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1. 145 Anexo 8 Alguns dados sobre jovens trabalho 147 Anexo 9 Progn stico de mercado futuro 148 Anexo 10 Comunica o 150 Anexo 11 Trabalho em equipe 155 Anexo 12 Oque hiphop arios actor bem b rt s s 157 Anexo 13 Cidadania ativa 158 Anexo 14 Solu o de problemas 159 Anexo 15 Vis o de futuro 161 16 Relacionamento M dulo B sico 1 Jovens e Mundo do Trabalho Neste cap tulo ser o apresentados aspectos relativos formac o de grupos e s relac es interpessoais enfatizando o contexto de uma empresa e suas peculiaridades como forma de preparar os jovens para a inicia o ao mundo do trabalho Haver destaque para a contribui o individual na otimiza o da conviv ncia em espa os coletivos s caracter sticas do trabalho ao mercado e ao projeto de vida pessoal dos jovens Objetivos Desenvolver compet ncias e habilidades que inserem no mundo social e iniciam no mundo do trabalho Favorecer o desenvolvimento de aprendizagens sociais e subjetivas que sejam signi ficativas para a conviv ncia e a inser o no mundo do trabalho
2. 46 M dulo Intermedi rio 2 Comunicac o Primeira Aula Auto 55 Segunda Aula Comunica o n o verbal 59 Terceira Aula Comunica o pontos de vista 60 Quarta Aula N AEE EA 66 Quinta Aula Import ncia do conte do da comunica o 69 3 Trabalho em Eguipe e Relac es Interpessoais Primeira Aula Trabalho em equipe duplas 73 Segunda Aula Trabalho em equipe tarefa que exige conhecimento 76 Terceira Aula Trabalho em equipe tarefa que exige criatividade 80 Quarta Aula Relacionamento 15 Trabalho em equipe tarefa que exige l gica e racioc nio 83 Quinta Aula Trabalho em equipe com cumprimento de regras 86 Sexta Aula a a 89 M dulo Avancado 4 Jovens e Contexto Social cidadania soluc o de problemas e vis o de futuro Primeira Aula Planejamento de uma a o social 1 97 Segunda Aula Planejamento de uma a o social Il 102 Terceira Aula Planejamento de uma a o social III 104 Quarta A
3. fechamento voc dever se valer do conte do relativo comunicac o n o verbal anexo 10 Esta aula tem por objetivo observar as diferentes percep es de uma mesma comunica o seja por variac o de ponto de vista seja por influ n cias subjetivas de quem ouve relata Comunica o e pontos de vista Material necess rio texto com uma hist ria veja su gest es preparado antecipadamente pelo educador Passo 1 Trabalho em grande grupo Prepara o Disponha o grupo em c rculo sentado e informe que hoje eles ir o observar as diferentes percep es de uma mesma comunica o 5min Passo 2 Trabalho em grande grupo Desenvolvimento 30min Pe a a colabora o de cinco jovens volunt rios Quando estes se apresentarem solicite que saiam da sala Conte para o grupo uma hist ria rica em detalhes pedindo a aten o de todos veja algumas sugest es a seguir Solicite que um dos volunt rios entre na sala Pe a a um jovem do grupo que conte a ele a hist ria que ouviu do educador Na sequ ncia entrar o os demais jovens um de cada vez ouvindo a hist ria de quem o antecedeu 2 SERR O M e BALEEIRO M A Aprendendo a ser e a conviver S o Paulo 1999 60 Relacionamento Passo 3 Trabalho em grande grupo Fechamento Conclua lendo novamente para todos a hist ria original 15min Problematize a experi ncia proporcionada pelo jogo que se percebe ao o
4. gera muita ansiedade que uma das caracter sticas mais t picas de um per odo de transi o como esse 138 Relacionamento Em algumas tribos ind genas a chegada da puberdade leva os jovens a uma reclus o de aproximadamente um ano onde ficam isolados da conviv ncia com a fam lia e comunidade totalmente sozinhos at que s o considerados preparados para retornar ao mundo A fase da adolesc ncia substitui os antigos rituais de passagem e assim como este representa o per odo de maior transforma o mental do desenvolvimento humano A solid o outra caracter stica t pica da adolesc ncia e estes povos ind genas souberam sabiamente representar este senti mento num ritual E quando a adolesc ncia chega ao fim A idade n o determinante e o jovem pode ser considerado psicologicamente um adulto quando completa quatro passos b sicos O primeiro passo a separac o psicol gica da fam lia de origem Depois vem a capacidade de assumir seu papel social na coletividade a possibilidade de relacionamentos conjugais com estabilidade de v nculo e a independ ncia econ mica Assumir o papel adulto na sociedade tanto no plano pessoal quanto no profissional um processo gradativo que se estende aproximadamente dos 15 aos 24 anos Em alguns momentos costuma se fazer refer ncia adolesc ncia i Os alunos Formare t m entre 15 e e em outros juventude No senso comum os dois termos s o 17 anos portanto est o
5. gue voc realizou nesses dez anos Como est sua vida pessoal Como est sua vida profissional Como voc se sente Ap s as entrevistas recologue a m sica e solicite gue caminhem pela sala voltando aos poucos para o dia de hoje 3 Procure realmente entrar no papel de um jornalista fale em outro tom de voz fa a h gestos represente Se voc perceber que o tempo est curto fa a apenas um ou duas perguntas por entrevista essencial que todos participem N o deixe ningu m de fora Feche a atividade falando que eles viveram uma pe quena experi ncia de imaginar o futuro e esta viv ncia de sonho e imagina o fundamental para que des cubram aos poucos o que querem construir daqui para frente Diga que o assunto continuar na pr xima aula Sexta Aula Nesta aula ser o apresentadas possibilidades de planejamento de futuro e ser o discutidas as me tas que gostariam de alcan ar nos pr ximos dez anos Meu projeto de vida II Material necess rio l pis borrachas canetas e uma c pia da ficha que segue para cada aluno levar algumas c pias a mais Passo 1 Trabalho em grande grupo Prepara o 10min Disponha o grupo em c rculo sentado e pergunte sobre o significado da palavra meta Ouca as respostas e para concluir leia os significados presentes no dicion rio meta 1 Poste marco de chegada 2 Baliza barreira 3 Alvo mira objetivo que se almeja 4 Limite fim Di
6. Fale da pretens o da equipe FORMARE que esta parti cipa o ultrapasse as aulas e se estendam pela empresa e pela comunidade da ser necess rio que mobilizem al m de aspectos que assegurem o conhecimento pr vio do contexto de atua o a defini o de problema que seja motivador e estimulante N o esque a de combinar antecipadamente com os demais educadores desse m dulo a respeito de sua iniciativa solicitando sua colabora o e est mulo Passo 2 Trabalho em grande grupo Desenvolvimento 30min A a o social ser uma tarefa que o grupo dever desen volver como equipe Para tanto inicie a discuss o colo cando as perguntas que seguem Como o lugar onde moro Quais s o as riquezas e as fraquezas do meu bairro O que as pessoas que moram no bairro gostariam de transformar ou de preservar Agrupe os jovens a partir dos bairros em que moram por proximidade geogr fica ou por interesse forman do pequenos grupos com at 5 pessoas Solicite que reflitam sobre as quest es acima produzindo um ques tion rio de pesquisa que contenha perguntas capazes 100 Relacionamento de revelar gual a maior gualidade e a maior necessi dade da comunidade Ap s as discuss es nos grupos faca um c rculo com todos e discuta a sugest o de guestion rio de modo a gue possam construir um nico modelo bem abrangente e com respostas fechadas ou agrup veis gue ser utili zado por todos os jovens Peca
7. O caderno cont m ainda fundamentos b sicos do trabalho coletivo sugest es para o desenvolvimento das atividades e textos de apoio que se prop em a ampliar o debate com os educadores sobre os temas trabalhados Entretanto no dia a dia que essa disciplina vai se adensando e cumprindo seus objetivos por isso ela sup e uma atua o importante e comprometida dos educadores que se transformam assim em co autores das propostas aqui veiculadas 14 Relacionamento M dulo B sico 1 Jovens e Mundo do Trabalho Primeira Aula integra o de grupos ys a ba he is k EE a 21 Segunda Aula Regras de CONVIV NCIA rss nicas dro 23 Terceira Aula Adequa o ao contexto empresarial 25 Quarta Aula Apresenta o da empresa 26 Quinta Aula Meu projeto de vidal 28 Sexta Aula Meu projeto de 11 30 S tima Aula Mercado de 1 34 Oitava Aula Mercado de trabalho Il 40 Nona Aula Matriz do trabalho I 3 5 42 D cima Aula Matriz do trabalho lisina ee owed 44 D cima Primeira Aula AUTO ic tb
8. gue costuma acontecer em pa ses mais desenvolvidos A maior parte 76 de nossos jovens como mostra a Tabela 2 36 40 continua considerando o trabalho como parte de seus planos no presente Tabela 1 Inseridos no mercado de trabalho PEA Populac o economicamente ativa Problemas Jovens de 15 a 24 anos Sim trabalham 36 9 Desempregado procuram emprego 40 N o PEA n o procuram emprego 24 Fonte Pesquisa Criterium Projeto Juventude 2003 Tabela 2 Estudo trabalho e n o trabalho Situac o Trabalha Desempregado Procura PEA emprego Trabalha estuda 56 Estuda 519 84 9 87 9 Trabalha 44 N o estuda n o trabalha 49 16 9 13 Fonte Pesquisa Criterium Projeto Juventude 2003 O quadro atual mostra tend ncia de precariedade na empregabilidade para a juventude pois cada vez mais exigida alta escolaridade e qualifica o Uma grande parcela de nossos jovens n o consegue ter acesso universidade come ando sua vida profissional em subempregos e permanecendo neles por muito tempo Segundo o Minist rio do Trabalho em dez anos 1989 1999 houve um sens vel decr scimo de postos de trabalho no mercado formal para jovens entre 15 e 24 anos de idade Na faixa et ria de 15 a 17 anos de 902 894 em 1989 o n mero total caiu para 374 578 em 1999 Na faixa de 18 a 24 anos de 5 479 686 em 1989 os postos dispon veis c
9. o de limites e o esp rito contestador do jovem foram e continuam sendo respons veis por grandes mudan as na hist ria da humanidade Todo educador que se disp e a estar com os jovens deve consider los em uma fase especial e aproveitar isso para se renovar reavivar seus conceitos e cren as e re aprender com eles Nessa etapa a educa o e os exemplos de vida das pessoas que convivem com o jovem s o refer ncias para a constitui o de seu papel adulto Por outro lado essencial saber qual o perfil da juventude brasileira Na verdade tem sido recorrente a import ncia de se tomar a id ia de juventude em seu sentido plural juventudes em virtude da diversidade de situa es existenciais que afetam os indiv duos nessa etapa do ciclo de vida SPOSITO 2003 Falamos em juventudes pois n o existe apenas uma forma de ser jovem A condi o e a cul tura juvenis apresentam uma diversidade de caracter sticas al m daquelas influenciadas pela classe social g nero etnia regi o geogr fica entre outros Al m disso cada grupo tem seu jeito regras e prefer ncias CO REA AR NR d O Formare abrange todo o Brasil seus alunos vivem em culturas regio nais muito diferentes Relacionamento139 Cada segmento social apresenta um novo contexto para o jovem onde ele ir encontrar um outro espaco e definir novos pap is e atribuic es A sociabilidade se d especialmente entre os pr prios adolesce
10. s mbolo Relacionamento 7 Esta aula o desenvolvimento de trabalho coletivo com vistas a destacar a import ncia da criatividade entre as habilidades e compet ncias que um grupo Trabalho em equipe tarefa que exige criatividade Material necess rio papel sulfite l pis canetas e bor rachas quatro c pias do texto de apoio que segue ducador prepare se para esta aula lendo o texto O que Hip Hop anexo 12 Passo 1 Trabalho em grande grupo Prepara o Disponha o grupo em c rculo sentado e pe a aos jovens que contem o que sabem a respeito do hip hop Diga que a tarefa desse encontro ser criar uma letra de rap como se fossem um grupo de rap com 5 integrantes 10min Divida o grupo em 4 subgrupos Pe a que 4 jovens se disponham em ser o raper l der Diga que n o poder ser nenhum jovem que j tenha sido coordenador ou volunt rio no encontro anterior Para formar o sub grupo o l der escolher uma pessoa esta escolher o pr ximo membro e assim por diante at completar 5 integrantes em cada subgrupo Por exemplo o l der Jo o 1 escolhe o Pedro 2 ent o o Pedro escolhe a Renata 3 a Renata escolhe o Marcelo 4 e o Marcelo escolhe a Beatriz 5 Complete os grupos simultaneamente evi tando que o grupo final se forme por exclus o Passo 2 Trabalho em subgrupos Desenvolvimento Distribua uma letra de rap Vamos ler um livro texto de apoio
11. se pare a com a pessoa que est sentada sua direita 25min Um jovem por vez apresentar o colega da direita ao grupo dizendo qual a fruta e o porqu de sua escolha recorrendo cor da pele express o facial roupa s atitudes etc Ao final de cada apresenta o intermedeie o di logo entre os jovens inquirindo se aquele que foi com parado com a fruta concorda ou n o com a descri o feita e por qu Voc pode substituir a categoria fruta por qualquer outra por exemplo instrumento musi cal marca de carro animal cantores artistas de novela etc Insira se no jogo tamb m deixe bem claro antes de iniciar qual ser o seu papel Caso os educadores da equipe estejam pre sentes possibilite a sua integrac o na roda e no jogo Passo 3 trabalho em grande grupo Fechamento 10min Al m de proporcionar uma forma diferente de se co nhecer esta atividade traz como foco o respeito Seu coment rio final dever se fixar nesse aspecto desta cando a import ncia do acolhimento ao outro e que a experi ncia que est o iniciando poder ser muito signi ficativa se todos se respeitarem e for poss vel construir la os de confian a e amizade entre os participantes 22 Relacionamento Se surgirem coment rios sobre estere tipos muito gor do ou magro nariz grande cabelo ruim etc e at brincadeiras de mau gosto use esta oportunidade para indicar a necessidade
12. Acompanhe os jovens at onde o grupo puder chegar e deixe bem claro gue dagui pra frente a continuac o do projeto responsabilidade do grupo Antes de encerrar proponha gue eles definam um ho r rio uma vez por semana onde possam se reunir para dar continuidade ao projeto Cologue se disposic o para auxili los sempre gue precisarem Feche a aula lendo o seguinte poema e debatendo com os jovens Por guem ou o gue o autor espera Canc o bvia Paulo Freire marco de 1971 Escolhi a sombra desta rvore para repousar do muito gue farei enguanto esperarei por ti Quem espera na pura espera vive um tempo de espera v Por isto enquanto te espero trabalharei os campos e conversarei com os homens Suarei meu corpo que o sol queimar minhas m os ficar o calejadas meus p s aprender o o mist rio dos caminhos meus ouvidos ouvir o mais meus olhos ver o o que antes n o viam enquanto esperarei por ti N o te esperarei na pura espera porque o meu tempo de espera um tempo de quefazer desconfiarei daqueles que vir o dizer me em voz baixa e precavidos perigoso agir perigoso falar perigoso andar perigoso esperar na forma em que esperas porque esses recusam a alegria de tua chegada Desconfiarei tamb m daqueles que vir o dizer me com palavras f ceis que j chegaste porque esses ao anunciar te ingenuamente antes te denunciam Estarei preparando a tua chegada
13. como o jardineiro prepara o jardim para a rosa que se abrir na primavera Quarta Aula Esta aula privilegia as habilidades relativas a aten c o concentrac o e an lise com vistas a desenvol ver compet ncias para a soluc o de problemas Atenc o concentrac o e an lise para a soluc o de problemas Material necess rio flip chart ou quadro branco cane t es e um sino Passo 1 Trabalho em grande grupo Prepara o Disponha o grupo sentado em c rculo e avise que nas pr ximas tr s aulas os jovens ir o conversar sobre as habilidades que eles v m desenvolvendo durante o curso e como elas poder o ajud los a desenvolver compet ncias para resolver problemas Questione os a respeito dos modos que utilizam para resolver problemas Pedem ajuda a algu m Desesperam se e esperam a poeira baixar para ent o resolver Esperam que o tempo resolva Valorize as respostas dadas e apresente a inten o de colaborar para que todos possam se organizar e desen volver habilidades que auxiliam na solu o de proble mas sejam eles de ordem profissional ou pessoal Passo 2 Trabalho em grande grupo Prepara o 30min Proponha aos jovens o desafio de resolverem algumas charadas voc far algumas perguntas e eles dever o pensar e responder individualmente Diga que voc ir ler uma quest o por vez e quem souber a resposta de ver levantar ir at o centro da sala tocar o sino e s
14. do problema Relacionamento 111 Cologue se no lugar dele Cologue se no lugar dele Voc acaba de se formar na Escola FORMARE No mesmo ano presta vestibular e aprovado na Faculdade de Engenharia de uma Universidade par ticular mas n o tem condic es de pagar a matr cula nem as futuras mensalidades Ao mesmo tempo na empresa em gue fez seu curso surgem duas oportunidades de trabalho uma para ser funcion rio na linha de produc o e outra para ser estagi rio na rea de engenharia e voc lembrado pela empresa Voc est interessado em trabalhar e fica muito feliz com a lembranca gue resultado de sua postura durante o curso mas fica em d vida gual proposta aceitar Que escolha voc faria Considere e Como funcion rio voc ter estabilidade bom sal rio benef cios assist ncia m dica vale transporte almoco e Como estagi rio de engenharia o sal rio menor mas voc ter mais oportunidade de crescer e adquirir experi ncia na rea em que voc sempre sonhou estudar e Quais suas condi es concretas hoje e H possibilidade de matricular se na Faculdade e pagar as mensalidades e Quantas escolhas s o poss veis Qual voc escolheria 112 Relacionamento pe 3 Alguns jovens podem fazer o exerc cio muito rapidamente Converse individualmen te com cada um problematize as alternativas escolhidas fa a os explicarem por que tomaram tal decis o fa a os redigirem po
15. fundamental Para interagir com a mensagem necess rio esvaziar a mente de pr julgamentos respostas imediatistas e tudo que possa obstruir o ouvir atento Nanci Pilares exemplifica o que o ou vir desatento Quantas vezes conversando com algu m ficamos mais preocupados em preparar a res posta que vamos dar do que em escutar o que a pessoa est dizendo Quantas vezes nos con centramos em nossa pr pria argumenta o e n o na mensagem do emissor Podemos observar tamb m que quando um grupo de pessoas est conversando comum haver certa impaci ncia por vezes at coletiva para que o falante termine E quase sempre h um outro falante ansioso que grita antes dos demais E comigo tamb m aconteceu que transfor mando o resto dos interlocutores em meros ouvintes passivos Se a comunica o tem duplo sentido de dire o torna se fundamental que as pessoas se compreendam umas s outras 3 1 PILARES Nanci Capel Atendimento ao cliente o recurso esquecido S o Paulo Nobel 1999 gt 29 150 Relacionamento O OUVIT atento composto de e Empatia ser capaz de se colocar no lugar do outro entender o seu ponto de vista mesmo quando se discorda daquilo que ele diz e Aten o manter o foco naquilo que a outra pessoa est dizendo evitando interpreta es distra es ou interrup es desnecess rias e N o julgar muitas vezes por n o simpatizar com algu m nem se ouve o que essa p
16. j 5min Disponha o grupo em c rculo sentado e informe o foco da atividade desse encontro Passo 2 Trabalho em grande grupo Desenvolvimento D j 30min Organize os jovens em duplas numerando os partici pantes com os n meros 1 e 2 aleatoriamente Re na em uma sala todos os participantes que receberam o n mero 1 e d a eles as seguintes instru es Cada um ir contar uma hist ria real da sua pr pria vida com detalhes com coer ncia in cio e final Pe a que tenham o cuidado de se certificarem de que seu parceiro compreendeu bem tudo o que lhe foi contado do come o ao fim Re na em outra sala os participantes que receberam o n mero 2 e passe a eles instru es individuais pois cada um desempenhar um papel diferente em sua du pla Veja as Sugest es de Pap is que dever o ser assu midos por cada um do grupo 2 Todos os pap is t m o objetivo de interferir na comunica o dificultando a Dadas as instru es todas as duplas sentam se espalha das pela sala executando a tarefa ao mesmo tempo Enquanto as duplas trabalham observe e determine o final da atividade ao perceber que a maioria das duplas concluiu a tarefa ou j se encontra suficientemente mobilizada e I mente o que sentiram enquanto contavam a sua hist ria J 3 Certifique se de que os jovens estao entrando no jogo estao expressando real SERR O M e BALEEIRO A Aprendendo a ser e a conviver S o
17. l pis e borrachas Uma c pia do gabarito de resposta Passo 1 Trabalho em grande grupo Prepara o Disponha o grupo em c rculo sentado e diga aos jo vens que eles ir o executar uma tarefa coletiva em grupos de 5 pessoas e que esta tarefa exige conhe cimentos Divida a turma em 4 subgrupos consulte o texto Estra t gias para forma o de subgrupos anexo 4 Numere os subgrupos de 1 a 4 Passo 2 Trabalho em grande grupo Desenvolvimento Solicite que cada subgrupo escolha um coordenador d um nome para a sua equipe e uma forma de iden tifica o oral sugira que escolham uma esp cie de grito de guerra que d identidade ao subgrupo Em seguida cada subgrupo se apresenta atrav s da co munica o oral escolhida 30min Pe a dois volunt rios por subgrupo para receber as instru es reservadamente Fale separadamente com os volunt rios dos subgrupos 1 e 2 e depois com os volunt rios dos subgrupos 3 e 4 12 Ojogo Anjos e lagos est sugerido na obra Aprendendo a ser e a conviver SERR O M e BALEEIRO M A S o Paulo FTD 1999 76 Relacionamento Instru es para os volunt rios dos subgrupos 1 e 2 A tarefa resolver as palavras cruzadas Entretanto voc s dever o atuar no sub grupo como facilitadores da tarefa auxiliando o coordenador incentivando animando levantando a moral do grupo e cooperando com os companheiros Instru es para os volunt rios dos subgru
18. o Disponha o grupo em c rculo sentado e informe que o objetivo desse encontro ser a apresenta o de cada um dos alunos conforme solicitado no final da aula anterior de maneira a demonstrar que a forma da comunica o trabalhada nas aulas anteriores e o seu conte do s o de fundamental import ncia no processo da comunica o Passo 2 Trabalho em grande grupo Desenvolvimento D j Juntamente com os jovens eleja um crit rio para a orde min na o das apresenta es de at 3 minutos o tempo da apresenta o ser estabelecido em fun o do tamanho do grupo Inicie as apresenta es controlando o tempo Ap s cada apresenta o solicite um breve feedback ao grupo a partir de tr s fatores e Relativamente ao conte do da comunica o O que voc achou do fato apresentado importante Tem come o meio e fim e Relativamente forma da comunica o Como foi a apresenta o tom de voz gestos postura expres s o do rosto seguran a etc e Relativamente ao papel de recebedor da informa o Como voc avalia o seu papel de ouvinte Enquanto os jovens falam anote as respostas na lousa ou quadro para utilizar na conclus o final IS As respostas ao item anterior dever o ser breves Contenha as cr ticas severas e da brincadeiras e respostas longas e confusas O objetivo fazer com que todos parti cipem da situac o comunicativa e n o apenas seu apresentador Passo 3 Tra
19. prevendo objetivos conte dos e procedimentos das aulas que comp em cada cap tulo de estudo Ele trata tamb m de assuntos aparentemente mi dos como a apresenta o das tarefas a dura o de cada atividade os materiais que voc dever ter m o ao adotar a atividade sugerida as imagens e os textos de apoio que poder utilizar No seu conjunto prop e um jeito de fazer mas tamb m poder apresentar outras possibilidades e caminhos para dar conta das mesmas quest es com vistas a encoraj lo a buscar alternativas melhor adequadas natureza da turma Como foi pensado a partir do planejamento dos cursos os objetivos gerais de forma o profissional as compet ncias a serem desenvolvidas e dos planos de ensino disciplinares a defini o do que vai ser ensinado em que sequ ncia e intensidade e os modos de avalia o o Caderno pretende auxili lo a realizar Relacionamento um plano de aula coerente com a concepc o do Curso preocupado em investir na formac o de futuros trabalhadores habilitados ao exerc cio profissional Caderno considera a divis o em cap tulos apresentada no Plano de Ensino e o tempo de durac o da disciplina bem como a etapa do Curso em gue ela est inserida Com esta id ia do todo sugere uma possibilidade de divis o do tem po considerando uma aula de 50 minutos Tamb m h avalia es previstas reunindo cap tulos em blocos de conhecimen tos e oferecendo oportunidade de s
20. venda nos pr prios olhos voc dever ajud los nesta hora Em seguida inicie a contagem do tempo Os jovens iniciam a constru o do recipiente Avise quando faltarem 10 minutos e depois 5 minutos para o t rmino do tempo estipulado AN que a dupla n o tenha terminado interrompa a atividade e indique que o fato sera discutido no fechamento da atividade E O objetivo tentar cumprir a tarefa em 15 minutos Decorrido este tempo mesmo Proponha ent o a invers o dos pap is e marque o mes mo tempo para a confec o de outro recipiente Mais uma vez avise quando faltar 10 e depois 5 minutos para o t rmino do tempo estipulado Sugira que avaliem a qualidade dos recipientes em rela o ao fim a que se prop em Se for poss vel pe a que coloquem um pouco de gua em cada um 74 Relacionamento Passo 3 Trabalho em grande grupo Fechamento 10min Peca que sentem outra vez em c rculo mantendo os recipientes a frente Converse a respeito do desenvolvimento da tarefa Que dificuldades enfrentaram Como se senti ram ao desenvolv la Feche a atividade dizendo que a turma um grupo for mado que possui bom relacionamento e respeito m tuo mas importante que se preocupe tamb m em ser uma equipe competente capaz de cumprir tarefas com xito As pr ximas aulas tratar o do desenvolvimento desta compet ncia Educador esta atividade tem dois pontos centrais o cumprimento da tarefa apesar das
21. Atual mente em S o Paulo os grupos de Rap chegam a centenas e os bailes re nem milhares de jovens todos os finais de semana Hoje as manifesta es art sticas do movimento n o est o mais restritas ao universo dos gue tos tendo sido aceitas pelos jovens de todas as classes sociais O Hip Hop encanta a todos sem distin o porque exprime a possibilidade de manifesta o dos sentimentos e pensamentos humanos diante de uma realidade de injusti a e opress o Refer ncias www dancaderua com br www mol org br www movimentohiphop1 hpg com br Relacionamento 157 Anexo 13 Cidadania ativa Atualmente o conceito de cidadania ativa tem sido discutido por v rios te ricos e organiza es da sociedade civil um pensamento mais abrangente que considera tanto as quest es sociais quanto as quest es pol ticas econ micas culturais e ambientais Ela extrapola o conhe cimento dos direitos e deveres do cidad os e preocupa se com a atua o das pessoas nas ruas em suas comunidades nas ONGs Organiza es N o Governamentais e movimentos sociais Vai al m de leis como a Constitui o e mais pr xima da realidade de cada um de n s A cidadania ativa uma atitude Atrav s dela a sociedade come a a compreender que a cida dania n o se esgota nos direitos que lhes s o concedidos pelo Estado mas se renova a cada dia na vigil ncia pelo seu cumprimento ou pela permanente adapta o dos direitos s modi fica es d
22. D 20 minu tos para a realizac o do trabalho Passo 3 trabalho em grande grupo Fechamento Apresente os resultados dos grupos para a classe com o seguinte t tulo Melhorias no processo de construc o do futuro e Pontos fortes na construc o do futuro Conclua colocando em discuss o os pontos elaborados com vistas a obter consenso entre os grupos Discuta com eles sobre o fato de que embora o futuro de cada um nesta etapa final do FORMARE se construa de forma individual o fortalecimento do grupo se d pelo exerc cio das trocas Reforce os pontos conside rados fundamentais para que os jovens consigam construir um caminho s lido em busca de seu futuro Escreva no flip chart e Capacidade de lidar com os obst culos de for ma positiva e Flexibilidade para fazer mudancas de rumos em func o do cen rio existente e Persist ncia para n o esmorecer diante do longo caminho e Vontade para dar o primeiro passo depois o se gundo e acrescente outros que os jovens queiram ver ressal tados Relacionamento 121 D cima Aula Nesta aula ser constru do um plano de ac o fu tura individual Plano de ac o futura individual Material necess rio c pias do Plano de Ac o para todos os jovens Passo 1 Trabalho em grupo Prepara o Disponha o grupo sentado em c rculo e indique o ob jetivo do encontro construir um plano de a o sobre o futuro que cada um deseja ter O futuro come a hoje e
23. Desenvolvimento 30min Apresente aos jovens as seguintes situa es pedindo que rememorem Agora voc s t m 7 anos de idade est o em suas casas Quem trabalha em sua casa Seu pai sua m e quem mais O que voc ouve estas pessoas dizerem sobre o trabalho que realizam Em que trabalham estas pessoas O que voc pensa que trabalho aos 7 anos de idade Quando voc vai escola o que sua professora diz sobre o trabalho O que dizem seus colegas de classe A 2 Esta metodologia foi desenvolvida por Yvette Datner e est pre ES sente em Jogos para educa o empresarial S o Paulo Agora 2006 Sobre o mesmo assunto consulte tamb m as obras Li es de Psicodrama organizada por C S GONCALVES S o Paulo Agora 2004 e Psicodrama de J L MORENO S o Paulo Cultrix 2003 42 Relacionamento Depois de uma pausa reinicie Agora voc est mais crescido j tem 12 anos de idade O que ouve outras pessoas dizerem sobre o trabalho Quem s o estas pessoas Como o jeito delas a falar do assunto Falam com tranquilidade Referem se ao trabalho se fosse um peso Faca outra pausa e reinicie Com 15 anos de idade o que voc ouve e v sobre o trabalho Que percepc o voc tem do trabalho com esta idade Voc j imagina que vai exercer algum tipo de profiss o Qual Porque voc pensou nesta profiss o Como se imagina como adulto exercendo esta profiss o Mais uma p
24. E Privilegiar o di logo como forma de constru o de trocas para a aprendizagem de regras de conviv ncia caracter sticas da cultura empresarial Compreender as transforma es do mundo do trabalho e o novo perfil de qualifi ca o exigida gerados por mudan as na ordem econ mica Relacionamento 19 Nesta aula ser vivenciada uma forma de inte grac o de grupos com vistas a entrosar a eguipe de educadores respons vel pela disciplina e os jo vens expor a finalidade do trabalho e partilhar com todos a responsabilidade sobre a gualidade de seu desenvolvimento Integra o de grupos Educador a disciplina Relacionamento pressup e que sua atua o seja predominantemente a de me diador na forma o de atitudes e compet ncias para a consolida o do grupo de jovens do Curso FORMARE Em vista disso ser necess ria uma cuidadosa prepa ra o de cada aula de modo que voc esteja instru mentalizado a problematizar e ou consolidar atitudes entre os jovens explicitando o sentido que o grupo possui frente ao projeto de futuro de cada um ver anexo 1 N o deixe de realizar as leituras de apoio recomendadas e apresentadas como anexos pois elas d o argumentos e consist ncia a sua atua o possi bilitando que voc ultrapasse aspectos do senso co mum e se constitua em adulto de refer ncia para os jovens Esses textos s o portadores de significados que precisam ser cultivados por toda a equipe da serem re
25. SPOSITO Marilia Pontes Algumas reflex es e muitas indaga es sobre as rela es entre juventude e escola no Brasil In ABRAMO Helena e BRANCO Pedro Paulo Retratos da juventude brasileira an lises de uma pesquisa nacional S o Paulo Funda o Perseu Abramo Instituto Cidadania 2005 p 87 127 WAISELFISZ J Jacobo Coord Relat rio de Desenvolvimento Juvenil 2003 Bras lia UNESCO 2004 144 Relacionamento Anexo 7 O significado do trabalho O jovem de hoje est preocupado com as quest es que influenciar o a sua felicidade no futu ro de forma concreta e inquieta se com a manutenc o de sua pr pria vida atual Conforme pesquisas recentes a segunda maior preocupac o do jovem brasileiro est concentrada no emprego Buscar um emprego e ter uma profiss o significa para a maioria dos jovens inde pend ncia e caminho para a autonomia Tabela 1 Problemas que mais preocupam escolaridade renda Problemas At At Ensino At de2a de5 de 10 Ens Fund Ens M dio 2 Sal Min 5 Sal Min 10 Sal Min Sal Min Seguran a viol ncia 25 28 28 26 26 27 37 Emprego profiss o 26 26 20 28 24 17 17 Drogas 7 8 10 7 8 9 11 Educa o 5 7 9 6 7 7 8 Fam lia 9 4 3 7 5 5 5 Fonte Pesguisa Criterium Projeto Juventude Segundo o cientista pol tico Gustavo Venturi a entrada no mercado de trabalho um momen to cr tico Muitos jovens gue n o con
26. Traga para a discuss o aspectos relativos pos tura de cada um durante o desenvolvimento da tarefa e o quanto as diferen as podem influenciar o resultado final de um trabalho coletivo Fa a compara es entre os resultados alcan ados pelos subgrupo e converse sobre os poss veis motivos que levaram aos diferentes re sultados explicite ao grande grupo as instru es dadas para os volunt rios N o explique nem fale muito deixe os jovens refletirem e fa a os exercitarem compet n cias de observa o e an lise Relacionamento 77 Palavras Cruzadas Presente gue mais agrada as criancas Seguidor formalista de uma religi o Projeto im pelido por sopro na zarabatana F brica norte americana de carros Elemento construtivo da vida Momento decisivo para o ves tibulando Pronome relativo Palavras Cruzadas 78 Relacionamento Carn voro conhecido como papa mel Imposto arrecadado pela prefei tura sigla Esp cie de tocha para iluminar rub ola Patol Forca muscular g ria c es de cor preta Encargo obrigac o Carn voro de p lo anelado Assento da bicicleta A arte de Nureyev Armadilha para p ssaros l mpada do g nio Lit inf Planta do sarga o Interjei o de surpresa 2 Lacerda atriz brasileira A primeira nota musical O dono da Informac o na caderneta escolar in cio de um julga Inteiro completo lodo
27. acaba com a burrice e deixa sua mente legal 82 Relacionamento Quarta Aula Nesta aula os jovens trabalhar o em equipes maio res no desenvolvimento de tarefa que exige l gica e racioc nio exercitando o esp rito de equipe Trabalho em equipe tarefa que exige l gica e racioc nio Material necess rio 2 jogos de Tangran material em E V A fornecido pela Funda o lochpe Passo 1 Trabalho em grande grupo Prepara o 0 Disponha grupo em c rculo sentado e diga aos jo vens que eles ir o executar uma tarefa coletiva em grupos de 10 pessoas Pergunte se algu m conhece um quebra cabe a de origem chinesa chamado Tangram Ou a os coment rios e levante as seguintes quest es Para montar um quebra cabe a melhor jogar sozinho uma tarefa que exige racioc nio e concentra o Ser que muita gente acaba atrapalhando Passo 2 Trabalho em dois grupos Desenvolvimento 30min Divida o grupo em 2 subgrupos e diga aos jovens gue existem v rias lendas gue contam a origem do Tan gram e uma delas a seguinte Conta se gue um dia na China h 4000 anos o Impe rador Tan partiu o seu espelho guadrado guando o deixou cair no em sete pedacos Tan apesar de um pouco aborrecido com a perda do espelho desco briu uma forma de se divertir foi construindo figuras mais figuras usando sempre as mesmas sete pecas sem as sobrepor Solicit
28. agora que eram dois Exigiu que escolhesse as mais belas l s cor de tijolo fios verdes para os batentes e pressa para a casa acontecer Mas pronta a casa j n o lhe pareceu suficiente Para que ter casa se podemos ter pal cio perguntou Sem querer resposta imediatamente ordenou que fosse de pedra com arremates em prata Dias e dias semanas e meses trabalhou a mo a tecendo tetos e portas e p tios e escadas e salas e po os A neve ca a l fora e ela n o tinha tempo para chamar o sol A noite chegava e ela n o tinha tempo para arrematar o dia Tecia e entris tecia enquanto sem parar batiam os pentes acompanhando o ritmo da lan a deira Afinal o pal cio ficou pronto E entre tantos c modos o marido escolheu para ela e seu tear o mais alto quarto da mais alta torre para que ningu m saiba do tapete ele disse E antes de trancar a porta chave advertiu Faltam as estrebarias E n o se esque a dos cavalos Sem descanso tecia a mulher os caprichos do marido enchendo o pal cio de luxos os cofres de moedas as salas de criados Tecer era tudo o que fazia Tecer era tudo o que queria fazer E tecendo ela pr pria trouxe o tempo em que sua tristeza lhe pareceu maior que o pal cio com todos os seus tesouros E pela primeira vez pensou em como seria bom estar sozinha de novo S esperou anoitecer Levantou se enquanto o marido dormia sonhando com novas exig ncias E descal a para n o f
29. conhecidos artistas que viajavam inc gnitos Quando os viajantes apareceram Relacionamento 63 pensou gue fossem os h spedes gue aguardava e disse gue sim gue o guarto j estava pronto Ainda fez um elogio disfarce est muito bom Que disfarce Perguntou o viajante Essas roupas velhas que voc s est o usando disse o gerente Isso n o disfarce disse o homem s o as roupas que n s temos O gerente a percebeu o engano Sinto muito desculpou se Eu pensei que tinha um quarto vago mas parece que j foi ocupado O casal foi adiante No hotel seguinte tamb m n o havia vaga e o gerente era metido a engra ado Ali perto havia uma manjedoura disse por que n o se hospedavam l N o seria muito confort vel mas em compensa o n o pagariam di ria Para surpresa dele o viajante achou a id ia boa e at agradeceu Sa ram N o demorou muito apareceram os tr s Reis Magos perguntando por um casal de forasteiros E foi a que o gerente come ou a achar que talvez tivesse perdido os h spedes mais importantes j chegados a Bel m de Nazar Fonte SCLIAR Moacyr A massagista japonesa Porto Alegre L amp PM 1982 O rei dos animais Saiu o le o a fazer sua pesquisa estat stica para verificar se ainda era o Rei das Selvas Os tempos tinham mudado muito as condi es do progresso alterado a psicologia e os m todos de combate das feras as rela es de respeito entre os animais j n o e
30. conviv ncia di ria observando que eles fazem parte das boas normas de convi v ncia social na empresa N o existe um jeito de comunicar que funcione sempre da mesma forma em todos os contextos A comunica o adequada pressup e flexibilidade constante Para que ocorra quatro fatores precisam ser sempre observados O que se deseja comunicar Ou que mensagem se quer transmitir e tornar entendida Para quem comunicar A que p blico a quem se destina a mensagem Em que contexto a comunica o ocorrer O ambiente em uma empresa na fam lia no grupo de amigos Em um local silencioso ou com muito barulho etc Qual a melhor forma de efetivar a comunica o Atrav s da express o verbal ou cor poral Oral ou escrita preciso n o confundir comunica o com informa o A comunica o sempre uma via de duas m os tanto quem est na posi o de transmitir a mensagem quanto aquele que a recebe t m um compromisso perante o processo comunicativo J ao informar seja atrav s de meios de comunica o tais como TV jornais e revistas n o h garantia nenhuma de que a mensagem ser entendida pois o receptor nem sempre tem como fazer perguntas ou expres sar facilmente suas d vidas Para que a comunica o se efetive tanto transmissor quanto o receptor t m a mesma import ncia no processo Por isso para comunicar n o suficiente falar Existem pessoas que acreditam que basta falar muito mas ouvir tamb m
31. de aprender a conviver com as diferencas e gue este espaco um local especial de con viv ncia a ser constru do coletivamente essencial o respeito guilo gue o outro traz ao grupo sua hist ria de vida seus sentimentos seus desejos e sonhos R Educador ao final do caderno voc encontrar dicas para facilitar o desenvolvimento das atividades agui propostas anexo 2 Outras atividades integrac o poder o ser teis em diferentes momentos do curso Se for es o caso de seu grupo recorra s sugest es presentes no anexo 3 ao final do caderno Segunda Aula Nessa aula ser o constru das regras de conviv n cia objetivando identificar pontos fortes e fracos do grupo e assegurar que a conviv ncia se d de maneira amig vel e proativa Regras de conviv ncia Material necess rio uma folha de papel flip chart Passo 1 Trabalho em grande grupo Prepara o Inicie explicando que as regras constru das por um gru po t m o objetivo de facilitar a conviv ncia ben fica de todos e tamb m o aprendizado Para que isso aconte a esta conviv ncia necess rio que todos tragam o me lhor de si e que tenham disponibilidade e esp rito de colabora o Solicite que cada um pense na sua melhor qualidade que est sendo trazida para a conviv ncia com o grupo Pe a que cada um apresente ao grupo a sua qualidade representando a atrav s de um objeto pessoal que for mar uma vitrine do col
32. de atraso escolar No ensino m dio as distor es s o mais graves Entre todos os estudantes deste n vel 7 6 milh es somente 3 9 milh es estavam na faixa et ria de 15 a 17 anos prevista como ideal Assim fica claro que no Brasil ainda h muito por fazer para se alcan ar n veis satisfat rios de escolariza o pois existe uma grande diferen a entre a escolariza o bruta corres Interessante notar que os alunos Formare geralmente n o possuem dis paridade idade s rie e ainda assim O termo defasagem escolar muito usado pelos educadores para descre ver a situa o de m qualidade de ensino que tiveram pondente a todos os n veis de ensino fundamental m dio e superior em qualquer idade e a escolariza o adequada respondente ao ensino m dio em diante entre os jovens de 15 a 24 anos Uma compara o entre os dois tipos de escolariza o como se observa na Tabela 5 permite a constata o da defasa gem escolar entre os jovens brasileiros Tabela 3 Estudantes por faixa et ria e grau que freq entavam grau de instru o em milh es Idade Fundamental M dio Superior Total 15 2 1 0 9 3 1 16 17 2 3 3 0 5 3 18 19 11 2 1 0 5 3 7 20 a 24 0 9 1 6 1 6 4 1 Total 6 4 7 6 2 1 16 2 Fonte IBGE Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar PNAD 2001 Tabela 4 Escolariza o bruta e escolariza o adequada dos jov
33. debru ar sem pr conceitos nas quest es da adolesc ncia e juventude da poca atual o adolescente atualmente importante ressaltar como surgiu o conceito de adolescer valor moral o adolesc ncia um per odo relativamente novo na hist ria da humanidade O homem primitivo era lan ado diretamente da inf ncia para a vida adulta sem passar por uma fase preparat ria O in cio da vida adulta significa entre outras coisas a introdu o ao mundo do trabalho Antigamente o trabalho exercido pelo homem n o necessitava de uma longa prepara o por isso a passagem era r pida e geralmente acompanhada por rituais que marcavam este momento de transi o Com o tempo o trabalho foi se sofisticando e a forma como o entendemos hoje teve in cio com a Revolu o Industrial na Europa no s culo XIX A palavra adolesc ncia teve origem naquela poca e deriva do ingl s do less fazer menos Baseia se no fato de que os adultos jovens rendiam menos no trabalho das ind strias n o ag entavam a jornada e dormiam Eram distra dos e acabavam sofrendo e provocando acidentes enfim faziam menos que os outros Depois os quase adultos deixaram de trabalhar nas ind strias por causa dos motivos citados acima por m seus pais inclusive as m es que antes da Revolu o Industrial n o trabalhavam fora de casa e eram respons veis pelo cuidado deles continuaram a trabalhar em jornadas longas Consequentemente os jovens
34. devo seguir Aquela de que mais gosto Aquela que dar mais dinheiro e Como vou estudar se n o tenho emprego para sustentar uma faculdade e Que postura devo ter ao participar de uma entrevista e Que sal rio posso pretender quando for entrevistado Relacionamento 145 Apesar destas d vidas o jovem tem uma caracter stica importante ele um pesguisador Por ensaio e erro sai em busca das informac es de gue necessita com seu grupo de amigos atrav s da internet e outros meios Este esp rito buscador possibilita que se adapte ao novo mercado de trabalho onde a empregabilidade que segundo Jos Augusto Minarelli a capa cidade de gerar trabalho e renda permanente a marca registrada do mercado formal ou informal de trabalho Atualmente para manter um trabalho dentro de uma empresa necess rio ampliar suas pr prias condic es de empregabilidade assim como para prestar um servico atrav s das novas modalidades de rela es profissionais A empregabilidade requer aprendizado e curiosidade constante Ela extrapola o mundo da educa o formal Uma importante tarefa de um educador hoje manter agu ada a curiosi dade do jovem facilitando o autodesenvolvimento Curiosidade e constante interesse por aprender s o duas caracter sticas das pessoas com alta empregabilidade no mundo moderno A empregabilidade movida pela busca por independ ncia realizada atrav s do exerc cio profissional Nesta tarefa
35. dos jovens estudantes em futuros trabalhadores qualificados para o desempenho profissional Antes de esse material estar em suas m os houve a defini o de uma proposta pedag gica que tra ou um perfil de trabalhador a formar depois o delinea mento de um plano de curso que construiu uma grade curricular destacou conte dos e compet ncias que precisam ser desenvolvidos para viabilizar o al cance dos objetivos estabelecidos e ent o foram desenhados planos de ensino com vistas a assegurar a efic cia da forma o desejada medida que come ar a trabalhar com o Caderno perceber que todos os encontros cont m a pressuposi o de que voc domina o conte do e que est recebendo sugest es quanto ao modo de fazer para tornar suas aulas atraen tes e produtoras de aprendizagens significativas O Caderno pretende valorizar seu trabalho volunt rio mas n o ignora que o conhecimento ser constru do a partir das condi es do grupo de jovens e de sua disposi o para ensinar Embora cada aula apresente um roteiro e simplifique a sua tarefa imposs vel prescindir de algum planejamento pr vio importante que as sugest es n o sejam vistas como uma camisa de for a mas como possibilidade entre in me ras outras que voc e os jovens do curso poder o descobrir de favorecer a pr tica pedag gica O Caderno tem a finalidade de oferecer uma dire o em sua caminhada de orientador da constru o dos conhecimentos dos jovens
36. em conjunto baseando se no que conclu ram nas aulas anteriores Que futuro gostariam de ter O grupo todo dar in cio constru o do futuro Esta atividade pretende dar o primeiro passo em dire o a ele embora todos saibam que h um caminho a ser percorrido O objetivo ser projetar este caminho Indique que a constru o do futuro se dar de forma concreta ou seja utilizar o de diferentes materiais dis pon veis para construir o caminho que leva ao futuro sem descuidar dos elementos que constituem a paisa gem desse caminho as Cuide para que os jovens se organizem e iniciem logo as atividades evitando a im dispers o natural que decorre de um grupo maior quando trabalha junto Estimule a participa o de todos no processo de constru o do futuro Relacionamento 119 Passo 3 Trabalho em grande grupo Fechamento Nos minutos finais solicite gue cada um dos participan tes diga em uma s palavra como se sentiu ao dar in cio construc o do seu futuro A pergunta poder ser feita da seguinte forma Como voc se sentiu no processo de construir um caminho para o futuro Anote as palavras no flip chart ou peca que cada um a escreva Ao encerrar o encontro focalize os sentimentos tra zidos pelos jovens no processo de construc o do futuro almejado Destaque os movimentos de planejar e con cretizar que foram desempenhados Algumas pessoas conseguem planejar o futuro mas fazer que ele acon
37. ent o responder Responde a quest o aquele que for mais r pido Se o primeiro responder errado quem souber a resposta correta dever levantar tocar o sino novamente e ent o responder JN 2 Ojogo Agindo r pido foi adaptado de MIRANDA Sim o Oficina de din mica de grupos para empresas escolas e grupos comunit rios Campinas Papirus 1996 Relacionamento 109 Se voc achar gue somente ler as perguntas ser complicado para os jovens enten escreva as com letras bem grandes em folhas do flip chart e mostre uma de cada vez Desenhe no flip chart ou no quadro um placar para anotar os resultados conforme a sugest o abaixo Nome Nome Nome Nome Nome Quest o 1 Quest o 2 Quest o 3 Quest o 4 at 12 Comece ent o a ler as quest es que seguem Leia uma por uma e pe a aos jovens que respondam sem coment rios 1 O que pesa mais Meio quilo de chumbo ou um quilo de penas Um quilo de penas 2 filho do seu pai mas n o seu irm o Quem Eu 3 Qual o n mero que vem antes do n mero que vem antes de 14 Doze 4 Uma vela pode ficar acesa durante duas horas Por quantas horas ficariam acesas duas velas do mesmo tamanho e acesas ao m
38. faixas de idade Al m disso a porcentagem de popula o jovem foi a maior j registrada no Brasil 140 Relacionamento Tabela 1 Populac o por grupo et rio e sexo de acordo com o senso 2000 em milh es e percentagem Grupo et rio Sexo Sexo Total Total masculino feminino milh es pecentagem 0a4 8 3 8 1 16 4 9 7 5a9 8 4 8 2 16 6 9 8 10a 14 8 8 8 6 17 4 WO ven 15 19 9 0 8 9 17 9 10 5 20 a 24 8 0 8 1 16 1 9 5 25 a 29 6 8 7 0 13 8 8 1 30 a 34 6 4 6 7 13 0 7 7 35 a 39 6 0 6 3 12 3 7 2 40 a 44 5 1 5 4 10 5 6 2 45 a 49 4 2 4 5 8 7 5 1 50 a 54 3 4 3 6 7 1 4 2 55 59 2 6 2 9 5 5 3 2 60 a 64 22 2 5 4 6 2 8 65 a 69 1 6 1 9 3 6 2 11 70a 74 1 2 1 5 2 8 1 1 75a79 0 8 1 0 1 8 1 80 ou mais 0 7 1 1 1 8 19 Total 83 6 86 3 169 9 100 9 Fonte IBGE Censo Demogr fico 2000 Hoje em 2006 este grupo representa agueles gue est o entre 20 e 24 anos E o segundo grupo et rio mais expressivo no Censo 2000 que era de 10 a 14 anos 10 2 Tabela 2 em 2006 j se encontra na faixa et ria dos 15 aos 19 anos Isto significa que temos uma grande massa de 35 3 milh es de Devido ao recorte s cio econ mico jovens entre 15 e 24 anos em nosso pa s totalizando 20 7 da do Formare atendimento jovens popula o a maior concentra o de jovens dentro da popu oriundos de fam lias com at meio sa la o n o branca l rio m nimo per capita parte signi E
39. fundamental Dessa forma o uso do paradigma da aprendizagem corporativa faz sentido e muito mais produtivo A id ia da forma o profissional no interior do espa o de trabalho portanto uma proposi o muito mais adequada inovadora e ousada do que a sequ ncia que prop e primeiro a teoria na sala de aula depois a pr tica Atualmente as empresas t m investido na educa o continuada de seus funcio n rios na expectativa de que este esfor o contribua para melhorar os neg cios A forma o de quadros passou a ser nesses ltimos anos atividade central nas or ganiza es que buscam o conhecimento para impulsionar seu desenvolvimento No entanto raramente se percebe que um dos conhecimentos mais importantes aquele que est sendo constru do pelos seus funcion rios no exerc cio coti diano de suas fun es aquele que est concentrado na pr pria empresa A empresa contrata especialistas adquire tecnologias desenvolve pr ticas de gest o inaugura centros de informa o organiza banco de dados incentiva 4 Relacionamento inovac es Vai acumulando aos poucos conhecimento e experi ncias gue se forem apoiadas com recursos pedag gicos dar o empresa a condic o de exce l ncia como espaco de ensino e aprendizagem Criando condi es para identificar registrar organizar e difundir esse conheci mento a organizac o poder contribuir para o aprimoramento da formac o profissional Conv
40. grupo devera observar e a medida que descobrir que m mica tratar de imitar uma profiss o corre lata Por exemplo se a imitac o for a de um cozinheiro algu m poder lavar a louca outro arrumar o arm rio outro picar alimentos A id ia que todos os parti cipantes do grupo facam uma construc o conjunta compondo uma grande cena a partir da indicac o da primeira m mica N o poder o fazer m mica que n o tenha relac o com as que comp em a cena como por exemplo um bailarino Quando todos estiverem inseridos sugira que mostrem o grau de satisfa o que cada um tem ao desenvolver a atividade como se sentem ao desempenha la Circule entre os personagens da cena qualificando a m mica indique se bom maestro se chefe de equipe entu siasmado seguro se um ajudante confuso ou com petente se est de saco cheio Diga que este foi apenas um ensaio Peca ent o que um jovem fa a uma primeira imagem sobre o que foi 11 Ronaldo Yudi Yozo em 100 Jogos para Grupos S o Paulo Agora 1996 Relacionamento 59 visto na aula anterior com o objetivo de descobrir gue tipo de complementac es uma imagem pode pedir Por exemplo se algu m guer passar a imagem de desen canado como expressar sem palavras esta imagem Em func o do tempo dispon vel verifigue guantas pes soas poder o iniciar a composic o da cena Passo 3 trabalho em grande grupo Fechamento 15
41. inclus o As diferen as entre as pessoas Os grupos s o frequentemente coordenados por l deres Para coordenar grupos importante estar atento s diferen as individuais Todas as pessoas n o s o iguais h os falantes os quietos os pensativos os que fazem v rias perguntas entre outras caracter sticas Tais dife ren as d o colorido ao grupo e o caracterizam Lidar com pessoas iguais que pensem de um mesmo jeito pode at parecer mais simples por m a diversidade que amplia e enriquece o aprendizado O foco Em situa o de aprendizagem frequente que o coordenador de um grupo seja o educador Na coordena o de um grupo importante que o foco a ser atingido seja mantido sob pena de prejudicar todo trabalho Cada uma das aulas da disciplina Relacionamento tem focos espe c ficos e um conte do que subsidia objetivos a serem alcan ados bem como sugest o de bibliografia que d suporte ao assunto abordado Tais fatores investem no bom resultado dos Relacionamento 129 encontros do educador com seu grupo mas n o podem prescindir de planejamento pr vio capaz de valorizar a efic cia do educador perante o grupo e seus objetivos Conduzindo o grupo Conhecer os conte dos da disciplina de fundamental import ncia para que seus objetivos sejam atingidos Entretanto al m de aspectos intelectuais o educador tamb m precisa ser capaz de possuir afeto desejo real de fazer com que o grupo aprenda e total e
42. insuficientes para explicar a natureza de todo o conhecimento humano O saber proveniente do fazer possui uma construc o diferente de outras formas que se valem de conceitos princ pios e teorias nem sempre est atrelado a um arcabouco te rico Quando se reconhece a t cnica como conhecimento considera se tamb m a atividade produtiva como geradora de um saber espec fico e valoriza se a expe riencia do trabalhador como base para a constru o do conhecimento naquela rea T cnicas s o conhecimentos processuais uma dimens o de saber cuja na tureza se define como sequ ncia de opera es orientadas para uma finalidade O saber inerente ao fazer n o uma decorr ncia dele Tradicionalmente os cursos de educa o profissional eram rigidamente organi zados em momentos pr vios de teoria seguidos de momentos de pr tica O padr o r gido explica o teoria antes da execu o pr tica era mantido como algo natural e inquestion vel Profiss es que exigem muito uso das m os eram vistas como atividades mec nicas desprovidas de an lise e planejamento Autores est o mostrando que o aprender fazendo gera trabalhadores compe tentes e a troca de experi ncias integra comunidades de pr tica nas quais o saber distribu do por todos eleva o padr o da execu o Por isso o esfor o para o registro organiza o e cria o de uma rede de apoio uma teia comu nicativa de relato de pr ticas
43. menores Era um tempo em que bastava ser adestrado Portanto ter uma curiosidade voraz querer aprender sempre nunca se conformar com aquilo que sabe s o as principais caracter sticas do profissional empreg vel ou seja aquele que tem condi es de adquirir trabalho independentemente de estar ou n o registrado em uma empresa Para ser empreg vel necess rio ter know how ou seja viv ncia no mundo do trabalho Estudos regulares e cursos de especializa o se tornam a cada dia imprescind veis Viv ncia em l nguas e adaptabilidade a outras culturas se tornou fundamental no mercado globalizado A educa o a t nica da era da informa o Investir em educa o por parte do governo e das empresas quest o de sobreviv ncia neste novo mundo j que nenhuma escola por melhor que seja consegue acompanhar a velocidade desta mudan a As lacunas s o supridas pelos pr prios profissionais e pelos investimentos em educa o realizados pelas empresas e pelos rg os p blicos O educador tem um papel fundamental neste processo de incentivo aos jovens quanto realidade que ir o enfrentar auxiliando os a planejar as alternativas poss veis de realiza es dos sonhos expectativas e potencial de cada um Mas e o primeiro emprego Para que o jovem busque aperfei oamento constante autodesenvolvimento e portanto torne se empreg vel dever antes de qualquer coisa come ar sua carreira profissional e isto se d a p
44. n o tinham o que fazer e ficavam pelas ruas Acredita se tamb m que surgiu naquela poca o conceito de delinqu ncia juvenil e depois as primeiras experi ncias de escolas e o treinamento para o trabalho O homem moderno ingressa na maturidade atrav s de um longo processo O conceito da adolesc ncia se consolida e vai se prolongando na medida em que a cultura da humanidade evolui Principalmente no que se refere s formas de produ o que quanto mais elaboradas e pautadas na tecnologia mais necessitam de que o homem se dedique a aprender como funcionam Desta maneira a adolesc ncia ganha um papel de destaque na atual cultura tecnol gica J que o per odo de adolescer um fato na nossa sociedade como saber quando ele se inicia do senso comum acreditar que as mudan as f sicas da puberdade inaugurem a adolesc ncia por volta dos 12 anos Mas esta sincronia n o t o exata claro que as mudan as no corpo interferem no processo de reconhecimento da pr pria identidade mas n o garantem que se comece a entrar em contato com uma experi ncia de reflex o irrevers vel que caracteriza a sa da da inf ncia A adolesc ncia al m de introduzir a quest o do trabalho inaugura definitivamente a exis t ncia de um passado O jovem adquire a no o do tempo pois agora sua vida n o mais um eterno presente e o futuro ainda est por vir A viv ncia adolescente et rea a sensa o de que tudo vai ser e ainda n o
45. ntese do aprendido preciso n o esque cer no entanto que a aprendizagem avaliada durante o processo atrav s da observa o e do di logo em sala de aula A avalia o formal prevista nos ca dernos permite a descri o quantitativa do desempenho dos jovens e tamb m do educador na medida em que o erro muitas vezes ind cio de falhas ante riores que n o podem ser ignoradas no processo de ensinar e aprender Recomendamos que ao final de cada aula ministrada voc fa a um breve regis tro reflexivo anotando o que funcionou e o que precisou ser reformulado se todos os conte dos foram desenvolvidos satisfatoriamente ou se foi necess rio retomar algum bem como outras sugest es que possam levar melhoria da pr tica de forma o profissional e assegurar o desenvolvimento do trabalho com aprendizagens significativas para os jovens Esta tamb m poder ser uma oportunidade de voc rever sua pr tica como educador volunt rio e simulta neamente colaborar para a permanente qualifica o dos Cadernos um desafio convite que lhe dirigimos ao mesmo tempo em que o convidamos a ser co autor da pr tica que a vai sugerida Caracter sticas do caderno Cada cap tulo ou unidade possui algumas partes fundamentais assim distri bu das P gina de apresenta o do cap tulo apresenta uma s ntese do assunto e os objetivos a atingir destacando o que os jovens devem saber e o que se espera que saibam fazer depo
46. o pacato cidad o te chamei a atenc o foi a toa n o C est fini la utopia mas a guerra todo dia Dia a dia n o E tracei a vida inteira planos t o incr veis Tramo luz do sol Apoiado em poesia e em tecnologia Agora a luz do sol Consertar o r dio e o casamento Corre a felicidade no asfalto cinzento Se abolir a escravid o do caboclo brasileiro Numa m o educa o na outra dinheiro Pacato cidad o pacato da civiliza o Pacato cidad o pacato da civiliza o Fonte http skank letras terra com br letras 72338 Relacionamento 99 Passo 1 Trabalho em grande grupo Disponha o grupo em c rculo sentado e cologue a m sica Pacato Cidad o para todos ouvirem e cantarem juntos Pergunte se eles j haviam pensado no sentido da letra 10min Eles se sentem como pacatos cidad os Por gu Investigue se os jovens est o envolvidos em alguma ati vidade de participac o social em outros espacos valo rize a capacidade dos jovens de pertencerem simul taneamente a diferentes grupos de participac o e pro ponha que como equipe FORMARE eles ajam de modo a serem cidad os menos pacatos e mais ativos Diga que a proposta das tr s pr ximas aulas ser dar oportunidade de como equipe planejarem e realiza rem uma forma de participa o social na comunidade onde moram de modo a experimentarem como equi pe FORMARE um exerc cio de cidadania ativa
47. o de Oficina de din mica de grupos para empresas escolas e grupos comunit rios Campinas 1996 Relacionamento155 Embora existam variadas orientac es para a realizac o de tarefas coletivas algumas carac ter sticas comuns predisp em para o desenvolvimento de habilidades gue facilitam o trabalho em eguipe S o as seguintes e sentir se parte do grupo e comprometido com o mesmo ouvir o outro mesmo que n o concorde com a opini o dele O expressar pensamentos sentimentos e opini es de forma clara respeitando o contexto do momento e aprender a conviver e respeitar as diferen as e aprender a colocar se no lugar do outro para compreend lo quando for necess rio e buscar o consenso sabendo quando poss vel e necess rio relativizar os pontos de vista e abrir m o dos interesses pessoais em prol do coletivo e saber exercer a lideran a quando necess rio e ter determina o e persist ncia e acreditar que a coopera o mais eficaz do que a competi o e construir a solidariedade e o sentimento de coopera o E finalmente dispor de todas estas posturas para e focalizar a tarefa e o objetivo comum independente de interesses pessoais A partir dessas orienta es uma equipe ser capaz de produzir um saber coletivo que ultra passa a soma dos conhecimentos individuais atrav s da troca de experi ncias e reflex es compartilhadas Um ponto importante para o bom funcionamento da eq
48. peca que andem pela sala pode ser ao som de uma m sica procurando seus iguais 3 Para encontrar seus iguais ao se aproximar de um companheiro o jovem far o som do seu animal 4 Quando todos estiverem se encontrado os subgrupos estar o formados Jogo Caixa de cart es Detalhamento 1 Prepare uma caixa de cart es com v rias formas b sicas c rculos tri ngulos quadrados ret ngulos 2 Fa a estas formas em tr s tamanhos pequeno m dio e grande e quatro cores azul verde vermelho e amarelo 3 Utilize as diversas combina es entre formas tamanhos e cores para dividir o grupo em subgrupos como por exemplo E distribuir as figuras e dividir o grupo pela forma os c rculos os tri ngulos os quadrados os ret ngulos E distribuir os c rculos e dividir o grupo em tr s subgrupos pelo tamanho da figura c rculos pequenos c rculos m dios c rculos grandes E distribuir todos os tipos de figura e dividir o grupo em quatro subgrupos pela cor figuras vermelhas figuras amarelas figuras azuis e figuras verdes 4 De acordo com o n mero de subgrupos que deseja fa a diversas combina es usando atri butos combinados tri ngulos pequenos azuis quadrados grandes amarelos ret ngulos verdes m dios etc Jogo Subdivis o com m sica Detalhamento 1 Diga que quando a m sica iniciar todos devem se movimentar pela sala seguindo seu ritmo 2 Fa a uma parada na m sica 3 Solicite que quan
49. pls fundamental a integrac o de cada um no grupo O foco dessa atividade propor da cionar e facilitar que todos encontrem seu espaco dentro da diversidade do grupo 132 Relacionamento Sugest o 2 Jogo Formare em objetos Material necess rio Re na pelo menos 20 peguenos objetos escolhidos aleatoriamente cha veiros objetos de decorac o etc preciso traz los de casa voc junt los no pr prio ambiente de trabalho grampeador clips canetas borrachas cds disguetes chaves ferra mentas objetos de secretaria ou papelaria etc ou at mesmo solicitar gue os jovens encontrem um objeto entre os seus pertences Trabalho em grande grupo Preparac o 5 min Disponha o grupo em c rculo sentado e indigue gue v o conversar sobre a participac o no Formare Trabalho individual Desenvolvimento 10 min Espalhe os v rios objetos no centro do c rculo e solicite gue cada jovem escolha um objeto gue represente o significado do projeto Formare para si importante deix los escolher com cal ma e pedir gue facam sil ncio durante a escolha Se dois ou mais alunos optarem pelo mesmo objeto h problema pois um atribuir um sentido diferente para a escolha Incen tive a originalidade e desestimule as respostas muito semelhantes Trabalho em grande grupo Partilha 20 min Nessa etapa cada um fala sobre sua escolha Lembre se que qualquer objeto pode trazer conte do intere
50. previs es realizadas por Khan apenas 20 se realizaram Qual a raz o para tanto erro j que ele baseou suas previs es em apurad ssimas proje es matem ticas e em fatos Dizia inclusive que o futuro s n o se realizaria da forma que ele previa se vari veis impon der veis surgissem E foi justamente isto o que aconteceu aniquilando todos os seus dados e indicando que imposs vel projetar o futuro por mais tentador que isto possa parecer No mbito do mercado de trabalho projetar o futuro imagin lo com um maior grau de desemprego pessoas buscando cada vez mais a empregabilidade menor n mero de empresas no mercado aumento do mercado de trabalho informal maior n mero de exclu dos sociais Mas ser que o futuro chegar desta forma Isto ningu m sabe pois conforme a pr pria hist ria nos mostra mudan as ocorrem a toda ho ra panoramas s o transformados velhos paradigmas s o quebrados muros caem ao ch o revo luc es t m in cio com um pequeno n mero de pessoas transformando toda uma sociedade E qual a nica certeza Desde que o mundo mundo a nica certeza de que o ser humano pode ter chama se mudan ca Os indiv duos que t m dificuldade em se adaptarem s mudancas ficam ultrapassados E mu dancas requerem adaptabilidade flexibilidade Sem isso estar amos todos ainda no mundo das cavernas Alvin Tofler autor de diversos livros entre eles Choque do Futuro Record 2000 que tem com
51. s o suficientemente grandiosos para me fazer mover com perseveran a e enfrentar obst culos para atingi los e Eu consigo identificar de maneira objetiva quais s o minhas maiores dificuldades na concretiza o de meus prop sitos e Sei perceber oportunidades e aproveit las de maneira eficaz e Sei criar oportunidades novas ou gerar solu es inovadoras em momentos de forte press o E em situa es normais O que fazemos O que devemos fazer Vivemos o curto prazo Ampliar nossos horizontes viver o hoje e saber o ue queremos viver amanh Repetimos rotinas Aprender alguma coisa nova todo dia e alterar sempre a rotina para viver mais experi ncias Repetimos f rmulas Ler mais ouvir mais ter mais id ias para gerar mais e melhores solu es frente aos novos desafios Nos acostumamos insatisfa o Sermos inquietos estarmos olhando ao redor busca de oportunidades de progresso Relacionamento 163 Como fazer e Estudar experi ncias de personalidades atrav s da leitura de biografias e da pesguisa de artigos e reportagens e Alimentar a criatividade atrav s da implantac o de um sistema permanente de aprendizagem gue pode ser voltar aos bancos escolares estudar um novo idio ma se dedicar pesguisa de um tema de interesse ou gualguer m todo di rio de estudo e Obter informa es atrav s de uma rede de contatos heterog nea formada por pessoas inteligentes e interessantes que atuem em diferentes r
52. sentido os jovens FORMARE constituem um grupo pois possuem entre outros o objetivo comum de aprender e concluir o curso profissionalizante do FORMARE Mas ser o eles capazes de cumprir uma tarefa em conjunto Formar uma equipe Ser um grupo que trabalha com compet ncia e alcanca resultados positivos Nesta fase do projeto o relacionamento interpessoal deve estar bem resolvido afinal todo o M dulo B sico trabalhou nesse sentido portanto a turma de jovens terreno f rtil para se transformar numa equipe produtiva O primeiro passo entender que o entrosamento essencial para que a equipe funcione mas n o pode ser confundido com o objetivo final Uma equipe pode ter timo relacionamento ser acolhedora com todos os membros e ter v nculos afetivos s lidos enfim tudo aquilo que foi estu dado no M dulo B sico por m isto n o basta Uma equipe se une por um objetivo e busca resul tados Sem eles a motivac o vai enfraquecendo e os problemas de relacionamento aparecem Primeiramente preciso distinguir o que se entende por massa grupo e equipe Sim o de Miranda diz que massa um aglomerado de indiv duos que participam fisicamente mas n o trocam o conhecimento grupo um aglomerado um pouco menor que conhece um ao outro ao mesmo tempo que possui os mesmos objetivos equipe um grupo diminuto no qual havendo objetivos coincidentes comunica o ocorre de modo pleno 1 A partir desses conceitos poss v
53. sua volta e desta forma adequar a sua comunica o A respira o correta come a com a inspira o at a barriga soltando o ar aos poucos Fazer isto tamb m ajuda a acalmar Respirar um ato impercept vel por m de efeito extre mamente calmante e fundamental para a melhoria da comunica o Os tr s ingredientes at agora mencionados ouvir falar e expressar se de forma n o verbal comp em a forma como a comunica o se estabelece Al m da forma a comunica o pres sup e um conte do ou seja aquilo que constituir a mensagem ou ainda o recheio da comunica o Saber falar bem mas sem consist ncia ou saber ouvir mas n o saber perguntar ou ter tima postura e expressar se adequadamente sem se preocupar com o conte do pode colocar em risco o processo integral da comunica o Portanto estar atento ao desenvol vimento de algumas compet ncias e maneira de lidar com elas tarefa de qualquer pessoa que queira se esmerar na arte da comunica o 2 DAVIS Flora Comunicac o n o verbal S o Paulo Summus 1979 29 A 152 Relacionamento Observac o o guadro abaixo pode sugerir atividades para melhorar a comunicac o pessoal Comportamentos gue denotam Maneiras de lidar falta de conte do e falta de assunto buscar informar se sobre o gue acontece na restric o de vocabul rio apego demasiado aos mesmos dados inflexibilidade falta de confianca em expor aguilo gue sabe s ndrome
54. sucesso na tarefa de voar conheci mento e informa o pois galinhas n o voam Com o fracasso veio o des nimo Investigue se os jovens viveram situa es semelhantes durante as aulas 4 58 at 1 02 min Cap 17 Levante as seguintes ques t es a decep o com um membro do grupo mais 90 Relacionamento um fracasso a sensac o de impossibilidade de al cancar o objetivo gera desentendimentos na eguipe Nesses casos gual a import ncia do l der Situac es semelhantes foram vivenciadas durante as aulas 1 02 at 1 06 min Cap 18 Levante guest es rela tivas a organiza o da equipe distribui o de tarefas de acordo com as habilidades de cada um participa o ativa de todos papel incentivador do l der de animador da equipe disponibilidade para estar junto Pergunte se os jovens viveram situa es semelhantes durante as aulas a 1 06 at 1 19 min Cap 19 a 23 Levante as ques t es acolhimento do membro da equipe que havia ido embora al m de incentivar o l der tamb m p e a m o na massa quando necess rio a import ncia do trabalho de cada uma para o sucesso do plano Repetir a fala do Sr Tweedy Eu te disse que elas estavam organizadas converse sobre organiza o E depois que as galinhas alcan aram o objetivo comum o que elas fizeram Converse sobre a impor t ncia de transmitir o conhecimento constru do ensinando o que aprenderam s novas gera es Passo 3 T
55. teca s poss vel se come arem com pequenos passos Construir sair do pensar e partir para o fazer Este ato traz inseguran a medo acomoda o e uma s rie de sentimentos que impedem a a o e inviabilizam a cons tru o do sonho Avise aos jovens que haver conti nuidade no pr ximo encontro e que o objetivo ser analisar a constru o do futuro os pontos que poder o ser melhorados e aqueles que dever o permanecer para que o futuro tenha chance de se concretizar Nesta aula os jovens dar o continuidade cons tru o de uma vis o de futuro coletiva A constru o do futuro II Material necess rio flip chart com as anota es da aula anterior e para anota es das conclus es desta aula Passo 1 Trabalho em grande grupo Prepara o Disponha o grupo sentado em c rculo e avise que esta aula concluir o trabalho realizado na anterior com foco na an lise do processo vivido para a constru o do futuro 120 Relacionamento Passo 2 Trabalho grande grupo Desenvolvimento D 35min Retome o registro dos sentimentos anotados no flip chart na aula anterior Faca e solicite coment rios adi cionais sobre o processo vivido Peca que se dividam em grupos de no m ximo 5 pes soas com o objetivo de analisar o que melhorariam no processo de constru o do caminho de futuro Oriente os a destacar os pontos fortes que julgam terem feito diferenca para o planejamento do futuro
56. tilhe com os jovens uma esp cie de ritual de in cio Por exemplo as aulas sempre come ar o com uma m sica um poema uma atividade de relaxamento ou sim plesmente com cada aluno dizendo em uma frase como foi sua semana A opini o e as caracter sticas do grupo orientar o o educador na escolha do tipo de ritual Por exemplo um grupo agitado pode se acalmar com relaxamento um grupo ap tico pode se animar com m sicas alegres etc Sigilo importante estabelecer um acordo de sigilo sobre o que comentado e vivenciado durante as din micas Somente quando h um clima de confian a poss vel desen volver as atividades de forma verdadeira Enquanto se constituem como grupo o comprometimento com o sigilo fundamental e ao longo do curso todos dever o cuidar para que ele seja mantido de modo a consolidar a confian a e formar v n culos mais duradouros Relacionamento 1 31 Anexo 3 Sugest es de atividades para integrac o e consolidac o do grupo Sugest o 1 Jogo dos nomes Material necess rio papel sulfite l pis borracha e l pis de cor ou de cera ou canetas coloridas Trabalho em grupo Prepara o 5 min Disponha o grupo em c rculo de p e diga aos jovens que primeiramente eles far o uma atividade individual para a qual importante concentra o e sil ncio Distribua uma folha sulfite para cada aluno e deixe dispon vel em local de f cil acesso para todos l pis borracha l pis d
57. turas Passo 3 Trabalho em grande grupo Fechamento Peca gue cada jovem apresente sua escultura para os demais membros do grupo indicando o gue guis dizer por meio dela Ap s cada apresentac o solicite que to dos d em sua opini o sobre as observa es registradas na folha de papel Fique atento para evitar observa es depreciativas A inten o conversar sobre qualidades papel profissional Se o jovem disser por exemplo que din mico mas n o mostrar como representou o dinamismo fa a o pensar a respeito Falar e expressar concretamente s o coisas diferentes Depois de receber o feedback do grupo todo o jovem dir o que aprendeu com isto o que ele mesmo come ou a verificar a respeito de seu papel profissional Assim ser poss vel verificar a coer ncia entre o que o jovem tentou expressar com aquilo que ele realmente pensa Explique que cada ser humano tem sua forma espec fica e particular de exercer uma profiss o e que exatamente esta maneira que faz com que ele se adap te ou n o em determinados ambientes Por exemplo se a formalidade uma de nossas caracter sticas faz parte de nosso papel profissional ser mais dif cil tra balharmos em um local informal O papel profissional como uma mochila invis vel aquilo que ningu m v mas que carregamos para qualquer lugar mesmo que mudemos de local de trabalho O papel profissional pr prio de cada um e garantir a nossa e
58. uma pr tica pedag gica centrada na forma o Nesta mudan a de perspectiva os conte dos deixam de ser um fim em si mes mos e passam a ser instrumentos de forma o Essas considera es d o atividade de aprender um sentido novo onde as necessidades de aprendizagem despertam o interesse de resolver quest es desafiadoras Por isso uma pr tica pedag gica deve gerar situa es de aprendi zagem ao mesmo tempo reais diversificadas e provocativas Deve possibilitar portanto que os jovens ao dar opini es participar de debates e tomar deci s es construam sua individualidade e se assumam como sujeitos que absorvem e produzem cultura Segundo Jarbas Barato a hist ria tem mostrado que a atividade humana produz um saber das coisas do mundo que garantiu a sobreviv ncia do ser humano sobre a face da Terra e portanto deve ser reconhecido e valorizado como a sabedoria do fazer Relacionamento 3 conhecimento proveniente de atividade como o trabalho por exemplo nem sempre pode ser traduzido em palavras Em geral peritos t m dificuldade em descrever com clareza e precis o sua t cnica preciso v los trabalhar para aprender com eles O pensar e o fazer s o dois lados de uma mesma moeda dois p los de uma mesma esfera Possuem caracter sticas pr prias sem pr requisitos ou escala de valores que os coloquem em patamares diferentes Teoria e pr tica s o modos de classificar os saberes
59. A A A A ficativa dos alunos s o negros Tabela 2 ic Popula o jovem por cor ou ra a de acordo com o censo 2000 em percentagem relativa ao total da popula o por cor ou ra a Grupo et rio Branca N o branca 10 a 14 9 9 11 4 15 a 19 9 1 9 9 Fonte IBGE Censo Demogr fico 2000 Da a import ncia e a quantidade de projetos s cio educacionais voltados juventude tanto no mbito governamental quanto no terceiro setor Relacionamento 141 A juventude gue estuda e a defasagem escolar O crescimento do n mero de jovens gue freg entam a escola muito expressivo nas ltimas d cadas tendo se ampliado a partir da metade da d cada de 1990 Em 1995 o volume total de estudantes entre 15 e 24 anos era de 11 7 milh es passando para 16 2 milh es em 2001 IBGE PNAD 1995 e 2001 Este um fen meno recente que pode ser observado ao notar que a escolaridade m dia entre os jovens maior que a do conjunto da popula o brasileira Entretanto o pa s ainda enfrenta a quest o da defasagem escolar Os jovens est o matricu lados mas a frequ ncia irregular e os casos de repet ncia e evas o s o constantes Em 2001 no ensino fundamental havia 4 4 milh es de estudantes na faixa et ria de 15 a 17 anos sendo que a idade ideal para o t rmino dessa etapa de escolaridade de 14 anos A Tabela 3 mostra que quase 50 dos jovens nesta idade apresentam algum tipo
60. Paulo 1999 66 Relacionamento Passo 3 Trabalho em grande grupo Fechamento 15min Ao final cada dupla exp e para o grande grupo o gue aconteceu durante a execuc o da atividade e como est se sentindo Peca gue falem primeiro todos os par ticipantes de n mero 1 Ao passar a palavra aos parti cipantes de n mero 2 solicite gue falem inicialmente sobre seus sentimentos indicando se foi f cil ou dif cil desempenhar o seu papel e por qu S ent o peca que ele relate ao seu par e ao grupo a instruc o recebida Depois de explorar os coment rios sobre a atividade amplie a discuss o para os seguintes pontos Como voc se sente quando algu m n o escuta voc dif cil voc escutar o outro E falar de si Que atitudes no outro facilitam a sua express o Solicite aos jovens que preparem o relato de um fato utilizando no m ximo 3 minutos sobre qualquer tema de seu interesse pesquisado em jornais revistas internet para na pr xima aula apresentar para a classe Tamb m poss vel escolher um tema de interesse e pedir aos jovens que procurem um fato curto at 3 minutos relativo ao tema que possa agregar alguma informac o nova grupo Relacionamento 67 Sugest es de pap is para cada participante do grupo 2 Faca uma c pia recorte e distribua uma instruc o pra cada participante do grupo 2 Oriente os para gue cada um desenvolva o seu papel de acordo co
61. Relacionamento PROJETO ORMARE Coordena o do Programa Formare Coordenac o Pedag gica Coordenac o da rea T cnica UTFPR Elaborac o Coordenac o Geral Produc o Gr fica Fotos Autoria deste caderno Apoio Beth Callia Zita Porto Pimentel Alfredo Vrubel GIPE Projetos Educativos Ltda Av Imperial 407 Ipanema 91760 400 Porto Alegre RS g i p e terra com br Ana Mariza Ribeiro Filipouski Diana Maria Marchi Marta Castilhos Camila Kieling Gustavo Stephan Fabio Neuman Ana Paula Bellizia Suely Pavan Minist rio da Educa o FNDE Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educac o PROEP Programa de Expans o da Educac o Profissional Dados Internacionais de Catalogac o na Publicac o CIP William Okubo CRB 8 6331 SP Brasil BELLIZIA Ana Paula Relacionamento autoria de Ana Paula Bellizia e Suely Pavan Projeto Formare S o Paulo Fundac o lochpe 2006 164p Cadernos Formare 56 Inclui Gloss rio Bibliografia ISBN 85 98169 56 0 1 Ensino Profissional 2 Juventude 3 Cidadania 4 Trabalho 5 Din mica de Grupo I Pavan Suely II Projeto Formare III T tulo IV S rie Iniciativa FUNDA O IOCHPE CDD 371 426 Realiza o FORMARE Funda o IOCHPE Al Tiet 618 casa 3 Cep 01417 020 S o Paulo SP www formare org br FORMARE uma escola para a vida Ensinar e aprender n o podem dar se fora da procura
62. a ram para 4 631 580 S SPOSITO Marilia Pontes Os jovens no Brasil desigualdades multiplicadas e novas demandas po iy 5 l ticas S o Paulo A o Educativa 2003 Relacionamento 147 Anexo 9 Progn stico de mercado futuro E o que ser do amanh Existem apenas duas maneiras de se imaginar como poder ser o futuro atrav s da projec o ou do estudo das tend ncias A projec o simplesmente se baseia no hoje e a partir de dados atuais estabelece um reflexo do gue poder ocorrer no futuro mas seu foco ainda o passado A tend ncia ao contr rio rompe com a atualidade e com o passado e vislumbra um novo horizonte N o existe projec o para quem busca tend ncias Vejamos um exemplo de previs es realizadas por Herman Khan fundador e principal execu tivo do Instituto Hudson de Pesquisas e autor de um best seller mundial O Ano 2000 Algumas das previs es para o ano 2000 feitas por este eminente e mundialmente reconhecido futur logo foram publicadas na Revista Realidade de mar o de 1969 e Uma viagem do Brasil aos Estados Unidos feita em 15 minutos pelo foguete trans continental que carrega 2000 passageiros e Autom veis n o precisam mais ser dirigidos porque agora nossos carros s o fixos e as ruas que se movem a 300 quil metros por hora e N o h mais empregados dom sticos Rob s fazem este trabalho e As refei es s o por p lulas o que elimina os problemas digestivos De todas as
63. a cada membro de uma equipe tem como fim principal colaborar para o cumprimento do objetivo final Nas viv ncias a serem experimentadas nas aulas n o deixe de ressaltar que a colabo ra o e a coopera o s o essenciais para o sucesso da equipe mostrando que os pap is de sabotador bode expiat rio e outros n o colaborativos e n o contribuem em nada Seu pr prio exemplo como adulto de refer ncia ser de grande valia para os jovens pois essa compet ncia muito valorizada no mundo do trabalho se assemelha quilo que voc faz com o grupo de jovens FORMARE coordenar um grupo e buscar consolid lo formando uma equipe S 2 PICHON RIVI RE Henrique O processo grupal S o Paulo Martins Fontes 2005 LA 156 Relacionamento Anexo 12 gue hip hop A arte mostrando o mundo de uma nova forma n o mais a vis o de beleza estipulada como padr o mas aguela vinda da periferia das grandes cidades Essa a ess ncia do HIP HOP um movimento social e pol tico que se manifesta por meio de tr s formas de express o art stica Rap rhythm and poetry ritmo e poesia que a express o musical verbal da cultura Grafite que representa as artes pl sticas expressa por desenhos coloridos feitos nos muros das cida des Break dance que representa a danca O termo Hip Hop foi criado por volta de 1968 pelo DJ Afrika Banbaataa J a origem do RAP remonta Jamaica mais ou menos na d cada de 60 quando surgiram o
64. a vida pois um mo mento que destaca quest es das rela es humanas e as coloca no centro do debate N o o nico momento em que isso feito no grupo o que constitui um grande diferencial do FORMARE mas oportunidade de instrumentalizar os jovens para vivenciar o cotidiano do mundo do trabalho e refletir sobre esta viv ncia As aulas de Relacionamento assim como as das demais disciplinas n o se restringem a um conte do program tico que prepara apenas para o futuro mas traz para a sala de aula para o aqui e agora quest es que mobi lizam para a a o imediata e que tamb m ir o constituir esse futuro Para isso faz uma ponte entre o conte do das disciplinas e o cotidiano do aluno au mentando o interesse pela aprendizagem um dos pilares da proposta peda g gica do FORMARE Nosso maior desafio introduzir o jovem em um contexto novo e extrema mente desconhecido o ambiente de trabalho de uma empresa Tanto para o aprendiz como para qualquer funcion rio a compreens o e o respeito s formas de conviv ncia do ambiente empresarial s o fundamentais Se antes os espa os de socializa o eram a escola a rua a pra a e a pr pria casa a partir de agora uma grande parte do seu dia se passar na empresa tarefa do educador de Relacionamento introduzir os jovens nas diferentes formas de intera o propostas pelo mundo do trabalho A esta disciplina com pete mostrar como as rela es acontecem neste espa
65. a vida social da comunidade pr xima e da a o em prol de sua transforma o ou da preserva o de valores amea ados Esses aspectos tamb m viabilizam o enfrentamento de problemas a inser o social e a constru o de projetos de vida pessoal As aulas desse bloco s o somente um laborat rio de id ias para exercitar a cidadania indicando a necessidade de planejamento pr vio das a es como forma de viabiizar o seu sucesso A constru o de um plano de a o o primeiro passo mas a a o social s ir acontecer se toda a Escola FORMARE estiver envolvida Um dos desafios dos jo vens ser mobilizar a coordena o e os outros Educadores para tirarem o projeto do papel e realiz lo Nesse processo o Educador da disciplina de Relacionamento pre cisar atuar como adulto de refer ncia mantendo um papel orientador e motivador Objetivos E Construir instrumentos para uma melhor compreens o da vida cotidiana amplian do a vis o de mundo E Compreender o papel das rela es interpessoais na defini o de valores de uma comu nidade ou de projetos de a o social a serem executados por uma coletividade Relacionamento 95 Favorecer a autonomia pessoal na conduc o de projetos de vida Proporcionar situa es concretas para o exerc cio de compet ncias comunicativas articuladas a partir da comunica o oral e da escrita 96 Relacionamento Nesta aula os jovens ser o colocados diante do desafio de plane
66. ac o Nome Data 1 Objetivo 2 Estrat gias para realiz lo a b c d e 3 Primeiro passo para atingir cada um dos meus objetivos 4 Data de inicio a b c d e 5 Que tipo de ajuda externa precisarei para atingir meus objetivos 6 O que depende s de mim Relacionamento 123 D cima Primeira Aula 124 Relacionamento Nessa aula haver o fechamento da disciplina um balanco final e uma auto avaliac o Avaliac o e auto avaliac o Faca uma breve retomada dos quatro cap tulos da dis ciplina peca a colaborac o dos jovens destacando as compet ncias que se propuseram a desenvolver anote no quadro Possibilite a participa o dos jovens inquirindo os a respeito dos seus sentimentos e de suas aprendizagens durante a disciplina Passo 2 Auto avaliac o Encerre solicitando aos jovens uma auto avaliac o por escrito a partir das compet ncias e das aprendizagens enumeradas bem como uma avaliac o da turma como eguipe Peca gue considerem suas condic es no in cio da disciplina e agora indicando o guanto o trabalho feito em classe foi respons vel pelas mudancas obser vadas 10min Gabarito do exerc cio Verdadeiro ou falso Para a corre o leia para os jovens algumas frases ou trechos do Texto 4 interessante tam b m levar para a sala de aula jornais revistas e artigos da internet que tragam dados do mer cado de trabalho como por exemplo as revist
67. ade N o apenas um criar art stico mas ensinar aos jovens que eles tamb m podem inovar inventar e Buscar alternativas est relacionado compet ncia de enxergar o mundo sob v rios ngulos sem estar apegado a verdades absolutas Estar participando do Formare foi o primeiro passo para os jovens come arem a perceber isto A conviv ncia com tantos Educadores diferentes uns que trabalham na produ o outros no setor administra tivo uns com forma o t cnica outros com forma o superior ou nenhuma forma o espec fica uns que reproduzem outros que inovam e assim por diante S o todos apesar das diferen as profissionais competentes de uma empresa e mostram aos jovens que existem v rias maneiras de se posicionar diante de fatos e situa es Esta divis o apresenta de forma simplificada a predomin ncia de algumas habilidades em certas disciplinas do curso mas no dia a dia do curso a forma o de compet ncias deve se dar continuamente em todas as disciplinas Durante as aulas de Relacionamento essas habilidades tamb m foram trabalhadas O objetivo agora mostrar aos jovens que eles possuem qualidades que podem ser usadas na solu o de problemas sejam eles de ordem profissional ou pessoal O importante cada jovem buscar o seu jeito de lidar com problemas ser espont neo entendendo aqui a espontaneidade como a capacidade de agir de modo adequado diante de situa es novas criando uma resposta in d
68. adversidades e o esforco de colocar se no lugar do outro O sucesso da tarefa s acontece devido a complementaridade cada um coloca a disposic o do outro aquilo que tem de melhor e capaz de compreender os limites do par ceiro Tamb m traz tona a quest o do entrosamen to que essencial mas n o suficiente sendo preciso buscar a efici ncia Trabalho em equipe anexo 11 Use como exemplo a comparac o com um casal de na morados eles se gostam muito se relacionam bem mas n o conseguem fazer nenhuma atividade de lazer juntos pois ele s gosta de esportes e passeios ao ar livre e ela s gosta de ver TV e ficar em casa Este casal n o consegue se divertir em conjunto e com o tempo bem prov vel que comecem a se desinteressar de esta rem juntos Nas aulas 2 a 5 ser o desenvolvidas atividades onde os jovens poder o exercer os pap is de coordenador e observador de uma equipe O planejamento prev 12 coordenadores e 8 observadores oportunizando essa viv ncia para cada um dos 20 jovens Conduza o grupo de forma a possibilitar a variac o de pap is e que todos participem Relacionamento 75 Segunda Aula Esta aula prop e o desenvolvimento de trabalho coletivo com vistas a destacar a import ncia do conhecimento entre as habilidades e compet n cias que um grupo Trabalho em equipe tarefa que exige conhecimento Material necess rio 4 c pias das palavras cruzadas tex to de apoio
69. ao mercado de trabalho atual suas caracter sticas e desafios com vistas a informar e problematizar aspectos caracter sticos do traba lho e do emprego no mundo contempor neo Mercado de trabalho ll Material necess rio flip chart ou quadro l pis borra chas e quatro c pias da ficha modelo sugerida levar algumas c pias a mais Educador leia o texto Progn stico de Mercado Futu ro anexo 9 para subsidiar a prepara o dessa aula y Passo 1 Trabalho em grande grupo Prepara o 10min Disponha o grupo em c rculo sentado e retome breve mente com o aux lio dos jovens o que foi discutido na aula anterior Recorra s anota es do flip chart e deixe o mostra durante a aula Diga que j falaram um pouco de como o jovem pode se preparar para buscar o primeiro emprego e que hoje ir o conversar sobre quais s o as principais caracter s ticas do mercado de trabalho V Passo 2 Trabalho em grupos Desenvolvimento 30min Divida a turma em 4 subgrupos e distribua uma ficha para cada subgrupo se desejar utilize uma das suges t es do anexo 2 Solicite gue os subgrupos discutam e decidam se as informac es contidas na ficha s o Verdadeiras ou Fal sas e proponha a partilha das respostas com o grande grupo Discuta item por item solicitando gue cada sub grupo se manifeste Passo 3 Trabalho em grande grupo Fechamento e 10m Converse com os alunos esclarecendo as
70. ar de seus concorrentes atrav s de produtos e servi os que invistam na fidelidade do consumidor Toda a empresa tem um neg cio aquilo que ela produz ou vende para a popula o H em presas que fazem nibus outras roupas alimentos prestam servi os hospitalares banc rios etc O jovem que almeja trabalhar numa empresa necessita conhecer alguma coisa a respeito do tipo de neg cio em que a empresa est envolvida importante tamb m que ele saiba um pouco sobre sua hist ria e seus costumes o tempo que est no mercado quem s o os seus principais concorrentes que regras orientam seu funcionamento A maneira como as reas se comunicam formalmente delineiam o organograma da empresa Ele precisa ser conhecido pelo jovem FORMARE j que cada rea tem sua finalidade espec fica seus procedimentos e sua forma de contribuir para o cumprimento de metas De posse dessas informa es ser mais f cil entender os princ pios e regras b sicas de um ambiente de produ o administra o ou servi os e consequentemente qual a melhor conduta a seguir nesse contexto completamente novo para ele Relacionamento 137 Ser educador de jovens implica estar Antes de falar sobre as caracter sticas da adolesc ncia e como aberto para compreender novas for mas de viver sem julgamento de Anexo 6 ser jovem hoje Conhecer quem o nosso aluno vital o desenvolvimento do trabalho Ent o preciso se
71. ariedade e da prioridade do objetivo da equipe em torno da coopera o superando os interesses pessoais Para colaborar com a defini o traga as seguintes quest es para reflex o 1 Qual o local mais necessitado 2 Que interven o trar mais resultados 3 Em que a o o n mero de pessoas beneficiadas ser maior 4 H possibilidade de realizar uma proposta que abranja todos os locais 5 O grupo tem condi es de realizar uma a o t o abrangente 6 Afinal de que a o social a comunidade mais precisa Colabore sugira alternativas de participa o que sejam execut veis e possam mobilizar a participa o da empre sa utilizar produtos recicl veis na produ o de artesa nato para gera o de renda das m es contar hist rias para idosos adotar uma pra a ou espa o de lazer promover uma apresenta o musical para os jovens da comunidade angariar fundos para restaurar o muro da escola pintando um grafite etc Relacionamento 103 Passo 3 Trabalho em grande grupo Fechamento Avise aos jovens gue no pr ximo encontro eles ir o pensar como fazer elaborando um plano de ac o para colocar as id ias em pr tica No final do encontro o p blico alvo o local de a o e a caracterizac o geral da atividade dever ficar definida conforme o exemplo que segue E 10min P blico alvo Local Tipo de participa o Idosos Asilo Esperan a 1 arrecadar livros na empr
72. artir do momento em que ele obt m o seu primeiro emprego A partir desta ex peri ncia ir criando maturidade suficiente de forma a se estruturar para a empregabilidade A maior d vida dos jovens exatamente como conseguir o primeiro emprego Aqui v o al guns desafios que merecem ser considerados quando se pretende buscar o primeiro emprego Desafio 1 O jovem precisar conhecer suas principais caracter sticas de forma a que des cubra onde se encaixaria melhor neste momento e quem poderia lhe dar esta primeira chance Autoconhecimento fundamental Desafio 2 Usar sua rede de relacionamentos para divulgar essa inten o Os relaciona mentos s o respons veis por 80 das oportunidades de trabalho Desafio 3 Estar atento a todas as possibilidades Em qualquer lugar poss vel arrumar um emprego desde que este desejo seja expresso uma festa a escola entre amigos O jovem n o dever limitar os seus horizontes buscando trabalho apenas em locais tradicionais tais como ag ncias de emprego empresas jornais e internet Relacionamento Desafio 4 Informar se sobre as formas de elaborar um curr culo preencher fichas nas em presas e participar de entrevistas Para o jovem que n o tem nenhum tipo de experi ncia o melhor a fazer uma carta con tando suas caracter sticas qualidades e reas em que gostaria de trabalhar O importante arriscar Se quiser trabalhar numa loja de pesca por exemplo porque gosta de
73. as Voc S A e Exame ou os sites www iets org br www ciee org br www catho com br www gelre com br www ibge gov br popula o educa o e trabalho Vou F 1 Ser curioso demais atrapalha o profissional anexo 7 145 F 2 O desemprego est em alta texto O mercado de trabalho atual p 36 v 3 O mercado de trabalho informal perigoso e ilegal texto mercado de F trabalho atual p 38 4 Sobram vagas para certos postos de trabalho texto O mercado de trabalho v atual p 36 itens h j 5 Surgem novos tipos de profiss es texto O mercado de trabalho atual F p 36 item k 6 Para trabalhar como oper rio na linha de produ o n o preciso saber F trabalhar em grupo texto mercado de trabalho atual qualifica o e aperfei oamento profissional p 36 e 37 7 O n mero de desempregados entre os jovens maior do que na popula o v adulta anexo 7 p 145 Relacionamento 125 Refer ncias BLOCH Vicky em entrevista sobre Mercado de Trabalho concedida a Lillian Witte Fibe em 21 01 2005 dispon vel no site noticias uol com br uolnews economia entrevistas 2005 06 24 ult2621u223 jhtm BOHOSLAVSKY Rodolfo Orienta o vocacional a estrat gia cl nica S o Paulo Martins Fontes 1993 COLASANTI Marina Doze reis e a mo a no labirinto do vento Rio de Janeiro Global 2000 CORROCHANO Maria Carla WRASSE Dilson Elabora o de projetos
74. as de luta No mo mento atual um importante instrumento a partici pa o efetiva consciente e cidad onde o sentimento de coletividade ultrapassa os pequenos grupos de con viv ncia e cada um se torna respons vel pela mudan a da realidade de todos os cidad os de seu pa s Esta uma excelente oportunidade de propiciar um olhar afirmativo sobre o lugar onde vivem 5 tratando de destacar as riquezas do lugar as manifesta es culturais como o artesanato a m sica o hip hop os recursos naturais como um rio ou lago uma praia um parque ou os espa os de conviv ncia como um parque uma associa o de moradores importante que os jovens identifiquem valores e n o apenas as mazelas de sua comunidade e que possam escolher agir em prol da preserva o de valor e n o apenas para transformar o que negativo Segunda Aula Nesta aula os jovens decidir o coletivamente a partir da tabula o de dados qual ser o foco o local e a atividade de a o social que os jovens desenvolver o Planejamento de uma a o social II Material necess rio flip chart canet o folhas sulfite l pis e canetas Passo 1 Trabalho em grupos Preparac o 20 Solicite que os jovens formem os mesmos grupos da aula anterior e distribua folhas sulfite l pis e canetas 102 Relacionamento Peca gue analisem os guestion rios tabulem os dados e de acordo com as respostas mais freg entes o gue as pesso
75. as escolarizadas o uso de variantes n o cultas n o aconselh vel Por isso evite cometer erros de fon tica pobrema por problema sinh por senhor semo por somos etc ou erros de concord ncia cidad es Relacionamento 151 no lugar de cidad os Eles saiu por eles sa ram os prato por os pratos Porgue a va riante culta decorre de escolarizac o se diz gue para falar bem necess rio saber es crever corretamente Um bom exerc cio consiste na leitura de textos em voz alta prestando atenc o s palavras Apesar de ouvir e falar serem de extrema import ncia na comunicac o Flora Davis2 depois de anos de pesquisa sobre comunicac o n o verbal afirma que aproximadamente 90 da comunicac o se d de forma n o verbal atrav s das express es corporais e faciais Embora isto ocorra de forma intuitiva poss vel estar atento a esse aspecto Ao comunicar importante prestar atenc o aos sinais n o verbais que o interlocutor trans mite cara de aborrecimento movimentos de inquietac o etc O outro funciona como uma esp cie de espelho para a efic cia comunicativa Por este motivo a percep o fundamental para a qualidade da comunica o e aspectos n o verbais podem colocar em risco o que se diz Por exemplo algu m tem que fazer uma apresenta o para um grupo Estuda o tema de sua apresenta o se prepara mas na hora n o consegue controlar a express o corporal de ner vosismo e i
76. as mais reclamam pedem querem que melhore desejam valorizar etc definam o foco e o tipo de inter venc o que eles gostariam de realizar na comunidade A partir da quantifica o dos dados obtidos com os question rios ser preciso fazer a sua tabula o possibilitando l los e interpret los a partir de quadros estat s ticos Provavelmente os jovens j possuem conhecimentos matem ticos que os habilitam a tabular os dados simples obtidos a partir das respostas que trar o mas se for necess rio indique os sites abaixo que apresentam experi ncias e explica es interessantes www ipm org br in rhs aprendiz php opm 9 www evidencias com execucao 01 htm www pucrs br famat viali posgradua educem trabalhos Grupos PCN doc Peca que copiem e preencham a tabela abaixo P blico alvo Local Tipo de participac o Passo 2 trabalho em grande grupo Desenvolvimento E 20min Pe a que os grupos apresentem as id ias que surgiram contando para todos o motivo da escolha Depois cole tivamente todos decidem qual a a o social que ir o desenvolver A participa o poder ser a incorpora o de uma das propostas apresentadas pelos grupos ou uma nova proposta elaborada a partir de todas as id ias Poder o surgir diverg ncias na escolha do local da interven o provavelmente cada jovem desejar intervir no lugar onde mora Este um momento prop cio para tra zer discuss o a quest o da solid
77. as pr ticas que o jovem poder decidir com maturidade que carreira seguir se far uma faculdade ou um curso t cnico E tamb m come ar a delinear o profissional que busca ser no futuro Desafio 8 Quando o jovem souber exatamente o que quer fazer no seu futuro profissional importante que esteja pr ximo desta rea para que essas certezas sejam vivencia das Por exemplo caso um jovem deseje ser psic logo cl nico seu pri meiro emprego poder ser em uma cl nica tendo a fun o de recep cionista ou office boy Desafio 9 Dever conhecer as modalidades de trabalho existentes hoje no mercado 38 Relacionamento A amplitude do mercado de trabalho exerc cio de func o profissional se restringe apenas s empresas carteira de trabalho assinada Um pescador por exemplo um profissional gue trabalha por conta pr pria No Brasil cerca da metade do trabalho existente chamada de informal ou seja constitu da de trabalhadores sem carteira de trabalho assinada segundo dados do IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica a maioria fazendo bicos ou sendo camel s Pesquisas internacionais inclusive apontam para um comportamento criativo por parte dos brasileiros j que ele literalmente se vira para sobreviver O mercado de trabalho informal cresceu muito no Brasil justamente em fun o do desemprego Al m do mercado informal o mercado de traba
78. atividade experimental conhecimento de propriedades e rela es entre conceitos em uma situa o nova Como voc j deve ter conclu do o Caderno uma esp cie de obra aberta pois est sempre em condi es de absorver sugest es outros modos de fazer arti culando os educadores volunt rios do Projeto FORMARE em uma rede que consolida a tecnologia educativa que o Projeto constitui Desejamos que voc possa utiliz lo da melhor forma poss vel e que tenha a oportunidade de refletir cri ticamente sobre eles registrando sua colabora o e interagindo com os jovens de seu grupo a fim de investirmos todos em uma educa o mais efetiva e na forma o de profissionais mais competentes e atualizados para os desafios do mundo contempor neo GIPE Gest o e Inova o em Projetos Educativos 10 Relacionamento Em mim Eu vejo o outro e outro E outro Enfim dezenas Trens passando Vag es cheios de gente Centenas O outro Que h em mim voc E voc E voc Assim como Eu estou em voc Eu estou nele Em n s E s quando Estamos em n s Estamos em paz Mesmo que estejamos s s Paulo Leminski Introdu o FORMARE uma escola para a vida O desafio transformar este t tulo em uma realidade concreta refletida na mudan a de vida de cada jovem participante Na proposta curricular a disciplina Relacionamento um espa o privilegiado para a reflex o sobre o que significa uma escola para
79. ausa Volte idade que voc tem hoje O que pensa do trabalho agora Que sonhos t m Que trabalho voc gostaria de exercer Diga que os jovens abram os olhos e anotem tudo o que lembrarem numa folha de papel Passo 3 trabalho em grande grupo Fechamento Solicite aos jovens que expressem suas emo es ao pas min sarem por esta experi ncia possibilitando que parti lhem sentimentos a respeito do que fizeram Pe a que tragam as folhas escritas na pr xima aula R Esteja muito atento s respostas dadas pelos jovens j que o conte do levantado e 0 ser base pr xima aula Al m disto fechamento distinguir entre o gue descrever um sentimento ou emitir um julgamento Se um jovem disser gue gostou do trabalho isto uma opini o a respeito se disser figuei com medo me senti bem etc estar utilizando express es gue se referem ao sentir Relacionamento 43 D cima Aula Nesta aula os jovens refletir o a respeito do tra balho a partir da identificac o das caracter sticas pessoais gue condicionam o papel profissional Matriz do trabalho 113 Material necess rio sucata f sforos caixas de pizza barbante tesoura bolinhas de isopor de diversos tama nhos palitos fitas coloridas fita adesiva cordas etc folhas de papel e canetas Passo 1 Trabalho em grande grupo Prepara o Com aux lio dos jovens relembre a aula anterior Indi que que a
80. azer barulho subiu a longa escada da torre sentou se ao tear Desta vez n o precisou escolher linha nenhuma Segurou a lan adeira ao con tr rio e jogando a veloz de um lado para o outro come ou a desfazer seu tecido 62 Relacionamento Desteceu os cavalos as carruagens as estrebarias os jardins Depois desteceu os criados e o pal cio e todas as maravilhas gue continha E novamente se viu na sua casa peguena e sorriu para o jardim al m da janela A noite acabava guando o marido estranhando a cama dura acordou e espantado olhou em volta N o teve tempo de se levantar Ela j desfazia o desenho escuro dos sapatos e ele viu seus p s desaparecendo sumindo as pernas R pido o nada subiu lhe pelo corpo tomou o peito aprumado o emplumado chap u Ent o como se ouvisse a chegada do sol a moca escolheu uma linha clara E foi passando a devagar entre os fios delicado traco de luz que a manh repetiu na linha do horizonte Fonte COLASANTI Marina Doze reis e a moca no labirinto do vento Rio de Janeiro Global 2000 A noite em que os hot is estavam cheios O casal chegou cidade tarde da noite Estavam cansados da viagem ela gr vida n o se sentia bem Foram procurar um lugar onde passar a noite Hotel hospedaria qualquer coisa serviria desde que n o fosse muito caro N o seria f cil como eles logo descobriram No primeiro hotel o gerente homem de maus modos foi logo dizendo que n o havia lugar N
81. balho em grande grupo Fechamento Conclua abrindo para coment rios do grande grupo a respeito da experi ncia vivenciada Fa a refer ncia a todos os aspectos vivenciados em torno do tema comu nica o Se desejar entregue o anexo 10 como texto de apoio aos jovens Relacionamento 69 3 Trabalho em Equipe e Relacoes Interpessoais Neste capitulo ser dada nfase as compet ncias necess rias para o trabalho em equi pe e as rela es interpessoais tendo em vista a flexibilidade pessoal a criatividade a habilidade e o interesse em solucionar problemas a conviv ncia com as diferencas a necessidade de adequac o a regras comuns e o valor da comunicac o argumentativa como forma de administrar construtivamente situa es de conflito Objetivos E Compreender como se constitui e se consolida uma equipe bem como os m ltiplos fatores que nela interv m E Perceber se como parte de um coletivo ou seja como agente social E Observar que processos sociais s o orientadores da variedade din mica das equipes identificando os aspectos respons veis pela manuten o e desenvolvimento de equipes proativas Desenvolver condutas de indaga o an lise problematiza o e protagonismo fren te a situa es novas problemas ou quest es propostas equipe Relacionamento 71 Nesta aula ser problematizada a compet ncia de trabalhar em eguipe colocando em pr tica a divis o de tarefa em dupla seus limites e pos
82. c conseguir uma aula maior para passar o filme inteiro 1h30min e depois fazer a discuss o com os jovens melhor ainda uN A aula foi programada utilizando apenas algumas partes do filme aquelas que enfo Passo 2 Trabalho em grande grupo Desenvolvimento 6 30min IS Os minutos correspondentes s cenas a serem discutidas s o mais precisos que os e a cap tulos do DVD pois nem sempre a proposta passar todo o cap tulo mas apenas uma parte 1 In cio at 7 min Cap 1 e 2 um trailer que mostra v rias tentativas de fuga do galinheiro Pare e per gunte o que voc s observaram Se ningu m falar a respeito de objetivo comum pergunte qual objetivo comum das galinhas fugir do galinheiro Converse a respeito do objetivo comum que os jo vens possuem se eles perceberem logo continue a perguntar como foi este processo Como as aulas contribu ram 2 22 at 24 min Cap 8 Repita a fala da Ginger Eu quero tirar todas as galinhas ao mesmo tempo e discuta a reac o do Rocky Voc est louca muito mais dif cil Pergunte se os jovens pensaram em algum momento das aulas que fazer a tarefa indivi dualmente era mais simples Converse sobre o esp rito de equipe 3 27 a 32 min Cap 9 e in cio do Cap 10 Levante as seguintes quest es que tipo de lideran a o Rocky exercia A equipe fracassou depois de muito esfor o n o conseguiram voar por qu O que faltou para a equipe ter
83. chamar a atenc o de algu m que as infringir Caso alguma regra precise ser revista dever ter a anu ncia do grupo 10min Mantenha a folha de flip chart afixada na sala durante todos os encontros e indique aos demais educadores que elas foram definidas por consenso entre todos os colegas Educador no momento de escrever o decalogo no flip chart esteja atento para que os mandamentos Sejam concretos pass veis de observa o no dia a dia e n o contrariem as normas da empresa 24 Relacionamento Leia e recomende aos demais educadores a obra tica para meu Filho de Fernando Savater S o Paulo Martins Fontes 2002 Nela se encontram v rias compet ncias ticas contextua lizadas e discutidas que podem ampliar seu repert rio para argumentar com os jovens Nesta aula os jovens ser o motivados a observar o contexto empresarial e contrap lo aos demais contextos do seu cotidiano identificando seme lhan as e diferen as Adequa o ao contexto empresarial Material necess rio folhas de flip chart ou quadro para anota es Passo 1 Trabalho em grupos Prepara o Inicie explicando aos jovens que o foco da aula ser observar as diferen as e semelhan as existentes entre o contexto em que vivem escola amigos em casa e o ambiente da empresa Solicite que se dividam em qua tro grupos se quiser use uma das alternativas suge ridas no anexo 4 Passo 2 Trabalho em grupos Desenvolviment
84. comendados a todos os educadores da disci plina independentemente das aulas que ministrar o Passo 1 Trabalho em grupo Prepara o 15min Coloque o grupo sentado em c rculo para facilitar a comunica o entre todos e apresente se ao grupo dizendo seu nome profiss o rea em que trabalha na empresa e o motivo pelo qual escolheu ser educador volunt rio de Relacionamento no FORMARE O jogo Frutas foi retirado de YOZO Ronaldo 100 jogos para grupos S o Paulo gora 1996 Relacionamento 21 Diga gue uma eguipe de educadores ser respons vel por esta disciplina explicando como ser feita a divis o das aulas entre os educadores se poss vel na primeira aula ser interessante que todos os educadores parti cipem juntos para dar um sentido de equipe Os jovens se conhecem desde o processo de selec o por isso todos j sabem os no mes as idades onde moram e estudam e outras informa es a respeito de seus cole gas Pedir que repitam estas informa es ser mon tono e desmotivador Informe se antes do in cio das aulas sobre os dados mais relevantes a respeito de cada alu no e concentre seu interesse nas formas de intera o Para a orienta o de todos no entanto poder ser adotado o uso de crach Passo 2 Trabalho em grande grupo Desenvolvimento Pe a que os jovens se apresentem dizendo apenas o nome Cada um dos participantes escolher o nome de uma fruta ou animal que
85. cutar al m das palavras desvelar sentimentos Dentro e fora pr xima e distante indiv duo e grupo educador e alunos Elos que se fortalecem na viv ncia e na conviv ncia Reconhecendo em si no outro no grupo na comunidade no pa s no mundo no universo o mesmo princ pio o pulsar da vida Margarida Serr o e Maria C Bolleiro O que um grupo Grupo pode ser definido como uma configura o social onde est o inseridas pessoas que t m um objetivo comum N o basta estar pr ximo de outras pessoas para formar um grupo preciso existir a necessidade de fazer parte estar inclu do O homem um ser social busca a aproxima o o contato o partilhamento com outras pessoas Esta uma de suas principais caracter sticas Na adolesc ncia os grupos deixam de ter a marca predominantemente familiar e se constituem por v nculos de amizade O in cio de um grupo Para que um grupo comece a se formar necess rio que as pessoas percebam o que t m em comum comecem a se conhecer se identificar para poderem finalmente compartilhar Por isso para fazer parte de um grupo cada um precisa sair de seu mundo particular e come ar a observar o outro o que possibilita que assumam objetivos comuns se socializem No coletivo as metas a serem atingidas devem ser claras d vidas e conflitos precisam ser sanados sempre para que cada um possa se identificar e ser identificado com o grupo assim que se realiza um processo de
86. d vidas veja a folha de respostas ao final do caderno Enfatize que este tema sempre far parte das discuss es do grupo 40 Relacionamento Verdadeiro ou falso 1 Ser curioso demais atrapalha o profissional 2 0 desemprego est em alta 3 0 mercado de trabalho informal perigoso e ilegal 4 Sobram vagas para certos postos de trabalho 6 Para trabalhar como oper rio na linha de produ o n o preciso saber trabalhar em grupo 7 0 n mero de desempregados entre os jovens maior do que na popula o adulta 8 Acrescente se quiser outras hip teses mais relacionadas ao contexto da empresa em que o curso est vinculado 5 Surgem novos tipos de profiss es a Verdadeiro ou falso Relacionamento 41 Esta aula privilegia o trabalho e visa a ampliar as informac es gue o jovem tem sobre ele Matriz do trabalho 12 Material necess rio folhas de papel canetas l pis de cor Passo 1 Trabalho em grande grupo Preparac o Anuncie gue desta aula em diante os temas trabalha dos versar o sobre formas de fazer a escolha profissio nal O primeiro tema ser o trabalho Solicite que os jovens sentem se confortavelmente na cadeira e fechem os olhos Peca para respirarem fundo e se concentrarem em sua respirac o Diga que far o uma viagem atrav s do tempo e que dever o respon der mentalmente s perguntas que voc fizer Passo 2 Trabalho individual e em grande grupo
87. dade Relacionamento 1 61 Desta forma o jovem pode visualizar um futuro poss vel a partir do gual possa projetar suas escolhas e pautar as conseg ncias de seus atos FORMARE s prepara os jovens para uma atuac o profissional mas para a pr pria vida Desenvolve valores e atitudes gue propiciam viabilizar uma vida respons vel esperancosa e alicercada no primeiro passo pois sabe gue sem ac o h transformac o O texto que segue elaborado por Dulce Magalh es doutora em planejamento de carreira mostra atrav s de uma excelente abordagem uma forma de mais do que sonhar com o futuro transform lo em realidade a partir de a es no presente Ele tamb m subs dio para tratar do foco dessa unidade A partir dos argumentos nele expostos os jovens do Formare podem visualizar um futuro poss vel no qual eles sejam respons veis pelas escolhas e conseq ncias de seus atos Como educador uma de suas tarefas faz los ver que o Formare n o s prepara para o campo profissional mas tamb m para a vida respons vel alicer ada no primeiro passo Vis o estrat gica Dulce Magalh es N o importa o quanto se fantasie o futuro ele ser a express o exata de nossas a es no presente O exerc cio de Vis o Estrat gica nada mais do que projetar no tempo os resultados que almejamos e agir no presente para atingir esses resul tados levando em conta o contexto simples mas est longe de ser f ci
88. dade como eu tive FORMARE a abra assem de cora o e fossem com toda a garra porque n o sempre que ela bate em nossa porta Se ela bater bote ela pra dentro e nunca a deixe escapar Dan bio 114 Relacionamento Passo 3 Trabalho em grande grupo Fechamento Retome a discuss o contrapondo as variadas alternati vas apresentadas pelos jovens e o caso real Encerre apontando gue problemas fazem parte da vida de to dos sinalizando gue poss vel aprender a lidar com eles atrav s do desenvolvimento de compet ncias s o teis tanto na vida privada guanto na vida profissional Sexta Aula Nesta aula os jovens ser o sensibilizados para a construc o de uma vis o de futuro com vistas a projetar sonhar um projeto de vida pessoal e coletivo Projeto de vida pessoal e coletivo i Educador leia atentamente o texto Vis o de Futuro anexo 15 Assim voc ter melhores condi es para conduzir as atividades das pr ximas aulas O O OR oy Material necess rio aparelho de som cd com m sica relaxante l pis de cor papel sulfite Passo 1 Trabalho em grande grupo Disponha o grupo sentado em c rculo e informe gue esta unidade buscar auxiliar no planejamento de uma vis o de futuro Resgate com a colaborac o dos jo vens as aulas do M dulo B sico nas guais trabalharam o projeto de vida indicando gue far o u
89. de ser em forma esquem tica as alternativas consideradas para tomar cada uma das decis es Passo 2 Trabalho em grande grupo Desenvolvimento 0 20min Organize um debate aberto a partir da exposi o das escolhas e dos argumentos de cada um Fa a a media o das manifesta es dos jovens destacando a neces sidade de considerar vari veis ter flexibilidade e ser criativo para solucionar problemas Leia para os jovens o caso real do aluno Dan bio Lima Silva noticiado no Formare News Extra de abril de 2005 transcrito a seguir e fa a uma discuss o a respei to das variadas alternativas apresentadas pelo grupo e o caso real NOT CIA DO FORMARE NEWS EXTRA ABRIL DE 2005 Ex aluno FORMARE realiza sonho estagiar em engenharia Vale a pena lutar por um sonho principalmente quando se tem o apoio de pes soas que acreditam em seu potencial Esta a principal li o que o jovem Da n bio Lima Silva ex aluno FORMARE da Sogefi em S o Bernardo do Campo SP vem aprendendo desde que iniciou sua participa o no programa Aluno com grande destaque durante o curso de Mec nico de Montagem de Produtos Dan bio formou se no segundo semestre de 2004 Ap s a conclus o do curso ele se viu diante de duas op es ser contratado para trabalhar na linha de produ o da Sogefi ou tentar ingressar no curso de Engenharia seu grande sonho e preencher uma vaga de estagi rio na empresa O desejo de ser engenheiro por m esbarra
90. depender de nossas primeiras a es Passo 2 Trabalho individual Desenvolvimento Solicite que cada jovem preencha o material de apoio que segue Diga que para cada objetivo pode haver v rios procedimentos diferentes estrat gias para atingi lo e quanto melhor descritos forem mais f cil ser a sua realiza o 5min 35min Passo 3 Trabalho em grande grupo Fechamento Aguarde a conclus o de todos e solicite coment rios quanto ao plano de a o e aos sentimentos envolvidos durante o preenchimento Conclua o trabalho dizendo que para este plano de a o funcionar como o pr prio nome diz preciso que ele saia do papel Recorra ao anexo 15 Vis o de Futuro que cont m outras suges t es para o fechamento Recolha uma c pia do material e se comprometa a devolv la decorrido algum tempo da conclus o do Curso os jovens mesmos envelopam enderecam e fecham Os jovens assim poder o avaliar a concretizac o seu projeto Nesse caso ser interessante precisar no plano de ac o como eles pretendem estar em relac o ao plano que elaboraram daqui a 6 meses daqui a um ano daqui a 5 anos daqui a 10 anos uma interessante maneira de acompanhamento de egressos desde que ap s o recebimento da carta eles possam dar alguma devoluc o ao Curso nesse caso a carta seria aberta e ao ser devolvida acrescentaria um question rio de acompanhamento 122 Relacionamento Plano de
91. do Sabe Tudo usar sempre as mesmas palavras e express es aceitar tudo passivamente guando estiver no papel de ouvinte brincar ou contar piadas em excesso para disfarcar aguilo sabe fingir gue sabe enrolar atualidade atrav s de leitura de jornais revis tas e pesquisas na internet engajar se em programas culturais tais como teatro m sica e cinema ler livros ler livros jornais e revistas procurando com preender todas as palavras desconhecidas conversar com pessoas diferentes jovens adul tos e pessoas mais velhas buscar aprender com a experi ncia alheia experimentar novas e diversificadas concep c es do mundo conhecer diferentes culturas arriscar se gradativamente falar aquilo que pensa ou sente e verificar se as rea es dos outros s o t o hostis quanto se imagina que poderiam ser abrir se para a curiosidade e a inova o aprender sempre lembrando que o aprendi zado um processo sem fim observar outras pessoas aprender novas palavras usando um dicion rio de sin nimos fazer perguntas verificar se entendeu para fazer perguntas questionar sem gerar pol micas desnecess rias ler jornais revistas livros questionar se ter humor bom mas ser que n o exagero estar atento diferen a de situa es perguntar para aprender buscar se informar sobre os temas que n o conhece agu ar a curiosidade Relacionamento 153 Em re
92. do a m sica parar congelem na posi o que estiverem 4 Solicite que formem duplas com a pessoa mais pr xima 5 Para formar quartetos coloque a m sica novamente e fa a outra parada 6 Solicite que as duplas se juntem em quartetos e assim por diante Relacionamento 135 Jogo Sussurrando palavras Detalhamento 1 Disponha o grupo em c rculo de p 2 Passe de um em um sussurrando ao ouvido de cada aluno do grupo uma palavra chave relacionada com o tema da atividade gue ser realizada 3 O n mero de palavras precisa ser correspondente ao n mero de subgrupos que se deseja formar Por exemplo para uma atividade cuja tem tica seja mundo do trabalho com a classe dividida em cinco subgrupos o facilitador poderia escolher cinco palavras como emprego desemprego sal rio empresa mercado informal 4 Depois os jovens se movimentam pela sala sussurrando sua palavra no ouvido dos demais at encontrar seus parceiros Esta din mica de sussurrar palavras pode desencadear outros recados fora do jogo Esteja atento e conduza o grupo para o foco da aula Jogo N meros ou nomes Detalhamento 1 Disponha o grupo em c rculo sentado ou de p 2 Conforme o n mero de subgrupos que deseja formar distribua oralmente para cada inte grante um n mero Exemplo para formar cinco subgrupos s o distribu dos n meros de 1 a 5 pelo grupo em sequ ncia Todos os participantes que receberam o n mero 1 fo
93. do de trabalho atual Grande parte dos postos de trabalho mais complexos e exigem conhecimentos amplos Tamb m a velocidade das mudancas e a atualizac o tecnol gica provocam problemas gue exigem soluc es r pidas Este impacto de velocidade chega conseg entemente na vida das pessoas gue precisam tomar decis es sob pena de perderem oportunidades s vezes a gente se questiona O Ser que faco tal curso agora ou espero mais um ano Pode ser que daqui a um ano o curso n o seja mais refer ncia para o mercado e Devo comprar este computador no lancamento j que est o financiando com juros baixos Dentro de alguns meses o mesmo computador valer dois ter os do pre o que voc pagou Saber lidar com o imprevisto e o desconhecido sempre foram desafios colocados aos seres humanos desde a pr hist ria at os dias atuais Ainda assim vivemos grandes temores com as situa es surpresas que aparecem sem serem planejadas Saber lidar com a ansiedade e o desconforto que estas situa es nos causam um aprendizado A solu o de problemas tamb m uma das compet ncias a ser desenvolvida nos jovens por meio do desenvolvimento da capacidade de analisar situa es relacionar informa es e resol ver problemas Todas as situa es de vida que exigem mais cuidado empenho e tempo para serem resolvidas s o tratadas genericamente por problemas Em vista disso natural que n o exista uma receita nica para enfrent las
94. dutos e servicos os consumidores est o a cada dia mais exigentes a informac o flui atrav s dos meios tecnol gicos avancados o mundo est globalizado a concorr ncia em todas as reas est a cada dia mais acirrada o conhe cimento adquirido hoje poder se tornar obsoleto amanh N o existe mais a t o sonhada estabilidade empregat cia como usufru ram nossos pais e av s Estas mudan as ocorreram n o s no Brasil como no mundo todo O panorama do mercado de trabalho tem refletido a seguinte realidade a Quadro de pessoal das empresas foi reduzido b Trabalhos repetitivos foram substitu dos por meios tecnol gicos mais precisos e r pidos Fus es empresariais ocorrem para manter a forca competitiva gerando desemprego d Grande n mero de produtos e servi os est o dispon veis popula o e Formas focadas de atingir o p blico alvo s o realizadas atrav s de contato direto com o consumidor final telemarketing Internet f Consumidor a cada dia est mais exigente bem informado e ciente de seus direitos 9 Mercado est globalizado h Profissionais cada vez mais qualificados para atender s novas demandas s o exigidos i Ha alta taxa de desemprego j Existe dificuldade em preencher vagas com qualifica o profissional diferenciada k Aparecem novas profiss es engenharia de bioprocessos design de games tecnolo gia em redes de comunica o entre outras Qualifica o e aperfei oament
95. e cor de cera ou canetinhas Trabalho individual Desenvolvimento 20 min Pergunte se eles sabem a origem do nome que t m Pe a que n o respondam no momento mas solicite que rememorem silenciosamente a hist ria de seu nome Solicite que cada um desenhe a hist ria de seu nome Aqueles que disserem que n o sabem a hist ria ou n o h hist ria solicite que imaginem ou que desenhem algo que represente seu nome Sugira que ocupem qualquer recanto da sala onde possam se sentir vontade Trabalho em grande grupo Partilha 15 min Quando todos terminarem pe a ao grupo para retornar ao em c rculo e em seguida propicie a partilha da etapa anterior cada um mostra seu desenho e conta a hist ria do nome Exposi o do educador Fechamento 10 Seu coment rio final abordar a quest o do acolhimento ao outro dizendo que este grupo s ser legal se todos se respeitarem e se for poss vel construir confian a m tua essencial o respeito quilo que o outro traz ao grupo sua hist ria de vida seus sentimentos seus desejos e sonhos Fique atento para que os jovens n o se estendam em conte dos extremamente pessoais pois n o este o objetivo Para facilitar sua integra o ao grupo de jovens na partilha conte tamb m a hist ria de seu nome Feche a atividade falando sobre as caracter sticas das aulas de Relacionamento presen tes no texto de apoio da primeira aula sobre sigilo e ritual
96. e dois volunt rios em cada subgrupo um para ser coordenador e outro para ser observador Explique que o observador ficar ao lado do grupo realmente s observando e anotando o processo de desenvol vimento da tarefa Cuide para oportunizar esses pap is a jovens que n o os tenham desempenhado nos encon tros anteriores Relacionamento 83 Se n o houver volunt rios escolha os dois coordenadores e os observadores ou faca um sorteio dentro de cada subgrupo entre agueles gue ainda n o foram Use oito pap is em branco um escrito coordenador e outro escrito observador Distribua um jogo de Tangram subgrupo licitando que eles montem um quadrado com as pecas N o estipule um tempo determinado Aguarde que os dois subgrupos cumpram a tarefa veja o resultado na p gina seguinte ras com as pecas ao final eles devem voltar ao quadrado Se voc observar que a tarefa est e Se um subgrupo terminar a tarefa muito antes que o outro incentive o a realizar outras figu muito complicada ajude os com dicas Passo 3 trabalho em grande grupo Fechamento Depois que os dois subgrupos conseguirem construir o quadrado fa a novamente o c rculo com todos e abra para a discuss o Inicie pelo relato dos observadores Coloque em discuss o o tema coopera o x competi o Dentro do pr prio subgrupo eles ficaram competindo para ver quem sabia mais e impunha id ias ou bus caram a coopera o ju
97. e ser aplicada quando o n mero de participantes for par e me Esta din mica envolve quest es que tocam pontos profundos como escolher ser l escolhido rejeitar ser rejeitado lutar pelo que se deseja etc Por isso importante que no final voc abra espa o para os coment rios do grupo sobre os sentimentos vividos e esteja atenta express o dos jovens interessante utiliz la como aque cimento associada a din micas que trabalhem rela es interpessoais no grupo 1 SERR O Margarida BOLEEIRO Maria Aprendendo a ser a conviver S o Paulo FTD 1999 ad h 134 Relacionamento Jogo Fila por ordem alfab tica Detalhamento 1 Peca gue o grupo faca uma fila pela ordem alfab tica da inicial de seu nome o mais r pido poss vel 2 Quando a fila estiver pronta verifique se est correta 3 Forme os subgrupos separando o n mero de componentes que deseja pela ordem da fila Exemplo os cinco primeiros os cincos subsequentes e assim por diante Variac o a fila pode ser formada seguindo outros crit rios por exemplo m s de anivers rio de janeiro a dezembro altura do menor ao maior etc Jogo A fam lia dos animais Detalhamento 1 Distribua cart es para os participantes do grupo Em cada cart o est escrito o nome de um animal Conforme o n mero de componentes que se deseja no subgrupo repete se o mes mo n mero de cart es com o mesmo animal 2 Depois que todos estiverem de posse do cart o
98. eas das artes ci ncia e da leitura atenta das not cias e Criar oportunidades atrav s da participa o em grupos associativos em siste mas voluntariados assumir compromissos al m de sua atribui o correr riscos empreender em id ias novas Dicas e Esteja sempre aberto a ouvir id ias novas por mais estranhas que possam pare cer princ pio Isso sempre pode alimentar sua pr pria capacidade de ter id ias novas e Frequente ambientes diferentes programe viagens e encontre pessoas para ampliar sua rede de contatos e sua vis o do mundo e Tenha sempre papel m o para anotar id ias e se proponha a ter no m nimo 05 id ias novas por dia Isso o obriga a ampliar sua percep o da realidade e aumenta sua criatividade e Exercite sua lideran a dentro e fora da organiza o habitue se a assumir com promisso com o desenvolvimento das pessoas Essa a melhor maneira de desen volver a si mesmo A vis o estrat gica o nico meio poss vel de transformar os sonhos em atos con cretos e poss veis a certeza de que poderemos chegar ao lugar onde queremos buscando e metas claramente tra adas e formas de obter cada uma de nossas metas gra as a um planejamento rigoroso por m n o necessariamente r gido e prazos que nos damos e estabelecimento de prioridades ou seja n o nos permitirmos distra es ao longo de nosso caminho que nos afastem de nossos objetivos Ter vis o estrat gica mui
99. educador e jovem caminhar o juntos j que a empregabilidade resul ta do autodesenvolvimento um movimento de busca cont nua de aperfei oamento de cria tividade e de adaptabilidade s mudan as Refer ncias MINARELLI Jos Augusto Empregabilidade o caminho das pedras S o Paulo Gente 1995 VEJA Edi o Especial Jovens n mero 32 ano 37 jun 2004 Editora Abril www icidadania org br Perfil da Juventude Brasileira uma pesquisa do Projeto Juventude Instituto Cidadania com a parceria do Sebrae e do Instituto de Hospitabilidade realizada pela Criterium Assessoria em Pesquisas 146 Relacionamento Anexo 8 Alguns dados sobre jovens x trabalho O mundo do trabalho faz parte da realidade dos jovens seja porgue ele j est trabalhando ou est a procura de ocupa o Segundo dados do Projeto Juventude os jovens do universo pesquisado que apenas se dedicam aos estudos 19 ou n o estudam nem trabalham 5 s o minoria e s o considerados o s cio econ mica do jovem O na linguagem das pesquisas como N o PEA N o Popula o fato do Formare oferecer bolsa auxi Economicamente Ativa lio possibilita nosso aluno 3 p mane a apenas estudando por mais Embora tenha ocorrido o crescimento da escolaridade dos jovens um ano i no Brasil este fato n o ampliou o ndice de trabalhadores jovens teoricamente esperado tendo como refer ncia
100. el observar os jovens do FORMARE antes da sele o para entrarem no projeto eles eram massa Entretanto ao serem selecionados j se diferenciaram da massa pois foram identificados como jovens com o objetivo de transformarem suas vidas atrav s de uma oportunidade de aprendizagem No in cio do projeto formam um grupo e a partir das viv ncias em comum n o apenas nas aulas de Relacionamento o grupo se conso lida adquirindo potencial para saber produzir em equipe A totalidade do grupo n o formada pelo somat rio das pessoas que constituem o grupo mas pelo n mero total de rela es que ocorrem dentro do grupo considerando os poss veis e necess rios rearranjos em fun o dos objetivos a que se prop em deslocarem se da empresa para as suas casas fazerem um trabalho escrito dramatizarem participarem das atividades do Coral etc Saber explorar as diversas forma es desta totalidade com fluxo total de comuni ca o constituir uma equipe A aprendizagem do trabalho em equipe est presente o tempo todo na viv ncia dos cursos FORMARE mas este bloco de atividades se prop e a entender melhor o que saber produzir em equipe conversando e refletindo com os jovens a respeito desta compet ncia hoje t o valoriza da no mercado de trabalho Basta consultar jornais livros e revistas especializadas em desenvol vimento de carreira ou Gest o de Pessoas para comprovar a import ncia de trabalhar em equipe Az 1 MIRANDA Sim
101. ela 5 Temas de interesse Assuntos Total Homens Mulheres Educa o 38 34 42 Emprego profiss o 37 43 32 Cultura lazer 27 27 27 Esportes ativ f sicas 21 36 Relacionamentos amorosos 20 25 14 Fam lia 16 14 19 Sa de 13 8 18 Seguran a viol ncia 10 6 15 Governo pol tica 7 8 6 Drogas 7 4 9 Sexualidade 7 6 8 Fonte Pesguisa Criterium Projeto Juventude As pesquisas tamb m mostram que os jovens t m pouco acesso ao lazer e cultura Segundo o Indicador Nacional de Analfabetismo Funcional Inaf 2003 entre os jovens com 15 a 24 anos 54 declararam que nunca v o ao cinema e 76 nunca v o ao teatro Os shows parecem ser mais acess veis aos jovens uma vez que 71 declaram ir sempre s vezes ou de vez em quan do SPOSITO 2003 O principal divertimento a televis o o que parece indicar que os jovens ficam muito tempo em casa mesmo nos finais de semana Quando saem de casa o divertimento geralmente ir com amigos a danceterias bares e res taurantes Nas grandes cidades os shopping centers aparecem em primeiro lugar como op o de lazer Os tipos de danceterias bares e outros lugares frequentados s o bem variados pois h grande diversidade de formas de manifesta o juvenil que v o desde o rap aos esportes passando pelo rock funk samba dan a artes pl sticas e teatro entre outros Para sabermos um pouco mais sobre nossos jovens a pesquisa Perfil da Juventude Brasileira realizada pel
102. enciona se que a escola o lugar onde se ensina e a empresa onde se produz bens produtos e servicos Deste ponto de vista o conhecimento seria constru do na escola e caberia a empresa o aprimoramento de compet ncias destinadas produ o Esta uma vis o acanhada e restritiva de forma o profissional que n o reconhece e n o explora o potencial educativo de uma organiza o Neste cen rio a Funda o IOCHPE em parceria com a UTFPR Universidade Tecnol gica Federal do Paran desenvolve a proposta pedag gica FORMARE que apresenta uma estrutura curricular composta de conte dos integrados um conjunto de disciplinas de forma o geral Higiene Sa de e Seguran a Comu nica o e Relacionamento Fundamenta o Num rica Organiza o Industrial e Comercial Inform tica e Atividades de Integra o e um conjunto de disci plinas de forma o espec fica O curso FORMARE pretende ser uma escola que oferece ao jovem uma prepa ra o para a vida prop e se a desenvolver n o s compet ncias t cnicas mas tamb m habilidades que lhes possibilitem estabelecer rela es harmoniosas e produtivas com todas as pessoas que os tornem capazes de construir seus so nhos e metas al m de buscar as condi es para realiz los no mbito profissio nal social e familiar A proposta curricular tem a inten o de fortalecer al m das compet ncias t cnicas outras habilidades 1 Comunicabilidade capacidade de e
103. ens de 15 a 24 anos por regi es Escolariza o Regi o Bruta adequada defasada Brasil 48 6 29 2 19 4 Norte 51 6 26 6 25 0 Nordeste 51 6 21 6 29 7 Sudeste 47 3 33 4 13 9 Sul 46 0 34 0 12 0 Centro Oeste 47 4 29 5 17 9 Fonte PNAD IBGE 2001 Relat rio de Desenvolvimento Juvenil 2003 UNESCO 142 Relacionamento Outra quest o a ser enfrentada a qualidade do ensino As escolas da rede p blica sofrem com a precariedade de recursos materiais e de equipamentos e com a formac o inadequada e baixos sal rios dos professores Este quadro gera situa es como esta um dado expressivo das prec rias condi es do processo de ensino e aprendizagem reside no fato de que entre os jovens de 15 a 24 anos apenas 47 dos entrevistados apresentavam dom nio pleno de habilidades ligadas a leitura de textos mais longos locali za o de informa es e capacidade de estabelecer rela es entre elas SPOSITO 2003 Afinal quais s o os interesses desses jovens Diferentemente do imagin rio de senso comum as pesquisas mostram uma juventude inte ressada nas tem ticas da educa o e do trabalho com grande predomin ncia em rela o a outros temas comuns ao universo juvenil como sexualidade drogas e viol ncia Isto revela uma juventude atenta ao futuro e ciente de que a quest o do emprego desemprego ser central nos pr ximos anos para que eles possam se estabelecer com autonomia Tab
104. erentes ao mercado de trabalho se concretizem n o bastar ao jovem saber em que profiss o ele melhor se encaixar Precisar conhecer suas pr prias caracter sticas afinal as profiss es mesmo atualmente est o bastante diversificadas Fazer um teste vocacional e descobrir que se dar melhor nesta ou naquela profiss o hoje j bastante ultrapassado e relativo O ndice de desist ncia no primeiro ano da faculdade no Brasil alto em compara o Ar gentina por exemplo que de zero por cento Um dos fatores dessa evas o o desconhe cimento por parte do jovem a respeito de si mesmo suas caracter sticas aptid es e potencial Em decorr ncia o jovem tende a escolher as profiss es da moda ou as que aparentemente ir o lhe trazer sucesso ou dinheiro no futuro esquecendo se de conhecer e explorar melhor o seu potencial Se o mundo enfrenta mudan as cada vez mais velozes como garantir que a profiss o de suces so hoje ainda esteja em ascens o ap s o jovem se formar dentro de alguns anos Cada ser humano possui v rias qualidades e elas o singularizam no campo profissional Elas correspondem s aptid es ao que cada um desempenha com maior facilidade Uns t m ten d ncia para a m sica outros para escrever desenhar calcular ensinar falar em p blico administrar etc Dar condi es para que o jovem reconhe a explore e desenvolva seu potencial tarefa primordial para qualquer educador receptivo
105. esa 2 visitar o asilo e ler para os idosos 3 montar uma pe a de teatro a partir de um dos livros junto com os idosos ou colher e dramatizar as hist rias de vida dos idosos 4 apresentar a pe a no asilo A quest o central desta aula o exerc cio da cidadania no sentido de pertencimento comunidade e como con sequ ncia a responsabilidade coletiva pelo bem estar de todos assim como o pertencimento come ando pela valoriza o do lugar onde se mora exaltando o que ele possui e o identifica extrapolando toda a sociedade A a o social escolhida pelo grupo n o beneficiar neces sariamente o bairro e as pessoas que o jovem conhece mas fundamental que ele compreenda que a partici pa o uma das maneiras de exercer cidadania 104 Relacionamento Nesta aula os jovens elaborar o o plano de a o social e definir o estrat gias para torn lo um projeto de toda a Escola FORMARE Planejamento de uma a o social III Material necess rio flip chart canet o folhas sulfite l pis e canetas 20 c pias da ficha contendo o check list Passo 1 Trabalho em grande grupo Prepara o Disponha o grupo sentado em c rculo e retome a folha de flip chart da aula anterior com a tabela preenchida com a a o social definida coletivamente Pe a que sugiram um plano de a o que coloque esta id ia em pr tica Fa a inicialmente uma explos o de id ias indicando gue eles poder o se valer das e
106. esa aos jovens detalhando as reas a e suas finalidades Apresentac o da empresa i Educador no anexo 5 voc encontrar subs dios a serem considerados quando da conversa com os i jovens sobre a empresa Se desejar utilize o como material de apoio a ser distribu do para os jovens no final do encontro i i i Material necess rio algumas tiras de cartolina com o nome das principais reas da empresa e outras com a finalidade de cada uma delas conforme modelo abaixo quadro ou flip chart para anota es Exemplo REA DE DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS Em outra tira indique a finalidade sem mencionar o nome da rea Prestar servi os de sele o e treinamento na empresa 26 Relacionamento Passo 1 Trabalho em grande grupo Preparac o Expligue o objetivo da aula iniciando pelo neg cio da empresa Proceda de forma interativa perguntando aos jovens o gue sabem a respeito da empresa e de sua finalidade Anote as respostas no quadro ou flip chart Deixe no ch o as tiras de cartolina contendo as reas da empresa e suas finalidades Solicite que os jovens conectem as reas com sua fina lidade procurando montar dessa forma o organogra ma da empresa Esclareca que um organograma a representac o da maneira como os setores se relacio nam quem decide quem responde a quem etc Y Passo 2 Trabalho em grande grupo Desenvolvimento D j 30min Ind
107. esmo tempo 2 horas sem d vida 5 Numa sala est o quatro homens cada um colocado num canto Quantos homens v cada um Tr s 6 Complete a frase o pai de Maria tinha cinco filhas Lal Lel Lili Lol e A tenta o de completar com a ltima vogal inevit vel mas a resposta Maria dita logo no in cio 7 Duas pessoas est o a 20 Km de Bras lia Quantos quil metros cada uma precisa percorrer para chegar at Bras lia 20 quil metros 8 Que parente meu o filho da irm do meu pai Primo 9 Aponte para um jovem e recolha o dedo Voc dirigia um nibus Na 1 parada subiram duas pessoas na 2 parada desceu uma na 3 parada subiram quatro na 4 parada desceram duas na 5 parada subiram seis Como se chamava o motorista O nome da pessoa para a qual voc apontou 10 Paulo come mais que Jo o e Luiz come mais que Paulo Quem que come menos Jo o 11 Quantas notas de cinco reais h em uma d zia Doze 12 No dia 07 de setembro comemoramos o dia da Independ ncia Em Por tugal existe 07 de setembro Existe pois n o a comemora o mas o dia 110 Relacionamento Passo 3 Trabalho em grande grupo Fechamento Y 10min Quando terminarem as charadas feche o placar e per gunte ao jovem vencedor ou jovens se houver empate a que atribuem o fato de conseguir responder tantas perguntas de forma r pida e correta Peca que os jovens comentem sua participac o no
108. essoa tem a dizer Em vez de acolhimento recorre se a bord es l vem o chato Neste momento cria se uma barreira e o pr julgamento impede a acolhida da comunica o e Captar a mensagem completa muita gente interrompe o falante com perguntas desne cess rias sem ouvir at o final Interrup es constantes assim como conversas paralelas quando em grupo s o desgastantes e dificultam a comunica o da mensagem E o falar Outro aspecto importante no processo de comunica o o ato de falar Uma comunica o deve ser clara e objetiva respeitando sempre as condi es de decodifica o do interlocutor Para tanto conveniente evitar e Termos t cnicos ou proferidos em outros idiomas toda a vez que for necess rio o seu uso dever o ser explicados e Girias muito comuns em ambiente informal as g rias devem ser evitadas em espa os formais como o trabalho e V cios de linguagem a comunica o oral se vale de muitos recursos para chamar a aten o do interlocutor Alguns deles como o uso excessivo de express es como ta n certo t ligado al m de informais tornam se repetitivas e prejudicam a efic cia comunicativa devendo ser evitadas e Explica es detalhadas demais a comunica o oral imediatista Sendo assim explica es muito prolixas isto com muitos detalhes em torno de uma mesma id ia distraem os ouvintes do assunto principal e Omiss o total de detalhes se no i
109. etivamente Para come ar a exercitar essa compet ncia a atividade ser realizada em duplas 10min 1 jogo O construtor cego desenvolvido nessa atividade foi x extra do da obra de Ronaldo Yudi Yozo 100 Jogos para Gru pos S o Paulo Agora 1996 Relacionamento 73 Passo 2 Trabalho em duplas Desenvolvimento Peca gue formem duplas um casal de jovens Diga gue o crit rio de escolha deve ser daguele a colega com o a qual t m menos contato Distribua um kit de material para cada dupla e expli que a tarefa contando a seguinte situa o Imaginem que voc s sofreram um acidente de barco e est o numa ilha deserta e rida onde n o h gua doce Voc s percebem que um temporal se aproxima e ent o t m a id ia de construir um recipiente para armazenar gua da chuva Por m no acidente um de voc s machucou demais as m os e elas est o prati camente em carne viva e a v tima n o conse gue mex las O outro est com os olhos total mente infeccionados por causa da gua do mar e mal enxerga A chuva logo cair portanto voc s cada dupla devem construir o recipien te em 15 minutos Pe a a um jovem da dupla para amarrar as m os do parceiro para tr s com o barbante e depois colocar a
110. etivo indique uma mesa onde os objetos ser o depositados Relacionamento 23 10min Ap s a manifestac o de todos relacione cada um dos objetos pessoais colocados no centro com os jovens e seu compromisso da contribui o para o grupo Conclua devolvendo os objetos aos seus donos Passo 3 trabalho em grupos Desenvolvimento Peca que de acordo com as qualidades de todos o gru po monte um dec logo 10 mandamentos com suas re gras de conviv ncia essenciais considerando o fato de o FORMARE ser um ambiente de aprendizagem dentro de uma empresa Solicite que os jovens opinem sobre as regras que julgam importantes Para estimular a participa o divida os em subgrupos de forma que cada um construa o seu de c logo Socialize a produc o dos grupos anote o que foi consenso e rediscuta at que todos entrem em acordo Formule a partir da colaborac o dos jovens dez manda mentos objetivos e concretos e redija os no flip chart O que for escrito deve representar consenso da turma Todas as tentativas de consenso dever o ser esgotadas no caso de haver dificuldade para o grupo estabelecer os 10 mandamentos A vota o s dever ser institu da como ltimo recurso Passo 4 Exposic o do educador Fechamento Estabelecido o dec logo explique aos jovens que as re gras de conviv ncia pertencem ao grupo e devem se estender por todas as disciplinas Todos procurar o segui las e qualquer um poder
111. extraclasse como revis o de conte dos ou mesmo como objeto de avaliac o de conhecimentos Notas que apresentam informa es suplementares relativas ao assunto que est sendo apresentado Id ias que objetivam motivar e sensibilizar o educador para outras possibilidades de explorar os conte dos da unidade T m a preocupac o de sinalizar que de acordo com o grupo de jovens outros modos de fazer podem ser alternativas consideradas para o desenvolvimento de um conte do Traz as id ias s ntese da unidade que auxiliam na compreens o dos conceitos tratados bem como informa es novas relacionadas ao que se est estudando Relacionamento 9 Em s ntese voc educador volunt rio precisa considerar que h algumas com pet ncias que precisam ser constru das durante o processo de ensino aprendi zagem tais como E conhecimento de conceitos e sua utiliza o E an lise e interpreta o de textos gr ficos figuras e diagramas E transfer ncia e aplica o de conhecimentos E articula o estrutura func o E interpreta o de uma atividade experimental Em vista disso o conte do dos Cadernos pretende favorecer conhecimento de propriedades e de rela es entre conceitos aplica o do conhecimento dos conceitos e das rela es entre eles produ o e demonstra o de racioc nios demonstrativos an lise de gr ficos resolu o de problemas identifica o de dados e de evid ncias relativas a uma
112. fora da boniteza e da alegria A alegria n o chega apenas com o encontro do achado mas faz parte do processo de busca Paulo Freire Hoje a educac o concebida em uma perspectiva ampla de desen volvimento humano e n o apenas como uma das condic es b sicas para o crescimento econ mico O prop sito de uma escola muito mais o desenvolvimento de compet ncias pessoais para o planejamento e realizac o de um projeto de vida do que ape nas o ensino de conte dos disciplinares Os conte dos devem ser considerados na perspectiva de meios e instrumentos para conquistas individuais e coletivas nas reas profissional social e cultural A forma o de jovens n o pode ser pensada apenas como uma atividade inte lectual um processo global e complexo onde conhecer refletir agir e intervir na realidade encontram se associados Ensina se pelos desafios lan ados pelas experi ncias proporcionadas pelos pro blemas sugeridos pela a o desencadeada pela aposta na capacidade de apren dizagem de cada um sem deixar de lado os interesses dos jovens suas concep es sua cultura e seu desejo de aprender Aprende se a partir de uma busca individual mas tamb m pela participa o em a es coletivas vivenciando sentimentos manifestando opini es diante dos fatos escolhendo procedimentos definindo metas O que se prop e ent o n o apenas um arranjo de conte dos em um elenco de disciplinas mas a constru o de
113. formula o de hip teses registro de experi ncias produ o de relat rios e outras pr ticas que comp em a atitude cient fica frente ao conhecimento 7 Indica a durac o prevista para a realizac o do estudo e das tarefas de cada passo WP importante que fique claro que esta uma sugest o ideal que abstrai quem o sujeito ministante da aula e quem s o os sujeitos que aprendem a rigor os que mais interessam nesse processo Quando foi definida s levou em considera o o que era poss vel no momen to o conte do a ser desenvolvido tendo em vista o n mero de aulas e o plano de ensino da disciplina No entanto voc juntamente com os jovens que com p em a sua turma t m liberdade para alterar o que foi sugerido adaptar as sugest es para o seu contexto com as necessidades interesses conhecimentos pr vios e talentos especiais do seu grupo t cnicos Tem a finalidade de simplificar o trabalho de busca do educador e ao E mesmo tempo incentiv lo a orientar os jovens para a utilizac o de vocabul rio apropriado referente aos diferentes aspectos da mat ria estudada Aparece ao lado na p gina em que utilizado e retomado ao final do Caderno em ordem alfab tica gt O gloss rio cont m informac es e esclarecimentos de conceitos e termos Remete para exerc cios que objetivam a fixac o dos conte dos desenvolvidos N o est o computados no tempo das aulas e poder o servir como atividade de reforco
114. ga que a proposta desta aula colocar no papel as metas que eles pensaram em alcan ar e que foram expressas na aula passada 30 Relacionamento Numere as fichas para facilitar a atividade Elas n o ser o identificadas mas ser o devolvidas aos jovens no final do encontro Passo 2 Trabalho individual e em subgrupos Desenvolvimento Distribua uma ficha e um l pis para cada jovem Solicite que escolham um canto da sala onde possam sentar ficar a vontade e preencher a ficha sem assinar Reco lha as fichas quando todos acabarem Divida o grupo em 5 subgrupos e distribua caneta e quatro fichas preenchidas aleatoriamente para cada subgrupo Se desejar utilize uma das sugest es do anexo 4 Solicite que cada subgrupo analise as fichas apon tando por escrito no verso da ficha o que consideram realiz vel e o que n o consideram justificando as an lises Por exemplo estudar espanhol bom l ngua estrangeira e mais f cil que ingl s achamos que n o poss vel fazer faculdade no prazo de quatro anos porque etc Solicite que cada subgrupo escolha apenas uma ficha para comentar em voz alta para todo o grupo Depois das apresenta es recolha novamente todas as fichas Passo 3 Trabalho em grande grupo Fechamento Destaque que eles est o apenas iniciando seus planos para o futuro e que ao longo de todo o curso e em todas as disciplinas ter o outras oportunidades de pensar s
115. garida BOLEEIRO Maria Aprendendo a ser e a conviver S o Paulo FTD 1999 SILVA Adriano E agora o que que eu fa o S o Paulo Alegro 2002 SPOSITO Marilia Pontes Algumas reflex es e muitas indaga es sobre as rela es entre juventude e escola no Brasil In ABRAMO Helena BRANCO Pedro Paulo Retratos da juventude brasileira an lises de uma pesquisa nacional S o Paulo Funda o Perseu Abramo Instituto Cidadania 2005 SPOSITO Marilia Pontes Os jovens no Brasil desigualdades multiplicadas e novas demandas pol ticas S o Paulo A o Educativa 2003 VEJA Edi o Especial Jovens n 32 ano 37 jun de 2004 Editora Abril WAISELFISZ J Jacobo Coord Relat rio de Desenvolvimento Juvenil 2003 Bras lia UNESCO 2004 www bbcbrasil com www catho com br www ciee org br www dancaderua com br www gelre com br www ibge gov br popula o educa o e trabalho www iets org br www josepastore com br artigos emprego 076 htm www mol org br www movimentohiphop1 hpg com br YOZO Ronaldo 100 jogos para grupos S o Paulo Agora 1996 Relacionamento 127 Anexo 1 Fundamentos b sicos do trabalho coletivo O educador e seu grupo tamb m s o elos de uma corrente Ao trabalhar as tem ticas com o adolescente o educador se traba Iha Neste processo os caminhos individuais se entrela am per mitindo que olhos ouvidos e m os se unam no esfor o comum de tra ar caminhos ampliar horizontes es
116. guia para jovens S o Paulo A o Educativa 2002 CUSHINIR Luiz Homem um peda o adolescente Adolescente peda o de homem S o Paulo Saraiva 1994 DATNER Yvette Jogos para educa o empresarial S o Paulo Agora 2006 DAVIS Flora Comunica o n o verbal S o Paulo Summus 1979 FERNANDES Mill r F bulas fabulosas Rio de Janeiro Record 1964 GEHRINGER Max O amanh ser assim Revista Voc Ed Abril julho de 2002 GON ALVES C S org Li es de psicodrama S o Paulo Agora 2004 MAGALH ES Dulce Vis o estrat gica Dispon vel no site www empregos com br index asp MINARELLI Jos Augusto Empregabilidade o caminho das pedras S o Paulo Gente 1995 MIRANDA Sim o Oficina de din mica de grupos para empresas escolas e grupos comunit rios Campinas Papirus 1996 MORENO J L Psicodrama S o Paulo Cultrix 2003 Perfil da Juventude Brasileira Projeto Juventude Instituto Cidadania Sebrae e Instituto de Hospitabilidade realizada pela Criterium Assessoria em Pesquisas dispon vel no site www icidadania org br PIGOZZI Valentina Celebre a autonomia do adolescente entendendo o processo de inicia o na vida adulta S o Paulo Editora Gente 2002 PILARES Nanci Capel Atendimento ao cliente o recurso esquecido S o Paulo Nobel 1999 SAVATER Fernando tica para meu filho S o Paulo Martins Fontes 2002 SCLIAR Moacyr A massagista japonesa Porto Alegre L amp PM 1982 SERR O Mar
117. iativa din mica participativa i Relacionamento 97 Pacato Cidad o Pacato Cidad o Skank Composic o Samuel Rosa E Chico Amaral pacato cidad o te chamei a atenc o N o foi toa n o C est fini la utopia mas a guerra todo dia Dia a dia n o E tracei a vida inteira planos t o incr veis Tramo luz do sol Apoiado em poesia e em tecnologia Agora luz do sol Pacato cidad o pacato da civilizac o Pacato cidad o pacato da civilizac o pacato cidad o te chamei a atenc o N o foi toa n o C est fini la utopia mas a guerra todo dia Dia a dia n o E tracei a vida inteira planos t o incr veis Tramo luz do sol Apoiado em poesia e em tecnologia Agora luz do sol Pra que tanta TV tanto tempo pra perder Qualquer coisa que se queira saber querer Tudo bem dissipac o de vez em quando b o Misturar o brasileiro com alem o Pacato cidad o pacato da civilizac o pacato cidad o te chamei a atenc o N o foi toa n o C est fini la utopia mas a guerra todo dia Dia a dia n o E tracei a vida inteira planos t o incr veis Tramo luz do sol Apoiado em poesia e em tecnologia Agora a luz do sol Pra que tanta sujeira nas ruas e nos rios Qualquer coisa que se suje tem que limpar Se voc n o gosta dele diga logo a verdade Sem perder a cabeca perder a amizade 98 Relacionamento Pacato cidad o pacato da civilizac o Pacato cidad o pacato da civilizac
118. ica que estas ser o as principais tend ncias do mercado de trabalho futuro mas tend ncia n o destino E preciso portanto estar preparado para as mudan as bruscas de cen rio e para o surgimento de novas exig ncias do mercado Refer ncia GEHRINGER Max O amanh ser assim Revista Voc Ed Abril julho de 2002 www bbcbrasil com em 15 08 2002 Relacionamento 149 Anexo 10 Comunicac o A base do relacionamento humano est calcada na comunicac o Sem uma comunicac o efi caz id ias morrem ao vento conflitos s o gerados intelig ncias s o desperdicadas e talentos sequer s o notados Antes de ter contato com o ambiente empresarial o jovem convive predominantemente com seu grupo et rio que tem suas pr prias regras comunicacionais g rias posturas corporais mais relaxadas ou que imitam algum dolo forma de escrever semelhante praticada por outros jovens vestimenta que expressa uma determinada ideologia etc Uma das preocupa es do FORMARE fazer com que os jovens percebam o novo ambiente em que se inserem com rela es intergeracionais e outras conven es sociais com regras pessoas e rela es predomi nantemente focadas no trabalho entre outros aspectos que constituem novidade para eles Ao estarem atentos s formas de comunica o os jovens poder o exercitar a percep o ade quada de contextos situa es e pessoas al m de dar nfase a cuidados pessoais e de inter rela o na
119. igue gue os jovens dever o representar o organo grama gue acabaram de executar de forma viva Por exemplo Eu sou a produc o minha finalidade pre parar os fios para os tecidos de algod o Para tal deve r o se levantar e ir para o centro da classe colocando se espacialmente pr ximos dos setores Durante a apresentac o problematize as respostas e oriente a reformulac o sempre gue necess rio Desenhe o organograma gue conceberam no guadro ou flip chart Pe a que os jovens fa am o mesmo em seus cadernos Passo 3 Trabalho em grande grupo Fechamento 10min Ap s a conclus o do organograma retome cada setor e apresente o detalhadamente indicando o que faz com quais setores ele se relaciona a quem se subordina e por qu Todos os elementos importantes do funcio namento e da cultura da empresa dever o ser apre sentados aos jovens Evite usar no in cio da atividade recursos da pr pria empresa tais como filmes portf lios etc O importante que o jovem expresse o que ele imagina sobre a empresa e aprenda por meio de um exerc cio pr tico como ela funciona Relacionamento 27 Nesta aula ser desenvolvida uma din mica com vistas a favorecer a construc o de um projeto de vida pessoal pelos jovens possibilitando lhes deli near sonhos e perspectivas para o futuro Meu projeto de vida I Material necess rio aparelho de som e CD de m sica Educador leia o texto O que ser jovem h
120. is das aulas Em s ntese focaliza a relev ncia do assunto dentro da rea de conhecimento tratada e apresenta a rela o dos saberes das compet ncias e habilidades que os jovens desenvolver o com o estudo da unidade A seguir as aulas s o apresentadas atrav s de um breve resumo dos conheci mentos a serem desenvolvidos em cada aula Sua inten o indicar aos educa dores o mbito de aprofundamento da quest o sinalizando conhecimentos pr vios e a contextualiza o necess ria para o tratamento das quest es da aula No interior de cada aula aparece a sequ ncia de atividades marcadas pela utiliza o dos cones que seguem amp Relacionamento Indica passo a passo as atividades propostas para o educador Apresenta as informac es b sicas sugerindo uma forma de desenvolv las Esta sec o apre senta conceitos relativos ao tema tratado imagens gue t m a finalidade de se constitu rem em suporte para as explica es do educador por esse motivo todas elas aparecem em anexo num cd para facilitar a impress o em l mina ou a sua reprodu o por recurso multim dia exemplos das aplica es dos conte dos textos de apoio que podem ser multiplicados e entregues aos jovens sugest es de desenvolvimento do conte do e atividades pr ticas criadas para o estabelecimento de rela es entre os saberes No passo a passo aparecem oportunidades de an lise de dados observa o e descri o de objetos classifi ca o
121. ita ou renovadora ou utilizando respostas j conhecidas para uma nova situa o 160 Relacionamento Anexo 15 Vis o de futuro futuro tem muitos nomes Para os fracos o inating vel Para os temerosos o desconhecido Para os valentes a oportunidade Victor Hugo Existem tr s tipos de pessoas aguelas apenas sonham e fazem para realizarem seu sonho as nem sonham e levam a vida de todo gualguer acontecimento as al m de sonhar tracam metas para atingir seus sonhos e planejam o seu pr prio futuro O ideal do Formare desenvolver jovens que n o apenas sonhem mas que sejam capazes de tra ar o seu pr prio futuro sendo agentes da pr pria transforma o em vez de meros expecta dores dos acontecimentos Um sonho Antes de existirem concretamente muitas coisas em nossa vida come am com um sonho Um empres rio come a uma empresa primeiramente em sua imagina o Uma dona de casa pre para um jantar especial depois de sonhar com ele Quem n o sonha vive sem esperan a se submete passivamente aos acontecimentos Os jovens especialmente costumam sonhar com seu futuro O sonho d sentido vida Diversas press es da vida contempor nea t m roubado dos jovens o direito de sonhar mas preciso incentivar esta capacidade e apoiar o jovem em suas decis es auxiliando o a planejar suas metas direito dos jovens sonhar com uma profiss o com um mundo melh
122. ividade o empreendedorismo a sociabilidade entre outras s o caracter sticas bastante valorizadas no mercado atual Por m cabe ao profissional explorar em primeiro lugar ague las que podem ser aperfeicoadas por ele com maior facilidade antes de tentar se enquadrar as exig ncias do mercado Se souber buscar as condi es favor veis para manifestar o seu potencial cada um encontrar o seu devido lugar no campo profissional Fazer escolhas profissionais calcadas apenas nas profiss es que d o mais dinheiro ou que sejam de agrado dos pais o caminho mais curto para o infort nio e a infelicidade Bons pro fissionais s o aqueles que evoluem atrav s do exerc cio cotidiano de seu trabalho Para estes n o h rotinas estressantes ou enfadonhas O trabalho visto como um prazer um desafio e n o como um peso a ser carregado s duras penas E isso s se obt m ultrapassando seus pr prios limites inovando ampliando horizontes Refer ncia BOHOSLAVSKY Rodolfo Orienta o vocacional a estrat gia cl nica S o Paulo Martins Fontes 1993 Relacionamento M dulo Intermedi rio 2 Comunicac o Neste cap tulo ser o desenvolvidos pressupostos da auto e da heteropercec o focali zando a comunicac o n o verbal e destacando suas formas de express o Tamb m ser o observadas as diferentes percep es de uma mesma comunica o pontos de vista seja por varia o de ponto de vista seja por influ ncia
123. jar uma proposta de ac o social para a comunidade onde vivem preparando uma peguena pesguisa para diagnosticar o foco da intervenc o Planejamento de uma ac o social I Material necess rio aparelho de som cd com a m sica Pacato Cidad o do grupo Skank c pia da letra Educador leia atentamente o texto Cidadania Ati va anexo 13 que cont m o embasamento te rico necess rio para o desenvolvimento das aulas sobre este tema permitindo lhe melhor contextualizar o assunto Antes de iniciar o bloco de atividades sobre Cidada nia converse com o s educador es da disciplina Or ganiza o Industrial e Comercial pois este tema j foi abordado durante o M dulo B sico Procure se infor mar sobre o conte do ministrado as atividades reali zadas e as impress es do s educador es a respeito dos interesses dos jovens A inten o do conte do na disciplina Relacionamento n o ser repetir o que foi estudado mas exercitar a cidadania promovendo a participa o social A cida dania como uma das compet ncias a serem desenvol vidas junto aos jovens FORMARE entendida como a capacidade de defender direitos de interesse cole tivo Sendo assim mais do que dar acesso s informa es sobre direitos e deveres dos cidad os o objetivo de forma o da disciplina comprometer os jovens com transforma es efetivas na sociedade contribuindo para formar uma gera o que exercite sua cidadania de forma cr
124. jogo O vencedor do jogo n o o mais inteligente e sim o mais atento aquele que sabe ouvir presta atenc o no que est acontecendo a sua volta e analisa a situac o Muitas vezes uma situac o parece uma coisa mas na realidade outra Muitas vezes tamb m com o nervo sismo a situac o parece mais complicada do que real mente Trabalhe este foco com os jovens e busque descobrir com eles algumas caracter sticas que podem auxili los a resolver problemas introduzindo aspectos presentes no texto Soluc o de Problemas anexo 14 Esta aula trabalhar o princ pio de que existem v rias alternativas de soluc o para um mesmo problema e que para v las preciso ser flex vel e criativo Flexibilidade e criatividade para a soluc o de problemas Material necess rio flip chart ou quadro e canet es folhas sulfite l pis e canetas 20 c pias do texto de apoio Coloque se no lugar dele Passo 1 Trabalho em grande grupo Prepara o Desafie os jovens a individualmente solucionarem um problema que realmente aconteceu com um ex aluno FORMARE Distribua uma c pia do texto de apoio que segue e oriente os para que se coloquem no lugar do protagonista da situa o descrita Estimule a reflex o sobre as decis es que cada um tomaria diante das escolhas poss veis Entregue tamb m uma folha sulfite l pis e caneta e pe a que escrevam suas respostas Escre ver importante porque ajuda a analisar cada ponto
125. l Na verdade o primeiro e decisivo passo estabelecer os objetivos A come a nossa complica o A maioria das pessoas sonha com o futuro mas n o sabe planej lo Sonhar uma parte essencial na constru o de nossos resultados mas n o suficiente para permitir a supera o de obst culos que geralmente nos fazem adiar ou desistir dos sonhos A elei o de objetivos implica em saber tomar decis es lidar com prioridades saber dizer n o ao que urgente por m irrelevante A vis o saber o que se deseja a estrat gia colocar isso no dia a dia na agenda de trabalho Quem desenvolve uma vis o estrat gica cria uma rotina que permite viver tudo o que se pretende no futuro s que antes N o tem a ver com decis es futuras mas com impactos futuros de nossas decis es no presente Assim como o presente uma consequ ncia direta de nossas a es no passado A segunda quest o importante para se desenvolver a vis o estrat gica antecipar tend ncias verificar como o mundo vai progredir perceber oportunidades desco brir nichos ver o antigo de um jeito novo Essa percep o est intimamente ligada intui o o que significa que temos que aprender a gerenciar riscos e nos lan ar mos a impulsos controlados N o h como ter certeza sobre as oportunidades que se apresentam entretanto o fracasso aprendizagem enquanto que a falta de a o a aus ncia absoluta de resultados Tentar testar treinar essas a
126. les que basicamente t m a mesma idade linguajar e formas de vestir A empresa pertence a dois mundos diferentes um foco de reuni o de adultos e rbita em torno do trabalho Num primeiro momento o jovem pode estranhar este novo mundo e precisar de ajuda para de haver dentro da maioria dos ambientes empresariais brasilei ES ial t dentr d O educador dever sempre orientar ros espa o para conviv ncia social quem est dentro de uma a jovem sobre o ambiente em que es empresa l est para trabalhar produzir algo mostrar sua com t inserido de forma a traz lo para pet ncia e desta forma colaborar com os objetivos e resultados da esta nova realidade mesma definic o de empresa Empresa toda organizac o p blica ou privada cujo principal objetivo gerar resultados Resultados podem ser lucros para os acionistas da empresa como tamb m servicos comu nidade como no caso das empresas filantr picas ou ainda sem fins lucrativos como algumas institui es de ensino Vivemos na era das organiza es complexas Todos de uma maneira ou de outra dependem de uma grande empresa para viver seja porque presta servi os ou porque trabalha na mesma Quem define as regras sobre a maneira como as empresas ir o trabalhar o mercado que est a cada dia mais competitivo e com uma quantidade enorme de produtos e servi os Esta demanda faz com que as empresas busquem se diferenci
127. lho atual constitu do da seguinte maneira Funcion rios das empresas p blicas ou privadas Terceiros aqueles que prestam servi os para as grandes empresas Empres rios donos de grandes m dias pequenas e microempresas Profissionais aut nomos m dicos advogados dentistas psic logos entre outros Profissionais que trabalham com projetos espec ficos come o meio e fim como por exemplo alguns consultores da rea de tecnologia da informa o Pessoas que trabalham por conta pr pria costureiras alfaiates sapateiros etc Portanto o mercado de trabalho atual tem como principal caracter stica a diversidade Por este motivo esperado que o profissional cultive m ltiplos interesses al m dos meramente t cnicos Saber se relacionar hoje talvez seja um dos principais requisitos j que de nada adianta ter conhecimento experi ncia se o profissional n o sabe divulgar suas habilidades talentos e caracter sticas para os poss veis compradores de seus produtos e servi os Refer ncias BLOCH Vicky em entrevista sobre Mercado de Trabalho concedida a Lillian Witte Fibe em 21 01 2005 dispon vel no site noticias uol com br uolnews economia entrevistas 2005 06 24 ult2621u223 jhtm www josepastore com br artigos emprego 076 htm VEJA Edic o Especial Jovens n 32 ano 37 jun de 2004 Editora Abril Relacionamento Oitava Aula Esta aula tem como objetivo tratar de quest es relativas
128. m a instruc o recebida AO Y E VAS O 9 00 e a a D palpites sem ser solicitado durante o relato do seu parceiro Min nen E AO conan b Interrompa freg entemente o seu par impedindo o de chegar ao fim de sua hist ria gt C Mude de assunto v rias vezes durante o relato do seu par A ee ee esa eee d responda nem pergunte nada durante todo o relato O A e Pe a constantemente ao outro que repita o que acabou de dizer A f Procure contar uma hist ria melhor do que a que o seu par est contando e RRA oR OR sel 9 Observe o resto da sala em quanto o seu par est falando mantendo um olhar distra do A h Ria e ache graca guando o seu par fala s rio E i Fa a perguntas sobre todos os detalhes da hist ria SE RR IA REAR ATA E PA es aes AR S j Conclua as frases do seu parceiro antes dele tentando adivinhar o que ele vai dizer E qa Debe eee ERRAR Rara A E VE 68 Relacionamento Esta aula tem por objetivo sensibilizar para a im port ncia do conte do na comunicac o Import ncia do conte do da comunicac o Passo 1 Trabalho em grande grupo Prepara
129. ma com parac o com os sonhos e as formas de atingi los no in cio do Curso e atualmente Passo 2 Trabalho em grande grupo Desenvolvimento o 35min Pe a que os jovens sentem se confortavelmente na ca deira Solicite que fechem os olhos pois ir o fazer uma viagem para o mundo dos sonhos futuros Proponha alguns momentos de respira o profunda e lenta para relaxamento e siga as instru es do texto que segue Relacionamento 115 116 Relacionamento Vamos nos projetar para o mundo dos sonhos gue o mundo do futuro Nos sonhos tudo poss vel portanto n o limite nada sonhe Sonhe com a vida gue imagina gue ter no futuro Para facilitar imagine se dagui a dez anos Como sua vida Como voc que voc faz Qual sua profiss o Voc acredita em qu Voc estuda Como est sua situa o financeira Voc tem fam lia Como ela Voc tem amigos Como eles s o Voc tem bens Carro roupas O que mais trabalho gue voc exerce E significado ele tem em sua vida Como a vida dos seus sonhos Momento de sil ncio Agora volte para o dia de hoje Quando abrir os olhos estar em uma sala de aula do projeto FORMARE 1 1 Educador recorra s fichas produzidas na aula 6 do m dulo b sico que foram guardadas por voc e pelos 1 1 jovens 1 1 gue utilizem folha l pis e canetas coloridas e desenhem se
130. maquiagem precisam ser usadas com bom senso visando o contexto onde se inserem e Piercings e tatuagens diferentemente do passado onde eram considerados s mbolos de marginalidade as tatuagens tamb m fazem parte do modo de ser do jovem Ainda assim preciso saber que eles nem sempre s o bem aceitos no ambiente empresarial sendo reco mend vel que estejam localizados em lugares do corpo de menor visibilidade Em entrevis tas de emprego recomend vel que piercings dependendo da regi o em que se localizam sejam retirados e Modo de andar atrav s do modo de andar cada um mostra quem Assumir um jeito de caminhar e todas as consequ ncias advindas dele tamb m uma forma de amadurecer transform lo por meio de auto observa o tamb m importante saber verificar que benef cios podem advir de algumas maneiras de andar Os jovens frequentemente imitam o andar de algu m de sua prefer ncia ou do grupo do qual faz parte rapers skate reggae roqueiros etc Resta saber se esse modo poder ou n o interferir na impress o que ele causar no espa o de trabalho e Modo de sentar existem pessoas que ao sentarem se numa cadeira ou sof tratam de se es parramar ou ficam totalmente descontra das independentemente do lugar onde estejam Novamente a adequa o e o bom senso aqui dever o estar presentes Uma coisa sentar se desta forma em casa ouvindo m sica outra estar em um local de estudo de trabalho e
131. mas importante que seu planejamento seja feito passo a passo a fim de ao final ser poss vel organizar informa es e tomar atitudes Em rela o aos trabalho a ser desenvolvido com os jovens importante que eles sejam preparados para enfrentar problemas que inevitavelmente surgir o como parte dos acontecimentos da vida e que dever o ser superados Compreender que problemas fazem parte do cotidiano de qualquer pessoa independen temente da idade escolaridade inser o social religi o etc o primeiro passo para enxerg lo como oportunidade e n o como desgra a castigo azar injusti a persegui o Depois preciso entender que os desafios sempre exigem uma tomada de decis o uma escolha pois h muitas possibilidades de solu o para um mesmo problema a quest o saber analis lo e escolher a solu o mais adequada para o momento Em uma situa o de aprendizagem interessante problematizar e mostrar aos jovens que eles s o capazes de tomar decis es apropriadas A tomada de decis o o primeiro passo para a solu o de um problema N o podemos ficar imobilizados diante do desafio A tomada de decis o diante de um problema envolve e aten o e concentra o para analisar e estabelecer rela es e desenvolvimento do racioc nio l gico e flexibilidade e criatividade e busca de alternativas Estas caracter sticas s o trabalhadas com os jovens na Escola Formare o tempo todo em toda
132. mprega bilidade por isso tamb m precisa ser aprimorado pois d colorido ao exerc cio da profiss o Relacionamento 45 D cima Primeira Aula Nesta aula ser o identificadas as principais apti d es dos jovens para o exerc cio profissional Auto retrato Material necess rio rolo de papel Kraft canetas hidro gr ficas pap is e canetas Passo 1 Trabalho em grande grupo Prepara o D j 5min Expligue gue o foco da aula de hoje ser o reconheci mento de seus pontos fortes de suas gualidades e n o defeitos conforme as elucidac es do texto de apoio Foco do futuro potencialidades e n o profiss es se dese jar distribua o aos jovens no final do encontro Solicite que os jovens escrevam tr s qualidades que identificam em si mesmos Passo 2 trabalho em grande grupo Desenvolvimento j 30min Estenda no no meio da sala o rolo papel Kraft formando uma passarela e expligue gue esta ser a passarela dos talentos um ir desfilar suas gualidades Mostre como ser realizado este desfile indicando o in cio e o final da passarela Cada jovem enguanto desfila fala em voz alta os talen tos gue identifica em si mesmo por exemplo Eu sou bom em c lculos sou detalhista e me preocupo com prazos Enguanto um jovem percorre a passarela peca ao gru po gue diga para ele gue outros talentos eles since ramente observam no jovem gue desfila a partir de sua c
133. na o consegui passar na FEI no Senai e na ETE mas preferi a FEI que oferecia algo mais direto para o meu objetivo Confesso qe encontrei um pouco de dificuldade no come o devido ao n vel de estudo que tive por m me dediquei busquei fontes e hoje estou muito bem j no 5 semestre de Engenharia Mec nica Automobil stica Creio que se tivesse aceitado a efetiva o teria um caminho mais longo mas com certeza iria buscar o meu objetivo a qualquer pre o pois a for a de vontade ainda faz a diferen a A minha vida j est bem mais definida mas tenho muita coisa pela frente ainda como a efetiva o que ainda n o chegou Eu estou trabalhando e procurando ser o melhor pois n s que n o tivemos boa oportunidade desde pequenos temos a obriga o de nos superar e mostrar que n o a classe social que faz o homem e sim o seu car ter Tenho certeza de que um dia em breve ela vir Hoje eu tomaria essa decis o novamente pois creio que foi a decis o correta para o meu futuro claro que houve pessoas que me ajudaram e me auxiliaram nesse momento dif cil como pais e educadores e tamb m meu chefe que me deu um apoio singular e me mostrou os dois lados da moeda Estou feliz por chegar aonde cheguei e se a cada ano voc s me pergun tarem novamente como estou tenham certeza de que eu terei sempre subido um degrau a mais pois assim que pretendo ser e gostaria de que todas as pessoas que tiveram uma oportuni
134. no in cio sin nimos mas num estudo mais cuidadoso poss vel conside deste processo rar a seguinte diferen a EEE H distin o entre juventude e adolesc ncia no que se refere aos aspectos sociais culturais e emocionais O termo juventude tem um sentido din mico e coletivo e nos remete a um segmento populacional que faz parte de uma determinada sociedade ao passo que a adolesc ncia nos conduz a um aspecto mais relacionado ao plano individual e demarcado cronologicamente WAISELFISZ 2003 Como educador preciso estar atento s duas dimens es adolesc ncia e juventude impor tante entender que cada aluno um indiv duo que vive um per odo de profunda transfor ma o f sica e psicol gica e que as turbul ncias fazem parte deste momento da vida Por tr s deste turbilh o de sentimentos e id ias que o adolescente est a invas o de hor m nios sexuais Os horm nios trazem a mudan a do corpo em forma e tamanho o que leva o jovem a ter que se reconhecer novamente e se relacionar de uma outra forma com ele mes mo Assim o processo de reconhecimento da pr pria identidade come a com as mudan as f sicas e permeia toda a adolesc ncia Na verdade o limite daquilo que hormonal ou ps quico muito sutil O fato que as transforma es vis veis e invis veis s o a ess ncia da viv ncia juvenil Estas caracter sticas n o s o necessariamente negativas j que a inquieta o a explora
135. nseguran a Resultado As pessoas prestam mais aten o na performance do apresentador do que no conte do de sua comunica o A auto observa o importante para melhorar a postura que para convencer precisa ser autoconfiante e verdadeira Para comunicar bem preciso saber dar conta de alguns recursos que aumentam a expressividade comunicativa e muita gente n o sabe o que fazer com as m os enquanto conversa e elas parecem pesos a serem carregados As m os devem acompanhar as palavras pois expressam a o e vontade pessoal e Bra os eles devem ficar soltos ao longo do corpo e acompanhar o que as palavras dizem Evite prend los ao longo do t rax o que impede que a emo o ingrediente essencial para comunicar aflore e P s devem estar bem apoiados no ch o o que d flexibilidade para os joelhos Ficar com os joelhos tensos acaba por bloquear a capacidade expressiva e Costas expressar se com as costas eretas jamais curvadas para frente ou para tr s Costas curvadas para frente denotam submiss o e acabam por desqualificar a mensagem comu nicada Costas muito para tr s que acabam por formar um peito de pombo s o t picas das pessoas arrogantes que se julgam melhores que as demais e Respira o ela permite o equil brio Se a respira o estiver acelerada demais a comuni ca o transmitir ansiedade Quem respira de forma incorreta tamb m tem dificuldade em perceber o ambiente e o p blico a
136. ntando a opini o de todos para montar o Tangram Outra quest o que esta atividade propicia avaliar a forma de trabalho individual ou coletivo Teria sido mais f cil montar o Tangram sozinho Por qu Feche a aula falando o quanto numa equipe impor tante procurar manter tr s posturas construir a solida riedade e o sentimento de coopera o abrir m o das necessidades pessoais em prol do coletivo e valorizar a coopera o como uma atitude mais eficaz do que a competi o desafiando os a formarem quadrados Ganhar o jogo o grupo que primeiro formar o qua e Se houver tempo coloque as pecas de Tangram em envelopes e distribua os entre os alunos drado Como cada Tangram tem 7 pe as ser necess rio tr s jogos completos Para motivar os jovens a pe a que sobrar ser aberta e colocada no centro da sala servindo como refer ncia de um dos tr s quadrados que ser o formados 84 Relacionamento 10min Tangram Z ON Alguns exemplos de outras formas que podem ser constru das Ap de E A KR Galinha Casa Homem correndo Tangram Relacionamento 85 Nesta aula ser desenvolvida atividade gue envolve trabalho em equipes maiores com tarefas que exigem cumprimento de regras Trabalho em equipe com cumprimento de regras Material necess rio v rios pedacos de papel cortados em quadrados de 20cm x 20cm H dois tipos de papel utilizados para a confecc o de origamis pa
137. ntes com os seus iguais gue o adolescente busca descobrir a si mesmo est o todos experimentando e juntos adguirem conhecimento adolescente define sua identidade sozinho no grupo e em suas rei vindicac es nas relac es sociais gue o adolescente constr i sua identidade CUSHINIR 1994 Nos peguenos grupos de iguais os jovens vivenciam uma microsociedade com costumes relacionados a h bitos e comportamentos roupas estilo de m sica etc Alguns autores principalmente a m dia denominam estes grupos de tribos galeras ou gangues s vezes em tom pejorativo e ressaltando o potencial de viol ncia dos jovens quando est o agrupados Realmente o grupo potencializa o indiv duo em todos os aspectos por m os casos de viol ncia praticados pelas gangues s o exce es pois os agrupamentos s o viv ncias positivas As tribos e gangues com suas regras espec ficas seguidas at com certo rigor s o um laborat rio para a conviv ncia no mundo adulto que composto essencialmente de regras As rela es com companheiros do mesmo sexo e do sexo oposto durante a adolesc ncia servem como padr o de refer ncia para as rela es adultas tamb m nestes grupos que os jovens vivem pela primeira vez forte la o afetivo com pessoas fora de seu n cleo familiar Eles experimentam a amizade e muitas vezes o amigo ntimo ga nha o papel mais importante em sua vida com quem podem falar abertamente de seus pr
138. nvolvimento com o que est sendo vivenciado Essas caracter sticas habilitam no a se tornar um adulto de refer ncia para os jovens e sabido que se aprende muito mais com as pessoas que se admira Para coordenar um grupo necess rio estar atento sua din mica de funcionamento Os grupos diferem entre si e merecem tratamento diferenciado por parte de seus coordenadores A atenc o do educador deve estar dirigida para as atitudes dos participantes se est o envolvidos ou n o se h perguntas quando forem repetitivas pode ser sinal de que o conte do n o est claro para todos se h interesse expresso no olhar na postura corporal de cada um Caso perceba que existem jovens apenas de corpo presente com a cabeca em outro lugar procure inseri los novamente no grupo pergunte lhes algo converse com eles Desestimule conversas paralelas que atrapalham o ouvir grupal e tiram o foco do objetivo principal Mantenha a aten o de todos com bom humor com explana es curtas entremea das de perguntas proponha infer ncias e procure aproveitar os assuntos que mobilizam os jovens para ilustrar as situa es de classe pois elas d o significado s aprendizagens Conduzir um grupo significa manter um clima de confian a para que todos contribuam com a constru o de conhecimentos Conv m ainda ressaltar que as pessoas t m ritmos e motiva es diferentes para aprender preciso estar atento a cada um e valorizar as opini es d
139. o Cada grupo receber a tarefa de montar em dez mi nutos um pequeno esquete sobre uma situa o casa escola com os amigos na empresa A situa o ser man tida em sigilo e o esquete n o dever ultrapassar 5 mi nutos Se quiserem poder o representar v rios pap is Os grupos apresentar o o esquete aos demais jovens Enquanto um grupo se apresenta os outros jovens de vem observar as encena es e anotar aspectos carac ter sticos das rela es em cada um dos contextos de modo que ao final possam concluir sobre o que h de igual e de diferente entre o ambiente da empresa e os demais Relacionamento 25 Passo 3 Exposic o do educador Fechamento Abra uma discuss o sobre semelhancas e diferencas en tre os contextos recorrendo s anota es dos jovens Reforce as regras impl citas de uma empresa nem sempre escritas ou normatizadas mas que acabam por constituir a cultura pr pria de cada empresa O ambiente empresarial novo para o jovem e sob muitos aspectos diferente dos outros que ele est acos tumado a frequentar Este momento facilita a aproxi mac o entre o mundo do jovem e o da empresa e o introduz na cultura empresarial IS N o deixe de responder s d vidas dos jovens quanto ao que pertence ou n o e do cultura do ambiente empresarial Este ambiente completamente novo para o jovem mas n o deve assust lo Quarta Aula O objetivo desta aula apresentar a empr
140. o que tamb m capaz de acolher suas expectativas sonhos e preocupa es Para melhor contextua lizar a experi ncia nova que est o vivenciando preciso que conhe am aspec tos relativos ao mercado de trabalho atual e as tend ncias para o futuro A partir disso os jovens poder o desenvolver compet ncias e habilidades indis pens veis para tornarem se profissionais preparados para um cen rio de muta es constantes que determinar o o tra ado de uma carreira profissional nos pr ximos anos Relacionamento 13 Objetivos Proporcionar condi es para que os jovens explorem seus potenciais conhe cam seus pontos fortes e suas fragilidades e possam tamb m planejar pro por alternativas e construir projetos de vida pessoal Apresentar conceitos orienta es pr ticas e sugest es de din micas que focalizem temas das rela es humanas m Desenvolver compet ncias relacionadas comunicabilidade capacidade de express o oral e escrita ao trabalho em equipe capacidade de levar seu grupo a atingir os objetivos propostos solu o de problemas racioc nio l gico capacidade de analisar situa es relacionar informa es vis o de futuro criatividade capacidade de planejar prever possibilidades e alterna tivas para realizar acreditar que capaz de aprender e de realizar cida dania capacidade de defender direitos individuais e coletivos capacidade de analisar e julgar com tica e justi a
141. o Instituto Cidadania traz algumas opini es costumes e prefer ncias e 80 condenam o aborto e 81 s o contra a descrimina o da maconha Relacionamento 143 e 54 aprovam e servico militar e 52 s o contra o casamento entre homossexuais e 50 dos 3 500 entrevistados leram at dois livros nos seis meses anteriores pesquisa e 23 nunca leram um livro por vontade pr pria somente leituras escolares obrigat rias e Paulo Coelho o autor mais popular e Zez di Camargo e Luciano s o os cantores prediletos e Ayrton Senna a personalidade mais admirada 22 tem algum tipo de participa o em grupos pr ximos ao local onde mora a maioria religiosos seguidos de musicais Estes dados parecem esclarecer v rios preconceitos que existem a respeito do comportamento juvenil aquele que s quer se divertir e realmente tem mais oportunidade para isso rebel de e despreocupado com o futuro Este no entanto n o parece ser o perfil da grande maioria da atual juventude brasileira Refer ncias CUSHINIR Luiz Homem um peda o adolescente Adolescente peda o de homem S o Paulo Saraiva 1994 Instituto Cidadania www icidadania org br PIGOZZI Valentina Celebre a autonomia do adolescente entendendo o processo de inicia o na vida adulta S o Paulo Editora Gente 2002 SPOSITO Marilia Pontes Os jovens no Brasil desigualdades multiplicadas e novas demandas pol ticas S o Paulo A o Educativa 2003
142. o a unha do polegar ao longo de cada uma para acentuar o vinco O Procure seguir os diagramas sempre na sequ ncia O Na d vida sobre um determinado passo procure ver como ficar a figura no passo seguinte Siga as seguintes instru es para confeccionar o cisne Para fazer o cisne ser necess rio 1 folha de papel quadrada 1 Dobre a figura ao meio e abra novamente Uma linha pontilhada e tracejada indica uma dobra MONTANHA Uma linha pontilhada indica uma dobra VALE hyp 2 Dobre os dois lados at que se aixem no centro VON 8 P o bico do cisne BS A 7 3 Do osdois lados na direc o do 1 ce mas sem se encontrarem xe a ponta B AN A p B V do a seta Wa em R 6 Dobre a figura ao meio 4 Dobre a figura ao meio 5 Dobre a ponta para seguindo linha VALE Fero biro unindo a ponta A com a Ficha Or 88 Relacionamento Recomende gue assistam ao filme A fuga das galinhas indicando gue ele ser objeto de Ge coment rios na pr xima aula Se for o caso promova a apresenta o pr via em espa o da empresa ou planeje uma aula para que os jovens o vejam Sexta Aula Esta aula est destinada avaliac o das aprendi zagens desenvolvidas nas aulas anteriores quan do foram trabalhadas compet ncias em torno do trabalho em equipe Avaliac o Material necess rio televis o aparalho de DVD e
143. o contexto social A participa o ativa e cont nua do cidad o necess ria para a exist ncia da cidadania mesmo daqueles que j possuem alguns de seus direitos garantidos A cidadania ent o entendida como um processo em constante constru o o que essencial para dar sentido participa o na vida p blica A fil sofa Marilena Chau professora e pesquisadora da USP Universidade de S o Paulo resume de forma simples este pensamento A cidadania outorgada pelo Estado se diferencia da cidadania ativa na qual o cidad o portador de direitos e deveres essencialmente criador de direitos para abrir novos espa os de participa o pol tica 1 Os jovens j est o vivendo sob esta nova concep o de cidadania participativa que os adultos acompanharam durante o processo de constru o no in cio dos anos 90 Nessa poca consolidou se o Terceiro Setor no Brasil ONGs Associa es Funda es e Institutos e tiveram in cio movimentos sociais reivindicadores de compromisso ativo com a sociedade tal como a A o da Cidadania contra a Fome liderada pelo soci logo Betinho na d cada de 90 Embora existam na lei os direitos nem sempre s o aplicados para todos Lutar para que sejam tarefa de quem se torna agente no processo de constru o da verdadeira cidadania Trata se de compreender que defender o interesse coletivo assegurar efetivamente o exerc cio da cidadania Se esta compreens o acontecer entre o
144. o principal objetivo de trabalho estudar as mudancas em entrevista realizada no Brasil diz que nosso pa s vive simultaneamente tr s ondas No caso do Brasil por exemplo eu acredito que existam na verdade tr s pa ses diferentes H o Brasil da primeira onda em que as pessoas trabalham na terra da forma que seus ancestrais faziam h centenas de anos produzindo s o necess rio para sobreviver O Brasil da segunda onda visto em S o Paulo e em v rias outras regi es do pa s com grande ur baniza o muitas ind strias engarrafamentos e polui o E tamb m poss vel encontrar no Brasil de uma forma ainda incipiente uma parte da sociedade que j vive a terceira 148 Relacionamento onda S o pessoas gue est o na internet usam computadores de forma rotineira e t m empregos gue exigem um conhecimento cada vez mais sofisticado O Brasil um pa s heterog neo cultural e racialmente e hoje tamb m comporta tr s estruturas econ micas diferentes Portanto em nosso pa s as tr s ondas estudadas por Tofler agr cola industrial e da infor mac o ocorrem de forma simult nea A terceira onda tem como base o conhecimento e ser atrav s dele que a economia se transformar e gerar riquezas O mercado de trabalho futuro ser dominado por aqueles que buscarem o conhecimento a formac o de redes de relacionamento por meios diversos e a adaptabilidade constante a mu dan as cada vez mais velozes Tudo ind
145. o profissional Diante destas novas exig ncias do mercado a qualifica o e o aperfei oamento constantes se tornaram palavras de ordem para qualquer tipo de profissional O professor Jos Pastore que realiza pesquisas no campo do trabalho h mais de 40 anos d o seguinte depoimento acerca destas novas exig ncias H pouco tempo realizei uma pesquisa junto s ind strias de S o Paulo querendo saber o que os empres rios levam em conta para recrutar um trabalhador da produ o mec nico ferramenteiro projetista etc A mesma pesquisa foi reali zada h 35 anos atr s As respostas foram completamente diferentes Nos dias atuais para contratar um ferramenteiro por exemplo os empres rios est o procura de uma pessoa com as seguintes caracter sticas 36 Relacionamento a L gica de racioc nio b Bom senso c Capacidade de adquirir novos conhecimentos d Condi es para ler e entender um manual de instru es em ingl s e Habilidade para trabalhar em grupo f Bom entendimento do que lhe comunicado g Capacidade de se comunicar h E finalmente que seja um bom ferramenteiro H 35 anos as empresas buscavam apenas o bom ferramenteiro ou seja o profissional que lia e entendia de desenhos e era capaz de transferir o que estava no projeto para o torno Os demais pr requisitos n o eram sequer men cionados O mercado de trabalho era outro O modo de produzir era diferente As exig ncias eram
146. o realiz la foram identificados cren as e valores que s o base do papel profissional de cada um Recorra aos registros escritos que realizaram Indique que papel profissional n o se refere a uma profiss o espec fica mas forma como ela desempenhada Por exemplo poss vel ser um m dico e ter como caracte r sticas do papel profissional a alegria o dinamismo a simpatia etc Por meio do papel profissional profissio nais com a mesma compet ncia acabam por diferir entre si Passo 2 Trabalho em grande grupo Desenvolvimento D j 30min Solicite gue os jovens montem uma escultura com a sucata dispon vel 20 minutos buscando expressar atrav s dela as caracter sticas gue os jovens imaginam ter para o exerc cio de seu papel profissional futuro importante gue cada material ou forma tenha um sig nificado para o jovem A escultura dever ser tridimen sional e conveniente sejam constru das no ch o ou em uma bancada Conclu das as esculturas solicite que todos olhem a exposic o de v rios ngulos como se estivessem numa galeria de arte Sugira que anotem em uma folha de papel o que observaram que sentidos atribu ram 13 Ojogo sugerido foi desenvolvido por Yvette Datner e est pre sente em Jogos para educac o empresarial S o Paulo Agora 2006 44 Relacionamento escultura do outro Cada um ter uma folha para ano tac es e as observac es versar o sobre todas as escul
147. o segundo o encar regado da portaria olhou com desconfian a o casal e resolveu pedir documentos O homem disse que n o tinha na pressa da viagem esquecera os documentos E como pretende o senhor conseguir um lugar num hotel se n o tem documentos disse o encarregado Eu nem sei se o senhor vai pagar a conta ou n o O viajante n o disse nada Tomou a esposa pelo bra o e seguiu adiante No terceiro hotel tamb m n o havia vaga No quarto que era mais uma modesta hospedaria havia mas o dono desconfiou do casal e resolveu dizer que o estabelecimento estava lotado Contudo para n o ficar mal resolveu dar uma desculpa O senhor v se o governo nos desse incentivos como d o para os grandes hot is eu j teria feito uma reforma aqui Poderia at receber delega es es trangeiras Mas at hoje n o consegui nada Se eu conhecesse algu m influente O senhor n o conhece ningu m nas altas esferas O viajante hesitou depois disse que sim que talvez conhecesse algu m nas altas esferas Pois ent o disse o dono da hospedaria fale para esse seu conhecido da minha hospedaria Assim da pr xima vez que o senhor vier talvez j possa lhe dar um quarto de primeira classe com banho e tudo O viajante agradeceu lamentando apenas que seu problema fosse mais urgente precisava de um quarto para aquela noite Foi adiante No hotel seguinte quase tiveram xito O gerente estava esperando um casal de
148. oble mas e compartilhar seus sentimentos Os amigos especialmente aqueles do mesmo grupo se tornam modelos de pap is alternativos diferentes das figuras parentais e com a vantagem de serem iguais portanto a liberdade para errar maior e o medo da rejei o menor claro que tamb m existe o medo da rejei o do grupo mas o jovem pode mudar de grupo a qualquer hora pode experimentar outros at encontrar um grupo mais pr ximo mais acolhedor Para Moreno este movimento muito saud vel e ele chama de escolha sociom trica isto cada indiv duo se adapta mais facilmente a um tipo de grupo A inadequa o n o sintoma de desajuste psicol gico mas sinal de que aquela pessoa n o se identifica com aquele grupo Esta liberdade de escolha n o pode ser aplicada fam lia A ang stia e o sentimento de rejei o s o elevados no n cleo familiar enquanto que no grupo de iguais o ambiente de aceita o mais favor vel Deste modo o grupo um espa o extremamente importante para o adolescente onde as experi ncias vividas ser o parte essencial da forma o de sua identidade adulta Quantos s o os jovens brasileiros Quando se fala em popula o brasileira a juventude representa uma parcela bastante significativa O ltimo Censo Demogr fico realizado no ano de 2000 mostra que a faixa et ria entre 15 19 anos apresentava o maior ndice populacional 10 5 Tabela 1 em compara o com outras
149. obre um projeto de vida pessoal Indique que no m dulo avan ado esta ficha ser novamente utili zada por isso importante que permane a guardada e a m o Educador antes de devolver a ficha aos jovens tire uma c pia para assegurar sua utiliza o no m dulo avan ado 30min 10min N o identifique as fichas para n o inibir os coment rios e investir em um debate mais significativo a respeito das opini es sobre os projetos de vida Relacionamento 31 Lembre ainda gue neste momento eles s levantaram desejos muitos deles de ordem profissional No curso em diferentes disciplinas ter o oportunidade de dar maior concretude a eles e at mesmo conhecerem os procedimentos gue a empresa usa para atingir suas metas controle orcamento gualidade etc os guais tamb m podem contribuir para o planejamento de sua pr pria vida O ponto principal da atividade fazer com gue os jovens percebam suas possi bilidades e limites indicando as vis es de futuro gue imaginam para si Trabalhe a projec o gue eles fazem da sua vida no futuro porgue essa imagem gue os leva a investir no presente enfrentando dificuldades e ultrapassando barreiras em direc o a situac o desejada 32 Relacionamento PROJETO DE VIDA N Atitudes e a es necess rias Prazo para alcan ar a meta M s Ano Relacionamento 33 S tima Aula Nesta aula ser o tratadas guest es relativas ao mercado de trabalho suas carac
150. oje anexo 6 como suporte prepara o dessa aula Passo 1 Trabalho em grande grupo Prepara o Disponha o grupo em c rculo de p e convide os a brincar de est tua mas alerte que este jogo ser um pouco diferente pois eles ir o fazer est tuas represen tando eles mesmos em diferentes momentos de suas vidas de acordo com a data que for solicitada y Passo 2 Trabalho em grande grupo Desenvolvimento Y 30min Coloque uma m sica lenta em volume baixo e peca que se movimentem pela sala Explique que quando voc falar est tua cada um deve ficar parado repre sentando uma est tua de acordo com a data proposta 5min Como voc hoje no dia dia de m s de ano Deixe os ouvir a m sica e imaginar por algum tempo e ent o pare a m sica dizendo est tua Pe a aos alunos que observem aqueles que est o pr ximos Percorra o grupo e fa a coment rios sobre a impress o que elas passam Por exemplo Esta est tua est desanimada de cabe a baixa Esta est pensativa Esta est feliz Est parece que est com d vida a respeito de alguma coisa 28 Relacionamento Reinicie a m sica e diga que desta vez quando voc falar est tua cada um deve fazer uma est tua de Como voc ser daqui a um ano no dia dia de m s de ano acrescido de um ano a mais Deixe os ouvir a m sica e imaginar por algum tempo e ent o pare a m sica dizendo e
151. ontr rio De fato disciplina alterar nosso comportamento rever nossos h bitos modificar nossos m todos tantas vezes quantas forem necess rias para o atingimento de nossos prop sitos Ao inv s de tentar ajustar nossos sonhos aos resultados que alcan amos temos que transformar a es para alavancar resultados que sejam um retrato fiel dos sonhos que aspiramos Disciplina perseverar at a conquista de nossas metas Se isso exi gir mudan as profundas em nossos h bitos e pr ticas que assim seja O importante estar ligado a princ pios ticos fundamentais que possam nortear nossa pr tica de vida ser um farol claro que ilumine nossa caminhada O caminho ser constru do sob essa luz mas sem deixar nunca de enxergar o objetivo como destino a ser alcan ado O percurso vai sendo determinado de acordo com as percep es e an lise sistem tica do ambiente nossa volta por m a disciplina nos permite a manuten o da caminhada a n o desist ncia de nossos prop sitos a capacidade de realizar nossa vis o estrat gica Autodiagn stico para vis o estrat gica e Quais s o meus prop sitos para o futuro e Eles est o descritos em forma de objetivos de maneira clara e vinculados propostas de mudan a e Consigo perceber meus objetivos como vi veis apesar de representarem um desafio de vida e Quanto estou disposto a rever meus h bitos e alterar minha rotina de modo a alcan ar minhas metas e Meus objetivos
152. onviv ncia no curso Peca gue cada jovem registre na folha de papel Kraft os talentos gue identificou em si e tamb m agueles gue o grupo atribuiu a ele Pergunte ao jovem gue desfila se ele sabia ou n o das gualidades identificadas pelo grupo 4 Ojogo sugerido foi desenvolvido por Yvette Datner e est pre sente em Jogos para educac o empresarial S o Paulo Agora 2006 46 Relacionamento Passo 3 Trabalho em grande grupo Fechamento Ap s a apresentac o de todos pendure a folha de papel Kraft na parede de forma gue todos possam ver as gualidades do grupo Leia os talentos identificados e comente os Solicite gue os jovens reflitam a respeito das profiss es e ou carreiras gue melhor se identificam com as guali dades gue foram nomeadas pelo grupo Converse com os jovens sobre a viv ncia enfatizando as caracter sticas de cada um e referindo os novos par metros profis sionais presentes no texto Foco do futuro potenciali dades e n o profiss es Este jogo costuma ser muito motivador e emocionante deixe brincadeiras ou coment rios depreciativos interfiram na atividade Relacionamento 47 Foco do futuro Foco do futuro potencialidades e n o profiss es Para um adolescente definir o futuro n o somente definir o que fazer mas fundamentalmente definir quem quer ser e ao mesmo tempo definir quem n o quer ser Rodolfo Bohoslavsvy Caso as tend ncias futuras ref
153. or e mais justo Na juventude vive se a urg ncia do presente e o futuro parece muito distante A maioria de lineia o pr prio futuro atrav s de algo nebuloso e recheado de emo o chamado sonho O so nho sonhado por ut picos esperan osos e por todos aqueles que acreditam no futuro al m dos inconformistas Estes sabem que se as coisas n o est o timas hoje poder o se tornar me lhores amanh desde que cada um se permita sonhar O sonho o come o de tudo um empre endimento uma rela o saud vel a constru o de uma casa a melhoria de um c modo etc An lise da pr pria vida Para sonhar um dos ingredientes al m da capacidade imaginativa analisar como est a vida no presente j que a partir dele que o futuro tem seu in cio Nem sempre fazer esta an lise um processo simples pois preciso olhar com honestidade para a vida atual e Gosto da vida que levo e Que pap is tenho hoje filho estudante trabalhador etc e Como os desempenho bem mal estou inteiramente envolvido naquilo que fa o etc e O que acredito que supra as minhas necessidades e desejos e Que situa es percebo que preciso melhorar O Gosto de quem sou Estas e outras perguntas ajudam a refletir sobre a situa o atual preciso encarar e aceitar o que se passa hoje para que desta forma seja poss vel planejar um futuro com realismo sem falsas esperan as ou armadilhas que decorrem de modismos da nossa socie
154. os e apenas uma folha de instruc es Estipule 20 minutos para a tarefa solicitando gue cada subgrupo faca a maior guantidade de Cisnes gue conseguir Passo 3 trabalho em grande grupo Fechamento Ap s o t rmino do tempo forme novamente o c rculo com todos Cada subgrupo conta guantos Cisnes produziu e como se organizaram para cumprir a tarefa Observe se os cisnes est o bem feitos comente e peca gue os observadores apresentem seus registros a res peito do processo grupal A discuss o central ser pautada na diferenca ou n o da guantidade de cisnes gue cada subgrupo conseguiu produzir Converse com os jovens sobre os prov veis motivos de sucesso ou fracasso do grupo Seguir as instruc es foi importante Como foi dividida a folha de instruc es Como o coordenador colaborou foco ficou centrado somente guantidade ou tam b m foi observada a gualidade importante levar o grupo a refletir sobre o processo e o resultado final da eguipe pensando nas caracter s ticas que uma equipe deve ter para funcionar bem anexo 11 10min Relacionamento 87 Ficha Origami Antes de comecar importante conhecer algumas dicas gue v o facilitar o xito dessa mara vilhosa arte de dobrar o origami e Trabalhe sobre uma superf cie lisa e plana para facilitar as dobras O Procure estar com as m os limpas O Utilize sempre um papel cortado simetricamente O Faca as dobras com muita atenc o passand
155. os pr prios jovens para que eles mes mos fa am infer ncias e procurem dar explica es sobre o conte do abordado investindo na constru o compartilhada de conhecimentos significativos Tamb m preciso lembrar que as pessoas t m saberes adquiridos durante a sua vida em diferentes espa os O jovem apesar da idade hoje bem informado e aquilo que eles sabem poder ser elemento catalisador do aprendizado Ensinar n o significa despejar tudo o que se sabe sobre um assunto mas estimular atrav s de desafios a participa o de todo o grupo No ensino tradicional o professor expunha tudo o que sabia e os alunos ouviam passiva mente hoje j se constatou que s se aprende de fato ao contribuir ativamente para o desen volvimento do processo de ensino e aprendizagem 130 Relacionamento Anexo 2 Dicas para facilitar o desenvolvimento das atividades Aprendemos melhor quando os educadores s o afetivos e pr xi mos Mas n o s porque o educador afetivo que aprendemos ONG Espa o de conviv ncia Rotina Como o funcionamento das aulas de Relacionamento difere das outras disciplinas da grade curricular importante que o educador leve isso em considera o e pre pare os jovens para participarem do contexto grupal Reserve sempre os primeiros 10 minutos da aula para anunciar os objetivos e conceitos que v o ser trabalhados indique a natureza mais vivencial da programa o Se for o caso combine e par
156. outras disciplinas ou atividades como Coral Comunica o Organiza o Industrial e Comercial cida dania etc Esta atividade de cria o coletiva tem tr s pontos cen trais para a discuss o ouvir a id ia do outro saber expressar suas pr prias id ias de forma clara e argu mentar em busca de consenso para a produ o do que se deseja fazer Converse com os jovens a respeito da sua percep o destas tr s atitudes durante a compo si o da m sica Explore as anota es dos observadores nesta dire o Converse tamb m sobre a qualidade das letras das m sicas perguntando se eles gostaram das composi es Feche a aula trazendo mais uma vez a import ncia do resultado final Relacionamento 81 Cultural Forca Ativa N cleo Cultural Forca Ativa M sica VAMOS LER UM LIVRO Letra Betinho Jos Adalberto 1 2 3 4 Ei cara mergulhe na hist ria preste atenc o no gue eu vou falar agora Chega de babaguice procure se informar n o seja o mestre da burrice S o tantos gue falam merda esse show um tor mento procure ler um livro pois a m quina do tempo Agora milhares de livros est o ao seu alcance mas voc n o quer saber sua id ia atola a todo instante Voc s fala besteira n o tem id ia meu irm o Procure ler um livro a fon te da informac o S o tantos sem cultura e conhe cimento pra trocar a leitura importante o livro uma arma fatal que
157. pantes Jogo tamanho das m os duplas Detalhamento 1 Diga ao grupo gue caminhe vontade pela sala 2 um dever procurar um par cujas m os tenham o mesmo tamanho as suas Variac o Esta t cnica pode variar o gue dever ser semelhante altura tamanho dos p s etc Y 3 Este jogo faz uso de m os que se encontram e portanto tem tamb m o objetivo de y propiciar o contato corporal que facilita a aproxima o entre os membros do grupo Se voc achar que pode causar alguma agitac o entre meninos e meninas use por exemplo um crit rio de altura O jogo indicado de prefer ncia nos momentos iniciais do grupo quando se busca a forma o do v nculo afetivo e repetido sempre que houver necessidade de formar duplas de aproximar os participantes ou mesmo como forma de avaliar as rela es Jogo Pelo olhar duplas Detalhamento 1 Disponha o grupo em c rculo de p 2 Solicite que se olhem at escolher um par Dever o chamar o escolhido pelo olhar n o permitido falar Caso haja concord ncia do escolhido oriente para que se aproximem per manecendo frente a frente presos pelo olhar 3 Diga que caso a pessoa escolhida j esteja com um par poss vel tentar conquist la interpondo se entre a dupla e convidando a a trocar de parceiro sempre pelo olhar 4 Aquele que sobrar na disputa buscar outro par at que todas as duplas estejam formadas Portanto esta din mica s dev
158. para cada subgrupo seguindo a numera o dos grupos e solicite que cada subgrupo se prepare para recitar cantar uma estrofe desta letra de rap Indique que ter o 5 minutos para a prepara o 80 Relacionamento Cada subgrupo se apresenta na ordem das estrofes da m sica A pr xima tarefa a criac o de uma letra de rap a par tir do tema import ncia da comunicac o Relem bre os gue este assunto j foi bastante discutido Dispo nibilize folhas l pis e borracha e estipule 20 minutos para realizac o da tarefa Cada raper l der exercer o papel de coordenador do grupo Solicite um volunt rio de cada subgrupo para ser observador Ele dever anotar os comportamentos do grupo gue chamarem a sua atenc o atuando como um produtor musical do grupo de rap gue observa atentamente e no final opina sobre a m sica e as ati tudes do grupo Dependendo do rendimento da turma sugira a criac o da letra ou de uma estrofe apenas Se o voc puder dispor de mais uma aula para esta atividade interessante que os jovens escolham o tema e tenham tempo de escrever toda a letra Passo 3 Trabalho em grande grupo Fechamento 10min Pe a que os jovens retornem ao c rculo e cada subgru po apresente sua m sica Na sequ ncia os observa dores apresentam suas anota es No fechamento n o deixe de levar em conta os conte dos escolhidos nas letras As m sicas compostas poder o ser divulgadas e trabalhadas em
159. para um volunt rio pas sar a limpo o question rio final e distribuir c pias para todos os colegas Ao solicitar a colaborac o de algu m explique o objetivo da entrevista assegu rando que o nome do entrevistado n o ser declinado e ser discreto ao interpel lo respeitando seu ponto de vista e registrando suas respostas simplesmente sem esquecer de agradecer ao final Indique tamb m que este ser um momento de visi bilidade p blica da equipe jovem do FORMARE onde a convic o de que trabalham em cooperac o ser um valor importante Como tarefa de casa cada jovem dever entrevistar com base no question rio pelo menos cinco pessoas da comunidade procurando incluir criancas jovens adultos e idosos homens e mulheres trabalhadores e n o trabalhadores etc Na pr xima aula eles dever o trazer os question rios respondidos e far o uma tabulac o dos dados a partir da qual poder o decidir e planejar uma forma de par ticipac o social Um roteiro para entrevistas e Qual seu nome s se a pessoa quiser informar Qual sua idade e sexo H quanto tempo voc mora neste bairro Voc est trabalhando Se sim qual a sua fun o Se n o por qu Voc est estudando Se sim em que s rie est Se n o em que s rie parou de estudar Por qu Cite tr s coisas de que voc mais gosta no bairro Cite tr s coisas de que voc menos gosta no bairro Na sua opini o quais s o os principai
160. pel espelho e papel de presente ambos coloridos ou estampados de um lado e brancos do outro o que facilita o manuseio Eles podem ser facilmente encontrados em qualquer papelaria Duas c pias do exerc cio que segue Ficha Origami Passo Trabalho grande grupo Preparac o Disponha o grupo em c rculo sentado e pergunte se os jovens j utilizaram um Manual de Instruc es para en tender instalar ou consertar algum eletrodom stico como televis o r dio rel gio etc Converse sobre a uti lidade de seguir regras e instru es a fim de realizar uma tarefa desconhecida Pergunte se quando eram criancas brincavam de fazer dobraduras e se j ouviram falar em origami Explique o significado da palavra que na cultura japonesa quer dizer a arte de fazer dobradu ras Informe que far o um origami no formato de cisne a partir de uma folha de instru es Ficha Origami Passo 2 Trabalho em grande grupo Desenvolvimento 0 30min Nesta aula se sempre participaram jovens diferentes no papel de coordenador e observador devem ter restado somente 4 jovens que ainda n o exerceram nenhum papel Comece a divis o do grupo com uma dupla para cada lado um observador e um coordena dor e ent o forme 2 subgrupos O observador ficar ao lado do grupo realmente s observando e anotando o processo de desenvolvimento da tarefa 86 Relacionamento Entregue para cada subgrupo pedacos de papel cor tados em guadrad
161. pescar dever ir loja conversar com o respons vel e deixar sua carta com nome e formas de contato Desafio 5 Andar sempre com os n meros dos documentos escritos em um papel junto aos seus pertences pessoais caso precise preencher uma ficha de emprego ao estar na rua a caminho da escola por exemplo Desafio 6 O jovem poder iniciar entregando pizzas atendendo em uma locadora trabalhando numa loja Toda a experi ncia v lida e importante para se tornar empreg vel no futuro Os empregos n o est o somente nas grandes empresas Os trabalhos existem sob diversas e diferentes formas atualmente O importante que o jovem consiga agregar expe ri ncias mesmo que diversas e n o achar que aquilo que est fazendo n o tem valor Este desafio dribla a lacuna da falta de experi ncia Desafio 7 A diversidade de experi ncias tamb m ir contribuir para a defini o da escolha profissional futura importante conhecer como o dia a dia pr tico do profissional que deseja ser no futuro Por exemplo se o jovem almeja ser um engenheiro fundamental que ele conhe a a realidade deste profissional que passe um dia observando como o dia a dia de um engenheiro Que mat rias ele tem que dominar para se tornar um profissional acima da m dia Fazer uma escolha profissional baseada na realidade diminui o ndice da evas o no primeiro ano de faculdade que no Brasil tem percentuais bastante altos S tendo experi nci
162. pos 3 e 4 A tarefa resolver as palavras cruzadas Entretanto voc s dever o atuar no subgrupo dificultando a tarefa atrapalhando o coordenador discordando das id ias e desanimando o grupo Distribua uma c pia do jogo Palavras Cruzadas que consta como material de apoio para cada subgrupo e estipule 15 minutos para a resolu o da tarefa Ap s cada subgrupo apresenta sua resolu o das Pala vras Cruzadas e conta como foi o desenvolvimento da tarefa Deixe dispon vel no centro do c rculo o gabarito de cor re o das Palavras Cruzadas e converse com os jovens sobre as diferen as observadas nos grupos durante a atividade e os resultados finais obtidos por eles Observe se realmente haver diferen a na resolu o final das Palavras Cruzadas de cada subgrupo bastante prov vel que os subgrupos 1 e 2 colaboradores tenham re sultados melhores que os subgrupos 3 e 4 sabotadores Se esta l gica n o se aplicar concentre a discuss o no processo e nas rela es dentro do subgrupo Por exemplo um dos grupos com sabotadores pode ter tido timo resultado apesar de tudo pois um dos membros craque em Palavras Cruzadas e fez tudo sozinho Isso tamb m relevante se se quer problematizar a forma o da compet ncia de atuar em equipe Passo 3 Trabalho em grande grupo Fechamento 10min Converse com os jovens a respeito da experi ncia A conversa dever estimular a percep o do processo grupal
163. rabalho em grande grupo Fechamento In meras quest es podem surgir a partir do filme pro piciando um bom contexto para a discuss o do tra balho em equipe Acolha todas as manifesta es e feche este bloco de atividades propiciando que cada jovem avalie o quanto cada um colaborou durante o desenvolvimento das tarefas a partir de seu modo de ser mas respeitando o objetivo comum Assim uns foram mais criativos outros mais organizados uns foram r pi dos outros pacientes uns tiveram muita concentra o outros foram mais comunicativos Enfim quando cada um coloca suas caracter sticas em prol do trabalho em equipe o resultado rico e produtivo pois aprovei ta o que cada membro do grupo tem de melhor a ofe recer e respeita as diferen as Fa a anota es a respeito da qualidade da participa o de cada jovem durante a discuss o sobre o filme Elas poder o fornecer importantes contribui es sobre o desenvolvimento da compet ncia de trabalhar em equipe de cada um Relacionamento 91 M dulo Avancado 4 Jovens e Contexto Social Neste cap tulo ser o tratados aspectos que favorecem a compreens o da din mica da sociedade em que vivem percebendo se como elementos ativos em sua comunidade e atuando em prol de viabilizar um modelo de sociedade mais justo e solid rio Para isso ser o motivados a constru rem e consolidarem uma noc o de cidadania plena e ativa decorrente da observac o cr tica d
164. ram as mesmas de modo que seria bom indagar N o que restasse ao Le o qualquer d vida quanto sua realeza Mas assegurar se uma das constantes do esp rito humano e por extens o do esp rito ms animal Ouvir da boca dos outros a consagra o do nosso YA valor saber o sabido quando ele nos favor vel ao um prazer dos deuses Assim o Le o encontrou o ts gt 2 ES Macaco e perguntou Hei voc a macaco n quem o rei dos animais O Macaco surpre a endido pelo rugir indagat rio deu um salto de pavor guando respondeu j estava no A mais alto galho da mais alta rvore da floresta Claro que voc Le o claro que voc l o Satisfeito o Le o continuou pela floresta e perguntou ao papagaio Currupaco papa gaio Quem segundo seu conceito o Senhor da Floresta n o o Le o E como aos papagaios n o dado o dom de impro visar mas apenas o de repetir l repetiu o papagaio Currupaco n o o Le o N o o Le o Currupaco n o o Leao Cheio de si prosseguiu o Le o pela floresta em busca de novas afirma es de sua personalidade Encontrou a coruja e 64 Relacionamento perguntou Coruja n o sou eu o maioral da mata Sim s tu disse a coruja Mas disse de s bia n o de crente E l se foi o Le o mais firme no passo mais alto de cabeca Encontrou o tigre Tigre disse em voz de estentor eu so
165. refle x es que registraram a respeito de sua vida atual Passo 3 trabalho em grande grupo Fechamento Estabeleca relac o entre a aula anterior guando foi tra balhado o sonho dos jovens e esta aula que se refere situa o atual Recorra s informa es do anexo 15 e ressalte que pensar no presente condi o para desen volver uma vis o de futuro Relacionamento 117 An lise da situac o atual Este material n o ser recolhido Nome Data Como posso definir minha vida atual An lise da situac o atual 118 Relacionamento Oitava Aula Nesta aula os jovens iniciar o uma atividade com vistas a constru rem uma vis o de futuro coletiva A construc o do futuro I Material necess rio sucatas bolinhas de isopor palitos de churrasco caixas de pizza etc tintas a dedo pur purina cordas um lencol branco de casal canetas coloridas massinha cola tesoura cartolinas de cores diversas etc Flip chart para anotac es gue dever o ser guardadas para a pr xima aula Passo 1 Trabalho em grande grupo Preparac o Disponha os jovens sentados em c rculo e comente o objetivo do dia Indigue gue nas aulas anteriores fo ram tratadas guest es fundamentais para a construc o do futuro os sonhos e a an lise da situac o presente A partir de agora comecar o detalhamento do sonho futuro Passo 2 Trabalho em grande grupo Desenvolvimento D j 35min Forme grupos para pensar
166. rmam um subgrupo os que receberam o n mero 2 outro e assim por diante Variac o substitua a categoria n mero por nomes de uma classe de objetos como flores cores etc Jogo Caixinha surpresa Detalhamento 1 Prepare uma s rie de cart es com a es que envolvam movimento como digitar no com putador varrer a casa jogar futebol tocar viol o lavar lou a soltar pipa etc 2 De acordo com o n mero de participantes que deseja em cada subgrupo calcule o n mero de cart es com uma mesma a o Exemplo se cada subgrupo tiver seis elementos e forem cinco subgrupos s o necess rios cart es com cinco a es diferentes sendo que cada a o aparecer repetida em seis cart es Logo ao todo ser o preparados 30 cart es com cinco a es cada uma repetida seis vezes 3 Solicite que cada participante retire um cart o da caixinha surpresa sem mostr lo a ningu m 4 Quando todos tiverem sorteado o seu cart o pe a que se movimentem pela sala executan do a a o que cabe a cada um procurando as pessoas que realizam a o semelhante sua 136 Relacionamento Anexo 5 O que uma empresa Um dos espacos que o jovem tem para expressar suas tend ncias dentro do ambiente empresarial bastante diferente dos demais ambientes em que est acostumado a conviver como a escola festas rua lanchonetes danceterias etc O jovem tenta aproximar se de pessoas parecidas com ele e forma a sua turma aque
167. s as disciplinas como se pode ver Relacionamento 159 Aten o e concentra o s o qualidades muito desenvolvidas nas disciplinas t cnicas especialmente nos exerc cios pr ticos onde os jovens produzem materiais S o habi lidades fundamentais na pr tica profissional quando ir o manusear equipamentos industriais e participar de processos administrativos que n o admitem erros por falta de aten o e O racioc nio l gico que corresponde ao aprender a pensar desenvolvido com foco especial em Fundamenta o Num rica H um esfor o para n o reproduzir a matem tica da escola formal e ensinar os jovens a raciocinar matematicamente Tam b m aparece nas demais disciplinas especialmente quando se prop e a constru o de conhecimentos mais do que a memoriza o e A flexibilidade uma caracter stica que vem sendo testada e trabalhada com os jovens desde o processo de sele o j que ser flex vel ser capaz de estar aberto inova o e se adaptar s situa es novas As pr prias aulas de Relacionamento focalizaram bastante esta caracter stica e Apesar de o Formare ser um curso t cnico sua proposta de forma o vai muito al m As Atividades de Integra o abrem um espa o importante para se enriquecer o curr culo e desenvolver outras caracter sticas tais como a criatividade As aulas de Tea tro M sica Poesia Coral Dan a Pintura etc s o essenciais para desenvolver a criativi d
168. s Sound Systems que eram colocados nas ruas dos guetos jamaicanos para animar bailes Esses bailes serviam de fundo para o discurso dos toasters aut nticos mestres de cerim nia que comentavam nas suas interven es assuntos como a viol ncia das favelas de Kingston e a situa o pol tica da Ilha No in cio da d cada de 70 muitos jovens jamaicanos emigraram para os EUA devido a uma crise econ mica e social que se abateu sobre a ilha Eles difundiram muito o RAP nos Estados Unidos Na d cada de 60 nos Estados Unidos come aram grandes discuss es sobre a vida dos mar ginalizados de Nova York dentre estes especialmente os negros L deres negros como Martin Luther King e Malcom X e grupos que lutavam pelos direitos humanos como os Panteras Negras surgiram Nesse contexto vinham tona os primeiros praticantes do Hip Hop princi palmente artistas como Isaac Hayes que faziam os habitantes dos guetos dan arem m sicas RAP As m sicas tinham um fundo dan ante e a letra mais falada do que cantada muitas vezes rimada acompanhava o som Todas as m sicas tinham teor pol tico social No Brasil o Hip Hop chegou no in cio da d cada de 80 por interm dio das equipes de baile das revistas e dos discos vendidos no centro de S o Paulo Os pioneiros do movimento que inicialmente dancavam o Break foram Nelson Triunfo depois Tha de e DJ Hum MC DJ Jack Os Metralhas Racionais MC s Os Jabaquara Breakers Os G meos e muitos outros
169. s jovens como decorr ncia de postura tica prov vel que se solidifique e fa a parte de suas vidas para sempre Ser cidad o ativo n o significa saber um conjunto de leis mas construir e exercer a cidadania a cada dia Ela precisa ser renovada discutida ampliada e melhorada a cada instante com a par ticipa o de todos os cidad os independentemente de sua classe social Por meio da cidadania ativa o interesse pessoal ultrapassado priorizando o coletivo aN Para saber mais sobre o assunto leia A cidadania tamb m pode ser entendida como a plenitude da VIEIRA Liszt Cidadania e Globaliza autonomia isto o dom nio de condi es para saber escolher o Rio de Janeiro Record 1997 poder escolher e efetivar as escolhas2 o que no Formare esta Consulte tamb m na Internet os sites mos ensinando o tempo todo em todas esferas aos nossos jovens do Grupo de Institutos Funda es e Empresas www gife org br e do Ins tituto Ethos www ethos org br onde voc encontrar informa es textos e diferentes exemplos de a es de responsabilidade social EN 4 CHAUi Marilena Cultura e Democracia S o Paulo Moderna 1984 e CHAU Marilena 2 Entrevista concedida por Francisco de Oliveira ao jornal Folha de S o Paulo 02 08 2000 LA 158 Relacionamento Anexo 14 Soluc o de problemas Ser capaz de solucionar problemas uma compet ncia cada vez mais valorizada no merca
170. s mudan as Atrav s do desenvolvimento de suas tend ncias o jovem tem condi es de escolher carreiras e campos de atua o em vez de profiss es Desta forma ele amplia o seu horizonte de trabalho e descobre possibilidades em vez de se limitar apenas escolha de uma profiss o Atualmente em algumas empresas h uma grande valoriza o das habilidades de um profissional N o basta desempenhar uma determinada fun o preciso saber fazer a diferen a E isso s poss vel quando um profissional conhece a capacidade que tem e ao mesmo tempo reconhecido pela empresa em que trabalha ou presta um servi o Como a maioria das tarefas mec nicas e repetitivas foi deixada para as m quinas e os computadores a capa cidade humana de inovar adquirir e somar conhe cimento e aptid es est se tornando a cada dia mais decisiva Tal valoriza o teve in cio nos anos 70 quando o psi c logo americano David McClelland foi chamado para realizar uma pesquisa com o servi o diplom tico dos Esta dos Unidos da Am rica O governo americano queria saber por que alguns embaixadores demonstravam capacidade de lideran a ou racioc nio l gico ou criatividade ou sociabilidade 48 Relacionamento assim por diante Estas caracter sticas faziam a diferenca mais do gue o curr culo ou o guociente de intelig ncia de cada profissional na hora de lidar com situac es mais definidoras do sucesso na profiss o A criat
171. s pentes do tear para frente e para tr s a mo a passava os seus dias Relacionamento 61 Nada lhe faltava Na hora da fome tecia um lindo peixe com cuidado de escamas E eis gue o peixe estava na mesa pronto para ser comido Se sede vinha suave a l cor de leite que entremeava o tapete E noite depois de lancar seu fio de escurid o dormia tranquila Tecer era tudo o que fazia Tecer era tudo o que queria fazer Mas tecendo e tecendo ela pr pria trouxe o tempo em que se sentiu sozinha e pela primeira vez pensou em como seria bom ter um marido ao lado N o esperou o dia seguinte Com capricho de quem tenta uma coisa nunca conhecida come ou a entremear no tapete as l s e as cores que lhe dariam companhia E aos poucos seu desejo foi aparecendo chap u emplumado rosto barbado corpo aprumado sapato engraxado Estava justamente acabando de entremear o ltimo fio da ponto dos sapatos quando bateram porta Nem precisou abrir O moco meteu a m o na macaneta tirou o chap u de pluma e foi entrando em sua vida Aquela noite deitada no ombro dele a moca pensou nos lindos filhos que teceria para aumentar ainda mais a sua felicidade E feliz foi durante algum tempo Mas se o homem tinha pensado em filhos logo os esqueceu Porque tinha descoberto o poder do tear em nada mais pensou a n o ser nas coisas todas que ele poderia lhe dar Uma casa melhor necess ria disse para a mulher E parecia justo
172. s problemas do bairro Por qu Na sua opini o quais s o as coisas mais legais que acontecem no bairro Por qu Que atividades voc gostaria de desenvolver no bairro e O que poderia ser feito para melhorar as condi es de vida no bairro 1 CORROCHANO Maria Carla WRASSE Dilson Elabora o de projetos guia para jovens S o Paulo A o Educativa 2002 Relacionamento 101 Converse com a Coordenac o e solicite colaborac o para o desenvolvimento de todo o processo com os jovens seja para divulgar para outros educadores e para a em presa seja para os poss veis custos e a log stica interessante explicar a id ia da ac o social numa reuni o de educadores informando o gue est planejado para o per odo compreendido entre os dias x e Se isso n o for poss vel indispens vel que todos sejam informados por meio de correio eletr nico ou outra forma que seja usual de se estabelecer a comunica o entre os educadores FORMARE Fa a conex es com conte dos j vistos relativos cida dania Organiza o Industrial e Comercial e a proposta de a o social Converse com os jovens a respeito do con ceito de cidadania ativa anexo 13 enfatizando que um valor que decorre de responsabilidade e compro misso social tornando cada cidad o um agente de trans forma o Em todas as pocas a juventude impor tante impulsionadora de transforma es da sociedade e cada poca tem suas caracter stic
173. s subjetivas de quem ouve relata Os jovens identificar o os fatores que facilitam e ou dificultam a comunica o de modo a destacar a import ncia de saber ouvir Relacionamento 53 Nesta aula ser o desenvolvidos pressupostos que invistam na comunica o a partir da percep o de si mesmo e do outro com vistas a destacar a rela o entre a imagem de si que cada um quer passar na sociedade e aquela que de fato per cebida por todos Auto e heteropercep o Material necess rio canetas papel sulfite 20 c pias da ficha Comunica o j com o nome de cada aluno Disponha o grupo em c rculo sentado e informe aos jovens o tema que unifica as atividades desse cap tulo Pergunte o que significa uma boa comunica o para cada um Diga que uma das bases da comunica o a percep o e o julgamento que uns fazem dos outros e o trabalho dessa aula tem o objetivo de que cada um perceba tanto a imagem que quer passar de si como aquela que percebida pelo grupo Passo 2 Trabalho em grande grupo Desenvolvimento D j 30min Distribua uma folha sulfite para cada um dos integran tes do grupo e solicite gue escrevam nesta folha gue imagem de si gostariam gue fosse percebida pelos outros Indique os diferentes aspectos da imagem que podem interessar O jeito a postura o modo de falar as roupas e acess rios usados Se necess rio exemplifique Quando Relacionamento 55 todos terminarem solicite g
174. seado nessa aprendizagem poss vel come ar a desenvolver compet ncias de auto observa o no dia a dia n o s no ambiente empresarial como tam b m nos outros pap is vivenciados Esta atividade pro picia saber como o outro nos v mas nem sempre na vida real isto poss vel Com o passar das aulas ser o desenvolvidas outras compet ncias auxiliares da apren dizagem possibilitando que sejam esclarecidas poss veis interpreta es err neas ou mal entendidos 56 Relacionamento Ficha Comunicac o Ao olhar o participante nome imagem elelela me transmite Escreva apenas linha passe para o seu colega direita assine Relacionamento 57 icac o Ficha Comun Relacionamento Segunda Aula Esta aula focaliza comunicac o n o verbal des tacando suas formas de express o Comunica o n o verbal Passo 1 Trabalho em grande grupo Prepara o D j 5min Disponha o grupo em c rculo sentado e informe aos jovens que o foco da atividade ser a observac o da comunicac o n o verbal destacando a forma como ela interfere na compreens o das mensagens emitidas Por isso durante a sua realizac o proibido falar Passo 2 Trabalho em grande grupo Desenvolvimento o 30min Atrav s de m mica represente algu m desempenhan do uma atividade profissional regente de uma orques tra cozinheiro oper rio na m quina professor etc x O
175. seguem se inserir acabam tendo seu processo de indepen d ncia atrasado O n mero de desempregados entre os jovens tr s vezes maior do que a m dia da populac o na mesma condi o e a maioria dos jovens que hoje trabalha se insere no mercado informal O trabalho representa para o jovem a principal porta de entrada para o mundo adulto Atra v s dele poder o efetivar suas escolhas sejam elas profissionais ou pessoais Para conseguir o primeiro emprego o jovem de hoje se depara com uma realidade diferente da que foi vivenciada por seus pais O mercado de trabalho atual tem caracter sticas mut veis Este novo cen rio traz ang stias e o jovem recebe uma cobran a imensa muitas vezes de sua pr pria fam lia para buscar uma coloca o da mesma forma que outrora era poss vel Antes as pessoas tinham um emprego muitas vezes para toda a vida A estabilidade profissio nal era uma marca registrada Hoje ao contr rio tanto para conseguir um emprego como para trabalhar outros mecanismos se fazem necess rios Apesar das novas demandas os jovens raramente contam com algum tipo de preparo especial atrav s dos meios de educa o formal para obter um emprego Suas maiores d vidas est o focadas nos seguintes aspectos e Como buscar um emprego Onde e Como elaborar um curr culo se n o tenho experi ncia Como divulgar o meu curr culo e Que tipos de trabalho existem e O que o mercado de trabalho e Que profiss es
176. sibi lidades tendo em vista a complementac o das gualidades e defeitos de um e de outro Trabalho em equipe duplas1 Educador leia atentamente o texto Trabalho em equipe anexo 11 Com base nele ser o desenvolvi das as aulas deste m dulo sobre a compet ncia de Material necess rio 10 folhas de cartolina cortadas em v rios tamanhos e formatos papel sulfite 2 rolos de pa pel alum nio 10 tesouras 10 colas 10 grampeadores e fita adesiva 10 vendas para os olhos faixas de tecido preto e barbante para amarrar as m os Ser distribu do para cada dupla um kit contendo cartolinas cortadas algumas folhas de papel sulfite um peda o de papel alu m nio 1 tesoura 1 cola 1 grampeador 1 fita adesiva 1 venda e um peda o de barbante Se n o houver mate rial suficiente disponha tesouras colas grampeadores e fita adesiva no centro da sala para uso comum preciso assegurar o restante do material para cada dupla Passo 1 Trabalho em grande grupo Prepara o Disponha o grupo em c rculo sentado e diga aos jovens que a partir desse encontro ser o desenvolvidas ativi dades voltadas ao trabalho em equipe Problematize a experi ncia que possuem com trabalhos em grupos Pergunte Como come a uma equipe Quantas pes soas s o necess rias Converse a respeito das com pet ncias necess rias a cada participante para integrar uma equipe e destaque que uma delas aprender a produzir conhecimento col
177. ssante Exemplos o projeto traz uni o assim como o grampeador une lan terna uma luz de trabalho para a gente Exposi o do educador Fechamento 15 min Seu coment rio dever abordar aspectos relativos for a do coletivo s diferen as e contri bui es de cada um para um objetivo comum e ao fato de o resultado ser mais significativo que a simples soma das partes sinergia Cada um escolheu um objeto trouxe um ponto de vista diferente a respeito de um curso que re ne todos em torno de um projeto comum Reafirme que o grupo s ser legal se todos se conhecerem se respeitarem e se for poss vel construir um espa o onde todos s o aceitos com suas caracter sticas potenciais limites e dificuldades O Formare ter a marca da turma e per manecer para sempre na mem ria de todos os educadores e colaboradores desta empresa Relacionamento 133 Anexo 4 Estrat gias para formac o de subgrupos Jogo Descobrindo a quem pertence duplas Detalhamento 1 Divida o grupo em duas metades 2 Solicite que uma metade do grupo entregue a voc um objeto de uso pessoal 3 Misture os objetos e distribua os pela outra metade que deve sair procura de seus donos N o permitido falar 4 Ao encontrar o dono do objeto recebido forma se um par 1 Al m de formar pares este jogo trabalha as relac es no grupo Voc pode utiliza lo e guando sentir necessidade de maior integrac o entre os seus partici
178. st tua Novamente pe a aos jovens que observem aqueles que est o pr ximos Observe as est tuas fazendo coment rios A brincadeira das est tuas importante para que os jovens entrem no clima de fantasia e consigam imaginar o futuro Para n o ficar cansativo fa a no m ximo 4 coment rios em cada parada Recoloque a m sica Diga que desta vez quando voc falar est tua cada um deve fazer uma est tua de acor do com a proposta que segue Como voc ser daqui a dez anos no dia dia de m s de ano atual acrescido de dez anos a mais Pe a que continuem parados e fechem os olhos sen tindo se dez anos mais velhos no ano de 20 e imaginem silenciosamente respostas para as seguintes perguntas O que voc realizou nesses dez anos Como est sua vida pessoal Como est sua vida profissional Como se sente Passo 3 Trabalho em grande grupo Fechamento 15min Recoloque a m sica e solicite que se movimentem pela sala como se realmente estivessem no ano de 20 __ com 25 26 27 anos de idade Solicite que formem um semic rculo em p e coloque se na frente dos jovens Pare a m sica Diga que voc s est o no dia _ _ de m s de ano acrescido de dez anos a mais e que voc um jornalista que est fazendo uma reportagem para o Jornal da Empresa sobre os ex alunos FORMARE Cha me cada aluno para frente e entreviste o com as mes mas perguntas Relacionamento 29
179. strat gias de planejamento que j devem ter estudado em outras disciplinas do curso Se necess rio sugira duas formas de trabalhar que faci litam o desenvolvimento do projeto a divis o do grupo em pequenas equipes respons veis por uma parte do projeto b utiliza o de um check list para controle de divi s o de tarefas e prazos Passo 2 Trabalho em grande grupo Desenvolvimento Juntamente com os jovens pense em uma forma de di 20min vidir o projeto em partes que facilitem sua execu o e a montagem de equipes Por exemplo Equipe de capta o de recursos respons vel pela par te financeira do projeto desde o levantamento de custos at as sugest es de formas de conseguir recursos seja em dinheiro ou em material papel livros transporte etc Esta equipe ter a fun o de viabilizar as solicita es das outras equipes Equipe de rela es com a empresa todas as tarefas que envolvam a ajuda e participa o dos funcion rios e educadores ser o de responsabilidade desta equipe Equipe de rela es com a comunidade todas as tare fas que envolvam o contato e a organiza o da a o com as pessoas da comunidade ser o de responsabi lidade desta equipe Outras equipes podem ser pensadas de acordo com as necessidades da a o social escolhida Definidas as fun es de cada equipe o grupo dever completar seus integrantes de acordo com a habili dade e vontade de cada um S
180. sumo a comunicac o se d atrav s da interac o din mica dos seguintes fatores e Ouvir e Falar e Express es n o verbais e Conte do mensagem Al m desta forma de intera o a comunica o tamb m se concretiza de outras maneiras como por exemplo e Roupas a maneira de vestir espelha para o mundo os gostos e as escolhas pessoais As roupas e acess rios al m de refletirem a personalidade tamb m devem estar adequadas ao contexto onde estamos inseridos Ningu m dorme com as mesmas roupas com que vai a uma festa por exemplo certo que cada um tem um estilo de vestir mas jamais se pode esquecer de que transitamos em comunidades empresas e grupos espec ficos Exagerar na forma de vestir pode ser uma maneira de chamar aten o de forma inadequada sobre si As roupas podem ser marca geracional como o bon por exemplo Ele um acess rio muito bem vindo em ambientes jovens mas h situa es como as vividas dentro do ambiente empresarial ou quando um jovem busca por um emprego que ele pode ser inadequado projetando sobre quem o usa valores que n o o beneficiam por isso conv m evit lo nesses espa os A primeira impress o como diz o ditado sempre a primeira que fica No mundo atual a imagem muito valorizada Cada um pode ter o seu estilo mas nunca se deve esquecer que se atua em um cen rio social e Maquiagem da mesma forma como no item anterior as melhorias est ticas realizadas atra v s da
181. tc A melhor postura ao sentar que faz bem inclusive sa de com as costas retas no espaldar da cadeira e os dois p s fixados no ch o Esta postura evita dores nas costas e problemas de circula o importante lembrar que a todo o momento as atitudes adotadas mostram ao mundo quem somos Come ar a observar a forma como elas s o percebidas pelos outros e tamb m como n s as percebemos o primeiro passo para a melhoria constante de nossa comunica o Comunica o significa comunicar uma a o Quietos andando sentados em p sempre se comunica o que se independentemente do que se diz A percep o uma b ssola que ajuda no direcionamento para o que desejamos ser 154 Relacionamento Anexo 11 Trabalho em eguipe Para desenvolver atividades em grupo al m de conhecer os fundamentos do trabalho coletivo necess rio constituir e consolidar uma cultura de Por isso a meta desenvolver compet ncias entre os jovens especialmente as que habilitam ao trabalho em equipe que no contexto do Programa FORMARE entendido como a capacidade de levar o grupo a atingir os objetivos propostos Existem v rias formas e teorias para definir o que um grupo por m a definic o mais simples e essencial s o pessoas com um objetivo comum uma identidade compartilhada uma refer ncia em comum um projeto coletivo para o futuro possibilidade de construir junto o que est por vir Neste
182. tem anterior quem fala peca por excesso aqui o pecado pode ocorrer por escassez pois faltar o dados necess rios compreens o dificultando todo o processo comunicativo Al m de recursos relacionados ao conte do do que se fala tamb m importante dar aten o forma do falar quando se deseja assegurar a efic cia comunicativa Por isso conv m consi derar os aspectos que seguem indicativos de uma comunica o cuidadosa Aten o voz na comunica o a voz deve soar clara e o olhar deve se dirigir ao inter locutor Falar para dentro ou olhando para baixo prejudica a compreens o e desvia a aten o Como s o aspectos frequentemente relacionados inibi o bom saber que existem exerc cios vocais que ajudam na soltura da voz e ensinam a adotar uma respira o correta e Aten o expressividade Denise Stocklos uma grande atriz de teatro diz que a comunica o se resume basicamente na emo o Quem fala algo sem acreditar no que diz ou o faz sem autoconfian a deixa de transmitir a mensagem de forma convincente e provoca no receptor sentimentos de descr dito e desconfian a e Aten o variante ling stica todas as formas de comunica o s o v lidas mas em alguns ambientes umas formas se tornam mais v lidas que outras Assim se variantes n o cultas servem para a comunica o em espa os familiares ou agrupamentos por faixa et ria no ambiente de trabalho por exemplo que re ne pesso
183. ter sticas e desa fios com vistas a informar e problematizar aspec tos caracter sticos do trabalho e do emprego no mundo contempor neo Mercado de trabalho I Material necess rio flip chart ou quadro l pis borra chas e cartolinas c pia para cada aluno do texto de apoio das p ginas 36 a 39 Educador leia os textos O significado do trabalho anexo 7 e Alguns dados sobre jovens X trabalho anexo 8 que o auxiliar o na prepara o dessa aula Passo 1 Trabalho em grande grupo Prepara o Disponha o grupo em c rculo sentado e pergunte se algu m j trabalhou antes de entrar no FORMARE Pe a que compartilhem com o grupo como conseguiram o emprego Se nenhum dos alunos tiver experi ncia de trabalho anterior sugira que se lembrem de um amigo primo ou vizinho que j foi em busca do primeiro em prego e contem como foi a experi ncia Passo 2 Trabalho em grupos Desenvolvimento Divida a turma em 5 subgrupos e distribua uma carto lina para cada subgrupo Se desejar utilize uma das sugest es do anexo 4 25min Escreva no flip chart ou no quadro Estar preparado para o primeiro emprego Solicite que os subgrupos discutam e registrem na cartolina algumas possibilidades de completar a frase acima Fa a a partilha dos registros cada subgrupo apresen tar sua cartolina e discutir com os demais a respeito do que registraram 34 Relacionamento Passo 3 Trabalho em grande gr
184. titudes s o as ba ses do desenvolvimento intuitivo preciso estar aberto para o novo para conseguir ao menos perceb lo Ver o todo sem perder de vista o detalhe esta habilidade parte importante do exerc cio da percep o A vis o sist mica que nos permite identificar causas reais para as consequ ncias que nos afetam o terceiro e mais complexo passo da vis o estrat gica Pensar em sistemas e n o em partes isoladas e separadas uma capacidade que pouco desen volvemos De um modo geral encontramos justificativas r pidas e simplistas para as dificuldades de nossa exist ncia A maior parte dessas desculpas s o auto indul gentes e colocam a responsabilidade no externo seja no governo no mercado na 162 Relacionamento fam lia ou na sociedade mas distantes do verdadeiro foco de nossa vida n s mesmos A vis o sist mica exige auto cr tica estejamos inseridos dentro do sistema de nossa vida e gue sejamos respons veis por ele Nesse contexto n o ser ve termos justificativas mas entendermos a verdadeira causa das dificuldades nor malmente n s pr prios e agirmos de maneira eficaz para transformar resultados Por fim a vis o estrat gica vai exigir de n s uma rdua e definitiva tarefa aplicar disciplina na elaborac o de nossas atividades para realizarmos objetivos de m dio e longo prazo E a disciplina diferente de ter uma metodologia r gida de ac o ou uma rotina imune a mudancas muito pelo c
185. to mais do que idealizar se dar a oportunidade de obter n o por meios m gicos mas sim atrav s de nosso esfor o disciplina e aten o A vis o estrat gica necess ria para comprar um carro concluir um curso focar em determinada carreira etc Obst culos existir o mudan as de rumo em fun o de acontecimentos externos com certeza fazem parte do processo j que a vida n o totalmente planejada Por m esta uma excelente forma de n o ficarmos apenas ao bel prazer das influ ncias externas acreditando erroneamente que jamais poderemos mudar o fluxo dos acontecimentos Torna cada um de n s parte de um processo criadores de nossa pr pria vida Refer ncias MAGALH ES Dulce Vis o estrat gica Dispon vel no site www empregos com br index asp SILVA Adriano E agora o que que eu fa o S o Paulo Alegro 2002 164 Relacionamento
186. u o rei da floresta Certo O tigre rugiu hesitou tentou n o responder mas sentiu o barulho do olhar do Le o fixo em si e disse rugindo contrafeito Sim E rugiu ainda mais mal humorado e j arrependido quando o le o se afastou Tr s quil metros adiante numa grande clareira o Le o encontrou o elefante Perguntou Elefante quem manda na floresta quem Rei Imperador Presidente da Rep blica dono e senhor de rvores e de seres dentro da mata O elefante pegou o pela tromba deu tr s voltas com ele pelo ar atirou o contra o tronco de uma rvore e desapareceu floresta adentro O Le o caiu no ch o tonto e ensang entado levantou se lambendo uma das patas e murmurou Que diabo s porque n o sabia a resposta n o era preciso ficar t o zangado Moral cada um tira dos acontecimentos a conclus o que bem entende Fonte FERNANDES Mill r F bulas Fabulosas Rio de Janeiro Record 1964 H excelentes autores juvenis cujas narrativas curtas poder o ser utilizadas aqui Sugere se entre eles Bartolomeu Campos de Queir s e S rgio Capparelli Muitas de suas narrativas curtas s o encontr veis at mesmo na Internet Relacionamento 65 Quarta Aula Nesta aula ser desenvolvida uma atividade com vistas a identificar os fatores que facilitam e ou dificultam a comunica o de modo a destacar a import ncia de saber ouvir Saber ouvir Passo 1 Trabalho em grande grupo Prepara o
187. ue dobrem o papel e guar dem para si mesmos por enguanto Expligue a segunda parte do jogo gue consiste em es crever numa ficha gue ser entregue anonimamente o gue cada pessoa do grupo percebe do outro gual a imagem gue cada um apresenta Distribua aleatoriamente as 20 c pias da ficha Comu nicac o e peca gue os jovens as preencham conforme as instruc es e passem para colega sua direita at gue todos tenham preenchido todas as fichas menos aguela com seu pr prio nome Educador esteja atento para as brincadeiras e ima gens que desqualificam Para que este jogo transcorra da forma esperada fundamental que os parti cipantes estejam vontade Caber ao educador a tarefa de explicitar as instru es sem tirar a espontaneidade do grupo Passo 3 Trabalho em grande grupo Fechamento 10min Ap s o grupo ter colocado as suas percep es cada um dos participantes ficar com a folha com seu nome Solicite que confrontem a imagem que querem passar com aquelas coletadas junto ao grupo Pe a que com partilhem as percep es e o que aprenderam sobre si mesmos Pergunte o que podem melhorar em sua comunica o para diminuir a diferen a entre o que s o e o modo como s o percebidos Deixe os falar livremente Ao encerrar o jogo comente a respeito da imagem que se gostaria de passar e o que efetivamente se passa pa ra os outros embora nem sempre se tenha consci ncia disso Ba
188. ugira que depois os jo vens convidem tamb m alguns educadores para inte grarem as equipes como se fossem padrinhos ou ma drinhas como forma de obterem orienta o e mobili zarem tamb m os educadores para a a o social Distribua uma c pia do check list para cada jovem e reproduza o no flip chart Inicie como um treino o preenchimento da ficha e pe a a colabora o dos jo vens para dar continuidade s anota es Termo que costumeiramente usado em ingl s e que em portu gu s significa lista de provid ncias um instrumento para a organizac o do trabalho pois cont m a tarefa que deve ser feita o respons vel pela tarefa e o prazo para sua execuc o Relacionamento 105 sgl Op seueulos se w puods 1102 y Y Sp soJaunu so LL OL jaAesuodsay 9Pepiany 35 49942 106 Relacionamento Passo 3 Trabalho em grande grupo Fechamento Preenchido o check list mostre gue os jovens ter o um caminho por onde Exemplo do check list com cronograma preenchido m M s 3 M s 2 M s 1 Atividade Respons vel Loo BU Po Ho Doo o Ano Al pl 5 Relacionamento 107 Termine o encontro incentivando os jovens a realizarem a ac o social como parte da conclus o do curso FORMARE Talvez seja poss vel cumprir todo o planejamento nesta aula
189. uipe que todos os membros possam participar ativamente e de formas variadas Existem grupos que n o passam de arranjos materiais onde sempre a mesma pessoa que lidera ou onde existe um bode expiat rio sofre as consequ ncias dos fracassos ou onde s um ou alguns trabalham por todos Um grupo com essas caracter sticas n o saud vel n o resiste por muito tempo sem conflito e rara mente produz coisas interessantes A equipe que se deseja construir com os jovens FORMARE deve ser um espa o onde todos pos sam exercer todas as fun es Muitos te ricos falam a respeito dessa condi o fundamental Um deles Pichon Rivi re2 diz os pap is tendem a ser fixos no come o at que se configure a situa o de lideran as funcionais ou seja lideran as operativas que se fazem eficazes em cada aqui e agora da tarefa claro que cada pessoa tem caracter sticas pr prias e isto a maior riqueza de um grupo e algumas t m melhores condi es de liderar Numa situa o educativa entretanto preciso que todos tenham a oportunidade de exercitar a lideran a vivenciando a experi ncia de ser coordenador de equipe j que na vida profissional esse papel poder vir a ser exercido Um coordenador aquele que pensa junto com o grupo N o exclusividade do l der comprometer se com uma atitude de colabora o para auxiliar a conquista do objetivo final Seja como organizador secret rio motivador criador um
190. ula Aten o concentra o e an lise para a solu o de problemas 109 Quinta Aula Flexibilidade e criatividade a solu o de problemas 111 Sexta Aula Projeto de vida pessoal e coletivo 115 S tima Aula An lise da vida atual 117 Oitava Aula A constru o da futuro 119 Nona Aula constru o de futuro 120 D cima Aula Plano de a o futura 122 D cima Primeira Aula Avalia o 124 Gabarito do exerc cio 125 Refer ncias ass sta a sous aes EERS i 127 Anexos Anexo 1 Fundamentos b sicos do trabalho 129 Anexo 2 Dicas para facilitar o desenvolvimento das atividades 131 Anexo 3 Sugest es de atividades para integra o e consolida o do grupo 132 Anexo 4 Estrat gias para forma o de subgrupos 134 Anexo 5 O que lt 137 Anexo 6 O que ser jovem 138 Anexo 7 significado do 1
191. um DVD do filme A fuga das galinhas Peter Lord e Nick Park EUA Inglaterra 2000 84 min fornecido pela Fundac o lochpe Crit rios para avaliar desenvolvimento da compet ncia de trabalhar em equipe O grupo partilha recursos Partilha id ias Par tilha pr ticas se a pr tica do grupo se restringe ao primeiro caso a nfase material e o arranjo meramente formal j o segundo n vel constitui um grupo de permuta e o terceiro forma uma equipe mais consolidada coordenando pr ticas e estabelecendo co responsabilidades O grupo sabe trabalhar eficazmente em equipe Sabe distinguir problemas que requerem coope rac o intensiva est aberto para a cultura da coopera o Negocia e encontra diferentes mo dalidades de trabalho em fun o dos problemas que precisa resolver Como equipe os jovens sa bem perceber analisar e combater resist ncias Sabem se auto avaliar Passo 1 Trabalho em grande grupo Prepara o Omin Disponha o grupo em c rculo sentado e diga aos jo vens que a aula de hoje ser um bate papo sobre o que aconteceu nas aulas anteriores e que analisar o juntos o desempenho e o aprendizado do grupo Relacionamento 89 Pergunte se algu m j assistiu ao filme A fuga das galinhas e comente o brevemente com eles Diga gue ir o assistir a alguns trechos do filme ou o filme todo e que voc far algumas paradas para discuss o sl cam o trabalho em equipe por causa do tempo Se vo
192. upo Fechamento Destague os pontos mais importantes apresentados pe los jovens Podem aparecer aspectos relacionados falta de experi ncia limitac o de conhecimentos obtidos em uma faculdade num curso de l ngua ou de inform tica Com certeza estes s o pr requisitos de bom profissional mas n o necessariamente para o pri meiro emprego preciso tempo para esta conquista Mostre aos jovens alternativas para a busca do primeiro emprego enquanto se preparam para fazer faculda de estudam ingl s e aprendem inform tica Distribua e leia com os jovens o texto de apoio sobre o mercado de trabalho atual Lembre ainda que neste momento eles s levanta ram desejos muitos deles de ordem profissional No curso em dife rentes disciplinas ter o opor tunidade de dar maior con cretude a eles e at mesmo conhecerem os procedi mentos que a empresa usa para atingir suas me tas controle or amento qualidade etc os quais podem contribuir para o planejamento de sua pr pria vida Relacionamento 35 Um mundo em mudanca mercado de trabalho atual Um mundo em mudanca As transformac es que ocorrem no mundo est o cada vez mais r pidas Mudaram as relac es familiares a mulher ganhou for a no mercado de trabalho a economia se faz cada vez mais oscilante o dinheiro hoje muda de local com apenas uma transac o via cart o computador ou telefone existe uma variedade imensa de pro
193. us sonhos atuais Solicite gue escrevam em uma folha o mudou o que permanece igual ao sonho descrito nas primeiras aulas projeto de vida Comente em grande grupo as constata es dos jovens O que mudou permaneceu ou se ampliou desde as aulas do M dulo B sico em func o das experi ncias que viveram dentro e fora do FORMARE nestes ltimos meses Passo 3 Trabalho em grande grupo Fechamento Encerre a aula fazendo a conex o com o texto gue voc leu sobre o assunto na parte referente aos sonhos En fatize somente o sonho e n o desgualifigue de ne nhuma maneira gualguer sonho gue surgir Verifigue tamb m o gue mudou em relac o aos conte dos traba Ihados pelos jovens nas aulas do M dulo B sico i aos sonhos proferidos pelos jovens e principalmente se todos se permitem sonhar S tima Aula Esta aula propiciar uma reflexdo a respeito da vida atual de cada jovem UN Esta aula dar subs dios para as demais sobre este tema Fique atento tamb m quanto ti An lise da vida atual Passo 1 Trabalho em grande grupo Prepara o Disponha o grupo sentado em c rculo e avise o objeti vo hoje analisar suas vidas no presente aqui e agora Desenvolvimento Passo 2 Trabalho individual e em grande grupo 30min Distribua aos jovens o material de apoio que segue ex plicando o sentido de cada item e pedindo que todos o preencham Ap s 15 minutos pe a que contem ao grupo as
194. uvir a mesma hist ria contada por diferentes pessoas O que mais chama a atenc o importante que o grupo perceba que cada pessoa ao ouvir uma mensagem enfatize que este fato mais marcante quando a comunica o oral a compreen de a partir de um referencial particular Assim ao re cordar o que escutou naturalmente ressalta os pontos que lhe s o significativos aumentando um ponto ou v rios em rela o mensagem original Sugest es de Hist rias A mo a tecel Acordava ainda no escuro como se ouvisse o sol chegando atr s das beiradas da noite E logo sentava se ao tear Linha clara para come ar o dia Delicado tra o cor da luz que ela ia passando entre os fios estendidos enquanto l fora a claridade da manh desenhava o horizonte Depois l s mais vivas quentes l s iam tecendo hora a hora em longo tapete que nunca mais acabava Se era forte demais o sol e no jardim pendiam as p talas a mo a colocava na lan adeira grossos fios cinzentos do algod o mais felpudo Em breve na penum bra trazida pelas nuvens escolhia um fio de prata que em pontos longos rebor dava sobre o tecido Leve a chuva vinha cumpriment la janela Mas se durante muitos dias o vento e o frio brigavam com as folhas e espantavam os p ssaros bastava a mo a tecer com seus belos fios dourados para que o sol voltasse a acalmar a natureza Assim jogando a lan adeira de um lado para outro e batendo os grande
195. va na dificuldade de arcar com os custos da men salidade da faculdade privada Neste momento de d vida Dan bio contou com o apoio decisivo dos educado res volunt rios da Sogefi que demonstraram muita solidariedade e articula o conseguindo para ele uma bolsa de estudos na Faculdade de Engenharia Indus trial FEI Com a bolsa o rapaz p de iniciar seus estudos e ingressar vaga de est gio t o sonhada A a o em equipe dos educadores buscando parcerias e somando esfor os com outras pessoas e institui es fez a diferen a para Dan bio e este pode ser con siderado um excelente exemplo de trabalho em rede Relacionamento 113 Educador a partir do planejamento dessa aula que discute um caso real a FORMARE foi buscar saber not cias do aluno cujo dilema ilustrou o problema a ser resolvido pelos jovens Veja o que ele responde em julho de 2006 Leia esta resposta para os jovens no fechamento da unidade Ela despertar com cer teza motiva o e curiosidade Para todas as decis es que tomamos em nossa vida existe uma con sequ ncia ou seja a colheita do que voc plantou Esta foi sem d vidas a mais dif cil decis o at o momento pois estava em jogo uma efetiva o na empresa ou um est gio e se eu aceitasse o est gio ainda teria o desafio de ter que passar na faculdade Resolvi correr o risco e acreditar no sonho busquei estudei e gra as a Deus e a minha determi
196. xpress o oral e escrita de conceitos id ias e emo es de forma clara coerente e adequada ao contexto 2 Trabalho em equipe capacidade de levar o seu grupo a atingir os objetivos propostos 3 Solu o de problemas capacidade de analisar situa es rela cionar informa es e resolver problemas 4 Vis o de futuro capacidade de planejar prever possibilidades e alternativas 5 Cidadania capacidade de defender direitos de interesse coletivo Cada compet ncia composta por um conjunto de habilidades que ser o desenvolvidas durante o ano letivo por meio de todas as disciplinas do curso Relacionamento 5 Para finalizar ao integrar o ser o pensar e o fazer os cursos FORMARE ajudam os jovens a desenvolver compet ncias para um bom desempenho profissional e acima de tudo a dar sentido a sua pr pria vida Dessa forma esperam contri buir para gue eles tenham melhores condic es para assumir uma postura tica colaborativa e empreendedora em ambientes inst veis como os de hoje sujei tos a constantes transformac es Eguipe FORMARE 6 Relacionamento Sobre o caderno Voc educador volunt rio sabe gue boa parte da performance dos jovens no mundo do trabalho depender das aprendizagens adguiridas no espaco de formac o do Curso em desenvolvimento em sua empresa no mbito do Projeto FORMARE Por isso os conhecimentos a serem constru dos foram organizados em etapas investindo na transforma o

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