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Consumidor Cidadão - Prefeitura Municipal de Santa Maria

1. E bom saber A Prestadora deve apresentar ao consumidor as contas dos servi os prestados no prazo m ximo de 60 sessenta dias contados a partir da efetiva presta o do servi o A cobran a de servi o prestado em prazo superior aos 60 sessenta dias deve ocorrer em fatura separada sem acr scimo de encargos e a forma de pagamento ser objeto de negocia o pr via entre a prestadora e o consumidor Na negocia o para pagamento de contas e acertos financeiros a prestadora deve ofertar a possibilidade de parcelamento dos valores pelo n mero de meses correspondentes ao per odo de atraso na apresenta o da cobran a Ops n o paguei a conta A prestadora pode tomar as seguintes provid ncias 15 quinze dias de vencimento suspender parcialmente o servi o 30 trinta dias desde a suspens o parcial suspender totalmente 45 quarenta e cinco dias da suspens ol desativar definitivamente Caso o consumidor efetue o pagamento do d bito antes da rescis o do Contrato de Presta o a prestadora deve restabelecer a presta o do servi o em at 24 horas contadas do conhecimento da efetiva o da quita o AI tr s segundos Caso haja chamadas sucessivas com dura o superior a 3 tr s segundos e inferior a 30 trinta segundos efetuadas entre o mesmo n mero de origem e de destino e o tempo compreendido entre o final de uma chamada e o in cio da chamada seguinte for inferior ou igual a 12
2. es con lituosas nas rela es de consumo Isso ao tempo em que oportuniza percentual consider vel de composi o evita o congestionamento crescente provocado pela judiciariza o excessiva Como nas edi es anteriores o resultado da comunh o de esfor os nos leva a ratificar o reconhecimento Institui o Coordena o do Curso Pr Reitoria de P s Gradua o Pesquisa e Extens o pelo pleno incentivo aos alunos e professores pelo empenho e excel ncia do trabalho ao Munic pio de Santa Maria pela parceria estabelecida por meio do PROCON que tem permitido importante espa o de reflex o media o e defesa e prote o ao consumidor Aos fornecedores e consumidores a certeza de nossa participa o e valoriza o tanto neste projeto quanto em outros que busquem Educar para Consumo Aos colegas profissionais e aos demais estudantes o agradecimento pela participa o e pelo incentivo ao uso da cartilha Prof Paulo Renato dos Santos Ferrony Coordenador do N cleo de Pr tica Jur dica CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN Apresenta o Sociedade de consumo perspectivas e des caminhos contempor neos mais do que de m quinas precisamos de humanidade Charles Chaplin A Sociedade de consumo encerra em si uma potencial contradi o valoriza o fator humano no processo de cria o por m simultaneamente desqualifica os que n o disp em de conhecimento dos instrumentos de inclus o As
3. es de uso Essa tamb m a modalidade de responsabilidade do fornecedor em caso de acidente de consumo se houver o dano decorrente de defeito no produto ou servi o haver o dever de ressarcir o preju zo seja ele patrimonial ou moral Contudo se o fabricante provar que n o colocou o produto no mercado ou que o defeito alegado n o existe ou ainda que a culpa pelo acidente exclusiva do CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN consumidor ou de terceiro n o haver a obriga o de indenizar art 12 1 1 CDC A responsabilidade subjetiva aquela em que para surgir o dever de indenizar deve se comprovar a exist ncia de culpa do fornecedor isto que ele agiu com neglig ncia imper cia ou imprud ncia na presta o do servi o Essa a modalidade de responsabilidade que se aplica aos profissionais liberais SAN O ADMINISTRATIVA uma penalidade que o CDC imp e aos fornecedores que infringirem direito ou direitos do consumidor A san o administrativa aplicada pelo Poder Executivo o Munic pio o Estado ou a Uni o A san o administrativa poder ser multa apreens o e inutiliza o do bem ou produto cassa o do registro ou ainda suspens o tempor ria das atividades e interdi o do estabelecimento comercial mais uma puni o para o infrator dos direitos do consumidor para que o mesmo n o cause preju zos aos consumidores e sociedade SERVI O Todo e qualquer trabalho prestad
4. Um produto pode ser dur vel aquele que n o desaparece com o uso uma casa por exemplo ou n o dur vel acaba logo ap s o uso alimentos por exemplo CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN PROFISSIONAL AUT NOMO Profissional aut nomo aquele que exerce uma atividade profissional remunerada regularmente por m sem v nculo empregat cio Exemplo de profissional liberal o eletricista o encanador o pedreiro etc Esses profissionais est o inclu dos no mbito de atua o do CDC pois est o inseridos no conceito de fornecedor art 3 devendo porianto pautar sua atua o pelas normas do C digo Em caso de v cio ou defeito na presta o do servi o bem como em caso de acidente de consumo todas as regras de responsabiliza o do fornecedor s o aplic veis aos profissionais aut nomos Para tanto basta que o consumidor tenha em m os a comprova o de que o servi o foi contratado atrav s de or amento assinado pelo profissional e em especial do recibo ou nota fiscal PROFISSIONAL LIBERAL o profissional que presta um servi o que se caracteriza pelo exerc cio predominantemente t cnico ou intelectual de determinados conhecimentos como os m dicos ou advogados Para esses profissionais o CDC estabelece um regime diferenciado para a responsabilidade civil por danos causados ao consumidor O artigo 14 4 estabelece que estes fornecedores de servi o s responder o pelos danos que causem aos seus clientes
5. es de consumo pelo pre o afixado nas etiquetas etc e desta simples rela o pode surgir uma s rie de direitos para qualquer uma das pessoas envolvidas A forma escrita adotada para dar maior seguran a para os envolvidos em um contrato de maneira que todos saibam seus direitos e deveres no neg cio CORRE O MONET RIA Pode ser cobrada com base em ndice previsto no contrato A corre o monet ria n o poder ser cobrada considerando como base de c lculo o ndice de corre o do sal rio m nimo e tampouco o ndice de varia o cambial Em palavras mais simples a corre o cambial n o pode ter por base o ndice de varia o do d lar e nem o do sal rio m nimo A corre o monet ria tem por objetivo atualizar a presta o em atraso Essa a mesma finalidade da COMISSAO DE PERMANENCIA BANCARIA Por isso a cobran a das duas n o pode se somar DANO Dano o preju zo sofrido por algu m Pode ser material ou moral Dano material qualquer preju zo que implique diminui o de patrim nio Dano moral a ofensa aos bens de ordem moral de algu m como liberdade honra intimidade ou CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN privacidade No CDC havendo o dano sofrido pelo consumidor o fornecedor dever indenizar exceto se provar que houve culpa exclusiva da v tima no evento danoso A indeniza o al m de visar a repara o do preju zo ou sofrimento experimentado pelo consumidor tamb m tem no CDC
6. k SU II Consumidor Cidad o Cartilha explicativa sobre o C digo de Defesa do Consumidor UNIFRA CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCANO CURSO DE DIREITO Consumidor Cidad o Cartilha explicativa sobre o C digo de Defesa do Consumidor Atividade de Pesquisa e Extens o realizada pelo N cleo de Pr tica Jur dica por meio da Supervis o de Est gio do Procon SM Curso de Direito Centro Universit rio Franciscano Curso de Direito Coordena o Prof Marcelo Barroso K mmel Coordena o Adjunta Profa Carla Souza da Costa N cleo de Pr tica Jur dica Coordena o Prof Paulo Renato dos Santos Ferrony Programa de Defesa e Prote o ao Consumidor Campo de Est gio Procon SM Coordena o Prof Vitor Hugo do Amaral Ferreira Elabora o da Cartilha 1 edi o Cristiane Souza da Silveira Ta s Cristina Flores Elabora o da Cartilha 2 edi o Ana Paula Paz Nunes ngela Andrea Schaurich dos Santos Juliana Martins de Aquino Souza Luana Palmeiro Lencina Luiz Henrique Menegon Dutra Mariana Ferraz Santos Marcelo Ilha Renan Oliveira Elabora o da Cartilha 3 edi o Eduardo Mousquier Fabiano Leite Felipe Moraes e Giessechelly Passos Projeto gr fico capa Cristiane Albrecht Tecno Signs Orienta o supervis o e revis o Prof Paulo Renato dos Santos Ferrony e Prof Vitor Hugo do Amaral Ferreira Aos dez anos CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN
7. 7 data base do contrato 8 O dia do vencimento e local de pagamento 9 Penalidade por inadimplemento n o pode ser superior a 2 em se tratando de rela o de consumo 10 O valor do sinal se houver Tratando se de compra de im vel na planta al m dos dados acima o contrato dever informar 1 O prazo para in cio e entrega da obra e a quem caber o as despesas com liga o de servi os p blicos 2 Junto a esse documento deve ser anexado um Memorial Descritivo constando tudo o que o im vel ter depois de pronto inclusive o que se refere a acabamento qualidade marca especifica o etc 3 Vias originais do contrato e do Memorial Descritivo datadas e assinadas por ambas as partes dever o ser entregues ao comprador Cuidado com contratos que apresentam uma cl usula prevendo a incid ncia de juros de financiamento muitas vezes aplicados na ocasi o da entrega das chaves conclus o da obra retroativos data da aquisi o do im vel deixando o comprador sem id ia do montante a ser pago O C digo de Defesa do Consumidor assegura ao consumidor direito informa o pr via da soma a pagar com e sem financiamento O consumidor que por algum motivo tornar se inadimplente deve ficar ciente de que o C digo de Defesa do Consumidor considera nulas de pleno direito cl usulas que estabele am a perda total das presta es pagas em benef cio do credor Se o im vel for adquirido por meio de outorga de cr
8. Quando completamos 10 anos a vida parece que come a a fazer sentido Temos amigos e responsabilidades estudantis escolhemos nosso time come amos a tomar nossas pr prias decis es at achamos que somos independentes Em 2009 o Curso de Direito da UNIFRA completa 10 anos Neste tempo formamos mais de 500 profissionais qualificados para enfrentar o mercado de trabalho Todos passaram por rigorosos est gios alguns fora da Institui o a maioria junto ao N cleo de Pr tica Jur dica o NPJ Junto ao NPJ funciona desde 2004 em parceria com o Munic pio de Santa Maria o Servi o de Prote o ao Consumidor o PROCON Al m de campo de est gio para a forma o de nossos alunos o PROCON fornece importante servi o comunidade santamariense atendendo mediando e acima de tudo melhorando a rela o entre consumidores e prestadores de servi os e fornecedores de produtos O PROCON de Santa Maria destaca se pela condu o acad mica e a intensa participa o da comunidade discente do Curso de Direito da UNIFRA Prova disso esta terceira edi o da Cartilha do PROCON que procura sempre de forma atualizada levar informa es sobre as rela es de consumo popula o do munic pio Tal iniciativa aliada a semin rios palestras projetos de pesquisa e extens o fazem do PROCON Santa Maria exemplo de parceria entre a institui o acad mica e o poder p blico que deu certo colaborando na implementa o de pol tica p blica
9. de rela es de consumo harmoniosas A Cartilha do Consumidor foi gerada no mbito do PROCON e do NPJ realizada por alunos supervisionada por professores e que agora chega ao p blico gratuitamente com o objetivo de esclarecer informar e colaborar no exerc cio da cidadania Chegar terceira edi o demonstra o sucesso da iniciativa al m de demonstrar a integra o entre a academia o poder p blico e a comunidade Nestes 10 anos do Curso de Direito o PROCON merece nota 10 Marcelo Barroso K mmel Coordenador do Curso de Direito Primavera de 2009 Pref cio a terceira edi o CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN O sucesso da Cartilha do Consumidor em suas primeiras edi es n o veio por acaso deve se por certo dedica o de professores e acad micos nos trabalhos de atendimento e de pesquisa desenvolvidos no mbito do PROCON UNIFRA Os prop sitos de educar para o consumo pesquisa acad mica e atividade de extens o asseguram que a terceira edi o atinja plenamente seus objetivos relativos produ o cient fica atendimento comunidade e reitera o pela Institui o de sua fun o social Tais prop sitos se mostram evidentes pois tanto a Cartilha tem servido como instrumento de prote o e defesa do consumidor e educa o no mbito das rela es de consumo quanto o PROCON UNIFRA tem proporcionado com a cria o e manuten o de seu espa o meio extrajudici rio de resolu o de situa
10. inclu dos no pacote Cuidado na hora de financiar a viagem Exija por escrito no contrato o n mero de presta es e o percentual de juros O valor final do pagamento pode chegar ao dobro do inicial Nas viagens para o exterior d aten o especial aos documentos passaporte vistos vacinas para evitar aborrecimentos nos aeroportos e cancelamento de viagens Verifique na ag ncia a bagagem permitida e coloque o nome endere o e telefone inclusive no interior das malas Registre os objetos de valor Pe a informa es detalhadas sobre as condi es de cancelamento do pacote Se o contrato n o for cumprido integralmente o consumidor tem direito a ressarcimento e ou um abatimento proporcional ao servi o Exija sempre a nota fiscal ou recibo discriminado Lembre se que o pre o das passagens a reas de hospedagens passeios e aluguel de carros no Brasil um dos mais caros do mundo Por isso importante exigir respeito aos seus direitos Todas as dicas e orienta es valem para os consumidores que comprarem pacotes terrestres Excurs es em nibus tur sticos A empresa que vende um pacote tur stico obriga se pelo resultado isto ela deve transportar o passageiro nas condi es oferecidas e em perfeitas condi es de seguran a Em caso de acidente de consumo a empresa que vendeu o pacote solid ria na repara o do dano com a empresa que efetuou o transporte Da mesma forma a empresa que
11. o e D prefer ncia a embalagens e recipientes de vidro e D prefer ncia a pilhas recarreg veis ou alcalinas Conhe a e repasse dicas ambientais N o jogue l mpadas fluorescentes no lixo CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN PROGRAMA DE DEFESA DO CONSUMIDOR Procedimentos do Procon SM Cria o O Procon SM foi institu do por Lei Municipal n 4579 02 que Institui o Sistema Municipal de Defesa do Consumidor SISTECON Conselho Municipal de Defesa do Consumidor CONDECON Programa Municipal de Prote o e Defesa do Consumidor PROCON Fundo Municipal de Defesa do Consumidor FUNDECON Dessa forma o Procon o rg o de organiza o e coordena o pol tica do Sistema Municipal de Defesa do Consumidor enquanto o Condecon o conselho respons vel pela fiscaliza o do Procon e delibera o das a es e pol ticas de prote o e defesa do consumidor e o Fundecon o fundo destinado a financiar as a es referentes pol tica municipal das rela es de consumo II Decreto Executivo n 216 2005 Disp e sobre os procedimentos administrativos e os crit rios para san es e fixa o dos valores das penas de multa nas infra es ao C digo de Defesa do Consumidor C lculo das Multas A partir das infra es e os crit rios estabelecidos no Decreto as multas ser o arbitradas a partir da receita do estabelecimento variando entre 200 UFM a 50000 UFM Como procurar o Procon 1 V at
12. o ostensivas quando colocarem em risco a seguran a do consumidor e em l ngua portuguesa 4 Prote o contra publicidade enganosa ou abusiva A execu o ou promo o de publicidade enganosa ou abusiva proibida pelo CDC e h previs o de pena de 3 meses a um ano e multa para quem incorrer na pr tica Toda publicidade deve ser clara para que o consumidor possa identific la facilmente O fornecedor deve dispor de informa es t cnicas e cient ficas para provar a veracidade da propaganda e deve cumprir o que for anunciado As informa es da propaganda fazem parte do contrato 5 Prote o contratual Trata se da prote o do consumidor frente s cl usulas abusivas presentes em contratos especialmente nos de ades o O CDC consagra ainda a possibilidade de revis o de contratos por onerosidade excessiva e a modifica o de cl usulas que estabele am presta es desproporcionais Tudo isso serve para alcan ar o equil brio na rela o entre fornecedor e consumidor O fornecedor em geral mais forte que o consumidor na rela o contratual pois det m o poder econ mico por isso que fica dif cil para o consumidor parte mais fraca da rela o negociar direitos na esfera contratual em igualdade de condi es O CDC tenta equilibrar isso inserindo a prote o contratual desde o nascimento at a execu o do mesmo no rol de direitos b sicos 6 Preven o e Repara o de Danos Trata se da prote o d
13. vel em www anatel gov brbibliotecalcartilhatelefoniafixarpfinal paf CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN
14. vista vale para pagamento no cart o de cr dito Se a loja est oferecendo um desconto para pagamento vista e o consumidor utiliza o cart o de cr dito faz jus ao desconto Ao parcelar suas compras no cart o existem duas maneiras de faz lo parcelamento da fatura e parcelamento na loja no ato da compra Em geral as lojas t m um acordo com a operadora de cart o de cr dito e oferecem ao consumidor a possibilidade de parcelamento sem juros no cart o Ao comprar questione se a loja oferece esse benef cio J no parcelamento da fatura com o pagamento de uma parte do valor devido apenas ser o cobrados juros As operadoras de cart o de cr dito costumam cobrar em caso de atraso no pagamento da fatura multa juros de mora corre o monet ria e at mesmo taxas administrativas Lembre que a multa de mora n o pode ser maior que 2 do valor da fatura J a taxa de juros conforme dito anteriormente ser fixada pela operadora de cart o de cr dito no contrato Lembre que a corre o monet ria n o pode ser cumulada com a cobran a da comiss o de perman ncia banc ria pois ambas t m a mesma fun o atualizar a presta o em atraso corre o monet ria tamb m devida baseando se no ndice previsto em contrato Furto roubo ou extravio do cart o de cr dito Tal como no caso do cheque o furto roubo ou extravio do cart o de cr dito o consumidor deve comunicar imediatamente a administradora Inicialmente
15. 30 dias para produtos e servi os dur veis o prazo para reclama es de 90 dias CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN A garantia contratual uma complementa o da legal Geralmente acompanha o produto ou servi o atrav s do TERMO ou CERTIFICADO DE GARANTIA Esse termo deve ser preenchido na hora da compra diante do consumidor pelo FORNECEDOR e deve conter especificadamente e de forma clara os limites da garantia em que consiste qual o prazo e onde a garantia deve ser exigida O artigo 74 do CDC inclusive diz que deixar de entregar ao consumidor a garantia adequadamente preenchida ao cliente crime cuja pena de deten o de 1 a 6 meses ou multa As garantias legal e contratual se somam Isso significa que voc deve come ar a contar o prazo da garantia contratual quando terminar a garantia legal Na compra de um autom vel por exemplo se houver garantia contratual do fabricante por 3 meses o consumidor dever ainda somar mais 90 dias de garantia legal totalizando assim 6 meses de garantia A garantia legal bastante ampla cobre qualquer problema que o produto ou servi o apresente J a garantia contratual costuma ser mais restrita limita se ao que diz no termo de garantia A garantia contratual N O OBRIGAT RIA O fornecedor oferece garantia do produto se quiser Entretanto lembre se que se adquirir um produto cujo fornecedor n o ofere a nenhum tipo de garantia contratual ainda assim voc estar p
16. 91 o propriet rio que desejar retomar seu im vel ter que dar um prazo de 12 meses para a desocupa o Nas loca es efetuadas ap s a data acima mencionada caber a den ncia vazia pedido de retomada sem justifica o para os contratos com prazo igual ou superior a 30 meses Terminado este prazo o locador que desejar reaver seu im vel dever dar ao inquilino 30 dias para a desocupa o Nas loca es celebradas por tempo inferior a 30 meses a den ncia vazia caber ap s cinco anos ininterruptos de loca o Despejo Al m da den ncia vazia o locador poder solicitar judicialmente o im vel no caso de contratos negociados por per odo inferior a 30 meses e que estejam no prazo indeterminado ap s o t rmino de vig ncia para uso pr prio para uso do c njuge dos pais ou dos filhos desde que n o disponham de im vel residencial pr prio e para demoli o e edifica es aprovadas ou para obras que aumentem a rea constru da em pelo menos 20 CONTRATOS DE TURISMO amp TRANSPORTE A escolha de um pacote requer cuidados especiais j que a maioria das ag ncias n o s o operadoras de turismo mas sim vendedoras de pacotes para as operadoras A ag ncia onde foi realizada a compra pode ser acionada pelo consumidor seja ela operadora de turismo ou revendedora de pacotes tur sticos Antes de assinar o contrato de ades o com a empresa indispens vel verificar se est registrada na Embratur e se n o est na
17. Consumidor nos casos em que n o h um indiv duo isoladamente pleiteando um direito mas sim um interesse coletivo Em Santa Maria existe a APDC Associa o de Prote o e Defesa do Consumidor cujo trabalho em prol dos consumidores e da sa de das rela es de consumo data de mais de uma d cada H tamb m o Procon SM rg o criado pela Prefeitura Municipal em parceria com a Unifra que tamb m est legitimado propositura da a o coletiva A O CIVIL P BLICA A a o civil p blica uma esp cie de a o coletiva que visa beneficiar a todos os lesados por uma determinada conduta de relevante interesse social como as relativas a Direito do Consumidor ACIDENTE DE CONSUMO Qualquer dano que o consumidor sofra em virtude de defeito em produto ou servi o chamado de acidente de consumo Se o produto foi usado para o fim a que se destina e dentro das especifica es de uso e ainda assim causou dano ao consumidor ent o houve um acidente de consumo N o basta o dano em si deve ter sido provocado por produto defeituoso A responsabilidade pelo ressarcimento do consumidor do fabricante do produtor do construtor ou do importador O comerciante s ser responsabilizado se o fabricante o produtor o construtor ou o importador n o puder ser localizado Ent o nesse caso a responsabilidade do comerciante chamada de subsidi ria Se o fornecedor provar que n o colocou o produto no mercado ou que o defeito
18. O reajuste deve ser anual Desde a edi o da Lei do Real qualquer aumento em per odo inferior a um ano proibido e se ocorrer ser abusivo Esse valor deve ser apresentado aos alunos pais e respons veis at 45 dias antes do inicio do per odo de matr culas juntamente com o ndice de reajuste o texto da proposta do contrato e o n mero de vagas por sala de aula O ndice de reajuste das mensalidades calculado tendo por base a planilha de custos da escola O consumidor deve ter acesso a essa planilha de custos para fiscalizar se n o h abusividade no aumento O valor que a escola cobra pela presta o de um ano ou um semestre em caso de Intitu o de Ensino Superior de servi os educacionais O valor mensal ser igual para todos os meses do ano mesmo no Ensino Superior reajuste anual mantido haja vista que s o proibidos reajustes de mensalidade no decorrer do ano ou semestre letivo Em geral o valor total anual dividido em 12 parcelas ou seis parcelas no caso de Ensino Superior Outros planos de pagamento poder o ser usados mas o valor anual mantido e n o pode ser ultrapassado Se os pais ou alunos n o estiverem de acordo com o ndice de reajuste a Associa o de Pais dever iniciar uma negocia o com a escola O prazo para o acordo de 10 dias teis Caso n o haja acordo os pais alunos ou respons veis individualmente podem recorrer ao Poder Judici rio ou formalizar uma reclama o
19. a contar a partir da constata o do v cio N o esque a que a garantia legal e a contratual s o complementares isto se somam Portanto voc deve somar os prazos do CDC aos do termo de garantia do produto que adquiriu Por exemplo se voc adquiriu um televisor com 1 ano de garantia contratual aquela que vem no certificado de garantia dever somar mais 90 dias ap s o final dessa garantia legal Ent o na verdade voc ter 1 ano e 3 meses para reclamar por v cio nesta televis o J para acidente de consumo o prazo para o consumidor exigir a repara o dos danos patrimoniais e morais de 5 anos PRESCRI O a perda do direito de acionar judicialmente isto a perda do direito de exigir um determinado cr dito por ter o seu titular deixado de agir no devido prazo No caso espec fico do direito do consumidor o prazo em que prescreve a a o do consumidor para cobrar indeniza o por danos materiais e morais em acidente de consumo de 5 anos PROCON Procon o rg o respons vel pela coordena o e execu o da pol tica estadual de prote o amparo e defesa do consumidor Cabe ao Procon orientar receber analisar e encaminhar reclama es consultas e den ncias de consumidores fiscalizar previamente os direitos dos consumidores e aplicar as san es quando for o caso PRODUTO qualquer bem m vel carro eletrodom stico sof etc ou im vel casa terreno apartamento eic
20. a descri o e detalhes do produto escolhido incluindo a data de fabrica o o prazo de entrega pre o vista e prazo junto com a forma de pagamento escolhida n mero de parcelas e o valor de cada uma a taxa de juros e a data de vencimento das parcelas o valor da entrada e o saldo restante se o produto existe no estoque o prazo de garantia oferecido pelo fabricante e quais os itens cobertos pela mesma Pe a para constar tamb m o prazo de entrega e a data em que ser realizada a montagem se isso for oferecido pela loja juntamente com e especifica o de a quem cabe esse encargo loja ou f brica Lembre que a troca do produto sem defeito n o obriga o do fornecedor Se o fizer ser por liberalidade Caso a loja cobre pela presta o de servi o de montagem isso dever ser informado em nota fiscal O consumidor deve atentar para o prazo de entrega solicitado pela loja que normalmente de 72 horas Este prazo deve estar especificado em nota fiscal ou recibo de compra N o havendo esta informa o prevalece o prazo de 24 horas H casos em que a loja e o consumidor negociam este prazo o qual tamb m deve estar especificado em nota fiscal Caso a loja n o cumpra este prazo o consumidor deve procura a loja e questionar o motivo do atraso Se entender que o motivo n o justo o consumidor poder cancelar a compra Para tanto notifique a loja por escrito informando o motivo do cancelamento e que o pagame
21. acusado de causar o acidente de consumo n o existe n o haver obriga o de indenizar E tamb m se provar que a culpa pelo acidente exclusiva do consumidor por mau uso ou uso inadequado por exemplo ou de terceiro n o precisar indenizar o fato do produto CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN AG NCIAS REGULADORAS Comumente utilizada pelos meios de comunica o esta express o relativamente recente S o rg os criados pelo governo federal para fiscalizar a presta o dos servi os p blicos algumas outras atividades que precisam de regulamenta o e controle o que feito atrav s de portarias das ag ncias A maior parte dos aumentos de taxas e pre os de produtos controlados pelas ag ncias depende de autoriza o da mesma S o exemplos de ag ncias reguladoras a ANEEL Ag ncia Nacional de Energia El trica ANATEL Ag ncia Nacional de Telecomunica es ANS Ag ncia Nacional Sa de Suplementar e a ANP Ag ncia Nacional de Petr leo e ANTT Ag ncia Nacional de Transportes Terrestres As Ag ncias Reguladoras os consumidores podem fazer den ncias e reclama es AMOSTRA GR TIS A distribui o de amostra gr tis de produto ou servi o estabelece entre a parte que distribui e a que aceita uma rela o de consumo ainda que n o se fa a nenhuma contrapresta o pecuni ria pagamento pelo produto um dos casos em que surge a figura do consumidor por equipara o artigo 2 nico combin
22. al m de possuir o mesmo princ pio ativo tem a mesma composi o de subst ncias modo e tempo de a o no organismo e absor o pela corrente sangu nea apresentados pelos produtos de marca Tamb m tem a mesma forma de apresenta o comprimidos xarope solu o injet vel entre outros e de dosagem E uma c pia inteiramente fiel do produto de marca J o rem dio similar apesar de ter o mesmo princ pio ativo n o tem as mesmas caracter sticas citadas acima embora possa surtir o mesmo resultado Qualquer medicamento seja de marca ou similar ter que trazer em sua embalagem ou bula al m do seu nome fantasia a denomina o gen rica do produto Essa inscri o dever corresponder no tamanho a pelo menos metade do nome comercial Dever trazer tamb m na embalagem a seguinte inscri o medicamento gen rico de acordo com a Lei 9 787 99 N o poder ter nome fantasia ou comercial apenas denomina o do seu princ pio ativo Todo e qualquer medicamento seja de marca similar ou gen rico deve ser vendido mediante apresenta o de receitu rio Segundo m dicos e farmac uticos a automedica o uma pr tica perigosa que acarreta riscos sa de COMPRA DE ALIMENTOS O CDC pro be a coloca o no mercado de produtos que ofere am risco sa de ou seguran a dos consumidores arts 6 8 9 e 10 O consumo de alimentos pela sua direta rela o com a sa de do organismo deve ser feito d
23. cobran a de juros pelas institui es financeiras bancos por exemplo Ent o a melhor forma de se proteger dos juros altos PESQUISAR TAXAS DE JUROS ENTRE AS INSTITUICOES FINANCEIRAS e procurar negociar a concess o de cr dito com aquela que lhe oferecer melhor vantagem Contratos de Compra e Venda Quando voc compra um produto ainda que n o esteja assinado um instrumento de compra e venda est celebrando um contrato Esse contrato pode at mesmo ser verbal e inclusive o que mais ocorre nas rela es de consumo celebradas cotidianamente O fato de o contrato n o estar escrito de forma alguma isenta o fornecedor de suas obriga es descritas no CDC Na hora de adquirir um produto lembre se de Ler sempre todas as informa es contidas na embalagem verificando o pre o quantidade data de validade informa es sobre seguran a etc Caso haja qualquer diverg ncia de pre o peso ou qualidade exija a respectiva compensa o pois seu direito Os produtos devem conter informa es claras precisas em l ngua portuguesa Quem tem o dever de informar o fornecedor art 31 CDC As caracter sticas qualidade quantidade composi o pre o garantia prazo de validade e riscos que o produto possa apresentar devem ser informados no ato da compra Alguns produtos podem necessitar de manual de instru o Se n o vier acompanhando o produto exija E ele dever estar em l ngua portuguesa mesmo qu
24. consumidor quando quiser mudar de operadora mas continuar com o seu n mero de telefone dever informar nova operadora que deseja manter o n mero Desbloqueio de celulares O que O desbloqueio de celulares permite ao consumidor a liberdade de escolher a operadora que quiser aproveitando a melhor oferta O consumidor pode manter o seu n mero a cada troca de endere o operadora ou plano de servi o quantas vezes quiser troca de operadora sujeita o consumidor ao pagamento da taxa de portabilidade e dever cumprir com as obriga es contratuais de rescis o de contrato O consumidor pode manter o n mero quando troca de plano de servi o n o importando se o cliente muda de um plano pr pago para um p s pago ou vice versa Se o cliente desistir do seu pedido ter at dois dias teis ap s a solicita o para cancelar o pedido Para desbloquear o aparelho o usu rio deve dirigir se a sua operadora levando junto a nota fiscal do produto e CPF ou RG prestadora exceto por inviabilidade t cnica deve atender ao pedido do Usu rio de substitui o do seu C digo de Acesso sendo lhe facultada a cobran a pela altera o prestadora do Servi o M vel Pessoal poder oferecer benef cios aos seus Usu rios e em contrapartida exigir que os mesmos permane am vinculados prestadora por um prazo m nimo n o podendo ser superior a 12 doze meses O consumidor que n o se interessar
25. crime e prev deten o de 6 meses a 2 anos e multa 2 Educa o para o consumo Abrange o direito de receber orienta es para o consumo adequado e correto dos produtos e servi os tanto atrav s da educa o formal quanto informal A educa o formal aquela que o aluno recebe nas escolas atrav s das disciplinas que comp em a grade curricular dos cursos A educa o informal aquela que deriva dos meios de comunica o da fam lia da sociedade e at dos fornecedores buscando aumentar o n vel de consci ncia do consumidor e dos futuros consumidores para o aprimoramento das rela es de consumo e o atingimento da liberdade de escolha e igualdade nas contrata es CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN 3 Informa o adequada e clara sobre produtos e servi os O fornecedor ou prestador de servi os deve informar ao consumidor sobre as caracter sticas o que est sendo ofertado a qualidade o que faz a quantidade peso etc a composi o do que feito o pre o valor vista valor a prazo taxa de juros cobrada sempre em moeda nacional a garantia o prazo de validade a origem se nacional ou n o entre outros dados bem como sobre os riscos que produtos ou servi os possam apresentar sa de e seguran a dos consumidores Por m n o basta apenas propagar essas informa es tamb m obrigat rio que elas sejam corretas verdadeiras claras de f cil entendimento precisas indicadas com exatid
26. descontado da taxa de administra o que o consorciado ir pagar no decorrer do cons rcio CONTRATOS DE SEGUROS O seguro por lei tem de ser contratado por interm dio de uma corretora Escolher uma corretora id nea no mercado um excelente come o mas ainda existem outros cuidados Pesquisar pre os fundamental O consumidor poder constatar a diferen a de pre os entre seguradoras Sem uma pesquisa de pre os o consumidor corre o risco de pagar mais caro pelas mesmas coberturas em diferentes seguros escolha de um bom corretor importante Ele quem vai representar o segurado junto seguradora e providenciar qualquer documenta o exigida para indeniza o O interessado em fazer um seguro qualquer que seja o tipo deve analisar e avaliar suas reais necessidades para n o pagar por coberturas que n o ser o utilizadas informe se com usu rios de seguradoras diferentes Uma boa seguradora ser conhecida entre seus clientes pelo correto pagamento e pelo bom servi o de apoio e atendimento ao usu rio O prazo para pagamento da indeniza o no seguro de 30 dias e come a a ser contado da data em que a documenta o exigida pela seguradora entregue Se O prazo n o for respeitado denuncie Fa a uma reclama o por escrito a SUSEP Superintend ncia de Seguros Privados SEGURO DE VE CULOS UNIFRA CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN Os artigos 6 Ill e 46 do CDC imp em s seguradoras o
27. determinado em forma de percentual e dever constar na ap lice de seguro Por exemplo se um consumidor tem um autom vel em excelente estado de conserva o com muitos opcionais e baixa quilometragem seu valor certamente ser maior que o da m dia do mercado sendo do interesse do propriet rio aplicar um fator de ajuste maior pois em caso de perda total a CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN indeniza o ser superior cota o m dia do ve culo na tabela de refer ncia Entretanto caso o ve culo n o esteja em boas condi es o consumidor pode optar por um fator de ajuste que reduza o valor da tabela de refer ncia caso em que pagar menos pelo seguro do ve culo mas tamb m receber uma indeniza o menor 2 Dever fazer parte do contrato a identifica o da tabela de refer ncia e de uma segunda tabela no caso de extin o da primeira 3 No caso de seguro de ve culo zero quil metro caso o sinistro tenha ocorrido em at 90 dias a indeniza o ser feita pelo valor de um carro novo Prazos A data de in cio da cobertura de risco ser a data indicada na proposta de seguro Na falta desta valer a data do recebimento da proposta pela Seguradora Por isso importante que o segurado exija o preenchimento da data O prazo para liquida o do sinistro pagamento da indeniza o dever ser previamente estabelecido n o podendo ultrapassar 30 dias contados do cumprimento das exig ncias por parte do s
28. dever aparecer em geral na forma de alerta conforme determinado por legisla o pr pria A Anvisa Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria tem regras muito severas quanto a isso Data de fabrica o e prazo de validade Nem sempre conter o prazo de validade assegura qualidade pois esse prazo depende das condi es de armazenamento tanto na fase de transporte como na de comercializa o Se houver varia o de temperatura por exemplo a qualidade do produto poder se alterar antes mesmo do vencimento O prazo de validade obrigat rio para alimentos perec veis que s o armazenados em temperaturas inferiores a 10 C latic nios ling i as massas refrigeradas etc O r tulo deve informar tamb m sobre as condi es de temperatura transporte e armazenamento Rejeite produtos sem informa es incompletas e denuncie o estabelecimento ao Procon Produtos consumidos fora de seu prazo de validade podem causar doen as e intoxica es Em caso de sintomas de intoxica o alimentar procure imediatamente um m dico preferencialmente levando a embalagem do produto suspeito de ser o causador da mol stia Guarde todas as receitas e comprovantes de despesas m dicas pois caso decida acionar judicialmente o fornecedor esses documentos servir o como provas documentais Os transg nicos Alimento transg nico aquele que tem um ou mais genes mudados em laborat rio A sequ ncia de genes chamada de c digo gen tic
29. dever de informar corretamente o consumidor das condi es do seguro Em geral o que ocorre que a proposta apresentada pela empresa ap s assinada j obriga o consumidor mas n o cont m todas as informa es detalhadas sobre o contrato A proposta costuma conter apenas informa es gerais sobre a vig ncia do seguro valor do pr mio valor da franquia e valor m ximo de indeniza o Ler as condi es gerais do contrato e n o s da proposta o cuidado principal que o consumidor deve ter pois as limita es do seguro em geral n o est o detalhadas na proposta mas apenas no contrato que em grande parte dos casos chegar s m os do consumidor dias depois pelo correio Antes da contrata o verifique se o corretor e a seguradora possuem registro na SUSEP bem como a idoneidade da empresa no Procon Leia com aten o a minuta do contrato antes de assin lo e assinale todos os pontos de dif cil compreens o Se n o conseguir compreender o significado de alguma express o procure um posto do Procon mais pr ximo para que possa ter auxilio de um t cnico Fa a avalia o de mais de uma corretora ou seguradora embora haja uma legisla o sobre o assunto as empresas t m liberdade para decidir sobre pre os franquias e b nus Atualmente a SUSEP atrav s da Circular Susep 145 de 07 11 2000 obriga as seguradoras a oferecer duas op es em caso de indeniza o por perda total do ve culo 1 Indeniza o
30. dito para que desta forma possibilite a diminui o dos juros e as melhores condi es de quita o da d vida Quais as d vidas que poder o ser discutidas Ressaltasse que todas as d vidas podem ser renegociadas por meio do projeto exceto as de origem aliment cias fiscais cr ditos habitacionais e decorrentes de indeniza o Os dez mandamentos da preven o 1 N o gaste mais do que voc ganha 2 Tenha cuidado com o cr dito f cil 3 N o assuma d vida sem antes refletir e conversar com sua fam lia 4 Leia o contrato e os prospectos com aten o 5 Exija a informa o sobre a taxa de juros mensal e anual 6 Exija o c lculo do valor total da d vida e avalie se compat vel com sua renda 7 Compare as taxas de juros dos concorrentes 8 N o assuma d vidas em benef cio de terceiro 9 N o assuma d vidas e n o forne a seus dados por telefone ou pela internet 10 Reserve parte de sua renda para as despesas de sobreviv ncia CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN Consumo sustent vel Fonte Cartilha Terra Azul da Associa o Alternativa Terrazul O que Consumo Sustent vel o que atende as necessidades da gera o atual sem preju zo para as gera es futuras aprimorar suas escolhas optando por produtos ecologicamente corretos significa garantir que todos tenham acesso ao consumo de produtos e servi os que atendam as suas necessidades b sicas Contando a hist ria O conceito de
31. dito do consumidor sem que haja previs o contratual perfeito esclarecimento e concord ncia do consumidor abusiva tamb m considerada abusiva a cobran a de taxas e honor rios advocat cios do consumidor em caso de atraso no pagamento da fatura Mesmo prevista em contrato qualquer taxa de cobran a ou honor rio de profissionais que efetuem a cobran a s o de responsabilidade da operadora de cart o de cr dito A multa de mora em percentual superior a 2 da fatura tamb m cobran a indevida bem como a cumula o da corre o monet ria com a comiss o de perman ncia banc ria Pagamento antecipado da fatura Como em qualquer caso em que o devedor efetue o pagamento antecipado do d bito seja total ou parcial deve haver o desconto proporcional nos juros e demais encargos art 52 29 Caso pretenda fazer o pagamento da fatura antes do vencimento pagamento antecipado exija da administradora a redu o proporcional dos juros e encargos Se isso n o ocorrer ao inv s da quita o antecipada fa a uma consigna o extrajudicial em pagamento do valor que considera correto depositando a quantia em um banco oficial Pode se ainda encaminhar uma reclama o ao Procon ou recorrer Justi a Recebimento de cart o sem solicita o pr via bastante comum que o consumidor receba em sua resid ncia um cart o de cr dito em seu nome sem que o tenha solicitado O envio de produtos sem solicita o pr via co
32. do manual de instru es que deve acompanhar o produto 4 No caso de d vidas solicite uma demonstra o sobre o manuseio e utilidade do produto que pretende adquirir 5 Informe se quanto cobran a de frete 6 Exija nota fiscal se o produto for entregue no ato da compra 7 Exija pedido de compra se o produto for entregue em domicilio Nestes documentos devem constar o modelo do produto a cor tipo de material e pradonagem data da entrega e instala o condi es de pagamento se for com cheque pr datado pe a para que sejam colocadas o n mero do cheque valor do cheque a data de vencimento e fa a os cheques nominais e cruzados empresa Lembre se Guarde a nota fiscal ela sua garantia Na falta dela n o h como acionar a assist ncia t cnica O manual de instru es deve conter informa es claras precisas em l ngua portuguesa e ilustra es O manual de instru o e a lista de assist ncias autorizadas devem acompanhar o produto CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCANO PRODUTOS EM LIQUIDA O OU PE AS DE MOSTRU RIO As liquida es costumam atrair consumidores que buscam pre os mais vantajosos Entretanto preciso ficar atento buscando adquirir somente itens realmente necess rios por pre os justos e que correspondam oferta ou publicidade O consumidor pode tamb m resolver adquirir um produto ou uma pe a do mostru rio da loja Normalmente as lojas d o desconto para efetu
33. e antigos pois em 5 de junho de 1998 entrou em vigor a Medida Provis ria 1665 a qual vem sendo reeditada sucessivas vezes pelo governo e que estabeleceu que em contratos assinados a partir de 2004 ou adaptados a partir de ent o consumidores com mais de 60 anos de idade n o podem ter suas mensalidades aumentadas exceto se o aumento for aprovado pela ANS Ag ncia Nacional de Sa de Essa a prote o do Estatuto do Idoso que se soma prote o do CDC em rela o aos planos de sa de aumento de mensalidades de consumidores em geral tamb m devem ser aprovadas pela ANS Contudo mesmo que o aumento tenha sido aprovado n o h impedimento algum ao consumidor que queira pleitear junto ao Poder Judici rio a anula o do aumento n o pode haver limite de tempo para interna o hospitalar nem mesmo em UTI unidade de Terapia Intensiva ou se houver previs o expressa no contrato em rela o a isso a rescis o ou cancelamento do contrato unilateralmente apenas pela vontade da operadora do plano de sa de vedada exceto em caso de n o pagamento por per odo superior a 60 dias ou por fraude do consumidor por exemplo emprestar sua carteirinha para um terceiro consultar utilizando se do plano de sa de N o esque a que esse tipo de contrato de ades o ent o cl usulas que limitem ou restrinjam direitos devem ser redigidas e impressas com destaque al m de utiliza o de linguagem clara para facil
34. legal Ou seja n o poderiam exceder o percentual de 12 ao ano Assim taxa de juros morat rios legais de 1 ao m s 12 ao ano Desta forma o limite para a taxa convencionada seria de 2 ao m s ou 24 ao ano O C digo de Defesa do Consumidor Lei n 8 078 90 n o disp e de forma expressa sobre a taxa aplic vel seguindo a mesma taxa legal de juros morat rios estabelecida pelo artigo 406 do C digo Civil vigente 1 ao m s 12 ao ano Para as Institui es financeiras nunca houve limita o para a taxa de juros At 1964 a jurisprud ncia era dominante neste sentido e ap s a Lei de Mercado de Capitais Lei n 4 595 64 esta liberou de qualquer limite Posteriormente adveio a S mula 596 do Supremo Tribunal Federal dizendo que as disposi es do Dec 22 626 33 n o se aplicariam s taxas de juros e aos outros encargos cobrados nas opera es de institui es financeiras A Emenda Constitucional n 40 revogou o 3 do artigo 192 da CF liberando as institui es financeiras de qualquer limita o na fixa o da taxa de juros Lembre se Consumidor atento paga menos juros Os juros podem ser convencionados entre as partes ou na aus ncia de conven o ser o aplicados os juros determinados em lei Ao firmar um contrato sem nenhum tipo de coa o o consumidor deve estar consciente da taxa de juros que est pagando Art 52 CDC Quando voc for comprar presta o utilizando ou n o os servi os de um
35. lista do Procon Pe a sempre a discrimina o dos servi os que ser o prestados e quais est o inclu das nos pre os a serem pagos ag ncia S o muitos os problemas causados aos consumidores desde cancelamento do pacote descumprimento do contrato irregularidades dos v os ocasionando horas de espera nos aeroportos vendas de passagens acima da capacidade da aeronave overbook extravio de bagagens atrasos de v os ou simplesmente mau atendimento nos balc es de companhias a reas Para que o consumidor n o corra o risco de transformar seus momentos de lazer e descanso num pesadelo devem conhecer os seus direitos e tomar algumas precau es CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN Consulte o Procon sobre a exist ncia de reclama es contra ag ncias operadoras de turismo e companhias a reas Guarde folhetos ou an ncio de jornal pois servir o como prova para garantir seus direitos O contrato com a ag ncia deve ser por escrito constar o nome e a categoria do hotel se est o inclu das refei es passeios e transporte seguros de bagagem e sa de Exija fotos cat logos ou folhetos tur sticos para certificar a qualidade e o local do hotel Saiba que caso n o seja poss vel acomodar o turista no hotel previamente estabelecido a ag ncia obrigada a arrumar hospedagem de igual categoria ou melhor nunca inferior Verifique as condi es do translado do aeroporto e para os passeios terrestres
36. m devem seguir as regras do CDC relativas aos contratos de presta o de servi o especialmente por se tratarem de um contrato de ades o E uma presta o de servi o contratada por milhares de consumidores no pa s e tendendo a um crescimento cada vez maior raz o pela qual merece especial aten o dos legisladores brasileiros Al m disso e um contrato de longa dura o em que o fornecedor e o consumidor ficam ligados por muitos anos Antigamente as abusividades cometidas pelas operadoras de planos de sa de n o eram combatidas talvez pela falta de informa o dos consumidores talvez pela falta de uma legisla o mais contundente Com o advento do CDC outras leis e tamb m decis es de tribunais superiores chamadas de s mulas foram editadas de forma a regulamentar esse servi o restringindo pr ticas abusivas e ampliando direitos dos usu rios desse servi o Uma dessas leis a Lei 9656 98 que entrou em vigor em 1999 e estabeleceu uma divis o entre contratos antigos e contratos novos de planos de sa de CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN Para os chamados contratos antigos celebrados antes de 1999 o consumidor j era protegido pelo CDC Para os contratos novos assinados a partir de 1999 valem o CDC e a Lei 9656 98 O consumidor pode optar pela adapta o de seu plano de sa de s regras da nova lei de planos e seguros de sa de Existem contudo alguns direitos que est o garantidos para todos os contratos novos
37. mesma esp cie marca e modelo em condi es de uso ocorrer se passados 30 dias da data da CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN reclama o o produto adquirido n o for consertado A lei d ao fornecedor a oportunidade de reparar o defeito em at 30 dias Apenas em caso de produtos essenciais medicamentos alimentos alguns eletrodom sticos fog o ou geladeira por exemplo o consumidor n o obrigado a esperar 30 dias pela solu o do problema podendo exigir imediatamente uma das op es que os artigos 18 e 19 do CDC oferecem N o sendo consertado o produto passados 30 dias o consumidor poder exigir a sua escolha conforme o artigo 18 1 I a Ill CDC a troca do produto por outro da mesma esp cie marca e modelo em perfeitas condi es de uso a restitui o imediata da quantia paga atualizada monetariamente o abatimento no pre o pago proporcional extens o do v cio A restitui o do valor pago pelo produto com a consequente devolu o do produto ao fornecedor n o impedir que o consumidor pleiteie a indeniza o por perdas e danos decorrentes da inexecu o contratual VENDA CASADA Quando a venda ou fornecimento de um produto ou servi o condicionado ao fornecimento de outro d se a chamada VENDA CASADA Se o fornecedor nega se a fornecer um produto a n o ser que o consumidor concorde em adquirir outro produto ou servi o est praticando a venda casada H tamb m venda casada
38. o rg o de defesa de consumidor levando em m os a documenta o pessoal Carteira de Identidade ou CPF nota fiscal da compra do produto servi o e demais documentos que comprovem a rela o de consumo 2 O atendente ir analisar o caso e formalizar uma reclama o que ser encaminhada empresa reclamada por meio de uma notifica o Atendimento do consumidor 1 An lise dos fatos 2 An lise do direito 3 An lise da documenta o Il Investiga o Preliminar IP 1 recebe numera o de ordem 2 Formul rio de Reclama o qualifica o fatos e pedido 3 Documenta o Ap s a reclama o a investiga o preliminar ir tramitar na seguinte ordem 1 emite se ao fornecedor Termo de Instaura o de Investiga o Preliminar Requisi o de Informa es 2 Realiza o de Audi ncia de Concilia o quando o fornecedor for de Santa Maria 2 1 acordo em audi ncia ARQUIVA SE POR ACORDO CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN 2 2 n o comparecimento do consumidor ARQUIVA SE POR DESINTERESSE 2 3 n o comparecimento do fornecedor ENCAMINHA SE PARA PARECER 2 4 n o havendo acordo ENCAMINHA SE PARA PARECER Ill C mara de Pareceres Analisa se a Investiga o Preliminar e emite se um parecer que determina a abertura do Processo Administrativo ou o Arquivamento da Investiga o Preliminar IV Processo Administrativo PA a notifica o ao fornecedor b parecer final de julgamento e apl
39. o consumidor sabendo da doen a nada informou Basta para tanto que a seguradora comprove a exist ncia da enfermidade antes da contrata o do seguro e a exist ncia de m f do consumidor O seguro coletivo mais barato e pode reduzir o risco do consumidor de n o receber a indeniza o por ser um pool de seguradoras onde todas s o respons veis em ressarcir o seguro independentemente de que a seguradora contratada esteja em liquida o judicial ou com problemas de liquidez Vale destacar que no seguro em grupo h maior garantia de indeniza o grupos de interesse comum como por exemplo funcion rios de uma empresa Associa es ou sindicatos de classe O mercado oferece ainda seguros resgat veis em vida S o ap lices com prazo de vig ncia determinada que praticamente funcionam como uma poupan a a longo prazo Se o segurado optar por resgatar o valor antes do t rmino do contrato n o receber integralmente o valor invertido O resgate determinado pelo n mero de contribui es feitas CONTRATO DE SEGURO RESIDENCIAL CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN As seguradoras oferecem coberturas do seguro residencial bastante abrangentes incluindo o j conhecido seguro contra roubo e inc ndio e havendo ap lices contra desmoronamento alagamento impacto com ve culos queda de aeronave vendaval roubo de equipamentos eletr nicos ou de seguran a roubos na garagem do pr dio etc Apesar da oferta de
40. por telefone sempre anotando o nome do atendente o n mero da comunica o e a data em que foi feita depois por escrito enviando junto o boletim de ocorr ncia policial Protocole c pia da carta no caso de entreg la diretamente empresa Caso seja enviada pelo correio procure faz lo com aviso de recebimento AR Ap s isso o consumidor n o mais poder ser responsabilizado por despesas feitas com o cart o de cr dito Feito isso saiba que se ainda assim houver no contrato de utiliza o de cart o de cr dito alguma cl usula que determine a responsabilidade do consumidor por despesas realizadas por terceiro em caso de furto roubo ou extravio do cart o ela ser abusiva e portanto nula de pleno direito art 51 IV e 19 Essa nulidade dever ser pleiteada junto ao Poder Judici rio que a decretar CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN Cobran as Indevidas Em caso de compras que o consumidor n o fez que poder ser resultante de algum equ voco ou de clonagem do cart o configura se a cobran a indevida o que d ao consumidor o direito de ser restitu do em dobro repeti o do ind bito art 42 8 nico CDC A responsabilidade do fornecedor que aceitou o cart o de cr dito sem conferir se o portador era realmente o titular do mesmo A cobran a de seguro contra roubo furto ou extravio do cart o sem a anu ncia do consumidor tida como abusiva Qualquer lan amento na fatura de cart o de cr
41. possam acrescentar outras estipula es nas entrelinhas CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN Assinatura das partes Ambas as partes contratantes devem assinar ao final do instrumento juntamente com no m nimo duas testemunhas As firmas devem ser reconhecidas em cart rio para evitar se a ocorr ncia de fraudes ou falsifica es Quais os tipos de contrato que deve seguir as regras do CDC Quaisquer contratos que envolvam rela es de consumo tais como compra e venda presta es de servi os cons rcios seguros etc Ao adquirir um produto ou presta o de servi o se n o houver um contrato fa a um Escreva tudo o que for combinado listando deveres e obriga es de ambas as partes especialmente no que diz respeito a pre os condi es de pagamento prazo de entrega e descri o do produto ou servi o Risque todos os espa os em branco coloque data e as assinaturas das partes Eis um contrato rudimentar mas que j serve de uma garantia para o consumidor Contrato de ades o o contrato cujas cl usulas j vem estabelecidas exclusivamente pelo fornecedor Este tipo de contrato n o oferece ao consumidor a possibilidade de discutir o conte do das cl usulas por isso n o se pode modificar substancialmente seu conte do E chamado contrato de ades o porque ao assinar o consumidor aceita adere o contrato integralmente da forma como lhe foi apresentado pelo fornecedor Geralmente um formul rio j impress
42. quanto menor o risco que o segurado represente para o segurador menor o pre o A seguradora n o pode recusar a indeniza o a partir de crit rio subjetivo ou que possua m ltipla interpreta o no question rio A idade o sexo e o local de estacionamento se coberto ou n o s o detalhes que contam no desconto sobre o valor total A responsabilidade pela veracidade das informa es do consumidor CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN por isso deve ser preenchido por ele pr prio e n o pelo corretor A falta de exatid o nessas informa es pode prejudicar o segurado Se o risco for avaliado pelo perfil do motorista o pre o do seguro pode cair at 30 mas se o sinistro acontece em situa o diversa do que foi relatado no formul rio o consumidor pode perder a indeniza o caso a seguradora comprove a m f do consumidor Muitas seguradoras concedem b nus d o um desconto para quem n o utiliza os servi os contratados Nesses casos na renova o vale lembrar que o consumidor tem direito bonifica o quando o seguro n o utilizado durante o per odo de vig ncia O valor de 20 no primeiro ano somando se mais 5 no segundo ano at chegar ao teto de 65 de desconto J para caminh es varia entre 10 e 40 no m ximo O b nus um direito do consumidor e poder ser usado tamb m ao trocar de seguradora como desconto no pre o A dica para n o perder esse desconto s utilizar o seguro nos casos em q
43. rela es de consumo vistas sob o aspecto tecnol gico e geogr fico ao longo do tempo t m demonstrado serem cada vez mais abrangentes Neste cen rio o C digo de Prote o e Defesa do Consumidor ingressa nas rela es de consumo para concretizar maior prote o ao consumidor A inquestion vel desorienta o do homem n o pode servir de pretexto para condenar o progresso tecnol gico e produtivo e recusar se aceita o de novos contextos N o h caminho diverso do aceitar o celular a banda larga a interatividade a internet os novos produtos Para tanto o consumidor deve estar munido de conhecimento que viabilize a operacionaliza o dos seus direitos Pol tica de Defesa e Prote o ao Consumidor realidades e instrumentos N o tenho tempo de desfraldar outra bandeira que n o seja a da compreens o do enconiro e do entendimento entra as pessoas Elis Regina O trabalho do Programa de Prote o e Defesa do Consumidor Procon SM est atrelado contemporaneidade das rela es de consumo cada vez mais din mica Fator que exige a associa o de elementos distintos da estagna o e in rcia de pol ticas inoperantes Antes que sejam estabelecidas sejam do Poder P blico ou da iniciativa privada h que se pensar em sua efetividade Por certo o conv nio estabelecido entre o Centro Universit rio Franciscano e a Prefeitura Municipal viabiliza muito mais do que atendimento a consumidores oportuniza um espa
44. se agirem com neglig ncia imper cia ou imprud ncia Isso significa em verdade que a responsabilidade dessa categoria de fornecedores ser apurada mediante a verifica o de culpa de que faltaram com seu dever de cautela que houve desleixo ou descuido na presta o do servi o Contudo mesmo para esses profissionais vige o Princ pio da Invers o do nus da prova caber ao profissional comprovar em ju zo que n o agiu com neglig ncia imper cia ou imprud ncia PUBLICIDADE ENGANOSA OU ABUSIVA A publicidade enganosa aquela que utilizando informa o falsa capaz de convencer o consumidor a adquirir produto ou servi o diferente do que pretendia ou esperava comprar art 37 8 19 J a publicidade abusiva aquela que ofende valores da sociedade incita viol ncia explora o medo ou a supersti o aproveita se da defici ncia de julgamento ou inexperi ncia da crian a desrespeita o meio ambiente ou capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa a sua sa de ou seguran a art 37 29 A publicidade abusiva n o implica necessariamente preju zo econ mico RECALL o comunicado que os fornecedores s o obrigados a fazer aos consumidores pelo artigo 10 1 quando um produto ou componente de produto CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN ser retirado do mercado por apresentar v cios ou defeitos que comprometem a sa de ou seguran a dos usu rios A retirada do produto de
45. se o consumidor for obrigado a adquirir quantidade maior de um produto do que suas necessidades ainda que diga respeito ao mesmo produto ou servi o Ent o a venda casada pode ser de dois tipos venda casada de dois produtos ou servi os diferentes e venda casada do mesmo produto em termos de quantidade E uma pr tica proibida pelo CDC artigo 39 constituindo se em crime contra as rela es de consumo art 5 Il Lei 8137 90 VENDA PELA INTERNET Todas as regras de uma transa o comercial normal feita num estabelecimento comercial s o v lidas para as compras feitas pela internet E ainda o fornecedor precisa que na loja virtual conste sua identifica o com nome e endere o artigos 31 e 33 e obrigado a aceitar o DIREITO DE ARREPENDIMENTO do consumidor no prazo de 7 dias a partir da assinatura do contrato ou do recebimento do produto V CIO DO PRODUTO OU SERVI O qualquer problema de qualidade ou quantidade que torne um produto ou servi o inadequado para uso pelo consumidor que o adquiriu Um v cio no produto ou servi o faz com que ele n o corresponda as expectativas do consumidor n o se prestando finalidade para a qual foi adquirido Os v cios s o de inadequa o art 18 e seguintes de inseguran a artigo 12 e seguintes e tamb m quando n o est de acordo com as informa es que CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN constam na embalagem no r tulo no recipiente que o cont m ou nas mens
46. tantas vantagens e op es o consumidor deve analisar quais as coberturas necess rias e adequadas para sua casa a fim de n o firmar contratos desnecess rios A quest o do risco tamb m prevalece no seguro resid ncia e as mensalidades variam de pre os de acordo com o tipo de im vel e com os riscos a que esteja sujeito Os condom nios fechados e apartamentos que disp em de mais seguran a t m mensalidades mais baixa As ap lices mais altas ficam para as casas de veraneio por serem mais vulner veis a roubos e danos Ao contratar o seguro residencial solicite uma vistoria minuciosa no im vel e exija que conste tudo na ap lice para evitar problemas quando do ressarcimento Algumas dicas para o consumidor Fa a pesquisa de pre os Verifique a idoneidade da empresa e consulte o Procon para saber se a seguradora n o tem recebido reclama es de clientes Negocie o valor do seguro na contrata o Leia atentamente o contrato antes de assin lo Pe a uma minuta para analisar com calma e em caso de d vidas consulte o Procon Certifique se de todas as vantagens e desvantagens das coberturas e do valor da indeniza o que varia de acordo com o plano escolhido Fique atento s restri es das seguradoras Desconfie das vantagens em demasia Guarde todos os folhetos promocionais folders panfletos propostas e qualquer material oferecido pela seguradora PLANOS DE SAUDE Os planos de sa de tamb
47. 0 cento e vinte segundos os tempos das chamadas devem ser somados como sendo uma nica liga o CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN Superendividamento Projeto Piloto O que Trata se de um projeto piloto que tem por objetivo auxiliar o consumidor pessoa f sica a reestruturar sua vida financeira e renegociar junto ao com rcio credores as suas d vidas originadas pela impossibilidade de pagamento Considera se para tanto a boa f do consumidor Qual o p blico alvo Qualquer pessoa que esteja interessada na quita o de suas d vidas junto ao com rcio bem como as que desejam recuperar o cr dito situa o em que est o inclu das em cadastros de prote o ao cr dito como SERASA e SPC Como fa o para participar Procure saber onde h possibilidade para negocia o de suas d vidas Em Santa Maria RS o PROCON em parceria ao Poder Judici rio oferece aos consumidores a condi o de participar do Projeto Piloto de Superendividamento Ao dirigir se ao rg o o atendente ir solicitar que o consumidor preencha um formul rio informando alguns dados renda familiar motivos que levaram ao superendividamento valores devidos identifica o dos credores possibilidade de pagamento e quantia dispon vel para oferia Quando ser parcelada a divida e de que forma A audi ncia de concilia o o momento em que se re ne o s credor es e o consumidor para que possam organizar um Plano de Recupera o de Cr
48. 3 meses a 1 ano e multa 5 N o entregar ao consumidor o termo de garantia adequadamente preenchido deten o de 1 a 6 meses ou multa 6 Deixar de corrigir informa es que sabe ou deveria saber ser inexata sobre consumidor em banco de dados cadastro fichas ou registros deten o de 1 a 6 meses ou multa 7 Fazer afirma o falsa ou enganosa ou omitir informa es relevantes sobre natureza caracter sticas qualidade quantidade seguran a desempenho durabilidade pre o ou garantia de produtos ou servi os deten o de 3 meses a 1 ano e multa CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN RESPONSABILIDADE SOLID RIA Chama se responsabilidade solid ria quando todos os envolvidos na cadeia de fornecimento s o respons veis perante o consumidor pela totalidade da obriga o de reparar o dano ou preju zo causado pelo produto ou servi o Assim sendo quando h esse tipo de responsabilidade o consumidor pode escolher entre exigir o ressarcimento de um de alguns ou de todos os fornecedores presentes na cadeia de solidariedade Aquele que for cobrado ter de arcar com a responsabilidade integral pelo ressarcimento do dano O fornecedor que efetuar o pagamento para o consumidor poder cobrar dos demais as despesas que teve Para tal dever primeiro indenizar o consumidor A responsabilidade solid ria o tipo de responsabilidade que se aplica aos casos de v cio do produto RESPONSABILIDADE SUBSIDI RIA Em caso de aci
49. A multa s pode ser cobrada se prevista em contrato O CDC estabelece que o percentual a ser cobrado por atraso como multa de no m ximo 2 sobre o valor DA PRESTA O e n o sobre o valor total do contrato ou do bem financiado Isto est expresso no artigo 52 81 As multas de mora decorrentes do inadimplemento de obriga o no seu termo n o poder o ser superiores a dois por cento do valor da presta o NOTA FISCAL um documento que comprova que voc comprou um produto ou utilizou um servi o Sempre pe a a nota fiscal pois ela o documento que dar respaldo ao consumidor para eventuais e futuras reclama es OFERTA CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN A oferta obriga o fornecedor a cumprir o que prometeu Se publicou em folheto jornal panfleto ou qualquer outro meio de divulga o ao p blico o fornecedor obriga se atrav s da publica o da oferta a cumpri la Se n o o fizer o consumidor poder a sua escolha optar entre as alternativas do artigo 35 pela que melhor lhe convier cumprimento for ado da oferta nos termos em que foi publicada a troca do produto ou servi o por outro equivalente rescis o do contrato e a devolu o do valor pago acrescido da devida corre o monet ria e indeniza o por perdas e danos se for o caso Em caso de produto exposto em vitrine com pre o afixado no mesmo configura se igualmente a oferta Deve entretanto o consumidor considerar que em caso de
50. BILIDADE DE C DIGO DE ACESSO telefonia Facilidade que possibilita ao usu rio de servi o de telecomunica es manter o C digo de Acesso a ele designado independentemente de prestadora de servi o de telecomunica es ou de Area de Presta o do servi o PR TICAS ABUSIVAS Algumas pr ticas comerciais s o consideradas abusivas pelo CDC por serem desleais ou lesivas ao consumidor S o m todos comerciais que colocam o consumidor em franca desvantagem tais como a venda casada a recusa de atendimento de pedido havendo estoque enviar produtos ou servi os sem a solicita o do consumidor prevalecer se da fraqueza ou ignor ncia do consumidor para impor vendas exigir vantagem excessiva do consumidor em algum neg cio ou contrato n o entregar or amento pr vio ou executar servi o sem a autoriza o do consumidor reajustar pre os acima do limite legal ou do que prev o contrato ou n o estabelecer prazo para cumprimento de suas obriga es entregar o produto executar um servi o etc As pr ticas abusivas est o listadas no artigo 39 do CDC e s o proibidas independente de haver ou n o preju zo para o consumidor A lista do artigo 39 exemplificativa o que significa que outras pr ticas comerciais que gerem desequil brio na rela o de consumo ou atentem contra a boa f do consumidor ser o consideradas abusivas e por bvio proibidas PRAZO DE VALIDADE o per odo de tempo durante o qual um produto mant
51. NTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN O que pode ser cobrado pelo cons rcio Contribui o mensal o valor que tem por finalidade a aquisi o do bem oferecido pelo grupo destinada a um fundo comum gerido pela administradora fixada com base em um percentual sobre o valor total do bem Taxa de administra o remunera o que o consorciado paga administradora pelo trabalho de organiza o e administra o prestados O valor da taxa de administra o obtido calculando se o percentual previsto no contrato sobre o valor da contribui o mensal Fundo de reserva essa taxa serve para a cria o de uma reserva financeira para ser utilizada em caso de necessidade Algumas administradoras n o costumam cobrar Tamb m pode ser calculada com base na contribui o mensal observado o percentual combinado no contrato Importante observar que se o fundo de reserva for cobrado e n o for utilizado pelo grupo dever ser restitu do ao consorciado quando houver o encerramento do grupo Seguro de quebra de garantia serve para cobrir a falta de pagamento de algum consorciado j contemplado que venha a se tornar inadimplente Seguro de vida Em caso de morte de algum consorciado o seguro de vida cobrir o pagamento das presta es que ainda faltam pagar Taxa de ades o um percentual sobre o valor do bem que cobrado no momento em que o consumidor adere ao cons rcio no ato de assinatura do contrato Deve ser
52. S Os direitos homog neos t m uma origem comum ligando um grupo ou coletividade de pessoas mas nesse caso poss vel a individualiza o de cada envolvido no evento Contudo trata se de um direito que quando lesado atinge a coletividade de usu rios motivo pelo qual a a o coletiva utilizada para sua defesa Um exemplo ajuda a ilustrar em caso de acidente de tr nsito envolvendo um nibus de transporte coletivo de passageiros h a les o ao direito seguran a e tamb m h viola o do direito subjetivo que o usu rio de transporte coletivo tem de chegar em seguran a ao seu destino H ent o em vista disso o surgimento do dever de indenizar por parte do fornecedor de servi o de transporte coletivo CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN EMBALAGEM A embalagem deve conter informa es claras em l ngua portuguesa sobre a quantidade a qualidade e a composi o do produto Em caso de produtos nocivos sa de seu r tulo ou embalagem deve trazer essa informa o de forma ostensiva vis vel Do manuseio da embalagem tamb m poder o advir acidentes de consumo Um exemplo conhecido o da tampa abre f cil dos enlatados que ao ser aberia machucava a m o dos consumidores Foi retirada de circula o reformulada e os consumidores v timas do acidente foram indenizados FATO DO PRODUTO o acidente que resulta da utiliza o de um produto ou servi o defeituoso E em ltima an lise o fato que r
53. TO DE LEASING DE VE CULOS O leasing um sistema de arrendamento mercantil ou seja de aluguel de carro com op o de compra E utilizado principalmente na aquisi o de ve culos novos Muito embora pare a um financiamento convencional na realidade permeado de regras e obriga es nem sempre de f cil compreens o Em rela o outras op es de financiamento o leasing tem taxas de juros menores e isen o do IOF Imposto sobre Opera es Financeiras mas na maior parte dos contratos a linguagem das cl usulas de dif cil compreens o por parte do consumidor Lembre se que num contrato de leasing o bem pertence operadora durante a vig ncia do mesmo A op o de compra estabelecida na legisla o que criou o sistema de arrendamento mercantil na pr tica n o existe pois quem adere ao sistema de leasing j est optando por comprar o bem O que as empresas denominam entrada na realidade uma parte do valor correspondente op o de compra do bem chamado de Valor Residual Garantido VRG Nas parcelas al m do aluguel est embutida uma parte desse res duo Para caracterizar um contrato de arrendamento mercantil a operadora teria de oferecer todas as op es de pagamento ou n o do VRG ao cliente no in cio no final ou dilu do com as parcelas do aluguel CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN N o existem par metros definidos para a determina o do VRG Dependendo da institui o fin
54. a financeira o fornecedor tem a obriga o de informar o pre o do produto ou servi o em moeda nacional os valores dos juros de mora e a taxa de juros do financiamento os acr scimos previstos por lei a quantidade e a data de vencimento das presta es o total a ser pago vista ou financiado A multa por falta de pagamento n o pode ser maior do que 2 CART ES DE CR DITO CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN O cart o de cr dito uma forma de pagamento que substitui o dinheiro nas transa es comerciais E utilizado largamente especialmente em tempos em que os consumidores preferem n o portar consigo grandes somas de dinheiro Ao assinar um contrato de cart o de cr dito o consumidor est assinando um contrato de ades o Esse documento deve ser redigido de maneira clara e as cl usulas que limitem direitos devem estar em destaque Verifique sua fatura para saber o que est pagando Ligue para a administradora e informe se sobre as taxas que s o debitadas na fatura Ao assinar um contrato de cart o de cr dito considere o pre o da anuidade os servi os oferecidos os juros e a data de vencimento da fatura O pagamento de uma anuidade de cart o internacional por exemplo s interessante para o consumidor que pretende fazer uma viagem para fora do pa s Caso contr rio um cart o para uso dentro do territ rio nacional j suficiente Muito importante para o consumidor saber que o pre o
55. ado com os artigo 17 e 29 do CDC Se do consumo da amostra gr tis resultar algum dano para o consumidor surgir o dever de indenizar do distribuidor da amostra gr tis Mais ainda a amostra gr tis uma forma de o fornecedor divulgar o produto que comercializa um produto entregue ao consumidor sem solicita o pr via e portanto nada poder ser cobrado do consumidor posteriormente pela aceita o do mesmo H tamb m a equipara o amostra gr tis no caso de servi os prestados ou produtos enviados para o consumidor sem sua solicita o pr via conforme o artigo 39 8 nico do CDC caso em que n o h obriga o de pagamento pelo consumidor CADASTRO DE CONSUMIDORES S o bancos de dados de consumidores contendo dados pessoais ou de consumo mantidos com a finalidade de consulta pr pria ou por terceiros A cria o e utiliza o de bancos de dados para concess o ou restri o de cr dito a consumidores n o proibida por lei entretanto existem regras a serem observadas Direito de acesso o consumidor tem o direito de acessar as informa es arquivadas sobre ele inclusive saber quem forneceu essas informa es Dificultar ou impedir o acesso a essas informa es crime pass vel de deten o previsto pelo CDC s informa es devem ser escritas em linguagem simples clara de f cil compreens o pelo consumidor CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN Dever de comunica o o consumidor deve ser pr
56. agens publicit rias Esse tipo de v cio o v cio de informa o Se o consumidor adquire um produto que est em perfeito estado de funcionamento mas que n o apresenta uma fun o ou qualidade divulgada em sua publicidade ou na embalagem no r tulo ou no recipiente que o cont m poder exigir as provid ncias que o CDC garante em caso de v cio no produto Da mesma forma se um produto apresenta um v cio de qualidade o fornecedor dever san lo em no m ximo 30 dias Se isso n o acontecer o consumidor poder exigir a substitui o por outro da mesma esp cie em perfeitas condi es de uso a devolu o do valor pago devidamente corrigido ou um abatimento proporcional no pre o pago Servi os tamb m podem apresentar v cios e h uma diferen a b sica com rela o ao v cio de produto o fornecedor de servi os n o tem o prazo de 30 dias para sanar o problema Imediatamente ap s a constata o do v cio o consumidor poder exigir a reexecu o do servi o sem custo adicional a devolu o da quantia paga monetariamente atualizada ou o abatimento proporcional no pre o V CIO DEFEITO E FATO Estas express es aparecem no CDC algumas vezes e podem acabar se confundindo no dia a dia nas intera es entre consumidor e fornecedor O defeito do produto ou servi o est sempre relacionado seguran a do consumidor e aos danos que um produto defeituoso possa causar Fato o que acontece com o consumidor em
57. amento de um shopping center e o supermercado at onde ela se dirigiu para efetuar suas compras ainda o estacionamento seja gratuito Muito embora muitas empresas que ofere am estacionamento digam que se trata de uma facilidade oferecida ao consumidor ainda assim em caso de dano ao autom vel o consumidor dever ser ressarcido Para tanto o consumidor dever provar que efetivamente estacionou seu carro naquele local Os cartazes e placas que os estacionamentos costumam colocar informando que os carros n o est o cobertos por seguro s o na verdade cl usulas de n o indenizar que pela regra do CDC s o nulas de pleno direito PRESTA O DE SERVI OS P BLICOS Todo servi o prestado pela Uni o Estado ou Munic pio ou por institui es que representam o papel do poder p blico por meio de concess es e autoriza es e que obtido pelo usu rio mediante o pagamento de uma tarifa cuja cobran a seja individualizada regido pelas normas do CDC O C digo de Defesa do Consumidor ali s em seu artigo 6 X estabelece que os servi os p blicos devem ser adequados e eficazes Ent o al m do direito informa o de repara o de danos morais e patrimoniais decorrentes da m presta o do servi o ou de acidente de consumo h o direito a servi os p blicos adequados eficientes seguros e quanto aos essenciais cont nuos art 22 O consumidor tamb m tem papel fundamental nesse setor Cabe a ele exigir os di
58. an a de forma que o devedor n o pode ser exposto a nenhum tipo de cobran a que lhe humilhe ou cause vexame Al m disso a forma de cobran a n o poder ser truculenta isto usar de amea as constrangimentos ou intimida es O devedor poder ser notificado por escrito ou verbalmente Contudo a cobran a verbal dever ser feita na pessoa do devedor N o pode o credor deixar recados com familiares ou vizinhos como forma de expor o devedor situa o vexaminosa e constrang lo com isso a saldar o d bito O artigo 71 do CDC comina pena de 3 meses a 1 ano de deten o e multa para o fornecedor que utilizar de amea a coa o constrangimento f sico ou moral afirma es falsas incorretas ou enganosas ou de qualquer outro procedimento que CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN exponha o consumidor injustificadamente a rid culo ou interfira em seu trabalho descanso ou lazer O credor que fizer uso de escrit rios de cobran a dever arcar com esse custo E o que diz o artigo 51 XII Da mesma forma se o credor fizer uso de escrit rio de advocacia para efetuar a cobran a A cobran a de honor rios advocat cios do consumidor s ser l cita em caso de processo judicial nos chamados honor rios de sucumb ncia C DIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR um conjunto de normas de ordem p blica Lei 8 078 90 que estabelece direitos e obriga es de consumidores e fornecedores para evitar que os primeiros sofram
59. anceira pode atingir at 90 do valor do bem Antes de aderir aos sistemas de leasing dispon veis atualmente no mercado compare o total a ser pago VRG alugu is mensais com outras formas de financiamento Outra dica verificar se o VRG est totalmente dilu do na entrada e nas presta es ou se ao final dos pagamentos haver algum res duo As empresas podem cobrar multa de 2 por atraso de pagamento juros de mora de 1 ao m s al m de comiss o de perman ncia de acordo com as taxas de mercado geralmente muito altas em caso de inadimpl ncia Se o consumidor n o pagar as parcelas em atraso a operadora pode ajuizar a o de reintegra o de posse pleiteando a devolu o do bem Em caso de cancelamento do contrato seja por inadimpl ncia ou por op o tente negociar a devolu o de parte do VRG que foi pago junto operadora COMPRA DE MEDICAMENTOS Os pre os dos medicamentos s o tabelados em rela o ao seu valor m ximo Al m disso todo medicamento deve obrigatoriamente ter registro legal e obedecer a padr es estabelecidos pela Anvisa sobre sua seguran a efic cia composi o qualidade e pureza funcionamento no organismo A bula presen a indispens vel deve conter a f rmula ou composi o meios de administra o oral injet vel etc indica es e contra indica es rea es adversas ou efeitos colaterais prazo de validade instru es de uso modo de a o cuidados no uso combinado
60. anco n o o aceita caso em que a responsabilidade pelo mesmo ser do fornecedor que o recebeu sem a devida cautela na identifica o do emitente Exigir documenta o para comprova o da identidade do emitente uma seguran a para o fornecedor e n o h qualquer constrangimento para o emitente do cheque nisso Ao consumidor cabe colaborar fornecendo sua documenta o Quando o cheque apresentado e o banco o aceita dever arcar com a responsabilidade pelo seu pagamento haja vista que o consumidor j solicitou o cancelamento dos mesmos CHEQUE PRE DATADO O cheque uma ordem de pagamento vista A utiliza o na modalidade pr datado desvirtua sua fun o que a de t tulo de cr dito vista artigo 32 da Lei do Cheque Lei 7357 85 A aceita o do cheque pr datado pelo fornecedor tem levado a entendimentos no Poder Judici rio no sentido de que sob essa apresenta o ele torna se uma promessa de pagamento e n o uma ordem de pagamento vista Em CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN sendo uma promessa de pagamento se emitido sem a suficiente provis o de fundos n o configura o crime de estelionato artigo 171 VI do C digo Penal restando ao credor a esfera c vel para reaver o preju zo H tamb m decis es de Tribunais de que o cheque recebido na modalidade pr datado pelo fornecedor e apresentado antes do prazo pactuado enseja a responsabiliza o por perdas e danos que o emitente possa so
61. ar esse tipo de compra devido aos estragos ocasionados pela exposi o ao p blico Em qualquer dos casos o consumidor deve ficar atento para 1 fazer constar da nota fiscal ou pedido tudo o que for tratado verbalmente de forma clara e precisa 2 verificar todos os detalhes das ofertas procurando guardar todo o material publicit rio Isso servir como auxiliar valioso para uma eventual reclama o caso n o haja o cumprimento da oferta O C digo de Defesa do Consumidor determina que toda informa o ou publicidade veiculada por qualquer forma ou meio de comunica o com rela o a produtos ou servi os oferecidos ou apresentados obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado 3 Avalie o estado geral das mercadorias e pe a que os defeitos sejam descritos na nota fiscal pois s o os defeitos que n o poder o mais ser reclamados Quanto a defeitos posteriores pe a o termo de garantia 4 compras financiadas em liquida o exigem que o consumidor redobre sua aten o observando se os juros cobrados n o inviabilizam toda a vantagem obtida no pre o vista Leia o contrato com aten o riscando espa os em branco Ao receber o carn verifique se est de acordo com o contrato e lembre se que o seu n o recebimento n o o isenta do pagamento 5 no ato do recebimento da mercadoria verifique se tudo est de acordo com o que foi pedido Caso exista alguma
62. art o foi recusado e ser devolvido Nenhuma taxa pode ser cobrada do consumidor pelo envio de produtos sem solicita o REPETI O DO IND BITO O consumidor que for cobrado em quantia que n o deve tem o direito de exigir a devolu o do valor pago em dobro Isso chamado de repeti o do ind bito Algumas vezes o consumidor entende essa afirma o de maneira err nea entende s poder exigir repeti o do ind bito caso que seja cobrado algum valor que n o deve Por m na pr tica o que acontece muitas vezes que o consumidor paga valores maiores do que o que deveria pagar Isso tamb m enseja a repeti o do ind bito Um exemplo se o consumidor deve pagar uma conta que estipula multa de 2 ao m s e o credor por engano lhe cobra multa de 2 por dia de atraso esse consumidor pagou um valor que n o era devido e tem direito repeti o do ind bito CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN RESPONSABILIDADE CIVIL O CDC imp e aos fornecedores um dever geral de qualidade Esse dever de qualidade de produtos e servi os divide se em dever de qualidade adequa o e dever de qualidade seguran a Isso significa que o produto deve ser adequado em termos de qualidade e quantidade e seguro para estar no mercado de consumo Se houver v cio falha na adequa o na qualidade ou quantidade e defici ncia ou aus ncia de informa es ou defeito falha na seguran a em um produto ou na presta o de um servi o surgi
63. as que excederem ser o cobertas pela seguradora 8 deve exigir a ap lice de seguro que o documento comprobat rio da exist ncia do seguro Seguro Obrigat rio O Seguro Obrigat rio de Autom veis tamb m conhecido como DPVAT Danos Pessoais de Ve culos Automotores e Terrestres deve ser pago anualmente por todos os propriet rios de ve culo junto com o IPVA Imposto sobre Ve culos Automotores na poca do licenciamento O valor nico para todos os ve culos de passeio nacionais ou importados sendo utilizado para ressarcimento e indeniza o nos casos de atropelamento e acidentes com ferimento ou que resulte em invalidez tempor ria ou permanente ou ainda em caso de morte envolvendo carro ou transporte coletivo nibus locais interestaduais ou internacionais CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN No caso de morte a indeniza o paga aos dependentes legais pais filhos esposa ou companheira A indeniza o para acidentes em que haja pessoas com ferimentos ou atropelamentos deve ser utilizada para ressarcimento das despesas m dicas caso o atendimento se d em hospitais particulares Esse seguro vale para pessoas transportadas no autom vel ou n o No caso de um motorista atropelar algu m pode acionar o DPVAT para se ressarcir das despesas m dico hospitalares com as quais teve que arcar N o h reembolso para hospitais p blicos O seguro deve ser pago ainda que a v tima n o possa identificar o ve culo q
64. at rios credenciados apenas aceitam que o paciente se utilize do conv nio para a realiza o de exames mediante uma requisi o ou solicita o de exames de um m dico tamb m credenciado Contudo se um paciente deseja consultar um m dico n o credenciado de forma particular sem a utiliza o do conv nio poder fazer exames em laborat rios credenciados do plano de sa de pois s o servi os distintos Uma vez credenciado um laborat rio n o pode exigir do segurado que o m dico tamb m o seja pois isso configura venda casada Al m disso o direito livre escolha um direito b sico do consumidor PRESTA O DE SERVI OS DE ESCOLAS PARTICULARES Escolas particulares de todos os n veis de educa o s o prestadoras de servi o raz o pela qual submetem se ao C digo de Defesa do Consumidor S o contudo regulamentadas tamb m pelo governo federal atrav s de outras leis como a Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional Lei n 9870 99 trata de valor total das anuidades escolares e a Medida Provis ria 2173 reeditada v rias vezes desde que foi aprovada em 1999 De acordo com a legisla o as modalidades de cobran a permitidas s escolas s o mensalidades taxas e contribui es As mensalidades abrangem as aulas e a presta o de servi os diretamente ligados educa o como est gios obrigat rios utiliza o de bibliotecas material de ensino para uso coletivo material destinado a provas e exa
65. azo a quantidade e o valor de cada presta o a taxa de juros reais cobrados e quaisquer outras taxas Al m disso fa a constar tamb m o modelo cor os acess rios que v m de f brica no modelo e os opcionais que voc deseja adquirir Saiba que a venda do autom vel condicionada compra de acess rios configura venda casada pr tica proibida pelo CDC art 39 Em caso de defeito no autom vel vigem as j conhecidas regras do artigo 18 do CDC N o esque a que a garantia legal e a contratual se somam Como os fornecedores de autom veis costumam oferecer 3 meses de garantia e o CDC o protege por mais 90 dias a garantia total de seis meses Merece aten o o fato de muitos fornecedores dizerem que a garantia cobre defeitos de caixa e motor apenas Contudo a garantia contra v cios alcan a o autom vel como um todo O que n o pode ocorrer a m f do consumidor buscando fazer uso da garantia para ressarcir se de riscos na lataria amass es batidas ou quaisquer defeitos por mau uso do autom vel Poder haver a perda da garantia se houver altera o nas caracter sticas b sicas do autom vel ou quaisquer reparos feitos em oficinas n o autorizadas dentro do per odo da mesma bem como mau uso do ve culo Os fornecedores de autom veis costumam oferecer revis es peri dicas dentro da garantia Nesses casos o consumidor dever pagar apenas pela troca de pe as ou componentes como leo por exemplo CONTRA
66. bem e oportunizar o conhecimento de direitos fazer da nossa pr tica um instrumento de cidadania A terceira edi o marca a comemora o dos 10 anos do Curso de Direito Unifra momento em que se discute a sociedade de consumo realidade e perspectivas como tema do 8 Semin rio Teoria Jur dica Cidadania e Globaliza o Fato poss vel por congregar o envolvimento apoio e incentivo da Coordena o do Curso da Coordena o de Extens o e do Minist rio P blico Federal A este prop sito a Cartilha Consumidor Cidad o volta se promo o do di logo com as comunidades como um dos pontos essenciais da pr tica jur dica somando s edi es anteriores tr s tem ticas o superendividamento o desbloqueio e portabilidade telef nica e o consumo sustent vel CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN Eis ent o um instrumento de educa o destinado harmoniza o das rela es de consumo disposto a resgatar a cidadania e promover o reconhecimento de direitos fundamentais Prof Vitor Hugo do Amaral Ferreira Programa de Prote o e Defesa ao Consumidor Procon SM Sum rio PALAVRAS IMPORTANTES nisso Xx DIREITOS BASICOS saias oa snradios isa da naiinis Xx PROTE O CONTRATUAL Xx Contrato d ades o anpaleraninasiondaa acao iii idas Xx Contrato de CredilO snsisaina dinda ii nis iii nad iii Xx Contratos de compra e venda Xx Compra de eletrodom sticos i Xx Produtos em l
67. car ter de san o para o fornecedor para que pr ticas danosas sejam desestimuladas DEFEITO DO PRODUTO Se um produto n o oferece a seguran a que dele se espera ele defeituoso art 12 8 19 Ent o o defeito do produto est relacionado com a seguran a do consumidor considerado defeito de seguran a tamb m a aus ncia de informa es suficientes e adequadas sobre a utiliza o do produto ou sobre os riscos que ele possa oferecer Se um brinquedo colocado venda no mercado de consumo por exemplo se quebra durante a utiliza o pela crian a e ao se partir provoca algum machucado na crian a que o manuseava ent o esse brinquedo defeituoso L A responsabilidade em caso de defeito do produto n o solid ria Isso significa que o consumidor dever exigir a repara o do dano do fabricante do produtor do construtor ou do importador e n o do comerciante Esse apenas ser responsabilizado se o fabricante construtor produtor ou importador n o puder ser identificado ou localizado ou se n o conservar adequadamente produtos perec veis A responsabilidade em caso de defeito objetiva isto n o se verifica se houve culpa do fornecedor ou n o Havendo um defeito no produto que cause dano ao consumidor h o dever de indenizar S n o haver esse dever se o fornecedor provar que n o h defeito no produto ou que o defeito n o existe ou que o acidente se deu por culpa exclusiva do consumidor uso ina
68. cobrados variam muito de um banco para outro e a periodicidade das cobran as tamb m deve ser considerada O limite m nimo para abertura de contas correntes varia de banco para banco a crit rio da sua diretoria Normalmente os bancos solicitam ao futuro cliente documentos originais tais como Carteira de Identidade comprovante de resid ncia dentre outros O banco poder exigir que o cliente tenha uma renda mensal e um CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN saldo m dio m nimo estipulado mas isso deve constar no contrato ou na proposta oferecida pelo banco Procure concentrar sua movimenta o banc ria numa nica conta evitando arcar com as taxas de manuten o de v rias contas correntes Antes de assinar qualquer contrato leia com aten o e procure entender principalmente o formul rio da proposta de abertura de conta pois nela estar o contidos os direitos e obriga es do correntista e do banco Existem itens que n o podem faltar no servi o de conta corrente prestado pelo banco por isso exija Seguran a contra roubos e falsifica es de cart es e cheques Fim das filas Todo consumidor tem direito ao bom atendimento caso permane a na fila mais de 30 minutos j existe lei aprovada pelo Munic pio defendendo esse direito do consumidor reclame junto ao Procon ou denuncie aos meios de comunica o que s o um grande aliado do consumidor N o aceite a imposi o de seguros t tulo de capitaliza o ou qualqu
69. com outros medicamentos cuidados de conserva o Na falia de qualquer dessas informa es o medicamento poder n o ter o registro do Minist rio da Sa de sendo clandestino constituindo se em amea a sa de do usu rio Os medicamentos devem sempre ser comprados de acordo com a receita m dica a qual deve ser escrita em letra leg vel E direito do consumidor pe a ao m dico que escreva de forma que qualquer pessoa possa ler o nome do medicamente que est sendo prescrito Gen ricos e similares Os medicamentos gen ricos e os similares foram introduzidos no Brasil pela Lei 9 87 99 Gen rico aquele medicamento que fez todas as an lises comparativas a um outro de marca que foi pesquisado e desenvolvido por um laborat rio farmac utico devendo possuir a mesma a o terap utica e a mesma qualidade daquele que o m dico tem o costume de prescrever A lei tamb m estabelece que o medicamento pode ser chamado de medicamento de refer ncia Similar aquele que cont m o mesmo ou os mesmos princ pios ativos apresentam mesma concentra o forma farmac utica via de administra o posologia e indica o terap utica do medicamento de refer ncia registrado na Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria Por m pode apresentar caracter sticas diferentes relativas ao tamanho forma do produto prazo de validade e embalagem CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN A diferen a entre gen rico e similar que o gen rico
70. consumo sustent vel passou a ser constru do a partir do termo desenvolvimento sustent vel divulgado com a Agenda 21 documento produzido durante a Confer ncia das Na es Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento no Rio de Janeiro em 1992 Os temas principais desse documento falam justamente sobre mudan as de padr es de consumo manejo ambiental dos res duos s lidos e saneamento abordam ainda o fortalecimento do papel do com rcio e da ind stria O desafio de que todos passem a pensar seriamente na necessidade de reciclar de adotar um novo estilo de vida e de padr es de consumo uma tarefa de todos Quem realiza um consumo sustent vel evita e Contamina o dos recursos h dricos e Destrui o da camada de oz nio Aquecimento global Desaparecimento de florestas e de esp cies animais e Escassez e falta de gua pot vel Para o manejo sustent vel do lixo preciso e Reduzir o consumo e a gera o do lixo Consumir menos e preferir produtos que n o gerem res duos e Reutilizar o material Usar novamente as embalagens e Reciclar e Depositar o lixo nos locais apropriados CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN Consumidor respons vel Certifique se sempre de que as torneiras est o bem fechadas Acumule uma quantidade de roupas para lavar na m quina e Ao sair de um c modo apague a luz e S use m quinas de lavar lou a ou roupas com toda sua capacidade preenchida Passe a maior quantidad
71. das condi es de troca e prazo para exerc la Entretanto alguns consumidores se defrontam com impedimentos que os levam a se questionar para onde foram as promessas de troca irrestrita oferecidas por vendedores Os transtornos seriam facilmente afastados se o consumidor no momento da compra perguntasse ao vendedor se o estabelecimento realiza troca buscando informa es sobre condi es prazo e restri es para faz la E sendo poss vel fazendo constar essas informa es na nota fiscal Ali s nunca demais repetir que exigir a nota fiscal e guard la para eventual troca ato essencial da compra Ao se comprometer efetivamente com a troca o fornecedor cria para o consumidor um direito n o podendo furtar se ao seu cumprimento Por fim um pequeno lembrete no que se refere s resiri es estipuladas para a troca os estabelecimentos comerciais podem n o admitir troca de algumas mercadorias como pe as de vestu rio ntimo ou de cor branca artigos em liquida o produtos de ponta de estoque fim de linha ou de esta o desde que o consumidor seja pr via e claramente informado de tais restri es Por outro lado instituir regras que condicionem a troca a determinados hor rios ou dias da semana ou proibi la em outros configura pr tica comercial abusiva vedada pelo art 39 do C digo de Defesa do Consumidor COMPRA DE APARELHOS DE TELEFONE CELULAR O consumidor ao adquirir um aparelho de telefone celu
72. de juros a ser cobrado nas rela es financeiras mais especificamente nos empr stimos realizados pelas Institui es Financeiras Ficando assim a taxa de juros completamente vulner vel a corre o autom tica do mercado financeiro por meio da oferta e da procura de cr dito As interpreta es doutrin rias e jurisprudenciais sobre o tema s o diversas Aten o O consumidor ao realizar um empr stimo n o pode ter seus direitos b sicos violados pois toda rela o de consumo deve assegurar os direitos b sicos dos consumidores Lembre se o contrato n o pode onerar apenas uma das partes nem ser desigual desproporcional para quem adquire e para quem oferece um produto ou um servi o O consumidor deve analisar seus contratos de empr stimos financiamentos e verificar se a sua taxa de juro est de acordo com as taxas cobradas no mercado pois assim como o juro abusivo e a falta de informa o das taxas de juros cobradas CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN em tal contrato abre a possibilidade de uma revis o contratual para solicita o da redu o das taxas de juros cobradas Um pouco de hist ria No antigo C digo Civil de 1916 a taxa de juros de mora quando n o convencionada era de 6 ao ano Se convencionada deveria observar o limite estabelecido pela Lei de Usura Decreto n 22 626 de 1933 a qual determinava que os juros convencionados pelas partes n o poderiam ser superiores ao dobro da taxa
73. decorr ncia de um defeito num produto V cio um problema com o produto ou servi o que o torne impr prio ou inadequado para o uso a que se destina O v cio pode ser de qualidade ou de quantidade V CIOS OCULTOS Existem contudo alguns defeitos que s aparecem com o uso do produto S o os chamados v cios ocultos ou v cios redibit rios de dif cil constata o e que se apresentam ap s a presta o do servi o ou utiliza o do produto Para reclamar desse tipo de defeito voc contar o prazo a partir do momento em que o v cio se manifestar O v cio oculto est diretamente relacionado vida til do produto pois a maioria dos produtos projetada para atender a uma expectativa do consumidor em termos de tempo de utiliza o do mesmo CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN Direitos b sicos do consumidor Os direitos b sicos do consumidor est o garantidos no C digo de Defesa do Consumidor no artigo 6 e ampliados no artigo 7 que resguarda como direito dos consumidores aqueles que forem definidos em tratados e conven es internacionais e os contidos nos princ pios gerais do Direito analogia costumes e equidade determinando a repara o solid ria dos danos A Organiza o das Na es Unidas em 1985 aprovou a Resolu o 39 248 de 09 04 1985 contendo o que foi chamado de direitos b sicos dos consumidores direito satisfa o das necessidades b sicas seguran a informa o escol
74. dente de consumo a responsabilidade pelo ressarcimento do dano causado pelo defeito do produto ou servi o do fabricante do produtor do construtor e do importador S o eles que via de regra colocam o produto no mercado de consumo e s o portanto respons veis pelo dever geral de seguran a que o CDC imp e aos produtos e servi os Contudo em alguns casos a responsabilidade de indenizar transfere se ao comerciante E a chamada responsabilidade subsidi ria quando o dever de indenizar s surge se o principal obrigado n o puder ser localizado por algum dos motivos elencados pelo CDC S o casos em que o comerciante obrigado a indenizar o consumidor por danos resultantes de acidente de consumo 1 quando o fabricante o produtor construtor e o importador n o puderem ser identificados art 13 CDC 2 quando o produto for fornecido sem identifica o clara de seu fabricante produtor construtor ou importador art 13 Il CDC 3 quando o comerciante n o conservar adequadamente os produtos perec veis sua responsabilidade ser solid ria do fabricante produtor construtor ou importador art 13 Ill CDC RESPONSABILIDADE OBJETIVA e SUBJETIVA A responsabilidade por v cios no produto ou servi o chamada de objetiva por que presente o problema de inadequa o de qualidade ou quantidade o fornecedor obrigado a ressarcir o consumidor seja consertando o produto ou efetuando a troca por outro em perfeitas condi
75. dequado do produto por exemplo ou de terceiro DEFEITO DO SERVI O Se houver algum problema decorrente da presta o de um servi o que possa causar algum dano ao consumidor haver defeito do servi o O artigo 14 do CDC diz que o defeito pode estar na execu o do servi o e ou na inadequada ou insuficiente informa o ao consumidor sobre o aproveitamento do servi o e os riscos que pode oferecer DIREITO DE ARREPENDIMENTO O direito de arrependimento do consumidor com a devolu o do produto e ressarcimento do valor pago s cab vel se a compra for realizada fora do estabelecimento comercial segundo a diretriz do artigo 49 do CDC A venda realizada fora do estabelecimento comercial poder ser por telefone internet correio com produtos escolhidos pela televis o ou por livretos cat logos de produtos e desde que conduzida e realizada por qualquer um desses meios estar sujeita ao direito de arrependimento do consumidor desde que essa vontade seja manifestada dentro de 7 dias a contar do recebimento do produto A venda por amostra tamb m considerada venda fora do estabelecimento Se um vendedor visita o consumidor e lhe d amostras de produtos para que escolha ainda assim estar ocorrendo venda fora do estabelecimento e o CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN comprador poder fazer uso do direito de arrependimento desde que dentro do prazo de 7 dias DIREITO DE REGRESSO Se um comerciante indenizar um cons
76. dices de cobran a de impostos indevidos Fazenda Nacional art 406 C digo Civil de 2002 Existe uma lei chamada LEI DE USURA Decreto 22 626 1933 que pro be a cobran a de juros superiores ao dobro da taxa legal Algumas vezes o percentual de juros em caso de impontualidade n o vem expresso no contrato ou no carn bloqueto ou qualquer que seja o instrumento h bil para o pagamento O fornecedor apenas coloca o valor em Reais para pagamento por dia de atraso JUROS REMUNERAT RIOS Remunerat rios s o os juros que se aplicam em caso de contrato de cr dito E um valor a ser pago ao credor como remunera o pelo cr dito concedido S podem ser exigidos se previstos em contrato Quanto ao seu limite entende se que os credores devam respeitar a previs o da Lei de Usura As institui es financeiras n o est o obrigadas a respeitar esse limite segundo a Medida Provis ria 2170 36 de 2001 LIMINAR uma esp cie de decis o num processo judicial em que o juiz considerando a extrema urg ncia e a necessidade da pessoa que a solicita concede um pedido em car ter tempor rio A liminar n o p e fim ao processo e de acordo com o andamento do mesmo pode ser mantida ou revogada Os ju zes apenas costumam conceder liminar em casos em que haja perigo na demora e fortes ind cios de um direito incontroverso MULTAS S o encargos cobrados em caso de atraso no pagamento de uma presta o ou d vida por um consumidor
77. dito e desejar liquidar antecipadamente o d bito total ou parcialmente ter direito redu o proporcional dos juros e demais acr scimos CONTRATO DE CONS RCIO CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN H algum tempo o cons rcio era o meio mais utilizado para adquirir bens de maior valor Muitas pessoas ainda recorrem ao sistema de cons rcio para realizar o sonho de possuir um carro zero Km ou outros bens como um im vel por exemplo O Banco Central fiscaliza essa atividade e est o autorizados cons rcios para aquisi o de bens m veis dur veis de fabrica o nacional ou estrangeira autom veis eletrodom sticos etc bens im veis pacotes de turismo e passagens a reas para o Brasil e para o exterior Algumas provid ncias devem ser tomadas antes de entrar num cons rcio Em primeiro lugar consulte o Procon para saber se h reclama es contra a empresa ou a ABAC Associa o Brasileira das Administradoras de cons rcios para checar a seriedade da empresa e sua sa de financeira Verifique junto ao Banco Central para saber se a administradora de cons rcio est autorizada para exercer a atividade e se est entregando os bens ou cartas de cr dito em dia Leia com muita aten o o contrato antes de assin lo Se preciso pe a ajuda a um amigo ou parente advogado ou procure a orienta o do Procon N o assine nenhum documento em que a administradora prometa coisas que n o estejam previstas em contrat
78. div duo desde o momento de seu nascimento at a morte Adquire personalidade civil ao nascer com vida mas tem seus direitos garantidos antes mesmo do nascimento Esses direitos baseados na pr pria natureza humana s o direito exist ncia liberdade de personalidade associa o propriedade e defesa PESSOA JUR DICA a entidade constitu da por homens e bens com vida direitos obriga es e patrim nio pr prios Podem ser de direito p blico Uni o Estados Munic pios Distrito Federal etc ou de direito privado sociedades empresariais associa es eic PESSOA JUR DICA COMO CONSUMIDOR Vale a mesma regra das pessoas f sicas isto quando a pessoa jur dica for destinat ria final de um produto servi o ser considerada como consumidor Se a empresa comprar um produto ou servi o para consumo pr prio sem repassar custos aos seus clientes ela poder se valer da prote o do CDC Um exemplo ajudar a entender melhor se a empresa adquire uma cafeteira para servir cafezinho aos funcion rios e clientes e a mesma apresenta defeito de funcionamento poder ser invocado o CDC para pedir o conserto ou a troca do eletrodom stico Entretanto se essa empresa compra uma cafeteira e coloca cafezinhos para vender aos seus CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN clientes e funcion rios estar repassando custos e n o poder invocar as normas do CDC restando outras leis como o C digo Civil PORTA
79. e Na data de anivers rio da conta corrente tamb m o banco poder cobrar uma taxa de manuten o da conta A pesquisa o nico meio que o consumidor possui neste caso para economizar Informe se e compare qual o banco que possui as taxas mais econ micas FINANCIAMENTO Alguns consumidores optam pelo pagamento a prazo deixando de lado a h bito de pechinchar e pagar vista Para quem prefere financiar suas compras algumas observa es importantes 1 N o h limite para a cobran a de juros pois n o est o tabelados e variam de financeira para financeira portanto informe se antes sobre as taxas praticadas pelas mesmas 2 Certifique se que o valor das parcelas seja compat vel com seu or amento 3 Leia atentamente o contrato antes de assin lo 4 Confira se o carn foi emitido de acordo com o contrato e se seus dados pessoais est o corretos 5 Exija sempre a nota fiscal da compra pois ela um importante instrumento no caso de problemas com a mercadoria 6 Guarde toda a documenta o referente aquisi o at que termine o financiamento e a garantia do produto dada pelo fabricante 7 Evite usar o limite do cheque especial pois a taxa m dia cobrada de 9 ao m s 8 Se a compra for efetuada por meio de cart o de cr dito fique atento para a utiliza o do pagamento rotativo uma vez que os juros est o acima dos juros cobrados num financiamento normal Algumas informa es que devem obriga
80. e maneira atenta para evitar acidentes de consumo A fiscaliza o desses produtos nem sempre feita de maneira eficiente cabendo ao consumidor a tarefa de controlar a qualidade e as condi es de higiene e qualidade dos alimentos que consome Rotulagem dos produtos aliment cios A informa o um dos direitos b sicos do consumidor Por ser atrav s da rotulagem adequada que se verifica o que na verdade o organismo est ingerindo surge a import ncia da verifica o da rotulagem dos alimentos E obrigat ria a advert ncia do uso de subst ncia que podem fazer mal a determinadas pessoas como produtos com gl ten ou aspartame isso est ligado ao dever geral de seguran a que os fornecedores t m No caso dos importados deve ser acrescentado ao r tulo original um outro em l ngua portuguesa com todas as informa es exigidas pela legisla o brasileira As informa es constantes do r tulo s o a maneira utilizada pelo fabricante para informar quais itens integram os alimentos que ser o consumidos De acordo com o CDC todo produto deve trazer informa es claras precisas e em l ngua portuguesa sendo que os r tulos de alimentos devem indicar prazo de validade quantidade ingredientes nome e endere o do fabricante entre outros dados como n mero do SIF Servi o de Inspe o Federal rg o de inspe o do Minist rio da agricultura e Abastecimento se for de origem animal ou do Minist rio da Sa de se for de ori
81. e de roupas de uma vez Utilize aparelhos certificados pelo Programa Nacional de Conserva o de Energia El trica e livres de CFC g s que prejudica a camada de oz nio N o guarde alimentos quentes na geladeira ou em recipientes sem tampa N o forre as prateleiras da geladeira com vidros ou pl sticos Fa a o descongelamento do freezer periodicamente Regule o termostato da geladeira Conserve limpas as grades atr s da geladeira e jamais as utilize para secar panos e Ao se ausentar por longos per odos desligue todos os eletrodom sticos e Use l mpadas fluorescentes compactas ou circulares Aproveite a ilumina o natural e evite acender l mpadas durante o dia Use cores claras nos tetos e paredes Fa a a manuten o peri dica das instala es el tricas Desligue o aparelho de TV quando ningu m estiver assistindo e N o durma com a TV ligada Compre artigos dur veis e que tenham conserto Separe tudo que possa reciclar ou reutilizar e doe a catadores Aproveite o lixo org nico Organize se em seu condom nio para separar materiais recicl veis Leve sua pr pria sacola de compras para o supermercado Amasse vasilhames de alum nio e pl sticos para reciclar N o descarte no lixo restos de rem dios Leia o r tulo dos produtos que consome para recomenda es N o use pratos colheres e copos descart veis Use refil para os produtos de limpeza Escolha embalagens de ovos feitas de papel
82. e o produto seja importado O nome do fabricante e endere o devem constar na embalagem nos folhetos publicit rios e explicativos e em todos os impressos que fa am parte da apresenta o ou do material de exposi o e venda do produto Al m disso esses folhetos comp em o contrato especialmente se for um contrato verbal de compra e venda e voc deve guard los com cuidado juntamente com a NOTA FISCAL O prazo de entrega combinado pelo fornecedor deve ser cumprido Solicite um documento por escrito onde conste a data da entrega ou pe a para constar na nota fiscal do produto Guarde bem esses documentos pois a empresa obrigada a cumprir o prazo pactuado para a entrega do produto Se o prazo n o for cumprido formalize uma reclama o por escrito para a empresa comunicando o ocorrido e envie juntamente com COPIA DA NOTA FISCAL Lembre se envie c pia da nota fiscal jamais a original A nota fiscal original um documento do CONSUMIDOR e deve permanecer sob sua guarda CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN Compra de eletrodom sticos 1 Pesquise pre os em pelo menos tr s lojas e observe as condi es de pagamento 2 Se poss vel verifique junto ao Procon se existem reclama es formalizadas no rg o por condutas contr rias ao CDC praticadas por essa empresa Valorize as empresas que valorizam o consumidor 3 Pe a informa es sobre a voltagem do aparelho instala o e instru es de uso Informe se acerca
83. egurado Assim os procedimentos e documentos exigidos para solicita o do pagamento do sinistro devem ser especificados no contrato e o prazo de 30 dias ou menos come ar a contar quando da entrega total dos documentos sendo interrompido toda vez que houver solicita o de documenta o complementar proibido estabelecer limite de prazo para comunica o de sinistros mas o segurado deve faz lo o mais breve poss vel Deve tamb m exigir o laudo de vistoria pr via e nela dever constar obrigatoriamente declara o de concord ncia do segurado em rela o s avarias apontadas Nos casos de ve culos O Km essa vistoria pode ser facultativa Pagamento parcelado Verifique junto a seguradora se realmente a forma de pagamento est de acordo com a que foi negociada com o corretor Se o pagamento for feito diretamente ao corretor com cheques este deve ser cruzado e nominal companhia seguradora contendo no verso a informa o a que se destina e o registro de n mero da proposta de seguro No caso de pagamento parcelado estando o segurado com alguma parcela em atraso em caso de sinistro a seguradora n o obrigada a arcar com o preju zo Perfil do segurado H uma modalidade de seguro em que o segurado responde a um question rio pr vio que serve de base para a avalia o do risco envolvido na contrata o e para estipular o valor da indeniza o que ser devida ao consumidor Na pr tica isso significa que
84. er outro servi o para obten o de cheques ou manuten o de contas Isso venda casada proibida pelo CDC Tarifas banc rias Os bancos e institui es financeiras s o prestadores de servi os e portanto cobram por eles No entanto existem alguns servi os que n o podem ser cobrados salvo com autoriza o expressa do Banco Central que a institui o que regulamenta esse setor Sempre que voc tiver d vidas sobre a proced ncia ou n o da cobran a pe a ao gerente que exiba a portaria ou norma do Banco Central que lhe d autoriza o para efetivar aquela determinada cobran a Nenhuma taxa pode ser cobrada sem pr via comunica o ao consumidor N o podem ser cobradas tarifas sobre Cheques em cobran a ou em dep sito a serem compensados pela pr pria ag ncia ou outra do mesmo banco na mesma pra a ou em outra 1 tal o de cheques com 20 folhas por m s este fornecimento obrigat rio independentemente do saldo m dio do cliente Entrega de cheques ou c pias em at 60 dias da sua liquida o Expedi o de documentos para a libera o de garantias Devolu o de cheques exceto por insufici ncia de fundos Transfer ncias e dep sitos em cheques do pr prio depositante ou em dinheiro feitos por pessoa f sica ou jur dica para cr dito em suas respectivas contas em depend ncias do mesmo banco Manuten o de cadernetas de poupan a com saldo m nimo exposto no contrato Con
85. erro grosseiro que aquele que uma pessoa de intelig ncia mediana poderia perceber tratar se de erro de escrita ou impress o os tribunais brasileiros t m decidido que n o se pode querer cobrar o cumprimento for ado da oferta sob pena de enriquecimento il cito de uma parte em detrimento de outra o que configura m f desvirtuando o sentido do CDC NUS DA PROVA Em geral quem ingressa em ju zo tem a obriga o de provar o que est alegando O nus da prova ent o o dever de provar O CDC trouxe o que se chama de INVERS O DO NUS DA PROVA o juiz pode determinar que n o tendo o consumidor condi es ou econ micas de fazer prova do seu direito o fornecedor que est sendo processado prove que o consumidor n o tem raz o no seu pedido OR AMENTO O or amento pr vio uma exig ncia do CDC art 40 Esse or amento dever conter discriminadamente item por item o valor da m o de obra materiais equipamentos que ser o utilizados forma de pagamento tempo de execu o data de in cio e de conclus o do servi o As partes podem estipular a validade do or amento mas se n o o fizerem por escrito o or amento ser v lido por 10 dias art 40 8 19 a partir do recebimento do or amento pelo cliente Ap s aprovado pelo cliente o or amento n o mais poder ser modificado pelo fornecedor que dever cumpri lo integralmente Qualquer servi o executado pelo fornecedor e n o especificado no or ament
86. esulta da utiliza o de um produto defeituoso No exemplo do brinquedo que se quebra enquanto a crian a brinca se essa crian a se machucar isso ser o fato do produto Ent o quando o CDC fala em RESPONSABILIDADE POR FATO DO PRODUTO est referindo se responsabilidade do fabricante pelos acidentes que o produto possa causar FORNECEDOR Fornecedor toda a pessoa f sica ou jur dica empresa associa o funda o que respons vel pela coloca o de produtos e servi os no mercado como o produtor o montador o criador o transformador o fabricante o construtor o importador o exportador o distribuidor e o comerciante de produtos e servi os Ent o do simples trabalhador aut nomo como um chaveiro at a maior empresa de alimenta o do mundo todos s o conceituados como fornecedores de acordo com a legisla o brasileira quando est o prestando seus servi os ou vendendo seus produtos ao CONSUMIDOR final GARANTIA o compromisso expresso do fabricante produtor importador ou prestador de servi o de substituir um determinado bem ou produto ou parte dele ou refazer um servi o durante um prazo determinado em caso de v cio ou defeito A garantia pode ser de dois tipos legal ou contratual A garantia legal independe de qualquer termo escrito pelo fornecedor decorrente da lei e vem expl cita no artigo 26 do CDC Segundo o C digo para produtos e servi os n o dur veis o prazo para reclamar de
87. eviamente notificado por escrito da inclus o de seu nome em qualquer rg o restritivo de cr dito Direito de ter corrigida qualquer informa o incorreta no prazo m ximo de cinco dias teis O prazo m ximo que um cadastro negativo pode conter informa es sobre um consumidor de 5 anos Entenda que o comerciante antes de efetuar a venda a cr dito pode consultar esses cadastros como SPC Servi o de Prote o ao Cr dito ou SERASA Centraliza o dos Servi os Banc rios para verificar se h alguma informa o negativa sobre o consumidor Em caso de restri o de cr dito o comerciante poder optar por n o realizar a venda a n o ser na modalidade vista e em dinheiro CHEQUE A aceita o de cheque como meio de pagamento decis o do fornecedor A moeda corrente de curso for ado no pa s de aceita o obrigat ria o Real Alguns estabelecimentos que n o aceitam cheque informam previa e adequadamente ao consumidor por meio de cartazes afixados no local CHEQUE EXTRAVIADO FURTADO OU ROUBADO Em caso de extravio furto ou roubo de folhas de cheque a primeira provid ncia comunicar a ocorr ncia Pol cia De posse do boletim de ocorr ncia dirija se ao banco para pedir o cancelamento das folhas de cheque A responsabilidade do consumidor cessa ap s essas provid ncias Ap s o cancelamento do cheque junto ao banco duas situa es podem se seguir quando o cheque apresentado o b
88. exercitar o direito de arrependimento art 49 E considerada compra fora do estabelecimento comercial a venda pela internet por telefone correio atrav s de cat logos ou a domic lio Em qualquer desses casos a identifica o da empresa fornecedora fator priorit rio Ao ofertar ou vender fora do estabelecimento comercial a empresa deve fazer constar na embalagem publicidade e demais impressos o nome e endere o do fabricante Para negociar com seguran a evite fornecedores que se apresentam apenas sob um endere o eletr nico ou telefone A identifica o do fornecedor deve conter raz o social CNPJ e sobretudo endere o f sico Outra recomenda o til checar com o Procon se h reclama es registradas contra a empresa antes de decidir pela compra Quanto ao pagamento o consumidor deve checar as propostas oferecidas pela empresa e sempre que poss vel condicionar o pagamento entrega do produto Evite efetuar qualquer pagamento antecipado Em caso de pagamentos efetuados por meio de cheque este deve ser cruzado e nominal empresa Quando do recebimento da mercadoria certifique se de que esta corresponde exatamente ao que foi solicitado verificando o funcionamento se foi entregue com todas as pe as ou eventuais acess rios e conforme o produto a exist ncia de manual de instru es em linguagem did tica termo de garantia contratual e a respectiva rela o das assist ncias t cnicas ainda que o prod
89. frer O consumidor que efetuar o pagamento de suas compras com cheque pr datado deve ter o cuidado de exigir a data prevista para compensa o do mesmo no recibo de compra ou na nota fiscal O consumidor poder questionar quando um cheque entrar em sua conta antes da data prevista bastando comprovar a quebra do acordo apresentando um desses documentos contendo n mero e valor do cheque data em que foi recebido pelo estabelecimento e data combinada para ser compensado CL USULAS a parte de um contrato que cont m explica es detalhadas ou disposi es espec ficas sobre um determinado assunto As cl usulas cont m os ajustes e as condi es em que o contrato foi celebrado CL USULA ABUSIVA Qualquer cl usula que anule restrinja ou coloque o consumidor em desvantagem na rela o de consumo inserida em um contrato ser considerada abusiva Entenda que a cl usula nula mas o contrato n o A cl usula abusiva fica sem efeito O artigo 51 do CDC traz uma lista exemplificativa de cl usulas abusivas Esta lista exemplificativa pois podem haver outras cl usulas que numa rela o de consumo podem ser consideradas abusivas COBRAN A DE D BITOS A cobran a de d bitos um direito do fornecedor N o se trata de nenhuma pr tica abusiva mas do exerc cio de um direito Contudo ao exercer esse direito o credor n o poder exorbitar Existem pr ticas que s o proibidas pelo CDC no momento de efetuar uma cobr
90. gem vegetal A rotulagem tamb m deve indicar forma de conserva o e preparo quando for o caso por exemplo em congelados CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN As embalagens al m das informa es b sicas exigidas pelo CDC devem observar outras exig ncias definidas em lei para que o consumidor consiga um melhor aproveitamento do produto Alimentos e bebidas produzidos embalados e comercializados prontos para o consumo como p es bolos cereais matinais achocolatados sucos refrigerantes gel ias etc dever o trazer a tabela de informa es com dez itens valor cal rico carboidratos prote nas gorduras totais gorduras saturadas colesterol ferro fibra alimentar c lcio e s dio A quantidade ser indicada para por o padr o individual expressa em gramas ou mililitros Outras regras de rotulagem espec ficas por grupos de alimentos dever o ser seguidas pelo fabricante devendo incluir as instru es de uso preparo e conserva o com recomenda es que auxiliem o consumo no controle de riscos associados ingest o de alimentos nos quais alguma bact ria ou outro microorganismo patog nico causador de doen as possa estar presente Se algum alimento apresenta em sua composi o ingrediente nutriente espec fico ou caracter stica que represente um risco popula o em geral ou grupos de pessoas que t m alguma restri o alimentar como os hipertensos diab ticos cel acos fenilceton ricos etc a mesma
91. ha a ser ouvido indeniza o educa o do consumidor e a um meio ambiente saud vel No Brasil foi a partir da Constitui o de 1988 que a semente do que seria o C digo de Defesa do Consumidor foi plantada o artigo 5 XXXII incumbiu o Estado de promover a defesa do consumidor Essa premissa inserida no artigo 5 reveste se de um significado especial pois est ao lado dos direitos e garantias individuais dos cidad os brasileiros Os direitos b sicos s o o ponto de partida do CDC Conhec los significa conhecer as metas do C digo de Defesa do Consumidor Nenhum consumidor poder exigir seus direitos e cumprir suas obriga es se n o as conhecer da a import ncia da educa o para o consumo E esse exerc cio constante da arte de exigir que far dos brasileiros consumidores cada vez mais fortes 1 Prote o vida e sa de O CDC preocupa se com a prote o da vida sa de e seguran a do consumidor contra produtos e servi os perigosos ou nocivos que s o aqueles que ofere am riscos Produtos perigosos por natureza como por exemplo inseticidas e lcool devem ser acompanhados por impressos pr prios que tragam todas as informa es necess rias sobre seu uso composi o ant doto e toxidade E dever do fornecedor informar ao consumidor sobre a quantidade caracter sticas composi o pre o e riscos que porventura o produto apresentar O n o cumprimento desta determina o do C digo configura
92. ica o san o c recurso Junta Recursal Importante O Procon rg o de prote o e defesa do consumidor por sua vez desenvolve investiga o e processo administrativo diferente do processo judicial Importante o consumidor saber que a reclama o formalizada no Procon n o est vinculada a qualquer medida judicial Por m as audi ncias e acordos realizados no Procon s o t tulos extrajudiciais v lidos para execu o judiciais Bibliografia ALMEIDA Jo o Batista Manual de Direito do Consumidor S o Paulo SP Saraiva 2004 UNIFRA CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCANO ALVIM Eduardo Arruda No o geral sobre o processo das a es coletivas Dispon vel em http Avww cjf gov br revista numero4 artigo4 htm BONATTO Cl udio e MORAES Paulo Val rio Dal Pai Quest es Controvertidas no CDC principiologia conceitos contratos atuais 3 ed Porto Alegre RS Livraria do Advogado 2001 FILOMENO Jos Geraldo Brito Manual de Direitos do Consumidor 5 ed S o Paulo SP Atlas 2001 GAMA H lio Zaghetto Curso de Direito do Consumidor 2 ed Rio de Janeiro RJ CNI DAMPI 1991 GRINOVER Ada et alii C digo brasileiro de defesa do consumidor Comentado pelos autores do anteprojeto 8 ed Rio de Janeiro RJ Forense Universit ria 2004 MARQUES Cl udia Lima Contratos no C digo de Defesa do Consumidor 4 ed S o Paulo SP Ed Revista dos Tribunais 2002 NETO Ant nio Jos de Mat
93. idor e a emiss o de parecer t cnico conclusivo Muito importante para o consumidor o direito informa o e desta forma o direito escolha A informa o n o garantia de seguran a mas permite a compreens o e a escolha de comprar ou n o os produtos geneticamente modificados considerando fatores ticos tnicos etc al m dos cient ficos pr prios ao tema A informa o permite ainda o rastreamento do produto caso sejam identificados problemas de sa de futuros como por exemplo um quadro al rgico importante a participa o e o acompanhamento das discuss es acerca das normas para plantio e comercializa o desses produtos pelos consumidores a fim de que sejam garantidos os direitos informa o e seguran a Doen as provocadas por alimentos A intoxica o pelo consumo de alimentos contaminados ou deteriorados v o desde leves complica es como leves diarr ias v mitos ou dores de cabe a at infec es graves que exijam hospitaliza o Em qualquer destes casos o CDC considera que houve um acidente de consumo devendo o fornecedor ser responsabilizado Fa a uma reclama o por escrito ao fabricante do alimento se n o puder ser identificado dirija se ao comerciante exigindo a repara o dos danos patrimoniais despesas m dicas hospitalares ou com medicamentos e morais sofridos com base nos artigos 6 VI e 12 do CDC Guarde todos os comprovantes das despesas bem como a embalagem do p
94. iquida o iem Xx Aparelhos de telefone celular Xx Compra de m veis osodun paea Xx Compras fora do estabelecimento comercial Xx Compra de VEICULOS asasuniane asas nana aU Xx Contrato de leasing de ve culos ccsi Xx Compra de medicamentos ie Xx Compra de alimentos eee Xx Compra de IMOVEIS nemsiietsmenin disp no Xx Contrato de cons rcio c ii reeeereraeees Xx Contrato de Seguro aaa ssaaie isa preinio edi nr Xx Contrato de seguro de vida rea Xx Contrato de seguro residencial ssssies Xx Planos de sa de uid Xx Presta o de servi os de escolas particulares Xx Servi os banc rios jeppstainaipsanisiiesaiecas aneis saiiio dice enc igadi Xx FINdICIAMNO siga E Xx Canoes d credito QAMERNaNNEDE AR PRP DRE NE RE E PD Xx Contrato de loca o de im veis cc Xx Contratos de turismo e transporte Xx Contrato de estacionamento i ii Xx Presta o de servi os p blicos Xx Presta o de servi os telef nicos Xx BBHOGRAF A ass safada a A a Xx CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN Palavras importantes A O COLETIVA a a o para defesa de direitos coletivos tamb m chamados de DIREITOS DIFUSOS Pode ser promovida pelo Minist rio P blico ou por Organiza es de Defesa do
95. irregularidade o produto deve ser devolvido especificando se na nota de entrega o ocorrido Em seguida conv m entrar em contato com o estabelecimento para solucionar a quest o TROCA DE PRESENTES Situa es embara osas vivem alguns consumidores no instante em que precisam trocar presentes Por isso conv m logo esclarecer que o art 18 do C digo de Defesa do Consumidor somente imp e ao fornecedor a responsabilidade pela troca do produto se este apresentar algum problema o chamado v cio aparente ou oculto insan vel ou n o repar vel no prazo legal Donde se conclui que trocas que sejam pleiteadas em raz o do gosto pessoal do presenteado do tamanho da cor do modelo do produto ou ainda da exist ncia de presentes repetidos n o constituem por si s uma obriga o legal do fornecedor E se a troca vier a ser realizada em tais condi es nada mais significar que um puro ato de liberalidade por parte do comerciante Diante dessa disposi o legal como ent o a pessoa deve proceder ao fazer a troca de presentes CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN A maioria dos estabelecimentos comerciais n o cria qualquer obst culo a trocas Para muitos a possibilidade de realizar troca sem dificuldades quando se trata de presentes mais um atrativo para o consumidor e consequentemente resulta na amplia o dos lucros e das vendas dos comerciantes Muitos deles inclusive colocam etiquetas em seus produtos com todas as informa es
96. itar sua compreens o art 54 3 CDC Reajuste de mensalidades Qualquer reajuste de pre o em contratos de longa dura o como o caso do contrato de plano de sa de dever ser anual Em hip tese alguma permitido reajuste de pre os em per odo inferior a 12 meses Esse reajuste anual deve ter como base o ndice de infla o ou a varia o dos custos m dico hospitalares e deve ser autorizado pela ANS Mesmo sendo autorizado pela ANS um reajuste pode vir a ser abusivo Cabe ao consumidor lesado recorrer ao Poder Judici rio Para verificar se houve abusividade compare o ndice do reajuste com os ndices oficiais de infla o IGPM ndice Geral de Pre os do Mercado ou INPC ndice Nacional de Pre os ao Consumidor que sempre s o publicados pelos jornais Se o aumento da mensalidade ficar muito acima desses ndices solicite ao Procon uma an lise para verificar se o aumento n o foi abusivo Lembre se papel do consumidor questionar fiscalizar e reclamar Reajuste por faixa et ria Os reajustes por faixa et ria tamb m podem acontecer tanto nos contratos novos como nos antigos As faixas et rias e os percentuais em que os contratos UNIFRA CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN ser o reajustados devem vir definidos nos contratos de forma expressa Se houver o aumento sem a expressa e clara previs o no contrato esse aumento ser abusivo A Lei 9656 98 pro be o aumento por faixa et ria para pes
97. junto Secretaria de Direito Econ mico do Minist rio da Justi a a qual exigir da escola que comprove a legalidade do aumento praticado Matr cula Ao matricular o aluno voc est assinando um contrato de ades o pois a escola elabora esse contrato sem dialogar com os consumidores sobre cl usulas ou CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN modifica es de conte do Todas as restri es que o artigo 51 do CDC imp em aos contratos de ades o valem para o contrato de presta o de servi os educacionais Consulte o CDC conhe a as cl usulas abusivas e verifique se existe alguma em seu contrato com a escola Lembre que qualquer cl usula que coloque o consumidor em situa o de desvantagem exagerada desequilibrando o contrato em favor da escola ser nula de pleno direito Existem restri es que o Conselho Federal de Educa o imp e s escolas como por exemplo a proibi o de vincular a matr cula a contrato com cl usulas que impe am sua rescis o e tamb m a veda o emiss o de notas promiss rias ou qualquer outro t tulo de cr dito para quitar mensalidades taxas e contribui es escolares exceto como forma de pagar d bitos atrasados Atraso no pagamento dos encargos educacionais Os alunos inadimplentes n o podem sofrer nenhum tipo de penaliza o pedag gica conforme o artigo 6 da Lei 9870 99 e a Portaria 3 da Secretaria de Direito Econ mico Suspens o de provas reten o de documentos inclusive os
98. lar deve estar atento pois este um dos setores de consumo que mais d margem a reclama es junto aos rg os de defesa do consumidor Alguns cuidados 1 Adquira seu aparelho em lojas autorizadas o que vai garantir a sua proced ncia e a habilita o 2 Exija um produto que esteja lacrado em sua embalagem original 3 Recuse produtos que estejam na vitrine ou em demonstra o 4 Exija nota fiscal com n mero de s rie e modelo 5 Exija manual de instru o e garantia contratual 6 Leia atentamente o termo de garantia e observe a cobertura fornecida pelo fabricante 7 Questione o vendedor sobre as fun es do aparelho e o modo de us las 8 Em caso de v cio o consumidor deve primeiramente recorrer Assist ncia T cnica Autorizada Se o defeito n o for solucionado em 30 dias poder recorrer tanto ao fabricante quanto loja onde comprou o produto pois ambos s o respons veis solid rios pelas provid ncias impostas pelo CDC CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN 9 Quando o produto apresenta defeito e h substitui o do mesmo a garantia n o renovada restando o tempo de garantia ainda n o decorrido do produto anterior Neste caso o consumidor deve solicitar que a nota seja carimbada com novo n mero de s rie modelo e data de emiss o para ter a garantia prevista no CDC pois essa sim come ar a contar da data que estiver carimbada na nota fiscal COMPRA DE M VEIS Na nota fiscal dever constar
99. m suas caracter stics originais estando apto a ser consumido ou utilizado Ap s o prazo de validade o produto torna se impr prio para consumo pois perde sua composi o e pode inclusive ficar deteriorado O prazo de validade deve vir fixado no produto e a falta ou adultera o dessa informa o considerada VICIO DO PRODUTO Produtos comercializados com prazo de validade vencido tamb m s o considerados viciados Alimentos medicamentos e cosm ticos quando comercializados ou utilizados fora do per odo de validade podem causar danos sa de do consumidor Antes de comprar verifique o prazo de validade Verifique ainda se dentro do prazo de vida til desse produto voc conseguir utiliz lo todo E muito comum a oferta especial de produtos quando o produto ainda est dentro da validade mas resta pouco tempo de uso N o h legisla o que pro ba isso portanto cabe ao consumidor tomar essa precau o na hora da compra CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN PRAZOS O CDC estipula prazos diferentes para a reclama o por v cio e por fato do produto Para v cios em produtos n o dur veis o consumidor tem 30 dias para reclamar Se o v cio for em produto dur vel o prazo para reclamar de 90 dias O mesmo prazo serve para servi os 30 dias para servi os n o dur veis e 90 dias para servi os dur veis Em caso de v cio oculto aquele que s aparece com o uso O prazo o mesmo por m come a
100. mea a de n o locar o im vel o consumidor deve exigir recibo discriminando exatamente a que se refere tal pagamento pois mediante este documento poss vel solicitar a devolu o da import ncia paga ou se preferir use cheque nominal tamb m com a discrimina o do que se refere o pagamento no verso do mesmo Taxas como condom nio gua e luz s o pagas pelo inquilino J o IPTU Imposto Predial e Territorial Urbano de responsabilidade do locador propriet rio mas poder ser repassado para o locat rio inquilino se for acordado no contrato de loca o O pagamento do seguro inc ndio de responsabilidade do inquilino No t rmino do contrato de loca o verifique se existe o direito de reten o por benfeitorias teis ou necess rias Benfeitorias s o obras que o inquilino faz no im vel para conserv lo ou impedir que se estrague necess rias ou para aumentar ou facilitar o uso do mesmo teis O artigo 35 da Lei do Inquilinato diz que o locat rio tem direito a ser indenizado em caso de benfeitorias teis que o locador tenha autorizado e no caso das necess rias mesmo que n o autorizadas CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN Em caso de loca o de apartamento sempre bom pedir ao locador uma procura o para represent lo nas reuni es de condom nio Se a reuni o de condom nio for para discutir despesas ordin rias manuten o do im vel o locat rio poder participar ativamente sem procura
101. mes certificados de CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN conclus o de cursos identidade estudantil boletins de notas cronogramas curr culos e programas Portanto esses itens n o podem ser cobrados separadamente Taxas podem ser cobradas para pagar custos e servi os extraordin rios prestados pela institui o aos seus alunos S o eles segunda chamada de prova e exames declara es aulas de recupera o adapta o e depend ncia prestados fora do hor rio escolar quando os professores s o remunerados para essas fun es Finalmente as contribui es s o cobradas para remunerar todos os servi os n o inclu dos na mensalidade e na taxa por exemplo servi os de pouso alimenta o e transporte quando prestados pela institui o de ensino As normas que regulamentam esses servi os educacionais s o publicadas pelo Di rio Oficial dos Estados a cada semestre ou anualmente Qualquer d vida informe se junto Secretaria da educa o ou nas Delegacias Regionais de Ensino As cobran as que s o consideradas ilegais s o taxas de inscri o de consumo para distribui o de bolsas de estudo ou concess o de pr mios ou qualquer forma de arrecada o obrigat ria para a receita escolar Reajuste das mensalidades A Lei 8170 91 disciplina o procedimento para reajuste das mensalidades escolares afirmando que a escola deve estipular o valor da mensalidade com base no seu planejamento pedag gico e econ mico financeiro
102. n o poder ser maior do que tr s meses de aluguel e que dever ser devolvida ao locat rio no final da loca o caso ele esteja em dia com seus pagamentos Fiador O contrato de fian a um contrato acess rio ao contrato principal que o de loca o Na fian a uma terceira pessoa se responsabiliza pelo cumprimento das obriga es do locat rio caso o mesmo torne se inadimplente Seguro fian a feito por meio de uma companhia seguradora e em geral pago juntamente com o aluguel mensalmente Caso haja o inadimplemento por parte do locat rio a seguradora cobrir os alugu is impagos Pagamento do aluguel CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN O pagamento do aluguel dar se no m s vencido O propriet rio s poder pedir o aluguel antecipadamente se n o houver garantia locat cia envolvida na negocia o ou em loca o para temporada Para cada pagamento efetuado exija recibo no qual dever constar a quita o do m s pago Quando o inquilino deixa de pagar o aluguel ou os encargos da loca o condom nio gua luz etc o locador poder ajuizar uma a o de despejo Nesses casos o locat rio sendo citado ter prazo de 15 dias para contestar essa a o ou pedir para o juiz designar data para ser depositado o aluguel purga o de mora Em ambos os casos h a necessidade de constituir advogado Den ncia vazia De acordo com a Lei do Inquilinato nos contratos residenciais assinados antes de 20 12
103. na o atualizada Esta certid o fornecida pelo Cart rio de Registro de Im veis da Regi o e informa sobre os ltimos 20 anos do im vel se ele est hipotecado ou se faz parte de alguma heran a Tratando se de apartamento necess ria tamb m uma declara o negativa de d bitos junto ao condom nio 3 Se h d bito relativo a IPTU Imposto Predial e Territorial Urbano Pe a uma certid o negativa de d bito CND junto a Administra o Regional da cidade onde se localiza o im vel em quest o 4 Se o im vel est atrelado a financiamento por meio de agente financeiro caso positivo se h pend ncias e quais as condi es de transfer ncia do contrato Na compra de im vel na planta verifique 1 a qualidade da constru o informado se junto a incorporadora sobre a rela o de im veis j constru dos e quem a construtora Os respons veis pela obra devem ser registrados no CREA Conselho Regional de Engenharia e Economia 2 na Secretaria da Habita o se a planta do referido im vel est aprovada Checar no Cart rio de Registro de Im veis se a incorpora o est regularmente registrada com especial aten o para a planta a metragem do im vel a rea total e privativa al m do memorial descritivo 3 qual o tipo de constru o contratada se for por administra o o custo efetivo da obra e a taxa de administra o ser o repassados aos adquirentes ou se por empreitada onde o pre o fechad
104. necess rios transfer ncia ou impedir o aluno de frequentar as aulas s o condutas proibidas de serem utilizadas como forma de pressionar o aluno ou respons vel a quitar seu d bito Ainda na cobran a do d bito o aluno n o poder ser submetido qualquer tipo de constrangimento ou amea a art 42 CDC No caso de escolas particulares a cobran a n o pode expor a condi es vexat rias Cancelamento transfer ncia ou desist ncia de matr cula O aluno deve estar em dia com as mensalidades para pedir transfer ncia ou desistir da matr cula Os estabelecimentos costumam cobrar uma taxa para trancamento da matr cula a qual dever estar previsto no contrato Se a matr cula for cancelado antes do in cio das aulas o consumidor dever ter o dinheiro devolvido Qualquer cl usula no contrato que estabele a a n o devolu o de valores pagos considerada abusiva nos termos do artigo 51 IV e 1 e do item 16 da Portaria N 3 de 15 03 2001 da Secretaria de Direito Econ mico SERVI OS BANC RIOS Abertura de conta corrente Inicialmente pesquise entre os bancos aquele que oferece mais vantagens e menos despesas buscando informa es sobre a performance da institui o junto aos seus correntistas bem como verifique se h reclama es junto ao Procon local Leia com aten o o contrato de abertura adquirindo dentre os servi os oferecidos aqueles que efetivamente v utilizar Os pre os das tarifas e custos
105. nfigura pr tica abusiva art 39 Ill e para o CDC esse produto equiparado a AMOSTRA GRATIS o que desobriga o consumidor de seu pagamento Cabe ainda indeniza o por eventuais danos morais e patrimoniais decorrentes desse envio sem solicita o O cart o recebido sem solicita o deve ser destru do Se o cart o veio atrav s de uma institui o banc ria devolva o e exija um documento que comprove a devolu o Encaminhe tamb m uma den ncia ao Procon ou ao Departamento Nacional de Prote o e Defesa do Consumidor A empresa respons vel pelo envio ser aplicada uma san o administrativa como a multa por exemplo CONTRATO DE LOCA O DE IM VEIS CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN Existe uma controv rsia quanto aplica o do CDC para os contratos de loca o uma vez que estes s o regidos por uma legisla o pr pria a Lei 8245 91 conhecida como Lei do Inquilinato As decis es judiciais chamadas de JURISPRUD NCIA t m sido em sua maioria no sentido de que para a loca o residencial o CDC deve ser aplicado pois existe a figura do consumidor o locat rio que destinat rio final do bem locado e do fornecedor o locador que entrega para uso o im vel alugado Em suma o locador comercializa um bem que a moradia a ocupa o do im vel Contudo se acaso tratar se de loca o comercial h entendimento no sentido de que n o deve ser aplicado o CDC pois o locat rio n o utilizar o im
106. normais como em caso de recupera o 10 Se h presen a de um adulto para acompanhar as crian as al m do motorista Tudo que for acertado verbalmente deve constar no contrato Havendo qualquer problema somente o que constar em contrato poder ser questionado judicialmente ou tamb m poder ser formalizada reclama o junto ao Procon CO No O BON Transporte de passageiros Para que haja um contrato de presta o de servi os de transporte de passageiros basta a conduta do consumidor de subir num nibus de transporte coletivo e adquirir uma passagem E um tipo de contrato em que a obriga o da empresa levar a pessoa inc lume at seu destino Se ocorrer qualquer tipo de acidente ao consumidor que cause dano moral f sico ou patrimonial surgir o dever de indenizar Mesmo que a empresa n o tenha culpa pelo acidente dever indenizar o passageiro pois trata se de modalidade de responsabilidade objetiva CONTRATO DE ESTACIONAMENTO Quando voc coloca seu carro num estacionamento no centro da cidade para se precaver contra furtos e roubos ou mesmo pela mera comodidade ao manobrar est fazendo com a empresa de estacionamento um contrato chamado de contrato de dep sito Se alguma coisa acontecer com seu autom vel dentro do estacionamento a empresa estar obrigada a indeniz lo CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN Da mesma forma existe um contrato de dep sito entre a pessoa que coloca seu carro no estacion
107. nto ser suspenso ap s entregue esse documento pessoalmente ou por carta com A R Aviso de Recebimento na loja No caso de a cobran a das presta es dar se atrav s do sistema banc rio n o esque a de pedir no documento o cancelamento da cobran a junto ao banco O valor que j foi pago dever ser reembolsado ao consumidor com corre o monet ria No caso de a loja tentar cobrar alguma taxa pelo cancelamento da compra informe os que a culpa pelo cancelamento deles pelo atraso na entrega E ainda algumas lojas alegam que n o podem cancelar a venda ap s a emiss o da nota fiscal Isso n o verdade a nota fiscal pode ser cancelada Na hora da entrega compare o produto que est recebendo com o que consta na nota fiscal Se houver diverg ncia n o receba o produto Verifique se a embalagem vem lacrada e abra a antes que o entregador v embora Se perceber UNIFRA CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCANO que o produto veio com algum v cio ou com a embalagem aberta n o assine a nota de entrega Se ocorrer algum dano no m vel durante a montagem interrompa o procedimento e entre em contato com a loja solicitando a troca por outro produto Ao interromper a montagem n o assine o recibo de entrega mas sim fa a constar nele que o montador danificou a pe a COMPRAS FORA DE ESTABELECIMENTO COMERCIAL As compras realizadas fora do estabelecimento comercial recebem a tutela do CDC sendo inclusive poss vel
108. o Ao assinar o contrato de loca o lembre se de ler atentamente todas as cl usulas deste documento riscando todo e qualquer espa o em branco que sobre Ali s nunca o assine em branco Uma via do mesmo assinada e datada deve ficar em posse do inquilino Al m disso o documento dever ser assinado por duas testemunhas que n o tenham impedimentos legais Nesse contrato dever constar Nome e qualifica o do locador Locat rio e fiador se houver Descri o e endere o do im vel locado Valor do aluguel ndice e periodicidade do reajuste atualmente a corre o anual Forma local e data de pagamento Modalidade de garantia Discrimina o dos encargos a serem pagos 9 Destino do im vel residencial n o residencial ou comercial 10 Data do in cio e prazo de loca o 11 Valor da multa em caso de rescis o contratual e o termo de vistoria que deve ser anexado ao contrato O N OO OAOUON A garantia no contrato de loca o Num contrato de loca o de im vel as garantias podem ser de tr s tipos cau o fian a e seguro fian a A Lei do Inquilinato permite que o propriet rio exija do inquilino somente um tipo de garantia para assegurar o cumprimento do contrato Entenda o que significa cada um desses tipos de garantia Cau o Trata se de um dep sito de bens ou dinheiro colocados em uma caderneta de poupan a conjunta entre o propriet rio e o inquilino cuja import ncia
109. o Da mesma forma n o assine nenhum documento em branco Evite comprar cons rcio de terceiros Se o cons rcio contemplado ou n o for adquirido de terceiros fa a a transfer ncia somente na pr pria administradora N o compre cons rcio contemplado sem antes conferir na administradora se est mesmo contemplado Uma prova da contempla o a carta de cr dito Analise se conveniente entrar em cons rcio com prazos muito longos Ap s aderir a um cons rcio Compare a a todas as reuni es do grupo para acompanhar e fiscalizar a administradora os sorteios e a aplica o dos recursos Nessas reuni es s o tratados assuntos referentes a reajustes portanto ao comparecer voc est fiscalizando a administradora Questione os funcion rios e donos da administradora sempre que tiver d vidas Se for sorteado o consorciado obrigado a retirar o bem ou troc lo por uma carta de cr dito Se n o retir lo o cr dito congelado e quaisquer aumentos no pre o do bem ser o suportados pelo consorciado Se n o for sorteado o consorciado pode desistir a qualquer momento Justifique por escrito esclarecendo o motivo e solicite o ressarcimento dos valores pagos As taxas de administra o n o ser o devolvidas O ressarcimento dos valores pagos pode ser feito at 60 dias ap s o t rmino do grupo e o valor dever ser corrigido monetariamente Procure o Procon quando suspeitar de irregularidade CE
110. o pr vio ser considerado AMOSTRA GR TIS e n o poder ser cobrado o que diz o artigo 39 III e nico do mesmo artigo PAGAMENTO ANTECIPADO DA PRESTA O Se o consumidor divide suas compras em presta es e incidem juros sobre as mesmas ao pag las antecipadamente o procedimento correto que o valor dos juros seja descontado proporcionalmente bem como os demais encargos morat rios UNIFRA CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN PE AS DE REPOSI O As pe as de reposi o devem estar no mercado disposi o do consumidor por pelo menos 5 anos Enquanto o produto estiver no mercado a produ o de pe as de reposi o de praxe O problema que costuma se apresentar que ao cessar a fabrica o do produto as pe as de reposi o deixam de ficar venda no mercado Se o consumidor adquire um eletrodom stico e esse produto p ra de ser fabricado ap s um tempo em raz o de ter sido substitu do por outro modelo as pe as de reposi o devem permanecer disposi o por mais cinco anos Observe que esse prazo igual ao prazo que o CDC preceitua para a prescri o de a es do consumidor por danos artigo 27 Ao efetuar a repara o de produtos com v cio de qualidade vedada ao fornecedor a utiliza o de pe as de reposi o usadas sem autoriza o do consumidor sendo essa pr tica considerada crime e punida com pena de deten o de 3 meses a 1 ano e multa PESSOA F SICA todo in
111. o presente em cada ser vivo que define as caracter sticas de cada esp cie Atrav s da engenharia gen tica esses genes podem ser isolados e transferidos entre esp cies diferentes Dessa forma obt m se alimentos onde o c digo gen tico de uma esp cie inserido em outra produzindo uma esp cie modificada acrescida das caracter sticas de CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN ambas Ent o temos por exemplo o desenvolvimento de uma esp cie de soja que resistente a um herbicida assim se esse herbicida for aplicado em uma planta o a soja resistente n o ser atingida A engenharia gen tica permite por exemplo que um alimento tenha sua composi o alterada A seguran a dos transg nicos um dos alvos principais da discuss o que envolve o com rcio de tais produtos O desenvolvimento e cultivo dos alimentos geneticamente modificados recente dessa forma n o se conhece com precis o o seu impacto no meio ambiente e para o consumo permanente pelo homem Surgem preocupa es quanto ao desenvolvimento de alergias e produ o de subst ncias t xicas por conta da intera o entre diferentes esp cies cujos genes foram combinados Outra preocupa o o impacto ambiental causado por exemplo pelo desenvolvimento de uma esp cie para cultivo que seja resistente a uma praga desequilibrando o ecossistema No Brasil compete a Comiss o T cnica Nacional de Biosseguran a CTNBio avaliar a seguran a desses produtos para o consum
112. o sujeito a reajuste 4 o cadastro de reclama es fundamentadas no Procon para saber sobre a idoneidade da empresa 5 se a obra est financiada ou se existe possibilidade de financiamento pelo SFH Sistema Financeiro de Habita o em caso positivo verifique quais as condi es para composi o da renda familiar e a quem compete o pagamento de encargos relativos libera o do financiamento 6 o cronograma de obras e visite se poss vel periodicamente o local Verificar ainda se consta no contrato multa por atraso na entrega CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN 7 se guardou todos os panfletos de publicidade do im vel garantindo assim que a empresa cumpra a oferta a qual vincula o fornecedor direito do consumidor ter consigo uma c pia do contrato para havendo d vidas quanto a alguma cl usula procurar o Procon ou um advogado de sua confian a Leia atentamente o contrato certificando se de que as cl usulas s o as mesmas da minuta Risque os espa os em branco No contrato dever o constar 1 Os dados pessoais do propriet rio e do comprador 2 descri o do im vel 3 O n mero do registro da incorpora o no Cart rio de Registro de Im vel 4 O valor total do bem 5 forma de pagamento 6 A periodicidade atualmente anual de acordo com legisla o em vigor e ndice de reajuste durante a constru o e ap s a entrega das chaves n o pode ser TR moeda estrangeira e nem sal rio m nimo
113. o consumidor face a v cios e danos decorrentes de defeitos em produtos ou servi os A preven o de danos recebe tamb m tratamento especial cria se aqui um dever de seguran a e qualidade dos produtos e servi os que o fornecedor pretende colocar no mercado de consumo Qualquer v cio ou defeito que possa acarretar preju zos material ou moral ao consumidor enseja a responsabiliza o do fornecedor na exata medida do dano causado ao adquirente do produto ou servi o 7 Acesso justi a A facilita o do acesso justi a refor ada pelo CDC No artigo 6 VII o CDC traz uma refer ncia aos mecanismos coletivos de defesa do consumidor Trata CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN se da defesa dos interesses difusos ou coletivos atrav s dos rg os incumbidos as associa es de defesa o Minist rio P blico e trata se tamb m de uma refer ncia as Defensorias P blicas a quem incumbe a defesa dos necessitados 8 Facilita o da defesa dos direitos dos consumidores A lei que defende os direitos do consumidor preocupa se tamb m com o fortalecimento da posi o do consumidor em ju zo seja como autor da a o ou como na posi o de r u trazendo o instituto chamado de invers o do nus da prova anteriormente detalhado A facilita o de defesa do consumidor abrange ainda a utiliza o do h beas data para a obten o dos dados existentes em cadastros de consumidores a utiliza o das a es coletivas para defe
114. o em que apenas os dados do consumidor s o acrescentados Para esse tipo de contrato o C digo de Defesa do Consumidor disp e Kuman regras em acordo ao art 54 Devem ser redigidos de forma clara para facilitar o entendimento do aderente consumidor As letras pequenas que dificultam a leitura s o proibidas Se houver cl usulas que restrinjam direitos devem estar escritas de forma destacadas no contrato em negrito por exemplo Se no contrato de ades o houver cl usulas ilegais ou abusivas estas ser o nulas de pleno direito conforme artigo 51 CDC mas esta nulidade deve ser reconhecida judicialmente S o consideradas cl usulas abusivas aquelas que Estabele am que o fornecedor n o precise indenizar o consumidor em caso de defeito fato ou vicio do produto Diminuem a responsabilidade do fornecedor em caso de dano ao consumidor bem como as que pro bem a devolu o do produto ou de quantia paga Coloque o consumidor em desvantagem exagerada frente ao fornecedor e que estendam obriga es do contrato a terceiros UNIFRA CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN Tornem obrigat ria somente ao consumidor a apresenta o de provas no processo judicial assim como as que pro bem o consumidor de recorrer diretamente a um rg o de prote o ao consumidor ou ao Poder Judici rio sem antes recorrer ao pr prio fornecedor ou a quem ele determinar Possibilitem ao fornecedor alterar modificar qualquer parte do contrato sem aut
115. o mediante pagamento inclusive servi os p blicos banc rios financeiros de cr dito e de seguros Assim como os produtos os servi os podem ser dur veis constru o de uma casa por exemplo ou n o dur veis corte de cabelo por exemplo e s o objeto de garantia contra v cio defeito e acidente de consumo SERVI O P BLICO S o aqueles prestados pelo poder p blico popula o e que podem ser tarifados individualmente transportes gua esgotos telefone luz correios Estes servi os podem ser prestados diretamente pelo poder p blico ou por empresas p blicas e autarquias O prestador de servi o p blico tamb m fornecedor portanto os servi os p blicos devem ser adequados e eficazes TROCA DO PRODUTO N o h previs o na lei para simples troca de produto sem defeito ou v cio de qualidade que lhe impe a o uso Verifique se o estabelecimento estabelece prazo para troca ou pe a ao fornecedor para fazer uma observa o sobre a possibilidade de troca na Nota Fiscal O fornecedor n o obrigado a fazer a troca por mera insatisfa o do consumidor sem que o produto n o apresente nenhum problema de qualidade Muitas pessoas insistem em exigir a troca imediata do produto viciado por outro novo mas esse n o o procedimento autorizado pelo CDC Se houver v cio de quantidade ou qualidade no produto surgir o dever de troca do fornecedor contudo o consumidor deve ter em mente que essa troca por outro produto da
116. o para a humaniza o entendimento entre as pessoas CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN Sensibilizar a comunidade santamariense sobre direitos e deveres pensar a pol tica preventiva a educa o e tudo que cerca a realidade consumerista tem sido a miss o desse projeto Os tr s ltimos anos do Procon contemplam o t rmino de um primeiro momento a cria o e a implementa o da pol tica de atendimento Disso podemos afirmar que existe um mecanismo de defesa aos consumidores capaz de desbravar novos horizontes rduo e comprometido o trabalho que temos pela frente para que as bases consolidadas possam servir de alicerce a novas e futuras a es Pr ximo a 16 000 atendimentos foram realizados e tantos outros nos esperam Consumidor Cidad o a terceira edi o A vida assim O que ela quer de n s coragem Celina Depr A terceira edi o desta cartilha vem ao encontro do esfor o de acad micos e professores que assumem um papel de comprometimento que vai al m da sala de aula transp e as quatro paredes e integra espa os Muito mais que vontade necess rio termos paix o naquilo que fizemos Acreditarmos no nosso potencial de interven o e mudan a concreta da realidade O direito e digo isso a todos os acad micos representados aqui pelo Eduardo o Fabiano o Felipe e a Giese o maior instrumento que dispomos para efetivar a justi a social Conduzir os nossos pensamentos e a es para a pr tica do
117. or de chamadas conversa simult nea etc n o podem mais ser cobrados 24 horas ap s efetuada a solicita o pelo consumidor Quanto ao envio de faturas existe um prazo para que a prestadora o fa a 60 dias para chamadas locais 90 para longa dist ncia nacional e 150 para internacional Se a prestadora deixar de enviar as faturas nesse prazo surgir o direito de parcelar os valores cobrados e n o ter os servi os suspensos em virtude de conta apresentada fora desses prazos N o esque a que o consumidor poder contestar os d bitos em sua fatura conta que considere indevidos Para cobrar esse d bito a prestadora deve comprovar a realiza o destas chamadas Caso pague liga es que n o efetuou o consumidor tem direito repeti o do ind bito O consumidor dever ser informado sobre o resultado da contesta o de d bitos e se considerada improcedente receber a justifica o por escrito Todas as normas referentes repara o de danos nas rela es de consumo valem para as prestadoras de servi os telef nicos Ent o danos causados por descargas el tricas conduzidas via rede de telefonia em aparelhos de telecomunica es certificados pela Anatel dever o ser indenizados Sistema de portabilidade e desbloqueio para usu rios da telefonia CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN Portabilidade num rica O que Permite ao consumidor trocar de operadora e permanecer com o mesmo n mero telef nico Como prodeceder O
118. or estiver internado e ocorrer o descredenciamento do hospital este obrigado a mant lo CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN internado e a operadora do plano de sa de obrigada a pagar as despesas at a alta hospitalar Responsabilidade pela qualidade do servi o prestado A responsabilidade pela qualidade e seguran a do servi o prestado aos usu rios de planos de sa de mais um caso de responsabilidade solid ria Respondem por danos causados ao consumidor decorrentes da m presta o do servi o a empresa de plano de ou seguro sa de os m dicos e os estabelecimentos conveniados O consumidor poder exigir de qualquer um deles o ressarcimento dos preju zos sofridos Por m como os profissionais liberais s respondem se verificada a sua culpa responsabilidade subjetiva mais f cil para o consumidor exigir a repara o do dano da empresa operadora do plano de sa de e dos estabelecimentos conveniados os quais se enquadram na modalidade de responsabilidade civil denominada de objetiva veja o verbete na p gina 20 Institutos de Previd ncia de Servidores P blicos O Superior Tribunal de Justi a entende ser cab vel a aplica o do CDC aos Institutos de Previd ncia Privada de Servidores P blicos quando estes agem como esp cie de planos e seguro sa de Venda casada Muitas vezes a empresa de plano de sa de entrega ao consumidor uma lista de m dicos hospitais e laborat rios credenciados Em geral os labor
119. oriza o do consumidor Estabele am perda das presta es j pagas por descumprimento de obriga es do consumidor Se o consumidor deixar de pagar as presta es e houver a retomada do bem que e o objeto do neg cio as presta es j pagas dever o ser reembolsadas ao consumidor levando se em conta o desgaste do bem Contrato de cr dito o contrato que se forma quando na aquisi o de um bem ou servi o h a concess o de cr dito ou financiamento O artigo 52 do CDC traz as diretrizes a serem seguidas pelo fornecedor em caso de utiliza o de contrato de cr dito dever do fornecedor informar O pre o do produto ou servi o sempre em moeda nacional isto em reais Taxa de juros do financiamento assim como a taxa de juros em caso de mora atraso no pagamento das presta es Quaisquer outros acr scimos previstos em lei como o IOF imposto sobre opera es financeiras devem estar igualmente em reais A data de vencimento das presta es bem como o numero e a periodicidade das mesmas O valor total do bem com e sem financiamento para que o consumidor possa avaliar a melhor maneira de efetuar o pagamento Da mesma forma que em qualquer outro contrato a taxa de juros em caso de mora n o poder ser superior a 2 do valor da presta o em atraso Se o consumidor efetuar o pagamento antecipado da divida ou de alguma presta o h direito a redu o proporcional dos juros e de outros acr scimos Os jur
120. os remunerat rios representam em um contrato de cr dito o valor a ser pago ao fornecedor como remunera o pelo valor concedido como cr dito ao consumidor Existem duas situa es diferentes com rela o aos juros remunerat rios uma situa o para as institui es financeiras e outra para as demais pessoas f sicas e jur dicas Por isso a taxa de juros deve ser negociada no ato do contrato junto s institui es financeiras pois n o existe para as mesmas limite imposto pela lei para a taxa de juros reais Para as demais pessoas f sicas e jur dicas o limite e o da Lei de Usura VAMOS ENTENDER MELHOR ESTAS DUAS SITUA ES Afinal por que a taxa de juros deve ser negociada O CDC n o oferece prote o ao consumidor contra os juros abusivos N o existe uma previs o legal hoje do que seja juros abusivos A Constitui o Federal de 1988 no artigo 192 continha um limite aos juros reais em CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN 12 ao ano Ent o em 2003 a emenda constitucional numero 40 revogou deste artigo o inciso terceiro que tratava deste assunto A Lei de usura Decreto 22 626 33 estabelece que os juros n o podem ser superiores ao dobro do fixado em lei A lei neste caso e o C digo Tribut rio Nacional que fixa o limite de juros em 1 ao m s Essa lei entretanto n o e aplic vel as institui es financeiras mas apenas as demais pessoas f sicas e jur dicas Por causa da EC 40 2003 n o existe limita o para a
121. por Valor Determinado que uma quantia fixa garantida definida no ato da contrata o que o segurado receber no caso de perda total do ve culo 2 Indeniza o pelo Valor de Mercado Referenciado que uma quantia vari vel determinada de acordo com a tabela de refer ncia de cota o para o mercado previamente fixada na proposta de seguro Esta alternativa prev tamb m al m do pre o de mercado jornais de grande circula o revistas especializadas o uso de um fator de ajuste em percentual a ser aplicado sobre a tabela estabelecida na data de liquida o do sinistro importante saber que as seguradoras s o obrigadas a oferecer o Valor Determinado sendo facultativo o oferecimento da outra modalidade Tanto numa quanto na outra o valor deve ser definido no ato da contrata o E vedado s seguradoras a utiliza o de tabelas pr prias para o Valor de Mercado Referenciado O valor a ser considerado o das tabelas divulgadas em revistas especializadas ou jornais de grande circula o A cobertura do tipo Valor de Mercado Referenciado deve seguir as seguintes regras 1 O valor da indeniza o pode ser maior ou menor na hora do pagamento da indeniza o Isto porque o valor de mercado estipulado no momento da assinatura da proposta sofre altera o al m da aplica o do fator de ajuste Este fator determinado pelas caracter sticas do ve culo ou de seu estado de conserva o Entretanto ele dever ser
122. por exemplo e o destinat rio de quaisquer tipos de publicidade abusiva ou enganosa ainda que n o tenha adquirido o produto ou servi o veiculado na mensagem publicit ria CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN Nesse caso o consumidor pode se valer do Poder Judici rio ou do Procon para pedir provid ncias com base no artigo 37 88 19 2 e 3 CONSUMO SUSTENT VEL A educa o para o consumo deve abranger o consumo sustent vel e o respeito ao meio ambiente Isso extremamente importante ao se considerar que os recursos naturais s o finitos ou seja podem acabar Consumir por consumir sem a real necessidade de um produto al m de um gasto desnecess rio levar inevitavelmente ao esgotamento do meio ambiente CONTRATO O contrato um acordo de vontades que ocorre entre duas ou mais pessoas em que elas assumem obriga es entre si As pessoas n o costumam enxergar a rela o contratual em todos os lugares que ela aparece ao longo do dia a dia Mesmo n o assinando nada n o h d vida de que estamos diante de um verdadeiro contrato quando uma pessoa entrega dinheiro e a outra entrega produto ou servi o Quando voc vai ao supermercado e faz suas compras embora n o esteja escrito existe um contrato e dele nasce uma RELA O DE CONSUMO Existe um acordo de vontades a sua de comprar e a do supermercado de vender existem obriga es rec procas a sua de pagar as compras e a do supermercado de entregar produtos em condi
123. por nenhum dos benef cios oferecidos poder optar pela ades o a qualquer Plano de Servi o tendo como vantagem a aus ncia de perman ncia m nima Art 81 O Usu rio deve ser informado sobre os aspectos relativos s programa es inclu das nas facilidades dos Planos de Servi o e eventuais bloqueios na Esta o M vel ou na Central de Comuta o e Controle antes de qualquer ato que indique ades o ao plano 1 O Usu rio deve ainda ser informado sobre a faculdade de altera o da programa o das facilidades e dos bloqueios 82 E vedada a cobran a de qualquer valor quando do desbloqueio de Esta o M vel Art 108 A prestadora deve assegurar o direito do Usu rio de forma onerosa portabilidade de C digo de Acesso no prazo e condi es definidos na regulamenta o Regulamento do SMP anexo Resolu o 477 ANATEL IMPORTANTE A prestadora deve tornar dispon vel aos consumidores acesso telef nico gratuito ao Centro de Atendimento e informar os endere os dos Setores de Atendimento As contas telef nicas devem detalhar CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN a Origem e destino da chamada b C digo de Acesso n mero discado c d Hora minuto e segundo do in cio e t rmino da chamada Valor da chamada varia o hor ria obriga o do consumidor comunicar a o roubo furto ou extravio de aparelhos b a transfer ncia de titularidade c qualquer altera o de cadastro
124. qualquer tipo de preju zo Quando uma lei de ordem p blica ela n o pode ser contrariada ou afastada nem por acordo entre as partes C DIGO DE ACESSO telefonia Conjunto de caracteres num ricos ou alfanum ricos estabelecido em Plano de Numera o que permite a identifica o de Usu rio de terminal de uso p blico ou de servi o a ele vinculado COMISS O DE PERMAN NCIA BANC RIA cobrada com a mesma finalidade da corre o monet ria atualizar o valor do d bito em atraso Por isso n o podem ser cobradas conjuntamente ou utiliza se uma ou a outra CONSUMIDOR Toda pessoa f sica ou jur dica empresa associa o funda o que adquire um produto ou servi o para uso pr prio como destinat rio final considerada consumidor O DESTINAT RIO FINAL aquele que n o emprega o bem comprado ou servi o utilizado como um intermedi rio com o objetivo de repass lo para outras pessoas As v timas de acidente de consumo por exposi o a produtos defeituosos tamb m s o consideradas como consumidores segundo o CDC artigos 17 e 29 ainda que o produto que causou o fato n o tenha sido adquirido atrav s de compra pela v tima Ver tamb m AMOSTRAS GRATIS E ainda s o equiparados a consumidores a coletividade de pessoas que esteja presente em uma rela o de consumo o n mero indeterminado de pessoas que estejam sendo v timas de uma fraude ou de qualquer tipo de abuso por parte de um fornecedor
125. r a responsabilidade civil do fornecedor isto a obriga o de ressarcir o preju zo ou indenizar o dano causado Esse dever imposto pela lei ao fornecedor est ligado ao Princ pio da Prote o da confian a que o consumidor deposita no fornecedor ao adquirir seu produto ou servi o RESPONSABILIDADE PENAL O C digo de Defesa do Consumidor considera algumas pr ticas como criminosas e para elas existe al m da responsabilidade civil uma responsabilidade penal Isso significa que essas condutas s o tidas como delituosas e portanto penalizadas com san es que podem restringir a liberdade de quem as pratica Com a finalidade de banir essas pr ticas da sociedade foram previstos os CRIMES CONTRA AS RELA ES DE CONSUMO e a responsabilidade penal visa punir o infrator que comete esses crimes Eles est o previstos nos artigos 61 a 80 do CDC Alguns exemplos de condutas criminosas e sua penas 1 Omitir dizeres sobre nocividade ou periculosidade de produtos deten o de 6 meses a 2 anos e multa 2 Publicidade enganosa ou abusiva deten o de 3 meses a 1 ano e multa 3 Utilizar na repara o de produtos componentes ou pe as usadas sem autoriza o do consumidor deten o de 3 meses a 1 ano e multa 4 Na cobran a de d vidas constranger amea ar coagir f sica ou moralmente utilizar informa es falsas expor injustificadamente o consumidor a rid culo ou interferir no seu trabalho ou lazer deten o de
126. r ser negado ao usu rio de plano de sa de e as tr s condi es devem ser comprovadas simultaneamente Limites nos prazos de interna o Nos contratos novos o limite de dias para interna o hospitalar proibido Para contratos antigos a Secretaria de Direito Econ mico atrav s da Portaria 3 de 19 03 1999 decretou a nulidade de cl usulas que imp em limites ou restri es a procedimentos m dicos consultas exames m dicos laboratoriais e interna es hospitalares UTI e similares contrariando prescri o m dica Ent o em caso algum seja contrato novo ou antigo poder haver limite de dias de interna o Entretanto se isso ocorrer formalize uma reclama o por escrito empresa solicitando a solu o N o havendo solu o denuncie ao Procon ou ANS Pode se ainda recorrer ao Poder Judici rio principalmente em caso de urg ncia quando o paciente precisa permanecer internado caso em que o consumidor dever pedir ao juiz uma LIMINAR para garantir a continuidade do tratamento Descredenciamento de m dicos e hospitais Se houver necessidade de substitu o de profissionais laborat rios e hospitais que prestam servi o a um plano de sa de os novos contratados devem estar dentro do mesmo padr o de qualidade do que foi oferecido quando da assinatura do contrato O descredenciamento de profissionais hospitais e laborat rios deve ser comunicado com anteced ncia de 30 dias ao consumidor Se o consumid
127. reitos que o c digo oferece Um dos principais direitos a ser exigido o direito transpar ncia de informa es seja na execu o do servi o seja na cobran a do mesmo A defini o de servi o adequado est na Lei de Concess es de Servi os P blicos o servi o que satisfaz as condi es de regularidade continuidade efici ncia seguran a atualidade generalidade cortesia na sua presta o e modicidade das tarifas artigo 6 19 O corte no fornecimento de servi os p blicos tem gerado muita discuss o nos tribunais do pa s j que envolve a presta o de servi os essenciais como energia el trica e gua para pessoas que muitas vezes n o t m condi es de pagar por isso A suspens o ou corte como chamada tamb m dos servi os essenciais poss vel conforme a Lei 8987 95 chamada de Lei de Concess o e Permiss o de Servi os P blicos em seu artigo 6 e a Resolu o da Aneel 456 2000 A exce o permiss o de corte se d em caso de pessoa f sica em situa o de miserabilidade ou se o consumidor pessoa jur dica de direito p blico Munic pio Universidades Hospitais P blicos etc para evitar preju zos popula o em geral PRESTA O DE SERVI OS TELEF NICOS CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN A presta o de servi os telef nicos fixos ou celulares uma da grandes fontes de reclama es dos consumidores perante os rg os de prote o ao consumidor e me
128. roduto ou preferencialmente a Nota Fiscal de compra Se n o houver acordo procure o Procon ou recorra ao Poder Judici rio COMPRA DE IM VEIS Antes de concluir a compra de um im vel existem alguns cuidados que o consumidor dever tomar para que o sonha da casa pr pria n o ganhe contornos de pesadelo CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN 1 V ao local em hor rios diversos verifique com os vizinhos se existem inconvenientes infra estrutura e servi os tais como escola transporte padaria supermercados etc 2 Em caso de im vel em rea rural ou condom nio certifique se junto a Secretaria de Assuntos Fundi rios se o im vel est em rea declarada de utilidade p blica ou interesse social em caso positivo poder ser desapropriada ou se h projeto aprovado por lei registrado no Cart rio Imobili rio 3 Em caso de im vel em rea urbana certifique se junto a Administra o Regional quanto utiliza o de rea p blica ou n o Em se tratando de compra de im vel usado o consumidor deve verificar 1 Se h a es propostas contra o propriet rio do im vel em caso positivo saber se a d vida compromete o bem Para isso necess rio solicitar uma certid o junto ao F rum Central e na Justi a Federal Se a propriedade em quest o for em cidade diferente de onde reside o dono a pesquisa dever ser efetuada nos dois locais 2 Solicitar ao vendedor uma Certid o Vinten ria com negativa de nus e alie
129. rotegido pela garantia legal expressa no artigo 26 do CDC Para reclamar a garantia legal a nota fiscal suficiente pois esse tipo de garantia independe de termo expresso art 24 Ent o exija sempre a nota fiscal ela servir ainda para comprovar a contagem do prazo de garantia GARANTIA DE COMPONENTES TROCADOS No caso de ter havido a troca de um produto ou componente parte ou pe a de um produto h a renova o da garantia para essa pe a ou componente que foi trocado INDENIZA O o ressarcimento de algum dano sofrido em virtude de uma conduta de outra pessoa No caso do CDC a indeniza o refere se a preju zos sofridos pelo consumidor por defeito v cio ou fato do produto JUROS Chama se juro a recomposi o de um capital atrav s da incid ncia de um percentual de corre o com o objetivo de repor perdas pela a o do tempo Os juros s o de dois tipos morat rios e remunerat rios JUROS DE MORA Os juros morat rios servem para ressarcir o credor do atraso no pagamento de uma d vida ou presta o Mesmo que n o estejam previstos em contrato podem ser cobrados desde que haja atraso no pagamento da presta o pelo consumidor CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN O percentual de juros que pode ser cobrado varia O C digo tribut rio Nacional imp e no artigo 161 1 limite de 1 ao m s J o C digo Civil n o imp e nenhum percentual de juros de mora apenas diz que devem limitar se aos in
130. sa dos direitos individuais homog neos 9 Adequada e eficaz presta o dos servi os publicos Os servi os p blicos tamb m devem ser prestados de maneira adequada e eficaz aos usu rios O Poder P blico quando na qualidade de fornecedor de servi os submete se aos ditames do C digo de Defesa do Consumidor e ao seu dever geral de seguran a e efici ncia Prote o contratual do consumidor O CONTRATO Sabemos que o contrato um acordo de vontades a vontade do fornecedor de vender e a vontade do consumidor de adquirir um produto ou servi o O contrato para ser v lido n o necessita estar escrito no entanto a forma escrita apresenta uma seguran a quanto aos seus direitos limites e obriga es Discuta os conte dos das cl usulas As cl usulas devem ser amplamente debatidas pelas partes Se houver alguma cl usula escrita de forma a dificultar o entendimento com linguagem muito t cnica ou express es que n o sejam de uso comum direito do consumidor question la E bom salientar que a abusividade de uma cl usula pode ser deflagrada a qualquer contrato Linguagem das cl usulas Pe a que as cl usulas sejam escritas da forma mais clara poss vel sem a utiliza o de express es em latim abreviaturas t cnicas etc Ajustes devem ser escritos Para maior seguran a jur dica das partes contratantes o contrato deve ser celebrado por escrito e em portugu s de forma concisa e continua para que n o se
131. smo em demandas judiciais A ANATEL a ag ncia reguladora respons vel pelas regras do setor Segundo material publicado pela ANATEL a partir de 1 de Janeiro de 2006 est o em vigor novas regras de presta o de servi os telef nicos as quais ampliam os direitos dos consumidores deste produto Um dos direitos b sicos mais violados pelas prestadoras de servi os telef nicos o dever de informar O acesso ao teor do contrato de presta o de servi os um direito do consumidor que deve receber c pia do mesmo Ainda n o pode mais ser exigido do consumidor a perman ncia durante tempo m nimo em um determinado plano de servi o ou seja o consumidor pode cancelar ou alterar o plano escolhido a qualquer momento Se optar por mudar de prestadora de servi o tem direito divulga o do novo n mero pela antiga prestadora Em caso de suspens o do servi o por inadimplemento n o poder ser cobrada assinatura mensal durante a suspens o do servi o Essa suspens o de servi o deve ser notificada por escrito ao consumidor Da mesma forma ocorrer com rescis o do contrato ou inclus o do nome do consumidor em cadastros restritivos de cr dito os quais devem ser previamente comunicados por escrito Durante o prazo em que os servi o estiver suspenso o consumidor n o poder efetuar liga es exceto para servi os de emerg ncia o 190 por exemplo Os pedidos de cancelamento de servi os adicionais siga me identificad
132. soas com mais de 60 anos de idade e que est o h mais de dez anos utilizando a mesma empresa de plano de sa de ou em sua sucessora caso a empresa seja adquirida por outra ou mude de nome por exemplo Se houver apenas altera o de categoria dentro da mesma empresa n o poder ser aplicado o reajuste por faixa et ria Para os contratos novos existem sete faixas et rias e o valor da ltima pode ser de no m ximo seis vezes o valor da primeira faixa et ria As empresas est o liberadas para distribuir os percentuais de aumento podendo inclusive manter valores iguais em faixas diferentes Exclus o de doen as preexistentes Alguns planos de sa de em especial nos contratos antigos costumavam excluir do mbito de cobertura doen as como c ncer AIDS ou doen as cong nitas O Poder Judici rio tem considerado isso como abusividade principalmente nos casos em que o consumidor n o sabia da doen a n o apresentava sintomas ou quando n o foi realizado nenhum exame para detectar a doen a declarando nula qualquer cl usula contratual que imponha essa tipo de restri o Para os contratos novos a pr pria lei tratou de proibir essa pr tica Contudo existe um caso em que a operadora de planos de sa de est autorizada a excluir doen a preexistente se a empresa provar durante os dois primeiros anos do contrato que a doen a preexistia e que o consumidor tinha conhecimento dela Este o nico caso em que o atendimento pode
133. sultas em terminais eletr nicos Neste caso n o inclui o extrato que o cliente imprime nesses terminais que podem ser cobrados Manuten o de contas ordem do Poder Judici rio Um extrato mensal contendo toda a movimenta o do m s Observe sempre as transa es que exijam cobran a de CPMF e caso n o concorde exija do gerente explica es As regras dessa cobran a podem vir a mudar portanto sempre conveniente acompanhar CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN Os gerentes t m condi es de negociar os demais servi os que s o cobrados Isso quer dizer que os clientes lucrativos com bom saldo m dio podem vir a ter melhores pre os nas tarifas De qualquer maneira preciso estar atento pois com certeza v o aparecer descontos na conta por algum tipo de servi o Para movimentar sua conta voc ter direito a um tal o de cheques por m s com 20 folhas ou um cart o magn tico Apenas um dos dois poder ser cobrado conforme a escolha do cliente Ao receber seu cart o assine o verso e mantenha sua senha em segredo Em caso de roubo perda ou extravio do cart o magn tico a ag ncia banc ria ou Central de Atendimento ao Cliente do banco deve ser imediatamente informada bem como deve haver a comunica o Autoridade Policial para as provid ncias cab veis Na abertura da conta corrente h o preenchimento de uma ficha de cadastro e poder ser cobrada uma taxa de cadastro ou de abertura de conta corrent
134. toriamente constar no contrato de financiamento 1 Nome endere o telefone do comprador 2 Endere o da financiadora 3 CNPJ da loja e ou financeira 4 Data de vencimento CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN 5 Valor e n mero de parcelas 6 Encargos por atraso no pagamento a multa n o pode passar de 2 de acordo com o C digo de Defesa do Consumidor 7 Taxa de juros e valor do IOF Lembre se n o assine nenhum documento em branco e risque os espa os que sobrarem Em qualquer contrato de financiamento em que se caracterize a rela o de consumo o CDC assegura a redu o de juros e demais acr scimos na liquida o antecipada de d bitos oriundos de outorga de cr dito ou financiamento N o esque a que o consumidor tem direito de saber antecipadamente o valor vista em moeda corrente os juros de mora e taxa efetiva anual de juros e o valor final da mercadoria ap s a aplica o das taxas mediante o n mero de presta es escolhidas esses valores devem estar expostos em local vis vel no estabelecimento No caso de pagamento com boleto banc rio estes devem ser enviados antecipadamente ao consumidor JUROS DE INSTITUI ES FINANCEIRAS Fique atento Juros morat rios constituem a pena imposta ao devedor pelo atraso no cumprimento da obriga o funciona como uma indeniza o pelo retardamento na execu o do d bito Na legisla o atual n o h uma lei que especifique um limite ao valor
135. tos Alimentos Transg nicos x Direitos do Consumidor no Direito Brasileiro Consulex 05 out 2005 Dispon vel em htip Avww consulex com br art read asp id 28 RIZZARDO Arnaldo Contratos 2 ed Rio de Janeiro RJ Ed Forense 2001 Site do F rum Nacional das Entidades Civis de Defesa do Consumidor Dispon vel em www forumdoconsumidor org br THEODORO JUNIOR Humberto Direitos do Consumidor CD ROM Rio de Janeiro RJ Forense Universit ria 2002 VENOSA S lvio de Salvo Direito Civil Parte Geral 3 ed S o Paulo Atlas 2003 VENOSA S lvio Direito Civil Volume 2 Teoria Geral das Obriga es e Teoria Geral dos Contratos 3 ed Atualizada S o Paulo SP Atlas 2008 1 ALVIM Eduardo Arruda No o geral sobre o processo das a es coletivas Dispon vel em http Avww cjf gov br revista numero4 artigo4 htm Acesso em 29 nov 2005 2 Id Ibid Acesso em 29 nov 2005 3 Id Ibid Acesso em 29 nov 2005 VENOSA S lvio de Salvo Direito Civil Parte Geral p 615 3 ed S o Paulo Atlas 2008 gt NETO Ant nio Jos de Mattos Alimentos Transg nicos x Direitos do Consumidor no Direito Brasileiro Consulex 05 out 2005 Dispon vel em http Avww consulex com br art read asp id 23 Portaria 37 92 MF Artigo 3 XXI Lei 9787 1999 Artigo 3 XX Lei 9787 1999 NETO Ant nio Jos de Maitos op cit Acesso em 30 nov 2005 1 Cartilha Telefonia Fixa A Anatel tem muitas novidades para voc Dispon
136. transporta pessoas assume uma obriga o de resultado efetuar o transporte dos passageiros com dilig ncia e zelo levando os at o local combinado em perfeitas condi es de seguran a Transporte escolar Antes da contrata o busque informa o junto diretoria da escola Normalmente ela possui algumas refer ncias Consulte outros pais que utilizam ou j utilizaram o servi o e procure saber se o ve culo e o motorista s o credenciados CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN pelo DMTU e pelo DETRAN O credenciamento significa que ambos atendem a uma s rie de requisitos b sicos para garantir a seguran a dos alunos Verifique se o ve culo possui selo de vistoria fornecido pelo DETRAN Anote telefone e endere o do motorista para alguma emerg ncia Observe como o motorista recepciona os alunos na porta da escola Pe a para entrar no ve culo e confira as condi es de higiene conforto e seguran a n o esque a de verificar se h um cinto para cada ocupante Algumas informa es que devem constar em contrato de fornecimento de servi os de transporte Telefone e identifica o de ambas as partes Hor rio de sa da e chegada Per odo de vig ncia do contrato Valor da mensalidade Data e forma de pagamento ndice e forma de reajuste Percentual de multa e encargos por atraso no pagamento Condi es para rescis o antecipada 9 Informa o sobre a presta o do servi o fora dos meses
137. ue o conserto ficar muito acima do valor da franquia Ent o ao contratar seguros saiba que 1 s o proibidas as aplica es de tabelas elaboradas por Sociedade Seguradora ou Corretoras de Seguros bem como a aplica o de franquia nos casos de danos causados por inc ndio queda de raio e ou explos o e nos casos de perda total do ve culo 2 proibida a dedu o de valores referentes s avarias previamente constatadas nos casos de indeniza o de sinistro com perda total 3 voce deve relacionar e protocolar os documentos entregues na seguradora como comprovante em eventual descumprimento do prazo pela seguradora 4 voc tem direito a uma c pia do contrato 5 voc deve ainda verificar as vantagens oferecidas pelas revendedoras de ve culos que costumam fechar junto as seguradoras pacotes de cobertura para todos os ve culos venda conseguindo redu o no pre o Essa redu o repassada ao consumidor e pode chegar a at 50 mais barato 6 saber que a IS Import ncia Segurada deve ser sempre mais pr xima do pre o de mercado do bem segurado Com a infla o est vel e a moeda forte poder ocorrer defasagem ou supervaloriza o do bem no decorrer do per odo do seguro E observe se na ap lice consta a marca do ve culo o ano de fabrica o a import ncia assegurada o pr mio a vig ncia e o valor da franquia 7 saber que a franquia s ser paga pelo segurado no momento em que utilizar o seguro As despes
138. ue provocou o acidente Para efetuar o pedido da indeniza o o procedimento bastante simples mediante apresenta o da c pia do Boletim de Ocorr ncia expedido pelo Detran solicita se em qualquer seguradora associada Federa o Nacional de Seguros ou para o seu corretor seguros o ressarcimento das despesas ou a indeniza o conforme o caso apresenta o do Boletim de Ocorr ncia condi o b sica para reembolso ressarcimento ou indeniza o Se houver recusa ou demora no ressarcimento formalize uma reclama o ao Procon Apesar de ser um seguro obrigat rio o Governo do Estado atua na condi o de fornecedor havendo rela o de consumo eis que a cobran a feita de forma individualizada CONTRATO DE SEGURO DE VIDA O mercado de seguro apresenta duas modalidades de seguros de vida o seguro de vida individual e o seguro de vida em grupo As coberturas abrangem morte natural acidental e invalidez permanente total e parcial Antes de optar por um desses seguros o consumidor deve comparar as taxas administrativas cobradas e o valor das mensalidades observando atentamente que o pre o aumenta sempre que o consumidor avan a de faixa et ria E imporiante preencher o formul rio para contrata o do seguro com todas as informa es pessoais inclusive sobre doen as para que n o haja preju zo no ato da indeniza o Em caso de doen a preexistente a seguradora poder se isentar de pagar o valor acordado se
139. umidor por acidente de consumo ter direito de cobrar do fabricante do produtor do construtor ou do importador a import ncia que dispendeu em raz o disso E que se chama de direito de regresso art 13 8 nico DIREITOS COLETIVOS Os direitos coletivos s o aqueles em que h uma rela o jur dica ligando um grupo ou categoria de pessoas determin veis Essas pessoas est o ligadas entre si por uma rela o j existente onde n o h como individualizar cada pessoa envolvida mas sim o grupo ou categoria de pessoas No caso de estabelecimentos de ensino por exemplo se houvesse o aumento abusivo das mensalidades escolares haveria a viola o de um direito coletivo qual seja a aplica o de um indice coerente de atualiza o do valor da mensalidade A rela o jur dica preexistente existente anteriormente o contrato de matr cula do aluno A a o para defesa do direito coletivo violado poderia ser ajuizada pela Associa o de Pais de Alunos por exemplo DIREITOS DIFUSOS Os direitos difusos pertencem a um n mero indeterminado e indetermin vel de pessoas S o indivis veis e n o h como separar cada pessoa lesada ou amea ada de les o em seu direito Uma propaganda enganosa na televis o por exemplo um direito difuso pois atinge um n mero indeterminado incalcul vel de pessoas que s o os destinat rios da mesma isto aqueles que assistem ou podem estar assistindo televis o DIREITOS HOMOG NEO
140. uto seja importado todas as informa es devem estar em portugu s N o deixe de exigir a nota fiscal de compra Se o produto n o corresponder ao que foi combinado n o o receba Anote no verso do documento de entrega pedido ou nota fiscal o motivo da recusa e entre em contato com a empresa a fim de solucionar o problema O CDC estabelece que independentemente de o produto apresentar problemas ou de ter sido entregue diferente do solicitado a compra efetuada fora do estabelecimento comercial poder ser cancelada dentro do prazo de sete dias contados da assinatura do contrato ou da entrega do produto Todos os valores pagos dever o ser devolvidos corrigidos monetariamente bem como dever o ser restitu dos ao consumidor os cheques ainda n o compensados O pedido de cancelamento deve ser formalizado empresa dentro do prazo de sete dias atrav s de documento contendo o pedido empresa e outra via id ntica datada e assinada pela empresa deve ser guardada O consumidor pode ainda entregar a carta via correio efetuando a postagem com aviso de recebimento AR CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCAN COMPRA DE VE CULOS A compra de um ve culo automotivo representa para muitos consumidores um investimento de alto valor Pelo alcance da soma envolvida nesse tipo de neg cio conv m que o consumidor cerque se de alguns cuidados extras Por isso na compra de um ve culo novo fa a constar na proposta de venda o pre o total e a pr
141. ve ser feita imediatamente ap s a descoberta da falha e ser veiculada em jornais r dio e televis o em an ncios pagos pelo fornecedor RELA O DE CONSUMO a rela o que se estabelece entre o CONSUMIDOR e o FORNECEDOR quando realizam entre si um neg cio que envolve a aquisi o de um produto ou servi o Esta defini o importante pois o CDC C digo de Defesa do Consumidor somente aplic vel a estas rela es Quando estes requisitos n o estiverem presentes como por exemplo na rela o entre FORNECEDORES tal como uma f brica e uma loja ser aplic vel o C digo Civil REMESSA DE PRODUTO SEM SOLICITA O Qualquer produto enviado ao consumidor sem pr via solicita o do mesmo equivale AMOSTRA GRATIS A pr tica de enviar ao consumidor produtos ou efetuar servi os sem que tenha havido pr via contrata o do consumidor proibida por lei artigo 39 III CDC Ocorre com frequ ncia o envio de cart es de cr dito para a resid ncia do consumidor sem que o mesmo tenha feito pedido algum administradora de cart es ou ao banco Nesses casos o aconselh vel que o consumidor dirija se ao banco e o devolva solicitando pessoa que o atender que quebre o cart o N o deve esquecer de pedir o nome da pessoa que o est atendendo caso n o a conhe a Se o cart o foi enviado diretamente pela administradora ligue para o servi o de atendimento ao cliente escreva ou mande um e mail comunicando que o c
142. vel como destinat rio final A aplica o do C digo de Defesa do Consumidor aos contratos de loca o residencial de fundamental import ncia pois o locat rio ser beneficiado com a prote o contra pr ticas abusivas a nulidade de cl usulas leoninas a redu o da multa morat ria para 2 Como os contratos imobili rios j s o formulados tendo por base a Lei do Inquilinato resta ao consumidor pleitear na Justi a a aplica o do CDC E em geral contrato de ades o elaborado pelas imobili rias e assinadas pelo locat rio o qual geralmente encontra se em posi o vulner vel tanto economicamente quanto em termos de conhecimento da Lei do Inquilinato Nada impede claro que o locat rio ao ler o contrato discuta seu teor com o locador e tente modificar cl usulas em desacordo com o CDC visando contratar dentro das regras gerais de igualdade qualidade informa o e boa f do C digo de Defesa do Consumidor Cuidados ao assinar contrato com a imobili ria O termo de vistoria dever ser em duas vias uma das quais fica na posse do inquilino E essencial que contenha a descri o das condi es gerais do im vel como pintura vidros portas janelas instala es el tricas e hidr ulicas Quando mobiliado inclua tamb m todos as pe as e o seu estado Fique atento taxas como as de informa es cadastrais e de elabora o de contrato ficam por conta do propriet rio Se a imobili ria insistir em cobr las sob a a

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