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A Concepção do Objecto Sonoro no meio Audiovisual

1. Os samples aqui sequenciados s o de glissandos electr nicos r pidos explos es sons de madeira a ser percutida som de um le o a rosnar objectos a cair em gua e papel a ser cortado Repare se que o processamento feito aos samples n o os transforma de uma forma irreconhec vel embora deixem de ter o car cter real de um objecto sonoro do mundo real Pista 3 Reverb Delay Com esta pista era pretendido conseguir produzir auditivamente sensa es de profundidade tendo se optado novamente pelo uso de Reverbera o desta vez mais longa Pretendia se tamb m remeter o ouvinte para um contexto sonoro n o convencional atrav s de um processamento do timbre dos samples de forma mais acentuada Desta forma foram usados nesta pista dois Plug Ins o processador de Reverbera o do pr prio Nuendo Room Works e o Nectar 2 da Izotope Com o Room Works pretendia se criar uma reverbera o longa atribuindo ao par metro Reverb Time 6 22 segundos com 40 do sinal reverberado face ao sinal directo A parametriza o do Nectar 2 foi complexa de forma a atingir o timbre desejado Os tipos de processamento usados dentro deste Plug In foram o Pitch Harmony Saturation e FX Com o m dulo Pitch apenas se procedeu transposi o de um meio tom de forma a sentir se o artefacto sonoro adveniente do modo de leitura de cada sample O efeito Harmony tal como o nome indica cria harmoniza es em que o utilizador pode definir qual o intervalo
2. Aqui est presente o som da gua a correr do chuveiro e o som do bot o Play da aparelhagem a ser pressionado Ambos os samples correspondem a grava es das ac es descritas Pista 4 A sensa o auditiva da personagem a lavar se transmitida atrav s da sobreposi o de dois sons sendo que esta pista cont m um o som de algu m a mexer na gua dum lago Esta pista cont m tamb m o som do fluxo de gua a cessar Pista 5 Nesta pista est encontra se o outro som de refor o da personagem a lavar se sendo que o sample original corresponde a algu m a lavar as m os De forma a conseguir a ambi ncia da casa de banho foi inserida Reverbera o via insert O Plug In usado foi o Room Works e o tempo de Reverbera o foi definido a 0 40 segundos com uma 22 E E Pasta que incorpora diversas pistas visando a organiza o das mesmas 33 percentagem de som processado de 12 Atente se que a adi o de reverbera o utilizada neste projecto foi sempre realizada com o Plug In Room Works via insert Pista 6 Esta pista cont m o som do movimento da cortina do chuveiro Para real ar este movimento foi feita uma automatiza o na panor mica da esquerda para a direita A n vel de processamento foi aplicada Reverbera o com 0 49 segundos e uma percentagem de som reverberado de 21 Pista 7 De forma a refor ar a percep o do som do movimento da cortina da banheira foi aqui aplicado mais um
3. O m dulo seguinte a ser usado nesta pista 4 foi Fx em que tal como na pista anterior foram utilizados os efeitos Phase mantendo a parametriza o da pista anterior e Repeat O efeito Repeat teve desta vez 84 de envio de sinal via send tendo tamb m sido escolhido o modo Echo Os samples que integram esta pista s o de um cavalo a correr e um sample da colec o pessoal do estagi rio Growl Mutant FX 008 Ambos os samples foram processados no pr prio Nuendo relativamente sua dura o e transposi o Pista 5 Fx Delay 2 Como j foi referido na pista quatro o processamento de sinal desta pista o mesmo da anterior diferindo apenas os samples usados e a sua sequencia o Aqui foi usado o som de um rapaz com dificuldade em respirar e o som de papel a arder sendo os dois samples processados por transposi o A reverbera o o Delay causado pelo efeito Repeat e o restante processamento fazem com este som se prolongue por grande parte da sonoriza o ainda que camuflado sobre a restante densidade sonora integrante Pista 6 Clean Esta pista n o tem qualquer tipo de processamento via insert tendo contudo alguns samples em modo reverse e ainda algumas mudan as na transposi o Assim foram usados diferentes samples de vidros a serem partidos gua a correr wosh e ainda samples do banco Monster Bass amp Creature Fx Pista 7 Reverb Long 2 Esta pista cont m sons j usados noutras pistas embora
4. cuja nota um L na oitava 2 O sample em si processado com equaliza o em que visando a cria o de tens o s o expostas progressivamente as frequ ncias mais agudas Esta exposi o feita atrav s da automatiza o da frequ ncia de corte do filtro passa baixos Pista 15 Fx Filter Sub Esta uma das pistas designadas para as frequ ncias mais graves Este tipo de frequ ncias t m um papel preponderante para o trabalho proposto pois tornam se no suporte do resto dos sons funcionando como a ponte entre os sons de ambi ncias e de reverbera o acentuada com os sons que t m ataque dura o e queda mais r pida Assim est o presentes nesta pista diferentes sons de ambi ncias que foram processados com os Plug Ins Room Works Nectar e Fab Filter Pro L Desta forma o Room 18 LFO Oscilador de baixas frequ ncias 26 Works foi parametrizado com 15 segundos de tempo de reverbera o O Nectar 2 serviu para criar harmonias comprimir e aplicar o efeito Chorus No m dulo Harmony foi aplicada uma terceira menor ascendente e terceira maior descendente No m dulo seguinte Compression foi aplicada uma compress o bastante expressiva com um valor de threshold de 20 dB Ratio de 5 1 ataque 5 ms e release 50 ms Atente se a que quando se comprime um som como o de uma ambi ncia os sons mais distantes ficam mais percept veis tornando se t o preponderantes como os sons mais n tidos originalmente
5. o de frequ ncias ao longo do espectro tido em conta o principal sistema de reprodu o destes objectos sonoros os sistemas de som de Discotecas que reproduzem de uma forma geral uma gama de frequ ncias entre os 40 e os 16000 Hz Neste contexto a gama de frequ ncias dos 40 aos 100 Hz tem elevada amplitude relativa no espectro do produto final o que n o se verifica nos trabalhos da Digital Mix de car cter publicit rio aqui apresentados A presen a do refor o desta gama de frequ ncias na m sica produzida para discotecas prende se tamb m com o car cter est tico do pr prio objectivo sonoro sendo por isso um elemento importante para o sucesso comercial de determinada m sica no contexto da m sica electr nica de dan a 47 Na fase final da mistura tamb m aplicado processamento no canal Master tal como sucede nos dois trabalhos realizados na Digital Mix A fase final dos trabalhos tanto nos pessoais realizados ao n vel de m sica electr nica de dan a como nos realizados na Digital Mix e referidos neste cap tulo a masteriza o Para a realiza o deste processo necess rio igualmente ter em considera o o principal sistema de reprodu o do objecto sonoro a televis o num caso o espa o de dan a no outro assim como a est tica final desejada por quem comp e ou produz Na masteriza o final realizada na Digital Mix procedeu se a processamento espectral din mico e de percep o do est reo Do
6. Estes Microfones disp em de curvas de resposta distintas A selec o de cada um feita tendo em conta a curva de resposta em fun o do conte do espectral da fonte sonora Existe ainda um gravador port til com microfone incorporado da marca Zoom sendo o modelo H2N utilizado para grava es no exterior 1 4 4 Ferramentas de processamento Digital Como j foi referido a esta o de trabalho de udio digital usada na Digital Mix o Nuendo 5 Por m o uso de Plug Ins externos uma constante no quotidiano da empresa tendo um papel decisivo nas diversas fases de produ o Embora a lista de ferramentas de processamento de sinal seja longa relevante mencionar as de maior pertin ncia tendo em conta o trabalho desenvolvido quer pelo estagi rio de forma individual quer por toda a equipa que integra a empresa Ser ent o feita em seguida uma descri o dos principais utens lios de manipula o sonora em fun o do tipo de processamento Equaliza o O equalizador mais usado pela equipa da Digital Mix o Fab Filter Pro Q Este equalizador disp e de um analisador espectral e permite visualizar o som processado e o som original Permite at 24 bandas de filtragem e disp e de fase linear Restauro de Sinal Quando necess rio proceder elimina o de artefactos sonoros indesejados de alguma grava o como distor o ou ru do est tico a ferramenta escolhido o RX3 da Izotope Processame
7. apenas necessita de dois elementos para que ocorra um evento de som Em udio estamos focados em algo mais do que a realidade cient fica sendo que como forma de percep o os m nimos requisitos para que ocorra um evento de som s o a for a o meio e o observador Se n o existir o meio como num v cuo nenhum evento de som ocorrer Similarmente se n o existir observador n o existe evento de som para manipular Para o prop sito da est tica de udio trataremos o som como uma percep o mais do que uma onda mec nica Isto d nos a liberdade de incorporar a percep o e usar crit rios subjectivos quando avaliamos e influenciamos o produto final in Gotlieb Gary 2007 p 21 Neste capitulo sera feito um paralelismo entre o trabalho desenvolvido na Digital Mix durante o per odo de est gio e o desenvolvido pelo estagi rio como produtor tendo em conta o resultado final est tico em cada um dos contextos em fun o das t cnicas a utilizadas Relativamente ao trabalho efectuado na empresa Digital Mix ser o apenas analisados os trabalhos em que se procedeu concep o musical As locu es e as sonoriza es efectuadas t m um car cter mais elementar havendo uma exig ncia menor quanto aos recursos t cnicos que contemplem a manipula o sonora do ponto de vista est tico n o sendo por isso abordados nesta compara o Para uma clara distin o da metodologia adoptada em cada contexto e porque s o esses
8. com valores de ratio ligeiramente mais acentuados permitindo uma presen a mais constante das mesmas Por fim o m dulo Maximizer permitiu uniformizar a sobreposi o dos diferentes sons tornando o resultado final ligeiramente mais elevado quanto sua amplitude Contudo tal foi realizado com pondera o tendo sido usado o m dulo IRC III um valor de threshold de 2 dB e um tempo de queda lento A realiza o destes dois trabalhos permitiu ampliar o conhecimento na rea da realiza o de som para imagem tendo sido adoptadas metodologias distintas em cada um deles A realiza o da Sonoriza o 2 foi o maior desafio sentido durante o est gio tendo existido evolu o neste campo espec fico a retrata o fiel da realidade atrav s do som Foram obtidos novos conceitos do ponto de vista t cnico metodol gico e est tico A realiza o destas sonoriza es permitiu tamb m conhecer novas ferramentas de processamento de sinal o seu funcionamento e potencialidades 42 RR jo Tal E quere ee eC dao oo eae RD a 2 28 a A BSE ta a a te TES e A ta puta Fades vi iiij Post Mixer v Ao 4 i a 24 Figura 4 O espectro de frequ ncias relativo a um momento na Sonoriza o 2 24 a Imagem da autoria do estagi 43 4 A PROBLEM TICA DA METODOLOGIA EM FUN O DA EST TICA N s n o somos f sicos n s somos profissionais de udio Um f sico
9. depois de processados sobretudo com equalizadores compressores e controlo do transit rio de ataque d o origem a um som com um ataque bem definido e com uma forte sensa o de volume Loudness Em rela o a esta quest o Gotlieb refere que Loudness a nossa percep o de amplitude Enquanto que existe uma rela o logar tmica entre amplitude e o n vel de press o sonora a rela o entre a amplitude e a nossa percep o de volume influenciada por outros factores como a frequ ncia Este som surge como elemento desestabilizador do ponto de vista da din mica entre os v rios sons contribuindo para a tens o Pista 11 Papel Distor o Os samples que integram esta pista s o de papel a ser cortado e amachucado Estes sons est o apenas presentes na cena em que a personagem feminina est a cortar papel Era pretendido aludir ao desespero da personagem no decurso daquela ac o traduzindo esse sentimento para o campo sonoro Assim foi procurada uma ferramenta que progressivamente destru sse o som A solu o encontrada foi o Bit Crusher Plug In do Nuendo que reduz a resolu o de qualidade de determinado sample produzindo uma distor o com um car cter distinto dos processadores convencionais de distor o ou satura o pois n o funciona por amplifica o de harm nicos pares ou impares mas sim pela 17 Loudness is our perception of amplitude While a logarithmic relationship ex
10. ria Sandra Santos a respons vel pela Comunica o e Gest o interna O ambiente vivido no dia a dia da empresa de bem estar existindo uma envolv ncia familiar que confere um sentimento de perten a aos seus colaboradores Um factor de relevo para o sucesso de v rios trabalhos a valoriza o do di logo entre colaboradores e a cr tica construtiva como meio para alcan ar o melhor resultado Desta forma embora seja geralmente apenas um colaborador a operar no computador os diversos trabalhos s o realizados com o contributo de toda a equipa Outro factor chave para o sucesso na produ o deste tipo de conte dos a constante investiga o de novas ferramentas e metodologias e aplica o das mesmas atrav s da experimenta o Assim quando n o existe trabalho agendado para nenhum dos est dios que integram a Digital Mix frequente a procura de v deos que ilustrem t cnicas de mistura masteriza o s ntese sonora e funcionamento de Plug Ins N o raramente procede se procura da resolu o de determinado problema t cnico em f runs da especialidade sendo tamb m pr tica comum a explora o das v rias ferramentas de processamento digital dispon veis na empresa procurando compreender o funcionamento interno de cada uma e a parametriza o adjacente a fim de melhorar a sua utiliza o em trabalhos futuros Como j foi referido a realiza o dos trabalhos tem um car cter colectivo n o existindo u
11. Digital Mix relativos a produ o musical existiram pontos de converg ncia e diverg ncia Dada a multiplicidade de ferramentas dispon veis no contexto de produ o de objectos sonoros poss vel concluir que poder o ser tidas em conta diversas metodologias na resolu o de problemas Atrav s da experi ncia adquirida na Digital Mix e adveniente da pr pria experi ncia profissional do estagi rio constata se que se em determinados casos podem ser adoptadas metodologias distintas visando o mesmo objecto sonoro outros existem em que a abordagem requerida depende da especificidade do objecto sendo por isso mais adequada ao fim pretendido Nestes casos poder se o ter em conta factores como a procura de uma abordagem mais minuciosa em fun o da obten o de um resultado mais coeso ou uma melhor gest o do tempo face dura o da resolu o de problemas No que respeita especificamente ao processo de mistura afirma Izhaki N o h simplesmente uma maneira correcta de fazer as coisas seja uma guitarra ac stica um bombo ou qualquer outro instrumento a mistura pode ser feita de uma 49 centena de maneiras diferentes todas podem ser consideradas tecnicamente correctas mas algumas seriam mais pertinentes que outras There simply isn t one correct way of doing things be it an accoustic guitar a kick or any other instrument it can be mixed a hundred different ways all can be considered technically corre
12. Fox Movies Crime e Life Disney Channel e National Geographic Do ponto de vista t cnico um trabalho que assenta sobre o fluxo de sinal entre a pr amplifica o e os conversores de som anal gico para digital que conduzir o o sinal ao Nuendo ent o necess rio ajustar o volume de entrada e sa da de sinal no pr amplificador consoante a intensidade sonora de cada locutor de forma a que o sinal n o distor a mas tamb m para que n o apresente valores demasiado reduzidos Relativamente a processamento posterior grava o usual a aplica o de equaliza o e processamento din mico A equaliza o neste contexto desempenha diferentes fun es acentuar frequ ncias que estejam em conflito com os sons que est o a ser reproduzidos ao mesmo tempo que a voz real ar atenuar frequ ncias relativas voz do locutor que possam contribuir quer para uma melhor percep o do discurso quer para um efeito est tico relativo a determinado contexto presen a acentuada de frequ ncias graves por exemplo A n vel de processamento din mico s o usadas maioritariamente tr s ferramentas Limitador Compressor e De Esser As duas primeiras que se relacionam entre si s o usadas tendo como princ pio comum a redu o da gama din mica conferindo voz uma presen a constante e facilitando a sua sobreposi o sobre outros elementos Tal como no uso da Equaliza o tamb m o uso da compress o por vezes justificado por u
13. a transposi o aplicada com o processamento seja diferente Aqui encontram se sons de papel a ser cortado e samples do pacote Monster Bass amp Creature Fx da colec o pessoal do estagi rio O processamento via insert foi feito com o Nectar 2 e Ozone 5 O Nectar 2 serviu unicamente para aplicar uma transposi o de oito meios tons num sentido descendente O Ozone 5 serviu para aplicar Reverbera o com um 1 89 segundos de tempo de queda Pista 8 Clean 2 Os sons desta pista n o sofreram processamento Aqui poss vel encontrar sons de vidros a partir em modo de leitura inversa papel a ser amachucado e v rios samples do tipo sweep e wosh 24 Pista 9 Reverb Normal Aqui encontram se dois sons com car cter completamente distinto O primeiro som uma porta a ser fechada O segundo o som de um prato de bateria um ride com uma transposi o de uma oitava descendente e com o ataque cortado de forma a n o se sentir o transit rio de ataque Estes dois sons apenas foram processados com Reverbera o tendo sido usado o Plug In Room Works do pr prio Nuendo cujo tempo de reverbera o de 2 81 segundos e a percentagem de som reverberado de 28 Pista 10 Reverb Long Esta pista possui o som de uma tarola a ser percutida Este sample espec fico tem sido utilizado pelo estagi rio em v rias composi es pessoais nos ltimos 2 anos e fruto de um processo de sobreposi o de diferentes samples que
14. between the methodology used in obtaining the student s sound objects in his professional area and in the Digital Mix area taking into account the multiplicity of existing tools in the world of digital sound manipulation This report is divided into four parts the first concerning the functioning of the firm and the description of its equipment the second concerning the work carried out collectively the third concerning the work carried out individually and the last relating to problems of methodology in the light of aesthetics NDICE IT OdA O DD RS 1 1 Apresenta o da Empresa de acolhimento ss sis 2 1 1 Digital Mix Area de actua o e Servi os meneneseenseeneeseeneeeseerss 2 1 2 Principais Clientes e Parceiros cccssssssecseeetsessesseeneensessaeseeensenseeseeeneenenenaes 3 1 3 Workflow e Gest o HUmanAa sss sssssssnsnununununurunununununnnnnnnnnnnnununununununnnnnnnnnnnnnnne 3 1 4 Os Est dios e o seu Material ssssssssssssnnuesunuununnununnunnununnununnunnenunnunnnnunnenunnnnnn 4 KAA Est dio E santas aa no pi af dal aa 5 DAZ ESQ QIO I E A EE E E E 7 1 4 3 Salade Captaca os ciciiceciccccisceccccescsctcscesccncstestcecetiescsaetactescevtiedguseeesetesetorceese 8 1 4 4 Ferramentas de processamento Digital ssssssssssususurururunununnnnnnnnnnnnns 9 1 4 5 Notas fi AIS ccecesessseseeeneeeeseeeeseeeesenereeseeseseeeeserersesaesnseesenereesenersenerenseraes 10 2 Trabalho desen
15. catalogados como Techno Os lan amentos musicais da editora Dead Motion Records est o inseridos nesta segunda designa o Assim tendo em conta os processos de composi o mistura e masteriza o ser o comparadas as metodologias usadas em fun o de um objectivo est tico quer no mbito da rea profissional do estagi rio quer nas produ es de car cter musical realizadas na Digital Mix durante o per odo em que o mesmo integrou o grupo de trabalho Relativamente ao processo de composi o das m sicas para a cadeia de supermercados Mega e para o grupo televisivo DSTV realizado na Digital Mix durante o est gio a escolha do timbre de cada instrumento n o foi alvo de uma preocupa o relativamente sua integra o com os outros elementos constituintes da m sica como por exemplo os samples escolhidos para a sec o r tmica de ambos os trabalhos O principal objectivo do compositor Tiago Machado neste trabalho foi a concep o da estruturas harm nica mel dica e r tmica n o tendo aplicado aos sons qualquer tipo de processamento que tivesse j em considera o o processo de mistura posterior Face ao objectivo est tico pretendido m sicas de car cter popular com influ ncias africanas foram escolhidos instrumentos convencionais A composi o foi realizada em Nuendo com o recurso a pistas Midi e uso de Plug Ins simulando o som de instrumentos ac sticos Uma vez terminada a composi o as pistas do projecto foram e
16. com parametriza es ligeiramente distintas consoante a necessidade sentida face a cada gama a aplica o de compress o de modo global 41 uniformizando o somat rio das diferentes pistas refor ando coes o entre todos os elementos O Plug In usado nesta fase foi tamb m o Ozone 5 O procedimento relativo equaliza o foi o igual ao efectuado no primeiro trabalho O m dulo da equaliza o permitiu o processamento em modo Mid Side possibilitando equalizar separadamente o som que se encontra ao centro e o que distinto de cada lado do campo est reo Assim ao som relativo ao centro foi atribu do um valor de 1 5 dB nos 100 Hz com um valor elevado de largura de banda de forma a acentuar um leque mais amplo de frequ ncias vizinhas O sinal referente ao Side foi atenuado com 1 dB nos 100 Hz e procedeu se ao aumento das frequ ncias agudas com 1 dB na gama de frequ ncias acima dos 2000Hz O m dulo Dynamics relativo compress o multi banda foi usado com vista a optimizar a parametriza o da compress o relativa a cada gama de frequ ncias O resultado sonoro relativo utiliza o deste m dulo consistiu numa subtil altera o da din mica de cada banda A zona dos m dios foi alvo de preocupa o n o existindo praticamente compress o pois representa a gama onde se situam do ponto de vista espectral a maior parte dos sons As gamas relativas s frequ ncias mais agudas foram alvo de uma maior taxa de compress o
17. como o Izotope Nectar 2 Iris Fab Filter Pro MB e Saturn Tamb m o facto de observar outros profissionais e o m todo adoptado por cada um contribuiu para o alargamento de espectro de solu es para determinados problemas nesta rea profissional A aquisi o de conhecimentos de car cter t cnico foi relevante como tamb m se revelou importante a percep o do funcionamento da ind stria audiovisual Assim cr se que a observa o da forma como s o elaboradas as comunica es entre cliente e empresa e vice versa do cariz da rela o com os principais parceiros comerciais e das diferentes etapas na concep o de determinados trabalhos ser importante em contextos profissionais futuros 51 Futuramente pretende se aprofundar conhecimentos relativos a ferramentas de restauro audio bem como a t cnicas de mistura e masteriza o Relativamente concep o de objectos sonoros inseridos no campo da m sica electr nica de dan a pretendido continuar a desenvolver t cnicas de s ntese sonora A vantagem da digitaliza o que o som uma vez convertido em informa o digital pode ser manipulado numa variedade de formas at ao mais pequeno detalhe Os sons podem ser revertidos cortados e colocados sob camadas pode ser adicionada reverbera o certas frequ ncias dentro de um som podem ser acentuadas ou atenuadas Todas estas manipula es podem ser aplicadas a qualquer som musical ou outro independ
18. crucial deste est dio Contudo apesar de esta placa de som possuir pr amplificadores pr prios a fun o de pr amplifica o desempenhada pelo TLA VP 1 processador que disp e de sete v lvulas ao longo do fluxo de sinal interno Este equipamento al m de amplificar o sinal proveniente do Microfone da sala de capta o oferece um leque flex vel de possibilidades ao actuar como Equalizador Compressor Limitador Expander Gate e De esser O controlo geral do volume da escuta quer da sala de capta o quer do pr prio est dio e a selec o do Talkback s o feitos atrav s do distribuidor de sinal Presonus Monitor Station O computador usado tem tamb m o sistema operativo Windows 8 e disp e de 16 GB de ram com um Processador Intel Core I7 1 4 3 Sala de Capta o Todos os trabalhos relativos a grava o de Voz passam pela sala de capta o sendo um espa o determinante para a qualidade das capta es realizadas A ac stica desta sala adequada ao tipo de trabalhos realizados na empresa tendo um tempo de reverbera o bastante reduzido que confere ao material captado uma maior presen a de som directo em detrimento do som reflectido A muni o do locutor facultada atrav s de Headphones cujo sinal adv m do amplificador de Headphones Behringer POWERPLAY PRO 8 HA8000 que disp e de 4 sa das A Digital Mix disp e de 3 microfones de transdu o por Condensador o Rhode K2 Rhode NT 2000 e o Neumann 193
19. cter individual Com este relat rio pretende se caracterizar a forma como os diferentes problemas foram resolvidos no decorrer da execu o das tarefas quer de ndole est tica quer metodol gica Ser ainda realizado um paralelismo entre a metodologia adoptada na obten o de objectos sonoros pelo mestrando na sua rea profissional e na Digital Mix tendo em conta a multiplicidade de ferramentas existentes no universo da manipula o do som digital O presente relat rio divide se em quatro partes a primeira respeitante ao funcionamento da empresa e descri o do seu equipamento a segunda relativa aos trabalhos realizados de forma colectiva a terceira referente aos trabalhos realizados individualmente e a ltima respeitante problem tica da metodologia em fun o da est tica ABSTRACT KEYWORDS Method Aesthetics Digital Sound Sound Object Context This document is inserted under the non teaching component of the Master Degree on Musical Arts It is related to the traineeship in the company Digital Mix in which it was possible to observe different work in different contexts and methodology adjacent to each having also been an active participation in certain cases Were also conducted two studies of individual character With this report we intend to characterize how different problems were solved during the execution of the tasks either methodological or aesthetic nature Will be even performed a parallelism
20. dos trabalhos de car cter musical realizados na Digital Mix durante o est gio tido em conta o principal sistema de reprodu o no contexto da publicidade televisiva a televis o Assim tal como j referido neste relat rio h uma predomin ncia na coloca o de frequ ncias entre os 300 e os 3000 Hz que representa a gama de frequ ncias que a maioria das televis es tem a capacidade de reproduzir Relativamente ao processamento din mico aplicado aos diversos elementos na fase de mistura n o s o utilizados nos compressores valores de ratio elevados sendo preservada a din mica da m sica Caso a diferencia o din mica entre os diferentes elementos fosse suprimida ou demasiado atenuada pela ac o dos compressores a est tica final desejada em rela o da funcionalidade pretendida do objecto sonoro poderia ser posta em causa Uma vez que esta m sica particular se insere num contexto de m sica popular com influ ncias africanas a din mica entre os diferentes sons representa um elemento crucial O processo com maior complexidade metodol gica na fase de mistura foi o processamento da voz no trabalho relativo ao grupo DSTV A voz tem neste caso um papel vital para o sucesso comercial do produto devendo por isso ser o elemento preponderante de toda a composi o 46 Visando a concep o final do objecto sonoro na fase final do processo de mistura foi aplicado processamento no canal Master estabelecendo se assim uma cor
21. est dios que est o tamb m dispon veis para aluguer a terceiros embora tal n o seja usual 1 2 Principais Clientes e Parceiros O fluxo de trabalho da Digital Mix n o sendo excessivo permitiu tranquilidade para execu o de cada trabalho e tempo para o estudo das diversas ferramentas que a empresa tem ao seu dispor A maioria dos trabalhos solicitados foram de clientes fixos sendo estes o Pingo Doce Disney Channel Grupo Fox e National Geographic existindo tamb m parcerias de trabalho com as produtoras ZOE e SOAP e com a Ag ncia de voz ZOV Durante o per odo em que o estagi rio integrou o grupo de trabalho da empresa existiram dois trabalhos que envolveram bastante tempo de concep o grava o mistura e masteriza o O primeiro foi realizado para cadeia de Supermercados Angolana Mega e o segundo para o Grupo DSTV Foram tamb m efectuados trabalhos para a Warner Music BPI Ba a de Luanda Bricomarch ACP ANSR Autoridade Nacional de Seguran a Rodovi ria Multi pticas Red Bull Siemens e Flexdeal 1 3 Workflow e Gest o Humana A Digital Mix integra quatro profissionais especializados e dois estagi rios em regime de est gio profissional A equipa relacionada com a produ o audiovisual constitu da por dois funcion rios efectivos Jo o Azevedo e Carlos Ferreira o estagi rio Jorge Alfaiate e o Director Geral Elvis Veiguinha O departamento financeiro da responsabilidade de Paula Batalha e a estagi
22. personagem est a abrir a porta do pr dio e dura at meio da cena do restaurante Como surgem outros sons ambiente para caracterizar o restaurante este som desaparece em fade out Este fade out come a quando a personagem aponta para a comida que quer Esta ambi ncia caracteriza se pelo som de muitas pessoas a falar num s tio exterior ambiente de rua mas destaca se uma voz masculina a pregar na rua Pista 30 Nesta ambi ncia poss vel ouvir se o som de pessoas a andar e a conversar tal como o som do tr fico ainda que distante Este som surge depois do plano do carro e estende se at a personagem entrar e andar um pouco no bar medida que entra no bar o som desaparece em fade out Pista 31 Este ambiente semelhante ao anterior cont m o som long nquo de tr fico e pessoas a falar Ouve se tamb m uma voz masculina a pregar na rua nitidamente mais alto que o resto das pessoas Este som surge e desaparece como o anterior embora o fade out comece mais cedo Pista 32 Esta pista cont m dois ambientes de dura o curta O primeiro surge assim que a personagem est na rua e dura at personagem entrar no bar Este som composto 38 por vozes femininas a falar uma l ngua oriental A outra ambi ncia surge no plano a seguir ao do carro e tem a dura o do plano sendo composto por uma voz feminina adulta a falar e o som de tr fico distante Pista 33 Esta pista cont m um ambiente que surge depo
23. ponto de vista espectral como j foi referido neste relat rio foi acentuada a gama de frequ ncias relativa ao principal sistema de reprodu o e no caso do trabalho da DSTV as frequ ncias relativas percep o da voz da int rprete O processamento din mico poderia novamente por em risco a est tica desejada n o tendo sido aplicada uma alta taxa de compress o Contudo a compress o aplicada na masteriza o destes dois trabalhos teve um papel importante homogeneizando o somat rio dos diferentes elementos da mistura No contexto do trabalho pessoal realizado na editora Dead Motion Records a masteriza o final tem como objectivo homogeneizar as m sicas referentes a determinado single ou lbum e certificar que comparativamente a outros objectos sonoros contempor neos e inseridos na mesma categoria pela ind stria n o existem desequil brios a n vel din mico e espectral Como garante de qualidade com vista sua inser o no mercado absolutamente vital nesta fase a compara o do objecto em causa com refer ncias do mesmo contexto musical ou sonoro Como refere Izhaki as refer ncias em causa poder o servir diferentes prop sitos funcionando como fonte de imita o inspira o e como meio de calibragem dos ouvidos do produtor em diferentes ambientes n26 ac sticos Visto que um dos principais usos destes objectos sonoros ser feito por DJ s 8 Reference Tracks can be emplye
24. we make are all down to the talent and vision of each individual all have a profund influence on how the music is perceived in Izhaki Roey 2003 Introduction xiv 3 1 Sonoriza o 1 Ap s um per odo de cerca de 2 semanas desde o in cio do est gio foi solicitado ao estagi rio que criasse uma sonoriza o de um minuto de um v deo sua escolha N o existiam indica es ou regras pr definidas importava apenas que antes de se proceder sonoriza o se mencionasse o que era pretendido como objecto sonoro final e ap s a realiza o da sonoriza o fosse justificada a metodologia usada e a correspond ncia da est tica final ao que tinha sido proposto O v deo escolhido consiste numa s rie de excertos do filme de Darren Aranofsky Requiem For a Dream editados por Xuecong Pang A escolha deste v deo espec fico justifica se quer pelo tema inerente a degrada o da vida humana em fun o das drogas quer pelo ritmo da edi o uma r pida sucess o de planos curtos O filme em quest o retrata o v cio em Hero na existindo um car cter melanc lico e tenebroso Os diversos planos retratam as personagens a consumir a traficar e sob alucina es existindo tamb m planos pr ximos de objectos alusivos ao mundo da droga como seringas ou a plantas de can bis O conceito est tico sonoro desejado surgiu de forma espont nea e 14 O lado n o t cnico da mistura implica elaborar os aspectos sonoros da m sica moldar os s
25. De forma a acentuar a espacializa o entre um canal e outro foi ainda aplicado o efeito Chorus no m dulo FX com um envio de 70 via send do pr prio Plug In Por ultimo para que as frequ ncias mais graves tivessem a preponder ncia desejada foi aplicado um Filtro passa graves com a frequ ncia de corte de 125 Hz Analisando o conte do desta pista ao n vel da frequ ncia poss vel constatar que n o existe uma frequ ncia constante como que uma nica nota presente ao longo do tempo de reprodu o O tipo de samples escolhido e processamento aplicado faz com que seja criada uma massa sonora pouco definida em termos de altura embora com um nfase not rio nas frequ ncias abaixo dos 125 Hz sendo que os picos de maior intensidade se encontram entre os 90 Hz e os 120 Hz Pista 16 Sub Esta pista tal como a anterior respons vel pelas frequ ncias mais graves desta sonoriza o Contudo a sonoridade aqui pretendida totalmente diferente tendo outro objectivo e obedecendo a metodologia distinta Pretendia se aqui uma predomin ncia frequencial entre os 45 e 55 Hz em que os Harm nicos superiores fossem pouco not rios e que fosse poss vel sentir se uma altura predominante contrariamente pista anterior Para a produ o destes sons o Sintetizador Virtual escolhido foi o Iris da marca Izotope Este instrumento permite ao utilizador a partir de formas de onda ou samples j existentes escolher o conte do espectral
26. Relat rio de Est gio apresentado para cumprimento dos requisitos necess rios obten o do grau de Mestre em Artes Musicais realizado sob a orienta o cient fica de Isabel Pires Dedico este trabalho aos meus pais pela amizade amor e confian a AGRADECIMENTOS Primeiramente quero agradecer aos meus pais por terem tornado poss vel o meu percurso acad mico Agrade o a toda a equipa da Digital Mix pela partilha de conhecimentos e pela amizade que ficou Os meus sinceros agradecimentos Professora Doutora Isabel Pires pela orienta o paci ncia e disponibilidade incondicionais Obrigado Ana Concei o pelas sugest es construtivas e pelo apoio Obrigado Baltazar Gallego por me teres dito em 2007 que os sons se arrumam na mistura como pe as de roupa em diferentes gavetas Agrade o tamb m a quem sempre acreditou no meu trabalho Concep o do Objecto Sonoro no meio Audiovisual Jo o C sar Temudo Monteiro Rodrigues RESUMO PALAVRAS CHAVE M todo Est tica Som Digital Objecto Sonoro Contexto O presente documento est inserido no mbito da componente n o lectiva do Mestrado em Artes Musicais Constitui o relat rio relativo ao est gio na empresa Digital Mix na qual foi poss vel observar diversas frentes de trabalho em contextos distintos e a metodologia adjacente a cada um tendo ainda existido uma participa o activa em determinados casos Foram tamb m realizados dois trabalhos de car
27. a utilizar e em que sentido ascendente ou descendente Neste caso o intervalo definido foi de uma quarta perfeita no sentido ascendente e uma oitava perfeita no sentido descendente A ferramenta seguinte do Nectar 2 a ser usada foi Saturation em que foi seleccionado o modo Tube correspondendo simula o de m dulos com funcionamento por v lvulas electr nicas de m quinas anal gicas com uma percentagem de satura o de 22 90 A Satura o por simula o de v lvula acentua Harm nicos de uma forma comedida existindo um equil brio entre os harm nicos pares e mpares que s o acentuados O tipo de processamento seguinte FX cont m v rias ferramentas dispon veis O efeito Phase foi parametrizado com 83 de Feedback e 22 de Deph Foi tamb m usado o efeito Repeat com a escolha do tipo de repeti o em modo Echo acabando por ter a mesma fun o que um Delay de repeti es curtas com 19 de sinal de envio via send tendo em conta o sistema de envio de sinal interno do Plug In Na ltima sec o que antecede o envio para o Nuendo foi definido o mesmo valor de 100 para ambos os sinais processado e n o processado de forma a existir um equil brio entre os dois para que nenhum se sobreponha Os samples usados nesta pista foram sons de madeira a serem percutidos com diferentes materiais e ainda diferentes pratos de bateria Pista 4 Fx Delay Esta pista e a seguinte partilham o mesmo processamento e t m basta
28. a utilizar Desta forma foi constru do um patch para que o resultado final fosse uma onda com poucos harm nicos De forma a acentuar as frequ ncias mais baixas foi ainda aplicado um Equalizador o Fab Filter Pro Q que acentua em 7 dB a zona dos 50 Hz Durante a constru o procedeu se tamb m modela o da 27 espacializa o em que a amplitude de cada canal varia embora o canal esquerdo tenha mais amplitude As notas deste instrumento variam atrav s da automatiza o do Pitch Bend Pista 17 Synth Mids Tamb m aqui o instrumento escolhido foi o sintetizador Iris O objectivo era a constru o de um som com poucos harm nicos com um ataque lento e com uma queda longa e rico em reverbera o Era tamb m necess rio que tivesse um car cter harm nico de forma a ser poss vel criar melodias Pretendia se com este som conferir sonoriza o um car cter obscuro quer atrav s do timbre quer atrav s das melodias Assim foram escolhidos diferentes samples e diferentes regi es espectrais de cada um dentro do pr prio Iris e a sua conjuga o resultou no timbre final ainda importante salientar que existe dentro do Plug In um filtro passa baixos e a frequ ncia de corte automatizada de forma constante embora com uma progress o lenta N o existe qualquer processamento via insert ou via send O timbre do instrumento e as melodias usadas predomin ncia de intervalos de segunda menor contribui para a forma o de um a
29. al este par metro designa se como Mix e o tempo de reverbera o a 1 79 segundos Os samples que integram esta pista audio s o sons de portas a ranger sinos rel gios l minas em fric o pratos de bateria em reprodu o inversa ru do cor de rosa um glissando electr nico cont nuo e a capta o pr xima da respira o humana Pista 2 Reverb Pitch Aqui s o usados dois Plug In da Izotope o Nectar 2 e o Ozone 5 ambos via insert O Nectar 2 aqui utilizado para trabalhar a transposi o dos diferentes samples tendo sido escolhido para a execu o desta tarefa pelo vasto leque de possibilidades de parametriza o que oferece Neste caso a transposi o de uma oitava com o par metro Range em medium e Speed a 13 ms milissegundos Fonte Imagem da autoria do estagi rio 16 Ns Insert Cadeia de processamento de sinal unicamente relativo pista em quest o 21 Das v rias ferramentas que o Ozone 5 oferece a Reverbera o que usada nesta pista Embora n o ofere a uma gama muito vasta de par metros a Reverbera o deste Plug In eficaz quando se procura uma sonoridade pr xima da realidade Assim de forma a conseguir a envolv ncia necess ria para que estes sons se fundissem com os restantes mas possu ssem um car cter distinto foi definido o Pre Delay com 6 3 milissegundos o Decay Time com 1 89 segundos sendo a percentagem de som reverberado com o som sem reverbera o de 58
30. am o som de forma equilibrada a fim de conseguir o timbre mais adequado para determinada situa o Fornece tamb m a energia necess ria para microfones de transdu o por condensador 48 volts O controlador Smart AV Tango constru do com o prop sito de controlar especificamente o Nuendo foi respons vel por v rios problemas t cnicos no in cio do est gio dos quais nos ocuparemos adiante O conversor de sinal Digital para sinal Anal gico o Lynx Aurora 8 que permite a reprodu o do som processado O centro de todo o trabalho um computador com o sistema operativo Windows 8 32 GB de Ram e um Processador Intel Core 17 1 4 2 Est dio 2 Durante o per odo de est gio o maior volume de trabalho foi realizado no Est dio 2 Com cerca de um ter o da dimens o do Est dio 1 este Est dio oferece as condi es necess rias para a execu o de qualquer trabalho relativo concep o de objectos sonoros em Est reo ou Mono Relativamente qualidade da percep o do espectro de frequ ncias neste espa o ac stico ainda que satisfat ria inferior face do Est dio 1 Apesar do tecido que reveste esta sala ser id ntico ao do Est dio 1 os modos ac sticos s o mais not rios devido sua dimens o reduzida cerca de 3 5 m de comprimento 3 m de largura e 2 60 m de altura Desta vez relativamente ao teste dos modos ac sticos o resultado n o foi linear existindo alguns picos de maior e menor amplitude em algumas frequ ncia
31. amento de Delay da guitarra com o andamento da m sica em que o Delay tem n o s um papel importante no campo espacial da percep o est reo como serve de refor o a n vel r tmico De modo a refor ar a Harmonia do instrumental foi solicitado ao estagi rio e aos colaboradores Jorge Alfaiate e Jo o Azevedo a composi o de uma sequ ncia de acordes que se integrasse no instrumental da m sica em que o timbre se assemelhasse a um Pad de forma a facilitar a conjuga o deste som na mistura tendo apenas um papel de preenchimento Esta composi o foi executada com alguma rapidez pois foi solicitada na fase final do trabalho tendo se sentido a necessidade de refor o espectral nesta zona de frequ ncias dos 500 aos 2000 Hz Esta sequ ncia contribuiu tamb m para uma melhor percep o da transi o dos acordes referentes harmonia geral da m sica que estava a ser obstru da por outros elementos Do ponto de vista harm nico a sequ ncia era elementar apenas com acordes maiores na escala de Do Maior No decorrer dos processos de mistura e masteriza o deste projecto foi tido em conta o principal sistema de reprodu o relativo divulga o deste objecto sonoro a televis o e a gama de frequ ncias que na globalidade estas reproduzem ent o poss vel constatar que a gama de frequ ncias entre os 300 e os 3000 Hz mais relevante pois a que reproduzida independentemente do modelo Este facto revelou se crucial n
32. banda engloba frequ ncias dos 20 aos 120 Hz a segunda dos 120 aos 2000 Hz a terceira dos 2000 aos 1000 Hz e a quarta banda dos 1000 aos 20000 Hz Cada uma destas gamas de frequ ncia ir ser processada de forma independente permitindo um desfasamento entre o canal esquerdo e direito e acentuando o efeito est reo Desta forma a primeira banda ficou inalterada o que justificado pelos mesmos motivos acima referidos A segunda banda foi processada de forma moderada com um atraso de 2 ms entre canais e 17 2 de processamento A terceira e quarta bandas foram parametrizadas com um valor de 0 5 ms de desfasamento entre canais e 60 9 do processamento Por fim foi utilizado o m dulo Maximizer onde todo o som resultante do processamento dos outros m dulos foi limitado Esta opera o foi realizada para que todo o sinal ficasse com maior intensidade com a particularidade de impedir os pontos mais altos de ultrapassarem o valor limite que antecede a distor o 0 dB Assim foi escolhido o algoritmo IRC III com o valor de threshold de 1 9 dB Este valor relativamente baixo faz com que a din mica que caracteriza a sonoriza o seja preservada 30 MAXIMIZER Figura 3 Exemplo da parametriza o do Plug In Ozone 5 no canal Master 3 2 Sonoriza o 2 Como referido anteriormente foi proposto ao estagi rio um segundo trabalho ap s a conclus o da primeira Sonoriza o Para este segundo trabalho foi estabelecido como o
33. bjectivo que o som retratasse a imagem de uma forma fiel e objectiva sendo uma abordagem completamente distinta relativamente primeira sonoriza o Pretendia se assim avaliar a capacidade do estagi rio em retratar a realidade tendo em conta conceitos essenciais a n vel metodol gico inerentes a este contexto tais como selec o de ambi ncias reverbera o de ac es em determinados espa os e escolha de samples em fun o das ac es e a sua percep o O v deo em quest o o videoclip da m sica Smack My Bitch Up da banda The Prodigy tendo sido sonorizados 76 segundos Durante este tempo s o retratadas neste v deo uma s rie de ac es de um indiv duo na sua vida quotidiana come ando com sua higiene ntima em casa e sendo exposto o seu percurso at entrada num bar A n vel metodol gico a realiza o deste trabalho envolveu procedimentos distintos e altera es nas diferentes etapas de produ o do objecto sonoro relativamente ao que foi 2 Fonte Imagem da autoria do estagi rio 31 feito no primeiro trabalho O maior contraste a n vel metodol gico na concep o deste segundo trabalho foi o facto de se ter procedido mistura das diferentes pistas numa fase final contrariamente ao primeiro trabalho onde a mistura era feita ao mesmo tempo que todo o trabalho progredia Este segundo trabalho foi dividido em tr s etapas uma primeira etapa correspondente escolha dos samples relativamente s ac
34. centagem de som reverberado de 26 De forma a retratar o som dos altifalantes daquela pequena aparelhagem foi adicionado um filtro passa alto nos 180 HZ um filtro passa baixo nos 10000 e adicionaram se 10 dB nos 740 Hz Esta pista cont m ainda um compressor em modo sidechain de forma a que as ac es que a personagem realiza durante a presen a da m sica consigam ser percepcionadas A panor mica encontra se com um valor de 24 para a direita tendo em conta a origem da m sica e a posi o da personagem Pista 46 Esta pista cont m a m sica que est a ser reproduzida no bar sendo percepcionada do ponto de vista da personagem que se est a aproximar De modo a simular a aproxima o da personagem ao bar aumenta se a percep o das frequ ncias 40 m dias e agudas Assim para causar este efeito foi utilizada equaliza o com uma progressiva automatiza o da frequ ncia de corte A m sica usada da autoria do estagi rio Pista 47 Esta pista cont m a mesma m sica da pista anterior sendo que se pretende desta vez simular a percep o da personagem que j se encontra dentro do bar Assim de forma a retratar o ambiente ac stico deste espa o procedeu se a processamento com reverbera o e equaliza o Quanto reverbera o foi atribu do um tempo de queda de 0 75 segundos e uma percentagem de som reverberado de 54 A equaliza o tinha como objectivo o aumento das frequ ncias mais graves e desequil bri
35. ct but some would be more remarkable than others Nossa tradu o Izhaki Roey 2010 Introduction xiv 50 CONCLUS O O presente relat rio visou retratar as problem ticas de car cter est tico e metodol gico na produ o sonora em contexto audiovisual bem como caracterizar as ferramentas utilizadas com vista sua resolu o A descri o dos trabalhos realizados quer de forma colectiva quer individualmente permitiu compreender as metodologias inerentes a cada contexto A ltima parte deste documento visou estabelecer o contraste entre a metodologia adoptada no trabalho realizado pelo estagi rio na sua rea profissional e na empresa que o acolheu tendo em conta o resultado final est tico O est gio realizado na empresa constituiu uma importante fase na forma o profissional do estagi rio na medida em que foram adquiridos novos conhecimentos e foi consolidado e posto em pr tica o know how obtido nos ltimos anos pela via acad mica e profissional A realiza o da segunda sonoriza o de car cter individual a observa o da utiliza o do Plug In Rx3 em fun o do restauro de arquivos sonoros e a utiliza o do Nuendo como motor principal de trabalho foram os pontos chave relativamente aquisi o de conhecimentos em reas que n o representam o contexto habitual de trabalho do estagi rio Do ponto de vista metodol gico foi tamb m relevante a introdu o a novas ferramentas de processamento de som digital
36. cupa o de deixar espa o a n vel espectral para a inser o da voz Tendo em conta o principal sistema de reprodu o relativo a este trabalho a televis o houve uma particular preocupa o relativamente ao preenchimento da gama de frequ ncias entre os 300 e 3000 Hz com a informa o sonora crucial percep o conveniente do objecto sonoro em quest o Na masteriza o foram refor adas as frequ ncias na zona dos 2000 Hz de forma a conferir clareza na percep o da voz e refor ando a percep o global da m sica Tendo novamente em conta o principal sistema de reprodu o previsto para este objecto sonoro a televis o para al m da equaliza o procedeu se ainda compress o global da m sica atrav s do Plug In T Racks 2 6 Restauro Durante o est gio na Digital Mix procederam se a sess es pontuais de restauro de uma grava o de 1968 digitalizada a partir de um suporte em fita magn tica proveniente da Funda o Calouste Gulbenkian A digitaliza o desta fita ocorreu antes da chegada do estagi rio institui o de acolhimento Ap s o processo de digitaliza o existiram duas fases de restauro sendo a primeira a remo o de ru dos indesejados e a segunda a correc o espectral necess ria para que o objecto sonoro final fosse o mais pr ximo poss vel do original A primeira fase relativa ao processo de restauro foi executada pelo colaborador Jo o Azevedo com a ferramenta RX3 tendo como objecti
37. d for different purposes As a source for imitation as a source of inspiration to calibrate our ears to different listening environments Nossa tradu o Izhaki Roey 2010 p 26 48 para os quais a m sica tem o car cter de ferramenta necess rio que o resultado final n o esteja desfasado da estandardiza o sonora adjacente ao estilo em que estejam inseridos Este imperativo tem como objectivo facilitar o trabalho dos DJ s integrando sem dificuldade objectos sonoros oriundos de produtores e editoras diversas O uso de refer ncias verificou se menos sistem tico na Digital Mix do que no trabalho desenvolvido pelo estagi rio na editora Dead Motion Records visto tratar se de trabalhos particulares para situa es espec ficas n o havendo aqui a necessidade de corresponder a um standard ou a garantir que o objecto sonoro se iria integrar uniformemente num universo de objectos sonoros semelhantes As ferramentas de processamento de sinal usadas pelo estagi rio no contexto da masteriza o para esta Editora Dead Motion Records s o semelhantes s usadas nos dois trabalhos realizados na Digital Mix Ainda que a cadeia de processamento tamb m seja a mesma o conte do espectral a ser enfatizado distinto pelas raz es est ticas e contextuais acima descritas Assim conclui se que relativamente compara o entre as metodologias adoptadas no contexto profissional do estagi rio e nos dois trabalhos realizados na
38. da Reverbera o com um tempo de queda de 0 75 segundos Os sons integrantes desta pista s o enviados para o compressor da m sica que est a tocar via sidechain de forma a existir uma melhor percep o dos mesmos Pista 16 Ouve se aqui o som do sniff da personagem Visto que o sample original era estridente procedeu se atenua o dos agudos mais propriamente a zona dos 4000 aos 20000 hz atrav s do equalizador Fab Filter Pro Q Por motivos meramente est ticos pretendeu se prolongar o som do sniff visto que a personagem mudava drasticamente de espa o f sico O m todo encontrado para que tal fosse realizado com sucesso seria adicionar reverbera o e aplicar compress o a seguir de forma a que a cauda da reverbera o tivesse preponder ncia Assim os valores relativos parametriza o da reverbera o foram mais sonantes sendo que o valor da percentagem de som reverberado foi de 100 com 20 segundos de tempo de queda e um valor de 144 relativo ao par metro size A compress o foi efectuada com o Plug In Fab Filter PRO C Visto que se trata de aplicar compress o a seguir a um som reverberado e o objectivo que se torne mais saliente a reverbera o foi necess rio aplicar um valor acentuado de threshold 27 dB com um ratio de 5 1 0 5 segundos de ataque e 551 ms de queda Pista 17 Esta pista cont m tr s sons o som dos salpicos de gua quando a personagem acaba de lavar as m os cujo sample original
39. de gua a ser mexida num lago a porta do quarto a abrir o som do bot o play da Aparelhagem cujo sample original de uma caixa registadora a abrir Pista 18 Aqui est presente o som do tampo da sanita a fechar tendo sido inserida reverbera o com um valor de queda de 1 05 segundos e uma percentagem de som reverberado de 25 36 Pista 19 Esta pista cont m o som da personagem a vestir as cal as cujo sample original o som de diferentes movimentos com roupa De forma a atenuar a regi o dos agudos foi aplicado um filtro Passa Baixo com a frequ ncia de corte nos 6200 Hz atrav s do equalizador Fab Filter Pro Q Pista 20 Cont m o som dos t nis a serem cal ados em que o sample original de passos na neve Pista 21 Esta pista cont m o som da personagem a por o p no ch o e a levantar se em que o sample original de passos de corrida em cimento com t nis Foi atenuada a zona dos 2700 Hz com um valor elevado quanto largura de banda Pista 22 Nesta pista encontra se o som do ch o a ranger com a personagem a mover se cujo sample original corresponde a m quinas a comprimir metal e madeira Ambientes casa Pista 23 O som de ambiente aqui usado ligeiro permitindo sentir apenas a presen a de ar Room tone e cuja dura o correspondente ao tempo da personagem na casa de banho Pista 24 Esta pista retrata um ambiente presente na casa de banho e no quarto mas
40. empos modernos Com a ferramenta correcta podemos obter uma sonoridade de um disco mais ou menos percussiva mais ou menos en rgica ou simplesmente boa ou m med ocre ou excelente Assim era pretendido atrav s do processamento do canal Master tornar a fus o entre os diversos sons mais coesa aumentar a sensa o de intensidade e refor ar a espacialidade entre o canal esquerdo e direito O Plug In escolhido para finalizar a sonoriza o foi o Ozone 5 ferramenta j conhecida do estagi rio em trabalhos anteriores de masteriza o sendo tamb m a op o mais usada na Digital Mix para este efeito O Ozone 5 funciona por m dulos O primeiro m dulo a ser usado foi o da equaliza o Aqui foi definido que a equaliza o seria feita em modo Mid Side permitindo equalizar o sinal que est ao centro comum s duas colunas Mid e o sinal que difere de cada coluna Side separadamente Esta op o possibilita uma maior flexibiliza o na constru o do espa o inerente composi o Desta forma relativamente ao sinal Mid procedeu se ao aumento de 1 6 dB na frequ ncia 73 Hz com um valor de 0 2 relativamente largura de banda tendo tamb m sido atribu do mais 1 5 dB nos 567 Hz com um valor de 0 3 relativo largura de banda Quanto ao sinal Side foi atribu do um valor de 1 6 dB regi o correspondente s frequ ncias agudas sendo que o aumento come a de forma progressiva dos 500 at aos 4000 Hz mantendo se no val
41. endo pr tica comum a entrega n o de uma solu o mas de v rias existindo a op o de escolha por parte do cliente Um exemplo pr tico desta no o de subjectividade na descri o est tica foi a solicita o uma m sica que fosse semelhante ao repert rio da Norah Jones ainda que sem a presen a de voz sendo classificada como de Jazz Chill Out O trabalho final acabou por ter que ser refeito pois essa designa o est tica diferia da no o da equipa da Digital Mix 2 3 Sonoriza es Durante o per odo em que o estagi rio integrou a equipa da Digital Mix foram pontualmente realizadas sonoriza es Praticamente todo o trabalho relativo a sonoriza es relacionava se com v deos de car cter corporativo para serem apresentados em confer ncias n o apresentando uma grande complexidade de meios t cnicos ou metodol gicos Assim para al m da locu o a componente sonora destes v deos tinha como objectivo complementar a infografia adjacente ou acompanhar determinada personagem de uma anima o Tal como nas duas sonoriza es efectuadas pelo estagi rio era necess rio o recurso ao banco de samples da Digital Mix Atente se que relativamente infografia era muito frequente o uso de samples do tipo swoosh e bleep dadas as suas caracter sticas timbricas conferirem um car cter tecnol gico Na realiza o de sonoriza es em pareceria com a produtora SOAP a falta de rigor na previs o da dura o dos pla
42. entemente da sua dura o desde que tenha sido gravado Um sample pode ser uma frac o de uma onda sonora uma simples nota proveniente de um instrumento ou voz um ritmo uma melodia uma harmonia ou um trabalho completo de lbum Embora o sampling principalmente quando bem feito esteja longe de ser uma mat ria f cil as possibilidades que oferece s o quase ilimitadas in Katz Bob 2005 p 139 28 The advantage of digitization is that sound once rendered into data can be manipulated in a variety of ways down to the smallest details Sounds can be reversed cut looped and layered reverberation can be added certain frequencies within a sound can be boosted or deemphasized Noise can be removed to make an old recording sound pristine or even added to make a pristine recording sound old as can often be heard in recent popular music All of these manipulations can be visited upon any sound musical or otherwise and on any length of sound that can be recorded A sampk can be a fraction of a waveform a single note from an instrument or voice a rhythm a melody a harmony or an entire work or album Although sampling particularly when done well is far from a simple matter the possibilities it offers are nearly limitless Nossa tradu o in Katz Bob 2005 p 139 52 53 BIBLIOGRAFIA KATZ Mark 2005 Capturing Sound How technology has changed music London University of California Press SCHLOSS Joseph 2004 Mak
43. er aberta cujo sample original de uma porta a ranger o som da personagem a lavar as m os o som do cart o a arrastar na mesa cujo sample original o som de um marcador a escrever em cart o som da porta de 34 casa a abrir Para atenuar os m dios e agudos em excesso nestes sons foi aplicada equaliza o atrav s do Fab Filter Pro Q em que se reduziu as frequ ncias acima dos 125 Hz em 2 2 dB Pista 12 Cont m o som da espuma a sair da lata cujo sample o de pulveriza o de uma lata de aerossol o som da lata a bater na torneira o som da personagem a engolir o whisky no bar Este som entra no compressor em modo sidechain da m sica que est a tocar dentro do bar de forma a ser percept vel A panor mica tamb m automatizada sendo que o som est mais presente no lado esquerdo quando a lata bate na torneira Pista 13 Esta pista cont m diversos sons existindo uma reverbera o comum O tempo de reverbera o de 0 9 segundos com uma percentagem de som reverberado de 40 Assim est aqui presente o som da gua a correr na torneira com a particularidade de ter sido editado de forma a que existisse um corte de cada vez que a personagem passava com a m o na gua o som da garrafa a bater no copo som do copo a bater no m vel cujo sample original de uma porta de madeira a ser fechada o som do cart o da droga a bater na mesa cujo sample o de uma lata de metal a cair no lixo o som do refor
44. es da personagem de seguida procedeu se escolha de ambi ncias face aos diferentes espa os ac sticos em que a personagem est presente uma ltima etapa relativa mistura das diferentes pistas automatiza es e masteriza o Relativamente primeira etapa a escolha dos samples a utilizar era feita em fun o do banco de samples da Digital Mix que ainda que extenso n o dispunha por vezes de sons que correspondessem directamente s ac es da personagem Assim nestes casos era necess rio recorrer a sons cujo timbre se identificasse com o que se pretendia em fun o da obten o de um objecto sonoro que permitisse ao espectador estabelecer uma rela o coerente entre o que est a ver e a ouvir Foi por vezes necess rio proceder a edi o ou processamento de forma a refor ar esta rela o entre ac o e percep o Tamb m na segunda fase a articula o de ambi ncias para a forma o do espa o ac stico foi uma rea onde o estagi rio sentiu evolu o De forma a criar um espa o sonoro que vise simular a realidade procedeu se coloca o de ambi ncias por camadas enriquecendo a envolv ncia da sonoriza o Estas ambi ncias sofriam altera es relativamente ao seu timbre sobretudo atrav s de automatiza es na equaliza o conforme a coloca o da personagem no espa o Numa ltima fase procedeu se a v rios ajustes a n vel de sincronismo de n veis da espacializa o dos sons e master
45. ing Beats The Art of Sample Based Hip Hop Middletown Connecticut Wesleyan University Press RODGERS Tara 2003 On the process and aesthetics of sampling in electronic music production Organised sound volume 8 issue 3 Cambridge University Press New York pp 313 330 GOTTLIEB Gary 2007 Shaping Sound in the Studio Thomson Course Technology Boston CIPRIANI Alessandro GIRI Maurizio 2007 Electronic Music and Sound Design Theory and Practice with Max Msp Volume 1 ConTempoNet BOULANGER Richard 2000 Csound Book MIT Press DODGE Charles JERSE Thomas 1985 Computer music synthesis Composition and Performance New York Schirmer Books HENRIQUES Lu s 2007 Ac stica Musical Funda o Calouste Gulbenkian Lisboa IZHAKI Roey 2010 Mixing Audio concepts practices and tools Focal Press Oxford KATZ Bob 2007 Mastering Audio the art and the science Focal Press Oxford HOLMES Thom 2008 Electronic and Experimental Music Tecnology Music and Culture Nova lorque SCHAEFFER Pierre 1998 Solf ge de I Objet Sonore INA GRM Groupe de recherches musicales Lisboa DESANTIS Dennis GALLAGHER lan HAYWOOD Kevin KNUDSEN Rose BEHLES Gerhard RANG Jakob HENKE Robert e SLAMA Torsten 2009 Ableton Reference Manual Version 8 Berlim 54 ANEXOS 55 ANEXO 1 CD ROM COM OS TRABALHOS REALIZADOS PELO ESTAGI RIO NA EMPRESA O CD ROM cont m os seguintes ficheir
46. is do plano do carro e estende se at personagem entrar no bar composto por vozes masculinas a falar na rua Pista 34 Este ambiente come a imediatamente a seguir ao plano do carro e dura at personagem entrar na discoteca Come a com um fade in de 1 5 segundos e acaba com fade out longo Pista 35 Pessoas a falar Esta pista cont m dois ambientes com pessoas a falar O primeiro surge quando a personagem est dentro do Restaurante a apontar para o que quer pedir ligeiro fade in e tem a dura o de toda a sequ ncia do restaurante constitu do por um grupo de pessoas a falar num s tio fechado mas amplo O segundo som id ntico ao primeiro mas com menos pessoas a dialogar e num s tio com menor dimens o existindo menor reverbera o sendo que a capta o feita mais pr ximo das pessoas Este som surge imediatamente ap s o plano do carro e dura at a personagem entrar no bar tal como na pista 34 e 33 O fade out longo Pista 36 Esta pista contem o som do interior de um autom vel neste caso um Volkswagen Bug Pista 37 De modo a complementar o ambiente sonoro do interior de um carro tamb m aqui usada outra grava o do mesmo Pista 38 Aqui est presente o som de um carro a passar existindo um fade in no in cio do sample A panor mica est totalmente para a direita visto que o lado em que o autocarro passa Pista 39 Esta pista cont m o som de um mercado co
47. ists between amplitude and sound pressure level the relationship between amplitude and our perception of loudness is colored by other factors such as frequency Nossa Tradu o Gotlieb Gary 2007 p 24 25 redu o da taxa de amostragem Para que a distor o do som n o fosse imediata foram automatizados os par metros Sample Divider e Depht de forma a aumentarem de forma progressiva o que se traduz no aumento de distor o Pista 12 Clean 2 Os sons que est o presentes nesta pista s o o estilha ar de vidros diferentes samples do tipo Woosh e samples de bateria da colec o pessoal do estagi rio Pista 13 Wind Esta pista cont m uma ambi ncia com o som do vento O sample foi sequenciado de forma a surgir tr s vezes tendo sido transposto na primeira vez uma Sexta Maior ascendente na segunda a uma Quarta Perfeita ascendente e na terceira o sample permaneceu sem transposi o Pista 14 Fx Eq Sweep Esta pista cont m um sample denominado Low Frequency Oscilating Tone Dada a natureza de car cter electr nico deste som foi decidido sintetiz lo O timbre deste som conseguido atrav s de s ntese por modela o de frequ ncia Com o DAW Ableton Live e um dos seus sintetizadores virtuais o Operator foi poss vel alcan ar um timbre bastante pr ximo deste sample aplicando um LFO com uma onda triangular e com uma frequ ncia de 29 Hz L que modela uma onda de dente de serra com 32 parciais
48. ivamente percep o do espectador na rela o entre Som e Imagem Poder se ia ter aplicado processamento no pr prio sample de forma a que se tornasse mais longo o que pode ser a solu o em alguns casos Contudo a reverbera o permite n o s evitar artefactos sonoros indesejados causados pela transposi o do sample como tamb m confere espacialidade e uma queda natural do som 2 4 Mega A cadeia de Supermercados Mega Cash solicitou Digital Mix a sonoriza o de um Spot Publicit rio em que estaria inclu da a composi o de um tema original Na composi o deviam estar patentes influ ncias africanas quer ao n vel do ritmo quer nos instrumentos usados e o seu respectivo timbre A sonoriza o deveria ainda incluir o di logo entre duas personagens e ambi ncias relativas ao quotidiano de um supermercado Quando surgem trabalhos nos quais seja necess ria a composi o de um tema original a Digital Mix trabalha em parceria com o m sico Tiago Machado que comp e o tema com a coordena o do director Elvis Veiguinha Ap s a composi o do tema s o enviadas para o est dio as pistas relativas ao projecto sendo posteriormente editadas e 14 misturadas importante salientar alguns aspectos relativos mistura destas pistas a sec o r tmica foi processada de forma global com compress o existindo no entanto o cuidado na preserva o do transiente de ataque de cada elemento o sincronismo do process
49. iza o Durante a realiza o deste trabalho existiram algumas d vidas relativas metodologia mais eficaz a utilizar tendo existido um maior acompanhamento do trabalho por parte do colaborador Carlos Ferreira que possui uma vasta experi ncia nesta rea Como foi referido este trabalho representou o maior desafio durante o est gio na Digital Mix sendo um contexto mais afastado da rea de trabalhos do estagi rio Assim foram apreendidas novas no es do ponto de vista metodol gico relativos 32 a cria o de objectos sonoros no contexto da retrata o fiel da realidade Passou a existir um maior rigor do ponto vista t cnico com um enfoque maior nos detalhes que antes poderiam passar despercebidos De seguida proceder se descri o t cnica do trabalho Tal como relativamente primeira sonoriza o esta descri o ser feita pista a pista do projecto de Nuendo Com vista a tornar o projecto organizado foram criadas cinco Folder tracks que cont m as pistas relativas tipologia descrita S o estas Ac es casa Ambientes Casa Ambiente Rua Passos e m sicas Ac es casa Pista 2 Esta pista cont m um som de torneira a fechar cujo sample original corresponde ao som de uma porta a abrir Cont m tamb m o som de ch o a ranger sob os passos da personagem neste caso da casa de banho sendo que o som original de metal e madeira a serem esmagados Pista 3
50. m resultados satisfat rios ainda que com caracter sticas relativamente distintas O uso de reverbera o foi um elemento muito importante para a concep o do objecto sonoro final pois esteticamente confere um car cter surreal que ilustra o estado de esp rito das personagens que vivem sob o espectro da alucina o das drogas Tecnicamente a reverbera o contribui para a mistura entre os diversos sons Cada pista deste projecto em Nuendo funciona como um instrumento distinto com caracter sticas diferenciadas na maioria dos casos Para este trabalho foram usados alguns samples da colec o pessoal do estagi rio pelo facto de n o existir nenhuma alternativa semelhante no banco de sons da Digital Mix O resultado final obteve um feedback positivo por parte dos colaboradores do Est gio tendo sido de imediato proposta uma segunda sonoriza o Para compreens o da concep o deste primeiro trabalho ir proceder se descri o das ferramentas usadas quais os par metros editados os samples usados e informa o til relativa sua realiza o Esta descri o ser realizada pista a pista referente ao projecto de Nuendo onde foi realizado o trabalho 20 Figura 2 Exemplo da sequencia o dos diferentes samples Pistas udio midi relativas ao projecto Pista 1 Reverb Small Esta pista possui como insert um Plug In de reverbera o do pr prio Nuendo com 40 de som reverberado face ao som ger
51. m fim est tico resultante do efeito sonoro que esta ferramenta proporciona O De Esser usado com a finalidade de reduzir as sibilantes que em certos locutores s o mais evidentes e causam discrep ncias a n vel din mico 10 dos A 7 E E Ambos visam o processamento din mico sendo poss vel parametrizar certos equalizadores para actuarem como limitadores 11 Ap s a observa o de dezenas de locu es e execu o de algumas conclui se que o produtor que dita o ritmo da locu o no processo de edi o at porque s o comuns os casos em que existe um limite de tempo relativo dura o do objecto sonoro solicitado Quando tal sucede cabe ao produtor articular o material gravado com o limite temporal solicitado de forma a que esse limite n o seja transposto ainda que com preocupa o que a locu o tenha um car cter natural Em alguns casos solicitado ao locutor que grave a diferentes velocidades de modo a haver uma maior flexibilidade de recursos no processo de edi o Tendo em conta a rela o profissional com os locutores que s o uma presen a constante na empresa um factor que induz ao profissionalismo e bem estar dos mesmos o ambiente confort vel e descontra do que a Digital Mix prima em oferecer Este facto contribui para a prepara o psicol gica dos locutores com vista ao desempenho da sua fun o tamb m tida em conta a personalidade e o temperamento de cada um relativamente forma mai
52. m pessoas a falar Surge quando a personagem est no restaurante a apontar para o que quer pedir e dura at ao fim da sequ ncia do mesmo 39 Ambiente Bar Pista 41 Este som de ambiente permite ouvir pessoas a falar num contexto descontra do amplo mas fechado Surge quando a personagem est a entrar no bar e dura at ao fim do v deo O som tem como in cio um fade in progressivo Foi tamb m aplicada uma automatiza o na panor mica no momento em que a personagem j dentro do bar olha para o lado direito Pista 42 Aqui poss vel encontrar o som de v rios objectos a serem arrumados caixas cadeiras pratos e talheres um som ligeiramente distante e reverberado e surge um pouco antes da personagem entrar no bar durando at chegar s escadas Pista 43 Esta pista cont m unicamente a presen a de um ru do est tico e tem a mesma dura o do som anterior Passos Pista 44 Corresponde ao som relativo aos passos da personagem a sair de casa M sicas Pista 45 Esta pista cont m a m sica relativa ao CD que a personagem insere na aparelhagem A m sica em quest o da autoria do estagi rio De forma a caracterizar a reprodu o da m sica no espa o ac stico e tendo em conta o sistema de reprodu o foi necess rio proceder a processamento ao n vel da reverbera o e equaliza o Relativamente reverbera o foi atribu do um tempo de queda de 0 6 segundos e uma per
53. ma divis o estrita de tipos de trabalho para determinado colaborador excep o da grava o de locu es que obedece a uma distribui o pr definida ainda que flex vel Assim a grava o de locu es relativas ao Pingo Doce ficam a cargo de Carlos Ferreira as da Fox ao encargo de Jo o Azevedo e as da Disney a Jorge Alfaiate tamb m importante salientar que os trabalhos de maior envergadura e or amento em que necess rio criar de raiz a concep o est tica do objecto sonoro final exigindo maior complexidade nos processos de capta o mistura e masteriza o ficam a cargo do Elvis Veiguinha ainda que com o feedback da restante equipa que integra a empresa 1 4 Os Est dios e o seu Material As instala es da Digital Mix s o constitu das por duas r gies uma sala de capta o um espa o de trabalho onde est situado o departamento financeiro e de comunica o e o gabinete do Director Geral Ao n vel da organiza o interna cada r gie tem uma designa o pr pria Est dio 1 e Est dio 2 sendo o Est dio 1 que possui equipamento para mistura em 5 1 estando o Est dio 2 preparado apenas para misturas em Est reo 2 ay a a Plug Ins Software adicional ao sequenciador relativo a processamento audio de sinal 1 4 1 Est dio 1 Esta sala foi concebida para misturar em sistema de reprodu o 5 1 com um resultado fidedigno de forma a que determinado objecto sonoro aqui produzido quando reproduzid
54. mbiente melanc lico Pista 18 Synth Low A ltima pista deste projecto tinha tamb m como objectivo incluir sonoridades que contribu ssem para o ambiente melanc lico e sinistro O sintetizador virtual usado foi novamente o Iris e a metodologia adoptada dentro do Plug In foi a mesma da pista anterior embora com samples diferentes cada um com uma zona frequencial espec fica Contudo foi sentida a necessidade de processamento do sinal de forma a alcan ar um timbre que se relacionasse com os outros sons mas que se distinguisse dos demais pelo seu conte do espectral Assim ap s a parametriza o dentro do Iris foi aplicado um equalizador de forma a reduzir os m dios e agudos preservando a regi o m dios graves e acentuando os graves Com o Plug In Fab Filter Pro Q foi aplicado um filtro passa baixo com a frequ ncia de corte nos 400 HZ e acentuou se a frequ ncia de 44 hz com 3 dB De seguida com o objectivo de trabalhar o conte do espectral e ganhar presen a e percep o de volume foram usadas duas ferramentas o Tube Comp do pr prio Nuendo e o Plug In Voxengo Tube Master Dada a natureza deste trabalho em que os diferentes sons t m uma din mica distinta valores excessivos de compress o ou satura o aplicados nesta fase poderiam comprometer o resultado final Relativamente a este assunto Katz menciona que 28 Compressores expansores e limitadores formam a base da grava o mistura e masteriza o dos t
55. mentos antes ut picos numa realidade Tendo em conta a rea profissional do mestrando e o teor dos conte dos do Mestrado em Artes Musicais numa componente n o lectiva optou se por um est gio curricular que estivesse integrado no mbito da produ o audiovisual em diversos quadrantes A empresa que recebeu o estagi rio foi a Digital Mix na qual foi poss vel a observa o de trabalhos num espectro est tico metodol gico alargado e a produ o independente de objectos sonoros com os recursos da pr pria institui o com consequente supervis o dos colaboradores Assim foi poss vel assimilar metodologias e ferramentas dedicadas resolu o dos diversos problemas de ndole t cnica muitas vezes em fun o de determinado efeito est tico O presente relat rio visa descrever o trabalho realizado no mbito do est gio a estrutura funcional da Digital Mix a cadeia de procedimentos conducentes resolu o dos trabalhos desenvolvidos no mbito comercial da empresa bem como a sua compara o com a metodologia inerente aos trabalhos efectuados individualmente Ser igualmente realizada uma caracteriza o das principais ferramentas usadas num e noutro caso Tendo em conta a experi ncia do mestrando no mbito da produ o sonora sendo o respons vel pelos projectos M dio e Temudo e t cnico de masteriza o da editora Dead Motion Records num campo est tico distinto face s produ es comerciais da Digital Mi
56. nos do v deo em rela o ao discurso do locutor gerou problemas e atrasos na realiza o dos mesmos Nestes casos existia um desfasamento entre 11 x a Tipologia relativa organiza o de samples em bancos de sons Swoosh corresponder a sons em crescendo como um glissando ainda que sem car cter tonal Bleep corresponder a um som electr nico com ondas simples repetitivo e agudo 13 o tempo dos diversos planos e o tempo necess rio para a inser o do discurso implicando uma nova montagem do v deo de forma a articular o discurso com a ac o Efectuaram se tamb m altera es a um Spot publicit rio da Multi pticas relativamente ao qual foi necess rio trabalhar o sincronismo de alguns sons com a imagem visto terem sido adicionados novos planos Para al m desta revis o foram inseridos novos samples relativos a efeitos tamb m importante salientar que na sonoriza o para uma confer ncia efectuada com o colega Jorge Alfaiate e revista pelo colega Carlos Ferreira adquiriu se uma nova no o quanto dura o de determinado sample relativamente dura o da ac o correspondente Ap s alguma dificuldade em encontrar um sample que tivesse a mesma dura o da respectiva ac o foi encontrada como solu o a aplica o de reverbera o Desta forma apesar do som escolhido n o ter a dura o total da ac o a reverbera o confere lhe um prolongamento que tem o resultado desejado relat
57. nte relevo na composi o do objecto sonoro desejado pois conferem ritmo sonoriza o Tamb m aqui foram usados os Plug In Room Works e Nectar 2 O Room Works apresenta um valor de reverbera o de 6 2 segundos em que o par metro size foi alterado do valor standard de 20 para 38 de forma a conseguir uma ambi ncia em que n o se sentissem de forma acentuada as primeiras reflex es da Reverbera o e o efeito met lico que as ca racterizam O Nectar 2 foi crucial para a obten o do efeito r tmico desejado Os par metros do Plug In usados nesta pista foram praticamente os mesmos que na pista anterior Contudo a diferente conjuga o de valores ir proporcionar um resultado distinto Quanto aos m dulos Pitch e Harmony o valores s o os mesmo da Pista 3 Saturation foi o m dulo seguinte a ser usado Desta vez foi escolhido o modo Tape correspondendo a simula o de Fita com 90 de percentagem de Satura o A simula o por fita contrariamente simula o por V lvula acentua apenas os harm nicos Impares criando uma colora o distinta O efeito Saturation apresenta mais 2 modos em que s o acentuados os harm nicos mpares Analog e Retro Contudo estes dois modos apresentam resultados em que a acentua o destes harm nicos feita de uma forma mais agressiva O modo Tape tem uma curva de acentua o mais 23 reduzida que os dois modos referidos permitindo um maior controlo espectral do que se vai processar
58. nto Din mico O processamento din mico pr tica comum e por vezes indispens vel para determinados objectivos est ticos Neste campo as ferramentas mais usadas s o o Ozone 5 da Izotope o Waves CLA 2A o Fab Filter Pro Le o Fab Filter Pro MB 8 Consultar anexo Il 9 x Propriedade relativa ferramenta de processamento espectral em quest o que permite em que o sinal de entrada e de sa da tenha a mesma fase em todo o espectro Reverbera o O uso da reverbera o est presente em v rios trabalhos ainda que por vezes de uma forma subtil Os dois utens lios mais utilizados para este efeito s o o Waves Manny Marroquin Reverb e o Room Works do pr prio Nuendo 5 Masteriza o As ferramentas mais usadas na fase final de masteriza o da maioria dos projectos de cria o de objectos sonoros s o o T Racks e o Ozone 5 Processamento de Voz O Plug In Nectar 2 da Izotope oferece uma variada gama de ferramentas de processamento especialmente concebidas para a voz humana Este foi amplamente usado no decorrer do est gio 1 4 5 Notas finais O fluxo de sinal entre o processo de capta o at reprodu o sonora nos dois est dios feito da seguinte forma o som proveniente do Microfone da sala de capta o envidado para um distribuidor de sinal feito de raiz para a Digital Mix Este distribuidor envia o sinal para os conversores de sinal Anal gico em Digital dos dois Est dios De fo
59. nviadas para a Digital Mix a fim de a se proceder ao processo de mistura e masteriza o Assim neste tipo de composi o com intuito comercial e publicit rio a pr tica da Digital Mix a de autonomizar a fase de composi o face ao processo de mistura final do som 45 No mbito dos projectos individuais do estagi rio o processo de composi o est intimamente relacionado com o processo de mistura sendo a escolha de instrumento e a cria o de determinado som j realizada tendo em considera o a sua mistura com os restantes elementos Visto que na maioria dos casos n o s o utilizados samples de instrumentos convencionais a cria o dos sons feita de raiz com o prop sito de se ajustar timbricamente ao contexto global da m sica a ser produzida integrando se assim a concep o da mistura final e seu resultado sonoro e est tico no processo de composi o Nestas composi es s o utilizados sintetizadores virtuais que permitem o uso de t cnicas de s ntese por modela o de frequ ncia s ntese subtractiva s ntese modelar e modela o de samples A cria o de raiz do timbre de cada elemento tem tamb m como objectivo refor ar a identidade do produtor sendo evitado o uso de parametriza es pr definidas nos sintetizadores virtuais No que respeita especificamente ao processo de mistura final deve ser tido em conta o meio de difus o do objecto sonoro a sua funcionalidade e est ticas inerentes No caso
60. o de algumas frequ ncias na regi o dos m dios Foi assim adicionado um valor de 8 dB nos 50 Hz com uma largura de banda elevada e uma valor de 4 dB nos 1200 Hz Pista 48 Aqui encontra se a m sica que est a ser reproduzida dentro do carro tamb m da autoria do estagi rio Tal como nos outros espa os ac sticos tamb m aqui se procedeu ao processamento por equaliza o e adi o de reverbera o de forma a caracterizar a propaga o do som dentro do carro tendo em conta o sistema de reprodu o adjacente Assim relativamente reverbera o foi atribu do um tempo de queda de 0 10 segundos e uma percentagem de som reverberado de 10 A equaliza o tinha como objectivo atenuar as frequ ncias mais agudas e salientar as frequ ncias da regi o dos m dios tendo sido aplicado um filtro passa baixo com frequ ncia de corte nos 4000 Hz e adicionado um valor de 5 dB nos 700 Hz Master O processo de masteriza o desta sonoriza o partilha dos mesmos princ pios metodol gicos do projecto anterior Com resultados est ticos amplamente distintos h tamb m aqui a preocupa o de preservar a din mica criada na mistura entre os diferentes objectos sonoros que constituem este trabalho A masteriza o deste projecto visava tr s objectivos do ponto de vista da espacializa o a centraliza o das frequ ncias mais graves e a lateraliza o das mais agudas a aplica o de compress o em gamas distintas de frequ ncias
61. o do sniff sendo que o sample original de uma tesoura a cortar papel o som da caixa do hamb rguer a bater na mesa cujo sample original de uma janela a ser fechada Pista 14 Esta pista cont m o som da urina a cair na gua Visto a personagem estar a urinar sentada sentiu se a necessidade de atenuar os agudos sendo inserido um filtro passa baixos com a frequ ncia de corte nos 7672 Hz Para caracterizar o espa o ac stico da casa de banho aplicou se reverbera o com um tempo de queda de 0 77 segundos e uma percentagem de som processado de 20 Pista 15 Esta pista possui diversos sons relativos a ac es da personagem no quarto e na casa de banho Assim est o aqui presentes o som de refor o da torneira a ser fechada cujo sample original o de agua a correr tendo sido aplicado um fade out o som do papel 23 x E r E Este modo de actua o do compressor permite que este reaja a sinal proveniente de outra pista com o fim de reduzir momentaneamente a amplitude da mesma 35 higi nico a ser puxado o som da tampa da sanita a fechar o som da luz a fechar em que o sample original de bot es de um cron metro o som do CD a sair cujo sample original de uma caixa de pioneses a ser aberta o som do CD a entrar na aparelhagem cujo sample original do bot o que liga as luzes de uma carrinha Ford o som da garrafa a verter bebida o som da personagem a engolir a bebida A n vel de processamento foi inseri
62. o noutro sistema de cinema por exemplo n o tenha um car cter sonicamente dispar S o tamb m efectuados neste est dio trabalhos em est reo para os quais s o necess rios mais recursos relativamente a ferramentas de processamento de sinal digital face aos existentes no Est dio 2 Do ponto de vista da ac stica da sala poss vel constatar a preocupa o com a distribui o de frequ ncias de forma homog nea existindo contudo um sweetspot A sala disp e um difusor quadr tico Bass Traps e revestida por um tecido cuja densidade contribui para atenua o de reflex es A reverbera o da sala curta ainda que maior do que uma sala de capta o convencional conferindo um ambiente natural de propaga o De forma a perceber os modos ac sticos da sala e conferir a exist ncia de ondas estacion rias e o seu efeito na reprodu o foi proposto pelo estagi rio a realiza o de um teste em ambos os est dios O teste consistiu em parametrizar um Sintetizador virtual que reproduzisse apenas ondas sinusoidais sendo criado de seguida um glissando cont nuo durante dois minutos Assim durante o tempo referido foram reproduzidas as frequ ncias relativas percep o humana ou seja entre os 20 e os 20000 Hz Durante a reprodu o as frequ ncias que apresentassem uma maior amplitude perceptiva seriam as correspondentes aos modos e ondas estacion rias da sala e poderiam ser respons veis pela defici ncia na reprodu o O
63. o processo de mistura e de masteriza o tendo sido favorecida essa gama em detrimento por exemplo de sons graves 50 aos 100 Hz De modo a complementar a sonoriza o foi solicitada a grava o do som de carro de compras de um supermercado Esta grava o foi realizada pelo estagi rio e pelo colaborador Jo o Azevedo e foi usado o gravador port til Para que a grava o se adequasse ao fim desejado foi tida em conta a proximidade do microfone fonte sonora de forma a que o som captado n o provocasse distor o ainda que se sobrepusesse ao restante ambiente 15 sonoro Houve igualmente cuidado no caminhar por parte de quem estava a captar a fim de que o som dos passos n o entrasse na capta o 2 5 DSTV A DSTV servi o de distribui o de televis o por assinatura de origem Sul Africana solicitou Digital Mix a composi o de uma m sica original com a finalidade de ser utilizada como tema oficial do canal Esta composi o tal como o trabalho anterior relativo cadeia de supermercados Mega deveria ter influ ncias africanas o que seria conferido n o s pela sec o r tmica e pelas frases dos instrumentos e o seu respectivo timbre mas sobretudo pela voz A escolha da voz foi um ponto cr tico deste trabalho pois foi necess rio proceder grava o de tr s int rpretes at que o trabalho tivesse a aprova o do cliente Durante o per odo em que o estagi rio integrou a empresa foi poss vel assi
64. ons cristalizar paisagens sonoras estabelecer harmonia sonora entre os instrumentos e construir impacto s nico todos assentam nas muitas decis es criativas que fazemos tudo se resume ao talento e vis o de cada indiv duo em que todos t m uma influ ncia profunda sobre como a m sica percebida Nossa tradu o in Izhaki Roey 2003 Introduction xiv 19 imediata uma sonoriza o rica em ambientes e texturas sonoras com timbres desenhados especificamente para este fim com din mica entre os seus elementos e que evolu sse a par do ritmo da edi o Assim n o se pretendia fazer uma sonoriza o em que se retratasse de modo fiel o som da realidade tendo sido adoptada uma abordagem subjectiva e com um car cter metaf rico A cria o foi feita atrav s de um processo de experimenta o com as ferramentas dispon veis as quais s o completamente distintas das que o estagi rio disp e no seu est dio pessoal Esta sonoriza o resulta da articula o de v rias t cnicas de s ntese e de pequenas nuances na parametriza o dos v rios utens lios de processamento sonoro Para melhor compreens o do processo criativo algumas considera es s o de salientar Existiu uma articula o constante entre dois mecanismos de transposi o de samples o algoritmo interno do Nuendo e o Nectar Il Foi um longo processo de experimenta o para conhecer estas duas ferramentas processo esse que permitiu constatar que ambas apresenta
65. or definido 1 6 dB dos 4000 aos 20000 Hz Consequentemente concentrou se a regi o das frequ ncias graves e m dias graves ao centro lateralizando as frequ ncias mais agudas A este respeito Gotlieb menciona que A direc o da onda sonora depende do seu conte do espectral Frequ ncias mais elevadas s o mais direccionais enquanto que as mais baixas s o n20 mais dispersas Assim sendo as frequ ncias mais graves menos direccionais ficam R Compressors expanders and limiters form the foundation of modern day recording mixing and mastering With the right device we can make a recording sound more or less percussive mor or less punchy or simply good or bad mediocre or excellent Nossa Tradu o Katz Bob 2007 p 123 The directionality of a sound wave depends on its frequency content Higher frequencies are more directional while lower frequencies are more dispersal Nossa Tradu o Gotlieb Gary 2007 p 43 29 preservadas ao centro permitindo os sons mais agudos ocuparem posi es espec ficas no campo est reo O m dulo seguinte Stereo Imaging foi usado com o objectivo de acentuar as diferen as entre o canal esquerdo e direito com a particularidade de se proceder a este ajuste por gamas de frequ ncia Embora seja poss vel o utilizador escolher o n mero de bandas e definir as frequ ncias que delimitam cada uma optou se por trabalhar com as divis es j existentes por defeito no m dulo Assim a primeira
66. os Sonoriza o 1 mov Sonoriza o 1 wav Pasta com as pistas relativas Sonoriza o 1 em formato wav Sonoriza o 2 mov Sonoriza o 2 wav 56 ANEXO 2 CURVA DE RESPOSTA DOS MICROFONES DISPON VEIS NA EMPRESA DE ACOLHIMENTO Omni Figura 6 Curva de reposta do Microfone Rhode K2 Fonte Manual de instru es do Microfone Rhode NT 2000 Fonte Manual de instru es do Microfone Rhode K2 57 dB 10 20 50 100 200 500 ik 2k 5k 10k Figura 7 Curva de Resposta do Microfone Neumann 193 Fonte Manual de instru es do Microfone Neumann 193 20kHz 58
67. os aspectos que mais 25 We are not physicists we are audio professionals A physicist will only require two elements for a sound event to occur In audio we are focused on more than the scientific reality so as a form of perception the minimum requirements for a sound event to occur are force medium and observer If no medium exists as in a vacuum no sound event will occur Similarly if no observer exists there is no sound event to manipulate For the purposes of audio aesthetics we will treat sound as a perception rather than a mechanical wave This gives us the free dom to incorporate perception and use subjective criteria when assessing and influencing the final product Nossa tradu o in Gotlieb Gary 2007 p 21 44 contribuem para o resultado est tico final ser o abordados os processos de composi o mistura e masteriza o A fim de possibilitar a compreens o do paralelismo acima descrito proceder se a uma breve descri o do trabalhado realizado individualmente pelo estagi rio na sua rea profissional Ele o respons vel pelos projectos M dio e Temudo desempenhando o papel de compositor produtor e DJ tamb m um dos tr s membros fundadores da Editora Dead Motion Records sendo o respons vel pela masteriza o Ainda que relativos a m sica electr nica de dan a as produ es com assinatura M dio s o catalogadas pela ind stria musical como Drum and Bass enquanto aquelas com assinatura Temudo s o
68. produ o apresenta tamb m uma colora o do som praticamente neutra contribuindo para a fidelidade dos resultados a produzidos Este sistema abrange toda a gama de frequ ncias relativas percep o humana o que possibilitou a realiza o da experi ncia relativa ac stica da sala de uma forma fidedigna Quanto ao Hardware o Est dio 1 disp e de uma placa de som um conversor de sinal Digital para Anal gico dois pr amplificadores um amplificador de Headphones um controlador de distribui o de sinal entre as colunas e um controlador para o DAW A placa Fonte Fotografias da autoria do estagi rio DAW Digital Audio Workstation sistema electr nico em software hardware ou ambos desenhado para grava o edi o e processamento digital de sinal de som da marca RME sendo o modelo Hammerfall DSP Esta placa respons vel pela convers o do sinal anal gico em sinal digital sendo que estes conversores s o de extrema relev ncia para uma boa defini o do audio que chega ao Nuendo o DAW usado em ambos est dios da Digital Mix Os dois pr amplificadores o Art DSS Il e o Universal Audio 4 710 D t m duas fun es completamente distintas O primeiro respons vel pela amplifica o de sinal do microfone de talkback que estabelece comunica o com a sala de capta o O segundo Universal Audio 4 710 D amplifica o sinal vindo da sala de capta o e possui alguns par metros que mold
69. rela o entre a mistura e a masteriza o Esta correla o agiliza a parametriza o das ferramentas de processamento audio quer as presentes nas diferentes pistas quer as que est o no canal Master Contudo embora sejam articulados os dois processos numa fase final da mistura existiu uma ltima fase na concep o destes dois projectos unicamente dedicada masteriza o O processo de mistura realizado nos trabalhos individuais do estagi rio ao contr rio do produto publicit rio anteriormente referido paralelo ao processo de composi o e numa fase final converge tamb m com o pr prio processo de masteriza o De forma a acentuar a percep o de volume em cada elemento a compress o usada de forma sistem tica na maioria dos sons apresentando valores acentuados relativos ao par metro ratio e reduzidos relativos ao par metro threshold A percep o de volume global um factor de relevo na est tica final destes objectos sonoros Relativamente utiliza o de equaliza o no mbito profissional do estagi rio procede se frequentemente utiliza o de um processo de camadas sonoras onde determinado som duplicado tantas vezes quanto o n mero de gamas de frequ ncias a serem processadas permitindo uma flexibiliza o de recursos em detrimento de um trabalho mais minucioso e complexo O processamento din mico e espectral frequentemente contemplado no processo de cria o dos sons Na disposi
70. resultado revelou que o tratamento ac stico das salas satisfat rio pois os modos existentes n o afectam a percep o sonora n o existindo uma colora o acentuada do som reproduzido pelos monitores Um factor de extremo relevo para qualquer est dio de produ o de objectos sonoros a qualidade da muni o Tal como a ac stica da sala a muni o crucial para que se obtenham resultados coerentes com outros sistemas de reprodu o Da mesma forma como Sweetspot posi o de escuta em que a representa o do palco sonoro a mais equilibrada 4 7 A Bass Traps Material ac stico que visa a absor o de baixas frequ ncias a ac stica da sala foi cuidadosamente trabalhada tamb m a muni o foi escolhida com preocupa o e revela se adequada ao espa o A disposi o das colunas a seguinte tr s colunas na posi o frontal o par Est reo e uma coluna ao centro duas colunas laterais duas colunas na parede do fundo e um subwoofer tamb m posicionado ao centro As colunas da parede do fundo articulam se com as laterais refor ando a perce o do Surround Idealmente colocar se ia uma coluna em cada canto mas visto que nesta sala tal n o foi poss vel optou se por esta solu o Figura 1 Disposi o das colunas no Est dio 1 Excepto o subwoofer todas as colunas s o da marca JBL sendo que o modelo das colunas centrais o LSR 6328P e das laterais o 8350 Este sistema de re
71. rma a agilizar o contacto entre locutores e colaboradores da Digital Mix existe em ambos os est dios contacto visual com a sala de capta o Uma vez que a sala de capta o est anexada ao Est dio 1 esta comunica o feita atrav s de uma parede com uma divis ria de vidro assim trico Relativamente ao Est dio 2 existe uma c mara quer na sala de capta o quer no pr prio est dio que permite a comunica o visual Apesar das ferramentas de processamento de sinal mais relevantes serem comuns aos dois est dios o Est dio 1 apresenta uma leque mais diversificado de alternativas ent o o espa o escolhido para a resolu o de trabalhos mais complexos para os quais s o exigidos mais recursos a este n vel No in cio do est gio foi detectado um problema entre o controlador Tango e o Nuendo sendo frequente que v rios Plug Ins deixassem de funcionar e o que o computador bloqueasse Ap s v rias horas de pesquisa e v rias experi ncias a resolu o encontrada foi apagar as prefer ncias definidas pelo utilizador no Nuendo Chegou se assim conclus o que se tratava de um erro de compatibilidade entre o pr prio sistema operativo do controlador e o DAW em quest o 10 2 TRABALHO DESENVOLVIDO NA EMPRESA DE FORMA COLECTIVA 2 1 Locu es A grava o de locu es representa o maior volume de trabalho da Digital Mix sendo que a maioria destas grava es s o para clientes fixos sobretudo clientes como o Pingo Doce
72. s sendo de salientar um amplitude bastante acentuada nas frequ ncias de 70 e 140 Hz Outro facto importante o facto de o Sweetspot n o permitir percepcionar de forma coerente as Talkback Sistema de comunica o entre a r gie e a sala de capta o frequ ncias mais graves neste caso dos 48 aos 100 Hz sendo necess rio o recuo de cerca de um metro para que estas frequ ncias sejam not rias Contudo relativamente ao restante espectro de frequ ncias existe uma percep o clara e objectiva resultante do facto da reverbera o da sala ser curta ainda que n o em demasia A muni o deste Est dio adequada ao espa o e exig ncia requerida na qualidade de reprodu o As colunas aqui dispon veis s o um par da marca Genelec modelo 1031 A Bi Amp Estas colunas reproduzem um intervalo de frequ ncias entre os 48 e os 22000 Hz sendo assim imposs vel ter uma percep o clara das frequ ncias mais graves 20 47 Hz contrariamente ao espectro de reprodu o do Est dio 1 Contudo em virtude do tipo de trabalhos realizados nesta sala ser maioritariamente grava o e mistura de locu es e sonoriza es mais elementares a reprodu o do som e a sua percep o adequada fun o para a qual foi concebido A placa de som Solid State Logic Nucleus sendo n o s respons vel pela convers o de sinal anal gico em digital e vice versa como tamb m servindo de controlador do Nuendo 5 revela se um elemento
73. s assertiva de se proceder a pedidos relativos a entoa o ritmo altura sotaque e dic o 2 2 Vimusica S o frequentes os trabalhos executados pela Digital Mix em que solicitada a presen a de m sica existindo tr s contextos poss veis relativos sua origem a composi o de um tema original o uso de determinada m sica fornecida pela pr pria entidade que solicita o trabalho e sobre a qual det m devidos direitos para a sua utiliza o comercial e a escolha de um tema da plataforma Vim sica sendo esta a op o mais comum A plataforma Vim sica consiste num website em que necess rio o registo de utilizador para permitir a navega o e visualiza o do seu conte do Esta plataforma disp e de um leque bastante variado de m sica que ap s comprada pode ser usada com fins comerciais como num an ncio de televis o r dio ou numa sonoriza o As m sicas est o catalogadas com uma tipologia que obedece a crit rios como o andamento o tipo de instrumentos usados rela o geogr fica com o teor musical e sentimentos inerentes est tica adjacente Esta classifica o tem um car cter muitas vezes subjectivo n o sendo 12 constante a exposi o de resultados coerentes ainda que a Vim sica disponha de uma multiplicidade de solu es O car cter subjectivo relativo classifica o est tica de determinada m sica tamb m sentido relativamente s entidades que entregam o briefing do trabalho s
74. sample relativo a esse movimento Procedeu se novamente a uma automatiza o na panor mica Pista 8 Nesta pista pretendia se refor ar o fluxo de gua na banheira Foi aqui usado um sample com o som de algu m a pisar uma po a de gua Pista 9 Esta pista cont m via insert reverbera o com 0 67 segundos e uma percentagem de som reverberado de 27 Estes valores de reverbera o permitem caracterizar o ambiente da casa de banho sendo aqui retratadas v rias ac es que se passam neste espa o Assim est aqui presente o som da torneira a fechar cujo sample original corresponde a uma porta a abrir o som da personagem a mexer na toalha cujo sample original de algu m a secar se com uma toalha o som da personagem a sentar se na sanita em que feita uma articula o com o sample anterior o som da personagem a apagar a luz quando sai do pr dio cujo som original de um bot o de um cron metro Pista 10 Esta pista cont m o som da personagem a secar o cabelo que adv m do mesmo sample da toalha usado na pista anterior o som da lata da espuma de barbear a bater na torneira cujo sample original uma ferramenta de bigorna a bater em metal o som da fechadura a abrir e a pr pria porta a abrir cujo sample original de portas de metal a serem abertas e fechadas usada reverbera o via insert com 0 8 segundos e 23 de percentagem de som processado Pista 11 Aqui encontramos o som da torneira a s
75. stir grava o da segunda int rprete ao casting relativo escolha da voz final e grava o da terceira int rprete Este casting foi efectuado com a cliente presente no est dio de forma a ser decidida por esta e pelo director da empresa a escolha mais pertinente para este trabalho Das tr s int rpretes a hesita o mostrou se ser entre Sandra Pereira e Eug nia Lopes A primeira apresentava um desempenho t cnico sem falhas com um afina o coerente e boa articula o da letra com o ritmo pretendido Contudo a segunda ainda que com um desempenho t cnico menor apresentava nuances na articula o do canto que conferiam precisamente o car cter pretendido do ponto de vista est tico A escolha recaiu assim sobre Eug nia Lopes importante salientar o trabalho de direc o de voz realizado por Elvis Veiguinha no decorrer da grava o final com a int rprete visto que contrariamente a Sandra Santos ou a Patr cia Silveira Eug nia n o possu a conhecimentos de teoria musical Este facto implicou uma diferencia o no discurso de Elvis Veiguinha no intuito de facilitar o atingimento dos objectivos pretendidos Do ponto de vista t cnico o Pr Amplificador Universal Audio 4 710 D foi parametrizado de modo a modelar a voz da int rprete com o objectivo de obten o do timbre adequado para a mistura com os restantes instrumentos Previamente grava o foi 16 feita uma mistura do instrumental existindo a preo
76. tem uma equaliza o distinta de forma a diferenciar o espa o Contudo este processo de equaliza o n o foi feito via insert mas dentro do pr prio clip Audio de modo a evitar automatiza es e poupando tempo Quando a personagem surge ao p da sanita o filtro passa baixo desaparece visto que est ao p de uma janela O volume geral do sample tamb m sobe nesta transi o Este som um ambiente em que se sente a rua e carros a passar A n vel espectral rico pois abrange frequ ncias graves m dias e agudas Pista 25 Este som de ambiente caracteriza se pela presen a de ar grilos o que lhe confere um car cter nocturno e um c o a ladrar 37 Pista 26 Este ambiente surge apenas quando a personagem entra no quarto caracterizando se pelo som de uma rua com pouco movimento passando um carro no fim Pista 27 Esta pista cont m apenas o som de grilos e usado para evidenciar o car cter nocturno da ac o Tal como o ambiente anterior tamb m este surge apenas no quarto Ambientes Rua Pista 28 Este ambiente surge em fade In enquanto a personagem se aproxima da porta Est tamb m presente durante o percurso da rua e dentro do restaurante A equaliza o foi feita no pr prio sample existindo um filtro passa baixos quando a personagem est no corredor um som de ambiente citadino com algum ru do e vozes de pessoas a falar Pista 29 O som existente nesta pista surge quando a
77. umento ao gosto contempor neo passando pela reconstru o do documento original Assim foram criadas diversas alternativas que apresentavam resultados est ticos distintos desde a abordagem mais neutra a uma com maior colora o Do ponto de vista t cnico importante salientar o papel da equaliza o na compensa o de frequ ncias que sofreram atenua es ap s a fase de elimina o de artefactos sonoros indesejados Foram tamb m usados sobretudo em vers es de car cter menos neutro o Ozone 5 e o Rbass na cria o de harm nicos artificiais No Ozone 5 o m dulo usado foi o Harmonic Exciter tendo sido feitas diversas experi ncias sobretudo nas bandas de frequ ncias entre 120 a 2000HZ e 2000 a 10000Hz com resultados que correspondiam a uma colora o que poderia ser utilizada num contexto comercial do objecto sonoro Tamb m o Rbass apresentou um resultado bastante positivo refor ando as frequ ncias dos 200 aos 500 Hz Atente se que estas experi ncias visavam um abordagem n o neutra do objecto sonoro em quest o existindo outras vers es com ligeiras correc es a n vel de equaliza o 13 Chaparreiro Ant nio 2012 p 19 18 3 TRABALHO DESENVOLVIDO DE FORMA INDIVIDUAL The non technical side of mixing entails crafting the sonic aspects of music shaping sounds crystallizing soundscapes estabilishing sonic harmony between instruments and building sonic impact all rely on the many creative decisions that
78. vo a elimina o de ru dos estoc sticos nomeadamente distor o e crackle Assim ap s a identifica o do tipo de problemas a resolver foram usados os m dulos Declip e Decrackle de forma a atenuar estes artefactos sonoros indesejados Contudo o processamento deste Plug In face resolu o dos problemas anteriormente encontrados levou a algumas perdas de defini o em algumas gamas de frequ ncias havendo necessidade de correc o das mesmas No entanto o 2 Pe as Konzertstiick f m de Max Webber Nocturno de Joly Braga Santos Il Matrimonio Secreto de Domenico Cimarrosa 17 estabelecimento do limite entre correc o e transforma o do objecto original t nue devendo considerar se at que ponto se dever alterar a est tica do objecto sonoro em quest o conferindo lhe uma abordagem que vise uma car cter distinto Segundo Ant nio Chaparreiro Se o prop sito do restauro possibilitar o acesso aos conte dos originais do documento a natureza reprodut vel e multiforme do documento sonoro permite conceber v rias modalidades de acesso em fun o do uso a que se destina o documento e do mbito dessa utiliza o investiga o comercial etc Estas modalidades configuram diferentes orienta es do restauro que v o desde uma postura documental de interven o m nima e centrada nos conte dos tal como eles foram preservados no momento da digitaliza o remasteriza o comercial que adapta o doc
79. volvido na empresa de forma colectiva 11 ZL GOCUGOES T T 11 2 2 VIN SICA usas ea abuse catia ad a do du id 12 2 3 SY 100 6 V2 00 eee 13 254 E a ees asevsavsetcecscdssunscceoscnsvsdesunedesivunvcaapausidsshunadsduy suedeuesaestedeycusscesvanviesen cea darsonsseses 14 Da MDS LV Sit id E dd bn dae sme 16 2 6 Restauro varccccccsseeceersersenseseesersersnsaeseesersesseseesevsescusaeseesevsnvansausersevansansaesevenvansanaas 17 3 Trabalho Desenvolvido de forma Individual 19 3 1 Sonoriza o 1 un erecseeseeeessseeeeeeeevseseeeeeevsesoeseesersevonsaeseesevonvausoesevsnvansansersnvonnansans 19 SL SONOQIZACAG MAE EEE E E E 31 4 A problem tica da metodologia em fun o da est tica 44 CONICS BO esses eee staat aati aaaeeeaa aa aa aaea aaaea daa tarada adana aaae anawania 51 Bibop a d ans aada a a daaa aAA A 54 ANEXOS a Sn as nana 55 Anexo 1 Cd Rom com os trabalhos realizados pelo estagi rio na HEL 00 A PPURRE REED ER RR RE rp 56 Anexo 2 Curva de resposta dos Microfones dispon veis na Empresa de Acolhimento woiceecccccsssessseeeeeeeeeeeuueseeeeeeeeseeeeueeseeneeeseeeeusuesseneeeseeeeesuesseceesseeeesenesecnnnseness 57 Vil INTRODU O O som em contexto digital tem actualmente uma multiplicidade de reas de actua o existindo um crescente leque de ferramentas que permitem o manuseamento cada vez mais minucioso do mesmo Assim foram sendo derrubadas barreiras que tornaram procedi
80. x ser efectuado um paralelismo entre as metodologias abordadas em ambos os casos Questionar se ent o a pertin ncia de determinada metodologia face ao resultado requerido al x na Lo Projectos inseridos na categoria da m sica electr nica de dan a 1 APRESENTA O DA EMPRESA DE ACOLHIMENTO 1 1 Digital Mix rea de actua o e Servi os A empresa que recebeu o estagi rio foi a Digital Mix M sica que actua sobretudo no mercado da publicidade e televis o Fundada em 2002 pelo actual Director Geral Elvis Veiguinha sediada actualmente na Avenida da Rep blica em Lisboa A Digital Mix desenvolve trabalho no sector audiovisual com maior incid ncia no ramo do som oferecendo um vasto leque de servi os como Produ o e sonoriza o de Spot s de Publicidade para TV R dio e Internet Sonoriza o de v deos institucionais document rios e de forma o profissional Sound Design para esta es de R dio e Televis o Produ o de Jingles Originais e Dobragens 6 Grava o de guias vocais para atendimento telef nico O Mistura e Masteriza o para sistema de reprodu o Est reo e de 5 1 O Grava o de voz Aconselhamento e Casting de Vozes Embora com menor incid ncia a Digital Mix oferece os seguintes servi os no mbito da Imagem Produ o de Conte dos para Video Guide Produ o e Realiza o de Filmes e Document rios Edi o de Imagem A empresa possui dois

A Concepção do Objecto Sonoro no meio Audiovisual

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