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RE VIS TA DO INS TI TU TO DE PES QUI SAS E ES TU DOS

1. Salazar relaxe tudo vai dar certo Tudo vai dar certo sim sim novamente gaguejou Salazar Celso se espregui ou e come ou a confabular brio sobre a tristeza que sobre v m quando almogamos ou jantamos substancialmente Salazar relembrou algumas teorias jur dicas que havia estudado naquela segunda feira e come ou a dialogar con sigo mesmo sobre Ihering e Savigny como se estivessem conversando Salazar brio e Salazar s brio Abreu punha as m os na nuca entrela adas uma outra bocejando Menescau punha as engrenagens dos seus pensamentos para ziguezaguear A quantidade de clientes havia diminu do visivelmente Al m do grupo de rapazes havia mais um casal a um canto um outro casal com dois filhos adolescentes a um outro canto e dois senhores a tr s mesas dos rapazes A gar onete que os havia atendido primeiramente estava a limpar mesas numa diagonal bem distanciada en quanto outros gar ons retiravam toalhas e mesas e preparavam tudo para o descanso noturno merecido O rod zio de carnes tamb m diminu ra substancialmente e os gar ons sa am da grande cozinha com menos freqii ncia No balc o de bebidas um senhor de tra os rudes e bigodes evidentemente pintados de preto lavava copos e ta as enquanto a um canto uma mo oila muito bela o auxiliava no preparo dos drinques restantes O som gostoso de l quido misturando se com cubinhos de gelo fazia o sono se aproximar Tudo isso era reparado com idol
2. como maneira de visar seus objetos que o pensamento cient fico se diferencia essen cialmente de qualquer outra esp cie de conhecimento Assim por possuir m todo pr prio e por sistematizar o conhecimento produzido a partir do m todo a dogm tica penal seria por assim dizer uma verdadeira ci ncia 2 Neste sentido FERRAZ Jr T rcio Sampaio A ci ncia do direito S o Paulo Atlas 1988 p 13 3 GRANGER Gilles Gaston A ci ncia e as ci ncias S o Paulo Unesp 1994 p 45 O termo m todo poliss mico Pode significar um conjunto de t cnicas de investiga o colocadas dis posi o do pesquisador Nesta acep o funciona como um manual de instru es para viabilizar a coleta de dados na pesquisa emp rica Num segundo sentido refere se a uma determinada orienta o te rica conferida ao trabalho cient fico Com este significado o m todo n o simplesmente a maneira pela qual os dados s o coletados ou os diversos procedimentos de investiga o mas sim uma perspectiva de conhecimento e expli ca o vinculando se teoria Cf MEIER Robert E An introduction to theoretical methods in criminology In Theoretical Methods in criminology Beverly Hills Sage Publications 1985 p 11 19 p 11 Neste ensaio o termo m todo utilizado com este ltimo significado isto como um conjunto de princ pios de avalia o de evid ncia c nones para julgar a adequa o das explica es pro
3. 41 Nieves MART NEZ RODRIGUEZ Los mayores como benefici rios cit p 138 42 Diferentemente do que sucede por exemplo no quadro do artigo 261 do C digo Civil da Catalunha de 2002 Cfr Codi Civil de Catalunya i legislaci complementaria edicio preparada anotada i concordada por Joan EGEA FERNAN NDEZ Josep FERRER RIBA EUB Barcelona 2003 O panorama portugu s desolador quanto ao suprimento volunt rio ou judicial da autoriza o do idoso em outros aspectos da sua exist ncia no plano 31 32 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 9 40 jan jun 2007 MARQUES J P Rem dio Em torno do estatuto da pessoa idosa no direito portugu s Obriga o de alimentos e seguran a social O progenitor idoso carecido como se sabe o nico a quem a lei commumente atribui legitimidade activa e interesse processual para exercer o seu direito a alimentos con tra os descendentes o que se explica n o apenas por se tratar de um direito pessoal ssimo do alimentando mas tamb m porque a exig ncia judicial do cumprimento desta obriga o por outrem que n o o carecido tem sido entendida como uma fonte de potencia o de conflitos intrafamiliares regime que num certo sentido e parte os eventuais apoios directos da seguran a social no quadro do rendimento social de inser o ou especifica mente no dom nio do complemento social para idoso cfr infra aconselha a cria o
4. A compreens o procedimental das fun es exercidas pelas inst ncias estatais de forma o do Direito leva a crer que um ajuste merece ser realizado no esteio de supera o do d ficit de legitimidade da jurisdi o constitucional brasileira no sen tido da institucionaliza o de um Tribunal Constitucional A legitimidade do Poder Judici rio para a tomada de decis es de amplitude constitucional autorizada pela Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil de 05 de outubro de 1988 uma vez que n o prov m diretamente do Povo enquanto o Poder Executivo e o Poder Legisla tivo passam pelo procedimento de legitima o representativa O enfoque sobre o Direito como express o de uma produ o judicial j con hecido O debate se d sobre a extens o desse Direito judicialmente determinado o terreno obscuro que separa a atividade de individualiza o do Direito no caso con creto isto a decis o judicial da criatividade ou do ativismo judici rio que ocupa o lugar central das discuss es sobre o assunto principalmente no que concerne ao problema da legitimidade do juiz perante a legitimidade do legislador democrati camente eleito para a produ o da decis o constitucional Assim o entendimento amplo dos procedimentos legislativos e jurisdicionais leva forma o de uma id ia mais clara dos limites das estruturas do Estado E por conseguinte pode determinar os modos de organiza o pol tica e social da legiti
5. ignorando os questionamentos dos amigos apontou o nome do vinho na cartela pois n o era capaz nem ao menos de falar capiche em italiano Pois n o senhor Quando a gar onete se retirou Menescau apoiou suas m os sobre a mesa e aproximou se dos amigos com olhos de megaloman aco maluco murmurando Come amos bem rapazes Agora tudo que temos que fazer agir com na turalidade como se nada estivesse pra acontecer Vamos nos fartar Ap s a bonan a vir mais bonan a As cenas que se seguiram empanturrariam at mesmo quem vos fala A far tura foi t o intensa que nada duvidaria se eles sa ssem da churrascaria ou rolando escada abaixo ou ap s telefonarem a um guincho e solicitarem seus servi os Apesar de aparentemente quererem se fartar apenas de frios e do rod zio de carne propriamente dita n o s disso se alimentaram Por ordem de inger ncia alface agri o r cula escarola batatas tomates br colis berinjela grelhada queijos frescos apresuntados ovos de codorna champignon ao molho mostarda maionese salpic o arroz branco arroz mineiro arroz grega feij o tutu de feij o estrogonofe feijoada farofa com bacon alcatra picanha picanha com alho contra fil maminha fil mignon fraldinha chuleta costela ling i a ling i a apimentada mussarela de b fala cora o de galinha lombo de porco pudim quindim manjar branco sorvete bombas de chocolate e fatalmente outr
6. mais do que certo que o cientista do direito penal tenha feito tal afirma o sob a influ ncia de sua religi o e por isso tenha emitido um ju zo de valor inaceit vel afastando se excessivamente do esfor o por se manter neutro em termos 72 ALEXANDER Jeffrey C A import ncia dos cl ssicos In Teoria social hoje S o Paulo Unesp 1999 p 29 89 p 37 73 ALEXANDER Jeffrey C A import ncia dos cl ssicos In Teoria social hoje S o Paulo Unesp 1999 p 29 89 p 37 74 FOUREZ G rard A constru o das ci ncias introdu o filosofia e a tica das ci ncias S o Paulo Unesp 1995 p 179 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 231 266 jan jun 2007 FREITAS Ricardo de Brito A P As condi es da pesquisa cient fica em direito penal axiol gicos Nesta ltima situa o o discurso do cientista do direito penal mascara demais a sua subjetividade raz o pela qual a proposi o referida n o cient fica mas ideol gica no pior sentido poss vel Veja bem o cientista do direito penal pode sustentar que justo punir o aborto afirma o de conte do ideol gico Pode tam b m diante do princ pio da insignific ncia afirmar ser prefer vel punir aquele que subtrai um objeto de valor nfimo a deix lo impune Pode por fim defender a exa cerba o das penas por parte do legislador nas hip teses de cometimento dos crimes de homic dio e latroc nio por exemplo N
7. um mero crit rio formal na caracteri za o do Estado Vive se atualmente o in cio do desaparecimento do Estado Constitucio nal Moderno e em consegii ncia do pr prio conceito de Soberania Moderna N o demais dizer que n o h nada sob o sol que seja absolutamente novo e que simplesmente nos encontramos diante de uma nova fase do internacionalismo pr prio do sistema capitalista Mas parece ser um equ voco n o avaliar que agora pela primeira vez est o criados uns espa os situados al m das fronteiras nacionais e do Estado Constitucional Moderno que est o articulados com mbitos pr prios de atua o mesmo que de vez em quando tenham algumas fixa es territoriais ou na cionais mas que tamb m s o relativas Existem alguns poderes m veis resistentes aos limites das fronteiras que vivem nesses espa os sem lei sem ordem sem Rei nem caudilho Alheios Soberania Moderna O Estado Constitucional Moderno diz Isidre Molas ao mesmo tempo em que viu a Sociedade diversificar suas reivindica es fragmentou os espa os que se superp em em ordens diferentes e simult neos n o necessariamente coerentes Isso acontece de uma maneira tal que resulta dif cil manter a concentra o em determi nados objetivos quando h uma complexidade social elevada O Estado Constitucio nal Moderno ou os pa ses n o s o soberanos sobre seus territ rios e as pessoas que vivem ou passam por neles no sentido de pot
8. Com rela o sucess o de v rias leis penais a tradi o jur dica brasileira des de a d cada de quarenta do s culo XX aponta que prevalece a lei mais benigna pois 4 Palazzo consigna a irretroatividade da lei penal o n cleo mais est vel nas enuncia es constitucionais do Princ pio da Legalidade In verbis non c dubbio che Pirretroativit constituisce della lagalita il nucleo sto ricamente pi risalente e stabile come dimonstato dal fatto che ancora oggi l enunciazione constituzionale dalla legalit penale sono tutti immancabilmente incentrate pr prio sul diveto di applicazione si pone della legge penale incriminatrice Palazzo Francesco Introduzione ai Principi di Diritto Penale Torino Giappichelli 1999 P 286 5 Antolisei Francesco Manuale di Diritto Penale Milano Guiffr 1997 P102 P104 6 Com muita lucidez desde o s c XIX Tobias Barreto aponta que essa proibi o tamb m decorre do Princ pio da Legalidade Que as penas mais graves da lei nova n o devam ser impostas por crimes cometidos no vigor da lei antiga que ali s cominava puni o menor ainda uma verdade contida no princ pio nulla poena sine lege poenal Barreto Tobias Coment rio Te rico e Cr tico ao C digo Penal Brasileiro Estudos de Direito II Rio de Janeiro Record 1991 P 171 7 Tradu o livre de Das Verbot der Riickwirkung von Strafgesetzen bedeutet da eine Handlung die im Zeitpunkt ihrer Be
9. Con ello se quieren evitar aunque haya otros caminos para conseguirlo los males de la Humanidad por la v a de los conocimientos cient ficos en lo que res pecta a la Salud Se sospecha de algunos compuestos qu micos son cancer genos o mut genos mientras otros se acumulan en el organismo y producen alergias asma y alteraciones hormonales Se observa que otros aumentan sus niveles en el agua de bebida alimentos y medio ambiente alert ndonos como alteradores endocrinos feminizando o masculinizando especies efectos ya observados en bivalvos de r as y puertos por el esta o de las pinturas de embarcaciones tributilesta o La trascendencia del reglamento REACH va encaminada a soslayar los efectos del medioambiente sobre las enfermedades cr nicas y ahorrar gastos a los Sistemas de Salud Europeos Por ello se ha tenido gran inter s en implantar el REACH al imponer que todas las sustancias elaboradas o importadas en la UE por encima de una tonelada salvo las exentas por su demostrada inocuidad queden registradas en la futura Agencia de Productos Qu micos con sede en Helsinki Las sustancias que no est n registradas y tampoco est n exentas no podr n ser comercializadas y por ende utilizadas en toda la Uni n El Registro tendr datos sobre propiedades y utilizaci n de los productos El plazo de registro para todas las sustancias que se emplean en la UE es de 11 a os en una escala temporal que tiene en cuenta las cant
10. Dessa forma tratando se por exemplo de senten a arbitral condenat ria proferida dentro do territ rio nacional bastar a parte vencedora dirigir se ao rg o do Poder Judici rio competente para a pr tica dos atos executivos e ajuizar a a o de execu o visando compelir o vencido a adimplir a senten a 65 GUERREIRO 1995 p 120 122 66 Como por exemplo a Lei n 31 de 29 de agosto de 1986 Lei de Arbitragem volunt ria de Portugal a Lei n 60 de 23 de dezembro de 2003 Lei de Arbitragem da Espanha 287 288 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 267 296 jan jun 2007 SANTOS Ricardo Soares Stersi dos Sobre a cl usula compromiss ria cheia Diferentemente a situa o das senten as arbitrais prolatadas fora do territ rio nacional nos casos em que a parte vencida n o promova o cumprimento espon t neo do julgado Nessas situa es havendo a necessidade da pr tica de atos coerci tivos por rg os do Poder Judici rio brasileiro para compelir o vencido a cumprir a senten a arbitral proferida esta ter que ser homologada inicialmente pelo Superior Tribunal de Justi a de acordo com as regras estabelecidas nos artigos 34 a 40 da LAB e no Regimento Interno do Tribunal para somente ap s a pr via homologa o vir a ser distribu da para a circunscri o da Justi a Federal competente para a trami ta o do processo de execu o O referido procedimento
11. a participa o plural da sociedade E o exige dentre outras raz es porque em contextos de incerte za cient fica os especialistas est o em um estado pr ximo da ignor ncia tat proche de I ignorance N o existe nesta constata o contextualizada nenhuma conota o depreciativa trata se apenas da consci ncia de uma condi o igualit ria entre espe cialistas e n o especialistas condi o incapaz de justificar a exclus o da sociedade em sua express o plural das inst ncias de avalia o e delibera o Como medida de prud ncia redobrada o princ pio da precau o orienta a n o execu o de uma a o se ela apresenta um risco incerto de dano grave e ou irrevers vel impondo queles que desejam empreend la o nus de provar lhe o car ter n o danoso Nas palavras de Hans Jonas ante o potencial quase escatol gico dos atuais processos tecnol gicos a ignor ncia das conseqii ncias ltimas raz o suficiente para uma modera o respons vel O artigo 1 da Lei Federal n 11 105 na parte u caput rmina uni nte a rv nci rinc pi recau final de seu caput determina unicamente a observ ncia do princ pio da precau o para a prote o do meio ambiente claro que a op o legislativa pela economia de palavras n o deve corromper a l gica que rege a biosseguran a raz o pela qual o princ pio da precau o na legisla o brasileira deve ser extensi
12. es da Sociedade e inclusive 44 CHONSKY Noam amp DIETERICH Heinz A sociedade global educa o mercado e democracia p 91 45 BILBENY Norbert Pol tica sin estado p 67 46 SANTOS Boaventura de Sousa Reiventar la democracia reiventar el estado Madrid Ediciones Sequitur 1999 p 17 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 73 98 jan jun 2007 CRUZ Paulo Marcio MELO Osvaldo Ferreira de Soberania e supera o do estado Constitucional moderno quando interv m para atend la produz normalmente outros problemas novos A crise at vica de origem da base te rica de anacronismo A Sociedade atual mostra um crescente e perp tuo dinamismo e complexi dade que brotam de cada um dos subsistemas que a compreendem e que n o sin tonizam com o Estado Constitucional Moderno A isso se acrescenta a neglig ncia quando n o cumplicidade dos aparelhos estatais na deteriora o e depreda o da Natureza e do Meio Ambiente que s o imprescind veis para a qualidade de vida da Sociedade e das pessoas que a integram O Estado Constitucional Moderno come ou a dar sinais mais efetivos de sua insufici ncia na sua ess ncia primeiro com a crise de 1929 Depois foi a escalada intervencionista e de desenvolvimento do Estado de Bem Estar com s rios problemas de tens o tanto no mercado distor es regula mentares infla o questionamento ticos do trabalho crescente poder do
13. o constitu da ap s o pagamento una tantum do capital Se ap s o pagamento una tantum deste capital o credor ascen dente contrair logo novas n pcias com pessoa que desfruta de possibilidades econ micas para o manter ou aumentar a fortuna por motivo da realiza o de neg cios ou contratos aleat rios jogos de fortuna e azar concursos etc parece nos que n o deve ser afastada a possibilidade de os descendentes peticionarem ao ascendente a restitui o de parte dessa quantia com base nas regras do enriquecimento sem causa 3 1 HOMOLOGA O DO ACORDO CRIT RIO DE DECIS O Se certo que o acordo quanto fixa o dos alimentos e ao modo de os prestar pode ser obtido nas Conservat rias do Registo Civil nos casos de div rcio por m tuo consentimento e curando se de alimentos devidos a filhos maiores nos termos do artigo 1880 do CC por isso mesmo que n o se esteja perante um t pico processo judicial litigioso pois o interesse p blico concorrente autocomposi o adulta entre devedor e credor n o aqui t o forte em termos de assegurar que os resultados do processo negocial ora promovido nas Conservat rias sejam justos entre as partes caso esse acordo n o seja obtido a interven o do tribunal numa t pica ac o de alimentos promovida pelo ascendente contra os descendentes ou outros obrigados pode levar forma o de um outro acordo sobre a presta o dos alimentos o qual dever ser object
14. proporcionadas pelos OGMs e seus derivados mesmo n o participando do processo de avalia o e delibe ra o est disposta a correr riscos o que Renato Angelo Ricci denomina rela o riscos benef cios rapporto rischi benefici Segundo o autor trata se de um crit rio cientificamente e socialmente mais aceit vel scientificamente e socialmente pi ac cettabile do que o princ pio da precau o que segundo o mesmo autor um crit rio puramente pol tico A desqualifica o do princ pio da precau o como crit rio po l tico como o faz Renato Angelo Ricci visa a dissimular os interesses econ micos que se encontram por tr s da defesa da id ia de correr riscos Por outro lado qualificar como cientificamente mais aceit vel a rela o riscos benef cios ocultando a falta de conhecimento sobre os efeitos indesej veis dos OGMs e seus derivados uma simula o rasa que nada tem a ver com o conhecimento cient fico No Brasil compete Comiss o T cnica Nacional de Biosseguran a CTNBio avaliar e deliberar sobre os riscos decorrentes do emprego e ou desenvolvimento da tecnologia do DNA recombinante Dentre outras s o suas atribui es legais 1 proceder an lise da avalia o de risco caso a caso relativamente a atividades e projetos que envolvam OGM e seus derivados 2 emitir decis o t cnica caso a caso sobre biosseguran a de OGM e seus derivados no mbito das atividades de
15. 144 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 141 160 jan jun 2007 OLIVEIRA Marcelo A Cattoni de A Constitui o entre o direito e a pol tica uma reflex o sobre o sentido performativo do projeto constituinte do estado democr tico de direito no marco da teoria do discurso de J rgen Habermas ao judici rio por exemplo um poder contramajorit rio Assim todas as vezes que a maioria lesasse direitos das minorias o judici rio estaria autorizado a protejer esses direitos Mas quem autorizaria numa democracia o judici rio que sequer eleito a controlar as decis es majorit rias que supostamente violariam direitos das mino rias Resposta A constitui o Mas por que uma constitui o autorizaria o judici rio a controlar decis es tomadas pela maioria para que elas n o firam direitos das mi norias A constitui o nesses termos n o seria contr ria democracia Resposta N o se entendermos que a constitui o n o foi estabelecida nem pela maioria nem pela minoria mas pela na o A na o portanto acima das maiorias e das minorias quem soberanamente estabelece a constitui o do estado para que dentro do es tado decis es tomadas por maioria n o violem os direitos das minorias A na o o fundamento de todo poder e de toda autoridade Mas quem autoriza a na o a estabelecer uma constitui o que autoriza o judici rio a controlar decis es majori t rias
16. 20 Nesse sentido O descumprimento da transa o penal prevista na Lei 9 099 95 gera a submiss o do processo em seu estado anterior oportunizando se ao Minist rio P blico a propositura da a o penal e ao Ju zo o rece bimento da pe a acusat ria n o havendo que se cogitar portanto na propositura de nova a o criminal por crime do art 330 do CP Desobedecer ordem legal de funcion rio p blico Com base nesse entendimento a Turma por falta de justa causa deferiu habeas corpus a paciente para determinar o trancamento de a o penal contra ele instaurada pelo n o cumprimento de transa o penal estabelecida em processo anterior por les o corporal leve HC 84976 SP rel Min Carlos Britto 20 9 2005 informativo n 402 grifo nosso E ainda STE HC 80802 rel Min Ellen Graice informativo n 225 STE RE 268319 rel Min Ilmar GaLv o informativo n 193 STE HC 79 572 rel Min Marco Aur lio informativo n 180 transcri es 21 A possibilidade de convers o da pena imposta na transa o penal em privativa de liberdade n o foi mencio nada por entendermos que hoje pac fica sua impossibilidade conforme posi o jurisprudencial dos tribu nais superiores Outra posi o existente sustenta a n o homologa o da transa o enquanto n o cumprida integralmente restando revogada em caso de descumprimento Sem questionar sua legalidade essa posi o encontra solu o semelhante s estudadas 197 19
17. Bom dia a todos os senhores Meu nome Celma Regina Hellebust e sou advogada brasileira na Noruega com autoriza o para trabalhar como consultora em Direito Brasileiro e Direito In ternacional e funcionar como advogada em Ju zo aqui na Noruega caso a lei alien gena seja aplic vel A par disso fa o parte do Conselho da C mara de Com rcio Brasileiro No rueguesa BNCC em Oslo desde a sua funda o em novembro 2 002 Sou ex aluna da ITE onde comecei o meu curso de Direito e ai estudei nos anos de 1 983 1984 e come o do ano de 1 985 Por esse motivo fiquei muito grata pelo convite feito pelo Professor Daniel Freire e Almeida convite esse endossa do pelo Dr Bento Cintra para que desse uma palestra para os estudantes do 5o Ano de Direito Enfim quando fui convidada para dar essa palestra o Professor Daniel Freire e Almeida disse que gostaria que informa es sobre a Noruega fossem da das e o tema relativo ao funcionamento das C maras de Com rcio fosse abordado e que tudo isso fosse ilustrado com experi ncias pr ticas Os dois assuntos s o extensos e requerem muito mais tempo do que se disp e nessa video confer ncia raz o pela qual eu organizei a palestra de forma a abordar uma quantidade grande de temas que podem servir como lembrete para os senhores para futuras pesquisas Tirante isso tentei organizar os temas t cnicos em uma seq ncia de forma que os senhores possam ter uma vis o acerca de como
18. Esta uma obje o importante porque nos for a a refinar o segundo ramo de nossa concep o de igualdade Devemos considerar a diferen a na sorte como uma diferen a nos dotes naturais Se voc s e eu apostamos ambos livremente em cavalos mas o de voc s vence e o meu perde ent o a diferen a em nossos recursos n o sensivelmente atribu vel a qualquer diferen a nas escolhas que fizemos Voc s simplesmente tiveram uma melhor sorte Devemos levar nossa concep o din mica de igualdade para se manifestar naquele resultado N o porque apagar aquele tipo de diferen a entre n s eliminaria as apostas incluindo n o apenas cavalos mas investimentos de nossas vidas e tornando nos piores As concep es din micas sup em que o que ileg timo em nosso mundo de empregos n o que no fim a sorte exer a um papel mas que as pessoas n o t m uma oportunidade razo vel e igual de proteger se contra a m sorte por meio dos seguros Agora considerem uma segunda obje o claro que nenhum governo pode ria elaborar um esquema de tributa o para o seguro hipot tico pessoa por pessoa N o poderia determinar para cada cidad o individual o que este cidad o teria gas tado em seguros de desemprego em condi es apropriadas e ent o tributar aquela pessoa apenas no pr mio que teria pagado e conferir a ela compensa o caso fosse sub empregada apenas no n vel de cobertura que tivesse adquirido O esquema que propus
19. ci ncia ou de auto determina o tenha violado uma lei penal Se um doente mental n o praticar nenhum fato incriminado em uma lei penal sob a amea a de uma pena n o h a possibilidade de se lhe imputar uma medida de seguran a Assim condi o para a aplica o da medida de seguran a a viola o da lei penal sendo a aplica o da referida medida de seguran a o produto da interpreta o sistem tica da lei penal incriminadora e das normas gerais sobre a culpabilidade presentes na Parte Geral do C digo Penal Ora como a lei penal que condi o pr via para a aplica o da medida de seguran a regulada segundo as normas referentes lei penal no tempo n o h como a dita medida de seguran a tamb m n o s lo Chama se norma penal em branco a lei penal que para ter a individualiza o da conduta proibida precisa ser completada por outra norma Na norma penal em branco a lei penal descreve o n cleo da conduta proibida j que a dita lei sempre traz na sua descri o abstrata o verbo o qual indica o comportamento que vetado pelo Direito Penal sob a amea a de uma pena Todavia o complemento do verbo sempre necess rio para a individualiza o da conduta incriminada feito por outra norma jur dica Um exemplo esclarecer a quest o a Lei n 6 368 76 que trata do tr fico e do consumo de subst ncias entorpecentes disp e do seguinte crime Art 16 Adquirir guardar ou trazer consigo para uso pr pri
20. es menos gerais que assim se explicariam pelas primeiras A sistematiza o ocupa posi o central na dogm tica penal apesar das trans forma es que ocorreram nas ltimas d cadas no mbito da disciplina Entende se que a sistematiza o h de estar vinculada aos fins pr ticos perseguidos pela ci ncia do direito penal Costuma se defini la como sendo a ordena o l gica dos conhecimentos particulares no campo da ci ncia Por seu interm dio pode se verificar se os conheci mentos de uma ci ncia s o ou n o compat veis entre si A sistematiza o visa assim a impedir que o conjunto das normas penais forme um acervo de disposi es disparata das e desvinculadas pretendendo assegurar a coordena o entre elas A diferen a entre o objeto das ci ncias sociais e o da ci ncia do direito penal pode ser bem percebido quando se compara o objeto da sociologia do direito com o de uma disciplina jur dica A dogm tica afirma se estuda as normas de direito em si mesmas enquanto que a sociologia jur dica se esfor a por descobrir as causas sociais que as produziram e os efeitos sociais que elas originaram Se entre a dog m tica penal e a sociologia criminal existe uma coincid ncia entre os seus objetos materiais pois o problema penal interessa a ambas disciplinas h uma profunda diferen a entre o desvio como fato social objeto formal da segunda e a norma penal objeto exclusivo da primeira
21. lite Editora da Institui o Toledo de Ensino REVISTA DO INSTITUTO DE PESQUISAS E ESTUDOS DIVIS O JUR DICA ISSN 1413 7100 Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 1 348 jan jun 2007 Mantida pela Institui o Toledo de DIRETORIA EXECUTIVA Ana Maria Leite de Toledo Antonio Euphr sio de Toledo Filho Daniel Camargo Leite de Toledo Edson M rcio de Toledo Mesquita Fl vio Euphr sio de Carvalho Toledo DIRE O Paulo Afonso de Marno Leite Diretor SUPERVIS O EDITORIAL Maria Isabel Jesus Costa Canellas COORDENA O EDITORIAL Bento Barbosa Cintra Neto PRODU O GR FICA Canal 6 Projetos Editoriais www canal6 com br CATALOGA O Marcia Perez Viana Biblioteca Rui Barbosa Editora da Institui o Toledo de Ensino edite REVISTA DO INSTITUTO DE PESQUISAS E ESTUDOS DIVIS O JUR DICA Publica o semestral da Faculdade de Direito de Bauru Ensino ITE CONSELHO EDITORIAL Carlos Maria C rcova Fl vio Lu s de Oliveira Iara de Toledo Fernandes Luiz Alberto David Araujo Luiz Ant nio Rizzato Nunes Luiz Otavio de Oliveira Rocha Lydia Neves Bastos Telles Nunes Maria Isabel Jesus Costa Canellas Pietro de Jes s Lora Alarc n Roberto Francisco Daniel Rogelio Barba Alvarez Thomas Bohrmann Pra a 9 de Julho 1 51 Vila Pac fico 17050 790 Bauru SP Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Divis o Jur dica Institui o T
22. o de preencher seu espa o de interpreta o com ju zos de valores morais Habermas 1997a p 327 acredita que tal atitude n o coerente porque tem que se pressupor a validade de princ pios e recomendar ao tribunal uma interpreta o dirigida por princ pios no sentido construtivo da Teoria da Integridade O pr prio conceito de procedimento democr tico ap ia se num princ pio de justi a no sentido de igual respeito por todos Para Habermas 1997a p 327 330 este tipo de ceticismo contra uma vis o paternalista do controle jurisdicional da constitucionalidade que se alimenta de uma desconfian a amplamente difundida entre os juristas contra a irracionalidade de um legislador que depende de lutas do Poder e de vota es emocionais da maioria Al m disso justificaria o distanciamento da jurisdi o constitucional da Pol tica exercendo a criativamente a partir da racio nalidade dos seus pr prios discursos profissionais Esses discursos t m uma alta RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 161 178 jan jun 2007 MONTEIRO Cl udia Servilha A racionalidade da decis o judicial constitucional pretens o de racionalidade porque s o especializados em quest es de aplica es de normas e portanto institucionalizados Por isso mesmo esses discursos n o podem substituir os discursos politicos e o conceito procedimental da forma o pol tica da opini o e da vontade exige mais do que
23. o grande desafio REFER NCIAS ALBERT Michel Capitalismo contra capitalismo Lisboa Funda o Calouste Gulbenkian 1993 ARDANZA Jos Ant nio et alii La crises del estado y Europa Ponencia de Pablo LUCAS VERDU Crisis del estado social de derecho e imaginaci n constitucional O ati HAEE IVAP 1988 AYUSO TORRES Miguel Despu s del Levit n Sobre el estado y su signo Madrid Editorial Dykinson 1998 BARROS Sergio Rezende de No es sobre o Estado Democr tico de Direito www srbarros com br aulas Acessado em 10 10 05 BELL Daniel El advenimiento de la sociedad post industrial un intento de prognosis social 1 ed 5 reimp Madrid Trotta 2001 BECK Hulrich Qu es la globalizaci n fal cias del globalismo respuestas a la globalizaci n Trad Bernardo Moreno y Maria Rosa Borras Barcelona Paidos 2004 BILBENY Norbert Pol tica sin estado Barcelona Ariel 1998 BOBBIO Norberto et alii Dicion rio de pol tica 6 ed Trad Carmem Varrialle et alii Bras lia Ed da UnB 1994 BRASIL Constitui o 1988 Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil S o Paulo Saraiva 2000 CHONSKY Noam amp DIETERICH Heinz A sociedade global educa o mercado e democracia Blumenau FURB 1999 CRUZ Paulo M rcio Pol tica poder ideologia e estado contempor neo 3 ed Curitiba Juru 2002 Fundamentos do direito constitucional Curitiba Juru 2001 Fundamentos do direito co
24. o jur dica contida no t tulo seria em ltima an lise aniquilar o prazo para a propositura de embargos desvirtuando a finalidade do sistema legal O nico nus que teria o executado ao praticar tal conduta seria o fato de que a execu o n o seria suspensa por for a do imperativo constante do art 585 1 do CPC isso para aqueles que admitem que a estrutura n o inibe o credor de promover lhe a execu o tamb m implica em suspens o do andamento da execu o e n o apenas na veda o da n o propositura de outras a es RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 205 230 jan jun 2007 OLIVEIRA NETO Olavo de Efetividade da defesa e os rem dios processuais ofertados ao sujeito passivo na execu o for ada O mesmo se daria quando o executado esquecer de alegar qualquer fato nos embargos Poderia ent o propor a o declarat ria veiculando a mat ria que n o cons tou dos embargos em n tido desrespeito ao princ pio eventualidade que se estende aos embargos em face do seu car ter de defesa embora com natureza jur dica de a o Como j tivemos a oportunidade de salientar infelizmente decorrido in albis o prazo para o oferecimento de embargos embora preclusa a faculdade de ofert los n o ficar o devedor impedido de propor a a o anulat ria do t tulo j que nada obsta que proceda desta forma Em que pese a sua in rcia na a o de execu
25. o social surgidas depois da Idade M dia Est se numa situ a o semelhante atualmente Tudo depender da capacidade para teorizar outro tipo de Estado fora dos paradigmas te ricos do Estado Constitucional Moderno Resta saber quem ser o os substitutos de Descartes Bodin Hobbes Rousse au Adam Smith Mill Locke Constant Kant e Siey s para citar apenas alguns dos construtores te ricos daquilo que seria uma inevitabilidade hist rica como afir mou Francis Fukuyama 5 A SUPERA O DO CONCEITO MODERNO DE SOBERANIA Ultrapassada a id ia de Soberania estatal ou nacional vencida a ret rica do Estado meramente burgu s de Direito afastado tanto o liberalismo como o socialis mo autocr tico a falsa democracia liberal e o sonho revolucion rio fundado em He gel ou em Marx a representa o olig rquica e a rea o das massas decretado o fim do Estado Patrimonial e do Estado Assistencialista as reformas se imp em por con ta pr pria indiferentes s nossas vontades Elas decorrem da inexor vel marcha do t rmino de um ciclo simbolizado no Estado Constitucional Moderno que se exauriu a constata o que serve de base para a quarta hip tese trabalhada nesse artigo O fato n o serve para a realiza o do sonho anarquista com o desaparecimen to de toda a autoridade mas para uma nova ordem p blica transnacional na qual no lugar da situa o an rquica essa sim da conviv ncia entre Estados nacio
26. 9307 96 23 Exemplo de julgados nesse sentido a Tribunal de Justi a de S o Paulo A I 124 217 4 0 00 j em 16 9 1999 b Tribunal de Justi a do Rio de Janeiro Ap 2001 001 2880 j em 30 04 2002 Dispon vel em lt www tj sp gov br gt e lt www j rj gov br gt Acesso em 23 mai 2007 24 CARMONA 1998 p 96 e 99 STRENGER 1998 p 45 LEE 2002 p 89 WALD 2002 p 147 156 FIGUEIRA J NIOR 1999 p 182 184 ROQUE 1997 p 53 54 25 LEE 2002 p 83 84 275 276 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 267 296 jan jun 2007 SANTOS Ricardo Soares Stersi dos Sobre a cl usula compromiss ria cheia a presen a de certos pressupostos e requisitos necess rios para configur la como cl usula cheia Para analisar os requisitos da cl usula cheia preciso apresentar por primeiro os pressupostos gen ricos de validade e exist ncia da conven o de arbitragem para num segundo momento discorrer sobre os requisitos obrigat rios e facultativos Para os pressupostos gen ricos de validade e exist ncia da cl usula compromis s ria que tamb m se aplicam aos compromissos arbitrais previstas no direito material t m se a exig ncia a do documento escrito b da exist ncia da capacidade dos celebran tes c da exist ncia de um objeto l cito associado arbitrabilidade da mat ria Quanto obrigatoriedade da forma escrita tal exig ncia decorre do artigo 4
27. A experi ncia alem e a espanhola ali s assim o demonstram O controle pode ser efetuado pelo pr prio Parlamento ou por um tri bunal a ele ligado tal como o Tribunal de Contas da Uni o e formalmente conside rado um rg o auxiliar do Congresso Nacional brasileiro Por outro lado n o apenas as normas jur dicas de origem parlamentar s o objeto de controle tamb m o s o os atos do Poder p blico e os regulamentos que este produz Contudo justamente sobre o controle de constitucionalidade abstrata que se opera sobre a legisla o oriunda do Congresso Nacional brasileiro que reside o ponto focal do debate da sua racionalidade e legitimidade 169 170 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 161 178 jan jun 2007 MONTEIRO Cl udia Servilha A racionalidade da decis o judicial constitucional A experi ncia origin ria de semelhante controle de constitucionalidade tem sua representa o mais acabada no caso Marbury X Madison do ano de 1803 nos Es tados Unidos quando ent o o juiz Marshall assim o decidiu Na Europa a primeira experi ncia constitucional se deu na Carta austr aca de 1020 Mas somente ap s a Segunda Guerra mundial que tal controle se dissemina pela Europa na pr pria ustria na Alemanha e na It lia Na Fran a o reconhecimento da necessidade do controle de constitucionalidade se deu somente implicitamente por uma decis o de 1971 e que foi confirmada p
28. Genevieve Trait de droit civil Introduction la responsabilit Paris LGDJ 1995 WOLFRUM Riidiger O princ pio da precau o In VARELLA Marcelo Dias et al org Princ pio da precau o Belo Horizonte Del Rey 2004 V DEO CONFER NCIA INTERNACIONAL NORUEGA lt BRASIL EXTRATOS FUNDAMENTAIS NORUEGA CELMA REGINA HELLEBUST BRASIL D FREIRE E ALMEIDA 1 BRASIL DANIEL FREIRE E ALMEIDA Dign ssimos Acad micos da Faculdade de Direito de Bauru com enorme satisfa o que prosseguimos a utiliza o dos servi os de V deo Confer ncia da Institui o Toledo de Ensino E logo de uma forma INTERNACIONAL Devemos relembrar que a Sala de V deo confer ncia da Institui o Toledo de Ensino foi inaugurada em Maio de 2003 Advogada na Noruega Membro do Conselho de C mara Brasileira Norueguesa de Com rcio em Oslo e do Den Norske Advokatforening Associa o dos Advogados Noruegueses na Noruega Mestre em Direito da Uni o Europ ia pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra em Portugal P s Graduado em Ci ncias Jur dico Comunit rias pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra em Por tugal Especialista em Pol tica Externa dos EUA pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos da Am rica Professor de Direito Internacional P blico e Privado na Faculdade de Direito de Bauru ITE Brasil Professor de Com rcio Internacional na Faculdade de Ci ncias Econ micas de B
29. Julio Cesar Faira 2002 p 187 188 33 BUSTOS RAMIREZ Juan Introducci n al derecho penal Bogot Temis 1994 p 129 34 LISZT Franz v Tratado de derecho penal Madrid Reus 1929 p 6 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 231 266 jan jun 2007 FREITAS Ricardo de Brito A P As condi es da pesquisa cient fica em direito penal a sua autonomia Ele admitia t o somente que a miss o da dogm tica precisava ser perseguida mediante o aux lio dos demais saberes sobre o fen meno criminal Sob o aspecto metodol gico verdade que a ci ncia penal de Binding parte do abstrato do absoluto simplesmente deduz logicamente ao passo que a de v Liszt parte da realidade social necessita observar induzir integrar revistar constante mente de forma cr tica e sobre essa base dar uma fun o coerente com determinados postulados garantidores do indiv duo concebidos n o em sua pura formalidade mas com um conte do material outrossim este ltimo embora destoando da tend n cia normativista da ci ncia penal alem da poca n o chegou a abandonar a dimen s o propriamente ur dica da disciplina embora tenha se colocado sob a influ ncia do m todo das ci ncias causal explicativas por ele consideradas auxiliares na sua concep o de ci ncia global do direito penal Unicamente no sentido mencionado no par grafo anterior se pode admitir a afirma o de que o m
30. O objeto formal da ci ncia do direito penal o ordena mento penal ou a norma positiva o objeto formal da sociologia do direito penal ou da sociologia criminal o fato social como por exemplo o crime ou desvio enquanto fen meno jur dico Por ltimo h de ser considerada a radical diferen a entre os fins perseguidos pela ci ncia do direito penal e aqueles das ci ncias sociais As ci ncias s o classificadas como puras fundamentais ou aplicadas Afir mar que uma ci ncia pura equivale a admitir que ela se limita a descrever e a ex no qual este vai se auxiliar de refer ncias teleol gicas que expressam valora es pol tico criminais co natu rais do sistema DIAS Jorge de Figueiredo A ci ncia conjunta do direito penal In Quest es fundamentais do direito penal revisitadas S o Paulo Revista dos Tribunais 1999 p 19 49 p 35 52 SOUTO Cl udio SOUTO Solange Metodologia e t cnicas de pesquisa em sociologia do direito In Pesquisa cient fica e direito Recife Massangana 1983 p 63 53 SCHUNEMANN Bernd Introducci n al razonamiento sistem tico en derecho penal In El sistema moderno del derecho penal cuestiones fundamentales Madrid Tecnos 1991 p 31 80 p 31 32 54 ANTOLISEL Francesco Manual de derecho penal parte general Bogot Temis 1988 p 17 18 55 CARBONNIER Jean Sociologia jur dica Coimbra Livraria Almeidina 1979 p 24 25 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estud
31. P Rem dio Em torno do estatuto da pessoa idosa no direito portugu s Obriga o de alimentos e seguran a social 5 3 A SUBSIDIARIEDADE DAS PRESTA ES FAMILIARES ALIMENT CIAS REGI MES CONTRIBUTIVOS E N O CONTRIBUTIVOS DA SEGURAN A SOCIAL RE FER NCIA AO COMPLEMENTO SOLID RIO PARA IDOSOS E AO RENDIMENTO SOCIAL DE INSER O Embora haja uma coexist ncia entre a solidariedade estadual e a solidariedade familiar para fazer frente s necessidades das pessoas idosas sustenta se por vezes que as presta es familiares s o sempre ou quase sempre presta es subsidi rias relativamente s presta es estaduais dos regimes de seguran a social Isto nem sempre assim ser De facto as presta es aliment cias familiares n o s o sempre presta es sub sidi rias de segunda linha As presta es aliment cias familiares somente se posicionam numa rela o de subsidiariedade quando as presta es p blicas da seguran a social constituem um direito subjectivo prima facie para o respectivo benefici rio quando elas traduzem um direito independente e aut nomo das suas concretas necessidades e das possibili dades econ micas dos seus parentes mais pr ximos mencionados nas v rias al neas do n 1 do artigo 2009 do CC direito subjectivo esse que constitu do ao longo de uma carreira contributiva quando o carecido alienava a sua for a de trabalho ou prestava trabalho aut nomo Neste caso e uma v
32. V 1 Torino Unione Tipografico 1950 MARQUES Jos Frederico Tratado de Direito Penal V 1 S o Paulo Saraiva 1964 MAURACH Reinhart Tratado de Derecho Penal T I Barcelona Ariel 1962 NUVOLONE Pietro 1 Sistema del Diritto Penale Padova CEDAM 1975 31 Jescheck Hans Heinrich Lerhbuch des Strafrechts Berlin Duncker u Humblot 1988 P 124 32 Antolisei Francesco Manuale di Diritto Penale Milano Guiffr 1997 P 116 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 111 128 jan jun 2007 127 BRAND O Cl udio Interpreta o constitucional da aplica o da lei penal no tempo PALAZZO Francesco Introduzione ai Principi di Diritto Penale Torino Giappichelli 1999 PETROCELLI Biagio Principi di Diritto Penale V 1 N poles Eugenio Jovene 1950 POLAINO NAVARRETE Miguel Derecho Penal Parte General TI Barcelona Bosch 1983 TAIPA DE CARVALHO Am rico Sucess o de Leis Penais Coimbra Coimbra editora 1997 WELZEL Hans Derecho Penal Alem n Santiago Editoria Jur dica del Chile 1976 ZAFFARONI Eugenio Ra l et al Derecho Penal Parte general Buenos Aires Ediar 2000 VALORES ENTRAM EM CONFLITO UMA PERSPECTIVA DE UM OURICO RONALD DWORKIN O conflito atualmente uma hist ria familiar entre fil sofos e te ricos pol ti cos o come o da maturidade muitos deles dizem do reconhecimento de que valo res pol ticos importantes entram em conflito e nos empurr
33. cio significa um profundo golpe na sua auto estima e sentido de responsabilidade pois de devedores de alimentos e devedores dos demais cuidados para com os seus descendentes espe cialmente quando estes eram menores tornaram se agora credores de alimentos Este modo de sentir e proceder tem um alcance profundo no quadro da re la o entre a assist ncia social p blica nos regimes n o contributivos e assist ncia familiar alimentar no quadro das obriga es legais de alimentos 7 1 CONSEQU NCIAS DA FALTA DE EXERC CIO DO DIREITO A ALIMENTOS PARA EFEITOS DE ATRIBUI O DE PENS ES NOS REGIMES N O CONTRIBUTIVOS A SUB ROGA O DA SEGURAN A SOCIAL NOS DIREITOS DE CR DITO DO BENEFICI RIO CR TICA A obriga o de alimentos uma obriga o pessoal ssima cuja titularidade inerente pessoa do carecido de alimentos Se este for incapaz a falta de capacidade judici ria suprida mediante a interven o do seu representante legal que ultima ratio pode ser o Minist rio P blico nos termos do artigo 17 do CPC Observe se que ainda n o se atribuiu no nosso direito legitimidade processu al para intentar ac es declarativas condenat rias de alimentos s pessoas ou entida des v g pessoas colectivas p blicas ou privadas propriet rias de lares para terceira idade que tenham recolhido o idoso e onde este recebe os mais variados servi os v g habita o cama vestu rio alimenta o sa de etc
34. considerada como sendo de natureza religiosa ao perguntar se se ela semelhante em conte do s cren as inequivoca mente religiosas Aqui tamb m torna se relevante evidenciar que certas convic es sobre va lores existenciais tais como o valor intr nseco da vida humana e sua inviolabilidade por exemplo ser o considerados como valores religiosos independente do seu de fensor crer em algum deus ou estar filiado a alguma seita ou credo de f Em termos mais precisos e transpondo ent o tais crit rios para a cren a de que o valor da vida humana transcende seu valor com respeito criatura de cuja vida se trate e portanto que a vida humana impessoal e objetivamente valiosa esta revela se ent o uma cren a religiosa creia ou n o em Deus o seu defensor por essa raz o que segundo Dworkin a religi o ou qualquer religi o assu me a fun o de responder mais aterradora caracter stica da vida humana qual seja RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 99 110 jan jun 2007 CADEMARTORI Luiz Henrique Urquhart Os direitos fundamentais vida e auto determina o frente ao problema do aborto O enfoque constitucional de Ronald Dworkin a de que necess rio viver a vida e enfrentar a morte sem raz o alguma para acredi tar que a pr pria vida e menos ainda o modo de se viver fazem alguma diferen a O questionamento de natureza existencial sobre o fato da vida human
35. der carism tico ou seja um ilusionista que empunha uma bandeira qualquer para enganar os ing nuos escolhe os inimigos e em seguida perde se nos por es da barb rie tentando imitar um C sar romano com imperium pelo gl dio e ius como fizeram todos na hist ria das gentes de Napole o a Hitler ou mesmo enfrentar em uma democracia alquebrada terceiro mundista a falta de recursos mormente quando a op o eco n mica pela vis o caolha do neoliberalismo como sucedido no Brasil que como se sabe segue comendo pelas m os do Consenso de Washington e uma elite que por conta da competi o s quer ganhar s quer ter lucro a qualquer custo mesmo correndo os riscos da falta devida e insistente de distribui o de renda Enfim um mundo de espertos que se n o importa de consumir a tica n o raro iludido pela equivocada vis o de que pelo medo se segura para sempre os sujeitos sem a m nima preocupa o de olhar para os ensinamentos da hist ria e porque muito pr ximo a queda do muro de Berlim RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 179 186 jan jun 2007 COUTINHO Jacinto Nelson de Miranda Da pol tica p blica ditada pelo poder judici rio no tocante sa de p blica Numa democracia todos s o respons veis pelo futuro democr tico e ele s se d com efetiva harmonia entre os Poderes Claro n o se pode mais os tempos s o outros pensar
36. es a partir de posi es contr rias globali za o da economia fatalmente vinculadas forma o de comunidades de Estados com fins econ micos Jos Eduardo Faria assinala que com o gradativo fenecimento do Estado Constitucional Moderno a Soberania vai sendo erodida na mesma velocida de com que a pol tica tradicional se descentraliza desterritorializa e transnacionaliza conduzindo assim a uma outra importante quest o como a globaliza o vai levando a racionalidade do mercado a se expandir sobre mbitos n o especificamente econ 21 FERNANDES Ant nio Jos Direito institucional europeu p 380 381 22 FARIA Jos Eduardo Direito e globaliza o econ mica p 143 83 84 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 73 98 jan jun 2007 CRUZ Paulo Marcio MELO Osvaldo Ferreira de Soberania e supera o do estado Constitucional moderno micos as fronteiras entre o p blico e o privado tendem a se esfuma ar e os crit rios de efici ncia e produtividade a prevalecer s custas dos crit rios sociais politicamente negociados na Democracia Representativa De qualquer maneira pode se dizer que a Soberania dos Estados membros em organiza es como a Uni o Europ ia continua sendo mantida Mesmo que essa manuten o seja meramente formal A Uni o Europ ia est definida como uma orga niza o com vontade de perman ncia indefinida Os poderes cedidos Uni
37. localizada dentro do C rculo Polar rtico Nessa regi o durante parte do ver o o sol n o se p e jamais no horizonte fica correndo de um lado para o outro no c u mas 321 322 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 317 330 jan jun 2007 HELLEBUST Celma Regina ALMEIDA D Freire e Video confer ncia internacional Noruega Brasil extratos fundamentais sem se esconder e durante o inverno o sol fica abaixo da linha horizonte sem apare cer durante um longo per odo tamb m A Noruega toda muito bonita e possui paisagens fant sticas A diferen a nas esta es do ano marcante e se recomenda conhecer esse pa s pelo menos uma vez durante o inverno e outra durante o ver o pois as atividades podem diferir bastante dependendo da poca do ano A popula o norueguesa composta de 4 milh es e 600 000 habitantes e cres ce uma taxa de 0 4 ao ano Etnicamente a maioria dos noruegueses s o N rdicos ou Norte Germ nicos e as pequenas minorias que habitam o norte s o Finlandeses Os sami s o considerados um povo ind gena e tradicionalmente vivem na parte mais ao norte da Noruega Su cia Finl ndia e R ssia Em 01 de Janeiro de 2 003 7 3 da popula o era composta de imigrantes Para os interessados em quest es relativas imigra o ou mesmo trabalho aqui na Noruega recomenda se que leiam as informa es constantes do web site oficial da Noruega no Brasil o qual traz i
38. n 47 p 141 160 jan jun 2007 OLIVEIRA Marcelo A Cattoni de A Constitui o entre o direito e a pol tica uma reflex o sobre o sentido performativo do projeto constituinte do estado democr tico de direito no marco da teoria do discurso de Jiirgen Habermas HABERMAS Jiirgen On Law and desagreement some comments on interpretative pluralism Ratio Juris Oxford v 16 n 2 p 187 194 jun 2003b HORTA Jos Luiz Borges Hist ria Constitui es e Reconstitucionaliza o do Brasil Revista Brasileira de Estudos Pol ticos Belo Horizonte Faculdade de Direito da UFMG jul dez de 2006 p 121 155 MAGALH ES Theresa Calvet de A o e poder em H Arendt e J Habermas Revista Ensaio n 15 e 16 p 185 a 200 1985 MAUS Ingeborg Judici rio como superego da sociedade O papel da atividade jurisprudencial na sociedade rf Trad Martonio Mont Alverne Barreto Lima e Paulo Menezes Albuquerque Novos Estudos Cebrap novembro de 2000 p 183 e seguintes MICHELMAN Frank Between Facts and Norms Jiirgen Habermas The Journal of Philosophy Cambridge Harvard University v XCIII n 6 jun 1996 MICHELMAN Frank Brennan and democracy Princeton 1999 MULLER Friedrich Quem o povo Trad Peter Naumann S o Paulo Max Limonad 1998 PINTO Cristiano Paix o Ara jo A rea o norte americana aos atentados de 11 de setembro e seu impacto no cons titucionalismo contempor neo um
39. n epidemiol gica y cl nica en Atenci n Primaria para favorecer la efectividad cl nica la gratificaci n en el trabajo el saber cl nico y te rico experimental en beneficio del Sistema de Salud P blica Programas para incentivar los logros cient ficos y de las necesidades sanitarias Me jorar los Servicios Sociales y su coordinaci n con el Sistema Sanitario Control de las condiciones de trabajo para su mejora organizaci n limpieza orden y discerni miento de sus necesidades Implicar a la poblaci n para la toma de decisiones mayor responsabilidad y uso racional de los Servicios de la Sanidad P blica Disponibilidad del Libro de Reclamaciones y Buz n de sugerencias ya existentes para posibles me joras e innovaciones RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 41 70 jan jun 2007 OZONAS Bartolom Ribas RODRIGUES Ney Lobato El observatorio europeo en salud REFER NCIAS Albrecht T et al Health care systems in transition Slovenia European Observatory in Health Care Systems The Eu ropean Observatory on Health Care Systems and WHO vol 4 2 2002 Bando Casado H C La promoci n integral de la salud un reto de futuro GlaxoSmithKine 2002 Bentes M Dias C M Sakellarides C and Bankauskaite V Health Care Systems in Transition Portugal European Observatory on Health Systems Policies vol 6 No 1 WHO 2004 Boaden R Dusheiko M Gravelle H Parker S et al Evercare Evalua
40. o ao sistema anterior que se baseia na tradicional justi a penal punitiva impositiva e verticalizada Os diversos dispositivos inseridos nos cap tulos I e TI do t tulo III determi nam uma interpreta o amparada na vontade do legislador no respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana especialmente quanto sua autonomia e sua li berdade buscando uma nova censura aos usu rios e dependentes de entorpecentes que n o aquela tradicional sancionat ria Textualmente observa se que n o h mais espa o para a puni o pura e simples pois agora acima da resposta penal est a preven o e a reinser o social Isso levou alguns a afirmar que houve uma descri minaliza o na nova lei de entorpecentes inclusive com afirmativas de que somente n o houve uma integral descriminaliza o da figura em raz o do momento pol tico pelo qual passava o pa s na data da vota o e promulga o Num caminho l gico decorrente da exposi o feita nos cap tulos preceden tes a nova lei de t xicos dispensa um tratamento diferenciado aos usu rios e depen dentes de entorpecentes Os operadores do direito devem determinar sua atua o de acordo com os princ pios da nova lei observando sempre o interesse maior de recu pera o e reinser o do usu rio ou dependente o que n o deixa de ser indiretamente um combate ao tr fico de drogas Em suma toda interpreta o da nova lei deve ter por base os princ pios e
41. o da exist ncia e do exerc cio do di reito da entidade p blica de seguran a social a ser reembolsada das quantias que j tenha entregue ao cidad o carecido estritamente pessoal por exemplo no quadro do acolhimento familiar dos idosos o artigo 4 do Decreto Lei n 391 91 de 10 de Outubro prescinde do suprimento judicial do consentimento idoso quando este n o tendo sido declarado interdito seja incapaz de manifestar a sua vontade a qual sem mais suprida pela fam lia do acolhido ademais uma pessoa idosa n o pode realizar um contrato de mandato com outra pessoa pelo qual esta ltima se obriga a praticar em substitui o do mandante e por conta e no interesse dessa pessoa todos os actos jur dicos e opera es respeitantes sua esfera de interesses eminentemente pessoais no caso de a primeira ficar incapacitada de facto para o fazer v g escolha da adequada presta o de cuidados de sa de internamento em lares mudan a de estabelecimento etc RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 9 40 jan jun 2007 MARQUES J P Rem dio Em torno do estatuto da pessoa idosa no direito portugu s Obriga o de alimentos e seguran a social Cremos que nestas eventualidades a entidade de seguran a social actua como um ferceiro que cumpre uma obriga o que embora seja uma obriga o pr pria serve para satisfazer a falta do cumprimento de obriga es legais alheias in
42. o do m rito Reconhecida a nulidade da cl usula compromiss ria pelo rbitro o m rito do conflito dever ser solucionado por meio de outras formas de resolu o de conflitos inclusive a forma judicial Outras possibilidades se apresentam quando o rbitro aprecia a pretens o da parte e reconhece a validade da cl usula Nessa hip tese as eventuais causas de nulida de do contrato principal tamb m dever o ser apreciadas e julgadas pelo rbitro ap s ter reconhecido previamente a sua compet ncia para apreciar o m rito do conflito Do princ pio da autonomia decorre outro princ pio importante da arbitragem que o da compet ncia compet ncia Para Guerreiro se se aceita a autonomia de tal estipula o dissociando se a conven o arbitral do pr prio contrato os rbitros estar o habilitados a dirimir preten s es das partes acerca da nulidade ou anulabilidade do contrato principal sem que sua compet ncia entre em jogo salvo hip teses excepcionais O princ pio da compet ncia compet ncia assegura ao rbitro o poder de de cidir a respeito da sua pr pria compet ncia Essa compet ncia atinge as quest es ati nentes capacidade para julgar capacidade para ser rbitro nos termos da legisla o aplic vel a interpreta o da extens o dos poderes que foram atribu dos na conven o de arbitragem e a respectiva efic cia a verifica o da arbitrabilidade do lit gio 13 Como por exemplo nas situa
43. o livre do consentimento nos limi tes estabelecidos pelo ordenamento jur dico De acordo com Redfern e Hunter a parte que disp e de capacidade para contra tar em geral det m tamb m a capacidade para celebrar conven o de arbitragem A capacidade das partes para celebrar a cl usula arbitral implica no reconhe cimento jur dico de que estas det m o direito de realizar a op o de vincular se ou n o a uma obriga o de natureza jur dica contratual processual pela qual se com prometem a resolver os lit gios futuros por meio da arbitragem Fi za interpretando os limites da capacidade das partes em celebrar a con ven o de arbitragem aponta que As partes compromitentes devem ser capazes tan to gen rica quanto negocialmente Em outras palavras devem ser maiores e possuir a livre disposi o de seus bens A capacidade no Brasil encontra se delimitada pelas regras de direito mate rial e s o aplic veis s pessoas f sicas e jur dicas Nos casos dos absolutamente inca pazes ou dos relativamente incapazes que celebram a cl usula arbitral a validade da conven o levar em conta dois fatores a exist ncia da participa o do representante legal preenchidos os requisitos previstos na lei assist ncia ou representa o e a au toriza o legal em regra judicial para que o assistente nos casos dos relativamente incapazes ou o representante nos casos dos absolutamente incapazes firmem a cl usula
44. o que preceitua o 2 do referido artigo 4 3 INCIDENTE DE PR EXECUTIVIDADE O incidente de pr executividade como j tivemos a oportunidade de salien tar tem por finalidade levar ao juiz conhecimento de mat ria que de plano pode ser decidida seja ela relativa a admissibilidade seja ela relativa ao m rito da execu o Presta se a alcan ar a efetividade no processo de execu o fazendo com que o exe cutado possa sem sofrer constri o trancar o andamento da a a o executiva assim como ocorre o trancamento da a o penal por falta de justa causa por isso que tal instituto pode ser definido como o incidente processual que tem por finalidade tran car o andamento de execu es ilegais ou infundadas mediante cogni o exauriente da mat ria nele veiculada a ser de plano realizada pelo juiz Tratando se de incidente processual podemos afirmar que o executado pode formular seu pedido mediante simples peti o onde deduzir o direito que afirma ter sem a necessidade de aten o aos requisitos exigidos numa peti o inicial N o necess rio portanto o preenchimento dos requisitos exigidos pelo art 282 283 e outros obrigat rios nos casos em que deve ser proposta a o Estar obrigado o executado por m a juntar todos os documentos que com provem de plano seu direito sob pena do imediato indeferimento do pedido j que a prova deve ser assim como no mandado de seguran a pr constitu d
45. o social necess rio ter idade igual ou superior a 65 anos nos termos do artigo 4 1 al nea a do Decreto Lei n 232 2005 de 29 de Dezembro ainda que a exigibilidade desta presta o social somente ocorra a partir do ano de 2009 relativamente s pessoas que nesse ano tenham entre 65 e 70 anos artigo 24 al nea d do citado decreto lei Obviamente este limite m nimo et rio n o obsta a que cidad os mais idosos peticionem esta presta o independentemente da idade e do lapso de tempo ocorrido entre a data de entrada em vigor deste regime n o contributivo e o pedido do cidad o idoso Este novo regime n o contributivo a mais de se aplicar aos cidad os estrangeiros titulares de autoriza o de resid ncia ou de protec es tempor rias no caso dos refugiados e dos ap tridas exige um per odo m nimo de perman ncia em territ rio portugu s 6 anos imediatamente anteriores data da apresenta o do reque rimento da presta o artigo 4 1 al nea b do Decreto Lei n 232 2005 de 29 de Dezembro Para efeitos do c mputo deste per odo de 6 anos anteriores formula o do pedido preciso que se resida de forma cont nua e ininterrupta em pelo menos 270 dias em cada ano civil artigo 4 1 do Decreto Regulamentar n 3 2006 de 6 de Fevereiro e artigo 3 1 do Decreto Lei n 232 2005 Os cidad os portugueses que tenham exer cido a sua ltima actividade profissional no estrangeiro podem beneficiar d
46. o social do cidad o visando a torn lo menos vulner vel a assumir comporta 1 HUNGRIA Nelson Coment rios ao C digo Penal Vol IX Rio de Janeiro Forense 1959 p 127 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 187 204 jan jun 2007 BREGA FILHO Vladimir SALIBA Marcelo Gon alves Usu rios e dependentes na nova lei de drogas Descriminaliza o transa o penal e Retroatividade ben fica mentos de risco para o uso indevido de drogas seu tr fico il cito e outros comportamen tos correlacionados inciso T O T tulo III aborda as atividades de preven o ao uso indevido de aten o e de reinser o social de usu rios e dependentes de drogas No cap tulo I aborda especificamente as atividades de preven o e seus princ pios enquanto no cap tulo IL discorre sobre as atividades de aten o e de reinser o social de usu rios ou de pendentes de drogas A linha mestra no trabalho de preven o e reinser o social est sedimentada numa atua o compartilhada de responsabilidade e colabora o m tua entre os entes p blicos e privados estes com ou sem fim lucrativo Vale ressaltar que n o se vislumbra um trabalho de preven o e reinser o sem a colabora o direta das comunidades afetadas O envolvimento agora n o se re sumir ao disque den ncia mas se estender para o comprometimento e solu o do problema social Isso representa significativo avan o em rela
47. p 9 40 jan jun 2007 MARQUES J P Rem dio Em torno do estatuto da pessoa idosa no direito portugu s Obriga o de alimentos e seguran a social No mesmo sentido navega o artigo 6 1 al nea b da Lei n 13 2003 de 21 de Maio na redac o da Lei n 45 2005 de 29 de Agosto que criou o rendimento social de inser o outrossim o artigo 9 do Decreto Lei n 283 2003 de 8 de Novembro na redac o do Decreto Lei n 42 2006 de 23 de Fevereiro que regulamentou o regime do rendimento social de inser o previamente atribui o da pens o social procede se avalia o dos rendimentos do agregado familiar do requerente Pois para a atribui o e c lculo do momento desta presta o de seguran a social devem considerar se os valo res il quidos da totalidade dos rendimentos do agregado familiar Embora os parentes do carecido convivam com ele as presta es sociais s o concedidas se e quando o rendimento global do agregado familiar considerado n o exceder certos montantes previamente definidos E embora tais parentes possam coincidir com os obrigados a alimentos perante o seu ascendente ou perante o outro c njuge o certo que a pens o n o contributiva ser concedida e mantida enquanto perdurar um certo n vel de rendimentos do agregado familiar inferior ao legalmente considerado Resta saber se todos estes parentes ainda quando convivam com o cidad o requerente da pens o do regime n o contribut
48. p 98 9 298 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 297 316 jan jun 2007 SILVA Reinaldo Pereira e A biosseguran a e o instituto da Responsabilidade civil palavras a menor malefic ncia uma concep o moral complacente com o mal j que o mal menor n o o bem assim como n o o n o mal 2 BIOSSEGURAN A Biosseguran a o conjunto de pol ticas e de a es p blicas e privadas voltado para a preven o de danos graves e ou irrevers veis sa de humana hereditarieda de e ao meio ambiente mediante a disciplina jur dica dos riscos decorrentes do em prego e ou desenvolvimento de modernas tecnologias2 A Lei Federal n o 11 105 de 24 de mar o de 2005 ao dispor sobre o tema f lo de maneira restritiva estabelecen do apenas normas de seguran a e mecanismos de fiscaliza o sobre a constru o o cultivo a produ o a manipula o o transporte a transfer ncia a importa o a exporta o o armazenamento a pesquisa a comercializa o o consumo a libera o no meio ambiente e o descarte de Organismos Geneticamente Modificados OGMs e seus derivados 3 Por conseguinte no Brasil o conceito de biosseguran a engloba basicamente a disciplina jur dica dos riscos decorrentes do emprego e ou do desenvolvimento da tecnologia do DNA recombinante4 N o ingressam portanto no conceito brasileiro de biosseguran a a disciplina jur dica da tecnologi
49. pena restritiva de direitos consistente em presta o de servi os comunidade n o h aboli o ante a corres pond ncia legal Todavia dever o cumprir somente cinco meses sem possibilidade de convers o em privativa de liberdade em caso de descumprimento e com obser v ncia das novas regras Tamb m nesse caso a adequa o da pena deve ser feita pelo juiz da execu o Frise se que n o h espa o para a substitui o ou adequa o da san o ante riormente imposta por uma das esp cies previstas na nova lei sob pena de se afron tar a coisa julgada e o princ pio da retroatividade da lei penal favor vel Importante ressaltar que a nova lei determina aplica o das penas previstas no artigo 27 e imposs vel a aplica o de qualquer outra restritiva de direitos que n o aquelas 17 Artigo 48 5 Para os fins do disposto no artigo 76 da Lei n 9 099 de 1995 que disp e sobre os Juizados Especiais Criminais o Minist rio P blico poder propor a aplica o imediata de pena prevista no art 28 desta Lei a ser especificada na proposta 195 196 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 187 204 jan jun 2007 BREGA FILHO Vladimir SALIBA Marcelo Gon alves Usu rios e dependentes na nova lei de drogas Descriminaliza o transa o penal e Retroatividade ben fica Cabe ainda destacar que a multa n o prevista como pena na nova lei mas uma san o administ
50. pio do poluidor pagador principe pollueur payeur segundo o qual os efeitos n o desejados do processo produtivo a exemplo dos danos ambientais acontecidos devem ser considerados como custos da produ o j prop e uma forma de coletiviza o da responsabilidade diferen a da proposta do seguro de respon sabilidade civil o princ pio do poluidor pagador mais sincero quando identifica os verdadeiros obrigados a reparar o dano todos os indiv duos que venham a consumir os produtos ou servi os da atividade geradora de risco E assim o porque em seus respec tivos pre os j est o inclu dos os custos dos comportamentos danosos 45 Oteman o novo Cf SAVATIER Ren Les m tamorphoses conomiques et sociales du droit civile d aujourd hui Paris Dalloz 1952 p 263 Originalmente o seguro de responsabilidade civil foi institu do no mbito dos aci dentes de trabalho e dos danos relacionados ao transporte a reo 46 Cf MACHADO Paulo Afonso Leme Direito ambiental brasileiro S o Paulo Malheiros 2004 p 354 6 FREI TAS Vladimir Passos de A Constitui o Federal e a efetividade das normas ambientais S o Paulo Revista dos Tribunais 2005 p 179 82 MILAR dis Direito do ambiente S o Paulo Revista dos Tribunais 2004 p 768 70 47 NORONHA Fernando op cit p 544 48 Cf PRIEUR Michel Droit de environnement Paris Dalloz 2001 p 136 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v
51. pp 119 143 Purificaci n MORGADO PANADERO La protecci n de la tercera edad en el n vel no contributivo de la Seguridad Social in M ALONSO P REZ E Ma MART NEZ GALLEGO J REGUERO CELADA coord La Protecci n Jur dica de los Mayores La Ley Madrid 2004 p 495 ss 39 EL OBSERVATORIO EUROPEO EN SALUD BARTOLOME RIBAS OZONAS Ney LoBATO RODRIGUES 1 PRE MBULO Son numerosas las instituciones sanitarias responsables de la salud en Euro pa Entre ellas adem s de la propia Comisi n de la Uni n Europea su Parlamento y otras consideramos el Observatorio Europeo la Oficina Europea de la Organizaci n Mundial de la Salud las propias de cada pa s y Comunidades Aut nomas y otras relacionadas con ella El Observatorio Europeo est implicado directamente sobre los sistemas de salud y sus normativas lo que permiten hoy d a actualizar y cuantificar las infor maciones y conocimientos en minutos y en su caso horas y transmitir cualquier opini n informe suceso o accidente sanitario en todo el planeta Los avances cient ficos permiten tambi n la detecci n e identificaci n de los agentes causales en cortos Medico Profesor Universitario Instituto Carlos II Madrid Miembro Acad mico de Numero de la Real Aca demia Nacional de Farmacia y del Grupo de Estudios y Investigaci n de las Ciencias Juridicas y Biologicas Facultad de Derecho de Bauru de la Instituci n Toledo de Ensino ITE S o Paulo Brasil Pro
52. ria cheia como instrumento h bil imediata instaura o do ju zo arbitral indendente da sua substitui o pelo compromisso arbitral Dessa forma os dispositivos indicados nos artigos 6 e 7 da LAB seriam aplic veis nas hip teses por exemplo de celebra o das chamadas cl usulas compromiss rias vazias 3 CL USULA COMPROMISS RIA CHEIA E SEUS PRESSUPOS TOS E REQUISITOS OBRIGAT RIOS Contrariamente posi o anteriormente indicada de que a cl usula arbitral mera promessa de contratar e de que necessita ser substitu da pelo compromisso arbi tral ap s o surgimento do conflito parte da doutrina no Brasil reconhece a possibilida de de instaura o imediata do ju zo arbitral a partir da cl usula cheia ou completa Nessa hip tese se reconhece conforme Lee a auto sufici ncia da cl usula Apartir dessa corrente doutrin ria tem se que a natureza jur dica da cl usula arbitral a de um contrato e n o de mera promessa de contratar sendo dessa forma instrumento h bil para a instaura o imediata do ju zo arbitral desde que constatada 21 FURTADO BULOS 1998 p 45 e 48 ALVIM 2002 p 52 53 ROCHA 1998 p 62 64 22 Composi o extrajudicial do compromisso arbitral pelas partes artigo 6 da Lei n 9307 96 e na sua impos sibilidade suprimento de vontade da parte recalcitrante pelo Poder Judici rio por meio de senten a constitu tiva com conte do de compromisso arbitral artigo 7 da Lei n
53. s ativi dades em geral correspondem a danos de efeitos indesej veis conhecidos os riscos na rea de biosseguran a regra geral correspondem a danos de efeitos indesej veis desconhecidos O que significa dizer que certas atividades admitem que os riscos de danos sejam assumidos porque conhecidos seus efeitos indesej veis outras no entanto n o o admitem porque desconhecidos seus efeitos S o as diferentes ordens de risco que fundamentam em algumas situa es a institui o da responsabilidade impessoal e especificamente na rea de biosseguran a desautorizam a irresponsa bilidade pessoal Daqui para adiante cumpre analisar a fun o primacial do instituto da res ponsabilidade civil e demonstrar suas insufici ncias Al m da circunst ncia de a responsabilidade civil atuar em mbito estadual e os potenciais danos relacionados com a rea de biosseguran a ignorarem as fron teiras entre os Estados nacionais as insufici ncias do instituto tamb m se expres sam na impossibilidade de repara o de muitos danos acontecidos em raz o de sua natureza irrevers vel na dificuldade de quantificar os efeitos indesej veis de certos 49 Cf ALPA Guido BESSONE Mario La responsabilit civile Milano Dott Giuffr Editore 2001 p 540 50 Infelizmente muitos autores insistem em n o reconhecer as diferentes ordens de risco e se valem por tal ra z o de argumentos muito gen ricos a favor de suas teses pseudo libera
54. s estas considera es cabe considerar uma hip tese qual o Direito aplic vel se a lei nova surge quando o processo est em grau de apela o Parafraseando Tobias Barreto ainda a ela deve prevalecer em face das condi es de maior favorabilidade Como foi visto uma vez determinado que uma lei nova mais favor vel ao agente ela retroage para beneficia lo Todavia uma quest o ainda se p e quando poss vel aplicar a lei posterior mais benigna A primeira vista a resposta seria a partir da entrada em vigor da lei nova por que a Teoria Geral do Direito estabelece que a entrada efic cia da norma se d com a vig ncia Como sabido ap s a publica o da lei se a pr pria norma n o dispuser de um prazo diverso ela vigorar a partir de trinta dias em caso dela dispor de prazo diverso vigorar no prazo que estiver estabelecido nela pr pria Todavia porque o Direito Penal est sempre ligado em sua ess ncia ao uso estatal da viol ncia o que se concretiza com a pena por vezes ele tem um l gica diferenciada dos demais ramos do Direito Passemos ao exame da quest o com o seguinte exemplo Caio condenado definitivamente por crime de Deser o crime militar pr prio estando o Brasil em guerra com uma pot ncia estrangeira pena de morte por pelot o de fuzilamento Fica determinado que a pena ser executada um m s depois da condena o Todavia dez dias ap s o tr nsito em julgado da senten a co
55. ticos para a cria o e a preserva o do consenso em tor no dos interesses p blicos e tamb m de legitima o das escolhas operacionais que regulam os conflitos permitindo os absorver mudan as sociais e adaptar se s cir cunst ncias sem perda de sua integridade 4 A DECISAO CONSTITUCIONAL E O PROCESSO POLITICO Tudo o anteriormente exposto n o quer dizer que n o exista a possibilidade de decis es constitucionais racionais em geral mas somente se estabelece o proble ma da autocompreens o falsa e de suas consequ ncias para o problema da legitimi dade do controle judicial de constitucionalidade Tanto os discursos de aplica o de normas quanto os de fundamenta o de normas oferecem um crit rio l gico argu mentativo de delimita o de tarefas legitimadoras da administra o da justi a e da legisla o A l gica da divis o de poderes poderia estar na quebra do c rculo do pro cesso de legitima o normalmente fechado auto referencialmente em nenhum n vel do processo de decis o o Poder pol tico pode simplesmente legitimar se pelo Dire ito que ele mesmo normatizou O legislador se legitima seja pela observ ncia das normas processuais da Constitui o seja atrav s da vontade popular que o precede mas nunca por leis por ele mesmo elaboradas Somente o Judici rio se legitima pelo simples Direito isso por m impede que ele mesmo o normatize Este modelo pos sibilita o desconhecimento dos destinat ri
56. visando adequar a arbitragem s especifi cidades do lit gio e aos interesses das partes N o h como deixar de informar que as an lises dos pressupostos e dos requi sitos obrigat rios e facultativos da cl usula arbitral cheia est o sempre sob o controle do ordenamento jur dico de pelo menos um Estado visando impedir que a arbitra gem seja utilizada como uma forma de burlar a justi a e assim as finalidades da jurisdi o Por ltimo h que se ressaltar que a an lise dos pressupostos e dos requisitos obrigat rios e facultativos realizada na presente pesquisa n o se estende para a interpreta o das cl usulas compromiss rias inseridas ou conectadas com contratos de ades o ou com rela es jur dicas de consumo O referido tema obrigaria a outros questionamentos relativos a arbitrabilidade das mat rias sens veis ainda que abran gidas pelos direitos patrimoniais dispon veis assim como uma maior discuss o so bre os requisitos espec ficos previstos no artigo 4 par grafo 2 da LAB e a sua adequa o para a livre escolha da arbitragem consentimento 5 CONSIDERA ES FINAIS No presente artigo verifica se que o ordenamento jur dico brasileiro autoriza a imediata institui o do ju zo arbitral por meio da cl usula compromiss ria cheia sendo essa assim considerada quando se verificarem a presen a dos pressupostos e dos requisitos gen ricos e espec ficos extra dos da legisla o Entre os pressup
57. 216 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 205 230 jan jun 2007 OLIVEIRA NETO Olavo de Efetividade da defesa e os rem dios processuais ofertados ao sujeito passivo na execu o for ada pelo cumprimento da senten a e a defesa prevista como normal a impugna o ao cumprimento da senten a os embargos execu o por t tulo extrajudicial at que seja aprovado o projeto que d novo perfil a este tipo de execu o continuam a ser a forma natural de defesa em face do processo de execu o Assim sendo al m dos requisitos acima aduzidos ainda h necessidade da seguran a do ju zo mediante a penhora de tantos bens quantos bastem para garantir o valor do principal e de seus acess rios sem o que tal forma de defesa n o ser admiss vel Recebidos os embargos e realizado o ju zo de admissibilidade o procedimen to adotado continua a ser o mesmo isto embargado ter o prazo de dez dias para ofertar resposta devendo o juiz proceder desde logo o julgamento ou se houver ne cessidade de instru o probat ria marcar uma audi ncia onde realizar a instru o e o julgamento do feito 4 2 IMPUGNA O AO CUMPRIMENTO DA SENTEN A A Lei n 11 232 05 criou o instituto do cumprimento da senten a que conde na ao pagamento de quantia eliminando a dicotomia existente entre o processo de conhecimento e o processo de execu o A efetiva o do conte do da senten a por tanto
58. 41 n 47 p 297 316 jan jun 2007 SILVA Reinaldo Pereira e A biosseguran a e o instituto da Responsabilidade civil Em verdade no mbito do seguro de responsabilidade civil a coletividade a quem se atribui a responsabilidade pelo dano resultante de riscos inerentes ativi dade n o outra sen o a mesma a quem se aplica o princ pio do poluidor pagador todos os indiv duos que venham a consumir os produtos ou servi os da atividade geradora de risco O sistema de distribui o de custos do seguro de responsabilidade civil se constitui assim numa forma de subs dio forma di sussidio em favor do respons vel nominal Na pr tica tanto o seguro de responsabilidade civil quanto o princ pio do polui dor pagador terminam por legitimar comportamentos pessoais danosos e na medida em que distribuem impessoalmente o nus de seu exerc cio retiram do instituto da responsabilidade civil qualquer tra o de preven o Trata se da transforma o jur dica da responsabilidade impessoal em verdadeira irresponsabilidade pessoal Ainda que a coletiviza o da responsabilidade possa ser razoavelmente defen dida em rela o aos riscos pr prios de variadas atividades a exemplo do transporte a reo na rea de biosseguran a ela n o encontra um nico argumento razo vel a seu favor porque os riscos inerentes ao emprego e ou desenvolvimento da tecnologia do DNA recombinante s o de diferente ordem Enquanto os riscos inerentes
59. 57 FOUREZ G rard A constru o das ci ncias introdu o filosofia e a tica das ci ncias S o Paulo Unesp 1995 p 199 58 FOUREZ G rard A constru o das ci ncias introdu o filosofia e a tica das ci ncias S o Paulo Unesp 1995 p 203 249 250 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 231 266 jan jun 2007 FREITAS Ricardo de Brito A P As condi es da pesquisa cient fica em direito penal vel que uma consider vel parcela de infratores juvenis seja proveniente de lares des feitos embora estes nem sempre produzam infratores juvenis Esta proposi o indica uma probabilidade Dada a exist ncia de um infrator juvenil prov vel embora n o seja certo que em seus antecedentes exista uma fam lia desfeita A ci ncia jur dico penal n o uma ci ncia aplicada e ainda menos uma ci ncia pura Ela uma disciplina dogm tica Ela persegue fins eminentemente pr ticos mas n o da mesma forma que as ci ncias aplicadas Diferenciando se das demais ci ncias o compromisso da ci ncia do direito penal saber eminentemente instrumental com a atividade judicial e n o com a procura da verdade Ela pretende t o somente propiciar aos profissionais do direito penal os instrumentos necess rios ao controle das incertezas com a finalidade de tornar suport veis as decis es judiciais que obstaculizam a reprodu o e continuidade dos conflitos Em outras palavras a
60. As a a derroga o da lei excepcional se d por haver desaparecido o objeto circunst ncia ou privil gio que deram nascimento a ela A segunda hip tese lei tempor ria que aquela que leva no pr prio texto ou em outra lei de igual ou superior hierarquia a data de caducidade declarando se explicitamente o tempo em que deixar de vigorar perante o ordenamento jur dico o caso por exemplo de uma norma penal que publicada e nas suas disposi es finais existe o seguinte comando esta norma vigorar por seis meses Manzini esclarece que n o se enquadram no conceito de leis excepcionais ou tempor rias aquelas normas que embora se refiram s situa es transit rias s o permanentes como o caso dos crimes cometidos em tempo de guerra Com efei to o tempo de guerra um tempo excepcional j que dentre os fins do Estado est a conviv ncia pac fica com as outras pot ncias mas os crimes previstos para o tempo 22 Welzel Hans Derecho Penal Alem n Santiago Editoria Jur dica del Chile 1976 P 44 23 Jim nez de As a Luiz La Ley y el Delito Caracas Andr s Bello 1945 179 24 Jim nez de As a Luiz La Ley y el Delito Caracas Andr s Bello 1945 179 25 Manzini Vicenzo Trattato de Diritto Penale Italiano V 1 Torino Unione Tipografico 1950 P 337 121 122 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 111 128 jan jun 2007 BRAND O Cl u
61. Bios curit Gen ve IUED n 2 2005 PRIEUR Michel Droit de environnement Paris Dalloz 2001 PRIEUR Michel Mondialisation et droit de environnement Meio ambiente Bras lia Escola Superior do Minist rio P blico da Uni o v I 2002 REGGE Tullio Il principio di precauzione un trucco verbale I principio di precauzione I costi della non scienza Milano Associazione Galileo 2001 2004 RICCI Renato Angelo Perch Galileo 2001 Il principio di precauzione I costi della non scienza Milano Associazione Galileo 2001 2004 SAVATIER Ren Les m tamorphoses conomiques et sociales du droit civile d aujourd hui Paris Dalloz 1952 SILVA Reinaldo Pereira e Biodireito a nova fronteira dos direitos humanos S o Paulo LTr 2003 TIRELLI Umberto Il principio di precauzione e la salute Il principio di precauzione I costi della non scienza Milano Associazione Galileo 2001 2004 USP Introdu o sobre DNA Apostila do curso de Gen tica Molecular e Tecnologia do DNA Recombinante Gen tica Molecular e Tecnologia do DNA Recombinante Dispon vel em lt http kathryn fmrp usp br td apost1 html 20 gt Acesso em 13 out 2000 VACHER Corinne Evaluation des risques ecologiques associ s aux plantes g n tiquement modifi es Universit Mon tpellier II 2004 These pour obtenir le grade de docteur VASCONCELOS Pedro Pais de Teoria geral do direito civil Coimbra Almedina 2005 VINEY
62. C mara de Com rcio de Oslo da qual inclusive somos afiliados Por m necess rio avis los que todas essas institui es que agora mencio nei n o ser o analisadas a fundo aqui uma vez mais em raz o do tempo ex guo Enfim volto a repetir que a minha id ia lhes falar sobre temas interessantes mas que ainda est o fora do trato cotidiano dos senhores de forma que os senhores tenham uma refer ncia e pesquisem e se aprofundem mais neles caso queiram Feita essa introdu o passarei ent o ao conte do da palestra propriamente dito 3 A NORUEGA A Noruega um pa s relativamente pequeno para os padr es brasileiros com 324 000 kilometros quadrados est localizada na rea situada mais ao norte da Eu ropa e est circundada em toda a sua rea de extens o por mar Ao norte pelo Mar de Barentz ao longo da costa no sentido norte sul pelo Mar do Norte e o Skagerak ao sul J na parte leste do pa s come ando se no sul e seguindo em dire o ao norte a Noruega tem uma divisa grande com a Su cia e na parte situada mais ao norte ela tamb m confronta com a Finl ndia e a R ssia em reas menores A paisagem da Noruega de forma geral montanhosa coberta por geleiras e a sua costa tem ao redor de 2 500 Km de extens o A costa norueguesa pontuada por fiordes e milhares de ilhas dos mais diferentes tamanhos A parte situada mais ao norte tamb m conhecida como a Terra do Sol da Meia Noite em raz o de estar
63. Companhia das Letras 2002 3 DWORKIN Ronald Sovereign Virtue Harvard University Press 2000 Trad bras DWORKIN Ronald A virtude soberana a teoria e a pr tica da igualdade Trad Jussara Sim es Rev C cero Ara jo e Luiz Moreira S o Paulo Martins Fontes 2005 130 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 129 140 jan jun 2007 DWORKIN Ronald Valores entram em conflito Uma perspectiva de um ouri o que a igual considera o pode permitir a pobreza Pareceria que n o Mas somos tamb m informados que igual considera o requer o respeito pela liberdade das pes soas da mesma forma Ent o a igual considera o requer uma reflex o acerca destas duas virtudes o governo deve fazer uma dif cil escolha e apenas dogm ticos insisti riam que a igualdade sempre mais importante que a liberdade Esse n o o nico suposto conflito no seio de nossas virtudes pol ticas Quase sempre se diz que a democracia entra em conflito com direitos individuais funda mentais A Suprema Corte pode proteger tais direitos fundamentais de acordo com essa hist ria por m apenas a custo da democracia porque sempre que ela declara nula alguma lei estadual em nome de direitos individuais a Corte est ent o usur pando a fun o da maioria e colocando em perigo a democracia H ainda outro suposto conflito entre direitos e liberdades individuais e o conceito de uma verda deira comunidade
64. Constitui o entre o direito e a pol tica uma reflex o sobre o sentido performativo do projeto constituinte do estado democr tico de direito no marco da teoria do discurso de J rgen Habermas Para Dalmo de Abreu Dallari Jos Afonso da Silva Jos Alfredo de Oliveira Bara cho Jos Joaquim Gomes Canotilho Jos Luiz Quadros de Magalh es Lenio Luiz Streck Menelick de Carvalho Netto e Paulo Bonavides nos trinta e um anos da Constitui o da Rep blica Portuguesa de 2 de abril de 1976 e nos dezenove anos da Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil de 5 de outubro de 1988 RESUMO O presente artigo pretende refletir acerca do sentido performativo do projeto consti tuinte do Estado Democr tico de Direito Para isso toma como marco te rico a Te oria Discursiva do Direito e do Estado Democr tico de Direito proposta por Jurgen Habermas Palavras chaves Constitui o Projeto Constituinte Estado Democr tico de Direito 1 INTRODU O No presente artigo quero retomar a discuss o sobre o sentido do projeto consti tuinte do Estado Democr tico de Direito Antes de tudo trata se de uma oportunidade de trazer mais uma vez ao debate algumas reflex es sobre o sentido performativo do exerc cio do poder constituinte como g nesis da legitimidade do Estado Democr tico de Direito que tenho buscado reconstruir Cattoni de Oliveira 2006 no marco da Teoria do Discurso da Democracia e do Direito de J rgen Habermas 199
65. DAS SITUA ES DE NECESSIDADE GERA DORAS DE AC ES DE ALIMENTOS O ADVENTO DA PRO TEC O SOCIAL NA VELHICE Se certo que se surpreendem cada vez mais casos de exclus o social e fami liar n o menos verdade que a assun o por parte das autoridades estaduais da protec o dos cidad os face diminui o dos meios de subsist ncia contribuiu para que cada vez mais tal como antes do advento do regime democr tico a onde este era um problema dos ricos e dos poderosos diminuam as ac es de alimentos e o n mero de efectivos credores 5 1 A SOLIDARIEDADE FAMILIAR E O ADVENTO DO ESTADO SOCIAL cria o num primeiro momento de pens es de aposenta o no quadro dos regimes contributivos da seguran a social e depois de pens es de velhice e outras presta es sociais no quadro dos regimes n o contributivos foram factores decisivos para o decaimento das situa es de necessidades dos idosos Estas e outras pres ta es de seguran a social no quadro dos regimes n o contributivos dirigem se s pessoas sem recursos econ micos que ou bem que nunca descontaram por ocasi o do exerc cio de actividades profissionais ou bem que descontaram montantes cuja soma n o lhes permite ter direito a uma pens o no quadro dos regimes contributi vos At ent o a solidariedade familiar baseada na afectividade e na voluntarieda de desempenhava um protagonismo hegem nico na assist ncia e manuten o
66. Denmark Health Policy 67 1 2004 Wilson T Buck D and Ham C Rising to the challenge will the NHS support people with long term conditions Brit Med J 330 657 661 2005 World Health Organization The World Health Report 2000 Health System Improving Performance Geneva World Health Organization 2000 DOUTRINA NACIONAL SOBERANIA E SUPERA O DO ESTADO CONSTITUCIONAL MODERNO Pauro Marcio CRUZ OSVALDO FERREIRA DE MELO Soberania o conceito ao mesmo tempo pol tico e jur dico em que con fluem todos os problemas e contradi es da teoria positivista do Direito e do Estado Constitucional Moderno Luigi Ferrajoli RESUMO Discuss o cient fica sobre os efeitos da globaliza o na base te rica do Estado Cons titucional Moderno e sobre o conceito tradicional de Soberania Relato panor mico sobre as mutac es sofridas pelo Estado Constitucional Moderno e sua crise atual com fenecimento do conceito de direitos protegidos por constituig es soberanas a P s Doutor em Direito do Estado Pela Universidade de Alicante na Espanha Doutor em Direito do Estado pela Universidade Federal de Santa Catarina e Mestre em Institui es Jur dico Pol ticas tamb m pela Univer sidade Federal de Santa Catarina UFSC Professor do Programa de Mestrado em Ci ncia Jur dica da Uni versidade do Vale do Itaja UNIVALI Foi Secret rio de Estado em Santa Catarina e Vice Reitor da UNIVALI Professor visitante perm
67. Eram enxurradas de fotos Tinha tanta gente naquelas fotos que com todas elas dava para encher facilmente aquela enorme churrascaria contando inclusive as pessoas que apareciam em mais de uma foto O portugu s apontou com a doze um rapaz numa das fotos Menescau esfor ou se para conter seu pouco astigmatismo Diabos N o n o era verdade A imagem mostrada pelo portugu s mostrava justamente ele com aquele esdr xulo bigode ne gro abra ando o professor de quem havia acabado de falar A cabe a calva do profes sor reluzindo todas as luzes do teto e aquele urubu que o portugu s havia engolido e deixado somente as penas colorindo a parte de fora de sua boca Menescau crendo que havia finalmente perdido a luta afirmou lhe RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 331 346 jan jun 2007 FOGANHOLO Guilherme Sandi Tradi es dependuradas Um conto jur dico Independentemente de que tipo de relacionamento voc s t m saiba que n o me mostrando isso que voc far com que a devida lei deixe de ser aplicada Tu achas que eu sou idiota 6 rapaz Meu irm o me garantir que n o Se tu tens as tuas cartas na manga c tamb m tenho eu gargalhou aportuguesada mente Pelo jeito n o dessa vez que tu haver s de ganhar os louros da vit ria Repentinamente fundindo aquelas frases de cartas em mangas e aplica o de devidas leis as id ias quixotescas de Menescau se
68. Ju zes s o nomeados pelo Rei baseado em uma sugest o formulada pelo Departamento de Justi a Somente cidad os noruegueses com idade m nima de 25 anos e de posse de um diploma de Direito podem ser nomeados Uma pessoa que tenha interesse em advogar na Noruega precisa estar creden ciada como advogado As condi es para exercer a profiss o de advogado est o postas nos Atos da Corte de Justi a Com algumas exce es um diploma de Direito na lei norueguesa requerido Cursos de Direito de outros pa ses integrantes do Acordo de Coopera o Econ mica Europ ia podem sob determinadas circunst ncias servir de base para a obten o da licen a para advogar na Noruega A licen a para advogar expedida por um rg o independente que o Con selho Supervisor para a Advocacia o correspondente OAB Para fins de adquirir a licen a o candidato deve ter um conduta imacul vel O candidato deve praticar como advogado associado ou assistente de Juiz por dois anos para fins de obter um diploma em Direito O candidato tamb m deve tentar 3 casos perante as cortes e no m nimo um deles deve ser da rea c vel RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 317 330 jan jun 2007 HELLEBUST Celma Regina ALMEIDA D Freire e Video confer ncia internacional Noruega Brasil extratos fundamentais Para poder atuar frente Suprema Corte um advogado deve ter praticado por no m nimo um ano e se ter
69. M rcio Fundamentos do direito constitucional p 48 19 BARROS Sergio Rezende de No es sobre o Estado Democr tico de Direito www srbarros com br aulas Aces sado em 10 10 05 20 Diversos instrumentos jur dicos contribu ram para a estrutura o desta Comunidade Primeiramente os tra tados que criaram a Comunidade Europ ia do Carv o e do A o assinados em Paris em 1951 a Comunidade Econ mica Europ ia assinado em Roma em 1957 e a Comunidade Europ ia da Energia At mica assinado tamb m em Roma e no mesmo ano RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 73 98 jan jun 2007 CRUZ Paulo Marcio MELO Osvaldo Ferreira de Soberania e supera o do estado Constitucional moderno A amplitude da Comunidade Econ mica Europ ia foi sendo efetivada me diante diversos tratados de ades o e seu desenvolvimento institucional no tocante s suas compet ncias prosseguiu por meio da aprova o da Ata nica Europ ia em 1987 e o Tratado da Uni o Europ ia assinado em Maastricht em 1992 O processo de transforma o da Comunidade Econ mica Europ ia em Uni o Europ ia foi baseado essencialmente na cess o de compet ncias ou Soberania pertencentes aos Estados membros para a Comunidade e para a Uni o Europ ia E isso com uma importante particularidade n o se trata de compet ncias enumeradas taxativamente mas de compet ncias que se definem de forma indireta Por outro lado ess
70. Norma Azevedo Rio de Janeiro Liber Juris 1986 SILVA Paulo Napole o Nogueira Elementos de direito p blico SILVA Luiz Roberto Direito econ mico internacional e direito comunit rio Belo Horizonte Del Rey 1995 STELZER Joana Uni o europ ia e supranacionalidade desafio ou realidade Curitiba Juru 2000 De Soberano a Membro o papel do estado inserido na din mica comunit ria europ ia Revista Novos Estudos Jur dicos Universidade do Vale do Itaja Curso de P s Gradua o Stricto Sensu em Ci ncia Jur dica Ano 6 n 11 Itaja Editora da UNIVALI 2000 98 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 73 98 jan jun 2007 CRUZ Paulo Marcio MELO Osvaldo Ferreira de Soberania e supera o do estado Constitucional moderno TOFFLER Alvin A terceira onda 18 ed Rio de Janeiro Record 1992 TOMAS CARPL Juan Antonio Poder Mercado y estado en el capitalismo maduro Val ncia Tirant lo blanch 1992 OS DIREITOS FUNDAMENTAIS VIDA E AUTO DETERMINA O FRENTE AO PROBLEMA DO ABORTO O ENFOQUE CONSTITUCIONAL DE RONALD DWORKIN Luiz HENRIQUE URQUHART CADEMARTORI RESUMO O texto apresenta de forma sint tica os principais argumentos constitucionais de senvolvidos pelo jurista norte americano Ronald Dworkin a respeito do aborto e suas implica es face s liberdades individuais Isto pressup e incurs es nos mbi tos pol tico religioso e moral Desta forma efe
71. Rio de Janeiro Letra Legal Editora 2004 p 137 167 p 140 141 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 231 266 jan jun 2007 FREITAS Ricardo de Brito A P As condi es da pesquisa cient fica em direito penal realizando assim uma esp cie de investiga o de natureza teleol gica capaz de esclare cer de maneira mais precisa o seu sentido e alcance Em termos metodol gicos por mais banal que pare a esta observa o o cien tista do direito penal deve esquivar se da propens o de confundir pesquisa acad mica com a atividade pr tica dos profissionais do direito muito embora a primeira por ter car ter dogm tico possa e deva possuir natureza pr tica ou seja possa ter a pretens o de interferir na realidade a partir da constru o de alternativas v lidas para a solu o de problemas concretos O pesquisador em direito penal tende a escre ver manuais ou pareceres ao inv s de teses Na ci ncia do direito penal predomina muitas vezes a abordagem puramente descritiva de um tema na maioria das vezes excessivamente amplo O pesquisador renuncia muitas vezes a analisar com percu ci ncia os problemas que deve enfrentar escudando se no argumento de autoridade proporcionado pela utiliza o bem pouco cr tica da doutrina penal estrangeira Ou tras vezes o estudioso procura cuidadosamente evitar confrontar a sua hip tese de trabalho e posicionamentos contr rios Assim agindo afasta se
72. V deo Confer ncia saudando e renovando os agradecimentos palestrante norueguesa Celma Regina Hellebust 329 TRADI ES DEPENDURADAS UM CONTO JUR DICO GUILHERME SANDI FOGANHOLO Segundas feiras s o tristes melanc licas e profundamente cheias de qualquer conceito que n o o de lazer Eis o dia ap s o fim de semana o princ pio da labuta incans vel e a contagem primeira dos dias que restam para a entrada na sexta feira e no happy hour t o aguardado Entretanto exatamente naquela semana a segunda feira lhes daria uma condi o de quebra de rotina uma fr gil moeda de ouro entre outras diversas prateadas Menescau tem certeza de que esse seu plano dar certo questionou o Salazar com seus cabelos negros e compridos resfolegando sobre os olhos l gico Eu pensei convicto e resolvi agir da maneira tradicional Ali s n o nada de mais voc s ver o Ser mais f cil que tirar pirulito da boca de crian a Mas Menescau E se a crian a come ar a berrar porque quer o pirulito de volta Os tempos s o outros O m todo tradicional ultrapassado Celso tentou persuadi lo As engrenagens de seus pensamentos ziguezagueavam em seu c rebro com obstina o e for a extremas Dar certo sim seremos vitoriosos mesmo Menescau Por que n o fazemos como todos os outros x Bacharelando em Direito pela Faculdade de Direito de Bauru ITE 332 RIPE Revista do Instit
73. a esta pens o previstas no artigo 64 1 al nea a do Decreto Lei n 283 2003 de 8 de Novembro e no artigo 64 2 do mesmo diploma respectivamente RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 9 40 jan jun 2007 MARQUES J P Rem dio Em torno do estatuto da pessoa idosa no direito portugu s Obriga o de alimentos e seguran a social de este n o os exercer nos 60 dias teis subsequentes notifica o para o fazer n 2 do artigo 14 do mesmo diploma Ao cabo e ao resto o princ pio da solidariedade familiar prevalece sobre o da solidariedade estadual posto que o Estado prov ao sustento dos titulares nas si tua es de extrema car ncia de recursos mas atento o mecanismo da sub roga o legal na pr tica a fam lia do benefici rio da presta o que dispondo de patrim nio penhor vel maxime ap s a prola o da decis o administrativa de concess o da pens o suporta ultima ratio o sacrif cio econ mico 7 2 1 Enquadramento dogm tico Do ponto de vista dogm tico e n o obstante estarmos perante um direito pes soal ssimo ocorre uma transmiss o do direito de cr dito de alimentos Os organismos de seguran a social desfrutam de facto de interesse jur dico pr prio ou directo na realiza o dos pagamentos nos termos do artigo 592 1 do CC com o que surpre endemos um caso t pico de sub roga o legal pois tarefa objectiva do Estado
74. a e de su cesso No de Abreu um reflexo do do primeiro No de Celso algo se aproximando do desassossego e no de Salazar um sentimento de fome irrepreens vel e mais apreen s o nenhuma Escolheram por fim um lugar no centro do restaurante a poucos passos das mesas de frios e em passos menores ainda do balc o de bebidas e do caixa O local j se encontrava relativamente vazio Sentiam ventos cruzando os corredores e lugares vagos nas mesas devido alta hora em que resolveram ir churrascaria O rel gio de p ndulo no canto do sal o tilintava vinte e tr s horas e quarenta e dois minutos Rod zio senhores Sim senhorita Mas antes nos serviremos dos frios Como quiserem Algo para beber 333 334 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 331 346 jan jun 2007 FOGANHOLO Guilherme Sandi Tradi es dependuradas Um conto jur dico Menescau se adiantou e dan ando os dedos pelo card pio logo parou na se o de vinhos As engrenagens de seus pensamentos ziguezaguearam novamente Ap s sorrir mais um sorriso amarelado decidiu se pelo vinho italiano Est louco Menescau questionou Celso Neste instante at mesmo Abreu preocupou se Menescau esse vinho custa cento e vinte reais e aproximando se do ouvido do auto intitulado l der sussurrou se ele tinha uma breve no o da atitude que estava tendo Senhorita por favor queremos esse aqui
75. a lei penal retroaja para prejudicar o r u perfeitamente poss vel a re troatividade da lei penal quando houver algum benef cio para o r u O fundamento desta retroatividade foi magistralmente exposto por Maurach A rigorosa aplica o da proibi o de retroatividade encontra suas fronteiras no lugar de onde ao inv s de se cumprir o fim perseguido pela retroatividade prote o do autor frente s penas sobrevindas se produziria um preju zo para o sujeito Toda modifica o signo de uma mudan a valorativa pela su press o ou atenua o da amea a penal manifesta o legislador uma mudan a na sua concep o primitiva em favor de uma mais suave Se se quisesse man ter aqui a proibi o de retroatividade deveria ser castigado o autor sobre a base de uma concep o jur dica n o professada mais pelo pr prio legislador Com o objeto de evitar esta viola o da justi a material prev se a obrigat ria retroatividade da lei penal mais benigna Assim a lei penal que beneficie o agente chamada de lex mitior retroage para alcan ar os fatos anteriores sua vig ncia Esta retroatividade est prevista expressa mente no art 2 par grafo nico do C digo Penal in verbis 10 Jescheck Hans Heirich Jescheck Hans Heinrich Lerhbuch des Strafrechts Berlin Duncker u Humblot 1988 P 125 11 Maurach Reinhart Tratado de Derecho Penal T I Barcelona Ariel 1962 P 143 115 116 RIPE Revista do Institu
76. a passos largos para a supera o de sua base te rica conforme ele foi concebido como nacional territorial e soberano Os ordenamentos jur dicos estatais dessa forma passaram a reconhecer com maior ou menor intensidade a intensa influ ncia do meio externo pelo menos no que diz respeito s suas regras mais universais de se destacar tamb m que o princ pio da voluntariedade da sujei o dos Estados s normas internacionais se v tamb m consideravelmente marcado pelo da incorpora o dos Estados por orga niza es comunit rias transnacionais que sup em uma limita o da Soberania j que uma vez efetuada praticamente irrevers vel Essa realidade alterou a caracter stica mais evidente do Estado Constitucional Moderno como forma de organiza o pol tica que o tipo de poder que pretendeu exercer territorialmente independente das caracter sticas pessoais ou sociais dos membros da sua popula o A evolu o hist rica definiu o poder do Estado Consti tucional Moderno com um adjetivo que pretendeu resumir suas capacidades essen ciais o poder do Estado seria um poder Soberano A id ia de Poder Soberano no sentido de poder supremo e irresist vel de senvolveu se historicamente na medida em que um dos poderes medievais o do Rei cresceu com a id ia do absolutismo assumindo fun es p blicas em car ter de 10 O termo Globaliza o indica o transbordamento das fronteiras do Estado Constitucional
77. acima mencionado reconhecendo se a exist ncia do pressuposto processual negativo Na segunda hip tese estamos diante do fen meno conhecido por litispen d ncia parcial ou contin ncia Aqui por for a do regime jur dico dado pelo CPC a contin ncia assimilando a a conex o deve ocorrer o julgamento conjunto dos em bargos e da a o declarat ria independentemente do fato da a o que foi proposta anteriormente J na terceira hip tese onde a mat ria veiculada na a o declarat ria abrange a mat ria conte do dos embargos tamb m se verifica a ocorr ncia de duas situa es Se a declarat ria proposta anteriormente aos embargos ent o as causas de vem ser reunidas e ter julgamento conjunto Por m se a declarat ria proposta ap s os embargos surge quest o de dif cil solu o onde podemos aduzir duas solu es A primeira permitindo que a a o declarat ria siga como a o aut noma indepen dentemente da execu o j que n o se pode impedir o exerc cio do direito de a o Uma segunda solu o todavia seria no sentido de extinguir a a o declarat ria Isso porque permitir o prosseguimento desta a o seria permitir em ltima an lise que o executado desrespeitasse o sistema de defesa na execu o for ada Ora se o executado deixa transcorrer in albis o prazo para oferecimento de embargos a permiss o para que discuta posteriormente em a o declarat ria a n o exist ncia d rela
78. al 13 se discuten temas espec ficos relacionados con la regulaci n de los precios de los medicamentos reembolsos de f rmacos la bue na pr ctica de prescripci n los enfermos y sus medicamentos los incentivos en la prescripci n regulaci n de la distribuci n y venta en Farmacias el significado de las Farmacias de Hospital y el impacto de las cuotas en el precio del medicamento 63 64 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 41 70 jan jun 2007 OZONAS Bartolom Ribas RODRIGUES Ney Lobato El observatorio europeo en salud En los cap tulos 14 al 18 se explora como pueden variar las regulaciones en los diferentes tramos del mercado farmac utico para medicamentos fuera de pa tente o de estraperlo las implicaciones actuales y futuras de los medicamentos que influyen en el estilo de vida biotecnolog a y medicina alternativa Los cap tulos 19 y 20 seexaminan la regulaci n de los mercados farmac uticos en otros pa ses especialmente de la Europa Central y del Este y de la Commonwealth de estados independientes Finalmente el cap tulo 21 examina los aspectos ticos re lacionados con la administraci n de los mercados farmac uticos Light and Walley 2004 La regulaci n del sector farmac utico por su complejidad y trascendencia implica importantes y serias decisiones Los cap tulos que acabamos de se alar son muy amenos y decisivos para el futuro debate para lograr una necesaria
79. aquela boca cheia de dentes amarelos e agora repletos de comida entre um e outro O gar om olhava para um lado e para outro como se questionasse ao propriet rio do restaurante e aos colegas de trabalho o que deveria fazer Os outros rapazes ficaram olhando a algazarra com olhares so RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 331 346 jan jun 2007 FOGANHOLO Guilherme Sandi Tradi es dependuradas Um conto jur dico nolentos semi abertos rindo da atitude de Menescau com a mesma alegria que ria crian a que acaba de descobrir para que diabos serve uma colher Os gar ons quase em sua totalidade olhavam para o rapaz idiota que subiu na mesa pra mostrar que a anistia a melhor forma de governo Os clientes tamb m perceberam o rebuli o O casal j havia minutos antes ido embora e a fam lia havia terminado de pagar a conta naquele devido momento S ficaram nas mesas os se nhores que riam da atitude de Menescau como quem assiste a uma tragicom dia O bigodudo estava imp vido mas fatalmente mostrava fei es p s espasm dicas estuporadas com cara de quem tenta achar uma resposta para a pergunta que merda esse cara est fazendo Salazar balbuciava que tudo daria certo sim sim sim Menescau pigarreou sacudiu os bra os encarou o dono do restaurante que esperava uma resposta para aquele sem modos sem educa o e sem qualquer ti po de polidez para se viver em comunidade En
80. arbitragem ao ordenamento jur dico de pelo menos um Estado em regra o Estado onde se instalou a sua sede Dessa forma as normas de ordem p blica do Estado onde foi instalada a sede da arbitragem em regra dever o nortear o controle do desenvolvimento regular e v lido da arbitragem A escolha do lugar da arbitragem n o implica na exclus o da possibilidade das partes autorizarem que determinados atos do processo arbitral sejam realizados em locais diversos inclusive no territ rio de outros Estados como por exemplo o local onde dever ser proferida a senten a arbitral os locais onde dever o ser cole tadas as provas Outra das faculdades previstas a liberdade das partes apontarem s regras aplic veis ao processo e ao m rito fundo No que tange ao apontamento do direito de fundo no Brasil direito que ir embasar a fundamenta o da senten a de m rito as partes poder o autorizar o rbitro a julgar com fulcro em regras de direito ou de equidade 1 N o havendo substituto indicado para o rbitro aplicar se o as regras do rg o arbitral institucional ou entidade especializada se as partes as tiverem invocado na conven o de arbitragem 2 Nada dispondo a conven o de arbitragem e n o chegando as partes a um acordo sobre a nomea o do rbitro a ser substitu do proceder a parte interessada da forma prevista no art 7 desta Lei a menos que as partes tenham declarado expressamente na conven o
81. arbitragem internacional por outro lado pode ser caracterizada justamente pela exist ncia de elementos relevantes de extraterritorialidade no instituto 62 Art 19 Considera se institu da a arbitragem tanto que aceita a nomea o pelo rbitro quando for nico ou por todos se forem v rios 63 Esse procedimento em regra a ades o ao regulamento de alguma institui o de arbitragem em que a escolha do rbitro ser realizada da forma estabelecida pelo regulamento Nada impede entretanto que as pr prias partes criem um procedimento de escolha do rbitro como a atribui o da tarefa de promover a indica o do rbitro a um terceiro 64 SOARES 1989 p 32 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 267 296 jan jun 2007 SANTOS Ricardo Soares Stersi dos Sobre a cl usula compromiss ria cheia Guerreiro aponta como par metros caracterizadores da arbitragem inter nacional a nacionalidade distinta das partes o fato do lugar da arbitragem esta belecido pelas partes na conven o de arbitragem situar se em Estado diverso do da nacionalidade das partes a exist ncia de lugar diverso do da nacionalidade das partes para a execu o de parte substancial das obriga es decorrentes da rela o contratual celebrada a exist ncia de estreita conex o do objeto do lit gio com lugar diverso do da nacionalidade das partes a exist ncia de acordo entre as partes decla rando que o objeto da
82. autoria plural As situa es que suscitam os problemas cuja solu o pode ser identificada como insuficiente s o algumas hip teses que envolvem autoria plural A autoria plu ral ocorre quando diversas pessoas possam ser responsabilizadas seja por terem participado do nico fato gerador do dano acontecido unicidade de causa seja por haver diversos fatos geradores a elas relacionados pluralidade de causas Nas situ a es de unicidade de causa com autoria plural isto nas situa es de co autoria de fato danoso todos respondem solidariamente pela repara o Nas situa es de pluralidade de causas com autoria plural merecem destaque as situa es de causa lidade complexa que s o aquelas situa es em que cada pessoa age separadamente das demais para a realiza o do dano Segundo Fernando Noronha poss vel dis tinguir tr s hip teses de causalidade complexa a a da pr tica por cada pessoa de fato que s por si seria suficiente para causar todo o dano verificado causalidade colateral b a da pr tica por cada pessoa de fato que s por si n o seria suficiente para causar o dano ou todo ele mas que somado aos outros foi causa necess ria dele causalidade propriamente concorrente e c a da pr tica por cada pessoa de uma parte delimitada do dano causalidade cumulativa Nas duas primeiras hip teses a doutrina tem sugerido a mesma resposta dada para as situa es de unicidade de causa
83. certo CONCLUS ES 01 02 03 04 05 Sob a gide do CPC de 1939 a execu o contra o devedor solvente proce dia se de duas maneiras espec ficas conforme a natureza do t tulo Tra tando se de senten a promovia se a a o execut ria com a defesa efetiva da mediante a utiliza o de embargos Tratando se de uma das hip teses previstas em lei como no caso dos t tulos extrajudiciais promovia se a a o executiva com a defesa efetivada mediante contesta o A nica forma poss vel para o executado efetivar sua defesa segundo a diretriz originais do CPC de 1973 deveria ser mediante a interposi o de embargos ap s a seguran a do ju zo Assim como aconteceu com todos os segmentos do processo civil tamb m a estrutura e a t cnica do processo de execu o passaram a ser revisita dos com a finalidade de que fosse dada aos seus institutos um perfil mais adequado a nova ideologia existente fundada nos princ pios do acesso Justi a efetividade e instrumentalidade Com a efetiva inclus o dos direitos fundamentais em nossa ordem consti tucional a Constitui o de 1988 se comparada com as anteriores acabou por importar para seu interior normas das diversas disciplinas jur dicas inclusive aquelas atinentes ao direito processual civil v g ampla defesa contradit rio fundamenta o das decis es judiciais fazendo com que toda a legisla o infraconstitucional deva ser analisada sob a tica
84. como Montesquieu mas quando um Poder como o Judici rio passa tamb m a ditar uma Pol tica P blica assume e deve assumir tanto a responsabilidade pelas escolhas feitas quanto por outro lado pelas conseqii ncias Por sinal o douto Poder Judici rio dentro da nova ordem constitucional e democr tica n o resistiria menor discuss o p blica do tema por mais bem intencionado que seja Como parece elementar h limites tamb m s suas decis es e que n o s o aqueles ing nuos e formais dados pelos corifeus da Filosofia da Consci ncia mas os determinados por um real impiedoso A somat ria da Filosofia da Linguagem e seus efeitos com uma herme n utica selvagem e manipuladora inspira uma liberdade inexistente se o espa o de mocr tico Da p ex o uso indiscriminado do princ pio da razoabilidade proporcio nalidade inclusive contra a legalidade constitucionalidade o que abomin vel mas poss vel se n o houver uma devida vigil ncia Isso Direito Alternativo s avessas e por evidente deve ser barrado se se quiser algo melhor no futuro N o serve por seu turno como argumento sustent vel e diante da situa o concreta a panac ia do momento ou seja a pondera o de princ pios muito ao gos to de american filos e german filos mas n o todos que insistem em fazer Direito Comparado sem o menor denominador comum Afinal n o se precisa saber muito por exemplo do common law desculpe
85. como medio de regulaci n aunque muchos proveedores y usuarios de investigaci n social est n descontentos los primeros porque no se les escucha y los ltimos porque no oyen suficientemente ni con la necesaria atenci n lo que les gustar a escuchar Los objetivos principales propuestos son a cubrir el espacio entre la eviden cia cient fica y las necesidades de las pol ticas sanitarias b el an lisis comparativo de la evidencia existente y c el desarrollo de temas pr cticos y alternativas en po l tica sanitaria El Observatorio Europeo procura evitar que cada pa s realice experimen tos propios ya realizados por otros con el consiguiente gasto de energ as tiempo y esfuerzos humanos sin considerar ni utilizar la experiencia adquirida con anterio ridad Las experiencias habidas en otros pa ses o regiones geogr ficas son impor tantes como resultado de haber tenido situaciones an logas y poder evitar el pasar por situaciones repetibles y obtener id nticas conclusiones Debe evitarse que al ser parte de Europa manifiesten con posterioridad de haber fracasado tras el proceso de la aplicaci n de su plan local o de sus pautas que lo recriminen al Observatorio Sin que este estuviera implicado y no haber prevenido ayudado o apoyado El Observatorio influye por supuesto indirectamente en las decisiones pol ti cas y seg n los casos puede que demasiado pronto o tal vez demasiado tarde lo que depende de la solicitud
86. contou somava cento e cinquenta e dois reais Faltava nada mais nada menos que cento e vinte oito reais e trinta e sete centavos R 128 37 Menes cau rezou Por favor Senhor meu Deus F inabal vel que s aparece nos momentos de necessidade Vamos l Salazar voc sempre anda com um monte de dinheiro na cartei ra Cento e trinta reais Salazar Salazar n o tinha seis m seros reais Tudo que tinha eram cinco Isso somava cento e cinquenta e sete reais Menescau com dinheiro em m os concluiu que s por compaix o o cr pula do portugu s deixaria que sa ssem com vida H d beis mentais que com armas de fogo pensam que s o Deus Senhor cento e cingienta e sete reais Est faltante cento e vinte e tr s reais rapazote tudo senhor 341 342 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 331 346 jan jun 2007 FOGANHOLO Guilherme Sandi Tradi es dependuradas Um conto jur dico O portugu s ap s contar o dinheiro e p lo no bolso de tr s de sua cal a engatilhou a arma e encostou a no queixo de Menescau psicopaticamente doentia mente Tudo vai dar certo sim sim sim N o ao segundo lugar Menescau Sua anta por que voc tem que querer levar vantagem em tudo Al m de n o me pagarem o devido ainda me mijam no ch o Nem o gigan te Adamastor aturaria vossa presen a A um canto os gar ons todos encavalados numa massa homog nea ga
87. contribuir na medida de sua capacidade para o avan o meto dol gico da disciplina e este texto se insere nesta linha de preocupa o Desde logo registre se que esta reflex o n o cient fica ela mesma na medida em que apresenta uma preocupa o predominantemente prescritiva O ensaio inicia se com o exame da discuss o sobre a cientificidade da ci ncia do direito penal Em seguida s o abordadas as caracter sticas peculiares deste saber partindo de uma investiga o cuja perspectiva hist rica Em um terceiro momento procura se analisar e comparar os modelos peculiares das ci ncias sociais e da ci n cia jur dico penal no que diz respeito ao seu m todo ao seu objeto e aos seus fins Por fim busca se sugerir algumas condi es necess rias pesquisa cient fica em direito penal de modo a adequar a disciplina s exig ncias metodol gicas comuns gene ralidade das ci ncias 1 A CIENTIFICIDADE DA CI NCIA DO DIREITO PENAL Afirma se que a sistematicidade a qualidade que confere car ter cient fico ao pensamento dogm tico A ci ncia do direito penal dogm tica penal seria cien t fica porque reuniria certos conhecimentos sistematizados mediante a utiliza o de metodologia pr pria da disciplina Estaria na peculiaridade do m todo o principal elemento de caracteriza o da ci ncia do direito penal da mesma forma ali s de toda e qualquer disciplina cient fica De fato segundo os estudiosos do problema
88. conven o de arbitragem tem conex o com a ordem jur dica de mais de um Estado O posicionamento do referido autor utiliza basicamente os mes mos par metros previstos na Lei modelo sobre Arbitragem Comercial Internacional estabelecida pela Comiss o das Na es Unidas para as leis do com rcio internacional UNCITRAL em 1985 A relev ncia da nacionalidade ou internacionalidade da arbitragem maior para as ordens jur dicas que estabelecem tratamento diferenciado para a arbitragem internacional Se na legisla o brasileira n o h previs o de tratamento diferenciado para as arbitragens internacionais o mesmo n o se aplica nos casos de execu o de senten as arbitrais estrangeiras Para as quest es dirimidas por arbitragem em que a senten a arbitral tenha sido proferida dentro do territ rio nacional e tenha conte do constitutivo conde nat rio mandamental ou auto execut vel a sua efic cia poder ainda depender de medidas coercitivas de for a a serem praticadas pelo Estado visando garantir o cumprimento do julgado Nessas hip teses em que a parte vencida n o cumprir espontaneamente a integralidade do julgado a parte vencedora poder ter que buscar junto ao Poder Judici rio a pr tica dos atos coercitivos necess rios para o cumprimento do julga do em regra por meio do processo de execu o j que n o h como se promover o cumprimento de senten a no processo arbitral sem violar a confidencialidade
89. credor de alimentos relativamente s presta es que no entretanto se forem vencendo Se o organismo de seguran a social pagar uma pens o do regime n o contri butivo inferior ao montante j eventualmente fixado em ac o de alimentos dirigida contra os descendentes parece que apenas lhe l cito subrogar se no que efectiva mente pagou ao benefici rio estando impedido de exigir o cumprimento de presta es que venham a vencer se no futuro nos termos do artigo 593 1 do CC 7 2 3 Alguns custos do regime da sub roga o ao credor a via do direito fiscal como mecanismo estimulador do cumpri mento volunt rio do aux lio econ mico s pessoas idosas verdade que estes expedientes dirigidos facilita o do exerc cio do direito de sub roga o visam atenuar o esfor o financeiro da Seguran a Social repercutindo os montantes atribu dos no quadro dos regimes n o contributivos na esfera jur dico patrimonial dos obri 46 ANTUNES VARELA Das Obriga es em geral Vol II 7 edi o cit p 352 Jo o Paulo REM DIO MARQUES Algumas Notas Sobre Alimentos cit pp 227 228 47 Jo o Paulo REM DIO MARQUES Algumas Notas sobre alimentos cit p 227 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 9 40 jan jun 2007 MARQUES J P Rem dio Em torno do estatuto da pessoa idosa no direito portugu s Obriga o de alimentos e seguran a social gados a alimentar o cidad
90. crime continuado ele visto como um crime nico por isso surge uma quest o quando que se verifica o tempo de sua realiza o Do mesmo modo que o crime permanente o tempo de sua realiza o se d at a pr tica do ltimo ato ligado pelo liame da continuidade delitiva Assim o tempo de realiza o no crime continuado por conseguinte todo o espa o de tempo que se d at o t rmino da a o Nestas hip teses se uma lei passa a vigorar ap s iniciada a perman ncia ou a con tinuidade mas antes de cessados todos os atos integrantes daquelas a es ela aplic vel ainda que mais gravosa porque sob o seu imp rio se deu parte da atividade executiva Neste caso n o h que se falar em retroatividade de lei posterior porque a lei posterior ao primeiro ato da a o criminosa mas anterior ao ltimo ato da referida a o REFER NCIAS ANTOLISEi Francesco Manuale di Diritto Penale Milano Guiffre 1997 BARRETO Tobias Coment rio Te rico e Cr tico ao C digo Penal Brasileiro Estudos de Direito II Rio de Janeiro Record 1991 CEREZO MIR Jos Curso de Derecho Penal Espa ol Madrid Tecnos 1993 HUNGRIA N lson Coment rios ao C digo Penal V 1 T I Rio de Janeiro Forense 1958 JESCHECK Hans Heinrich Lerhbuch des Strafrechts Berlin Duncker u Humblot 1988 JIM NEZ DE AS A Luis La ley y el delito Caracas Andr s Bello 1945 MANZINI Vicenzo Trattato de Diritto Penale Italiano
91. da Constitui o faz se necess rio enquadr la no territ rio mais amplo das pr prias compre ens es envolvidas nas tarefas da jurisdi o isso tanto de uma perspectiva interna a autocompreens o de seus operadores privilegiados ou seja os agentes da decis o judicial de car ter constitucional quanto na de uma tica exterior pressuposta na Dogm tica Constitucional brasileira Com efeito uma das consequ ncias mais evidentes do impasse em que se encontra o Estado social diante do fen meno da globaliza o o deslocamento cres cente e constante dos procedimentos decisionais emancipat rios para a esfera su pranacional Ao investigar a decis o judicial constitucional procura se compreender simultaneamente por quais mecanismos o aumento atual da juridifica o da vida social acaba por refletir se tamb m no acr scimo de judicializa o da Sociedade protagonizado pela jurisdi o constitucional As grandes concep es te ricas sobre direitos humanos ou sobre os princ pios do Estado Democr tico de Direito entre tanto encontram nas delibera es judiciais constitucionais brasileiras par metros exclusivamente nacionais e t picos das leituras levadas a efeito por seus aplicado res necess rio compreender a forma pela qual o Estado e mais especificamente o exerc cio da fun o jurisdicional constitucional realiza esta constela o de saberes e compreens es nem sempre coerentes e freqiientemente mitigadas
92. da Faculdade Estadual de Direito do Norte Pioneiro em Jacarezinho PR Pro fessor de direito penal e processual penal das Faculdades Integradas de Ourinhos FIO Promotor de Justi a em S o Paulo 188 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 187 204 jan jun 2007 BREGA FILHO Vladimir SALIBA Marcelo Gon alves Usu rios e dependentes na nova lei de drogas Descriminaliza o transa o penal e Retroatividade ben fica INTRODU O N o de hoje que as drogas v m causando s rios problemas humanidade Nelson Hungria relata que o aumento do consumo de drogas na Europa ocorreu ap s a primeira Grande Guerra fruto das lembran as t tricas das desventuras cru is do dio e das ilus es desfeitas De l para c o consumo de drogas s aumentou Al m do aumento do consumo das j existentes coca na pio haxixe maconha etc sur giram as drogas sint ticas feitas em laborat rio igualmente danosas ao ser humano Tudo isso exige a busca de solu es para impedir o cont nuo aumento do seu uso Nesse caminho a lei 11 343 de 23 de agosto de 2006 tenta aperfei oar o com bate ao tr fico il cito de entorpecentes reprimindo mais severamente condutas cri minosas e especificando em novas figuras t picas o comportamento humano proibi do bem como apresentando um novo tratamento penal aos usu rios e dependentes de drogas O paradigma agora em rela o aos usu rios e depen
93. da citada obra com base em crit rios pr prios e tidos como os mais relevantes sobre as opini es de Dworkin sem se prender de forma linear a todo o conjunto de pondera es que o autor constr i ao longo de toda a obra 1 OS ARGUMENTOS EM FAVOR DO ABORTO E SEUS ASPECTOS CR TICOS Inicialmente cabe considerar dois argumentos b sicos que Dworkin esque matiza como par metros de posicionamentos contr rios ao aborto o primeiro deles afirma que o aborto errado como linha de princ pio pelo simples fato de estar violando o direito de algu m a n o ser morto tal como matar um adulto igualmente errado na medida em que viola se um direito vida Esta obje o ao aborto chamada pelo autor de obje o derivativa pelo fato de que ela pressup e direitos e interesses que todos os seres humanos t m incluindo se aqui os fetos Este posicionamento leva ent o ao entendimento de que o governo deveria proibir ou no m nimo regulamentar os casos de aborto por ter uma res RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 99 110 jan jun 2007 CADEMARTORI Luiz Henrique Urquhart Os direitos fundamentais vida e auto determina o frente ao problema do aborto O enfoque constitucional de Ronald Dworkin ponsabilidade que al m de dizer respeito vida dos seus cidad os derivativa com rela o ao feto A segunda obje o radicaliza o seu posicionamento afirmando que a vida humana possu
94. da culpa a despeito da responsabilidade A cruz e a espada na rea de biosseguran a a seguinte fica se entre a responsabilidade de todos sem a atribui o da culpa a algu m e a culpa coletiva sem que algu m assuma a responsabilidade No caso do instituto da responsabilidade civil a coletiviza o transforma ju ridicamente a responsabilidade impessoal em verdadeira irresponsabilidade pessoal J na id ia de correr riscos fala se de uma irresponsabilidade muito mais grave porque n o apenas jur dica Quando a culpa atribu da a todos indistintamente institucionaliza se a irresponsabilidade em seu sentido mais amplo em seu sentido tico Segundo Hannah Arendt a coletiviza o da culpa uma caia o altamente eficaz para todos aqueles que realmente t m culpa pois quando todos s o culpados ningu m o Na pr tica a irresponsabilidade institucionalizada mediante a culpa impessoal dissemina o anonimato como crit rio de identifica o subjetiva e eno brece a mal cia como crit rio objetivo de conduta A culpa impessoal portanto o ve culo irracional de que se vale a id ia de correr riscos para coletivizando a culpa desculpar os culpados D5 PROVOCACOES FINAIS Na rea de biosseguran a as hip teses de risco incerto de dano grave e ou irrevers vel exigem que o princ pio da precau o seja compreendido como medida de prud ncia redobrada Diferentemente dos riscos pr prios do empreg
95. da na palestra a apresenta o de um video sobre Stavanger que ser a capital cultural da Europa no ano de 2 008 Isso se deve ao meu entendimento que um video pode mostrar explicar e emocionar muito mais do que muitas palavras O video curto toma ao redor de tr s minutos e nele se introduz o conceito de Stavanger como um porto aberto Isto ele apresenta Stavanger como um porto RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 317 330 jan jun 2007 HELLEBUST Celma Regina ALMEIDA D Freire e Video confer ncia internacional Noruega Brasil extratos fundamentais aberto da Europa no qual se celebrar a Europa e sua cultura um porto aberto para as Artes com uma rica apresenta o de formas de arte e express o porto aberto de cen rios naturais e um porto aberto para o futuro com foco nas crian as jovens e o desenvolvimento de novas tecnologias As falas constantes do video s o feitas em alem o ingl s espanhol e franc s A segunda parte da palestra sobre o funcionamento das C maras de Com r cio propriamente dito e no que podem ser teis A fim de auxiliar o entendimento acerca de como as C maras de Com rcio funcionam eu darei como exemplo a C mara de Com rcio Brasileiro Norueguesa BNCC que segue um padr o similar ao de outras C maras de Com rcio como a C mara de Com rcio Brasileira na Gr Bretanha sediada em Londres a C mara de Com rcio Sueco Brasileira e a
96. da pesquisa cient fica em direito penal PANAG A Salvatore Del metodo e della crisi del diritto penale In Rivista Italiana di Diritto e Procedura Penale Milano Giuffr v 4 p 1124 1162 ott dic 1997 P REZ TAMAYO Ruy Existe el m todo cient fico hist ria y realidad 1 ed M xico Fondo de Cultura Econ mica 1998 PETEY Valentin Metodolog a y ciencia jur dica en el umbral del siglo XXI Tradu o de Luis Villar Borda Bogot Universidad Externado de Colombia 1996 REALE Miguel Filosofia do direito 10 ed S o Paulo Saraiva 1983 ROCCO Arturo El problema y el m todo de la ciencia del derecho penal 3 ed Bogot Temis 1999 SA NZ CANTERO Jos A Lecciones de derecho penal parte general Barcelona Bosch 1982 S NCHEZ V SQUEZ Adolfo tica Tradu o de Jo o Dell Anna 22 ed Rio de Janeiro Civiliza o Brasileira 2002 SANTOS Boaventura de Sousa Um discurso sobre as ci ncias 13 ed Porto Afrontamento 2002 SCHUNEMANN Bernd Introducci n al razonamiento sistem tico en derecho penal In El sistema moderno del de recho penal cuestiones fundamentales Bernd Schiinemann org Tradu o de Jes s Mar a Silva S nchez Madrid Tecnos 1991 p 31 80 SILVA S NCHEZ Jes s Mar a Retos cient ficos y retos pol ticos de la ciencia del derecho penal In Revista Brasileira de Ci ncias Criminais S o Paulo Revista dos Tribunais ano 9 n 36 p 33 50 out dez 2001 SOUTO Cl udi
97. daqui lo que se encontra disciplinado na lei de maior hierarquia Destarte pois sob esses novos prismas relativos a reforma ideol gica do processo civil e da constitucionaliza o de normas atinentes ao processo 225 226 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 205 230 jan jun 2007 OLIVEIRA NETO Olavo de Efetividade da defesa e os rem dios processuais ofertados ao sujeito passivo na execu o for ada 06 07 08 09 10 que os doutrinadores passaram a reconstruir o direito processual civil o que deu ensejo a in meras reformas legislativas at hoje experimentadas A evolu o do processo civil demonstrou que os embargos como nico meio de defesa em face do processo de execu o devido a sua cogni o parcial n o suficiente para atender ao Princ pio da Ampla defesa ha vendo necessidade de dotar o executado de outras vias aptas a efetivar sua pretens o Embora a Lei n 11 232 05 tenha revogado as normas que disciplinavam os embargos execu o fundada em t tulo judicial substituindo tal forma de execu o pelo cumprimento da senten a e a defesa prevista como nor mal a impugna o ao cumprimento da senten a os embargos execu o por t tulo extrajudicial at que seja aprovado o projeto que d novo perfil a este tipo de execu o continuam a ser a forma natural de defesa em face do processo de execu o O meio usual para que o execut
98. de um Fundo de Garantia destinado aos idosos carecidos semelhan a do que ocorre com o Fundo de Garantia de Alimentos Devidos a Menores Este facto assume uma import ncia decisiva nos casos em que a seguran a social decide atribuir pens es dos regimes n o contributivos A coloca o de obst culos legais ao exerc cio do direito de reembolso contra os obrigados a alimentos das presta es entregues ao cidad os idoso pelos organismos da seguran a social pode tornar imposs vel ou extremamente dif cil recuperar uma parte ou a totalidade dos montantes pagos a t tulo dessas presta es sociais Estamos como referimos perante situa es em que a Seguran a Social presta uma s rie de servi os e entrega quantias pecuni rias ao carecido ou a um terceiro familiar ou n o que o acolha presta es a que n o est obrigada em primeira li nha mas apenas subsidiariamente pois trata se de pens es pagas no quadro de regimes n o contributivos Se o cidad o tem familiares obrigados a alimentos a interven o estadual n o os exi me do cumprimento das suas obriga es legais alimentares A Seguran a Social como que adianta ou antecipa um acervo de presta es pecuni rias a que em princ pio o benefici rio tem direito apenas a t tulo subsidi rio por ainda ter familiares com potenciais possibilidades econ micas para acudir satisfa o dessas necessidades vitais do carecido Nestas circunst ncias coloca se a quest
99. de uma compreens o concorrente daquilo que a igualdade requer Agora considerem a seguinte defini o de liberdade Sua liberdade sua fa culdade de dispor como quiser da propriedade ou dos recursos que lhe foram confe ridos sob um sistema razoavelmente leg timo de propriedade e outros direitos livre da interfer ncia de outros desde que n o viole o direito de ningu m H v rias ma neiras de um governo falhar no respeito liberdade assim entendida Ele deve pos suir um conjunto razoavelmente leg timo de leis mas poderia tentar ditar lhe como deve gastar ou dispor de sua propriedade sob tais leis Poderia dizer a voc que n o pode usar seu dinheiro para publicar material de cr tica ao governo ou para comprar drogas ou que voc deve usar cintos de seguran a para dirigir seu pr prio carro Mas ele n o compromete sua liberdade quando lhe diz que n o deve roubar por que ele est dizendo que voc n o pode dispor de uma propriedade que n o lhe foi conferida por um regime justo de leis N o h raz o para aceitar que se definirmos igualdade e liberdade dessas no vas maneiras elas ir o entrar em conflito N o precisamos proibir o com rcio para proteger a igualdade pelo contr rio o com rcio ser indispens vel para a igualda de genu na Devemos proibir o roubo para proteger a igualdade mas a proibi o do roubo n o compromete a liberdade Ent o temos agora dois grupos de concep es de liberdade e igualdade V
100. de alternativas para a supera o destas restri es an lises de competitividade e de concorr ncia apoio a entidades p blicas e privadas na participa o em feiras em miss es empresariais e em outros eventos de interesse para a promo o comercial divulga o de feiras comerciais e outros eventos A parte disso o Governo Brasileiro disponibiliza na internet um servi o gra tuito de ajuda ao fomento das exporta es que se chama Brazil Trade Net A Brasil Trade Net rede brasileira de promo o comercial tem por objetivo disponibilizar informa es mercadol gicas dados sobre investimentos pesquisas estudos de mercado documentos e outros sites de interesse para atividades de co m rcio exterior Tanto o Setor Comercial das Embaixadas como a Brasil Trade Net podem ser sugest es atrativas para ajudar os seus futuros clientes acerca de onde encontrar id ias ou suporte para resolverem problemas comerciais Passando segunda parte da palestra e antes de entrar no funcionamento das C maras de Com rcio h que se mencionar a CAMEX C mara de Com rcio Exterior A Camex rg o integrante do Conselho de Governo e tem por objetivo a for mula o ado o implementa o e a coordena o de pol ticas e atividades relativas ao com rcio exterior de bens e servi os incluindo o turismo A Camex integrada pelo Ministro do Desenvolvimento Ind stria e Com rcio Exterior que a preside pe los Ministros Chefe da
101. de arbitragem n o aceitar substituto 76 A LAB n o faz um tratamento adequado para a quest o Preocupa se principalmente com a designa o do lugar onde deva ser proferida a senten a arbitral art 10 inciso IV da LAB apesar de incluir o local da arbitra gem como elemento facultativo do compromisso arbitral art 11 1 da LAB De qualquer forma o controle do desenvolvimento regular e v lido da arbitragem pelo Poder Judici rio est assegurado na LAB ao estabelecer a possibilidade de a o de anula o ou de nulidade do processo arbitral da conven o de arbitragem da senten a arbitral proferida em territ rio nacional ou ainda da necessidade de homologa o para execu o em territ rio brasileiro das senten as arbitrais estrangeiras 77 Conforme art 2 da LBA Art 2 A arbitragem poder ser de direito ou de eqiiidade a crit rio das partes 1 Poder o as partes escolher livremente as regras de direito que ser o aplicadas na arbitragem desde que n o haja viola o aos bons costumes e ordem p blica 291 292 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 267 296 jan jun 2007 SANTOS Ricardo Soares Stersi dos Sobre a cl usula compromiss ria cheia Nos casos em que a escolha das partes recair em regras de direito a LAB au toriza que sejam indicadas a normas de direito material de alguma ordem jur dica podendo ser nacional ou estrangeira b princ pios gerais de
102. de um processo judicial A quest o da institucionaliza o adequada da interpreta o da Constitui o que diz respeito diretamente ao Legislativo na verdade n o importa muito para 167 168 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 161 178 jan jun 2007 MONTEIRO Cl udia Servilha A racionalidade da decis o judicial constitucional Habermas 1997a p 302 A concretiza o do Direito Constitucional atrav s de um controle judicial da constitucionalidade serve em ltima inst ncia para a clareza do Direito e para a manuten o de uma ordem jur dica coerente Para Miiller 2005 p 131 132 o termo concretizar a Constitui o significa produzir diante da provoca o no caso de conflito social que exige uma solu o jur dica a norma jur dica defens vel para esse caso no quadro de uma democracia e de um Estado de Direito Canotilho 1993 p 1201 por sua vez complementa tal defini o afirmando que a concretiza o das normas constitucionais implica um processo que vai do texto da norma para uma norma concreta norma jur dica que por sua vez ser apenas um resultado interm dio pois s com a descoberta da norma de decis o para a solu o dos casos jur dico constitucionais teremos o resultado final da concretiza o No contexto de um Estado democr tico de direito o processo de constru o dessa concretiza o deve seguir uma l gica normativamen
103. devido Tal provid ncia que j era prevista para o caso em que o r u em contesta o ofertada em a o de consigna o em pagamento alega que o dep sito n o integral Art 896 par grafo nico impede que o executado oferte impugna o de forma gen rica o que n o permitido em face do princ pio do nus da impugna o espec fica dos fatos mas que n o situa o incomum no dia a dia forense Com isso pois a indica o do valor que o impugnante entende devido seria condi o preparat ria para que tal argumento pudesse ser utilizado permitindo ao juiz na sua aus ncia rejeitar de plano a impugna o ofertada No que toca ao procedimento previsto para a impugna o h um problema grave que deriva da n o aprova o do Projeto de Lei n 4 497 2004 cujo conte do trata da nova execu o de t tulo extrajudicial N o h previs o legal para o procedi mento que deve ser adotado na impugna o Isso porque o Art 475 R indica que se aplicam ao cumprimento da senten a e consequentemente impugna o de forma subsidi ria as regras que regem a execu o do t tulo extrajudicial Com isso pois n o aprovado o projeto mister se faz aplicar as regras ainda em vigor para suprir as omiss es relativas ao processamento da impugna o com as altera es necess rias para afastar as incompatibilidades existentes Por isso o prazo para responder impugna o n o pode ser de dez dias como acontece nos em
104. direito internos e in ternacionais c lex mercatoria d usos e costumes nacionais e internacionais Destaque se que essa liberdade de escolha quanto s regras de direito aplic veis sempre estar limitada pelos princ pios de ordem p blica Toda vez que a escolha das partes recaia em regras que violam os princ pios de ordem p blica no Brasil o rbitro estar autorizado a afastar as normas escolhidas e indicar outras normas aplic veis H que se informar que na aus ncia de escolha pelas partes das normas apli c veis sejam processuais ou de fundo caber ao rbitro defini las em momento prop cio ap s a aceita o da nomea o Por fim outro dos requisitos facultativos a indica o do idioma a ser uti lizado no processo arbitral Se a arbitragem decorre de conflitos oriundos de uma rela o jur dica contratual razo vel que o idioma adotado no processo arbitral seja o mesmo do contrato ainda que tal regra n o seja absoluta A escolha do idioma pelas partes necessita ser cuidadosa e pode levar em conta entre outros elementos a nacionalidade das partes e do rbitro a sede da arbi tragem os locais onde possam vir a ser praticados atos relevantes do procedimento arbitral os lugares onde a senten a arbitral possa vir a ser objeto de execu o Em alguns casos a arbitragem poder adotar v rios idiomas distintos conforme a op o das partes A indica o do idioma muito importante nas arbit
105. diretamente o rbitro ou n o indiquem um procedimento de escolha como a ades o ao regulamento de uma institui o de arbitragem onde esteja previsto um procedimento de escolha do rbitro n o h como se promover a imediata institui o do ju zo arbitral j que n o se definiu a quem se atribuiu a compet ncia para julgar o lit gio Para que a cl usula arbitral n o se configurasse como vazia bastaria assim que ela possu sse a pr via indica o do nome do rbitro ou do procedimento para que a escolha pudesse ser realizada fato comum nas arbitragens institucionais Importante ressaltar que essa distin o entre cl usula compromiss ria vazia e cheia n o est pre vista na legisla o sendo apontada entretanto pela doutrina e jurisprud ncia Apesar da referida l gica sustentada pela doutrina no Brasil em rela o aos requisitos obrigat rios para a configura o da cl usula cheia entendo que esse n o se restringe a mera indica o do nome do rbitro ou do tocante sua forma de esco lha e sim para reconhecer que se tratam dos mesmos requisitos tidos como obrigat rios para o compromisso arbitral a saber a a identifica o das partes b a indica o da mat ria objeto do conflito c a identifica o do rbitro ou do procedimento para a realiza o da sua escolha d o apontamento do lugar onde dever ser proferida a senten a arbitral Tal posicionamento sustentado a partir de uma interpreta o
106. do atual processo de supera o do Estado Constitucional Moderno a cess o ou desa parecimento de algumas de suas fun es tradicionais seja a favor de rg os supra nacionais seja em favor dos poderes privados existe uma rea na qual o processo parece haver se invertido Trata se dos controles de fronteiras e em geral dos proces sos migrat rios Em todo caso n o parece existir teoria capaz de integrar adequadamente o processo de liquefa o do Estado Constitucional Moderno como resultado da mun RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 73 98 jan jun 2007 CRUZ Paulo Marcio MELO Osvaldo Ferreira de Soberania e supera o do estado Constitucional moderno dializa o e o simult neo refor o dos controles de imigra o Sem d vidas at agora as teorias sobre a mundializa o ignoraram esses fatos e ativeram se principalmen te crise da Soberania Moderna Opera se aqui a discuss o da terceira hip tese de pesquisa nesse artigo As piores consequ ncias nesse sentido como observa Michel Albert e como tem sido ao longo da hist ria do Estado do Estado Constitucional Moderno est o se manifestando em pa ses pobres ou em desenvolvimento Como diz Albert atual mente est o os ricos ainda mais ricos e pobres cada vez mais lisos sem recursos iletrados e exclu dos Dessa maneira o Estado Constitucional Moderno acaba subordinado a um tipo de constitucionalismo mercanti
107. dogm tico do direito penal praticamente imposs vel de ser adotada pela pr pria natureza do conhecimento por ele criado No m nimo o ju zo de valor se faz presente na conclus o de quase todo estudo dogm tico Na pesquisa em direito penal a norma n o precisa ser o objeto exclusivo da aten o do pesquisador Para conferir alguma dimens o emp rica mesmo indireta ou fraca pesquisa o dogm tico n o deve desconsiderar a jurisprud ncia Muito embora o posicionamento dominante dos tribunais acerca de um problema jur dico penal con creto n o possa servir como crit rio de verdade ou falsidade na pesquisa dogm tica ao contr rio do que poderia ocorrer por exemplo com a pesquisa jur dica em um pa s como os Estados Unidos n o resta d vida de que o recurso jurisprud ncia na inves tiga o importa ao te rico preocupado em avaliar a efetividade da norma penal pois a teoria e a pr tica seguem lado a lado na pesquisa em direito penal 81 Neste sentido GIMBERNAT ORDEIG Enrique Concepto y m todo de la ciencia del derecho penal Madrid Tecnos 1999 passim 82 Neste sentido ZAFFARONI Eugenio Ra l PIERANGELI Jos Henrique Manual de direito penal brasileiro parte geral S o Paulo Revista dos Tribunais 1997 p 166 Por m poder se ia argumentar dentro da mesma l gica que para evitar toda e qualquer influ ncia da ideologia na ci ncia do direito penal o cientista nem mesmo poderia dizer que furtar mau
108. dos membros necessitados da fam lia em caso de necessidade essa obriga o assumia a natureza de obriga o jur dica na veste de obriga o de alimentos A obriga o legal de alimentos fez na verdade da fam lia a primeira inst ncia onde se soluciona o problema da pobreza subsidiariamente era convocada a inter ven o do Estado atrav s da caridade p blica Esta caridade p blica em caso algum era entendida como obriga o do Estado 31 Cfr Jo o Paulo REM DIO MARQUES Algumas Notas sobre Alimentos cit pp 30 40 nota 39 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 9 40 jan jun 2007 MARQUES J P Rem dio Em torno do estatuto da pessoa idosa no direito portugu s Obriga o de alimentos e seguran a social 5 2 A ACTUAL HEGEMONIA DA SOLIDARIEDADE ESTADUAL Actualmente nos pa ses mais desenvolvidos do planeta o Estado Social de Direito o Estado Previd ncia procura prover ao bem estar dos cidad os F lo no exerc cio de uma aut ntica obriga o jur dica sob reserva do poss vel no mbito dos direitos sociais O Estado liberal transformou se num Estado activo que assumiu novas responsabilidades nos sectores da sociedade e da economia Nestas circunst ncias a influ ncia da protec o social na velhice repercutiu se acentuadamente na exist ncia e no cumprimento das obriga es familiares a ima gem da fam lia enquanto centro de seguran a e de apoio material
109. dos par metros de cientificidade normalmente aceitos pela generalidade das ci ncias na medida em que adere a um discurso meramente reprodutor e n o inovador Este tipo de com portamento exatamente o oposto do que se espera de um cientista O estudioso do direito penal n o deve ter a pretens o de encontrar uma nica solu o poss vel para o problema por ele enfrentado Pelo contr rio h de examinar com profundidade os v rios argumentos existentes desde que se revelem minimamente consistentes O m todo em ci ncia n o penal n o conduz o estudioso a um nico e correto resulta do mas lhe abre um leque de op es igualmente dignas de considera o Tudo isto consequ ncia da vis o de que o direito n o cont m uma nica solu o correta e justa para todos os casos particulares por m na verdade indica mais uma solu o privilegiada desde um ponto de vista pol tico e tico em uma conjuntura determi nada da vida da sociedade Da mesma maneira que toda e qualquer ci ncia a ci ncia do direito penal deve se preocupar com a constru o da doutrina de modo semelhante s teorias cient ficas 77 Denominada manualismo esta pr tica consiste na tend ncia a escrever na disserta o ou tese verdadeiros cap tulos de manual explicando redundantemente pois se trata de coisas amplamente sabidas por quem j passou por um curso de direito o significado de princ pios e conceitos que s o com
110. el 2018 Este Reglamento REACH de Registro Evaluaci n y Autorizaci n de Pro ductos Qu micos ha sido el m s complejo de los reglamentos que ha conocido la Uni n por las exigencias de las partes intervinientes su trascendencia econ mica su proyecci n en diferentes mbitos de la salud y del ecosistema y los diferentes mi nisterios implicados Entre ellos cabe destacar el poder pol tico que obra a partir de los datos cient ficos proporcionados por los expertos los agricultores que desean abaratar costes reducir las plagas y aumentar las cosechas aplicando los compuestos m s potentes y baratos la industria con su econom a y el inter s de sus propietarios Pero siempre el objetivo de fondo es el de abaratar costes en relaci n a los Sistemas de Salud Europeos Seguridad Social y Servicios Hospitalarios Estas sustancias se vierten en toneladas en el medio ambiente y sin duda tienen sus efectos nocivos Los productos qu micos son imprescindibles en todos los mbitos de la vida tanto en la agricultura y en la ciudad como en el hogar desde insecticidas herbicidas plaguicidas a esmaltes de u as perfumes cremas dermofarmacia pasando por los plastificantes de juguetes o utilizados en la fabricaci n de todo tipo de aparatos ordenadores y veh culos La vida sin ellos ser a hoy imposible y sin embargo aunque se conocen escasos datos acerca de cada compuesto lo que se quiere detallar y aclarar son todos los efectos b
111. eles correlacionam e ao mes mo tempo adicionei a isso uma pessoa que pode servir de contato para futuramente o advogado Gian Luca Congeddu que tamb m membro do Conselho da C mara de Com rcio Brasileiro Norueguesa em Oslo e que faz parte do escrit rio Gram Hambro e Garman em Oslo 319 320 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 317 330 jan jun 2007 HELLEBUST Celma Regina ALMEIDA D Freire e Video confer ncia internacional Noruega Brasil extratos fundamentais Termino a parte t cnica mencionando a exist ncia de um livro que trata des ses temas de forma mais profunda e que pode ser adquirido gratuitamente pelos estagi rios de Direito inscritos na OAB SP No final quando se trata de operacionalizar servi os que transcendem fron teiras o que necess rio saber onde as informa es est o com quem se pode en trar em contato e onde se pode estudar mais sobre determinado problema espec fico Os senhores ter o informa es acerca disso tudo durante essa palestra Assim logo na primeira parte da palestra eu darei informa es gerais sobre a Noruega rela es com o Brasil o Minist rio das Rela es Exteriores e ferramentas disponibilizadas pelo Governo brasileiro para o fomento das exporta es Isto o m nimo requerido para quem trabalha com Direito do Com rcio In ternacional conhecer pelo menos superficialmente o pa s a ser abordado como ele interage com
112. em comunidades supraestatais ou supranacionais que afeta decisivamente muitos pa ses principalmente os europeus ocidentais Como escreve Dobrowolski tamb m deve ser objeto de considera o a real perda do poder so berano do Estado com a ascens o de novas fontes de produ o jur dica No n vel externo o fen meno das integra es regionais exclui da capacidade decis ria da or ganiza o estatal diversos t picos que passam a serem regidos por meio de acordos internacionais a segunda hip tese trazida para a discuss o A interdepend ncia entre os diferentes Estados faz com que todos eles devam ter em conta a rea o da comunidade transnacional no momento de adotar decis es as mais diversas Mais precisamente o desenvolvimento de organiza es transna cionais ou comunit rias como gostam alguns autores levou muitos Estados a renunciarem impl cita ou explicitamente sua independ ncia de a o em mui tas reas em favor de outros pa ses no caso de alian as militares com pa ses mais fortes ou em favor de organiza es de Estados cujo exemplo mais paradigm tico o da Uni o Europ ia Como resultado desse processo de transnacionaliza o do Estado Constitu cional Moderno poderes que antes eram atribu dos ao Rei Na o ao Povo ou ao Estado est o agora inclusive juridicamente transferidos para outras esferas Assim a Soberania atual n o se caracteriza como uma qualidade i
113. ent o verificado Pela resposta antes assinalada os centros de pesquisa e seus correspondentes financiadores respondem solidariamente pelo dano causado biodiversidade Assim todos os comportamentos danosos se equipararam a uma nica a o e o dever de reparar o dano imposs vel no exemplo apresentado pulveriza se Na causalidade colateral n o existe um dano apenas existem v rios danos que se sobrep em na medida em que os comportamentos danosos se repetem Se a a o de um nico respons vel capaz de eliminar no exemplo apresentado espec ficas es p cies animais este fato n o deve mitigar mas agravar a responsabilidade pessoal A resposta solid ria diminuindo a responsabilidade pessoal acaba sendo um est mulo ao dano N o h d vida de que a mais eficiente resposta na hip tese de causalidade colateral a atribui o de responsabilidade pessoal pelo dano acontecido a despeito de sua sobreposi o Assim imp e se com urg ncia a revis o doutrin ria da resposta solid ria j que a causalidade colateral n o possui reduzido interesse pratico 4 A IRRESPONSABILIDADE INSTITUCIONALIZADA Se verdade que o desenvolvimento tecnol gico tem proporcionado aos ho mens pelo menos queles que suplantaram a linha da pobreza o gozo de mais sa de e de uma exist ncia com mais qualidade n o menos verdade que as modernas tecnologias tamb m t m a capacidade de criar danos irrevers veis em s
114. es clareceu a 3 Turma do STJ Em outros termos para o autor o mandado de se guran a n o pode substituir os embargos j que este o meio natural de defesa do executado no processo de execu o 30 ARRUDA ALVIM Teresa Medida cautelar mandado de seguran a e ato judicial 32 ed S o Paulo RT 1989 p 62 31 MEIRELLES Hely Lopes Mandado de seguran a e a o popular 10 ed S o Paulo RT 1985 p 09 32 RT 503 222 521 270 e 592 257 33 ASSIS p 928 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 205 230 jan jun 2007 OLIVEIRA NETO Olavo de Efetividade da defesa e os rem dios processuais ofertados ao sujeito passivo na execu o for ada Embora seja question vel tal posi o j que existem aqueles que sustentam que o mandado de seguran a seria cab vel em quaisquer situa es n o vemos bice algum em elencar o mandado de seguran a como medida apta a complementar os meios de defesa no devedor na execu o ao lado de todos os outros rem dios acima citados Negar a possibilidade de sua aplica o aprioristicamente nos parece seria ir contra a pr pria finalidade do mandamus que visa mediante tutela urgente de cogni o exauriente evitar dano decorrente de ato ilegal de autoridade Em suma pois que n o havendo outra forma de defesa para o executado pode este se valer do mandado de seguran a para atacar ato executivo ilegal que venha a ferir direito l quido e
115. es de v cios tais como erro dolo coa o simula o ou at de fraude contra credores 14 GUERREIRO 1993 p 54 55 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 267 296 jan jun 2007 SANTOS Ricardo Soares Stersi dos Sobre a cl usula compromiss ria cheia que est sendo submetido todos os incidentes atinentes impugna o da exist n cia extens o validade e efeitos da conven o de arbitragem Conforme Redfern e Hunter s o v rias as legisla es que adotam os referidos princ pios principalmente nos casos de arbitragem internacional preciso destacar que os princ pios da autonomia e da compet ncia com pet ncia n o s o absolutos e n o devem ser adotados necessariamente em todos os casos como por exemplo nas situa es em que uma das partes venha a alegar e demonstrar n o ser parte no contrato principal e assim na pr pria cl usula arbi tral Dessa maneira a aplica o irrestrita e absoluta do princ pio da autonomia e da compet ncia compet ncia poderia gerar hip teses em que o rbitro viesse a julgar com base numa compet ncia inexistente em raz o da impossibilidade jur dica de aplica o dos efeitos da cl usula compromiss ria para a parte que n o participou ou n o aceitou a sua celebra o Para David a institui o da arbitragem no mbito do com rcio internacional encontra se basicamente alicer ada na cl usula compromiss ria em raz o da maio
116. escolha Como j foi indicado previamente esse conte do indispens vel para a n o caracteriza o da cl usula compromiss ria vazia N o h como se promover 60 Carmona aponta que o compromisso se vincula a um conflito determinado enquanto a cl usula arbitral faz refer ncia a conflitos determin veis CARMONA 1998 p 82 61 comum a f rmula Todos os conflitos decorrentes da interpreta o e cumprimento do presente contrato quando a cl usula compromiss ria figurar como cl usula contratual ser o dirimidos por meio de rbitros LP 285 286 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 267 296 jan jun 2007 SANTOS Ricardo Soares Stersi dos Sobre a cl usula compromiss ria cheia imediata institui o da arbitragem ap s o surgimento do conflito se na cl usula n o existir a pr via indica o de quem ser o rbitro ou na aus ncia da individualiza o do nome do julgador quais os mecanismos que dever o ser utilizados para se pro mover a sua escolha Caso as partes na cl usula arbitral tenham previamente identificado o rbitro e eventualmente os seus respectivos substitutos ap s o surgimento do conflito bastar que qualquer dos litigantes procure o rbitro para solicitar a instaura o da arbitragem Aceitando o encargo o rbitro estar iniciando o ju zo arbitral conforme a LAB O mesmo se aplicar para a hip tese em que as partes na cl usu
117. esse n o obviamente o fim da hist ria uma conclus o importante pois aqueles que reivindicam um conflito ine 135 136 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 129 140 jan jun 2007 DWORKIN Ronald Valores entram em conflito Uma perspectiva de um ouri o vit vel entre valores pol ticos simplesmente assumiram algo como essas concep es indefens veis Ainda n o devemos ser pregui osos em outra dire o N o podemos anunciar a conclus o oposta at que tenhamos constru do concep es que enfrentem nosso teste metodol gico e pare am n o produzir conflito Dei in cio a isto descre vendo o que chamei de concep es din micas das duas virtudes Agora devo tentar defend las primeiro contra certas obje es e da tentando mostrar como elas re almente passam nos testes que descrevi Em seguida e apenas a seria correto considerar se elas geram conflitos ou n o Deverei enfatizar contudo que mesmo que eu tenha sucesso nesses objetivos limitados voc s n o se convencer o Pois vo c s podem pensar que existem concep es melhores que aquelas que defendi que tamb m passam no teste metodol gico e produzem conflito Devo retornar a essa possibilidade mais tarde mas queria que voc s estivessem conscientes de que n o estou ignorando a Deixe me restabelecer resumidamente as concep es din micas de igualdade e liberdade A igualdade satisfeita qua
118. feitos para dar aos membros oportunidades de se encontrarem e receber informa es atualizadas e relacionadas assuntos tais como desenvolvimento econ mico ou pol tico Dessa forma o n vel geral de conhecimento aqui na Noruega sobre o ambiente de neg cios no Brasil tem aumentado Para essa finalidade a C mara criou um web site que tem sido constantemente atualizado e que contem informa es gerais sobre os assuntos debatidos A BNCC tem uma rela o estreita com a NBCC no Rio de Janeiro que a nossa C mara irm 327 328 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 317 330 jan jun 2007 HELLEBUST Celma Regina ALMEIDA D Freire e Video confer ncia internacional Noruega Brasil extratos fundamentais A BNCC tem mais de 60 membros computando se nisso desde grandes em presas at pessoas f sicas Dentre as grandes empresas norueguesas que fazem parte da C mara se pode mencionar como exemplo a Hydro Norske Skog ELKEM Aker Kveerner e empresas norueguesas que prestam servi os e est o operando no Brasil como por exemplo a District Offshore Det Norske Veritas Farstad Shipping Solstad Offshore Kongsberg DNB e Nordea para mencionar somente algumas Some se a isso que tamb m s o membros alguns profissionais liberais e pequenas empresas oferecendo servi os tanto no Brasil como na Noruega no setor comercial e legal Para esses membros a BNCC oferece como vantagens cria o de
119. fica ou seja somente aquele que foi condenado anteriormente pelo crime descrito no artigo 28 e comete a mesma conduta criminosa poder alcan car o prazo m ximo da san o 2 RETROATIVIDADE DA LEI MAIS BEN FICA Feitas essas considera es a respeito do novo tratamento penal aos depen dentes e usu rios n o resta d vida que a nova figura t pica e as penas previstas s o mais ben ficas que as existentes anteriormente impondo se por conseguinte sua 13 Artigo 44 As penas restritivas de direitos s o aut nomas e substituem as privativas de liberdade 14 Artigo 1 do C digo Penal N o h crime sem lei anterior que o defina n o h pena sem pr via comina o legal 15 3 As penas previstas nos incisos II e II do caput deste artigo ser o aplicadas pelo prazo m ximo de 5 cinco meses 16 42 Em caso de reincid ncia as penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo ser o aplicadas pelo prazo m ximo de 10 dez meses RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 187 204 jan jun 2007 BREGA FILHO Vladimir SALIBA Marcelo Gon alves Usu rios e dependentes na nova lei de drogas Descriminaliza o transa o penal e Retroatividade ben fica aplica o retroativa inclusive aos casos em que a decis o judicial tenha transitado em julgado consoante determina a Constitui o Federal artigo 5 inciso XL e o C digo Penal artigo 2 Aos usu rios a q
120. for ada Quest o que gerou enorme pol mica embora atualmente pacificada foi a que dizia respeito natureza jur dica dos embargos execu o A id ia inicial era a de que tratava se de contesta o j que tal rem dio nada mais era do que a defesa que o executado oferecia ao processo de execu o Tal posi o por m na atualida de encontra sustenta o apenas no pensamento de Haroldo Pabst para quem havendo d vida acerca da real natureza do instituto escolhido pelo legislador fica ao int rprete a tarefa de definir se os embargos s o a o ou n o e examinando as regras que comp e a estrutura jur dica do instituto e as circunst ncias de ordem social s se pode concluir que essas regras e essa estrutura se ajustam ao direito de defesa e n o ao direito de agir Outra posi o atualmente tamb m abandonada conferia aos embargos execu o a natureza jur dica de reconven o Isso porque se reconhecia a natureza jur dica de a o mas a semelhan a do que ocorre no processo de conhecimento se observava que a atividade do executado era no sentido de contra atacar o exeqiiente Assim afirma Celso Neves A o que a semelhan a da reconven o no mbito tipicamente jurisdicional do processo no plano juris satisfativo se volta contra a ati vidade execut ria tendo por pressuposto eventual portanto o exerc cio do direito de a o A posi o majorit ria na doutrina nac
121. fun o dissuasora ao imprimir um car ter pedag gico obriga o de reparar danos se prop e a coibir comportamentos danosos Nesse ltimo aspecto poder se ia pensar numa poss vel concilia o entre a biosseguran a e o instituto da responsabilidade civil Antes de demonstrar as insufici ncias do instituto da responsabilidade civil at mesmo como meio de repara o de dano acontecido ao longo do emprego e ou de senvolvimento da tecnologia do DNA recombinante conv m distingui lo do instituto 35 A primeira formula o legislativa expressa do princ pio da precau o ocorreu no ano de 1974 na lei alem sobre chuvas cidas sob a denomina o Vorsorgeprinzip Em termos n o expressos poss vel encontrar no direito norte americano certa disciplina de precau o j no ano de 1958 mais especificamente na cl usula Delaney no dominio da seguran a alimentar Cf PRIEUR Michel Mondialisation et droit del environnement Meio ambiente Bras lia Escola Superior do Minist rio P blico da Uni o v I 2002 p 6 LAGADEC P et al Trai t des nouveaux risques Paris Gallimard 2002 p 74 PERRET Horace et al op cit p 23 4 36 NORONHA Fernando Direito das obriga es v I S o Paulo Saraiva 2003 p 429 37 H quem defenda uma terceira fun o para o instituto da responsabilidade civil a fun o punitiva princi palmente em casos de ofensas honra privacidade e imagem cometidos por ou em meios de co
122. gastos sociales de posibilidad de elecci n son mas gravosos que los beneficios 13 3 2 Elecci n y sistema de salud Es necesario conocer que clases de elecciones en teor a es posible realizar los factores capaces de limitar aquellos en la pr ctica y los motivos y objetivos de RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 41 70 jan jun 2007 OZONAS Bartolom Ribas RODRIGUES Ney Lobato El observatorio europeo en salud las normativas En la tabla 1 se especifican tres amplios mbitos en los cuales existe posibilidad de elecci n en el sistema de salud Table 1 Posible elecci n en los Sistemas de Salud Thomson and Dixon 2004 ASEGURADOR PROVEEDOR TRATAMIENTO SANITARIO SANITARIO TERAP UTICO Tener Aseguradora o Proveedor del Opci n de rechazar el estar asegurado primer contacto tratamiento Aseguradora p blica M dico General Elecci n del O privada tratamiento Servicios b sicos cubiertos por la Especialista Cuando ser tratado Aseguradora Reserva Aseguradora Acceso directo a Elecci n del lugar por ej p blica los especialistas nivel y lugar del servicio Cuota de contribuci n Hospital s as _ didades Doctor en Hospital De participar en pruebas estudios Si se ofrece la elecci n debe ser libremente disponible para toda la poblaci n Sin embargo en la pr ctica dif cilmente la elecci n es totalmente libre Levett et al 2003
123. gubernamental espec ficos libres cubren el otro 2 y el 0 2 no est cubierto por ninguna entidad Busse and Riesberg 2004 McKee and Healy 2002 El Servicio de Atenci n Sanitaria P blica alemana cuenta con el 99 de todas las camas y el 1 restante es solo accesible a enfermos privados que tienen ambos aseguradora p blica y abonan los gastos de su bolsillo personal Riesberg 2004 En el a o 2004 un mill n de enfermos asegurados al Servicio de la Seguridad Social SHI han participa do en un programa dirigido para enfermos cr nicos de diabetes c ncer de mama y de insuficiencia cardiaca congestiva cr nica Busse 2004 15 SOBRE REGULACI N DEL MERCADO DE MEDICAMENTOS En Europa se hace un esfuerzo para alcanzar la eficacia la igualdad y la ca lidad en los Sistemas de Salud Mossialos et al 2004 Los medicamentos consti tuyen un ente crucial en la Sanidad La regulaci n del mercado farmac utico es un tema complejo que implica la interacci n din mica de m ltiples actores y no solo del m dico que prescribe y del farmac utico que los vende El farmac utico tiene una implicaci n activa no solo en dispensar un determinado producto tambi n en la selecci n de los espec ficos de m ltiples or genes y en su adquisici n El enfermo hoy en d a se informa sobre su propia salud y como la puede mejorar con la ayuda de la informaci n disponible de prospectos y cat logos de propaganda de numero sos laboratorios y publica
124. idosos com o encargo de estes terceiros os manterem e prestarem os demais cuidados de subsist ncia at morte dos doadores 17 Sobre as possibilidades econ micas do devedor de alimentos cfr Adoraci n PADIAL ALB S La Obligaci n de Alimentos entre Parientes cit p 143 ss 18 Tb Jo o Paulo REM DIO MARQUES Algumas Notas sobre Alimentos cit pp 81 84 Maria CLARA SOTTO MAYOR Regula o do Exerc cio do Poder Paternal nos Casos de Div rcio 4 edi o Almedina Coimbra 2002 p 205 17 18 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 9 40 jan jun 2007 MARQUES J P Rem dio Em torno do estatuto da pessoa idosa no direito portugu s Obriga o de alimentos e seguran a social 2 6 SUJEITOS OBRIGADOS CONT Quanto aos sujeitos obrigados a prestar alimentos pessoa idosa e ao seu eventual c njuge e embora a obriga o seja rec proca todos os seus descendentes s o potencial mente obrigados n o s os filhos como tamb m os netos ou inclusivamente os bisnetos A responsabilidade n o por m puramente solid ria nem puramente parci ria ou con junta O artigo 2010 do CC prev para a hip tese de pluralidade de vinculados integrados no mesmo grau da escala de prioridades fixada no artigo 2009 1 que cada um deles ape nas responde por uma quota da presta o integral Se por exemplo o ascendente carecido tiver um filho e dois netos filhos d
125. interesse chamado de inserto ligado a uma outra mol cula de DNA o vetor para formar a mol cula de DNA recombinante no segundo a mol cula do DNA recombinante introduzida numa c lula hospedei ra compat vel num processo chamado de transforma o A c lula hospedeira que adquiriu a mol cula do DNA recombinante conhecida ent o como transformante ou c lula transformada em condi es ideais sofre muitos ciclos de divis o celular produzindo uma col nia que cont m milhares de c pias do DNA recombinante Como a legisla o brasileira sobre biosseguran a relaciona a engenharia ge n tica a toda atividade de produ o e manipula o de mol culas de DNA recom binante os OGMs podem ser definidos como organismos cujo material gen tico tenha sido manipulado pelas t cnicas de engenharia gen tica Segundo Rafaela Di Sabato Guerrante todo organismo transg nico um OGM mas nem todo OGM um organismo transg nico Isto ocorre porque se considera transg nico o organismo cujo genoma modificado por meio da tecnologia do DNA recombinante sofreu a in trodu o de fragmentos ex genos de DNA ou seja genes provenientes de organismos de esp cie diferente da esp cie do organismo alvo OGMs transg nicos s o assim organismos modificados mediante a adi o em seu genoma de genes provenientes de outros organismos sem qualquer considera o s barreiras naturais que separam as esp cies Os OGMs po
126. interpre ta o jurisprudencial consolidada que determina os contornos da a o criminosa Se essa interpreta o consolidada muda embora n o exista altera o na defini o legal muda se o pr prio significado conceitual do crime Por que a jurisprud ncia que determina a aplica o concreta da lei a mudan a da interpreta o consolidada acima referida determina a retroatividade da lei penal considerada em seu elemento mais palp vel sua aplica o 4 COMBINACAO DE LEIS LEX TERTIA Uma quest o central no estudo da lei penal no tempo a da combina o de leis Tratemos deste assunto com um exemplo imaginemos que quando um deter minado crime foi cometido a pena estabelecida era de reclus o de 2 dois a 4 qua tro anos Posteriormente ao cometimento do delito uma lei nova alterou a pena do mesmo crime para reclus o de 1 um a 5 cinco anos Como se v a lei posterior tem um elemento mais favor vel a pena m nima e a lei anterior tem um elemento mais favor vel que a posterior a pena m xima Como no caso se determina a lei mais favor vel V se que nenhuma das duas leis por si s s podem ser apontadas como a mais favor vel o mais favor vel ao agente no caso seria a combina o das leis da pena m nima da lei posterior um ano de reclus o com a pena m xima da lei ante rior quatro anos de reclus o Segundo Bagio Petrocelli a combina o de leis neste caso necess ria por for
127. la asistencia sanitaria Regulaci n y control de los medicamentos Otros estudios y an lisis comparativos que se realizan en el Observatorio implican la implantaci n de la Seguridad Social en los pa ses del este Europeo McKee et al 2004 Y la evaluaci n y aplicaci n de los sistemas sanitarios de los pa ses n rdicos el mapeo de la evaluaci n de la extensi n de la salud en Europa la descentralizaci n de sistemas sanitarios sus objetivos clave o blanco y la eva luaci n de las normativas en la Base de Datos de la Salud para Todos HFA Health For All Oficina para Europa de la OMS Las normativas y pr cticas en salud mental en Europa enfermedades contagiosas y servicios de tratamientos cr nicos Albrecht et al 2002 McKee et al 2004 Asistencia sanitaria en Asia Central e Normativas sanitarias y ampliaci n de la UE Sistemas de Salud en transici n CEE NIS Countries East Europa New Independent Countries de la antigua Uni n Sovi tica Sistemas de Seguridad Social en Europa Occidental Implantaci n de la Seguridad Social SHI Social Health Insurance en Europa Oriental Sistemas sanitarios en pa ses n rdicos 9 DESARROLLO DE ACTIVIDADES Entre las actividades del Observatorio Europeo mencionamos las Series de publicaciones que dan a conocer los sistemas de servicios sanitarios de cada pa s en concreto como Health Care Systems in Transition series HiTs Perfiles de los siste mas de
128. legitimidade enquanto sociedade pol tica A CONSTITUI O ENTRE O DIREITO E A POL TICA UMA REFLEX O SOBRE O SENTIDO PERFORMATIVO DO PROJETO CONSTITUINTE DO ESTADO DEMOCR TICO DE DIREITO NO MARCO DA TEORIA DO DISCURSO DE JURGEN HABERMAS Minha vers o do sentido performativo impl cito na pr tica de elabora o de uma Constitui o o seguinte Os membros do povo fundam uma asso cia o volunt ria de cidad os livres e iguais e prosseguem no exerc cio do auto governo por mutuamente acordarem uns com os outros certos direitos fundamentais regulando assim sua vida em comum por meio do Direito positivo e coercitivo de um modo leg timo Gra as a esse conhecimento in tuitivo do que significa elaborar uma Constitui o qualquer cidad o pode se colocar a qualquer momento na posi o de um constituinte e verificar se e em que medida as pr ticas e as regula es da delibera o e da tomada de decis o democr ticas encontram no presente as condi es requeridas para procedimentos que conferem legitimidade Habermas 2003b 193 MARCELO ANDRADE CATTONI DE OLIVEIRA Mestre e Doutor em Direito UFMG Professor de Teoria da Constitui o e de Direito Constitucional UFMG Professor de Filosofia do Direito e de Hermen utica e Teoria da Argumenta o Jur dica PUC MG 142 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 141 160 jan jun 2007 OLIVEIRA Marcelo A Cattoni de A
129. liberdade como uma desculpa para ignorar a igual dade Gostaria de encerrar chamando a aten o para um uso particularmente triste e poderoso dessa estrat gia Pol ticos dizem que tributos que poderiam ser usados para ajudar os pobres levam embora o dinheiro de voc s e que voc s sabem melhor que o governo como gastar seu dinheiro A segunda daquelas duas reivindica es erra a quest o Se os tributos fossem eliminados e voc s tivessem seu dinheiro para gastar com voc s pr prios a primeira coisa que fariam se fossem sens veis seria entender como reunir seu dinheiro com o de outros para comprar o que n o podem comprar sozinhos Isto chamado de tributos Mas a primeira reivindica o a de que os tributos levam seu dinheiro embora que parece t o bizarra 139 140 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 129 140 jan jun 2007 DWORKIN Ronald Valores entram em conflito Uma perspectiva de um ouri o O que pareceria ser seu dinheiro depende entre outras coisas do car ter do sistema tribut rio em vig ncia O governo agora recolhe tributos de maneira a per mitir que voc s distingam sua renda pr tributada de sua renda p s tributada Mas esta apenas uma escolha de contabilidade O governo poderia recolher seu dinheiro advindo de tributos num modo bem diferente por exemplo por interm dio de im postos sobre o consumo inseridos em pre os assim como a maior
130. libre elecci n como norma y derecho fundamental de la persona humana en la mayor a de los sistemas de salud europeos y este env a el paciente al especialista Esta ltima 59 60 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 41 70 jan jun 2007 OZONAS Bartolom Ribas RODRIGUES Ney Lobato El observatorio europeo en salud opci n no parece muy popular a los enfermos porque entorpece la accesibilidad y ala calidad de los servicios primarios de salud Aunque el paciente por desconocimiento no alcance a evaluar la calidad la preparaci n y la diligencia del m dico al que es remitido Existen excepciones y el m dico de cabecera puede enviar a petici n del enfermo al especialista propuesto por este posteriormente el jefe de Administraci n o Subdirector de Hospital proporciona su visto bueno Lalibertad de elecci n enlos servicios sanitarios de los Ambulatorios contras ta con la obligatoriedad de los pacientes ingresados obligados a los servicios hospi talarios donde est n ingresados a menos que sean ingresados por la v a de urgencia emergencia o accidente En Alemania donde existe libertad de elecci n de hospital el m dico de cabecera tiene un importante significado en la decisi n del paciente para ser tratado en un determinado Hospital Ello est derivado de la existencia de una amplia gama de Hospitales especialistas y m dicos por ello es f cil elegir entre asis tencia p blica y
131. meses ap s a seguran a social ter reconhecido o direito a esta pens o apresentando o duplicado da peti o inicial que dera entrada no tribunal sob pena de os rendimentos desse s obrigados s serem automaticamente considerados na determina o dos recursos econ micos do idoso nos termos do n 6 do artigo 29 do Decreto Regulamentar n 6 2006 de 6 de Fevereiro Isto sem preju zo de a falta de propositura desta ac o no prazo de 60 dias teis a contar da notifica o conduzir suspens o dos pagamentos a partir do m s seguinte quele em que ocorreram os factos que a determinaram artigo 11 1 al nea c e n 2 do Decreto Lei n 232 2005 de 29 de Dezembro e perda do direito presta o uma vez decorridos dois anos ap s o inicio da suspens o artigo 12 al nea a do citado decreto lei RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 9 40 jan jun 2007 MARQUES J P Rem dio Em torno do estatuto da pessoa idosa no direito portugu s Obriga o de alimentos e seguran a social Jordi RIBOT IGUALADA El fundamento de la obligaci n legal de alimentos entre parientes in Anuario de Derecho Civil Tomo LI Julho Setembro 1998 p 1146 ss Alimentos entre parientes y subsidiariedad de la protecci n social Tirant lo blanch Val ncia 1999 Luis da CUNHA GON ALVES Tratado de Direito Civil em coment rio ao C digo Civil Portugu s Vol IL Coimbra Edit
132. moderno a partir da hegemonia do capitalismo e do avan o do neo liberalismo Apesar de question vel ainda o melhor termo para caracterizar a mudan a global que tomou impulso com a derrocada do comunismo do leste europeu 11 O termo transnacionais significa que os estados nacionais passam a relacionar se no mbito externo a partir de pressupostos de solidariedade com a preserva o da capacidade de decis o interna superando o sentido conflitivo e de disputa dos termos internacional e supranacional RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 73 98 jan jun 2007 CRUZ Paulo Marcio MELO Osvaldo Ferreira de Soberania e supera o do estado Constitucional moderno exclusividade como a administra o da justi a emiss o de moeda manuten o de for as armadas entre outras o que o situava acima das demais inst ncias de poder e organiza es O conceito de Soberania aparece definitivamente concebido por Jean Bodin em sua obra Os seis livros da rep blica de 1575 Foi um conceito elaborado num determinado momento hist rico quando se produzia a afirma o da monarquia absoluta como regime de governo capaz de assegurar a paz social tanto frente s guerras religiosas como diante de potenciais invasores ou poderes externos como o Papado de Roma Por isso a Soberania aparecia como uma prerrogativa ou um poder supre mo tanto frente a inst ncias interiores como ext
133. n 47 p 9 40 jan jun 2007 MARQUES J P Rem dio Em torno do estatuto da pessoa idosa no direito portugu s Obriga o de alimentos e seguran a social ou car ncia de recursos econ micos ele n o faz benefic ncia ou caridade antes se assume como Estado de Direito econ mico e social um Estado Previd ncia aberto a novas premissas de justi a econ mica e social e ao social concreto 1 3 O DESEQUIL BRIO DA IMPORT NCIA DA TUTELA DO VALOR E DOS INTE RESSES DA FAM LIA CONSTITU DA POR PAIS E FILHOS RELATIVAMENTE TUTELA DOS ASCENDENTES NA VELHICE Constata se de facto quando se comparam os artigos 36 da Constitui o maxime o seu n 5 com o 72 1 um desn vel de protec o entre a fam lia constitu da pelos pais e filhos e a fam lia que acolhe os ascendentes os pais t m o poder dever de educa o e manuten o dos filhos mas quanto aos seus ascendentes eles t m apenas uma geral obriga o de alimentos Al m disso a coloca o sistem tica da tutela do valor e dos interesses dos as cendentes pais e av s n o nos surge no T tulo II Cap tulo I respeitante aos direitos liberdades e garantias pessoais mas t o s no T tulo III em mat ria de direitos econ micos sociais e culturais o que espelha a menor import ncia que de alguma forma o legislador constitucional atribui rela o familiar entre os filhos e os respectivos ascendentes independentemente do grau de parentesco na linha
134. n o estais defendendo o que vosso e a arma firmemente apontada aos globos oculares de Menescau Senhor se acalme eu juro eu juro que n s vamos vamos Celso ga guejava como n o fazia desde que tinha oito anos de idade quando havia dado por completamente curada aquela seqiiela Neste instante Menescau percebeu que a so briedade de Celso havia sido enterrada a sete palmos do ch o Os sapatos do portugu s se aproximavam e traziam seu dono para perto Abreu instantaneamente se lembrou da irm zinha que dizia que quando os sapatos pisavam o assoalho de madeira ou o solo oco parecia que gritavam cloaca cloaca Riu imaginando ser a ltima vez que sorriria novamente Esse porra desse portugu s est perdendo a no o da realidade Cara espera a n o aponta isso aqui n o N s vamos pagar n s vamos sim vamos pagar Menescau aflito convocou os outros tr s rapazes Juntando os entre a mesa e de costas ao portugu s disse Galera a gente tem que pagar essa conta Ou pagamos ou corremos o risco de levar um bala o na cabe a Vamos l duzentos e oitenta reais n o assim t o dif cil de se ter dentro do bolso vamos vamos RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 331 346 jan jun 2007 FOGANHOLO Guilherme Sandi Tradi es dependuradas Um conto jur dico Abriu sua carteira N o havia cart o de cr dito e menos ainda seu tal o de cheques pois dol
135. n o mais est sujeita a processo de execu o havendo atividade complementar ao processo de conhecimento embora de natureza executiva independentemente da instaura o de uma nova rela o jur dica processual Assim assevera o Art 475 1 que O cumprimento da senten a far se confor me os artigos 461 e 461 A ou tratando se de obriga o de pagar por execu o nos ter mos dos artigos subseqientes demonstrando que o cumprimento da senten a nada mais do que uma forma de tentar repetir para a obriga o de ressarcimento a efe tividade que as medidas previstas nos artigos 461 e 461 A deram para as obriga es de fazer e n o fazer e para a de dar coisa certa ou incerta respectivamente O meio usual para que o executado efetive sua defesa no cumprimento da senten a um novo instituto denominado impugna o previsto nos artigos 475 L e 475 M A primeira observa o que deve ser feita sobre a nova forma de defesa diz respeito a sua natureza jur dica que de incidente processual e n o de a o incidente embora o incidente possa se processar fora dos autos do cumprimento da senten a na hip tese em que n o lhe for atribu do o efeito suspensivo do processo Art 475 M 2 Tal natureza fica evidente em face da reda o dada ao Art 475 M 3 segun do o qual A decis o da impugna o recorr vel mediante agravo de instrumento sal RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Ba
136. n o possam ter validade jur dica Assim sendo tais pessoas poderiam ad mitir mesmo sem abandonar tais convic es religiosas que o feto n o uma pessoa constitucional A partir desse ponto desenha se mais nitidamente o desfecho da argumen ta o de Dworkin a respeito do problema do aborto e sua rela o com a interfer ncia estatal face s liberdades individuais ao circunscrever esta quest o referente ao valor da vida em toda a sua complexidade como um valor religioso embora o sentido de religi o necessite uma melhor explicita o 5 O PAPEL DA RELIGI O NO MBITO DA EXIST NCIA HUMA NA E DO ESTADO Para tanto o autor coloca como premissa a afirma o de que a cren a da maioria das pessoas no valor inerente da vida humana uma cren a essencialmente religiosa Se de uma parte muitos acreditam que as cren as para serem considera das de natureza religiosa devem pressupor a f em uma divindade pessoal de outra parte algumas formas de budismo e hinduismo n o consideram como base da sua cren a a f em um ser supremo de tal natureza Em tal caso ao descartar se a id ia de um ser superior e metaf sico como fun damento de toda qualquer cren a tida como religiosa tornam se necess rios outros crit rios para classificar uma dada cren a como tal Segundo Dworkin a resposta para tal problema remete se a uma classifica o menos rigorosa de tais tipos de cren as e dessa forma ent o uma dada cren a ser
137. ncia pessoal que tais ques tionamentos n o podem ser remetidos potestade estatal ou mesmo regulados pe los mecanismos institucionais de controle social Ao contr rio disto um dos deveres mais fundamentais do governo que s o reconhecidos pelas democracias ocidentais desde o s culo XVIII reside em assegurar o direito de que as pessoas possam viver de acordo com suas pr prias convic es religiosas A vida consciente nos termos j referidos como vida humana que deve e protegida constitucionalmente como direito fundamental mas de igual forma os direitos e garantias constitucionais dentro de uma vis o estrutural e pragm tica protegem o direito autonomia procriadora como decorr ncia mais elementar dos direitos de liberdade REFER NCIAS DWORKIN Ronald Los Derechos em Serio Barcelona Ariel 1989 O Imp rio do Direito S o Paulo Martins Fontes 1999 Uma Quest o de Princ pio S o Paulo Martins Fontes 2000 Dom nio da Vida S o Paulo Martins Fontes 2003 RAWLS John Uma Teoria da Justi a S o Paulo Martins Fontes 2002 INTERPRETA O CONSTITUCIONAL DA APLICA O DA LEI PENAL NO TEMPO CLAUDIO BRAND O 1 OBJETO DO ESTUDO A lei um ato de vontade do legislador e como tal n o possui efic cia univer sale permanente mas uma efic cia circunscrita vontade que a anima Deste modo a vida lei penal limitada no tempo seu nascimento se d com a promulga o e publica o e
138. normas e portanto uma conseqii ncia da pr tica de decis o judicial somente regras gerais podem ser comparadas entre si n o podendo ser aplicadas ou subsumidas umas s outras n o haveria um nexo entre normas e fatos Kelsen contra argumentava que os fatos subsumidos norma constitucional n o constituem a norma e sim sua produ o Habermas 1997a p 301 302 acredita que a viabilidade deste argumento s se verificaria se a abordagem fosse procedimental e opta pelo argumento pol tico jur dico que para ele decisivo Como na maior parte das inconstitucionalidades o Parlamento e o Governo s o as partes envolvidas apela se para uma terceira inst ncia Mas a atribui o de com pet ncia a um rg o simples para efetuar o controle da Constitui o n o significa fortalecer ainda mais o poder de um dos dois portadores principais do Poder O modelo de separa o de poderes a partir da perspectiva da Teoria da Ar gumenta o funciona auto reflexivamente em rela o legisla o da mesma forma como na Justi a e possui a compet ncia do controle de sua pr pria atividade Para Habermas 1997a se por um lado o legislador n o tem compet ncia para reexa minar a aplica o judicial do Direito para verificar se est sendo baseada em argu mentos normativos que conduzam presun o de fundamenta o racional da lei por outro lado ele deve ter como fun o indiscut vel o controle abstrato de normas assumindo a forma
139. novos contatos comerciais com empresas e pessoas f sicas contatos com pessoas que partilham os mesmos interesses de neg cios atualiza o sobre os desenvolvimentos comerciais entre brasileiros e no ruegueses troca de experi ncia de id ias de neg cios em um ambiente social ajuda em fazer as suas id ias conhecidas por todos aqueles que influen ciam as rela es comerciais entre o Brasil e a Noruega Logicamente que o maior benef cio que se tem como membro a oportuni dade de constru o de rede de contato em todos os aspectos e tamb m a promo o de sua empresa no web site Em adi o pode se ter aux lio direto dos membros da C mara e ficar atuali zado sobre importantes assuntos relativos assuntos que interessam tanto norue gueses quanto brasileiros J foi dito que as listas de membros de C maras de Com rcio s o normalmen te utilizadas pelas autoridades para fins de convidar para participar de delega es comerciais Mas sempre bom explicar o que se faz durante a visita de uma delega o comercial a um pa s As delega es comerciais normalmente se iniciam com eventos dos quais todos participam e nos quais se debatem temas comuns todos os participantes Depois desses eventos comuns os grupos se dividem pois s o projetados eventos nos quais cada membro toma parte de semin rios espec ficos para sua rea de atua o Essa estrutura auxilia muito no aumento da rede de contato poi
140. o dado concreto representado pelo caso singular sub examinem momento valorativo aplicativo da interpreta o para que seja superada a esterilidade decorrente da utiliza o da denominada l gica dedutiva Por outro lado o cientista do direito penal n o deve apenas se limitar a conhecer o conte do dos tipos penais mas deve realizar um esfor o na dire o da concretiza o da norma penal buscando determinar seu real significado no caso examinado a partir de uma valora o dos dados extra sistem ticos elementos normativos do tipo nor mas penais em branco lacunas ideol gicas etc Neste sentido PANAGIA Salvatore Del metodo e della crisi del diritto penale In Rivista Italiana di diritto e procedura penale Milano Giuffr 1997 p 1124 1162 passim Em outros termos exige se por parte do dogm tico um esfor o de penetra o axiol gica do problema penal 247 248 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 231 266 jan jun 2007 FREITAS Ricardo de Brito A P As condi es da pesquisa cient fica em direito penal O cientista social elabora leis gerais com a finalidade de construir uma teoria cient fica tendo como ponto de partida certos dados particulares Neste sentido seu esfor o te rico consiste justamente em ir al m do meramente descritivo que se deve ligar a propo si es mais gerais explicadoras obtidas por indu o e de que justamente se deduziriam as proposi
141. o Euro p ia muito provavelmente n o voltar o mais aos Estados cedentes Al m disso esses poderes que na pr tica s o irrecuper veis aumentam continuamente subtraindo dos Estados membros mais mbitos da Soberania As reformas constitucionais s o portanto a melhor express o da for a inte gradora que obriga os Estados a mudarem sua pr pria Constitui o para adapt la a processos de integra o Recentemente o movimento para aprova o de uma Constitui o Europ ia sofreu um s rio rev s Fran a e Holanda rejeitaram em plebiscitos ou referendos a Carta Constitucional europ ia que estava sendo proposta O impacto da negativa por parte desses dois pa ses foi t o grande porque s o membros fundadores e grandes contribuintes para o or amento da Uni o Europ ia Mas esse fato ao contr rio de indicar um retrocesso no processo de transnacionaliza o da Europa mostra que a nova ordem que seria criada a partir da Constitui o Europ ia n o poder apenas considerar fatores econ micos A dimens o relativizada da Soberania e da Constitui o diante do processo de integra o da Europa n o suportaria uma nova modernidade liberal e capitalista 4 SOBERANIA E GLOBALIZACAO A mundializa o atua restritivamente sobre as senhas da Soberania Um enfoque geral pode n o ser suficiente na medida em que possa marginalizar uma parte muito importante dos dados Efetivamente ainda que seja caracter stico
142. o do problema da racionali dade da decis o em jurisdi o constitucional divis o de poderes do Estado liberal deve se id ia de que ela depende da legitimidade do Direito vigente que remete por sua volta legitimidade do pr prio processo legislativo inacess vel aos aplicadores judiciais do Direito A Teoria Discursiva do Direito coloca essa quest o luz do papel desempen hado pelo Poder Judici rio no Estado de Direito Seguindo esse caminho s o relevan tes para a considera o da decis o constitucional a fun o do trabalho de controle de constitucionalidade realizado pelo Judici rio seu significado e inevit veis impasses tais como o problema da legitimidade do agente diante da representatividade do legis lador democr tico para declarar o que vale ou n o como constitucional E mais do que isso seu posicionamento diante dos procedimentos leg timos da forma o da vontade pol tica dos cidad os e o grau e a forma de prote o dada a esses procedimentos quan do inteiramente democr ticos ou n o J que conforme destaca Streck 2006 p 105 o 163 164 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 161 178 jan jun 2007 MONTEIRO Cl udia Servilha A racionalidade da decis o judicial constitucional que sempre est em jogo o problema dos limites entre a pol tica e o direito enfim a discuss o acerca da compatibilidade entre a democracia e o constitucionalismo
143. o estudo sobre a alta da taxa de morta lidade das lagartas da borboleta monarca quando alimentadas com o p len de uma variedade de milho transg nico resistente aos insetos o milho Bt em cujo genoma foi introduzido um gene procedente da bact ria Bacillus Thuringiensis Especificamente sobre as plantas Bt Corinne Vacher aponta os tr s principais riscos associados a evo lu o da resist ncia s toxinas Bt na popula o de insetos fit fagos insectes phyto phages a propaga o dos transgenes Bt na popula o de plantas silvestres plantes sauvages e a mortalidade de organismos n o alvo organismes non cibles Rubens Onofre Nodari e Miguel Pedro Guerra tamb m ressaltam os riscos dos OGMs para a sa de humana com o exemplo do antibi tico estreptomicina cujo emprego em su nos ap s um ano revelou que genes a ele resistentes j estavam presentes em bact rias que viviam na garganta e no est mago dos animais Um ano mais tarde a mesma resist ncia foi detectada em bact rias presentes no organismo de seres humanos que cuidavam dos animais Trata se de prova inequ voca do risco que representa para a 16 Pertence a esta primeira onda a maioria das sementes geneticamente modificadas atualmente comercializa das no mundo 17 Cf GUERRANTE Rafaela Di Sabato op cit p 11 18 Cf GUERRANTE Rafaela Di Sabato op cit p 24 6 19 C LAPA Fernanda Brand o tica e direitos humanos um estudo introdut rio sobre plantas tra
144. o pagamento de tais pens es de alimentos perante os seus descendentes Os ascendentes n o desejam por via de regra viver com os seus filhos adul tos nem deles depender economicamente Confiam na sufici ncia dos recursos que foram acumulando por capitaliza o ao longo de uma carreira laboral contributiva seja atrav s de regimes contributivos obrigat rios seja por via da subscri o de fun dos de pens es junto de entidades privadas ou outras aplica es financeiras a longo RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 9 40 jan jun 2007 MARQUES J P Rem dio Em torno do estatuto da pessoa idosa no direito portugu s Obriga o de alimentos e seguran a social prazo de jeito a permitir lhes fruir de autonomia econ mica e desfrutar na velhice de um n vel de vida digno Em caso de insufici ncia econ mica n o hesitam em recorrer s presta es assistenciais p blicas as quais j n o s o vistas como caridade p blica O mesmo n o ocorre quando as pessoas idosas t m que alcan ar essa ajuda no seio da fam lia que geraram Os idosos n o t m normalmente a consci ncia de que s o titulares activos de pretens es legais aliment cias contra os seus descendentes apenas consideram quanto muito essas obriga es como obriga es morais A maio ria aguarda apenas o aux lio econ mico espont neo dos seus descendentes O que se compreende para muitos cidad os idosos esse exerc
145. o sobre o sentido performativo do projeto constituinte do estado democr tico de direito no marco da teoria do discurso de J rgen Habermas ma o mais uma vez de um projeto constitucional que na verdade n o surgiu em 1988 e n o se esgotou em 1988 no que reside a import ncia e o sentido performativo do processo constituinte de 1987 88 O ato da funda o da constitui o sentido como um corte na hist ria na cional e isso n o resultado de um mero acaso pois atrav s dele se funda mentou um novo tipo de pr tica com significa o para a hist ria mundial E o sentido performativo desta pr tica destinada a produzir uma comuni dade pol tica de cidad os livres e iguais que se determinam a si mesmos foi apenas enunciado no teor da constitui o Ele continua dependente de uma explica o reiterada no decorrer das posteriores aplica es interpre ta es e complementa es das normas constitucionais Gra as a esse sentido performativo que permanece dispon vel intui o de cada cidad o de uma comunidade pol tica democr tica ele pode assumir duas atitudes referir se criticamente aos textos e decis es da gera o dos fundadores e dos sucesso res ou ao contr rio assumir a perspectiva dos fundadores e dirigi la criti camente contra atualidade a fim de examinar se as institui es existentes as pr ticas e procedimentos da forma o democr tica da vontade preenchem as condi es para um processo que
146. obriga o Tanto a execu o quanto a a o de conhecimento t m origem na mesma rela o jur dica de direito material exis tindo conex o entre elas O t tulo representativo de uma d vida l quida e certa que tem o devedor para com o credor sendo que sua anula o estar fatalmente fundada no mesmo conflito de interesses que alberga a necessidade de execu o do t tulo Y Ora quando o executado prop e a o cautelar de susta o de protesto e no prazo legal a o declarat ria de inexist ncia de rela o cambial ambas devem ser apensadas devido a conex o com a execu o proposta e eventualmente com seus embargos ou impugna o podendo o juiz proferir uma nica decis o que resolva todos os feitos O problema a ser resolvido por m diz respeito a identidade ou n o de conte do entre a a o declarat ria e os embargos bem como ao momento da sua propositura Nesse passo quatro hip teses podem ser inicialmente ventiladas 1 a mat ria veiculada na a o declarat ria id ntica mat ria dos embargos 2 a mat ria veicu lada na a o declarat ria abrangida pela mat ria veiculada nos embargos 3 a ma t ria veiculada na a o declarat ria abrange a mat ria dos embargos e 4 a mat ria veiculada na a o declarat ria absolutamente diversa da mat ria dos embargos Na primeira situa o estamos diante do fen meno da litispend ncia entre as a es que deve ser observado sob d
147. obriga o relativamente a necessidades que surjam no futuro e que n o tenham sido visadas no c lculo do montante do capital se assim for nada impede que os ascendentes necessitados voltem mais tarde a requerer ali mentos provando uma nova situa o de necessidade contanto que essa necessida de seja devida a actos de delapida o desse capital imput veis pelo menos a t tulo de neglig ncia ao pr prio credor 25 Tb Maria Jo o VAZ TOM Sobre a negociabilidade das modalidades de cumprimento da obriga o de ali mentos como efeito do div rcio in Iure et de iure Universidade Cat lica Portuguesa Porto 1998 p 195 ss p 212 26 Maria Jo o VAZ TOM O Direito Pens o de Reforma Enquanto Bem Comum do Casal Studia Iuridica 27 Coimbra Editora Coimbra 1997 p 336 ss pp 385 386 27 Maria Jo o VAZ TOM O Direito Pens o de Reforma cit pp 338 339 para quem o car cter definitivo e imut vel do pagamento una tantum equivaler a uma transac o inadmiss vel pois implicar uma ren ncia negocial aos alimentos 21 22 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 9 40 jan jun 2007 MARQUES J P Rem dio Em torno do estatuto da pessoa idosa no direito portugu s Obriga o de alimentos e seguran a social parte este caso a cl usula rebus sic stantibus e a regra do artigo 2012 do C digo Civil imp em a possibilidade de revis o da situa
148. of the courts 40 Para arbitragem de Direito P blico especialmente no Direito Internacional recomenda se entre v rios auto res CHAPAL 1967 p 34 50 PAZARTZIS 1992 p 54 64 41 REDFERN HUNTER 1998 p 148 42 Tradu o livre do autor para The legislators and courts in each country must balance the domestic importance of reserving matters of public interest to the courts against the more general public interest in promoting trade and commerce and the settlement of disputes 279 280 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 267 296 jan jun 2007 SANTOS Ricardo Soares Stersi dos Sobre a cl usula compromiss ria cheia bitr vel preponderariam De qualquer maneira h que se reconhecer que somente as quest es que est o autorizadas pela ordem jur dica podem ser objeto da cl usula compromiss ria Para Rechsteiner A quest o de determinar quais s o as lides suscet veis arbitragem interna cional de fundamental import ncia na pr tica pois se tal n o for o caso de acordo com a legisla o na sede do tribunal arbitral a conven o de arbitra gem ser nula Destaque se que a inser o de quest o n o arbitr vel na conven o de arbi tragem permite que qualquer das partes venha a pleitear a sua invalidade no proces so arbitral No mbito do direito comparado os assuntos n o sujeitos arbitragem es t o em regra associados aos direitos ind
149. os bisnetos ou os irm os da pessoa idosa carecida s ser o reconhecidos como titulares passivos do dever de alimentos e por conseguinte somente ser o condenados se a ac o de alimentos n o for proceden te contra os outros demandados principais in casu os filhos os netos ou os bisnetos respectivamente Neste lado passivo os litisconsortes subsidi rios v g os netos ou os bisnetos e os litisconsortes principais v g os filhos acham se normalmente numa Revista da Ordem dos Advogados ano 55 1995 p 353 ss pp 378 379 RUI PINTO Problemas de legitimidade processual in Aspectos do Novo Processo Civil Lex Lisboa 1997 p 157 ss pp 189 193 LEBRE DE FREITAS JO O REDINHA RUI PINTO C digo de Processo Civil Anotado Vol 1 Coimbra Editora Coimbra 1999 pp 69 70 anota o ao artigo 31 B 23 Em sentido an logo TEIXEIRA DE SOUSA Estudos Sobre o Novo Processo Civil cit p 153 Maria JOS CA PELO A reforma processual e as ac es de filia o in Comemora es dos 35 Anos do C digo Civil e dos 25 Anos da Reforma de 1977 Vol I Direito da Fam lia e das Sucess es Coimbra Editora Coimbra 2004 p 743 ss p 753 p 755 24 Sobre este tipo de cumula o cfr Jo o de CASTRO MENDES Direito Processual Civil Vol II Lisboa 1987 pp 389 390 Miguel TEIXEIRA DE SOUSA As Partes O Objecto e a Prova nas Ac es Declarativas Lex Lisboa 1995 p 148 RIPE Revista do Instituto de Pesq
150. par grafo 1 da LAB O documento escrito facilita a comprova o da exist ncia e do conte do da cl usula Esse pode ser obtido em raz o do interc mbio de comunica o escrita pelas partes como por exemplo por meio de cartas telex telegramas correio eletr nico fac s miles fax Questiona se por vezes se a legisla o n o deveria estabelecer outros pressu postos formais al m da forma escrita como a exig ncia da assinatura dos celebran tes Para Rozas a aus ncia de assinatura responde s necessidades criadas pela novas t cnicas aplicadas contrata o que exigem flexibilizar os requisitos for mais dos pactos de longa dist ncia A exig ncia formal da assinatura poderia tornar extremamente dif cil a cele bra o da cl usula quando as partes n o tivessem possibilidade de estarem reunidas num mesmo local ao mesmo tempo certo que por um lado se agregaria um novo elemento de prova da manifesta o de vontade das partes na escolha da arbitragem assim como sobre a autoria material e o conte do do documento Por outro lado entretanto haveria uma limita o em rela o possibilidade da celebra o de cl u sula compromiss ria dist ncia limitando a as situa es entre partes presentes em desacordo com a realidade da pr tica contratual moderna Com o grande desenvolvimento das t cnicas de comunica o torna se cada vez mais rara a celebra o de neg cios em que as part
151. pedir ao Estado Social que proceda satisfa o de necessidades insuscept veis de ser satisfeitas luz da insufici ncia de recursos do agregado familiar considerado As presta es da Seguran a social nos regimes n o contributivos visam a protec o do grupo familiar enquanto protec o individual das pessoas que o comp em protec o essa dirigida satisfa o das suas necessidades individuais Daqui decorre que tutela estadual assistencial dos cidad os idosos nos regimes n o contributivos realizada n o com uma total independ ncia e desconsidera o das obriga es familiares maxime das obriga es familiares alimentares mas sim em aten o s possibilidades econ micas dos agregados familiares e dos descendentes sob quem recai a obriga o de prestar alimentos legais aos ascendentes mesmo que estes n o convivam com o benefici rio Isto sup e o reconhecimento de uma inelimin vel fun o assistencial da fam lia para com os seus membros mais idosos 7 A INSUFICI NCIA DAS PRESTA ES P BLICAS E A REN NCIA F CTICA AO DIREITO DE OS MAIS IDOSOS EXERCITAREM O DIREITO A ALIMENTOS CONTRA OS SEUS DESCENDENTES A insufici ncia da maioria das presta es sociais especialmente nos regimes n o contributivos suscita potencialmente a interven o assistencial dos restantes membros da fam lia obrigados a alimentos S o todavia e como referimos raros os casos em que os cidad os mais idosos reclamam a fixa o e
152. pelo juiz perfeitamente poss vel ao julgador se movimentar dentro dos quadros legais do ordenamento jur dico L cida sobre o assunto a li o de Jos Frederico Marques Dizer que o juiz est fazendo lei nova ultrapassando assim suas fun es constitucionais argumento sem consist ncia pois o julgador em obedi ncia a princ pios de equidade consagrados pela pr pria Constitui o est apenas movimentando se dentro dos quadros legais para uma tarefa de integra o perfeitamente leg tima O rg o do judici rio n o est tirando ex nihilo a regulamenta o ecl tica que deve imperar hic et nunc A norma do caso con creto constru da em fun o de um princ pio constitucional e com o pr prio material fornecido pelo legislador A li o de Frederico Marques permanece atual sobretudo em face do prin c pio constitucional da Dignidade da Pessoa Humana assegurado pela Constitui o Federal de 1988 Com efeito n o podemos esquecer que a san o penal atinge Di reitos Fundamentais constitucionalmente assegurados Destarte se a combina o de leis promove uma redu o les o destes Direitos Fundamentais atingidos pela pena n o s por eqitidade que se deve aplicar a combina o de leis mas sobretudo porque o respeito Dignidade da Pessoa Humana imp e a menor les o poss vel dos Direitos Fundamentais Para se concluir a argumenta o sobre a combina o de leis traga se co la o a i
153. pelo Judici rio Habermas se lan a an lise do v nculo problem tico entre justi a e legisla o a partir da tica te rica do Direito por isso o exerc cio autorizado do controle judicial da constitucionalidade considerado como um referencial institucional concreto Ze A LEGITIMIDADE DO AGENTE DA DECISAO CONSTITUCIO NAL OS TRIBUNAIS CONSTITUCIONAIS A presenga de um tribunal exclusivamente constitucional n o percebida em todos os Estados de Direito e controvertida a sua funcionalidade dentro das respec tivas estruturas constitucionais e a legitimidade das decis es que prolata Na Teoria do Discurso a jurisdig o constitucional pode ser tratada critica mente a partir de pelo menos tr s perspectivas diferenciadas mas todas elas recon duzem ao tema da divis o de compet ncias entre o Judici rio e o Legislativo Essas tr s perspectivas se referem primeiro disputa de paradigmas inserida na discus s o da doutrina liberal cl ssica da separa o de poderes e supera o do Estado liberal pelo Estado intervencionista e Estado de bem estar social Em segundo lugar acr tica se volta para a jurisprud ncia dos valores do Tribunal Constitucional alem o que promove a equival ncia entre princ pios e bens A terceira perspectiva toca 165 166 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 161 178 jan jun 2007 MONTEIRO Cl udia Servilha A racionalidade da decis o judicial cons
154. pois um momento de amadurecimento de constru o e de aprendizado social por parte da nossa socieda de preciso considerar tamb m que essa mesma sociedade vem aprendendo a duras penas que n o adianta recorrermos a um poss vel sucessor do Imperador a um poss vel sucessor do Poder Moderador para resolvermos todos os nossos problemas A ltima moda do momento transferirmos o nosso destino e o nosso exerc cio da cidadania para o Supremo Tribunal Federal sob a desculpa da incapacidade dos cidad os brasi leiros de exercerem a sua cidadania N s j fizemos isso em rela o ao Imperador em 155 156 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 141 160 jan jun 2007 OLIVEIRA Marcelo A Cattoni de A Constitui o entre o direito e a pol tica uma reflex o sobre o sentido performativo do projeto constituinte do estado democr tico de direito no marco da teoria do discurso de J rgen Habermas rela o Presid ncia da Rep blica em rela o aos militares Vamos agora transferir para o Supremo Tribunal Federal e para o Judici rio tal responsabilidade Todavia se compreendermos a Constitui o como a configura o de um sistema de direitos fundamentais que assegura a inter rela o e a co originalidade das autonomias p blica e privada e que assim apresenta as condi es para insti tucionaliza o jur dica das formas comunicativas necess rias para uma legisla o aut nom
155. por essa raz o que a distin o entre direitos espec ficos explicita mente enumerados e os que n o o s o torna se ent o irrelevante Apesar da aparente simplicidade desta explica o Dworkin reconhece que em muitos casos constitucionais torna se dif cil decidir se alguma interpreta o proposta pode atender o crit rio da adequa o correspondente primeira dimens o interpretativa proposta por ele ou seja em termos de adequa o da correspond ncia do caso em quest o com a pr tica e a hist ria jur dica visando a aprova o no teste desta dimens o Entretanto no caso Roe vs Wade a decis o nestes termos n o resulta dif cil Ocorre que a alega o que tanto o juiz Blackmun como todos os demais rejeitaram a de que o feto seria uma pessoa constitucional facilmente descart vel na medida em que frontalmente constestada pela hist ria e pr tica judicial norte americana 4 A INTERVENCAO ESTATAL NO AMBITO DAS LIBERDADES JUSFUNDAMENTAIS A esse respeito cabe destacar que o conceito de pessoa como status a ser conferido a um feto por exemplo revela se extremamente difuso dificultando sua explicita o com respeito aos diversos mbitos onde se deseje aproxim lo j seja o cient fico filos fico religioso ou jur dico No caso em apre o a d cima quarta emenda da Constitui o norte americana determina que nenhum estado negar a nenhuma pessoa a igual prote o da lei mas n o h
156. posterior altera o nos termos do artigo 2012 do C digo Civil ou inclusivamente de sindica o por motivo da verifica o de v cios da vontade por ocasi o da sua forma o ou altera o RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 9 40 jan jun 2007 MARQUES J P Rem dio Em torno do estatuto da pessoa idosa no direito portugu s Obriga o de alimentos e seguran a social n o puder prestar quantias pecuni rias o juiz pode unilateralmente decretar o cum primento em esp cie com casa e companhia artigo 2005 2 do CC 3 2 CIRCUNST NCIAS QUE DESACONSELHAM A PRESTA O COM CASA E COM PANHIA PROBLEMAS DE CONVIV NCIA ENTRE PAIS E FILHOS ou NETOS H certas circunst ncias que desaconselham a fixa o dos alimentos nesta modalidade O credor pode na verdade ver comprometida a sua vida privada e a sua liberdade de decidir viver onde queira e com quem queira de tomar as suas pr prias decis es sobre o que comer os seus hor rios as suas prefer ncias de lazer v g programas de televis o sa das com amigos etc O devedor tamb m pode ver afectadas a sua intimidade o seu modo de vida quotidiano as suas rela es familiares etc Todavia se o devedor demonstrar que n o pode pagar uma quantia pecuni ria e que somente pode receber o credor em casa parece que essa sua atitude vale como ren ncia preserva o desta esfera ou reserva de intimidade de vida privada
157. pr prio Poder Judici rio em outras Pol ticas P blicas inclusive por alguns naquela que diz respeito sua pr pria atua o o que algo execr vel trouxe como consequ ncia a escassez de recursos obrigando um redimensionamento das Pol ticas P blicas incluso aquela da sa de e de distribui o de medicamentos Por outro lado o Poder Judici rio come ou de certo modo indis criminado a ditar a Pol tica P blica como se isso fosse poss vel diante do princ pio Republicano art 2 da CR e assim desencadeou se um aparente rem dio demo cr tico mas sem o devido fundamento a quem pudesse recte quem tivesse condi es e chegasse antes concedia se por liminares e senten as rem dios e produtos um tanto quanto sem crit rios revelia das regras regulamentares da Pol tica P bli ca Isso n o parecia nem legal nem justo porque era evidente que iria desestabilizar o sistema e gerar injusti a por mais bem intencionadas que fossem as decis es Ora quem negaria medicamentos a uma pessoa carente padecendo de Aids e outras do en as graves Aos ju zes em tais condi es como parece sintom tico dizer n o seria como que assinar a senten a de morte do requerente seria como dizer n o vida e em tais circunst ncias chamar para si uma responsabilidade que poderia e descarregada ou seja algo compreens vel diante dos valores que conduzem a cultura do pa s Qualquer um com um pouco de consci
158. presente artigo est embasado em quatro hip teses A primeira aquela que considera o conceito moderno de Soberania em pleno processo de fene cimento A segunda hip tese opera com os efeitos dos movimentos de integra o na Soberania moderna assim como a terceira hip tese est concebida a partir das mudan as no conceito de Soberania operadas pela globaliza o A quarta hip tese sustenta a necessidade de supera o do conceito moderno de Soberania 2 A FRAGILIDADE DO CONCEITO DE SOBERANIA As an lises em torno da fragilidade do conceito moderno de Soberania a pri meira hip tese elaborada para esse artigo n o s o recentes Jacques Maritain j ques tionava o conceito de Soberania em sua obra El Hombre y el Estado dizendo que as raz es para assim proceder o fato de que em suas origens hist ricas a Soberania como assinalou Jellinek um conceito pol tico que foi posteriormente transforma do para proporcionar uma base jur dica ao poder pol tico do Estado Constitucional Moderno A tese de Maritain que a filosofia pol tica deveria liberar se da palavra e do conceito de Soberania N o porque seja um conceito caduco ou em virtude de uma teoria sociol gico jur dica do Direito objetivo nem porque o conceito de Soberania cria dificuldades e confus es te ricas insuper veis no campo do Direito Internacio 6 PEREIRA Ant nio Celso Alves Soberania e p s modernidade In O Brasil e os novos desafios do direito in
159. problema da efetividade do Direito com a quest o do seu cumprimen to e de sua aplica o efetiva Por um lado tais teorias que t m como exemplo a de Karl Loewenstein 1976 afirmam que o Direito representa um ideal de sociedade que deve ser perseguido mas que todavia a pr pria realidade da sociedade pode se apresentar como um obst culo a todo o momento para que esse ideal seja realizado como se por um lado essa realidade n o fosse tamb m um constructo e por outro como se esse mesmo ideal de constru o de uma nova sociedade n o tivesse surgido e assim n o fizesse parte dessa pr pria sociedade que o projeta assumindo pois em ltima an lise uma postura que agrava o problema que pretendem denunciar Carvalho Netto 2002 46 52 Tudo isso ao inv s de procurar mostrar como que esses ideais de demo cracia e de justi a esses anseios por uma vida mais solid ria por uma rela o de conviv ncia pacifica etc j fazem parte da nossa conviv ncia ao se buscar resgatar criticamente seus vest gios na nossa pr pria hist ria preciso explorar as tens es presentes nas pr ticas jur dicas cotidianas e reconstruir de forma adequada ao paradig ma procedimentalista do Estado Democr tico de Direito os fragmentos de uma racio nalidade normativa j presente e vigente nas pr prias realidades sociais e pol ticas pois exatamente essa dimens o de idealidade destranscendentalizada que torna inclusive pass vel
160. produz legitimidade Sob essa premissa qualquer ato fundador abre a possibilidade de um processo ulterior de ten tativas que a si mesmo se corrige e que permite explorar cada vez melhor as fontes do sistema dos direitos Habermas 2003a 167 4 A CONSTITUI O DA REP BLICA BRASILEIRA E SEU SENTI DO PERFORMATIVO A Constitui o de 1988 um marco important ssimo se n o for o mais im portante na nossa hist ria recente de um projeto que transcende ao pr prio momen to de promulga o da Constitui o e que lhe d sentido normativo de um projeto que muito anterior que vem se desenvolvendo ainda que sujeito a trope os a atropelos h muito tempo Numa leitura reconstrutiva a Constitui o reafirma mais uma vez porque os reinterpreta os grandes ideais de autonomia e de emancipa o presentes 5 Quem n o parece compreender adequadamente o que seja reconstru o para a Teoria Discursiva do Direito e do Estado Democr tico de Direito de Jiirgen Habermas o meu colega lvaro Ricardo Souza Cruz que apoia do numa leitura equivocada de Michel Rosenfeld afirma que minha posi o em CATTONI DE OLIVEIRA in SAMPAIO 2004 131 e seguintes pode parecer insuficiente CRUZ in GALUPPO 2006 97 Afinal se a nega o pressup e crit rios normativos com base nos quais se deva julgar criticamente o passado como veremos em seguida de se perguntar a Cruz como determinar tais crit rios normativos a n o ser
161. reconstrutivamente HABERMAS 2001 48 49 Ou ser que tais crit rios normativos seriam dados a priori ou transcendentais ou mesmo platonicamente transcendentes ahist ricos RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 141 160 jan jun 2007 OLIVEIRA Marcelo A Cattoni de A Constitui o entre o direito e a pol tica uma reflex o sobre o sentido performativo do projeto constituinte do estado democr tico de direito no marco da teoria do discurso de Jiirgen Habermas nas grandes revolu es do final do s culo XVIII Habermas 2003b 193 Porque n s tamb m somos herdeiros de um processo constitucional que se desenvolve h pelo menos duzentos anos que deve ser relido permanentemente no sentido de que s se garantem condi es para o exerc cio da liberdade em liberdade Esses duzentos e poucos anos de experi ncia constitucional da humanida de trazendo inclusive a universaliza o do fen meno do constitucionalismo revelam se hoje para n s um processo de aprendizado a ser reflexivamente assumido Carvalho Netto in Sampaio 2003 155 Assim com os olhos postos no futuro que se projeta com o ato de funda o que representa a Constitui o poss vel reconstruir tamb m um outro passado Um novo passado comprometido com esse projeto de futuro Pois o nosso passado res gatado nessa perspectiva n o s um passado de frustra es Pois a reconstru o da hist ria e poder amos diz
162. referido paradigma De fato uma concep o positivista naturalista de ci ncia torna dif cil a admiss o da dogm tica penal como produtora de verdadeiro saber cient fico Segun do este modelo te rico como visto anteriormente o m todo h de ser o emp rico e se poss vel o experimental preferido das ci ncias da natureza A atividade cient fica baseia se na observa o rigorosa dos fatos objetos da investiga o Desse modo ape nas os fatos pass veis de observa o emp rica podem ser objeto da ci ncia exceto os relativos l gica e matem tica Por outro lado a concep o positivista da ci ncia exige que os fatos investigados sejam objeto de explica o No mbito das ci ncias sociais admite se que os fatos sociais sejam compreendidos e n o propriamente ex plicados na medida em que precisam ser submetidos a uma valora o O m todo causal explicativo das ci ncias naturais corresponderia assim ao m todo compre ensivo das ci ncias sociais ci ncias culturais Tanto numa como noutra hip tese o saber cient fico n o admite a possibilidade de formula o dos enunciados prescriti vos caracter sticos da dogm tica penal De fato o m todo experimental n o tem lugar na ci ncia penal O m todo dogm tico bastante diverso do m todo das demais ci ncias inclusive das ci ncias sociais O cientista do direito penal realmente n o se limita a explicar ou a tornar poss vel a compreens o dos problemas que i
163. regras acima indicadas e dentro dessa linha nossa atividade passa a ser orientada pelos princ pios e objetivos da nova lei 2 Elei es para Presidente da Rep blica Senado e C mara Federal Governo e Assembl ias Legislativas Estaduais 189 190 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 187 204 jan jun 2007 BREGA FILHO Vladimir SALIBA Marcelo Gon alves Usu rios e dependentes na nova lei de drogas Descriminaliza o transa o penal e Retroatividade ben fica 1 DROGAS PARA USO PR PRIO E A NOVA LEI DE T XICOS O crime anteriormente definido no artigo 16 da Lei 6 368 de 21 de outubro de 1976 n o foi abolido pela nova lei existindo nova figura t pica para os usu rios e dependentes de entorpecentes A nova figura est descrita no artigo 28 e tem a se guinte reda o Quem adquirir guardar tiver em dep sito transportar ou trouxer consigo para consumo pessoal drogas sem autoriza o ou em desacordo com deter mina o legal ou regulamentar ser submetido s seguintes penas Alguns doutrinadores v m discutindo e afirmando que houve descrimina liza o com a nova lei sob o fundamento de que n o mais havendo pena privativa de liberdade reclusiva ou detentiva inexiste crime e inexistindo pris o simples ou multa inexiste contraven o penal At j se acena com uma nova classifica o dou trin ria infra o sui generis A discuss o se h ou n o cr
164. responde e responder pelas consequ ncias Mas isso n o bom para ningu m USU RIOS E DEPENDENTES NA NOVA LEI DE DROGAS DESCRIMINALIZA O TRANSA O PENAL E RETROATIVIDADE BEN FICA VLADIMIR BREGA FILHO MARCELO GONGALVES SALIBA RESUMO A nova lei de drogas inovou no ordenamento jur dico ao despenalizar a conduta crimi nal dos usu rios e dependentes de drogas estabelecendo unicamente penas restritivas de direitos e n o privativas de liberdade ou pecuni ria Rompeu se com a tradicional justi a penal e um modelo de justi a penal terap utica ganhou espa o em nosso orde namento Os princ pios e as regras da novatio legis determinam uma interpreta o sis tem tica em busca do tratamento e ressocializa o social dos usu rios e dependentes tanto no momento da subsun o da conduta ao tipo quanto na aplica o das medidas e penas alternativas e no conflito entre as leis penais no tempo Palavras chave Usu rios e dependentes Drogas Despenaliza o Descriminaliza o Transa o penal Retroatividade ben fica Mestre em direito pela ITE Bauru e Doutor em direito pela PUC SP Coordenador e professor do Programa de Mestrado em Ci ncias Jur dicas da Faculdade Estadual de Direito do Norte Pioneiro em Jacarezinho PR Promotor de Justi a em S o Paulo e autor do livro Suspens o condicional da pena e suspens o condicional do processo publicado pela editora JHMizuno ne Mestrando em Ci ncias Jur dicas
165. rie cuja gra vidade dos efeitos desconhecidos s se percebe a m dio e longo prazos 58 Trata se da adapta o de um exemplo citado por NORONHA Fernando op cit p 648 59 Como desenvolvimento progressivo e o emprego alargado da tecnologia da recombina o do DNA a tend n cia que os mesmos comportamentos danosos se repitam com freqii ncia cada vez maior Cf NORONHA Fernando op cit p 648 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 297 316 jan jun 2007 SILVA Reinaldo Pereira e A biosseguran a e o instituto da Responsabilidade civil A capacidade de criar danos graves e ou irrevers veis um risco que acompa nha o emprego e ou desenvolvimento das modernas tecnologias Em algumas situ a es o risco certo em outras incerto Lidar com o risco em qualquer situa o de modo a preveni lo a fun o da biosseguran a H quem entenda que diante de riscos incertos o modelo de gest o de que se socorre o princ pio da precau o n o necessariamente objetiva a elimina o dos riscos mas sim seu controle e na melhor das hip teses sua diminui o O que signi fica dizer que o modelo de decis o fundado na gest o de riscos admite que riscos de danos graves e ou irrevers veis possam ser assumidos quando da implementa o de uma a o No plano doutrin rio nada mais err neo e no que concerne a certos au tores mal intencionado S no plano do mercado em que o ri
166. s o os mesmos do compromisso arbitral Palavras chave Conven o de arbitragem Cl usula compromiss ria Pressupostos e requisitos da cl usula compromiss ria cheia 1 CONVEN O DE ARBITRAGEM A conven o de arbitragem pode ser definida como um acordo de vontade normalmente por escrito estabelecido por partes com capacidade para contratar em que estas atribuem compet ncia a um ou mais rbitros para solucionar por meio da arbitragem certos lit gios presentes ou futuros oriundos das rela es contratuais ou ex tracontratuais indicadas na referida conven o de arbitragem O aludido conceito est x Mestre e Doutor em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina UFSC Professor dos Cursos de Gradua o e de P s gradua o em Direito da UFSC 268 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 267 296 jan jun 2007 SANTOS Ricardo Soares Stersi dos Sobre a cl usula compromiss ria cheia inspirado no disposto no artigo II inciso 1 da Conven o de Nova Iorque e no artigo 72 inciso 1 da Lei Modelo do Uncitral para Arbitragem Comercial Internacional A partir do conceito podem ser identificadas algumas das caracter sticas da conven o de arbitragem a autonomia da vontade b natureza contratual c capaci dade para contratar d forma escrita e solu o de lit gios j existentes ou ainda que possam vir a existir f limites da arbitrabilidade g limites
167. servicios de la salud de todos los 51 pa ses europeos El sumario en Base de Datos de los perfiles en HiTs de cada pa s Estos estudios de los que muchos de ellos est n publicados en colaboraci n con la editorial Open University Press 10 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 41 70 jan jun 2007 OZONAS Bartolom Ribas RODRIGUES Ney Lobato El observatorio europeo en salud Publicaciones Observatory Series Intercambio r pido Colaboraci n con otras instituciones Edici n de libros y monograf as Incorporaci n de estudios l der del exterior Difusi n de Revistas sanitarias y de la especialidad para informar a los responsables de las normativas Eurohealth Euro Observer Reuniones cient ficas Internet www observatory dk REFORMA DE LOS SERVICIOS SANITARIOS Es importante conocer la satisfacci n de los ciudadanos y su confianza en la calidad de sus servicios sanitarios Se cree preciso y necesario presionar para las re formas sanitarias en Europa Josep Figueras del Observatorio Europeo en abril 2005 abre el debate sobre convergencias y divergencias en los sistemas sanitarios de Euro pa Se plantearon los siguientes temas en discusi n 11 Cambios en las necesidades en salud Envejecimiento enfermedades degene rativas perinatales gen ticas mentales y cr nicas Nolte and McKee 2005 Desarrollo tecnol gico su implantaci n Desarrollo de la nutr
168. sociologia a criminologia a ci ncia pol tica etc Por m em um sentido mais rigoroso ou estrito a dogm tica jur dico penal apresenta caracter sticas totalmente diversas das referidas ci ncias sociais constituindo se uma disciplina mpar e bastante peculiar Afirma se que a ci ncia penal uma aut ntica ci ncia social muito embora conserve a sua natureza dogm tica e mantenha se como uma disciplina n o emp ri ca Neste sentido reconhece se que s ser convincente uma concep o de Ci ncia do Direito como Ci ncia Social que n o s n o se oponha mas que facilite o cum primento do objetivo inescap vel da Ci ncia Jur dica a saber o conhecimento das normas vigentes que resulte til par sua aplica o pr tica Prop e se desse modo que a disciplina possa investigar os fatos sociais cientificamente rompendo com a tradi o representada pela dicotomia entre saberes dogm ticos isto entre ci ncias normativas que t m a norma jur dica como objeto formal e ci ncias sociais ou seja disciplinas emp ricas interessadas na investiga o dos fatos da realidade social No entanto diga se mais uma vez o fim da dicotomia encontra se na depend ncia da dogm tica penal manter seu objeto a norma penal seu m todo dogm tico e n o emp rico e sua tradicional miss o de natureza pr tica A partir dos anos 70 do s culo passado teria ocorrido uma inflex o nos ru mos da ci ncia penal na dire o da rea
169. te orientada Ao jurista concretizador cabe a tarefa de trabalhar a partir do texto da norma editado pelas entidades democr ticas e juridicamente legitimadas pela ordem constitucional Por sua vez a norma de decis o instituto de representa o da ordena o imediata e concretamente aplic vel a um problema n o se apresenta como aunt noma da norma jur dica e nem como uma decis o voluntarista do sujei to de concretiza o A norma de decis o deve neste sentido reconduzir se sempre norma jur dica geral Habermas cita jurisprud ncia do Tribunal Constitucional alem o que assu me que o Direito n o se resume ao conjunto das leis escritas e reconhece existir nos estatutos positivos do Poder do Estado que tamb m t m fundamento na Constitui o um acr scimo do que deve ser reconhecido como Direito e que deve ser levado em considera o no momento da busca da realiza o de seu sentido nas decis es judiciais Assim a interpreta o ser encontrada sob a forma de uma argumenta o racional Para Habermas 1997a p 303 esse tipo de formula o transparece uma autocompreens o problem tica do Tribunal porque lhe atribui a fun o de desenvol vimento criativo do Direito A cr tica dessa vis o de forma se justifica tanto a interpreta o constitucio nal quanto a comum t m um car ter criativo Essas compet ncias n o seriam uma amea a divis o de poderes No modelo liberal a separa o de pode
170. todos das ci ncias da natureza nos termos ima ginados pelos positivistas Estes afirmam corretamente ser imposs vel tratar se os fatos sociais como se coisas fossem na medida em que desde o momento em que a a o desempenha um papel existe inevitavelmente refer ncia a motiva es ob jetivos e valores Os ju zos de valor est o presentes por sinal desde os instantes iniciais da pesquisa cient fica em sociologia do direito Ao vislumbrar um problema a ser estudado ao construir uma hip tese de trabalho ao escolher a sua linha de argumenta o ao apresentar os resultados da pesquisa enfim em todas estas fases da atividade de investiga o o pesquisador revela uma determinada vis o pessoal acerca da sociedade e dele pr prio Por outro lado ainda que a completa objetiva o fosse poss vel n o seria desej vel haja vista que se estaria renunciando a conhecer tudo o que da ordem das significa es das intencionalidades das finalidades dos valores em suma tudo o que constitui a face interna da a o perdendo se exata mente a oportunidade de captar o que h de mais caracter stico de mais central nos fen menos sociais Para os que compartilham este entendimento ent o revela se imposs vel evitar que a hip tese de trabalho se relacione a um procedimento pr concebido por parte do pesquisador Pode se entretanto adotar uma postura te rica tendente a reduzir ao m ximo a propens o existen
171. tucional dentro dos limites rigorosos da Dogm tica Constitucional O esfor o aca d mico tem sido no sentido de apresentar solu es de operacionaliza o do Judi ci rio ante o aumento de demandas De temas como o da import ncia dos juizados especiais epistemologicamente confusa discuss o sobre a aplica o do princ pio da proporcionalidade o pensamento jur dico conservador nacional tem apresentado certa dificuldade em superar seu passado comprometido com a doxa dominante Ver 175 176 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 161 178 jan jun 2007 MONTEIRO Cl udia Servilha A racionalidade da decis o judicial constitucional al m da Constitui o uma tarefa necess ria ao estudioso do Direito hoje para com preender a decis o judicial constitucional A Pol tica o territ rio das escolhas de car ter p blico sedimentadas no com promisso com a responsabilidade No ambiente pol tico contudo os conflitos n o v em suas respostas serem gestionadas de acordo com o modelo da justi a processual Muitas vezes a controv rsia prov m de advers rios pol tico ideol gicos e n o de advogados promotores e procuradores que t m entre si o pacto intersubjetivo de respeito pelas refer ncias institucionalizas juridicamente A a o pol tica institucionalizada torna se um dos recursos contra toda esp cie de mazelas observadas na Sociedade O embate pol tico n o assume a forma de um
172. tutela judicial que deve compreend los inseridos num contexto conflitual As decis es judiciais pautadas no tema destas discuss es enfrentam con stantemente limita es interiores ao pr prio processo perverso de delibera o A heran a do saber jur dico acumulado na m quina de decidir do Estado obstaculiza a autocompreens o pressuposta dos agentes deste tipo de decis o judicial da fun o politica da sua pr pria tarefa O patrim nio de concep es jur dicas e pol ticas carre gadas pelos agentes em tudo estranho inclusive possibilidade de tutela de direitos oriundos n o de fontes formais do paradigma liberal do Direito e do Estado e sim de um contexto extra estatal de conquista e consolida o de transforma es produzidas pela pr pria Sociedade como no entendimento do pluralismo jur dico 1 O PROBLEMA DA RACIONALIDADE DA DECIS O CONSTI TUCIONAL A assimila o dos discursos te ricos no processo de tomada da decis o cons titucional pressup e a an lise do pr prio ndice de legitimidade do agente da decis o constitucional A racionalidade da decis o pol tica depende como visto da legitimi dade do agente e do pr prio fundamento da decis o A primeira exig ncia p e no vamente o tema da controv rsia sobre os limites entre as fun es jurisdicionais e as legislativas O problema que se apresenta o de como a decis o constitucional pode ser racional sem exercer fun o legislativa A recondu
173. um todo que tem seu funcionamento regrado s vezes mais de perto s vezes mais a dist ncia mas sempre em ltima an lise pela supremacia do Direito Constitucional Al Sabemos outrossim que a impetra o de mandado de seguran a contra ato jurisdicional embora pac fica est condicionada a certos requisitos que tamb m j est o delimitados Por isso o Supremo Tribunal Federal editou a S mula 267 cujo teor o seguinte N o cabe mandado de seguran a contra ato judicial pass vel de recurso ou correi o Ap s a edi o da S mula entretanto o pr prio Supremo Tri bunal Federal tem abrandado seu rigor decidindo que embora cab vel recurso sem efeito suspensivo vi vel a impetra o do mandamus se a parte puder sofrer dano de dif cil repara o De qualquer modo interpretando de forma contr ria o teor da S mula pode mos concluir que o mandado de seguran a cab vel contra as decis es judiciais que n o s o impugn veis mediante recurso ou correi o bem como das decis es que n o admitem recurso com efeito suspensivo e podem causar dano de dif cil repara o No que toca ao cabimento do mandado de seguran a no processo de execu o Araken de Assis ap s indicar decis o proferida pelo STJ sustenta referindo se aos embargos que trata se de rem dio processual espec fico de oposi o execu o consoante reza o art 736 insubstitu vel por outro como o mandado de seguran a
174. uma lei posterior reger de forma mais rigorosa o delito ela n o ser aplica da para regular os fatos anteriores sua vig ncia Como sabido toda incrimina o de conduta sob a amea a de uma pena depende de uma previs o legal que seja pr via ao fato o que se d por for a do Princ pio da Legalidade que tem sede constitucional art 5 XXXIX da CF Por conseguinte antes de uma incrimina o legal o fato deve ser considerado penalmente l cito e o que l cito n o pode ser apenado Assim como proibido lei nova incriminar uma conduta que at ent o n o era proibida pelo Direito Penal tamb m n o permitida a retroatividade para aumentar a pena de algum delito j existente no ordenamento nem para prejudicar de qualquer forma o r u Como diz Jescheck A irretroatividade das leis penais significa que uma a o que era impune no momento de sua realiza o n o pode ser considerada depois como pun vel e que da mesma forma est proibida uma agrava o da pena j existente que se opere pelo mesmo modo Todavia a lei penal que de algum modo beneficia o agente tem efic cia retro ativa A exposi o de motivos da Parte Geral do C digo Penal elucidativa sobre o assunto ao dispor que Na aplica o da lei penal no tempo o Projeto permanece fiel ao crit rio da lei mais benigna Resguarda se assim a aplica o da Lex mitior de qualquer car ter restritivo no tocante ao crime e a pena
175. usula compromiss ria envolve riscos maiores do que o compromisso porque quando as partes a estipulam ignoram a natureza dimens es e con sequ ncias do lit gio ou lit gios que podem surgir em decorr ncia do cumpri mento e interpreta o do contrato Entenda se que as partes ap s o surgimento do lit gio poder o vir a consta tar que a arbitragem n o se configura a melhor forma de composi o das diferen as ou mesmo que as regras apontadas na cl usula n o s o as mais adequadas para se aplicar na resolu o do lit gio fato esse que anularia algumas das vantagens preco nizadas para o instituto Diante dessa situa o e de outras quest es como a natureza jur dica da cl u sula compromiss ria certas legisla es n o estabelecem a possibilidade de instaura o do ju zo arbitral a partir dela e somente a partir do compromisso arbitral ou seja ap s o surgimento do conflito Conforme Rocha uma das interpreta es utilizadas para negar a possibilida de de instaura o da arbitragem a partir da cl usula o seu enquadramento como mera promessa de contratar ou ainda como contrato preliminar sendo o compro misso arbitral designado como o contrato 18 ROCHA 1998 p 60 19 o caso da legisla o Argentina C digo Procesual Civil y Comercial de la Naci n Argentina Ley n 17454 apesar do entendimento diverso de autores como Grigera Na n que entende que diante da ratifica o pela Argentina d
176. utiliza m dias especulativas o governo tenta decidir a propor o na qual a maioria das pessoas ou as pessoas em m dia teriam segurado Aquele concordo um compromisso genu no com a concep o din mica de igualdade imposto a n s por necessidades pr ticas Mas o dano limitado mercados de seguro reais estar o ainda dispon veis mesmo em comunidades que adotam o seguro hipot tico como base para um esquema de tributa o e pessoas que querem mais seguros que a m dia podem adquiri los nos mercados reais Em qualquer caso a igual considera o requer apenas o melhor que possamos fazer RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 129 140 jan jun 2007 DWORKIN Ronald Valores entram em conflito Uma perspectiva de um ouri o Assim n o acredito que estas sejam obje es convincentes contra a explica o din mica da igualdade claro que n o se segue que n o existam boas obje es que n o considerei Ou que uma melhor concep o de igualdade n o possa ser en contrada Mas devemos nos voltar agora para a liberdade Que valor a concep o di n mica de liberdade falha em captar Podemos construir uma resposta ao longo das linhas que se seguem sempre ruim que a plasticidade natural do esp rito humano seja frustrada Se quero tomar sua propriedade ent o ser necess rio impedir me mas h sem d vida algo lament vel quando sou impedido Algu m talvez um seguid
177. vel existir um efetivo conhecimento cien tificamente fundado em direito penal Neste caso quais seriam as condi es para a pesquisa cient fica Os cap tulos posteriores pretendem dar uma resposta satisfat ria a estas indaga es atrav s de certas orienta es que nos parecem relevantes 2 A PECULIAR NATUREZA DO CONHECIMENTO PENAL A cientificidade do conhecimento em direito penal n o esteve entre as preo cupa es dos estudiosos deste ramo do direito at meados do s culo XIX Nesse per odo uma violenta rea o empreendida contra a filosofia metaf sica penal procurou reafirmar a cientificidade do saber penal numa dimens o totalizadora que acabou por destruir a autonomia cient fica da disciplina Visando supera o da situa o existente produziu se um dos primeiros esfor os consistentes no sentido de reafir mar a autonomia metodol gica do saber penal tendo sido o tecnicismo jur dico que na It lia se encarregou da tarefa sob a inspira o do positivismo jur dico penal ale m o que teve em Binding seu m ximo representante A proposta te rica do tecnicismo jur dico pretendeu dotar a ci ncia penal de m todo objeto e miss o distintos daqueles caracter sticos das demais ci ncias criminais n o dogm ticas Para os adeptos desta corrente do pensamento jur dico penal tratava se em suma de resistir aos esfor os empreendidos pelo positivismo naturalista de reduzir a ci ncia criminal a uma disciplina em
178. vontade das partes quanto escolha da arbitragem e 48 Por meio da a o de nulidade da senten a arbitral fundamentada na nulidade da conven o de arbitragem mediante recurso contra a senten a arbitral nos casos das legisla es que prevejam uma inst ncia judicial ou arbitral recursal para a inst ncia arbitral da a o de embargos execu o da senten a arbitral ou ainda mediante defesa oposta contra a o de reconhecimento e execu o de senten a arbitral estrangeira 49 ABREU FILHO 1995 p 125 126 50 Os v cios que desqualificam o consentimento s o erro dolo e coa o Os v cios sociais simula o e fraude contra credores tamb m podem vir a gerar a anula o da conven o de arbitragem 281 282 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 267 296 jan jun 2007 SANTOS Ricardo Soares Stersi dos Sobre a cl usula compromiss ria cheia ainda proceder verifica o se esta escolha foi livre ou seja n o pass vel de qualquer v cio de consentimento Tamb m se exige que a cl usula arbitral seja redigida de maneira clara demons trando a inten o das partes em se submeter arbitragem e em afastar a compet ncia do Poder Judici rio em rela o ao m rito do conflito A reda o de cl usula obscura contradit ria ou que gere qualquer d vida quanto escolha da arbitragem pode refletir no comprometimento da pr pria manifesta o de consentimento das part
179. 006 p 199 ss pp 201 205 pp 231 242 Jo o VAZ RODRIGUES O Consentimento Informado no Ordenamento Jur dico Portugu s Elementos para o Estudo da Manifesta o de Vontade do Paciente Coimbra Editora Coimbra 2002 p 218 2 Sobre este tipo social ou legal p ex em Espanha de contrato pelo qual ao abrigo da Ley 41 2003 de 18 de Novembro de protecci n patrimonial de las personas com discapacidad y de modificaci n del C digo Civil de la Ley de Enjuciamiento Civil y de la Normativa Tributaria com esta finalidad que alterou os artigos 1791 a 1797 do referido C digo Civil uma pessoa transmite certos bens a outra pessoa comprometendo se o adquirente a entregar periodicamente uma quantia obriga o de dare e a prestar um acervo de servi os obriga o de facere durante toda a vida do alienante ou ao abrigo de uma condi o resolutiva indepen dentemente das possibilidades ou das necessidades concretas do alienante margem portanto do crit rio de proporcionalidade que ilumina a quantifica o da obriga o de alimentos legais cfr Eugenio LLAMAS POMBO la tipificaci n del contrato de alimentos in Mariano ALONSO P REZ Eva Maria MART NEZ GAL LEGO Justo REGUERO CELADA coord Protecci n Jur dica de los Mayores La Ley Madrid 2004 p 193 ss I ZURITA MART N Contratos vitalicios forma y simulaci n in Actualidad Civil 2001 p 909 ss entre n s veja se Paula T VORA VITO
180. 151 152 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 141 160 jan jun 2007 OLIVEIRA Marcelo A Cattoni de A Constitui o entre o direito e a pol tica uma reflex o sobre o sentido performativo do projeto constituinte do estado democr tico de direito no marco da teoria do discurso de J rgen Habermas 5 O FUNDAMENTO DE LEGITIMIDADE DO PROJETO CONSTI TUINTE DO ESTADO DEMOCR TICO DE DIRFITO E A REVI S O DA TEORIA DO PODER CONSTITUINTE Afinal qual o fundamento de legitimidade do projeto constituinte do Estado Democr tico de Direito sen o a pr pria constru o e proje o a um futuro aberto des sa legitimidade Habermas 2003b 193 E de uma legitimidade atrav s da legalidade do reconhecimento segundo o qual se deve inclusive rever a concep o francesa e tra dicional de poder constituinte como ato de for a e compreender que hoje ap s mais de dois s culos de Constitucionalismo o poder constituinte requer mais do que a simples e bruta tomada do poder ou manipula es palacianas para obter apoio do povo Car valho Netto 2002 45 Nesse sentido para Menelick de Carvalho Netto o poder consti tuinte embora ilimitado em rela o ordem com a qual rompe encontra se vinculado a criar institui es capazes de garantir esses princ pios liberdade e igualdade jur dica e politicamente pois ao institucionali zar o poder p blico o faz de tal modo que a pr pria co
181. 169 72 A designa o tribunal arbitral para a situa o de um rg o colegiado de rbitros sempre em n mero mpar decorre da interpreta o de diversos dispositivos da LAB tais como artigo 13 par grafos 4 e 5 artigo 24 par grafo 1 artigo 26 par grafo nico etc 73 Conforme artigo 13 par grafo 1 da LAB Art 13 1 As partes nomear o um ou mais rbitros sempre em n mero mpar grifo nosso 289 290 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 267 296 jan jun 2007 SANTOS Ricardo Soares Stersi dos Sobre a cl usula compromiss ria cheia Outro dos requisitos facultativos autoriza que as partes possam optar pela arbitragem ad hoc ou pela arbitragem institucional A arbitragem ad hoc organizada pelas partes A escolha da arbitragem ad hoc gerar para as partes a obriga o de negociarem e formularem as regras aplic veis para a ocasi o conflito Ser o as regras estipuladas pelas partes que dever o ser aplicadas pelo rbitro e que ir o reger o desenvolvimento da arbitragem desde que n o violem a ordem p blica caso em que poder o ser afastadas pelo rbitro A op o pela arbitragem institucional faz com que as partes se submetam s regras previamente estabelecidas no regulamento de arbitragem da institui o es colhida para o julgamento da demanda Nessa hip tese a liberdade das partes se restringe escolha da institui o ao qu
182. 41 n 47 p 179 186 jan jun 2007 COUTINHO Jacinto Nelson de Miranda Da pol tica p blica ditada pelo poder judici rio no tocante sa de p blica concretas tornar se ia um caso dif cil como s i acontecer Pois De h muito autores como Lenio Streck j desmi s tificaram essa cis o entre casos f ceis e casos dif ceis Como ele diz isso pura metaf sica O dif cil de hoje o f cil de amanh porque acentua ele a quest o depende de pr compreens o o caso n o em si dif cil ou f cil simplesmente um caso D se tr s passos para frente e se agregam tr s passos de complexidade numa corrida viciosa manejada por alguns muito bem como mero argumento ret rico Resolver mesmo como interessa n o resolve O bus lis enfim n o se aloja a de forma a receber resposta simples e rasteira Bueno quando em jogo est a vida das pessoas ou a dignidade da pessoa humana precisaria arrecadar muito peso para colocar no outro prato da balan a e faz lo pender para ele Na pr tica por m n o bem assim ju zes bem intenciona dos s rios e garantistas se bem que se anda lendo mal Ferrajoli isso quando se l de modo a permitir ao professor de Roma quase poder usar a par frase de Marx je ne sui pas marxiste mant m serem humanos amontoados empilhados depositados como se fossem coisas em cadeias e penitenci rias do pa s inteiro tudo como se n o fosse uma ofensa inom
183. 8 Afinal a teoria do poder constituinte um tema que entre os constitucionalistas e cientistas pol ticos teria pouco avan ado em rela o formula o que lhe teria dado um autor cl ssico como Sieyes 2001 sem que contudo se tivesse atentado adequa damente bom frisar para as especificidades dos movimentos constitucionais ingl s norte americano e alem o em face do movimento constitucional franc s 1 Sobre a obra habermasiana recente e o Direito ver CHAMON JUNIOR 2007 e SALCEDO REPOL S 2003 2 Para uma sugestiva e perspicaz an lise do pensamento de Sieyes sobre o pouvoir constituant da Nac o ver ARENDT 1990 130 131 3 Com movimentos constitucionais n o quero dizer que n o se possa falar do constitucionalismo como fen meno universal apenas reconhecer os modos espec ficos com que os princ pios constitucionais do Estado democr tico de Direito e sua autocompreens o ganharam densidade em contextos diversos Quem aborda tal quest o com a erudi o que lhe pr pria CANOTILHO 2002 49 84 Para uma an lise das continuidades e descontinuidades entre o constitucionalismo hist rico ingl s eo constitucionalismo norte americano e espe cialmente no que se refere pr pria inven o setecentista do conceito moderno de Constitui o ver PINTO 2004 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 141 160 jan jun 2007 OLIVEIRA Marcelo A Cattoni de A Constitui o e
184. 8 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 111 128 jan jun 2007 BRAND O Cl udio Interpreta o constitucional da aplica o da lei penal no tempo Art 5 1 As normas definidoras de direitos e garantias fundamentais t m aplica o imediata Assim para efeito da aplica o da lei penal no tempo retroage se a lei mais ben fica a partir da sua publica o n o sendo necess rio esperar sua entrada em vi gor j que a lei na esfera penal um Garantia Fundamental com aplica o imediata por for a de dispositivo constitucional Uma outra quest o interessante refere se retroatividade favor vel de uma interpreta o jurisprudencial consolidada Visualizemos esta quest o com um exem plo em face de uma antiga decis o do Supremo Tribunal Federal brasileiro o uso de arma de brinquedo id nea para enganar no delito de roubo justifica a aplica o da forma qualificada daquele crime Tal entendimento embora deveras critic vel ganhou um significativo eco na jurisprud ncia p tria Imagine se para efeito de ar gumenta o entretanto que o pr prio STE conhecendo um recurso extraordin rio de sua compet ncia declare supervenientemente que tal interpreta o inconsti tucional Imagine se ainda que esta nova decis o do STF acarretou a modifica o posterior da interpreta o jurisprudencial dos demais tribunais sobre a forma qua lificada do tipo de roubo que n o mai
185. 8 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 187 204 jan jun 2007 BREGA FILHO Vladimir SALIBA Marcelo Gon alves Usu rios e dependentes na nova lei de drogas Descriminaliza o transa o penal e Retroatividade ben fica de aboli o da pena a extin o da punibilidade deve ser reconhecida sem qualquer outra possibilidade Para aqueles outros que defendem a possibilidade de ofereci mento da den ncia em caso de descumprimento somente o injustificado descum primento autorizaria o in cio da a o penal N o isso que ocorre nesse caso pois o descumprimento se d pela aboli o da pena fruto de uma altera o legislativa sem qualquer interfer ncia do autor do fato N o poss vel ent o o desfazimento da transa o para oferecimento da den ncia bem como a formula o de nova proposta aos moldes da nova lei Ocorreu a preclus o consumativa e tendo ocorrido a aboli o o caso de extin o da punibilidade O reconhecimento da aboli o decorre da imperativa determina o do artigo 48 par grafo 5 de que nas transa es penais observar se o as penas previstas no artigo 27 bem como seus limites sem qualquer liberdade de consenso na escolha de outras san es Ora se o legislador determinou a aplica o dessas penas nicas pre vistas todas as demais est o vetadas e abolidas para a norma penal incriminadora sob estudo o que impede a execu o de penas impos
186. A nfase liberal nos direitos individuais negligencia as respon sabilidades que as pessoas devem comunidade de acordo com essa reivindica o e a permissividade liberal que encoraja as pessoas a desenvolver seu pr prio senso pessoal de moralidade p e em perigo o esp rito da comunidade o qual depende de um senso comum e compartilhado de imperativos morais Assim novamente uma dif cil escolha necess ria e de acordo com muitos cr ticos do liberalismo os Esta dos Unidos t m errado nas ltimas d cadas ao seguir a dire o da liberdade liberal tempo dizem esses cr ticos de restabelecer o equil brio H outros exemplos de conflitos de valor com um impacto menos pol tico um senso comum na teoria moral por exemplo que as pessoas sempre ou ao menos algumas vezes confrontem dilemas morais nos quais elas agem erradamente n o importa o que fa am Deus ordenou a Isaac que escravizasse seu pr prio filho o patriota transtornado de Jean Paul Sartre teve que decidir se deixava sua m e despro tegida para se integrar resist ncia contra os nazistas a Sophie de William Stryon teve que escolher uma de suas crian as para salvar deixando outra morrer Esses s o dilemas morais mas podemos facilmente construir dilemas ticos tamb m Gaugin teve que decidir se seu papel em sua fam lia era mais importante que o talento que o chamava ao Taiti para pintar Algu m que voc s conhecem pode ter tido que tomar uma
187. A NA N Horacio A Ratificaci n por la Argentina de la convenci n de Nueva York de 1958 sobre reconoci miento y ejecuci n de laudos arbitrales extranjeros La ley Tomo 1989 C GUERREIRO Jos Alexandre Tavarres Fundamento da arbitragem do com rcio internacional S o Paulo Saraiva 1993 KROETZ Tarc sio Ara jo Arbitragem Conceitos e pressupostos de validade S o Paulo RT 1998 LEE Jo o Bosco Arbitragem internacional comercial nos pa ses do Mercosul Curitiba Juru 2002 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 267 296 jan jun 2007 295 SANTOS Ricardo Soares Stersi dos Sobre a cl usula compromiss ria cheia MAGALH ES Jos Carlos de Do estado na arbitragem privada S o Paulo Max Limonad 1988 MARANI Giovanni Aspetti negoziali e aspetti processuali dell arbitrato Turim 1966 MIRANDA Jorge Direito internacional p blico Lisboa Pedro Ferreira Editor v 1 1995 NERY JUNIOR Nelson Princ pios do processo civil na constitui o federal S o Paulo RT 3 ed 1996 PAZARTZIS Photini Les engagements internationaux en mati re de r glement pacifique des diff rends entre tats Paris Librairie G n rale de Droit et de Jurisprudence 1992 PORTUGAL Lei n 31 de 29 de agosto de 1986 Lei de Arbitragem Volunt ria Portuguesa PUCCI Adriana Noemi Arbitragem comercial nos pa ses do mercosul S o Paulo LTR 1997 RECHSTEINER Beat Walter Arbit
188. A lei de introdu o ao C digo Penal da d cada de 40 Decre to Lei 3 914 41 e est sujeita a todas as regras e princ pios referentes legisla o ordin ria inclusive com possibilidade de n o recep o pela nova ordem constitu cional e revoga o ou derroga o por novas leis Com o surgimento de um novo tipo penal com previs o unicamente de pena restritiva de direitos o legislador derrogou tacitamente aquele tradicional conceito de crime ampliando o FRAGOSO Heleno Cl udio Li es de direito penal 16 ed Rio de Janeiro Forense 2004 175 9 SILVA Eliezer Gomes da Direitos humanos como fundamento tico argumentativo para um conceito mate rial de crime uma proposta de supera o da teoria do bem jur dico penal In CL VE Cl merson Merlin SARLET Ingo Wolfgang PAGLIARINI Alexandre Coutinho ed Direitos humanos e democracia Rio de Ja neiro Forense 2006 191 192 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 187 204 jan jun 2007 BREGA FILHO Vladimir SALIBA Marcelo Gon alves Usu rios e dependentes na nova lei de drogas Descriminaliza o transa o penal e Retroatividade ben fica Firmado o posicionamento da exist ncia do crime n o se pode admitir a tese da descriminaliza o compreendendo essa conforme Cervini como sin nimo de retirar formalmente ou de fato do mbito do Direito penal certas condutas n o gra ves que deixam de ser
189. AB o conceito de cl usula compromiss ria est estabelecido na pr pria legisla o Rocha aponta que na cl usula compromiss ria as partes submetem ao julgamento do rbitro conflitos futuros que podem nascer do cumprimento ou inter preta o das rela es jur dicas estabelecidas por contrato Sobre a aplicabilidade da cl usula compromiss ria Pucci ensina que No momento de sua estipula o em um contrato ainda n o surgiu qualquer conflito as partes ainda n o t m conhecimento de qual ser a controv rsia e mesmo se o conflito acontecer isto n o t m sequer a certeza de que haver qualquer disputa No que tange a sua forma o a cl usula compromiss ria tanto pode estar in serida dentro do contrato como cl usula contratual bem como encontrar se prevista em instrumento anexo distinto que fa a refer ncia ao contrato principal ao qual se encontre vinculada Apesar da sua vincula o ao contrato principal a cl usula arbitral aut no ma em rela o a aquele Existe uma clara distin o entre o conte do e o objeto da cl usula e do contrato principal para sustentar a id ia da autonomia O princ pio da autonomia da cl usula compromiss ria importa que ela esta regulada por regras jur dicas pr prias no que diz respeito sua validade e efic cia normas estas que podem ser distintas das normas de validade e de exist ncia aplic veis ao contrato principal Dessa maneira t m
190. ARD GAILLARD GOLDMAN 1996 p 357 373 REDFERN HUNTER 1998 p 149 154 S o exemplos adotados pelos autores propriedade indus trial mat ria antitruste e direito de concorr ncia contratos de seguro direito do consumidor e certos aspec tos dos direitos laborais 47 Como por exemplo Artigo 737 da Lei n 17454 C digo de Processo Civil e Comercial da Argentina e o artigo 476 da Lei n 15982 C digo Geral de Processo do Uruguai RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 267 296 jan jun 2007 SANTOS Ricardo Soares Stersi dos Sobre a cl usula compromiss ria cheia Os direitos patrimoniais est o associados ao conte do econ mico de certas rela es jur dicas em que figuram como sujeitos uma ou mais pessoas f sica ou jur dica A mera possibilidade de mensura o pecuni ria da rela o jur dica entretan to n o suficiente para tornar a mat ria arbitr vel preciso que o direito tamb m seja dispon vel pelo seu titular ou seja negoci vel Dessa forma certos direitos como os personal ssimos os de poder e as a es de estado est o exclu dos da arbitragem diante da sua indisponibilidade A mera associa o da arbitrabilidade com os direitos patrimoniais dispon veis n o garante contudo que n o venham a surgir dificuldades para categorizar se determinados direitos ainda que patrimoniais s o ou n o dispon veis e portanto arbitr veis A quest o dever s
191. BBIO Norberto et alii Dicion rio de pol tica p 1179 3 SIEYES Emmanuel Joseph A constituinte burguesa p 113 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 73 98 jan jun 2007 CRUZ Paulo Marcio MELO Osvaldo Ferreira de Soberania e supera o do estado Constitucional moderno a reafirma o da Soberania com rela o ao exterior passando a ser proibida qual quer interfer ncia nas decis es internas da comunidade adotadas livremente por esta Em muitos casos como nos movimentos pela independ ncia colonial estavam unidas aspira es pelo estabelecimento do sistema democr tico e a consecu o da independ ncia nacional A Soberania Nacional a partir do final da Segunda Guerra Mundial passou a debater se para conciliar se com um fato ineg vel que as comunidades pol ticas os Estados passaram a fazer parte de uma sociedade internacional regida por normas pr prias O Estado Constitucional Moderno Soberano encontrou se for osamente vinculado a obriga es externas obriga es estas que tiveram origens muito diver sas Podem ter sido resultado de tratados bilaterais de conven es multilaterais ou podem ter sido resultado da exist ncia reconhecida e consolidada de uma pr tica costumeira no mbito internacional Hodiernamente o descumprimento de obriga es internacionais pode acar retar san es importantes por parte dos outros Estados normalmente representados por
192. C digo de Processo Civil de 1939 ocasi o em que se implantaram substanciais modifica es no que toca ao processo de execu o Seguindo doutrina j ultrapassada em pa ses que inicialmente a adotaram o Estatuto de 1939 distinguia duas formas de a o de execu o a a o executiva e a a o execut ria de senten a Nas palavras de Jos da Silva Pacheco As a es de execu o pois podem ser a es executivas e a es execut rias de senten as As a es executivas podem ser as especificadas pelo C digo e as determinadas por leis especiais umas e outras podem ser ou n o baseadas em t tulo de d vida l quida e certa Tudo depende da lei A a o executiva tinha por escopo efetivar a presta o de uma obriga o n o determinada por senten a judicial isto promover a execu o de t tulo extrajudicial embora houvessem hip teses em que o autor podia utilizar se da a o sem possuir t tulo Estava prevista no Art 298 do C digo de 1939 que assim dispunha Art 298 Al m das previstas em lei ser o processadas na forma executiva as a es 1 LOBO DA COSTA Moacir Breve not cia hist rica do direito processual civil brasileiro e de sua literatura S o Paulo RT 1970 2 LIEBMAN Enrico Tulio Estudos sobre o processo civil brasileiro S o Paulo Saraiva 1947 p 83 Essa a li o do grande mestre peninsular encontramos assim no direito vigente brasileiro incorporados a um or
193. CATTONI DE OLIVEIRA Marcelo Andrade org Jurisdi o e hermen utica constitucional no Estado Democr tico de Direito Belo Horizonte Mandamentos 2004 CATTONI DE OLIVEIRA Marcelo Andrade O projeto constituinte de um Estado Democr tico de Direito por um exerc cio de patriotismo constitucional no marco da Teoria Discursiva do Direito e do Estado democr tico de Direito de Jurgen Habermas in SAMPAIO Jos Ad rcio Leite coord 15 anos de Constitui o Belo Horizonte Del Rey 2004 p 131 154 CATTONI DE OLIVEIRA Marcelo Andrade Patriotismo Constitucional In BARRETTO Vicente de Paulo Dicion rio de Filosofia do Direito S o Leopoldo e Rio de Janeiro Unisinos e Renovar 2006 p 623 625 CATTONI DE OLIVEIRA Marcelo Andrade Poder Constituinte e Patriotismo Constitucional O projeto constituinte do Estado Democr tico de Direito na Teoria Discursiva de Jiirgen Habermas Belo Horizonte Mandamentos 2006 CHAMON JUNIOR L cio Ant nio Filosofia do Direito na alta modernidade Incurs es te ricas em Kelsen Luhmann e Habermas 2 ed Rio de Janeiro Lumen Juris 2007 COMPARATO F bio Konder R quiem para uma Constitui o in FIOCCA Demian e GRAU Eros Roberto Debate sobre a Constitui o de 1988 S o Paulo Paz e Terra 2001 p 77 e seguintes CRUZ lvaro Ricardo de Souza Jurisdi o constitucional democr tica Belo Horizonte Del Rey 2004 CRUZ lvaro Ricardo de Souza Poder Constituint
194. CONSTRU O HIST RICA DA IDENTIDADE CONSTITUCIONAL BRASILEIRA Para retomar a quest o acerca da g nesis da legitimidade do Estado Democr ti co de Direito e do sentido performativo do exerc cio do poder constituinte uma quest o central para a Teoria da Constitui o e para a Filosofia do Direito Cattoni de Oliveira 2002 184 190 proponho um resgate da mem ria do processo constituinte de 1987 88 assim como das viv ncias constitucionais sob a nova ordem jur dica p s 88 Para o ex Ministro Nelson Jobim do Supremo Tribunal Federal Jobim in Sampaio 2004 por exemplo haveria um deficit de legitimidade da Assembl ia Constituinte de 1987 88 em raz o n o apenas do modo com que essa assembl ia foi convocada uma emenda Constitui o de 1967 mas tamb m em raz o do seu funcionamento e que teria sido compensado pela posterior atua o do Supremo Tribunal Federal Assim qual seria a nossa mem ria do processo constituinte de 1987 88 Seria a mesma do ex constituinte e ex Ministro do Supremo Tribunal Federal A de um processo constituinte t o somente conduzido por lideran as partid rias privatiza das encasteladas no Congresso Nacional que teriam atuado sem audi ncias p blicas e sem a possibilidade de propostas de emendas populares sem a menor contribui o ou press o diuturna por parte dos setores organizados e mobilizados da sociedade inclusive sem a press o at mesmo do Pal cio do Planalto Sem ao menos uma
195. Casa Civil das Rela es Exteriores da Fazenda da Agricultu ra Pecu ria e Abastecimento e do Planejamento Or amento e Gest o parte do Setor Comercial das Embaixadas existem as C maras de Com rcio que auxiliam no fomento atividade comercial entre os pa ses As C maras de Com rcio via de regra s o entidades sem fins lucrativos man tidas com a contribui es de seus membros As C maras costumam promover encontros palestras e recep es para os seus membros de forma que eles possam aumentar a sua rede de contato e ter mais informa es disposi o que podem vir a ser decisivas para os seus neg cios Normalmente as C maras trabalham em estreita colabora o com as autori dades respons veis pelo setor econ mico e suas listas de seus membros s o muitas RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 317 330 jan jun 2007 HELLEBUST Celma Regina ALMEIDA D Freire e V deo confer ncia internacional Noruega Brasil extratos fundamentais vezes usadas pelas autoridades para fins de convidar para participar em miss es em presariais ou delega es comerciais A fim de esclarecer que tipos de atividades s o desenvolvidas por ocasi o da visita de uma delega o comercial estrangeira a um determinado pa s usarei como exemplo a delega o comercial norueguesa que acompanhou o Rei e a Rainha da Noruega por ocasi o de sua visita ao Brasil em outubro de 2 003 Ap s a v
196. DE BRUYNE Paul SHOUTHEETE Marc HERMAN Jacques Din mica da pesquisa em ci ncias sociais os p los da pr tica metodol gica Rio de Janeiro Francisco Alves 1991 p 10 11 253 254 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 231 266 jan jun 2007 FREITAS Ricardo de Brito A P As condi es da pesquisa cient fica em direito penal sociais h uma rela o simbi tica entre descri o e avalia o Por exemplo a ide ologia permeia a atividade cient fica a partir mesmo da defini o de determinados conceitos e da maneira de empreg los na investiga o o que representa uma valora o pr via Ao caracterizar a sociedade como capitalista ou industrial ou mesmo ao utilizar certos conceitos como os de proletariza o ou atomiza o o cientista est a rigor fazendo uma op o fundamentalmente politica Por isso acredita se que independentemente das inten es dos cientistas a ideologia se faz presente em maior ou menor medida em suas pesquisas Em outras palavras n o h a m nima possibilidade de existir uma ci ncia neutra em termos axiol gicos porque n o se pode proceder a uma completa dissocia o entre ci ncia e ideologia Em conseq ncia as proposi es cientificas veiculam necessariamente uma representa o do mundo que tem por resultado motivar as pessoas legitimar certas pr ticas e mas carar uma parte dos pontos de vis
197. Direito Matrimo nial 3 edi o Coimbra Editora Coimbra 2003 pp 737 751 PIRES DE LIMA ANTUNES VARELA C digo Civil Anotado Vol V Coimbra Editora Coimbra 1995 anota es aos arts 2004 e ss J P REM DIO MARQUES Algumas Notas sobre Alimentos Devidos a Menores Coimbra Editora Coimbra 2000 pp 8 20 pp 30 41 pp 225 228 pp 282 283 pp 303 304 Aspectos sobre o cumprimento coercivo das obriga es de alimentos compet ncia judici ria reconhecimento e execu o de decis es estrangeiras in Comemora o dos 35 anos do C digo Civil e dos 25 Anos da Reforma de 1977 Vol I Direito da Fam lia e das Sucess es Coimbra Editora 2004 pp 613 710 Joana SOUSA RIBEIRO Processos de envelhecimento a constru o de um direito emancipat rio in Direito da Inf ncia da Juventude e do Envelhecimento Faculdade de Direito de Coimbra Centro de Direito da Fam lia 9 Coim bra Editora Coimbra 2005 p 203 ss Jo o VAZ RODRIGUES O Consentimento Informado no Ordenamento Jur dico Portugu s Elementos para o Estudo da Manifesta o de Vontade do Paciente Coimbra Editora Coimbra 2002 dade familiar na determina o dos recursos econ micos do requerente do complemento solid rio para idosos Para o efeito o requerente deste complemento n o tem apenas que manifestar disponibilidade para exercer esse direito de alimentos ele deve tamb m propor a ac o pr pria no prazo m ximo de seis
198. Fala se neste sentido numa teoria do direito penal compara do que possui como objeto o direito penal positivo estrangeiro e cujo m todo consis te em classific lo apresent lo e por fim valor lo dogmaticamente com o objetivo doutrin rio de ampliar o campo de vis o dos operadores do direito e ao mesmo tempo em termos pol tico criminais permitir a reforma do direito penal vigente A pesquisa comparada em direito penal pretende verificar as semelhan as e as diferen as entre duas ou mais legisla es de diferentes Estados atrav s da compara o Neste sentido o objeto da investiga o s o as normas penais em geral sobretudo as incriminadoras e as que estabelecem as conseqii ncias de seu descumprimento A pesquisa comparada em direito penal deve observar alguns pressupostos para ser vi vel dentre os quais talvez o mais importante seja a inexist ncia de bar reira ling stica insuper vel ao exerc cio da compara o 86 MANTOVANI Ferrando Diritto penale parte generale Padova CEDAM 2001 p 39 87 JESCHECK Hans Heirich Desenvolvimento tarefas e m todos do direito penal comparado Porto Alegre S r gio Ant nio Fabris 2006 p 42 43 261 262 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 231 266 jan jun 2007 FREITAS Ricardo de Brito A P As condi es da pesquisa cient fica em direito penal Na pesquisa em direito penal comparado quatro n veis da investiga
199. N Ronald Valores entram em conflito Uma perspectiva de um ouri o ria das pessoas definiria os termos liberdade e igualdade Nem se trata de uma quest o do que a maioria dos fil sofos pol ticos ou outros supostos especialistas diria f cil ver por que a quest o de qual a concep o adequada de um conceito pol tico n o apenas uma quest o sem ntica ou de especialistas Liberdade igual dade democracia comunidade e outros conceitos s o conceitos interpretativos Con cordamos que cada um nomeia uma virtude e concordamos no que seriam exemplos bvios do que seria uma viola o de igualdade ou liberdade democracia ou comu nidade Mas parte da pol tica consiste mais precisamente em argumentar em que dentro dos limites desses paradigmas significam as virtudes Precisamos de uma an lise filos fica para nos dizer o que liberdade e igual dade realmente s o n o o que elas supostamente s o de uma maneira geral Mas que tipo de an lise filos fica Uma compara o com aquilo que os fil sofos chamam de esp cies naturais pode ser til aqui Aprendemos o que o ouro de fato aprende mos sobre a natureza verdadeira ou ess ncia do ouro por meio da an lise qu mica essa an lise poderia mostrar que muito do que pensamos agora ser ouro na reali dade n o A analogia com o ouro instrutiva contudo porquanto ela falha num aspecto chave Acreditamos que o ouro o que de uma mane
200. NAVIDES Paulo e ANDRADE Paes de Hist ria constitucional do Brasil Bras lia Paz e Terra 1989 BRASIL Cidad o constituinte A saga das emendas populares Rio de Janeiro Paz e Terra 1989 BRASIL Manifesto Republicano em Defesa da Constitui o Revis o Golpe 2006 disponibilizado em www ihj org br CANOTILHO Jos Joaquim Gomes Direito constitucional e teoria da constitui o 6 edi o Coimbra Almedina 2002 CARVALHO NETTO Menelick de A revis o constitucional e a cidadania a legitimidade do poder constituinte que deu origem Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil de 1988 e as potencialidades do poder revisional nela previsto Revista do Minist rio P blico Estadual do Maranh o S o Luiz n 9 jan dez de 2002 p 5 50 157 158 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 141 160 jan jun 2007 OLIVEIRA Marcelo A Cattoni de A Constitui o entre o direito e a pol tica uma reflex o sobre o sentido performativo do projeto constituinte do estado democr tico de direito no marco da teoria do discurso de J rgen Habermas CARVALHO NETTO Menelick de A hermen utica constitucional e os desafios postos aos direitos fundamentais In SAMPAIO Jos Ad rcio Leite coord Jurisdi o constitucional e direitos fundamentais Belo Horizonte Del Rey 2003 p 141 164 CATTONI DE OLIVEIRA Marcelo Andrade Direito constitucional Belo Horizonte 2002
201. Normalmente la elecci n est impl cita o expl citamente restringida Ejemplos de restricci n expl cita incluyen limitar la elecci n a Grupos de poblaci n espec ficos como los que ganan mas de un cierta cantidad al a o Una gama limitada de opciones como p ej proveedores sanitarios dentro de un rea geogr ficamente definida Un punto particular en el tiempo o una decisi n definitiva Aquellos que est n dispuestos a pagar honorarios o cuota adicional Por otra parte la elecci n est disponible en teor a pero limitada en la pr c tica debido a restricciones que surgen del contexto en el que se desarrolla Levett et al 2003 Estos factores incluyen 57 58 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 41 70 jan jun 2007 OZONAS Bartolom Ribas RODRIGUES Ney Lobato El observatorio europeo en salud Capacidad individual conocimiento e informaci n Capacidad del sistema sanitario recursos financieros y t cnicos Proximidad a los servicios Capacidad de pago por acceder a servicios privados o por tener un acceso incrementado dentro del sistema p blico Normas culturales o institucionales y Respuestas institucionales a incentivos particulares tales como selecci n de riesgos por las Aseguradoras en competencia Aunque la elecci n en los sistemas de salud europeos son diferentes pueden identificarse tendencias comunes Algunas normativas tienen
202. ONTEIRO Cl udia Servilha A racionalidade da decis o judicial constitucional m nimo Compreender o sistema de direitos pelo qual deveria se pautar a Sociedade brasileira hipercomplexa em suas express es jur dicas demanda clara autocompre ens o paradigm tica que ainda ausente ou deveras incipiente As concep es in abstracto HABERMAS 1997a p 308 309 do que venha a ser o sistema principiol gico de direitos brasileiro podem assumir nova persona lidade e conte do inteiramente outro no embate da realidade social pela qual passa o pa s S o tr s os movimentos de aproxima o da decis o judicial em jurisdi o constitucional O tratamento dado por J rgen Habermas teoria jur dica de Ronald Dworkin objetiva direcionar o debate para o que denomina o problema da racionalidade da jurisdi o qual seja a satisfa o simult nea a ser dada tanto ao quesito da seguran a jur dica quanto aceita o racional das decis es jurisdicionais Esse quadro de cri t rios necess rios ao ndice de autenticidade racional da produ o judicial do Direito encontra se intimamente vinculado dupla exig ncia perelmaniana da forma ante riormente vista no elenco de exig ncias pragm tico formais de racionalidade para a decis o judicial Como a decis o jurisdicional pode ser racional ou seja aceit vel sem exercer fun o legislative a quest o levantada por Habermas sobre o perigo da assun o de compet ncias legisladoras
203. PE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 205 230 jan jun 2007 OLIVEIRA NETO Olavo de Efetividade da defesa e os rem dios processuais ofertados ao sujeito passivo na execu o for ada A rigor em que pesem as posi es contr rias n o se tratava de a o de exe cu o verdadeira mas sim de um misto entre o processo de execu o e o de conheci mento com a finalidade de abreviar ao m ximo o tempo necess rio satisfa o do credor tendo em vista hip teses especiais previstas em lei Nesse passo embora iniciando se com a cita o para que o r u esta era a ter minologia do C digo efetuasse o pagamento em 24 horas sob pena de penhora Art 299 efetivada esta tinha aquele o prazo de 10 dez dias para contestar a a o que prosseguia observado o rito ordin rio Art 301 com saneamento do feito instru o e julgamento da causa Transitada em julgado a decis o proferida reiniciavam se os atos executivos com a avalia o e arremata o dos bens penhorados N o havendo contesta o tamb m seguia a a o o rito ordin rio com a necessidade de julgamento da causa antes dos atos executivos propriamente ditos J a a o execut ria destinava se a efetivar condena o imposta em senten a tendo um rito mais abreviado De acordo com o Art 918 do C digo de 1939 o devedor era citado para pagar ou nomear bens penhora no prazo de 24 horas sob pena de serem penhor
204. PIRES DE LIMA ANTUNES VARELA C digo Civil Anotado Vol V Coimbra Editora Coimbra 1998 p 581 Adoraci n PADIAL ALB S La Obligaci n de Alimen tos entre Parientes Bosch Barcelona 1997 p 101 ss 16 Assim em geral j Adriano VAZ SERRA Obriga o de Alimentos in Boletim do Minist rio da Justi a n 108 pp 113 114 Parece nos no entanto claro que uma decretada a obriga o de alimentos o comportamen to posterior do credor v g in rcia volunt ria se tiver capacidade e aptid o para trabalhar ociosidade prodi galidade jogo alcoolismo deboche etc deve obviamente relevar enquanto causa de cessa o da obriga o nos termos do artigo 2012 ou inclusivamente ao abrigo da al nea b do n 1 do artigo 20130 ambos do CC RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 9 40 jan jun 2007 MARQUES J P Rem dio Em torno do estatuto da pessoa idosa no direito portugu s Obriga o de alimentos e seguran a social 2 5 O CONCEITO DE POSSIBILIDADE ECON MICA Os recursos econ micos do devedor de alimentos a par da necessidade econ mica do credor de alimentos integra o crit rio de decis o da fixa o do quantum dos alimentos por isso mesmo que se cura de bitolas quantific veis e se visa respeitar a proporcionalidade e a adequa o daquelas possibilidades com estas necessidades Deve ponderar se as possibilidades econ micas face das necessidades pes soa
205. Para as hip teses de pessoas jur dicas a verifica o da capacidade levar em conta os poderes do representante legal Sendo a cl usula arbitral celebrada por representante legal que n o det m poderes para a pr tica do ato e n o tendo ocor rido ratifica o do neg cio jur dico por quem detenha os poderes a conven o de arbitragem ser nula 30 LEE 2002 p 70 31 REDFERN HUNTER 1998 p 144 32 FI ZA 1996 p 94 277 278 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 267 296 jan jun 2007 SANTOS Ricardo Soares Stersi dos Sobre a cl usula compromiss ria cheia Uma das quest es controvertidas da arbitragem diz respeito capacidade das pes soas jur dicas de direito p blico de celebrar conven o de arbitragem e conseqiientemen te subtrair se jurisdi o do pr prio Poder Judici rio delegando a aos rbitros Algumas legisla es criam entraves e proibi es para que o Estado e seus r g os ou as empresas de economia mista possam celebrar conven o de arbitragem nas suas rela es jur dicas com particulares e consequentemente deixar de resolver os lit gios por meio do Poder Judici rio Trata se de um princ pio secular em que o Estado n o pode se encontrar sujeito outra jurisdi o sen o a dos seus pr prios tribunais No mbito internacional essa premissa sustentada segundo Miranda pelo princ pio da imunidade de jurisdi o garantida pelo ar
206. R Procurador para cuidados de sa de import ncia de um novo decisor in Lex Medicinae Revista Portuguesa de Direito da Sa de Ano I n 1 2004 p 121 ss Paula T VORA VITOR Pessoas com capacidade diminu da promo o e ou protec o in Direito da Inf ncia da Juventude e do Envelhecimento Centro de Direito da Fam lia Faculdade de Direito de Coimbra Coimbra Editora Coimbra 2005 p 175 ss 3 Nos Censos de 2001 a percentagem de pessoas residentes em Portugal com mais de 65 anos 16 4 ultra passou a dos jovens 16 De igual jeito o indice de sustentabilidade potencial ou seja o quociente entre o n mero de pessoas em idade activa por cada pessoa idosa diminui acentuadamente entre 1960 e 2001 nesta ltima data constatou se que existiam cerca de 24 pessoas idosas por cada 100 pessoas em idade activa cfr Joana SOUSA RIBEIRO Processos de envelhecimento a constru o de um direito emancipat rio in Direito RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 9 40 jan jun 2007 MARQUES J P Rem dio Em torno do estatuto da pessoa idosa no direito portugu s Obriga o de alimentos e seguran a social turas familiares afectam ou ir o afectar as condi es da popula o com reflexo nas pessoas idosas tais como a nucleariza o ou a diminui o dos agregados fami liares complexos o aumento das fam lias compostas pelo casal unidos pelo matri m
207. RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 161 178 jan jun 2007 MONTEIRO Cl udia Servilha A racionalidade da decis o judicial constitucional A exist ncia do Tribunal Constitucional parlamentar seria uma diferencia o institucional auto referencial no processo de controle de normas contribuindo para aumentar o n vel de racionalidade do processo legislativo E se configura como um elemento importante da divis o de poderes levada em considera o da perspectiva da Teoria do Discurso porque antes de mais nada submete a Administra o ao Po der gerado comunicativamente A partir da teoria discursiva necess ria certa assimetria na l gica da di vis o de poderes o Poder Executivo n o poderia dispor das bases normativas da legisla o e da justi a e deveria se submeter ao controle parlamentar e judicial e obrigatoriamente se omitir da supervis o dos outros dois poderes Habermas por tanto acompanha Hans Kelsen na cr tica a Carl Schimitt uma vez que este ltimo proclamou o presidente do Reich como o guarda supremo da Constitui o e Kelsen considera tal postura um indicativo do Estado total Nessa controv rsia Hans Kelsen defendeu a id ia da cria o de um Tribunal Constitucional a partir de argumentos pol ticos e da Teoria do Direito que tinham sua raz o de ser naquele momento hist rico Para Carl Schmitt o controle abstrato de normas n o era uma quest o de aplica o de
208. RQUES J P Rem dio Em torno do estatuto da pessoa idosa no direito portugu s Obriga o de alimentos e seguran a social dente devedor de alimentos pague ao benefici rio da pens o de seguran a social na ignor ncia sem culpa da exist ncia da sub roga o facto que inviabilizaria um novo pagamento por sub roga o agora a favor da institui o de seguran a social Operada a sub roga o ao credor benefici rio da seguran a social o cr dito de alimentos continua a estar garantido com a hipoteca legal artigo 705 al nea d do CC e com hipoteca judicial nos termos gerais artigo 710 do mesmo C digo agora a favor do organismo de Seguran a Social Por ltimo os obrigados a alimentos in casu os descendentes est o livres de continuar a poder invocar contra o organismo de seguran a social competente todos os meios de defesa que poderiam invocar contra o ascendente credor de alimentos v g impossibilidade econ mica de os prestar artigos 2004 1 e 2013 1 al nea b do CC viola o dos deveres do credor ascendente face ao devedor etc Isto pode significar que a sub roga o n o possa ser total mas apenas parcial na medida em que em homenagem ao princ pio da proporcionalidade o obrigado ou alguns dos obrigados a alimentos n o disponha de possibilidades econ micas para ser condenado a pagar as quantias que o organismo de seguran a social passou a pagar mensalmente ao benefici rio antigo
209. RQUES J P Rem dio Em torno do estatuto da pessoa idosa no direito portugu s Obriga o de alimentos e seguran a social lidariedade familiar as presta es do regimes de seguran a social ancoram se no princ pio da solidariedade estadual na veste de direito a presta es sociais de dare en quanto tarefas p blicas prima facie 2 OS MAIORES NECESSITADOS COMO TITULARES DE UM DI REITO A ALIMENTOS Os cidad os maiores de 18 anos podem como sabido ser titulares actuais de direitos a alimentos familiares a situa o de necessidade para prover ao seu sustento desencadeia o eventual nascimento e a constitui o deste direito subjectivo familiar cujos obrigados s o prioritariamente o c njuge os ex c njuge e os descendentes do maior carecido cfr infra n 2 2 2 3 2 1 O MARCADO CAR CTER TICO DO DEVER JUR DICO DE AUX LIO FINAN CEIRO DOS FILHOS ADULTOS OU DOS NETOS RELATIVAMENTE AOS PAIS E OS AVOS indesment vel a import ncia do papel da fam lia na promo o da qualidade de vida dos idosos O dever de alimentos em benef cio dos ascendentes parece traduzir a constru o social de acordo com a qual os cuidados devem ser assegurados de uma forma natural bem como reflecte a ideia de que sempre houve uma rede subterr nea e invis vel de solidariedade familiar onde pauta a entreajuda informal que n o tem que ser invariavelmente subsum vel a transfer ncias monet rias Se verdade que e
210. Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 129 140 jan jun 2007 DWORKIN Ronald Valores entram em conflito Uma perspectiva de um ouri o Se usarmos esse teste ent o devemos dispensar rapidamente o que chamei de concep es est ticas de igualdade e liberdade Em concep es est ticas de igual dade a igualdade comprometida quando o gafanhoto n o tem muito da sobra como a formiga tem ou seja quando pessoas que poderiam ter trabalhado escolhem ao inv s o lazer e o Estado n o tirou daqueles que trabalharam o necess rio para com pensar a diferen a A concep o est tica de igualdade assume que isto um insulto igualdade mesmo quando aqueles que n o trabalharam tiveram as habilidades e oportunidades para faz lo Mas algu m pensa que algo de mal aconteceu quando o Estado se recusa a tirar daqueles que trabalharam para tornar igualmente mais pr speros aqueles que escolheram n o trabalhar Que algo aconteceu de modo que o indolente tem um direito a ser protegido Que algo de valor se perdeu Se n o ent o no teste que acabei de propor a defini o antiga est tica de igualdade falha imediata e drasticamente Podemos propor a mesma quest o acerca da defini o est tica de liberdade De acordo com esta defini o uma viola o da liberdade quando sou impedido de roubar sua propriedade Mille Berlin concordam que leis que me impe am de roubar s o justific veis por m e
211. Se h v rios obrigados a alimentos v g v rios filhos ou netos e um ou v rios pedem que o cumprimento da sua quota parte seja prestado com casa e companhia parece desaconselh vel impor uma rotatividade do acolhimento do credor ascen dente excepto se este o aceitar O juiz deve pois ouvir o credor baseando a sua decis o na opini o deste quando n o pade a de qualquer incapacidade de facto para entender ou querer 4 A ESCASSEZ DO NUMERO DE PRETENSOES DE ALIMENTOS DIRIGIDAS AOS DESCENDENTES Na pr tica s o rar ssimas as eventualidades em que os descendentes prestam au x lio material e espiritual aos seus ascendentes no cumprimento de uma obriga o legal de alimentos fazem no pelo contr rio no cumprimento de obriga es naturais H v rios motivos que explicam esta realidade 1 o recurso ao exerc cio da obriga o legal de alimentos diminuiu substancialmente por mor da protec o so cial do Estado 2 nos casos em que existe verdadeira necessidade os ascendentes 30 Nieves MART NEZ RODR GUEZ Los mayores como benefici rios cit p 129 23 24 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 9 40 jan jun 2007 MARQUES J P Rem dio Em torno do estatuto da pessoa idosa no direito portugu s Obriga o de alimentos e seguran a social ostentam por vezes um verdadeiro pavor e ang stia em peticionar judicialmente estes alimentos 5 A DIMINUI O
212. Vladimir SALIBA Marcelo Gon alves Usu rios e dependentes na nova lei de drogas Descriminaliza o transa o penal e Retroatividade ben fica gue princ pio adotado pelo Estatuto da Crian a e do Adolescente no qual as medidas s cioeducativas podem ser revistas a qualquer momento Tr s s o as penas previstas I advert ncia sobre os efeitos das drogas II presta o de servi os comunidade III medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo Todas elas s o restritivas de direitos e n o s o penas alternativas pois n o h priva o da liberdade como pena principal excepcionando a regra geral posta no C digo Penal pela qual a natureza das penas restritivas de direitos previstas subs titutiva da privativa de liberdade A retribui o e preven o tradicional na justi a penal punitiva d o lugar ao fim terap utico num moderno Direito penal Incab vel portanto qualquer outra san o penal que n o aquelas elencadas no artigo 28 sob pena de afronta ao princ pio da legalidade que determina a exis t ncia do crime e a san o correspondente Ademais como visto no item anterior os princ pios norteadores da nova lei determinam uma interpreta o terap utica e inclusiva n o punitiva O prazo m ximo para as penas previstas nos incisos II e III de cinco meses podendo em caso de reincid ncia serem aplicadas pelo prazo m ximo de 10 meses A reincid ncia espec
213. a es mentais e culturais ligadas ao surgimento de uma disciplina cient fica FOUREZ Gerard A constru o das ci ncias introdu o filosofia e a tica das ci ncias S o Paulo Unesp 1995 p 117 6 Para aqueles que definem por cient fico apenas o conhecimento obtido por interm dio do m todo experimen tal todo o restante se situa no mbito do saber vulgar da simples opini o vari vel e arbitr ria Trata se de uma concep o de ci ncia que desqualifica o conhecimento produzido fora do laborat rio STENGERS Isabelle A inven o das ci ncias modernas S o Paulo editora 34 2002 p 158 159 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 231 266 jan jun 2007 FREITAS Ricardo de Brito A P As condi es da pesquisa cient fica em direito penal concomitantes e que n o se pode ter B sem A A natureza te rica do conhecimento cient fico segundo este paradigma seria o seguinte a ci ncia o conhecimento causal que aspira formula o de leis luz de regularidades observadas com vistas a prever o comportamento futuro dos fen menos Segundo este paradigma portanto a formu la o de leis tarefa central de toda e qualquer ci ncia Quando nos deparamos com o modelo te rico positivista naturalista cujos tra os essenciais s o descritos no par grafo anterior podemos concluir que o cien tista do direito penal n o produz conhecimento exatamente nos moldes do
214. a o da vontade na Sociedade que se institucio naliza pelo processo legislativo Neste sentido Moreira 1995 p 198 bastante preciso quando destaca que tudo o que na actua o dos poderes p blicos infrinja a Constitui o cai na al ada do juiz constitucional e deve ser por ele anulado e segue pontuando que apesar disso seus poderes acabam l onde come a a reserva do legislador ou seja a formula o e selec o de op es legislativas de entre as n o incompat veis com a Constitui o CONCLUS O O papel do agente da decis o judicial constitucional de forma alguma o de subtrair as fun es transformadoras da Sociedade que tem pressuposto de respeitar as decis es tomadas no jogo pol tico das tens es que se estabelecem no choque entre os grupos sociais Ou seja a decis o constitucional n o usurpa fun es legislativas ela as resguarda como manifesta o formal da vontade popular e as justifica con forme o grau de aptid o para sustentar os valores principiol gicos oriundos de uma ordem de prefer ncia de crit rios estabelecida pela pr pria Sociedade REFER NCIAS BRAND O Paulo de Tarso A es constitucionais novos direitos e acesso justi a Florian polis Habitus 2001 CANOTILHO Jos Joaquim Gomes Constitui o dirigente e vincula o do legislador 2 ed Coimbra Editora Coim bra 2001 Direito constitucional 6 ed Coimbra Almedina 1993 FARIA Jos Eduardo Or
215. a do mencionado Decreto Lei n 283 2003 de 8 de Novembro Esta suspens o do pagamento da presta o social do rendimento social de in ser o pode ser seguida da cessa o do direito pens o na eventualidade de o be nefici rio n o intentar essas ac es no prazo de 90 dias a contar da suspens o dos pagamentos artigo 64 2 do citado Decreto Lei n 283 2003 de 8 de Novembro na redac o do Decreto Lei n 42 2006 de 23 de Fevereiro O mesmo parece suceder com o complemento social para idosos Na verdade nos termos do n 3 do artigo 14 do Decreto Lei n 232 2005 de 29 de Dezembro a entidade gestora isto o Instituto da Seguran a social fica sub rogada no exerc cio dos direitos de cr dito que o benefici rio tenha para com terceiros na eventualidade 43 Seja porque se encontra numa situa o de incapacidade de facto seja porque ainda n o haja sido nomeado o curador ad litem ou o tutor numa ac o de interdi o Mas j n o quando o pr prio idoso ou o seu repre sentante legal se recusem a interpor tais ac es Note se assim que a legitimidade processual activa da insti tui o de seguran a social n o parece ser concorrente com a legitimidade processual activa que a lei atribui ao curador ou ao tutor pois doutro modo n o faria sentido cominar a falta de propositura de tais ac es ou execu es de alimentos com a suspens o do pagamento das quantias e ultima ratio a cessa o do direito
216. a Nesse sen tido ali s precisa a li o de Marinoni que estudando a tutela urgente de cogni o 24 Idem p 121 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 205 230 jan jun 2007 OLIVEIRA NETO Olavo de Efetividade da defesa e os rem dios processuais ofertados ao sujeito passivo na execu o for ada exauriente praticada no mandado de seguran a afirma Costuma se afirmar que o mandado de seguran a exige direito l quido e certo N o contudo o direito que deve ser l quido e certo O que se requer em verdade que a afirma o dos fatos se apre sentem como induvidosas independentemente de instru o para o estabelecimento de sua certeza Isto quer dizer que a prova deve ser pr constitu da ou seja t o somente documental devidamente anexada peti o inicial do mandamus A cogni o do ma gistrado pois se d exatamente no confronto da prova documental com o afirmado na peti o inicial A cogni o do magistrado exauriente Tal exame por m n o pode ser realizado sem que tenha o exequente oportu nidade para se manifestar nos autos Isso porque estar se ia infringindo o princ pio do contradit rio Ademais pode o exequente demonstrar que o direito que aparen temente l quido e certo na verdade apenas aparente o caso por exemplo da alega o de quita o do t tulo com recibo de pagamento apresentado mediante inci dente de pr
217. a a Jurisdi o Constitucional deve diferentemente referir se t o somente s condi es procedimentais para a realiza o do processo democr tico e das formas deliberativas da forma o pol tica da opini o e da vontade Mas para isso temos de livrar nossa compreens o do processo pol tico de conota es excessivas impostas por uma concep o republicana comunitarista que colocariam a Jurisdi o Consti tucional sob permanente press o Concordando com Habermas a Jurisdi o Consti tucional n o pode assumir o papel de um regente que toma o lugar de um sucessor menor de idade ao trono Habermas 1997 1 347 9 CONSIDERA ES FINAIS Assim cabe concluir que n o mais podemos ser ing nuos em rela o nossa hist ria Temos que assumir essa hist ria que nossa e que n o pode ser priva tizada por ningu m que pretenda adotar um ponto de observa o privilegiado em rela o a ela Qual hist ria n s queremos assumir Qual o passado que n s pre tendemos escolher e resgatar por um lado e descartar por outro na constru o do futuro Isso n o pode ser reduzido a um exerc cio privatizado de mem ria Ali s essa uma quest o p blica acerca da re constru o da identidade constitucional A Constitui o n o do Supremo Tribunal Federal n o do Presidente da Rep blica n o do Congresso Nacional Nenhum deles pode compreender o exerc cio de suas fun es como substitui o do papel do
218. a sujeito a dois diferentes graus de exig ncia Diante da certeza do risco isto diante de riscos demonstrados risques av r s o princ pio da preven o preconiza que medidas sejam adotadas para evitar o dano Na rea de biosseguran a quando os riscos n o dependem do querer humano ou seja quando n o poss vel evitar o dano o prin c pio da preven o preconiza a ado o de medidas de prote o visando redu o das consequ ncias danosas Tanto num quanto n outro caso o modelo de decis o fundado na seguran a Considerando as hip teses em que impera a incerteza e as informa es existentes n o s o conclusivas isto em face de riscos hipot ticos risques hypoth tiques o princ pio da precau o preconiza a ado o de medidas tendentes a n o gerar o dano importante ressaltar que o princ pio da precau o somente se aplica aos casos em que o risco depende do querer humano Diferente mente do modelo de decis o fundado na seguran a o princ pio da precau o se vale do modelo de decis o fundado na gest o de riscos 22 Cf NODARI Rubens Onofre GUERRA Miguel Pedro Avalia o dos riscos ambientais de plantas transg nicas Cadernos de ci ncia e tecnologia Bras lia v 18 n 1 2001 p 61 e seguintes 23 Cf GUERRANTE Rafaela Di Sabato op cit p 39 24 Diz se tamb m princ pio da prud ncia Ali s a Lei Federal n 8 974 de 05 de janeiro de 1995 n o falava do princ
219. a uma reflex o sobre o sentido performativo do projeto constituinte do estado democr tico de direito no marco da teoria do discurso de Jiirgen Habermas inexoravelmente aberta a m ltiplas interpreta es plaus veis Rosenfeld 2003 19 Um outro o de se poss vel resguardar essa identidade se a pr pria Constitui o prev a possibilidade de reforma do seu texto Emendas Constitucionais viriam estabilizar uma certa identidade ou romper como ela Rosenfeld 2003 20 Afinal considerando as hist rias constitucionais do Brasil nesses 18 anos o que n s nos constitu mos O que foi constru do em termos do desenvolvimento e da realiza o do projeto constituinte de sociedade que estaria subjacente Constitui o de 1988 a constru o de uma sociedade fraterna do compromisso com o pluralismo social e cultural com a democracia e com a justi a social com o Estado de Direito e com os direitos fundamentais Enfim hoje n s devemos criticamente nos perguntar qual o Brasil que n s constitu mos Uma certa sensa o de fracasso parece restar como se o ano de 1988 tivesse sido um momento mais uma vez de cren a e de f na possibilidade de mudan a todavia anos depois ao se buscar olhar para tr s e reconstituir toda essa caminhada viria um sentimento de fracasso Devo dizer que tenho severas d vidas com rela o maneira com que essa hist ria de fracassos possa ser analisada Para alguns juristas brasileiros p
220. a Conven o de Nova Iorque de 1958 a exig ncia de institui o do ju zo arbitral apenas por meio do compromisso arbitral n o se aplicaria nas hip teses de arbitragem comercial internacional estabele cida pelo Tratado 20 ROCHA 1998 p 63 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 267 296 jan jun 2007 SANTOS Ricardo Soares Stersi dos Sobre a cl usula compromiss ria cheia Para parte da doutrina no Brasil a cl usula compromiss ria cria para as par tes a obriga o de declara o de vontade posterior ap s o surgimento do conflito Essa declara o de vontade posterior seria realizada por meio da celebra o do com promisso arbitral Por essa interpreta o em sendo acordada cl usula arbitral numa rela o jur dica de natureza contratual e posteriormente vindo a surgir qualquer conflito oriundo dessa mesma rela o jur dica as partes teriam que realizar o proce dimento estabelecido no ordenamento jur dico para buscar celebrar o compromisso arbitral e somente a partir dele instaurar a arbitragem Caso qualquer das partes se opusesse celebra o do compromisso arbitral facultar se ia parte desejosa de promover a instaura o da arbitragem utilizar os mecanismos legais pr prios para a execu o da cl usula compromiss ria Contrariamente a este posicionamento a ju risprud ncia no Brasil vem firmando interpreta o no sentido de reconhecer a cl u sula compromiss
221. a a o deve seguir se a avalia o e arremata o entretanto a lei exige o rito ordin rio sempre Proferida pois a senten a que julga a penhora em audi ncia de instru o e julgamento e passando em julgado que se segue a avalia o e arremata o como nas execu es de senten a 7 SOUZA Orlando de Execu es de senten a 2 ed S o Paulo Sugest es Liter rias 1966 p 209 Assim esclarece o autor Quer provocados pelo executado quer por terceiros in meros incidentes podem surgir no curso da execu o de senten a Os mais importantes d les s o os embargos Surgem incidentalmente como meio natural de defesa do executado e em certos casos constituem verdadeira a o de oposi o 207 208 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 205 230 jan jun 2007 OLIVEIRA NETO Olavo de Efetividade da defesa e os rem dios processuais ofertados ao sujeito passivo na execu o for ada ten a proferida numa a o n o se confundem pelo nosso direito as duas entidades a execu o de senten a somente pode ter como base uma senten a prolatada numa a o de condena o enquanto que a a o executiva tem seu fundamento num t tulo de d vida l quida t tulo executivo extra judicial A execu o normalmente se processa nos autos da a o que lhe deu origem ao passo que a a o executiva tem processo pr prio tanto que no sistema do C digo se intercala nos pro
222. a a instaura o do ju zo arbitral 67 Anteriormente Emenda Constitucional n 45 de 8 de dezembro de 2004 que alterou o artigo 105 I i da Constitui o Federal a compet ncia para a homologa o das senten as estrangeiras era do Supremo Tribunal Federal 68 Conforme o artigo 109 X da Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil Art 109 Aos juizes federais compete processar e julgar a X senten a estrangeira ap s a homologa o 69 Art 34 Par grafo nico Considera se senten a arbitral estrangeira a que tenha sido proferida fora do territ rio na cional RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 267 296 jan jun 2007 SANTOS Ricardo Soares Stersi dos Sobre a cl usula compromiss ria cheia 4 REQUISITOS FACULTATIVOS DA CL USULA COMPROMIS S RIA CHEIA Al m dos pressupostos e dos requisitos obrigat rios de validade e de exist n cia da cl usula compromiss ria cheia cuja falta autorizam a sua pretens o de nuli dade ou anulabilidade ou ainda a impossibilidade de se promover a imediata instau ra o do ju zo arbitral conforme o caso o ordenamento jur dico brasileiro autoriza a indica o de outros elementos ditos facultativos A partir de Redfern e Hunter podem ser assinalados alguns dos principais re quisitos facultativos da cl usula arbitral cheia que tamb m podem ser encontrados na legisla o brasileira tais como o n me
223. a aboliu as penas privativas de liberdade e pecuni ria bem como as restritivas de direitos de presta o pecuni ria ou inominada perda de bens e valores e interdi o tempor ria de direitos Por despenaliza o compreende se segundo Zaffaroni o ato de degradar a pena de um delito sem descriminaliz lo no qual entraria toda a poss vel aplica o das alternativas s penas privativas de liberdade pris o de fim de semana multa presta o de servi os comunidade mul ta reparat ria semideten o sistemas de controle da conduta em liberdade pris o domiciliar inabilita es etc CERVINI Ra l Os processos de descriminaliza o 2 ed S o Paulo Revista dos Tribunais Ltda 2002 p 81 CERVINI Ra l Os processos de descriminaliza o 2 ed S o Paulo Revista dos Tribunais Ltda 2002 p 82 3 ZAFFARONI Eugenio Ra l PIERANGELI Jos Henrique Manual de direito penal brasileiro parte geral 5 ed S o Paulo Revista dos Tribunais 2004 p 340 1 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 187 204 jan jun 2007 BREGA FILHO Vladimir SALIBA Marcelo Gon alves Usu rios e dependentes na nova lei de drogas Descriminaliza o transa o penal e Retroatividade ben fica Ren Ariel Dotti aponta ainda que a despenaliza o constitui manifesta o de pol tica criminal que o legislador atende em fun o de interesses ocasionais ou permanentes e conceitua a c
224. a da equidade para regular algumas situa es transit rias que se verificam em face da sucess o de leis penais Na dogm tica penal brasileira n o houve uma unanimidade na admiss o da combina o de leis N lson Hungria por exemplo afirma n o ser poss vel a combi na o de leis porque transformaria o juiz em legislador Todavia essa opini o n o pode se sustentar Na combina o de leis o juiz est operando com leis do ordenamento jur dico n o est ele criando ex nihilo isto do nada uma nova norma Ressalte se ainda que a senten a uma norma do caso concre 16 Zaffaroni Eugenio Ra l et al Derecho Penal Parte general Buenos Aires Ediar 2000 P 126 17 Petrocelli Biagio Principi di Diritto Penale V 1 N poles Eugenio Jovene 1950 P 150 151 18 Diz Hungria Cumpre advertir que n o podem ser entrosados os dispositivos mais favor veis da lex nova com os da lei antiga pois de outro modo estaria o juiz arvo rado em legislador formando uma terceira lei dissonante no seu hibridismo de qual quer das leis em jogo Hungria N lson Coment rios ao C digo Penal V I T I Rio de Janeiro Forense1958 P 110 119 120 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 111 128 jan jun 2007 BRAND O Cl udio Interpreta o constitucional da aplica o da lei penal no tempo to criada pelo juiz Assim na senten a judicial que se repita uma norma criada
225. a da fiss o nuclear a disciplina jur dica da tecnologia da intelig ncia artificial e a disciplina jur 2 Nesse sentido amplo o conceito jur dico mais pr ximo no direito brasileiro o de vigil ncia sanit ria Com efeito entende se por vigil ncia sanit ria um conjunto de a es capaz de eliminar diminuir ou prevenir riscos sa de e de intervir nos problemas sanit rios decorrentes do meio ambiente da produ o e circula o de bens e da presta o de servi os de interesse da sa de abrangendo o controle de bens de consumo que direta ou indiretamente se relacionem com a sa de compreendidas todas as etapas e processos da produ o ao consumo e o controle da presta o de servi os que se relacionam direta ou indiretamente com a sa de artigo 6 par grafo 1 incisos I e II da Lei Federal n 8 080 de 19 de setembro de 1990 que disp e sobre as condi es para a promo o prote o e recupera o da sa de a organiza o e o funcionamento dos servi os correspondentes e d outras provid ncias Cf a revis o da defini o constante de SILVA Reinaldo Pereira e Biodireito a nova fronteira dos direitos humanos S o Paulo LTr 2003 p 44 5 3 A Lei Federal n 8 974 de 05 de janeiro de 1995 que anteriormente dispunha sobre o tema tamb m se res tringia ao estabelecimento de normas de seguran a e mecanismos de fiscaliza o no uso das t cnicas de engenharia gen tica na constru o cultivo
226. a de quem vir a tor nar se um ser humano incondicionalmente intoc vel em uma linha de racioc nio igualmente extrema institutos como o da leg tima defesa acarretariam uma contra di o l gica insol vel na medida em que n o posso tirar a vida de outrem para me defender vez que ela sagrada mas ao n o faz lo acabo tirando a minha pr pria vida igualmente sagrada Por essas raz es resulta mais proveitosa a discuss o a respeito da primeira obje o derivativa inclusive por ser ela a que majoritariamente levada em consi dera o ao tratar do aborto e os direitos e interesses envolvidos na sua regulamenta o proibi o ou permiss o Adentrando ent o na discuss o deste ponto de vista o questionamento preli minar do de saber se um feto tem direitos e interesses principalmente o de n o ser destru do a partir da sua concep o Para Dworkin esta id ia resulta extremamente problem tica 101 102 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 99 110 jan jun 2007 CADEMARTORI Luiz Henrique Urquhart Os direitos fundamentais vida e auto determina o frente ao problema do aborto O enfoque constitucional de Ronald Dworkin Em primeiro lugar o autor ressalta que nem tudo o que pode ser destru do tem interesses em contr rio Nesta linha de argumenta es a ser desenvolvida as concep es s o tecidas de forma mais abrangente e aparentemente arbitr r
227. a do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 317 330 jan jun 2007 HELLEBUST Celma Regina ALMEIDA D Freire e Video confer ncia internacional Noruega Brasil extratos fundamentais florestas e minerais e altamente dependente de suas produ es de petr leo e dos pre os internacionais do petr leo com leo e g s sendo respons veis por um ter o das exporta es A Noruega optou por ficar fora da Uni o Europ ia por ocasi o do referendo de Novembro de 1994 Inobstante isso ela contribui muito para o or amento da Uni o Europ ia Por m os noruegueses ainda se preocupam com o tempo no qual nas pr xi mas d cadas leo e g s acabar o Baseado nisso a Noruega tem economizado seus polpudos or amentos por causa do petr leo e est locando esses recursos no Fundo Governamental do Petr leo que tem feito investimentos no exterior para preservar os valores aplicados O sistema judici rio noruegu s c vel tem 3 n veis nisso inclu das a Corte de Primeira Inst ncia a Corte de Apela o e a Suprema Corte A Noruega ratificou a Conven o de Nova York sobre o Reconhecimento e Aplica o das Leis Arbitrais e por isso a arbitragem largamente usada O equivalen te ao C digo de Processo Civil noruegu s contem as regras b sicas sobre arbitragem A arbitragem feita normalmente baseando se em acordo escrito celebrado entre as partes comumente baseado em regras reconhecidas internacionalmente Os
228. a fundo todas as quest es suscitadas Nos embargos execu o fundada em t tulo extrajudicial cuja sistem tica ainda vige o Art 745 autoriza que o juiz conhe a de qualquer mat ria que possa ser objeto de processo de conhecimento o que faz com que a cogni o aparentemente seja plena Aparentemente porque como se sabe existem as limita es decorrentes do direito material como acontece no caso dos t tulos cambialiformes onde a lei indica hip teses onde n o poss vel conhecer o conte do do t tulo Destarte os embargos podiam ser classificados antes da entrada em vigor da Lei n 11 232 05 que regulamentou o cumprimento da senten a sob a tica da cogni o exercida em duas esp cies 1 embargos de cogni o parcial e exauriente execu o fundada em t tulo judicial arremata o e a adjudica o e 2 embargos de cogni o total e exauriente execu o fundada em t tulo extrajudicial Fica f cil perceber portanto que os embargos n o podiam ser a nica via de acesso para que o executado pudesse se defender na execu o sob pena da infrin g ncia do princ pio da ampla defesa tornando se necess rio completar a pl iade de vias que podem ser utilizadas para a manifesta es de suas pretens es Foi por isso que surgiram por cria o da doutrina outros meios de defesa do executado como o incidente de pr executividade e as chamadas a es aut nomas de impugna o Essa a conclus o alia
229. a ter al guma import ncia intr nseca ou objetiva j sofreu v rios tipos de problematiza es te ricas Mas no entender de Dworkin tal quest o crucial n o pode ser respondida atrav s da observ ncia de um certo tipo de c digo de conduta ou mesmo a partir de uma dada teoria da justi a Isso ocorre pelo fato de que n o s o as respostas a tais quest es que ir o tornar os seus seguidores pessoas mais seguras livres determinadas ou pr speras Tamb m n o s o tais condicionantes as que auxiliar o os seus destinat rios a cum prirem sua natureza humana na medida em que o problema da exist ncia ainda mais profundo pois perquire o porqu de todas essas indaga es por tais raz es que pode se ent o estabelecer uma relevante diferen a en tre as cren as e diversas concep es sobre a import ncia intr nseca da vida humana e de outra parte as convic es de car ter secular sobre moral equidade e justi a o que leva conclus o de que ordens tais como o Direito encontram se alheias a tais questionamentos existenciais A partir de tais constata es torna se poss vel atingir o cerne desta argumenta o vale dizer a constata o de que mbitos tais como o da Moral ou Direito referem se mais a problemas tais como servir conciliar ou resolver interesses antag nicos entre pessoas e dificilmente ir o refletir concep es particularistas sobre as raz es de inte resses humanos terem import ncia int
230. actores de riesgo en la etiolog a en las enferme dades cr nicas sugiriendo que es mayor a 5 mil millones de euros a o y solo para el asma y alergias en Alemania A este gasto sanitario hay que a adir m s de 2 000 casos de c ncer y el de todo el grupo de las enfermedades cr nicas En este sentido y despu s de una discusi n de a os sobre la trascendencia de la poluci n de sustancias qu micas en el ambiente y sus posibles efectos en la salud humana en el ecosistema y sus costes sanitarios el Parlamento Europeo aprob el 17 de noviembre 2005 el nuevo Reglamento REACH siglas en ingl s de Register Evaluation and Authorization of Chemicals Estas disposiciones deben ser revisa das todav a por la Comisi n en Bruselas Pero ya se ha dado un paso importante y decisivo Se obliga a la industria europea a registrar los compuestos vendidos en mas de una tonelada a o que son unos 30 000 de mas de 100 000 sustancias qu micas registradas Hoy estamos expuestos a la mayor a de ellos sin conocer con exactitud en que medida influyen o son factores de riesgo de la etiolog a de enfermedades cr nicas como c ncer c ncer de mama asma alergias Alzheimer Parkinson artrosis diabetes problemas hormonales de tiroides criptorquidia infertilidad cambio de 47 48 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 41 70 jan jun 2007 OZONAS Bartolom Ribas RODRIGUES Ney Lobato El observatori
231. ado efetive sua defesa no cumprimento da senten a um novo instituto denominado impugna o previsto nos artigos 475 L e 475 M Sua natureza jur dica de incidente processual sendo que seu recebimento n o importa em regra na suspens o do curso do cumprimento da senten a O prazo para interposi o e resposta da impugna o nos termos do Art 475 J 1 de quinze dias seguindo se o procedimento dos atuais em bargos que n o se apresenta incompat vel com o cumprimento da senten a devendo o juiz decidir de plano ou se houver necessidade de produ o de provas marcar audi ncia de instru o e julgamento O Art 475 L 2 do CPC tr s para o cumprimento da senten a impor tante requisito que consiste na necessidade do impugnante indicar quan do alegar excesso de execu o qual o valor que entende ser efetivamente devido Tal provid ncia que j era prevista para o caso em que o r u em contesta o ofertada em a o de consigna o em pagamento alega que o dep sito n o integral Art 896 par grafo nico impede que o exe cutado oferte impugna o de forma gen rica o que n o permitido em face do princ pio do nus da impugna o espec fica dos fatos mas que n o situa o incomum no dia a dia forense Com isso pois a indica o do valor que o impugnante entende devido seria condi o preparat ria para que tal argumento pudesse ser utilizado permitindo ao juiz na sua aus n
232. ados os bens encontrados Embora houvesse a possibilidade de interposi o de embargos do devedor Art 995 este era considerado mero incidente processual n o tendo a natureza de a o a n o ser em casos especiais Em resumo como se v a execu o contra o devedor solvente procedia se de duas maneiras espec ficas conforme a natureza do t tulo Tratando se de senten a pro movia se a a o execut ria com a defesa efetivada mediante a utiliza o de embargos Tratando se de uma das hip teses previstas em lei como no caso dos t tulos extrajudi ciais promovia se a a o executiva com a defesa efetivada mediante contesta o A tal respeito ali s ensinava com meridiana clareza Orlando de Souza que Efetivamente embora muito se assemelhem pois que ambas t m a mesma finalidade de promover a execu o uma de t tulos com for a de confiss o judicial e outra de sen 5 PONTES DE MIRANDA Francisco Cavalcanti Coment rios ao C digo de Processo Civil Rio de Janeiro Re vista Forense 1947 v III Tomo 1 p 18 Essa a posi o do autor Nas a es executivas do art 298 os dois elementos o executivo e o condenat rio enchem o processo de modo que a a o n o deixa de ser ou j executiva embora tenha de desenvolver o processo de cogni o 6 AMERICANO Jorge Coment rios ao C digo de Processo Civil do Brasil S o Paulo Saraiva 1941 2 v p 96 Essa a li o ministrada N o contestada
233. ago Derecho penal y ciencias sociales Barcelona Edi o do autor 1982 p 12 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 231 266 jan jun 2007 FREITAS Ricardo de Brito A P As condi es da pesquisa cient fica em direito penal do ser mas no do dever ser de modo que analisar o conte do da norma jur dica faz lo em rela o s condutas imaginadas pela mesma Ent o em ltima an lise estudar o direito estudar os processos sociais Esta seria a nica possibilidade do direito penal poder ser considerado uma verdadeira ci ncia Esta concep o apesar de interessante e original encontra se distanciada do que se entende normalmente por uma ci ncia social A ci ncia do direito penal se distingue das ci ncias sociais em geral tanto pelo m todo que emprega como pelo seu objeto formal e fins que persegue Esses tr s aspectos s o essenciais para que se distinga entre as diversas ci ncias Uma concep o mais ortodoxa acerca do m todo das ci ncias sociais exige que direta ou indiretamente suas proposi es resultem de comprova es experimen tais Por m mesmo uma concep o p s positivista das ci ncias sociais exigiria que o m todo fosse ao menos emp rico O m todo da ci ncia do direito penal entretanto n o o emp rico e muito menos o experimental Na ci ncia penal contempor nea o m todo dogm tico destina se a proporcionar o conhecim
234. al se atribuir a compet ncia para a resolu o do conflito O requisito facultativo da possibilidade de indica o pelas partes de rbi tros substitutos realmente importante Durante o desenvolvimento da arbitragem podem surgir diversas situa es que gerem a impossibilidade da atua o do rbitro escolhido pelas partes tais como n o aceita o da nomea o morte incapacidade suspei o ou impedimentos resigna o do encargo para suprir um eventual impasse diante da impossibilidade de instaura o ou de prosseguimento do ju zo arbitral em virtude de motivos que impe am o rbitro escolhido de faz lo que a escolha de substitutos pelas partes acaba por impedir uma paralisa o do procedimento arbitral ao evitar a vac ncia da fun o de julgador Nos casos de arbitragem institucional a substitui o do rbitro ocorrer nos moldes estabelecidos pelo regulamento da institui o J na arbitragem ad hoc a substitui o feita de acordo com as regras estabelecidas pelas pr prias partes No Brasil nos casos em que inexistem regras de supera o de impasse para o apontamento dos rbitros substitutos e tenha se verificado a vac ncia da fun o de rbitro caber a qualquer das partes interessadas ingressar com a pretens o para a obten o de tutela jurisdicional espec fica junto ao Poder Judici rio para que sejam designados os substitutos 74 Como por exemplo nos casos em que o regulamen
235. altura o portugu s j havia enxugado as m os na toalha bordada e em poucos segundos estava ao lado de Menescau que havia descido da mesa e estava disposto a dialogar com o propriet rio da churrascaria Somente Salazar continuava apreensivo repetindo incessantemente tudo vai dar certo sim sim 337 338 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 331 346 jan jun 2007 FOGANHOLO Guilherme Sandi Tradi es dependuradas Um conto jur dico Vamos l 6 gajo paga o que deves Ao contr rio do que pensava n o n o h justiga mansa nesse instante Abreu e Celso se reviraram nas cadeiras t o apreensivos quanto Salazar Senhor pego perd o mas n o daremos um centavo al m do que devido aos gar ons a tradi o jur dica assim que as coisas funcionam O portugu s se inflamou A face linf tica corou repentinamente As coisas funcionam assim na casa da tua m e seu filho de uma eqitina Que estais a pensar da minha churrascaria rapaz Pela primeira vez o cora o de Menescau se sobressaltou Sentiu o pulsar nas veias nas art rias at os m sculos pululando do corpo inquietos Entretanto Me nescau n o se intimidou Senhor mil perd es mas o senhor n o pode fazer nada contra n s porque isso est de acordo com as tradi es O portugu s que j havia se inclinado fu a de Menescau se aquietou fitan do o atentamente Decerto sua mente hav
236. am em diferentes dire es Igualdade e liberdade s o ambos desej veis por exemplo mas s podemos ter um custa de outro Em meu recente livro Sovereign Virtue descrevi uma conseq ncia dessa hist ria uma exig ncia soberana frente ao governo que ele trate todos aque les sujeitos a seu dom nio como iguais ou seja com igual considera o Isto mostra hi Professor da C tedra Henry Sommer de Direito e Filosofia da New York University e da C tedra Jeremy Ben tham de Teoria do Direito da University College de Londres Essa palestra foi proferida pelo Professor Dworkin na Confer ncia em Mem ria de Isaac Marks na Faculdade de Direito James E Rogers Universidade do Arizo na Publicado pela primeira vez na Arizona Law Review n 43 p 251 2001 Tradu o de Em lio Peluso Neder Meyer Revis o de Alonso Reis Siqueira Freire 2 N T o t tulo do ensaio faz refer ncia a uma distin o estabelecida pelo te rico americano Isaiah Berlin Para ele havia pensadores que poderiam ser chamados de ouri os e pensadores que poderiam ser chamados de raposas para os primeiros seria poss vel teorizar de uma maneira universal acerca da hist ria e a o humanas Para os segundos essa tarefa seria barrada pela multiplicidade cultural n o havendo aspectos que pudessem ser chamados de universais Dworkin seria um ouri o Para tanto cf BERLIN Isaiah O ouri o e a raposa In Estudos sobre a humanidade S o Paulo
237. amos denomin los Devo chamar o primeiro grupo as defini es tradicionais sob as quais o conflito evidente e inevit vel de concep es est ticas de igualdade e liberdade Devo chamar o segundo grupo as concep es diferentes sob as quais liberdade e igualdade n o entram em conflito pelo menos obviamente de concep es din micas Se h um conflito entre essas duas virtudes pol ticas importantes isso depen de ent o de como as concebemos Isto pode ser tamb m demonstrado como ver dadeiro no que diz respeito aos outros conflitos pol ticos que descrevi entre direitos individuais e democracia entre liberdades individuais e comunidade mas n o posso gastar tempo desenvolvendo a quest o separadamente para estes diferentes pares de conceitos Devemos nos voltar para a quest o claramente importante Como pode mos decidir quais concep es s o as corretas Ou se voc s se opuserem ao fato de haver alguma quest o certa ou errada aqui quais s o as melhores A quest o do con flito se volta para aquele assunto mais avan ado mais intuitivamente filos fico Podemos tornar nossas vidas mais dif ceis descartando rapidamente algu mas sugest es in teis N o podemos escolher concep es de liberdade ou igualdade olhando num dicion rio ou fazendo uma pesquisa de opini o para ver como a maio 133 134 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 129 140 jan jun 2007 DWORKI
238. ando se em considera o os princ pios indicadores da nova lei Assim ao usu rio e dependente de drogas poder ser apli cada a regra do artigo 45 da nova lei ou ainda o c digo penal subsidiariamente E aqueles que receberam sob a gide da antiga lei a medida de seguran a continuar o o tratamento observando se somente as novas regras da lei 11 343 2006 Em todos esses casos a compet ncia do juiz da execu o criminal cabendo lhe aplicar ou n o a nova lei art 66 1 da LEP e s mula 611 do STE Outro problema a se discutir relativo s medidas alternativas pendentes de cumprimento exigindo se uma avalia o criteriosa No caso dos r us beneficiados com a suspens o condicional do processo ar tigo 89 da Lei 9 099 95 inexistindo san o penal n o h que se falar em revoga o ou extin o do benef cio Em caso de descumprimento das condi es e revoga o do benef cio o juiz dever observar as novas penas no momento de proferir a senten a 18 Artigo 45 isento de pena o agente que em raz o da depend ncia ou sob o efeito proveniente de caso for tuito ou for a maior de droga era ao tempo da a o ou da omiss o qualquer que tenha sido a infra o penal praticada inteiramente incapaz de entender o car ter il cito do fato ou de determinar se de acordo com esse entendimento Par grafo nico Quando absolver o agente reconhecendo por for a pericial que este apresen tava poca do
239. anente na universidade de Alicante na Espanha e colaborador na Universidade de Perugia na It lia Doutor e Mestre em Direito do Estado pela Universidade Federal de Santa Catarina UFSC Professor do Programa de Mestrado em Ci ncia Jur dica da Universidade do Vale do Itaja UNIVALI 1 FERRAJOLI Luigi Derechos y garantias la ley del m s d bil p 125 74 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 73 98 jan jun 2007 CRUZ Paulo Marcio MELO Osvaldo Ferreira de Soberania e supera o do estado Constitucional moderno partir da quebra de paradigmas pela realidade capitalista liberal imposta ao mundo ap s o colapso do leste europeu comunista Abordagem panor mica sobre a possibi lidade de supera o do Estado Constitucional Moderno Palavras chave Soberania Estado Constitucional Moderno Democracia 1 CONSIDERACOES INICIAIS O conceito de Soberania historicamente esteve vinculado racionalizag o jur dica do Poder no sentido de transforma o da capacidade de coer o em Poder leg timo Ou seja na transforma o do Poder de Fato em Poder de Direito configu rando um dos pilares te ricos do Estado Constitucional Moderno Bobbio indica que o conceito de Soberania pode ser concebido de maneira ampla ou de maneira estrita Em sentido lato indica o Poder de mando de ltima inst ncia numa Sociedade pol tica e consequentemente a diferen a entre esta e as demais organi
240. anha complexidade que se tornam de dif cil trato mormente pelo risco que se corre com posi es necessariamente assu midas e com frequ ncia manipuladas pelos que escutam mas n o ouvem quando ganham dimens es indesej veis N o h que temer por m os manipuladores em geral calcados nas suas verdades e numa vis o estreita e linear da vida quando n o agarrada ao passado tranq ilizador fosse assim sempre o sol continuaria a girar em torno da terra ou se estaria ainda comendo com as m os H um pre o a pagar pelo risco todavia como mostraram Galileu Giordano Bruno e Campanella s para ficar talvez no melhor exemplo As duas Weltanchauungs concep es do mundo opostas estavam e jogo e a hist ria se conhece relativamente bem embora a situa o de Tommaso Campanella o dominicano de Stignano talvez seja diversa e ligada ao tema por for a do nome de seu livro La Citta del Sole Giordano Bruno que vive em bronze no Campo dei Fiori em Roma e Galileu Galiei por m com finais diferentes s sustentaram a vis o de Cop rnico helioc ntrica que se n o discute hoje como verdade Bruno genial e de certa forma indefeso porque n o pertencia Academia ou ordem religiosa nenhuma e portanto n o tinha quem por ele falasse poderia ter Professor Titular de Direito Processual Penal na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paran Especialista em Filosofia do Direito PUCPR Mestre UFPR Doutor Uni
241. anto que a sua viola o ou a pr tica de actos simulados e actos emulativos por parte destes obrigados fosse eficazmente sancionada contra ordenacional e criminalmente Doutra sorte esta faculdade jur dica de sub roga o legal coloca os potenciais benefici rios destas pens es do regime n o contributivo num verdadeiro dilema se de um lado n o concebem exigir dos seus descendentes por raz es de preserva o leg tima da auto estima o cumprimento das suas obriga es familiares do outro o acesso a estas pens es de seguran a social tamb m depende da emiss o de uma sua declara o de vontade no sentido de se disponibilizarem a exercer o direito a alimentos que tenham ou venham a ter contra esses seus descendentes ou outros obrigados legais ou negociais cfr o artigo 4 4 al nea c do Decreto Lei n 232 2005 de 29 de Dezembro e os artigos 27 3 al nea c e 299 3 ambos do Decreto Regulamentar 48 Cfr Maximino CARPIO GARCIA coord Pol tica fiscal y fam lia Fundaci n Argentaria Madrid 1999 p 54 Paloma TOBES PORTILLO Los gastos fiscales de protecci n a la familia in Maximino CARPIO GARCIA coord Pol tica fiscal y familia cit p 219 ss 49 Actualmente apenas se considera dedut vel colecta as despesas geradas pelo internamento de familiares do contribuinte nos termos do artigo 55 1 al nea a do C digo do IRS N o s o assim consideradas as despesas respeitantes manuten
242. ar a organiza o e a sistematiza o l gica do direito objetivo para fornecer orien ta o aos profissionais do direito encarregados de aplic lo Quanto ao m todo este foi concebido como sendo o conjunto dos meios ne cess rios ao desempenho da tarefa pr tica da disciplina consistindo em tr s mo dalidades de investiga o denominadas respectivamente de exeg tica dogm tica sistem tica e por fim cr tica A atitude valorativa por parte do cientista do direito penal s seria admitida nesta ltima fase A exegese aspecto do m todo considerado rudimentar e de duvidosa cienti ficidade teria o objetivo de fixar o sentido e o alcance das normas do ordenamento penal positivo mediante o uso das t cnicas de interpreta o tradicionais e da t cnica de integra o das lacunas da lei A exegese teria a tarefa de fornecer os dados sobre os quais se daria a atividade propriamente dogm tica O segundo aspecto do m todo o dogm tico que consiste na descri o e ex posi o dos princ pios fundamentais do direito positivo em sua coordena o l gica e sistem tica com base na indu o A atividade dogm tica teria como base o conte do das normas penais revelado pela exegese O terceiro aspecto t cnico jur dico o cr tico segundo o qual o cientista do direito penal deveria obrigatoriamente empreender uma investiga o do direito que h de se estabelecer ou direito ideal Pressuposto da cr tica jur
243. as sessoria parlamentar decente e respaldada por semin rios e debates especializados ocorridos poca por todo o Pa s Ou teria sido ao contr rio o processo constituinte de maior participa o popular da hist ria do Brasil Bonavides Andrade 1989 E de 1988 at o hoje o que afinal foi constitu do em termos de identidade constitucional feito de n s como sociedade pol tica e que se nos coloca como uma necessidade de reflex o cr tica de resgate ou de exerc cio dessa mem ria Em ou tras palavras em que sentido seria poss vel falar de uma identidade constitucional Rosenfeld 2003 At que ponto se pode falar num fio condutor que liga a gera o dos constituintes com a gera o presente e com as gera es do futuro Por outro lado quais seriam os problemas para se falar numa identidade constitucional Rosenfeld 2003 18 Um dos problemas e que pelo menos pr prio das constitui es escritas cujo texto foi elaborado num determinado momento hist rico o de se poss vel resgatar a hist ria da elabora o desse texto da constru o jurisprudencial da re constru o ou at mesmo da reinven o Sampaio 2002 Cruz 2004 desse texto pela jurisdi o constitucional j que como texto escrito a Constitui o estar sempre RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 141 160 jan jun 2007 OLIVEIRA Marcelo A Cattoni de A Constitui o entre o direito e a pol tic
244. as demais ci ncias inclusive com as ci ncias sociais A natureza diferenciada do conhecimento dogm tico penal torna o n o cient fico de acordo com os paradigmas vigentes dos saberes cient ficos stricto sensu por m a ci ncia do direito um ramo do saber muito antigo e tradicional fator que aliado fun o social da dogm tica lhe confere um significativo prest gio independentemente de quaisquer considera es a respeito de sua controvertida cientificidade O dogm tico se sente um cientista e tem a veleidade de agir como um Esta pretens o no entanto imp e a obriga o de se refletir acerca das condi es da produ o te rica no mbito da ci ncia do direito penal dogm tica penal n o suficiente ser considerada uma ci ncia apenas pelos estudiosos deste ramo do direito fazendo se necess rio portanto o estabelecimento de consensos m nimos no mbito da comunidade doutrin ria sobre as condi es em que se devem dar as pesquisas em direito penal A formula o destes consensos passa necessariamente por considera es metodol gicas 88 JESCHECK Hans Heirich Desenvolvimento tarefas e m todos do direito penal comparado Porto Alegre S rgio Ant nio Fabris 2006 p 56 60 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 231 266 jan jun 2007 FREITAS Ricardo de Brito A P As condi es da pesquisa cient fica em direito penal Parece consensual o ponto de vista de q
245. as est o voltadas para o estudo do crime e das leis penais a partir de um outro enfoque como por exemplo a sociologia criminal a hist ria do direito penal a filosofia penal dentre outras Por m este ensaio dedicado com ex clusividade reflex o sobre as condi es da pesquisa cient fica em direito penal isto as condi es da pesquisa dogm tica em mat ria penal Ressalte se desde logo que a pesquisa dogm tica n o dispensa o enfoque pol tico criminal Dogm tica e pol tica criminal s o saberes que se encontram entrela ados A ci ncia do direito penal est inevitavelmente invadida pela pol tica criminal na medida em que as normas penais objeto da disciplina s o express o das op es pol tico criminais do legislador Por ou tro lado afirmar a possibilidade de pesquisas em torno do problema penal no mbito de disciplinas n o dogm ticas n o implica em considerar indesej vel a exist ncia de pesquisas interdisciplinares O problema penal pode ser encarado sob diversos e varia dos ngulos correspondentes a cada saber particular por m eles podem e devem se articular em torno do objeto material comum representado pelo crime RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 231 266 jan jun 2007 FREITAS Ricardo de Brito A P As condi es da pesquisa cient fica em direito penal A formula o da doutrina n o a nica tarefa do estudioso do direito pe nal competindo lhe
246. as le gisla es utilizam exclusivamente a id ia de conven o de arbitragem n o realizando qualquer refer ncia a cl usula arbitral ou ao compromisso Este ltimo efeito positivo reconhecido por ROZAS 1996 p 484 485 CARMONA 1998 p 73 NERY JUNIOR 1996 p 84 Como por exemplo o artigo 9 inciso 1 da Lei n 60 de 23 de dezembro de 2003 Lei de Arbitragem da Espa nha Art culo 9 1 El convenio arbitral que podr adoptar la forma de cl usula incorporada a un contrato o de acuerdo indepen diente deber expresar la voluntad de las partes de someter a arbitraje todas o algunas de las controversias que hayan surgido o puedan surgir respecto de una determinada relaci n jur dica contractual o no contractual No 0 JO RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 267 296 jan jun 2007 SANTOS Ricardo Soares Stersi dos Sobre a cl usula compromiss ria cheia 2 CLAUSULA COMPROMISSORIA Na celebra o de um contrato as partes podem buscar subtrair do Poder Ju dici rio a compet ncia para resolver futuros lit gios oriundos de uma rela o juri dica contratual bem como atribu la a um ou mais rbitros A este tipo de cl usula que estabelece a compet ncia do rbitro para julgar o m rito de conflitos ainda n o surgidos atribui se a designa o de cl usula compromiss ria Na Lein 9307 de 23 de setembro de 1996 Lei de Arbitragem Brasileira L
247. astro Globalizag o econ mica e crise dos estados nacionais In Repensando a teoria do estado organizado por Ricardo Marcelo Fonseca Belo Horizonte F rum 2004 MARITAIN Jacques El hombre y el estado Trad Juan Miguel Pal cios Madrid Ediciones Encuentro 1983 MELLO Celso de Albuquerque Anu rio direito e globaliza o 1 A Soberania Rio de Janeiro Renovar 1999 MOLAS Isidre Por um nuevo pacto social Barcelona Ediciones Mediterr nea 2004 OLLER I SALA M Dolors Un futuro para la democracia una democracia para la gobernabilidad mundial Barcelona CRISTIANISME I JUST CIA 2002 PEREIRA Ant nio Celso Alves et alii Soberania e p s modernidade In O Brasil e os novos desafios do direito interna cional Obra coordenada por Leonardo Nemer Caldeira Brandt Rio de Janeiro Forense Konrad Adenauer Stiftuung Centro de Direito Internacional CEDIN 2004 POLETTI Ronaldo Estado brasileiro reforma e supera o democr tica In Revista Not cia do Direito Brasileiro Nova s rie 1 semestre 1996 Bras lia UnB LTR ROGEIRO Nuno A lei fundamental da Rep blica Federal da Alemanha Coimbra Coimbra Editora 1996 SANTOS Boaventura de Sousa Reiventar la democracia reiventar el estado Madrid Ediciones Sequitur 1999 SIEYES Emmanuel Joseph A constituinte burguesa Org Aur lio Wander Bastos Rio de Janeiro Liber Juris 1986 SIEYES Emmanuel Joseph A constituinte burguesa Qu est ce que le tiers tat Trad
248. atria por Menescau que ficava a contar os pas sos os segundos e os instantes que se acumulavam no tempo passado Salazar o fitava t o rigorosamente que por um instante Menescau pensou estar o cabeludo incitando o com os olhos tolos a n o tomar a atitude inexor vel que teria dali a pouco A sobriedade n o mais existia com tanta vivacidade mas ainda restava o su ficiente para completar o plano que tinha planejado t o vivamente horas atr s Enca rou novamente Salazar e disse 335 336 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 331 346 jan jun 2007 FOGANHOLO Guilherme Sandi Tradi es dependuradas Um conto jur dico Pare de me olhar assim Salazar Tudo vai dar certo Menescau tudo dar certo sim sim e repeti o dessa frase Menescau percebeu que Salazar fatalmente o havia encarado porque es tava concretizando um pensamento b bado em sua mente provavelmente algo do tipo se em algum momento da vida haviam Ihering e Savigny tido unhas encrava das enquanto faziam amor em praias desertas com mo as de seis dedos em cada p Fruto maduro da alta dosagem caipiresca Um gar om de cabelos ralos perguntou lhes se poderia retirar os pratos va zios e os talheres sujos e ao responder lhes que sim Abreu pediu de forma polida que trouxesse a conta Convenhamos ap s mergulhar naquela culin ria nada sadia de boca arreganhada com a fome de um punhado de est magos fami
249. atual principal desnecess rio ser a sua identifica o pormenorizada na cl usula ainda que essa seja celebrada em anexo Por segundo tem se a exig ncia da mat ria objeto do lit gio A mat ria objeto do conflito possui conota es distintas nas hip teses de cl usula compromiss ria e de compromisso arbitral Na primeira situa o os con flitos s o hipot ticos e caso venham a ocorrer se revelar o no futuro enquanto no segundo caso os conflitos j existem e podem ser precisamente delimitados Quando da celebra o da cl usula arbitral os contratantes n o t m uma no o precisa quanto ao surgimento de lit gios e caso venham a existir quais ser o as respectivas mat rias Dessa forma quando da celebra o da cl usula a indica o da mat ria objeto do conflito gen rica associada apenas rela o jur dica principal com a qual a cl usula encontra se conectada j que diante do ainda n o surgimento dos conflitos n o se pode individualiz los previamente A delimita o mais precisa do objeto litigioso ocorrer quando da institui o do ju zo arbitral em que o rbitro estar limitado pelas pretens es pedidos apre sentadas pelas partes analisando as a partir da compet ncia que lhe foi atribu da na cl usula arbitral bem como em rela o aos par metros de arbitrabilidade estabeleci dos pela ordem p blica Por terceiro tem se a identifica o do rbitro ou a forma de se promover a sua
250. auru ITE Brasil Advogado Coordenador da Comiss o de Rela es Internacionais e Direito na Internet da Ordem dos Advogados do Brasil Agente de og 318 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 317 330 jan jun 2007 HELLEBUST Celma Regina ALMEIDA D Freire e Video confer ncia internacional Noruega Brasil extratos fundamentais Naquela oportunidade contamos com a Confer ncia ministrada pelo Pro fessor Doutor Diogo Leite de Campos catedr tico da Universidade de Coim bra em Portugal Diretamente de Portugal Naquele dia a Institui o Toledo de Ensino passou para a hist ria A Hist ria do Futuro E fez isso de uma forma ousada moderna e in dita Primeiramente por iniciar a promo o e a complementa o do ensino pre sencial de seus acad micos atrav s da utiliza o de uma moderna ferramenta de en sino a dist ncia a v deo confer ncia Fez isso consciente e alinhada com as transforma es alavancadas por novas tecnologias as quais s o exemplo recente os m ltiplos usos da Internet No mesmo sentido por estar promovendo naquela ocasi o atrav s da v deo confer ncia a integra o da Institui o Toledo de Ensino com a mais tradicional Faculdade de Direito do mundo A Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra de Portugal Ber o do Ensino Jur dico Mundial Fundada em 1290 E hoje neste manh consolidamos estes passos rumo ao futuro ao ini
251. bar gos j que um prazo diferente para impugnar e para responder a impugna o viria a ofender o princ pio da dualidade das partes Da a necessidade de fixar o prazo de 15 dias para o impugnado responder 217 218 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 205 230 jan jun 2007 OLIVEIRA NETO Olavo de Efetividade da defesa e os rem dios processuais ofertados ao sujeito passivo na execu o for ada No mais o procedimento dos atuais embargos n o se apresenta incompat vel com o cumprimento da senten a devendo o juiz decidir de plano ou se houver ne cessidade de produ o de provas marcar audi ncia de instru o e julgamento Por fim efetivada a penhora poder o juiz atribuir a impugna o efeito suspen sivo do cumprimento da senten a nos termos do Art 475 M do CPC desde que rele vantes seus fundamentos e o prosseguimento da execu o seja manifestamente suscet vel de causar ao executado grave dano de dif cil ou incerta repara o Neste caso inverte se o nus da prova cabendo ao executado para obter o efeito suspensivo formular o pedi do e provar a possibilidade do dano e a sua qualifica o Se o juiz acolher o pedido formulado pelo executado e conferir efeito suspen sivo a impugna o esta ser instru da e decidida nos pr prios autos Caso contr rio como j observado para n o atrapalhar o curso da execu o ser decidida em autos apartados
252. branco est submeti da s mesmas regras gerais explicadas anteriormente inclusive com rela o ao seu complemento Por exemplo se a portaria do Minist rio da Sa de que relaciona as subst ncias entorpecentes acrescida por um novo elemento n o poss vel a incri mina o retroativa do uso da novel subst ncia Com efeito somente se poder incri minar o uso da novel subst ncia entorpecente a partir da vig ncia da nova portaria De outra parte se a mesma portaria do Minist rio da Sa de retira de seu rol uma de terminada subst ncia haver a abolitio criminis com rela o a todas as persecu es penais envolvendo o uso da subst ncia que foi retirada da norma Como se v todos os postulados referentes lei penal no tempo se aplicam norma penal em branco Za TEMPO DO CRIME Ponto central na aplica o temporal da lei penal a determina o do tempo do crime Um exemplo comprovar a import ncia do tema Caio com o fim de matar desfere um disparo de arma de fogo em Paulo Este ltimo socorrido logo ap s a a o de Caio mas morre cinco dias depois por conta dos ferimentos sofridos To davia entre a a o de Caio e a morte de Paulo entra em vigor uma lei majorando a pena do homic dio Somente podemos saber se a lei nova aplic vel ao caso ap s a determina o do tempo do crime Ao longo do desenvolvimento te rico da dogm tica penal tr s teorias foram formuladas para a determina o do tempo do
253. c pios e regras de direito penal cabendo ao magistra do ao homologar a transa o avaliar a legalidade da mesma O princ pio da legalidade portanto significa prote o contra o poder punitivo estatal e desdobra se nos seguintes princ pios proibi o da edi o de leis retroativas que fundamentem ou agravem a punibilidade proibi o da fundamenta o ou do agravamento da punibilidade pelo direito consuetudin rio proibi o da fundamen ta o da punibilidade pela analogia proibi o de leis penais indeterminadas Esse princ pio pro be de forma absoluta a aplica o de penas n o previstas legalmente limitando a atividade do operador do direito ao estabelecido na norma Dispon vel em lt http portal tj sp gov br wps portal tj noticia visualizar noticia_id 22679 amp urlVoltar wps portal t noticia categoria categoria 64 amp titulo uizados 20Especiais 20 20Enunciados amp mostrar Lista false amp listarReduzido 20 amp listarAmplo TUDO amp tituloEstatico amp urlEstatico amp linkEstatico amp roda pe gt Acessado em 02 de outubro de 2006 28 TOLEDO Francisco de Assis Princ pios B sicos de Direito Penal 1986 p 25 28 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 187 204 jan jun 2007 BREGA FILHO Vladimir SALIBA Marcelo Gon alves Usu rios e dependentes na nova lei de drogas Descriminaliza o transa o penal e Retroatividade ben fica penal incriminadora artigo
254. ca afirmar que o co nhecimento puro do direito e do direito penal j n o se justifica ele sempre um conhecimento filos fico pr tico porque o direito n o se produz nem conceb vel fora do campo de a o dos homens concretos atuantes emanadas dos tribunais Ali s n o raro que a jurisprud ncia dos tribunais superiores acerca de determina do assunto penal seja considerada inconsistente pela doutrina e pelos operadores do direito 84 OLIVEIRA Luciano N o fale do C digo de Hamur bi a pesquisa sociojur dica na p s gradauga em Di reito In Sua Excel ncia o Comiss rio e outros ensaios de sociologia jur dica Rio de Janeiro Letra Legal 2004 p 137 167 p 147 85 PETEYV Valentin Metodolog a y ciencia jur dica en el umbral del siglo XXI Bogot Universidad Externado de Colombia 1996 p 82 83 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 231 266 jan jun 2007 FREITAS Ricardo de Brito A P As condi es da pesquisa cient fica em direito penal A investiga o interdisciplinar aquela realizada por equipes de pesquisado res oriundos de diferentes reas do saber que contam com m todos e teorias peculia res suas disciplinas mas que trabalham o mesmo objeto a partir de enfoques diver sificados Evidentemente n o disto que se refere este texto A pesquisa cient fica em direito penal apresenta um n cleo dogm tico que n o deve ser descurado sob pena
255. ca penal como algo mais que um simples conjunto de prescri es subjetivas formuladas com base em preconceitos pol ticos e ideol gicos de toda esp cie Infelizmente os denominados cientistas do direito penal pouco fazem de construtivo para alterar esta percep o O estudioso do direito penal um pesquisador que desde a gradu a o nas faculdades de direito acomodou se a uma tradi o em pesquisa que desfavorece o entendimento de que a dogm tica penal pode vir a ser considerada sen o um saber verdadeiramente cient fico pelo menos algo muito pr ximo disto Pretende se neste ensaio estabelecer algumas condi es reputadas como es senciais para que a pesquisa em direito penal possa ser considerada minimamente cient fica Esta pretens o n o se explica em raz o de inquieta es porventura exis tentes no tocante ao prest gio do direito penal no universo das ci ncias mas sim em face da necessidade de se produzir conhecimento mais confi vel mais objetivo mais preciso em poucas palavras mais til aos fins pr ticos perseguidos pela ci ncia do direito penal Naturalmente a pesquisa dogm tica n o a nica que se interessa pelo direito ou seja que tem o direito ou mesmo o fen meno jur dico como objeto A ci ncia pe nal ou dogm tica penal apenas uma das maneiras poss veis de se estudar o delito dedicando se a investig lo na sua dimens o propriamente jur dica Ao seu lado ou tras disciplinas n o dogm tic
256. casu dos familiares sobre quem recai a obriga o legal de alimentos Ser que o reembolso junto daqueles outros familiares das presta es pagas pela Seguran a Social est sempre condicionado pela indispensabilidade e pela neces sidade de o cidad o idoso exercitar tais direitos face aos familiares obrigados 7 2 EVENTUAL SUB ROGA O DA SEGURAN A SOCIAL NOS DIREITOS ALI MENTARES DO PENSIONISTA ALGUNS EFEITOS A resposta quest o h pouco formulada bem ou mal resolvida em termos de as institui es competentes para a atribui o das pens es dos regimes n o con tributivos se sub rogarem sub roga o legal no direito que o benefici rio da pens o goza perante os seus familiares obrigados a alimentos E essa faculdade de sub roga o que tem contornos mais vastos do que o mero alargamento da legitimidade acti va para peticionar alimentos uma faculdade aut noma e independente da vontade do benefici rio das pens es de seguran a social A presta o denominada rendimento social de inser o que substituiu a pret rita presta o do rendimento m nimo garantido e a presta o chamada com plemento solid rio para idosos constituem os mais recentes exemplos da consagra o deste direito de sub roga o legal do terceiro que cumpre em lugar do devedor in casu do devedor de alimentos N o se alargou expressamente note se essa legitimidade activa s pessoas humanas ou colectivas sombra das quai
257. causar o mal a verdade que na rea de biosseguran a as pol ticas e as a es corres pondentes se encontram envolvidas com uma concep o moral de menor malefic ncia realizar o mal menor A profissionaliza o da reflex o bio tica levada a cabo pelos auto denominados bioeticistas n o tem cumprido outro papel sen o o de legitimar pol ticas e a es que contrariam abertamente a benefic ncia e n o promovem ainda que indire tamente a n o malefic ncia A menor malefic ncia instrumentalizada pelo argumento do mal menor se realiza mediante escolhas entre o ruim e o pior o bem n o entra em quest o Hannah Arendt ensina que a fraqueza do argumento sempre foi que aqueles que escolhem o mal menor esquecem muito rapidamente que escolhem o mal Em outras A Doutor em Direito Professor de Direito Constitucional nos cursos de gradua o e mestrado em direito da Universidade Federal de Santa Catarina UFSC e no curso de mestrado em direito da Universidade do Sul de Santa Catarina UNISUL Procurador do Estado Presidente da Comiss o de Direitos Humanos da Seccional Catarinense da Ordem dos Advogados do Brasil CDH OAB SC 1998 2000 e 2004 2006 Membro Efetivo da Comiss o Nacional de Direitos Humanos do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil CNDH OAB 2001 2003 2004 2006 e 2007 2009 1 ARENDT Hannah Responsabilidade e julgamento Tradu o de Rosaura Eichenberg S o Paulo Companhia das Letras 2004
258. celarias Tirante isso tamb m est vinculado ao Min das Rela es Exteriores o Depar tamento de Promo o Comercial DPC e a Apex O DPC disponibiliza o portal BrasilTradeNet que se falar rapidamente a res peito no pr ximo quadro J a Apex Servi o Social Aut nomo Ag ncia de Promo o de Exporta es tem por objetivo inserir novas empresas exportadoras brasileiras no mercado internacional ampliando mercados para atingir o fim maior da cria o de empregos e aumento da renda nacional As Embaixadas possuem um Setor Comercial chamado SECOM que na maior parte dos casos tem como atividades principais apoio s empresas brasileiras interessadas em exportar para outros mercados apoio s empresas localizadas em sua rea de atua o que estejam interessadas em importar produtos brasileiros ou 325 326 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 317 330 jan jun 2007 HELLEBUST Celma Regina ALMEIDA D Freire e Video confer ncia internacional Noruega Brasil extratos fundamentais em fazer investimentos diretos no Brasil divulga o de informa es sobre oportuni dades comerciais e de investimento elabora o ou contrata o de pesquisa de mer cado e produtos an lise dos potenciais de exporta o de produtos brasileiros para sua rea de atua o identifica o de eventuais obst culos e restri es s exporta es brasileiras em sua rea de atua o e sugest es
259. cessaram se todos os efeitos penais daqueles que estavam condenados por aquele crime Isto significa que se algu m estava cumprindo uma pena ela ime diatamente se extingue se algu m era r u em processo criminal de adult rio n o h mais justa causa para o processo se algu m era considerado reincidente por ter cometido crime de adult rio n o mais o Com a abolitio criminis cessam todos os efeitos penais da condena o al m de extinguir se a punibilidade art 107 do C digo Penal n o subsistindo nenhum efeito penal decorrente daquele fato O outro exemplo trazido baila o do delito de Sedu o Este delito tinha como sujeito passivo a mulher virgem maior de quatorze e menor e dezoito anos indubit vel a mudan a no papel da mulher na sociedade quando o C digo Penal entrou em vigor na d cada de quarenta as mulheres tinham conquistado h pouco tempo o direito ao voto mas as casadas eram consideradas relativamente incapazes perante o Direito Ressalte se que somente com o Estatuto da Mulher Casada uma lei da d cada de 60 do s culo XX a referida mulher casada passou a ser perante o Direi to um sujeito plenamente capaz neste panorama que foi incriminada a Sedu o onde a mulher virgem consentia com a rela o sexual em face de sua inexperi ncia em assuntos de ordem sexual ou em face de depositar confian a no homem Neste segundo caso a doutrina traz como exemplo o aceite da rela o sexual por conta da p
260. cesso de execu o civil Modifica es da Lei n 11 232 05 Coord Paulo Hoffman e Leonardo Ferres da Silva Ribeiro S o Paulo Quartier Latin 2006 PABST Haroldo Natureza jur dica dos embargos do devedor S o Paulo RT 1986 p 137 PACHECO Jos da Silva Tratado das execu es A es executivas 2 ed Rio de Janeiro Borsoi 1964 PONTES DE MIRANDA Francisco Cavalcanti Coment rios ao C digo de Processo Civil Rio de Janeiro Revista Fo rense 1947 v III Tomo 1 SOUZA Orlando de Execu es de senten a 2 ed S o Paulo Sugest es Liter rias 1966 SHIMURA S rgio T tulo executivo S o Paulo Saraiva 2005 TEODORO JUNIOR Humberto Curso de direito processual civil Rio de Janeiro Forense A execu o da senten a e a garantia do devido processo legal Rio de Janeiro Aide 1987 As novas reformas do C digo de Processo Civil Rio de Janeiro Forense 2006 WAMBIER Luiz Rodrigues WAMBIER Teresa Arruda Alvim MEDINA Jos Miguel Garcia Breves coment rios nova sistem tica procesual civil S o Paulo RT 2006 ZAVASCKI Teori Albino T tulo executivo e liquida o S o Paulo RT 1999 WATANABE Kazuo Da cogni o no processo civil 22 ed S o Paulo CEBEPEJ 1999 AS CONDI ES DA PESQUISA CIENT FICA EM DIREITO PENAL RICARDO DE BRITO A P FREITAS RESUMO Pretende se neste ensaio demonstrar que a pesquisa em direito penal pode se revestir de caracter sticas assemelhadas da
261. cessos especiais Disto n o destoa a posi o de Liebman para quem deve se pois distinguir nitidamente t tulo executivo de t tulo execut rio a o executiva de a o execut ria Ambas estas a es se destinam a promover a execu o o que as distingue o grau de depend ncia da situa o real de direito material isto da efetiva exist ncia do cr dito Na a o executiva esta depend ncia ainda muito grande a sua proced ncia est con dicionada verifica o que se faz quando necess rio no pr prio processo executivo da exist ncia do cr dito na a o execut ria a depend ncia muito menor e mera mente indireta porque a efic cia execut ria da senten a permite consumar a execu o sem necessidade de justificar sua causa e ao devedor dada apenas a possibilidade de extinguir com os embargos aquela efic cia Essa sistem tica em linhas gerais e singelas regia o processo de execu o de d vida pecuni ria sob a gide do C digo de Processo Civil de 1939 tendo perdurado at a entrada em vigor do atual C digo de Processo Civil em 1 de janeiro de 1974 ocasi o em que se promoveram novas altera es substanciais no sistema da execu o for ada Na Exposi o de Motivos do C digo de Processo Civil de 1973 em seu item 21 o ent o Ministro da Justi a e elaborador do ante projeto do estatuto Alfredo Buzaid fez constar que Dentre as inova es constantes do Livro II duas me
262. chelli 1999 P 295 113 114 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 111 128 jan jun 2007 BRAND O Cl udio Interpreta o constitucional da aplica o da lei penal no tempo O Direito Penal brasileiro tem alguns exemplos recentes da abolitio criminis A parte especial do C digo Penal em vigor que data de 1940 trazia na sua reda o ori ginal os crimes de Adult rio art 240 Cometer adult rio Pena deten o de quinze dias a seis meses e de Sedu o art 217 Seduzir mulher virgem menor de dezoito anos e maior de quatorze e ter com ela conjun o carnal aproveitando se de sua inexperi ncia ou justific vel confian a Pena reclus o de dois a quatro anos Ora como foi dito o Direito uma ci ncia cultural e a cultura din mica Se na d cada de quarenta do s culo passado a sexualidade era culturalmente contida e reprimida nos dias atuais esse panorama sofreu uma dr stica modifica o e o Direi to Penal acompanhou dita modifica o O C digo Penal em sua reda o original incriminava o adult rio que era o sexo com um parceiro diverso do c njuge considerando que entre os deveres do ca samento est o de fidelidade rec proca no sentido de n o manter rela es sexuais fora da uni o nupcial Todavia em 28 de mar o de 2005 a Lei n 11 106 revogou o delito de adult rio concretizando a abolitio criminis Com isso a partir da revoga o do adult rio
263. ci n adulta e Inglaterra padece de enfermedades cr nicas Wil son et al 2005 sus demandas son desproporcionadas para el sistema de atenci n sanita ria ingl s El 15 tiene tres o m s problemas cr nicos y requieren el 80 de las consultas RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 41 70 jan jun 2007 OZONAS Bartolom Ribas RODRIGUES Ney Lobato El observatorio europeo en salud y representan el 30 delos d as de ingreso Esto requiere una pol tica de prevenci n futura de enfermedades cr nicas como prioridad del Sistema Nacional de Salud con la reducci n de los ingresos en urgencias del 5 para el a o 2008 Technical Note 2004 Estudios piloto se realizan actualmente con 9 grupos de enfermos con trata mientos cr nicos todav a inconclusos con el objetivo de conseguir una reducci n de las admisiones en urgencias United Health Europe 2005 Borden et al 2005 El gasto proporcional en salud de enfermedades cr nicas en EE UU es inferior que en Europa Como ejemplo se aduce la enfermedad diab tica en la que ocurre una mor talidad 5 veces superior en los j venes USA que en Europa debido a la sistem tica de los cuidados y en los tratamientos alcanzando as en Europa una mayor superviven cia y mayor gasto sanitario McKee and Nolte 2004 La atenci n primaria es crucial en todas las reformas sanitarias Nolte and McKee 2005 de EQUILIBRIO ENTRE PRESENTE Y FUTURO El Obse
264. cia rejeitar de plano a impugna o ofertada RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 205 230 jan jun 2007 OLIVEIRA NETO Olavo de Efetividade da defesa e os rem dios processuais ofertados ao sujeito passivo na execu o for ada 11 12 13 Efetivada a penhora poder o juiz atribuir a impugna o efeito suspen sivo do cumprimento da senten a nos termos do Art 475 M do CPC desde que relevantes seus fundamentos e o prosseguimento da execu o seja manifestamente suscet vel de causar ao executado grave dano de dif cil ou incerta repara o Neste caso inverte se o nus da prova cabendo ao executado para obter o efeito suspensivo formular o pedido e provar a possibilidade do dano e a sua qualifica o O incidente de pr executividade que tem por finalidade levar ao juiz co nhecimento de mat ria que de plano pode ser decidida seja ela relativa a admissibilidade seja ela relativa ao m rito da execu o continua a ter utili dade tanto na execu o de t tulo extrajudicial quanto no cumprimento da senten a seja antes da interposi o de embargos ou de impugna o seja ap s o oferecimento destes aqui quando veicula mat ria de ordem p blica que poder ser alegada em qualquer momento e grau de jurisdi o Embora o executado tenha como forma usual para defender seus direitos na execu o os embargos ou o cumprimento da senten a tamb m pode lan a
265. ciar mos a integra o com a C mara Brasileira Norueguesa de Com rcio diretamente da Noruega Internacional Intercontinental Para isso a Doutora Celma Regina Hellebust aceitou nosso convite para nos brindar com suas palavras atrav s desta v deo confer ncia internacional Neste contexto para nos discorrer sobre a Noruega e diversos assuntos inter nacionais A Doutora Hellebust Advogada na Noruega com flu ncia em Ingl s Norue gu s Espanhol e Italiano Possui s lida experi ncia profissional na rea do Direito Internacional em companhias de v rios segmentos com atua es desde Direito das Empresas Direito Tribut rio Direito Societ rio e Direitos de Propriedade intelectual A Doutora Hellebust promove assist ncia jur dica internacional para desen volvimento de projetos entre companhias norueguesas e brasileiras RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 317 330 jan jun 2007 HELLEBUST Celma Regina ALMEIDA D Freire e Video confer ncia internacional Noruega Brasil extratos fundamentais Al m disso a Doutora Hellebust membro do Conselho da C mara Brasilei ra Norueguesa de Com rcio em Oslo e do Den Norske Advokatforening Associac o dos Advogados Noruegueses na Noruega Senhoras e Senhores com imensa satisfa o que lhes apresento direto da NORUEGA a Doutora CELMA REGINA HELLEBUST 2 ASPECTOS INTRODUT RIOS NORUEGA CELMA REGINA HELLEBUST
266. cilitar o encaminhamento de trabalhos Meios os artigos dever o ser encaminhados em duas vias impressas em papel A4 com margens superior e esquerda de 3 cent metros e direita e inferior de 2 cent metros fonte Arial tamanho 12 com entre linhas 1 5 e uma via em disquete de 3 5 polegadas com etiqueta que indique nome do autor e do artigo arquivo no formato Word para Windows ou compat vel ou mediante correio eletr nico Estrutura deve se desenvolver na seguinte seqii ncia t tulo do trabalho nome s do s autor es e respectivo s curr culo s resumo palavras chave corpo do trabalho e refer ncias bibliogr ficas T tulo deve ser breve espec fico e descritivo contendo as palavras repre sentativas do seu conte do Curr culo devem constar informa es quanto forma o profissional do s autor es t tulos atividades que desempenha m endere os resi dencial profissional e eletr nico e telefones Resumo com no m ximo dez linhas ou cento e cingiienta palavras Palavras chave com no m ximo dez palavras Destaques aspas para cita es at 3 linhas para cita es com mais de 3 linhas recuo de 4 cent metros espa o simples e fonte menor it lico para conceitos ou palavras em l ngua estrangeira Cita es devem ser acompanhadas por nota de rodap ou chamada para o autor com o ano e o n mero da p gina a refer ncia da fonte da cita o deve constar na nota de rodap ou em lis
267. cimento do direito de alimentos o que faz supor a atribui o da presta o independentemente da concretiza o dessa disponibilidade assumida pelo requerente da presta o mas a sua falta uma vez verificados certos pressupostos condi o do exerc cio do direito de sub roga o legal pela institui o de seguran a social O artigo 17 3 do Decreto Lei n 283 2003 de 8 de Novembro que regulamentou o rendimento social de inser o reafirma na mesma linha este direito de sub roga o ago ra na veste de substitui o processual sempre que o titular da presta o social em causa n o possa por si s exercer o direito de ac o para cobran a dos seus cr ditos alimenta res em sede de ac o executiva ou para o reconhecimento do seu direito a alimentos no quadro de uma ac o declarativa condenat ria pois preceitua que reconhecido entidade distrital de seguran a social competente para a atribui o da presta o de RSI o direito de interpor as respectivas ac es judiciais E tamb m causa de suspens o do pagamento do rendimento social de inser o a falta de realiza o do exerc cio das ac es de alimentos ou pedidos dirigidos a outros organismos de seguran a social no prazo de 90 dias contados ap s o des pacho de atribui o deste rendimento social de inser o ou ap s o conhecimento pelos servi os de situa es supervenientes nos termos do artigo 64 1 al nea
268. ciones y del consumo de determinados medicamentos por cuenta propia Es conocido que en algunos domicilios se tienen cajones y armarios llenos de medicamentos y que la pol tica de informaci n en los farmac uticos es la de retirar y devolver los que no se utilizan en los dep sitos de retirada disponibles en las Farmacias RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 41 70 jan jun 2007 OZONAS Bartolom Ribas RODRIGUES Ney Lobato El observatorio europeo en salud De nuevo citamos aqu la trascendencia de los medios de informaci n pe riod sticos y visuales en la informaci n y formaci n en salud y la conducta a seguir Los mayoristas tienen algo que decir en los precios al por menor con las diferencias que los obtienen de los laboratorios por su compra al por mayor Por su parte la industria farmac utica tambi n influye en el consumo de medicamentos en funci n de la difusi n de la informaci n propaganda y precio La actitud de los Gobiernos y las Aseguradoras de cada pa s para implantar una regulaci n es compleja y diversa La globalizaci n tiene tambi n su propia influencia en la provisi n y precio de los medicamentos Los Gobiernos hacen frente a los gastos farmac uticos que en muchos pa ses crecen a ndices superiores a los del producto dom stico y a otros presupuestos de atenci n sanitaria Para muchos pa ses europeos se trata de un serio problema y se realizan intentos de co
269. cis es com base nas suas pr prias convic es ao inv s de permitir que a so ciedade via atua o estatal lhes imponha uma decis o coletiva Da mesma forma decis es sobre aborto s o t o pessoais quanto quaisquer outras decis es sobre direito privacidade que os tribunais tenham protegido E neste ltimo caso seria ainda maior o grau de privacidade envolvendo tais decis es na medida em que ela diz respeito n o apenas s rela es sexuais da mulher como tamb m s mudan as que se verificam no seu corpo e neste caso a Suprema Corte tamb m j reconheceu de diversas maneiras a import ncia da integridade f sica Com isso Dworkin quer dizer que sob tal abordagem n o poss vel diferen ciar o aborto da contracep o Em realidade parece imposs vel diferenciar coeren temente inclusive do ponto de vista m dico o aborto de alguns casos mais comuns de contracep o posto que os contraceptivos mais eficientes e seguros vale dizer os dispositivos intra uterinos e as p lulas anticoncepcionais agem como abort feros ao destruir os vulos fertilizados A despeito de toda essa discuss o sobre os argumentos judiciais travados nos casos antes apresentados Dworkin chama a aten o para o que realmente polarizou o debate acad mico travado em torno da senten a do caso Roe vs Wade o qual est RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 99 110 jan jun 2007 CADEMARTORI Lui
270. citante fosse o resultado Esse n o o tipo de conflito que quero discutir j que ele n o amea ador N o tem as consequ ncias pol ticas que descrevi Vamos assumir que verdade que se uma na o mostra igual considera o pelas vidas de todos os seus cidad os ao inv s de uma considera o especial por seus poetas produzir se com isso menos poesia de qualidade N o quero dizer que isto adequado mas apenas que poss vel At agora isto n o apre sentaria qualquer dilema ou conflito porque pareceria bvio que a poesia por mais importante que seja menos importante que a imparcialidade pol tica O conflito se torna amea ador quando n o apenas uma quest o de escolha mas de uma escolha tr gica quando algo de ruim ou errado praticado n o impor ta a decis o que se tome Isto evidentemente claro no caso dos dilemas morais seja qual for a escolha que Sophie de Styron fa a subtrai de uma crian a aquilo que ele ou ela t m o direito de ter a prote o de uma m e num momento de grande necessida de isto o que faz dos conflitos ditos pol ticos t o terr veis Se protegermos direitos por meio da expans o da jurisdi o da Suprema Corte ent o subtrairemos a demo cracia que n o t o somente uma quest o de n o termos tudo o que desejamos mas de fazer algo em si errado Se protegermos a igualdade denegando liberdade ent o uma vez que a liberdade um direito fundamental ou em qualq
271. com autoria plural sujeitando todos os respon s veis repara o solid ria do dano Na terceira hip tese a resposta diferente restrin gindo a repara o de cada respons vel parte do dano que efetivamente causou 55 NORONHA Fernando op cit p 639 56 sea ofensa tiver mais de um autor todos responder o solidariamente pela repara o artigo 942 caput in fine do C digo Civil brasileiro de 2002 57 NORONHA Fernando op cit p 647 309 310 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 297 316 jan jun 2007 SILVA Reinaldo Pereira e A biosseguran a e o instituto da Responsabilidade civil Das v rias respostas a menos eficiente porque demonstra a insuficiente com preens o da autoria plural a dada hip tese de causalidade colateral H causalidade colateral quando agindo paralelamente o comportamento de qualquer um dos respons veis j suficiente para causar o dano em toda sua exten s o Um exemplo que ilustra a hip tese a elimina o de espec ficas esp cies animais em decorr ncia da libera o no meio ambiente por parte de centros de pesquisa independentes entre si de diferentes rejeitos transg nicos O fato significativo da causalidade colateral que embora haja pluralidade de respons veis agindo parale lamente a quantidade de subst ncia individualmente liberada causa bastante para a realiza o de todo o dano biodiversidade
272. com um line amento te rico duramente arraigado na forma tradicional de lidar com os assuntos p blicos brasileiros O esclarecimento das quest es internalizadas sob a forma da ado o de cri t rios hermen uticos tradicionais do recurso aos conceitos operacionalizados pela dogm tica do Direito Constitucional sobre o Direito e a Democracia os direitos fun damentais e os princ pios reguladores do Estado do Direito representam as concep es concretamente realizadas nos argumentos constitucionais brasileiros que fazem suporte s decis es do Supremo Tribunal Federal S o as formas pelas quais os mem bros da alta magistratura traduzem o arcabou o teor tico povoado por discuss es j cl ssicas e renovadas em suas decis es judiciais No Brasil as decis es judiciais foram impactadas no per odo subseqiiente ao da transi o democr tica pelo debate em torno dos denominados novos direitos con siderados na li o de Paulo de Tarso Brand o 2001 p 129 130 tanto os nascidos dos conflitos t picos da Sociedade contempor nea como a gama de direitos que s o RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 161 178 jan jun 2007 MONTEIRO Cl udia Servilha A racionalidade da decis o judicial constitucional efetivamente novos na sua configura o e n o no momento de seu enunciado quan do j n o mais guardam qualquer correspond ncia com sua origem Da a relev ncia do problema de sua
273. confronto processual e se h a um modelo de gest o a do pr prio processo hist rico o que n o exclui inclusive o fato de que v rios desses confrontos tenham formaliza es previstas na Constitui o O emba te pol tico pode versar sobre os pr prios procedimentos de decis o pol tica a prevalecer e ainda que acordos sejam poss veis resultam provis rios mesmo que perdurem em sua provisoriedade n o se convertem em um fim definitivo uma vez que o processo hist rico n o se conclui mas segue em sua dialeticidade te rica e comparativa Para al m da compreens o oferecida pela Dogm tica Constitucional a forma como se processa o controle abstrato de constitucionalidade das leis no Brasil revela mui to sobre a autocompreens o dos agentes das decis es constitucionais como suced neo da forma o da vontade pol tica dos cidad os A produ o judicial do Direito Constitucional brasileiro sofre as conseqii ncias da constante tens o que se estabelece entre o legislador democr tico e o aplicador judicial A legitimidade da produ o judicial do Direito estende se tranquilamente at os limites meramente reprodutores do ordenamento jur dico vigen te mas esbarra na for a criativa da jurisprud ncia fen meno indiscutivelmente presente em nosso Direito que tenta acompanhar a expans o do Estado brasileiro Entretanto a autocompreens o da magistratura nacional conforme se confir ma pelos dados estat sticos a de s
274. crime A primeira a Teoria da Atividade ou da A o Segundo ela o crime conside rado praticado ao tempo da a o ou da omiss o ainda que seja outro o momento do resultado Essa teoria chamada da atividade porque considera momento do crime 28 Neste mesmo sentido veja se a li o de Cerezo Mir Se discute si el principio de irretroactividad de las leyes penales debe aplicarse a las leyes o disposiciones que complementan las Ilamadas leyes penales em blanco Em realidad dichas leyes o disposiciones aunque pertenezcan a otro sector del ordenamiento Derecho Civil Derecho Administrativo quedean incorporadas a las leyes penales al completarlas com la descripci n de las conductas prohibidas u ordenadas Debe regir pues para ellas el principio de la irretroactividad as como el de la irretroactividad de las leyes penales de caracter favorable Cerezo Mir Jos Curso de Derecho Penal Espa ol Madrid Tecnos 1993 P 180 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 111 128 jan jun 2007 BRAND O Cl udio Interpreta o constitucional da aplica o da lei penal no tempo tanto o momento da a o positiva comiss o quanto o momento da a o negativa omiss o Segundo Jescheck o tempo de comiss o do fato pun vel se determina pelo momento da a o isto pelo momento em que a vontade manifestada e n o no momento da realiza o do resultado Nos delitos de omiss o o temp
275. cu o for ada mentos do direito processual e por via de consegii ncia das novas tend ncias que o dominam n o pode ficar alheia Destarte pois sob esses novos prismas relativos a reforma ideol gica do processo civil e da constitucionaliza o de normas atinentes ao processo que os doutrinadores passaram a reconstruir o direito processual civil o que deu ensejo a in meras reformas legislativas at hoje experimentadas 3 A INSUFICI NCIA DOS EMBARGOS COMO NICA FORMA DE DEFESA NA EXECU O Se o processo civil passava e passa por um momento de revis o dos seus ins titutos b sicos como acima se viu cabia perquirir se a defesa no processo de execu o que pelo perfil do C digo de 1973 se limitava apenas aos embargos atenderia aos par metros constitucionais da ampla defesa e do contradit rio para o que tornou se imprescind vel observar os limites da cogni o realizada em tal rem dio processual Cogni o que a maneira pela qual o juiz conhece o conte do de um pro cesso existe em todas as suas modalidades como bem afirma Kazuo Watanabe ao ensinar que Inexiste a o em que o juiz n o exer a qualquer esp cie de cogni o at mesmo na a o de execu o por t tulo judicial o juiz seguidamente chamado a proferir ju zos de valor como anota C ndido Dinamarco N o poss vel pois a exist ncia de processo sem atividade de cogni o Ocorre por m que nem sempre
276. da compet ncia do rbitro a No que tange a autonomia da vontade a conven o de arbitragem cons titu da a partir da manifesta o da vontade das partes pessoas f sicas ou jur dicas privadas ou p blicas quanto escolha da arbitragem do rbitro e do conte do da conven o de arbitragem op o quanto s normas que dever o ser aplicadas pelo rbitro A natureza contratual decorre dos aspectos da teoria geral dos contratos encontrados na conven o de arbitragem tais como a bilateralidade ou a multilateralidade a onerosidade a consensualidade Marani ressalta que a natureza jur dica da conven o de arbitragem n o unicamente contra tual mas mista uma vez que a mesma possui pressupostos e requisitos de direito material e de direito processual ou seja ainda que implique na aplica o dos princ pios gerais contratuais vinculados ao direito subs tancial tamb m utiliza par metros processuais ao estabelecer o encade amento dos atos necess rios para se operar a resolu o do conflito pelo rbitro al m de atribuir compet ncia a este Em rela o capacidade para contratar as partes que celebram a conven o de arbitragem necessitam da capacidade legal exigida na ordem jur dica para celebrar contratos e consequentemente para pactuar a pr pria conven o de arbitragem A forma escrita geralmente exigida pelo ordenamento jur dico com o intuito de facilitar a prova da exist ncia da co
277. dade de comunidades culturais Este o caso por exemplo da Espanha e da B lgica Nesses casos a Constitui o reconhece o pluralismo cultural interno ao admitir a exist n cia dentro da Na o de comunidades no caso da B lgica e nacionalida des no caso da Espanha com caracter sticas culturais pr prias os movimentos migrat rios foram os grandes respons veis pela elimina o da homogeneidade cultural cada vez maior o n mero de Estados que come aram sua trajet ria hist rica com uma popula o mais ou menos homog nea cultural tnica e lingitisticamente que com as seguidas on das migrat rias tiveram alterado essa composi o nacional Em muitos casos Os novos grupos nacionais permanecem intactos mesmo conviven do sob um mesmo Estado Constitucional Moderno ou fazendo parte da mesma Na o Jur dica as tentativas de manter uma identifica o jur dica entre Na o e grupos tnico culturais acabaram por dividir a popula o do Estado Constitu cional Moderno em alguns lugares em castas segundo sua maior ou me nor vincula o ao grupo nacional Os exemplos da Alemanha de Hitler e do apartheid na frica do Sul s o eloq entes a este respeito Ao contr rio as pretens es do Estado Constitucional Moderno se baseiam na igualdade e n o discrimina o condenando os tratamentos desiguais por motivos tnicos religiosos etc ou seja precisamente mediante daqueles motiv
278. damente pena de pris o simples ou de multa ou ambas alternativa ou cumulativamente 4 O interesse na conceitua o e distin o limita se ao meio acad mico por n o representar qualquer diferen a no mbito social ou comunit rio ao usu rio dependente ainda mais por n o afastar a nova lei a interven o do sistema penal como meio de repress o a essas condutas O rompimento do estigma tamb m n o se dar com a simples altera o das penas vez que perante as comunidades o tratamento se mant m 5 GOMES Luiz Fl vio cord Nova Lei de Drogas Comentada S o Paulo Revista dos Tribunais 2006 p 99 141 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 187 204 jan jun 2007 BREGA FILHO Vladimir SALIBA Marcelo Gon alves Usu rios e dependentes na nova lei de drogas Descriminaliza o transa o penal e Retroatividade ben fica lescente flagrado na posse de entorpecente para consumo j que o artigo 103 diz que constitui ato infracional a pr tica de crime ou contraven o penal A condena o n o mais hip tese de revoga o da suspens o condicional da pena e do livramento condicional pois ambos exigem condena o por crime Esse entendimento apega se ao legalismo para definir crime e contraven o e afirmar pela incompatibilidade do novo tipo com essas defini es Essa interpreta o se mostra limitada j que baseada exclusivamente no texto legal A repress o da conduta d
279. danos 4 ENFERMEDADES CR NICAS Y GASTO 4 1 Et RETO DE Las ENFERMEDADES CR NICAS El Observatorio Europeo analiza el reto que presentan las enfermedades cr nicas que conllevan un acusado gasto econ mico en la mayor a de los pa ses de la Uni n El n mero de las enfermedades cr nicas va en continuo aumento solidaria mente con el envejecimiento de la poblaci n Deben analizarse los factores para en lo posible poner remedio a la situaci n entre estos cabe destacar el sedentarismo h bitos nutritivos tabaco alcohol dieta grasa y la poluci n del ecosistema del que dependen los alimentos No hay que olvidar que el 80 de las patolog as cancerosas tienen un componente o etiolog a medioambiental Gonz lez Bar n y Casado S enz 1997 Hoy en d a se encuentran cifras de plaguicidas insecticidas herbicidas bac tericidas en frutas hortalizas legumbres agua de bebida aire y materiales de pl s tico El tratamiento terap utico cuidados sanitarios y de rehabilitadores alargan la vida pero conllevan un acusado gasto sanitario La artrosis es la segunda causa de incapacidad laboral afecta a 7 millones de espa oles y cursa con inflamaci n de las articulaciones con p rdida progresiva del cart lago con importante gasto sanitario RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 41 70 jan jun 2007 OZONAS Bartolom Ribas RODRIGUES Ney Lobato El observatorio europeo en salud Los efectos ag
280. de 29 de Dezembro que criou o complemento solid rio para idosos considerado n o apenas o rendimento do pr prio requerente presta o social n o somente o rendimento da pessoa que com ele viva em uni o de facto h mais de dois anos bem como o rendimento dos filhos e o das pessoas que comp em o seu agregado familiar nos termos em que o mesmo se encontra definido no C digo do IRS mesmo que n o convivam com o re querente da presta o Al m disso os apoios dados pelos filhos do requerente a t tulo de transfer ncias monet rias ou de pagamento de equipamentos sociais a chamada com ponente de solidariedade familiar s o considerados como solidariedade familiar os quais acrescem aos rendimentos do requerente podendo inclusivamente determinar a exclus o do direito a este complemento solid rio 36 Artigo 6 do Decreto Regulamentar n 3 2006 de 6 de Fevereiro 37 Cfr os artigo 7 9 9 3 e 10 al nea c todos do Decreto Regulamentar n 3 2006 de 6 de Fevereiro Nos termos do artigo 26 deste Decreto Regulamentar as transfer ncias monet rias s o as doa es e as pens es de alimentos pagas pelos descendentes ou outros obrigados ao que parece que traduzem uma forma de apoio monet rio dirigida a melhorar o n vel de rendimento dos elementos do agregado familiar do requerente desta pens o N o s o consideradas as presta es de facere com casa e companhia 38 Para poder aceder a esta presta
281. de cr tica uma realidade excludente Se esses ideais j n o estivessem presentes ainda que fragmentariamente na nossa historia inclusive em raz o de toda a catastr fica realidade hist rica e so cial n s n o reconhecer amos o projeto de constru o e realiza o desses ideais sem uma pr compreens o sem uma viv ncia da exclus o por um lado e sem a pr compreens o de um consequente constitucionalismo simb lico Marcelo Neves da de corrente os textos de normas constitucionais que excluem a discrimina o e a exclus o provavelmente n o teriam sido inclu dos de forma t o veemente na Constitui o da Re p blica de 1988 como no caso dos textos dos arts 1 2 5 1 e 2 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 141 160 jan jun 2007 OLIVEIRA Marcelo A Cattoni de A Constitui o entre o direito e a pol tica uma reflex o sobre o sentido performativo do projeto constituinte do estado democr tico de direito no marco da teoria do discurso de Jiirgen Habermas Cabe lembrar inclusive com Friedrich M ller 1998 89 que a positiva o jur dico moderna como textifica o faca de dois gumes porque a Constitui o pode ser compreendida como desvirtuada no sentido de um constitucionalismo simb lico mas tamb m pode ser levada a s rio ou nas palavras desse jurista alem o ao p da letra A Constitui o brasileira de 1988 n o
282. de gesta o Tal constata o serve por seu turno como par metro para a fixa o de limites ticos e jur dicos para a interrup o da gravidez a partir de tal per odo Ainda assim h muito o que se argumentar com respeito a tal possibilidade Para tanto Dworkin desenvolve suas pondera es com base em casos concretos no mbito da jurisprud ncia norte americana como ali s o seu estilo de fundamen ta o te rica E de se frisar que o fato de que tais argumentos e casos se situem em mbito estrangeiro isto n o impede a sua aproxima o e contribui o no tratamento de tal tema no contexto do Brasil 2 O PROBLEMA DO ABORTO EM FACE DA JURISPRUD NCIA CONSTITUCIONAL NORTE AMERICANA Com efeito o que se ir salientar sobre tais decis es n o ser o os seus aspec tos processuais ou demais meandros formais bastante diversos na common law e no modelo continental europeu que o Brasil adota mas sim o conte do dos proble mas apresentados e os padr es de argumenta o que deles decorrem sempre sob um enfoque de pondera o material o que pelo que se observar pode ser transposto para a realidade jur dica e moral brasileira O primeiro caso em an lise Roe vs Wade de 1973 com base nele que o juiz Blackmun sentenciou que uma mulher gr vida tem um direito constitucional espec fico privacidade em quest es de procria o e tal direito inclui o direito ao aborto desde que ela e seu m dico optem po
283. de se concluir que a ci ncia do direito penal encontra se consideravelmen te afastada dos padr es mais rigorosos e tradicionais de cientificidade observados pelas disciplinas que utilizam o m todo experimental Por m ainda que o par metro utilizado para a averigua o da cientificidade da dogm tica penal seja o das ci ncias que adotam um modelo te rico p s positivista ainda assim a primeira estar muito distanciada das segundas Para comprov lo torna se importante avaliar se a ci ncia do direito penal ou n o uma ci ncia social 3 A CI NCIA DO DIREITO PENAL COMO CI NCIA SOCIAL Desde que por ci ncias sociais se entendam as disciplinas n o inclu das entre as ci ncias naturais a ci ncia do direito penal sem d vida uma ci ncia social A 43 MIR PUIG Santiago Introducci n a las bases del derecho penal concepto y m todo Montevid o Julio Cesar Faira 2002 p 226 44 WELZEL Hans El nuevo sistema del derecho penal una introducci n a la doctrina de la acci n finalista Mon tevid o Julio Cesar Faira 2001 p 31 32 45 MIR PUIG Santiago Introducci n a las bases del derecho penal concepto y m todo Montevid o Julio Cesar Faira 2002 p 233 234 245 246 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 231 266 jan jun 2007 FREITAS Ricardo de Brito A P As condi es da pesquisa cient fica em direito penal dogm tica jur dico penal estar assim lado a lado com a
284. de se perder a sua especificidade outrossim isto n o significa que ela esteja alheia ao conhecimento cient fico exterior ao seu mbito do saber O conhecimento no campo do direito penal h de orientar se por uma vis o pluridimensional segundo o crit rio da unidade na diversidade que funda o saber cient fico moderno haja vista que a multiplicidade de concep es te ricas convergentes no estudo de problemas comuns a v rias disciplinas mostra se cada vez mais importante para que a ci ncia possa se dar conta da realidade Apesar de cada disciplina possuir objeto formal m todo espec fico e teorias pr prias que lhes d o autonomia no plano do conhecimen to isto n o implica em rejeitar a possibilidade delas se comunicarem no sentido do interc mbio de informa es Da mesma maneira que a sociologia pode se valer do conhecimento produzido pela dogm tica penal nada obsta que o dogm tico penal fa a uso da contribui o da sociologia da tica da psicologia da ci ncia pol tica ou da hist ria no esfor o de formula o de suas teorias N o se trata evidentemente de sugerir a constitui o de mais uma nova ci ncia global ou conjunta do direito penal mas de garantir a interpenetra o de diversos saberes para que a ci ncia o direito penal possa desempenhar satisfatoriamente a sua miss o espec fica Por ltimo h de ser registrado que o m todo comparado tamb m tem lugar na ci ncia do direito penal
285. de su intervenci n Todos los pa ses tienen Retos sanitarios comunes e Globalizaci n de las pensiones 43 44 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 41 70 jan jun 2007 OZONAS Bartolom Ribas RODRIGUES Ney Lobato El observatorio europeo en salud Transferencia de modelos e ideas a trav s de contextos socio econ micos y culturales distintos Convergencia aparente en las estrategias adoptadas 2 2 PROMOCI N DE UNA POL TICA SANITARIA BASADA EN LA EVIDENCIA Una buena pol tica sanitaria es la de aumentar la calidad de vida es decir vi vir mas a os con una ancianidad activa y en ausencia de enfermedades cr nicas y degenerativas Un nuevo medicamento no puede ser lanzado al mercado sin pruebas cient ficas exhaustivas sin embargo generalmente se introducen nuevos caminos en proporcionar servicios sanitarios con insuficiente poca o ninguna evaluaci n cient fica Ocasionalmente una morbilidad y mortalidad significativa puede estar asociada a los nuevos modelos instalados de asistencia sanitaria Los cambios en el sistema de asistencia sanitaria est n sometidos a dict menes de aseguramiento de la calidad y si las evaluaciones de nuevos f rmacos siguieran un proceso de calidad similar probable mente no ser an autorizados despu s de su experimentaci n animal para su aplicaci n a los seres humanos Hillman 1998 La experimentaci n animal es importante pues e
286. decis o similar entre sua religi o e sua identidade tnica que podem ter convocado o para imigrar para Israel e o desejo por uma carreira significativa que pede que ele permane a nos Estados Unidos Em um n vel mais 4 G nesis 22 5 Cf SARTRE Jean Paul Existensialism Is a Humanism in Existensialism from Dostoievski to Sartre Walter Kauffman ed 1988 6 Cf STYRON William Sophie choice 1979 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 129 140 jan jun 2007 DWORKIN Ronald Valores entram em conflito Uma perspectiva de um ouri o prosaico as pessoas devem quase sempre decidir se certo que sacrifiquem algo que consideram importante como amizades valiosas a fim de se concentrarem em algo profissional ou outro objetivo que lhes pede uma dedica o total e irrestrita Vamos parar um momento para considerar o car ter ou estrutura desses con flitos ditos familiares O conflito suposto n o apenas uma quest o de algu m n o ser capaz de ter tudo o que deseja ou de uma comunidade pol tica n o ser capaz de realizar tudo que seus membros possam conceber como til ou desej vel Esse tipo de conflito claramente inevit vel N o posso viajar para toda terra estrangeira que pudesse querer n o tenho o tempo ou o dinheiro N o posso ler todo livro que gos taria de ler Os Estados Unidos n o podem direcionar todos os seus recursos apenas para a ci ncia n o importa o qu o ex
287. delitivas em tr s formas poss veis a a descriminaliza o formal de jure ou em sentido estrito que em alguns casos sinaliza o desejo de outorgar um total reconhecimento legal e social ao comportamento descriminalizado como por exemplo no caso da rela o homossexual entre adultos do aborto consentido e do adult rio Outras ve zes esse tipo de descriminaliza o responde a uma aprecia o que difere do papel do Estado em determinadas reas ou a uma valora o diferente dos Direitos Humanos que levam o Estado a abster se de intervir deixando em muitos casos a resolu o desse fato em si mesmo indesej vel s pessoas dire tamente interessadas autocomposi o b descriminaliza o substantiva casos nos quais as penas s o substitu das por san es de outra natureza como por exemplo a transforma o de delitos de pouca import ncia em infra es administrativas ou fiscais punidas com multas de car ter disciplinar c existe descriminaliza o de fato segundo a autora quando o sistema penal deixa de funcionar sem que formalmente tenha perdido compet ncia para tal quer dizer do ponto de vista t cnico jur dico nesses casos perma nece ileso o car ter de il cito penal eliminando se somente a aplicac o efe tiva da pena A nova lei de t xicos manteve o crime no artigo 28 N o se pode falar em descriminalizac o por m o seu car ter despenalizador indiscut vel A nova figu r
288. dem ser classificados em tr s gera es Os OGMs de primeira gera o est o situados no reino monera bact rias geneticamente modificadas e s o os organismos decorrentes do desenvolvimento de culturas microbianas capazes de produzir subst ncias teis como a insulina humana o horm nio de crescimento as vacinas e as enzimas de uso industrial Os OGMs de segunda gera o est o situados no reino vegetal importante ressaltar mais uma vez que nem toda planta geneti camente modificada um organismo transg nico a exemplo do tomate Flavr Savr Os OGMs de segunda gera o podem ser classificados em tr s diferentes classes a primeira re ne as plantas com caracter sticas agron micas de resist ncia a herbi 10 Cf USP Introdu o sobre DNA Apostila do curso de Gen tica Molecular e Tecnologia do DNA Recombinan te Gen tica Molecular e Tecnologia do DNA Recombinante Dispon vel em lt http kathryn fmrp usp br td apostl html 20 gt Acesso em 13 out 2000 11 Artigo 3 inciso IV 12 Artigo 3 inciso V 13 GUERRANTE Rafaela Di Sabato Transg nicos Uma vis o estrat gica Rio de Janeiro Interci ncia 2003 p 4 14 As t cnicas tradicionais de cruzamento n o s o capazes de engendrar um organismo transg nico Cf SILVA Reinaldo Pereira e op cit p 64 15 Trata se de uma planta geneticamente modificada que apresenta processo de matura o mais lento gra as invers o de uma segii ncia g nica RIPE Rev
289. dena mento jur dico que segue os princ pios da mais moderna t cnica judici ria institutos j muito desaparecidos das leis dos pa ses em que nasceram e se formaram em s culos long nquos 3 PACHECO Jos da Silva Tratado das execu es A es executivas 22 ed Rio de Janeiro Borsoi 1964 p 72 4 CARVALHO SANTOS J M C digo de Processo Civil Interpretado 62 ed S o Paulo Freitas Bastos 1964 v IV p 187 Essa a li o do autor A o executiva a que se inicia pela penhora Tal como se fosse uma execu o de senten a Da sua denomina o Costuma se dizer que pressup e a exist ncia de um t tulo que pela sua liquidez e certeza equivalha a uma senten a para o fim de justificar o seu in cio pelo ato caracter stico da execu o ou seja a penhora Mas em rigor e em verdade n o bem assim H casos em que a lei autoriza a a o executiva sem que o autor tenha t tulo l quido e certo equivalente a uma senten a Outras vezes mesmo como no caso de cobran a de alugueres quando n o h contrato de loca o sen o verbal nem ao menos t tulo algum existe Em regra n o h d vida a a o executiva pressup e a exist ncia de um t tulo que deve ser uma prova preconstitu da de obriga o l quida e certa Como exce o por m h casos em que por motivos de ordem pol tica administrativa e econ mica a lei empresta ao t tulo uma for a executiva que le absolutamente n o tem RI
290. dentes est calcado na preven o e reinser o social tanto que a san o privativa de liberdade e pecuni ria foram abolidas uma reinvidica o hist rica de diversos grupos representativos da sociedade que encontra amparo no princ pio da m nima interven o e dignidade da pessoa humana E amparada nesses princ pios norteadores a nova lei em sua parte geral alterou regras de tratamento defini es compet ncias e atribui es discipli nando melhor a quest o relativa aos usu rios e dependentes A novatio legis deu nova defini o ao Sistema Nacional de Preven o Fisca liza o e Repress o que passou a denominar se Sistema Nacional de Pol ticas P blicas sobre Drogas Sisnad previsto no artigo 3 e apontou como sua finalidade articular integrar organizar e coordenar as atividades relacionadas preven o do uso indevido aten o e reinser o social de usu rios e dependentes de drogas O t tulo TI todo dedicado ao Sisnad encontrando se no artigo 4 um rol de princ pios destacando se dois incisos I o respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana especialmente quanto sua autonomia e sua liberdade III a promo o dos valores ticos culturais e de cidadania do povo brasileiro reconhecendo os como fatores de pro te o para o uso indevido de drogas e outros comportamentos correlacionados O artigo 5 indica os objetivos do Sisnad entre eles o de contribuir para a inclus
291. deral n 5 591 de 22 de novembro de 2005 34 Trata se de simples aplica o da regra hermen utica segundo a qual a letra da lei deve ser interpretada de modo a se conformar com o esp rito da lei 303 304 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 297 316 jan jun 2007 SILVA Reinaldo Pereira e A biosseguran a e o instituto da Responsabilidade civil estendendo do meio ambiente para a seguran a alimentar e depois da crise da vaca louca vache folle para a sa de p blica 3 AS INSUFICI NCIAS DO INSTITUTO DA RESPONSABILIDA DE CIVIL A biosseguran a e o instituto da responsabilidade civil lidam com l gicas bastante distintas e em grande medida inconcili veis enquanto a primeira visa preven o da ocorr ncia de dano o segundo se prop e a reparar o dano j aconteci do Na li o de Fernando Noronha a responsabilidade civil sempre uma obriga o de reparar danos danos causados pessoa ou ao patrim nio de outrem ou danos causados a interesses coletivos ou transindividuais sejam estes difusos sejam coleti vos stricto sensu Entretanto o instituto da responsabilidade civil pretende desem penhar duas fun es no ordenamento jur dico uma fun o reparat ria considerada primacial e uma fun o dissuasora considerada secund ria A fun o reparat ria espelha a pr pria defini o da responsabilidade civil como obriga o de reparar danos j a
292. dica seria a ati vidade exeg tica e dogm tica anterior uma vez que segundo Rocco n o se poderia criticar aquilo que n o se conhece Embora atualmente o m todo da ci ncia do direito penal seja denominado de dogm tico em toda a sua extens o enquanto que para Rocco o dogm tico era ape nas de um dos aspectos do m todo t cnico jur dico not vel a vig ncia doutrin ria de alguns dos postulados do tecnicismo jur dico nesse particular Para a doutrina contempor nea assim como para o tecnicismo jur dico penal o conhecimento dog m tico do Direito vigente pressuposto necess rio para sua acertada reforma raz o pela qual antes de recorrer modifica o legislativa a Dogm tica tentar todo tipo de solu o no marco da lei positiva como maneira de comprovar se n o h outra via com frequ ncia prefer vel reforma legal Rocco subscreveria sem problemas a referida afirma o De acordo com o tecnicismo jur dico penal a cr tica jur dica apresenta duas vertentes na primeira o cientista do direito penal baseando se no direito vigente o 19 ROCCO Arturo El problema y el m todo de la ciencia del derecho penal Bogot Temis 1999 p 15 20 ROCCO Arturo El problema y el m todo de la ciencia del derecho penal Bogot Temis 1999 p 31 33 21 MIR PUIG Santiago El derecho penal en el Estado social y democr tico de derecho Barcelona 1994 p 21 239 240 RIPE Revista do Instit
293. dicina que prev os testamentos vitais e a nomea o de procuradores de cuidados de sa de no caso de o incapaz idoso n o ter um represen tante legal constitu do deve se recorrer ao Minist rio P blico pois o artigo 2 1 do Decreto Lei n 271 2001 de 13 de Outubro atribui a esta entidade a compet ncia para suprir o consentimento quando a causa de pedir a incapacidade ou a aus ncia da pessoa No mesmo sentido navega o artigo 3 1 al nea a da Lei n 60 98 de 27 de Agosto Estatuto do Minist rio P blico Assim no quadro deste processo especial de suprimento do consentimento cita se a pessoa que for considerada mais id nea de entre as seguintes o representante do in capaz ou o procurador ou o curador do ausente o seu c njuge ou o parente mais pr ximo e o pr prio incapaz se for inabilitado Ap s este procedimento o Minist rio P blico decide depois de produzidas as provas que 10 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 9 40 jan jun 2007 MARQUES J P Rem dio Em torno do estatuto da pessoa idosa no direito portugu s Obriga o de alimentos e seguran a social za o de uma massa patrimonial do idoso que sendo transmitida a um terceiro se revele capaz de lhe garantir a subsist ncia e a presta o de variegados servi os v g manuten o assist ncia sanit ria habita o sustento gest o de assuntos pessoais etc por parte deste terceiro marge
294. dif cil por sinal obra de algu m que quisesse arriscar a pr pria reputa o democr tica O problema contudo n o desta ordem e o tempo que ser encarregar se ia de mostrar como era preciso racionalizar devidamente a mat ria de modo a obrigar a todos muito mais que um encontro com a realidade um encontro com o real lacaniano Enfim como era de se esperar foi se porta do colapso e nele n o ganha ningu m muito menos a democracia Os efeitos de algo do g nero n o se ter para distribuir e cumprir as decis es seriam desastrosos para os cidad os e politicamen te terr veis para os governantes mas muito pior sem d vida para o Poder Judici rio que arriscou e se seguir assim arrisca n o ter cumprida suas ordens com um desgaste sem precedentes ao lugar de refer ncia que ocupa no registro simb lico da sociedade se fosse poss vel assim falar Como diziam os romanos jurisdictio sine coercione nulla est justo porque se n o cumpre um dos elementos basilares da juris di o ou seja a executio O risco como se pode pressentir se chegar ao estado de natureza hobbesia no quem teoricamente tem poder manda mas essa coisa decorrente da capaci dade de impor a pr pria vontade aos outros inclusive contra a vontade desses eis o conceito de poder em Weber pode se desfazer na ponta das baionetas ou n o passar pelos tanques dependendo do tirano de plant o qui um pseudo l
295. dio Interpreta o constitucional da aplica o da lei penal no tempo de guerra n o s o leis excepcionais j que eles s o consubstanciados em uma norma permanente no Brasil o C digo Penal Militar Decreto Lei n 1 001 69 Assim so mente as normas n o permanentes isto com vig ncia limitada por prazo determi nado ou pela presen a de circunst ncias excepcionais podem ser consideradas para efeito da ultra atividade penal No caso das leis penais excepcionais ou tempor rias ainda que cessadas as circunst ncias que determinaram a edi o da norma ou ainda que cessado o prazo os fatos ocorridos no per odo de sua vig ncia s o sempre regulados segundo seus comandos Tal norma constante no artigo terceiro do C digo Penal in verbis Art 3 A lei excepcional ou tempor ria embora decorrido o per odo de sua dura o ou cessadas as circunst ncias que a determinaram aplica se ao fato praticado durante a sua vig ncia 6 QUEST ES PONTUAIS DA APLICA O DA LEI PENAL NO TEMPO 6 1 MEDIDAS DE SEGURAN A O Direito Penal tem duas consequ ncias previstas para a viola o de suas normas a pena e a medida de seguran a Enquanto a pena aplicada como a conse qii ncia jur dica do crime a medida de seguran a aplicada para os sujeitos que n o podem ser objeto de uma censura pessoal em face de serem portadores de anomalias mentais e por conta desta anomalia n o conseguir compreender o car ter il cito do
296. direito penal pretende alcan ar uma conclus o fundamentada acerca da possibilidade da c lera ou estado de embriaguez do agente afastar o car ter delituoso de sua conduta com o objetivo de orientar o profissional do direito no exerc cio de sua atividade de natureza t cnica vai indicar a melhor solu o para o problema concreto que ele possa vir a enfrentar na pr tica Diferentemente das ci ncias em geral a ci n cia jur dico penal um saber dogm tico Ela n o se confunde com as ci ncias emp ricas sejam elas puras ou aplicadas na medida em que ao contr rio destas persegue fins eminentemente pr ticos Mesmo os dogm ticos reconhecem esta caracter stica do saber penal pois para eles a ci ncia jur dico penal tem por miss o satisfazer as necessidades da administra o da justi a ou seja esta disciplina pretende se valiosa por servir de maneira eficiente finalidade de aplica o do direito muito embora conservando uma dimens o te rica Tal miss o espec fica imp s ao direito penal uma metodologia denominada tradicionalista por alguns cuja pretens o a de alcan ar n o s uma aproxima o esclarecedora dos problemas que coloca a inter preta o e a aplica o do direito mas tamb m sobretudo elaborar um instrumento uma t cnica segura que garantisse solu es concretas e justas Tamb m se questiona a cientificidade da ci ncia do direito penal em raz o da mutabilidade de seu objeto A
297. do grande general vamos caminhar com o esp rito eternamente mo o em busca das conquistas que Deus nos proporcionar Imunes vaidade e despidos de personalismo que sempre leva os homens a caminhos diferentes palmilharemos as mesmas estradas viveremos os mesmos sonhos sentiremos todas as emo es e conquistaremos juntos o respeito dos que nos cercam atrav s do trabalho que dignifica Maria Isabel Jesus Costa Canellas DOUTRINA INTERNACIONAL EM TORNO DO ESTATUTO DA PESSOA IDOSA NO DIREITO PORTUGU S OBRIGA O DE ALIMENTOS E SEGURAN A SOCIAL J P REM DIO MARQUES INTRODU O SOLIDARIEDADE SOCIAL E SOLIDARIEDADE FAMILIAR PERANTE AS NECESSIDADES DAS PESSOAS IDOSAS Inexiste no nosso ordenamento um estatuto jur dico espec fico da pessoa idosa Essa aus ncia reflecte se seja no que tange ao suprimento da incapacidade de facto v g les es cerebrais e medulares doen as de Alzheimer e Parkinson etc destas pessoas atrav s de um regime especial de tutela margem dos institutos da interdi o e da inabilita o arts 138 a 152 do C digo Civil para a assist ncia em certos assuntos v g gest o de cuidados de sa de seja no que respeita autonomi Professor da Faculdade de Direito de Coimbra De lege data e uma vez que inexiste entre n s a figura do Procurador de Cuidados de Sa de ou outra an loga cfr o artigo 9 da Conven o de Oviedo sobre os Direitos do Homem e a Biome
298. do cient fico quando os pesquisadores 59 Cf MANN Peter M todos de investiga o sociol gica Rio de Janeiro Zahar 1970 p 30 31 60 Cf FERRAZ Jr T rcio Sampaio Fun o social da dogm tica jur dica S o Paulo Revista dos Tribunais 1980 passim 61 Cf ADEODATO Jo o Maur cio O pensamento dogm tico e sua cr tica In tica e ret rica para uma teoria da dogm tica jur dica S o Paulo Saraiva 2002 p 29 51 p 33 34 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 231 266 jan jun 2007 FREITAS Ricardo de Brito A P As condi es da pesquisa cient fica em direito penal concordam entre si que o seu uso adequado em seu campo de investiga o Tem se m todo cient fico em sentido estrito quando h uma intersubjetividade forte isto quando h um alto n vel de ades o por parte dos pesquisadores em rela o a ele Neste caso fala se tamb m em ci ncia em sentido forte Tem se m todo cient fico em sentido amplo quando existe uma intersubjetividade fraca ou seja quando h discord ncia entre os especialistas acerca de sua validade Nesta hip tese fala se em ci ncia em sentido fraco O m todo em sentido estrito o das ci ncias naturais enquanto o m todo em sentido amplo o das ci ncias sociais Assim sendo as pri meiras s o ci ncias em sentido forte enquanto as segundas o s o em sentido fraco Se considerada esta classifica o das ci ncias a partir d
299. do estrito n o deve impedir o dogm tico de apoiar se em dados concretos de pesqui sas emp ricas provenientes de outros dom nios do saber Em definitivo n o existe incompatibilidade muito pelo contr rio entre a produ o de um saber normativo e refer ncias realidade emp rica importante por exemplo que o cientista do di reito penal utilize os resultados auferidos pelas investiga es sociol gicas hist ricas antropol gicas m dicas dentre outras para alicer ar suas conclus es O cientista do direito penal n o procede como o cientista de tais disciplinas pois o m todo o objeto formal e os fins da dogm tica s o bastante peculiares Por m delas depende para o cumprimento satisfat rio de sua miss o te rico pr tica Significa dizer que a pesquisa em ci ncia do direito penal pode ser interdisciplinar no preciso sentido de que n o deve se isolar das demais ci ncias Esta afirma o parte da constata o de que o dogm tico tradicionalista atua em um campo muito estreito limitando se a utilizar as t cnicas de interpreta o consagradas pela doutrina com o fito de viabili zar a decis o judicial ao passo que o dogm tico enquanto te rico do direito parte da constata o de que o direito antes de tudo um fen meno social e por esta raz o revela se complexo em suas m ltiplas refer ncias pol tica tica e cultura sem que com isso se perca em especula es metaf sicas Isto signifi
300. dogm tica jur dica visa preserva o da estabilidade social por interm dio da esteriliza o dos conflitos intersubjetivos Entre a ci ncia do direito penal e as ci ncias sociais ci ncias aplicadas as dife ren as n o s o negligenci veis Elas se diferenciam n o apenas no tocante ao m todo mas ao objeto e aos fins que perseguem Por m tais diferen as n o s o sintoma de um suposto atraso da ci ncia jur dico penal em rela o s ci ncias emp ricas da mesma maneira ali s que as ci ncias sociais n o s o atrasadas quando comparadas com as ci ncias naturais A dogm tica penal nem mais desenvolvida nem mais atrasada que as demais ci ncias ela simplesmente um saber de tipo diferente Resta verificar ent o se ainda pode existir pesquisa cient fica em direito penal ou se as investiga es no mbito deste saber n o ultrapassam os limites do senso comum da mera opini o 4 AS CONDI ES DA PESQUISA CIENT FICA EM DIREITO PENAL O conhecimento cient fico diferencia se do conhecimento vulgar dentre ou tras raz es pelo fato de implicar em exig ncias metodol gicas no processo de pro duc o do saber Toda atividade verdadeiramente cient fica controlada pelo m todo Em sentido amplo m todo todo o meio utilizado para se alcan ar um determinado fim Em sentido cient fico por m o m todo implica em algum grau de controle in tersubjetivo para a sua utiliza o O m to
301. du o que outros n o importa a frequ ncia com que acumulemos recursos para redistribui o Assim se queremos garantir igualdade devemos proibir o com rcio o que uma grande interfer ncia na liberdade O pri meiro desses compromissos de liberdade pareceria justificado dever amos proibir o roubo O segundo n o parece n o dever amos proibir o com rcio Mas os dois casos s o parecidos no sentido de que em cada um tivemos que escolher entre proteger a igualdade e proteger a liberdade n o podemos proteger ambos ao mesmo tempo Assim se definirmos liberdade e igualdade do modo como fiz ent o o conflito surge Mas por que devemos defini los daquela maneira Aqui est o duas outras de fini es que quero colocar diante de voc s Vou apresent las por ora no formato de um esquema uma vez que isto ser suficiente para mostrar que elas n o geram pe los menos claramente um conflito entre os dois valores pol ticos Podemos definir a igualdade dinamicamente como fiz em Sovereign Virtue A igualdade preservada quando ningu m inveja o conjunto do trabalho e recompensa que qualquer outro tenha conquistado Suponha se que as pessoas comecem com recursos iguais de to dos os tipos elas t m a mesma riqueza sa de sorte e talento iniciais Elas divergem apenas em suas prefer ncias sobre trabalho e lazer bem como tipos de trabalho e consumo Alguns gostam de trabalhar produzindo o que outros desejam como m sica popular ou c
302. e Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 331 346 jan jun 2007 FOGANHOLO Guilherme Sandi Tradi es dependuradas Um conto jur dico pr pria vida que a qualquer instante poder se extinguir Tudo isso porque voc um rapazinho mimado que resolveu se entupir de comida feito um leit o de Natal recheado com direito at mesmo ma vermelhinha entre sua arcada dent ria Tudo isso por causa de uma conta Uma conta de meros R 280 37 Suas vidas valendo duzentos e oitenta reais e trinta e sete centavos Acalme se tudo dar certo tudo dar certo sim sim sim repetia incessantemente Salazar e foi essa frase maldita de que tudo daria certo que fez Menescau voltar realidade incr dula e saber que ou ele pagava aquele pendura ou o portugu s penduraria suas cabe as na pare de de seu escrit rio como ca adores que pendem as cabe as de animais valiosos para mostrar sua infame sabedoria Cale a boca Salazar Voc est querendo levar um tiro nessa cabe a sem c rebro Salazar calou se e todo o lcool que havia ele Ihering e Savigny bebido juntos numa serena conversa de bar tinha se fundido sua urina que a partir de ent o escorria lhe pelas pernas Celso se levantou e parecendo ser o nico mais s brio da turma fez gestos para que o portugu s abaixasse sua arma que isso aqui n o vale a vida de ningu m Quem aqui disse que n o ora pois gajo Trezentos reais n o se perde se
303. e cr tica jur dica o cientista penal atua independentemente de pontos de partida previamente estabelecidos e indeclin veis isto de forma contr ria a do dogm tico O tecnicismo jur dico penal reconheceu que pelo menos no que se refere a segunda vertente da cr tica jur dica o jurista n o age exatamente como um cientista penal em sentido estrito mas sim como um fil sofo ou cientista pol tico haja vista estar avaliando fatos pol ticos e sociais Cf ROCCO Arturo El problema y el m todo de la ciencia del derecho penal Bogot Temis 1999 passim 23 BRUNO Anibal Direito penal parte geral Rio de Janeiro Forense 1967 p 41 24 ANTOLISEL Francesco Manual de derecho penal parte general Bogot Temis 1988 p 22 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 231 266 jan jun 2007 FREITAS Ricardo de Brito A P As condi es da pesquisa cient fica em direito penal central como objeto da prote o penal Seja como for reconhece se na atualidade que a dogm tica penal n o se reduz aos aspectos l gico estruturais mas adentra em quest es de conte do das quais imposs vel excluir a valora o ou em todo caso sua vincula o a uma forma de ver o mundo Por outro lado o cientista do direito penal n o mais considerado simplesmente um fazedor de silogismos que se limita a deduzir do texto da lei as solu es dos concretos problemas jur dicos da vida antes alg
304. e das partes do disposi tivo etc foram submetidos a rigorosa revis o ou reformula o a que se convencionou chamar de revisita o Assim como aconteceu com todos os segmentos do processo civil tamb m a estrutura e a t cnica do processo de execu o passaram a ser revisitados com a finalidade de que fosse dada aos seus institutos um perfil mais adequado com essa nova ideologia Entretanto outro movimento de enorme magnitude acabou a atingir o pro cesso e exigir uma nova postura em face de seus institutos a denominada constitu cionaliza o do processo civil claramente operada com a Constitui o de 1988 Em 1215 publicada a Carta Magna da Inglaterra que surgiu com a finalidade de limitar o poder absoluto do rei em face de determinados direitos reconhecidos aos bar es 12 BEDAQUE Jos Roberto dos Santos Direito e processo 2 ed S o Paulo Malheiros 1977 p 13 13 LOPES Jo o Batista Tutela antecipada S o Paulo Saraiva 2001 p 14 15 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 205 230 jan jun 2007 OLIVEIRA NETO Olavo de Efetividade da defesa e os rem dios processuais ofertados ao sujeito passivo na execu o for ada Procurava se ent o a cria o de um sistema onde houvesse uma prote o aos direitos de determinada classe social objetivando evitar os abusos ilimitados que existiam a poca Ap s a consolida o do ideal de que o poder do rei conceb
305. e e Patriotismo Constitucional in GALUPPO Marcelo Campos coord O Brasil que queremos Reflex es sobre o Estado Democr tico de Direito Belo Horizonte PUC Minas 2006 p 47 104 JOBIM Nelson Azevedo A constituinte vista por dentro vicissitudes supera o e efetividade de uma hist ria real in SAMPAIO Jos Ad rcio Leite org 15 anos de Constitui o hist ria e vicissitudes Belo Horizonte Del Rey 2004 HABERMAS J rgen El concepto de poder de Hannah Arendt in Perfiles filos fico pol ticos Trad Manuel Jim nez Redondo Madrid Taurus 1975 p 205 e seguintes HABERMAS J rgen Cidadania e identidade nacional publicado em anexo ao seu Direito e democracia Entre factici dade e validade 2 Vol Trad Fl vio Beno Siebeneichler Rio de Janeiro Tempo Brasileiro 1997 HABERMAS J rgen Facticidad y Validez Sobre el Derecho y el Estado Democr tico de Derecho en t rminos de Teor a del Discurso Trad Manuel Jim nez Redondo Madrid Trotta 1998 HABERMAS J rgen A constela o p s nacional Ensaios pol ticos Trad M rcio Sigmann Silva S o Paulo Littera Mundi 2001 HABERMAS Jiirgen A inclus o do outro Estudos de teoria pol tica Trad George Sperbe e Paulo Astor Soethe S o Paulo Loyola 2002 HABERMAS Jiirgen Era das transi es Trad Fl vio Beno Siebeneichler Rio de Janeiro Tempo Brasileiro 2003a RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41
306. e espiritual foi par cialmente substitu da pelo paradigma da colectividade respons vel pelas condi es s cio econ micas das pessoas e respectivas fam lias Temos pois um sistema misto de protec o baseado na coopera o entre as esferas de interven o p blica e privada A esfera de protec o p blica n o substituiu todavia a esfera privada familiar As presta es p blicas dos v rios regimes da seguran a social n o s o em muitos casos suficientes para se viver dignamente embora o artigo 72 1 da Cons titui o imponha aos poderes p blicos o dever de assegurar a sufici ncia econ mica das pessoas idosas direito seguran a econ mica que respeitem a sua autono mia pessoal De igual sorte o artigo 63 3 da Constitui o imp e que o sistema de seguran a social proteja os cidad os na doen a na velhice na invalidez na viuvez no desemprego e na orfandade Se as pens es de aposenta o dos regimes contributivos e n o contributivos n o permitem alcan ar estes objectivos por for a dos constrangimentos or amen tais a solidariedade familiar torna se indispens vel enquanto fun o de complemen ta o da solidariedade social 32 RIBOT IGUALADA Alimentos entre parientes y subsidiariedad de la protecci n social Tirant lo blanch Valen cia 1999 pp 164 165 25 26 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 9 40 jan jun 2007 MARQUES J
307. e suas implica es como tamb m da extrema relev ncia do valor intr nseco que tal problema encerra qual seja o da pr pria vida em toda a sua dimens o existencial Com respeito a um problema de dimens es e decorr ncias t o amplas como o caso do aborto o presente artigo n o pretende tratar da quest o de forma anal tica ou seja tecendo considera es sobre cada uma das situa es espec ficas onde se pos sam analisar os seus pr s e contras O que se objetiva tratar da quest o a partir de um aspecto que lhe mais subjacente qual seja o do valor da vida e suas implica es moral religiosa pol tica e constitucional face a este tema Isto tudo poder redundar na constru o de par metros mais seguros visando equacionar o papel do Estado e do Direito face ao problema do aborto e da religi o Para tanto o embasamento te rico a ser utilizado estar fundamentalmente apoiado nas reflex es de Ronald Dworkin a respeito do aborto e seu tratamento face s liberdades individuais A escolha deste autor decorre dentre outras raz es da sua peculiar forma de tratar do tema com atualidade e acuidade suficientes como para construir um sofisticado posicionamento o qual embora assuma um dos p los da quest o mostra se igualmente respeitoso com rela o aos variados e antag nicos posicionamentos ideol gicos e morais sobre o aborto Destaque se entretanto que a an lise aqui empreendida proceder a um re corte te rico
308. e traslado de Soberania sup s que os rg os da Uni o Europ ia ir o exerc la de modo a espargir seus efeitos sobre todos os Estados membros e dentro destes sobre os cidad os impondo se sobre as normas internas desses Estados Esse novo Direito chamado de Comunit rio e as institui es que o criaram e passaram a aplic lo n o representaram um conjunto desorganizado ou incoerente de normas e poderes Passaram a ser express o pelo contr rio de uma estrutura co ordenada com ordenamento jur dico pr prio para o cumprimento de determinados fins Ant nio Fernandes aborda essa quest o quando trata do Direito Internacional Europeu e do Direito Internacional entendendo que o primeiro est matizado pelo segundo mas as organiza es europ ias tamb m praticam atos jur dicos que esca pam s regras do Direito Internacional e est o mais pr ximos das normas jur dicas do direito estadual E s o esses atos previstos nos tratados origin rios constituti vos que consubstanciam a autonomia do ordenamento jur dico desta organiza o O crescimento dos poderes e fun es da Uni o Europ ia n o deixou de sus citar rea es como seria esperado desde a perspectiva da Soberania nacional As rea es acontecem principalmente com rela o a dois aspectos como deve ser feita a transfer ncia de Soberania dos Estados membros para a Uni o Europ ia e quais seriam os limites dessa transfer ncia Mas aconteceram tamb m rea
309. e um filho pr falecido e as suas necessidades foram quantificadas no montante de 400 Euros mensais o filho dever pagar 200 Euros e a cada um dos netos caber pagar 200 Euros N o obstante o legislador estabelece uma prefer ncia no n 2 do artigo 2009 o princ pio da prefer ncia de graus de parentesco artigo 2035 do CC implica que os parentes de grau mais pr ximo relativamente ao necessitado sejam os obrigados priorit rios Quanto determina o desse quota a lei preceitua que cada vinculado deve contribuir na propor o do quinh o de cada um como presuntivo herdeiro leg timo do alimentando ao derredor porventura dos resqu cios do velho brocardo ubi emolumentum succesionis ibi et onus alimentorum Todavia a quota de cada um dos obrigados corresponder ao limite m ximo a que est o adstritos a prestar pois a lei tamb m manda atender aos meios daquele que houver de prestar os alimentos artigo 2004 1 do CC Ou seja se todos tiverem possibilidades econ micas de prestar alimentos o m ximo que cada deve prestar n o pode ultrapassar o quinh o leg timo que se o alimentando morresse antes do respectivo obrigado lhe caberia na heran a destes p ex os irm os germanos do idoso carecido pagam o dobro do montante da pens o 19 Assim era expressamente determinado no artigo 172 do C digo Civil de 1967 entre descendentes ascenden tes e irm os 20 Se assim fosse a presta o podia ser pedida na to
310. e uma grande parte participa dos desfiles que acontecem nas cidades Henrik Wergeland foi o fundador da parada de 17 de maio Essas paradas se diferem muito dos desfiles de outros pa ses porque ao contr rio de se terem paradas militares essa parada constitu da por crian as Nesse dia muito comum ver uma grande parte das pessoas vestindo o traje nacional e cada regi o tem um estilo diferente Esses trajes s o bonitos coloridos e alguns deles possuem como adorno pe as valiosas em ouro e prata Dentre a lista de noruegueses famosos est o inclu dos o escritor de pe as tea trais Henrik Ibsen os exploradores polares Roald Amundsen e Fridtjof Nansen o ex plorador da expedi o Kontik Thor Heyerdahl o pintor expressionista Edvard Mun ch o compositor rom ntico Edvard Grieg e os escritores de pe as teatrais e escritores Bjornstjerne Bjornson Knut Hamsun e Sigrid Undset que ganharam o Pr mio Nobel de Literatura nos anos de 1903 1920 e 1928 O Pr mio Nobel da Paz conferido em Oslo capital da Noruega ao passo que os demais s o conferidos em Estocolmo capital da Su cia A economia norueguesa um pr spero basti o do capitalismo sendo uma combina o de atividades de livre mercado e interven o estatal O governo con trola reas chaves como o setor de petr leo atrav s de empresas estatais de larga escala O pa s ricamente provido de riquezas naturais como petr leo gua peixes 323 324 RIPE Revist
311. ecuni ria em sede de transa o penal a extin o da punibilidade pela aboli o da pena deve se operar Para aqueles que defendem a formaliza o do t tulo executivo h em que pese n o se tratar de senten a de m rito condenat ria aplica o imediata de pena consoante o artigo 76 da Lei 9 099 95 e sendo o caso 19 Neste sentido REsp 203583 PROCESSUAL PENAL RECURSO ESPECIAL LEI 9 099 95 ART 76 TRANSA O PENAL PRESTA O DE SERVI O COMUNIDADE DESCUMPRIMENTO DO ACORDO PELO AUTOR DO FATO OFERECIMENTO DE DEN NCIA PELO MP INADMISSIBILIDADE SENTEN A HOMOLOGAT RIA NATUREZA JUR DICA CONDENAT RIA EFIC CIA DE COISA JULGADA FORMAL E MATERIAL 1 A senten a homologat ria da transa o penal por ter natureza condenat ria gera a efic cia de coisa julgada formal e material impedindo mesmo no caso de descumprimento do acordo pelo autor do fato a instaura o da a o penal 2 N o se apresentando o infrator para prestar servi os comunidade como pactuado na tran sa o art 76 da Lei n 9 099 05 cabe ao MP a execu o da pena imposta devendo prosseguir perante o Ju zo competente nos termos do art 86 daquele diploma legal Precedentes 3 Recurso n o conhecido E ainda STJ RESP 172981 SP JBC 42 120 RT 770 536 RDJTJDFT 62 211 RESP 172951 SP RESP 203583 SP RSTJ 140 592 RESP 190194 SP RJDTACSP 52 259 REVFOR 364 416 HC 11111 SP RESP 190319 SP HC 9853 SP HC 10198 SP
312. efere a lit gios atuais ou futuros obrigan do as reciprocamente submiss o ao ju zo arbitral como pacto processual seus objetivos s o os de derrogar a jurisdi o estatal submetendo as partes jurisdi o dos rbitros A compet ncia advinda da arbitragem especial distinta daquela estabeleci da aos rg os do Poder Judici rio Em ambos os casos entretanto verifica se o exer c cio da jurisdi o O que ocorre que os ordenamentos jur dicos facultam s partes a possibilidade de estabelecer a compet ncia do rbitro por meio da celebra o de conven o de arbitragem v lida deslocando a jurisdi o para o rbitro Conforme Nery Junior aquilo que retirado pela conven o de arbitragem o acesso via judicial mas n o jurisdi o N o se poder ir justi a estatal mas a lide ser resolvida pela justi a arbitral Destaque se que se a compet ncia do rbitro especial encontrando se entre tanto limitada por um crit rio material designado arbitrabilidade O rbitro det m a compet ncia para julgar os lit gios cujas mat rias tenham sido autorizadas pelas partes na conven o de arbitragem e que n o sejam contr rias ordem p blica A conven o de arbitragem na legisla o brasileira um g nero que com porta duas esp cies a cl usula compromiss ria tamb m designada como cl usula arbitral e o compromisso arbitral Importante destacar que atualmente cert
313. efesa mediante incidente proces sual ou mediante contesta o ambas realizadas no bojo da pr pria execu o Houve aqui uma n tida op o por eleger apenas um meio de defesa indepen dentemente da mat ria a ser nele veiculado O executado teria que garantir o ju zo mediante a penhora ou dep sito de bens para s ent o atacar o t tulo executivo seja no aspecto de conte do seja no aspecto da forma ou a pr pria execu o A tal respeito alerta Araken de Assis que consoante a diretriz legislativa de cada pa s variam os meios de veicular mat ria t o heterog nea Em geral estima se de boa t cnica separar formalmente a oposi o aos atos executivos a oposi o de fundo Apesar da cr tica de Liebman segundo a qual a doutrina peninsular n o distinguia com nitidez as duas esp cies nem avaliara corretamente a finalidade nica de am bos os rem dios na It lia se separou a opposizzione agli atti executivi art 617 da opposizzione all esecuzione art 615 Entre n s a an lise do art 741 quer na vers o origin ria quer na vers o atual revela que os embargos aglutinam ambas fun es comportando a alega o de quest es de processo v g a cumula o indevida de execu es ou a ilegitimidade de partes e de exce es substanciais nascidas ap s o surgimento da pretens o de executar v g o pagamento Em resumo pois a nica forma poss vel para o executado efetivar sua defesa segund
314. eficacia ca lidad e igualdad de participaci n para todos los estamentos implicados en el mundo de los medicamentos desde la responsabilidad del enfermo hasta la solidaridad de los responsables de la industria farmac utica que por otra parte ya ocurre como comprobamos con la disponibilidad de los medicamentos gen ricos 16 REFORMAS 16 1 IMPLANTACI N DE LAS REFORMAS Enthoven y Singer 1999 no aconsejan la competencia organizada en los ser vicios sanitarios para el Reino Unido Hay demasiadas cuestiones sin resolver sobre el funcionamiento futuro exacto no existe todav a el convencimiento de que pueda hacerse practicable Esquemas como la competencia organizada tendr an que empezar en algunas regiones geogr ficas t picas y peque as y tendr an que ser ob servados cuidadosamente y extendidos y ampliados en el caso de que funcionaran y permitir su suspensi n en caso de que no lo hagan Uno de los principales fracasos del mercado interior como normativa p blica fue que se pas a descripciones fragmentarias del concepto de adopci n e implantaci n sin una fase adecuada de planificaci n y an lisis para su implantaci n Cualquier refor ma de esta ndole tendr a que ser discutida y apoyada en p blico y posteriormente puesta en pr ctica con el apoyo bipartidista para evitar los efectos negativos que penden sobre reformas bajo la amenaza de ser invertidas despu s de una pr xima elecci n RIPE R
315. egantes no bairro do Pontal de onde nunca saiu a n o ser para ir a Itaja conhecer a civiliza o O essencial j n o dominar um territ rio mas sim ter acesso a uma rede A ess ncia do Estado Constitucional Moderno est ligada a um determinado grau de homogeneidade como era a sociedade burguesa dos s culos XVIII e XIX Hoje h um n mero cada vez mais crescente daqueles que n o entram no padr o cada vez mais rigoroso imposto pelas elites liberais capitalistas e que devem ser ex clu dos negros imigrantes recha ados marginalizados Esses seriam descartados como pe as com defeito de fabrica o que n o passariam por um controle de quali dade rigoroso Essas pe as defeituosas s o o resultado da pol tica liberal capitalis ta que quis impor um padr o de homogeneidade artificial insens vel e desumana Necessita se portanto de um projeto te rico de transforma o radical e n o de reforma tanto pol tica como cultural da Sociedade em seu conjunto E tamb m do sistema econ mico gerador de valores que muitas vezes caminham em sentido con tr rio ao que se necessita para levar a termo o referido projeto E isso entendendo se que a Democracia n o deve ser imposta de maneira uniforme a todas as comunida des pol ticas do mundo j que se sabe que o acesso ao universo democr tico por sua pr pria natureza implica em graduar e dosar sua aplica o podendo produzir resultados distintos mas cont n
316. egistrados a un m dico de cabecera en un radio de 15 Km de su casa y de 5 Km en la capital Cope nague y tienen libre acceso a m dico y a especialista pero a este ltimo con volante del m dico de cabecera excepto para el otorrinolaring logo y para el oftalm logo Bech 2004 Si el enfermo lo hace por iniciativa propia debe abonar sus propios gastos Cada seis meses tiene derecho a elegir nuevo m dico de cabecera aunque es infrecuente Los individuos del grupo 2 tienen libertad de visita a m dico de ca becera y de especialista pero hay co pago para todos los servicios excepto para el tratamiento en Hospital Solamente el 1 7 de la poblaci n ha optado pertenecer al grupo 2 Bech 2004 A partir de 1993 en Dinamarca la libre elecci n de Hospital se limit y en el a o 2000 solo el 7 9 de tratamientos de los enfermos no agudos ingresados y el 6 7 de los ambulantes no agudos fueron realizados en un distrito diferente al de residencia del enfermo Sundhedsstyrelsen 2002 Los enfermos deben abonar por supuesto sus gastos de viaje lo que representa una limitaci n en la libre elecci n de Hospital Sin embargo existe discusi n en el marco de la legislaci n vigente sobre la libre elecci n de Hospital Vrangbaek and Bech 2004 Desde el a o 2000 la aportaci n de los distritos a los Hospitales represent un 3 de su remuneraci n total y esta aportaci n no deja de aumentar a o tras a o El tiempo de espera en sus l
317. el Reglamento de Evaluaci n y Autorizaci n de Sustancias Qu micas Existe una legislaci n vigente que deber a aplicarse sobre medio ambiente seguridad alimentar a salud p blica y trabajo promovi ndose una educci n sanita ria docencia e investigaci n es decir mediante una promoci n integral de la salud Bando Casado 2002 2 SIGNIFICADO DEL OBSERVATORIO EUROPEO 2 1 FUNCIONES El Observatorio Europeo es una Unidad de Salud dedicada a los Sistemas de Salud de la Uni n Europea Aunque entre sus objetivos no se contemple monitorizar el estado de salud de las poblaciones podr a incidir en un mbito estad stico sobre ello Apoya y promueve pol ticas sanitarias basadas en la evidencia a trav s de un riguroso y comprensivo an lisis de los sistemas de atenci n sanitaria en Europa y otros pa ses del planeta En consecuencia conoce los mbitos de asistencia t cnica promoci n control y evaluaci n de la salud Observa y analiza el desarrollo evolu ci n y mejoras de la salud en beneficio de los ciudadanos europeos y del planeta en general Estudia e informa sobre los Sistemas de Salud P blica por pa ses realiza perfiles sanitarios y estudios anal ticos por pa ses y la difusi n de la informaci n entre los pa ses de la Uni n El Observatorio Europeo depende de siete reas geogr ficas europeas y otras tantas instituciones tambi n europeas entre las que se hallan dos mundiales Entre las dos ltimas
318. el buscou identificar um Poder supremo e absoluto mas submetido Lei com o Poder da Sociedade pol tica Com a crise dessa concep o de Soberania v rios autores indicam uma leitu ra atenta dos fen menos pol ticos que est o ocorrendo Como escreve Bobbio pre ciso proceder a uma nova s ntese jur dico pol tica capaz de racionalizar e disciplinar juridicamente as novas formas de Poder as novas autoridades que est o surgindo Esse processo de fenecimento da Soberania Moderna est como indica a dou trina aqui colecionada vinculado com o fenecimento do pr prio Estado Constitucio nal Moderno Tanto assim que no mbito pol tico j existe uma contradi o ou uma bre cha entre a id ia de Estado Constitucional Moderno Soberano por um lado e a reali dade de um mundo multipolar no qual se produz uma crescente transnacionaliza o dos processos de decis o pol tica Tudo isso afeta de forma importante o princ pio da Soberania estatal moderna dif cil encontrar ou identificar atualmente alguma Soberania que seja como aquela concebida pelas luzes da modernidade As fronteiras s o perme veis e perdem seu significado quando atores n o estatais podem comu nicar se atrav s do espa o O Estado Constitucional Moderno deixou de ser um ator unit rio para converter se num marco a mais n o o nico no qual se negociam e resolvem as diferen as pol ticas A a o coletiva cada vez escapa mais da jurisdi o d
319. el Banco Mundial y la Oficina Europea para la Salud de la Organizaci n Mundial de la Salud Entre las siete europeas se cuentan los Gobiernos de B lgica Espa a Finlandia Grecia Noruega la Regi n del V neto Suecia el Banco Europeo de RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 41 70 jan jun 2007 OZONAS Bartolom Ribas RODRIGUES Ney Lobato El observatorio europeo en salud Inversiones la Escuela Londinense de Econom a y Ciencia Pol tica la Escuela Londi nense de Higiene y Medicina Tropical y el Instituto para la Sociedad Abierta El Observatorio Europeo para la salud es fuente de informaci n sobre la salud en Europa y al observar los sistemas de salud de los pa ses europeos y el estado de los sistemas de salud elabora sus propios temas cuya informaci n transfiere a las diferentes regiones europeas mediante consejos y recomendaciones revistas mono graf as y libros En sus actividades plantea retos sanitarios comunes en base a la evidencia en temas sanitarios respecto de la salud Debe ser independiente de las ideolog as y disponer de amplios conocimientos evitando las modas pasajeras Es decir debe participar y proporcionar conocimientos para establecer pol ticas sanitarias basadas en la evidencia Influye en la coordinaci n de las pol ticas sanitarias de los que las planifican y deciden en los investigadores y en la industria farmac utica Las nor mativas son importantes
320. em 4 se j estiver cumprida a pena e por conseqii ncia extinta a pretens o execut ria n o h discuss o Todavia se ainda n o cumprida a san o penal a nova lei por ser mais ben fica dever ter efeito retroativo e caso a condena o tenha estabeleci do pena n o prevista no novo tipo penal o reconhecimento da aboli o dever ser feito pelo ju zo das execu es Cuidando se de pena de presta o de servi os comunidade al m da redu o de seu prazo imposs vel a sua convers o em privativa de liberdade permitindo se a admoesta o verbal multa e ou substitui o das penas Item 5 se aplicada medida de seguran a ao usu rio ou dependente consi derado inimput vel ou semi imput vel a continuidade do tratamento admiss vel adequando o aos moldes da nova lei REFERENCIAS CERVINI Ra l Os processos de descriminaliza o 2 ed S o Paulo Revista dos Tribunais Ltda 2002 DOTTI Ren Ariel Bases alternativas para o sistema de penas S o Paulo Revista do Tribunais 1998 Curso de Direito Penal 2 ed Rio de Janeiro Forense 2004 FALCONI Romeu Despenaliza o in Revista da Faculdade de Direitos das Faculdades Metropolitanas Unidas vol 8 p 201 221 nov 1994 FRAGOSO Heleno Cl udio Li es de direito penal 16 ed Rio de Janeiro Forense 2004 GOMES Luiz Fl vio cord Nova Lei de Drogas Comentada S o Paulo Revista dos Tribunais 2006 Tend ncias pol tico criminai
321. em face da singularidade de cada caso concreto O ordenamento espanhol reconhecendo explicitamente este problema fez constar naquele C digo Penal que em caso de d vida na determina o da lei mais fa vor vel se a lei nova ou a lei mais antiga o r u ser ouvido antes de o juiz decidir Em que pese n o haver norma expl cita no ordenamento penal brasileiro no caso da d vida na determina o da lei mais favor vel n o h nenhuma proibi o para a oitiva do r u Se o julgador entender necess rio para dirimir a d vida tem a faculdade de determinar a ouvida o que de todo recomend vel sobretudo em face do pr prio sentido da norma penal brasileira que se utiliza da express o beneficie o agente Assim necess rio um benef cio pessoal concedido pela lei nova ao r u e sendo o condenado um sujeito considerado juridicamente como capaz j que ele conserva todos os direitos n o atingidos pela condena o nada mais natural que ouvi lo Assim a opini o do r u sobre a lei nova duvidosamente mais favor vel pode ser colhida pelo julgador embora o rg o julgador n o esteja vinculado a ela 12 Maurach Reinhart Tratado de Derecho Penal T 1 Barcelona Ariel 1962 P 143 13 Art 2 n 2 da Lei Org nica 10 95 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 111 128 jan jun 2007 BRAND O Cl udio Interpreta o constitucional da aplica o da lei penal no tempo Ap
322. em sua educa o por exemplo por aquela raz o Mas nossa meta a longo prazo deveria ser alcan ar uma situa o justa na qual n o tenhamos nenhuma boa raz o para n o pedir as pessoas que assumam as conseqii ncias de escolhas que por qualquer motivo elas livremente fizeram Agora considerem as obje es dirigidas ao segundo ramo de nossa concep o de igualdade Os cr ticos concordam que a distribui o deveria ser insens vel aos 8 Ver Sovereign Virtue caps 6 e 7 2000 137 138 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 129 140 jan jun 2007 DWORKIN Ronald Valores entram em conflito Uma perspectiva de um ouri o dotes naturais mas queixam se primeiro que a tributa o redistributiva modelada segundo os mercados de seguro hipot tico n o eliminar todas as diferen as no que respeita aos destinos das pessoas exceto aquelas atribu veis escolha Isto verdade como admiti Ningu m iria adquirir um seguro de desemprego para se garantir re cebendo o maior sal rio na comunidade ou algo pr ximo disto Os pr mios para tais seguros seriam literalmente imposs veis de pagar Ent o nenhuma pol tica ou bem estar para os desempregados que sejam modelados segundo o seguro ir erradicar as diferen as de renda entre aqueles que ganham nos n veis mais altos e aqueles que se livram da pobreza apenas por meio de transfer ncias de renda medidas pelo seguro hipot tico
323. enhas in ditos ou n o para a publica o desde que atendam aos objetivos de divulga o de produ o da Ci ncia Jur dica NORMAS EDITORIAIS Os artigos encaminhados revista s o submetidos a um Conselho Editorial que apreciar o ineditismo a relev ncia a oportunidade al m do m rito e outras caracter sticas n o ser o devolvidos e de acordo com a an lise poder o ser progra mados para publica o Ostrabalhos s o recebidos como j autorizados para publica o sem qualquer nus para a revista ou para a Institui o tendo em vista o seu car ter cient fico Ao Setor de Revis o reserva se o direito de efetuar altera es de ordem edito rial formal ortogr fica gramatical nos originais respeitados o estilo e as opini es dos autores com a finalidade de manter a homogeneidade e a qualidade da revista Os autores receber o tr s exemplares com o trabalho publicado As colabora es dever o ser enviadas para o seguinte endere o INSTITUI O TOLEDO DE ENSINO RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Pra a 9 de julho 1 51 Vila Pac fico 17050 790 Bauru SP Endere o eletr nico ripe ite edu br Telefone 14 2107 5000 Coordena o Bento Barbosa Cintra Neto NORMAS PARA A APRESENTA O DE TRABALHOS Os trabalhos devem obedecer s normas da Associa o Brasileira de normas t cnicas ABNT inobstante a seguir de forma simplificada s o apresentadas algu mas regras para fa
324. ent ficas na medida em que n o s o obtidas com o necess rio rigor metodol gico Estas est o sempre situadas nas proximidades do senso comum e da ideologia encontrando se dessa maneira mergulhadas no rela tivismo O conhecimento cient fico pelo contr rio afasta se ao m ximo do relativismo em virtude da observ ncia de alguns pressupostos metodol gicos importantes dentre os quais afirma se a objetividade e a neutralidade axiol gica do cientista Resta saber se tais exig ncias s o compat veis com o perfil te rico da ci ncia do direito penal e em que medida o s o Sustentam os estudiosos ser a objetividade a principal caracter stica assim da an lise como da observa o cient fica na medida em que lhes proporciona vali dade e fidedignidade afastando por outro lado os valores e cren as particulares do pesquisador A aquisi o de certezas ambi o de toda e qualquer ci ncia exige por parte do pesquisador objetividade imparcialidade e observa o desinteressa da do objeto Este tamb m o entendimento de muitos soci logos do direito que afirmam ser a regra da objetividade um dos mais importantes princ pios da pesquisa cient fica em sociologia Para estes o pesquisador aquele que se despe tanto quan to poss vel de suas vestes culturais para conseguir objetividade no seu trabalho Ademais a objetividade tanto significa que o pesquisador deve eliminar o aspecto pes
325. ental alem Radbruch Em consegii ncia a ci ncia do direito penal n o sofre contamina o pelo formalismo restando compromissada com a id ia de que o direito penal tem uma ess ncia axiol gica Os novos dogm ticos procedem a uma radical diferencia o entre as ci ncias da natureza e do esp rito situando a ci ncia penal no interior destas ltimas Passam a conceber as esferas do valor e da realidade como absolutamente independentes uma da outra Por outro lado a possibilidade do valor derivar da realidade do ser n o deriva nenhum dever ser atitude denominada de dualismo metodol gico por eles rejeita da Conseqiientemente deixa de ser poss vel manter a concep o de ci ncia penal nos moldes concebidos por v Liszt sens vel ao m todo das ci ncias causal explicativas As ci ncias criminais passam a expressar dois enfoques diferentes o axiol gico da dog m tica jur dico penal e o ontol gico pr prio da criminologia estabelecendo se assim um div rcio radical entre as duas disciplinas que passam a constituir dois mundos epistemologicamente incomunic veis Para alguns inclusive esta a causa do despre zo ol mpico pela realidade do direito penal brasileiro Resulta refor ado desse modo gra as ao dualismo radical a autonomia da ci ncia penal mantendo se esta situa o constante a despeito das ulteriores transforma es operadas na disciplina O advento do finalismo opera nova transfo
326. ente N o estava ali para levar o segundo lugar Ou o pri meiro ou nada mais O segundo lugar para os perdedores que n o tiveram compet n cia o suficiente para chegar ao topo do p dio M xima de vov grande empreendedor e empres rio paulistano Em sua personalidade perfeccionista a derrota era palavra inexistente Se recebesse o segundo lugar a havia motivo suficiente para fechar as fei es e franzir o cenho grosso Entretanto nesta situa o tinha certeza absoluta de que sairiam em meio vit ria e debaixo de salvas de palmas incessantes Provindas de quem n o sabia responder Nem que fosse uma viva alma apenas mas j haveria a certeza de algu m ter lhes destinado as congratula es Os outros rapazes a esta altura j haviam se aconchegado e os seus nervos j estavam relaxados o suficiente para saber que a lavagem cerebral de que tudo daria certo tinha produzido um resultado satisfat rio Sim sim tudo dar certo repetiu Salazar for ando se a acreditar em algo que sabia por obviedade ser contrariamente imposs vel de xito Calmamente adentraram a churrascaria sem alarde com sorrisos grandiosos nas faces lustrosas de madeira Ao entrarem e com os olhos procurarem por uma mesa uma mo a de aparentes trinta e poucos anos de idade se dirigiu at eles per guntando cordialmente Mesa para quatro pessoas Sim senhorita No olhar de Menescau foi poss vel encontrar um qu de seguran
327. ente neutra condi o indispens vel para a elabora o de um trabalho que se pretenda minimamente cient fico sem a qual borrar amos qualquer diferen a entre um trabalho acad mico e o mero discurso ideol gico Portanto o que se exige do cientista do direito penal n o a neutralidade absoluta n o a neutralidade pol tica mas a neutralidade cient fica ou metodol gica numa nica palavra a imparcialidade a an lise desapaixonada desvinculada de preconceitos que representa um pressuposto indispens vel para que o conhecimento produzido a partir de suas investiga es esteja minimamente pr ximo do que se entende por conhecimento cient fico Para ser considerada v lida a pesquisa em direito penal tamb m n o precisa se submeter aos postulados do formalismo jur dico O direito penal segundo admitem h muito os cientistas do direito penal n o deve ser considerado como um fato mas como um valor Portanto n o cabe no mbito da disciplina estudar seu objeto exatamente da mesma maneira que o cientista social positivista estuda os fatos sociais ou que o pesquisador no campo das ci ncias da natureza estuda os fen menos naturais Embora tamb m na ci ncia do direito penal o estudioso deva procurar atuar com a chamada imparcialidade cient fica ele deve considerar em primeiro lugar que os valores im pregnam as normas penais e em segundo lugar quais os efeitos sociais produzidos em decorr ncia da interfer ncia dos mesmo
328. ento do sentido dos precei tos jur dico penais positivos e a desenvolver seu conte do de modo sistem tico com fundamento no direito positivo Em outras palavras o m todo dogm tico pretende viabilizar a produ o do conte do conceitual e a estrutura das proposi es jur di cas sistematizar a mat ria jur dica complexo de normas e encontrar novas vias de constru o conceitual e sistem tica O m todo dogm tico utiliza as denominadas t cnicas ou m todos em sentido amplo de interpreta o da lei penal e de integra o de suas lacunas na tarefa da exegese Por m ao lado desta a sistematiza o outro aspecto do m todo dogm tico que se revela de grande import ncia A interpreta o objetiva do texto legal aspecto essencial do m todo dogm tico da ci ncia penal feita por interm dio da dedu o em contraste com as ci ncias so ciais que se amparam no procedimento indutivo caracter stico do m todo emp rico 47 MIR PUIG Santiago Derecho penal y ciencias sociales Barcelona Edi o do autor 1982 p 29 31 48 CHINOY Ely Sociedade uma introdu o sociologia S o Paulo Cultrix 1976 p 26 49 CEREZO MIR Jos Curso de derecho penal espa ol parte general Madrid Tecnos 1996 p 62 50 JESCHECK Hans Heinrich Tratado de derecho penal parte general Granada Comares 1993 p 35 51 A hermen utica entretanto n o deve ser reduzida a dimens o do abstrato Deve se considerar tamb m
329. er que n o s da hist ria pol tica e dos seus crimes assim como de seu emprego p blico como afirma Habermas baseando se em uma reflex o de Klaus Giinther manifesto que depende n o apenas dos fatos mas tamb m da nossa vis o dos fatos como decidimos nas quest es de imputabilidade A observa o hist rica retrospectiva tamb m depende de uma pr compreens o com a qual abordamos o ocorrido qual participa o atribu mos s pessoas e qual as circunst ncias onde tra amos as fronteiras entre liberdade e obriga o culpa e inoc ncia A disponibilidade hermen utica de reconhecer a verda deira dimens o da responsabilidade e do conhecimento de causa varia com a nossa compreens o da liberdade como n s avaliamos como pessoas res pons veis e quanto exigimos de n s mesmos como atores pol ticos essa pr compreens o mesma que se encontra em discuss o com as quest es da autocompreens o tico pol ticas Como vemos divididas culpa e inoc ncia na vis o hist rica retrospectiva tamb m reflete as normas com base nas quais estamos dispostos a nos respeitar reciprocamente como cidad os desta Rep blica Habermas 2001 48 49 6 Sobre o significado das revolu es do final do s culo XVIII quanto forma de legitimidade pol tica moderna ver HABERMAS 1998 589 e seguintes Tamb m HABERMAS 2001 61 62 E HABERMAS 2003b 193 Para uma compara o entre as duas revolu es numa perspectiva distinta ARENDT 1990
330. er suscitada inicialmente perante o rbitro durante o procedimento arbitral que analisar a arbitrabilidade do lit gio em conson ncia com a ordem p blica Reconhece se contudo que a palavra final sobre a mat ria poder ser incumb ncia dos rg os do Poder Judici rio Al m dos pressupostos de exist ncia e de validade da cl usula arbitral no Brasil ser tamb m preciso analisar os requisitos para a configura o da cl usula cheia Um dos requisitos que pode ser designado como gen rico aplic vel conven o de arbitragem o consentimento das partes Para Abreu Filho o consentimento nada mais que a harmoniza o de duas ou mais vontades sobre o objeto de uma determinada rela o jur dica Logo o consen timento dos contratantes se caracterizaria pela combina o de vontades efetuadas por meio de proposta e concord ncia quanto celebra o da cl usula arbitral e quanto ao seu conte do Na celebra o da cl usula o consentimento das partes deve ser livre para que seja v lido Para que isso ocorra dever ser realizado sem a exist ncia de qualquer v cio que porventura venha a desqualificar a manifesta o de vontade Um dos problemas que poder o vir a surgir quanto ao consenso das partes diz respeito situa o em que n o esteja clara a escolha da arbitragem como a forma apta para dirimir o conflito Nessas hip teses h necessidade de se interpretar se houve ou n o manifesta o de
331. er y Medio Ambiente Editorial Noesis S L Madrid 1997 Hillman K Restructuring Hospital Services Med J Australia 169 5 239 y siguientes 1998 Levett R Christie I Jacobs M Therivel R A A better choice of choice quality of life Consumption and Economic Growth London Fabian Society 2003 Light D W and Walley T A framework for containing cost fairly In Regulating pharmaceuticals in Europe striving for efficiency equity and quality Mossialos E Mrazek M and Walley T ed Edited by European Observatory on Health Systems and Policies Series Open University Press Berkshire U K Chapter 21 346 358 2004 Making decisions on Public Health a review of eight countries Edited by S Allin E Mossialos M McKee and W Holland European Observatory on Health Systems and Policies World Health Organization 2004 67 68 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 41 70 jan jun 2007 OZONAS Bartolom Ribas RODRIGUES Ney Lobato El observatorio europeo en salud McKee M and Healy J Hospitals in a changing Europe European Observatory on Health Care Systems Series Open University Press Buckingham U K and Philadelphia USA Copyright WHO 2002 McKee M and Nolte E Respondig to the challenge of chronic disease ideas from Europe Clin Med 4 336 342 2004 McKee M MacLehose L and Nolte E Health policy and European Union enlargement European Observatory on Health Syste
332. eriores Esse car ter supremo predicado que num primeiro momento foi do sobera no foi mantido como prerrogativa estatal e teve acolhida nos textos constitucionais desde 1789 at nossos dias normalmente com a indica o de que a Soberania per tence Na o Assim o conceito e o exerc cio da Soberania evolu ram historicamente ten do come ado com a Monarquia Absoluta e posteriormente absorvidos pelo Estado Constitucional Moderno tanto quanto s suas dimens es como quanto a seu titular concreto primeiro o Rei e depois a Na o dentro do Estado A Soberania podia ser definida como poder de autodetermina o Seria o poder que teria uma comunidade nacional al ada em Estado de dizer aos demais Estados que seria senhora do seu destino pol tico n o admitindo qualquer interfer ncia exterior nos assuntos de seu exclusivo interesse Com a atua o dos diversos fatores que surgiram com a globaliza o capitalista est evidente a emerg ncia de uma nova concep o de Soberania ajustada aos interes ses liberais do mercado Esse movimento est ligado principalmente a dois fatores 1 o fim dos pa ses socialistas do leste europeu e o consequente desaparecimento do bloco de oposi o mundializa o da economia de mercado e do capitalismo e 12 Jean Bodin economista e jurista franc s nasceu em Angers em 1529 e morreu em Laon em 1596 Professor de Direito em Toulouse depois advogado em Paris pub
333. es Para Fouchard Gaillard e Goldman a reda o duvidosa ou contradit ria pode levar celebra o de conven es de arbitragem patol gicas ou de cl usulas combina das que conforme a interpreta o caracterizam a inconsist ncia a incerteza ou a im possibilidade de se operar a cl usula arbitral Podem ser tomados como exemplos s conven es que designem uma institui o de arbitragem ou um rbitro inexistente o fa am de maneira err nea ou de forma insuficiente para a identifica o do julga dor sejam redigidas como se a submiss o arbitragem fosse facultativa indiquem um modelo de designa o de rbitros inoperante operem a reda o conjunta dentro da conven o de arbitragem de uma cl usula de elei o de foro O consentimento essencial na celebra o da conven o de arbitragem em raz o da import ncia da referida escolha para o deslinde do lit gio Mas o consenti mento das partes n o se reflete apenas na escolha da arbitragem como forma de re solu o do conflito O consentimento atinge tamb m a indica o da mat ria que de ver ser objeto da arbitragem ou seja em rela o s quest es que as partes desejam resolver pela via arbitral Em outras palavras as partes tamb m devem estabelecer livremente as quest es litigiosas que desejam solucionar por meio da arbitragem sendo que tais quest es encontram se limitadas pela ordem p blica Al m do consentimento requisito gen rico apl
334. es que na verdade governa o pa s RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 317 330 jan jun 2007 HELLEBUST Celma Regina ALMEIDA D Freire e Video confer ncia internacional Noruega Brasil extratos fundamentais Sua Majestade Real o Rei Harald V nascido a 21 de fevereiro de 1937 em Skau gum o Rei da Noruega filho do Rei Olav V e da princesa herdeira do trono Martha Ele sucedeu seu pai em 17 de janeiro de 1991 e foi o primeiro Rei noruegu s nascido na Noruega nos ltimos 600 anos Antes dele somente o Rei Olav IV H konsson que foi Rei em 1380 havia nascido no pa s A Fam lia Real Norueguesa pertence Casa Real norte alem Schleswig Hols tein Sonderburg Gliicksburg O sistema parlamentarista ou parlamentarismo na Noruega se baseia no princ pio das elei es diretas e na representa o proporcional O voto secreto e as pessoas votam em uma lista de representantes de um determinado partido pol tico e os nomes de cada lista de cada partido representam um partido em particular Esses candidatos s o escolhidos atrav s das conven es de cada partido A Noruega possui duas l nguas oficiais o bokm l e o ny norsk Por m uma das coisas mais marcantes para um estrangeiro quando visita a Noruega a celebra o do chamado 17 de Maio Os noruegueses celebram o seu Dia da Constitui o em 17 de maio Muitas pessoas vestem o traje t pico da na o que se chama bunad
335. es de degrada o ao meio ambiente ou que possam causar riscos sa de humana J se disse que a composi o da CTNBio n o plural j que a sociedade em sua maior express o nela n o est inclu da Integram o colegiado da CTNBio apenas especialistas e representantes governamentais A sociedade eventualmente pode ser chamada a participar de audi ncias p blicas com certa condescend ncia pode at ser ouvida mas n o tem o direito de votar E esta mesma sociedade exclu da do processo de avalia o e delibera o que segundo alguns autores est disposta a correr riscos N o demais lembrar que ainda n o s o conhecidos os efeitos indesej veis dos OGMs inclu dos os organismos transg nicos na sa de humana na hereditarie dade e no meio ambiente No entanto com base nesse desconhecimento dos riscos de danos graves e ou irrevers veis a CTNBio decide sobre biosseguran a em nome da sociedade Al m da ilegitimidade do procedimento outro tra o a considerar no exerc cio das compet ncias legais da CTNBio a possibilidade de sua irracionalidade Na maioria dos casos em que se identificam riscos incertos a informa o que se conhece n o capaz de afian ar uma decis o racional favor vel aos OGMs inclu dos os organismos transg nicos quando muito apta a fundamentar uma opini o interesseira Com efeito quando se fala em informa o que se conhece n o se avisa o estado em que se e
336. es estejam no mesmo local simultaneamente j que se vivenciam hoje a era dos contratos celebrados por fax fac s miles correio eletr nico telefone v deo confer ncia telex Em raz o dessa re 26 Pressupostos previstos no artigo 104 da Lei n 10406 de 10 de janeiro de 2002 C digo Civil Brasileiro 27 Art 42 12A cl usula compromiss ria deve ser estipulada por escrito 28 ROZAS 1996 p 484 29 Tradu o livre do autor de la aus ncia de firma responde a las necesidades creadas por las nuevas t c nicas aplicadas a la contrataci n que exigen flexibilizar los requisitos formales en los pactos a larga distancia RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 267 296 jan jun 2007 SANTOS Ricardo Soares Stersi dos Sobre a cl usula compromiss ria cheia alidade a legisla o e a jurisprud ncia dos Estados devem estar sempre adequadas para propiciar uma interpreta o mais male vel dos requisitos formais da conven o de arbitragem buscando n o criar entraves excessivos sua utiliza o Conforme Lee os progressos realizados nos meios de comunica o sus citam uma interpreta o liberal da exig ncia da pe a escrita ent o nesse momento se poderia atestar a sua exist ncia ou tirar a prova por um texto Outro dos pressupostos de validade da cl usula a exig ncia de sua celebra o entre partes capazes mediante a manifesta
337. esentada por parte da doutrina do que seria uma compreens o evolutiva sic do poder constituinte Cabe antes de tudo considerar que as normas constitucionais que regulam o processo legislativo de reforma constitucional possuem como toda norma jur di ca uma dupla dimens o de validade elas se endere am aos seus destinat rios tanto 153 154 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 141 160 jan jun 2007 OLIVEIRA Marcelo A Cattoni de A Constitui o entre o direito e a pol tica uma reflex o sobre o sentido performativo do projeto constituinte do estado democr tico de direito no marco da teoria do discurso de J rgen Habermas como limites coercitivos para aqueles que atuam de forma estrat gica ou ao menos visando t o somente satisfa o dos seus pr prios interesses quanto como uma garantia do exerc cio de liberdades comunicativas aqueles que agem por respeito s normas democraticamente estabelecidas Habermas 1998 90 e seguintes Nesse sentido preciso deixar claro que as Propostas de Emenda Constitui o que visam redu o do quorum de tr s quintos para maioria absoluta diminui o dos turnos de vota o bem como reuni o unicameral das Casas Legislativas enfim a uma simplifica o do processo legislativo de reforma s o inconstitucionais estando sujei tas declara o de inconstitucionalidade pelo Poder Judici rio Elas violam a rigidez constituci
338. esta presta o se cumulativamente data da entrega do requerimento residirem em Portugal se residirem em Portugal pelo per odo igual ao que intermediou entre o momento em que lhe foi atribu da pens o de velhice de sobreviv ncia ou equiparada pela entidade estrangeira competente e o momento da apresenta o do requerimento e se a atribui o da pens o de velhice de sobreviv ncia ou equiparada n o tenha ocorrido h mais de 6 anos artigo 4 2 al neas a b ec do citado Decreto Lei n 232 2005 O estado de necessidade do idoso obviamente requisito de atribui o da presta o Posto que o montante desta presta o social corresponde diferen a entre o montante dos recursos econ micos do requerente e o valor de refer ncia do complemento ou seja o montante de 4200 ano suscept vel de actualiza o peri dica por portaria conjunta dos Ministros das Finan as e do Trabalho e da Seguran a Social faz se mister apurar os recursos do requerente E aqui toma se em conta n o apenas os recursos do agregado familiar do requerente composto por si pr prio pelo c njuge ou pessoa com quem viva em uni o de facto h mais de 2 anos artigo 5 do citado decreto lei como tamb m os rendimentos dos filhos do requerente artigo 6 1 al nea a do mesmo decreto lei mesmo que com ele n o convivam mesmo que n o efectuem transfer ncias monet rias RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47
339. estade A configura o atual de muitos Estados Constitucionais Modernos europeus resultado de movimentos de car ter nacionalista que buscavam a organiza o es 37 POLETTI Ronaldo Estado Brasileiro reforma e supera o p 109 a165 38 TOFFLER Alvin A terceira onda p 388 39 MOLAS Isidre Por um nuevo pacto social p 44 89 90 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 73 98 jan jun 2007 CRUZ Paulo Marcio MELO Osvaldo Ferreira de Soberania e supera o do estado Constitucional moderno tatal de grupos tnicos e culturais antes divididos como a Alemanha e a It lia ou a independ ncia de grupos desse tipo integrados em Estados multi tnicos como foi com o Imp rio Austro H ngaro e mais recentemente com a Uni o Sovi tica O movi mento nacionalista tamb m matizou o processo de descoloniza o na sia na frica e na Am rica Central e do Sul Atualmente muito dif cil admitir que a refer ncia Na o como base hu mana do Estado Constitucional Moderno seja equivalente a uma no o lingu stico cultural O conceito de Na o como grupo homog neo definido por caracter sticas socioculturais ou religiosas comuns n o se conjuga facilmente com a realidade dos Estados Constitucionais Modernos por conta dos seguintes pontos a em alguns casos a proclama o ou reconhecimento de uma entidade na cional foi produzida em pa ses com uma clara plurali
340. estudo a partir da teoria da diferencia o do Direito Belo Horizonte Programa de P s gradua o em Direito da Faculdade de Direito da UFMG 2004 Tese de Doutorado ROSENFELD Michel A identidade do sujeito constitucional Trad Menelick de Carvalho Netto Belo Horizonte Man damentos 2003 SALCEDO REPOL S Mar a Fernanda Habermas e a desobedi ncia civil Belo Horizonte Mandamentos 2003 SAMPAIO Jos Ad rcio Leite A Constitui o reinventada pela jurisdi o constitucional Belo Horizonte Del Rey 2002 SAMPAIO Jos Ad rcio Leite Teorias constitucionais em perspectiva em busca de uma constitui o pluridimen sional In SAMPAIO Jos Ad rcio Leite coord Crise e desafios da Constitui o perspectivas cr ticas da teoria e das pr ticas constitucionais brasileiras Belo Horizonte Del Rey 2003 p 3 54 SIEYES Emmanuel Joseph 1789 A Constitui o burguesa Qu est ce que le Tiers Etat Trad Norma Azevedo Rio de Janeiro L men J ris 2001 SORJ Bernardo A democracia inesperada Cidadania direitos humanos e desigualdade social Rio de Janeiro Jorge Zahar 2004 159 A RACIONALIDADE DA DECIS O JUDICIAL CONSTITUCIONAL CLAUDIA SERVILHA MONTEIRO RESUMO O texto aborda o problema da racionalidade da decis o judicial constitucional da perspectiva da legitimidade de seus agentes e do papel das normas e valores em sua produ o A discuss o te rica procura enfocar as rela es e
341. etiva o da responsabilidade civil deve aprofundar se a ponto de n o se contentar com uma fun o meramente reparat ria proporcionando de lege lata o desenvolvimento de uma fun o mais consent nea com as exig ncias da rea de biosseguran a capaz de impedir a realiza o de danos graves e ou irrevers veis REFER NCIAS ALPA Guido BESSONE Mario La responsabilita civile Milano Dott Giuffr Editore 2001 ARENDT Hannah Responsabilidade e julgamento Tradug o de Rosaura Eichenberg S o Paulo Companhia das Le tras 2004 DE MATTEL Roberto Indirizzo di saluto Il principio di precauzione I costi della non scienza Milano Associazione Galileo 2001 2004 FREITAS Vladimir Passos de A Constituig o Federal e a efetividade das normas ambientais S o Paulo Revista dos Tribunais 2005 GUERRANTE Rafaela Di Sabato Transg nicos Uma vis o estrat gica Rio de Janeiro Interci ncia 2003 HERMITTE Marie Ang le DAVID Virginie Avalia o dos riscos e princ pio da precau o In VARELLA Marcelo Dias et al org Princ pio da precau o Belo Horizonte Del Rey 2004 JONAS Hans El principio de responsabilidad Ensayo de una tica para la civilizaci n tecnol gica Tradu o de Andr s S nchez Pascual Barcelona Editorial Herder 1995 LAGADEC P et al Trait des nouveaux risques Paris Gallimard 2002 LAMBERT FAIVRE Yvonne L thique de la responsabilit Revue trimestrielle de dro
342. etroatividade ben fica 4 CONSIDERACOES FINAIS A nova lei de drogas inova ao cominar san es penais n o privativas de li berdade ou pecuni rias com fim de prevenir tratar e permitir a ressocializa o dos usu rios e dependentes de entorpecentes Um v rtice minimalista e garantista em um paradigma punitivo e prisional Os princ pios fundantes da nova lei devem determinar a interpreta o dos operadores do direito e sua efetiva implementa o tem por fim uma justi a penal terap utica e restaurativa A despenaliza o e n o descriminaliza o abre ao menos quatro linhas de discuss o para os fatos criminosos praticados sob a gide da lei velha mais gravo sa 1 fatos ainda n o julgados por senten a condenat ria nem objeto de transa o penal 2 fatos com transa o penal ainda n o cumprida 3 fatos com senten a con denat ria sem tr nsito em julgado 4 fatos com senten a condenat ria com tr nsito em julgado 5 fatos com medida de seguran a decorrente de senten a absolut ria impr pria com ou sem tr nsito em julgado As considera es e solu es para esses questionamentos t m por fim fomen tar o debate e n o nossa pretens o esgotar o assunto Item 1 ante o princ pio da aplica o da lei mais ben fica exige se que o operador do direito observe a lei nova no momento da transa o ou ao proferir a senten a Tanto na transa o penal quanto na senten a de m rito as nicas penas poss
343. eu papel tico moral na sociedade educando a para a vida p blica e a cidadania com 76 das prefer ncias de escolha efetuadas pelos ju zes pesquisados contra apenas 14 da opini o do cidad o WERNECK VI ANNA et al 1996 p 27 A doutrina liberal da separa o dos poderes determina reflexos profundos no pensamento jur dico da Dogm tica Constitucional brasileira o que se descortina nas concep es metodol gicas absorvidas e reproduzidas pelos agentes de decis o membros da alta magistratura constitucional brasileira em rela o ao papel dos va lores e das normas e princ pios constitucionais no controle de constitucionalidade o que deve ser capaz de atentar para a discuss o sobre a racionalidade do agente destas decis es em sede concentrada ou seja a legitimidade do pr prio Supremo Tribunal RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 161 178 jan jun 2007 MONTEIRO Cl udia Servilha A racionalidade da decis o judicial constitucional Federal como rg o encarregado da guarda da Constitui o no contexto maior da amplia o das bases de legitimidade de todo o sistema estatal Para al m dos limi tes normativos constitucionais verificar a aplicabilidade de uma concep o proce dimental da Constitui o abordando o tema do papel pol tico do rg o de c pula do Judici rio brasileiro no resguardo muito mais da Constitui o do que do pr prio procedimento democr tico da form
344. evista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 41 70 jan jun 2007 OZONAS Bartolom Ribas RODRIGUES Ney Lobato El observatorio europeo en salud 16 2 Como CONSEGUIR EL CAMBIO EFECTIVO Comprendiendo el contexto Aplicando influencias externas Logrando sostenibilidad bajo restricciones econ micas Tratando con actores implicados en el cambio Asegurando la voluntad po l tica ante posibles protestas y cambios continuos Trazando las agendas de los actores implicados y formando alianzas estrat gicas Asegurando el apoyo p blico Ejecutando el proceso Manejando la estructura responsabilidad legisla ci n Calculando y manteni ndose a la altura de los cambios Formando capacidad institucional directiva y humana 17 CONCLUSIONES Con anterioridad al Tratado de propuesta para una Constituci n de 2005 el art culo 152 CEE del Tratado de la Comunidad Econ mica Europea se ala que un elevado nivel de protecci n de la salud humana est garantizado en la definici n de la aplicaci n de todas las pol ticas Los sistemas de protecci n p blica en la Uni n Europea incluyen o contemplan el acceso al sistema sanitario y los cuidados m di cos considerados como un bien p blico a trav s de a la Seguridad Social en fun ci n de un l mite o sin l mite m ximo de renta y b del Servicio Nacional de Salud seg n categor as o bien universal Continuamente debe tratarse de mejorar a n m s
345. executividade Existe prova pr constitu da e aparente raz o para o exe cutado Mas o que acontecer se o exequente instado a se manifestar alegar falsidade da assinatura constante do t tulo Certamente o incidente deve ser rejeitado j que n o h possibilidade de dila o probat ria com realiza o de per cia grafot cnica A resposta do incidente que tamb m ser feita na forma de uma simples pe ti o deve ocorrer observado os princ pios da brevidade e da utilidade dos prazos em prazo ex guo fixado pelo juiz Se n o existe prazo legal ou convencional o prazo da resposta passa a ser judicial isto fixado pelo juiz Cremos por m que tal prazo n o dever ultrapassar dez dias em benef cio da celeridade processual uma vez que o prazo para embargos de dez dias e para a impugna o de 15 dias sendo ambos rem dios mais amplos do que o incidente Com ou sem oferecimento de resposta que n o implica na produ o dos efei tos da revelia j que n o se trata de a o deve o juiz decidir no prazo subsidi rio previsto no Art 189 inciso II do CPC que de dez dias Em resumo portanto recebida a peti o e sendo veross mil a tese formulada dever o juiz determinar que o exequente se manifeste em obedi ncia ao princ pio do contradit rio erigido a norma Constitucional Mesmo no caso da aus ncia de um pressuposto processual ou de uma condi o da a o tem o exequente direito de con traditar o
346. ey Lobato Rodrigues DOUTRINA NACIONAL 73 99 11 129 141 161 179 SOBERANIA E SUPERACAO DO ESTADO CONSTITUCIONAL MODERNO Paulo Marcio Cruz e Osvaldo Ferreira de Melo OS DIREITOS FUNDAMENTAIS VIDA E AUTO DETERMINACAO FRENTE AO PROBLEMA DO ABORTO O ENFOQUE CONSTITUCIONAL DE RONALD DWORKIN Luiz Henrique Urquhart Cademartori INTERPRETA O CONSTITUCIONAL DA APLICA O DA LEI PENAL NO TEMPO Cl udio Brand o VALORES ENTRAM EM CONFLITO UMA PERSPECTIVA DE UM OURICO Ronald Dworkin A CONSTITUI O ENTRE O DIREITO E A POL TICA UMA REFLEX O SOBRE O SENTIDO PERFORMATIVO DO PROJETO CONSTITUINTE DO ESTADO DEMOCR TICO DE DIREITO NO MARCO DA TEORIA DO DISCURSO DE J RGEN HABERMAS Marcelo Andrade Cattoni de Oliveira A RACIONALIDADE DA DECIS O JUDICIAL CONSTITUCIONAL Cl udia Servilha Monteiro DA POL TICA P BLICA DITADA PELO PODER JUDICI RIO NO TOCANTE SAUDE P BLICA Jacinto Nelson de Miranda Coutinho 187 205 231 267 297 317 331 347 USU RIOS E DEPENDENTES NA NOVA LEI DE DROGAS DESCRIMINALIZA O TRANSA O PENAL E RETROATIVIDADE BEN FICA Vladimir Brega Filho e Marcelo Gon alves Saliba EFETIVIDADE DA DEFESA E OS REM DIOS PROCESSUAIS OFERTADOS AO SUJEITO PASSIVO NA EXECU O FOR ADA Olavo de Oliveira Neto AS CONDI ES DA PESQUISA CIENT FICA EM DIREITO PENAL Ricardo de Brito A P Freitas SOBRE A CL USULA COMPROMISS RIA CHEIA Ricardo Soares Ster
347. ez totalmente formado o direito pens o de reforma a presta o social tende a desligar se da concreta situa o familiar do titular a essa presta o embora lamentavelmente quer o regime da pens o de sobreviv ncia arts 7 e 8 do Decreto Lei n 322 90 de 18 de Outubro para o sector privado e empresa rial do Estado e o artigo 41 1 e 3 do Decreto Lei 142 73 alterado pelo Decreto Lei n 191 B 79 de 25 de Junho para o funcionalismo p blico quer o do subs dio por morte arts 7 9 e 11 do citado Decreto Lei n 322 90 a favor do ex c njuge do trabalhador ou dos familiares que vivessem a seu cargo se encontrem ainda e de alguma forma conexionados com uma situa o de necessidade entendida lato sensu Nestas eventualidades sente se a presen a de alguma individualiza o no regime 33 Entre outros Luis D EZ PICAZO Ant nio GULLON Sistema de Derecho Civil IV 8 edi o cit p 48 para quem a situa o de necessidade do credor de alimentos desencadeadora do nascimento da obriga o legal de alimentos s existe quando a seguran a social n o cumpre as fun es assistenciais s assim n o ser para estes Autores nas eventualidades em que a lei fa a depender a atribui o de presta es sociais da falta ou insufici ncia das presta es familiares 34 Tb neste sentido Nieves MART NEZ RODRIGUEZ Los mayores como benefici rios cit p 134 RIPE Revista do Instituto de Pesqui
348. fato ou determinar se conforme esse entendimento Por exemplo se um sujeito do ente mental mata algu m por obedecer a ordens sobrenaturais caso caracter stico de esquizofrenia paran ide n o pode ele sofrer uma pena mas ser submetido medida de seguran a Surge aqui uma importante quest o s normas referentes lei penal no tem po aplicam se s medidas de seguran a A resposta positiva as normas referentes lei penal no tempo tamb m se aplicam medida de seguran a Polaino Navarrete discorrendo sobre a medida de seguran a faz uma adver t ncia segundo a qual as citada medidas de seguran a n o s o estabelecidas arbitraria mente n o se acham isentas de fundamenta o jur dica e possuem a natureza penal por isso se lhe aplicam os postulados da lei penal no tempo Destarte pro be se a re 26 Polaino Navarrete Miguel Derecho Penal Parte General T I Barcelona Bosch 1983 P 494 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 111 128 jan jun 2007 BRAND O Cl udio Interpreta o constitucional da aplica o da lei penal no tempo troatividade da lei torne de qualquer modo mais gravosa esta medida e aplica se lhe as leis posteriores que de qualquer modo representem benef cios aos que a cumprem Com efeito Para haver a aplica o de uma medida de seguran a necess rio que o sujeito portador de uma anomalia mental que anula sua capacidade de cons
349. fato previsto neste artigo as condi es referidas no caput deste artigo poder determinar o juiz na senten a o seu encaminhamento para tratamento m dico adequado RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 187 204 jan jun 2007 BREGA FILHO Vladimir SALIBA Marcelo Gon alves Usu rios e dependentes na nova lei de drogas Descriminaliza o transa o penal e Retroatividade ben fica A controv rsia est presente em rela o transa o penal A posi o jurisprudencial firmada pelo Superior Tribunal de Justi a segue en tendimento de que a transa o constitui t tulo executivo e seu descumprimento leva execu o da medida transacionada O Supremo Tribunal Federal defende a possibilidade de oferecimento de den ncia em caso de descumprimento do transacionado Os dois posicionamentos merecem questionamentos mas uma resposta comum nos parece acertada Se a pena aplicada na transa o encontra correspond ncia com as penas pre vistas no artigo 27 da nova lei a exig ncia de cumprimento legalmente poss vel todavia o prazo m ximo de cinco meses deve ser respeitado Significa dizer que se na transa o foi aplicada pena restritiva de direitos de presta o de servi os comunidade por prazo superior a cinco meses o transator est obrigado a cumprir somente o novo limite legal Por outro lado se aplicada pena restritiva de direitos n o prevista no arti go 27 ou p
350. fesor Universitario Facultad de Derecho de Bauru de la Instituici n Toledo de Ensino ITE Bauru Titu lar en Bioquimica UNESP Botucatu Miembro Academico Correspondiente de la Real Academia Nacional de Farmacia y del Grupo de Estudios y Investigaci n de las Ciencias Jur dicas y Biologicas de la Facultad de Derecho ITE Bauru M ster en Derecho Constitucional ITE Bauru Investigador del Programa de M ster en Derecho ITE Bauru Advogado bid 42 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 41 70 jan jun 2007 OZONAS Bartolom Ribas RODRIGUES Ney Lobato El observatorio europeo en salud periodos de tiempo Los avances en bioqu mica anal tica salud p blica virolog a y epidemiolog a facilitan y acortan este proceso Una aportaci n importante del Observatorio Europeo consiste en tratar de reducir gastos sanitarios de los Sistemas Nacionales de Salud europeos y tambi n de otros pa ses mediante estudios normativas y actuaciones para la disminuci n de los ndices de enfermedades cr nicas pulmonares card acas cardiovasculares asma alergias c ncer infertilidad disfunciones hormonales y las degenerativas Alzheimer Parkinson artrosis osteoporosis Uno de los caminos que se pretende se a adan a este fin es a trav s del control de la toxicidad y persistencia de los com puestos t xicos persistentes y a trav s de la evaluaci n del riesgo para los humanos y el ecosistema con
351. frentada no que diz respeito ao tempo do crime a quest o do crime continuado O crime continuado aquele que em face das cir cunst ncias de tempo lugar modo de execu o ou outra que possa indicar a referida continuidade a a o antecedente deva ser vinculada posterior num nexo ideal de 29 Tradu o livre de Die Begehungszeit der Straftat bestimmt sich nach dem Zeitpuunkt der Handlung d h nach dem der Willensbet tigung nicht nach dem Zeitpunkt des Erfolgeintritts im Falle des Unterlassens nach dem Zeitpunkt zu dem der Tater H tte handeln miissen Jescheck Hans Heinrich Lerhbuch des Strafrechts Berlin Duncker u Humblot 1988 Pp 123 124 30 Antolisei Francesco Manuale di Diritto Penale Milano Guiffr 1997 P 115 125 126 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 111 128 jan jun 2007 BRAND O Cl udio Interpreta o constitucional da aplica o da lei penal no tempo continua o de modo a se reconhecer n o mais duas a es mas uma nica e por tanto n o mais crimes diversos mas um nico crime art 71 do C digo Penal Um exemplo elucidar o conceito O tesoureiro de um banco determinado to dos os dias durante uma semana subtrai valores do cofre do estabelecimento de que tinha a deten o Neste caso n o existiram sete crimes de apropria o ind bita mas um crime nico em face da regra do crime continuado Por for a da norma jur dica do
352. frustra o e para o agravamento do sentimento de fracasso constitucional Tal equ voco se faz presente mais uma vez quando ao inv s de promovermos a transforma o da compreens o da Constitui o e das pr ticas pol ticas e sociais no sentido do projeto de constru o permanente e aberta do Estado Democr tico de Direito entre n s maiorias pol ticas no governo ou fora dele que s o sempre conjun turais insistem mais uma vez numa nova Emenda Constitucional ou mesmo numa nova Constituinte Horta 2006 150 152 na expectativa por demais idealista de que assim seriam resolvidos todos os problemas e crises sociais econ micos pol ticos e at mesmo os de efetividade do Direito Mais grave ainda quando se acredita que poderiam ser resolvidos problemas de governabilidade sic ou mesmo crises pol ti cas e morais sic atribuindo se culpa ao Texto Constitucional como se fosse culpa da Constitui o democr tica o seu pr prio descumprimento como tamb m todo e qualquer problema social econ mico pol tico ou moral Atualmente tramitam no Congresso Nacional pelo menos tr s Propostas de Emenda Constitui o quer no sentido da convoca o de uma nova assembl ia constituinte quer no sentido de se converter o Congresso Nacional em assembl ia revisora alterando se o pr prio art 60 da Constitui o da Rep blica que regula o processo legislativo de reforma consti tucional sob a pretensa justifica o inclusive apr
353. fundiram em seu c rebro A cora gem sobrepujou o medo e aquele sorriso amarelo agora reluziria mais que qualquer outra coisa se lograsse xito Menescau olhou os outros rapazes inertes inermes dois sentados mesa outro em p olhou os gar ons a outro canto ansiosos pela pr xima atitude do em pregador por um momento pensou em reagir Entretanto n o poria gua abaixo as id ias que copulavam em sua mente que corriam de l para c nas vilosidades de seu c rebro nos fluidos enigm ticos de sua alma As engrenagens de seus pensamentos ziguezagueavam a trezentos por hora Portugu s n o h escapat ria O engolidor de urubus balbuciou algumas s labas questionando se sobre o porqu de mesmo com a possibilidade de uma arma que explodiria a pr pria massa cinzenta o rapaz ainda continuava afrontando a ele Foi quando Menescau percebeu que todos os assuntos dissecados em sala de aula estavam brotando dos seus poros filhos loucos do conhecimento querendo ser paridos querendo arreganhar ao mundo o seu peito aberto Se o senhor delegado seu irm o meu professor n o abrir o inqu rito po licial para apurar a ocorr ncia do crime de amea a consumado pelo senhor ao nos apontar essa arma de fogo fatalmente haver um requerimento ao Minist rio P bli co ou ao pr prio Poder Judici rio e muito provavelmente ao Secret rio de Seguran a P blica impondo que isto seja feito E n o adiantar dizer que n o hav
354. g Direito e Justi a a fun o social do Judici rio 3 ed S o Paulo tica 1997 HABERMAS Jiirgen Direito e democracia entre facticidade e validade Tradu o de Fl vio Beno Siebeneichler Rio de Janeiro Tempo Brasileiro 1997a 2 v HERRENDORE Daniel E El poder de los juices c mo piensan los jueces que piensan 3 ed Buenos Aires Abeledo Perrot 1998 177 178 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 161 178 jan jun 2007 MONTEIRO Cl udia Servilha A racionalidade da decis o judicial constitucional MOREIRA Vital Princ pio da maioria e princ pio da constitucionalidade legitimidade e limites da justi a constitu cional In Legitimidade e legitima o da justi a constitucional col quio no 10 anivers rio do Tribunal Constitucio nal Coimbra Editora Coimbra 1995 p 177 198 MULLER Friedrich M todos de trabalho do Direito Constitucional Tradu o de Peter Naumann 3 ed Rio de Janeiro Renovar 2005 STRECK L nio Luiz Hermen utica jur dica e m crise uma explora o hermen utica da constru o do Direito 2 ed Porto Alegre Livraria do Advogado 2000 WERNECK VIANNA Luiz O perfil do magistrado brasileiro Rio de Janeiro Associa o dos Magistrados Brasileiros IUPERJ 1996 DA POL TICA P BLICA DITADA PELO PODER JUDICI RIO NO TOCANTE A SAUDE P BLICA Jacinto NELSON DE MIRANDA COUTINHO Algumas mat rias do Direito t m tam
355. garantir sob reserva do poss vel a seguran a econ mica e as condi es de habita o e conv vio familiar e comunit rio que respeitem a autonomia pessoal das pessoas idosas artigo 72 1 da Constitui o protegendo em geral os cidad os na velhice enquanto situa o geradora de falta ou de diminui o de meios de subsist ncia artigo 63 3 da Constitui o 7 2 2 Alguns efeitos da sub roga o ao credor de alimentos O cumprimento por parte dos organismos da seguran a social n o implica desta maneira a extin o do dever de prestar a cargo dos concretos obrigados a ali mentos se a situa o de necessidade da pessoa idosa se mantiver Al m disso o cumprimento destas presta es de seguran a social provoca a perda total ou parcial do cr dito de alimentos para o antigo credor o benefici rio da presta o de seguran a social relativamente s necessidades passadas A Institui o de Seguran a social competente dever assim proceder no tifica o do devedor de alimentos para que a sub roga o seja plenamente eficaz e opon vel contra ele artigo 594 do CC de jeito a evitar que por exemplo o descen 44 Jo o Paulo REM DIO MARQUES Algumas Notas Sobre Alimentos cit p 217 45 Cfr ANTUNES VARELA Das Obriga es em geral Vol II 7 edi o Almedina Coimbra 1997 p 344 35 36 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 9 40 jan jun 2007 MA
356. gehung straffrei war nicht nachtr glich fiir strafbar erkl rt werden darf und daf auch eine nachtr glich Strafch rfung ausgescholssein ist Jescheck Hans Heinrich Lerhbuch des Strafrechts Berlin Duncker u Humblot 1988 P 123 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 111 128 jan jun 2007 BRAND O Cl udio Interpreta o constitucional da aplica o da lei penal no tempo evidente que aplicando se ao fato lei posterior somente quando favorece ao agente em caso algum poder se cogitar na aplica o de lei sucessiva mais rigorosa Quando se trata portanto da lei penal no tempo em verdade se regula a apli ca o da lei mais favor vel ao agente Os institutos que s o estudados na an lise tem poral da lei penal s o os seguintes Abolitio Criminis Lex Mitior Lex Tertia Ultra atividade da Lei Penal e Tempo do Crime 2 ABOLI O DO CRIME ABOLITIO CRIMINIS O C digo Penal brasileiro regula a lei penal no tempo a partir da hip tese da aboli o do crime abolitio criminis Estabelece o artigo segundo do C digo Penal que Art 2 Ningu m pode ser punido por fato que a lei posterior deixa de con siderar crime cessando em virtude dela a execu o e os efeitos penais da senten a condenat ria Por bvio as leis n o s o imut veis Ao contr rio por ser o Direito uma ci ncia cultural e por ser da ess ncia da cultura a mudan a de valores de acordo com a vi
357. globaliza o rompeu a unidade do Estado Constitucional Moderno estabelecendo novas rela es de poder e competiti vidade com conflitos internos e transnacionais A Soberania um dos paradigmas do Estado Constitucional Moderno que convertia o poder estatal num poder supremo exclusivo irresist vel e substantivo nico criador de normas e detentor do monop lio do poder de coa o f sica leg tima dentro de seu territ rio ao tempo que nico interlocutor autorizado a falar com o exterior est se desmanchando o que faz afundar os alicerces sobre os quais se sus tentava a teoria cl ssica do Estado Constitucional Moderno como escreve Oller I Sala 2 Por outro lado a perda da efici ncia do Estado Constitucional Moderno provocou a eros o de sua legitimidade perante o cidad o O Estado Constitucional Moderno cada vez oferece menos respostas s demandas de seguran a e desenvolvimento cada vez menos Soberano Esta crise do Estado Constitucional Moderno uma crise hist rica que ter repercuss es diversas Sem d vidas ser de responsabilidade da cultura jur dica e pol tica utilizar esta raz o artificial que o Direito e que j no passado modelou o Estado Constitucional Moderno em suas rela es internas para orientar os itiner rios que passam evidentemente como escreve Ferrajoli pela supera o democr ti ca deste mesmo Estado Constitucional Moderno e a re funda o do Direito Interna cional n o j s
358. gor terminol gico n o condi o de xito dos interesses econ micos envolvidos que a erronia se justifica Quem se prop e a prevenir danos graves e ou irrevers veis a biosseguran a enquanto conjunto de pol ticas e de a es p blicas e privadas Na rea de biossegu ran a por existirem riscos certos e riscos incertos s o admitidos diferentes modelos de decis o O modelo de gest o de riscos um desses modelos e seu uso pressup e a incerteza dos riscos Duas s o as inst ncias deste modelo uma de avalia o e outra de delibera o Assim a diminui o a que antes se fez refer ncia como a melhor das hip teses do modelo de gest o de riscos relaciona se com sua inst ncia de avalia o e n o diz respeito aos riscos em si A diminui o diz respeito avalia o do grau de incerteza dos riscos Dessa forma ap s avaliados os riscos mantida a incerteza original ou na me lhor das hip teses diminu da essa incerteza passa se em seguida inst ncia de delibera o com a esperan a de que ela seja a mais racional poss vel Marie Ang le Hermitte e Virginie David tamb m entendem que diante da in certeza cient fica racional apoiar a delibera o numa avalia o pr via da situa o avalia o te rica e experimental que permite reduzir a incerteza assim como situar a incerteza residual de forma a calcul la Lembram as autoras que o Protocolo de Cartagena sobre Biosseguranca61 da Co
359. heterot pica que aquela que se realiza por meio de a es aut nomas ao processo de execu o Embora tal classifica o tamb m possa ser elaborada do ponto de vista da cogni o para os fins a que se destina este pequeno estudo onde se procura a apre senta o da t cnica com escopo pragm tico ela se apresenta como suficiente para indicar as formas de defesa vi veis e postas disposi o do executado seja no cum primento da senten a seja em caso de execu o de t tulo extrajudicial cuja estrutura ainda n o foi alterada Vejamos pois quais s o os meios colocados disposi o do executado para efetivar sua defesa 4 1 EMBARGOS DO DEVEDOR Em termos l xicos embargos significa impedimento estorvo obst culo em bara o ou empecilho Em outras palavras significa opor resist ncia a algo Por isso ali s que o magistrado que tem assento num Tribunal de Justi a deve ser tratado pelo t tulo de desembargador que quer dizer aquele que desembara a o que solucio na as quest es intrincadas 19 DINAMARCO C ndido Rangel Execu o Civil 5 ed S o Paulo Malheiros 1997 P 451 20 MARTINS Sandro Gilbert A defesa do executado por meio de a es aut nomas S o Paulo RT 2002 p 80 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 205 230 jan jun 2007 OLIVEIRA NETO Olavo de Efetividade da defesa e os rem dios processuais ofertados ao sujeito passivo na execu o
360. hos y garantias la ley del m s d bil p 126 8 MARITAIN Jacques El hombre y el estado p 55 9 MARITAIN Jacques El hombre y el estado p 56 77 78 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 73 98 jan jun 2007 CRUZ Paulo Marcio MELO Osvaldo Ferreira de Soberania e supera o do estado Constitucional moderno rou rela es de interdepend ncia nas quais os Estados t m sido no m nimo obrigados a reunirem se em grupos as fronteiras comerciais desaparecem e a moeda nacional ser pouco a pouco substitu da por outro instrumento comum de troca e de compra e venda Criados os grupos sem nenhuma conota o tnica o passo subsequente ser a execu o de uma pol tica de alinhamento n o mais de pa ses mas de grupos at a economia mun dial tornar se hegem nica se j n o o e as fronteiras econ micas desaparecerem poss vel que o movimento de globaliza o com a interven o de novos pressupostos democr ticos impulsione outras formas de integra o que permitam o in cio de uma caminhada em dire o a uma maior fraternidade universal e a um desenvolvimento comum solid rio O exame da realidade do mundo nos dias de hoje bem como as modifica es havidas na trajet ria hist rica do Estado Constitucional Moderno levam verifica o de que houve uma mudan a estrat gica na postura dos Estados tanto no plano internacional como no interno caminhando se
361. i es humanos n o incorpora uma verdadeira disciplina jur dica da mat ria consistindo mais propriamente numa simples permiss o de fazer de question vel constituciona lidade Para efeito de utiliza o em pesquisa e geneterapias disp e a Lei Federal n 11 105 que os embri es humanos gerados por fertiliza o in vitro devem ser invi veis ou devem estar criopreservados h tr s anos ou mais na data de publica o da lei ou estando criopreservados at o dia 28 de mar o de 2005 devem completar tr s anos contados a partir da data da criopreserva o Duas portanto s o as fontes de c lulas tronco embrion rias humanas uma transit ria e uma permanente A fonte transit ria s o os embri es criopreservados h tr s anos ou mais na data da publi ca o da lei ou que venham a completar dito prazo ap s a publica o desde que o in cio da criopreserva o lhe anteceda Ultrapassados os prazos legais a utiliza o de embri es vi veis volta a ser proibida caracterizando inclusive o tipo penal do artigo 25 A fonte permanente s o os embri es gerados por fertiliza o in vitro e considerados legalmente invi veis Ora o que significa inviabilidade Como j se disse em outra oportunidade uma das consequ ncias mais desumanas do mercado da reprodu o humana que as condi es pessoais e sociais para a acolhida de um filho tornam se extremamente exigentes e as raz es para sua rejei o assustado
362. i um valor intr nseco e inato sendo sagrada em si mesma Assim a sacralidade da vida come aria quando a vida biol gica se iniciasse vale dizer antes mesmo de que a criatura qual esta vida intr nseca possa ter movimentos sensa es interesses ou direitos pr prios Nessa linha de entendimento o aborto seria errado por desconsiderar e insul tar o valor intr nseco e sagrado de qualquer est gio ou forma de vida humana Esta obje o chamada de independente precisamente por n o depender de nenhum in teresse ou direito em particular e nem sequer os pressupor Essas duas obje es podem ser problematizadas nos seguintes termos come ando se com a segunda obje o a dificuldade inicial em aceit la reside no pr prio radicalismo do seu argumento a tal ponto que levantamento estat stico mostrado pelo autor revela que nos Estados Unidos apenas 10 dos entrevistados em pesqui sa Time CNN realizada em agosto de 1992 disseram que o aborto deve ser ilegal em qualquer circunst ncia Com efeito caso se considere o contexto brasileiro tal argumento ainda mais restritivo e politicamente conservador que a pr pria legisla o penal sobre o tema a qual criticada em sua totalidade como defasada pela maioria dos juristas vez que esta ainda permite casos de aborto em situa es tais como risco de vida para a m e ou gravidez que tenha sido fruto de estupro Em linhas gerais se toda vida humana inclusive aquel
363. ia entretanto Dworkin ir produzindo um jogo de aproxima es partindo de coisas e chegando aos seres humanos visando com isto melhor situar a id ia de interesses pela vida Para tanto inicia seu argumento constatando que uma bela escultura pode ria ser despeda ada constituindo isto uma grave ofensa ao seu valor intr nseco que grandes obras carregam afetando o interesse aqui sim das pessoas que se com prazem em admirar ou estudar ditas obras mas isto n o significa que a obra em si mesma tivesse em algum momento interesses contr rios sua destrui o Mas mesmo aquilo que vivo ou se encontra em processo de transforma o em algo mais amadurecido tamb m n o ter interesses pr prios tal como um broto de cenoura colhido antes da sua matura o para ser servido como uma iguaria ou mesmo uma borboleta o fato de ser mais bela que uma lagarta n o faz com que esta ltima tenha algum interesse em transformar se em borboleta Considerando agora seres humanos tamb m neste caso torna se dif cil afir mar que para que algo tenha interesses seja suficiente que em um sentido indiscri minado ele possa se desenvolver at tornar se um ser humano Para melhor ilustra este caso o autor desenvolve o seguinte exemplo imagine se que os m dicos fossem capazes de produzir uma crian a a partir de um vulo n o fertilizado por partog nese Neste caso a menstrua o estaria contrariando os interesses do vulo E
364. ia Ela teria em princ pio outras op es Por que n o delegar a um ou a poucos o poder de tomada de decis o H um fundamento ltimo para essa op o Ou se trata pois sempre de uma escolha com certa margem de arbitrariedade E ao fazer essa escolha quem interpreta as decis es da na o Quem fala pela na o A na o fala por si mesma N o para isso existe o estado O estado encarna a na o representa a no sentido de torn la presente para si mesma e para todos O estado a representa o pol tica da na o E se o estado a representa o pol tica da na o quem representa o estado O governo representa o estado E numa democracia quem RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 141 160 jan jun 2007 OLIVEIRA Marcelo A Cattoni de A Constitui o entre o direito e a pol tica uma reflex o sobre o sentido performativo do projeto constituinte do estado democr tico de direito no marco da teoria do discurso de Jiirgen Habermas governa a maioria Se o governo da maioria representa o estado e se o estado repre senta a na o em ltima an lise o governo representa a pr pria na o Re presenta o governo quem torna presente quem atualiza portanto a na o Ora se o governo da maioria re presenta a na o se ele quem incorpora o papel da na o para que ou por que se falar em direitos para minorias contra as decis es da maioria governante e mais ai
365. ia como provar tal crime pois temos todos os seus empregados que agora se borram bem ali e apontou os serventes vestidos de vermelho e branco bem como eu e meus tr s amigos al m dos dois senhores que sa ram apressados momentos atr s Estais a brincar comigo Menescau o ouviu dizer agora t o apreensivo quanto os rapazes segundos passados E n o s isso meu senhor Concordo com o senhor quando diz que come temos o crime de nos empanzinar at o talo Sim h a a fraude de fazermos a refei o e n o possuirmos o suficiente para pagar Consumad ssimo Mas enquanto a nossa pena t o somente e no m ximo de dois meses a pena do senhor ser a de sete 343 344 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 331 346 jan jun 2007 FOGANHOLO Guilherme Sandi Tradi es dependuradas Um conto jur dico meses somadas a pena que o senhor possui materialmente pelos crimes de amea a quando nos apontou a porra dessa arma com o crime de exerc cio arbitr rio das pr prias raz es ainda que o senhor tenha satisfeito a sua pretens o parcialmente quando embolsou o dinheiro que dev amos O portugu s arregalou os olhos europeus mergulhado em torpores e estados obscuros de ignor ncia Lasseou as m os cheias de dedos que passaram a segurar frouxamente a doze Al m disso muito provavelmente o senhor ter sua pena agravada por motivo torpe isto quando cometeu
366. ia de conven o de arbitragem que uma vez acolhida levar a extin o do processo judicial sem a resolu o do m rito e a remessa das partes ao rg o jurisdicional rbitro que de t m a compet ncia para conhecer o m rito O segundo dos efeitos dito positivo se caracteriza pela atribui o ao rbitro da compet ncia para julgar o m rito do conflito Para Rozas al m da atribui o da compet ncia de julgar o m rito do conflito as partes tamb m reconhecem a obriga o No Brasil s o as quest es contratuais e extracontratuais oriundas dos direitos patrimoniais dispon veis con forme o artigo 1 da Lei n 9307 de 23 de setembro de 1996 Lei de Arbitragem Brasileira LAB Quanto ao duplo efeito da conven o de arbitragem verificar em KROETZ 1998 p 131 CAIVANO 1993 p 116 VALEN A FILHO 2002 p 60 76 270 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 267 296 jan jun 2007 SANTOS Ricardo Soares Stersi dos Sobre a cl usula compromiss ria cheia de resolver suas diferen as pela via arbitral Entende se assim que a ce lebra o de conven o de arbitragem v lida importa na delimita o do exerc cio da jurisdi o sobre determinado conflito subtraindo se o lit gio dos rg os do Poder Judici rio e delegando o ao rbitro Nas palavras de Carmona a conven o de arbitragem tem um duplo car ter como acordo de von tades vincula as partes no que se r
367. ia dos fen menos da pobreza e da desagrega o social e familiar que todos conhecemos Ap s a aposenta o a perda de parte dos rendimentos que se auferia na vida activa potencia a precariedade da pr pria autosubsist ncia Noutros casos ap s a dissolu o do casamento por div rcio os ex c njuges acham se n o raras vezes privados de recursos econ micos este ex c njuge ainda quando obtenha o direito a uma pens o de reforma esta insuficiente porque durante o casamento este ex c njuge exerceu apenas parcialmente uma actividade remunerada ou n o exerceu qualquer actividade fora dos muros da casa de fam lia abdicando por exemplo do exerc cio de uma profiss o para em contrapartida cuidar dos filhos podendo apenas esperar a concess o de uma pens o no quadro dos regimes n o contributivos para a Seguran a social cujo montante ainda ser menor do que aquela que lhe cabe ria no mbito dos regimes contributivos A solidariedade social desempenha destarte um papel essencial na protec o das pessoas maiores necessitadas especialmente as pessoas idosas maiores de 65 anos As mulheres s o especialmente visadas por estas vulnerabilidades n o s porque a longevidade das mulheres maior do que a dos homens n o apenas porque 8 Nieves MART NEZ RODR GUEZ Los mayores como benefici rios de prestaciones familiares in Mariano ALONSO P REZ Eva Maria MART NEZ GALLEGO Justo REGUERO CELADA org Protecci
368. ia ido at Portugal para saber o que seu pai teria feito numa situa o dessas Olhou atentamente a cada um deles e se dirigiu a uma saleta que se localizava ao lado do balc o de bebidas da churrascaria Abreu ficou a pensar O que ser que estaria o portugu s a fazer Ser que estava ligando pol cia Ser que simplesmente estava chorando ou rezando para Nossa Senhora Perp tua do Socorro para que fizesse com que aqueles meninos pa gassem o que deviam Os gar ons se entreolharam im veis Os senhores da mesa cont gua se mos travam espantados A mo a que estava no balc o espiava para dentro da sala que agora era trancada com chave e tudo para permitir total privacidade ao portugu s Sim sim ele deveria estar pensando qual atitude tomaria em seguida Menescau n o melhor n s pagarmos o que devemos e ir embora per guntou Celso procurando pacificar a situa o L gico que n o Celso Faz parte da tradi o e as pessoas t m que respeitar isso Ai meu Deus usou Salazar o santo nome em v o A porta se destrancou Abriu se com um gemido de fazer inveja mais horri pilante assombra o Arreganhou se como a mulher que est dando luz seu espe rado rebento Menescau viu meio corpo do portugu s surgindo porta Parou e p de com provar o nome do pai sendo feito naquele corpo de tra os fortemente masculinos de suor grudado pele levemente parda Trancou a porta com a primeira m o que
369. ial do di reito a alimentos a pluralidade subjectiva subsidi ria No dom nio do exerc cio judicial do direito a alimentos cabe usar a possibili dade introduzida na reforma processual de 1995 1996 de accionar todos os obrigados luz do regime da coliga o no caso de pluralidade subjectiva subsidi ria artigo 31 B do C digo de Processo Civil doravante CPC dedu o do mesmo pedido de alimentos contra r u diverso do que demandado a t tulo principal no caso de d vida fundada sobre o sujeito da rela o controvertida 21 Jo o Paulo REM DIO MARQUES Algumas Notas Sobre Alimentos cit p 330 22 Sobre isto cfr Miguel TEIXEIRA DE SOUSA Estudos Sobre o Novo Processo Civil 2 edi o Lex Lisboa 1997 pp 166 167 Miguel TEIXEIRA DE SOUSA Aprecia o de alguns aspectos da revis o do processo civil in 19 20 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 9 40 jan jun 2007 MARQUES J P Rem dio Em torno do estatuto da pessoa idosa no direito portugu s Obriga o de alimentos e seguran a social Se o idoso ou a institui o de seguran a social que se haja sub rogado no seu direito cfr infra n 7 1 e 7 2 tiverem d vidas sobre quem goza de possibilidades econ micas para custear os alimentos pode deduzir se ac o de alimentos contra todos os obrigados legais em regime de litiscons rcio volunt rio inicial ou inclu sivamente re
370. iberdade Excepcionalmente o nexo de imputa o o risco da atividade em causa Na primeira hip tese fala se de responsabilidade subjetiva Na segunda hip tese fala se de responsabilidade objetiva isto responsabilidade sem culpa No mbito da res ponsabilidade objetiva que a hip tese prevista na Lei Federal n o 11 105 poss vel distinguir duas modalidades a responsabilidade objetiva comum e a responsabilidade objetiva agravada Segundo Fernando Noronha em ambas prescinde se da culpa as duas t m por fundamento o risco da atividade mas este diferente numa e noutra Na comum exige se que o dano seja resultante de a o ou omiss o do respons vel ou de a o ou omiss o de pessoa a ele ligada ou ainda de fato de coisas de que ele seja de tentor Na agravada vai se mais longe e o respons vel fica obrigado a reparar danos n o causados por si mesmo nem por pessoa ou coisa a ele vinculados s o danos simples mente acontecidos durante a atividade que o respons vel desenvolve A responsabilidade objetiva agravada al m de prescindir da culpa dispensa a comprova o do nexo de causalidade muito embora exija que o dano acontecido guarde estreita rela o com a atividade do respons vel Em outras palavras a res ponsabilidade objetiva agravada exige como condi o para a obriga o de reparar que o dano acontecido possa ser considerado o resultado de riscos inerentes ativi dade em causa Po
371. ic vel tanto cl usula com promiss ra cheia quanto vazia existem outros requisitos reconhecidos como ne cess rios para a constitui o da cl usula cheia Rechsteiner sustenta que o requisito essencial a designa o da sede do tribunal arbitral bem como recomend vel ainda um acordo com rela o a forma da escolha dos rbitros Dessa maneira al m dos pressupostos e requisitos gen ricos a cl usula cheia demandaria outros requisitos obrigat rios entre os quais se destacaria a indica o do rbitro ou do procedimento para se realizar a sua escolha 51 FOUCHARD GAILLARD GOLDMAN 1996 p 283 290 52 RECHSTEINER 2001 p 60 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 267 296 jan jun 2007 SANTOS Ricardo Soares Stersi dos Sobre a cl usula compromiss ria cheia Esse tamb m o posicionamento de outros doutrinadores no Brasil ao tratar da cl usula arbitral cheia quando alertam sobre a necessidade de constar o nome do rbitro ou da forma de se realizar a sua escolha como requisito para se evitar a cele bra o da cl usula vazia ou seja inapta imediata instaura o do ju zo arbitral A cl usula compromiss ria vazia designada por Fouchard Gaillard e Goldman como cl usula branca para os referidos autores toda cl usula que n o indicar precisa mente a forma de designa o do rbitro Nas hip teses em que as partes n o apontem
372. ica chama de ultra atividade penal Quando uma lei passa a existir no ordenamento jur dico sabe se o in cio de sua vig ncia conforme foi dito trinta dias ap s a sua publica o ou caso ela dispo nha de modo diverso o prazo que for estabelecido na pr pria norma Mas se verda de sempre sabido o termo inicial da lei a regra que ela n o disponha de prazo de t rmino de vig ncia Contudo parafraseando Welzel algumas leis s o criadas para regular uma situa o transit ria tendo prazo de vig ncia determinado Existem duas possibi lidades da lei penal ser editada com prazo determinado a primeira a lei excep cional Neste caso a lei fixa na sua defini o circunst ncias concretas que enquanto existirem possibilitar o a sua vig ncia Podemos visualizar a presente hip tese com um exemplo Imagine se que o Brasil esteja sofrendo uma amea a terrorista deter minada em face da visita de um chefe de Estado estrangeiro Entretanto suponha se tamb m que em face da dita amea a terrorista entre em vigor uma lei que incrimine a conduta de manter em dep sito sem a autoriza o estatal compostos qu micos que possam provocar explos o enquanto durar a amea a Ora essa lei penal hipot tica tem um termo final previsto na pr pria norma pois com o fim do dito estado de amea a que uma circunst ncia concreta e excepcional ela deixa de vigorar assim essa norma classificada como excepcional Segundo Jim nez de
373. ici n y su aplicaci n en Colegios Difusi n de la informaci n Significado Cambio de los valores sociales e Mejores expectativas en salud para pacientes y ciudadanos OBJETIVOS VALORES Y EQUILIBRIOS Objetivos valores y equilibrios en los que se destaca la sostenibilidad la soli daridad y la libertad de elecci n Mejora de la salud Eficiencia macro econ mica sostenibilidad Eficiencia micro econ mica Equidad acceso financiaci n solidaridad Calidad Seguridad Capacidad de dar respuesta elecci n 53 54 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 41 70 jan jun 2007 OZONAS Bartolom Ribas RODRIGUES Ney Lobato El observatorio europeo en salud 12 FUNCIONES DE LOS SISTEMAS DE SALUD Entre las funciones destacan su financiaci n y el aprovisionamiento de fon dos tambi n es importante la generaci n de recursos y los patronazgos y tutelas En la financiaci n considera el Observatorio el cobro de rentas reuni n de fondos y adquisiciones Entre el aprovisionamiento de fondos se consideran las prestaciones sanitarias personales y las no personales Figura de Funciones de los sistemas de salud Financiaci n del sistema sanitario Figura La financiaci n del sistema sanitario se fundamenta en el tri ngulo ciudadano pro veedor intermediario El ciudadano es el consumidor del seguro el proveedor es el Estado Infraestructuras Insalud en Espa a
374. ico jur dica Grispigni por exemplo distinguiu com base no m todo as ci ncias em norma tivas dentre as quais a ci ncia jur dico penal e as ci ncias emp ricas embora tenha admitido o interesse de ambas pela norma penal a partir de diferentes perspectivas GRISPIGNI Filippo Corso di diritto penale introduzione Padova CEDAM 1932 p 5 15 ROCCO Arturo El problema y el m todo de la ciencia del derecho penal Bogot Temis 1999 p 4 5 16 ROCCO Arturo El problema y el m todo de la ciencia del derecho penal Bogot Temis 1999 p 5 6 17 Segundo a doutrina a dogm tica penal a ci ncia emp rico cultural valorativa normativa e finalista que tem por objeto de estudo o conhecimento sistem tico do ordenamento positivo SA NZ CANTERO Jos A Lec ciones de derecho penal parte general Barcelona Bosch 1982 p 33 18 Esclarece Reale que o objeto da ci ncia pode ser classificado em material ou formal O objeto material de uma determinada disciplina pode ser comum a outras por m o objeto formal n o por tratar se da especial maneira com que a mat ria apreciada vista considerada traduzindo um exclusivo ngulo especial de aprecia o REALE Miguel Filosofia do direito S o Paulo Saraiva 1983 p 74 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 231 266 jan jun 2007 FREITAS Ricardo de Brito A P As condi es da pesquisa cient fica em direito penal liz
375. ico objetivas para a ci ncia penal evidente Segundo ele as normas jur dico penais est o limitadas pela realidade objeto do conhecimen to Isto ocorre porque o direito penal s pode ordenar ou proibir condutas dirigidas em termos finalistas n o podendo faz lo em rela o a processos causais E exem plifica o direito n o pode obrigar mulheres gr vidas a acelerar a gravidez e em seis meses terem filhos perfeitamente saud veis ou proibi las de abortar involuntaria mente pois isso contrariaria a natureza Pode apenas proibi las de provocar aborto Por isso esclarece a estrutura l gico objetiva um conceito pr jur dico embo ra indispens vel ci ncia penal Assim em suma para o finalismo a dogm tica jur dico penal dever contar sempre com uma limita o que transcende ao Direito positivo para encontrar se radicado na natureza das coisas muito embora sem abandonar as fun es de interpreta o da lei e de constru o do sistema O fina lismo exige do direito penal positivo sua limita o no plano material haja vista que ele n o pode transformar a realidade a seu bel prazer sob pena de produzir graves problemas na esfera social O exame da evolu o da ci ncia do direito penal revela ent o um progres sivo e constante afastamento da disciplina em rela o ao modelo te rico positivista naturalista caracter stico das ci ncias da natureza Considerando se o referido para digma po
376. ida no t tulo Esta por m n o suspende o curso da execu o ou do cumprimento que seguem na forma definitiva 4 4 2 Mandado de seguran a Quest o que gerou pol mica outrora hoje n o mais se discute se vi vel a impetra o de mandado de seguran a contra ato judicial Tanto a doutrina quanto a 29 OLIVEIRA NETO Conex o p 94 223 224 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 205 230 jan jun 2007 OLIVEIRA NETO Olavo de Efetividade da defesa e os rem dios processuais ofertados ao sujeito passivo na execu o for ada jurisprud ncia est o pacificadas no sentido de que cab vel o mandamus para corri gir ilegalidade emanada de ato jurisdicional ou administrativo praticado pelo Juiz Nesse sentido ali s a esclarecedora li o de Hely Lopes Meirelles que ensi na Atualmente pac fico o entendimento de que os atos judiciais ac rd o senten a ou despacho configuram atos de autoridade pass veis de mandado de seguran a desde que ofensivos de direito l quido e certo do impetrante como tamb m os atos administrativos praticados por magistrados no desempenho de fun es de adminis tra o da justi a sujeitam se corre o por via do mandamus De tal li o n o difere o posicionamento de Teresa Arruda Alvim que diz O cabimento do mandado de seguran a contra ato judicial justifica se principalmente se se encara o Direito Positivo como
377. idades producidas vendidas y su peligrosidad Las que superen las 1 000 toneladas y las m s t xicas persistentes y potentes por su mayor efecto biol gico deber n ser registradas evaluadas y aprobadas antes del plazo se alado Una enmienda establece que los derivados del tabaco deber n ser sometidos al procedimiento de Registro Esta fue aprobada con un margen ajustado y es susceptible de modificaciones en los proce 49 50 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 41 70 jan jun 2007 OZONAS Bartolom Ribas RODRIGUES Ney Lobato El observatorio europeo en salud dimientos pendientes Las enmiendas aprobadas obligan a que las autorizaciones est n limitadas a un plazo m ximo de cinco a os y que s lo se concedan si se demuestra que no hay sustancias o tecnolog as alternativas y que las ventajas socioecon micas com pensan los riesgos para la salud y el medio ambiente el conocido riesgo beneficio Se pretende incentivar el desarrollo de nuevas alternativas y de nuevas tecnolog as El reglamento establece el principio de que son las Empresas las que deben proporcionar los datos aunque con tantas excepciones y limitaciones que para las alrededor de 20 000 sustancias producidas en cantidades de entre 1 y 10 toneladas s lo entre el 10 y el 30 las de mayor riesgo deber n ir acompa adas de una informaci n exhaustiva Estas limitaciones fueron introducidas con el prop sito de alige
378. ido como o pr prio Estado j n o era absoluto e ilimitado a declara o de direitos da Virg nia em 1776 seguida da Revolu o Francesa de 1789 passaram a proteger os direitos dos indiv duos sempre sob os ausp cios dos ideais de liberdade igualdade e fraternidade Percebeu se todavia que para que houvesse uma efetiva prote o a tais ideais n o bastava que eles constassem de declara es ou leis esparsas sendo necess rio consignar na lei mais importante de um Pa s a sua Constitui o normas que viessem a proteger aquilo que se havia conquistado com o fito de tornar permanentes a prote o aos direitos do homem Essa opera o teve in cio com a Constitui o do M xico de 1917 logo seguida na Alemanha pela Constitui o de Weimar de 1919 Foi ap s a segunda grande guerra entretanto com a declara o universal dos direitos do homem da ONU em 1948 que este movimento se ampliou e consolidou por diversos pa ses ganhando vulto entre n s com o advento da Constitui o de 1988 que ao positivar os direitos humanos os converteu na ordem jur dica interna nos diversos direitos fundamentais Direitos fundamentais de primeira dimens o tamb m chamados de civis individuais ou pol ticos que relativos liberdade imp e uma absten o ao Estado direitos fundamentais de segunda gera o tamb m cha mados sociais econ micos e culturais que dizem respeito igualdade e exigem uma atua o do Estado visando
379. iferen a de concep es sobre a natureza do processo pol tico d con di es processuais que d o a for a legitimadora forma o institucionalizada da opini o e da vontade Falar em legitimidade leva necessariamente a discutir os modos de forma o da vontade A quest o da legitimidade da jurisprud ncia constitucional envolve componentes deliberativos do processo de legisla o Com a contribui o da vis o republicana poss vel formular de modo mais espec fico a proposta procedimen talista A compreens o republicana de Pol tica lembra o nexo interno entre sistema de direitos e a autonomia pol tica dos cidad os Nessa perspectiva o Tribunal Cons titucional precisa utilizar os meios dispon veis no mbito de sua compet ncia para que o processo de normatiza o jur dica se realize sob condi es de uma Pol tica deliberativa Esta ltima deve fundamentar a legitimidade ou seja a forma o da vontade institucionalizada nas corpora es parlamentares programada para deci s es e institucionalizadas conforme o Direito procedimental e tamb m contribuir para a forma o pol tica da opini o nos c rculos informais da comunica o pol tica O modelo deliberativo da legisla o amea ado entre outras coisas pelo Poder social 173 174 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 161 178 jan jun 2007 MONTEIRO Cl udia Servilha A racionalidade da decis o judicial constituc
380. iga o legal de alimentos figuram os des cendentes e os ascendentes artigo 2009 al neas b e c do C digo Civil doravante CC pessoas que se encontram reciprocamente vinculadas a obriga o pode recair sobre os primeiros ou os segundos consoante a sua situa o de necessidade qualquer destes sujeitos potencial credor e devedor 2 3 TITULARIDADE DO DIREITO A ALIMENTOS POR MAIORES As pessoas maiores de idade podem assim ser titulares de um direito de alimentos perante os seus filhos netos e ou bisnetos direito cujo nascimento est dependente dos seguintes pressupostos situa o de necessidade do ascendente care cido possibilidade econ micas dos descendentes 2 4 O CONCEITO DE NECESSIDADE ECON MICA A necessidade de alimentos um conceito d ctil e vari vel em fun o de certas condi es existenciais concretas e actuais j que in praeteritum non vivitur idade sa de ambiente material em que se tenha vivido n vel cultural atitude e aspira es seja quais forem as circunst ncias que colocaram o idoso nessa situa o pois qual quer que seja a causa o que importa apenas averiguar a exist ncia da situa o de necessidade que justifica a obriga o de alimentos 14 Ordena es Filipinas Livro 1 Titulo 88 Livro IV T tulo 99 15 PEREIRA COELHO GUILHERME DE LIVEIRA Curso de Direito da Fam lia I Introdu o Direito Matrimo nial 32 edi o Coimbra Editora Coimbra 2003 p 743
381. ime n o ontol gica pois inexiste diferencia o nesse ponto mas extr nseca e legal com maior interesse ao meio acad mico todavia com ineg vel repercuss o pr tica A doutrina tradicional sedimentou o entendimento de que no Brasil nossa legisla o adotou o crit rio bipartido para os delitos ou seja h crimes e contra ven es inexistindo outra esp cie Ao prever somente san o restritiva de direitos e eliminar a privativa de liberdade e pecuni ria a nova lei afastou se daquelas esp cies legalmente definidas e criou uma nova A nova esp cie encontra se ainda dentro do g nero delito ou infra o penal vez que h pena e regramento pelo Direito penal to davia a nova classifica o agora infra o sui generis Essa a posi o defendida por Luiz Fl vio Gomes quando sustenta a exist ncia dessa nova classifica o A ado o dessa posi o legalista gera in meras repercuss es Se ao p da letra crime n o h a condena o anterior pelo artigo 28 n o pode ensejar a reinci d ncia que exige condena o por crime N o h ato infracional na conduta do ado 3 A posi o se baseia na Lei de Introdu o ao C digo Penal brasileiro Decreto lei 3 914 41 que assim disp e Considera se crime a infra o penal a que a lei comina pena de reclus o ou deten o quer isoladamente quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa contraven o a infra o a que a lei comina isola
382. imens o t cnico constitucional na medida em que a supera o dos conflitos entre os rg os do Estado necess ria por serem estes operativamente dependentes de entrosamento rec proco Por conseguinte a l gica da separa o dos poderes exige que o Tribunal tenha sua disposi o os meios adequados para a imposi o de suas decis es diante da resist ncia do Parlamento e do Governo Em rela o ao controle de normas a rela o concorrente entre o tribunal e o legislador democr tico torna se potencialmente mais s ria Pelo reexame judicial uma lei originada do Parlamento ser confrontada em termos de constitucionalidade e de coer ncia com o sistema de direitos At a vota o final o pr prio Parlamento pode exercer essa tarefa Habermas 1997a p 297 354 sugere o reexame da decis o parlamentar na forma de um autocontrole do legislador organizado como tribunal institucionalizado em que juristas especializados poderiam ser inclu dos em uma comiss o parlamentar Esse tipo de internaliza o da auto reflex o a respeito das pr prias decis es sustentaria um v nculo mais estreito das delibera es parlamen tares com os princ pios constitucionais e seu conte do normativo Esse tipo de auto controle seria t o mais relevante quanto nas ocasi es em que redefini es de ordem tica e moral estivessem sendo processadas no seio do Parlamento transformando as em quest es negoci veis isto capazes de compromisso
383. in vel dignidade da pessoa humana com freqii ncia chancelando a escolha dos que v o morrer como se noticia todos os dias Um s exemplo de uma das cidades mais pr speras do pa s Cascavel no oeste paranaense A cadeia local com 140 vagas n o comportava em mar o de 2007 639 presos entre homens e mulheres em que pese separados sabe se l como Os ju zes por m t m se por blindados contra o mal estar ou pensam estar e contra as cr ticas como se nada tivessem a ver com a situa o Nessas horas nem sonham em ditar a Pol tica P blica porque no discurso nada t m a ver com ela Ora algo assim s poss vel porque se n o resolve pela pondera o o que mostra n o ser ela o mecanismo de solu o concreta dos problemas dos casos pelo menos no Brasil Basta ver para come ar a posi o do e STF sobre o proble ma grav ssimo um tanto quanto alienada e um pouco na base do ad gio popular morreu morreu que bom que n o fui eu Quando um magistrado leva a s rio a CR seus princ pios e regras como sucedeu com aquele de Contagem Livingston Jos Machado na grande Belo Horizonte mandando soltar os presos ap s se enfadar de pedir provid ncias aos rg os pr prios pois em quatro celas da 2 Delegacia daquela cidade onde cabiam quando muito 28 presos estavam 113 arrisca ser afastado de suas fun es como de fato aconteceu Folha Online 23 11 05 s 23h06 Como disse a Comiss
384. instrumento sem a necess ria preocupa o com os seus objetivos que obviamente lhe s o externos Em nenhum momento pode o processualista esquecer que as quest es internas do processo devem ser solucionadas de modo a favorecer os resultados pretendidos que s o exteriores a ele Ao movimento da doutrina no sentido de atualizar o conte do dos institutos que pode ser considerado como uma verdadeira reforma ideol gica do processo civil deu se a denomina o de revisita o do direito processual civil Na escorreita li o de Jo o Batista Lopes Por influ ncia da doutrina italiana os processualistas brasi leiros passaram a utilizar o termo revisita o para designar postura mais moderna orientada no sentido de rever os institutos fundamentais do Direito Processual Civil Essa tentativa de atualiza o aggiornamento se faz presente na doutrina mais auto rizada que reconhecendo embora a import ncia da contribui o de autores cl ssicos como Chiovenda Carnelutti Calamandrei e Liebman procura avan ar em busca de um modelo de processo mais moderno ajustado aos anseios e reclamos da sociedade Para alcan ar o fim colimado sentiram os autores a necessidade de revisitar os institu tos processuais no sentido de lhes dar nova vis o e configura o em harmonia com as exig ncias da vida moderna Assim os institutos da jurisdi o a o e processo al m dos princ pios do acesso justi a do contradit rio da igualdad
385. iol gicos a que pueden dar lugar y si se pueden considerar factores etiol gicos de las enfermedades cr nicas anteriormente mencionadas RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 41 70 jan jun 2007 OZONAS Bartolom Ribas RODRIGUES Ney Lobato El observatorio europeo en salud La Comisi n Europea admite que ignora casi todo a este nivel de garant a de calidad en el 99 de todas las sustancias qu micas En el d a de hoy numerosos com puestos son comercializados y utilizados en todos los hogares conoci ndose algunos de los efectos biol gicos pero no todos los que se deber an como su fisiopatolog a bioqu mica mecanismos de acci n y sobre el genoma y tambi n sus ant dotos para casos de necesidad o intoxicaci n Por ello se aplicar a partir de ahora un an lisis del riesgo completo es decir a una evaluaci n del riesgo a partir de las dosis me tabolismo mecanismos de acci n y peligrosidad toxicolog a y metabolismo tanto para la salud humana como para el ecosistema ecotoxicolog a fundamentados en los resultados cient ficos de la biolog a experimental b una gesti n del riesgo con la correspondiente recogida tratamiento neutralizaci n y reciclaje con vistas al medio ambiente y la salud humana y c una correcta comunicaci n del riesgo en su justa medida sin sobresaltos ni inquietudes para el d a a d a en el devenir de la Sociedad Europea
386. ional privado O verdadeiro problema consiste na influ ncia de grupos de interesses que imp em seus objetivos privados sobre o aparelho do Estado custa de interesses gerais Contra essa tirania das for as sociais o republicanismo renovado entende o papel do Judici rio constitucional como o de guardi o da pol tica deliberativa At que ponto o Tribunal Constitucional pode intervir ofensivamente nas resolu es leg islativas geralmente uma quest o que se contrap e mais s medidas controversas da Administra o do que s resolu es do Legislativo Para os republicanistas o ati vismo judicial constitucional favor vel porque pode compensar o desn vel existente entre o ideal republicano e a realidade constitucional O que desvirtua instrumental isticamente o conceito de Pol tica deliberativa Para os republicanos a Pol tica cor reta s pode ser feita pelos virtuosos HABERMAS 1997a p 343 345 Para uma decis o constitucional discursiva a forma o democr tica da von tade tira sua for a legitimadora de pressupostos comunicativos e procedimentos que permitem que durante o processo deliberativo venham tona os melhores argumen tos portanto n o tem sua legitimidade fundada na converg ncia preliminar de con vic es ticas consuetudin rias A Teoria do Discurso rompe com a concep o tica da autonomia do cidad o O Tribunal Constitucional que se deixa conduzir por uma compreens o constitucional procedi
387. ional todavia sustenta que os embargos execu o tem natureza jur dica de a o Isso porque sua estrutura est em plena con son ncia com o exerc cio do direito de a o necess ria uma peti o inicial que preen cha os requisitos dos artigos 282 283 e outros do C digo de Processo Civil bem como o preenchimento das condi es necess rias para a obten o de uma senten a de m rito que s o a possibilidade jur dica o interesse de agir e a legitimidade de parte Atrav s de tal meio de defesa o que se objetiva desconstituir a execu o ou desconstituir o t tulo executivo tanto em seu aspecto de conte do quanto em seu as pecto formal Consequentemente trata se de a o constitutiva negativa que obstar o prosseguimento da execu o Por tais raz es j tivemos a oportunidade de definir os embargos execu o como a a o constitutiva negativa incidental que tem por finalidade desconstituir o t tulo executivo ou a execu o Embora a Lei n 11 232 05 tenha revogado as normas que disciplinavam os embargos execu o fundada em t tulo judicial substituindo tal forma de execu o 21 PABST Haroldo Natureza jur dica dos embargos do devedor S o Paulo RT 1986 p 137 22 NEVES Celso Coment rios ao C digo de Processo Civil 4 ed Rio de Janeiro Forense 1988 p 225 23 OLIVEIRA NETO Olavo A defesa do executado e dos terceiros no processo de execu o S o Paulo RT 2000 215
388. ios de derecho penal la ley y el delito Buenos Aires Sudamericana 1958 LISZT Franz v Tratado de derecho penal T 1 Tradu o de Quintiliano Salda a 3 ed Madrid Reus 1929 MANN Peter M todos de investiga o sociol gica Rio de Janeiro Zahar 1970 MANTOVANI Ferrando Diritto penale parte generale 4 ed Padova CEDAM 2001 MEIER Robert E An introduction to theoretical methods in criminology In Theoretical methods in criminology Be verly Hills Sage Publications 1985 p 11 19 MIR PUIG Santiago Sobre la posibilidad y l mites de una ciencia social del derecho penal In Derecho penal y ciencias sociales Belaterra Universidad Aut noma de Barelona 1982 p 73 95 ____ Derecho penal y ciencias sociales Barcelona Edi o do autor 1982 El derecho penal en el Estado social y democr tico de derecho Barcelona Ariel 1994 ____ Introducci n a las bases del derecho penal concepto y m todo Montevid o Julio Cesar Faira 2002 MU OZ CONDE Francisco Introducci n al derecho penal Montevid o Julio Cesar Faira 2001 OLIVEIRA Luciano N o fale do C digo de Hamur bi a pesquisa sociojur dica na p s gradua o em Direito In Sua Excel ncia o Comiss rio e outros ensaios de sociologia jur dica Rio de Janeiro Letra Legal Editora 2004 p 137 167 266 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 231 266 jan jun 2007 FREITAS Ricardo de Brito A P As condi es
389. ira suficientemente independente de interesses ambi es ou necessidades humanas Mas isto n o nem remotamente plaus vel no que respeita a uma virtude pol tica como igualdade ou liberdade N o podemos olh las e encontrar uma composi o qu mica ou um peso espec fico Elas s o o que s o porque somos o que somos acreditamos que um gover no que respeita liberdade e igualdade de alguma maneira melhora a vida daqueles que governa Liberdade e igualdade n o s o esp cies naturais como ouro e c es mas va lores e n o podemos entender um valor a menos que compreendamos por que im portante que respeitemos ou alcancemos este valor a menos que entendamos o que bom acerca dele Sem d vida toda id ia de conflito entre nossos valores pressup e como enfatizei n o apenas que escolhas sejam necess rias mas que algo de valor perdido sempre que uma escolha feita Ent o devemos ser guiados por esta supo si o Nossas interpreta es de liberdade igualdade e de todo o resto devem buscar mostrar o que bom acerca da virtude em quest o Devem buscar mostrar por que se a virtude comprometida algo de mal aconteceu algo de valor foi perdido pessoas n o foram tratadas como tinham o direito de ser tratadas J Ver DWORKIN Ronald Laws Empire 1986 discutindo conceitos interpretativos Trad bras DWORKIN Ronald O imp rio do direito Trad Jefferson Luiz Camargo S o Paulo Martins Fontes 1999 RIPE
390. is Por exemplo DE MATTEI Roberto op cit p 20 51 Cf PRIEUR Michel Mondialisation et droit de l environnement p 9 10 307 308 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 297 316 jan jun 2007 SILVA Reinaldo Pereira e A biosseguran a e o instituto da Responsabilidade civil comportamentos danosos em decorr ncia da aus ncia de limita o temporal assim como na inadequada atribui o da responsabilidade nas hip teses de autoria plural Em muitos casos uma das insufici ncias mais significativas do instituto da responsabilidade civil decorre precisamente de seu pressuposto de fato Com efeito a obriga o de reparar danos decorrente da viola o ao dever geral de n o lesar ou trem alterum non laedere pressup e sua reparabilidade Ora um dano irrevers vel por defini o um dano irrepar vel Logo nos casos de danos irrevers veis que seriam evit veis pela l gica da biosseguran a o instituto da responsabilidade civil sequer pode cumprir sua fun o primacial O objeto de preocupa o da responsabilidade civil sobretudo uma a o de alcance espacial escasso de realiza o temporal curta e de reduzidos desdobramen tos pessoais e ambientais Em outras palavras o direito das obriga es ainda privi legia a disciplina de rela es entre sujeitos determinados e de efeitos quantific veis Parafraseando Hans Jonas o universo jur dico a que se volta a responsabi
391. is cl ssicos ou mais do que isso se submete ao controle de organismos transnacionais quanto ao seu cumprimento como o caso das Conven es Europ ia e Americana de Direitos Humanos transfe rindo poderes a esses organismos que se convertem em titulares de compet ncias que antes lhe pertenciam o poder deste portanto se esvazia paulatinamente O Estado de base nacional que surgiu na Idade Moderna perdura at os dias de hoje Contudo a partir dele com base nele mas em supera o a ele ao longo da Idade Contempor nea se desenvolveu uma progressiva relativiza o da Soberania que est culminando presentemente na constitui o da Comunidade ou Uni o su pranacional na Europa cuja for a cultural ainda a locomotiva da civiliza o oci dental Assim como os feudos se globalizaram em estados nacionais agora na evolu o europ ia o processo de uni o continua pela globaliza o dos estados nacionais em comunidade supranacional Esse processo se desenvolve tendo origem e base na forma o de um mercado comum antes suprafeudal e agora supranacional mas partindo desse fundamento econ mico tem por seqii ncia e consequ ncia a consti tui o de nova sociedade pol tica por coliga o e relativiza o antes dos dom nios feudais e agora das soberanias nacionais O exemplo da Comunidade Econ mica Europ ia e sua progressiva constru o podem ser considerados um paradigma neste processo 18 CRUZ Paulo
392. is de auto subsist ncia e de subsist ncia da fam lia que tem que sustentar consti tu da pelo c njuge e pelos filhos menores submetidos ao poder parental do pr prio devedor de alimentos estes credores t m prefer ncia relativamente aos ascendentes daquele a quem os alimentos sejam pedidos artigo 2009 1 al neas a ec e n 2 do CC Se em rela o aos menores credores de alimentos nos parece que o tribunal n o deve incluir os bens de que este menor seja titular e que n o d em rendimentos a mesma solu o j n o parece adequada para os maiores idosos carecidos de alimen tos uma vez que estes j completaram h muito a sua forma o s cio afectiva edu cativa e profissional n o carecendo portanto de dispor de um capital imobilizado para suprir necessidades futuras aliadas ao aumento das despesas com o crescimen to a forma o profissional e a coloca o Assim embora a quest o deva ser avaliada luz do prudente arb trio do julgador as possibilidades econ micas da pessoa idosa devem incluir tais bens infrut feros de cuja aliena o ou onera o possa resultar um capital para suprir as necessidades do pr prio carecido ou para adquirir novos bens que produzam rendimentos N o se esque a que n o raras vezes ap s a aposenta o estas pessoas alienam alienam gratuitamente bens a terceiros maxime institui es de solidariedade social ou sociedades comerciais que exploram lares ou resid ncias para
393. isita Real foi feito um question rio que foi distribu do todos os par ticipantes da delega o cujos resultados est o refletidos em um documento sobre esse assunto que se encontra disposi o no web site da BNCC Em virtude do do cumento ter sido redigido em noruegu s l ngua n o t o conhecida como o ingl s eu resumi o conte do e o apresentarei alguns dos resultados depois e sucintamente nesta v deo confer ncia 5 A BNCC C MARA DE COM RCIO BRASILEIRO NORUEGUESA Inicialmente o objetivo da BNCC o de estabelecer e fortalecer contatos com companhias nos dois pa ses que queiram fazer neg cios entre si A BNCC dirigida por profissionais homens e mulheres que t m por objetivo trabalhar em bases volunt rias para promover as rela es comerciais entre o Brasil e a Noruega em geral e especificamente entre os membros da BNCC Os fundos para tais atividades s o advindos dos pagamentos das contribui es dos membros no nosso caso anualidade e h que se ter em mente que a C ma ra uma entidade sem fins lucrativos Ao exercer esse trabalho a C mara na verdade acaba preenchendo uma lacu na existente nas rela es comerciais entre os dois pa ses pois ela promove encontros e atividades e tamb m prov informa es que n o s o disponibilizadas nem pelo Se tor Comercial das Embaixadas nem pelas ferramentas de incentivo s exporta es In meras atividades como encontros e eventos sociais s o
394. ispon veis enquanto as mat rias arbitr veis encontram se associadas aos direitos dispon veis Por vezes tal classifica o insu ficiente para delimitar a arbitrabilidade diante de uma gama de mat rias reputadas como sens veis ainda que versem sobre direitos dispon veis No Brasil a arbitrabilidade objetiva est prevista no artigo 1 da LAB que au toriza a utiliza o da arbitragem na resolu o de conflitos decorrentes da aplica o dos direitos patrimoniais dispon veis Os direitos dispon veis s o aqueles que o ordenamento jur dico assegura que sejam exercidos livremente pelos seus titulares S o direitos cujos titulares podem alienar transacionar ou renunciar ou seja livremente dispor A pr pria id ia de tran sa o ainda que seja uma das caracter sticas da disponibilidade do direito utiliza da por certas legisla es como o elemento delimitador da arbitrabilidade do lit gio 43 LEE 2002 p 65 44 RECHSTEINER 2001 p 54 45 Por exemplo O artigo 1 inciso 1 da Lei n 31 de 29 de agosto de 1986 Lei de Arbitragem volunt ria de Portugal admite arbitragem para mat rias que n o versam sobre direitos indispon veis o artigo 2 inciso 1 da Lei n 60 de 23 de dezembro de 2003 Lei de Arbitragem da Espanha permite a arbitragem sobre as mat rias nas quais as partes tenham a livre disposi o do direito 46 Sobre mat rias reputadas sens veis para arbitragem ver em FOUCH
395. ista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 297 316 jan jun 2007 SILVA Reinaldo Pereira e A biosseguran a e o instituto da Responsabilidade civil cidas pestes e v rus a segunda re ne as plantas cujas caracter sticas nutricionais foram aprimoradas qualitativa e ou quantitativamente e a terceira re ne as plantas destinadas s ntese de produtos especiais como vacinas horm nios anticorpos e pl sticos Os OGMs de terceira gera o est o situados nos reinos animal e mone ra Dentre suas aplica es vislumbram se a modifica o gen tica de animais para a produ o de alimentos de subst ncias de interesse farmac utico e at mesmo para transplantes humanos e a gera o de bact rias geneticamente modificadas para con verter materiais t xicos em subst ncias menos nocivas A m dio e longo prazos n o s o conhecidos os efeitos indesej veis dos OGMs inclu dos os organismos transg nicos na sa de humana na hereditariedade e no meio ambiente Do ponto de vista do meio ambiente dentre os riscos relacionados s plantas geneticamente modificadas Rubens Onofre Nodari e Miguel Pedro Guerra destacam a elimina o de esp cies n o alvo a exposi o de esp cies a novos agentes t xicos a gera o de plantas daninhas e pragas resistentes a contamina o de solo e gua e a interrup o da reciclagem de nutrientes e energia Um exemplo de efeito indesej vel dos OGMs no meio ambiente
396. istas se ha reducido de 3 a 2 meses Si el periodo de espera es superior el enfer mo tiene el derecho de gestionar su tratamiento en otro Hospital incluso privado en Dinamarca o en otro pa s con el que su propio distrito tenga convenio sanitario En Dinamarca el de las camas hospitalarias en el sector privado es inferior al 61 62 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 41 70 jan jun 2007 OZONAS Bartolom Ribas RODRIGUES Ney Lobato El observatorio europeo en salud 1 Bech 2004 En el a o 2007 se tiene la pretensi n de re estructurar el Sistema Sanitario descentralizado en cinco regiones nacionales Todos los pa ses europeos al un sono persiguen como objetivo com n limitar los costes farmac uticos mediante el control de los precios para ello se cre el gru po de los medicamentos gen ricos de precio inferior para su provisi n mediante la receta m dica El Alemania el Sistema plural de Salud impone un elevado nfasis en la libre elecci n de proveedores Hospitales m dicos especialistas y de aseguradoras aco plados a una gran densidad de capacidades y personal sanitario que permiten un f cil acceso a Ambulatorios y al ingreso en Hospitales En el 2003 la Seguridad Social Social Health Insurance cubr a un 88 de la poblaci n es decir la mayor a de los 82 3 millo nes de habitantes La Seguridad Sanitaria Privada aproximadamente el 10 los servi cios de atenci n
397. it gio poder n o ser arbitr vel em raz o da mat ria n o ser autorizada pela legisla o viola o da ordem p blica ou ainda em virtude das partes n o terem previsto a compet ncia do rbitro para a referida mat ria quando da celebra o da conven o de arbitragem 16 REDFERN HUNTER 1999 p 156 No mesmo sentido RECHSTEINER 2001 p 53 17 DAVID 1981 p 233 No mesmo sentido STRENGER 1998 p 36 273 274 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 267 296 jan jun 2007 SANTOS Ricardo Soares Stersi dos Sobre a cl usula compromiss ria cheia ria instrumento pelo qual as partes atribuem ao rbitro a compet ncia para decidir os conflitos que hipoteticamente venham a surgir decorrentes da rela o contratual principal como o m todo escolhido para dirimir os eventuais conflitos futuros A possibilidade da obten o de um consenso entre as partes quando da ce lebra o de uma cl usula compromiss ria muito maior que nas hip teses de um compromisso arbitral onde as partes j est o diante de um lit gio pr existente e j n o se encaram como colaboradores mas como advers rios em raz o da exist ncia de uma rela o mais harmoniosa entre os celebrantes na primeira op o Se a inser o de cl usula arbitral nas rela es jur dicas contratuais denota certas vantagens h que se vislumbrar tamb m poss veis dificuldades De acordo com Rocha A cl
398. it civil Paris Dalloz n 1 jan vier mars 1998 LAPA Fernanda Brand o tica e direitos humanos um estudo introdut rio sobre plantas transg nicas In SILVA Reinaldo Pereira e LAPA Fernanda Brand o org Bio tica e direitos humanos Florian polis OAB SC Editora 2002 LEITE Jos Rubens Morato Dano ambiental do individual ao coletivo extrapatrimonial S o Paulo Revista dos Tri bunais 2000 MACHADO Paulo Afonso Leme Direito ambiental brasileiro S o Paulo Malheiros 2004 MILAR dis Direito do ambiente S o Paulo Revista dos Tribunais 2004 67 Cf ALPA Guido BESSONE Mario op cit p 566 78 PADILLA Ren op cit p 52 4 315 316 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 297 316 jan jun 2007 SILVA Reinaldo Pereira e A biosseguran a e o instituto da Responsabilidade civil NODARI Rubens Onofre GUERRA Miguel Pedro Avalia o dos riscos ambientais de plantas transg nicas Cadernos de ci ncia e tecnologia Bras lia v 18 n 1 2001 NORONHA Fernando Direito das obriga es v 1 S o Paulo Saraiva 2003 PADILLA Ren Sistema de la responsabilidad civil Buenos Aires Abeledo Perrot 1997 PEDROCCHI Ernesto Il principio di precauzione Il principio di precauzione I costi della non scienza Milano Asso ciazione Galileo 2001 2004 PERRET Horace et al Approches du risque une introduction Les cahiers du R seau Interdisciplinaire
399. ito esse papel dirigista de transforma o que de outras esferas da sociedade porque sen o n s vamos perpetuar exatamente o sentimento de frustra o por continuarmos a nutrir expectativas excessivas em rela o ao Direito O projeto constituinte do Estado Democr tico de Direito instaura retrospecti va e prospectivamente um processo de aprendizado permanente sujeito a trope os que transcende at mesmo os grandes momentos e as grandes datas que ali s s s o grandes momentos e datas a serem comemoradas se representarem alguma coisa para n s em termos de constru o do nosso futuro sobre o pano de fundo de uma hist ria mundial do constitucionalismo democr tico Eis portanto como tratar re construtivamente da legitimidade do Estado Democr tico de Direito a partir de uma reflex o sobre o projeto constituinte moderno aberto e plural de uma sociedade de cidad os solid rios livres e iguais que se realiza ao longo do tempo hist rico embora sujeito a trope os mas que tamb m podemos de forma reflexiva com esses trope os aprender REFER NCIAS ARENDT Hannah Da revolu o Trad Fernando D dimo Vieira S o Paulo tica 1990 ARENDT Hannah Da viol ncia in Crises da Rep blica Trad Jos Volkmann S o Paulo Perspectiva 1999 BARROSO Luis Roberto O Direito Constitucional e a efetividade de suas normas Limites e possibilidades da Consti tui o Brasileira Rio de Janeiro Renovar 2003 BO
400. ivas A ci ncia penal tamb m capaz de permitir que se verifique a veracidade ou a falsidade de uma proposi o jur dica mediante o recurso observa o Por outro lado o sa ber jur dico penal tamb m pode se caracterizar pela objetividade que naturalmente n o se confunde com a verdade absoluta ou a exatid o ambas pretens es inalcan veis pela ci ncia A objetividade no mbito da ci ncia penal assegurada em primei ro lugar pela utiliza o rigorosa das conhecidas t cnicas de interpreta o da norma penal em segundo lugar pelo uso do crit rio da resist ncia da coisa segundo o qual quando o dogm tico penal se acerca do objeto ele deve exigir de si mesmo uma postura coerente com o resultado que pretende alcan ar obrigando se a opor sua hip tese de trabalho uma dificuldade cada vez maior para demonstr la Em outros termos ao perceber que o objeto resiste a sua interpreta o e n o se amolda sim plesmente aos seus desejos o dogm tico penal possibilita que o seu estudo se torne objetivo Sempre que a hip tese de trabalho se confirmar com demasiada facilidade sem opor resist ncia aos esfor os de aproxima o realizados pelo cientista do direito penal porque a objetividade necess ria ao estudo cient fico est ausente porque predominou na investiga o o aspecto subjetivo n o cient fico a simples opini o do 79 Neste sentido ZAFFARONI Eugenio Ra l PIERANGELL Jos He
401. ivil pois a consegi ncia indesej vel da a o exemplificada cor responderia a um dano irrevers vel 52 JONAS Hans op cit 1995 p 29 31 53 JONAS Hans op cit p 33 54 JONAS Hans op cit p 55 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 297 316 jan jun 2007 SILVA Reinaldo Pereira e A biosseguran a e o instituto da Responsabilidade civil Nos casos de danos repar veis ou ao menos remedi veis decorrentes do emprego e ou desenvolvimento da tecnologia do DNA recombinante o instituto da responsabilidade civil at pode dar uma resposta eficiente Nos casos de danos irre par veis a resposta do instituto simplesmente ineficiente Em algumas hip teses que envolvem a autoria plural tanto num caso quanto n outro as insufici ncias do instituto da responsabilidade civil tamb m podem evidenciar se na inadequada atri bui o da responsabilidade Al m disso a insuficiente compreens o da autoria plu ral em algumas hip teses confirma a fal cia da fun o dissuasora do instituto Para melhor demonstrar o que de maneira sint tica restou afirmado recorre se mais uma vez doutrina de Fernando Noronha um dano pode resultar de um s fato isto pode ter uma causa nica ou de diversos fatos havendo portanto multi plicidade de causas ou concorr ncia efetiva de causas em ambos os casos pode se ter a interven o de uma s pessoa autoria singular ou de diversas
402. ivo ficam exonerados da obriga o le gal de alimentos enquanto as pens es forem sendo auferidas pelo seu parente neces sitado o que veremos adiante ou banc rias para o idoso ou ainda que n o satisfa am voluntariamente quaisquer necessidades do idoso ca recido ou seja toma se em conta a componente da solidariedade familiar artigo 9 2 do mesmo decreto lei ainda quando esta n o seja de facto exercida voluntariamente pelos descendentes do carecido O montante deste complemento solid rio para idosos a pagar pela institui o de seguran a social corresponde diferen a entre o valor de refer ncia do complemento 4200 ano e o montante dos recursos do requerente aqui onde se incluem os rendimentos do agregado fiscal dos filhos do requerente cfr as diferentes hip teses previstas no artigo 11 do Decreto Regulamentar n 3 2006 de 6 de Fevereiro 39 O montante da presta o do denominado rendimento social de inser o igual diferen a entre o valor do rendimento social de inser o correspondente composi o do agregado familiar do requerente e a soma dos rendimentos daquele agregado familiar artigo 10 1 da Lei n 13 2003 de 21 de Maio na redac o da Lei n 45 2005 de 29 de Agosto O valor do rendimento social de inser o correspondente composi o do concreto agregado familiar calcula se nos termos do n 2 deste artigo 10 40 Nos termos do artigo 5 1 e 2 da Lei n 13 2003 de 21 de Mai
403. l Considerem cada um dos ramos dessa ambi o a de que a distribui o deve ser sens vel escolha e deve ser insens vel aos dotes naturais se paradamente Podemos em troca avaliar as obje es dirigidas a cada ramo Deveria a distribui o ser sens vel escolha Muitos fil sofos eminentes in cluindo tanto os utilitaristas quanto John Rawls objetariam que a escolha sempre RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 129 140 jan jun 2007 DWORKIN Ronald Valores entram em conflito Uma perspectiva de um ouri o ilus ria N o temos tanto controle sobre nossas prefer ncias como suponho Muitos de nossos gostos s o inatos e algu m cujos gostos s o particularmente dispendiosos para serem satisfeitos pode por isso queixar se que ele simplesmente teve uma m sorte gen tica Em alguns casos gostos dependem n o de genes mas de um ambiente que imposto s pessoas Jovens dos guetos dos grandes centros desenvolvem s vezes uma avers o ao trabalho mas esta presumivelmente uma conseqii ncia do fato de que o trabalho dispon vel para eles se h algum inst vel mal pago e degradante Mas a import ncia da escolha para a igualdade n o depende de qualquer id ia de que selecionamos gostos ou prefer ncias fora das escolhas que fazemos Ob viamente que n o podemos tentar inculcar prefer ncias que desejamos que possu ssemos mas fazemos isto sob a co
404. l global n o dirigido a controlar os poderes mas sim a liber los elevando a uma s rie de interesses corporativos as normas do or denamento jur dico internacional A depend ncia das sociedades nacionais s em presas e financeiras transnacionais de tal ordem que qualquer pronunciamento de ag ncias privadas internacionais de avalia o de cr dito e risco acabam provocando instabilidade pol tica provocando crises monet rias enfim criando dificuldades de toda ordem para o Estado Constitucional Moderno Esse fen meno por sua vez se traduz numa degrada o do Direito do Estado Constitucional Moderno que tem que co existir com um Direito n o oficial ditado por m ltiplos centros criadores de normas jur dicas Estes centros por seu poder econ mico acabam transformando seus interesses em normas jur dicas disputando com o Estado o monop lio da viol ncia e do Direito O grande desafio neste s culo XXI ser encontrar uma nova forma de organi za o pol tico jur dica que compatibilize estas tend ncias de globaliza o econ mi ca com a necessidade premente de distribui o de riquezas de justi a social e de uma nova concep o de civiliza o O exame da realidade do mundo nos dias de hoje bem como as modifica es havidas na trajet ria hist rica do Estado Constitucional Moderno levam verifica o de que houve uma mudan a estrat gica na sua postura tanto no plano internacional 23 DEL CABO A
405. la Sanidad P blica en general y la Atenci n Primaria en particular para conseguir un Sistema Sanitario P blico m s eficiente equitativo y satisfactorio para todos Los tres agentes im plicados en la Sanidad son la poblaci n los profesionales y los pol ticos y son en quienes incumbe resolver las necesidades sanitarias existentes en base epidemio l gica y poblacional mediante el control de la actividad desarrollada en todos los niveles asistenciales 1 Elecci n del marco de la sanidad p blica universal y gratuita en el punto de atenci n 2 Mediante una forma sostenible equitativa accesible y eficaz 3 Mediante el estilo propio del humanismo social de integraci n equilibra da de las diferentes parcelas de la persona humana laboral profesional familiar y social 65 66 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 41 70 jan jun 2007 OZONAS Bartolom Ribas RODRIGUES Ney Lobato El observatorio europeo en salud 4 Procurando la mejor satisfacci n del enfermo y del profesional de la salud Existen toda una serie de medidas clave para mejorar la calidad y dignidad de la Atenci n Primaria de salud Incremento de los presupuestos destinados a la Atenci n Primaria como se ha hecho con los del Hospital Adecuar el n mero y recursos materiales y plantillas a las necesidades de salud las caracter sticas de cada poblaci n y zona funciones objetivos y actividades Una gesti n m
406. la n o tenham indicado o nome do rbitro mas tenham estabelecido um procedimento para a rea liza o dessa escolha Nessa situa o tendo surgido o conflito qualquer dos litigan tes poder iniciar o procedimento previamente indicado visando promover a escolha do rbitro Realizada a referida escolha qualquer das partes dar conhecimento ao rbitro da sua inten o de promover a instaura o da arbitragem que ser iniciada com a aceita o da nomea o pelo rbitro O ltimo dos requisitos para a cl usula cheia a indica o do lugar onde de ver ser proferida a senten a arbitral Verifica se que a LAB n o traz distin o entre arbitragem dom stica interna ou nacional e arbitragem internacional sendo que os dispositivos da lei se aplicam igualmente para ambas as hip teses A defini o de arbitragem dom stica ou internacional n o pac fica na doutrina Para Soares arbitragem dom stica aquela que ocorrer dentro de determi nado Estado instaurada por partes nacionais ou domiciliadas tendo por rbitro um nacional ou domiciliado em que as regras de procedimento e de direito material s o fixadas pela ordem jur dica interna e cuja senten a arbitral seja pass vel de execu o nesse mesmo Estado Na arbitragem dom stica inexistir o elementos relevantes do lit gio partes local de cumprimento das obriga es local da celebra o etc conectados ordem jur dica es trangeira J a
407. las posibilidades m dicas y puede tener preferencia por Unidades Cl nicas de inferior calidad y peor dotadas que aquella a la que se le env a o adscribe A pesar de todo el paciente o enfermo prefiere hacer su propia elecci n sea la mejor o a veces la desfa vorable aunque no conocida Por todo ello la informaci n de los asegurados en muy importante en vista a las alternativas para ejercer una correcta elecci n con seguridad y tranquilidad en vista a las posibles consecuencias Algunos economistas argumentan que la libre elecci n puede reducir el bie nestar individual Rice 2001 Necesidad de informaci n adecuada Capacidad de elecci n tiene importancia creciente en pa ses europeos es central en la Seguridad Social General y aumentada en Espa a en el Ser vicio Nacional de Salud Elecci n de asistencia primaria y de Hospitales tambi n en sistemas de asistencia sanitaria nacional Elecci n reforzada por documentos autorizantes para los pacientes y sus derechos Disposici n limitada para abonar seg n la elecci n cuando esta ltima no resulta de calidad o sea insuficientemente eficiente 1 La elecci n del comprador asegurador en contra de la elecci n del ciudadano 2 Elecci n restringida de especialista y del responsable M dico de Cabecera Compartir gastos Una desacertada elecci n induce a un sentimiento de pesar Elecciones desacertadas de unos influyen en otros pacientes Los
408. les insistem que tais leis apesar de tudo comprometem a liberdade Ent o outra vez a concep o est tica falha no teste metodol gico direta e drasticamente Algo de valor foi perdido quando sou impedido de derrub lo e levar sua carteira Ou de seqiiestrar seu filho Pode algu m pensar seriamente que o di reito ou os leg timos interesses de ningu m s o ofendidos por leis que me impedem de atacar as pessoas daquela maneira Se n o precisamos de uma nova explica o da liberdade Contrariamente pelo menos primeira vista parece que as concep es di n micas de liberdade e igualdade obedecem ao nosso princ pio metodol gico Nada deu errado quando pessoas det m agora menos recursos porque haviam escolhido viver uma vida cara Mas algo sem d vida deu errado quando elas t m menos agora porque tiveram uma sorte brutalmente m incluindo uma sorte geneticamente m Portanto a concep o din mica de igualdade passa no teste N o de se lamentar quando s o negados recursos s pessoas porque seria ileg timo que elas os possu ssem Contudo lament vel quando outras pessoas ditam a elas como devem usar os recursos que s o legitimamente seus Assim a concep o din mica de liberdade tamb m passa no teste Estabelecemos algo importante na medida em que o famoso e celebrado con flito entre liberdade e igualdade depende da ado o de concep es est ticas dessas duas virtudes trata se de um conflito falso Mas
409. lica em 1568 sua R ponse au paradoxe de Monsieur Malestroit Penrichissement de toutes choses et le moyem d y rem dier uma das primeiras obras de economia pol tica na qual p s em relevo o papel da moeda Conselheiro do Duque de Ale on 1517 defende a liberdade de consci ncia durante as Guerras de Religi o Procurador do Rei em Laon sua principal obra La R publi que de 1578 uma esp cie de anti Maquiavel tendo alcan ado xito mundial e fundando os princ pios do pensamento pol tico moderno 13 ALBERT Michel Capitalismo contra capitalismo p 76 79 80 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 73 98 jan jun 2007 CRUZ Paulo Marcio MELO Osvaldo Ferreira de Soberania e supera o do estado Constitucional moderno 2 o efetivo desenvolvimento tecnol gico e cient fico dos meios de comuni ca o e dos ambientes virtuais adotados pelas institui es financeiras e pelos opera dores de com rcio internacional O pretenso Poder Soberano do Estado Constitucional Moderno pode se dizer encontra se em adiantado processo de deteriora o N o o Poder que desaparece mas sim uma forma espec fica de sua organiza o e que teve seu ponto forte no con ceito jur dico pol tico de Soberania A import ncia hist rica dessa concep o est em haver objetivado uma con cilia o entre Poder e Direito entre ser e dever ser Essa s ntese sempre problem ti ca mas poss v
410. licita o da pr pria no o complexa de autonomia que lhe subjacente Haber mas 2003a 171 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 141 160 jan jun 2007 OLIVEIRA Marcelo A Cattoni de A Constitui o entre o direito e a pol tica uma reflex o sobre o sentido performativo do projeto constituinte do estado democr tico de direito no marco da teoria do discurso de Jiirgen Habermas 6 PATRIOTISMO CONSTITUCIONAL CONTRA A FRAUDE CONSTITUI O Agora como poss vel construir permanente e reflexivamente essa legitimi dade insistindo num dos grandes equ vocos que adv m da incapacidade de compre ender que o Direito n o capaz por si s de transformar a realidade ou de transformar o mundo Que no m ximo no m ximo a Constitui o pode promover mudan as na medida em que essa Constitui o constitua algo Que ela seja o centro de mobiliza o ou de integra o pol tica de uma sociedade no sentido do desenvolvimento de um patriotismo constitucional Habermas 1998 Habermas 2002 Habermas 2003 Cat toni de Oliveira in Barretto 2006 623 625 Cattoni de Oliveira 2006 Sampaio 2003 50 54 insistir num equ voco acreditar que a Constitui o por ela mesma capaz de transformar a realidade ou que mais uma emenda constitucional vai resolver o problema da falta de efetividade da Constitui o Num equ voco que ao contr rio de refor ar a cren a no Direito contribui para mais
411. lidade civil se comp em dos contempor neos e seu horizonte de futuro est limitado previs vel dura o da vida Algo parecido sucede com seu horizonte espacial onde o agente e o outro se encontram Tudo se conforma a um estreito campo de a o e ningu m responde por conseqii ncias posteriores n o previstas O universo jur dico a que se volta a biosseguran a bastante distinto As mo dernas tecnologias segundo Hans Jonas fazem desaparecer a limita o proximida de espacial e aos contempor neos Muitos de seus efeitos n o retornam ao status quo ante e se somam Assim a situa o para o fazer e o ser posteriores n o a mesma que era inicialmente progressivamente diferente e cada vez mais o produto da quilo que j foi feito Para Hans Jonas a capacidade tecnol gica transformou o que antes eram jogos experimentais da raz o especulativa em desenhos competitivos de projetos realiz veis E ao escolher entre eles optou entre extremos com efeitos em grande parte desconhecidos A nica certeza o car ter extremo dessas op es Isto demonstra a insuficiente elasticidade do objeto de preocupa o da responsabi lidade civil para lidar por exemplo com a es capazes de alterar a ess ncia huma na mediante o emprego da tecnologia do DNA recombinante Ali s ainda que fosse poss vel alargar seu objeto de preocupa o insuficiente seria a resposta em termos de responsabilidade c
412. lidade social Houve o reconhecimento de que a ci ncia penal apesar de utilizar o racioc nio formal como instrumento metodol gi co n o uma ci ncia formal como o s o a l gica e as matem ticas uma vez que est preocupada em fixar o sentido social do texto legal A opera o l gica realizada pelo dogm tico somente ocorre ap s a investiga o acerca do sentido das normas pois dele se exige da extra o de todas as conseqii ncias das proposi es normativas Assim acredita se n o haveria contradi o entre o fato do cientista penal pesquisar o conte do da legisla o positiva e ao mesmo tempo investigar a realidade social Inexistiria uma radical distin o entre a atividade cient fica do jurista e a atividade cient fica do soci logo a quem tamb m se atribui miss o de viabilizar a compre ens o da realidade social Embora n o fa a uso do m todo emp rico o cientista do direito penal trabalha sobre fatos comprovados empiricamente A ci ncia do direito penal seria assim ci ncia social por inexistir contraposi o entre norma jur dica e realidade social na medida em que as primeiras tamb m s o fatos sociais Ao ana lisar a norma penal o dogm tico tamb m estar investigando a realidade social A ci ncia do direito penal seria uma ci ncia social sobretudo porque as normas jur di cas s o express o formal de comportamentos sociais embora n o o sejam no plano 46 MIR PUIG Santi
413. limitando se a enunciar t o somente que o c digo penal diz que furtar crime porque este ltimo enunciado mais verific vel que o primeiro 83 Evidentemente uma concep o realista do direito penal mostra se inconceb vel No interior da nossa tradi o jur dica romanista o direito n o pode ser considerado como sendo o conte do das decis es efetivamente 259 260 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 231 266 jan jun 2007 FREITAS Ricardo de Brito A P As condi es da pesquisa cient fica em direito penal Por outro lado a pesquisa cient fica em direito penal deve considerar a doutri na de maneira mais consegiente do que muitas vezes ocorre claramente insuficien te a transcri o autom tica do pensamento de um determinado autor desenvolvido em torno do problema pesquisado sempre necess rio analisar com profundidade o seu ponto de vista e traduzi lo para a pesquisa em termos precisos e claros A utiliza o da doutrina deve ser feita de maneira reflexiva e n o mec nica O pesquisador em direito penal n o deve simplesmente reproduzir as id ias de outros estudiosos mas precisa desenvolver seus pr prios argumentos enfim pensar por si mesmo embora com o aux lio da doutrina Deve em suma evitar o excesso de rever ncia que obsta culiza o pensamento cr tico e inovador Sustentar que a ci ncia do direito penal n o uma ci ncia social em senti
414. lth Care Systems Series 2002 Saltman R B Busse R and Figueras J Social Health Insurance Systems in Western Europe European Observatory on Health Systems and Policies Series Open University Press Berkshire England Copyright WHO 2004 Schut E Gresz S and Wasem J Consumer price sensitivity and social health insurer choice in Germany and the Ne therlands Inter J Health Care Finance Economics 3 2003 Sundhedsstyrelsen Afregning af Fritvalgspatienter Remuneration of free choice patients Kobenhavn Sundhedss tyrelsen 2002 Technical Note for the Spending Review 2004 Public Service Agreement 2005 2008 Department of Health U K Thomson S and Dixon A Choices in health care the European experience Newsletter of the European Observatory on Health Systems and Policies Euro Observer 6 4 1 4 2004 Thomson S Dixon A Bech M Riesberg A and Dourgnon P Choice in health care the european experience Newslet ter of the European Observatory on Health Systems and Policies Euro Observer 6 4 1 11 2004 United Health Europe Assessment of the Evercare Programme in England 2003 2004 London United Health 2005 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 41 70 jan jun 2007 69 OZONAS Bartolom Ribas RODRIGUES Ney Lobato El observatorio europeo en salud Vrangbaek K and Bech M County level responses to the introduction of DRG rates for extended choice hospital patients in
415. m linhas gerais pode se dizer que a teoria da interpreta o de Dworkin n o se desenvolve exclusivamente nos planos da sintaxe e sem ntica dos termos da lei e isto se revela crucial nos casos que envolvem os chamados conceitos indetermina dos os quais predominam nos direitos fundamentais tais como liberdade dignidade ou igualdade por exemplo O sentido de tais express es n o se resolve na vis o do autor atrav s de ope ra es l gicas no seu interior e sim sob um modelo pragm tico o qual remete se diretamente ao uso social e contextual de cada express o Em resumo o problema a ser tratado pela interpreta o da lei n o diz respeito tanto conceitos da linguagem e sim s concep es sociais sobre eles por essa raz o que nenhuma t cnica interpretativa sobre o uso correto do idioma capaz de explicar a suposta diferencia o entre direitos constitucionais ex pl citos ou taxativamente enumerados e os chamados direitos impl citos Isto por que os direitos fundamentais se baseiam em princ pios amplos e abstratos de moral pol tica cuja correta interpreta o e aplica o dependem de percep es morais e n o de usos lingu sitcos RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 99 110 jan jun 2007 CADEMARTORI Luiz Henrique Urquhart Os direitos fundamentais vida e auto determina o frente ao problema do aborto O enfoque constitucional de Ronald Dworkin Tamb m
416. m ou para al m do fim econ mico e social dos contratos de renda vital cia ou de renda perp tua que como sabido consistem sempre numa presta o de dare determinada e n o numa presta o de facere e ou de dare vari vel bem como margem do contrato de alimentos Nas ltimas d cadas o aumento da esperan a de vida das pessoas aliado s baixissimas taxas de natalidade que parte a Alemanha e a B lgica coexistem prin cipalmente em alguns pa ses do sul da Europa maxime na Espanha na Gr cia em Portugal e na It lia colocou no centro dos debates jur dicos o tema da protec o da velhice do envelhecer com dignidade Outros acontecimentos e muta es das estru admitir de conclu das outras dilig ncias necess rias e depois de ser ouvido o conselho de fam lia quando o seu parecer for obrigat rio artigo 3 5 do citado decreto lei n 272 2001 E bvio que este procedimento pode ser muito moroso Nada obsta parece nos que se nomeie um tutor provis rio para o efeito de celebrar neg cios ou actos jur dicos em nome do interditando cujo adiamento possa causar lhe preju zo com autori za o do tribunal artigo 142 do C digo Civil Cfr Andr DIAS PEREIRA A capacidade para consentir um novo ramo da capacidade jur dica in Comemora es dos 35 Anos do C digo Civil e dos 25 Anos da Reforma de 1977 Vol IL A Parte Geral do C digo e a Teoria Geral do Direito Civil Coimbra Editora Coimbra 2
417. ma parte do plane ta pode ser esquecida Deve ser objeto de considera o a real perda do poder soberano do Estado com a ascens o de novas fontes de produ o jur dica Em n vel externo como j foi 27 POLETTI Ronaldo Estado brasileiro reforma e supera o democr tica p 142 28 LIMA Abili L zaro Castro Globaliza o econ mica e crise dos estados nacionais In Repensando a teoria do estado p 154 29 FERRAJOLI Luigi Derechos y garantias la ley del m s d bil p 149 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 73 98 jan jun 2007 CRUZ Paulo Marcio MELO Osvaldo Ferreira de Soberania e supera o do estado Constitucional moderno visto o fen meno das integra es regionais exclui da capacidade decis ria da orga niza o estatal diversos t picos que passam a serem regidos por meio de acordos internacionais Tudo leva a crer que o principal fator dessas crises c clicas esteja localizado exatamente no pr prio Estado Constitucional Moderno Ou melhor dizendo o pr prio Estado Constitucional Moderno Pode se especular j sem muita preocupa o com erro essencial que o Esta do pelo menos o Estado Constitucional Moderno surgido das revolu es burguesas do S culo XVIII j seja uma constru o pol tico jur dica insuficiente para atender complexidade da Sociedade atual Os motivos pelos quais o Estado Constitucional Moderno foi concebido h mais de d
418. manipula o transporte comercializa o consumo libera o e descarte de organismo geneticamente modificado visando a proteger a vida e a sa de do homem dos animais e das plantas bem como o meio ambiente 4 Para refor ar a id ia constante de nota de rodap antecedente consideram se bens e produtos submetidos ao controle e fiscaliza o sanit ria pela Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria quaisquer produtos que envol vam a possibilidade de risco sa de dentre eles os obtidos por engenharia gen tica por outro procedimento ou ainda submetidos a fontes de radia o artigo 8 par grafo 1 inciso X da Lei Federal n 9 782 de 26 de janeiro de 1999 que define o Sistema Nacional de Vigil ncia Sanit ria cria a Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria e d outras provid ncias RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 297 316 jan jun 2007 SILVA Reinaldo Pereira e A biosseguran a e o instituto da Responsabilidade civil dica da nanotecnologia dentre outras Da mesma forma est exclu da de seu mbito a disciplina jur dica das tecnologias de reprodu o humana exce o da pesquisa e das geneterapias envolvendo a utiliza o de c lulas tronco embrion rias obtidas de embri es humanos A exce o da legisla o brasileira de biosseguran a pesquisa e s genete rapias envolvendo a utiliza o de c lulas tronco embrion rias obtidas de embr
419. mas Unidades Ambulantes Hospitales reestructurados Reducci n de camas Cuidados integrados y de substituci n Asistencia primaria desde el asiento de la ambulancia monitorizaci n Selecci n del proveedor 13 2 PRESTACI N DE SERVICIOS A EFECTOS DEL GASTO ORGANIZACI N UNIDAD UNIDAD UNIDAD DE RE BUROCR TICA CONTRATADA MERCADO o Jerarqu a vertical Direcci n Aut noma me Reglas Procedimiento ba Control Jer rquico Responsabilidad seg n normas establecidas Directo y Contratos Exposici n al Cuota directa Ingresos no Mercado desde el Presupuesto presupuestados Finanzas Fondos P blicos Propietarios Privados 13 3 ELECCI N DE SERVICIOS SANITARIOS 13 3 1 Elecci n y gasto Se procura otorgar a los ciudadanos de la Uni n el derecho a ejercer un cierto grado de elecci n sanitaria en sus diferentes aspectos teniendo presente la respon sabilidad eficiencia efectividad y econom a costes beneficios Thomson Dixon Bech Riesbberg annd Dourgnon 2004 56 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 41 70 jan jun 2007 OZONAS Bartolom Ribas RODRIGUES Ney Lobato El observatorio europeo en salud La libertad de elecci n es un elemento crucial en el tradicional modelo eco n mico pues est en funci n de la infraestructura y de la disponibilidad de recursos Los asegurados desconocen algunas veces la naturaleza de la infraestructura y
420. menta uma tend ncia secular desmoraliza o das institui es democr ticas existentes e as ci ncias sociais perdem a oportunidade de mostrar que a Am rica Latina um canteiro de ex peri ncias sociais que com os cuidados devidos indica problemas igualmente relevantes para os pa ses capitalistas avan ados Sor 2004 20 E com isso tamb m n o podemos concordar com Nelson Jobim quando afirma que apesar de todas as supostas negociatas que teriam sido realizadas du rante o processo constituinte de 1987 88 isso n o colocaria a legitimidade atual da Constitui o em quest o porque n s leia se o Supremo Tribunal Federal fizemos alguma coisa que se chamaria de Constitui o funcionar nestes ltimos 15 anos Isso porque o Supremo Tribunal Federal n o pode sob a desculpa de querer guardar a Constitui o privatizar apropriar se da Constitui o N o se pode afastar a cidada nia nem do seu momento de cria o nem do seu processo de interpreta o Somos todos int rpretes da Constitui o Uma postura contr ria a uma so ciedade aberta de int rpretes da Constitui o n o contribui para o resgate das tradi es democr ticas que concorreram para elabora o da Constitui o e para reafir 149 150 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 141 160 jan jun 2007 OLIVEIRA Marcelo A Cattoni de A Constitui o entre o direito e a pol tica uma reflex
421. mental n o deixa a descoberto seu cr dito de le gitima o pode se movimentar no interior das compet ncias da aplica o do Direito que s o claramente determinadas na L gica da argumenta o quando o processo democr tico que ele deve proteger n o for descrito como Estado de exce o A verdade que a eticidade substancial do consenso de fundo suposto como natural n o combina com as condi es do pluralismo cultural e social caracteristicamente problem tico das sociedades modernas Habermas 1997a p 346 347 entende a Constitui o como in terpreta o e configura o de um sistema de direitos que estabelecem o nexo interno entre a autonomia p blica e a privada e desse ponto de vista uma jurisprud ncia con stitucional ofensiva necess ria como uma exig ncia normativa quando se trata da imposi o do procedimento democr tico e da forma deliberativa da forma o pol tica da opini o e da vontade Mas o conceito de Pol tica deliberativa n o pode colocar o Tri bunal Constitucional sob press o permanente no papel paternalista da Sociedade no m ximo no papel de um tutor tudo isso sob o acompanhamento de uma comunidade de int rpretes da Constitui o formada a partir da cidadania e que se constitui numa esfera p blica jur dica politizada A idealiza o da miss o do Tribunal Constitucional prov m de um estreitamento tico de discursos pol ticos e n o est ligada ao conceito de Pol tica deliberativa po
422. midade conferida aos Poderes do Estado Democr tico de Direito Dentro dos limites do paradigma liberal o Direito judicial n o pode ser con siderado racional na hip tese de exerc cio de fun es legislativas Essa irracionali dade do ativismo judicial remete o problema doutrina da separa o dos poderes do Estado A quest o levantada por J rgen Habermas 1997a p 297 a partir dessas formula es da teoria jur dica direciona a indaga o para a pr tica decisional no Direito ligada lei portanto a legitimidade da jurisdi o remete diretamente le gitimidade do Direito vigente Este por seu turno depende da racionalidade de um processo de legisla o que no modelo de triparti o de poderes do Estado de Direito foge disponibilidade dos aplicadores jurisdicionais Para Habermas 1997a p 297 o discurso jur dico s levado em considera o pela Teoria do Direito como produto da pr tica jurisprudencial negligenciando o discurso pol tico e a pr tica legislativa como discursos Tal metodologia de aborda gem como tamb m a de Ronald Dworkin reduziria a complexidade do problema seara meramente jur dico pol tica de prote o de direitos Importa lembrar que a constru o de um sistema de direitos produto de viv ncia hist rica cultural social pol tica e econ mica de um povo para dizer o RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 161 178 jan jun 2007 M
423. mo naturalista de outro pelo classicismo corrente doutrin ria impregnada pela fi losofia do jusnaturalismo O tecnicismo jur dico acusou os adeptos do classicismo de terem feito direito penal como se o direito positivo n o existisse o que teria produzi do um saber te rico de car ter absoluto imut vel universal cuja origem remontava divindade ou revela o da consci ncia humana ou s leis da natureza e da id ia No tocante ao positivismo naturalista apesar de reconhecer em seu favor o grande m rito de ter sepultado a metaf sica dos juristas cl ssicos o tecnicismo jur dico o recha ou pelo que considerou uma generalizada ignor ncia do princ pio da divis o do trabalho cient fico ao transformarem a ci ncia penal em um simples cap tulo e ap ndice da sociologia terminando por criar um direito penal sem direito Desse modo tendo sido a ci ncia do direito penal apartada das demais ci n cias criminais sua preocupa o passa a ser exclusivamente o direito positivo O ob jeto formal da dogm tica jur dico penal torna se exclusivamente o direito objetivo ou seja a norma penal Segundo a nova orientac o te rica a miss o da ci ncia do direito penal a elabora o t cnico jur dica do direito positivo e vigente com a finalidade de viabi 14 Na It lia at mesmo estudiosos influenciados pelo positivismo naturalista se sensibilizaram com a nova orienta o t cn
424. mostrado adequado para litigar perante a Suprema em uma an lise feita pela A an lise consiste na apresenta o de dois casos dos quais no m nimo 1 deles deve ser da rea c vel Advogados diplomados por institui es situadas fora do Acordo de Coopera o Econ mica Europ ia e que n o tenham permiss o para advogar na Noruega podem receber permiss o do Conselho Supervisor para praticarem lei estrangeira ou Direito Internacional privado e para litigarem em ju zo sob determinadas condi es A licen a de advogado pode ser cassada ou suspendida se um advogado por tar se de forma anti tica ou ferir disposi es legais Para finalizar a parte relativa Noruega e j depois de saber onde procurar informa es acerca das reas onde a economia norueguesa interage com a economia brasileira ser apresentado o video de Stavanger Com dito na introdu o Stavanger foi eleita a Capital cultural da Europa para o ano de 2 008 Esse o v deo que ajudou a cidade a vencer a competi o Espero que gostem 4 RELACOES EXTERIORES BRASIL Continuando a palestra inicie se falando que o Minist rio das Rela es Ex teriores ou Itamaraty respons vel por assessorar o Presidente da Rep blica na formula o e execu o da pol tica externa nacional mas tamb m atua praticamente promovendo e divulgando oportunidades comerciais no exterior que sejam interes santes ao Brasil sempre em parceria com consulados embaixadas e chan
425. ms and Policies Series Open University Press Berkshire England 2004 Mossialos E Dixon A Figueras J and Kulzin J Funding health care options for Europe European Observatory on Health Care Systems Series Open University Press Berkshire England Copyright WHO 2002 Mossialos E and Thomson S Voluntary health insurance in the European Union The Observatory on Health Care Systems Series Copenhagen World Health Organization Regional Office for Europe 2004 Mossialos E Mrazek M and Walley T Regulating pharmaceuticals in Europe striving for efficiency equity and quali y European Observatory on Health Systems and Policies Series Open University Press Berkshire England 2004 Nolte E and McKee M Responding to the challenge of chronic diseases lessons from England Newsletter of the European Observatory on Health Systems and Policies Euro Observer vol 7 2 1 3 2005 REACH Register Evaluation and Authorization of Chemicals Parlamento Europeo Uni n Europea Bruselas 2005 Rice T Should consumer choice be encouraged in health care J B Davis ed En The Social Economics of Health Care London Routledge 2001 Riesberg A Choice in the German health care system Newsletter of the European Observatory on Health Systems and Policies Euro Observer 6 4 6 9 2004 Saltman R B Busse R and Mossialos E Regulating entrepreneurial behaviour in European health care systems Eu ropean Observatory on Hea
426. munica o social pr tica tem revelado ser esta a nica maneira eficaz de impedir que o autor da les o obtenha com ela um enriquecimento que ultrapasse em muito a indeniza o em que for condenado Atento ao elevad ssimo valor das receitas obtidas com as pr ticas il citas e danosas torna se rid culo o valor das indeniza es quando comparado com a receita que para o infrator emerge do ato il cito A pr tica de atos il citos torna se lucrativa o que conduz os infratores a persistir nela VASCONCELOS Pedro Pais de Teoria geral do direito civil Coimbra Almedina 2005 p 19 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 297 316 jan jun 2007 SILVA Reinaldo Pereira e A biosseguran a e o instituto da Responsabilidade civil da responsabilidade negocial Enquanto a responsabilidade negocial a obriga o de reparar os danos resultantes da viola o do dever de adimplir o neg cio jur dico a responsabilidade civil a obriga o de reparar os danos resultantes da viola o ainda que muitas vezes n o culposa do dever geral de neminem laedere n o lesar ningu m ou como tamb m se diz de alterum non laedere n o lesar outrem Regra geral o nexo de imputa o da responsabilidade civil uma atua o culposa do respons vel Trata se da concep o segundo a qual n o h liberdade sem responsabilidade assim como n o pode haver em princ pio responsabilidade sem l
427. n 1998 En el a o 2000 el informe de la OMS sobre la aplicaci n y desarrollo de los sistemas de salud en el mundo incluye la capacidad de respuesta o de oferta a las RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 41 70 jan jun 2007 OZONAS Bartolom Ribas RODRIGUES Ney Lobato El observatorio europeo en salud expectativas del p blico como uno de los 4 criterios usado para evaluar las realiza ciones de los sistemas sanitarios WHO Report 2000 Recientes normas del Tribunal de Justicia Europeo subrayan el hecho de que los Sis temas de Salud en la U E deben orientarse a sus normas de competitividad acuciando a los Gobiernos de algunos de los estados miembros a distribuir los pacientes a proveedores diversos en los lugares donde haya embarazosas listas de espera Brouwer et al 2003 13 3 4 Ejemplos de libre elecci n En la Uni n Europea se estimula la competitividad entre Aseguradoras p blicas y privadas que conduce a un aumento de eficacia y realizaciones en los Sistemas de Sa lud en su conjunto Saltman et al 2002 Saltman et al 2004 McKee and Healy 2002 En la pr ctica sin embargo este tipo de planteamiento no es com n En Europa Occidental est solamente implantado en Alemania Aunque los Gobiernos de Austria 1999 Portugal 1993 y Espa a 1975 consiguieron un aumento en el acceso a Aseguradoras de salud privadas de grupos espec ficos de trabajadores que no so
428. n Jur dica de los Mayores La Ley Madrid 2004 p 119 ss p 121 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 9 40 jan jun 2007 MARQUES J P Rem dio Em torno do estatuto da pessoa idosa no direito portugu s Obriga o de alimentos e seguran a social no casamento ou na uni o de facto a mulher por regra mais jovem do que o ho mem seu marido ou companheiro mas tamb m porque exercem ainda actividades quantitativamente menos remuneradas do que os homens A morte do seu marido ou companheiro suscept vel de causar uma diminui o consider vel do seu n vel de vida Mas ainda quando se admita a diminui o da depend ncia da mulher da fam lia a pens o de sobreviv ncia calculada com base na pens o de reforma de que o outro c njuge auferia ou a que teria direito ao tempo da sua morte caso o direito pens o j estivesse totalmente formado Mas o direito pens o de sobreviv ncia n o traduz a restitui o das contribui es pagas e capitalizadas durante a vida profissional do c njuge trabalhador no entre tanto falecido visto que elas n o s o individualizadas para assegurarem a solidariedade dos trabalhadores activos e contribuintes perante os benefici rios das pens es N o obstante n o deveremos ignorar que a par desta solidariedade estadual tamb m surpreendemos pelos menos nas representa es jur dicas a solidariedade familiar desempenha ou deve desempe
429. n caso de su prohibici n deber a aplicarse el medicamento directamente en humanos lo que no es agradable ni para el paciente o enfermo ni para su familia o allegados sin conocerse una respuesta en mam feros Debe recapacitarse sobre el tema de prohibici n de mam feros para la experimentaci n de nuevos f rmacos Ante la no utilizaci n de animales las nuevas sustancias tendr n que administrarse en humanos quedando a salvo los animales que sin embargo se beneficiar n de las personas y no al rev s como deber a ser Recientemente ha sido aprobado por el Parlamento Europeo el RE ACH 2005 Reglamento para la Evaluaci n y Autorizaci n de Sustancias Qu micas y que debe ser supervisado por la Comisi n de Bruselas con el objetivo de prevenir la salud humana y del medio ambiente y para ahorrar gastos sanitarios al disminuir en consecuencia las enfermedades cr nicas y degenerativas 2 3 AN LISIS COMPARADO DE SISTEMAS Diferencias internacionales en sistemas de asistencia sanitaria y el abordaje o apertura a reformas pueden proporcionar a los analistas un experimento natural Que si se analiza rigurosamente puede facilitar el aprendizaje a trav s de los xitos y fracasos de otros pa ses Se ha observado que la mayor a de los pa ses aplican refor mas de asistencia sanitaria como si estuvieran solos en el planeta Pocos entre ellos RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 41 70 jan j
430. n de libre elecci n porque son obligatorios e implican una decisi n colectiva Mossialos y Thomson 2004 En Alemania la libre elecci n entre Aseguradoras p blicas y privadas han lle vado a una gran complejidad y descontento con el sistema y preocupaci n por poder ser mantenido el actual sistema de seguros de enfermedad Y esto fue uno de los motivos principales de problemas en las elecciones del 2002 y algunos exigen una re visi n radical de los seguros p blicos y privados La competencia entre las Asegura doras privadas en Alemania se desarroll esperando que as aumentar an incentivos para fondos y poder trabajar con mas eficacia Schut et al 2003 En nuestra opini n la causa fue que el Estado foment los Seguros privados para descargar los p blicos por falta de medios suficientes a os despu s de la reunificaci n ale mana Por un lado se tiene la preocupaci n de si el Estado puede pagar por sus deudas y por otro lado tambi n de si los privados pueden ponerse a la altura de la inflaci n cada vez m s amenazante Sin embargo sigue todo igual con preocupaci n a adida de los ancianos sobre sus futuras pensiones de vejez y tambi n la de sus propios servicios sanitarios En Europa la libre elecci n se implanta como medida para aumentar la efi cacia y la solidaridad En la mayor a de los pa ses de la Uni n el paciente previa a la visita del especialista debe pasar por el m dico de cabecera del que existe
431. nais ou 34 MARITAIN Jacques El hombre y el estado p 216 35 OLLER I SALA M Dolors Un futuro para la democracia una democracia para la gobernabilidad mundial p 26 36 Vera obra O fim da hist ria e o ltimo homem de Francis Fukuyama editada no Brasil por Edi es Loyola em 2006 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 73 98 jan jun 2007 CRUZ Paulo Marcio MELO Osvaldo Ferreira de Soberania e supera o do estado Constitucional moderno da pretens o de um Estado mundial haja solidariedade democr tica entre os povos somente poss vel com o desaparecimento das fronteiras econ micas sociais raciais pol ticas e culturais da modernidade O aparato pol tico destinado s decis es do Poder P blico no Estado Cons titucional Moderno est cada vez mais tenso exausto sobrecarregado afogado em dados f teis e enfrentado por perigos estranhos O que estamos vendo por conseguinte s o fazedores de pol tica do governo incapazes de tomar decis es de alta prioridade decidindo muito mal enquanto se agi tam freneticamente para tomar milhares de decis es de import ncia menor e freqiien temente triviais Mesmo quando grandes decis es s o tomadas geralmente v m tarde demais e raramente atendem aquele objetivo para o qual foram destinadas N o demais anotar que a no o de Estado Constitucional Moderno Soberano se transforma cada vez mais em uma pe a de fic o
432. nalter vel que pode de finir se como um conte do permanente e indissol vel Muito pelo contr rio Muitos dos poderes do Estado Constitucional Moderno como o de legislar tributar ou julgar hoje est o transferidos a outras inst ncias 16 STELZER Joana De Soberano a Membro o papel do estado inserido na din mica comunit ria europ ia p 193 205 17 DOBROWOLSKI S lvio A constitui o no mundo globalizado p 305 81 82 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 73 98 jan jun 2007 CRUZ Paulo Marcio MELO Osvaldo Ferreira de Soberania e supera o do estado Constitucional moderno Tamb m se deve ter em conta a relativiza o do conceito cl ssico de Sobe rania diante do processo de globaliza o econ mica pois j n o s o os governos do Estado Constitucional Moderno que manejam sozinhos os rumos da economia Os mercados podem atualmente inviabilizar muitos Estados principalmente os ditos emergentes ou em desenvolvimento Como bvio isso pode supor num futuro n o muito long nquo a altera o da concep o b sica do pr prio Estado Constitucional Moderno levando sua supe ra o o que ser considerado de maneira mais veemente mais adiante Quando se fala em integra o transnacional est se falando de algo muito al m da mera coopera o N o s o Estado Constitucional Moderno contrai obriga es vinculantes caso dos tratados internaciona
433. ncia faria o mesmo O problema central contudo n o est aqui como parece elementar mas no vilip ndio do princ pio da igualdade Avel s Nunes sobretudo e por todos porque sabe se bem e os m dicos dos hospitais p blicos que o digam os do entes graves e carentes daqueles centros m dicos principalmente n o t m nenhuma condi o de sequer chegar s portas do Poder Judici rio e os referidos m dicos como n o poderia deixar de ser n o entendem e nem aceitam o que se est a passar porque al m de ris vel para eles obviamente a situa o de uma injusti a mpar A quest o portanto se juridicamente era complexa do ponto de vista social era simples pelo menos a quem tivesse um m nimo de sensibilidade e isto com as exce es de sempre t m os nossos ju zes que para decidirem pela concess o utiliza 181 182 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 179 186 jan jun 2007 COUTINHO Jacinto Nelson de Miranda Da pol tica p blica ditada pelo poder judici rio no tocante sa de p blica ram e utilizam os mais variados argumentos dentre eles o desperd cio das ver bas p blicas pelos governantes com atividades indevidas como a publicidade por exemplo em uma mistura equivocada de premissas em raz o como prim rio do cumprimento or ament rio legitimamente aprovado Como argumenta o por m uma contra resposta sempre foi com raz o muito
434. ncia do direito penal descambar na dire o de um formalismo excessivo Embo ra o tecnicismo jur dico tenha assegurado a autonomia da ci ncia do direito penal ele teria esquecido a import ncia da investiga o em torno dos aspectos materiais do direito em favor das suas caracter sticas l gico formais Os estudiosos do direito penal teriam abusado da l gica abstrata com exagerada tend ncia forma o de ca tegorias gerais e de sistemas e descuidado da realidade da vida social Esta cr tica por m n o parece razo vel pois o tecnicismo jur dico incluiu no m todo como foi visto anteriormente a possibilidade da atua o pol tico criminal do cientista do di reito penal consistente em avaliar as repercuss es da aplica o concreta da lei na vida social Em segundo lugar por ter assinalado ao conceito de bem jur dico uma posi o 22 An bal Bruno afirma sem raz o que para o tecnicismo penal a atividade de pol tica criminal encontra se exclu da do mbito de interesse do cientista penal Cf BRUNO An bal Direito penal parte geral Rio de Ja neiro Forense 1967 p 41 Por m em ambas as dire es da cr tica jur dica o cientista do direito penal est fazendo pol tica criminal e n o ci ncia uma vez que ele chega at a indicar os caminhos que o direito penal deve seguir n o se furtando a valorar as op es existentes no sentido da reforma com base em um n mero ilimitado de premissas Na atividade d
435. ncontra o conhecimento sequer se esclarece a origem dessa in forma o muito menos se explicitam as controv rsias Sim porque h controv rsias Riscos incertos s o riscos controversos Fazer op es no est gio prim rio de uma controv rsia n o outra coisa sen o opinar interesseiramente Conv m esclarecer que nem todo dano se deve a um risco assim como nem todo risco equivale a um dano Na rea de biosseguran a assumir riscos incertos equivale a implementar danos graves e ou irrevers veis Tal equival ncia n o tem nada de arbitr rio e se justifica no fato do desconhecimento dos efeitos indesej veis dos OGMs inclu dos os organismos transg nicos na sa de humana na heredita riedade e no meio ambiente Correr riscos de efeitos indesej veis desconhecidos comportamento que se distancia da liberdade respons vel e muito se aproxima da pura e simples estupidez A id ia de correr riscos se insere na mesma falaciosa coletiviza o anterior mente criticada Enquanto na responsabilidade civil prega se a coletiviza o da res 65 PADILLA Ren Sistema de la responsabilidad civil Buenos Aires Abeledo Perrot 1997 p 52 313 314 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 297 316 jan jun 2007 SILVA Reinaldo Pereira e A biosseguran a e o instituto da Responsabilidade civil ponsabilidade a despeito da culpa na id ia de correr riscos sugere se a coletiviza o
436. nda decis es essas que seriam controladas pelo judici rio ainda que fosse eleito pela maioria Como falar em constitui o que garante as minorias em face das maiorias se a pr pria maioria governante representa a na o Constitui o judici rio direitos minorias para qu ou por qu tudo isso se a pr pria maioria governa representando a na o se a maioria encarna a na o se a maioria pois a na o no governo se o governo a pr pria representa o da soberania nacional Assim s se pode falar em constitui o judici rio e direitos numa democracia t o somente nos pr prios termos estabelecidos pelas decis es da maioria governante que em qual quer tempo re presenta a na o torna presente a na o inclusive para si mesma de tal sorte que como num jogo de espelhos Hobbes o governo majorit rio portanto a pr pria soberania nacional que se re presenta Disso tamb m resulta que certas institui es como a constitui o que assegura direitos s minorias seriam de quebra ingovern veis e anti democr ticas por serem justamente contramajorit rias Afinal o Estado Democr tico de Direito n o seria assim uma uni o paradoxal de princ pios contradit rios a se fundamentar em ltima an lise numa mera tauto logia Ou ent o quem sabe a democracia talvez n o deva ser reduzida t o somente a uma mera forma de governo cujas decis es s o tomadas pela maioria Ou quem sabe o co
437. ndena t ria surge uma nova lei que retira a pena de morte do rol das penalidades para a Deser o s que dita lei tem uma vacatio legis de seis meses isto somente entrar em vigor seis meses ap s a sua publica o Assim quando a lei que retira a pena de morte do crime militar de Deser o em tempo de guerra entrar em vigor a pena de morte j ter sido executada Como se v a pena san o exclusiva do Direito Penal a mais grave forma do Estado intervir na esfera de seu s dito porque as penas retiram do agente seus di reitos fundamentais vida liberdade patrim nio Deste modo a interpreta o da lei penal no tempo deve considerar uma vari vel importante que o Estado n o tem o poder de fazer retroagir a flecha do tempo para restituir a vida retirada ou a liberdade que deixou de ser gozada Pois bem por conta da gravidade da san o denominada de pena o Direito Penal regulado pelo Princ pio Constitucional da Legalidade N o h crime sem lei anterior que o defina nem pena sem pr via comina o legal prin c pio este elencado no rol dos Direitos e Garantias Fundamentais art 5 XXXIX da CF Por que a lei penal uma Garantia Fundamental ela tem aplicabilidade imediata conforme disp e expressamente o texto constitucional In verbis 14 Barreto Tobias Coment rio Te rico e Cr tico ao C digo Penal Brasileiro Estudos de Direito II Rio de Janeiro Record 1991 P 173 117 11
438. ndo quaisquer diferen as nos recursos das pessoas refletem os diferentes custos para outras das escolhas que fizeram A liber dade consiste em ser capaz de fazer o que se deseja sem violar os direitos de outros com recursos atribu dos por uma distribui o razoavelmente justa Uma obje o a essas defini es inevit vel ao formul las eu teria ignorado a quest o do conflito que estou supostamente discutindo Defini sem d vida essas virtudes pol ticas de uma maneira que o conflito digamos improv vel Mas esta n o pelo menos n o ainda uma obje o leg tima N o defini as virtudes da maneira que fiz de modo a evitar o conflito Eu as defini desse modo para captar o que bom acerca da virtude em quest o para ajudar nos a ver por que um motivo para se lamentar quando pes soas s o trapaceadas em sua liberdade ou igualdade Assim qualquer obje o deve contestar a subst ncia n o a consequ ncia de minhas defini es Se n o o cr tico est ignorando a quest o na dire o oposta A concep o din mica de igualdade capta o que bom acerca da igualdade Bem o que ela deixa de fora O n cleo da concep o din mica o fato de que os recursos que algu m possui devem ser adequados a suas escolhas mas inadequados a seus dotes naturais A tributa o modelada no esquema hipot tico de seguros n o alcan aria realmente aquela meta em circunst ncias pr ticas mas objetiva chegar o mais perto poss ve
439. nenhuma remiss o ao feto como tal No caso do direito brasileiro esta quest o tamb m n o tratada nesses termos na Constitui o remetendo se ela lei civil Assim o artigo 2 do C digo Civil afirma que embora a personalidade civil da pessoa comece com o seu nascimento com vida confere se o direito vida ao nascituro Portanto tamb m aqui n o h uma declara o de status de pessoa ao feto mas por uma esp cie de fic o da lei o nascituro tem o seu direito resguardado O problema de tal determina o legal o de que ela se encontra muito mais voltada a uma dimens o religiosa do que moral ou de direito nos termos a seguir explanados Segundo Dworkin certas pessoas por motivos teol gicos entendem que no momento da concep o Deus prov ao feto de uma alma racional sendo que ele passa a ter um direito moral vida Entretanto quase a totalidade daqueles que de fendem tal ponto de vista teol gico tamb m admitem que ele n o relevante para a interpreta o constitucional pois esta defende a r gida separa o entre Estado e 107 108 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 99 110 jan jun 2007 CADEMARTORI Luiz Henrique Urquhart Os direitos fundamentais vida e auto determina o frente ao problema do aborto O enfoque constitucional de Ronald Dworkin Igreja e portanto a laicidade estatal faz com que argumentos doutrin rios de cunho religioso
440. ner orgs Tradu o de Gilson C sar Cardoso de Sousa S o Paulo Unesp 1999 p 23 89 ANTOLISEI Francesco Manual de derecho penal parte general 8 ed Bogot Temis 1988 BACIGALUPO Enrique Manual de derecho penal parte general Bogot Temis 1996 BATISTA Nilo Introdu o cr tica ao direito penal brasileiro Rio de Janeiro Revan 1996 BETTIOL Giuseppe Direito penal V I Tradu o de Paulo Jos da Costa Jr e de Alberto Silva Franco S o Paulo Re vista dos Tribunais 1966 ____ Oproblema penal Tradu o de Fernando de Miranda Coimbra Coimbra Editora 1967 BRUNO An bal Direito penal parte geral Rio de Janeiro Forense 1967 BUSTOS RAM REZ Juan Introducci n al derecho penal 2 ed Bogot Temis 1994 CARBONNIER Jean Sociologia jur dica Tradu o de Diogo Leite de Campos Coimbra Livraria Almeidina 1979 CEREZO MIR Jos Curso de derecho penal espa ol parte genreal 5 ed Madrid Tecnos 1996 CHINOY Ely Sociedade uma introdu o sociologia Tradu o de Octavio Mendes Cajado 5 ed S o Paulo Cultrix 1976 DE BRUYNE Paul HERMAN Jacques DE SCHOUTHEETE Marc Din mica da pesquisa em ci ncias sociais Os p los da pr tica metodol gica 5 ed Tradu o de Ruth Joffily Rio de Janeiro Francisco Alves 1991 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 231 266 jan jun 2007 265 FREITAS Ricardo de Brito A P As condi es da pesquisa cie
441. nessa mesma linha de entendimento uma mulher que usa anticoncepcionais estaria vio lando todos os meses o direito fundamental de uma crian a em forma o Em suma segundo Dworkin para que algo tenha interesses n o suficiente sequer que esteja em vias de transformar se em um ser humano ou melhor dizendo n o em qualquer circunst ncia Em realidade o aspecto fundamental que tenha ou tenha tido alguma forma de consci ncia no sentido de algum tipo de vida mental e de vida f sica Portanto toda criatura capaz de sentir dor t m interesse em evit la Por exemplo contr rio aos interesses dos animais a sua submiss o dor quando apa nhados em armadilhas ou quando submetidos a dolorosas experi ncias cient ficas Da igual modo inflingir dor a um feto que j possui um sistema nervoso de senvolvido contraria frontalmente seus interesses e aqui a despeito de toda a gama de pesquisas sobre conex es neuronais e sua flu ncia nos receptores nervosos do feto embora a ci ncia n o possua ainda dados suficientes sobre o exato momento em que tais conex es nervosas ocorrem h sim certezas de que isto se produz depois RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 99 110 jan jun 2007 CADEMARTORI Luiz Henrique Urquhart Os direitos fundamentais vida e auto determina o frente ao problema do aborto O enfoque constitucional de Ronald Dworkin de transcorrido metade do per odo
442. nforma es detalhadas sobre esse assunto Caso al guma pergunta n o esteja suficientemente respondida no web site de se anotar que sempre poss vel passar um e mail perguntando o que se deseja saber ou ent o entrar em contato com a Embaixada Ainda sobre demografia aproximadamente 86 dos habitantes s o membros da Igreja Evang lica Luterana da Noruega igreja essa pertencente ao Estado Outras sociedades crist s perfazem um percentual de 4 5 da popula o a Igreja Luterana Evang lica Independente a Igreja Cat lica Congrega es Pentecostais a Igreja Me todista etc Entre as religi es n o crist s o Islamismo a maior delas na Noruega com cerca de 1 5 da popula o e outras religi es representam menos de 1 da popula o cada uma Dentre esses cerca de 1 5 pertencem secular Uni o tica Human stica At 1 de Janeiro de 2 003 aproximadamente 5 da popula o n o era participava de nenhuma religi o A Noruega uma monarquia constitucionalista e isto uma forma de gover no mon rquico estabelecido sob um sistema constitucional no qual o Monarca o Chefe de Estado e o chefe do Poder Executivo Hoje a monarquia constitucionalista norueguesa est combinada com a de mocracia representativa e dessa forma coloca se a soberania nas m os do povo Em que pese o Rei ou a Rainha serem considerados Chefe de Estado o Primeiro Minis tro cujo poder deriva direta ou indiretamente de elei es popular
443. nhar um importante papel assistencial Na verdade a ajuda da fam lia mais pr xima do carecido maior de idade um elemento n o desprez vel Todavia este protagonismo decaiu com o advento do actual Esta do Social de Direito Mas a fam lia e a solidariedade familiar como veremos n o se acham totalmente apartadas da realiza o desta fun o assistencial 1 2 O PAPEL DA SOLIDARIEDADE SOCIAL NA PROTEC O DOS MAIORES NE CESSITADOS A TUTELA OBJECTIVA DOS VALORES E INTERESSES De harmonia com o disposto no artigo 72 1 da Constitui o as pessoas t m direito seguran a econ mica e a condi es de habita o conv vio familiar e comu nit rio que respeitem a sua autonomia pessoal e evitem e superem o isolamento ou a marginaliza o social Esta situa o constitui uma tutela objectiva prima facie da situa o das pesso as idosas o que implica a constitui o de direitos a presta es estaduais presta es de dare v g pens es de velhice sobreviv ncia etc e de facere v g prestar servi os de apoio ao domic lio etc ainda que o Estado preste ou contribua para a presta o de tais bens atrav s da concess o a privados ou indirectamente atrav s do apoio finan ceiro a institui es privadas de solidariedade social Sempre que o Estado se ocupa dos cidad os maxime dos cidad os idosos em situa o de particular necessidade 13 14 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41
444. nio ou unidos em condi es an logas s dos c njuges o aumento das fam lias monoparentais e o aumento do n mero de div rcios O apoio das situa es existenciais das pessoas idosas em particular as que t m mais de 65 anos uma tarefa p blica que o Estado deve garantir mesmo no actual ocaso do Estado Social tal como tem sido desenvolvido e experienciado ap s a 2 Guerra Mundial e entre n s a partir de 25 04 1974 A par desta protec o p blica surpreende se no quadro das representa es jur dicas representa es nem sempre fi is ao quadro real e concreto da vida das pessoas o sistema de protec o fundado no aux lio da pequena familia nuclea rizada primordialmente em torno das mulheres luz das nossas representa es tico jur dicas os idosos podem e devem encontrar um rem dio para a situa o de necessidade junto do seu c njuge ou dos seus parentes mais pr ximos descendentes e irm os Isto sem preju zo da utiliza o ou da cria o de lege ferenda de outras vias para a resolu o deste tipo de problemas como por exemplo a utiliza o do tipo contrato de renda vital cia a doa o onerosa ou a cria o de novos tipos legais de contratos que permitam a um tempo a entrega peri dica de quantias pecuni rias e a presta o dos mais variados servi os em favor do idoso Assim pese embora saibamos que estas situa es de necessidade raramente s o supridas pelas p
445. norma penal recriada frequentemente assim as transforma es produzidas no mbito do direito penal positivo produziriam uma insuport vel inconst ncia do objeto da ci ncia penal o que seria incompat vel com uma disciplina verdadeiramente cient fica 9 Neste sentido MIR PUIG Santiago El derecho penal en el Estado social y democr tico de derecho Barcelona Ariel 1994 p 25 BACIGALUPO Enrique Manual de derecho penal parte general Bogot Temis 1996 p 19 Em sentido contr rio afirmando o car ter eminentemente te rico da ci ncia do direito penal embora aplica do pr tica GRISPIGNI Filippo Corso di diritto penale introduzione Padova CEDAM 1932 p 7 10 PETEV Valentin Metodolog a y ciencia jur dica en el umbral del siglo XXI Bogot Universidad Externado de Colombia 1996 p 16 11 O objeto de uma disciplina cient fica pode ser entendido como aquilo sobre eu incide a observa o cient fica a pr pria mat ria da investigac o CARBONNIER Jean Sociolog a jur dica Coimbra Livraria Almeidina 1979 p 161 12 Na verdade a mutabilidade do objeto da ci ncia penal s existe caso se considere um dado ordenamento jur dico penal em particular pois a norma em si mesma continua a se constituir no objeto formal da disci plina n o obstante as transforma es ocorridas com o seu conte do As modifica es que frequentemente ocorrem no interior do direito penal em nada alteram o fato de que a norma
446. nrique Manual de direito penal brasileiro parte geral S o Paulo Revista dos Tribunais 1997 p 166 80 H relativa concord ncia na doutrina penal acerca das diversas t cnicas de interpreta o da lei a serem uti lizadas pelo cientista do direito penal na atividade de exegese destinada a desvendar o sentido e alcance das proposi es normativas Fala se dos m todos gramatical l gico e sistem tico O primeiro permite a apre ens o do sentido da lei a partir do seu conte do sem ntico considerando se as palavras isoladamente ou reunidas em frases devendo se abstrair o seu significado usual em detrimento do t cnico o segundo pode ser l gico formal quando o cientista usa o silogismo e a an lise com a finalidade de eliminar as contradi es existentes na lei penal sendo l gico material teleol gica se ele busca determinar os motivos e inten es que deram origem lei ratio legis a sua efic cia objetiva vis legis ou as circunst ncias hist ricas que de terminaram o seu surgimento occasio legis o ltimo diz respeito verifica o da compatibilidade entre uma proposi o normativa e as demais A analogia como se sabe n o t cnica de interpreta o das leis mas t cnica de integra o das suas lacunas RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 231 266 jan jun 2007 FREITAS Ricardo de Brito A P As condi es da pesquisa cient fica em direito penal estudioso em
447. nsg nicas In SILVA Reinaldo Pereira e LAPA Fernanda Brand o org Bio tica e direitos humanos Florian polis OAB SC Editora 2002 p 191 221 20 VACHER Corinne Evaluation des risques ecologiques associ s aux plantes g n tiquement modifi es Universit Montpellier II 2004 Th se pour obtenir le grade de docteur p 79 21 Em 1990 a estreptomicina foi retirada do mercado por n o mais ser eficiente 301 302 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 297 316 jan jun 2007 SILVA Reinaldo Pereira e A biosseguran a e o instituto da Responsabilidade civil sa de humana a transfer ncia horizontal de genes entre bact rias Al m da gera o de novas bact rias infecciosas e da dispers o de genes resistentes a antibi ticos os riscos dos OGMs para a sa de humana se relacionam ainda gera o de novos v rus causadores de doen as inser o ao acaso de material gen tico estranho com efeitos cancer genos e reativa o de v rus adormecidos Variados s o os riscos envolvidos no emprego e ou desenvolvimento da tecno logia do DNA recombinante Para enfrent los dois s o os princ pios que aparente mente norteiam as pol ticas e as a es na rea de biosseguran a o princ pio da pre ven o principe de pr vention e o princ pio da precau o principe de pr caution Na verdade trata se de um princ pio apenas o princ pio da n o malefic nci
448. nstitucional 2 ed Curitiba Juru 2004 DALLARI Dalmo de Abreu O futuro do Estado S o Paulo Saraiva 2001 DEL CABO Antonio Constitucionalismo mundializa o e crise del concepto de soberania alguns efectos em Am rica Latina y e Europa Alicante Publicaciones Universidad de Alicante 2000 DOBROWOLSKI S lvio A constitui o no mundo globalizado Florian polis Diploma Legal 2000 FARIA Jos Eduardo Direito e globaliza o econ mica S o Paulo Malheiros 1996 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 73 98 jan jun 2007 97 CRUZ Paulo Marcio MELO Osvaldo Ferreira de Soberania e supera o do estado Constitucional moderno FERNANDES Ant nio Jos Direito institucional europeu Braga Bertrand Cruz 1996 FERRAJOLI Luigi Derechos y garantias la ley del m s d bil Trad Andr a Greppi Madrid Alianza 1999 GUEHENNO Jean Marie El porvenir de la libertad la democratizaci n em la poca de la globalizaci n Trad Javier Pal cio Barcelona Paid s 2000 El fin de la democracia la crisis pol tica y las nuevas reglas del juego Barcelona Paid s 1995 HUNTIGTON Samuel P Choque de civilizaciones Texto cr tico de Pedro Martinez Mont vez Madrid Tecnos 2002 J UREGUI Gurutz La democracia planet ria Oviedo Ediciones Nobel 2000 p 66 KELSEN Hans Teoria general del derecho y del estado 3 ed Ciudad de M xico UNAM 1969 LIMA Abili L zaro C
449. nstitucionalismo e sua garantia de direitos n o devam ser t o somente to mados como contra majorit rios Afinal de contas o que democracia Governo da maioria O que constitui o Um limite para o exerc cio do poder A democracia incompat vel com uma constitui o garantidora de direitos porque limitadora do go verno majorit rio Como pois conceber adequadamente a rela o entre constitui o e democracia Em resposta Habermas pretende demonstrar a partir da an lise cr tica da concep o republicana da hermen utica constitucional proposta por Michelman em Brennan and democracy 1999 que a rela o pretensamente paradoxal entre Estado de Direito e democracia direitos humanos e soberania popular resolve se na dimen s o do tempo hist rico como um processo que corrige a si mesmo se compreender mos a Constitui o como um projeto que transforma o ato fundador num processo constituinte progressivo que tem continuidade que prossegue por meio de sucessi vas gera es Habermas 2003a 156 145 146 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 141 160 jan jun 2007 OLIVEIRA Marcelo A Cattoni de A Constitui o entre o direito e a pol tica uma reflex o sobre o sentido performativo do projeto constituinte do estado democr tico de direito no marco da teoria do discurso de J rgen Habermas 3 O PROCESSO CONSTITUINTE BRASILEIRO DE 1987 88 SOBRE O PANO DE FUNDO DE UMA RE
450. nstitui o dos rg os e a forma de atua o dos mesmos os densifique O Estado moderno retira de seu pr prio operar de seu funcionamento regido por esses mesmos prin c pios o substrato de legitimidade necess rio sua reprodu o cotidiana Carvalho Netto 2002 41 42 E assim que Habermas 2003a 162 ao reconstruir a pergunta pressuposta a um processo constituinte leg timo acerca de quais direitos devemos atribuir nos reciprocamente caso queiramos regular legitimamente nossa conviv ncia por meio do Direito afirma que a forma jur dica moderna n o se encontra disposi o da auto legisla o democr tica posto que a constituiu Na modernidade o poder cons tituinte leg timo s se expressa atrav s do medium do Direito moderno Enfim trata se de um projetar se que por ser moderno sempre carente de legitimidade de uma legitimidade que sempre vivida como falta como aus ncia na impossibilidade de um fundamento ltimo absoluto na tradi o e que se lan a pois a um futuro aber to Esse pro jecto remete a pr pria quest o da legitimidade id ia de constru o da legitimidade por meio da realiza o no tempo da coes o interna entre as no es de autogoverno e de iguais direitos individuais de liberdade concretizadores de uma no o complexa de autonomia Assim as exig ncias normativas que se colocam a esse processo constituinte ao inv s de barreiras a ele s o na verdade uma forma de exp
451. nstrumental na partilha de responsabilidades para com os parentes mais idosos Cfr Joana SOUSA RIBEIRO Processos de envelhecimento a constru o de um direito emancipat rio cit p 214 e nota 22 DAU q 11 12 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 9 40 jan jun 2007 MARQUES J P Rem dio Em torno do estatuto da pessoa idosa no direito portugu s Obriga o de alimentos e seguran a social que saber qual a medida os contornos e os limites destas situa es de concurso entre a solidariedade familiar e a solidariedade estadual Tal o objecto deste pequeno apontamento N o agora nosso prop sito abordar aquelas vias alternativas solidarieda de p blica ou estadual e solidariedade familiar traduzidas na an lise e no desen volvimento normativo de novos tipos legais que permitam o emprego de recursos econ micos de terceiros particulares na prossecu o do objectivo da protec o das pessoas idosas 1 1 VULNERABILIDADE POBREZA PERDAS ECON MICAS ASSOCIADAS CESSA O DA ACTIVIDADE LABORAL De entre os problemas que afectam as pessoas idosas destaca se n o raras vezes as situa es de necessidade de que padecem ou podem potencialmente vir a padecer por falta ou escassez de recursos econ micos que lhes permitam experien ciar uma vida e subsist ncia dignas Estamos na verdade perante um sector da popula o muito vulner vel ocorr nc
452. nsumado a unifica o das vias executivas observava Ada RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 205 230 jan jun 2007 OLIVEIRA NETO Olavo de Efetividade da defesa e os rem dios processuais ofertados ao sujeito passivo na execu o for ada Pelegrine Grinover a natureza declarat ria incidental dos embargos ofertados na a o execut ria o que tamb m ocorria na fase de conhecimento da a o executiva embora sem car ter nitidamente incidental Tal declara o que dizia respeito ao conte do do t tulo al m de poder ocorrer como parte da efic cia da decis o proferida nos embargos pode ser obtida no sis tema atual atrav s de a o declarat ria Nesse sentido a afirma o de Jo o Batista Lopes que indicando o posicionamento da doutrina e da jurisprud ncia a respeito do tema sustenta que a exist ncia ou inexist ncia de rela o cambi ria podem ser objeto de a o declarat ria presente o disposto no art 4 I do CPC em que se alude genericamente a rela o jur dica J tivemos oportunidade outrossim de analisar a rela o de conexidade exis tente a execu o e a o declarat ria de nulidade de t tulo cambial ocasi o em que dissemos que pode ocorrer sendo at mesmo comum que concomitantemente pro positura da execu o pelo credor o devedor aju ze uma a o objetivando a declara o de nulidade do t tulo visando a eximir se da
453. nt fica em direito penal DIAS Jorge de Figueiredo A ci ncia conjunta do direito penal In Quest es fundamentais do direito penal revisitadas S o Paulo Revista dos Tribunais 1999 p 19 49 FERRAZ Jr T rcio Sampaio Fun o social da dogm tica jur dica S o Paulo Revista dos Tribunais 1980 A ci ncia do direito 2 ed S o Paulo Atlas 1988 FOUREZ G rard A constru o das ci ncias introdu o filosofia e a tica das ci ncias Tradu o de Luiz Paulo Rouanet S o Paulo Unesp 1995 GIMBERNAT ORDEIG Enrique Concepto y m todo de la ciencia del derecho penal Madrid Tecnos 1999 GRANGER Gilles Gaston A ci ncia e as ci ncias Tradu o de Roberto Leal Ferreira S o Paulo Unesp 1994 GRISPIGNL Filippo Corso di diritto penale introduzione Padova CEDAM 1932 HABA Enrique P Sciences du droit quelle science Le droit en tant que science une question de m thodes In Archives de philosophie du droit droit et science Paris Sirey n 36 p 165 187 1991 HERN NDEZ GIL Antonio Problemas epistemol gicos de la ciencia jur dica Madrid Civitas 1976 JESCHECK Hans Heinrich Tratado de derecho penal parte general Tradu o de Jos Luis Manzanares Samaniego 4 ed Granada Comares 1993 Desenvolvimento tarefas e m todos do direito penal comparado Tradu o de Pablo Rodrigo Alflen da Silva Porto Alegre S rgio Ant nio Fabris 2006 JIM NEZ DE AS A Luis Princ p
454. nt fica n o feita pela comunidade de cientistas mas por agentes desvinculados dos pesquisadores A despeito da classifica o das ci ncias em puras ou aplicadas o fato que n o existe uma ci ncia que seja completamente pura ou completamente aplicada haja vista que na pr tica moderna da ci ncia s se considera um conhecimen to como interessante na medida em que alcan a resultados concretos geralmente experimentais no que diz respeito organiza o de nosso mundo e sua represen ta o Assim pode se concluir que todo conhecimento liga se a aplica es expe ri ncias em ltima inst ncia Por m independentemente da natureza pura ou aplicada da ci ncia a atitude metodol gica exigida do pesquisador sempre implica em um atuar de maneira sistem tica nos processos de observa o classifica o e generaliza o A observa o incide sobre os fen menos considerados relevantes pelo pesquisador A classifica o feita com base nos dados semelhantes entre si para facilitar a compreens o da realidade A generaliza o de car ter probabil stico pro cura confirmar que sob determinadas condi es a situa o A mais prov vel estar associada ao fator Y de que ao fator Z o que redunda no reconhecimento do car ter m ltiplo e complexo dos fatores causais A sociologia afirma por exemplo ser prov 56 GRANGER Gilles Gaston A ci ncia e as ci ncias S o Paulo Unesp 1994 p 46 47
455. nte do devem ceder espa o s concep es valorativas que infor mam as raz es dos princ pios para cada caso em que tais standards do campo da mo ral e esta a concep o de princ pios prevalente em Dworkin sejam considerados adequados em um jogo de equil brio entre decis es judiciais precedentes e a moral institucional vigente Nos termos de Dworkin isso significa que qualquer interpreta o da Consti tui o deve ser procedida e testada com base em duas dimens es ao mesmo tempo amplas e correlatas a primeira delas a da adequa o Ou seja uma dada interpre ta o constitucional deve ser rejeitada se as pr ticas jur dicas concretas forem total mente incompat veis com os princ pios jur dicos que tal interpreta o recomenda Isto equivale a dizer que o ponto de apoio da correta interpreta o deve estar funda do na pr tica jur dica real A segunda dimens o corresponde da justi a nos seguintes termos quando duas concep es diferentes sobre a melhor interpreta o de certo dispositivo cons titucional passarem no teste de adequa o j mencionado deve se dar prefer ncia queles cujos princ pios parecem refletir melhor os direitos e deveres morais das 105 106 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 99 110 jan jun 2007 CADEMARTORI Luiz Henrique Urquhart Os direitos fundamentais vida e auto determina o frente ao problema do aborto O enfoque con
456. ntener estos gastos Pero los Gobiernos tienen otras respon sabilidades como mejorar la calidad de los servicios de atenci n sanitaria que ofre ce viendo las necesidades del enfermo y asegurar la igualdad solidaridad y eficacia como hemos visto en los temas precedentes La industria farmac utica proporciona empleo y los medios necesarios para una buena salud pero exporta sus ganancias Los Gobiernos tienen que tratar con mucha cautela los intentos de exigir a la industria farmac utica de contener sus ga nancias y sin ahogar sus ventas evitar el riesgo de perder los amplios beneficios so ciales sanitarios alcanzados de ah la importancia de los medicamentos gen ricos El Observatorio Europeo con la publicaci n de Mossialos Mrazek y Walley 2004 en sus 21 cap tulos intentan poner en evidencia los factores que intervienen en regular el mercado farmac utico en Europa Habla de las amplias perspectivas armoniza los intereses institucionales pol ticos y supranacionales Describe analiza y compara los xitos y fracasos las iniciativas espec ficas para regular el mercado de los medicamentos en Europa En los cap tulos 2 al 4 trata de los temas relacionados con los aspectos pol ti cos legales y de salud p blica en la regulaci n farmac utica a niveles nacionales y de la Uni n Europea Los caminos para evaluar y monitorizar los resultados en el sector farmac utico son discutidos en el cap tulo 5 En los cap tulos del 6
457. nter s de poner en marcha esta funci n inter na europea y mundial en una instituci n de regulaci n control y promoci n de la sanidad y a su vez les que proporciona la oportuna informaci n como a todos los Gobiernos Instituciones y a la poblaci n Disponible en Bibliotecas de Salud y a los ciudadanos que la soliciten Oficina Europea de la Organizaci n Mundial de la Salud Banco Mundial Banco de Inversi n Europeo Espa a Noruega Grecia B lgica Finlandia y Suecia Regi n del Veneto LSE Escuela Londinense de Econom a LSHTM Escuela Londinense de Higiene y Medicina Tropical Instituto de Sociedad Abierta 45 46 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 41 70 jan jun 2007 OZONAS Bartolom Ribas RODRIGUES Ney Lobato El observatorio europeo en salud 3 REFORMA DE LA SANIDAD En virtud de la experiencia adquirida durante los a os y de la aplicaci n de planes sanitarios en diversos pa ses son siempre tiles en algunas reas la aplicaci n de los resultados positivos obtenidos ventajas y sus conclusiones en los mbitos siguientes Cambios en las necesidades de la poblaci n en salud Envejecimiento y enfermedades degenerativas Enfermedades cr nicas Discusi n sobre la libre elecci n Desarrollos tecnol gicos Difusi n de la informaci n Su significado cambio en los valores sociales Mejores expectativas para pacientes y ciuda
458. nternacionais REFER NCIAS ABREU FILHO Jos O neg cio jur dico e sua teoria geral S o Paulo Saraiva 1995 ALBUQUERQUE MELO Celso D de Direito internacional p blico Rio de Janeiro Freitas Bastos v 1 7 ed 1982 ALVIM Jos Eduardo Carreira Coment rios lei de arbitragem Rio de Janeiro Lumen J ris 2002 ARGENTINA Lei n 17454 de 27 de agosto de 1981 C digo Processual Civil e Comercial Argentino BRASIL Lei n 9307 de 23 de setembro de 1996 Lei de Arbitragem Brasileira BRASIL Lei n 10406 de 10 de janeiro de 2002 C digo Civil Brasileiro CAIVANO Roque J Arbitraje Su efic cia como sistema alternativo de resoluci n de conflitos Buenos Aires Ad hoc 1993 CARMONA Carlos Alberto A arbitragem e processo S o Paulo Malheiros 1998 CHAPAL Philippe L arbitrabilit des diff rends internationaux Paris ditions A Pedone 1967 DAVID Ren L arbitrage dans l commerce international Paris Economica 1981 ESPANHA Lei n 60 de 23 de dezembro de 2003 Lei de Arbitragem Espanhola FIGUEIRA JUNIOR Joel Dias Arbitragem jurisdi o e execu o S o Paulo RT 1999 FIUZA Cezar Teoria geral da arbitragem Belo Horizonte Del Rey 1995 FOUCHARD Ph GAILLARD E GOLDMAN B Trait de l arbitrage commercial international Paris Litec 1996 FURTADO Paulo BULOS Uadi Lamm go Lei da arbitragem comentada S o Paulo Saraiva 2 ed 1998 GRIGER
459. nterpreta o teleol gica que ultrapassa a exegese baseada em abstra es preocupada unicamente com dedu es silog sticas e ao mesmo tempo permite seja desvendado o fim perseguido pelas normas penais e que con siste na tutela dos bens jur dicos 25 Neste sentido BETTIOL Giuseppe Direito penal S o Paulo Revista dos Tribunais 1966 p 52 26 SILVA SANCHEZ Jes s Mar a Retos cient ficos y retos pol ticos de la ciencia del derecho penal In Revista Brasileira de Ci ncias Criminais S o Paulo Revista dos Tribunais 2001 p 33 50 p 35 27 DIAS Jorge de Figueiredo A ci ncia conjunta do direito penal In Quest es fundamentais do direito penal revisitadas S o Paulo Revista dos Tribunais 1999 p 19 49 p 34 28 WURTENBERGER Thomas La situazione spirituale della scienza penalistica in Germania Milano Giuffr 1965 p 48 49 29 Cf ANTOLISEI Francesco Manual de derecho penal parte general Bogot Temis 1988 p 23 JIMENEZ DE AS A Luis Princ pios de derecho penal la ley y el delito Buenos Aires Sudamericana 1958 p 29 30 BETTIOL Giuseppe O problema penal Coimbra Coimbra Editora 1967 p 75 76 241 242 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 231 266 jan jun 2007 FREITAS Ricardo de Brito A P As condi es da pesquisa cient fica em direito penal A despeito das cr ticas dirigidas ao tecnicismo jur dico por aqueles que real aram o aspecto tele
460. nto e l vai cacetada de reais Meu Deus o que faria o que faria o que faria Colocou sua arma sobre o balc o e p s se em l grimas copiosamente as semelhou se a um moleque de colo rec m nascido que queria porque queria que limpassem a sua bunda melada de coc Menescau tinha plantado no rosto um riso sarc stico e impiedoso de quem em momento algum havia se arrependido de fazer o amiguinho do jardim da inf n cia chorar O portugu s come ou a monologar seus pensamentos l gubres ruminan do hip teses e possibilidades perfeitamente cab veis RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 331 346 jan jun 2007 FOGANHOLO Guilherme Sandi Tradi es dependuradas Um conto jur dico Ah meu Deus do c u o que eu vou fazer se eu falir ora pois Minha esposa que est beira da morte n o poder viver sem minhas finan as se eu n o puder sustent la Deus do c u que estais a fazer comigo N o n o Como eu posso querer sobreviver sem que eu tenha um pingo de dignidade As l grimas vertiam intensamente Por um segundo Menescau pensou em repousar sua m o sobre a cabe a do portugu s e dizer se acalme tudo dar certo ao que seria respondido sim sim sim Entretanto a raiva era pungente N o as pessoas devem cumprir com os preju zos que causaram quando cometerem um crime N o correto deixar a injusti a prevalecer T o facilmente quanto levar um garfo b
461. ntonio Constitucionalismo mundializa o e crise del concepto de soberania alguns efectos em Am rica Latina y e Europa p 20 24 ALBERT Michel Capitalismo contra capitalismo p 292 25 PEREIRA Ant nio Celso Alves Soberania e p s modernidade In O Brasil e os novos desafios do direito interna cional p 631 26 DEL CABO Antonio Constitucionalismo mundializa o e crise del concepto de soberania alguns efectos em Am rica Latina y e Europa p 32 85 86 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 73 98 jan jun 2007 CRUZ Paulo Marcio MELO Osvaldo Ferreira de Soberania e supera o do estado Constitucional moderno como no interno caminhando se a passos largos para a supera o de seu conceito jur dico conforme ele foi concebido como nacional territorial e soberano Sob o ngulo econ mico tamb m o Estado Constitucional Moderno Sobe rano n o se sustenta Na verdade em face da economia mundial a par do fen meno das comunica es velozes a soberania estatal perde sua subst ncia A planetariza o da economia gerou rela es de interdepend ncia na quais os Estados t m sido no m nimo obrigados a reunirem se em grupos as fronteiras comerciais desaparecem e a moeda nacional ser pouco a pouco substitu da por outro instrumento comum de troca e de compra e venda Com o advento da globaliza o econ mica podemos constatar a crise ou o decl nio do Estado Cons
462. ntos certamen te a conta seria mais salgada que um corpo que se banha nas guas do Mar Morto Quando receberam na Abreu se atreveu a olhar ao que ent o deslizou a con ta para Celso e logo depois a Salazar que nem quis saber pois decerto n o pagaria Ao chegar nas m os de Menescau viu cintilar os n meros berrantes sublinhados R 280 37 Menescau abriu a carteira e retirou os vinte e oito reais referentes aos dez porcento do gar om Perguntou ao servente ent o ainda com o dinheiro em m os quem era o dono ou o gerente ou quem quer que fosse respons vel pela churrascaria ao que foi respondido ser o bigodudo que se encontrava atr s do balc o lavando a lou a usada timo a ele que tenho que me dirigir Novo nimo se apossou de Menescau e esse enquanto alisava com os olhos as faces dos amigos levantou o v u da sua boca e avisou agora rapazes Levantou se e por um momento fugaz certificou se que n o mais havia qual quer vest gio de lcool no c rebro e no sangue que borbulhava de excita o pois aquele lcool todo j havia evaporado Apoiou se na cadeira levou um p ao seu as sento o outro logo depois tamb m vagarosamente e num gil pulo precipitado subiu na superf cie da mesa Ao ficar entre os pratos e copos restantes o gar om assustou se e com olhos arregalados perguntou quase sem rea o Senhor o que voc pensa que est fazendo Menescau nada respondeu e sorriu
463. ntos que devem ser fornecidos gratuitamente a fim de atingir o maior n mero poss vel de benefici rios Entendo que a norma do art 196 da Constitui o da Rep blica que assegura o direito sa de refere se em princ pio efetiva o de pol ticas p blicas que alcancem a popula o como um todo assegurando lhe acesso univer sal e igualit rio e n o a situa es individualizadas A responsabilidade do Estado em fornecer os recursos necess rios reabilita o da sa de de seus cidad os n o pode vir a inviabilizar o sistema p blico de sa de No presente caso ao se conceder os efeitos da antecipa o da tutela para determinar que o Estado forne a os medicamentos relacionados e outros medicamentos 185 186 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 179 186 jan jun 2007 COUTINHO Jacinto Nelson de Miranda Da pol tica p blica ditada pelo poder judici rio no tocante sa de p blica necess rios para o tratamento fl 26 dos associados est se diminuin do a possibilidade de serem oferecidos servi os de sa de b sicos ao restante da coletividade Ademais a tutela concedida atinge por sua amplitude esferas de compet ncia distintas sem observar a reparti o de atribui es decorrentes da descentraliza o do Sistema nico de Sa de nos termos do art 198 da Constitui o Federal Finalmente verifico que o Estado de Alagoas n o est se recusand
464. ntre a decis o constitu cional e o respeito ao processo pol tico da Sociedade Palavras chave Decis o judicial Decis o constitucional Teoria da Decis o Judicial Legitimidade da decis o judicial Racionalidade da decis o judicial Decis o judicial pol tica Processo pol tico Tribunais constitucionais INTRODU O A decis o pol tica fundamental que positiva a norma constitucional a obra resultado em que a Sociedade faz imenso esfor o para chegar a si mesma e as suas contradi es uma luta ideol gica econ mica cultural que se d objetivamente no ambiente da Hist ria cap tulo final do embate de grupos sociais distintos pela par A Mestre e Doutora em Filosofia e Teoria do Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina Advogada Presidente do Instituto Observat rio do Estado Professora e Pesquisadora da Universidade do Planalto Cata rinense 162 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 161 178 jan jun 2007 MONTEIRO Cl udia Servilha A racionalidade da decis o judicial constitucional ticipa o no Poder A constitucionaliza o de normas jur dicas portanto conse qii ncia de uma decis o pol tica visivelmente este comprometimento pol tico que constr i a normatividade constitucional e condiciona tamb m o conte do de sua imperatividade glorificada no momento da decis o judicial Para abordar a crescente atividade judicial no controle pol tico
465. ntre o direito e a pol tica uma reflex o sobre o sentido performativo do projeto constituinte do estado democr tico de direito no marco da teoria do discurso de Jiirgen Habermas Nesse sentido pretendo contribuir para a discuss o sobre a pr pria quest o acerca da concep o moderna de legitimidade pol tica da legitimidade da moderni dade como legitimidade na modernidade a autonomia que n o somente pol tica ou moral mas tamb m jur dica em raz o da rela o intr nseca entre democracia moderna e Direito moderno subjacente a essa controv rsia considerando as re flex es desenvolvidas por Jiirgen Habermas 2003a 153 por exemplo em artigo escrito em resposta a obje es apresentadas por Frank Michelman um dos grandes representantes do republicanismo c vico nos Estados Unidos 2 O DEBATE MICHELMAN HABERMAS Segundo as obje es de Frank Michelman a pr tica constituinte n o poderia ser reconstru da conforme os crit rios da Teoria do Discurso mais especificamente de acordo com a id ia segundo a qual haveria uma coes o interna entre Estado de Direito e democracia direitos humanos e soberania popular Habermas 1998 150 e seguintes pois esses crit rios n o explicariam de que modo se estabeleceriam as formas de comunica o p blica necess rias institucionaliza o jur dica da ampla rede de canais discursivos que pressup e a pr pria forma do Estado Democr tico de Direito Habermas 2003a 163 Pa
466. ntrodut rio Lei n 5 869 de 11 de janeiro de 1973 CARNELUTTI Francesco Estudios de Derecho Procesal Buenos Aires EJEA 1952 v II CARVALHO SANTOS J M C digo de Processo Civil Interpretado 62 ed S o Paulo Freitas Bastos 1964 v IV CHIOVENDA Giuseppe Institui es de direito processual civil Campinas Bookseller 1998 v 1 DINAMARCO Candido Rangel Execu o civil S o Paulo Malheiros GRECO FILHO Vicente Direito Processual Civil S o Paulo Saraiva GRINOVER Ada Pellegrini A o declarat ria incidental S o Paulo RT 1972 GUERRA Marcelo Lima Execu o For ada S o Paulo RT 1995 Execu o indireta S o Paulo RT 1998 LIEBMAN Enrico Tulio Estudos sobre o processo civil brasileiro S o Paulo Saraiva 1947 Processo de execu o S o Paulo Saraiva 1946 LOBO DA COSTA Moacir Breve not cia hist rica do direito processual civil brasileiro e de sua literatura S o Paulo RT 1970 LOPES Jo o Batista Tutela antecipada S o Paulo Saraiva 2001 A o declarat ria S o Paulo RT 1982 p 43 48 LUCON Paulo Henrique dos Santos Embargos execu o S o Paulo Saraiva 1996 MARINONI Luiz Guilherme Tutela cautelar e tutela antecipat ria S o Paulo RT 1992 MARTINS Sandro Gilbert A defesa do executado por meio de a es aut nomas S o Paulo RT 2002 MEDINA Jos Miguel Garcia Execu o civil princ pios fundamentais S o Paulo RT 2002 MEDINA Pa
467. nunca de uma Teoria da Democracia Duas seriam as tradi es de interpreta o da Constitui o o paradigma liberal e o paradigma republicano O adjetivo republicano utilizado na continuidade da tra di o da Pol tica aristot lica que passa pela filosofia romana O pensamento pol tico do Renascimento italiano assume as fei es de um Direito natural moderno em Jean Jacques Rousseau e entra na discuss o americana da Constitui o como alternativa ao liberalismo de John Locke passando por Harrington opositor de Thomas Hobbes e inspirando assim a concep o democr tica dos fundadores Tornou se um humanismo da cidadania e se serve de uma linguagem da tica e da Pol tica cl ssica O conceito republicano de Pol tica compreende esta como a pr tica de auto determina o de cidad os orientados pelo bem comum que se compreendem como membros livres e iguais de uma comunidade cooperadora que se administra a si mes ma ou seja suas liberdades positivas O Direito secund rio em rela o ao contexto tico do exerc cio da cidadania O republicanismo nos debates dos fundadores no texto da Constitui o e na jurisprud ncia constitucional atual presta se a desenvol ver um conceito normativo do processo pol tico e suas condi es procedimentais Estas s o as consequ ncias desses princ pios diversos para a avalia o do processo pol tico a diferen a de conceitos de cidad o b diferen a de conceitos de direito c d
468. nven o de arbitragem bem 1 Art II 1 Cada Estado Contratante reconhece a conven o escrita pela qual as partes se comprometem a submeter a uma arbitragem todos os lit gios ou alguns deles que surjam ou possam surgir entre elas relativamente a uma determinada rela o de direito contratual ou n o contratual respeitante a uma quest o suscet vel de ser resolvida por via arbitral 2 Art 7 1 Conven o de arbitragem uma conven o pela qual as partes decidem submeter arbitragem todos ou alguns dos lit gios surgidos ou a surgir entre elas com respeito a uma determinada rela o jur dica contratual ou extracontratual Uma conven o de arbitragem pode revestir a forma de uma cl usula compromiss ria num contrato ou a de uma conven o aut noma 3 MARANI 1966 p 92 93 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 267 296 jan jun 2007 269 SANTOS Ricardo Soares Stersi dos Sobre a cl usula compromiss ria cheia como do seu conte do dificultando o surgimento de incertezas quanto identifica o das partes e o seu objeto e A conven o de arbitragem atinge lit gios j existentes ou os que possam vir a surgir entre as partes que a celebraram Indica assim que tanto os li t gios presentes quanto aqueles futuros e incertos hipot ticos comp em o objeto da conven o de arbitragem Por outro lado a conven o de ar bitragem tamb m tem o cond
469. nven o sobre Diversidade Biol gica cele brado em Montreal em 29 de janeiro de 2000 analisa as coisas de forma diferente a avalia o de riscos deve permitir uma decis o de acordo com o conhecimento Ent o n o h mais a racionalidade da decis o por m existir informa o nos limites dos 60 HERMITTE Marie Ang le DAVID Virginie Avalia o dos riscos e princ pio da precau o In VARELLA Marcelo Dias et al org Princ pio da precau o Belo Horizonte Del Rey 2004 p 98 61 O Protocolo de Cartagena se aplica ao movimento transfronteiri o ao tr nsito manipula o e utiliza o de todos os organismos vivos modificados que possam ter efeitos indesej veis na conserva o e no uso sus tent vel da diversidade biol gica levando tamb m em conta os riscos para a sa de humana artigo 4 311 312 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 297 316 jan jun 2007 SILVA Reinaldo Pereira e A biosseguran a e o instituto da Responsabilidade civil conhecimentos existentes 2 Em outras palavras o Protocolo de Cartagena ao mes mo tempo em que n o identifica a incerteza com a falta de conhecimento confunde a biosseguran a com a informa o que se conhece Substitui se assim a racionali dade da decis o contr ria proposta de assumir riscos incertos pela infirme id ia de correr riscos Acredita se que a sociedade diante das vantagens
470. nvestiga es nesse sentido indicam como o faz Bilbeny que sem Demo cracia Solid ria e sem a democratiza o do capital com distribui o da riqueza n o h como organizar um novo Poder P blico que seja fruto da supera o da Soberania end gena do Estado Constitucional Moderno A debilidade e desorganiza o da Sociedade Civil s o devidas ao poder des virtuado de um Estado Constitucional Moderno que ainda que formalmente demo cr tico inerentemente opressor ineficaz e predador fazendo com que sua debili dade torne se um requisito indispens vel para o fortalecimento da sociedade civil Esse consenso est assentado principalmente sobre o seguinte dilema s o Estado pode produzir sua pr pria debilidade j que preciso ter um Estado forte e capaz de produzir com efici ncia e assegurar com coer ncia essa sua debilidade Boaventura de Sousa Santos diz que a debilidade e o enfraquecimento do Estado Constitucional Moderno produziram portanto efeitos perversos que ques tionam a viabilidade de suas fun es como detentor de um Poder P blico d bil o Estado Constitucional Moderno d bil n o pode controlar sua debilidade N o se deve buscar as ra zes da crise no Estado Constitucional Moderno ou na Sociedade sua criadora E h que se tentar a recupera o dessa Sociedade O Estado Constitucional Moderno est em crise porque suas vers es reformadas s o incapazes de responder satisfatoriamente s solicita
471. nvestiga mas vai al m posicionando se em rela o a eles decidindo por entre uma ou outra possibilidade com a inten o de proporcionar orienta o pr tica ao profissional do direito penal O fato do cientista do direito penal n o se limitar simplesmente a conhecer o direito penal objetivo e a submet lo an lise deixando de produzir assim conhecimento desinteressado como supostamente agiria o f sico o qu mico ou mesmo o soci logo positivista acarreta a nega o por parte de alguns de que sua atividade cient fica O cientis ta do direito penal n o explica a ocorr ncia de um certo fen meno mas analisa a norma penal e prescreve uma solu o visando solu o de uma quest o de ndole pr tica Por exemplo o dogm tico examina no que consiste a conduta tipificada no 7 GRANGER Gilles Gaston A ci ncia e as ci ncias S o Paulo Unesp 1994 p 90 8 SANTOS Boaventura de Sousa Um discurso sobre as ci ncias Porto Afrontamento 2002 p 16 235 236 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 231 266 jan jun 2007 FREITAS Ricardo de Brito A P As condi es da pesquisa cient fica em direito penal artigo 147 do C digo Penal crime de amea a por m ele n o se limita a descrever a conduta t pica para dizer no que ela consiste ou apontar as diverg ncias doutrin rias existentes a seu respeito mas se posiciona e recomenda uma dada orienta o O cientista do
472. o SOUTO Solange Metodologia e t cnicas de pesquisa em sociologia do direito In Pesquisa cient fica e direito Joaquim de Arruda Falc o org Recife Massangana 1983 STENGERS Isabelle A inven o das ci ncias modernas Tradu o de Max Altman S o Paulo editora 34 2002 TAVARES Juarez Teoria do injusto penal Belo Horizonte Del Rey 2000 TREVES Renato Sociologia do direito origens pesquisas e problemas 3 ed Tradu o de Marcelo Branchini Barueri Manole 2004 WEBER Max Ci ncia e pol tica duas voca es 13 ed Tradu o de Leonidas Hegenberg e de Octany Silveira da Mota S o Paulo Cultrix 2005 WELZEL Hans El nuevo sistema del derecho penal una introducci n a la doctrina de la acci n finalista Tradu o de Jos Cerezo Mir Montevid o Julio Cesar Faira 2001 WURTENBERGER Thomas La situazione spirituale della scienza penalistica in Germania Milano Giuffr 1965 ZAFFARONI Eugenio Ra l PIERANGELI Jos Henrique Manual de direito penal brasileiro parte geral S o Paulo Revista dos Tribunais 1997 SOBRE A CL USULA COMPROMISS RIA CHEIA RICARDO SOARES STERSI DOS SANTOS RESUMO A instaura o da arbitragem por meio da cl usula compromiss ria depende da exist ncia de certos pressupostos e requisitos estabelecidos na ordem jur dica No Brasil apenas a cl usula arbitral cheia autoriza a imediata instaura o da arbitragem e os seus requisitos espec ficos obrigat rios
473. o n o h impe dimento legal para que aju ze a anulat ria j que a preclus o n o projeta seus efeitos para fora do processo e n o se confunde com a prescri o da a o Diante disso n o seria um desprop sito sugerir de lege ferenda que fosse elaborado preceito com o fim de coibir a pr tica do procedimento acima anotado pois um executado poderia dele se utilizar apenas com a finalidade de protelar o desfecho da execu o Na ltima hip tese embora a mat ria da a o declarat ria seja diversa da mat ria dos embargos ambas se fundam necessariamente na mesma rela o jur di ca de direito material Por isso existe rela o de conexidade entre as causas embora n o a conex o vista sob o enfoque da teoria tradicional na forma do Art 103 do CPC A reuni o de ambas destarte para julgamento conjunto de rigor quando a decla rat ria proposta anteriormente Se proposta depois ent o aplica se o mesmo que foi dito no que toca a infring ncia do princ pio da eventualidade mas n o se pode impedir a propositura de a o declarat ria aut noma O mesmo aconteceria mutatis mutandi quanto a impugna o ao cumpri mento da senten a respeitada a sua natureza de incidente processual Em resumo pois desde que observados os par metros acima delineados nada impede a propositura de a o declarat ria mesmo concomitante aos embargos ou ao cumprimento da senten a para discuss o da rela o jur dica cont
474. o pa s para rebajar el tiempo en las listas de espera ha sido implantado en Inglaterra Dinamarca Suecia y Holanda sin embargo en realidad ha sido sorprendentemente RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 41 70 jan jun 2007 OZONAS Bartolom Ribas RODRIGUES Ney Lobato El observatorio europeo en salud baja El enfermo elige lo que le es m s c modo a su medio ambiente lo cercano y familiar Thomson and Dixon 2004 En Holanda durante el a o 2005 se prosigue con el objetivo de limitar los costos farmac uticos a trav s del control de precios Se ha observado en los Sistemas de Salud europeos que quienes ejercen principalmente la libertad de elecci n es la poblaci n informada joven sana acomodada y educada con mayor capacidad de movilidad pero tambi n de dejarse persuadir de que no la ejerzan Uno de los factores son los gastos su propia conveniencia y relatar experiencias anteriores Otros factores que contribuyen a relegar la libertad de elecci n son falta de incentivos tanto para los enfermos como los proveedores Hospitales especialistas y m dicos escasez de la necesaria informaci n gastos para obtener y procesar esta informaci n resistencia de las instituciones nor mas culturales y falta en la seguridad de mejores expectativas En Dinamarca sus residentes pueden elegir entre dos grupos para recibir servicios de atenci n primaria Los ciudadanos del grupo 1 est n r
475. o sob pena de grave afronta aos dispositivos legais Firmou se o entendimento na doutrina e jurisprud ncia brasileira com a entrada em vigor da Lei 9 099 95 que na transa o penal o acordo das partes n o est vinculado pena prevista em abstrato ao tipo penal mas h liberdade para se transacionar a aplica o de qualquer das esp cies de penas restritivas de direitos existentes mesmo que a pena prevista na norma penal seja unicamente pecuni ria 24 Dotti Ren Ariel Curso de Direito Penal 2 ed Rio de Janeiro Forense 2004 p 433 25 Oartigo 93 inciso IX da Constitui o Federal estabelece que todos os julgamentos do Poder Judici rio ser o p blicos e fundamentadas todas as decis es sob pena de nulidade O Minist rio P blico por seus rg os de execu o tamb m tem o dever de fundamentar suas manifesta es 26 Ase firmar a posi o de que o artigo 76 estendeu a possibilidade de aplica o de penas restritivas e pecuni rias al m daquelas previstas em abstrato na lei um limite temporal h que ser reconhecido para as transa es ou seja nenhuma pena transacionada poder ter prazo superior a 2 anos pois esse o limite quantitativo conceitual para os crimes de menor potencial ofensivo Assim a aplica o de penas restritivas de direitos nas esp cies de presta o de servi os comunidade limita o de finais de semana e interdi o tempor ria de direitos n o poder o ter prazo s
476. o subst ncia en torpecente ou que determine depend ncia f sica ou ps quica sem autoriza o ou em desacordo com a determina o legal ou regulamentar Pena deten o de 6 seis meses a 2 dois anos e pagamento de 20 vinte a 50 cinquenta dias multa Como visto a presente lei traz na sua descri o o n cleo da proibi o que expresso pelos verbos que indicam os comportamentos proibidos adquirir guardar trazer mas somente se pode individualizar a conduta proibida se houver a determi na o do complemento do verbo complemento do verbo nesta lei o conceito de subst ncia entorpecente sem ele n o se alcan ar a taxatividade penal isto a con duta proibida n o poder ser individualizada Pois bem quais s o as subst ncias en 27 Neste sentido Taipa de Carvalho Am rico Sucess o de Leis Penais Coimbra Coimbra editora 1997 Pp 208 209 123 124 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 111 128 jan jun 2007 BRAND O Cl udio Interpreta o constitucional da aplica o da lei penal no tempo torpecentes A lei n o as define mas estabelece no seu art 36 que elas ser o definidas em lei ou relacionadas pelo Servi o Nacional de Fiscaliza o da Medicina e Farm cia do Minist rio da Sa de Como visto a Lei 6 368 76 remete seu complemento a uma outra norma logo ela uma norma penal em branco Com rela o lei penal no tempo a norma penal em
477. o Brasil e como as institui es brasileiras est o organizadas no exterior quais servi os p blicos est o dispon veis para o fomento das exporta es brasileiras no que eles podem ser teis e como se encontram informa es rapidamente Na parte relativa Noruega tamb m foram inclu das informa es relativa aos tribunais e carreira de advogado na Noruega informa es essas tamb m gentil mente fornecidas pelo advogado Gian Luca Congeddu Esse assunto com certeza objeto da curiosidade da maior parte de todos voc s No que diz respeito ao tema relativo aos setores nos quais as economias norue guesa e brasileira interagem feita men o ao artigo escrito pela Embaixadora Liv Kerr que j serviu no Brasil e que trata das rela es econ micas entre os dois pa ses Para a finalidade de coletar dados para ilustrar todos esses temas me servi de informa es dispon veis na Internet cujo recurso eu recomendo que seja utilizado pelos senhores extensivamente Os endere os na Internet que eu utilizei para a confec o da palestra ser o da dos no final dentro de um arquivo no formato de Word document o qual eu pe o para o Professor Freire e Almeida que fa a a gentileza de distribuir a todos os senhores Como dito anteriormente o Professor Daniel comentou muito sobre o grande interesse de todos voc s pela Noruega Por esse motivo ap s as informa es gerais sobre a Noruega e para encerrar esse t pico foi inclu
478. o Estado Constitucional Moderno Por isso fica cada vez mais dif cil manter a id ia do Estado como garantia ou deposit rio do interesse geral Joana Stelzer por exemplo trata do fenecimento da Soberania estatal apontan do que o Estado perdeu a compet ncia para deliberar acerca de interesses p trios tais como o do com rcio internacional restando transferida para institui es de natureza supranacional a miss o de sentar se mesa de negocia es com terceiros pa ses Pass 14 BOBBIO Norberto et alii Dicion rio de pol tica p 1188 15 J UREGUI Gurutz La democracia planet ria p 66 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 73 98 jan jun 2007 CRUZ Paulo Marcio MELO Osvaldo Ferreira de Soberania e supera o do estado Constitucional moderno vel de responsabilidade por um lado incompetente por outro o Estado Constitucional Moderno n o mais concessor do Direito mas instrumento nas integra es regionais Na esfera da integra o caracterizada por uma nova interpreta o da soberania a deli bera o ltima j n o do Estado eis que transferiu o poder de normatizar executar e julgar determinados assuntos para institui es de vi s supranacional 3 SOBERANIA E INTEGRA O A relativiza o do conceito de Soberania e mesmo do poder supremo do Es tado tornou se cada vez mais evidente principalmente por conta do fen meno cha mado de integra o
479. o O agregado familiar do requerente cons titu do por outras pessoas que com ele vivem em economia comum v g c njuge ou pessoa que viva com o requerente em uni o de facto h mais de dois anos os menores parentes em linha recta at ao 2 grau ou seja at aos netos os menores parentes na linha colateral at ao 2 grau ou seja os irm os menores do reque rente etc Os artigos 6 e 7 do Decreto Lei n 283 2003 de 8 de Novembro na redac o do Decreto Lei n 42 2006 de 23 de Fevereiro definem respectivamente o sector normativo das situa es de economia comum e de exclusiva depend ncia econ mica 29 30 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 9 40 jan jun 2007 MARQUES J P Rem dio Em torno do estatuto da pessoa idosa no direito portugu s Obriga o de alimentos e seguran a social 6 IMBRICA O ENTRE TAREFAS ESTADUAIS ASSISTENCIAIS E AS RESPONSABILIDADES FAMILIARES ASSISTENCIAIS Do exposto resulta que as presta es estaduais assistenciais e as presta es familiares alimentares n o s n o se excluem como pelo contr rio se complementam na fun o de tutela da seguran a econ mica das pessoas idosas N o poderia de resto ser de outro modo haja em vista que a fun o assistencial da fam lia um bem fundamental insuscept vel de ser expropriado pelo Estado mesmo pelo hodierno Estado Social O que n o significa que a fam lia n o pode
480. o Pastoral de Direitos Humanos em Carta Aberta de 06 12 05 A situa o carcer ria e o juiz de Contagem dentre outras coisas Membros da Comiss o Foram testemunhas de barb ries cometidas contra os detentos ao visitar em 27 de setembro p p todas as celas daquele Distrito Constataram que v rios presos eram portadores de doen as de pele infecto contagiosas O espa o reservado a cada preso RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 179 186 jan jun 2007 COUTINHO Jacinto Nelson de Miranda Da pol tica p blica ditada pelo poder judici rio no tocante sa de p blica correspondia a 32 cm alguns declararam ter proj teis de arma de fogo alojados na cabe a na perna e at no olho sem que lhes fosse dispensado tratamento m dico adequado n o havia rem dio sequer para aliviar lhes a dor A situa o era de ab soluta desumanidade paredes mofadas teto preste a desabar falta de ilumina o esgoto passando na porta da cela detentos seminus A Comiss o Pastoral de Di reitos Humanos deseja que as condi es de vida do povo sofrido e exclu do incluindo a popula o carcer ria sejam dignas de seres humanos e o respeito pela dignidade humana prevale a sobre a barb rie A mat ria enfim est fora de ordem e n o se resolve com solu es alien ge nas descontextualizadas Como tem mostrado a hist ria quando o Direito luta con tra a realidade o real lacaniano
481. o a diretriz do CPC de 1973 deveria ser mediante a interposi o de embargos ap s a seguran a do ju zo 2 REFORMA IDEOL GICA E CONSTITUCIONALIZA O DO PROCESSO Embora o CPC de 1973 tenha incorporado em seu corpo estruturas bastante atuais para a poca em que veio a lume desde o in cio do s culo passado j se esbo a va e desenvolvia um movimento nos quadrantes do processo civil que visava alterar a maneira de se pensar o processo Ancorados nos ideais do acesso Justi a instru mentalidade de efetividade do processo processualistas proclamavam a necessidade de repensar os institutos com o fito de adequ los a uma nova realidade 11 ASSIS Araken Cumprimento da sentenga Rio de Janeiro Forense 2006 p 297 298 209 210 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 205 230 jan jun 2007 OLIVEIRA NETO Olavo de Efetividade da defesa e os rem dios processuais ofertados ao sujeito passivo na execu o for ada Nesse sentido afirma Bedaque que A partir do momento em que se aceita a natureza instrumental do direito processual torna se imprescind vel rever seus institu tos fundamentais a fim de adequ los a esta nova vis o Isso porque toda a constru o cient fica se deu na denominada fase autonomista em que devido necessidade de afir ma o da independ ncia do direito processual se valorizou demasiadamente a t cnica Passou se a conceber o instrumento pelo pr prio
482. o a fornecer tratamento aos associados fl 59 que conforme asseverou em suas raz es a a o contempla medicamentos que est o fora da Portaria n 1 318 e portanto n o s o da responsabilidade do Estado mas do Munic pio de Ma cei fl 07 raz o pela qual seu pedido para que se suspenda a execu o da antecipa o de tutela no que se refere aos medicamentos n o constantes na Portaria n 1 318 do Minist rio da Sa de ou subsidiariamen te restringindo a execu o aos medicamentos especificamente indicados na inicial fl 11 6 Ante o exposto defiro parcialmente o pedido para suspender a execu o da antecipac o de tutela t o somente para limitar a responsabilidade da Secretaria Executiva de Sa de do Estado de Alagoas ao fornecimento dos medicamentos contemplados na Portaria n 1 318 do Minist rio da Sa de Comunique se com urg ncia Ainda que com alguma diferen a de base v Ap C vel 2005 72 00 010339 5 SC TRF 4 Regi o Rel Des Marga Inge Barth Tesseler da mesma relatora Ag Inst 2007 04 00 004589 0 RS O vital por m o Poder Judici rio na ordem posta manter intacto seu lugar de refer ncia agora colocado em d vida pela sua pr pria vis o pequena por sorte s de alguns na condu o da gest o p blica se se meter ou continuar se metendo in devidamente fora dos limites legais nas Pol ticas P blicas deve ter consci ncia de que
483. o de Menescau envolvia a todos numa onda ainda maior de medo Suas piadinhas infames eram o necess rio para que uma pontinha de dio sobreviesse garganta acima dos colegas e produzisse elogios agradabil ssimos refe rentes estimada senhora m e de Menescau e todas as gera es de sua fam lia N o me aporrinhe Menescau v m Chegamos rapazes disse expelindo mais um risinho insosso por entre os dentes amarelados pelo tabaco Abreu o terceiro rapaz que at ent o havia se mantido calado estando ao lado de Menescau no banco de passageiros ao lado do motorista tomou para si o papel de psic logo ou meramente de reconfortante espiritual Salazar Celso sosseguem Menescau tem raz o tudo haver de dar certo Coisas dessa magnitude n o d o em nada Vamos conseguir se acalmem Fago das palavras de Abreu as minhas pela mil sima vez Tudo dar certo Sim sim tudo dar certo repetiu Salazar Destacou o r dio do painel tirou as chaves do contato travou o volante reti rou a carteira do porta luva e trancou o com todo o resto dentro RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 331 346 jan jun 2007 FOGANHOLO Guilherme Sandi Tradi es dependuradas Um conto jur dico Menescau se mantinha tranquilo com um olhar c lido de quem tem a con vic o de que agora sim ganharia na loteria uma quantia aproximada de cinqiienta milh es de reais Riu novam
484. o de controlo judicial A decis o quanto op o por qualquer uma destas modalidades de cumpri mento n o obedece regra do favor debitoris no sentido de permitir que os obri gados escolham o modo de prestar os alimentos a presta o em esp cie com casa e companhia pode ser lograda mediante acordo entre devedor e credor Se o devedor 28 Artigos 5 al nea a e 14 ambos do Decreto Lei n 172 2001 de 13 de Outubro 29 Veja se na mesma linha o regime do div rcio por m tuo consentimento em vigor desde o dia 1 01 2002 por for a do Decreto Lei n 272 2001 de 10 de Outubro a onde o legislador assume d oportunidade aos c nju ges de se for caso disso acordar sobre o montante da pens o de alimentos a pagar ap s o tr nsito da decis o da Conservat ria sem interven o judicativa do tribunal muito menos do Conservador ou do Minist rio P blico posto que v tais acordos como razo veis exactamente porque parte da ideia de que os resultados do processo negocial havido entre os c njuges em mat ria de fixa o de alimentos entre eles que n o a favor de filhos menores acordo este de regula o do exerc cio do poder paternal que objecto de fiscaliza o por parte do Minist rio P blico que se pretendem divorciar s o justos n o havendo a necessidade de os proteger con tra a sua pr pria ignor ncia ou contra a desigual capacidade de negocia o Isto sem preju zo de tais acordos poderem ser objecto de
485. o de limitar os efeitos da senten a arbitral apenas s partes celebrantes limites subjetivos da coisa julgada Caso terceiro seja atingido pelos efeitos decorrentes da senten a arbitral pode r se socorrer da via judicial para salvaguardar os direitos subjetivos f A conven o de arbitragem limita a mat ria objeto do conflito s rela es jur dicas de natureza contratuais e as rela es jur dicas de natureza extra contratuais Dessa forma a arbitragem est atrelada quanto ao seu objeto s mat rias admitidas no ordenamento jur dico como sendo arbitr veis g O pacto arbitral tamb m delimita a compet ncia do rbitro ao atribuir a este a jurisdi o para a decis o quanto ao m rito do conflito afastando dessa forma a compet ncia dos rg os do Poder Judici rio Quanto ao estabelecimento da compet ncia certos autores entendem que a conven o de arbitragem v lida gera um duplo efeito dito positivo e negativo O primeiro dos efeitos dito negativo se caracteriza pelo fato de ser retirada da compet ncia dos rg os do Poder Judici rio a possibilidade de julga mento do m rito do conflito Em outras palavras a conven o de arbitra gem v lida afasta a utiliza o da forma judicial na resolu o do conflito Caso qualquer dos litigantes busque a solu o do lit gio via Poder Judici rio facultar ao seu oponente apresentar perante o rg o judicial defesa processual com a alega o da exist nc
486. o de poderes Essa concep o c tica entende que se a decis o constitucional tem a fun o de resguardar a Constitui o ela deve antes de mais nada prestar aten o aos pro cedimentos e normas organizacionais das quais depende a efic cia legitimativa do processo democr tico O agente da decis o constitucional deve preservar intactos os canais para o processo inclusivo da forma o da opini o e da vontade atrav s da qual uma comunidade jur dica democr tica se auto organiza Nesse contexto os direitos de comunh o e de participa o constitutivos da vontade adquirem lugar privilegiado e as leis discriminat rias de minorias ferem o princ pio da isonomia n o s o pelo conte do mas tamb m pelo procedimento Es tas se constituem o resultado de processos pol ticos deformados nas condi es pro cedimentais democr ticas Por isso o controle abstrato de normas deve a se referir g nese democr tica das leis b conseguir espa o para as vozes desviantes e reclamar efetivamente direitos de participa o formalmente iguais e c garantir representa o sim trica de todos os grupos relevantes os interesses e as orienta es axiol gicas nas corpora es parlamentares e atingir a fundamenta o das delibera es parlamenta res Assim imprime se um rumo procedimental desconfian a liberal em rela o s minorias tir nicas O Tribunal Constitucional s poderia conservar sua imparcialidade se resistisse tenta
487. o de realiza o se determina no momento em que o autor deveria ter atuado A segunda doutrina constru da foi a Teoria do Resultado Segundo ela o re sultado o momento em que o dano ao bem jur dico se perfaz Assim o resultado encerra o processo temporal do crime devendo ser ele o tempo do crime No dizer de Antolisei a teoria do resultado considera cometido o delito no momento em que se verificou o efeito exterior da conduta humana A terceira posi o a teoria ecl tica que considera tempo do crime tanto o tempo da a o ou da omiss o quanto o tempo do resultado O C digo Penal brasileiro no seu artigo quarto adotou expressamente a Teo ria da Atividade ao estabelecer que Art 4 Considera se praticado o crime no momento da a o ou da omiss o ainda que seja outro o momento do resultado Entretanto algumas quest es sobre o tempo do crime precisam ser tratadas A primeira diz respeito aos crimes permanentes Crime permanente que se protrai no tempo n o se realizado num instante determinado Veja se o delito de Extors o mediante seqiiestro art 159 do C digo Penal cujo n cleo o verbo seqiiestrar Ora o verbo seqiiestrar indica uma priva o de liberdade que se estende no tempo Como se d o tempo do crime se a a o se prolonga no tempo No caso do crime perma nente ser considerado tempo do crime todo o percurso temporal at haver cessado a perman ncia A segunda quest o a ser en
488. o do idoso no seu domic lio nem os demais encargos suportados pelos familiares maxime pelos descendentes do idoso 50 Ha no entanto uma vantagem associada emiss o de declara o de disponibilidade para exercer o direito de alimen tos em rela o aos filhos n o se considera o montante dos rendimentos desses filhos qual componente de solidarie 37 38 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 9 40 jan jun 2007 MARQUES J P Rem dio Em torno do estatuto da pessoa idosa no direito portugu s Obriga o de alimentos e seguran a social n 3 2006 de 6 de Fevereiro complemento social para idosos idem artigo 16 1 da Lei n 13 2003 de 21 de Maio rendimento m nimo de inser o REFER NCIAS Adoraci n PADIAL ALB S La Obligaci n de Alimentos entre Parientes Bosch Barcelona 1997 Adriano VAZ SERRA Obriga o de Alimentos in B M J n 108 1961 Andr DIAS PEREIRA A capacidade para consentir um novo ramo da capacidade jur dica in Comemora es do 35 Anos do C digo Civil dos 25 Anos da Reforma de 1977 Vol II A Parte Geral do C digo Civil e a Teoria Geral do Direito Civil Coimbra Editora Coimbra 2006 p 199 ss Maria de Nazareth LOBATO GUIMAR ES Reforma do C digo Civil Instituto da Confer ncia Ordem dos Advoga dos Lisboa 1981 EM PEREIRA COELHO GUILHERME DE OLIVEIRA Curso de Direito da Fam lia 1 Introdu o
489. o e ou desen volvimento de muitas tecnologias modernas que se relacionam a efeitos indesej veis conhecidos os riscos na rea de biosseguran a possuem um gravame pois se relacio nam a efeitos indesej veis n o conhecidos No entanto para satisfazer em regra os interesses imediatos do mercado tornou se lugar comum alegar que a sociedade est disposta a correr riscos Decidir sem levar em conta o desconhecimento decidir de maneira imprudente Para que n o se desenvolva a inseguran a biotecnol gica a pretexto de promover a biosseguran a o princ pio da precau o tem que ser le vado a s rio Nesse norte a modalidade agravada da responsabilidade objetiva a modalidade que mais respostas eficientes pode proporcionar aos danos decorrentes do emprego e ou desenvolvimento da tecnologia do DNA recombinante Na rea de biosseguran a falar que a responsabilidade objetiva se relaciona com o risco inerente a certas atividades menos verdadeiro do que falar que ela se relaciona com certas atividades intrinsecamente danosas Mas n o basta a repara o do dano Repensar 66 ARENDT Hannah op cit p 83 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 297 316 jan jun 2007 SILVA Reinaldo Pereira e A biosseguran a e o instituto da Responsabilidade civil o instituto da responsabilidade civil para al m de sua fun o tradicional se torna uma necessidade imposterg vel Dessa forma a obj
490. o europeo en salud sexo El objetivo es proteger la salud sin perjudicar la competitividad de la industria europea actualmente l der mundial en la s ntesis elaboraci n y comercializaci n de estos productos El nuevo ordenamiento obliga a las compa as que solicitan el permiso de co mercializar sus productos a proporcionar toda la informaci n con los datos experi mentales publicaciones y monograf as sobre los efectos biol gicos de las sustancias qu micas en los preparados que deseen poner a la venta La documentaci n presen tada ser revisada para una evaluaci n del riesgo para la salud y el ecosistema por expertos nombrados por la Agencia de Productos Qu micos con sede en Helsinki Por otra parte sobre los medicamentos act a ta Agencia Europea del Medicamento EMEA con sede en Londres y con subsedes contratadas para las evaluaciones de riesgo en York ReinoUnido y Braunschweig Alemania A partir de la documenta ci n presentada por los laboratorios se elaborar una Monograf a sobre la sustancia en cuesti n sea nueva o ya conocida o antigua en la que se caracterizar su peligrosi dad mediante toda una serie de datos farmacol gicos y toxicol gicos estableci ndo se claramente sus dosis y sus efectos ante la exposici n Se establece la obligaci n de revisar las autorizaciones cada cinco a os Se tiene previsto que el nuevo reglamento se aplique en toda su extensi n en el a o 2007 y en su totalidad en
491. o idoso benefici rio das pens es em particular o ex c njuge e os seus descendentes contanto que disponham de possibilidades econ micas Mas al m dos custos administrativos em erigir um subsistema de solidarie dade n o contributivo v g acesso e quantifica o dos rendimentos do requerente do seu agregado familiar bem como dos filhos que com ele n o convivem renova o da prova dos rendimentos eventual emiss o e an lise dos meios de prova dos rendi mentos elabora o de relat rios sociais entrevistas eventuais programas de inser o renova o da prova da manuten o das condi es de que depende a continua o dos pagamentos etc esta faculdade de sub roga o legal origina um inelimin vel e perverso custo social reflectido as mais das vezes na viv ncia espiritual e nas emo es dos cidad os mais idosos e ou mais carecidos E consiste esse custo social por um lado no aumento dos conflitos familiares por ocasi o do exerc cio efectivo do direito de sub roga o por parte da institui o paga dora das pens es e por outro no desincentivo presta o volunt ria seja com casa e companhia seja atrav s de transfer ncias monet rias dos obrigados a alimentos para a esfera jur dica patrimonial do idoso carenciado cumprimento volunt rio este que poderia ser estimulado mediante a consagra o de determinadas medidas fiscais maxime em sede de dedu es colecta no IRS dos obrigados cont
492. o m todo tem se que a ci ncia do direito penal de fato uma ci ncia fraca em raz o da inexist ncia de um consenso forte no que diz respeito orienta o metodol gica a ser observada pelo pesquisador Tamb m uma ci ncia fraca em face do m todo n o se harmonizar com aqueles das ci ncias n o dogm ticas sejam puras ou aplicadas sejam ci ncias naturais ou ci ncias sociais Todavia apesar deste e de outros problemas apontados anteriormente n o se pode excluir de antem o a possibilidade da ci ncia do direi to penal se aproximar ao m ximo das demais mediante um esfor o no sentido do ajuste de seus procedimentos metodol gicos aos comumente adotados no mbito de outros saberes e da fixa o de seu objeto formal em termos mais precisos tudo sem abandonar os seus tradicionais fins e a sua natureza dogm tica Em outras palavras talvez se possa chegar a uma esp cie de consenso m nimo no tocante s caracter sti cas fundamentais do conhecimento jur dico penal e do que vem a ser uma pesquisa em direito penal cientificamente fundamentada A pesquisa cient fica em direito penal jamais poder ser realizada nos mesmos termos em que s o feitas pesquisas no mbito das ci ncias da natureza e das ci ncias sociais em geral Isto ocorre porque ela moldada pelos fins de ordem pr tica que lhe s o impostos a partir da ess ncia dogm tica da pr pria disciplina Outrossim a produ o do conhecimento penal pode ao menos
493. o o b a b da discipli na Por sua vez o recurso constante ao argumento de autoridade o chamado reverencialismo OLIVEIRA Luciano N o fale do C digo de Hamur bi a pesquisa sociojur dica na p s gradua o em Direito In Sua Excel ncia o Comiss rio e outros ensaios de sociologia jur dica Rio de Janeiro Letra Legal 2004 p 137 167 p 143 144 78 PETEV Valentin Metodolog a y ciencia jur dica en el umbral del siglo XXI Bogot Universidad Externado de Colombia 1996 p 34 35 257 258 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 231 266 jan jun 2007 FREITAS Ricardo de Brito A P As condi es da pesquisa cient fica em direito penal Doutrinas que devem permitir a sua supera o por outras mais recentes num proces so cont nuo de recria o e reinven o Em conclus o o cientista do direito penal deve sistematizar e posteriormente analisar todos os dados coletados em suas fontes de pesquisa a lei a jurisprud ncia a doutrina o material oriundo de outras disciplinas independentemente desses dados confirmarem ou n o a sua tese O aspecto pr tico da atividade te rica reside exatamente na finalidade ltima da produ o doutrin ria que consiste em orientar os operadores do direito penal diante dos casos concretos Embora n o seja uma disciplina emp rica mas dogm tica a ci ncia do direi to penal pode usar um m todo semelhante ao das ci ncias causal explicat
494. o que resolve quest o incidente no processo de conhecimento e portanto pass vel de impugna o mediante agravo Repita se por m que o agravo aqui deve seguir a modalidade por instrumento j que o recurso de agravo retido torna se pra ticamente ineficaz no processo de execu o j que a senten a que p e termo a tal processo em regra proferida quando satisfeita a obriga o Por fim observa se que o incidente continua a ter utilidade tanto na execu o de t tulo extrajudicial quanto no cumprimento da senten a j que pode veicular mat ria de ordem p blica que poder ser alegada em qualquer momento e grau de jurisdi o mesmo ap s o oferecimento de embargos ou de impugna o se estas n o conheceram e decidiram a quest o 4 4 A ES AUT NOMAS 4 4 1 A o declarat ria Vimos acima que o executado embora tenha como forma usual para defen der seus direitos na execu o os embargos ou o cumprimento da senten a tamb m pode lan ar m o do incidente de pr executividade em situa es nas quais a cogni o exauriente pode ser realizada de plano pelo juiz Estas tr s vias entretanto n o s o as nicas formas de defesa em face do processo de execu o j que o executado tamb m pode fazer uso de a o com efic cia declarat ria com a finalidade de discu tir a obriga o contida no t tulo A tal respeito antes da entrada em vigor do C digo de Processo Civil quan do ainda n o havia se co
495. o s o identificados O primeiro deles representado pelo ponto de partida que sempre o dogm tico e pol tico criminal O segundo refere se ao trabalho de exegese do direito penal estrangeiro mediante a metodologia utilizada na interpreta o do pr prio di reito nacional Neste momento deve se considerar por igual a jurisprud ncia sobre tudo nos pa ses do common law e a doutrina estrangeira Em outras palavras deve o pesquisador examinar todas as fontes formais do direito penal O terceiro n vel con siste na classifica o e na exposi o sistem ticas dos dados resultantes da pesquisa Por fim o ltimo n vel dos estudos comparados em direito penal essencialmente valorativo tanto sob o aspecto propriamente jur dico como sob o pol tico criminal O pesquisador deve avaliar se a legisla o penal estrangeira cumpre de maneira sa tisfat ria os fins pol tico criminais a ela assinalados pelo legislador sendo que neste momento ele deve considerar esta quest o inclusive sob os prismas hist rico e socio l gico ou seja importante verificar se o entorno cultural da lei e se o direito penal dos Estados estrangeiros foi criado com os mesmos objetivos pol ticos que o direito penal do Estado ao qual pertence o pesquisador CONCLUS ES A pesquisa cient fica em direito penal parte da considera o de que o conhe cimento jur dico de natureza peculiar raz o pela qual a dogm tica do direito penal n o se confunde com
496. o usu rio e dependente continua sendo a raz o da mo vimenta o do sistema penal como um todo ou seja atua o policial procedimento investigat rio criminal e a o penal perante a justi a penal O novo tipo penal est fun damentado num novo modelo de justi a penal terap utica ou restauradora e substituiu a pena por uma censura o que n o afasta a esp cie crime num conceito material H difundidos pela doutrina nacional tr s conceitos de crime 1 conceito formal crime toda a o ou omiss o proibida pela lei sob amea a de pena 2 conceito material o crime um desvalor da vida social 3 conceito anal tico a o ou omiss o t pica antijur dica e culpavel Trabalhamos com o conceito material sendo nossa linha doutrin ria e con ceitual influenciada pelo professor Eliezer Gomes da Silva que apresenta o seguinte conceito de crime amparado numa concep o dos direitos humanos como objeto de limite do direito penal crime toda conduta contr ria ao humanamente exig vel a significar um interesse cuja les o ou perigo de les o autoriza uma censura ou uma san o estatal direcionada a seu autor A resposta do direito penal para se classificar a conduta como crime ou n o n o se limita pena prevista em abstrato mas ao determinante fato de autorizar e legitimar a interven o do sistema penal A censura ou san o n o unicamente privativa da liberdade
497. obre a Soberania mas sobre a autonomia dos povos 41 BECK Hulrich Qu es la globalizaci n fal cias del globalismo respuestas a la globalizaci n p 43 42 OLLER I SALA M Dolors Un futuro para la democracia una democracia para la gobernabilidad mundial pill 43 FERRAJOLL Luigi Derechos y garantias la ley del m s d bil p 151 91 92 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 73 98 jan jun 2007 CRUZ Paulo Marcio MELO Osvaldo Ferreira de Soberania e supera o do estado Constitucional moderno 6 CONSIDERA ES FINAIS Como costuma acontecer em tempos de transi o profunda est o aparecendo posi es epistemol gicas extremas e at insensatas em rela o condi o de subju gado do Estado Constitucional Moderno A rela o entre ele e a crescente autonomia do mercado mundial as implica es da despropor o entre capital produtivo e espe culativo as conseqii ncias ainda imprevis veis dos novos sistemas de multim dia isto a converg ncia da televis o telefone cinema e computador numa s tecnologia e o significado de um desemprego mundial de 30 da popula o economicamente ativa s o alguns dos par metros da nascente sociedade global n o integrados de maneira apropriada a uma cosmovis o altura das mudan as que vivemos e capaz de orientar os indiv duos e coletivos sociais na dire o de uma nova Democracia e de um novo capitalismo As i
498. oca foi produzir um pensamento nico e simples que justi a houvera quando resolveu que entraria no estabelecimen to comercial comeria do bom e do melhor at se fartar n o pagaria um centavo e ainda diria que n o h atitude err nea em virtude de uma tradi o de d cadas atr s E que justi a haveria se eles pr prios n o cumprissem a pena que lhes fora reservada enquanto o portugu s seria totalmente arruinado Abreu e Celso se aproximaram de Menescau e enquanto o ltimo ainda im primia nas contra es de seus m sculos faciais uma express o de rancor o primeiro tocando lhe o bra o esquerdo disse lhe Vamos embora Menescau Se at o juiz possui a alternativa de perdoar o homic dio cometido por um pai que se mostra violentamente arrasado com a morte da filha que ele sem o devido prop sito matou quem somos n s para Abreu foi interrompido Eu sei Abreu Poupe me dos seus serm es morais Vamos embora antes que eu me arrependa Feliz por possuir seu pern stico amigo de volta Celso Abreu e Salazar se pu seram para fora do estabelecimento comercial seguindo os passos de Menescau que andava a passos geis como se estivesse fugindo do arrependimento que se adviria posteriormente Sim havia ali a m xima n o do seu av de um rapaz que um dia provo cando um caos ben fico e uma desordem por ordenar resolveu murmurar que quan do algu m estapear sua face entregue a outra embrulhada em
499. ois aspectos levando se em conta qual das duas 26 GRINOVER Ada Pellegrini A o declarat ria incidental S o Paulo RT 1972 p 101 27 LOPES Jo o Batista A o declarat ria S o Paulo RT 1982 p 43 48 28 OLIVEIRA NETO Olavo Conex o por prejudicialidade S o Paulo RT 1994 p 93 94 221 222 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 205 230 jan jun 2007 OLIVEIRA NETO Olavo de Efetividade da defesa e os rem dios processuais ofertados ao sujeito passivo na execu o for ada a es foi proposta anteriormente Se a a o declarat ria for a anterior n o deve o juiz aplicar a regra da anterioridade para extinguir a segunda a o em face da exis t ncia de pressuposto processual negativo nos termos do Art 267 V do CPC mas sim observar a regra da especialidade relativa aos embargos Se este o meio natural de defesa do executado na execu o e os outros s o meios supletivos das falhas exis tentes no sistema ent o havendo o rem dio processual espec fico outro n o deve ser utilizado sob pena de se atuar contra o sistema jur dico Logicamente diante do princ pio da instrumentalidade e diante da admiss o da prova emprestada pelo sistema nada impede que os atos processuais praticados durante a instru o da declarat ria sejam aproveitados nos embargos Se a a o declarat ria posterior aos embargos todavia ent o deve esta ser extinta com fulcro no dispositivo
500. ois s culos como o individualismo capitalismo economia de mercado e acumula o de riqueza ilimitada em suas vers es globaliza das podem determinar seu desaparecimento Essa tend ncia colabora para modificar substancialmente a Soberania como um dos paradigmas te ricos fundamentais sobre os quais se h sustentado o poder e a legitimidade do Estado Constitucional Moderno Na verdade nos encontramos diante de uma profunda crise do Estado Constitucional Moderno tal como foi con cebido at o presente Definitivamente a Soberania no seu sentido cl ssico deixou de existir Trata se agora de uma Soberania limitada compartilhada ou parcial coisa que contradi t ria com sua pr pria defini o A no o de Estado Constitucional Moderno Sobera no desenvolvida nos s culos XVII e XVIII se constituiu num aut ntico progresso em compara o com a no o de feudalismo da Idade M dia mas hoje se converte num verdadeiro freio para quest es vitais para a sobreviv ncia do mundo Nesse sentido o Estado Constitucional Moderno tornou se muito pequeno para os grandes proble mas e demasiado grande para os pequenos problemas em refer ncia que Oller I Sala faz a Daniel Bell Ou como escreve Ulrich Beck ao afirmar que a Soberania da informa o por exemplo do Estado Constitucional Moderno como parte da Soberania pol tica faleceu O Estado Constitucional Moderno j n o pode continuar vivendo esse am biente de conflito in
501. ol gico do direito penal n o se percebem entre as duas orien ta es nenhuma ruptura radical no aspecto metodol gico da disciplina O tecnicis mo jur dico por exemplo ressalta o conceito de bem jur dico penal permitindo a valoriza o posterior do aspecto teleol gico na atividade desenvolvida pela doutrina Pode se concluir ent o que modifica es substanciais no m todo dogm tico da ci ncia penal n o chegaram a ocorrer muito embora tenha surgido a consci ncia de que a atitude valorativa por parte do dogm tico penal n o se faz presente apenas na etapa da cr tica jur dica como pretendia o tecnicismo jur dico mas em toda a investiga o cient fica desenvolvida no mbito do saber penal A concep o do direito penal como uma ci ncia dogm tica tamb m se en contra no cerne do pensamento da ci ncia penal alem onde Binding ao contr rio dos estudiosos italianos da Escola positiva jamais se distanciou do positivismo ju r dico formalista Mesmo v Liszt n o abdicou em momento algum de considerar a ci ncia penal em sentido estrito um saber aut nomo em rela o s demais ci ncias criminais que influenciaram seu pensamento Von Liszt foi na realidade um moder no dogm tico do direito penal V Liszt permitiu que a sua concep o acerca da ci ncia do direito penal fosse influenciada pelo positivismo naturalista no entanto ele nunca deixou de conside rar o direito penal positivo o objeto es
502. oledo de Ensino n 1 1966 Bauru SP a Institui o 1966 v Semestral ISSN 1413 7100 Solicita se permuta NOTA Os trabalhos assinados exprimem concei tos da responsabilidade de seus autores coinci dentes ou n o com os pontos de vista da reda o da Revista 1 Direito peri dico I Instituto de Pesquisas e Estu dos II Institui o Toledo de Ensino CDD 340 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS Proibida a reprodu o total ou parcial sem a pr via autoriza o da Institui o por qualquer meio ou processo especialmente por sistemas gr ficos microf lmicos fotogr ficos reprogr ficos fonogr ficos ou videogr ficos Vedada a memoriza o e ou recupera o total ou parcial bem como a inclus o de quaisquer partes desta obra em qualquer sistema de processamento de dados Essas proibi es aplicam se tamb m s caracter sticas da obra e sua editora o A viola o dos direitos autorais pun vel como crime art 184 e 88 do C digo Penal cf Lei n 6 895 de 17 12 1980 com pena de pris o e multa conjuntamente com busca e apreens o e indeniza es diversas arts 122 123 124 e 126 da Lei n 5 988 de 14 12 1973 Lei dos Direitos Autorais SUM RIO 5 APRESENTA O DOUTRINA INTERNACIONAL 9 EM TORNO DO ESTATUTO DA PESSOA IDOSA NO DIREITO PORTUGUES OBRIGA O DE ALIMENTOS E SEGURAN A SOCIAL J P Rem dio Marques 41 EL OBSERVATORIO EUROPEO EN SALUD Bartolom Ribas Ozonas e N
503. omo todos os casos em que a pena criminal substi tu da por san o de outro ramo jur dico mantendo se o car ter il cito da conduta O car ter il cito da conduta descrita no artigo 28 ineg vel e igualmente ineg vel a substitui o da san o penal Al m da altera o da san o penal o tipo penal incriminador do artigo 28 suprimiu a express o subst ncia entorpecente por drogas e descreveu condutas anteriormente n o previstas resolvendo diverg ncias doutrin rias e jurisprud ncias que se arrastavam em nossos tribunais O par grafo 1 do citado artigo resolve uma discuss o que se fez presente durante todo o per odo de vig ncia da velha lei e fez surgir tr s posicionamentos para alguns n o se permitia subsun o ao artigo 16 daquele que cultivava plantas entorpecentes para consumo pr prio restando lhe por conseqii ncia a tipifica o do artigo 12 ou seja tr fico de entorpecentes mesmo que sua finalidade n o fosse a trafic ncia para outros a atipicidade de sua conduta era o correto finalmente para a posi o majorit ria o enquadramento legal da conduta se dava ao artigo 16 A nova lei adotou este ltimo entendimento jurisprudencial O par grafo 2 do artigo 28 repetindo o disposto no artigo 37 caput da Lei 6 368 76 apresenta regras indicativas para a adequa o t pica da conduta daquele que flagrado com entorpecente determinando que o juiz atender natureza e q
504. omputadores outros produzindo o que poucas pessoas desejam como poesia ou filosofia Alguns gostam de trabalhar muito e outros gostam mais do lazer Se cada um leva a efeito tais prefer ncias eles ter o logo diferentes riquezas mas a igualdade ter sido preservada claro que essa explica o irrealista no sentido de que as pessoas n o t m talentos e sorte iguais Ent o em Sovereign Virtue propus que venhamos a instituir o que chamei de mercados de seguro hipot tico Perguntamos o que teriam as pessoas comprado em m dia a fim de se assegurar contra a pobreza em alguma era primitiva se isto lhes fosse oferecido em iguais condi es Da institu mos um esquema de tri buta o baseado em alguma resposta razo vel a esta quest o hipot tica Levamos em conta nos tributos o total do que julgamos que as pessoas teriam pago por pr mios de seguro em tal mercado e distribu mos o dinheiro apurado para aqueles que gastam me nos do que aquilo que acreditamos que a maior parte das pessoas teria assegurado para se garantir Aquilo proveria sem d vida mais no que concerne a aux lios desemprego RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 129 140 jan jun 2007 DWORKIN Ronald Valores entram em conflito Uma perspectiva de um ouri o do que qualquer aux lio que no momento os Estados Unidos prov em N o pretendo defender esse esquema novamente aqui mas apenas oferec lo como um exemplo
505. onal porque colocam em risco direitos e garantias das minorias pol ticas bem como porque infringem as pr prias condi es constitucionais e processuais para delibera o por maioria subvertendo o pr prio processo legislativo democr tico sob a desculpa de democracia Ora decis es ainda que majorit rias violadoras de direitos constitucionais das minorias pol ticas e que assim subvertem as pr prias bases constitucionais para delibera o pol tica s o na verdade autorit rias n o configuram portanto a manifesta o de um poder pol tico democr tico mas sim a express o de pura viol ncia Tais propostas sob o argumento falacioso de que a convoca o de uma assembl ia revisora ou mesmo de uma nova constituinte cujos trabalhos seriam submetidos a um referendo popular seria a express o da sobera nia popular sic mesmo que contr ria Constituig o s o verdadeiras tentativas de golpe de Estado devendo ser portanto denunciadas publicamente e a elas resistidas posto que configuram uma grave amea a contra o Estado Democr tico de Direito De DIREITO E POL TICA Esses s o graves equ vocos que precisam ser combatidos Precisamos romper com concep es ing nuas ou c nicas segundo as quais bastaria mudar o texto das leis ou mesmo o da Constitui o para serem solucionados de uma vez por todas todos os problemas de descumprimento do Direito Pois mais uma nova emenda n o vai resolver os nossos problema
506. ones fundamentales Madrid Tecnos 1991 p 31 80 p 43 44 38 MIR PUIG Santiago Introducci n a las bases del derecho penal concepto y m todo Montevid o Julio Cesar Faira 2002 p 205 206 Pode se perceber na concep o metodol gica de v Liszt o processo mediante o qual ocorreu a forma o do conceito anal tico cl ssico do crime A sua no o de causalidade implica em que o cri me seja dividido em compartimentos estanques donde emergem uma dupla realidade a partir da observa o emp rica a externa e a interna ambas apreens veis pelos sentidos Enquanto a realidade externa corresponde ao conceito de antijuridicidade parte objetiva a interna diz respeito no o de culpabilidade parte subjeti va contendo dolo e culpa numa f rmula basicamente descritiva do fato pun vel 243 244 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 231 266 jan jun 2007 FREITAS Ricardo de Brito A P As condi es da pesquisa cient fica em direito penal Buscando superar a influ ncia naturalista representada pelo pensamento pe nal de v Liszt a dogm tica jur dico penal sob influ ncia das teses de Rickert em preende uma guinada na dire o da filosofia mais precisamente do neokantismo adotando uma nova orienta o epistemol gica Recorde se todavia que o neokantis mo muito influente na ci ncia penal dos anos 30 n o foi o proveniente da Escola de Marburgo Kelsen mas o da Escola Sudocid
507. ontrato ou em documento apartado que a ele se refira Art 9 2 O compromisso arbitral extrajudicial ser celebrado por escrito particular assinado por duas testemu nhas ou por instrumento p blico 59 No momento de celebra o da cl usula arbitral inexiste o conflito diferentemente do momento de celebra o do compromisso arbitral Tal fato por si s torna a negocia o para a pactua o do compromisso arbitral mais dif cil RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 267 296 jan jun 2007 SANTOS Ricardo Soares Stersi dos Sobre a cl usula compromiss ria cheia A referida interpreta o que se prop e n o teria o cond o de dificultar a ce lebra o da cl usula arbitral cheia como se ver ao aplicar se os mesmos requisitos exigidos para o compromisso Por primeiro t m a exig ncia da identifica o das partes importante lem brar que a cl usula arbitral est sempre vinculada a um contrato principal ao qual est inserida como cl usula contratual ou estabelecida em apartado mas sempre co nectada rela o acess ria rela o contratual principal Assim sendo n o h como se conceber uma cl usula compromiss ria onde n o se reconhe a que s o as partes posto que s o as mesmas que celebraram a rela o contratual principal ao qual a cl usula se vincula Parece claro entretanto que se as partes j foram suficientemente identificadas na rela o contr
508. or de Nietzsche poderia acreditar nisto Mas vo c s acreditam Lembrem se a quest o n o se quando o roubo obstado algumas pessoas s o impedidas de ter o que querem Obviamente que elas s o e voc s podem pensar que isto sempre melhor pro tanto quando as pessoas t m o que querem A quest o se algo de errado foi feito se s pessoas foi negado algo que elas t m o direito de ter N o posso acreditar que as pessoas tenham um direito de roubar se desejarem e duvido que voc s tamb m acreditem Novamente este n o o fim da hist ria Minha preocupa o principal foi a de advertir contra uma conclus o pregui osa de que valores pol ticos s podem entrar em conflito Devemos fazer o trabalho contra um pano de fundo de uma compreen s o acerca do que entender um valor Na medida em que fui capaz de levar adiante o argumento o conflito uma ilus o uma vez que no melhor entendimento das duas virtudes elas s o complementares uma atraindo a outra n o entrando em conflito Mas a pr xima etapa na argumenta o pode muito bem revelar algo que perdi Quero retornar entretanto a um tema um pouco menos acad mico e mais po l tico Comecei dizendo que entre os pol ticos contempor neos e incluo a a suposta nova ou centro esquerda assim como os velhos conservadores o pretenso conflito entre liberdade e igualdade serve a um prop sito de car ter pol tico Pol ticos apelam para a necessidade ou valor da
509. or exemplo a quem se deve grande admira o inclusive em raz o de sua luta pela redemocratiza o a Constitui o e n o s a Constitui o mas quem sabe o pr prio projeto constitucional brasileiro estaria morto era portanto necess rio simplesmente celebrar uma missa f nebre Comparato in Fiocca e Grau 2001 77 e seguintes pela Constituig o de 1988 reconhecendo nossa incapacidade de consti tuir uma sociedade de cidad os solid rios livres e iguais esse o aprendizado que n s devemos procurar resgatar da nossa hist ria essa a sensa o que realmente deve nos ficar em rela o a esses anos Nada de diferente nos restou a n o ser esse sentimento recorrente de fracasso e essa sensa o de frustra o mais uma vez com o projeto de constitui o de um Estado Constitucional e democr tico no Brasil Pois embora tais juristas tenham sido capazes numa perspectiva normativa de apreender de modo claro o sentimento difuso da atual situa o constitucional brasileira con ducente ao perigo de um verdadeiro processo de anomia e de desintegra o social preciso buscar apreender algo mais algo que apenas um enfoque reconstrutivo com base na Teoria do Discurso proposta por Habermas nos permitir ver precisamente para que possamos fazer jus complexidade da quest o N o se trata apenas de uma suposta dualidade entre o ideal constitucional e a realidade s cio pol tica recalcitran te h toda uma idealidade j pre
510. or uma Emenda constitucional de 1974 Na maioria dos pa ses que adotam o controle de constitucionalidade adotaram se tamb m como par metro de sua utiliza o a vis o unit ria do Poder e n o a doutrina liberal da separa o dos poderes Al m disso esse tipo de controle ter um alcance diferente e consequentemente produzir diferentes resultados conforme o pa s que o assimile ao seu ordenamento observe o sistema jur dico continental ou o common law 3 NORMAS E VALORES NA PRODU O DA DECIS O CONSTI TUCIONAL As reservas contra a legitimidade da jurisprud ncia do Tribunal Constitucio nal n o dependem apenas da mudan a de paradigmas mas tamb m de concep es metodol gicas Segundo Habermas 1997a p 314 316 o pr prio Tribunal alem o desenvolveu uma doutrina da ordem de valores portanto uma autocompreens o metodol gica dos ju zes que teve consequ ncias problem ticas para os precedentes que formou A cr tica jurisprud ncia de valores geralmente se volta para as suas conseqii ncias para o Estado de Direito Mas alerta que mais do que isso a doutrina de valores conseqii ncia de uma auto interpreta o falsa perde de vista a interpre ta o construtiva segundo a qual direitos n o podem ser identificados com valores Para o Tribunal alem o a Lei Fundamental alem n o se constitui como um sistema de regras estruturado mas uma ordem concreta de valores Os ju zos do Tribunal po deriam mesmo inte
511. ora Coimbra 1930 M CAFFERA Famiglia e assitenza Il diritto della famiglia nel sistema della sicureza sociale 2 edi o Zanichelli Bologna 1996 Luis D EZ PICAZO Antonio GULL N Sistema de Derecho Civil Vol IV Derecho de Familia Derecho de Sucesiones 82 edi o Tecnos Madrid 2001 reimpress o de 2003 Maximino CARPIO GARCIA coord Pol tica fiscal y fam lia Fundaci n Argentaria Madrid 1999 P SENAVE Solidarit familiale et solidarit communautaire dans la soci t en crise in M T MUELDERS KLEIN J EEKELAAR coord Famille Etat et s curit conomique d existence Kluwer Bruxelles 1998 p 448 ss Maria de F tima ABRANTES DUARTE O poder paternal contributo para o estudo do seu actual regime Associa o Acad mica da Faculdade de Direito de Lisboa Lisboa 1989 Maria Jo o VAZ TOM O Direito Pens o de Reforma Enquanto Bem Comum do Casal Studia luridica 27 Coimbra Editora Coimbra 1997 pp 24 87 pp 203 223 pp 301 398 Maria CLARA SOTTTOMAYOR Regula o do Exerc cio do Poder Paternal nos Casos de Div rcio 4 edi o Alme dina Coimbra 2002 pp 195 225 Nieves MART NEZ RODRIGUEZ La obligaci n legal de alimentos entre parientes La Ley Madrid 2002 Los mayores como beneficiarios de prestaciones familiares in M ALONSO P REZ E Me MARTINEZ GALLEGO J REGUERO CELADA coord Protecci n jur dica de los mayores La Ley Madrid 2004
512. ordena o das ambi es mais fundamentais que n o escolhemos ter A quest o mais no sentido de recapitular na pol tica o papel que a escolha desempenha em nossas pr prias cr ticas individuais de nossas vidas e nossa pr pria responsabilidade Queremos que nossa pol tica seja uma continui dade de nossa tica pessoal e n o poder amos lidar com isto ao direcionar nossas vidas sem a distin o tica crucial entre as consequ ncias pelas quais devemos deter responsabilidade porque refletem nossas escolhas e aquelas pelas quais n o somos respons veis porque refletem uma m sorte ou as decis es de outros Concordo que a avers o do gueto ao trabalho na medida em que ela existe leva a uma discuss o especial N o podemos simplesmente dizer que pessoas que evitam o trabalho porque procedem de um pano de fundo no qual o trabalho satisfat rio foi negado a elas devem assumir as conseqii ncias dessa atitude Mas resistimos a esta conclus o severa por uma nica raz o o ambiente que produziu sua avers o ao trabalho profundamente injusto porque desigual Existem cretinos aristocratas na Gr Bretanha onde vivo parte do tempo que reivindicam uma especial consi dera o por que foram condicionados a pensar que o trabalho ordin rio est para al m deles Temos menos se alguma simpatia por eles Por agora devemos queles que sofreram alguma injusti a dessa maneira uma especial aten o mais deveria ser gasto
513. ores ltimos clientes que se encontravam no sal o de olhos esbugalhados abri ram tr mulos suas carteiras e retiraram uma d zia de notas de dez reais e assus tad ssimos sa ram um pela esquerda outro pela direita N o suportariam assistir quela cena e menos ainda se sujeitariam a tentar o portugu s a enfiar lhe o cano vida afora Uma dezena de gar ons n o diferentemente se aglomeraram um atr s do outro com suas frontes est ticas Menescau sussurrou mil e duas palavras de baixo cal o que n o conv m aqui explicitar Abreu n o teve rea o imediata Abriu sua bocarra e boquiaberto de cho fre deu se conta do ocorrido Levantou se e puxando com tanta for a as roupas de Menescau em prantos l dicos gritou Porra Menescau eu n o quero morrer cara Este por sua vez n o conseguiu falar nada Parecia que tinha um cora o a cada cent metro c bico de seu corpo pois sentia a pulsa o zunindo por entre seus gl bulos por entre suas c lulas por entre sua alma e as engrenagens de seus pensa mentos ziguezagueavam in cuas Seu ouvido zumbia como se se recusasse a escutar qualquer frase que n o a de sua m e dizendo Acabou o pesadelo filho n o h monstro nenhum embaixo da cama tudo ficar bem Imagine algu m apontando uma arma sua face E voc sem esperan a algu ma sem sentir a exist ncia de suas pernas nem a de seus bra os muito menos a sua 339 340 RIPE Revista do Instituto d
514. os Bauru v 41 n 47 p 231 266 jan jun 2007 FREITAS Ricardo de Brito A P As condi es da pesquisa cient fica em direito penal plicar os seus objetos n o se envolvendo com a a o As ci ncias puras n o visam a resultados pr ticos suas realiza es s o desinteressadas tendo em vista que elas pretendem unicamente fazer com que os fen menos sejam explicados ou compreen didos As ci ncias puras n o est o preocupadas com a aplica o do conhecimento mas apenas com a sua aquisi o Os seus projetos de pesquisa giram em torno de quest es definidas pelo pr prio modelo te rico e n o a partir de inger ncias exter nas Nas ci ncias puras em outras palavras os crit rios de validade dos resultados referir se o sempre aos conceitos ligados ao paradigma e comunidade cient fica reunida em torno dele H assim certa independ ncia da ci ncia pura em rela o s exig ncias sociais a pr pria comunidade cient fica quem define o objeto da pes quisa e quem julga os resultados da investiga o com base unicamente nos par me tros paradigm ticos da disciplina com vistas produ o de conhecimento desligado de motiva es de ordem pr tica Diferentemente as ci ncias aplicadas s o destina das a produzir resultados pr ticos com repercuss o na esfera social Existe interesse destas ci ncias em interferir na realidade a partir da produ o do conhecimento Por isto a avalia o da produ o cie
515. os que se associam ao feito nacional 40 Sobre isto ver em especial a obra Fundamentos de ci ncia pol tica coord por Andr de Blas Guerrero e Jaime Pastor Verdu p 133 e s RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 73 98 jan jun 2007 CRUZ Paulo Marcio MELO Osvaldo Ferreira de Soberania e supera o do estado Constitucional moderno O conceito jur dico constitucional de Na o n o pode dessa forma referir se a diferen as de car ter tnico cultural religioso ou ling stico A identifica o entre Na o Cultural e Na o Jur dica e Pol tica de certa forma question vel Por isso a refer ncia Na o como base humana da organiza o estatal n o pode ser entendida al m de uma refer ncia Na o Jur dica Isso sim mesmo com os problemas j apon tados compat vel com popula es mono ou pluri nacionais A globaliza o questiona um pressuposto fundamental da primeira moderni dade ou seja essa constru o l gica que Adam Smith denominou de nacionalismo metodol gico Com a globaliza o em todas as suas dimens es surge frente a isso n o s uma nova multiplicidade de conex es e rela es entre Estados e Sociedades mas al m disto se arraiga com maior for a a estrutura dos pressupostos te ricos que o idealizavam organizavam e viviam at agora as Sociedades e os Estados como uni dades territoriais reciprocamente delimitadas A
516. os concretos da decis o no complexo de inst ncias do Estado de Direito HABERMAS 1997a p 324 Pelo simples fato de tanto o tribunal quanto o legislador se ligarem s normas processuais n o significa que seus pap is estejam equiparados Os argumentos legi timadores oriundos da Constitui o s o dados ao aplicador na perspectiva da aplica o do Direito e ao legislador para que interprete e configure o sistema de direitos O tribunal tornar a operar com esses argumentos utilizados pelo legislador para legiti mar suas decis es mas n o pode dispor deles para uma aplica o imediata porque 171 172 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 161 178 jan jun 2007 MONTEIRO Cl udia Servilha A racionalidade da decis o judicial constitucional importaria em uma legisla o impl cita Quando a norma n o possibilita mais essa aplica o coerente necess rio o controle abstrato de normas que deve ser empreen dido na perspectiva do legislador Se este procedimento ocorrer na inst ncia judici ria ent o se coloca o problema necess rio se perguntar se a delega o parlamentar dos ju zes constitucionais suficiente para satisfazer a exig ncia de uma legitima o democr tica A fun o jurisdicional que tem que ser entendida como uma delega o do autocontrole do legislador ao Tribunal Constitucional tanto em rela o Consti tui o como em fun o da l gica da divis
517. os tantos pratos que glut o algum consegui ria ingerir Tudo isso regado ou seria inundado a caipirinha e vinho que sabe se l se era ou n o apropriado para alguns tipos de pratos acima listados n o nos es quecendo l gico das in meras gargalhadas com que o lcool lhes presenteava Ao final da gula ap s sentirem o sumo da carne correr pela garganta todos apalpavam os est magos com fei es de acho que comi demais Os v cios se imp em com tanto fervor que s nos damos conta da exist ncia deles quando nos satisfaze mos integralmente RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 331 346 jan jun 2007 FOGANHOLO Guilherme Sandi Tradi es dependuradas Um conto jur dico Repentinamente percebendo que haviam terminado de churrasquear Sala zar com sua face redonda e seus cabelos oleosos sobre os olhos voltou a se preocupar com o desfecho do que viria posteriormente Menescau Abreu e agora que j comemos hein O que acontece agora come ou a tamborilar os dedos sobre a superf cie da mesa e a co ar a bochecha esquerda com a m o esquerda Agora n o acontece nada Salazar preciso que esperemos pois a comida tem que descer sen o bem poss vel que eu ponha tudo para fora quando for agradecer o convite da churrascaria adiantou se Menescau abrindo a face alegre logo depois incitando os outros a tamb m se refugiarem atr s da m scara da embriaguez
518. os tr s casos ele est expressando ju zos de valor A ideologia est a impregnar seu trabalho como cientista do direito penal Esta postura entretanto aceit vel desde que o dogm tico desenvolva toda uma ar gumenta o consistente capaz de dar sustenta o aos seus enunciados No primeiro exemplo por m a presen a da ideologia inaceit vel porque fundada em convic es religiosas em ltima an lise na f Os ju zos de valor s o praticamente inevit veis no pensamento penal pois a presen a da ideologia tamb m o restando apenas o cui dado para que o destinat rio dos resultados da investiga o te rica possa identificar as motiva es que sobre eles tiveram influ ncia Uma possibilidade de se compatibilizar ideologia e ci ncia em termos toler veis pode se dar mediante uma explicita o preliminar por parte do cientista acerca do que ele pensa de qual o seu posicionamento acerca do problema que ele vai enfrentar em sua pesquisa Por exemplo o cientista do direito penal deve por raz es de honestidade cient fica deixar claro que contr rio a determinadas teses de pol tica criminal por ser adepto do minimalismo penal ou por considerar de forma geral que atingem a ess ncia do Estado social e democr tico de direito Essa postura intelectualmente honesta e desde que ele observe determinadas cautelas no uso da metodologia pode at mesmo favorecer a emerg ncia de um conhecimento leg timo a partir das inve
519. osamente tinha deixado tudo numa das milhares de gavetas da sua casa Afinal efetivamente pretendia n o deixar um centavo no restaurante Lem brara se ent o que perfeitamente enquadrava se como criminoso A frase cintilava no c rebro como um painel de n on embora n o se recordasse do artigo espec fico Tomar refei o em restaurante sem dispor de recursos para efetuar o pagamento quin ze dias a dois meses de deten o Inten o perfeitamente consumada de entrar no estabelecimento comer feito um porco e n o pagar com o sen o de dever possuir condi es para satisfazer a conta caso n o houvesse aceita o pelo propriet rio do restaurante Ele simplesmente n o se lembrava desse fato At mesmo da pena se re cordava mas n o daquela condi o Ningu m se escusa de cumprir a lei alegando que n o a conhece Agora se arrependia de pretender ato t o est pido Retirou os setenta e dois reais que ainda tinha restado Vamos Abreu abre a m o rapaz sua vida em jogo Abreu retirou vinte reais e agilmente fechando a carteira de couro tentou guard la no bolso Menescau o impediu e tomando a carteira para si retirou os outros trinta que tinha guardado Se a merda da sua vida n o vale trinta reais a minha vale e muito mais pitou lhe Menescau Celso tirou outros trinta reais tudo que tinha J havia sido dif cil consegui los que diria o restante para completar os duzentos e oitenta reais Menescau
520. ossibilidades econ micas destes familiares ainda quando tais possibilidades existem e que a actua o volunt ria da chamada solidariedade fami liar cada vez mais um mito mesmo nas sociedades mediterr nicas os dois me canismos concorrem para a solu o deste mesmo problema da satisfa o das neces sidades econ micas das pessoas idosas Que este concurso e interfer ncia rec procas s o um facto e uma realidade jur dicas um dado commumente partilhado Mister da Inf ncia da Juventude e do Envelhecimento Centro de Direito da Fam lia Faculdade de Direito de Coimbra 9 Coimbra Editora Coimbra 2005 p 203 ss p 206 e nota 5 Joana SOUSA RIBEIRO Processos de envelhecimento a constru o de um direito emancipat rio cit p 211 O que impede ou dificulta a obten o de recursos econ micos junto dos descendentes Circunst ncia que torna os idosos divorciados e em particular as m es mais vulner veis presta o efec tiva e volunt ria de cuidados por parte de eventuais descendentes pois do ponto de vista sociol gico torna mais difusa a assun o de responsabilidades por parte dos seus eventuais descendentes 7 Na verdade e n o obstante este apelo ao regresso ao parentesco ou conjugalidade enquanto alicerce de re des de suporte informal de ajuda n o deve esquecer se que estas redes de suporte informal s o sustentada es sencialmente pelas mulheres pois o papel dos homens ainda i
521. ostos gen ricos da cl usula cheia t m se a exig ncia da cele bra o por partes capazes a forma escrita da conven o a arbitrabilidade da mat ria objeto do conflito Quanto ao requisito obrigat rio gen rico exige se a manifesta o livre do consentimento das partes Em rela o aos requisitos obrigat rios espec ficos da cl usula cheia a pes quisa aponta para a necessidade dos seguintes requisitos a identifica o das partes celebrantes da conven o a indica o do s rbitro s ou do procedimento para se 80 Art 4 2 Nos contratos de ades o a cl usula compromiss ria s ter efic cia se o aderente tomar a iniciativa de instituir a arbitragem ou concordar expressamente com a sua institui o desde que por escrito em documen to anexo ou em negrito com a assinatura ou visto especialmente para essa cl usula 293 294 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 267 296 jan jun 2007 SANTOS Ricardo Soares Stersi dos Sobre a cl usula compromiss ria cheia promover a sua escolha a nomea o do objeto do conflito ainda que de forma ge n rica o apontamento pelas partes do lugar onde dever ser prolatada a senten a arbitral Por derradeiro destacaram se outros requisitos apontados como facultati vos que devem ser tomados em conta pelas partes quando da celebra o da cl usula compromiss ria cheia principalmente nas hip teses de arbitragens i
522. p rica de natureza am gem a parte mais essencial do ordenamento jur dico penal que seriam os seus princ pios e os seus conceitos fundamentais Neste sentido HERN NDEZ GIL Antonio Problemas epistemol gicos de la ciencia jur dica Madrid Civitas 1976 p 18 13 Mesmo os dogm ticos contempor neos consideram ser m rito definitivo do tecnicismo jur dico penal a fi xa o de um m todo pr prio o que teria conferido disciplina um rigor cient fico at ent o inexistente Cf MANTOVANI Ferrando Diritto penale parte generale Padova CEDAM 2001 p 29 237 238 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 231 266 jan jun 2007 FREITAS Ricardo de Brito A P As condi es da pesquisa cient fica em direito penal pla e totalizadora capaz de diluir em seu interior a especificidade do conhecimento dogm tico Assim para o tecnicismo jur dico seria indispens vel uma perfeita indi vidualiza o de cada uma das ci ncias criminais de maneira a separar por exemplo a ci ncia jur dico penal da sociologia da psicologia ou da antropologia criminais Pretendeu se definir exatamente no que consistiria n o apenas o seu m todo mas tamb m o seu objeto seus princ pios seu perfil te rico e suas finalidades pr ticas A tarefa a qual se dedicaram os primeiros dogm ticos consistiu ent o em desvincular a ci ncia do direito penal da dupla tradi o representada de um lado pelo positivis
523. papel de presente As luzes da noite riscavam o c u como gelos riscando um copo repleto de coca cola Tudo voltara ao seu normal andamento Salazar por fim dissera tudo deu certo sim sim sim Abreu teve a n tida impress o de que sim voltaria a se lembrar da irm gritando cloaca cloaca Celso aquietou se t o somente E a mente inquieta de Menescau cujas engrenagens de seus pensamentos ziguezagueavam mais compassa 345 346 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 331 346 jan jun 2007 FOGANHOLO Guilherme Sandi Tradi es dependuradas Um conto jur dico das n o parava de produzir id ias sobre a extens o da humanidade e do Direito das pessoas interagindo com o meio e o meio mais inteiro que meio E o sono ent o comeu as estrelas e pagou lhe a devida conta com o amanhe cer do dia Minutos depois de os rapazes se retirarem da churrascaria o portugu s ainda se mantinha em prantos O gar om que havia tirado a mesa dos rapazes se aconche gou ao seu lado questionando lhe se estava tudo bem com a sua pessoa e dizendo que eles j haviam ido embora que tudo estava em seus conformes O portugu s enxugando as l grimas em passos lentos se dirigiu porta do estabelecimento fechou a trancando com correntes e cadeados e assegurando se umas quinhentas vezes se estava deveras fechada Os gar ons se acalmavam e se puseram a encarar o portugu s que neste ins tante j esta
524. para que essas decis es n o violem direitos das minorias A pr pria na o Pois se trataria de uma quest o de fato n o de direito ou pelo menos n o de direito positivo quem sabe moral j que todo direito posto pela na o N o h direito sem na o Mas se a na o cria o direito quem cria a na o Ora uma na o se cria Mas como uma na o se cria Por uma fatalidade da hist ria ou a hist ria teria um sentido imanente De toda forma como um fato se afirma como na o dotada de soberania para estabelecer uma constitui o que autoriza o judici rio a controlar a maioria que toma suas decis es desde que n o fira os direitos da minoria Uma na o imp e se pela sua pr pria soberania No final quer dizer no princ pio est a pr pria soberania ou seja uma for a que a todos submete e que n o se submete a ningu m Mas por que a na o quereria estabelecer uma constitui o do estado em que por um lado as decis es fossem tomadas pela maioria e por outro que as maiorias pudessem ser controladas pelo judici rio para que a maioria n o pudesse violar o direito das minorias Se a na o soberana para assim decidir ela poderia ter decidido de outro modo por exemplo que a minoria governe sobre a maioria ou seja ter decidido por um governo de poucos ou at mesmo de uma s pessoa A na o estaria obrigada a decidir pela democracia O que faz com que a na o decida pela democrac
525. parte do encargo tribut rio inserida na Europa A fal cia no argumento mais profunda ainda con tudo j que por tr s da id ia bizarra de que o que o governo det m em termos de rendimentos tribut rios seu dinheiro est a velha e est tica concep o de liberdade que discuti Devo encerrar repetindo minhas reivindica es sobre a virtude soberana da igualdade O governo deve tratar todos aqueles submetidos a seu dom nio com igual considera o a vida de todos importa e igualmente Isto inegoci vel claro que este princ pio tem sido negado no curso da hist ria humana mais do que tem sido honrado pessoas de uma linhagem classe credo na o ou talento t m pareci do importar mais do que outras pessoas Mas n s em nossa na o e nesse s culo reivindicamos a aceita o do princ pio da igual considera o Nenhum pol tico que pretendeu considera o especial para um grupo dentro do eleitorado ou um status de segunda classe para outro grupo sobreviveria agora Devemos nesse momento trabalhar para tornar o princ pio da igual considera o soberano na pr tica tal como ele soberano na ret rica Aquele que est confort vel entre n s deve ter em mente igual considera o pelos pobres e doentes quando designamos nossos votos e pres sionamos nossas autoridades pol ticas Se n s n o o fazemos ent o estamos corren do o perigo de nos privarmos n o apenas de nossa dec ncia como pessoas mas de nossa
526. pec fico da disciplina Para ele a miss o da ci ncia penal consiste em formular desde o aspecto puramente t cnico jur dico e baseando se na legisla o os delitos e as penas como generaliza es ideais desen volver as prescri es particulares da lei elevando se at as id ias fundamentais e os ltimos princ pios para formar um sistema fechado expor na parte geral do sistema o conceito de crime e de pena em geral e na especial a s rie de crimes em particular e das penas legais V Liszt aceitava que as demais ci ncias criminais influencias sem a ci ncia do direito penal desde que com ela n o se confundissem amea ando 31 Neste sentido MUNOZ CONDE Francisco Introducci n al derecho penal Montevid o Julio Cesar Faira 2001 p 278 279 MIR PUIG Santiago Introducci n a las bases del derecho penal concepto y m todo Montevid o Julio Cesar Faira 2002 p 175 32 A ci ncia penal alem dividia se em duas correntes sendo a primeira o positivismo jur dico de Binding Merkel e Beling e a segunda o positivismo naturalista de v Liszt Para o positivismo jur dico os conceitos b sicos do direito penal s o formula es puramente jur dicas ou seja s o cria es do direito segundo o po sitivismo naturalista esses conceitos s o entes reais limitando se a ci ncia penal a recolh los ao seu mbito espec fico MIR PUIG Santiago Introducci n a las bases del derecho penal concepto y m todo Montevid o
527. pedido formulado pelo executado na exce o por aplica o subsidi ria dos artigos 326 e 327 do CPC Em seguida o executado responde no prazo fixado pelo juiz tendo em vista os princ pios da brevidade e da utilidade dos prazos processuais j que o exeqiiente pode ter necessidade de obter documento que n o pode ser conse 25 MARINONI Luiz Guilherme Tutela cautelar e tutela antecipat ria S o Paulo RT 1992 p 28 219 220 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 205 230 jan jun 2007 OLIVEIRA NETO Olavo de Efetividade da defesa e os rem dios processuais ofertados ao sujeito passivo na execu o for ada guido de imediato Findo o prazo fixado e n o havendo pedido de dila o justificado dever o juiz acolher ou rejeitar o incidente no prazo de dez dias por for a do que disp e o Art 189 inciso II do CPC O momento final do procedimento acima proposto a decis o judicial que acolhe ou rejeita o incidente Aqui duas possibilidades se apresentam para o juiz a acolhe o incidente e consequentemente tranca o andamento da execu o ou b re jeita o incidente e determina o normal prosseguimento da execu o Acolhida a tese constante do incidente a decis o proferida tem a natureza jur dica de senten a j que p e termo ao processo de execu o dela cabendo o recurso de apela o Na segunda hip tese por sua vez a decis o que rejeita o incidente eq ivale a decis
528. pensamos direito e o suficiente A liberdade de agir nos confere o dever de pensar e repensar A isto o convido Esta a raz o pela qual voc encontra em nossos di logos introdut rios uma quase repeti o exaust o quase sobre valores sobre passado sobre os homens que constru ram esta Institui o sobre a necessidade de cren a em Deus no homem nosso semelhante e principalmente em n s mesmos A RIPE nasceu para se constituir numa leitura capaz de propiciar conheci mento e prazer Acreditamos que o segredo da excel ncia n o est no n mero g nios que se tenha numa equipe ou nos dons e habilidades individuais mas na capacidade de atuar como grupo combinando tudo harmoniosamente de maneira a convergir para o resultado final que a satisfa o de nosso p blico A acreditamos reside a causa de nossa longevidade editorial Mais um ano j se foi Est o gravados em nossa mem ria com maior ou me nor dura o os momentos que se sucederam em nossas vidas Nossa alma deter minou a dura o dos acontecimentos Por isso acreditamos que alguns passaram rapidamente outros arrastaram se com sofrimento alguns foram extremamente produtivos porque nos tornaram melhores e mais s bios outros ainda exigem uma repara o mesmo que seja no interior de nosso eu mais profundo Um novo tempo chegou Com ele nosso desejo renovado de que nossos lei tores encontrem na RIPE uma forte marca da Institui o que a abriga A marca
529. permitido ao juiz analisar todo o conte do da rela o jur dica de direito material controvertida uma vez que esta pode sofrer limita es em in meros aspectos Tratam se dos limites da cogni o impostos ao rg o jurisdicional que diga se de passagem j era percebida por processualistas cl ssicos como Carnelutti e Chiovenda 15 MEDINA Paulo Roberto Gouveia Direito Processual Constitucional Rio de Janeiro Forense 2003 P 07 16 WATANABE Kazuo Da cogni o no processo civil 22 ed S o Paulo CEBEPEJ 1999 p 28 17 CARNELUTTI Francesco Estudios de Derecho Procesal Buenos Aires EJEA 1952 v IL p 27 Unas veces el pro ceso se utiliza para componer enteramente la litis resolviendo todas sus cuestones otras veces se pide al juez que resuelva s lo algunas de ellas Prescindo de ejemplos ya que los he aducido abundantemente en mis Lezioni agrego en cambio aun a peligro de abusar que tambi n el m dico m s de una vez combate separadamente las causas del mal Comprobado este simples fen meno he cre do oportuno distinguir com los nombres diferentes los dos tipos de proceso que corresponden a esas dos hip tesis y he hablado de proceso integral y de proceso parcial 18 CHIOVENDA Giuseppe Institui es de direito processual civil Campinas Bookseller 1998 v 1 p 218 Diz se ordin ria ou seja plena e completa a cognig o do juiz quando tem por objeto o exame a fundo de todas as raz es das par
530. pesquisa e de uso comercial de OGM e seus derivados inclusive a classifica o quanto ao grau de risco e n vel de biosseguran a exigido bem como medidas de seguran a exigidas e restri es ao uso 3 definir o n vel de biosseguran a a ser aplicado ao OGM e seus usos e os respectivos procedimentos e medidas de seguran a quanto ao seu uso bem como quanto aos seus derivados 4 classificar os OGMs segundo a classe de risco 5 identificar atividades e produtos decorrentes do uso de OGM e seus derivados 62 HERMITTE Marie Ang le DAVID Virginie op cit p 102 e 117 63 Em defesa da id ia de correr riscos REGGE Tullio Il principio di precauzione un trucco verbale II principio di precauzione I costi della non scienza Milano Associazione Galileo 2001 2004 p 79 TIRELLI Umberto Il principio di precauzione e la salute II principio di precauzione I costi della non scienza Milano Associazione Galileo 2001 2004 p 81 PEDROCCHI Ernesto Il principio di precauzione II principio di precauzione I costi della non scienza Milano Associazione Galileo 2001 2004 p 188 64 RICCI Renato Angelo Perch Galileo 2001 I principio di precauzione I costi della non scienza Milano Asso ciazione Galileo 2001 2004 p 26 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 297 316 jan jun 2007 SILVA Reinaldo Pereira e A biosseguran a e o instituto da Responsabilidade civil potencialmente causador
531. pesquisa cient fica desde que observados certos pres supostos capazes de conferir legitimidade a este tipo de investiga o te rica Palavras chave Ci ncia do Direito Penal Cientificidade Modelo Te rico M todo Objeto Fins do Conhecimento Cient fico Neutralidade Objetividade Imparcialidade Doutrina Jurisprud ncia Interdisciplinaridade M todo Comparado Todo trabalho cient fico pressup e sempre a validade das regras da l gica e da metodologia que constituem os fundamentos gerais de nossa orienta o no mundo Professor da cadeira Hist ria das Id ias Penais no Programa de P s Gradua o em Direito Doutorado e Mes trado da Universidade Federal de Pernambuco UFPE Professor Adjunto de Direito Penal da Universidade Federal de Pernambuco Professor de Direito Penal da Faculdade Damas Doutor em Direito Procurador da Justi a Militar 1 WEBER Max Ci ncia e pol tica duas voca es S o Paulo Cultrix 2005 p 36 232 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 231 266 jan jun 2007 FREITAS Ricardo de Brito A P As condi es da pesquisa cient fica em direito penal INTRODU O A dogm tica penal n o um saber como os outros o que certamente explica o fato de que apenas os estudiosos do direito a considerem uma ci ncia realmente dif cil n o apenas para os cientistas das ci ncias da natureza mas tamb m para os cientistas sociais identificar a dogm ti
532. pio da precau o mas falava do princ pio da prud ncia em dois momentos Por primeiro quando excepcionava da veda o geral a interven o in vivo em material gen tico de animais artigo 8 inciso V e num segundo momento quando excepcionava o mesmo tema do tipo penal correspondente artigo 13 inciso IV 25 Diz se que existem riscos demonstrados t o logo estabelecidas rela es entre uma causa e um efeito Cf PER RET Horace et al Approches du risque une introduction Les cahiers du R seau Interdisciplinaire Bios curit Gen ve IUED n 2 2005 p 9 e 41 26 Cf VACHER Corinne op cit p 6 27 Diz se que existem riscos hipot ticos quando n o pode ser bem estabelecida a rela o entre uma causa e um dano dommage Cf PERRET Horace et al op cit p 9 e 41 28 Cf LAMBERT FAIVRE Yvonne L thique de la responsabilit Revue trimestrielle de droit civil Paris Dalloz n 1 janvier mars 1998 p 10 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 297 316 jan jun 2007 SILVA Reinaldo Pereira e A biosseguran a e o instituto da Responsabilidade civil Muito embora os modelos de gest o de riscos ainda privilegiem a participa o exclusiva de especialistas experts nas inst ncias de avalia o e delibera o n o h d vida de que a adequada compreens o do princ pio da precau o tamb m exige nessas mesmas inst ncias a participa o de n o especialistas isto
533. por objeto aumentar el acceso equitativo a los servicios sanitarios por ej reduciendo variaciones en tiem pos de espera o nivel de contribuci n o la extensi n de la elecci n a la poblaci n to tal Otras normativas tratan de aumentar la eficiencia del sistema sanitario a menu do aumentando la competici n entre los proveedores estableciendo competitividad como candidatos Hospitales m dicos especialistas 13 3 3 Significado de la elecci n En algunos pa ses europeos occidentales la elecci n ha sido una caracter stica duradera en el sistema sanitario y por lo tanto no es una cuesti n de discordia en las normativas aunque los efectos de estas elecciones pueden ser causa de preocupaci n En otros pa ses los Gobiernos han introducido deliberadamente normativas que intentan aumentar o reducir la elecci n Estas normativas han sido particularmente predominantes desde los a os 90 En Inglaterra en los a os 80 los modelos de Asistencia Sanitaria integrada p blicamente en el Sistema Nacional de Salud NHS Nacional Health Service y tambi n en Escandinavia con el sistema de salud descentralizado se desacreditaron bajo crecientes cr ticas debido a su ineficacia pobre organizaci n y falta de respues ta a las necesidades de sus usuarios Enthoven 1989 Hubo un aumento de inter s en consumismo y aumento de preocupaci n sobre la capacidad de los servicios p blicos de responder a las expectativas del p blico Freema
534. postas crit rios para selecionar hip teses 233 234 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 231 266 jan jun 2007 FREITAS Ricardo de Brito A P As condi es da pesquisa cient fica em direito penal Esta no o entretanto embora costumeiramente aceita pelos cientistas do direito penal pode ser considerada insuficiente n o s por aqueles que encaram o problema da cientificidade do conhecimento a partir do modelo das ci ncias da na tureza como tamb m pelos que o fazem com base nas exig ncias de car ter episte mol gico comuns s ci ncias sociais em geral Questiona se a cientificidade da ci ncia do direito penal em primeiro lugar em raz o de seus enunciados n o serem suscet veis verifica o ou refuta o ao contr rio do que ocorre com as ci ncias emp ricas Por for a desta caracter stica os enunciados da ci ncia penal s o insuscet veis de comprova o contrariando se as sim um postulado corrente do conhecimento cient fico Trata se decerto de uma caracter stica contr ria concep o de ci ncia positivista tribut ria do paradigma causal explicativo De acordo com o modelo te rico das ci ncias da natureza posteriormente transplantado s ci ncias sociais para que o conhecimento humano possa superar a limitada dimens o do senso comum faz se necess rio que exista um m todo capaz de assegurar a observa o rigorosa dos fen menos investigado
535. privada A pesar de la gran diversidad y de las posibilidades en Ale mania y Francia desde Aseguradoras p blicas y privadas infraestructuras especia litas y m dicos y el status de los Hospitales los enfermos desconocen con exactitud la realidad de la situaci n y sus disponibilidades por ello debe dejarse guiar por su m dico de cabecera Solo mediante una determinada indicaci n por el conocimiento de un determinado especialista puede a trav s de un excepcional procedimiento con permiso de la direcci n del Hospital acceder a ese determinado Hospital 14 AVANCES EN ATENCI N SANITARIA Algunos ciudadanos europeos enfermos de reas geogr ficas lim trofes o bien no residentes en ese pa s y por consiguiente desprovistos de buenos servicios sanitarios o carente de ellos mientras haya convenios bilaterales entre pa ses pueden ejercer el derecho de elecci n para acceder a los servicios sanitarios de otro pa s mientras est previsto el reembolso de los servicios prestados y los de la poblaci n no residente En Espa a se acoge plenamente la poblaci n emigrante en el Sistema Nacional de Salud Recientemente los Gobiernos de Alemania B lgica y Holanda han estableci do convenios para atender independientemente a su poblaci n que est en una larga lista de espera En la Comunidad Aut noma de Madrid la lista de espera quir rgica es inferior a un mes para ser asistido o atendido La elecci n de Hospital en el propi
536. quanto as roupas largas do rapaz bailavam por estar na altura dos ventiladores suspensos das paredes p s se a exte riorizar sua orat ria Caro senhor sa do este estabelecimento com muita felicidade por sua indu bit vel disposi o aos prop sitos da juridicidade vigente no Direito atual com muita satisfa o que comemoramos esse onze de agosto relembrando com muito brio a nive la o da ocupa o dos lidadores do Direito com a devida solicita o que a sociedade lhe faz para o alcance da justi a e de um mundo igualit rio Agrade o em nome de todos os atuantes do Direito pela saborosa refei o e pela excelente hospitalidade com que nos recebeu al m claro do magn nimo atendimento de seus empregados Agrade o tamb m faculdade de nossa origem que tenha vida longa e consiga estimular cada vez mais os filhos nossos para o mundo jur dico Muito obrigado O propriet rio do estabelecimento sorriu N o como quem sorri com compai x40 mas como quem sorri que esses caras pensam que eu sou um palha o Do sorriso fez se o cenho franzido e a voz carregada de um sotaque portugu s soou pelos ares Rapazote que diabos tu pensais que sou ora pois Um palha o Por natureza o sotaque pesado de Portugal deu impress es de que tudo se resolveria pacificamente que o portugu s corroboraria o Dia do Pendura aceitando a plenos pulm es que sim ora pois a Justi a aceita tudo isso com mansid o A esta
537. que haja um dano b que esse dano tenha acontecido no decurso de uma atividade reali zada no interesse do respons vel nexo de imputa o e c que o dano seja resultante de a o ou omiss o do respons vel ou de a o ou omiss o de pessoa a ele ligada ou ainda de fato de coisas de que ele seja detentor nexo de causalidade Para afastar desde logo persistentes ilus es a demonstra o das insufici n cias do instituto da responsabilidade civil at mesmo como meio de repara o de dano deve ser precedida pela demonstra o do esvaziamento de sua pretensa fun o dissuasora Come a a manifestar se na doutrina brasileira firme ades o ao alarga mento da teoria da coletiviza o da responsabilidade Um exemplo a defesa do se guro de responsabilidade civil como meio eficiente de garantia da repara o do dano ambiental Por tal mecanismo de repara o a responsabilidade pelo dano resultan te de riscos inerentes atividade transferida do respons vel para a coletividade das pessoas que exercem a mesma atividade e que s o quem paga os pr mios relativos ao seguro respectivo O que se constata que o pretenso car ter pedag gico da obriga o de reparar danos simplesmente se dissipa com a implementa o do seguro de responsabilidade civil j que o respons vel pelo dano acontecido passa a ser mero respons vel nominal e o verdadeiro obrigado a repar lo passa a ser o segurador O conhecido princ
538. que se imp e E isso por evidente n o para ser louvado porque como se sabe ele n o comporta apreens o e portanto n o serve para nada pelo menos se se olha desde aquilo que de fato interessa Sendo assim h de haver limites e eles continuam na lei dentro do espa o do princ pio da n o contradi o Arist teles com a CR iluminando tudo sem exce o E j h quem pense assim pelo menos em se tratando da presente mat ria e por to dos a ilustre Ministra Ellen Gracie Northfleet conforme se l da decis o monocr tica de 02 03 07 proferida na Suspens o de Tutela Antecipada do Estado de Alagoas in DJU n 43 de 05 03 07 Ata n 21 Rela o de Processos de Compet ncia da Presid n cia enfrentando a quest o e fixando nova interpreta o das normas constitucionais atinentes ao direito sa de em decis o que merece ser transcrita em parte 5 A Lei 8 437 92 em seu art 4 autoriza o deferimento do pedido de suspens o de execu o de liminar para evitar grave les o ordem sa de seguran a e economia p blicas Verifico estar devidamente configurada a les o ordem p blica considerada em termos de ordem administrativa porquanto a execu o de decis es como a ora impugnada afeta o j abalado sistema p blico de sa de Com efeito a gest o da pol tica nacional de sa de que feita de forma regionalizada busca uma maior racionaliza o entre o custo e o benef cio dos tratame
539. querer a interveng o principal provocada de outro ou outros obrigados legais que n o hajam sido inicialmente demandados artigo 325 2 do CPC litis cons rcio volunt rio sucessivo N o h aqui note se a formula o de dois ou mais pedidos subsidi rios ou alternativos de alimentos o pedido s um acontece por m que dirigido contra v rios r us v g filhos e netos que devem assumir o estatuto de partes principais Ocorre assim uma cumula o subjectiva que a lei enganadoramente de signa por subsidi ria respeitante a um nico pedido o de alimentos a onde as partes ao que parece devem discutir simultaneamente a mesma mat ria de facto ainda que eventualmente em oposi o umas com as outras Da que o adequado recorte dogm tico da figura em an lise seja o da pluralidade alternativa subjectiva aparente N o estamos perante uma alternativa real objectiva ou face a uma alter nativa aparente objectiva visto que nestas eventualidades ocorre uma cumula o de pedidos emergente ora das caracter sticas da pr pria rela o material controverti da ora da forma como os pedidos s o formulados perante o tribunal N o apenas n o necess rio demandar sucessiva e autonomamente os v rios obrigados como tamb m n o preciso justificar neste caso que os obrigados em primeira linha in casu os filhos n o carecem de possibilidades econ micas Quer dizer por exemplo os netos ou
540. r facilidade para a obten o de um consenso das partes quando da sua celebra o A maior das vantagens da cl usula parece ser aquela de poder estabelecer a compet ncia do rbitro quanto ao m rito do lit gio e de subtra la dos rg os do Poder Judici rio anteriormente exist ncia do pr prio conflito Assim n o importa quantos conflitos possam vir a surgir decorrente da rela o jur dica pactuada pois a exist ncia da cl usula arbitral v lida remeter a solu o de todos os lit gios ao rbitro A cl usula compromiss ria oriunda do consenso e da vontade das partes ir atribuir a compet ncia ao rbitro para resolver o m rito de todos os conflitos futuros decorrentes de uma determinada rela o contratual desde que respeitados os pressu postos e requisitos para a configura o da exist ncia validade e efic cia da cl usula certo que durante a celebra o do contrato onde dever estar inserida a cl usula arbitral como cl usula contratual ou em anexo pr prio as partes de boa f est o envoltas por um ambiente de coopera o Nesse momento os contratantes n o se encaram como potenciais advers rios no futuro at porque n o esperam que da rela o contratual surjam conflitos e sim como part cipes na constru o de um neg cio jur dico que interessa a ambos tamb m nesse quadro de colabora o compreens o e entendimento m tuo que est se pactuando a cl usula compromiss 15 O l
541. r m o do incidente de pr executividade em situa es nas quais a cogni o exauriente pode ser realizada de plano pelo juiz Estas tr s vias entretanto n o s o as nicas formas de defesa em face do processo de execu o j que o executado tamb m pode fazer uso de a o com efic cia declarat ria com a finalidade de discutir a obriga o contida no t tulo ou de mandado de se guran a quando houver manifesta ilegalidade no ato praticado REFER NCIAS AMERICANO Jorge Coment rios ao C digo de Processo Civil do Brasil S o Paulo Saraiva 1941 20 v ARA JO Luiz Alberto David e NUNES JUNIOR Vidal Serrano Curso de direito constitucional 72 ed S o Paulo Saraiva 2003 ARRUDA ALVIM Teresa Medida cautelar mandado de seguran a e ato judicial 3 ed S o Paulo RT 1989 ASSIS Araken Manual do processo de execu o S o Paulo RT Cumprimento da senten a Rio de Janeiro Forense 2006 BEDAQUE Jos Roberto dos Santos Direito e processo 2 ed S o Paulo Malheiros 1977 p 13 BUENO C ssio Scarpinella A nova etapa da reforma do C digo de Processo Civil S o Paulo Saraiva 2006 227 228 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 205 230 jan jun 2007 OLIVEIRA NETO Olavo de Efetividade da defesa e os rem dios processuais ofertados ao sujeito passivo na execu o for ada BUZAID Alfredo Exposi o de motivos do C digo de Processo Civil Anexo i
542. r nseca ou se chegam a possu la Para embasar tais conclus es Dworkin remete se de forma espec fica e bre ve ao pensamento de John Rawls por ser ele o formulador da teoria de justi a que fundamenta a sua concep o a esse respeito Segundo Rawls tanto a sua como outras teorias sobre a justi a diferenciam se significativamente dos por ele chamado esquemas religiosos ou ticas abrangentes Assim que a diferen a fundamental entre tais mbitos a de que as teorias pol ticas ou da justi a n o pressup em nenhuma opini o sobre as raz es de ser intr nsicamente importante que a vida tenha continuidade e prospere embora tais teorias sejam efetivamente compat veis com um grande n mero de opini es dessa natureza Em s ntese pode se dizer que um Estado verdadeiramente laico embora deva ter entre as suas atribui es os problemas atinentes moral social pol tica e justi a n o faz parte da sua esfera de atua o os mbitos das convic es pessoais 109 110 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 99 110 jan jun 2007 CADEMARTORI Luiz Henrique Urquhart Os direitos fundamentais vida e auto determina o frente ao problema do aborto O enfoque constitucional de Ronald Dworkin filos ficas ou religiosas onde residem os questionamentos a respeito do valor da vida e seus fundamentos existenciais por assumirem um grau t o elevado de import
543. r o n tica nem se propunham a tentar dialogar com o patr o em benef cio dos rapazes Estavam em estado mais torpe que a pr pria v tima Era o fim Entretanto o inesperado ocorreu engra ado como um palha o bobo mas h gente que s consegue pensar sendo incitado Num estalo divino pen samentos pipocavam efervescentes no c rebro de Menescau Havia valido a pena prestar as devidas aten es nas aulas de Direito Penal O primeiro pensamento que surgiu Menescau foi nobre por m chantagista Seria oportunista com o oportunista bigodudo que s havia sido oportunista porque os rapazes primeiramente se deram ao luxo de serem oportunistas Senhor o meu professor delegado Se qualquer les o acontecer a n s fa talmente o senhor estar no bico do corvo N o digo que ele limpar nossa barra mas o senhor fatalmente n o sair da situa o ileso e mesmo com uma arma apontada cabe a Menescau n o deixou de lado a prepot ncia de sorrir sarcasticamente Vosso professor delegado gajo Ent o vem at c e com a arma em punhos guiou Menescau at um painel ao lado do caixa com um maldito sorriso plantado na cara competindo com o rapaz quem tinha o riso mais ir nico Esse portugu s deve estar de brincadeira Que vai fazer agora Querer que eu lave pratos Recados bilhetes e mais fotos enchiam o mural que tinha as medidas de aproximadamente um metro e meio de comprimento por um metro de largura
544. r da poss vel dizer que a raz o incorpora se nas condi es pragm tico formais possibilitadoras de uma Pol tica de liberativa e n o mais situada al m da comunica o pol tica Entretanto o conceito de Pol tica deliberativa depende de uma s lida concep o te rica de Democracia A quest o que se coloca em rela o ao controle de constitucionalidade das leis do ponto de vista da Teoria e da Sociologia do Direito a da sua ilegitimidade quando operado pelo Judici rio ainda que de forma constitucionalmente autorizada Do ponto de vista da Teoria da Argumenta o Jur dica a quest o que se coloca a da racionalidade insuficiente da produ o jurisdicional constitucional As quest es implicadas transcendem os limites do estudo da Constitui o a problem tica a da racionalidade e da legitimidade de todo os sistemas de direitos realizados a partir da forma o da vontade pol tica dos cidad os Para Herrendorf 1998 p 34 35 o problema que subsiste o do car ter pol tico das decis es tomadas em algumas situa es pelos Tribunais judiciais Em deter minados momentos uma decis o que afeta o interesse de todos e possui indubit vel car ter pol tico pode ser capturada por um tribunal com faculdades para decidir com roupagens jur dicas sem que seja obrigado posteriormente a submeter a aprova o ou reprova o dos eleitores No Brasil a doutrina nacional tem se limitado a estudar a jurisdi o consti
545. r faz lo E importante frisar que Black mun tamb m deixou claro que as raz es de um estado capazes de anular tal direito tornando o aborto um crime n o s o inexor veis at o sexto per odo de gravidez Portanto o Estado ou um dado estado membro da federa o norte ameri cana n o poderia proibir o aborto at a chegada desse per odo Ainda nesse caso o voto divergente foi proferido pelo juiz Rehnquist ao entender que as mulheres n o t m um direito constitucional espec fico sobre o controle da pr pria reprodu o Se gundo ele as mulheres tem t o somente um interesse de liberdade Nessa medida tal interesse torna se fortalecido apenas para tornar inconsti tucional qualquer lei que pro ba o aborto quando este for necess rio para preservar a vida da m e Entretanto declarou tamb m que s o leg timos os objetivos pelos quais um estado deve lutar pela proibi o do aborto mesmo que movido por outras raz es ainda que se trate de casos envolvendo fases iniciais da gravidez e nessa medida a decis o estatal de proibir o aborto n o seria irracional 103 104 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 99 110 jan jun 2007 CADEMARTORI Luiz Henrique Urquhart Os direitos fundamentais vida e auto determina o frente ao problema do aborto O enfoque constitucional de Ronald Dworkin No que diz respeito decis o de Blackmun v rias senten as anteriores da Suprema Co
546. r instrumento particular ou por escritura publica Em nenhum dos dois casos se faz a exig ncia da assinatura das partes ou de qualquer outro pressuposto diferenciado Por outro lado seria in cuo estabelecer uma variedade maior de requisitos obrigat rios para o compromisso arbitral do que aqueles que se exige para a cl usula compromiss ria Como j se discorreu no presente texto o n mero de arbitragens institu das a partir da cl usula muito maior do que aquelas advindas do compromisso mesmo porque o ambiente de celebra o dos referidos institutos em regra distinto Caso a interpreta o da legisla o apontasse para a exig ncia de requisitos diversos na pactua o da cl usula em rela o ao compromisso estaria em verdade dificultando e n o facilitando a institui o do ju zo arbitral a partir dessa ltima hip tese j que haveria a necessidade das partes se colocarem de acordo quanto a um n mero maior de requisitos apesar de um relacionamento desgastado pela exis t ncia do conflito 56 Art 3 As partes interessadas podem submeter a solu o de seus lit gios ao ju zo arbitral mediante conven o de arbitragem assim entendida a cl usula compromiss ria e o compromisso arbitral 57 DAVID 1981 p 275 58 Conforme os artigos 4 par grafo 1 e o artigo 9 par grafo 2 da LAB Art 42 12A cl usula compromiss ria deve ser estipulada por escrito podendo estar inserta no pr prio c
547. r sua configura o congruente com as exig ncias de acautelamen to pr prias da rea de biosseguran a a modalidade agravada da responsabilidade objetiva a que mais se coaduna com os prop sitos da Lei Federal n o 11 105 38 Para uma cr tica da summa divisio VINEY Genevieve Trait de droit civil Introduction la responsabilit Paris LGDJ 1995 p 442 52 39 NORONHA Fernando op cit p 431 40 VASCONCELOS Pedro Pais de op cit p 16 41 Cf LEITE Jos Rubens Morato Dano ambiental do individual ao coletivo extrapatrimonial S o Paulo Revista dos Tribunais 2000 p 133 5 42 Sem preju zo da aplica o das penas previstas nesta lei os respons veis pelos danos ao meio ambiente e a terceiros responder o solidariamente por sua indeniza o ou repara o integral independentemente da exist ncia de culpa artigo 20 43 NORONHA Fernando op cit p 487 e 521 44 Cf NORONHA Fernando op cit p 638 305 306 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 297 316 jan jun 2007 SILVA Reinaldo Pereira e A biosseguran a e o instituto da Responsabilidade civil Apesar disto e apenas para melhor explorar as insufici ncias do instituto da responsabilidade civil admite se provisoriamente que a modalidade de responsabi lidade objetiva prevista na legisla o brasileira sobre biosseguran a a comum Assim tr s s o pressupostos da responsabilidade objetiva comum a
548. ra Michelman a proposta de democracia deliberativa apresentada por Ha bermas n o teria sido capaz de solucionar a suposta rela o paradoxal entre Estado de Direito e democracia Esse paradoxo ressurgiria todas as vezes que se tentasse identificar de modo retrospectivo o ato que criou uma Constitui o e se tentasse ave riguar se a pr pria forma o da opini o e da vontade daqueles que se reuniram para dar origem Constitui o poderia ser entendida como um processo democr tico Habermas 2003a 161 Por exemplo a pr pria Assembl ia Constituinte n o pode ria garantir a legitimidade democr tica das normas com base nas quais ela mesma teria sido constitu da o processo democr tico cairia num regresso ao infinito pelo caminho de uma autoconstitui o circular Habermas 2003a 165 nesse sentido que Michelman pergunta onde poderia ser encontrado esse momento constitutivo prim rio a partir do qual os cidad os fariam o uso origin rio de uma autonomia po l tica que se constituiria de um modo performativamente auto referencial e assim como esse momento seria poss vel Michelman 1996 312 Afinal a democracia n o aquela forma de governo cujas decis es s o toma das pela maioria pol tica Todavia mesmo onde uma maioria governa a minoria n o teria direitos assegurados Se a resposta for sim como assegurar direitos s mino rias em face das decis es da maioria governante Atribuindo se a uma institui o 143
549. ra dos padr es da mis ria da Am rica Latina e m xime da terrae brasilis Mas ele o risco vale pena porque a alma n o pequena como ensinou Fernando Pessoa em Mar Portuguez e se n o fosse por ele Raimundo Faoro n o teria subido a rampa do Pal cio do Planalto arriscando o p lo e o prest gio da e na OAB para com intelig ncia abrir definitivamente as portas para o retorno da esperan a democr tica Para tanto teve que convencer a muitos que valia sentar com o General com humildade embora pudesse parecer estar se rebaixando mormente em tem pos nos quais morria gente inocente pelo pa s afora por simples discord ncia com o regime e muita sabedoria para com os olhos no futuro e recordando do passado plantar no presente A partir de tal premissa que se deve discutir o presente tema sem receio para ver se pelo di logo chega se ao melhor para todos Assim de conhecimento geral que ultimamente in meras de mandas s o aforadas no Paran e de resto em todos os demais estados pleiteando medicamentos e produtos desde fraldas descart veis at mesmo tratamentos em Cuba nos Estados Unidos da Am rica e pasme se eletrodos os quais v m sendo concedidos indiscriminadamente pelo Poder Judici rio em apa rente descompasso com os dispositivos constitucionais infraconstitucionais e regu lamentares previstos pela Pol tica Nacional de Medicamentos A mat ria contudo n o simples porque me
550. racistas necess rio fomentar uma cultura pluralista Ou em raz o da Constitui o ter consagrado instrumentos de realiza o da reforma agr ria mais que necess ria j se teria realizado ou que tal coisa se realizar num passe de m gica necess ria uma atua o governamental para isso Como afirma Carvalho Netto A Constitui o canaliza e viabiliza a democracia mas se se espera que ela unicamente por suas normas possa substituir apenas a t tulo de exemplo o tratamento pol tico dos problemas pol ticos e o cuidado econ mico das ques t es econ micas por imperativos constitucionais cogentes que dispensem o jogo democr tico e a condu o concreta de pol ticas econ micas e sociais terminar se por pagar o pre o do incremento da desestima constitucional a corroer toda a potencial for a normativa e a gerar a inefic cia de suas nor mas produzindo na pr tica efeitos opostos aos almejados Carvalho Netto in Sampaio 2004 282 preciso pois uma pr tica pol tica correspondente de compromisso com esses princ pios com essas diretrizes esses direitos constitucionais a fim de se romper re flexivamente com toda uma tradi o anticonstitucional e antidemocr tica de exclus o social e pol tica A Constitui o assim nem dispensa nem substitui a pol tica 8 O FANTASMA DO PODER MODERADOR E O PAPEL DEMO CR TICO DA JURISDI O CONSTITUCIONAL E se por um lado a promulga o da Constitui o representa
551. ragem privada interncional no Brasil S o Paulo RT 2 ed 2001 REDFERN Alan HUNTER Martin Law and practice of international commercial arbitration Londres Sweet amp Maxweel 3 ed 1999 ROCHA Jos de Albuquerque A lei de arbitragem S o Paulo Malheiros 1998 ROQUE Sebasti o Jos Arbitragem a solu o vi vel S o Paulo cone 1997 ROZAS Jose Carlos Fernandez Derecho del comercio internacional Madri Eurolex 1996 SALCEDO Juan Antonio Carrilo Soberania del estado y derecho internacional Madrid Editorial Tecnos 22 ed 1976 SOARES Guido E S Arbitragens comerciais internacionais no Brasil Revista dos Tribunais S o Paulo n 641 mar 1989 STRENGER Irineu Coment rios a lei brasileira de arbitragem S o Paulo LTR 1998 URUGUAI Lei n 15982 de 18 de outubro de 1988 C digo Geral de Processo Uruguaio VALEN A FILHO Cl vio de Melo Poder judici rio e senten a arbitral Curitiba Juru 2002 WALD Arnoldo A recente evolu o da arbitragem no direito brasileiro 1996 2001 in MARTINS Pedro A Batista GARCEZ Jos Maria Rossani Coordenadores Reflex es sobre arbitragem S o Paulo LTR 2002 A BIOSSEGURAN A E O INSTITUTO DA RESPONSABILIDADE CIVIL REINALDO PEREIRA E SILVA 1 INTRODU O N o obstante o costume recente da doutrina moral de afirmar que o foco da refle x o bio tica n o deve ser a benefic ncia realizar o bem mas a n o malefic ncia evitar
552. ragens internacionais j que a interpreta o do conte do das decis es dos rbitros estar vinculada ao idioma de trabalho estabelecido para a realiza o dos atos processuais 22 Poder o tamb m as partes convencionar que a arbitragem se realize com base nos princ pios gerais de direito nos usos e costumes e nas regras internacionais de com rcio 78 Como exemplo de um princ pio de ordem p blica expressamente previsto na LAB t m se Art 21 2 Ser o sempre respeitados no procedimento arbitral os princ pios do contradit rio da igualdade das partes da imparcialidade do rbitro e de seu livre convencimento 79 Exemplo dessa prerrogativa encontra se no artigo 21 par grafo 1 da LAB Art 21 A arbitragem obedecer ao procedimento estabelecido pelas partes na conven o de arbitragem que poder reportar se s regras de um rg o arbitral institucional ou entidade especializada facultando se ain da s partes delegar ao pr prio rbitro ou ao tribunal arbitral regular o procedimento 1 N o havendo estipula o acerca do procedimento caber ao rbitro ou ao tribunal arbitral disciplin lo grifo nosso RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 267 296 jan jun 2007 SANTOS Ricardo Soares Stersi dos Sobre a cl usula compromiss ria cheia Al m dos itens anteriormente indicados outros elementos facultativos po dem ser estabelecidos na cl usula arbitral
553. ramente banais A tecnologia da recombina o do DNA objeto da legisla o brasileira sobre biosseguran a um conjunto de t cnicas de engenharia gen tica cujo processo prin cipal se denomina clonagem g nica A clonagem g nica consiste no isolamento e na propaga o de mol culas de DNA id nticas compreendendo pelo menos dois est Cf artigo 5 da Lei Federal n 11 105 de 24 de mar o de 2005 6 Cf artigo 3 inciso XIV do Decreto Federal n 5 591 de 22 de novembro de 2005 Utilizar embri o humano em desacordo com o que disp e o artigo 5 desta lei pena de deten o de 1 um a 3 tr s anos e multa 8 Embri es invi veis s o aqueles embri es com altera es gen ticas comprovadas por diagn stico pr im plantacional conforme normas espec ficas estabelecidas pelo Minist rio da Sa de que tiveram seu desenvol vimento interrompido por aus ncia espont nea de clivagem ap s per odo superior a vinte e quatro horas a partir da fertiliza o in vitro ou com altera es morfol gicas que comprometam seu pleno desenvolvimento artigo 3 inciso XIII do Decreto Federal n 5 591 de 22 de novembro de 2005 9 SILVA Reinaldo Pereira e op cit p 136 299 300 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 297 316 jan jun 2007 SILVA Reinaldo Pereira e A biosseguran a e o instituto da Responsabilidade civil gios no primeiro o fragmento do DNA de
554. rar las cargas eco n micas de las peque as y medianas empresas consideradas como m s vulnerables a nuevos requerimientos y pruebas de laboratorio Con el mismo fin se mantiene el prin cipio de Una sustancia Un registro One Substance One Register en sus siglas en ingl s OSOR que obliga a compartir los datos con otras compa as algo a lo que se niegan las grandes multinacionales Atendiendo a sus demandas se ha aumentado el n mero de casos en que dejar de aplicarse OSOR pero las empresas que quieran acogerse a ese de recho deber n exponer sus motivos a la Agencia que podr aceptarlos o no El principio de OSOR se aplicar estrictamente a las pruebas con animales incluidos los invertebrados En todo caso la experimentaci n con animales deber reducirse a la m nima expresi n de EVOLUCI N FUTURA Hay pacientes que sufren un tratamiento a largo plazo tan complejos que requieren diversos especialistas dietista oftalm logo cardi logo nefr logo y po d logo increment ndose el gasto de la Sanidad Los enfermos ambulantes pueden autoadministrarse despu s de una ense anza de iniciaci n como en el caso del au tocontrol de los diab ticos pincharse para su autoan lisis administraci n de insu lina y preparaci n de su dieta y curaciones todo ello con la supervisi n inicial y temporal de una enfermera ambulante o fija en su Ambulatorio 6 DESARROLLO DE LAS NORMATIVAS EN INGLATERRA El 60 de la pobla
555. rativa pelo descumprimento das penas restritivas impostas tanto que o artigo 29 se refere a ela como medida educativa estabelecendo seus par metros Houve ent o aboli o da pena de multa e caso existam condena es pendentes de cumprimento a punibilidade encontra se extinta Em rela o s medidas de seguran a aplic veis aos inimput veis a nova lei fez men o a ela no artigo 45 dentro do t tulo destinado repress o produ o n o autorizada e ao tr fico il cito de drogas mais especificamente no cap tulo dos crimes Isso pode levar interpreta o que n o se aplica aos usu rios e dependentes j que as san es a eles impostas tem por fim o tratamento e n o a puni o mesma nature za das medidas de seguran a Por m a omiss o legislativa em nosso entender pode gerar preju zos aos usu rios e dependentes exigindo uma interpreta o que permita a aplica o do referido dispositivo a eles Ao firmarmos a posi o que h crime no artigo 28 as conseqii ncias penais pela sua pr tica e condena o permanecem inal teradas e portanto o n o reconhecimento da inimputabilidade e a n o aplica o da medida de seguran a prejudicial O exemplo a seguir claro usu rio inimput vel e traficante inimput vel Ao primeiro condena o e pena do artigo 28 por n o ser poss vel a medida de seguran a ao segundo absolvi o e medida de seguran a A diferen a de tratamento n o razo vel lev
556. recem especial relevo A primeira respeitante unidade do processo de execu o a segunda cria o do instituto da insolv ncia civil A insolv ncia civil como se sabe nunca foi um instituto de larga utiliza o no direito brasileiro e atualmente embora sem a exist ncia de dados estat sticos exatos a tal respeito n o arriscado dizer que caiu em desuso J a unifica o das vias executivas foi efetivada para atender aos reclamos da doutrina da poca que como acima se viu tinha por certa a necessidade de dotar o processo brasileiro de um perfil mais moderno e eficaz visando a elimina o de formalidades que pareciam ser a causa da sua morosidade 8 Op cit p 20 9 LIEBMAN Enrico T lio Processo de execu o S o Paulo Saraiva 1946 p 54 55 10 BUZAID Alfredo Exposi o de motivos do C digo de Processo Civil Anexo introdut rio Lei n 5 869 de 11 de janeiro de 1973 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 205 230 jan jun 2007 OLIVEIRA NETO Olavo de Efetividade da defesa e os rem dios processuais ofertados ao sujeito passivo na execu o for ada Ao inv s da exist ncia de tipos diversos de a es para promover a execu o de t tulos de natureza diversa optou se por criar uma execu o nica fosse o t tulo ju dicial ou extrajudicial com a defesa realizada unicamente mediante a a o incidente dos embargos do devedor Eliminava se assim a d
557. recta ascendente 1 4 A SOLIDARIEDADE FAMILIAR COLABORA COM A SOLIDARIEDADE SOCIAL NA PROSSECU O DE UM FIM COMUM Actualmente verifica se que a supera o das necessidades das pessoas maio res de idade efectuada mediante a cria o de um sistema misto de protec o e de solidariedade baseado na exist ncia de mecanismos e instrumentos de coopera o p blicos e privados solidariedade familiar versus solidariedade estadual no apoio as pessoas idosas Enquanto a obriga o de alimentos se funda no princ pio da so 9 Luis D EZ PICAZO A GUILL N Sistema de Derecho Civil Vol IV Derecho de Fam lia Derecho de Secesiones 8 edi o Tecnos Madrid 2001 pp 47 48 Jo o Paulo REM DIO MARQUES Algumas Notas sobre Alimentos Devidos a Menores Versus o Dever de Assist ncia dos Pais para com os Filhos em Especial Filhos Menores Coimbra Editora Coimbra 2000 p 10 10 Nieves MARTINEZ RODRIGUEZ Los mayores como benefici rios cit p 122 Isto sem preju zo de se afirmar que a solidariedade familiar por que fundada na afectividade n o raro selectiva e baseada na l gi ca do merecimento dependendo das rela es entretacidas com com os diferentes membros da familia nestes termos Joana SOUSA RIBEIRO Processos de envelhecimento a constru o de um directo emancipat rio cit p 217 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 9 40 jan jun 2007 MA
558. res ocupa espa o central A decis o judicial orientada para o passado o legislador orienta se para o futuro e o administrador administra o presente A Constitui o deve afastar o perigo de conflito entre o Estado e o cidad o comum mas as rela es entre as pessoas que s o horizontais e intersubjetivas n o t m nenhuma for a estruturadora para o es quema liberal da divis o dos poderes A decorr ncia a representa o positivista do RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 161 178 jan jun 2007 MONTEIRO Cl udia Servilha A racionalidade da decis o judicial constitucional Direito como sistema de regras fechado recursivamente No modelo do Estado social a ordem jur dica materializada pois inclui objetivos pol ticos e fundamenta o de princ pios A argumenta o jur dica se volta para argumentos morais de princ pios e argumentos pol ticos visando aos fins As normas de princ pio exigem interpre ta o construtiva do caso concreto e sens vel ao contexto e referenciada em todo o sistema de regras Enquanto isso pode fortalecer a liberdade e a responsabilidade de sujeitos que agem comunicativamente no interior do sistema jur dico isso significa um crescimento do poder da justi a e uma amplia o do espa o da decis o judicial que amea a desequilibrar a estrutura normativa do Estado cl ssico de Direito custa da autonomia dos cidad os A jurisprud ncia passa a se orien
559. rimes de menor potencial ofensivo n o tem a mesma extens o na nova lei de drogas pois o artigo 48 par grafo 5 expressamente determinou Para os fins do disposto no art 76 da Lei 9 099 de 1995 que disp e sobre os Juizados Especiais Criminais o Minist rio P blico poder propor a aplica o imediata de pena prevista no art 28 desta Lei a ser especificada na proposta Para a transa o penal com os usu rios e dependentes de drogas deve se ob serv ncia s san es previstas na figura incriminadora do artigo 28 sob pena de se afrontar o princ pio da legalidade Inexiste liberdade ao minist rio p blico em escolher outras san es que n o aquelas previstas pois a norma do artigo 48 im perativa Mostra se arbitr rio permitir que a transa o envolva penas n o previstas nem mesmo determinadas no tipo penal Seguindo a regra do artigo 27 na proposta de transa o o minist rio p blico poder especificar uma pena isoladamente ou duas ou mais penas cumulativamen te Inclusive com possibilidade de substitui o a qualquer tempo com o fim de me lhor adequ la recupera o e reinser o do usu rio e do dependente A transa o penal parte do princ pio do consenso entre as partes a respeito da pena a ser aplicada antecipadamente todavia n o permitido transacionar a ilegali dade sob pena de afronta Constitui o Federal e legisla o penal A liberdade das partes est limitada pelos prin
560. rivada Para Magalh es ao tratar da capacidade do Estado em celebrar conven o de arbitragem nos atos de natureza privada est reconhecido ao Estado o direito de 33 Para parte da doutrina a quest o n o deve ser enfocada no campo da capacidade e sim no campo da arbitra bilidade subjetiva Nesse sentido LEE 2002 p 52 60 FOUCHARD GAILLARD GOLDMAN 1996 p 328 345 Em contr rio tratando a quest o no mbito de capacidade MAGALH ES 1988 p 101 117 34 MIRANDA 1995 p 251 35 MELO 1982 p 317 36 SALCEDO 1976 p 77 103 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 267 296 jan jun 2007 SANTOS Ricardo Soares Stersi dos Sobre a cl usula compromiss ria cheia contratar na ordem privada isto fora das normas do direito administrativo a con sequ ncia natural ser admitir se sua plena capacidade para comprometer se em rela o escolha da arbitragem como forma de resolu o dos conflitos oriundos dessas rela es contratuais Por fim o ltimo dos pressupostos gen ricos de validade a arbitrabilidade objeto l cito que delimita as mat rias objeto que podem ser dirimidas por meio da arbitragem Para Redfern e Hunter Arbitrabilidade envolve a determina o de quais tipos de disputa podem ser resolvidas por arbitragem e quais pertencem exclusivamente ao dom nio dos tribunais As mat rias arbitr veis podem ser conectadas com ques
561. rma o metodol gica da dogm ti ca jur dico penal por m mais uma vez n o ocorreu nenhuma altera o no seu obje to formal Neokantismo e finalismo compartilham por igual a nfase que conferem aos aspectos subjetivos da conduta ao contr rio do positivismo naturalista de v Liszt que acentua o resultado Procurando se distanciar do neokantismo o finalismo traduz uma concep o filos fica ontol gica O relativismo valorativo d lugar assim na ci ncia penal 39 BATISTA Nilo Introdu o cr tica ao direito penal brasileiro Rio de Janeiro Revan 1996 p 28 40 MUNOZ CONDE Francisco Introducci n al derecho penal Montevid o Julio Cesar Faira 2001 passim MIR PUIG Santiago Sobre la posibilidad y l mites de una ciencia social del derecho penal In Derecho penal y cien cias sociales Belaterra Universidad Aut noma de Barcelona 1982 p 73 95 passim 41 Neste sentido TAVARES Juarez Teoria do injusto penal Belo Horizonte Del Rey 2000 p 139 42 WELZEL Hans El nuevo sistema del derecho penal una introducci n a la doctrina de la acci n finalista Mon tevid o Julio Cesar Faira 2001 p 31 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 231 266 jan jun 2007 FREITAS Ricardo de Brito A P As condi es da pesquisa cient fica em direito penal s estruturas l gico objetivas Para Welzel o car ter fundamental e decisivo das mencionadas estruturas l g
562. ro de rbitros a escolha de rbitros subs titutos a designa o de lugar ou lugares para a arbitragem a op o pela arbitragem ad hoc ou institucional o idioma da arbitragem as regras aplic veis ao procedimento e ao m rito fundo do lit gio Com rela o ao n mero de rbitros que devem atuar no procedimento arbi tral caber s partes indic lo Caso as partes optem pela constitui o de um rg o colegiado constitu do por um n mero mpar de rbitros a designa o prevista na legisla o de tribunal arbitral No ordenamento jur dico nacional existe uma limita o quanto autonomia das partes em rela o escolha do n mero de rbitros ao determinar que seja apon tado sempre um n mero mpar 70 Utiliza se como par metro o disposto no artigo 11 da LAB aplic vel aos requisitos facultativos do compro misso arbitral Art 11 I local ou locais onde se desenvolver a arbitragem II a autoriza o para que o rbitro ou os rbitros julguem por eqitidade se assim for convencionado pelas partes HI o prazo para apresenta o da senten a arbitral IV a indica o da lei nacional ou das regras corporativas aplic veis arbitragem quando assim convencio narem as partes V a declara o da responsabilidade pelo pagamento dos honor rios e das despesas com a arbitragem e VI a fixa o dos honor rios do rbitro ou dos rbitros 71 REDFERN HUNTER 1998 p 163
563. romessa de casamento Todavia certo que o papel da mulher mudou com a evolu o da cultura pois a autonomia sexual feminina dos dias atuais n o se coadunava mais com aquela incrimina o Por isso em 28 de mar o de 2005 pela Lei n 11 106 houve a revoga o expressa do art 217 do C digo Penal que tipificava a sedu o RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 111 128 jan jun 2007 BRAND O Cl udio Interpreta o constitucional da aplica o da lei penal no tempo houve portanto a abolitio criminis o que trouxe como conseqii ncia a cessa o de todos os efeitos penais condenat rios referentes aquele delito 3 RETROATIVIDADE DA LEI MAIS BENIGNA LEX MITIOR Caso fosse poss vel ao Estado incriminar fatos anteriores vig ncia da lei pe nal o Princ pio da Legalidade ficaria esvaziado na sua fun o de garantia Com efeito seria f cil aos detentores do pol tico utilizar se de forma arbitr ria do Direito Penal para alcan ar fatos passados desagrad veis a eles se n o houvesse a proibi o da retroatividade da lei penal por isso que a formula o constitucional do Princ pio da Legalidade exige que a lei penal seja pr via ao fato n o podendo retroagir para prejudicar o r u Assim parafraseando Jescheck a proibi o de retroatividade uma norma protetora do r u Todavia a proibi o da retroatividade n o absoluta Com efeito se n o poss vel que
564. rpretar princ pios como valores normas fundamentais objetivas devem apoiar se em decis es valorativas Dessa forma acompanha a tese de Robert Alexy que prev a interpreta o de princ pios transformados em valores como man damentos de otimiza o de intensidade vari vel Princ pios ou normas mais elevadas a partir dos quais outras normas podem ser justificadas possuem um sentido deontol gico ao passo que valores possuem um sentido teleol gico Normas v lidas obrigam seus destinat rios ao passo que valores expressam prefer ncias compartilhadas intersubjetivamente Com a ado o da dou trina de valores corre se o risco de produ o de ju zos irracionais porque os argu RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 161 178 jan jun 2007 MONTEIRO Cl udia Servilha A racionalidade da decis o judicial constitucional mentos funcionalistas prevalecem sobre os normativos A validade jur dica do ju zo tem o sentido deontol gico de um mandamento n o o sentido teleol gico daquilo que ating vel no horizonte dos nossos desejos Aquilo que melhor para cada um n o coincide com aquilo que igualmente bom para todos A presen a da decis o judicial de car ter marcadamente pol tico na atuali dade deve se ao pr prio desenvolvimento pol tico nacional Segundo Jos Eduardo Faria 1978 p 51 53 o desenvolvimento pol tico uma no o que permite avaliar a aptid o de sistemas pol
565. rreproch vel li o de Taipa de Carvalho Sobre a alegada ilegitinidade da aplica o das disposi es favor veis de cada uma das leis n o se v onde esteja a ilegitimidade deve se mesmo dizer se que tal imposto pela ratio jur dico pol tica da proibi o da retroatividade desfavor vel e pela ratio pol tico criminal da imposi o da retroatividade favor vel 5 ULTRA ATIVIDADE DA LEI PENAL LEI PENAL EXCEPCIONAL OU TEMPOR RIA O C digo Penal prev uma exce o regra da abolitio criminis o caso da lei penal excepcional ou tempor ria Como sabido se uma conduta deixa de ser consi derada como criminosa cessam todos os efeitos penais condenat rios Mas se uma 19 Marques Jos Frederico Tratado de Direito Penal V 1 S o Paulo Saraiva 1964 P 210 20 Taipa de Carvalho Am rico Sucess o de Leis Penais Coimbra Coimbra editora 1997 P 197 21 Nosentido de ser a lei excepcional ou tempor ria uma exce o aos princ pios gerais veja se Nuvolone Pietro Il Sistema del Diritto Penale Padova CEDAM 1975 P 40 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 111 128 jan jun 2007 BRAND O Cl udio Interpreta o constitucional da aplica o da lei penal no tempo lei penal com prazo de vig ncia determinado deixa de vigorar pelo t rmino do prazo os das circunst ncias que a ensejaram todos os fatos que se deram sob a sua vig ncia s o regulados por ela a isso a dogm t
566. rtanto n o exigida para defender um princ pio intersubje tivo do ponto de vista da L gica da argumenta o A jurisdi o ao levar em conta aspectos da aplica o torna a desatar o feixe dos diferentes tipos de argumentos introduzidos no processo de normatiza o for RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 161 178 jan jun 2007 MONTEIRO Cl udia Servilha A racionalidade da decis o judicial constitucional necendo uma base racional para as pretens es de legitimidade do Direito vigente As sim se considera a g nese democr tica do Direito pelo ngulo da aplica o do Dire ito Dessa forma o modo deliberativo do processo de legisla o condi o necess ria da normatiza o leg tima no processo de tomada da decis o judicial constitucional Nesta mesma dire o segue Canotilho 2001 p 463 quando afirma que a din mica constitucional exige din mica pol tica A Pol tica deliberativa s tem sentido contudo dentro de um discurso tico ampliado uma forma de auto entendimento tico A for a legitimadora do procedimento democr tico n o extra do de uma comunidade tica pressuposta e sim do pr prio procedimento Uma compreens o procedimentalista consequente da Constitui o aposta no car ter intrinseca mente racional das condi es procedimentais que ap iam a suposi o de que o processo democr tico em sua totalidade propicia resultados racionais A parti
567. rte j haviam estabelecido que uma pessoa tem um direito constitucional espec fico de tomar decis es pr prias em quest es relativas procria o Um caso paradigm tico a respeito dessa quest o foi Griswold vs Connecticut de 1965 onde o tribunal decidiu que o Estado n o pode proibir a venda de anticoncepcionais a pessoas casadas e em senten as posteriores tal liberdade foi estendida a pessoas solteiras Para esse ltimo caso o juiz Brennan em Einsenstad vs Baird de 1972 se pro nunciou no sentido de que se o direito privacidade significa alguma coisa trata se do direito do indiv duo casado ou solteiro de estar livre da intrus o do governamen tal em quest es que afetam t o profundamente uma pessoa como o caso da decis o de ter um filho e poder cri lo precisamente com base nesses ltimos argumentos que Dworkin entende correta a decis o de Blackmun pois uma vez que se considerem senten as tais como a do caso Griswold vs Connecticut como v lidas decorrer disto que as mulheres t m efetivamente um direito constitucional privacidade o qual inclui a decis o n o apenas de conceber ou n o seus filhos como tamb m a decis o de t los ou n o Assim que decis es tais sobre a privacidade justificam se partindo do pres suposto de que as decis es que afetam o casamento e o nascimento dos filhos s o a tal ponto ntimas e pessoais que as pessoas devem ter a liberdade suficiente de tomar tais de
568. rvatorio Europeo realiza estudios comparativos en el mbito de la sa lud no solo entre diversos pa ses de la Uni n sino tambi n con otros de la rbita y ex tranjeros Son temas de inter s el estudio la prospecci n y el impacto para compartir gastos entre Instituciones Compa as de Seguros y Asegurados Estudios sobre los pagos por asistencia sanitaria y los convenios con Compa as de Seguros privados Mejora de la salud y atenci n primaria Eficiencia macro econ mica sostenibilidad Eficiencia micro econ mica Equidad acceso financiaci n solidaridad Calidad seguridad Capacidad de dar respuesta elecci n 8 AN LISIS COMPARATIVOS ESTUDIOS Financiaci n de los servicios sanitarios opciones en Europa Seguros m dicos voluntarios en la Uni n Europea Adquisiciones instrumentales para mejorar la puesta en pr ctica de la asistencia sanitaria de calidad y de diagn stico 51 52 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 41 70 jan jun 2007 OZONAS Bartolom Ribas RODRIGUES Ney Lobato El observatorio europeo en salud Servicios apropiados de calidad de los Hospitales con Unidades Ambu lantes de cuidados intensivos o primarios Recursos humanos con una formaci n seria para la salud en Europa Descentralizaci n de la asistencia sanitaria Regulaci n y facilitaci n de la conducta emprendedora Impacto de la legislaci n de la UE sobre
569. s fala de exclus o sen o que se pronuncia contra ela principalmente nos T tulos que tratam dos princ pios e dos direitos fundamentais podendo revelar portanto diferentemente de um contraste entre ideal e real inclus o e exclus o uma tens o entre texto e contexto Numa leitura discursiva reconstrutiva deve se inclusive virar o texto constitucional contra a exclus o que ao contr rio de se ancorar numa lei natural como se n o fosse como disse tamb m uma constru o his t rica e social na verdade permanece vinculada pr compreens o social e pol tica n o problematizada de int rpretes especializados ou n o que vivenciam essa Constitui o Por que ent o n o resgatar nossas experi ncias solidaristas Por que n o resgatar ent o as nossas melhores tradi es As nossas tradi es de civismo e de defesa da liberdade as nossas tradi es de resist ncia E mostrar de que maneira essas tradi es est o enraizadas no nosso imagin rio e de que modo elas contribuem inclusive para nos sentirmos frustrados assustados violentados diante de uma realidade t o nua e t o crua Pois como bem afirma Bernardo Sor Muitos estudos de ci ncias sociais no lugar de descobrirem as formas e sentidos de constru o social da cidadania a partir dos pr prios agentes sociais refletem as frustra es da intelectualidade e das classes m dias locais com suas pr prias sociedades Tal atitude embora compreens vel ali
570. s de Dinamarco ao asseverar que preciso debelar o mitos dos embargos que leva os ju zes a uma atitude de espera portergando o conheci do r u Qualifica se de sum ria ou incompleta a cogni o do juiz quando o exame das raz es das partes ou n o exaustiva ou parcial 213 214 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 205 230 jan jun 2007 OLIVEIRA NETO Olavo de Efetividade da defesa e os rem dios processuais ofertados ao sujeito passivo na execu o for ada mento de quest es que poderiam e deveriam ter sido levantadas e conhecidas liminar mente ou talvez condicionando o seu conhecimento oposi o destes Dos fundamen tos dos embargos CPC art 741 muito poucos s o os que o juiz n o pode conhecer de of cio na pr pria execu o Em resumo pois a evolu o do processo civil demonstrou que os embargos como nico meio de defesa em face do processo de execu o devido a sua cogni o parcial n o suficiente para atender ao Princ pio da Ampla defesa havendo necessi dade de dotar o executado de outras vias aptas a efetivar sua pretens o 4 MEIOS DE DEFESA DO EXECUTADO Ao classificar os meios de defesa do executado em face do processo de execu o Sandro Gilbert Martins aponta tr s grupos distintos a a defesa incidental que exercida por meio dos embargos b a defesa endoprocessual que ocorre no bojo do processo de execu o e a defesa
571. s e este m todo o ex perimental Por interm dio da experimenta o o cientista desvenda regularidades matematicamente medidas e quantificadas As regularidades por seu turno permitem a elabora o de leis cient ficas que viabilizam a constata o do car ter necess rio de determinados fen menos considerando se a presen a de certas causas Assim as leis cient ficas visam revelar quais as causas aptas a produzir determinados efeitos A cau salidade caracter stica do modelo te rico das ci ncias naturais implica basicamente no reconhecimento da exist ncia de um nexo necess rio entre um fator condicionante e um fator condicionado A produ o do evento previs vel por interm dio da experi menta o m todo que comprova a sua regularidade uniformidade e const ncia Em termos esquem ticos a causalidade se expressa desta forma Sup e se ent o uma depend ncia entre o fen meno A que explica o fen meno B tal que suas varia es s o e n o simplesmente como instrumentos t cnicas de investiga o cient fica Cf FERRAZ T rcio Sampaio A ci ncia do direito S o Paulo Atlas 1988 p 11 5 Para alguns paradigma o conjunto de id ias aprovadas e sustentadas por uma gera o ou um grupo co erente de cientistas contempor neos P REZ TAMAYO Ruy Existe el m todo cient fico hist ria e realidad M xico Fondo de Cultura Econ mica 1998 p 232 Para outros um conjunto de regras e represent
572. s ntese porque este realizou uma constru o ideol gica no sentido mais negativo do termo A ci ncia penal n o poder desterrar de si os enunciados prescritivos em de corr ncia de sua natureza dogm tica pois o cientista do direito penal n o se limita a conhecer o direito penal objetivo e submet lo an lise desinteressadamente Ele inevi tavelmente se posiciona a respeito da aplica o das normas embora deva faz lo esfor ando se por evitar ao m ximo a parcialidade grosseira Isto n o significa que mesmo ju zos de valor aceit veis n o sejam vistos com maus olhos pela doutrina Em sentido contr rio ao exposto para muitos por exemplo o dogm tico penal n o deve proclamar que furtar mau pois esta afirma o n o seria cient fica na medida em que n o se pode verificar se verdadeira ou falsa podendo se t o somente dela concordar ou dis cordar Por m para estes o dogm tico pode afirmar diferentemente que segundo o c digo penal furtar mau haja vista que esta assertiva seria verific vel por interm dio da observa o constituindo se assim num enunciado cient fico Concluem assim que a ci ncia do direito e o cientista do direito n o se ocupa de estabelecer ju zos subje tivos de valor mas sim de determinar o alcance dos ju zos de valor jur dicos raz o pela qual poss vel falar se em ci ncia neste sentido Por m como visto anteriormente esta postura por parte do
573. s 27 e 28 da Lei de Drogas Tamb m n o permite a fixa o da pena al m do previsto em lei A transa o penal antecipando a pena tem de respeitar esse princ pio e o juiz deve zelar por isso n o homologando a transa o penal em caso de ofensa Por tudo isso compreende se que agora com a entrada em vigor da Lei 11 343 2006 as propostas de transa o penal para os usu rios ou dependentes que tenham sua con duta subsumida ao tipo penal previsto no artigo 28 somente poder o contemplar as penas previstas legalmente e dentro daquelas regras ou seja I advert ncia sobre os efeitos das drogas II presta o de servi os comunidade III medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo A aplica o imediata de pena de multa imposs vel sob pena de afronta ao princ pio da legalidade Da mesma forma n o poss vel a aplica o de presta o pecuni ria perda de bens e valores interdi o tempor ria de direitos ou limita o de finais de semana Por n o estarem previstas legalmente como resposta do Direito penal para as condutas que se enquadram no artigo 28 n o podem ser aplicadas mesmo em sede de transa o penal A transa o penal n o carta em branco e a possibilidade de acordo entre as partes n o se sobrep e aos princ pios e regras de direito penal A id ia da transa o est no antecipar a pena que seria aplicada numa eventual senten a condenat ria e por essa raz o susten
574. s as pessoas acabam conhecendo n o s pessoas de outras reas e que podem vir a ser teis no futuro mas principalmente aquelas que est o envolvidas em sua pr pria rea de atu RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 317 330 jan jun 2007 HELLEBUST Celma Regina ALMEIDA D Freire e Video confer ncia internacional Noruega Brasil extratos fundamentais a o e que por si s s o importantes Al m disso nesses semin rios muitas mat rias relevantes s o discutidas e todos os palestrantes s o escolhidos a dedo Agrade o muito a aten o de todos voc s e espero ter contribu do para trans mitir informa es sobre a Noruega introduzi los em algumas quest es relacionadas ao Direito Comercial Internacional e a auxili los a se familiarizarem com quest es pr ticas nessa rea Muito obrigada 6 CONSIDERA ES FINAIS A V deo Confer ncia Internacional Noruega Brasil foi realizada no dia 27 de Outubro de 2005 com in cio s 8h Hor rio de Bras lia Fundamental para a realiza o de tal acontecimento internacional foi a inicia tiva do ent o acad mico Indal cio Antonio F vero Filho do 5 ano B per odo diurno que intermediou o convite feito profissional residente na Noruega desde dezembro de 1999 Ap s os agradecimentos aos presentes que lotaram as depend ncias da sala de v deo e sal o do J ri da ITE o Professor Daniel Freire e Almeida encerrou a
575. s cidad os em uma democracia sob pena de se dar continuidades a tradi es autorit rias com as quais a Constitui o vem rom per A Constitui o nossa como um projeto aberto e permanente de constru o de uma sociedade de cidad os livres e iguais se n o n o Constitui o Afirmar que tal projeto constitucional aberto n o significa dizer que ele n o tenha subst ncia ou conte do esse conte do preenchido pelo exerc cio no tempo da autonomia jur dica p blica e privada nica fonte moderna de legitimidade pol tica Devemos assumir a 10 Para uma cr tica radical a esse tipo de transfer ncia ao Poder Judici rio assim como jurisprud ncia dos valores subjacente a essa proposta de salva o de uma cidadania imatura e rf ver MAUS 2000 183 e seguintes RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 141 160 jan jun 2007 OLIVEIRA Marcelo A Cattoni de A Constitui o entre o direito e a pol tica uma reflex o sobre o sentido performativo do projeto constituinte do estado democr tico de direito no marco da teoria do discurso de Jiirgen Habermas responsabilidade o destino que nosso e pararmos de transferir essa responsabili dade para um pretenso sucessor do Imperador isso um erro que com o qual preci samos romper Nesse sentido tamb m a cren a excessiva de que resolveremos todos os problemas sociais editando novas leis N s n o podemos atribuir ao Dire
576. s de sa de de educa o de habita o etc Inseriu se por exemplo 7 Sobre a distin o entre poder e viol ncia ver ARENDT 1999 123 124 HABERMAS 1975 205 e seguintes HABERMAS 1998 214 218 MAGALH ES 1985 185 200 8 Esse o modo com que escandalosamente o Dep Michel Temer pretende justificar a constitucionalidade de uma PEC queconvoca uma assembl ia revisora em Parecer Proposta de Emenda Constitucional n 157 de 2003 em tramita o perante a Comiss o de Constitui o e Justi a da C mara Federal 9 Nesse sentido ver o Manifesto Republicano em Defesa da Constitui o Revis o Golpe 2006 dispon vel em www ihj org br RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 141 160 jan jun 2007 OLIVEIRA Marcelo A Cattoni de A Constitui o entre o direito e a pol tica uma reflex o sobre o sentido performativo do projeto constituinte do estado democr tico de direito no marco da teoria do discurso de Jiirgen Habermas no caput do artigo 6 da Constitui o dentre os direitos sociais o direito moradia realmente ingenuidade acreditar que pelo simples fato de o direito moradia ter sido inserido expressamente na Constitui o todas as pessoas no Pa s j ter o moradia ou que a Constitui o por ela mesma vai sair construindo casa por a necess ria uma pol tica habitacional condizente Ou que considerar racismo crime que as pessoas v o deixar de ser
577. s na realidade concreta Assim ele n o deve se deter conseqiientemente apenas na an lise da estrutura formal das normas como exi ge a teoria formalista do direito mas tamb m o seu conte do para dele extrair propo si es Ressalte se uma vez mais que a subjetividade inerente a este procedimento n o implica necessariamente na exclus o da imparcialidade necess ria ao jurista desde que este explicite satisfatoriamente as premissas que fundam o seu racioc nio e que efetive o controle de sua produ o te rica com o aux lio do m todo Tais precau es impedem o dogm tico penal de se comportar como um pol tico ou um moralista aproximando pelo contr rio a sua conduta do comportamento usual dos cientistas A rejei o do for malismo jur dico compatibiliza se com a afirma o de que a ci ncia do direito penal uma disciplina distinta da filosofia do direito penal na medida em que a primeira n o estuda o direito tomando em considera o suas normas a partir de crit rios pol ticos ou morais muito embora reconhe a diversamente que a disciplina um saber referido a valores O jurista assim n o deve abster se de examinar o conte do da norma pelo contr rio deve investig lo com o escopo de determinar a finalidade por ela perseguida 76 OLIVEIRA Luciano N o fale do C digo de Hamur bi a pesquisa sociojur dica na p s gradua o em Direito In Sua Excel ncia o Comiss rio e outros ensaios de sociologia jur dica
578. s o idoso carecido receba alimenta o cuidados de sa de e outros servi os ao inv s do que sucede no actual artigo 269 do citado C digo Civil da Catalunha De 2002 Na verdade o artigo 16 2 da referida Lei n 13 2003 de 21 de Maio sobre o ren dimento social de inser o determina que Nos casos em que o titular do rendimento social de inser o n o possa exercer por si o direito previsto no n mero anterior ou seja o direito de cobran a de eventuais cr ditos perante outras institui es de seguran a social ou o direito de alimentos contra os obrigados legais ou volunt rios note se fica sub rogada no mesmo direito a entidade competente para a atribui o da presta o em causa Isto porque previamente ao exerc cio deste direito de sub roga o o titular da presta o compromete se a manifestar disponibilidade para exercer o direito de cobran a de eventuais cr ditos ou para reconhecimento do direito a alimentos O que significa que a propositura das ac es de alimentos n o condi o de atribui o da presta o ao requerente a lei diz que o ti 33 34 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 9 40 jan jun 2007 MARQUES J P Rem dio Em torno do estatuto da pessoa idosa no direito portugu s Obriga o de alimentos e seguran a social tular deve manifestar disponibilidade para exercer o direito de cobran a de eventuais cr ditos ou para o reconhe
579. s profesionalizada con aplanamiento de la pir mide de decisi n Una organizaci n en funci n de las necesidades demandas y caracter sticas espec ficas de cada zona dentro de un modelo general b sico Mo vilidad de personal sanitario voluntaria que depende de la zona geogr fica y de sus necesidades que pueden ser en ciertos casos serias o hasta graves para conseguir equipos m s arm nicos Recientemente en Espa a ha sido mejorada la gesti n cl nica siendo realidad instalada una Base de Datos respecto a las historias cl nicas y modelo de recetas y su impresi n Este hecho ha incrementado la gratificaci n del personal sanitario y de los pacientes de Atenci n Primaria Informatizaci n que ase gura la confidencialidad de los pacientes y el secreto profesional Establecimiento de reas administrativas espec ficas y prominentes solo las necesarias con adecuaci n de funciones para la atenci n de pacientes y ratio por m dico Atenci n al n mero de profesionales sanitarios enfermer a y t cnicos en cuidados auxiliares de enfermer a por funciones y responsabilidades su formaci n continuada y necesidades Aprovi sionamiento de tecnolog a diagn stica y terap utica para un diagn stico basado en la evidencia cient fica y tecnol gica en la experiencia cl nica y en el saber fundamen tado en el estudio del avance cient fico Establecer Programas de formaci n continu ada dentro del horario laboral Promover la investigaci
580. s quanto criminalidade de bagatela S o Paulo RBCCrim 1992 HUNGRIA Nelson Coment rios ao C digo Penal Vol IX Rio de Janeiro Forense 1959 JESUS Dam sio Evangelista Lei dos Juizados Especiais Criminais anotada S o Paulo Saraiva 1995 MANZANERA Luis Rodrigues amp MENDES Nelson Pizzotti O enfoque criminol gico da descriminaliza o in Justi cia vol 95 p 163 173 out dez 1976 PRADE P ricles Descriminaliza o e despenaliza o Breve abordagem jur dico penal in Estudos Jur dicos em ho menagem a Vicente R o S o Paulo Resenha Universit ria 1976 SILVA Eliezer Gomes da Direitos humanos como fundamento tico argumentativo para um conceito material de crime uma proposta de supera o da teoria do bem jur dico penal In CL VE Cl merson Merlin SARLET Ingo Wolfgang PAGLIARINI Alexandre Coutinho ed Direitos humanos e democracia Rio de Janeiro Forense 2006 TOLEDO Francisco de Assis Princ pios B sicos de Direito Penal 2 ed S o Paulo Saraiva 1986 ZAFFARONI Eugenio Ra l PIERANGELI Jos Henrique Manual de direito penal brasileiro parte geral 5 ed S o Paulo Editora Revista dos Tribunais 2004 EFETIVIDADE DA DEFESA E OS REM DIOS PROCESSUAIS OFERTADOS AO SUJEITO PASSIVO NA EXECU O FOR ADA OLAVO DE OLIVEIRA NETO RESUMO O processo civil a partir de 1973 sofreu a influ ncia de dois grandes movimentos que foram a reforma ideol gica e a consti
581. s se imputaria ao crime cometido com o uso de arma de brinquedo Pergunta se seria poss vel a retroatividade do entendimento jurisprudencial consolidado para beneficiar o r u Enfrentando este problema Zafarroni afirma que quando a jurisprud ncia com valor indicativo geral muda de crit rio temos que considerar tr s hip teses 13 dita jurisprud ncia pode passar a considerar at pica uma a o que at en t o era julgada adequada a um tipo penal 22 dita jurisprud ncia pode passar a considerar como incurso na forma sim ples do tipo a a o que era anteriormente considerada como adequada forma qualificada ou 32 dita jurisprud ncia pode considerar justificado por uma causa se exclus o de antijuridicidade o que era considerado anteriormente como il cito Em todos os tr s casos n o reconhecer a efic cia retroativa da jurisprud n cia provoca um esc ndalo jur dico pois duas pessoas que realizam id nticas a es reguladas pela mesma lei resultam julgadas de modo que uma seja condenada e 15 Este entendimento que se iniciou cronologicamente no Supremo Tribunal Federal foi tamb m seguido e su mulado pelo Superior Tribunal de Justi a RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 111 128 jan jun 2007 BRAND O Cl udio Interpreta o constitucional da aplica o da lei penal no tempo outra absolvida s porque a primeira foi julgada antes Com efeito a
582. s sindica tos como no pr prio Estado d ficit crescente rebeli o fiscal desenvolvimento das pr ticas burocr ticas tens es corporativas pela distribui o de servi os p blicos Tamb m a n o funcionalidade criada pela mundializa o e uma estrutura estatal voltada para seu car ter interno nacional A opini o p blica dos pa ses democr ticos inquieta ante o n vel de degrada o da seguran a interna a princ pio geralmente a favor do fortalecimento da a o p blica O corpo pol tico entende que melhor o Estado Constitucional Moderno voltar a centrar se no conjunto de compet ncias que lhe s o pr prias em lugar de dispersar se em outras atividades que as empresas privadas sabem fazer melhor en fim que fa a menos coisas mas que as fa a bem Para que essa linha de defesa do papel do Estado pudesse ser convincente seria necess rio que nos terrenos que pa recem ser pr prios de sua atua o sua legitimidade seja indiscut vel e que n o conte com nenhuma concorr ncia s ria N o esee o caso As mais tradicionais fun es de Soberania que pareciam claramente ser de compet ncia do Estado Constitucional Moderno est o submetidas a uma eros o lenta mas cont nua Aparecem novos ato res e a legitimidade dos Estado Constitucional Moderno muda de natureza quando n o diretamente posta em d vida Tanto o relativo defesa nacional como a pol cia e a justi a dever o ser no futuro as
583. sas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 9 40 jan jun 2007 MARQUES J P Rem dio Em torno do estatuto da pessoa idosa no direito portugu s Obriga o de alimentos e seguran a social de atribui o das pens es ou seja uma orienta o das presta es de acordo com as condi es pessoais et pour cause familiares do benefici rio H por isso que distinguir as presta es sociais do regime contributivo quer a totaliza o dos per odos contributivos seja cumprida ao abrigo do regime geral da seguran a social quer essa totaliza o seja lograda ao abrigo do regime da fun o p blica das que s o concedidas mesmo que o benefici rio n o haja feito quaisquer descontos durante a sua vida laboral activa ou tais descontos sejam insuficientes para auferir uma pens o regimes n o contributivos De facto nestas ltimas eventualidades no que tange aos regimes n o contribu tivos da seguran a social as presta es familiares tendem a constituir a primeira linha o primeiro reduto a onde o idoso carecido dever procurar apoio Aqui a solidariedade estadual o recurso subsidi rio a solidariedade familiar constitui se pelo contr rio como a via principal de satisfa o de tais necessidades dos idosos Por isso se estabelece que a concess o de pens es sociais nos regimes n o con tributivos deve ser precedida de uma avalia o dos recursos econ micos do reque rente do seu agregado familiar bem como dos se
584. se RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 331 346 jan jun 2007 FOGANHOLO Guilherme Sandi Tradi es dependuradas Um conto jur dico mostrou vis vel Foi quando Menescau de esguelha enxergou a mo a atr s do balc o que conseguia ver com clareza o que tinha o portugu s em m os Cora o nenhum poderia pulsar com tanta intensidade quanto o cora o de Menescau naquele mi nuto Ela com horror levou as m os em concha face tampando as fei es que certamente estavam horrorizadas Menescau afastou se um ou dois passos e tocando a mesa em que se estufa ram como bal es de g s h lio cravou as unhas na toalha da mesa cism tico ao cubo Quando viu a que se referia tamanho horror desejou ele ser um bal o de g s h lio para que pudesse subir atmosfera usurpadora de sua carca a O portugu s muito delicadamente com uma compreens o quase divina le vantou perpendicularmente ao seu corpo o bra o que at ent o se escondia pela muralha do balc o Quem haveria de dizer que portugueses s o desprovidos de ca pacidade mental para n o dizer burro certamente n o teve a oportunidade de apreciar o comprimento do pavio curto desse senhor Apontou lhe uma doze como quem oferece um garfo a quem pediu um pe da o de bolo e esqueceu ser um mau h bito comer t o somente com as m os Meu Deus Que cassete esse filho de uma quenga est me apontando uma porra dessas Os senh
585. se mas segue com o artigo definido mascu lino no caso trata se da contra o dele com a preposi o de porque se trata de um sistema Gilissen e das matrizes que o regem e dentre elas os immemorial principles of the realm algo inimagin vel em um Direito de origem europ ia continental S o coisas assim que arrasam a pondera o que Lenio Streck acertadamente chama de repristina o da discricionariedade positivista e levam beira do rid culo o chamado peso dos princ pios como se fossem algo para ser medido dessa forma e outras propostas do g nero ou seja em se tratando de Brasil algo para ingl s ver como na posi o tomada diante da famosa lei antiescravagista Verdadeiro feu follet em geral usado com muita pompa e uma bela palavra em alem o sem tradu o para impressionar os incautos Por outro lado n o cabe falar em hard case e easy case no melhor estilo Dworkin embora n o se esque a ele parte de outros pressupostos e n o cai na esparrela da ci s o feita pela teoria da argumenta o jur dica Ora a proposta impratic vel em terra tupiniquim e qui no Direito anglo americano tamb m mas na hip tese concreta aqui em discuss o n o h que cogitar Afinal o caso f cil ou dif cil A resposta bvia ma non troppo mesmo que se pudesse sonhar ser um caso f cil logo nas hip teses 183 184 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v
586. se assemelhar ao dos saberes n o dogm ticos auferindo assim uma maior legitimidade Para isso a pesquisa em direito penal h de ser essencialmente cr tica e n o simplesmente reprodutiva Por outro lado deve assumir um car ter anal tico e rigoroso ao m ximo Deve em suma distanciar se tanto do senso comum quanto da ideologia pois segundo se reconhece ordinariamente uma teoria acerca dos fatos humanos est constantemente amea ada se n o tomarmos cui dado com isso de se transformar numa ideologia substituindo os conceitos pelos mitos 62 Cf HABA Enrique P Sciences du droit quelle science Le droit en tant que science une question de m tho des In Archives de philosophie du droit droit et science Paris Sirey 1991 p 165 187 p 170 171 251 252 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 231 266 jan jun 2007 FREITAS Ricardo de Brito A P As condi es da pesquisa cient fica em direito penal e as descri es pelas prescri es Proposi es formuladas por importantes nomes da doutrina podem ser frequentemente encontradas no interior da ci ncia do direito penal sem o suporte em um esfor o m nimo de an lise e argumenta o Evidentemente estas n o se revestem de cientificidade pois constituem meras opini es escudadas na autoridade daquele que as faz N o importa o par metro de cientificidade utilizado tais proposi es n o podem ser consideradas ci
587. se que o reconhecimento de eventuais nulidades do contrato principal n o implicam necessariamente na exist ncia de nu lidades na cl usula 10 Art 4 A cl usula compromiss ria a conven o atrav s da qual as partes em um contrato comprometem se a submeter arbitragem os lit gios que possam a vir a surgir relativamente a tal contrato 11 ROCHA 1998 p 59 60 12 PUCCI 1997 p 65 271 272 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 267 296 jan jun 2007 SANTOS Ricardo Soares Stersi dos Sobre a cl usula compromiss ria cheia poss vel entretanto que em determinadas situa es os v cios apontados para o contrato principal tamb m possam ter contaminado o instrumento acess rio cl usula compromiss ria principalmente nas situa es em que a cl usula tenha sido celebrada em conjunto com o neg cio jur dico principal A aplica o do princ pio da autonomia da cl usula arbitral garante ao rbitro a compet ncia para decidir sobre as quest es atinentes validade e exist ncia do contrato principal e da pr pria cl usula Reconhecendo o rbitro como mat ria prejudicial ao julgamento do m rito que a cl usula nula decidir pela impossibilidade do instrumento de escolha da arbitragem produzir qualquer efeito jur dico reconhecendo assim a sua incompe t ncia para julgar o conflito ao promover a extin o do processo arbitral sem a reso lu
588. seja qual for o seu conte do continua a ser o objeto formal disciplina Os fatos sociais tamb m se sucedem e nem por isso pode se dizer que as ci ncias sociais n o sejam verdadeiramente ci ncias Por outro lado por significativas que as muta es no direito penal positivo aparentem ser elas ser o na realidade sempre secund rias uma vez que n o atin RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 231 266 jan jun 2007 FREITAS Ricardo de Brito A P As condi es da pesquisa cient fica em direito penal Critica se ainda a aus ncia de objetividade e neutralidade axiol gica do cientis ta do direito penal O dogm tico se deixaria influenciar por suas prefer ncias pessoais por suas cren as por suas posi es pol ticas enfim Ele n o agiria como um verdadeiro pesquisador como o cientista que se despe de preconceitos ao realizar a investiga o cient fica Por exemplo diante da quest o da eutan sia o dogm tico n o se limita a encar la com a necess ria isen o mas se posiciona diante do problema colocando se contra ou a favor da descriminaliza o da conduta daquele que a pratica As obje es ao car ter cient fico do saber penal com exce o daquela referente suposta inconst ncia de seu objeto representam de fato um consider vel empecilho pesquisa cient fica em direito penal ainda quando pare am excessivas e injustas A quest o que se coloca a seguinte poss
589. sente na facticidade dos processos pol ticos e sociais e que dever ser por n s resgatada O que em outras palavras significa dizer que a 4 Fracasso constitucional o modo com que BARROSO 2003 se refere experi ncia constitucional brasileira num texto tremendamente instigante 147 148 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 141 160 jan jun 2007 OLIVEIRA Marcelo A Cattoni de A Constitui o entre o direito e a pol tica uma reflex o sobre o sentido performativo do projeto constituinte do estado democr tico de direito no marco da teoria do discurso de J rgen Habermas pr pria quest o acerca da frustra o constitucional de que nada de diferente nos restou a n o ser esse sentimento de fracasso com o que poderia parecer uma n o realiza o do projeto de constitui o de um Estado Constitucional e democr tico est muito mal colocada Qual projeto constituinte n o seria inconcluso Qual projeto constituinte n o estaria sujeito a trope os preciso lembrar que em todo momento o risco que n s corremos justamente o de que nossas expectativas normativas ain da mais se excessivas sejam realmente frustradas Em Requisitos pragm ticos da interpreta o jur dica sob o paradigma do Estado Democr tico de Direito Menelick de Carvalho Netto 1998 nos chama jus tamente a aten o para o modo com que tradicionalmente as teorias jur dicas v o lidar com o
590. si dos Santos A BIOSSEGURAN A E O INSTITUTO DA RESPONSABILIDADE CIVIL Reinaldo Pereira e Silva V DEO CONFER NCIA INTERNACIONAL NORUEGA BRASIL EXTRATOS FUNDAMENTAIS Celma Regina Hellebust e D Freire e Almeida TRADI ES DEPENDURADAS UM CONTO JUR DICO Guilherme Sandi Foganholo INFORMA ES AOS COLABORADORES APRESENTA O O sono da raz o produz monstros inscri o em uma pintura de Goya Mais um ano Mais uma RIPE Mais um encontro conosco mesmos Mais uma vez uma revista voltada aos assuntos jur dicos convida voc leitor amigo a refletir guisa de introdu o sobre os mist rios da vida da alma da coragem da for a e do leg timo desejo de realiza o profissional com alegria Um novo ano sugere uma retomada um recome o que sempre positivo porque sup e reavalia o das experi ncias vividas Merleau Ponty denominava esse refletir como sendo uma oportunidade que se tem para reaprender a ver o mundo O mundo a est Somos porque temos consci ncia do outro de seus problemas e de suas conquistas o outro que nos d o par metro de nosso pr prio eu Eu sou em rela o ao outro em rela o ao universo Somos porque dialogamos Somos porque projetamos em nosso c rebro toda e qualquer produ o a que nos propomos seja de ordem intelectual seja uma constru o no mundo material E a reside a nossa res ponsabilidade sobre os nossos atos N o podemos alegar que n o
591. sist mica da LAB 53 CARMONA 1998 p 96 e 99 STRENGER 1998 p 45 LEE 2002 p 89 WALD 2002 p 147 156 FIGUEIRA J NIOR 1999 p 182 184 ROQUE 1997 p 53 54 54 FOUCHARD GAILLARD GOLDMAN 1996 p 286 290 55 Previstos no artigo 10 da LAB Art 10 Constar obrigatoriamente do compromisso arbitral I o nome profiss o estado civil e domic lio das partes II o nome profiss o e domic lio do rbitro ou dos rbitros ou se for o caso a identifica o da entidade qual as partes delegaram a indica o de rbitros III a mat ria que ser objeto da arbitragem e IV o lugar em que ser proferida a senten a arbitral 283 284 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 267 296 jan jun 2007 SANTOS Ricardo Soares Stersi dos Sobre a cl usula compromiss ria cheia O artigo 3 da LAB reconhece a exist ncia do g nero conven o de arbitragem que se encontra subdivido em duas esp cies cl usula compromiss ria e compromis so arbitral Conforme David alguma legisla es n o estabeleceram pressupostos de va lidade e requisitos diferenciados para a cl usula arbitral e o compromisso arbitral submetendo os a um mesmo regime designado como conven o de arbitragem Esse o tratamento dado pela legisla o brasileira Verifica se por exemplo que a exig ncia formal para ambos os institutos no Brasil aponta para a necessidade do documento escrito seja po
592. so ele j antevia a possibilidade de uma Sociedade das Sociedades transnacional numa posi o ex tremamente avan ada Em conseqii ncia nem o primeiro elemento inerente Soberania aut ntica ou seja o direito natural e inalien vel independ ncia e ao poder supremos nem o segundo elemento inerente aquela ou seja o car ter absoluto e transcendentalmente supremo desta independ ncia e deste poder que na aut ntica Soberania s o supremos separadamente do todo governado pelo Soberano e por cima desse todo podem ser atribu dos de maneira alguma ao Estado Constitucional Moderno que n o e nunca foi jamais autenticamente soberano Os conceitos de Absolutismo e Soberania foram forjados juntos no mesmo forno Com rela o ao Poder P blico o primeiro conceito j foi superado e o segundo apresenta evidentes sinais de exaust o Toda vez que prevalece a id ia de um organismo internacional sem que haja a hegemonia de uma Na o ou de um grupo de na es estamos verdade superando o conceito de Estado Constitucional Moderno cujo atributo principal a Soberania que tem dificuldade para conviver com a id ia de um sistema transnacional Sob esse ngulo tamb m o Estado Constitucional Moderno Soberano n o se sustenta Na verdade em face da economia mundial a par do fen meno das comunica es velozes a Soberania estatal perde sua subst ncia A globaliza o da economia ge 7 FERRAJOLI Luigi Derec
593. soal do interior da pesquisa que desenvolve como que ele deve manter uma pos tura imparcial diante do objeto A formula o mais radical desta concep o a c lebre f rmula de Durkheim segundo a qual os fatos sociais devem ser tratados pelo soci logo como se fossem coisas Aderindo a tal orienta o dizem os soci logos do direito A sociologia jur dica n o tem regra mais fundamental que esta tem de tratar o direito como se fosse uma coisa amp Este ponto de vista entretanto n o aceito pacificamente por todos aque les que refletem sobre a pesquisa em ci ncias sociais Existem os que recha am a 63 GRANGER Gilles Gaston A ci ncia e as ci ncias S o Paulo Unesp 1994 p 98 99 64 CHINOY Ely Sociedade uma introdu o Sociologia S o Paulo Cultrix 1976 p 26 65 MANN Peter M todos de investiga o sociol gica Rio de Janeiro Zahar 1970 p 38 66 SOUTO Cl udio SOUTO Solange Metodologia e t cnicas de pesquisa em sociologia do direito In Pesquisa cient fica e direito Recife Massangana 1983 p 61 75 p 62 67 CARBONNIER Jean Sociologia jur dica Coimbra Almeidina 1979 p 265 68 CARBONNIER Jean Sociologia jur dica Coimbra Almeidina 1979 p 264 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 231 266 jan jun 2007 FREITAS Ricardo de Brito A P As condi es da pesquisa cient fica em direito penal possibilidade da utiliza o dos m
594. sta imagem ideal da sociedade familiar n o reflecte hoje o aumento da instabilidade e das rupturas conjugais o ingresso das mulheres na vida laboral ou a mobilidade e a disper s o geogr ficas dos membros da fam lia sendo n o raras vezes uma justifica o para a recusa de ajudas p blicas inclusivamente da recusa de eventuais aux lios monet rios ou outros que podem ser canalizados para estes prestadores informais adentro da re des familiares nucleares ela ainda representa um dever ser tico transtemporal que tem atravessado os s culos a que tem correspondido uma verdadeira obriga o jur dica judicialmente exig vel tal como no direito romano j as Ordena es do Reino consagra 11 Luis D EZ PICAZO Ant nio GULL N Sistema de Derecho Civil IV 8 edi o cit p 47 12 Joana SOUSA RIBEIRO Processos de envelhecimento a constru o de um direito emancipat rio cit p 213 13 Vg licen a laborar para presta o de cuidados a ascendentes 15 16 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 9 40 jan jun 2007 MARQUES J P Rem dio Em torno do estatuto da pessoa idosa no direito portugu s Obriga o de alimentos e seguran a social ram a obriga o de alimentos n o somente em rela o aos pais mas tamb m de forma rec proca em rela o aos filhos 2 2 SUJEITOS VINCULADOS OBRIGA O LEGAL DE ALIMENTOS De entre os sujeitos vinculados obr
595. sta do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 187 204 jan jun 2007 BREGA FILHO Vladimir SALIBA Marcelo Gon alves Usu rios e dependentes na nova lei de drogas Descriminaliza o transa o penal e Retroatividade ben fica A transa o penal medida alternativa que tem por fim impedir a imposi o de pena privativa de liberdade atrav s de senten a condenat ria mas n o deixa de constituir san o penal Como o pr prio dispositivo estabelece claramente a pena ser aplicada de imediato ou seja antecipa se a puni o pena no sentido de impo si o estatal consistente em perda ou restri o de bens jur dicos do autor do fato em retribui o sua conduta e para prevenir novos il citos A pena a ser objeto de proposta pelo minist rio p blico e aplicada ao autor do fato deve seguir os par metros do artigo 68 do C digo Penal n o se admitindo que a san o fique ao livre arb trio do rg o acusador sem qualquer fundamen ta o Cabe registrar que o minist rio p blico o titular da proposta e h discricio nariedade regrada em sua atua o tanto que a legalidade da mesma ser apreciada pelo juiz Sendo obrigat ria a observ ncia dos crit rios do artigo 68 do C digo Penal para a formaliza o da proposta de transa o penal igualmente obrigat rio que o membro do minist rio p blico observe todas as demais regras e princ pios de direito penal sem qualquer restri
596. stiga es realiza das em torno do objeto da disciplina O cientista do direito penal como qualquer outro n o infenso ideologia n o um eunuco epistemol gico mas possui suas opini es tem um posicionamento mesmo que provis rio e prec rio acerca do que se prop e a investigar Ao selecionar um determinado tema e delimit lo em torno de um problema o cientista sabe perfeitamente de antem o o que pretende alcan ar a partir de uma posi o pr via por m o que ele deve evitar mediante o emprego do m todo fazer prevalecer sua ideologia custe o que custar O pesquisador n o um ser politicamente neutro por m no momento de colher na realidade jur dica ou sociol gica pouco 75 Ju zos de valor s o enunciados sobre a bondade ou a maldade dos atos realizados assim como a respeito da preferibilidade de uma a o pass vel em rela o a outras ou sobre o dever ou a obrigatoriedade de comportar se de certo modo conformando o comportamento com determinada norma ou regra de a o que se expressam sob a forma de ju zos S NCHEZ V SQUEZ Adolfo tica Rio de Janeiro Civiliza o Brasileira 2002 p 237 255 256 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 231 266 jan jun 2007 FREITAS Ricardo de Brito A P As condi es da pesquisa cient fica em direito penal importa os elementos para sustentar o seu argumento ele dever adotar uma postura metodologicam
597. stitucional de Ronald Dworkin pessoas ou seja as convic es de direito e justi a compartilhadas pela comunidade pol tica pois a Constitui o uma afirma o de ideais morais abstratos os quais cada gera o deve interpretar por si mesma independente da vontade origin ria e descontextualizada de cada legislador constituinte Em outros termos pode se dizer que cada cl usula constitucional revela se abstrata ao seu modo posto que cada uma delas desenvolve um uso de conceitos alheios linguagem jur dica bem como aos demais ramos das ci ncias sociais tais como economia ou qualquer outro O uso efetivo o moral e pol tico correntes no meio social Por essa raz o express es tais como liberdade autodetermina o cruel dade ou igualdade consideradas em abstrato tornam se por demais amplas Quando estas express es se consideram no seu sentido literal segundo Dworkin elas assumem o sentido de que o governo trate a todos os que se encontram sob o seu dom nio com igual considera o e respeito o que equivale a n o infringir as suas liberdades mais b sicas Esta linguagem principiol gica est estruturada de forma abrangente em duas das principais fontes de reivindica o dos direitos fundamentais da cultura ocidental quais sejam igual considera o e liberdades b sicas ou nos termos do juiz Cardozo no caso Palko vs Connecticut de 1937 id ia mesma de liberdade com ordem E
598. sua morte se d com a revoga o por uma lei posterior que expressa mente cesse a validez temporal da primeira ou por uma lei posterior que tacitamente a fa a Chama se ab roga o a revoga o completa da lei e chama se derroga o a revoga o que se circunscreve parte da lei Por que a lei penal limitada no tempo poss vel haver a edi o de leis penais novas que s o suscept veis de regular o mesmo fato de forma diversa quer de forma mais rigorosa quer mais branda Consoante a li o de Antolisei quando uma norma se extin gue e substitu da por outra h a presen a da denominada sucess o de leis penais x Professor do Programa de P s gradua o da UFPE Jim nez de As a Luis La ley y el delito Caracas Andr s Bello 1945 P 178 Hungria N lson Coment rios ao C digo Penal V 1 TI Rio de Janeiro Forense 1958 P 105 Antolisei Francesco Manuale di Diritto Penale Milano Guiffr 1997 P102 No mesmo sentido embora espe cificando mais o tema Taipa de Carvalho verbis O problema do conflito temporal de leis penais pressup e wn mm obviamente uma sucess o de leis penais isto uma altera o legislativo penal Sucess o de Leis Penais Coimbra Coimbra editora 1997 P 109 112 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 111 128 jan jun 2007 BRAND O Cl udio Interpreta o constitucional da aplica o da lei penal no tempo Se
599. suntos entendidos como meros servi os e n o express o de Soberania 47 ARDANZA Jos Ant nio et alii La crises del estado y Europa Ponencia de Pablo LUCAS VERDU Crisis del estado social de derecho e imaginaci n constitucional p 157 48 TOMAS CARPI Juan Antonio Poder Mercado y estado en el capitalismo maduro p 159 49 HUNTIGTON Samuel P Choque de civilizaciones P 78 50 AYUSO TORRES Miguel Despu s del Levit n Sobre el estado y su signo p 36 93 94 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 73 98 jan jun 2007 CRUZ Paulo Marcio MELO Osvaldo Ferreira de Soberania e supera o do estado Constitucional moderno Algu m que possua um arquivo com aqueles cingienta mil franceses mais endinheirados mais rico que o joalheiro que possui muitos broches de ouro Desde o momento em que h desaparecido a pen ria t pica da poca dos reis acredita se que o valor est relacionado a uma boa oferta e com uma boa demanda Com a revolu o das telecomunica es se desterritorializa a rede Ou seja se passa da estrutura o pelas vias naveg veis e pela auto estrada a uma estrutura voltada ao transporte a reo s telecomunica es que redefinem a no o de espa o Em sua ati vidade econ mica o executivo da IBM que pode se conectar com a agenda exclusiva de sua empresa de qualquer parte do mundo est t o conectado como o pescador do glorioso munic pio de Nav
600. superar as car ncia individuais e sociais e os direitos fundamentais de terceira gera o relativos fraternidade que t m o escopo de pro piciar o desenvolvimento da humanidade Com a inclus o dessas categorias de diretos em nossa ordem constitucional a Constitui o de 1988 se comparada com as anteriores acabou por importar para seu interior normas das diversas disciplinas jur dicas inclusive aquelas atinentes ao di reito processual civil v g ampla defesa contradit rio fundamenta o das decis es judiciais fazendo com que toda a legisla o infraconstitucional deva ser analisada sob a tica daquilo que se encontra disciplinado na lei de maior hierarquia por conta de tal sistem tica que Paulo Medina afirma que que se faz hoje imposs vel compreender o processo em sua exata dimens o fora da perspectiva constitucional Compreende se pois que um dos movimentos mais importantes que atualmente se verificam nos quadrantes do Direito P blico seja o da constitucionali za o do processo que a teoria geral como disciplina dedicada ao estudo dos funda 14 ARA JO Luiz Alberto David e NUNES JUNIOR Vidal Serrano Curso de direito constitucional 73 ed S o Paulo Saraiva 2003 211 212 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 205 230 jan jun 2007 OLIVEIRA NETO Olavo de Efetividade da defesa e os rem dios processuais ofertados ao sujeito passivo na exe
601. t es de direito p bli co como de direito privado No mbito do direito privado cada Estado estabelece em sua legisla o as mat rias que podem ser objeto de arbitragem levando em conta os princ pios pol ticos econ micos e sociais vigentes na sociedade Certos direitos que s o reputados num dado momento hist rico como sendo mais sens veis para a sociedade e que demandam uma prote o direta pelo pr prio Estado tendem a ser retirados da esfera arbitral e mantidos dentro do dom nio exclu sivo do Poder Judici rio S o as denominadas mat rias n o arbitr veis Conforme apontam Redfern e Hunter Os legisladores e tribunais de cada pa s devem balancear a import ncia in terna da conserva o de mat rias de interesse p blico dos tribunais com o maior interesse p blico geral da promo o de neg cios e com rcio e das re solu es de disputas Lee entende que atualmente no mundo ocorre uma maior permiss o das quest es arbitr veis fazendo com que as mat rias n o sujeitas arbitragem sejam exce o apesar de acreditar que essa n o seja a regra vigente nas legisla es de certos pa ses latino americanos incluindo o Brasil onde as limita es sobre a mat ria ar 37 MAGALH ES 1988 p 104 38 REDFERN HUNTER 1998 p 148 39 Tradu o livre do autor para Arbitrability involves determining which types of disputes may be resolved by arbitration and which belong exclusively to the domain
602. ta nica ao final do artigo A exa tid o e a adequa o das cita es e refer ncias a trabalhos consultados e mencionados no texto s o de responsabilidade do autor Siglas devem vir acompanhadas do nome na primeira men o poste riormente a crit rio do autor Refer ncias devem conter no m nimo as seguintes informa es nome s do s autor es t tulo do texto t tulo da fonte e dados da fonte edi o local da publica o editora e ano em que foi publicado no caso de peri dicos acrescentar a sua periodicidade e p ginas inicial e final se prove niente da internet acrescentar o endere o completo da p gina onde pode ser acessado e a data do acesso
603. ta e crit rios utilizados Mas se a ideologia n o pode ser completamente eliminada da pesquisa em direito penal ela pode ser con trolada de maneira a tornar poss vel a preserva o da identidade cient fica do conhe cimento dogm tico O desafio enfrentado pela dogm tica jur dico penal consiste em compatibilizar a exig ncia de imparcialidade cient fica com a inevit vel interfer ncia ideol gica na pesquisa Embora a ideologia seja considerada incompat vel com o conhecimento cien t fico admite se por assim dizer uma disting o entre o discurso com um vi s ideol gico aceit vel e um outro pernicioso Ele aceit vel quando pass vel de ser facilmente identific vel como tal permitindo a redu o de seu potencial de falseamento Em sentido contr rio inaceit vel quando de uma dada proposi o se extrai toda sua carga hist rica e explicitamente subjetiva na tentativa de lhe dar uma conota o ab soluta e objetiva Neste caso a ideologia perniciosa ao discurso cient fico porque se presta manipula o Por exemplo se o cientista do direito penal afirma que o aborto uma conduta tipificada no C digo Penal brasileiro tem se uma afirma o aceit vel do ponto de vista ideol gico por m se ele diz que o aborto uma conduta que fere os ensinamentos divinos e apenas por isso deve ser considerada criminosa tem se uma afirma o inconceb vel sob o ngulo da ci ncia Trata se de mera opi ni o Neste caso
604. talidade a qualquer dos condevedores atribuindo se um direito de regresso pro quota Afastando a regra da solidariedade passiva Jo o de CASTRO MENDES LObligation Alimentaire en Droit Compar in Revista da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa 1972 p 51 ss p 75 PIRES DE LIMA ANTUNES VARELA C digo Civil Anotado Vol IV Coimbra Editora Coimbra 1995 p 596 Maria de F tima ABRANTES DUARTE O poder paternal contributo para o estudo do seu actual regime Associa o Acad mica da Faculdade de Direito de Lisboa Lisboa 1989 p 100 ss EDU ARDO DOS SANTOS Direito da Fam lia 2 edi o Alemdina Coimbra 199 p 522 autor que em mat ria de alimentos a filhos menores recusa a solidariedade afirmando a obriga o conjunta e divis vel Lu s da CUNHA GON ALVES Tratado de Direito Civil em coment rio do c digo Civil Portugu s Vol IL Coimbra Edi tora Coimbra 1930 p 433 p 444 defendendo que ao abrigo do C digo Civil de 1867 art 172 e ss a obriga o n o era solid ria RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 9 40 jan jun 2007 MARQUES J P Rem dio Em torno do estatuto da pessoa idosa no direito portugu s Obriga o de alimentos e seguran a social de alimentos relativamente aos irm o uterinos Mas pode ser menos exactamente nas eventualidades em que as possibilidades econ micas do obrigado ficam aqu m da sua quota como herdeiro leg
605. tamos que o minist rio p blico deve se amparar no artigo 68 do c digo penal para apresent la buscando chegar o mais pr ximo daquilo que seria aplicado ao final Pela mesma raz o n o se pode compactuar com a possibili dade de aplica o imediata de pena que n o seria legalmente poss vel ao final numa eventual senten a condenat ria Por inexistir qualquer previs o legal as regras impeditivas de nova transa o penal quele que realizou a transa o nos ltimos cinco anos ainda prevalece visto que as disposi es do artigo 76 da lei 9 099 95 encontram amparo na nova lei exce o da liberdade de escolha da pena Em caso de descumprimento do transa cionado o autor estar sujeito admoestac o verbal e multa conforme artigo 28 par grafo 6 nada impedindo a substitui o das penas por outras dentre aquelas previstas que melhor alcancem os fins da preven o tratamento conscientiza o e reinser o social 29 A liberdade de escolha da pena restritiva de direitos ou pecuni ria independente de previs o em abstrato do tipo penal continua a valer para todos os crimes de menor potencial ofensivo exce o do capitulado no artigo 28 da Lei 11 343 2006 201 202 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 187 204 jan jun 2007 BREGA FILHO Vladimir SALIBA Marcelo Gon alves Usu rios e dependentes na nova lei de drogas Descriminaliza o transa o penal e R
606. tar para o presente e o futuro enquanto antes se voltava para a hist ria institucional da ordem jur dica O problema que a se corre o risco de a Justi a intervir em compet ncias legislati vas para as quais ela n o possui legitima o democr tica e por outro lado ela pode promover uma estrutura jur dica flex vel o que tamb m pode solapar a legitima o democr tica do Direito HABERMAS 1997a p 303 306 O paradigma liberal do Direito at as primeiras d cadas do s culo XX ex pressava um consenso de fundo entre os juristas com um contexto de m ximas dogm ticas de interpreta o para a aplica o do Direito Pensava se que o Direito poderia ser aplicado sem o recurso a princ pios que deveriam ser interpretados ou a conceitos chave duvidosos Segundo Habermas 1997a 313 314 toda ordem jur dica que se justifica a partir de princ pios necessita de uma interpreta o construtiva as chamadas nor mas de fundo Toda a decis o sobre princ pios importa em uma justifica o externa porque ultrapassa a interpreta o do texto da lei O problema para este autor que o recurso inevit vel a essas normas de fundo abre para o Tribunal Constitucional a possibilidade de uma cria o de Direito inspirada politicamente o que segundo a l gica da divis o de poderes deve ser reservada ao legislador democr tico O controle de constitucionalidade das leis n o precisa ser exercido obriga toriamente pelo Poder Judici rio
607. tas anteriormente pelos juizados Ainda dentro da an lise do tema retroatividade da lei mais ben fica h a hi p tese dos crimes praticados em data anterior ao da vig ncia da lei e que n o tenham sido objeto de transa o Nesses casos devem se aplicar as novas regras para a tran sa o penal previstas na novatio legis que veremos a seguir 3 TRANSA O PENAL AOS USU RIOS E DEPENDENTES NA NOVA LEI DE DROGAS A transa o penal instituto introduzido em nosso ordenamento jur dico pela Lei 9 099 95 mitigou a obrigatoriedade da a o penal estabelecendo um novo mo delo de justi a criminal centrado na busca da solu o dos conflitos e n o mais na decis o formalista do caso Um revolucion rio instrumento a possibilitar a solu o r pida sumar ssima da lide penal A defini o de transa o penal est no artigo 76 da Lei 9 099 95 e nada mais que a aplica o imediata de pena restritiva de direitos ou multa ao autor do fato Dam sio de Jesus diz tratar se de um neg cio entre o minist rio p blico e a defesa possibilitando se ao juiz de imediato aplicar uma pena alternativa ao autuado justa para a acusa o e defesa 22 A express o poder est relacionada discricionariedade regrada do minist rio p blico em propor a tran sa o penal e n o a escolha da san o penal 23 JESUS Dam sio Evangelista Lei dos Juizados Especiais Criminais anotada S o Paulo Saraiva 1995 p 62 RIPE Revi
608. te na seara penal de se estabelecer quais as conclus es da investiga o antes mesmo de seu in cio Em termos cogni tivos o estudioso deve permanecer acess vel a todas as possibilidades que podem resultar da pesquisa ainda que tenha de reformular a sua tese Deve estar preparado para a possibilidade de encontrar e se deparar com um argumento consistente at ent o desconhecido por ele que seja contr rio sua hip tese de trabalho Em s ntese n o se podem ter as conclus es de uma investiga o com pretens es de cientificida de antes de realizada a pesquisa pois a postura do t cnico do direito penal n o a mesma do cientista do direito penal De fato muitos admitem atualmente que a objetividade n o uma meta pas s vel de ser alcan ada nas ci ncias sociais e menos ainda na ci ncia do direito penal O subjetivismo inerente condi o humana impede o cientista de observar de ma neira isenta o objeto de estudo A atividade humana sempre movida por des gnios ntimos o que impede o cientista de acercar se objetivamente de seu objeto As a es humanas s o sempre determinadas por fins previamente selecionados Nas ci ncias 69 DE BRUYNE Paul SCHOUTHEETE Marc HERMAN Jacques Din mica da pesquisa em ci ncias sociais os p los da pr tica metodol gica Rio de Janeiro Francisco Alves 1991 p 9 70 TREVES Renato Sociologia do direito origens pesquisas e problemas Barueri Manole 2004 p 238 71
609. terna cional p 631 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 73 98 jan jun 2007 CRUZ Paulo Marcio MELO Osvaldo Ferreira de Soberania e supera o do estado Constitucional moderno nal mas sim porque tomado em seu aut ntico sentido e na perspectiva do campo cient fico a que pertence o da filosofia pol tica este conceito intrinsecamente ilus rio e n o pode fazer outra coisa a n o ser extraviar aqueles que continuem em pregando o com o pretexto de que foi aceito universalmente e por muito tempo para poder recha lo negando se a ver as conota es err neas que s o insepar veis dele O conceito de Soberania como escreveu Kelsen na conclus o de seu c lebre ensaio de 1920 sobre o tema deve ser resolvido de forma radical Esta segundo o doutrina dor austr aco seria a primeira revolu o da consci ncia cultural necess ria Maritain afirma ainda que reconhece o direito do corpo pol tico autono mia plena como direito natural e inclusive inalien vel entendido no sentido de que ningu m pode subtrair esse direito do cidad o pela for a Mas de nenhuma maneira no sentido de que a plena independ ncia em quest o seja inalien vel em si mesma e 0 corpo pol tico n o possa abandonar livremente seu direito plena autonomia se reconhece que n o j uma Sociedade perfeita e que se basta em si mesma e consciente em entrar numa Sociedade pol tica mais ampla Com is
610. ternacional Sua atua o fora de suas fronteiras desastrosa 30 DOBROWOLSKI S lvio A constitui o no mundo globalizado p 305 31 OLLER I SALA M Dolors Un futuro para la democracia una democracia para la gobernabilidad mundial plo 32 BELL Daniel El advenimiento de la sociedad post industrial un intento de prognosis social p 45 33 BECK Hulrich Qu es la globalizaci n fal cias del globalismo respuestas a la globalizaci n p 38 87 88 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 73 98 jan jun 2007 CRUZ Paulo Marcio MELO Osvaldo Ferreira de Soberania e supera o do estado Constitucional moderno O Estado Constitucional Moderno verdadeiramente Soberano na acep o do termo n o poderia jamais abandonar sua Soberania e nem consentir que fosse res tringida Enquanto o corpo pol tico que n o soberano mas tem direito plena autonomia pode livremente abandonar esse direito autonomia se reconhece que j n o uma Sociedade perfeita e decide entrar numa Sociedade mais vasta verdadeiramente dotada dos pressupostos de uma Sociedade justa transnacional pautada por solidariedade e coopera o O futuro do Estado Constitucional Moderno certamente voltado ao seu es gotamento Deve se ter em conta que os atuais estados constitucionais modernos constitu ram em seu momento uma resposta institucional necess ria diante de no vas formas de organiza
611. tes quer dizer de todas as condi es para a exist ncia do direito e da a o e de todas as exce es RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 205 230 jan jun 2007 OLIVEIRA NETO Olavo de Efetividade da defesa e os rem dios processuais ofertados ao sujeito passivo na execu o for ada Assim sendo no plano horizontal ou quanto a sua amplitude a cogni o pode ser plena ou parcial Aqui se trata do segmento da rela o jur dica de direito material que pode ser conhecida pelo juiz Se ele pode conhecer totalmente o conflito ent o a cogni o plena Mas ao contr rio se pode conhecer apenas parte do conflito ent o a cogni o parcial J no plano vertical ou quanto a intensidade o juiz pode conhe cer de tr s modos diversos o conte do do feito Pode exercer cogni o exauriente cogni o sum ria ou cogni o superficial No caso dos antigos embargos execu o fundado em t tulo judicial e tam b m da atual impugna o ao cumprimento da senten a o Art 741 delimitava a mat ria que podia ser objeto do feito de modo taxativo Se o embargante alegava mat ria n o contida no preceito por for a da regra insculpida no Art 739 II do CPC deveria o juiz indeferir de plano a inicial j que lhe era vedado conhecer de outros fundamentos Mas no que toca a forma pela qual examinava as quest es dos embar gos devia o magistrado realizar cogni o exauriente conhecendo
612. tigo 2 da Carta das Na es Unidas Conforme Mello a imunidade de jurisdi o do Estado adv m do direito independ ncia e da igualdade jur dica e era at o s culo XIX admitida como ab soluta Atualmente a imunidade de jurisdi o do Estado vem sendo relativizada e sua tend ncia moderna utiliza a distin o entre os atos jure imperii e os atos jure gestionis Essa relativiza o do conceito de imunidade de jurisdi o acompanha as transforma es que Salcedo informa estarem se operando na pr pria no o de sobe rania principalmente em mat ria de direitos fundamentais Os atos jure imperii ou atos de autoridade decorrem dos atos legislativos atos de atividade diplom tica atos relativos s for as armadas atos de administra o in terna atos decorrentes dos empr stimos p blicos contra dos no exterior J os atos de jure gestionis ou atos de gest o s o aqueles que o Estado pratica a representa o de com rcio atuando como pessoa jur dica de direito privado Para os atos de autoridade raramente se admite a permiss o do Estado de se submeter arbitragem privada O mesmo princ pio n o se aplica para os atos industriais e comerciais por tanto de gest o onde o Estado atua como particular realizando atos de com rcio Para essas hip teses comum que os ordenamentos jur dicos autorizem os Estados a celebrarem conven o de arbitragem e em conseqii ncia se submeterem juris di o p
613. timo heran a do alimentando Se tal suceder deter mina o n 2 do artigo 2010 do CC que a parte em falta para cobrir essa quota ser prestada pelos restantes onerados do mesmo grau da escala de prioridade ou de classes do artigo 2009 1 contanto que disponham de meios financeiros Daqui resulta que a obriga o alimentar n o pura ou estritamente parci ria ou conjunta visto que cada um dos obrigados n o se encontra apenas obrigado sua parte na presta o total pelo contr rio podem eles responder pela parte que a outros caiba prestar na falta ou insufici ncia de meios econ micos destes ltimos desde que os primeiros disponham de tais possibilidades Mas tamb m n o puramente solid ria pois que ela n o pode ser pedida na totalidade a qualquer um dos devedores da mesma classe v g descendentes ascendentes etc ou do mesmo grau v g filhos netos bisne tos etc em fun o dos respectivos recursos econ micos 2 6 1 PREFER NCIAS O maior necessitado de alimentos pode assim dirigir em primeiro lugar a sua pretens o contra os filhos e somente no caso de impossibilidade de os prestar contra os netos e os bisnetos Mas isto n o significa como veremos j a seguir que o idoso carecido tenha que demandar aut noma e sucessivamente os seus parentes ou at mesmo o ex c njuge at que obtenha a condena o de algum ou de alguns deles 2 6 2 Uma particularidade da vertente do exerc cio judic
614. tion Interim Report implications for supporting people with long term conditions Manchester National Primary Care Research and Development Centre 2005 Brouwer W van Exel J Hermans B Stop A Should I stay or should 1 go Waiting lists and cross border care in the Netherlands Health Policy 63 3 2003 Busse R Disease management programs in Germany s statutory health insurance system A Gordian solution to the adverse selection of chronically ill people in competitive markets Health Affairs 23 3 56 67 2004 Busse R and Riesberg A Health care system in transition Germany Copenhagen World Health Organization on behalf of the European Observatory on Health Systems and Policies 2004 Enthoven A C What can Europeans learn from Americans Health care Finance Review December 49 63 1989 Enthoven A C and Singer S J The Manager Care Backlash Unrealistic expectations born of defective institutions J Health Polit Polic Law 25 5 1999 European Environmente Agency Published by EEA European Environment Agency OPOCE Office for Official Pu blications of the European Communities 2005 Figueras J Mckee M Cain J and Lessorf S Health care system transition learning from experience The Observatry on Health Care System Series 2004 Freeman R Competition in context the politics of health care reform inn Europe Internat J Qual Health Care 10 5 1998 Gonz lez Bar n M y Casado S enz E Canc
615. titucional no problema da compreens o do processo pol tico sob a luz da orienta o metod ol gica discursiva Nessa abordagem leva se em considera o sobretudo no modelo norte americano o papel do Tribunal Constitucional na prote o do procedimento democr tico da legisla o conduzindo a uma perspectiva n o instrumental do pro cesso pol tico Habermas 1997a p 297 354 ensina que o Tribunal Constitucional desem penha diferentes atividades ao mesmo tempo S o diferentes compet ncias al m da tarefa de interpreta o constitucional e assim a prote o da coer ncia da ordem ju r dica No Tribunal Constitucional alem o por exemplo s o tr s diferentes compe t ncias 1 disputa entre rg os inclusive as controv rsias entre a Uni o e os Estados 2 controle de constitucionalidade de normas jur dicas e 3 recursos constitucio nais As duas ltimas compet ncias s o problem ticas do ponto de vista da divis o de poderes Nesses casos o Tribunal Constitucional opera como uniformizador do Direito Mesmo autorizado a declarar a import ncia das leis no sistema jurisdicio nal ele se estrutura hierarquicamente ao lado dos tribunais superiores assumindo as tarefas de reflex o e autocontrole Do mesmo modo cabe ao governo como c pula do Poder Executivo o autocontrole da Administra o A primeira compet ncia a mais problem tica porque atinge a separa o das fun es estatais mas se justifica em uma d
616. titucional Moderno decorrente da transnacionaliza o da economia respaldada pela teoria econ mica do neoliberalismo em face da gradual eros o da Soberania da obsolesc ncia das fronteiras nacionais do retraimento da esfera p blica em favor do mercado e da perda dos direitos pol ticos dos cidad os como resultado do esvaziamento da sua participa o pol tica Pa ses como o Brasil que assim como toda Am rica Latina desde sua indepen d ncia se debatem para encontrar seu modelo de desenvolvimento completo n o s o econ mico est no olho do furac o da economia globalizada e encontram dificuldades em vislumbrar e propor outras alternativas pelo menos a curto e m dio prazos O Estado Constitucional Moderno n o consegue mais dar respostas minima mente consistentes s sociedades atuais Mesmo nos pa ses ricos como j registrado est sendo substitu do por conglomerados financeiros e industriais ou dominado por seus tent culos A no o de Estado Constitucional Moderno Soberano se transforma cada vez mais em uma categoria oca e sem conte do um mero crit rio formal de caracteri za o prov vel que se esteja vivendo o tempo de transi o entre a modernidade e a era que a substituir e em conseqii ncia de supera o da Soberania Moderna Hoje gra as rapidez das comunica es todos os fatos que ocorrem no mundo s o de interesse de todos os habitantes do planeta assim como nenhu
617. to de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 111 128 jan jun 2007 BRAND O Cl udio Interpreta o constitucional da aplica o da lei penal no tempo A lei posterior que de qualquer modo favorece o agente aplica se aos fatos an teriores ainda que decididos por senten a condenat ria transitada em julgado Como visto o C digo Penal se utiliza da express o lei que de qualquer modo favorece o agente Em v rias situa es a lei nova poder ser mais ben fica ao agente como exemplificativamente a quando diminui a pena do crime b quando torna a execu o do crime menos rigorosa c quando cria institutos n o existentes na lei antiga que reduzem a limita o liberdade d quando torna menos gravosa ao pa trim nio a pena de multa ou se facilita seu pagamento e quando aumentado o rol das causas de exclus o da antijuridicidade ou de exclus o da culpabilidade f quan do se acrescenta ao tipo uma causa de diminui o de pena g quando se aumenta o rol das circunst ncias atenuantes h quando se altera os crit rios de fixa o da pena base tornando a menos gravosa ao agente Ocorre que se por vezes pode ser evidente o benef cio da lei nova como no caso de uma redu o na pena pode tamb m n o estar claro se a retroatividade da lei de fato beneficia o agente Isto porque mais benigna a lei mais favor vel ao autor no caso concreto pois indispens vel a an lise do benef cio
618. to de arbitragem da institui o n o preveja um modo de escolha dos rbitros substitutos em que as partes n o tenham previamente indicado os nomes ou a forma de escolha dos substitutos e n o consigam chegar a um acordo quanto mat ria 75 Aplica o do artigo 16 da LAB Art 16 Se o rbitro escusar se antes da aceita o da nomea o ou ap s a aceita o vier a falecer tornar se impossibilitado para o exerc cio da fun o ou for recusado assumir seu lugar o substituto indicado no com promisso se houver RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 267 296 jan jun 2007 SANTOS Ricardo Soares Stersi dos Sobre a cl usula compromiss ria cheia A substitui o do rbitro indicado pelas partes n o poss vel nos casos de es colha intuito personae ou seja naqueles casos em que as partes fizeram a op o por um determinado rbitro em raz o de suas qualidades pessoais e convencionaram expressamente a impossibilidade da sua substitui o Nesses casos o que ocorrer ser a extin o da cl usula arbitral j que as suas finalidades n o poder o ser mais alcan adas inexist ncia de rbitro para apreciar o m rito do conflito A arbitragem poder possuir um lugar designado como sendo a sua sede dentro do territ rio de um Estado qualquer onde ser o desenvolvidos certos atos relevantes do processo arbitral Esse requisito facultativo vincular determinados as pectos da
619. to transformador pr prio da modernidade deve se acrescentar ainda a perda de refer ncia dos grandes modelos doutrin rios vigentes ao longo destes ltimos s culos A progressiva satura o e a fadiga das certezas ide ol gicas dominantes at agora constitui outro elemento importante no processo de heterogeneiza o do modelo criado pela modernidade Est se assistindo a uma progressiva regress o do pensamento A aus ncia de um ou de uns modelo racional de pensamento s faz agravar as incertezas 54 SANTOS Boaventura de Sousa Reinventar la democracia reinventar el estado p 10 55 BECK Hulrich Qu es la globalizaci n fal cias del globalismo respuestas a la globalizaci n p 25 56 J UREGUI Gurutz La democracia planet ria p 16 95 96 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 73 98 jan jun 2007 CRUZ Paulo Marcio MELO Osvaldo Ferreira de Soberania e supera o do estado Constitucional moderno A nica sa da para o impasse p s moderno o urgente in cio de um deci dido processo de teoriza o destinado a suprir as lacunas da modernidade Por m primeiro preciso convencer aqueles que passaram a vida toda tratando das coisas do Estado Constitucional Moderno que ele j n o mais t o importante Esses talen tos devem ser redirecionados ao processo de teoriza o da p s modernidade Saber como desgrud los do Estado Constitucional Moderno que ser
620. todo da ci ncia do direito penal no pensamento de v Liszt pos sui uma dimens o emp rica Seu conceito de a o por exemplo deriva diretamente da constata o no plano da realidade da exist ncia de fatos jur dicos percept veis pelos sentidos e descrit veis num sistema de conceitos f sicos ou biol gicos No entanto n o obstante a influ ncia que o pensamento de v Liszt sofreu das ci ncias da natureza sua ci ncia penal dogm tica embora n o no mesmo sentido da dogm tica de Binding Acredita v Liszt dogmaticamente que a ci ncia jur dico penal em sentido estrito possui ao mesmo tempo uma dimens o sistem tica e uma dimens o pr tica Em termos sistem ticos deve se realizar a an lise e a s ntese das proposi es jur dicas para em seguida orden las e simplific las al m de sistematizar os conceitos Em termos pr ticos a ci ncia penal se desenvolve a partir da realidade emp rica da que em conclus o tem se que para v Liszt a proposi o jur dica o resultado de uma abstra o conceitual a partir dos fatos reais da vida jur dica 35 BUSTOS RAM REZ Juan Introducci n al derecho penal Bogot Temis 1994 p 131 132 36 MIR PUIG Santiago Introducci n a las bases del derecho penal concepto y m todo Montevid o Julio Cesar Faira 2002 p 200 37 SCHUNEMANN Bernd Introducci n al razonamiento sistem tico en derecho penal In El sistema moderno del derecho penal cuesti
621. todos esses crimes e continuou a faz los ape nas pelo fato de devermos cento e vinte e tr s reais Menescau cresceu em cima do dito cujo Depois de tanto esbravejar seus co nhecimentos parecia que havia engrandecido seus m ritos aos borbot es Quando o portugu s imaginou que tudo estava acabado Menescau fitou o e continuou vomi tando seus estudos Apesar disso n o havendo lucro algum que o senhor deixou de adquirir al m logicamente dos cento e vinte e tr s reais quanto a n s o senhor ser requisita do a pagar as custas por dano moral haja vista o estado de como o em que estamos neste exato instante E n o pense que por havermos tamb m errado as penas ser o compensadas Enquanto cumprirmos a nossa o senhor ter de cumprir a sua Entre tanto por termos pago o que nos era devido mesmo parcialmente nossa pena ser abrandada portugu s Isso se chama arrependimento posterior entendeu Ar re pen di men to pos te ri or Menescau se lembrava detalhe por detalhe das aulas de quarta feira Imagine al m de tudo como o senhor n o ficar sujo na rodinha portugu s O senhor acha mesmo que depois de nos amea ar com essa arma de fogo algu m se atrever a vir tomar uma refei o neste local claro que n o O portugu s se assustou gravemente Sentiu algumas fisgadas em seu cora o rude que bombeava agora nada mais que um medo incessante de saber que errara muito mais que os meninos que deviam ce
622. torna assim mais moroso e custoso o procedimento de execu o das senten as arbitrais estrangeiras Na legisla o brasileira o elemento que define a nacionalidade da senten a ar bitral justamente o lugar onde o julgado tenha sido proferido A senten a arbitral ser estrangeira quando for proferida em lugar situado fora do territ rio nacional conforme o disposto na legisla o LAB Dessa forma a indica o pelas partes do local onde dever ser proferida a senten a arbitral de suma import ncia j que nos termos da LAB determinar a compet ncia e o procedimento de execu o da senten a Assim t m se os pressupostos e os requisitos obrigat rios gen ricos e es pec ficos da cl usula compromiss ria cheia ou seja a exig ncia da celebra o por partes capazes a forma escrita a arbitrabilidade da mat ria objeto do conflito o livre consentimento da partes na escolha da forma de resolu o do conflito e da mat ria objeto da arbitragem a identifica o das partes celebrantes a indica o do s rbitro s ou do procedimento para se promover a sua escolha a nomea o do objeto do conflito ainda que de forma gen rica o apontamento pelas partes do lugar onde dever ser prolatada a senten a arbitral Caso a cl usula arbitral contenha apenas os pressupostos e os requisitos obrigat rios gen ricos essa ser reconhecida como cl usula vazia estando sujeita aos procedimentos dos artigos 6 e 7 da LAB par
623. tucionaliza o do processo civil dando en sejo a uma nova forma de pensar os institutos processuais gerando uma revisita o Percebe se ent o que os embargos do devedor s o insuficientes para atender aos princ pios do contradit rio e da ampla defesa sendo necess rios outros meios para seu atendimento Da o estudo das v rias formas de defesa do executado em face da execu o com a finalidade de obter a efetividade do processo Palavras chave Execu o Efetividade Defesa Executado Mestre e Doutor pela PUCSP P s Doutorado na Universita Degli Studi di Milano Professor do programa de Doutorado mestrado especializa o e gradua o da ITE Bauru Professor de direito processual civil da Escola da Magistratura do Paran e em in meros cursos de especializa o Pr mio Professor Nota 10 de 1998 Vice presidente do Centro de estudos de Direito Civil e Processual Civil CECIPRO Juiz de Direito no Estado de S o Paulo 206 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 205 230 jan jun 2007 OLIVEIRA NETO Olavo de Efetividade da defesa e os rem dios processuais ofertados ao sujeito passivo na execu o for ada INTRODU O 1 A DEFESA DO EXECUTADO DO CPC DE 1939 AO CPC DE 1973 Sob a gide da Constitui o de 10 de novembro de 1937 segundo ensina Moacir Lobo da Costa floresceu o quinto per odo do processo civil brasileiro que teve como marco inicial a entrada em vigor do
624. tuou se uma s ntese sobre tais reflex es visando uma contextualiza o com os mbitos social e jur dico do Brasil Palavras chave Aborto Religi o Direito Interpreta o constitucional INTRODU O A quest o recorrentemente pol mica sobre a interrup o volunt ria da gravi dez envolve al m de in meros casos e circunst ncias enormes dificuldades quanto ao Mestre em Institui es Jur dico pol ticas e Doutor em Direito do Estado pela Universidade Federal de Santa Catarina UFSC P s doutorado em Filosofia do Direito pela Universidade de Granada Espanha Professor no programa de Mestrado em Ci ncia Jur dica e na gradua o em Direito da Universidade do Vale do Itaja UNIVALI Membro do conselho editorial da revista Novos Estudos Jur dicos do programa de Mestrado em Ci ncia Jur dica da Univali Consultor do INEP e SESu MEC para avalia o de cursos de direito no territ rio nacional Assessor jur dico do CECCON Centro de Controle de Constitucionalidade da Procuradoria de Jus ti a de Santa Catarina Autor de v rias obras e artigos sobre Direito P blico 100 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 99 110 jan jun 2007 CADEMARTORI Luiz Henrique Urquhart Os direitos fundamentais vida e auto determina o frente ao problema do aborto O enfoque constitucional de Ronald Dworkin seu tratamento pelo Direito As raz es disto decorrem n o somente da complexidade d
625. u m sobre quem recai a enorme responsabilidade de se dar aventura de procurar e encontrar a solu o mais justa para cada um daqueles problemas Chega se mesmo a propor ao dogm tico penal uma abertura al m das fronteiras de seu pr prio saber Pretendendo superar o suposto formalismo t cnico jur dico a doutrina pe nal prop e ent o a ado o pela disciplina de uma orienta o realista ou de uma orienta o teleol gica visando real ar a finalidade da norma no processo de inter preta o Ambiciona a doutrina mediante esta atitude atrair determinados aspectos que estariam sendo at ent o desprezados pelos dogm ticos para o interior do direito penal Esta nova tend ncia te rica tem por objetivo valorizar no campo hermen u tico o m todo teleol gico de interpreta o caracter stico da l gica material A doutrina penal tamb m chama a aten o para a import ncia da valora o qualifica o tico jur dica da norma positiva Os estudiosos afirmam por exemplo que se a dogm tica penal se limita a tratar o homic dio simplesmente como a morte de algu m cometida por uma pessoa sem valorar a conduta do agente este fato social n o tem significado algum para o direito penal s vindo a adquiri lo quando se constata o car ter reprov vel da conduta do autor do il cito Em conseqii ncia o m todo da ci ncia do direito penal torna se sobretudo tribu t rio da denominada i
626. uantidade da subst ncia apreendida ao local e s condi es em que se desenvolveu a a o s circunst ncias sociais e pessoais bem como conduta e aos antecedentes do agente S o circunst ncias a serem observadas n o somente pelo juiz no momen to da presta o da tutela jurisdicional mas por todos os rg os de repress o desde a formaliza o do procedimento policial at a manifesta o do minist rio p blico visando correta adequa o t pica As demais regras do cap tulo est o relacionadas san o penal e aqui acre ditamos est marcada a principal e fundamental diferencia o com as legisla es anteriores dando inclusive ensejo para a discuss o inicial a respeito da descrimi naliza o O artigo 27 deixa clara a inten o do legislador de buscar a melhor censura do direito para a preven o e a reinser o social do agente As penas previstas podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente e alteradas a qualquer tempo A regra se 11 DOTTI Ren Ariel Curso de Direito Penal 2 ed Rio de Janeiro Forense 2004 p 79 12 Artigo 28 1 s mesmas medidas submete se quem para seu consumo pessoal semeia cultiva ou colhe plantas destinadas prepara o de pequena quantidade de subst ncia ou produto capaz de causar depend n cia f sica ou ps quica 193 194 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 187 204 jan jun 2007 BREGA FILHO
627. udos a corto plazo son improbables o muy leves sin embargo los cr nicos pueden ser importantes sobretodo en la edad adulta y conllevan un acusado gasto sanitario a escala social por el n mero de personas afectadas en el conjunto de la sociedad Las estad sticas muestran actualmente un incremento de las enfermedades cr nicas y de padecimientos m ltiples en personas ancianas con tratamiento de hipertensi n insuficiencia cardiaca angina enfermedad pulmonar obstructiva cr nica o artritis o diabetes Hay que afiadir en zonas industriales una disminuci n de la fertilidad El incremento de enfermos infecciosos con Inmuno deficiencias HIV con tratamientos de por vida con costosa medicaci n antiviral retrovirales El SIDA o S ndrome de inmunodeficiencia adquirida que para a in crementar el n mero de enfermedades cr nicas que adem s de tener tratamiento de por vida es letal e infecciosa A este grupo debemos a adir los enfermos de c ncer operados y en prevenci n con un largo tratamiento inmunosupresor Los que reciben una terapia sustitutiva con hormonas tiroideas y sexuales Un m dico de cabecera puede tener un centenar de enfermos en tratamiento con cocktails de medicamentos con un gasto todav a mas acusado 4 2 CONTROL DEL GASTO Es importante mantener ambos criterios tanto del gasto beneficio como del riesgo beneficio Bruselas llama la atenci n sobre el gasto producido por los efectos de los productos qu micos como f
628. ue n o lugar na ci ncia penal para o sincretismo metodol gico ou para a ado o de metodologias estranhas disciplina como ocorreu na segunda metade do s culo XIX e no in cio do s culo XX com o positivismo naturalista italiano Toda disciplina aut noma caracteriza se por pos suir m todo objeto e fins pr prios que considerados conjuntamente a identifica distinguindo a dos demais saberes Os fins de natureza pr tica perseguidos pela ci ncia do direito penal n o per mitem que a produ o do conhecimento aconte a nos mesmos moldes das demais ci ncias Esta caracter stica condiciona todos os aspectos da pesquisa cient fica em direito penal Para atender ao mesmo tempo os leg timos requisitos de uma pesquisa minimamente cient fica e as exig ncias de ordem pr tica inerentes ao conhecimento dogm tico a ci ncia do direito penal deve tentar conciliar estes dois aspectos muito embora se trate de uma pretens o dif cil de ser atingida integralmente Diferentemente do que prop e o modelo te rico positivista a ci ncia do di reito penal n o pode tratar o seu objeto como se fosse uma coisa pois se encontra imersa no mundo dos valores O cientista do direito penal dirige sua aten o aos valores ao selecionar o objeto da pesquisa ao formular a hip tese de trabalho ao fixar seus objetivos ao argumentar com base nos dados de que disp e e finalmen te ao elaborar suas conclus es A todo tempo inclusive ele formula ju
629. ue tenham sido impostas penas diversas das previstas na nova lei e sendo elas mais gravosas a retroatividade obrigat ria As condena es pena privativa de liberdade e pecuni ria foram abolidas e a retroatividade nesses casos indiscut vel ante a regra constitucional Exemplos usu rio condenado em definitivo pena privativa de liberdade de seis meses de deten o no regime aberto A pena encontra se abolida e imposs vel a substitui o da san o por qualquer das esp cies previstas na nova lei usu rio condenado em definitivo pena pecuni ria cumulativamente aplicada com outra san o A pena pecuni ria encontra se extinta pela aboli o As penas restritivas de direitos substitutivas da privativa de liberdade a que os usu rios tenham sido condenados somente poder o ser executadas se corres pondentes s esp cies previstas na nova lei ou seja presta o pecuni ria perda de bens e valores interdi o tempor ria de direitos e limita o de fins de semana est o extintas pela aboli o vez que a nova lei n o as prev como san o penal e n o per mite sua aplica o Assim aquele que foi condenado pena privativa de liberdade de seis meses de deten o m nimo legal do artigo 16 da Lei 6 368 76 e teve sua pena substitu da por restritiva de direitos consistente em presta o pecuni ria em favor de entidade p blica ter sua pena extinta Entretanto para aqueles que foram condenados
630. uer caso algo de im port ncia fundamental teremos feito algo muito errado Essa sugest o assustadora de que s vezes fazemos algo errado n o importa o que fazemos o fundamento da id ia moderna do conflito inevit vel Mas isto realmente verdade Devo me concentrar nos casos pol ticos e em particular no suposto conflito entre liberdade e igualdade que comecei a descrever claro que podemos definir as v rias virtudes pol ticas de um modo que o conflito seja sem d vida inevit vel Suponhamos que definimos a igualdade da maneira que certos socialistas o fizeram igualdade significa todos tendo a mesma riqueza n o importa quais escolhas fa a algu m sobre trabalho lazer consumo ou investi 131 132 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 129 140 jan jun 2007 DWORKIN Ronald Valores entram em conflito Uma perspectiva de um ouri o mento Podemos definir liberdade no modo como John Stuart Mill e Isaiah Berlin o fizeram a liberdade de algu m a sua faculdade de fazer o quer que queira fazer livre da interfer ncia de outros Ent o certamente teremos um conflito entre liberdade e igualdade De maneira a proteger a igual distribui o de bens temos que proibir o roubo o que uma nega o da liberdade Se permitirmos s pessoas que possam produzir e comerciar mercadorias ent o a desigualdade ir aparecer por que alguns ser o mais talentosos na pro
631. uisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 9 40 jan jun 2007 MARQUES J P Rem dio Em torno do estatuto da pessoa idosa no direito portugu s Obriga o de alimentos e seguran a social situa o de oposi o m tua pois cada um deles ir considerar com os outros s o res pons veis pela obriga o de alimentos ao seu ascendentes demandante 2 7 PLURALIDADE DE DESCENDENTES OBRIGADOS No caso de pluralidade de descendentes de 1 grau filhos a obriga o recair sobre todos os que disponham de possibilidades econ micas na propor o das suas quotas como herdeiros leg timos Est vedado ao credor pessoa idosa dirigir se ape nas a um dos descendentes e exigir a totalidade da presta o 3 MODO DE CUMPRIMENTO Ao abrigo do preceituado no artigo 2005 do C digo Civil a obriga o de ali mentos pode ser cumprida mediante uma presta o peri dica normalmente uma quantia pecuni ria mensal atrav s de presta o em esp cie casa e companhia ou ainda atrav s da constitui o de um direito de usufruto ou de um contrato de renda vital cia com um terceiro Pode imaginar se ademais o cumprimento atrav s do pagamento una tan tum de um capital de uma s vez por parte dos descendentes equivalente s ne cessidades antecipadamente aceitas calculadas para dilag o temporal e para certas condi es Mas atento o car cter indispon vel dos alimentos os devedores descen dentes n o se libertam desta
632. ulo Roberto Gouveia Direito Processual Constitucional Rio de Janeiro Forense 2003 MEIRELLES Hely Lopes Mandado de seguran a e a o popular 10 ed S o Paulo RT 1985 NEVES Celso Coment rios ao C digo de Processo Civil 4 ed Rio de Janeiro Forense 1988 OLIVEIRA Carlos Alberto lvaro de A Nova Execu o Rio de Janeiro Forense 2006 OLIVEIRA NETO Olavo de Conex o por prejudicialidade S o Paulo RT 1994 Liquida o da senten a S o Paulo Oliveira Mendes 1998 Breve not cia hist rica sobre a execu o in Genesis n 12 A defesa do executado e dos terceiros no processo de execu o S o Paulo RT 2000 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 205 230 jan jun 2007 229 OLIVEIRA NETO Olavo de Efetividade da defesa e os rem dios processuais ofertados ao sujeito passivo na execu o for ada Novas perspectivas da execu o civil in Execu o no processo civil Novidades e Tend ncias Coord Sergio Shimura S o Paulo M todo 2005 A defesa dos terceiros na execu o for ada in Aspectos pol micos e atuais sobre terceiros no processo civil Coord Fredie Didier Jr e Teresa Arruda Alvim Wambier S o Paulo RT 2004 O reconhecimento judicial da fraude de execu o In Execu o Civil Aspectos pol micos Coord Jo o batista Lopes e Leonardo Jos Carneiro da Cunha S o Paulo Dial tica 2005 O novo perfil da liquida o de senten a in Pro
633. ultiplica o de centros de poder evidente que a Soberania da modernidade so obrou Os fil sofos da p s modernidade foram os primeiros a conferir de maneira concreta e enf tica o certifi cado de obsolesc ncia sua pretens o de racionalidade O que se faz passar por universalismo ocidental da ilustra o e dos direitos humanos n o outra coisa que a opini o de homens brancos ocidentais que opri mem os direitos das minorias tnicas religiosas e sexuais enquanto imp em de ma neira absoluta seu metadiscurso com pretens o hegem nica Esses fatos acarretaram consequ ncias de uma enorme transcend ncia Depois de s culos de certeza em ideologias frutos da modernidade a humanidade enfrenta um heterogeneiza o do modelo monista predicado pelos pensadores mo dernos a ponto de p r em quest o de modo direto e substancial alguns de seus aspectos medulares Esse questionamento n o afeta apenas aspectos pol ticos a fadiga e satura o do Estado Constitucional Moderno econ micos a globaliza o tecnol gicos a sociedade da informa o de um lado ou as armas de destrui o em massa do outro culturais a reivindica o do multiculturalismo ecol gicos a pro te o e restaura o do meio ambiente mas incide no que mais nuclear para a mo dernidade o indiv duo A p s modernidade abala sua identidade espec fica sexual familiar ideol gica profissional etc Ao abalo desse esp ri
634. um organismo espec fico Progressivamente o ordenamento internacional pas sou a dispor de mais armas jur dicas e econ micas destinadas a assegurar o cum primento dessas san es sempre numa perspectiva de conflito A exist ncia de uma Sociedade internacional e consequentemente de obriga es vinculantes para o Estado Constitucional Moderno n o incompat vel em princ pio com a Soberania deste Tal compatibilidade resultado do princ pio de que os com promissos internacionais do Estado derivam do consentimento deste mesmo Estado Hans Kelsen referindo se vincula o do Estado Constitucional Moderno por meio de tratados escreveu que em regra geral pode se dizer que o tratado n o prejudica a soberania j que definitivamente esta limita o se baseia na pr pria vontade do Esta do limitado mais ainda em virtude desta limita o fica assegurada a soberania estatal Conforme essa constru o hist rica o Estado Constitucional Moderno assume volun tariamente suas obriga es internacionais ficando dessa forma submetido ao Direito Internacional por sua pr pria vontade soberana Como reflexo desta concep o as Constitui es passaram a prever que o Estado Constitucional Moderno soberano poderia assumir voluntariamente obriga es in ternacionais Dessa forma ficaria ressalvada a doutrina da Soberania Acrescente se que essas obriga es dependeriam pelo menos as mais importantes da apro
635. um problema penal espec fico 263 264 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 231 266 jan jun 2007 FREITAS Ricardo de Brito A P As condi es da pesquisa cient fica em direito penal Para que isto ocorra inevit vel que o pesquisador considere todos os interesses e valores em jogo na investiga o e al m disso que demonstre de maneira l gica e co erente com base nos dados de que disp e que uma dada solu o prefer vel outra sob o prisma dos efeitos sociais que cada uma delas produz ou pode vir a produzir A dogm tica n o uma disciplina orientada t o somente aos fins tout court mas aos fins socialmente teis e justos As orienta es que a ci ncia do direito penal produz devem ter a pretens o de atender as necessidades sociais considerando se determi nados interesses e certas regras da moral social A ci ncia do direito penal n o e nunca ser uma ci ncia no sentido forte ou estrito do termo mas pode perfeitamente se legitimar enquanto um saber se a pesquisa cient fica produzida no seu mbito obedecer aos crit rios de racionalidade que preside o conhecimento cient fico REFER NCIAS ADEODATO Jo o Maur cio O pensamento dogm tico e sua cr tica In tica e ret rica para uma teoria da dogm tica jur dica S o Paulo Saraiva 2002 p 29 51 ALEXANDER Jeffrey C A import ncia dos cl ssicos In Teoria social hoje Anthony Giddens Jonathan Tur
636. un 2007 OZONAS Bartolom Ribas RODRIGUES Ney Lobato El observatorio europeo en salud han intentado aprender de otros Cada pa s antes de aplicar una reforma deber a estudiar las de los dem s por su experiencia resultados riesgos y costes Mossialos et al 2002 Realiza un control y monitorizaci n por pa ses de la salud en transici n HiT Health in Transition y sus perfiles sanitarios Bentes et al 2004 2 4 DIFUSI N DE LA INFORMACI N El Observatorio Europeo de sistemas de servicios sanitarios promueve la ela boraci n de normativas basadas en la evidencia a trav s del an lisis comprensivo y riguroso de los sistemas de asistencia sanitaria en Europa Trabaja en colaboraci n con Gobiernos para describir los sistemas de servicios sanitarios y las modificaciones que se deseen introducir Re ne los responsables acad micos legisladores y sanita rios para el an lisis de las diferentes tendencias en los servicios sanitarios Utiliza la experiencia adquirida en algunas reas Europeas para iluminar nuevas normativas Gestiona a trav s del esfuerzo de sus colaboradores encuentros y grupos de trabajo para proporcionar a los legisladores de cada rea geogr fica consejos basados en la evidencia Elaborar una amplia gama de estudios anal ticos y comparativos para los sistemas de servicios sanitarios El Observatorio Europeo depende de las instituciones siguientes que volun tariamente han tenido la iniciativa e i
637. uos Em linhas gerais o mundo est sendo empurrado para um tipo de modelo de Terceiro Mundo por uma pol tica deliberada do Estado Constitucional Moderno c mplice das corpora es internacionais com setores de grande riqueza e uma gran de massa de miser veis Uma grande popula o sup rflua desprovida de todos os direitos porque n o contribui em nada para a gera o de lucros o nico valor enten dido atualmente pelo capitalismo globalizado 51 GU HENNO Jean Marie El fin de la democracia la crisis pol tica y las nuevas reglas del juego p 24 52 GUEHENNO Jean Marie El fin de la democracia la crisis politica y las nuevas reglas del juego p 60 53 CHONSKY Noam amp DIETERICH Heinz A sociedade global educa o mercado e democracia p 59 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 73 98 jan jun 2007 CRUZ Paulo Marcio MELO Osvaldo Ferreira de Soberania e supera o do estado Constitucional moderno Por outro lado o Estado Constitucional Moderno perde centralidade e o Direi to oficial se desorganiza ao coexistir com um Direito n o oficial ditado por m ltiplos legisladores de fato que gra as a seu poder econ mico acabam transformando o fato em norma disputando com o Estado o monop lio da viol ncia e do direito A ca tica prolifera o de poderes dificulta a identifica o dos inimigos e em algumas ocasi es inclusive a das v timas A Soberania se desfaz com essa m
638. uperior a 2 anos mantendo se dentro dos limites dos crimes de menor poten cial ofensivo Um limite qualitativo igualmente deve ser imposto e a aplica o das restritivas de direitos deve observar as regras gerais do c digo penal no que for compat vel com a lei dos juizados especiais criminais ou seja a pena restritiva de direitos transacionada deve ser aquela que seria legalmente poss vel no caso de condena o pelo crime ou contraven o executada Apenas a t tulo de exemplifica o para um fato criminoso n o praticado com viola o aos deveres inerentes ao exerc cio de profiss o atividade of cio cargo ou fun o imposs vel a transa o penal na esp cie de pena restritiva de interdi o tempor ria de direitos artigo 56 do C digo Penal 27 O enunciado 20 do F RUM NACIONAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS assim disp e A proposta de transa o de pena restritiva de direitos cab vel mesmo quando o tipo em abstrato s comporta pena de multa 199 200 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 187 204 jan jun 2007 BREGA FILHO Vladimir SALIBA Marcelo Gon alves Usu rios e dependentes na nova lei de drogas Descriminaliza o transa o penal e Retroatividade ben fica Escolhida ent o a pena adequada fundamentada com observ ncia das regras de Direito penal a proposta ser apresentada ao autor do fato A liberdade de escolha da pena na transa o penal para os c
639. uru v 41 n 47 p 205 230 jan jun 2007 OLIVEIRA NETO Olavo de Efetividade da defesa e os rem dios processuais ofertados ao sujeito passivo na execu o for ada vo quando importar extin o da execu o Isso porque este o recurso usual contra decis es interlocut rias que o ato judicial que encerra um incidente processual exce o do que acontece quando a decis o do incidente p e termo ao pr prio pro cesso Em situa o semelhante como acontece com o incidente de pr executividade perfeitamente aplic vel nova hip tese se o juiz acolhe o incidente e conseqiiente mente tranca o andamento da execu o o recurso cab vel a apela o e se rejeita o incidente e determina o normal prosseguimento da execu o o recurso cab vel o agravo de instrumento j que o agravo retido n o eficaz na execu o O prazo para sua interposi o da impugna o nos termos do Art 475 J 1 de quinze dias j que a tend ncia que se vislumbra nas reformas a de procurar unificar prazos dentro do processo As hip teses de interposi o continuam a ser ta xativas e est o previstas no Art 475 L em grande parte semelhantes as que estavam previstas no Art 741 do CPC O par grafo nico deste artigo entretanto tr s para o cumprimento da sen ten a importante requisito que consiste na necessidade do executado indicar quan do alegar excesso de penhora qual o valor que entende ser efetivamente
640. us descendentes maxime os filhos enquanto obrigados legais presta o de alimentos Aqui o direito s pens es liga se capacidade econ mica do requerente e do seu agregado familiar Estas presta es sociais n o visam assim substituir rendimentos que o benefici rio deixou de auferir com o termo da vida laboral activa mas sim actuar como compensa o ou como acr scimo pecuni rio relativamente aos recursos econ micos de que podem dispor por si s ou atrav s dos familiares mais pr ximos Isto sem que se deixe de notar que estas presta es sociais somente s o atribu das em situa es de manifesta neces sidade para subsistir ainda que com graves dificuldades ou seja em situa es de manifesta indig ncia dos carecidos facto que subtrai deste tipo de protec o social muitos cidad os que ostentam escassez de recursos econ micos 35 Tb Purificaci n MORGADO PANADERO La protecci n de la tercera edad en el n vel no contributivo de la Seguridad Social in M ALONSO PEREZ E Ma MART NEZ GALLEGO J REGUERO CELADA coord Pro tecci n Jur dica de los Mayores la Ley Madrid 2004 p 495 ss p 499 27 28 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 9 40 jan jun 2007 MARQUES J P Rem dio Em torno do estatuto da pessoa idosa no direito portugu s Obriga o de alimentos e seguran a social Veja se o disposto nos artigos 5 e 6 do Decreto Lei n 232 2005
641. uto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 231 266 jan jun 2007 FREITAS Ricardo de Brito A P As condi es da pesquisa cient fica em direito penal submete an lise com a finalidade de constatar mediante dedu o l gica a exist n cia de disparidades antinomias discord ncias que impedem o cumprimento da miss o pol tico criminal que lhe foi destinada pelo legislador Apenas depois dessa investiga o o estudioso poderia ingressar numa segunda etapa da cr tica jur dica Nela compete lhe propor reformas no direito penal vigente apresentar sugest es no sentido da cria o ou revoga o de normas penais Ele realiza dessa maneira uma atividade tipicamente politico criminal Ambas as modalidades da cr tica jur dica entretanto encaram um direito penal como ele deve ser e n o como de fato De toda sorte sua import ncia parece evidente para os estudiosos A cr tica jur dica acredita se impede o isolamento do Direito como coisa deficientemente conclu da e restaura na continuidade da evolu o de que o Direito vigente apenas um momento transit rio O m todo t cnico jur dico m todo dogm tico da juventude do saber penal cientificamente aut nomo est conectado dogm tica contempor nea a despeito de importantes transforma es ocorridas na ci ncia do direito penal Na It lia por exemplo criticou se o tecnicismo jur dico penal sob a alega o de que teria feita a ci
642. uto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 331 346 jan jun 2007 FOGANHOLO Guilherme Sandi Tradi es dependuradas Um conto jur dico Por que as tradi es devem ser mantidas gritou de forma t o abrupta que os outros tr s calaram se imediatamente esperando uma deixa qualquer para que novas pilh rias e brincadeiras infantis surgissem e levassem junto ao esqueci mento a apreens o em que agora mergulhavam Menescau voltou a tomar o devido cuidado com o tr nsito e quando descan sou a tens o ante a vermelhid o de um sem foro sorriu maquiavelicamente E as engrenagens de seus pensamentos ziguezagueando Sobre as ruas e avenidas autom veis corriam de todas as dire es galgando rumo aos lares iluminados nica e exclusivamente pelas estrelas prateadas do c u e pelas l mpadas urbanas incandescentes Salazar observava os carros passando e as luzes riscando o negro v u da noite Ro a as unhas com ansiedade Menescau ao perceber a afli o em que se encontrava o amigo tratou de lhe dar um calmante de palavras de embriag lo com um sossego aparente Se acalme Salazar Imagine se todas as vezes que voc tivesse de se desgar rar das saias de sua m e voc ficasse dessa forma Voc n o chegaria aos trinta anos de idade O infarto cuidaria de voc e esse seu cora o forte que eu gostaria que houvesse dentro do seu peito viraria objeto de an lise m dica num recipiente com formol Esse sarcasm
643. v ncia na sociedade todas as normas jur dicas s o suscept veis de mudan as em face desta dita mudan a que integra a Teoria Geral do Direito o assunto referente revoga o das normas jur dicas certo que o Direito Penal n o escapa Teoria Geral do Direito j que suas normas tamb m podem ser revogadas e o instituto da dogm tica penal que trata da revoga o por ab roga o da norma penal chamado de abolitio criminis Cuida este instituto da revoga o de uma incrimina o penal por uma lei posterior que n o mais considere o fato como criminoso o que traz como conseqii ncia a cessa o de todos os efeitos penais decorrentes do fato revogado extinguindo se a punibilidade Neste exato sentido expressa se Pallazo Portanto quando sobrev m a ab roga o de uma norma incriminadora pre cedente sob a vig ncia da qual foi cometido o fato o seu autor n o poder mais ser condenado e se interviesse a condena o aqui se conclui a execu o e todos os efeitos penais Exposi o de motivos do C digo Penal de 1940 Decreto lei 2 848 40 Item 7 9 Tradu o livre de pertatnto qualora soppavvenga Pabrogazione di uma precedente norma incriminatrice sotto la cui vigenza stato commesso il fatto il suo autore non potr pi essere condannato e se fosse gia intervenuta la condanna ne cessano Pesecuzione e tutti gli effeti penale Palazzo Francesco Introduzione ai Principi di Diritto Penale Torino Giappi
644. va o dos respectivos parlamentos representantes do povo Mesmo que seja o Poder Exe 4 CRUZ Paulo M rcio Fundamentos do direito constitucional p 247 5 KELSEN Hans Teoria general del derecho y del estado p 421 75 76 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 73 98 jan jun 2007 CRUZ Paulo Marcio MELO Osvaldo Ferreira de Soberania e supera o do estado Constitucional moderno cutivo o encarregado de gerir as rela es internacionais passou a ser exigido que os tratados fossem aprovados pelos parlamentos At pouco tempo essa constru o te rica bastava para a discuss o sobre a inser o do Estado do mbito internacional por m sabe se que a realidade atual n o corresponde a ela Com a crescente inter rela o e interdepend ncia entre Estados e a consolida o de princ pios norteadores do comportamento entre eles foi sendo pro vocanda de maneira evidente a consolida o de uma ordem jur dica internacional cuja for a vinculante dif cil de explicar em virtude da aceita o de cada Estado Ant nio Celso Alves Pereira no mesmo sentido comenta que a Sociedade internacional em seu atual est gio por um lado definido pela intera o cultural de corrente das facilidades de comunica o e transportes e por outro explicado pela globaliza o interdependente em vigor no planeta n o pode mais considerar o con ceito de Soberania absoluta Assim o
645. va com seu rosto devidamente enxuto sem vest gio algum de l grimas quentes O portugu s encarou os pacificamente como se logo ap s fosse dar lhes um desculpem me a zorra Entretanto bateu as palmas das m os uma na outra e mos trando seu aspecto carrancudo e rude de sempre clamou Andailogo cambada Limpai essa baderna Ningu m se mexeu pois esperavam uma resposta decente ou ao menos uma explica o para tudo aquilo Que foi N o me digam que acreditaram naquela conversa de botas bati das na qual eu dizia que minha esposa estava beira da morte n o gajos gar galhou t o gostosamente que nem um vil o teria a capacidade de fazer da maneira que ele fez Tudo havia dado certo ao fim J era dia doze de agosto uma ter a feira Pen dura agora s no ano seguinte Finalmente tudo voltara ao normal At demais para dizer a verdade INFORMA ES AOS COLABORADORES A RIPE revista impressa e eletr nica editada pela Institui o Toledo de En sino tem como objetivo a publica o de artigos de natureza cient fica resultantes de estudos pesquisas e trabalhos que venham a contribuir para o desenvolvimento do universo jur dico elaborados por professores e profissionais desta ou de outras Insti tui es que se enquadrem no Regulamento para a apresenta o dos trabalhos S o aceitas monografias artigos ensaios decis es de relevo especial ac r d os jurisprud ncia comentada e res
646. vamente interpre tado abrangendo a prote o da sa de humana e da hereditariedade34 Tamb m na experi ncia internacional desde sua primeira formula o no mbito da disciplina das chuvas cidas pluies acides o princ pio da precau o foi progressivamente se 29 No Brasil a Comiss o T cnica Nacional de Biosseguran a CTNBio composta por 18 dezoito especia listas e 9 nove representantes do Estado A participa o da sociedade sempre excepcional e sem direito de voto apenas ocorre em audi ncias p blicas Cf Artigos 6 e 43 do Decreto Federal n 5 591 de 22 de novem bro de 2005 30 Cf PERRET Horace et al op cit p 8 e seguintes e 32 31 Cf MALAFOSSE Jean Apud DE MATTEL Roberto Indirizzo di saluto Il principio di precauzione I costi della non scienza Milano Associazione Galileo 2001 2004 p 19 LAMBERT FAIVRE Yvonne op cit p 10 WOL FRUM Riidiger O princ pio da precau o In VARELLA Marcelo Dias et al org Princ pio da precau o Belo Horizonte Del Rey 2004 p 16 e 18 32 JONAS Hans El principio de responsabilidad Ensayo de una tica para la civilizaci n tecnol gica Tradu o de Andr s S nchez Pascual Barcelona Editorial Herder 1995 p 56 Se antes se examinava a aplica o da t cnica no mbito n o humano Hoje o pr prio homem se v inclu do entre os objetos da t cnica JONAS Hans op cit p 49 33 A mesma reda o se encontra no artigo 1 do Decreto Fe
647. veis de aplica o s o aquelas previstas no artigo 28 podendo ser aplicadas iso lada ou cumulativamente estando vedada frente ao princ pio da legalidade pena n o prevista no artigo Item 2 a nova lei por ser mais ben fica dever ter efeito retroativo e caso a transa o tenha estabelecido pena n o prevista no novo tipo penal o reconheci mento da aboli o de rigor Caso a transa o tenha envolvido uma das esp cies de penas previstas no artigo 28 dever o ser observadas as novas regras inclusive quan to ao limite de cumprimento Nesse caso se houver descumprimento permite se a admoesta o verbal multa e ou substitui o das penas por qualquer das previstas no artigo 28 Se j cumprida a transa o e extinta a pena nada resta a discutir Item 3 as turmas recursais dos juizados especiais criminais t m compe t ncia para aplicar a lei nova Tendo a senten a de primeiro grau imposto pena n o prevista no novo tipo penal e inexistindo recurso da acusa o deve ser reconhecida a extin o da pena Existindo recurso do minist rio p blico impugnando a pena na parte dispositiva dever a turma recursal adequ la aos ditames da nova lei RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 187 204 jan jun 2007 203 BREGA FILHO Vladimir SALIBA Marcelo Gon alves Usu rios e dependentes na nova lei de drogas Descriminaliza o transa o penal e Retroatividade ben fica It
648. versita degli Studi di Roma La Sapienza Chefe do Departamento de Direito Penal e Processual Penal da Faculdade de Direito da UFPR Representante da rea do Direito junto a CAPES Advogado Procurador do Estado do Paran Conselheiro Federal da Ordem dos Advogados do Brasil pelo Paran 180 RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 179 186 jan jun 2007 COUTINHO Jacinto Nelson de Miranda Da pol tica p blica ditada pelo poder judici rio no tocante sa de p blica preferido viver um pouco mais a se imortalizar numa pra a romana no bronze mais ou menos como fez o pisano Galileu ao abjurar mudando a hist ria da Filosofia e do mundo porque calou a boca de muitos pelo medo imposto ou a emigra o para locais menos arriscados como se passou com Descartes que como se sabe foi morar na Holanda O tempo passa o mundo muda mas o risco segue com sua estatura preciso n o obstante n o calar preciso resistir preciso viver na realidade que se vive e aqui aprender com Enrique Dussel e n o com Habermas ou Luhmann e outros que corretamente e talvez n o pudesse ser diferente pensam olhando para seus umbigos para sua gente deixando aos locais a miss o de pensar por si seus pr prios problemas e se n o se derem conta copiar solu es equivocadas muitas vezes salutares para a Europa e o primeiro mundo absolutamente dentro da vis o eurocentrista mas com certeza fo
649. xe com interesses individuais e em contraposi o o dever estatal Uni o Estados e Munic pios de propiciar sa de a todos nos termos do ar tigo 196 da Constitui o da Rep blica A sa de direito de todos e dever do Estado garantido mediante pol ticas sociais e econ micas que visem redu o do risco de doen a e de outros agravos e ao acesso universal e igualit rio s a es e servi os para sua promo o prote o e recupera o RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 179 186 jan jun 2007 COUTINHO Jacinto Nelson de Miranda Da pol tica p blica ditada pelo poder judici rio no tocante sa de p blica A concess o indiscriminada e desenfreada de liminares e sua confirma o em senten as vem como n o poderia deixar de ser conduzindo a um colapso do Sis tema P blico de Sa de pois num pa s como o Brasil onde os recursos s o escassos as ordens judiciais para fornecimento de medicamentos e produtos de alto custo sem qualquer comprova o t cnica de efic cia tampouco controle ambulatorial acabam compelindo a Administra o a limitar os recursos que seriam destinados aos pro gramas b sicos de sa de da popula o Enfim na falta de recursos or ament rios acaba se por tomar de todos para fornecer por ordem do Poder Judici rio a alguns Ora era evidente que isso ia acontecer de um lado porque com a minimiza o estatal aplaudida por muitos e pelo
650. y el intermediario es la Aseguradora o comprador Para su financiaci n es importante recoger los fondos y la recaudaci n Es importante el pre pago y el riesgo de la recogida de fondos La estabilidad de los principales mecanismos de recogida de fondos Pa ses con Seguridad Social para la Salud SHI Social Health Insurance o Bismarck Impuestos Generales GT General Taxes o Beveridge Consenso sobre el significado del Estado asegurando la cobertura y la solidaridad universales La competitivi dad limitada y f rreamente regulada entre las Compa as de Seguros Proporci n de los impuestos y de los montantes de los Seguros SHI Social Health Insurance como porcentaje de los gastos totales para la Salud THE Total Health Expenditure en Europa Occidental Gr fica Gr fica del Gasto Sanitario como del PNB Si la hubiera posterior del 2002 Source OECD Health TH Data 2004 3rd edition 13 SERVICIOS 13 1 PROVISI N DE SERVICIOS Movimiento para mejorar la calidad Organizaci n descentralizada respecto a los proveedores Agrupaciones de empresas firmas p blicas fundaciones autogesti n RIPE Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos Bauru v 41 n 47 p 41 70 jan jun 2007 55 OZONAS Bartolom Ribas RODRIGUES Ney Lobato El observatorio europeo en salud Delimitaci n de competencias clasificaci n de sociedades de Hospitales Traslado de l mites de cuidados menos Unidades Estacionarias y
651. z Henrique Urquhart Os direitos fundamentais vida e auto determina o frente ao problema do aborto O enfoque constitucional de Ronald Dworkin centrado nos argumentos sobre qual a correta interpreta o constitucional do juiz Rehnquist ou do juiz Blackmun Em termos mais precisos os defensores do posicionamento de Rehnquist con cordam com a sua afirma o de que a Constitui o de fato n o cont m nenhum precei to espec fico sobre a liberdade de escolha em caso de aborto e que Blackmun simples mente inventou tal direito afirmando que o teria encontrado na Constitui o A tal respeito Dworkin posiciona se em favor do argumento de Blackmun afirmando que a Constitui o realmente protege tal direito sendo que a fundamen ta o da sua opini o demanda uma an lise suscinta sobre o papel da Constitui o e sua correta interpreta o na vis o do autor 3 O DIREITO AO ABORTO E SUA INTERPRETA O CONSTITU CIONAL O ponto central da diverg ncia de Dworkin com posicionamentos tais como os de Rehnquist reside no fato de que a Constitui o est estruturada fundamen talmente em princ pios e n o em regras precisas e textualmente exaustivas como tamb m o caso da Constitui o brasileira quanto aos direitos individuais cole tivos difusos pol ticos culturais e econ micos por exemplo embora esta tamb m possua regras Ocorre que ao tratar se de princ pios a precis o dos termos da lei que informam seu co
652. za es humanas nas quais n o se encontra este Poder Supremo Este conceito est assim intimamente ligado ao Poder pol tico J em sentido estrito na sua significa o moderna o termo Soberania aparece no final do S culo XVI junto com o Estado Absoluto para caracterizar de forma plena o Poder estatal sujeito ni co e exclusivo da pol tica Com a supera o do Estado Absoluto e o conseqiiente surgimento do Estado Constitucional Moderno a Soberania foi transferida da pessoa do soberano para a Na o seguindo a concep o racional e liberal defendida por pensadores como Ema nuel Joseph Siey s expressa em sua obra A Constituinte Burguesa e sistematizada por meio de sua teoria do Poder Constituinte Siey s estabeleceu a doutrina da Soberania da Na o dizendo que em toda Na o livre e toda Na o deve ser livre s h uma forma de acabar com as diferen as que se produzem com respeito Constitui o N o aos not veis que se deve recor rer pr pria Na o Foi com essa posi o que Siey s concebeu racionalmente o princ pio da Soberania da Na o como instrumento de legitima o para a institui o do Estado Constitucional Moderno Assim a proclama o da Soberania como independ ncia ante qualquer po der externo tornou se uma manifesta o caracter stica e essencial do Estado Consti tucional Moderno desde seu in cio A consolida o do princ pio democr tico sup s 2 BO
653. zos de valor como pode ser facilmente constatado a partir das leituras de algumas das melhores obras te ricas em direito penal Esta caracter stica da ci ncia do direito penal pode no entanto ser compat vel com um ideal m nimo de cientificidade Se a ideologia se faz presente de maneira inevit vel na pesquisa em direito penal ela pode ao menos ser controlada em n veis aceit veis que a impe a de produzir efeitos delet rios que afetem a dignidade da investiga o A ideologia n o precisa ser necessariamente um obst culo imparcialidade e a neutralidade cient fica do pesquisador Para que a ide ologia seja admiss vel sob o ngulo da ci ncia do direito penal ela deve em primeiro lugar revelar se explicitamente aos olhos do p blico isto ela n o pode ter a preten s o de enganar de iludir o destinat rio da pesquisa turbando lhe a consci ncia para impor lhe o posicionamento pol tico ou moral do pesquisador Em segundo lugar a ideologia deve ser controlada por interm dio do m todo Ademais ela deve ser mediada pela argumenta o pois ao argumentar racionalmente o pesquisador de monstra a consist ncia de sua investiga o e de suas conclus es independentemente de considera es puramente ideol gicas Por m revela se n o menos importante o compromisso assumido pelo pes quisador penal com o dever de comprovar que as suas conclus es constituem as al ternativas mais consistentes no sentido da solu o de

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