Decreto-Lei n.º 203/2015, de 17 de Setembro
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1. Os escorregas devem ser concebidos e instalados de acordo com as normas e requisitos espec ficos de se guran a previstos nas normas aplic veis 8237 2 Em conformidade com as normas referidas no n mero anterior a velocidade de descida dos escorregas deve ser reduzida no final da trajet ria e as acelera es da ve locidade do corpo resultante das varia es da curvatura do escorrega devem ser limitadas de modo a n o provocarem acidentes devidos ao ressalto e evitar que os utilizadores sejam projetados para fora da mesma trajet ria Artigo 20 Baloi os e outros equipamentos que incluam elementos de balan o Os baloi os e outros equipamentos que incluam ele mentos de balan o devem ser concebidos e instalados de acordo com as normas aplic veis e em especial com os requisitos espec ficos de seguran a nelas previstos asse gurando designadamente as caracter sticas apropriadas de amortecimento dos choques por forma a evitar les es se um desses elementos atingir o utilizador ou um terceiro Artigo 21 Equipamento insufl vel 1 Os equipamentos insufl veis devem obedecer s normas aplic veis no que se referem seguran a elemen tos decorativos instala o integridade estrutural acesso e evacua o ventoinhas instala es el tricas localiza o e conten o dos utilizadores 2 De acordo com a norma aplic vel durante a utili za o do equipamento deve ser garantida vigil2. NP EN 1176 1 Equipamentos e superf cies para espa os de jogo e recreio Parte 1 Requisitos de seguran a e m todos de ensaio gerais NP EN 1176 11 Equipamentos e superf cies para espa os de jogo e recreio Parte 11 Requisitos de seguran a e m todos de ensaio adicionais espec ficos para redes espaciais Equipamentos e superf cies para espa os de jogo e recreio Parte 2 Requisitos de seguran a e m todos de ensaio adicionais espec ficos para baloi os Equipamentos e superf cies para espa os de jogo e recreio Parte 3 Requisitos de seguran a e m todos de ensaio adicionais espec ficos para escorregas Equipamentos e superf cies para espa os de jogo e recreio Parte 4 Requisitos de seguran a e m todos de ensaio adicionais espec ficos para telef ricos Equipamentos e superf cies para espa os de jogo e recreio Parte 5 Requisitos de seguran a e m todos de ensaio adicionais espec ficos para carross is Equipamentos e superf cies para espa os de jogo e recreio Parte 6 Requisitos de seguran a e m todos de ensaio adicionais espec ficos para equipamentos oscilan tes Equipamentos para espa os de jogo e recreio Parte 7 Guia de instala o inspe o manuten o e funcionamento Superf cies amortecedoras de impacto para espa os de jogo e recreio Determina o da altura de queda cr tica Playground equipment and surfacing Part 10 Additional specific safety requirements and test methods for
3. o A inspe o operacional referida no n 1 do artigo anterior objeto de relat rio elaborado pela entidade respons vel pelo espa o de jogo e recreio do qual deve constar nomeadamente a Aprecia o global do espa o b Aprecia o particular de cada um dos equipamentos instalados c Identifica o das repara es substitui es ou outros procedimentos necess rios bem como o prazo para sua realiza o Artigo 34 Reposi o da conformidade 1 Quando em virtude de uma inspe o forem deteta dos defeitos de conformidade ou deteriora es suscet veis de colocar em risco a seguran a dos utilizadores a entidade 8239 respons vel pelo espa o de jogo e recreio deve proceder sua repara o imediata ou se esta n o for vi vel a imo biliza o ou retirada do equipamento 2 Nos casos em que uma parte do equipamento tiver de ser desmontada ou retirada a entidade respons vel pelo espa o de jogo e recreio deve em observ ncia das normas adotar os procedimentos necess rios prote o ou desmon tagem das fixa es ou das funda es do equipamento 3 Quando em virtude de uma inspe o se concluir que o espa o de jogo e recreio n o respeita a obriga o geral de seguran a a entidade respons vel deve proceder ao seu encerramento at que sejam repostas as respetivas condi es de seguran a Artigo 35 Fiscaliza o 1 A fiscaliza o do cumprimento do dispost
4. resistentes e de f cil manuten o devendo ser observadas as normas eu ropeias aplic veis bem como as regras aplic veis relativas classifica o rotulagem e embalagem de subst ncias e misturas Artigo 18 Seguran a dos equipamentos 1 As funda es para a instala o dos equipamentos devem ser executadas de acordo com as normas aplic veis de forma a garantir a sua estabilidade e resist ncia e a n o constituir obst culos que ponham em risco a sa de e seguran a dos utilizadores 2 Os cabos met licos as cordas e as correntes ins taladas nos espa os de jogo e recreio devem obedecer s normas aplic veis 3 Os equipamentos dos espa os de jogo e recreio devem obedecer aos requisitos de acabamento previstos nas normas aplic veis de forma a n o apresentarem riscos de les o designadamente conterem pregos e termina es de fios de arame salientes componentes pontiagudos ou com extremidades afiadas ou superf cies rugosas que sejam suscet veis de provocar ferimentos 4 Em conformidade com a norma aplic vel os equipamentos dos espa os de jogo e recreio devem ser concebidos de forma a garantirem a prote o contra o aprisionamento de partes do corpo e contra les es durante o movimento ou queda e a permitirem o acesso de adultos para aux lio das crian as ao interior dos equipamentos SEC O II Requisitos de seguran a para equipamentos espec ficos Artigo 19 Escorregas 1
5. crian as e jovens n o podem ser suscet veis de p r em perigo a sa de e a seguran a do utilizador ou de terceiros devendo quando colocados ou disponibilizados no mercado e durante todo o per odo da sua utiliza o normal e previs vel obedecer aos requisitos de seguran a previstos nas normas aplic veis e identifica das no anexo ao presente Regulamento Di rio da Rep blica 1 s rie N 182 17 de setembro de 2015 2 Considera se que satisfazem os requisitos de segu ran a os equipamentos provenientes de qualquer Estado Membro da Uni o Europeia da Turquia ou de um Estado subscritor do acordo sobre o Espa o Econ mico Europeu que cumpram as respetivas regras nacionais que lhes se jam aplic veis sempre que estas prevejam um n vel de prote o reconhecido equivalente ao definido nas normas aplic veis bem como no presente Regulamento SEC O I Seguran a dos equipamentos Artigo 15 Conformidade com os requisitos de seguran a A conformidade com os requisitos de seguran a deve ser atestada pelo fabricante ou seu mandat rio ou pelo importador estabelecido na Uni o Europeia mediante a aposi o sobre os equipamentos e respetiva embalagem de forma vis vel leg vel e permanente da men o conforme com os requisitos de seguran a 2 O fabricante ou seu mandat rio ou o importador estabelecido na Uni o Europeia de equipamentos desti nados a espa os de jogo e recreio devem a
6. em inobserv ncia da obriga o prevista na al nea c do artigo 26 g A falta ou insufici ncia do dossier t cnico previsto no n 5 do artigo 15 h A inexist ncia do manual de instru es previsto no artigo 16 i A utiliza o de materiais em inobserv ncia do disposto no artigo 17 j instala o de equipamentos em inobserv ncia do disposto no artigo 18 D A instala o de equipamentos em inobserv ncia do disposto nos artigos 19 a 24 m A instala o de superf cies de impacto em inobser v ncia do disposto no artigo 25 8240 n O incumprimento da obriga o prevista na al nea e do artigo 26 o O incumprimento da obriga o prevista na al nea f do artigo 26 em inobserv ncia do disposto no artigo 28 p A falta das condi es higiossanit rias previstas no artigo 29 q A inexist ncia ou insufici ncia dos elementos que devem constar do livro de manuten o a que se refere o artigo 30 r A inexist ncia ou insufici ncia do seguro de res ponsabilidade civil em incumprimento do disposto no artigo 31 s O incumprimento dos deveres de reposi o da con formidade ou de encerramento do espa o de jogo e recreio nos termos do artigo 34 2 As contraordena es previstas nas al neas a b d e e do n mero anterior s o punidas com coima de 500 a 2 500 ou de 1 000 a 5 000 consoante se trate respetivamente de pessoas singula
7. fully enclosed play equipment Artificial climbing structures Part 1 Safety requirements and test methods for ACS with protection points Artificial climbing structures Part 2 Safety requirements and test methods for boul dering walls Artificial climbing structures Part 3 Safety requirements and test methods for clim bing holds Inflatable play equipment Safety requirements and test methods Facilities for users of roller sports equipment Safety requirements and test methods NP EN 1176 2 NP EN 1176 3 NP EN 1176 4 NP EN 1176 5 NP EN 1176 6 NP EN 1176 7 NP EN 1177 EN 1176 10 EN 12572 1 EN 12572 2 EN 12572 3 EN 14960 les N 14974 A1
8. ncia per manente e assist ncia dos utilizadores por pessoal t cnico 3 O presente Regulamento aplic vel aos equipa mentos insufl veis destinados a serem utilizados em re cintos itinerantes na ace o do Decreto Lei n 268 2009 de 29 de setembro na medida em que n o contrariem o disposto nesse regime legal Artigo 22 Trampolins 1 Os trampolins devem ser concebidos e instalados de acordo com as normas aplic veis e em observ ncia em especial dos requisitos funcionais e de seguran a a previstos 2 entidade respons vel pela utiliza o do espa o de jogo e de recreio deve assegurar que durante a utiliza o do equipamento por parte dos utilizadores garantida vigil ncia e assist ncia permanente por pessoal t cnico 3 Excluem se do mbito do presente Regulamento os trampolins destinados ao uso dom stico bem como os trampolins para utiliza o no mbito desportivo 4 Aos trampolins destinados a serem utilizados em recintos itinerantes aplica se o disposto no presente Re gulamento em tudo o que n o contrarie o regime do licen ciamento dos recintos itinerantes e dos equipamentos de divers o neles instalados Artigo 23 Instala o para pr tica de skate e outros desportos sobre rodas 1 As instala es para pr tica de skate e outros des portos sobre rodas devem ser concebidas e instaladas de acordo com as normas aplic veis e em observ ncia em especial dos req
9. recreio Sem preju zo do disposto no presente Regulamento a entidade respons vel pelo espa o de jogo e recreio deve em especial a Cumprir a obriga o geral de seguran a prevista nos artigos 4 e 14 b Disponibilizar as informa es teis nos termos pre vistos no artigo 12 e no n 2 do artigo 23 c Assegurar que todos os equipamentos implantados no espa o de jogo e recreio cont m as men es obrigat rias previstas no artigo 15 d Zelar pela adequada instala o utiliza o e manu ten o dos equipamentos de acordo com as instru es do fabricante e normas aplic veis e Assegurar a qualifica o e forma o do pessoal t c nico envolvido atendendo s caracter sticas espec ficas dos equipamentos instalados e necessidades de assist ncia e vigil ncia requeridos f Adotar os procedimentos necess rios manuten o e inspe o do espa o de jogo e recreio e respetivos equi pamentos e superf cies de impacto g Garantir a exist ncia de procedimentos de emer g ncia Di rio da Rep blica 1 s rie N 182 17 de setembro de 2015 CAP TULO IV Da manuten o Artigo 27 Requisitos gerais A entidade respons vel pelo espa o de jogo e recreio deve de acordo com a norma aplic vel assegurar a ma nuten o de rotina e corretiva de toda a rea ocupada pelo espa o bem como de todo o equipamento e superf cies de impacto de modo a que sejam permanentemente ob s
10. 8232 Artigo 5 Informa o associada ao LEI 1 Ao identificador LEI associado um conjunto de informa o de acordo com o formato de dados interna cionalmente aprovado pelo ROC 2 A informa o associada ao LEI que identifica as entidades referidas nas al neas a a c do artigo anterior validada com recurso informa o das bases de dados do registo comercial ficheiro central de pessoas coletivas e da Autoridade Tribut ria e Aduaneira AT respetivamente 3 Ainforma o disponibilizada pelo requerente do LEI quanto a entidades abrangidas pela al nea d do artigo ante rior pode ser confirmada com recurso a outras bases de dados ou fontes de informa o a definir na portaria ali referida 4 Os elementos referidos no n 2 podem ser oficiosa e gratuitamente atualizados por comunica o do registo comercial e do FCPC nos termos e condi es que vierem a ser fixados por portaria do membro do Governo respon s vel pela rea da justi a 5 Quando respeite a fundos a atualiza o a que se refere o n mero anterior pode ser feita por comunica o da AT nos termos e condi es que vierem a ser fixados por portaria dos membros do Governo respons veis pelas reas das finan as e da justi a 6 O servi o LEI prestado pelo IRN I P disponibili zado em s tiona Internet p blico gerido por esta entidade onde igualmente consta a informa o associada ao c digo LEI 7 O tratamento
11. creto Lei n 379 97 de 27 de dezembro apro vou o regulamento que estabelece as condi es de segu ran a a observar na localiza o implanta o conce o e organiza o funcional dos espa os de jogo e recreio respetivo equipamento e superf cies de impacto e deu express o e solu o s preocupa es sobre seguran a das crian as utilizadoras dos espa os de jogo e recreio ent o existentes Este Regulamento veio estabelecer um princ pio geral de seguran a aplic vel na conce o e planeamento dos espa os de jogo e de recreio bem como nos equipamentos e superf cies de impacto Com a evolu o do modo de jogar e recrear das crian as e dos jovens em 2009 entendeu o legislador atrav s do Decreto Lei n 119 2009 de 19 de maio alargar o mbito de aplica o do Decreto Lei n 379 97 de 27 de dezembro abrangendo nesta altera o legislativa os novos equipamentos de jogo como os insufl veis os trampolins e as pistas de skate mantendo e em alguns aspetos refor cando o n vel de seguran a estabelecido pelo Decreto Lei n 379 97 de 27 de dezembro Por m dado que algumas normas em vigor t m susci tado dificuldades de aplica o pr tica aos seus destinat rios n o s aos operadores econ micos respons veis pela instala o do equipamento de jogo e recreio mas tamb m aos respons veis pela implementa o destes espa os e considerando a evolu o entretanto ocorrida e a expe ri ncia a
12. das pelas C maras Municipais ao abrigo do presente Regulamento reverte na totalidade para o respetivo munic pio 4 Nos termos dos n 2 e 3 do artigo 35 a receita das coimas reverte em a 60 para o Estado b 40 para a entidade que realiza a instru o do pro cesso de contraordena o e aplica a coima Artigo 38 Medidas cautelares Sempre que seja detetada uma situa o de risco para a seguran a dos utilizadores dos espa o de jogo e recreio Di rio da Rep blica 1 s rie N 182 17 de setembro de 2015 o organismo de fiscaliza o competente deve adotar de imediato as medidas cautelares adequadas a eliminar a situa o de risco designadamente atrav s da a Apreens o e selagem do equipamento que coloque em risco a seguran a dos utilizadores b Notifica o dirigida ao respons vel do espa o de jogo e recreio a ordenar a interdi o de acesso ao equi pamento c Suspens o imediata do funcionamento do espa o de jogo e recreio quando forem detetadas faltas de conformi dade que pela sua gravidade sejam suscet veis de colocar em risco a seguran a dos utilizadores ou de terceiros ANEXO Normas aplic veis a que se refere o artigo 6 do decreto lei que aprova o presente regulamento que estabelece as condi es de seguran a a observar na localiza o im planta o conce o e organiza o funcional dos espa os de jogo e recreio respetivo equipamento e superf cie de impacto
13. de dados pessoais efetuado no mbito do presente decreto lei deve respeitar as disposi es em mat ria de prote o de dados pessoais estabelecidas na Lein 67 98 de 26 de outubro Artigo 6 Forma do pedido O pedido de emiss o renova o ou portabilidade do LEI efetuado por via eletr nica atrav s de s tio na Internet disponibilizado e mantido pelo IRN I P presencialmente ou por correio em formul rio pr prio aprovado por des pacho do presidente do conselho diretivo deste instituto Artigo 7 Emolumentos A emiss o renova o e portabilidade do LEI bem como as atualiza es de informa o associada est o sujeitas ao pagamento de emolumentos a fixar por portaria do membro do Governo respons vel pelas reas das finan as e da justi a Artigo 8 Entrada em vigor O presente decreto lei entra em vigor no primeiro dia til do m s seguinte ap s a sua publica o Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 27 de agosto de 2015 Paulo Sacadura Cabral Portas Ma ria Luis Casanova Morgado Dias de Albuquerque Paula Maria von Hafe Teixeira da Cruz Promulgado em 10 de setembro de 2015 Publique se O Presidente da Rep blica An BaL Cavaco SILVA Referendado em 11 de setembro de 2015 O Primeiro Ministro Pedro Passos Coelho Di rio da Rep blica 1 s rie N 182 17 de setembro de 2015 MINIST RIO DA ECONOMIA Decreto Lei n 203 2015 de 17 de setembro O De
14. dquirida o presente decreto lei visa clarificar e atualizar alguns aspetos do Regulamento de forma a melhor salvaguardar a prote o da sa de e seguran a das crian as e dos jovens utilizadores dos espa os de jogo e recreio procedendo revoga o do Decreto Lei n 379 97 de 27 de dezembro alterado pelo Decreto Lei n 119 2009 de 19 de maio Deste modo o presente decreto lei aprova o Regula mento que estabelece as condi es de seguran a a obser var na localiza o implanta o conce o e organiza o funcional dos espa os de jogo e recreio respetivos equi pamentos e superf cies de impacto abrangendo designa damente os baloi os os equipamentos insufl veis e as instala es destinadas a desportos sobre rodas estabe lecendo um princ pio de seguran a geral e refor ando a manuten o e a fiscaliza o dos espa os de jogo e de re creio prevendo se agora o desenvolvimento de um registo eletr nico dos espa os de jogo e recreio que se encontrem em funcionamento com informa o designadamente sobre os respetivos resultados das a es de fiscaliza o e os acidentes ocorridos O presente decreto lei foi notificado Comiss o Euro peia em cumprimento do disposto na Diretiva n 98 34 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 22 de junho de 1998 alterada pela Diretiva n 98 48 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 20 de julho de 1998 relativa a um procedimento de informa o no dom nio da
15. e tr fego devendo os espa os de jogo e recreio estar fisicamente separados destas vias 2 Nas vias de circula o de ve culos a que se refere o n mero anterior deve existir limita o de velocidade por sinaliza o e adequadas solu es de controlo f sico da velocidade e da circula o de ve culos adaptadas a cada situa o espec fica tais como lombas bandas sonoras tra ados vi rios sinuosos barreiras e interdi es localizadas da circula o e estacionamento de ve culos 3 Consideram se observadas as condi es a que se refere o n 1 nos casos em que os espa os de jogo e re creio quando inseridos designadamente em estabeleci mentos de ensino ou parques p blicos j disponham de solu es t cnicas eficientes de prote o contra o tr nsito de ve culos Artigo 8 Prote o dos espa os de jogo e recreio 1 Os espa os de jogo e recreio que se situem em zonas n o adjacentes habita o a estabelecimentos es 8235 colares ou outros equipamentos de apoio devem dispor de abrigo para os utilizadores 2 Os espa os de jogo e recreio devem ser protegidos atrav s de solu es t cnicas eficientes designadamente atrav s de uma barreira de modo a impedir acessos di retos e intempestivos de crian as e jovens a zonas onde exista designadamente risco de atropelamento e de afo gamento 3 As solu es t cnicas a utilizar n o podem constituir uma barreira visual impedi
16. ervadas as condi es de seguran a e de higiene previstas no presente diploma Artigo 28 Manuten o do espa o de jogo e recreio dos equipamentos e superf cies de impacto 1 Para que seja assegurada a manuten o do espa o de jogo e recreio respetivos equipamentos e superf cies de impacto a entidade respons vel deve efetuar verifica es de rotina que abranjam toda a rea ocupada pelo espa o de jogo e recreio incluindo nomeadamente as veda es os port es o mobili rio urbano e as instala es de apoio a que se refere o artigo 11 2 Sempre que se verifiquem deteriora es nos espa os de jogo e recreio seus equipamentos e superf cies de impacto que sejam suscet veis de p r em risco a seguran a dos utilizadores a entidade respons vel pelo espa o de jogo e recreio deve diligenciar a sua repara o imediata ou se esta n o for vi vel a imobiliza o ou retirada do elemento danificado 3 Sempre que a superf cie de impacto seja constitu da por areia aparas de madeira ou outro material solto deve ser assegurado o n vel de altura da camada de material adequada absor o do impacto de acordo com as normas aplic veis Artigo 29 Condi es higiossanit rias 1 A entidade respons vel pelo espa o de jogo e recreio deve manter o espa o permanentemente limpo incluindo os equipamentos as superf cies de impacto o mobili rio urbano e as instala es de apoio 2 Se
17. ic veis identificadas no anexo ao mesmo do qual faz parte integrante SEC O I Localiza o e implanta o Artigo 5 Localiza o Os espa os de jogo e recreio n o devem estar locali zados junto de zonas ambientalmente degradadas ou sem condi es de drenagem adequadas nem junto de zonas exteriores utilizadas para carga descarga ou dep sito de materiais e produtos ou de outras zonas potencialmente perigosas nem de locais onde o ru do dificulte a comuni ca o e constitua uma fonte de mal estar Artigo 6 Acessibilidade 1 Os espa os de jogo e recreio devem observar as seguintes condi es a Acessibilidade a todos os utilizadores designada mente aqueles que apresentem uma mobilidade condi cionada Di rio da Rep blica 1 s rie N 182 17 de setembro de 2015 b Facilidade de interven o dos meios de socorro e salvamento c Estar inseridos na rede de percursos pedonais da res petiva rea urbanizada devendo os seus acessos estar bem sinalizados e equipados designadamente com passagens de pe es e ilumina o artificial 2 Os acessos aos espa os de jogo e recreio devem a Ser afastados das zonas de circula o e estaciona mento de ve culos e designadamente daquelas com tr n sito mais intenso e r pido b Ter solu es de pormenor que evitem o acesso in tempestivo das crian as e jovens s zonas de circula o e estacionamento de ve culos 3 No acess
18. l pela coloca o ou disponibiliza o no mercado deve manter dispon vel para efeitos de verifica o o dossier t cnico do equipamento do qual conste a No caso de se verificar a condi o a que se refere a al nea a do n mero anterior uma descri o detalhada do equipamento e da superf cie de impacto e dos meios pelos quais o fabricante garante a conformidade do fabrico com as normas a mencionadas bem como o endere o dos locais de fabrico Di rio da Rep blica 1 s rie N 182 17 de setembro de 2015 b No caso de se verificar a condi o a que se refere a al nea b do n mero anterior uma descri o detalhada do equipamento o certificado de conformidade com os requisitos essenciais de seguran a ou uma c pia auten ticada uma descri o dos meios pelos quais o fabricante garante a conformidade do equipamento e o endere o dos locais de fabrico Artigo 16 Manual de instru es Todo o equipamento e superf cie de impacto devem ser acompanhados de um manual de instru es de instala o e manuten o redigido em l ngua portuguesa que conte nha indica es adequadas claramente descritas e ilustra das respeitando os requisitos previstos nos documentos normativos aplic veis constantes do anexo ao presente Regulamento do qual faz parte integrante Artigo 17 Seguran a dos materiais No fabrico dos equipamentos de espa o de jogo e recreio devem ser utilizados materiais dur veis
19. m registo eletr nico dos espa os de jogo e recreio em funcionamento com informa o prestada pelas entidades fiscalizadoras sobre os resultados das a es de fiscaliza o e acidentes ocorridos nesses espa os 2 O registo eletr nico referido no n mero anterior criado por portaria dos membros do Governo respons veis pelas reas da defesa do consumidor e das autarquias locais Artigo 8 Norma transit ria Os espa os de jogo e recreio existentes data de en trada em vigor do presente diploma e que n o preencham os requisitos estabelecidos no n 1 do artigo 6 devem assegurar a prote o contra o tr nsito de ve culos por meio de solu es t cnicas eficientes Artigo 9 Norma revogat ria S o revogados a O Decreto Lei n 379 97 de 27 de dezembro alte rado pelo Decreto Lei n 119 2009 de 19 de maio b A Portaria n 379 98 de 2 de julho Artigo 10 Entrada em vigor O presente diploma entra em vigor 120 dias ap s a data da sua publica o Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 23 de julho de 2015 Pedro Passos Coelho Maria Lu s Casanova Morgado Dias de Albuquerque Rui Manuel Parente Chancerelle de Machete Ant nio Manuel Coelho da Costa Moura Luis Miguel Poiares Pessoa Maduro Ant nio de Magalh es Pires de Lima Paulo Jos de Ribeiro Moita de Macedo Nuno Paulo de Sousa Arrobas Crato Promulgado em 28 de agosto de 2015 Publique se O P
20. mpre que a superf cie de impacto seja constitu da por areia aparas de madeira ou outro material semelhante deve proceder se com regularidade sua desinfe o ma nuten o e higiene atrav s de processo de limpeza com crivagem ou ancinhos finos ou sua renova o completa se necess rio Artigo 30 Livro de inspe o e manuten o A entidade respons vel pelo espa o de jogo e recreio deve possuir um livro de inspe o e manuten o que con tenha os seguintes elementos a Projeto geral de arquitetura e demais especialidades que elucidem designadamente sobre a distribui o dos equipamentos e o posicionamento das infraestruturas do espa o de jogo e recreio b Listagem completa e detalhada dos equipamentos dos seus fornecedores e dos respons veis pela manuten o c Programa de manuten o e respetivos procedimen tos adequados s condi es do local e do equipamento tendo em conta a frequ ncia de utiliza o e as instru es do fabricante Di rio da Rep blica 1 s rie N 182 17 de setembro de 2015 d Registo das inspe es repara es e das principais a es de manuten o efetuadas e Registo das reclama es e dos acidentes CAP TULO V Do seguro Artigo 31 Seguro de responsabilidade civil 1 A entidade respons vel pelo espa o de jogo e re creio est obrigada a celebrar um seguro de responsabili dade civil por danos corporais causados aos utilizadores em
21. ncontrar se afixados junto aos respetivos equipamentos 3 Nos espa os de jogo e recreio inseridos em espa os fechados que disponham de insufl veis ou equipamentos confinados obrigat ria a afixa o de informa o sobre a lota o m xima dos mesmos bem como se for o caso a idade dos utilizadores a que diz respeito tendo em conta as especifica es do fabricante para os respetivos equi pamentos Artigo 13 Circula o interna pedonal e acessibilidade 1 Os espa os de jogo e recreio devem permitir a circula o interna pedonal livre de quaisquer obst culos a todos os utilizadores designadamente aqueles que apre sentem mobilidade condicionada 2 Nos casos em que for prevista a possibilidade de utiliza o de bicicletas patins ou outro equipamento se melhante devem ser criadas zonas pr prias devidamente separadas das reas de seguran a dos equipamentos 3 A conce o e a constru o dos espa os de jogo e recreio obedecem designadamente s normas aplic veis em mat ria de acessibilidade aos edif cios e estabe lecimentos que recebem p blico via p blica e edif cios habitacionais CAP TULO IN Dos equipamentos e superf cies de impacto Artigo 14 Obriga o geral de seguran a 1 Os equipamentos e superf cies de impacto destina dos aos espa os de jogo e recreio quando utilizados para o fim a que se destinam ou outro previs vel atendendo ao comportamento habitual das
22. ndo ou reduzindo os n veis de vigil ncia do espa o nem causar riscos aos seus utiliza dores nomeadamente les es ou traumatismos graves tais como cortes empala o ental es amputa es estrangu lamentos ou outros Artigo 9 Condi es de proximidade e visibilidade Os espa os de jogo e recreio devem a Estar situados na proximidade de acessos a edifi cios habitacionais ou de instala es de uso coletivo em funcionamento b Possuir adequadas e dur veis condi es de ilumi na o artificial SEC O II Conce o e organiza o funcional Artigo 10 Princ pios gerais 1 Na conce o dos espa os de jogo e recreio deve atender se sua inser o no espa o envolvente ao obje tivo ao uso e aptid o l dica 2 Na organiza o funcional dos espa os de jogo e recreio deve ter se em conta nomeadamente a A adequa o s necessidades motoras e l dicas dos utilizadores b O equil brio na distribui o de equipamentos e reas designadamente por hierarquiza o dos graus de dificul dade e pela previs o de zonas de transi o de modo a permitir a separa o natural de atividades e a evitar pos s veis colis es 3 Os espa os de jogo e recreio devem ser concebidos de modo a permitir o acompanhamento das crian as por adultos Artigo 11 Mobili rio urbano e instala es de apoio 1 Os espa os de jogo e recreio devem estar devida mente equipados nomeadamen
23. o aos espa os de jogo e recreio a partir dos edif cios circundantes deve evitar se os atravessamentos de vias para ve culos aceitando se apenas atravessamentos de vias de acesso local Artigo 7 Prote o contra o tr nsito de ve culos 1 Os espa os de jogo e recreio devem estar afastados do tr nsito restringindo se o acesso direto entre esses espa os e vias e estacionamentos para ve culos por meio de solu es t cnicas eficientes nomeadamente por uma veda o ou qualquer outro tipo de barreira f sica devendo ser observadas as seguintes dist ncias m nimas contadas a partir do per metro exterior do espa o at aos limites da via ou do estacionamento a 10 m em rela o s vias de acesso local sem continui dade urbana e estacionamentos admitindo se afastamentos m nimos at 5 m apenas quando a velocidade dos ve cu los seja fisicamente limitada a valores muito reduzidos e desde que sejam previstas solu es t cnicas eficientes de prote o contra o tr nsito de ve culos b 20 m em rela o s vias de distribui o local com continuidade urbana e estacionamentos admitindo se afas tamentos m nimos at 10 m apenas quando a velocidade dos ve culos seja fisicamente limitada a valores muito reduzidos e desde que sejam previstas solu es t cnicas eficientes de prote o contra o tr nsito de ve culos c 50 m em rela o s restantes vias de circula o de ve culos com maior intensidade d
24. o no presente Regulamento compete s c maras municipais 2 Nos espa os de jogo e recreio cuja gest o perten a s autarquias locais a fiscaliza o do cumprimento do disposto no presente Regulamente compete Autoridade de Seguran a Alimentar e Econ mica ASAE 3 A fiscaliza o do cumprimento do disposto no artigo 29 compete aos delegados de sa de regionais devendo os respetivos autos de not cia ser remetidos ASAE para efeitos de instru o dos processos e aplica o das coimas respetivas Artigo 36 Contraordena es 1 Constituem contraordena o pun vel com coima a A falta de condi es de acessibilidade tal como pre vistas no artigo 6 b A falta de prote o contra o tr nsito de ve culos tal como prevista nos n 1 e 2 do artigo 7 c A inexist ncia de solu o t cnica de modo a impedir o acesso direto e intempestivo das crian as e jovens a zonas onde existam designadamente riscos de atropelamento e afogamento tal como previsto no n 2 do artigo 8 d A falta de operacionalidade de ilumina o p blica de bancos e de recipientes para recolha de res duos s lidos conforme previstos no n 1 do artigo 11 e A inexist ncia ou insufici ncia das informa es in dica es previstas no artigo 12 e no n 2 do artigo 23 em inobserv ncia da obriga o prevista na al nea b do artigo 26 f O incumprimento do disposto nos n 1 a 4 do ar tigo 15
25. por de forma vis vel leg vel e permanente no equipamento e respetiva embalagem o seu nome e endere o a identifica o do modelo e o ano de fabrico bem como a data da norma aplic vel 3 O fabricante ou seu mandat rio ou o importador es tabelecido na Uni o Europeia de equipamentos destinados a espa os de jogo e recreio devem de acordo com a norma aplic vel apor no equipamento informa o adicional so bre a idade e altura m nimas e m ximas dos utilizadores lota o do equipamento bem como os avisos necess rios preven o dos riscos inerentes sua utiliza o 4 A men o a que se refere o n 1 apenas pode ser aposta sobre os equipamentos e superf cies de impacto cuja conce o e fabrico satisfa am uma das seguintes condi es a Obede am ao disposto nas normas europeias ou a outras normas aplic veis b Estejam conformes com o modelo e que possua cer tificado de conformidade com os requisitos de seguran a emitido por um organismo nacional constante de lista dos organismos de certifica o acreditados pelo Instituto Portugu s de Acredita o I P IPAC I P e divulga dos na sua p gina eletr nica ou por organismo nacional de acredita o cong nere signat rio do acordo de reco nhecimento m tuo relevante da European cooperation for Accreditation nos termos do Regulamento CE n 765 2008 do Parlamento Europeu e do Conselho de 9 de julho de 2008 5 O respons ve
26. res ou de pessoas coletivas 3 As contraordena es previstas nas al neas c A p do n 1 s o punidas com coima de 750 a 3 000 ou de 1500 a 6 000 consoante se trate respetivamente de pessoas singulares ou de pessoas coletivas 4 As contraordena es previstas nas al neas f g i j D m n o q r e s do n 1 s o punidas com coima de 1 000 a 3 500 ou de 4 000 a 30 000 consoante se trate respetivamente de pessoas singulares ou de pes soas coletivas 5 A neglig ncia pun vel sendo os limites m nimos e m ximos das coimas reduzidos para metade 6 A tentativa pun vel com a coima aplic vel con traordena o consumada especialmente atenuada 7 As contraordena es previstas no presente Regu lamento subsidiariamente aplic vel o regime geral do il cito de mera ordena o social constante do Decreto Lei n 433 82 de 27 de outubro alterado pelos Decretos Leis n 356 89 de 17 de outubro 244 95 de 14 de setembro e 323 2001 de 17 de dezembro e pela Lei n 109 2001 de 24 de dezembro Artigo 37 Regime sancionat rio 1 A instru o de processos de contraordena o com pete s c maras municipais ou ASAE nos termos do artigo 35 2 A aplica o das coimas previstas no presente Re gulamento da compet ncia da c mara municipal ou do inspetor geral da ASAE consoante os casos 3 O produto das coimas aplica
27. residente da Rep blica An BaL Cavaco SILVA Referendado em 1 de setembro de 2015 O Primeiro Ministro Pedro Passos Coelho 8234 ANEXO a que se refere o artigo 2 REGULAMENTO QUE ESTABELECE AS CONDI ES DE SEGU RAN A A OBSERVAR NA LOCALIZA O IMPLANTA O CONCE O E ORGANIZA O FUNCIONAL DOS ESPA OS DE JOGO E RECREIO RESPETIVO EQUIPAMENTO E SUPER FICIE DE IMPACTO CAP TULO I Disposi es gerais Artigo 1 Objeto O presente Regulamento estabelece as condi es de seguran a a observar na localiza o implanta o conce o e organiza o funcional dos espa os de jogo e recreio respetivo equipamento e superf cies de impacto destinados a crian as e jovens necess rias para garantir a diminui o dos riscos de acidentes de traumatismos e les es aciden tais e das suas consequ ncias Artigo 2 mbito 1 O presente Regulamento aplica se a todos os es pa os de jogo e recreio de uso coletivo e respetivo equi pamento e superf cies de impacto destinados a crian as e jovens qualquer que seja o local de implanta o 2 Excluem se do mbito de aplica o do presente Regulamento os recintos com divers es aqu ticas bem como os equipamentos instalados em propriedade privada destinada ao uso dom stico Artigo 3 Defini es Para efeitos de aplica o do presente Regulamento entende se por a Entidade respons vel pelo espa o de jogo e recreio a pes
28. s normas e regulamenta es t cnicas transposta para a ordem jur dica interna pelo Decreto Lei n 58 2000 de 18 de abril Foram ouvidos os rg os de governo pr prio das re gi es aut nomas a Associa o Nacional de Munic pios Portugueses a Comiss o Nacional de Prote o de Dados Di rio da Rep blica 1 s rie N 182 17 de setembro de 2015 a Associa o para a Promo o da Seguran a Infantil e a Associa o Portuguesa dos Arquitetos Paisagistas Foi promovida a consulta ao Conselho Nacional do Consumo Assim Nos termos da al nea a do n 1 do artigo 198 da Cons titui o o Governo decreta o seguinte Artigo 1 Objeto aprovado o Regulamento que estabelece as condi es de seguran a a observar na localiza o implanta o conce o e organiza o funcional dos espa os de jogo e recreio respetivo equipamento e superf cies de impacto adiante designado Regulamento que consta do anexo ao presente decreto lei e do qual faz parte integrante Artigo 2 Aprova o aprovado o Regulamento que estabelece as condi es de seguran a a observar na localiza o implanta o conce o e organiza o funcional dos espa os de jogo e recreio respetivo equipamento e superf cies de impacto que consta do anexo ao presente diploma e do qual faz parte integrante Artigo 3 mbito O Regulamento aplica se a todos e quaisquer espa os de jogo e recreio incluindo os exi
29. soa singular ou coletiva de direito p blico ou privado que assegura o regular funcionamento do espa o de jogo e recreio competindo lhe designadamente organizar manter e assegurar o funcionamento do espa o e respe tivos equipamentos em conformidade com as normas aplic veis b Equipamento de espa o de jogo e recreio os ma teriais e as estruturas incluindo componentes e elementos construtivos com os quais ou nos quais as crian as os jovens possam brincar ao ar livre ou em espa os fechados individualmente ou em grupo designadamente i Baloi o o equipamento m vel em que o peso do uti lizador suportado por um piv ou uma junta articulada incluindo todos os tipos de baloi o previstos na norma t cnica aplic vel ii Equipamento de escalada a parede a estrutura ou o obst culo artificial vertical composta por apoios e agarres para progress o usando os p s e as m os iii Escorrega a estrutura com superf cie inclinada sobre o qual o utilizador desliza de forma guiada e con tinua Di rio da Rep blica 1 s rie N 182 17 de setembro de 2015 iv Equipamento insufl vel a estrutura aberta ou fe chada de dimens o variada feita de material flexivel e insufl vel sustentada atrav s de um processo mec nico cont nuo de inje o de ar destinada a brincar saltar trepar ou escorregar sobre ou dentro dela v Instala o para pr tica de skate e outros desportos sobre rodas e
30. spa o e respetivas estruturas destinado a ser utilizado por praticantes de desportos sobre rodas como pranchas de skate patins patins em linha ou bici cleta que deslizam sobre o solo ou rampas e ultrapassam obst culos vi Trampolim o equipamento tamb m designado por cama el stica destinado pr tica de saltos l dicos reali zados mediante o impulso da rede el stica que o comp e c Espa o de jogo e recreio a rea destinada ati vidade l dica das crian as e jovens delimitada f sica ou funcionalmente em que a atividade motora assume espe cial relev ncia d Pessoal t cnico os profissionais que est o ao ser vi o do espa o de jogo e recreio e aos quais compete vigiar a utiliza o do espa o de jogo e recreio e equipamentos e prestar assist ncia durante o seu funcionamento e Superficie de impacto a superficie na qual deve ocorrer o impacto do utilizador do equipamento em re sultado da sua utiliza o normal e previs vel e que pos sui propriedades de absor o do choque produzido pelo impacto CAP TULO II Dos espa os de jogo e recreio Artigo 4 Obriga o geral de seguran a Os espa os de jogo e recreio devem ser seguros n o podendo a sua utiliza o p r em perigo a sa de e seguran a de utilizadores e de terceiros devendo a sua conce o constru o e organiza o obedecer aos requisitos de se guran a constantes do presente Regulamento bem como das normas apl
31. stentes ou os que se encontrem em fase de projeto ou de aprova o data da sua publica o Artigo 4 Regi es aut nomas A aplica o do presente regulamento s regi es au t nomas dos A ores e da Madeira faz se sem preju zo das compet ncias legislativas pr prias daquelas regi es aut nomas Artigo 5 Legisla o aplic vel O disposto no Regulamento n o prejudica a aplica o da legisla o sobre urbaniza o e edifica o seguran a e acessibilidades em vigor Artigo 6 Normas aplic veis 1 As normas aplic veis conce o instala o e ma nuten o dos espa os de jogo e recreio respetivos equipa mentos e superf cies de impacto constam da lista anexa ao Regulamento aprovada em anexo ao presente decreto lei e do qual faz parte integrante devendo ser considerada a sua ltima edi o e as posteriores erratas emendas revis es integra es ou consolida es publicadas pelo Instituto 8233 Portugu s da Qualidade I P enquanto Organismo Na cional de Normaliza o 2 Para efeitos do presente diploma o conceito de normas o que se encontra definido no artigo 2 do Re gulamento CE n 1025 2012 do Parlamento Europeu e do Conselho de 25 de outubro de 2012 Artigo 7 Registo eletr nico 1 A Dire o Geral do Consumidor a Autoridade de Seguran a Alimentar e Econ mica e a Dire o Geral das Autarquias Locais devem promover o desenvolvimento de u
32. te com a Ilumina o p blica b Bancos suficientes atendendo s reas e dimens o dos espa os c Recipientes para recolha de res duos s lidos 2 Os espa os de jogo e recreio devem sempre que poss vel estar devidamente equipados com bebedouros e telefone de uso p blico ou em alternativa devem possuir estes equipamentos nas suas imedia es a uma dist ncia adequada e de r pido e f cil acesso para os seus utilizadores 3 O mobili rio urbano a utilizar nos espa os de jogo e recreio n o pode causar riscos aos seus utilizadores 8236 nomeadamente les es ou traumatismos graves tais como cortes empala o ental es amputa es estrangulamentos ou outros Artigo 12 Informa es teis 1 Nos espa os de jogo e recreio deve existir in forma o afixada nos respetivos acessos bem vis vel e facilmente leg vel contendo nomeadamente as seguintes indica es a Nome morada e n mero de telefone da entidade respons vel pelo espa o e morada do espa o de jogo e recreio b Identifica o da entidade fiscalizadora c N mero nacional de socorro e localiza o e n mero de telefone da urg ncia hospitalar ou outra mais pr xima d Localiza o do telefone mais pr ximo nos casos em que o espa o de jogo e recreio n o disponha de telefone de uso p blico 2 Os avisos necess rios preven o dos riscos ine rentes utiliza o de determinados equipamentos devem e
33. uisitos de constru o marca o informa o e seguran a previstos na norma aplic vel 8238 2 entidade respons vel pela instala o deve em cumprimento da norma aplic vel afixar em local bem vis vel letreiros ou avisos com as indica es seguintes a Obrigatoriedade de utiliza o de equipamento de prote o adequado como capacete cotoveleiras e joe lheiras b Recomenda o de n o utiliza o do equipamento por crian as com idade inferior a seis anos Artigo 24 Equipamento de escalada 1 Os equipamentos de escalada devem ser concebi dos e instalados de acordo com as normas aplic veis 2 Aos equipamentos de escalada instalados em re cintos itinerantes aplica se o disposto no presente Regu lamento em tudo o que n o contrarie o regime do licen ciamento dos recintos itinerantes e dos equipamentos de divers o neles instalados SEC O III Solo e seguran a das superf cies de impacto Artigo 25 Solo e superf cies de impacto 1 O solo para implanta o dos espa os de jogo e recreio deve possuir condi es de drenagem adequadas 2 As superf cies de impacto devem ser concebidas e instaladas de acordo com requisitos estabelecidos nas normas aplic veis 3 Nas reas de queda devem ser colocados materiais de amortecimento de impacto de acordo com o estipulado nas normas aplic veis Artigo 26 Obriga es da entidade respons vel pelo espa o de jogo e
34. virtude de deficiente instala o manuten o assist ncia ou vigil ncia nos espa os de jogo e recreio respetivo equipa mento superf cies de impacto e mobili rio urbano 2 O valor m nimo obrigat rio do seguro referido no n mero anterior fixado em 350 000 e automatica mente atualizado em janeiro de cada ano de acordo com o ndice de pre os no consumidor verificado no ano anterior e publicado pelo Instituto Nacional de Estat stica I P CAP TULO VI Da inspe o e da fiscaliza o Artigo 32 Inspe es aos equipamentos e superf cies de impacto dos espa os de jogo e recreio 1 Os equipamentos e superf cies de impacto instala dos nos espa os de jogo e recreio devem ser objeto pelo respons vel pelo espa o de jogo e recreio de inspe o visual de rotina efetuada diariamente e de inspe o operacional efetuada mensalmente 2 Asinspe esreferidas no n mero anterior s o efetua das de acordo com as instru es fornecidas pelo fabricante dos equipamentos com o disposto nas normas aplic veis e com as recomenda es gerais e espec ficas a previstas 3 Para efeitos de aplica o do presente artigo o res pons vel pelo espa o de jogo e recreio deve estabelecer um plano de inspe es para cada tipo de equipamento e manter em arquivo organizado a documenta o relativa s inspe es em observ ncia das normas aplic veis Artigo 33 Relat rio de inspe
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