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LEAN NO SISTEMA DE GESTÃO DE CONSERVAÇÃO E

1. 21 2 5 GEST O DA MANUTEN O E OPERA O cscccessceessecessseceeseeceeceessesseseeeeeees 22 2 6 SISTEMAS DE GEST O DE INFRA ESTRUTURAS RODOVI RIAS 26 511 PROBLEMAS IDENTIFICADOS NOS SISTEMAS DE GEST O DE MANUTEN O E CONSERVA O a Siesta A dad ao IRD RS DOR SE EAEE 27 METODOLOGIA 29 3 1 REVIS O BIBLIOGRAFICA cscccsscesssessceeseecseecssecseecseecasecssecsaecesecesscessseeseeesseses 29 3 2 DEFINI O E CARACTERIZA O DOS CASOS DE 29 3 3 ENTIDADES DE ESTUDO intra 30 RM RN RODE ER RAR E ORNE ER RANA 31 359 227 BRIA RIS 33 7 ANEXOS 3 3 3 estes a le ati dew ht eee 35 3 4 METODOLOGIA DE RECOLHA DE DADOS ccessessscecececeesessaececeeeceenenssaeeeeess 37 34e Observa o lireta 37 BD 37 3 4 3 An lise 37 3 5 DEFINI O DO MODELO 38 3 6 MODO DE IMPLEMENTA O a 38 3 7 AN LISE DOS RESULTADOS cccccssscsssssesscecesssecesseecssecesssecesseecssseeesssesssseceeeees 38 AN LISE DA APLICABILIDADE DA FILOSOFIA LEAN
2. Tiago Emanuel Laurentino Gon alves Licenciado em Engenharia Civil LEAN NO SISTEMA DE GEST O DE CONSERVA O E MANUTEN O DE AUTO ESTRADAS Disserta o para obten o do Grau Mestre em Engenharia Civil Perfil de Constru o Orientador Ant nio Flor Doutor Co Orientador Nuno Cachadinha Professor Doutor FCT UNL Presidente Prof Doutor V lter L cio Arguente Engenheiro Lu s Quaresma Vogal Doutor Ant nio Flor FACULDADE DE CIENCIAS E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Setembro de 2013 SSN IVONOD ODVIL SVaVHLSI 0LNV OV NILNNVI 3 OVSVAYSSNOO 1530 VINSLSIS ON NVA41 2013 Tiago Emanuel Laurentino Gon alves Licenciado em Engenharia Civil LEAN NO SISTEMA DE GEST O DE CONSERVA O E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS Disserta o para obten o do Grau Mestre em Engenharia Civil Perfil de Construgao Orientador Antonio Flor Doutor Co Orientador Nuno Cachadinha Professor Doutor FCT UNL Juri Presidente Prof Doutor Valter L cio Arguente Engenheiro Lu s Quaresma Vogal Doutor Ant nio Flor FACULDADE DE CIENCIAS E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Setembro de 2013 Copyright Tiago Emanuel Laurentino Gon alves FCT UNL e UNL A Faculdade de Ci ncias e Tecnologia e a Universidade Nova de Lisboa t m o direito perp tuo e sem limites geogr ficos de arquivar e publicar esta disserta o atrav s de exemplares imp
3. 2 ESTADO DO CONHECIMENT 0 scsscsscssscessssssscrscssssessenecssssssenessscsscsssseneeses 5 21 LEAN AO LONGO DO TEMPO ahai lE T E ETA E a i 5 2 2 PENSAMENTO LEAN E OS SEUS CONCEITOS c cccccccsessssssececececeeeesssseseeeeeceeeenees 6 2 2 1 Desperdicio na produ o 8 2 2 2 Dean Constructo 10 2 2 3 Transforma o fluxo e 11 2 3 T CNICAS DE IMPLEMENTA O DA LEAN vuvsssesesesesesesesesssesssesesssesesescseseseseseseees 12 23s East Planner SY Cas decir dao dao 12 2 3 2 Reuni es com trabalhadores 13 Dz Den OSD SAS ease RR 14 234 TUSTIN TME 14 2 3 5 de falhas qualidade e seguran a 14 218 6 AK ONDGM 15 2 3 7 Mapeamento de fluxo de 15 DES OR KAZEN ein 16 2 4 CONCESS ES RODOVI RIAS ccccssssccssssessssceescecesseccssssecssecsessecesecessseesaeensnees 16 2 4 1 Conceitos gerais das concess es rodovi rias sses 16 24 2 Fases e custos da concess o 19 2 4 3 Conceitos de Conserva o e Manuten o das vias rodovi rias
4. Just in Time minimizar utiliza o de recursos de patrulhas para sinaliza o de perigos de defeitos detectados Detec o de Defeitos Necessidade de melhoramento de actualiza o de m todos de sinaliza o apesar de certificada e qualificada 5 denota se limita es e algumas falhas devido a limita es humanas existentes sendo que se verifica em algumas Kaizen concess es situa es com necessidade de sinaliza o sem a mesma estar efectuada em periodo til Registo e e aod nta o de Optimiza o de sistema inform tico e da base de dados de forma a que este seja utilizado na sua plenitude e com A o 3 balizamentos de defeitos e as responsabilidades de forma a deixar de existir a necessidade de encaminhamento de 5 s defeitos anomalias An detectadas relat rios de defeito via email de forma a encaminhar para departamento correcto de tratamento e an lise Unifica o de sistemas de informa o com InIR de forma a n o existir uma necessidade de efectuar um pedido de Planeamento de aprova o para execu o de obras de dura o superior a 72h Comunica o e controlo de qualidade directo a 2 Pa A 2 a Kanban Internven o Ac o sem necessidade de existir pedidos de informa o e pedidos de autoriza o sendo efectuados de forma autom tica mal seja detectada essa necessidade Decis o de Interven o Ac o Para um controlo e fiscaliza o de realiza o de obr
5. o das infra estruturas de modo a que apresente caracter sticas id nticas s iniciais sendo que a diferen a entre estes ser o valor residual que ser sempre um custo negativo 19 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS Demostra se esquematicamente todos os custos retratados nas figuras 2 2 e 2 3 adaptadas de Life Cycle Cost Analysis Primer Beatty 2002 Estado Inicial 1 Reabilita o 2 Reabilita o Condi es de servi o m nimas aceites v Ciclo de vida e Ciclo de vida da Ciclo de vida da y de Constru o 1 Reabilita o 2 Reabilita o Figura 2 2 Ciclo de Vida e Fazes de Manuten o Foot Fim analise onstrucao 2 Reabilita o 1 Reabilita o Custo do Ss Utilizador H Custo do q i Custo do 8 Utilizad E Utilizador q amp Custo da E Concession ria _ Custo da Concessionaria Concession ria Custo da Restant Ti Tl T2 Concessionaria ciclo de Custodo vida Utilizador Figura 2 3 Custos vs tempo de concess o Como anteriormente referido a execu o de uma concess o de um conjunto de vias rodo vi rias tem custos inerentes a diferentes fases de vida da mesma a cria o de uma concess o pode assim ser dividida em tr s fases sendo elas o projecto a constru o e
6. Observa o do estado da bainha Inspec o peri dica das bainhas de pr esforgo Obras de arte especiais 6 anos A 77 Levantamento das fissuras Armaduras de Pr Esforgo Fendilha o x observa o da exist ncia de A Aes Obras de arte correntes 4 anos do bet o ao longo do cabo de pr x Inspec o peri dica Ea passagem de gua e cor das Obras de arte especiais 6 anos esfor o eas escorrencias Levantamento das fissuras Armaduras de Pr Esforgo Fendilha o i E respectiva amplitude Percutir com A Obras de arte correntes 4 anos do bet o nas zonas das cabe as de ERA Inspec o peri dica a martelo para averiguar a exist ncia de Obras de arte especiais 6 anos ancoragem e E es Inspec o peri dica com ensaios Determina o da profundidade de de fenoftale na sempre que 5 E E 4 se Obras de arte correntes 4 anos Carbonata o e ac o dos cloretos carbonata o e quantifica o do teor necess rio e com eventual recolha Re Obras de arte especiais 6 anos de cloretos de amostras para ensaio em laborat rio E I int Inspec o peri dica com eventual Reac es expansivas de origem interna Determina o da reactividade aos sa Obras de arte correntes 4 anos e J Pe extrac o de carotes para ensaio A do bet o lcalis e sulfatos existentes no bet o Es Obras de arte especiais 6 anos em laborat rio
7. Ballard Glenn 1994 The Last Planner Northern California Construction Institute Monterey EUA BALLARD G Lookahead planning The Missing Link in Production Control Gold Coast Australia IGLC 5 1997 BALLARD G The Last Planner USA Northern California Construction Institute 1994 BALLARD G HOWELL G Implementing Lean Construction Stabilizing Work Flow 1994 BALLARD G HOWELL G Implementing Lean Construction Understanding and action Guaruja IGLC 6 1998 BALLARD G HOWELL G Towards Construction JIT Reino Unido Association of Researchers in Construction Management 1995 BERTELSEN S KOSKELA L Managing the three aspects of production in Con struction Brasil IGLC 10 2002 BEATTY T Life Cycle Cost Analysis Primer U S Department of Transportation 2002 BRANCO F PEREIRA P SANTOS L Pavimentos Rodovi rios Almedina 2008 BRISA s d http brisa pt PresentationLayer homepage aspx 14 12 2011 CARREIRA E Sistemas de Informa o Geogr fica da Ascendi 2010 CARREIRA E Sistema de Gest o de Infra Estruturas Rodovi rias da Ascendi 2009 CHAN F T S Effect of kanban size on just in time manufacturing systems Journal of Materials Processing Technology Volume 116 n 3 p gs 146 160 2001 97 LEAN NO SISTEMA DE GEST O DE CONSERVA O E MANUTEN O DE AUTO ESTRADAS CHITLA V Performance Assessment Of Planning Processes During Manufactured Hous
8. Concess o Beiras Litoral e Alta Esta concess o permite o acesso das cidades da Guarda e Viseu ao litoral constituindo a principal liga o da zona Centro a Espanha e resto da Europa atrav s da fronteira de Vilar Formoso com uma extens o de 173 km Concess o Grande Porto Concess o contribui de forma ineg vel para a melhoria da qualidade de vida de quem reside e ou trabalha no distrito do Porto e para o desenvolvi mento econ mico e social da regi o e do pa s por uma extens o de 56 km Concess o Grande Lisboa A concess o integra a constru o de 23 km de nova auto estrada sob a designa o de 16 IC16 e Al6 IC30 cuja entrada em servi o ao criar uma nova circular exterior na rea metropolitana de Lisboa permitir descongestionar o tr fego dos sobrecarregados 19 e AS Subconcess o Douro Interior A concess o Douro Interior situada no Nordeste de Por tugal tem uma extens o total de 242 quil metros divididos por dois grandes eixos vi rios Subconcess o Pinhal Interior Centro O contrato celebrado integra a concep o projecto constru o financiamento explora o e conserva o por um per odo de 30 sendo os seus principais eixos a A13 IC3 que liga Tomar a Coimbra e o IC8 ligando Pombal A17 A1 a Vila Velha de R d o A23 que ter uma extens o de 520 3 km sendo que 162 8 km ser o para construir 134 3 km para requalifica o e 223 2 km j em explora o METODOLOGIA Apr
9. O objectivo destes princ pios a cria o de um fluxo cont nuo um produto de valor acrescentado para o consumidor e uma minimiza o de desperd cios na linha de produ o Em todas as teorias da gest o da manufactura h a distin o entre push e pull empur re e puxe traduzindo sendo estas duas t cnicas para a gest o do fluxo de trabalho Synchronize and Align Um sistema baseado em push liberta trabalho para a linha de produ o com base no mapeamento e calendariza o das diversas fases de produ o A filosofia Lean assume um sistema pull permite que o trabalho na linha de produ o seja baseado no estado do processo e que este v fluindo conforme esteja pronto n o havendo uma calendariza o apenas um mapa de procedimentos a cumprir para que cada processo possa ser dado como conclu do Para a maioria Lean um conjunto de ferramentas que foi criado pelo Toyota Production System que servem para auxiliar na identifica o e elimina o constante de desperd cio muda em Japon s na melhoria da qualidade e na redu o do tempo e custo de produ o No entanto existe outra vis o da Lean a qual est consubstanciada no fluxo de trabalho A implementa o de Lean de uma forma progressiva permite assim identificar os pro blemas de qualidade na produ o que sempre existiram sendo estes identificados e resolvidos rapidamente originando naturalmente uma redu o de desperd cios
10. QU QU QU QU QU QU QU QU QU QU QU QU QU QU QU ADRO 5 28 S NTESE COMPARATIVA DOS PROCESSOS NO ESTADO ACTUAL E FUTURO BRISA 90 ADRO 8 1 QUADRO EXPLICATIVO DE LEITURA ANEXOS 1 2 102 ADRO 8 2 CARACTER STICAS DE CONTROLO DE QUALIDADE DE PAVIMENTO FLEX VEL 102 ADRO 8 3 CARACTER STICAS DE CONTROLO DE QUALIDADE DE PAVIMENTO R GIDO 102 ADRO 8 4 CARACTER STICAS DE CONTROLO DE QUALIDADE DE OBRAS DE 103 ADRO 8 5 CARACTER STICAS DE CONTROLO DE QUALIDADE DE TUNEIS cccscsescscssssssesesees 104 ADRO 8 6 CARACTER STICAS DE CONTROLO DE QUALIDADE DE SISTEMAS DE DRENAGEM 104 ADRO 8 7 CARACTER STICAS DE CONTROLO DE QUALIDADE DE SISTEMAS DE SEGURAN A 104 ADRO 8 8 CARACTER STICAS DE CONTROLO DE QUALIDADE DE SISTEMAS DE SINALIZA O 105 ADRO 8 9 CARACTER STICAS DE CONTROLO DE QUALIDADE DE INTEGRA O PAISAG STICA ADRO 8 10 CARACTER STICAS DE CONTROLO DE QUALIDADE DE PROTEC O AMBIENTAL 105 ADRO 8 11 CARACTER STICAS DE CONTROLO DE QUALIDADE DE VEDA ES E PATRIM NIO 105 ADRO 8 12 CARACTER STICAS DE CONTROLO DE QUALIDADE DE SISTEMA DE ILUMINA O 106 ADRO 8 13 CARACTER STICAS DE CONTROLO DE QUALIDADE DE SISTEMAS DE TELECOMUNIGAGOES EEN RSE E 106 ADRO 8 14 CARACTERISTICAS DE CONTROLO DE QUALIDADE DE SISTEMAS DE TELEMATICA id ei 107 ADRO 8 15 QUAD
11. e Seiri Sentido de Utiliza o Sorting distingue entre os materiais e ferramentas teis e n o teis nas tarefas a realizar na rea de trabalhos havendo assim uma elimina o do desnecess rio e Seiton Sentido de Organiza o Straigthing tem em conta a organiza o dos mate riais e ferramentas ap s a aplica o da etapa Seiri A organiza o visa a identifica o e disposi o de ferramentas materiais e equipamento no local correcto para que haja um r pido e f cil acesso a estes Origina se assim um maior fluxo de trabalho e Seito Sentido de Limpeza Sweeping manter a rea de trabalho superf cies e equi pamentos limpos efectuando as verifica es e restaurar o que for necess rio Manter a rea de trabalho limpa e com todos os equipamentos operacionais origina um au mento de produtividade e Seiketsu Sentido de Sa de e Higiene Standardizing defini o de procedimentos padr o que ir o permitir manter o ambiente de trabalho limpo e organizado pratican do continuamente as anteriores etapas e Shitsuke Sentido de Autodisciplina Sustaining the Practice principio de desen volver a autodisciplina para efectuar todos os dias as etapas anteriores 2 3 4 Justin Time Just in Time um dos principais fundamentos da teoria do Toyota System Production pois este vai permitir que a mat ria prima necess ria seja entregue na altura em que ser necess ria no local necess rio e no tempo exacto Haver ent
12. o procede se avalia o de poss veis constrangimentos de tr fego e necessidades de sinaliza o tempos de interven o quais os per odos de menor impacto e cons trangimento na fluidez do tr nsito e menor perigo para execu o dos trabalhos Sendo executada uma primeira filtragem de responsabilidades e necessidades h poste lt riormente outro push de informa o e um reencaminhamento de responsabilidades a n vel local para o departamento central para que este proceda ao encaminhamento correcto para os departamentos de an lise e respons veis pelo tratamento de relat rios de inspec o de defeitos Esta comunica o de informa o sempre efectuada atrav s de encaminhamento de re lat rios em formato f sico podendo estes serem encaminhados via email fax ou em casos ex tremos dar conhecimento de determinadas anomalias via telef nica Realiza se nesta etapa o primeiro controlo de qualidade das informa es recolhidas atrav s das inspec es havendo tratamento e an lise de responsabilidades a n vel local sendo encaminhada informa o para outros departamentos no caso de os trabalhos n o serem de res ponsabilidade de n vel local HI Planeamento de Ac o No planeamento de ac o ap s a avalia o e comunica o do relat rio de detec o de defeito para o departamento correcto a primeira etapa do planeamento consiste na avalia o da necessidade da urg ncia da interven o ou s
13. rea de Periodo de Repara o Defeito Caracter stica Periodo de Sinaliza o Periodo de Repara o interven o categoria 1 categoria 2 Tempo m ximo para repara o de qualquer outro defeito identificado que n o ponha em causa a seguran a dos utilizadores aids E a Tempo m ximo para efectuar a Tempo m ximo para repara o de Caracteristicas da rea de interven o 5 sinaliza o de perigo no local onde defeitos que ponham em causa se verifique anomalias com necessidade de inspec o seguran a dos utilizadores Quadro 0 16 Tempos de resposta para pavimento flex vel rea de E _ Periodo de Periodo de Repara o Caracteristica Periodo de Sinaliza o 1 intervencao Defeito categoria 1 Defeito categoria 2 Resist nci desliz to as 24 6 meses Microtextura Resist ncia ao deslizamento TE Pavimento Irregularidade superficial 24 horas 6 meses flexivel Cavado de rodeira 24 horas 6 meses Fissura o 24 horas 6 meses Quadro 0 177 Tempos de resposta para pavimento r gido Area de Caracter stica Periodo de Sinaliza o Periodo de Repara o Roms de intervencao Defeito categoria 1 Defeito categoria 2 Resist nci desliz to esis deslizamento AE Es Microtextura Resist ncia ao deslizamento Pavimento 24 horas 6 meses Re Macrotextura r gido Irregularidade superficial Junt
14. 39 4 1 DESCRI O E OBJECTIVOS DA APLICABILIDADE DA FILOSOFIA LEAN 39 4 2 SELEC O DOS PROCESSOS A OPTIMIZAR c cscscscscscscscsescscsescsesesesesessesssssaseees 40 4 3 MAPEAMENTO DO ESTADO ACTUAL cccccccsecsesssssnececececeessssseceeceeceeserssaeeeeecs 41 4 4 AN LISE DO MAPEAMENTO DO ESTADO ACTUAL E PROPOSTAS DE MELHORIA 42 4 5 MAPEAMENTO DO ESTADO FUTURO 42 4 6 IMPLEMENTA O DAS NOVAS PROPOSTAS sccscssscscssesesesceesscsesessesssesseeessseseaes 43 AN LISE E DISCUSS O DE RESULTADOS ssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssess 45 5 1 ESCOLHA E SELEC O DOS PROCESSOS 45 5 2 EXECU O DO MAPEAMENTO DO FLUXO DE VALOR ACTUAL 50 5 2 1 Mapeamento do Fluxo de valor actual 50 5 2 2 An lise e Compara o das Linhas de valor do estado actual 62 5 3 MEDIDAS E PROPOSTAS DE MELHORIA AO FLUXO DE VALOR APLICANDO TECNICAS LEAN rias co tales Uae eh aaa ie ene 67 RES 17 ADS RS a ele Bah 67 923 253 dat CREDO cae et oO ADE TER cas ce ab Pound 73 5 4 MAPEAMENTO DO FLUXO DE VALOR FUTURO 78 5 4 1 Mapeamento do Fluxo de valor 78 5 4 2 An lise e Compara o das linhas de valor do estado futuro 85 CONCLUS ES ha
15. Figura 5 10 Linha de Valor do processo de decis o de interven o Actual da Ascendi Durante o processo de decis o de interven o verifica se que a independ ncia existente por parte dos CAM da operadora Ascendi uma vantagem preponderante no processo pois permite a minimiza o de etapas e todas elas acrescentam valor por serem de decis o aut noma e sem necessidade de autoriza es e pedidos de or amento ou autoriza o para execu o de determinados trabalhos a outros departamentos Temos assim um processo apenas com 6 etapas na operadora Ascendi onde n o se iden tifica nenhuma etapa sem valor No entanto na operadora Brisa verifica se a exist ncia de mais uma etapa e constata se que as etapas 3 e 4 n o t m valor S o estas etapas que t m necessidade de or amenta o sendo uma tarefa efectuada apenas a n vel central na Brisa e por isso h uma quebra no fluxo de decis o existindo neces sidade de envio de pedido de or amento por parte do CO para o CCO para posteriormente ser elaborado concurso para se decidir a quem se ir adjudicar a obra Verifica se assim uma poss vel implementa o de proposta de kaizen com a descentra liza o de poderes de decis o em termos de or amenta o Este modelo poderia ter valor caso a informa o fosse processada de forma automatizada sem recurso a telefonemas ou envios de email para notificar autoriza es etc Atrav s da optimiza o das etapas sem valor maximizan
16. Guardas de seguran a r gidas Grea Inspec o visual Permanente Dispositivos de Protec o de Avalia o do estado de conserva o Inspec o visual do estado dos Motociclistas DPM s e estabilidade componentes e fixa es Inspec o visual do estado de Verifica o di es d o dos i feiras ata erifica o das condi es de conserva o dos montagem componentes e verifica o da EM Verifica o do estado e a Escapat rias Inspec o visual Permanente utiliza o ocupa o das escapat rias ANEXOS Quadro 0 8 Caracter sticas de Controlo de Qualidade de sistemas de sinaliza o rea de interven o Sinaliza o conserva o Delineadores Retrorreflex o Delineadores Estado de conserva o Avalia o da retrorreflex o com reflect metro de acordo com o previsto na norma EN 12899 1 2007 Avalia o do estado de conserva o e limpeza Ensaio realizado com reflect metro Inspec o visual Caracter stica Opera o Tipo Periodicidade Marcas Rodovi rias Coeficiente de Avalia o do coeficiente de Ensaio realizado Son ee an lumin ncia retrorreflectida RL lumin ncia retrorreflectida RL ad zanos acordo com a NP EN 1436 2000 E Avalia o do coeficiente de R Marcas Rodovi rias Coeficiente de SEE A Ensaio realizado com mind ERE D lumin ncia na ilumina o difusa QD 2 luminancia
17. Obra Conclu da 81 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS BRISA i Processo de detec o de defeitos No quadro abaixo apresenta se o ciclo distribu do por etapas e a linha de valor para o estado futuro do Quadro 5 20 Mapa de fluxo do Processo de detec o de defeitos Futuro Brisa Actividade Departamento Detec o de defeito anomalia Quem Patrulha Inspec o Como Realizando patrulhamentos di rios e inspec es peri dicas com incid ncia em diferentes caracteristicas de modo a verificar a qualidade e cumprimento de servi os m nimos Intput Patrulha de inspec o rotina Detec o de defeito Registo e documenta o de defeitos anomalias detectadas Alertas de perigo Patrulha Inspec o Operador CCO Recolha de dados fotogr ficos e realiza o de testes de modo a obter e verificar constrangimentos a relatar Envio de alerta para CCO por parte da patrulha de modo a serem activados os PMV s a dar alertas de perigo Detec o de defeito Preenchimento de REPORT de inspec o com a descri o de situa o e anomalias detectadas Preenchimento de REPORT de inspec o com a descri o de situa o e anomalias detectadas Mensagens de alerta de perigo nos PMV s Sinaliza o de perigo Patrulha Coloca o de sinaliza o a identificar situa o e local de perigo ii Processo de comunica o
18. o envolvente a E De acordo com vegeta o e poca paisag sticos e agron micos Visual edif cios Vegeta o Propaga o de inc ndios adjacentes aos edif cios Protec o contra inc ndios e acessibilidade s barreiras ac sticas e equipamentos Inspec o visual do ano Permanente Quadro 0 10 Caracter sticas de Controlo de Qualidade de protec o ambiental rea de interven o Caracter stica Barreiras Ac sticas Protec o Bacias de decanta o e infiltra o Ambiental Res duos s lidos Opera o Verifica o da estabilidade e do estado de conserva o das barreiras Avalia o da disponibilidade funcionalidade do sistema Remo o de residuos detritos existentes nas bermas separador central e drenagem da plataforma Tipo Inspec o visual dos prumos revestimento de pain is dos vedantes e das fixa es Inspec o visual Inspec o visual Periodicidade Quadro 0 11 Caracter sticas de Controlo de Qualidade de veda es e patrim nio rea de interven o Caracter stica Veda es Estabilidade Veda es e Patrim nio Veda es Estado de conserva o Marcos de Patrim nio do Estado PE Opera o Avalia o da estabilidade e robustez da veda o Avalia o do desempenho e estado da veda o Confirma o da perman ncia dos marcos Tipo Inspec o visual Inspec o v
19. ser efectuada uma an lise a cada processo de forma a detectar as etapas onde se encontra valor e onde o mesmo n o existe Nesta an lise detectar se o barreiras no fluxo de valor que demonstram pontos de me lhoria atrav s das t cnicas da Lean Realiza se deste modo atrav s da execu o de um quadro onde se ir demonstrar para cada processo que etapas n o acrescentam valor quais as propostas de optimiza o a respecti va t cnica associada deste modo de f cil compreens o e demonstra o o que se pretende melhorar no procedimento Com base no mapeamento de fluxo efectuado foi analisado o valor em conformidade com a necessidade e ess ncia das mesmas identificaram se e atribu ram se a classifica o de sem valor a todas as enquadradas nos seguintes factores e Duplica o de an lises e Encaminhamento e processamento de informa o em escada e Oportunidade de exclus o e agrupamento de tarefas e Etapas e processos identificados com falhas na execu o no terreno e Etapas que originam desperd cio de recursos humanos e tempo Todo o processo de mapeamento deve ser realizado com ajuda dos intervenientes de ca da um dos processos sendo deste modo identificado as etapas que causam desperd cio e que n o propiciam o fluxo cont nuo do processo 4 5 Mapeamento do Estado Futuro Para o mapeamento do fluxo do estado futuro ser utilizado o mesmo m todo apresen tado no mapeamento do fluxo do estado actual
20. when quando who para aplica o dos materiais indicados no caderno de encargos e com a organiza o devida por forma a completar os relat rios j definidos para fis caliza o de modo a que sejam verificados e identificadas as falhas nos trabalhos executados e que este seja posteriormente partilhado com as empresas subcontratadas de forma a haver uma melhoria conjunta e uma partilha de informa o e evolu o O conceito Kaizen aplicado como uma melhoria cont nua atrav s da redefini o do conceito de relat rio para um formato digital permitindo um controlo e um acesso ao desenvol vimento e evolu o do projecto de execu o por parte de toda a organiza o possibilitando acesso global e em tempo real medida que cada fiscaliza o for executada Com este processo passa a existir um melhor controlo de qualidade por parte da conces sion ria e de todos os intervenientes na execu o e realiza o de trabalhos Demonstra se no quadro abaixo resumida e esquematicamente as propostas de optimi za o e as t cnicas da Lean que suportam as mesmas 76 ANALISE E DISCUSSAO DE RESULTADOS Quadro 5 14 Propostas de Optimiza o e T cnicas Lean associadas para a Brisa BRISA Tecnica as Lean Processo Etapa as Proposta de Optimiza o if Construction aplicadas 2 Recolha e registo em base informatizada utiliza o de PDA s de
21. As medidas de resolu o a adoptar s o por norma um nivelamento da produ o pull e t cnicas de melhoria do fluxo A filosofia Lean pretende que todo o processo de produ o tenha como objectivos re mover o desperd cio criar um fluxo cont nuo e criar valor para o consumidor atrav s do produto final da produ o Trata se por isso de conseguir executar todas as tarefas de produ o com mate riais de qualidade executar as tarefas no s tio certo na altura certa e ser tudo efectuado logo primeira para n o haver desperd cios mas com abertura para a mudan a de modo a obter melho ria cont nua no produto final Um dos pontos fulcrais na filosofia Lean segundo Liker 2003 o facto de que toda a organiza o est a ser examinada e testada de forma a melhorar a sua performance Liker n o pensava apenas em abranger os aspectos t cnicos da Lean Production mas tamb m os aspectos estrat gicos de pensamento em larga escala para isso apresentou catorze princ pios a que este chamou The Toyota Way The Toyota Way est agrupado em quatro categorias quatro P s Philosophy Process Pe ople Partners e Problem Solving em portugu s Filosofia a qual se baseia em decis es a longo LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS prazo Processos onde se verifica a preocupa o de elimina o de desperd cios Pesso as Parceiros onde se verifica uma elevada inten o de coopera o com fornece
22. Auto estrada do Sul na Marateca num total de 91 km e 14 Auto Estrada Figueira da Foz Coimbra liga o fundamental entre a cidade de Co imbra e a principal cidade balnear da regi o centro a Figueira da Foz num total de 40 km Como anteriormente demonstrado apresenta se na figura 3 2 o organigrama estrutural da operadora onde se mostra a estrutura e a sua organiza o mais ligada ao sistema de gest o de conserva o e manuten o das concess es detidas pela Brisa sendo assim demonstrado apenas a rede estrutural directamente ligada a este Comiss o Executiva Concess o BRISA Centro de Coordena o Operacional CCO Centro Alargamentos Operacional Coordena o Loca Projecto Fiscalizagao Projecto Repara o Caracteristicas de execu o de o An lise e Exec de Projectose lan amentode concurso Brisa Assist ncia Conserva o Rodovi ria Segu Infra estruturas ran a OMM Bo nas Rep Figura 3 2 Organigrama do Operador Brisa 3 3 3 O Instituto de Infra Estruturas Rodovi rias I P InIR refer ncia entidade reguladora e fiscalizadora do sector rodovi rio um instituto p blico dotado de autonomia administrativa cujas suas principais fun es s o a fiscaliza o e supervis o gest o e explora o da rede rodovi ria controlando o cumpri mento das leis e regulamentos estabelecidos em contratos de concess o e subconcess o assegu rando de
23. Avalia o do funcionamento do Aparelhos de apoio Comportamento e he x fone Obras de arte correntes 4 anos estado de conserva o dos aparelhos Inspec o peri dica sa funcionamento Obras de arte especiais 6 anos de apoio Avalia o da exist ncia de sinais Aparelhos de apoio Fendilha o em indiciadores de defici ncias de E BA Obras de arte correntes 4 anos Inspec o peri dica Er elementos de neoprene funcionamento e ou degrada o do Obras de arte especiais 6 anos Juntas de dilata o n o aparentes material Fendilha o e desagrega o do Avalia o do estado de conserva o Inspec o de rotina Anual elast metro Juntas ale dilatagao EERE Avalia o do estado de comeco ori Desagrega o das bandas de transi o das bandas de transi o Verifica o da integridade dos Juntas de dilata o aparentes M dulos e Ra Ras Sa s 7 E elementos constituintes e confirma o Inspec o de rotina Anual fixa es 2 do aperto das fixa es Avalia o do estado de conserva o Guarda corpos e fixa o dos guarda corpos Inspec o de rotina Anual estrutura dos omota Gin 58 Drenagem E Sun et totems comer tad Inspec o de rotina Anual Dispositivos s smicos Verifica o de corros o de conserva o Levantamento do aparecimento de pontos de corros o Inspec o peri dica 6 anos em obras de arte especiais Dispo
24. ilumina o sa QD de acordo com a NP EN 1436 2000 reflect metro est tico Avalia o do coeficiente de asi andul Marcas Rodovi rias Coeficiente de resist ncia ao deslizamento SRT de b a ae d NE a resist ncia ao deslizamento acordo com a NP EN 1436 2000 nas RAE A Stas 7 marcas rodovi rias marcas transversais zebrados e setas Ensaio realizado com Avalia o da retrorreflex o de acordo reflect metro Inexist ncia de Sinaliza o vertical Retrorreflex o e i E 8 estabilidade com o estabelecido na EN 12899 descama o descolagem de telas 4 anos 1 2007 oxida o e estabilidade dos suportes SHE via Estr do Avalia o do estado de conserva o Inspec o visual Permanente 5 anos por amostragem em trechos de idade equivalente Permanente Quadro 0 9 Caracter sticas de Controlo de Qualidade de integra o paisag stica rea de interven o Caracter stica Opera o Tipo Periodicidade Avalia o da altura d o d Vegeta o Desenvolvimento vegetativo SE Visual Mensal bermas e do separador central Vegeta o Visibilidade de sinaliza o Avalia o das condi es de ea Qui i Visual Permanente vertical visibilidade da sinaliza o vertical Altera es na estrutura paisag stica Integra o Vegeta o Esp cies infestantes Visual Anual R por esp cies infestantes Paisag stica p A Cumprimento dos objectivos EPa Vegeta o Vegeta
25. o instala o e manter solu es tecnol gi cas ao n vel dos Sistemas Inteligentes de Transporte ITS Intelligent Transportation Sys tems Brisa Inova o 2012 No caso da Ascendia a mesma desenvolveu em conjunto com a Intergraph um sistema de informa o georreferenciada nico no qual engloba todo o ciclo de vida de uma auto estrada desde a fase de projecto passando pela fase de constru o terminando na fase de explora o Carreira Eliana 2009 Os objectivos deste tipo de sistemas a cria o de um f cil acesso atrav s da intranet das mesmas e o acesso remoto via internet Tendo como factor essencial proporcionar o acesso trans versal aos dados que s o armazenados em cada departamento e em cada software espec fico Verifica sa a exist ncia de dois sistemas de gest o de infra estruturas rodovi rias o SIGA no caso da Ascendi e o iBrisa no caso da Brisa 2 7 Problemas identificados nos sistemas de gest o de manuten o e con serva o No decorrer da investiga o an lise e compreens o dos sistemas de gest o de manuten o e conserva o utilizados e em vigor pelas operadoras em estudo foram identificadas falhas ou se lhes quisermos chamar problemas ao n vel de difus o e planeamento da gest o de informa o Identificou se que existe um fluxo de informa o muito grande devido elevada extens o que cada centro operacional CO CAM tem todos os dias um fluxo de actividade elevado s
26. o das Obras de Arte de conserva o das Obras de Arte com os par metros definidos 103 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS Quadro 0 5 Caracter sticas de Controlo de Qualidade de t neis rea de interven o T neis Caracter stica Estrutura Hasteais e ab badas estrutura Estrutura Hasteais e ab badas maci o envolvente Estrutura Hasteais e ab badas impermeabiliza o Estrutura Sistema de drenagem Ventila o Opera o Avalia o do estado de conserva o destes elementos Avalia o de desalinhamentos de geometria em juntas construtivas que indiquem possibilidade de ocorr ncia Avalia o da impermeabiliza o do t nel Avalia o da funcionalidade do sistema de drenagem da estrutura Avalia o e verifica o do funcionamento Tipo Inspec o peri dica de movimento no maci o envolvente Inspec o peri dica Inspec o de rotina Testes remotos ao funcionamento e inspec es visuais Periodicidade 6 anos 6 anos 6 anos Testes remotos semanal Inspec es visuais semestral Sistema de Detec o e Extin o de Inc ndios Sistemas Semaf ricos Verifica o do seu estado geral Avalia o e verifica o do funcionamento Avalia o do desempenho da ilumina o Testes de funcionamento Testes remotos ao funcionamento e inspec es visuais Vistorias ao
27. o disponibilizada e conhecimentos essenciais transmitidos sobre os modelos de opera o e gest o de todo o sistema de gest o das operadoras em estudo Sendo esta a fase final de um ciclo da vida de estudante gostaria de agradecer algumas pessoas em particular Aos meus grandes companheiros de estudo Carlos Rodrigues Jo o Brito e Jo o Carneiro por todo o tempo que passamos juntos Joana Pereira a minha namorada e companheira dos momentos bons e maus momentos da mi nha vida sem a qual o percurso teria sido muito mais dif cil sem todo o seu apoio e incentivo A toda a minha fam lia em especial aos meus pais C sar Gon alves e Fernanda Gon alves por me terem proporcionado a possibilidade da realiza o de todo o meu percurso acad mico pela dedica o incentivo paci ncia e confian a que sempre depositaram em mim at este fim Sem todos estes nomes e mais alguns n o citados este percurso nunca teria sido o mesmo e por isso agrade o a todos em especial aos meus av s que apesar de n o estarem presentes neste mo mento sem eles nada seria poss vel o meu obrigado por todo o tempo que estivemos juntos RESUMO Num per odo no qual a ind stria da constru o tem sido desafiada com a press o de custos altos com falta de obras com a crescente pol mica em Portugal sobre excesso de obras rodovi rias a sustentabilidade e rentabilidade neste momento a maior preocupa o que afecta o sector indus trial N o sendo
28. o e execu o de projectos de interven o No P5 temos um aumento de valor na etapa 6 com uma via de comunica o directa entre todos os departamentos sem necessidade de envio de pedidos ou informa o sendo poss vel a recolha autom tica de informa o actualizada No entanto apesar de propostas de melhoria para 90 ANALISE E DISCUSSAO DE RESULTADOS as etapas 4 e 7 as mesmas apresentam falhas e por conseguinte na sua maioria sem valor no fluxo devido a quest es log sticas e grande rea que cada engenheiro respons vel tem sobre sua al ada Apresentam se propostas de cria o de mapa de falhas e cria o de indicadores a utilizar para identificar e controlar o progresso e o processo de execu o para uma mais f cil e r pida aceita o da conclus o dos trabalhos Da an lise dos quadros anteriores constata se para a operadora Brisa que para o te mos uma diminui o de etapas no ciclo deste processo onde deixa de existir a necessidade de envio de uma patrulha para fazer a sinaliza o Existe no entanto ainda a etapa 3 que continua a n o apresentar valor devido ao facto do CCO ter uma gest o centralizada o que apresenta bene f cios Contudo para uma gest o de alertas n o estando no local existe sempre a possibilidade de haver comunica o entre o CCO e o CO e um controlo n o dedicado a CO Para o P2 e P3 verifica se a diminui o de etapas em cada processo analisado Para o primeiro constata se a
29. o e gest o interna de registos sendo que a nica etapa sem valor a 3 na qual existe por vezes a necessidade de reenvio de informa o e alertas do CAM para o SGC atrav s de email Este processo por parte da Ascendi apresenta menor n mero de etapas tamb m pela sua forma organizacional 62 AN LISE E DISCUSS O DE RESULTADOS A Ascendi tem grande descentraliza o de poderes existindo uma independ ncia dos centros de decis o local e central n o havendo por isso necessidade de grande passagem de informa o a n o ser pontualmente No entanto no processo da Brisa verifica se que se trata de um processo onde todo o fluxo sem valor tendo se verificado um grande atraso e desperd cio de tempo e recursos hu manos para efectuar toda a comunica o de responsabilidades Adicionalmente a an lise das responsabilidades evidenciou se uma grande interdepend ncia que se apresenta muito desvanta josa durante todo o processo Constata se assim existir uma enorme necessidade de facultar dados e envio e troca de informa o entre o poder local sendo este representado pelo CO e o central CCO que posteriormente ainda poder ter que atribuir responsabilidade ao departamen to de engenharia o BEG Com toda esta necessidade de passagem de informa o e verifica o de responsabilida des para an lise e avalia o de report s verifica se uma enorme necessidade de actualiza o dos sistemas e da organiza o da base de dado
30. o em rela o Ford que tinha uma procura ilimita da para a poca tentando produzir um produto personalizado para cada cliente entregando os logo no final da linha de produ o evitando armazenamento em stock do produto O engenheiro Ohno esteve nos Estados Unidos da Am rica a acompanhar os trabalhos e a evolu o da linha de produ o criada por Henry Ford e continuou o desenvolvimento do fluxo de gest o de produ o Mas desde in cio e ao contr rio de Henry Ford que tinha como objectivo um produto standard Ohno como anteriormente referido queria um produto personalizado para cada cliente por enco menda Howell 1999 Aquando da desloca o de Ohno e outros engenheiros Japoneses aos Estados Unidos da Am rica para visitar as f bricas da Ford verificaram que entre cada turno existia res duos e des perd cios ao longo das sec es da linha de produ o Ohno constatou tamb m que havia um des LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS cuido na quantidade de stocks em detrimento da manuten o das m quinas em produ o m xi ma n o se tinha ent o aten o aos stocks excessivos que eram produzidos esta constata o foi apelidada por Ohno de A perda de excesso de produ o Foram observados erros defeitos nos produtos finais da linha de produ o devido elevada press o para se manter a mesma em activi dade com isto chegou conclus o que a produ o a todo o custo
31. relat rios manuscritos que s o introduzidos e avaliados pelo Eng Respons vel do Centro de Assist ncia e Manuten o Constata se assim a oportunidade de implementa o de um mapa de falhas para que se ja poss vel verificar que tipo de obras e causas dos defeitos s o mais frequentes e se tal resulta de n o haver fiscaliza o por parte dos respons veis da operadora de modo a que exista um controlo de toda esta opera o A execu o de obra e a valida o de conclus o o processo mais importante visto ser de relev ncia m xima e extrema que as interven es sejam executadas em conformidade com os projectos elaborados e que todos os requisitos sejam cumpridos Verifica se que por vezes esta situa o deixada nas m os da empresa subcontratada para realizar a obra sendo que a fiscaliza o apenas efectuada atrav s de leitura de relat rios e visualiza o de documenta o fotogr fica Esta situa o origina por vezes algum desleixo e corte em pontos fulcrais da conserva o que a correcta execu o do plano de trabalhos o que permite que as obras sejam realiza das deficientemente obrigando a novo constrangimento da rodovia para repara o da interven o inicial Durante a recolha de dados e acompanhamento das equipas no terreno confirmou se que devido s quest es econ micas existentes e escasses da fiscaliza o por parte dos respon s veis de cada concess o verificam se falhas pontuais
32. s da realiza o de tarefas e estas est o sujei tas a um n mero elevado de vari veis que prejudicam o fluxo de trabalho H portanto tarefas e os seus fluxos t m que ser considerados em paralelo na gest o da produ o a realiza o de tarefas depende dos fluxos e o progresso deste retorno dependente da realiza o de tarefas Koskela 2000 Ballard 1994 afirma que a forma mais eficiente de os gestores conseguirem melhorar a produtividade das empresas de constru o atrav s de um planeamento melhorado e que um projecto bem executado o espelho do planeamento de produ o Atrav s de um adequado plane amento obtemos melhorias de e Redu o de atrasos e Realiza o de trabalhos segundo a melhor sequ ncia de constru o e Requisi o de recursos humanos para o trabalho dispon vel e Coordena o de m ltiplas actividades interdependentes Apesar de haver flexibilidade e adapta o do plano de produ o tendo em conta eventuais desvios observados na sequ ncia di ria das opera es em estaleiro importante a flexibilidade de planeamento neste momento que o Last Planner entra em ac o Peneirol 2007 Pondo de parte os trabalhos mais pequenos e simples o dimensionamento e a constru o requerem planeamento e controlo feito por pessoas diferentes em locais diferentes dentro da or ganiza o e em alturas diferentes ao longo da vida do projecto Gere se assim o projecto a todo um n vel elevado de org
33. sendo que ap s uma an lise s o apresentadas propostas de melhoria para etapas sem valor 42 ANALISE DA APLICABILIDADE DA FILOSOFIA LEAN Com as propostas de melhoria ser o eliminadas etapas sem valor ou ent o as mesmas ter o uma proposta de melhoria atrav s de t cnicas Lean na tentativa de optimizar o fluxo do estado futuro tentando proporcionar uma maior fluidez ao processo atrav s da dinamiza o do mapeamento do fluxo de valor 4 6 Implementa o das novas propostas Estando estabelecidas todas as propostas de melhoria e demonstrado um mapeamento de fluxo de valor futuro deve se proceder sua implementa o Este processo deve ser acom panhado de um plano de monitoriza o onde devem estar definidas previamente as m tricas de desempenho a utilizar Ser atrav s destas m tricas que se vai conseguir proceder compara o dos resultados obtidos entre os estados actual e futuro tendo como principais m tricas o tempo e os custos Aquando da implementa o do modelo proposto dar se inicio ao processo de melhoria continua e atrav s do qual se efectuar um novo mapa de fluxo de valor de forma a analisar e verificar novos problemas de modo a ser poss vel a apresenta o de novas propostas e solu es de melhoria 43 AN LISE E DISCUSS O DE RESULTADOS 5 AN LISE E DISCUSS O DE RESULTADOS 5 1 Escolha e selec o dos processos a optimizar O mapeamento de fluxo de valor actual utilizado de for
34. 5 Obteve se no final um total de 23 etapas das quais apenas tr s se mantiveram sem valor o que representa um redu o de 12 no n mero total de etapas com uma optimiza o de valor para o cliente de 57 no fluxo de valor futuro apresentado O estudo efectuado permite concluir que as operadoras t m provado que poss vel intro duzir melhorias as quais proporcionam a implementa o ou um sistema de gest o de obras de conserva o e manuten o com um n vel de organiza o e filosofia incrementado e que est o sens veis inova o e melhoria cont nua Constatou se no entanto que existem grandes limita es por parte da entidade reguladora em termos de verifica o e inspec o da qualidade do servi o devido a limita es financeiras e objec es existentes nos contratos de concess o que estabelecem directrizes e defini es de con di es de servi o n o actualizadas Constataram se tamb m por parte das concession rias algumas falhas em rela o ao cumprimento de normas impostas no PCQ e no MOM Contudo verificou se que o n o cumpri mento das normas impostas economicamente mais favor vel do que o cumprimento correc o ou repara o dos defeitos e constrangimentos detectados dentro dos prazos e normas impostas 94 CONCLUSOES Assim conclui se que dever existir um esfor o continuo por parte da entidade regulado ra e por parte do Governo para continuar a verificar o cump
35. A recolha de dados e informa o foi elaborada atrav s da observa o directa di logo e an lise documental 3 4 1 Observa o directa Foi feita uma observa o directa de algumas interven es e acompanhamento de suas equipas para se analisarem os procedimentos executados e as pr ticas correntes a n vel de organi za o hierarquias responsabilidades de decis o bem como maquinaria utilizada m o de obra e o espa o de trabalho 3 4 2 Di logo Os di logos foram realizados com os intervenientes nos processos para obter informa es sobre os modos de procedimento e a sua perspectiva da realiza o dos mesmos Os executan tes ao serem parte integrante no processo indicam melhorias que na sua perspectiva optimizari am o funcionamento A realiza o destes di logos foi executada no local de trabalho e maiorita riamente em paragens dos trabalhadores na realiza o das actividades 3 4 3 An lise documental Serviu para complementar as informa es obtidas atrav s da observa o directa e dos di logos Foram disponibilizados documentos por parte das empresas para consulta de informa es que contribu ssem para a realiza o do estudo 37 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS 3 5 Defini o do modelo Para este estudo foram analisadas as ferramentas Lean e apenas ser o usadas as ferra mentas que se aplicam a estes casos Este modelo foi escolhido em fun
36. DE MANUTEN O cccssscssscesscesecesscesscesscecseeeseecseecsaeesseenaes 20 FIGURA 2 3 CUSTOS VS TEMPO DE 20 FIGURA 2 4 ESQUEMA DE GEST O DE INFORMA O 25 FIGURA 2 5 ESQUEMA DE AC ES DE MANUTEN O E 26 FIGURA 3 1 ORGANIGRAMA DO OPERADOR ASCENDI ADAPTADO DE ORGANIGRAMA ASCENDI 33 FIGURA 3 2 ORGANIGRAMA DO OPERADOR BRISA csssssssssscscssssesesesesesscecsessssescscsesscscsesseesscsesesuses 35 FIGURA 3 3 ORGANIGRAMA DO REGULADOR INIR INIR 2011 37 FIGURA 5 1 FLUXO DE VALOR BASES Goole sole Pai uia da ge 45 FIGURA 5 2 FLUXO DE VALOR DO SISTEMA DE GEST O DA CONSERVA O E MANUTEN O 51 FIGURA 5 3 LINHA DE VALOR DO PROCESSO DE DETEC O DE DEFEITOS ACTUAL DA BRISA 62 FIGURA 5 4 LINHA DE VALOR DO PROCESSO DE DETEC O DE DEFEITOS ACTUAL DA ASCENDI622 FIGURA 5 5 LINHA DE VALOR DO PROCESSO DE COMUNICA O AN LISE DE DEFEITOS ACTUAL 62 FIGURA 5 6 LINHA DE VALOR DO PROCESSO DE COMUNICA O AN LISE DE DEFEITOS ACTUAL DA ASCENDI rera a ola katte SAIS Kalin TAA eae 62 FIGURA 5 7 LINHA DE VALOR DO PROCESSO DE PLANEAMENTO DE INTERVEN O ACTUAL DA BRIA itapema esc ade ci
37. Lean s res pectivas condi es e especificidades de cada sector O tema e a discuss o da possibilidade de aplica o da filosofia Lean Production na cons tru o foram lan ados pelo trabalho de Lauri Koskela 1992 Koskela fez com que comunidade de gest o da constru o constatasse os aspectos e a rela o tempo custo e qualidade que estavam estabelecidos de forma inadequada Lean Construction a abordagem cultura Lean por parte do sector da constru o e te mos verificado a sua evolu o nas ltimas duas d cadas atrav s de um caminho particular e de entendimento diverso mas sempre no sentido tal como se verificou com outras ind strias com ideias Lean de obter melhoria da produtividade e bons resultados obter um valor acrescentado para o cliente e ao mesmo tempo lucro para a empresa 10 ESTADO DO CONHECIMENTO Na ind sttria da manufatura os princ pios Lean j est o muito amadurecidos debatidos e bem fundamentados s o por isso vistos como um ponto de chegada para a produ o Por outro lado a abordagem Lean da constru o est num ponto de partida de momento a Lean Constructi on evoluiu para al m das teorias e dos princ pios Lean tentando formular teoriza es espec ficas Koskela 2000 que respondam s suas particularidades Temos assim vindo a incorporar no estudo da Lean Construction novas vertentes como a complexidade e a aprendizagem cont nua ao longo da vida Macomber e Howel 2003 Ber
38. Mapa de Falhas execu o de obras Execu o de Obra Utiliza o de uma unifica o de sistemas inform ticos e de uma partilha constante e directa por forma a obter uma 6 via directa de comunica o com o InIR para haver um controlo de qualidade por parte da entidade reguladora para KAIZEN aumentar a credebilidade e um registo aberto de todas as actividades executadas de conserva o e manuten o com um acompanhamento sem necessidade de existir pedidos de informa o 77 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS 5 4 Mapeamento do Fluxo de valor Futuro 5 4 1 Mapeamento do Fluxo de valor futuro Tendo sido efectuada an lise do fluxo de valor actual e com base nas propostas de melhoria apresentadas anteriormente estabeleceu se um fluxo de valor futuro no qual ser o apresentados os processos j com as propostas de melhoria de forma a demonstrar os resultados obtidos atrav s da aplica o das t cnicas da Lean e suas optimiza es Nos quadros seguintes apresentam se os ciclos para os processos analisados as diferentes etapas a serem executadas e a ordem de execu o seguida a denomina o dada s actividades asso ciadas a cada etapa e os departamentos respons veis por cada actividade como dever ser executada e apresentam se os Inputs e Outputs sempre que existentes e identificados apresentado tamb m o mapeamento de fluxo de valor para cada processo analisado nos quadr
39. PRP EE E E RU SOR O SR E ADDED DE E CDE RED E 87 FIGURA 5 21 LINHA DE VALOR DO PROCESSO DE EXECU O DE OBRA FUTURO DA BRISA 88 FIGURA 5 22 LINHA DE VALOR DO PROCESSO DE EXECU O DE OBRA FUTURO DA ASCENDDI 88 XII INTRODU O 1 INTRODU O 1 1 Objectivo Esta disserta o tem como objectivo efectuar a an lise da gest o da opera o de conser va o e manuten o de vias rodovi rias concessionadas tendo por base a avalia o da estrutura organizacional e operacional das operadoras sob o ponto de vista da filosofia Lean O objectivo principal do estudo consiste em efectuar a an lise do funcionamento da ges t o no mbito da conserva o e manuten o adoptada com o objectivo de identificar melhorias possiveis com base na aplica o de conceitos da Lean sua aplicabilidade e benef cios obtidos nos sistemas de gest o de conserva o e manuten o utilizado pelas Concession rias A quest o central da investiga o consiste na aplica o da filosofia Lean para melhoria dos sistemas de gest o de obras de conserva o e manuten o de auto estradas atrav s da an lise dos desafios e benef cios associados aquela filosofia 1 2 Justifica o O sector da constru o de obras rodovi rias desenvolveu se muito com a integra o de Portugal na Uni o Europeia devido necessidade de desenvolvimento das vias de comunica o entre todos os pa ses integrantes Com a entrada para a Uni o Euro
40. Rede de Comunica es IP 24 horas 7 dias 28 dias 6 meses 111 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS Quadro 0 28 Tempos de resposta para sistemas de telematica Caracteristica Periodo de Sinaliza o Feriodo de Repara o Prada de intervencao Defeito categoria 1 Defeito categoria 2 28 dias 6 meses Sistemas 8 de mensagens 7 dias 28 dias vari veis Sistema meteorol gico 7 dias 28 dias Telem tica Sistema de CCTV 7 dias 28 dias Sistema de contagem de tr fego 28 dias 6 meses 24 horas 24 horas 28 dias 24 horas 28 dias 6 meses Medi o de Terras 28 dias 6 meses 112
41. a an lise da estrutura organizacional e operacional em estudo sendo definidas propostas de optimiza o com baseno conceito de mapeamento de fluxo de valor Por fim no cap tulo 6 s o apresentadas as conclus es retiradas deste estudo condicio nantes de aplica o e suas dificuldades Neste estudo s o analisadas as possibilidades de aplica o e implementa o de melhoria no sistema de gest o de conserva o e manuten o das operadoras obtendo um melhor rendimen to do sistema atrav s do uso de apoio mais informatizado e com parametriza o automatizada de defeitos de forma a diminuir desperd cios e optimizar o fluxo de valor do sistema que permita garantir um controlo de qualidade optimizado e transparente Demonstra se visualmente a estrutura e a interliga o entre cap tulos na figura 1 1 abaixo 1 Introdu o 3 Metodologia 4 An lise da aplica bilidade da filosofia Lean 5 An lise e discuss o de resultados 6 Conclus es Figura 1 1 Estrutura de texto ESTADO DO CONHECIMENTO 2 ESTADO DO CONHECIMENTO Neste cap tulo ser o analisadas as bases e os conceitos para uma correcta compreens o de Lean Construction Ser feita an lise da gest o da manuten o em vias rodovi rias urbanas a descri o da Lean Production e em que aspecto se baseia a Lean Construction para uma futura aplicabilidade desta estrutura na gest o e manuten o de auto estradas A palavra Lean Thinking traduzi
42. a explora o Ap s ultrapassada a fase de projecto temos a constru o que por norma realizado em Acordo Complementar de Empresas ACE sendo assim envolvidas diferentes empresas de cons tru o distribu da pelos diferentes parceiros tro os de execu o na fase de constru o que a concession ria tem um papel fundamental na fiscaliza o de todas as ac es realizadas pelos par ceiros de ACE que ficam encarregues de executar o projecto de constru o aceite e aprovado Todo o projecto tem de estar de acordo com o caderno de encargos elaborado pela Estra das de Portugal e que exige o cumprimento do mesmo o qual regulamenta e define os par metros 20 ESTADO DO CONHECIMENTO de qualidade de todo o tipo de ac es a realizar na constru o de todas as infra estruturas e com ponentes necess rias de execu o por forma a haver condi es de servi o m nimo cumpridas Por fim temos a fase de explora o a qual o per odo definido de concess o sendo este per odo de aproximadamente 30 anos para concess es executadas de raiz as quais englobam a execu o de projecto constru o e explora o Durante este per odo de explora o a concession ria respons vel por manter toda a in fra estrutura num n vel de qualidade e com condi es de servi o m nimas de modo a que no final do per odo de concess o a mesma seja entregue ao Estado em condi es id nticas s de in cio da entrada em servi o Du
43. a operacionalidade existente e dispo n vel Foi dada especial aten o possibilidade de automatiza o de procedimentos de alerta passagem de informa o entre equipas por forma a minimizar tempos de resposta por demora na avalia o por parte das equipas respons veis Foi tambem analisada a possibilidade de inova o nos procedimentos internos para permitir optimizar a passagem de informa o de forma mais automatizada e com mais r pida partilha de informa o bem como a automatiza o de encaminhamento de alertas para equipas respons veis Com base no conceito Lean pretende se identificar analisar e diminuir os desperd cios existentes no fluxo de valor Nas circunst ncias pretende se obter frentes de trabalho organizadas e optimizadas de forma a ter um planeamento rigoroso da distribui o de equipas e materiais com o objectivo de obter melhoria cont nua em todo o processo Este modelo constitu do por cinco etapas definidas por Rother e Shook 1998 1 Escolha do processo que se pretende melhorar 2 Mapeamento do estado actual do processo 3 An lise do processo identificando os desperd cios e acompanhamento de propos tas 4 Mapeamento do estado futuro 39 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS 5 Implementa o das novas propostas e medi o de resultados obtidos para an lise O objectivo do Mapeamento de Fluxo de Valor identificar todo o tipo de opera es qu
44. apa as a 93 6 1 RESULTADOS OBTIDOS hata dade iad es Teen te 93 62 LIMITA ES DO ESTUDO visssicsssssicessnsesesssessoccesssssserssseacoroesnsevasennacetoinsoavinssuncenss 95 6 3 DESENVOLVIMENTOS FUTUROS ccccssssccceessececsessececsesnececseseeecessaeeeesesaeeeeees 95 BIBLIOGRAFIA iiviccascvsssssaccecenssecssnntocedeveuscusstauusntseastexsuiateseaevouacuvebsousuanseskecvsussacssats 97 101 INDICE DE QUADROS QUADRO 5 1 MAPA DE FLUXO DO PROCESSO DE DETEC O DE DEFEITOS 52 QUADRO 5 2 MAPA DE FLUXO DO PROCESSO DE COMUNICA O AN LISE DE DEFEITOS ASCENDI QUADRO 5 3 MAPA DE FLUXO DO PROCESSO DE PLANEAMENTO DE INTERVEN O AC O ASCENDE ts is eee oa ole a E att 54 QUADRO 5 4 MAPA DE FLUXO DO PROCESSO DE DECIS O DE INTERVEN O AC O ASCENDI 55 QUADRO 5 5 MAPA DE FLUXO DO PROCESSO DE EXECU O DE OBRA 56 QUADRO 5 6 MAPA DE FLUXO DO PROCESSO DE DETEC O DE DEFEITOS 1 58 QUADRO 5 7 MAPA DE FLUXO DO PROCESSO DE DETEC O DE DEFEITOS 59 QUADRO 5 8 MAPA DE FLUXO DO PROCESSO DE PLANEAMENTO DE INTERVEN O AC O BRISA QUADRO 5 9 MAPA DE FLUXO DO PROCESSO DE DECIS O DE INTERVEN O AC O BRISA 60 QUADRO 5 10 MAPA DE FLUXO DO PROCESSO DE EXECU O DE OBRA BRISA tes 61 QUADRO 5 11 S NTESE
45. central Inspec o visual e t cnica Semestral Semestral Semestral Semestral Mensal Trimestral Medi o de Terras Medi o de terras de protec o Ensaios com ohm metro 107 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS ANEXOS II Tempos de resposta obrigat rios pelo Manual de Opera o e Manuten o Nos quadros abaixo apresenta se os tempos de resposta para sinaliza o e repara o Os tem pos de repara o representam os tempos m ximos de resposta para que os defeitos de cada cate goria sejam reparados e apresentem as caracter sticas exigidas de servi o m nimas Existe assim uma divis o em duas categorias dos tipos de defeitos a categoria 1 que corres ponde aos defeitos que ponham em causa a seguran a dos utilizadores das rodovias sendo esta a n vel estrutural ou operacional enquanto a categoria 2 refere se a todos os restantes Na primeira coluna apresenta se as reas de interven o na seguinte as caracter sticas de an lise e inspec o tendo se de seguida o per odo de sinaliza o para garantir a seguran a de todos os utilizadores sinaliza o tamb m obrigat ria para posterior repara o Por fim os per odos de repara o para as diferentes categorias j anteriormente indicadas Apresenta se no quadro 8 15 um resumo de leitura e interpreta o dos quadros em Anexos Quadro 0 15 Quadro Explicativo de leitura Anexos II
46. condi es e caracter sticas de determinados par metros a analisar s o deste modo executadas diferentes inspec es para avaliar diferentes par metros e caracter sti cas dos pavimentos circuitos el ctricos etc Existem tamb m equipas de patrulhamento nos centros de opera o locais e que t m como fun o prim ria prestar aux lio e sinalizar qualquer perturba o do tr fego identificado na rede concessionada Identificam se assim duas formas de detec o atrav s de inspec o programada ou por patrulhamento tendo por base uma simples avalia o visual Em ambos os casos o registo do defeito anomalia efectuado atrav s da elabora o de um relat rio padronizado no qual s o identificados diferentes tipos de defeitos e respectivas caracter sticas sendo elaborado em papel um relat rio para cada defeito detectado Qualquer defeito a reportar estar devidamente identificado e especificardo no relat rio de inspec o Ap s a identifica o do defeito efectuada a sinaliza o de perigo no local sempre que este tenha efeito directo nas condi es de servi o m nimo e ponha em causa a seguran a dos utentes Todo o processo acompanhado como anteriormente referido de um relat rio em pa pel o qual inclui todos os dados recolhidos nomeadamente o instrumento utilizado durante a inspec o e documenta o fotogr fica sendo esta obrigat ria para que existaprova f sica do defeito Comunica o An lis
47. de Report de aprova o obra realizada Fiscaliza o de qualidade de interven o BCR Ens Resa Execu o de Report de controlo e execu o de obra para controlo anual Report de aprova o valida o de Report de controlo de qualidade para em formato 5 por parte do InIR execu o de interven o de Relat rio em papel enviado anualmento BEG BCRICO Aceita o do report ths controlo de qualidade executado i parte do CO Report de de Obra Conclu da aprova o final pelo departamento respons vel execu o de interven o 61 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS 5 2 2 An lise e Compara o das Linhas de valor do estado actual i Linha de Valor Processo de detec o de defeito Apresenta se nas figuras seguintes as linhas de valor ao longo do ciclo no estado actual do processo P1 para ambas as operadoras em estudo El 85 Com valor x Sem valor y Figura 5 3 Linha de Valor do processo de detec o de defeitos Actual da Brisa Com valor x Ee Tc Sem valor Figura 5 4 Linha de Valor do processo de detec o de defeitos Actual da Ascendi No processo de detec o de defeitos ao analisar se as linhas de valor de ambas as ope radoras verificamos que t m o mesmo n mero de etapas mas no caso da Ascendi temos um acr scimo de valor nas etapas 2 e 3 que s o referentes ao tipo de arquivo d
48. de planeamento anual e mensal Necessidade de interven o Urgente N o Urgente Aloca o de equipas necess rias CAM 4 Planemanemento de interven o Eng Respons vel iv Processo de decis o de interven o ac o Aloca o de equipa interven o no planeamento Aloca o de equipas necess rias Entrada de interven o em planemento C Valor El No quadro abaixo demonstra se como anteriormente se indica o ciclo distribu do por etapas apresentando a linha de valor para o estado futuro do P4 Quadro 5 18 Mapa de fluxo do Processo de decis o de interven o Futuro Ascendi Quem Como Intput OutPut C Valor Eng Respons vel Equipa de interven o Eng Respons vel Equipa de interven o Verifica o de avalia o efectuada no planeamento sobre o report de defeito verifica o de interven o ac o necess ria para corrigir repor Elabora o de plano de trabalhos a realizar Entrada de interven o em planemento Interven o Necess ria Interven o Necess ria Plano de quantidade de trabalhos e projecto final El Eng Respons vel Equipa de execu o de concursos Realiza o de concurso para adjudica o de obra Plano de quantidade de trabalhos e projecto final Concurso de adjudica o de obra Eng Respons vel Aloca o de necessidade de equipas de interven o determinada durante planeamento Concurso
49. do coeficiente de atrito transversal em continuo com Microtextura transversal C A T Veiculo SCRIM Resist ncia ao deslizamento Ensaio da textura superficial com Avalia o da macrotextura superficial Pavimento r gido Macrotextura textur metro em cont nuo Avalia o do ndice de irregularidade superficial longitudinal IRI Irregularidade superficial Perfil metro laser Juntas transversais e longitudinais Inspec o visual 102 Quadro 0 4 Caracteristicas de Controlo de Qualidade de obras de arte ANEXOS Area de interven o Obras de arte Caracter stica Opera o Tipo Periodicidade Levantamento das fissuras e respectiva amplitude em elementos E estruturais caso existam Avalia o Obras de arte correntes 4 anos Fendilhamento Inspec o peri dica o dos processos que possam ter Obras de arte especiais 6 anos originado o aparecimento dessa fendilha o Levantamento dos com Aes Obras de arte correntes 4 anos Delamina o do bet o se Inspec o peri dica KS delamina o superficial do bet o Obras de arte especiais 6 anos ee Determina o do grau de oxida o Obras de arte correntes 4 anos Oxida o de armaduras ordin rias 4 Inspec o peri dica e das armaduras Obras de arte especiais 6 anos Armaduras de Pr Esfor o Exposi o 2 Obras de arte correntes 4 anos 9
50. do o processo e todas as trocas de informa o e an lises de decis o 64 AN LISE E DISCUSS O DE RESULTADOS v Linha de Valor Processo de execu o de interven o Apresenta se nas figuras seguintes as linhas de valor ao longo do ciclo no estado actual do processo P5 para ambas as operadoras em estudo Com valor Sem valor Figura 5 11 Linha de Valor do processo de execu o de obra Actual da Brisa Com valor x Sem valor y Figura 5 12 Linha de Valor do processo de execu o de obra da Ascendi Para o processo de execu o de obra identificou se como etapas sem valor no caso da Brisa a etapa 2 a qual consiste na execu o de sinaliza o e desvios de tr fego que sempre efectuada pelas equipas de patrulha dos CO o que implica um custo e a ocupa o de uma equi pa sem necessidade directa No caso da Ascendi esta tarefa realizada pelos subcontratados que foram obrigados a uma obter certifica o e qualifica o no sentido de sinaliza o e segu ran a de trabalhos em vias rodovi rias activas Retirando ainda outro proveito de no caso dos subcontratos em que as empresas n o est o acreditadas e qualificadas poderem contratar os servi os do pr prio CAM para auxilio nesta etapa No entanto na etapa 4 da Ascendi verificou se que a mesma n o trazia valor ao fluxo do processo pois o controlo executado por parte da operadora Ascendi n o eficiente devido ao pouco rigor e falta de efectiv
51. e diferentes departamentos envolvidos em todo o sistema de gest o Sendo o objectivo da filosofia Lean reduzir desperd cios e custos encontramo nos peran te t cnicas de reestrutura o e reformula o de procedimentos No per odo em que decorreu esta disserta o o funcionamento di rio e as actividades de manuten o e conversa o executadas nos centros de opera es em an lise permitiu analisar os procedimentos mais relevantes para a obten o desse objectivo Nesse sentido e por uma quest o de manter a representatividade do caso de estudo os processos foram reformulados numa perspectiva Lean mais do que numa perspectiva t cnica O tipo de procedimentos e actividades que se analisou foram fundamentalmente baseados nos manuais de procedimentos internos e na hierarquia de responsabilidades e suas actividades Desta forma ser o abordados e analisados todos os procedimentos realizados para cada uma das empresas desde a detec o de um defeito nas vias concessionadas at sua resolu o atrav s de repara o ou conserva o dos mesmos Os intervenientes das empresas que contribu ram para a realiza o do presente trabalho foram em alguns casos de toda a hierarquia da empresa desde o Director Geral ao Condutor da viatura de assist ncia de real ar o contributo dos Engenheiros respons veis pelos centros de opera es que foram fundamentais para a correcta compreens o de todo o processo 3 3 Entidades de est
52. e execu o de obra para Report de aprova o valida o de autom ticamente enviado para InIR em controlo anual por parte do execu o de interven o formato digital descarregado autom ticamente na base de dados unificada Execu o de Report para Eng R 1 controlo anual pelo InIR EE ERE Aceita o de interven o conclu da Aceita o do report de controlo de qualidade executado por Report de aprova o valida o de BEG BCR CO Eng Respons vel Obra Conclu da parte do CO aprova o final pelo departamento respons vel execu o de interven o 84 ANALISE E DISCUSSAO DE RESULTADOS 5 4 2 An lise e Compara o das linhas de valor do estado futuro i Linha de Valor do Processo de detec o de defeito Apresenta se nas figuras seguintes as linhas de valor ao longo do ciclo no estado futuro do processo para ambas as operadoras em estudo Com valor 3 Sem valor Figura 5 13 Linha de Valor do processo de detec o de defeitos Futuro da Brisa Com valor x Sem valor Figura 5 14 Linha de Valor do processo de detec o de defeitos Futuro da Ascendi No estado futuro apresentado verifica se que em ambas as operadoras a etapa 4 deixa de existir devido obriga o de patrulhas de inspec o com certifica o e requisitos m nimos de sinaliza o sendo por isso obrigat rio que todas as patrulhas de inspec o tenham sempre ele mentos de sinaliza o d
53. electr nicos da rede Na figura 2 5 apresenta se resumidamente alguns tipos de ac es e exemplos de interven Substitui o de Sistemas de Reten o Rails a Substitui o de ote oe Siinaliza o Vertical tati Repara o de Pavimento Veda es Drenagem Sinaliza o Edif cios N Reciclagem Conserva o do Pavimento Sistemas de Ilumina o e Sinaliza o Horizontal es para cada um dos tipos apresentados Limpeza de Sistema de Drenagem Ac o de Manuten o Limpeza da Via de Rodagem leos detritos Limpeza de Instala o Figura 2 5 Esquema de Ac es de Manuten o e Conserva o 2 6 Sistemas de Gest o de Infra Estruturas Rodovi rias Em ambas as operadoras em estudo s o utilizados sistemas informatizados para controlo e gest o da opera o de manuten o e conserva o das concess es Temos neste sentido a utiliza o de programas baseados no sistema de ROAD MAINTE NANCE MANAGEMENT SYSTEMS neste sentido as operadoras em estudo criaram os seus pr prios sistemas de gest o de infra estruturas rodovi rias adaptados s suas necessidades tendo criado tamb m empresas para um constante aperfei oamento e desenvolvimento dos mesmos 26 ESTADO DO CONHECIMENTO A Brisa criou uma subsidi ria qual deu o nome de Brisa Inova o esta tem a respon sabilidade de investiga o desenvolvimento integra
54. em papel enviado anualmento Aceita o de interven o conclu da CAM SGC Eng Respons vel Aceita o do report de controlo de qualidade executado por parte do CAM aprova o final pelo departamento respons vel Report de aprova o valida o de execu o de interven o Obra Conclu da 56 AN LISE E DISCUSS O DE RESULTADOS e BRISA A an lise ser efectuada atrav s da avalia o do fluxo de valor estabelecido para a Ope radora da Brisa este fluxo de valor foi baseado no processo que decorre desde a detec o de uma anomalia at execu o de obras de conserva o para que estejam em qualquer momento garantidas todas as condi es de servi o Apresenta se abaixo o fluxo de valor para efeitos de an lise do m todo de gest o da conserva o e manuten o por parte da operadora da Brisa sendo que este fluxo est dividido por processos tendo sido estabelecido um fluxo para cada processo e o mesmo dividido por etapas Nos quadros seguintes apresentam se os ciclos para os processos analisados as diferen tes etapas a ser executadas e a ordem de execu o seguida a denomina o dada s actividades associadas a cada etapa e os departamentos respons veis por cada actividade quem respons vel por efectuar cada actividade como dever ser executada e apresentam se os Inputs e Out puts sempre que existentes e identificados Os quadros dever o ser lidos
55. excep o regra o sector da constru o e mais precisamente de concess es rodovi rias n o se encontra indiferente a toda esta preocupa o procurando cada vez mais adoptar indi cadores capazes de medir a sustentabilidade e rentabilidade operacional Neste sentido surgiu a Lean Construction que nos ltimos anos ajudou a emergir um novo para digma na gest o de projectos de constru o por forma a minimizar desperd cios e optimizar todo o processo de planeamento e execu o de obras Este trabalho baseia se na recolha e an lise de documentos informa o sobre o funcionamento e planeamento existente nos sistemas de gest o de conserva o e manuten o das operadoras con cession rias de Auto Estradas em Portugal sendo objecto de estudo neste caso o grupo Brisa e Ascendi Em primeiro lugar foram identificados todos os processos e etapas inerentes ao sistema de gest o utilizados pelas operadoras em estudo com maior influ ncia no planeamento e execu o de obras de conserva o e manuten o nas vias rodovi rias Em seguida foram elaborados os mapas de fluxo de valor para cada processo identificado dentro de ambos os sistemas de gest o de modo a se poder identificar e analisar que etapas dentro destes n o agregam valor ao produto final Por fim foram elaboradas e apresentadas propostas para melhorar o fluxo de trabalho com o intuito de efectuar algumas compara es entre ambos os sistemas de gest o estudados Atrav
56. execu o de obra Brisa Etapa Actividade Execu o de projecto de Interven o Ac o Execu o de desvios de tr fego sinaliza o de local em obras Execu o de Estaleiro Obra Controlo de cumprimento de projecto de execu o controlo de realiza o de plano de trabalhos Aprova o de interven o e plano de trabalhos realizado Execu o de Report para controlo anual pelo Aceita o de interven o conclu da Departamento Quem Como Intput OutPut C Valor S Valor BEG Essential Execu o de isento place de trabalhos e Plano de de trabalhos 1 verifica o de constrangimentos de tr fego projecto final GONE Eng nia Realiza o de sinaliza o definidas no manual de EO do east Sinaliza o de tr fego a de interven o manuten o e opera o realiza o de interven o Sinaliza o e desvios de tr fego BEG Empresa Subcontratada Inicia o de execu o de obra no local a intervir necess rios para a realiza o de Inicio de Interven o Ac o interven o Fiscaliza o de ob te do BE vel de fi BEG Eng Respons ve e S pe a dia Inicio de Interven o Ac o Fiscaliza o de qualidade de interven o garantir controlo de qualidade de execu o Report d o valida o d o d co Eng Responsavel Elabora o
57. filosofia Lean seja eficaz necess rio ter um conhecimento apro fundado da mat ria O conhecimento dos conceitos deve ser alargado a todos os intervenientes do processo sendo essencial o seu empenho na transforma o Apesar da identifica o de aspectos com poss veis melhorias e do interesse por parte das operadoras a maior barreira deve se necessidade de modifica o de procedimentos institu dos o que obriga a uma forma o intensiva dos quadros de pessoal Verificou se a exist ncia de uma resist ncia mudan a face proposta de implementa o de algumas das propostas sendo a maio ria das propostas a n vel de sistema inform tico e com implica o em forma o de t cnicos especializada e introdu o de melhorias nos sistemas j utilizados sendo obrigat ria forma o e desenvolvimento do software j utilizado 6 3 Desenvolvimentos futuros Como a filosofia Lean pretende deve procurar melhorar se de forma cont nua o estado actual dos processos de forma a evoluir para alcan ar a perfei o O modelo apresentado e a im plementa o das propostas de melhoria n o s o por si s condi o suficiente para que o processo seja mais eficiente existem diversos outros factores e adversidades que ocorrem e influenciam todo o processo 95 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS Analisar deste modo o impacto a n vel de aplica o do m todo verificar a efic cia de me lhori
58. forma a per mitir uma melhoria no controlo de qualidade de todo o sistema de gest o de conserva o e ma nuten o das operadoras por parte do InIR que a entidade reguladora e que pode aplicar san es Esta optimiza o poder ser aplicada atrav s das t cnicas apresentadas com a exist ncia de uma base de dados global entre as entidades concession rias e reguladoras em tempo real minimizando tempos de pedidos de autoriza o e pedidos de inspec o ou valida o das mes mas sendo que atrav s de t cnicas como o Kanban ambas as entidades podem partilhar an li ses de forma simples em tempo real e aplicando uma melhoria cont nua ao desenvolvimento de uma base de dados nica permitindo um controlo de qualidade constante por parte do InIR ao inv s de uma an lise anual atrav s de relat rios anuais das actividades das operadoras 4 2 Selec o dos processos a optimizar Neste estudo foi tida em conta a gest o de toda a opera o de manuten o da concess o atribu da s operadoras em causa Com isto verificou se que apesar de j existir alguma preo cupa o para optimizar todos os processos envolventes a esta gest o apenas houve investimen to e processos de optimiza o com ideais Lean na parte de monitoriza o dos sistemas telem ti COS 40 ANALISE DA APLICABILIDADE DA FILOSOFIA LEAN A verifica o e selec o de processos foi efectuado atrav s da an lise e elabora o de um mapeamento de
59. indicados para cada rea de interven o as caracter sticas para cada inspec o necess ria efectuar Assim apresenta se nos quadros seguintes para cada rea de interven o as caracter sticas e o tipo de inspec o a efectuar no ambito do controlo de qualidade das mesmas e por ultimo a peri odicidade m nima obrigat ria de inspec o das caracter sticas definidas no Plano de Controlo de Qualidade Todas as opera es e tipos de inspec o s o descritos em maior pormenor no Plano de Contro lo de Qualidade por forma a garantir que as caracter sticas se encontram dentro dos padr es m nimos de qualidade exigidos sendo os quadros apresentados um resumo simplificado das mes mas Para uma correcta leitura dos quadros apresenta se i na primeira coluna as reas de interven o ou an lise e posteriormente as diferentes caracter sticas necess rias de control ii na segunda coluna seguinte o tipo de opera o para cada an lise e inspec o iii na terceira coluna os tipos de ensaios e inspec es a efectuar iv na ltima coluna a periodicidade minima de forma a garantir padr es de qualidade das diferentes caracter sticas a analisar para cada rea de interven o apresenta se um resumo de leitura no quadro 8 1 101 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS Quadro 0 1 Quadro Explicativo de leitura Anexos I rea de interven o Caracter stica Opera o Tipo Periodi
60. local por parte do respons vel do CAM sendo aprovada a interven o com base em relat rios de obra executados pela empresa contratada e seus respons veis 65 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS Esta situa o verifica se devido extens o de responsabilidades que cada CAM tem sua al ada o que n o permite um controlo in loco e uma aprova o com visualiza o por parte do respons vel do CAM no local Nos quadros 5 11 e 5 12 encontra se esquematizado o mapeamento de fluxo de valor elaborado e os resultados obtidos para o fluxo de valor futuro ap s a introdu o de diferentes t cnicas de Lean Construction Apresenta se deste modo nas linhas para cada processo identificado no mapeamento de fluxo de valor uma linha com e sem valor Identifica se em cada coluna para cada etapa atra v s da marca o X a linha com ou sem valor de forma a verificar se etapas t m ou n o valor no processo Apresenta se desta forma no quadro 5 11 e 5 12 uma s ntese para mais f cil leitura da an lise efectuada no ponto 5 2 2 no qual se indica que etapas agregam valor ou n o e porqu Etapas Processos Sem Valor ea P3 Es HE EX Quadro 5 11 S ntese Fluxo de Valor Ascendi Actual x d Jx k kx 66 AN LISE E DISCUSS O DE RESULTADOS Quadro 5 12 S ntese Fluxo de Valor Brisa Actual Processos E ba
61. mat ria de infra estruturas ro dovi rias Supervisionar a gest o da rede rodovi ria e fazer cumprir as regras e obriga es que lhe s o aplic veis nos termos da lei e dos respectivos contratos de concess o e sub concess o Exercer as demais fun es previstas noutros instrumentos legais ou contratuais desig nadamente no Estatuto das Estradas Nacionais no Plano Rodovi rio Nacional e nos contratos de concess o e subconcess o da infra estrutura rodovi ria InIR 2011 Na figura 3 3 pode constatar se a estrutura org nica do Instituto de Infra Estruturas Ro dovi rias InIR e toda a sua organiza o hier rquica No caso da investiga o e do estudo em causa o departamento mais influente ser o de Direc o de Seguran a e Qualidade que ter a sua maior interfer ncia com a Manuten o e Ope racionalidade das vias rodovi rias Este departamento fiscaliza monitoriza e regula todas as ac es em termos de conserva o e manuten o das condi es de servi o destas vias rodovi rias sendo por isso o que interfere directamente com as quest es de manuten o e a sua gest o por parte das Operadoras InIR 2011 36 METODOLOGIA Conselho Dire Fiscal Unico EP rtamento de pe e Departamento de Departamento de Regula o P Na E a Normaliza o T cnica Figura 3 3 Organigrama do Regulador 2011 3 4 Metodologia de recolha de dados
62. menor impacto poss vel para o utente H por vezes necessidade de obter autoriza o para determinadas interven es por par te dos centros operacionais pois estes poder o n o ter autoridade para aprovar obras com algu ma dimens o normalmente as solicitadas pelas autarquias o que obriga a libertar efectivos de outros trabalhos e efectuar contactos com o poder local para execu o de obras de melhoramen tos etc Este processo determina assim as directrizes a cumprir para a realiza o do projecto tempos de ocupa o de via para efectuar os trabalhos desvios e sinaliza o de tr fego horas de trabalho necess rias execu o equipas necess rias e crit rios de qualidade a cumprir para que a execu o seja executada e conclu da sendo aprovada conforme exigido pelo contrato de con cess o Obt m se assim um projecto de interven o organizado e estruturado com o intuito de ser claro simples e eficaz de modo a que da parte da concession ria exista apenas a necessidade de fiscaliza o de execu o de obra Execu o Processo final no qual efectuada a subcontrata o de forma directa quando o trabalho adjudicado s equipas localizadas nos centros operacionais que t m contrato de manuten o com a concession ria ou atrav s de adjudica o por or amento ou concurso Em todos os pontos temos contrata o externa para a realiza o de qualquer tipo de tra balhos sendo nesta fase que se exec
63. necess rias 5 Planemanemento de interven o Eng Respons vel Aloca o de equipa e interven o no planeamento Aloca o de equipas necess rias Entrada de interven o em planemento No quadro abaixo demonstra se como anteriormente se indica o ciclo distribu do por etapas apresentando a linha de valor para o estado actual do P3 C Valor E3 5 F S Valor iv Processo de decis o de interven o ac o P4 AN LISE E DISCUSS O DE RESULTADOS No quadro abaixo demonstra se como anteriormente se indica o ciclo distribu do por etapas apresentando a linha de valor para o estado actual do P4 Quadro 5 4 Mapa de fluxo do Processo de decis o de interven o ac o Ascendi Actividade 1 Avalia o de interven o necess ria Execu o de projecto de interven o final Elabora o de Concurso para realiza o de obra de interven o Aprovisionamento de equipas necess rias interven o Adjudica o de obra Departamento Quem Como Intput OutPut Verifica o de avalia o efectuada no planeamento sobre o report de Eng R vel Eq Entrada de int CAM SGC Bae ee ad defeito verifica o de interven o ac o necess ria para REU Interven o Necess ria de interven o corrigir repor planemento Eng Respons vel Equipa de interven o Elabora o de plano de trabalhos a realizar Inter
64. no cumprimento dos requisitos dos ca dernos de encargos corte em alguns materiais e coloca o de materiais de qualidade inferior que devido elevada rea afecta a cada CAM com a limita o de recursos humanos propicia a que estas falhas s sejam identificadas ap s a aprova o e aceita o da execu o das interven es Contata se assim uma oportunidade de aplica o de kaizen na etapa de inspec o e va lida o que em conjunto com o mapa de falhas permitir que a implementa o de uma fiscali za o mais rigorosa ser ben fica mesmo que implique um ligeiro aumento da m o de obra por Centro de Assist ncia e Manuten o existindo assim capacidade de implementa o de Kanban de forma a monitorizar todo o processo e elaborar com o mapa de falhas um sistema visual que demonstre vantagens e aumento de rigor e efic cia de trabalhos com uma melhor fiscaliza o Apresenta se no quadro abaixo um resumo das propostas de optimiza o e as t cnicas da Lean que as sustentam 71 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS 72 Quadro 5 13 Propostas de Optimiza o e T cnicas Lean associadas para a Ascendi Ascendi Tecnica as Lean Processo Etapa as Proposta de Optimiza o E lt Construction aplicadas Utiliza o de Patrulhas de inspec o certificadas e com requisitos m nimos de sinaliza o preventiva para eee 4
65. o da metodologia que se pretendia utilizar na aplica o dos princ pios Lean tendo como objectivo eliminar desperd cios e consequentemente diminuir os custos Foi feita uma an lise a este tipo de instala es para se conseguir compreender qual seria a melhor metodologia a implementar 3 6 Modo de implementa o O modo de implementa o do modelo proposto foi executado atrav s de uma an lise di reta das actividades e do modo como s o realizadas De seguida foi feita uma identifica o e interpreta o dos princ pios Lean a aplicar em cada actividade Por fim foram aplicadas e ou analisadas as vantagens que os princ pios Lean podem originar na execu o dos processos 3 7 An lise dos resultados Depois de implementadas e analisadas as modifica es propostas atrav s do modelo defi nido avaliou se a adequabilidade e a vantagem da aplica o dos princ pios Lean a obras rodovi rias Esta an lise foi feita atrav s da compara o entre os desperd cios e o tempo de execu o das tarefas A priori e a posterior da aplica o Lean Para obten o dos resultados procedeu se em primeiro lugar medi o do rendimento das v rias frentes de trabalho dos desperd cios e os custos inerentes realiza o desses trabalhos De seguida implementaram se os princ pios Lean nas mesmas actividades e medirm se novamente os rendimentos e os custos da realiza o das actividades A an lise dos resultados foi elaborada at
66. o e com a possibilidade de um controlo em tempo real por parte do InIR de todas as actividades nas redes concessionadas os pedidos de autoriza o de pro jectos deixam de ser necess rios sendo que actualmente para minimizar os tempos perdidos muitas das actividades com dura o superior a 72h s o repartidas em interven es de 36h para n o ser necess rio envio de projecto para o InIR Tal como pretendido o processo de planeamento de interven o proposto passa a ser um fluxo com valor em ambas as entidades com homogeneidade e interac o din mica e minimiza o de desperd cios de tempo e melhor e maior controlo de qualidade por parte do InIR iv Linha de Valor do Processo de decis o de interven o Apresenta se nas figuras seguintes as linhas de valor ao longo do ciclo no estado futuro do processo P4 para ambas as operadoras em estudo Com valor x Sem valor Figura 5 19 Linha de Valor do processo de decis o de interven o Futuro da Brisa Com valor 3 Sem valor y Figura 5 20 Linha de Valor do processo de decis o de interven o Futuro da Ascendi No processo futuro de decis o de interven o por parte da ASCENDI verificou se que o processo se apresenta com um fluxo cont nuo n o tendo sido apresentada nenhuma proposta de optimiza o ou melhoria No entanto para o processo da BRISA foi verificado que com as propostas apresentadas para a etapa 3 a qual corresponde necessidade de or amenta o
67. o um sistema pull a funcionar onde pri meiro teremos o produto j encomendado e posteriormente teremos os materiais necess rios aquando da fase de produ o do mesmo para que o prazo de entrega seja cumprido sem necessi dade de armazenagem ou espera por materiais Chan 2001 portanto uma ferramenta essencial para combater o excesso de stock Mas este fundamento tem mais aplicabilidade e relev ncia na rentabilidade em empresas que tenham um produto que tenha uma procura constante 2 3 5 Mapa de falhas qualidade e seguran a Com base nos dispositivos ou procedimentos prova de erros denominados em Japon s como poka yoke s o mecanismos que ir o permitir que haja uma precoce detec o de erros nos procedimentos para que estes n o sejam introduzidos no produto final Permite ent o aos traba lhadores detectarem problemas de qualidade nos produtos minimizando as falhas de qualidade e de seguran a no produto final Todo este processo registado num mapa de falhas onde posteri 14 ESTADO DO CONHECIMENTO ormente s o avaliados os porqu s da ocorr ncia das falhas durante o processo Para uma melhoria do processo este registo ser uma ferramenta essencial ser atrav s da an lise do mesmo que s o localizados os pontos do processo onde existe a causa para a falha posteriormente corrigido esse ponto e originando uma melhoria na qualidade e seguran a de que o produto final est em conformidade com o
68. para sistemas de drenagem rea d or Periodo de R o Periodo de R N Caracteristica Periodo de Sinaliza o Ea ox o de intervencao Defeito categoria 1 Defeito categoria 2 24 horas 6 meses 24 horas 6 meses Area de Periodo de Periodo de Repara o interven o Defeito categoria 1 Defeito categoria 2 24 horas 48 horas 28 dias Guardas de seguran a flex veis Estado E 24 horas 28 dias 6 meses de corros o Seguran a i 24 horas 48 horas 28 dias 24h 48 hor 28 di Motociclistas _ a Atenuadores de Impacto 24 horas 48 horas 28 dias Escapat rias 24 horas 28 dias 6 meses Quadro 0 22 Tempos de resposta para sistemas de sinaliza o rea de des Periodo de Periodo de Repara o Caracteristica Periodo de Sinaliza o interven o Defeito categoria 1 Defeito categoria 2 Guardas dois 24 horas 48 horas 28 dias Conserva o e estabilidade Guardas de seguran a Estado paler 28 dias ie de corros o Seguran a Guardas de seguran a r gidas 24 horas 48 horas 28 dias Dispositivos de Protec o de Motociclistas DPM s 24 horas 48 horas 28 dias 24 horas 48 horas 28 dias Escapat rias 24 horas 28 dias 6 meses 110 ANEXOS Quadro 0 23 Tempos de resposta para integra o paisag stica ne Caracter stica Periodo de Sinali
69. passa a ter valor devido ao facto de j n o ser necess rio fazer pedidos directamente a um departamento Qualquer informa o existente na base de dados e identificada como sendo necess ria va lida o por parte de outro departamento ser automaticamente encaminhada para o mesmo exis tindo assim automatiza o dos pedidos de or amenta o e partilha de informa o relevante entre departamentos Toda a informa o passa um sistema pull automatizado pelo que quando termi nada a sua an lise o departamento seguinte que a ter de avaliar ir efectuar automaticamente um pull da mesma para a avaliar e executar Efectuando a compara o anal tica das linhas verifica se assim que o processo da AS CENDI apresenta um melhor fluxo devido centraliza o de poderes de decis o no CAM e uma menor depend ncia de pedidos e pareceres de aprova o para a realiza o de diferentes tarefas de conserva o e manuten o sendo que na BRISA o processo de elabora o de concurso para a realiza o de obra depende do departamento da BO amp M o que retira valor ao fluxo pois posteri ormente pode ser adjudicado atrav s do CO visto este n o ter poderes e autonomia para efectuar os mesmos 87 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS v Linha de Valor do Processo de execu o de interven o Apresenta se nas figuras seguintes as linhas de valor ao longo do ciclo no estado fut
70. per odos de resposta adequados para que quando identificados perigos e ano malias na rede de auto estradas a sinaliza o dos mesmos e a repara o interven o necess ria efectuar seja executada dentro dos per odos estabelecidos e parametrizados No manual de opera o e manuten o s o definidas e Todas as regras de sinaliza o Regras de desvio de tr fego quando necess rio S o aqui definidas as regras relevantes para todas as opera es que estejam directamente relacionadas com a seguran a dos utentes em caso de necessidade de interven o ou incid ncias na rede de auto estradas 18 ESTADO DO CONHECIMENTO 2 4 2 Fases e custos da concess o rodovi ria Uma concess o rodovi ria engloba diversos custos e por isso aquando da elabora o da proposta de concess o existem diversos custos a serem considerados e definidos como segue ii Custos de projecto S o todos os custos que directos ou indirectamente est o associados realiza o de um estudo inicial de caracteriza o de tr fego actual e futuro caracteriza o do pavimento necess rio e projecto de toda a estrutura e infra estruturas ii Custos de constru o Custos referentes ao investimento com a constru o de todas as infra estruturas projecta das e necess rias ao funcionamento da concess o iii Custos de manuten o e conserva o S o todos os custos que se referem a todas s implementadas ao longo do per odo de con cess o
71. rigoroso cred vel e com qualidade O processo obter melhorias com as optimiza es apresentadas para as outras etapas sem valor no entanto ir depender do controlo de falhas detectadas na execu o e nos processos adop tados para execu o de obras de repara o e manuten o Toda esta an lise ser mais f cil atrav s de um mapa de falhas e da utiliza o e identifica o de falhas e processos a melhorar com um esquema de cores sendo poss vel apresentar qual quer proposta de melhoria a todos os departamentos e hierarquias podendo assim ser utilizado para persuadir a investimentos apresentando informa o graficamente o que permitiria a inter preta o de conceitos t cnicos de forma mais simples elevando a qualidade e a an lise dos resul tados da opera o Nos quadros 5 25 e 5 27 encontra se esquematizado em s ntese o mapeamento de fluxo de valor elaborado e os resultados obtidos para o fluxo de valor futuro ap s a introdu o de dife rentes t cnicas de Lean 88 ANALISE E DISCUSSAO DE RESULTADOS Demonstra se deste modo nas linhas para cada processo identificado no mapeamento de fluxo de valor uma linha com e sem valor Identifica se em cada coluna para cada etapa atrav s da marca o X a linha com ou sem valor de forma a verificar que etapas t m ou n o valor no processo Nos quadros 5 26 e 5 28 apresenta se uma tabela comparativa entre o estado actual e fu turo do mapeamento de fluxo de valo
72. sendo no entanto poss vel acrescentar mais algumas t cnicas de implementa o da Lean no processo estudado Temos uma aplica o do Last Planner em todas as ac es de planeamento visto que apesar de haver planeamento anual o mesmo pode ser alterado consoante as necessidades ga rantindo sempre que todas as actividades de repara o manuten o s o executadas e completa das no tempo planeado havendo por isso um planeamento semanal de todas as actividades Existe tamb m o recurso indirecto verifica o numa base mensal da Percentagem de Planeado Conclu do do planeamento anual atrav s de controlo por parte do Centro Operacional H um registo das actividades conclu das e por concluir por forma a serem identificadas as raz es que levaram n o execu o do planeado Este registo preparado e guardado pelo res pons vel local S o realizadas reuni es com os trabalhadores dos Centros Operacionais com uma peri ocidade di ria para verificar o planeamento e perceber da parte dos trabalhadores de campo poss veis dificuldades de execu o S o efectuadas tamb m reuni es semanais anuais entre chefes de equipa representantes m ximos das equipas e o Eng Respons vel do Centro Opera cional efectuado tamb m controlo mensal atrav s de reuni es entre os respons veis do Cen tro Operacional Gestor Operacional e o Eng Respons vel do departamento de Engenharia e Gest o A aloca o de equipas modelo Just in Ti
73. supress o das etapas 3 e 4 Assim passa a existir uma nica verifica o de responsabilidade que de forma automatizada ap s an lise dos padr es do report encaminha para o departamento respons vel sem necessidade de passagem por diferentes departamentos para an lise do mesmo No entanto apesar da proposta de melhoria que acrescenta algum valor etapa 5 do P2 esta ter sempre de passar por um departamento central que a avalia e analisa num plano global e n o local Por quest es de gest o interna log stica e organiza o da empresa n o se apre senta uma op o de descentraliza o pois n o apresenta viabilidade no entanto detecta se que a centraliza o desta decis o n o acrescenta valor No P4 temos o incremento de valor para a etapa 3 na qual com a automatiza o dos pro cedimentos e encaminhamento qualquer necessidade de or amenta o encaminhada sem neces sidade de um pedido de avalia o e posterior valida o A etapa 4 apesar da proposta de melho ria depende fundamentalmente de um programa de certifica o por parte de empresas externas nesse sentido n o se garante no fluxo futuro um incremento de valor para esta etapa Para o P5 verificou se um incremento de valor na etapa 6 com a automatiza o e unifica o de sistemas de informa o o que permite acesso em tempo real e directo a todas as interven es por parte do Desta forma existe troca de informa o directa e sem necessidade de
74. total de custos de ambientes non Lean ii Sobreprodu o Produzir mais do que o cliente pede ou demasiado cedo ii Espera Espera por material informa o equipamento ferramentas etc A filosofia Le an exige que os recursos sejam fornecidos e estejam dispon veis numa base just in time ou seja na altura certa quando realmente s o necess rios sua incorpora o no produto iii Transporte e movimento excessivo Material deve ser entregue no ponto onde este necess rio utilizar n o armazenar a mat ria prima enviada pelo fornecedor para um local de recolha para posteriormente serem processados As movimenta es desnecess rias originam um fluxo de trabalho pobre que adv m de uma m organiza o da equipa de trabalho ou de m todos inconsistentes de trabalho iv Processamento que n o acrescenta valor Trabalho que tem de ser refeito devido a in conformidades na produ o inicial falta de inspec o de qualidade do produto na linha de produ o Para que este processamento seja m nimo ou seja para que haja uma correcta detec o dos passos de produ o que n o acrescentam valor recomendado o recurso t cnica de Mapeamento do Fluxo de Valor v Excesso de invent rio Relacionado com a sobreprodu o significa ter um invent rio para al m do necess rio para obedecer s exig ncias do cliente o que implica um impacto negativo no fluxo de tesouraria e ter ocupa o de espa o que tem um cu
75. valor devido necessidade de posteriormente existir a obriga 2 toriedade de um controlo externo e uma autoriza o externa para o planeamento de ac o 63 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS uma etapa que at existir uma autoriza o de ac o n o se pode efectuar o planeamento e alo car a interven o no mesmo uma exig ncia que poderia ser abolida por parte do InIR no caso de haver um contro lo em tempo real como pretens o do InIR para controlar as concess es em todo o pa s Po r m devido a cl usulas contratuais tal n o ainda poss vel sendo uma exig ncia que serve para efectivar um controlo que de certo modo contornado por parte das operadoras efectuan do uma divis o de tempo de dura o de interven o ou seja se a interven o for de uma dura o de 772 horas esta ser dividida em duas de 36 horas Sendo uma quest o contorn vel no entanto uma etapa que existe e que retira valor ao processo iv Linha de Valor Processo de decis o de interven o Apresenta se nas figuras seguintes as linhas de valor ao longo do ciclo no estado actual do processo P4 para ambas as operadoras em estudo El E2 ES Com valor x Sem valor y Figura 5 9 Linha de Valor do processo de planeamento de interven o Actual da Brisa El 2 4 5 Com valor x Sem valor y
76. visual di rio das condi es de servi o e em caso de verifica o de anomalias estas s o reportadas e registadas no sistema de modo a haver um registo di rio e regular dos defeitos e anomalias havendo assim uma r pida detec o e uma posterior avalia o dos mesmo minimizando os riscos de diminui o das condi es de servi o a n veis inferiores aos desej veis Tratamento de dados de monitoriza o Todos os dados recolhidos pelos sistemas de monitoriza o da rede s o canalizados para o CCO no caso da Brisa e CCGT na Ascendi o qual est em servi o permanente canaliza toda a informa o recolhida para o sistema interno e a sua base de dados Ap s esta recolha de dados os operadores de servi o e o pr prio sistema por si faz uma distribui o da informa o recolhida para que pelos diferentes meios de informa o sejam filtra dos e canalizados todos os dados recolhidos de forma a serem transmitidos para os canais correc tos Temos por isso uma distribui o de informa o para os seguintes canais i Pain is de Mensagens Vari veis reenviada a informa o recolhida pelo CCO CCGT sobre a intensidade de tr fego aci dentes obras ou quaisquer outros congestionamentos na via e colocada a informa o nos PMV s onde tais ocorr ncias sejam verificadas ao longo da sua distribui o na rede 23 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS ii Patrulhas de Assist nci
77. Aguda agen stn eta 63 FIGURA 5 8 LINHA DE VALOR DO PROCESSO DE PLANEAMENTO DE INTERVEN O ACTUAL DA BRISA ossos aie tee a Re ee AU ee 63 FIGURA 5 9 LINHA DE VALOR DO PROCESSO DE PLANEAMENTO DE INTERVEN O ACTUAL DA BRISA duels T bao 64 Pav ORE 64 FIGURA 5 11 LINHA DE VALOR DO PROCESSO DE EXECU O DE OBRA ACTUAL DA BRISA 65 FIGURA 5 12 LINHA DE VALOR DO PROCESSO DE EXECU O DE OBRA DA 65 FIGURA 5 13 LINHA DE VALOR DO PROCESSO DE DETEC O DE DEFEITOS FUTURO DA BRISA 85 FIGURA 5 14 LINHA DE VALOR DO PROCESSO DE DETEC O DE DEFEITOS FUTURO DA ASCENDI 85 FIGURA 5 15 LINHA DE VALOR DO PROCESSO DE COMUNICA O AN LISE DE DEFEITO FUTURO DABRISA seus irei ande ar 85 FIGURA 5 16 LINHA DE VALOR DO PROCESSO DE COMUNICA O AN LISE DE DEFEITO FUTURO DA ASCENDI nate eo eae 85 XI FIGURA 5 17 LINHA DE VALOR DO PROCESSO DE PLANEAMENTO DE INTERVEN O FUTURO DA FIGURA 5 18 LINHA DE VALOR DO PROCESSO DE PLANEAMENTO DE INTERVENCAO FUTURO DA do pees rachel aa Mala te 86 FIGURA 5 19 LINHA DE VALOR DO PROCESSO DE DECIS O DE INTERVEN O FUTURO DA BRISA 87 FIGURA 5 20 LINHA DE VALOR DO PROCESSO DE DECIS O DE INTERVEN O FUTURO DA ASCENDI GER
78. E3 LEAN NO SISTEMA DE GEST O DE CONSERVA O E MANUTEN O DE AUTO ESTRADAS 54 iii Processo de planeamento de interven o ac o P3 Quadro 5 3 Mapa de fluxo do Processo de planeamento de interven o ac o Ascendi Actividade 1 An lise de necessidade de interven o CAM SGC DE Departamento Quem Eng Respons vel Equipa de interven o Como Verifica o do tipo de degrada o e defeito detectado tipifica o de urg ncia de interven o Intput Report Defeito OutPut Tipifica o de urg ncia 2 Avalia o de tempos de resposta CAM SGC DE Eng Respons vel An lise dos tempos de resposta definidos em PCQ e avalia o da dura o de interven o verifica o de dura o de execu o de obra Tipifica o de urg ncia Tempo m ximo de resposta para repara o manuten o dura o de 3 Avalia o de urg ncia de interven o Eng Respons vel Equipa de interven o Verifica o de tipifica o categoria de defeito e urg ncia de internven o Tipifica o de urg ncia interven o lt 72h gt 72h Necessidade de interven o Urgente N o Urgente Verifica o de dispinibilidade de E E 5 equipas de interven o necess rias Eng Respons vel An lise de ocupa o de equipas de interven o an lise de planeamento anual e mensal Necessidade de interven o Urgente N o Urgente Aloca o de equipas
79. FLUXO DE VALOR ASCENDI ACTUAL 66 QUADRO 5 12 S NTESE FLUXO DE VALOR BRISA ACTUAL uocececcssscssssesessscescscsesesssssesceecssstsessesesnes 67 QUADRO 5 13 PROPOSTAS DE OPTIMIZA O E T CNICAS LEAN ASSOCIADAS PARA A ASCENDI 72 QUADRO 5 14 PROPOSTAS DE OPTIMIZA O E T CNICAS LEAN ASSOCIADAS PARA A BRISA 77 QUADRO 5 15 MAPA DE FLUXO DO PROCESSO DE DETEC O DE DEFEITOS FUTURO ASCENDI 79 QUADRO 5 16 MAPA DE FLUXO DO PROCESSO DE COMUNICA O AN LISE DE DEFEITOS FUTURO A SCENDE sia areas 79 QUADRO 5 17 MAPA DE FLUXO DO DE PLANEAMENTO DE INTERVENCAO FUTURO ACENDE eas ots E 80 QUADRO 5 18 MAPA DE FLUXO DO PROCESSO DE DECIS O DE INTERVEN O FUTURO ASCENDI 80 QUADRO 5 19 MAPA DE FLUXO DO PROCESSO DE EXECU O DE OBRA FUTURO ASCENDI 81 QUADRO 5 20 MAPA DE FLUXO DO PROCESSO DE DETEC O DE DEFEITOS FUTURO BRISA 82 QUADRO 5 21 MAPA DE FLUXO DO PROCESSO DE COMUNICA O AN LISE DE DEFEITOS FUTURO QUADRO 5 23 MAPA DE FLUXO DO PROCESSO DE DECIS O DE INTERVEN O FUTURO BRISA 83 QUADRO 5 24 MAPA DE FLUXO DO PROCESSO DE EXECU O DE OBRA FUTURO BRISA 84 QUADRO 5 25 S NTESE DO FLUXO DE VALOR FUTURO ASCENDI cscsccsssessscsesssseseseseeecssscsessesessees 89 QUADRO 5 26 S NTESE COMPARATIVA DOS PROCESSOS NO ESTADO ACTUAL E FUTURO ASCENDI IX QU QU QU QU QU QU QU QU
80. IR para que seja auditada por parte da entidade reguladora as actividades realizadas e verificado se foram cumpridas todas as exig ncias estipuladas em contrato 5 2 Execu o do mapeamento do fluxo de valor actual Tendo por base a estrutura do mapa de fluxo de valor do estado actual foram elaboradas e identificadas as linhas de valor onde se evidienciam as etapas com e sem valor para os proces sos em an lise No entanto durante este estudo detectaram se etapas que j se encontravam com eleva da evolu o em fun o da inova o tecnol gica existente Esta optimiza o verifica se princi palmente nos processos construtivos os quais est o bastante evolu dos e com aplica es t cni cas inovadoras e actualizadas Elaborou se desta forma para cada processo estudado um fluxo de valor actual no qual se apresentam as etapas para cada processo do caso estudo sendo posteriormente apresentadas medidas e propostas de melhoria com base na Lean Construction e por fim apresenta se o es tado de fluxo futuro ap s optimiza o 5 2 1 Mapeamento do Fluxo de valor actual Neste cap tulo apresenta se a an lise do fluxo de valor actual atrav s da linha de valor executada com base no desperd cio e constrangimentos de resposta para cada etapa A linha de valor identifica e simplifica a an lise de etapas que n o trazem valor e que mostram ser etapas com elevado desperd cio de tempo e recursos humanos nos processos nos evidencian
81. RO EXPLICATIVO DE LEITURA ANEXOS 108 ADRO 8 16 TEMPOS DE RESPOSTA PARA PAVIMENTO FLEXIVEL c cccsscessesssecseeesseesscenseensees 108 ADRO 8 17 TEMPOS DE RESPOSTA PARA PAVIMENTO 108 ADRO 8 18 TEMPOS DE RESPOSTA PARA OBRAS DE 109 ADRO 8 19 TEMPOS DE RESPOSTA PARA T NEIS csccssscssscesscesscesscesseecesecseecseeeseecsaeesseesseenaees 110 ADRO 8 20 TEMPOS DE RESPOSTA PARA SISTEMAS DE DRENAGEM 110 ADRO 8 21 TEMPOS DE RESPOSTA PARA SISTEMAS DE 110 ADRO 8 22 TEMPOS DE RESPOSTA PARA SISTEMAS DE SINALIZA O 110 ADRO 8 23 TEMPOS DE RESPOSTA PARA INTEGRA O PAISAGISTICA 111 ADRO 8 24 TEMPOS DE RESPOSTA PARA PROTEC O AMBIENTAL ccscccsseesseeseeesscesseesseensees 111 ADRO 8 25 TEMPOS DE RESPOSTA PARA VEDA ES E PATRIM NIO 111 ADRO 8 26 TEMPOS DE RESPOSTA PARA SISTEMAS DE 111 ADRO 8 27 TEMPOS DE RESPOSTA PARA SISTEMAS DE 111 ADRO 8 28 TEMPOS DE RESPOSTA PARA SISTEMAS DE TELEM TICA ccscccsscesseesseesseesseensees 112 INDICE DE FIGURAS FIGURA 1 1 ESTRUTURA DE TEXTO 3 FIGURA 2 1 MODELO DE MAPEAMENTO DE FLUXO DE VALOR cscsesssesssesscesscecseecsseeseecsseesseenaes 16 FIGURA 2 2 CICLO DE VIDA E FAZES
82. TRADAS Estas quest es foram efectuadas com dois objectivos Identificar os processos que se encontravam optimizados de modo a avaliar o grau de profundidade da aplica o do conceito Lean nas operadoras Analisar se as propostas formuladas para melhoria dos processos contribuem com be nef cios aplic veis ao o sistema de gest o de conserva o e manuten o das auto estradas No final deste trabalho de investiga o ap s an lise e discuss o dos resultados obtidos foi poss vel concluir que O uso da ferramenta PPC se encontra implementado e generalizado nas operadoras mesmo que num plano b sico e apoiado em simples folhas de Excel Com o mapeamento de fluxo de valor identificaram se cinco processos para ambos os sistemas de gest o de manuten o e conserva o de auto estradas Na avalia o dos processos do operador Brisa identificaram se no estado atual 27 etapas das quais 13 n o apresentavam valor Essas foram ent o optimizadas com a aplica o das t cnicas Lean apresentadas no cap tulo 5 Obteve se no final um total de 23 etapas das quais apenas quatro se mantiveram sem valor representando um redu o de 15 no n mero total de etapas com uma optimiza o de valor para o cliente de 69 no fluxo de valor futuro apresentado Na Ascendi identificaram se no estado atual 26 etapas das quais sete n o apresenta vam valor Estas foram optimizadas com recurso s tecnicas Lean apresentadas no ca p tulo
83. a na qual se pretende alcan ar a perfei o sendo esta inalcan vel um processo que nunca est terminado haver sempre algo a melhorar modificar e optimizar 2 4 Concess es Rodovi rias 2 4 1 Conceitos gerais das concess es rodovi rias Concess o Rodovi ria uma parceria p blico privada sendo esta definida como a forma de coopera o entre as autoridades p blicas e as empresas tendo por objectivo assegurar o finan ciamento a constru o a renova o a gest o e a manuten o de uma infra estrutura ou a presta o de um servi o Estradas de Portugal 2012 No sector rodovi rio as parcerias p blico privadas s o efectuadas no formato de conces s es rodovi rias este tipo de parceria teve in cio em 1972 aquando da constitui o da BRISA ainda detida pelo Estado Portugu s Os primeiros passos formais sobre o programa de concess es deram se com a publica o do Decreto Lei n 9 97 de 10 de Janeiro relativamente a concess es com portagem e o Decreto Lei n 267 97 de 2 de Outubro com concess es SCUT sem custo para o utilizador 16 ESTADO DO CONHECIMENTO Para a atribui o de uma concess o rodovi ria temos os seguintes passos para que uma operadora obtenha a concess o tem que ocorrer as seguintes fases Rosmaninho 2010 1 Lan amento do Concurso P blico Apresenta o de propostas Avalia o das propostas pelo Estado 2 3 4 Escolha das propostas que passam fase de
84. a e Vigilancia Atrav s de informa o obtida no CCO CCGT poder o ser activados meios para determi nados locais de modo a efectuar sinaliza o de algum acidente Mobilizando assim as equipas de patrulhamento de assist ncia e vigil ncia para que estas mesmas j estando activados os servi os de emerg ncia necess rios possam auxiliar no controlo do tr fego e na gest o do mesmo a primeira linha de ac o e avalia o das situa es no terreno iii Centro Operacional CO CAM Nestes centros est o localizados todos os equipamentos ferramentas e equipas necess rias uma interven o r pida eficaz e segura em termos de manuten o e conserva o da via de forma a garantir seguran a e a qualidade das suas condi es de servi o S o o local onde s o tomadas as decis es por parte dos Gestores de cada centro das deci s es das actividades di rias e de todo o planeamento das ac es necess rias para garantir a quali dade da rede Encontramos por isso sediadas em cada um dos CO CAM uma equipa com larga experi ncia e compet ncia todos os servi os de manuten o e repara o dos seguintes elementos Pavimento Infra estruturas el ctricas hd Sinaliza o tempor ria Equipamento rodovi rio de Seguran a Controlo vegetal Diagn stico e programa o da conserva o Apesar de todas as suas compet ncias com as limita es de recursos estas equipas apenas efectuam pequenas interven e
85. a efectuar a sinaliza o ii Comunica o An lise de defeitos detectados Sendo a comunica o efectuada com base na recolha de informa o e na condu o des ta de um modo r pido e eficaz para os locais correctos de an lise e verificada que esta comuni ca o efectuada de uma forma eficaz constata se no entanto que apesar de esta informa o dar entrada numa base de dados informatizada a mesma n o est a ser totalmente optimizada H ainda falta de coordena o e n o utiliza o de todas as ferramentas dispon veis vis to haver ainda um elevado recurso a troca de informa o atrav s de email e n o de recolha di 68 ANALISE E DISCUSSAO DE RESULTADOS recta de informa o da base de dados Esta falha ocorre pela n o utiliza o e n o forma o dos utilizadores di rios no programa GISA o qual foi desenvolvido para optimizar toda a estrutura Identifica se aqui uma oportunidade de utiliza o de um mapa de falhas para verificar e analisar o processo de utiliza o e melhoria de sistema com recurso a recolha de opini es e informa o junto dos utilizadores di rios do sistema existindo assim uma oportunidade de kaizen aplica o dos 5 S com o encorajamento de autodisciplina de utiliza o de recursos que trazem melhoria e optimiza o para o sistema Foi identificado que este sistema com as suas limita es e devido a encontrar se em de senvolvimento cont nuo apresenta ainda dificuldades fac
86. a ferramenta s o e Aux lio na identifica o das actividades que agregam valor e que n o agregam valor perdas e Facilidade na identifica o de fontes de desperd cio ao longo do fluxo de valor e Permite a visualiza o das decis es sobre o fluxo de modo que possam ser discuti das e Re ne os conceitos e t cnicas da Mentalidade Enxuta e Forma a base de um plano da implementa o do fluxo enxuto e Demonstra as rela es entre fluxo de material e fluxo de informa o e Descreve como uma planta deve operar para criar fluxo O mapeamento do fluxo de valor de acordo com Rother e Shook 1998 deve conter as etapas de selec o da fam lia de produtos desenho do estado actual desenho do estado futuro e plano de implementa o do estado futuro como se verifica na figura 2 1 15 LEAN NO SISTEMA DE GEST O DE CONSERVA O E MANUTEN O DE AUTO ESTRADAS Escolha e selec o dos processos optimizar Elabora o do Mapeamento do estado Actual An lise do mapeamento e apresenta o de propostas de melhoria Implementa o das novas propostas Figura 2 1 Modelo de Mapeamento de Fluxo de Valor 2 3 8 Kaizen Kaizen uma palavra de origem Japonesa cujo significado melhoria continua Este processo c clico envolve pessoas materiais equipamentos e tem o objectivo de melhorar a performance dos processos nos quais se enquadrem as actividades a realizar uma metodologi
87. ace ao planeamento e enquadramento da interven o no mesmo Sempre que se tratem de interven es de pequena dimens o e sem necessidade de or amenta o ou seja trabalhos realizados pelas pr prias equipas alocada a cada centro operacio nal decis o de interven o deliberada na sua maioria e a n vel local Quando se tratam de repara es ou manuten es de maior envergadura e pass veis de necessidade de or amenta o requer autoriza o e justifica o a n vel central de modo a que todas as responsabilidades de pedidos de or amenta o e an lise de propostas sejam efectuados por uma equipa espec fica n o ocupando desta forma os centros operacionais com burocracias e trabalhos de escrit rio No caso de a dura o de interven o ser superior ou igual a 72h de trabalhos na rodovia implica a execu o de um projecto para aprova o por parte do InIR que sendo a entidade 48 AN LISE E DISCUSS O DE RESULTADOS reguladora das concess es de infra estruturas rodovi rias tem que autorizar este tipo de inter ven es Lei n 24 2007 e o DR n 12 2008 definem e regulam as obriga es das entidades gestoras das vias rodovi rias quando haja lugar a obras Temos nesta fase de decis o a realiza o do estudo do projecto de interven o medidas necess rias de conting ncia a efectuar em termos de desvios sinaliza o e horas de trabalho para que a execu o seja efectuada r pida e eficazmente com o
88. adro 5 22 Mapa de fluxo do Processo de planeamento de interven o Futuro Brisa Etapa Actividade Departamento Quem Como Intput OutPut C Valor S Valor 1 Analise de necessidade de Eng ResponsaveVed upd Verifica o do tipo de e defeito detectado RE porno TE ORA interven o de interven o tipifica o de urg ncia de interven o 2 Avalia o de urg ncia de ER te Verifica o de de defeito urg ncia de Necessidade de interven o Urgente N o interven o internven o Urgente interven o 3 Wenifica o te dura o de co Te Romka Avalia o da dura o de verifica o de dura o de Necessidade db interven o RES A internve o execu o de obra Urgente N o Urgente 4 Eng Respons vel Aloca o de equipa e interven o no planeamento Aloca o de equipas necess rias Entrada de interven o em planemento iv Processo de decis o de interven o ac o No quadro abaixo demonstra se como anteriormente se indica o ciclo distribu do por etapas apresentando a linha de valor para o estado futuro do P4 Quadro 5 23 Mapa de fluxo do Processo de decis o de interven o Futuro Brisa Actividade Departamento Quem Como Intput OutPut C Valor S Valor de ena BEG Eng Respons vel de Interven o eve pala Entrada de interven o em planemento Propor interven o BCR neces
89. alysis under cer tainty risk and uncertainty A methodology with case study 2009 MAROSSZEKY M THOMAS R KARIM K DAVIS S MCGEORGE D Quali ty management tools for Lean Production Moving from enforcement to empowerment Brasil IGLC 10 2002 MENDON A T Desenvolvimento e aplica o de metodologias Lean na constru o Disserta o de Mestrado em Engenharia Civil Universidade de Aveiro Portugal 2009 OLIVEIRA B TrafficAtlas Navega o 3D sobre sistemas de informa o reais Disser ta o para obten o do Grau de Mestre em Engenharia Inform tica e de Computadores PACHECO E Altera o das acessibilidades e din micas territoriais na Regi o Norte expectativas interven es e resultantes Disserta o de Doutoramento apresentada Faculdade de Letras da Universidade do Porto para a obten o de grau de Doutor em Geografia Porto Portu gal 2004 PENEIROL N Lean Construction em Portugal Caso de estudo de implementa o do sistema de controlo da produ o Last Planner Portugal Disserta o de mestrado Instituto Supe rior T cnico 2007 QUEIROZ J A RENTES A F ARAUJO Transforma o enxuta aplica o do mapeamento do fluxo de valor em uma situa o real Hominiss Excel ncia em Engenharia de Produ o 28 9 2009 http www hominiss com br publicacoes asp 20 3 2012 ROTHER M SHOOK J Learning to See Value stream mapping to create value and elimin
90. amentos res pons veis Minimiza se as passagens de informa o de departamentos passa a haver pull de informa o directa por parte dos departamentos e deixa de ser necess rio uma primeira avalia o no comando local ou seja no Centro Operacional e posteriormente um reencaminhamento para o comando central para uma avalia o Esta optimiza o origina uma menor ocupa o da m o de obra no Centro Operacional com o tratamento e an lise de relat rios fora do seu mbito de responsabilidade passando a existir uma melhor distribui o de tarefas e um emagrecimento da equipa de engenharia neces s ria Libertam se deste modo as responsabilidades do Eng Respons vel e o tempo para an lise e realiza o das tarefas programadas do Centro Operacional optimizando todo o fluxo con t nuo de actividades Assim a aplica o de MUDA e de 5 S com os conceitos de sentido de organiza o e padroniza o aplicados 74 AN LISE E DISCUSS O DE RESULTADOS iii Planeamento de Ac o Foi detectado que o processo de planeamento anual se baseia em folhas de Excel execu tadas individualmente por cada Centro Operacional sendo este Excel da responsabilidade do Eng e Gestor Operacional respons vel pelo mesmo e em coordena o com a equipa de enge nharia do departamento e opera o de manuten o Assim verificou se por vezes falta de coordena o entre dados devido a estes report s de necessidades serem executados
91. an lise de defeitos Envio de patrulha para sinalizar situa o de perigo Coloca o de sinaliza o preventiva No quadro abaixo demonstra se o ciclo distribu do por etapas apresentando a linha de valor para o estado futuro do P2 Quadro 5 21 Mapa de fluxo do Processo de comunica o an lise de defeitos Futuro Brisa 82 Actividade Departamento Participa o de detec o de defeito An lise de responsabilidades de verifica o de defeito CO BEG BO amp M Quem Patrulha Inspec o Eng Respons vel Como Comunica ao CCO e entrega de Report de detec o em formato papel relat rios di rios no CO Verifica o de tipologia de defeitos detectados e an lise de enquadramento de responsabilidade de repara o Intput Report de defeito Arquivo de Relat rios di rios OutPut Arquivo de Relat rios di rios An lise de Report Verifica o de necessidade de equipas de interven o Eng Respons vel pelo departamento Verifica o e an lise de Report de defeito averigua o de necessidade de interven o e equipas necess rias Report de defeito Transmite BO amp M necessidade de interven o C Valor El C Valor S Valor S Valor iii Processo de planeamento de interven o ac o AN LISE E DISCUSS O DE RESULTADOS No quadro abaixo apresenta se o ciclo distribu do por etapas e a linha de valor para o estado futuro do P3 Qu
92. aniza o com objectivos globais e restri es Abaixo deste n vel s o en t o planeados os processos necess rios para atingir os fins estabelecidos Por fim caber a algu m a decis o f sica de que determinado trabalho ser executado em determinada data assim feita a adjudica o que conduz directamente a um trabalho que determinada pessoa a respons vel por fazer esta pessoa portanto o que se poder chamar o Last Planner Ballard 2000 Chitla 2002 Last Planner aborda as opera es de planeamento a curto prazo Com o objectivo de assegurar atrav s de diversos procedimentos e ferramentas de que todos os pr requisitos e con dicionamentos da actividade est o resolvidos quando a mesma se inicia de forma a permitir que esta seja executada sem perturba es e completada de acordo com o planeado Com o recurso a estas ferramentas proposta a realiza o de um planeamento de periodi cidade semanal com base nas actividades a realizar No final da semana ent o calculada a per centagem de actividades conclu das semanalmente Este ndice tem o nome de PPC Percentage 12 ESTADO DO CONHECIMENTO of Planned Activities Completed Percentagem de Planeado Concluido Ballard e Howel 1994 S o tamb m investigadas as raz es que levaram n o execu o do planeado com base nas quais se efectua uma an lise e um incremento no grau de realiza o do plano semanal Temos ent o o controlo como um pont
93. artamento que o CAM a ltima etapa tem valor o que n o o que se verifica na BRISA em consequ ncia da excessiva descentraliza o de poder de decis o iii Linha de Valor do Processo de planeamento de interven o Apresenta se nas figuras seguintes as linhas de valor ao longo do ciclo no estado futuro do processo P3 para ambas as operadoras em estudo 1 2 4 Com valor x Sem valor y Figura 5 17 Linha de Valor do processo de planeamento de interven o Futuro da Brisa Sem valor Figura 5 18 Linha de Valor do processo de planeamento de interven o Futuro da Ascendi Para o processo de planeamento de interven o como anteriormente identificado em am bos os casos de estudo a etapa 3 para a BRISA e a etapa 2 para a ASCENDI n o apresentam valor devido a serem etapas que necessitam de an lise de tempos de resposta para cada defeito detectado previamente definido e estipulado no Manual de Controlo de Qualidade Assim como apresentado acima com as propostas de melhoria e as optimiza es anteri ormente indicadas com a utiliza o de uma base de dados nica e em constante actualiza o e comunica o em tempo real com o InIR para qualquer interven o com dura o superior a 72h deixa de existir a necessidade de pedidos de autoriza o para execu o de projectos formais e afins 86 ANALISE E DISCUSSAO DE RESULTADOS Com este tipo de comunica
94. as recomenda se a execu o de um mapa de falhas em 4 formato digital de forma a que seja efectuado um acompanhamento de falhas que ocorram e possam ser avaliadas e Mapa de falhas controladas de uma forma global a n vel central e n o apenas pelo CAM Utiliza o de uma unifica o de sistemas inform ticos e de uma partilha constante e directa por forma a obter uma 6 via directa de comunica o com o InIR para haver um controlo de qualidade por parte da entidade reguladora para Kaizen aumentar credebilidade e um registo aberto de todas as actividades executadas de conserva o manuten o Execu o de Obra com um acompanhamento sem necessidade de existir pedidos de informa o Actualiza o de todo o processo de execu o atrav s de um registo de toda a sua evolu o atrav s de um mapa de 7 cores em que visualmente seja possivel verificar se todos os processos de execu o foram efectuados com sucesso Kanban e confirmados em cada fiscaliza o por forma a que a aceita o de obra n o seja s baseada no relat rio e exista assim uma aprecia o mais r pida e com uma an lise simples compreencivel a todos os utilizadores da plataforma ANALISE E DISCUSSAO DE RESULTADOS 5 3 2 Brisa Com base na estrutura apresentada no mapeamento de fluxo de valor foi efectuada uma avalia o a cada uma das etapas do processo Durante esta avalia o detectaram se etapas e procedimentos j enquadrados na filosofia Lean
95. as nos tempos de resposta an lise e resolu o dos defeitos detectados e optimiza o de de sempenho da rede concessionada O desenvolvimento futuro dever ser efectuado em conjunto com o departamento infor m tico por forma a optimizar todo o sistema e formatar o mesmo para uma utiliza o simples orientada para os utilizadores comuns Pretende se que este estudo sirva de base para futuros estudos de implementa o da filo sofia Lean a outro tipo de obras e que incentive as empresas a adoptar estas estrat gias para di minui o de desperd cios com consequente aumento de rendimento do lucro financeiro e melho ria do controlo de qualidade 96 BIBLIOGRAFIA 7 BIBLIOGRAFIA ABDELHAMID T SALEM O A new paradigm for managing construction projects The International Workshop on Innovations in Materials and Design of Civil Infrastructure Cai ro Egypt 2005 ABDULMALEK F RAJGOPAL J Analyzing the benefits of Lean manufacturing and value stream mapping via simulation A process sector case study USA International Journal of Production Economics pags 223 236 2007 ALARCON L CALDERON R Implementing Lean Production Strategies in Con struction Companies Chile Universidad Cat lica de Chile 2003 ALARCON L DIETHELM S ROJO CALDERON R Assessing the impacts of implementing Lean Construction Sydney Australia IGLC 13 pags 26 32 2008 ASCENDI s d http www ascendi pt 15 12 2011
96. as transversais e longitudinais 108 24 horas 6 meses 24 horas 6 meses Quadro 0 18 Tempos de resposta para obras de arte ANEXOS Area de intervencao Obras de arte Caracteristica Delamina o do bet o Oxida o de armaduras ordin rias Armaduras de Pr Esfor o Exposi o das bainhas de pr esfor o Armaduras de Pr Esfor o Fendilha o do bet o ao longo do cabo de pr esfor o Armaduras de Pr Esfor o Fendilha o do bet o nas zonas das cabe as de ancoragem Carbonata o e ac o dos cloretos Reac es expansivas de origem interna Aparelhos de apoio Comportamento e funcionamento Aparelhos de apoio Fendilha o em elementos de neoprene Juntas de dilata o n o aparentes Fendilha o e desagrega o do elast metro Juntas de dilata o aparentes Desagrega o das bandas de transi o ta o aparentes e fixa es Guarda corpos Drenagem Dispositivos s smicos Verifica o de corros o Dispositivos s smicos Perda de fluido Estruturas met licas e mistas Verifica o de corros o Estruturas met licas e mistas Verifica o de liga es soldadas Estruturas met licas e mistas Liga es em zonas de contacto de pe as de bet o com elementos met licos Estruturas met licas e mistas Liga o de aparelhos de apoio a elementos met licos Indicador de Estado de Conserva o Periodo de Sinaliza o 24 horas 24 h
97. as utilizadas para planeamento e controlo dos m todos organizacionais e os m todos de melhoria de produtividade Koskela 1992 A Lean Production o ponto de viragem a mudan a de abordagem do sistema de produ o que contrap s com os ideais da altura das linhas de produ o de Henry Ford de produ o em massa Como anteriormente referido Womack e Jones 1990 definiram os cinco princ pios fun damentais do pensamento Lean e tal como os que Liker 2003 definiu como vis o estrat gica Contudo e apesar de na ind stria da constru o j haver uma pr tica corrente a defini o do valor do produto pelos requisitos do cliente de dif cil implementa o na forma convencional e tradicional de agir do sector promover outros princ pios e ac es produtivas de base Lean Na constru o estamos de facto perante uma produ o diferente da fabrica o industrial de manufactura mas apesar de diferente o o caso da ind stria autom vel podemos considerar as mesmas preocupa es pois a constru o de uma qualquer infra estrutura por si s uma linha de produ o desde o in cio at ao final desta estar conclu da a qual est na base de todo o pensamen to Lean Temos no entanto o Lean Thinking e os princ pios que procuram orientar para uma nova forma de coordenar a ac o portanto uma filosofia que parece ser poss vel aplicar a ind strias que n o s o puramente de manufactura e que consigam adaptar os fundamentos do
98. ate muda Massachusetts USA The Lean Enterprise Institute 1998 ROSMANINHO G A Regula o dos Operadores de Infra Estruturas Rodovi rias Por tugal Disserta o de mestrado Instituto Superior T cnico 2010 RUEFF A A Lean Construction e a Sustentabilidade Paradigmas Complementares Portugal Disserta o de mestrado Faculdade de Ci ncias e Tecnologia 2011 SACKS R RADOSAVLJEVIC M BARAK R Requirements for building infor mation modeling based Lean production management systems for Construction Reino Unido Automation in Construction p gs 641 655 2010 SALEM O SOLOMON GENAIDY A amp MINKARAH I Lean Construction From Theory to Implementation Journal of Management in Engineering 22 4 168 2006 99 LEAN NO SISTEMA DE GEST O DE CONSERVA O E MANUTEN O DE AUTO ESTRADAS SANTOS C Dimensionamento e an lise do ciclo de vida de pavimentos rodovi rios Uma abordagem Probabil stica Tese apresentada Escola Politecnica da Universidade de S o Paulo para obten o do t tulo de Doutor em Engenharia 2011 WOMACK J JONES D ROSS D The Machine that Changed the World Rawson Associates New York 1990 100 ANEXOS ANEXOS Anexos I Fundamentos de inspec o e periodos impostos pelo Plano de Controlo de Qualidade Apresenta se abaixo os quadros em anexo referentes aos Fundamentos de inspec o e per o dos impostos pelo Plano de Controlo de Qualidade nos quais s o
99. atica rea de interven o Telem tica Caracter stica Infra estruturas de telecomunica es Opera o Inspec o de caixas de visita e de liga o Tipo Verifica o da drenagem condi es de acondicionamento e identifica o de cablagens Periodicidade Trienal Sistemas electr nicos de mensagens vari veis Sistema meteorol gico Sistema de CCTV Sistema de contagem de tr fego Postos SOS Ensaios Postos SOS Estado de conserva o Avalia o do correcto funcionamento dos pain is Avalia o do correcto funcionamento do sistema meteorol gico Avalia o do correcto funcionamento do Sistema de CCTV Verifica o da contagem e classifica o de ve culos Avalia o funcional dos postos SOS Verifica o do estado de conserva o dos postos incluindo a verifica o do estado dos contactos e interliga es e do sistema de protec es Monitoriza o remota atrav s de CCTV caso exista e inspec o visual local Monitoriza o do sistema de alarm stica respectivo Verifica o da exist ncia actualizada de leituras de dados meteorol gicos Monitoriza o do sistema de alarm stica respectivo Verifica o do correcto funcionamento do sistema de v deo grava o de imagem imagem movimento e zoom Monitoriza o do sistema de alarm stica respectivo Confirma o remota e inspec o visual Accionamento e estabelecimento de comunica o com a
100. axias do Sul Caxias do Sul GON ALVES W Utiliza o de T cnicas Lean e Just in Time na Gest o de Empreen dimentos e Obras Lisboa Disserta o de mestrado Instituto Superior T cnico 2009 HICKS B Lean information management Understanding and eliminating waste Reino Unido International Journal of Information Management 2007 HIGHWAYS AGENCY Standards for Highways http www dft gov uk ha standards 25 01 2012 HOLWEG M The genealogy of Lean production Reino Unido Journal of Operations Management pags 420 437 2007 HOPP W J SPEARMAN M L Factory Physics Foundations of Manufacturing Management EUA Irwin McGraw Hill 1996 HOWELL G A What is Lean Construction Berkeley IGLC 7 1999 InIR Instituto de Infra Estruras Rodovi rias http www inir pt portal 20 12 2011 KOSKELA L Application of the new production philosophy to Construction Stanford University USA Relat rio t cnico 1992 98 BIBLIOGRAFIA KOSKELA L An exploration towards a production theory and its application to Con struction Espoo VTT Building Technology 2000 KOSKELA L BERTELSEN S Construction Beyond Lean A New Understanding of Construction Management Dinamarca IGLC 12 2004 KOSONEN K BUHANIST P Customer focused Jean production development Inter national Journal of Production Economics pags 211 216 1995 LI Z MADANU S Highway project level life cycle benefit cost an
101. cidade Tipo de an lise e avalia o necess ria Ensaios e inspec es necess rias Tempo m ximo entre inspec es efectuar inspec o para cada efectuar para cada caracteristica contar desde a finaliza o de caracteristica definida em an lise constru o inicial Caracteristicas da rea de interven o com necessidade de inspec o Quadro 0 2 Caracter sticas de Controlo de Qualidade de pavimento flex vel rea de interven o Caracter stica Opera o Tipo Periodicidade t 7 nus 5 Ensaio do coeficiente de atrito Resist ncia ao deslizamento Avalia o do coeficiente de atrito transversal em continuo com 4 anos DEN Ve culo SCRIM Resist ncia ao deslizamento Aigo dream ipai Ensaio iate Aree Macrotextura textur metro em cont nuo Avalia o do ndice de irregularidade Irregularidade superficial ae Perfil metro laser 4 anos Pavimento flexivel superficial longitudinal RD Inspec o visual e com recurso a Cae Ed Avalia o da do r gua de 3 mou om os cavado de rodeira equipamentos de ausculta o de alto rendimento Avalia o da fi a rficial d Fissura o ee Inspec o visual 4 anos avimento Quadro 0 3 Caracteristicas de Controlo de Qualidade de pavimento rigido rea de interven o Caracter stica Opera o Tipo Periodicidade 6 Ensaio do coeficiente de atrito Resist ncia ao deslizamento Avalia o
102. com o objectivo de manter as infra estruturas acima de um determinado n vel de qualida de ou com um limite de degrada o aceit vel nas condi es de servi o acordadas Grosso modo s o considerados dois grupos de ac es de conserva o a conserva o cor rente e a conserva o peri dica Na primeira temos como objectivo a correc o de determinadas defici ncias e desgaste da estrutura e principalmente do pavimento e componentes directamente relacionadas com a via ro dovi ria medida que estas v o aparecendo e na sua maioria s o interven es pontuais A conserva o peri dica compreende um conjunto de interven es significativas a execu tar em certos per odos da vida das infra estruturas da concess o sendo as de maior impacto o pavimento e estrutura envolvente deste Este tipo de conserva o efectuado com o objectivo de recuperar certas caracter sticas funcionais ou estruturais ou simplesmente diminuir e minimizar a degrada o das mesmas iv Valor residual Toda a estrutura tem um per odo de vida til a defini o de valor residual usualmente utilizado para os pavimentos mas pode ser aplicado a toda a infra estrutura envolvente e inerente a uma concess o de vias rodovi rias toda esta infra estrutura apesar de estar no fim de per odo de vida apresenta ainda um valor do ponto de vista estrutural e funcional Este valor residual pode ser calculado considerando o custo inicial e o custo de reabilita
103. ctividades programadas estando pr estabelecido um plano a cumprir em termos de manuten o e ocupa o e aloca o das equipas de trabalhos internas a determinados trabalhos Com base no planeamento anual ajustado e face s necessidades que v o sendo identifi cadas avaliada a capacidade de resposta e definidas prioridades de interven o de acordo com a urg ncia e categoriza o dos defeitos detectados havendo por isso recurso a reuni es mensais entre o Eng Respons vel do Centro Operacional o Gestor Operacional e os chefes das equipas dispon veis em cada Centro Operacional Estas reuni es mensais servem para actualizar o pla neamento avaliar os trabalhos executados no m s e quantificar o progresso dos mesmos Baseando se na avalia o de progresso e concretiza o do planeamento s o identifica das disponibilidades de equipas para realizar trabalhos n o programados Todo este planeamento diariamente analisado a n vel local com a coordena o entre o Eng Respons vel do Centro Operacional e os chefes de equipa por forma a manter actualizado o planeamento e controlar todo o seu desenvolvimento para minimizar constrangimentos de tr fego e cumprir prazos estipulados de execu o IV Decis o de interven o A etapa da tomada de decis o de interven o realizada ap s an lise do defeito por par te do departamento respons vel pelo seu tratamento e depois da verifica o de disponibilidade para execu o f
104. d ncia em diferentes caracteristicas de modo a verificar a Patrulha de inspec o rotina Detec o de defeito qualidade e cumprimento de servi os m nimos Preenchimento de REPORT 2 Registo e documenta o de Patria lia pace do Recolha de dados fotogr ficos e realiza o de testes de modo a Deise o de defeito ee a eee a defeitos anomalias detectadas e uses obter e verificar constrangimentos a relatar E 4 2 situa o e anomalias detectadas Preenchimento de REPORT de inspec o com a descri o de situa o e anomalias detectadas Envio de alerta para CCGT por parte da patrulha de modo a serem activados os PMV s a dar alertas de perigo Mensagens de alerta de perigo nos 3 Alertas d i dor CCGT ertas de perigo Operador CCG PMV s Alerta de anomalia com necessidade de sinaliza o de perigo por parte de inspec o 5 Sinaliza o de perigo Coloca o de sinaliza o a identificar situa o e local de perigo Envio de paula sinalizar Coloca o de sinaliza o preventiva situa o de perigo Alerta de necessidade de envio de patrulha para efectuar sinaliza o Envio de patrulha para sinalizar situa o de perigo Envio de patrulha para sinaliza o de perigo de anomalia detectada Operador CCGT 52 ii Processo de comunica o an lise de defeitos P2 AN LISE E DISCUSS O DE RESULTADOS No quadro abaixo demonstra se como anteriormente se indica o ciclo
105. da do Norte principal eixo rodovi rio em Portugal ligando Lisboa ao Porto numa extens o de 296 km A2 Auto Estrada do Sul eixo fundamental de liga o ao Algarve numa extens o de 240 km A3 Auto Estrada Porto Valen a eixo fundamental de liga o ao norte de Espanha numa extens o de 105 km A4 Auto Estrada Porto Amarante a mais importante liga o ao interior a norte do Douro estabelecendo liga o entre a cidade invicta e a cidade de Amarante numa exten s o de 53 km 5 eixo fundamental que liga a capital Costa do Estoril e Cascais numa extens o de 25 km A6 Auto Estrada Marateca Caia a principal liga o a Espanha estabelecendo o eixo Lisboa Madrid METODOLOGIA e 9 Regional Exterior de Lisboa corredor fundamental volta de Lis boa e a norte do Tejo assegurando liga o entre a A5 Auto estrada da Costa do Estoril e a Al Auto estrada do Norte num total de 35 km e 10 Auto Estrada Bucelas Carregado IC13 liga o da margem norte do Tejo na zona do Carregado com a Al3 em Benavente que se estende por 12 quil metros de pontes e viadutos e 12 Auto Estrada Set bal Montijo liga o fundamental na margem sul do Tejo li gando o Montijo a Set bal numa extens o total de 24 km e A13 Auto Estrada Almeirim Marateca liga o natural entre o norte de Lisboa e o Al garve interligando a Al Auto estrada do Norte em Santar m e a A2
106. da para portugu s significa mentalidade enxuta Lean uma filosofia que pretende eliminar os desperd cios na produ o e aumentar o valor do produto final Resumidamente a ideia base maximizar o valor para o consumidor minimizando se o desperd cio e os recursos necess rios para a execu o de determinadas tarefas base a realizar no processo de produ o constru o Este conceito tema de artigos e estudos que demonstram o seu potencial de optimiza o nas v rias reas de aplica o principalmente na constru o 2 1 Lean ao longo do tempo No final do s culo XIX e in cio do s culo XX surgiram as grandes mudan as de mentali dade sobre os objectivos da ind stria Esta mudan a de mentalidade inicia se quando Henry Ford desenvolve a sua linha de produ o em massa na ind stria autom vel o seu objectivo foi criar um fluxo cont nuo de produ o a cria o de uma linha de montagem deste modo pretendia assim produzir grandes quantida des a baixo custo Anos ap s a linha de montagem de Henry Ford em 1950 no Jap o os engenheiros Taiichi Ohno e Eiji Toyoda come am a implementar no sistema por eles criado Toyota Production Sys tem o conceito Lean Production Howell 1999 Com esta implementa o pretendiam ent o eliminar desperd cios ao longo da linha de produ o melhorar a produtividade e a obten o de um produto de valor acrescentado O concei to Toyota pretendia diferenciar a sua produ
107. de adjudica o de obra Equipas Necess rias de Interven o Etapa Actividade Departamento 1 Avalia o de interven o necess ria CAM SGC 2 Execu o de projecto de interven o final 3 Elabora o de Concurso para realiza o de obra de interven o 4 Aprovisionamento de equipas necess rias interven o 5 Adjudica o de obra 80 Eng Respons vel Adjudica o de Obra Equipas Necess rias de Interven o Adjudica o de execu o de obra S Valor S Valor v Processo de execu o de obra AN LISE E DISCUSS O DE RESULTADOS No quadro abaixo demonstra se o ciclo distribu do por etapas apresentando a linha de valor para o estado futuro do P5 Quadro 5 19 Mapa de fluxo do Processo de execu o de obra Futuro Ascendi Quem Eng Respons vel Como Execu o de plano de interven o planeamento de trabalhos e verifica o de constrangimentos de tr fego Intput Plano de quantidade de trabalhos e projecto final OutPut C Valor S Valor Planeamento de Execu o Eng Respons vel Equipa de interven o Realiza o de sinaliza o segundo as normas definidas no manual de manuten o e opera o Planeamento de Execu o Sinaliza o e desvios de tr fego necess rios para a realiza o de interven o Etapa Actividade Departamento Execu o de projecto de Interven o Ac o Execu o de desvios de tr f
108. distribu do por etapas apresentando a linha de valor para o estado actual do P2 Quadro 5 2 Mapa de fluxo do Processo de comunica o an lise de defeitos Ascendi Etapa Actividade 1 Participa o de detec o de defeito 2 An lise de responsabilidades de verifica o de defeito An lise de report de defeito e verifica o Verifica o de necessidade de equipas de interven o Departamento Quem Patrulha Inspec o Como Entrega de Report de detec o em formato papel e registo inform tico do mesmo Intput Report de defeito OutPut C Valor Arquivo de Relat rios di rios e Entrada de dados em sistema Inform tico El correctamente tipificado de acordo com responsabilidades Eng Respons vel CAM Verifica o de tipologia de defeitos detectados e an lise de enquadramento de responsabilidade de repara o Report de defeito An lise de Report verifica o de responsabilidade encaminhamento via E2 email para departamento respons vel SGC DE Eng Respons vel pelo departamento Verifica o de tipologia de defeitos detectados e an lise de repara o Report enviado por email An lise de Report CAM SGC DE Eng Respons vel pelo departamento Verifica o e an lise de Report de defeito averigua o de necessidade de interven o e equipas necess rias Report de defeito Necessidade de interven o e equipas necess rias 53 S Valor
109. do desta forma oportunidades de melhoria e optimiza o destes sistemas processos Apresenta se na figura abaixo uma simplifica o do fluxo de valor e dever o ser sem pre cumprindo todos os passos dos processos por forma a se obter uma resolu o final para o defeito detectado 50 AN LISE E DISCUSS O DE RESULTADOS P1 Detec o de defeitos Comunica o A n l ise de defeitos P3 Planeamento de Interven o P4 Decis o de Interven o Ac o 5 Execu o da Obra Figura 5 2 Fluxo de Valor do sistema de gest o da conserva o e manuten o e ASCENDI A an lise ser efectuada atrav s da avalia o do fluxo de valor estabelecido para a Ope radora da Ascendi da mesma forma que no cap tulo seguinte se efectuar o estudo e a apresen ta o do fluxo para a Operadora da Brisa seguindo o mesmo procedimento para que posterior mente possa haver uma compara o entre os diferentes m todos e sistemas de gest o de conser va o e manuten o adoptados pelas grandes concession rias em Portugal Apresenta se abaixo o fluxo de valor elaborado para efeitos de an lise do m todo de gest o da conserva o e manuten o por parte da operadora Ascendi sendo que este fluxo est dividido por processos tendo sido estabelecido um fluxo para cada processo e o mesmo dividi do por etapas Nos quadros seguintes apresentam se os ciclos para os processos analisados as diferen tes etapas a se
110. doras constata se que a recolha dos dados aquando da detec o de defeitos tanto por parte de inspec es como pelas patrulhas facilitaria todo o fluxo de valor No estado actual este processo efectuado de forma manual e com recurso a formato f sico sendo necess ria a desloca o da equipa ao Centro Operacional para entrega do mesmo Verifica se assim mudan a de um push de informa o recolhida para um pull automatiza do por parte do programa sem a necessidade de entrega dos relat rios por parte das equipas que efectuam a recolha em formato f sico facilitando assim o fluxo cont nuo e melhorando o mes mo Exige se deste modo que o formato de relat rios no sistema inform tico seja padroni zado para que conforme as caracter sticas dos defeitos detectados seja associado o departamen to respons vel por essa verifica o ii Comunica o An lise de defeitos detectados Sendo a comunica o efectuada com base na recolha de informa o e na condu o des ta de um modo r pido e eficaz para os locais correctos de an lise constata se que com a aplica o de Kaizen recomendada na etapa anterior haver um encaminhamento facilitado da mesma Este encaminhamento ser facilitado visto haver uma padroniza o dos relat rios a pre encher no acto da recolha de dados com o qual a base de dados ter um padr o de responsabili dades efectuando de forma automatizada o encaminhamento directo para os depart
111. dores e equipas de trabalhadores e Resolu o de problemas onde se tem como objectivo a aprendizagem Assente nestas quatro categorias temos ent o enquadrados os princ pios de Liker 2003 Philosophy Filosofia e Fundamentar decis es de gest o numa filosofia a longo prazo mesmo que com objectivos financeiros a curto prazo Process Processo e Cria o de um fluxo de processo para identificar constrangimentos e Utilizar sistemas pull para evitar repeti o de etapas Nivelar a carga de trabalho e Parar quando h problemas de qualidade Padroniza o de tarefas para melhoria cont nua Uso do controlo visual para que n o sejam ocultados problemas Utilizar apenas tecnologia testada e com provas de efici ncia e de confian a que sirva pessoas Os processos People and Partners Parceiros e Pessoas e Criar lideres que vivam a filosofia e Respeitar desenvolver e desafiar a pessoas excepcionais e as equipas de produ o e Respeitar desafiar e ajudar a extensa rede de colaboradores e fornecedores de modo a melhorarem Problem Solving Resolu o de Problemas e Aprendizagem organiza o cont nua de acordo com a melhoria cont nua Kai zen e ver pessoalmente a situa o para compreend la e Tomar decis es pensadas e com consenso tendo em considera o todas as op es e posteriormente implementadas estas de forma r pida Nemawashi necess rio real ar que a filosofia Lean tem como objec
112. dos sucessivamente Mais tarde esta filosofia come ou a ser implementada na constru o civil originando a Lean Construction Nos dias de hoje fundamental para qualquer empresa combater os desperd cios e obter um processo optimizado com o m nimo de recursos poss veis Constata se que hoje em dia com os tempos de crise e controv rsia politica existe a necessidade de diminuir a despesa estabelecer um sistema automatizado que possa ser controlado pelas entidades reguladoras sem objec es Por fim atrav s da aplica o da filosofia Lean analisa se a possibilidade de diminuir os desperd cios e eliminar processos que n o contribuem com valor para o produto final O pensa mento Lean aplica se a todos os sectores e n o s produ o nomeadamente ao desenvolvimen to do produto rela o com fornecedores estrat gia de venda e gest o de pessoas isto aplica se esta filosofia a todos os intervenientes no processo A aplica o da filosofia Lean tem demonstrado bons resultados em vastas reas Por con seguinte pretende se analisar os resultados da aplica o desta filosofia aos sistemas de gest o de conserva o e manuten o das operadoras de concess es de auto estradas Todo o estudo se baseou e fundamentou na an lise de concess es de auto estrada no en tanto este estudo apresenta conceitos gerais para todas as rodovias mas devido base de estudo serem concess es de auto estrada o mesmo se reflecte no t tul
113. dro 5 27 S ntese do fluxo de valor futuro Brisa Em Em N Processos Com Valor Sem Valor Com Valor Sem Valor Com Valor Sem Valor Com Valor Sem Valor Com Valor Sem Valor x Resumo comparativo anal tico do n mero de etapas e sua valoriza o no fluxo para a ope radora Ascendi no quadro 5 28 Quadro 5 28 S ntese comparativa dos processos no estado actual e futuro Brisa Processo P1 P4 P 5 2 3 0 2 4 4 3 4 5 6 3 5 0 2 2 Total de Etapas gt 4 5 3 5 4 3 5 7 7 Verifica se nos quadros anteriores que para a operadora Ascendi temos uma diminui o de etapas no P1 com a supress o da etapa 4 do estado actual Apesar da proposta de melhoria da etapa de sinaliza o a mesma n o garante que a que fique traga valor trata se de melhorias que ter o de ser verificadas posteriormente devido exist ncia de falhas em resutado de a equipas reduzidas e diminuto n mero de efectivos afectos a um CAM que cobre uma rea de interven o elevada Tem se tamb m uma diminui o de etapas no P2 com a supress o da etapa 3 e no P3 com a supress o da etapa 2 Em ambos os casos verifica se que com a unifica o do sistema tan to as equipas internas como o pr prio InIR passam a ter acesso directo e em tempo real a todos os acontecimentos e necessidades de interven o sem que tenha de existir envio de informa o para an lise do projecto sendo mais r pidos os processos de autoriza
114. dura o superior a 72h Comunica o e controlo de qualidade directo e Internven o Ac o sem necessidade de existir pedidos de informa o e pedidos de autoriza o sendo efectuados de forma autom tica mal seja detectada essa necessidade Decis es de or amenta o ser o balizadas e sendo identificadas por algum dos departamentos ser 3 autom ticamente gerado um alerta pelo sistema por forma a haver um fluxo em que passa a informa o a ser Muda puxada pull por parte dos departamentos respons veis e n o empurrada como ocorre push de forma a minimizar desperd cio de recursos humanos e tempo para efectuar e gerir or amentos Decis o de Interven o Ac o Com a necessidade de execu o de diferentes trabalhos e execu o de concursos deve ser tido em conta o objectivo de que todos os concursos sejam elaborados de forma a obter uma empresa capaz de executar trabalhos 4 de forma a obter um local de trabalho organizado com enfase na melhoria da qualidade de seguran a do local de trabalho havendo assim a necessidade de exigir que todas as empresas concorrentes estejam certificadas e qualificadas em termos de sinaliza o e seguran a para trabalhos em vias rodovi rias abertas ao tr fego Registo de todos os desvios efectuados e de constrangimentos existentes elabora o de um relat rio de falhas 2 verificadas para melhoramento e actualia o de processos de sinalia o das patrulhas e empresas contratadas para
115. e quantidade de informa o existen te e necess ria armazenar sendo que a vertente com mais dificuldades de implementa o o m dulo de gest o de conserva o e manuten o de pavimentos sendo assim recomendado uma optimiza o e simplifica o da informa o armazenada Recomenda se nas circunst ncias armazenamento em sistema SIGA de informa o til e n o exagerada e dever ser feita uma selec o e separa o entre a informa o necess ria de utiliza o transversal a todos os departamentos e a informa o mais espec fica a ser armazenada em sistema e programas espec ficos para utiliza o de departamentos especializados Como identificado pelos pr prios utilizadores do sistema verifica se que o mesmo muito pesado devido a agrupar numa s base de dados o conte do de diferentes programas Verificou se que o acesso a estes programas uniforme a todos os departamentos Sugere se a diferencia o de necessidades por departamento e a separa o de bases de dados para criar uma maior fluidez de acesso e navega o Isto cada departamento dever ter acesso geral ao siste ma SIGA mas tamb m a uma possivel base de dados independente a qual n o esteja carregada com os programas n o utilizados No entanto poder ser sempre acess vel em caso de necessi dade a bases de dados n o correntemente utilizadas atrav s de diferencia o de perfis de utiliza dores Optimiza se assim a base de dados e agiliza s
116. e Em caso de exist ncia de problemas e instabilidade estas actividades servir o como amortecimento que protege o fluxo tendo este a garantia que se mant m constante Com esta ferramenta temos ent o a ponte entre o planeamento geral de coordena o de projecto e os compromissos de curto prazo estabelecidos com as equipas que executam a produ o Apesar de o planeamento geral ser ex tremamente til este na coordena o estrat gica de longo prazo ou na especifica o de condi es de pagamento n o consegue detalhar o projecto a um tempo muito longo devido falta de infor ma o que imprevis vel Ballard 1997 2 3 2 Reuni es com trabalhadores Esta t cnica tem como objectivo abrir as vias de comunica o em dois sentidos havendo o intuito de perceber se as condi es internas e externas est o satisfeitas para que a execu o das tarefas di rias possam se iniciar As reuni es di rias incluem os respons veis das tarefas a realizar no dia e estas reuni es n o devem ultrapassar mais do que 10 minutos para rever o planeamento di rio quest es de seguran a e arrumar o espa o de trabalho Salem et al 2006 13 LEAN NO SISTEMA DE GEST O DE CONSERVA O E MANUTEN O DE AUTO ESTRADAS 23 3 5 5 Com esta t cnica tem se como objectivo obter um local de trabalho organizado jando a autodisciplina e melhorar a qualidade de seguran a no local de trabalho Seddon 2005 Os 5S s significam
117. e Interven o Ac o Execu o de plano de interven o planeamento de trabalhos e Plano de quantidade de trabalhos e Eng Respons vel Re Es 4 i verifica o de constrangimentos de tr fego projecto final Planeamento de Execu o Execu o de desvios de tr fego sinaliza o de local em obras Eng Respons vel Equipa Realiza o de sinaliza o segundo as normas definidas no de interven o manual de manuten o e opera o Sinaliza o e desvios de tr fego necess rios CO Empreiteiro para a realiza o de interven o Planeamento de Execu o Sinaliza o e desvios de tr fego Execu o de Estaleiro Obra Empresa Subcontratada Inicia o de execu o de obra no local a intervir necess rios para a realiza o de Inicio de Interven o Ac o interven o Controlo de cumprimento de projecto de execu o controlo de realiza o de plano de trabalhos Fiscaliza o de obra por parte do BEG CO respons vel de Eng Ri vel forma a garantir controlo de qualidade de execu o In cio de Interven o Ac o Fiscaliza o de qualidade de interven o Fiscaliza o de qualidade de Report de aprova o valida o de execu o interven o de interven o Aprova o de interven o e ano ale lia Eng Responsavel Elabora o de Report de aprova o obra realizada Report de controlo de qualidade para InIR Execu o de Report de controlo
118. e a navega o tanto na intranet como atrav s do pr prio acesso remoto pela internet 69 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS iii Planeamento de Ac o No processo de planeamento constatou se que devido independ ncia de cada Centro de Assist ncia e Manuten o este o respons vel nico e directo por cada concess o sendo que para cada concess o ganha verifica se a cria o de uma Operadora independente em termos de opera o e manuten o isto os Centros de Assist ncia e Manuten o s o individu almente independentes de forma a tomarem decis es sem recurso a um departamento central No entanto existe obviamente uma coordena o central que efectuada pelos Servi os de Gest o e Conserva o mas a decis o final por norma sempre do Centro de Assist ncia e Manuten o Foi assim identificado que apesar desta independ ncia as limita es de recursos huma nos s o um factor limitador da ac o de planeamento e que sempre que existem interven es com dura o superior a 72h haver necessidade de colabora o por parte dos Servi os de Ges t o e Conserva o para auxiliar na realiza o do projecto O planeamento efectuado de numa base anual sempre com foco em or amentos anu ais que dever o ser respeitados sendo uma oportunidade de kaizen a execu o e verifica o mensal do planeamento em conjunto com os Servi os de Gest o de Con
119. e de defeitos detectados Esta fase do processo inclui o formato do transporte de informa o e como efectuado o tratamento dos dados recolhidos pelas entidades envolvidas na detec o identifica o do de feito Este processo ocorre num formato push no qual toda a informa o recolhida e relatada por assim dizer empurrada A comunica o efectuada atrav s da recolha di ria de todos os relat rios efectuados em papel sendo os mesmos arquivados em formato f sico A recolha destes relat rios tem por base i Os departamentos locais quando estes t m proveni ncia em inspec es e patru lhas de responsabilidade local 46 AN LISE E DISCUSS O DE RESULTADOS ii A n vel central quando as inspec es s o efectuadas a pedido de departamen tos a n vel central e com preponder ncia maior sobre estudo aprofundado em rela o a pavimentos ou infra estruturas da rede rodovi ria Assim a primeira forma de comunica o e o arquivo dos relat rios a n vel local ou por um departamento espec fico depende de quem exigiu determinado tipo de inspec o Ap s a recolha dos relat rios efectuada an lise di ria por parte do Eng Respons vel por cada centro a n vel local sendo a primeira linha de avalia o e aprecia o dos relat rios di rios considerada a filtragem de responsabilidades Verifica se numa primeira an lise emp rica as necessidades de interven o equipas necess rias de interven
120. e n o acrescentam valor e tentar eliminar essas opera es Rother e Shook 1998 Utilizando assim o modelo proposto do mapeamento de fluxo de valor identificam se processos e etapas onde sugerida uma implementa o das t cnicas do Lean Construction Verifica se assim a utiliza o de conceitos apresentados no cap tulo 2 com os quais se ir optimizar e pretender melhorar todo o fluxo de valor atrav s de propostas de melhorias base adas nos conceitos apresentados Last Planner System este sistema com a utiliza o de uma monitoriza o do planea mento atrav s do ndice de Percentagem do Planeado Conclu do ndice que de uma forma f cil permite analisar a percentagem do n vel de cumprimento do planeamento semanal mensal e mesmo anual pode ser bastante til na monitoriza o global de toda a estrutura apresenta se a forma de c lculo na express o seguinte ppe N de Actividades Planeadas com Trabalhos Conclu dos gt gt N de Actividades Planeadas para o per odo Este indice dever ser acompanhado pela execu o de um Mapa de Falhas que permitir apresentar e identificar as raz es do porqu de o planeamento em determinada altura ter obtido um cumprimento de conclus o menor sendo identificada a raz o dos atrasos oportunidades para aplica o de melhorias um processo cont nuo de melhoria aplicando a t cnica Kaizen Existe deste modo a necessidade de optimiza o de todo este processo por
121. e perigo Existindo j a utiliza o de um m todo mais informatizado da recolha e execu o de to dos os registos de defeitos detectados proposta apresentada para o processo da BRISA que acres centa valor na etapa 2 e 3 a mesma optimiza o ser bastante vantajosa e de aplicabilidade para a ASCENDI por forma a unificar procedimentos e obter se uma base de dados nica de f cil fisca liza o em tempo real nos processos mais avan ados Verifica se que ambas as linhas apresentam se homog neas e muito equilibradas em ter mos num ricos de etapas com e sem valor ii Linha de Valor do Processo de comunica o an lise de defeito Apresenta se nas figuras seguintes as linhas de valor ao longo do ciclo no estado futuro do processo P2 para ambas as operadoras em estudo 1 EZ Com valor x Sem valor y Figura 5 15 Linha de Valor do processo de comunica o an lise de defeito Futuro da Brisa 1 2 Com valor x Sem valor y Figura 5 16 Linha de Valor do processo de comunica o an lise de defeito Futuro da Ascendi No Processo futuro de comunica o an lise de defeitos da Brisa verificam se as maiores altera es com a aplica o das propostas de optimiza o pois passaria a existir uma diminui o de etapas passado as etapas 2 3 e 4 a ficar agregadas numa s deixando de existir um fluxo de informa o a ser avaliado departamento a departamento e pos
122. e report de defeitos Este valor extra adv m do sistema inform tico que a mesma adopta e que permite um registo atrav s do CCGT existente em cada CAM directamente na base de dados minimizando o desperd cio em papel e de tempo na recolha e an lise destes mesmos report s di rios de ins pec o e patrulhamento Verifica se tamb m que ambas as operadoras t m como etapa sem valor o procedimen to de reenvio de uma equipa de patrulha para efectuar a sinaliza o no caso de o defeito ser detectado por uma inspec o efectuada por empresa subcontratada sendo uma etapa sem valor uma oportunidade de kaizen Esta oportunidade pode ser convertida em ganho criando obrigatoriedade de todo o tipo de inspec o ter capacidade de sinaliza o e caso tal n o seja possivel dever requisitar os servi os da patrulha e pagar esses mesmos servi os ii Linha de Valor Processo de comunica o an lise de defeito Apresenta se nas figuras seguintes as linhas de valor ao longo do ciclo no estado actual do processo P2 para ambas as operadoras em estudo Com valor x Sem valor y Figura 5 5 Linha de Valor do processo de comunica o an lise de defeitos Actual da Brisa Com valor x Sem valor y Figura 5 6 Linha de Valor do processo de comunica o an lise de defeitos Actual da Ascendi Neste processo verifica se partida que na Ascendi com apenas quatro etapas o pro cesso fica conclu do fruto do seu sistema de informa
123. ecessidade de equipas de a CAM SGC DE interven o Eng Respons vel pelo departamento Verifica o e an lise de Report de defeito averigua o de necessidade de interven o e equipas necess rias Report de defeito Necessidade de interven o e equipas necess rias C Valor El E2 C Valor ee S Valor 79 S Valor LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS iii Processo de planeamento de interven o ac o No quadro abaixo demonstra se o ciclo distribu do por etapas apresentando a linha de valor para o estado futuro do P3 Quadro 5 177 Mapa de fluxo do Processo de planeamento de interven o Futuro Ascendi Quem Eng Respons vel Equipa de interven o Como Verifica o do tipo de degrada o e defeito detectado tipifica o de urg ncia de interven o Intput Report Defeito OutPut Tipifica o de urg ncia Eng Respons vel Equipa de interven o Verifica o de tipifica o categoria de defeito e urg ncia de internven o Tipifica o de urg ncia Necessidade de interven o Urgente N o Urgente Etapa Actividade Departamento 1 An lise de necessidade de interven o CAM SGC DE 2 Avalia o de urg ncia de interven o CAM SGC DE 3 Verifica o de dispinibilidade de equipas CAMISGCIDE de interven o necess rias Eng Respons vel An lise de ocupa o de equipas de interven o an lise
124. ego sinaliza o 2 de local em obras 3 Execu o de Estaleiro Obra Controlo de cumprimento de projecto de 4 execu o controlo de realiza o de plano de trabalhos Empresa Subcontratada Eng Respons vel Inicia o de execu o de obra no local a intervir Fiscaliza o de obra por parte do CAM respons vel de forma a garantir controlo de qualidade de execu o Sinaliza o e desvios de tr fego necess rios para a realiza o de interven o Inicio de Interven o Ac o Inicio de Interven o Ac o Fiscaliza o de qualidade de interven o 5 Aprova o de interven o e plano de trabalhos realizado Eng Responsavel Elabora o de Report de aprova o obra realizada Fiscaliza o de qualidade de interven o Report de aprova o valida o de execu o de interven o Execu o de Report para controlo anual pelo Eng Responsavel Execu o de Report de controlo e execu o de obra para controlo em tempo real por parte do InIR Report de aprova o valida o de execu o de interven o Report de controlo de qualidade para InIR automatizadamente no final de cada interven o J Aceita o de interven o conclu da Eng Respons vel Aceita o do report de controlo de qualidade executado por parte do CAM aprova o final pelo departamento respons vel Report de aprova o valida o de execu o de interven o
125. eja h uma avalia o se a interven o se encontra na categoria 1 ou 2 e se h necessidade de dar prioridade mesma devido aos perigos inerentes para os utilizadores Ap s a verifica o da necessidade de interven o d se a verifica o dos tempos m ximos de resposta para correc o do defeito detectado sendo que estes tempos est o estipulados no manual de manuten o e opera o Face a estas variantes existe a necessidade de avaliar o tempo de interven o pelo que necess rio verificar as disponibilidades de equipas Esta verifica o necess ria devido a exisitir um planeamento anual efectuado em con junto e coordenado entre os Centros de Opera o Eng Respons veis o Gestor Operacional e o 47 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS Eng Respons vel do departamento de engenharia e gest o a necessidade de reorganiza o deste ltimo em conformidade com a urg ncia de interven es necess rias e priorit rias No planeamento anual tra ado um plano de interven es de manuten o e repara o de anomalias j detectadas e manuten es de periocidade c clica previamente estabelecida No entanto havendo mensalmente um ponto de situa o Auto mensal elaborado por cada Centro Operacional esta informa o tem de ser apresentada a n vel Central de forma a ser aprovada e inclu da no planeamento da opera o O planeamento anual origina o agendamento de a
126. endo que toda a opera o est a decorrer 24 horas 77 dias por semana Observou se que todo este fluxo de informa o registo gest o e coordena o de respon sabilidades pode por vezes ser excessivo sendo que grande parte de toda a informa o registada e anotada em formato f sico papel efectuada an lise por diferentes departamentos para chegar ao departamento correcto e respons vel pela an lise Verifica se que apesar de existir um planeamento pr vio e atempado executado anual e actualizado mensal e semanalmente ocorrem todos os dias ac es que necessitam de an lise e decis es em tempo real e ajustes a todo o planeamento e que existem falhas principalmente ao n vel de gest o de informa o Com tudo denota se que existe uma estrutura profissional muito bem planeada e que en contra se em constante muta o e procura de uma optimiza o de processos e de planeamento tendo se verificado uma maior aposta a n vel de execu o descurando um pouco o planeamento e a automatiza o da gest o do mesmo tendo por isso sido encontradas falhas no controlo de algu mas actividades 27 METODOLOGIA 3 METODOLOGIA 3 1 Revis o bibliogr fica A pesquisa bibliogr fica foi executada com base em documentos e bibliotecas on line no International Group for Lean Construction IGLC no Lean Construction Institute LCI no ca derno de encargos das Estradas de Portugal e em bibliotecas f sicas A base de toda a info
127. ente as suas conces s es num plano nacional e internacional atrav s de participa es em concess es nos Estados Uni dos Brasil Holanda e ndia Em termos de concess es nacionais de momento det m seis concess es num total de 23 auto estradas com aproximadamente 1 705 km detendo uma participa o destas sendo estas a Brisa participa o de 100 Brisal participa o de 70 Auto Estradas do Atl ntico partici pa o de 50 Douro Litoral participa o de 45 Baixo Tejo participa o de 30 Litoral Oeste participa o de 15 Com a necessidade de actualizar e diversificar a sua ac o a Brisa expandiu o seu neg cio e tem uma actividade empresarial diversificada estando esta distribu da por participa es em diversas empresas que s o aut nomas mas interligadas sendo elas as seguintes e Brisa Engenharia e Gest o A gest o de infra estruturas de transporte essencialmente rodovi rias e ferrovi rias a rea principal de actividade da Brisa Engenharia e Ges 33 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS tao BEG sobretudo nas vertentes de coordena o de projectos de gest o de proces sos expropriativos de supervis o e gest o de obra e de coordena o de seguran a e Via Verde A comodidade da condu o nas auto estradas da Brisa deve se muito possibilidade de cobran a electr nica de portagens pela Via Verde e Controlauto A Controlauto foi c
128. er d cios de trabalhos por parte das equipas pretende se uma aplica o do conceito MUDA e dos 5 S Estes ser o aplicados na perspectiva de melhoria do sentido de utiliza o SEIRP de equi pas e necessidade de interven es conjugadas com o sentido de organiza o SEITON Com base nestes conceitos e com o cruzamento de informa o exposto por Kaizen aplicado nas actividades anteriores existe informa o de todas as actividades e relat rios de ac es j executadas por outros departamentos Havendo assim uma minimiza o de duplica o de verifica es atrav s de inspec es e aloca o de equipas para a mesma interven o por parte de departamentos diferentes na etapa 3 deste processo 75 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS Deixa assim de haver a necessidade de pedidos de or amenta o entre departamentos porque com as propostas apresentadas nos processos anteriores a informa o de avalia o e valida o j se encontra no departamento correcto Estas ac es levam a redu o da equipa de engenharia e um fluxo cont nuo sem dupli ca o de trabalhos v Execu o Na fase de execu o apesar de haver um rigoroso controlo por parte da concession ria recomenda se a aplica o de um Mapa de falhas associando o mesmo a uma aplica o dos 3W s como t cnica de auxilio na an lise e detec o de problemas com a aplica o do where onde
129. era es de conserva o s o levados a cabo no caso de Portugal pelas operadoras criadas pelas entidades concessionadas que t m como fun o e actividade proporcio nar o conforto e seguran a dos utentes Todos os servi os de conserva o est o deste modo direccionados para os aspectos f sicos do sistema rodovi rio est o assim relacionados com as condi es da via em termos de pavimen ta o drenagem dispositivos de seguran a sinaliza o horizontal vertical e aerea obras de arte especiais portagens reas de servi o etc Deste modo a conserva o e manuten o de uma via rodovi ria pode ser considerada em tr s pontos fundamentais conserva o correctiva de rotina conserva o preventiva peri dica conserva o de emerg ncia ou especial 21 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS ii Conserva o Correctiva de rotina Entende se por conserva o correctiva de rotina todo o conjunto de opera es de conser va o que t m como objectivo reparar ou sanar um defeito e restabelecer o funcionamento dos componentes da via proporcionando conforto e seguran a aos utilizadores ii Conserva o Preventiva peri dica todo o conjunto de opera es de conserva o realizadas periodicamente com o objecti vo de evitar o aparecimento ou agravamento de defeitos Trata se de todas as tarefas requeridas durante o ano mas cuja frequ ncia de execu o depende do tr nsito top
130. esenta se na figura 3 1 a estrutura organizacional do grupo com enfase para os depar tamentos directamente ligados com o sistema de gest o da conserva o e manuten o existindo outros n o referenciados que d o suporte a toda a estrutura empresarial Conselho de Administra o Gabinete Recursos Humanos Comi Gabinete Jur dico GER Gabinete de Marketing Gabinete de Planeamento e Controlo Direc o de Gabinete de Finan as Corporativas Auditoria Manutencao Secretariado 7 Centros de Servico de Controlo de Trafego Seguran a Rodovi ria Manuten o Assist ncia Civil e Vigil ncia Direc o de Engenharia Servi o de Projecto e Inova o Administr ativo Arm azem Centros de Assist ncia e Manuten o Serv Qualid JServi o de Servi o de Ambiente e Gest o da i Seguran a Areas de Ambiente Rodovi ria Servi o Figura 3 1 Organigrama do Operador Ascendi Adaptado de Organigrama Ascendi 3 3 2 BRISA A Brisa Auto Estradas de Portugal fundada em 1972 a mais antiga e experiente opera dora de infra estruturas de transporte em Portugal a sua principal rea de neg cio a constru o e a explora o de auto estradas com portagens Actualmente a Brisa mais do que uma simples empresa de infra estruturas rodovi rias uma empresa cotada em bolsa e que alargou os seus horizontes nomeadam
131. excluindo possibilidade de uma antecipa o das interven es ou adiamento conforme os resultados das inspec es realizadas para controlo de qualidade destes ii Ac es de Repara o S o ac es que est o ligadas a pequenas repara es ou seja interven es de uma escala limitada seja em caso de necessidade de repara o de um sistema de reten o danificado por acidente substitui o de sinaliza o por j n o cumprir os padr es de qualidade exigidos ou por renova o 25 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS Este tipo de interven o por norma levado a cabo por equipas localizadas nos CO CAM e que est o destacados para interven es ligeiras e de r pida resolu o ou seja sempre ac es com tempo de interven o inferior a 72h sendo as mesmas planeadas e processadas pelo Gestor de CO CAM iii Ac es de Manuten o Restauro Este tipo de ac es s o todas as ac es correntes e di rias necess rias para a conserva o das condi es de servi o da rede nos padr es de qualidade exigidos s o interven es de pequena dimens o mas que s o essenciais para o bom funcionamento de toda a rede S o interven es como a limpeza da via desde o sistema de drenagem da faixa de roda gem em caso de derramamento de leos ou afins conserva o de verdes interven es a n vel de sistemas el ctricos como os PMV s c maras de videovigil ncia e todos os equipamentos
132. exe cu o e pedidos de autoriza o para interven es superiores ou iguais a 72horas e apresenta o de um nico relat rio anual com todas as interven es efectuadas nas concess es Na etapa 2 efectuada uma proposta de melhoria que tem como objectivo a utiliza o de mapa de falhas para correc o e actualiza o constantes dos m todos de sinaliza o e desvios necess rios aquando de execu o de obras Como indicado tamb m para a etapa 4 do P1 as enti dades dever o ter equipas com qualifica es e certificados de qualidade e serem as pr prias a garantir uma correcta e eficiente sinaliza o dos locais de interven o Sendo que esta est de pendente de terceiros n o se assume um acr scimo de valor pois algo que posteriormente ter resultados poss veis de analisar e quantificar 91 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS Globalmente verifica se que em ambas as operadoras temos uma diminui o do n mero de etapas para os processos P1 P2 e P3 Esta redu o de etapas deve se ao facto de aplica o das t cnicas Kaizen Just in Time e 5 S Estas aliadas implementa o de uma melhoria cont nua e uniformiza o do sistema inform tico apresentando propostas de optimiza o no planeamento e gest o de toda as ocorr ncias e necessidades das concess es Estas melhorias trazem um acr scimo de valor a algumas etapas mas apesar das melhori as propostas existem outras
133. exigido pelo cliente 2 3 6 Kanban Kanban uma palavra Japonesa que significa registo a sua fun o como indica a sua tradu o controlar os fluxos de produ o por isso essencialmente utilizada para controlo de stocks invent rio de mat ria prima serve para controlar a quantidade e o momento em que deve haver um novo pedido e com as quantidades certas Esta necessidade registada atrav s da sinali za o visual para demonstrar a necessidade de encomenda por falta de stock daquela mat ria prima 2 3 7 Mapeamento de fluxo de valor A ferramenta apresentada por Rother e Shook 1998 ajuda a entender o fluxo de material e informa es na medida em que o produto segue o fluxo de valor Segundo Rother e Shook 1998 o processo de mapeamento pode ser explicado da seguinte maneira siga o caminho da produ o de uma fam lia de produto de porta a porta do consumidor ao fornecedor e desenhe o mapa dos seus fluxos de material e informa o O fluxo de materiais refere se ao movimento de material dentro da f brica j o fluxo de informa o diz para cada processo o que e quando fazer alguma atividade com o material Embora melhorar o fluxo de material seja o principal objetivo na elimina o das perdas Rother e Shook 1998 afirmam que o fluxo de informa o precisa ser tratado com a mesma im port ncia pois ambos devem trabalhar sincronizados Para Ghinato 1996 e Rother e Shook 1998 os principais benef cios d
134. ferramentas e tempo de engenharia se consegue rentabilizar a produ o e obter maiores lucros em f brica Em 1990 Womack e Jones publicam o livro The machine that changed the world Womack et al 1990 no qual analisaram v rias implementa es de melhoria em diversas f bri cas as quais influenciadas pelo Toyota Production System acabaram por implementar os funda mentos essenciais destas criando assim os princ pios do Lean Thinking que consistiam em cinco princ pios e Stopping the Line Parar a Linha princ pio que na presen a de um erro a linha de ve parar para deste modo n o haver desperd cio no final e Pulling product Produto Puxado princ pio no qual o produto s deve avan ar na linha de produ o quando a equipa a jusante estiver pronta para o receber e One Piece Flow Fluxo nico este princ pio refere se ao fluxo de produ o que deve ser cont nuo e ininterrupto ESTADO DO CONHECIMENTO e Synchronize and Align Alinhar e Sincronizar conceito que se refere produ o em concreto e que consiste em que todas as equipas devem trabalhar ao mesmo ritmo e segundo o planeamento de produ o para uma maior rentabiliza o da produ o em f brica e Transparency Transpar ncia princ pio que definido por uma descentraliza o de tomada de decis es cada equipa poder tomar decis es na linha de produ o para agi lizar os procedimentos de Stopping Line quando necess rio
135. fluxo de valor onde se procurou identificar os seguintes pontos essenciais Hierarquia de decis o N veis de responsabilidade Sequ ncia de procedimentos Processos a realizer Etapas interm dias nicio detec o e Fim resolu o Verificou se durante o periodo de investiga o e do mapeamento do fluxo de valor atrav s do acompanhamento das equipas na an lise de manuais de procedimentos e de qualida de a existencia de lacunas no sistema de gest o de manuten o As lacunas foram identificadas durante o mapeamento de fluxo de valor do sistema de gest o da manuten o e conserva o sendo reportadas e verificadas falhas e possibilidades de optimiza o em conjunto com os diferentes Eng s respons veis pelas equipas dos CO CAM 4 3 Identificou se assim a necessidade de analisar os seguintes processos i ii iii iv v Detec o Identifica o de anomalias Comunica o An lise da anomalia uma primeira an lise pelo departamento local e verifica o pelo departamento central onde feita uma classifica o da tipologia reportada Planeamento de Ac o poder ser decidido a n vel local sem necessidade de ser aprovada uma solu o pelo departamento central sendo que poder ser efectuado um planeamento di rio semanal ou mensal Decis o de Interven o Repara o verifica o da necessidade de interven o qual o seu tipo e execu o do projecto Execu o con
136. forma a substituir registos em papel KAIZEN Detec o de Defeitos Constru o de uma base de dados nica num sistema inform tico com balizamentos de alertas de perigo e 3 o E E KAIZEN automatiza o de gest o de mensagens de alerta minimizando necessidades de comunica o entre patrulha e CCO Utiliza o de Patrulhas de inspec o certificadas e com requisitos m nimos de sinaliza o preventiva para 6 j Just in Time minimizar utiliza o de recursos de patrulhas para sinaliza o de perigos de defeitos detectados 1 2 Havendo um registo informatizado passa a existir uma base de dados nica e de acesso universal com 2 balizamentos de defeitos e responsabilidades atribu das a esses balizamentos passa a ser autom tico o s s Registo e 3 encaminhamento de informa o de defeitos para o departamento respons vel O relat rio entra e E documenta o de autom ticamente analizado pelo sistema e encaminhado para o departamento respons vel defeitos anomalias detectadas 4 Registo de necessidade de equipas atribu o de cores a necessidades de equipas e prioritiza o de aloca o 5 ae a Pi Kanban baseada neste sistema facilidade de verifica o de urg ncia de aloca o e necessidade de equipas Unifica o de sistemas de informa o com InIR de forma a n o existir uma necessidade de efectuar um pedido de Planeamento de 3 aprova o para execu o de obras de
137. funcionamento do sistema Semestral Testes remotos semanal Inspec es visuais semestral Semestral Quadro 0 6 Caracter sticas de Controlo de Qualidade de sistemas de drenagem rea de interven o Drenagem Caracter stica rg os de drenagem Sistema de drenagem Opera o Avalia o das condi es de assentamento descal amento dos elementos constituintes e bem como das juntas de liga o Limpeza Tipo Inspec o visual dos rg os constituintes do sistema revestidos em bet o simples ou pr fabricado Inspec o visual ao funcionamento dos rg os do sistema de drenagem longitudinal e transversal avaliando a exist ncia de detritos solos e outros materiais que afectem as condi es de escoamento Periodicidade Semestral Mensal Quadro 0 7 Caracter sticas de Controlo de Qualidade de sistemas de seguran a rea de interven o Seguran a 104 Caracter stica Guardas de seguran a flex veis Guardas de seguran a flex veis Estado de corros o Opera o Avalia o do estado de conserva o e estabilidade Avalia o do aparecimento de xido de ferro Avalia o do estado de conserva o Tipo Inspec o visual do estado dos componentes e fixa es Inspec o visual do estado dos componentes e fixa es Periodicidade Permanente 5 anos por amostragem em trechos de idade equivalente
138. i o a gt Semanal periddica dos n veis de combust vel leo verifica o dos par metros de bateria e filtros funcionamento Avalia o geral dos contactos e liga es dos rg os el ctricos da sala o vi C enadteaenten iga es dos rg os el ctricos da s Inspec o visual e medi o de Quadro 0 13 Caracter sticas de Controlo de Qualidade de sistemas de telecomunica es rea de interven o Telecomunica es 106 Caracter stica Ensaios funcionais Ensaios de pot ncia Estado de conserva o Rede de Comunica es IP Equipamentos de comunica o via r dio Equipamentos de comunica o via r dio Equipamentos de comunica o via r dio Opera o Testes funcionais s comunica es Ensaio de pot ncia emitida e reflectida Avalia o geral s infra estruturas de suporte rede r dio Testes funcionais s comunica es Tipo Comunica o viatura central Ensaio realizado com um wattimetro Inspec o visual peri dica Controlo da corros o temperatura danos s cablagens presen a de gua verifica o de estanquicidade de tubagens limpeza geral funcionamento das terras Monitoriza o permanente de circuitos e liga es Periodicidade Permanente Semestral Semestral Permanente ANEXOS Quadro 0 14 Caracteristicas de Controlo de Qualidade de sistemas de telem
139. individualmente em formatos n o padronizados sendo assim uma das propostas de melhoria de KANBAN Com a introdu o das propostas expostas no ponto 11 assim passava a existir uma base de dados universal e padronizada e os departamentos passariam a ter acesso s informa es recolhidas e actividades executadas por todos os departamentos permitindo assim cruzamento de informa o Este cruzamento de informa o permite a introdu o no sistema inform tico de uma avalia o gr fica dos acontecimentos na rede rodovi ria com base num sistema de coordenadas gr ficas sendo associada cada actividade a um determinado hect metro H deste modo a pos sibilidade de visualiza o em tempo real do ponto de situa o de todas as actividades na rede evitando duplica o de valida o de par metros de qualidade exigidos principalmente a n vel dos pavimentos desta forma poss vel nas reuni es mensais de planeamento efectuar apresenta o vi sual e concreta das necessidades de ac o e determina o de actividades mais solicitadas acti vidades em falha e alertas visuais de ac es planeadas nomeadamente inspec es repara es ou ac es de manuten o previstas no planeamento anual que poder o deste modo proporcio nar alertas autom ticos para dar indica es com antecipa o de ac es a executar iv Decis o de interven o Nesta etapa de decis o de interven o havendo necessidade de minimiza o de desp
140. ing Production Operations Using Lean Production Principles Master Thesis 2002 CORR A H GIANESL I Just in Time MRPI e OPT Um enfoque estrat gico Bra sil 2 edi o Atlas 1993 DAEYOUNG K Exploratory study of Lean Construction Assessment of Lean imple mentation USA The University of Texas 2002 DEFFENSE J Produ o Lean na Ind stria de Pr fabricados de Bet o Armado em Por tugal Lisboa Disserta o de mestrado Universidade Nova de Lisboa 2010 ESTRADAS DE PORTUGAL S Caderno de encargos tipo obra Portugal Estradas de Portugal 2009 ESTRADAS DE PORTUGAL S www estradasdeportugal pt 10 12 2012 FARRAR J M ABOURIZK S M MAO X Generic Implementation of Lean Con cept in Simulation Models Canad Lean Construction journal p gs 1 23 2004 FONTANINI P Mentalidade enxuta no fluxo de suprimentos da constru o civil Aplica o de macro mapeamento na cadeia de fornecedores de esquadrias de alum nio Brasil Disserta o de mestrado Universidade Estadual de Campinas 2004 FORMOSO C T Evaluation of the impact of the last planner system on the perfor mance of Construction projects Taiwan IGLC 17 2009 GARRIDO J S PASQUIRE C THORPE T Critical review of the concept of value in Lean Construction theory Israel IGLC 18 2010 GHINATO P 1996 Sistema Toyota de Produ o Mais do que Simplesmente Just In Time EDUCS Editora da Universidade de C
141. isual Inspec o visual Periodicidade Trimestral 105 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS Quadro 0 12 Caracter sticas de Controlo de Qualidade de sistema de ilumina o rea de interven o Ilumina o Caracter stica Infra estruturas de ilumina o Isolamento da cablagem Infra estruturas de ilumina o Ilumina o vi Postos de Transforma o Manuten o Opera o Avalia o das condi es de isolamento e continuidade da rede de cabos Inspec o geral do sistema de Avalia o do estado de limpeza dos componentes e respectivos contactos Tipo Ensaios realizados com ohmimetro e megaohmimetro Verifica o visual dos n veis de ilumina o Inspec o visual Periodicidade Anual Trimestral leo do transformador Grupos geradores Manuten o transformador Teste funcional do grupo gerador e an lise da instala o com verifica o exterior a partir de amostras Arranque do grupo por simula o de falha de energia com rg os de liga o tos d tral peri dica ae E cia ee postos Ensaios com aparelhos adequados transforma o Medi o das terras de protec o e servi o Postos de Transforma o Estado do Avalia o do estado do leo do 2 do gerador incluindo quadros el ctricos e sistemas de protec o terra de serv
142. itos e anomalias detectadas pelas inspec es efectuadas na rede con cessionada 17 LEAN NO SISTEMA DE GEST O DE CONSERVA O E MANUTEN O DE AUTO ESTRADAS O Plano de Controlo de Qualidade PCQ o documento onde ficam definidos todos os crit rios de avalia o e as ac es a efectuar de modo a avaliar qualitativamente o estado da con cess o que engloba toda a estrutura da auto estrada o qual engloba Pavimentos Obras de arte Tuneis Sistemas de drenagem e Sistemas de Seguran a hd Sinaliza o Integra o Paisag stica e Protec o Ambiental Veda es e Patrim nio e Ilumina o Telecomunica es Telem tica Com isto o Plano de Controlo de Qualidade define para cada rea de interven o As caracter sticas t cnicas fundamentais a controlar e Qual a opera o espec fica de inspec o hd O tipo de inspec o a executar Para um correcto controlo de todo o plano cada caracter stica t cnica definida ter uma periodicidade de inspec o que ir servir de refer ncia para obter valores m dios de qualidade ao longo da vida til da estrutura Exposi o da estrutura o do plano de controlo de qualidade atrav s de tabelas apresenta das em anexo I para os diferentes tipos de infra estruturas existentes dentro da concess o de vias rodovi rias Neste manual s o tamb m estabelecidos os protocolos de manuten o com terceiros onde est o definidos os
143. l ae a ComValor S Semvalor x x x x x a 1 Semvalor J Semvalor x x ComValor x x x x x x Jo o So dk d 5 3 Medidas e propostas de melhoria ao fluxo de valor aplicando Tecnicas Lean 5 3 1 Ascendi Com base na estrutura apresentada no mapeamento de fluxo de valor foi efectuada a avalia o de cada uma das etapas do processo Durante essa avalia o detectaram se etapas e procedimentos j enquadrados na filosofia Lean sendo que h algumas t cnicas de implementa o da Lean Construction identificadas no processo estudado Como no processo analisado anteriormente foram identificadas muitas semelhan as com o utilizado pela Brisa tal deve se em parte ao facto de o sistema base de gest o opera o de conserva o e manuten o da Ascendi ter sido no in cio baseado e apoiado na estrutura o da operadora Brisa que foi a primeira concession ria em Portugal Constata se assim que foi aplicado o sistema Last Planner nas ac es de planeamento sendo que existe um planeamento de antevis o o qual apesar de haver um planeamento anual pode ser alterado consoantes as necessidades garantindo sempre que todas as actividades de conserva o e manuten o s o executadas e completadas no tempo planeado existindo um con trolo mensal do planeamento e um acompanhamento semanal por forma a actualizar necessida des de especial interve
144. linha a linha cada linha representa uma fase do ciclo de cada processo onde existem n etapas para que seja completado cada ciclo um processo que se inicia na etapa 1 e termine na n Na frente de cada quadro apresentada a linha de valor na qual se demonstra para cada etapa se a mesma tem ou n o valor para uma mais f cil leitura 57 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS i Processo de detec o de defeito P1 No quadro abaixo demonstra se como anteriormente se indica o ciclo distribu do por etapas apresentando a linha de valor para o estado actual do P1 Quadro 5 6 Mapa de fluxo do Processo de detec o de defeitos Brisa Etapa Actividade Departamento Quem Como Intput OutPut C Valor 8 58 AN LISE E DISCUSS O DE RESULTADOS ii Processo de comunica o an lise de defeitos P2 No quadro abaixo demonstra se como anteriormente se indica o ciclo distribu do por etapas apresentando a linha de valor para o estado actual do P2 Quadro 5 7 Mapa de fluxo do Processo de detec o de defeitos Brisa Etapa Actividade Departamento Quem Como Intput OutPut C Valor 8 59 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS No quadro abaixo demonstra se como anteriormente se indica o ciclo distribu do por etapas apresentando a linha de valor para o estado actual do P3 iii Processo de planeamento de interven o ac
145. losofia Lean as defini es de Kaizen planeamento e controlo da acti vidade Nesse sentido foi elaborado o mapa do fluxo de valor do estado actual dos cinco proces sos definidos e identificados em cada uma das entidades objecto de estudo para identificar o per curso do sistema de gest o de conserva o e manuten o das operadoras desde os defeitos at resolu o dos mesmos Este mapa facilita a visualiza o e compreens o do fluxo de processos permitindo a iden tifica o dos desperd cios nas respectivas etapas Na an lise do mapa do estado actual verificaram se duas situa es distintas e Etapas que j se encontravam optimizadas e Etapas com potencial de optimiza o Para a primeira situa o estabeleceu se paralelismo entre os procedimentos detectados e a filosofia Lean Para a segunda situa o elaboraram se propostas de melhoria que foram poste riormente apresentadas s operadoras e entidades reguladoras Na segunda fase realizaram se entrevistas a colaboradores chave das entidades operado ras bem como na entidade reguladora nas quais foram colocadas quest es sobre o funcionamento dos sistemas de gest o que departamentos existiam e suas respectivas responsabilidades fun es inerentes a cada tipo de equipa hierarquia de decis es ciclo do processo de gest o de informa o e maiores dificuldades sentidas no sistema actual 93 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ES
146. m a descri o de situa o e anomalias detectadas Alertas de perigo Operador CCGT Envio de alerta para CCGT por parte da patrulha de modo a serem activados os PMV s a dar alertas de perigo Preenchimento de REPORT de inspec o com a descri o de situa o e anomalias detectadas Mensagens de alerta de perigo nos PMV s Sinaliza o de perigo Patrulha ii Processo de comunica o an lise de defeitos Coloca o de sinaliza o a identificar situa o e local de perigo Envio de patrulha para sinalizar situa o de perigo No quadro abaixo demonstra se o ciclo distribu do por etapas apresentando a linha de valor para o estado futuro do P2 Quadro 5 16 Mapa de fluxo do Processo de comunica o an lise de defeitos Futuro Ascendi Coloca o de sinaliza o preventiva Etapa Actividade Departamento Participa o de detec o de defeito Quem Patrulha Inspec o Como Entrega de Report de detec o em formato papel e registo inform tico do mesmo Intput Report de defeito OutPut Arquivo de Relat rios di rios e Entrada de dados em sistema Inform tico correctamente tipificado de acordo com responsabilidades SGC DE An lise de report de defeito e verifica o Eng Respons vel pelo departamento Verifica o de tipologia de defeitos detectados e an lise de repara o Report enviado por email An lise de Report Verifica o de n
147. ma a ser poss vel obter uma vi sualiza o global do processo atrav s de observa o e an lise da estrutura actual e do seu fun cionamento dos desperd cios existentes e inibidores de fluxo cont nuo de valor O processo de mapeamento foi realizado com a ajuda dos intervenientes de cada um dos processos sendo deste modo identificadas todas as etapas que causam desperd cio e que n o propiciam o fluxo cont nuo do processo Apresenta se assim na figura 5 1 um mapeamento geral por etapas de ac es e proce dimentos para cada actividade desenvolvida no decurso do fluxo adjacente gest o da conser va o e manuten o de vias concessionadas Processos Ac es Procedimentos Execu o de Inspec o peri dica Patrulhamento di rio P1 Detec o de defeito Elabora o de Report do defeito detectado relat rio em papel e documenta o fotogr fica Sinaliza o de perigo Comunica o de defeitos detectados por Inspec es e Patrulhamentos An lise de Reports di rios Verifica o de equipas de interven o Comunica o de responsabilidades n vel local Encaminhamento de Report s an lise de responsabi lidades n vel local encaminhamento para n vel central Avalia o da urg ncia de interven o Avalia o de tempos de resposta Verifica o da dura o de interven o lt 72h gt 72h Verifica o de aloca o de equipas disponibilidade interna de equipas alocadas num planeamento anual Planeame
148. me com o recurso subempreitada minimiza custos fixos e desperd cios com equipamentos e m o de obra parada por parte da concession ria sendo que as equipas alocadas s o subcontratadas de forma directa ou por or amenta o Existe ainda a aplica o de Kaizen numa tentativa de melhoria cont nua por parte da es trutura de opera o sendo que esta melhoria mais vis vel na gest o e controlo de tr fego do que na opera o e gest o da manuten o da concess o Estes procedimentos s o implementados de uma forma indirecta mas s o utilizadas pe la gest o organizacional e operacional das operadoras das concess es em estudo Propostas de melhoria Brisa i Detec o Identifica o de defeito Na etapa de detec o identifica o de defeitos foi identificada como falha o facto de os relat rios n o serem preparados em formato digital apesar da padroniza o da formata o de relat rios a preencher havendo assim uma proposta de kaizen para implementa o de um siste ma informatizado 73 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS Esta proposta introduziria uma melhoria significativa na resolu o do desperd cio de papel e ser numa forma mais segura e ampla de armazenamento de dados e registo de anomali as Existindo j programas a serem comercializados com estas fun es apesar do seu custo e de estarem a ser aplicados apenas na gest o de incidentes por parte das opera
149. mentos de tr fego projecto final Ene svel Equi RE sl definid 1 Sinaliza o desvios de tr fego CAM ng eg Pane a Coina das NE Roses eats a Planeamento de Execu o necess rios para a realiza o de de interven o manuten o e opera o 4 interven o Sinaliza o e desvios de tr fego CAM SGC Empresa Subcontratada Inicia o de execu o de obra no local a intervir necess rios para a realiza o de Inicio de Interven o Ac o interven o C Valor S Valor Controlo de cumprimento de projecto 4 de execu o controlo de realiza o de plano de trabalhos CAM SGC Eng Respons vel Fiscaliza o de obra por parte do CAM respons vel de forma a garantir controlo de qualidade de execu o In cio de Interven o Ac o Fiscaliza o de qualidade de interven o Aprova o de interven o e plano de trabalhos realizado SGC Eng Responsavel Elabora o de Report de aprova o obra realizada Fiscaliza o de qualidade de interven o Report de aprova o valida o de execu o de interven o Execu o de Report para controlo anual pelo SGC Eng Responsavel Execu o de Report de controlo e execu o de obra para controlo anual por parte do InIR Report de aprova o valida o de execu o de interven o Report de controlo de qualidade para InIR em formato de Relat rio
150. n o Existe tamb m o recurso indirecto verifica o da Percentagem de Planeado Conclu do do planeamento anual com regularidade mensal de forma indirecta e atrav s de controlo por parte do Centro de Assist ncia e Manuten o que efectua o controlo e planeamento de ac es H um registo de todas as actividades conclu das e por concluir por forma a haver um registo das raz es que levaram n o execu o do planeado Este registo efectuado e guardado pelo respons vel local e sempre alocado na base de dados para que esteja dispon vel na base de dados interna de modo a ser controlado e verificado pela Comiss o Executiva 67 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS Verificou se que existem reuni es regularmente com os trabalhadores apesar de n o se rem efectuadas diariamente com o Eng Respons vel pelo Centro de Assist ncia e Manuten o No entanto s o diariamente realizadas reuni es entre o encarregado e as equipas de interven o sendo que anualmente existe uma reuni o entre a Comiss o Executiva CE e os Eng Res pons veis de todos os Centros de Assist ncia e Manuten o CAM e o Eng Respons vel pelos Servi os de Gest o e Conserva o SGC por forma a existir uma partilha de experi ncias e modelos de ac o e propostas de melhoria Constata se tamb m a aloca o de equipas num modelo Just in Time tendo por base o planeamento de interven es em diferentes fre
151. negocia o 5 Avalia o da melhor proposta 6 Proposta de adjudica o 7 Adjudica o definitiva 8 Assinatura de Contrato de Concess o O Concurso P blico de uma concess o tem por base um caderno de encargos que esta belecido em conformidade com cada formato de concess o a efectuar Os aspectos fundamentais e base para qualquer caderno de encargos de um concurso p blico seguem por norma Cap tulo I Disposi es gerais Cap tulo II Objecto e natureza da concess o Cap tulo Financiamento e receitas da concession ria Capitulo IV Estudos e constru o da auto estrada Cap tulo V Conserva o e explora o da auto estrada Capitulo VI Regime juridico administrativo e Cap tulo VII Diversos Tem se assim que os princ pios base de concess o ser o a execu o da obra nas condi es t cnicas especificadas no contrato a manuten o e explora o da mesma durante o per odo definido de concess o Neste cap tulo ser o apresentadas as condi es do Plano de Controlo de Qualidade PCQ exigido para todas as concess es de uma forma geral e os requisitos de manuten o e opera o em termos de obriga es de manuten o dos servi os m nimos nas mesmas Apresenta se assim os princ pios base do Plano de Controlo de Qualidade PCQ e os re quisitos necess rios cumprir no manual de opera o e manuten o no que se refere aos per odos tempos de resolu o de defe
152. ntes e o uso de subempreitadas com diferentes tempos de interven o em conformidade com as prioridades O recurso subempreitada minimiza custos fixos e desperd cios com equipamentos e m o de obra parada por parte da concession ria utilizando equipas subcontratadas de forma directa ou por or amenta o Existe ainda a aplica o de Kaizen com uma tentativa de melhoria cont nua por parte de toda a estrutura de opera o sendo que esta melhoria mais vis vel na gest o e controlo de tr fego do que na opera o e gest o da manuten o da concess o Propostas de melhoria Ascendi i Detec o Identifica o de defeitos No processo de detec o de defeitos foi verificado que apesar de existir um procedi mento j automatizado todo o processo de detec o de defeito sempre introduzido numa base de dados informatizada e o CCGT localizado em cada CAM faz a gest o independente de to das as situa es reportadas temos uma proposta de kaizen no sentido de que no caso de inspec es efectuadas por entidades subcontratadas as mesmas dever o ser sempre obrigadas a ter sistemas de sinaliza o para eventuais situa es de perigo ou seja estar implementada a obriga toriedade de envio de uma patrulha de acompanhamento para inspec es quando existir neces sidade de sinaliza o Com este kaizen evita se a necessidade de report de necessidade de sinaliza o para posteriormente ser enviada uma patrulha par
153. nto de Ac o Avalia o de Interven o e projecto An lise de dura o de Interven o Medidas de execu o Dura o de interven o P4 Decis o de Interven o lt 72h gt 72h Execu o de Projecto de interven o Aprovisionamento de Equipas Adjudica o de Projecto de interven o Contrata o Execu o de Sinaliza o Desvios de tr fego P2 Comunica o An lise de defeitos detectados P3 Planeamento de Ac o Execu o de estaleiro 5 Execucao Controlo de Opera es Execu o de obras Execu o de plano de trabalhos interven o repara o manuten o Aprova o de Execu o de trabalhos Figura 5 1 Fluxo de Valor base O mapa de fluxo de valor acima que descreve de uma forma global e gen rica o fluxo desde a recep o de informa o do defeito detectado at execu o da repara o ou manuten 45 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS o permite detectar e determinar se a aplica o das ferramentas e filosofia Lean ira proporcio nar algum impacto positivo no processo I Detec o Identifica o de defeito A detec o e identifica o de defeitos s o efectuadas atrav s da execu o de inspec es peri dicas obrigat rias exigidas pelo manual de manuten o e opera o e por patrulhamentos di rios efectuados As equipas que fazem a inspec o s o subcontratadas para realizarem de forma inde pendente a avalia o das
154. o P3 Quadro 5 8 Mapa de fluxo do Processo de planeamento de interven o ac o Brisa Etapa Actividade Departamento Quem Como Intput OutPut C Valor S Valor 1 Adi Crest Eng Nema Verifica o do tipo de tipifica o de Terona E1 de interven o urg ncia de interven o o Verifica o de tipifica o categoria de defeito e urg ncia de 2 Avalia o de urg ncia de interven o CO BEG Respons vel Equipa de E p E o 8 Tipifica o de urg ncia Necessidade de interven o Urgente N o Urgente E2 interven o E PER A are Tempo m ximo de resposta para repara o manuten o 3 Avalia o de tempos de resposta Eng Respons vel An lise dos tempos de resposta definidos em PCQ Tipifica o de urg ncia dura o de interven o lt 72h gt 72h E3 4 Avalia o da dura o de desconto verifica o de dura o de Necessidade de interven o Urgente N o E4 execu o de obra Urgente 5 Planemanemento de interven o CO CCO BEG Eng Respons vel Aloca o de equipa e interven o no planeamento Aloca o de equipas necess rias Entrada de interven o em planemento 5 iv Processo de decis o de interven o ac o P4 No quadro abaixo demonstra se como anteriormente se indica o ciclo distribu do por etapas apresentando a linha de valor para o e
155. o de partida para a preven o e correc o em ltima inst ncia uma me lhoria continua O planeamento semanal n o tem como preocupa o apenas que as actividades sejam exe cutadas de acordo com o plano geral de projecto Existe uma preocupa o em assegurar que as actividades possam ser iniciadas tendo em conta os seus pr requisito e respectiva resolu o em tempo til Na base da estrutura o do planeamento semanal est a conversa o onde a pessoa respons vel pela execu o da tarefa se compromete a termin la como planeado perante os gesto res da obra Sendo o trabalho planeado pelo Last Planner ao n vel mais baixo do projecto ou seja ao n vel da execu o o mesmo n o significa que se perca a vis o geral na calendariza o produ zida por esta ferramenta A calendariza o Lean aborda as inefici ncias da constru o focando a produtividade de todo o processo e n o apenas das actividades individuais mas tamb m a um n vel de planeamento global Um elemento de suporte do m todo de Last Planner o planeamento de antevis o Este baseia se no plano geral do projecto revendo e analisando os pr requisitos das actividades para as semanas seguintes O objectivo de resolver os pr requisitos com anteced ncia para que se possa garantir que n o existem constrangimentos ao in cio das actividades assim criada uma reserva de tarefas prontas a serem come adas e protege se a produ o da variabilidad
156. o demonstrem desperd cio de tempo m o de obra e principalmente que retirem rentabilidade e exigem ter de percorrer um caminho mais longo soli citar aprecia es de diferentes departamentos e afins para que se possa executar a etapa e con cluir todo o processo Definimos assim que toda a ac o que tem valor toda aquela que ajude na fluidez do fluxo e se verifique estar optimizada em todo o seu potencial pela an lise e estudo efectuados No sentido inverso tomamos como ac o que n o tem valor toda aquela que demonstrar n o estar optimizada ser uma ac o que demonstra desperd cio de tempo ou uso excessivo de m o de obra tendo assim considerado que execu o de ac es duplicadas ou a necessidade ex cessiva de reencaminhamento e pedidos de autoriza o para executar analisar a aprovar determi nadas etapas Sendo por final indicadas algumas transforma es para minimizar as etapas sem valor demonstrar as propostas de melhoria 11 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS 2 3 T cnicas de implementa o da Lean 2 3 1 Last Planner System O conceito Last Planner foi desenvolvido nos Estados Unidos da Am rica a partir da d cada de 90 por Glenn Ballard e Greg Howell Ballard 1994 e posteriormente continuado pelo Lean Construction Institute Esta uma ferramenta desenvolvida para controlo da produ o em estaleiros de constru o O sector da constru o desenvolve se atrav
157. o desta disserta o 1 3 Estrutura de texto A estrutura o deste texto est orientada para se efectuar primeiro uma apresenta o dos conceitos e teorias com posterior an lise e constata o de factos No cap tulo 2 apresentam se os conceitos da filosofia Lean e da sua evolu o ao longo do tempo os aspectos te ricos aplicados ao tema de concess es rodovi rias e gest o de conser va o e manuten o das mesmas De seguida no cap tulo 3 faz se uma apresenta o da metodologia utilizada na recolha e tratamento de dados bem como a descri o das entidades em estudo No cap tulo 4 apresenta se a metodologia de avalia o e descri o das actividades por es tas efectuadas na gest o da conserva o e manuten o de concess es de vias rodovi rias por tanto descrito de um modo pormenorizado a organiza o e a estrutura organizacional utilizadas pelas operadoras em an lise assim como as diferentes ac es e actividades envolventes durante toda a fase de explora o da concess o Posteriormente no cap tulo 5 efectua se a apresenta o da optimiza o de processos com base na filosofia Lean na gest o da conserva o e manuten o de auto estradas onde se identifica e descreve em pormenor as actividades decorrentes da opera o de conserva o sendo apresenta do o plano de controlo de qualidade e o manual de opera o e manuten o exigido em cada con cess o INTRODUCAO ainda apresentada
158. ografia e clima Sendo assim todas as opera es executadas de forma peri dica e com ac o conforme pe r odos de vida til e ac es de interven o peri dica e c clica iii Conserva o de Emerg ncia ou Especial Trata se de todo o tipo de opera o com o servi o ou obras necess rias para reparar re por reconstruir ou restaurar trechos ou estrutura da rodovia que tenham sido seccionados obstru dos ou danificados por um evento extraordin rio catastr fico ocasionando por vezes a interrup o do tr fego da rodovia 2 5 Gest o da Manuten o e Opera o A Brisa ao contr rio da Ascendi det m numa s concess o uma extens o significativa de quil metros de rede de auto estrada sendo por isso fundamental uma centraliza o de todas as informa es e uma rede de comunica o de toda essa informa o de uma forma r pida assertiva e correctamente canalizada para os servi os de informa o Temos ent o uma divis o de ac es semelhantes para a Ascendi e Brisa em termos de gest o da manuten o e conserva o das condi es de servi o das suas concess es analisando segundo os mesmos par metros recolha de dados de monitoriza o tratamento de dados de moni toriza o e ac es de manuten o e conserva o Recolha de dados de monitoriza o A recolha de dados de monitoriza o das vias concessionadas efectuada atrav s dos se guintes sistemas i Telem ticos Neste sistema temo
159. on projects in order to minimize waste and optimize the entire process of planning and work execution This work is based on the collection and analysis of documents information about the operation and planning systems in use for conservation management and maintenance by the highway ope rators in Portugal The case study operators chosen were the two biggest Portuguese operators Brisa and Ascendi group First the processes deemed most influencial in planning and conservation works and maintenan ce road work were identified as well as the steps involved in the management system used by the operators Then value stream maps were developed for each identified process in order to identi fy and analyze which of those steps added value to the final product Finally proposals were pre pared and presented to improve the workflow and comparisons were made between the two ma nagement systems studied The results obtained showed that it was possible to identify the main problems and waste in all phases of planning for works for the management systems for conservation and maintenance The way that some of the Lean Construction techniques could be applied and how it is possible to increment value replace by tackling existing unvalued steps and reduce waste thus resulting in a reduction of stages in some processes Finally improvement opportunities and perspectives future developments are presented towards standardizing the systems in a way that regulato
160. ons veis pela opera o manuten o e conser va o de auto estradas que tivessem a disponibilidade e interesse no estudo dos seus processos de opera o manuten o e conserva o bem como na implementa o de um modelo Lean na sua estrutura 29 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS A caracteriza o do funcionamento das empresas em estudo foi realizada atrav s de visi tas s suas instala es an lise documental e di logo com os intervenientes dos diferentes postos e departamentos respons veis pelas opera es de manuten o e conserva o de auto estradas O objectivo principal da an lise do estado actual das empresas segundo os seguinte par metros e Levantamento dos dados para o caso de estudo e Identifica o das actividades e sua metodologia e Hierarquia de responsabilidade de decis o e Modo de planeamento e de controlo de execu o e qualidade Este levantamento decorreu durante o periodo de 10 de Fevereiro de 2012 a aproximada mente 20 de Junho de 2012 Foram realizadas visitas aos diferentes departamentos das empresas em estudo por forma a obter uma an lise da hierarquia responsabilidades processos e etapas existentes no sistema de gest o da manuten o e conserva o de auto estradas Efectuaram se visitas ao centro de opera es da Brisa em Carcavelos e ao centro de assist ncia e manuten o da Grande Lisboa da Ascendi foi feito o acompanhamento das equipas
161. onstitu da e iniciou a sua actividade em 1993 tendo como objecto social exclusivo o estudo gest o e explora o do controlo t cnico au tom vel e Brisa Opera o e Manuten o Empresa dedicada presta o integrada de servi os especializados de monitoriza o opera o manuten o e suporte a clientes e Brisa Inova o e Tecnologia Com a cria o desta unidade o Grupo Brisa constituiu um centro de compet ncia de vanguarda tecnol gica na rea das infra estruturas de transportes que passar a assegurar as actividades de investiga o concep o produ o instala o e manuten o de todos os sistemas inteligentes de transporte TT S e McCall A MCall especializou se na presta o de servi os de atendimento remoto call centers multi canal telefone e mail SMS fax e Internet e Transport Infrastructure Investment Company TIIC A Brisa em conjunto com dois parceiros financeiros est a constituir um fundo de investimento em infra estruturas de transporte O estudo a realizar ir incidir essencialmente na Brisa Opera o e Manuten o pois es ta a operadora que faz a gest o directa e no terreno da manuten o das infra estruturas rodovi rias concessionadas no territ rio nacional detidas pela Brisa A Brisa concess o det m uma rede de 11 auto estradas num total de 1166 km os quais englobam as seguintes auto estradas BRISA 2011 34 Al Auto Estra
162. oras 24 horas 24 horas 24 horas 24 horas 24 horas 24 horas 24 horas 24 horas 24 horas 24 horas 24 horas 24 horas 24 horas 24 horas 24 horas 24 horas 24 horas 24 horas 24 horas Periodo de Repara o Periodo de Repara o Defeito categoria 1 Defeito categ 6 meses 6 meses 6 meses 6 meses 6 meses 6 meses 6 meses 6 meses 6 meses 6 meses 6 meses 6 meses 6 meses 6 meses 6 meses 6 meses 6 meses 6 meses 6 meses 6 meses 6 meses 6 meses 6 meses 109 LEAN NO SISTEMA DE GEST O DE CONSERVA O E MANUTEN O DE AUTO ESTRADAS Quadro 0 19 Tempos de resposta para t neis Caracter stica Periodo de Sinaliza o Periodo de Repara o Periodo de Repara o interven o Defeito categoria 1 Defeito categoria 2 Estrutura Hasteais e ab badas Na manuten o mais estrutura pr xima Estrutura Hasteais e ab badas Na manuten o mais maci o envolvente pr xima Estrutura Hasteais e ab badas Na manuten o mais impermeabiliza o pr xima Na manuten o mais Estrutura Sistema de drenagem T neis pr xima Na manuten o mais imediata es pr xima Sistema de Detec o e Extin o de eee Na manuten o mais Re imediata ae Inc ndios pr xima 70 Na manuten o mais Sistemas Semaf ricos imediata o pr xima 9 Na manuten o mais imediata 18 pr xima Quadro 0 20 Tempos de resposta
163. os abaixo onde como anteriormente indicado se apresenta a sequ ncia e ordem de execu o de etapas para completar todo o ciclo Os quadros dever o ser lidos linha a linha cada linha representa uma fase do ciclo de cada processo onde existem n etapas para que seja completado cada ciclo um processo que se inicia na etapa 1 e termine na n Na frente de cada quadro apresentada a linha de valor na qual se demonstra para cada etapa se a mesma tem ou n o valor para mais f cil leitura 78 e ASCENDI i Processo de detec o de defeitos AN LISE E DISCUSS O DE RESULTADOS No quadro abaixo demonstra se como anteriormente se indica o ciclo distribu do por etapas apresentando a linha de valor para o estado futuro do P1 Quadro 5 15 Mapa de fluxo do Processo de detec o de defeitos Futuro Ascendi Etapa Actividade Departamento Detec o de defeito anomalia Quem Patrulha Inspec o Como Realizando patrulhamentos di rios e inspec es peri dicas com incid ncia em diferentes caracteristicas de modo a verificar a qualidade e cumprimento de servi os m nimos Intput Patrulha de inspec o rotina OutPut Detec o de defeito Registo e documenta o de defeitos anomalias detectadas Patrulha Inspec o Recolha de dados fotogr ficos e realiza o de testes de modo a obter e verificar constrangimentos a relatar Detec o de defeito Preenchimento de REPORT de inspec o co
164. os que efectuam esta fiscaliza o A fiscaliza o por parte das operadoras um ponto fundamental para garantir que todas as interven es s o executadas de forma rigorosa e sem hip tese de descorar no cumprimento do planeado e projectado A Brisa desde sempre se afirmou no ramo da fiscaliza o devido origem da sua exis t ncia antes da privatiza o tendo se verificado a exist ncia de um melhor controlo da qualida de em rela o Ascendi o que se reflecte nos diferentes valores das etapas Outra etapa que em ambas as operadoras sem valor a etapa 5 a qual consiste na exe cu o de relat rio de interven o para enviar ao InIR Em ambos os casos esta uma etapa sem valor a qual teria mais preponder ncia efic cia e sentido se fosse efectuada atrav s de acompa nhamento em tempo real dos acontecimentos das concess es Seria assim uma forma de con trolo directo e mais eficaz por parte do concedente Estado Portugu s que se representa atrav s do InIR para efectivar um controlo de qualidade das concess es No entanto verifica se que em ambas as operadoras este controlo ainda efectuado atrav s da execu o de relat rios escritos sendo que no caso da Brisa um relat rio anual e na Ascendi mensal devido ao facto de os contratos serem mais recentes Por ltimo temos a etapa 6 sem valor na operadora Ascendi pelo facto de a aprova o de execu o de obra n o ser sempre efectuada atrav s de inspec o
165. peia e as ajudas externas verificou se na ltima d cada um crescimento exponencial das vias rodovi rias que por sua vez se repercutiu num elevado de senvolvimento e aumento do n mero de quil metros de auto estradas Devido ao crescimento exponencial da quilometragem de auto estradas em Portugal veri ficou se uma maior necessidade de concess o destas sendo que este mercado se tornou livre ap s a privatiza o da nica concession ria em Portugal Brisa Com a abertura de mercado a concor r ncia e a exist ncia de diferentes operadoras de concess o de auto estradas fez com que o desen volvimento dos sistemas de gest o de conserva o e manuten o se tornasse mais complexo sen do hoje em dia reconhecido por entidades nacionais e internacionais O processo construtivo de estradas linear sendo um processo que se vai repetindo ao longo de todo o tra ado O mesmo ocorre com o processo de conserva o e manuten o das con cess es A filosofia Lean come ou o seu desenvolvimento nas linhas de montagem pelo que se pode analisar a aplicabilidade da mesma aos sistemas de gest o da conserva o e manuten o das operadoras concession rias de auto estradas A Lean Production come ou por ser desenvolvida pelos engenheiros Taiichi Ohno e Eiji Toyota na f brica da Toyota e foi implementada na linha de montagem desta empresa onde os LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS processos s o repeti
166. que se mant m sem valor devido ao facto de existir necessidade de quantifica o posterior sua implementa o Em termos totais t nhamos a operadora Ascendi com 26 etapas nos 5 processos analisados e a Brisa com 27 A Ascendi apresentava maiores falhas nos ciclos dos processos e 5 onde a capacida de de m o de obra e um maior raio de actua o das equipas de cada CAM apresentam maiores constrangimentos e consequentemente etapas sem valor Na Brisa identificaram se maiores falhas nos ciclos dos processos e P2 estas dificul dades est o relacionadas com a centraliza o de responsabilidades em departamentos Esta centra liza o de poder de decis o aliada a uma dificuldade de comunica o e passagem de informa o entre departamentos leva a um excesso de etapas devido informa o passar de departamento para departamento levando a perda de tempo para a sua correcta valida o Comparativamente verificou se que a Ascendi denota mais falhas devido limita o de recursos humanos para a extens o adjudicada a cada CAM no entanto apresentou um processo mais descentralizado e com maior poder local Contrariamente a Brisa apresenta uma boa distribui o e efic cia dos recursos humanos no entanto tem os servi os de decis o centralizados e com necessidade de valida o de tomada de decis o Esta centraliza o pode ser combatida com um sistema informatizado e com partilha e encaminhamento para os departamentos re
167. r efectuado para cada operadora Identifica se nestes qua dros nas linhas o n mero de etapas com valor sem valor e o total de etapas do ciclo de cada processo analisado Em cada coluna identifica se o processo e para cada um o estado actual e futuro para que seja percept vel e quantific veis as melhorias em termos de diminui o de n meros de etapas necess rias realiza o e conclus o de cada ciclo do processo Esta s ntese foi efectuada com a realiza o do mapeamento de fluxo de valor dos sistemas de gest o de manuten o e conserva o da BRISA e Ascendi os quais identificam os processos existentes para a completa execu o do ciclo de identifica o at resolu o dos defeitos atrav s da sua correc o Apresenta o da s ntese do mapeamento de fluxo de valor futuro para a operadora Ascen di no quadro 5 25 Quadro 5 25 S ntese do fluxo de valor futuro Ascendi E Etapas Processos R EM Sem ao sem var HEM ES E1 X Resumo comparativo anal tico do n mero de etapas e sua valoriza o no fluxo para operadora Ascendi no quadro 5 26 Quadro 5 26 S ntese comparativa dos processos no estado actual e futuro Ascendi Processo P1 P2 P3 P4 P5 Total de Etapas 89 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS Apresenta o da s ntese do mapeamento de fluxo de valor futuro para a operadora BRISA no quadro 5 27 Qua
168. rante todo este per odo existe assim a necessidade de identifica o do ciclo de vida de todo o tipo de infra estrutura no qual ser o realizadas ac es de conserva o e manu ten o Estas ac es s o executadas por forma a garantir que os n veis de qualidade exigidos para existirem condi es de servi o m nimas estejam a ser cumpridos Para al m de um controlo por parte da operadora da concession ria existe um controlo por parte do InIR I P que a entidade p blica respons vel pela regulamenta o e controlo de qualidade das concess es rodovi rias No caso de falhas existir o coimas em conformidade com os par metros de qualidade n o cumpridos e estipulados em contrato de concess o 2 4 3 Conceitos de Conserva o e Manuten o das vias rodovi rias A conserva o e manuten o da seguran a das vias rodovi rias um aspecto fundamental e essencial de modo a que haja uma correta preserva o para que as condi es de servi o para que as mesmas foram projectadas sejam cumpridas ao longo de todo o seu per odo de vida til A conserva o rodovi ria entende se pelo conjunto de opera es efectuadas de forma ro tineira peri dica e de emerg ncia todas elas realizadas com o objectivo de preservar as caracte r sticas t cnicas e operacionais de todo o sistema rodovi rio e das instala es f sicas nos padr es de servi o estabelecidos sendo estes padr es as condi es de servi o Este conjunto de op
169. rav s da compara o dos rendimentos e custos das actividades antes e depois da aplica o da filosofia Lean 38 ANALISE DA APLICABILIDADE DA FILOSOFIA LEAN 4 AN LISE DA APLICABILIDADE DA FILOSOFIA LEAN 4 1 Descri o e objectivos da aplicabilidade da filosofia Lean Apresenta se neste cap tulo com base na t cnica de mapeamento de fluxo de valor a an lise efectuada aos processos e sistemas de gest o adoptados pelas operadoras em an lise com vista identifica o de propostas de melhoria Para a an lise acima referiada adoptou se a metodologia de mapeamento de fluxo de valor j amplamente estudada e com provas dadas em diversos casos de estudo A metodologia utilizada baseia se na identifica o do fluxo de informa o e dos proces sos e etapas existentes no sistema de gest o actualmente utilizado pelas operadoras em estudo A identifica o do fluxo de valor foi elaborada como descrito no cap tulo 3 atrav s de an lise por observa o directa no terreno dos procedimentos adoptados no acompanhamento das equipas de interven o no estudo e compara o do manual de procedimentos com os efec tivamente adoptados tendo como aspecto relevante a recolha de elementos e informa es atra v s do di logo com os intervenientes e respons veis dos processos no terreno Observada e estudada a realidade foi analisada a aplicabilidade da filosofia Lean com o objectivo de optimizar o sistema de gest o e de maximizar
170. rem executadas e a ordem de execu o seguida a denomina o dada s activida des associadas a cada etapa e os departamentos respons veis por cada actividade quem res pons vel por efectuar cada actividade como dever ser executada e apresentam se os Input e Output sempre que existentes e identificados apresentado tambem o mapeamento de fluxo de valor para cada processo analisado nos quadros apresentados onde como anteriormente indicado se apresenta a sequ ncia e ordem de execu o de etapas para completar todo o ciclo Os quadros dever o ser lidos linha a linha cada linha representa uma fase do ciclo de cada processo onde existem n etapas para que seja completado cada ciclo um processo que se inicia na etapa 1 e termine na n Na frente de cada quadro apresentada a linha de valor na qual se demonstra para cada etapa se a mesma tem ou n o valor para uma f cil leitura 51 LEAN NO SISTEMA DE GEST O DE CONSERVA O E MANUTEN O DE AUTO ESTRADAS i Processo de detec o de defeitos P1 No quadro abaixo demonstra se como anteriormente se indica o ciclo distribu do por etapas apresentando a linha de valor o estado actual do Quadro 5 1 Mapa de fluxo do Processo de detec o de defeitos Ascendi Etapa Actividade Departamento Quem Como Intput OutPut C Valor S Valor Realizando patrulhamentos di rios e inspec es peri dicas com 1 Detec o de defeito anomalia Patrulha Inspec o inci
171. ressos reproduzidos em papel ou de forma digital ou por qualquer outro meio conhecido ou que venha a ser inventado e de a divulgar atrav s de reposit rios cient ficos e de admitir a sua c pia e distri bui o com objectivos educacionais ou de investiga o n o comerciais desde que seja dado cr dito ao autor e editor AGRADECIMENTOS Antes de mais gostaria de agradecer a todos os que me ajudaram e me possibilitaram a realiza o desta disserta o Agrade o ao Professor Doutor Ant nio Flor por ter aceitado ser o meu orientador e por toda a paci ncia e ajuda prestada durante o longo per odo de realiza o de toda a disserta o pela sua disponibilidade total e por todos os conhecimentos e rigor que sempre imp s Ao Professor Doutor Nuno Cachadinha sem o qual o conceito Lean nunca me teria sido apresen tado e agrade o por todo o empenho durante as suas aulas pelo conhecimento amplamente trans mitido e pela fundamental colabora o na execu o e revis o desta disserta o mesmo a mais de 6000km de dist ncia o que obrigou um disp ndio muito significativo de horas o que n o posso deixar de real ar e agradecer Ao grande amigo e sempre prest vel Eng Marazban Patel por toda ajuda e conhecimentos trans mitidos e pela enorme paci ncia que sempre demonstra e pela total disponibilidade sempre a qualquer hora e para qualquer d vida presente Aos Engenheiros M rio Birra e S nia Santos Santiago por toda a informa
172. rimento dos acordos e analisar a pos sibilidade de se proceder revis o dos contratos e efectuar an lise da evolu o t cnica e actuali zar os par metros e padr es existentes 6 2 Limita es do estudo As principais limita es a esta disserta o consistiram nas restri es ao acesso informa o por parte das entidades analisadas tanto das concession rias como do regulador devido aos acordos de confidencialidade entre ambos Havendo assim limita es na recolha de dados associ ados a alguns pormenores de opera o e manuten o bem como ao manual de controlo de quali dade e essencialmente aos relat rios anuais que as operadoras t m de entregar anualmente com todas as ac es e interven es executadas durante o ano de gest o os quais t m descritas as inter ven es e procedimentos realizados em cada uma das concess es A implementa o do modelo proposto exige disponibilidade de tempo por parte das ope radoras forma o dos utilizadores e esp rito de mudan a al m de ser necess rio um investimento a n vel inform tico para projectar e executar as altera es sugeridas A maior limita o consiste na unifica o das bases de dados e a partilha da mesma em tempo real com a entidade reguladora o que pode originar uma maior exposi o a falhas e poss veis coimas e poder ser uma limita o muito significativa implementa o de qualquer das propostas deste estudo Para que a aplica o da
173. rma o sobre os sistemas de gest o de conserva o e manuten o foi recolhida sob consulta com os engenheiros respons veis das operadoras em estudo Foram realizadas entrevistas para recolha de dados e informa es sobre os procedimentos e o formato do actual sistema utilizado Esta an lise foi efectuada com o Engenheiro Respons vel pelo CAM da concess o da Grande Lisboa Eng M rio Birra no caso da Ascendi Por parte da Brisa efectuou se contactos com diferentes departamentos no entanto toda a informa o foi obti da com o apoio da Directora do Departamento de Monitoriza o e Conserva o da Brisa a Eng S nia Santos Santiago tendo se obtido tamb m informa o sobre os procedimentos da Brisa jun to do Eng Marazban Patel da Efacec A bibliografia consultada foi maioritariamente de artigos cient ficos publica es e manu ais de procedimentos internos de ambas as operadoras A revis o bibliogr fica incidiu sobre o conceito de Lean thinking Lean production Lean Construction e obras rodovi rias Abordou se a hist ria do Lean production a cria o da Lean Construction e as vantagens e dificuldades da sua aplica o O objectivo desta revis o bibliogr fica foi a cria o de uma base de conhecimento fundamentada e coerente de modo a compreen der as ferramentas a utilizar no modelo que se pretende implementar 3 2 Defini o e caracteriza o dos casos de estudo Procurou se empresas intervenientes e resp
174. rs can also ensure quality of concessions and defend the public interest Keywords LEAN CONSTRUCTION HIGHWAY CONCESSIONS MANAGEMENT SYSTEM VALUE STREAM VALUE ROAD CONSERVATION ROAD MAINTENANCE LISTA DE ABREVIATURAS SIGLAS E SIMBOLOS ACE Acordo Complementar de Empresas CCO Centro de Coordena o Operacional CO Centro Operacional CAM Centro de Assist ncia e Manuten o CCGT Centro de Controlo e Gest o de Tr fego SGC Servi os de Gest o e Conserva o BO amp M Brisa Opera o e Manuten o BEG Brisa Engenharia e Gest o DE Departamento de Engenharia GPS Global Positioning System PMV Paineis de Mensagem Vari vel IGLC International Group for Lean Construction InIR Instituto de Infra Estruturas Rodovi rias JIT Just In Time LC Lean Construction LCCA Life Cycle Cost Analysis LCI Lean Construction Institute LP Lean Production LPS Lean Production System Mapeamento de Fluxo de Valor MOM Manual de Opera o e Manuten o PPC Percentage of Planned Activities Completed Percentagem Plano Completo PCQ Plano de Controlo de Qualidade TFV Transforma o Fluxo e Valor TPS Toyota Production System INDICE INTRODU O Cp 1 1 1 OBJECTIV Oss 1 1 2 JUSTIFICA O Ein 1 1 3 ESTRUTURA DE TEXTO
175. s 24 ESTADO DO CONHECIMENTO Na figura 2 4 apresenta se simplificada e esquematicamente o ciclo que toda a informa o e procedimentos percorre dentro do sistema de gest o de manuten o e conserva o por parte da BRISA CCO CCGT P e q de CO CAM Conserva o Patrulha de Assist ncia PMV s Manuten o _ Figura 2 4 Esquema de Gest o de informa o Brisa Ascendi Ac es de Manuten o e Conserva o Este tipo de ac es gerido de forma independente por parte de cada CO CAM aut nomo nas suas decis es sendo que a maioria das ac es directas destes centros se resume a fazer pequenas repara es manuten o das condi es de servi o da rede ou seja manter a rede segura e operacional Todas as interven es de grande magnitude s o previamente programadas e definidas como o caso de reabilita o de pavimentos ou a sua reciclagem e interven es a n vel estrutural de obras de arte e muros de suporte ii de Conserva o Este tipo de ac es resume se a actividades relacionadas por norma com as grandes repa ra es as quais estar o previamente planeadas e agendadas por lan os de auto estrada s o ac es como a repavimenta o substitui o de sistemas de ilumina o ou renova o da sinaliza o hori zontal Ac es que dependem de ciclos de vida do material e que podem ser planeadas as suas in terven es com anteced ncia n o
176. s ria Estimar custos Eng 7 Ex t Plano di tidade de trabalh ti 2 E s vee oe BEG Respons vel Equipa de Elabora o de plano de trabalhos a realizar Propor interven o BCR Ses ese interven o final temendo final Necessidade de Or amenta o de interven o Elabora o de Concurso para 4 realiza o de obra de interven o Adjudica o de obra BO amp M BEG Eng Respons vel An lise de necessidade de or amenta o de interven o poder haver necessidade de or amenta o ou n o Pedido de Or amento automatizado Or amento efectuado e aprovado por departamento respons vel BEG BEG BCR Eng Respons vel Equipa de execu o de concursos Eng Respons vel Realiza o de concurso para adjudica o de obra Adjudica o de Obra Or amento efectuado e aprovado por departamento respons vel Concurso de adjudica o de obra Concurso de adjudica o de obra Adjudica o de execu o de obra 83 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS v Processo de execu o de obra No quadro abaixo demonstra se o ciclo distribu do por etapas apresentando a linha de valor para o estado futuro do P5 Quadro 5 24 Mapa de fluxo do Processo de execu o de obra Futuro Brisa Actividade Departamento Quem Como Intput C Valor S Valor Execu o de projecto d
177. s sendo um ponto fundamental de kaizen por forma a adoptar um sistema j existente dentro da mesma mas que apenas se encontra enqua drado para a gest o de incid ncias por acidentes sendo que fora deste ficam todas as outras situa es ligadas conserva o e manuten o Este processo acaba por ser controlado atrav s de contactos email e com um registo em base de Excel de forma a obter algum controlo e informa es iii Linha de Valor Processo de planeamento de interven o Apresenta se nas figuras seguintes as linhas de valor ao longo do ciclo no estado actual do processo P3 para ambas as operadoras em estudo Com valor 9 Sem valor 9 Figura 5 7 Linha de Valor do processo de planeamento de interven o Actual da Brisa Com valor x Sem valor Figura 5 8 Linha de Valor do processo de planeamento de interven o Actual da Ascendi Para o processo de planeamento de interven o verifica se que em ambas as Operadoras o fluxo tem valor existe um bom planeamento com a etapa 3 a ser a nica sem valor tratando se da uma etapa onde tem de ser feita a avalia o da dura o de interven o A mesma avalia se a dura o ser superior ou inferior a 72 horas Este tipo de avalia o existe devido ao constrangimento da via e interposto pelo InIR no caso de qualquer interven o com dura o superior a 72 horas sendo necess rio ser submetido um projecto para aprova o no InlR Esta etapa revela se sem
178. s a contagem e pesagem de ve culos que permite uma verifica o da intensidade de tr fego entre n s de liga o assim poss vel obter dados que ir o ser posteriormente utilizados para informar os uten tes de poss veis congestionamentos e actualizar as informa es de tr nsito atrav s dos Pain is de Mensagens Vari veis PMV e outros meios de informa o 22 ESTADO DO CONHECIMENTO ii Videovigilancia Este sistema uma rede interna de videovigil ncia e controlo de tr fego a qual esta distri bu da por toda a rede concessionada em zonas estrat gicas de modo a obter em tempo real ima gens video sendo assim possivel detectar acidentes veiculos parados na berma indevidamente Mais importante ainda a possibilidade de visualizar e obter informa es em tempo real de qualquer irregularidade no tr fego que possa por em causa a seguran a dos utentes como por exemplo algum carro em contra m o ou ve culos a efectuar manobras perigosas iii Patrulhamentos de Assist ncia e Vigil ncia O patrulhamento de toda a rede assegurado por ve culos equipados de forma a dar auxi lio e socorrer qualquer ocorr ncia de acidente ou imobiliza o de qualquer ve culo nas vias Este patrulhamento fundamental para que seja tamb m poss vel uma mais r pida coor dena o de meios no local em caso de emerg ncia e na detec o de quaisquer falhas na qualidade de servi o da via um dos principais contributos para o controlo
179. s dos resultados obtidos foi poss vel identificar os principais problemas e desperd cios nos sistemas de gest o de conserva o e manuten o em todas as fases de planeamento de execu o de obras A forma como com a aplica o de algumas das t cnicas Lean Construction poss vel repor valor e diminuir desperd cio existente originando numa redu o de etapas em alguns pro cessos e incremento de valor noutras Por fim s o apresentadas oportunidades de melhoria e perspectivas de futuros desenvolvimentos por forma a uniformizar os sistemas para que as entidades reguladoras possam tamb m de forma correcta conseguir garantir qualidade das concess es e defesa dos interesses p blicos Termos chave LEAN CONSTRUCTION CONCESS ES RODOVI RIAS SISTEMA DE GEST O MAPEAMENTO DE FLUXO DE VALOR SONCERSVA O MANUTEN O VIAS RODOVI RIAS ABSTRACT In a period in which the Construction industry has been challenged with the pressure of high costs the lack of work growing controversy over the excessive road works in Portugal sustaina bility and profitability are currently affecting the industry The Lean thinking revolution was born with the Toyota Production System it spread over diffe rent industries beyond manufacturing The excellent results obtained have become attractive to researchers and to Construction thinkers In recent years Lean Construction emerged and helped to create a new paradigm in the manage ment of Constructi
180. serva o de modo a obter um controlo do planeamento mais apertado iv Decis o de interven o A decis o inicial de interven o da responsabilidade do Centro de Assist ncia e Ma nuten o e dos Servi os de Gest o de Conserva o a decis o final que por norma sempre avaliada e decidida pelo Centro de Assist ncia e Manuten o a n o ser que a responsabilidade do defeito ainda esteja abrangido pela garantia de construtor ACE Nessas circunst ncias a decis o e as necessidades de interven o s o estabelecidas entre o CAM e o SGC e dadas as indica es de conserva o e manuten o necess rias N o havendo necessidade de recurso a outros departamentos para efectuar or amentos concursos afins n o se detecta nenhum procedimento realmente necess rio de melhoria direc ta v Execu o No processo de execu o foi verificado que existe controlo que tenta ser o mais rigoro so poss vel de todas as opera es com reports di rios para o Centro de Assist ncia e Manuten o de forma a haver um controlo do ponto de situa o de todas as interven es mas verificou se que o controlo visual e de obra por vezes n o s o efectuados no local e em obra devido falta de m o de obra para uma fiscaliza o minuciosa e cuidada por parte da operadora A avalia o e valida o de execu o de obra apenas executada com base em documenta o fotogr fica e 70 AN LISE E DISCUSS O DE RESULTADOS
181. significava defeitos no produto final o que significa excesso de desperd cio por falta de controlo de qualidade Howell 1999 nesta altura que a filosofia Lean come a a ser desenvolvida no Jap o aquando do re gresso dos engenheiros Japoneses da visita s f bricas da Ford onde observaram o desenvolvi mento e as leis de trabalho nos Estados Unidos da Am rica os engenheiros Japoneses iniciaram a reivindica o de melhores condi es de trabalho e melhores sal rios para todos os trabalhadores Na tentativa de fazer face a estas exig ncias a Toyota come ou por desenvolver a filosofia Le an para a diminui o de desperd cios obtendo com isso um aumento de lucros satisfazendo assim as necessidades dos trabalhadores e tornarem se competitivos face s empresas dos Estados Unidos da Am rica No final do s culo XX as empresas ocidentais aperceberam se dos bons resultados que a filosofia Lean estava a originar em algumas das empresas come ando o mesmo a ser tema de publica es e de estudo de aplica o em outras reas Holweg 2007 2 2 Pensamento Lean os seus conceitos O conceito Lean a interpreta o ocidental da filosofia de produ o Japonesa particu larmente a do Toyota Production System A tradu o letra para portugu s enxuto sem gordura ou seja este conceito tenta demonstrar que com menos esfor o humano na produ o em f brica menos espa o de manufactura menor investimento em
182. sitivos s smicos Perda de fluido Verifica o de perdas de fluido Inspec o peri dica 6 anos em obras de arte especiais interno interno Estruturas met licas e mistas Verifica o Levantamento do aparecimento de Obras de arte correntes 4 anos E Inspec o peri dica Es pontos de corros o Obras de arte especiais 6 anos Observa o do estado das liga es cos Obras de arte correntes 4 anos utes Inspec o peri dica de liga es soldadas soldadas Obras de arte especiais 6 anos Estruturas met licas e mistas Liga es EN eee Rath Obras de arte correntes 4 anos em zonas de contacto de pe as de bet o Observa o das zonas de liga o Inspec o peri dica Sa Obras de arte especiais 6 anos com elementos met licos Estruturas met licas e mistas Liga o de A Obras de arte correntes 4 anos Observa o do estado das liga es Inspec o peri dica ya aparelhos de apoio a elementos met licos Obras de arte especiais 6 anos Apuramento do indicador anual de Contabiliza o do n mero de interven es de conserva o Indicador anual de conserva o E O do Ane executadas face s siete Anual apuradas com necessidade de interven o Compara o do conjunto global A to do indicador do estad E race Teo Cansa o puramento do indicador do estado dos valores apurados do estado de conserva
183. spons veis de forma automatizada simples e r pida Demonstra se assim que as propostas de melhoria e optimiza o indicadas trazem valor ao fluxo e tornam o mesmo mais fluido e cont nuo tendo como prioridade um maior controlo de qualidade e aumento de partilha de informa o e interac o entre departamentos 92 CONCLUSOES 6 CONCLUS ES 6 1 Resultados Obtidos O objectivo tra ado para esta disserta o foi substancialmente alcan ado Analisou se a aplicabilidade e benef cios da Lean aos sistemas de gest o de obras de conserva o e manuten o das auto estradas Inicialmente procedeu se realiza o de estudo aprofundado dos processos Lean para se compreenderam as ferramentas modo de aplica o de cada uma delas e quais tinham maior po tencial de aplicabilidade s situa es em causa Foi elaborado um estudo dos sistemas de gest o de obras de conserva o e manuten o utilizados e aplicados pelas entidades em estudo BRISA e ASCENDD com vista integra o da filosofia Lean nos mesmos Neste estudo ficou demonstrado que a filosofia Lean consegue diminuir os desperd cios existentes atrav s de melhorias baseadas na an lise do mapeamento de fluxo de valor do modo de execu o de cada processo Esta ferramenta fornece os dados para uma correcta implementa o sendo que as fer ramentas Lean utilizadas neste caso para a implementa o s o JIT 5S Mapa de Falhas Kanban Destacam se tamb m da fi
184. stado actual do P4 Quadro 5 9 Mapa de fluxo do Processo de decis o de interven o ac o Brisa Etapa Actividade Departamento Quem Como Intput OutPut C Valor S Valor 1 Avalia o de interven o necess ria BEG Eng Respons vel avalia o de inet er ag para cor Entrada de interven o em planemento Propor interven o BCR E1 Eng 2 Execu o de projecto de interven o final BEG Respons vel Equipa de Elabora o de plano de trabalhos a realizar Propor interven o BCR Plano de quantidade de trabalhos e projecto final interven o 3 de ORE UTED de BO BEG An lise de or amenta o de poder haver Plano de de trabalhos ORE Ie interven o necessidade de or amenta o ou n o projecto final Elabora o de Concurso para realiza o de Eng 4 3 bes S Respons vel Equipa de Realiza o de concurso para adjudica o de obra Or amento de Internve o Concurso de adjudica o de obra obra de interven o 3 execu o de concursos 5 Adjudica o de obra BEG BCR Eng Respons vel Adjudica o de Obra Concurso de adjudica o de obra Adjudica o de execu o de obra 60 No quadro abaixo demonstra se como anteriormente se indica o ciclo distribu do por etapas apresentando a linha de valor para o estado actual do P5 v Processo de execu o de obra P5 AN LISE E DISCUSS O DE RESULTADOS Quadro 5 10 Mapa de fluxo do Processo de
185. ste modo a qualidade e seguran a das infra estruturas bem como os direitos dos utentes 35 LEAN NO SISTEMA DE GEST O DE CONSERVA O E MANUTEN O DE AUTO ESTRADAS O InIR I tem in meras atribui es sendo as mais relevantes para efeitos deste estudo as seguintes Contribuir para a defini o das pol ticas do sector e aconselhar o Governo sobre as mat rias da sua compet ncia Propor medidas legislativas ou regulamentares que tenham por objecto a gest o da re de de infra estruturas rodovi rias Apoiar o planeamento da rede rodovi ria nacional no mbito das pol ticas de planea mento dos transportes Superintender a seguran a e qualidade da infra estrutura rodovi ria Promover a defini o e aplica o de normas relativas qualidade e seguran a das in fra estruturas rodovi rias Definir as normas regulamentares aplic veis ao sector e os n veis de desempenho das infra estruturas rodovi rias Fiscalizar o cumprimento das obriga es pelos operadores do sector Desempenhar fun es de arbitragem e resolu o de lit gios e promover a resolu o de conflitos entre operadores e gestores da rede ou entre eles e os utentes As atribui es espec ficas do I P em rela o rede rodovi ria nacional s o Supervisionar a evolu o e o uso das infra estruturas rodovi rias nos termos previstos no Estatuto das Estradas Nacionais Exercer as fun es de autoridade de normaliza o em
186. sto vi Defeitos Defeitos na produ o provoca desperd cio de material com este desperd cio de material temos mat ria que consumida m o de obra utilizada que n o recuper vel m o de obra para repetir corrigir o trabalho vii Potencial humano n o utilizado O potencial humano n o s f sico reconhe cido num ambiente n o Lean no qual o potencial humano pode ser subutilizado nas fa culdades e habilita es dos empregados Este tipo de desperd cio ocorre normalmente por um fraco fluxo de trabalho cultura organizacional pr ticas de contrata o inadequadas LEAN NO SISTEMA DE GEST O DE CONSERVA O E MANUTEN O DE AUTO ESTRADAS forma o fraca ou inexistente e fraca rentabiliza o das capacidades e habilita es dos empregados Peneirol 2007 2 2 2 Lean Construction O sector da constru o uma ind stria com a sua pr pria cultura e m todos v m de tem pos long nquos No entanto ap s a Segunda Guerra Mundial surgiram diversas iniciativas no sentido de compreender a constru o e os seus problemas para assim se conseguir desenvolver solu es de forma a melhorar os m todos e processos utilizados neste sector Temos como exem plos destas iniciativas estrat gicas de melhoria a industrializa o a computa o utilizada e inte grada na constru o a gest o e controlo total da qualidade temos ainda as iniciativas t cticas e operacionais como o caso das novas ferrament
187. telsen e Koskela 2004 2 2 3 Transforma o fluxo e valor Em 1992 foi quando a filosofia de Lean Production teve a sua primeira implementa o no mundo da constru o Koskela escreveu pela primeira vez sobre as potencialidades desta filosofia no universo da constru o e da necessidade de uma constante mudan a e melhoria pois a pr tica encontra se numa base conceptual e intelectual obsoleta Koskela 1992 Segundo o mesmo o sector da constru o trabalha sem uma fundamenta o te rica e as sim sendo torna se mais dif cil gerir eficazmente projectos que actualmente s o cada vez mais complexos e sujeitos a maiores condicionalismos financeiros e temporais Estes problemas existentes no sector fizeram com que Koskela 1992 efectuasse a formu la o de uma argumenta o te rica capaz de gerir projectos de forma mais eficiente e com base nos princ pios de Fluxo Valor e Transforma o No mapeamento de fluxo de valor o conceito mais importante o conceito de valor no entanto o valor adv m de um fluxo que o conjunto de todas as ac es que podem ou n o agre gar valor ao mesmo necess rias de executar desde o in cio do processo desde a primeira etapa que no caso em estudo se poder definir como a detec o de qualquer anomalia estrutural ou n o at sua conserva o ou manuten o Obtemos deste modo um fluxo com processos onde teremos englobadas etapas com valor que por defini o sejam essenciais e que n
188. teriormente encaminhado para um fluxo que em conformidade com as caracter sticas e balizamentos definidos para atribui o de 85 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS responsabilidades os relat rios de inspec o e defeitos detectados seriam automaticamente enca minhados para os departamentos correctos N o se indica que seja um processo 100 fi vel ou funcional mas atrav s destes baliza mentos e de processamento inform tico automatizado reduzir significativamente a necessidade de encaminhamento de relat rios e duplica o de an lise dos mesmos No caso da ASCENDI a aplica o do mesmo procedimento automatizado recorrendo a balizamentos e parametriza o de defeitos e suas responsabilidades atrav s de uma base de dados informatizada proporcionaria uma redu o de etapas sendo exclu da a etapa 3 Este balizamento poder ser feito atrav s da associa o de determinados defeitos encon trados nos departamentos respons veis como por exemplo uma fenda no pavimento com dimen s es entre x a y cm da responsabilidade do centro operacional Caso ultrapasse estas ser enca minhada directamente para o departamento de engenharia para interven o a incluir no planea mento de requalifica o de larga escala do pavimento Este tipo de parametriza o pode ser aplicado a grande parte dos defeitos e constrangi mentos detectados No entanto tendo a ASCENDI como respons veis apenas um dep
189. titu da em 29 de Dezembro de 2007 determina pela experi ncia de mais de uma d cada no sector das Concess es de modo a reunir num s grupo todas as sinergias dos re cursos t cnicos existentes em ambos os grupos concession rios Esta uni o efectuou se com a perspectiva de criar uma empresa s lida e com capacidade de prestar servi os com compet ncia e qualidade em termos de concess es de infra estruturas rodovi rias Actualmente a Ascendi Group tem como objectivos Refor ar a presen a em Portugal Ganhar concess es a n vel internacional e Optimizar as actuais concess es MERCADO NACIONAL O DESAFIO DA LIDERAN A Conquistar concess es Rodovi rias Ferrovi rias e Aeroportu rias Diversificar geograficamente e Refor ar as parcerias internacionais DIVERSIFICAR E CONSOLIDAR A PRESEN A INTERNACIONAL Garantir uma carteira de activos significativos Consolidar a diversifica o geo gr fica e Garantir capacidade para participar em qualquer concurso internacional ASCENDI COMO PLAYER INTERNACIONAL Ascendi 2011 e Concess o Norte Com um total de 175 km esta concess o liga zonas fortemente indus trializadas e de grande densidade populacional como Vila do Conde Braga Guimar es e Concess o Costa de Prata Concess o Costa de Prata integra 110 km de auto estrada no litoral entre as regi es Norte e Centro do pa s 31 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS 32
190. tivo desenvolver e acostumar princ pios correctos para uma organiza o espec fica e pratica los de forma a alcan ar um maior desempenho que continue a acrescentar valor ao cliente e sociedade Significa isto que se pre tende ser competitivo e rent vel Liker 2003 2 2 1 Desperdicio na produ o Na perspectiva Lean o produto desenvolvido de forma a proporcionar o m ximo valor ao utilizador final De uma forma geral o cliente quer seja ele interno ou externo apenas est ESTADO DO CONHECIMENTO interessado no valor que lhe feito chegar n o na quantidade de esfor o que a organiza o aplica na cria o dos produtos O sistema de produ o desenhado para alcan ar os objectivos tanto dos clientes como de quem fornece o sistema os produtores Os produtores enquanto detentores dos sistemas de produ o t m que ter objectivos consonantes com a pretens o de maximizar o valor e minimizar o desperd cio Ballard e al 2001 Temos ent o o desperd cio como um dos pontos da base da conceptualiza o Lean A re du o de desperd cios um dos objectivos prim rios da cultura Lean Defende assim que o des perd cio da produ o adv m das actividades que n o fornecem valor ao produto final Ohno 1988 um dos grandes co arquitectos do Toyota Production System aponta sete tipos de desper d cios ou muda como apelidou em Japon s Ohno sugere que os desperd cios da produ o s o respons veis at 95 do
191. trata o de subempreitada para execu o do projecto Decis o de in terven o aprovada e englobada no planeamento onde ir haver necessidade de fis caliza o da obra pelo departamento local de forma a assegurar um controlo de qua lidade Mapeamento do Estado Actual No mapeamento do fluxo do estado actual ser executado para cada um dos processos a optimizar um fluxo que pormenorizar que etapas ter o de ser efectuadas desde o in cio do processo at ao mesmo ter um fim Cada processo tem as etapas que s o executadas no decorrer do fluxo actual composto pelos seguintes pormenores para cada etapa 41 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS i Actividade que tipo de actividade se realiza na etapa em an lise ii Departamento quem respons vel por executar essa mesma actividade iii Quem onde se demonstra quem hierarquicamente respons vel pela a an lise e avalia o da actividade iv Como de que forma efectuada a valida o e que procedimentos s o executa dos v Input material de an lise que entra n o existindo sempre um input para cada ac tividade pois assume se que quando o mesmo se encontra vazio ser sempre assu mido o output anterior vi Output material de an lise de sa da resultado do Como 4 4 An lise do Mapeamento do Estado actual e propostas de melhoria Ap s a execu o do mapa de fluxo do estado actual ir
192. udo Neste cap tulo ser o apresentadas todas as entidades que foram analisadas e sobre as quais foram obtidas informa es e dados de modo a ser poss vel obter uma avalia o dos proces sos de manuten o actuais e respectiva evolu o destes mesmos processos 30 METODOLOGIA Verificou se ent o a necessidade de estudo de empresas gestoras da parte operacional da manuten o de vias rodovi rias a entidade reguladora e que fiscaliza a seguran a e a qualidade destas infra estruturas rodovi rias Por serem as entidades com maior influ ncia no sector foram utilizadas para estudo as seguintes empresas as quais det m maior n mero de quil metros dos aproximadamente 2737 km de auto estrada constru dos em Portugal e Ascendi Operador 37 das concess es em Portugal e BRISA Operador com 43 das concess es em Portugal Demonstra se com estes valores que as empresas analisadas s o as l deres de mercado como operadoras de manuten o e conserva o de auto estradas em Portugal bem como a orga niza o lhes confere regras e obriga es de cumprimento de presta o de servi os m nimos exigi dos contratualmente e que fiscaliza a qualidade dos mesmos 3 3 1 Ascendi Ascendi Group resulta de uma parceria entre a Mota Engil Concess es Grupo Mota Engil e a ES Concess es Grupo Banco Esp rito Santo que assumiram e fundiram a antiga AENOR com as outras concess es que aquelas entidades j detinham Foi cons
193. uro do processo P5 para ambas as operadoras em estudo Com valor x 2 Sem valor Figura 5 21 Linha de Valor do processo de execu o de obra Futuro da Brisa Com valor x Sem valor 9 Figura 5 22 Linha de Valor do processo de execu o de obra Futuro da Ascendi Para o processo de execu o de interven o as propostas de melhoria apresentadas tra zem valor para a etapa 6 de ambas as operadoras Identifica se assim que com as propostas apre sentadas n o apenas para o processo em quest o mas para todas as optimiza es dos processos ter o um impacto positivo no processo final Na situa o apresentada a melhoria esperada e que passa a proporcionar valor etapa 6 consiste na optimiza o do processo de informatiza o da base de dados passando a mesma a ser unificada entre operadoras e regulador o qual passa a ter acesso a todas as informa es e os rela t rios de execu o deixam de ser arquivados Adicionalmente devido ao facto do regulador ter todas as informa es pode ser negociada a n o apresenta o do relat rio anual para justificar as actividades realizadas na rede concessionada Nas circunst ncias passa a existir partilha e actualiza o em tempo real de todas as actividades efectuadas um melhor controlo de qualidade e uma maior certifica o de que as tare fas s o efectuadas e regulamentadas segundo os par metros estabelecidos pelo regulador o que permite um controlo mais
194. uta o projecto de sinaliza o e desvios de tr fego sempre que seja exigido e necess rio dado in cio execu o do projecto que sempre acompanhado pelo Eng Respons vel do centro operacional pela zona de interven o e pelo Gestor Operacional A fiscaliza o levada a cabo atrav s de inspec es s obras sempre acompanhadas por preenchimento de relat rios de fiscaliza o onde s o anotados todos os trabalhos realizados at data recolhidos dados e documentados os processos atrav s de fotografias e relat rios elaborados pelos encarregados Aquando da finaliza o de trabalhos efectuada uma ltima inspec o de controlo de qualidade por parte dos respons veis e documentada fotograficamente o estado final da obra para haver registos do estado final e do cumprimento de trabalhos 49 LEAN NO SISTEMA DE GESTAO DE CONSERVACAO E MANUTENCAO DE AUTO ESTRADAS Os trabalhos apenas se d o como conclu dos ap s prepara o de um relat rio final por parte do Eng Respons vel do centro operacional de forma a garantir uma boa execu o e o cumprimento de todos os par metros exigidos sendo este relat rio posteriormente aprovado pelo Gestor operacional e dada como conclu da a execu o de interven o de manuten o repara o efectuado anualmente um relat rio das interven es executadas em toda a extens o da concess o e enviado tamb m anualmente um relat rio de actividades em papel para o In
195. ven o Necess ria Plano de quantidade de trabalhos e projecto final CAM Eng Respons vel Equipa de execu o de concursos Realiza o de concurso para adjudica o de obra Plano de quantidade de trabalhos e projecto final Concurso de adjudica o de obra CAM Eng Respons vel Aloca o de necessidade de equipas de interven o determinada durante o planeamento Concurso de adjudica o de obra Equipas Necess rias de Interven o CAM Eng Respons vel Adjudica o de Obra Equipas Necess rias de Interven o Adjudica o de execu o de obra C Valor 55 S Valor LEAN NO SISTEMA DE GEST O DE CONSERVA O E MANUTEN O DE AUTO ESTRADAS v Processo de execu o de obra P5 No quadro abaixo demonstra se como anteriormente se indica o ciclo distribu do por etapas apresentando a linha de valor para o estado actual do P5 Quadro 5 5 Mapa de fluxo do Processo de execu o de obra Ascendi Actividade Execu o de projecto de Interven o Ac o Departamento Quem Como Execu o de plano de interven o planeamento de trabalhos e Intput Plano de quantidade de trabalhos e Execu o de desvios de tr fego sinaliza o de local em obras Execu o de Estaleiro Obra CAM SGC DE Eng Respons vel E A Planeamento de Execu o verifica o de constrangi
196. za o Ses de F eriodo de Repara o interven o Defeito categoria 1 Defeito categoria 2 Vegeta o Desenvolvimento 7 dias Vegeta o Visibilidade de sinaliza o Integra o vertical Paisagistica ies infestantes 7 dias Vegeta o Vegeta o envolvente a edif cios 48 horas 28 dias 48 horas rea d Em f Periodo de R o Periodo de R sa 5 Caracter stica Periodo de Sinaliza o ia o s intervencao Defeito categoria 1 Defeito categoria 2 Barreiras Actisticas 6 meses 6 meses Res duos s lidos 6 meses Protec o Ambiental rea de Periodo de Repara o Periodo de Repara o interven o Defeito categoria 1 Defeito categoria 2 8 6 Veda es 6 meses Patrim nio 6 meses rea de interven o 7 dias 28 dias Infra estruturas de ilumina o Ilumina o vi ria 48 horas 28 dias 7 dias 28 dias 7 dias 28 dias Grupos geradores Manuten o peri dica 48 horas 28 dias 7 dias 28 dias Area de Caracter stica Periodo de Sinaliza o Periodo de Periodo de Repara o interven o Equipamentos de comunica o via dio Ensaios funcionais Equipamentos de comunica o via 24 horas 7 dias Telecomunica 28 dias 6 meses es r dio Ensaios de pot ncia Equipamentos de comunica o via r dio Estado de conserva o

LEAN NO SISTEMA DE GESTÃO DE CONSERVAÇÃO E

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