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João Nuno Ferreira Pinto Implementação da metodologia TPM

1. EE EM12 00014 Geraetepruefung ioi xi Geral N do ensaio Em12 00014 N de m quina moo000290 l Empilhador 430 Schmitt 2 Fabricante 0 MISSA Delega o ca ZNZ TO en cw S Maquina Data do ensaio Corrente el ctrica 0 00 Empregado Recurso 200396 Tete apne croata ae 0 00 NOME e anana anor Leonel Faria Pot ncia consumida 0 00 fel A E PLAd Motivo do ensaio JEnsaio de rep z Coment rio Revis o 15300h Ensaio 1 Ensaio 2 Datadeensaio 03 02 12 Data de ensaio 2 Norma de ensaio Norma de ensaio 2 Coment rio Walor me valor pr Coment rio Ensaio visual Zemo x Resist ncia de isolamento w orrente de terra 0 00 0 00 Resultado de ensaio lem ordem x Resultado de ensaio 2 x Coment rio ao resultado substitui o do oleo do motor verificar niveis Coment rio ao resulta limpar filtro do ar verificar luzes reapertos e Pr ximo ensaio Ensaios v Figura 14 Menu de registo de interven es Para colmatar algumas das falhas que existiam n o s no sistema de informa o da manuten o mas tamb m relativas medi o de tempos improdutivos na empresa nomeadamente nas reas de controlo de tempos de manuten o e nos tempos de paragem dos equipamentos no in cio de 2012 foi ent o introduzida na sec o P0
2. 51 Figura 21 Procedimentos de manuten o autOnoma cccceeeeeeeeeeeeeeeeees 56 Figura 22 Procedimento para pedido de manuten o corretiva 61 Implementa o da Metodologia TPM xi Indice de Quadros Quadro Falhas ocorridas 2 ices cstcus ES Sn 70 xii Implementa o da Metodologia TPM Indice de Abreviaturas JIPM Japan Institute of Plant Maintenance MTBF Mean Time Between Failures OEE Overall equipment effectiveness TI Tecnologias da informa o TPM Total Productive Maintenance Implementa o da Metodologia TPM xiii Introdu o CAPITULO INTRODU O 1 Enquadramento A competitividade sempre foi um fator de grande import ncia na ind stria contempor nea Com a globaliza o verificou se nas ltimas d cadas um aumento da competitividade a que as empresas est o sujeitas assumindo agora um n vel cr tico A procura de uma melhoria continua em todas as areas que possam suscitar uma vantagem competitiva agora uma obriga o que n o se pode de forma alguma desperdi ar para alcan ar o t o desejado sucesso De entre as v rias reas suscet veis de aumentar a efici ncia das empresas industriais reduzindo custos encontra se a manuten o Durante v rios anos foi uma rea esquecida pela maioria das empresas tendo sido mesmo posta de lado e desprezada face rea produtiva A manuten o era considerada um mal nece
3. 3 Implementa o da metodologia TPM o o Nuno Ferreira Pinto J UMinho 2012 Universidade do Minho Escola de Engenharia o o Nuno Ferreira Pinto Implementa o da metodologia TPM numa empresa de produ o de elevadores Setembro de 2012 N A eis l Universidade do Minho Escola de Engenharia Jo o Nuno Ferreira Pinto Implementa o da metodologia TPM numa empresa de produ o de elevadores Tese de Mestrado Engenharia Industrial Ramo Gest o Industrial Trabalho efectuado sob a orienta o da Professora Doutora Isabel Silva Lopes Setembro de 2012 Agradecimentos Gostaria de agradecer a todos aqueles que de alguma forma contribu ram para a realiza o desta tese Em primeiro lugar quero agradecer empresa na qual trabalho a Schmitt amp Sohn na pessoa do Eng Alexander Iken Dr Miguel Franco e Sr Hans Weddel que me apoiou e me deu oportunidade de realizar este trabalho Gostaria de agradecer tamb m ao respons vel de produ o Sr Fernando Carvalho e ao Sr Jos Silva chefe da manuten o pelo apoio e ajuda na discuss o de ideias para este trabalho Agrade o tamb m aos meus colegas na empresa ao Bruno Oliveira pela disponibilidade e ajuda na troca de ideias e opini es Por ltimo quero tamb m agradecer a todos os colaboradores da empresa que direta ou indiretamente me acompanharam e ajudaram na realiza o deste trabalho Agrade o tamb m a minha orientad
4. Pistola de lubrifica o Massa lubrificante Renolin GP2 Lubrifica o das guias do avental Mensal 1 Com a pistola de lubrifica o colocar massa nos grasseres da guia do avental Pistola de lubrifica o Massa lubrificante Renolin GP2 Implementa o da Metodologia TPM 77 Anexo D S SCHMITT SOHN ELEVADORES Registo de Manuten o Autonoma da Quinadora QHD 2512 78 Implementa o da Metodologia TPM Anexo E ANEXO E Manuten o Autonoma Viradeira Instru o de Trabalho 710 13 v1 0 Manuten o Autonoma Viradeira Schroder 1 Objectivo Esta instru o visa a execu o da manuten o aut noma a ser realizada pelo operador da viradeira Schroder da sec o Transforma o Mec nica P01 2 mbito Aplic vel viradeira Schroder existente na sec o na P01 6 Modo Operat rio de 3 Documentos associados mod 10 012 Registo manuten o aut noma Viradeira Schroder 4 Defini es N o aplic vel 5 Responsabilidades A responsabilidade de cumprimento desta instru o do operador da Viradeira Schroder Materiais necess rios Local do equipamento ver foto Lubrificar grasseres do fuso Semanalmente 1 Desligar a m quina 2 Abrir a porta lateral da m quina 3 Lubrificar os 3 grasseres do calcador localizados na parte superior 4 Lubrificar os 2 grasseres do bra o localizados na parte inferior 5 Limpar excesso d
5. es de trabalho referentes a estes trabalhos onde est descrito como deve ser executada cada tarefa e o quais os materiais necess rios sua execu o No caso da viradeira Schroder a execu o da manuten o aut noma centra se essencialmente em tarefas semanais ocorrendo contudo uma tarefa a realizar se semestralmente e uma outra anualmente Assim semanalmente o operador deve Lubrificar os grasseres do fuso Lubrificar fuso do calcador Verificar o n vel de leo Lubrificar os grasseres do bra o frontal e traseiro Lubrificar guia do bra o Lubrificar guia do calcador Lubrificar guias e fuso do esbarro Semestralmente Implementa o da Metodologia TPM 57 Estudo de Caso deve limpar o acrilico das barreiras fotoel tricas e anualmente deve fazer a lubrifica o No anexo E encontram se as instru es de trabalho referentes a estes trabalhos onde est descrito como deve ser executada cada tarefa e o quais os materiais necess rios sua execu o Uma outra m quina para a qual foram feitos procedimentos de manuten o aut noma a Prensa CC100 Para esta m quina as tarefas ser o essencialmente semanais e uma quinzenal As tarefas ser o realizadas quarta feira devendo o operador realizar semanalmente Descarregar a purga do ar comprimido Purgar os dep sitos de ar e Limpeza geral do equipamento Quinzenalmente dever ver o n vel de leo do equipamento No anexo F encontram se as instru es de tr
6. pass vel de ser introduzida e quais as fun es poss veis de executar Uma das fun es a acrescentar ao software a possibilidade de 52 Implementa o da Metodologia TPM Estudo de Caso importa o da informa o recolhida na aplica o Excel para o software em quest o j que este tem maior capacidade de an lise do que um simples documento Excel Desta forma a informa o recolhida junto de cada m quina seria importada para o sistema passando o software a ter maior capacidade no x aux lio a gest o da manuten o Contudo para que tal seja poss vel necess rio proceder a algumas altera es no software de modo que a fun o de importa o seja poss vel de executar sendo ent o necess rio acrescentar ao software novas funcionalidades e campos Assim seria necess rio que o software permitisse Introduzir os registo de todas as interven es fazendo distin o entre manuten o preventiva ou corretiva Permitir ainda detalhar esse registo como por exemplo data e hora de in cio e fim da falha Introduzir a descri o referente a cada interven o realizada sendo poss vel inserir qual a falha ocorrida e qual a poss vel origem dessa falha e quais as a es desencadeadas para solucionar o problema Introduzir o registo de quem realizou a interven o no equipamento se se recorreu a servi os internos ou externos e neste caso qual a empresa que os executou Fazer o planeamen
7. porta ferramentas 3 Rodando a mesa e com spray de limpeza limpar os res duos e limalhas que est o na mesa Materiais necess rios Local do equipamento ver foto Pd e e Spray de limpeza Lubrifica o da torreta 1 Depois da limpeza da mesa lubrificar com a bomba de leo a torreta localizada na parte traseira da maquina Guias do carro 1 Com a pistola de lubrifica o lubrificar com massa os 3 grasser de lubrifica o das guias do carro Pistola de lubrifica o Massa Fuchs Renolit GP 2 Lubrifica o do fuso 1 Em cada agarra lubrificar com massa o grasser de lubrifica o do fuso Pistola de lubrifica o Massa Fuchs Renolit GP 2 Lubrifica o do pun o 1 Com a pistola lubrificar com massa os 4 grasseres de lubrifica o do pun o Tr s dos grasseres ficam localizados na lateral da m quina e um outro na parte Pistola de lubrifica o Massa Fuchs Urethyn E M2 Limpeza geral da m quina 1 Limpeza geral da m quina 2 Limpar todas as pepitas e limalhas de metal e limpar o excesso de massa ap s a lubrifica o Implementa o da Metodologia TPM 85 Anexo G St SCHMITT SOHN Registo de Manuten o Autonoma PGA 2 ELEVADORES mod 10 08 v1 0 86 Implementa o da Metodologia TPM Anexo H ANEXO H Forma o TPM TPM Manuten o Produtiva Total Schmitt amp Sohn Elevadores Estrutura da apresenta o
8. Anexo G 92 Manuten o Aut noma DO MEU EQUIPAMENTO CUIDO EU P Manuten o Aut noma S arr abe newerets E um dos principais pilares da metodologia TPM Prevenir falhas nos equipamentos atrav s da execu o de rotinas simples fazendo a dete o antecipada de falhas Tem como objetivo a participa o dos operadores nas tarefas de manuten o mais simples Operadores sentem como seu o equipamento Implementa o da Metodologia TPM Anexo H j a Manuten o Aut noma S z Nemets Atrav s das instru es de trabalho poss vel executar pequenas a es nos equipamentos tais como icrmm amp Zone Emensoras Manuten o Aut noma Limpeza de po limalhas sujidade Limpeza Restos de leo ou massa de lubrifica o Colocar massa nos grasseres Lubrifica o ver n veis de leo Lubrificar todos os pontos assinalados Ver apertos de parafusos Inspe o Observar barulhos estranhos Ver fugas ou casos que antes n o existiam Implementa o da Metodologia TPM 93 Anexo G Grato pela vossa atencao 94 Implementa o da Metodologia TPM
9. de facto funcionem em pleno e sejam uma vantagem competitiva para a empresa necess rio que se adaptem realidade da empresa Segundo Kans 2008 mesmo a mais recente tecnologia implementada numa empresa n o ir trazer quaisquer benef cios se as pessoas n o souberem lidar com ela ou se os objetivos da empresa n o se enquadrarem numa pol tica de t o avan ada tecnologia Dessa forma deve enquadrar se o grau de detalhe do software maturidade da empresa no uso deste tipo de sistemas Assim sendo e segundo Kans 2008 a fase de determina o dos requisitos do sistema de informa o tida como cr tica pois os requisitos est o na base do funcionamento de todo o sistema Caso os requisitos para o software de gest o da manuten o fiquem mal definidos aquando da operacionaliza o do sistema n o ir ser poss vel por exemplo obter indicadores ou introduzir informa o importante para a gest o De modo a fazer face a tal problema Kans 2008 prop s uma metodologia capaz de determinar as necessidades e requisitos de um sistema de informa o para a gest o da manuten o 26 Implementa o da Metodologia TPM Revis o Bibliogr fica A determina o dos requisitos do sistema come a com a an lise das metas da organiza o que posteriormente ir afetar as metas individuais e espec ficas da manuten o j que os objetivos da manuten o est o sempre dependentes da empresa onde est inserida Com esta
10. embalado pronto para ser expedido Implementa o da Metodologia TPM 31 Estudo de Caso Na sec o P04 2 Montagem da cabine s o produzidas as cabines e as arcadas dos elevadores Chegam diversos fluxos de materiais tais como fundos tetos e pain is de chapa para a constru o da cabine O resultado desta sec o tamb m produto acabado que embalado e expedido Na sec o P04 4 Montagem do Comando fabrica se toda a parte de comando do elevador ou seja a parte el trica eletrificado montado e testado o quadro de comando do elevador Por ltimo a sec o P05 Log stica est dividida em log stica interna e externa A log stica interna garante o abastecimento de todos os materiais aos postos de trabalho bem como a sua movimenta o no processo produtivo J a log stica externa est encarregue da expedi o de todo o produto acabado 2 A Manuten o na Schmitt amp Sohn O estado atual Atualmente a gest o da manuten o na Schmitt amp Sohn feita pela sec o P06 Manuten o Industrial A PO6 tem como miss o coordenar todas as atividades de forma a manter e colocar todos os equipamentos em plenas condi es de opera o tornar os equipamentos fi veis e de acordo com as fun es pretendidas Esta sec o gerida por um chefe de sec o e composta por mais 2 pessoas que auxiliam em algumas interven es de manuten o embora n o sejam t cnicos de manuten o C
11. o de extrema import ncia pois s dessa forma poss vel medir o estado atual e se as altera es e melhorias introduzidas no sistema est o a resultar em ganhos para a empresa Na Schmitt amp Sohn at h pouco tempo atr s todo o registo das opera es de manuten o era feito manualmente na pasta de cada m quina pelo departamento de manuten o Era um registo centralizado no departamento o qual envolvia a indica o a falha detetada as a es que foram desenvolvidas para a solucionar a data em que ocorreu e quem realizou essas a es Contudo esta forma de registo apresentava grandes limita es principalmente na forma como tratar a informa o recolhida j que por exemplo para o c lculo de indicadores esta informa o teria que ser introduzida manualmente num qualquer software de modo a ser tratada Tamb m a qualidade da informa o em muitos casos n o fi vel j que pequenas a es de manuten o que fossem realizadas pelo operador da m quina n o eram registadas entre outros casos Neste formato tamb m n o h o registo de qual a dura o da paragem do equipamento impossibilitando assim o c lculo de tempos de paragem Para fazer face a alguns problemas existentes no registo de informa o h cerca de um ano a empresa adotou um novo m todo para o registo Passou ent o a ser feito num software b sico integrado no sistema inform tico da empresa o Navison Por m o software utilizad
12. o de velocidade de opera o Tempo de ciclo ideal x Unidades produzidas Performance YYYY _____ _ Tempo de opera o Por ltimo o fator Qualidade compara o n mero de produtos produzidos com aqueles que de facto cumprem as especifica es definidas em projeto ou seja que cumprem os requisitos de qualidade Nesta vari vel s o assim englobadas as perdas por retrabalho pe as n o recuper veis perdas no in cio da produ o etc E Unidades produzidas Unidades defeituosas Qualidade A es prosas og eso LOUMON OS Unidades produzidas Deste modo segundo Ahuja et al 2008 o indicador OEE fornece dados quantitativos necess rios para relacionar o estado da manuten o e as estrat gias adotadas pela empresa Este indicador pode ainda ser utilizado como um indice que mede o nivel de confian a do sistema de produ o pois quanto mais elevado for o indicador com maior margem de seguran a se pode afirmar que o sistema de manuten o fi vel e eficiente e ter um n vel reduzido de falhas 4 2 Outros indicadores relevantes Al m do OEE existem diversos indicadores que permitem controlar e medir o desempenho da manuten o Para definir e descrever os indicadores a usar na gest o da manuten o foi criada a norma NP EN 15341 2009 que estabelece uma s rie de indicadores capazes de monitorizar o desempenho do processo de manuten o A norma agrupa estes indicadores por diferentes reas indicado
13. o importa se as t cnicas de produ o numa empresa s o muito avan adas ou n o dado que s o sempre os operadores que afetam o desempenho da f brica Deste modo o papel dos operadores na manuten o deve ser reconhecido e ser considerado de grande import ncia Desta forma os t cnicos de manuten o podem ser alocados a tarefas que requeiram conhecimentos t cnicos mais avan ados diminuindo assim os custos e aumentando a efici ncia Contudo as responsabilidades pela manuten o do equipamento n o devem ser assumidas apenas pelos operadores devendo haver um entendimento entre operadores e t cnicos de manuten o sobre a partilha de tal responsabilidade Chan et al 2005 Segundo Chan et al 2005 os operadores t m as seguintes responsabilidades na manuten o dos equipamentos e Manter as condi es b sicas de funcionamento do equipamento atrav s da limpeza lubrifica o afina es e ajustes e Manter as condi es de funcionamento fazendo uma inspe o visual ao mesmo de forma a encontrar precocemente ind cios de potenciais problemas e Melhorar a sua capacidade de opera o no equipamento e das a es de manuten o aut noma que executa Implementa o da Metodologia TPM 13 Revis o Bibliogr fica Chan et al 2005 tamb m define quais as responsabilidades do pessoal de manuten o para com o equipamento e Fornecer apoio t cnico s atividades de manuten o aut noma e Reparar e mante
14. tica obtendo se assim ganhos substanciais no tempo perdido no tratamento da informa o Contudo a informa o dispon vel at ao momento n o muita j que devido aos atrasos ocorridos na coloca o dos computadores o registo da informa o iniciou se recentemente n o sendo a informa o dispon vel pass vel de uma an lise fi vel j que pode n o ser demonstrativa da realidade do equipamento Contudo agregando todo a informa o recolhida durante a primeira semana de instala o do sistema nas duas m quinas acima mencionadas poss vel numa primeira an lise organizar os dados e visualizar graficamente ou em valores absolutos o tempo perdido em cada tipo de paragem durante uma semana Este gr fico constru do automaticamente a partir dos dados recolhidos e colocado numa outra folha de Excel Analisando os gr ficos das figuras 17 e 18 poss vel ver o tempo absoluto gasto semanalmente em cada um dos diferentes tipos de paragens Este gr fico til 48 Implementa o da Metodologia TPM Estudo de Caso ja que com a recolha de dados relativos a varias semanas poss vel analisar a evolu o semanal do tempo perdido em cada equipamento Pode comparar se com a semana anterior j que no caso de introdu o de melhorias no sistema como por exemplo redu o de tempos de Setup com a aplica o da metodologia SMED ou com o evoluir da aplica o da manuten o preventiva e aut noma poss
15. vel ver a evolu o do tempo perdido podendo desta forma fazer se uma contabiliza o do tempo ganho com as melhorias introduzidas ainda poss vel analisar eventuais picos ou baixas no tempo registado procurando se a verdadeira raiz desses problemas espor dicos como por exemplo falta de transporte ou falta de mat ria prima de modo a que a sua elimina o seja definitiva 06 00 00 04 48 00 03 36 00 02 24 00 o 5 p o o o 2 E o He 01 12 00 00 00 00 38 Semana E Mudan a de Ferramenta E Manuten o Preventiva E Falta de transporte E Falta de Materia Prima E Avaria do equipamento Figura 17 Gr fico do tempo perdido na Pun onadora PGA2 Implementa o da Metodologia TPM 49 Estudo de Caso 03 21 36 02 52 48 02 24 00 01 55 12 01 26 24 o me pa v o o Q E v 00 57 36 00 28 48 00 00 00 38 Semana E Mudan a de Ferramenta E Manuten o Preventiva E Falta de transporte E Falta de Materia Prima Figura 18 Gr fico do tempo perdido na Quinadora QIH 17540 Nas figuras 19 e 20 poss vel visualizar a percentagem de tempo perdido por semana por tipo de paragem relativamente disponibilidade semanal do equipamento em quest o Desta forma mostrando o tempo perdido em percentagem poss vel fazer uma compara o do tempo relativamente a outras m quinas por exemplo m quinas da mesma fam lia ou com fu
16. A manuten o preventiva um dos pilares da metodologia TPM Este tipo de manuten o permite antecipar eventuais ruturas prevenindo assim paragens do equipamento n o planeadas e danos de maior gravidade para a m quina Sendo esta rea t o importante e essencial para os objetivos da empresa j que a sec o que considerada o cora o produtivo det m o maior n mero de m quinas e equipamentos recentemente foram elaborados juntamente com empresas externas prestadores de servi os de manuten o com o fabricante dos equipamentos e com base nos manuais de instru es dos equipamentos v rios planos de manuten o preventiva para as respetivas m quinas com o objetivo de prevenir todo o tipo de falhas que possam surgir Estes planos s o constitu dos por todas as a es necess rias para manter os equipamentos em funcionamento e com a frequ ncia para a realiza o dessas mesmas a es seja essa frequ ncia definida temporalmente ou de acordo com o n mero de horas de funcionamento da m quina Assim sendo a empresa sabe antecipadamente quais as interven es que deve efetuar e com periodicidade pr definida fazendo assim o planeamento das interven es de manuten o de uma forma mais eficaz A Schmitt amp Sohn pode assim contar com parceiros capazes de a auxiliar na realiza o de todas as manuten es preventivas ou corretivas j que estabeleceu parcerias em que ambas as empresas ficam a ganhar Atualme
17. Gest o da manuten o ara sena aa DR a het A de hel le 5 3 TPM Total Productive Maintenance esssessseeereeeseserrrrnrrrneserrrrernnnneeee 8 3 1 Tipos de perdas associadas ao equipamento ccceeeeeeeeeeeeettteeeeeees 10 3 2 SPARES GOaP DEE RR EO RR E A RR 12 3 3 Metodologia para a implementa o do TPM 19 4 Indicadores de gest o da manuten o 21 4 1 OEE Efici ncia do equipamento 22 4 2 Outros indicadores relevantes sena 23 5 Software de gest o da manuten o 25 CAPITULO IIl ESTUDO DEGASO o aii de 29 Tiss A SEMIN SE SON cocsctes cave cecstota reas cats sees tucecectsudecuas codecuettadiduas a 29 1 1 Organiza o da empresa renan 29 luz PIOOUIOS O SCIVICOSiec stk so ossada pai Ran Soe eee asas ta Seek ssa 30 1 3 Processo ProQUIIVO mn senior ot meena ieee 30 2 A Manuten o na Schmitt amp Sohn O estado atual 32 2 1 M quinas e equipamentos aaa 34 2 2 Registo e gest o da informa o a 39 2 3 Manuten o preventiva erra aaaaaaan 42 Implementa o da Metodologia TPM ix 2 4 Manuten o Aut noma sr assar io ido balsa eis iets pao ira a a 43 3 Implementa o de melhorias nn na 45 3 1 Registo e gest o da informa o 45 3 1 1 Tratamento da info
18. al 2005 3 2 1 5 Organiza o do posto de trabalho Anteriormente foi dito que a metodologia 5S est na base n o s da metodologia TPM mas de muitas metodologias de melhoria Deste modo o posto de trabalho o equipamento e a rea em redor dele deves estar limpos e organizados para facilitar a gest o visual de toda a rea Devem ser alocados de forma l gica os materiais e ferramentas de trabalho e devem tamb m organizar se as ferramentas e os materiais para as rotinas de inspe o limpeza e lubrifica o de forma a poupar tempo na procura destes objetos Willmott et al 2001 3 2 1 6 Melhoria cont nua Ap s a implementa o da filosofia de manuten o aut noma esta n o deve ser vista como um trabalho est tico mas sim din mico que se vai adaptando ao longo do tempo como resultado da experi ncia e conhecimentos adquiridos Desta forma devem ser analisados periodicamente todos os registos de informa o relacionados com a manuten o de forma a analisar as avarias mais frequentes e propor a es de melhoria preventiva para as solucionar Devem tamb m ser realizadas auditorias por forma a avaliar se as a es de manuten o aut noma como a lubrifica o limpeza e inspe o est o a ser realizadas conforme o estabelecido Willmott et al 2001 3 2 2 Melhorias nos equipamentos Este pilar da metodologia TPM corresponde s atividades de melhoria realizadas nos pr prios equipamentos por equipas mul
19. comprimido Dep sitos Semanal 1 Nos dep sitos localizados na parte traseira da m quina abrir as duas torneiras para purgar os dep sitos N vel de leo Quinzenal 1 Verificar atrav s do indicador de n vel do leo de lubrifica o se est acima da marca m nima 2 Se o leo se encontrar na marca m nima repor at ao n vel m ximo N vel m ximo e leo Sunvis 8150 WR HV HVLP 150 N vel m nimo Limpeza Semanal 1 Limpar toda a lateral e parte superior da m quina da sujidade Implementa o da Metodologia TPM 83 Anexo F g g a 2 2 5 g E g desde 1561 mod 10 011 v10 Implementa o da Metodologia TPM 84 Anexo G ANEXO G Manuten o Autonoma Punconadora PGA 2 Instru o de Trabalho IT10 9 v1 0 Manuten o Aut noma Punconadora PGA 2 1 Objectivo 3 Documentos associados Esta instru o visa a execu o da manuten o aut noma a ser mod 10 008 Registo manuten o aut noma Pun onadora PGA 2 realizada pelo operador da Pun onadora PGA 2 da sec o de Transforma o Mec nica P01 2 mbito Aplic vel Pun onadora PGA 2 existente na sec o na P01 6 Modo Operat rio 4 Defini es N o aplic vel 5 Responsabilidades A responsabilidade de cumprimento desta instru o do operador da Pun onadora PGA2 A o Limpeza da mesa 1 Desligar equipamento 2 Retirar o
20. de recolha um dos grandes problemas a inexist ncia de tempos de paragem das m quinas ou os que existem s o de muito dif cil processamento j que requerem um tratamento manual demorado Para fazer face a este problema desenvolveu se uma aplica o em Excel para ser utilizada na recolha da informa o junto a cada m quina Pretende se instalar esta aplica o num computador junto a cada m quina como mostra a figura 15 que atualmente utilizado para consulta de desenhos e ordens de produ o Contudo devido a atrasos na instala o dos computadores junto s m quinas devido reformula o do layout para instala o da nova m quina Schroder at ao momento da realiza o da disserta o n o foi poss vel a coloca o dos computadores em todas as m quinas tendo sido apenas instalados em duas m quinas na quinadora QHD 17450 e junto Pun onadora PGA2 Figura 15 Computador de apoio instalado da Quinadora QHD 17450 A aplica o funciona numa folha de c lculo do Excel O operador pode registar com facilidade e rapidez o momento em que ocorre uma paragem no equipamento e quando a produ o de novo reiniciada sendo assim poss vel saber com exatid o o tempo de paragem e o motivo associado falha No caso 46 Implementa o da Metodologia TPM Estudo de Caso das a es de manuten o corretiva pode ainda fazer se a descri o da falha que a m quina apresenta e quais os trabalhos executados de mod
21. defini o pretende determinar se qual o grau de abrang ncia do sistema e quais as funcionalidades que se adequam realidade De seguida a empresa deve analisar o estado atual do sistema de informa o Devem ser apresentadas as estrat gias da manuten o quais os pol ticas objetivos e metas desta rea Com esta defini o do estado desejado poss vel tra ar como se ir alcan ar essas metas e objetivos ou seja como operacionalizar todo o sistema de forma que seja poss vel alcan ar o m ximo de efici ncia No quadro do estado atual devem tamb m estar representados quais os recursos ao dispor da manuten o quer humanos quer materiais Deve tamb m ser definida a forma como esses recursos s o usados como s o organizadas as manuten es de forma a perceber se o que ter que ter o software de gest o para dar resposta a esses requisitos Por ltimo deve ser definido qual o grau de maturidade da organiza o relativamente a utiliza o de softwares de gest o da manuten o de forma a adaptar se o sistema realidade atual No caso de a empresa j utilizar um software de gest o devem ser identificadas quais as funcionalidades atuais do software Ap s tra ado o estado atual da empresa e definidas as novas estrat gias para a manuten o dever analisar se se o atual software compat vel e tem ou permite ter todos os requisitos que suportem as novas estrat gias como por exemplo executar o planeamento da
22. developed where it was analyzed and encompassed TPM s methodology themes their historical developments pillars in which this methodology settles on and the advantages for the company of implementing it Some process performance indicators are also presented in order to understand if the improvements introduced had a positive effect on the system After the literature review the company s characterization was made and the actual state of maintenance process was analyzed in its various aspects At last the identified problems were analyzed and reported the improvements that could be made in preventive and in autonomous maintenance Key words Preventive and Autonomous maintenance Maintenance TPM s Methodology Total Productive Maintenance Implementa o da Metodologia TPM vii Indice Agradecimento Skonsam e ds Vad acest tele dd dad Cada Sa ad ind dna iii PRO SUMMON T A EEE E OE ad Sis ad v PDSWACH nya ai DS E a vii Nden s ix Indice de Figurasi ae aa a aaa ETSI EA SS oF PREIS oF REIS AE ROTA a I xi Mico dE QUadiOS san SS Sa xii ndice de Abreviaturas is SS SS a ate xiii CAPITULO INTRODU O ni a oan a 1 1 gt ENG ACN es VG UO ssa RUA ee Dana ana Ra o raat 1 2 VODEN 6 qse RAR RARE PRB SR bale RR E O SRA RE ERR e ORNE 2 3 CESAR os coreto Sri So AS ES eee oe eer satya ee ee eae le beh 2 CAPITULO Il REVIS O BIBLIOGR FICA eee 3 1 A manuten o e a sua evolu o hist rica 3 2
23. equipamento no seu contexto real tendo por base crit rios de fiabilidade Deste modo s o identificadas as a es de manuten o identificando previamente as fun es do equipamento sendo depois determinados os modos de falha de cada fun o e os seus efeitos Ahuja et al 2008 Apesar da manuten o preventiva trazer vantagens a todos os n veis ainda era vista como uma fun o isolada pertencente apenas ao departamento de manuten o e devido a esta depend ncia as exig ncias para este departamento eram enormes Para fazer face a este problema e para aumentar a rapidez e efici ncia da manuten o diminuindo assim o n mero de paragens surge no Jap o a metodologia TPM que al m de apostar numa l gica preventiva aposta na participa o dos pr prios operados dos equipamentos criando rotinas para a realiza o de certas atividades de manuten o preventiva Takahashi et al 1990 4 Implementa o da Metodologia TPM Revis o Bibliogr fica NET T Tor e 22 Gera o 32 Gera o e Reparar quando partir e Elevada responsabilidade e Elevada disponibilidade e Longa vida dos equipamentos e Elevada fiabilidade e Baixos custos e Elevado grau de seguran a e Melhor qualidade do produto e Sem danos no meio ambiente e Longa vida do equipamento e Efici ncia do investimento Figura 1 Evolu o da manuten o 2 Gest o da manuten o A grande competitividade que hoje em dia se verifica nas empresas q
24. o na empresa Schmitt amp Sohn e a partir do estudo realizado elaborar propostas de melhoria nomeadamente atrav s da implementa o da metodologia TPM incidindo essencialmente sobre o pilar da manuten o aut noma Um outro objetivo deste trabalho visa a an lise do sistema de informa o para a manuten o utilizado na Schmitt amp Sohn propondo melhorias que aumentem a efici ncia deste 3 Estrutura Este trabalho encontra se dividido em quatro cap tulos O primeiro cap tulo referente introdu o ao trabalho onde apresentado o enquadramento do trabalho quais os objetivos propostos e a organiza o do documento No segundo cap tulo efetuada uma revis o bibliogr fica ao tema mostrando a evolu o do conceito manuten o ao longo do tempo tamb m explicada a metodologia que est na base deste trabalho a metodologia TPM e como esta constitu da Por ltimo s o ainda apresentadas as vantagens para uma empresa em possuir e utilizar um software de gest o da manuten o J no cap tulo tr s apresentado o caso de estudo Inicialmente apresentada a empresa onde este trabalho foi desenvolvido De seguida feita uma an lise ao estado atual do sistema de manuten o da Schmitt amp Sohn e por ltimo s o apresentadas as propostas de melhoria para os problemas encontrados no sistema No cap tulo quadro s o apresentadas as conclus es finais deste trabalho sendo desta forma feito um b
25. registo de dados mais simples mais r pido e mais fi vel j que A n o est condicionado subjetividade do operador que faz o registo n o Implementa o da Metodologia TPM 47 Estudo de Caso possivel alterar os registos feitos ficando os dados guardados automaticamente no sistema Uma outra vantagem tamb m conseguida a sistematiza o do processo j que atrav s do registo sistem tico da informa o de cada interven o poss vel analisar um padr o de avarias para determinada m quina fazendo assim uma an lise mais incisiva de determinada avaria de modo a que seja poss vel concluir qual o verdadeiro motivo para uma repeti o sistem tica de uma falha 3 1 1 Tratamento da informa o J relativamente ao tratamento da informa o este tamb m mais f cil j que n o necess rio um tratamento manual da informa o tal como carregar a informa o recolhida em papel para um sistema inform tico uma vez que a informa o pertencente a cada m quina fica armazenada no computador espec fico de cada uma podendo depois ser recolhida e armazenada centralmente no departamento para posterior tratamento Deste modo ent o poss vel de uma forma r pida e pr tica a partir dos dados recolhidos ver por exemplo o hist rico por tipo de paragens por data e ainda por operador j que poss vel fazer filtros na aplica o ainda poss vel fazer c lculo de indicadores de forma autom
26. todos os calculos efetuados para o calculo do indicador MTBF O per odo de observa o para recolha de dados teve inicio no dia 01 02 2012 e decorreu at ao dia 13 04 2012 perfazendo assim 51 dias uteis para an lise De seguida apresentado o quadro de falhas ocorridas nesse per odo Quadro Falhas ocorridas Data T Ti 20 Fev 14 14 24 Fev 3 17 27 Fev 1 18 06 Mar 6 24 20 Mar 10 34 29 Mar 7 41 144 Inicialmente calculou se o teste de Laplace para verificar se existe tend ncia nas falhas j que o c lculo do MTBF s poss vel caso n o exista tend ncia Bi Ty ET V12xN 0 5 NXT 148 ET VI2x6 0 5 0 13865 1 465 lt 0 138665 lt 1 645 Condi o verdadeira sendo desta forma poss vel calcular o MTBF ja que n o existe tend ncia no n mero de falhas Tempo de opera o 55 P P 8 5 dias MTBF W _ _ Numero de falhas 6 70 Implementa o da Metodologia TPM ANEXO B Manuten o Autonoma Laser Instru o de Trabalho 710 06 v1 0 Manuten o Aut noma Quinzenal Laser 1 Objectivo Esta instru o visa a execu o da manuten o quinzenal aut noma a ser realizada pelo operador da m quina de corte laser da sec o de Transforma o Mec nica P01 2 mbito Aplic vel m quina de corte laser Trumph 3030 existente na sec o na PO1 6 Modo Operatorio Anexo B 3 Docu
27. 0 Manuten o Aut noma Quinadora QIH 17540 Laser 1 Objectivo 3 Documentos associados Esta instru o visa a execu o da manuten o aut noma a ser mod 10 009 Registo manuten o aut noma Quinadora QIH 17540 realizada pelo operador da Quinadora QIH 17540 da sec o de Transforma o Mec nica P01 2 mbito Aplic vel Quinadora QIH 17540 existente na sec o na P01 6 Modo Operat rio 4 Defini es N o aplic vel 5 Responsabilidades A responsabilidade de cumprimento desta instru o do operador da Quinadora QIH 17540 A o Materiais necess rios Local do equipamento ver foto Limpeza Semanal 1 Limpar as laterais e a parte superior da m quina 2 Limpar excesso de leo ou massa resultante da lubrifica o Guiagens do esbarro Semanal 1 Limpar e lubrificar com leo as guias do esbarro leo Renolin B46 HVI Pincel Fusos do esbarro Mensal 1 Lubrificar com massa os fusos de acionamento do esbarro Pistola de lubrifica o Massa lubrificante Renolin GP2 Esbarro Mensal 1 Com a pistola de lubrifica o colocar massa no grasser de lubrifica o do esbarro Pistola de lubrifica o Massa lubrificante Renolin GP2 Guiagens do avental Mensal 1 Lubrificar com massa as guias do avental 2 Desmontar a blindagem de prote o 3 Colocar massa na guia Pistola de lubrifica o Massa lubrificante Renolin GP2 Im
28. 1 Trimestralmente ou quando a m quina emitir um aviso que aparece no ecr principal encher o reservat rio de lubrifica o at ao n vel m ximo indicado Lubrificar tomador de paletes 1 Desligar o trocador de paletes 2 Com um pincel lubrificar com massa a barra e as guias do tomador de paletes Esso Febis K 32 VG 32 N vel de enchimento Kluber Microlube GB 00 Substitui o do filtro da unidade principal 1 Desligar a m quina 2 Abrir a prote o onde se encontra o filtro traseira da m quina 3 Fechar a torneira junto ao filtro 4 Com a chave anelar desapertar o filtro e substitui lo 5 Abrir a torneira e fechar a prote o Filtro ref 164152 Chave anelar Condutividade da gua de refrigera o 1 Colocar a sonda do medidor no fluido de cada dep sito 2 Aguardar 30s e registar os valores medidos 3 Caso os valores registados sejam pr ximos de 200uS deve contactar se a sec o de Manuten o P06 Medidor de condutividade Implementa o da Metodologia TPM 73 Anexo B S SCHMITT SOHN ELEVADORES Registo de Manuten o Autonoma da Laser Mis Quinzenais meer o tomes emer oe ventania ere Mensais vee tm ce mein Es o Trimestrais ses rr ete ter ater eps tt na tte cn do om tint 74 Implementa o da Metodologia TPM Anexo C ANEXO C Manuten o Aut noma Quinadora QIH 17540 Instru o de Trabalho 710 11 v1
29. 1 uma folha individual de registo de paragens para cada equipamento Nessa folha o operador regista todos os tempos e motivos de paragem do equipamento sejam eles tempos de manuten o limpeza mudan a de ferramenta falta de mat ria prima ou outros Contudo apesar desta solu o apresentar algumas vantagens e melhorias na quantifica o de tempo perdido em cada equipamento o tratamento dessa informa o ainda muito demorado j que os tempos anotados t m que ser introduzidos manualmente numa aplica o inform tica para posterior tratamento A precis o da informa o colocada na folha depende sempre do operador que a preenche j que a hora inicial e final do acontecimento est sempre dependente do rigor de quem a introduz Implementa o da Metodologia TPM 41 Estudo de Caso Deste modo e nas condi es do atual sistema de informa o da manuten o a medi o para posterior controlo do processo de manuten o n o feita da melhor forma j que a informa o dispon vel nem sempre de qualidade e o seu tratamento requer disponibilidade humana para fazer a introdu o dos dados para posterior sistematiza o Desta forma n o poss vel fazer uma contabiliza o exata e simples do tempo perdido em cada equipamento inviabilizando assim por exemplo a determina o do OEE n o sendo poss vel caracterizar os equipamentos relativamente a sua efici ncia e produtividade 2 3 Manuten o preventiva
30. 12 16 Carios lnfiarteramemas dO af 209121301 20 9 121322 0021 14 caros 1 G Fata detranspore 209121340 20 9 1213 48 000738 canos o Tromcadestamer of 21912842 21912846 00 04 29 carios o oooi Mudan a de Ferramenta 21 9 12 10 43 21 9 12 10 54 00 10 35 Carios 7 e 219121422 21 9 12 1437 00 15 39 carios J 1 EINS E Figura 16 Software de registo dados relativos Pun onadora PGA2 Mudan a de Ferrament Avaria do equipamento Mudan a de Ferrament Mudan a de Ferrament Mudan a de Ferrament Mudan a de Ferramen Como poss vel ver na figura 16 est representado o layout da folha de Excel usada para o registo de paragens de cada equipamento O operador pode selecionar qual o motivo da paragem podendo selecionar um de entre cinco motivos pr definidos Avaria do Equipamento Manuten o Preventiva Limpeza Falta do Operador Falta de Mat ria prima Falta de Transporte e Mudan a de Ferramenta Em seguida seleciona automaticamente a hora de in cio da paragem e quando se reinicia a produ o seleciona a hora de fim da paragem tamb m de forma autom tica Pode ainda ser selecionado qual o operador que naquele momento est a operar o equipamento introduzir qual a falha do equipamento e quais as a es desencadeadas para a sua corre o e pode ainda acrescentar alguma observa o que ache necess rio registar ainda poss vel ver o n mero da semana em que ocorreu a paragem Desta forma o
31. Implementa o da Metodologia TPM 87 Anexo G Objetivo Esta forma o tem como objetivo transmitir o que a metodologia TPM e quais os objetivos da sua implementa o 88 Implementa o da Metodologia TPM Anexo H O que a metodologia TPM S Metodologia desenvolvida no Jap o A manuten o vista como uma atividade central em todo o processo uma manuten o integrada que envolve todos colaboradores onde as suas ideias s o tidas conta para melhorar o equipamento O que a metodologia TPM S Implementa o da Metodologia TPM 89 Anexo G Objetivos da metodologia TPM S terr 90m cLemacets Maximizar a eficacia e a efici ncia dos equipamentos diminuindo os desperdicios Manter o equipamento nas condi es ideais durante todo o seu ciclo de vida Aumentar a rapidez de resposta a avarias Aumentar a qualidade como resultado da melhoria dos equipamentos Objetivos da metodologia TPM S oer soem nrwacets ionin Alore Testos 90 Implementa o da Metodologia TPM Perdas dos equipamentos S Avaria dos equipamentos Tempo de mudan a de ferramentas Pequenas paragens MAINTENANCE drepte Velocidade reduzida 1 pe E ay i Defeitos produzidos devido ao equipamento Pilares da metodologia TPM eig JE HE E DE a Ambiente e Seguran a Gest o da Manuten o Implementa o da Metodologia TPM Anexo H 91
32. L101 Planeamento z x mma T1 Mec nica PO dea a ls ab Porto vendas Montagem SAV Produ o fornecedores 7 a 03 Moderniza es 22 Delega o de u T2 El ctrica PEP Planeamento e C2 Compras Venda de Pe as Lisboa vendas f Montagem SAV Programa o bee Delegacao de Investiga o amp k OS Vendas Novas IH 73 T3 i 4 Transforma o Coimbra Vendas Momagem SAv Desenvolvimento PO Mec nica 07 Servi o Ap s z4 Delega o de Venda Braga Vendas Montagem __SAV H PO2 Soldadura AO Departamento 25 Delega o de om Financeiro Castelo Branco Vendas _ Montagem SAV HP03 Pintura card aca E La Facqura o 26 Del ega o de P04 Montagem Cobran as Faro vendas JfMontagem SAv 1 Portas A2 Contabilidade PO4 Montagem 12 Cabina Recur A3 de ursos PO4 Montagem amans 3 Equip Caixa A4 Informatica PO4 Montagem 4 Comando AS Expediente L_tpos Logistica Manuten o Li PO ol POG Industrial Figura 5 Organograma da Schmitt amp Sohn 1 2 Produtos e servi os A Schmitt amp Sohn fabrica na ntegra todos os componentes do elevador conseguindo desta forma disponibilizar aos clientes um produto flex vel com diferentes n veis de acess rios que cumpre assim todas as exig ncias do cliente S o fabricados produtos para diferentes segmentos de mercado desde elevadores para edif cios resid ncias para ind stria e com rcio como monta cargas e monta pratos ou monta c
33. Nivel maximo nivel Nivel minimo Substituir a esteira do filtro 1 Desligar a maquina 2 Retirar a grelha de prote o e Esteira filtro 3 Substituir o filtro usado pelo novo 4 Colocar de novo a grelha de prote o Limpeza 1 Com o aspirador e espanador limpar toda a sujidade na parte superior e lateral da m quina 2 Com o aspirador limpar todo o p e limalhas junto ao trocador de paletes e Aspirador e Espanador 72 Implementa o da Metodologia TPM Instru o de Trabalho 710 08 v1 0 Manuten o Aut noma Trimestral Laser 1 Objectivo Esta instru o visa a execu o da manuten o trimestral aut noma a ser realizada pelo operador da m quina de corte laser da sec o de Transforma o Mec nica P01 2 mbito Aplic vel m quina de corte laser Trumph 3030 existente na sec o na PO1 6 Modo Operatorio Anexo B 3 Documentos associados mod 10 007 Registo manuten o aut noma Laser 4 Defini es N o aplic vel 5 Responsabilidades A responsabilidade de cumprimento desta instru o do operador da m quina de corte laser Materiais necess rios Local do equipamento ver foto Massa lubrificante 1 Verificar no reservat rio o n vel de massa lubrificante 2 Caso o n vel esteja abaixo da marca m nima repor at ao n vel m ximo N vel m ximo N vel m nimo Kluber Microlube GB 00 Reservat rio de lubrifica o
34. O 4 Este equipamento um equipamento novo tendo a sua montagem ocorrido recentemente Tem caracteristicas id nticas as quinadoras por m a forma de dobrar chapa diferente j que a press o n o exercida verticalmente mas sim atrav s de um bra o que sobe e dobra a chapa obtendo se assim uma quinagem de maior qualidade e com mais rapidez A experi ncia adquirida com este equipamento ainda n o muita todavia poss vel ver que tamb m um equipamento mecanicamente simples sem muitas pe as m veis j que o movimento do bra o hidr ulico SCHR DER MASCHINEN ZUM BIEGEN amp SCHNEIDEN Figura 9 Viradeira Schroder Implementa o da Metodologia TPM Estudo de Caso e 1 Guilhotina Adira GHX 1030 Atualmente a empresa possui apenas uma guilhotina para corte de chapa A carga sobre o equipamento n o muito elevada j que a compra de chapa j em grande parte feita em lotes com as medidas necess rias A manuten o do equipamento simples sendo apenas recorrente a mudan a de l minas Relativamente manuten o preventiva esta tamb m feita com recurso a uma empresa subcontratada Figura 10 Guilhotina GHX 1030 e 1 Prensa Mec nica Exacta CC100 Esta maquina est dedicada ao corte e estampagem de v rias pe as Apesar de s existir uma m quina para esta fun o a carga do equipamento n o elevada e o stock existente nos kanbans permite abs
35. a o Limpar esteira J nas tarefas mensais ser necess rio realizar Verificar n vel do leo hidr ulico Substituir esteira do filtro Limpeza do equipamento Por ltimo nas tarefas trimestrais necess rio Verificar n vel de massa lubrificante Verificar n vel do leo de lubrifica o Lubrificar tomador de paletes Substituir filtro da unidade principal Medir condutividade da gua No anexo B encontra se a instru o de trabalho referente a estes trabalhos onde est descrito como deve ser feita cada tarefa e o que necess rio para a sua execu o Relativamente manuten o aut noma das quinadoras embora sejam m quinas muito semelhantes e a manuten o a realizar tamb m seja id ntica devido s diferen as entre modelos a execu o da manuten o tem algumas diferen as sendo necess rias duas instru es de trabalho que regulem a sua manuten o Contudo a realiza o das tarefas de manuten o devem ser sempre realizadas quarta feira Na quinadora QIH 17540 existem tr s frequ ncias de manuten o semanal quinzenal e mensal Semanalmente o operador deve limpar o equipamento Quinzenalmente deve lubrificar as guiagens do esbarro e os fusos Mensalmente deve lubrificar o esbarro J na quinadora QHD 2512 semanalmente o operador deve proceder a limpeza geral do equipamento Mensalmente deve lubrificar o fuso e as guiagens do esbarro No anexo C e D respetivamente encontram se as instru
36. abalho referentes a estes trabalhos onde est descrito como deve ser executada cada tarefa e o quais os materiais necess rios sua execu o Por ltimo apresentada a instru o de trabalho referente a Pun onadora PGA 2 frequ ncia para a realiza o das tarefas para este equipamento semanal acontecendo sempre quarta feira O operador deve ent o realizar Limpeza da mesa Lubrifica o da torreta Lubrifica o das guiagens do carro Lubrifica o do fuso Lubrifica o do pun o e Limpeza do equipamento No anexo G encontram se as instru es de trabalho referentes a estes trabalhos onde est descrito como deve ser executada cada tarefa e quais os materiais necess rios sua execu o Com estes procedimentos de manuten o aut noma espera se que seja criado e enraizado um m todo para a execu o dos trabalhos nos operadores Deste modo mais f cil prevenir e detetar falhas e tamb m poss vel introduzir melhorias j que agora existe um standard de manuten o podendo se a partir deste n vel implementar melhorias ao m todo de trabalho atual Ap s a introdu o das instru es de trabalho em cada uma das m quinas que ir o ser alvo das a es de manuten o aut noma importa agora motivar e envolver o operador na execu o de cada uma destas tarefas Para tal e antes de se entrar na fase de in cio da manuten o aut noma necess rio dar a conhecer ao operador qual o objetivo de
37. acionais causando atrasos j que n o poss vel produzir Geralmente para corrigir estas falhas s o necess rias interven es para repor a normalidade Uma abordagem que assente na metodologia TPM 10 Implementa o da Metodologia TPM Revis o Bibliogr fica pode permitir identificar atempadamente v rios problemas que causam este tipo de perda agindo assim previamente precavendo assim uma falha futura 3 1 2 Perdas de set up Esta perda ocorre quando se d o fim da produ o de um produto at que se obtenha o primeiro produto seguinte nas condi es timas desejadas Este tempo perdido abrange desde a remo o de pe as e acess rios limpeza da rea e equipamento coloca o de ferramentas necess rias produ o do produto seguinte ajustes e reajustamentos at primeira pe a tima fabricada Uma forma de minimizar este tipo de perda com ado o da metodologia SMED 3 1 3 Micro paragens Este tipo de paragem ocorre quando a produ o interrompida por uma avaria tempor ria e esta corrigida atrav s de simples corre es 3 1 4 Produ o lenta Esta ocorr ncia verifica se quando a velocidade do equipamento lenta Isto pode ocorrer devido diferen a entre a velocidade te rica e a velocidade real do equipamento Pode tamb m acontecer a m quina ser operada a uma velocidade reduzida devido a problemas mec nicos ou problemas relacionados com a qualidade 3 1 5 Defeitos retra
38. al envolvimento com esta implementa o e fazendo passar a mensagem que esta uma mat ria fulcral para o sucesso da empresa Ap s o an ncio da implementa o da metodologia TPM esta deve ser publicitada junto de todos os departamentos da empresa entregando alguma informa o sobre a metodologia Deve ser dada forma o aos quadros interm dios da empresa chefes de sec o e de linha por exemplo e informa o de f cil perce o aos restantes colaboradores como gr ficos fluxogramas e material visualmente apelativo Ser tamb m constitu do um grupo que ter como objetivo promover a implementa o do TPM definir as pol ticas e objetivos a ser atingidos e retransmitir esses objetivos aos departamentos que ser o criadas de modo a Implementa o da Metodologia TPM 19 Revis o Bibliogr fica coordenar a implementa o nesses sectores definindo planos de forma o e objetivos espec ficos Definidos os objetivos e divulgada a inten o de implementar o TPM por todos os departamentos da empresa elabora se posteriormente o plano e definem se as etapas para a implementa o da metodologia Neste plano ser definida a calendariza o das v rias atividades e o tempo que durar a implementa o 3 3 2 Fase 2 Introdu o metodologia TPM Nesta fase d se o envolvimento de todos os trabalhadores com a metodologia TPM comunicado aos colaboradores todos os objetivos pol ticas e metas definidas e q
39. alanceamento dos ganhos obtidos com as melhorias adotadas S o ainda propostos alguns trabalhos futuros que n o foram realizados no mbito deste trabalho 2 Implementa o da Metodologia TPM Revis o Bibliogr fica CAPITULO II REVIS O BIBLIOGR FICA 1 A manuten o e a sua evolu o hist rica O conceito de manuten o tem sofrido v rias transforma es desde a revolu o industrial A norma NP EN 13306 2007 define manuten o como o conjunto de a es t cnicas administrativas e de gest o durante o ciclo de vida de um equipamento destinadas a mant lo ou rep lo num estado em que ele desempenha a fun o pretendida Ao longo dos anos a pr tica da manuten o sofreu algumas altera es Tem evolu do desde uma l gica de manuten o reativa onde se reparava o equipamento danificado at ao conceito atual um conceito mais amplo e integrado em toda a organiza o onde se aposta na preven o e planeamento como poss vel ver na figura 1 Contudo esta mudan a n o foi linear existindo etapas interm dias Ap s a revolu o industrial e at aos anos 50 a manuten o n o era mais que um setor desprezado na maioria das empresas Tinha apenas como fun o reagir a falhas e avarias nos equipamentos procurando repar los no mais curto espa o de tempo quando tal era poss vel Park et al 2001 Nesta fase a efici ncia n o era privilegiada e era impens vel parar os equipamentos para fazer qual
40. alem que em Portugal est localizada em Matosinhos e tem v rias delega es pelo pa s 1 1 Organiza o da empresa Em termos produtivos as suas instala es dividem se em duas unidades fabris distanciadas por poucos quil metros onde s o produzidos diferentes partes do elevador Na unidade fabril 1 na rua da Arroteia est o localizados os escrit rios gabinetes t cnicos e servi os administrativos bem como a produ o do comando do elevador ou seja toda a parte el trica e ainda as oficinas de manuten o J na unidade 2 localizada na rua do Barroco est centrada toda a produ o das restantes partes do elevador como a cabine portas e outros componentes Na figura 5 apresentado o organograma da Schmitt amp Sohn onde poss vel ver como est estruturada a empresa Implementa o da Metodologia TPM 29 Estudo de Caso Ger ncia Ger ncia Local QMB Qualidade Ambiente Auditores AUB e Seguran a Servi o de Apoio E T cnico b d Gabinetes de a Sede Delega es ias Produ o Aprovisionamentos Delega o do q si r Encarregado de Prospec o novo
41. amas para hospitais Al m da produ o de novos elevadores a Schmitt amp Sohn fornece tamb m um servi o de manuten o a elevadores e escadas rolantes 1 3 Processo produtivo A Schmitt amp Sohn uma das poucas empresas do sector a produzir internamente todos os componentes de um elevador produzindo assim o comando portas cabines e outros componentes de relev ncia Dadas as exig ncias atuais do mercado a empresa encontra se numa restrutura o de toda a sua rea 30 Implementa o da Metodologia TPM Estudo de Caso produtiva estando a implementar uma filosofia de gest o LEAN Todo o processo produtivo est a ser redesenhado tornando se assim num processo em que os materiais fluem facilmente e em que s o eliminados os desperd cios produtivos mais b sicos Est tamb m a ser transmitida uma cultura de 5S aos operadores de modo a existir disciplina e organiza o em todos os postos para que a arruma o e organiza o do ch o de f brica seja dominante A organiza o de toda a log stica interna uma outra rea que a empresa pretende inovar e obter melhorias significativas fazendo com que os materiais cneguem aos postos de trabalho apenas quando necess rios e nas quantidades certas Desta forma o deslocamento dos materiais entre os postos d se atrav s de carros com diferentes cores que correspondem aos diversos fluxos de materiais entre as diferentes sec es Foram concebidos diversos carros para o
42. balho Esta perda acontece quando s o encontrados defeitos no produto e necess rio retrabalha lo ou por vezes descart lo devido a problemas de qualidade Isto pode dever se ao facto de o equipamento estar mal calibrado e produzir erradamente 3 1 6 Perdas de arranque Este tipo de perda engloba o tempo perdido no set up da m quina para iniciar a produ o e os produtos defeituosos devido interrup o Isto acontece quando s o realizados arranques na produ o como por exemplo ap s um per odo de manuten o o ap s o regresso de f rias e almo o Implementa o da Metodologia TPM 11 Revis o Bibliogr fica Al m destas perdas h autores que consideram outras Suzuki 1994 considerou oito grandes perdas paragens ajustes de produ o falhas nos equipamentos falhas no processo perda de produ o normal perda de produ o anormal defeitos e ainda retrabalho Al m das perdas associadas aos equipamentos Ahuja et al 2008 considerou tamb m outro tipo de perdas que afetam a efici ncia duma organiza o que s o aquelas associadas inefici ncia dos recursos humanos e tamb m dos recursos produtivos 3 2 Pilares do TPM As principais reas que sustentam uma metodologia TPM duradoura s o representadas de modo a formar uma casa figura 4 Assim tal como numa casa real os alicerces e a base fazem a sustenta o de toda a constru o na base da casa TPM est a metodologia 5S que como foi d
43. colocar massa no grasser localizado na traseira do bra o 4 Limpar excesso de massa nos grasseres 5 Repetir a opera o no grasser localizado na extremidade oposta do bra o Pistola de lubrifica o Massa de lubrifica o Renolin GP2 Lubrificar guia do bra o Semanalmente 1 Desligar a m quina 2 Com o bra o na posi o inferior deslizar o bra o para baixo 3 Com papel limpar a sujidade da guia e a lubrifica o antiga 4 Colocar massa na guia e voltar a subir o bra o para espalhar a massa ao longo da guia 5 Repetir a opera o na guia do lado oposto Lubrificar guia do calcador Semanalmente 1 Desligar a m quina 2 Colocar o calcador na posi o superior m xima 3 Colocar e espalhar massa ao longo da guia 4 Descer e subir o calcador para espalhar a massa ao longo da guia 5 Repetir a opera o na guia do lado oposto Massa de lubrifica o Renolin GP2 Massa de lubrifica o Renolin GP2 Lubrificar guias e fuso do esbarro Semanalmente 1 Desligar a m quina 2 Com papel limpar a sujidade e massa do fuso de acionamento do esbarro e das guias 3 Colocar massa ao longo do fuso 4 Colocar massa nas guias do esbarro 5 Acionar esbarro para espalhar a massa Massa de lubrifica o Renolin GP2 80 Implementa o da Metodologia TPM Limpar acrilico das barreiras foto el tricas Semestral 1 Desligar a maquina 2 Retirar
44. dadas todas as opera es de manuten o preventiva a realizar pelo departamento de manuten o de modo a diminuir falhas 20 Implementa o da Metodologia TPM Revis o Bibliogr fica Paralelamente a todos os passos de gest o dos equipamentos em funcionamento deve ainda ser feita uma gest o de todos os equipamentos novos que ser o adquiridos devendo se para tal considerar a experi ncia com equipamentos antigos dentro da mesma fam lia e considerar indicadores como a fiabilidade facilidade de opera o tempos de set up e reduzida e f cil manuten o 3 3 4 Fase 4 Consolida o Esta ltima fase tem como objetivo controlar e monitorizar os resultados da implementa o do TPM N o fixa no tempo j que se estende para l da implementa o analisando os resultados e registos obtidos Para o controlo do programa TPM tamb m s o efetuadas auditorias para assegurar a continuidade do TPM e de forma a promover a sua melhoria cont nua 4 Indicadores de gest o da manuten o Segundo Cabral 2009 s se gere aquilo que se pode medir Desta forma os indicadores de gest o da manuten o tornam se fundamentais para atingir a excel ncia da manuten o e utilizar os bens de uma forma competitiva De acordo com a norma NP EN 15341 2009 os indicadores de desempenho da manuten o s o definidos como grandezas que t m como objetivo medir o estado estabelecer compara es diagnosticar definir metas e objet
45. de informa o s o uma ferramenta de extrema import ncia para alcan ar a efici ncia e efic cia dos processos de manuten o quando corretamente aplicados Estes sistemas consistem em ferramentas para gerir todo o sistema de manuten o Implementa o da Metodologia TPM 25 Revis o Bibliogr fica podendo mesmo ser integrados com outros sistemas onde toda a informa o agregada organizada e tratada estando sempre acess vel a todos permitindo assim planear e acompanhar todas as atividades de manuten o Com um sistema de informa o para a manuten o poss vel diminuir o tempo de resposta reduzir o tempo de inatividade diminuindo assim a frequ ncia de falhas nos equipamentos Carnero et al 2006 De acordo com Wireman 2004 os softwares de apoio manuten o t m como objetivo e Organizar e facilitar todo o processo de gest o da manuten o e Facilitar o acesso mais r pido informa o e Facilitar e disponibilizar uma an lise s informa es de manuten o como por exemplo atrav s da obten o de gr ficos e indicadores de manuten o e Proporcionar a integra o do sistema de informa o da manuten o com outros sistemas de informa o Apesar dos softwares de gest o da manuten o pretenderem trazer benef cios para a empresa tais como melhorar a organiza o do sistema de manuten o e permitir um bom planeamento ganhos de efici ncia e redu o de custos para que
46. e se desagregar De modo a que uma empresa se torne eficiente e siga no caminho correto o cumprimento dos objetivos anteriormente expostos tem uma import ncia vital Uma empresa deve sempre t los em considera o aquando da defini o das suas pol ticas objetivos e metas para a manuten o caso contr rio ser sempre uma empresa subaproveitada Kans 2008 Uma das estrat gias a ser tida em conta a integra o da manuten o com a rea produtiva Esta incorpora o traz in meros ganhos j que ajuda a poupar tempo dinheiro e recursos quando necess rio tratar de assuntos relativos manuten o Os investimentos em manuten o devem assim ser considerados estrat gicos e n o rotineiros pois devido aos ganhos arrecadados poss vel criar uma vantagem competitiva sobre os concorrentes diretos Ahuja et al 2008 De modo a realizar se uma boa gest o da manuten o importa ainda definir quais os tipos de manuten o existentes apresentados em seguida na figura 2 6 Implementa o da Metodologia TPM Revis o Bibliogr fica LES Preventiva Corretiva Ee Condicionada Sistem tica ae ou Preditiva Figura 2 Tipo de manuten o Segundo a norma NP EN 13306 2007 podemos ent o definir e Manuten o preventiva como a manuten o realizada com uma frequ ncia pr definida com o objetivo de reduzir a probabilidade de avaria ou deteriora o do equipamento e Manuten o preventiva sist
47. e massa nos grasseres 6 Repetir a opera o na lateral oposta da m quina Pistola de lubrifica o Massa de lubrifica o Renolin GP2 Lubrificar fuso do calcador Semanalmente 1 Desligar a m quina 2 Abrir a porta lateral da m quina 3 Com papel limpar a sujidade e lubrifica o antiga do fuso 4 Colocar pouca quantidade de massa ao longo do fuso 5 Descer e subir calcador para espalhar massa 6 Repetir a opera o na lateral oposta da m quina Massa de lubrifica o Renolin GP2 N vel de leo Semanalmente 1 Abrir a porta lateral da m quina 2 No indicador de n vel ver onde se encontra o n vel de leo hidr ulico 3 Caso se encontre no n vel m nimo repor at ao n vel m ximo leo hidr ulico m nimo Implementa o da Metodologia TPM 79 Anexo E Lubrifica o grasseres do bra o zona frontal Semanalmente 1 Desligar a m quina 2 Com a pistola de lubrifica o colocar massa nos 5 grasseres de lubrifica o localizados numa das extremidades do bra o 3 Limpar excesso de massa nos grasseres 4 Repetir a opera o nos grasseres localizados na extremidade oposta do bra o Pistola de lubrifica o Massa de lubrifica o Renolin GP2 Lubrifica o grasser do bra o zona traseira Semanalmente 1 Desligar a m quina 2 Colocar o bra o na posi o m xima superior 3 Com a pistola de lubrifica o
48. e tempos de espera No caso de ser o t cnico de manuten o a avan ar para a repara o deve ser tido em conta se o problema que surgiu est confinado aquela rea espec fica ou se este se alastrou a outras reas Deste modo quando se inicia a repara o asseguram se que n o surgem imprevistos que aumentam o tempo de paragem que n o ocorreriam caso a escolha inicial tivesse sido a adjudica o empresa 60 Implementa o da Metodologia TPM Estudo de Caso de manuten o externa No caso da subcontrata o as pe as inicialmente encomendadas ser o fornecidas empresa externa para a sua aplica o no equipamento Na figura 22 est representado o fluxograma deste procedimento Pedido de oN interven o P06 Manuten o analisa a falha e faz o diagn stico o necess rias pe as de substitui o Fazer encomenda de pe a Pe a existe em stock cnico de manuten o tem capacidade para solucionar Efetuar Repara o N Repara o Adjudicar a conclu da com N gt empresa externa a sucesso repara o Efetuar repara o Registo da repara o E Repara o C conclu da A Figura 22 Procedimento para pedido de manuten o corretiva Implementa o da Metodologia TPM 61 Conclus es CAPITULO IV CONCLUS ES 1 Conclus o No final deste trabalh
49. em tica a manuten o efetuada em per odos de tempo previamente definidos ou segundo um n mero previamente definido de unidades de utiliza o como por exemplo horas de funcionamento ou pe as produzidas e Manuten o preventiva condicionada como a manuten o baseada na vigil ncia do funcionamento de uma m quina e em par metros desse funcionamento como por exemplo medi es de vibra es ou an lise ao leo do equipamento e Manuten o corretiva como aquela que efetuada ap s a dete o de uma avaria e que tem como objetivo a reposi o o mais breve poss vel das fun es do equipamento Implementa o da Metodologia TPM 7 Revis o Bibliogr fica 3 TPM Total Productive Maintenance O TPM nasceu no Jap o durante a fase de expans o da ind stria nip nica As empresas japonesas perceberam que s um sistema integrado lhes permitiria ter qualidade total nos seus produtos j que n o poderiam produzir com qualidade e dentro das exig ncias pretendidas se os equipamentos apresentassem defici ncias Wireman 2004 Na d cada de 1960 ap s as empresas japonesas passarem a seguir as instru es do fabricante dos equipamentos para realizarem a es preventivas de manuten o foram tamb m percebendo como eram constru dos os equipamentos e quais as altera es que podiam efetuar de forma a melhor los Wireman 2004 A Nippodenso foi a primeira empresa a implementar um sistema de manuten o p
50. ependentes da sua subjetividade Para fazer face a este problema foram criados standards de manuten o que o operador deve seguir de modo a que o trabalho seja sempre feito com o mesmo m todo de modo a que seja poupado tempo haja rigor na execu o e de forma a que possam ser introduzidas melhorias e detetados potenciais problemas pois s executando uma opera o de forma sistem tica poss vel corrigir e detetar erros Deste modo foram criadas instru es de trabalho que englobam rotinas como inspe es verifica es lubrifica es limpeza e pequenas manuten es que se mostrem eficazes para a preven o de avarias nos equipamentos Para a execu o dos standards de manuten o usou se informa o disponibilizada a partir de v rias fontes como a informa o do manual de instru es da m quina alguns pontos indicados pelo fabricante ou empresas de manuten o aquando da sua ida a Schmitt amp Sohn para a realiza o de interven es e o know how do departamento de manuten o e do pr prio operador relativamente ao equipamento No standard de manuten o al m da Implementa o da Metodologia TPM 55 Estudo de Caso forma como o operador deve realizar cada tarefa esta tamb m uma foto do local preciso onde deve ser executada cada tarefa para uma visualiza o mais f cil Dada a tipologia dos equipamentos utilizados no processo produtivo da Schmitt amp Sohn as instru es de trabalho ir o centrar se
51. es n o t m conhecimento que lhes permita implementar a filosofia TPM uma vez que eles n o est o bem enquadrados no tema dado que nunca tiveram contacto direto com a metodologia em virtude de ser uma nova filosofia que s agora est a ser adotada na Schmitt amp Sohn 44 Implementa o da Metodologia TPM Estudo de Caso 3 Implementa o de melhorias Neste capitulo irao ser abordadas possiveis propostas de melhoria para fazer face aos problemas encontrados no atual sistema de manuten o da Schmitt amp Sohn Quanto an lise e gest o da informa o do processo de manuten o existem algumas falhas e d fice de informa o j que a informa o que recolhida pouca e n o significativa por exemplo no que diz respeito ao c lculo de indicadores capazes de medir o processo J relativamente ao software que gere o sistema podem tamb m ser adotadas algumas melhorias simplificando o pr prio sistema permitindo assim que este gerasse informa o de forma autom tica Relativamente filosofia de manuten o presente na empresa poss vel ver que a metodologia TPM ainda n o est enraizada Para a sua implementa o ainda necess rio promover os seus v rios pilares come ando pelos mais simples e b sicos de modo a transmitir e a mostrar a todos os intervenientes no processo os benef cios da metodologia para a empresa alargando depois esse trabalho 3 1 Registo e gest o da informa o A rec
52. essencialmente em trabalhos tais como verifica es lubrifica es e limpeza j que os equipamentos tal como foi dito anteriormente n o s o mecanicamente complexos e n o det m rg os m veis o que reduz significativamente o n mero de pe as que t m que ser substitu das Os procedimentos foram impressos no formato tipo poster folha A3 e colados na lateral da m quina de forma a uma f cil consulta por parte do operador permitindo assim uma gest o visual do procedimento Al m do procedimento existe tamb m uma folha para o registo aquando da realiza o das tarefas que preenchida pelo operador sempre que as executa Figura 21 Procedimentos de manuten o aut noma O procedimento de manuten o aut noma da m quina laser est subdividido em tr s procedimentos correspondentes s tarefas quinzenais mensais e trimestrais Ficou estabelecido juntamente com os operadores da m quina e com o chefe de sec o que as tarefas quinzenais seriam sempre realizadas quarta feira de modo a sistematizar o processo e a sua execu o seria alternada entre os dois 56 Implementa o da Metodologia TPM Estudo de Caso turnos existentes As mensais seriam executadas na primeira quarta feira do m s coincidindo assim com o dia das tarefas quinzenais As tarefas quinzenais s o compostas por Verificar leo de pulveriza o Limpar foles eixo Z Limpar foles eixo X Aspira o Ver n vel da gua de refriger
53. est vel apesar da sua idade o que mostra que t m sido tomadas as a es preventivas que se mostrem necess rias para acautelar o aumento da ocorr ncia de falhas ainda necess rio real ar que estes valores t m que ser tidos em conta com prud ncia face ao curto per odo de an lise devendo a analise feita ter esse facto em considera o O c lculo e a an lise completa do MTBF encontram se no anexo A Al m da recolha de informa o que essencial para sustentar qualquer an lise um dos outros problemas encontrados relativo ao software de aux lio gest o da manuten o j existente Ao contr rio da aplica o Excel que tem como grande objetivo a recolha prim ria de informa o que engloba n o s as a es de manuten es dos diferentes tipos mas tamb m tempos de paragem dos equipamentos que permitir calcular indicadores n o s relativos a manuten o mas tamb m relativos a produtividade da sec o J o software tem uma miss o mais geral de controlo do sistema de manuten o abrangendo desde o registo de a es de manuten o executadas planeamento e controlo de custos Contudo o software atual como foi visto anteriormente n o simples nem permite uma grande variedade de fun es que seriam essenciais j que al m da informa o que poss vel introduzir outra mais seria necess ria Surge ent o a necessidade de definir o que pretendido do software ou seja qual a informa o que
54. esta de grande import ncia e est tamb m na base de sustenta o do TPM S poss vel uma implementa o correta e duradoura se os postos de trabalho e equipamentos obedecerem metodologia 5S estando limpos e organizados sendo assim poss vel identificar facilmente os problemas existentes Implementa o da Metodologia TPM 9 Revisao Bibliografica Total Quality Management eh otal Quality Management lt Total Production Management 4 LEAN Manufacturing Justin Time lt Industrial Value Engineering Engineering X 5S 5S Workplace Management System Figura 3 Rela o entre LEAN e TPM Ahuja et al 2008 3 1 Tipos de perdas associadas ao equipamento Todas as ind strias atuais tendem a eliminar ou reduzir tudo aquilo que n o traz valor ao produto fazendo assim com que a produ o seja o mais eficiente poss vel A contabiliza o dessas perdas pode ser feita atrav s do indicador OEE Overall Equipment effectiveness que mede as perdas associadas aos equipamentos Para o c lculo deste indicador s o necess rios dados de tr s vertentes a disponibilidade dos equipamentos a performance e o indicie qualidade Os grandes desperd cios associados aos equipamentos e contabilizados pelo OEE s o explicados a seguir Chan et al 2005 3 1 1 Perdas por paragem Este tipo de perda ocorre quando existem falhas nos equipamentos tornando assim os equipamentos inoper
55. gement and entrepreneurship Vol 3 pp 89 105 NP EN 13306 2007 Norma Portuguesa para terminologia de manuten o Instituto Portugu s da Qualidade Documentos impressos Lisboa NP EN 15341 2009 Norma Portuguesa para Indicadores de desempenho da manuten o KPI Instituto Portugu s da Qualidade Documentos impressos Lisboa Implementa o da Metodologia TPM 67 Fontes de Informa o Park K S Han S W 2001 TPM Total Productive Maintenance Impact on competetitiveness and a framework for successful implementation Human Factors and Ergonomics in Manufacturing Vol 11 N 4 pp 321 338 Suzuki T 1994 TPM in Process Industries New York Productivity Press Takahashi Y Osada T 1990 TPM Total Productive Maintenance Tokyo Asian Productivity Organization Willmott P McCarthy D 2001 TPM A route to world class performance Delhi Butterwoth Heinamann Wireman T 2004 Total Productive Maintenance New York Industry Press Inc Wireman T 2005 Developing Performance Indicators for Managing Maintenance New York Industry Press Inc Yoshida K Hongo E Kimura Y Ueno Y Mitome Y Kaneda S Morimoto T 1986 Training for TPM A Manufacturing Sucess Story Massachusetts Productivity Press 68 Implementa o da Metodologia TPM Implementa o da Metodologia TPM ANEXOS Anexos 69 Anexo A ANEXO A C lculo do MTBF Neste anexo sao apresentados
56. grave do que aparenta ou pelo surgimento de imprevistos ser necess rio recorrer a uma empresa externa existindo neste caso algum tempo perdido H tamb m o caso de ser necess rio pe as de substitui o e estas n o estarem dispon veis no imediato tendo que se esperar pela sua entrega o que tamb m pode gerar tempos improdutivos Desta forma e como este comportamento faz parte duma rotina e n o de um procedimento formal que define o modo de a o neste tipo de ocorr ncia foi decidido criar um procedimento capaz de regular estas a es de modo a diminuir os tempos de paragem Assim quando surge um pedido de manuten o corretiva ao contr rio do que acontece atualmente a primeira analise de extrema import ncia pois aqui que definido quem ir intervir no equipamento qual a gravidade da falha e o que esta implicar A an lise dever ser feita por algu m do departamento de manuten o com os conhecimentos necess rios Numa primeira an lise dever o constar quais os materiais pe as que poder o vir a ser necess rios para a repara o e caso estas n o existam no stock de pe as dispon vel na empresa a sua encomenda deve ser feita de imediato Este passo o primeiro a ser dado j que no caso da encomenda de pe as ser realizada ao haver um ganho por se antecipar a encomenda Posteriormente deve tamb m ser analisado quem ir proceder repara o j que esta decis o poder levar redu o d
57. gua atrav s do indicador de n vel do reservat rio da gua cobre e da agua aluminio 2 Caso o n vel da gua esteja abaixo do m nimo indicado acrescentar gua destilada no reservat rio correspondente N vel m ximo gua destilada N vel m nimo Limpar esteira 1 Desligar a m quina e retirar a tampa de prote o da esteira 2 Retirar o filtro e limp lo com ar comprimido 3 No final voltar a coloc lo no respetivo lugar e encaixar a tampa de prote o Implementa o da Metodologia TPM 71 Anexo B Instru o de Trabalho IT10 07 v1 0 Manuten o Aut noma Mensal Laser 1 Objectivo 3 Documentos associados Esta instru o visa a execu o da manuten o mensal aut noma a ser mod 10 007 Registo manuten o aut noma Laser realizada pelo operador da m quina de corte laser da sec o de Transforma o Mec nica P01 4 Defini es N o aplic vel 2 mbito Aplic vel m quina de corte laser Trumph 3030 existente na sec o na 5 Responsabilidades PO1 A responsabilidade de cumprimento desta instru o do operador da m quina de corte laser 6 Modo Operat rio A o Materiais necess rios Local do equipamento ver foto Verificar n vel do leo hidr ulico 1 Atrav s do indicador de n vel da unidade hidr ulica e leo Renolin MR 10 verificar o n vel do leo VG 32 2 Se o leo se encontrar na marca minima repor o e Funil i
58. i recente n o e poss vel quantificar os ganhos mas deste modo passa a existir um m todo que possibilita analisar e medir o estado do processo de manuten o podendo assim analisar se padr es de falhas tempo m dio entre falhas e possibilita tamb m registos fi veis sobre todas as a es de manuten o realizadas Implementa o da Metodologia TPM 63 Conclus es x Relativamente a metodologia TPM apenas agora a empresa esta a dar os primeiros passos neste mbito Apesar do pilar manuten o preventiva j estar a ser praticado na Schmitt amp Sohn foi decidido que devido ao n vel ainda inicial que a empresa se encontra nesta nova filosofia a implementa o continuaria com o pilar da manuten o aut noma Assim isto permitiria uma mais f cil integra o dos operadores no processo de implementa o podendo contar se com a sua colabora o possibilitando lhes que se sentissem como uma parte ativa e integrante do processo Na Schmitt amp Sohn n o existiam quaisquer standards de manuten o para os operadores seguirem n o havendo um m todo de trabalho rigoroso que potenciasse uma preven o e dete o antecipada de falhas Por este motivo foram criados esses standards que englobam tarefas como inspe o lubrifica o e limpeza A sua implementa o ser gradual com os t cnicos de manuten o a acompanharem este trabalho junto dos operadores nas semanas iniciais de forma a procederem explica o
59. icadores que poder o ser usados para estabelecer compara es e implementar melhorias na empresa onde se realiza o estudo 4 1 OEE Efici ncia do equipamento O OEE um indicador associado metodologia TPM j que mede as perdas associadas aos equipamentos Com a ado o desta metodologia ir o obter se melhorias significativas na produtividade e efici ncia da empresa atrav s da redu o do n mero de avarias do aumento da disponibilidade dos equipamentos e de um melhor desempenho do equipamento relativamente velocidade de processamento e produ o de produto n o conforme Sendo assim o OEE resulta de tr s fatores a disponibilidade do equipamento a performance e a qualidade dos produtos e obtido pelo produto desses fatores Ahuja et al 2009 OEE Disponibilidade x Performance x Qualidade A disponibilidade do equipamento relaciona o tempo total dispon vel para opera o com o tempo efetivo que o equipamento produziu podendo este tempo de inatividade englobar as paragens devido a avaria e tempos de set up Se Wi Tempo disponivel Tempo de paragem Disponibilidade Tempo Disponivel 22 Implementa o da Metodologia TPM Revis o Bibliogr fica J a performance do equipamento relaciona a quantidade produzida com a quantidade que o equipamento deveria ter produzido S o assim contabilizadas as perdas de velocidade de funcionamento do equipamento tais como as micro paragens e redu
60. ionadas com a subjetividade de quem as faz Na grande maioria dos casos apenas s o lubrificados aqueles pontos mais vis veis sendo os restantes esquecidos j que n o existe um m todo sistem tico para executar as lubrifica es Al m dos standards de manuten o aut noma que s o um dos componentes mais importantes da manuten o aut noma importa referir outros e ver qual o seu estado atual na empresa O estado dos equipamentos algo determinante para o sucesso da implementa o Atualmente todos est o nas condi es desejadas de funcionamento n o havendo por exemplo fugas de leo que sujem o equipamento ou ponham em causa o seu funcionamento J relativamente limpeza do posto de trabalho quando existem res duos resultantes do processo como por exemplo as limalhas estas s o recolhidas durante a opera o para recipientes pr prios de modo a n o sujarem o posto No caso da m quina laser as aparas de metal resultantes do corte s o retiradas pelo operador quando se efetua a troca dos tabuleiros de corte e as poeiras e limalhas s o aspiradas automaticamente para reservat rios incorporados na maquina Implementa o da Metodologia TPM 43 Estudo de Caso Quanto a organiza o do posto de trabalho todos os postos foram alvo de a es 5S e continuam a ser alvos de melhoria cont nua de modo que sejam mantidos sempre organizados de modo a facilitar o trabalho Por ltimo ainda de referir que os operador
61. ipo sendo muito dif cil a sua substitui o em caso de avaria e se tal acontecer por tempo muito prolongado as pe as produzidas neste equipamento ter o de ser subcontratada uma m quina tecnologicamente muito avan ada n o 34 Implementa o da Metodologia TPM Estudo de Caso tendo a empresa conhecimento suficiente para efetuar interven es profundas ao equipamento subcontratando este tipo de trabalhos a uma empresa especializada Figura 7 M quina de corte laser e 2 Quinadoras Adira QIH 17540 QHD 2512 Apesar da Schmitt amp Sohn possuir duas quinadoras ambas t m fun es diferentes j que t m tonelagens de quinagem diferentes n o podendo assim quinar todas as espessuras de chapa e consequentemente todo o tipo de pe as Esta fam lia de equipamentos apresenta uma manuten o mais simples j que s o equipamentos mecanicamente simples quase sem rg os m veis o que diminui o desgaste das pe as e equipamento diminuindo assim as a es de manuten o Quando surge alguma falha nestes equipamentos recorre se ao t cnico de manuten o para a sua resolu o e s quando tal n o poss vel se recorre a uma empresa externa Relativamente s interven es de manuten o preventiva destes equipamentos estas s o executadas por uma empresa externa Implementa o da Metodologia TPM 35 Estudo de Caso 36 Figura 8 Quinadora QIH 17540 1 Viradeira Schroder Mak EV
62. ito anteriormente um fator chave para o sucesso e sustenta o duradoura da implementa o Tamb m a formar a casa TPM est o os pilares ou seja as tem ticas que d o corpo a toda a filosofia TPM sendo estes a manuten o aut noma manuten o planeada melhorias nos equipamentos forma o gest o da qualidade gest o de novos equipamentos seguran a e ambiente e TPM em reas administrativas o 8 g E O Q Q D E E o t Il Silla li slil ellis a g Cc E 2 o S Fa E E g k w 2 S a e 3 D S s 5 E E E 7 o q oO O S E E 5 x o 3 gt D a D 2 fo a e M E 2 5 LL D z E a op NI 7 gt Figura 4 Pilares TPM Ahuja et al 2008 12 Implementa o da Metodologia TPM Revis o Bibliogr fica 3 2 1 Manuten o aut noma A manuten o aut noma aquela realizada pelos operadores das m quinas e que visa manter os seus equipamentos em funcionamento de forma eficiente e est vel Suzuki 1994 Ainda de acordo com Suzuki 1994 a manuten o aut noma tem como objetivos e Prevenir a deteriora o dos equipamentos atrav s de uma opera o correta e verifica es di rias e Devolver ao equipamento o seu estado ideal atrav s da restaura o e de uma gest o adequada e Estabelecer condi es b sicas para manter o equipamento em bom estado Segundo Chan et al 2005 n
63. ivos planear a es de melhoria e medir os resultados das modifica es a longo prazo Ainda de acordo com a norma o bom desempenho da manuten o o resultado da utiliza o eficiente dos recursos para manter a condi o de um bem para que ele possa cumprir a fun o requerida Contudo para a constru o destes indicadores necess ria uma base de dados capaz de fornecer toda a informa o necess ria Para a constru o desta base de dados o registo de todas as ocorr ncias deve ser feito para que a informa o seja usada quando necess rio Essa informa o relativa s ocorr ncias de vital import ncia pois s com essa informa o mais simples ser poss vel construir indicadores mais complexos Assim deve proceder se ao registo de informa o que se considere relevante para a gest o da manuten o tais como e Tempo de funcionamento dos equipamentos Implementa o da Metodologia TPM 21 Revis o Bibliogr fica e Tempo de manuten o ou repara o e Tempo de espera para repara o e Tempo de indisponibilidade do equipamento e Custo total de manuten o e Custo de manuten o corretiva e Custo de manuten o preventiva e Custo com subcontrata o de empresas externas e Entre outros Em seguida s o apresentados indicadores para medir a efici ncia dos processos de manuten o nomeadamente o OEE Overall Equipment effectiveness o MTBF Mean time between failure e outros ind
64. logia TPM qual o seu desenvolvimento hist rico quais os pilares em que assenta a metodologia e quais as vantagens para a empresa S o tamb m apresentados indicadores para medir o processo de forma a perceber se as melhorias introduzidas tiveram efeitos positivos no sistema Ap s a revis o bibliogr fica fez se uma caracteriza o da empresa e foi feito o diagn stico do estado atual do processo de manuten o nas suas diversas vertentes Por fim foram analisados os problemas existentes e apresentadas as melhorias que podem ser introduzidas nas reas da manuten o preventiva e manuten o aut noma Palavras chave Manuten o Metodologia TPM Manuten o Aut noma Manuten o Preventiva Melhoria Cont nua Implementa o da Metodologia TPM v Abstract This work arises in the scope of the accomplishment on the Master s thesis in Industrial Engineering and Management It aims to implement Total Productive Maintenance known as TPM on an elevators production company Through this methodology s implementation it is intended to increase equipment s efficiency by reducing stopping times maintenance costs and putting maintenance itself at the process center This allows maintenance to be seen as an integrated part in the whole productive process and not as a reactive activity which responds to breakdowns but as a preventive agent which anticipates possible problems For this initially a literature review was
65. mentos associados mod 10 007 Registo manuten o aut noma Laser 4 Defini es N o aplic vel 5 Responsabilidades A responsabilidade de cumprimento desta instru o do operador da m quina de corte laser A o Materiais necess rios Local do equipamento ver foto Verificar leo de pulveriza o 1 Atrav s do indicador de nivel do dep sito de pulveriza o verificar o n vel do fluido 2 Se o fluido se encontrar na marca m nima repor o n vel Cut fluid Funil N vel m ximo N vel m nimo Limpeza foles eixo Z 1 Desligar m quina para se proceder limpeza 2 Com o aspirador aspirar o p e limalhas no fole do eixo Z Durante a aspira o verificar o estado de conserva o do fole ou seja ver se existem rasgos ou outros danos 3 Caso sejam detetados rasgos deve contactar se a sec o de Manuten o P06 Limpeza foles eixos Xe Y 1 Desligar m quina para se proceder limpeza 2 Com o aspirador aspirar o p e limalhas no fole dos eixos X e Y Durante a aspira o verificar o estado de conserva o do fole ou seja ver se existem rasgos ou outros danos 3 Caso sejam detetados rasgos deve contactar se a sec o de Manuten o P06 Aspirador Vassoura Aspirador Vassoura Aspira o 1 Desligar m quina 2 Aspirar a chapa de separa o e chapa de prote o da grelha e tampas Aspirador Vassoura gua de refrigera o 1 Controlar o n vel da
66. n es muito similares 14 00 12 00 10 00 8 00 6 00 4 00 2 00 0 00 E Mudan a de Ferramenta E Manuten o Preventiva E Falta de transporte E Falta de Materia Prima E Avaria do equipamento Figura 19 Gr fico do tempo perdido em na Pun onadora PGA2 50 Implementa o da Metodologia TPM Estudo de Caso 9 00 8 00 7 00 6 00 E Mudan a de Ferramenta 5 00 E Manuten o Preventiva 4 00 E Falta de transporte 0 3 00 E Falta de Materia Prima 2 00 1 00 0 00 Figura 20 Gr fico do tempo perdido em na Quinadora QIH 17540 Com este novo m todo de registo os benef cios s o not rios j que al m dos ganhos proveniente da an lise tal como constru o de gr ficos de simples visualiza o o pr prio registo em si mais f cil e simples e acima de tudo poss vel um f cil tratamento j que no futuro pode ser feita a importa o destes dados para o software Navison Al m dos indicadores acima calculados outros mais podem ser calculados a partir do momento em que exista a informa o necess ria para o c lculo de indicadores de performance do processo Um dos indicadores que poss vel calcular o MTBF que permite determinar o tempo m dio entre avarias para um determinado equipamento sendo poss vel saber se o equipamento em quest o fi vel ou seja se est dispon vel quando necess rio Al m disso poss vel saber se o
67. nte no caso das manuten es preventivas estas s o feitas de acordo com o plano de cada equipamento sendo executadas internamente pelo t cnico 42 Implementa o da Metodologia TPM Estudo de Caso de manutengao nos casos mais simples e por entidades externas no caso de interven es preventivas mais profundas 2 4 Manuten o aut noma Um dos motivos que levou a Schmitt amp Sohn a adotar uma filosofia TPM foi o facto de a manuten o dos equipamentos poder realizar se de um modo integrado ou seja com a participa o dos operadores no processo Neste momento tal n o totalmente v lido j que como foi dito a manuten o feita por t cnicos de manuten o ou empresas subcontratadas n o havendo muita participa o direta dos operadores em praticamente nenhuma a o de manuten o A exce o a este facto prende se essencialmente com a limpeza dos equipamentos pois atualmente os operadores j dispensam algum tempo di rio para a limpeza dos mesmos e com algumas lubrifica es Todavia apesar da realiza o destas tarefas estas n o s o feitas de uma forma sistem tica ou seja n o seguida uma frequ ncia fixa para a sua realiza o de acordo com aquilo que necess rio para cada equipamento nem est definido como deve ser feita nem que partes do equipamento devem ser limpas Quanto as lubrifica es estas s o apenas feitas quando o operador acha que tal necess rio estando sempre relac
68. ntratada a um pedido para repara o de uma avaria medindo assim a sua efici ncia 24 Implementa o da Metodologia TPM Revis o Bibliogr fica LTDEi T dio d empo m dio de espera Nav Em que e gt TDEi somat rio dos tempos de espera em horas no per odo em an lise e Nav n mero de avarias no per odo em an lise Outros indicadores permitem avaliar qual a percentagem das tarefas de manuten o que s o realizadas por empresas subcontratadas e a frac o que determinados custos representam em rela o ao custo total associado manuten o Tamb m poss vel aferir atrav s de indicadores qual o tipo de manuten o em que a empresa aposta se segue por exemplo uma filosofia preventiva ou reativa S o apresentados a seguir alguns exemplos Custo com pessoal externo Manuten o realizada por externos 100 Custo total da manuten o E Custo total dos contratos Contratos de manuten o gt gt gt x 100 Custo total da manuten o z Custo da manuten o correctiva Manuten o correctiva T ______LL______ _ x 100 Custo total da manuten o E Custo da manuten o preventiva Manuten o preventiva _____L Y_ _ x 100 Custo total da manuten o 5 Software de gestao da manutencao Atualmente os softwares de gest o da manuten o est o a tornar se cada vez mais importantes nas empresas Segundo Kans et al 2008 as tecnologias
69. o pode concluir se que os objetivos inicialmente propostos foram cumpridos Foi feita uma an lise ao estado atual da manuten o na Schmitt amp Sohn e foram identificados v rios problemas que poderiam ser alvo de melhoria tanto ao n vel do registo e tratamento de informa o ao n vel da implementa o da metodologia TPM como do pr prio sistema em si Analisou se ent o o sistema de informa o existente na empresa tendo se estudado o seu funcionamento quais as falhas que apresentava e quais as limita es do pr prio sistema para o uso num sistema de manuten o TPM Foram encontrados v rios problemas essencialmente na forma como a informa o era registada e tratada j que o sistema atual n o tinha por exemplo capacidade para registo dos tempos de paragem ou para o tratamento desses mesmos dados Para fazer face ao problema da impossibilidade de medi o f cil e r pida do estado do processo foi criado uma aplica o Excel que est instalada junto a cada m quina e que possibilita fazer o registo inform tico dos dados relativos as paragens A partir dai tamb m de forma autom tica pode fazer se o respetivo tratamento o que possibilita uma an lise permanente ao estado do processo Alem disto foram tamb m propostas melhorias para adapta o do software atualmente existente na empresa Este novo m todo de registo e tratamento da informa o traduz se em ganhos significativos para o processo Como a instala o fo
70. o preventiva e corretiva de modo a fazer um balan o entre eles Comparando os recursos pretendidos para o software com os que atualmente est o dispon veis poss vel verificar que a maioria deles atualmente n o existe sendo esses os que contudo permitiriam uma medi o do processo mais eficaz e rigorosa Neste momento n o existe a possibilidade de fazer as adapta es necess rias ao software j que teriam que se fazer altera es profundas na sua programa o e isto n o depende inteiramente da Schmitt Portugal 3 2 Implementa o da metodologia TPM Um outro problema detetado no processo de manuten o a falta de envolvimento dos operadores e a falta de um m todo de trabalho este um dos motivos que levou a Schmitt amp Sohn a querer enraizar entre os seus colaboradores uma filosofia TPM j que assim a manuten o dos equipamentos pode realizar se de um modo integrado Os operadores participam ent o no processo passando a executar algumas opera es tais como inspe es verifica es limpezas e lubrifica es com um m todo de trabalho definido para obter melhores resultados De entre os v rios pilares que comp em o TPM e de forma a ajustar a aprendizagem da empresa que agora est a iniciar a implementa o desta metodologia e de uma filosofia de aprendizagem continua n o ir o ser abordados neste trabalho todos os pilares mas apenas aqueles que neste momento se adequam realidade da empresa e q
71. o a solucionar o problema Em seguida apresentada a aplica o concebida para o registo de paragens Registo de Paragens S turvadomts onica TI uso Fim o Owes opera Gosto prio dao Mer oaa ctg to omenaa Falta de Materia Prima 17 9128 12 17 9 128 34 00 21 23 coros tron chap O Mudan a de Ferramental _17 9 128 34 17 9 128 48 00 14 16 caros 1 1 A Mudan a de Ferramental 17 912942 17 9 129 47 00 05 13 Carios CP 41 Mudan a de Ferramenta 17 9 121020 17 9 1210 42 002144 cornos Too To fudan a de Ferramental 17 9 121358 17 9 12 1405 00 06 48 carros MM ll o 17 9 12 15 43 17 9 12 1607 00 23 17 Carios Mudan a de Ferramental 18912805 18912825 00 20 26 caros 0 04 4 A Mudan a de Ferramental 18912853 18912900 000633 carios 14 d Mudan a de Ferramenta 18 912925 18912930 00 05 10 conos Td aj 18 9 12 10 35 18 9 12 10 41 00 05 49 carlos 4 Falta de programa o 18 9 12 10 45 00 07 20 judan a de Ferramenta 19 9 12 9 40 2 15 19 9 58 a E gt S a a m o 3 a 3 2 2 c Mudan a de Ferramenta 19 9 12 11 49 00 14 28 a 19 9 12 1509 19 9 12 15 19 00 09 42 Carios Manuten o Preventiva 19 9 1216 33 19 9 12 16 58 00 24 38 Carios Manutencao autonoma dl Mudan a de Ferramental 19 9 12 10 50 19 9 12 1054 arios Po 3 ludan a de Ferramenta 20 9 121008 20 9 121016 000757 caros Td Manuten o Preventiva 20 9 121124 20 9 121136 00
72. o com todas as condi es de seguran a necess rias de forma a que seja poss vel alcan ar a meta de zero acidentes zero danos na sa de e zero inc ndios Estes objetivo s o conseguidos com a implementa o da metodologia 5S que permite obter um posto de trabalho mais organizado permitindo assim eliminar riscos que colocam em causa a seguran a do trabalhador Com a melhoria dos equipamentos tamb m poss vel implementar mecanismos e prote es que aumentem a seguran a do trabalhador Suzuki 1994 Ao n vel de prote o ambiental deseja se minimizar o impacto das manuten es realizadas atrav s da reciclagem e elimina o segura de res duos e atrav s da diminui o do consumo de energia 3 2 7 TPM em reas administrativas Os departamentos administrativos desempenham um papel de grande import ncia no apoio s diversas atividades de um sistema produtivo Assim as atividades no mbito do TPM desenvolvidas por estes departamentos n o devem apoiar apenas a pr pria implementa o da metodologia mas tamb m devem melhorar os seus pr prios servi os e organiza o Contudo a medi o da efici ncia nos departamentos administrativos nem sempre f cil quando comparada com as reas produtivas Um programa de implementa o da metodologia TPM nas reas administrativas tem como principal objetivo criar uma base de dados de informa o de qualidade agilizando o fluxo de informa o e an lise dos v rios proces
73. o para o efeito adv m de uma adapta o feita ao software usado na sede da empresa na Alemanha onde usado para registar testes e certifica es feitas a ferramentas como por exemplo berbequins e rebarbadoras usados por t cnicos na manuten o de elevadores comprovando Implementa o da Metodologia TPM 39 Estudo de Caso assim que as ferramentas cumprem as exig ncias legais em vigor na Alemanha Devido a este facto o software apresenta bastantes limita es para o seu uso no contexto da gest o da manuten o dos equipamentos da empresa j que por exemplo no interface do software aparece in mera informa o que n o necess ria na gest o da manuten o como por exemplo informa o sobre caracter sticas el tricas do equipamento O software permite ent o registar o parque de m quinas e equipamentos a que sec o pertence ou quem os utiliza separador Geral e Recurso da figura 13 Tem ainda um campo onde poss vel descrever um nico plano de manuten o preventiva para cada equipamento definindo a sua periodicidade separador Normas de ensaio da figura 13 EE M00000380 M quinas e Equipamentos Jolx M00000380 M quinas e Equipamentos Geral Dados t cnicos comerciais Normas de ensaio Recurso Geral Dados t cnicos comerciais Normas de ensaio Recurso N de m quina moooooss0 Corrente el ctrica 0 00 4 N de investimento fiozsze 2 OCB nou
74. odologia TPM Revis o Bibliogr fica A metodologia TPM composta pelos seguintes objetivos que segundo Yoshida et al 1990 e Ahuja et al 2008 s o e Maximizar a efici ncia global dos equipamentos atrav s da participa o de todos desde a gest o de topo at aos operadores de ch o de f brica e Melhorar a fiabilidade dos equipamentos e do processo de manuten o tendo como objetivo zero avarias aumentando assim a qualidade e produtividade da empresa e Estabelecer uma estrat gia de manuten o preventiva que aumente e abranja todo o ciclo de vida do equipamento e Promover uma cultura de melhoria cont nua entre os trabalhadores e Criar um ambiente de trabalho motivador para todos Apesar do TPM e LEAN serem mat rias diferentes facilmente se interligam e se confundem j que ambas t m um objetivo comum a elimina o de desperd cios e a otimiza o de processos Atualmente uma empresa que pretenda implementar uma filosofia de gest o LEAN ter que reestruturar o sistema de manuten o para uma metodologia TPM j que segundo Ahuja et al 2008 a fiabilidade e a efici ncia dos equipamentos s o pr requisitos para a implementa o da filosofia LEAN Um outro aspeto a destacar no relacionamento entre estas metodologias a rela o com os 5S Estes tal como mostra a figura 3 s o a base de muitas metodologias funcionando como base de sustenta o Quanto ao relacionamento com a metodologia TPM
75. olha tratamento e gest o da informa o referente ao processo de manuten o na Schmitt amp Sohn apresenta algumas defici ncias que se iniciam logo na forma como a informa o recolhida Existem tamb m novas dificuldades no tratamento dessa informa o j que a forma como a informa o chega aliado ao tipo de software dispon vel na empresa que n o disp e das funcionalidades necess rias inviabilizam a constru o de indicadores capazes de controlar e medir o estado do processo produtivo Devido s dificuldades existentes a n vel inform tico o software de gest o da manuten o integrado no Navision deve ser repensado e adaptado tanto quanto seja poss vel de modo a permitir uma melhor gest o de diversos par metros importantes para o processo j que s desta forma poss vel cumprir os objetivos definidos Caso esta adapta o n o seja poss vel a empresa deve partir na busca de outras solu es j que a gest o da informa o uma rea fulcral que permite otimizar e diminuir desperd cios permitindo assim ganhos substanciais para o processo Implementa o da Metodologia TPM 45 Estudo de Caso Como visto anteriormente uma das principais dificuldades da se logo nos inputs do sistema ou seja na informa o recolhida j que esta n o fi vel de modo a que possa ser mais tarde tratada Isto deve se ao modo como feito o registo e recolha da informa o Como consequ ncia deste mau sistema
76. ontudo esta sec o conta quase a tempo permanente com um t cnico de manuten o externo a quem a empresa recorre para executar algumas interven es preventivas e corretivas mais simples J aquando de problemas mais graves ou interven es preventivas mais profundas a sec o subcontrata este trabalho a empresas externas especializadas em manuten o Quando necess rio a realiza o de a es corretivas estas s o inicialmente despoletadas atrav s de um pedido da sec o a qual pertence o equipamento que necessita de interven o de modo a que a sec o de manuten o desencadeie de imediato os procedimentos para responder avaria No caso de ser poss vel solucionar a avaria internamente ou com recurso ao t cnico de manuten o externo recorre se a este sendo a avaria solucionada e feito o registo da avaria com as seguintes informa es descri o do problema origem potencial deste e quais as a es a desencadear para o solucionar No caso de 32 Implementa o da Metodologia TPM Estudo de Caso nao se conseguir solucionar o problema por nao existir capacidade devido a especificidade do problema ent o adjudicada a repara o a uma empresa externa especializada em trabalhos de manuten o ou ao pr prio fabricante do equipamento de modo a repor as condi es normais de opera o da m quina sendo depois feito o normal registo da ocorr ncia Na figura 6 poss vel ver o fluxograma de tarefas para a
77. ora a Professora Isabel Silva Lopes pela disponibilidade sempre demonstrada pela motiva o transmitida e pelo apoio para realiza o deste trabalho Quero tamb m agradecer minha namorada Sara por todo o apoio e motiva o que sempre me deu pela ajuda e pela disponibilidade constante ao longo deste tempo pela paci ncia demonstrada para me auxiliar nesta tarefa Agrade o tamb m minha fam lia pais e irm o pelo apoio demonstrado Por ltimo agrade o aos meus colegas e amigos que sempre me apoiaram neste trabalho quer na ajuda quer na discuss o de ideias A todos o meu muito Obrigado Implementa o da Metodologia TPM iii Resumo Este trabalho surge no mbito da realiza o da disserta o do Mestrado de Engenharia e Gestao Industrial Tem como objetivo implementar a metodologia TPM Total Productive Maintenance numa empresa de produ o de elevadores Atrav s da implementa o desta metodologia tenciona se aumentar a efici ncia dos equipamentos diminuindo assim o n mero e tempos de paragem diminuir os custos de manuten o e colocar a manuten o no centro do processo produtivo Deste modo a manuten o tida como um ato integrado e n o como uma atividade apenas reativa que responde a avarias mas sim como um agente preventivo na antecipa o de potenciais problemas Para tal inicialmente desenvolveu se uma revis o bibliogr fica onde foram englobados e analisados os temas pertencentes metodo
78. orver algum tempo de paragem A manuten o deste equipamento mais exigente j que possui rg os moveis que t m desgaste A manuten o da prensa feita pelo fabricante Implementa o da Metodologia TPM 37 Estudo de Caso Figura 11 Prensa CC100 e 1 Pungonadora Goiti PGA 2 Esta m quina dedica se fura o de chapa Ao contrario da maquina laser que tamb m fura e corta neste tipo de equipamento a fura o mec nica tamb m um dos equipamentos mais cr ticos da empresa j que apenas existe uma e a sua substitui o n o f cil Relativamente manuten o preventiva esta tamb m feita por uma empresa externa sendo as a es mais simples feitas pelo t cnico de manuten o o Figura 12 Pun onadora PGA 2 38 Implementa o da Metodologia TPM Estudo de Caso Apesar da elevada import ncia destes equipamentos para a produ o a sua manuten o pode ser considerada simples j que na sua maioria s o equipamentos mecanicamente simples maioritariamente sem rg os moveis o que reduz significativamente o n mero de pe as que necessitam de ser substitu das periodicamente A exce o a este facto prende se com a m quina de corte laser que tecnologicamente mais evolu da face s restantes e requer uma manuten o peri dica mais exigente e complexa 2 2 Registo e gest o da informa o O registo e a gest o da informa o resultante do processo de manuten
79. parafusos de fixa o do acr lico de prote o 3 Com um pano limpar o acr lico de prote o 4 Voltar a instalar o acr lico Anexo E Lubrifica o Anual 1 Desligar m quina 2 Colocar o bra o na posi o inferior 3 Retirar os parafusos ao longo do bra o que fixam uma chapa de prote o na parte superior 4 Lubrificar a zona com massa lubrificante 5 Colocar de novo a chapa e fixa la com os parafusos Massa lubrificante Renolin GP2 Implementa o da Metodologia TPM 81 Anexo E a s i 3 2 2 4 mod 10 07 v10 Implementa o da Metodologia TPM 82 Anexo F ANEXO F Manuten o Aut noma Prensa CC100 Instru o de Trabalho 710 10 v1 0 Manuten o Aut noma Prensa CC100 1 Objectivo 3 Documentos associados Esta instru o visa a execu o da manuten o aut noma a ser mod 10 011 Registo manuten o aut noma Prensa CC100 realizada pelo operador da Prensa CC100 da sec o de Transforma o Mec nica P01 4 Defini es N o aplic vel 2 mbito Aplic vel Prensa CC100 existente na sec o na P01 5 Responsabilidades A responsabilidade de cumprimento desta instru o do operador da Prensa CC100 6 Modo Operat rio Materiais necess rios Local do equipamento ver foto Purga do ar Semanal 1 No filtro de ar localizado na parte traseira da m quina descarregar a purga do ar
80. plementa o da Metodologia TPM 75 Anexo C DJ J DNDNNM Ss S SCHMITT SOHN ELEVADORES Registo de Manuten o Autonoma da Quinadora QIH 17540 76 Implementa o da Metodologia TPM Anexo D ANEXO D Manuten o Aut noma Quinadora QHD 2512 Instru o de Trabalho 710 11 v1 0 Manuten o Aut noma Quinadora QIH 17540 Laser 1 Objectivo Esta instru o visa a execu o da manuten o aut noma a ser realizada pelo operador da Quinadora QHD 2512 da sec o de Transforma o Mec nica P01 2 mbito Aplic vel Quinadora QHD 2512 existente na sec o na P01 6 Modo Operat rio 3 Documentos associados mod 10 010 Registo manuten o aut noma Quinadora QHD 2512 4 Defini es N o aplic vel 5 Responsabilidades A responsabilidade de cumprimento desta instru o do operador da Quinadora QIH 2512 Acao Materiais necessarios Local do equipamento ver foto Limpeza Semanal 1 Limpar as laterais e a parte superior da maquina 2 Limpar excesso de leo ou massa resultante da lubrifica o Fuso do esbarro Mensal 1 Lubrificar com massa os fusos de acionamento do esbarro Massa lubrificante Renolin GP2 Guiagens do esbarro Mensal 1 Lubrificar as guiagens do esbarro leo Renolin B46 HVI Pincel Lubrificar grasseres das guias do esbarro Mensal 1 Com a pistola de lubrifica o colocar massa nos grasseres das guias do esbarro
81. pr tica de como realizar todas as atividades necess rias Com a introdu o dos standards a manuten o aut noma passa a ser uma realidade na Schmitt amp Sohn trazendo vantagens significativas para a empresa j que com a realiza o de pequenas tarefas de manuten o poss vel acompanhar o estado dos equipamentos podendo antecipar se potenciais problemas Com a realiza o deste trabalho foram obtidos ganhos substanciais para a empresa j que a empresa passou a estar dotada de um sistema de recolha de dados fi vel que essencial para o processo e deu um passo solido e importante para a continua o da implementa o da metodologia TPM 2 Trabalhos futuros Ap s a conclus o deste trabalho a Schmitt amp Sohn deve continuar a implementa o da metodologia TPM fazendo uso da experi ncia adquirida at aqui A aposta num software de aux lio manuten o deve ser uma prioridade j que neste mbito muitos ganhos s o poss veis podendo optar se por uma das muitas solu es j existentes no mercado ou ent o caso tal n o seja poss vel deve adaptar se o software existente no Navision aos requisitos desejados 64 Implementa o da Metodologia TPM Conclus es Deve tamb m dar se continuidade ao trabalho feito na implementa o da manuten o aut noma implementando os standards de manuten o noutros equipamentos que embora n o t o cr ticos tamb m s o importantes para o processo produti
82. quer tipo de manuten o preventiva j que na perspetiva da poca com a produ o em massa s se ganhava dinheiro estando a produzir havendo sempre elevados stocks para fazer face a quaisquer paragens Borris 2006 Contudo v rios problemas come aram a surgir j que devido s paragens n o planeadas os custos de repara o eram muito elevados j que muitas vezes um simples problema podia derivar em complica es maiores excessiva demora na repara o devido a este tornar se um problema mais complexo e em muitos casos devido falta de pe as de substitui o Ahuja et al 2008 Ap s esta fase em 1951 surge uma nova tend ncia a manuten o preventiva Os departamentos de manuten o come aram a realizar algumas a es Implementa o da Metodologia TPM 3 Revis o Bibliogr fica preventivas nos equipamentos tendo por base as indica es dos fabricantes e mediante o n mero de horas de uso englobando nestas a es lubrifica o limpeza substitui o de pe as de desgaste e ajustes Ahuja et al 2008 Assim atrav s de planos de manuten o eram realizadas interven es planeadas nos equipamentos substituindo determinados componentes antecipadamente de forma a aumentar a fiabilidade Borris 2006 Em 1960 surge a manuten o centrada na fiabilidade RCM que inicialmente se destinava a manuten o de avi es uma metodologia estruturada que visa determinar os requisitos de manuten o de um
83. r em funcionamento os equipamentos atrav s de inspe es t cnicas e das revis es efetuadas e Explicar as normas de funcionamento transmitindo os pontos fracos do equipamento e Melhorar o know how da manuten o para a realiza o de a es de manuten o mais eficazes Segundo Suzuki 1994 para desenvolver e implementar um programa de manuten o aut noma com sucesso necess rio rigor e continuidade Um outro fator chave a conjuga o entre as melhorias instaladas nos equipamentos a forma o e o treino dos operadores Ap s conhecimento deste pilar da metodologia TPM importa agora saber como se implementa De seguida s o apresentados os passos para a sua implementa o 3 2 1 1 Limpeza inicial e inspe o A limpeza inicial a primeira tarefa necess ria para a implementa o de um programa de manuten o aut noma Contudo por vezes esta tarefa n o executada e traz alguns receios aos operadores j que eles n o aceitam as limpezas como sendo parte do seu trabalho j que temem que sejam rebaixados com esta tarefa Borris 2006 Desta forma necess rio desmistificar este conceito de forma a explicar aos operadores toda a import ncia que a limpeza tem na dete o das falhas no equipamento De acordo com Suzuki 1994 o objetivo desta primeira etapa limpar toda a rea envolvente do equipamento passando posteriormente para a limpeza deste Todo o p leo e sujidade devem ser limpos pa
84. ra expor os problemas existentes na m quina identificando os com uma etiqueta para posterior corre o Devem ser anotados todos os defeitos de forma a devolver ao equipamento as condi es iniciais e ideais de funcionamento 14 Implementa o da Metodologia TPM Revis o Bibliogr fica 3 2 1 2 Eliminar causas de contamina o e reas de dif cil acesso O objetivo desta fase identificar as fontes de contamina o que podem causar a degrada o do equipamento e proporcionar solu es para corrigir este problema como por exemplo instalando sistemas de recolha de res duos resultantes da opera o Segundo Yoshida et al 1990 esta tarefa visa travar a deteriora o dos equipamentos em situa es em que estes n o se encontrem limpos em que os pontos que necessitam de lubrifica o n o sejam lubrificados ou mesmo quando haja sinais negligenciados de vibra es A deteriora o dos equipamentos pode resultar da atividade do pr prio equipamento e do comportamento humano devido ao operador n o realizar a manuten o necess ria Facilitar o acesso s reas bloqueadas crucial para que limpar ou inspecionar seja uma tarefa mais f cil Com a abertura das reas de dif cil acesso como por exemplo a coloca o de vidro ou acr lico na substitui o de chapa para uma melhor observa o poss vel que o operador facilmente identifique um problema numa rea em que anteriormente seria necess rio desmontar pa
85. ra realizar a inspe o Willmott et al 2001 3 2 1 3 Definir standards de manuten o Neste passo s o definidas as normas de limpeza lubrifica o e inspe o dos equipamentos que devem ser seguidas pelos operadores de forma a manter os equipamentos nas condi es ideais de funcionamento importante a defini o destes standards para que qualquer que seja o operador que realize a tarefa a possa realizar da mesma forma Willmott et al 2001 Nestes procedimentos s o definidos os passos para a realiza o das tarefas de limpeza e lubrifica o j que previnem o desgaste no equipamento Deve ser definida a periodicidade com que a limpeza e lubrifica o ser o feitas quais os locais a limpar e a lubrificar e quais as ferramentas e materiais necess rios para a realiza o destas opera es Nas folhas dos standards deve tamb m constar que pontos do equipamento devem ser inspecionados se necess rio medir alguma grandeza ou verificar se existe desgaste de pe as Nadarajah et al 2005 Implementa o da Metodologia TPM 15 Revis o Bibliogr fica 3 2 1 4 Forma o dos operadores Os operadores dos equipamentos devem adquirir os conhecimentos b sicos e necess rios relativos ao equipamento e devem ter tamb m a capacidade de dete o de anomalias S com conhecimento nestas reas eles ir o ser capazes de realizar as rotinas definidas e manter o equipamento nas condi es desejadas Nadarajah et
86. realiza o de uma a o de manuten o corretiva ad Pedido de N interven o J P06 Manutengao analisa o pedido de interven o cnico de manuten o tem capacidade para solucionar S gt Efetuar repara o N v ao necessarias pe as de substitui o Efetuar Repara o Adjudicar a empresa externa a lt _ ______ repara o Pe a existe em stock Efetuar S substitui o e repara o Efetuar repara o N y Fazer encomenda de pe a Efetuar substitui o e repara o Repara o conclu da com sucesso Falta de capacidade Registo da repara o a Repara o C conclu da si Figura 6 Fluxograma para pedido de manuten o corretiva Implementa o da Metodologia TPM 33 Estudo de Caso Relativamente a gestao do parque de maquinas cada maquina ou equipamento possui uma pasta onde guardado o manual de instru es original e registada toda a informa o relevante para a m quina tais como o registo hist rico de todas as a es de manuten o executadas ou outras informa es que sejam de interesse para o equipamento como por exemplo os planos de manuten o 2 1 M quinas e equipamentos Uma das partes essenciais num qualquer processo prod
87. res econ micos t cnicos e organizacionais Implementa o da Metodologia TPM 23 Revis o Bibliogr fica Pelas raz es acima citadas os indicadores tornam se fundamentais j que com base na informa o proveniente deles que se pode decidir qual o melhor rumo medindo assim o resultado das a es de melhoria aplicadas De seguida ser o apresentados alguns indicadores de gest o da manuten o segundo a norma NP EN 15341 e segundo Cabral 2009 O tempo m dio entre falhas permite apurar a fiabilidade do equipamento Exprime o tempo entre avarias permitindo saber se a falha recorrente quando calculado para cada modo de falha O tempo m dio entre falhas pode ser calculado da seguinte forma TCREMD Tempo m dio entre falhas horas Em que e Tc n mero de dias do per odo em an lise e FMD funcionamento m dio di rio horas dia e Nav n mero de avarias no per odo em an lise O tempo m dio de repara o MTTR um indicador que permite saber o tempo m dio de repara o de avarias Um tempo de repara o baixo permite concluir que as repara es se fazem com rapidez STRi Nav Tempo m dio de repara o Em que e gt TRi somat rio dos tempos de repara o em horas no per odo em an lise e Nav n mero de avarias no per odo em an lise O tempo m dio de espera de atendimento MWT permite saber qu o r pido reage a equipa de manuten o ou a empresa subco
88. reventiva em todos os seus equipamentos Contudo devido ao aumento do n mero de equipamentos e s exig ncias de manuten o a m o de obra necess ria no departamento de manuten o para realizar tais tarefas era muito elevada o que trazia problemas de efici ncia e elevados custos Para fazer face a este problema a empresa come ou a transferir algumas compet ncias para os operadores dos equipamentos come ando estes a seguir rotinas pr determinadas como limpeza lubrifica o inspe o e pequenas manuten es poupando assim os t cnicos de manuten o para tarefas mais exigentes Borris 2005 Assim na d cada de 70 surge o TPM da forma mais pr xima de como o conhecemos hoje ou seja uma metodologia integrada que n o limita a manuten o a um s departamento mas que conta com a participa o de todos os trabalhadores atrav s de rotinas di rias Ahuja et al 2008 define a metodologia TPM como a procura constante da efici ncia e rentabilidade dos equipamentos tendo como objetivo zero avarias a aplica o da manuten o preventiva a melhoria dos equipamentos e a participa o de todos os funcion rios no processo Nesta d cada foi institu do um pr mio para as empresas que mais se destacassem na manuten o pr mio esse atribu do pelo JIPM Japan Institue of Plant Maintenance que constituiu um grupo de trabalho que pesquisava novas formas de fazer manuten o Wireman 2004 8 Implementa o da Met
89. rma o aerea 48 3 2 Implementa o da metodologia TPM 54 3 2 1 Manuten o QUIOMO Na zusa ias soa ira Dr aa a a Dr a a Dr Ra ia a 55 32 2 Forma o Scribes nissan e a CS decoded ia 59 3 2 3 Sistema de MaNULen O saca cdisntaacsictateliselerettecetetdebieied sensi na ntsiana bad 60 CAPITULO IV CONCLUS ES anasanama nano nana ans ss nada 63 is SONICS AO para a a RR eee Re hanes 63 2 Mrabalhos IOIUPOS asas Aan Ee E SER ai A AE DR SRS E 64 FONTES DE INFORMA O ccccccccsssssssssessssssssesevssssessesevseseseseveusustseseveususnanes 67 Refer ncias Bibliogr ficas errar aaaaaanana 67 ANEXOS Me Te ee Te Te TT ee ce ce RAMO 69 ANEXO A C lculo Do MTBF sacia dana pda an aa pie 70 ANEXO B Manuten o Aut noma Laser na 71 ANEXO C Manuten o Aut noma Quinadora QIH 17540 75 ANEXO D Manuten o Aut noma Quinadora QHD 2512 77 ANEXO E Manuten o Aut noma Viradeira 0 2 0 ccccceeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeneees 79 ANEXO F Manuten o Aut noma Prensa CC100 iii 83 ANEXO G Manuten o Aut noma Pun onadora PGA 2 85 ANEXO l Forma o TEM ssa pas iess farias fadas Gotha cabanas dr as ani 87 x Implementa o da Metodologia TPM Indice de Figuras Figura 1 Evolu o da manuten o we sscisce cee pigs
90. s diferentes rg os do elevador atendendo sempre s especificidades dos materiais em quest o como o peso tamanho e forma Cada carro transporta apenas o material necess rio para a produ o de um elevador Desta forma garante se um deslocamento f cil e r pido dos materiais havendo assim uma fluidez de todo o processo O processo de produ o de um elevador come a na sec o P01 Transforma o Mec nica que considerada o cora o de todo o processo produtivo j que esta sec o que fornece quase a totalidade dos materiais s restantes sec es Aqui chapas tubos e vigas met licas s o transformadas nas pe as necess rias atrav s das opera es de corte quinagem e fura o Ap s a transforma o saem desta sec o v rios fluxos de mat rias destinados a outras sec es Saem materiais para a soldadura P02 pintura P03 montagem de portas P04 1 montagem de cabine P04 2 e montagem do comando P04 4 Na sec o P02 Soldadura feita a soldadura manual ou autom tica atrav s de robots de v rias pe as A maioria dos componentes produzidos aqui s o enviados para a sec o P03 Pintura j que necessitam de um acabamento final Na sec o P04 1 Montagem de Portas d se a montagem final das portas de patamar de cabine e aros Esta sec o recebe material proveniente da transforma o de chapa da pintura e soldadura Conclu da a montagem o resultado produto acabado que
91. s manuten es registo do hist rico das interven es obten o de indicadores de gest o controlo dos custos entre outros Caso o atual software n o tenha todas estas funcionalidades deve ent o passar se defini o dos requisitos necess rios para o seu funcionamento e cumprir as exig ncias determinadas Esta fase crucial para o desenvolvimento e opera o do sistema j que caso o software seja mal dimensionado isto n o cumpra os requisitos necess rios n o ir permitir que a gest o da manuten o seja gerida de forma mais f cil e eficiente Contudo a implementa o de um software de gest o da manuten o n o deve ser visto como um processo est tico no tempo mas sim que evolui Desta forma necess rio ter em conta que a realidade pode Implementa o da Metodologia TPM 27 Revis o Bibliogr fica mudar devido s mudan as implementadas j que a maturidade em rela o ao uso das tecnologias de informa o Tl na empresa ir aumentar Deste modo torna se necess rio prever todas essas altera es de modo a que o sistema seja flex vel e capaz de se adaptar a essas situa es 28 Implementa o da Metodologia TPM Estudo de Caso CAPITULO Ill ESTUDO DE CASO 1 A Schmitt amp Sohn Neste cap tulo ir ser apresentada a empresa onde se desenvolveu este projeto a Schmitt amp Sohn que se dedica produ o montagem e manuten o de elevadores uma empresa de origem
92. s per odos de substitui o de determinadas pe as o correto ou n o j que nos da a indica o sobre o tempo m dio entre falha para um determinado componente Para demonstrar o c lculo deste indicador tomou se como exemplo a Pun onadora PGA2 que um equipamento para o qual existe alguma informa o dispon vel que apesar de pouca pass vel de ser tratada para calcular o MTBF Para o c lculo do MTBF considerou se o per odo de an lise de 55 dias e 6 falhas que ocorreram durante este per odo Inicialmente e antes do c lculo do MTBF analisou se atrav s do teste de Laplace se a taxa de falhas deste equipamento Implementa o da Metodologia TPM 51 Estudo de Caso ou n o constante j que o c lculo do MTBF obtido atrav s da divis o do tempo de opera o pelo n mero de falhas s poss vel se se verificar esta condi o O valor de teste de 0 13865 valor que fica compreendido entre 1 645 e 1 645 valores cr ticos para um n vel de signific ncia de 10 o que comprova que n o existe tend ncia na ocorr ncia de falhas ainda poss vel concluir que este equipamento se encontra est vel relativamente ocorr ncia de falhas Tempo de opera o 55 85 di Numero de falhas 6 MTBF Ap s este c lculo pode ent o concluir se que o valor do MTBF de 8 5 dias Desta forma pode concluir se que este equipamento apesar dos valores apresentados um equipamento cuja ocorr ncia de falhas est
93. s polia coa ea 400 00 Designa o da m quina fQuinadora QIHD 16030 Pot ncia consumida 0 00 MW HKG her a cida Custo de aquisi o 0 00 E Fabricante novo RYE aa ac 15 12 10 Delega o 11 Data de fabrico rom Code Centro de Custo Fe 4 Bloqueado 1 0 Bloqueado a 14 HE Bloqueado por 1 M quinas e Equip gt Imprimir ow M quinas e Equip w Imprimir v EE M00000380 M quinas e Equipamentos P ES mo0000380 M quinas e Equipamentos joy x Geral Dados t cnicos comerciais Normas de ensaio Recurso Norma de ensaio x Coment rio para o ens Substiui o do leo hidr ulico mudan a de Filtro Norma de ensaio 2 Coment rio para o ens Geral Dados t cnicosfcomerciais Normas de ensaio Recurso Empregado Recurso 201030 4 n Person iene Eladio Pires KFZ Kennzeichen Prazo de verifica o 12M M quinas e Equip v Imprimir gt M quinas e Equip gt Imprimir ov Figura 13 Menus do software Relativamente ao registo das interven es de manuten o figura 14 poss vel fazer o registo das ocorr ncias sendo atribu do um n mero a cada interven o podendo ser feita a distin o entre manuten o preventiva ou corretiva sendo feita tamb m uma descri o do problema e quais as a es desenvolvidas para o solucionar 40 Implementa o da Metodologia TPM Estudo de Caso
94. sos Suzuki 1994 18 Implementa o da Metodologia TPM Revis o Bibliogr fica 3 2 8 Gest o de novos equipamentos Este pilar consiste em atividades realizadas durante o planeamento da aquisi o ou constru o dos equipamentos que real a a import ncia de garantir elevada fiabilidade dos equipamentos durabilidade economia seguran a fiabilidade baixos tempos de set up e elevada manutibilidade Segundo Willmott et al 2001 a gest o dos novos equipamentos por parte duma empresa deve basear se na aprendizagem adquirida com os equipamentos existentes e com as melhorias incorporadas nos equipamentos de forma a n o cometer erros que foram cometidos no passado 3 3 Metodologia para a implementa o do TPM Para que a metodologia seja desenvolvida com sucesso a sua implementa o deve ser uma sequ ncia l gica de passos de forma a que todas as etapas sejam realizadas de forma consistente e que fiquem enraizadas na organiza o Segundo Park et al 2001 a metodologia para a implementa o do TPM uma sequ ncia de quatro fases a prepara o introdu o implementa o e consolida o 3 3 1 Fase 1 Prepara o Na fase inicial da implementa o deve ser anunciado pela gest o de topo a inten o de implementar de um programa TPM Ao fazerem isto a gest o de topo e a administra o da empresa devem apresentar o conceito TPM quais os seus objetivos e benef cios esperados mostrando assim um tot
95. ss rio envolvendo a realiza o de repara es apenas quando indispens vel Park et al 2001 Ap s v rias mudan as de paradigma a manuten o de m quinas e equipamentos come ou a ser feita de forma preventiva abandonando assim a l gica avaria repara o No seguimento destas mudan as surge no Jap o a metodologia TPM Total Productive Maintenance que tal como a manuten o preventiva pretende aumentar a efici ncia do processo de manuten o Chan et al 2005 De entre os v rios pilares que est o na base do TPM a manuten o aut noma um dos que mais se destaca e que est no cerne do pr prio TPM Chan et al 2005 A empresa Schmitt amp Sohn dedica se produ o e manuten o de elevadores uma empresa alem que opera tamb m em Portugal cuja unidade produtiva est localizada em Matosinhos dispondo ainda de v rias delega es no pa s Atualmente a rea produtiva est a ser alvo de v rias reestrutura es de forma a adaptar o seu modelo produtivo realidade atual das exig ncias de Implementa o da Metodologia TPM 1 Introdu o MR PE PRE mercado estando para isso a adotar uma filosofia de gest o LEAN Desta reorganiza o surge a necessidade de melhorar os processos de manuten o j que estes seguem uma l gica reativa estando a filosofia de manuten o preventiva muito pouco enraizada 2 Objetivo Este trabalho tem como objetivo analisar o estado atual da manuten
96. stas a es e em que consiste a pr pria manuten o aut noma e metodologia TPM Para tal foi feita uma pequena forma o sobre o que consiste a filosofia que est apresentada em seguida 58 Implementa o da Metodologia TPM Estudo de Caso Feito o enquadramento ao tema necess rio acompanhar o operador na execu o das tarefas delineadas de manuten o aut noma de modo a explicar tudo o que necess rio para a sua execu o e quais os passos a dar em caso de dificuldade Para tal foi decidido que no dia de execu o das tarefas um elemento da equipa da manuten o iria acompanhar os operadores na execu o durante as semanas iniciais de modo a lhes transmitir como realizar as tarefas corretamente Espera se que deste modo haja um envolvimento dos operadores e que sejam executadas as atividades de manuten o desejadas da forma correta de forma a precaver falhas nos equipamentos Contudo para uma dete o antecipada das falhas e para um modo de opera o totalmente correto os operadores deveriam ter uma forma o n o s sobre a metodologia TPM mas tamb m sobre a forma de opera o dos equipamentos 3 2 2 Forma o Um dos problemas detetados no modo de funcionamento do atual sistema a falta de forma o dos operadores sobre novos conceitos de gest o neste caso espec fico sobre a metodologia TPM Devido a ser um conceito novo que agora est a ser implementado na empresa e para que haja um envolvimen
97. tcctcee heehee cctace festa fes iago spaces 5 Figura 2 Tipo de manmulen o axe thewactaknuaimagiinwanhwatiwaci 7 Figura 3 Rela o entre LEAN e TPM Ahuja et al 2008 10 Figura 4 Pilares TPM Ahuja et al 2008 12 Figura 5 Organograma da Schmitt amp Sohn 30 Figura 6 Fluxograma para pedido de manuten o corretiva 33 Figura 7 M quina de corte laser essere 35 Figura 8 Quinadora QIH 17540 assassina 36 Figura 9 Viradeira Schroder aeee nana 36 Figura 10 Guilhotina GHX 1030 susisctetccccctes eidistatautigtetelduete atetataietdepielaadsecatateed 37 Fig ra11 Prensa CCI00 nn na EAEE 38 Figura la P n onadora PGA 2 r anananinana nanana aa sina io dd sis ma a 38 Figura 13 Menus do software errar aaaana 40 Figura 14 Menu de registo de interven es 41 Figura 15 Computador de apoio instalado da Quinadora QHD17450 46 Figura 16 Software de registo dados relativos Pun onadora PGA2 47 Figura 17 Gr fico do tempo perdido na Pun onadora PGAL2 49 Figura 18 Gr fico do tempo perdido na Quinadora QIH 17540 50 Figura 19 Gr fico do tempo perdido em na Pun onadora PGAZ2 50 Figura 20 Gr fico do tempo perdido em na Quinadora QIH 17540
98. tifuncionais compostas por elementos das diversas reas como por exemplo da produ o manuten o e operadores Estes aperfei oamentos t m como objetivo reduzir as perdas identificadas anteriormente visando assim zero falhas zero defeitos e zero desperd cios no funcionamento dos equipamentos Suzuki 1994 tamb m neste pilar que se 16 Implementa o da Metodologia TPM Revis o Bibliogr fica procura eliminar os desperd cios associados ao equipamento referidos anteriormente 3 2 3 Manuten o planeada O objetivo da manuten o planeada eliminar falhas obtendo assim equipamentos mais fi veis Contudo mesmo quando se realizam pr ticas de manuten o sistem tica podem ocorrer avarias j que os intervalos planeados para as manuten es podem n o estar ajustados s falhas reais do equipamento Assim necess rio calcular por exemplo o tempo m dio entre falhas para assim se saber o tempo entre falhas do mesmo tipo de forma a ajustar o planeamento para prevenir aquele tipo de falhas Suzuki 1994 3 2 4 Gest o da qualidade A gest o da qualidade orientada manuten o visa criar condi es para prevenir defeitos originados pelo equipamento ou seja atingir a meta de zero defeitos Segundo Suzuki 1994 as caracter sticas do produto s o influenciadas pelas condi es dos componentes do equipamento Contudo este n o o nico fator que influencia o produto j que os materiais os rec
99. to de todos os trabalhos a efetuar para um determinado per odo sendo poss vel efetuar v rios planos de manuten o para cada m quina com diferentes frequ ncias de realiza o Para uma melhor gest o visual estes deveriam depois ser apresentados de um modo gr fico gr fico de Gant para uma mais f cil e simples visualiza o Registar todos os trabalhos a decorrer no momento sendo poss vel ver qual o estado atual desses mesmos trabalhos e a poss vel atualiza o do estado dos mesmos Registar os custos das interven es distinguindo o custo dos materiais e da m o de obra de modo a que sejam facilmente apurados quais os custos das manuten es realizadas Gest o da informa o tendo como objetivo final o c lculo de indicadores para an lise ao processo Implementa o da Metodologia TPM 53 Estudo de Caso Deste modo e atrav s da agrega o de toda a informa o conseguida uma forma de an lise capaz de diagnosticar permanentemente qual o estado do processo medindo assim a sua efici ncia Com os dados agora conseguidos e com informa o referente a outras reas assim poss vel calcular o OEE e os seus componentes sendo este um dos indicadores que melhor pode medir a efici ncia dos equipamentos ainda poss vel calcular e analisar a efici ncia e fiabilidade dos equipamentos o tempo m dio entre falhas o tempo m dio de repara o o tempo m dio de resposta a uma avaria e os custos da manuten
100. to desde cedo dos operadores estes devem saber em concreto com o que est o a lidar devendo os operadores estar sujeitos a uma pequena forma o onde idealmente seriam instru dos sobre os conceitos associados ao TPM Nesta forma o apresenta se a metodologia TPM apresentando se as vantagens para a manuten o quais os ganhos para a empresa e para os pr prios operadores S o tamb m apresentados os pilares em que se baseia a metodologia e quais os desperd cios associados aos equipamentos Nesta forma o inicial apesar da grande abrang ncia da metodologia TPM foca se essencialmente o pilar da manuten o aut noma que apesar de n o ser o nico pilar j implementado pois a manuten o preventiva j est em pr tica um tema novo na empresa e tamb m um foco deste trabalho No anexo H encontram se os slides da forma o sobre a metodologia TPM Implementa o da Metodologia TPM 59 Estudo de Caso 3 2 3 Sistema de manuten o Anteriormente no cap tulo de an lise ao atual sistema de manuten o foi descrito o procedimento de resposta a uma manuten o corretiva Analisando o processo de como despoletado esse pedido pode concluir se que aquele modo de a o n o totalmente eficaz j que existem alguns tempos desperdi ados em esperas Caso o t cnico de manuten o avance para a repara o e no final conclua que n o tem capacidade necess ria para os solucionar quer por o problema ser mais
101. uais as atividades que ir o ser realizadas bem como a sua calendariza o S o iniciadas as primeiras forma es com os operadores destinadas a eliminar as seis grandes perdas 3 3 3 Fase 3 Implementa o da metodologia Festa etapa da implementa o incide sobre a melhoria da efic cia dos equipamentos usando diversas ferramentas de melhoria e da qualidade Devem ent o ser selecionados os equipamentos alvo O grupo de trabalho deve identificar os problemas detetados e associados aos equipamento em quest o e desenvolver a es de melhoria Devem ser tamb m analisados os registos hist ricos da tend ncia de avarias do equipamento propondo solu es de manuten o preventiva manuten o aut noma ou melhorias no equipamento de modo a minimizar os problemas Ap s a an lise das avarias nos equipamentos deve implementar se o programa de manuten o aut noma Para tal os operadores devem receber a forma o necess ria para terem as no es b sicas de manuten o e adquirirem as compet ncias para a realiza o da manuten o aut noma Devem ser ainda desenvolvidos e incutidos nos operadores os standards de manuten o de limpeza lubrifica o e inspe o sendo o departamento de manuten o o respons vel por desenvolver e avaliar os conhecimentos dos operadores nesta rea Um outro passo nesta etapa passa ainda pela implementa o de um programa de manuten o planeada definindo um calend rio onde ser o agen
102. ue concorrem diretamente muito elevada S empresas bem preparadas que eliminem desperd cios e acrescentem valor ao produto s o competitivas e ir o conseguir assegurar o seu futuro A maioria das empresas pode reduzir os seus custos com a manuten o em pelo menos um ter o melhorando assim os n veis de produtividade Ahuja et al 2008 A norma NP EN 13306 2007 define a gest o da manuten o como sendo todas as atividades de gest o que determinam os objetivos a estrat gia e as responsabilidades respeitantes manuten o e que os implementam por diversos meios tais como o planeamento o controlo e supervis o da manuten o e a melhoria de m todos na organiza o incluindo os aspetos econ micos Segundo Wireman 2005 a gest o da manuten o tem como objetivos e Assegurar a produ o com o menor custo com a qualidade desej vel e dentro dos padr es de seguran a exig veis e Identificar e reduzir custos nos processos de manuten o e Elaborar registos relativos a a es de manuten o Implementa o da Metodologia TPM 5 Revis o Bibliogr fica e Otimizar os recursos dispon veis para a manuten o humanos e materiais e Otimizar a vida til do equipamento e Minimizar o consumo de energia e Minimizar o stock de consum veis A gest o da manuten o uma s rie de atividades integradas entre si que devem ser vistas como um todo e n o individualmente j que s o imposs veis d
103. ue mais vantagens poder o trazer a curto medio prazo Contudo esta implementa o n o deve ser vista como um trabalho estanque mas sim evolutivo e constante e que deve ser alvo de uma melhoria cont nua alargando futuramente a implementa o a outros pilares da 54 Implementa o da Metodologia TPM Estudo de Caso metodologia a medida que o conhecimento e experi ncia da empresa na area tamb m progridam 3 2 1 Manutencao aut noma De entre os varios pilares que comp em a metodologia TPM a manuten o aut noma aquele que ir ser abordado inicialmente j que para a introdu o de uma nova filosofia o envolvimento do trabalhador essencial de modo a que ele se sinta parte integrante do programa de melhoria colaborando assim de forma voluntaria De modo a manter os equipamentos sempre em condi es ideais de funcionamento a manuten o n o deve ser vista de uma forma isolada realizada apenas pelos t cnicos de manuten o mas deve envolver tamb m os pr prios operadores do equipamento A colabora o dos operadores no processo de manuten o assim essencial j que s o eles que lidam diariamente com os equipamentos que melhor os conhecem e mais f cil e rapidamente podem detetar qualquer anomalia e assim comunic la Para que este envolvimento seja poss vel e as tarefas sejam executadas com o necess rio rigor os operadores n o dever o realizar as tarefas sem qualquer m todo estando sempre d
104. ursos humanos e os m todos utilizados tamb m t m algum peso Para implementar a gest o da qualidade na manuten o necess rio determinar qual o tipo de rela o entre os fatores que influenciam a qualidade determinando assim quais os defeitos que eles causam Para as ind strias que t m elevada depend ncia de equipamentos este passo de extrema import ncia j que identificando os defeitos causados pelos equipamentos pode depois identificar se quais os componentes do equipamento que causam esses defeitos identificando assim a causa do problema criando depois planos de manuten o que permitam substituir esses mesmos componentes antecipadamente prevenindo a ocorr ncia de defeitos Suzuki 1994 3 2 5 Forma o O objetivo deste pilar desenvolver operadores capazes de executar com a efic cia necess ria as pr ticas da metodologia TPM fazendo assim com que os seus recursos humanos se dediquem eficazmente as tarefas Implementa o da Metodologia TPM 17 Revis o Bibliogr fica Devido ao processo de implementa o da metodologia TPM ser um processo evolutivo a forma o dos recursos humanos tamb m o deve ser S atrav s duma aprendizagem cont nua poss vel que os oper rios estejam estreitamente ligados ao seu equipamento de forma a cuidar dele de acordo com todos os requisitos necess rios Suzuki 1994 3 2 6 Seguran a e ambiente Este pilar tem como objetivo a cria o de um local de trabalh
105. utivo s o as m quinas e equipamentos No caso da Schmitt amp Sohn e devido tipologia do processo existem equipamentos cr ticos em diversas partes importantes do processo produtivo Contudo neste trabalho n o ir o ser abordados todos os equipamentos da empresa mas sim apenas os referentes sec o P01 Transforma o Mec nica Desta forma alguns destes equipamentos s o bastante cr ticos relativamente a poss veis avarias j que se estas ocorrerem e impossibilitarem o seu normal funcionamento e se a sua substitui o for praticamente imposs vel o que acontece na maioria dos casos pode levar a que o restante processo pare devido a falta de abastecimento de materiais O maior n mero de equipamentos cr ticos concentra se ent o na sec o P01 j que aquela que mais pe as abastece s restantes sec es Deste modo os equipamentos pertencentes a esta sec o ganham grande import ncia j que se apresentarem alguma anomalia e a sua produ o for suspensa as consequ ncias quase imediatas desta paragem a interrup o do fornecimento de materiais podendo levar a que partes do processo parem Os equipamentos que esta sec o disp e s o e 1 M quina corte laser Trumph 3030 Esta considerada a m quina mais importante de todo o processo de fabrico aqui que s o cortadas a grande maioria das pe as utilizadas na produ o de elevadores A Schmitt amp Sohn s disp e de uma m quina deste t
106. vo Deve tamb m alargar se a metodologia TPM a outros pilares de modo a que o processo de manuten o seja gerido de um modo amplo capaz de responder de forma adequada s exig ncias atuais Implementa o da Metodologia TPM 65 Fontes de Informa o FONTES DE INFORMA O Refer ncias Bibliogr ficas Ahuja P S Khamba J S 2008 Total Productive Maintenance Literature review and directions International Journal of Quality amp Reliability Management Vol 25 N 7 pp 709 756 Boris S 2006 Total Productive Maintenance Proven strategies and techniques do kees equipment running ate maximum efficiency The McGraw Hill New York Cabral J P S 2009 Gest o da Manuten o de Equipamentos Instala es e Edif cios Lisboa Lidel Carnero M C Nov s J L 2006 Selection of computerised maintenance management system by means of multicriterial methods Production Planning amp Control Vol 17 pp 335 354 Chan F T S Lau H C W Ip R W L Chan H K Kong S 2005 Implementation of total productive maintenance A case study Int J Production Economics Vol 95 pp 71 94 Kans M 2008 An approach for determining the requirements of computerized maintenance management systems Computers in Industry Vol 59 pp 32 40 Nadarajah E Sambasivan M Yahya S 2005 Autonomous Maintenance An effective shoop floor tool to improve productivity Journal of technology mana

João Nuno Ferreira Pinto Implementação da metodologia TPM

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