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1. Por m mesmo enganando a n s mesmos as pessoas ao nosso redor conti nuar o sem ficar convencidas 22 Ocupado demais para ler esse livro 3 Invulnerabilidade Entorpecemos os sentimentos de vulnerabilidade para nos protegermos da dor e da vergonha j que somos pessoas sem valor Evitamos os sentimentos de vulnerabilidade evitando situa es em que estaremos vulner veis Criamos uma armadura para nos defender Adotamos uma estrat gia preventiva O problema que do ponto de vista emocional Brown descobriu que quando nos entorpecemos frente vulnerabi lidade tamb m entorpecemos as nossas emo es Em outras palavras deixamos de ser capazes de experimentar verdadeiramente nossa alegria e nosso amor No trabalho sem a predisposi o para sermos vulner veis n o podemos ir al m do cotidiano Somos apenas mais um engra ado pensar que n o constru mos a autoestima sendo perfeitos mas aceitando as nossas imperfei es aceitando as nossas falhas abrindo nos ao risco N o precisamos perder peso para conseguir um diploma nem precisamos ser promovidos para dar um g s em nossa sensa o de sermos pessoas valiosas Na verdade essas coisas n o costumam causar muito mais do que uma eleva o tempor ria da nossa autoestima Todos somos pessoas defeituosas A confian a n o flui ap s a recupera o dos defeitos mas sim da sua aceita o reconhecendo que tais defeitos s o um aspecto essencial de quem somos
2. e Tenha a coragem de ser imperfeito vulner vel e cometer erros preci samos dessas tr s coisas para vencer o excesso de ocupa o e Mantenha um di rio que registre os seus pensamentos a fim de identificar esquemas que minam a sua autoestima para ent o poder abrandar tais problemas e Uma boa autoefic cia nos deixa mais capazes de escolher o caminho menos trilhado Ela aumenta a cren a em n s mesmos refor a a nossa persist ncia frente aos desafios e permite que a nossa experi ncia flua e Constru mos a autoefic cia por meio das experi ncias que dominamos Portanto pratique experimente as coisas e alcance o xito e Construa a sua confian a baseada no seu desempenho n o nos resultados e Quando voc for confiante de que ser capaz de lidar com qualquer coisa alcan ar a autoefic cia e Aprendemos com a observa o Portanto escolha um bom modelo para se espelhar 34 Ocupado demais para ler esse livro MEXA SE Escreva um di rio Crie o h bito de registrar suas reflex es no final de cada dia para melhorar sua autoestima Utilize uma vers o das Tr s Coisas Boas de Seligman registrando em um di rio as tr s coisas que voc fez muito bem em um determinado dia O objetivo certo Estabele a objetivos que sejam importantes para voc Mas tenha a certeza de que eles s o objetivos concretos que estejam sob o seu controle que sejam focados no seu desempenho n o em resultados incontrol veis EXPERI
3. o segura do excesso de ocupa o O excesso de ocupa o pode parecer seguro em curto prazo mas um caminho certeiro para a redu o do bem estar do desempenho e dos relacionamentos Como disse Kevin Ochsner chefe de neuroci ncia social cognitiva da Universidade de Columbia em conversa com David Rock Se as nossas rea es emocionais funda mentalmente fluem das interpreta es ou das avalia es do mundo e se podemos alterar tais avalia es devemos tentar fazer isso N o fazer isso em algum n vel um pouco irrespons vel Rejinterpreta o Uma das maneiras mais comuns de re avaliar dando diferentes inter preta es s nossas emo es internas ou comportamentos externos Quando comecei a falar em p blico percebi que estava assustado Meu est mago dava voltas a minha boca ficava seca eo meu cora o come ava a saltar no peito E saltava com tanta for a que o notava no pesco o Mais importante quando estava atento a tais emo es gaguejava e falava r pido demais falhando ao me conectar com o p blico Mas precisava passar as minhas informa es e portanto precisava encontrar uma solu o Naquela etapa da minha vida tamb m era viciado em adrenalina tinha come ado a surfar ouvia m sica grunge e voava de parapente A minha barba de bode e os meus cabelos compridos n o escondiam o fato de que tudo n o passava de uma imagem constru da mas naquela poca era uma imagem importante pa
4. a sempre presente apresenta dois efeitos adicionais que por sua vez geram mais atividade fren tica Em primeiro lugar a ansiedade quando elevada rouba recursos da mem ria reduzindo o processo intelectual e nos levando a pensar mais devagar Nosso QI desaba frente a fortes emo es Ao reduzir o passo demoramos mais para fazer o que devemos fazer precisamos trabalhar mais tempo com menos pausas Em segundo lugar as amea as e preocupa es tamb m estreitam e enfraquecem a nossa aten o Quando nossa mente Chimpanz est agitada o que percebemos e o que pensamos se enfraquece a nossa mem ria amea ada S percebemos o que est imediatamente nossa frente confiando nos instintos emocionais da mente Chimpanz para nos ajudar a decidir se devemos lutar ou sair correndo No entanto a enorme quantidade de coisas que vemos reduzida Al m disso quando a nossa aten o se reduz somos menos capazes de enxergar o todo Perdemos a no o do que importante n o sabemos priorizar nada Ficamos menos capazes de nos sentar e tomar decis es priorit rias Por isso aceleramos pisamos fundo tentamos fazer tudo Tenho certeza de que voc algumas vezes morto de medo de um prazo que se aproximava simplesmente desistiu de pensar priorizando o plano e mergulhando em uma atividade selvagem Em tais momentos de emo o realmente complicado pensar claramente e tomar decis es A pena que enquanto o excesso de o
5. me deixando assim e d um nome a tal coisa Depois pergunte Sendo assim qual o comprometimento em competi o que est me impedindo de operar a mudan a que eu gostaria de fazer Esse processo pode ser poderoso Um amigo aceitou o exerc cio O seu comprometimento era voltar a ficar em forma pois ele queria mais Aceitando o desafio 59 uma vez participar de maratonas Ele passou anos frustrado por sua falta de progressos Sim ele se exercitava de vez em quando mas eram exerc cios leves e sem const ncia e ele estava engordando Os itens que ele colocava em sua lista quando pensava em fazer o oposto n o geraram qualquer rea o emocional at chegar ao sair para corridas leves sem exagerar Ao pensar em fazer exatamente o oposto for ar o seu corpo ele se sentiu desconfort vel Um dia mais tarde ao me contar sua hist ria os seus olhos se encheram de l grimas O seu grande medo o medo que o paralisava era de estar ficando velho Ao descobrir isso ele foi atingido em cheio percebendo que o seu compromisso era com a juventude e a vitalidade Sempre que exagerava nos exerc cios ele sentia dores e se sentia velho E tais momentos marcaram o seu decl nio f sico O mero ato de fazer alguma coisa que o levaria a se sentir mais jovem em longo prazo fazia com que ele se sentisse mais velho e sentir isso era terr vel Hoje sou feliz ao dizer que ele est correndo e tamb m emagreceu Ali s ele voltou
6. mimo de passar 45 minutos todas as manh s naquela cafeteria mas com a condi o de que estaria trabalhando no seu projeto Ele nunca pedia a senha do wi fi da loja pois estava trabalhando Ap s um tempo ele deixou de tomar o seu caf todas as manh s s vezes preferia ir tarde mas nunca deixou de encarar aquele lugar como o escrit rio do seu projeto e foi recom pensado com uma mudan a de comportamento Punindo a si mesmo O behaviorismo tem um lado oculto a puni o Mais uma vez o princ pio do imediatismo se aplica Mais uma vez surgir o conse qu ncias negativas muito bvias por n o estarmos privilegiando a ocupa o a ang stia de n o completar uma tarefa suficiente para Aceitando o desafio 53 nos afastar das crian as a press o de uma caixa de e mails sempre lotada nos leva a perder o foco nas conversas Por m o que fazer para contrabalan ar as consequ ncias imediatas de n o completar certos objetivos em curto prazo J mencionei o site stickk com de Ian Ainslie onde podemos nos comprometer com pagar um pre o por derrapar em nossas boas inten es Eu conhe o fam lias que concordaram com puni es dessa natureza Um exemplo se olhar para o seu celular durante uma conversa voc ter de lavar a lou a Se n o fizer aquele trabalho importante ter de termin lo durante o seu programa de televis o preferido ou ent o doar um dinheiro caridade Seja criativo com as recompensa
7. pressionado Feynman ligou o r dio O aparelho oscilou depois soltou um barulho terrivelmente alto por alguns minutos e finalmente parou voltando a funcionar perfeitamente Ele desligou o r dio e ficou dando voltas pelo c modo pensando O cliente n o parecia impressionado Ele queria a o queria ver o menino trabalhando queria saber se Feynman sabia o que estava fazendo E come ou a protestar pedindo que o menino parasse de faz lo perder o seu tempo e consertasse logo o aparelho ou ent o que fosse embora No entanto Feynman continuou pensando Ele n o entendia como um r dio poderia fazer tanto barulho Grande parte dos aparelhos falhava por um problema no equipamento ou na instala o el trica mas n o parecia ser o caso Ap s um tempo ele chegou a uma teoria os r dios naquela poca constavam de uma s rie de tubos Se tirasse os tubos do lugar e revertesse a ordem da vibra o o ru do talvez desapa recesse Finalmente ele estava pronto para come ar a trabalhar Ele alterou os tubos e ligou o r dio que funcionou perfeitamente O homem ficou assombrado Ele se transformou em um dos grandes defensores de Feynman dizendo a todo mundo que o menino era capaz de consertar r dios pensando Sob tal press o muitos de n s come ar amos a agir para demonstrar que trabalhamos duro e sabemos o que estamos fazendo Ter amos priorizado a a o n o o pensamento e fazendo isso acaba r amos presos na ideia de u
8. s competi es Por conta da minha experi ncia e por conta da observa o de outras pessoas digo que a brutal clareza que esse processo nos oferece o que faz toda a diferen a Quando as causas ocultas da falta de progresso s o esclarecidas o caminho em dire o aos nossos objetivos se revela bvio Isso costuma envolver um processo de aprendizagem e experimenta o no qual voc pode brincar com comportamentos alter nativos Voc estar testando e alterando seus medos catastr ficos Voc estar criando de uma maneira diferente estar ficando mais saud vel e mais aberto s interpreta es do mundo Para mudar voc n o precisa simplesmente fazer coisas Fazendo esse tipo de exerc cio voc estar crescendo e ficando mais atento a si mesmo Todos precisamos fazer muito mais desse tipo de coisa para prosperar AS GRANDES MENSAGENS EM AFERRE SE S BOAS INTEN ES Mudar complicado Todas as pesquisas demonstram que as boas inten es n o s o suficientes Assim como n o suficiente estar motivado a operar uma mudan a Voc precisa construir o momentum que o levar a alterar o seu caminho refor ar a sua for a de vontade e estar atento s reas do seu comportamento que resistem mudan a 60 Ocupado demais para ler esse livro Construindo o momentum e As boas inten es n o duram muito se voc pretende fazer alguma coisa entre rapidamente em a o O que importa o momentum e
9. Aceitando o desafio 49 Isso tamb m vale para os neg cios e para as distra es que nos afastam das nossas tarefas Tais h bitos costumam ser bvios e o truque identificar as tenta es bvias que costumam nos atingir Para tanto devemos criar h bitos preventivos Se voc quiser por exemplo ser mais focado desligue o ru do de aviso de chegada de e mails pois incrivelmente complicado resistir a ele sobretudo quando estamos fazendo um esfor o para pensar Por outro lado voc pode estar querendo ser mais presente em casa Se for assim deixe o seu telefone na bolsa Se voc precisa trabalhar noite fa a isso em hor rios espec ficos n o deixe que o trabalho acabe com toda a sua noite minando o seu precioso tempo em fam lia O que voc precisa n o de for a de vontade de ferro mas de bons h bitos Construa novos h bitos O que acontece quando voc fica nervoso Voc come a a suar e a sua pele fica fria Quando a pele fica fria voc come a a tremer O corpo mant m um incr vel termostato que regula a nossa tempe ratura em pouqu ssimo tempo A palavra para designar tal processo de manuten o do equil brio homeostase Ela fundamental nossa sobreviv ncia e mant m todos os nossos processos internos em equil brio evitando as mudan as Os h bitos s o coisas timas mas duros de vencer Certo tipo de homeostase surge sempre que tentamos alterar o nosso comporta mento Podemos ser
10. Quais s o os seus defeitos De que maneira voc poderia aprender a lidar com eles Voc suficiente Desordem uma breve experi ncia Pense em quantas vezes quando voc era crian a disseram que voc deveria terminar o seu prato do jantar ou arrumar seus brinquedos N s aprendemos que um prato limpo e um quarto ordenado s o igualmente bons e que um prato sujo e um quarto bagun ado s o igualmente ruins N s aprendemos a nos proteger com mostras de perfei o Ao terminar de ler os nossos e mails fazer as nossas tarefas do dia e limpar a nossa mesa demonstramos ao mundo que somos perfeitos e assim o mundo n o poder notar a nossa imperfei o interna Na tentativa de construir sua autoestima que tal fazer alguns exerc cios para ver como se sente uma pessoa n o t o perfeita para ver se o c u cair sobre as nossas cabe as Que tal brincar de ser imperfeito e vulner vel sem terminar de fazer as coisas Que tal praticar sermos intencionalmente imperfeitos em todos os mbitos da vida Por que Aceitando o desafio 23 n o come ar a deixar restos de comida no prato Por que n o brincar de ver quantos e mails ficaram sem ler durante uma semana Que tal jogar fora a lista de afazeres j que voc n o se esquecer do que realmente importante Esque a essas ferramentas que impedem que voc n o fa a alguma tarefa Esque a o seu smartphone durante uma semana Deixe o seu laptop no trabalho N o estou
11. a que gostaria de operar encontre um aplicativo que o ajude a acompanhar o seu progresso Isso pode ser divertido e aprimorar os seus esfor os de mudan a Al m do mais v rios desses aplicativos oferecem apoio social e tamb m um pouco de press o Deixe que o seu progresso seja medido mergulhe nas mudan as desenvolva a for a de vontade para vencer a ocupa o Desenvolva melhores h bitos Em uma an lise de v rios estudos sobre for a de vontade os pesquisa dores estavam interessados em determinar em que momento o autocon trole era mais impactante Eles agruparam os behavioristas envolvidos nos estudos em behavioristas autom ticos e os que precisavam de autocontrole Tudo indicava que os com for a de vontade venceriam os que precisavam de controle pois resistiriam melhor s tenta es No entanto o resultado foi outro As pessoas com for a de vontade tinham mais autocontrole por conta de sua for a e da efic cia de seus compor tamentos autom ticos Em outras palavras a for a de vontade nos ajuda a manter os bons h bitos ela nos ajuda a evitar as tenta es n o a resistir a elas As pessoas com muito autocontrole o usaram para estruturar suas vidas a fim de que o seu comportamento autom tico estivesse alinhado com os seus objetivos Eles n o mantinham uma dieta saud vel resistindo a bolos de chocolate mas certificando se de que as suas geladeiras s contivessem alimentos saud veis livres de gordura
12. capazes de fazer as coisas de maneira diferente por meio do pensamento consciente e da for a de vontade e tais altera es podem durar alguns dias at mesmo algumas semanas mas assim que poss vel no momento em que a nossa for a de vontade fraqueja voltamos ao velho caminho Mais do que isso a homeostase pode ser til para nos trazer de volta normalidade quando o corpo quer se resfriar ela o faz suar O mesmo acontece com os nossos comporta mentos Pense em um exemplo comum entrar em forma Quantos de n s j tentamos entrar em forma sempre repletos de boas inten es Na minha opini o tudo indica que o corpo e at mesmo o que est ao seu redor resiste ativamente a tal empenho Voc sente dores se sente velho rid culo sofre uma les o um amigo chama para tomar cerveja no exato momento em que voc decide ir academia o seu compa nheiro diz que voc est exagerando no tempo que usa para correr ou que est gastando muito dinheiro na academia Todos esses fatores s o 50 Ocupado demais para ler esse livro for as homeost ticas e todos eles parecem surgir do nada para nos trazer de volta vida de sempre No entanto a homeostase nem sempre funciona contra n s O que devemos fazer lutar contra ela e construirmos um novo h bito Quando um h bito estabelecido podemos relaxar pois a homeostase nos ajudar a garantir que ele se transforme em autom tico Um novo h bito costuma precisar de trinta a s
13. cia em tarefas espec ficas tende a melhorar a confian a em outras reas das nossas vidas sobretudo nas que t m certa semelhan a com a tarefa inicial Comece aos poucos experimente com uma atividade que seja importante para voc Pode ser algo que esteja deixando de lado pois est muito ocupado mas tamb m pode ser uma mudan a de h bito como s checar seus e mails periodicamente o que aos seus olhos parece arriscado Seja l o que for comece com pequenas experi ncias Ao come ar a alcan ar xitos voc come ar a notar o seu comprome timento e a sua autoefic cia crescer Que pequeno passo voc poderia dar para come ar a construir sua autoefic cia Ultrapasse os limites Grande parte do seu comportamento ocupado tem a ver com preencher os vazios que surgem por n o ter feito coisas assustadoras Carre gamos nos ombros coisas grandes e assustadoras que sabemos que dever amos ou poder amos fazer Essas coisas nos encheriam de orgulho e seriam muito valorizadas mas s o tarefas duras e um pouco assustadoras Mencionei que uma das coisas que nos det m a nossa obsess o com os resultados com o alcance de objetivos e com o xito Talvez em certas reas dev ssemos aceitar que falharemos em um 32 Ocupado demais para ler esse livro primeiro momento mas a verdade que precisamos dar o primeiro passo S aprendemos e desenvolvemos confian a com a repeti o Se abordamos uma tarefa pensando que esta
14. de contarmos nossa hist ria empregando todo o nosso cora o na tarefa Na defini o de Bren coragem significa a disposi o de sermos imperfeitos e a habilidade de aceitar as pr prias imperfei es como suficientes Bren em uma maravilhosa palestra explicou que s o tr s os comportamentos resultantes da falta de autoestima Embora ela aplique tais comportamentos aos relacionamentos acho que os tr s s o diretamente relevantes quando o assunto o excesso de ocupa o 1 Perfei o Quando n o nos sentimos perfeitos buscamos a perfei o Tentamos aperfei oar nossos filhos nossos corpos nossas vidas No trabalho criamos expectativas nada realistas quanto nossa perfei o Como a perfei o n o poss vel algo deve existir Para uma pessoa que n o acredita no seu valor o maior medo a culpa de ser descoberta por outra pessoa Portanto essas pessoas s o levadas a construir uma apar ncia de perfei o e a constroem fazendo tudo para todos No entanto o que deveria ser oferecido o que guardamos por baixo dos panos o que guardamos para n s mesmos o que acreditamos ser capaz de causar o maior impacto poss vel em nossas empresas 2 Fingindo Fingimos que as nossas a es n o causam muito impacto nos demais N s ativamente nos cegamos influ ncia do nosso excesso de ocupa o nas pessoas ao nosso redor em nossos entes queridos N s nos envolvemos em hist rias como serei melhor quando
15. de uma d cada ao justi ficar por que n o me sentava para escrever Eu me autoconvencia com as minhas desculpas e meias verdades Por m ao finalmente aceitar que queria entender por que as coisas n o mudavam quando resolvi ir al m da superf cie descobri que a verdade n o estava t o oculta e a verdade mudou tudo Revelando os comprometimentos em competi o O mago do processo de Kegan de trazer tona comprometimentos muito simples Em primeiro lugar em vez de determinar uma mudan a que gostar amos de operar devemos identificar as coisas espec ficas que estamos fazendo ou deixando de fazer Se o seu comprometimento por exemplo estar mais focado no trabalho que valoriza voc poder identificar coisas como eu digo sim a tudo eu vivo colado no meu e mail ou eu priorizo a urg ncia n o a import ncia No meu caso a lista come aria com eu n o estou escrevendo nada Fa a a sua lista Voc n o precisa interpretar nada nesta altura do campeonato apenas identificar o que est ou n o est fazendo No entanto a seguinte fase mais interessante Analise cada um desses itens negativos e imagine como voc se sentiria se fizesse exata mente o oposto o que voc deveria estar fazendo Alguns itens gerar o poucas rea es outros produzir o um efeito enorme Ao encarar um erro ou desconforto voc muitas vezes mergulha em alguma coisa Pergunte a si mesmo Que medo ou preocupa o est
16. deste cap tulo lhe ser til Imunidade sua mudan a Grande parte do meu trabalho envolve ajudar as pessoas a operar mudan as seja como indiv duos grupos ou empresas Os desafios 56 Ocupado demais para ler esse livro t cnicos s o f ceis podemos oferecer dicas e t cnicas a outras pessoas ajudando as a montar um plano No entanto quando fica claro que uma mudan a profunda necess ria isso n o funciona Para desafios adaptativos precisamos ajudar as pessoas com problemas a ultra passar a superf cie do problema e entender quais s o realmente seus medos e suposi es ocultas Imagine agora que voc est vindo me encontrar no meio de um dia de trabalho pesado Voc acabou de sair de uma conturbada reuni o com o diretor da sua empresa j respondeu a 212 e mails s hoje e o prazo da entrega de um relat rio se esgotar amanh Nesse momento come o a fazer perguntas sobre seus medos e suposi es Sei h v rios anos que preciso fazer com que as pessoas comecem a falar sobre coisas que mant m ocultas mas nem todos os homens de neg cios muito ocupados est o atr s de uma terapia Falando franca mente costuma ser uma luta fazer com que essas pessoas toquem em assuntos capazes de ajud las a alcan ar o insight necess rio para que aprendam cres am e operem mudan as Em geral acabamos identifi cando o superficial os planos t cnicos para lidar com desafios muito menos profundos No entanto ce
17. escutar os demais para que eles se interessem por n s A habilidade da autorregula o demonstrou ter um efeito significativo em todos os tipos de coisas incluindo o desempenho no trabalho e a satisfa o na vida Em 1997 Edward Tory Higgins psic logo e professor da Univer sidade de Columbia escreveu um artigo para a American Psychologist chamado Beyond Pleasure and Pain Al m do prazer e da dor Em seu artigo argumentou que precisamos ser um pouco mais sofisticados para entendermos como os nossos objetivos afetam nossa autorregu la o e motiva o Ele desenvolveu um conceito que chamou de Teoria de Regula o do Foco descrevendo duas maneiras diferentes de autor regula o A nossa motiva o e a maneira como controlamos o nosso comportamento varia de acordo com o suprimento das nossas neces sidades fundamentais O primeiro conjunto de necessidades envolve seguran a e sobreviv ncia o segundo envolve cria o e nutri o Higgins sugere que cada um desses conjuntos guiado por diferentes formas de regula o que ele chamou respectivamente de foco na preven o e foco na promo o O nosso foco na preven o tem a ver com evitar resultados negativos quando estamos fazendo tarefas devemos evitar os obst culos que poderiam nos levar ao fracasso O foco na promo o tem a ver com resultados positivos tentar alcan ar objetivos que s o importantes para n s Imagine por exemplo que voc esteja estudand
18. f cil ficar sobrecarregado e ser levado in rcia Portanto comece a construir o momentum deixando bem claro o comportamento que gostaria de alterar e tamb m o contexto no qual operar tal mudan a e Comece com coisas bem pequenas sempre baseando se no fato de que gostamos de ser consistentes e deixe o pr ximo passo a ser dado bem claro For a de vontade e Para operar mudan as duradouras voc precisa de for a de vontade Por m uma coisa certa a sua for a de vontade mais fraca do que voc imagina e A for a de vontade limitada ela pode ser gasta deixando nos com o ego destru do e menos capazes de resistir a novas tenta es e A boa not cia que voc pode fortalecer a sua for a de vontade O fortalecimento da for a de vontade em uma rea se espalha a outros aspectos da sua vida Mudan a profunda e Os problemas podem ser t cnicos ou adaptativos Os problemas t cnicos exigem solu es que envolvem conhecimento habilidade e pr tica Os problemas adaptativos n o t m solu es eles envolvem mudan as pessoais aprendizado e crescimento e Quando as pessoas continuam lutando para mudar mesmo ap s esfor os persistentes isso normalmente acontece por que o problema adaptativo e est o sendo usados m todos t cnicos para operar uma mudan a e Para resolver um problema adaptativo e seguir em frente devemos trazer tona os nossos comprometimentos em competi o os compor tamentos que
19. fico e paranoico do Chimpanz Tememos as terr veis consequ ncias de n o terminar um relat rio a tempo ou de n o responder a um importante e mail que poder ficar esquecido em nossa caixa de mensagens Tememos que os demais nos julguem mal se n o parecermos mergulhados at o pesco o no trabalho ficando de alguma maneira para tr s na perp tua corrida pelo reconhecimento e pela promo o Por isso nos mantemos ligados sempre fazendo alguma coisa Quando ouvimos not cias de mudan as na empresa de desemprego e crise econ mica impos s vel n o pensar que o nosso futuro tamb m poder ser catastr fico e tememos as consequ ncias da falta de esfor o A mente Chimpanz n o se acalmar at come armos a trabalhar duro fazendo cada vez mais coisas Como na era feudal quando os nobres erguiam paredes de madeira ou pedra para se protegerem das amea as a mente Chimpanz nos leva a construir barreiras para nos mantermos seguros e tais barreiras podem ser a quantidade de coisas que produzimos a nossa prontid o para trabalhar durante os finais de semana e as f rias ou nossa vis vel exaust o Para a mente Chimpanz cada uma dessas atividades demonstra o nosso comprometimento com a causa sendo a garantia de uma passagem segura atrav s de tempos convulsos Tudo isso uma maneira de estar na defensiva Trata se de uma progra ma o mental voltada preven o Aceitando o desafio 11 A mente Humana reconhece que d
20. nosso redor Seguir caminhando ou correndo pelo pr prio caminho para ultrapassar o excesso de ocupa o n o a escolha mais f cil Voc pode decidir alcan ar menos pode aceitar a eterna ocupa o mas insisto quero criar a coragem para que voc n o fa a isso A verdade que a cada novo dia atrapalhamos um pouco mais a nossa vida ao n o operarmos as mudan as que fariam diferen a para n s que alterariam o nosso estado de excesso de ocupa o e tamb m a vida dos nossos entes mais queridos Temos boas inten es por m de alguma maneira falhamos ao perseverar no caminho Pense na sua vida quantas vezes voc decidiu fazer algo diferente Quantas promessas de Ano novo foram quebradas Kerry Patterson diz que 98 de nossas tentativas de fazer uma dieta n o d o em nada Para mim o curioso n o o fato de n o seguirmos as nossas inten es mas de n o aprendermos Continuamos acreditando que se sabemos algo se decidimos alguma coisa estamos suficientemente motivados e a nossa vida mudar Mas isso n o verdade Sem d vida poss vel modificar o nosso comportamento e tudo o que precisamos de boas inten es Felizmente hoje sabemos muito sobre como as pessoas reagem s mudan as e tamb m sobre o que as Aceitando o desafio 37 pessoas de xito fazem diferente de n s meros mortais Este cap tulo compartilhar tal conhecimento ele compartilhar estrat gias pr ticas e eficazes truq
21. os meus e mails uma vez ao dia pois quero pensar criar e focar no que realmente importa Quando ele ficou sabendo disso em vez de se chatear ficou inspirado Recuperando a perspectiva Voc j passou por um momento em que quis gritar chorar socar a parede e desaparecer tudo ao mesmo tempo Passei por isso h alguns meses O trabalho se amontoava os prazos se aproximavam um assunto urgente e inesperado surgiu no meio do caminho e um grande evento aconteceria no dia seguinte um evento que me preocupava Eu precisava de tempo Mas n o havia tempo Socorro Em uma atividade louca tentei resolver tudo mas n o consegui progredir Felizmente tinha de pegar um avi o e sair da minha mesa de trabalho pois o aeroporto ficava a 65 minutos de carro O meu Chimpanz surgia em todos os lados eu n o conseguia pensar direito n o conseguia trabalhar e ao mesmo tempo n o conseguia entender o que estava fazendo errado Essa pausa for ada no caminho para o aeroporto permitiu que a minha aten o se ampliasse novamente e ganhei perspectiva O baixo n vel de distra o de assumir a dire o do carro deixou minhas ansiedades e medos menos aterrorizantes Os gritos do Chimpanz j n o me deixavam surdo Fui capaz de enxergar as prioridades com maior clareza Pude pensar novamente Quando cheguei ao aeroporto n o apenas acalmara o Chimpanz mas montara 18 Ocupado demais para ler esse livro um plano Estava pronto para me engaja
22. pare e leia Isso feito reescreva o seu objetivo agora tentando focar melhor Seja mais sucinto na sua linguagem e mais focado nas reas principais Importante seja expl cito sobre o contexto em que acontecer o tais mudan as Esse o seu objetivo Com essa tarefa pronta repita o processo mas agora com o cuidado de n o escrever mais do que nove palavras Registre a ess ncia da mudan a que voc quer fazer Empregue palavras que sejam claras para voc que signifiquem alguma coisa Ao ter feito isso guarde tais palavras como o seu mantra como algo f cil de registrar em sua mente A sua primeira tentativa de registrar tal objetivo mais longa continuar sendo v lida e voc poder se referir a ela regularmente mas mantenha se atento ao seu mantra Encontre uma maneira de se lembrar dele com regularidade Qual o seu leite ideal Mantendo a simplicidade Algumas vezes ou pelo menos no in cio importante n o criar expec tativas muito altas Robert Cialdini especialista em psicologia da influ ncia pediu aos seus pesquisadores que batessem de porta em porta coletando dinheiro para a Sociedade Americana do C ncer Um dos grupos de pesquisadores dizia Voc gostaria de ajudar fazendo uma doa o O outro grupo fazia a mesma pergunta mas no final dizia Qualquer centavo pode ajudar Das pessoas interpeladas pelo primeiro grupo 29 doaram Das interpeladas pelo segundo 50 A hist ria do qualquer cent
23. preto e branco com as figuras de um ratinho um queijo ou uma coruja Por m quando tal experi ncia foi levada a cabo pelos professores de psicologia Ronald Friedman e Jens Forster eles descobriram que as pessoas geram 50 mais ideias ap s completarem os labirintos encontrar o queijo do que quando resolvem labirintos do tipo fuja da coruja Sabemos h muito tempo que a ansiedade e o medo reduzem nosso desempenho mas o que essa experi ncia demonstra que isso acontece mesmo quando n o percebemos Consigo imaginar essas pessoas completando o labirinto fuja da coruja e pensando preciso ser r pido caso contr rio serei devorado por essa coruja Sim de alguma maneira a mente Chimpanz foi ativada e ficou agitada Como resultado uma dose de energia foi sugada do c rtex pr frontal de quem resolveu tal labirinto A aten o foi estreitada reduzindo a habilidade de enxergar o quadro como um todo por isso foi mais complicado encontrar a solu o 12 Ocupado demais para ler esse livro Se traduzirmos tais resultados ao local de trabalho grande parte do que fazemos vis vel s corujas das nossas empresas Sejamos ou n o conscientes isso pode nos levar a agir de uma maneira que nos protege Para grande parte de n s isso significa fazer tudo mantendo todo mundo feliz mesmo envolvendo n o fazermos o que realmente importante Al m de nos levar em dire o ao excesso de ocupa o tal amea
24. seguindo um desejo ou uma tenta o naquele determinado momento Os pesquisadores descobriram que passamos 25 das nossas horas de atividade di ria resistindo ativa mente s tenta es E tais tenta es podem ser vontade de comer de dormir e de fazer sexo ou coisas mais modernas como checar e mails surfar na internet ou ver televis o por exemplo No geral as pessoas se saem bem evitando a tenta o da comida e do sexo mas costumam cair com maior frequ ncia na tenta o da internet televis o e e mail na pesquisa elas falharam 50 das vezes ao resistir a tais tenta es Acontece que as tenta es do excesso de ocupa o os apelos do excesso de informa o est mulos e comunica es est o muito pr ximas o que complica a nossa tarefa de resistir Mesmo contra a nossa vontade sucumbimos ao desejo de um pequeno est mulo sucumbimos a uma olhadela no smartphone O autocontrole ou seja a nossa habilidade de resistir tenta o foi demonstrado de forma consistente como sendo um dos maiores prognosticadores de xito nos estudos e no trabalho nos esportes e no casamento e tamb m na satisfa o vital As pessoas com altos n veis de for a de vontade alcan am mais coisas se conectam mais e s o mais capazes de tomar as decis es corretas ao enfrentar o excesso de informa o e ao resistir s tenta es tecnol gicas focando na finali za o do que realmente interessa Essas pessoas com forte for a de vontad
25. tulo voc escolha a mudan a que identi ficou l no in cio O mais importante que mantenha as suas inten es e n o apenas sobre progredir nas mudan as mas tamb m sobre construir a for a e a estamina da sua for a de vontade Voc descobrir mesmo estando focado em apenas uma rea que a sua habilidade de resistir ao esgotamento do ego e portanto de resistir tenta o se espalhar a outras reas da sua vida Passo um e Converse sobre a sua mudan a com algu m que voc respeite Depen dendo do t pico pode ser um instrutor treinado um mentor ou um amigo Aceite os seus conselhos e apoio Por m acima de tudo permita que essas pessoas auxiliem o seu desenvolvimento de um calend rio de atividades Passo dois e Siga este plano sem se desviar Passo tr s e Mantenha um registro do seu progresso registrando o que voc fez ao enfrentar qualquer desafio sua for a de vontade e como se saiu Registre tamb m suas observa es sobre a melhora na sua for a de vontade em outras reas da sua vida Aceitando o desafio 47 Passo Quatro e Revise o seu progresso regularmente junto a outras pessoas que tamb m est o atr s de objetivos e que poder o oferecer apoio e ajud lo a seguir em frente Isso n o matem tica Mas funciona Fazendo isso voc melhorar no projeto que escolher e tamb m melhorar a sua for a de vontade geral e a sua habilidade para resistir a todo tipo de tenta o e distr
26. Ap s duas semanas de conversas circulares Deborah decidiu que chegara a hora de responder Quase cinco meses para que ele parasse de repetir a piada Clive outro homem exceto por um detalhe a sua habilidade de tocar m sica Mesmo n o sendo capaz de se lembrar de um ensaio quando a m sica come a a soar ele pode tocar E Deborah descobriu isso por acaso Ela pegou uma partitura feita para coral e come ou a cantar Clive a seguiu Nesse momento ela percebeu que ele conti nuava sendo capaz de ler m sica Gra as a experi ncias posteriores 2 Ocupado demais para ler esse livro eles descobriram que Clive podia tocar o rg o do coro e at reg lo Nesses momentos ele parece ser o mesmo Clive de sempre pois conduzido pelo momentum da m sica O ritmo cria o tempo que lhe permite voltar ao seu eu anterior Ao ser guiado pela m sica ele fica animado e energizado at a hora em que m sica chega ao fim Quando ela termina ele tamb m termina Quando a m sica para ele perde o momentum e sem o momentum ele fica perdido Mantendo o momentum Ap s anos trabalhando com indiv duos e empresas me convenci quanto import ncia do momentum E j vi certas pessoas fazendo mudan as dr sticas em seus estilos de vida e outras que mesmo se esfor ando muito falham ao tentar alcan ar qualquer progresso que n o seja tempor rio J vi enormes esfor os de mudan as empresariais que n o deram em nada e vi outros que
27. MENTE Reavalie Pratique lidar com as suas emo es negativas reinterpretando o seu signi ficado aceitando a situa o se n o puder alterar nada deixe que elas sigam o seu curso e ajuste o valor que voc d ao que est causando a sua ansiedade Desordem Brinque com o fato de ser intencionalmente imperfeito Sentir se confort vel com a imperfei o uma maneira de construir a autoestima pois fazendo isso reconhecemos que o nosso valor pessoal n o depende da perfei o Ultrapasse os limites Adote intencionalmente uma pr tica e aprenda mentalmente ao mesmo tempo que tenta ultrapassar o excesso de ocupa o tente coisas novas veja o que funciona e siga em frente CAP TULO 11 Aferre se s boas inten es Em uma g lida manh de 1916 Floyd e Glenn Cunningham chegaram sua escola rural no Kansas Ainda n o havia ningu m por l Ent o como todas as manh s os dois meninos se aproximaram da lareira molharam a lenha com querosene para que pegasse fogo mais r pido e acenderam o fogo Infelizmente algu m sem querer tinha trocado querosene por gasolina O resultado foi uma explos o que matou Floyd de treze anos O seu irm o mais novo Glenn acordou no hospital dias mais tarde gritando de dor a parte inferior do seu corpo fora atingida pelas chamas Em um primeiro momento os m dicos pensaram que o menino morreria Mas ele sobreviveu embora precisasse ter suas pernas amputadas a sua pele estava que
28. PARTE QUATRO MOMENTUM A magia do momentum Clive Wearing um timo m sico brit nico Ele cantava no coro de Westminster dirigia o coro do Covent Garden e fazia arranjos de coro para peras apresentadas no Sadler s Wells Em 1981 foi sua a responsabilidade de preparar o fundo musical da Radio 3 para o dia do casamento do pr ncipe Charles com Diana E Clive continuou traba lhando para a BBC sempre com muito xito at contrair o v rus Herpes simplex em 1985 A doen a atacou o seu sistema nervoso causando danos irrepa r veis deixando Clive com amn sia Hoje ele incapaz de guardar novas mem rias por mais de vinte segundos e isso significa que n o pode criar uma hist ria sozinho Viver com amn sia como acordar de um sono de dez anos tr s vezes por minuto Clive capaz de se lembrar da palavra frango mas n o do seu gosto Ele pode se lembrar que um homem casado mas n o das fei es de sua esposa Deborah mesmo reconhecendo a quando a v abra ando a efusivamente como se n o a visse h anos Ele n o pode manter uma conversa Deborah me contou sobre certa vez em julho de 1985 quando Clive lhe perguntou h quanto tempo estava doente Ela respondeu Quatro meses E ele fez uma piada instant nea Quatro meses Ser que eu n o estou doente desde sempre Risos Ap s refletir brevemente sobre o caso ele voltou a fazer a mesma pergunta recebendo a mesma resposta e repetindo a piada
29. S o duas as estrat gias principais que adotamos para administrar as nossas emo es e os nossos comportamentos preven o e promo o Evitamos que coisas ruins aconte am e fazemos com que coisas boas aconte am Para criar o momentum precisamos adotar uma estrat gia de promo o que nos permita estar no controle de nosso ambiente agitado Aceitando o desafio 33 Emo es e Aprender a administrar as nossas emo es um importante primeiro passo na tentativa de seguir uma estrat gia de promo o e As nossas emo es s o como um chimpanz descontrolado Voc n o pode mudar o chimpanz mas o respons vel por administr lo e A reavalia o uma maneira poderosa de administrar nossas emo es Voc pode reavaliar reinterpretando eventos ou deliberadamente recupe rando a perspectiva Confian a e Para alcan ar uma abordagem menos defensiva e mais positiva precisamos de confian a Para construir a confian a precisamos trabalhar nossa autoestima e autoefic cia e A baixa autoestima piora a nossa capacidade de escolher a melhor maneira de focar a nossa aten o e n s acabamos focando na arte de manter todo mundo feliz o tempo inteiro o que nos deixa presos numa mentalidade de preven o e De acordo com Bren Brown mascaramos nossa baixa autoestima com perfei o fingindo que as nossas a es n o afetam os demais e construindo nossas defesas e essas tr s coisas perpetuam o excesso de ocupa o
30. a o Voc ficar mais focado e se engajar melhor Involuntariamente me engajei nesse tipo de apoio Certo dia comecei a conversar com Shiv minha cunhada sobre escrita e sobre o fato de estarmos trabalhando h s culos em nossos livros Em certo momento comecei a reconhecer as desculpas de Shiv para a sua falta de progresso e a desafiei dizendo que ela n o parecia muito preocupada com o fato de estar deixando de lado algo t o importante A verdade que pouco depois ela terminou o livro e disse que me faria abrir os olhos para o excesso de ocupa o que me distra a da escrita Ela pediu que eu preparasse um calend rio para o t rmino de cada cap tulo Caso eu n o o cumprisse ela jurou que cairia em cima de mim N o posso fingir que algumas das suas investidas me chatearam No entanto a verdade que t nhamos feito um trato e ela estava saindo da sua vida normal para me ajudar Seja l como for eu sem d vida fiz um progresso muito grande para n o decepcion la tentando me ater aos compromissos Shiv muito obrigado por tudo o seu trabalho fez toda a diferen a e n o vejo a hora de retribuir na mesma moeda quando voc come ar a escrever o seu pr ximo livro Monitore se Por que os homens engordam na pris o N o deve ser por conta da comida Al m disso op es de exerc cio costumam existir Brian Wansink acredita que isso acontece porque eles n o usam cinto 2 Como eles n o t m cintos nem ro
31. abalhadores que simplesmente esperaram os dezoito meses ele resolveu agir Quando n o estava trabalhando fez um curso de professor de autoescola Mas n o foi isso o que me impres sionou na hist ria de Dave e sim o que aconteceu no trabalho Ele estava satisfazendo sua mente Chimpanz e isso permitia que traba lhasse sem raiva medo ou ansiedade Quando todos pareciam exaustos havia muito trabalho na poca ele se mantinha calmo e eficiente Antes ele n o era uma pessoa muito notada mas seis meses antes da decis o lhe pediram que assumisse um papel importante no processo de transi o pois Dave era uma pessoa boa em mudan as Ele n o apenas foi mantido na empresa mas tamb m promovido Mais tarde ele me disse que emoldurou o seu diploma de professor de autoescola que dependurou em uma parede de casa como aviso de que deveria estar sempre preparado Reavalia o t cnicas para acalmar o chimpanz Quando suprimimos as emo es quando tentamos escond las n o fazemos muito na dire o de acalmar a nossa mente Chimpanz Aceitando o desafio 15 Na verdade certos estudos demonstram que a supress o deixa as condi es mais potentes mais debilitantes James Gross professor de psicologia da Universidade Stanford pediu a duas pessoas que vissem um filme perturbador juntas Uma dessas pessoas deveria esconder suas emo es sem demonstrar nenhuma rea o durante a proje o Ap s o filme as duas pessoas se
32. ainda que terrivelmente urgentes Se por outro lado voc pensasse em algo que faria se estivesse realmente focado no que interessa para voc no que poderia ser valioso sua empresa e capaz de ajud lo a se diferenciar quase certamente seria um caminho menos trilhado Quando come amos a trabalhar tendo como base os nossos ideais quando seguimos trilhas que nos parecem levar real inova o quando o que fazemos parece a coisa certa a ser feita estamos seguindo por outro caminho Se voc pretende fazer algo fresco se quer desligar o seu piloto autom tico saiba que n o encon trar nenhum mapa o seu compasso ser o os seus valores os seus sonhos e as estrelas que brilham sobre a sua cabe a Abandonar os caminhos conhecidos exige um pouco de f E exige uma cren a mesmo n o sabendo que desafios enfrentar de uma coisa voc pode ter certeza voc ser capaz de lidar com o que encontrar pela frente Esse passo exige coragem exige cren a e o nome de tal cren a autoefic cia Um bom n vel de autoefic cia deixa as pessoas com mais vontade de partir para a a o sobretudo no caso de novas atividades Mas tamb m envolve dois outros benef cios relevantes para combater o excesso de ocupa o Em primeiro lugar as pessoas com melhor autoefic cia persistem mais ao enfrentarem dificuldades elas lutam com mais ardor pelo que acreditam ser a coisa certa Como o excesso de ocupa o a norma uma dose s
33. ais eficaz nas suas prioridades e na hora de fazer escolhas especialmente frente a coisas que n o escolheu pessoalmente quer ultrapassar o medo e a ansiedade que o est o aprisionando no excesso de ocupa o ou quer construir a autoefic cia e a autoestima necess rias para alcan ar a confian a para seguir o seu caminho Por outro lado a quest o pode ser seu desempenho no trabalho Voc pode reconhecer que est usando o excesso de ocupa o como uma marca que est se movendo em dire o ao pano de fundo que est 38 Ocupado demais para ler esse livro ficando igual aos demais que est formando parte do rebanho Voc pode querer desenvolver uma estrat gia nova e coerente de diferen cia o pode querer trazer o foco de volta aos desafios importantes Voc pode reconhecer que poderia pensar muito melhor e que quer construir disciplinas de trabalho para utilizar com maior efici ncia a massa cinzenta que existe entre os seus dois ouvidos Ou pode estar determinado a causar mais impacto criando uma mudan a real e nesse processo capturando a aten o das pessoas que trabalham com voc Mais uma vez voc pode querer reconectar se com a sua vida pessoal voltar a fazer as coisas e a nutrir os relacionamentos impor tantes Voc pode querer mudar a maneira como pensa no sucesso redefinindo a para que possa seguir em dire o ao que importa na sua vida n o em dire o a uma barreira ou um objetivo vazio Voc pode q
34. an ar o sucesso no ciclismo r gbi e bilhar os ajudou a recuperar a antiga gl ria Ele reconheceu o peso da hist ria carregada pelos jogadores e treinadores e o peso da expectativa dos torcedores para quem qualquer resultado inferior a um t tulo da liga nacional era desapontador Steve Peters percebeu que o Liverpool como um todo estava lutando contra o medo o medo de nunca retornar sua gl ria passada o medo de que a nova gera o sempre fosse encarada como um fracasso Especificamente Peters percebeu que o eterno objetivo do clube ganhar a liga nacional era um equ voco Por mais duro que tentassem por mais que treinassem a liga poderia permanecer fora das suas m os pois eles n o poderiam controlar a prepara o dos adver s rios Seguindo tal objetivo seriam eternas v timas das circunst ncias ou campe es ocasionais Portanto ano ap s ano a sua confian a e junto com ela a sua chance de ganhar a liga era minada Peters percebeu a partir do seu trabalho com outros atletas de elite que a constru o da confian a deve ser feita no interior do controle da equipe A autoefic cia constru da pela experi ncia do alcance de objetivos Portanto os objetivos devem ser alcan veis Peters diferencia sonhos de objetivos Claro que bom sonhar com a vit ria na liga nacional mas o Liverpool n o deveria transformar isso no seu objetivo concreto Na verdade o clube deveria construir seus objetivos ao redor de n v
35. ar defensivamente sem nunca dar um passo frente Quando damos um passo frente ganhamos vantagem agimos positivamente criamos o momentum necess rio para sermos mestres do nosso ambiente e das nossas vidas Ao darmos um passo frente podemos sentir medo e ansiedade mas n o perma necemos na defensiva no excesso de ocupa o No entanto n o dever amos permitir que a ansiedade dirija a maneira como condu zimos as nossas vidas e carreiras Dever amos prestar aten o a outros tipos de medos e ansiedades ang stia profunda e silenciosa de n o estarmos vivendo de acordo com os nossos valores ansiedade de 6 Ocupado demais para ler esse livro estarmos decepcionando os nossos entes queridos e preocupa o de que o nosso v cio de excesso de comunica o esteja interferindo na nossa capacidade de marcar a diferen a Esses medos profundos n o se revelam com facilidade Por m quando a poeira assenta s o as nicas vozes ouvidas E a sua op o ser escut los ou n o ter ou n o a coragem de dar um passo frente e aceitar o desafio Autorregula o preven o x promo o Para alcan ar o dom nio sobre as nossas vidas devemos administrar emo es e comportamentos Em termos psicol gicos isso se chama autorregula o que o controle consciente das nossas ativi dades para alcan armos certos objetivos Um exemplo devemos ir biblioteca e n o ao bar para nos prepararmos para as provas devemos
36. aram drasticamente o seu consumo de gordura saturada O princ pio de clareza tamb m funciona em nossas vidas Dizer que queremos causar mais impacto no trabalho como dizer que queremos manter uma dieta mais saud vel Trata se de um objetivo amplo e mal definido Para darmos um passo al m devemos nos lembrar do exemplo do leite Que h bito espec fico voc acredita que sendo adotado com regularidade poderia gerar tal mudan a Em que contexto tal comportamento poderia se concretizar Ser que voc deveria silenciar o seu aviso de chegada de e mails todas as manh s Voc deveria pensar mais nos planos B para os seus projetos Ou deveria dividir as grandes tarefas em outras menores e trabalhar nelas todos os dias de manh antes de fazer qualquer outra coisa A clareza sobre um comportamento espec fico e tamb m sobre o contexto exigido para alcan ar os seus objetivos facilita o alcance do sucesso 40 Ocupado demais para ler esse livro Escrevendo o objetivo Fa o este exerc cio com meus clientes para ajud los a esclarecer o seu objetivo principal e sugiro que voc fa a o mesmo Em primeiro lugar pegue um papel em branco e comece a escrever sobre o seu objetivo N o tente ser sucinto n o tente parecer inspirado nem queira ser claro N o edite o que escreve Apenas escreva E tente escrever tudo o que vier sua mente Registre todos os aspectos do seu objetivo Quando estiver confiante de ter conseguido captar tudo
37. aud vel de autoefic cia pode nos ajudar a lutar contra as for as da fren tica mediocridade Em segundo lugar as pessoas com n veis mais altos de autoefic cia tendem a mergulhar mais fundo nas atividades de sua escolha e costumam alcan ar o fluxo Uma experi ncia de profunda alegria e engajamento como eu disse anteriormente um dos mais poderosos ant dotos ao alvoro o do excesso de ocupa o Portanto se a autoefic cia t o positiva de que maneira voc poderia constru la Estabele a o objetivo correto Se voc f de futebol especificamente se tem interesse na Liga Inglesa provavelmente conhecer a linda hist ria do Liverpool Football Club O Liverpool ganhou a Copa da Europa hoje conhecida como Liga dos Campe es cinco vezes mais do que qualquer outro time ingl s A 28 Ocupado demais para ler esse livro Copa da Inglaterra ele ganhou dezoito vezes e a Copa FA sete Na poca de administradores lend rios como Bill Shankly e Bob Paisler nos anos 1970 e 1980 o Liverpool era aparentemente imbat vel H alguns anos o seu recorde de dezoito t tulos da Liga Inglesa foi batido pelo arqui inimigo Manchester United Pode perguntar a qualquer torcedor do Liverpool mais do que a Liga dos Campe es mais do que qualquer Copa FA o que eles querem um t tulo da Liga Inglesa pois querem voltar a dominar o futebol dom stico O Liverpool nos leva de volta ao nosso velho amigo Steve Peters que ap s alc
38. avo quase dobrou a chance de doa o mas n o fez com que as pessoas doassem maiores quantidades em dinheiro Simplesmente aumentou o n mero de doadores Para construir o momentum comece mantendo a simplicidade Aceitando o desafio 41 Planejando o pr ximo passo Um cl ssico exemplo da import ncia de esclarecer o pr ximo passo o trabalho de Howard Leventhal sobre o poder do medo para mobilizar a a o Leventhal e seus colegas queriam persuadir mais alunos a tomar a vacina contra o t tano Eles mostraram gr ficos e falaram aos alunos sobre as consequ ncias do t tano e sobre a facilidade com que pode ser contra do Os seus esfor os tiveram um efeito poderoso nas cren as dos estudantes grande parte deles tinha bem claro o perigo do t tano e a import ncia da vacina o mas apenas 3 tomou a vacina Em seguida Leventhal incluiu uma novidade em suas t ticas de persuas o um mapa simples do campus destacando a localiza o do posto m dico e seus hor rios de funcionamento com a recomen da o de que os alunos marcassem hora para serem atendidos As explica es e os gr ficos continuaram sendo utilizados No entanto ao incluir um simples mapa ao explicar o pr ximo passo o n mero de alunos vacinados subiu a 28 E o interessante que todos os alunos sabiam muito bem onde ficava o posto m dico O fato que sobretudo quando estamos ocupados se tivermos de fazer mais de uma coisa de cada vez acabamos sen
39. bu mos a eles Ao alterarmos tais significados alteramos nossas emo es Quando Gross mediu a atividade mental das pessoas que viram tal filme ele percebeu que as pessoas que tentaram suprimir suas emo es exibiam um grande aumento de sua atividade l mbica Era como se reavaliando a mente n o enxergasse uma amea a fazendo com que o Chimpanz se acalmasse Al m disso as pessoas que reavaliaram a situa o ativaram seu c rtex pr frontal ventrolateral respons vel por frear a mente Isso sugere que reavaliar freia as emo es Indo al m Gross reuniu dados sobre centenas de pessoas e agrupou as de acordo com a sua tend ncia supress o ou reavalia o de emo es Depois ele testou essas pessoas quanto ao seu otimismo satisfa o perante vida e controle do ambiente em que viviam al m da qualidade de 16 Ocupado demais para ler esse livro seus relacionamentos Os reavaliadores se sa ram significativamente melhor em todos os quesitos eles prosperaram mais A reavalia o exige esfor o cognitivo mas absolutamente importante em um mundo com abundante novidade incerteza compe ti o e expectativas e tudo isso pode ser encarado como amea a deixando nosso Chimpanz agitado A menos que sejamos capazes de controlar tudo isso por meio da reavalia o sofreremos persistente ansiedade e estresse Mais importante seremos incapazes de pensar de forma clara sobre as nossas prioridades e voltaremos op
40. clismo brit nico deixou de ser um esporte sem impor t ncia sem quase nenhum registro de xito passando a ser uma pot ncia nos Jogos Ol mpicos ganhando nove medalhas nos jogos de 2012 Segundo Sir Chris Hoy isso foi obra de Steve Peters que os ajudou na poca das Olimp adas Pendleton disse Steve Peters a pessoa mais importante da minha carreira Peters passou a conhecer muito bem as emo es por conta do seu trabalho com criminosos homens aparentemente incapazes de controlar suas emo es e tamb m gra as ao seu trabalho com atletas de elite pessoas que perdendo minimamente o foco podem perder tudo Ele aprendeu que a ansiedade o medo e o perigo podem nos minar Mesmo sabendo ser uma grande simplifica o ele desenvolveu um modelo funcional sobre as emo es E adoro esse modelo pois com simplicidade e uma pitada de humor fundamentado em muita pesquisa cient fica ele descreveu algo muito complexo a mente psico l gica como sendo composta por tr s mentes a frontal a l mbica e a parietal A mente frontal ele chama de Humana a l mbica de Chimpanz a parietal de Computador O Computador a mem ria das rea es mas neste cap tulo quero focar nas outras duas mentes A mente Humana racional e l gica Quando pensamos em n s mesmos estamos pensando na mente Humana Teoricamente como a mente Humana quem planeja e toma as decis es finais ela quem est no controle A mente Chimpanz pensa
41. cupa o pode temporariamente acalmar a mente Chimpanz ela n o faz nada para resolver as causas ocultas do seu medo e nervosismo o excesso de ocupa o n o nos ajuda muito na tarefa de nos diferenciarmos impedindo nos de criar o impacto que gostar amos de criar interrompendo o nosso passo impedindo que voc se transforme na pessoa que gostaria de ser O excesso de ocupa o uma abordagem para acalmar a mente Chimpanz mais ou menos como tomar um Prozac para tentar ser feliz simplesmente tratar o sintoma n o a causa emo o Na verdade o excesso de ocupa o provavelmente esteja causando o medo a inseguran a a ansiedade evitando que voc foque nas reas realmente importantes capazes de alavancar a sua vida e a sua carreira A Associa o Americana de Psicologia por exemplo em seu relat rio Estresse nos Estados Unidos de 2010 descobriu que as pessoas dizem estar muito ocupadas como uma primeira barreira na tentativa de evitar uma melhor forma de administrar o seu estresse Estejamos focando apenas no estresse ou tamb m no medo na ansiedade na preocupa o no nervosismo e na tens o pode ter certeza de uma coisa estarmos ocupados evita que busquemos as causas ocultas da nossa ang stia Acalmando a mente Chimpanz A primeira coisa a ser feita se voc quer permitir que a sua mente Humana fa a boas e l gicas escolhas sobre como empregar o seu tempo e viver a sua vida acalmar a sua
42. der da influ ncia social em nossas decis es Podemos us la para manter nos focados em nossos esfor os de mudan a Em um ador vel e breve estudo feito na Universidade de Newcastle os pesquisadores demonstraram como a sensa o de estar sendo observado influencia o nosso comportamento para melhor Na cozinha do campus havia ch e caf dispon vel No entanto os empre gados deviam pagar pelas bebidas e uma caixa para depositar o dinheiro estava disposi o de todos claramente identificada com a 46 Ocupado demais para ler esse livro lista de pre os recomendada ao lado Durante dez semanas os pesqui sadores colocaram imagens ao lado dos pre os sem dar qualquer infor ma o A cada semana a imagem era trocada As imagens eram de olhos que pareciam observar as pessoas que prepararam suas bebidas ou de flores Ningu m comentou nada sobre as imagens ningu m perguntou o seu significado Quando o dinheiro que havia dentro da caixa foi contado a diferen a era enorme no final de cada semana Nas semanas de flores a contribui o por cada litro de leite era em m dia de quinze centavos Nas semanas de olhos de setenta centavos V rios estudos demonstraram que somos mais capazes de agir de determinada maneira quando estamos sendo observados e que podemos aproveitar tal fato para aumentar nossa for a de vontade Escolha uma rea da sua vida que seja importante para voc Sugiro que no contexto deste cap
43. desen volvera um relacionamento amoroso com Catalina Xu rez cunhada de Diego Vel zquez governador espanhol de Cuba Ao mesmo tempo Cort s tamb m supostamente flertara com a irm de Catalina e Vel zquez n o gostou nada dessa hist ria Ao longo dos anos o relacio namento entre Vel zquez e Cort s azedou embora Cort s tenha final mente se casado com Catalina O problema naquele momento era que Vel zquez governava aquelas terras e no ltimo momento revogou o alvar de navega o de Cort s Quando Cort s resolveu seguir em frente partindo de Cuba para Veracruz foi como se declarasse guerra contra Vel zquez e os homens de Cort s sabiam disso Cort s estava preocupado pensando que os seus homens sobretudo os leais ao governador poderiam ser persuadidos a voltar se contra ele e retornar a Cuba Isso seria desastroso pois acabaria com a sua miss o e provavelmente com a sua vida O que ele fez portanto foi fortalecer os la os com os seus homens Ele afundou todos os navios ao chegarem ao seu destino N o havia possibilidade de volta A sua for a expedicion ria s teria uma op o conquistar os astecas e voltar para casa vitoriosa As a es de Hern n Cort s foram um exemplo extremo de pr comprometimento Um pr comprometimento reconhece a tend ncia humana de tomar boas decis es em estado racional frio mas 52 Ocupado demais para ler esse livro no calor do momento ou da batalha para n o abrir es
44. do excesso Engolindo sapos constru mos rituais para o in cio de cada dia e tais rituais est o entre os mais importantes de um dia de trabalho Os rituais de in cio da manh s o mais do que fortes eles s o puros pois n o se contaminam com os problemas do resto do dia bem mais f cil nos mantermos fi is uma ideia antes de come armos formalmente a trabalhar Portanto se voc incluir tal ritual al m de ligar o seu laptop preparar um caf e conversar com a Maria pelas manh s gastar meia Aceitando o desafio 51 hora trabalhando em algo importante e poder se beneficiar do fluxo matinal Tal efeito funciona para quase todos os novos comportamentos Se voc pretende manter conversas melhores com o seu filho por que n o construir uma rotina de jogos de futebol ou talvez uma rotina de papos pouco antes de ir para a cama Se voc pretende criar novas rotinas para que o seu dia seja mais ativo n o fique apenas pensando vou criar mais tarefas fora do trabalho quero fazer coisas mais estimulantes e se decida por exemplo engajando se em um trabalho comunit rio Pense no comportamento que voc pretende alterar que h bitos ou rotinas atuais poderiam entrar no seu fluxo de h bitos Pr jcomprometimento Em julho de 1519 o conquistador Hern n Cort s aportou em Veracruz com onze navios e quinhentos homens a sua miss o era conquistar os astecas No entanto havia um problema Alguns anos antes ele
45. do distra dos de nossas inten es Nesse caso as pessoas que n o tinham um mapa precisavam decidir quando iriam ao posto mas as pessoas que receberam os mapas s precisavam decidir se queriam ser vacinadas pois o seguinte passo estava bem claro David Allen sugere que um objetivo n o suficiente para nenhum projeto nesse caso para uma mudan a de inten o o que precisamos fazer identificar o pr ximo passo Em grande parte esses passos ser o incrivelmente pequenos e f ceis Por m um ap s o outro poder o levar a uma grande mudan a Portanto n o importa o qu o grande seja a mudan a devemos ter sempre bem claro qual ser o nosso pr ximo passo Fazendo isso criamos o momentum For a de vontade Voc pode estar pensando que todos esses passos para criar o momentum n o s o necess rios basta ter for a de vontade Mas voc est equivocado Quanto mais os psic logos exploram o tema for a de vontade mais percebem que costumamos ser fracos frente s tenta es Isso um problema pois somos expostos a uma s rie de tenta es neste nosso mundo de excessos E cada uma dessas tenta es tem o poder de nos desviar da mudan a que pretendemos operar 42 Ocupado demais para ler esse livro Wilhelm Hofmann e seus colegas monitoram um grupo de mais de duzentos homens e mulheres na Alemanha Todos usavam beepers que funcionariam aleatoriamente Ao ouvir os beeps os participantes deveriam registrar se estavam
46. e s o capazes de promover mudan as e ultrapassar o excesso de ocupa o A for a de vontade vale a pena ser constru da Eis como faz lo O que reduz a for a de vontade Antes de come ar a construir a for a de vontade necess rio entender o que a enfraquece Imagine que voc em jejum entre em um local com um cheiro delicioso de biscoitos de chocolate rec m preparados Eis a situa o enfrentada pelas pessoas que participaram da experi ncia Biscoitos e rabanetes de Baumeister um dos mais cl ssicos estudos psicol gicos de todos os tempos Os participantes se sentaram uma mesa repleta da biscoitos chocolates e rabanetes Alguns podiam comer chocolates e biscoitos outros os rabanetes Aceitando o desafio 43 O respons vel pela condu o da experi ncia saiu da sala deixando os participantes com as tenta es sua frente Os que deveriam comer os rabanetes estavam claramente tentados mas nenhum deles sucumbiu Eles comeram apenas os rabanetes Quando o respons vel voltou todo mundo ficou sabendo que participariam de uma segunda atividade diferente da primeira A eles foram entregues problemas l gicos para serem resolvidos No entanto tais problemas eram imposs veis de serem resolvidos Baumeister estava interessado em quanto tempo os participantes persistiriam tentando resolver os problemas Os integrantes do grupo que s comeu rabanetes demoraram nove minutos antes de desistir os outros dezenove min
47. ealmente significa confian a O termo confian a uma dessas palavras que significam muita coisa para muita gente Ele foi sequestrado pelos gurus do pensamento e das afirma es positivas se pensarmos positivo se nutrirmos pensa mentos confiantes o universo nos entregar muitas coisas boas o que claramente uma bobagem Na verdade um estudo demonstrou que as afirma es positivas s aumentam a confian a das pessoas que j s o confiantes Se voc sofre com falta de confian a tais afirma es far o com que se senta ainda pior Embora o termo confian a seja um pouco vago cientifica mente eu o usei pois os temos psicologicamente mais acurados que vou introduzir brevemente s o feios e f ceis de serem esquecidos S vou mencion los para demonstrar os diferentes aspectos do que poder amos em uma conversa relaxada chamar de confian a Escla recer um pouco mais o significado da confian a faz com que seja mais f cil identificar a forma de constru la Ap s isso esque a os nomes cient ficos e siga em frente com mais confian a Os psic logos identificaram v rios medidores do que chamamos confian a Tais termos foram combinados no CSE por Timothy A Judge professor de administra o da Universidade Notre Dame Um CSE o estabelecimento geral da nossa capacidade e do nosso valor da nossa autoconfian a e foi demonstrado como sendo um forte e confi vel prognosticador de carre
48. eis de desempenho Deveriam simples mente identificar objetivos que os alavancassem planejando como alcan los esperando alcan los e construindo confian a por conta das suas conquistas Aceitando o desafio 29 O que importa o desempenho n o o resultado Construa o seu sentimento de autoefic cia com base na qualidade de seu desempenho n o no resultado Lembro que h cerca de doze anos descobri algo perturbador Naquela poca eu trabalhava como facilitador em eventos havia quatro anos e tinha uma boa experi ncia no assunto Estava alcan ando bons resultados as pessoas gostavam das minhas piadas e as avalia es eram timas Mas veio uma s rie de eventos com uma grande empresa de seguros Bomba Nada do que eu fazia parecia funcionar Os grupos n o se encaixavam as conversas n o flu am e nenhuma das minhas piadas dava certo Resolvi conversar com um amigo Andrew Jones que tamb m um timo coach Ele ouviu as minhas reclama es as minhas desculpas para as falhas e o meu desapontamento E reconheceu que por baixo disso tudo a minha confian a fora abalada O seu conselho que me ajudou ao longo de v rios anos foi que eu deveria me esquecer dos resultados Como ele apontou o meu trabalho era oferecer um bom conte do sendo bem planejado e til aos demais No entanto os participantes tamb m tinham o seu papel Isso n o significa que eu deveria sair da reta mas simplesmente que sem me importar co
49. eito a preven o como um objetivo v lido e o excesso de ocupa o uma estrat gia preventiva natural em um mundo de excessos No entanto n o vamos nos enganar Se voc resolve estar ocupado tenha a certeza de que n o levar a sua carreira adiante nem a sua vida a sua felicidade ou os seus relacionamentos Na melhor hip tese isso evitar que coisas ruins aconte am em curto prazo Se voc quer progredir dever focar no alcance de objetivos nos seus valores e ideais n o na preven o Voc precisar assumir mais riscos com a confian a de que ser capaz de lidar com as consequ ncias Encontrar o pr prio caminho duro mas muito satisfat rio Como as evid ncias mencio nadas reafirmam trata se de um caminho muito mais bem sucedido Administrando emo es negativas Em nossos dias as empresas s o locais repletos de emo es Os n veis de ang stia nesses ambientes s o muito elevados o medo o estresse e a incerteza vivem passeando pelos corredores Tais emo es s o um combust vel para a atividade mas prejudicam o desempenho pois nos deixam em estado de perp tuo alerta e atividade mas tamb m reduzem a nossa habilidade de pensar criar e priorizar Fazemos mais coisas mas pensamos menos A atividade gerada pelas emo es boa se o que precisamos fazer algo repetitivo que n o exige muito de n s Infelizmente por m vivemos em um mundo diferente O estranho que a complexidade e a agilidade d
50. emocionalmente e assim como um Chimpanz seria cinco vezes mais forte que uma pessoa essa mente pode facilmente sobrepor se Humana Al m disso a infor ma o enviada primeiro mente Chimpanz que gil e sempre responde primeiro Eis um dos motivos por que o nosso comportamento 10 Ocupado demais para ler esse livro n o est alinhado com o que sabemos ser a coisa certa a ser feita ou com as boas inten es se algo est chateando o Chimpanz a mente Humana pode perder todo o seu resqu cio de controle A mente Chimpanz pensa de maneira emocional e independente da mente Humana A caracteriza o de Peters da mente Chimpanz engloba elementos do gil e autom tico Sistema Um sobre o qual falamos no cap tulo 2 ela se atira a conclus es pode ser irracional e pensa de maneira simplista e bin ria branco ou preto bom ou mau No entanto a descri o feita por Peters da mente Chimpanz mais ampla pois engloba partes puramente emocionais e nisso que estou interessado neste momento A Chimpanz pensa catastroficamente preocupando se com as piores consequ ncias poss veis al m de ser paranoica continuamente procurando amea as nossa seguran a e status Parte do que alimenta a nossa prontid o ao excesso de ocupa o do que nos impede de aspirar reas nas quais poder amos marcar alguma diferen a ou que poderia nos ajudar a rejengajar o medo e a ansiedade resultantes do pensamento catastr
51. ente perceberam que n o precisavam ensaiar todas as suas a es todas as suas habilidades que n o precisavam lan ar m o de princ pios como o do teste e erro Se algu m aprendia alguma coisa tal habilidade poderia ser copiada por outros e culturalmente registrada Podemos construir a autoefic cia de maneira similar por meio da observa o Mas sabemos no entanto que aprender uma tarefa mais eficaz quando a pessoa que est sendo observada se parece com o observador Em certo estudo por exemplo as pessoas com fobia Aceitando o desafio 31 melhoraram sua autoefic cia ao observarem um colega tamb m f bico demonstrando sinais de seu problema Quando as pessoas observadas conseguiam se controlar um pouco ou quando n o demonstravam sinais da sua fobia a autoefic cia dos observadores era muito menos impactada Quem voc poderia observar para aprender com essa pessoa Quem poderia ser um bom modelo para voc Poderia ser uma pessoa que ainda luta contra o excesso de ocupa o mas que parece demonstrar maior confian a na maneira como reage a esse problema A pr tica gera a perfei o A maneira mais confi vel e poderosa de construir a autoefic cia fa zendo coisas e alcan ando xitos o que tamb m constr i a autoestima Quando alcan amos coisas e superamos obst culos constru mos um sentimento de capacidade de dom nio e tudo isso aumenta a nossa autoefic cia J foi demonstrado que a autoefic
52. esgotamento do ego em outro n vel Temos de fazer mais coisas tomar mais decis es lidar com mais press es e manter uma taxa de trabalho sobre humana O trabalho nos atinge de todas as dire es o tempo todo Vivemos a mil por hora Quando sobra 44 Ocupado demais para ler esse livro um tempo n s o preenchemos com mais atividade o que n o ajuda a restaurar a capacidade cognitiva do c rebro nem a melhorar nossa rede padr o e sobre isso j conversamos antes Ficamos cansados e com o ego esgotado Na verdade acho que o esgotamento do ego o estado padr o de grande parte das empresas A ocupa o total significa esgotamento do ego Portanto quando surge um momento de calmaria e percebemos que j gastamos muito tempo no Facebook ou enviando mensagens parece ainda mais complicado voltar ativa Quando tentamos trabalhar nas tarefas mais importantes temos menos for a de vontade para seguir em frente e nos distra mos ou permitimos ser interrompidos mas dissemos a n s mesmos que isso n o tem import ncia pois estivemos ocupado e trabalhando O esgotamento do ego nos impede de conse guirmos fazer o que somos capazes de fazer e nos impede de viver ao m ximo nossas expectativas e nossos sonhos Quando estamos com o ego esgotado n o temos for as para recuperar a aten o necess ria e a for a de vontade para nos destacarmos no que realmente importa Refor ando a for a de vontade Os psic logos australianos Meg Oate
53. essenta dias para se estabelecer Claro que tal prazo altamente afetado pela maneira como o novo comportamento levado a cabo Estabelecer um novo h bito para o uso do e mail por exemplo pode ser um processo mais r pido do que a altera o de um comportamento que s nos afeta uma vez por semana No entanto como princ pio geral para os comporta mentos regulares e relacionados ocupa o constante devemos consi derar o investimento de um grande esfor o de mudan a um esfor o que dure ao menos um m s Fluxo de h bitos Se voc j andou v rios quil metros de bicicleta com um grupo de amigos deve conhecer o enorme benef cio de juntar se ao pelot o frente do grupo A sensa o de estar sozinho na corrida sofrendo menos resist ncia e empregando menos esfor o Podemos aplicar o mesmo princ pio para estabelecer novos h bitos muito muito mais f cil construir um novo h bito com base em outro mais antigo do que quando estamos em isolamento Ao fazer isso o novo comportamento parece ser mais rapidamente absorvido pelo automatismo do h bito previamente estabelecido Esse um dos motivos por que considero o engolindo o sapo ideia simples de Biran Tracy que comentei no cap tulo 2 t o poderoso Segundo tal ideia ainda de manh antes de qualquer outra coisa antes de consultarmos os e mails ou as mensagens de voz devemos atacar o trabalho mais importante Caso contr rio seremos presas do fluxo
54. estamos exibindo e que est o bloqueando as nossas mudan as Aceitando o desafio 61 MEXA SE Comece imediatamente Se voc ficou inspirado a operar mudan as ao ler este livro comece imedia tamente O que voc poderia fazer hoje Estabele a um objetivo claro Se voc quer fazer uma mudan a estabele a um objetivo espec fico Trabalhe em uma coisa de cada vez at conseguir construir os seus h bitos Planeje o seu pr ximo passo Tenha sempre claro o pr ximo passo quanto mudan a que voc est operando Separe um tempo para redigir o seu pr ximo passo para que voc saiba claramente o que dever fazer em seguida Altere o seu ambiente A for a de vontade fraca Altere certas coisas em seus ambientes f sico social e tecnol gico para reduzir a tenta o de se afastar do seu objetivo EXPERIMENTE Sitckk com Experimente esta p gina como sa da para o estabelecimento de pr comprometimentos Imunidade mudan a Se voc est fracassando de forma persistente em uma rea espec fica compre Immunity to Change o timo livro de Robert Kegan VISITE O SITE OU COMPRE ONLINE livraria cultura
55. everia priorizar coisas impor tantes n o o ru do eletr nico Ela sabe que pensar e criar n o s o coisas que podemos fazer a 150 km h E sabe tamb m que a falta de aten o prejudicial a quase todos os relacionamentos importantes para a nossa vida No entanto a mente Humana n o pode fazer muita coisa at a mente Chimpanz se acalmar Hoje com tanta press o e competi o a mente Chimpanz quase nunca relaxa Portanto costu mamos esperar at as coisas se acalmarem Por m entra ano e sai ano nada se acalma Seguimos em frente gastando nossa energia na manuten o de nosso excesso de ocupa o sempre com pouco tempo livre para fazer o que queremos Quando nos deitamos no sof com uma ta a de vinho vendo televis o a mente Chimpanz est satisfeita mas a mente Humana reconhece que est tudo errado O medo danifica o desempenho Imagine que voc esteja observando a fotografia de um labirinto No centro do labirinto est um ratinho e esse ratinho representa voc A sua tarefa encontrar o caminho para fora do labirinto Alguns labirintos t m o desenho de um queijo pr ximo entrada Outros o desenho de uma coruja voando no lado oposto entrada Voc acha que resolveria melhor a quest o tendo de se aproximar do queijo de se afastar da coruja ou de nenhuma dessas maneiras Imagino que voc diria que de nenhuma dessas maneiras Afinal de contas isso n o passa de um labirinto desenhado em um papel em
56. guma coisa ainda hoje Se voc n o construir Aceitando o desafio 39 o momentum da mudan a a sua vontade se dissipar rapidamente sendo carregada para bem longe de voc por conta dos fortes ventos do excesso Esta parte do livro apresenta sugest es pr ticas e eficientes para que voc consiga construir o momentum necess rio a fim de ultrapassar as boas inten es e operar mudan as Acredito e muito no poder do movimento Nem sempre importa a sua velocidade no in cio do processo siga em frente mantenha vivo o momentum Esclare a os seus objetivos Uma maneira de evitar a in rcia que se segue s boas inten es deixando os seus objetivos de mudan a o mais claro poss veis Os benef cios de fazer isso foram demonstrados por Steve Booth Butter field e Bill Reger professores da Universidade de West Virginia quando estavam pensando em uma maneira eficaz de persuadir as pessoas a se alimentar melhor Segundo eles se o norte americano m dio trocasse o leite integral pelo semidesnatado a sua alimenta o poderia atingir os n veis recomendados de ingest o de gorduras saturadas Portanto eles focaram na cria o de uma nica mudan a de comportamento em um contexto espec fico eles pediriam s pessoas que quando fossem ao supermercado comprassem leite semidesnatado e n o leite integral Essa mensagem ao ser clara funcionou muito bem a demanda pelo leite semidesnatado dobrou e como resultado as pessoas alter
57. hoje pergunte O que fiz direito hoje Se estiver muito animado pergunte O que fiz muito bem hoje Repita o exerc cio durante trinta dias No final voc perceber uma mudan a tang vel em sua autoestima Autoefic cia Dois caminhos divergem em um bosque e Eu segui pelo menos rodado E isso fez toda a diferen a Essas s o as tr s ltimas linhas de um poema chamado Mountain Interval de Robert Frost escrito em 1916 Adoro esse poema pois me faz pensar em momentos de profunda contempla o do irrelevante grama virgem folhas n o pisadas dois caminhos Penso nas escolhas de caminhos algo trivial por m gra as s sequ ncias e consequ ncias muito importante Penso na maravilha das infinitas possibilidades que deixo para tr s todos os dias e no destino que me trouxe at aqui no caminho que escolhi Pergunto me com que frequ ncia escolho a rota menos explorada pois sei que isso far diferen a O poema de Frost poderia ser considerado uma medita o sobre viver aceitando os desafios sempre dando um passo frente Ao escolher o caminho menos rodado sabemos que isso marcar a diferen a que n o ser como seguir a norma Ter a confian a de tomar caminhos distintos requer autoefic cia Sem ela as nossas boas inten es podem n o alcan ar momentum algum como demonstra a pr xima experi ncia Em uma universidade 155 alunos que fumavam regular mente receberam quatro curtos trabal
58. hos acad micos Cada um desses trabalhos continha um argumento convincente com base em evid ncias e muita pesquisa Os quatro trabalhos eram sobre os seguintes assuntos 1 O que aconteceria se voc fosse diagnosticado com c ncer de pulm o Severidade 2 Quais s o os riscos de c ncer de pulm o para um fumante Probabilidade 26 Ocupado demais para ler esse livro 3 O seu risco seria alterado se voc deixasse de fumar ainda jovem Efic cia 4 Qual o grau de xito entre os alunos que decidem parar de fumar Autoefic cia Cada pessoa recebeu uma de duas vers es poss veis para cada um desses trabalhos Portanto no caso do trabalho n mero 1 uma pessoa poderia receber uma vers o bem desagrad vel com um gr fico sobre a doen a ou outra vers o mentirosa explicando que o c ncer de pulm o n o t o grave Os outros trabalhos tamb m apareceram em duas vers es Isso permitiu aos psic logos descobrir os fatores que mais influenciavam as pessoas a agir Essa experi ncia foi projetada para testar a chamada Teoria da Prote o Motivadora Segundo essa teoria somos motivados a adotar comportamentos que nos protegem quando sabemos que as consequ ncias de nossos atos s o ruins severidade que tal aconte cimento negativo bem prov vel probabilidade e que um comporta mento de prote o ou de luta poderia ser eficaz para reduzir os riscos efic cia Os tr s primeiros trabalhos acad micos foram projetado
59. ida que ultrapasse o excesso de ocupa o Podemos gerar um foco real nas coisas capazes fazer uma grande diferen a em nosso trabalho podemos causar impacto podemos moldar as nossas empresas E fazendo isso podemos moldar nossas carreiras Voc pode voltar a se engajar s suas fontes principais de energia e alegria reconectando se com seus principais valores e mergulhando profundamente nos seus relacionamentos mais queridos Ao reconhecer que a ocupa o o ref gio da falta de imagina o ao come ar a encarar os grandes problemas da vida voc come a a ganhar ainda mais confian a na pessoa que poderia chegar a ser e reaprende a viver Este cap tulo lhe mostrar como Aceitando o desafio No cr quete e um ingl s como eu se sente obrigado a inserir alguma refer ncia desse esporte em algum ponto deste livro quando algu m atira uma bola decidida e r pida na sua dire o a tenta o natural se defender usando o bast o para alterar a trajet ria da bola Al m disso quando voc d um passo frente para atingir uma bola voc abandona o seu ponto morto deixa de permanecer em seguran a Caso n o consiga atingir a bola o jogador logo atr s de voc poder atingi la e voc perde a sua chance Por m ao dar um passo frente voc aceita o desafio cria o momentum e ganha mais for a Os grandes jogadores se destacam ao dar muitos passos frente e atingirem as bolas O excesso de ocupa o como jog
60. imada ele perdera todos os dedos do p esquerdo e a sua perna direita fora deformada pelo fogo ficando cinco cent metros mais curta Glenn no entanto tinha outras ideias Ele gritava alto e de forma persistente tanto que os m dicos decidiram permitir que o menino tentasse curar as pr prias pernas Traz las de volta vida n o seria f cil Ele precisava fazer exerc cios terr veis de alongamento e tamb m massagens que nas suas palavras causavam uma dor dos infernos Grande parte das crian as teria desistido mas ele estava determinado a voltar a andar Quando o seu pai ficou cansado de tanto administrar analg sicos e massagens ele pediu sua m e que assumisse o trabalho Depois quando ela se cansou o pai voltou ativa Em 1919 a sua m e o levou para fora de casa em uma cadeira de rodas e ao retornar o encontrou de joelhos Ela correu para ajud lo para solucionar o problema mas parou ao ver que o menino engatinhava em dire o a uma cerca de madeira Apoiado s ripas de madeira junto cerca ele tentava mover suas pernas Ao longo dos meses seguintes ele trabalhou t o duro sempre agarrado cerca que marcou uma trilha na grama Ap s muitos meses de sacrif cio para o assombro de todos Glenn deu o seu primeiro passo sem apoio E ele nunca se esqueceu da dor que sentiu Estranhamente ele notou que do a menos se desse um passo diferente correndo E foi o que fez Durante seis anos quase todos o
61. iras de sucesso e satisfa o de vida Um CSE envolve quatro aspectos mais uma vez os nomes s o sugestivos locus de controle autoefic cia autoestima e neuroticismo No cap tulo 1 falei sobre como podemos nos sentir mais no controle e no in cio deste cap tulo eu expliquei como podemos administrar melhor nossas 20 Ocupado demais para ler esse livro emo es o neuroticismo Agora portanto vou focar nos elementos restantes autoefic cia e autoestima Construindo a autoestima Se a autoefic cia tem a ver com a cren a de uma pessoa quanto a ser capaz de fazer determinadas coisas a autoestima a avalia o que as pessoas fazem de si mesmas A autoestima acima de tudo um julgamento A nossa autoestima est baseada em avalia es altamente emotivas positivas ou negativas do nosso valor se somos bons ou ruins se temos valor ou n o A autoestima realmente importante na luta conta a ocupa o Pessoas com elevada autoestima se sentem mais confiantes ao falar sobre si mesmas s o mais confiantes quanto s suas convic es e confiam mais em seus julgamentos Como resultado essas pessoas s o mais capazes de se afastar do fluxo e perguntar a si mesmas No que eu deveria focar agora e n o O que eu deveria fazer agora Al m disso essas pessoas costumam estar mais atentas s suas cren as tais como a necessidade de pensar que o tempo ou as f rias s o coisas sagradas e que n o devemos nos preoc
62. jato de ca a sobre um avi o comercial Tais tarefas podem ser complicadas mas com um pouco de pr tica e conhecimento sobre o assunto voc poderia alcan ar o xito Os problemas adaptativos s o outra coisa Um problema consi derado adaptativo se n o existe uma maneira correta de resolv lo nem uma solu o de preven o se n o existe um manual de instru es Um problema adaptativo se a nica maneira de resolv lo operando uma mudan a na pessoa que det m o problema alternando sua mentalidade suas cren as e suposi es Vejo muita gente buscando eternamente pela solu o de problemas que carrega h anos Essa gente se equivoca ao classificar seus problemas como t cnicos buscando solu es t cnicas e falhando repetidas vezes Elas n o precisam resolver o problema mas sim mudar a si mesmas para progredir Um exemplo cl ssico a perda de peso De certa maneira parece um problema t cnico coma menos e fa a mais exerc cio No entanto quem j sofreu com isso sabe o que se manter preso em um ciclo de anima o e desespero saltando de uma dieta a outra As solu es t cnicas n o costumam sustentar tais situa es O que normalmente precisamos de uma rea o mais adaptativa uma mudan a fundamental na maneira como nos relacio namos com a comida e os exerc cios Se voc considera a sua mudan a como um desafio adaptativo e s o grandes as chances de que seja esse o caso a se o seguinte
63. m o sucesso maior ou menor de um evento o meu julgamento e a minha confian a deveriam se basear no meu desempenho Em que aspectos da sua vida voc est construindo a sua confian a com base nos resultados ou em coisas que est o fora do seu controle Como voc poderia alterar o seu foco tendo como objetivo fazer um trabalho brilhante e n o conseguir um timo resultado Confian a para lidar com o fracasso Pode ser complicado separar o desempenho do resultado final Se voc est falando em p blico por exemplo e as pessoas n o param de ler seus e mails parecendo chateadas e nem um pouco convencidas nas suas palavras duro tentar se manter positivo Como poder amos nos manter confiantes quando sabemos que por mais que tentemos o fracasso poss vel A resposta simples construa a sua confian a baseada em sua habilidade de lidar com que aconte a seja l o que for Como eu disse antes somos timos na tarefa de sintetizar a felicidade somos timos na tarefa de lidar com a realidade mas p ssimos frente a escolhas e administra o de riscos Portanto confie na sua capacidade 30 Ocupado demais para ler esse livro de lidar com o que quer que aconte a Voc ficar bem Se come ar uma fala em p blico com a confian a de que est preparado com a confian a de que far o seu melhor com a confian a de que independentemente da rea o do p blico voc ser capaz de lidar com a situa o saiba que conseg
64. ma falha na instala o el trica do r dio incapazes de pensar em outra possibilidade No entanto Feynman resolveu fazer as coisas sua maneira Ele sabia que mexer nos fios 4 Ocupado demais para ler esse livro poderia parecer a coisa certa aos olhos do cliente mas o seu conhe cimento dizia que n o era esse o problema ele precisava pensar em outras op es E reservou um tempo para pensar mesmo enfrentando uma grande press o Fazendo isso alcan ou o sucesso Incerteza Seguir o pr prio caminho e criar as pr prias possibilidades exige confian a para resistirmos press o de nos conformarmos e nos ocuparmos imediatamente Isso significa fazer coisas que podem parecer estranhas aos olhos dos demais E pode ser algo desafiador no mundo de hoje pois o mundo de excessos n o apenas composto de muitas exig ncias informa es e distra es mas tamb m de muita incerteza Com os mercados cada vez mais geis imprevis veis e inven tivos as empresas t m cada vez menos habilidade de planejar o futuro Precisam de maior flexibilidade e o primeiro lugar onde v o buscar isso junto aos seus empregados Isso nos deixa mais flex veis abala a nossa confian a introduz o medo e a inseguran a em nossas vidas laborais No entanto acredito existir uma maneira completamente diferente de encarar o mercado de trabalho atual De certa maneira acho que nunca houve uma melhor poca para ser empregado A falta de previsibilidade
65. maneira como as pessoas que faziam dieta e tiveram de tomar os milk shakes Sempre surgir o coisas capazes de destruir 54 Ocupado demais para ler esse livro nossas melhores inten es O que garantir o xito em longo prazo n o o fato de estarmos 100 dedicados ao nosso plano original mas a rapidez de recupera o e a persist ncia ap s uma queda Portanto n o escolha simplesmente uma mudan a desenvolva um plano para o momento em que precisar voltar imediatamente aos trilhos ap s um desvio de rota Imagine que voc se comprometeu em desligar o smartphone noite pois pretende estar mais presente junto sua fam lia Aceite desde o princ pio que voc poder n o ser capaz de seguir tal determina o diariamente e evite que uma escapadela arru ne completamente o seu plano e Sempre que usar o seu telefone envie a si mesmo um e mail dizendo que voc dever se rejcomprometer com o seu objetivo e leia esse e mail no dia seguinte de manh e Pe a ao seu parceiro que o desafie ao v lo usando o telefone noite Ele deve fazer uma pergunta Voc est se desviando do seu objetivo hoje mas ser capaz de retornar ao seu comprometimento de n o tocar no telefone noite amanh e Ofere a a si mesmo dias livres A ideia saber de antem o que algumas noites por m s voc poder usar o seu telefone Essa t tica constr i exce es mas n o destr i o momentum pois forma parte do padr o const
66. mas escolher outro caminho Em um mundo nada seguro envolve assumir alguns riscos O medo que nos leva atividade fren tica n o nasce apenas dos grandes riscos como o medo de perder o trabalho mas tamb m de coisas mais mundanas dos riscos di rios precisamos de confian a para aceitar o risco de n o responder a certos e mails importantes de dizer alguns n os e de abrir m o da tentativa de fazer tudo sempre O excesso de ocupa o em muitos aspectos mais f cil pois envolve evitar tais riscos No entanto vamos ser claros o excesso de ocupa o em simesmo n o uma atividade livre de riscos O que acontece que os riscos s o mais facilmente aceit veis Ao escolher o excesso de ocupa o arris camos o nosso impacto e a nossa satisfa o e aceitamos riscos maiores Aceitando o desafio 19 que desaceleram nossas carreiras e empobrecem as nossas vidas pois queremos administrar riscos menores e mais imediatos Deixamos passar oportunidades de marcar a diferen a em nossas empresas pois queremos manter a nossa caixa de e mails sempre vazia Permitimos estar mais ausentes em nossas casas para estarmos presentes em todas as intermin veis reuni es de trabalho Precisamos de confian a para alterar o nosso foco da press o exercida pelas pequenas exig ncias a coisas mais importantes mais recompensadoras e mais capazes de nos diferenciar Precisamos de confian a para vencer a eterna ocupa o O que r
67. mente Chimpanz Voc se lembrar que mencionei que a mente Humana a respons vel final pela tomada de decis es E que a Chimpanz apenas sugere solu es Embora seja complicado evitar tais sugest es a mente Humana nunca perde o poder de decis o A mente Chimpanz nunca muda os instintos s o sempre os mesmos A mente Humana para aprender a viver a vida que gostar amos viver precisa trabalhar a maneira de operar deixando para tr s os instintos pois s assim estar na posi o de tomar decis es racionais complicado vencer a mente Chimpanz apenas com a for a de vontade Como disse Steve Peters a tentativa de controlar a mente Chimpanz dessa maneira uma queda de bra o da qual sempre sa mos perdendo Em vez disso devemos nutrir a mente Chimpanz reconhecendo as suas motiva es e instintos sabendo que quando a mente Chimpanz n o contentada ela se agita Os chimpanz s s o guiados pela necessidade de obten o de mais poder e status eles querem alcan ar a seguran a e proteger se querem conseguir comida suficiente o que pode ser traduzido por dinheiro no nosso caso querem pertencer a um grupo e ser parte da gangue e querem ter um territ rio onde possam se defender de invasores no caso de guerras Bem no in cio da minha carreira trabalhei com um grupo de pessoas que encarava potenciais demiss es Nesse caso a equipe de uma f brica ficou sabendo que em dezoito meses 50 dos traba lhadores
68. mos apenas ensaiando poss vel que de repente sintamos a liberdade de experimentar coisas novas coisas grandes Quando praticamos aprendemos crescemos Ao praticarmos e aprendermos a nossa autoefic cia cresce e constru mos o momentum Em tarefas muito espec ficas quanto mais praticamos mais confian a constru mos Quando o assunto a autoe fic cia envolvendo o excesso de ocupa o a confian a em sermos diferentes e em nossa capacidade de nos diferenciarmos por meio de grandes impactos e insights n o em atividades de baixa octanagem constru mos essa sensa o de confian a ao nos propulsarmos e de maneira deliberada e intencional ao aumentarmos nossas capaci dades Isso o que George Leonard chama de brincar com os limites ou testar os limites das nossas capacidades Como disse certa vez Peter Drucker guru da administra o Quanto melhor for o homem mais erros ele cometer pois mais coisas novas experimentar Se voc n o est cometendo erros suficientes n o est experimentando o bastante o que significa que n o est tentando se diferenciar e por conta disso n o est aumentando a sua autoefic cia O que voc poderia experimentar hoje AS GRANDES MENSAGENS EM ACEITANDO O DESAFIO O nosso mundo de excessos n o est relacionado apenas com muita demanda e muita informa o mas tamb m com muita incerteza Tal incerteza pode ser alimentada pelo medo e pela ansiedade
69. n e Ken Cheng estavam interes sados no que poderia ajudar a fortalecer a for a de vontade das pessoas Eles recrutaram gente interessada em alterar um aspecto de suas vidas pessoas que queriam melhorar sua forma f sica aprimorar seus h bitos de estudo ou lidar melhor com o dinheiro Em cada caso essas pessoas receberam dicas dos instrutores tiveram de completar uma tarefa como ir academia e manter um registro do seu progresso Em v rios momentos do processo os participantes tiveram de ir ao laborat rio para fazer testes aparentemente irrelevantes Havia um teste visual de aten o a ser completado O desafio era que enquanto faziam um teste um v deo de stand up comedy passava na televis o Se os participantes se distra ssem com a televis o o resultado do teste n o seria t o bom Sempre que entravam no laborat rio eles faziam o teste duas vezes Ap s o primeiro teste faziam uma s rie de atividades projetadas para exercitar a for a de vontade o que resultava em esgota mento do ego antes do in cio do segundo teste Com o passar das semanas as pessoas que exercitavam regular mente seu autocontrole por meio dos exerc cios dos estudos ou da administra o monet ria resistiam melhor tenta o da televis o Seu Aceitando o desafio 45 desempenho na segunda tarefa com o ego esgotado era muito melhor Havia uma surpresa adicional e bem vinda nesse estudo A melhora na for a de vontade come ou a aprimo
70. o de n o saber o que dizer Tinha medo de n o ser capaz de escrever Ficava petrificado morto de medo de fracassar e por conta disso acabei deixando de ser o cara brilhante que vai escrever um livro Como voc pode imaginar qualquer solu o t cnica que eu pudesse tentar para ajudar a administrar o meu tempo teria falhado At o momento em que dei um nome ao meu medo e o encarei de frente fiz poucos progressos As solu es que me encaminharam a escrita deste livro n o foram t cnicas N o fiz nada para rearrumar a minha agenda nem liberar um tempo para escrever Na verdade o ano em que escrevi este livro foi um dos mais cheios de trabalho da minha vida e tais trabalhos n o tinham nada a ver com o livro A grande solu o no meu caso foi come ar a escrever publicamente e a buscar 58 Ocupado demais para ler esse livro feedbacks Comecei a escrever um blog e fazendo isso eu praticava e experimentava Estava praticando a escrita e conseguindo feedback para ver o que funcionava ou n o Estava experimentando as possibilidades de ser um p ssimo escritor e ter pouco a dizer Se esse fosse o caso tudo bem E n o contei essa hist ria para que voc s deem tapinhas nas minhas costas nem para repetir batidas palavras de motiva o ao estilo Se eu consegui voc tamb m poder conseguir basta acreditar em mim O meu ponto de vista bem mais humilde Sou psic logo fa o isso para viver e me enganei durante mais
71. o para uma prova profissional voc quer estudar muito analisar os temas Tais atividades s o reguladas pelo foco na promo o Para se sair bem voc Aceitando o desafio 7 precisa n o ir ao cinema e permanecer estudando e n o deve chegar tarde em casa na noite anterior prova A regula o do nosso compor tamento na tentativa de evitar o fracasso tem um foco preventivo bem claro como esses dois mecanismos reguladores trabalham em conjunto n o importa o qu o duro voc estude se n o evitar sair para beber o seu esfor o ter sido em v o Quando o assunto o desem penho no trabalho tudo levava a crer que a promo o e a preven o eram igualmente importantes para alcan ar o sucesso Certas pessoas aprendem mais coisas com um foco ou outro o que acontece por quest o de estilos e prefer ncias tendo pouco impacto no desempenho final Tal suposi o vingou at 2012 Em 2012 pesquisadores da Universidade de Michigan fizeram uma revis o de todos os estudos nesse mbito Usando uma interes sante t cnica estat stica chamada meta an lise eles analisaram estudos envolvendo mais de 25 mil pessoas O seu interesse era a rela o entre os focos regulat rios e o desempenho O que descobririam foi que o foco na promo o est relacionado ao desempenho nas tarefas e no trabalho al m de estar relacionado a outras coisas positivas como franqueza inova o afabilidade de trato satisfa o no trabalho e com
72. oc para que sejam empecilhos menores sua vida Um exemplo cl ssico desse tipo de coisa poderia ser a cren a de que para sermos boas pessoas devemos manter todos os demais felizes Voc pode imaginar o qu o in til essa cren a pode ser especialmente em nosso mundo de excessos Se voc nutre tal esquema ser complicado alter lo por Vou fazer o que devo fazer n o vou me preocupar com o que as outras pessoas querem de mim O mais prov vel que voc apenas o suavize desta forma importante ser legal com as pessoas mas n o posso e n o deveria tentar manter todo mundo feliz o tempo todo Se pudermos aliviar os nossos esquemas permitindo a intrus o de nossas imperfei es seremos capazes de come ar a construir nossa autoestima Tr s coisas boas No cap tulo 9 introduzi o exerc cio Tr s Coisas Boas de Seligman Uma vers o levemente adaptada funciona muito bem na constru o da autoestima Isso n o deveria ser uma surpresa pois tal atividade foi projetada para melhorar nossas hist rias internas e a autoestima tem a ver com as hist rias que contamos a n s mesmos sobre nossas a es habilidades e sobre o nosso valor E como funciona essa vers o adaptada Aceitando o desafio 25 Mais uma vez todas as noites antes de ir para a cama pegue um caderno de anota es e escreva tr s coisas Desta vez no entanto fa a uma pergunta mais espec fica Em vez de perguntar O que deu certo
73. os mercados mesmo exigindo pensamentos mais complexos e criativos do que nunca continuem permitindo a cria o de ambientes de trabalho que psicologicamente reduzem o desempenho intelectual sem falar no desempenho f sico e bem estar mental Emo es como estresse e ansiedade podem ser teis em alguns aspectos do desempenho em curto prazo Infelizmente podemos nos acostumar expectativa de que mais estresse nos levar a mais urg ncia e energia resultando em desempenhos melhores e come amos a confiar que o estresse nos impulsiona sempre carregados de energia em dire o s nossas tarefas di rias No entanto o excesso de estresse reduz a efic cia do nosso pensamento aprendizado e mem ria Quando sentimos ansiedade tomamos decis es ruins e priorizamos mal Portanto pensando em seu bem estar e no seu desempenho chegou Aceitando o desafio 9 a hora de evitar as emo es e animar o pensamento Para nos ajudar nessa tarefa vamos pensar na forte press o do mundo dos esportes Chimpanz x Humano Steve Peters um psiquiatra conhecido por estudos feitos com os piores criminosos encarcerados em pris es de seguran a m xima Em 2001 ele ficou amigo de David Brailsford diretor do ciclismo brit nico e come ou a trabalhar com ciclistas de elite incluindo Sir Chris Hoy Victoria Pendleton e Bradley Wiggins para ajud los a administrar melhor suas emo es e tamb m a focar engajar e vencer Nos anos seguintes o ci
74. pa o tenta o Quando est o frente de bolos de chocolate at as pessoas com as melhores inten es de manter uma alimenta o saud vel escolhem a gratifica o imediata n o os objetivos em longo prazo Isso um objetivo real quando tentamos vencer o excesso de ocupa o pois a gratifica o instant nea de verificar os e mails costuma superar as nossas boas inten es Isso um fato e voc n o ser capaz de reverter tal tend ncia sozinho Portanto o que poder amos fazer Recompense os seus bons comportamentos Um ponto de partida para o pr comprometimento usar o behavio rismo as nossas chances s o significativamente influenciadas pelas recompensas imediatas Quando o assunto o excesso de ocupa o ainda que as nossas recompensas em longo prazo sejam uma vida focada e engajamento as recompensas imediatas de tal objetivo podem ser menos persuasivas do que o al vio de uma caixa de e mails vazia Um dos meus clientes estava lidando com esse problema Ele queria emprestar um foco real ao projeto pelo qual se apaixonara e que parecia ser capaz de causar um grande impacto no seu trabalho mas ningu m parecia interessado no projeto Com persist ncia ele decidiu entrar no jogo Na esquina do pr dio onde trabalhava havia uma loja da sua rede de caf s preferida uma loja com um timo ambiente e que servia o melhor vanilla latte Em vez de seguir diretamente ao escri t rio ele oferecia a si mesmo um
75. prometimento organizacional A preven o por outro lado n o parece relacionada com o desempenho no trabalho Tudo indica que um forte foco na preven o impede o mau desempenho pois alimenta a preocupa o de evitarmos consequ ncias negativas mas n o auxilia muito na melhora acima da m dia As pessoas focadas na preven o possivelmente por conta do seu grande medo de cometer erros al m do desejo de se manter em seguran a tendem a ser mais fechadas menos inovadoras menos teis menos satisfeitas em seus trabalhos e menos comprometidas com a empresa Aos meus ouvidos isso soa como uma estrat gia preventiva e trata se de um timo caminho para que voc n o consiga prosperar A coisa mais f cil do mundo levantar a guarda e ficar na defensiva Para mim o excesso de ocupa o uma forma de manter se na defensiva O excesso de ocupa o tem a ver com evitar O excesso de ocupa o uma estrat gia de preven o Ainda assim nas empresas com as quais trabalho vejo muita preven o e muito pouca promo o O que me preocupa que grande parte dessas pessoas n o s o o tipo de gente que esperar amos ver na defensiva S o pessoas com aspira es voltadas s suas carreiras Por m guiadas pela incerteza do mercado de trabalho e pelas exig ncias insanas elas escolhem o caminho mais 8 Ocupado demais para ler esse livro seguro a seguran a imediata n o a possibilidade de um florescimento em longo prazo Ac
76. r em uma atividade focada com um prop sito Quando somos atingidos por esses momentos nos sentimos completamente levados a baixar as nossas cabe as e fazer tarefas Duas coisas ficaram claras para mim no calor de tais emo es o nosso poder de decis o e as nossas prioridades parecem imposs veis de serem alcan ados e a ltima coisa que queremos parar mas isso exata mente o que devemos fazer Confian a Aprender a administrar as nossas emo es um important ssimo primeiro passo na passagem do excesso de ocupa o uma abordagem mais positiva da preven o promo o No entanto para alcan armos um maior foco na promo o para criarmos estrat gias positivas frente ao excesso precisamos mais do que controlar as nossas emo es negativas precisamos nos sentir confiantes Especificamente precisamos acreditar mais piamente em nossa capacidade em nossa habilidade para criar valores al m do excesso de ocupa o Quando nos sentimos confiantes frente nossa habilidade somos mais capazes de tomar as pr prias decis es seguir os pr prios caminhos Como afastar se do excesso de ocupa o significa enfrentar a norma social a confian a nos permite fazer o que preciso para prosperar Para seguir um caminho diferente devemos construir a nossa confian a O seguinte passo em muitos casos o maior aventurar se Isso envolve escolher n o reagir como sempre s exig ncias e ao excesso de comunica o
77. ra mim E foi tamb m uma imagem que me ajudou a alterar o meu relacionamento com o ato de falar em p blico N o sei como aconteceu mas dizia a mim mesmo sempre que come ava a perceber uma tens o Nossa Paguei um dinheir o para saltar de um avi o e fico nervoso por conta disso Sempre funcionava Parecia m gica Eu reinterpretava o nervosismo como sendo algo de que eu gostava adrenalina e novas experi ncias Aceitando o desafio 17 Acho que a rejinterpreta o a mais comum e mais til das t cnicas de reavalia o Todos n s encontramos certas pessoas que nos deixaram irritados em algum momento mas acabamos descobrindo que a m e dessa pessoa tinha acabado de morrer Isso lan a uma nova perspectiva sobre tudo o que aconteceu N o altera os acontecimentos n o retira as palavras ditas por essa pessoa mas faz com que de alguma maneira elas sejam entendidas Ao buscar um novo caminho atrav s do excesso voc precisar encontrar maneiras de reinterpretar v rias experi ncias para que seja capaz de pensar claramente e evitar a rea o padr o do excesso de ocupa o Al m de aprender a reinterpretar o seu p nico silencioso ao ver novos 171 e mails em sua caixa de entrada tamb m precisar ajudar os demais a reinterpretar o seu comportamento Descobri h algum tempo que quando n o respondia imediatamente aos e mails isso causava irrita o em um cliente em particular e fui obrigado a explicar que s checo
78. rar outras reas das vidas dos participantes as pessoas envolvidas no programa de exerc cios por exemplo come aram a gastar menos dinheiro a estudar melhor fumar menos manter suas casas mais limpas e reclamar menos Esse estudo demonstra tr s coisas e Ainda que a for a de vontade seja limitada e se reduza quando usada a pr tica da for a de vontade pode fortalec la ao longo do tempo e S o dois os aspectos da for a de vontade for a e estamina A for a a absoluta habilidade de resistir tenta o A estamina a nossa habilidade de resistir aos efeitos do esgotamento do ego podemos sentir mais tenta o antes de ficarmos esgotados Os exerc cios de for a de vontade s o particularmente eficazes para aumentar nossa dopamina mas n o a nossa for a e Trabalhar a nossa for a de vontade um dos aspectos que afetar positivamente outras reas de nossas vidas Da mesma forma o esgota mento do ego em uma rea tamb m afeta as demais reas Um programa para fortalecer nossa for a de vontade Nem tudo est perdido A nossa for a de vontade terrivelmente fraca mas podemos fortalec la e fazer com que ela nos ajude a operar mudan as sustent veis No restante deste cap tulo vou delinear t cnicas baseadas em pesquisas que o ajudar o a fazer o necess rio para operar as mudan as que voc deseja operar e ultrapassar o excesso de ocupa o Use a influ ncia social No cap tulo 6 falei sobre o po
79. rto dia encontrei o trabalho de Robert Kegan Em seu fant stico livro Immunity to Change Imunidade mudan a ele descreve um simples processo de an lise que se aprofunda rapida mente Usei esse processo com centenas de pessoas e grupos Sempre que o usava as pessoas conseguiam ir al m dos seus problemas superficiais e operar r pidas mudan as para identificar seus conflitos e suposi es escondidas Tal t cnica parece capaz de ajudar at as pessoas n o acostumadas introspec o e autoan lise Mais impor tante quando alcan am tal entendimento as pessoas mudam Comprometimentos em competi o Antes de explicar como o processo funciona quero explicar um dos princ pios centrais do pensamento de Kegan o princ pio dos compro metimentos em competi o Em geral existem timas raz es para fazermos as coisas como as fazemos hoje timas raz es para n o buscarmos qualquer mudan a Tais raz es n o desaparecem quando decidimos mudar alguma coisa Esses s o os nossos comprometimentos em competi o Portanto quando tentamos operar uma mudan a tais comprometimentos lutam contra o que pretendemos fazer Ainda que Aceitando o desafio 57 a mudan a que pretendemos operar se encaixe com nossos desejos e nossas necessidades e normalmente as necessidades s o profundas eles n o desistem facilmente Se n o nos livrarmos de tais comprome timentos a luta ser sem sentido e os nossos objetivos dificilmen
80. ru do Mudan a profunda Certas vezes mesmo lan ando m o do que os pesquisadores nos ensinam sobre mudan as e for a de vontade certos aspectos do nosso comportamento resistem bravamente aos nossos melhores esfor os para progredir O fluxo constante da homeostase em tais reas muito forte Acredito que para muitos de n s quando o assunto a maneira como vivemos nossas vidas devemos ter uma coisa bem clara tentamos muitas dicas e t cnicas mas permanecemos distra dos e desconec tados Reconhecendo tal situa o se as t cnicas e os lembretes n o funcionam mas voc continua em busca da mudan a chegou a hora de mergulhar fundo Para alcan ar o xito n o ser suficiente fazer uma mudan a voc ter de mudar Aceitando o desafio 55 Problemas de t cnica e adapta o S o dois os tipos fundamentalmente diferentes de mudan as que devemos tentar operar ou os problemas que devemos encarar Algumas dessas mudan as exigem informa o pr tica e desenvolvimento de habilidades Ronald Heifetz especialista em lideran a chama esses tipos de mudan a de problemas t cnicos Eles n o s o necessaria mente simples ou importantes mas existem maneiras de abord los seja com rotinas padr o ou processos estabelecidos Exemplos de problemas t cnicos podem ser a organiza o de sua caixa de e mails com c digos de cores e pastas a resolu o do cubo de Rubik em menos de um minuto ou o ato de pousar um
81. s pois essa t cnica tima para mant lo focado no seu objetivo De volta ao trabalho Os participantes de um estudo chegaram famintos ao laborat rio Ao chegar algumas pessoas n o receberam nada outras receberam dois grandes milk shakes o suficiente para deixar uma pessoa repleta de comida Isso feito todos foram levados experi ncia que lhes disseram se tratar de uma degusta o As pessoas que continuavam famintas comeram muito as outras experimentaram algumas poucas coisas e foram embora Todo mundo agiu assim menos as pessoas que estavam fazendo dieta que fizeram o contr rio As pessoas que estavam fazendo dieta e tomaram dois milk shakes comeram mais biscoitos do que as que n o comiam h horas Por qu Tal padr o demonstrado em v rias experi ncias o que Peter Herman e seus colegas chamaram de alimenta o contrarregu lat ria No entanto prefiro o termo de Baumeister efeito dane se As pessoas que faziam dieta ao terem abandonado a por conta dos enormes milk shakes disseram dane se e resolveram se divertir e voltar linha no dia seguinte O perigo que no dia seguinte o dane se seja estendido um pouco mais e mais e mais acabando de vez com a dieta O dane se um momento perigoso para qualquer esfor o de mudan a Todas as mudan as envolvem resistir a algum tipo de tenta o Podemos escapar algumas vezes ou mesmo ser for ados a agir de outra
82. s para influenciar a vis o das pessoas em tr s aspectos severidade probabi lidade e efic cia O quarto trabalho foi projetado para influenciar os julgamentos de autoefic cia se as pessoas teriam xito ao deixar de fumar caso escolhessem fazer isso O interessante nesse estudo foi que embora cada um desses fatores influenciasse a inten o de a o nenhum deles tinha um efeito t o forte como o que versava sobre a possibilidade de xito dos alunos ao tentar deixar de fumar As pessoas que leram esse trabalho disseram que grande parte dos alunos conseguiam deixar de fumar levando a uma grande melhora de sua autoefic cia Mesmo quando os trabalhos pintavam uma imagem muito menos amea adora ou descreviam os benef cios do abandono do v cio como pouco relevantes se a pessoa acreditava ser capaz de operar uma mudan a a sua inten o era influenciada Era como se pensassem Pode n o ser muito importante mas e da Se sou capaz de fazer isso por que n o fazer A autoefic cia aumenta a nossa probabilidade de fazer coisas novas coisas dif ceis Como quase tudo o que precisamos fazer para vencer a eterna ocupa o s o coisas novas e dif ceis a autoefic cia muito importante Pense em um dia t pico da sua vida Sem d vida voc estaria trabalhando duro Tenho certeza de que voc estaria sob Aceitando o desafio 27 muita press o E tamb m que grande parte das suas tarefas seriam cotidianas e sem import ncia
83. s seus passos eram de corrida Seis anos ap s o acidente ele n o estava apenas correndo mas ultrapassando todos os habitantes da cidade ainda que caminhar 36 Ocupado demais para ler esse livro continuasse sendo uma tarefa dolorosa Mas Glenn n o parou por a Ele continuou se esfor ando Nos anos que se seguiram ele se trans formou em um dos grandes corredores de meia dist ncia dos Estados Unidos estabelecendo recordes mundiais para a corrida de uma milha oitocentos metros e milha indoor Glenn Cunningham alcan ou coisas incr veis porque persistiu Sabia o que queria e se manteve firme Foi duro As suas feridas o acompanharam por uma d cada mas ele queria o seu corpo de volta queria conseguir o melhor poss vel Gosto dessa hist ria pois aprender a andar novamente n o foi o nico desafio que ele encarou A sua luta foi longa N o consigo imaginar a quantidade de dias que ele acordou sem a menor vontade de encarar os desafios que surgiam sua frente Em v rios momentos de sua jornada ele deve ter estabelecido objetivos menores do que gostaria Menores mas nem por isso mais f ceis E cumpriu tais objetivos Por isso seguiu em frente Da mesma maneira desafiar a ocupa o tamb m n o tarefa simples Trata se de uma longa luta N o h nada neste livro que ao ser realizado possa mudar a sua vida para melhor como se fosse um passe da m gica Devemos trabalhar persistir e na hora certa desafiar as pessoas ao
84. sentaram para conversar A pessoa que agiu naturalmente durante a proje o se expressou de maneira emocionada por ter sido atingida pela mensagem do filme A outra pessoa manteve sua postura neutra e tom de voz mon tono Quando Gross analisava o efeito disso tudo descobriu tr s efeitos da supress o Em primeiro lugar a pessoa que suprimiu suas emo es ficou um pouco perdida pois estava fazendo duas coisas ao mesmo tempo e isso afasta os recursos do funcionamento da nossa mem ria Em segundo lugar a pessoa que suprimiu suas emo es sentiu um aumento da press o sangu nea Por ltimo a outra pessoa envolvida na experi ncia sentiu uma leve repulsa frente bvia supress o de sentimentos do colega Essa supress o foi sentida como uma esp cie de amea a pois n o era natural e a press o sangu nea da pessoa que n o suprimiu suas emo es tamb m ficou elevada Tudo indica que a supress o al m de n o funcionar muito bem chateia as pessoas ao nosso redor Sem d vida preciso uma t tica melhor para acalmar o nosso Chimpanz A reavalia o por outro lado funciona bem melhor Ela envolve alterar a nossa interpreta o de um acontecimento pensamento ou experi ncia como os prisioneiros do campo de concentra o que foram capazes de encontrar certa felicidade mesmo na mais terr vel das situa es N o sentimos medo ou ansiedade por conta dos pr prios acontecimentos mas por conta do significado que atri
85. seriam demitidos Isso estava inserido no contexto de uma 14 Ocupado demais para ler esse livro lenta jogada de marketing e do reconhecimento por parte dos traba lhadores de que eram exageradamente bem pagos para as suas habili dades em compara o com outros trabalhadores da mesma rea Al m do mais nessa empresa as rela es de trabalho eram muito ruins e a comunica o dos planos foi muito malfeita grande parte dos empre gados ficou sabendo dos cortes pela imprensa Os nimos se exaltaram Na verdade na nossa primeira reuni o eles me confundiram com um profissional de administra o e algu m atirou uma cadeira em cima de mim Ao longo do projeto fiquei assustado com a maneira como algumas pessoas dirigem a sua raiva Na verdade percebi que para muita gente a raiva simplesmente a face p blica do medo Enquanto as pessoas estivessem nervosas n o conseguiriam seguir em frente Estavam paralisadas culpando os outros Por outro lado um segundo grupo de pessoas partia para uma abordagem totalmente diferente Lembro me de um homem chamado Dave Em nossa primeira reuni o ele parecia petrificado Sua esposa estava desempregada sua sogra vivia com eles Tinham tr s filhos e havia tr s meses tinham comprado uma casa ainda antes do an ncio do plano de demiss es Ele n o poderia perder o emprego e n o poderia entregar o destino da sua fam lia nas m os de outras pessoas Ao contr rio de outros tr
86. significa que as empresas t m de abandonar os seus estilos hier rquicos adotando uma situa o que permita e at mesmo encoraje a autonomia e a inova o A tecnologia permitiu a cria o de formas inteiramente novas de trabalho e comunica o A necessidade de manter viva a flexibilidade significa que os empregados est o abertos a mais alternativas contratuais do que nunca H mais liberdade oportunidade e nimo no mundo do trabalho hoje do que jamais houve Nunca tivemos tantas op es para as maneiras como vivemos as nossas vidas tanta capacidade de alcan ar coisas grandes e tantas formas de conectar e nutrir relacionamentos ricos Sua experi ncia que pode ser de uma carreira nutrida pela inseguran a e pelo medo ou de uma carreira repleta de oportunidades depender da sua abordagem Voc pode afastar as oportunidades dispon veis em centenas de coisas voltando se corrente intermin vel de microtarefas urgentes e sem maiores consequ ncias mergulhando no vazio da estimula o e da rea o a tais est mulos Voc pode persuadir a si mesmo de que Aceitando o desafio 5 n o existe escolha de que as demais op es s o perigosas de que voc precisa alcan ar o xito de que n o h problema em desconectar de tudo e de todos por conta de um objetivo que nunca o satisfar Mas tamb m poder seguir um caminho diferente Voc poder alterar a sua energia da preven o promo o come ando a desenhar uma v
87. sugerindo que tais estrat gias ser o teis em longo prazo mas se voc viciado em perfei o um pouco de desordem poder ajud lo a perceber que a sua autoestima sobreviver ao encarar a sua imperfei o De que maneira voc poderia praticar a imperfei o hoje Identifique os seus valores centrais e altere os Imagine o qu o confuso o mundo deve parecer aos olhos de um beb Na verdade os beb s nem sabem onde eles terminam e onde come a o mundo Eles s percebem esse tipo de coisa ap s v rios erros e repri mendas Que tal pensar nos beb s e nas crian as pequenas como cientistas Eles est o constantemente criando hip teses de por que as coisas acontecem e testando essas coisas Lentamente com o passar do tempo as suas teorias sobre por que as coisas acontecem ficam mais acuradas e sofisticadas Fazendo isso as crian as come am a se tornar mais eficientes e independentes Agora pare para pensar em quantas teorias um beb precisa desenvolver para entender o nosso mundo eles pensam em tudo de por que algumas coisas doem e outras n o quando nos machucamos al m de por que a sua m e algumas vezes aparece mais r pido quando eles choram e outras demoram uma eternidade acho que fui malvado nesse exemplo Ao longo do tempo essas teorias s o marcadas a ferro em nossas mentes N o pensamos nelas Na verdade em geral nem percebemos que tais teorias se formam Operamos como se elas fossem verdades Os beha
88. te ser o alcan ados Como exemplo vou compartilhar uma experi ncia pr pria J mencionei que atrasei muito a escrita deste livro mas n o contei a hist ria toda Desde que terminei a universidade vinha falando em escrever um livro Em v rios momentos fingia que come ava mas meus progressos nunca eram bons Nesses momentos sempre dizia s pessoas vou escrever um livro Finalmente comecei a fazer pesquisas s rias h uns seis anos mas demorei uns quatro anos para colocar minhas ideias no papel Nesse meio tempo mudei o meu discurso para estou trabalhando em um livro Naturalmente quando as pessoas se encontravam comigo perguntavam quando o meu livro seria lan ado Comecei a ficar um pouco sem gra a Mas tinha uma desculpa Dizia que estava muito ocupado sim tamb m usei essa palavra e que estava viajando muito Portanto era simples se quisesse come ar a escrever um livro o tempo de trabalho seria roubado diretamente da minha fam lia As pessoas acreditavam na minha hist ria Eu tamb m acreditava At que um dia resolvi tomar o pr prio medicamento decidi pensar por que n o estava conseguindo progredir com algo que queria fazer h anos Ao come ar a desenhar o meu Mapa de Imunidade rapidamente descobri que a minha hist ria era uma desculpa n o um motivo Eu tinha um grande medo um medo calado um medo que me impedia de seguir em frente com qualquer tentativa de escrever Tinha med
89. transformaram certas empresas para sempre A diferen a entre o sucesso e o fracasso normalmente tem a ver com a capacidade de construir o momentum As mudan as bem sucedidas s o constru das tendo como base um momentum As mudan as fracassadas apenas surfam nas ondas costumeiras Em resumo o nosso progresso em dire o mudan a poder estar 1 movendo se na dire o errada 2 parado ou 3 movendo se na dire o correta De certa maneira quando estamos nos movendo na dire o correta assim que alcan amos o momentum de forma individual ou como empresa a nossa tarefa fica infinitamente mais f cil O primeiro passo garantir que o momento opere a seu favor CAP TULO 10 Aceitando o desafio Richard Feynman um dos maiores te ricos m dicos do s culo XX ganhou o pr mio Nobel Ainda menino ele gostava de brincar com r dios Aos doze anos montou um pequeno laborat rio em seu quarto comprou seu primeiro r dio e em vez de escut lo desmontou o aparelho Em pouco tempo era capaz de consertar r dios Isso foi no in cio da d cada de 1930 durante a Grande Depress o Portanto um menino capaz de consertar r dios cobrando barato era algo til Em certa ocasi o um cliente ficou desconfiado pensando se entregar o seu r dio ao menino n o seria uma perda de tempo e dinheiro Ele n o parava de perguntar a Feynman como um menino poderia entender tanto do assunto at que chegara pobre casa do cliente Sentindo se
90. uerer sorrir novamente sentir mais alegria por conta do momento que est vivendo Ou pode querer se engajar com as pessoas cujo amor e bem estar s o importantes para voc Seja l o que queria focar este cap tulo ser muito mais til se voc enquanto o estiver lendo tenha claro qual o comportamento espec fico que gostaria de alterar Construindo o momentum Quanto tempo duram as suas boas inten es Quando participamos de um treinamento ou lemos um livro que nos deixa com boas inten es por quanto tempo essas boas inten es permanecem fortes esperando a o ou mpeto Ao longo da minha carreira trabalhei com centenas de pessoas com milhares de equipes com v rias empresas e acabei enxergando um padr o claro A menos que as a es se sigam rapida mente s boas inten es tais inten es rapidamente desaparecem A maneira como explico isso nos eventos dos quais participo que a probabilidade de uma pessoa seguir suas boas inten es cai 50 no intervalo de sete dias E cair muito mais ap s esse per odo e assim por diante Nunca estabeleci tais estat sticas empiricamente elas simples mente descrevem as minhas observa es pessoais No entanto seja l quais forem os n meros exatos o princ pio correto se voc realmente pretende fazer certas coisas ap s ler este livro se pretende alterar a sua vida se pretende escapar da pris o do excesso de comunica o seja r pido Se poss vel fa a al
91. ues do mercado para construir o momentum e colocar qualquer pessoa no caminho capaz de alterar o seu comportamento Depois este cap tulo explorar a for a de vontade como ela funciona como afetada pelo excesso de ocupa o e como pode ser fortalecida Por ltimo este cap tulo analisar as mudan as profundas as reas do nosso comportamento que mesmo ap s esfor os repetidos resistem bravamente s mudan as Este cap tulo dedicado a apenas uma coisa ajud lo a fazer o que quer fazer Voc pode ter adorado este livro ele pode ter inspirado mudan as na sua vida mas isso significa nada a menos que voc altere realmente alguma coisa Portanto a quest o O que voc vai mudar Por conta dos desafios de operar mudan as sugiro que escolha apenas uma coisa para focar de cada vez uma coisa importante que gostaria de fazer Voc pode usar todas as sugest es deste cap tulo para aumentar suas chances de sucesso Portanto PARE Fa a uma pausa no mergulho da sua leitura Tome um respiro deixe de ser parte do p blico Saia do papel da pessoa que estimulada pelas ideias Entre em um estado mais ativo aceite o papel de uma pessoa que capaz de fazer as coisas acontecerem Pegue uma caneta e um papel e gaste alguns minutos refletindo sobre o que voc realmente gostaria de alterar A sua prioridade recuperar a sensa o de dom nio da sua vida Voc quer construir uma sensa o de controle quer ser m
92. uiu desenvolver uma forte autoefic cia Moldando H cerca de 75 mil anos algo muito importante aconteceu De repente a evolu o cultural humana come ou a se desenvolver rapidamente e desde ent o n o parou mais O neurocientista Vilayanur Ramachandran acredita que a explica o para essa transforma o foi o surgimento dos neur nios espelho Os neur nios espelho foram descobertos em um laborat rio de Parma na It lia quando Giacomo Rizzolatti e seus colegas anali savam macacos Um dos macacos estava preso a eletrodos coitado quando algu m no laborat rio abriu uma noz Os eletrodos dispararam Em outro estudo eles perceberam que quando um macaco via algu m abrir uma noz partes do seu c rebro entravam em a o era como se o pr prio macaco estivesse abrindo aquela noz Quando observo voc fazendo alguma coisa os meus neur nios funcionam como se eu estivesse fazendo a mesma coisa Eles n o entram em a o com a mesma intensidade s 20 na verdade mas s o acionados como se eu fizesse uma imita o mental assim que funcionam os neur nios espelho e tudo indica que esses neur nios nos ajudam a prever melhor as inten es dos demais como se entr s semos em suas mentes e seus corpos identificando rapidamente se tal pessoa um amigo ou predador Um dos grandes benef cios dos neur nios espelho que podemos aprender muito bem por meio da observa o Nossos ancestrais h 75 mil anos de rep
93. upar com e mails nessas pocas As pessoas com autoestima elevada gastam menos energia e menos poder intelectual e se sentem menos culpadas e isso permite que pensem melhor e mais r pido Por ltimo as pessoas com elevada autoestima tendem a sofrer menos por conta da tentativa constante de fazer os outros felizes A habilidade de se sentir bem consigo mesmo estando livre da necessidade de se tranquilizar constantemente facilita a tarefa de afastar se do fluxo da vontade de confirmarmos o nosso valor deixando todo mundo feliz Manter todo mundo feliz tem um custo voc nunca far nada importante nunca valorizar a sua vida nunca alcan ar o verdadeiro xito Sem autoestima complicado afastar se de uma mentalidade preventiva Sentir se suficiente N o constru mos a autoestima nos transformando em uma esp cie de super humano sendo perfeitos Na verdade a autoestima costuma ser constru da ao nos afastarmos da ideia de sermos pessoas ideais Bren Brown professora de servi o social da Universidade de Houston Aceitando o desafio 21 passou a ltima d cada estudando a vulnerabilidade a coragem o valor e a vergonha Ela ficou intrigada com a diferen a entre as pessoas que se consideravam de pouco valor e as pessoas com elevada autoestima Um dos grandes fatores que ela encontrou foi a coragem mas n o no sentido tradicional A coragem como ela a define est mais pr xima de seu significado original a habilidade
94. upas apertadas n o percebem o crescimento regular de suas barrigas Uma das maneiras mais simples e eficazes de melhorar a nossa habilidade de resistir s tenta es por meio de um monitoramento constante Tudo indica que um dos prop sitos do autoconhecimento melhorar o autocontrole Colocar um espelho na frente das pessoas altera o seu comportamento Elas tendem a agir de forma mais honesta e 48 Ocupado demais para ler esse livro diligente O movimento Quantified Self est fundamentado no reconhe cimento de que o monitoramento dos nossos comportamentos nos ajuda a melhorar Uma t pica ferramenta desse movimento pode ser um aplicativo ou um software que nos ajude a monitorar o nosso compor tamento veja uma lista de aplicativos teis em http quantifiedself com guide O RescueTime por exemplo um programa que rastreia o nosso uso do computador Esse programa calculou que em m dia uma pessoa usa dezesseis programas de computador diferentes visita quarenta p ginas e interrompida a cada 5 2 minutos por mensagens eletr nicas diariamente O fundador do RescueTime Tony Wright ficou deprimido ao descobrir que passava quase um ter o do dia entre infor ma es pornogr ficas o termo dele n o meu ou seja visitando sites que n o estavam relacionados com o seu trabalho principal Existem alguns aplicativos brilhantes para monitorar o seu comportamento Portanto quando voc estabelecer exatamente a mudan
95. utos Esse estudo foi um dos primeiros a demonstrar o esgotamento do ego As pessoas que resistiram e n o comeram os biscoitos usaram uma boa parte da sua for a de vontade por isso tinham menos reservas na hora de persistir nos problemas O grupo que comeu os biscoitos por outro lado e que n o foi obrigado a resistir a nenhuma tenta o estava fresco e persistiu nos problemas Essa experi ncia demonstra assim como v rias outras que temos uma quantidade limitada de for a de vontade e que usamos esse mesmo estoque para uma s rie de coisas Portanto ficamos com o ego esgotado quando usamos boa parte da nossa for a de vontade e por conta disso mais vulner veis frente a novas tenta es No entanto o esgotamento do ego n o apenas reduz a nossa capacidade de resistir s tenta es Ele tamb m aumenta a nossa proba bilidade de sentir a tenta o Trabalhando com Kathleen Vohs Baumeister demonstrou que as pessoas com esgotamento do ego reagem mais forte mente a todos os tipos de coisas filmes tristes as deixam mais tristes filmes alegres as deixam estranhamente alegres a gua fria mais insuport vel que o normal elas sentem uma vontade mais forte de comer biscoitos e parecem mais abertas s emo es extremas O esgotamento do ego duplamente perigoso as nossas experi ncias fortes s o mais urgentes e temos menos for as para resistir Esgotamento do ego e excesso de ocupa o As empresas modernas deixam o
96. vioristas cognitivos cnamam tais teorias de esquemas E tudo isso funciona muito bem enquanto os nossos esquemas s o bem acurados e teis No entanto muitos de n s desenvolvemos esquemas bastante in teis e tais esquemas contribuem aos nossos sentimentos de baixa autoestima Tais esquemas explicam para n s mesmos porque n o somos suficientes Para grande parte de n s isso leva ansiedade e falta de efic cia mas os esquemas in teis podem levar a graves quadros de depress o e ansiedade A terapia behaviorista cognitiva 24 Ocupado demais para ler esse livro ajuda as pessoas a identificar e rearrumar seus esquemas in teis para que assim possam se sentir como sendo pessoas mais valiosas Dessa maneira elas podem come ar a perceber seus eus ideais e reais e isso funciona Ao longo de um per odo de duas semanas registre os seus pensamentos sobre experi ncias significativas Em primeiro lugar descreva em detalhes cada situa o o que aconteceu Em seguida descreva honestamente as suas rea es os seus sentimentos e a forma como se comportou frente situa o Por ltimo identifique por que voc se sentiu e agiu daquela maneira Quais eram as suas cren as e hip teses ocultas Voc perceber que padr es come ar o a surgir entre as suas rea es e os valores centrais ou esquemas que os dirigem O seu trabalho n o alterar fundamentalmente tais valores apenas afrouxar o peso dessas coisas sobre v

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