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Flávia da Rocha Sousa Análise do planeamento e gestão de gruas

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1. 13 N mero do projeto 14 Nome do projeto pelo qual ser referenciado nas discuss es Nome completo aparecer na p gina 2 119 1 Identifica o do caso de estudo 1 1 Nome 1 2 Finalidade uso 1 3 Localiza o 1 4 Nome do dono de obra cliente 1 5 Nome endere o da empresa construtora 1 6 Entrevistado 1 Nome Fun o 1 7 Entrevistado 2 Nome Fun o 2 Dados gerais da obra 2 1 Tipo de edif cio Residencial o Escrit rios Comercial Industrial Outros 2 2 Custo 2 3 Prazo de constru o meses 2 4 Tipo de procedimento contratual adotado 2 5 Forma de pagamento S rie de pre os Percentagem O o Hotel o Servi os Preco global 2 6 Principais trabalhos subcontratados que utilizam grua especifique se o subempreiteiro usa a sua pr pria grua ou utiliza a grua do empreiteiro geral 3 Informac o do edif cio estrutura 3 1 N mero de andares e altura acima e abaixo do solo 15 Caso o projeto fa a parte de um projeto maior escreva apenas a dura o da parte em estudo Utilize a folha Notas para registar informa es adicionais especialmente se forem relevantes para a sele o opera o do equipamento 17 Sempre que poss vel anexar plantas que facilitem a leitura do projeto 120 3 2 Dimens es gerais do edif cio e rea de implanta o desenhe o layout do edif c
2. Ir e me ee 1 Figura 2 Esquema de uma grua de base fixa fonte pingon A grua det m a particularidade de ter uma altura livre maxima ver figura 3 No entanto para que possa funcionar em seguranga existe um limite para a altura maxima de free standing ou seja cerca de 60 metros para configuragdes de estatura m dia e 120 metros para configura es de grande estatura Estes limites s o ditados pela capacidade estrutural da torre e s o especificados para cada m quina 10 Altura Livre M xima BTE Figura 3 Altura livre m xima fonte pingon Quando existe a necessidade de exceder o limite de altura m xima essencial garantir as condi es de seguran a e de operacionalidade Desta forma utilizam se ancoragens que garantam o confinamento entre a coluna da grua e a estrutura do edif cio As ancoragens s o realizadas atrav s de conjuntos de tirantes met licos Peurifoy 2010 A grua fixa necessita que os respons veis pela obra despendam muita aten o s for as horizontais que a grua vai exercendo no edif cio face sua liga o a este ver figura 4 11 a em me o mem gee mm mm mm mm mm nn nn nn nn lia ee ETET PRT Per O O E som Figura 4 Esquema de uma grua de base fixa com ancoragens ao edificio fonte pingon Na desmontagem deste equipamento necess ria a exist ncia de espa o suficiente no estaleiro que permita pousar toda a lan a no
3. Figura 13 Amanhecer anoitecer fraca visibilidade da rea de carga descarga fonte Shapira et al 2008 A terceira limita o surge quando o operador necessita de mover o gancho da grua de uma rea em plena luz do dia para uma rea sombreada provocando mudan as s bitas de intensidade da luz desafiando a capacidade de vis o humana para uma r pida adapta o ver figura 13 Shapira et al 2008 21 Figura 14 rea da carga descarga em zonas sombreadas dificuldade na visualiza o a partir da cabina fonte Shapira et al 2008 A quarta limita o indica que em determinadas situa es o ngulo de vis o do operador fica bastante limitado com o aumento da raz o entre a dist ncia horizontal de eleva o e a dist ncia vertical rea de carga descarga Esta limita o incapacita por exemplo a movimenta o transporte de cargas pesadas e o posicionamento preciso do gancho de eleva o sobre o centro geom trico do material ver figura 14 Shapira et al 2008 Figura 15 rea de carga descarga com pouco ngulo de vis o desde a cabine fonte Shapira et al 2008 A quinta limita o exposta essencialmente vertical ou seja a dificuldade de vis o das reas de carga descarga de materiais por parte do operador da grua ver figura 15 Esta limita o ocorre habitualmente na constru o de edif cios de altura elevada sendo que em constru es de menor dimens o tamb m pode ocorrer po
4. Cap tulo IV Guindastes T tulo VI Aparelhos elevat rios 59 5 CASOS DE ESTUDO No mbito desta investiga o foram efetuadas 18 entrevistas em estaleiros de obras selecionados visando a descri o das carater sticas espec ficas do planeamento sele o e manuseamento das gruas utilizadas no local bem como o reconhecimento das carater sticas culturais que afetam o planeamento deste tipo de equipamento A entrevista aplicada nos estaleiros de obras composta por oito cap tulos nomeadamente identifica o do caso de estudo dados gerais da obra informa o do edif cio estrutura informa o do estaleiro dados sobre gruas torre processo de montagem desmontagem da grua planeamento de equipamentos grua e fatores que afetam a seguran a nos estaleiros com gruas Neste cap tulo s o apresentados os resultados obtidos no estudo das obras proposto neste trabalho Primeiramente apresenta se a identifica o dos casos de estudo incluindo os dados gerais a informa o relativa estrutura ao estaleiro e grua Seguidamente apresentado o planeamento dos equipamentos e os fatores que afetam a seguran a 5 1 Identifica o e dados gerais dos casos de estudo Neste subcap tulo s o identificados os casos de estudo e os dados gerais da obra o nome finalidade localiza o tipo de edif cio custo prazo de constru o tipo de procedimento contratual adotado forma de pagamento e os t
5. o toneladas de gruas eleva o toneladas de gruas eleva o toneladas decenas gruas Varia o Mediana Varia o Mediana Varia o Mediana j Varia o Mediana E Pequeno 50 50 1 20 30 25 2 25 50 50 5 15 27 5 20 12 20 Medio 65 82 73 5 2 50 60 55 2 75 90 82 5 4 35 40 40 9 17 Grande 100 230 230 12 70 155 90 3 120 160 125 3 18 Total 50 230 150 20 155 60 T 25 160 75 12 15 40 27 5 21 55 incluindo gruas todo o terreno A capacidade de eleva o dada em unidades inglesas como comum na pr tica dos EUA e em todas as publica es t cnicas e comerciais Para converter a tonelada t multiplicar por 0 9072 Os entrevistados que possu am experi ncia e se encontravam envolvidos no projeto eram selecionados pela dire o da empresa Dos inquiridos selecionados 10 eram diretores de projeto 24 eram subempreiteiros e 2 eram engenheiros do projeto Quando recomendado pelos inquiridos a entrevista era realizada s empresas de aluguer dos equipamentos Normalmente os operadores de grua contribu am para a discuss o relativamente sua rea de responsabilidade Shapira and Glascock 1996 3 1 1 Vari veis de pesquisa As entrevistas realizadas focaram se em tr s reas principais onde foram avaliadas 1 As carateristicas fisicas do projeto 2 As carateristicas operacionais do projeto 3 As carateristicas n o especificas do projeto e fatores externos
6. tamb m envolvido no processo de sele o dos equipamentos no entanto o seu n vel de envolvimento considerado moderado No grupo denominado por outros apesar da percentagem ser bastante reduzida uma vez que apenas se verificou num dos casos de estudo de referir que o inquirido se referia ao estaleiro central Tabela 14 Participantes e n vel de envolvimento no processo de sele o dos equipamentos durante a constru o N vel de Envolvimento Participantes Alto Moderado Baixo Nulo Propriet rio da Empresa 22 11 0 67 Direc o de Produc o 44 22 6 28 Engenheiro de diretor de obra 78 17 0 6 Encarregado 67 17 0 17 Subempreiteiros 17 22 11 50 Fornecedor de gruas 39 39 6 17 Respons vel pela formulag o da proposta 22 6 17 56 Outros 0 0 0 100 Durante a fase de constru o o processo de sele o dos equipamentos na maioria dos casos da responsabilidade do Engenheiro Diretor de Obra 78 Sendo que o encarregado da obra 67 tamb m est bastante envolvido no processo com n vel de envolvimento considerado elevado Em suma verificou se que nenhum participante o nico a planear o equipamento em qualquer fase do projeto No geral not rio o envolvimento do engenheiro diretor de obra com um n vel de envolvimento bastante elevado em todas a fases do projeto Depois de percebermos quais os intervenientes no processo e qual o s
7. 28 As informa es foram obtidas por interm dio dos entrevistados atrav s de grava es Durante a entrevista estes forneciam informa es sobre os seus projetos espec ficos ou relativas sua experi ncia Cada resposta foi analisada individualmente e correlacionada tendo em conta as diferentes vari veis 1 Carater sticas f sicas e Dimens o e Estrutura e Espa o dispon vel e Restri es dos estaleiros e Terreno do estaleiro e M todo de constru o e Custo e dura o de projeto 2 Carater sticas operacionais N mero de gruas usadas durante o projeto e Especifica es da grua e Dist ncia de transporte entre o estaleiro e a localiza o da grua e Outros equipamentos de eleva o ou similares e Natureza do planeamento de equipamentos e acordos contratuais 29 e Responsabilidades do operador da grua 3 Fatores externos e Pol ticas de aquisi o ou aluguer e Disponibilidade do equipamento e Experi ncia com gruas torre e ind stria de constru o local Tendo em conta as vari veis de pesquisa os autores conclu ram que a exist ncia de carater sticas que modelam a cultura do planeamento e uso de gruas m veis na constru o civil s o classificadas com base em dois par metros carater sticas espec ficas de projeto e carater sticas externas ao projeto As segundas est o relacionadas com a disponibilidade do equipamento ou seja a grua selec
8. e P 8 h i J k Limitador de momento m ximo Limitador de carga m xima para bloqueio do dispositivo de eleva o Limitador de fim de curso para o carro da lan a nas duas extremidades Limitador de altura que permita frenagem segura para o moit o Alarme sonoro para ser acionado pelo operador em situa es de risco e alerta bem como de acionamento autom tico quando o limitador de carga ou momento estiverem atuando Placas indicativas de carga admiss vel ao longo da lan a como especificado pelo fabricante Luz de obst culo lampada piloto Trav o de seguran a no gancho do moit o Cabos guia para fixa o do cabo de seguran a para acesso torre lan a e contra lan a Limitador do raio gira o quando a grua n o dispuser de coletor el trico Anem metro 95 Dispositivo instalado nas polias que impe a a sa da acidental do cabo de a o m Prote o contra a incid ncia de raios solares na cabine do operador n Limitador de curso para o movimento de transla o de gruas instaladas sobre trilhos o Guarda corpo corrim o e rodap nas transposi es de superf cie p Escadas fixas que obede am s disposi es do item 18 12 5 10 da norma NRIS q Limitador de curso para o movimento da lan a aplic vel a gruas de lan a m vel ou retr til Depois da coloca o da grua em servi o dever ser garantida a m xima qualidade produtividade e seg
9. o de um valor num rico de O a 3 escala de quatro n veis de influ ncia muita moderada baixa e nula Ou seja os fatores classificados como muita influ ncia tomaram o valor de 3 enquanto que os fatores considerados como nenhuma influ ncia obtiveram classifica o de 0 Este agrupamento em quatro n veis foi utilizado porque desta forma poss vel fazer a distin o dos v rios fatores No fator denominado de outros os inquiridos que o consideraram como resposta consideraram o custo da grua com uma influ ncia nula no processo de sele o e localiza o da grua A an lise dos resultados das respostas dos inquiridos apresentada no gr fico 6 com uma classifica o m dia de 2 72 que corresponde a uma classifica o alta na escala de O a 3 surge o fator mais influente na sele o da grua Altura da estrutura edif cio Este fator foi classificado como muito influente em 14 das 18 obras selecionadas 82 Layout do s edif cios s Condi oes do estaleiro Produ o di ria Cronograma do projeto Montagem Desmontagem Intera o com outros equipamentos Velocidade de eleva o determinados projetos Infaestruturas energ ticas Condi es Climat ricas Repetividade dos processos construtivos Vis o do operador da grua obstru da Sobreposi o de gruas gt o E 2 S H 3 2 5 5 i N Ni o 3 S E 3 lt Experi ncia com o fornece
10. obra geralmente utilizada para orientar o operador atrav s de sinais manuais Shapira et al 2008 O sistema composto por dois m dulos principais a unidade m vel e a unidade estacion ria A unidade m vel instalada no carrinho que efetua deslocamentos horizontais ao longo de toda a lan a da grua e inclui uma c mara de v deo de alta resolu o com focagem autom tica Esta encontra se direcionada para baixo no sentido da zona de trabalho estando o gancho 23 localizado no centro da imagem captada ver figura 19 Shapira et al 2008 A imagem de v deo da carga transmitida de imediato para um monitor localizado na cabine do operador atrav s de comunica o sem fio de modo a facilitar as manobras Shapira et al 2007 Painel solar Baterias Carro distribuidor Acess rio do carro Figura 17 Vista geral da unidade m vel e da unidade de alimenta o de energia fonte Azevedo 2010 A energia da unidade m vel fornecida atrav s de baterias recarreg veis ligadas aos pain is solares geralmente suficientes para manter as baterias sempre carregadas No entanto como alternativa aos pain is as baterias podem ser carregadas em hor rio p s laboral Neste caso ser utilizado um carregador situado na cabine com cabo de f cil liga o sendo que tem como principal fun o alimentar a unidade estacion ria De modo a economizar energia se o sistema n o estiver a ser usado durante 30 minutos es
11. rea da carga descarga em zonas sombreadas dificuldade na visualiza o a partir O BRR a DR DE EN RR SEEE SISESE 22 Figura 14 rea de carga descarga com pouco ngulo de vis o desde a cabine 22 Figura 15 rea de carga descarga a grande dist ncia vertical da cabine 23 Figura 16 Vista geral da unidade m vel e da unidade de alimenta o de energia 24 Figura 17 Fatores que afetam a sele o das gruas Grau de import ncia 34 Figura 18 Evolu o da participa o dos funcion rios chave no planeamento de EQUIPAMENTOS asda cansada A eee eo ae ed A ia 31 Figura 19 Ranking relativo a participag o de funcion rios chave no processo de planeamento o Mo A Re EN Swan 38 Figura 20 Grau de influ ncia dos fatores que afetam a seguran a nos estaleiros com grua rear Ss A a a ae oa a 47 Figura 21 Cineteatro Garrett P voa do Varzim serena 63 Figura 22 Edif cio Sustent vel do IPVC Viana do Castelo 24 Bnne res nnnnnen en 63 Figura 23 Pa o da Giela Arcos de Valde veian 63 Figura 24 Campo de Rugby Arcos de Valdevez aerea 64 Figura 25 Edif cio Clara Penha Ponte de Lima erra 64 Figura 26 Complexo Industrial BRACICLA Unipessoal Lda Amares 64 Figura 27 Edif cio com Preserva o de Fachada Mon o een 65 Figura 28 Viaduto 1 Lote 3 Subconcess o
12. a conforme especificado pelo fabricante Prote o contra a incid ncia de raios solares para a cabine do operador Prote o das reas de carga e descarga mi mi mi o O Inspe o dos dispositivos auxiliares de igamento antes da utiliza o l l l l Supervis o de profissional legalmente habilitado durante a implanta o montagem manuten o e desmontagem da grua Realiza o de testes sob a supervis o de profissional legalmente habilitado nas opera es de montagem manuten o telescopagem l l l l l e ascens o da grua Forma o do operador e do sinaleiro da grua por profissional oO o E o m 126 competente para realiza o no in cio de cada turno da inspe o do equipamento por meio da Lista de Verifica o de Conformidade Comprova o de forma o e experi ncia pr tica m nima do operador e o sinaleiro da grua Comunica o de qualquer anormalidade durante a opera o da grua ao profissional competente e registo no livro de inspe o da grua Forma o de seguran a do operador e do sinaleiro da grua relativamente aos riscos associados fun o Inexist ncia de barreiras visuais que atrapalhem a comunica o entre o operador e o sinaleiro de carga
13. a nas opera es de gruas torre 3 Sugerir recomenda es para o melhoramento do desempenho de seguran a relacionados com atividades com grua de torre 4 3 2 Fatores que afetam a seguran a nas opera es de gruas torre 4 3 2 1 Neglig ncia dos intervenientes nas opera es de gruas torre A maioria das mortes na constru o civil com gruas torre devida ao descuido do trabalhador como por exemplo trabalhar muito perto de linhas de alimenta o energ ticas aparelhamento impr prio ou eleva o de cargas superiores s capacidades da grua Tam and Fung 2011 49 4 3 2 2 Forma o inadequada Se os trabalhadores n o possuem forma o ou conhecimento suficiente sobre a sua fun o ent o n o deve ser esperado que consigam identificar as condi es inseguras que rodeiam o seu trabalho A falta de instru o acerca da seguran a e de educa o formal s o fatores de risco para a ocorr ncia de acidentes A instru o aumenta significativamente o desempenho da seguran a nos estaleiros de obras e por consequ ncia reduz a ocorr ncia de acidentes Tam and Fung 2011 4 3 2 3 Pr ticas de subcontrata o nas opera es de grua de torre Poucas empresas de constru o possuem uma grande quantidade de gruas torre disposi o sendo que a maioria alugada e operada por funcion rios da empresa ou pessoal contratado De acordo com a confedera o dos sindicatos de Hong Kong os sistemas de subcontrata
14. classifica o do fator sobreposi o de gruas pode dever se ao facto de apenas 4 dos 18 83 projetos incluir mais do que uma grua Relativamente ao fator vis o do operador pode ser considerado como prova das condi es de vis o serem favor veis em quase todos os locais investigados uma vez que apenas 4 dos 18 projetos consideraram este fator com muita influ ncia No que diz respeito ao grupo outros apenas 3 dos 18 projetos consideraram o custo como um fator com elevada influ ncia na sele o da grua 5 6 1 2 Fatores com melhor classifica o Na an lise anterior foi utilizada uma classifica o m dia como ferramenta de an lise no entanto foi ainda realizada uma an lise em termos percentuais para cada n vel da escala e relativamente a cada fator mostrando assim a concerta o de votos reais Por exemplo dois fatores podem obter uma classifica o m dia semelhante mas a m dia o resultado de uma concentra o substancial de classifica es elevadas equilibrada por uma concentra o substancial de classifica es baixas Assim foram efetuadas duas an lises para diferenciar a influ ncia dos fatores Os cinco fatores que apresentam a maior propor o de respostas de muita influ ncia s o os mesmos da an lise anterior apresentado percentagens entre os 61 e os 78 Seguidamente apresentada a tabela com a percentagem de respostas para cada fator relativamente ao n vel de in
15. o Dist ncia de seguran a entre a ponta da lan a e o cabo de a o de levantamento de carga e qualquer obst culo Inexist ncia de barreiras visuais que atrapalhem a comunica o entre o operador e o sinaleiro amarrador Inspe o dos dispositivos auxiliares de i amento antes da utiliza o Limitador de momento m ximo 0 0 0 5 1 0 1 5 2 0 2 5 3 0 3 5 4 0 Gr fico 12 Fatores que afetam a seguran a nos estaleiros com gruas Grau de import ncia Parte 1 98 Placas indicativas de carga admiss vel ao longo da lan a conforme especificado pelo fabricante N o utilizar a grua para arrastar pe as i ar cargas inclinadas ou em diagonal Intemp ries ou outras condi es desfavor veis que exponham os trabalhadores a riscos Comunica o via r dio em frequ ncia exclusiva entre o operador e o sinaleiro da grua Forma o de seguran a do operador e do sinaleiro da grua relativamente aos riscos associados fun o Comunica o de qualquer anormalidade durante a opera o da grua ao profissional competente e registo no livro de inspe o da grua Limitador de fim de curso para o carro da lan a nas duas extremidades Prote o das reas de carga e descarga Realiza o de testes sob a supervis o de profissional habilitado nas opera es de montagem manuten o telescopagem e ascen o da grua Comprova o da forma o e experi ncia pr tica m nima do operador e do sinaleiro da gr
16. poss vel afirmar que os entrevistados e a maioria dos trabalhadores n o entendem os procedimentos exigidos nos programas de seguran a da grua nem as suas responsabilidades individuais de seguran a ent o necess rio promover o desenvolvimento de programas de forma a que os trabalhadores entendam claramente as suas responsabilidades na seguran a O programa de seguran a destaca que os empreiteiros t m a responsabilidade de assegurar que o pessoal que opere com grua torre possua experi ncia Normalmente a forma mais simples exigir ao trabalhador que apresente um certificado v lido para a determina o e sele o do pessoal No entanto cerca de 34 2 dos entrevistados admite que o empreiteiro n o exigiu a apresenta o quaisquer certificados v lidos Isso evidencia que existem riscos significativos nas opera es de gruas torre Tam and Fung 2011 Os entrevistados revelaram ainda que os operadores de grua trabalham muitas vezes sem vis o clara e sem restri es de carga transportada Isso suscita um aumento no risco de opera es de grua torre Est impl cito que a seguran a das opera es de grua torre deve comtemplar uma comunica o eficaz entre os operadores de grua e os sinaleiros A n o implementa o de tal comunica o entre os operadores de grua e outros profissionais levar a opera es de grua inseguras o que pode contribuir para a ocorr ncia de les es de pessoas Os sinais de r dio e os sinais de m
17. seguran a em vigor Relativamente entrevista no cap tulo relativo informa o do estaleiro tentou se perceber atrav s da mesma e da visita ao estaleiro a topografia do estaleiro e se o solo constitui algum problema para a elabora o das funda es da grua Ap s a concretiza o de todas as entrevistas poss vel afirmar que em mais de 85 dos casos o terreno era plano e n o constitu a nenhum problema para a elabora o das funda es 71 de referir que apenas tr s dos casos tiveram problemas com o solo que foi o caso da amplia o do Hospital da Miseric rdia de Riba D Ave uma vez que o solo era bastante rochoso o que dificultou a abertura dos caboucos Outro dos casos o viaduto 1 Lote 3 Subconcess o do Douro Interior visto que foi necess rio realizar um aterro compactado com outro material posteriormente foram necess rios testes de verifica o Por ltimo o terceiro caso de estudo cujo solo apresentava problemas para a execu o das funda es da grua foi o caso n 16 Parque de estacionamento dos Cardosas Atrav s das entrevistas verificou se que em muitos casos s o elaborados estudos com vista verifica o do solo para a realiza o das funda es da grua o que mostra preocupa o por parte das empresas aquando da montagem das mesmas 11 11 Inclinado Gr fico 1 Topografia do estaleiro 5 4 Dados sobre a grua torre A grua torre dos equipame
18. study of the principal operating movements of cranes Then the criteria considered in the selection culture of use factors affecting safety on construction sites requirements of safety in the operations and technological development of cranes were analyzed In this work and with the purpose of achieving the main objective identified it was developed and applied an interview in a set of construction sites selected based on the model developed and consolidated in several studies by Aviad Shapira It wasn t established any minimum criteria in the selection of case studies with the exception of the geographic location there was an attempt to gather case studies in the author s geographic area of residence or nearby So all the construction sites with a tower crane found in that region and whose people in charge showed willingness to collaborate have been studied The interview was structured into eight sections identification of the case study general data of the construction work information of the building structure information of the construction site data on tower cranes assembly disassembly process of the crane planning of equipment the case of cranes and factors affecting safety on construction sites After collecting all the information needed the analysis and data processing was done The results obtained show how important is the planning and safety of cranes to the people in charge of those construction sites Key
19. timas Para a realiza o de uma an lise profunda das causas necess rio analisar todos os fatores e n o apenas aqueles que s o imediatamente vis veis Marquez et al 2014 Os riscos ligados s gruas s o espec ficos e por isso o planeamento deve ser vinculado a riscos espec ficos e centrados na grua tais como aqueles que dizem respeito sua carga localiza o e condi es ambientais Quando ignorados estes fatores o risco aumentar e poder gerar acidentes fatais Swuste 2013 48 4 3 Seguran a com gruas torre Estudo desenvolvido por Vivian Tam e Ivan Fung 2011 4 3 1 Introdu o A grua torre uma m quina com grandes dimens es utilizada para mover objetos pesados suspendendo os a partir de um bra o de proje o Uma das principais causas de morte na constru o civil o uso de gruas torre durante as opera es de eleva o De forma a evitar acidentes criaram se iniciativas para intensificar a promo o de uma utiliza o segura dos equipamentos e do deslocamento de cargas nos locais de constru o Foi revelado que a seguran a das opera es com gruas torre na constru o em Hong Kong uma das principais preocupa es do departamento do trabalho Tam and Fung 2011 Desta forma Tam e Fung 2011 elaboraram um artigo em que os principais objetivos eram os seguintes 1 Examinar os acidentes relacionados com as atividades com grua torre 2 Identificar os fatores que afetam a seguran
20. Cranes for Building Construction Projects de Aviad Shapira e Clifford Schexnayder em 1999 105 k D o p semelhan a do estudo de Shapira e Schexnayder 1999 concluiu se que o processo de planeamento da grua n o realizado apenas num momento mas sim um processo cont nuo ao longo da vida do projeto Quando comparado com o estudo desenvolvido por Shapira e Schexnayder em 1999 poss vel concluir que o processo de sele o planeamento e localiza o da grua n o se trata de uma tarefa realizada apenas por um interveniente mas de uma tarefa que envolve v rias pessoas internas e externas empresa O principal interveniente no planeamento do equipamento em todas as fases da vida do projeto o engenheiro diretor de obra por m a dire o de produ o o encarregado e o fornecedor de gruas s o tamb m participantes influentes na fase de prepara o e planeamento assim como na fase de constru o Relativamente a mudan as no projeto ou m todo construtivo em resultado do processo de an lise e sele o da grua verifica se que apenas um caso de estudo teve de proceder s mesmas Desta forma pode concluir se que cerca de 90 dos casos de estudo efetuou o processo de an lise e sele o da grua corretamente Diversos fatores foram considerados de elevada import ncia para a seguran a dos estaleiros com gruas designadamente a dist ncia de seguran a entre a ponta da lan a cabo de a o de leva
21. Guia para Entrevista uma entrevista considerada no n vel Bom normalmente dura pelo menos tr s horas excluindo visita ao estaleiro e tirar as fotos se o entrevistador experiente O novi o deve considerar pelo menos quatro horas para considerar tudo corretamente Portanto algumas entrevistas podem ter que ser divididas em at duas sess es separadas em duas datas diferentes pois a maioria dos entrevistados provavelmente s o muito ocupados para poder conceder uma sess o t o longa Edite o material e prepare o relat rio final de cada entrevista ou seja uma c pia limpa do Guia logo ap s a visita ao estaleiro n o devendo passar da noite do mesmo dia Haver sempre aspetos que n o conseguiu escrever durante a pr pria entrevista podendo esquecer essas factos no dia seguinte Depois de preparar o material imediatamente ap s a entrevista poder eventualmente ligar para o entrevistado enquanto ainda o assunto recente e corrigir informa es erradas ou terminar as quest es que foram deixadas em aberto Naturalmente atrav s da prepara o de seu relat rio final sobre o local no mesmo dia n o ir confundir este com o pr ximo Use a p gina de Anota es no final do Guia para exemplos e material descritivo para o qual n o foi dada uma resposta direta Sim N o ou uma resposta que marque um certo item Al m disso dever usar a p gina das Anota es sempre que o espa o dado n o for suficie
22. RS ss Ss a u gt 67 De acordo com a informa o recolhida atrav s da entrevista de referir que o caso de estudo n 11 denominado de Complexo Industrial BRACICLA Unipessoal Lda possui como finalidade o tratamento de res duos n o perigosos A obra das mais complexas uma vez que composta por quatro edif cios Relativamente aos casos de estudo n 12 n 15 e n 16 constru o da liga o pedonal do p tio B da zona sinistrada do Chiado Largo do Carmo Terra os do Carmo e o Viaduto 1 Lote 3 Subconcess o do Douro Interior e Parque de estacionamento dos Cardosas n o sendo estes considerados um edif cio ou parte dele n o poder o estar incorporados nas utiliza es tipo de edif cios e recintos do Artigo 8 do cap tulo III do Decreto Lei n 220 2008 de 12 de Novembro Sendo assim e de acordo com a resposta dos inquiridos a sua tipologia ser designada por servi os uma vez que s o de acesso p blico Em rela o ao tipo de procedimento contratual adotado o concurso p blico foi a resposta mais registada O concurso p blico quase sempre o m todo mais utilizado em obras p blicas um procedimento pr contratual atrav s do qual todos os concorrentes podem apresentar uma proposta tendo acesso livre a todos os potenciais interessados desde que devidamente habilitada no que diz respeito s autoriza es que possui no seu certificado de empreiteiro de obras p bli
23. a vis o geral ou seja que dividiu o processo de planeamento em tr s est gios explica es fornecidas nas notas de rodap identificou sete partes que participam potencialmente do processo de planeamento de equipamentos e criou uma escala de 4 n veis para a avalia o do envolvimento de cada parte no processo e Este coment rio uma expans o da nota 7 no Guia para Entrevista Em estaleiros servidos principalmente por gruas torre as gruas m veis podem ser observadas operando num dos seguintes modos ou tipos de servi os 1 Grua de car ter tempor rio trazido ao local por per odos curtos horas dias para executar tarefas de eleva o que n o podem ser requisitadas da grua torre quer devido a limita es de raio capacidade de carga limita es da agenda de uso da grua de torre ou por conveni ncia administrativa Por exemplo montagem de pain is pr fabricados de grandes dimens es Neste tipo de servi o a auto grua geralmente de grande tamanho e montado em cami o do tipo lan a telesc pica 2 Grua permanente auxiliar utilizada ao lado da grua torre para diversas tarefas muitas vezes semelhante a uma empilhadora telesc pica ou manipulador de material mas com melhor alcance Neste tipo de servi o a grua m vel normalmente de pequeno a m dio porte e do tipo que se adapta a terrenos ngremes 3 Grua principal permanente juntamente com a grua torre A auto grua respons vel por parte do edif ci
24. a constru o sofreu altera es em rela o aos m todos utilizados equipamentos e materiais A evolu o da constru o fez com que houvesse uma necessidade de progress o dessa forma passaram a ser utilizados equipamentos mais eficazes e capazes de atender aos curtos prazos impostos execu o das obras Ferreira 2012 Neste contexto a seguran a e a efici ncia dos equipamentos tornaram se aspetos fulcrais no sentido de otimizar o tempo de execu o da obra bem como a redu o dos custos de m o de obra e a perda de materiais Com a constante evolu o da constru o os m todos tradicionais foram substitu dos por processos que requerem equipamentos mais eficazes e funcionais e desta forma que as gruas surgem como principal equipamento nos estaleiros de constru o A grua torre passou a simbolizar a fase de constru o dos edif cios sendo o equipamento mais vis vel nos estaleiros n o s devido sua dimens o mas tamb m pela sua carater stica principal ou seja a fun o de executar movimentos indispens veis tanto na horizontal como na vertical Shapira et al 2007 A utiliza o de gruas marcou pela diferen a e pela viabilidade e a tend ncia que a sua utiliza o se torne constante principalmente com o aumento de habita es edif cios verticais e infraestruturas urbanas A conjuga o entre velocidade e produtividade sem o uso da grua praticamente inexequ vel contudo alguns enge
25. cabos de tens o A prepara o do estaleiro uma das fases mais importantes do processo deve se preparar os maci os de montagem com a resist ncia e dimens es necess rios As condi es de acesso e a pot ncia el trica necess ria para a alimenta o da grua devem ser garantidas Para que eventuais acidentes possam ser evitados as empresas especializadas devem utilizar equipamento de seguran a nomeadamente o capacete botas especiais luvas e cinto de seguran a Neste cap tulo da entrevista pretende se que os inquiridos fa am uma descri o sucinta sobre o m todo de montagem e desmontagem da grua mencionando os custos associados dist ncias meios de transporte processo de realiza o das funda es De acordo com os dados analisados entende se que as empresas t m especial cuidado neste processo A resposta un nime em todos os casos de estudo o processo de montagem desmontagem passa por uma empresa especializada para o efeito com certificado de montagem O processo id ntico sendo que se processa com o aux lio de uma auto grua utilizando o caminho de acesso O transporte da grua para a obra realizado com recurso a um cami o zorra Para a descarga utilizada uma retroescavadora um trator ou uma empilhadora telesc pico Os custos associados ao processo de montagem desmontagem da 79 grua s o considerados custos de estaleiro Contudo caso haja aluguer de grua s o considerados os custos de
26. culturais Shapira and Glascock 1996 A sele o de um equipamento seja fixo ou m vel n o necessariamente o resultado de um processo de decis o mas sim da preval ncia organizacional ambiental de mercado e do estado da industria Em suma o resultado de uma cultura 31 3 2 Sele o de gruas m veis para projetos de constru o Aviad Shapira e Clifford J Schexnayder 1999 3 2 1 Introdu o A sele o de um determinado tipo de grua para o estaleiro um processo complexo e pode ser dividido em duas fases 1 Decis o geral sobre o tipo de grua m vel ou fixa 2 Sele o do modelo espec fico de acordo com as necessidades da obra Os fatores para a sele o da segunda fase do processo foram determinados atrav s de entrevistas a estaleiros de obras com os representantes das empresas de constru o Desta forma foram identificados os fatores que afetam a sele o das gruas classificados e avaliados de acordo com grau de influ ncia No estudo Selection of mobile cranes for building construction projects Shapira e Schexnayder 1999 investigam a tem tica relativa segunda fase do processo de sele o Sele o do modelo espec fico de acordo com as necessidades da obra Com metodologia paralela ao estudo Culture of using mobile cranes for building construction realizado por Shapira e Glascock 1996 a informa o foi recolhida atrav s de visitas ao estaleiro seguidas de
27. da grua Comunica o via r dio em frequ ncia exclusiva entre o operador e o sinaleiro da grua 9 Notas 127 Anexo II Guia de orienta o para o entrevistador 129 Aviad Shapira Pr ticas de Grua Torre Notas e guia para o entrevistador O prop sito deste documento 1 Servir de guia para preparar e conduzir a entrevista 2 Elaborar com maior detalhe quest es que pertencem sec o das notas de rodap no Guia para entrevistas Este documento deve ser lido por ambos o Professor principal investigador e seu assistente entrevistador e O Guia para entrevista n o deve ser utilizado como um question rio a ser preenchido pelo entrevistado e Os estaleiros selecionados para conduzir as entrevistas devem atender a tr s crit rios 1 deve ter no m nimo uma grua torre como principal provedor de servi o de eleva o 2 um entrevistado que coopere disposto a dispor tempo suficiente para responder a entrevista de forma completa e 3 um entrevistado experiente no assunto cujo envolvimento no projeto possibilita que ele a responda maioria das perguntas e Como primeiro estaleiro de v rios visitados deve selecionar um projeto simples cuja completa coopera o do entrevistado seja garantida previamente e O entrevistador principiante deve estar pronto para sentir algum inc modo na sua primeira entrevista Isto bastante natura
28. de envolvimento significativos A dire o de produ o e o engenheiro diretor de obra apresentam padr es de evolu o semelhante aumentando os n veis de envolvimento da fase de concurso para a fase de prepara o e planeamento mas com uma queda na fase da constru o Por m o engenheiro 91 diretor de obra o participante que apresenta um n vel de envolvimento mais elevado em todas as fases da vida do projeto O respons vel pela formula o da proposta exibe um padr o oposto onde a maior percentagem surge na fase de concurso diminuindo ligeiramente da fase de prepara o e planeamento e sofrendo uma queda ainda maior na fase de constru o Concluindo o engenheiro diretor de obra o interveniente que mais se surge em todas as fase da vida do projeto por m a dire o de produ o o encarregado e o fornecedor de gruas s o participantes dominantes na fase de prepara o e planeamento e na fase de constru o 5 6 4 Plano de equipamentos Relativamente a esta quest o era pretendido que os inquiridos indicassem a emiss o ou n o de algum plano de equipamentos ap s o planeamento de equipamentos A quest o foi subdividida nas tr s fases do projeto nomeadamente na fase de concurso na fase de prepara o e planeamento e na fase de constru o 5 6 4 1 Fase de Concurso Gr fico 8 Elabora o de plano de equipamentos na fase de concurso 92 5 6 4 2 Fase de Prepara o e Planeament
29. do Douro Interior Vila Nova de Foz C a 65 Figura 29 Evolu o da participa o dos intervenientes na sele o planeamento e localiza o da Pd asia e Des el Sb RUND UN ja AS eet state ode ete tae chee ai 91 xi NDICE DE TABELAS Tabela 1 Carater sticas dos projetos Shapira and Glascock 1996 28 Tabela 2 Perfil de gruas m veis Shapira and Glascock 1996 t nennen 28 Tabela 3 Carater sticas da cultura do uso de gruas m veis Shapira and Glascock 1996 31 Tabela 4 Fatores que afetam a seguran a dos estaleiros com grua torre Shapira and Lyachin A A e RUN RR AD eU 45 Tabela 5 Dados gerais dos casos de Estudo ss pesa cin sesta I sta 66 Tabela 6 Informa o dos edif cios dos casos de estudo erre 70 Tabela 7 Dados sobre a gruen Del 15 Tabela 8 Fatores que afetam a sele o e localiza o das gruas ueeeeeeeesesnnnnnnneenessssennnnnn 84 Tabela 9 Fam lia de fatores que afetam a sele o da grua de torre oooocccccnnnonocanannnonononanannns 86 Tabela 10 Hierarquiza o da import ncia dos fatores que afetam a sele o e localiza o das PTU A A Ai a pican 87 Tabela 11 Participantes e n vel de envolvimento no processo de seleg o dos equipamentos na fase de CONCUISO a a ee 89 Tabela 12 Participantes e n vel de envolvimento no processo de seleg o dos equipamentos na fase de prepara o planeamento dedicaran adidas 89 Tabela 13 Participant
30. encarregues da sinaliza o Gest o da seguran a Gest o do local Gest o da seguran a no local Gest o da empresa Pol tica e gest o da seguran a da empresa Gest o da manuten o N vel de manuten o das gruas e dos acess rios de eleva o 45 No decorrer do estudo foram identificados e discutidos cerca de 40 fatores mas apenas os 21 acima mencionados comp em a lista final No entanto os fatores removidos durante o processo s o relevantes e alguns merecem portanto refer ncia tais como A montagem e desmontagem da grua por serem opera es nicas ou seja s o a es que n o est o presentes durante a constru o e portanto n o podem caraterizar a seguran a do trabalho da grua No entanto a remo o deste n o diminui a sua natureza perigosa ou a necessidade de resolu o uma vez que por exemplo a montagem e desmontagem da grua est associada a um alto ndice de acidentes Shapira and Lyachin 2009 A rotatividade do operador da grua refere se substitui o do operador principal devido sua aus ncia temporariamente No entanto durante a substitui o do operador os riscos em rela o opera o da grua aumentam pelo menos at que o operador de substitui o se torne familiarizado com o local e com as condi es de trabalho ou at que o operador principal volte a exercer as suas fun es Sendo assim este fator foi removido da lista uma vez que apenas traduz ris
31. entrevista em dois estaleiros de constru o como forma de teste estudos piloto o que permitiu fazer as adapta es e ajustes necess rios para a adapta o ao contexto nacional Esse processo de adapta o foi fundamental para a concretiza o do objetivo principal do estudo na medida em que a sua compreens o pelos entrevistados revelou se f cil e a implementa o e tratamento dos dados recolhidos n o evidenciaram problemas A principal dificuldade durante o desenvolvimento deste estudo consistiu na reduzida disponibilidade receptividade das empresas para responder entrevista Das empresas contactadas por email foram muito poucas as que se disponibilizaram para o efeito As obras estudadas foram conseguidas por interm dio do contacto direto com pessoas do meio nomeadamente atrav s do professor orientador e de engenheiros civis conhecidos do autor do estudo Ap s o tratamento e a an lise dos dados recolhidos das entrevistas as principais conclus es obtidas foram as seguintes a Os principais trabalhos quase sempre subcontratados que utilizam gruas s o id nticos na maioria dos casos de estudo nomeadamente na execu o da estrutura cobertura e alvenarias Apesar de ter sido referido apenas por alguns inquiridos a 104 b c d e 8 h 1 J carga descarga de materiais tamb m foi considerado um trabalho frequente com grua O facto deste ser referido apenas por alguns entrevis
32. grua de torre uueesneessenessenessnnersnnensnnnennee 50 4 3 2 4 II A 50 4 3 3 Metodologia de investiga o eee cnc nono n ano rear ana cnnananccnnns 51 KIA Resultados ottan NE 51 4 3 3 RecoMENdACO Sii 54 4 3 6 Conclus es uusssssssssssnnnnnesssnnnnnnnnnnnnsssnnnnnnnnnnnnnnnssnnnnnsnnnnnnsssennnsssnnnnnsnsennnsssnnonn 55 4 4 Legisla o nacional aplic vel s gruas cuercsonsssssssennesenonssnsnssenonssensnsnnsnsnsnonsnensnsnssnenenanen 56 4 41 M quina anna en aun nnn 56 4 4 2 Equipamentos de trabalho com riscos espec ficos ee 56 4 4 2 1 Verifica o dos equipamentos de trabalho e ereeereaerranea 57 4 4 3 Equipamentos de trabalho de eleva o de cargas ee 57 4 4 3 1 Organiza o do trabalho na eleva o de cargas e ereeerearerranea 58 4 4 4 HG AS vss ake canta nto eia Ta TARA A ca carr render dd 58 444 1 Gras fixas usa ses ral RAN 59 444 2 SN eins bein 59 5 CASOS DE ESTUDO nass users lee 61 5 1 Identifica o e dados gerais dos casos de estudo c 00000sss00s0nssnsononsensonsnnsssensonsnsennene 61 5 2 Informa o sobre os edif cios dos casos de estudo 0s s000sr0nonesenonsensnssononenonsnsnnsnenenanen 69 5 3 Informa o dos estaleiroS escssessenonnsssensonsssensonssnsnnsnnsnsensnnsssensonssnsnnsnssnsessnnsssensonssssnsen 71 5 4 Dados sobre a grua torre ccsssssssssonnnssnnnsssssnnnnnnssnnnsnsssn
33. gt o Ss a Ss 3 gs s 5 287 3 SHM g o8de adO ap OPON A 76 Para melhor perce o dos dados do tipo de grua e modo de opera o ser o apresentados gr ficos com as percentagens relativas a todos os casos de estudo 0 Top Slewing hammerhead Auto Montante Top Slewing luffing jib Gr fico 2 Tipo de Grua 0 Sobre Carris Gr fico 3 Mobilidade da Grua 56 Apenas com lastro Encastrada no solo Gr fico 4 Tipo de Base 77 6 Apenas com lastro Confinada estrutura do edif cio Gr fico 5 Tipo de Ancoragem 5 5 Processo de Montagem Desmontagem da grua O processo de montagem desmontagem da grua um processo muito trabalhoso que requer muitos cuidados e principalmente profissionais habilitados para o efeito Atualmente existem no mercado v rios tipos e subtipos de gruas bem como os seus modelos associados Desta forma poss vel distinguir e definir as gruas em fun o da sua montagem e desmontagem e Grua torre de montagem desmontagem manual ou por partes e Grua torre de montagem desmontagem autom tica A primeira est associada grua torre tradicional cujo mecanismo de rota o e cabine do operador se encontram na parte superior da torre da grua A montagem desta grua realizada com recurso a uma grua m vel sobre um cami o que se desloca ao estaleiro com este prop sito Henriques 2013 Relativamente ao segundo tipo o processo de montagem des
34. montagem desmontagem e ainda o aluguer da grua mensalmente englobados da mesma forma nos custos de estaleiro O processo de montagem desmontagem da grua um processo cuidadoso e trabalhoso que quando mal executado pode ser fatal ou provocar danos severos Assim as empresas entrevistadas demonstraram grande sensibilidade neste campo preferindo sempre contratar empresas t cnicos especializados para o efeito e desta forma garantir a seguran a dos trabalhadores da grua e da obra 5 6 Planeamento dos equipamentos gruas 2 Barbosa 2009 refere que a grua um equipamento fixo na obra e desta forma a sua utiliza o deve ser planeada previamente tanto ao n vel da localiza o no estaleiro de obra bem como toda a log stica da obra consumo de energia a ser utilizado pela grua a constru o da base de funda o O respons vel pela defini o do equipamento deve ter em sua posse todos os pormenores que envolvem essa escolha Tendo em conta tudo o que envolve uma grua torre um planeamento bem organizado ter de ser efetuado de forma a selecionar o melhor equipamento Henriques 2013 Assim a primeira fase de planeamento para a utiliza o da grua torre no estaleiro da obra estudar a sua viabilidade para isso necess rio elaborar antes da constru o um estudo pr vio do estaleiro que inclua log stica transportes locais de rece o de materiais e acessos Ap s a elabora o do plano poss vel con
35. montantes est geralmente associada a projetos de m dia e baixa dimens o ou seja edif cios com 4 a 5 andares No entanto poss vel a utiliza o deste equipamento em projetos maiores uma vez que ainda h espa o para a evolu o O 16 nivelamento do terreno deve ser sempre verificado se existir a necessidade de transportar a grua para outra parte do estaleiro Tirante 7 E ma 17 Carro Cademal Lan a Chassis rotativo Figura 9 Esquema de uma grua auto montante fonte Azevedo 2010 2 2 7 S ntese Para melhor perce o apresentado de seguida um esquema resumo ver figura 10 onde s o vis veis Os v rios tipos de grua e os grupos fixa ou m vel a que cada tipo pertence Top Slewing Bottom Slewing Grua Torre Grua de Base Fixa Grua Ascensional Grua com Lanca Elevat ria Grua Auto Montante Grua Assente em Carris Figura 10 Tipos de Gruas 17 2 3 Movimentos operacionais das gruas Durante o seu funcionamento a grua utiliza v rios movimentos operacionais nomeadamente 1 movimento girat rio da lan a no sentido hor rio ou anti hor rio 2 deslocamento do carrinho ao longo da lan a 3 levantamento ou descida de cargas 4 basculamento da lan a da grua 5 amplia o ou diminui o do comprimento da lan a 6 telescopagem ou ascens es Todos os movimentos exceto a telescopagem s o comandados de forma manual sendo sempre necess rio um operador ha
36. n 50 2005 de 25 de Fevereiro Artigo 6 Verifica o dos equipamentos de trabalho Cap tulo I Disposi es gerais 7 Decreto Lei n 50 2005 de 25 de Fevereiro Artigo 33 Equipamentos de trabalho de eleva o de cargas Sec o I Utiliza o dos equipamentos de trabalho em geral Cap tulo III Regras de utiliza o dos equipamentos de trabalho Decreto Lei n 41821 de 11 de Agosto Cap tulo I Disposi es gerais T tulo VI Aparelhos elevat rios 57 operadores devem dispor de uma cabine ou posto de comando coberto que garanta a seguran a e perfeita visibilidade durante as manobras Os operadores de aparelhos elevat rios devem ser pessoas especializadas com idade m nima de 18 anos 4 4 3 1 Organiza o do trabalho na eleva o de cargas As opera es de eleva o de cargas devem ser devidamente planeadas vigiadas e realizadas de forma a proteger a seguran a dos trabalhadores Quando mal planeadas e executadas podem causar acidentes graves podendo mesmo ocorrer mortes Nestas opera es o operador do equipamento torna se fundamental no entanto nas situa es em que o operador n o consiga observar todo o trajeto da carga diretamente ou atrav s de dispositivos auxiliares deve existir um sinaleiro que em comunica o com o operador do equipamento o oriente de forma a evitar colis o entre a carga e qualquer obst culo de referir que neste
37. o s o os principais m todos de comunica o entre operadores de grua e sinaleiros A partir dos resultados da pesquisa uma percentagem significativa dos entrevistados n o capaz de dirigir o movimento das gruas e cargas e compreender inteiramente os sinais de r dio de forma a garantir a seguran a do pessoal Isto conduz a d vidas sobre a capacidade e efic cia da sua comunica o e aten o aos perigos durante as opera es com grua torre Para os operadores que possuem menos experi ncia de trabalho o entendimento dos m todos de comunica o fica ainda mais prejudicado aumentando ainda mais as preocupa es de seguran a Tam and Fung 2011 A maioria dos entrevistados afirmou que durante a montagem e desmontagem da grua torre est o a ser supervisionados por uma pessoa competente No entanto a partir dos resultados da pesquisa apenas 50 dos entrevistados foi devidamente instru do para faz lo Os entrevistados referiram ainda que na ind stria da constru o civil de Hong Kong comum empregar pessoas especializadas para a montagem e desmontagem da grua Os inquiridos observaram que as pessoas subcontratadas para a montagem e desmontagem de gruas torre 52 precisam de visitar diferentes estaleiros de obras num determinado per odo de tempo Eles v o mudando de local de acordo com o programa de estaleiros de cada obra Essa pr tica muito comum na ind stria de constru o de Hong Kong Al m disso os entrevis
38. organizadas pausas suficientes entre os membros da equipa As opera es de eleva o devem ser cuidadosamente planeadas de forma a eliminar os efeitos das restri es de tempo para a seguran a operacional O n mero de subcontratados deve ser restringido para reduzir a comunica o insuficiente e falta de forma o na condu o de opera es de gruas de torre 4 3 6 Conclus es Ap s o estudo poss vel concluir que os principais fatores que tornam inseguras as opera es com gruas Tam and Fung 2011 s o 1 A forma o inadequada sobre a seguran a na opera o de gruas dos principais respons veis pela contrata o de operadores de grua Conhecimento insuficiente do C digo de Boas Pr ticas por parte dos membros da equipa A falta de inspe es completas devido urg ncia da movimenta o de gruas torre entre estaleiros A dificuldade de comunica o lingu stica e gestual entre os membros da equipa e as longas horas de trabalho cont nuo sem intervalos de descanso causam fadiga O stress quanto ao cronograma de projeto 55 4 4 Legisla o nacional aplic vel s gruas 4 4 1 M quina De acordo com o Decreto Lei n 103 2008 as m quinas devem ser idealizadas e constru das de forma a cumprirem a fun o a que se destinam e a poderem ser colocadas em funcionamento sem expor as pessoas a riscos quando as opera es sejam efetuadas nas condi es previstas No entanto deve
39. os trabalhadores terminassem cada dia de trabalho uma hora mais cedo Assim ao fim de 11 semanas tempo de realiza o das funda es da obra a empresa executante poupou 550 horas de m o de obra o que desde logo assegurou um elevado decr scimo no custo total da mesma Shapira et al 2008 Os autores do estudo salientam que o sistema deve ser visto como um meio de auxilio para o operador e nunca como um substituto dos seus olhos uma vez que estes t m uma percep o de profundidade diferente que a imagem bidimensional n o fornece Contudo este fortalece a confian a do operador visto que a dimens o adicional de vis o que disp e reduz os riscos para o pr prio operador e para os trabalhadores contribuindo assim para a melhoria das condi es de seguran a nos estaleiros Shapira et al 2008 2 4 3 Sistemas de anti colis o As zonas de trabalho partilhadas por uma ou mais gruas s o um perigo para a seguran a dos locais de constru o Desta forma foram desenvolvidos sistemas de anti colis o por forma a evitar que as gruas que operam nas mesmas zonas de trabalho colidam Trata se de um sistema que usa comunica es sem fios e outras tecnologias que permitam o controlo em tempo real das movimenta es das gruas torre O sinal de perigo processado pela grua fazendo com que os movimentos abradem ou parem por completo Shapira et al 2007 25 2 A maioria dos sistemas capaz de evitar colis es com edif cios
40. realizada de forma a garantir uma lista que se adequasse realidade mas tamb m para que os fatores fossem independentes A an lise das respostas aos diferentes fatores com diferentes n veis pode produzir resultados diversos Para a ultrapassar este problema as respostas foram analisadas n o s como fatores individuais mas tamb m por grupos de fatores Quando se analisa os 20 fatores de acordo com a sua natureza poss vel subdividi los em duas fam lias e cinco subfam lias Tabela 9 As duas colunas da direita mostram a frequ ncia relativa dos fatores classificados como muito influentes no processo de sele o e planeamento da grua por subfam lia e fam lia Os resultados percentagens para cada subfam lia foram obtidos atrav s da m dia das frequ ncias relativas nas respostas classificadas como muito influentes dos fatores de cada 85 subfam lia A frequ ncia relativa por fam lia foi obtida atrav s da soma das frequ ncias relativas por subfam lia Os fatores espec ficos do projeto tanto a n vel da estrutura estaleiro ou opera o exerceu uma grande influ ncia no processo de sele o e planeamento das gruas Relativamente aos fatores n o espec ficos do projeto o estudo revela que cerca de 23 dos fatores altamente classificados est o relacionados com a envolvente do projeto Tabela 10 Fam lia de fatores que afetam a sele o da grua de torre Frequ ncia relativa dos fatores classificados c
41. uma entrevista No entanto ao contr rio do que foi formulado no estudo de Shapira e Glascock 1996 o inqu rito foi reformulado Os autores entrevistaram mais do que um elemento por estaleiro de constru o Assim para a implementa o do inqu rito em cinco estaleiros de obra foram entrevistadas 15 pessoas Os crit rios de sele o das obras utilizados foram os mesmos ou seja foram tidos em conta o custo a dura o tipo de projeto e equipamento utilizado Shapira and Schexnayder 1999 Segundo Shapira e Schexnayder 1999 o estudo n o incide apenas nos fatores de sele o que afetam a escolha do modelo do equipamento mas tamb m numa an lise sobre os principais intervenientes no processo de sele o planeamento e sele o dos equipamentos Shapira and Schexnayder 1999 32 O estudo Selection of Mobile Cranes for Building Construction Projects mostra que o planeamento do equipamento n o um exerc cio meramente t cnico executado no in cio da obra mas sim um processo realizado ao longo da vida do projeto executado por v rios intervenientes Shapira and Schexnayder 1999 3 2 2 Processo de sele o dos fatores para as entrevistas A lista de fatores que afetam a sele o das gruas foi estabelecida numa fase preliminar ao estudo e foi baseada na literatura existente Dickie 1981 Shapiro et al 1991 and Peurifoy et al 1996 Esta incluiu o levantamento das carater sticas dos equipamentos altura man
42. 35 3 29 CONCIUS O se nanda AAA ba en beh Cada hd En 38 3 3 Proposta de crit rios fatores a considerar no estudo e sele o de gruas ces 39 4 SEGURAN A DOS ESTALEIROS COM GRUAS TORRE 43 4 1 Identifica o e an lise dos fatores que afetam a seguran a dos estaleiros com gruas torre Aviad Shapira e Beny Lyachin 2009 ess0sssssesonssssensonsssensonssnsnnonnensonsnnsssensonsssennene 43 AE MoU AO vit xo aan ONES VS OS DR haan in a aa 43 IX AAD Metodolosiaadotada tam Sa 3 222 a a OE os SE 44 4 1 3 Identifica o dos fatores que afetam a seguran a uuuneesssnnneesssnnnnnnsnnnnnnnennnnnannenen 44 4 1 4 Grau de influ ncia uceessssssssnnnnnnnnssssnnnnnnnnnnnnssnnnnnnnnnnnnnnnsnennnnnnnnnnnonsennnssanonn 46 4 1 5 Conchis oO setar is ore Ee ba aE EE E E E A EEE E EREA ai 47 4 2 Causas comuns dos acidentes com grua torre sssssoccceseessssooccccseesssoooccceeeesssooocesesesseso 48 4 3 Seguran a com gruas torre Estudo desenvolvido por Vivian Tam e Ivan Fung 2011 49 ADL Intr dugaornanenss nee nn 49 4 3 2 Fatores que afetam a seguran a nas opera es de gruas de torre s 49 4 3 2 1 Negligencia dos intervenientes nas opera es de gruas de torre oooooonooccnonccnonccnonanonnnccnncnn 49 4 3 2 2 Forma o ma dequada ccoo pot senta SOR ses tao Se RD sao no Ns aU So dava SN USE 50 4 3 2 3 Pr ticas de subcontratag o nas opera es de
43. 35 A v as A n o ser que seja especificamente expresso a palavra Grua no contexto da entrevista refere se a gruas torre 36 y To E A E K s Esta instru o dada com o intuito de evitar que as quest es sejam respondidas com conhecimento baseado noutros projetos do conhecimento do entrevistado 135
44. 5 3 Altura abaixo do gancho 5 4 Comprimento da lan a e capacidade m xima 5 5 Qual a m xima capacidade de eleva o e qual o raio m ximo de rota o 5 6 Modo de opera o Quando o estaleiro possui mais do que uma grua necess rio proceder sua numera o p e grua n 1 grua n 2 etc 2 Configura es de grua n o referenciadas na lista p e hammerhead com combina o de sec es mastro telesc pico hammerhead sem o mastro superior cathead 2 A capacidade m xima registada no ponto mais distante da lan a 122 Mobilidade o Fixa a Sobre carris Outro Base Encastrada no solo Apenas com lastro Outro Ancoragem o Confinada estrutura do edif cio o Apenas com lastro 5 7 A grua Propriedade da empresa Alugada 5 8 Se propriedade da empresa O Comprada como 0 Nova ou o Usada Propriedade da empresa h anos 6 Processo de montagem desmontagem da grua 6 1 Transporte para o estaleiro dist ncia meio de transporte descarga e custos associados 6 2 Descri o t cnica do m todo de montagem e especifica o do processo de realiza o das funda es e outras especificidades 6 3 Requisitos e custos associados prepara o montagem e fixa o m o de obra equipamentos cronograma problemas e atrasos encontrados B 24 Propriedade da empresa co
45. AOPILA Op SOOTY oJ1odsaq J9ze 9 SOATJIOdSaq Orr LYE ZOAOPJEA Op SOOTY nosnW SIE Op sELIDTEH SNISNIA 000 089 D OJ2ISLD Op BUBIA Je 09SH soa1e o9s 000 00 a wWIZIEA OP BOAOI oneaL saorunal sopnopyadsy 000 089 7 Ex SOSOPT Ay A ear reridsoy 000 000 S ap Sale 9 SareJendsoH Li 5 E E S E S S N ep gt 3 E gt 66 i Teqojo 05914 ogg op emmmnnsg SELIEUSAIV 1 Teg0 9 o3a1g 9 OPeUIIV ogg op LIMNNSA Te9019 05914 opeuusy Ogg op SOUJegeLL ca SOS OP ALIS WaseIJOD 9 0 119 op OR BMIIY i SOS ap ALIAS SELIEUSA Y 9 BINJIAGOD PINES pe vInagoS 9 SOS ap IS emnnsq ovsijoulaq ap soy eqea os gqnd STEIN Op e3189589 8318 7 sodaig ap IN osmouos 9 OPeUIIV ogg op LIMNNST STEIN Op e31e989 8318 0 epeyordwg so3314 ap ALIAS 9 OPeUIIV ogg op tamnasq A WoSejUS Id vImnnsa 5 vInagoS 9 so3314 OP ALIAS emnnsq ovsijoulaq ap soy eqea 9 i soard op IN vINHagOS 9 eIMNYSA x i sodaig OP IN SELIEUSA YV 9 BINIISgOS eimnnsg os gqnd 09019 OJO ap SPIIPUDA Y SOS OP ALIAS osmouos 9 opeuy ogg op LIMNNSA oo i sodaig OP stag x sodaig ap ALIAS 29 y Iegolo 03014 emmysy 2 ourepuy IS RJUOJA O9IIqDA sodaig ap IS osmouos os gqnd in qu Teqojo 05914 Opeury ogg op vimnnsg osmouos S gz g S E 2 u S 5 vB o f o VOS em amp gt fy Sii 33 2253 a2 2 57 ES E 3 z287 FRESE ees E FEZ es O 2 9
46. An lise do planeamento e gest o de gruas nos estaleiros de constru o em Portugal Crit rios para a sele o e fatores cr ticos de seguran a Fl via da Rocha Sousa UMinho 2014 Universidade do Minho Escola de Engenharia Flavia da Rocha Sousa Analise do planeamento e gestao de gruas nos estaleiros de constru o em Portugal Crit rios para a selecao e fatores criticos de seguranca Outubro de 2014 AN Nowy Universidade do Minho Escola de Engenharia Flavia da Rocha Sousa Analise do planeamento e gest o de gruas nos estaleiros de construcao em Portugal Criterios para a selec o e fatores criticos de seguran a Disserta o de Mestrado Ciclo de Estudos Integrados Conducentes ao Grau de Mestre em Engenharia Civil Trabalho efetuado sob a orienta o de Professor Doutor J oao Pedro Pereira Maia Couto Professora Doutora Em lia Kohlman Rabbani Outubro de 2014 AGRADECIMENTOS Um enorme bem haja aos meus pais Eus bio e Manuela que foram incans veis ao longo destes anos Agrade o todo o apoio incentivo e carinho s assim foi poss vel concretizar um dos grandes objetivos da minha vida Um obrigado especial ao meu namorado Vasco por todo o Carinho compreens o e apoio prestado De igual modo um muito obrigado a toda a minha fam lia em especial ao meu querido av Manuel que olha por mim l do c u Um agradecimento especial aos meus amigos Jo o Jos e Filipa por todo o apoio e
47. Brasil pouco tem sido feito nesta rea Este trabalho faz parte de um projeto mais amplo e abrangente que se encontra em desenvolvimento em Israel Portugal e Brasil O objetivo geral visa o estudo das pr ticas e culturas na gest o de gruas nos estaleiros de constru o O estudo desta disserta o desenvolver se em torno de um objetivo principalmente centrado na descri o das carater sticas espec ficas do planeamento sele o e manuseamento das gruas utilizadas nos estaleiros assim como no reconhecimento das carater sticas culturais que afetam o planeamento deste tipo de equipamento 1 3 Metodologia da investiga o Tendo como base o modelo de trabalho desenvolvido por Aviad Shapira cuja metodologia id ntica aplicar se um inqu rito que visa identificar e caraterizar os crit rios para a sele o das gruas Neste estudo implementar se tamb m um cap tulo adicional na entrevista que identificar os fatores cr ticos na gest o da seguran a na ind stria de constru o nacional O inqu rito um elemento fundamental dado que atrav s dele que ser realizado o levantamento da informa o necess ria para o desenvolvimento deste trabalho Para o efeito utilizou se um inqu rito j estruturado desenvolvido por um dos autores j mencionados um dos principais investigadores desta tem tica Aviad Shapira que foi adaptado ao contexto portugu s e que se encontra no Anexo I bem como o guia de orienta
48. Cineteatro Garrett P voa de Varzim Figura 23 Edif cio Sustent vel do IPVC Viana do Castelo Figura 24 Pa o da Giela Arcos de Valdevez 63 Figura 25 Campo de Rugby Arcos de Valdevez Figura 26 Edif cio Clara Penha Ponte de Lima Figura 27 Complexo Industrial BRACICLA Unipessoal Lda Amares 64 Figura 28 Edif cio com Preserva o de Fachada Mon o Figura 29 Viaduto 1 Lote 3 Subconcess o do Douro Interior Vila Nova de Foz C a De acordo com a informa o recolhida e de forma a sintetizar os dados recolhidos relativos identifica o dos casos de estudos e aos dados gerais da obra a informa o ser apresentada na tabela 5 65 Tabela 5 Dados gerais dos casos de estudo 18 vIALT oJ1odsaq J9ze 9 SOATJIOdSaq 666 PST I Joey odwep 18 0987 soa1e o9s 000 L6 S oyod SOSTAIOS SOSTAIOS 000 S78 9 POD ZO OP LAON LTA SOSTAIOS SOSTAIOS ewr 9p aJuog erusprsoy SIerouoprsoy 000 SOT o oyiodsura hun Ov UOJN Tewo I8 SET Y8 Op Sores 9 SILIDIGUIOD a vogst SOSIAIOS SOSIAIOS 90 81Z v9p 7 SUIZLULIE g SOIBUIV Ternsnpuf TE9L ITE T STRUTOTJO STELNSNPUJ eur ap od erusprsoy SIerouoprsoy 000 OST a eur op Juod ogseineysoy OB LINPISAI 9 SOMO 9OH EEES EEE e ewr 9p aJuog erusprsoy SIerouoprsoy 000 S9 e ewr 9p Jo erusprsoy SIerouoprsoy 000 001 e ewr 9p aJuog eruoprsoy SIerouoprsoy 000 OCT ia ZO
49. Dura o do projeto superior a tr s meses As entrevistas foram realizadas em 29 empresas de constru o diferentes escolhidas de acordo com os requisitos acima descritos Shapira e Glascock 1996 impuseram um limite de dois projetos por empresa considerando que desta forma a amostra recolhida seria mais representativa Shapira and Glascock 1996 A tabela 1 apresenta as carater sticas de projetos estudados 27 Tabela 1 Carater sticas dos projetos fonte Shapira and Glascock 1996 Custo do projeto Dura o da constru o N mero de projetos Tamanho de milh es de d lares meses Tipo de instala o projeto Total 1 Varia o Mediana Varia o Mediana Comercial e p blico Industrial e R amp D 8 2 3 4 5 6 7 Pequeno 1 7 3 73 3 15 7 5 20 2 22 M dio 11 30 16 10 28 18 7 2 9 Grande 50 200 50 7 24 8 3 2 5 Total 1 200 5 5 3 28 8 30 6 36 A tabela 2 reflete a variedade de gruas m veis normalmente encontradas nos estaleiros de constru o de obras do sudoeste dos Estados Unidos Tabela 2 Perfil de gruas m veis fonte Shapira and Glascock 1996 Rastreador RR Sobro Lan a treli ada sobre o cami o Terrenos acidentados N mero Tamanha Capacidade de N mero Capacidade de A Capacidade de Capacidade de total de das gruas u a a ua N mero Se Me N mero BE Br N mero ua eleva o toneladas de gruas eleva
50. Gibb A Gyi D Pavitt T Atkinson S Duff A 2004 Contributing factors in Construction accidents Applied Ergonomics 401 415 Henriques F 2013 Equipamentos de eleva o de materiais em obra Lisboa 2013 Disserta o apresentada ao T cnico de Lisboa 109 Huang C Wong C K Tam C M 2010 Optimization of Tower Crane and Material Supply Locations in a High rise Building Site by Mixed integer Linear Programming Automation in Construction 20 1 571 580 Laufer A Shapira A Cohenca Zall D Howell G 1993 Prebid and Preconstruction Planning process Journal of Construction Engineering and Management 426 444 Marquez A Venturino P Otegui J L 2014 Common root causes in recent failures of cranes Engineering Failure Analysis 39 2014 55 64 Moreira Anabela Mendes Organiza o de estaleiros Apontamentos da disciplina gest o e seguran a de obras e estaleiros Tomar Escola Superior de Tecnologia de Tomar Departamento de Engenharia Civil 2008 Peurifoy R Schexnayder J C Shapira A Schmitt R 2010 Construction Planning Equipment and Methods 8th ed United States of America McGraw Hill Education 533 579 Sadeghpour P Moselhi O Alkass S 2006 Computer Aided Site Layout Planning Journal of Construction Engineering and Management 132 143 151 Scigliano Walter Ant nio Manual de utilizac o de Gruas S o Paulo Pini 2008 Shapira A Lucko G Sc
51. OS er pesy sswurey LLZIOS LOS o gt Zumas do VWIOS Va O a Queo ON Y TA a peayssururey 8007 os a eS Zumas do qda 09 LI 3 pesy sswurey R Zumas do Ss vo Q gt E s eb E 2 3 3 amp 3 E E 4 E o E E s g 2 s EEE E 35 E sae Egle Ss amp 3 o E w o Es 4 8 75 S ORYIP gt Op na OJOS OU epensesug epe3n y A eIngnnso g epeuiguos 2 S ES OJOS OU epensesug Ose woo seuady epesnry 2 S S OJOS OU epensesug onse wos seuady epe3n y 2 S S pa OJOS OU epensesug onse woo seuady epe3n y 2 S S a onse woo seuady onse wos seuody esaudug gt y S S S onse woo seuody Ose woo seuody epe3n y 2 S S onse woo seuody onse woo seuody epe3n y a a ot onse woo seuody Ose woo seuody esa durg a 8 onse woo seuody Ose woo seuody esaudug 2 S S a onse woo seuody onse woo seuody epe3n y a Ze onse woo seuody onse woo seuody epe3n y a i A onse woo seuady Ose woo seuody esa durg 2 S i onse woo seuody onse woo seuody esaudwg a OJOS OU epensesug Ose woo seuady eso1dug a 1 1 x l OJOS OU epensesug onse wos seuody esardwg a 1 amp OJOS ou epensesuq Ose wos seuady esaudug a EA OJOS ou epensesuq ose wos seuady epesnry a E onse woo sveuedy onse woo seuody esardwg Sa E E 2 E 3 x E o IPPPIIAOTA aseg WIse 1OIUY 8 k w SS 3
52. Words Construction site Crane Planning Safety Interview Vil NDICE AGRADECIMENTOS una iii A T AE E A EAA v ABSTRACT see vii INDICE cd ix INDICE DE FIGURAS nam ne da aaa xi INDICE DE TABELAS a Er xiii INDICE DE GR FICOS sjssscosssscivsacsessnoscasccostcasessongonsordnaenspninecsnedenossonscoadccnbcronsgonssenssnante xv 1 INTRODU O iria 1 1 1 Enquadramento sssssessosascts NO 1 1 2 Objetivos da disserta o 0 0s0000ss0000n0snennnnensonsnnessonsonssnsnnonnensensnnsssensonssssnssnnsnsensnnensens 2 1 3 Metodologia da investiga o eesonsssensonssssnnnnensonsnnessensonssnsnnonnensensnnsnsensonssnsnsensensessnnensens 3 1 4 Organiza o da disserta o s000sssessonssneonnnensonsnnessensonssnsnnonnensonsnnsssensonssnsnsenssssensnnensens 4 2 GRUAS NOS ESTALEIROS DE CONSTRU O EET 7 2 1 A 7 2 2 TAPOS AAA 8 IA NS SILA ciento o Sia tah ohh tho hehehehe hho keh meh De Dn ERR DOS 8 2D 2s CUr AS DASE AIK As nee RR RR RR ORE RO 10 Dida EA I e ade de ode dedo de do dede do dereda vedado 12 2 2 4 GUA com lan a elevat ria A SGD A AE 14 22 5 Grua m vel asse te em Ca TiS ss cus cute sess ee A A NS NS NS et 14 2 2 0 Grud auto Monl nte 2 uuue era ra aa a a a a a 16 DIR ES A O AAN 17 2 3 Movimentos operacionais das gruas csssssseeooonssnnssssssnnnnnssnnnsssssnnnnnsssnnnsssssssnnnssssnnsssssnee 18 2 4 Desenvolvimento tecnol gico sssccccsssssscsssssssccssssssccss
53. a Capacidade m xima de carga Este crit rio tem como finalidade analisar o peso m ximo que ser levantado na extremidade da lan a Deste modo e considerando que a grua ser essencialmente utilizada para realizar cargas e descargas de bet o deve calcular se o peso m ximo dessa carga Com a informa o relativa ao c lculo do peso total da carga de bet o facilmente se pode excluir as gruas com capacidade de carga na ponta da lan a inferior ao valor obtido no c lculo Refere se ainda que independentemente do tipo de material a movimentar deve ter se sempre em considera o o maior valor de todos os pesos para a posterior sele o de uma grua com capacidade de carga suficiente 5 Altura ao gancho Este fator consiste no procedimento a implementar na determina o da altura de servi o sob o gancho da grua com o objetivo de aferir a devida altura da mesma Para que se fa a a melhor sele o poss vel os fabricantes de gruas fornecem indica es da altura ao gancho para cada modelo Face a isso pode se calcular para cada obra a altura mais adequada ao gancho Esta determina se basicamente com uma an lise da altura m xima da obra a construir acrescida de uma altura de seguran a geralmente entre 3 metros a 4 5 metros e por fim mais uma margem extra altura do balde e as correntes 6 Condi es do solo Neste fator real a se a import ncia da verifica o da estabilidade do solo sobre o qual se prev a insta
54. a fatores de gest o de organiza o e de seguran a Outra das conclus es retiradas que o planeamento do equipamento n o se resume a um ato nico mas sim a um processo cont nuo realizado ao longo da vida do projeto envolvendo v rios intervenientes 103 Relativamente seguran a nos estaleiros com gruas foi poss vel concluir que os principais fatores que tornam inseguras as opera es com gruas s o a forma o inadequada sobre a seguran a por parte dos respons veis quando contratam operadores de gruas a falta de conhecimento do c digo de boas pr ticas a falta de inspe es completas as dificuldades de comunica o entre os membros da equipa a fadiga e o stress motivado pelas exig ncias do cronograma de projeto Atendendo ao objetivo principal da presente investiga o aplicou se um inqu rito a fim de identificar e caraterizar n o s os crit rios de sele o das gruas bem como os fatores cr ticos na gest o da seguran a das mesmas nos estaleiros nacionais de constru o O inqu rito desenvolvido por Aviad Shapira revelou se adequado para o estudo desta disserta o No entanto de referir que a entrevista desenvolvida por Shapira foi realizada para uma realidade diferente de Portugal onde as obras apresentam complexidade e dimens o substancialmente maiores Inicialmente foi complicada a adapta o da entrevista para uma realidade distinta por m de forma a combater este problema foi implementada a
55. a figura 18 os fatores considerados como muito importantes para o processo da sele o da grua foram a capacidade de carga a cobertura de gancho a seguran a e a altura do edif cio Por outro lado igualmente importante analisar os fatores considerados como pouco ou nada importantes na sele o do equipamento Por exemplo esperava se que as condi es de superf cie fossem consideradas como um fator relevante no planeamento do equipamento No entanto segundo os autores a baixa pontua o neste item poder dever se s condi es do solo bastante favor veis em quase todos os estaleiros analisados A propriedade do equipamento tempo meio ambiente e transporte s o outros exemplos de fatores com grau de influ ncia baixa Shapira and Schexnayder 1999 34 3 2 4 Planeamento do equipamento O envolvimento dos participantes no planeamento dos equipamentos em geral e na sele o das gruas em particular foi analisada tendo em considera o o diferente n vel de participa o de cada um ao longo da vida do projeto Os resultados foram correlacionados com outras quest es abordadas no estudo e com os resultados de estudos anteriores que abordaram quest es semelhantes Os autores Shapira e Schexnayder 1999 classificam a import ncia dos potenciais intervenientes na sele o dos equipamentos de acordo com as seguintes fases do projeto 1 PBP Prebid Planning Fase de concurso 2 PCP Preconstruction P
56. adequado para satisfazer as atividades a executar na obra torna se mais simplificado atrav s do conhecimento das carater sticas vantagens e desvantagens das gruas Ap s an lise da bibliografia existente apresentada de seguida uma lista proposta de fatores crit rios a atender no estudo e sele o das gruas para os estaleiros 1 Natureza dos trabalhos A avalia o do tipo de constru o essencial ou seja ter de ser verificado se ser o constru dos edif cios casas ou barragens tendo em conta a altura e comprimento da constru o Este fator ajuda a definir o tipo de grua mais apropriado para servir a obra em causa 2 Perigos na proximidade do local de implanta o da grua Este aspeto consiste na verifica o dos perigos existentes nas imedia es do local destinado implanta o da grua Nesses incluem se a exist ncia de linhas de eletricidade fios de telefone reas p blicas ou outras gruas Tais perigos podem influenciar ou alterar a escolha do tipo de grua 3 Comprimento da lan a O objetivo deste fator determinar o alcance necess rio da lan a da grua Neste sentido deve se ter em aten o a localiza o prevista no estaleiro para a implanta o da grua e da analisar a dist ncia horizontal entre esse equipamento e toda a rea de trabalho 39 nomeadamente os parques de materiais o local de fabrico de argamassas e bet o e naturalmente o local de constru o 4 Carga pont
57. adjacentes e outros obst culos tais como linhas de energia Possuem ainda a capacidade de evitar desloca es sobre reas definidas como zonas proibidas ou seja ruas movimentadas e edif cios p blicos Shapira et al 2007 A tend ncia tradicional das empresas de constru o aderir a pr ticas fi veis no entanto devido aos pre os altos dos sistemas as empresas apenas tem usufru do do sistema em projetos de m ltiplas gruas Por outro lado a implementa o deste sistema acaba por ter reflexos negativos diretos no ritmo de produ o em obra o que em conjuga o com o fator anterior leva muitos construtores a prescindirem da sua utiliza o 26 3 CULTURA H BITOS NO PLANEAMENTO E USO DE GRUAS 3 1 Cultura da utiliza o de gruas m veis na constru o Aviad Shapira e Jay D Glascock 1996 Shapira e Glascock 1996 realizaram um estudo com o objetivo de analisar os motivos que influenciam a sele o de um determinado tipo de grua tendo em conta os requisitos da obra A informa o foi recolhida atrav s de visitas de campo e entrevistas realizadas em 36 projetos na regi o sudoeste dos Estados Unidos da Am rica Os crit rios de sele o dos casos de estudo para aplica o do inqu rito foram 1 Projetos de constru o excluindo a constru o de estradas infraestruturas e servi os p blicos 2 Gruas m veis usadas como equipamento principal de eleva o 3 Custo de projeto superior a 1M 4
58. amizade prestada Um agradecimento especial as minhas colegas Raquel Ana Margarida Bruna e Vera um bem haja Um agradecimento muito especial ao professor orientador Jo o Pedro Couto pelo apoio incentivo compreens o amizade e pela grande disponibilidade que sempre demonstrou ao logo de todo o percurso Obrigada por toda a amizade demonstrada Um agradecimento professora co orientadora Emilia Rabbani pela disponibilidade apoio e compreens o em todos os momentos Um agradecimento ao professor Aviad Shapira pela gentiliza em disponibilizar o modelo da sua entrevista Um agradecimento a todos os entrevistados pela colabora o e disponibilidade pois sem eles nada faria sentido Agrade o Universidade do Minho por toda a forma o e tradi o acad mica proporcionada ao longo desta rdua caminhada Por ltimo um obrigada a todos que de uma forma ou de outra tornaram este sonho poss vel 111 RESUMO Devido constante evolu o da constru o os m todos construtivos tradicionais foram substitu dos por processos que requerem equipamentos mais eficazes e desta forma que as gruas surgem como principal equipamento nos estaleiros A grua torre passou a simbolizar a fase de constru o dos edif cios sendo o equipamento mais vis vel nos estaleiros n o s devido sua dimens o mas tamb m pela sua carater stica principal ou seja a fun o de executar movimentos indispens veis tanto na horizonta
59. as de informa o e comunica o s o parte integrante do desenvolvimento dos equipamentos de constru o As gruas da atualidade s o equipamentos complexos que combinam tecnologia de ponta com t cnicas de constru o antigas O desenvolvimento dos equipamentos torna os mais eficazes e com maior capacidade de resposta s necessidades refor ando assim a produtividade operacionalidade e seguran a Atualmente existe uma grande variedade de ofertas de sistemas auxiliares na sele o e opera o da grua bem como na manuten o e gest o deste tipo de equipamentos Shapira et al 2007 Os autores Shapira et al 2007 abordam tr s exemplos de desenvolvimentos de sistemas e Sele o de software e C maras auxiliares e Sistemas de anti colis o 19 2 4 1 Software de planeamento Para responder de forma simples e eficaz a problemas t cnicos de sele o localiza o e calendariza o desenvolveu se um software gr fico avan ado de modo a minimizar os efeitos causados pelos problemas encontrados A principal vantagem do software a facilidade de verificar um grande n mero de alternativas instantaneamente Shapira et al 2007 Segundo o estudo Computer Aided Site Layout Planning desenvolvido por Sadeghpour 2006 atrav s de uma ferramenta CAD foi poss vel desenvolver um modelo geom trico do estaleiro que permite mais facilmente a sua compreens o e intera o O modelo permite observar os problemas que p
60. base da coluna bottom slewing A grua top slewing normalmente associada a gruas fixas possuindo uma plataforma de suporte girat rio que permite apenas a rota o da lan a e contra lan a e respetiva cabine do operador No caso da bottom slewing a plataforma de suporte girat rio faz com que todos os elementos estejam confinados ao movimento da rota o Peurifoy 2010 As gruas bottom slewing s o adequadas principalmente para dura es de servi os de curto prazo em projetos de baixo crescimento enquanto que as top slewing s o mais adequadas para projetos em altura que requerem per odos de servi o longos Peurifoy 2010 As principais diferen as entre os dois tipos s o refletidas na montagem desmontagem e altura m xima do mastro A montagem e desmontagem da bottom slewing relativamente simples e r pida devido sua altura A top slewing por outro lado leva muito mais tempo a montar e desmontar o que pode constituir opera es complicadas e caras 2 2 2 Grua de base fixa A grua de base fixa ver figura 2 surge usualmente na configura o de Top slewing encastrada na base atrav s de bet o armado No entanto pode ainda estar assente num chassis sem rodas localizado sobre uma laje resistente sendo que neste caso o equil brio de for as assegurado por um lastro colocado na base Normalmente no in cio da obra utilizada uma auto grua de pequena dimens o para erguer a torre da grua tatata
61. bilitado para o efeito Dependendo do tipo a grua pode ser comandada na cabine superior junto torre ou num local pr ximo da mesma conectando a atrav s de um cabo el trico ou atrav s de um r dio frequ ncia No caso da telescopagem Scigliano 2008 considera que necess ria uma equipa especializada para o seu comando Figura 11 Processo de inser o de um elemento da torre durante a telescopagem de uma grua torre fixa fonte Moura e Carreiro 18 O princ pio da movimenta o de cargas o mesmo para qualquer tipo de equipamento A carga i ada atrav s do moit o de cargas e quando i ada transportada para o local pretendido atrav s do deslocamento do carrinho ao longo de lan a ou atrav s do movimento de rota o da lan a Quando se alcan a o local planeado a carga descarregada pelo moit o de cargas 2 4 Desenvolvimento tecnol gico As gruas com a configura o que conhecemos nos dias de hoje tornaram se evidentes nos estaleiros de constru o no final de 1940 ajudando na reconstru o da Europa ap s a Segunda Guerra Mundial Ao longo dos anos a grua torre tem sofrido enormes progressos em termos de alcance e capacidade de carga bem como melhorias ao n vel dos problemas de implanta o e de conveni ncia operacional Com os desenvolvimentos tecnol gicos recentes os sistemas operacionais e de controle do equipamento tamb m t m sofrido grandes mudan as A evolu o da tecnologi
62. cas Couto 2010 De uma forma geral os principais trabalhos subcontratados que utilizam grua s o id nticos na maioria dos casos a execu o da estrutura da cobertura e das alvenarias s o os trabalhos mais especificados na resposta dos inquiridos evidente que a utiliza o da grua para a carga descarga de materiais tamb m um trabalho frequente no entanto apenas alguns entrevistados referiram este aspeto No caso dos edif cios Clara Penha e do edif cio com preserva o de fachadas cujas obras s o de recupera o tamb m s o referidos os trabalhos de demoli o Para sintetizar a informa o foi elaborada uma tabela onde se encontram apresentadas as carater sticas de projetos estudados segundo a sua dimens o 68 Tabela 6 Carater sticas dos projetos estudados Tamanho Dura o da N mero de projetos Custo do projeto do mil euros constru ao meses Tipologia projeto i Varia o Mediana Varia o Mediana Comercial Industrial P blico Habitacional Pequeno 1 150 75 5 5 12 8 5 1 0 0 5 6 Medio 151 999 575 8 14 11 1 0 3 0 4 Grande 1000 7000 4000 10 15 12 5 1 7 0 8 Total 1 7000 3500 5 5 15 10 1 10 5 18 5 2 Informa o sobre os edif cios dos casos de estudo Neste subcap tulo ser o recolhidas informa es acerca do edif cio estrutura de forma a perceber qual o n mero de andares do edif cio o principal m todo co
63. ch o mas somente depois de retiradas as pe as que fixam a grua ao edif cio As principais vantagens da grua fixa manifestam se em obras que envolvem a constru o de mais do que um edif cio podendo ser localizada de forma a responder a todos os edif cios em constru o Relativamente s desvantagens da sua utiliza o as grandes dimens es que a lan a apresenta proporcionam o aumento dos riscos e preocupa es relativamente interfer ncia com os edif cios pr ximos 2 2 3 Grua ascensional A grua ascensional geralmente conhecida por estar instalada no interior do po o do elevador do edif cio ver figura 5 acoplando se estrutura de bet o armado O equipamento fixado dois pisos abaixo em rela o ao ltimo constru do A realiza o de opera es em posi es mais elevadas da constru o n o necessita de adi o de elementos de torre subindo de piso para piso de acordo com o desenvolvimento da constru o em altura Azevedo 2010 12 A sele o da grua ascensional comum na constru o de edif cios com alturas elevadas tal como a grua de base fixa Normalmente a sele o de uma grua ascensional prende se pelo facto de esta possuir uma elevada capacidade em servir toda a edifica o a construir O seu sistema de ascens o durante a evolu o da constru o permite lhe apoiar os trabalhos at uma altura quase ilimitada Ainda comparativamente com a grua fixa esta revela se economicament
64. cos num curto espa o de tempo e n o durante toda a constru o Shapira and Lyachin 2009 Os terramotos que por exemplo foram considerados casos demasiado extremos embora no Jap o e em Taiwan este fen meno seja tratado de forma diferente Shapira and Lyachin 2009 4 1 4 Grau de influ ncia Como j foi mencionado anteriormente os 19 peritos de seguran a de equipamentos quantificaram os fatores de risco e avaliaram ainda a sua influ ncia na probabilidade de ocorr ncia de um acidente A avalia o do grau de influ ncia de cada fator foi realizada com base na experi ncia em v rios acidentes combinando o conhecimento dos peritos com a gravidade dos acidentes ocorridos A figura 21 apresenta os resultados por ordem decrescente do grau de influ ncia de cada fator numa escala de zero a cinco sendo o zero designado por nenhuma influ ncia e o cinco por influ ncia muito forte 46 Cada fator representado por uma barra composta por 19 quadrados correspondente ao n mero de peritos Os fatores Car ter do diretor de obra e obst culos e local congestionado foram considerados como tendo nenhuma influ ncia Shapira and Lyachin 2009 w Grau de influ ncia m dia 44 43 42 42 42 42 41 40 39 39 38 3 7 36 36 34 34 32 31 30 29 27 O Legenda el Muito Fraco O 022 Fraco C33 Moderado Os Forte Muito Forte Profici ncia do operador Gest o da seguran a local E
65. d veis o processo de an lise dos dados foi efetuado de forma diferente Foi elaborada uma tabela onde est o vis veis os fatores que afetaram a sele o e localiza o das gruas e as respostas dos inquiridos em forma de n mero em que o n mero 1 corresponde ao fator mais influente no processo e o n mero 20 ao fator menos influente No entanto os fatores n o foram todos hierarquizados Sendo assim nestes casos atribu a pontua o m xima 20 Posto isto e de forma a analisar os dados foi realizado o somat rio das resposta a cada fator e posteriormente feita a divis o desse resultado pelo n mero de casos de estudo Da resultou uma pontua o para cada fator resultado este que pode ser consultado na tabela seguinte A pontua o com menor valor corresponde ao fator mais influente no processo de sele o e localiza o das gruas e a pontua o com maior valor ao fator com menos influ ncia Tabela 11 Hierarquiza o da import ncia dos fatores que afetam a sele o e localiza o das gruas Fatores Pontua o Montagem Desmontagem 12 2 Cronograma do projeto M todo Construtivo Repetividade ciclos repetitivos dos processos construtivos Altura da estrutura edif cio Layout do s edif cios s Topografia Comprimento da Lan a Capacidade de carga Velocidade de eleva o Condi es do estaleiro Infraestruturas energ ticas Produ o di ria Intera o com o
66. deste equipamento fundamental para a melhor operacionalidade e funcionamento do estaleiro Couto 2010 Nesse estudo necess rio prever um espa o livre de forma a que o processo de montagem e desmontagem do equipamento seja vi vel e seguro Moreira 2008 Segundo Fristsche et al s d cit por Couto 2010 p 38 na montagem da grua necess ria uma rea de cerca de 2 5x5 00 metros Moreira 2008 refere que primeiramente na montagem das gruas necess rio encontrar uma superf cie para instalar a base Depois procede se montagem da lan a e finalmente s o inseridos os tro os da coluna para que a lan a seja i ada at altura pretendida Posto isto com o presente cap tulo pretende se descrever e caraterizar os principais tipos de gruas utilizadas na constru o com o objetivo de dar a conhec las e responder a quest es relacionadas com a sele o da grua mais apropriada face natureza da obra a construir 2 2 Tipos de grua 2 2 1 Gruas torre Ao longo dos anos a grua torre ver figura 1 tem sofrido enormes progressos em termos de alcance e capacidade de carga bem como melhorias ao n vel dos problemas de implanta o e de conveni ncia operacional designada como um equipamento de eleva o destinado eleva o e distribui o de cargas atrav s de um gancho ligado a um carro que se movimenta ao longo da lan a A grua torre adequada para uma grande diversidade de trabalhos e adapta se facilm
67. dor Especializa o da empresa em Gr fico 6 Fatores que afetam a sele o da grua Grau de influ ncia O conjunto de fatores classificados como muito influentes para o processo da sele o da grua com classifica es entre 2 5 e 2 7 foram a altura da estrutura o layout do edif cio o comprimento da lan a o m todo construtivo e a capacidade de carga A altura da estrutura e o comprimento da lan a j eram esperados como fatores de elevada influ ncia As condi es de estaleiro classifica o 2 1 era um fator igualmente esperado para a obten o de uma classifica o elevada devido ao tema da seguran a principalmente na sele o da localiza o da grua e na elabora o da funda o da grua A elevada classifica o obtida revela que os respons veis pela obra est o atentos a estas quest es acabando por revelar que muitas vezes s o elaborados estudos com vista verifica o do solo para a realiza o das funda es da grua Por outro lado igualmente importante analisar os fatores considerados como nada influentes na sele o e planeamento do equipamento Os fatores com classifica o abaixo de 1 com avalia es entre o 0 5 e 0 83 foram a sobreposi o de gruas a vis o do operador obstru da e o custo da grua Por exemplo esperava se que a sobreposi o de gruas e a vis o do operador fossem consideradas como fatores relevantes no planeamento do equipamento Por m a baixa
68. e an lise acad mica 2 Explique de forma sucinta ao entrevistado que a entrevista focar se em dois pontos a Planeamento de equipamentos ou seja qual o processo de sele o dos A defini o dada aqui para planeamento de equipamentos ser utilizada no decorrer da entrevista 134 equipamentos gruas e determina o da sua localiza o no estaleiro e b montagem in situ das gruas 3 Se o projeto complexo e possui mais que um edif cio servido por uma ou mais gruas identifique inicialmente relativamente sele o e opera o da s grua s se deve ser considerado como um projeto ou mais projetos diferentes ou seja se implica guias para entrevista diferentes 4 Clarifique ao entrevistado que as quest es a n o ser que seja especificamente requisitado realizadas correspondem ao projeto em discuss o Assim sendo o entrevistado deve responder s quest es baseando se apenas nas pr ticas utilizadas no projeto em quest o 5 Adquira os cart es de vista dos entrevistados e anexe os agrafando os p gina inicial do guia de entrevista 6 Quando o espa o fornecido para responder n o for o suficiente utilize a sec o de Notas para descrever detalhar a informa o 7 Durante a entrevista tire fotografias relativas localiza o da grua no estaleiro em rela o ao edif cio vis o global da grua ao m todo de montagem da mesma e alguns detalhes do modo de fixa o
69. e mais vantajosa visto que n o necessita de tantas pe as de liga o Peurifoy 2010 No entanto as desvantagens relativas a este tipo de grua recaem no facto da sua instala o ser no po o do elevador uma vez que o alcance dos dep sitos de materiais torna se quase imposs vel devido diferen a m nima de comprimentos entre a lan a e a constru o A totalidade dos esfor os de carga transmitidos ao edif cio pode levar a situa es perigosas para os trabalhadores o que tamb m se torna uma desvantagem a n vel da seguran a A desmontagem deste tipo de grua tamb m se apresenta como um inconveniente uma vez que este processo apenas se realiza quando o edif cio est conclu do exigindo por isso cuidados redobrados Figura 5 Grua fixada no po o do elevador fonte Azevedo 2010 13 2 2 4 Grua com lan a elevat ria A grua com lan a elevat ria ver figura 6 possui uma configura o id ntica grua torre sendo a principal diferen a a inexist ncia de um carro situado na lan a que execute o transporte horizontal da carga O equipamento possui um mecanismo de rota o instalado na extremidade superior da torre variando a inclina o da lan a para deslocar a carga A contra lan a assume comprimentos vari veis para manter o equil brio de for as ou seja quanto menor for a inclina o da lan a com a horizontal maior ser o comprimento da contra lan a e vice versa Figura 6 Esquema de uma
70. efici ncias com a gest o de riscos 84 O fraco planeamento da seguran a na ind stria de constru o continua a originar preocupa es nacionais e internacionais Haslam et al 2004 Neste cap tulo ser realizada uma an lise relativa aos fatores que afetam a seguran a dos estaleiros com gruas torre uma vez que as gruas s o o equipamento principal nos estaleiros de constru o O equipamento desenvolvido para erguer e transportar cargas No entanto estes movimentos s o realizados por cima das pessoas trabalhando ocasionalmente sob condi es de superlota o com sobreposi o de zonas de trabalho e muitas vezes com restri es de tempo Estas condi es de trabalho aumentam o risco de seguran a nos locais de trabalho A opera o segura e eficiente com gruas requer n o apenas um bom planeamento mas tamb m apoio suficiente e adequado em tempo real A natureza din mica dos locais de constru o e as mudan as inesperadas nos estaleiros podem originar novos obst culos para a grua podendo causar colis es e acidentes Zhang and Hammad 2012 Surge assim a necessidade de abordar as quest es de seguran a relativas utiliza o de gruas torre nos estaleiros Shapira e Lyachin 2009 procuraram identificar os principais fatores que afetam a seguran a dos estaleiros com gruas O estudo tamb m procurou avaliar o grau de influ ncia de cada fator na seguran a do local com base no conhecimento de profissionai
71. eiro Dist ncia de seguran a entre a ponta da lan a e o cabo de a o de levantamento de carga e qualquer obst culo Interfer ncias com reas al m do limite do estaleiro O O O o o Dist ncia de seguran a entre a ponta da lan a e o cabo de a o de levantamento de carga e a rede el trica Intemp ries ou outras condi es desfavor veis que exponham os trabalhadores a riscos Exist ncia de para raios quando for necess rio l l l l l Dispositivo autom tico com alarme sonoro que indica a ocorr ncia de ventos excessivos N o utilizar a grua para arrastar pe as i ar cargas inclinadas ou em diagonal Posicionamento das ancoragens em conformidade com as especifica es do fabricante fornecedor ou empresa respons vel mi o mi o o pela montagem do equipamento Teste de carga e verifica o operacional e de seguran a antes da opera o Estrutura de fixa o que garanta a verticalidade da grua O O O o o Opera o da grua em conformidade com as recomenda es do fabricante Limitador de momento m ximo mi mi o o o Limitador de carga m xima para bloqueio do dispositivo de eleva o Limitador de fim de curso para o carro da lan a nas duas extremidades Alarme sonoro para ser acionado pelo operador em situa es de risco e alerta bem como de acionamento autom tico l l l l l quando o limitador de carga ou momento estiver atuar Placas indicativas de carga admiss vel ao longo da lan
72. el tricas localizadas na rea de a o da grua Obstru o da vis o Obstru o carga descarga e viagem da vis o do operador Gruas sobrepostas Sobreposi o de uma ou mais gruas Dist ncia de visibilidade e ngulo Dist ncia de visibilidade e ngulo das zonas de carga descarga Organiza o do trabalho na cabine N vel organiza o do trabalho na cabina do operador Altera o dos hor rios de trabalho As horas extraordin rias noite um indicador de fadiga nos operadores Diferentes linguagens utilizadas no local pelo operador e pela equipa de trabalho Com excesso de trabalho exigido por normas de seguran a auxiliares de operador para obter uma maior seguran a V rios idiomas Auxiliares de operador Tipo de carga Tipo de carga incluindo o m todo de aparelhamento As temperaturas extremas e outros fen menos climat ricos Excluindo o Tempo vento Visibilidade M visibilidade do operador da grua e dos outros trabalhadores Experi ncia do operador Experi ncia e compet ncia do operador da grua Car ter do operador Padr es comportamentais e capacidade mental do operador da grua Operador da grua funcion rio da empresa de constru o ou Fonte de emprego preg subcontratado Car ter do diretor de obra Padr es comportamentais e da capacidade mental do diretor de obra Experi ncia dos trabalhadores Experi ncia dos trabalhadores encarregues da sinaliza o
73. ente s condi es do local respondendo assim grande variedade de necessidades e prefer ncias das empresas de constru o e empresas de aluguer de grua instalada temporariamente em fun o da dura o da obra e projetada para suportar constantes montagens desmontagens e desloca es entre diferentes locais Shapira et al 2007 Os sistemas operacionais e de controle do equipamento t m sofrido grandes mudan as devido aos desenvolvimentos tecnol gicos recentes Embora a grua torre eletricamente alimentada seja ainda um modelo comum os modelos movidos a diesel est o dispon veis principalmente na Am rica do Norte Em v rias partes do mundo mas particularmente na Europa as gruas torre s o utilizadas para todo o tipo de projetos de constru o desde urbanos a rurais como tamb m em projetos de infraestruturas Segundo Shapira et al 2007 trata se de um equipamento considerado leve que possui modelos de montagem r pida constituindo a principal escolha para a constru o de estruturas residenciais e comerciais de baixo crescimento Tirantes aia x a Contra lan a DEREN e Carro Lastro da contra langa Cremalheira Lastro da base Chassis fixo ou movel Figura 1 Constitui o de uma grua torre fonte Azevedo 2010 Existem duas categorias de gruas torre e Gruas torre com mecanismo de rota o no topo da coluna top slewing e Gruas torre com mecanismo de rota o na
74. entrevista foi estruturada em oito sec es identifica o do caso de estudo dados gerais da obra informa o do edif cio estrutura informa o do estaleiro dados sobre gruas torre processo de montagem desmontagem da grua planeamento de equipamentos o caso das gruas e fatores que afetam a seguran a nos estaleiros Posteriormente ap s a recolha de informa o procedeu se an lise e tratamento de dados Os resultados obtidos mostram o elevado n vel de import ncia dado pelos respons veis dos estaleiros de obra em rela o ao planeamento e seguran a das gruas Palavras Chave Estaleiro Grua Planeamento Seguran a Entrevista ABSTRACT Due to the constant evolution of construction traditional building methods have been replaced by processes that require more effective equipment and this is how the cranes emerge as main equipment on construction sites The tower crane is the symbol of the construction of buildings not only because of its size but also for its main feature the function to execute essential moves both horizontally and vertically The main objectives of this dissertation are describing the specific characteristics of planning selection and handling of cranes used on construction sites and identifying key the main cultural characteristics that affect its study and planning Therefore this work began with the study of concepts characteristics and peculiarities of different types of cranes and also the
75. equipamento est sujeito Henriques 2013 Relativamente mobilidade da grua esta pode ser fixa ou m vel sobre carris A grua fixa um equipamento im vel fixado apenas num local do estaleiro Por m como o pr prio nome indica a grua m vel uma m quina m vel capaz de se mover livremente no estaleiro No que concerne base da grua esta pode ser projetada de diversas formas nomeadamente encastrada no solo sapatas de bet o ou atrav s do assentamento de blocos A segunda forma a mais comum e vis vel em obra sendo realizada atrav s do assentamento de blocos de bet o por cima da base met lica da grua torre No entanto este tipo de base poder causar algumas desvantagens principalmente no que diz respeito diminui o de trabalhos em obra sobretudo escava es ainda necess rio proceder ao correto dimensionamento dos blocos para que a grua resista ao momento de derrubamento originado na base A primeira solu o normalmente utilizada em gruas de grandes dimens es A sapata de bet o poder estar enterrada ou superf cie e da mesma forma deve proceder se ao correto dimensionamento para que os esfor os sejam absorvidos pela sapata Nesta solu o a base da torre apresenta se enterrada no bet o da sapata ou fixa de liga es de ancoragem Se o solo apresentar m s condi es de funda es torna se necess rio estudar outro m todo tipos de funda o que descarreguem a carga para um sol
76. es Sendo assim por ordem de import ncia os fatores considerados mais priorit rios no processo de sele o planeamento e localiza o da grua s o a altura da estrutura o comprimento da lan a a capacidade de carga o m todo construtivo e o layout do edif cio 5 6 3 Participantes no processo de sele o Quando se refere sele o do equipamento e respetivo planeamento sabe se partida que existem pessoas envolvidas no processo Contudo nunca se sabe realmente quais as pessoas e quais os cargos que estas desempenham na empresa ou na obra 88 O cap tulo da entrevista foi fundamental para identificar os participantes e o n vel de envolvimento de cada um nas diversas fases do projeto fase de concurso fase de prepara o e planeamento e durante a constru o Seguidamente s o apresentados os resultados obtidos atrav s da entrevista nas diferentes fases Tabela 12 Participantes e n vel de envolvimento no processo de sele o dos equipamentos na fase de concurso N vel de Envolvimento Participantes Alto Moderado Baixo Nulo Propriet rio da Empresa 11 22 0 67 Dire o de Produ o 17 22 6 56 Engenheiro de diretor de obra 61 0 11 28 Encarregado 28 11 6 56 Subempreiteiros 0 0 22 18 Fornecedor de gruas 17 6 11 67 Respons vel pela formula o da proposta 44 6 11 39 Outros 0 0 0 100 Ap s a an li
77. es e n vel de envolvimento no processo de seleg o dos equipamentos durante consti ee ee 90 xiii NDICE DE GR FICOS Gr fico 1 Topografiado estaleire 4u nennen ee 72 Gr fico Tipo de EA Die 71 Gr fico 3 Mobilidade da Grua Ji sardinas 11 Gr fico Ay Tipo de Base tia dai e a a Tias AD CT like 11 Gr fico 5 Tipo de Ancoragem u uu22u en 78 Gr fico 6 Fatores que afetam a sele o da grua Grau de influencia n 83 Gr fico 7 Hierarquiza o dos Lalor ese ae a ra Da A AR 88 Gr fico 8 Elabora o de plano de equipamentos na fase de concurso 92 Gr fico 9 Elabora o de plano de equipamentos na fase de prepara o e planeamento 93 Gr fico 10 Elabora o de plano de equipamentos na fase da constru o 93 Gr fico 11 Implementa o de mudan as no projeto ou m todo construtivo 94 Gr fico 12 Fatores que afetam a seguran a das gruas nos estaleiros Grau de import ncia Parte Divinas dai 98 Gr fico 13 Fatores que afetam a seguran a das gruas nos estaleiros Grau de import ncia Parte 2 paes as E tada 99 XV 1 INTRODU O 1 1 Enquadramento A constru o em Portugal paralelamente ao que acontece noutros pa ses tem um peso expressivo na economia nacional O setor da constru o diverge dos outros setores de atividade no que concerne sua produtividade e ao mercado de trabalho Assim ao longo dos anos
78. eto ambiente Direta embora a disponibilidade Apoio Planeamento da cultura Ambiente Principalmente atrav s da disponibilidade Apoio Papel do operador Ambiente Principalmente atrav s da disponibilidade Apoio Disponibilidade e apoio t cnico Ambiente Atrav s da disponibilidade Apoio Organiza o do aluguer do equipamento Ambiente Atrav s da disponibilidade Apoio Influ ncia de projetos de engenharia civil Ambiente Atrav s da disponibilidade Apoio Falta de experi ncia com gruas Ambiente Direta embora a disponibilidade Apoio Infraestrutura vi ria Ambiente Direta embora a disponibilidade Apoio Padr o de emprego Ambiente Projeto N o aplic vel Resultado Modo de trabalho Ambiente Projeto N o aplic vel Resultado Segundo Shapira e Glascock 1996 as carater sticas fatores externas ao projeto ambiente devem ser consideradas de forma a garantir a harmonia entre a inten o e o desempenho do equipamento para que o sucesso dos projetos seja garantido 3 1 2 Conclus o Resumindo atrav s do estudo foram identificados analisados e descritos os fatores que caracterizam a cultura h bito do uso de gruas m veis na constru o civil O estudo demonstrou a for a da tradi o e da cultura em rela o a uma quest o t cnica de engenharia sele o e opera o dos equipamentos Este tamb m demonstrou que a utiliza o de gruas m veis como elemento de eleva o n o depende apenas de fatores t cnicos mas tamb m de fatores
79. eu n vel de envolvimento nas diferentes fases do projeto necess rio analisar a evolu o do n vel de participa o das fases da vida do projeto cujos resultados s o apresentados na figura 29 90 Propriet rio da Dire o de Produ o Engenheiro diretor de Encarregado Empresa obra 91 89 78 0 63 61 65 52 9 37 26 30 30 ane FC FPP DC FC FPP DC FC FPP DC FC FPP DC Subempreiteiros Fornecedor de Gruas Respons vel pela Estaleiro Central formula o da proposta 63 67 48 43 35 30 24 31 0 0 Soy FC FPP DC FC FPP DC FC FPP DC FC FPP DC Figura 30 Evolu o da participa o dos intervenientes na sele o planeamento e localiza o da grua As percentagens acima de cada barra correspondem ao n vel de envolvimento de cada participante nas diferentes fases do projeto A barra FC corresponde fase de concurso a FPP fase de prepara o e planeamento e a DC fase de constru o A dire o de produ o o encarregado e o fornecedor de gruas s o tr s participantes com padr es semelhantes a n vel de envolvimento no processo de sele o da grua Relativamente aos padr es de evolu o o propriet rio da empresa o encarregado os subempreiteiros e o fornecedor de gruas apresentam padr es de participa o an logos ou seja aumentam o n vel de envolvimento da fase de concurso at a fase da constru o No entanto apenas o encarregado e o fornecedor de gruas apresentam n veis
80. exnayder 1999 3 2 5 Conclus o Shapira e Schexnayder 1999 concluem que o processo de sele o de gruas nos estaleiros de constru o ainda um problema t cnico Assim presume se que as gruas sejam selecionadas com base em requisitos distintos que o processo de sele o ocorra essencialmente antes do in cio da obra e que seja orientada pelo agente incumbido para sele o dos equipamentos Em suma observou se que 1 O m todo de organizacionais e de seguran a sele o de gruas obedece essencialmente fatores t cnicos 2 O planeamento do equipamento n o um ato nico mas sim um processo cont nuo realizado ao longo da vida do projeto 3 N o existe apenas um interveniente no processo trata se de uma tarefa que envolve v rios agentes internos e externos 4 Os principais intervenientes no planeamento do equipamento s o os subempreiteiros Shapira e Schexnayder 1999 38 3 3 Proposta de crit rios fatores a considerar no estudo e sele o de gruas Na sele o da grua fundamental que se tenha em aten o as carater sticas da obra para que se possibilite o normal desenvolvimento da mesma e se atinjam adequados n veis de produtividade em estaleiro O processo de planeamento e sele o das gruas nos estaleiros um processo de alguma complexidade devido s carater sticas dos equipamentos e complexidade das obras No entanto o processo de sele o do equipamento mais
81. flu ncia considerado Tabela 9 Fatores que afetam a sele o e localiza o das gruas 44 Cronograma do projeto 6 M todo Construtivo 11 Repetividade ciclos repetitivos dos processos construtivos 17 Altura da estrutura edificio 6 Layout do s edif cios s 0 Topografia 33 Comprimento da Lan a 0 Capacidade de carga 84 Montagem Desmontagem Velocidade de eleva o 28 17 Condi es do estaleiro 6 Infraestruturas energ ticas 56 Produ o di ria Intera o com outros equipamentos 28 Sobreposig o de gruas 0 Vis o do operador da grua obstruida 6 Condi es Climat ricas Experi ncia com o fornecedor 28 Especializa o da empresa em determinados projetos 11 Outros Relativamente aos fatores considerados com um n vel de influ ncia elevado nota se a frequ ncia de respostas em cinco fatores nomeadamente a altura da estrutura 78 o layout do edif cio 67 o comprimento da lan a 67 o m todo construtivo 61 e a capacidade de carga 61 Note se que o fator especializa o da empresa em determinados projetos um dos fatores mais pontuados a n vel de percentagem 72 no entanto um fator considerado com influ ncia moderada 5 6 1 3 A classifica o dos fatores A sele o da lista de fatores utilizados neste estudo foi
82. gos acidentes A exist ncia de uma via f rrea provoca uma diminui o de espa o para a movimenta o de ve culos e trabalhadores no estaleiro Ap s a an lise da montagem manuten o e desmontagem este tipo de grua torna se desvantajoso do ponto de vista financeiro uma vez que bastante dispendioso dado o tempo e o material que s o necess rios envolver no processo 15 S ma S E 4 PATO PAZ Figura 8 Grua assente em carris fonte pingon 2 2 6 Grua auto montante A grua auto montante ver figura 9 composta por elementos semelhantes aos da grua fixa sendo que a nica diferen a est no posicionamento do mecanismo de rota o e na flexibilidade A grua caraterizada por possuir a base da sua torre sobre um chassis com rodas permitindo assim o seu reboque nas vias do estaleiro e nas vias p blicas A grua pode realizar opera es num raio de 360 uma vez que a base da coluna gira sobre o chassis Uma das vantagens deste tipo de grua a sua localiza o na obra uma vez que pode ser erguida em qualquer dire o Este equipamento considerado simples de baixo consumo energ tico e com uma montagem desmontagem r pida e segura O transporte e a desloca o no interior da obra realizado atrav s de um reboque concebendo lhe assim uma maior rapidez nas desloca es sendo desta forma evitados eventuais atrasos no in cio ou no desenvolvimento dos trabalhos A sele o de gruas auto
83. grua com lan a elevat ria fonte pingon 2 2 5 Grua m vel assente em carris A base da grua m vel assente em carris ver figura 7 definida por um conjunto de carris permitindo que a grua se mova ao longo dos mesmos com uma carga Por m a via f rrea existente deve estar corretamente ancorada ao terreno A sua capacidade de poder percorrer todo o comprimento da via f rrea reta ou curva permitindo lhe apoiar a constru o de um conjunto de habita es ou condom nios com v rios 14 edif cios a principal vantagem deste tipo de grua Peurifoy 2010 A grua m vel montada em carris uma solu o admiss vel para projetos em que o m todo de constru o n o requeira grandes servi os de gruas extensas ou seja bastante til em obras que se projetem horizontalmente permitindo cobrir grandes reas de constru o Figura 7 Esquema de uma grua assente em carris fonte pingon Relativamente s desvantagens o equipamento possui diversas limita es em rela o ao aumento da altura e na dist ncia de alcance uma vez que estas gruas n o s o presas ao corpo do edif cio e portanto n o garantem a sua estabilidade para determinadas alturas A manuten o da via f rrea limpeza e amarra o ao terreno apresenta se como outra desvantagem devido exig ncia da frequente ocupa o de uma certa quantidade de trabalhadores uma vez que se o terreno estiver mal nivelado e ou consolidado pode originar peri
84. grua torre As gruas s o estruturas esbeltas sujeitas a grandes cargas que geram tens es alternadas nas bases Muitas vezes os efeitos e implica es dessas cargas vari veis n o s o compreendidos e valorizados pelos construtores e operadores o que pode causar falhas catastr ficas Estas falhas s o muito perigosas e muitas vezes podem causar consequ ncias fatais Por esta raz o a investiga o acerca das causas b sicas para essas falhas importante para a ind stria e para o conhecimento p blico Marquez et al 2014 neste sentido que Marquez et al 2014 elaboraram um estudo onde identificaram as causas mais comuns de acidentes com gruas torre relacionadas na maioria com a conce o e a elabora o das funda es As quest es de seguran a com gruas torre s o atribu das principalmente a fatores humanos A forma o inadequada e a fadiga dos profissionais s o o principal motivo para pr ticas inseguras nas opera es com gruas torre Swuste 2013 refere que as principais causas de acidentes com grua est o associadas a erros de opera o por parte do operador da grua As causas para o colapso estrutural s o variadas mas devem se a sua maioria ao mau tempo s defici ncias estruturais aos problemas de funda o sobrecarga e a erros durante a desmontagem da grua As gruas m veis devido constante mudan a das condi es de funcionamento s o mais suscet veis a acidentes embora com menor n mero de v
85. hecer o que a grua movimentaria e fazer uma compara o de produtividade perda de materiais e velocidade de execu o A localiza o da grua torre no estaleiro da obra um ponto fulcral n o apenas para combater acidentes mas tamb m para facilitar a rapidez de execu o das opera es durante a constru o A tarefa rdua e complexa uma vez que requer a an lise de muitos fatores nomeadamente a otimiza o da utiliza o do equipamento e a aus ncia de interfer ncias e conflitos A escolha do local correto para a localiza o da grua deve ser devidamente estudada durante o projeto de estaleiro Henriques 2013 Assim o local dever ser amplo de forma a facilitar a disposi o de todos os constituintes da grua durante a montagem e a 80 garantir o acesso dos restantes equipamentos que assistem o processo de montagem desmontagem da mesma Para a defini o do local o respons vel ter de ter aten o aos seguintes aspetos Henriques 2013 o gancho dever abranger todos os pontos fundamentais da rea de trabalho e evitar as zonas de obst culos evitar locais adjacentes a taludes terrenos acidentados ou com pouca fragilidade garantir dist ncia m nima de seguran a dos cabos el tricos Apenas com um correto planeamento da grua se poder garantir as condi es necess rias para a obten o de ganhos de efici ncia e de seguran a Relativamente ao estudo do planeamento dos equipamentos mais pr
86. hexnayder C J 2007 Cranes for Building Construction Projects Journal of Construction Engineering and Management 133 9 690 699 Shapira A Rosenfeld Y Mizrahi I 2008 Vision System for Tower Cranes Journal of Construction Engineering and Management 134 320 332 Shapira A Schexnayder C J 1999 Selection of Mobile Cranes for Building Construction Projects Construction Management and Economics E amp FN Spon 17 3 519 527 Shapira A Glascock J D 1996 Culture of Using Mobile Cranes for Building Construction Journal of Construction Engineering and Management 122 4 298 307 110 Shapira A Lyachin B 2009 Identification and Analysis of Factors Affecting Safety on Construction Sites with Tower Cranes Journal of Construction Engineering and Management 135 1 24 33 Swuste P 2013 A normal accident with a tower crane An accident analysis conducted by the Dutch Safety Board Safety Science 57 2013 276 282 Tam V Fung I 2011 Tower crane safety in the construction industry A Hong Kong study Safety Science 49 2011 208 215 Zhang C Hammad A 2012 Improving lifting motion planning and re planning of cranes with consideration for safety and efficiency Advanced Engineering Informatics 396 410 111 Legisla o Decreto Lei n 48 871 de 19 de Fevereiro relativo s empreitadas e aos fornecimentos de obras p blicas Decreto Lei n 220 2008 de 12 de Novemb
87. ima de 11 50 metros O edif cio P1 encontra se em fase de acabamentos o P2 na elabora o das funda es o os edif cios P3 e P4 na escava o No m todo construtivo constatou se que cerca de 80 das obras s o realizadas com bet o pronto sendo as restantes em bet o bet o pr fabricado e a o Em rela o aos equipamentos adicionais em estaleiro as respostas s o diversificadas e complexas visto que um estaleiro implica uma grande organiza o de espa o e de tempo Os equipamentos presentes no estaleiro podem n o permanecer durante toda a empreitada uma vez que existem equipamentos que surgem no in cio ou outros com o desenvolver da obra Contudo pelas respostas analisadas para al m da grua elemento principal no estaleiro os equipamentos mais evidentes s o os contentores elemento comum em todas as obras retroescavadora girat ria destinada escava o cilindro betoneira m quinas de corte de madeira e m quinas de corte de ferro 5 3 Informa o dos estaleiros O estaleiro um dos pontos mais importantes e imprescind veis numa obra Um estaleiro bem situado e com bons acessos faz com que a obra tenha um maior dinamismo e proveito O estaleiro deve ser organizado da melhor forma poss vel sempre de acordo com as dimens es da obra pois o local que melhor mostra os defeitos e as qualidades da organiza o A seguran a e higiene no estaleiro s o fatores fulcrais necess rio obedecer s normas de
88. io 3 3 Principal m todo construtivo selecione uma ou mais op es e quando necess rio sustente as suas op es Bet o Bet o pronto Outros o Bet o pr fabricado o Aco 3 4 Estado da constru o no momento da entrevista 3 5 Equipamentos adicionais em estaleiro tipos quantidades e principais atividades Ms 4 Informacao do estaleiro 4 1 Layout do estaleiro Envolvente do edif cio Localiza o da s grua s Envolvente do estaleiro Acessos 4 2 Dimens es rea do estaleiro 4 3 Topografia do estaleiro Plano 18 Bet o realizado in situ Inclinado 12 Excluindo as gruas enumerar outros equipamentos presente nos estaleiro tais como auto gruas bombas de eleva o de bet o empilhadores entre outros No caso de se verificar a presen a de uma ou mais auto gruas importante classific las quanto sua utiliza o permanente tempor ria e principal auxiliar 2 Utilize a check list para verificar a presen a de todos os elementos no desenho 121 4 4 O solo constituiu algum problema para a elabora o das funda es da grua 5 Dados sobre gruas torre 5 1 Tipos Top slewing hammerhead Top slewing luffing jib Auto montante bottom slewing 22 Outros 5 2 Modelo marca e se dispon vel ano de produ o _
89. ionada para um determinado projeto n o s porque este necessita da sua utiliza o mas tamb m porque a maioria dos projetos nas proximidades possuem carater sticas semelhantes Assim os autores acharam pertinente estudar a influ ncia destas carater sticas na cultura h bito do uso das gruas na constru o Assim sendo e segundo a tabela 3 observou se que as carater sticas classificadas como carater sticas de projeto afetam a sele o do tipo de grua tanto diretamente como atrav s da disponibilidade Por outro lado a influ ncia das carater sticas externas ao projeto na sele o da grua ambiente essencialmente devido disponibilidade Shapira and Glascock 1996 30 Tabela 3 Carater sticas da cultura do uso de gruas m veis fonte Shapira and Glascock 1996 Carater sticas Projeto ambiente Influ ncia Pr requisito Apoio resultado a 2 3 4 Constru o de curta dura o Projeto Direta embora a disponibilidade Apoio Constru o econ mica Projeto Direta embora a disponibilidade Pr requisito Locais espa osos Projeto Direta embora a disponibilidade Apoio Pr requisito Propaga o da constru o Projeto Direta embora a disponibilidade Apoio Terreno de apoio Projeto Direta embora a disponibilidade Pr requisito M todo construtivo Projeto Direta embora a disponibilidade Apoio Repetitividade de edif cios econ micos Projeto Direta embora a disponibilidade Apoio Subcontrata o Proj
90. is a grua normalmente instalada com a sua altura total desde o in cio dos trabalhos quer seja por motivos de custos restri es ou interrup es no trabalho devido montagem dos elementos da grua durante o desenvolvimento dos processos de constru o Shapira et al 2008 22 E E E E E B E E o E a a 5 E 5 E E gt Figura 16 rea de carga descarga a grande dist ncia vertical da cabine fonte Shapira et al 2008 2 4 2 1 Finalidade e organizac o do sistema A utiliza o de sinalizadores uma solu o comum adotada em todo o mundo Um blind lift seguro n o pode ser realizado sem a utiliza o de um ou mais sinalizadores como por exemplo sinais de m o ou comunica o por r dio Shapira et al 2007 Onde quer que haja um projeto com uma grua obrigat rio pelo menos um sinalizador No entanto a ocorr ncia de acidentes com gruas frequente dado que a sinaliza o n o realizada corretamente Nos ltimos anos os sistemas de c mara de v deo t m ajudado a superar a maioria dos problemas de seguran a associados aos blind lift e a aumentar a produtividade do trabalho da grua Shapira et al 2007 O sistema de c mara montado na grua tem como finalidade combater as limita es anteriormente mencionadas e os seus efeitos negativos permitindo desta forma alcan ar o m ximo de efici ncia da grua e do seu operador bem como evitar despesas com a m o de
91. itowoc Crane Care Dispon vel em http www estig ipbeja pt rasmi seminarios 1_ciclo SEGURANCA_EM_GRUAS Visitado em 17 de Agosto de 2014 Mantis Cranes Group Dispon vel em http www mantiscranes ie why self erectors what is an setc Visitado em 8 de Setembro de 2014 113 Pingon Elevadores e Gruas Dispon vel em www pingon com br Visitado em 12 de Fevereiro de 2014 Self Erecting Cranes Dispon vel em http www vansoncranes com cranes vansonvc29 asp Visitado em 12 de Fevereiro de 2014 Relat rio sobre gruas Carmix do Brasil Disponivel em http www carmix com br Visitado em 12 de Fevereiro de 2014 Tower Crane Disponivel em http www towercranetraining co uk towercranetypes htm Visitado em 4 de Fevereiro de 2014 114 ANEXOS 115 Anexo I Entrevista realizada nos estaleiros selecionados 117 Guia para entrevista 2014 Estudo das pr ticas de planeamento e gest o de gruas nos estaleiros de constru o Investigadores Dr Aviad Shapira Technion Israel Institute of Technology Israel Dra Emilia Kohlman Rabbani Universidade de Pernambuco Brasil Dr Joao Pedro Couto Universidade do Minho Portugal Orientandos Flavia da Rocha Sousa Universidade do Minho Portugal Frederico Jos Barros Santos Universidade de Pernambuco Brasil Nome do entrevistador N mero do caso de estudo Nome do projeto caso de estudo Data da entrevista dd mm aaaa
92. iza o da grua No que diz respeito a seguran a do trabalhadores vis vel a preocupa o por parte dos respons veis pelas obras em Portugal uma vez que d o import ncia correta montagem e desmontagem da grua e lista de fatores apresentada relativamente seguran a com gruas nos estaleiros Neste sentido como conclus o geral deste trabalho pode se dizer que os respons veis pelas obras em Portugal d o import ncia ao processo de sele o e planeamento das gruas bem como seguran a dos trabalhadores e das gruas nos estaleiros 6 3 Proposta para futuros trabalhos A seguran a nos estaleiros de obra pode ser afetada por v rios fatores uns inerentes pr pria grua e outros de natureza humana No presente trabalho estudou se o grau de import ncia de uma lista de fatores relativos seguran a nos estaleiros com grua No entanto embora o tema tenha sido abordado n o foram aprofundados os fatores causas das opera es inseguras com gruas Nesta medida um dos trabalhos que merece an lise futura relativamente seguran a com gruas passa por identificar e analisar os principais fatores causas para opera es inseguras com grua por exemplo comunica o entre membros de equipa forma o desses membros stress e fadiga dos mesmos inspe es peri dicas s gruas O estudo passar pela elabora o e aplica o de uma entrevista aos respons veis pela contrata o dos operadores de grua bem como aos pr p
93. l De uma entrevista para a outra o desempenho do entrevistador ir melhorar assim como a sua confian a A partir da terceira ou quarta entrevista o entrevistador vai deixar de ser de certa forma estat stico que faz apenas perguntas e regista respostas para se tornar um parceiro numa discuss o e E altamente aconselh vel e ainda quando se tratar de um entrevistador iniciante que as duas primeiras entrevistas sejam realizadas em conjunto com o investigador principal o Professor juntamente com o assistente de pesquisa e O entrevistador principiante vai descobrir rapidamente que n o h casos simples completamente claros e compreens veis Deve portanto preparar se para lidar com essa situa o Como sugest o deixe a classifica o da enorme quantidade de informa es coletadas para uma fase posterior em que pode editar e reorganizar o material e preparar o relat rio final do estaleiro Durante a entrevista se n o perceber onde pertence alguma informa o dita pelo entrevistado basta escrev la na p gina das Anota es pela ordem em que foram dita 33 Os coment rios e diretrizes neste documento foram compilados a partir de briefings orais dos entrevistadores Eles s o baseados na realiza o de in meras visitas a estaleiros e entrevistas de ambos entrevistadores novatos e experientes Este documento n o se destina a colocar palavras na boca do entrevistador nem insinua que o entrevistador n o pode viver
94. l como na vertical A presente disserta o desenvolver se em torno de um objetivo principal que se centra em descrever as carater sticas espec ficas do planeamento sele o e manuseamento das gruas utilizadas nos estaleiros e identificar as principais carater sticas culturais que afetam o seu estudo e planeamento Com efeito este trabalho foi iniciado com o estudo de conceitos caracter sticas e particularidades dos diferentes tipos de grua sendo tamb m estudados os principais movimentos operacionais das gruas De seguida analisaram se os crit rios considerados na sele o das gruas a cultura relativamente ao uso de gruas torre os fatores que afetam a seguran a nos estaleiros com grua os requisitos de seguran a nas opera es das gruas e o desenvolvimento tecnol gico No mbito deste trabalho e com prop sito de atingir o objetivo principal identificado desenvolveu se e aplicou se uma entrevista num conjunto de estaleiros de constru o selecionados com base no modelo desenvolvido e consolidado em diversos estudos por Aviad Shapira Na sele o dos casos de estudo n o foram estabelecidos crit rios m nimos com a exce o da localiza o geogr fica procurou se reunir casos de estudo na rea geogr fica da resid ncia do autor ou nas proximidades pelo que todos os projetos encontrados nesta regi o que inclu am uma grua torre e cujos respons veis manifestaram disponibilidade para colaborar foram objeto de estudo A
95. la o da grua A press o que este equipamento exerce sobre o terreno nunca pode ser subestimada Portanto deve se analisar a for a de carga que a grua imp e ao terreno para verificar se existe possibilidade de ocorrerem situa es que permitam a destabiliza o do equipamento 40 7 Ciclo de trabalho da grua Este crit rio incide sobre a avalia o da velocidade dos movimentos de rota o eleva o distribui o e transla o caso seja grua m vel originados pelos respetivos motores instalados na grua pr selecionada e respons veis pela realiza o dos transportes movimenta es de cargas s frentes de trabalho Deste modo a avalia o da velocidade desses movimentos deve verificar as necessidades impostas pelo plano de trabalhos no sentido de n o abrandar ou interromper o ritmo dos processos construtivos da obra Couto 2010 41 4 SEGURAN A DOS ESTALEIROS COM GRUAS TORRE 4 1 Identifica o e an lise dos fatores que afetam a seguran a dos estaleiros com gruas torre Aviad Shapira e Beny Lyachin 2009 4 1 1 Introdu o Segundo o estudo Contributing factors in Construction accidents Shapira e Lyachin conclu ram que os fatores que contribuem para os acidentes na constru o s o problemas com trabalhadores ou com a equipa de trabalho 70 dos acidentes problemas no local de trabalho 49 defici ncias com equipamentos 56 problemas com a adequa o e condi o de materiais 27 e d
96. lanning Fase imediatamente a seguir adjudica o 3 DCP During construction Planning Planeamento durante a constru o Os potenciais participantes no planeamento e sele o do equipamento entrevistados neste estudo foram 1 Gestor de projeto 2 Subempreiteiro 3 Engenheiro de projeto 4 Escrit rio sede Home Office 5 Subcontratados e fornecedores Assim durante as entrevistas foi solicitado aos entrevistados que caraterizassem o seu envolvimento no planeamento e sele o das gruas nas diferentes fases de projeto atr s identificadas 35 Na figura 19 pode ser observada a evolu o dos diferentes n veis de participa o dos elementos envolvidos no processo As percentagens em cima de cada coluna representam o n mero de projetos em que cada interveniente esteve envolvido percebendo se assim em que fase de projeto cada um participou As linhas que unem os n meros acima das colunas indicam a evolu o da participa o de cada interveniente ao longo das tr s fases do projeto Nestas o planeamento dos equipamentos sempre realizado por mais do que um interveniente Logo o n mero m dio de participantes em cada fase de 2 39 no PBP 3 53 no PCP e 3 03 no DCP A m dia total em todo o processo foi de 2 98 No geral o gestor de projeto tem um n vel m dio de participa o de 70 enquanto que o subempreiteiro e o encarregado fazem parte da equipa de planeamento dos equipamentos durante a
97. lanos de equipamentos em formato PDF nas tr s fases do projeto fase de concurso fase de prepara o e planeamento e durante a constru o 5 6 5 Mudan as no projeto Para finalizar no cap tulo relativo ao planeamento dos equipamentos surge a quest o relativa implementa o de mudan as no projeto Nesta quest o foi solicitado aos inquiridos que mencionassem se tinham ocorrido mudan as no projeto ou m todo construtivo em resultado do processo de an lise e sele o da grua Gr fico 11 Implementa o de mudan as no projeto ou m todo construtivo Ap s an lise dos inqu ritos verificou se que em apenas um dos casos caso de estudo n 5 se procedeu a mudan as no projeto Assim pode concluir se que em rela o aos projetos e m todos construtivos mais de 90 dos casos efetuou o planeamento da grua corretamente 94 5 7 Fatores que afetam a seguran a nos estaleiros com gruas A operacionaliza o de gruas n o consiste apenas em colocar um operador a comandar o equipamento e iniciar as movimenta es de cargas dentro do estaleiro da obra Existe uma s rie de normas a obedecer antes e durante a a o da grua principalmente como requisito de seguran a Para a opera o de gruas no Brasil a norma que rege todos os procedimentos a NR 18 NR 18 14 24 Gruas Segundo a NR 18 item 18 14 24 11 a grua deve obrigatoriamente dispor dos seguintes itens de seguran a a b c d
98. leiros diretores de obra coordenadores de seguran a e engenheiros Tam and Fung 2011 O question rio era composto por sete cap tulos 1 Informa es gerais 2 Desempenho dos contratantes Responsabilidades Requisitos 3 Desempenho dos operadores de grua e sinalizadores Responsabilidades Requisitos 4 Seguran a da montagem e desmontagem de gruas torre 5 Procedimentos e precau es para opera es com grua torre 6 Quest es de gest o e de comunica o SI Quest es de sa de Depois de analisados os question rios foram estruturadas entrevistas individuais Estas foram feitas a 14 participantes selecionados a partir de diferentes origens dois operadores de grua dois lancadores um sinalizador dois capatazes dois oficiais de seguranga tr amp s coordenadores do estaleiro e dois engenheiros Tam and Fung 2011 4 3 4 Resultados No que diz respeito forma o dos operadores de grua torre apenas cerca de 57 9 dos entrevistados foram devidamente instru dos enquanto que cerca de 42 1 n o foram Tam and Fung 2011 Os entrevistados destacaram que nem os empreiteiros nem os subempreiteiros exigiam que eles e os seus colegas de trabalho conhecessem as instru es de seguran a Acredita se que os 51 empreiteiros deixaram de fornecer as instru es de seguran a devido inexist ncia das mesmas ou falta de informa o acerca da import ncia dos programas de seguran a Desta forma
99. levadores cegos Gest o de manuten o principal Car cter do operador Experi ncia dos trabalhadores Ventos Auxiliares do operador Tipo de carga Car cter do supervisor Fonte de emprego Visibilidade Horas de trabalho di rias Sobreposi o de gruas V rios idiomas Transporte da carga Linhas de energia Distancias e ngulo de vis o Tempo Gest o de seguran a da empresa Obst culos e local congestionado Figura 21 Grau de influ ncia dos fatores que afetam a seguran a nos estaleiros com grua torre fonte Shapira and Lyachin 2009 4 1 5 Conclus o O estudo Identification and Analysis of Factors Affecting Safety on Construction Sites with Tower Cranes apresenta uma lista de 21 fatores que afetam a seguran a nos estaleiros com grua A lista foi desenvolvida e consolidada com base na experi ncia de 19 peritos de seguran a de equipamentos das dez maiores empresas de constru o em Israel Os peritos quantificaram os fatores de risco e avaliaram a sua influ ncia sendo assim poss vel fazer a distin o dos fatores com maior e menor influ ncia na seguran a do local Shapira and Lyachin 2009 O estudo constitui a primeira fase de um plano de pesquisa mais amplo que visa o desenvolvimento de ndices quantitativos que objetivamente refletem os n veis de seguran a nos estaleiros de constru o devido opera o de gruas torre Shapira and Lyachin 2009 47 4 2 Causas comuns dos acidentes com
100. m Especializac o da empresa em determinados projetos Outros O a O O i 3 2 eb hie BD 7 2 Hierarquize na coluna Hierarquia da tabela anterior por ordem de import ncia os fatores considerados mais influentes 7 3 Planeamento do equipamento ao n vel da empresa construtora quais foram os participantes neste processo em que fase e qual o seu n vel de envolvimento Espa o congestionado incluindo obst culos ver se o 4 Este item relaciona se com a presen a de linhas cabos suspensos nas imedia es do estaleiro que condicionem a grua Empresas especializadas em determinados processos construtivos tendem mais que outras a comprar os equipamentos em vez de alug los PA pe T 2 37 atos 124 7 3 1 Planeamento de equipamentos na fase de concurso Propriet rio da empresa Dire o de produ o o o o o Engenheiro de diretor da obra Encarregado o o o o Subempreiteiros Fornecedor de gruas o o o o Resp
101. m ter em conta situa es an malas previs veis No que diz respeito a interven o do operador o equipamento deve ser concebido fabricado e equipado de forma a limitar a necessidade de interven o de operadores Por m sempre que n o seja poss vel evitar a interven o do operador esta deve poder realizar se de forma f cil e segura A marca o das m quinas uma fase fundamental que deve conter de forma vis vel leg vel e permanente as seguintes indica es m nimas nome e endere o do fabricante designa o da m quina marca o CE designa o da s rie ou do tipo n mero de s rie caso exista e ano de fabrico ano em que o processo de fabrico foi conclu do A m quina deve ainda fazer se acompanhar de um manual de instru es original ou de uma tradu o do original sendo que neste caso a tradu o deve ser obrigatoriamente acompanhada do manual original 4 4 2 Equipamentos de trabalho com riscos espec ficos Nos equipamentos de trabalho est o englobadas todas as m quinas aparelhos ferramentas ou instala es utilizadas no trabalho Sempre que a sua utiliza o apresente riscos para a Decreto lei n 103 2008 de 24 de Junho Item 1 1 2 Princ pios de integra o da seguran a Ponto 1 Requisitos essenciais de sa de e de seguran a Anexo I Requisitos essenciais de sa de e de seguran a relativos conce o e ao fabrico de m quinas Conj
102. montagem simples r pido e autom tico Por m a capacidade de eleva o comparativamente com as anteriores inferior e o ponto de rota o e a cabine do operado encontram se localizados na base O transporte desta grua simples devido sua dimens o reduzida A montagem d se pelo desenrolar de lan as ligadas entre si atrav s de cabo de a o at atingir a posi o pretendida A base desta grua composta por uma plataforma met lica com quatro elementos estabilizadores Para 78 garantir o equil brio com os esfor os aquando da eleva o de cargas s o usados blocos de bet o empilhados na plataforma met lica Henriques 2013 Ainda no que diz respeito montagem e desmontagem da grua necess rio definir a grua e o local de implanta o imperativo preparar o estaleiro conhecer as carater sticas t cnicas da grua fornecidas pelo fabricante e preparar cargas para ensaios carga ponta carga m xima e velocidade Zz Depois de definida a grua necess rio conhecer o raio de a o comprimento da lan a carga m xima carga ponta e a altura abaixo do gancho A escolha do local de implementa o requer v rios estudos deve sempre evitar se taludes desterros e zonas de fragilidade do terreno como por exemplo canaliza es E essencial garantir uma envolvente sem interfer ncias edif cios outras gruas e qualquer estrutura em geral garantindo uma dist ncia de seguran a em rela o aos
103. nd stria de constru o de Hong Kong s vezes os empreiteiros incutem esta regra aos trabalhadores obrigando os a agir de forma insegura ao manusear as opera es com grua torre de salientar uma vez mais que a neglig ncia dos trabalhadores contribui para a ocorr ncia de muitos acidentes Apenas cerca de 36 8 dos empreiteiros forneceu instru es de seguran a na opera o de gruas torre aos membros da equipa de trabalho A legisla o atual exige apenas que operadores de grua t m de ser instru dos e detentores de certificados v lidos para operar com gruas torre No entanto isto n o suficiente uma vez que no decorrer das opera es com gruas torre todos os membros da equipa dependem uns dos outros de forma a tomar as decis es necess rias no momento certo Se uma das partes n o o fizer pode causar les es ou at mesmo a morte Portanto a instru o adequada a todos os membros da equipa envolvidos nas opera es com grua torre essencial para garantir a seguran a Tam and Fung 2011 53 Os principais motivos para a fadiga s o as longas horas de trabalho sem paragem para descansar A fadiga pode aumentar os erros humanos incluindo a falta de aten o e de bom senso resultando em acidentes e les es Outra preocupa o a exist ncia de uma grande variedade de nacionalidades uma vez que este fator agrava os problemas de comunica o restringindo assim a produtividade bem como os esfor os destinados a ga
104. nheiros mostram alguma apreens o no que diz respeito ao uso e manuseamento das mesmas A d vida natural e aceit vel visto que uma falha no equipamento pode originar acidentes graves ou fatais Nascimento 2009 1 2 Objetivos da disserta o O tema desta disserta o foca a an lise planeamento e a gest o das gruas nos estaleiros de constru o em Portugal em particular no que concerne aos crit rios de sele o das gruas e aos fatores cr ticos de seguran a do conhecimento ecum nico que a organiza o e funcionalidade dos estaleiros das obras s o fatores basilares para assegurar a produtividade pretendida naqueles espa os de trabalho Em mat ria de seguran a conhecida a import ncia do estudo das carater sticas e do dimensionamento dos diversos constituintes do estaleiro com vista a dotar esses espa os das melhores condi es de seguran a Assim o processo de estudo e sele o das condi es de operacionalidade das gruas reveste se de crucial import ncia dado o relevo e implica es que estes elementos t m para o adequado funcionamento dos estaleiros Em pa ses desenvolvidos e em desenvolvimento alguns estudos internacionais t m sido realizados a fim de determinar os fatores que afetam a sele o das gruas nos estaleiros de obras e para determinar o seu grau de influ ncia tendo em conta as diferentes fases construtivas e os atores envolvidos no seu planeamento N o obstante em Portugal e no
105. nnnnnssnnnnssssnnnnnsssnnnssssssnnnsssssnnsssssnne 72 5 5 Processo de Montagem Desmontagem da grua ssssssssssssssonnssssssnnnnnssnnnnssssnnnnnsssnnssssssnee 78 5 6 Planeamento dos equipamentos gruas esseeessssnsssnsnsssssnnnnnssnnnnsssssnnnnnssnnnnssssssnnsssssnnsssssnne 80 5 6 1 Fatores que afetam a sele o e localiza o das gruas 82 ATC A 82 5 6 1 2 Fatores com melhor classificag O oooooccnnnccnonccnonccconeconnnnononccnonncnonancnna conc corn ncnonnccnnnnonnncnn 84 3 6 1 3 A classificacio dos fatores ic ad bea bee le 85 50 2 Prioridadeidos fatores cuerda tdi 86 5 6 3 Participantes no processo de sele o oooooocccnnnoccccnnooncnnnnnnonnnonononanocononanocnnonanncnnnananac nns 88 3 6 4 RA AA AA 92 3 0 4 1 Faserde Concurso sais asa E one ni ari sn E tao ES Dana Cr Rua TES dn 92 5 6 4 2 Fase de Prepara o e Planeamento sisii eeeeeeseccsseeesseecseecseeceseecesaeecsaeecsseessseeeesaeeesaeers 93 3 64 3 Fase da Constru o is rra iria ERE E e E o E E ESEAS ETTEK RETER 93 9 04 84 E Eo 01e D EOR E E EE E E E EE 93 56 3 ES A a ea a at 94 5 7 Fatores que afetam a seguran a das gruas nos estaleiros cscsssseononnessonsonensensonennennene 95 6 CONCLUS ES E RECOMENDA ES PARA TRABALHOS FUTUROS 103 6 1 EA ses tstenvestecncusseeucstsedencasecdesvnesssssveaseess 103 6 2 Conclus es ua 103 6 3 Proposta para futuros trabalhos escsssssensonsssonsonsssensonsensonsnnssnensonssnensonsensensnne
106. nos estaleiros bem como identificar o seu grau de influ ncia neste processo A presente disserta o enquadra se num projeto mais abrangente Tower Crane Practices em desenvolvimento em Israel Portugal e Brasil e que pretende estudar as carater sticas espec ficas do planeamento sele o e manuseamento das gruas utilizadas nos estaleiros e identificar as carater sticas culturais que afetam o planeamento deste tipo de equipamentos naqueles pa ses Para facilitar n o s a interpreta o de resultados mas tamb m a sua leitura considerou se conveniente apresentar em detalhe as conclus es no final de cada subcap tulo correspondente entrevista Neste cap tulo s o apresentadas algumas conclus es sum rias resultantes da interpreta o de todo o trabalho desenvolvido do reflexo da revis o bibliogr fica e da an lise das entrevistas realizadas As conclus es s o apresentadas sem nunca esquecer o objetivo primordial desta disserta o isto identificar as carater sticas espec ficas do planeamento sele o e manuseamento das gruas utilizadas nos estaleiros e identificar os fatores cr ticos que afetam a seguran a dos estaleiros com gruas em Portugal 6 2 Conclus es Uma das conclus es mais relevantes decorrentes da an lise bibliogr fica efetuada prende se com o facto do processo de sele o de gruas nos estaleiros de constru o ainda se revelar um problema O m todo de sele o de gruas obedece essencialmente
107. ns vel pela obra ou atrav s de contatos de pessoas que trabalham no ramo Depois de contactadas as empresas foi agendada uma data e hora com o respons vel da obra para proceder visita ao estaleiro de obra onde foram implementadas as entrevistas 1 4 Organiza o da disserta o A presente disserta o est dividida em seis cap tulos Introdu o Gruas Cultura H bito no Planeamento e no Uso de Gruas de Torre na Constru o Seguran a com Grua de Torre na Constru o Civil Casos de Estudo e Considera es Finais No cap tulo 2 s o dadas a conhecer as gruas e feita uma breve explana o sobre as mesmas S o identificados e caraterizados os principais tipos descritos os principais movimentos operacionais e relatado o desenvolvimento tecnol gico relativo s gruas onde s o descritos os sistemas auxiliares recentes que ajudam na sele o e opera o da grua bem como na manuten o e gest o dos equipamentos O cap tulo 3 aborda a cultura e o h bito relativamente ao planeamento e utiliza o de gruas na constru o onde descrito de forma detalhada os estudos Culture of Using Mobile Cranes for Building Construction e Selection of Mobile Cranes for Building Construction Projects desenvolvidos por Shapira e Glascock e Shapira e Schexnayder respetivamente ainda efetuado um levantamento dos crit rios usualmente considerados na sele o das gruas No cap tulo 4 abordada a seg
108. nsene 107 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS uuscensssonsssunsssunsssnnsssnnnssnunssnunsssunsssnnsssunsssunsssnnsee 109 ANEXOS a ia a E 115 Anexo I Entrevista realizada nos estaleiros selecionados eessessonensessonsonsssennonsensonsnnensensonssnsnnsnnene 117 Anexo II Guia de orienta o para o entrevistador essonsssensonsessonnnensonsonssnnnnensensonsnnensensonssssnnsnnene 129 NDICE DE FIGURAS Figura 1 Constitui o de uma grua lt 9 Figura 2 Esquema de uma grua de base fixa Aalen 10 Figura 3 Altura liyre tia xia 2 engere Ri 11 Figura 4 Esquema de uma grua de base fixa com ancoragens ao edif cio 12 Figura 5 Esquema de uma grua assente em carris eeesssseeessseresssrersrseresssereesssrreesssereesseene 15 Figura O Gr a assente em CAIS ae li 16 Figura 7 Grua fixada no po o do elevador cccccccnnnnnonocooncnnnnononananancnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnccnnnnnnnns 13 Figura 8 Esquema de uma grua com lan a elevat ria erre 14 Figura 9 Esquema de uma grua auto montante uneeesssnnneessssnnneerssnnnnnersennnnneneennnnner ernennen 17 Figura 10 Processo de inser o de um elemento da torre durante a telescopagem de uma grua torre fiXa neren RR RR sel aao Dee 18 Figura 11 Obstru o da visibilidade da rea de carga descarga a partir da cabine do operador EEE a E EE ES 21 Figura 12 Amanhecer anoitecer fraca visibilidade da rea de carga descarga 21 Figura 13
109. nstrutivo utilizado estado da constru o no momento da entrevista e quais os equipamentos adicionais presentes nos estaleiros de obra As obras selecionadas para a entrevista t m carater sticas pr prias e bastante distintas entre si portanto a informa o recolhida ser apresentada em forma de tabela 69 Tabela 7 Informa o dos edif cios dos casos de estudo 2 volpeqy e mnnsg e POIPIIA vIMNNSA oJuoIg OVO e A o a ody ogg soyusteqeoy S ody oproLigry 21q No No Opm 9uo J 9 0JUOId OVJ in l oJuoIg OBJ soyuswegeoV o a oJuoIg OJD emmys mn mn o oJuoIg 080g soyuswegeoV a o o oJuoIg OJD soodepung Pa 1 1 1 a oJuoIg 080g S A o ogg soodepung Posta a en o oJuoIg ORJ SOJUIWPQLIY ee oJUoIg ovjog eIngIagoS gp D oJuoIg OBJ emmys 2 e o oJuoIg Ogg OB BARoSs q a 2 A oJuoIg Ogg OB BARoSs q a x A o oJuoIg ORJ OB BARoSs q pu a OJUOJH ovjog soJuswegeIyV rn a A oJuoIg oeIog soyuswegeoV us em A ogg 08199 op vinings ejg 2 o em o 5 Sa E q o s 3 lt Ss 23 5 o 5 Ss E E 3 3 Y ESOS 58 A o es o SIIBPUVY N O O 70 Relativamente ao caso de estudo n 11 Complexo Industrial da BRACICLA obras de maior dimens o a sua estrutura muito complexa sendo que no conjunto dos quatro edif cios possui no m ximo tr s pisos acima do solo e uma altura m x
110. nstrutora 25 hs ee PR e E necess rio proceder a uma descri o detalhada da informa o recolhida Em caso de necessidade utilize a p gina Notas como espa o adicional 26 E Detalhar o meio de transporte e os custos associados 27 E ai E e s x Referenciar o tipo de funda o e como foi realizada Outras especifica es como a ancoragem da grua a estrutura s o importantes e requerem descri o neste ponto 28 x FE Os problemas encontrados podem estar associados aos acessos ou mesmo s condicionantes da envolvente do estaleiro 123 6 4 Processo de desmontagem e custos associados 7 Planeamento de equipamentos o caso das gruas 7 1 Fatores que afetaram a sele o e localiza o das gruas para esta obra em an lise Utilizando a escala indicada na tabela abaixo indique o grau de influ ncia de cada fator no processo de estudo e sele o das gruas Montagem desmontagem Cronograma do projeto o o o M todo construtivo Repetividade ciclos repetitivos dos processos construtivos Altura da estrutura edif cio Layout do s edif cio s O O o o Topografia Comprimento da lan a o o o o Capacidade de carga Velocidade de eleva o o o o o Condi es do estaleiro Infraestruturas energ ticas O o o o Produ o di ria Intera o com outros equipamentos o o o o Sobreposi o de gruas Vis o do operador da grua obstru da Condi es climat ricas Experi ncia com o fornecedor o o o
111. ntamento de carga e a rede el trica a estrutura de fixa o que garanta a verticalidade da grua o alarme sonoro a ser acionado pelo operador em situa es de risco e alerta bem como de forma autom tica quando o limitador de carga ou momento estiver atuar a opera o da grua em conformidade com as recomenda es do fabricante o posicionamento das ancoragens em conformidade com as especifica es do fabricante fornecedor ou empresa respons vel pela montagem do equipamento a interfer ncia com reas al m do limite do estaleiro a supervis o de um profissional legalmente habilitado durante a implanta o montagem manuten o e desmontagem da grua o teste de carga e verifica o operacional e de seguran a antes da opera o E vis vel a preocupa o dos entrevistados relativas s recomenda es do fabricante supervis o das opera es de montagem implanta o manuten o e desmontagem da grua e tamb m com as dist ncias de seguran a 106 q Apenas um fator foi considerado com grau de import ncia moderado exist ncia de para raios quando for necess rio todos os outros foram considerados como importantes ou muito importantes para a seguran a nos estaleiros com grua Relativamente ao cap tulo sobre o planeamento da grua vis vel a semelhan a entre os resultados obtidos nos estudos realizados em Portugal e Israel principalmente quanto ao processo de sele o do participantes planeamento e local
112. nte como por exemplo para esbo os etc Poder ter que voltar a consultar um estaleiro 1 se ap s o processamento da informa o descobrir que algo est a faltar a menos que possa ser discutido por telefone ou 2 se o entrevistado n o tem a resposta para uma certa quest o e precisa de mais tempo para descobrir ou para preparar o material solicitado ou 3 se precisa de encontrar se com outro funcion rio no mesmo e para completar o material no Guia Num projeto com mais de uma grua torre necess rio cuidado para n o confundir as informa es fundamental que se compreenda as instru es dadas no Guia no que diz respeito ao planeamento global e informa o que pertence a cada grua separadamente Em caso extremo n o muito prov vel mas ainda poss vel que um projeto complexo com mais de uma grua torre possa ser considerado como dois projetos separados para o qual dois guias separados devem ser preenchidos A terminologia de extrema import ncia Muitas vezes as pessoas usam nomes diferentes para o mesmo objeto ou o mesmo nome para objetos diferentes Certifique se sempre que voc e seu entrevistado est o considerando o mesmo significado para determinado referente Consulte o seu professor investigador principal sempre que tiver alguma d vida 133 e A pergunta 7 3 tem um certo conceito a ela associada por isso importante que antes de come ar a perguntar o entrevistador explique ao entrevistado
113. ntos mais utilizados e vers teis nas obras de Engenharia Civil pela sua capacidade em racionalizar o transporte e a eleva o dos materiais no estaleiro Henriques 2013 p 21 A grua torre um equipamento constitu do por uma torre met lica montada numa base fixa ou m vel possui uma lan a e uma contra lan a que se equilibram atrav s de blocos de bet o Relativamente ao mecanismo de rota o as gruas torre podem ser consideradas de dois tipos e Bottom Slewing mecanismo localizado na base 12 e Top Slewing mecanismo localizado no topo O mecanismo de rota o localizado na base est normalmente associado a gruas de montagem desmontagem autom tica A parte superior da torre composta pela lan a e pela contra lan a que equilibra a lan a Reis 2010 cit por Henriques 2013 refere que a contra lan a pode n o existir sendo neste caso o equil brio realizado atrav s de cabos ligados base A grua torre quando montada submetida a for as peso pr prio da estrutura carga que eleva o gancho e ao vento O funcionamento da grua torre id ntico a uma estrutura met lica com uma funda o na base representando um encastramento As cargas exercidas sobre a grua s o encaminhadas para a funda o originando for as que ser o transmitidas ao solo atrav s da funda o da grua Desta forma a base da grua deve ser dimensionada de forma a absorver as cargas e controlar as deforma es a que o
114. ntrodu o No grupo designado por eguipamentos fixos est o inclu dos todos os equipamentos caraterizados pelo facto de permanecerem fixos no local de implanta o no estaleiro embora possam realizar movimentos de transla o na realiza o das opera es para o qual foram destinados Moreira 2008 Neste grupo inserem se os seguintes equipamentos e Gruas e Gruetas e Elevadores de carga e Betoneiras O tipo e o n mero de equipamentos fixos a implantar num estaleiro influenciado pela natureza dura o e dimens o da obra Moreira 2008 As gruas apresentam se no contexto nacional como os principais e mais importantes equipamentos de transporte de movimenta o de cargas utilizados nas obras Couto 2010 Estes equipamentos s o classificados em dois grupos gruas fixas e gruas m veis Ao contr rio da grua fixa que essencialmente um equipamento im vel a grua m vel como o pr prio nome indica uma m quina m vel capaz de se mover livremente no estaleiro Em v rias regi es incluindo a Am rica do Norte o termo gruas m veis utilizado para se referir a gruas m veis montadas no cami o enquanto que as gruas m veis montadas sobre esteiras s o consideradas como sendo outro grupo ou seja gruas sobre esteiras Alguns equipamentos s o uma combina o entre a grua fixa e a grua m vel tentado assim conjugar as vantagens das duas Peurifoy 2010 O adequado estudo de implanta o
115. o Gr fico 9 Elabora o de plano de equipamentos na fase de prepara o e planeamento 5 6 4 3 Fase da Constru o Gr fico 10 Elabora o de plano de equipamentos na fase da constru o 5 6 4 4 Conclus o Relativamente aos planos emitidos depois do planeamento dos equipamentos no caso de estudo n 1 amplia o do Hospital da Miseric rdia de Riba D Ave foram emitidos planos na fase de concurso e na fase de prepara o e planeamento nomeadamente a planta de localiza o com indica o das alturas O inquirido do caso de estudo n 2 recupera o e valoriza o do Cineteatro Garrett conclus o da obra mencionou que foi emitido um estudo de implanta o de estaleiro e um registo de manuten o fornecido pelo fornecedor nas fases de prepara o e planeamento e na fase de constru o respetivamente 93 No caso de estudo n 11 Complexo Industrial BRACICLA Unipessoal Lda foi emitida uma planta de estaleiro na fase de prepara o e planeamento e na fase da constru o No caso de estudo n 12 constru o da liga o pedonal do p tio B da zona sinistrada do Chiado Largo do Carmo e Terra os do Carmo foram emitidos plano de trabalho na fase de prepara o e planeamento e na fase da constru o Por ltimo nos casos de estudo n 16 e 17 Parque de estacionamento dos Cardosas e Centro Escolar Campo Maior os inquiridos responderam que foram emitidos p
116. o s o comuns nas opera es de grua torre Esta subcontrata o pode causar muitos problemas tais como a coordena o o planeamento a aloca o de responsabilidades de seguran a e a comunica o A mobilidade dos trabalhadores subcontratados pode causar a n o familiariza o com o local e respetivo ambiente de trabalho a pr tica inadequada nas opera es de gruas torre a falta de controle do local e por consequ ncia altas taxas de acidentes Tam and Fung 2011 4 3 2 4 A press o dos prazos Um cronograma de constru o dentro do previsto o fator mais relevante para garantir a seguran a no local de constru o As gruas torre s o muito utilizadas na constru o civil e a velocidade de produ o muitas vezes considerada como um fator mais importante do que a pr pria seguran a tornando se esta numa grande preocupa o Um trabalho em atraso pode criar uma atmosfera de tens o tendendo a for ar as pessoas a trabalhar mais r pido do que o habitual comprometendo assim a seguran a Isto d origem a riscos para as gruas para os objetos pr ximos para a tripula o de aparelhamento e para os trabalhadores na vizinhan a Tam and Fung 2011 50 4 3 3 Metodologia de investiga o De modo a investigar a seguran a das gruas torre na constru o os autores realizaram um question rio a 700 trabalhadores cujas fun es est o ligadas opera o de gruas torre incluindo operadores de grua sina
117. o estaleiro fora do alcance da grua torre ou para atividades de eleva o para os quais a grua torre pode estar muito ocupado para executar Neste modo de servi o a auto grua normalmente de tamanho m dio a grande e de qualquer um dos tipos apesar da vantagem das gruas sobre esteiras ou das gruas montadas em cami o com lan a treli ada por causa de seu menor custo de opera o sendo uma preocupa o quando h servi os de longa dura o 4 Outro modo de servi o aquele em que a auto grua permanece no local por algumas semanas ou mesmo meses realizando tarefas que n o s o t picas de a gruas torre principalmente relacionadas com infraestrutura e muito provavelmente nas primeiras fases da constru o A maioria destas gruas s o grandes crawlers com lan as de treli a e outros acess rios fixados na extremidade e O Guia de Entrevista foi realmente utilizado e testado em muitos estaleiros mas h sempre espa o para melhorias Se no decurso da realiza o das entrevistas descobrir que pode haver um problema relacionado com a compreens o de uma quest o a sequ ncia de perguntas termos amb guos um tema inadequadamente abordado ou qualquer outro problema certifique se de anot lo no espa o fornecido cap tulo 9 Notas de introdu o da entrevista 1 Explique ao entrevistado que a confidencialidade dos dados recolhidos est totalmente garantida sendo apenas utilizados para tratamento de forma agregada
118. o firme por exemplo a rocha Nestes casos 73 opta se por realizar as funda es atrav s de estaca de bet o armado Henriques 2013 Durante a entrevista no cap tulo relativo aos dados sobre a grua torre conseguiu se averiguar o tipo modelo marca e ano de produ o altura abaixo do gancho comprimento e capacidade m xima da lan a m xima capacidade de eleva o e raio m ximo de rota o assim como o modo de opera o mobilidade base e ancoragem Relativamente aos dados sobre o modelo marca ano de produ o m xima capacidade de eleva o e raio m ximo de rota o em muitos casos n o foi poss vel adquirir os dados visto que os inquiridos n o estavam preparados para este tipo de pergunta 74 Tabela 8 Dados sobre a grua peoyrwwey 2 3 8661 SIOWNIVIO4 amp S Zumas do 2 peoyroururey os S Zumas doy u e pesy sunueuy Ye os a lt Zumas do X e peoy1ouurey TLOISS LOS E n S ii ne Zumas do VWIOS o n Ss AJURJUOJA omy aSIT NIV LOd 5 T 8661 VOI GH AJURJUOJA OMY 2 g NIV LOd a pesy sswurey 089 OW o o 3 S S Zumas do NIV LOd a o 8 3JURJUOJA ONY sa 7 X a pesy sswurey o OIT NIVIOd 2 q BSUIMoIS do asiz s D 3JURJUOJA OMY q a S NIV LOd S pesy sswurey 00 Z Zumas do IJUBJUOJA ONY i i N so Q A Y aur UOJ OMY N o 2 a peoyrouruey 68 LOS o D aa Zumas do VINI
119. o para o entrevistador que foi tido em conta no estudo Anexo II Este mesmo inqu rito do tipo misto pois poder se o encontrar quest es de resposta aberta e fechada e ser realizado nos estaleiros de constru o selecionados Todavia de salientar que para a sele o dos casos de estudo n o foram estabelecidos crit rios m nimos com a exce o da localiza o geogr fica procurou se reunir casos de estudo na rea geogr fica da resid ncia do autor ou nas proximidades pelo que todos os projetos encontrados nesta regi o que inclu am uma grua torre e cujos respons veis manifestaram disponibilidade para colaborar foram objeto de estudo De uma forma geral com a implementa o da entrevista nos estaleiros de obra selecionados inicialmente s o pretendidas as informa es gerais do projeto os dados gerais da obra a informa o b sica do edif cio e do estaleiro Tendo em vista o objetivo gen rico do estudo a entrevista engloba quatro cap tulos fundamentais onde s o pretendidas informa es sobre as gruas torre processo de montagem e desmontagem da grua sobre o planeamento da grua em concreto onde ser o abordados os fatores que afetam a sele o e a localiza o da grua e finalmente informa es sobre os fatores que afetam a seguran a com as gruas nos estaleiros em geral O contato para a possibilidade de implementa o da entrevista foi processada atrav s do envio de um e mail empresa respo
120. obrabilidade no local transporte para o estaleiro condi es da superf cie do local trabalhos preparat rios cronograma do projeto operador seguran a e clima Os entrevistados abordaram a lista dos elementos apresentados mas as respostas n o se restringiram apenas ao que foi sugerido Shapira and Schexnayder 1999 3 2 3 Classifica o dos fatores que afetam a sele o da grua grau de import ncia A classifica o dos fatores que afetam a sele o de um determinado modelo de grua foi obtida mediante a atribui o de um valor num rico numa escala de seis n veis de O a 5 Os fatores classificados como muito importantes tomaram valor de 5 enquanto que os fatores considerados pouco ou nada importantes obtiveram classifica o 0 O resultado das avalia es apresentado na figura 18 Shapira and Schexnayder 1999 33 5 emas u ooo Muito alta ten Marche In ect ne gt veem en Tempo Ambiente eus Transporte un Propriedade Li Disponibilidade 777777 Manobrabilidade Manuseamento 7 Altura do edif cio Condi o da superficie E 3 E a gt mu a amp 5 5 Capacidade de carga Cobertura do gancho 0 a n Cronograma do projeto o Figura 18 Fatores que afetam a sele o das gruas Grau de import ncia fonte Shapira and Schexnayder 1999 Tendo em conta
121. oderiam surgir e que afetariam a produtividade e o cumprimento da calendariza o Sadeghpour et al 2006 Com o mesmo intuito Huang 2010 atrav s de programa o linear abordou a problem tica da otimiza o focando se na localiza o da grua de torre e dos locais ideais a colocar o fornecimento das mat rias primas Huang et al 2010 2 4 2 Sistemas de c maras auxiliares blind Lift De acordo com o estudo Vision System for Tower Cranes a diferen a entre a grua torre e a grua m vel a localiza o da cabine do operador Shapira et al 2008 Neste mbito foi desenvolvido um estudo sobre um sistema de vis o para gruas torre real ando que o sistema surge pelas diferentes limita es de visibilidade t picas do funcionamento das gruas No seu estudo os autores apresentam as cinco principais situa es que ilustram essas dificuldades mencionando em primeiro lugar a limita o mais comum na maioria das obras que a obstru o da vis o do operador da rea de carga descarga Este problema frequentemente denominado por blind lift ver figura 11 Shapira et al 2008 20 3 Figura 12 Obstru o da visibilidade da rea de carga descarga a partir da cabine do operador fonte Shapira et al 2008 A segunda limita o apontada deriva das m s condi es de ilumina o causadas pela escurid o inerente ao amanhecer ou ao anoitecer ver figura 12 Shapira et al 2008
122. odo a que ele a possa navegar pela entrevista Antes de iniciar a s rie de entrevistas certifique se que voc sabe controla e entende tudo que est no Guia incluindo as notas de rodap Recomenda se que conduza a entrevista e fa a as perguntas pela ordem que aparecem no Guia No entanto a discuss o pode ser desviada para outras dire es quest es Portanto deve conhecer bem n o s o Guia mas o conte do do assunto a fim de saber onde introduzir as informa es que ouve isto que resposta pertence a determinada pergunta De qualquer maneira conduza a discuss o de volta ao local onde ocorreu o desvio O entrevistado deve ter a sensa o de que o entrevistador sabe o que ele a est pedindo falando e que h uma l gica interna e sequ ncia estruturada no question rio N o h problema se for necess rio em determinada situa o interromper o entrevistado porque mudou de assunto e dizer lhe Isso realmente importante mas por favor vamos esperar at chegarmos l porque h uma quest o espec fica para este assunto Noutras ocasi es n o interrompa deixe que a discuss o se desenvolva Saber quando empregar este ou aquele modo de entrevista realmente uma quest o de an lise situacional Foi mencionado no Guia mas deve ser lembrado novamente os entrevistados t m uma tend ncia natural de dizer o que usualmente feito o que deve ser feito ou o que costumava fazer em seus projetos recentes Cer
123. omo Muito Influentes Subfam lia Fam lia Projeto Estrutura Altura da estrutura edif cio 43 71 Familia Subfamilia Fator Layout do s edificios s Comprimento da Lan a Capacidade de carga Velocidade de eleva o Estaleiro Topografia 14 Condi es do estaleiro Infraestruturas energ ticas Opera o Cronograma do projeto 20 M todo Construtivo Repetividade dos processos construtivos Produ o di ria Intera o com outros equipamentos Sobreposi o de gruas Vis o do operador da grua obstru da Envolvente Empresa Experi ncia com o fornecedor 1 23 Especializa o da empresa em determinados projetos Custo F sica Montagem Desmontagem 16 Condi es Climat ricas 5 6 2 Prioridade dos fatores Ainda no que diz respeito ao planeamento dos equipamentos surge a quest o 7 2 que se destina hierarquiza o por ordem de import ncia dos fatores considerados de muito influentes na sele o e localiza o das gruas 86 Na quest o 7 1 os inquiridos selecionaram os fatores que consideraram mais influentes no processo de sele o e localiza o da grua e s ap s esta sele o que surgiu a quest o 7 2 onde hierarquizaram os fatores considerados de Muita influ ncia Por m nos diferentes casos de estudo surgiram n meros diferentes de respostas visto que o n mero de fatores considerados de Muita influ ncia tamb m eram diferentes Para que os resultados fossem cre
124. omo acidentes As verifica es e ensaios devem ser efetuados por pessoas competentes de modo a garantir a correta instala o e o bom funcionamento dos equipamentos 4 4 3 Equipamentos de trabalho de eleva o de cargas Segundo o Decreto Lei n 50 2005 a utiliza o de equipamentos de trabalho desmont veis ou m veis destinados a eleva o de cargas deve ser efetuada de forma a garantir a sua seguran a e estabilidade durante a sua utiliza o e em todas as condi es previs veis tendo em considera o as cargas a elevar as for as exercidas e a natureza do solo A sua instala o deve ser efetuada de modo a reduzir o risco de colis o entre a carga e os trabalhadores e a queda das cargas A eleva o de trabalhadores apenas permitida com equipamentos de trabalho exceto na cabine do operador e se existirem medidas necess rias para garantir a sua seguran a proibida a movimenta o de cargas por cima de locais de trabalho n o protegidos e habitualmente ocupados por trabalhadores exceto se os trabalhos n o possam ser assegurados de outra forma e se forem adotadas medidas de prote o adequadas e necess rias De acordo com o Decreto Lei n 418218 nos equipamentos de trabalho destinados eleva o de cargas obrigat ria a exist ncia bem vis vel da carga m xima admitida detalhando as cargas m ximas nos diversos alcances da lan a Ainda no mesmo decreto lei referido que os Decreto Lei
125. ons vel pela formula o da proposta Outros __ o o o o 7 3 2 Planeamento de equipamentos na fase de prepara o e planeamento Propriet rio da empresa Dire o de produ o o o o o Engenheiro de diretor da obra Encarregado Im o o o Subempreiteiros Fornecedor de gruas o o o o Respons vel pela formula o da proposta Outros a a O o 7 3 3 Planeamento de equipamentos durante a constru o Propriet rio da empresa Dire o de produ o o Engenheiro de diretor da obra Encarregado o Subempreiteiros Fornecedor de gruas o Respons vel pela formula o da proposta Outros a oO ml mi 7 4 Foi emitido algum plano de equipamentos depois do planeamento de equipamentos Fase de concurso Fase de prepara o e planeamento Fase de constru o Se sim em que formato Sim Sim Sim N o N o N o 7 5 Foram implementadas mudan as no projeto ou m todo construtivo em resultado do processo de an lise e sele o da grua Sim 125 N o 8 Fatores que afetam a seguran a nos estaleiros com gruas 8 1 Fatores que afetam a seguran a nos estaleiros com gruas Utilizando a escala apresentada indique o n vel de import ncia relativamente a cada fator na seguran a do estal
126. ontagem da grua o teste de carga e verifica o operacional e de seguran a antes da opera o Em geral vis vel a import ncia que se d s recomenda es do fabricante ao n vel da opera o da grua e da sua montagem supervis o da montagem implanta o manuten o e desmontagem da grua e s dist ncias de seguran a interfer ncias com obst culos A seguran a fulcral para o bom funcionamento da obra e para evitar a ocorr ncia de acidentes Neste sentido durante a entrevista foi percet vel a import ncia que se d seguran a hoje em dia nos estaleiros De acordo com os resultados obtidos vis vel gr fico 13 que apenas um fator considerado com grau de import ncia moderado todos os outros s o considerados como importantes ou muito importantes na seguran a dos estaleiros com 100 gruas O fator considerado com import ncia moderada foi a exist ncia de para raios quando for necess rio Alguns autores referem que a grua deve possuir para raios 2 metros acima da parte mais alta da torre no entanto os respons veis pelas obras referem que este um fator moderado no que diz respeito a seguran a da grua 101 6 CONCLUS ES E RECOMENDA ES PARA TRABALHOS FUTUROS 6 1 Introdu o Ao longo do tempo t m vindo a ser desenvolvidos e realizados estudos internacionais em v rios pa ses com o objetivo de determinar os fatores que afetam o planeamento e sele o das gruas
127. opriamente das gruas estruturou se um cap tulo composto por cinco quest es de forma a identificar as informa es mais relevantes neste contexto Na primeira quest o 7 1 apresentada uma lista de fatores que afetam a sele o e localiza o das gruas e pretende se que o inquirido indique o grau de influ ncia de cada fator neste processo Na quest o 7 2 apresentada a mesma lista de fatores mas neste caso pedido ao inquirido que hierarquize por ordem de import ncia os fatores que considerou com muita influ ncia em 7 1 A quest o 7 3 corresponde ao planeamento do equipamento ao n vel da empresa construtora nomeadamente os participantes no processo a fase e o seu n vel de envolvimento Os inquiridos s o ainda questionados acerca da elabora o de planos de equipamentos nas diferentes fases da obra quest o 7 4 e sobre a implementa o de mudan as no projeto ou m todo construtivo em resultado do processo de analise e sele o da grua quest o 7 5 81 5 6 1 Fatores que afetam a sele o e localiza o das gruas Como j foi referido nesta quest o foi solicitado aos inquiridos que perante a lista de fatores apresentada indicassem o n vel de influ ncia de cada um no que diz respeito sele o e localiza o da grua no estaleiro 5 6 1 1 Grau de influ ncia A classifica o dos fatores que afetam a sele o planeamento e localiza o da grua foi obtida mediante a atribui
128. rabalhos que utilizam grua Neste sentido procurou se analisar obras de tipologias diversas para que o objetivo principal fosse o mais fi vel poss vel e que n o se restringisse apenas a um tipo de obra As obras estudadas s o diversificadas e algumas delas complexas Seguidamente ser apresentada a lista dos casos de estudo de forma a simplificar a sua identifica o 1 Amplia o do hospital da miseric rdia de Riba D Ave 61 2 Recupera o e valoriza o do cineteatro Garrett Conclus o da obra 3 Edif cio Sustent vel do Instituto Polit cnico de Viana do Castelo 4 Recupera o do Pa o da Giela 5 Campo de Rugby 6 Moradia Unifamiliar em Ponte de Lima 7 Moradia Unifamiliar em Poiares 8 Moradia Unifamiliar em Rebord es 9 Recupera o dos edif cios Clara Penha 10 Moradia Unifamiliar em Caba os 11 Complexo Industrial BRACICLA Unipessoal Lda 12 Constru o da liga o pedonal do p tio B da zona sinistrada do Chiado Largo do Carmo e Terra os do Carmo 13 Reconstru o de edif cio com preserva o de fachadas 14 Altera o de Moradia Unifamiliar 15 Viaduto 1 Lote 3 Subconcess o do Douro Interior 16 Parque de estacionamento dos Cardosas 17 Centro Escolar Campo Maior 18 Pavilh o Gimnodesportivo de Agudela 62 Para melhor perce o dos casos de estudo ser apresentada uma sele o de fotografias de algumas obras Figura 22
129. rantir a seguran a no local A falta de sistemas de ar condicionado nas cabines de operador outro dos problemas O tempo quente pode provocar a desaten o dos operadores da que a exist ncia de ventila o seja muito importante A utiliza o de equipamentos de prote o individual como o capacete essencial mas no entanto os entrevistados referem que os utilizam mas n o os substituem regularmente Tam and Fung 2011 4 3 5 Recomenda es Com base nos resultados da pesquisa e discuss o da entrevista sugere se uma s rie de recomenda es para melhorar a seguran a nas opera es de gruas torre no setor da constru o Tam and Fung 2011 e Deve ser refor ada no sector da constru o a promo o do C digo de Boas Pr ticas para utiliza o segura da grua e A seguran a no trabalho deve refor ar a instru o para a seguran a de todos os membros da equipa e Em nenhuma circunst ncia as inspe es e exames da grua de torre devem ser omitidos e A instru o para as diferentes fun es com opera es de grua torre deve ser intensificada em particular na opera o montagem e desmontagem da mesma A instru o para os novos operadores deve ser aumentada e comunica o entre os trabalhadores locais e estrangeiros deve ser aumentada 54 Devem ser fornecidos sistemas adequados de ar condicionado para as cabines de opera o reduzindo assim o stress causado pelo calor Devem ser
130. rios operadores e sinaleiros das mesmas 107 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS Azevedo Andr Organiza o e Gest o de Estaleiros de Constru o Guimar es 2010 Disserta o apresentada Universidade do Minho Barbosa R Guindaste m vel e grua fixa no canteiro de obras Salvador Bahia Universidade Cat lica do Salvador Trabalho de Conclus o de Curso 2009 Brasil Minist rio do Trabalho Norma Regulamentadora NR 18 Programa de Condi es e Meio Ambiente de Trabalho na Ind stria da Constru o 08 de junho de 1978 Dispon vel em http www mte gov br Acesso em 07 de outubro de 2010 Carreiro A Moura C 2010 A Utiliza o da grua de torre fixa em obras imobili rias Departamento de Engenharia Civil Universidade Cat lica de Salvador 2010 Couto Jo o Pedro Organiza o de Estaleiros e Planeamento Geral de Obras Fasc culo I Projeto e planeamento f sico de estaleiros de constru o Apontamentos da unidade curricular de organiza o e gest o da constru o II Guimar es Departamento de Engenharia Civil da Universidade do Minho 2010 Couto Jo o Pedro Fasc culo IV Concursos P blicos Apontamentos da unidade curricular de organiza o e gest o da constru o I Guimar es Departamento de Engenharia Civil da Universidade do Minho 2010 Engel J Ferreira E 2008 A seguran a na utiliza o da grua na constru o do edif cio Brasil 2008 Haslam R Hide S
131. ro relativo carateriza o dos edif cios e recintos Decreto Lei n 103 2008 de 24 de Junho relativo ao estabelecimentos das regras a que deve obedecer a coloca o no mercado e a entrada em servi o das m quinas bem como a coloca o no mercado das quase m quinas Decreto Lei n 50 2005 de 25 de Fevereiro relativo regula o das prescri es m nimas de seguran a e sa de dos trabalhadores na utiliza o de equipamentos de trabalho Decreto Lei n 41 821 de 11 de Agosto relativo ao regulamento de seguran a no trabalho da constru o civil 112 Endere os da internet A seguran a na utiliza o da grua na constru o do edif cio Dispon vel em http www metalica com br a seguranca na utilizacao da grua na construcao do edificio Visitado em 17 de Agosto de 2014 City lifting Dispon vel em http www citylifting co uk Visitado em 3 de Fevereiro de 2014 Grua Ascensional Fixa M vel Dispon vel em http www centrallocadora com br Visitado em 3 de Fevereiro de 2014 Gruas Automontantes Dispon vel em http www revmag com Arquivo 96 fmgru96 htm Visitado em 3 de Fevereiro de 2014 Gruas Dispon vel em http revista construcaomercado com br negociosincorporacaoconstrucao 32 artigo 121986 l asp Visitado em 4 de Fevereiro de 2014 Grua Tipo Torre Dispon vel em http www segurancaetrabalho com br download grua nicolau_bello pdf Visitado em 17 de Agosto de 2014 Man
132. s 43 especializados em gest o de equipamentos e gest o da seguran a que foram envolvidos no processo de identifica o dos fatores Shapira and Lyachin 2009 4 1 2 Metodologia adotada Os fatores foram identificados atrav s da literatura existente de in meras visitas aos estaleiros e de question rios a 19 peritos de seguran a de equipamentos das dez maiores empresas de constru o em Israel O trabalho com gruas torre foi observado tanto no solo como na cabine do operador Durante as visitas foi ainda realizada uma lista de incidentes tendo em conta hist rias recolhidas a partir dos operadores de gruas Com base nos question rios e na lista de incidentes foi desenvolvida a lista final dos fatores que afetam a seguran a dos estaleiros com gruas Shapira and Lyachin 2009 4 1 3 Identifica o dos fatores que afetam a seguran a A Tabela 4 apresenta os 21 fatores identificados no estudo Shapira and Lyachin 2009 que afetam a seguran a nos estaleiros devido opera o de gruas torre Os fatores s o agrupados em quatro categorias nomeadamente 1 Condi es do projeto 2 Ambiente 3 Fator humano 4 Gest o da seguran a 44 Tabela 4 Fatores que afetam a seguran a dos estaleiros com grua torre fonte Shapira and Lyachin 2009 Condi es de projeto Obst culos Excluindo linhas de energia localizados na rea de a o da Obst culos e local congestionado grua Linhas de energia Linhas
133. s elevat rios 58 Durante o seu funcionamento devem ser tomadas as provid ncias necess rias para impedir que algu m permane a ou circule nas zonas em que possa ser atingido pela carga ou por qualquer pe a do equipamento As plataformas das gruas devem ser instaladas com a seguran a e estabilidade necess rias atendendo altura posi o capacidade de carga e pot ncia da grua O equipamento s pode ser utilizado para transportar cargas verticalmente excepto nos casos em que a sua estabilidade n o seja afetada 4 4 4 1 Gruas fixas As gruas fixas devem ser lastradas atrav s de uma carga suficiente e solidamente presa ou eficazmente imobilizadas por outro processo No caso da estabiliza o atrav s de lastro deve ser afixado na cabine do operador um diagrama com indica o da posi o e do valor do contrapeso 4 4 4 2 Gruas m veis Os carris onde as gruas m veis se movem devem possuir sec o suficiente e superf cie de rolamento cont nua A fixa o da grua ao carril da via de rolamento realizada atrav s de um dispositivo de fixa o As vias de apoio das gruas m veis ser o assentes em suportes em bom estado e com a resist ncia necess ria Decreto Lei n 41821 de 11 de Agosto Artigo 128 Sec o II Guindastes fixos Cap tulo IV Guindastes Titulo VI Aparelhos elevat rios Y Decreto Lei n 41821 de 11 de Agosto Sec o III Guindastes m veis
134. s trabalhos a seguran a dos trabalhadores deve ser sempre a principal preocupa o dos respons veis pela obra 4 4 4 Gruas As gruas n o podem ser postas em servi o sem o certificado de exame e ensaio emitido pela autoridade competente com a especifica o das cargas teis admiss veis nos diversos alcances da lan a ainda necess ria a exist ncia de um indicador autom tico que mostre ao operador a aproxima o dos limites de carga til nos diferentes alcances da lan a Se algum limite for excedido o dispositivo indicador deve emitir imediatamente um sinal sonoro autom tico de alarme Nas condi es normais de trabalho e em situa es em que o operador da grua n o consiga visibilidade da carga em todas as posi es da manobra obrigat ria a exist ncia de um sinalizador para transmitir ao operador os sinais necess rios para que a mesma seja executada em seguran a Os sinais devem ser definidos pelos trabalhadores para cada manobra para que o operador os veja e interprete corretamente Decreto Lei n 50 2005 de 25 de Fevereiro Artigo 35 Organiza o do trabalho na eleva o de cargas Sec o I Utiliza o dos equipamentos de trabalho em geral Cap tulo III Regras de utiliza o dos equipamentos de trabalho 1 Decreto Lei n 41821 de 11 de Agosto Artigo 128 Sec o I Disposi es gerais Cap tulo IV Guindastes T tulo VI Aparelho
135. se de dados e observando a tabela anterior facilmente percet vel que na fase de concurso o principal respons vel pelo processo de sele o dos equipamentos o Engenheiro Diretor de Obra 61 Sendo que em alguns casos o respons vel pela formula o da proposta 44 e o encarregado 28 tamb m participam no processo com elevado n vel de envolvimento Tabela 13 Participantes e n vel de envolvimento no processo de sele o dos equipamentos na fase de prepara o e planeamento N vel de Envolvimento Participantes Alto Moderado Baixo Nulo Propriet rio da Empresa 22 11 0 67 Dire o de Produ o 39 33 6 22 Engenheiro de diretor de obra 72 28 0 0 Encarregado 33 28 0 39 Subempreiteiros 6 22 28 44 Fornecedor de gruas 28 50 6 17 Respons vel pela formula o da proposta 33 6 17 44 Outros 6 0 0 94 89 Na fase de prepara o e planeamento da obra o Engenheiro Diretor de Obra 72 novamente a pessoa mais respons vel no processo com um n vel de envolvimento alto Seguidamente a dire o de produ o 39 e o encarregado 33 s o os participantes mais ativos nesta fase de igual modo como um n vel de envolvimento elevado Nesta fase a dire o de produ o j d o seu contributo no processo o que na fase anterior era not rio mas com menos frequ ncia de referir que o fornecedor de gruas 50 est
136. sem ele No entanto objetivando ajudar o entrevistador a se preparar melhor para as entrevistas acredita se que a leitura e aplica o cuidadosa e destas orienta es garantir a obten o de resultados completos e confi veis Se qualquer das orienta es coment rios neste documento n o for relevante ignore o 131 Associadas a alguns factos simples por exemplo marca e modelo da grua tamanho do local h descri es de processos que necessitam de an lise mais detalhada por parte do entrevistado Servem para ajudar o entrevistado a pensar e ou simplificar a quest o mas sem perder informa o N o perca o objetivo por causa de pequenos detalhes ou os principais problemas por causa dos menores O foco objetivo deve estar constantemente em 1 planeamento de equipamentos e 2 montagem localiza o set up de equipamentos nesta ordem O primeiro o foco central e mais importante para este estudo A entrevista observada pelo investigador principal tendo como base o Guia para Entrevista preenchido deve fornecer uma vis o abrangente sobretudo relacionado com as gruas torre do estaleiro o planeamento montagem opera o e outros equipamentos que interagem com eles Se a situa o exigir permita que o entrevistado se expresse livremente claro que no final da entrevista certifique se que todos os itens do Guia foram abordados O entrevistador deve estar intimamente familiarizado com o Guia para Entrevista de m
137. ssssccssssssecsssssscssssssssessssssseesssees 19 2 4 1 Software de planeamento errar eeeraeaanaaraaaneareananaaeaaa 20 2 4 2 Sistemas de c maras auxiliares blind lift uuceesseesssseesnsensnnensnnnensnnnensnensnnnennnnn 20 2 4 2 1 Finalidade e organiza o do sistema esceeseccessecesseeeseessceceseeeesseecsseesseessseeeesaeessaeers 23 2 4 2 2 Relev ncia da implementa o do sistema u 222us22sessnessnnersnnensnnensnnnennenennnnersnner ern n 25 2 4 3 Sistemas de anti colis o ccccessesssssssnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn 25 3 CULTURA HABITOS NO PLANEAMENTO E USO DE GRUAS s 27 3 1 Cultura da utiliza o de gruas m veis na constru o Aviad Shapira e Jay D Glascock 1996 27 3 1 1 Vari veis EA AN 28 3 12 MCEONMC USAO AAA AA A AA ei contra td 31 3 2 Sele o de gruas m veis para projetos de constru o A viad Shapira e Clifford J Schexinay der 1999 visccccccscccccscsoseccvesnscccecsevevevatoneseses cdevecenasevecssesdsesssecesesesessbensstsesescsesevessvesesecese 32 32 1 O a a a 32 3 2 2 Processo de sele o dos fatores para as entrevisStaS oooooocccnnonccnnnnonannnnnnnnnocnnananncnnanoss 33 3 2 3 Classifica o dos fatores que afetam a sele o da grua grau de import ncia 33 3 2 4 Planeamento do equipamento 0 0 0 eee eeeesseeeeeesseceeeessaeeccesseeeceesaeeceessaeeesessaaeeeeenaas
138. tados destacaram que n o s o respons veis por apenas um tipo ou um modelo de grua torre Tam and Fung 2011 Tendo em refer ncia os ltimos acidentes com grua torre em Hong Kong pode concluir se que uma das principais causas dos mesmos a inadequada inspe o e manuten o dos componentes das gruas A manuten o preventiva pode efetivamente eliminar os acidentes causados por pe as defeituosas de gruas torre As verifica es de rotina e a inspe o completa s o precedentes para uma manuten o preventiva Portanto a inspe o uma das principais precau es para evitar acidentes de grua torre Os entrevistados referiram que em geral depois da utiliza o da grua no estaleiro de obras esta submetida a uma verifica o e a manuten o ser efetuada se necess rio Por m alguns entrevistados indicaram que alguns propriet rios de gruas omitem as inspe es e manuten o de gruas torre A principal dificuldade o calend rio apertado para as atividades de constru o no local a ser realizado As componentes para gruas torre como parafusos podem ficar com defeito e rachados ap s cada opera o podendo causar s rios perigos Al m disso a omiss o de inspe es completas podem impossibilitar a identifica o das anomalias surgindo desta forma um aumento do perigo no uso de grua torre Tam and Fung 2011 O encurtamento do per odo do projeto um dos principais objetivos para a maioria dos respons veis na i
139. tados pode dever se essencialmente por estar implicitamente englobado nos restantes trabalhos referidos Cerca de 89 dos estaleiros estudados possui topografia plana 61 das gruas s o do tipo Top Slewing hammerhead 100 dos projetos estudados possuem gruas sem mobilidade fixas 50 das gruas utilizadas pertencem s empresas de constru o O processo de montagem desmontagem da grua efetuado por uma empresa especializada para o efeito com certificado de montagem O m todo de sele o de gruas obedece essencialmente s carater sticas do projeto altura da estrutura layout do s edif cios e m todo construtivo e s caracter sticas operacionais comprimento da lan a e capacidade de carga Em suma a sele o da grua depende essencialmente de fatores organizacionais e de fatores t cnicos Os fatores espec ficos do projeto estrutura estaleiro ou opera o t m uma grande influ ncia no processo de sele o e planeamento das gruas 23 dos fatores classificados como muito influentes est o relacionados com a envolvente do projeto ou seja s o fatores n o espec ficos do projeto Os cinco fatores considerados como mais influentes na sele o planeamento e localiza o da grua foram tamb m classificados na quest o da hierarquiza o como os cinco fatores priorit rios neste processo embora por ordens diferentes Esta conclus o igualmente evidente no estudo Selection of mobile
140. te desligar se automaticamente Shapira et al 2008 A unidade estacion ria instalada na cabine do operador recebe e descodifica o sinal de v deo transmitido pela unidade m vel exibindo o ao operador num ecr de alta resolu o permitindo lhe observar as zonas de a o do gancho especialmente as que a olho nu n o conseguiria visualizar O operador pode ainda controlar a imagem e ajustar o zoom conforme achar necess rio Shapira et al 2008 24 2 4 2 2 Relev ncia da implementa o do sistema Foram realizados alguns casos de estudo com o objetivo de avaliar o efeito deste sistema sobre a operacionalidade da grua Os estudos consistiram na medi o do tempo de v rios ciclos da grua com e sem a utiliza o do sistema Os autores previam que o sistema de vis o seria particularmente eficaz na redu o dos tempos de ciclo da grua o que se confirma ap s realiza o do estudo De modo semelhante com e sem o sistema foi verificado que o tempo do ciclo da grua sem considerar as opera es de carga e descarga diminu a para valores entre os 14 29 enquanto que para o total do ciclo grua este diminu a para valores entre os 11 26 Os dados obtidos mostram o potencial do sistema de vis o e os efeitos que provoca na economia do tempo Shapira et al 2008 O diretor t cnico da obra no qual o sistema foi aplicado conclui que ap s a instala o do sistema a velocidade de trabalho da grua aumentou permitindo que
141. terveniente dentro de cada fase do projeto O dom nio do gestor de projeto e do subempreiteiro not rio visto que nunca obt m classifica o inferior a tr s ao longo da vida do projeto A participa o do gestor de projeto diminui gradualmente a partir de PBP para DCP enquanto o subempreiteiro est em ascens o assumindo a lideran a no DCP O escrit rio sede Home Office tem mais pontua o em PBP mas depois cai drasticamente para as duas piores posi es no restante processo de planeamento Os subcontratados que s o fracos no PBP aumentam as suas posi es e est o em primeiro e segundo no PCP e DCP respetivamente O escrit rio sede Home Office e o gestor de projeto Project Manager s o os elementos chave na fase de concurso PBP O subempreiteiro o gestor de projeto e o encarregado s o 37 os elementos dominantes nas fases de adjudica o PCP e durante a constru o DCP Shapira e Schexnayder 1999 Gestor de Projeto Subempreiteiro ALL O 24 2 a a4 I a l 4 1 1 T 4 54 5 Ha PBP PCP DCP PBP PCP DCP Engenheiro de Projeto 14 PEP PCP PBP Fase de Concurso PCP Fase imediatamente a seguir adjudica o DCP Fase durante a constru o DCP Subcontratados 1 Home Office NJ 17 PEP PCP DCP PBP PCP DCP Figura 20 Ranking relativo participa o de funcion rios chave no processo de planeamento dos equipamentos fonte Shapira and Sch
142. tifique se que eles respondem maioria das perguntas a menos que especificamente pedido dizendo o que eles fizeram sobre este projeto espec fico em an lise e discutindo com eles s vezes deve fazer o entrevistado falar isto seus entrevistados se adequadamente selecionados s o provavelmente experientes e competentes no que fazem no entanto muitas vezes eles n o s o muito bons em transmitir aos outros de forma estruturada o que sabem Al m disso eles podem considerar alguns aspectos bvios e portanto n o apresent los na entrevista Portanto s vezes poder ter que lembrar lhes algum aspeto e fazer lhes perguntas direcionadas particularmente relacionadas com a escolha de alternativas de tipos de grua localiza o da grua no estaleiro etc Por exemplo quando 132 se discute a sele o da grua veja se uma sugest o para como poder ser feita a pergunta Por que selecionou uma base est tica e n o uma ponte rolante sobre trilhos Ou Por que n o adicionou ao projeto uma outra grua Evidentemente que cada pergunta tem de fazer sentido e se relacionar de alguma forma com a quest o discutida Escreva tudo como se estivesse usando um gravador use um gravador com o consentimento do entrevistado e se este se sentir confort vel Prepare se n o de forma alguma simples conduzir e direcionar uma entrevista e ao mesmo tempo escrever tudo A julgar por entrevistas j realizadas com base no
143. ua Dispositivo autom tico com alarme sonoro que indica a ocorr ncia de ventos excessivos Prote o contra a incid ncia de raios solares para a cabine do operador Forma o do operador e do sinaleiro da grua por profissional competente para realiza o no in cio de cada turno da inspe o do equipamento atrav s Exist ncia de para raios quando for necess rio Gr fico 13 Fatores que afetam a seguran a nos estaleiros com gruas Grau de import ncia Parte 2 99 Ap s an lise dos dados verificou se que os inquiridos classificam oito fatores como muito importantes para a seguran a nos estaleiros com gruas com classifica es entre 3 5 e 3 7 nomeadamente 1 a dist ncia de seguran a entre a ponta da lan a e o cabo de a o de levantamento de carga e a rede el trica a estrutura de fixa o que garanta a verticalidade da grua o alarme sonoro para ser acionado pelo operador em situa es de risco e alerta bem como de acionamento autom tico quando o limitador de carga ou momento estiver atuar a opera o da grua em conformidade com as recomenda es do fabricante o posicionamento das ancoragens em conformidade com as especifica es do fabricante fornecedor ou empresa respons vel pela montagem do equipamento a interfer ncia com reas al m do limite do estaleiro a supervis o de profissional legalmente habilitado durante a implanta o montagem manuten o e desm
144. uito importante importante moderado pouco importante e nenhuma import ncia Ou seja os fatores classificados como muito importante tomaram o valor de 4 a passo que os fatores considerados como n o tendo nenhuma import ncia obtiveram classifica o de 0 O resultado das respostas dos inquiridos apresentado nos gr ficos 12 e 13 Com uma classifica o m dia de 3 7 que corresponde a uma classifica o alta na escala utilizada 0 a 4 surgem os dois fatores considerados como os mais importantes na seguran a dos estaleiros com grua 97 Dist ncia de seguran a entre a ponta da lan a e o cabo de a o de levantamento de carga e a rede el trica Estrutura de fixa o que garanta a verticalidade da grua Alarme sonoro para ser acionado pelo operador em situa es de risco e alerta bem como de acionamento autom tico quando o limitador de carga ou momento estiver atuar Opera o da grua em conformidade com as recomenda es do fabricante Posicionamento das ancoragens em conformidade com as especifica es do fabricante fornecedor ou empresa respons vel pela montagem do equipamento Interfer ncias com reas al m do limite do estaleiro Supervis o de profissional legalmente habilitado durante a implanta o montagem manuten o e desmontagem da grua Teste de carga e verifica o operacional e de seguran a antes da opera o Limitador de carga m xima para bloqueio do dispositivo de eleva
145. unto equipado com um sistema de acionamento diferente da for a humana diretamente aplicada composto por pe as ou componentes ligados entre si dois quais pelo menos um m vel gt Decreto lei n 103 2008 de 24 de Junho Item 1 6 4 Interven o do operador Ponto 1 Requisitos essenciais de sa de e de seguran a Anexo I Requisitos essenciais de sa de e de seguran a relativos conce o e ao fabrico de m quinas Decreto lei n 103 2008 de 24 de Junho Item 1 7 3 Marca o das m quinas Ponto I Requisitos essenciais de sa de e de seguran a Anexo I Requisitos essenciais de sa de e de seguran a relativos conce o e ao fabrico de m quinas gt Decreto Lei n 50 2005 de 25 de Fevereiro Artigo 6 Equipamentos de trabalho com riscos espec ficos Cap tulo I Disposi es gerais 56 seguran a e sa de dos trabalhadores o empregador deve adotar as medidas necess rias para que a sua utiliza o seja reservada a operadores habilitados para o efeito 4 4 2 1 Verifica o dos equipamentos de trabalho Quando a seguran a dos equipamentos de trabalho depender das condi es da sua instala o o empregador deve proceder sua verifica o ap s a instala o montagem no estaleiro antes do in cio dos trabalhos Devem ser realizadas verifica es manuten es peri dicas e extraordin rias quando ocorram acontecimentos excecionais c
146. uran a Assim e de acordo com a literatura existente e a informa o da norma NRI8 foi implementado um cap tulo adicional sobre os fatores que afetam a seguran a das gruas nos estaleiros Na quest o foi apresentada uma lista de fatores que afetam a seguran a das gruas nos estaleiros e os inquiridos teriam de indicar o n vel de import ncia segundo uma escala de cinco n veis muito importante importante moderado pouco importante e nenhuma import ncia relativamente a cada fator Este cap tulo n o existia na entrevista desenvolvida pelo professor Aviad Shapira no entanto devido import ncia do assunto achou se pertinente acrescentar o mesmo de forma a tentar estudar a problem tica da seguran a das gruas de referir que neste cap tulo da entrevista o objetivo n o era a an lise da obra em quest o mas sim uma breve an lise atrav s da experi ncia do inquirido relativamente s obras em geral Desta forma o n mero de respostas 16 inferior ao n mero de entrevistas 18 uma vez que dois casos de estudo duas entrevistas pertencem mesma empresa cujo inquirido o mesmo engenheiro diretor de obra acontecendo o sucedido duas vezes Da a elimina o das respostas dos casos de estudo n 5e 8 a esta quest o 96 A classifica o dos fatores que afetam a seguran a nos estaleiros com gruas foi obtida mediante a atribui o de um valor num rico de O a 4 escala de cinco n veis de import ncia m
147. uran a com gruas de torre na constru o civil de acordo com os estudos Identification and Analysis of Factors Affecting Safety on Construction Sites with Tower Cranes desenvolvido por Shapira e Lyachin em 2009 e Tower Crane safety in the Construction Industry A Hong Kong Study desenvolvido por Tam e Fung em 2010 Ainda no mesmo cap tulo s o analisadas as principais causas dos acidentes com grua de torre e a legisla o nacional aplic vel onde abordada a legisla o relativa s m quinas aos equipamentos de trabalho e s gruas O cap tulo 5 corresponde aos casos de estudo que engloba toda a an lise realizada nos estaleiros de obras selecionados de forma a cumprir o objetivo principal da disserta o S o apresentados os resultados obtidos no estudo desenvolvido apresentando toda a informa o da entrevista nomeadamente a identifica o dos casos de estudo e dos dados gerais da obra a informa o relativa estrutura ao estaleiro e grua o planeamento de equipamentos grua e os fatores que afetam a seguran a nos estaleiros com gruas e por fim analisada toda a informa o adquirida atrav s da entrevista Por ltimo no cap tulo 6 s o apresentadas as conclus es gerais relativas ao processo de sele o e manuseamento das gruas utilizadas nos estaleiros bem como as carater sticas culturais que afetam o planeamento deste tipo de equipamento 2 GRUAS NOS ESTALEIROS DE CONSTRU O 2 1 I
148. utros equipamentos Sobreposi o de gruas Vis o do operador da grua obstru da Condi es Climat ricas Experi ncia com o fornecedor 87 Especializa o da empresa em determinados projetos 17 8 Outros 17 1 De acordo com a pontua o obtida elaborou se um gr fico com a hierarquiza o dos fatores por ordem de import ncia e considerados com maior prioridade no processo de sele o e localiza o das gruas 20 16 12 gt oo M todo Construtivo Z amp 5 2 E 8 3 8888 amp 8 5388 8 2 8 5 z S On soe 3 a a o en S 52 S 5 2 na g amp 3 g 8 8 8 Y 33 5 g ws siso 3 83 A t a o o 22 3 s 8 E 3 8 3 aki 2 E amp Teka 5 3 82 BO O 3 ge E 3 FS 2 ghg E S 88 5 E 28 5 E S An A D E 3 23 o S 03 a O 22 B o es a A E o oF a E 3 8 5 a yo ws U f o Sa gt n 5 E Q o le g Ss 2 5 a ES 6 o 5 E E mr OA 3h 3 2 S ef 2 5 E E Er Ex 8 23 5 s Ss 33 E 53 3 o o Ss o E 5 33 2 T gt oO o a 2 o ND S az E A Dos 5 3 8 O 3 O lt D ws D E 5 6 gt 2 2 F Se o 2 3 gt 3 o a a D a lt A a ea Gr fico 7 Hierarquiza o dos fatores De acordo com o gr fico 7 pode se afirmar que os cinco fatores mais pontuados na sele o planeamento e localiza o da grua foram tamb m classificados como os cinco fatores priorit rios neste processo embora por ordens diferent
149. vida do projeto O escrit rio sede Home Office possui em m dia um n vel de participa o moderado cerca de 56 Por outro lado a participa o do engenheiro de projeto no planeamento dos equipamentos a mais baixa com uma m dia de 34 O n vel de participa o do gestor e do engenheiro de projeto semelhante durante as tr s fases de planeamento um aumento moderado do PBP ao PCP e em seguida uma diminui o mais suave no DCP O subempreiteiro e os subcontratados mostram n o s o mesmo padr o mas tamb m os mesmos n veis de participa o em cada etapa As suas participa es s o baixas em PBP aumentam acentuadamente em PCP e crescem ainda mais em DCP O escrit rio sede Home Office exibe um padr o oposto possui a maior percentagem em PBP uma diminui o acentuada em PCP e um decl nio em DCP Shapira e Schexnayder 1999 36 Gestor de Projeto Subempreiteiro Engenheiro de Projeto PBP Fase de Concurso PCP Fase imediatamente a seguir adjudica o zu DCP Fase durante a construg o DCP Figura 19 Evolu o da participa o dos funcion rios chave no planeamento de equipamentos fonte Shapira and Schexnayder 1999 A evolu o da participa o no planeamento dos equipamentos durante a vida do projeto foi examinada pelo ranking relativo a cada participante nas tr s fases de planeamento ver figura 20 As classifica es foram obtidas por ordem decrescente de participa o m dia de cada in

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