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Dissert 3 Maura 2000 - Centro de Epidemiologia Ufpel

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1. EE 30 6 METODOLOGIA dani dd aa 31 T ORCAMENTO AT 39 E 40 41 RELAT RIO DO TRABALHO DE 45 INTRODU O uidet iicet te adeste E 46 1 SELE O DOS ENTREVISTADORES aaa gap eU 46 2 TREINAMENTO DOS ENTREVISTADORES ettet 47 S AMOSTRAGENM a sa tta a 50 4 ESTUDO PILOTO urraca laicas ad 51 E COLETADEDADOS ciones 51 6 CONTROLE DE QUALIDADE 35 5 MV 53 T PERDASE RECUS A Susan a 53 8 PROCESSAMENTO DOS 5 000054520200 54 ARTIGOS 56 PREVAL NCIA FATORES DE RISCO PARA TABAGISMO EM ADOLESCENTES UMA REVIS O SISTEM TICA DA LITERATURA nene 57 PREVAL NCIA E FATORES DE RISCO PARA TABAGISMO EM ADOLESCENTES UM ESTUDO DE BASE POPULACIONAL PELOTAS RS ns 85 ANEXO mas a E dla dei 106 QUESTION RIOS x catete coa 107 MANUAL DOS QUESTION RIOS a eds Cass aa ae 118 FOLHA DE CONGLOMERADO ora EA 136 PLANILHA DO DOMIC LIO iaa a aan 138 Universidade Federal de Pelotas Departamento de Medicina Social P s Graduac o em Epidemiologia PROJETO DE P
2. RuaXaxa492 ee Si SS 03 RuaXaxa 460 SX 5 4 PLANILHA DO DOMIC LIO Dever ser preenchida assim que tiver o consentimento para realizar as entrevistas no domic lio sorteado Marque com um c rculo na coluna correspondente os question rios que devem ser aplicados a cada pessoa da fam lia Fa a isso antes de come ar a aplicar qualquer question rio A coluna da idade preenchida em anos completos no caso de ser uma crian a com menos de 1 ano acrescente meses ao lado do n mero Ex 5 meses para n o confundir com 5 anos Ao final das entrevistas naquele domic lio marque com um X sobre os c rculos feitos anteriormente para que voc possa identificar com facilidade os question rios que dever ainda aplicar e aqueles que j aplicou Coloque um R recusa dentro do c rculo quando uma pessoa dentro do domic lio n o desejar ser entrevistada A coluna encaminhado refere se as pessoas entrevistadas que responderem positivamente qualquer uma das quest es 32 34 e 36 do question rio do adulto Quando o informante responder NAO a todas estas quest es acrescente NSA dentro do c rculo LEMBRE SE gt Empregados dom sticos que morem no emprego devem ser considerados como uma fam lia separada Neste caso ser necess rio preencher outra planilha do domic lio para o mesmo endere o e question rios domiciliar e individual correspondente a faixa et ria do a empregado a 5
3. Medline 19 1966 1999 e Lilacs 1982 1999 utilizando os seguintes descritores fumo adolesc ncia crian a Am rica do Sul Os correspondentes descritores em ingl s foram smoking adolescence child South of America Ampliou se a revis o atrav s de busca em outras fontes tais como acervo de biblioteca Patrick Vaughan Faculdade de Medicina UFPel documentos governamentais Cat logo CEBRID 42 e n o governamentais estat sticas de 60 sa de sites na Internet sobre fumo refer ncias citadas nos artigos obtidos e contatos com autores O total de artigos obtidos atrav s dessa busca foi de 306 Quadro 1 Os crit rios de inclus o adotados foram dade de 10 a 19 anos pa ses da Am rica do Sul zona urbana representativos da populac o ou de escolas com definic o de fumante idioma portugu s ingl s ou espanhol presenca de resumo uso de tabaco na forma de cigarros Estudos sobre tabagismo em adultos que inclu ssem adolescentes tamb m foram selecionados O total de resumos relevantes atendendo a esses crit rios foi de 40 Dos 40 artigos obtidos 36 foram considerados relevantes para a revis o aqui apresentada Quadro 1 Quadro 1 Revis o bibliogr fica sobre preval ncia de tabagismo e fatores de risco em adolescentes da Am rica do Sul 18652000 1982 2000 1960 2000 PONTES 1966 2000 1982 2000 1990 2000 ONES busca a relevantes obtidos Artigos obtidos e re
4. O estudo de Ford et al 9 atrav s de um inqu rito nacional na Nova Zel ndia selecionou uma amostra de 14 097 escolares de 14 a 15 anos encontrando uma preval ncia geral de 24 O crit rio de fumante foi fumar um ou mais cigarros por m s Na Austr lia em 1993 Hill et al 19 encontraram em uma amostra representativa entre os 22 696 escolares de 12 a 17 anos que fumaram na ltima semana uma preval ncia de 17 5 Ivanovic et al selecionaram uma amostra representativa de 2 967 escolares de educac o m dia e b sica da Regi o Metropolitana do Chile em 1986 encontrando uma proporc o de fumantes no geral de 10 6 em escolares de 8 a 22 anos Em Medelin Col mbia Londo o 2 uma amostra de 619 estudantes do 11 grau m dia de idade de 17 9 e desvio padr o 1 6 estudou associac o do consumo de cigarros com diversos fatores A frequ ncia de consumo de cigarro diario nos que fumaram pelo menos uma vez ao dia foi de 7 7 e ocasional n o diariamente 15 7 O autor utilizou uma subamostra aleat ria 5 estudantes por col gio para detectar a concentrac o de tiocianato na saliva um metab lito da nicotina com a finalidade de validar as respostas relacionadas ao consumo de tabaco Houve concord ncia entre respostas obtidas e a concentrac o m dia de tiocianato com um p valor de 0 02 No Brasil em 1989 foi desenvolvido um estudo de base populacional a Pesquisa Nacional sobre Sa de e Nutric o PNSN
5. PREVALENCE AND RISK FACTORS FOR SMOKING IN ADOLESCENTS A SYSTEMATIC REVIEW OF LITERATURE ABSTRACT Tobacco in adolescence is growing up in several countries in the last years It is known that 33 to 50 of adolescents who start to smoke remain drug addict as adults The objective of this systematic review of literature was to know the prevalence and risk factors for smoking in adolescents in South of America A Medline and Lilacs search identified the studies and included the articles with the keywords smoking adolescence child South of America Other sources were searched in order to identify more studies It was found 306 papers from which 40 were relevant after inclusion and exclusion criterions The majority of the studies was school based and cross sectional studies In Brazil prevalence in students ranged from 8 4 to 11 6 In Chile the prevalence of smoking was very high 10 696 to 58 396 There were four population based studies in Brazil three in Chile one in Argentina one in Paraguay one in Venezuela one in Peru one in Bol via and one multicenter study in South of America The prevalence in the population based study in Brazil was 8 9 1989 and in Chile in 1994 1996 and 1998 was 24 3 28 9 and 25 9 respectively Sibling s and friend s smokers showed high risks for adolescence smoking Low schooling older adolescents boys work ard father s divorce was also identified as risk factors It is recommended more population
6. fumante 2 35 1 45 3 80 Escolaridade do adolescente 0 01 9 anos ou mais 1 00 5 a8 anos 1 95 1 03 3 66 0a4anos 3 49 1 52 8 01 Grupo de amigos fumantes lt 0 001 Nenhum 1 00 at 2 amigos 4 02 1 93 8 40 3 ou mais amigos 17 47 8 76 34 82 Ajustada para os niveis hierarquicos do modelo Teste de raz o de verossimilhanca N vel 1 idade do adolescente escolaridade do chefe da familia Nivel 2 nivel 1 fumo da mae fumo dos irm os mais velhos escolaridade do adolescente grupo de amigos fumantes 99 DISCUSSAO Sao poucos os estudos de base populacional no Brasil sobre tabagismo na adolesc ncia j que a maioria deles s o de base escolar 49 8 Apenas um estudo nacional e de base populacional investigou fumo na adolesc ncia no Brasil PNSN 9 Entretanto esse estudo aconteceu h 9 anos Todos os demais estudos de base populacional realizados no pa s como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domic lios 1998 19 Pesquisa sobre Padr es de Vida 1996 97 7 e Pesquisa Nacional sobre Demografia e Sa de 1996 9 n o avaliaram tabagismo Os estudos realizados nas escolas podem fornecer subestimativas do problema Na amostra aqui estudada por exemplo encontrouse 15 6 de adolescentes que nao frequentavam a escola Medindo a preval ncia de fumo entre esses observou se que a mesma foi de 36 2 ou seja mais elevada do que entre aqueles que estavam frequentando a escola 7 7 Portanto o estudo de base popu
7. 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 utilizaram os dados do estudo de base Nos Estados Unidos Wang et al populacional conduzido pelo NCHS National Center Health Statistic em 1989 para investigar pr ticas e atitudes dos adolescentes na idade de 12 a 18 anos Em uma amostra composta por 6 599 adolescentes escolares entre as idades de 12 a 18 anos a proporc o de fumantes foi de 13 3 O crit rio utilizado para fumante foi estar fumando no momento e ter consumido no m nimo 100 cigarros na vida Um inqu rito de comportamento de risco na adolesc ncia foi realizado nos Estados Unidos por Escobedo et al em uma amostra representativa de 11 248 escolares sendo que a preval ncia geral encontrada para fumantes regulares ter fumado nos ltimos 30 dias no m nimo 5 dias foi 17 Em Paris 9 foi conduzido um inqu rito representativo de escolas secund rias com 10 043 escolares A preval ncia geral nos que fumaram no m nimo um cigarro por dia na idade de 12 a 21 anos foi de 23 396 Sasco et al 4 em Rh ne Fran a encontraram a propor o de 20 1 nos que fumaram mais de um cigarro por semana fumantes regulares em 2587 escolares de 11 a 16 anos Um estudo transversal em 1995 nas escolas secund rias no Reino Unido em uma amostra representativa de 7 722 escolares de 15 a 16 anos mostrou uma proporc o de fumantes nos ltimos 30 dias d
8. Leia para o adolescente apenas aquilo que estiver em negrito no question rio perguntas em min scula e frases introdut rias em mai scula Cuide para ver se as alternativas n o est o em negrito tamb m As frases que estiverem em it lico s o para orientar voc e portanto n o devem ser lidas N mero do setor ___ Anote o n mero do setor na qual encontra se a resid ncia N mero da fam lia 2 Numere de acordo com a seq ncia das casas selecionadas de 01 44 E o n mero dado a fam lia na folha de conglomerado O n mero da fam lia da empregada dom stica ser iniciado em 45 N mero da pessoa __ Anote o n mero destinado ao adolescente na planilha de domicilio 119 Data da Entrevista Anote a data do preenchimento do question rio Hor rio de In cio da Entrevista h min Anote a hora que iniciou o preenchimento do question rio Nome da entrevistadora Coloque o seu nome completo e o c digo correspondente na vari vel BENTREV PERGUNTA 1 Qual a sua data de nascimento 7 Anote os d gitos correspondentes ao dia m s e ano Quando informante n o souber a data ou souber apenas o m s e ou o dia codifique com 12 12 1212 IGN especial para datas Quando a pergunta n o se aplicar codifique da seguinte forma 11 11 1111 NSA especial para datas Se o a entrevistado a souber apenas o ano considere o m s como 06 e o dia como 15 Ex 15 06 1987 PERGUNTA 2 Cor 1 Branca 2 Parda
9. Tobacco Research 1999 1 531 540 9 Hijar MA Silva VLC Epidemiologia do tabagismo no Brasil Jornal Brasileiro de Medicina 1991 60 1 2 50 71 10 Base de dados MEDLINE Dispon vel na internet http www ncbi nlm nih gov PubMed 2000 11 Base de dados LILACS Dispon vel na internet http Awww bireme br 2000 12 Associa o M dica Brasileira Comiss o de Combate ao Tabagismo ndice Bibliogr fico Brasileiro sobre Tabagismo 2 ed S o Paulo Associa o M dica Brasileira 1996 80 13 Godoi AMM Muza GM Costa MP Gama MLT Consumo de subst ncias psicoativas entre estudantes de rede privada Rev Sa de P blica 1991 25 2 150 56 14 Bordin R Nipper VB Silva JO Bortolomiol L Preval ncia de tabagismo entre escolares em munic pio de rea metropolitana da Regi o Sul Brasil 1991 Cad Sa de P blica 1993 9 2 185 89 15 Rio Grande do Sul Secretaria de Justica e da Seguranca Conselho Estadual de Entorpecentes Plano estadual de prevenc o contra o uso do alcool tabaco e outras drogas Porto Alegre CONEN 1996 16 Sim es MJS Tabagismo entre estudantes do primeiro e segundo graus em Araraquara SP Brasil 1988 Medicina Ribeir o Preto 1990 23 4 223 31 17 Barbosa MTS Carlini Coltrin B Silva Filho AR O uso de tabaco por estudantes de primeiro e segundo graus em dez capitais brasileiras poss veis contribui es da estat stica multivariada para compreens o do fen meno Revista de Sa de P blica 1989 23
10. o tentar a multiplica o para obter o valor mensal Quando o informante estiver no terceiro grau e seu curso for semestral considere como tal ou seja dois semestres completos 1 ano Em caso de p s gradua o escreva por extenso Codifica o de Datas Quando o informante n o souber a data ou souber apenas o m s e ou o dia codifique com 12 12 1212 IGN especial para datas Se o a entrevistado a souber apenas o ano considere o m s como 06 e o dia como 15 Ex 15 06 1987 Quando a pergunta n o se aplicar codifique da seguinte forma 11 11 1111 NSA especial para datas Em resposta de idade considere os anos completos Ex se o entrevistado responder que tem 29 anos e meio considere 29 anos ATEN O N o deixe respostas em branco Aplique os c digos especiais gt IGNORADA IGN Quando o informante n o souber responder ou n o lembrar Antes de aceitar uma resposta como ignorada c digo 9 99 999 deve se tentar obter uma resposta mesmo que aproximada como por exemplo renda entre 5 000 e 6 000 anotar 5 500 Se esta for vaga anotar por extenso e discutir com o supervisor Lembre se uma resposta n o coletada uma resposta perdida TENHA O CUIDADO PARA N O INDUZIR UMA RESPOSTA gt N OSE APLICA NSA Quando a pergunta n o pode ser aplicada para aquele caso c digo 8 88 888 Utilize nas perguntas que n o forem aplic veis 134 N o deixe quest es em branco durante a entrevista mes
11. pia da entrevista do jornal manual de instru es question rios folder de dicas para uma boa sa de figuras do question rio do adulto cart es de encaminhamento para o dermatologista envelope para question rio auto aplic vel l pis borracha apontador cola e sacos pl sticos 0040 99 9 99 9 OBS Levar material para o trabalho de campo em n mero maior que o estimado 2 CRITERIOS DE INCLUSAO NO ESTUDO Na amostra desta pesquisa ser o inclu das todas as pessoas residentes na zona urbana da cidade de Pelotas moradores dos domic lios e setores sorteados 3 CRIT RIOS DE EXCLUSAO NO ESTUDO As pessoas exclu das ser o aquelas que nao residem no domic lio sorteado POR EXEMPLO parentes ou amigos que estejam visitando a fam lia naquele momento ou temporariamente e empregada dom stica que n o durma no emprego 4 DEFINIC ES 4 1 FAM LIA Membros da fam lia ser o aqueles que fa am regularmente as refei es juntos ou algumas das refei es do dia e que durmam na mesma casa na maior parte dos dias da semana Exceto empregados dom sticos 128 4 2 CHEFE DA FAMILIA Pessoa de maior renda da familia 4 3 DOMIC LIOS COLETIVOS Pris es hospitais casa de repouso asilos quart is hot is mot is e pens o 5 ETAPAS DO TRABALHO DE CAMPO 5 1 RECONHECIMENTO DO SETOR Cada entrevistador far o reconhecimento do setor juntamente com o supervisor 5 2 ESCOLHA DAS CASAS A SEREM VIS
12. secondary school students in 1993 Aust J Public Health 1995 19 5 445 9 20 lvanovic DM Castro CG Ivanovic RM Factores que inciden en el habito de fumar de escolares de educaci n basica y media del Chile Revista de Sa de P blica 1997 31 1 30 43 21 Londo o F JL Factores relacionados con el consumo de cigarrillos en escolares adolescentes de la ciudad de Medell n Bolet n de la Oficina Sanitaria Panamericana 1992 112 2 131 37 22 Couto CLM Castro EJS Rossoni EL Rangel Adolesc ncia e tabagismo Revista AMRIGS 1981 25 1 26 37 42 23 Barbosa MTS Carlini Coltrin B Silva Filho AR O uso de tabaco por estudantes de primeiro e segundo graus em dez capitais brasileiras poss veis contribui es da estat stica multivariada para compreens o do fen meno Revista de Sa de P blica 1989 23 5 401 9 24 Schio C Reverbel E Fernandes E Gugel F Kessler JB Silva RC et al O tabagismo entre estudantes secundaristas da zona urbana de Porto Alegre Revista HCPA 1992 12 2 117 20 25 Sim es MJS Tabagismo entre estudantes do primeiro e segundo graus em Araraquara SP Brasil 1988 Medicina Ribeir o Preto 1990 23 4 223 31 26 Bordin R Nipper VB Silva JO Bortolomiol L Preval ncia de tabagismo entre escolares em munic pio de rea metropolitana da Regi o Sul Brasil 1991 Cadernos de Sa de P blica 1993 9 2 185 89 27 Godoi AMM Muza GM Costa MP Gama MLT Consumo de subst ncias psicoativas en
13. 0 uantos cigarros voc fuma ou fumava por dia _ _ Cigarros 00 menos de 1 por dia Quantos cigarros voc fuma fumava por semana _ cigarros 88 NSA 99 1 GN Preencher o espa o com o n mero de cigarros que fuma ou fumava por dia m dia Exemplol fuma ou fumava entre 3 a 5 cigarros por dia preencha 04 ou seja o valor do meio Exemplo2 fuma ou fumava entre 3 e 4 cigarros por dia preencha 04 ou seja o valor maior Assinale 00 quando a resposta for menos de 1 cigarro por dia e a seguir pergunte quantos cigarros voc fuma ou fumava por semana Lembrar de que h magos com 10 e 20 cigarros verifique qual est sendo referido Ajudar o adolescente a dar uma resposta correta Para quem fuma enrolado anotar quantas gramas de fumo utiliza por semana PERGUNTA 25 H quanto tempo voc comecou a fumar _anose ou _ meses 88 NSA 99 1 GN Pergunte para o adolescente que fuma ou fumou cigarros Preencha o n mero de anos completos e a seguir o n mero de meses Exemplo 1 Comecei h 1 ano e 6 meses ent o preencha no espa o 01 anos e 06 meses Exemplo 2 Comecei h 8 meses preencha no espago 00 anos e 08 meses Codifique ano e m s separadamente de acordo com os d gitos reservados para tal PERGUNTA 26 Na ltima semana com que freq ncia voc se sentiu nervoso ou ansioso 0 n o me senti nervoso ou ansioso 1 quase nunca 2 as vezes 3 frequentemente 4 quase sempre LEIA AS ALT
14. 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Idade em anos Na Tabela 3 estao descritas as caracteristicas do vicio de fumar dos adolescentes conforme a idade de inicio tempo de fumo e numero de cigarros fumados A maioria dos adolescentes 55 comecaram a fumar entre 13 e 15 anos e 22 5 entre 7 e 12 anos Os adolescentes estavam fumando na sua maioria ha mais de um ano e 56 fumavam mais de 5 cigarros por dia 94 Tabela 3 Caracter sticas do h bito de fumar dos adolescentes de acordo com a idade de in cio tempo de fumo e n mero de cigarros fumantes e ex fumantes Pelotas 1999 2000 Frequ ncia Idade de in cio do fumo 7 a12 anos 41 22 5 13a 15 anos 100 55 0 16 a 19 anos 41 22 5 N mero de cigarros fumados por dia At 5 80 43 7 6a10 57 311 gt 10 46 25 2 Tempo de fumo lt 1 ano 17 9 3 1a2anos 68 37 4 3 a4 anos 60 33 0 gt 5 anos 37 20 3 Vari vel com at 0 1 de valores ignorados De acordo com a Tabela 4 a vari vel idade do adolescente apresentou associa o significativa com tabagismo na adolesc ncia Quanto mais velho o adolescente maior a raz o de odds e preval ncia de tabagismo mostrando tend ncia linear p lt 0 001 Sexo cor renda familiar em sal rios m nimos e escolaridade do chefe n o demonstraram signific ncia estat stica 95 Tabela 4 Preval ncia de tabagismo e raz o de odds bruta RO com IC 95 conforme vari veis socioecon micas demogr ficas Pelotas 1999 2000 n Preval ncia de
15. 14 anos 2 3 e 2 2 eram fumantes no sexo masculino e feminino respectivamente enquanto nas idades de 15 a 19 anos 18 0 eram fumantes do sexo masculino e 13 9 do feminino A preval ncia de fumantes na pesquisa de Couto et al 22 foi maior nas meninas 25 do que nos meninos 16 8 com um valor p lt 0 001 A propor o naqueles entre 10 e 13 anos foi 5 3 e dos 17 aos 19 anos foi de 38 4 p lt 0 001 A idade m dia do in cio do tabagismo ocorreu aos 13 anos O consumo de cigarros foi maior nas faixas et rias mais altas sendo 2 1 entre 10 a 13 anos e 32 1 nos de 17 a 19 anos A idade m dia do inicio do h bito de fumar encontrada pelos autores Schio et al em Porto Alegre foi 14 1 anos sendo 14 4 anos para os meninos e 13 9 anos para as meninas A proporc o de meninas fumantes 9 7 foi maior que a dos meninos 6 6 com um valor p de 0 04 Sim es et al 2 verificaram que quanto ao in cio do h bito segundo grupo et rio a maior preval ncia dos fumantes esteve entre a idade de 12 a 14 anos com 46 8 do sexo feminino e 43 5 do sexo masculino Entre os que fumavam mais de 16 cigarros por dia a maior percentagem foi para os meninos 17 7 do que as meninas 7 8 No estudo de Bordin et al 29 a idade m dia para in cio do h bito foi de 14 7 para o sexo masculino e 15 anos para o sexo feminino A quantidade m dia de cigarros fumados por dia foi de 13 8 entre os meninos e de 9 7 entre as meninas
16. 378 524 464 199 535 652 31 3 33 3 31 1 36 2 31 8 32 0 51 6 48 4 73 6 26 4 19 5 48 7 31 8 44 1 39 1 16 8 45 1 54 9 A distribuic o dos adolescentes conforme o tabagismo nos amigos mostrou que 21 tinham tr s ou mais amigos fumantes Considerando o fumo na familia 45 dos pais 35 3 das m es e 24 4 dos irm os mais velhos eram fumantes Tabela 2 92 Tabela2 Distribuic o dos adolescentes conforme tabagismo na familia e nos amigos n 1187 Pelotas 1999 2000 Frequ ncia Grupo de amigos fumantes nenhum 637 54 3 at 2 amigos 290 24 7 3 ou mais amigos 247 21 0 Fumo do pai nao fumante 427 38 3 ex fumante 187 16 7 Fumante 501 45 0 Fumo da m e nao fumante 608 53 2 ex fumante 132 11 5 fumante 404 35 3 Fumo do irmao mais velho nao fumante 845 72 7 ex fumante 34 2 9 fumante 284 24 4 Vari veis com at 6 1 de valores ignorados A preval ncia de tabagismo nos adolescentes de Pelotas foi de 12 1 n 144 Intervalo de Confianca de 95 de 10 3 a 14 0 A preval ncia para fumo alguma vez na vida foi de 11 3 n 134 ou seja al m dos adolescentes fumantes regulares havia mais um grupo de adolescentes que tinham experimentado cigarros De acordo com a curva de sobrevida 30 dos adolescente seriam fumantes aos 18 anos de idade Figura 2 93 Figura 3 Curva de sobrevida para fumo entre os adolescentes n 1187 n o fumantes 012 3 4 5 6 7 8 9
17. 5 401 9 18 Muza GM Bettiol H Muccillo G Barbieri M Consumo de subst ncias psicoativas por adolescentes escolares de Ribeir o Preto SP Brasil Preval ncia do consumo por sexo idade e tipo de subst ncia Rev Saude Publica 1997 31 1 21 9 19 Achutti AC Tabagismo entre escolares do Rio Grande do Sul caderno t cnico 2 ed Porto Alegre OPAS Organizacion Panamericana de la Salud 1986 20 Segat FM Santos RP Guillande S Pasqualotto AC Benvegn LA Fatores de risco associados ao tabagismo em adolescentes Adolesc ncia Latinoamericana 1998 1 3 163 9 21 Tavares BF Uso de drogas em adolescentes escolares em Pelotas RS Disserta o Pelotas Universidade Federal de Pelotas 1999 22 Schio C Reverbel E Fernandes E F Kessler JB Silva RC et al O tabagismo entre estudantes secundaristas da zona urbana de Porto Alegre Revista HCPA 1992 12 2 117 20 23 Halty L XVII World Congress on Diseases of the Chest Chest 1993 103 3 270s 81 24 Instituto Nacional de Alimentac o e Nutric o INAN Minist rio da Sa de editors PNSN some statistics about smoking habit in Brazil Brasilia 1989 25 Malcon MC Preval ncia e fatores de risco para tabagismo em adolescentes um estudo de base populacional Pelotas RS Dissertac o Pelotas Universidade Federal de Pelotas 2000 26 Fassa AG Trabalho infantil e sa de perfil ocupacional e problemas m sculo esquel ticos Doutorado Pelotas Univ
18. 5 APRESENTA O DO ENTREVISTADOR AO INFORMANTE Seguir os passos abaixo a Ao chegar no domic lio solicitar para conversar com a dona da casa ou espons vel pela fam lia Atente que o termo dona da casa refere se mulher respons vel pela fam lia e n o a propriet ria do im vel Se n o houver nenhuma pessoa que seja respons vel pela fam lia por ex encontram se somente crian as na casa tente agendar dia e hora para realizar a entrevista 131 b c d e Explicar que da Universidade Federal de Pelotas e ou Faculdade de Medicina e est fazendo um trabalho sobre a sa de da popula o da cidade de Pelotas Dizer que o estudo est sendo realizado em v rios locais da cidade e que gostaria de fazer algumas perguntas para pessoas da fam lia Sempre salientar que muito importante a sua colaborag o neste trabalho porque atrav s dele poderemos ficar conhecendo mais sobre a sa de da popula o podendo assim ajudar mais as pessoas Ao mesmo tempo dizer que gostaria de mostrar a carta de apresenta o o crach e a c pia da entrevista do jornal Se houver recusa do domic lio anotar na folha de conglomerado coluna da amostra mas n o desistir antes de duas tentativas em hor rios diferentes pois a recusa ser considerada uma perda isto n o ser selecionada outra casa para substituir esta Tente marcar um novo hor rio para a pessoa diga que voc sabe o quanto ela ocupada e que res
19. Foi realizado no per odo de 07 10 a 09 10 seguindo a mesma metodologia e log stica proposta no projeto de pesquisa Escolheu se o setor censit rio de n mero 100 localizado pr ximo a Faculdade de Medicina da UFPEL Este um setor com razo vel densidade demogr fica de f cil acesso e com uma populac o de m dia a baixa renda e portanto mais recept vel os entrevistadores As candidatas deveriam entrevistar 5 domic lios completos Os supervisores acompanharam o trabalho de campo e avaliaram o preenchimento correto da folha de conglomerado constando n mero das casas visitadas e pulos Anexo 3 dos question rios domiciliar adulto adolescente crianca e mulher da planilha de domic lio Anexo 4 e o uso dos manuais de instruc o Os entrevistadores eram orientadas quanto log stica e a codificac o dos question rios 5 COLETA DE DADOS A coleta de dados foi programada para o per odo de 18 10 a 10 12 1999 com previs o de 8 semanas de trabalho de campo Como n o se alcancou o n mero suficiente de entrevistadoras para o in cio da coleta dos dados sendo necess rio uma segunda selec o o estudo foi prorrogado at o final de janeiro de 2000 Houve divulgac o da pesquisa para a populac o atrav s de meios de comunicac o como r dio televis o e reportagem no Jornal local Os supervisores realizaram o reconhecimento de seus setores atrav s de mapas adquiridos no IBGE e sortearam o quarteir o esquina e domic lio pel
20. Pel ez G Rico O Ram rez A Paz MI Ram rez J Rivas JC et al Uso de drogas entre estudiantes de Cali Colombia Boletin de la Oficina Sanitaria Panamericana 1989 106 1 22 31 36 Torres de Galvis Y Murrelle L Consumo de substancias que producen dependencia en Colombia Bull Pan Am Health Organ 1990 24 1 12 21 37 Londo o F JL Factores relacionados con el consumo de cigarrillos en escolares adolescentes de la ciudad de Medell n Bolet n de la Oficina Sanitaria Panamericana 1992 112 2 131 37 38 Padgett D Selwyn B Kelder S Ecuadorian adolescents and cigarette smoking A cross sectional survey Rev Panam Salud Publica 1998 4 2 87 92 39 Preval ncia de tabagismo na adolesc ncia em Buenos Aires Buenos Aires Comunica o Pessoal 2000 40 Joly DJ Cigarette smoking in Latin America A survey of eight cities Bull Pan Am Health Organ 1975 9 4 328 44 41 M guez HA Pecci MC Carrizosa A Epidemiologia del abuso del acohol y las drogas en el Paraguay Acta Psiquiatrca y Psicologica de America Latina 1992 38 1 19 29 42 Herrera N Preval ncia de tabagismo na adolesc ncia na Venezuela Caracas Comunica o Pessoal 2000 43 Zavaleta A Preval ncia de tabagismo em adolescentes do Peru Peru Comunica o pessoal 2001 44 Corrao MA Guindon GE Sharma Shokoohi DF editors The 11th World Conference on Tobacco or Health Tobacco Control Country Profiles Atlanta Georgia American Cancer S
21. Tobacco smoking is one of the main causes of preventable disease and premature incapacity in developing countries Most of the studies on teenager s smoking in Brazil and other South American countries have been restricted to schools This study was aimed at measuring smoking prevalence and related risk factors among adolescents A population based cross sectional study covered a representative sample of 1187 adolescents age 10 to 19 years living in the urban area of Pelotas Southern Brazil Smoker was defined as someone who smokes one or more cigarettes in the last 30 days The overall smoking prevalence rate was 12 196 IC9596 10 3 14 Boys and girls had similar prevalences Older adolescents odds ratio OR 28 7 IC95 11 5 71 4 those with older smoker siblings OR 2 4 95 1 5 3 8 with three or more smoker friends OR 17 5 95 8 8 34 8 and those with low schooling OR 3 5 IC95 1 5 8 0 were more likely to be smoker in the multivariate logistic regression analysis The prevalence of smoking in adolescence in Pelotas was high Campaign against tobacco must be planed to community and family including adolescents Key words epidemiology smoking adolescence Brazil urban population cross sectional studies population based study risk factors 87 INTRODUCAO O tabagismo hoje a principal causa de enfermidades evit veis e incapacidades prematuras em pa ses desenvolvidos e chegar a ser a primeira causa de morte evi
22. al 2 em Porto Alegre mostraram que o consumo de cigarro estava associado positivamente com ter m e fumante p 0 03 ou irm o mais velho fumante p lt 0 001 23 Em Porto Alegre Bordin et al demonstraram que nos estudantes fumantes 82 tinham um familiar fumante enquanto que nos nao fumantes a proporc o reduziuse para 10 p lt 0 05 1 2 4 ESCOLARIDADE Frequentar escola p blica associou se com um risco para fumar regularmente de 2 4 IC 95 1 2 4 8 no sexo feminino no estudo de Sasco et al 17 na Franca No Reino Unido 2 os autores demonstraram associa o entre desempenho escolar abaixo da m dia e uso regular de cigarros p lt 0 01 Entre adolescentes com desempenho acad mico abaixo da m dia nos EUA encontrou se maior preval ncia de fumantes pesados 27 do que entre aqueles com m dias excelentes no rendimento escolar 696 9 O estudo de Zhu et al 9 na China mostrou associa o entre baixo rendimento escolar e maior risco para fumar RO 1 76 IC95 1 28 2 41 sexo masculino RO 3 06 IC95 1 21 7 73 sexo feminino Em Medelin Londo o 2 demonstrou associa o inversa entre tabagismo e rendimento escolar RP 1 7 IC95 1 1 2 5 Uma correlac o negativa e significativa entre consumo de cigarros e rendimento escolar rendimento escolar total 0 068 p 0 01 e assist ncia ao col gio 0 118 p 0 001 foi encontrada no Chile O rendimento escolar foi medido com
23. based studies with uniform criterion for smokers Key words smoking adolescence child South of America 59 INTRODUCAO O tabaco uma droga l cita largamente utilizada no mundo Atualmente nos pa ses desenvolvidos a principal causa de enfermidades evit veis e de mortes prematuras 2 9 Considera se a nicotina subst ncia pr pria do cigarro a respons vel pela adic o e tabaco depend ncia 4 9 Em raz o dessa drogadic o 33 a 50 dos adolescentes que iniciam a fumar tornar se o drogaditos 9 Ao redor de 90 dos adultos fumantes iniciaram o v cio na adolesc ncia 8 Nos ltimos anos a ind stria tab gica est concentrando todo seu poder nos adolescentes visto que estes ser o os novos consumidores 9 7 9 A revis o sistem tica da literatura aqui apresentada sobre preval ncia e fatores de risco para tabagismo em adolescentes objetivou mostrar qual o panorama do tabagismo na adolesc ncia em pa ses da Am rica do Sul Tamb m revelou de uma forma sistematizada quais os crit rios utilizados nos estudos existentes para medir fumo na adolesc ncia os intervalos de idades avaliados o tipo de delineamento dos estudos e os fatores de risco pesquisados para tabagismo O artigo aponta para as grandes limita es metodol gicas desses estudos o que impossibilitou compara es entre os mesmos FONTE DOS DADOS A revis o sistem tica da literatura foi realizada nas bases de dados on line
24. curso superior registrar como 1 s rie do 3 grau Em caso de supletivo anote a ltima s rie que ele terminou A codifica o deve ser feita da seguinte forma no ex 1 Serie 3 1 j no ex 3 Serie 1 3 PERGUNTA 8 Este ano voc estava estudando 0 n o 1 sim Caso o adolescente diga que abandonou a escola este ano considere com sendo sim Se n o pule para a pergunta 10 PERGUNTA 9 At que s rie voc completou na escola ou completar at o final deste ano __ s rie grau 88 NSA 99 IGN Interessa nos saber o n mero de anos completos de escolaridade Como o question rio estar sendo aplicado no final do ano haver adolescentes que em semanas completar mais um ano portanto anote a s rie que est estudando no momento PERGUNTA 10 Voc j foi reprovado alguma vez na escola Quantas vezes 00 n o sim n mero de vezes 2 Assinale 00 se a resposta for negativa Caso resposta positiva anote no espago pr prio o n mero de vezes Exemplo repetiu 1 vez preencha 01 e assim at 09 9 vezes repetiu 10 vezes preencha no espa o 10 e assim por diante Conte as reprova es at o final do 2 grau ou seja se o adolescente est na faculdade conte apenas os anos que repetiu at se formar no 2 grau Considerar desist ncia ou abandono por qualquer motivo como repet ncia resposta afirmativa quando o adolescente referir que retornou a escola Exemplo repetiu 2 vezes abandonou vez e re
25. da m e e dos irm os mais velhos fumo dos amigos pr tica de esportes reprovac o escolar e escolaridade do adolescente Ap s o ajuste para o primeiro n vel ficaram no modelo as vari veis fumo da m e e dos irm os mais velhos fumo dos amigos e escolaridade do adolescente Os fatores de risco para tabagismo na adolesc ncia ap s regress o log stica foram idade do adolescente fumo dos irm os mais velhos escolaridade do adolescente e grupo de amigos fumantes Fumo da m e e escolaridade do chefe da fam lia foram mantidos no modelo por apresentarem valor p lt 0 2 As vari veis que sa ram do modelo por nao apresentarem significancia estat stica foram sexo cor reprovac o escolar e pr tica de esportes Renda familiar em sal rios m nimos n o permaneceu no modelo por demonstrar colinearidade com escolaridade do chefe da fam lia 98 Tabela 6 Fatores de risco associados ao tabagismo na adolesc ncia conforme Regress o log stica por n veis hier rquicos Pelotas 1999 2000 Raz o de Odds ajustada Valor p IC 95 N vel 1 Idade do adolescente lt 0 001 10a 13 anos 1 00 14a 16 anos 9 97 3 89 25 59 17a19anos 28 65 11 50 71 38 Escolaridade do chefe da fam lia 0 09 9 anos ou mais 1 00 5 a8 anos 0 82 0 52 1 32 0a4anos 1 37 0 88 2 15 Nivel 2 Fumo da mae 0 06 nao fumante 1 00 ex fumante 2 04 1 05 3 96 fumante 1 55 0 95 2 51 Fumo dos irmaos mais velhos 0 002 nao fumante 1 00 ex fumante 1 68 0 49 5 78
26. do adolescente neste estudo Frise a import ncia da participa o no estudo ressaltando que a sa de de muitas pessoas inclusive dos pr prios entrevistados poder ser beneficiada no futuro pelo resultado do estudo O modo como feito o primeiro contato muitas vezes define como o restante da entrevista ser conduzida Seja cort s determinado e objetivo N o se conforme rapidamente com uma negativa em participar Seja persuasivo insistente mesmo mas educado Explique que o question rio breve se necess rio diga que menor do que o adulto e leva dois minutinhos que o mesmo n o levar o nome do entrevistado e assegure que todas as informa es ser o mantidas em absoluto sigilo Apesar de n o anotar o nome do entrevistado voc dever trat lo por ele Solicite um lugar reservado para realizarem a entrevista Inicie preenchendo os dados de identifica o do question rio Lembre se dos c digos padronizados NSA n o se aplica 8 88 888 etc s o utilizados para todas as perguntas que n o tiverem que ser realizadas Por exemplo Para a pessoa que afirma n o fumar n o ser o aplicadas as quest es sobre tabagismo IGN ignorado 9 99 999 etc s o utilizados para todas as perguntas que foram deixados em branco ou que a pessoa n o soube responder ou n o lembrava Por exemplo o entrevistador n o perguntou a renda das pessoas da casa ou ent o perguntou mas a dona de casa n o sabe os sal rios
27. em casa mais algum inseticida Nome comercial do produto DREPEL__ DFUMI__ DISCAS DSPRAY DESPIR _ DLIQBOM DPASTI DLIQAP _ DPRODI 2 114 Apresentac o 1 aerossol ou spray 2 em espiral 3 l quido Pol ao 4 isca p granulado armadilha pasta giz outro __________ _ 88 NSA 99 GN 5 pastilha para aparelho el trico 6 l quido para aparelho el trico 7 repelente para pele 8 fumigador dedetizador 9 Outro Qu 9 O a Sr a tem em casa mais algum inseticida Nome comercial do produto Apresentac o 1 aerossol ou spray 2 em espiral 3 l quido Solu o 4 isca p granulado armadilha pasta giz outro 88 NSA 99 GN 5 pastilha para aparelho el trico 6 l quido para aparelho el trico 7 repelente para pele 8 fumigador dedetizador 9 Outro ual 10 Em sua casa existem telas nas janelas LEI A AS ALTERNATI VAS 0 N o em nenhuma 1 Sim em parte 2 Sim em todas 11 Em sua casa existem telas nas portas LEIA AS ALTERNATIVAS 0 N o em nenhuma 1 Sim em parte 12 Em sua casa existem mosquiteiros nas camas LEIA AS ALTERNATIVAS 0 N o em nenhuma todas 1 Sim em parte 2 Sim em 13 No ltimo ano isto desde m s atual gt do ano passado at agora foi usado em sua casa algum produto para combater ou espantar mosca mosquito ou barata 0 N o 1 Si
28. encontra se no quadrolll 47 QUADRO II PROGRAMA DE TREINAMENTO DOS TRABALHADORES DE CAMPO SEG 4 9 QUA 6 9 QUI 7 9 SEX 8 9 SAB 9 9 SEG 11 9 08 00 10 00 Recepc o e Leitura de Dramatizac o Avaliac o do boas vindas question rios e treinamento JB manuais cont Encerramento Apresentac o geral e t cnicas de entrevista CV JB 10 15 12 00 Metodologia e Leitura de Dramatizagao Sele o final logistica JB questionarios e dos MTO manuais cont entrevistadores 12 00 14 00 ALMOCO ALMOCO ALMOCO ALMOGO 14 00 16 00 Leitura de Dramatizac o Dramatizac o Treinamento da question rios e IS antropometria manuais cont com entrevistadores Geral Sandro selecionados 16 15 18 00 Leitura de Dramatizac o Acertos finais Treinamento question rios e antropometria manuais cont QUADRO III Programa do segundo treinamento dos entrevistadores TERGA QUARTA QUINTA SEXTA SAB DOM SEGUNDA 11h T rmino das Inscri es formul rio Margarete 11h Pr selec o Laura e plant o 14h Reuni o Geral lista pr selecionadas e cronograma treinamento 16h Avisar data local hor rio do treinamento p as selecionadas Margarete 8h Abertura Eduardo 8 30h Log stica Cris 10 50h Inervalo 11h Leitura Question rio Man ual Crianca Laura 14h Leitura Quest Manual Adolescente Eduardo 15 30h Intervalo 15 45h Aplicac o Quest Crianca Ad olesc entre
29. esporte e n o como deslocamento ou seja uma resposta do tipo caminho 15 minutos para ir a escola ser considerado como deslocamento e n o como esporte e portanto n o deve entrar no c lculo PERGUNTA 13 Na ltima semana quantos dias voc comeu balas ou pastilhas __ dias 9 GN Para facilitar a pergunta voc pode lembrar o entrevistado quando comegou a ltima semana ou seja se a entrevista est sendo feita numa ter a feira por exemplo lembre que a ltima semana desde a ter a feira passada Considere se nesta quest o tamb m os caramelos drops Halls Por m os confetes e gotas de chocolate s o para o item chocolates Anote o n mero de dias no espa o correspondente Se a resposta for n o comi anote 0 zero dias PERGUNTA 14 Na ltima semana quantos dias voc comeu chicletes __ dias 9 1 GN Qualquer tipo de chicletes considerado ping pong babaloo de caixinha etc Se a resposta for n o comi anote 0 zero dias PERGUNTA 15 Na ltima semana quantos dias voc comeu chocolates ou bombons __ dias 9 1 GN Considerar chocolates aqueles em barra ou bombons NAO INCLUIR alimentos que apenas levam o chocolate na sua manufatura tais como sorvetes picol s bolos ou tortas nem bebidas de chocolate em p do tipo Toddy e Nescau Se a resposta for n o comi anote 0 zero dias PERGUNTA 16 Na ltima semana quant
30. familia teve vontade de vomitar diarr ia ou v mito com o uso de inseticidas 0 N o 1 Sim 8 NSA 9 GN DVOMITO AGORA FAREI ALGUMAS PERGUNTAS SOBRE A RENDA DAS PESSOAS QUE MORAM NESTA CASA 21 No m s passado quanto ganharam as pessoas que moram aqui trabalho ou aposentadoria Pessoa 1 chefe da fam lia pessoa de maior renda 8 DRPES IL fonts into a Pessoa 2 R DRPESZ o ta Pessoa 3 R rua a dec 2 Pessoa 4 R 4 3 Pessoa 5 R DRPES5____ 2L 22 A fam lia tem outra fonte de renda aluguel pens o ou outra OutraRendalR 444442 DOUTREN1 2 0 OutraRenda2R 2 DOUTREN2 DRF 116 AS PERGUNTAS 23 E 24 DEVEM SERFEITAS COM RELACAO A DE MAIOR RENDA NA CASA 23 0 a Sr a pessoa de maior renda gt estudou em col gio 0 N o ENCERRE A ENTREVISTA 1 Sim 9 GN 24 SE SI M At que s rie completou no col gio __ s rie do grau Hor rio de T rmino da Entrevista __ h min PESSOA DESTUDO __ DANOSESC __ DHORATE __ 117 Anexo 2 Manual dos Question rios 118 Manual do Question rio dos Adolescentes INSTRUCOES ESPEC FICAS Ao encontrar o adolescente indiv duos de ambos os sexos com faixa et ria entre 10 e 20 anos incompletos apresente se como sendo da Faculdade de Medicina e diga que est fazendo uma pesquisa sobre Sa de familiar destacando a import ncia da participa o
31. marcadores biol gicos como a cotinina quando poss vel 4 Elaborar campanhas preventivas contra o fumo na adolesc ncia com o engajamento das sociedades m dicas e dos org os de sa de atrav s da m dia visando uma melhor informac o do adolescente e da populac o sobre os malef cios do cigarro 5 Assegurar a aplicac o das leis antitab gicas recentemente aprovadas no nosso pa s Lei 10 167 79 BIBLIOGRAFIA 1 Roemer R Acci n legislativa contra la epidemia mundial de tabaquismo 2 ed Ginebra Organizaci n Mundial de la Salud 1995 2 Jha P Chaloupka FJ Curbing the epidemic governments and the economics of tobacco control Washington World Bank 1999 3 Department of Health and Human Services Reducing tobacco use a report of surgeon general Atlanta Georgia CDC 2000 4 Silva VLC Tabagismo um problema de sa de publica no Brasil Jornal Brasileiro de Medicina 1990 59 2 14 5 Rosemberg J Tabagismo e doencas pulmonares In Tarantino AB editor Doencas pulmonares 4 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1997 p 189 200 6 Elders MJ Perry CL Eriksen MP Giovino GA The report of the Surgeon General preventing tobacco use among young people American Journal of Public Health 1994 84 4 543 47 Y WHO World Health Organization editor International Consultation on Tobacco and Youth What in the world works Singapore WHO 1999 8 Giovino GA Epidemiology of tobacco use among US adolescents Nicotine amp
32. n vel socioecon mico com tabagismo na adolesc ncia gt Avaliar a associa o de tabagismo familiar e dos amigos com tabagismo adolesc ncia gt Verificar a associa o de rendimento escolar e pr tica de esportes com a preval ncia de tabagismo na adolesc ncia 30 6 METODOLOGIA 6 1 DELINEAMENTO DO ESTUDO O delineamento utilizado para estudar a preval ncia e fatores de risco para tabagismo em adolescentes ser transversal de base populacional 6 2 POPULA O ALVO A popula o alvo do estudo ser o adolescentes de 10 a 19 anos residentes na zona urbana da cidade de Pelotas RS A popula o em estudo ser uma amostra representativa da popula o alvo 6 3 TAMANHO DA AMOSTRA O tamanho da amostra deve contemplar a preval ncia e os fatores de risco a serem estudados Nas amostragens por conglomerados necess rio utilizar se no c lculo o efeito do delineamento o qual pode variar conforme o fator em estudo Neste estudo ser utilizado 1 2 C lculo da amostra para preval ncia Com base na literatura estimou se a preval ncia de tabagismo nos adolescentes em 13 Com erro toler vel de 3 pontos percentuais e n vel de confian a de 95 calculou se um tamanho de amostra de 483 adolescentes Acrescentando se 10 para perdas ter se ia 532 no total C lculo da amostra para testar associa es Erro alfa 31 Corresponde ao n vel de signific ncia da associac o Erro alfa a p
33. ncia escolar foi apontada por Schio 22 em Porto Alegre como fator de risco para fumo na adolesc ncia No estudo da Col mbia 9 ap s an lise multivariada o risco para baixo rendimento escolar foi de 1 7 Malcon 5 demonstrou risco para fumo de 3 5 em adolescentes com 0 a 4 anos de escolaridade ap s regress o log stica Trabalho e separa o dos pais 48 22 como fator de risco para Trabalho remunerado foi observado em tr s estudos f tabagismo em jovens Muza em Bras lia em 1988 demonstrou associa o entre fumo e separa o dos 9 72 Fatores de protec o Tabela 2 No estudo de Muza em Bras lia pr tica de esportes e religi o foram apontados como fatores de prote o para fumo na adolesc ncia 49 Malcon 29 n o encontrou associa o entre pr tica de esporte e tabagismo em adolescentes ap s an lise multivariada 73 Tabela 2 Revis o da literatura sobre fatores de risco associados ao tabagismo em adolescentes Brasil e outros pa ses da Am rica do Sul 1960 2000 AUTOR LOCAL ANO DELINEAMENTO BR iux FATORES DE RISCO 95 RO IC95 Barbosa 17 Transversal base escolar 10 18 An lise Bruta 10 capitais brasileiras trabalho curso noturno defasagem escolar fumo dos pais Bel m Bras lia Belo sexo masculino aumento da preval ncia com a idade Horizonte Curitiba Fortaleza Porto Alegre Recife Rio de An lise multivariada Janeiro Salvador e S o Paulo e
34. os investimentos O setor fumageiro o 16 anunciante desde 1992 no Brasil 9 O aumento do consumo de cigarros no nosso pa s reproduz o que acontece nos pa ses em desenvolvimento O Brasil tem a sua economia ligada ao fumo O imposto sobre produtos industrializados corresponde a 5 da renda total do Brasil 9 Desde 1993 nosso pa s o maior exportador e o 4 maior produtor de tabaco do mundo perdendo apenas para a China Estados Unidos e ndia Cerca de 80 desse tabaco proveniente da Regi o Sul onde os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina s o os maiores produtores de fumo claro cigarro No Nordeste Alagoas o maior produtor de fumo escuro charutos cachimbo A m dia e a publicidade associam se atrav s de seus rg os representativos ao poderoso lobby das ind strias do fumo O p blico alvo s o os adolescentes os novos consumidores Medidas de educac o para a sa de s o necess rias Autoridades de sa de comunidade cient fica e a populac o em geral precisam estar conscientes da gravidade do problema e iniciar programas efetivos contra o fumo na adolesc ncia 1 REVISAO DA LITERATURA 1 1 PREVAL NCIA DO TABAGISMO NA ADOLESC NCIA A maioria dos estudos realizados em adolescentes para verificar preval ncia de tabagismo foram realizados em escolares usando como instrumento question rios respondidos anonimamente nas pr prias institui es 9 19 11 12
35. provas de matem tica e espanhol com rendimento menor que 40 o risco para tabagismo aumentava RR 1 2 IC9596 1 0 1 5 com um valor p lt 0 05 24 Uma pesquisa nas dez capitais brasileiras mostrou uma associac o entre o estudante defasado no estudo e freq entando escola noturna com tabagismo na adolesc ncia p lt 0 01 99 Os autores Schio et al encontraram como fator determinante para o tabagismo repet ncia escolar p lt 0 001 A preval ncia de fumantes no Distrito Federal foi maior no 2 grau e curso noturno p lt 0 001 Oliveira Neto encontrou em sua pesquisa uma maior progress o na proporc o de fumantes nas s ries mais adiantadas p 0 006 1 2 5 ATIVIDADES EXTRA ESCOLARES No estudo de Escobedo et al estudantes que praticavam pelo menos um esporte tiveram menor risco de serem fumantes regulares RO 0 6 95 0 5 0 8 e pesados RO 0 5 IC95 0 4 0 6 2 JUSTIFICATIVA O uso do tabaco uma importante quest o de sa de p blica no Brasil e no mundo O tabagismo uma das maiores causas de doenca incapacidade e morte pass veis de prevenc o A agress o tab gica pode ser avaliada pela informac o da Organizac o Mundial da Sa de um de cada dois fumantes morre de doen a causada pelo fumo O tabaco determina forte adi o aqueles que se exp em ao mesmo e isto deve se ao alto conte do em nicotina O in cio do v cio de fumar precoce e ocorre usualmente na ado
36. que teve como objetivo central a apurac o de indicadores da situac o nutricional da populac o brasileira V rias informac es sobre trabalho escolaridade sa de tabagismo dentre outras foram tamb m coletadas Nessa pesquisa na zona urbana encontrou se a proporc o de 1 1 de fumantes na idade de 10 a 14 anos e 15 6 na idade de 15 19 anos Couto et al 22 em 1979 realizaram um levantamento em tr s escolas de 1 e 2 graus uma particular uma estadual e uma municipal todas da zona urbana de Porto Alegre Rio Grande do Sul RS com escolares na faixa et ria de 10 a 19 anos e encontraram naqueles que fumaram por um per odo maior ou igual a um m s a preval ncia de 20 6 Barbosa et al 2 analisaram o uso de tabaco em estudantes de 1 e 2 graus em 10 capitais brasileiras Bel m Bras lia Belo Horizonte Curitiba Fortaleza Porto Alegre Recife Rio de Janeiro Salvador Sao Paulo em 1987 com um total de 16149 estudantes da rede estadual A preval ncia do uso de tabaco na vida foi 19 5 e no ltimo m s 10 5 Schio et al 2 em um estudo transversal encontraram a preval ncia de 8 4 de fumantes entre estudantes de 2 grau da zona urbana de Porto Alegre na idade de 14 a 20 anos O crit rio para fumante utilizado nesse estudo foi ter fumado um cigarro por dia nos ltimos seis meses Sim es et al 29 em 1988 em uma amostra de 1918 alunos de 1 e 2 graus regularmente matriculados em
37. 4 2 8 5 nas escolas p blicas 16 4 IC95 13 3 20 0 nas escolas privadas No estudo em quatro cidades da Col mbia 99 em 1987 em escolares na idade de 12 a 15 anos a preval ncia de tabagismo foi de 4 6 IC95 3 9 5 5 e nos de 16 a 19 anos foi de 24 9 IC95 23 3 26 5 As duas pesquisas utilizaram como defini o de fumante o uso de fumo no momento No estudo de Londo o 9 em Medelin em 1992 a frequ ncia de fumo di rio em adolescentes com idade m dia de 18 anos foi de 7 IC95 5 1 9 3 38 em 1994 detectou a Um estudo com escolares de 9 a 15 anos no Equador preval ncia de tabagismo de 8 6 entre aqueles que haviam fumado desde ocasionalmente at no m nimo uma vez por semana Hasper 99 em Buenos Aires em 1999 com uso atual de fumo em escolares de 15 a 24 anos demonstrou a propor o de fumantes de 35 3 IC95 32 7 37 9 Os estudos de base populacional na Am rica do Sul inclu ram um estudo multic ntrico envolvendo 8 cidades da Am rica Latina Bogot Caracas Guatemala LaPlata Lima M xico Santiago S o Paulo 9 em 1972 apontando preval ncia de fumo de 40 IC95 37 6 42 4 para homens e 18 IC95 16 1 20 0 para mulheres entre 15 e 24 anos com uso de fumo no momento um no Paraguai em 1991 onde Miguez 4 demonstrou preval ncia de tabagismo de 0 3 1C9596 0 1 0 6 em jovens de 12 a 17 anos com uso de fumo regular outro na Venezuela nacional 2 realizado em 1998 que revelou u
38. 8 84 90 96 101 107 113 119 125 131 137 142 148 154 160 166 172 178 183 189 195 201 207 213 218 224 230 236 241 248 254 260 265 271 277 A pr xima etapa foi o reconhecimento dos setores no pr prio local com a ajuda dos mapas do IBGE a divis o de cada setor em quarteir es numerados e o sorteio destes quarteir es A pesquisa contou com 12 supervisores sendo que cada um ficou respons vel por 4 setores dois no centro e dois na periferia O quarteir o inicial foi estipulado atrav s de sorteio A seguir definiu se a esquina e a casa inicial sorteio aleat rio entre as tr s primeiras casas que iniciavam a esquina Comecando pela esquina e casa sorteadas foram visitados 44 domic lios no sentido da esquerda de quem estava de frente para a casa inicial e com intervalo pulo de duas casas Se ap s a volta no quarteir o n o fossem alcan ados os 44 domic lios os entrevistadores seguiriam para os pr ximos quarteir es determinados pelo supervisor sorteio entre os 3 quarteir es pr ximos ao inicial Casa desabitada ou n o residencial foi substitu da pela pr xima vizinha Moradores ausentes por um per odo de at um m s considerou se a casa como parte da amostra e retornava se ap s o per odo de aus ncia Persistindo a aus ncia considerou se a casa como perda e n o foi substitu da 4 ESTUDO PILOTO
39. 9 GN BFUMA BDIASMES __ BDIASSEM BFUMOU BPARANO __ BPARAMES __ BCIGDIA __ __ BCOMANO BCOMMES __ BANSIOS BFUMPAI BPAIANO __ BPAIMES __ BFUMAE BMAEANO __ BMAEMES BFUMIRM BIRMANO BIRMMES BAMIGFUN 110 SE TIVER 13 OU MAIS ANOS CONTINUAR O QUESTION RIO SE FOR MENOR DE 13 ANOS ENCERRAR O QUESTION RIO AGORA EU VOU FAZER ALGUMAS PERGUNTAS SOBRE REM DIOS 30 No ltimo m s isto desde o dia HO E gt de M S PASSADO gt voc usou antibi tico ou algum rem dio para tratar uma infecc o SE SI M Fez quantos tratamentos __ tratamentos 8 NSA 9 IGN BMUSO 0 n o usou SE FOR MULHER COM 15 OU MAIS ANOS PULE PARA A PERGUNTA 37 CASO CONTR RIO ENCERRE A ENTREVISTA 31 Voc fez uso destes rem dios ontem 0 N o 1 Sim 8 NSA 9 IGN BMATU AS PERGUNTAS DE 32 AT 36 DEVEM SER FEITAS COM RELA O AO LTIMO TRATAMENTO FEITO NOS LTIMOS 30 DIAS AGORA VAMOS CONVERSAR SOBRE O LTIMO TRATAMENTO QUE VOC FEZ PARA INFEC O NOS LTIMOS 30 DIAS 32 Poderia me mostrar a receita e a embalagem 0 n o 1 sim ambos 2 sim s receita 3 sim s embalagem 8 NSA BMREC 33 Quais rem dios voc usou ANOTAR O NOME COMERCIAL COMPLETO BMQUAL1__ BMAPRE1__ a Nome Apresentac o BMQUAL2 b Nome Apresentac o BMAPRE2 c Nome Apresentac o BMQUAL3 d Nome Apresenta o BMAPRE3 __ 99 IGN BMQUAL4 BMAPRE4 Para que doenca foram usados est
40. 9 apontaram como fator de risco para adolescente ser fumante ter o melhor amigo fumante sexo masculino RO 10 50 IC95 8 01 13 80 sexo feminino RO 5 35 IC95 3 12 9 15 Ter irm os fumantes foi fator de risco apenas para os meninos RO 1 75 IC95 1 39 2 22 No estudo de Ford et al 9 em Nova Zel ndia o tabagismo em um dos pais aumentou o risco em 50 para o adolescente fumar regularmente RR 1 50 IC95961 40 1 61 e 75 quando ambos os pais fumavam RR 1 75 IC95 1 61 1 90 ap s o ajuste para sexo idade e grupo tnico Londo o F 27 em Medelin encontrou como determinante para tabagismo nos adolescentes ter irm o mais velho fumante Raz o de Preval ncia RP 1 53 IC95 1 0 2 3 Ao estratificar para classe social esta associa o foi maior em classe social baixa RP 2 8 95 1 4 5 7 Ter um amigo fumante foi um fator de risco importante RP 3 07 1C95 2 45 3 84 No estudo de Cabrera Reyes et al no Chile 65 4 dos fumantes tinham m e fumante com reduc o significativa para 54 9 quando a m e n o fumava Houve forte associac o do h bito de fumar com pertencer a um grupo de amigos fumantes 20 Ivanovic D et al 2 encontraram forte associa o entre amigos fumantes e consumo de cigarro RR 9 8 95 8 4 11 5 no estudo em Santiago No Brasil Barbosa et al 99 verificaram uma associa o significante entre pais fumantes e tabagismo no adolescente p lt 0 01 Schio et
41. A preval ncia mostrou uma tend ncia a aumentar com a idade e com ano escolar Quanto ao sexo o n mero de fumantes foi maior no sexo masculino p lt 0 05 Em um estudo de dez capitais brasileiras os autores mostraram que ter mais de 15 anos e ser do sexo masculino estavam associados ao risco de ser fumante p lt 0 01 No Distrito Federal em um estudo em escolares a raz o de preval ncia RP para o fumo em todas as faixas et rias oscilou ao redor de 1 1 com discreta vantagem para o sexo feminino nas idades acima de 12 anos Das meninas 30 1 eram fumantes e dos meninos 28 3 sem signific ncia estat stica Nessa amostra 24 dos estudantes tiveram a primeira experi ncia com fumo entre 13 e 14 anos Um percentual de 11 6 fumou pela primeira vez em idade mais precoce lt 10 anos A preval ncia do consumo de tabaco na vida entre escolares em Ribeir o Preto foi de 42 7 para o sexo masculino e 33 1 para o feminino p lt 0 01 29 Oliveira Neto em Porto Alegre encontrou no sexo masculino a proporc o de 6 3 29 Nas meninas 9 2 fumavam de fumantes ocasionais e 4 7 regulares ocasionalmente e 6 0 regularmente No sexo masculino 9 3 na idade de 11 anos fumavam regularmente e 62 5 aos 14 anos p 0 001 enquanto no sexo feminino 2 2 estavam fumando regularmente aos 11 anos e 64 4 aos 14 anos p lt 0 001 A idade do in cio de fumo regular foi na m dia de 11 8 anos para os meninos com desvio
42. E DE MEDICINA POS GRADUACAO EM EPIDEMIOLOGIA QUESTIONARIO INDIVIDUAL ADOLESCENTES BNUM Setor BSETOR__ __ Fam lia __ BFAMILIA _ Pessoa 2 2 BPESSOA __ Data da Entrevista J BDE em dy ss oe Hor rio do In cio da Entrevista 1 BHORAIN Entrevistador 1 1 1 LLL BENTREV LEMBRE SE DE AVISAR QUE O QUESTION RIO SIGILOSO 1 Qual a sua data de nascimento __ BDN oo AS QUEST ES 2 E 3 DEVEM SER APENAS OBSERVADAS PELO ENTREVISTADOR 2 Cor 1 Branca 2 Parda Preta 9 IGN BCOR 3 Sexo 1 Feminino 2 Masculino 9 IGN BSEXO EU VOU FAZER ALGUMAS PERGUNTAS SOBRE VOC EA SUA ESCOLA 4 Qual o seu estado civil 1 casado ajuntado 2 solteiro 3 vi vo 4 separado divorciado BESTCIV 5 Voc pratica alguma religi o 0 n o 1 sim BPRATIRE 6 Voc sabe ler e escrever 0 N o PULE PARA A PERGUNTA 8 1 Sim 2 S assina PULE PARA A PERGUNTA 8 9 IGN BLESCREV 108 7 SE SI M At que s rie voc completou no col gio __ s rie __ grau 88 NSA 99 IGN 8 Este ano voc est estava estudando 0 n o PULE PARA A PERGUNTA 10 1 sim 9 At que s rie voc completar na escola at o final do ano 1999 __s riedo__ grau 88 99 IGN 10 Voc j foi reprovado alguma vez na escola Quantas vezes 00 n o sim n mero de vezes __ AGORA N S VAMOS CONVERSAR SOBRE ALGUNS DOS SEUS H BITOS 11 Voc est p
43. ENATIVAS PARA O ENTREVISTADO Em caso de d vida estas alternativas podem ser explicadas na forma de percentuais ou fra es como a forma que segue abaixo 0 nao me senti nervoso ou ansioso 0 0 1 quase nunca la 25 1 4 2 as vezes 26 a 50 1 2 3 freqiientemente 5 a 75 3 4 4 quase sempre 76 a 100 4 4 FRASE INTRODUT RIA 3 AGORA EU VOU PERGUNTAR SOBRE O FUMO NA SUA FAM LIA E AMIGOS Leia em voz alta e clara e passe para a quest o n 27 124 PERGUNTA 27 Seus pais fumam ou fumaram PAI 0 1 fuma 2 parou H quanto tempo _anos e ou _ meses MAE 0 n o 1 f uma 2 parou H quanto tempo 5 e ou _ meses Leia as alternativas para o entrevistado Assinale a alternativa correta para pai e m e que moram ou moraram com o adolescente Respondendo parou a seguir pergunte H quanto tempo e preencha Exemplo 1 Parei h 1 ano e 6 meses ent o preencha no espaco 01 anos e 06 meses Exemplo 2 Parei h 8 meses preencha no espa o 00 anos e 08 meses Quando pai e ou m e fumaram mas o adolescente refere que faleceram assinale 2 parou Pergunte se fumou at falecer e quanto tempo faz que faleceram Anote estes dados para pai m e pois o supervisor ir codificar PERGUNTA 28 Voc tem irm s ou irm os mais velhos que fumam ou j fumaram 0 n o 1 sim 2 parou 8 NSA 9 1 GN H quanto tempo _ anos e ou_ _ meses Assinale a resposta correta Respondeu parou pergunte h qu
44. ESQUISA PREVAL NCIA E FATORES DE RISCO PARA TABAGISMO EM ADOLESCENTES UM ESTUDO DE BASE POPULACIONAL PELOTAS RS Mestranda Maura Cavada Malcon Orientadora Ana Maria B Menezes Co orientadora Moema Chatkin Novembro 2000 INTRODUCAO A EPIDEMIA TAB GICA A epidemia tab gica um fen meno do s culo XX Segundo estimativas da Organizac o Mundial da Sa de OMS existe um bilh o de fumantes no mundo respons veis pelo consumo anual de cinco trilh es de cigarros 2 Em consequ ncia do cigarro calcula se que ocorram 2 5 milh es de mortes por ano equivalentes a 5 da mortalidade geral Em 1989 no Brasil havia aproximadamente 30 milh es de fumantes 3 Na faixa et ria entre 10 e 19 representando 33 da populac o acima de 15 anos anos eram 2 7 milh es de adolescentes fumantes Estima se que ocorram anualmente no pa s 80 a 100 mil bitos devido ao tabagismo 99 2 V rios estudos no mundo e no Brasil mostram o in cio precoce do v cio de fumar e certamente medidas urgentes devem ser tomadas para que estes ndices sejam revertidos A nicotina a subst ncia do cigarro respons vel pela tabaco depend ncia 9 Seu papel potencializar a vontade de fumar A adi o nicotina ocorre com o uso regular de tabaco e adolescentes fumadores t m alta probabilidade de tornarem se 7 Al m da nicotina e do mon xido de carbono o cigarro cont m adultos fumantes aproximadamente 4000 subst ncias t
45. ITADAS supervisor informar a casa pela qual se iniciar o as entrevistas A partir desta andando pela esquerda deixando um intervalo de duas casas pulo escolha a terceira casa O supervisor indicar tamb m a seq ncia das pr ximas quadras caso n o sejam completados os 44 domic lios naquela quadra Terrenos baldios ou casas em constru o n o conte para o pulo N o esque a que nas vilas comum haver casas de fundo Neste caso cada uma deve ser contada como um domic lio Nos edif cios cada apartamento considerado como um domic lio inclusive o apartamento do zelador caso more no pr dio Num condom nio voc tem por exemplo 4 blocos 641 641A 642 642A Siga a ordem dos n meros e letras Dentro de cada bloco pule conforme foi explicado para os edif cios Nunca entre em uma casa sem que apare a algu m para lhe receber Tome cuidado com os cachorros se necess rio bata palmas ou pe a aux lio aos vizinhos para chamar o morador da casa Casas onde os vizinhos informam que n o mora ningu m desabitada devem ser exclu das e seleciona se a casa seguinte esquerda para completar o n mero desejado Casas onde os moradores estejam ausentes no momento da entrevista pergunta se a dois vizinhos se existem pessoas naquela casa Se afirmativo retornar em outra hora para a entrevista Aquelas pessoas que n o responderem ao question rio por outros motivos que n o seja recusa por ex
46. Maura Cavada Malcon PREVAL NCIA E FATORES DE RISCO PARA TABAGISMO EM ADOLESCENTES UM ESTUDO DE BASE POPULACIONAL PELOTAS RS Dissertac o apresentada ao P s Graduac o em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas para a obtenc o do t tulo de Mestre em Epidemiologia Pelotas 2000 Universidade Federal de Pelotas Departamento de Medicina Social P s Graduac o em Epidemiologia PREVAL NCIA E FATORES DE RISCO PARA TABAGISMO EM ADOLESCENTES UM ESTUDO DE BASE POPULACIONAL PELOTAS RS Mestranda Maura Cavada Malcon Orientadora Ana Maria B Menezes Co orientadora Moema Chatkin Novembro 2000 Para Claudio L cia e Matheus dedico o meu trabalho e agradeco a todo o apoio e compreens o AGRADECIMENTOS A minha querida orientadora Ana Menezes por sua dedicac o compet ncia e apoio em todos os momentos da realizac o deste trabalho Uma professora sempre presente amiga e que trabalha lado a lado com seu orientando A ti sou muito grata A Moema Chatkin agradeco a amizade e atenc o dispensada nos momentos mais dif ceis A Cesar Victora por sua orientac o e seu conhecimento A F tima ao seu importante trabalho de revis o bibliogr fica e apoio at a finalizac o da tese Aos professores Alu sio Barros Luiz Augusto Facchini In Silva dos Santos e a todos os outros pelos ensinamentos transmitidos durante o mestrado pela sua amizade e palavras de carinho nos momentos necess rios Aos m
47. Preta 9 1GN Observe e marque a alternativa PERGUNTA 3 Sexo 1 Feminino 2 Masculino 9 IGN Observe e marque a alternativa FRASE INTRODUT RIA 1EU VOU FAZER ALGUMAS PERGUNTAS SOBRE VOC E A SUA ESCOLA Leia em voz alta e clara e passe para a quest o n 4 PERGUNTA 4 Q ual o seu estado civil 1 casado ajuntado 2 solteiro 3 vi vo 4 separado divorciado Namoro firme e noivado s o considerados solteiros Ajuntados ou casados s o aqueles que moram junto independente de terem registro civil da rela o PERGUNTA 5 Voc pratica alguma religi o 0 n o 1 sim Entenda por praticar freq entar regularmente aos cultos missas etc Ao fazer esta pergunta certifique se que a pessoa entendeu que s deve responder sim se de fato pratica alguma religi o PERGUNTA 6Voc sabe ler e escrever 0 N o 3 Sim 4 S assina 9 GN 120 Ler e escrever significa a capacidade de entender um bilhete simples ao menos assim como redigi lo Tendo respondido n o ou s assina pule para a quest o 8 PERGUNTA 7 At que s rie voc completou no col gio _ S rie __ grau Em caso afirmativo da quest o n 6 anotar a ltima s rie conclu da na escola 1 se adolescente cursou a metade da 4 s rie do 1 grau anotar 3 s rie Ex 2 se n o chegou a terminar a 1 s rie do 1 grau responder com 0 zero s rie O grau Ex 3 se o entrevistado est no 3 semestre de um
48. Raz o de Odds Bruta Valor p Tabagismo IC 95 Renda familiar em sal rios m nimos gt 7 0 365 10 1 1 00 0 4 4 0 a 7 0 246 14 6 1 52 0 93 2 48 15a3 9 411 12 4 1 26 0 80 1 97 lt 1 5 144 11 8 1 19 0 64 2 18 Escolaridade do chefe da fam lia 9 anos ou mais 391 12 0 1 00 0 08 5a8 anos 418 9 3 0 75 0 48 1 18 0 a 4 anos 365 14 5 1 24 0 82 1 89 Idade do adolescente 10 a 13 anos 430 1 2 1 00 0 001 14 a 16 anos 377 10 9 10 37 4 05 26 54 17 a 19 anos 380 25 8 29 54 11 88 73 46 Sexo feminino 612 12 1 1 00 0 9 masculino 575 12 2 1 01 0 71 1 43 Cor branca 874 11 8 1 00 0 5 parda preta 313 13 1 1 13 0 77 1 66 Teste de associa o Qui quadrado Na Tabela 5 as vari veis aparecem ajustadas para idade e sexo na terceira coluna O adolescente com baixa escolaridade RO 4 93 que reprovou 3 ou mais vezes na escola RO 3 54 e com 3 ou mais amigos fumantes RO 19 83 apresentou uma maior raz o de odds para ser fumante Fumo do pai RO 1 88 da m e RO 2 03 e dos irm os mais velhos RO 2 64 mostrou associac o com tabagismo na adolesc ncia Observa se que a idade do adolescente era um fator de confus o importante As vari veis escolaridade do adolescente e fumo do pai e da m e estavam sendo confundidos negativamente 96 Tabela 5 Preval ncia de tabagismo e raz o de odds RO ajustada para sexo e idade do adolescente com IC 95 conforme vari veis escolares pr tica de esportes e tabagismo na famili
49. SE SIM Voc teve rela es sexuais no ltimo m s 0 N o PULE PARA A PERGUNTA 42 1 Sim 8 NSA 41 SE SIM filhos 00 Nao 0 1 Ligadura de trompas 0 2 P lula 0 3 Coito interrompido 0 4 0 1 Voc ou seu parceiro usaram algum m todo para evitar 5 Histerectomizada Sem tero 6 Vasectomia 7 Tabelinha 8 Camisinha 9 N o pode ter filhos 1 Diafragma 88 NSA DIU 0 Gel espermaticida __ __ Outro 0 0 0 0 1 42 Na sua avaliac o qual a chance de voc pegar AIDS ou qualquer outra doenca que possa ser pega pelo sexo LER AS ALTERNATIVAS ATE A 5 1 Muito possivel 2 Possivel 3 Pouco possivel 4 Quase impossivel 5 Imposs vel 8 NSA 9 IGN Hor rio final da entrevista __ BTARB BRENM BRELSEX BRELMES BANTICOl BANTICO2 _ BANTICO3 ___ BCHANCE BHORAFIM __ 112 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA POS GRADUACAO EM EPIDEMIOLOGIA QUESTIONARIO DOMICILIAR N mero do setor 002 N mero da fam lia __ N mero da pessoa Data da Entrevista Hor rio de In cio da Entrevista __ Entrevistador h min 1 Qual o seu nome 2 Qual o endereco completo da sua casa 3 O a Sr a tem telefone 4 Tem algum lugar loja bar padaria ou qualquer outra coisa que possa servir de refer ncia para chegar at aqui 5 Quantas pessoas moram nesta casa n de pe
50. a forma um total de 1092 adolescentes para a amostra O n mero de domic lios necess rio para atingir essa amostra ser de 1820 6 4 AMOSTRAGEM A amostragem ser realizada em m ltiplos est gios conglomerado sistem tica e aleat ria A cidade de Pelotas dividida em setores censit rios conglomerados cada qual com aproximadamente 300 domic lios sendo 281 na zona urbana IBGE Dos 281 setores censit rios da cidade de Pelotas ser o sorteados 48 setores e em cada setor ser o visitados 44 domic lios O n mero total de setores 281 dividido por 48 chegando se ao resultado de 6 aproximando para o n mero inteiro O primeiro 33 setor ser sorteado aleatoriamente entre os seis primeiros e o pr ximo adicionando o n mero 6 ao primeiro e assim por diante com a mesma sistem tica Atrav s dos mapas do IBGE cada setor sorteado ser dividido em quarteir es numerados O quarteir o inicial ser estipulado por um sorteio e a seguir a esquina e a casa inicial sorteio aleat rio entre as tr s primeiras casas que iniciavam a esquina Comegando pela casa sorteada ser o visitados 44 domic lios no sentido da esquerda de quem estiver de frente para a casa inicial e com intervalo pulo de duas casas Casa desabitada ou nao residencial ser substituida pela pr xima vizinha Moradores ausentes por um per odo de at um m s considera se a casa como perda e n o ser substitu da Sabendo se que existe
51. a e nos amigos Pelotas 1999 2000 n Preval ncia de Raz o de Odds ajustada Valor p tabagismo para sexo e idade do adolescente IC 95 Escolaridade do lt 0 001 adolescente 9 anos ou mais 231 14 3 1 00 5 a8 anos 578 12 8 2 07 1 29 3 33 0 a 4 anos 378 9 8 4 93 2 72 8 94 Reprova es na escola lt 0 001 Nunca 524 5 3 1 00 at 2 vezes 464 14 4 2 22 1 37 3 58 3 ou mais vezes 199 24 6 3 54 2 10 5 99 Pr tica de esportes 0 3 Sim 535 10 7 1 00 N o 652 13 3 1 21 0 81 1 84 Fumo do pai 0 01 Nao fumante 427 8 7 1 00 Ex fumante 187 15 5 1 66 0 96 2 86 Fumante 501 14 0 1 88 1 20 2 93 Fumo da mae lt 0 001 Nao fumante 608 9 4 1 00 Ex fumante 132 16 7 1 84 1 05 3 23 Fumante 404 14 9 2 03 1 34 3 06 Fumo do irmao mais velho lt 0 001 Nao fumante 845 9 1 1 00 Ex fumante 34 14 7 1 30 0 47 3 61 Fumante 284 21 1 2 64 1 78 3 93 Grupo de amigos fumantes lt 0 001 Nenhum 637 1 9 1 00 At 2 amigos 290 11 4 4 27 2 14 8 52 3 ou mais amigos 247 39 3 19 83 10 45 37 62 Teste de tend ncia linear Teste de associa o Qui quadrado 97 Na an lise multivariada Tabela 6 as vari veis foram entrando no modelo conforme o n vel a que pertenciam no modelo de an lise Deste modo fatores demogr ficos e socioecon micos constitu ram o primeiro n vel Mantiveram se no modelo as vari veis escolaridade do chefe da fam lia e idade do adolescente A estas vari veis acrescentaram se as do segundo n vel fumo do pai
52. a preval ncia de fumantes foi maior nos n veis socioecon micos mais baixos 42 6 em rela o aos n veis m dio 31 7 e alto 25 7 com valor p lt 0 001 Os n veis socioecon micos foram caracterizados de acordo com a renda familiar em cruzeiros moeda vigente na poca da pesquisa Muza et al 4 em Ribeir o Preto S o Paulo utilizaram indicadores que situaram o indiv duo dentro de rela es sociais de produ o classificando em burguesia empresarial burguesia gerencial pequena burguesia proletariado e subproletariado O resultado deste estudo n o demonstrou diferen as significativas na distribui o de uso no ltimo m s de fumo conforme os n veis sociais p gt 0 05 As maiores taxas de preval ncia estavam nas 20 classes que comp em as burguesias empresarial 17 gerencial 14 8 e pequena burguesia 15 6 exceto para o consumo di rio onde se situa a classe subproletariado 1 2 3 TABAGISMO FAMILIAR E DO GRUPO DE AMIGOS O tabagismo do melhor amigo a e ou grupo de amigos um fator de risco importante para o tabagismo na adolesc ncia Alguns trabalhos tamb m demonstraram a presenca de irm o ou irm mais velha como fatores de risco para tabagismo com relac o ao tabagismo dos pais a literatura controversa No estudo de Moscou 19 oS autores encontraram em familias de nao fumantes 50 4 de meninos e 18 1 de meninas com uso experimental de fumo enquanto nas familias com 3 ou mais fuma
53. ado e testado 1 question rio do adolescente contendo perguntas que contemplem as vari veis propostas O question rio ser individual confidencial e aplicado diretamente ao adolescente As vari veis relacionadas a fatores socioecon micos ser o coletadas do question rio domiciliar Anexo 1 35 6 8 LOG STICA A supervis o do trabalho de campo ser realizada por 12 mestrandos sendo que cada um ficar respons vel por 4 setores Os 44 domic lios ser o visitados por entrevistadores previamente treinados na aplicac o do question rio Os entrevistadores trabalhando em hor rio integral dever o realizar em m dia tr s entrevistas por dia O supervisor realizar um levantamento semanal das entrevistas atrav s de reunides com os entrevistadores detectando as poss veis recusas para que possa revisitar estes indiv duos Os question rios ser o revisados individualmente medida que forem entregues e d vidas ou problemas de preenchimento dever o ser esclarecidas nas reunides semanais com os entrevistadores 6 9 SELEC O E TREINAMENTO DOS ENTREVISTADORES Atrav s de prova de conhecimentos gerais e entrevista ser o selecionados 24 entrevistadores com forma o minima de 2 grau e com disponibilidade de pelo menos dois turnos para a pesquisa Haver treinamento de 40 horas constando de reunides com discussao da metodologia e log stica leitura dos question rios e do manual de instruc es anexo2 d
54. alho como safristas muito comum nesta cidade durante a primavera ver o poca da colheita do p ssego pescadores e caminhoneiros que apesar de serem caracterizados como moradores do domicilio passavam grande parte do tempo ausentes Quantifica o das Perdas e Recusas A quadro abaixo apresenta as perdas e recusas nos question rios domiciliar crian as adolescentes adultos e mulheres Cons rcio 1999 2000 Trabalho de Campo 2 MES Muees ij EL C Perdas quest e a quest EE quest EN EE quest C Recusas Recusas Recusas Recusas Recusas pS ee pr A RS SE 8 PROCESSAMENTO DOS DADOS A codificac o dos question rios era realizada pelos entrevistadores ap s as visitas domiciliares Toda a codificac o era revisada pelo supervisor respons vel pelo setor censit rio As quest es abertas do question rio foram codificadas pelos mestrandos que tinham estas quest es como parte do seu projeto de pesquisa 54 A revis o dos question rios era realizada pelos supervisores conforme a entrega dos question rios pelos entrevistadores Question rios com problemas eram devolvidos e solucionados pelos entrevistadores Os dados foram digitados em dupla entrada por pessoas diferentes para o controle da qualidade da digitac o Utilizouse o programa Epilnfo 6 02 Ao final realizouse a comparac o das digita es usando se o comando VALIDATE do Epilnfo Todos os question rios com difere
55. anto tempo Exemplo 1 Parei h 1 ano e 6 meses ent o preencha no espa o 01 anos e 06 meses Exemplo 2 Parei h 8 meses preencha no espaco 00 anos e 08 meses Marque NSA se n o tiver irm s ou irm os mais velhos Codifique ano e m s separadamente de acordo com os d gitos reservados para tal PERGUNTA 29 Dos seus 5 melhores amigos alguns fumam Q uantos _ amigos 8 nao tenho amigos 9 GN Preencha o espago com o n mero de 0 a 5 de acordo com a resposta do adolescente Preencha com 0 zero se a resposta for nenhum dos 5 melhores amigos s o fumantes Marcar 8 quando responder n o ter amigos e 9 se n o sabe responder AS QUESTOES A SEGUIR DEVEM SER APLICADAS A ADOLESCENTES COM 13 ANOS OU MAIS CASO ESTE TENHA MENOS DE 13 ANOS ENCERRE O QUESTION RIO FRASE INTRODUT RIA 4 AGORA EU VOU FAZER ALGUMAS PERGUNTAS SOBRE O USO DE REM DIOS Leia em voz alta e clara e passe para a quest o n 30 PERGUNTA 30 No ltimo m s voc usou antibi tico ou algum rem dio para tratar uma infecc o Se sim fez quantos tratamentos __ tratamentos 0 N o usou 9 IGN Assinale a alternativa A quest o refere se aos medicamentos que o entrevistado entende como sim ou n o tem certeza se foram utilizados para infec o Inclui tanto medicamentos ingeridos tomados quanto injet veis ou t picos aplicados na pele ou mucosas doengas infecciosas entendidas como n o graves pelo entrevistado que n o geraram u
56. ario subsidiadas Londono 37 Transversal base escolar Uso diario M dia 18 anos 7 Medellin Colombia 1992 1 grau obacco Control Country Profiles Transversal base populacional Uso no ultimo m s 12 17 8 6 Bolivia 1992 44 CONACE Conselho Nacional de Transversal base populacional Uso no ultimo m s 12 18 24 3 Consumo de drogas 34 Chile 1994 Serfaty 45 Transversal base populacional 5879 Uso no ltimo m s Padgett 38 Transversal base escolar Uso ocasional a no 9 15 8 6 Tungurahua Cotopaxi Azuay minimo 1vez na semana Equador 1994 CONACE Conselho Nacional de Transversal base populacional Uso no ultimo m s 12 18 28 9 il O 1996 ano da publicac o refer ncia bibliogr fica dados nao dispon veis Guti rrez 33 Transversal base escolar Uso nos ltimos 6 meses 10 19 Valparaiso e Vi a del Mar Chile masculino 33 5 1992 feminino 36 2 69 cont AUTOR LOCAL ANO DELINEAMENTO DEFINICAO DE IDADE SEXO PREVALENCIA FUMANTE Minist rio da Sa de 42 Transversal base populacional Uso di rio nos ltimos 6 9 15 16 Venezuela 1998 meses E CONACE Conselho Nacional Transversal base populacional de Consumo de drogas Chile 1998 99 34 CONACE Conselho Nacional Transversal base escolar 46 908 Uso no ltimo m s 13 18 43 de Consumo de drogas Chile 1999 34 Hasper 39 Transversal base escolar Uso atual 15 24 35 3 Buenos Aires Argen
57. asica y media del Chile Rev Sa de P blica 1997 31 1 30 43 5 Londofio F JL Factores relacionados con el consumo de cigarrillos en escolares adolescentes de la ciudad de Medell n Bolet n de la Oficina Sanitaria Panamericana 1992 112 2 131 37 6 CONACE Conselho Nacional de Controle de Entorpecentes Preval ncia de tabagismo na adolesc ncia no Chile Santiago Dispon vel na internet http www conace gov cl 2000 7 Barbosa MTS Carlini Coltrin B Silva Filho AR O uso de tabaco por estudantes de primeiro e segundo graus em dez capitais brasileiras poss veis contribui es da estat stica multivariada para compreens o do fen meno Revista de Sa de P blica 1989 23 5 401 9 8 Tavares BF Uso de drogas em adolescentes escolares em Pelotas RS Disserta o Pelotas Universidade Federal de Pelotas 1999 9 Elders MJ Perry CL Eriksen MP Giovino GA The report of the Surgeon General preventing tobacco use among young people American Journal of Public Health 1994 84 4 543 47 10 FM Santos RP Guillande S Pasqualotto Benvegnu LA Fatores de risco associados ao tabagismo em adolescentes Adolesc ncia Latinoamericana 1998 1 3 163 9 104 11 Wang MQ Fitzhugh EC Westerfield RC Eddy JM Family and peer influences on smoking behavior among American adolescents an age trend J Adolesc Health 1995 16 3 200 3 12 Azevedo A Machado AP Barros H Tobacco smoking among Portuguese high school student
58. cont AUTOR LOCAL ANO DELINEAMENTO BE bod FATORES DE RISCO 95 RO IC95 Malcon 25 Transversal base 1187 10 19 Regress o log stica Pelotas RS 1999 2000 populacional Adolescentes maiores RO 28 65 11 50 71 38 Baixa escolaridade do adolescente RO 3 49 1 52 8 01 Fumo 3 ou mais amigos RO 17 47 8 76 34 82 Fumo dos irm os RO 2 35 1 45 3 80 N o associado sexo n vel socioecon mico pr tica de esportes cor fumo do pai fumo da m e Joly 40 Transversal base 15a24 Sexo masculino Am rica Latina Bogot populacional Caracas Guatemala La Plata Lima M xico Santiago S o Paulo 1972 Salas 28 Transversal base escolar Wl 20 Sexo feminino Santiago Chile 1979 Aumento da preval ncia com a idade N o houve associac o com rendimento escolar Ivanovic 30 Transversal base escolar ll N vel socioecon mico alto RR 1 9 1 4 2 6 Santiago Chile 1986 Fumo dos amigos RR 9 8 8 4 1 1 5 Defasagem escolar RR 1 2 1 0 1 5 Aumento da preval ncia com a idade N o houve diferen a significativa para sexo Olivari 32 Transversal base escolar Sexo masculino Santiago Chile 1986 Fumo dos pais e irm os Po da preval ncia com a idade Florenzano Urz a 31 Transversal base escolar 19 Sexo feminino Santiago Chile 1991 Aumento da preval ncia com a idade ano de publica o refer ncia bibliogr fica RR risco relativo IC i
59. da Fassa 26 Transversal base populacional Uso atual Pelotas RS 1998 Malcon 25 Transversal base populacional Uso de 1 cigarro ou mais no Pelotas RS 1999 2000 ltimo m s Joly 40 Transversal base populacional Uso no momento Am rica Latina Bogot Proporcional em 8 cidades 15 24 Caracas Guatemala La homens 40 Plata Lima M xico mulheres 18 Santiago S o Paulo 1972 Transversal base escolar EE di rio 1 cigarro ou mais Santiago Chile 1979 3 grau rede estadual e privada bor dia Cabrera Reyes 29 Transversal base escolar zd 172 Uso di rio 1 cigarro ou mais 15 22 E rad por ia Bergonzoli Pel ez 35 Transversal base escolar Uso no momento M dia 17 6 1 escolas Cali Col mbia 1985 p blico e privado p blicas 16 4 escolas privadas ano de publica o refer ncia bibliogr fica 68 CONL PREVALENCIA 10 6 AUTOR LOCAL ANO DELINEAMENTO DEFINICAO DE IDADE SEXO FUMANTE Ivanovic 30 Transversal base escolar 2967 Uso di rio 8 22 Santiago Chile 1986 9 18 Olivari 32 Transversal base escolar Uso regular 20 5 Santiago Chile 1986 11 escolas da regi o de Pincoya Cali Bogot Medellin Barranquila p blico e privado 16 19 24 9 Col mbia 1987 M guez 41 Transversal base populacional Uso regular 12 17 0 3 Florenzano Urz a 31 Transversal base escolar 41 Mensal semanal ou 10 19 28 Santiago Chile 1991 escolas municipais e privadas di
60. da m e revelou risco de 1 6 para fumo na adolesc ncia mas com valor p no limiar da signific ncia Fumo da m e no estudo de Segat 0 em Santa Maria mostrou risco de 1 8 para fumo em jovens Fumo entre os amigos ou entre os irm os foi apontado como fator de risco para tabagismo em adolescentes na maioria dos estudos 22 20 25 80 37 88 Malcon 25 mostrou risco de 2 4 para irm os fumantes e risco de 4 0 para at dois amigos fumantes e 17 5 para 20 tr s ou mais amigos fumantes O estudo de Segat apontou risco para fumo em adolescentes de 2 3 para irm o fumante e 5 2 para melhor amigo fumante Fumo dos amigos 30 foi risco de 9 8 para jovem fumar no estudo de Ivanovic 9 em Santiago No Equador Padgett demonstrou risco de 8 2 para menina com irm fumante e de 1 6 para menino com irm o fumante ter amigos fumantes mostrou risco de 5 4 para o sexo feminino e 2 5 para o masculino N vel socioecon mico N vel socioecon mico nao demonstrou resultados consistentes O nivel socioecon mico 3 alto foi fator de risco para tabagismo no estudo de Ivanovic no Chile e no de Londo o 87 na Col mbia n vel socioecon mico baixo foi fator de risco para fumo no estudo de Muza 9 47 25 em Bras lia e no de Ribeir o Preto n o houve associa o Malcon 9 em Pelotas tamb m n o demonstrou associa o entre tabagismo e n vel socioecon mico Rendimento escolar A repet
61. dolesc ncia crianca Am rica do Sul Ampliaram se as buscas em outras fontes para obter se mais artigos A busca detectou 306 artigos sendo que 40 foram relevantes conforme crit rios de inclus o e exclus o Verificou se que a maioria dos estudos utilizou delineamento trans versal de base escolar sendo que o maior n mero de estudos foi proveniente do Brasil e Chile Estudos recentes em escolares no Brasil mostraram preval ncias de 10 3 a 11 6 No Chile as preval ncias em escolares foram bastante altas 10 6 a 58 3 Encontrou se quatro estudos de base populacional no Brasil tr s no Chile um na Argentina um no Paraguai um na Venezuela um no Peru um na Bol via e um estudo multic ntrico da Am rica do Sul O nico estudo populacional do Brasil com amostra representativa do pa s de 1989 mostrou preval ncia de 8 9 Estudos de base populacional representativos do Chile de 1994 1996 e 1998 demonstraram preval ncias de 24 3 28 9 e 25 9 respectivamente Fumo dos irm os e amigos foram os fatores de maior risco para tabagismo na adolesc ncia apontados nos estudos Baixo rendimento escolar adolescentes mais velhos sexo masculino trabalho remunerado e separac o dos pais tamb m foram identificados como fatores de risco Conclui se que s o necess rios mais estudos de base populacional representativos dos adolescentes e crit rios uniformes para fumante Palavras chave fumo crianca adolesc ncia Am rica do Sul 58
62. dual e confidencial procurou minimizar a possibilidade de resultados falsos entretanto n o se pode descartar totalmente o fato de que algum adolescente possa ter escondido o fato de ser fumante Vecchi 9 em Madri estudando a influ ncia do tabagismo sobre a fun o pulmonar demonstrou correla o de 0 74 entre o n mero de cigarros fumados e a cooximetria t cnica que mede o mon xido de carbono em ar expirado Quanto ao crit rio utilizado para a defini o de tabagismo a literatura mostra crit rios diversos 3 19 18 que dificulta as compara es entre os estudos A defini o aqui utilizada a mesma de v rios estudos fumante aquele que fumou nos ltimos 30 dias 18 20 9 A grande maioria dos adolescentes nesse estudo come aram a fumar entre 13 e 15 anos 55 e 22 5 entre 7 e 12 anos Isto consistente com quase todos os estudos que mostram in cio precoce do v cio de fumar 7 8 9 101 Embora alguns autores tenham demonstrado o tabagismo mais prevalente no sexo 7 9 03 no presente estudo n o houve diferen a entre os sexos Em pa ses como a masculino Asia e Leste Europeu por raz es culturais as preval ncias de fumo s o mais baixas no sexo feminino entretanto esse perfil vem se modificando e atualmente as preval ncias de fumo entre as meninas nesses pa ses mostram se mais elevadas do que h alguns anos 19 Os resultados da literatura para fatores socioeco
63. e 36 12 Meijer B et al 9 em Jerusal m Israel estudaram o h bito de fumar em todos os escolares de 11 a 17 anos em duas escolas n o religiosas da rea urbana A preval ncia de fumantes nas duas ltimas semanas foi de 14 Na Turquia em 1996 uma pesquisa em 1 093 escolares de 7 13 anos em tr s escolas no distrito de Ankara mostrou que 11 7 eram fumantes No distrito de Cheremushkinskii em Moscou em uma amostra de 4 802 escolares de 10 a 17 anos Prokhorov et al 9 encontraram nos que fumaram um cigarro ou mais por semana regulares a proporc o de 4 1 e 0 4 para meninos e meninas respectivamente aos 10 anos A preval ncia de fumantes aos 17 anos foi de 7 1 para s meninos e 5 8 para meninas Em 1984 um inqu rito nacional de base populacional sobre h bito de fumar foi conduzido na China 92 Um total de 519 600 pessoas foram entrevistadas A preval ncia de fumantes na idade de 15 a 19 anos foi de 19 para o sexo masculino e 0 3 para o feminino Um estudo na cidade de Beijing 49 com 8 437 escolares de 13 a 16 anos mostrou uma preval ncia no fumante di rio ou semanal de 7 6 Osaki et al 7 ho Jap o em 1990 conduziram um inqu rito nacional sobre o h bito de fumar em 57 189 escolares na idade de 12 a 18 anos e encontraram uma preval ncia geral de 13 O crit rio de fumante foi ter fumado no m nimo uma vez no ltimo m s atual e tr s ou mais vezes por semana regular
64. emplo uma pessoa impossibilitada de falar doente no momento entre outros ser o consideradas como perdas e isso ser anotado na planilha do domic lio Para esses casos tamb m n o haver substitui es Ao terminar a quadra n o ser inclu do na amostra algum domic lio que porventura venha ser vizinho do primeiro domic lio sorteado 129 Os domic lios coletivos pris es hospitais casa de repouso etc ser o exclu dos da amostra mas s o considerados para a contagem dos intervalos pulos Casas de com rcio tamb m s o consideradas nos pulos se os propriet rios do com rcio moram no mesmo local considere como um pulo o domic lio e o estabelecimento comercial ATEN O gt gt Nas pens es considera se os donos da casa mas n o os inquilinos As casas onde moram apenas estudantes s o consideradas como fam lias e o chefe aquele que receber a maior renda 5 3 FOLHA DE CONGLOMERADO Dever ser preenchida durante o trabalho de pesquisa dentro do setor As entrevistadoras receber o uma ficha de conglomerado para cada setor Nesta planilha dever constar o n mero do setor visitado nome do entrevistador e o nome do supervisor Na coluna n mero da fam lia coloque um tra o quando esta n o ser visitada pulos e numere as selecionadas de acordo com a ordem dos endere os Na coluna endere o coloque o endere o de todas as casas contadas inclusive as n o selecionadas Quando dois domic l
65. emunerado tamb m mostram associac o com tabagismo em adolescentes Na maioria dos estudos o sexo masculino aparece como fator de risco para fumo O 9 13 Sendo que estudo mais recente mostra n o haver diferen as entre os sexos N vel socioecon mico 1 e fumo dos pais O 9 12 s o achados controversos na literatura 88 O presente estudo foi realizado com o objetivo de medir a preval ncia e estudar os fatores de risco associados ao tabagismo na adolesc ncia no munic pio de Pelotas RS 1999 2000 METODOLOGIA Realizou se o estudo na zona urbana da cidade de Pelotas na regi o sul do Brasil com uma populac o de cerca de 300 000 habitantes de acordo com a contagem populacional de 1996 IBGE 19 O delineamento utilizado foi transversal e de base populacional O tamanho da amostra calculado procurou detectar uma raz o de preval ncia igual a 2 proporc o de expostos de 15 erro alfa de 5 poder de 80 preval ncia de doenca entre n o expostos de 11 o que resultou em um tamanho de amostra calculado de 728 adolescentes Acrescentou se 10 para perdas e recusas 15 para fatores de confus o e 1 2 para o efeito do delineamento A amostra resultou em um total de 1092 adolescentes Isto seria suficiente para estimar uma preval ncia de 13 de tabagismo em adolescentes com erro toler vel de 3 pontos percentuais e n vel de confianca de 95 O n mero de domic lios necess rios para atingir esse n mer
66. enta o b Noms Li ll eme Apresenta o c Nome Apresenta o d Nome Apresenta o 88 NSA 99 GN Anotar todas as alternativas respondidas Se exceder a 4 usar o verso da folha e indicar isto Se a embalagem e ou a receita forem apresentadas us las como fonte preferencial de informa o anotar o nome completo constante no r tulo da embalagem Se dado referido escrever exatamente o que o entrevistado referir Se apenas um medicamento for informado dar um trago no espaco referente s outras informa es Apresenta o refere se ao tipo de medicamento utilizado Comprimidos c psulas dr geas solu es xaropes pomadas cremes inje es etc Observar este dado na embalagem quando mostrado Mesmo que n o saiba o que exatamente usou insistir para saber pelo menos a forma de apresenta o Ex inje o comprimido xarope etc Codificar nos espa os n o utilizados com 888 a vari vel QUAL e com 88 a vari vel APRE Completar as informa es referentes as quest es seguintes 126 PERGUNTA 34 Para que doenca s voc utilizou este s rem dio s 01 Dor de Ouvido 02 Dor de Garganta 03 Sinusite 04 Bronquite 05 Pneumonia Pontada 06 Abscesso Dent rio Dor de Dente 07 Infec o na Urina Rim 08 Diarr ia Gastroenterite 09 Ferimento Les o 10 nf ecc o de Pele 11 Infec o ginecol gica Corrimento Outro 88 NSA 99 IGN Em caso de d vida anote a resp
67. entrevistadoras D vidas Esclarecer 17h Leitura Quest Manual Auto Aplicado Mari ngela 8h Procedimento teste visual Wladimir Intervalo 9h Leitura Quest Manual Adulto todos mestrandos 14h Leitura Quest Manual Adulto todos mestrando Intervalo 16h Aplicagao Quest Adulto entre entrevistadoras todos mestrando Duvidas Esclarecer 8h Leitura Quest Manual Domiciliar Cris Intervalo 10h Aplicac o Quest Domiciliar e Adulto entre entrevistadoras todos mestrando Duvidas Esclarecer 14h Instru es Gerais p Trabalho Campo todos 15h Acompanhamento e Avaliac o trabalho de campo 8h Prova Escrita Plant o 9h 9 30 Correc o Prova Plant o 9 30h Treinamento Marcelo Entrega e confer ncia de Material de trabalho campo supervisores Trabalho de campo 49 3 AMOSTRAGEM A amostragem foi realizada em m ltiplos est gios conglomerado sistem tica e aleat ria Dos 281 setores censit rios da zona urbana de Pelotas foram sorteados 48 setores O n mero total de setores 281 foi dividido por 48 chegando se ao resultado de 6 aproximando para o n mero inteiro O primeiro setor foi sorteado aleatoriamente entre os seis primeiros e o seguinte foi selecionado adicionando se 6 ao primeiro e assim por diante com a mesma sistem tica Os setores sorteados foram 02 08 14 20 25 31 37 43 49 55 61 66 72 7
68. ersidade Federal de Pelotas 2000 27 Lolo CAd Souza JMPd Santo AH Buchalla CM Preval ncia de tabagismo em localidade urbana da regi o sudeste do Brasil Rev Sa de P blica 1993 27 4 262 5 28 Salas 1 Ramos E Peters G Pesenti L O Ryan F EB et al Prevalencia de tabaquismo en adolescentes del tercer a o de la ense anza media Rev Med Chil 1982 110 12 1237 44 29 Cabrera Reyes F Salom n Rex C L pez Bravo I Vidal Oyarz n R El habito de fumar en estudiantes de educaci n media en Santiago Chile Revista de la Oficina Sanitaria Panamericana 1982 93 6 533 40 30 Ivanovic DM Castro CG Ivanovic RM Factores que inciden en el habito de fumar de escolares de educaci n basica y media del Chile Rev Sa de P blica 1997 31 1 30 43 31 Florenzano Urzua R Risk factors and youth the role of family and community Journal of Adolesc Health 1993 14 8 619 25 32 Olivari F de la Fuente M Lopez Smoking among elementary school children Study in a population of low socioeconomic level Rev Med Chil 1989 117 8 861 6 33 Guti rrez M Rioseco F Rojas A Casanova D Cordero M Schiaffino M Prevalencia de tabaquismo en la poblaci n general de Valpara so y Vi del Mar Rev Med Chil 1995 123 2 250 6 34 Conselho Nacional de Controle de Entorpecentes Preval ncia de tabagismo na adolesc ncia no Chile Santiago Dispon vel na internet http www conace gov cl 2000 82 35 Bergonzoli
69. es para verifica o da repetitibilidade e confiabilidade das informa es coletadas Esta revisita foi realizada dentro de 48 horas da aplicac o do question rio pela entrevistadora O Kappa da pergunta sobre fumo foi de 0 9 7 PERDAS E RECUSAS Durante a execuc o do trabalho de campo essas duas situac es bram devidamente caracterizadas e quantificadas Caracterizac o das Perdas e Recusas Recusas Foram consideradas como recusas de domic lios e individuais aquelas situac es onde em ao menos duas vezes o entrevistador n o obtinha xito em realizar a entrevista Os supervisores eram informados indo pessoalmente ao referido domic lio para reverter a recusa pois os indiv duos sorteados para participar do estudo n o eram substitu dos As recusas foram caracterizadas conforme idade e sexo sempre que poss vel 53 Perdas Foram consideradas como perdas de domic lios aquelas situa es onde ap s v rias tentativas de fazer contato com alguma pessoa do referido domic lio primeiramente pelo entrevistador e posteriormente pelo supervisor n o se obteve xito Nestes casos buscavam se informa es na vizinhan a a respeito do n mero de pessoas que moravam no referido domic lio bem como sua idade e sexo n o havia a substitui o de um domic lio por outro As perdas individuais eram consideradas aquelas situa es onde se podia caracterizar que a aus ncia do indiv duo no domic lio sorteado devia se a motivos de trab
70. es rem dios 01 Dor de Ouvido 02 Dor de Garganta 03 Sinusite 04 Bronquite 05 Pneumonia Pontada 06 Abscesso Dent rio Dor de Dente 07 nfecc o na Urina Rim 08 Diarr ia Gastroenterite 09 Ferimento Les o 10 nf ecc o de Pele C 88 NSA 99 IGN BMCAU __ Quem indicou o tratamento 1 M dico Dentista 2 Farmac utico balconista 3 Ele pr prio 4 Familiar Amigo 8 NSA 9 GN BMQUEM Onde conseguiu o antibi tico ou rem dio 1 Farm cia comercial 2 Farm cia do Hospital Ambulat rio 3 Posto de Sa de 4 Conseguiu Amostra Gr tis 8 NSA 9 GN BMONDE 111 SE O ENTREVISTADO FOR MULHER DE 15 A 19 ANOS FA A AS PERGUNTAS A SEGUIR SE NAO FOR ENCERRE O QUESTION RIO 37 Voc trabalha ou recebe algum rendimento de pens o por exemplo 0 N o PULE A PERGUNTA 38 1 Sim 38 SESIM No m s passado quanto voc recebeu 00 000 00 NSA AGORA EU GOSTARIA DE FAZER ALGUMAS PERGUNTAS SOBRE SUA VIDA SEXUAL A AIDS tem aumentado muito nas mulheres Precisamos saber mais sobre os h bitos das mulheres para ajudar a prevenir essa doenca As pr ximas perguntas s o muito ntimas Responda da forma mais honesta poss vel Caso se sinta desconfort vel com alguma pergunta n o obrigada a responder Para estas perguntas considere relac o sexual tanto relac o vaginal quanto anal quanto oral 39 Voc j teve relac es sexuais 0 N o ENCERRE O QUESTION RI O 1 Sim 40
71. escolas p blicas e particulares da zona urbana da cidade de Araraquara S o Paulo encontraram a propor o de 6 7 de fumantes Bordin et al em 1991 na cidade de Sapiranga Rio Grande do Sul em uma amostra de 864 estudantes do 1 grau 6 a 8 s rie com idade m dia de 14 7 anos 2 43 anos encontraram uma preval ncia de 3 2 entre os que fumaram um cigarro por dia nos ltimos seis meses Um estudo transversal no Distrito Federal de uma amostra representativa de 1441 escolares da rede privada de 1 a partir da 5 s rie e 2 grau mostrou uma preval ncia de uso na vida de cigarros de 28 7 di rio de 3 3 semanal de 0 2 ocasional de 5 1 e experimental de 16 4 Em uma amostra representativa de 1125 estudantes de 1 e 2 grau na idade de 13 a 19 anos em Ribeir o Preto S o Paulo a preval ncia do uso de tabaco alguma vez na vida foi de 37 7 no ltimo ano 25 1 no ltimo m s 15 8 e uso di rio 4 1 28 No estudo transversal entre 1428 escolares de 10 a 14 anos de escolas da rede p blica e particular de Porto Alegre a preval ncia do uso de cigarros no momento da entrevista foi de 78 uso ocasional e 5 4 uso di rio 29 1 2 FATORES DE RISCO ASSOCIADOS AO TABAGISMO NA ADOLESC NCIA 1 2 1 SEXO EIDADE A maioria dos estudos mostra que os adultos iniciam a fumar regularmente antes dos 18 anos de idade 19 10 21 30 sendo que a propor o de fumantes no sexo fem
72. eus colegas de mestrado pelo companheirismo durante todo o per odo do curso em especial a Mari ngela Silveira Fernando Rocha Vanda Jardim e Erika Silveira Sempre vou lembrar dos momentos em que juntos estudamos conversamos e rimos Ao Eduardo Devens minha admirac o por sua seriedade e dedicac o no trabalho de campo uma fase importante para nosso estudo com os adolescentes Aos monitores de disciplina Neiva Valle Ros ngela Lima Maria Cec lia Assunc o e Denise Gigante pela paci ncia e sabedoria que passaram aos mestrandos Um agradecimento especial a minha querida amiga Maria Cristina Barbosa e Silva que sempre me recebeu com atenc o e carinho nas d vidas em estat stica Aos funcion rios do Centro de Pesquisas pela compreens o e paci ncia Aos meus colegas do Posto de Puericultura pelo apoio Aos 1187 adolescentes que participaram anonimamente deste estudo A minha fam lia dedico todo este meu trabalho e agradeco o apoio e incentivo que sempre recebi Pai gostaria que estivesse comigo neste momento mas Deus assim n o quis Agrade o a ti e a m e pela minha forma o como ser humano e profissional SUM RIO PROJETO DE PESQUISA cornada dan 7 INFRODUC AG sosa ala e 8 TA REVIS O DA LITERATURA ana a ata 10 2 JUSTIFICATIVA teet uenti dites acetates Actes a tases 26 MODELO FEO RI Orta tice id 27 A HIPOTE SE Sa arena dal gael ceded 29 E OBJETIVOS
73. fumou no ltimo m s 1 dias 88 NSA 99 IGN Quantos dias voc fumou na ltima semana dias 8 NSA 9 IGN SE SIM PULE PARA A PERGUNTA 24 22 Voc ja fumou 0 N o PULE PARA A PERGUNTA 26 1 Sim 2 experimentou mas nao continuou PULE PARA A PERGUNTA 26 9 IGN 8 5 SE SIM 23 H quanto tempo voc parou de fumar __ anose ou____ meses 88 NSA 99 IGN 24 Quantos cigarros voc fuma ou fumava por dia __ cigarros 00 Menos de 1 por dia Quantos cigarros voc fuma ou fumava por semana __ cigarros 88 NSA 99 IGN 25 H quanto tempo voc come ou a fumar anose ou X meses 88 NSA 99 IGN 26 No ltima semana com que freq ncia voc se sentiu nervoso ou ansioso LEIA AS ALTERNATIVAS PARA O ENTREVISTADO 0 n o se sentiu nervoso ou ansioso 1 quase nunca 2 s vezes 3 frequentemente 4 quase sempre AGORA EU VOU PERGUNTAR SOBRE O FUMO NA SUA FAM LIA E AMIGOS 27 Seus pais fumam ou fumaram LER AS ALTERNATIVAS PAI 0 1 fuma 2 parou 9 IGN Se parou H quanto tempo anos meses 88 NSA 99 IGN M E 0 n o 1 fuma 2 parou 9 IGN Se parou H quanto tempo meses 88 NSA 99 IGN 28 Voc tem irm s ou irm os mais velhos que fumam ou j fumaram 0 n o 1 sim 2 parou 8 NSA 9 IGN Se parou H quanto tempo ____ anos __ __ meses 88 NSA 99 GN 29 Dos seus 5 melhores amigos alguns fumam Quantos amigos 8 n o tenho amigos
74. iation and the risk of smoking among US high school students JAMA 1993 269 11 1391 95 10 Tobacco or health Smoking among secondary school children in Paris Weekly Epidemiological Record 1992 67 49 366 8 11 Sasco AJ Pobel D Benhaim V de Bruin K Stiggelbout A Tuyns A Smoking habits in French adolescents Rev Epidemiol Sante Publique 1993 41 6 461 72 41 12 Miller PM Plant M Drinking smoking and illicit drug use among 15 and 16 year olds in the United Kingdom BMJ 1996 313 7054 394 97 13 Meijer B Branski D Knol K Kerem E Cigarette smoking habits among school children Chest 1996 110 4 921 6 14 Emri S Bagci T Karakoca Y Cigarette smoking habits among primary school children in Turkey Chest 1997 112 3 863 64 15 Prokhorov AV Alexandrov AA Tobacco smoking in Moscow school students British Journal of Addiction 1992 87 10 1469 76 16 Zhu Liu M Wang SQ He GQ Chen DH Shi JH et al Cigarette smoking among junior high school students in Beijing China 1988 Int J Epidemiol 1992 21 5 854 61 17 Osaki Y Minowa M Cigarette smoking among junior and senior high school students in Japan Journal of Adolescent Health 1996 18 1 59 65 18 Ford DJ Scragg R Weir J Gaiser J A national survey of cigarette smoking in fourth form school children in New Zealand The New Zealand Medical Journal 1995 108 1011 454 7 19 Hill D White V Segan C Prevalence of cigarette smoking among Australian
75. inino est aumentando 4 O in cio precoce do uso de tabaco fator determinante no n mero de cigarros fumados na idade adulta 49 O estudo de Meijer et al 149 Israel mostrou que o inicio do h bito de fumar ocorreu na idade m dia de 12 2 2 5 anos e n o houve diferencas entre os sexos masculino e feminino O autor encontrou um marcado aumento do n mero de fumantes regulares ap s 13 14 anos A idade foi um fator de risco significante para fumar raz o de odds RO 1 70 e Intervalo de Confian a 95 IC 95 1 34 2 16 Prokhorov et al 1 constataram que o n mero m dio de cigarros fumados aumentava com a idade Aos 10 anos os meninos fumavam 5 9 1 3 cigarros por semana e as meninas 3 0 1 0 enquanto que aos 17 anos os meninos fumavam 36 9 4 1 e as meninas 18 1 2 8 cigarros por semana No estudo em Paris 9 a propor o de fumantes na idade de 13 anos foi de 5 aumentando anualmente em 8 pontos percentuais at 45 na idade de 18 anos Dos fumantes 26 2 eram do sexo feminino enquanto que 20 6 do sexo masculino p lt 0 01 O consumo di rio de cigarros declarados pelas meninas foi significativamente mais baixo que o dos meninos 9 1 7 4 cigarros 24 horas comparado com 10 2 2 2 cigarros 24 horas 11 verificaram que a propor o de fumantes regulares Em Rh ne os autores aumentou com a idade de 5 3 aos 11 anos para 42 aos 16 anos no sexo feminino e de 8 3 para 34 no sexo mascul
76. ino A mediana do n mero de cigarros fumados aumentou de um cigarro dia na idade de 13 anos para um pacote de cigarros dia aos 15 anos em ambos os sexos a idade mediana do primeiro cigarro fumado foi de 12 anos nas meninas e 11 anos nos meninos No grupo de meninas de 12 a 14 anos e 15 a 19 anos o risco para tornar se fumante regular foi de 4 4 IC9596 1 8 11 5 e 16 4 1C95966 5 43 7 respectivamente e nos meninos o risco foi de 2 3 IC95 1 2 4 5 entre 12 e 14 anos e 7 4 IC95 3 8 14 7 dos 15 aos 19 anos O estudo de Miller et al 2 no Reino Unido mostra preval ncia maior de fumantes nas meninas p lt 0 01 do que nos meninos A preval ncia de fumante regular no estudo de Wang et al foi mais alta em meninos do que em meninas com excec o da regi o oeste dos Estados Unidos onde 12 4 eram do sexo feminino e 11 8 do sexo masculino A incid ncia do in cio do h bito de fumar demonstrada pelos autores Escobedo et al nos EUA alcan ou o pico entre 13 e 14 anos com um decl nio ap s a idade de 16 anos Os escolares que iniciaram a fumar com 12 anos ou menos e fumaram um dia ou mais nos ltimos 30 dias apresentaram maior risco para serem fumantes pesados 25cigarros dia RO1 9 IC9596 1 5 2 2 No jap o Osaki et al encontraram uma propor o maior de fumantes atuais nos meninos 12 796 contra 3 396 nas meninas e regular 896 no sexo masculino e 1 596 no feminino A p
77. ios de frente levarem o mesmo n mero ex sobrado use letras para diferenci los Exemplo 1 sobrado na parte de baixo 318A na parte de cima 318B Exemplo 2 Duas casas no mesmo terreno a primeira 318A e a segunda 318B No caso de existirem domic lios nos fundos de um terreno e nestes n o houver numera o usar o n mero do domic lio da frente acrescentar a letra F fundos e n meros ordinais Ex 318 o n do domic lio da frente ent o o 1 domic lio dos fundos ser 318F1 o seguinte ser 318F2 e assim por diante Na coluna amostra coloque S sim nas selecionadas N n o nas que n o entraram na amostra R recusa nas recusadas D desabitadas C casa comercial Na coluna completo marque um X naqueles domic lios onde j realizou todas as entrevistas No espa o reservado para observa es voc poder agendar entrevistas ou outros detalhes que queira registrar Casas sorteadas para entrevista onde more empregada dom stica considere a como uma fam lia separada Anote o endere o na folha de conglomerado na linha seguinte ao da casa da patroa identificando que esta dom stica A numera o das dom sticas ir iniciar a partir do n mero 45 uma vez que o n mero m ximo de fam lias em cada setor ser 44 ficando f cil identificar quantas dom sticas h em cada setor Exemplo 130 Com ESA TEE MAA A oes een 02 RuaXaxa 80 8 45 40 17 8
78. ira por exemplo lembre que a ltima semana desde a ter a feira passada Anote o n mero de dias no espa o correspondente Caso o adolescente refira ter bebido apenas no final de semana esclare a quantos dias isto significa Se a resposta for n o bebi anote 0 zero dias PERGUNTA 21 Voc fuma cigarros 0 1 sim Quantos dias voc fumou no ltimo m s _ dias Q uantos dias voc fumou na ltima semana dias Assinale a alternativa correta Caso responda sim pergunte quantos dias voc fumou no ltimo m s E a seguir quantos dias na ltima semana Preencha conforme o exemplo Fumei no ltimo m s 10 dias coloque no espa o 10 dias Fumei na ltima semana 5 dias coloque no espa o 5 dias Ap s responder estas perguntas pule para a quest o 24 PERGUNTA 22 Voc j fumou O n o 1 sim 2 experimentou mas n o continuou 8 5 Respondendo n o ou experimentou mas n o continuou pule para a quest o 26 Respondendo sim continue nas quest es seguintes PERGUNTA 23 H quanto tempo voc parou de fumar anose ou meses 88 NSA 99 GN Preencha o numero de anos completos e a seguir o n mero de meses Exemplo 1 Parei h 1 ano e 6 meses ent o preencha no espa o 01 anos e 06 meses Exemplo 2 Parei h 8 meses preencha no espa o 00 anos e 08 meses Codifique ano e m s separadamente de acordo com os d gitos reservados para tal 123 PERGUNTA 24
79. lacional sobre tabagismo na adolesc ncia fornece medidas mais adequadas do que os estudos de base escolar Para que isso seja alcancado necess rio que o estudo seja representativo da populac o estudada Esse crit rio parece nos ter sido preenchido nesse estudo j que as perdas do mesmo foram pequenas e a metodologia do processo de amostragem assegurou que todos os adolescentes da cidade tivessem a mesma chance de terem participado do estudo O delineamento transversal do estudo teve a vantagem da rapidez e de custos relativamente baixos Uma limitac o entretanto est na utilizac o da temporalidade como crit rio causal pois fatores de risco e desfecho sao vistos em um mesmo momento e o vi s da causalidade reversa n o pode ser eliminado 100 Na an lise estat stica utilizou se como medida de efeito a raz o de odds visto que na regress o log stica o resultado essa medida Deve se lembrar que a raz o de odds superestima a raz o de preval ncia quando o desfecho utilizado muito comum maior que 20 O que n o aconteceu nesse estudo Outro ponto a ser discutido nesse artigo o fato de que o desfecho foi medido atrav s de question rio e n o houve nenhum tipo de valida o das respostas obtidas com o question rio A maioria dos estudos da literatura tamb m utiliza como instrumento os question rios sem valida o com marcadores biol gicos 7 8 9 19 9 fato de ter se utilizado um question rio indivi
80. lesc ncia o que se associa a alta probabilidade de continuar fumante na idade adulta A ind stria tab gica atrav s de um marketing efetivo em capturar a atenc o dos adolescentes vem investindo intensamente em propagandas direcionadas a esta faixa et ria A revis o de literatura no Brasil mostrou poucos estudos de base populacional sobre tabagismo em adolescentes A maioria foram realizados em grupos espec ficos como em escolares Portanto um estudo representativo de base populacional nos adolescentes da cidade de Pelotas fornecer resultados para um planejamento de estrat gias educativas e preventivas contra o uso de tabaco na adolesc ncia e como conseq ncia a diminui o do tabagismo na fase adulta 26 3 MODELO TE RICO Figura 1 Modelo Te rico para Tabagismo na Adolesc ncia FATORES DEMOGR FICOS FATORES SOCIOECON MICOS PR TICA DE ESPORTES CARACTER STICAS TABAGISMO FAMILIA RES DOS AMIGOS ESCOLARIDADE DO ADOLESCENTE TABAGISMO DO ADOLESCENTE 27 3 1 RELACOES DE DETERMINACAO No presente estudo buscar se atrav s de um modelo hierarquizar as diferentes categorias anal ticas envolvidas na determinac o do tabagismo na adolesc ncia Os fatores demogr ficos operacionalizados por sexo cor e idade do adolescente est o colocados em primeiro nivel Idade do adolescente e sexo podem influenciar diretamente o tabagismo do adolescente No n vel hier rquico distal est o o
81. levantes 61 Preval ncia de fumo em adolescentes Tabela 1 No Brasil foram encontrados 15 estudos sendo que 11 utilizaram delineamento transversal de base escolar e 4 de base populacional De todos os demais paises da Am rica do Sul obtiveram se 21 estudos com delineamento transversal sendo 12 de base escolar e 9 de base populacional Desses 21 estudos 10 eram do Chile Os estudos em escolares no Brasil apresentaram frequ ncias de fumo que variaram de 3 a 15 8 3 19 15 16 17 18 com ampla diversidade na defini o de fumante e faixa et ria para adolescente Achutti 9 em Porto Alegre em 1980 no estudo de avalia o do projeto de fumo em escolares com alunos na idade de 10 a 19 anos que fumaram regularmente demonstrou uma preval ncia de tabagismo de 12 8 Intervalo de confianca 1C95 12 0 13 7 enquanto que em 1984 esse percentual foi de 10 5 IC95 8 9 12 3 Utilizando o mesmo crit rio de uso regular de fumo estudos mais recentes e na mesma faixa et ria do estudo de Porto Alegre como o de Segat em Santa Maria em 1997 e o de Tavares em Pelotas em 1998 apontaram preval ncias de fumo de 10 3 IC95 8 5 12 3 e 11 6 IC95 10 4 13 0 13 no estudo do Distrito Federal em 1988 em escolares da rede respectivamente Godoi particular na idade de 10 a 19 anos utilizando como crit rio para fumante uso di rio encontrou um percentual de fumantes de 3 3 IC95 2 5 4 4 Na
82. m 9 GN EM CASO NEGATIVO 0 ou 9 PULE PARA QUEST O N 21 2 Sim em todas DPROD2 _ DPROD3 DTELAJAN DTELAPOR DMOSQUIT__ DUSOINS _ 115 AGORA VOU FAZER ALGUMAS PERGUNTAS SOBRE PROBLEMAS QUE POSSAM TER ACONTECIDO COM ALGU M DA SUA FAM LIA NO LTIMO ANO ISTO DESDE lt M S ATUAL gt DO ANO PASSADO AT AGORA 14 No ltimo ano algu m em sua fam lia teve irritac o coceira alergia na pele com o uso de inseticidas dom sticos 0 N o 1 Sim 8 NSA 9 GN DALERGIA 15 No ltimo ano algu m em sua fam lia teve rinite espirros e nariz escorrendo sem estar gripado com o uso de inseticidas dom sticos 0 N o 15 im 8 NSA 9 GN DRINITE 16 No ltimo ano algu m em sua fam lia teve chiado no peito crise de asma ou dificuldade de respirar com o uso de inseticidas dom sticos 0 N ao 1 Sim 8 NSA 9 GN DCHIADO 17 No ltimo ano algu m em sua fam lia teve dorm ncia ou formigamento em alguma parte do corpo com o uso de inseticidas dom sticos DFORMIG 0 N o 1 Sim 8 NSA 9 GN 18 No ltimo ano algu m em sua fam lia teve tontura dor de cabeca ou vis o embacada com o uso de inseticidas dom sticos 0 N o 15 im 8 NSA 9 GN DTONTURA 19 No ltimo ano algu m em sua fam lia teve irritac o na garganta com o uso de inseticidas dom sticos 0 N o 1 Sim 8 NSA 9 IGN DGARGANT__ 20 No ultimo ano algu m em sua
83. ma consulta m dica p ex gripe devem tamb m ser consideradas Em caso afirmativo assinale o n mero de tratamentos e siga para a quest o 31 O n mero de tratamentos n o significa n mero de doses nem n mero de dias de tratamento tratar uma infec o urin ria com duas doses di rias de antibi tico por 77 dias representa um tratamento Em caso negativo marque a alternativa 0 N o usou e se for mulher com 15 ou mais anos pule para a frase introdut ria da quest o 37 125 PERGUNTA 31 Voc fez uso destes rem dios ontem 0 N o 1 Sim 8 NSA 9 GN A quest o refere se aos medicamentos que foram utilizados no dia anterior a data da entrevista os quais ainda podem estar sendo utilizados AS PERGUNTAS DE 32 37 DEVEM SER FEITAS COM RELACAO AO LTIMO TRATAMENTO FEITO NOS ULTIMOS 30 DIAS FRASE INTRODUT RIA 5 AGORA VAMOS CONVERSAR SOBRE O ULTIMO TRATAMENTO QUE VOC FEZ PARA INFECC O NOS LTIMOS 30 DIAS Leia em voz alta e passe para a quest o n 32 PERGUNTA 32 Voc poderia me mostrar a receita ou a embalagem 0 n o 1 sim ambos 2 sim s receita 3 sim s embalagem 8 NSA Refere se ou aos rem dios utilizados ontem ou ao ltimo tratamento feito no ltimo m s Receitas de consultas anteriores p ex de seis meses atr s que est o sendo repetidas n o devem ser consideradas PERGUNTA 33 Q uais rem dios voc usou ANOTAR O NOME COMERCIAL COMPLETO a Nome Apres
84. ma frequ ncia de fumo di rio nos ltimos 6 meses de 16 IC95 14 0 18 2 na idade de 9 a 15 anos e tr s pesquisas desenvolvidas pelo CONACE 8 no Chile em 1994 1996 e 1998 99 nas idades de 12 a 18 anos que mostraram frequ ncia de fumo de 24 3 95 23 5 25 1 28 9 IC95 28 1 29 7 e 25 9 IC95 25 4 26 4 respectivamente No Peru em 1999 a frequ ncia de fumo no ltimo m s foi de 1 6 12 13 anos 13 8 14 16 anos e 26 8 17 19 anos 9 A 44 12 a 17 anos em estudo preval ncia de tabagismo nos adolescentes da Bol via populacional em 1992 utilizando o crit rio de uso de cigarros no ltimo m s foi de 8 6 Serfaty no estudo de 9 reas da Argentina em 1994 sobre o consumo de fumo aos 18 anos no sexo masculino nos ltimos 30 dias detectou a preval ncia de 33 2 IC95 32 34 65 Tabela 1 Revis o da literatura sobre estudos de preval ncia em adolescentes Brasil e outros pa ses da Am rica do Sul 1960 2000 AUTOR LOCAL ANO DELINEAMENTO DEFINICAO IDADE PREVALENCIA DE FUMANTE SEXO Achutti 19 PEER A base escolar Uso regular 10 19 12 8 Porto Alegre 1980 Achutti 19 C base escolar 1247 Uso regular 10 19 10 5 Porto Alegre 1984 Barbosa 17 Transversal base escolar Uso no ltimo m s 7 1 10 capitais brasileiras 1 e 2 grau rede estadual Bel m Bras lia Belo Horizonte Curitiba Fortaleza Porto Alegre Recife Rio de Janeiro Salvador e S o Pa
85. mo que estas n o se apliquem Quando existirem pulos passe um tra o em diagonal sobre as quest es que n o ser o aplicadas e codifique depois Quest es em branco deixam d vidas sobre sua aplicabilidade Lembre se de revisar as folhas de conglomerado planilhas de domic lio e pulos com os supervisores 6 2 APLICA O DOS QUESTION RIOS POR FAIXAS ET RIAS 0 CRIANCA 12anos 10 ADOLESCENTE 19anos 15 MULHER 49anos 20anos ADULTO ou mais 135 Anexo 3 Folha de Conglomerado 136 FOLHA DE CONGLOMERADO CODIGO PARA AMOSTRA SETOR S SIM ENTREVISTADOR N D DESABITADA SUPERVISOR R RECUSA C COM RCIO Endere o Rua n apto PA NN TA APA ee 137 Anexo 4 Planilha do Domic lio 138 PLANILHA DO DOMIC LIO SETOR FAM LIA ENTREVISTADOR QUESTION RIOS A SEREM APLICADOS E PRONTOS ENCAMINHADO 50a Hes o 1 Question rios a serem realizados usar um c rculo O Nos question rios prontos usar um x dentro do c rculo 139
86. n as nas digita es foram revisados e corrigidos A seguir procedeu se a limpeza dos dados atrav s do programa SPSS PC 8 0 que constou de listagem da frequ ncia de todas as vari veis do estudo verificou se a consist ncia das respostas s perguntas dependentes de outras atribu u se nomes s vari veis e r tulos para suas categorias Valores ignorados e n o aplic veis para a quest o foram recodificados como missing Algumas vari veis foram recodificadas reagrupadas ou constru das para a execu o da an lise dos dados 55 Maura Cavada Malcon ARTIGOS Novembro 2000 56 Universidade Federal de Pelotas Departamento de Medicina Social P s Graduac o em Epidemiologia ARTIGO 1 PREVAL NCIA E FATORES DE RISCO PARA TABAGISMO EM ADOLESCENTES UMA REVISAO SISTEMATICA DA LITERATURA Maura Cavada Malcon Ana Maria B Menezes Maria de Fatima S Maia Cesar Gomes Victora Moema Chatkin Novembro 2000 57 PREVAL NCIA E FATORES DE RISCO PARA TABAGISMO EM ADOLESCENTES UMA REVISAO SISTEMATICA DA LITERATURA RESUMO O tabagismo em adolescentes vem crescendo nos ltimos anos em v rios pa ses Sabe se que 33 a 50 dos adolescentes que iniciam a fumar tornam se drogaditos O objetivo dessa revis o da literatura foi descrever de forma sistem tica a preval ncia e fatores de risco associados ao tabagismo em adolescentes na Am rica do Sul A revis o foi realizada na Medline e Lilacs com os descritores fumo a
87. n micos como determinantes do 14 4 Neste estudo n o houve associa o tabagismo na adolesc ncia s o muito diversos entre fator socioecon mico e tabagismo em adolescentes Muza e colaboradores no estudo sobre o consumo de drogas psicoativas tamb m n o demonstraram diferen as significativas O tabagismo do grupo de amigos e dos irm os foram fatores de risco associados significativamente ao tabagismo na adolesc ncia 19 4 9 11 12 Ivanovic 9 no Chile demonstrou risco de 9 8 vezes para tabagismo em adolescentes com amigos fumantes O 10 estudo de Segat em Santa Maria em 1997 encontrou um risco de 5 2 para fumo em adolescente Estudos que realizaram an lise multivariada encontraram associa o entre fumo dos amigos ou irm os e fumo na adolesc ncia 2 Fumo da m e nesse estudo mostrou se no limiar da signific ncia Alguns autores encontraram fumo dos pais como fator de risco para tabagismo na adolesc ncia 19 12 em outros estudos n o se observou associa o 47 Baixo rendimento escolar tem sido apontado como fator de risco para fumo na adolesc ncia 9 12 Londo o na Col mbia ap s an lise multivariada encontrou risco 102 de 1 7 No presente estudo baixa escolaridade 0 a 4 anos mostrou uma raz o de odds de 3 5 para fumo na adolesc ncia Conclui se que o tabagismo na adolesc ncia um problema bastante prevalente em Pelotas assim c
88. ntervalo de confian a RO raz o de odds 75 AUTOR LOCAL ANO DELINEAMENTO BAN E Londono 37 Transversal base escolar MEDIA 18 Medell n Colombia 1992 anos Padgett 38 Transversal base escolar Tungurahua Cotopaxi Azuay Equador 1994 ano de publicac o refer ncia bibliogr fica RRz risco relativo COnt FATORES DE RISCO RR IC95 RO IC95 Fatores de risco sexo masculino n vel socioecon mico alto fumo do irm o maior RR 1 5 1 0 2 3 fumo do melhor amigo RR 2 8 2 5 3 8 baixo rendimento escolar n o houve associac o com fumo dos pais An lise multivariada sexo masculino RR 2 0 1 3 2 9 fumo dos amigos RR 4 0 2 5 6 4 fumo do melhor amigo RR 2 5 1 6 3 8 baixo rendimento escolar RR 1 7 1 1 2 5 Fumo dos irm o para meninos RR 1 6 1 2 1 9 Fumo da irm para meninas RR 8 2 4 3 15 9 Fumo dos amigos IC intervalo de confian a para meninas RR 2 5 11 5 Para meninos RR 1 7 3 1 RO razao de odds 76 DISCUSSAO A diversidade entre as defini es utilizadas para a medida do desfecho tabagismo em adolescente e as diversas faixas etarias empregadas para adolescentes nos estudos foram limita es metodol gicas importantes que impediram estabelecer uma evolu o temporal para a frequ ncia de fumo em adolescentes no Brasil e demais pa ses da Am rica do Sul como tamb m dficultou a comparac o entre os estudos Houve dificuldade em obter se
89. ntes essas preval ncias foram de 85 1 nos meninos e 57 7 nas meninas Nos escolares com amigos fumantes a percentagem de fumantes regulares era de 80 1 e 61 7 para meninos e meninas respectivamente Naqueles que respondiam n o ter amigos fumantes a proporc o era de 6 0 nos meninos e 0 9 nas meninas Wang et al 9 nos EUA verificaram que o maior preditor para o tabagismo foi melhor amigo e amiga serem fumantes e do mesmo sexo especialmente se havia tr s ou quatro fumantes no grupo de amigos A influ ncia dos pais fumantes n o foi significante neste estudo Cowdery et al 4 nos Estados Unidos selecionaram uma amostra de 385 hisp nicos n o fumantes na idade de 15 a 22 anos Ter tr s a quatro melhores amigos do sexo masculino foi um fator de risco para o in cio do h bito de fumar para meninos RO 5 20 IC95 2 23 12 1 e meninas RO 3 33 IC9596 1 51 7 33 possuir tr s a quatro amigas do sexo feminino tamb m foi um fator determinante para meninos RO 10 9 IC95 2 44 48 7 e para meninas RO 3 21 IC95 1 27 8 0 Pais ou 21 irm os fumantes tiveram pouco efeito sobre o tabagismo do adolescente Ter namorado a fumante foi fator de risco tanto para o sexo masculino RO 2 21 IC95 0 857 5 46 como feminino RO 1 55 IC95 0 69 3 49 Um estudo em Paris 1 mostrou que nas fam lias com m e fumante a propor o de adolescentes fumantes foi de 33 5 e os adolescentes n o fumantes apresentaram percent
90. o de pessoas seria de 1820 Esse n mero foi expandido para 2112 devido a esta pesquisa estar associada a outros estudos que precisavam de um tamanho maior de amostra O processo amostral foi em m ltiplos est gios amostragem aleat ria por conglomerado e sistem tica Foram sorteados sistematicamente 48 setores censit rios na rea urbana da cidade Em cada setor aleatoriamente sorteou se um quarteir o e nele a esquina para iniciar o estudo A partir do primeiro domic lio de forma sistem tica foram visitados um em cada dois no sentido para esquerda de quem estivesse de frente para o domic lio at que fossem completados 44 domic lios por setor Em cada domic lio todos os adolescentes de 10 a 19 anos foram entrevistados utilizando um question rio pr codificado individual e confidencial O question rio continha vari veis socioecon micas renda familiar em sal rios m nimos vigente na poca da pesquisa e escolaridade do chefe da fam lia em anos de estudo 89 demogr ficas sexo cor e idade do adolescente vari veis relacionadas ao fumo na fam lia pai m e e dos irm os mais velhos e fumo dos amigos escolaridade do adolescente em anos de estudo e n mero de reprova es escolares e pr tica de esportes Tabagismo do adolescente foi definido como fumar um ou mais cigarros nos ltimos 30 dias O crit rio de fumante para tabagismo do pai mae irm os mais velhos e amigos foi uso atual O trabalho de cam
91. ociety 2000 45 Serfaty EM Kelmendi de Ustaran J Andrade JH Boffi Boggero HJ Masa tis AE Foglia VL Consumo de tabaco alcohol marihuana coca na y medicamentos no recetados Acta psiqui tr psicol Am Lat 2000 46 2 175 81 83 46 Muza GM Costa MP Aspectos sociofamiliares do consumo de tabaco por adolescentes escolares da rede privada do Distrito Federal Revista ABP APAL 1993 15 1 31 36 47 Muza GM Bettiol H Muccillo G Barbieri MA Consumo de subst ncias psicoativas por adolescentes escolares de Ribeir o Preto SP Brasil Il Distribui o do consumo por classes sociais Rev Sa de P blica 1997 31 2 163 70 48 Lauer RM Akers RL Massey J Clarke WR Evaluation of cigarette smoking among adolescents the Muscatine study Preventive Medicine 1982 11 417 28 49 Woodward M Tunstall Pedoe H Smith WCS Tavendale R Smoking characteristics inhalation biochemistry in the scottish population J Clin Epidemiol 1991 44 12 1405 10 84 Universidade Federal de Pelotas Departamento de Medicina Social P s Graduac o em Epidemiologia ARTIGO 2 PREVAL NCIA E FATORES DE RISCO PARA TABAGISMO EM ADOLESCENTES UM ESTUDO DE BASE POPULACIONAL PELOTAS RS Maura Cavada Malcon Ana Maria B Menezes Moema Chatkin Novembro 2000 85 PREVAL NCIA E FATORES DE RISCO PARA TABAGISMO EM ADOLESCENTES ESTUDO DE BASE POPULACIONAL PELOTAS RS Resumo O tabagismo uma das principais causas de enfermidades evit vei
92. omo tem sido demonstrado em outros locais Pela curva de sobrevida foi demonstrado que um terco dos jovens estariam fumando aos 18 anos Pa ses como os EUA onde j houve importante reduc o da preval ncia de tabagismo no sexo masculino entre os adultos v m apresentando aumento de preval ncia entre os jovens Portanto estrat gias de combate ao fumo na adolesc ncia devem envolver a es conjuntas entre governo entidades educacionais fam lia e sociedade como um todo A es em n vel de aten o prim ria para educa o para o tabagismo devem ser priorizadas envolvendo a comunidade e o adolescente como alvo A escola pode ser um ponto de partida para preven o A comunidade e as sociedades m dicas devem fiscalizar para que se cumpram as leis recentemente aprovadas no nosso pa s pois essa mais uma medida importante para a redu o do tabagismo entre os adolescentes 103 BIBLIOGRAFIA 1 Roemer R Acci n legislativa contra la epidemia mundial de tabaquismo 2 ed Ginebra Organizaci n Mundial de la Salud 1995 2 WHO World Health Organization editor International Consultation on Tobacco and Youth What in the world works Singapore WHO 1999 3 Instituto Nacional de Alimentac o e Nutric o INAN Minist rio da Sa de editors PNSN some statistics about smoking habit in Brazil Brasilia 1989 4 Ivanovic DM Castro CG Ivanovic RM Factores que inciden en el habito de fumar de escolares de educaci n b
93. ong American adolescents an age trend J Adolesc Health 1995 16 3 200 3 35 Cowdery JE Fitzhugh EC Wang MQ Sociobehavioral influences on smoking initiation of hispanic adolescents Journal of Adolescent Health 1997 20 1 46 50 Maura Cavada Malcon RELAT RIO DO TRABALHO DE CAMPO Novembro 2000 RELAT RIO DO TRABALHO DE CAMPO INTRODUCAO O cons rcio reuniu 12 mestrandos com seus respectivos projetos de pesquisa aprovados pelo colegiado do Mestrado em Epidemiologia Cada mestrando elaborou junto com seu orientador um question rio com perguntas que visassem as hip teses e objetivos de seu projeto Na vers o final havia 5 question rios domiciliar para adultos adolescentes crian as e mulher com os respectivos manuais de instru o 1 SELE O DOS ENTREVISTADORES A sele o dos entrevistadores iniciou no m s de setembro 1999 As inscri es foram abertas na secretaria do mestrado com os seguintes pr requisitos e Crit rios obrigat rios Sexo feminino ter 44h semanais dispon veis em hor rios vespertinos noturnos e finais de semana ter 2 grau completo Crit rios flex veis Experi ncia pr via em pesquisa populacional estudantes com apenas o turno da manh comprometido sendo os cursos preferenciais os da rea de sa de e humanas indica o dos mestrandos e dos colaboradores do Centro de Pesquisas As candidatas preencheram uma folha de inscri o e posteriormente foram submetidas p
94. orme os n veis hier rquicos Em cada n vel ser o mantidas as vari veis com n vel de signific ncia de p lt 0 2 No modelo final permanecer o como significativas as vari veis com p lt 0 05 37 6 13 ASPECTOS TICOS Ser solicitado o consentimento verbal das m es dos adolescentes para a realiza o do question rio confidencial Garantir se o sigilo das informa es coletadas 38 7 ORCAMENTO 7 1 Orcamento Parcial O orcamento que segue referente aos custos decorrentes deste estudo caso fosse realizado separadamente Descric o Folhas de Papel A4 Impress o L pis Borracha Pranchetas Entrevistadores Vale Transporte Total 7 2 Orcamento Total Valor 0 01 0 04 0 50 0 50 4 00 480 00 0 70 Quantidade 10 000 10 000 128 32 Valor Total 100 00 400 00 64 00 16 00 64 00 7 680 00 2 698 00 R 11 022 00 Os custos demostrados a seguir dizem respeito todo o cons rcio que ser realizado em conjunto por 12 mestrandos perfazendo um custo m dio de R 1 621 31 para cada estudo Descri o Folhas de Papel A4 Impress o L pis Borracha Pranchetas Entrevistadores Vale Transporte Total Valor 0 01 0 04 0 50 0 50 4 00 480 00 0 70 Quantidade 80 000 80 000 200 50 26 26 6 240 Valor Total 800 00 3 200 00 100 00 25 00 104 00 12 480 00 4 368 00 21 077 00 39 8 CRONOGRAMA 1999 2000 Atividade mai jun jul ago set
95. os dias voc comeu sobremesa __ dias 9 I GN Considerar sobremesa o consumo de doces at 1 hora ap s o almogo ou o jantar ap s este per odo ser contado como sendo outros doces Se a resposta for n o comi anote 0 zero dias 122 PERGUNTA 17 Na ltima semana quantos dias voc comeu waffer ou bolachinha recheada __ dias 9 1 GN Qualquer tipo de waffer que tamb m chamado por alguns de Mirabel Se a resposta for n o comi anote 0 zero dias PERGUNTA 18 Na ltima semana quantos dias voc comeu outros doces por exemplo docinhos bolos tortas sorvetes ou picol s __ dias 9 1 GN Considere outros doces aqueles consumidos fora do hor rio das refei es ou sobremesa INCLUSIVE NO HOR RIO DA MERENDA ESCOLAR Caso o adolescente tenha dificuldade para lembrar cite outros exemplos sem repetir a pergunta brigadeiro quindim pudim bibs rapadurinhas doces em calda ou cristalizados Se a resposta for n o comi anote 0 zero dias PERGUNTA 19 Voc toma ou j tomou bebidas de lcool 0 n o 1 sim 9 GN Se responder s provei assinale sim Em caso negativo pule para a pergunta 21 PERGUNTA 20 Na ltima semana quantos dias voc tomou bebidas de alcool __ dias 0 nao bebi 9 1 GN Para facilitar a pergunta voc pode lembrar o entrevistado quando comegou a ltima semana ou seja se a entrevista est sendo feita numa ter a fe
96. os quais os entrevistadores deveriam iniciar Cada entrevistadora coletou dados em um setor do centro da cidade e outro da periferia 51 Os entrevistadores apresentavam se no domic lio portando uma carta de apresentac o assinada pelo coordenador da pesquisa crach e reportagem publicada no jornal veiculado na cidade de Pelotas Di rio Popular Al m disto levavam todo material necess rio para a execuc o do trabalho Foram orientados a manter uma produc o m dia de 10 domic lios por semana e codificarem os question rios ao final do dia Os entrevistadores entregavam os question rios completos semanalmente Os supervisores tinham a tarefa de revisar todas as quest es e a codificac o As quest es abertas eram codificadas pelos supervisores respons veis pelas quest es Com isto procurou se ratificar erros surgidos no preenchimento dos question rios Programou se uma reuni o semanal de cada entrevistador com seu supervisor conforme escala de plant o previamente definido Nesta reuni o eram abordadas d vidas na codifica o das vari veis nas respostas ao question rio e na log stica do estudo refor ado o uso do manual de instru es e adendos dos manuais sempre que necess rio controle de planilha de conglomerado e domiciliar verifica o do seguimento rigoroso da metodologia da pesquisa e reposi o do material utilizado Tamb m ocorreram no primeiro m s da pesquisa reuni es quinzenais com o grupo de entrevistadore
97. osta exata do entrevistado no espa o destinado alternativa outro PERGUNTA 35 Q uem indicou o tratamento 1 M dico Dentista 2 Farmac utico balconista 3 Ele a mesmo 4 F amiliar Amigo Outro 8 NSA 9 IGN Assinale a alternativa mais pr xima da resposta PERGUNTA 36 Onde voc consegui o antibi tico ou rem dio 1 Farm cia comercial 2 Farmacia do Hospital Ambulat rio 3 Posto de Sa de 4 Conseguiu Amostra Gr tis Outro 8 NSA 9 GN Assinale a alternativa mais pr xima da resposta Se mais de um alternativa assinalar onde conseguiu a maior parte do tratamento AS QUESTOES A SEGUIR DEVEM SER APLICADAS AS ADOLESCENTES DO SEXO FEMININO COM 15 ANOS OU MAIS CASO ESTE TENHA MENOS DE 15 ANOS OU FOR DO SEXO MASCULINO ENCERRE O QUESTIONARIO PERGUNTA 37 Voc trabalha ou recebe algum rendimento de pens o por exemplo 0 n o 1 sim Assinale a alternativa Se n o trabalha ou recebe pule para a frase introdut ria da quest o 127 Manual do Question rio Domiciliar 1 INTRODUCAO O manual de instru es serve para esclarecer suas d vidas DEVE ESTAR SEMPRE COM VOCE Erros no preenchimento do question rio poder o indicar que voc n o consultou o manual RELEIA O MANUAL PERIODICAMENTE Evite confiar excessivamente na pr pria mem ria LEVE COM VOC SEMPRE crach com a carteira de identidade carta de apresenta o do Programa de P s gradua o em Epidemiologia c
98. out nov dez jan fev mar abr mai Jun jul ago set out nov de EA A AR sce Selec o e treinamento de entrevistadores Estudo AO rear 11 144 E E SE REST 6 E A A A 228 08 L mese HE E He oooO E 9 BIBLIOGRAFIA 1 Rigatto M Tabagismo In Silva LCC editor Comp ndio de Pneumologia 2 ed S o Paulo Fundac o Byk 1991 p 291 311 2 Rosemberg J Tabagismo e doen as pulmonares In Tarantino AB editor Doen as pulmonares 4 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1997 p 189 200 3 Minist rio da Sa de INCA CONTAPP editors Falando sobre tabagismo 3 ed Rio de Janeiro INCA 1998 4 Instituto Nacional de Alimenta o e Nutri o INAN Minist rio da Sa de editors PNSN some statistics about smoking habit in Brazil Brasilia 1989 5 Hijjar MA Silva VLC Epidemiologia do tabagismo no Brasil Jornal Brasileiro de Medicina 1991 60 1 2 50 71 6 Silva VLC Tabagismo um problema de sa de p blica no Brasil Jornal Brasileiro de Medicina 1990 59 2 14 7 Elders MJ Perry CL Eriksen MP Giovino GA The report of the Surgeon General preventing tobacco use among young people American Journal of Public Health 1994 84 4 543 47 8 Roemer R Acci n legislativa contra la epidemia mundial de tabaquismo 2 ed Ginebra Organizaci n Mundial de la Salud 1995 9 Escobedo LG Marcus SE Holtzman D Giovino GA Sports participation age at smoking init
99. pa ses da Am rica do Sul houve predomin ncia de publicac o de estudos no Chile Salas 29 em 1979 em Santiago demonstrou uma propor o de 58 3 IC 95 52 6 63 9 de fumantes em escolares de 15 a 20 anos que fumavam diariamente Na mesma cidade em 1982 Cabrera Reyes demonstrou o percentual de fumo em escolares de 15 a 22 anos de 52 IC9596 49 9 54 1 e Ivanovic em 1986 apontou a preval ncia de tabagismo de 10 6 IC95 9 5 11 8 na faixa et ria de 8 22 anos ambos os estudos utilizando o mesmo crit rio de fumo que o de Salas Ainda com uso de fumo di rio Florenzano Urz a em Santiago em 1991 detectou o percentual de fumo de 28 entre 10 e 19 anos 37 No estudo de Olivari 9 em 1986 em Santiago na regi o de Pincoya a preval ncia de fumo na idade de 9 a 18 anos foi de 20 596 IC95 18 4 22 8 em adolescentes que tumaram regularmente Na pesquisa sobre fumo em Valparaiso e Vi a del Mar em 1992 Guti rrez encontrou a preval ncia de tabagismo entre 10 e 19 anos de 33 5 para o sexo masculino e 36 2 para o feminino com o crit rio para fumante de uso nos ltimos 6 meses 990 CONACE Conselho Nacional de Entorpecentes do Chile 9 realizou estudo sobre fumo em 63 escolares de 13 a 18 anos em 1999 e a frequ ncia do uso no ltimo m s foi de 43 IC95 42 6 43 4 Na Col mbia Bergonzoli Pel ez C em Cali em 1985 mostrou o percentual de fumantes na idade m dia de 17 anos de 6 1 IC95
100. padr o 1 7 e 12 0 anos com desvio padr o de 1 3 para as meninas 1 2 2 FATORES SOCIOECON MICOS Indicadores sociais s o utilizados em muitos estudos epidemiol gicos com objetivo de identificar grupos de individuos segundo sua classe social A falta de homogeneidade quanto ao crit rio de classifica o socioecon mica muitas vezes dificulta a compara o dos dados 3 As pesquisas mostram resultados diversos de tabagismo na adolesc ncia nas diferentes classes sociais A preval ncia de fumantes variou significantemente segundo o n vel 21 As percentagens encontradas socioecon mico no estudo na Col mbia em Medelin foram respectivamente de 20 7 30 2 e 36 2 nos estratos baixo m dio e alto n vel socioecon mico p 0 004 A m dia de idade de in cio do h bito foi ligeiramente superior no n vel baixo 15 2 anos comparado com os estudantes de n veis socioecon mico m dio 14 7 anos e alto 14 4 anos Em Santiago no Chile Ivanovic et al determinaram o n vel socioecon mico mediante a escolaridade e ocupa o do chefe da casa e caracter sticas da moradia abastecimento de gua saneamento bens da casa A propor o de tabagismo nos escolares foi maior no n vel socioecon mico alto 14 em compara o com os n veis m dio 11 7 e baixo 6 6 O risco relativo para n vel socioecon mico alto foi de 1 9 IC95 1 4 2 6 p lt 0 001 No estudo de Couto et al 2 em Porto Alegre
101. pesquisa de 10 capitais brasileiras 1 em 1987 em escolares de 10 a 19 anos que fumaram no ltimo m s a propor o de fumantes foi de 10 5 IC95 10 0 11 0 Muza 9 em Ribeir o Preto em 1990 aplicou o mesmo crit rio para fumante mas de 13 a 19 anos e demonstrou preval ncia de tabagismo de 15 8 IC95 13 6 18 2 No Rio Grande do Sul estudos que utilizaram a defini o para fumante como uso de um cigarro por dia nos ltimos 6 meses demonstraram frequ ncias de fumo entre 3 2 a 8 4 9 22 23 62 No per odo de 1989 a 2000 no Brasil foram realizados 4 estudos de base populacional Na Pesquisa Nacional sobre Sa de e Nutri o PNSN 4 em 1989 nico estudo com amostra de base populacional do pa s detectou preval ncia de tabagismo em adolescentes de 10 a 19 anos de 8 9 IC95 8 4 9 4 O estudo de Malcon em Pelotas em 1999 2000 na mesma faixa et ria demonstrou frequ ncia de fumo de 12 1 IC95 10 3 14 1 O crit rio para fumante utilizado na PNSN foi de uso atual enquanto que no de Malcon foi de uso no ltimo m s Fassa 9 em Pelotas em 1998 pesquisou fumo em adolescentes de 10 a 17 anos e mostrou preval ncia de fumantes com uso atual de 6 2 IC95 5 5 6 9 No estudo de Lolio em S o Paulo em 1987 o percentual de fumantes foi de 27 6 IC95 25 1 30 2 Este autor utilizou como definic o de fumante uso diario nos ltimos 6 meses e a idade de 15 a 24 anos Dos demais
102. pesquisas nacionais em pa ses fora do Brasil por n o estarem dispon veis nas bases de dados eletr nicas Os estudos em escolares n o podem ser generalizados para o grupo de adolescentes no geral Malcon em Pelotas em 1999 2000 demonstrou que 15 6 dos adolescentes estavam fora da escola sendo que 36 2 desses eram fumantes Nos que frequentavam a escola a preval ncia de tabagismo foi de 7 7 Isto mostra um percentual alto de adolescentes fora da escola e uma preval ncia de fumo maior neste grupo Assim pesquisas em escolares podem estar subestimando a preval ncia de fumo em adolescentes Pesquisas de base populacional representativas dos adolescentes podem refletir melhor o panorama do tabagismo Dos 16 estudos na Am rica do Sul que avaliaram fatores de risco para fumo em jovens somente 4 realizaram an lise multivariada para controle de fatores de confus o 17 25 87 80 O vi s de publicac o sempre pode estar presente em um artigo de revis o ou seja estudos com achados negativos como a falta de associac o entre tabagismo na adolesc ncia e alguns de seus fatores determinantes podem n o ter sido publicados na literatura Como a maioria dos estudos revisados utilizou delineamento transversal cabe lembrar o vi s da causalidade reversa que uma limitac o inerente aos estudos com esse delineamento onde exposic o e desfecho s o coletados no mesmo momento Muitas das exposic es estudada
103. po ocorreu no per odo de outubro de 1999 a janeiro de 2000 As entrevistas foram realizadas por entrevistadoras selecionadas e treinadas previamente Os supervisores realizaram revisita em 10 dos entrevistados para checar a repetibilidade das respostas O programa Epi Info 6 02 foi adotado para entrada dos dados e a an lise foi realizada nos pacotes estat sticos SPSS PC 8 0 e Stata 6 0 Para a an lise da curva de sobrevida para tabagismo utilizouse o teste de Kaplan Meier Os testes qui quadrado de Pearson e de tend ncia linear foram utilizados na analise bivariada Com excec o das vari veis socioecon micas as demais variaveis foram ajustadas para sexo e idade A an lise multivariada foi executada por regress o log stica nao condicional de acordo com modelo de an lise hier rquico Figura 1 As vari veis entraram no modelo conforme os n veis hier rquicos Em cada n vel foram mantidas as vari veis com n vel de signific ncia de p lt 0 2 No modelo final permaneceram como significativas as vari veis com p lt 0 05 90 Figura 1 Modelo de an lise hierarquico das relac es entre os fatores de risco para tabagismo na adolesc ncia Fatores Demogr ficos Sexo Cor Idade do Adolescente Fatores Socioecon micos Renda familiar em sal rios m nimos Escolaridade do chefe da fam lia Tabagismo na ae R E Escolaridade do Pr tica Familia Tabagismo no grupo Adolescente De ded de amigos Escolaridade Es
104. ponder um question rio pode ser cansativo mas insista na import ncia do trabalho e na import ncia da sua colabora o Muitas recusas s o tempor rias isto o entrevistador chegou em momento n o muito prop cio Se retornar mais tarde prov vel que consiga realizar a entrevista J na primeira recusa tente preencher os dados de identifica o sexo data de nascimento escolaridade etc com algum familiar 6 INSTRU ES GERAIS PARA O PREENCHIMENTO DOS QUESTION RIOS Preencha os question rios sempre com l pis de prefer ncia apontados e use a borracha para corre es A letra e os n meros devem ser escritos de maneira leg vel sem deixar margem para d vidas Exemplo COLE AQUI O EXEMPLO DO TREINAMENTO 132 Trate os entrevistados por Sra ou Sr pois voc n o tem qualquer intimidade com eles No entanto os adolescentes devem ser tratados informalmente como numa conversa casual D prefer ncia para uma apresentag o pessoal forma de vestir se limpa e sem exageros Procurar conversar ou responder as perguntas feitas pelos informantes SOMENTE NO FINAL da entrevista SEJA GENTIL Explicar que o estudo absolutamente confidencial e que as informa es prestadas pelas pessoas n o ser o reveladas a ningu m O preenchimento dos question rios e medi es deve dar prioridade para nesta ordem adolescente homem adulto domiciliar crian a mulher adulta idoso excluir demenciados O q
105. portes IrmAns mais velhns Reprovac o escolar TABAGISMO DO ADOLESCENTE RESULTADOS A amostra total incluiu 1220 adolescentes sendo que 33 2 796 foram perdas e recusas resultando em 1187 adolescentes A Tabela 1 mostra uma descric o da populac o estudada de acordo com fatores socioecon micos demogr ficos fatores escolares e pr tica de esportes Observou se um predom nio do sexo feminino 51 6 e da cor branca 73 6 12 2 da amostra apresentou renda em sal rios m nimos menor que 1 5 Notou se que 31 8 dos adolescentes estudados tinham escolaridade de O a 4 anos 39 1 haviam reprovado na escola at duas vezes 54 9 n o praticavam esportes 91 Tabela1 Distribui o dos adolescentes conforme fatores socioecon micos demogr ficos fatores escolares pr tica de esportes tabagismo da fam lia e dos amigos n 1187 Pelotas 1999 2000 Renda familiar em sal rios m nimos gt 7 0 40a7 0 1 5a3 9 lt 1 5 Escolaridade do chefe da fam lia 9 anos ou mais 5a8 anos 0a4anos Idade do adolescente 10a 13 anos 14a16 anos 17a19 anos Sexo Feminino Masculino Cor Branca Parda preta Escolaridade do adolescente 9 anos ou mais 5a8 anos 0 a 4 anos Reprova es na escola nunca at 2 vezes 3 ou mais vezes Pr tica de esportes sim n o Vari veis com at 1 8 de valores ignorados Frequ ncia 365 246 411 144 391 418 365 430 377 380 612 575 874 313 231 578
106. r a d vida anote a resposta por extenso e apresente o problema ao supervisor Quando a resposta for OUTRO especificar junto a quest o segundo as palavras do informante 133 6 1 CODIFICA O DOS QUESTION RIOS A numera o dos question rios obtida atrav s do n mero do setor seguido pelo n mero da fam lia e da pessoa Exemplo no question rio domiciliar Setor n 131 Fam lia n 12 Pessoa P 02 DNUM 1 Todas as respostas devem ser registradas no corpo do question rio Nunca registrar direto as respostas na coluna da direita Sempre que o espa o definido para a resposta for insuficiente utilizar tamb m as margens da folha N o anote nada na coluna da direita Este espa o est reservado somente para a codifica o No final do dia de trabalho aproveite para revisar seus question rios j aplicados e fa a a codifica o das quest es utilizando a coluna da direita do formul rio Codifique apenas as quest es fechadas isto aquelas cujas respostas s o do tipo m ltipla escolha e quando n o tiver d vida quanto a que c digo usar Caso tenha d vidas deixe a quest o em branco As quest es abertas aquelas que devem ser respondidas por extenso ser o codificadas posteriormente Caso seja necess rio algum c lculo n o o fa a durante a entrevista porque isso geralmente resulta em erro Por exemplo se o sal rio for indicado sob a forma de pagamento di rio ou semanal anot lo por extenso e n
107. ramatiza es e entrevista supervisionada 6 10 ESTUDO PILOTO Um setor censit rio da periferia ser escolhido para o estudo piloto e ser exclu do do sorteio dos setores para a pesquisa 36 6 11 CONTROLE DE QUALIDADE Constar da revis o dos question rios e revisita a 10 dos indiv duos com aplicac o de um question rio contendo vari veis chaves para verificac o da repetitibilidade das respostas 6 12 PROCESSAMENTO E AN LISE DE DADOS Incluir a codificac o revis o digitac o e limpeza dos dados No programa Epilnfo 6 02 ser o preparados arquivos de entrada dos dados que ser o digitados duas vezes a an lise ser feita com o pacote estat stico SPSS PC 8 0 e Stata 6 0 O processso de an lise constar da an lise univariada bivariada e multivariada atrav s de regress o log stica n o condicional baseada no modelo te rico hierarquizado e An lise descritiva ou univariada as vari veis quantitativas ser o analisadas atrav s de medidas de tend ncia central e dispers o e as vari veis qualitativas por propor es e An lise bivariada teste de associa o entre vari vel independente e desfecho utilizando se o teste do qui quadrado de Pearson e teste de tend ncia linear e An lise multivariada an lise do efeito conjunto das vari veis independentes sobre o desfecho realizada atrav s de regress o log stica n o condicional baseada no modelo te rico As vari veis entrar o no modelo conf
108. raticando algum esporte fora do hor rio da sua aula Q ual Se o adolescente n o estuda pergunte sobre esporte 13 14 15 16 17 18 0 n o PULE PARA A PERGUNTA 13 1 sim Esporte 12 SE SIM No ltimo m s quantos dias por semana voc praticou o seu esporte dias 00 n o pratiquei Na ltima semana __ dias Na ltima semana __ dias Na ltima semana __ dias Na ltima semana __ dias Na ltima semana __ dias Na ltima semana 11 5 de 1vez semana 88 5 99 1 quantos dias voc comeu balas ou pastilhas 9 GN quantos dias voc comeu chicletes 9 GN quantos dias voc comeu chocolates ou bombons 9 GN quantos dias voc comeu sobremesa 9 IGN quantos dias voc comeu waffer ou bolachinha recheada 9 GN EXEMPLOS DO MANUAL __ dias 9 GN 19 Voc toma ou j tomou bebida de lcool 0 n o PULE PARA A PERGUNTA 21 1 sim 9 GN 20 SESIM Na ltima semana quantas dias voc tomou bebidas de lcool __ dias 0 bebi 9 GN quantos dias voc comeu outros doces por exemplo docinhos bolos tortas sorvetes ou picol s SE NECESS RIO LEIA OS BESCOL __ BESTUDA BSERIE __ BREPROV __ BESPORT BFREQESP __ BBALA BCHI CLE BCHOCO BSOBREM BBOLACH BOUTDOC BALCOOL BFREQALC 109 21 Voc fuma cigarros 0 n o 1 5 gt Quantos dias voc
109. robabilidade de rejeitar Ho quando Ho verdadeira Esse erro foi limitado a 5 Poder estat stico Calculou se o tamanho da amostra de forma que o poder do teste fosse 80 Raz o de preval ncias Estimou se uma raz o de preval ncia de 2 Preval ncia de doenca entre os n o expostos Conhecendo se a preval ncia na populac o geral a proporc o das pessoas expostas e a raz o de preval ncia RP pode se estimar a preval ncia nos n o expostos atrav s da seguinte f rmula Proporc o total proporc o expostos x RP x preval ncia n o expostos proporc o n o expostos x preval ncia n o expostos Proporc o de expostos a cada fator de risco Com base na literatura considerou se a preval ncia de exposic o para diversos fatores de risco A Quadro 1 mostra o c lculo do tamanho da amostra utilizando um poder estat stico de 80 erro alfa 5 raz o de preval ncia de 2 e diferentes proporc es de expostos e preval ncias da doenca nos n o expostos 32 Quadro 1 C lculo do tamanho da amostra Proporcao de Preval ncia da Tamanho da amostra expostos doenca nao expostos Reprovac o 4596 9 escolar Pai M e 30 10 497 Irm os mais 20 11 570 Utilizou se o maior tamanho de amostra necess rio para testar as associac es n 728 Neste valor foram acrescentados 10 para perdas e recusas 15 para fatores de confus o e multiplicou se por 1 2 para o efeito do delineamento Obteve se dess
110. roporc o de fumantes de uso di rio todos ou quase todos os dias e semanal no m nimo uma vez na semana encontrada em escolares na cidade de Beijing 9 toi de 5 896 e 7 896 no sexo masculino e 0 596 e 0 996 no sexo feminino Emri et al encontraram 14 dos fumantes do sexo masculino e 9 do sexo feminino p 0 05 na Turquia Na Nova Zel ndia 49 Os autores encontraram uma proporc o de fumantes regulares 2096 mais alta nos meninos ap s o ajuste para a idade sexo e grupo tnico Risco Relativo RR 1 20 95 1 13 1 27 O risco foi maior aos 15 anos ap s o ajuste para idade sexo e grupo tnico RR 1 24 IC 95 1 16 1 32 Os meninos consumiram um maior n mero de cigarros do que as meninas fumando mais do que 21 cigarros semana p 0 006 19 na Austr lia A propor o de fumantes regulares demonstrada por Hill et al aumentava com a idade No sexo feminino 8 fumavam aos 12 anos e 28 aos 17 anos No sexo masculino 7 eram fumantes aos 12 anos e 31 aos 17 anos O consumo de cigarros fumados por semana foi mais alto aos 17 anos para os meninos 43 8 do que para as meninas 32 0 No estudo de Londo o 2 em Medelin a idade m dia do in cio do consumo de cigarro foi de 14 7 2 13 anos e semelhante para os sexos masculino e feminino aos 14 8 e 14 6 anos respectivamente Cabrera Reyes et al 99 em Santiago n o encontraram diferen as no n mero de fumantes para sexo A pre
111. rova de sele o Selecionouse 34 candidatas para participarem do treinamento 2 TREINAMENTO DOS ENTREVISTADORES No per odo de 04 10 a 09 10 realizou se o treinamento dos entrevistadores para o trabalho de campo O programa de treinamento inclu u a apresentac o do grupo de trabalho a distribuic o do material e crach a apresentac o da log stica e metodologia a leitura dos question rios e manuais a dramatizac o e treinamento antropom trico aferic o do per metro abdominal Quadro II O estudo piloto fez parte do treinamento pois os entrevistadores foram avaliados tamb m do desempenho no campo A avaliac o final dos candidatos foi feita atrav s de prova escrita e crit rios subjetivos aplicados pelos supervisores do estudo piloto A m dia m nima das duas avaliac es foi de 5 e os candidatos foram classificados em ordem decrescente Conseguiu se no total 16 entrevistadores Como eram necess rios 24 entrevistadores dois para cada mestrando optouse por realizar um segundo treinamento O segundo treinamento foi realizado no per odo de 26 10 a 01 11 e a selec o seguiu os mesmos crit rios da anterior A avaliac o final dos candidatos foi atrav s de uma prova escrita e pr tica de campo realizada juntamente com o supervisor e o entrevistador que j encontrava se trabalhando Foram selecionadas outros 14 entrevistadores sendo que 6 ficaram na reserva e foram posteriormente utilizados O programa do segundo treinamento
112. s Bull World Health Organ 1999 77 6 509 14 13 Yang G Fan L Tan J Qi Zhang Y Samet JM et al Smoking in China findings of the 1996 National Prevalence Survey Jama 1999 282 13 1247 53 14 Muza GM Bettiol H Muccillo Barbieri MA Consumo de subst ncias psicoativas por adolescentes escolares de Ribeir o Preto SP Brasil Il Distribuic o do consumo por classes sociais Rev Sa de P blica 1997 31 2 163 70 15 IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Contagem da popula o 1996 CD ROM Rio de Janeiro IBGE 1997 16 Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Pesquisa Nacional por Amostras de Domic lios question rio da pesquisa Rio de Janeiro IBGE 1998 17 Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Pesquisa sobre Padr es de Vida 1996 1997 CD Rom Rio de Janeiro IBGE 1998 18 GA Epidemiology of tobacco use among US adolescents Nicotine amp Tobacco Research 1999 1 531 540 19 Vecchi AA Tabaquismo en la adolescencia y su influencia sobre el funcionalismo pulmonar Tese Madri Universidad Aut noma de Madri 1999 20 Warren CW Riley L Asma S Eriksen MP Green L Blanton C et al Tobacco use by youth a surveillance report from the Global Youth Tobacco Survey project Bull World Health Organ 2000 78 7 868 76 105 Maura Cavada Malcon ANEXOS Novembro 2000 106 Anexo 1 Question rios 107 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDAD
113. s Estas reuni es passaram a ser semanais tendo como objetivo conferir a produ o semanal de entrevistas esclarecer d vidas relacionadas metodologia e log stica do estudo estabelecendo se uma proje o do trabalho de campo n mero de domic lios completos parciais contactados e recusas Uma escala de plant o no final de semana foi elaborada com os supervisores para a resolu o de problemas no trabalho de campo mais urgentes Os coordenadores gerais da pesquisa reuniram se com os supervisores semanalmente at o t rmino do estudo com o objetivo de conhecer o andamento do trabalho de campo e elaborar metas que deveriam ser atingidas a cada semana pelos supervisores 52 As entrevistas foram realizadas individualmente com os moradores em cada domic lio abrangendo os question rios domiciliar respondido pela dona de casa adultos adolescentes criancas at 13 anos incompletos a m e respondia e mulheres 15 a 49 anos A ordem preferencial de entrevistas dentro de cada domic lio foi 1 adolescentes 2 adultos de sexo masculino 3 os demais criangas mulheres Ao final do trabalho de campo foram entrevistados 3934 adultos sendo 1786 mulheres de 15 a 49 anos 1314 criancas e 1187 adolescentes 6 CONTROLE DE QUALIDADE Constou da revis o dos question rios pelos supervisores semanalmente durante o trabalho de campo e revisita 10 dos indiv duos com aplicac o de um question rio contendo vari veis chav
114. s e incapacidades prematuras em pa ses desenvolvidos A maioria dos estudos em adolescentes no Brasil e demais pa ses da Am rica do Sul s o realizados em escolares O presente estudo teve como objetivo medir a preval ncia e estudar fatores de risco associados ao tabagismo nos adolescentes Atrav s de um delineamento transversal de base populacional estudou se uma amostra representativa de 1187 adolescentes de 10 a 19 anos da zona urbana de Pelotas sul do Brasil Fumante atual foi definido como estar fumando um ou mais cigarros nos ltimos 30 dias A preval ncia de tabagismo na amostra foi de 12 1 IC95 10 3 14 As preval ncias foram similares para os sexos femininos e masculinos Os fatores de risco para tabagismo na an lise multivariada por regress o log stica foram maior idade raz o de odds RO de 28 7 11 5 71 4 irm os mais velhos fumantes RO de 2 4 1 5 3 8 tr s ou mais amigos fumantes RO de 17 5 8 8 34 8 e baixa escolaridade RO de 3 5 1 5 8 0 Conclui se que a preval ncia de tabagismo na adolesc ncia mostrouse alta na cidade de Pelotas Campanhas antitab gicas devem ser direcionadas a comunidade e a familia tendo o adolescente como alvo Palavras chave epidemiologia fumo adolesc ncia Brasil populac o urbana estudos transversais base populacional fatores de risco preval ncia 86 PREVALENCE AND RISK FACTORS FOR SMOKING IN ADOLESCENTS A POPULATION BASED STUDY PELOTAS RS Abstract
115. s fatores socioecon micos representados pela renda familiar em sal rios m nimos e escolaridade do chefe da fam lia que agem diretamente ou indiretamente no h bito de fumar dos adolescentes atrav s da sua influ ncia em vari veis do no n vel proximal Tabagismo na fam lia pai m e irm os mais velhos e nos amigos pr tica de esportes escolaridade do adolescente escolaridade e n mero de reprova es pertencem ao n vel proximal podendo determinar diretamente o tabagismo no adolescente 28 4 HIP TESES gt gt A preval ncia de adolescentes fumantes maior no sexo masculino O in cio do h bito de fumar ocorre nas fases mais precoces da adolesc ncia A preval ncia de tabagismo maior no n vel socioecon mico baixo O tabagismo da fam lia e dos amigos s o fatores de risco importantes para o tabagismo do adolescente A preval ncia de tabagismo est diretamente associada repet ncia escolar A preval ncia de adolescentes fumantes menor nos que praticam esportes 29 5 OBJETIVOS 5 1 GERAL Estudar a preval ncia e fatores de risco para tabagismo nos adolescentes de Pelotas RS em um estudo de base populacional 5 2 ESPEC FICOS gt Medir a preval ncia de tabagismo nos adolescentes de 10 a 19 anos e sua distribuic o por sexo e idade gt Determinar a idade de in cio do h bito de fumar nos adolescentes e o consumo de cigarros gt Avaliar a associa o de
116. s n o estavam claramente definidas nos estudos A maioria dos estudos sobre fumo na adolesc ncia utilizaram question rios como instrumento para medir o desfecho tanto em escolas como em resid ncias sem validac o com marcadores biol gicos Os question rios foram aplicados de forma confidencial e individual entretanto n o se pode descartar a possibilidade do adolescente ocultar o fato de estar fumando A utiliza o dos marcadores biol gicos pode ser usada para validar question rios 8 49 mas devido aos altos custos dessas medidas a maioria dos estudos n o as utilizam De qualquer forma se houve a omiss o de respostas afirmativas por parte desses adolescentes a preval ncia pode ainda ter sido maior que a encontrada Fatores de risco como idade do adolescente fumo dos irm os e amigos baixa escolaridade do adolescente foram achados consistentes na literatura No Brasil somente Barbosa e Malcon controlaram para fatores de confus o na an lise dos dados 78 RECOMENDAGOES 1 Estimular a realizagao de pesquisas multic ntricas ou regionais de base populacional utilizando crit rios para fumante e faixas etarias padronizadas para os adolescentes Isto permitir acompanhar a evoluc o temporal do tabagismo neste grupo e a comparac o entre os estudos 2 Melhorar a qualidade metodol gica das pesquisas incluindo an lise com ajuste para os fatores de confus o 3 Validar os question rios com dosagem de
117. ssoas __ DSETOR 0 0 DFAMILIA __ DNUMPES DDE DHORAIN __ DENTREV __ DNPESCAS __ 113 AGORA GOSTARIA DE FAZER ALGUMAS PERGUNTAS SOBRE O USO DE INSETICIDAS EM SUA CASA 6 O a Sr a tem em casa algum PRODUTO para matar ou espantar mosca mosquito ou barata tipo LEIA AS ALTERNATIVAS e repelente para pele como Autan 0 N o 10 5 9 GN e fumigador ou dedetizador como imo Gas 0 N o 1 Sim 9 GN e iscas para moscas ou baratas 00N o 1 Sim 9 GN e spray como SBP 0 N o 10 5 9 GN e em espiral como Boa Noite 0 1 Sim 9 GN e l quido para usar em bomba manual como Xispa 0 N o 1 Sim 9 GN e pastilha de aparelho el trico como Mat Inset 0 N o 10 Sim 9 GN e l quido para aparelho el trico como Raid 0 N o 1 Sim 9 IGN EM CASO NEGATIVO 0 ou 9 EM TODAS ALTERNATIVAS PULE PARA QUEST O N 10 7 0 Sr a poderia me mostrar estes produtos EM CASO NEGATIVO PULE PARA QUEST O N 10 EM CASO AFIRMATIVO APENAS OBSERVE E ANOTE Nome comercial do produto Apresenta o 5 pastilha para aparelho el trico 1 aerossol ou spray 6 l quido para aparelho el trico 2 em espiral 7 repelente para pele 3 l quido 20 cap 8 f umigador dedetizador 4 isca p granulado armadilha 9 Outro pasta giz outro Q ual 88 NSA 99 GN 8 O a Sr a tem
118. studantes de curso noturno defasagem escolar 1987 estudantes de curso do dia fumo dos pais Muza 46 Transversal base escolar 10 20 Fatores de risco baixo n vel socioecon mico fam lias Bras lia DF 1988 separadas trabalho remunerado Fatores protetores religi o e esportes Fumo dos pais n o esteve associado a tabagismo Godoi 13 Transversal base escolar 20 N o houve diferen a significativa para sexo Bras lia DF 1988 Aumento da preval ncia com a idade Muza 47 Transversal base escolar 13a 19 Sexo masculino THEM RO Classe Social n o esteve associada ao tabagismo Bordim 14 Transversal base escolar 12 17 Sexo masculino Sapiranga RS 1991 Tabagismo do pai e irm o mais velho Aumento da preval ncia com a idade Schio 22 Transversal base escolar 14 20 Sexo feminino Porto AUN RS 1992 Trabalho Repet ncia escolar Fumo da m e e irm o mais velho Aumento da preval ncia com a idade N o houve diferenca significativa entre escola p blica e privada Segat 20 Transversal base escolar EET 19 Fumo do irm o RR 2 3 1 5 3 5 Santa Maria RS 1997 Fumo do melhor amigo RR 5 24 3 7 7 4 da mae RR 1 8 1 21 2 6 Tavares 21 Transversal base escolar di i 19 N o houve diferenca significativa para sexos Pelotas RS 1998 Aumento da preval ncia com a idade ano de publicac o refer ncia bibliogr fica RR risco relativo ICz intervalo de confianca RO raz o de odds 74
119. t vel no s culo XXI A cada ano morrem cerca de 3 milh es de pessoas em todo o mundo devido ao tabaco Segundo a Organiza o Mundial de Sa de para os pr ximos 30 a 40 anos a epidemia tab gica ser respons vel por 10 milh es de mortes por ano sendo que 70 dessas mortes ocorrer o nos pa ses em desenvolvimento 9 No Brasil em 1989 uma pesquisa nacional de base populacional Pesquisa Nacional sobre Sa de e Nutri o PNSN detectou 2 7 milh es de adolescentes fumantes entre 10 a 19 anos V rios estudos no mundo 9 9 e no Brasil 9 0 9 mostram a idade cada vez mais precoce do in cio do v cio de fumar e o aumento da preval ncia de tabagismo em adolescentes Estima se que essa tend ncia resultar em 250 milh es de mortes em anos futuros 2 A adi o nicotina ocorre com o uso regular de tabaco e adolescentes fumantes t m alta probabilidade de tornarem se adultos fumantes 9 Os fatores de risco para tabagismo na adolesc ncia citados na literatura s o sexo e idade n vel socioecon mico fumo dos pais ou irm os e dos amigos rendimento escolar trabalho remunerado e separa o dos pais Os estudos mostram que fumo dos amigos e dos irm os mais velhos est o fortemente associados ao tabagismo em adolescentes 10 4 9 11 12 V rias pesquisas apresentam preval ncias mais altas de fumantes em idades maiores 7 5 7 8 4 12 Baixo rendimento escolar 2 e trabalho r
120. tina 1999 Minist rio da Sa de 43 Transversal base populacional Uso no ltimo m s 12 13 1 6 Peru 1999 14 16 13 8 17 19 26 8 refer nciabibliografica dados nao disponiveis 70 Fatores de risco para tabagismo em adolescentes Tabela 2 Os fatores de risco demonstrados na literatura foram sexo idade do adolescente n vel socioecon mico rendimento escolar presenca de fumo nos pais nos irm os e amigos separac o dos pais e trabalho Sexo O sexo masculino apresentouse como fator de risco em seis estudos da Am rica do Sul 25 e Ivanovic 80 n o enquanto o sexo feminino foi apontado em tr s estudos Malcon demonstraram diferencas significativas entre os sexos Talvez quest es culturais estejam envolvidas nessas diferencas Idade A maioria dos estudos mostraram que o aumento da preval ncia de fumo nos adolescentes estava diretamente associado idade 18 22 21 25 30 32 81 Malcon 25 demonstrou risco de 9 9 na idade de 14 a 16 anos e 28 7 para jovens de 17 e 19 anos ap s an lise multivariada Fumo da fam lia e dos amigos Na literatura o fumo dos pais como fator de risco para fumo na adolesc ncia mostrou 17 revelou associa o com ambos os pais outros autores resultados controversos Barbosa com um dos pais 4 22 Muza 9 em Bras lia n o demonstrou associa o com fumo dos pais e no estudo de Malcon ap s controle dos fatores de confus o fumo
121. tornou a escola considerar como 3 repet ncias Se n o voltou considerar 2 repet ncias FRASE INTRODUT RIA 2 AGORA N S VAMOS CONVERSAR SOBRE ALGUNS DOS SEUS H BITOS Leia em voz alta e clara e passe para a quest o n 11 PERGUNTA 11 Voc est praticando algum esporte fora do hor rio da sua aula Q ual 0 mao USI cua O tempo da pergunta o m s atual ou seja se ele praticava h mais de 30 dias atr s mas agora 121 abandonou considera se como sendo a resposta negativa Em caso afirmativo anote quais os tipos que ele est praticando p e futebol caminhadas natag o voleibol etc Em caso negativo pule para quest o n 13 Se o adolescente nao estudar pergunte apenas at a palavra esporte omitindo a parte referente ao fora do hor rio da sua aula PERGUNTA 12 No ltimo m s quantos dias por semana voc praticou o seu esporte 00 n o pratiquei 11 de 1 vez semana 88 NSA 99 IGN Anote o n mero de dias no espa o correspondente A alternativa para menos de 1 vez por semana marcada quando no m s ele praticou menos de 4 vezes Naqueles que est o praticando mais de um esporte ao mesmo tempo soma se a freqii ncia semanal de todos os esportes para encontrar a resposta O item nao pratiquei reservado para aquele que considera que est praticando o esporte mas devido a algum problema n o praticou este m s Caminhadas s o consideradas como sendo aquelas realizadas como
122. tre estudantes de rede privada Revista de Sa de P blica 1991 25 2 150 56 28 Muza GM Bettiol H Muccillo G Barbieri M Consumo de subst ncias psicoativas por adolescentes escolares de Ribeir o Preto SP Brasil Preval ncia do consumo por sexo idade e tipo de subst ncia Revista de Sa de P blica 1997 31 1 21 9 29 Oliveira Neto IC Epidemiologia do tabagismo no Rio Grande do Sul Tese Porto Alegre Universidade Federal do Rio Grande do Sul 1998 30 Cabrera Reyes F Salom n Rex C L pez Bravo l Vidal Oyarz n El habito de fumar en estudiantes de educaci n media en Santiago Chile Revista de la Oficina Sanitaria Panamericana 1982 93 6 533 40 31 Wang MO Fitzhugh EC Green L Eddy JM Westerfield RC Tobacco use among American adolescents geographic and demographic variations South Medical Journal 1994 87 6 607 10 43 32 Yu JJ Mattson ME Boyd GM Mueller MD Shopland DR Pechacek TF et al comparison of smoking patterns in the People s Republic of China with the United States An impending health catastrophe in the middle kingdom Jama 1990 264 12 1575 9 33 Muza GM Bettiol H Muccillo G Barbieri MA Consumo de subst ncias psicoativas por adolescentes escolares de Ribeir o Preto SP Brasil Il Distribuic o do consumo por classes sociais Revista de Sa de P blica 1997 31 2 163 70 34 Wang MQ Fitzhugh EC Westerfield RC Eddy JM Family and peer influences on smoking behavior am
123. ual de 24 com valor p 0 01 A presenca de pai fumante acarretou um percentual de 50 196 de fumo nos adolescentes escolares fumantes enquanto que nos escolares n o fumantes foi de 38 996 p 0 01 Irm os e irm s fumantes foram fator de risco para fumo na adolesc ncia Em Rh ne 4 os autores demonstraram maior probabilidade para o adolescente ser fumante quando ambos os pais fumavam com RO 1 7 IC95 1 2 2 4 para as meninas e RO 1 8 IC95 1 3 2 5 para os meninos Pais divorciados para ambos os sexos mostrou uma RO 2 0 95 1 4 3 0 e RO 3 7 IC95 2 0 7 1 para fumo regular nas meninas Nesse mesmo estudo ter um grupo de amigos fumantes aumentou o risco para fumo na adolesc ncia RO 3 4 IC95 2 4 4 8 no sexo feminino e RO 3 5 IC95 2 6 4 9 no sexo masculino Ter o melhor amigo fumante tamb m associou se presen a de tabagismo nos adolescentes RO 12 5 95 7 3 21 5 para o sexo feminino e RO 6 5 IC95 4 2 10 0 para o masculino 13 ter amigo fumante aumentou a probabilidade do No estudo de Meijer et al adolescente fumar 3 ou mais amigos RO 38 0 IC95 12 7 113 1 a 3 amigos RO 9 94 IC95 3 05 32 3 enquanto que a influ ncia dos pais ou irm os n o mostrou associa o significativa Emri et al 2 na Turquia mostraram que a preval ncia de tabagismo nos adolescentes fumantes regulares foi maior naqueles com pais fumantes p lt 0 001 22 Em Beijing os achados de Zhu et al
124. uestion rio domiciliar deve ser respondido pela dona de casa ou respons vel pela fam lia Pessoas sem condi es f sicas ou mentais de responder ao question rio como por exemplo surdos surdos mudos esquizofr nicos etc s o considerados como exclus es n o fazem parte do estudo Na planilha do domic lio colete as informa es poss veis nome sexo idade etc destas pessoas e escreva ao lado o motivo pelo qual n o puderam ser entrevistadas Estas pessoas n o podem ser confundidas com recusas ou perdas Quando pessoas mudas quiserem responder ao question rio leia as quest es com as alternativas e pe a para que o entrevistado a aponte a resposta correta As instru es nos question rios em letras mai sculas em it lico entre par nteses servem apenas para orientar o entrevistador n o devem ser perguntadas para o entrevistado Tudo o que estiver em negrito para ser lido para o informante Formular as perguntas exatamente como est o escritas sem enunciar as v rias op es de respostas exceto quando estiverem em negrito Se necess rio explicar a pergunta de uma segunda maneira conforme instru es espec ficas e em ltimo caso enunciar todas as op es tendo o cuidado de n o induzir a resposta Repita a quest o quando n o houver entendimento por parte do entrevistado Quando em d vida sobre a resposta ou a informa o parecer pouco confi vel tente esclarecer com o respondente Se persisti
125. ulo 1987 Lolio 27 Transversal base populacional Uso di rio por 6 meses 15 24 27 6 Araraquara SP 1987 Godoi 13 Transversal base escolar Uso diario 10 19 3 3 1 a partir 5 s rie e 2 grau rede particular Simoes 16 Transversal base escolar Uso atual 10 20 6 1 e 2 grau rede estadual e p blica PNSN Pesquisa Nacional de Transversal base populacional Uso atual 10 19 8 9 Sa de e Nutric o Brasil 1989 24 10 14 15 19 Muza 18 Transversal base escolar p blicas e Uso no ltimo m s 13 19 15 8 CONEN Conselho Nacional Transversal base escolar 3 de Entorpecentes 15 45 escolas 1 e 2 grau municipais Rio Grande RS 1990 Bordim 1 Transversal base escolar Uso no m nimo 6 12 18 3 2 8 escolas municipais meses 1 cigarro por dia refer ncia bibliogr fica 67 cont AUTOR LOCAL ANO DELINEAMENTO DEFINICAO IDADE PREVALENCIA ARA eer TL qr A smod Schio 22 Transversal base escolar Uso no m nimo 6 meses 1 14 20 8 496 p blicas e privadas cigarro por dia Halty 23 Transversal base escolar Uso no m nimo 6 meses 1 E 21 RR Rio Grande RS 1992 93 cigarro por dia Segat 20 2 base escolar Uso regular 1 cigarro por a 19 s 396 Santa Maria RS 1997 a partir 5 s rie e 2 grau semana Tavares 21 s base escolar pe a frequente 6 ou mais ci 19 11 o Pelotas RS 1998 1 a partir 5 s rie e 2 grau nos ltimos 30 dias rede estadual e priva
126. uma m dia de 3 5 pessoas por domic lio ter se um total de 7392 pessoas De acordo com a ltima contagem do IBGE realizada em Pelotas em 1996 a proporc o de adolescentes de 10 a 19 anos na zona urbana era de 17 portanto esperar se ia encontrar 1257 adolescentes 6 5 DEFINIC O DO DESFECHO Os adolescentes ser o considerados fumantes quando fumarem um ou mais cigarros nos ltimos 30 dias 6 6 VARI VEIS Dependente tabagismo do adolescente vari vel categ rica Caracter sticas do fumo do adolescente quanto idade de in cio n mero de cigarros fumados e tempo do fumo Independente renda familiar em sal rios m nimos escolaridade do chefe da fam lia sexo e idade do adolescente tabagismo familiar pai m e e irm os mais velhos escolaridade do adolescente reprovac o escolar pr tica de esportes tabagismo do grupo de amigos CATEGORIA ANALITICA VARIAVEIS renda da fam lia em reais Fatores socioecon micos escolaridade do chefe da fam lia em anos completos Idade do adolescente em anos Fatores demogr ficos Cor da pele Sexo fumo do pai Tabagismo familiar fumo da m e fumo dos irm os mais velhos Atividades escolares do adolescente escolaridade do adolescente em anos completos reprovac o escolar Tabagismo dos amigos tabagismo dos amigos Pr tica de esportes pr tica de esportes 6 7 INSTRUMENTOS A coleta de dados ser feita atrav s de question rio estruturado pr codific
127. val ncia m xima ocorreu aos 18 anos com 65 1 para o sexo masculino e 63 5 para o sexo feminino Os autores identificaram que 15 8 das meninas e 9 1 dos meninos iniciaram o h bito entre 10 e 12 anos e a maioria dos adolescentes no estudo 36 2 do sexo masculino e 35 1 do sexo feminino comecaram a fumar entre os 13 e 15 anos O consumo de cigarros aumentou na fase tardia da adolesc ncia e estava diretamente associado ao inicio precoce do h bito Ivanovic et al 20 mostraram o aumento da preval ncia de fumantes com a idade no Chile Nos escolares menores de 13 anos a preval ncia foi de 1 3 15 4 entre 13 e 15 anos e 36 9 naqueles gt 16 anos p lt 0 001 Ainda que sem diferencas significativas entre os sexos a preval ncia de tabagismo foi maior nos escolares do sexo feminino 11 4 em comparac o com o sexo masculino 9 8 Estas diferencas foram melhor observadas em grupos et rios mais altos sendo 16 8 e 14 1 entre 13 a 15 anos e 39 3 e 34 4 no grupo de 16 anos ou mais para sexo feminino e masculino respectivamente Os meninos consumiam diariamente um n mero de cigarros significativamente maior 6 2 8 0 n 56 comparado com as meninas 3 0 3 3 n 66 no grupo de idade gt 16 anos p lt 0 01 Nas idades de 13 a 15 anos n o houve diferencas significativas segundo sexo no n mero de cigarros consumidos diariamente Em 1989 o estudo de base populacional no Brasil PNSN demonstrou que na idade de 10 a
128. xicas 9 O tabaco um cancer geno completo por ser indutor efeito mutag nico e promotor do c ncer prolifera o de c lulas passam de 60 as subst ncias oncog nicas mais conhecidas do fumo 2 7 O tabagismo hoje a principal causa de enfermidades evit veis e incapacidades prematuras em pa ses desenvolvidos e chegar a ser a primeira causa de morte evit vel no s culo 8 O fumo tornou se em menos de um s culo a mais importante causa de doen a cardiovascular infarto do mioc rdio acidente vascular cerebral aneurisma da aorta vasculopatias perif ricas c ncer pulm o laringe l bios l ngua es fago p ncreas rins bexiga colo uterino pneumopatias cr nicas bronquite enfisema e agudas pneumonia Atribui se ao uso do tabaco 30 das mortes por c ncer e 90 por c ncer de pulm o 25 das mortes por doenca coronariana 85 das mortes por doenca broncopulmonar obstrutiva cr nica e 25 das mortes por doenca c rebro vascular 9 A ind stria tab gica transferiu seus investimentos para o terceiro mundo devido s intensas campanhas anti tab gicas nos pa ses desenvolvidos No Brasil entre 1985 e 1994 os investimertos em publicidade efetuados pela ind stria aumentaram 74 3 em termos acumulados Em 1994 os gastos foram 3 6 vezes maiores que os relativos ao de 1985 A relac o de gastos inversamente proporcional ao consumo de cigarros ou seja quando baixa o consumo aumentam

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