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teixeira_mls_me_sjrp - Repositório Institucional UNESP

1. Bandeira vermelha Pare imediatamente corda suspensa 23 Bandaira listrada de amarela e varmelho Cuidado leo na pista D Bandeira branca Ambul ncia ou carro de servi o na pista 2 Bandeira xadrez Fim da prova O Bandeira preta Desclassifica o Marcelo Duarte O Gula dos Curlosos Companhia das Letras Quest o 08 Assinale apenas a informa o que N O verdadeira de acordo com o texto A A corrida automobil stica existe h 93 anos no Brasil B Na F rmula 1 a desclassifica o sinalizada pela bandeira preta C Rouen cidade francesa est relacionada hist ria das corridas automobil sticas D O primeiro campe o de F rmula 1 morreu de acidente de avi o E H 107 anos o mundo convive com as corridas de autom vel 83 Apesar de exigir segundo a Tabela de Especifica o de Habilidades da prova uma resposta que mostrasse a habilidade de inferir uma informa o impl cita no texto essa quest o prev uma s rie de outras habilidades para por exclus o chegar resposta correta A alternativa D dada como correta exige apenas que o aluno busque uma informa o explicitada no texto Desse modo era necess ria al m de uma leitura atenta uma confirma o ou n o de informa es impl citas e expl citas no texto A alternativa A leva o aluno a uma avalia o cognitiva j que precisa al m de buscar a informa o expl cita de quando a primeira corrida aconteceu no Brasil
2. AY um Wauidificadaor B uma geladeira C um lelatone celular D uma m quina cia lavar roupa E um vidaquame 28 A palavra CONEX O usada no manual podena ser substitulda sem altera o de sentido por IA tomada B antena C plugue D liga o E adaptador 29 Az express es adverbials usadas nas Instru es para orientar Os consumidores do produto ex pressam circunst ncias de tempo EXCETO em A Antes de usar este produto le a a todos os avisos B A fim de reduzir risco remova o cabo el trico da tomada Cr Ap s desligar use um pano macio umedecido com gua D desligue a aparelho da fonte de alimenta o antes de o limpar E Jamais modifique o cabo AC ou o plugue 13 Porlugu s Prova O 165 30 A maioria dos verbos utilizados nesse tipo de texta manual de instru o encontra se no A imperativo alirmativo e negativo 8 luturo da presente do indicativo IC presente do subjuntivo D presente do indicativo E luturo do pret rito PROVA DE REDA O struc o e i fi 1 Fa a um rascunho de 15 a 20 linhas 2 Passe o rascunho a limpo com letra regular e leg vel 3 Como voc sabe uma narrativa contada por um narrador em 1 pessoa eu personagem principal Du n o ou em 3 pessoa n o personagem Voc poder tamb m criar di logos que tomem o seu texto mais n o 4 Continue a trase que inicia a narrat
3. 0 0 9 3 28 2 1 4 4 0 4 1 1 24 21 12 21 0 0 1 17 54 10 31 29 91 0 12 37 3 13 41 1 4 21 14 17 19 65 1 0 4 10 10 18 62 14 9 19 0 29 81 17 16 3 16 55 4 21 17 20 69 4 1 17 10 21 10 4 4 16 14 44 0 3 25 0 12 4 4 6 3 25 26 27 28 29 30 3 9 6 3 22 10 31 15 47 19 59 3 13 9 25 13 4 13 13 15 47 3 3 9 E 16 24 15 0 18 57 6 16 0 0 0 12 37 9 11 35 9 176 3 3 6 ANEXO 14 177 SIP EPI SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCA O COORDENADORIA DE ESTUDOS E NORMAS PEDAG GICAS PROCEDIMENTOS PARA ANALISE DOS RESULTADOS NAS ESCOLAS O procedimento de analise dos tesultados fundamental para onentar o processo de recupera o dos alunos em defasagem nas habilidades medidas na aplica o da avalia o de ciclos Assim esse trabalho deve ser desenvolvido pelo professor respons vel pela classe com acompanhamento do Professor Coordenador Pedag gico 1 Organizar a an lise dos dados 2 O diretor deve organizar os matem desta fase por classe avaliada Cadernos de provas Rela o nominal dos alunos que participara
4. Wes 18 A Wusira o do anuncio tem a var cora id la de A vida B alegria C reflorestamento D eros o E extin o B E Portugu s Prova C 161 20 De acordo com o texto as fontes est o secando em decorr ncia do racionamento 8 apag o C desmatamento D reflorestamento E isolamento 21 Voc d um click Podemos dizer que a linguagem caracter stica da Irase em destaque pr pria Aj das crian as em garal iB dos idosos C dos meninos de rua iD das pessoas que usam computador E dos roqueiros 22 causa e n o consegu ncia do desmatamento A a extin o de v rios animais B a diminui o da agua das fontes e nos C o crascimento das areas urbanas 0 q desaparecimento da llora brasileira E a diminui o do oxig nio Purtugues Prova C jd 162 ATEN O Leia com aten o os quadrinhos abaixo e responda s quest es de n meros 23 a 25 pc ed es am O Hum A PRANCHETA DE dom COM PAPEL E TINTA HMA Garfield em a o vol 3 Rio de Janeiro Salamandra 23 HUMMM a prancheta do Jon com papel e tinta A vinquia agpcs n express o HUMMM podera ser substitu da sem alterar o sentido da frase por Mt tu 7 C p E 1 24 S umas impressdos pais Garratt quis dizor que tudo que Navia escnto eram somente ronjecturas E conclus es IC latas D inter nceas E condi es 11 Portuqu s Proy
5. o 9394 96 que instaurou no sistema educacional brasileiro a fase da intera o concep o que foi alargada pela implanta o dos Par metros Curriculares Nacionais Toda educa o verdadeiramente comprometida com o exerc cio da cidadania precisa criar condi es para o desenvolvimento da capacidade de uso eficaz da linguagem que satisfa a necessidades pessoais que podem estar relacionadas s a es efetivas do cotidiano transmiss o e busca de informa es ao exerc cio da reflex o De modo geral os textos s o produzidos lidos e ouvidos em raz o de finalidades desse tipo Sem negar a import ncia dos que respondem a exig ncias pr ticas da vida di ria s o os textos que favorecem a reflex o cr tica e imaginativa o exerc cio de formas de pensamento mais elaboradas e abstratas os mais vitais para a plena participa o numa sociedade letrada Brasil 1997 p 30 Contrapondo nos concep o de leitura autorit ria em que h apenas uma interpreta o a ser alcan ada propomos uma an lise de quest es do SARESP 2001 que leva a propor uma outra leitura da prova e dos resultados dessa avalia o Assim sendo esse trabalho justifica se pela necessidade de identificar o que de fato falta para que o aluno possa melhorar a sua capacidade de ler j que a compet ncia leitora abre possibilidades de adquirir conhecimentos de desenvolver racioc nios de participar ativamente da vida social de alargar a
6. proibi o da ca a comercial de baleias instituida no Brasil desde 1987 e aos trabalhos de conserva o da esp cie Apesar de todos os esfor os no entanto a balea jubarte ainda n o saiu da lista das espicios amea adas Al m da polui o maritima derramamentos de oleo 8 redas de posta os preservacionistas temem o retorno da ca a predat ria pela press o de pa ses como o Japao e a Noruega na Comiss o Baleeira Internacional O Estado de S Paulo 25 de Agosto de 2001 16 O toxte Intarma que A as guas quentes do sul ds Bahia s o timas para a reprodu o das baleias jubare B as balajas jubarte t m seus filhotes nas guas tras da Ani riida e v m para o sul da Bana para amament los C toda a regi o do Atl ntico Sul que vai da Ant rtida at O sul da Bahia e utilizada para a reprodu o de baleias Dj o aumento da n mero de balelas provoca sus salda da Ant rtida em dira o a outros lugares on de possam nadar vontade E as balejas costumam ser t o grandes e pesadas que impedem a tr fego dos navios de turistas ng sul da Bahia em algumas pocas do an Ponugu c Frova A Manna B 131 132 17 precisa ficar de olhos abertos para o lr fego intenso na regi o A Inne do texto A chama a alen o para os cuidados que os navegantes devem ler para d o aumentar a poli o madiima B mostra seri mente aos marinheiros que navegam pela regi o o grande numero de turistas vi
7. 139 140 02 A nica frase na nartativa que N O indica circunst ncia de tempo amp A Naquelo dia eu estava com mais sono do que o normal B eu apanhei a controle da tev antes da me deitar no sofa C A gente tinha discutido durante o almo o ID Deita l e fica Jibolando E Depois ela falou BENE ii eim im 03 Assinale a alirma o completamente verdadeira em rela o aos personagens do texto A Rodrigo fala demais e Mina tamb m B Mina briguenta e Rodrigo calmo C Mina implicante e Rodrigo briguento D Rodrigo dominador e Mina calma E Mina dorninadora e Rodriga agitado A a im eee e 04 A parte principal da narrativa esta no seguinte trecho A A gente tinha discutida durante o almo o B A minha irm uma chata profissional C Voc n o precisa limpar a cabe a D Naquele dia eu tinha dormido bem tarde E Passer a manh na escola DR O Spore a Ponugu s Friva B Tardo 141 ATEN O Para responder s quest es de n meros 05 e 06 lela com aten o o texto seguir Um asno vitima da fome e da sede depois de longa caminhada encontrou um campo de vi aso leno aa lado do qual coma um regato de l mpidas guas Consumido pela fome e pela sede come ou a hesitar n o sabendo se antes comia do feno a depois bebia da gua ou se antes saciava a sedo e de pois aplacava fome Assim perdido na indecis
8. a resposta explicitada quest es 23 24 e 26 levam a um maior ndice de acerto da quest o e independem da habilidade especificada pela Tabela de Especifica o de Habilidades Apesar disso a hip tese da inten o comunicativa dos alunos foi desconsiderada A an lise das quest es 09 e 27 demonstra que na produ o dessas quest es os fatores inten o do Autor informa o pragm tica do Leitor e antecipa o que o Autor faz da interpreta o do Leitor com base na informa o pragm tica que o Autor acredita estar dispon vel ao Leitor do modelo de intera o verbal da Gram tica Funcional foram observados Na interpreta o do aluno por m os fatores express o lingii stica e informa o pragm tica foram observados mas o fator hip tese dos alunos sobre a inten o comunicativa do Autor da prova n o foi prevista 105 ou foi desconsiderada A hip tese de inten o comunicativa da prova e do pr prio elaborador da prova levou alunos ao erro nas quest es 09 e 27 noite A quest o 09 em especial apesar de facilitada j que os alunos n o precisariam sequer ler o texto para respond la obteve um ndice de acerto de 43 devido infer ncia dos alunos sobre a inten o comunicativa da prova As an lises at aqui empreendidas demonstram que a conclus o com base na Tabela de Especifica o de Habilidades de que o aluno possui ou n o a habilidade de localizar informa es expl citas ou de inferir in
9. o Se levado em conta o conhecimento de mundo do aluno e a defini o de pe a do Dicion rio para todas essas palavras a resposta realmente poderia ser tomada ou plugue 44 An lise da atua o dos alunos Desde 1996 a Secretaria de Estado da Educa o de S o Paulo SEE SP prop e anualmente o SARESP com o objetivo de verificar o desempenho discente da Rede P blica de 99 Ensino e oferecer dados sobre o rendimento escolar dos alunos aos rg os centrais da SEE s equipes t cnico pedag gicas das Diretorias de Ensino DEs e s escolas Com o objetivo de promover a reflex o sobre a pr tica pedag gica a SEE enviou em 2001 instru es sobre o procedimento para a an lise dos resultados nas escolas Anexo 14 Segundo esse documento o procedimento de an lise dos resultados deve ser feito pelo professor respons vel pela classe com acompanhamento do Professor Coordenador Pedag gico Juntos eles devem com base na Tabela de Especifica o de Habilidades TEH identificar as habilidades que cada um dos alunos domina ou n o domina Um dos exemplos dados o seguinte Habilidade 1 Localizar informa es expl citas em um texto avaliada por 5 quest es 16 18 23 24 e 26 O aluno Jos acertou as quest es 16 23 e 26 obtendo um ndice de 60 de acertos dessa habilidade 3 quest es dividido por 5 isso significa que o aluno domina essa habilidade Apesar de poder medir a capacidad
10. 1997b lembra que v rios tipos de discurso devem ser distinguidos Tais tipos ou g neros podem ser classificados dentro de muitos par metros entre os quais ele destaca 1 meio discurso falado vs discurso escrito 11 participa o mon logo di logo 111 rela o entre os participantes direta face a face semi indireta por telefone r dio televis o e indireta escrita e leitura de um texto escrito 1v formalidade grau de institucionaliza o do evento discursivo grau de formalidade do estilo de intera o v proposta comunicativa passatempo narrativa argumentativa divers o did tica est tica De acordo com o autor a escolha de um g nero do discurso modelo de discurso determina de que maneira ele vai ser constru do tanto global no n vel da macroestrutura quanto localmente no n vel da microestrutura Assim sendo F buscar coer ncia em uma intera o verbal partindo da escolha do g nero do discurso por parte de O Uma an lise funcional do discurso mais ampla examina tamb m as fun es que os textos e suas estruturas t m em rela o a seus contextos J que os significados e portanto as fun es 16 sem nticas t m uma base cognitiva necessitamos tamb m verificar quais fun es cognitivas podem estar envolvidas no discurso Tamb m an lises de rela es t pico coment rio intuitivamente operam muitas vezes com no es cognitivas como informa o ou conhecim
11. H eun 1 0134 Cf OQ 350f OvS 01202 SQ SHON esen nyod enbul sp sepepuiqeH p consqu sig cuen 3 EDU AO E CRS sozzacy 1 ANEXO 12 AVALIA O FINAL DOS CICLOS ENSINO FUNDAMENTAL 2001 GABARITO DAS PROVAS DE L NGUA PORTUGUESA CICLO II QUESTOES Manh Tarde Noite 1 C 2 3 4 5 6 7 8 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 277 28 29 30 wuUuw a wm w tmuou uwaoaemoao umuwioiotmia tm uwuounsmw uauammoalgw mm u mua gm uw uwunonumw unuomaueg mmu nom uLmuu ubD iuUaog 174 ANEXO 13 RESULTADO DAS PROVAS SIMULADAS DO GRUPO CONTROLE PROVA A Manh 29 alunos Quantidade e Porcentagem de Acerto No da A quest o 1 1 4 3 2 17 1 3 4 1 4 4 3 5 10 4 6 14 1 7 4 5 8 17 2 9 6 20 10 69 1 11 4 5 12 17 5 13 17 2 14 1 4 15 14 16 16 55 7 17 24 B 3 10 4 0 20 17 10 21 12 0 14 17 21 12 41 21 21 17 58 1 17 C 3 10 0 21 7196 10 31 20 10 17 10 0 17 59 14 31 24 14 1 21 D 0 0 17 59 17 1 4 15 52 0 0 16 54 4 0 4 17 11 38 10 4 10 E Do 76
12. Uma compara o mesmo que superficial entre pesquisas aqui apresentadas conduz a pelo menos um princ pio b sico comum a todas elas a l ngua concebida como um instrumento de intera o social entre seus usu rios Al m disso observamos que o objeto comum dessas pesquisas a an lise da l ngua em uso Ressaltemos ainda que todas elas apontam para uma concep o comum dos interlocutores em uma intera o verbal como seres agentes que atuam igualmente na constru o dos sentidos 26 Assim sendo fica evidente que cada leitor sempre um co autor porque cada um l com os olhos que tem Em outras palavras cada um compreende e interpreta a partir do mundo que o cerca a partir dessas considera es que se discutir a produ o de sentido em uma situa o de intera o verbal espec fica a avalia o do SARESP 27 CAP TULO II UMA SITUA O ESPEC FICA DE LEITURA A AVALIA O DO SARESP A Secretaria de Estado da Educa o de S o Paulo SEE SP implantou em 1996 o Sistema de Avalia o de Rendimento Escolar SARESP Oficialmente o objetivo dessa avalia o fornecer s escolas s diretorias de ensino s coordenadorias e pr pria Secretaria de Educa o um instrumento de gest o Assim a avalia o conduzida anualmente visa a oferecer dados sobre o rendimento escolar tanto escola quanto aos n veis administrativos intermedi rios do sistema escolar e pr pria Secretaria da Educa
13. m de apresentar o n mero de quest es por tipo de texto apresenta o n mero de quest es por habilidade para a realiza o da prova de L ngua Portuguesa As quest es est o assim distribu das HABILIDADES A 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 PERIODO TOTAL Manh 05 02 01 03 02 02 01 00 00 01 01 03 01 02 02 02 01 OI 30 Tarde 01 01 02 02 01 01 02 02 02 02 00 02 02 03 01 03 01 02 30 Noite 02 00 03 05 01 00 01 01 01 01 03 01 01 02 02 02 02 02 30 Tabela 2 N mero de quest es por habilidade 39 Percebe se claramente uma disparidade entre o n mero de quest es e o tipo de habilidade requerida para responder a quest o Enquanto no per odo da manh habilidade 1 localizar informa o expl cita foram dedicadas cinco quest es 16 da prova no per odo da tarde e da noite a essa mesma habilidade foram dedicadas apenas uma e duas quest es respectivamente 3 e 6 No outro extremo quest es referentes s habilidades 03 e 04 inferir informa o impl cita representam 26 08 quest es da prova do noturno percentual que cai pela metade nas provas do diurno e do vespertino 04 quest es 13 O n mero de quest es distribu do entre outras habilidades tamb m apresenta irregularidades como podemos visualizar na tabela 2 o que denota que a distribui o das quest es por habilidade em cada per odo n o foi preocupa o por parte dos elaboradores 3 1 3 Os resultados oficiais As esco
14. ncia do conhecimento pr vio de um usu rio de l ngua na intera o verbal O termo conhecimento pr vio re ne outros tr s tipos de conhecimento conhecimento ling stico conhecimento textual e conhecimento de mundo O conhecimento lingii stico engloba desde a pron ncia das palavras em l ngua nativa seu vocabul rio e regras identifica o de categorias gramaticais at os usos da linguagem Falhas na compreens o de um texto por parte do leitor podem ocorrer devido a desconhecimento de certos conceitos ou de nomes de objetos concretos referenciados na comunica o O conhecimento textual compreende os diferentes tipos de discurso e estruturas textuais Re conhecer a estrutura textual tamb m denominado modelo ou g nero textual pode ajudar bastante na compreens o Ao ler um editorial de um jornal por exemplo o leitor saber pelo menos que esse um tipo de texto em que se defende a posi o do jornal sobre um determinado tema O mesmo ocorre se o texto for uma piada um conto ou um e mail de um amigo Cada texto dada a sua estrutura e conjunto de elementos que o comp em imp e ao leitor um certo olhar Assim quanto mais conhecimento textual mais f cil a compreens o de um texto Respons vel e fundamental para a constru o da coer ncia em leitura o conhecimento de mundo do leitor armazenado na mem ria sob a forma de esquemas Segundo a autora o conhecimento estruturado na mem ria sob a forma de assunt
15. ntico criar e amamentar Refor a essa hip tese a passagem do texto que claramente diz que um ambiente prop cio tanto para o acasalamento quanto para a cria o dos filhotes o que pode levar o aluno a inferir que n o necessariamente a reprodu o tem de ocorrer no Parque Nacional Marinho de Abrolhos Segundo os alunos do grupo de controle a alternativa E parecia ser a mais coerente j que o pr prio t tulo dirigia se aos navegantes avisando lhes do perigo Aviso aos navegantes cuidado com as baleias A op o pela alternativa E demonstra a falta de conhecimento sobre o fato de que pela profundidade em que se encontram navios de grande porte seria il gico portanto incoerente pensar que baleias pudessem impedir o tr fego O c lculo feito pelos alunos exemplifica a incapacidade l gica dada pela falta de conhecimento pr vio n o ling stico sobre o mundo e outros mundos poss veis nos termos da proposta de Dik 1997a Alguns alunos do grupo controle afirmaram que apesar de assinalarem na quest o 16 a alternativa A as guas quentes do sul da Bahia s o timas para a reprodu o de baleias jubarte dada como correta pensaram na possibilidade de assinalar a alternativa E porque segundo eles 57 uma not cia relata um fato real ent o o t tulo deveria ter um sentido denotativo A id ia aqui a de que o g nero textual not cia n o permitiria um t tulo l dico A quest o 16
16. o morreu de fome e de seda F bula do Burican icsoto da Idade M dia 05 Assinale o trecho que indica a parta mais importante da f bula A Um asno depois de longa caminhada 8 encontrou um campo de vigoso lena C ao lado do qua corria um regato 0 n o sabendo se antes comia do teno E Assim perdido na indecis o morreu de fome e de sede 06 gt ao lado do qual corria um regato de guas l mpidas O pronome assinalado refere se palavra A asno B regato C campo D Jada E teno Ponugu s Prova B Tafda 4 ATEN O Leia o texto abaixo s responda s quest es de n meros 07 a 12 SUPER intrigante TODAS AS CORES Os animais enxergam em preto e branco isabela Cardoso Alo de Japeiro RJ D perde As lormas de ver a mundo s o o vandgas quanta propria natureza A percep pae das cores dopende dos tipos de pigmentos na retina diz Dora Fix Ventura pourocientista na USP Nos sores humanos e nos oulros pri matas ha tr s momentos o verde o azul a o vemelbo pernmilinde a vis o do vermelho ao volt Mullas insetas aves r pleis e pelyas t m um pronto extra para a luz ultravioleta e por isse enxergam cosas para nas invisivels Ja manloras coma gatos e cachorros s o dall ni bos porque possuen so dois pigmentos o verde e o azul V em portanto menos cores Esses bichos est o adaptados para a vida no fuma que exige mais
17. um exemplar de cada volume no m s de abril de 2005 portanto quase tr s anos e meio ap s a realiza o da prova A DE de S o Jos do Rio Preto informou ainda que essa publica o oficial em dois volumes sobre o SARESP 2002 nica e que apesar de elaborada tardiamente os resultados de 2002 assim como os resultados de 2003 e 2004 foram logo ap s cada avalia o disponibilizados pelo site www educacao org br Ap s a corre o das reda es as DEs de todo o Estado de S o Paulo receberam c pias dos resultados das escolas por turma e foram orientadas a encaminhar os resultados s escolas para que os professores procedessem cl ssica an lise dos resultados baseados na TEH Conclui se disso tudo que apesar de melhor estruturado os resultados do SARESP ainda n o s o devidamente explorados A Proposta Curricular para o Ensino de L ngua Portuguesa 1988 observa o seguinte no item Avalia o A avalia o um momento estanque visando a penalizar quem n o atingiu o padr o estabelecido Mas o aluno bem cedo aprende como encarar esta avalia o percebe que seu desempenho considerado por este momento de prova e pouco participa dos demais momentos do processo Na perspectiva construtivo interacionista em que a aprendizagem e a l ngua v m sendo consideradas nesta proposta o aluno n o apenas um recept culo de informa es mas tamb m agente de cultura um ser ativo e criador e por isso c
18. 2004 Question rio Aluno 5 8 S ria EF
19. A Ap s a resolu o simulada da prova por 29 alunos foram feitas perguntas direcionadas aos alunos buscando se descobrir quais as estrat gias utilizadas na resolu o de cada quest o Essas tentativas de saber o porqu do acerto ou do erro foram feitas individual e coletivamente com discuss o sobre cada uma das cinco alternativas Como a prova do per odo da tarde Prova B apresentava quatorze de suas quest es reproduzidas na prova do per odo da noite quest es 15 16 17 21 22 23 24 25 26 27 28 29 e 30 e ainda trabalhava com o mesmo poema Perturba o de Carlos Drummond de Andrade j explorado na prova da manh Prova A optamos por fazer o segundo simulado com o mesmo grupo controle incluindo se tr s novos alunos e totalizando 32 alunos com a Prova C Novamente ap s o simulado foram feitas perguntas aos alunos para que justificassem o 41 acerto mas principalmente que explicassem como chegaram alternativa que lhes parecia ser a correta apesar de dada como errada pelo gabarito oficial da prova Os resultados do grupo controle n o puderam ser comparados com os do grupo oficial j que o Quadro de Diagn stico de Habilidade de L ngua Portuguesa n o aponta a alternativa que o aluno assinalou apenas indica se o aluno acertou C ou errou E a quest o Assim sendo n o foi poss vel estabelecer um par metro de an lise de quais alternativas apresentavam maior incid ncia de erro em cad
20. Apenas um aluno do grupo controle assinalou a alternativa E por n o saberem viver em bando O aluno concluiu que se o zool gico foi desativado os macacos precisariam de outro lugar para viver pois ap s viverem presos em uma jaula n o saberiam mais viver em bando Em outras palavras para esse aluno os macacos n o sabiam retirar da natureza a sua alimenta o n o sabiam mais viver em liberdade para se alimentar por isso roubavam Percebe se que o aluno vai muito al m do que solicita o enunciado Ele demonstra uma boa capacidade de infer ncia ao relacionar o texto e o seu conhecimento de mundo sobre animais silvestres Quando a quest o foi discutida no grupo outros alunos concordaram com o aluno que assinalou a alternativa E por n o saberem viver em bando O conhecimento acionado nesse caso adv m segundo os pr prios alunos principalmente dos programas de TV que abordam assuntos sobre ecologia Em especial os alunos destacaram o Globo Rep rter da Rede Globo de Televis o e os programas da Rede Cultura 15 O ndice de acerto do grupo oficial dessa quest o 40 evidencia a dificuldade do aluno em com base em seus conhecimentos inferir uma informa o dada pelo texto Os alunos do grupo controle demonstram claramente uma capacidade de inferir mas estabelecem infer ncias n o desejadas pelo elaborador da quest o O resultado aponta para a interfer ncia de conhecimento de dom nio comum A quest o 19
21. Kun AH nea A nidad am sau re Me Freiras olaa EO cn cido plana una eb apura paro Alas in n natira dependa 20 A llustracao do an ncio tem a ver com a id ia de A vida B alegria C rellorestamento D eros o E extinc o P rtugues Prova E Tarde To 148 21 De acordo corno Texto as fontes est o secando em decorr ncia do iA acionamento Brapag o C desmatamento D reflorestamento E isolamento 22 Voc da um check Podemos dea que a Iinguagem caracteristica da frase em destaque pr pria Aj das cHan as em geral B dos idosos C dos manias de rua D das pessoas que usem computador El dos ronu iros ATEN O Lela com aten o os quadrinhos abalxo e responda as quest es de n meros 23 3 25 HEMMAN PRAMCHETA DE nea PAPEL Garfleld em a ao vol 3 Rio de Janaro Salamangdm 23 HUMMM a prancheta de den com papel e tinta A virgula apos a express o HUMMM podera ser substituida ser alterar o sentido da frase por A B C iB iE IE Tt Penugu s Proya BTanis 24 50 umas impress es patais Garfield quis dizer que tudo que havia escrito eram somente A conjecturas B conclus es E atos 0 inter ncias El condi es 25 A inclus o de se todos dessem a seus gatos loda lasanha do mundo e se todos tossem gentis com os gatos entre as demais coloca es acrescenta hist ria AJ fnalismo B humor C loma 0 dra
22. Nome do Aluno Noma da Escola Classe S 7 ct ES E E 7l Enea te Allen ir ends mito Es crar de Eytado det Sae Paula Furda o y DO ESTADO ot vunesp A EDUCA O PAULO INSTRU ES a Esto caderno centem um total de 30 quest es Com letra leg vel preencha os espa os resorvados pare o seu nomas sus escola o sua classe Em cada quest o escolha uma unica resposta e marque a no CA DERNO DE QUEST ES Depois preen ha a FOLHA DE RESPOS TAS e Use l pis proto e A FOLHA DE RESPOSTAS n o podera ser devolvida em branco nem dever ser rabiscada amassada ou rasurada e Em caso de divida ou engano salicito ajuda do professor e A cura o da prova 6 de tr s horas NN LY AGUARDE A ORDEM PARA ABRIR ESTE CADERNO DE QUEST ES 153 LINGUA PORTUGUESA ATEN O As questoes qe numeros 01 a 05 baselam se no fexto que se segus Refresco Mo axaro momento em que eu ontrava no botequim para comprar cigarros ouvi a voz do homem perguntar por tras de mim Tom retresco de caja O extra par tr s en balc o olhou espantado Doe capo N o senhor de cal mesmo Nao unha N o tinha e ainda ficou danado Ora essa por que raz o havia de ter refresco de gaj Anda se fosse de ca v l E verdade que refresco de caju tamb m n o havia mas de qualquer mo do era mais vive for de caju do que de caja fruta dilicil que s de raro em raro se encontra e assim mesmo por um pre o exorbitante E nda nilaga
23. TEH enviada s escolas para determinar quais habilidades o aluno n o domina evidente que habilidades pontuais como saber diferenciar fato de opini o podem ser determinadas pela TEH mas como vimos em nossa an lise a TEH n o eficaz para detectar se o aluno possui habilidade ou n o para inferir informa o impl cita ou localizar informa o expl cita O anexo quatro do segundo volume do material elaborado sobre o SARESP 2002 demonstra a preocupa o em total oposi o ao que se verificou no SARESP 2001 em mostrar equival ncia entre o n mero de quest es por habilidade e g nero As tabelas desse anexo apresentam ainda os percentuais de respostas de cada uma das quest es em cada um dos per odos Infelizmente tal porcentagem n o tomada para an lise ela serve apenas para determinar o grau de dificuldade de cada item e conseqiientemente o grau de dificuldade da quest o A porcentagem dos itens serve tamb m para demonstrar a pequena varia o no n mero de acertos de quest es entre as classes regulares as classes de acelera o e as classes de recupera o de ciclo Exemplo do resultado da an lise dos itens das provas de Leitura e Escrita por tipo de classe Anexo 16 108 Segundo informa es da DE de S o Jos do Rio Preto os dois volumes de an lise do SARESP 2002 que n o apresentam data da publica o chegaram s DEs no m s de mar o de 2005 e foram enviados s escolas estaduais
24. Um significativo n mero de quest es previa habilidade de inferir palavras express es ou informa es impl citas no texto o que nos levou hip tese inicial de que os alunos que se sa ram bem na prova tinham uma percep o maior para detectar informa es n o explicitadas pelo texto O caminho percorrido foi o de buscar compreender como os alunos liam as quest es da prova Para isso constitui se um grupo controle formado por alunos da mesma s rie e faixa et ria dos alunos dos grupos oficiais manh tarde e noite Nosso interesse era o de descobrir quais as pistas do texto e ou da quest o eram consideradas para que os alunos escolhessem uma e n o outra alternativa O que nos importava era entender a coer ncia do aluno ao responder a quest o Por se tratar de uma avalia o de m ltipla escolha elaborada para verificar a profici ncia do candidato no aspecto da compreens o e da interpreta o de textos n o pod amos perder de vista o fato de que o aluno deveria estar apto a fazer pelo menos dois tipos de leitura a leitura do texto em si e a leitura das alternativas das quest es referentes ao texto que dirigem a leitura atrav s da vis o do seu elaborador Assim sendo ao aluno cabia ler baseando se em seus conhecimentos ling sticos e n o lingi sticos para optar pela alternativa que achasse mais pertinente O trabalho pautou se tamb m em documentos oficiais e na pr pria Lei de Diretrizes e Bases da Educa
25. acreditavam que a resposta fosse t o f cil a ponto de n o necessitarem busc la no texto Nesse caso observamos que na produ o dessa quest o os fatores inten o do Autor informa o pragm tica do Leitor e antecipa o que o Autor faz da interpreta o do Leitor com base na informa o pragm tica que o Autor acredita estar dispon vel ao Leitor do modelo de intera o verbal da Gram tica Funcional foram observados Na interpreta o do aluno por m os fatores express o lingii stica e informa o pragm tica foram observados mas o fator hip tese do aluno sobre a inten o comunicativa de A induziu ao erro A hip tese de que a resposta por ser muito evidente n o condizia com a inten o comunicativa de A ao elaborar a quest o 09 acabou por levar os alunos a assinalar a alternativa incorreta 87 A quest o 10 tamb m elaborada a partir do texto do livro O guia dos curiosos previa que aluno inferisse uma informa o impl cita A quest o assim elaborada Quest o 10 Considerando que o trecho entre Paris e Rouen tem 125 Km e a velocidade m dia dos carros n o poderia ultrapassar 12 5 Km h podemos deduzir que a corrida demoraria A 10 horas B 9 horas C 7 horas D 6 horas E 5 horas O tempo de uma corrida de 125Km a uma velocidade m dia de 12 5Km h a resposta solicitada pela quest o 10 Para chegar alternativa correta o aluno deveria dividir o espa o a ser percorrido pela
26. catalogadas com base nas caracter sticas das caudas Algumas j s o velhas conhecidas dos cientistas e t m at nome como Chifre Cl udia Jade e Vin cius O principal atrativo para as jubarte s o as guas rasas quentes e profegidas do parque E um am biente propicio tanto para o acasalamento quanto para a cna o dos filhotes O aumento da popula o se deve proibi o da ca a comercial de baleias instituida no Brasil desde 1987 e aos trabalhos de conserva o da esp cie Apesar de todos os esfor os no entanto a baleia jubarte ainda n o saiu da lista das esp cies amea adas Al m da polui o maritima derramamentos de leo e redes de pesca os preservacionistas temem o retomo da ca a predat ria pela press o de paises como o Jap o e a Noruega na Comiss o Baleeira Internacional A O Estado de S Paulo 26 de Agosto de 2001 76 uest o 19 De acordo com o sentido do texto Jap o e Noruega s o pa ses que p 8 p q A se dedicam ca a comercial de baleias B defendem a preserva o das baleias jubarte esp cie em extin o C lutam contra a polui o mar tima especialmente no Atl ntico Sul D mant m ber rios para os filhotes de baleias no sul da Bahia E se uniram ao Brasil para pesquisar o comportamento das baleias Para chegar resposta correta o aluno deveria buscar apoio no material ling stico do texto o ltimo per odo do segundo par grafo Al m da polui o
27. choque el trico N o tente desmontar o produto caso contr rio arara a garanta Este produto n o contem pe as reparaveis pelo consumidor As repara es dever o ser executadas somente nos Centros de Assist ncia Autorizados N o remova a antena Quest o 26 Para reduzir o risco de choque el trico as instru es recomendam B n o deixar o produto perto de radiadores C modificar o adaptador AC ou o plugue D desligar o aparelho da fonte de alimenta o antes de limpar E n o deixar cair produtos l quidos dentro do produto 67 A quest o apenas prev que o aluno busque uma informa o no texto instrucional sobre como agir para reduzir o risco de choque el trico o que encontramos quase literalmente transcrito do texto para a alternativa D desligar o aparelho da fonte de alimenta o antes de limpar Buscando novamente descobrir quais habilidades foram levadas em considera o para a resolu o dessa quest o solicitamos aos alunos do grupo controle que explicassem e 68 justificassem sua resposta Os alunos que acertaram a quest o simplesmente respondem que voltaram ao texto e encontraram a resposta De maneira geral eles n o rel em o texto mas buscam esse tipo de resposta por meio da s palavra s chave s nesse caso choque el trico Os que erraram afirmaram n o terem lido com aten o o texto ou o enunciado Ao contr rio do que se esperava o ndice menor de acerto dessa quest
28. compreendeu o que solicitava a quest o Esses alunos apontam como resposta quase uma solu o para que os macacos deixem de roubar os moradores oferecerem a comida aos animais Tal pensamento possivelmente adv m do conhecimento de mundo de que as pessoas gostam de alimentar os animais Sabemos que mesmo contrariando a lei s o muitos os brasileiros que possuem tratam de e alimentam animais silvestres 74 O grupo controle tamb m assinalou as alternativas C pela natureza brincalhona dos macacos e D por terem sido postos em liberdade como resposta ao enunciado da quest o Aqueles que assinalaram a alternativa C foram motivados pelo conhecimento esteriotipado de que animais como macacos s o brincalh es Com base nesse conhecimento os alunos recorreram a um modelo de expectativa sobre o que os macacos podem ou n o fazer dentro de um determinado cen rio Esse verdadeiro frame como fonte de coer ncia DIK 1997b tornou se essencial para os alunos que optaram pela alternativa C Os alunos que assinalaram a alternativa D obedeceram intuitivamente ao que Dik 1997b aponta como uma das fontes de coer ncia discursiva a iconicidade temporal Para esses alunos a a o dos macacos teria sido motivada pela liberdade que os levou a roubar Sendo assim a alternativa D lhes pareceu mais coerente devido temporalidade dos fatos um princ pio cognitivo natural baseado em ordena es cognitivamente acionadas pelo leitor como no caso
29. crit rios tradicionais observados nos boletins escolares notas conceitos dados pelos professores de cada uma das disciplinas como alunos de m dio e alto desempenho escolar e a aprova o de alunos com desempenho escolar abaixo do esperado Requer aten o nesse processo o fato de alunos com satisfat rio desempenho para a escola terem sido reprovados na primeira e segunda fases dessa avalia o Assim sendo esses alunos estavam de acordo com o crit rio de avalia o e rendimento da Institui o Escolar Funda o para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista 30 aptos a frequentar a s rie seguinte Por m ao errar mais de 50 das quest es propostas pela avalia o do SARESP estavam impedidos de se matricular no Ensino M dio Esse desencontro no resultado das avalia es gerou in meras a es movidas contra a SEE SP Segundo entidades representativas do magist rio paulista como o CPP Centro do Professorado Paulista e a APEOESP Associa o de Professores do Ensino Oficial do Estado de S o Paulo o motivo para a ado o desse mecanismo de avalia o com poder de reprova o esconde se sobre a rejei o da sociedade Progress o Continuada denominada por muitos de aprova o autom tica que o governo implementara em 1998 De maneira geral os artigos publicados por essas agremia es mencionam direta ou indiretamente que objetivo do ensino deixa de ser aprender e passa a ser possuir um certificado
30. da noite em cada uma das habilidades aqui analisadas verificamos que essa primeira an lise quantitativa dos dados j evidencia a maior dificuldade dos alunos em inferir impl citos como se pode observar na tabela a seguir Localizar Inferir Habilidades informa es expl citas informa es impl citas Porcentagem de acerto 72 45 Tabela 4 M dia geral de acerto por habilidade Pode se constatar tamb m que os resultados decrescem de acordo com o per odo tendo o da manh obtido um resultado significativamente superior ao do noturno como mostrado abaixo Localizar Inferir Habilidades informac es expl citas informac es impl citas Manh 81 66 Tarde 70 38 Noite 65 32 Tabela 5 M dia de acerto dos per odos por habilidade O levantamento por per odo da porcentagem de acerto em cada uma das quest es varia bastante de uma quest o para outra De maneira geral o per odo da manh supera a m dia geral de acerto tabela 6 O que 47 chama a aten o por m o fato de as quest es 19 e 29 que prev em habilidade de inferir informa o apresentarem um ndice de acerto superior s quest es 16 18 e 24 que apenas solicitam a localiza o de informa o explicitada no texto Localizar Inferir Habilidades informa es expl citas informa es impl citas N mero das quest es 16 18 23 24 26 04 15 19 29 Porcentagem de acerto 14 65 92 11 93 51 40 86 86 N mero de alunos Ho o SA MN Ss
31. das baleias mas de saber onde elas estavam Para os alunos do grupo controle se os navegantes precisavam tomar cuidado com as baleias era preciso saber onde elas estavam Segundo a l gica por eles estabelecida deveriam levar em conta o tamanho gigantesco e o fato de estar acompanhadas de seus filhotes conclus es contempladas nas alternativas B por seu tamanho gigantesco e peso que apresentam e C pelo n mero de filhotes que as acompanham Esses alunos portanto mantiveram a mesma interpreta o do texto feita para responder a quest o 16 anteriormente analisada o que os levou ao erro em ambas as quest es Alguns alunos do grupo controle basearam se no material ling stico da quest o que afirma serem as baleias velhas conhecidas dos cientistas A partir dessa informa o inferiram que por serem conhecidas h bastante tempo as baleias podiam ser identificadas pelos nomes dados a elas tal racioc nio levou os a considerar como correta a alternativa A pelo nome que 39 lhes d o os pesquisadores Quando inquiridos sobre o fato de o enunciado n o delimitar quem identificaria as baleias responderam que o enunciado tamb m n o pedia como eram identificadas O grupo controle tamb m mostrou percep o sobre a maneira como a prova foi constru da Segundo eles a resposta mais completa dada pela alternativa A que informa n o s como mas tamb m por quem as baleias poderiam ser identificadas O texto pe
32. de aprova o A posi o dessas entidades fica bastante clara na seguinte passagem do jornal da APEOESP mar o abril de 2002 A escola que deveria ser espa o de difus o amplia o e produ o de conhecimento tornou se espa o de mera passagem onde os alunos t m de ser aprovados a qualquer custo E a nica solu o que o governo apresenta para este quadro outro desrespeito comunidade a utiliza o do Saresp para fins de aprova o e reprova o grifo nosso Anexo 1 Os pais mais atentos deterioriza o do ensino na escola p blica aliados a entidades de classe dos professores e pr pria m dia passam a pressionar o governo estadual para que reveja a pol tica educacional mais precisamente que prove que a Progress o Continuada n o compromete o aprendizado discente no ensino p blico Desse modo os resultados do SARESP acabam por conflitar diferentes interesses da comunidade aqueles que aceitam e aqueles que rejeitam a Avalia o Estes apenas n o querem seus filhos reprovados aqueles mostram 31 consci ncia da deterioriza o do ensino na escola p blica Apesar de rea es aparentemente controversas elas parecem evidenciar o fracasso da escola atribu do por essas fam lias ao sistema de Progress o Continuada implantado nos ltimos anos Anexo 2 Apesar de concordarmos com a baixa qualidade do ensino da escola p blica n o acreditamos que a Progress o Continuada seja res
33. de leitura do SARESP 2001 contradiz os principais documentos oficiais que tratam do assunto a Proposta Curricular para o Ensino de L ngua Portuguesa e o PCN de L ngua Portuguesa Nosso objetivo portanto apontar para uma releitura dos resultados da avalia o e da pr pria elabora o do SARESP PALAVRAS CHAVE Funcionalismo leitura avalia o SARESP ABSTRACT With a functional approach this research intends to verify how the indirect interaction between the users of the natural language occurs The aim is to understand how students build meaning when taking a multiple choice test The corpus used comprises the evaluations from the S o Paulo State System of Scholarly Performance Evaluation SARESP and the official results from 8 grades at a public school in the city of S o Jos do Rio Preto SP besides other relevant data collected from S o Paulo State Board of Education The analysis of the students performance led to an analysis of the evaluation itself and evidenced a series of problems ranging from the inadequacy of questions to the understanding that the reading concept adopted by the SARESP 2001 contradicts the same concept as proposed by the main official documents Thus this study aims at a new reading not only of the evaluation results but also of the SARESP test elaboration itself Keywords Functionalism reading student evaluation SUM RIO A ps a Ad o a 01 CAP TULO I A CONSTRU O DO SENTIDO E O LEI
34. de ler partes dos textos pode ser explicado pela pr pria forma como a sociedade vem se desenvolvendo nos ltimos anos Esses alunos s o resultado de uma sociedade que busca a informa o simples particular e relevante eles t m um grande acesso informa o de maneira muito mais direta f cil e r pida Portanto n o se preocupam em analisar comparar apenas recebem pontualmente o que precisam saber O problema central da habilidade de inferir uma informa o impl cita em um texto muitas vezes n o est na falta de capacidade de inferir mas deve se em parte dificuldade em ler um texto com aten o e de maneira integral al m da dificuldade de relacionar as partes de um todo Como j observado contribuem para isso as velhas f rmulas de avalia o escolar retire do texto comprove com uma passagem do texto Esse tipo de quest o pertinente mas tamb m preciso permitir ao aluno que ele conhe a como um texto funciona enquanto unidade pragm tica S assim se estaria trabalhando com a leitura em um n vel mais exigente Certamente esses s o problemas a serem resolvidos por m o maior inconveniente na avalia o do SARESP a julgar pela elabora o das quest es da prova do SARESP 2001 que parece prevalecer a concep o tradicional de leitura com sentido nico presente no texto em que o leitor deve revelar descobrir tornar expl cito um sentido mpar As quest es 04 e18 do per odo da manh
35. de mundo de que a bicicleta um meio de locomo o que n o necessita de combust vel Sobra portanto a resposta dada pela alternativa D Vejamos ainda um outro exemplo a quest o 27 do per odo noturno Nesse caso a pr pria resolu o da quest o depende da exclus o de alternativas 32 Importantes Re informa es de seguran a Algumas informa es a seguir poder o n o se Conecte o adaptador AC fornecimento de aplicar ao seu produto Contudo tal como com energia somente em fontes de alimenta o qualquer produto elotr nico voc dever obser designadas marcadas no produto var as precau es de seguran a durante o ma nisolo e a utiliza o do produto A fim de reduzir o nisco remova o cabo el trico da tomada puxando pelo adaptador AC e n o Guante este manual ele contem informa es pelo cabo de seguran a importante bem como instru es de funcionamento Cerlifique se estar o cabo sl trico localizado de modo a ningu m pisar ou trope ar nele Antes de usar este produto leia lodos os avi machucando se sus 8 instru es de funcionamento e de segu ran a localizados no produto e no manual do usuario Guarde todas as Instru es para consulta futura A fim de reduzir o nsco de choque el trico desligue O aparelho da fonte de alimenta o antes de o limpar Ap s desligar use um pano macio umedecido com Agua Nao exponha o proguto a gua ou umidade por e
36. do texto As quest es 23 24 e 26 da prova do per odo da manh tamb m prev em como habilidade a localiza o de informa o expl cita O texto que serve de base para a elabora o dessas quest es o seguinte FLORES COMO MODELAR t Ponha um pouco de amido de milbo mas m os ap ie a p tala na palma da m o e movimente o bo leador para dar a forma final Repita o mesmo processo at obter as 14 p talas 4 Agora modele uma p ra e um cabinho como se estivesse enro lando uma coxinha Com o pincel passe um pouco de gua na beira cinta da p tala e v envolvendo a pennha Use duas p talas e depois mais tr s 3 Em seguida use mais quatro p talas e por fim mais cinco Na decora o deste bolo foram usadas duas rosas e um bot o amarelo e duas rosas laranja 4 Para modelar as folhas abra massa da mesma maneira use o cortador para folha e em seguida coloque a massa sobre o marcador aportando com os dedos Misture a andina verde num pouco de gua e passe a com o pincel sobre a super hice da folha Ela vai real ar as ner Quest o 23 O 1 passo para montar as flores A unir p tala por p tala como uma coxinha B usar um bot o de anilina de cores diferentes C misturar o amido com anilina colorida D dar a forma da p tala na palma da m o E cortar cada p tala e colocar um cabinho 63 vuras Um bolo como este ser en feitado com 18 a 20 folhas 5 Agor
37. e em segundo lugar recorre habilidade de relacionar as partes do texto para inferir a informa o n o explicitada mas solicitada O leitor perspicaz aquele que reconhece que a inten o do falante est parcialmente decodificada no conte do da express o ling stica e est co determinada pela sua informa o pragm tica Desse modo ele aciona as suas capacidades ling stica epist mica l gica perceptual e social fun es humanas envolvidas no uso comunicativo da l ngua para interpretar uma intera o verbal Esse leitor realiza atividades de elabora es pragm ticas e sem nticas que envolvem conhecimento l xico e sint tico dentro de aspectos socioculturais Na avalia o do SARESP 2001 entretanto mesmo alunos leitores perspicazes n o foram capazes de responder a contento dos elaboradores as quest es acima destacadas 115 CONSIDERA ES FINAIS O resultado oficial da avalia o do SARESP em 2001 levou nos inicialmente a um questionamento sobre quais seriam as habilidades que de fato estavam sendo avaliadas pela prova Em nossa an lise pudemos constatar que o SARESP 2001 traz problemas pontuais como em rela o distribui o do n mero de quest es por habilidade e por g nero textual Como vimos a quantidade de quest es que prev em habilidade de inferir informa o impl cita na prova do per odo noturno estatisticamente apontada como mais dif cil o dobro das quest es que exige
38. e 09 26 e 28 do noturno ilustram muito bem tal concep o de leitura Como vimos partindo de pistas do pr prio texto e considerando o conhecimento de mundo dos alunos podemos admitir como plaus veis mais do que uma das alternativas dadas nessas quest es A prova ignora portanto o car ter subjetivo presente nessas quest es 114 Na concep o corrente de leitura o texto coerente desde que se possa construir um sentido pertinente s pistas Por isso n o se trata de revelar um sentido mas de constru lo com base em todo conjunto de conhecimentos Como aponta Kittay 1997 p 179 Se pretendemos fazer uma distin o entre simples decodifica o e um tipo mais pleno de cultura escrita teremos de adentrar nos dom nios do conhecimento ami de movedi os e hipot ticos que parecem ser incentivados pela escrita mas que n o obstante constituem capacidades mentais em potencial O modelo de intera o verbal de Dik 1997a assim como os documentos oficiais que tratam da leitura harmonizam se perfeitamente pois superam a concep o tradicional de texto com sentido un voco dado por int rprete privilegiado Assim o processo de intera o verbal direta ou indireta n o se reduz a mera decodifica o mas consiste numa intera o ativa entre autor e seus leitores O leitor perspicaz aquele que n o busca a resposta explicitada no texto mas aquele que em primeiro lugar o l integralmente
39. em preto e branco Ej s o bichos de h bitos nururnos 10 No texto as falas da cientista Dora s o marcadas pelo Uso de A retlc ncias 8 ponta final C ponto de interrogac o D travess o El aspas 11 Assinalo a allernativa em que os verbos ter e ver est o corretamente empregados A Os cientistas tem estudado a vis o dos animais e v em o avan o das pesquisas com olimisro 8 Os seres humanos v em do vermelho ao violeta pois tem 3 pigmentos C H um tipo de camar o que t m 12 pigmentos e v em ultracol nido D Os peixes abissais t m um s pigmento e v em em preto e branco E Os gatos t m 2 pigmentos e veem menos cores Peartuguos Prova B Tarde E 144 12 Os peixes abissais vivem em aguas muito Aj profundas 8 rasas C lodacantas D agitadas E tranquilas ATEN O As quest es de numeros 13 a 14 baseiam se na poesia que se segue Perturba o Quando estou quando estou apaixonado 140 fora de mim eu vivo que nem sei se vivo ou modo quando estou apaixonado N o pode a fera comigo quando estou quando estou spaixanado mas me derrota a formiga se e que estou apaixonado Estarei quem e entende apaixonado neste arco de dana o Qu e amora paix o que me ceixa que me deixa nesta estado Carlos Drummond de Andrade Farewell Hio de Janeiro Recon 1994 13 O objetivo do texto e A contar de forma po tica como se sente quem est amando B co
40. epis dios Heconhacer o eleito de sentido deco po da pontua o 179 ANEXO 16 i OF NGAP Joy uressod PHJ wp seodegueuy sep semper ARABS y sretotpniast gojasu SOSIBAIp 42 10 OUSOU 0 jod Uxeue ue oxpeu SO nb Med sopsgps sop YZZ SOJE UURS Op ET E Wi c2u3 es yy anb oup O opusous gg qu Ert puso opejsejg ercdwoo suunjuos DNS c uojso jepuedsap ap ipaymasa eb se yng sup pedia oni aipeuag titid E Openis usu op wz du v ecuepioid enb S t Joyas Eittqissodui o enb egcajow ap Jopiod aes Jod grep atuesaid Sp Ela ER seJOySOdxa SOE PUNIIOJOQ VOLES PSfOA aub Gjueusesoyode4 ues wouguog user pg qu soprano EP sued v sem og UEM eus ogieanpg ep sene sup es jwbn oopa SON semprou sop ajutuesaida 0 Se y en E wpenjs IES EIN MO en DAUMASIUKUp OjumuE eEge 5 A jexenber Wumpesojedse oA ousus ap 21950 ID ONIS p OIR gra uueuneuae abu RW ON sapos c uojy MILL qea assap O ugs g tp Out soyes SEP Ed WU p JOpEXXH SL LIO OH joy ceo Pony ezeduir ap ojuoueuedag op Jor 18 m 3684 P273 Ald UNREG BOSS Pp xig IS oup SONS MO PUDRE EIODEUISTUNUDY ESTOS PUSSET OXJEGR 0140 O quapisuco aroga opejuesado DIO cguouuugnbaJ GL ioni amp p sopisanh se sapuodsa kity OESOTO OKE DY I UIBIESEO G P G Saumu ep soQjsenb sy MEIGA QU peime g Y S sojunu ap segitanb sy BEIRA SHON apJeL eyuew oquawanbas 1ej0351d3 03x21 8 e s ap saojsand ANEXO 17 2 03 A maioria de seus professores quando entrega os trabalhos e ou as provas dos alunos A
41. estudar Mas afirma ela D nunca recebeu apoio m dico ou psicol gico na escola D acabou sendo reprovado em 2000 quando se submeteu pela primeira vez a uma avalia o j na quarta s rie No ano seguinte segundo a m e o menino continuava na mesma situa o sem saber ler ou escrever Mesmo assim a aprova o para a quinta s rie foi autom tica pelas regras atuais um aluno s pode repetir uma determinada s rie uma nica vez A pedido e insist ncia da m e ele foi novamente matriculado na quarta s rie Segundo a secret ria municipal de Educa o de Votorantim Neuza Aparecida Mora al m de D foram detectadas outras 53 crian as da quarta s rie de um total de 1 827 que n o tinham condi es de passar para o ciclo seguinte Como j haviam repetido um ano durante o ciclo mesmo com defici ncias matricularam se na quinta s rie Em Ribeir o Preto a 314 Km de S o Paulo um grupo de 25 m es procurou o Conselho Municipal de Educa o para reclamar que os filhos tamb m n o haviam sido alfabetizados Segundo Walter Colombini presidente do conselho um desses alunos j terminou a oitava s rie Folha de S Paulo 16 de abril de 2002 123 124 ANEXO 3 Lingua Portuguesa Ciclo l Ensino Fundamental Manha AN E Nome do Aluno Nome da Escola Classe SARESP Sara de hualiagdo uy Wenidimate Escolar dei sre ep aa ful vune SECRETARIA DE ESTADO Gauges PO TST
42. gt conhecimento pr vio ling stico se como conjun o condicional e n o lingii stico conhecimento sobre entidades como pessoas coisas lugares no caso o conhecimento sobre as caracter sticas do personagem Garfield Apenas um aluno do grupo controle optou pela alternativa D infer ncias segundo ele por que n o sabia exatamente o significado do voc bulo Quanto ao termo conjecturas os alunos afirmaram que n o apenas desconheciam o significado do voc bulo como nunca haviam visto tal 93 palavra segundo o Dicion rio Aur lio ju zo ou opini o sem fundamento preciso suposi o hip tese Alguns alunos relataram que assinalaram a alternativa A por exclus o sabiam que aquilo que Garfield havia escrito n o era nada do que constava das demais alternativas assim a nica possibilidade seria a alternativa A conjecturas Nesse caso a falta de conhecimento ling stico os levou ao erro excetuando se aqueles que responderam por exclus o Esse conhecimento como j observado engloba desde a pron ncia das palavras em l ngua nativa seu vocabul rio e regras identifica o de categorias gramaticais at os usos da linguagem KLEIMAN 1997 O pequeno n mero de acertos deve se mais precisamente falha na compreens o de voc bulos devido ao desconhecimento dos conceitos infer ncia e conjectura A quest o nos parece inadequada pelo tipo de conhecimento vocabular exigido de
43. inferir informa es impl citas em um texto A an lise mostra por m que para responder a essa quest o a maior habilidade do aluno n o era localizar informa o expl cita mas completar de modo coerente apoiado em pistas ling sticas dadas pela quest o o enunciado proposto pela quest o 18 Al m da falta de conhecimento pr vio n o ling stico referencial o menor ndice de acerto dessa quest o em rela o a outras que prev em a mesma habilidade pode ser atribu do aos diferentes sentidos acionados pelos alunos a partir do enunciado da quest o do material ling stico textual ou do conjunto de alternativas O problema parece recair sobre a concep o de leitura da prova Curioso que tanto a Proposta Curricular para o Ensino de L ngua Portuguesa do Estado de S o Paulo quanto os 61 Par metros Curriculares Nacionais apontam para uma concep o de leitura din mica e dial tica que real a o processo de constru o e n o o produto entendendo o texto n o como coisa fato ou dado mas como reflex o sobre a experi ncia e experi ncia de reflex o o que podemos observar no item Uma nota necess ria sobre leitura da Proposta Curricular para o Ensino de L ngua Portuguesa 1 grau Construir o sentido de um texto n o receb lo como uma interpreta o un voca e dada n o significa estender se em devaneios embora nada haja contra os devaneios nem colocar margem o seu autor as propri
44. interlocutores e a pr pria situa o comunicativa Beaugrande amp Dressler e Marcushi 1981 e 1983 apud KOCH amp TRAVAGLIA op cit observam a exist ncia de uma base para a coer ncia a continuidade de sentidos entre os 17 conhecimentos ativados pelas express es de um texto De acordo com tais autores o relacionamento entre express o ling stica e conhecimento pr vio n o linear e a coer ncia aparece como uma organiza o reticulada tentacular e hierarquizada do texto Desse modo os autores mostram que a continuidade estabelece uma coes o conceitual cognitiva entre os elementos do texto atrav s de processos cognitivos que operam entre os usu rios do texto e s o n o somente de tipo l gico mas tamb m dependentes de fatores socioculturais e de fatores interpessoais Dessa forma o estudo das rela es entre os usu rios de uma l ngua implica lidar com conhecimentos ling sticos e extraling sticos interligados pela coer ncia Dado um dos objetivos desse trabalho verificar os processos envolvidos na compreens o de texto escrito consideramos o leitor um agente que constr i o sentido do texto ao construir uma representa o mental um sentido coerente para as palavras e suas rela es a partir de uma estrutura ling stica Assim sendo a compreens o de um texto uma atividade que requer do leitor n o somente habilidades ling sticas como reconhecer palavras estruturas sint ticas sentidos de fr
45. interpreta o n o pode ser aceita principalmente se levada em considera o a fala do gar om Aposto que l tamb m n o vendem refresco de caj e mais a ec observa o do narrador ao final do texto esqueceu o seu complexo de trabalhar no caf fuleiro e n o na Colombo Nas duas passagens poss vel inferir que a Colombo um ambiente de n vel mais alto Tamb m necess rio notar que medida que se aponta o sin nimo de exorbitante o aluno levado a apostar na solidariedade coopera o do autor com vocabul rio presumivelmente desconhecido do leitor aluno 81 O g nero textual narrativo mais comumente o utilizado nas aulas de L ngua Portuguesa Apesar de a escola trabalhar a leitura com alguma variedade dos g neros textuais determinada inclusive pelos pr prios livros did ticos adotados h ainda uma predomin ncia do g nero textual narrativo nas produ es textuais dos alunos A pr pria avalia o do SARESP traz como proposta de reda o para o Ensino Fundamental uma produ o narrativa Por se tratar de um texto narrativo e por ser o assunto de conhecimento de mundo comum entre os alunos o ndice de acerto dessa quest o foi o maior 56 se comparado ao ndice de acerto de quest es do per odo noturno que prev em a mesma habilidade habilidade de inferir informa o impl cita Deve se ressaltar ainda o modo como o texto narrativo trabalhado na escola Boa parte da
46. item a seguir N o deixe cair objetos ou l quidos dentro do produto leva nos a lembrar de que o que mais colocamos em um liquidificador s o l quidos Portanto para acionar a informa o que est impl cita qual o produto em quest o o aluno deveria recorrer a informa es gerais informa es de longo prazo concernentes ao conhecimento de mundo para acionar suas capacidades humanas Ainda poder amos dizer que quanto produ o dessa quest o os fatores inten o do Autor e informa o pragm tica do Leitor do modelo de intera o verbal da Gram tica Funcional foram observados mas o fator antecipa o que o Autor faz da interpreta o do Leitor com base na informa o pragm tica que o Autor acredita estar dispon vel ao Leitor n o Isso porque o produtor dessa quest o n o fez a antecipa o que deveria fazer da interpreta o do Leitor aluno com base na informa o pragm tica que o Autor acredita estar dispon vel ao leitor aluno por isso que apesar de os fatores de interpreta o do Leitor aluno express o lingii stica e informa o pragm tica do Leitor terem sido observados a hip tese dos alunos sobre a inten o comunicativa do Autor da avalia o induziu os ao erro Foi muito provavelmente a hip tese dos alunos sobre a inten o comunicativa do Autor da avalia o que 97 produziu um n mero elevado de respostas E videogame do grupo controle o que muito provavelmente tamb m ocor
47. m quina Mas para isso 15 A teaa detendida ho texto a de que A a intelig ncia artificial n o faz parte do nosso cotidiano necess rio entender como o ge rabro funciona Ros rio diz que as m giu nas podem substituir o homem em tudo mas n o acha que elas possam ter sentimentos pr pnas isto 8 nada que n o tanha sida programado Pelo visto as emogdas vao continuar sendo o diferencial entre humanos e m quinas Elas podem ser mais r pidas e mais precisas mas talvez nunca sai bam o que amp um sentimento verdadeiro Ev Folhinha 1 61 2001 B os rob s programados para amar j lazem parte da nossa realidade C n o possivel reproduzir o c rebro humano numa m quina D as maquinas podem ter sentimentos pr prios E as emog es v o continuar sendo o diferencial entre as m quinas e os humanos Ponuguts Proya B Tarda 145 146 18 Com base no texto assinale a alternativa que expressa uma opini o A Nao da para reproduzir a cerebro humano i8 O computador ajuda o homem a executar taratas t Ainda nao tomos rob s programados para amar D A Intelig ncia artilicial faz parte de nosso cotidiano E As emo es s o o diferencial entra humanos e m quinas 17 As aspas toram unlizadas para destacar a express o Intelig ncia Artificial no 2 par grafo por relenr se a A um titula de um artigo de revista B um nome de um filme C uma expressao popular D um nom
48. mar tima os preservacionistas temem o retorno da ca a predat ria pela press o de pa ses como o Jap o e a Noruega na Comiss o Baleeira Internacional Entretanto exigir que o aluno associe ca a predat ria e ca a comercial quase que dizer a eles que entendam esses termos como sin nimos Por isso n o bastaria inferir o sentido de predat ria que em princ pio nada tem a ver com comercial Ali s pode perfeitamente existir ca a comercial sem implicar que ela seja predat ria desde que respeitadas as condi es ambientais Portanto apontar como correta a alternativa A se dedicam ca a comercial de baleias levar o aluno a concluir sentidos totalmente diversos como sin nimos Desse modo parece nos que o elaborador da quest o aponta como necess ria a infer ncia de uma informa o como se inferir nessa quest o fosse partir de um voc bulo com determinado sentido para chegar a outro com sentido parecido Por m o que temos aqui uma falsa rela o sinon mica O grupo controle observou que para chegar alternativa dada como correta recorreu estrat gia j apontada por eles ao resolverem a quest o 26 do per odo noturno uma releitura superficial do texto em busca de palavras chave dadas pelo enunciado da quest o Nesse caso o primeiro passo foi encontrar os nomes que n o aparecem em nenhuma outra parte do texto Jap o e Noruega Ap s uma leit
49. na Fran a entre Paris e Rouen O regulamento dessa prova exigia que os carros n o ultrapassassem a m dia de 12 5 km h O conde de Dion c m uim carro a vapor chegou em primeiro lugar mas fol desclassificado E que ele fez os 123 km com uma media de 22 km h A pnmaira corrida no Brasil aconteceu no circuito de llapecerica da Serra em S o Paulo no d a 26 de julho ce 1908 Tt Bandeiras na F rmula 1 J Bandera amarela Pango logo frente reduza a velocidade D Bandeira azul D passagem a um carro mais veloz que quer ulia passar 2 Bandera vermelha Para imediatamente cornda suspensa 3 Bandeira lelaga de amarelo e vermelho Culdado oleo na pista Bandai wania Ambul ncia ou carro de servi o na pista ia Bandeira xadres Finda prova J Bandera preta Desclassifica o hi Marcelo Duarte O Guia dos Curiosos Corripannia das Letras 06 4 causa da desclassifica o do conde de Dion fol o fato de seu carro A set a vapor B ter ultrapassado a velocidade media de 12 5 km h 0 ter desenvolvido velocidade intenor a 12 5 km h D ter derrapado na pista E ter ultrapassado a velocidade m dia permitida de 22 km h Ponupuas Pinia C a 156 07 De acordo com o texto o unico pilota que morreu em consequ ncia de acidente com carro de corri da fol A o conde de Dion B Jos Carlos Pace C Graham Hill D Giuseppe Farina E Jim Clark 08 Assinale apenas a Informa o que N O ver
50. o 48 foi menor do que o de que outras cuja habilidade previa infer ncia de informa o impl cita um ndice de acerto de 48 Os voc bulos do enunciado que serviram de apoio para a busca da resposta no texto podem ser encontrados em tr s passagens Choque el trico aparece pela primeira vez no texto na s tima instru o Entretanto na sexta instru o h a informa o de que n o se deve deixar cair objetos ou l quidos dentro do produto Essa passagem poderia levar o aluno a assinalar a alternativa E n o deixar cair produtos l quidos dentro do produto A op o por essa alternativa confirmaria para o aluno o seu conhecimento de mundo de que o choque el trico pode se dar em contado com l quidos Tamb m a alternativa C modificar o adaptador AC ou o plugue foi apontada como correta por 13 dos alunos do grupo controle A d cima segunda instru o do manual traz a seguinte informa o Jamais modifique o cabo AC ou o plugue Se o plugue n o se ajusta na tomada chame um eletricista qualificado para instalar uma tomada apropriada Uma conex o incorreta poder resultar em risco de choque el trico Parece nos perfeitamente poss vel que essa alternativa complete o enunciado da quest o Para reduzir o risco de choque el trico as instru es recomendam j que modificar o cabo AC ou plugue pode resultar em risco de choque el trico Dir amos que a alternativa C uma das poss veis recomenda es do ma
51. o Trata se em primeira inst ncia de um instrumento para as escolas refletirem sobre sua pr tica pedag gica indicando sobretudo o que os alunos sabem e quais as dificuldades que enfrentam no processo de aprendizagem Al m disso de acordo com a SSE SP os resultados do SARESP servem como meios para a pr pria Secretaria da Educa o verificar se a sua pol tica educacional est caminhando bem e se n o est pensar em quais reparos podem ser feitos O SARESP surgiu basicamente para atender essa necessidade de um instrumento auxiliar gest o da escola p blica A avalia o de car ter censit rio era realizada em uma das s ries do primeiro ciclo 1 a 4 e em uma s ries do segundo ciclo 5 a 8 A avalia o envolvia as disciplinas de L ngua Portuguesa com Reda o e Matem tica para as s ries iniciais incluindo se provas de Ci ncias 28 Hist ria e Geografia para os alunos das s ries mais avan adas do Ensino Fundamental As provas dos alunos matriculados nas s ries alvo que se alteravam de ano a ano baseavam se em conte dos estabelecidos pelo planejamento escolar do ano anterior Em geral esses planejamentos parafraseiam indireta por meio da proposta curricular apresentada por livros did ticos ou diretamente a Proposta Curricular para o Ensino de Portugu s material elaborado pela Coordenadoria de Estudos e Normas Pedag gicas e distribu do s escolas pela SEE SP e desse modo privilegiam ao meno
52. o 27 apresentou o segundo menor ndice de acertos dentre as quest es analisadas 22 Pistas que provavelmente foram dadas pelo produtor do texto como ilustra es origem t tulo introdu o Este aparelho celular O celular X foram suprimidas o que leva a uma mudan a na inten o comunicativa inicial do texto Al m disso o T pico sobre o que se fala DIK 1997a j dado quando adquirimos o produto No entanto ela constru da para que o aluno infira o T pico em um texto instrucional No pr prio enunciado da quest o A leitura atenta das informa es nos permite 95 deduzir o adjetivo atenta e o verbo deduzir antecipam nos que para chegar alternativa correta dependemos da rela o entre v rias informa es que nos levar o ao T pico do discurso ou seja ao aparelho a que o texto refere se Alguns dos que responderam incorretamente a quest o justificaram se afirmando que n o leram o texto at o fim porque tinham certeza de que se tratava de um videogame Isso porque acreditavam que o elaborador da prova estava ciente de que a prova tinha como alvo alunos de 13 a 15 anos de idade que possivelmente teriam sua aten o voltada ao videogame Talvez fosse importante observar que provavelmente hoje essa resposta n o seria t o significativa j que contamos com aproximadamente 62 milh es de telefones celulares no Brasil e muitos alunos da rede p blica de ensino possuem tal aparelho Uma d
53. o Paulo 1992 p 12 Procedendo dessa maneira o professor pode melhor orientar o aluno levando o reflex o Essa a maneira de dar ao processo avaliat rio seu verdadeiro sentido que o de percorrer novamente o caminho da resposta in correta para reconhecer aspectos que anteriormente n o tenham sido observados tanto pelo aluno quanto pelo professor admitir que a obten o do conhecimento resultado da pr pria atividade do sujeito e que o ponto de partida do processo ensino aprendizagem deve ser aquele que o aluno j sabe o que ele domina como conhecimento Contrariando toda essa reflex o sobre a avalia o o governo do Estado de S o Paulo enviou s escolas em 2001 a porcentagem de acerto por habilidade da escola da DE da Coordenadoria e do Estado de S o Paulo Os professores por meio dos Quadros Diagn sticos de Habilidades e das Tabelas de Especifica o de Habilidades preencheram os relat rios sobre os acertos e os erros dos alunos para determinar quais as habilidades os alunos dominavam ou n o dominavam Analisados dessa maneira os resultados do SARESP n o acrescentaram nada ao aluno Os resultados do SARESP interpretados pelos n veis administrativos podem at servir como um instrumento auxiliar gest o da escola p blica Mas os maiores interessados apenas t m acesso quantidade de acertos da prova O professor por sua vez orientado por uma TEH n o consegue determinar o que de fato o aluno domina o
54. observar Que tentativas o aluno fez para realizar a atividade Que d vidas manifestou Como interagiu com os outros alunos Demonstrou alguma independ ncia Revelou progressos em rela o ao ponto em que estava S a considera o conjunta do produto e do processo permite ao professor estabelecer interpreta es adequadas sobre o desempenho dos alunos p 09 Al m disso o mesmo material ressalta que A AVALIA O tem tamb m a fun o de orientar os procedimentos de ensino em sala de aula atrav s dela que o professor obt m informa es b sicas sobre quantos e quais alunos est o conseguindo realizar as atividades onde est o concentradas as dificuldades e de que natureza s o p 11 Sobre a corre o de trabalhos e ou provas destaca que A CORRE O pode ser feita a partir da problematiza o e discuss o das respostas as incompletas as incompreens veis as que mostram que o aluno n o entendeu o que foi pedido as 110 que reproduzem fielmente os assuntos tratados as que mostram que n o havia uma nica resposta poss vel p 17 A Proposta Educacional Brasil 1992 dedica cinq enta e cinco p ginas a quest es de planejamento e de avalia o Do item O processo avaliat rio destacamos o seguinte Comumente os educadores valorizam as causas externas ao processo pedag gico tals como as m s condi es socioecon micas e a desestrutura o familiar do aluno para expli
55. para refresco E mingu um nova elemento na narrativa para despertar o Interesse do latror 04 esqueceu o seu complexo de trabalhar no cal fuleirg e n o na Colombo O segniticado correto da express o assinalada tA no bar repleto de gente B no cat da esquina C no botequim mulld esacpyra D na estabelecimento bern arrumado E no botequim insignificante 05 De repente ao entrar ali para tomar cal O usa dos ravess es intraduz no texto A o aparecimento de uma alirma o desnecess ria no contexto 8 a nega o do pensamento que vem sendo exposto C uma paus que marca um momento da narrativa D a repeti o de um fato informado antencrmente E uma condi o para que a a o se realize inteiramente TO 8 Po A Mar ATEN O As quest es de numeros 06 a 08 bassiam so no texta que se segue HORTA LIQUIDA O que hidroponia Inia e de una tecnica de ngam enontal difundir da na Segundo Guerra Mundial que possibilita cultivo do plantas apenas com Agua s mulnentes sum tera Os mutantas adicionados s o os eles mentos quimicos existen tes normalmente no solo NECoOssanos para e desert volvinento do vegetal como f sforo pot ssio O liquido por sum vez E armazenado om tanques e bombeado pars o recipien to onde tes planta o passando palas ra zes e retomando para o tanque em um luxo continuo E possivel eorngir a concen Ina o das subst n
56. programados para amar como am Intelig ncia Artificial ainda est o longe da realidade Seria preciso decodificar as nossas emo es para inseri las numa m quina Acho que n o d para reproduzir o c ra bra humano diz o neurologista Wilson Sanvito J os professores Jo o Maur cio Ros rio e Jaime Sichman acreditam que pos sive reproduzir o cerebro hu 15 A tese defendida no texto e a de que A a intelig ncia artificial n o faz parte do nosso cotidiano mano numa maquina Mas para isso necess rio enion der como o cerebro funciona Hosdrio diz que as m quinas podem substituir o homem em ludo mas n o acha que elas possam ter sentimentos pr prios ista nada que n o to nha sido programado Palo visto s emo es v o continuar sendo o iteren cial entre humanos e maqui nas Elas podem ser mais rap das e mais precisas mas talvez nunca saibam o que amp um s n timento verdadero PV Folhinha 1 581 2001 B os rob s programados para amar j lazem parte da nossa realidade C nao possivel reproduzir o c rebro humano numa m quina Dj as m quinas podem ter sentimentos pr prios El as emo es v o continuar sendo o diterencial entre as m quinas e os humanos Ponugu s Provo C 158 159 16 Com basa no texto assinale a alternativa que expressa uma opini o A N o da para reproduzir o c rebro humano B O computador ajuda o homem a executa
57. provas v 2 S o Paulo FDE SEE SE s d SCOTT M Lendo nas entrelinhas Educ Cortez Editora Cad Lingii stica PUC 16 101 124 1983 SEARLE J R Speech acts Cambridge Cambridge University Press 1969 VAN DIJK T A Cogni o discurso e intera o S o Paulo Contexto 1992 122 ANEXO 1 Z00Z WISWODEVA LSZ oN LIDAD OJUAWE IE J op ojuvjuasaad 91 BUM ap ulo e og3eonpo ap sap eprue steuap sep sajuequosaud 7 94 9 OULIOPLA EOO IN dSdOdV ep E10jaitp ep saienb y j1eqng o neq ogg ap oe3eonpy ap ojunf Pe 0118394938 ovjue op ojaireg eS 3p Eq dSN PP elossajord e ISOIN 194353 R19poj epeznd 9p 9 amp J0ss3joud ep e3uosa d e uroo e2t qnd erougipne nozieaa dsepy e ogjsonb E 197BQ9P BABY oe3e 0Jda3J og3 amp 04de ap sul eed dsoaeg op og 871140 e opeprunuro3 e ogtadsau 89p 0 13no 2 oupenb a3s2 esed equas a1de ou 19A03 O anb oe3n os estun e q osno 1anb enb e sopeAo4de Jos ap 113 sounje so apuo uiodessed BIJU op o3edsa ou13AOS 9js8 WO as noui0 oquauridayuos ap 083 npoud o g3eipdure ovsngrp ap o3 edsa 1as eureAap anb e oosa y J9Q BS oe OSSIE Op soun e so eaud siod 10y au q ogu ea pone oe3eAo4de e opessea amp 1j 11qU9s as E ounje O znput weas Ezipua4dg oursuo op ossazoad o e oujour ogu anb w epipatu eu eprj BQUIOD 49s 349p BLOUIIJIdAL E aq apepienb ap oursua wn aod ep eroido 1d eoru BIDUILISUO amp uiros og3e ndod e isjueur ura
58. que se busca nesse caso s o as intencionalidades e n o apenas a identifica o de letras ou palavras Nessas condi es a produ o de um enunciado n o dependeria apenas do contexto mas tamb m como j foi dito da informa o pragm tica que os interlocutores estimam que um e outro t m DIK 1997 Poder amos salientar ainda que nada impede que a leitura literal ocorra sem se ter reconhecido a significa o oculta Diante da multiplicidade de sentidos inerente ao processo de compreens o durante a leitura Dascal s d p 1 observa que preciso encarar esse processo em termos de gradualidade Pode se compreender uma enunciag o ou um texto mais ou menos superficialmente com maior ou menor profundidade mas jamais se pode dizer que alcangou uma compreens o global e completa do texto Isso verdade sobretudo no caso dos textos liter rios mas tamb m o nos usos mais comuns e correntes da linguagem 23 Infer ncias s o vistas como processos cognitivos por Koch 1993 Segundo a autora partindo de uma informa o textual explicitamente veiculada e levando em conta o contexto o ouvinte ou leitor constr i novas representa es sem nticas por meio das infer ncias A autora observa que o estudo das infer ncias o estudo das representa es mentais e as suas rela es Tais representa es podem ser vistas como um conjunto de tra os consistentes de diversos n veis que incluem unidades conceituais unida
59. rascunho de 15 2 20 linhas 2 Passe y rascunho a limpo com letra regutar e legivel 3 Como voc sabe uma narrativa contada por im narrador em 1 pessoa eu personagem principal ou n o uu em 3 pessoa n o personagem Voc poder tamb m criar di logos que tornem a seu lexto mais rico 4 Continue a frase que inicla a narrativa TEMA Fui aquela festa Conheci algu m que Poruguis Prova A Manhih E ANEXO 4 138 Ciclo NV md Nome do Aluno Nome da Escola N Classy SA RESP Staa ide Avalia o de Wende VIAS 35 EMade de Shp Pais N Functag o E ETT INSTRU ES e Estocademo contem um total de 30 quest es Com letra jegiel preencha oa espa os reservados para o seu nomo Sup escola e sua classe ea Em cada quest o escolha Lima nica resposta 0 margue 3 no CA DERNO DE QUEST ES Depais preensh a FOLHA DE RESPOS TAS e Use ni preto e A FOLHA DE RESPOSTAS n o podera ser devolvida em branco nem ue ver e rablacada amassada du rasurado e Em saso de duvida ou enga o salicite ajuda do professor a dura o de prova 6 de tr s horas Y AGUARDE ORDEM PARA ABRIR ESTE CADERNO DE QUEST ES L ngua Portuguesa Ensino Fundamental Tarde LINGUA PORTUGUESA ATEN O O texto abaixo um trecho do livro O Senhor da Escurid o de Louren o Cazarre Lela b com aten o e responda s quest es de n meras 01 a 04 Naquele dia eu est
60. requer como habilidade a localiza o de uma informa o explicitada no texto e apresenta um ndice de 74 de acerto Esse ndice entretanto inferior ao de determinadas quest es que prev em infer ncia de informa es impl citas como o caso das quest es 19 e 29 da prova do per odo da manh Como j observado a porcentagem de acerto de 74 parece contrariar a expectativa de que os alunos possuam maior facilidade para localizar informa es expl citas do que para inferir informa es impl citas em um texto A an lise por m mostra que o problema n o est em localizar uma informa o mas na falta de conhecimento pr vio ling stico lexical e n o ling stico referencial Como afirma Dik 1997a mesmo que certos tipos de discurso possam ser menos dependentes do conhecimento extraling stico do que outros qualquer discurso depende em seu desenvolvimento de conhecimento geral Al m de conhecimento geral o aluno precisa fazer c lculos mentais para selecionar a alternativa que mais coerentemente complete o enunciado da quest o Portanto a forma como elaborada a quest o tamb m confirma que o aluno precisa dominar bem mais que a habilidade de localizar uma informa o no texto Para a quest o 16 a alternativa dada como correta A exprime um ju zo de valor sobre o lugar onde as baleias se reproduzem por meio do qualificador timas O aluno para compartilhar a conclus o de que o lugar timo de
61. resposta prevista na alternativa A Na passagem j destacada do 98 texto Se o plugue n o se ajusta na tomada chame um eletricista qualificado para instalar uma tomada apropriada Uma conex o incorreta poder resultar em risco de choque el trico duas palavras foram dadas como alternativas corretas na quest o 28 plugue e tomada alternativas A e C Os alunos n o conseguiram perceber a diferen a entre as alternativas Parece nos que eles n o buscaram compreender o sentido da palavra mas encontrar uma palavra quase sin nima explicitada no texto para responder a quest o A id ia comum entre muitos deles de que as respostas est o literalmente no texto prejudicou os nessa quest o A estrat gia de buscar a resposta explicitada no texto pode advir das velhas f rmulas de avalia o escolar retire do texto comprove com uma passagem do texto Tamb m o conhecimento de mundo foi acionado pelos alunos As palavras plugue tomada liga o conex o apresentam em seu cotidiano quase a mesma significa o Dificilmente nessa idade tiveram de especificar uma ou outra Segundo o Dicion rio Aur lio plugue uma pe a com um dois ou mais pinos que penetram na tomada estabelecendo a liga o el trica tomada uma pe a que permite a conex o de um circuito a um circuito de alimenta o conex o uma pe a ou dispositivo que liga fisicamente ou que serve como passagem ou comunica
62. respostas em outras alternativas que n o a alternativa E Houve ainda alunos do grupo controle que relataram que por terem assinalado anteriormente na quest o 16 a alternativa E As baleias costumam ser t o grandes e pesadas 60 que impedem o tr fego dos navios exclu ram como resposta poss vel as alternativas B por seu tamanho gigante e o peso que apresentam e C pelo n mero de filhotes que as acompanham da quest o 18 A justificativa dada foi a de que as quest es eram diferentes e as respostas muito parecidas Segundo eles a prova n o perguntaria duas vezes a mesma coisa Percebe se que alguns alunos exclu ram alternativas ao inferirem a inten o comunicativa da prova baseados em seu conhecimento de que uma avalia o procura diversificar ao m ximo suas perguntas Nesse caso o conjunto de alternativas similares dadas em duas quest es diferentes aumentou as chances de acerto daqueles que perceberam essa semelhan a Apesar disso a porcentagem de acerto do grupo oficial foi de 65 Assim como a quest o 16 cujo acerto foi de 74 a quest o 18 requer como habilidade a localiza o de uma informa o explicitada no texto mas apresenta ndice inferior ao de determinadas quest es que prev em infer ncia de informa es impl citas O ndice de acerto da quest o 18 inicialmente quebrou a expectativa de que os alunos possu ssem maior facilidade para localizar informa es expl citas do que para
63. s Prova A Mempd 130 ATEN O As quest es de n meros 16 a 21 baseiam se no texto que se seque Aviso aos navegantes cuidado com as baleias Prado a Aicoba s MILL Nacional E Marinho dos Abramos mo Garaveles Pi w Amvipelago dos Abro hos APA Estagual Ponta oa Batsia Abrolhos APA Area de Prote o Ambiental CARAVELAS Quem navega pelo mar do arquip lago dos Abr lhos precisa ficar de alhos abertas para o tr fego intenso na regi o As baleias jubarte gigantes de at 16 metros e 40 toneladas est o por toda parte nesta poca do ana Uma por uma elas deixam as guas frias da Ant rtida entre julho e novembro para procnar nas correntes quentes do sul da Bahia O Parque Nacional Marinho dos Abrolhos um ton junto de lihas vulc nicas e recifes de coral a 70 quil metros da costa o mais importante ber o vas jubarte no Atl ntico Sul E a n mero de baleias est crescendo cada ano o que bom para as c n servanionistas e tamb m para o tunsmo Mais de 800 delas j foram fotografadas e catalogadas cum base nas caracteristicas das caudas Algumas j s o velhas conhecidas dos cientistas e t m ate nome omo Chifre Cl udia Jade e Vinicius O principal atrativo para as jubarte s o as guas rasas quentes e protegidas do parque E um am biente propicio tanto para O acasalamento quanto para a cria o dos filhotes O aumento da popula o se deve
64. tamb m prev a infer ncia de informa o impl cita mas ao contr rio da quest o 15 o ndice de acerto bastante alto 86 O g nero textual a partir do qual a quest o 19 elaborada tamb m uma not cia que j nos serviu de leitura para a an lise das quest es 16 e 18 que previam localiza o de informa o expl cita O texto publicado pelo jornal O Estado de S o Paulo o que podemos ver abaixo Aviso aos navegantes cuidado com as baleias Prado B Akoba a Caravelas n Parque Nacional v sd dos Abrolhos 7 a x Arquip iago dos Mucun NOT Abrolhos APA Estadual Porta da Baleia Abrolhos BAHIA p 4 A S APA Area de Prote o Ambiental C d e CARAVELAS Quem navega pelo mar do arquip lago dos Abrolhos precisa ficar de olhos abertos para o tr fego intenso na regi o As baleias jubarte gigantes de at 16 metros e 40 toneladas est o por toda parte nesta poca do ano Uma por uma elas deixam as guas frias da Ant rtida entre julho e novembro para procnar nas correntes quentes do sul da Bahia O Parque Nacional Marinho dos Abrolhos um c n junto de ilhas vulc nicas e recifes de coral a 70 quil metros da costa o mais importante ber o das jubarte no Atl ntico Sul E o n mero de baleias est crescendo a cada ano o que bom para os con servacionistas e tamb m para o turismo Mais de 800 delas j foram fotografadas e
65. to the extent that they are relevant to the production and interpretation of this particular discourse Secondly they build up a short term mental model of what is transmitted in the discourse itself a Discourse Model Thirdly the communicative partners may both update their long term knowledge on the basis of the interpreted information which they have gained through the discourse The later is the case if they decide consciously or subconsciously that the information obtained is important enough to be stored for later usage 19 A compreens o da linguagem ent o um verdadeiro jogo entre aquilo que est expl cito no texto e entre aquilo que o leitor constr i no texto a partir de infer ncias que faz baseado em seus conhecimentos O estabelecimento de infer ncias bem como a formula o de previs es s o portanto processos que fazem parte da intera o verbal tanto na compreens o da fala quanto da escrita Assim sendo da mesma forma como o leitor necessita de conhecimentos ling sticos e extraling sticos interligados pela coer ncia para produzir sentido ao ler tamb m preciso depreender por exemplo os impl citos as intencionalidades e o ponto de vista do autor que nem sempre v m expressos claramente no material escrito mas que s o indispens veis compreens o textual O fato de que para se entender a linguagem preciso inferir diversas informa es que n o est o mencionadas explicitamente mas que s
66. toda a regi o do Atl ntico Sul que vai da Ant rtida at o sul da Bahia utilizada para a reprodu o de baleias D o aumento do n mero de baleias provoca sua sa da da Ant rtida em dire o a outros lugares onde possam nadar vontade E As baleias costumam ser t o grandes e pesadas que impedem o tr fego dos navios de turistas no sul da Bahia em algumas pocas do ano Para responder a quest o o aluno precisaria al m de uma leitura atenta de um conhecimento pr vio ling stico para perceber que os voc bulos reprodu o e procriar apesar de pertencerem a classes gramaticais distintas s o dados como sin nimos Precisaria ainda atentar para o fato de que se Uma a uma elas deixam as guas frias da Ant rtida porque as guas do sul da Bahia s o boas timas excelentes para a reprodu o das baleias jubarte Para eliminar a alternativa C o aluno conta ainda com o apoio da ilustra o que destaca a delimita o do lugar onde as baleias se reproduzem As pistas para que o enunciado da quest o seja completado a contento s o v rias encontram se no texto na ilustra o e no conjunto de alternativas apresentadas As alternativas B e E foram as mais assinaladas pelos alunos do grupo controle que erraram a quest o A passagem do texto localizada na terceira linha do primeiro par grafo Uma por uma elas deixam as guas frias da Ant rtida entre julho e novembro para procriar nas corre
67. um aluno de 13 14 anos Al m disso a contar pelo n mero de vezes que aparece explicitada no 2 material ling stico cinco vezes a conjun o condicional se induziu os alunos a apoiados no texto optarem pela alternativa E condi es As quest es 27 e 28 do per odo noturno que tamb m prev em infer ncia de informa o impl cita referem se ao mesmo manual de instru o usado para elaborar a quest o 26 do per odo noturno que previa a localiza o de informa o expl cita 94 importantes informa es de seguran a Algumas informa es a seguir poder o m o se aplicar ao seu produto Contudo tal como com qualquer produto eletr nico voc dever obser var as precau es de seguran a durante o ma naselila e a utiliza o do produto Guardo oste manual ele cont m inlarma es de seguran a immportanto ber como instru es de luncionamento Antes de usar este produto teia todos os avi sos o instru es de funcionamento e de segu sanca localizados no produto e no manual do usuano Guarde todas as instru es para consulta futura N o exponha o produto a agua ou umidade por exemplo uma piscina ou um por o mido N o exponha o produto a temperaturas extre mas como perio de um radiador um fog o ou dentro do um automovel estacionado ao sol a N o exponha o produto a velas acesas cigar ras Charutos chamas erc Nao deixe cair objetos ou l quidos den
68. un 3 11 E Ic 8 z 3 301 GOES RO218DY p 1T ff tI 0 D SE r WI P6 91 10 TE 6 0 18 56 90 47 55 6 epoy nl 51 NR A A tpg ITA SONSE 0 10 r Tc o 1 86 T Ot Le vr br rr YO sf zsp ptliqvg O13Hd Ol OG 350F OvS 33 O13Md 013 OQ 350 Ove 01402 30 EDIE esenDnpog enBur sp SOPLPHGEH sp Cansoubeio apenn Oe ovs feiueuuepun 4 OUISUS 11 0 22 OP eu oe eneny 173 sl ANEXO 11 mate o f 5 DADA ODO DO AD Ando do d000 sny p dE SINUSSEN aj al az slaj d 3 sis 3 alajo 45 5505052000 s A 3 a T m LL m w u w n ui ha w m ml 2291552590000 E LEES3910040000 ATP PSEEZCODO 0 LE ACHADOS 500091390000 5290091290000 ELOZES 18 EESCTODOD SEDE 70000 02036019000 ELE FALSA 90000 0 90219200000C E s9665LE P0000 T2965 1C r0000 rusag EsOCOC 517924190000 2517220000 V agees d 8000 Sco TI 90000 LOOPS S OCOG 22222232 23S ERA i o tm a4 x 3 3 hs n uU vu a w ta la ta w pa a e ta m i M m LJ u 313 3 3 3 ha ow 1 w Wo M ow U w LL LI t J w Ew Xu unm W LI LU ui DEAL de u tu ui del U w Ww Ww W wW Q Hw t LI vu ma LJ uU bi u 44 o y del LI ui Ii w uu ha au ta w a T hi hi mM des hi p y a 858485258 at Wo 4 d LI S u Ma u wi la LI ju las LI u u u w 233 3 E ES a w uw mo Ww m u u u wi u u u t
69. velocidade m dia Nesse caso o aluno precisaria bem mais que conhecimento ling stico ele precisaria de conhecimentos pragm ticos de matem tica O pequeno n mero de acertos deveu se segundo os alunos do grupo controle incapacidade de fazer esse tipo de c lculo Um dos que erraram essa quest o disse que por n o saber como chegar resposta correta optou pela alternativa com menor tempo de corrida Baseou se no tempo de corrida atual e na impossibilidade segundo ele de se acompanhar uma corrida por 9 10 horas Apesar de ter errado o aluno acaba por demonstrar a capacidade de relacionar o seu conhecimento de mundo e a sua capacidade l gica que acaba sendo adequada se baseada nos conhecimentos que ele det m sobre corridas de autom vel nos dias de hoje Parece nos desse modo que errar essa quest o n o faz desse aluno um mau leitor Como podemos ver no exemplo seguinte o aluno compreendeu o que era solicitado pela quest o s n o sabia como calcular para chegar resposta 88 Y C aeu co G prue SA As Curl CO A Loa La ns Ala ui t a ker v s pablo A YUM MTE yr Quid tt MORIA AO Y C DOIRA Qs JX LORO Al m de n o medir a capacidade leitora do aluno essa quest o parece nos inadequada tamb m por n o explicitar em seu enunciado que a corrida demoraria no m nimo 10 horas A quest o 12 do per odo da noite solicitava que o aluno inferisse o sentido de duas express es A quest o elaborada a
70. 18 14 30 30 Tabela 6 M dia de acerto dos 35 alunos por quest o da prova da manh No per odo da tarde tabela 7 os ndices est o abaixo 70 e 38 respectivamente da m dia geral de acerto por habilidade Localizar Inferir Habilidades informa es expl citas informa es impl citas N mero das quest es 26 2 24 27 28 Porcentagem de acerto 70 67 04 26 55 N mero de alunos 19 18 01 07 15 Tabela 7 M dia de acerto dos 27 alunos por quest o da prova da tarde No per odo noturno tabela 8 os ndices de acertos 65 e 32 respectivamente tamb m est o abaixo da m dia geral Podemos destacar a baixa porcentagem de acerto da quest o 26 se comparada m dia de acerto das demais quest es que prev em localiza o de informa o expl cita Embora a resposta encontre se explicitada no texto menos da metade dos alunos conseguiu localiz la 48 Localizar Inferir informa es expl citas informa es impl citas Habilidades N mero das quest es 07 26 03 08 09 10 12 24 27 28 Porcentagem de acerto 82 48 56 43 43 39 30 17 22 39 N mero de alunos 10 11 13 10 10 09 07 04 09 39 Tabela 8 M dia de acerto dos 23 alunos por quest o da prova da noite Em contraposi o a quest o 03 apesar de solicitar uma informa o impl cita apresenta um n mero de acerto superior ao da quest o 26 que prev a localiza o de uma informa o expl cita Como se v a porcentagem de acerto de algumas qu
71. 20 4 17 59 11 38 4 14 18 62 16 10 10 20 10 0 4 21 28 Em branco 4 4 4 4 4 175 PROVA C Noite 32 alunos No da Quantidade e Porcentagem de Acerto A quest o 1 10 11 12 13 14 15 16 17 5 17 12 24 75 0 12 38 16 0 12 6 12 37 10 31 6 3 22 69 0 14 44 19 B 3 9 17 52 6 19 59 19 19 59 3 0 20 63 0 19 28 9 13 6 25 17 53 C 19 59 6 3 3 25 0 0 3 6 19 9 15 47 14 44 6 28 6 19 D 3 9 0 0 11 35 6 0 19 20 63 9 13 12 38 0 13 41 6 3 9 0 E 1 3 8 21 4 13 1 3 3 9 1 22 25 78 6 19 S 16 10 31 1 3 3 16 0 0 2 6 20 63 3 16 3 9 Em branco 1 3 1 3 1 3 3 3 3 3 3 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 19 20 21 22 23 24 6 20 25 85 21 17 58 0 17 1 16 55 1 24 10 10 1 9 6 0 3 12 25 18 19 4 14 1 21 10 10 1 21 7296 4 1 14 20 70 24 19 64 6 0
72. 3 seorput IEJLIQEJ US opessa19jut jenpeysa OU I9A08 O 9991048 OS SOPO PIP n 34d anb eurajsis 9789 urojequioo anb sgJjno e s ewos eryug1odur P3useiugpunj op eatnjeprur v nojuourajduut anb porem 0jn ogjeaoade ep Uno y asoy SEAO ou423A08 O anb aurou sa uepnjsa ap epenuruoo oessaJdoud ap euiojsrs O apuadsns anb epieui y 8p soqur ie opejndap op 1a ap o1ofoad un dsepy eu eye D3ijpuro4np op nAo4dD DIpAdos apnpanos ANEXO 02 IURIDANTAS A progress o continuada sistema de ensino adotado em 98 pelo Estado de S o Paulo permitiu que alguns alunos terminassem os primeiros anos de estudo sem saber ler e escrever Em raz o disso pais de alunos t m pedido que seus filhos sejam reprovados A Secretaria de Estado da Educa o n o tem estimativa de quantos alunos est o nessa situa o S o casos como o da recepcionista Maria Cristina m e de D 12 Ela pediu que D n o fosse para a quinta s rie apesar de j ter cursado a quarta s rie duas vezes Isso aconteceu em janeiro no munic pio de Votorantim a 108 Km de S o Paulo na Escola Municipal Abimael Carlos de Campos A m e apresentou um motivo bem simples para que seu pedido fosse atendido o filho mesmo depois de cinco anos na escola n o sabia ler nem escrever A cidade adotou o regime de progress o continuada em 1998 em conjunto com o Estado O menino segundo a m e apresentava dificuldades de aprendizagem desde que come ou a
73. 4 4 An lise da atua o dos alunos re nonn nro nen nemen nennen 95 4 4 1 Estrat gias utilizadas pelos alunos para responder quest es sss 96 4 4 2 A interfer ncia de diferentes tipos de conhecimento na atua o dos alunos 99 4 4 3 Justificativas dos alunos do grupo controle see 100 44 A Quest es facilitadas eienen s epe iia 101 4 4 5 A avalia o dos resultados do SARESP pela SEBE eee 102 4 4 6 Sobre a concep o de leitura subjacente avalia o do SARESP 110 COIN INCAS eee eee emeeeremeeeeeeteres 112 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS sse 116 ANEXO T eerte d ttu oet utat diera 119 ANEXO 2 ut ipa on ao a caia 120 ANEXO iia 121 ANEXO 4 5 A atat mete agia Seal a det teens 134 ANEXO 5 do podere ae RO edi Ra a dan dedere 148 ANEXO 6 5 dude AA 162 ANEXO Tirol 163 ANEXO 8 end ts e n e ge Re Ru UR desde 164 ANEXO 9 odo eletto drca bp talea ad ta in ede 165 ANEXO 10 edt e REC ile 167 ANEXO Dl acuario a et i enda 169 ANEXO 12 nd e E ERR oi 170 ANEXO J3 oia aia lada 171 ANEXO 14 inne ded dd 173 ANEXO 15 neg ec etate at e SALAS TE IDA alados Quan aid n reti Cada 174 ANEXO 16 iren tH isis 175 ANEXO 17 ecu beam a eed atten elec 176 LISTA DE ANEXOS Anexol Artigo publicado no jornal da APEOESP de mar o abril de 2002 Anexo 2 Artigo publicado na Folh
74. 97b mesmo que certos tipos de discurso possam ser menos dependentes do conhecimento extradiscursivo do que outros qualquer discurso depende em seu desenvolvimento de informa o contextual e de grande quantidade de conhecimento geral que os interlocutores possuem e parcialmente dividem entre si em seu conhecimento comum ou partilhado Para esse autor os conhecimentos que atuam na produ o e interpreta o do discurso podem ser classificados em conhecimento pr vio e conhecimento imediato DIK 1997b p 411 O conhecimento pr vio o conhecimento que F e O possuem antes de iniciarem um evento comunicativo espec fico Esse conhecimento pr vio pode ser ling stico e n o ling stico O conhecimento pr vio ling stico divide se em lexical conhecimento dos predicados lexicais da l ngua suas propriedades sem nticas e morfossint ticas e suas inter rela es m tuas gramatical conhecimento das regras e princ pios que definem as estruturas gramaticais subjacentes l ngua e das regras e princ pios pelos quais essas estruturas subjacentes podem ser expressas nas express es ling sticas e pragm tico conhecimento das regras e princ pios m ximas conven es que administram o correto uso de express es ling sticas na intera o verbal O conhecimento pr vio n o ling stico compreende o conhecimento referencial conhecimento sobre entidades como pessoas coisas lugares etc O conhecimento epis dico co
75. ADO tt DA EDUCA O SAO PAULO INSTRU ES e Este pademo contem um Total de 30 quest es s Com loira legivel preencha Os espa os reservados para o seu mamo sum escolae sua asse a Em cada quest o escolha uma unica resposta o marques no C DERNO DE QUEST ES Depois preencna a FOLHA DE RESPOS TAS s Lise rapis preto e A FOLHA DE RESPOSTAS n o poder set devubida em branco nm dever ser rabiscada amassada ou suraga e Em caso de d vida cu ngani solicite ajuda do protesmser e duracsn da provee de tr s horas NN Ry 4 AGUARDE A ORDEM PARA ABRIR ESTE CADERNO DE QUEST ES 125 22 ATEN O As quest es de n moros 01 a 05 baseiam se no texto que se segue Mo exito ree enr que au entava no botequim para comprar cIgarras od r a voz do homem pergun Mr par Ios ae mm Veleta de cua O outra por ir s de balc o oway espantadcor Do caa Nao senhor ge cgo mesmo N o tinha Nae trio e anida Nyu danado Ora essa par que riz o havia de tor refreseo de cajd Anda ge lose do eui va la E verdade que velresso de caja ambe n o kavia mas de qualquer moto era us aya ter e pane do que de capa mila dificil que so de faro em raro se encontra e assim Mesmo gor Alt pro o evitimta E anida titia disse Por que uae pertunta na Colombo Aposto que la tambem nao vendam refresco de caja E o senhor sabe disse o emitur sen Edo agis para agemnsalizzr o estabelecimimntr Nite erg de doa v menm estava querendo desmoralizar n
76. MARIA LUIZA DE SOUSA TEIXEIRA A CONSTRU O DE SENTIDOS NA AVALIA O DE M LTIPLA ESCOLHA DO SARESP Disserta o de Mestrado apresentada ao Instituto de Bioci ncias Letras e Ci ncias Exatas da Universidade Estadual Paulista Campus de S o Jos do Rio Preto para obten o do t tulo de Mestre em Estudos Ling sticos rea de Concentra o An lise Ling stica Orientadora Profa Dra Marize Mattos Dall Aglio Hattnher S o Jos do Rio Preto SP 2005 Teixeira Maria Luiza de Sousa A constru o de sentidos na avalia o de m ltipla do SARESP Maria Luiza de Sousa Teixeira S o Jos do Rio Preto s n 2005 188 p il 30 cm Orientador Marize Mattos Dall Aglio Hattnher Disserta o mestrado Universidade Estadual Paulista Instituto de Bioci ncias Letras e Ci ncias Exatas 1 Funcionalismo Ling stica 2 Leitura Estudo e ensino 3 Compreens o na leitura 4 Rendimento escolar Avalia o 5 Testes e medidas educacionais I Dall Aglio Hattnher Marize Mattos II Universidade Estadual Paulista Instituto de Bioci ncias Letras e Ci ncias Exatas III T tulo CDU 81 13 COMISS O JULGADORA TITULARES Profa Dra Marize Mattos Dall Aglio Hattnher Orientadora Universidade Estadual Paulista UNESP Profa Dra Vanice Maria Oliveira Sargentini Universidade Federal de S o Carlos UFSCar Profa Dra Sanderl ia Roberta Longhin Thomazi Universidade Estadual Paulista
77. Or Ovs 01 07 30 Puuew ESSN NUCA enSur sp sapepage ep oonsoubmq open cmm 171 ANEXO 10 i w LES u t mM das ta tan A sen 62290 iins 130 4 z a 3222 3 3 3 LA SERIE 3 23 3 2 g5 PURO eS HICE 2 e rise e LU LI u u w t u o4 LI LU u wM w ui u o or tr wi v a to DR tu 4 m u E u u u U i has wW w t LI LJ n v LU ne u D Ww yt n Uu uU 4 te u w m w ti u u w wu ue tr ha ve t LET w w w a m dn ts he n h Y N i D 3 2 LET be v LI tr w w LI m ty u a u u ta 1d b w ta ub u u n hr ut ty hi mm 5 E 1 u u Pati rro ES t ma n m 4 u n n me mM 4 mi tr t m nm n f pl wi as 2 e Er hd v u MI u i a te ul t i E tu m Uu mw va i i u ur n r hs mM t o n n ta ty t tu tu w n n LI pa n n LET he w mM n u En 1 4 E Ra NS m LI E ha wi MW m u w n y to mm da he Hn 4 m i he w ta m SOY DUM 2 da ua to n u t m w wi 4s nu u o ta t ee hi e is E 4 ha tu tu ho tm ti ter OO 3 2122715070 T3295 2 pF LOSS LI 1 ha La w ea te he ha w M La u n wi n
78. TOR 05 1 1 Modelo de intera o verbal sisinio eet sabia i Re HERR Reden Y Gap dd 05 1 2 Informa o pragm tica ou conhecimento extraling stico eese 09 I COCTENCIA clinica aa 12 1 4 Infer ncia e ee ene Hr EE A P re o er n ia 17 1 5 Balan o final posicionamento ssesssssseeseeeeeeeeee eren eene nennen eene et renr eterne 25 CAP TULO II UMA SITUA O ESPEC FICA DE LEITURA A AVALIA O DO SAREP suas ua eet et utu e tun A I Re usto 26 CAP TULO M METODOLOGIA ssseeeeeeneetete tentent 33 3 1 A constitui o do COFpUS ucro dade e alho deret e Sd eed e egeta Eians 33 3 1 1 A prova do SARESP 2001 iet nte b dee te ti rb reete ee obe 33 3 1 2 A tabela de especifica o das habilidades eee 35 3 1 3 08 resultados GCA Saini ete i n e PEE d edes 37 3 1 4 0 PUDO Controle cen oce EP ee RED in eed bun 38 3 2 Par metros para an lises i rette cti t ete n Ere te ob eee RR Un 39 CAP TULO IV AN LISE DOS DADOS 43 4 1 An lise quantitativa dos dados essri ieri E EE E E nennen 44 4 2 Algumas considera es sobre a elabora o das quest es da prova do SARESP 48 4 3 An lise das QUESt ES a ae Eae animes gae acia 51 4 3 1 Quest es que prev em localiza o de informa o expl cita no texto 51 4 3 2 Quest es que prev em infer ncia de informa o impl cita no texto 67
79. Tarde 4 3 1999 73 Quest o 15 A ac o dos macacos de que fala a not cia teria sido motivada A por n o estarem acostumados com os seres humanos B por n o mais receberem alimenta o C pela natureza brincalhona dos macacos D por terem sido postos em liberdade E por n o saberem viver em bando Para responder essa quest o era necess rio fazer um c lculo mental com base em seu conhecimento de mundo de que no zool gico os animais n o buscam seus alimentos mas recebem no de funcion rios do estabelecimento Entretanto se o zool gico foi desativado isso passa a significar que os macacos deixaram de receber alimentos Essa infer ncia deveria ser feita a partir da leitura da primeira linha do segundo par grafo Os macacos viviam at janeiro em uma mata que pertence ao zool gico desativado em 1991 Por m pelos resultados vemos que 60 dos alunos do grupo oficial n o conseguiram chegar a essa conclus o que os levaria alternativa correta B por n o mais receber alimenta o Dos vinte e nove alunos do grupo controle que fizeram a prova do per odo da manh quatro 14 assinalaram a alternativa A por n o estarem acostumados com os seres humanos e justificaram se dizendo que se os macacos estivessem acostumados a receber comida dos moradores daquela regi o n o precisariam roubar Um racioc nio l gico mas que evidencia que o aluno n o compreendeu muito provavelmente n o o texto mas n o
80. UNESP SUPLENTES Profa Dra Angela Cec lia de Souza Rodrigues Universidade de S o Paulo USP Prof Dr Sebasti o Carlos Leite Gon alves Universidade Estadual Paulista UNESP Ao esposo amigo e companheiro Ant nio por tudo Aos filhos amigos e companheiros Thiago e Guilherme pela compreens o AGRADECIMENTOS Para a concretiza o deste trabalho contei com a colabora o de muitas pessoas direta ou indiretamente consciente ou insconcientemente Em especial gostaria de manifestar minha profunda gratid o s Marizes Marize Professora da Gradua o Marize Professora da P s gradua o Marize Professora de Metodologia da Pesquisa Marize Orientadora Marize Mulher Marize M e do Thiago e do Pedro Marize Esposa do lvaro Marize Amiga Marize s posso agradecer a Deus pela sua amizade pela sua confian a pelos seus conselhos e principalmente pelo seu respeito Obrigada de todo o cora o pelo apoio incentivo e por ter acreditado em mim professora Maria Isabel Bel que me orientou no Curso de p s gradua o lato sensu e sugeriu me realizar o mestrado serei sempre grata pelo seus conselhos aos professores Sebasti o Carlos e Sanderl ia pelo respeito e compet ncia com que fizeram a leitura e os coment rios sobre este trabalho muit ssimo obrigada aos professores Roberto e Erotilde pela seriedade e compet ncia com que nos ensinam a estudar a Linguag
81. a uma vez que a ordem determina que primeiro Maria estava doente s depois comeu mariscos Assim sendo a causa de ficar doente n o o fato de ter comido mariscos c Maria ficou doente Ela havia comido mariscos d Antes de ficar doente Maria havia comido mariscos Em c o marcador de tempo havia comido coloca o segundo evento antes do primeiro no tempo e em d este evidentemente assinalado por antes Ambos os tipos de constru o podem 14 ser avaliados como marcados em compara o a a e b em que a aus ncia de ordena o aplicada O autor observa ainda que a ordenag o ic nica pode tamb m depender de algum princ pio cognitivo natural ou conceitual baseado em ordena es cognitivamente acionadas pelo leitor como por exemplo rela es de causa efeito evento resultado condig o conseqi ncia a o finalidade Assim contanto que a ordena o dentro do discurso esteja de acordo com essas aus ncias naturais isso contribui para a coer ncia global Quando tais ordens s o trocadas marcadores evidentes devem chamar a aten o do interpretador para essa situa o marcada Como fonte de coer ncia Dik 1997b aponta tamb m os frames conhecimento organizado do que se pode dizer dentro de um cen rio institucional que podem ser descritos como uma representa o mental estruturada de a es e eventos de fala cab veis num cen rio institucional O exemplo dado pelo autor ilustra muito bem como o f
82. a lave e seque as laranjas kinkan e espete as em palitos Bata uma clara num recipiente pequeno Molhe o pincel na clara e espalhe sobre as laranjas Em seguida pas se as no a ucar comum Depois espete as laranjas no isopor e cole as folhas sobre o bolo com glac real Espalhe um pouco de glac real nas rosas e fixe as no bolo tam b m Fa a e Venda Setembro 2001 64 Quest o 24 No item 5 as instru es deixam claro que o glac real vai ser utilizado para A enfeitar e decorar o bolo B colar as flores e as folhas no bolo C tingir as flores e as folhas D unir as p talas das flores E ado ar as laranjas kinkan Quest o 26 correto afirmar que o n mero de p talas de cada rosa A 5 B 9 C 14 D 18 E 20 O texto instrucional a partir do qual as quest es 23 24 e 26 s o elaboradas apresenta vocabul rio t cnico boleadas glac real laranjas kinkan mas acompanhado de material visual Com um acerto m dio de 88 o resultado aponta para um dom nio da busca de informa es expl citas em um texto Contribuiu para esse alto ndice de acertos a presen a de ilustra es que acompanham o texto instrucional sobre como modelar flores A ilustra o antecede a leitura do texto e apresenta uma cena para cada passo sobre a modelagem das flores Parece nos portanto que o texto n o verbal foi de grande import ncia para a constru o do sentido Al m disso os enunci
83. a E 163 25 inclus o de sa todas dessam a seus gatos toda lasanha de mundo a se todos fossem gentis com os gatos entre as demais coloca es acrescenta hist ria A realismo B humor C ironia D dramaticidade E veracidade ATEN O Leia com aten o o texto abaixo e responda s questoes de numeros 26 a 30 Importantes informa es de seguran a Algumas forma es a seguir poder o n o se Conecte o adaptador AC fomecimento de aplicar au seu produto Contudo tal como com energia somente em fontes de alimenta o qualquer produto eletr nico voc dever obser designadas marcadas no produto var as precau es de seguran a durante o ma Afim de reduzir o risco remova a cabo el trico nuselo e utiliza o do produto da tomada puxando pelo adaptador AC e n o Guarde este manual ele cont m informa es pela cabo de seguran a imperante bem como instru es a Certilique se estar o cabo el trico localizado de funcianamento de modo a ningu m pisar ou tropo ar nele Antes de usar este produto leia todos os avi machucando sa sos instru es de funcionamento e de segu ran a localizados no produto e no manual do A fim de reduzir o risco de choque el frico usuario Guarde todas as instru es para desligue o aparelho da fonte de alimenta o consulta futura antes de o limpar Apos desligar use um pana macio umedecido com gua N o exponha o pr
84. a de S Paulo de 16 de abril de 2002 Anexo 3 Prova do SARESP 2001 Prova A manh Anexo 4 Prova do SARESP 2001 Prova B tarde Anexo 5 Prova do SARESP 2001 Prova C noite Anexo 6 Tabela de Especifica o das Habilidades de L ngua Portuguesa Prova A manh Anexo 7 Tabela de Especifica o das Habilidades de L ngua Portuguesa Prova B tarde Anexo 8 Tabela de Especifica o das Habilidades de L ngua Portuguesa Prova C noite Anexo 09 Quadro Diagn stico de Habilidades de L ngua Portuguesa Per odo da manh Anexo 10 Quadro Diagn stico de Habilidades de L ngua Portuguesa Per odo da tarde Anexo 11 Quadro Diagn stico de Habilidades de L ngua Portuguesa Per odo da noite Anexo 12 Gabarito oficial das provas manh tarde e noite Anexo 13 Resultado das provas simuladas do grupo controle Anexo 14 Procedimentos enviados pela SEE SP para An lise dos Resultados nas Escolas Anexo 15 Tabela de acerto segundo a habilidade avaliada e o item por per odo Ciclo II Anexo 16 Exemplo do resultado da an lise dos itens das provas de Leitura e Escrita por tipo de classe Anexo 17 Question rio Aluno 5 8 S rie EF LISTA DE FIGURA E TABELAS CAP TULO 1 Figura 1 Modelo de intera o Verbal de Dik seen 08 CAP TULO III Tabela 1 N mero de quest es por tipo de texto de acordo com o per odo esse 34 Tabela 2 N mero de quest es por
85. a de livro E um esttangsllero 18 Dos argumentos abaixo assinale o que N O foi utilizado pelo redator do texto na delesa de sus tese 14 As m quinas podem substituir o homem m tudo mas n o podem ter sentimentos pr prios 8 Apesar de mes rapidas talvez as maquinas nunca saibam o que e um sentimento vardadeirn 1C Os rob s programados para amar j s a uma realidade D As m quinas n o v o fazer nada que n o tenha sido programado E Ainda n o possivel decodificar as emo es para coloc las em uma m quina 3 Ponugu s Prova B Tarde 147 19 As emo es v o continuar sendo o diferencial porque as maquinas A ajudam o homem a executar tarefas que exigem precis o B ajudam o homem em taretas que colocam sua vida em risco C podem substituir o homem em tudo Dj s o mais r pidas mais precisas que o homem E nunca saber o q que um sentimento verdadeiro ATEN O As quest es de n meros 20 a 22 refarem se ao an ncio abaixo N o deixe a natureza ir embora PASAO Ditin w qn riad que surgio Aidi noosad Momias esto seno extiriios 00 obs em genus mencio vicia circadas de c dari por ndoa na Eon Rosi adaini iamen 0014 indo gmina SE rm NA a m anali Som svores passas Onin AMO zado enc mo vives da pea od pul deematemento Veo pode ajustar dr verter ex5 quit 500 dite rem clicks mo vn PO pa de Te Boost meo Wess is pellis Voc d At ich Lana muda de pror nalis de
86. a quest o como feito como os alunos do grupo controle O papel do grupo controle neste trabalho foi o de nos guiar nos racioc nios imposs veis para responder a cada uma das quest es A resolu o da prova simulada permitiu uma intera o com os alunos da mesma s rie e faixa et ria imposs vel de ser conseguida com o grupo oficial 3 2 PAR METROS PARA AN LISE Em nossa reflex o inicial feita com base no modelo de intera o verbal de Dik 1997a destacamos o aspecto construtivo do processo dial gico O modelo de intera o verbal de Dik harmoniza se perfeitamente com a moderna concep o de leitura que n o se reduz a uma mera decodifica o do texto por parte do leitor mas consiste numa intera o ativa em que se constr i e se reconstr i o sentido do texto entre o autor e seu leitor Nessa concep o de leitura preciso completar a leitura do sentido literal com um complexo processo de infer ncias que associam o texto a muitos outros fatores de significa o Na teoria da Gram tica Funcional os sujeitos s o considerados construtores sociais e o texto o lugar no qual esses sujeitos interagem de forma ativa e dial gica Dessa forma o texto cria enormes espa os de impl citos que s podem ser detectados por meio do contexto Gabarito oficial das provas dos tr s per odos Anexo 12 7 Resultado das provas simuladas do grupo controle Anexo 13 42 sociocognitivo de cada um dos part
87. a u m n 14 ta u 4 U w u u w tu Mm ow Mu u hd u w u i t u tal au ta u ta y ne b ow hi LI nt D eon ha hr tu u ul mw w b ha ow n ue ue w w ue Li ts ha w wW H ts te u tm ta LI wi w tm m ue te LI u w hi tr LII w M w D ue n M y u a 0 u LI he n hi wt LU L LU ui f pd me u u uu u u i LI a wi 14 au u u u sl a hos on u ki E u 1 dal tu w i w ri w v u u n u H uu w da e des u u u te u tu vi hi i i w i I amp s M LI w u A4 t ta w u u t tu u t t tu hs u um w 2 t tu 4 ha u hi vi wi LJ t w la 4 S ta w LI n d i t t i el sl u u E u w 14 LJ de tu t w t ti E del os w w hs u tw LJ u m dn ui LI w 4 u u w i wi Mo qu a oou LI w u uou sl u u hi u db uou al u LI N u t 1 t E tu LJ tu aj u U II a ha he EJ na si ta b ta L 6 5 5d 555858535958 ez Jis 4d 2 2 3 Li u u Hi z ui das n I u M au T ha mtm hal nh he m ha he br u bh a vi Li TODO OOOO OOO Oo oa LI Erea if t ST 1120 92 90 12 29 91 30 47 t 9f 2 9z d1 77 4 is O3Deun2oq iar o AXE opp tpe EC n e agi ener Baia a croient fwpuorllcTR sounje se O13Ug OR CC SOT OYS 3 gt 33
88. ade pr determinada para responder essas quest es Os alunos acionam conhecimentos pr vios com base no material ling stico da quest o e chegam a sentidos n o intentados pela avalia o apesar de acionados por mais de um indiv duo O conhecimento de senso comum desses alunos sobre os assuntos abordados nessas quest es demonstrou ser um 104 fator perturbador para a leitura N o que o conhecimento de senso comum n o seja importante mas o aluno n o soube utilizar se dele 4 4 4 Quest es facilitadas O alto n vel de acerto de algumas quest es aponta para a efici ncia das estrat gias de exclus o de alternativas dos alunos Essas estrat gias comp em se de uma s rie de automatismos de identifica o e pareamento das palavras do texto com as palavras id nticas numa pergunta ou coment rio De acordo com Kleiman 1994 para responder a uma pergunta sobre alguma informa o do texto o leitor s precisa o passar do olho pelo texto procura de trechos que repitam o material j decodificado da pergunta p 20 Segundo a autora essa atividade passa por leitura quando a verifica o da compreens o exige apenas que o aluno responda a perguntas sobre informa o que est expressa no texto A exclus o por similaridade quest o 29 a busca de palavra chave citada apenas uma vez no texto quest o 19 ou mesmo a constru o de enunciados que direcionem o aluno exatamente ao ponto do texto em que encontrar
89. ados das quest es 23 e 24 direcionam inclusive em qual dos cinco passos o aluno deve procurar a resposta O 1 passo para montar as flores No item 5 as instru es deixam claro que Quanto quest o 26 a alternativa correta apesar de n o direcionada pelo enunciado correto afirmar que o n mero de p talas de cada rosa dada explicitamente na ltima linha do 1 passo que j fora relido para responder a quest o 24 at obter as 14 p talas Segundo o grupo controle essa informa o poderia ainda ser obtida nos passos 2 e 3 bastando ao aluno somar a quantidade de p talas usadas em cada procedimento 2 3 4 5 14 65 Os alunos que erraram a quest o alegaram n o ter feito uma leitura atenta O acerto das quest es demonstra conhecimento pr vio ling stico do aluno e sua capacidade de relacionar material ling stico e visual Por m a maneira como os enunciados foram constru dos direcionando os alunos ao texto para buscar a informa o explicitada parece ser a maior respons vel pelo elevado n mero de acerto dessas quest es A quest o 07 do per odo noturno tamb m previa a localiza o de informa o expl cita por parte do aluno O texto informativo a partir do qual a quest o foi elaborada o seguinte O ingl s Jim Clark morreu numa prova de F rmula 2 na Alemanha em 1968 Giuseppe Farina o primeiro campe o mundial de F rmula 1 morreu num acidente de
90. agm tica de F como uma subparte pr pria Segundo o autor importante destacar que qualquer discurso produzido com base na informa o pragm tica de F e projetado para a de O e que nenhum discurso interpretado apenas com base em seu conte do Dik 1997b tamb m observa que Um discurso um fen meno din mico que se desenvolve no tempo medida que se revela a informa o pragm tica de F e O ativada e atualizada continuamente Em primeiro lugar F e O ativam e recuperam certas partes de seu conhecimento pr vio at um ponto em que elas sejam relevantes produ o e interpreta o desse discurso em particular Em segundo lugar eles elaboram um modelo mental imediato que transmitido no pr prio discurso um modelo de discurso Em terceiro lugar os parceiros comunicativos podem ambos atualizar seus conhecimentos pr vios com base na informa o interpretada que adquirem por meio do discurso O ltimo caso se decidem consciente ou inconscientemente que a informa o obtida importante o suficiente para ser armazenada para uso posterior DIK 1997b p 412 2 A discourse is a dynamic phenomenon which develops in time As the discourse unfolds the pragmatic information of S and A is activated and updated continuously in different ways In the first place S and A activate and retrieve certain parts of their long tern knowledge to the extent that they are retrieve certain parts of their long term knowledge
91. ais especificamente da cr nica Refresco de S rgio Porto dada a seguir Refresco No exato momento em que eu entrava no botequim para comprar cigarros ouvi a voz do homem perguntar por tras do mim Temrelresco de raja O outro por tr s do balc o olhou espantado De caju N o senhor de caj mesmo N o tinha N o tinha e alinda ficou danado Ora essa por que raz o havia de ter refresco de caja Ainda se fosse de caju v l verdade que refresco de caju tamb m n o havia mas de qualquer mo do era mais viavel ter de caju do que de caj fruta dif cil que s de raro em raro se encontra e assim mesmo per um pre o exorbitante E ainda iritado disse Por que n o pergunta na Colombo Aposto que l tamb m n o vendem refresco de caj E o senhor sabe disso O senhor est pedindo aqui para desmoralizar o estabelecimento Nda era de briga e nem estava querendo desmoralizar ningu m De repente ao entrar all para tomar caf sentira cheiro de caj e como na sua lerra havia muito daquela fruta ficara com vontade de tomar um relrasco O que serv a calu em si esqueceu o seu complexo de trabalhar no caf fuleiro e n o na Colombo Depois desculpou se com um sorriso de poucos dentes e perguntou se n o queria uma laranjada Uma laranjada sempre se pode arranjar S rgio Porto in Antologia Escolar de Cr nicas org Herbario Sales Edi es de Ouro Rio de Janeiro exorbitante muito al
92. ais raramente explicitados e quase sempre presentes 25 Marcuschi 2001 p 23 define dessa maneira o ato de inferir Inferir realizar um racioc nio em que com base em alguns conhecimentos pessoais textuais contextuais enciclop dicos etc se chega a outros conhecimentos n o necessariamente novos Assim sendo o leitor nunca se baseia apenas no texto mas de acordo com o contexto sempre aciona modelos cognitivos verdadeiros pacotes de conhecimentos armazenados na mem ria Esses modelos est o frequentemente sendo modificados e transformados aumentados mudados atualizados s o altamente din micos O que se tem armazenado ajuda a processar o que entra de novo e o que entra de novo ajuda a atualizar o que j est no modelo Como se v coer ncia e infer ncia s o processos intimamente relacionados ambos igualmente determinados pelo conhecimento pragm tico dos interlocutores A infer ncia pode ser considerada como o c lculo mental b sico imprescind vel para se conferir coer ncia a um enunciado com base em conhecimentos diversos textuais contextuais enciclop dicos etc 1 5 Balan o final posicionamento Nesse cap tulo procuramos evidenciar que diferentes teorias podem apresentar pontos harm nicos na an lise de determinados fen menos e mais ainda que um di logo pode trazer benef cios que poder o completar um quadro te rico e ampliar horizontes nos tratamentos dos fen menos da linguagem
93. aldados pela legisla o d o continuidade s avalia es do SARESP 32 As avalia es do SARESP continuam a ser conduzidas anualmente seguindo relativamente os mesmos moldes da avalia o de 2001 quest es de m ltipla escolha sobre L ngua Portuguesa e uma reda o Em 2002 o SARESP aferiu o rendimento escolar de uma amostra representativa dos alunos nos ciclos finais do Ensino Fundamental 4 e 8 s ries e de uma amostra representativa por Diretorias de Ensino DE de alunos assistidos pelos projetos Recupera o de Ciclos I e II e Classes de Acelera o Somente em 2001 e 2002 n o foram aplicados al m das provas de rendimento outros instrumentos de avalia o tais como question rios destinados a alunos e a outros agentes escolares Em 2003 a avalia o deixou de ser censit ria Alunos do Ensino Fundamental 3 a 8 s rie e do Ensino M dio 1 a 3 s rie realizaram o exame ao final do m s de novembro A Funda o Carlos Chagas elaborou a avalia o com 30 quest es sobre Leitura e Escrita e reda o narra o para o Ensino Fundamental e 45 quest es sobre Leitura e Escrita e uma reda o disserta o para o Ensino M dio Em 2004 a Cesgranrio elaborou a prova com 30 quest es de Leitura e Escrita tanto para o Ensino Fundamental quanto para o Ensino M dio e uma reda o narra o para o Ensino Fundamental e disserta o para o Ensino M dio As quest es foram corrigidas pelas pr prias
94. aluno precisava acertar no m nimo 50 da prova para ser promovido independentemente de sua condi o escolar bastante prov vel que nem todos os alunos de m dio e alto desempenho escolar tenham acertado mais de 50 das quest es das provas anteriores do SARESP muito prov vel tamb m que nem todos os alunos de baixo desempenho escolar tenham acertado menos de 50 das quest es das provas anteriores do SARESP Mas a reprova o de alunos com desempenho escolar satisfat rio e a aprova o de alunos com desempenho escolar insatisfat rio levou a comunidade escolar pais alunos professores coordenadores e diretores a questionar os resultados do SARESP 2001 o que nos motivou a investigar essa avalia o O ponto de partida para essa investiga o foi a an lise da Tabela de Especifica o de Habilidades TEH enviada s escolas pela pr pria Secretaria de Educa o A tabela especifica as habilidades necess rias para responder cada uma das 30 quest es de m ltipla escolha da prova Das dezoito habilidades previstas pela tabela algumas estavam relacionadas habilidade de localizar ou inferir informa es outras estavam relacionadas habilidade de reconhecer a estrutura o de textos argumentativos e narrativos e as demais quest es referiam se habilidade de perceber efeito de sentido decorrente de recursos ling sticos variados Optamos por analisar as quest es que n o envolviam diretamente o dom nio de metalinguagem
95. apaz de superar as conven es e promover a transforma o O conhecimento constru o humana e social e o nosso saber tamb m constru do de forma que n o passamos de um dia para outro de uma situa o para outra do n o saber ao saber tudo Isto significa que o que ensinado n o aprendido imediatamente da forma como foi ensinado por todos Cada indiv duo trabalha e reelabora as informa es recebidas da a necessidade de se considerar na avalia o n o somente o produto mas principalmente o processo p 49 grifo nosso 109 O PCN de L ngua Portuguesa por sua vez observa que Al m de necessitarem de indicadores precisos os crit rios de avalia o devem ser tomados em seu conjunto considerados de forma contextual e muito mais do que isso analisados luz dos objetivos que realmente orientaram o ensino oferecido aos alunos E se o prop sito avaliar tamb m o processo al m do produto n o h nenhum instrumento de avalia o da aprendizagem melhor do que buscar identificar por que o aluno teria dado as respostas que deu s situa es que lhe foram propostas Brasil 1997 p 95 grifo nosso O material intitulado Avalia o e Aprendizagem Brasil s d diz que A AVALIA O tem de adequar se natureza da aprendizagem levando em conta n o s os resultados das tarefas realizadas o produto mas tamb m o que ocorreu no caminho o processo Para isso preciso
96. ara a avalia o de alunos da 8 s rie do Ensino Fundamental Essas provas s o de tr s tipos um primeiro tipo para alunos do per odo da manh Prova A um segundo tipo para alunos do per odo da tarde Prova B e um terceiro tipo para alunos do per odo da noite Prova C Al m dessas provas constituem material a ser analisado as Tabelas de Especifica o das Habilidades exigidas em cada uma das tr s provas os resultados oficiais do desempenho de cada uma das 35 turmas de 8 s rie avaliadas manh tarde e noite e os resultados do desempenho de um grupo controle As turmas avaliadas pelo SARESP pertencem a uma escola estadual da Regi o de S o Jos do Rio Preto e os alunos do grupo controle pertencem mesma escola Cada um desses conjuntos de documentos e dados ser brevemente apresentado a seguir e s o reproduzidos em anexo ao final dessa disserta o 3 1 1 A prova do SARESP 2001 As provas do SARESP 2001 destinadas a alunos da s rie final do Ciclo II 8 s rie dos per odos da manh Prova A tarde Prova B e noite Prova C apresentam uma capa em que consta o tipo de prova L ngua Portuguesa o ciclo a que se destina Ciclo II Ensino Fundamental e o per odo a que pertence manh tarde ou noite Na capa tamb m h o espa o para que o aluno complete com o seu nome a identifica o da escola e a turma a que pertence Abaixo das identifica es solicitadas ao aluno h o nome SARESP 2001 e a s
97. as alunas disse ainda que apesar de ter lido a informa o N o remova a antena assinalou a alternativa E videogame porque n o sabia se ele tinha antena Eu at hoje s vi videogame na televis o Outra aluna justificou se escrevendo Segundo a pr pria aluna essa a mesma instru o que a m e lhe d para limpar a geladeira desligar a geladeira antes de limp la com um pano Como j dissemos existem capacidades que desempenham pap is essenciais na comunica o ling stica DIK 1997a Essas capacidades interagem umas com as outras e cada 96 uma delas produz output que pode ser essencial para a opera o das outras Assim ao deixar de acionar uma capacidade acaba se por n o interpretar corretamente o texto Vejamos O texto instrucional apresenta treze itens informativos sobre o produto O quarto item N o exponha o produto a temperaturas extremas como perto de um radiador um fog o ou dentro de um autom vel estacionado ao sol provavelmente acionou a capacidade l gica daqueles que exclu ram as alternativas B geladeira D m quina de lavar roupa e mesmo A liquidificador pois logicamente n o deixamos dentro de um autom vel uma geladeira ou uma m quina de lavar roupa Quanto alternativa A a l gica talvez esteja em perceber que a probabilidade de se deixar um liquidificador dentro de um carro apesar do tamanho reduzido em oposi o s outras op es m nima Al m disso um outro
98. as dadas Acionando seus conhecimentos dever excluir alternativas para concluir a resposta correta Uma quest o fechada e completa equivaleria nesse caso a Por que o pai de Calvin quer que o pre o da gasolina triplique Ap s a leitura do texto o aluno teria condi es de responder a quest o sem precisar se apoiar nas alternativas A forma como s o constru dos os enunciados da prova aumenta as chances de acerto dos alunos na medida em que al m de poder contar com pistas do material ling stico e da formula o da quest o ainda contam com as ilustra es em alguns casos e principalmente com o conjunto de alternativas para chegar resposta correta Muitas quest es podem ser resolvidas mesmo sem a leitura do texto Pode se apenas por elimina o chegar resposta correta A quest o 29 acima formulada a partir da hist ria em quadrinhos do personagem Calvin serve como exemplo de como o conjunto de alternativas pode facilitar a resposta Conforme constatado pelos alunos do grupo controle por meio das alternativas o aluno pode detectar mais facilmente a resposta ao compar las e perceber que as palavras lucrar alternativa A economizar alternativa B despesas alternativa E referem se rea econ mica Ao perceber essa semelhan a entre as quest es elimina as como respostas poss veis Ao analisar a alternativa C apoiando se tamb m na ilustra o usa a seu conhecimento
99. as nas demais avalia es da escola Encaminhamento do aluno para recupera o de f rias ou promo o a partir de uma aprecia o do desempenho global do aluno fundamentando eventuais diverg ncias para mais ou para menos em rela o ao resultado da avalia o de ciclo levando em conta ainda o disposto nas normas regimentais Recomenda es ou sugest es para continuidade de trabalho oferecendo um quadro Inicial das areas em que o rendimento do aluno se encontra em defasagem e qdicando as possiveis causas do resultado obtido pelo alum na pirra 178 ANEXO 15 Tabela 18 Porcentagen de acerto segundo amare avaliada co trem pps Cice TE Texto el Pris r1 Habil nem Nm Estibelocor ra o antro o erp am ar Pa recuraos gr fico visuais presentes Propaganda 16 624 925 925 de e cod advertise pare 69 0 600 483 4 amp 3 e barbe sr Ie rial r ba aub de processo de adjetwag o atrav s o seo ala reco tags rn E To p ccce 5 permitam reconhecer o CT para uncamentar ju M o atari cd E C prensa 9 5 inferir a Noticia o farto aa 11551 E em Fux an da copio m Pub AEST 520 sen 52 23 EXE nay pam lundamentar a posi Bc Rsurnita peto I Ii 55 9 raios qu po perm am reconb cero COT ie va do er para convencer o ieilor a consumir Progaqunda uma p aaa pel comento pr o a seu ai i ista do narrador com ma uam aa ES 692 rio e x L2 IM C1
100. ases e estabelecer rela es entre elas mas tamb m extraling sticas como possuir e saber acionar o conhecimento de mundo os c digos sociais que regem a comunica o os objetivos e expectativas para construir uma unidade de sentido O texto nesse sentido apenas um elemento material que serve de ponte entre escritor e leitor Seu sentido como j dito n o est s na sua dimens o material tamb m com base nos conhecimentos pr vios que os interlocutores passam por entre as palavras elaboram hip teses fazem previs es e medida que avan am monitorando seu estoque mental de informa es produzem sentido 1 4 Infer ncia 18 Segundo a Gram tica Funcional em qualquer forma de intera o verbal F tem alguma inten o comunicativa que parcialmente codificada no conte do de uma express o ling stica Dik 1997b observa que a codifica o pode ser mais ou menos expl cita sendo o grau de explicita o co determinado pela informa o pragm tica de F Essa informa o pragm tica cont m como uma subparte pr pria uma hip tese por parte de F sobre a informa o pragm tica de O e uma antecipa o de como O provavelmente vai interpretar a express o ling stica A tarefa de O por outro lado tentar reconstruir a inten o de F em sua interpreta o final do conte do Fazendo isso O ajudado por sua pr pria informa o pragm tica que novamente cont m a hip tese sobre a informa o pr
101. aten o as formas do que aos tons Os nicos bichos que enxergam err preto e branco s o os que possuem utm unico pramento cama os peixes abissais que vivem pm locais de baixissima Ilumina o onde n o h cores para serem vistas No extremo opasto h um camar o com 12 tipos de pigmentos Os cientistas n o conseguem nem imaginar como e a vis o desse animal mas ela deve sor fant st ca diz Dora Superinteressante jairo 2001 07 Das alima es abaixo assinale a que opini o e n o fala A Multos insetos lem um pigmento extra para o ultravioleta 0 Da peixes abissadis enxergam em preto e branco IGI Curtos 6 cachorros s o dalt nicos DA vis o de um camar o com 12 tipos de pigmentos dave sar fant stica E N zaina humana h 3 pigmentos o verda o azul e q vermelho 08 A imenc o principal do testo e a de mostrar que 14 lodos os arlumals enxergam em preto e branco Bl us galos e cachorros enxergam apenas o verde e o azul 0 4 percepcao das cores depende dos lipos de pigmentos da retina 0 lodos os animals enxergam colorido El alguns Insetos enxergam colsas para n s invisweis 5 Poriugudn Proya B Tarde 143 09 A explica o dada pela autora para provar que cachorros e gatos v em menos cores a de que ambes A possuem um s pigmento na retina 8 possuem s 2 pigmentos ou saja s o dalt nicos C em um pigmento extra para a cor ultravioleta D enxergam apenas
102. ava com mais sono do que o normal porque tinha dormido bem tarde por causa de uma pesquisa para professora de Ci ncias So para contranar minha irm Mina eu apanhe o controle da tev antes de me deitar no sofa A gente tinha discutido durante o almo o quando ela dissera M e o Rodngo simplesmente liga a teve N o se da nem ao trabalho de pegar o contro le remoto para mudar de canal Deita l e fica fiboiando Parece uma cobra que engoliu um ra to Largue do meu pe Mina Preciso limpar a cabe a Passel a manh na escola Sempre em qualquer discuss o eu rebato o que ela diz Mas ela nunca me d a ltima palavra Depois ela falow Voc n o precisa limpar cabe a Nada entra nessa sua cabe a dura Rodrigo Voc v anta porcaria na televis o que o seu c rebro j secou A minha Inm e uma chata profissional Tem s onze anas mas incomoda tanto quanto um adulto Vive pagando no meu p porque eu sou um cara trang llo na minha e ela tem a mania de viver sempra falanda pelos cotovelos e se agitando O passatempo predileto dela encamar em mim 01 O fato principal a partir do qual o autor constroi o enredo da narrativa acima A a pesquisa feita por Rodrigo para a professora de Ci ncias 8 Mira ter aito que Rodrigo cabe a dura O discuss o entre Rodrigo e Mina durante a almo o DJ Rodrigo ler ficado com sono maquete dia E Rodrigo ter desligado a televis o Portugube Prova El Tarde
103. balho da Escola Dep Bady Bassit e do Col gio Agostiniano S o Jos s professoras Teresa Maria Eug nia e Verinha por tudo que me ensinaram a todos os meus alunos e ex alunos com os quais aprendi muito e quero aprender muito mais RESUMO TEIXEIRA M L S Constru o de sentido em avalia o de m ltipla escolha do SARESP 2005 188f Disserta o Mestrado em Estudos Ling sticos Area de Concentra o em An lise Ling stica Instituto de Bioci ncias Letras e Ci ncias Exatas Universidade Estadual Paulista S o Jos do Rio Preto Com base em uma abordagem funcionalista pretende se verificar como se d a intera o indireta entre os usu rios da l ngua natural O intuito buscar compreender como alunos na faixa et ria de 14 anos produzem sentido ao resolverem uma avalia o com quest es de m ltipla escolha Como corpus para a realiza o dessa pesquisa foram utilizadas as amostras das avalia es da 8 s rie do SARESP Sistema de Avalia o do Rendimento Escolar do Estado de S o Paulo as Tabelas de Especifica o das Habilidades da Secretaria Estadual de Educa o de S o Paulo e os resultados oficiais de 8 s s ries manh tarde e noite de uma escola estadual da cidade de S o Jos do Rio Preto A an lise do desempenho dos alunos conduziu nos an lise da pr pria avalia o e evidenciou uma s rie de problemas desde a inadequa o de quest es at a constata o de que a concep o
104. car o fracasso escolar e subestimam e at mesmo negligenciam os elementos constitutivos daquele processo Dentre esses elementos a avaliag o tem sido um dos mecanismos mais importantes na produg o desse fracasso p 11 Question rios sobre a vis o do aluno sobre a pr tica pedag gica do professor aplicados em alguns anos do SARESP questionam o aluno sobre o procedimento de seus professores quando da entrega de trabalhos e ou provas A maioria de seus professores quando entrega os trabalhos e ou as provas dos alunos A comenta os acertos e dificuldades da classe B comenta os acertos e dificuldades de cada aluno C comenta os acertos de cada aluno e da classe D s apresenta coment rios escritos E s informa a nota de cada aluno F N o comenta nada SARESP 2004 Question rio Aluno 5 8 S rie EF p 20 Anexo17 A avaliac o portanto um trabalho com sentido investigativo diagn stico a partir do qual o professor consegue determinar quais as dificuldades dos alunos Os erros e as d vidas devem ser entendidos como epis dios fundamentais para que o professor entenda como os alunos est o interpretando os fatos e construindo os conceitos Desse modo s se pode concluir que 111 A busca constante da compreens o das dificuldades dos alunos que permitir redimensionar o ensino e propiciar outras condi es diante das quais os estudantes prosseguem na elabora o dos conhecimentos S
105. carro em 1068 S que numa estrada O ingles Grahem Hill e o brasileiro Jos Carlos Paca morreram em acidentes de avi o Hist ria A pamelra corrida de autom veis do mundo aconteceu em 1894 na Fran a entre Paris e Flauen O regularmento dessa prova exigia que os carros n o ultrapassassem a m dia de 12 5 km h O conde de Dion com un carro a vapor chegou em primeiro lugar mas foi desclassificado que ele fez as 125 km com uma m dia de 22 km h A primeira corda mo Brasil aconteceu no circuito de llapecerica da Serra em S o Paulo no dia 26 de julho de 1908 Lm DD E Bandeiras na F rmula 1 O Bandeira amarela Perigo logo frente reduza a velocidade gt Bandera azul D passagem a um carro mais veloz que quer ullra passar O Bandeira vermelha Pare imediatamente corrida suspensa O Bandeira listrada de amarelo e vermelho Cuidado leo na pista O Bandeira branca Ambul ncia ou carro de servi o na pista D Bandeira xadrez Fim da prova O Bandeira preta Desciassilica o Marcelo Duarte O Guia dos Curiosos Companhia das Letras 66 Quest o 07 De acordo com o texto o nico piloto que morreu em consegii ncia de acidente com carro de corrida foi A o conde de Dion B Jos Carlos Pace C Graham Hill D Giuseppe Farina E Jim Clark Quanto quest o 07 a resposta encontra se explicitada j na primeira linha do texto O ingl s Jim Clark morreu numa prova de F rm
106. ce de acerto de 48 na quest o 26 embora fosse prevista como necess ria apenas a localiza o de informa o expl cita no texto A an lise 101 mostrou que essa aparente contradi o entre o alto ndice de acerto para uma quest o que previa uma habilidade de inferir informa o impl cita e um ndice bastante inferior de acerto para uma quest o que previa habilidade de localiza o de informa o expl cita desfeita quando se verifica que as palavras chave da quest o 19 aparecem uma nica vez no texto o que facilita a identifica o da resposta correta No segundo caso as palavras chave aparecem mais de uma vez no texto A simples busca de informa o aliada a uma interfer ncia de conhecimento de senso comum pode explicar o menor n mero de acerto da quest o 26 Uma forma muito pr xima da estrat gia usada para responder as quest es 19 manh e 26 noite foi a estrat gia a que recorreram os alunos para responder a quest o 04 manh relacionando de forma respectiva os voc bulos do enunciado caf fuleiro e da alternativa B caf da esquina Como vista na an lise dessa quest o a presen a do voc bulo caf em apenas uma das alternativas aliada ao conhecimento pragm tico de que a qualifica o da esquina uma maneira gen rica de se referir a um estabelecimento comum sem qualquer especificidade levou os alunos a concluir que um caf fuleiro era um caf qualquer sem quali
107. cer a retardo causal zonsequ ncia entre as partes e esemerntos de um texto 12 identificar a finalidade de ledos de diferentes g neros 13 Desingue um fato da opini o relativa nesse tato 15 Pear ciun de tordo eU RET em brutos variados Fj la Lo ta f 8 Wuconhecer o efeito do sentido poeta En pipa do ii 169 DUDO NOOO ODO0000 ua da u v ur w w m a las Y mi w u t ha u tu u u u u a u te i M tb sal o Y LU ta te hi da o us Hl i LI uu Im he i ta Y u ta ts hi LET u us te LIU Imm 9 br 22 ou ta ur wo ow w w mw ww w w te 1 hs u LI a t n u ur w u LI tes w v u LE te u w L a e ve u u del tr u u 5 h L3 e u u t n te t us u ur ts w Lu y D u nu e m be ti w ta ve del Uu a he t w he t ta 9 E w o0 ww w Uu t n LED w n a 14 uv u u w w t u u u te D e E qe dj 8 d RS e ASE 2223 3232732227 27 22 2422232 zen 3 7 WS 232724t cS 59051000009 28222 223 232222 2 3 5 6 LORD 3 Z09 90000 ee ts LI E b w ui 4i t t LU te i te 1 c LI u a u w a w del ow WW mu ua ou 4 u u i n Mi 1 tr tu e nt ta LI td ne q Ar D m di tu mood u E AA E E E e AIDA ANA AAN e oa VLS ATEA TETEE Orn n vipP tusas
108. cias qui PLANTACAO SEM TERRA Cultivo de plantas s com agua e nutriente evita pragas que atacam as raizes dos vegelais micas que estiverem tal lando sempre que for fas c ss rio A grande vanta gem desse m todo 8 evitar as pragas normalmente transmitidas pelas raizes Eliminando e salo e risco de contamina o amber aminui porque a agua usa da n o tem mieroarganis mos que pruyocam dowr as de o agr nomo Pr dro Roberto Furlani cto Instituto Apron mico ee Camoinas um San Paulo Al m disso polo sistema de hidroponia o cultivo feito em ambientes lecta dos e fica menos sujeito vanag es cinn llcas Y Os nutnentes necessanos para O 2 A dua iriga por Jgualtodas ps 3 Essa tecnica permite regular a crescimento das plantas s o adi monidos diretamente ha agua 06 O tuxlo se destina a especial vegetais cultivados gra as a um sistema de encanamento vonlade cs nulngnies que alimentam as plantas e imune au clima Superinteressante Mundo Estranho Agosto 2001 A condenar u uso de agua qua j pouca ultimamente para cultivar plantas em vez de usar o solo B discutir a necessidade de serem oblidas plantas variadas para uma alimenta o saudavel C delender a uso de produtos qu micos na produ o de malor quantidade de plantas saud veis D Yansmitit informa es claras e diretas sobre uma nova t cnica de cultivo de algumas plantas E comprovar a talta de componente
109. cionais oficiais O primeiro volume denominado Conhecendo os resultados da avalia o o segundo An lise do desempenho das provas Em material de tima qualidade o volume I dividido em tr s cap tulos O primeiro cap tulo tece considera es sobre a elabora o aplica o e resultados do SARESP 2002 O segundo cap tulo trata da abrang ncia e resultados da avalia o objetiva e da reda o O terceiro Tabela de acerto segundo a habilidade avaliada e o item por per odo Ciclo II Anexo 15 107 cap tulo faz coment rios sobre os fatores que interferem no rendimento escolar especialmente os socioecon micos O volume I apresenta tr s anexos com resultados estat sticos sobre o SARESP 2002 resultados por DE por munic pio e listagem das DEs por faixas de desempenho O volume II apresenta o quarto cap tulo intitulado An lise do desempenho nas provas de leitura e escrita e subdivide se em A an lise estat stica e em B an lise pedag gica dos resultados das provas Os dados estat sticos s o exaustivamente apurados por meio de quadros e gr ficos no item A O item B O significado pedag gico dos resultados das provas bastante interessante j que aponta alguns problemas detectados al m de poss veis solu es O tipo de an lise empreendida entretanto n o consegue alcan ar o que de fato o aluno n o domina j que a an lise baseia se do ponto de vista pedag gico apenas na
110. colocar leite OI provocar emo o e prazer est tico no leitor ID opinar sobre a beleza das noites de lua chela IE dar instru es de como agir em noites de lua cheia 12 Boj o de leite e pingos brancos representam no texto respectivamente A a noite a as estralas B A lua chela e o leite C a lua cheia e as estrelas D as estretas e a lua cheia E a trava 6 as nuvens 13 palavra que contere um car ter de informalidade ao texto m os B treva C bor o 0 pra E noite Porugu s Prova C 5 a 14 E que embora lavado muito devagarinho ora o destacada expressa em rela o principal uma id la de A lamp B causa C condi o D linalidada E concess o ATEN O Leia com aten o o texto abaixo e responda s quest es de n meros 15 a 18 Inteligencia artificial n o coisa s de cinema Da Reda o Parece coisa de cinema mas a intelig ncia artificial j faz parte do nosso cotidiano Ou voc n o sabia que Os car ros em que andamos s o feitos por rob s avi es s o conduzi dos por pilotos autom ticos e muitos elBirodom sticos t m sensores entra outras moder nidades tecnol gicas Por enquanto o que axis le s o programas de compula dor du maquinas que ajudam o homem a executar tarefas que exigem precis o ou que pode riam colocar a sua vida em risco Rob s
111. coma um bicho sofrido C vardade sem tamanho de uma paix o ID as altera es lrazidas pelo sentimento amoroso E 4 morte em decorr ncia de um caso amoroso 5 Porlugu s Prova AManh 10 O objetivo do texto e A contar de forma poetica como se sente quem est amando B cotidenar o sentimento amoroso que traz sofrimento C ensinar que n o se deve ficar apaixonado por ningu m D transformar em poesia um assunto que n o e po tico E mostrar que tamben os bichos podem amar 11 O timo que marca a continuidade do poema est Aj nia assunto nele desenvolvido B na salnmento causado pelo amor C na repeli o da mesma frase D no tempo que dura um romance E no uso da Y pessoa do verbo 12 mas mu derrota a formiga conjun o assinalada estabelece no texto uma A condi o B consequ ncia C finalidade D temporsiidade E oposi o Purtugu s Praya A M nn Dj 129 ATEN O As quest es de numeros 13 a 15 basoiam se no texio que se seque Quadrilha de macacos desmantelada A Policia Florestal conseguiu desmontar uma quadrilha de macacos prego que vinha atacando regi uncias de Famand polis desde 1991 O lider do grupo sua companheira e mais quati ladr es porem continuam soltos O bando com 5 integrantes roubava alimentos Eles conheciam es hor nos de sa da das pessoas verilicavam se havia um vitr aberto entravam e levavam lrutas doc
112. comenta os acertos e dificuldades da classe B c menta os acertos a dificuldades de cada aluno 6 comenta os acertos de cada aluno da classe D s apresenta coment rios escritos E s informa a nota de cada aluno IF n o comenta nada Na sua opini o os seus prolessores 2 04 t m uma rela o de amizade e afeto com os alunos chamando os pelo nome 05 s o dedicados preocupados e traiam bem os alunos e seus familiares discutem juntamente com os alunos regras de com to os alunos devem ir 2 07 orientam os alunos a serem respons veis pelos 3 2 2 09 onentam os alunos sobre maneiras de obter ajuda para a solu o dos problemas escolares 2 10 estimulam a participa o de todos em aula promovem es 2 e e 2 11 atendem aos alunos fora do hor rio de aula para ajud los a esciarecer suas d vidas 2 14 costumam trabalhar a leitura a interpreta o de texto e Abscrita nas aulas 3 3 Zl 2 15 explicam de novo a mat ria quando os alunos n o 47 ajudam os alunos a entender as suas respostas erradas dadas durante as aulas 2 18 Usam os resultados das provas ou exercicios para ensinar de novo a mat ria que os alunos n o bompreenderam m 2 48 aproveitam os acontecimentos do dia a dia para ensinar a mat ria 2 20 costumam passar li o de casa pesquisas exercicios leituras etc para melhorar aprendizado 180 SARESP
113. convic es e conhecimento de 24 mundo Pode se dizer assim que as estrat gias cognitivas consistem na execu o de um c lculo mental por parte dos interlocutores Ainda na tentativa de melhor entender o processo inferencial encontramos na linha textual interativa o estudo de Marcuschi 2001 que define a infer ncia como a falta de refer ncia Melhor dizendo se uma palavra ou express o em um enunciado n o tem uma refer ncia ou significa o apri rica temos que fazer uma infer ncia O exemplo dado por Marcuschi 2001 p 5 esclarece bem essa explica o Qual seu t Quero virar primeiro 1 desejo um simbolo mestre sexual A 2 PALIS UY 1957 a mM ti O humor se d justamente porque o leitor infere as duas refer ncias para s mbolo sexual a do Mestre e a do G nio menos comum para n s por m coerente para o G nio que n o tinha uma significa o anterior dada por experi ncia para s mbolo sexual N o se trata de inferir referentes com base em conhecimentos de mundo nem com base na situacionalidade em si mas sim numa rela o interativamente constru da como observa Marcuschi 2001 p 1 A quest o n o um problema simplesmente sem ntico nem pragm tico de interpreta o textual ou contextual Ela tem a ver com nossas habilidades no uso p blico da l ngua em rela o a nossas experi ncias e com um investimento muito grande em racioc nios inferenci
114. da s inten es do autor leva o aluno a uma infer ncia errada A quest o 09 tamb m elaborada a partir do texto do livro de Marcelo Duarte O guia dos curiosos Quest o 09 A palavra regulamento foi usada no texto significando A desclassifica o B regras de competi o C orienta es para ultrapassagem D dist ncia a ser percorrida E limite de velocidade 85 Apesar de terem um bom conhecimento sobre esportes em geral e sobre corridas de autom veis em especial apenas 43 dos alunos do grupo oficial acertaram a quest o O enunciado da quest o pedia o significado da palavra regulamento no texto retirado do livro O Guia dos Curiosos Baseados em seu conhecimento pr vio sobre o assunto os alunos de maneira geral responderiam a quest o sem precisar buscar no texto o significado da palavra regulamento mas pelas justificativas apresentadas pudemos perceber que a especifica o presente no enunciado A palavra regulamento foi usada no texto significando levou os a recorrer ao texto para responder a quest o Nele encontramos a seguinte passagem que possivelmente os desviou da alternativa correta O regulamento dessa prova exigia que os carros n o ultrapassassem a m dia de 123 5 Km h Para os alunos essa passagem do texto definia o limite de velocidade como o nico regulamento da prova Isso justifica o fato de 16 dos alunos do grupo controle optarem pela alternativa E limit
115. da uma das quest es passamos a nos questionar sobre quais estrat gias seriam necess rias para resolu o das quest es e quais as estrat gias que de fato os alunos usaram Para responder a esses questionamentos tomamos como base o desempenho e a s justificativa s dos alunos do grupo controle sobre como procederam para resolver cada uma das quest es 4 2 Algumas considera es sobre a elabora o das quest es da avalia o do SARESP A prova do SARESP 2001 foi elaborada a partir de quest es cujos enunciados completam se com a leitura das alternativas Ao contr rio de quest es fechadas e completas que podem ser respondidas apenas com base na leitura do texto o tipo de quest o elaborada para a prova do SARESP obrigatoriamente leva o aluno a ap s a leitura buscar a alternativa que melhor complete o enunciado iniciado pela pr pria pergunta Tomemos como exemplo a quest o 29 da prova do per odo da manh O MELHOR DE CALVIN Bil Watterson ER POR QUE ESS FRA O Estado de S Paulo 04 1 Quest o 29 O pai de Calvin quer que o pre o da gasolina triplique para A ele lucrar com a venda da gasolina B ele economizar usando a bicicleta C sobrar mais gasolina para ele utilizar D diminuir a circula o de ve culos movidos a gasolina E facilitar o c lculo de suas despesas 51 O aluno deve ler a hist ria em quadrinhos e completar o enunciado da quest o com uma das cinco alternativ
116. dadeira de acordo com o texto A A corrida automobil stica existe h 93 anos no Brasil B Na F rmula 1 a desciassificac o sinalizada pela bandeira preta C Rouen cidade francesa est relacionada hist ria das corridas automobilisticas D O primeiro campe o mundial de F rmula 1 morreu de acidente de avi o E Ha 107 anos o mundo convive com as corridas de autom vel 09 A palavra regulamento foi usada no texto significando A desclassifica o 8 regras da competi o C orienta es para ultrapassagem D dist ncia a ser percorrida E limite de velocidade 10 Considerando que o trecho entre Paris e Rouen lem 125 km e a velocidade m dia dos carros n o poderia ultrapassar 12 5 km h podemos deduzir qua a corrida demoraria A 10 horas B 9 horas 7 horas D 6 horas E 5 horas 5 Ponuqu s Prova C 157 ATEN O Leia o poema abaixo e responda s quest es de n meros 11 a 14 Lua ohela Bol o de leite que a noite leva com m os de treva pra n o sel quem beber E que embora lavado muito devagarinho val derramando pingos brancas pelo caminho Cassiano Ricardo Poesias completas Alo de Janeiro J Olymplo 1957 p 135 poiao recipiente bojudo e de boca larga 11 O uso da linguagem figurada ou conotativa contribul para relor ar a finalidade desse texto po tico que a de A contar a hist ria do bol o de leite B descrever o boi o objeto usado para
117. dades da Prova de L ngua Portuguesa Ciclo II Prova B Anexo 7 Tabela de Especifica o de Habilidades da Prova de L ngua Portuguesa Ciclo II Prova C Anexo 8 38 16 Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de pontua o e de outras nota es 17 Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou express o 18 Reconhecer o efeito de sentido decorrente da explora o de recursos ortogr ficos ou morfossint ticos Todas essas habilidades apresentam uma base sem ntica e podem ser divididas em tr s blocos habilidade de localizar ou inferir informa es habilidades 1 3 4 habilidade de reconhecer a estrutura o de textos argumentativos e narrativos com ou sem integra o de textos n o verbais habilidade 2 e habilidades de 5 a 14 e habilidade de perceber efeito de sentido decorrente de recursos ling sticos variados habilidades de 15 a 18 Apesar de a habilidade de n mero 15 perceber efeitos de ironia ou humor em textos variados tamb m prever a tarefa de produ o inferencial por parte do aluno para chegar ironia ou ao humor na an lise aqui empreendida ser o consideradas apenas as quest es que foram consideradas pelo elaborador da prova como quest es explicitamente relacionadas localiza o de informa es expl citas habilidade 1 e infer ncia de informa es impl citas habilidades 3 e 4 A Tabela de Especifica o de Habilidade al
118. dades diferenciadoras portanto um caf da esquina Essa conclus o por m levou os ao erro A hip tese sobre a inten o comunicativa do elaborador da prova apontada como uma outra estrat gia descrita durante a an lise das quest es 09 e 27 noite Apesar de mostrar a capacidade que o aluno tem de inferir a inten o do seu interlocutor essa estrat gia levou os ao erro Tais estrat gias apesar de relatadas como formas de chegar resposta correta das quest es 18 29 por elimina o de alternativas semelhantes e 19 pela busca de palavras chave s o tamb m respons veis pelo menor ndice de acertos das quest es 04 26 pela busca de palavras chave 09 e 27 hip tese sobre a inten o comunicativa 102 A estrat gia mais utilizada e mais eficiente a busca no texto de palavras chave presentes no enunciado Segundo Kleiman 1994 essa uma pr tica muito empobrecedora j que est baseada numa concep o de atividade como equivalente atividade de decodifica o Essa concep o d lugar a leituras dispens veis uma vez que em nada modificam a vis o de mundo do aluno p 20 A autora afirma que se trata de uma tarefa de mapeamento entre a informa o gr fica da pergunta e sua forma repetida no texto 4 4 2 A interfer ncia de diferentes tipos de conhecimento na atua o dos alunos Os diferentes tipos de conhecimento dos alunos interferem de maneira variada na constru o da l
119. das quest es do per odo noturno a quest o 07 foi elaborada a partir do texto informativo sobre corridas de carro publicado no livro O Guia dos Curiosos da Companhia das Letras A outra quest o do per odo noturno quest o 26 tem como texto base um texto instrucional mais especificamente um manual de instru o sem t tulo sem ilustra o e sem qualquer refer ncia a sua origem 54 Como podemos ver as quest es que prev em a localiza o de informa o expl cita s o elaboradas a partir de g neros textuais que apresentam uma linguagem especialmente denotativa texto instrucional texto informativo e not cia A seguir apresentamos o texto Aviso aos navegantes cuidado com as baleias a quest o 16 e an lise e a quest o 18 seguida da an lise Aviso aos navegantes cuidado com as baleias Prado n Alcoba a pe Nacional e di dos Abrohos Caravelas ML a BAHIA A 7 Arquip lago dos No Abrolhos No APA Estadual Pont da Baleia Abrolhos E dt APA Area da Prote o Ambiental lt pre me Me CARAVELAS Quem navega pelo mar do arquip lago dos Abrolhos precisa ficar de oihos abertos para o tr fego intenso na regi o As baleias jubarte gigantes de at 16 metros e 40 toneladas est o por toda parte nesta poca do ano Uma por uma elas deixam as guas frias da Ant rtida entre julho e novembro para procnar nas correntes quentes do sul da Ba
120. de 106 Itens alguns deles segundo a SEE SP pr testados para o SARESP 2000 e que ainda n o haviam sido utilizados e outros que j haviam sido utilizados no SARESP 2001 O t tulo dado prova deixou de ser avalia o de L ngua Portuguesa e passou a avalia o de Leitura e Escrita A mudan a do t tulo n o implicou mudan a no tipo de elabora o de quest es A prova continuou a apresentar quest es sobre leitura sobre reconhecimento da estrutura e fun o de g neros textuais diversos e sobre percep o de efeitos de sentido decorrente de recursos ling sticos variados Novamente segundo a pr pria SEE a op o por essa disciplina deveu se sua rela o necess ria de aprendizado para outras disciplinas A TEH por m foi ampliada para vinte e nove habilidades e de acordo com as habilidades a tabela foi divida em cinco t picos procedimentos de leitura implica es do suporte do g nero e ou do enunciador na compreens o do texto coer ncia e coes o no processamento do texto rela es entre recursos expressivos e varia o ling stica Com essa pol tica a escola passa a simular a aplica o de provas de m ltipla escolha inclusive as provas dos anos anteriores do pr prio SARESP para treinar os seus alunos com o intuito de que acertem um n mero cada vez maior de quest es Os resultados de 2001 n o foram avaliados como os de 2002 que se encontram analisados em dois volumes elaborados por rg os educa
121. dentificar mais dos que a habilidade que o aluno acionou ou que deixou de acionar necess rio buscar entender quais foram as estrat gias utilizadas por eles para responder as quest es quais foram as interfer ncias na atua o desses alunos quais foram as justificativas para o erro 117 Esse entendimento p de nesta pesquisa levar nos a constatar que a prova do SARESP de 2001 na verdade evidenciou a falta de conhecimentos pr vios ling sticos e extraling sticos A an lise das quest es demonstra que as habilidades de localizar informa o expl cita e de inferir informa o impl cita dependem de conhecimentos pr vios dos alunos A grande varia o percentual de acerto em quest es que prev em a mesma habilidade j demonstra que a dificuldade do aluno n o est em dominar ou n o determinada habilidade O que de fato a prova evidencia a falta de conhecimento ling stico de conhecimento matem tico e de conhecimento de mundo desses alunos no entanto a an lise feita pelos professores nas unidades escolares n o alcan a tais evid ncias Uma releitura dos resultados das avalia es do SARESP pode significar uma melhora na qualidade de ensino para o estado Se devidamente interpretados com base inclusive nos documentos apontados os resultados podem mapear de forma mais precisa as reais dificuldades dos alunos para melhor orientar projetos de leitura na rea da educa o e inclusive a capacita o de profess
122. des proposicionais modelo mental e um n vel superestrutural Koch 1993 destaca tamb m a quest o do mal entendido Segundo ela o mal entendido est em grande parte ligado ao estabelecimento de infer ncias n o desejadas Isso porque muitos dos problemas de compreens o adv m do n o reconhecimento das infer ncias desejadas ou ao contr rio do reconhecimento de infer ncias n o intentadas pelo interlocutor Cabe ressaltar mais uma vez a import ncia do contexto para a constru o do sentido inferencial Em outro trabalho Koch 1996 trata das estrat gias pragm ticas de processamento textual todas aquelas em que necess rio o recurso ao contexto Tais estrat gias consistem em hip teses operacionais eficazes sobre a estrutura e o significado de um fragmento de texto ou de um texto inteiro Trata se de opera es mentais que possibilitam a permanente forma o atualiza o e modifica o de nossos modelos cognitivos frames scripts modelos de situa o bem como de nosso conhecimento enciclop dico atitudes ideologias S o opera es t ticas on line tentativas mas extremamente r pidas finalisticamente orientadas dependentes do contexto que atuam paralelamente e que utilizam simultaneamente diferentes tipos de informa o KOCH 1996 p 37 Como j observado as estrat gias n o dependem apenas das caracter sticas textuais mas tamb m das caracter sticas do interlocutor como seus objetivos
123. disse Por que a o pergunta n Calembo Aposto que l tamb m n o vendam retresco de caj Ea sonhar sabe disso 9 sentar est padindo aqu para desmoralizar o estabelecimento Nu era de briga e nem estava querendo desmoralizar ninquem De repente so entrar all para tomar cafe sentita cheiro de caj e como na sua ferra havia muito dequela fruta ficara com vontade d mar ur retresc O que servia cali em si esqueceu o seu complexa de trabalhar no cate lueio a n o na Colomba Depuis deseulpou se sam um Sorriso de poucos entes e perguntou se n o quer a uma laranjada Uma laranjada sempre se pode arranjar Saidin Porto in Antologia Escolar de Cr nicas org Herberto Sales Edl goes de Ouro Rio de Janeiro exorbitante multo alto exagerado excessivo 01 O nucleo da narratiya esta A nos Irequeses qua asf o no cat assistindo discuss o entre o gar om e um deles B nas dilerencas existentes entre os v rios estabelecimentos que vencem cigarros refrescos C na confus o entre o Iregu s e o gar om a partir do name semelhante das frutas 0 na dibiculdade de atender a v rios fregueses que desejam colsas diferentes ao mesmo lampo Ej ria facilidade do qui am em atender e seus fregueses to GE Partegate Moya C 2 154 02 A id ia principal do texto est A nas m s condi es existentes rio botequim B no pedido fora do comum teito pelo fregu s C no despreparo do gar om para ate
124. ducacional do Estado de S o Paulo Os resultados SARESP baseados nas TEHs podem at comentar os acertos e dificuldades das classes e de cada aluno os professores podem at comentar os acertos e dificuldades da classe mas a rela o dial gica entre professor e aluno n o deve acontecer dessa maneira n o s o apenas os coment rios do professor que levar o o aluno a aprender o que n o foi assimilado desej vel que os alunos conhe am os resultados que os afetam mas necess rio que essas provas possam ser retomadas com eles Como vimos em nossa an lise a depender do conhecimento do aluno pode ser bastante pertinente o seu ponto de vista S discutindo cada uma das quest es com o seu aluno o professor o levar capacidade de pensar e avaliar a efic cia de seu pr prio racioc nio e comprovar seu grau de rela es Deste modo importante que os alunos reflitam sobre suas avalia es analisem os resultados conhe am a interpreta o que foi feita desses dados sejam estimulados a participar dos processos de poss veis mudan as e possam trocar opini es e participar das solu es encontradas LEITE L C M Invas o da catedral literatura e ensino em debate Porto Alegre Mercado Aberto 1983 113 4 4 6 Sobre a concep o de leitura subjacente avalia o do SARESP De maneira geral as justificativas dos alunos para o erro s o as de que n o leram o texto ou que leram apenas metade ou parte dele O fato
125. e de velocidade Exemplos dessa justificativa dada por alunos do grupo controle podem ser vistos abaixo may a rJ og Ilo MN IW AA MS CE uL COORG Pro tj f Y F g gute IC limaido ca dx acu gude f b x Y Y z Y Eu AUS AAA ec E per LA2 VL Track Ala a NN p hr 2 i bh ALVA ut Liceol eun a quoc LA fuel VLC C paa d Ag 5 7 ZEE CL Od Lcogua eux NY PT Quoc Ligo BAD OOo coca x sz 86 y GC f F x 7 R t A UE I Mg te 17 1 Qoi xo Toda muweo 6 urnados NUS Tip sa Oy nd demo f J l t Y e Observemos tamb m que lidar com palavras express es sin nimas nem sempre uma quest o de impl cito No caso em especial se o aluno depreendesse que se trata de uma quest o de sinon mia bastaria a ele substituir as alternativas oferecidas no texto original e avaliar se faz ou n o sentido tal uso Se assim procedesse tanto a alternativa B regras de competi o quanto a alternativa E limite de velocidade formariam boas par frases do texto e teriam portanto o mesmo significado no contexto dado Limite de velocidade uma regra mas nem toda regra limite de velocidade Trata se nesse caso de rela o hiperon mia hipon mia ou ainda de inclus o de significado regra lt limite de velocidade Desse modo parece nos plaus vel a alternativa E limite de velocidade N o podemos deixar de citar tamb m os alunos do grupo controle que se justificaram dizendo que n o
126. e leitora do aluno a an lise feita do resultado da prova n o ajuda a identificar o que de fato falta para que o aluno melhore a sua capacidade de leitura Para se chegar a esse entendimento necess rio identificar quais foram as estrat gias utilizadas pelos alunos para responder s quest es quais foram as interfer ncias na atua o desses alunos quais s o as justificativas para o erro e finalmente qual o grau de dificuldades das quest es E o que faremos a seguir 4 4 1 Estrat gias utilizadas pelos alunos para responder as quest es Os dados revelam que a forma como a prova foi elaborada com enunciados que se completam com a leitura das alternativas aumenta as chances de acerto dos alunos na medida em que al m de poder contar com pistas do material ling stico textual do material visual e do enunciado contam com o conjunto de alternativas para responder a quest o A escolha pela 100 alternativa que melhor complete o enunciado leva necessidade de exclus o o que induz os alunos a diferentes estrat gias para chegar resposta correta Uma dessas estrat gias a de elimina o de alternativas semelhantes como visto durante a an lise das quest es 18 e 29 manh Baseando se no seu conhecimento pr vio ling stico excluem as alternativas que apresentam palavras de mesmo campo sem ntico como descrito na an lise da quest o 29 Outra forma de eliminar alternativas a estrat gia descrita na an lis
127. e para exclus o das alternativas B e C da quest o 18 Ao perceber alternativas parafr sticas em quest es diferentes acionam o seu conhecimento pr vio extraling stico sobre o fato de que avalia es procuram diversificar ao m ximo suas perguntas Se a alternativa semelhante j serviu de resposta a quest es anteriores por exemplo desconsiderada na quest o seguinte apesar de alguns alunos relatarem que nesse caso voltam quest o anterior e at mesmo modificam a resposta anterior por conta dessa percep o Embora a Tabela de Especifica o de Habilidades assinale como necess ria a habilidade de localizar informa o expl cita para responder a quest o 18 e a habilidade de inferir informa o impl cita para responder a quest o 29 a estrat gia descrita como til resolu o dessas quest es a mesma Os alunos tamb m descreveram como forma estrat gica para elimina o de alternativas a busca no texto de palavras chave presentes no enunciado descrita na an lise das quest es 19 manh e 26 noite Apesar de a an lise quantitativa indicar uma maior dificuldade para inferir informa o impl cita do que para localizar informa o observa se que o ndice de acerto da quest o 19 foi extremamente alto 86 o que mostra a efici ncia da estrat gia utilizada pelos alunos e n o necessariamente a sua habilidade de inferir uma informa o impl cita no texto A mesma estrat gia por m levou os a um ndi
128. edades de seu texto as circunst ncias de sua elabora o mas fazer interagirem todos os fatores para que essas quest es apontam no jogo entre as leituras poss veis e as leituras previstas para um texto que se d a atividade de reflex o e opera o sobre a linguagem que constitui o processo de interpreta o no espa o largo mas nos limites que o pr prio texto estabelece bem ou mal que se d esse exerc cio Acrescente se a isso que na medida em que enfrenta essas v rias faces e a complexidade do texto o aluno n o somente pode aprender a identificar o sentido que o autor deseja atribuir lhe mas ainda adquire condi es para contrapor lhe criticamente novos sentidos p 41 Os PCNs de L ngua Portuguesa 1998 tamb m apontam o leitor como o construtor de sentidos de um texto A leitura o processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de compreens o e interpreta o do texto a partir de seus objetivos de seu conhecimento sobre o assunto sobre o autor de tudo o que sabe sobre a linguagem etc N o se trata de extrair informa o decodificando letra por letra palavra por palavra Trata se de uma atividade que implica estrat gias de sele o antecipa o infer ncia e verifica o sem as quais n o poss vel profici ncia o uso desses procedimentos que possibilita controlar o que vai sendo lido permitindo tomar decis es diante de dificuldades de compreens o avan ar na busca de esclarecimen
129. eguir o logotipo de cada uma das institui es respons veis pela prova Funda o Vunesp Secretaria do Estado da Educa o e Governo do Estado de S o Paulo Por ltimo v m em um quadro as instru es sobre a prova Este caderno cont m um total de 30 quest es Com letra leg vel preencha os espa os reservados para o seu nome sua escola e sua classe Em cada quest o escolha uma nica resposta e marque a no CADERNO DE QUEST ES Depois preencha a FOLHA DE RESPOSTAS Use l pis preto A FOLHA DE RESPOSTAS n o poder ser devolvida em branco nem dever ser rabiscada Prova do SARESP 2001 Final do Ciclo II Prova A noite Anexo 3 Prova do SARESP 2001 Final do Ciclo II Prova B tarde Anexo 4 3 Prova do SARESP 2001 Final do Ciclo II Prova C noite Anexo 5 36 amassada ou rasurada Em caso de d vida ou engano solicite ajuda do professor A dura o da prova de tr s horas AGUARDE A ORDEM PARA ABRIR ESTE CADERNO DE QUEST ES A avalia o apenas de L ngua Portuguesa qual se submeteram alunos da 8 s rie dos per odos da manh tarde e noite consta de uma prova de m ltipla escolha com cinco alternativas de respostas A a E Cada prova cont m 30 quest es l ngua portuguesa elaboradas a partir de sete tipos textuais narrativo informativo poema not cia propaganda instrucional hist ria em quadrinho e uma reda o A distribui o do n mero de quest
130. eitura Tal fato pode ser verificado especialmente na an lise das quest es 16 e 18 manh e 27 noite Apesar de a Tabela de Especifica o de Habilidades prever a habilidade de localizar informa o expl cita no texto para responder s quest es 16 e 18 o ndice de acerto dessas quest es inferior ao ndice de acerto de algumas quest es que prev em habilidade de inferir informa o impl cita Como visto durante a an lise dessas quest es o menor n mero de acertos atribu do falta de conhecimento pr vio n o ling stico referencial cf DIK 1997 A quest o 27 prev a habilidade de inferir uma informa o impl cita Entretanto n o se pode afirmar que o aluno n o tenha essa habilidade O ndice de apenas 21 de acerto aponta para a falta de conhecimento pr vio n o lingi stico referencial A variante social muito provavelmente a respons vel pela falta desse conhecimento A falta de conhecimento ling stico mais precisamente o conhecimento pr vio lexical levou os a ndices muito baixos de acerto como os verificados nas quest es 16 e 24 A quest o 12 30 de acertos aponta para o baixo dom nio de conhecimento da linguagem conotativa figurada necess ria para responder essa quest o A quest o 24 17 de acertos incorre no 103 mesmo problema de falta de conhecimento pr vio ling stico lexical Apesar da possibilidade de exclus o duas eram as palavras desconhecidas pelos alunos infer nc
131. em muito obrigada ao professor Jos Horta pelas suas leituras criteriosas de nossas resenhas pelo profissionalismo e pelas sugest es valiosas muito obrigada aos membros do Grupo de Pesquisa em Gram tica Funcional GPGF especialmente a Sandra e Eli pelas sugest es que fizeram ao trabalho mem ria de minha av Maria que passou a Bisa e depois a Bia que sempre me acolheu nos momentos de afli o e ang stia alimentando o meu ser com palavras e sorrisos doces s m es Teresa m e m e e Maria Jos tia m e pelo incentivo e apoio na realiza o de tudo que fa o s irm s Marlene e Mara L cia obrigada pelo afeto e apoio moral em especial agrade o Maroca ou Tia Mara minha assistente em assuntos computacionais Gabriela e Bianca pelos sorrisos ao Vin cius pela torcida s amigas ou irm s Meire e Cl udia sempre prontas a me ouvir e aconselhar minha gratid o aos companheiros de orienta o Ana Edson Lis ngela Luciv nia e Val ria s vezes Val outras Lerinha gostaria de dizer que me senti muito acolhida por voc s Obrigada pelo que voc s me ensinaram obrigada pelo apoio dado aos companheiros de Mestrado Moema Eduardo Liliane e Marcela minha admira o e respeito s companheiras de T picos de Sem ntica e Pragm tica Silvia Gisele Maria Ign s Cristiane e Shizuko pelo incentivo e apoio para que eu acreditasse neste desafio a todos os meus colegas de tra
132. ento velho e novo Similarmente defini es de no es como pressuposi o e implica o tamb m t m ao mesmo tempo uma an lise sem ntica mais abstrata e um cunho mais cognitivo Em uma an lise cognitiva devemos identificar proposi es n o como objetos abstratos mas como unidades de representa es de um texto na mem ria VAN DIJK amp KINTSCH 1983 apud VAN DIJK 1992 A Gram tica Funcional determina um modelo que pode explicar os sentidos produzidos por um usu rio de l ngua sentidos que n o est o expl citos no texto em si mas que dependem especialmente de dois fatores de ordem diversa ling stico e cognitivo A Ling stica Textual tamb m aborda a import ncia da coer ncia para a compreens o textual Para Koch amp Travaglia 1992 p 21 a coer ncia est diretamente ligada possibilidade de se estabelecer um sentido para o texto ou seja ela o que faz com que o texto fa a sentido para os usu rios Nessa acep o buscar coer ncia buscar sentido Para construirmos a coer ncia baseamo nos n o s em aspectos ling sticos como a coes o entre os sintagmas as concord ncias morfol gicas entre itens lexicais por exemplo que servem como pistas textuais mas tamb m em aspectos extraling sticos como nosso conhecimento de mundo que nos permite criar representa es mentais daquilo que lemos Tamb m s o importantes para o estabelecimento da coer ncia o conhecimento da rela o entre os
133. enunciado a caf presente na alternativa B e fuleiro presente no enunciado a da esquina presente na alternativa B O baixo ndice de acerto deve se falta de compreens o do texto mas tamb m contribui para isso a forma como o aluno buscou a alternativa correta estabelecendo a rela o paralela entre o enunciado caf fuleiro e a alternativa B caf da esquina A presen a do voc bulo caf em apenas uma das alternativas aliada ao conhecimento pragm tico de que a qualifica o 12 da esquina uma maneira gen rica de se referir a um estabelecimento comum sem qualquer especificidade levou os a concluir que um caf fuleiro era um caf qualquer sem qualidades diferenciadoras portanto um caf da esquina Tal racioc nio considerando se o conhecimento pragm tico no m nimo bastante l gico Se os documentos oficiais apontam para uma concep o de leitura que supera a concep o tradicional de texto com sentido un voco dado por int rprete privilegiado deveria na elabora o dessa quest o prever que o conhecimento pragm tico dado como ponto de partida do processo ensino aprendizagem pelos pr prios documentos oficiais do aluno interferiria na escolha da alternativa Apesar de oficialmente ter errado a quest o o aluno que assinalou a alternativa B no caf da esquina demonstrou capacidade de com base na leitura do texto inferir uma resposta coerente com o se
134. es e bolachas conta Geraldo Pereira de Souza funcionano municipal No inicio de janeiro os membros da quadrilha come a ram ser capturados O diretor de Planejamento da prefeitura de Fernandopolis Jezial Macedo disse que os seis macacos foragidos devem licar em uma reserva Horestal Acredito que nao perdurbanio os moradores Os macacos viviam at janeiro em uma mata que pertence 80 zool gico desativada em 1991 A partir dai o banda passou a invadir casas Organizados mantinham ate vigias para pbservar a mavt mento Eles assoviavam para denunciar a presen a de humanos diz o aposentado Luis de Souza uma das v timas do bando Segundo Macedo fal descarada a hip tese de se lazer vasectomia nos animais Jornal da Tarde 4 3 1939 13 As aspas s o usadas v rias vezes no texto como sinal indicativo de A raaice o tala iB roma e r sice C sentido figurado e fala D sentido figurado e Ironia E sentido pr pio e tala 14 A maneira cumo os macacos s o caracterizados no texto visa a A chocar o lator B divertir o leitor C prevenir feitor D chamar a aten o do leltor E eumover o leitor 15 A a o dos macacos de que fala a noticia tena sida motivada A por n o estarem acostumados com os seres humanas B por n o mais receberam alimenta o 6 pela natureza brincalhona dos macacos D vor terem sido pastos em liberdade E por nde saberem viver em bando 7 Portugu
135. es por tipo de texto e por per odo pode ser visualizada na tabela abaixo N mero de Narrativo quest es 05 06 05 Informativo 03 06 05 Poema 04 02 04 TIPO DE TEXTO Not cia Propaganda 09 01 05 03 04 04 Instrucional 05 05 05 HQ TOTAL MANH 03 30 TARDE 03 30 NOITE 03 30 Tabela 1 N mero de quest es por tipo de texto de acordo com o per odo A prova de reda o traz espa o para o rascunho 27 linhas e espa o para a reda o 27 linhas e apresenta instru o espec fica com quatro itens 1 Fa a um rascunho de 15 a 20 linhas 2 Passe o rascunho a limpo com letra regular e leg vel 37 Como voc sabe uma narrativa contada por um narrador em 1 pessoa eu personagem principal ou n o ou em 3 pessoa n o personagem Voc poder tamb m criar di logos que tornem o seu texto mais rico Continue a frase que inicia a narrativa Ap s essas instru es destaca se em um quadro o Tema Fui quela festa Conheci algu m que A proposta de reda o foi a mesma para os tr s per odos 3 1 2 A Tabela de Especifica o das Habilidades Ap s a aplica o da prova a SEE enviou s escolas uma Tabela de Especifica o onde se p de constatar as dezoito habilidades previstas para responder cada uma das quest es Esse documento oferece uma descri o geral da estrutura das provas Prova A Prova B e Prova C por habilidades que estavam se
136. est es parece contrariar a expectativa de que os alunos possuam maior dificuldade para inferir informa es impl citas do que para localizar informa es expl citas Vale ressaltar mais uma vez que a distribui o das quest es por habilidade em cada per odo n o foi preocupa o por parte dos elaboradores Essa falta de controle leva a resultados distorcidos Aparentemente os alunos do per odo noturno demonstram um desempenho bastante inferior ao desempenho dos alunos do per odo matutino Tal diferen a por m pode ser atribu da pr pria maneira como as quest es foram distribu das entre os per odos A quantidade de quest es que prev em habilidade de inferir informa es na prova da noite habilidade que apresenta uma maior dificuldade para os alunos o dobro oito quest es o equivalente a 26 da prova das quest es que exigem a mesma habilidade nos demais per odos 04 quest es o equivalente a 13 da prova Assim sendo e considerando apenas essa disparidade entre o n mero de quest es e o tipo de habilidade requerida para respond la podemos afirmar que a prova do per odo noturno apresentou um grau de dificuldade superior ao das demais provas 49 Como j mencionado as quest es da prova per odo da tarde Prova B n o ser o analisadas porque quatorze de suas quest es s o reproduzidas na prova do per odo da noite quest es 15 16 17 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 e ainda a prova da tarde
137. eta C sobrar mais gasolina para ele utilizar D diminuir a circula o de ve culos movidos a gasolina E facilitar o c lculo de suas despesas 78 Embora o pai fa a refer ncia a uma quest o econ mica associada diminui o de ve culos movidos gasolina subir o pre o da gasolina n o nesse campo sem ntico em que se insere a resposta Para responder a essa quest o o aluno poderia recorrer a v rias pistas dadas Ao apoiar se no texto verbal poderia perceber o efeito de ironia na fala do pai Ao apoiar se na ilustra o poderia perceber a rea o de insatisfa o de Calvin com a sugest o do pai para os dizeres do cartaz sobre acidentes Entretanto por meio da exclus o das alternativas que o aluno detecta mais facilmente a resposta Segundo o grupo controle ao compar las percebe se que as palavras lucrar alternativa A economizar alternativa B despesas alternativa E referem se rea econ mica o que permite a elimina o dessas alternativas como respostas poss veis Ao analisar a alternativa C al m de considerar o verbo sobrar como pertencente ao mesmo campo sem ntico que lucrar economizar e despesas os alunos do grupo controle tamb m consideraram a ilustra o e acionaram o seu conhecimento pr vio n o lingii stico referencial DIK 1997 de que a bicicleta um meio de locomo o que n o necessita de combust vel Sobrou portanto a re
138. evaria a perceber que as informa es s o para utiliza o e manuseio de um celular As informa es contidas nesse texto podem nos levar a deduzir que se trata de outro produto eletr nico como um r dio por 53 exemplo N o h informa o no texto que exclua essa possibilidade Apenas por exclus o das alternativas que o aluno pode chegar alternativa correta Como se constatar a seguir na an lise das quest es a necessidade de excluir alternativas leva os alunos a diferentes estrat gias para chegar resposta correta 4 3 An lise das quest es Na an lise de cada uma das dezenove quest es selecionadas consideraremos primeiro as quest es que prev em localiza o de informa o expl cita e a seguir as quest es que prev em infer ncia de informa o impl cita no texto A ordem da an lise segue a mesma ordem num rica das quest es nas provas 4 3 1 Quest es que prev em localiza o de informa o expl cita Dentre as sete quest es que prev em a habilidade de localizar informa o expl cita cinco fazem parte da prova do per odo da manh Prova A e duas do per odo da noite Prova C As quest es 16 e 18 foram elaboradas a partir da not cia Aviso aos navegantes cuidado com as baleias publicada no jornal O Estado de S Paulo As quest es 23 24 e 26 baseiam se no texto instrucional intitulado Flores publicado em revista especializada em artesanato Fa a e Venda Uma
139. fazer as contas de quantos anos h entre 1908 e 2001 A simples leitura do quadro Bandeiras na F rmula 1 levaria o aluno a descartar a alternativa B Na F rmula 1 a desclassifica o sinalizada pela bandeira preta pois o conte do dessa alternativa encontra se explicitado no quadro Ali s o conhecimento pr vio sobre o assunto comum entre os alunos poderia lev los a excluir a alternativa B Tamb m uma leitura superficial levaria o aluno a excluir como resposta poss vel a essa quest o a alternativa C j que explicitamente encontramos a seguinte informa o A primeira corrida aconteceu em 1894 na Fran a entre Paris e Rouen A alternativa D correta faz com que o aluno busque no texto uma informa o ec explicitada na segunda linha do texto morreu num acidente de carro e apenas perceba que o meio de transporte foi substitu do de carro por avi o Essa portanto seria a informa o n o verdadeira solicitada pela quest o Assim como na alternativa A para descartar a alternativa E o aluno deveria buscar no texto h quanto tempo haviam surgido as corridas de autom vel A primeira corrida de autom veis no mundo quarto par grafo do texto e calcular a diferen a entre 1894 informa o dada pelo texto e 2001 Nessa quest o saiu se bem o aluno que al m de conseguir localizar informa o expl cita no texto possu a conhecimento sobre o assunto e conhecimento mate
140. fes mas n o entendem o conte do metaf rico figurado O aluno normalmente l um poema como um texto qualquer e quer entend lo como qualquer outro texto Saber que esse g nero textual n o trata do mundo de maneira direta objetiva que sua linguagem conotativa figurada simb lica era necess rio para responder a essa quest o Entretanto esse conhecimento ling stico como constatado pelo n mero de acertos bastante prec rio entre os alunos Vale a pena destacar que 15 alunos 47 dos alunos do grupo controle acertaram a quest o e dos 17 que erraram 09 28 assinalaram a alternativa B a lua cheia e o leite Percebe se que esses alunos acionaram apenas o sentido literal dessas express es Tamb m nos parece relevante ressaltar que nenhum dos alunos do grupo controle assinalou a alternativa D as estrelas e a lua cheia demonstrando conhecimento sobre o significado da palavra respectivamente presente no enunciado da quest o N o podemos afirmar o mesmo sobre o grupo oficial haja vista que o Quadro de Diagn stico apenas aponta se o aluno acertou ou errou a quest o Por m bastante prov vel que alunos que fizeram interpreta o correta do poema tenham assinalado a alternativa D por conta de n o saberem o significado da palavra 90 respectivamente erro comum at mesmo entre alunos do Ensino M dio e alunos do curso superior O fato de o grupo controle conhecer o significado da palavra respectivamen
141. forma es impl citas em um texto equivocada Neste trabalho p de se constatar que a prova na verdade evidenciou a falta de conhecimentos pr vios ling sticos e n o lingi sticos A an lise das quest es demonstra que as habilidades de localizar informa o expl cita e de inferir informa o impl cita dependem de conhecimentos pr vios dos alunos A grande varia o percentual de acerto em quest es que prev em a mesma habilidade j demonstra que a dificuldade do aluno n o est em dominar ou n o determinada habilidade O que de fato a prova evidencia a falta de conhecimento ling stico de conhecimento matem tico e a diferen a de conhecimento de mundo desses alunos 4 4 5 A avalia o dos resultados do SARESP pela SEE Como j observado no item 4 3 em 2001 os resultados da avalia o do SARESP foram enviados s escolas em um Quadro Diagn stico de Habilidades de L ngua Portuguesa com o rendimento de cada turma e de cada aluno A seguir foi entregue aos professores um documento fotocopiado que pormenorizava o procedimento para a an lise dos resultados de cada turma na escola com base na Tabela de Especifica o de Habilidades TEH Em 2002 a avalia o do SARESP n o teve poder de reprova o Constou tamb m de 30 quest es sobre L ngua Portuguesa leitura e compreens o e uma reda o As quest es que compuseram cada uma das tr s provas manh tarde e noite foram selecionadas de um Banco
142. habilidade see eene nennen 37 Tabela 3 Quest es por habilidade e por per odo eene 4 CAP TULO IV Tabela 4 M dia geral de acerto por habilidade eene 44 Tabela 5 M dia de acerto dos per odos por habilidade sse 44 Tabela 6 M dia de acerto dos 35 dos alunos por quest o da prova da manh 45 Tabela 7 M dia de acerto dos 27 alunos por quest o da prova da tarde esse 45 Tabela 8 M dia de acerto dos 23 alunos por quest o da prova da noite 45 Tabela9 Quest es selecionadas para an lise eese eene eene 47 A palavra metade de quem a pronuncia metade de quem a ouve Montaigne INTRODU O A Secretaria de Estado da Educa o de S o Paulo SEE SP implementou o Sistema de Avalia o de Rendimento Escolar do Estado de S o Paulo SARESP com o objetivo de verificar anualmente o rendimento escolar dos alunos da Rede Estadual de Ensino Embora a SEE SP tenha implantado o SARESP em 1996 foram os resultados do SARESP de 2001 que nos levaram ao questionamento inicial deste trabalho No ano de 2001 foram avaliados os alunos das 4 e 8 s ries do Ensino Fundamental que encerram os Ciclos I e II desse n vel de ensino e ao contr rio das edi es anteriores a avalia o nesse ano composta de 30 quest es de L ngua Portuguesa e uma reda o teve poderes de reprova o O
143. has D unit as p talas das flores E adoger as laranjas kinkan 25 No final do llern 4 encontra se a frase Ela v i real ar as nervuras da folha Esse falo importante para A deixar a tolha e d pols o bolo mais bonitos Bl servir de apoio para as flores que enteltam o bolo C distar ar a cor verde da massa Dl esperar que a folha fique bem seca E apertar bem a falha na meto das flores 26 correto atinmar que o n mero de p talas de cada rosa e 4 5 BJ 8 0 14 D 18 E 20 Portugu s Prova A Manh TE 136 coma por exemplo Hepila Modele Apare Pe AO A Listes Ba num 2 3 30 referem se a tirinha O MELHOR DE CALVIN Bill Watterson FAFA VOU eost VENTE AZER UM DORE AC FEM k ONRIGADO VOU ERGUN TAR MAM E OS CICLISTAS TAMBEM TEM DIREITG 4 AADA Eus FOLLIDOA MAN ACOS ESPERO QUE O PRE O DA 3ASOLINA T HIPL QUE O Estado de S Paulo 04 10 201 ze 5045 poluidores maniacos queria Ee referir s pessos k im fi movidos a combustivel rad I HI mI yn y Ini 1 3 i Qasoli3 de Calvi T EW liar ja Iu H J 1 ida da na f H DICICHITA ul H nar ninui ireu i ul n t 3 gasolina tai despesa Ponugues F Mad 137 gt A 30 Em rela o sugest o do pai Calvin mostrou se A satisfeito B Insalisteito C indiferente D irritado E interessado PROVA DE REDA O 1 Fagaum
144. hia O Parque Nacional Marinho dos Abrolhos um con junto de ilhas vulc nicas e recifes de coral a 70 quil metros da costa o mais importante ber o das jubarte no Ati ntico Sul E o n mero de baleias est crescendo a cada ano o que bom para os con servacionistas e tamb m para o turismo Mais de 800 delas j foram fotografadas e catalogadas com base nas caracter sticas das caudas Algumas j s o velhas conhecidas dos cientistas e t m at nome como Chifre Cl udia Jade e Vin cius O principal atrativo para as jubarte s o as guas rasas quentes e protegidas do parque um am biente prop cio tanto para o acasalamento quanto para a cria o dos filhotes O aumento da popula o se deve proibi o da ca a comercial de baleias institu da no Brasil desde 1987 e aos trabalhos de conserva o da esp cie Apesar de todos os esfor os no entanto a baleia jubarte ainda n o saiu da lista das esp cies amea adas Al m da polui o maritima derramamentos de leo e redes de pesca os preservacionislas temem o retorno da ca a predat ria pela press o de pa ses como o Jap o e a Noruega na Comiss o Baleeira Internacional O Estado de S Paulo 26 de Agosto de 2001 55 Quest o 16 O texto informa que A as guas quentes do sul da Bahia s o timas para a reprodu o das baleias jubarte B as baleias jubarte t m seus filhotes nas guas frias da Ant rtida e v m para o sul da Bahia para amament los C
145. ia e conjecturas Ao responder a quest o 16 a atribui o de sentido indevido ao voc bulo procriar tamb m evidencia a falta de conhecimento pr vio ling stico lexical Esses resultados assinalam a import ncia do conhecimento pr vio ling stico e n o ling stico 4 4 3 Justificativas dos alunos do grupo controle O grupo controle ao justificar o erro apresentou duas posturas distintas Alguns assumiam n o terem lido o texto com aten o e justificavam se atribuindo o erro ao n o entendimento do texto por falta de conhecimento pr vio sobre o assunto e at mesmo pela falta de conhecimento pr vio ling stico em especial ao se referirem s quest es 12 e 24 noite Outros por m observavam que quando optavam por determinada alternativa faziam no com a certeza de que a alternativa escolhida era a mais coerente ou seja aquela que melhor completava o enunciado baseados inclusive em pistas dadas pela pr pria quest o Tal observa o foi feita especialmente ao discutirmos as quest es 15 16 18 26 e 27 Essas quest es segundo a Tabela de Especifica o de Habilidades apontam diferentes habilidades para a sua resolu o As quest es 16 18 26 manh e 26 noite prev em a habilidade de localizar informa o expl cita em um texto J as quest es 15 manh e 27 noite prev em a habilidade de inferir informa o impl cita O ndice de acerto por m n o se deve ao tipo de habilid
146. iador urr fog o ou dentro de um eletnicista qualificado para instalar uma tomada um automovel estacionado 30 sal apropnada Uma conex o incorreta podad resultar em nsco de choque pietrico N o expontia 0 produto valas acesas cigarros chanilas chamas otc N o tente desmontar o produto case conll no amu lard a garantia Este produto n o contem pe as re N o dot cair objetos ou liquidos dentro do produ paravers pelo consumidor As repara es dever o lo ser executadas somente nas Centros de Assist n cia Autorizados N o use equipamento auxiliar n o recomendado pelo fabricante Caso contrario podera provocar um N o remova a antena inc nio choques al fricos ou ferimentos e anular a garantia Portugu s Prova B Tarde 12 149 150 26 Para raduzir o fisco te choque el trico as Instru es recomendam A n o expor o produto a velas acesas B n o deixar o produto perto de radiadores C modificar o adaprador AC ou o plugue O desligar o aparelho da fonte de alimenta o antes de limpar E n o deixar cair produtos liquidos dentro da produto 27 A leitura atenta das instru es nos permite deduzir que as informa es de seguran a referem se a A um liquidificador B uma geladeira C um teletone celular iD uma maquina de lavar roupa E um videogame 28 palavia CONEX O usada no manual poderia ser substituida sem altera o de sentido por A tornada B an
147. icipantes da intera o O sentido do texto constru do ent o na intera o texto sujeito e n o constitui uma realidade preexistente a esta intera o Por essa raz o o texto concebido como uma atividade verbal intencional e interacional Como afirma o pr prio Dik 1997b esse um modelo geral de comunica o verbal por isso t o importante para a produ o e a interpreta o n o s da ora o mas tamb m do discurso pois qualquer discurso produzido com base na informa o pragm tica completa do Autor projetado para a do Leitor e nenhum discurso interpretado baseando se unicamente em seu conte do Com base nesse aparato te rico selecionamos 19 quest es presentes nas provas da manh Prova A e da noite Prova C que previam a infer ncia de um sentido impl cito ou a localiza o de informa es explicitadas em um texto A op o pela an lise dessas quest es foi motivada pelo desejo de avaliar o desempenho do aluno em quest es que n o envolvessem diretamente o dom nio de metalinguagem apenas uma leitura atenta do texto O reconhecimento de informa o expl cita no texto e o reconhecimento de informa o impl cita no texto n o exigem primordialmente conhecimento metalingii stico O n mero das quest es por habilidade de acordo com cada per odo pode ser visualizada na tabela a seguir 8 ii E 2 i as as Os termos utilizados por Dik para se referir aos interlocutores e
148. iguem De nspernte ab enlyar ab para lamarca le senita enero de caps e omo ni sua tema havia malo daquela Muta ficam com vantade de tomar um pose O Que sen n calla pm sr dsqueeeu o sei camplexo de trabalhar ng caf tuleiro e nan ria Colombo Depois desupre onim iam SONTISO e PONTOS dentes e gerg rtmu se n o quera uma laranjada Uma laranjada SENAVO Sn posses queri Sera Porto I Antologia Escolar tte Cronicas y Herberto Salas Edic eg He Du Fin de danciro exortniante mano 31m exagerado excessivo 03 C marido dos mails e AY um Mamani que passava niet rus IB a pesaoa que quena tora um retras o ho U gangom 00 unen egado da har Er urn Hroigses que esencial fato narrado aee Puy a A psi E 126 32 O gar om ficou Irmtado porque A n o tinha caj para fazer o refresca pedido B nao gostava de servir tefresco de qualquer fruta desconhecida iC s podera servir suco de laranja para O fregu s D pensou que o fregu s estivesse fazendo pouto caso de seu bar E imaginou que caj e caju fossem mesma truta 03 N o linha N o inha e ainda ficou danado A ropetic o anima A loi provavelmente um engano cometido pelo narrador sem sentido especial no texto B interrompe a sequ ncia da narrativa porque est fora do contexto C d continuidade a narrativa acentuando a imita o do gar om do bar D indica e falta de condi es de luncianamento do caf par n o haver frutas
149. imento banal para deixar de entender os fatos que n o queremos assinalar de modo expl cito 21 apresentar em seu lugar outros fatos que podem aparecer como a causa ou a conseq ncia necess rias dos primeiros p 15 Como exemplifica o pr prio autor podemos dizer que o tempo est bom para que entendam que queremos sair Ao contr rio do pressuposto que decorre de alguma palavra contida no enunciado e que portanto n o pode ser negado o subentendido uma insinua o que depender do leitor para ser entendida pois a informa o est na mente de quem produz e n o est verbalmente expresso Scott 1983 p 101 diz que a compreens o de significados que n o est o explicitamente indicados nas linhas ancora se em tr s fatores principais conhecimento pr vio background knowledge compreens o do co texto e habilidades de racioc nio O conhecimento pr vio aquele que o leitor traz Abrange o conhecimento de mundo e pode variar muito de leitor para leitor e provavelmente haver correla o entre a nacionalidade e reas de conhecimento devido a diferen as culturais entre os interlocutores O segundo fator refere se habilidade do leitor em perceber as liga es internas do texto a compreens o do co texto tamb m conhecida como coes o O terceiro fator as habilidades de racioc nio refere se ao que est indiretamente dito em um texto o que se observa no seguinte exemplo dado p
150. impl cita a quest o 03 Ela baseada na mesma cr nica Refresco da prova do per odo da manh As quest es 08 09 e 10 foram elaboradas a partir de um texto informativo do livro O guia dos curiosos A partir do poema Lua cheia de Carlos Drummond de Andrade temos a quest o 12 A quest o 24 elaborada com base na hist ria em quadrinhos do personagem Garfield As duas ltimas quest es analisadas quest es 27 e 28 partem do texto instrucional j utilizado para formular a quest o 26 da mesma prova do per odo noturno mas que previa localiza o de informa o expl cita 70 As quest es que prev em infer ncia de palavra express o ou informa o impl cita s o elaboradas a partir de seis dos sete g neros textuais presentes nas provas narrativo not cia hist ria em quadrinho informativo poema e instrucional O nico g nero portanto que n o explorado nesse caso o propagand stico interessante notar que a prova n o verifica a habilidade de inferir informa o impl cita em propagandas apesar de esse g nero textual ser t o rico em impl citos Ao contr rio g neros textuais como o instrucional e o informativo sabidamente mais referenciais s o os dois tipos textuais mais explorados na elabora o de quest es com intuito de verificar a habilidade de infer ncia A quest o 04 prev a infer ncia da express o caf fuleiro e foi elaborada a partir de um texto narrativo m
151. institui es mas as reda es ao contr rio dos anos em que a Funda o Vunesp formulou a avalia o passaram a ser corrigidas pelos professores de L ngua Portuguesa da pr pria unidade escolar As notas das reda es s o enviadas s institui es que promoveram a prova Depois de unidos os resultados s o enviados s escolas no ano subseq ente De posse dos dados as unidades escolares devem refletir sobre sua pr tica pedag gica com o objetivo de sanar as dificuldades dos alunos no processo de aprendizagem Apenas o SARESP 2001 consta de uma prova de m ltipla escolha com cinco alternativas de respostas A a E Nos demais anos 1996 1997 1998 2000 2002 2003 e 2004 a prova de m ltipla escolha apresenta quatro alternativas de respostas A a D 33 Como se sabe alta a correla o entre o desempenho em L ngua Portuguesa e o desempenho nos demais componentes Se a compet ncia leitora permite o desenvolvimento de estrat gias para obter o sentido de todo e qualquer texto ela garantiria o acesso ao conhecimento em toda e qualquer rea Desse modo os resultados apontados pelo SARESP levaram a um questionamento sobre quais seriam as habilidades necess rias para um bom desempenho em uma avalia o de m ltipla escolha ou seja qual a habilidade capacidade do aluno que est de fato sendo avaliada pelo SARESP Z O ponto de partida para buscarmos entender tal fato a leitura atenta da Tabela de E
152. iva TEMA Fui quela festa Conheci algu m que 166 ANEXO 6 AVALIA O FINAL DOS CICLOS e TABELA DE ESPECIFICA O PROVA DE L NGUA PORTUGUESA CICLO II ENSINO FUNDAMENTAL MANH 167 ANEXO 7 AVALIA O FINAL DOS CICLOS TABELA DE ESPECIFICA O PROVA DE L NGUA PORTUGUESA CICLO II ENSINO FUNDAMENTAL TARDE i 1 1 1 7 identificas a tese de um texto B Estabelecer rela es entro a lese e os argumentos oferecidos para sustent la 19 Dilerenciar as partes principais das r enredo e os elementos que constroem a i i 12 identificar a finalidade de lextos de de g neros 14 Estabelecer rela es l gico presentes no texto marcadas 5 ifi hl j i 168 ANEXO 8 AVALIA O FINAL DOS CICLOS TABELA DE ESPECIFICA O PROVA DE L NGUA PORTUGUESA CICLO II ENSINO FUNDAMENTAL NOITE N mero das Quest es por Habilidade e tipo de Texto Y Localizar informa es explicitas em um toto 3 infenr o sentido de uma palavra ou express o 4 inter r uma informa o implicita em um toto 5 Desenwolver interpreta o Inlegrando o texto e o material gr fico 8 Estabelecer rela es entre a lese e os argumentos oferecidos para sustenta la 9 Diferenciar es partes principais das secunci rias de um texto 10 Identificar o confito gerador do entedo e us elementos que constr em a nation 11 Esabele
153. las receberam um Quadro Diagn stico de Habilidades de L ngua Portuguesa de cada turma com a especifica o do desempenho de cada aluno em cada quest o e o total de acertos por aluno Nas tabelas reproduzidas em anexo foram omitidos os nomes dos alunos bem como o da escola analisada As tabelas assinalam com a letra C o acerto do aluno e com a letra E o erro O total de acertos est somado em uma coluna direita do Quadro Diagn stico Quadro Diagn stico de Habilidade de L ngua Portuguesa dos alunos da 8 s rie do per odo da manh Anexo 09 Quadro Diagn stico de Habilidade de L ngua Portuguesa dos alunos da 8 s rie do per odo da tarde Anexo 10 Quadro Diagn stico de Habilidade de L ngua Portuguesa dos alunos da 8 s rie do per odo da noite Anexo 11 40 A turma de 8 s rie do per odo da manh era composta por 35 alunos a turma da tarde de 27 alunos e noite 23 alunos O somat rio dos desempenhos individuais permitiu configurar o desempenho do grupo em cada uma das habilidades exigidas na resolu o da prova A an lise desse desempenho ser feita no pr ximo cap tulo 3 1 4 O grupo controle No ano de 2002 as mesmas avalia es de 2001 destinadas a alunos de 8 s rie foram realizadas por alunos de uma 8 s rie do per odo da manh da mesma escola do grupo oficial a que denominamos grupo controle A primeira prova aplicada foi a do per odo da manh Prova
154. lmente codificada no conte do de uma express o ling stica O grau de explicita o dessa inten o co determinado pela informa o pragm tica Assim tamb m contribui para a comunica o eficiente a informa o pragm tica conjunto completo de conhecimento cren as opini es e sentimentos dispon veis ao indiv duo em qualquer momento na intera o dividida em informa o geral situacional e contextual nos termos da proposta feita por Dik 1997a que extrapola o conhecimento pr vio ling stico e desempenha papel decisivo no estabelecimento de sentidos As estrat gias de processamento na intera o verbal usadas pelo Falante F e pelo Ouvinte O mostram como se d a intera o entre os participantes de uma intera o dial gica dentro de princ pios e regras das express es ling sticas em uma situa o comunicativa real O paradigma funcional opera com dois tipos de sistemas de regras ratificados pela conven o social 1 as regras que governam a constitui o das express es lingil sticas regras sem nticas sint ticas morfol gicas e fonol gicas ii as regras que governam os padr es de intera o verbal em que essas express es ling sticas s o usadas regras pragm ticas Na intera o verbal a produ o de express es ling sticas depende de tr s fatores 1 da inten o de F 2 da sua informa o pragm tica 3 da antecipa o que ele faz da interpreta o de O co
155. m tico para inferir 84 informa es impl citas do texto As alternativas A e E previam a infer ncia a partir de informa es dadas pelo texto para chegar conclus o de que essas alternativas eram verdadeiras J as alternativas B Ce D previam apenas a busca de informa es explicitadas no pr prio texto O ndice de acerto da quest o 07 82 elaborada a partir do mesmo texto mostra que o conhecimento sobre assunto abordado de dom nio dos alunos O fato de apenas 43 dos alunos do grupo oficial chegarem resposta correta pode ser atribu do falta de leitura atenta dificuldade de c lculo matem tico mas tamb m em especial forma como foi constru do o enunciado O alto ndice de erro deve se tamb m formula o do enunciado que exigiria do aluno mais aten o visto que relativamente maioria das quest es essa formulada sob estrat gia diferente Enquanto nas outras se exige que o aluno aponte o que verdadeiro certo a quest o 08 pede o que n o verdadeiro errado Isso equivale a assinale a alternativa ERRADA modo direto de formular que acreditamos conduziria a menor n mero de erros Some se a isso tamb m o fato de o aluno ter acabado de lidar na quest o 07 referente ao mesmo texto com a busca de informa o correta o que o induziu a tentar buscar na quest o seguinte tamb m uma informa o correta o tipo de quest o de prova que podemos chamar capciosa astutamente associa
156. m a mesma habilidade nos demais per odos Assim a m dia de acerto do per odo da noite inferior aos demais per odos n o representa o real A an lise das dezenove quest es selecionadas por m conduziu nos an lise da pr pria avalia o e evidenciou uma s rie de outros problemas desde a inadequa o de quest es at a constata o de que a concep o de leitura do SARESP 2001 contradiz os principais documentos oficiais que determinam a concep o de leitura a Proposta Curricular para o Ensino de L ngua Portuguesa e o PCN de L ngua Portuguesa Embora a SEE SP produza documentos com uma concep o de leitura moderna em que o sujeito construtor e produtor de sentidos em uma intera o verbal aprova a elabora o de uma avalia o que concebe a leitura em seu modelo tradicional de sentido un voco Apesar de insistentemente afirmar que a avalia o deve diagnosticar a natureza do erro para a seguir oferecer novas oportunidades nas quais seja poss vel a tomada de consci ncia do erro por parte do aluno oferece ao final da avalia o SARESP um Quadro Diagn stico que aponta somente se o aluno errou E ou acertou C a quest o Como se espera que o professor entenda o erro para melhor orientar o seu aluno 116 Infelizmente os resultados do SARESP continuam at hoje a ser analisados apenas com base na Tabela de Especifica o de Habilidades de L ngua Portuguesa Durante a an lise das quest es que pre
157. m base na informa o pragm tica que F acredita estar dispon vel a O J a interpreta o de O depende de outros tr s fatores 1 da pr pria express o ling stica 2 da sua informa o pragm tica 3 da hip tese de O sobre a inten o comunicativa de F Esse modelo de intera o verbal pode ser visualizado no esquema a seguir Informa o pragm tica Informa o pragm tica do falante do ouvinte O falante formula O ouvinte constr i gt 4 antecipa Inten o reconstr i Interpreta o Express o Ling stica Figura 1 Esbo o do modelo de intera o verbal da GF Dik 19972 importante observar que se o O n o chega a uma interpreta o da inten o comunicativa do F existir um mal entendido entre eles Tamb m devemos ressaltar que a rela o entre a inten o de F e a interpreta o de O mediada e n o estabelecida pela express o ling stica Al m disso segundo Dik 1997a do ponto de vista de O a interpreta o somente em parte estar baseada na informa o contida na express o ling stica como tal Igualmente importante a informa o que O j tem e em termos da qual ele interpreta a informa o ling stica Do ponto de vista de F isso significa que a express o ling stica n o precisa ser uma verbaliza o completa de sua inten o 1 2 Informa o pragm tica Segundo Dik 19
158. m da avalia o Gabarito de respostas Tabela de especifica o dos tens da prova por habilidade medida N mero de acertos por aluno enviado pala SEE Faixas de desempenho na avalia o constante no Documento Considera es Sobre Avalia o de Ciclo e Encaminhamento de Alunos 2 An lise do desempenho dos alunos a Identificar para cada aluno as habilidades que dominam bem como aquelas n o apreendidas utilizando o seguinte crit rio para cada habilidade medida o aluno deve acertar pelo menos 50 das quest es com exce o claro daquelas habilidades medidas por um item apenas neste caso o crit rio a ser adotado o acerto da c est o Exemplos Ciclo periodo manh Habilidade 1 Localizar ntorma es explicitas em um texto avaliada por 5 quest es 16 18 23 24 e 26 O aluno Jos acertou as quest es 16 23 e 26 obtendo um indice de acertos de 60 de acertos dessa habilidade 3 quest es dividido por 5 isso significa que o aluno domina essa habilidade Habilidade 4 Infenr uma intormac o implicita em um texto avaliada pelas quest es 15 19 e 29 O aluno Jos acertou a quest o 29 obtendo um indice de acertos de 33 acertos na habilidade portanto o aluno n o adquiriu essa habilidade vt Preencher para cada aluno a ficha diaynostica de desempenho Registrando o dominio ou n o de cada uma das habilidades avaliadas no item anterior Apontando as dificuldades observad
159. m pap is essenciais na comunica o lingii stica uma capacidade ling stica o ULN capaz de produzir e interpretar corretamente express es ling sticas de grande complexidade e variedade estrutural em um grande n mero de situa es comunicativas diferentes 1 uma capacidade epist mica o ULN capaz de construir manter e explorar uma base de conhecimento organizada ele pode derivar conhecimento de express es ling sticas armazenar esse conhecimento de forma apropriada recuper lo e utiliz lo na interpreta o de express es ling sticas iii uma capacidade l gica provido de certas pe as de conhecimento o ULN capaz de derivar pe as de conhecimento adicionais por meio de regras de racioc nio monitoradas por princ pios tanto de l gica dedutiva quanto de l gica probabil stica iv uma capacidade perceptual o ULN capaz de perceber seu ambiente derivar conhecimento de suas percep es e usar esse conhecimento perceptualmente adquirido tanto na produ o quanto na interpreta o de express es ling sticas v uma capacidade social o ULN n o somente sabe o que dizer mas tamb m como dizer a um parceiro comunicativo particular em uma situa o comunicativa particular a fim de ativar metas comunicativas particulares Para a gram tica funcional al m da produ o de sentido dada por elementos sem nticos necess rio tamb m que se reconhe a a inten o comunicativa que parcia
160. m uma intera o verbal s o Falante Speaker e Destinat rio Adressee Tendo em vista o tipo espec fico de intera o que ser aqui analisado consideraremos os termos Autor e Leitor como equivalentes dos termos Falante e Ouvinte ou Produtor e Destinat rio 43 QUEST ES POR HABILIDADE PER ODO HABILIDADE 1 HABILIDADE 3 HABILIDADE 4 TOTAL Localizar Inferir o sentido de Inferir informa o informa o expl cita uma palavra ou impl cita express o Manh 16 18 23 24 26 04 15 19 29 09 Noite 07 26 09 12 28 03 08 10 24 27 10 Total 07 04 08 19 Tabela 3 Quest es por habilidade e por per odo As habilidades 3 e 4 ser o analisadas em conjunto uma vez que ambas prev em a infer ncia de sentido impl cito A necessidade de recorrer a o mental de inferir para responder a uma determinada quest o est explicitada na Tabela de Especifica o da Prova na defini o dessas duas habilidades A nica diferen a fica por conta do que inferir a primeira prev a habilidade de inferir o sentido de uma palavra ou express o a segunda a de inferir informa o impl cita em um texto Al m do mais vinculando essas habilidades podemos mais facilmente contrapor as habilidades de localizar informa es expl citas habilidade 1 e de inferir informa es impl citas habilidades 3 e 4 em um texto A an lise das quest es ser feita em duas etapas Inicialmente ser o identificadas as estrat gias necess rias para a res
161. maticidade E veracidade ATEN O Leia com aten o o texto abaixo e responda as quest es de numeros 26 a 30 Importantes Mar de seguran a Algumas informa es a seguir podar o n o se aplicar Conecte o adaptador AC fornecimento de energia ao seu produto Contudo tal como com aualquer somente am fontes de alimenta o designadas produ eletr nico voc devora observar as precaw marcadas no proquta chos do seguran a durante o manuseio e a utiliza o da produto fim do reduzir q risco remova o cabo l etnco da am puxando pelo adaptador AC e n o pelo ca E Guarde esto manual elfe comem ntormap es de Segurangar importante bern como instru es de fun elemento s Certifique se estar o cabo el tnco localizado de modo a ningu m pisar ou trope ar nele machucan Antes de usar este produto leia todos os avisos e dose instru es de funcionamento e de seguran a locali zados no produto e na manual do usu rio Guarde A fim qa reduzir o risco de choque slotrop desligue todas as instru es para consulta tutura aparelho da ante de alimenta o antes de o lim par Ap s desligar use um pa o macio umedecico N o expenha o produto a agua ou umidade por com gua eeno Una piscina ou um por o umido PERIGO Jamais modifique o cabo AC qu 0 plu N o egxponha o produto a temperaturas extremas que Se o plugue n o se ajusta na tomada chame coma pernp de um rad
162. me r w m tod LIEIETEETIEIDIEIEIOCILTLI w t t u u te tit w v te u tt u E mm t ne E ti u D LI t ti ui t Be eM s mi axo hah a bb 32524293 NS 3 DE SS gt gt 8 ma SE rasipati de 2 a ris RO CN qro e CG ST eR Eu Y Le v va mm w hi DDD EEE ho he sa U te tu t B m Fife ETERNO ESET ganai eta PEE dt pesso eS PEE th u LI LED fi te n LED va ha n hi 4 u tr w Uu u n u u ta n ti n ra D H e hi m na u u u v 8 wi n El tu u u m e a e m hr i u LII v Y ta ts w u G tw t m u Z Uu ts u uu u u i n u I i 4 i D W Pr uU u u u mm m vv iw u au tu M mm uU y n 55155 7 LI ta u t u u m tr t u u n t n n l te u ta ur u Uu u w LET ra w ta E mu as u u u u w ti w v n u u M te t td n u he u tr u m m m e u u ta u ti tu u u u 14 Ay m LET to uu Uu m LES u re u eso yn TO3392Y ETE TI CCIT SE PAID 1 12 TE 61 006 A S 8C CT Of AT er PI II MO 4 ciBDar 30C TU LE A A Be sE ag a lO PORSE rbp 60 To 16 PES s prptrtov sounje Ee 0 384 Ol OQ 3501 OVS HE 38 01334 019 OQ 3501 Ov 01 02 30 apel esenfnog enbur ac sapepyiqeu ap o3q6o0Be 5 spent D IEiUatUepUn 4 QUSUZ OPI 6p jeu oedereny 172 sounje ze 3
163. ndenar o sentimento amorosa que traz sofrimento C ensinar que n o se deve licar apaixonado por ninguem D transformar em poesia um assumo que n o poetica E mostrar que tambem os bichos podem amar H Portugu s Aa B Tarde 14 mas me derrota a formiga conjun o assinalada estabelece no texto uma A condi o B consequ ncia C finalidade D temporalkiade E oposi o ATEN O Leia com aten o a fexto abaixo e responda s quest es de n meros 15 a 19 Intelig ncia artificial n o coisa s de cinema Da Redag o Parece voisa de cinema mus a imelig ncia artificial j faz pare do nosso cotidiano Ou voc n o sabia que os carros em que andamos s o feitos por ro b s avi es s o conduzidos por pilotos autom ticos e muitos ale trodomesticos t m sensores entre dulas modermdades tec nol gicas Por enquanto O que existe s o progamas de computador ou m quinas que ajudam o ho inem executar tarefas que exi gem precis o ou que poderiam colocar sua vida em risco AO b s programados para amar como em Intelig ncia Artificial ainda est o longe da realidade Sera preciso decodificar as nossas emo es para inseri las numa m quina Acho que n o d para reproduzir o c rebro humano diz o neurologista Wil son Sanvito J os professores Jo o Mauricio Ros rio e Jaime Sich man acreditam que possivel reproduzir o c rebro humano numa
164. nder a seus Irequeses D na cunosidade do Gutro tregu s que quena vera briga E no pedido de desculpas tano pelo gargom 03 coreto perceber considerando se o contexto que a Colombo um estabelecimento A de nivel mais alto que o dele 8 igual ao dele C pior que o dele D de gente bastante simples E que fica bem longe dali 04 Por que n o pergunta na Columbo A maneira como a quest o esta colocada indica considerando se o contexto A cortesia B ironia admira o D duvida concreta E interesse real 05 sani ra cheiro de caj teara com vontade de tomar um refresco O emprego das lormas verbais indica na narrativa que s o a es A anteriores ao momento em que ele est falando B futuras j que espera que o outro lhe faga o refresco G presentes na mesmo momento em que ele est falando D que exprimem desejo de que outra a o se realize El realizadas num tempo passado que J terminou 3 Partugu s Prova O 155 ATENCAO As quest es de n meros 06 a 10 baseiam se no texto qua se segue O ingles Jim Clark morreu numa prova de Formula 2 na Alemanha em 1968 Gluseppe Farina primeiro campe o mundial de F rmula 1 morreu num acidente de carro em 1986 So que numa estrada O ingl s Graham Hill e o brasileiro Jos Carlos Pace morreram em acidentes de avi o Hist ria A primeira corida de autom veis do mundo aconteceu em 1894
165. ndireta com vistas a entender melhor as estrat gias cognitivas e as imagens mentais que direcionam o leitor na apreens o de sentido durante o ato de ler O presente trabalho objetiva esclarecer em que medida uma avalia o de m ltipla escolha consegue determinar a compet ncia leitora de um falante de l ngua natural Como corpus para a realiza o dessa pesquisa foram utilizadas as amostras das avalia es Provas A B e C da 8 s rie provenientes do Sistema de Avalia o do Rendimento do Estado de S o Paulo as Tabelas de Especifica o das Habilidades propostas pela Secretaria Estadual de Educa o de S o Paulo e os resultados oficiais do desempenho de alunos de 8 s s ries dos per odos da manh tarde e noite de uma escola estadual da cidade de S o Jos do Rio Preto SP O trabalho encontra se divido em quatro cap tulos O primeiro cap tulo A constru o do sentido e o leitor pautado no modelo de intera o verbal de Dik 1997 contempla o quadro te rico desta pesquisa No segundo cap tulo Uma situa o espec fica de leitura a avalia o do SARESP tratamos de explicitar a organiza o e objetivos da avalia o SARESP A metodologia apresentada no terceiro cap tulo e a an lise dos dados constitui o nosso quarto cap tulo A seguir tecemos nossas considera es finais CAP TULO I A CONSTRU O DO SENTIDO E O LEITOR Segundo uma concep o funcionalista da linguagem a constru o de sentido fei
166. ndo avaliadas em fun o dos g neros textuais A tabela explicita portanto qual habilidade se espera que o aluno acione em cada quest o al m da quantidade de quest es por habilidade As habilidades especificadas pela SEE s o POE de igo I NA de O 10 11 12 13 14 15 Localizar informa es expl citas em um texto Estabelecer rela es entre partes de um texto identificando repeti es ou substitui es que contribuem para a continuidade de um texto Inferir o sentido de uma palavra ou express o Inferir uma informa o impl cita em um texto Desenvolver interpretac o integrando o texto e o material gr fico Identificar o tema de um texto Identificar a tese de um texto Estabelecer relag es entre a tese e os argumentos oferecidos para sustent la Diferenciar as partes principais das secund rias de um texto Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa Estabelecer a rela o causa conseq ncia entre as partes e elementos de um texto Identificar a finalidade de textos de diferentes g neros Distinguir um fato da opini o relativa a esse fato Estabelecer rela es l gico discursivas presentes no texto marcadas por conjun es adv rbios etc Perceber efeitos de ironia ou humor em textos variados Tabela de Especifica o de Habilidades da Prova de L ngua Portuguesa Ciclo II Prova A Anexo 6 Tabela de Especifica o de Habili
167. ndos de loda parte nessa paca do ano C insiste no perigo que as baleias oferecem por seu tamanho aos outros animais marinhas que vi vem na regi o D introduz uma observa o bem humorada para despertar a alen o do laitor brincando tambem com o nome dado regido E anuncia nom espanto desnecess rio um fata que verdadeiramente comum porque se repete todos bs anos na mesma poca 18 0 texto permite afirmar que as baleias s o identificadas A pelo name qua lhes d o us pesquisadoras 10 por sau tamanho gigante e o peso que apresentam 6 pelo numera de Hirmtes que as agempanham D pola poca em que aparecem na regi o dos Abrolhos E pelas caracteristicas de suas caudas 19 De acordo com o sentado do texto Jap o e Noruega s o paises que Aj ae dedicam Y ca a comercial de baloiaz B delundem a preserva o das baleias jubarte esp cie em extin o C utam contra a polui o maritima especialmente no Atl ntico Sul D mant m ber arios para o3 filhotes de balslas no sul da Bahia E se uniram ao Brasil para pesquisar o comporamento das balajas E Portugu s Prova A Mannk 133 20 E o numero de balmas esta crescendo a cada ano A presen a da conjun o assinalada indica que a trase retirada co texto A estabalece uma oposi o ao sentido do que vem sendo dito B acrescenta uma nova afirma o ao que se diz snterinimmente 6 oferece uma id ia allernaliva ac contexto 0 int
168. nhecimento sobre estados de coisas a es processos posi es estados nos quais as entidades estiveram est o ou estar o envolvidas e o conhecimento geral conhecimento sobre regras gerais e princ pios direitos tend ncias que governam o mundo e 10 outros mundos poss veis O conhecimento imediato derivado do evento comunicativo e da situac o em que ele ocorre O conhecimento imediato pode ser situacional conhecimento derivado do que pode ser percebido e inferido da situa o comunicativa incluindo os par metros b sicos do centro d itico do evento comunicativo ou textual conhecimento derivado da informa o verbal transmitida no evento comunicativo O conhecimento imediato textual pode ser referencial conhecimento sobre entidades na forma mencionada no texto entidades discursivas t picos epis dico conhecimento sobre estados de coisas nos quais as entidades est o envolvidas na forma descrita no texto e geral conhecimento sobre regras gerais e princ pios na forma mencionada no texto Na produ o e interpreta o do discurso cada um desses tipos de conhecimento pode assumir um papel crucial De acordo com Dik 1997b muitos desses tipos de informa o interagem determinando a interpreta o de um discurso ou a formula o do que se vai dizer A import ncia do uso do conhecimento pr vio pelo ouvinte tamb m apontada por Inchaurralde 2004 O autor discute como ambos os proces
169. njada Uma laranjada sempre se pode arranjar S rgio Porto in Antologia Escolar de Cr nicas org Herberto Sales Edi es de Duro Rio de Janeiro exorbitante muito alto exagerado excessivo 80 Quest o 03 E correto perceber considerando se o contexto que a Colombo um estabelecimento A de n vel mais alto que o dele B igual ao dele C pior que o dele D de gente bastante simples E que fica bem longe dali O conhecimento de que a Colombo foi uma das maiores confeitarias do s culo passado ou que ela existe at hoje com o mesmo reconhecimento de outrora seria suficiente para responder a essa quest o Essa informa o poderia vir de um conhecimento pr vio dado pelo conhecimento da hist ria da cidade do Rio de Janeiro j que se trata de um ponto tur stico bastante explorado por novelas picas na televis o Com ou sem esse conhecimento hist rico 56 dos alunos do grupo oficial acertaram a quest o Ao averiguarmos as respostas dadas por alunos do grupo controle para justificar o seu erro obtivemos justificativas como que na terra dele tinha muito daquela fruta por isso eu coloquei a letra E Para o aluno o gar om ao dizer Por que n o pergunta na Colombo estaria referindo se a algum lugar longe dali em que costumeiramente pela proximidade com o lugar produtor da fruta haveria caj Apesar de a resposta E ser coerente para esse aluno parece nos claro que essa possibilidade de
170. ntes quentes do sul da Bahia levaria claramente a descartar a alternativa B pois ela afirma que as baleias jubarte t m seus filhotes nas guas frias da Ant rtida e v m para o sul da Bahia para amament los Aparentemente os alunos n o souberam descartar essa resposta porque n o identificaram a informa o explicitada no texto O erro por m foi atribu do falta de conhecimento ling stico lexical O voc bulo procriar empregado no texto foi compreendido com base em uma rela o sem ntica como um sin nimo de criar e n o de reproduzir o que 56 produziu sentido coerente para o aluno que assinalou a alternativa B pareceu lhe coerente o fato de as baleias deixarem as guas frias da Ant rtida para criar seus filhotes no sul da Bahia A id ia de criar os filhotes pode ser refor ada pelo verbo amamentar Mesmo que o aluno n o possu sse conhecimento pr vio de que as baleias s o animais mam feros acionaria por meio inferencial o conhecimento de que muitos animais s o amamentados quando pequenos concluindo que para criar os filhotes de baleia era necess rio amament los Assim sendo o aluno apesar de errar por falta de conhecimento pr vio ling stico fez infer ncias a partir seus conhecimentos ling sticos e extraling sticos ao se basear na rela o sem ntica que acreditava haver entre a forma das palavras criar e procriar e ao acionar seu conhecimento sobre campo sem
171. nual de instru o para evitar reduzir o risco de choque el trico Assim sendo o aluno que assinalou a alternativa C foi coerente Tal fato reitera a concep o de leitura autorit ria da avalia o SARESP em que h apenas uma leitura poss vel KLEIMAN 1994 69 O baixo ndice de acertos 48 apesar de a resposta estar explicitada no texto deve se al m da forma como os alunos tentam buscar a resposta no texto interfer ncia do conhecimento de senso comum na escolha da alternativa que completava o enunciado e a pr pria elabora o da quest o 4 32 Quest es que prev em infer ncia de informa es impl citas Dentre as doze quest es que prev em a habilidade de inferir informa o impl cita quatro fazem parte da prova do per odo da manh Prova A e oito do per odo da noite Prova C A quest o 04 foi elaborada a partir da cr nica Refresco A quest o 15 baseia se em eec uma not cia publicada no jornal O Estado de S Paulo Quadrilha de macacos desmantelada A not cia Aviso aos navegantes cuidado com as baleias que serviu para a elabora o das quest es 16 e 18 habilidade de localizar informa o expl cita tamb m o texto a partir do qual se elabora a quest o 19 Uma hist ria em quadrinhos do personagem Calvin o texto a partir do qual foi elaborada a quest o 29 A primeira quest o da prova do per odo da noite que prev a habilidade de inferir informa o
172. o absolutamente imprescind veis para se poder entender um enunciado tem sido alvo do interesse de um n mero significativo de pesquisadores Na teoria pragm tica na forma da teoria dos atos de fala representada na obra de Austin 1962 Searle 1969 e Grice 1989 quem fala ou escreve deseja que a sua enuncia o seja interpretada e escolhe para isso uma forma um modo gramatical declarativo imperativo ou interrogativo Por m essa escolha demonstrou primeiramente que o modo gramatical n o uma indica o confi vel do tipo pragm tico de uma enuncia o Modalidades gramaticalmente iguais podem e devem ser interpretadas diferentemente Assim se perguntamos Voc est com sono esperamos respostas poss veis como sim n o um pouco Ao empregarmos por m o mesmo modo gramatical interrogativo em um enunciado como Por que voc n o p ra de falar e vai dormir n o esperamos uma resposta mas uma a o j que esse enunciado deve ser entendido como uma ordem 20 Austin 1962 distinguiu o ato locucion rio estritamente o que foi dito da for a ilocucion ria do enunciado a inten o comunicativa com respeito ao ouvinte Searle 1969 distinguiu cinco tipos diferentes de enunciados com base na forma ilocucion ria os assertivos Afirmo os comissivos Prometo os diretivos Ordeno os declarativos Batizo e os expressivos Parabenizo Essas categorias marcam
173. oduto a gua ou umidade por exemplo uma piscina ou um por o mido PERIGO Jamais modifique o cabo AC ou a plugue Se o plugue nao se ajusta na tomada N o exponha o produto a temperaturas extre chame um eletricista quanficado para instalar mas como perto de um radiador um fog o ou uma tomada apropriada Uma conex o Incorre dentro de um autom vel estacionado ao sol ta podera resultar em risco de choque el trico N o exponha o produto a velas acesas cigar N o tente desmontar o produto caso contr rio ras charutos chamas etc anular a garantia Este produto n o cont m pe as repar veis palo consumidor As repara N o deixe cair objetos ou liquidos dentro do es dever o ser executadas somente nos produto Centros de Assisl ncia Aulonzados N o use equipamenta auxiliar n o recomenda N o remova a antena do pelo fabricante Caso contr rio poder pro vocar um inc ndio choques el tricos ou leri mentos e nular a garantia Pomuguas Prova C 13 164 28 Para reduzir y risco de choque el trico as Instru es recomendam A n o exper produto a velas acesas 8 nao deixar o produto perto de radradores C modificar o adaptador AC ou a plugue D desligar o aparelho da fonte de alimenta o antes de limpar E n o delxar cair produtos l quidos dentro do produto 27 A lettura atenta das instru es nos permite deduzir que as informa es de seguran a referem se a
174. olu o de cada uma das quest es cujas habilidades sejam a de localizar informa es explicitas e de inferir informa es impl citas Em seguida a partir da an lise da justificativa dos alunos do grupo controle ser o identificadas as estrat gias a que de fato os alunos recorreram para responder as quest es analisando se especialmente as justificativas apresentadas por esses alunos quando a alternativa escolhida n o foi a correta 44 Os crit rios utilizados na an lise de cada quest o ser o os seguintes 1 Tipo de informa o solicitada na quest o Expl cita Impl cita 2 Tipo de conhecimento pressuposto para a resolu o da quest o Conhecimento pr vio ling stico lexical gramatical pragm tico e ou n o ling stico referencial epis dico geral Conhecimento imediato situacional textual 3 Identifica o de pistas que levem resposta correta No conjunto das alternativas No material ling stico a ser analisado No material visual de apoio Na formula o da quest o 4 Conhecimento ativado pelo aluno que respondeu incorretamente a quest o Conhecimento pr vio ling stico lexical gramatical pragm tico e ou n o ling stico referencial epis dico geral Conhecimento imediato situacional textual 45 CAP TULO IV AN LISE DE DADOS Este cap tulo trata da an lise e discuss o dos dados e dos resultados obtidos a partir dessa an lise A
175. or Scott 1983 p 104 O Major Dennis Bloodnok levantou se s 5 20 da manh Tomou um banho r pido e escovou os dentes Sua esposa ainda estava na cama portanto Bloodnok resolveu preparar o caf e levar lhe uma x cara para acord la Imprudentemente comeu ovos com bacon em vez de seu iogurte habitual Somente quando estava esperando o avi o que percebeu que havia esquecido de telefonar para Henry Crun Perceber que apesar de ir vestido adequadamente para o aeroporto que seus pulm es estavam bombando ar que seu cora o batia que sua esposa estava na cama na mesma casa e 22 n o na cama com Henry Crun em Hong Kong perceber as informa es bvias e n o as inesperadas Nesse caso a informa o requisitada fornecida revelia e nesse sentido que o autor afirma serem esses os pressupostos Um texto portanto preenchido por pressupostos j que imposs vel que se diga tudo enquanto lemos p 105 Durante a leitura do texto somos informados de que o Major Dennis Bloodnok foi imprudente por comer ovos com bacon mas n o se diz o porqu Assim o leitor precisa tentar descobrir o que o autor quis dizer com o que disse Por que o autor est me dizendo isso Esse deveria ser o questionamento feito pelo interlocutor que quer precisa depreender o n o expl cito no texto Tamb m os leitores se dirigem a um texto com algum objetivo anterior e com uma expectativa do que poder ali encontrar O
176. ores Espera se dessa forma ter demonstrado que o governo do Estado de S o Paulo deve adequar a avalia o SARESP aos diversos documentos oficiais que tratam da avalia o de leitura enfatizando como b sicos estes dois pressupostos Insistimos bastante em nossa reflex o sobre o aspecto construtivo do processo de interpreta o dos textos isto sobre uma concep o de leitura que n o se reduz a uma mera decodifica o mas consiste numa intera o ativa entre o autor e seus leitores S o Paulo 1988 p 41 N o se pode esquecer que o retorno para os alunos sobre os resultados corretos ou esperados parte insepar vel da prova cada aluno precisa saber em que e por que acertou ou errou S o Paulo s d p 17 118 Nosso trabalho aponta portanto para a necessidade de uma postura coerente do Estado no que diz respeito aos documentos elaborados pelos rg os competentes e as avalia es de leitura do SARESP Ou em outras palavras o trabalho apresenta a preocupa o em otimizar o aproveitamento da avalia o SARESP apontando como a escola pode aproveitar este resultado para revert lo em a o 119 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS AUSTIN J L How to do things with words Cambridge MA Harvard University Press 1962 BRASIL Secretaria de Educa o Fundamental Par metros Curriculares Nacionais l ngua portuguesa v 2 Bras lia SEF 1997 Secretaria de Educa o Fundamental Par metros Cur
177. os situa es eventos t picos de 12 nossa cultura esquemas que nos permitem economia na comunicag o pois podemos deixar impl cito aquilo que t pico de uma situa o Desse modo a falta de familiaridade com determinado esquema pode causar incompreens o Kleiman 1997 observa que saber que n o se deve guardar fruta verde na geladeira e que Angola est na Africa s o conhecimentos pr vios de mundo que podem ser adquiridos por meio de nossas experi ncias e conv vio numa sociedade de maneira formal ou informalmente As v rias formas de conhecimento mostram se portanto imprescind veis para a construg o da coer ncia em uma interag o verbal 1 3 Coer ncia A coer ncia apontada como um crit rio necess rio de textualidade para a Gram tica Funcional Segundo Dik 1997b quando um discurso constru do ele ser coerente no sentido de que partes constitutivas diferentes se seguir o de uma maneira natural e interpret vel Isso vale tanto para o seqiienciamento local de ora es coer ncia local quanto para o seq enciamento de unidades discursivas mais globais coer ncia global Se tanto em n vel local ou global os princ pios do seq enciamento natural n o forem observados o discurso ser nesse caso incoerente e dif cil ou imposs vel de se interpretar Ao considerar a no o de coer ncia devemos lembrar que o leitor um int rprete da informa o verbal que necessariamente sube
178. os de usar este produto leia todos os avi sos e instru es de funcionamento e de segu ran a localizados no produto e no manual do usu rio Guarde todas as instru es para consulta futura s N o exponha o produto a gua cu umidade por exemplo ums pisoma ou um por o umido N o exponha o produto a temperaturas extre mas como perta de um radiador um fog o ou dentro de um autom vel estacionado ao sol N o exponh o produto a velas acesas cigar ras charutos chamas etc Nao deixe cai objetos ou liquidos dentro do produto a N o use equipamento auxiliar n o recomenda do pelo fabricante Caso contr rio poder pro vocar um inc ndio hoques el tricos ou far mentos e anular a garantia A n o expor o produto a velas acesas energia somente em fontes de alimenta o designadas marcadas no produto A fim de reduzir o risco remova o cabo el trico da tomada puxando pela adaptador AC e nao pelo cabo Certifique se estar o cabo el lrico localizado de modo a ningu m pisar ou trope ar nale machucando se A fim de reduzir o risco de choque el trico desigue o aparelho da fonte de alimenta o antes de o limpar Ap s desligar use um pana macio umedecido com gua PERIGO Jamais modifiquo o cabo AC ou o plugue Se o plugue n o se ajusta na tomada chame um eletricista qualificado para instalar uma tomada apropriada Uma conex o incorre ta poder resultar em risco de
179. p s uma an lise quantitativa da porcentagem de acertos de quest es nas duas habilidades elegidas habilidade de localizar informa es expl citas e habilidade de inferir informa es impl citas passamos a um levantamento por per odo da porcentagem de acerto 4 1 Antes da an lise das quest es s o feitas algumas considera es sobre a elabora o das quest es da avalia o do SARESP 4 2 A seguir apresentamos a an lise das dezenove quest es selecionadas 4 3 Primeiramente analisamos as sete quest es que prev em localiza o de informa o expl cita 4 3 1 e depois analisamos as doze quest es que prev em infer ncia de informa o impl cita 4 3 2 Ao final deste cap tulo fazemos uma an lise da atua o dos alunos 4 4 Apresentamos ainda uma s ntese das estrat gias utilizadas pelos alunos do grupo controle para responder as quest es 4 4 1 uma apura o da interfer ncia dos diferentes tipos de conhecimento na atua o dos alunos 4 4 2 Tecemos tamb m observa es sobre as justificativas dos alunos do grupo controle 4 4 3 e sobre a facilidade apresentada por algumas quest es 4 4 4 A seguir avaliamos a forma de an lise dos resultados do SARESP pela SEE 4 4 5 Por fim fazemos algumas observa es sobre concep o de leitura 4 4 6 46 4 1 An lise quantitativa dos dados Se somarmos a porcentagem de acertos dos tr s per odos 35 alunos da manh 27 alunos da tarde e 23 alunos
180. partir do poema Lua cheia de Cassiano Ricardo que podemos ver abaixo Lua cheia Boi o de leite que a noite leva com m os de treva pra n o sei quem beber E que embora levado muito devagarinho vai derramando pingos brancos pelo caminho Cassiano Ricardo Poesias completas Rio de Janeiro J Olympio 1957 p 135 boi o recipiente bojudo e de boca larga Quest o 12 Boi o de leite e pingos brancos representam no texto respectivamente A a noite e as estrelas B a lua cheia e o leite C a lua cheia e as estrelas D as estrelas e a lua cheia E atreva e as nuvens 89 Como podemos ver o enunciado solicita que se infira o que representam no texto boi o de leite e pingos brancos Al m do t tulo sugestivo Lua cheia a quest o traz o significado da palavra boi o Para chegar alternativa correta o aluno deveria acionar as pistas dadas pelo t tulo e pelo significado de boi o e associ las alternativa C a lua cheia e as estrelas Evidentemente apenas 30 dos alunos acertaram a quest o Os alunos do grupo controle que erraram disseram n o ter compreendido o texto Al m disso enfatizaram a falta de familiaridade com textos po ticos Segundo eles os textos po ticos s o muito dif ceis Esses alunos apresentam relativo conhecimento textual j que reconhecem o g nero poema sabem reconhecer sua forma escrito em versos e n o em par grafos e dividido em estro
181. pela VUNESP constou de 30 quest es sobre L ngua Portuguesa leitura e compreens o e uma reda o Segundo a pr pria SEE SP a op o por essa disciplina explica se pelo fato de a compet ncia leitora ser imprescind vel para o aprendizado de qualquer disciplina Al m disso neste ano os resultados serviram como nico crit rio de aprova o reprova o dos alunos das s ries finais dos ciclos 4 e 8 s ries com nota de corte 15 A primeira prova deu se no m s de novembro de 2001 A reprova o nessa fase levou o aluno a obrigatoriamente frequentar a Recupera o de F rias durante o m s de janeiro As escolas receberam os resultados do desempenho dos alunos para que pudessem refor ar o que n o fora assimilado pelo aluno na primeira fase A SEE SP fez portanto considera es sobre a primeira avalia o com vistas promo o desses alunos ap s o per odo de 30 dias do refor o de recupera o O objetivo era orientar os professores para desenvolver a es que pudessem resolver ou minimizar a falta de determinada habilidade que o aluno n o dominara na primeira avalia o No dia 24 de janeiro nos mesmos moldes ocorreu a segunda fase do SARESP novamente sob a responsabilidade da VUNESP Os resultados anunciados em fevereiro de 2002 indicaram a aprova o de pouco mais da metade dos alunos 66 76 e mais uma vez houve mesmo ap s a recupera o de f rias a reprova o de alunos que a escola avaliara por meio dos
182. pons vel pelo baixo rendimento escolar em leitura e interpreta o textual pois a leitura resultado de uma s rie de fatores internos mas tamb m externos ao funcionamento da escola Os fatores internos dizem respeito organiza o e funcionamento das escolas s dimens es pedag gicas de trabalho J os externos s o aqueles que dizem respeito s caracter sticas socioecon micas e culturais de alunos Nosso objetivo n o julgar a efici ncia ou n o do sistema de Progress o Continuada mas averiguar se de fato a escola est cumprindo o seu papel de espa o de difus o e ou amplia o de conhecimentos Mais precisamente o nosso intuito verificar como a escola vem desenvolvendo a compet ncia leitora de seus alunos considerando que essa compet ncia abre possibilidades de adquirir conhecimentos desenvolver racioc nios participar ativamente da vida social alargar a vis o de mundo do outro e de si mesmo Por isso buscamos compreender e analisar as estrat gias de compreens o a que os alunos recorrerem para responder a uma avalia o de m ltipla escolha O governo apoiado na pr pria LDB nos seus artigos 3 e 9 e nas Normas Regimentais B sicas em seu artigo 38 prop e uma avalia o para mostrar que os padr es de qualidade do ensino n o est o sendo atingidos pela Progress o Continuada Essa proposta contradiz a Justificativa da pr pria SEE SP para a ado o do crit rio de avalia o externa Mas resp
183. r tarefas C Ainda n o temas rob s programados para amar D A intelig ncia artificial faz parte de nosso cotidiano E As emo es s o o diferencial entre humanos e m quinas 17 As aspas foram utilizadas para destacar a express o Intelig ncia Artificial no 2 paragrafo por reteri se a A um titulo de um artigo de revista B um nome de um filme C uma express o popular D um nome de livro E um estrangeirismo 18 Dos argumentos abaixo assinale o que N O tol utilizado pelo redator do texto na delesa de sua lese Assinale o A As m quinas podem substituir o homem em tudo mas n o podem ter sentimentos pr prios 8 Apesar de mais r pidas talvez as m quinas nunca saibam que um sentimento verdadeiro C Os rob s programados para amar j s o uma realidade D As m quinas n o v o tazer nada que n o tenha sido programado E Ainda n o poss vel decodificar as emo es para coloc las em uma m quina PonuguinProva C B 160 ATEN O As quastoes de numeros 19 a 22 referem se ao texto abaixo Lela o com aten o solados em por todos 65 tados ento Voc pode ayudar amp reverter esse que atrav s do site www clickarvore br um programa de refiorestamanto in dito no pede Voc d um chck e uma muda de rorm nila d Mata Atinice plentade sm sou noma hi gratiltamernte D um cik a paene uma rvore agosa mesmo Aniss pite a naturasi desap iropa ii
184. rame torna se essencial para a produ o de coer ncia Em uma sala espa osa com v rias estantes de livros uma pessoa F pega um desses livros da prateleira vai mesa pr xima sa da e diz pessoa O que l se encontra F Eu posso pegar emprestado este livro at a pr xima semana O Senhor aqui uma livraria n o uma biblioteca Em outra situa o bastante parecida ter amos o seguinte F Eu gostaria de comprar este livro O Senhor aqui uma biblioteca n o uma livraria 15 Em ambos os casos pode se perceber uma incoer ncia na fala de F ela n o se enquadra no cen rio onde se encontra Esse cen rio pode ser nos dois casos psicologicamente bastante similar ou mesmo id ntico mas institucionalmente ele bem diferente livraria no primeiro caso e biblioteca no segundo caso De acordo com Dik 1997b em institui es desse tipo certas coisas podem ou devem ser feitas ou ditas e outras n o podem ou n o deveriam ser feitas ou ditas A maioria das pessoas bem informada acerca do cen rio institucional em que se encontram e comunica es err neas como as ilustradas acima raramente acontecem As coisas que podem ou n o ser feitas dentro de um cen rio institucional particular s o uma quest o de conhecimento comum Com base nesse conhecimento tem se um modelo de expectativa sobre o que os indiv duos podem ou n o fazer ou dizer dentro de um determinado cen rio Nessa perspectiva Dik
185. ras B conclus es C fatos D infer ncias E condi es Apesar de a Tabela de Especifica o da SEE prever como habilidade necess ria para responder a quest o 24 a de inferir uma informa o implicitada em um texto parece nos que a habilidade real era a de inferir o sentido da express o impress es patais ap s a leitura de um quadrinho do personagem Garfield O grupo controle tamb m apresentou relativamente o mesmo baixo ndice de acerto Parte 92 dos alunos 25 diz ter assinalado a alternativa B conclus es porque os pensamentos de Garfield como Acho que o mundo seria melhor se os pa ses pudessem se entender sem agress es parecem conclus es a que o gato chegou Outros 13 alunos 41 dos 32 que compunham o grupo controle na realiza o da prova da noite afirmaram ter assinalado a alternativa C fatos porque s o relatados fatos do dia a dia como Se n o houvesse mais viol ncia no cinema nem na TV se todos pudessem ler e escrever se as fam lias dialogassem mais Os que optaram pela alternativa E condi es 12 disseram que tudo o que Garfield escrevera eram condi es para um mundo melhor Dentre os alunos do grupo controle que assinalaram a alternativa E condi es destacamos a seguinte justificativa Esse foi o nico aluno que n o apenas demonstrou reconhecer que o gato Garfield pensava no mundo mas nele pr prio tamb m A justificativa do aluno baseia se em seu
186. rasa aiaqyiliTtli bxrklc ls sd omnee Lc CITADA DILATADA 214 dnce ESAE TUTYTQUWRTPSPISS BRER2SISS T32237U7 255 mE JL E PATOSE PRTA SADI AERE inao a a aa JJ x e a E EEEE TE EETRI Aa g EE IEEE EE NA JE cat Tt CAEN IDAS ENANA JL 7293447251323 921 4 22 9352a374u55 3 mM 3322 323233323 222222223253522 5 3 c di oisi JL s RARA IIED AAA zm Pig E SAT SAT ESA Hs CIFRAS 22259 m iibi amp unTY ET 50 LT Wt OE ZT 52 TE 01 90 72 10 16 10 80 20 40 67 61 ST DO II tG P PL i7 80 5 c3 emnsog pet VI LI A ES 90 E 13e epeptlTq R a soune q 03d ON 00 3SOF OYS TE V ewn O13 d Ol 00 3SOf OWS 01402 30 EUUEW esan nyog enui sp sepepiigeg ap ooysouBelg ospeng OM PUSE PUN y QUISU ODIN 00 ieu oesenenv ANEXO 9 170 Mres rocttus mm ES un PAR este E zi Fil Cb T Ra a273439542223 5 252232394 amp 3 E 3 ST 31337z E gre LJ dv ANA AEREA 9 dT Ss ik E A E EELEE ESE FOCADAS E TIPS Sire UM EERE DA AE AA E Ti dO TPSERLICEOS 378059 3 4 3 203 3 83 25 sq JL AE IIA DA 4 43 Ue AD OAqs3 x 7 2 c 3 wt Esse JL s APORTE AAA DIETA ARA ME Y Me SS AI ECA ES E EA LJL d CAER AA FIA AAA AA PARAR A ADAC NA LJ 10 i8 TESE D 30 SE ST ET US Freto r T 72 0 1 41 D3UBUmpod aunty OT 18 98 0 ins t6 Ppi rigor B 102 oy woizeow ir Mjti 58 EMT Of TT Sf EE 01 s0 to es SN A d FepepPiItqvR 4 Ol3ud OW 0G 350F Ovs 33 PTUN 01384 013 OQ 3S
187. reu com o grupo oficial Al m disso o desconhecimento do fato de um videogame n o ter antena decorrente da condi o social desfavor vel de alguns alunos prejudicou os A nica forma de se chegar resposta correta dessa quest o por exclus o das alternativas As informa es contidas no manual de instru es n o s o suficientes para saber a que aparelho o texto se refere A informa o implicitada n o est no texto mas na compara o entre ele e as poss veis respostas da quest o 27 Essa forma de elabora o de quest es como j observado pr pria do estilo da prova A quest o 28 elaborada a partir do mesmo manual de instru es Quest o 28 A palavra CONEX O usada no manual poderia ser substitu da sem altera o de sentido por A tomada B antena C plugue D liga o E adaptador O aluno deveria buscar no texto a passagem onde se falava sobre conex o Se o plugue n o se ajusta na tomada chame um eletricista qualificado para instalar uma tomada apropriada Uma conex o incorreta poder resultar em risco de choque el trico Ao encontr la precisaria depreender que conex o no texto n o retoma tomada apesar de ela estar antecedendo a palavra conex o A porcentagem de acerto da quest o 28 do grupo oficial foi de apenas 39 Os alunos do grupo controle justificaram o erro dizendo que conex o para eles poderia ser substitu da por tomada
188. riculares Nacionais terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental L ngua Portuguesa Bras lia MEC SEF 1998 Centro de Pesquisas para Educa o e Cultura Avalia o e aprendizagem S rie ra zes e asas v 8 CENPEC s d DASCAL M Dez maneiras de ser incompreendido e algumas sugest es para evit las Mimeografado DIK S C Methodological Preliminares In __ The theory of functional grammar Pt I The strucutre of the clause Dordrecht Holland Providence RI USA Foris Publications 1997a DIK S C The Theory of Functionalism Grammar Pt II Complex and Derived Constructions New York Mounton 1997b DUCROT O Impl cito e pressuposi o n Dizer e n o dizer princ pios de sem ntica ling stica Trad de Carlos Vogt Rodolfo Ilari e Rosa Atti Figueira S o Paulo Cultrix 1972 T tulo original Dire et ne p s dire pr ncipes de s mantique linguistique 1972 GRICE P Studies in the way of words Cambridge MA Harvard University Press 1989 INCHAURRALDE C Behind the scenes Cognition and Functional Discourse Grammar In MACHENZIE L e G MES GONZ LES M A A new architecture for functional grammar Berlin New York Mounton de Gruyter 2004 120 KITTAY J Pensando em termos da cultura escrita In OLSON R D e TORRENCE N Cultura escrita e oralidade Trad Valter Lellis Siqueira 2 ed S o Paulo tica 1997 p 179 186 KLEIMAN A Oficina de leitura teoria amp pr
189. rmite afirmar que as baleias s o identificadas pelo nome como que lhes d o os pesquisadores por quem Apesar de perspicazes erraram a quest o Tamb m o voc bulo identificadas dado no enunciado da quest o foi apontado pelos alunos do grupo controle como pista da quest o para assinalar a alternativa A Segundo eles o voc bulo identificadas foi associado identifica o e identidade A conclus o l gica para eles foi a de que o documento de identidade requer um nome e a alternativa A contempla esse racioc nio pelo nome que lhes d o os pesquisadores Um outro problema que pode ser apontado na quest o 18 o pressuposto pela banca elaboradora de que catalogar forma que aparece no texto possa ser tomada como sin nimo de identificar certamente n o s o sin nimas O fato de o voc bulo catalogar n o aparecer na quest o pode at ser explicado j que seria bvia demais a localiza o da informa o no texto Entretanto nem mesmo no contexto se substituirmos catalogar por identificar ter amos o mesmo sentido Segundo o dicion rio Aur lio catalogar significa relacionar em cat logo classificar inventariar identificar significa tornar id ntico determinar a identidade determinar a origem a natureza apresentar dados ou documentos para a pr pria identifica o entre outras acep es T m raz o os alunos do grupo controle que procuraram
190. roduz urna explica o retativa aos faros anteriores IE indica finalidade da a o anterior 21 A manchete mais adequada para texto A Aviso des navegantes cuidado com as baleias iB Aguas rasas e tras da Ant rtida amea am baleias C Viagens de turismo proibidas no sul da Bala D Proibida ca a comercial de balelas no Atl ntico Sul E Oriado Parque Nacional Marinha dos Abrolhos 22 ENA HORA DOS APAGOES QUE VOCE DESCOBRE QUANTAS QUINAS SUA CASA TEM Mois forte que a dor comus es torcicolos c lmbras anunci pretende A tembrar o leitor que no scuro lodos os gatos s o pardos 8 advertir o leitor sobre os efeitos fisicas decorrentes do apag n C incentivar o tetor a tomar o ambiente dom stico m is seguir D Incentivar odeltor a descobrir quantas aumas existem em sua casa E convencar o lanor a precaver se contra os dolorosos alellos de prov veis comtusdas Portugu s Prova A Mann HO ATEN O COMO MODELAR Punta ur pouco de amida ce nes rs manes ape a petala na palma da mao e maoyimegn o bo leac pura dar a forma Hin Fenta D nro processo MO ober as td palata 4 Ago yn onedel una pera E ur ean CONDO xe sgt yey enn tinha Com um pouco de agua na Doa Ama d POMU e v envolvendo a uar do una pincel passe Use pennna diras putas e EDO irs VOS 3 Em n talas a seguila DOS As quest es de Nu
191. s quest es de livros did ticos e mesmo de avalia es preparadas pelos professores trabalham com a mera compreens o dos sentidos expl citos e reconhecimento da estrutura narrativa As quest es de interpreta o que acionam outros conhecimentos al m do ling stico s o menos comuns As quest es 08 09 e 10 que prev em infer ncia de informa o impl cita s o baseadas no mesmo texto que serviu de refer ncia para a elabora o da quest o 07 que previa localiza o de informa o expl cita tamb m do per odo noturno 82 O ingl s Jim Clark morreu numa prova de F rmula 2 na Alemanha em 1968 Giuseppe Farina o primeira campe o mundial de F rmula 1 morreu num acidente de carro em 1956 S que numa estrada O ingl s Graham Hill e o brasileiro Jos Carlos Pace morreram em acidentes de avi o Hist ria A primeira corrida de automoveis do mundo aconteceu em 1894 na Fran a entre Paris e Rouen O regulamento dessa prova exig a que os carros n o ultrapassassem a m dia de 12 5 km h O conde de Dion com um carro a vapor chegou em primeiro lugar mas foi desciassificado que ele lez as 125 km com uma m dia de 22 km h A primeira corrida no Brasil aconteceu no circuito de Itapecerica da Serra em S o Paulo no dia 26 de julho de 1908 d Bandeiras na F rmula 1 O Bandeira amarela Perigo logo a frente reduza a velocidade O Bandeira azul D passagem a um carro mais veloz que quer ullra passar
192. s nesse documento escolar atividades de linguagem leitura e interpreta o de textos liter rios e n o liter rios e produ o textual em especial atividades de reflex o e opera o sobre a linguagem percep o dos diferentes elementos que estruturam os textos procedimentos de coes o e coer ncia observa o da varia o ling stica entre outras atividades e atividades relativas ao estudo da gram tica tradicional A Proposta Curricular do Estado de S o Paulo refer ncia bibliogr fica para os documentos que comp em os Par metros Curriculares Nacionais Tanto a Proposta Curricular de L ngua Portuguesa da CENP SP quanto os PCNs remetem concep o de que o ponto de partida do processo ensino aprendizagem sempre o que o aluno j sabe o que ele domina como conhecimento Tamb m a concep o de leitura un nime em tais documentos ao apontar para um ser agente Nesse sentido o aluno o construtor de sentidos de um texto Os documentos oficiais elaborados desde 1978 pela Rede P blica de Ensino como subs dios ao sistema escolar e norteadores do aprimoramento do trabalho docente observam que assim como o texto falado o texto escrito constitui se pela intera o dos interlocutores Com exce o do ano de 1999 em que n o houve aplica o do SARESP Subs dios proposta curricular de l ngua portuguesa para o 2 grau S o Paulo SE CENP UNICAMP 1978 v 1 8 29 No ano de 2001 o SARESP realizado
193. s no solo e na gua que se desiinam ao quilivo da certas plantas Pintugues Prova A Manh 128 07 possivel perceber no texto A uma preocupa o com o consumo de gua pot vel B a delesa da nova maneira de produzir vegetais C o conta par um consumo maior de vegetais D a admira o por plantas bonitas e saud veis E o cuidado para que as plantas n o sejam prejudicadas pela frio 08 Pela Ilustra o percebe se que o fluxo cont nuo da gua e garantida LA por alguns tipos de nutrientes como f sforo e pot ssio B pelo Clima que pode ser regulado evitando grandes mudan as C por tanques onde as plantas podem crescer vontade D por um sistema de irriga o que derrama a gua sobre as plantas E por uma rede de encanamento especial que passa pelas raizes ATEN O As quest es de numeros 09 a 12 baselam se na poesia que se segue Perturba o Quando estou quando estou apaixonado t o fara de min eu vivo que nem sel 5e vivo ou mono quando estou apaixonado N o pode a lera comigo quando estou quando estau apaixonado mas me derrota a formiga se que estou apaixonado Estarei quem entende apaixonado neste arco de dana o Ou a morta paix o que me deixa que me daixa nesta estado Carlos Drummond de Andrade Farewell Rio de Janeiro Record 19961 09 O poema mostra principalmente A que amp bom n o sentir amor por ningu m B que quem ama pode agir
194. sos de intera o produ o e recep o podem ser integrados em um nico modelo j que os mesmos conceitos os quais ele denomina conhecimento de mundo s o ativados tanto na produ o quanto na recep o de um enunciado Segundo o autor esse conhecimento tem uma influ ncia direta sobre a escolha e interpreta o do vocabul rio e sobre as infer ncias que s o poss veis no discurso As teorias cognitivas que trabalham com modelos de compreens o produ o e mem ria tamb m destacam a import ncia do conhecimento Nuyts 1992 diz que a no o de cogni o pode ser considerada como a no o que abrange toda a pesquisa de linguagem Segundo o autor em n vel filos fico um formalista caracteriza um ser humano principalmente como um ser que sabe Um funcionalista como um ser que atua socialmente Para ele o ser humano obt m 11 conhecimento em sua intera o social e s atua socialmente por meio dos seus saberes conhecimentos Nuyts 1992 observa ainda que h uma diferen a entre linguagem como comportamento e conhecimento de linguagens Este compreenderia o conhecimento ling stico lexical gramatical e pragm tico a que se refere Dik 1997b aquele nos leva ao pressuposto de Grice 1989 de que os enunciados n o s exprimem proposi es como se inserem em uma atividade social cooperativa orientada para determinados objetivos Em sua proposta cognitivista sobre leitura Kleiman 1997 enfatiza a import
195. specifica o de Habilidades enviada s escolas pela pr pria Secretaria de Educa o Nessa tabela encontram se especificadas as habilidades exigidas e portanto esperadas para responder cada uma das quest es da prova No caso das provas de 8 s rie constatamos que cerca de 30 das quest es elaboradas exigem a habilidade de reconhecer informa o n o explicitada no texto para a compreens o Assim partindo do fato de que um significativo n mero de quest es apresentadas prev tal habilidade temos como hip tese que os alunos que de maneira geral sa ram se bem na prova independentemente da sua condi o escolar tenham um dom nio maior dos processos que interferem na leitura para a percep o de sentidos n o expl citos no texto Admitindo que nos termos da proposta feita por Dik 1997 a express o ling stica apenas a mediadora da inten o comunicativa entre os interlocutores e n o a transportadora de sentidos buscaremos identificar as estrat gias produtoras de sentido ativadas pelos alunos na realiza o da prova do SARESP 5 jo m o P A a ar Habilidades s o entendidas como o saber fazer em rela o a determinada situa o Elas explicitam o que se espera do aluno no momento exato em que est resolvendo cada um dos itens da prova 34 CAP TULO III METODOLOGIA 3 1 CONSTITUI O DO CORPUS Para a realiza o desse trabalho foram selecionadas as provas empregadas pelo SARESP 2001 p
196. specifica a interpreta o final alcan ada O leitor pretende chegar a uma interpreta o coerente do texto Quando o discurso oferece seus pr prios sinais de coer ncia tanto melhor Mas se ele n o os oferece o leitor tenta ligar os peda os e as partes pelas chamadas suposi es de liga o cf DIK 1997b a fim de chegar a uma interpreta o coerente afinal Apenas quando nem mesmo essas suposi es de liga o conseguem gerar a coer ncia que podemos dizer que o texto como tal incoerente 13 Dik 1997b aponta certos princ pios de seq enciamento ic nico como fonte de coer ncia discursiva Tais princ pios dizem que sem indica es evidentes do contr rio a ordem de men o de certos itens pode ser considerada como um reflexo da ordem desses itens na realidade ou em nossa conceitua o da realidade A iconicidade temporal implica que sem indica es do contr rio quando o evento E mencionado antes do evento Ez pode se admitir que E acontece antes de E no tempo O autor apresenta os seguintes exemplos para ilustrar a sua posi o a Maria comeu mariscos e ficou doente b Maria ficou doente e comeu mariscos O exemplo a pode ser interpretado apenas no sentido de que Maria primeiro comeu mariscos e depois ficou doente assim a primeira ora o interpretada como fornecendo a causa para a segunda J o exemplo b n o pode ser interpretado como descrevendo o mesmo processo de evento de
197. sposta dada pela alternativa D diminuir a circula o de ve culos movidos a gasolina Por meio da estrat gia de elimina o de quest es muito pr ximas no caso com palavras que pertencem ao mesmo campo sem ntico e acionando seu conhecimento pr vio sobre o assunto o aluno pode chegar mais facilmente alternativa correta do que por meio da leitura atenta do texto e da quest o Os alunos do grupo controle que erraram essa quest o assinalaram principalmente a alternativas B ele o pai de Calvin economizar usando a bicicleta Segundo esses alunos como o pai de Calvin estava acostumado a andar de bicicleta ele economizaria dinheiro enquanto as 79 pessoas que n o estivessem acostumadas a andar de bicicleta teriam de gastar mais dinheiro com gasolina ou gastar dinheiro com transporte como nibus por exemplo Os alunos que assinalaram a alternativa B n o souberem depreender a informa o implicitada na fala do pai do personagem Calvin Os alunos que assinalaram as demais quest es disseram que perceberam a insatisfa o de Calvin devido sua fala e express o fision mica da personagem mas que n o compreenderam o que realmente o pai quis dizer com tudo o que disse Os ciclistas tamb m t m direito estrada seus poluidores man acos Espero que o pre o da gasolina triplique A partir de agora analisaremos as oito quest es que prev em infer ncia de informa o impl cita da prova do per odo da noite Pro
198. ta pelo receptor de uma mensagem apenas parcialmente resultante da express o ling stica No processo de interpreta o a informa o pragm tica do destinat rio e as conjecturas que ele faz sobre a inten o comunicativa do falante contribuem igualmente para a constru o de sentido Sendo assim a identifica o das estrat gias ativadas pelo leitor no processo de interpreta o ser feita neste estudo a partir da considera o do modelo de intera o verbal proposto por Simon Dik que privilegia o papel da informa o pragm tica da coer ncia e da infer ncia na constru o do sentido 1 1 Modelo de intera o verbal Do ponto de vista funcional a l ngua entendida como um instrumento de intera o social usado com a inten o de estabelecer rela es comunicativas entre os indiv duos e definido pelas necessidades comunicativas que os indiv duos t m de se fazer significar por meio dessa intera o Dentre as propostas funcionalistas atuais uma das mais significativas a de Simon Dik 1989 1997 conhecida como Teoria da Gram tica Funcional Nela a formaliza o te rica prov m da observa o dos modelos pelos quais os Usu rios de L ngua Natural ULNSs significam em diferentes situa es de intera o verbal Segundo Dik 1997a al m da capacidade ling stica h outras capacidades humanas envolvidas no uso comunicativo da l ngua O autor apresenta as seguintes capacidades que desempenha
199. tans 23 a 27 basetam se na foto E no texta apresentados abso use maus maus quatro Na firm teneo decora o deste bolo foram usadas i Cat TOSAS um bol o amarelo E duas rosaa laran 4 Pura MO massa dS NIEN mesma folhas abra uso n ir os manatta Xrtsdor para folha e em seguida coloque 4 massa sob e o marcado apenan cem os devos irn verde mim POA fe da ua n Misture a SE Aqui E cQ SONEN Super ru cum Ely var eaalzar as ner 11 vuras Um bolo Como esto ser en feiada com 18 a 20 folhas 5 Agora lave seque as aramss Kiikan 2 espete as om palos Bata uma clara num recipiente pequeto Molke o pincel na c m e espalhe sobre as laranjas Em seguida pas 20 45 no Depas spucsr comum aspele as laranias no mopor cole as folhas sabre Y bolo com glace real Esgal e um pouco de giac ren nas rosas o xa ag na Polo tam bem Fa a e Venda Setembro 2001 Portuqu s Prova Manta 135 23 O 1 passo para montar as flores A una petala por p tala coma uma coxinha 18 usar um bot o e anilina de cores diferentes C misturar o amido com a anilina colorida D dar a torma da p tala na palma da m o E cortar cada patala e colocar um cabinho 24 No item 5 as instru es deixam claro que glac real vai ser utilizado para A enfeitar e decorar o bolo B colaras flores e as folhas no bolo C Ungiras flores e as tol
200. te deve se recente orienta o dada a eles em uma outra avalia o A quest o 12 pode ter apresentado n veis de acerto t o baixos devido inclusive forma de elabora o das alternativas O aluno que assinalasse a quest o D as estrelas e a lua cheia ao inv s da alternativa C a lua cheia e as estrelas n o poderia ser considerado um mau leitor do g nero po tico Mais uma vez a quest o parece nos capciosa A quest o 24 elaborada a partir da hist ria em quadrinhos do personagem Garfield apresenta o menor ndice de acerto dentre todas as quest es selecionadas para an lise nesse trabalho apenas 17 dos alunos do grupo oficial acertaram essa quest o HUMMM A PRANCHETA DE JON COM PAPEL E TINTA HUMMM AEHO QUE O MUNDO SERIA MELHOR SE OS PA SES PUDE SEM GE ENTENDER SEM AGRESS ES SE AS PESSOAS PLIDESSEM SORRIR MESMO AOS DESCONHECIDOS SE NINGU M TIVESSE QUE ROUBAR 5E AS PESSOAS RISSEM MAIS 5E TODOS DESSEM A SEUS GATOS TODA LASANHA DO MUNDOS MAIS DA VID 91 SE TODOS PARTICIPASSEM H POL TICA LT c SE OS DIREITOS HUMANOS FOSSEM RESPEITADOS SE N O HOUVESSE MAIS vio L NCIA NO CINEMA E NA Tv 5E TODOS PUDESSEM LER E ESCREVER BE AS FAM LIAS DIALOG SSEM D x Garfield em a o vol 3 Rio de Janeiro Salamandra Quest o 24 S umas impress es patais Garfield quis dizer que tudo que havia escrito eram somente A conjectu
201. tena C plugue Di liga o E adaptador 29 As express es adverblais usadas nas instru es para orientar os consumidores do produto ex pressam circunst ncias de tempo EXCETO em A Antes de usar este produto leia a todos os avisos 81 A him de reduzir o risco remova o tabo ef tico da tomada C Ap s desligar use um pano macio umedecido com agua D desligue o aparelho da fonte de alimenta o antes de o limpar E Jamais modifique o cabo AC ou o plugue v Portugu n Prova B Tarde 151 30 maioria dos verbos utilizados nesse tipo de texto manual de instru o encontra se no A Imperativo afirmativo e negativo B tutura do presente do Indicativo C presente do subjuntivo D presente de indicativo E futuro do pret rito PROVA DE REDA O Fa a um rascunho de 15 20 linhas 2 Passe o rascunho a limpo com letra regular e leg vel 3 Como voc sabe uma narrativa e contada por um narrador om 1 pessoa eu personagem principal ou n o qu em 3 pessoa n o e personagem Voc podera tamb m cnar di logos que tomem o seu texto maja rico 4 Connnue a frase que inicia a narrativa TEMA Fui quela festa Conheci algu m que M Portugubs Prova B Tante T 152 ANEXO 5 L ngua Portuguesa NV Em Ciclo II Ensino Fundamental Noturno
202. tica 10 ed Campinas Pontes Ed Unicamp 1994 Leitura ensino e pesquisa 5 ed Campinas Pontes 1997 KOCH LG V TRAVAGLIA C A coer ncia textual S o Paulo Contexto 1992 KOCH LG V A produ o de infer ncias e sua contribui o na constru o do sentido D E L T A vol 9 n especial 399 426 1993 Estrat gias pragm ticas de processamento textual Cad Est Ling Campinas 30 35 42 jan jun 1996 MARCUSCHI L A Quando a refer ncia uma infer ncia Estudos Lingii sticos XXX Artigo 113 p 1 31 2001 NUYTS J Aspects of a cognitive pragmatic theory of language Amsterdam Philadelphia John Benjamins Publishing Company 1992 OLSON D R O mundo no papel As implica es conceituais e cognitivas da leitura e da escrita Trad S rgio Bath S o Paulo tica 1997 S O PAULO ESTADO Secretaria da Educa o Coordenadoria de Estudos e Normas Pedag gicas Proposta curricular para o ensino de L ngua Portuguesa 1 grau S o Paulo SE CENP 1988 121 Secretaria da Educa o Coordenadoria de Estudos e Normas Pedag gicas Escola e proposta educacional curr culo e avalia o S o Paulo SE CEN 1992 Secretaria da Educa o SARESP proposta e resultados 17 In Videoteca Circuito Gest o m dulo V Botucatu SEE SE 2002 SARESP 2002 conhecendo os resultados da avalia o v 1 S o Paulo FDE SEE SE s d SARESP 2002 an lise do desempenho das
203. to exagerado excessivo 71 Quest o 04 esqueceu o seu complexo de trabalhar no caf fuleiro e n o na Colombo O significado correto da express o assinalada A no bar repleto de gente B no caf da esquina C no botequim muito escuro D no estabelecimento bem arrumado E no botequim insignificante Para responder a contento a quest o o aluno precisava inferir o sentido do voc bulo fuleiro na passagem esqueceu o seu complexo de trabalhar no caf fuleiro e n o na Colombo A porcentagem de acerto foi de 51 o que demonstrou a dificuldade de se inferir o sentido dessa palavra Segundo o Dicion rio Aur lio fuleiro como adjetivo significa sem valor insignificante reles o que encontramos na alternativa dada como correta E no botequim insignificante Alguns alunos do grupo controle relataram ter assinalado a alternativa A no bar repleto de gente porque associaram a forma folia a fuleiro Segundo eles onde h muita gente h fulia portanto o bar era fuleiro Evidentemente o aluno que fez essa associa o sonoro sem ntica n o compreendeu o texto Dentre os alunos do grupo controle que erraram essa quest o muitos assinalaram a alternativa B no caf da esquina Para inferir corretamente o significado de fuleiro o aluno deveria ter lido e compreendido o texto mas muitos deles relacionaram de forma respectiva os voc bulos caf presente no
204. tos validar no texto suposi es feitas p 69 62 Considerando se que os principais documentos oficiais que tratam da quest o de leitura s o explicitamente un nimes ao reconhecer a multiplicidade de sentidos acionados pelos v rios conhecimentos durante a leitura parece nos no m nimo estranho que tal concep o n o tenha sido considerada na elabora o da prova Assim sendo se o objetivo da avalia o do SARESP realmente avaliar a capacidade de leitura do aluno deveria levar em conta todas as interpreta es plaus veis de acordo com pistas do texto Mais ainda deveria levar em conta o pr prio material Proposta Curricular de Ensino e PCNs elaborado sobre leitura Por conta do car ter subjetivo da leitura interpretac o das quest es 16 e 18 a avalia o resultante dessas quest es n o nos parece confi vel Vale ressaltar que a concep o de leitura como processo dial gico n o desconsiderada apenas na elabora o das quest es 16 e 18 V rias quest es da avalia o SARESP 2001 s o pautadas em uma concep o de leitura tradicional Nessa leitura un voca sustenta se a concep o autorit ria em que h apenas uma maneira de abordar o texto e uma interpreta o a ser alcan ada A leitura na prova do SARESP avaliada pelo grau de proximidade com a interpreta o autorizada cf KLEIMAN 1994 pelo elaborador da avalia o dispensando se a contribui o do aluno para a constru o do s sentido s
205. trabalha com o mesmo poema que consta da prova da manh Ap s a delimita o dos dois tipos de habilidades com os quais trabalharemos observamos ainda que dentre as cinco quest es dadas na prova da tarde com os objetivos de localizar ou inferir informag o quatro delas est o repetidas na prova do noturno S o elas as quest es 26 que prev habilidade de localizar informa es expl citas 24 27 e 28 que prev em a habilidade de inferir informag o impl cita Como detalhado no Cap tulo de Metodologia as quest es analisadas ser o as que prev em habilidade de localizar informa o expl cita e habilidade de inferir informa o impl cita em um texto Ao delimitarmos a an lise de quest es que prev em apenas essas habilidades desejamos avaliar o desempenho do aluno em quest es que n o envolvam diretamente o dom nio de metalinguagem apenas uma leitura atenta do texto A tabela abaixo ilustra a quantidade de quest es em cada uma das habilidades propostas de acordo com o per odo e n mero original da quest o na prova QUEST ES POR HABILIDADE PARA AN LISE PER ODO Habilidade Habilidade de localizar de localizar TOTAL informa o expl cita informa o impl cita Manh Prova A da 16 18 23 24 26 04 15 19 29 09 quest o Noite Prova B n mero slot ch quesito 07 26 03 0810 09 12 24 27 28 10 Total 07 12 19 Tabela 9 Quest es selecionadas para an lise 50 A partir do resultado oficial de ca
206. tro do produto s N o use equipamento auxiliar n o recomerida do pelo fabricante Caso contr rio poder pro vocar um inc ndio choques el tricos ou f ri mentas e anular a g raotia Conecte o adaptador AC fornecimento de energia somente em fontes de alimenta o designadas marcadas no produto A fim de reduzir o risco remova o cabo eletrico da tomada puxando pelo adaptador AC e n o pelo cabo Certifique se estar o cabo ol trico localizado de modo a ningu m pisar ou trope ar neles machucando se 4 fim de reduzir o risco de choque el trico desligue o aparelho da fonte de alimenta o antes de o limpar Ap s des igar use um pario macio umedecido com dgua PERIGO Jamais modifique o cabo AC ou plugue Se o plugue n o se ajusta na tomada chame um eletricista qualificado para instalar uma tamada apropriada Lima conex o incorre ta poder resultar em risco de choque eletrico N o lente desmontar o produto caso contrario amular garantia Este produto n o cont m pecas repar veis pelo consumidor As repara es dever o ser executadas somente nos Centros de Assist ncia Autorizados N o remova a antena ai seguran a referem se a A um liquidificador B uma geladeira C um telefone celular D uma m quina de lavar roupa E um videogame Quest o 27 A leitura atenta das instru es nos permite deduzir que as informa es de A quest
207. u conhecimento de mundo A quest o 15 da prova do per odo da manh elaborada a partir de uma not cia publicada no Jornal da Tarde Essa quest o tamb m solicita a infer ncia de uma informa o impl cita Vejamos o texto e a seguir a quest o seguida da an lise Quadrilha de macacos desmantelada A Policia Florestal conseguiu desmontar uma quadniha de macacos prego que vinha atacando resi d ncias de Femand polis desde 1991 O l der do grupo sua companheira e mais quatro ladr es porem continuam soltos O bando com 55 integrantes roubava alimentos Eles conheciam os hor nos de saida das pessoas verilicavam se havia um vitr aberto entravam e levavam frutas doces e bolachas conta Geraldo Pereira de Souza funcion rio municipal No in cio de janeiro os membros da quadrilha come a ram a ser capturadas O diretor de Planejamento da prefeitura de Fernandopolis Jezia Macedo visse que os seis macacos foragidos devem ficar err uma reserva Norestal Acredito que n o perturhar o os moradores Os macacos viviam at janeiro em uma mata que pertence ao zool gico desativado em 1997 A partir dan o bando passou a invadir casas Organizados mantinham at vigias para observar o movi mento Eles assoviavam para denunciar a presen a de humanos diz o aposentado Luis de Souza uma das v timas do bando Segundo Macedo fo descartada a hip tese de se fazer vasectomia nos animais Jornal da
208. u n o domina S um processo dial gico entre professor e aluno conseguir determinar o que o aprendiz j sabe Retomando novamente o material oficial impresso sobre leitura podemos afirmar nas palavras da Proposta Curricular de L ngua Portuguesa Brasil 1988 o seguinte 112 Nessa perspectiva din mica e dial tica que real a o processo de constru o e n o o produto entendendo o texto n o como coisa fato ou dado mas como reflex o sobre a experi ncia e a experi ncia de reflex o que podemos entender a interpreta o e o sentido como instaura o de um ponto de vista Se do ponto de vista do autor o texto um trabalho com e sobre a experi ncia concreta do ponto de vista do int rprete o texto uma nova experi ncia que ele vive e transforma transformando se na medida em que incorpora as novidades essenciais e a pr pria reflex o relativamente aut noma ao seu mundo e viv ncias Por isso atribuir sentido a textos em parte ser capaz de interpretar o ponto de vista que o autor manifesta mas tamb m fazer variar esse ponto de vista construir outros textos e produzir conhecimento entendendo conhecimento como resultado de um trabalho conjunto de constru o e n o como mero consumo de informa es tiradas dos livros e das aulas p 14 Assim sendo o ponto de vista desse trabalho sobre como proceder com os resultados da avalia o SARESP leva nos a refletir sobre a pr pria proposta e
209. ula 2 Tamb m o assunto de conhecimento pr vio dos alunos j que a corrida de carros popularizou se no Brasil ap s o surgimento e morte por acidente do piloto de F rmula 1 Airton Senna Al m da aparente facilidade em encontrar informa o explicitada no texto o alto n mero de acerto nesse caso 84 tamb m pode ser atribu do ao conhecimento pr vio do leitor sobre o assunto do texto Os alunos do grupo que erraram a quest o alegam n o ter lido o texto e a pr pria quest o com aten o Alguns alunos disseram que assinalaram a alternativa D Giuseppe Farina porque leram na mesma linha em que se encontra o nome de Giuseppe Farina que ele morreu num acidente de carro em 1966 Eles n o atentaram para o fato de que a quest o solicitava o nome do piloto que morreu em conseq ncia de acidente de carro de corrida A quest o 26 do per odo noturno solicita a localiza o de uma informa o explicitada no texto Serve como texto para a elabora o dessa quest o o manual de instru es dado na pr xima p gina Importantes informa es de seguran a Algumas informa es a seguir poder o n o se aplicar ao seu produto Contudo tal como com qualquer produto eletr nico voc devera obser var as precau es de soguran a durante o ma nuselo e a utiliza o do produto Guardo este manual ele cont m informa es de seguran a importante bem como instru es de luncionamento Ant
210. um avan o significativo com rela o teoria do modo gramatical como an lise da maneira como o falante ou escritor pretende ser interpretado De acordo com Olson 1997 um ato de fala um ato intencional destinado a expressar um certo conte do proposicional com uma certa for a ilocucion ria Esses atos pressup em um conjunto de condi es que devem ser obedecidas para que o ato de fala sirva como representa o adequada da inten o comunicativa do falante O autor observa que inversamente o conhecimento dessas condi es pode ser explorado pelos falantes para produzir atos de fala indiretos o que Grice 1989 chamou de implicaturas conversacionais Grice formulou essas condi es como um conjunto de m ximas que exploram o pressuposto de que os enunciados n o s exprimem proposi es como se inserem em uma atividade social cooperativa orientada para determinados objetivos Como os falantes respeitam essas m ximas ser informativo dizer a verdade e ser relevante e claro com respeito ao modo como sua contribui o faz avan ar o projeto cooperativo podem transmitir mais do que dizem efetivamente Para Ducrot 1972 p 32 as informa es impl citas dividem se em dois tipos pressupostas ou subentendidas O autor observa que o pressuposto da mesma forma que o posto faz parte da significa o literal dos enunciados Ao definir o subentendido o autor diz que essa forma de impl cito um proced
211. ura superficial do fragmento do texto em que se TI encontravam esses nomes o voc bulo ca a presente tanto no enunciado quanto no fragmento levou os mais facilmente resposta Apesar de a quest o requerer que o aluno fa a uma infer ncia para chegar ao sentido de uma palavra impl cita vemos que tal c lculo mental n o necess rio para chegar alternativa correta O aluno nesse caso pode at contar com o conhecimento pr vio sobre o assunto mas segundo o grupo controle foi a estrat gia de localiza o de palavras explicitadas tanto no enunciado quanto no texto que os levou a assinalar a alternativa A O alto ndice de acerto 86 parecia contradizer a expectativa inicial de que os alunos apresentariam maior dificuldade para responder quest es que exigissem infer ncia de informa o impl cita A an lise mostra por m que os alunos acionando as pistas do enunciado e das alternativas chegam muito facilmente resposta principalmente porque o texto traz apenas uma vez os nomes Jap o e Noruega A seguir apresentamos a tira do personagem Calvin publicada pelo jornal O Estado de S Paulo a partir da qual a quest o 29 que tamb m prev infer ncia de informa o impl cita constru da O MELHOR DE CALVIN Bil Watterson 3 UM Quest o 29 O pai de Calvin quer que o pre o da gasolina triplique para A ele lucrar com a venda da gasolina B ele economizar usando a bicicl
212. va C A quest o 03 elaborada com base no texto Refresco j utilizado na prova do per odo da manh Mantivemos essa quest o porque embora o texto seja o mesmo em ambas as provas as quest es elaboradas a partir dele s o distintas Vejamos novamente o texto de S rgio Porto Refresco No exato momento em que eu entrave no botequim para comprar cigarros ouvi a voz do homem porguntar por fras ae mimo Tom rolresoo de caja O outro por tr s do balc o olhou espantado De cal Nan senhor de caj mesmo Nao liha N o fina a ainda ficou danado Ora essa por que raz o havia de ter refresco de caja Anit se fosso de caju v l verdade que refresco de caju tamb m n o havia mas de qualquer mo do mamas vi val tor de caju do que de caj fruta diticil que s de raro em raro se encontra e assim mesmo Por um pre o exorbitante E ainda irritado disso Por que n o pergunta na Colombo Aposto que l tamb m n o vendem refresco de caja E o sennor sabe disso o sunhor esta pedindo aqui para desmoralizar o estabelacimento N o era de bnga e nem estava querendo desmoralizar ningu m De repente ac entrar al para tomar cate senta cheiro de caj e como na sua terra havia muito d quela fruta ficara com vontade do pomar um satresco O que serv a cani em s Esqueceu o seu complexo de trabalhar no caf fuero e n o na Colombo Depos desculpou se com um sorriso de poucos dentes e pergunlou s n o queria uma lara
213. ve inferir uma opini o n o explicitada pelo texto A Tabela de Especifica o de Habilidades explicita qual habilidade se espera que o aluno acione para responder cada quest o Entretanto como se v preciso bem mais do que saber localizar uma informa o explicitada em um texto o aluno deve pela pr pria estrutura da prova fazer c lculos mentais baseados no material ling stico apresentado e em seu conhecimento de 58 mundo geral que o levem a excluir ou escolher alternativas Ou seja ele tem que interpretar a quest o al m do texto A quest o 18 que tamb m lida com localiza o de informa o expl cita baseia se na mesma not cia Aviso aos navegantes cuidado com as baleias Quest o 18 O texto permite afirmar que as baleias s o identificadas A pelo nome que lhes d o os pesquisadores B por seu tamanho gigante e o peso que apresentam C pelo n mero de filhotes que as acompanham D pela poca em que aparecem na regi o dos Abrolhos E pelas caracter sticas de suas caudas Apesar de a resposta estar explicitada na pen ltima linha do primeiro par grafo o erro atribu do a uma outra interpreta o do voc bulo identificadas utilizado na formula o da pergunta O texto permite afirmar que as baleias s o identificadas Segundo os alunos do grupo controle o termo levou os a interpretar que deveriam responder n o com base no sentido de reconhecer cada uma
214. viam como necess rias as habilidades de localizar informa o expl cita e de inferir palavra express o ou informa o impl cita pudemos demonstrar que pela pr pria estrutura da prova o aluno precisa bem mais que acionar essas habilidades Ele deve fazer c lculos mentais baseados no material ling stico apresentado e em seu conhecimento de mundo geral que o levem a excluir ou escolher alternativas Assim sendo o resultado analisado com base na Tabela de Especifica o de Habilidades para identificar as habilidades n o desenvolvidas equivocado uma vez que a an lise feita pela unidade escolar orientada pela pr pria SEE SP n o ajuda a identificar o que de fato falta para que o aluno possa melhorar a sua capacidade leitora e se a escola n o consegue depreender como ajudar seus alunos a pol tica educacional passa a ser questionada A iniciativa do Governo do Estado de S o Paulo de medir a capacidade leitora dos alunos um passo fundamental para a melhoria do ensino na rede p blica Como instrumento de medi o entretanto a avalia o do SARESP n o tem funcionado perfeitamente A grande quest o reside n o s na qualidade da avalia o em si mas tamb m em como se analisam os resultados dessa avalia o A devida an lise desses resultados pode ajudar o corpo docente da escola a identificar o que de fato falta para que o aluno melhore a sua capacidade leitora Para se chegar a esse entendimento necess rio i
215. vis o de mundo do outro e de si mesmo O trabalho pode ser justificado tamb m pela import ncia da pesquisa na universidade voltada para a reflex o das pr ticas escolares especificamente no que se refere a avalia es de m ltipla escolha A leitura de que nos ocuparemos neste trabalho aquela que privilegia o conhecimento n o lingi stico j que qualquer discurso depende em seu desenvolvimento de informa o contextual e de grande quantidade de conhecimento geral que os interlocutores possuem e parcialmente dividem entre si no momento da intera o verbal O ponto de vista adotado o da Gram tica Funcional GF nos termos da proposta feita por Simon Dik 1989 1997 que por meio de um modelo de intera o verbal privilegia o papel da informa o pragm tica da coer ncia e da infer ncia na constru o do sentido Completam essa abordagem algumas propostas recentes de leitura que concebem os participantes da intera o verbal como seres agentes que atuam igualmente na constru o dos sentidos Como j se disse Compet ncia leitora termo utilizado em materiais diversos sobre leitura enviados s escolas pela SEE SE tal concep o apresentada nos documentos oficiais elaborados pelos rg os estaduais e federais competentes sendo amplamente alargada ap s a elabora o dos PCNSs Esta pesquisa em particular volta se para o exame dos processos envolvidos na compreens o textual em uma intera o verbal i
216. xempla uma piscina qu um por o mido PERIGO Jamais modifique o cabo AC ou o plugue Se o plugue n o se ajusta na tomada N o exponha o produto a temperaturas extre chame um eletricista qualificado para instalar mas como perto de um radiador um fog o ou uma tomada apropriada Uma conox o Incorr dentro de um automovel estacionado ao sol ta poder resultar pm lisco do choque el trico N o exponha o produto velas acesas cigar N o tente desmontar o produto caso contr rio ros Oharutos Chamas etc anulara a garantia Esto produto n o cont m pe as repar veis pelo consumidor As repara N o deixe cair objetos ou l quidos dentro do es dever o ser executadas somonte nos produto Centros de Assist ncia Autorizados N o use equipamento auxiliar n o recomenda N o remova a antena do pelo fabricante Caso contr rio poder pro vocar um inc ndio choques el tricas ou ter mentos e anular a garantia Quest o 27 A leitura atenta das instru es nos permite deduzir que as informa es de seguran a referem se a A um liquidificador B uma geladeira C um telefone celular D uma m quina de lavar roupa E um videogame O objetivo dessa quest o era verificar se o aluno chegaria a uma informa o n o explicitada no texto O aluno consegue compreender a intencionalidade do texto informar como utilizar e manusear um determinado produto mas apenas o texto n o o l

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