de seguran a de terceiros considerado isento de penalidade caso o Agente comprove a necessidade
10. ncia m ximo transferido de um terminal para outro aumenta em rela o condi o sem capacitor V e V s o as tens es remotas equivalentes V1V2 Pz sin 012 3 XLTTotal Xext 30 Kirtotal Air Xpcs 4 Como Logo Krrtotas lt Xir Figura 22 Curva ngulo de carga x pot ncia com e sem BCS Os BCS disp e de rel s de bloqueio devidamente intertravados que protegem o BCS impedindo a abertura do disjuntor tanto para inser es autom ticas como manuais Caso haja desligamento de uma linha de transmiss o o BCS dever ser baipassado automaticamente para possibilitar o retorno da referida linha Caso contr rio as prote es de bloqueio do religamento autom tico da LT poder o atuar Isso ocorre para evitar poss veis danos aos equipamentos produzidos pelas sobretens es O bloqueio permanente nos BCS pode atuar para o desbalan o que pode ocorrer por descarga na plataforma ou por falha no disjuntor J o bloqueio tempor rio pode ocorrer para falhas relacionadas sobrecarga dos 31 2 BCS e sub harm nicos Depois de eliminada a falha o bloqueio resetado e o banco reinserido automaticamente Os BCS possuem ainda um sistema chamado MOV Metal Oxide Varistor que tem como fun o principal proteger o banco de eventuais faltas que possam ocorrer no sistema Ele funciona limitando a sobretens o nos terminais dos capacitores e em consequ ncia a corrente el trica que circu
11. o exemplificadas na tabela 7 A Receita Anual Permitida do Agente de R 12 000 000 00 e seu Pagamento Base de R 1 000 000 00 63 Tabela 7 FTs pertencentes ao Agente do exemplo Fun es de Transmiss o de ACCR LT AB 500kV LT BC 500kV Transformador 1 500 230 kV Transformador 2 500 230 kV M dulo Geral Subesta o A M dulo Geral Subesta o C Tabela 8 FTs e seus Pagamentos Base Remunera o I da FT por M s LT AB 500 kV 35 R 350 000 00 LT BC 500kV 35 R 350 000 00 Transformador 1 500 230kV 14 R 140 000 00 Transformador 2 500 230 kV 14 R 140 000 00 M dulo Geral Subesta o A 1 R 10 000 00 M dulo Geral Subesta o C 1 R 10 000 00 Total 100 R 1 000 000 00 Como foi mostrada no item 4 2 para o c lculo do valor da remunera o por minuto temos a f rmula abaixo Remunera o Remunera o 1 1 1 minuto m s E de dias no m s i zar o fer 8 Tabela 9 FTs e suas remunera es por minuto Remunera o Lu A por FT por Minuto LT AB 500 kV 35 R 7 84 LT BC 500 kV 35 R 7 84 Transformador 1 500 230 kV 14 R 3 13 Transformador 2 500 230 kV 14 R 3 13 M dulo Geral Subesta o A 1 R 0 23 M dulo Geral Subesta o C 1 R 0 23 Total 100 R 22 40 64 De posse de todas essas informa es o trabalho da P s Opera o pode ser
12. o ocorra nenhum desligamento sobrecarga de equipamentos ou viola o de frequ ncia e tens o 2 A opera o do SIN coordenada pelo Operador Nacional do Sistema ONS sob regulamenta o da Ag ncia Nacional de Energia El trica ANEEL Os agentes de trans miss o s o empresas p blicas ou privadas sendo os verdadeiros donos dos empreendimentos Por meio dos leil es de energia promovidos pela ANEEL os agentes se tornam respons veis pelos empreendimentos ao ganharem as concess es sendo de sua responsabili dade construir operar e manter seus equipamentos de acordo com os Procedimentos de Rede Esses procedimentos s o um conjunto de normas necess rias para a realiza o da opera o e administra o da transmiss o Os Procedimentos de Rede 11 t m como principais fun es Legitimar garantir e demonstrar a Transpar ncia Integridade Equanimidade Reprodutibilidade e Excel ncia da Opera o do Sistema Interligado Nacional Estabelecer com base legal e contratual as responsabilidades do ONS e dos Agentes de Opera o no que se referem s atividades insumos produtos e prazos dos processos de opera o do sistema el trico Especificar os requisitos t cnicos contratuais exigidos nos Contratos de Presta o de Servi os de Transmiss o CPST dos Contratos de Conex o ao Sistema de Transmiss o CCT e dos Contratos de Uso do Sistema de Transmiss o CUST Os Agentes do Sistema que operam no SIN se divi
13. o por minuto x Kp x Dura o Ajustada 10 75 x 10 x 270 R 29 025 00 Assim que for consistido no SATRA o evento vai para o AMSE e o evento do desligamento programado da LT 500kV AB ser contabilizado E o valor a ser descontado de R 29 025 00 12 5 6 Interven o Programada para Manuten o sem atraso com Suspens o do ONS Para a realiza o de interven es a Pr Opera o realiza todas as tratativas dentro dos prazos estabelecidos nos Procedimentos de Rede do ONS 14 O Agente ACCR precisa fazer uma interven o na LT 500kV AB para o corte seletivo de rvores no v o de duas de suas torres sendo necess rio desligar o equipamento De acordo com a tabela 11 a LT 500kV BC ser desligada para a interven o programada A Pr Opera o solicitou um tempo total de 240 minutos para a realiza o da atividade Durante a realiza o da interven o o ONS cancelou o procedimento por motivos de seguran a do sistema A interven o que teria a dura o de 240 minutos foi realizada de maneira incompleta no per odo de 80 minutos No entanto como a suspens o da atividade ocorreu por solicita o do ONS o Agente fica isento de pagar Parcela Vari vel Tabela 23 Caracter sticas operativas Forma de Contabiliza o DPR MAN PPV Estado Operativo Detalhamento Tabela 24 Hor rios interven o Hora In cio Fim Programada 20 06 2014 13 00 20 06 2014 17 00 20 06 2014 13 00 20 06 20
14. s de atualiza es na Resolu o Normativa RO AO BR 05 O ONS est estudando novas formas de contabiliza o e crit rios de apura o para a realiza o das an lises das ocorr ncias poss vel realizar um novo estudo apontando em que ponto o Agente da Transmiss o foi beneficiado e em que ponto foi prejudicado com esses pontos adicionais na Resolu o Normativa Por fim se faz necess rio um projeto em que sejam apontadas tais mudan as e tamb m uma an lise mais profunda sobre as contabiliza es e apura es pelos Agentes de Transmiss o Ou seja realizar um trabalho mais espec fico e mais detalhado sobre a P s Opera o destacando as mudan as ocorridas mais recentemente 84 Refer ncias Bibliogr ficas 1 ANEEL Resolu o Normativa n 270 de 26 de Julho de 2007 2 BORGES Carmen Lucia Tancredo An lise de Sistemas de Pot ncia UFRJ 2005 3 BORGES Carmen Lucia Tancredo Centro de opera o de sistema de pot ncia UFRJ 2010 4 FITZGERALD A E JUNIOR Charles Kingsley UMANS Stephen D M quinas el tricas 6 ed Rio de Janeiro Artmed Bookman 5 KINDERMAN Geraldo Prote o de sistemas el tricos de pot ncia 2 ed Florian polis Labplan UFSC 2005 1 v 6 MAEZONO Paulo Koiti Prote o de Linhas de Transmiss o 2 ed Agosto de 2009 7 MUZY Gustavo Luiz Castro de Oliveira Subesta es el tricas 2012 Projeto Final Gradua o em Engenharia El trica
15. Agente pode consistir ou contestar as an lises realizadas pelo ONS e assim dar continuidade ao processo Depois de apurados os eventos s o contabilizados no sistema de Apura o Mensal de Servi os e Encargos AMSE e mais uma vez o Agente pode confirmar os valores lan ados no AMSE ou contestar caso n o concorde com os valores apurados Ou seja o AMSE transforma os tempos de indisponibilidade em valores a serem descontados do Agente de Transmiss o Os valores lan ados no AMSE s o chamados de Parcela Vari vel por Indisponibilidade PVD e eles s o calculados a partir dos Pagamentos Base PB de cada Fun o de Transmiss o do Agente Os Agentes recebem a Receita Anual Permitida RAP por disponibilidade das FT ou seja quando essa FT est indispon vel por qualquer motivo o Agente descontado O PB o duod cimo da RAP e dividido por cada FT A P s Opera o de um Agente de transmiss o trabalha para melhorar e aperfei oar o andamento do trabalho da Opera o em Tempo Real e com isso reduzir os valores que ser o descontados em caso de indisponibilidade ou seja buscando sempre reduzir o pagamento da PV 49 4 1 Tipos de Desligamentos Nos sistemas de transmiss o podem ocorrer diversas formas de desligamentos sendo eles os previstos pelos Agentes ou os que acontecem de maneira intempestiva Esses desligamentos s o classificados de acordo com 16 4 1 1 Desligamento Autom tico DAU S o os desligament
16. Barra Sincronismo Figura 25 Esquema de funcionamento do Rel 79 Nos sistemas de transmiss o s permitida uma tentativa de religamento Se ao religar a falta n o tiver sido eliminada os disjuntores abrem novamente e n o ocorre outra tentativa de religamento Fun o Check de Sincronismo F 25 Tem a finalidade de comparar a tens o Vinha de um lado do disjuntor com a tens o Vpara do outro lado para permitir o fechamento do disjuntor Al m do m dulo da tens o o rel compara o ngulo de defasagem e verifica a frequ ncia de escorregamento entre as tens es Vinha V Barra O fechamento permitido quando os m dulos e frequ ncias forem iguais e o ngulo estiver dentro dos valores aceit veis pelos estudos el tricos normalmente menor do que 30 Fun o de Bloqueio F 86 Em algumas situa es importante que algumas manobras sejam impedidas para que n o ocorra nenhuma avaria nos equipamentos A F 86 respons vel por realizar esses bloqueios Fun o Prote o contra Falha de Disjuntor F 50 62 BF Trata se de uma fun o que tem a finalidade de detectar falha de abertura de disjuntor quando ocorre um comando autom tico de desligamento O disjuntor parte integrante do sistema de prote o sendo que sua fun o atrav s de seu desligamento isolar o componente ou 36 trecho sob falha ou sob anormalidade No caso de ocorr ncia de n o desligamento quando de um comando da
17. OS A OS um documento interno do Agente 43 3 1 3 Documentos Referentes s Interven es 16 3 1 3 1 AI Autoriza o para Trabalho em Equipamento de Interliga o Desenergizado E um documento trocado entre Agentes para realiza o de manobra que precise atender condi o de seguran a com equipamento desenergizado Exemplo 3 1 A subesta o X e as barras 1 e 2 pertencem ao Agente A Caso seja necess rio realizar alguma manuten o corretiva na barra 1 este equipamento deve ser desenergizado e isolado ou seja todos os disjuntores e seccionadoras conectados barra 1 devem ser abertos Os disjuntores DJ1 e DJ2 que est o ligados barra 1 pertencem ao Agente B Para a realiza o da manuten o o Agente A cadastra um SGI da interven o e envia um Al para o Agente B solicitando a abertura dos disjuntores O Agente B cadastra um SGI para o desligamento dos seus equipamentos justificando que o motivo para atendimento de terceiros 3 1 3 2 ATEIE Autoriza o para Trabalho em Equipamento de Interliga o Energizado E um documento trocado entre Agentes para a realiza o de manobra que precise atender condi o de seguran a com equipamento energizado Nesse caso o Exemplo 1 pode ser usado s que no caso de um ATEIE a interven o ocorre sem nenhum desligamento ou seja todos os equipamentos ficam energizados 3 1 3 3 MO Mensagem Operativa E um documento que trata de condi es ope
18. Projetos PUIUTOS siu A IS USES 84 REIGTENCIASSDIDONOS TANGA Ss AA E Su Dj 85 viii Listas de Figuras Fig ra 1 Matriz El trica Brasileira l osa EL E ERE 2 Figura 2 Organiza o da Opera o de um Agente de Transmiss o 2 iiie 3 Figura 3 Mapa do SIN Fonte ONS 2014 quase sosotso o Sasoso uas sonas no LS sa apon loa 9 Figura 4 SE AFGKAG ATO el a sk a E ns eo e KJ a a 10 Figura 5 Diagrama Barra Principal e Transfer ncia com chave seletora de barra 12 Figura 6 Diagrama Barra Principal e Transfer ncia sem chave seletora de barra 13 Figura 7 Diagrama de Barra Dupla a Disjuntor Duplo 14 Figura 8 Diagrama Barramento em Anel ss a o aL al Ja al pia seli 15 Figura 9 Diagrama Barra Dupla a Disjuntor e Meio errar 16 Figura 10 Diagrama de SAUX Barramento de Corrente Alternada 17 Figura 11 Diagrama de SAUX Barramento de Corrente Continua esee sieee ice 19 Figura 12 Linhas de Transmiss o de 500 kV chegando na SE Araraquara 21 Figura 13 Circuito Equivalente de Linha Curta 2 so LS 24 Figura 14 Circuito Equivalente Linha M dia 2 rea 24 Figura 15 Circuito Equivalente Linha Longa 2 sss E A as 25 Figura 16 Transformador de 500 230 kV da SE Lechuga 25 Figura 17 Diagrama esquem tico de um transf
19. S o os desligamentos em que o Operador desliga sua FT sem cadastrar junto ao ONS provavelmente em fun o da necessidade de preservar a integridade de seu equipamento como no caso de aquecimento de um TC com risco de explos o Para essas ocorr ncias o fator multiplicativo k 150 4 1 5 Desligamento por Conveni ncia Operativa DCO S o os desligamentos que ocorrem devido solicita o do ONS Esses desligamentos n o s o pass veis de cobran a de Parcela Vari vel 4 1 6 Desligamento Cancelado pelo Agente CAN Essa a classifica o utilizada quando um desligamento programado pelo Agente cancelado com tempo inferior a 5 dias antes do seu in cio Nessa situa o o fator multiplicativo k 10 por m a PV cobrada reduzida a 20 do que seria cobrado caso o desligamento tivesse de fato ocorrido 4 1 7 Desligamento para Amplia o Refor o e Melhoria AMR S o os desligamentos programados para atendimento s interven es para amplia o refor o e melhoria nas instala es do SIN presentes no PMI N o s o pass veis de desconto de PV 4 1 8 Desligamento em Aproveitamento APP S o os desligamentos que aconteceriam por solicita o do ONS ou de outro Agente em que se aproveita para realizar atividades de manuten o ou corre es de pend ncias N o s o pass veis de desconto de PV 51 4 2 Pagamento Base PB e Receita Anual Permitida RAP A Receita Anual Permitida RAP
20. Sanet ree e ara E ET SUISA la 12 Tabela 23 Caracter sticas operativas kun SLE E E AGA d Jo Fabela ZA ElGFANOS interven o somas I E KN E a uma 13 Fabela Do DUracOE S o RN UO E E a E ko 73 Tab l 26 Caracteristicas Operativas SEA ADA 14 Tabela e Hor rios IMEFVEN AD ss o E E a pad 14 Tabela 26 DUFA ES a o NS SA OIN GU E 75 Tabela 29 Caracter sticas Operativas sus cu LU A Lla iis 76 Tabela 30 Hor rios de IN EFVENCDES simi o Ka ges i Sua sai g has pa 76 babela Si DTE r aK AO EA 76 Tabela 32 Caracteristicas ODEFA VAS cala LN a laa 71 Tabela 33 Hor rios da interven o a EL E NA TI abel SA IDUracOes ak ak a e kla TI Tabela 95 Caracteristicas ODEKA VAS sk AN E SF 78 Tabela 36 Hor rios IniervEN O saudar casamos E ARCA DADA SERES 79 Tabela 37 DuUrao065 ss ESUS ASE UN ANNA NS a ka iku 79 Tabela 35 CAFAClSEISUCAS OPEBA VAS siusekvo kia ka kala 80 Tabela 39 Hor rios Interven o ss su UM AM sekas 80 kabela do DUPA ES sa SN I I LO QUE 80 Tabela 41 Caracter sticas Operativas e maa ne A as 81 Tabela42 Horinos de INPCFVENC Us sua SS NE A EO 81 abela do Draco E IAE o 81 Tabela 44 Caracteristicas Operativas sss ss A a sda ka 82 xii Cap tulo 1 Introdu o O desenvolvimento energ tico de um pais assim como o consumo de energia associa do est o intimamente relacionados ao seu desenvolvimento econ mico O Brasil possui um sistema energ tico diferente de qualquer outro no mundo e por possuir um territ ri
21. an lise das ocorr ncias e reporta todas as conclus es ao tempo real para que com isso possam otimizar o seu trabalho e minimizar o pagamento da Parcela Vari vel PV A Parcela Vari vel o desconto que as concession rias sofrem por indisponibilidade de suas Fun es de Transmiss o Esses descontos s o calculados em cima do Pagamento Base PB sendo este o duod cimo da Receita Anual Permitida RAP A RAP recebida pelo Agente para constru o e opera o de um empreendimento pelo per odo de 30 anos A P s Opera o de um Agente trabalha em constante comunica o com o ONS atrav s de sistemas que buscam facilitar a troca de informa es quando ocorre qualquer tipo de indisponibilidade Os sistemas mais comuns que ficam sob a responsabilidade da p s o 4 Sistema Integrado de Perturba es SIPER o Sistema de Apura o da Transmiss o SATRA Apura o Mensal de Servi os e Encargos AMSE e Acompanhamento de Recomenda es e Provid ncias em Andamento SGR Atrav s desses sistemas o ONS faz suas considera es e an lises sobre as ocorr ncias e cabe ao Agente concordar ou contestar e assim expor as suas considera es Os Agentes do Sistema que operam no SIN se dividem em dois grupos Agentes de Gera o e Agentes de Transmiss o O local onde se realiza essa opera o o Centro de Opera o do Sistema COS Nele existe um robusto sistema de supervis o e controle onde poss vel monitorar os par me
22. atribui es dos Operadores em Tempo Real s o supervisionar controlar e executar a es em Tempo Real visando garantir o perfeito funcionamento dos equipamentos operados pelo COS pertencentes ou n o a Rede de Opera o do SIN realizar as tratativas necess rias com os demais agentes visando executar com seguran a manobras e a es que tenham reflexo nos equipamentos de interliga o conforme acordos operativos Outra fun o importante do Tempo Real relatar tudo que ocorreu no COS Registrar no Relat rio Di rio da Opera o RDO relat rio que cont m todas as informa es sobre os empreendimentos como manuten es e estado operativos dos equipamentos as informa es de cunho operacional que sejam relevantes visando prestar conhecimento e dar subs dios para tomada de decis es e realizar an lises operativas das solicita es para interven es em car ter de urg ncia emerg ncia recebidas em Tempo Real na sua rea de atua o Cap tulo 4 P s Opera o de um Agente de Transmiss o A P s Opera o de um Agente de Transmiss o trabalha analisando todas as ocorr ncias dos empreendimentos de sua responsabilidade O trabalho realizado em conjunto com o tempo real ou seja a rea de P s fica respons vel por analisar o desempenho dos operadores durante as manobras podendo dessa forma identificar as falhas e as dificuldades encontradas durante o trabalho da opera o A P s Opera o faz o levantamento e
23. corrente medida A fun o direcional de sobrecorrente deve atuar quando duas condi es forem satisfeitas a intensidade de corrente acima do limite m nimo de ajuste e quando a corrente circula em um determinado sentido Fun o de Dist ncia F 21 A fun o Dist ncia mede atrav s da leitura das correntes e tens es do circuito protegido a imped ncia entre o ponto de aplica o da prote o e o ponto onde ocorreu o curto circuito Ele parametrizado em zonas de alcance de acordo com a tabela 2 Tabela 2 Zonas de atua o do Rel 21 Distanciada LT Velocidade de Opera o DCE fe 3 t o pa DRE Fun o Diferencial F 87 Em sistemas el tricos de pot ncia uma das fun es mais utilizadas na prote o de equipamentos m quinas barras ou na prote o de linhas a fun o diferencial Como o pr prio nome indica seu princ pio de funcionamento baseia se na compara o entre grandezas ou composi o de grandezas que entram no circuito protegido e grandezas de mesma natureza que saem do circuito protegido Fun o Religamento Autom tico F 79 Trata se de uma fun o que tem a finalidade de acionar automaticamente o fechamento do disjuntor desligado pela prote o ap s temporiza o ajust vel O esquema de religamento autom tico implementado segundo esquema mostrado na Figura25 39 Disjuntor de Circuito Linha Protegido TP de Linha 25 TP de Verifica o de
24. do v o n o acontece o tempo de indisponibilidade total n o reduz 50 Usando o mesmo caso do exemplo anterior o tempo de indisponibilidade para o c lculo da Parcela Vari vel ser de 660 minutos 68 Portanto Tabela 16 Tempos de indisponibilidade Tempo de Tempo Lu Indisponibilidade FRO o ia eA LT BC 660 minutos 660 minutos 360 minutos 300 minutos BCS 1 1 minuto O minuto BCS 2 1 minuto O minuto Os BCS continuam sem desconto de Parcela Vari vel e somente a LT vai ter desconto Primeiro ser calculada a PV para o fator k10 De acordo com a tabela 13 temos que a remunera o dessa linha por minuto R 10 75 o fator K10 e da tabela 16 a dura o ajustada 360 minutos Portanto PV Remunera o por minuto x Kp x Dura o Ajustada 10 75 x 10 x 360 R 38 700 00 Agora para o fator k150 de acordo com a tabela 13 a remunera o da linha por minuto R 10 75 e da tabela 16 dura o ajustada 300 minutos portanto PV Remunera o por minuto x Kp x Dura o Ajustada 10 75 x 150 x 300 R 483 750 00 Logo a PVI da LT 500kV BC de R 522 450 00 Quando o sistema SATRA realiza a apura o o desligamento dos BCS ser classificado como ECR Causa Externa com Retorno e ONP Outros Desligamentos n o Pass veis de Participar da Parcela Vari vel ou seja n o pass veis de desconto da Parcela Vari vel O desligamento da LT ser classificado como INT Caus
25. e com isso elevando o n vel de perdas e interfer ncia Normas brasileiras espec ficas como a NBR 5422 imp em limites nos n veis de interfer ncia provocados pelas linhas de transmiss o geralmente especificados para clima ameno Quando acontecem sobretens es na linha o efeito Corona um meio importante de limita o em seus niveis agindo como um escape da energia excedente Uma linha de extra alta tens o projetada de forma otimizada apresenta campos superficiais nos condutores pr ximos do limite z Para linhas com grandes comprimentos acima de 400 km necess rio o uso de equipamentos de compensa o tais como reatores em paralelo e capacitores em s rie para aumentar sua capacidade de transmiss o Os reatores em paralelo tamb m chamados de reatores shunt anulam parcialmente o efeito capacitivo da linha minimizando o efeito Ferranti que ocorre quando a linha opera em carga leve Estes reatores geralmente n o s o manobr veis o que pode ser indesej vel quando a linha estiver em carga pesada A manobra convencional de um reator pode levar a sobretens es indesej veis e evitada na medida do poss vel O uso de reatores control veis permite uma maior flexibilidade mas acrescenta uma maior complexidade e custo no sistema de transmiss o O efeito Ferranti faz com que a tens o aumente ao longo da linha de transmiss o Na aus ncia de compensa o reativa a tens o de regime no final da linha de tr
26. realizado quando ocorre um desligamento Ocorreu um desligamento autom tico da LT AB 500 kV sem atua o do religamento autom tico Os operadores disponibilizaram a LT para o ONS em menos de 1 minuto Depois da disponibiliza o da LT aguardou se autoriza o do ONS para ligar Tabela 10 Hor rios do desligamento De acordo com a tabela 10 podemos perceber que o tempo de indisponibilidade da LT foi at 1 minuto Com isso o desligamento n o pass vel de cobran a da Parcela Vari vel O sistema SATRA do ONS registra os eventos e classifica como IND Indispon vel por dura o isenta e ONP Outros desligamentos n o pass veis de participar da parcela vari vel 5 2 DAU com complementa o de v o Considere agora a concess o Y que contempla as linhas de transmiss o AB e BC ligando a subesta o A subesta o B e subesta o C localizadas no Norte do pa s O Agente ACCR dono de duas subesta es duas linhas de transmiss o de 500 kV dois transformadores e dois bancos de capacitores s rie As fun es de transmiss o que pertencem a ACCR est o exemplificadas na tabela 11 A Receita Anual Permitida do Agente de R 24 000 000 00 e seu Pagamento Base de R 2 000 000 00 Tabela 11 FTs pertencentes ao Agente Fun es de Transmiss o de ACCR LT AB 500kV LT BC 500kV Transformador 1 500 230 kV Transformador 2 500 230 kV BCS 1 500 kV BCS 2 500 kV M dulo Geral Subesta o A
27. s a apura o os eventos s o classificados e disponibilizados para consist ncia ou contesta o por parte da P s Opera o dos Agentes de Transmiss o Est o listadas abaixo as classifica es mais comuns que o SATRA realiza de cada evento 15 Quanto ao Estado Operativo os eventos podem ser LIG Ligado Quando a FT for reintegrada ao sistema ap s uma interven o ocorr ncia ou conveni ncia operativa LSO Ligado devido a suspens o de interven o pelo ONS Quando o ONS solicitar a suspens o de uma interven o e reintegra o da FT ao sistema 58 LLO Ligado e liberado pelo ONS Quando o ONS autoriza a realiza o das manobras pelo Agente DCO Desligado por conveni ncia operativa Quando uma FT desligada para atender uma condi o sist mica DLA Desligado liberado pelo Agente Hor rio que o Agente disponibiliza a FT para o ONS atendendo a Rotina Operacional DCA Desligado por conveni ncia do Agente Quando uma FT em opera o for desligada por necessidade exclusiva do Agente LCA Ligado por conveni ncia do Agente Quando uma FT religada por necessidade do Agente DPR Desligamento Programado DUR Desligamento de Urg ncia DEM Desligamento de Emerg ncia DAU Desligamento Autom tico ou Acidental CAN Interven o cancelada pelo Agente Quanto Condi o Operativa Para os estados operativos LIG LLO DCO DLA e LSO a condi o operativa d
28. 14 14 20 Tabela 25 Dura es Programada Real Ajustada Dura o 240 min 80 min O min Portanto de acordo com a tabela 25 a dura o ajustada foi de O minutos e com isso n o ocorre cobran a de Parcela Vari vel 13 5 7 Interven o Programada para Amplia o Melhorias e Refor os com atraso Quando uma interven o realizada para amplia o melhorias e refor os o Agente n o sofre penaliza o No entanto quando o ONS autoriza a disponibiliza o e o Agente atrasa para colocar em opera o a FT o Agente passa a sofrer penaliza o O Agente ACCR precisa fazer uma interven o na LT 500kV AB para corte seletivo de rvores no v o de duas de suas torres Para isso necess rio desligar o equipamento Em aproveitamento a essa interven o a equipe de manuten o do Agente vai realizar uma interven o no Transformador 2 para realizar manuten o nos P ra Raios A interven o principal o desligamento da LT 500kV AB e o servi o de aproveitamento no Transformador 2 Logo quando o ONS autorizar a disponibiliza o da LT o servi o no Transformador deve estar conclu do No entanto a interven o no Transformador atrasou e com isso a LT n o pode ser disponibilizada assim que o ONS autorizou Logo a interven o inicialmente isenta de Parcela Vari vel passou a contabilizar e os c lculos do tempo de indisponibilidade s o de acordo com o tempo excedido na interven o Nessa situ
29. 80 min 120 min 126 min Para calcular a penaliza o a dura o ajustada igual a soma da dura o real ou verificada mais o per odo n o utilizado multiplicado pelo fator 0 1 Logo temos Dura o Ajustada 120 min 60 minx 0 1 126min De acordo com a tabela 13 a remunera o por minuto da LT 500kV BC R 10 75 o fator utilizado K10 Trata se de um desligamento programado e da tabela 34 a dura o ajustada 126 minutos Portanto TI PV Remunera o por minuto x Kp x Dura o Ajustada 10 75 x 10 x 126 R 13 545 00 Assim que for consistido no SATRA vai para o AMSE e o evento do desligamento programado da LT 500kV AB ser contabilizado no valor de R 13 545 00 5 10 Interven o cancelada n o fundamentada nas condi es impeditivas do 14 Quando uma interven o cancelada num tempo de at 5 dias e n o est fundamentada no Subm dulo 6 5 o Agente penalizado com pagamento de PV Ou seja isto ocorre quando uma interven o cancelada e o Agente n o usa argumentos importantes para tal cancelamento O Agente ACCR precisa fazer uma interven o no Transformador para a instala o do P ra raios Para isso necess rio desligar o equipamento De acordo com a tabela 36 o Transformador 1 ser desligado para a interven o A Pr Opera o solicitou um tempo total de 120 minutos para a realiza o da atividade No entanto por motivos internos da manuten o o servi o n o p
30. Base PB duod cimo da RAP 11 O PB sofre descontos quando ocorre indisponibilidade dos equipamentos mais importantes as chamadas Fun es de Transmiss o FT Esses descontos que somados geram a Parcela Vari vel PV seguem as regras que s o estabelecidas nos Procedimentos de Rede 19 e na Resolu o Normativa 270 1 da ANEEL 2 2 Subesta es Nas subesta es ficam abrigados os equipamentos el tricos e as Fun es de Transmiss o Bancos de capacitores reatores e transformadores estabelecendo a conex o entre as linhas de transmiss o que chegam Uma subesta o pertence a um Agente da Transmiss o e aloca suas FT No entanto poss vel que numa mesma subesta o residam equipamentos de outros Agentes ocorrendo isto quando a SE sofre expans o Esses Agentes que n o s o os donos da SE mas possuem equipamentos nela s o chamados de Agentes Acessantes Os donos das SE s o chamados Agentes Acessados 7 Figura 4 SE Araraquara 10 As subesta es podem realizar diferentes fun es e apresentar arranjos de diferentes formatos Os diferentes modos como os equipamentos est o conectados entre eles e com o SIN caracterizam os diferentes arranjos das subesta es Para um trabalho eficiente de opera o de extrema import ncia que o operador conhe a os arranjos de todas as subesta es de sua responsabilidade Com esse conhecimento poss vel realizar as manobras durante uma indisponibilidade de a
31. CPST 11 Os equipamentos t picos considerados Fun es de Transmiss o s o Linhas de Transmiss o Transformadores de Pot ncia Banco de Capacitores e Reatores 2 3 1 Linhas de Transmiss o 2 Tendo em mente que a gera o energ tica do Brasil predominantemente hidroel trica sabemos que os reservat rios se encontram a uma longa distancia do centro de consumo A liga o entre a gera o e o centro de carga feita ent o pelas Linhas de Transmiss o A transmiss o de energia dividida basicamente em duas faixas a transmiss o propriamente dita para pot ncias mais elevadas e ligando grandes centros e a distribui o utilizada dentro de centros urbanos por exemplo As LTs s o grandes estruturas cujo objetivo o transporte de energia Sua composi o basicamente de e Cabos condutores de energia e acess rios e Estruturas isolantes e Funda es e Cabos de guarda ou p ra raios e Aterramentos 20 Figura 12 Linhas de Transmiss o de 500 kV chegando na SE Araraquara Dentre as caracter sticas el tricas das linhas a classe de tens o a mais determinante No SIN existem as classes de 500 400 345 230 e 138 kV sendo as linhas de tens o abaixo de 138 kV usadas na subtransmiss o e distribui o Em sistemas de grande porte usual a interliga o entre sistemas formando uma rede O n mero de interliga es aumenta a confiabilidade do sistema por m tamb m aumenta sua complex
32. M dulo Geral Subesta o C 65 Tabela 12 FTs e seus Pagamentos Base Remunera o ao e da FT por M s LT AB 500 kV 24 R 480 000 00 LT BC 500kV 24 R 480 000 00 Transformador 1 500 230 kV 12 R 240 000 00 Transformador 2 500 230 kV 12 R 240 000 00 BCS 1 500 kV 12 R 240 000 00 BCS 2 500 kV 12 R 240 000 00 M dulo Geral Subesta o A 2 R 40 000 00 M dulo Geral Subesta o C 2 R 40 000 00 Total 100 R 2 000 000 00 Tabela 13 FTs e suas remunera es por minuto Remunera o PI A por FT por Minuto LT AB 500 kV 24 R 10 75 LT BC 500 kV 24 R 10 75 Transformador 1 500 230 kV 12 R 5 37 Transformador 2 500 230 kV 12 R 5 37 BCS 1 500 kV 12 R 5 37 BCS 2 500 kV 12 R 5 37 M dulo Geral Subesta o A 2 R 0 89 M dulo Geral Subesta o C 2 R 0 89 Total 100 R 44 76 Ocorreu um desligamento autom tico na LT BC com baipasse dos dois bancos de capacitores O desligamento foi causado por vegeta o pr xima aos cabos da LT A Fun o de Transmiss o n o foi disponibilizada em at 1 minuto logo o desligamento ser pass vel de desconto da Parcela Vari vel Foi realizada a complementa o de v o ou seja mesmo sem a LT ligada o ONS consegue dar continuidade ao funcionamento do sistema deixando isolada somente a LT com problema
33. a o como ocorreu o atraso na entrega do equipamento secund rio quando o principal j estava dispon vel para a opera o a contabiliza o feita multiplicando os minutos excedidos pelo fator 1 5 Com isso a dura o ajustada o resultado dessa multiplica o Tabela 26 Caracter sticas operativas Forma de Contabiliza o DPR AMR PNP Estado Operativo Detalhamento Tabela 27 Hor rios interven o Hora In cio Fim Programada 28 06 2014 13 00 28 06 2014 17 00 28 06 2014 13 00 28 06 2014 17 30 74 Tabela 28 Dura es Programada Real Ajustada Dura o 240 min 270 min 45 min O c lculo da dura o ajustada baseado no tempo de atraso do transformador multiplicado pelo fator 1 5 Logo temos Dura o Ajustada 30 minx 1 5 45min De acordo com a tabela 13 a remunera o por minuto da LT 500kV AB R 10 75 do Transformador 2 R 5 37 o fator utilizado K10 pois um desligamento programado e da tabela 31 a dura o ajustada 45 minutos Portanto PV Remunera o por minuto x Kp x Dura o Ajustada 5 37 x 10 x 45 R 2 416 50 Assim que for consistido no SATRA o evento vai para o AMSE e o evento do desligamento programado da LT 500kV AB ser contabilizado mais o desligamento do Transformador 2 5 8 Interven o Programada para Amplia o Melhorias e Refor os sem atraso Quando uma interven o realizada para amplia o melhorias e
34. a Interna e OPV Outros Desligamentos Pass veis de Participar da Parcela Vari vel ou seja ser descontada a Parcela Vari vel Assim que for consistido no SATRA o evento vai para o AMSE e l somente o evento da LT ser contabilizado E o valor a ser descontado o de R 522 450 00 69 5 4 Interven o Programada para Manuten o sem atraso Para a realiza o de interven es a Pr Opera o realiza todas as tratativas dentro dos prazos estabelecidos nos Procedimentos de Rede do ONS 14 O Agente ACCR precisa fazer uma interven o no Transformador para a instala o do Para raios Para isso necess rio desligar o equipamento De acordo com a tabela 11 o Transformador 1 ser desligado para a interven o A Pr Opera o solicitou um tempo total de 300 minutos para a realiza o da atividade Durante a interven o o trabalho foi realizado de forma satisfat ria e dentro do prazo estipulado sem exceder o tempo programado e combinado junto ao ONS Na tabela 18 est o explicitados o tempo de realiza o da interven o Quando o evento for apurado no SATRA os classificados ser o de acordo com a tabela 17 ou seja MAN Interven o para a Manuten o e PPV Desligamento Programado Pass vel de Participar da Parcela Vari vel por Indisponibilidade ou seja pass vel de participar da Parcela Vari vel Tabela 17 Caracter sticas operativas Forma de Contabiliza o DPR MAN PPV Estado Operativ
35. ansfer ncia sem chave seletora de barra Com esse arranjo poss vel manter ligado qualquer equipamento caso haja necessidade de manuten o em outro Quando necess rio liberar algum v o todos os equipamentos ficam ligados barra principal ficando a barra de transfer ncia livre para a realiza o das manobras Contando com as chaves seletoras de barra poss vel escolher a barra a ser utilizada como principal 2 2 2 Barra Dupla a Disjuntor Duplo Esse arranjo utilizado nas subesta es com maior import ncia sist mica subesta es com as FT mais importantes pois considerado o arranjo mais confi vel A confiabilidade se d porque cada equipamento possui dois disjuntores ligados a ele 13 230 kv Figura 7 Diagrama de Barra Dupla a Disjuntor Duplo 2 2 3 Barramento em Anel Com esse arranjo cada equipamento tem um disjuntor associado E considerado um arranjo confi vel e bom em termos econ micos nele sendo poss vel realizar a manuten o de mais de um disjuntor sem desligar nenhum equipamento 14 Figura 8 Diagrama Barramento em Anel 2 2 4 Barra Dupla a Disjuntor e Meio Eo arranjo mais utilizado em extra alta tens o podendo tamb m ser utilizado em classes menores de tens o por exemplo quando uma subesta o de 230kV est ligada diretamente a usinas geradoras Cada equipamento possui um disjuntor exclusivo e um compartilhado O disjuntor de barra e o disjuntor de meio conf
36. ansmiss o sempre maior do que no in cio Isso ocorre devido ao fluxo de corrente capacitiva atrav s da indut ncia s rie da linha 22 Diversos problemas assolam a integridade de uma rede de transmiss o tais como e Sobretens es devido a descargas atmosf ricas e Sobretens es devido a manobras e Ventanias furac es geadas e outras condi es clim ticas extremas e Polui o e Vandalismo Alguns destes problemas s o transit rios desaparecendo ap s o religamento da linha Outros acarretam danos permanentes como queda de torres Defeitos de origem el trica podem ser minimizados a partir de sistemas de prote o e procedimentos operacionais e Cabos p ra raios e P ra raios supressores de surto e P ra raios de linha e Procedimentos coordenados de manobra e Aterramento adequado A LT pode se encontrar em dois estados quando em opera o normal ligada ou energizada Ela dita ligada quando seus dois terminais est o fechados circulando corrente e fluxo de pot ncia E considerada energizada quando apenas um lado est fechado ou seja tem tens o mas n o circula corrente ou fluxo de pot ncia Al m destas duas condi es a linha de transmiss o tamb m pode estar ligada a vazio com os dois terminais fechados e sem carregamento devido a alguma condi o sist mica Outra classifica o das LTs em linhas curtas m dias e longas pode ser considerada dependendo de seu comprime
37. ap tulo 4 s o apresentados os conceitos de funcionamento da P s Opera o de um sistema de pot ncia e tamb m os procedimentos necess rios para a contabiliza o e apura o No cap tulo 5 s o mostrados atrav s de exemplos os tipos de interven o e poss veis cobran as de PV Por fim no cap tulo 6 apresentado um resumo do projeto e s o expostas poss veis vertentes de projetos futuros a partir deste Cap tulo 2 Base da Opera o de Sistemas de Transmiss o 2 1 Sistema Interligado Nacional Como citado anteriormente a expans o do sistema de transmiss o est diretamente ligada ao crescimento econ mico do pa s O Brasil possui uma malha de transmiss o complexa e eficiente O pa s que mais se aproxima do sistema de transmiss o brasileiro a China tamb m apresentando um sistema interligado em grande expans o O Sistema Interligado Nacional interliga quase todo o territ rio brasileiro realizando transporte de energia el trica ao longo de todo pa s De acordo com o Operador Nacional do Sistema El trico ONS 2014 apenas 1 7 da capacidade de gera o encontra se fora do SIN em pequenos sistemas isolados localizados principalmente na regi o amaz nica 12 O servi o de transporte de grandes blocos de energia por longas dist ncias no SIN feito atrav s de linhas e subesta es com tens o igual ou superior a 230kV chamada de Rede B sica Qualquer sistema fora da rede b sica encontra se na Re
38. atividade Durante a interven o o trabalho foi realizado de forma satisfat ria Por m o prazo limite para o fim da interven o foi ultrapassado Na tabela 21 est o explicitados os tempos de realiza o da interven o Quando o evento for apurado no SATRA os classificados ser o de acordo com a tabela 20 ou seja MAN Interven o para a Manuten o e PPV Desligamento Programado Pass vel de Participar da Parcela Vari vel por Indisponibilidade ou seja pass vel de participar da Parcela Vari vel Nessa situa o como ocorreu o atraso na entrega do equipamento para a opera o a contabiliza o feita de maneira diferente Os minutos que foram excedidos s o multiplicados pelo fator 1 5 e somado dura o programada Com isso a dura o ajustada o resultado dessa soma 71 Tabela 20 Caracteristicas operativas Forma de Contabiliza o DPR MAN PPV Estado Operativo Detalhamento Tabela 21 Hor rios de interven o Hora In cio Fim Programada 20 06 2014 13 00 20 06 2014 17 00 20 06 2014 13 00 20 06 2014 17 20 Tabela 22 Dura es Programada Real Ajustada Dura o 240 min 260 min 270 min Logo temos Dura o Ajustada 240min 20 minx 1 5 270min De acordo com a tabela 13 a remunera o por minuto da LT 500kV AB R 10 75 o fator utilizado K10 pois um desligamento programado e da tabela 22 a dura o ajustada 270 minutos Portanto PV Remunera
39. av s dos sistemas SIPER SATRA e AMSE que est o descritos no pr ximo item pode se fazer a confirma o ou a contesta o das an lises realizadas pelo ONS sobre os mesmos desligamentos 4 4 Sistemas do ONS A rela o entre ONS e os Agentes de Transmiss o tamb m funciona atrav s de sistemas de apura o O ONS realiza as an lises e disponibiliza para os Agentes estes confirmam ou contestam se concordar ou n o Seguem listados abaixo os sistemas mais usados pela P s de um Agente de Transmiss o 4 4 1 Sistema Integrado de Perturba es SIPER o sistema que coleta informa es t cnicas armazenando na Base de Dados T cnicos do ONS BDT sobre as perturba es Os dados s o tratados em conjunto pelo ONS e Agentes A P s Opera o do Agente de Transmiss o deve informar sobre as perturba es que envolvam os equipamentos da Rede de Opera o dentro dos prazos estabelecidos semana em an lise semana em an lise Semana das perturba es em an lise 2 Semana subsequente r 3 4 5 6 Sab Dom 2 P 4 5 6 SabDom 2 32 4 5 6 SabDom E C PrazoFinal para o Agente consistir a an lise realizada pelo ONS O ONS solicitar aos agentes de opera o no primeiro dia Prazo Final para o Agente enviar as informa es referentes s perturba es da semana anterior til ap s a ocorr ncia da perturba o as informa es necess rias para a consist ncia obrigat ria dos dado
40. concession ria distribuidora de energia local o terci rio de um ou mais transformadores da subesta o E como em todas as partes do Sistema El trico o SAUX n o alimentado somente por uma nica fonte para aumento da confiabilidade Existem cargas que n o podem ser interrompidas como o sistema de supervis o comando e controle da subesta o Essas cargas ficam conectadas no barramento de cargas essenciais E existem outros tipos n o t o importantes que podem ser interrompidos temporariamente como circuitos de tomadas e ilumina o Essas cargas ficam conectadas ao barramento de cargas n o essenciais Normalmente o terci rio de um transformador ou o ramal da concession ria distribuidora alimenta os dois barramentos interligados sendo supridas as duas cargas Caso ocorra algum problema e a fonte de alimenta o seja perdida o GMG entra em a o com seu automatismo Quando ocorre a conting ncia o automatismo entra em a o abrindo o disjuntor que interliga o barramento de cargas n o essenciais e abrindo o disjuntor que conecta a fonte ao barramento de cargas essenciais Em seguida dada partida no GMG e quando ele fica pronto para operar os disjuntores que conectam cargas essenciais s o fechados A partir da o GMG fica alimentando as cargas essenciais temporariamente No SAUX tamb m existe o barramento de corrente continua sendo este alimentado por um banco de baterias conectado a um retificador Os circuitos de coma
41. da indisponibiliza o por meio de relat rio Desligamentos ocorridos no per odo de car ncia que s o os primeiros 6 meses a partir da data de opera o comercial da FT n o sofrem descontos A Fun o de Transmiss o transformador e reator tem isen o de PV para as primeiras horas de indisponibilidade devido a falha interna ao equipamento principal desde que esse seja substitu do por equipamento reserva Caso o equipamento reserva esteja na SE no momento da ocorr ncia essa isen o em cima do per odo de 3 horas ou 72 horas se o mesmo n o estiver na SE Quando ocorre queda de torre h isen o de 20 horas para uma ou mais torres derrubadas destinadas detec o do local da queda isolamento e mobiliza o de equipe de manuten o de linha e mais 20 horas para o reparo de cada estrutura comprometida Para o caso de queda de cabo ao solo e reposi o de cadeia de isoladores o per odo de isen o de 8 horas para reparo por cabo e estrutura Nessas 3 situa es h franquia por utiliza o de per odo noturno para localiza o da falha e franquia por tempo adicional utilizado em fun o de dificuldade comprovada para acesso ao local do evento 56 Na ocorr ncia de tiros em cadeias de isoladores quando comprovada h isen o sobre o per odo de 8 horas A partir dessas regras de contabiliza es e descontos a P s Opera o de um Agente de Transmiss o faz a an lise ap s indisponibilidades Atr
42. de Complementar Como pode ser visto na Figura 3 o sistema de transmiss o brasileiro consegue chegar nas reas remotas do pa s transportando energia el trica para a grande maioria da popula o ulana Horizonte 2014 Manaus 27 ME du o aj Recife Peonio MX Yacireta By Legenda a BI A EP temls sr vmenau Existente Futuro Complexo Garak Eg KI VE 5 y A Paran i 2 p em RETA Je 345 KV Ee O Paranapanema n Wi 4 440 KV um mm um 9 Grande Livramento yP 500kV xq 70 MW 750 kV t600 kV cc m mm 1 E Paulo Afonso O Centro de Carga O N mero de circuitos existentes Figura 3 Mapa do SIN Fonte ONS 2014 Os empreendimentos que pertencem aos Agentes de Transmiss o comp em o SIN e para obt los os Agentes participam de leil es de energia organizados pela ANEEL Os leil es realizados pela ANEEL produzem concess es aos Agentes de Transmiss o para constru o opera o e manuten o dos empreendimentos A ANEEL publica o edital com anteced ncia o que inclui todos os dados t cnicos associados aos lotes que ser o leiloados e estabelece um limite para a remunera o anual da concess o O Agente vencedor o que oferta o menor lance para a remunera o adquirindo a concess o para construir operar e manter por um periodo de 30 anos A remunera o que o Agente recebe chamada de Receita Anual Permitida RAP e por m s recebe o Pagamento
43. dem em dois grupos Agentes de Gera o e Agentes de Transmiss o O local onde se realiza essa opera o o Centro de Opera o do Sistema COS O sistema de transmiss o constitui um monop lio regulado Existem diversos agentes de transmiss o respons veis pela opera o para estimular novos investimentos e expans o Os servi os de transmiss o s o remunerados para cobrir despesas de obra administrativas manuten o e opera o Os servi os de transmiss o s o remunerados atrav s da Tarifa de Uso do Sistema de Transmiss o TUST tendo o seu montante dividido em Receita Anual Permitida RAP que pode ser calculada de diversas maneiras A opera o de um sistema el trico de pot ncia SEP pode ser dividida em tr s etapas como mostrado na Figura 2 que s o igualmente importantes pr opera o opera o em tempo real e p s opera o Opera o em Pre Operacdo P s Opera o tempo Real Figura 2 Organiza o da Opera o de um Agente de Transmiss o 2 3 A pr opera o respons vel por aperfei oar as interven es visando sempre reduzir o pagamento da Parcela Vari vel O setor de pr opera o respons vel pela programa o das interven es fazendo sempre um planejamento para obedecer as condi es de seguran a e facilitar as manobras realizadas pelos operadores do Centro de Opera es COS Tamb m respons vel pelo contato com outros agentes atrav s de docu
44. do por uma prote o haver necessidade imediata de abertura dos outros disjuntores cujos circuitos alimentam diretamente o disjuntor defeituoso Estes outros disjuntores podem estar na mesma subesta o ou em uma subesta o remota X Via Teleprote o Transfer ncia de Disparo Figura 26 Esquema de funcionamento do Rel 50 62 BF 2 4 1 Principais Prote es de Reatores e Transformadores As Fun es de Transmiss o transformadores e reatores costumam apresentar prote es intr nsecas sua natureza Ou seja prote es que v o al m da falha el trica e monitoram a forma o de gases no seu leo isolante e at mesmo o baixo n vel desse leo O chamado rel Buchholz utilizado em dois n veis O 1 n vel utilizado para alarmar e o 2 n vel utilizado para desligar o equipamento sempre que houver a forma o de g s nesses equipamentos ou ocorrer baixo n vel de leo Sua finalidade proteger equipamentos imersos em l quido atrav s da supervis o do fluxo anormal ou sua aus ncia e a forma o anormal de gases pelo equipamento Este tipo de rel detecta de forma precisa vazamentos curto circuito interno no equipamento que ocasione grande deslocamento de l quido e a forma o de gases internos por falhas intermitentes ou cont nuas que estejam ocorrendo no interior do equipamento Assim este rel pode prevenir faltas totais e permitir an lise do g s detectado o que determinar o tipo de det
45. dulo 15 12 Apura o mensal das parcelas vari veis referentes disponibilidade de instala es da Rede B sica Dispon vel em www ons org br acessado em julho de 2014 20 ONS Subm dulo 20 1 Gloss rio de termos t cnicos Dispon vel em www ons org br acessado em julho de 2014 21 SAMPAIO Andr Lawson Pedral Consolida o de material did tico para a disciplina de equipamentos el tricos Disjuntores 2012 Projeto Final Gradua o em Engenharia El trica UFRJ Rio de Janeiro 22 SOARES Rafael Cesar Medeiros Consolida o de material did tico para a disciplina de equipamentos el tricos Chaves 2012 Projeto Final Gradua o em Engenharia El trica UFRJ Rio de Janeiro 86
46. e constitu dos por uma chave comutadora com impedidor de transi o e um seletor de deriva es operado pelo mecanismo de acionamento 26 Atrav s do CDC poss vel alterar a rela o de transforma o de um transformador atrav s da altera o de sua deriva o tap vide Figura 18 Figura 18 Diagrama de transformador com deriva o no secund rio Economia nos gastos com os enrolamentos pode ser obtida quando da ado o de autotransformadores como pode ser visto na figura 19 que s o transformadores que possuem somente um enrolamento mas com deriva es A filosofia atr s da utiliza o de algumas deriva es no enrolamento do autotransformador a mesma dos transformadores com dois ou mais enrolamentos e com tapes em um deles Nos sistemas de transmiss o os autotransformadores s o os mais utilizados pois apresentam o maior custo benef cio NNNNOL Figura 19 Representa o de autotransformador monof sico 4 Um terceiro enrolamento pode ser considerado nos transformadores de 3 enrolamen tos Os dois enrolamentos de tens es mais alta e intermedi ria recebem os nomes de lados de alto e de baixa O terceiro enrolamento conhecido como terci rio e normalmente usado 27 para atender a demanda de energia da pr pria subesta o ou seja ele alimenta os servi os auxiliares SAUX da subesta o Um elemento de grande import ncia na manuten o e opera o do transformador
47. e trabalho est na ideia de que o conhecimento dessas atribui es por estudantes e profissionais da rea pode ajud los a entender a import ncia da P s Opera o E tamb m ficou expl cito a import ncia do conhecimento dos Procedimentos de Rede e Rotinas Operativas para uma boa an lise e trabalho na rea de P s Opera o Al m disso esse trabalho tamb m mostra de forma resumida por m bastante explicativa algumas facetas muito importantes com suas implica es financeiras do ponto de vista da opera o dos sistemas de pot ncia Assim ficam mostrados ambientes e caracter sticas que podem ser encontradas em subesta es e empreendimentos espalhados pelo Brasil E por fim a divulga o deste projeto pode auxiliar na compreens o das etapas de opera o de um sistema de pot ncia 83 Projetos Futuros Tratando se de tema com conte do muito extenso n o foi vi vel falar sobre alguns conceitos mais espec ficos no ambiente da P s Opera o Portanto um estudo mais aprofundado pode ser uma ideia vi vel para um pr ximo projeto A Resolu o Normativa 270 trouxe grande sustenta o para a realiza o do projeto apresentando conceitos e normas que devem ser seguidas para a realiza o correta de uma an lise do setor de P s Opera o mostrando com isso sua import ncia para o segmento Al m disso durante o ano de 2014 o ONS realizou estudos para melhorar o desempenho da P s Opera o atrav
48. eita considerando 300 minutos em K150 e o restante como K10 Ou seja para esse exemplo teremos 300 minutos em K150 e 30 minutos em K10 Primeiro ser calculada a PV para o fator k10 De acordo com a tabela 13 temos que a remunera o dessa linha por minuto R 10 75 o fator K10 e da tabela 15 a dura o ajustada 30 minutos Portanto PV Remunera o por minuto x Kp x Dura o Ajustada 10 75 x 10 x 30 R 3 225 00 Agora para o fator k150 de acordo com a tabela 13 a remunera o da linha por minuto R 10 75 e da tabela 15 a dura o ajustada 300 minutos portanto PV Remunera o por minuto x Kp x Dura o Ajustada 10 75 x 150 x 300 R 483 750 00 Logo a PVI da LT 500kV BC de R 486 975 00 Quando o sistema SATRA realiza a apura o o desligamento dos bancos ser classificado como ECR Causa Externa com Retorno e ONP Outros Desligamentos n o Pass veis de Participar da Parcela Vari vel ou seja n o pass veis de desconto da Parcela Vari vel O desligamento da LT ser classificado como INT Causa Interna e OPV Outros Desligamentos Pass veis de Participar da Parcela Vari vel ou seja ser descontada a Parcela Vari vel Assim que for consistido no SATRA o evento vai para o AMSE e l somente o evento da LT ser contabilizado E o valor a ser descontado o de R 486 975 00 5 3 DAU sem complementa o de v o Quando ocorre um desligamento autom tico e a complementa o
49. elo ONS os Agentes t m cinco dias para realizar a consist ncia ou contesta o Depois de passar pela apura o no SATRA os eventos v o para a contabiliza o no AMSE 61 4 4 3 Apura o Mensal de Servi os e Encargos AMSE no AMSE que os tempos de indisponibilidade s o transformados em valores de Parcela Vari vel O AMSE realiza a contabiliza o das ocorr ncias acontecidas nas FT pertencentes ao Agente Os eventos depois de analisados e consistidos no SATRA com seus tempos de indisponibilidade ajustados v o para o AMSE para a contabiliza o podendo ser contestado pelo Agente caso ocorra alguma discord ncia Al m de contabilizar os eventos de desligamentos o AMSE tamb m gera diversos relat rios que auxiliam o acompanhamento do Agente em rela o s cobran as e descontos referentes s indisponibilidades Dentre os relat rios gerados pelo AMSE est o o AVC Aviso de Cr dito relativo apura o Mensal de Servi os e Encargos o Relat rio de Apura o o Relat rio da PV no m s Al m dos relat rios o AMSE mostra tamb m as estat sticas de desligamento dos empreendimentos e emite o Pagamento Base de cada FT quando entra um novo ciclo de RAP 4 4 4 Acompanhamento de Recomenda es e Provid ncias em Andamento SGR O SGR um sistema de acompanhamento do ONS em que s o sugeridas melhorias e mudan as na filosofia de alguns empreendimentos O ONS utiliza o SGR para sugerir melhorias que ev
50. elo de Oliveira Atrav s de uma complexa rede de transmiss o o Brasil interliga regi es distantes e sub sistemas que poderiam ficar isolados e que gra as ao Sistema Interligado Nacional SIN permitem o interc mbio de energia entre regi es O SIN operado pelo ONS que atua juntamente com os Agentes de Transmiss o na opera o das Fun es de Transmiss o Estes Agentes s o fiscalizados pela ANEEL que formula normas e procedimentos para um bom funcionamento do sistema O SIN possui Agentes de Transmiss o que s o os donos dos empreendimentos adquiridos atrav s de concess es disponibilizadas em grandes leil es de energia O Agente que ganha o leil o fica respons vel por construir manter e operar o empreendimento durante o per odo de 30 anos A remunera o recebida pelo Agente a chamada Receita Anual Permitida RAP O Agente passa a receber por m s o denominado Pagamento Base PB um duod cimo da RAP O PB sofre desconto em caso de indisponibilidade de equipamentos importantes Estes equipamentos s o as chamadas Fun es de Transmiss o O desconto a Parcela Vari vel e segue para sua fixa o as regras dos Procedimentos de Rede e Resolu o Normativa 270 Este projeto tem por objetivo apresentar um dos cen rios da opera o de um sistema de transmiss o mais detalhadamente a P s Opera o atrav s de exemplos e regras que se aplicam no dia a dia de um Agente de Transmiss o do Sistema Interligado Nacional
51. er da perman ncia da falha ou defeito por tempo elevado Al m de defeitos mais severos podem ocorrer tamb m instabilidades no Sistema de Pot ncia no caso de falhas sustentadas por tempos acima de determinados limites Com isso o Sistema de Prote o deve detectar a anomalia e remover o componente do Sistema El trico sob falha o mais r pido poss vel e de prefer ncia somente o componente sob falha ou seja uma prote o bem feita isola o mais r pido poss vel o equipamento em falha sem derrubar outros equipamentos do sistema Basicamente um sistema de prote o deve realizar as seguintes fun es e Salvaguardar a integridade fisica de funcion rios usu rios do sistema e Evitar ou minimizar danos materiais e Retirar de servi o um equipamento ou parte do sistema que se apresente defeituoso e Melhorar a continuidade do servi o e Diminuir despesas com manuten o corretiva De acordo com os Procedimentos de Rede do ONS 13 17 para atender aos requisitos o sistema de prote o deve ter prote o principal e alternada ou seja o sistema 33 deve ter redund ncia A prote o principal e alternada devem ser totalmente iguais e independentes Prote o das Prote o dos Prote o barras de sa da transformadores Prote o das barras Prote o das linhas Prote o das barras Prote o de do gerador do gerador elevadores de alta tens o de transmiss o de alta tens o alimentado Prote o do Prote
52. eriora o que est ocorrendo no isolamento 37 A prote o diferencial capaz n o s de eliminar todos os tipos de curto circuitos internos inclusive entre espiras como tamb m os defeitos oriundos de arco nas buchas A prote o de sobrecorrente geralmente a fun o de retaguarda para faltas externas e proporciona mais sensibilidade para faltas terra no enrolamento estrela do equipamento do que os rel s diferenciais 2 4 2 Principais Prote es de Banco de Capacitor S rie A Fun o de Transmiss o BCS tamb m possui prote es intr nsecas adicionais para evitar maiores danos ao equipamento A prote o de desbalan o do capacitor utilizada para fus veis queimados num capacitor ou por descargas em suas buchas A prote o de sobrecarga do capacitor utilizada para proteger o capacitor de correntes acima dos valores limites primeiro atua o alarme e em caso de persist ncia o BCS baipassado Existem tamb m o sistema de prote o chamado MOV metal oxide varistor varistor de xido de metal que conectado em paralelo e a corrente fluir por ele caso a tens o do capacitor exceda o n vel de prote o Ainda h um disjuntor que ser fechado para evitar uma inje o de corrente excessiva que possa provocar aumento da temperatura por excesso de energia absorvida pelos discos do MOV e que atinja um n vel perigoso Quando ocorre uma falha no MOV a prote o atua desligando o BCS gerando um i
53. eve ser obrigatoriamente identificada conforme a seguir NOR Normal Quando a FT n o est operando sem nenhuma restri o operativa RES Com restri o Quando a FT passa a operar com restri o operativa tempor ria 59 REC Com restri o caracteriza o de continuidade de restri o j iniciada Quando existe continuidade de uma restri o operativa j iniciada anteriormente AER Apto a eliminar ou elimina o de restri o operativa tempor ria Quando o Agente declarar que est apto a eliminar uma restri o operativa tempor ria Quando ocorre um DPR os detalhamentos mais comuns da Apura o devem ser MAN Desligamento Programado para manuten o Para um per odo de indisponibilidade para realizar manuten o IND Desligamento da FT em tempo compat vel com as situa es de isen o da Rotina Operacional Quando a disponibiliza o da FT ocorre em tempo igual ou inferior a 1 minuto APP Desligado em aproveitamento Quando realizado um desligamento dentro de outra interven o j existente Para o Estado Operativo DUR os detalhamentos mais comuns para a apura o s o UOU Desligamento de urg ncia considerada como outros desligamentos Para o Estado Operativo DAU os detalhamentos mais comuns para a apura o s o INT Desligamento por causa interna Desligamento no equipamento principal ou em outros que fa am parte da FT ECR Desligamento por causa externa co
54. gramado e o Agente solicita um determinado tempo para realizar a interven o Mas por algum motivo ele libera a FT antes do prazo final para o t rmino da mesma Com isso o Agente ser penalizado pois o ONS cortou carga e fez todo o ajuste sist mico para o tempo solicitado Para a realiza o de interven es a Pr Opera o realiza todas as tratativas dentro dos prazos estabelecidos nos Procedimentos de Rede do ONS 14 76 O Agente ACCR precisa fazer uma interven o na LT 500kV BC para o corte seletivo de rvores no v o de duas de suas torres Para isso necess rio desligar o equipamento De acordo com a tabela 33 a LT 500kV BC ser desligada para a interven o programada A Pr Opera o solicitou um tempo total de 180 minutos para a realiza o da atividade Durante a realiza o da interven o a equipe de manuten o terminou antes do tempo solicitado e disponibilizou o equipamento 1 hora antes do programado Portanto como a disponibiliza o foi antecipada o ONS penalizar o Agente para que em interven es futuras a programa o seja realizada de maneira mais correta Tabela 32 Caracter sticas operativas Forma de Contabiliza o DPR CCA PPV Estado Operativo Detalhamento Tabela 33 Hor rios da interven o Hora In cio Fim Programada 28 06 2014 13 00 28 06 2014 16 00 28 06 2014 13 00 28 06 2014 15 00 Tabela 34 Dura es Programada Real Ajustada Dura o 1
55. idade A interliga o pode tanto contribuir para o suprimento de energia quanto para a propaga o de falhas no sistema um problema que ocorra em um ponto da rede pode se propagar aos pontos a sua volta e resultar em acelera o dos geradores sendo necess rio o desligamento em v rios pontos incluindo nos centros consumidores o que pode gerar apag es ou blecautes As linhas s o conectadas s subesta es que disp em de mecanismos de manobra controle e prote o que permitem reduzir os transit rios que resultam durante a opera o das linhas A transmiss o de energia realizada normalmente em corrente alternada e apoiada pela capacidade dos transformadores em elevar a tens o e reduzir a corrente o que consequentemente de acordo com a equa o 1 reduz as perdas na linha por efeito Joule 21 P 3R 1 Nas linhas de extra alta tens o ou seja acima de 345 kV o principal fator limitante o chamado efeito Corona Esse efeito ocorre quando o campo el trico na superf cie dos condutores atinge um limiar no qual o poder diel trico do ar excedido criando assim pequenas descargas em torno do condutor similar a uma coroa Visualmente um efeito interessante no entanto provocando perdas el tricas no sistema e interfer ncia em r dio e TV em localidades pr ximas O efeito Corona torna se mais intenso na ocorr ncia de chuva com as gotas de gua nos cabos provocando uma concentra o do campo el trico
56. interven o ou em um tempo entre 24 horas e 48 horas e n o sendo poss vel ao ONS programar as condi es operativas do SIN de acordo com os Procedimentos de Rede 3 1 2 4 Interven o de Emerg ncia Interven o no equipamento ou instala o em tempo real para corrigir falha que tenha ocasionado desligamento intempestivo autom tico ou manual Depois de caracterizado o tipo de interven o outros dados relevantes devem ser preenchidos no SGI Um dos dados importantes no cadastramento da interven o no SGI o periodo solicitado que pode ser di rio ou cont nuo Um servi o di rio aquele que come a e termina no mesmo dia ou seja encerrando a condi o de seguran a no fim do dia Nesse caso um equipamento que estava desligado para a interven o no final do dia pode ser ligado J o servi o cont nuo come a em um dia e se estende at o final de outro dia estendendo assim a condi o de seguran a o que significa que o equipamento ficar desligado quantos dias forem necess rios O fato de o equipamento ser desligado ou n o ao final do dia ser determinante para saber se a interven o di ria ou cont nua Exemplificando Se o equipamento for religado 3 vezes ao final de 3 dias a interven o di ria e gera 3 OS sendo OS um documento interno do Agente chamado ordem de servi o Por m caso o equipamento s seja religado 1 vez ao final da interven o essa ser cont nua e ao final gera uma nica
57. ior por m neste caso h a presen a dos moto ventiladores melhorando a troca de calor com o ar externo leo for ado ar for ado OFAF Similar ao ONAF por m dentro do tanque de leo h uma bomba que contribui para a circula o do leo melhorando sua funcionalidade na refrigera o do equipamento leo for ado gua for ada OFWF Possui bomba de circula o como o OFAF mas seu resfriamento externo feito com gua e n o com ar Um transformador s ir operar com carga nominal com seu melhor sistema de refrigera o ou seja a pot ncia do transformador est relacionada ao seu sistema de refrigera o 29 2 3 3 Banco de Capacitores Os bancos de capacitores quando integrados ao sistema de pot ncia s o representados por seu valor de capacit ncia podendo ser instalados em s rie nas LT ou em deriva o em um terminal de chegada ou sa da de circuitos Nos sistemas de alta tens o em longa dist ncia normalmente os bancos de capacitores em s rie BCS s o utilizados com a fun o principal de aumento da estabilidade do sistema Resultam na diminui o efetiva da reat ncia indutiva s rie das linhas e consequentemente em menor dist ncia el trica equivalente entre as subesta es terminais kiii 4 NI Figura 21 Banco de Capacitores Logo com a redu o da reat ncia total incluindo a reat ncia do sistema externo presente de ambos os lados da linha referida o fluxo de pot
58. item novos desligamentos que possam causar risco ao SIN Essas recomenda es devem ser atendidas pelos Agentes dentro de prazos estipulados O Agente deve informar como est o andamento das recomenda es para an lise do ONS de forma que caso alguma recomenda o n o seja atendida o ONS pode enviar um relat rio a n vel de diretoria para saber o motivo de n o atendimento das recomenda es 62 Cap tulo 5 Exemplos de Aplica o e Estudo de Casos Nesse cap tulo ser o exemplificados os tipos de apura es e cobran as de acordo com as classifica es de desligamentos ou seja os procedimentos e regras que s o seguidos para realizar os c lculos de indisponibilidade e as cobran as das Parcelas Vari veis para cada caso estudado Os casos ser o explicados e detalhados em cada item e sempre que poss vel s o utilizados diagramas para facilitar o entendimento Para todos os exemplos a seguir ser considerado o m s com 31 dias 5 1 DAU com retorno da FT em at 1 minuto Considere a concess o X que contempla as linhas de transmiss o AB e BC ligando a subesta o A subesta o B e subesta o C localizadas no Sul do pa s LT paraA LT para C ru fes o DJ1 DJ2 DJ3 Subesta o B Figura 31 Liga o das Subesta es do exemplo O Agente ACCR dono de 2 subesta es duas linhas de transmiss o de 500 KV e 2 transformadores As fun es de transmiss o que pertencem a ACCR est
59. lar pelo banco 2 3 4 Reatores Equipamento instalado em s rie com a linha com o objetivo de introduzir uma impe d ncia que limite a corrente ou em paralelo para estabelecer uma queda de tens o maior entre a entrada e a sa da desta Figura 23 Reator da SE Lechuga Os reatores em paralelo tamb m chamados de reatores shunt anulam parcialmente o efeito capacitivo da linha minimizando o Efeito Ferranti que ocorre quando a linha opera em carga leve Estes reatores geralmente n o s o manobr veis quando conectados linha de transmiss o o que pode ser indesej vel quando a linha estiver em sobrecarga A manobra 32 convencional de um reator pode levar a sobretens es indesej veis e evitada na medida do poss vel O uso de reatores control veis permite uma maior flexibilidade mas acrescenta uma maior complexidade e custo no sistema de transmiss o 2 3 5 M dulo Geral O M dulo Geral MG engloba equipamentos de conex o e tamb m aqueles associados ao equipamento principal Pertencem ao MG as malhas de aterramento sistemas de telecomunica es equipamentos de interliga o de barra barramentos etc 18 2 4 Prote o de Sistemas de Pot ncia Os sistemas de pot ncia est o sujeitos a sofrer diferentes tipos de defeito ou falha Uma prote o aplicada para detectar as anomalias que ocorrem na instala o protegida desligando a e protegendo a contra os efeitos da deteriora o que poderiam decorr
60. lguma FT com mais efici ncia e rapidez liberando assim a FT ao ONS para fins das atividades de recomposi o do sistema Os arranjos mais comuns em subesta es do SIN s o Barra Principal e Transfer ncia Barra Dupla a Disjuntor Duplo Barramento em Anel e Barra Dupla a Disjuntor e Meio 7 2 2 1 Barra Principal e Transfer ncia uma boa escolha com bom balanceamento entre custo e confiabilidade O arranjo barra principal e transfer ncia o mais utilizado em subesta es de 230 kV podendo sua configura o apresentar ou n o chave seletora de barra Com as chaves seletoras de barra tanto a barra 1 quanto a barra 2 podem ser utilizadas como barra principal Ou seja quando funcionando em opera o normal os equipamentos podem ser conectados tanto na barra 1 quanto na barra 2 No entanto na aus ncia das chaves seletoras de barra a barra 2 s pode exercer a fun o de barra de transfer ncia 11 Figura 5 Diagrama Barra Principal e Transfer ncia com chave seletora de barra O disjuntor DJ3 conhecido como disjuntor de transfer ncia ou interliga o tamb m conhecido pelo jarg o de TIE O TIE pode trabalhar aberto ou fechado depende da configura o operacional da subesta o quando n o tiver chaves seletoras de barra Quando tiver chaves seletoras ele trabalha fechado colocando as duas barras no mesmo ponto el trico 12 Barrai 230 kv Barra 2 Figura 6 Diagrama Barra Principal e Tr
61. m retorno da FT Quando ocorre desligamento por causa externa devido conting ncia em outra FT do pr prio ou de outro Agente e o Agente disponibiliza a FT para a opera o em tempo inferior a 5 minutos 60 ESR Desligamento por causa externa sem retorno da FT Quando ocorre desligamento por causa externa devido conting ncia em outra FT do pr prio ou de outro Agente e o Agente n o disponibiliza a FT para a opera o em tempo inferior a 5 minutos Para o Estado Operativo CAN os detalhamentos mais comuns s o CCI Cancelado pelo Agente com menos de cinco dias fundamentado em condi es impeditivas Quando o Agente cancela a interven o com menos de cinco dias mas o cancelamento est fundamentado conforme 14 SCI Cancelado pelo Agente com menos de cinco dias e n o fundamentado em condi es impeditivas Quando o Agente cancela a interven o com menos de cinco dias e o cancelamento n o est fundamentado conforme 14 Quanto forma para contabiliza o os classificadores mais comuns s o PPV Desligamento Programado pass vel de participar da PVI PNP Desligamento Programado n o pass vel de participar da PVI OPV Outros desligamentos pass veis de participar da PVI ONP Outros desligamentos n o pass veis de participar da PVI RPB Evento que gera redu o no Pagamento Base Mensal NRP Evento que n o gera redu o no Pagamento Base Mensal Quando o evento lan ado no SATRA p
62. madores de pot ncia que ora elevam a tens o ora abaixam a tens o assim permitindo interligar sub sistemas com tens es diferentes Pode se definir o transformador como um dispositivo eletromagn tico constitu do por enrolamentos montados sobre o n cleo de material ferromagn tico Os transformadores podem ser monof sicos ou trif sicos dependendo do tipo de circuito onde est o conectados Um transformador monof sico constitu do por dois enrolamentos bobinas instalados em um mesmo n cleo de material ferromagn tico como ilustra o desenho abaixo Note que um dos enrolamentos chamado prim rio e o outro chamado secund rio o enrolamento de maior tens o apresentando maior n mero de espiras Figura 17 Diagrama esquem tico de um transformador monof sico 4 Considerando que o n mero de espiras no enrolamento prim rio N1 normalmente diferente do n mero de espiras no enrolamento secund rio N2 define se como rela o de transforma o a rela o entre as tens es em vazio nos terminais dos enrolamentos e que coincide com a rela o entre os n meros efetivos de espiras dos mesmos Vi Ni 2 v2 N2 Essa rela o mostra que a tens o pode variar de acordo com a altera o na rela o referida entre os n meros de espiras Isto revela mais uma fun o dos transformadores de pot ncia no SIN o controle de tens o atrav s de Comutadores de Deriva o em Carga CDC Estes comutadores s o geralment
63. mentos como Autoriza o para Trabalho em Equipamento de Interliga o Desenergizado AD Autoriza o para Trabalho em Equipamento de Interliga o Energizado ATEIE e Mensagem Operativa MO A pr opera o de um Agente da Transmiss o tamb m trabalha em conjunto com o Operador do Sistema atrav s do cadastramento das interven es no Sistema de Gest o Interna SGI sendo este um sistema para o cadastramento das interven es dos Tipos l a 4 respeitando sempre os prazos e condi es necess rias A opera o em tempo real de um Agente realiza manobras importantes para a realiza o das interven es cadastradas pela pr opera o e manobras para recomposi o do sistema em caso de algum desligamento intempestivo Os operadores ficam alocados no Centro de Opera es COS e possuem toda estrutura e infraestrutura para operar o sistema de forma a minimizar o pagamento de PV O centro de opera es do Agente da Transmiss o supervisiona todos os empreendimentos de sua responsabilidade Existe tamb m o Centro de Opera o da Transmiss o COT que passa a supervisionar os empreendimentos caso ocorra algum problema para a supervis o do COS E tamb m abaixo do COT a supervis o no local dentro das pr prias subesta es Caso ocorra algum problema de supervis o do COT cada subesta o fica respons vel por supervisionar os seus equipamentos e fun es de transmiss o A P s Opera o do Agente de Transmiss o realiza a
64. min 23h03min 10h49min q 08h2Imin 13h40min 19h08min 23h06min 11h51min Disponibiliza o A UE ESO ooma TONA seto ORDONO o so rie e para Normaliza o Hora da Normaliza o 09h02min 13h53min 19h30min 23h26min 12h39min Tempo considerado de a indisponibilidade para 00 00 LANA 00 10 00 03 PIJN LAS 0 26 0 08 cobranca de PV Fonte Exemplo criado pelo autor Em resumo os tempos importantes que devem ser registrados e explicitados de maneira clara pelo tempo real s o mostrados na tabela 4 e tamb m podemos ver na Figura 29 a import ncia desses hor rios para a rea de P s Opera o O momento em que a FT liberada pelo ONS LLO o in cio efetivo da interven o ou seja quando o equipamento desligado que pode ser desligamento programado DPR desligamento de urg ncia DUR desligamento de emerg ncia DEM ou desligamento autom tico DAU Outro hor rio importante quando o agente disponibiliza o equipamento para o ONS DLA e por fim quando o equipamento ligado e reintegrado ao sistema LIG A partir desses hor rios a P s faz sua an lise e calcula os tempos de indisponibilidade e as poss veis cobran as de Parcela Vari vel 47 Libera o ONS In cio Efetivo Devolu o doAgente T rmino Efetivo LLO DPR DUR DEM DAU DLA LIG aal Aplica o da Parcela Vari vel Figura 29 Hor rios importantes para a P s Opera o Portanto as
65. ndo s o um exemplo de cargas essenciais que precisam de alimenta o CC 18 VEM DO QD2 DISJ 52 E4 ELES 5 CHAVE COMUTADORA EK sv VA 000 00 v 00 RETIFICADOR DE BATERIAS 480VWca 125Vcc 105A BANCO DE BATERIAS 1 pt 350Ah p ciclo de 10h 000 00 RENS 000 00 BS EINE 000 00 72 1 1 VEM DO QD2 DISJ 52 E5 a EEE 00 CHAVE COHUTADORA RETIFICADOR DE BATERIAS 480Vca 125Vcc 105A sil BANCO DE BATERIAS 350Ah p ciclo de 10h 2 mua de SAUX Barramento de Corrente Cont iagrama D Figura 11 19 A tens o AC dos barramentos de cargas n o essenciais e essenciais chega ao retificador Quando as fontes de energia est o funcionando normalmente o banco de bateria fica sendo carregado e s entra em opera o na aus ncia de alimenta o O inversor alimentado pelo barramento de corrente cont nua converte a tens o cont nua em alternada alimentando o barramento de cargas essenciais 2 3 Fun es de Transmiss o As fun es de transmiss o s o os equipamentos remunerados de um determinado empreendimento ou seja os equipamentos mais importantes As FT s o remuneradas pelo tempo de disponibilidade no sistema A disponibilidade de todas as Fun es em um m s garante o Pagamento Base para o Agente de Transmiss o Os equipamentos considerados FT s o discriminados no Contrato de Presta o de Servi o da Transmiss o
66. ntertravamento permanente Para a plataforma do BCS existe tamb m uma prote o de descarga pois a corrente entre os componentes principais do BCS e a plataforma dos mesmos normalmente zero Se este valor for diferente de zero o BCS ser desligado ap s um tempo preestabelecido No caso de utiliza o de centelhadores existe uma prote o que detecta corrente atrav s do mesmo e emite uma ordem de fechamento do disjuntor e intertravamento permanente do BCS Um BCS pode gerar oscila es sub harm nicas gerando dist rbios na rede sob determinadas condi es como na energiza o de transformadores ou reatores Se isto ocorrer a prote o desliga o BCS Para evidenciar ainda mais o funcionamento das prote es dos BCS e o posiciona mento dos componentes na plataforma segue abaixo a Figura 27 com identifica o de cada componente 38 Spark gap E I Disjuntor de desvio si ENU io VU Figura 27 Componentes de um Banco Capacitor S rie Cap tulo 3 Pr Opera o e opera o em Tempo Real de Sistemas de Transmiss o A opera o do sistema de transmiss o contempla a pr opera o a opera o em tempo real e a p s opera o Cada segmento tem responsabilidades com o funcionamento das interven es e manuten es nos equipamentos do SIN de forma a n o afetar a disponibilidade do sistema O trabalho realizado em conjunto para um melhor funcionamento e opera o d
67. nto 2 23 e Linha Curta At 80km Neste caso a LT representada por seus par metros s rie resist ncia e indut ncia Em raz o da extens o menor pode se desprezar a capacit ncia shunt Figura 13 Circuito Equivalente de Linha Curta 2 e Linha m dia 80km a 240km Representada pelo modelo x PI nominal neste caso a inclus o da capacit ncia shunt nas extremidades se faz necess ria como mostrado na Figura 14 Figura 14 Circuito Equivalente Linha M dia 2 e Linha longa Acima de 240km Representada pelo modelo II equivalente essa configura o a mais complexa com considera o do efeito da distribui o dos par metros ao longo de sua extens o resultando em modelagem precisa a 60Hz quando olhando dos seus terminais 24 Figura 15 Circuito Equivalente Linha Longa 2 2 3 2 Transformadores A energia el trica produzida em grandes quantidades nas usinas precisa ser transmitida at os centros consumidores e por sua vez distribu da aos consumidores Portanto em um sistema de gera o transmiss o e distribui o costumam coexistir fluxos de energia de maiores e menores amplitudes Figura 16 Transformador de 500 230 kV da SE Lechuga Fazer o controle da qualidade da energia transmitida simplesmente pela varia o do n vel de tens o ao longo do sistema pode ser facilmente realizado dentro de certos limites pelos transformadores 25 O sistema permeado de transfor
68. o leo isolante Ele atua ainda como elemento refrigerante atrav s da troca e dissipa o do calor gerado e respons vel pela isola o el trica do equipamento Al m do leo isolante os moto ventiladores que ficam logo abaixo do radiador tamb m atuam na refrigera o do transformador Figura 20 Transformador com os moto ventiladores em destaque O transformador possui esses elementos para a refrigera o e por isso a ABNT designa os transformadores de acordo com seu sistema de refrigera o De acordo com a tabela 1 os s mbolos utilizados para cada designa o s o os seguintes 28 Tabela 1 S mbolos dos meios de resfriamento dos transformadores NBR 5356 8 Meio de Resfriamento Simbolo Natureza de Circula o Fospada no caso de leo fluxo nio dicigido ET Portanto a partir desta tabela os transformadores s o classificados de acordo com o seu sistema de refrigera o A classifica o que normalmente aparece para os transformado res de pot ncia 8 a que se segue leo natural ar natural ONAN Nesse tipo de refrigera o a atua o do leo se d de maneira natural resfriando o equipamento atrav s do processo de troca de calor por meio de sua convec o N o h utiliza o de moto ventiladores de forma que o ar externo carca a do transformador troca calor com o mesmo de maneira natural leo natural ar for ado ONAF Esta refrigera o igual a anter
69. o privilegiado apresenta uma matriz energ tica predominantemente hidroel trica Em um cen rio geral temos como principal fonte de gera o as usinas hidrel tricas seguida pelas usinas t rmicas mas tamb m encontramos fontes de energia alternativas como e lica solar biomassa e mar s recebendo investimentos no pa s O sistema el trico brasileiro SEB dividido basicamente em 4 partes e Gera o e Transmiss o e Distribui o e Comercializa o Com a matriz energ tica predominantemente hidroel trica a gera o fica de uma forma geral distante dos centros de carga sendo o transporte dessa energia feito pelas linhas de transmiss o Um enorme e nico sistema malhado liga gera o e transmiss o o chamado Sistema Interligado Nacional SIN Matriz Eletrica Brasileira 25 2 m Hidr ulica Biomassa oO G s Natural o Petr leo Nuclear m Carv o Figura 1 Matriz El trica Brasileira 1 O SIN uma grande malha que interliga gera o e centros de carga atrav s de milhares de quil metros de cabos condutores Esse sistema possibilita o interc mbio de energia entre as regi es e possui grande confiabilidade Num mesmo consumidor chegam mais de uma alimenta o ou seja um mesmo centro de carga alimentado por mais de um circuito de transmiss o Para o SIN adota se o crit rio de confiabilidade N 1 Entende se com o crit rio N 1 que mesmo com a perda de qualquer elemento do sistema n
70. o Detalhamento Tabela 18 Hor rios da interven o Hora In cio Fim Programada 20 06 2014 08 00 20 06 2014 13 00 20 06 2014 08 10 20 06 2014 12 50 Tabela 19 Dura es Programada Real Ajustada Dura o 300 min 280 min 280 min A dura o ajustada nesse caso como n o teve atraso ser igual a dura o real E o c lculo da PV ser com esse tempo de indisponibilidade 70 De acordo com a tabela 13 a remunera o por minuto do Transformador 1 R 5 37 e o fator utilizado K10 pois um desligamento programado Pela tabela 19 a dura o ajustada 280 minutos portanto PV Remunera o por minuto x Kp x Dura o Ajustada 5 37 x 10 x 280 R 15 036 00 Assim que for consistido no SATRA o evento vai para o AMSE e o evento do desligamento programado do Transformador 1 ser contabilizado E o valor a ser descontado de R 15 036 00 5 5 Interven o Programada para Manuten o com atraso Para a realiza o de interven es a Pr Opera o realiza todas as tratativas dentro dos prazos estabelecidos nos Procedimentos de Rede do ONS 14 O Agente ACCR precisa fazer uma interven o na LT 500kV AB para o corte seletivo de rvores no v o de duas de suas torres Para isso necess rio desligar o equipamento De acordo com a tabela 11 a LT 500kV AB ser desligada para a interven o programada A Pr Opera o solicitou um tempo total de 240 minutos para a realiza o da
71. o SIN A programa o das interven es a realiza o e a an lise ocorrem nestes tr s setores da opera o do sistema el trico 3 1 Pr Opera o A rea de pr opera o respons vel por programar as interven es oriundas da manuten o nos elementos do sistema sendo as manuten es de natureza corretiva ou preventiva A programa o de uma interven o pode surgir de um agente acessante ou acessado Em uma nica subesta o podem existir equipamentos que perten am a agentes diferentes 39 Portanto quando existe a necessidade de realizar manuten o em um equipamento pode ser preciso desligar outro adjacente Existe ent o a necessidade da programa o de interven es Uma pr opera o bem feita ocorre quando o agendamento das interven es visa a isen o ou pagamento m nimo da Parcela Vari vel e tamb m passar ao tempo real todas as informa es necess rias para a realiza o das interven es para que os operadores realizem todas as manobras sem impingir risco s equipes de manuten o Os pedidos de interven o chegam pr opera o atrav s de documentos do sistema de gest o Esses documentos s o solicita es ou pedidos de execu o de servi o que s o elaborados pelos mantenedores das subesta es Ou seja o pedido sai do campo para a an lise da pr opera o e pode ser para manuten o preventiva manuten es previstas dentro do cronograma anual ou manuten o cor
72. oder ser realizado Portanto a Pr Opera o cancela a interven o com menos de 5 dias e sua justificativa n o est fundamentada no Subm dulo 6 5 Com isso mesmo com a interven o cancelada o Agente fica pass vel de desconto da Parcela Vari vel Tabela 35 Caracter sticas operativas Forma de Contabiliza o CAN SCI RPB Estado Operativo Detalhamento 78 Tabela 36 Hor rios interven o Hora In cio Programada 28 06 2014 10 00 28 06 2014 12 00 Verificada 4 Tabela 37 Dura es Real Ajustada Dura o 0 24 min Logo temos Dura o Ajustada 0 2 x 120 24min De acordo com a tabela 13 a remunera o por minuto do Transformador 1 R 5 37 o fator utilizado K10 pois um desligamento programado e da tabela 37 a dura o ajustada de 24 minutos Portanto PV Remunera o por minuto x Kp x Dura o Ajustada 5 37 x 10 x 24 R 1 288 80 O evento ser classificado no SATRA como SCI Cancelado pelo Agente com menos de 5 dias e RPB Evento que Gera Redu o no Pagamento Base Mensal Assim que for consistido no SATRA vai para o AMSE e o evento do desligamento programado do Transformador 1 ser contabilizado no valor de R 1 288 80 5 11 Desligamento de Urg ncia Quando ocorre uma interven o de urg ncia utiliza se o fator k50 para fazer os c lculos da PV O Agente ACCR precisa fazer uma interven o de urg ncia na LT 500kV AB para o
73. or exemplo As interven es de tipos 5 e 6 n o precisam ser cadastradas no SGI e s o realizadas de acordo com a pr pria programa o do Agente respons vel 3 1 2 Interven es Quanto ao Prazo de Solicita o 14 A classifica o das interven es quanto ao prazo s o realizadas de acordo com o tempo de programa o das condi es operativas para causar menor impacto ao SIN Interven es solicitadas com mais tempo resulta em estudo e an lise para reduzir ou at mesmo evitar grandes impactos no SIN Pelo contr rio interven es solicitadas com menor tempo resultam em impacto no SIN podendo ent o gerar PV dependendo do tempo e do tipo de equipamento que sofre desligamento As interven es podem ser interven es programadas interven es programadas de urg ncia interven es de urg ncia e interven o de emerg ncia 3 1 2 1 Interven o Programada Interven es solicitadas com anteced ncia maior ou igual a 48 horas com rela o ao hor rio da interven o 42 3 1 2 2 Interven o Programada de Urg ncia Interven es solicitadas entre o hor rio de 48 horas e 24 horas Ou seja em um tempo menor que 48 horas e maior ou igual a 24 horas desde que a natureza do servi o permita ao ONS programar as condi es operativas do SIN de acordo com os Procedimentos de Rede 3 1 2 3 Interven o de Urg ncia Interven es solicitadas em um tempo menor que 24 horas em rela o ao hor rio da
74. ormador monofasico 4 26 Figura 18 Diagrama de transformador com deriva o no secund rio eeeeiee rice 21 Figura 19 Representa o de autotransformador monof sico 4 eeeseessees ieo 27 Figura 20 Transformador com os moto ventiladores em destaque 28 Figura 21 Banco de CapacltOres s sees monan akana ia ea aissei iiis ed 30 Figura 22 Curva Angulo de carga x pot ncia com e sem BCS ese ese esenee esenee 31 Figura 29 Reator da SE Lechuga a dao semo nema mo ALa so SEA E uen la se ab afan ska Sem to ea 32 Figura 24 Esquema de prote o de um sistema de alta tens o 34 Figura 25 Esquema de funcionamento do Rel 70 errar 36 Figura 26 Esquema de funcionamento do Rel 50 62 BF 37 Figura 27 Componentes de um Banco Capacitor S rie e 39 Figura 28 Hierarquia da Opera o do SIN ssa s s sser siao palais so pendan ads liagab an Luka data sa andar ad ab a davgtdas 45 Figura 29 Hor rios importantes para a POs Operacg do eeessieseseeeeseenneseeeneseeeeeeto 48 Figura 90 Prazosdo SIPER a a a ds ii a l a A 57 Figura 31 Liga o das Subesta es do exemplo sssesssessessesresseseresressrserssressesnresrersersresrensesse 63 IX Figura 32 Diagrama das LTs com a complementa o dos v os Lista de Tabelas Tabela 1 S mbolos do
75. orme Figura 9 Esse arranjo tamb m possui uma alta confiabilidade e menor custo 15 Disjuntor de barra Disjuntor de meio Figura 9 Diagrama Barra Dupla a Disjuntor e Meio 2 2 5 Servico Auxiliar de Subesta es Os equipamentos auxiliares dos circuitos de pot ncia tamb m s o importantes para o funcionamento das Subesta es Os motores que movimentam as seccionadoras para abrir ou fechar e que realizam a compress o das molas dos disjuntores por exemplo Nas subesta es trabalham os t cnicos mantenedores alocados na sala de controle onde ficam alocados os pain is de prote o e controle Todos esses equipamentos e componentes consumem energia O servi o auxiliar SAUX presente nas subesta es respons vel por alimentar esses equipamentos 16 TRSA3 480 220 127 Vca 75 kva CONCESSION RIA LOCAL 13 8kv 4806 B10 TRSA1 13 800 480 V 500 kva CARGAS N O ESSENCIAIS TERCI RIO TF3 13 8kv CB 4 TRSA2 13 800 480 V 500 kva CARGAS ESSENCIAIS O TRSA4 480 220 127 Vca 15 kVA 4 ceravor DESLIGADO CB G1 de SAUX Barramento de Corrente Alternada iagrama D Figura 10 17 A Figura 10 mostra o arranjo de SAUX de uma subesta o Os arranjos podem ser diferentes mudando as fontes de energia de acordo com a particularidade de cada projeto As fontes de energia dispon veis para SAUX s o um Grupo Motor Gerador a Diesel GMG um ramal da
76. os e outras situa es importantes Nos desligamentos programados o ONS j foi informado pela Pr Opera o sobre a interven o e os hor rios de in cio e fim Antes de iniciar a interven o o COS informa ao ONS que autoriza as manobras necess rias para realizar o procedimento Nos desligamentos autom ticos os Operadores precisam de toda aten o e conhecimento para conseguir disponibilizar o mais r pido poss vel o equipamento Esta disponibiliza o acontece de acordo com os procedimentos de rede 11 e com autoriza o e acompanhamento do ONS Quando ocorre um desligamento e a FT disponibilizada em at 1 minuto o Agente fica isento de PV Caso o tempo de indisponibilidade ultrapasse esse tempo normalmente cobrada a PV at o Operador disponibilizar a FT para o ONS que autoriza ou n o ligar a FT 46 Para a disponibiliza o ser aceita a FT n o pode estar sob a o de impeditivos e o Operador depois de receber autoriza o do ONS tem at 5 minutos para normalizar Caso ap s a disponibiliza o da FT o ONS n o autorize a reintegra o por quest es sist micas o per odo compreendido entre o hor rio da disponibiliza o e a autoriza o do ONS para o retorno da FT n o colocado no c lculo de tempo de indisponibilidade Tabela 4 Exemplos de tempos de indisponibilidade Exemplos de Desligamentos de uma FT Hora do Desligamento 08h20min 13h22min 19h08
77. os em advento de atua o da prote o Seu fator multiplicativo para penaliza o por indisponibilidade k 150 Vale lembrar que indisponibilidades de FT com dura o de at 1 minuto n o s o penalizadas em caso de normaliza o em at 4 minutos ap s autoriza o Importante lembrar tamb m que quando acontece de uma FT ter o tempo de indisponibilidade maior que 300 minutos depois desse per odo o fator multiplicativo para a penaliza o vai para k 10 Por exemplo ocorreu DAU de uma FT e o seu tempo de indisponibilidade de 450 minutos O fator multiplicativo para penaliza o por indisponibilidade ser k 150 para os primeiros 300 minutos e passar para k 10 nos 150 minutos restantes 4 1 2 Desligamento Programado DPR S o os desligamentos cadastrados em per odo de regime normal no SGI 30 dias para desligamento de FT tipo 1 presentes no Programa Mensal de Interven es do ONS PMD Seu fator multiplicativo k 10 4 1 3 Desligamento de Urg ncia DUR S o os desligamentos que s o cadastrados no SGI fora do regime normal Caso o ONS tenha tempo h bil para coordenar a es de adequa o sist mica este desligamento pode ser avaliado como um desligamento programado de urg ncia com fator multiplicativo k 10 Se n o for poss vel o Agente ainda assim ter seu desligamento autorizado por m com fator multiplicativo nessa circunst ncia k 50 50 4 1 4 Desligamento de Emerg ncia DEM
78. ra o do Sistema El trico 2 Pagamento Base 3 Fun o de Transmiss o 4 Parcela Vari vel Sebasti o Ercules Melo de Oliveira ll Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Polit cnica Departamento de Engenharia El trica Ill T tulo iii AGRADECIMENTOS Primeiramente gostaria de agradecer aos meus pais por todo apoio e confianca Sempre dedicados com minha educa o e com muita paci ncia acreditaram no meu sucesso durante a realiza o do curso Agrade o minha companheira Riane que sempre me apoiou e dedicou grande esfor o para me ajudar nesse caminho longo e dif cil com muito amor e compreens o Agrade o ao Professor Sebasti o por me orientar nesse projeto e pelos seus ensinamentos durante o curso Ao Professor Sergio por ter aceitado participar da realiza o desse Projeto e por ser t o dedicado a todos n s alunos Agrade o ao Jo o por ter me ensinado muitos dos conceitos apresentados no projeto e todos os colegas da Omega que sempre foram atenciosos e pacientes solucionando todas as minhas d vidas e questionamentos A todos os meus amigos por todo apoio e confian a iv Resumo do Projeto Final apresentado ao Departamento de Engenharia El trica como parte dos requisitos necess rios para a obten o do grau de Engenheiro Eletricista AN LISE DA P S OPERA O DO PONTO DE VISTA DO AGENTE DE TRANSMISS O Ana Carolina Conde Ribeiro Janeiro 2015 Orientador Sebasti o rcules M
79. ragindo com o ONS e Agente de Transmiss o O COS fica respons vel por supervisionar e realizar as manobras nos empreendimentos sob sua responsabilidade funcionando como um centralizador de informa es que chegam dos COT Quando a comunica o entre o COS e o Centro de Opera o da Transmiss o perdida o COS perde a capacidade de supervis o e cada COT fica respons vel pelas Subesta es de sua responsabilidade E quando os COT perdem a supervis o e comunica o com as Subesta es a opera o feita localmente direto na pr pria Subesta o As informa es que s o centralizadas pelo COS s o passadas s entidades acima dele os Centros de Opera o do Sistema Regional COSR O COSR recebe as informa es de opera o e tem a supervis o dos empreendimentos de cada Agente e por fim alimenta com dados e informa es o Centro Nacional de Opera o do Sistema CNOS Os COSR al m de supervisionar s o respons veis por coordenar a opera o dos empreendimentos da regi o que s o de sua responsabilidade O operador do COS n o tem autonomia de realizar nenhuma manobra sem a autoriza o do COSR Por exemplo o COS opera empreendimentos na regi o norte do pa s Ele precisa da autoriza o do COSR NCO para realizar qualquer tipo de manobra O relacionamento entre o COS e o COSR se faz atrav s de solicita es operacionais coordena o de um desligamento programado recomposi o depois de desligamentos autom tic
80. rativas que n o se encaixam no Al e ATEIE como por exemplo a solicita o de acesso a uma subesta o Por exemplo o Agente A que dono da subesta o X e o Agente B precisa entrar na subesta o para realizar alguma interven o O Agente B envia uma MO para o Agente A solicitando o acesso na subesta o X 44 3 2 Opera o em Tempo Real O desempenho da Opera o em Tempo Real deve se aproximar da excel ncia pois o Agente de Transmiss o recebe pelo tempo de disponibilidade e execu o dos servi os prestados Logo o Centro de Opera o o respons vel pela maximiza o do lucro do Agente Para a realiza o dessa tarefa importante existe o Centro de Opera es COS onde ficam alocados os operadores e que cont m ferramentas e toda infraestrutura para supervisionar comandar e interagir com os outros centros em n veis hier rquicos abaixo ou acima A opera o do SIN obedece a uma hierarquia que est relacionada atribui o de responsabilidades como mostrado na Figura 28 3 Centro Nacional de Opera o do Sistema CNOS ONS Centro de Opera o do Sistema Regional COSR ONS ES das esse Centro de Opera o do Sistema COS Agentes Centro de Opera o da Transmiss o COT Agentes Figura 28 Hierarquia da Opera o do SIN 45 Como pode ser visto na Figura 28 os centros obedecem a uma hierarquia de atribui es cada um realizando sua atividade sempre inte
81. rdo como o valor da remunera o de cada FT por minuto e esse valor calculado de acordo com a f rmula abaixo Remunera o _ Remunera o 1 x 1 x 1 5 minuto Ku m s n de dias no m s 24h 60min Considerando que o m s em quest o tem 31 dias os valores para o c lculo da PV referente ao exemplo est o na tabela 6 Tabela 6 Valores de Remunera o por minuto de um Empreendimento Remunera o LE i por FT por Minuto LT 1 500 kV 30 90 R 80 64 LT 2 500 kV 30 90 R 80 64 Transformador 1 500 230 kV 10 90 R 26 88 Transformador 2 500 230 kV 10 90 R 26 88 Reator 1 500 kV 4 90 R 10 75 Reator 2 500 kV 4 R 10 75 BCS 1 500 kV 6 R 16 13 BCS 2 500 kV 6 R 16 13 Total 100 R 268 80 Fonte Exemplo criado pelo autor Para realizar o c lculo da PV al m dos valores por minuto de cada FT tamb m necess rio caracterizar o tipo de desligamento e com isso o fator multiplicativo 4 3 Parcela Vari vel PV A PV o valor a ser descontado do Pagamento Base nos casos de indisponibilidade da Fun o de Transmiss o Al m das situa es em que ocorre isen o de Parcela Vari vel o Agente tamb m pode ter descontos de acordo com 19 Quando ocorrem desligamentos de FT conectadas a barramentos em anel ou disjuntor e meio em que h isola o da FT o ONS pode solicitar a complementa o do v o ou seja o fechamento dos disjuntores re
82. refor os o Agente n o sofre penaliza o No entanto quando o ONS autoriza a disponibiliza o e o Agente atrasa para colocar em opera o a FT o Agente passa a sofrer penaliza o O Agente ACCR precisa fazer uma interven o na LT 500kV AB para o corte seletivo de rvores no v o de duas de suas torres Para isso necess rio desligar o equipamento Em aproveitamento a essa interven o a equipe de manuten o do Agente vai realizar uma interven o no Transformador 2 para realizar manuten o nos P ra Raios A interven o principal o desligamento da LT 500kV AB e o servi o de aproveitamento no Transformador 2 Logo quando o ONS autorizar a disponibiliza o da LT o servi o no 15 Transformador deve ter acabado O tempo da interven o do Transformador deve ser menor ou igual ao da interven o na LT Tabela 29 Caracter sticas Operativas Forma de Contabiliza o DPR AMR PNP Estado Operativo Detalhamento Tabela 30 Hor rios de Interven es Hora In cio Fim Programada 28 06 2014 13 00 28 06 2014 17 00 28 06 2014 13 00 28 06 2014 16 30 Tabela 31 Dura es Programada Real Ajustada Dura o 240 min 210 min O min Portanto de acordo com a tabela 25 a dura o ajustada foi de O minutos e com isso n o ocorre cobran a de Parcela Vari vel 5 9 Interven o Programada com corte de carga e com retorno antecipado Isto acontece quando ocorre um desligamento pro
83. retiva quando algum problema identificado no equipamento e precisa de reparo O documento analisado na pr opera o sendo observadas as datas e as condi es de seguran a exigidas Nesse documento deve estar contido o tipo de interven o que varia de acordo com a import ncia sist mica Para servi os de grande import ncia a solicita o deve ser aprovada pela pr opera o do ONS Portanto a pr opera o do Agente precisa cadastrar junto ao ONS as interven es relevantes no Sistema de Gest o de Interven es SGD 3 1 1 Interven es Quanto ao Tipo da Interven o 14 As interven es s o classificadas de acordo com a import ncia do equipamento e a sua fun o no sistema As interven es de 1 a 4 devem ser solicitadas e cadastradas no SGI pelos agentes Essas interven es devem ser analisadas em conjunto com os agentes e coordenadas controladas aprovadas e autorizadas pelo ONS 3 1 1 1 Interven o do Tipo 1 S o interven es em equipamentos integrantes de instala es da rede b sica que s o objeto de CPST Contrato de Presta o de Servi o de Transmiss o que resultem em indisponibilidade ou em restri es operativas tempor rias de Fun es de Transmiss o relacionadas a linhas de transmiss o transformadores de pot ncia banco de capacitores reatores etc 40 3 1 1 2 Interven o do Tipo 2 S o interven es em equipamentos que n o se enquadram no tipo 1 como disj
84. ri vel e assim que for consistido no SATRA vai para o AMSE O evento do desligamento de emerg ncia do Transformador ser contabilizado no valor de R 120 825 00 5 13 Desligamento por Conveni ncia Operativa Ocorre quando o ONS solicita ao Agente que desligue algum equipamento para necessidades operativas por exemplo para controle de tens o e manobra de linha Foi desligado por solicita o do ONS o BCS 1 da subesta o O BCS foi baipassado e o Agente deve ficar aguardando contato do ONS para a libera o do mesmo Como foi uma solicita o do ONS para atender condi es sist micas o Agente n o sofre nenhum tipo de penaliza o Tabela 44 Caracter sticas Operativas Estado Operativo Detalhamento Forma de Contabiliza o DCO NOR ONP O evento ser classificado no SATRA como NOR Normal e ONP Outros Desligamentos N o Pass veis de Participar da Parcela Vari vel e assim que for consistido no SATRA n o vai para o AMSE pois o evento do desligamento por conveni ncia operativa n o tem nenhuma contabiliza o de Parcela Vari vel 82 Cap tulo 6 Conclus es Atrav s da elabora o deste projeto foi poss vel conhecer o cen rio da Opera o de um Sistema de Transmiss o e mais detalhadamente a P s Opera o Optou se por apresentar os principais conceitos informa es e processos utilizados pela rea respons vel por realizar a P s Opera o desse sistema A import ncia dess
85. s Prazo Final para o ONS analisar as informa es dos Agentes Figura 30 Prazos do SIPER 57 Os Agentes devem fazer a descri o dos equipamentos que participaram da perturba o indicando o tipo de desligamento origem causa fases envolvidas e localiza o da falta As prote es atuadas tamb m devem ser listadas e se ocorreu religamento autom tico Ainda indicar a atua o de alguma prote o acidental ou incorreta e as provid ncias que est o sendo tomadas para a ocorr ncia 15 No SIPER s entram os desligamentos intempestivos Os desligamentos programados n o entram para essa an lise O processo de atualiza o do SIPER ocorre da seguinte maneira o ONS solicita aos Agentes envolvidos em uma perturba o no SIN as informa es necess rias para a consist ncia dos dados O Agente responde as informa es solicitadas e depois de todas as trocas de informa es o ONS conclui as an lises e disponibiliza para os Agentes 4 4 2 Sistema de Apura o da Transmiss o SATRA No SATRA o ONS realiza a apura o de indisponibilidade das Fun es de Transmiss o de responsabilidade dos Agentes 18 O ONS coleta os dados dispon veis nos sistemas de suporte opera o informa es registradas pelo Tempo Real e dados informados pelos Agentes referentes aos desligamentos entrada em opera o de novas FT restri es operativas cancelamento de interven es e utiliza o de equipamentos reserva Ap
86. s De acordo com a Figura 32 poss vel perceber somente a LT que est isolada e a complementa o de v o 66 Linha Isolada e X LT para A DJ2 Subesta o B Figura 32 Diagrama das LTs com a complementa o dos v os Com o processo de complementa o de v o o ONS s considera 50 do tempo total de indisponibilidade Tabela 14 Hor rios do desligamento Dura o Desligada Disponibilizado LT BC 10 20 21 20 BCS 1 10 20 10 21 BCS 2 10 20 10 21 Tabela 15 Tempos de indisponibilidade e ajustado Tempo de Tempo reu end CS ASPIKO 660 minutos 330 minutos 30 minutos 300 minutos 1 minuto O minuto 1 minuto O minuto Os BCS 1 e 2 n o v o entrar na contabiliza o da Parcela Vari vel pois desligaram porque a LT ficou indispon vel Portanto no sistema SATRA os classificadores para os BCS s o ECR Causa externa com retorno e ONP Outros desligamentos n o pass veis de participar da Parcela Vari vel Com isso os eventos com os BCS n o s o disponibilizados no AMSE pois n o existe nada para ser contabilizado A LT BC teve 660 minutos de indisponibilidade mas como ocorreu complementa o de v o o tempo foi ajustado para a metade ou seja a indisponibilidade passou a ser 330 minutos De acordo com os Procedimentos de Rede quando o tempo de indisponibilidade 67 ultrapassa 5 horas ou 300 minutos a contabiliza o f
87. s meios de resfriamento dos transformadores NBR 5356 8 29 Tabela 2 Zonas de atua o do Rel 21 ss a a and ind 35 Tabela 3 Prazos normais para cadastramento de interven es no SGI 16 41 Tabela 4 Exemplos de tempos de indisponibilidade erre 47 Tabela 5 Valores de Remunera o por m s de um Empreendimento eeieeeeiii 52 Tabela 6 Valores de Remunera o por minuto de um Empreendimento 53 Tabela 7 FTs pertencentes ao Agente do exemplo eee 64 Tabela 8 FTs e seus Pagamentos Bases sas A 64 Tabela 9 FTs e suas remunera es por minuto ss mls o aas a a A pas 64 Tabela 10 Hor rios do desligamento ss san E a Sl p 65 Tabela 11 FTs pertencentes ao A SENE sa ka a E E E akj 65 Tabela 12 FTs e seus Pagamentos Bastilo aa eo l neo ao 66 Tabela 13 FTs e suas remunera es por minuto ii cerereeeeereeeeeeerceeeaa 66 Tabela 14 Hor rios do desligamento sss ss CSUS LA 67 Tabela 15 Tempos de indisponibilidade e ajustado eee 67 Tabela 16 Tempos de mdisponibiidade saga AE EA 69 Tabela 17 Caracter sticas operativa I E AA 70 Tabela 8 Horarios daMIEFVENCAO esmas AN kaa 70 Tabela OSIDUTAOO OS sm EKL E SEK EE LET La si pu di 70 Tabela 20 Caracter sticas operativas siao pi E vd KA Kasa kras 12 Tabela 21 Hor rios de MI EVENCAO sss as sk ao SE pena noj 12 Tabela 22 D ra e
88. spons veis por inserir ou retirar essa FT Ao fazer isso 53 aumenta se a confiabilidade sist mica da SE interesse do ONS e o Agente beneficiado com 50 de redu o de desconto de PV nesse desligamento Para desligamentos programados caso a interven o atrase e a FT acumule um tempo de indisponibilidade maior que o programado os minutos excedentes sofrer o desconto adicional de 50 al m dos descontos normais Por m desde que haja declara o pr via do Agente no momento do cadastramento no SGI de que o servi o depende de condi es clim ticas favor veis os atrasos ou cancelamentos em fun o de condi es clim ticas adversas s o desconsiderados Isto desde que o agente comprove o fato por relat rio t cnico com base em informa es de organiza es de pesquisas clim ticas reconhecidas sujeitas avalia o do ONS Em interven o para manuten o corretiva de FT que resulte em corte de carga em regime normal a penaliza o de PV acrescida de 10 A PV segue crit rios e normas para sua contabiliza o e pode ser classificada como 19 PVI Parcela Vari vel por Indisponibilidade A apura o mensal da PVI de FT compreende a quantifica o dos montantes financeiros que ser o descontados do PB das FT visando refletir a efetiva disponibilidade da mesma Rede B sica ao longo do mes Para o c lculo da PVI usada a equa o 6 abaixo PB 1440xD PB 1440xD PVI x Kp x XX
89. sseersseessseessresseessee 58 4 4 3 Apura o Mensal de Servi os e Encargos AMSE 62 4 4 4 Acompanhamento de Recomenda es e Provid ncias em Andamento SGR 62 Cap tulo 5 Exemplos de Aplica o e Estudo de Casos seeeeeieeeeeeeeneeseeneeeeeneeeeneeeto 63 5 1 DA com retorno da FT em at 1 Minuto csseseisassssorspansasasacensienensaatuases lapeko ka geada 63 5 2 DAU com complementa o de v o asu aa l ans laa 65 5 3 DAU sem complementa o de V O sss GES SA Quis coa agas qc 68 5 4 Interven o Programada para Manuten o sem atraso eeee es eeeeeseeeeeeeeeeseeeee 70 5 5 Interven o Programada para Manuten o com atraso 71 5 6 Interven o Programada para Manuten o sem atraso com Suspens o do ONS 13 5 7 Interven o Programada para Amplia o Melhorias e Refor os com atraso 14 vii 5 8 Interven o Programada para Amplia o Melhorias e Refor os sem atraso 75 5 9 Interven o Programada com corte de carga e com retorno antecipado 76 5 10 Interven o cancelada n o fundamentada nas condi es impeditivas do 14 78 5 11 Desligament de Ure ncia sss l A a as lapis 79 512 Deslocamento de Emergencia su ps Ra IN I AJ 81 5 13 Desligamento por Conveni ncia Operativa e eerereereenas 82 Capitulo 6 ONCIIISOS se DRE E oa Ud La Sauda aO Da 83
90. stat stico das ocorr ncias e o hist rico e com isso atualiza indicadores de desempenho da opera o A realiza o do trabalho em conjunto da P s com o tempo real de grande import ncia para o Agente pois com ele poss vel trazer melhorias e avan os para o trabalho dentro do Centro de Opera es 48 Como em toda rea de pot ncia a P s Opera o tem um canal direto de contato com o ONS fazendo tratativas sobre os desligamentos das fun es de transmiss o que s o de responsabilidade do Agente Sempre que ocorre um desligamento seja programado ou autom tico o ONS faz a an lise da ocorr ncia apontando hor rios e solicitando informa es para poss veis causas para depois disponibilizar sua an lise ao Agente A P s Opera o do Agente recebe essa an lise do ONS e pode consistir ou contestar caso n o concorde com os coment rios do ONS Quando ocorre um desligamento que n o seja programado o ONS solicita informa es do Agente atrav s do Sistema Integrado de Perturba es o SIPER Atrav s dele o Agente informa qual Fun o de Transmiss o teve o desligamento as prote es atuadas e as causas do desligamento Depois de passar pelo SIPER o evento vai para o Sistema de Apura o da Transmiss o SATRA para ser apurado com todos os hor rios relevantes como hora do desligamento e hora da disponibiliza o No SATRA n o entram os desligamentos com menos de 1 minuto Atrav s do SATRA a P s Opera o do
91. tros dos equipamentos e control los atrav s de telecomandos O indiv duo que trabalha nesse COS o Operador de Sistema Objetivos Este trabalho apresenta uma abordagem geral dos conceitos de opera o do sistema el trico explicando o funcionamento e as tratativas dos Agentes de Transmiss o com o Operador Nacional do Sistema ONS S o tamb m apresentados coment rios e explica es sobre as Fun es de Transmiss o e sua import ncia para a opera o do sistema O principal objetivo desse trabalho explicitar o trabalho da P s Opera o de um Agente de Transmiss o demonstrando o funcionamento interno e as tratativas com outros Agentes e com o ONS Por fim comentada a import ncia de um setor de P s Opera o de um Agente demonstrando os tipos de contabiliza o da transmiss o atrav s da Parcela Vari vel PV Estrutura do Trabalho O trabalho dividido em seis capitulos Neste primeiro capitulo apresenta se uma contextualiza o da Opera o de Sistemas de Transmiss o dentro da caracteriza o do Setor El trico Brasileiro No cap tulo 2 feita uma exposi o dos principais conceitos referentes a um sistema de pot ncia e do que o Operador de Sistema precisa conhecer para executar sua fun o No cap tulo 3 explicado como a opera o dos sistemas de transmiss o feita no contexto do SIN discriminando duas etapas que comp em o processo a pr opera o e a opera o em tempo real No c
92. untores seccionadoras e barramentos e implicam desligamento ou restri es operativas para equipamentos da rede de opera o Tamb m s o interven es em elementos da prote o que n o tenham redund ncia 3 1 1 3 Interven o do Tipo 3 S o interven es que afetam a disponibilidade no sistema supervis rio que n o tenham redund ncia Os servi os realizados em equipamentos energizados tamb m se enquadram no tipo 3 E interven es para ensaios e testes em equipamentos principais 3 1 1 4 Interven o do Tipo 4 S o interven es que devem ser cadastradas e executadas em tempo real e n o se encaixam nos tipos anteriores Tamb m se referem a indisponibilidade da prote o ou tele prote o com redund ncia Tabela 3 Prazos normais para cadastramento de interven es no SGI 16 Tipo Prazo 1 30 dias 2 30 dias 3 2 dias 4 Tempo Real 41 3 1 1 5 Interven o do Tipo 5 S o interven es que n o causam risco ao sistema risco de desligamento de equipamento e nem acidente pessoal e s o realizadas de acordo com a log stica do Agente S o manuten es nos retificadores e sistema anti inc ndio por exemplo 3 1 1 6 Interven o do Tipo 6 S o interven es que n o causam risco ao sistema risco de desligamento de equipamento e nem acidente pessoal e s o realizadas de acordo com a log stica do Agente S o manuten es no ar condicionado e troca de l mpadas p
93. ven o de emerg ncia utiliza se o fator k150 para fazer os c lculos da PV O Agente ACCR precisa fazer uma interven o de urg ncia no Transformador 2 para troca de leo pois o mesmo corre o risco de explos o a qualquer momento Por esse motivo solicitada a interven o de emerg ncia para a realiza o de manuten o no equipamento eliminando se qualquer risco para o pr prio Transformador ou para algum trabalhador Esse desligamento considerado de emerg ncia pois a Pr Opera o n o teve tempo h bil para realizar a programa o junto ao ONS E por isso o fator multiplicador o K150 Tabela 41 Caracter sticas Operativas Forma de Contabiliza o DEM RDE OPV Estado Operativo Detalhamento Tabela 42 Hor rios de Interven o Hora In cio Fim 28 06 2014 10 00 28 06 2014 12 30 Tabela 43 Dura es Real Ajustada Dura o 150 min 150 min Logo temos Dura o Ajustada Dura o real 150min De acordo com a tabela 13 a remunera o por minuto Transformador 2 R 5 37 o fator utilizado K150 pois um desligamento programado de emerg ncia e da tabela 43 a dura o ajustada de 150 minutos Portanto 81 PV Remunera o por minuto x Kp x Dura o Ajustada 5 37 x 150 x 150 R 120 825 00 O evento ser classificado no SATRA como RDE Risco de Danifica o de Equipamento e Vida Humana e OPV Outros Desligamentos Pass veis de Participar da Parcela Va

ANÁLISE DA PÓS-OPERAÇÃO DO PONTO DE

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