malambadoce 2 - Recanto das Letras
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1. Magazine SET Ano I n 2 Fevereiro 2011 063 Publica o Virtual Mensal de Arte e Cultura Chapada Diamantina BA Brasil de BLUE EYES Henricabilio Anabailune Goulart Gomes criador do poetrix A RESPEITO DAS IMAGENS As imagens que n o possuem cr ditos s o garimpadas pela net Imagino suponho e acredito que sejam de dom nio p blico Em caso de problemas desta ordem a quebra dos direitos n o foi intencional Qualquer mal entendido por gentileza Entre em contato para que retifiquemos os referidos cr ditos imediatamente f RECEBA TODO MES S A MALAMBADOCE A E MAGAZINE MENSAL DE POESIAS E CULTURA gt malambadoce O hotmail com dr ol MALAMBADOCE e as A Desperto com a edi o fevereiro da E Magazine Malambadoce e me dou conta do espetacular desempenho que vem empreendendo entre as redes socials Enfim mais r pido que pensava extrapolou o Recanto e ganhou atrav s da Net o mundo Circular no facebook e o twiter projetam na e projeta os escritores do Recanto Importante lembrar as dimens es que as redes sociais tem alcan ado e vem permitindo revolu es de costumes de na es de conceitos e valores e estamos inseridos todos nisto nessa tempestade p s net hteratura n o pode fugir desta tempestade Nem a nossa revista que busca estar inserida neste processo As imagens falam os senti2. estar em um labirinto procura da sa da Tentar encontr la o que nos move E nos caminhos atravessados por esta busca inquieta e eterna risos e l grimas se misturam acasalamos com luzes e sombras parimos anjos e dem nios enquanto a vida escapa por entre nossos dedos corroendo nossas carnes e transformando nosso castelo em ru nas Pr ximos do abra o da grande noite escura da alma percebemos perplexos a verdade sedutora e terr vel nunca estivemos neste labirinto Ele que sempre viveu em n s porque n s que somos Assim a ordem oculta do caos em um gozo quase religioso faz nascer das profundezas o Deus escondido ensaio po tico POETISA DE UMA NOTA S Poetisa de uma cantilena s repetia sempre os mesmos versos melanc licos Como se na melodia da vida n o existissem RE MI FA SOL L Quero ver a vida dos mundos mas apenas DO O caminho das almas de 51 de onde vem o homem e para onde val B F No cimo de uma montanha Abro os bra os no espa o envolvida em dez esferas luminosas o centro sideral de mim mesma Paro contemplo e compreendo as dez esferas atrav s delas vemos a queda das almas e a sua ascens o Ap s cinco anos na grande cidade o poeta e roceiro Jos Carlos Guimar es enfim volta para a sua terra com uma m o na frente e a outra atr s Sua mulher Maria Das Dores Guimar es surpresa em rev lo antes do prazo de sua ch
3. ou por voc E se voc der tudo por outra pessoa e ela te der um belo tapa em troca E se voc estivesse disposto a morrer por essa pessoa e ela mostrasse que n o t nem a pra voc quando n o precisa de voc Como iria ser Voc perdoaria a pessoa e esperaria pacientemente o pr ximo tapa Pela complexidade humana inventada pela pr pria ra a acontece dessas coisas E acontece uma bela hora que voc defende a tapa e manda uma de volta Mais destrui o N o s destroem ao mundo como a si mesmos e aos que est o em volta Nesses momentos ser humano custa caro Nesses momentos gritar n o adianta de nada a n o ser pra ser chamado de dram tico ou insano e nesses momentos ser humano ser rid culo Gritei Nua e bela na tarde amarela Bob Batista Vela bela vela Por seu bem querer vela pela vontade mais vera vela pela tarde mais morta que mais tarde do que nunca doura o horizonte ali defronte Fera nua e bela na tarde mais vera V la e querer viv la t la na tela da iris v la inteira toda bela Mera vis o nica e bela Carrega me contigo poesia minha Cruzando o escuro luz o impossivel No barro tua ode o desejo perecivel Sonhos palha entre versos caminha Viagem que fa o contigo que alinha A tua geografia sem bagagem alguma S a vertigem do desejo sem nenhuma Barreira tua gua e luz poesia minha Com a embara ada e perigosa ilus o Quer la e n o
4. prio n o gosto de mim s vezes Para os que possam ler e comentar o meu apre o Na verdade acho que um assunto de interesse geral embora com algumas polemicas que procurei escrever num estilo que n o magoasse ningu m Vejamos se as quatro horas desprendidas na cria o deste texto se justificam E vejamos se t m metade do prazer a l lo daquele que eu tive ao escrev lo J seria excelente Obrigado H momentos em que me apetece desistir de escrever ou at mesmo de ler me aborreco facilmente vezes demais Deve ser a vida minha vida possivelmente que se mant m em limos de letargia Mas como sei que o romantismo e as suas antiteses s o ingredientes fundamentais da literatura desvalorizo as minhas obsess es mais pessimistas No entanto antes de o fazer permitam me divagar sobre esse mundo menos simp tico mas tamb m importante Afinal somos apenas pobres semeadores de emo es avulsas que juntamos palavras e lhes damos um pouco de visibilidade envergonhada em ef meros minutos na net Ao lermos os grandes autores sentimo nos em suspenso na sua arte e no engenho com que exp em as ideias Alimentamos ali o real e o imagin rio de tal modo que algo que possamos criar mais n o ser que uma repeti o de ideias e palavras com muito menos qualidade liter ria naturalmente Sim n o nada f cil fazer melhor e j seria timo apresentar algo similar Mas os autores de hoje
5. A 7 E i z E MIB BA Y Ent o Escr que n o era muito de acompanhar sites alheios passou a vasculhar a escrivaninha de Obce Cada E muitos dos versos de Obc guardavam incr vel semelhan a de tema com os dela mesma Obc passou a fazer parte da vida de Escr e esta n o mais se inspirava na brisa da manha ou na rosa cheirosa da floreira no sorriso do menininho do segundo andar Mas tudo que ela fazia agora era observar os escritos de Obc Escr foi cruzando datas e momentos das duas autoras bingo era not vel se Escr falava de arco ris l Obc e falava de tempestade se Escr falava de flores logo Obc lan ava um texto enorme sobre lagartas esf omeadas que arrasavam os jardins e assim os dias foram ficando pesados Escr n o conseguia acreditar Era tudo para ela Era um verdadeiro improp rio Ofensa atr s de ofensa Maldade ap s maldade Escr n o se conteve mais em sua requintada educa o e resolveu responder aos textos com outros textos ferinos e capciosos cheios de mal cia e ironias repletos de sarcasmo e despreocupados com a po tica Criou se a partir de ent o um vicioso processo de ofensas veladas entre as duas escritoras Foi assim que Escr perdeu seu valioso lugar na lista dos mais lidos poetas do f amoso site e Obc finalmente conseguiu a t o desejada motiva o para escrever E quem disse que poesia relaxa Sai em busca d
6. ACABE COM AS CONJUN ES ADVERSATIVAS Mas Contudo Por m Todavia N o Obstante Entretanto No entanto geralmente n o servem para nada em um poetrix assim como a conjun o explicativa Pois 8 N O FORCE RIMAS Poetrix n o soneto s vezes pode se dispensar completamente uma rima utilizando se bem o ritmo a sonoridade a riqueza sem ntica das palavras 9 POETRIX N O PROV RBIO Muito menos frase de p ra choque de caminh o Evite coisas como blargh 10 O N O DITO FALA MAIS QUE O DITO N o pense que seu leitor burro N o d tudo mastigado Fa a com que seu texto dialogue com o leitor permita que ele fa a sua pr pria viagem nas palavras E para finalizar n o esque a O POETRIX um poema composto de t tulo e uma estrofe de tr s versos terceto com um m ximo de trinta s labas m tricas todos de caras pintadas sa ram em passeata pelo aumento da gra a UM 50 201 5015 ou o a Legi o anjos e dem nios me habitam cai me bem a solidao MUMIAS ditadores do deserto maldi o milenar embalsamados no poder C ensaio po tico _ Loucura Santa de lueE ye ser a mais impura das criaturas sem que seja preciso sentir vergonha e culpa Deus permita que a insensatez corra em minhas veias para que eu n o seja mais um zumbi vagando ao acaso pelo mundo Dispenso a necess ria dose di ria de anestesia para sobr
7. com algu m Finalmente escreveria um perfil o mais fiel e criativo poss vel para quem o leia fa a uma avalia o sensata da sua personalidade a fic o deve ficar se apenas pelos seus textos Bom mas tudo isso era se eu merecesse algum cr dito junto dos estimados autores leitores Levando em linha de conta que tal possa n o acontecer ignorem algumas pol micas que aqui foram levantadas e continuem a tomar o vosso adocicado ch di rio que podendo n o curar doen a alguma mal tamb m n o vos HA Henricabilio se publica dois quatro ou dez por dia eles na certa n o v o ser lidos nem comentados a n o ser que tenha algum contrato de exclusividade com algu m far certamente afinal eu at nem gosto nada de pol micas pois s o quase sempre um fator de desagrega o E voc se por acaso ficou magoado com algo que aqui foi dito compreenda que n o foi essa a minha inten o mas sim alert lo para que aqui ou ali possa ir corrigindo algumas das suas imperfei es mais not rias Por mim continuo aqui indeciso entre a vontade de ler escrever e criar ou simplesmente desistir e mandar tudo s favas no entanto sei que apenas uma ef mera fase desta minha peri dica satura o tipo tpm masculino Bolas As palavras n o matam ri Poesia Pat ticac Ultimamente os poemas mais comentados no RL tem sido este o tema A ARTE n o pode sucumbir ao frenesi
8. escrevem por outros motivos Para se entreterem para interagirem com outros para desabafarem ou at como terapia contra as muitas maleitas que os af ligem N a maioria dos casos n o querem ser melhores que ningu m nem sequer publicar a sua obra muitas vezes nem sequer leram superficialmente mais que um ou dois autores de elei o e se fizeram n o conseguiram REFLEX O SOBRE LITERATURA POS INTERNET apreender todas as val ncias liter rias dos seus textos Como escreveu Pessoa A literatura a maneira mais agrad vel de ignorar a vida Pensando bem a literatura da net pode mesmo ser um aborrecimento completo Abre se um site e l est o os mesmos autores apresentando compulsivamente textos quase sempre sobre 05 mesmos temas a autoplagiar se numa intermin vel sucess o de equivocos Sinceramente algu m acha que escrever incont veis poemas torna mais importante que outro que escreveu apenas umas dezenas Por favor saciem nos em qualidade e n o em quantidade S para dar um exemplo recordo o caso do poeta portugu s Ces rio Verde que apenas com uns 40 poemas conseguiu imortalidade liter ria embora tenha falecido com 31 anos e no mais completo anonimato onde que j vimos isto anteriormente Sim a literatura moderna pode ser um aborrecimento E voc e eu podemos estar a contribuir para o seu descr dito Como poss vel Acompanhe este racioc nio N o lendo autores consagrado
9. no N o publiquem qualquer coisa apenas para aumentar a estat stica Tenham um compromisso s rio com a sua obra N o maculem a sua imagem desnecessariamente Texto como um filho pode demorar meses para nascer mas tem que ser perfeito Agrade o pela aten o i Os ARA UN BON Goulart Gomes 1 EVITE AS ORACOES COORDENADAS Um poetrix n o uma frase fatiada em tr s partes 2 EXPLORE O PODER DO T TULO Uma das grandes vantagens do poetrix a exist ncia do t tulo o que n o h no hai kai Por vezes ele pode ganhar uma caracter stica de verbete sendo definido pela estrofe 3 MINIMALIZE Corte tudo o que est sobrando Escrever um poetrix lapidar um diamante Nenhum texto fica pronto de primeira preciso sempre trabalh lo Literatura 10 inspira o e 90 transpira o Com o poetrix apesar de pequeno n o diferente 4 PESQUISE Enrique a o seu texto com informa es pertinentes 5 N O CONFUNDA POETRIX COM HAI KAL Para isso importante conhecer tamb m os fundamentos do hai kai ver texto que disponibilizei sobre o assunto em www prefacio net Para comecar se o tema do seu poetrix a Natureza desconfie Pode ser que nas a um hai kai e n o um poetrix 6 UTILIZE FIGURAS DE LINGUAGEM Em todas as formas po ticas o uso de figuras de linguagem met foras tropos e imagens enriquecem bastante o texto Por vezes necess rio substantiv lo 7
10. sempre parece um tanto dif cil rei tentar J untamente com o arrastar da cama de uma parede outra a vida do her i comeca a arrastar se tamb m Defasagem C modos nc modos A porra toda Por favor mente n o invente mais nada esta noite ok Da eu levanto acendo a luz e venho anotar este par grafo mposs vel parar coisa continua Eu com caderno e caneta na m o pare o um tarado acossado no metro n o paro L mpada laranja Rabisco inclusive o bra o e ent o continuo Sou um po o de poesia e prosa sem fim que atravessa a Terra dum lado ao outro N o tenho fim mesmo Antes eu achava que sim Agora duvido que tenha A m n sia Olhei aquele corpo cansado e estirado na cama Havia uma luz amarela por sobre ele e o resto das coisas Um ventilador qualquer rodopiava sem parar Que bosta pensei Mais uma prova de que a injusti a deus Onipresente onipotente Quando foi que conclu ra isso Ah sim lembro me agora Guiado pela fome continuei meu mini percurso at a cozinha Preparei alguma mistura de porcarias inger veis e ent o fui pro quintal Tava muito quente esse dia e n o havia evento nenhum pra onde eu me meter Continuei reto atravessei o quintal encontrei e entrei de volta pela porta da sala Sempre fora muito ativa De uns tempos pra c tinha adquirido o saud vel h bito de andar uns 10km toda manha Isso com quase 66 veroes Era mesmo
11. voc realmente leu tudo que escrevi n o Quem n o gosta de mim n o sabe o que a d d p est perdendo WILSON PEREIRA PING ANABAILUNE a Ser pai 6 Dar sentido vida e permanecer vivo ap s a morte b A mulher perfeita Concordo com o Juca Chaves Uma que tivesse a bunda na frente e um peito atr s poderia ficar at sem est tica mas seria timo para dan ar c O que eu mais adoro no Recanto Pessoas bem humoradas tanto para escrever como para comentar d O que eu n o gosto no Recanto O contr rio pessoas lamurientas sempre down pessoas que adoram rebuscar os textos com palavras pescadas no dicion rio e aquelas que ficam escrevendo para um s leitor e Um dia eu vou Acho que escrever um livro f Minha maior qualidade Acho que sem d vida o bom humor 2 Meu maior defeito N o gosto de levar tudo a ferro e fogo s vezes sou condescendente demais e me prejudico h Um medo Doen a que cause sofrimento Algo que jamais faria Me vender comecei a frase com pronome obliquo mas algu m no Brasil diz vender me s mesmo em Portugal jAlgo que gostaria de fazer Viajar mais DO SN vo k Time do cora o Orra meu Nasci na Vila Maria S o Paulo Sou cur ntia at j escrevi v rios textos DRonaldinho Ga cho Irreverente alegria do futebol m Amores virtuais Acho que n o n o ac
12. A Existe um escritor chamado Wilson Pereira com v rios livros escritos inclusive no exterior que me procurou e ficamos amigos O nome dele apenas Wilson Pereira sem outro sobrenome Combinei com ele de usar meu nome inteiro WILSON PEREIRA J publiquei cr nicas em jornais pequenos de cidades sat lites aqui de Bras lia s vezes pessoas me pedem para publicar meus textos fora de Brasilia com o em J aguar o no Rio Grande do Sul Tamb m j descobri textos meus em jornais de outras cidades e blogs de terceiros escrevi historinhas tirei c pias e vendi em casamentos j falei sobre 1550 Aninha Percebi seu perfil no Recanto que voc trata com bom humor os erros de gram tica Ou foi apenas uma ironia O que mais importante um texto gramaticalmente correto ou um n o t o correto mas que passe a mensagem eficientemente Wilson Sem d vida um texto menos correto seja ele de humor ou de amor Ali s acho que poucas pessoas escrevem o portugu s com absoluta corre o Aninha O que voc classifica como um texto Wilson Aquele que leva uma mensagem um que nos prende nos faz rir pensar chorar refletir amar ANABAILUNE Li em um de seus coment rios a um de meus textos a seguinte frase Q uem n o gosta de mim n o sabe o que est perdendo Por qu Wilson Primeiro porque sou do bem e segundo uma certa dose de pretens o Nossa
13. Empresas concluiu p s gradua o em Literatura Brasileira UCSAL e em Gest o de Comunica o Integrada ESPM RJ Atua na rea de Comunica o Empresarial Espiritualista e pesquisador de fic o cient fica Fundador do Grupo Cultural P rtico 1995 e criador da linguagem po tica Poetrix 1999 Obteve 65 pr mios em concursos de poesia prosa e festivais de m sica e participou de 48 colet neas publicadas no Brasil Cuba Espanha USA It lia Fran a e Cor ia do Sul e tem trabalhos divulgados em v rios outros pa ses Atualmente o Coordenador Geral do Movimento Internacional Poetrix Como editor alternativo propiciou a publica o de 53 livros e colet neas de novos autores http www goulartgomes com www movimentopoetrix com O CRIADOR DO IX Goulart Gomes q a TT 1 Com qual idade e por que voc comecou a escrever poemas tenho a forte impress o que n s n o come amos a escrever poesias nascemos com esta sina Um belo dia a Poesia exige que sejamos o seu ve culo de express o Em minha vida isto come ou na adolesc ncia inspirado pelas primeiras paix es plat nicas 2 Quais os seus autores preferidos Por qu Prefiro os autores que procuram trabalhar o aprimoramento da forma est tica e da linguagem aliado a um conte do profundo Poucos autores conseguiram isto de forma magistral a exemplo de Guimar es Rosa Manoel de Barros Cab
14. Talvez uma verdade mentirosa ou uma mentira verdadeira Sabia apenas que j era passado e sua presenca seria levada pelo vento e pelo tempo Tornaria se vaga lembranca Mas havia um consolo outras hist rias esperavam para ser vividas novos cen rios e in meras personas com quem contracenar gp 07 Ej Ah Tantos contos que a vida conta ml 3x Ica Hoje olhei me no espelho do tempo Surpresa desconheci a pessoa diante de meus olhos N o lembro quando deixei de ser quem eu O que fui naufragou no limbo do 15910 po tico esquecimento Talvez nem sequer um dia tenha sido preciso fingir tanta coisa para sobreviver Nossos desejos mais verdadeiros se escondem do sol do dia O L cifer em n s obscuro e estremecido s pode ser visto quando iluminado pela luz t nue de um vagalume Quem sabe as personagens inventadas sejam a nica verdade de uma vida de mentiras Tento escrever ideias que fa am sentido mas quando me calo que falo mais alto O sil ncio revela o que a boca n o ousa dizer Sinto me t o perdida N o sei como me achar nem onde come ar a procurar Como o voyeur que olha pelo buraco da fechadura tenho medo de descobrir o mist rio mais ntimo da exist ncia perder se destino o futuro libertador Perder se o nico caminho poss vel uma janela para um mundo novo e desconhecido onde o segredo oculto e sagrado de tudo o que existe se revela Viver
15. a Poesia Poesia mais VIDA poesia sobrevive sozinha I Penso sempre sobre os que andam pelos corredores e cantos deste Recanto E tamb m sempre menciono o fato da diversidade de pensamentos Os objetivos que acompanham cada poeta que aqui se encontra Mas falava com alguns amigos do que muito a mim incomoda Falava sobre os ca a coment rios e ca a leituras Acho t o triste este pensamento este triste momento de alguns poetas Afinal o que se pensa encontrar em n meros ou elogios Penso na poesia que se esvai nestes espa os em branco Poesia mais vida poesia sobrevive sozinha claro que ouvir algu m dizer que se emocionou com algo que criamos muito gratificante Mas da a atrelar a mente que poderia ser t o esvoa ante a n meros Comentava tamb m com alguns amigos o fato de algumas pessoas aparecerem em nossa escrivaninha como que ca dos dum p ra quedas qualquer e dizerem sem nos ler que acharam timo etc etc Observo por demais Sei quando sou lida isto ocorre pelo fato de alguns demonstrarem n o entenderem meu pensamento subjetivo por demais o que prova que o leitor estava realmente entre as minhas letras ou pelos chav es que a mim causam pena pois este o atestado da n o leitura Ent o penso se a pessoa n o teria talvez pensado algo interessante ap s a leitura caso o fizesse E quando digo de mim mesma digo tamb m de quem 16 este texto Sei quando so
16. a tens o insuport vel onde n o haver sentido capaz de nortear a exist ncia Receber um novo dia desvencilhar seus ombros arqueados para nada Dissolver este peso numa carta de alforria Desgrudar se das garras do passado que o tornou escravo de uma dor que recusa cicatrizar N o creio em receitas para viver melhor H compromissos que podemos estabelecer conosco para receber um novo dia Quem sabe a felicidade seja entao tornar a vida poss vel J 1 Q uando as auras se encontram As unem elos invis veis ou ntermin veis linhas vermelhas O calor de sua uni o chama inapag vel Ou mera centelha O que me diz o vento Q ue sopra vida em ambas S ussurros inaud veis ou gritos iningnor veis Dualidades nicas e bambas Sempre isso ou aquilo Q uando sempre h luz E sombra sanidade E lombra amizade E coma daqueles eles que n o querem abrir seus olhos DijaDarkDija EST A Nenhum de n s presta e a nossa ra a a Unica que destr i o mundo Alguns com consci ncia outros n o Uns muito outros n o Al m disso ainda tem mania de tomar atitudes que s o piores de que a de animais considerados irracionais Mas n o d s pena do nosso estado d uma irrita o extrema O nosso complexo sistema de sociedade e emo es parece estragar mais ainda a brincadeira em alguns casos Damos tudo por um sentimento Talvez Mas por qual sentimento e por quem Por outra pessoa
17. agradar um homem de bom gosto siga as Instru es abaixo 4 F WILSON 6 E PEREIRA 7 Use e abuse da maquiagem sombra verde nos olhos c lios posticos sobrancelhas pintadas a l pis batom contornando a boca em forma de cora o e quem sabe at uma pinta falsa no canto da boca Homem adora unhas pintadas cada uma de uma cor claro com as famosas francesinhas ent o ficam lind ssimas Mini saia de jeans com a barra desfiada acompanhada de arrast o e botas ficam o must Cabelo bicolor de luxo bem loiro com uns 4 cm de raiz negra Se estiver frio use casaquinho curtinho com a barriga de fora para mostrar o piercing no umbigo Claro e a cabe tamb m um par de sand lias Use bastante g rias moderno falar cara caraca 39 M 29 66 29 66 v i p rra merda nem fudendo e por a val Fale alto especialmente em ambientes fechados gesticulando muito REFLEX O SOBRE LITERATURA POS INTERNET Num misto de Cr nica Prosa po tica S tira Cr tica Ensaio e sei l que mais uma reflex o n o aconselh vel a pessoas que 1 N o apreciem textos longos est o desculpados por vezes acontece me o mesmo 2 N o possuam disponibilidade de tempo est bom mas pode voltar e ler depois 3 N o gostam de literatura neste ponto n o os posso desculpar 4 N o v o com a minha ok eu pr
18. ando nasce Eu nunca durmo no ponto Se esparrama pela eira E nunca falo abobrinha Escritora quando dorme Pois na minha cabecinha Poe o l pis na cabeceira Sempre tem um l pis pronto Al TT Obs isso para uma pessoa idiota que acha que escreve e que n o tem conte do nenhum Pronto Falei E assim sempre que Escre Vedora lan ava algum texto L vinha a Obce Cada para respond lo com algum outro texto Mas Escre Vedora n o lia muitos poetas Estava muito atenta a si mesma e tinha a poesia como um doce hobby No entanto certo dia surgiu Fifi Valda que de vez em quando gostava de riscar alguma bobeirinha no site Mas seu forte mesmo era a l ngua comprida Fifi mandou Escr o seguinte e mail Oi minha autora predileta Voc sabe o quanto eu amo seus versos n N o entro no site sem passar em suas p ginas Estou viciada em ler seus pensamentos Voc um talento supremo espetacular e ultra uma tal de Obce Cada escreveu esses dias Nossa acho que a mulher pirada Pareceu me que ela tem algum desaforo no site e tive a impress o que v rias coisas foram escritas pra voc amiga Olha eu n o gosto nada disso e juro que espero que n o seja o que estou pensando Odeio brigas Bom corre l e l Depois voc me diz o que achou t N o demora Estou do seu lado minha linda Beijinho Fifi pAraBolikA k i B fo ha L 73
19. as a ela m sica fundamental e imagens que marquem Construir uma literatura poderosa um desafio Os textos vivem ou morrem em cada contato com os leitores No ritmo de vida atual uma pessoa comum v muitas informa es por dia nesse verdadeiro emaranhado somente as experi ncias reais que envolvem mais de um sentido se destacam Contudo apenas os textos ou poesia que conseguem levar o leitor a uma experi ncia memor vel mant m se realmente vivo na lembran a do mesmo Os momentos da verdade que ocorrem em cada leitura os textos crescem ou morrem de acordo com o que oferecem aos leitores As imagens os sons e os odores estimulam n o apenas os sentidos como tamb m fortes recorda es elementos chave na constru o de uma Nova Poesia chave para esta Nova Poesia oferecer uma experi ncia inesquec vel ap s a outra Hoje as opini es se propagam pela m dia em rede a uma velocidade vertiginosa Os seres humanos s o animais sociais e o mundo virtual n o tem feito mais que proporcionar um cen rio infinitamente maior para expandir as oportunidades de compartilhar todo tipo de opini es Com a acessibilidade total em que as pessoas est o permanentemente conectadas pela Internet mensagens instant neas telefones m veis e blogs o poder do boca a boca se multiplica em ritmo exponencial Atualmente dif cil prever a repercuss o que poderia ter uma experi ncia negativa Pensemos pois na Nov
20. dos s o agu ados tanta informa o multiplicando se por segundo exige de n s o permanente uso dos recursos dispon veis Cores sensa es vividas nas imagens corroboram para a compreens o da leitura linguagem a cultura em movimento tudo mesmo tempo agora Tempos de Pato Fu Amy Winehouse Amy Lee Jorge Drexler tempos de grafite de youtub e Mark Zuckerberg criador do facebook a revolu o e queda do ditador eg pcio da guerra acompanhada passo a passo enfim Assim um novo n mero da Malambadoce est chegando aos recantistas ao Recanto e ao mundo Estou muito feliz justo no dia que completo um ano de Recanto Um presente dos talentos vivos que fizeram e fazem esta revista ser o que Clara parabolikamente minha parceira de trabalho e Calliope inconfund vel esporando minhas id ias este n mero deve se muito a elas a compet ncia firme de Aninha Bailune as presencas maravilhosas e cinematogr ficas de Dolce Vita e Felipe Milianos os loucos Louco e Louca dos Di rios a magistral interven o do Henricab lio que espero colabore artur chuma O novo vem e est sempre vindo conosco sempre o pensamento teen do Dija e as lendas internas do cotidiano no texto incomum do Cavisseu Mais maravilhado fico com a participa o enriquecedora de Goulart Gomes e Wilson Pereira Cristina Jordano e Lazara Papandrea s rias candidatas do Ensaio Po tico do pr ximo m s Gil
21. e fendas De inferninhos quentes F rtil mente Lingua louca A beijar tua boca Carne vermelha sens vel Da paix o ela a cor Abre se inteira A consumir tudo Todo o falo rijo Num estrat gico esconderijo L ngua transportadora Emissora e receptora De l quidos a ir e vir Que se trocam e se transportam S ubvertendo espa os A fustigar carnes em transe Epiderme a ser cortada Por firme punhal Pintando de vermelho ANALFABETOS EMOCIONAIS Aprender a ler e escrever entre outras coisas tornar nos sujeitos de nossa comunica o O analfabeto est margem e exclu do por permanecer figurante onde deveria ser protagonista E os analfabetos emocionais O que tornaria o ser humano objeto e n o sujeito de suas a es Suponho que a cartilha para escapar deste analf abetismo seja conhecer a si mesmo e ser capaz de construir v nculos Saber lidar com as emoc es encontrar uma forma e espa o para express las sso deveria comecar em casa junto ao aprendizado das experi ncias que nos prepariam para a vida Nos relacionamentos saud veis somos confrontados e reconhecidos em nosso valor estimulados a crescer e melhorar Se a orienta o promover o desenvolvimento da personalidade entenderemos responsabilidade de nossos atos Entretanto a consci ncia a ponta do iceberg e 1550 nem sempre estamos conscientes do que de fato somos assim como muitos relacionamentos ao inv
22. egada prevista o recebe com um abra o apertado e ent o come am a conversar U Z mas oc num ia l pra quele tar de recanto mostrar a sua poesia home Pois eu fui Maria mas eles me inganaro Cheguei l e vi tudo menos poetas e poetizas Como assim Z me exprica isso direito home Pois Maria chegano l mi dero um tal de computador me ensinaro a escreve nele me apresentaro uma tar de internet e o tar de recanto era na verdade um site Um saite Mas o que esse tar de saite Z Ent o Maria site onde n is navega numa rede Voc s escrevia numa rede no meio das gua Z N o mui n is navegava numa rede qui nem n is fala por telefone s qui um mundo maior onde n is pode conhecer o mundo atrav is de um negocio que parece uma televis o Eita Z mas que estranho isso home No comecinho tamb m achei Maria mas fui me acomodano as pessoa de l me recebero muito bem agente trocava poesia conversava at altas hora da noite no msn l o povo num qui nem n is aqui n o l o povo num dorme cedo _ E Loucuras de Milianos L 100 msi orkut talk ex as vezes nem dorme tudo por causa dessa interneti Emi ssieni Esse povo da cidade grande tudo doido mesmo hein Z E num Maria Msn que nem telefone tamb m mas nois num fala n is escreve mas da pra fala tamb m O tempo foi passando e eu fui vivendo a vida del
23. es Maria e uma das mui me apresentou uma tal de Web Cam Ebi Cam Mas que tro o esse Z W EB CAM mui um aparelinho que permite nois v outras pessoa nesse computado ui nem um telefone s qui com image Eita home deve di ser bem bunita essa Ebi cam E Maria mas tem que toma cuidado viu Maria porque muitas mui da cidade se descuida e tira a roupa na frente da tela chega eu fiquei vermeio quando vi Seu home safado Calma Maria Eu tapava os z i Mas sabe Maria as coisa foro ficando cada vez mais estranha Como assim me conta home Comecei a percebe que tinha uns y grupinho l que gostava de fala mentira in cio eu pensei que fosse uma n to Loucuras de Milianos brincadeira mas num era n o parece que na cidade grande mentir algo muito comum Maria Eles inventaro um monte de coisa sobre eu e tinha umas mui que tinha ci me de mim s porque eu lia a poesia de outras mui E percebi tamb m que tinha muito homem que s gostava de fal de sexo s escreviam sobre isso e usando cada palavra Maria que olha Deus ta vendo Eita home mas que safadeza Pois comecei a percebe que a minha poesia n o estava me levando a lugar nenhum Maria Eu me senti preso numa jaula viciado em uma coisa sem nenhum sentido mui Eu comecei a dormi tarde e acordar tarde engordei uns deis quilo Me acomodei Maria e mudei trancafiado naquele mundo onde ningu m se v e
24. eviver Q uero em mim dores amores pavores sabores odores Que minha vida tenha a for a de um inferno mpeca que a ditadura da moda me domine Conceda me a liberdade de escolher sem medo roupas m sicas e livros ainda que diferentes do gosto popular Por favor mantenha por perto os cl ssicos e que nunca me falte Lispector Clarice nem Pessoa Fernando mesmo que a modernidade traga bons ventos Pai proteja minha singularidade e me d for as para quegeu n o deseje ser outra pessoa al m do melhor de mim mesma Pro ba me de viver em busca de verdades e de alimenkar de certezas Que eu seja punida sempre que a soberba me julgar os outros Senhor que minha nudez n o seja castigada e que na hi amor eu possa ser a mais impura das criaturas sem qua preciso sentir vergonha e culpa N o deixe que o dinheiro me domine nem que coisas ten valor do que pessoas Que minha voz n o se cale diante injusti as e que eu n o me acostume com a maldade ne a pobreza Ajuda me a criar versos que despertem doni prostitutas b bados e poetas anjos e demonios Afaste de mim a chatice deixando que meus erros convivam numa leve harmonia embriagada mas pe eu ache a burrice chars ni Amigo ensina me a IL do v vid da me esme 10 com l gri e que nunca me fa te a vo ntade de Obrigada E Am m do mais Mi ensaio po tico ANDE VID No cami
25. ho confi vel Brinco muito com todas mas sei de pessoas que s o personagens n o existem de verdade n Um lugar estranho onde j transou Acho que foi dentro de um carro no estacionamento de lugar movimentado chovia muito e os vidros ficaram emba ados 0 A Dilma Ahhhhh Se ela ainda tiver algum idealismo da juventude e pulso para poder dizer n o p Algo que jamais faria J que o assunto esse acho que n o entraria para a pol tica q Se o mundo todo estivesse ouvindo Inventaria uma piada nova r Um mico que j pagou Tantos mas tirei de letra o pior talvez seja esquecer o nome das pessoas 5 pior coisa do mundo A gente se acostumar com coisas ruins melhor coisa do mundo A s o tantas mas para citar uma solidariedade u Uma grande alegria Sem d vida nascimento dos filhos v Uma tristeza A impot ncia frente a tantos fatos w Um sonho Como diz Caymmi sou um homem que nunca preciso dormir pra sonhar ainda bem que as letras est o acabando Voc leu at aqui Putz Que paci ncia hein y Uma frase Vou citar Marx Groucho e n o Carl N o entro para um clube que me aceita como s cio z Vida e morte Inevit vel e definitivo EXCLUSIVAMENTE PARA MULHERES Lendo os textos da Giustina e do Dante Marcucci resolvi tamb m escrever algo como um manual de instru es 3 para as mulheres Se voc quer realmente
26. ilidade a voc Voc j utilizou ou ainda utiliza este meio de comunicar se e relacionar se com algu m Voc j viveu esta experi ncia em algum momento de sua vida Partindo do pressuposto que voc utiliza a ferramenta internet j que neste momento ao ler este texto voc a est utilizando Qual a import ncia em sua vida da ferramenta e mails como forma de comunica o Gostaria que dissessem o que representa a voc s estes recursos import ncia ou n o da utiliza o de sites de relacionamentos e mails etc Voc redigiria hoje uma carta manuscrita Numa escala de zero a dez que nota voc daria respectivamente para as cartas manuscritas e e mails Fale por favor o que pensa desses diferentes meios de comunica o e relacionamento calliope Voc redigiria hoje uma carta manuscrita N o direi aqui das minhas considera es pela import ncia da n o influ ncia a algum leitor a partir de minha opini o Agrade o desde j a aten o e tempo doados em resposta a esta pesquisa Um abra o m Lesturas C alliopel Em tempo Deixo claro aqui que n o me detenho em relacionamentos amorosos falo de todo e qualquer tipo de relacionamento seja de amizade profissional e inclusive amoroso ok Vende a vida inteira pelo p o de cada dia a liberdade b ia fria 27 ANOS DE LITERATURA GOULART GOMES nasceu em Salvador da Bahia em 1 de maio de 1965 Administrador de
27. inquietude inspiradora de Cavipage Cavisseu a sensual poesia de Bob Batista a letra bem pensada de Ricardo Vichinsky a incr vel e contagiante consci ncia de DijaDarkdija um artigo muito apropriado de Artur Ghuma acerca da Nova Literatura e o nosso movimente recantista pela Nova Poesia que vale a pena ler e muito mais como o brilhantismo de fabulosas poetisas Cristina Jordano e L zara Papandrea CLaRa Lee Aninha Fale me de voc Quem Wilson fora do Recanto Wilson Sou ge logo e j lecionei geografia fui ca ado pelos militares quando estudante n o por minhas a es mas por ser contempor neo de um ativista pol tico ent o os militares vinham atr s dele e todos entr vamos na dan a fui cassado pelo Collor em 1990 Depois de muitas batalhas jur dicas fui anistiado Aninha Notamos sempre um toque bem humorado em seus textos Voc assim na vida real Wilson Acho que sim como disse sou um voyeur da vida s vezes tenho que me policiar quando estou em reuni es mais s rias Aninha Por que voc escreve Como definiria sua necessidade de escrever Wilson N o sei definir acho que quero registrar meus sonhos e pensamentos Antigamente escrevia guardava em uma gaveta e depois fazia uma limpeza geral e jogava tudo fora sempre gostei de escrever Aninha Voc publica textos fora do Recanto das Letras Onde Entrevista ANABAILUNE WILSON PEREIR
28. l ope Poetisa do Recanto que me emocionou tecendo as entrelinhas de um verso repleto de l grimas de contentamento Porque voc andou Porque voc brilhou com os p s 00 versos sobre um Milagre Beijo te as m os e o cora o Tipharet Em ti conheci muitos versos muitos contos muitas Callis e em ti conheci muitos Milis muitos Felipes muitos pensantes No seu canto conheci muitas estradas muitas alegrias muitas dores muitas poesias at acreditei em amores mas n o se engane 1550 passou rsrs Ao te conhecer me conheci e ao me conhecer percebi que n o sei nada mas a vida viver e aprender acho que por isso ela incr vel podermos descobrir buscar sentir amar Te adoro Felipe llanos Para receber um novo dia preciso desligar se do que se arrasta No cais da tristeza lembran as dolorosas abrem outra vez a ferida E a alma pesa acorrentada ao vazio Nestas horas a esperan a funciona pelo avesso preciso colocar um ponto final onde retic ncias teimam em deixar a porta aberta para o sofrimento A vida tamb m necessita de pontua o Colocar v rgulas para tomar f lego Exclamar coragem diante das esquinas do pensamento repleto de pontos de interroga o sobre o que vir a seguir Um novo dia s poder nascer diante do ponto sem v rgula O ponto de partida de quem virou a p gina uando o caminho estaciona em um cap tulo deixa a vida suspensa pel
29. m se expectativas que n o t m hip teses de virem a ser cumpridas e a queda sempre fulminante e sem apelo N o tentemos dar a passada malor que a perna nem arrisquemos aqueles sonhos ut picos Q uer o oito quer o oitenta n o interessam maioria das pessoas Existe uma crise mundial instalada e os pa ses desprevenidos v o pagar uma factura alta demais literatura sobretudo a poesia como elo mais apelativo desta tamb m vai pagar a sua REFLEX O SOBRE A LITERATURA POS INTERNET Se eu merecesse cr dito quais seriam os conselhos que daria para trazer Luz as palavras Vejamos Primeiro que nada leria autores consagrados e depois de absor ver alguns ensinamentos tentaria trabalhar ideias que eles deixaram em aberto sobram sempre novas idelas para quem criativo Depois releria os meus textos antigos e procuraria aperfei o los e talvez fizesse a fus o com ideias similares que outros textos pudessem conter se voc daqueles que acha que um poema nasce produto de uma qualquer moment nea inspira o divina e n o deve ser mais alterado perca essa convic o ou ent o nunca passar da cepa torta Depois ainda teria o cuidado de publicar apenas um ou dois textos por semana se todos assim fizessem abria se a possibilidade de ler mais trabalhos alheios pois se publica dois quatro ou dez por dia eles na certa n o v o ser lidos nem comentados a n o ser que tenha algum contrato de exclusividade
30. nho encontro tantas pessoas tristes e deprimidas orgulhosas e viciadas em suas dores mortes e cortes que sinto medo de dizer que sou feliz Ser feliz parece pecado Ser feliz parece mentira Mas o que fazer Ah Como sou feliz O mais desavisado h de pensar que minha vida um jardim florido Engana se meu querido Sou mulher sem norte nem sorte Mas como sou feliz Conheci todas as maldades e crueldades que uma vida pode oferecer E fiz amor com todas as emo es ruins que me tomaram a for a Gritei gozei sangrei e pari dem nios Mas Deus meu ah como sou feliz Porque pode me faltar tudo menos eu mesma Pode me faltar tudo menos esperan a H tanta felicidade na infelicidade H tanta vida na morte Olhai com olhos atentos e desprovidos de vaidade Q uem sofre pergunta Por que eu E eu me pergunto Por que n o voc Por que n o eu H tanta beleza e vida em tudo que s vezes perco o sono Ah Como sou feliz H tanto que amar tanto que viver tanto que provar tanto que aprender Como lindo o que vejo ainda que seja feio o que meus olhos v em porque a beleza se esconde nas entrelinhas e preciso querer v la para que se manifeste Ah Como bom comungar deste segredo E Que haja tanta vida em minha vida que eu fique zonza de tanta exist ncia AH COMO SOU FELIZ ih Anjos Acordo assustada com o som de vozes desconhecidas a gritar dentro de mim Crian as poetas b bados do
31. ningu m diz a verdade Como assim Home As pessoa num tava ali pra fazer poesia n o Maria Muitas s queria arruma um namorado isso sim mas um namorado de internet pois eles num querem nada que seja real s querem mesmo se esconder atr s de um computador e dizer um monte de mentira arrumar confus o sentir ciumes de gente que nunca viro inventar amor qui num existe e principalmente Maria eles s queria fugir desse mund o pois pareciam ter medo dele Mas fugir desse mundo lind o Z Pois num Pra quem se diz poeta aquele povo tem uma vis o bastante limita sobre o mundo Maria uma vis o de 17 polegada e por isso decidi que n o quero mais ser poeta n o Maria a poesia pra mim agora 1550 0 que vivemos aqui esse ar puro que n is respira esse nascer e por do sol que n is v todo dia o canto do nosso galo garniz toda madrugada o cheiro de p o e do caf fresquinho saindo pela chamin o leite fresco da nossa mimosa e o melhor de tudo Maria poder desfrutar esse mund o com oc mui O mundo l fora grande mui mas as pessoa de l s o t o pequenininha Ai Z agora vai l capina o mato que j t o tudo grande SEXO SELVAGEM Um casal de besouros Amarelos Metia bronca na folhagem Enquanto isso Uma molhada perereca Observava a sacanagem Ana Ballune Ah foda se S o muitas id ias Trabalhar em cima de uma s
32. nzelas desprotegidas prostitutas anjos dem nios n meros personagens povoam minha mente Nesta conviv ncia ca tica e perturbadora imposs vel saber a quem obedecer e dar ouvidos Tamanha balb rdia me deixa tonta e enjoada Todos falam ao mesmo tempo Eu n o quero ouvir sobre sonhos infantis que ainda suplicam para serem realizados N o quero saber sobre solidoes mal curadas nem sobre lamenta es de amores fracassados N o permito que acordem os desejos mais s rdidos e secretos que guardo no por o da minha alma Ordeno que se calem e me deixem em paz Meus visitantes respondem com risadas altas e deboches Fico irritada e quase perco o controle Satisfeita a loucura vem me espreitar com um sorriso nos l bios mas sou arrogante o suficiente para n o deixar que me ven a Respiro fundo e me acalmo As conversas mudam de rumo e de tom Quando percebo e aceito que sou todos os que falam em mim e ao mesmo tempo nenhum deles o sil ncio se faz presente Minha singularidade me distingue e me protege Estou a salvo Agora posso voltar a dormir Boa noite ensaio po tico Depois de recitar todas as falas de viver personagens multifacetadas e dilaceradas atravessadas por dores amores saudades prazeres vontades abandonou o palco No silencio das cortinas fechadas e das luzes apagadas j n o sabia ao certo o que tinha encenado verdades ou mentiras
33. ordin rio pm uas palavras me derretem TE Mas Sinto o gozo entre as pernas 2 meu prazer VULTAS a a mE Ten qu E VOC NUNCA ia v X M X Y G nese senti_ mental Em curso trabalho de parto Pura palavra parida Gilvanta Cande P PROCEDA De quatro na copa Nunca antes t o gostosa pensava ele enquanto comia ela Arfando feito uma louca varrida Nossa agora quero na pia murmurava ela arrependida por n o ter ousado antes EX Quarto P Obce Cada uma leitora cida e de l ngua ferina resolveu acompanhar alguns escritores e poetas do mesmo site pois ela queria inspira o paix o e motiva o para poder escrever Certo dia encontrou Escre Vedora entre os mais lidos E passou desde ent o a devassar os pensamentos da autora Ao l la Obce Cada sentiu muita raiva A raiva foi insuport vel quando ela se deparou com o Poemeto da Abobrinha aquilo era t o rid culo que parecia ter sido escrito para ela Essa idiota pensa que n o sou escritora porque n o ponho meu l pis na cabe a Escre Vedora Escr para os mais ntimos Ela vai ver Ot ria Ela vai ver poeta admirada e ass dua site de Ent o passou a escrever poemas tamb m poemas e contos muito conhecido na internet E o seu primeiro produto foi o Poemeto resolveu escrever os seguintes versets do Conte do Real Abobrinha qu
34. ral de Melo Neto e Clarice Lispector 3 Para voc a poesia um dom ou fruto de disciplina e leitura Toda arte tem in cio com a inspira o entendendo se por ela a necessidade de express o do autor A disciplina e a leitura contribuem para o aprimoramento do dom 4 Como surgiu a ideia de criar o poetrix Surgiu da necessidade de libertar o terceto das amarras do haikai de abrasileir lo e por que n o dizer de baianiz lo sem banaliz lo O CRIADOR DO Goulart Gomes Surgiu para que tantos tercetos escritos por mime por tantos outros autores n o fossem parar no limbo mortos sem batismo 5 O hai kai uma p rola o poetrix uma p lula A forma po tica hai kai exerceu algum tipo de influ ncia na cria o do poetrix R Total O poetrix o primo brasileiro do haikai japon s do terzeto italiano e do sij coreano 6 A rapidez com que a informa o viaja pela rede mundial pode ser uma grande influ ncia para a propagac o da literatura Como voc v a atua o da internet sobre a forma o de novos poetas R A Internet est propiciando novas e criativas formas de fazer literatura permitindo m ltiplas possibilidades de divulga o de obras e autores O poetrix n o teria se tornado t o popular em dez anos se n o fosse a rede mundial Al m disso ela disponibiliza um manacial de informa es extremamente rico para aqueles que desejam progredir no uni
35. rem ao sair destes v nculos porque conf undem o que viveram com o que desejariam ter vivido Outros fracassam a ponto de n o sustentar o relacionamento nem a separa o e perpetuam idas e vindas devastadoras principalmente quando h filhos e outras rela es interrompidas pela incapacidade de escrever os cap tulos de suas vidas preciso alfabetizar se n o apenas em letras para ser autor de sua pr pria hist ria Lim grande DAE parou sobre a cidade Esse sal fritando Comer diss cou fiuluando A mente pirondo d barato causando Cu zinhanda vida curaedada que far esse bro sabre n ssa cidade e quebrar ye chocar ge cai que vai air Feito privada entupida A janela emperrando C vento e negando A ventor Drogo de ver o Pobre so sofre amp um esgoto Baiondo merda pra fado Indo V io feio pelado E rinfeta atras da tv o supermercado Lotado at se perder Pobre do sofre At na hora de morrer Pobre so sofre Facam um orelele bradbu um mendigo Todes ream do codado Algures comenbavar a fame mala a poesia n o h f com barriga vard O onibus Taguatinga p nem passa por aqu So sofre Diario de um est CERTO J USTO o UTIL ANO quando BOM E DOS O estilo de vida das novas gera es est desenvolvendo uma comunica o com tal mobilidade que sem exage
36. ro algum poderia ser chamado de vol til Conseguir fidelidade de qualquer leitor mas especialmente dos jovens exige que se coloque em pr tica uma s rie de t cnicas muito mais din micas e inteligentes que as do passado Que o caminho mais curto para atingir esse p blico leitor a Imagem Na verdade a imagem uma ferramenta poderosa para dar vida a um texto porque afeta o humor e o humor afeta o comportamento Esta din mica vinculada uma nova est tica mais democr tica e permissiva um ingrediente essencial na Nova Poesia que os leitores v em escutam e cheiram afeta n o apenas sua maneira de agir como tamb m suas emo es sua mem ria e sua conex o com o Imagin rio do texto O trabalho com designer e imagens nos permitiu compreender que a diferencia o sem igual uma caracter stica original no padr o da Nova Poesia pode estimular mais de um sentido simultaneamente Hoje vemos novos leitores Cada vez mais pessoas l em embora muitas delas nunca tenham pegado um livro em suas vidas Ora a literatura neste contexto mesmo sem abandonar Gutemberg tamb m deve se amoldar a este fluxo de leitores que v em a literatura de forma muito mais ampla mais democr tica e permeada de novos padr es est ticos Uma pessoa comum est exposta a 3 mil Informa es por dia EVOLUCAO SENTIDOS artur ghuma Por 1sso a nova literatura depende cada vez mais das experi ncias associad
37. s zohartv producoes hotmail com malambadoce hotmail com arteghuma 2hotmail com EDITORIAL A primeira E MaGaZiNe dO ReCanTo daS LeTraS MaLamBaDoCe traz a voc o que est acontecendo no mundo liter rio que agita a internet A beleza azul incrustada como pedra rara na beleza da inspira o de Blue Eyes a capa da Malambadoce deste m s Onde encontramos versos que falam de forma t o l cida sobre a loucura e a liberdade poesia inebriante que palpita nos versos da poetisa Blue Eyes instigadora e reflexiva Vale a pena conhecer o trabalho desta grande autora do Recanto das Letras Goulart Gomes o criador do Poetrix tamb m fala um pouco de si PaRaBoLiKa trazendo ainda mais brilho para a edi o de fevereiro Anabailune conduz uma apraz vel entrevista que revela as belas nuances do autor Wilson Pereira e sua inteligente irrever ncia Uma an lise oportuna sobre a moderna literatura e a internet feita por Henricab lio nos proporciona reflex o importante sobre a velha batalha entre qualidade X quantidade Temos Gilv nia Candeia e sua feminil poesia a grandiosa com sua poesia Inteligente e bem estruturada Tipharet e sua poesia rutilante em espiritualidade e feminilidade a tica profunda das linhas reflexivas de Dolce Vita uma Intera o hil ria entre os afiados poetas Di rio de uma Louca amp Di rio de um Louco a irreverente tica de Felipe Milianos sobre o que ser poeta a
38. s nem tentando beber na sua arte de escrever e de apresentar Ideias N o tentando chegar onde alguns deles n o conseguiram afinal a vida altera se e mudam as maneiras de ser e de ver muitas quest es N o fidelizando alguns dos bons autores que vamos descobrindo na net nem procurando criar afinidades liter rias nem promovendo incentivando alguns dos seus trabalhos Teleria os meus textos antigos e procuraria aperfei oa los Henricabilto Eu voc e outros mais podemos estar a passar ao lado de trabalhos de m rito que se perdem nesta confus o de textos que nos entediam os sentidos Acredito que nos dias de hoje um Pessoa um Drummond ou um Neruda podiam passar perfeitamente an nimos diante dos nossos olhos e nem nos d vamos conta Bastava para isso eles n o nos visitassem coment assem nem elogiassem quem quer saber de caras de pau que entretidos no seu labor n o se dignam a contemplar as nossas obras de arte de ocasi o nem a deixar um beijo ou uma palavra de simpatia mais ou menos mec nica As consequ ncias deste comportamento Perder amos alguns dos melhores trabalhos da literatura para sempre e quem pode garantir que tal n o est a acontecer neste preciso instante Nunca ser boa esta abund ncia tal como n o o est a ser no panorama econ mico mundial Est provado que n o interessa viver em patamares acima das nossas possibilidades Criam se excessos e abre
39. s de nos proporcionar al m do prazer aprendizagem e crescimento ampliando a base da consci ncia despertam a confus o entre o real e o idealizado Ao iniciar uma rela o amorosa nos apaixonamos por uma id ia e por uma imagem A id ia representa nossos sonhos expectativas e desejos levados na bagagem inconsciente para os encontros que temos na vida imagem o que queremos ou conseguimos ver no outro fruto de proje es e fantasias que habitam nossa alma A passagem da paix o para o amor poderia ser definida como o poder do desejo que transformaria o sonho em realidade Se isto de fato acontece a pessoa vive uma hist ria como autora e protagonista onde saber ler e escrever todos os cap tulos o que n o exclui altos e baixos que fazem parte da vida e de toda rela o viva outro lado se o analfabetismo emocional domina o cen rio nos deparamos com uma s rie de fracassos e enganos Os erros ser o sempre os mesmos para aquele que ainda n o foi alfabetizado em sua alma Ergue se assim uma muralha de lamentac es entre o ser que se vitimiza e o mundo Q uem n o consegue responsabilizar se por suas escolhas ou compreender e expressar as emoc es conf unde o sonho legitimo de viver uma rela o feliz e bem sucedida com a recusa a desprender se das hist rias f alidas No final o que realmente d i abrir m o do sonho e n o da hist ria que sangra por todos os poros Muitos sof
40. t la met la nos l bios e beb la trag la senti la vermelha na tarde quase morta que foge ao alcance dos sentidos Bela e fera pouco importa na tela amarela Sem pudor ou rotina nessa can o Estilha a os limites da humana alma Fosso extremo paisagem sem limite Uma face humana que tua luz emite P ssaro poesia a alma por ti clama Da seria Serie POEMAS ENCARDIDOS O quanto d i a conspira o dos ossos Complexa como uma bomba vietnamita Transpiro suores de alguma acusma de alcova Rastejo at o pr ximo ponto de vista E nem Deus se comove mais Como press gio m rbido da Alucina o prometida Ereta como uma torre de gelo cruelissimo 50 compreendo os artif cios da guerra Mas n o entendo porque Deus Me ofereceu em sacrif cio 50 porque mato por amor feito uma Enyo dos breus Cristina Lordan Sentado ao p da vida o teu sil ncio varou dias a me olhar Como se fosse poss vel brincar de mar numa pele desprovida de gaivotas No desajeito das horas mortas a ocasiao moldava estrelas intoc veis e arredias sem saber que teu sil ncio me olhava com as vistas j tardias Lazara P apandres _ 1 nem dei Depois fiquei Sorri amarelo N o s me colei importancia indignado Que saco como fechei a cora E PerplexolBrigas E andi estava Pensei Pensei de comadres ARTE nisso 4 Fotos Steel Braga
41. u lida calliope Pois sei que muitos de voc s pensaram em algum momento sobre acontecimentos que os remeteram a pensamento semelhante o que fa o neste instante Penso mais Penso que a esta altura do texto poderia aqui dizer supercalifragilistic ou mesmo fezes ou ainda lan amento espacial e Isto jamais ser notado por alguns leitores que dir o ao final MAGNIFICO REFLEXIVO etc etc Quando um texto me interessa parto pra outro Sempre haver algo interessante neste espa o que um universo N o necessitamos fingir que lemos algo que n o nos interessou Digo de cora o e sei que muitos nem me cr em mas n o importa a mim se fui ou n o ida por um n mero enorme de pessoas Gosto mesmo de perceber que algu m pensou quando me leu se emocionou ou mesmo soltou uma enorme gargalhada Isto sim cumpre o papel da poesia Pense nisso Agora digo que entre os tantos leitores que parecer o por aqui e em alguns coment rios que receberei haver uma parte que nem se deu conta de que falei supercalifragilistic ou fezes ou lan amento espacial E imagino que sabe a raz o quem chegou ao final rsrs DOS MANUSCRITOS E TEXTOS VIRTUAIS Amigos estou realizando uma pesquisa sobre a import ncia dos sites de relacionamento as diversas ferramentas utilizadas na internet e as antigas cartas manuscritas maginando se redigindo uma carta manuscrita o que diria esta possib
42. um esp cime extraordin rio dif cil de ver Agora parecia um zumbi dopada calada sem perspectiva alguma de voltar tona Como podia tamanho absurdo Cruzou me a nuca a id ia de ir l chacoalh la ou quem sabe esbofetear lhe a cara Precisava acordar precisava porra retornei ao corredor Mas n o havia mais luz Ser que ela a apagara Mas n o E o ventilador soturno batendo mais e mais como numa tentativa infame de enxotar o sil ncio a morte Homenagem da Uma musa dama que derrama Malambadoce alma pena que empunha en canto B tra a seu verso e universo em trama b pelo seu 1 Ano U ma musa artista que gr cil inf lama 1 de Recanto N o calor mais doce ou no g lido pranto m Veste se desta mente em culta chama E leva me aos mares das suaves can es De tua bela voz graf ada em emo es P arabolika Os versos lhe saem da alma como em peda os Parcelas brilhantes do seu sentir apurado E tomam forma de emo es vis veis em la os Q ue dan am diante do leitor abismado Poema humano formado nas brumas de si mesmo O rnou se com os mais belos atavios da experi ncia Vestiu se com as un es do tempo achados ermo Construindo se bela a cada momento de sua vivencia A rtur Ghuma Musa da Poesia te vejo segurando um pergaminho e a pena despejando um doce orvalho sobre a lira e eternizando emoc es nas tua letras Bravo Bravo teu versejar Cal
43. vania Candeia e Tipharet que perfumaram a revista Ricardo Vichinsky Bob Batista e eu Por fim o esperado Ensaio Po tico com a arrebatadora Blue Eyes Magn fico pensar Uma mulher impressionante e bela ainda que n o publique seu nome nem mostre as caras em Caras mas mostra as fu as bundas e bei os em versos palavras e id ias Incr vel como seduz como nos leva este ensaio a pensar num roteiro de cinema com atrizes famosas vivendo cada texto no seu contexto c nico Bem vem n mero novo por a talvez com cara de carnaval ou coisa nova no mais encarar que o novo vem e que est sempre vindo Boa leitura viaje conosco MALAMBADOCE Ano 1 n 2 Fevereiro 2011 Publicac o Virtual Mensal de Arte e Cultura Chapada Diamantina BA Brasil Expediente Editores Respons veis Artur Ghuma Clara Lee Calliope Diretores de Cria o e Arte Diretores de Arte Clara Lee e Calliope Diretor de Cria o Artur Ghuma M dia Tipharet Fotos Maria Pereira e Net Mat rias Parabolika Ana Bailune Dolce Vita Henricab lio Artur Ghuma Goulart Gomes Calliope Penna COLABORADORES RECANTISTAS DijaDarkDija F Millianos Layara Blue Eyes Cristina Jordano Diariamente Louca Di rio de um Louco Cavisseu Bob Batista Wilson Pereira Ricardo Vichinsky Goulart Gomes Gilvania Candeia Z epar PRODUCAO DE CONTE DOS Web Designer Publicidade Neg cios Produc o de DVD Videos Audio
44. verso liter rio 7 Voc imaginava que o poetrix seria este sucesso N o pensei nisto originalmente Q ueria apenas dar a minha contribui o Literatura Brasileira que tanto amo 8 Em sua opini o o que importa na forma o de um poeta O que necess rio para ser um bom poeta Ler muito principalmente os grandes escritores da literatura universal pipke TT La R de pAraBolikA Precisamos encarar a literatura tamb m como uma ci ncia que evolui a partir das descobertas e inven es anteriores A literatura deve evoluir horizontal e verticalmente E necess rio tamb m conhecer bem o nosso idioma ter um bom vocabul rio 9 De todos os poetrix que j escreveu qual voc mais aprecia Por qu Existem v rios mas creio que ASSALARIADO o mais popular de todos vende a vida inteira pelo p o de cada dia a liberdade b ia fria 10 No mbito da literatura voc possui outros projetos que pretenda desenvolver Minha atual paix o a fic o cient fica Parece que tenho uma queda por causas mposs veis rs Pretendo produzir e publicar alguns livros neste g nero 11 Deixe uma mensagem para os escritores que desenvolvem seus trabalhos e os exp e no site Recanto das Letras Antes de publicar revisem bem os seus trabalhos Corrijam os erros gramaticais leiam no em voz alta pe am para algu m l los antes de publicar Apurem o texto lapidem
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