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Joana Maria Guimarães de Oliveira.cdr

1. Universidade do Minho Escola de Ci ncias Joana Maria Guimar es de Oliveira Estudo da Qualidade do Ar uma abordagem participativa para alunos do Ensino Secund rio Estudo da Qualidade do Ar uma abordagem participativa para alunos do Ensino Secund rio Joana Maria Guimar es de Oliveira UMinho 2009 Julho de 2009 Universidade do Minho Escola de Ci ncias Joana Maria Guimar es de Oliveira Estudo da Qualidade do Ar uma abordagem participativa para alunos do Ensino Secund rio Tese de Mestrado em Ci ncias do Ambiente variante de Ensino Trabalho efectuado sob a orienta o do Doutor Senentxu Lanceros Mendez Julho de 2009 AUTORIZADA A REPRODU O INTEGRAL DESTA TESE APENAS PARA EFEITOS DE INVESTIGA O MEDIANTE DECLARA O ESCRITA DO INTERESSADO QUE A TAL SE COMPROMETE Universidade do Minho 14 07 2009 Assinatura DECLARA O Nome Joana Maria Guimar es de Oliveira Endere o electr nico joanaoliveira Wese ipvc pt Telefone 962783898 N mero do Bilhete de Identidade 11241949 T tulo disserta o Estudo da Qualidade do Ar uma abordagem participativa para alunos do Ensino Secund rio Orientador Doutor Senentxu Lanceros Mendez Ano de conclus o 2009 Designa o do Mestrado Ci ncias do Ambiente variante de Ensino AUTORIZADA A REPRODU O INTEGRAL DESTA TESE APENAS PARA EFEITOS DE INVESTIGA O MEDIANTE DECLARA O ESCRITA DO INTERESSADO QUE
2. Coml No final do trabalho de pesquisa ser o reunidas as fichas correspondentes a diferentes institui es podendo ser organizadas por ordem alfab tica numeradas no canto inferior direito da folha e arquivadas em local pr prio no Portf lio de Turma ficando dispon veis para futuras consultas Sugest es para o professor Esta actividade ser o desafio lan ado ao Grupo I O professor dever dar espa o para pesquisa aut noma dos alunos Estes dever o ser respons veis pela identifica o selec o assim como da transmiss o dos resultados da sua pesquisa aos colegas No material elaborado para os professores encontram se alguns exemplos de institui es e ONG s que poder o indicar aos alunos caso estes n o as tenham seleccionado Proposta C J inalaste PM s hoje Objectivos e Reconhecer as part culas inal veis como um dos poluentes do ar e Conhecer a origem e natureza das PM2 5 e Compreender em que medida as PM2 5 podem afectar a sa de humana e o equil brio dos ecossistemas e Investigar sobre a exist ncia de legisla o europeia para as PM2 5 e Prever na sua comunidade os locais onde poder o existir n veis superiores de PM2 5 e Pensar em solu es para diminuir a polui o atmosf rica por PM s e Realizar pesquisa bibliogr fica de forma aut noma 60 Plano de actividades e material did ctico A actividade Esta actividade foi pensada para ser realizada por um grupo de alunos
3. Laborat rio produ o de conhecimento Linguagem Comunidade simboliza o e difus o de legitima o de conhecimento conhecimento O laborat rio representa os espa os onde ocorre produ o de conhecimento cient fico consensual que o conhecimento n o apenas produzido em laborat rios A linguagem surge como a forma que temos de adquirir pensar expressar e comunicar os conhecimentos cient ficos pois um ve culo de transmiss o de ci ncia A comunidade em especial a comunidade cient fica surge como instrumento de legitima o do conhecimento Hoje em dia v rios s o os conhecimentos cient ficos partilhados por diversas pessoas por vezes resultantes do processo de ensino outras vezes resultantes de aprendizagens variadas ao longo da vida vis o que a comunidade tem sobre a ci ncia n o concordante nem pac fica 20 Para algumas pessoas a ci ncia vista como algo que pode resolver todas as quest es presentes Outras t m uma atitude reservada e de alguma desconfian a sentindo a ci ncia como o epicentro de v rios problemas actuais como a polui o o armamento o surgimento de novas doen as e pandemias entre outras Enquadramento Te rico Isto surge porque a ci ncia n o neutra e n o um produto acabado Resulta de uma constru o humana colectiva sendo parte integrante da nossa pr pria evolu o sujeita a decis es pol tico sociais 21 Estas decis es variam g
4. muito dif cil avaliar os efeitos do ar polu do na sa de humana uma vez que estes dependem da natureza qu mica e propriedades f sicas tamanho e concentra o de PM no ar atmosf rico da dura o da exposi o 123 da localiza o da actua o das PM 98 e da idade e sensibilidade das pessoas que s o expostas 115 No entanto existem alguns indicadores que nos permitem relacionar as PM com efeitos na sa de humana como por exemplo a entrada de pessoas nas urg ncias dos hospitais 112 126 o aumento de Internamentos hospitalares 127 o n mero de mortes devido a doen as cardiovasculares ou respirat rias dados das ag ncias funer rias ou a diminuta assiduidade s aulas e ao trabalho 103 em dias que correspondem a uma maior concentra o de PM na atmosfera V rios estudos indicam que o tamanho das PM influencia a forma como as part culas se depositam no sistema respirat rio humano As part culas de maiores dimens es s o normalmente filtradas e eliminadas ao n vel do nariz e vias respirat rias superiores 114 115 As part culas de di metro inferior a 2 5 um podem atingir os alv olos pulmonares e penetrar no sistema sangu neo Refira se tamb m que as part culas podem absorver hidrocarbonetos e metais pesados conduzindo os at aos pulm es onde ser o transportados pela corrente sangu nea 114 A exposi o s part culas est associada a v rios problemas de sa de que v o desde problemas pulmonares
5. 49 Plano de actividades e material did ctico Continua o da constru o do portf lio de turma propostas para diminuir as emiss es de PM an lise de locais onde encontraram maior concentra o de PM Forma o de novos grupos de trabalho com um elemento de cada um dos grupos anteriores grupo multidisciplinar W X Y e Z IY IW IX IZ 2 IW IX I Y IZ Per odo I W M X M Y mz IV W IV X IV Y IVZ Esbo ar linhas de investiga o e elabora o de projectos 2 Campanha de Recolha de Dados Apresenta o do trabalho ao p blico alvo Videoconfer ncia entre alunos de diferentes escolas envolvidas no Projecto EuroLifeNet Ci ncia Viva Aprendendo exercendo 30 cidadania medindo a qualidade do ar Per odo Finaliza o do Portf lio de Turma Auto e Hetero avalia o Apresenta o de sugest es de futuras actividades investiga es e de locais de medi o 50 Plano de actividades e material did ctico 4 2 Propostas did cticas iniciais As propostas did cticas foram pensadas para e Desenvolver nos alunos e professores compet ncias inerentes EPC cap tulo 2 1 atrav s da realiza o de diferentes tipos de TP 150 em grupo sendo ve culo de aprendizagens significativas assentes no debate discuss o e partilha de ideias e Identificar poss veis concep es alternativas ainda presentes nos alunos de forma a promover a sua substitui o por concep es
6. Figura 4 10 Tiras de cartolina colocadas Figura 4 11 Tiras de cartolina na entrada da escola colocadas no bar da escola Passadas duas semanas foram recolhidas as tiras de cartolina os alunos observaram interpretaram e registaram os seus resultados e A cola branca n o foi uma boa op o verificamos que antes de a cola secar algumas part culas s lidas vis veis colaram se nas tiras de papel mas ao secar a cola n o houve mais altera es e n o verificamos diferen as entre os diferentes dias visto que a cola secava passado algum tempo Esta experi ncia seria ajustada apenas a 1 hora em vez de dias e Um dos grupos que utilizou cola transparente escreveu que a cola por n s usada secou rapidamente impedindo qualquer part cula de se aderir no per odo subsequente aos 10 minutos por n s previstos e Alguns referiram que as tiras de papel escureceram a tira que estava no bar apresenta pequenas part culas de p sem grande altera o na cor do papel A tira da cantina apresenta ainda menos part culas na tira colocada junto ao pinheiro nota se maior concentra o de part culas e o papel tem uma cor mais amarelada e O grupo que utilizou a fita dupla face registou que se trata de uma boa op o ficando escurecido pelas part culas que aderiram acrescentando que nos primeiros dias n o foram observadas grandes mudan as s ao fim de uma semana e meia que foi poss vel comprovar a
7. http college cengage com education resources res project students c2007 backgroun d html consultado em 21 08 2007 101 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 Bibliografia The Multimedia Project Project based learning with multimedia http pblmm k12 ca us topics_main htm consultado em 21 08 2007 Center for Occupational Research and Development Project Based Learning www cord org project based learning resources consultado em 21 08 2007 Edutopia What Is Project Based Learning About www edutopia org teaching module pbl what consultado em 21 08 2007 Monteiro M rea de projecto 12 Dossier do professor Porto Editora Porto 2007 Edutopia How Does Project Based Learning Work http www edutopia org teaching module pbl how consultado em 21 08 2007 Borrego C e Valente J Ambiente e Sa de um desafio sustentabilidade Em Actas do Encontro de Zonas H midas desafios e oportunidades de gest o sustent vel gueda C mara Municipal de gueda 2008 no prelo Resolu o do Conselho de Ministros n 91 2008 de 4 de Junho publicado no Di rio da Rep blica Portuguesa I s rie n 107 Silva L e Mendes J Determina o do ndice de Qualidade do Ar numa Cidade de M dia Dimens o Engenharia Civil 2006 27 p 63 74 Castro A et al Ed O Ambiente e a Sa de Instituto Piaget Editora Lis
8. outros 18 Enquadramento Te rico O Minist rio da Ci ncia Tecnologia e Ensino Superior MCTES 65 est a desenvolver esfor os para melhorar a qualidade de ensino das ci ncias Neste sentido foi criado em Julho de 1996 por Despacho I N 6 MCT 96 de 01 07 96 o programa Ci ncia Viva que tem como miss o a promo o da cultura cient fica e tecnol gica junto da popula o portuguesa 66 Este projecto apoia o ensino experimental das ci ncias promovendo um concurso anual para financiamento de projectos nacionais construindo actividades que permitem aos jovens o contacto com actividades experimentais nos Centros Ci ncia Viva e Ci ncia Viva no Ver o e realizando campanhas de divulga o da ci ncia Em 1997 o MCTES criou a Funda o para a Ci ncia e a Tecnologia FCT que promove a investiga o cient fica e o desenvolvimento tecnol gico nacionais pelo financiamento de bolsas projectos e institui es de investiga o cient fica 67 Esta Funda o tem possibilitado a implementa o de in meros projectos nas reas de ci ncias exactas naturais sociais da sa de humanidades e engenharia Mais recentemente temos verificado o empenho demonstrado pelo actual governo em modernizar as nossas escolas atrav s da aquisi o de equipamentos modernos A 23 de Julho de 2007 a Ministra da Educa o tornou p blico o Plano Tecnol gico do governo referindo que no seu conjunto este plano integrado dotar as esco
9. um dos processos de trabalho preferenciais em AP 82 que advoga a aprendizagem como uma actividade social cultural enraizada na realidade actual do aluno 23 Enquadramento Te rico que ser desafiado a usar os seus conhecimentos para explorar negociar Interpretar e criar produtos e solu es para problemas emergentes reais 86 Esta metodologia surge da tentativa de criar novas pr ticas que reflictam o ambiente onde as crian as vivem e aprendem comprometendo os estudantes no seu processo de aprendizagem n o apenas em termos de conhecimento te rico mas de compet ncias processuais e comportamentais para viver com qualidade numa sociedade baseada em tecnologia e conhecimento 87 A MTP pode funcionar como uma alfabetiza o investiga o cient fica 88 Os alunos ser o envolvidos em actividades de investiga o resolu o de problemas planifica o reavalia o e reformula o do trabalho que pretendem desenvolver ir o recolher analisar e Interpretar dados sendo constantemente envolvidos em processos de tomada de decis es 89 Esta metodologia permite a realiza o de trabalho aut nomo por parte dos alunos durante um per odo de tempo significativo que terminar com a elabora o de produtos palp veis e a apresenta o dos mesmos e do trabalho desenvolvido 89 Atrav s desta vis o interdisciplinar 90 os alunos podem compreender e encadear conceitos de uma forma contextualizada n o ficando gua
10. o que ser traduzido em novo conhecimento cient fico Nesta perspectiva o aluno j assume um papel central 26 sendo mais activo mais motivado pela oportunidade de experimenta o mais aut nomo e assumindo um papel de maior responsabilidade perante a sua aprendizagem No entanto o EPD apresenta algumas limita es como e Reducionismo simplista do trabalho da crian a ao trabalho do cientista 22 e Convic o que a execu o de trabalhos experimentais radicados no sensorial e no imediato conduzem descoberta de factos que por interpreta o levam espont nea aquisi o de conhecimentos cientificamente correctos 19 e nfase no trabalho pr tico laboratorial com base em experi ncias limitadas 22 que muitos estudantes realizam sem uma ideia clara do que est o a fazer e porque o est o a fazer 27 e Imita o ing nua do m todo cient fico 22 apresentando os resultados da ci ncia como verdades inquestion veis e r gidas 27 e N o s o tidos em conta os conhecimentos pr vios dos alunos 20 Na d cada de 80 surge uma fase de descontentamento com as existentes tend ncias metodol gicas de ensino das ci ncias uma vez que a generalidade dos alunos continuavam a n o alcan ar os resultados esperados o insucesso escolar n o diminuiu e n o aumentou o n mero de estudantes a optar por cursos de orienta o cient fica 20 Com os progressos no mbito da Did ctica das Ci ncias surgiram modelos pedag
11. 7 ensino das Ci ncias onde a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade est o ausentes ensino das Ci ncias onde o car cter transmissivo asfixia o investigativo 9 ensino das Ci ncias onde se burocratizam as fun es do professor 10 ensino das Ci ncias privilegiando a extens o e n o a profundidade nas abordagens program ticas Todos os anos nos deparamos com os fracos resultados dos exames nacionais do ensino secund rio nas disciplinas de cariz cient fico como a F sica e a Matem tica A Organiza o para a Coopera o e Desenvolvimento Econ mico OCDE promove a realiza o de estudos comparativos onde se identificam boas pr ticas e limita es no sentido de encontrar solu es conjuntas para problemas comuns a n vel nacional e internacional Exemplo de um destes estudos o Project for International Student Assessment PISA criado em 1997 que constitu um compromisso de monitoriza o numa perspectiva comparativa a n vel internacional dos resultados dos sistemas educativos em termos de desempenho dos alunos dos diversos pa ses com objectivo de conhecer o estado nacional da educa o trocar experi ncias aprendendo uns com os outros 61 Este estudo realiza se trienalmente sendo o de 2006 dirigido para a avalia o das compet ncias cient ficas de alunos com 15 anos de idade Esta idade foi a escolhida uma vez que corresponde idade em que a generalidade dos alunos dos diferentes pa ses ter
12. Ao longo do ano lectivo 2005 2006 decorreram diversas reuni es de prepara o e encontros de forma o entre os membros do projecto para discutir as principais linhas de implementa o do mesmo e definir objectivos diferentes para t cnicos professores e cientistas Depois de analisados cuidadosamente os programas das disciplinas do ES foi determinado que o material a elaborar se iria dirigir principalmente aplica o em AP uma vez que e No ano lectivo seguinte seria implementada pela primeira vez no ES no 12 ano de escolaridade e Car ncia de bibliografia e Da literatura sabemos que em geral os professores demonstram alguma inseguran a no referente aplica o de metodologias n o transmissivas como a MTP em especial na avalia o das aprendizagens dos alunos que nos permite p r em curso uma metodologia pouco aplicada nas salas de aula das escolas portuguesas 20 84 e Acreditamos que a melhor forma de sensibilizar os alunos para o conhecimento em geral e para as problem ticas ambientais em particular utilizar uma metodologia participativa em que eles pr prios sejam respons veis pelas suas decis es pela constru o do seu caminho de ac o e pelo seu conhecimento 40 Pressupostos objectivos e metodologia e 2 Fase Elabora o da proposta did ctica e do respectivo material Ap s a an lise dos objectivos subjacentes AP e do seu cruzamento com os objectivos do projecto referido anteriormente
13. aparecer no visor SURVEY MODE Que fun o utilizaste com as indica es do quadro VII Completa o t tulo da actividade Qual a import ncia de utilizar esta fun o Para finalizar foram concebidas algumas senten as para reflex o relacionadas com o transporte e utiliza o do material de recolha 67 Plano de actividades e material did ctico 8 Para discutir Forma confort vel de transporte do material no dia a dia Como quando ser o melhor per odo para fazer troca de medidor Forma de maximizar a utiliza o da bateria Como quando descarregar dados do medidor para o computador Sugest es para os professores Trata se de um manual de instru es concebido para ser intuitivo com actividades desafiantes e motivadoras onde os alunos atrav s de trabalho cooperativo dever o encontrar as respostas para trabalhar com um aparelho desconhecido at ent o Acreditamos que potencia a responsabilidade dos alunos na aquisi o do seu pr prio conhecimento de forma aut noma enquanto tentam encontrar solu es para todos os problemas que ir o ocorrer nesta actividade e mais tarde durante as campanhas de recolha de PM 2 5 como valorizado no cap tulo II Os alunos n o necessitar o mais do que dois blocos de 90 minutos para desenvolver as actividades e reunir todas as descobertas no manual de Instru es Foi elaborado um manual de instru es para os alunos e outro para os professores onde se e
14. cio focada a import ncia de uma Educa o para a Cidadania e para o Desenvolvimento Sustent vel como forma de esbater o fosso entre os diferentes pa ses e suas diferentes culturas capacitando os estudantes para responder a problemas e desafios a n vel global 2 1 De seguida pretende se analisar mais pormenorizadamente o conceito de ci ncia e a sua Integra o no ensino 2 2 investigando acerca das diversas perspectivas de Ensino das Ci ncias 2 2 1 com enfoque no Movimento Ci ncia Tecnologia Sociedade e Ambiente 2 2 2 e na utiliza o das TIC como forma de motivar e facilitar a aprendizagem dos conte dos definidos no curr culo nacional 2 2 3 No cap tulo 2 3 faz se uma an lise da situa o do Ensino das Ci ncias no nosso pa s em especial no Ensino Secund rio 2 3 1 Posteriormente comentada a introdu o de rea de Projecto no Ensino Secund rio 2 4 1 faz se men o Metodologia de Trabalho de Projecto 2 4 2 e descrevem se as suas etapas de implementa o 2 4 3 O cap tulo 2 5 inicia se com a defini o dos conceitos Qualidade do Ar e Polui o Atmosf rica e o enquadramento da problem tica real e actual associada ao aumento de subst ncias poluentes no ar que respiramos com especial nfase no estudo das Part culas Inal veis 2 5 1 Posteriormente s o investigados os seus efeitos na sa de humana e nos ecossistemas 2 5 1a de acordo com os diferentes n veis Interiores e exteriores a que
15. foi elaborada uma sugest o de plano anual de actividades e elaborado o respectivo material did ctico Come amos por elaborar um gui o did ctico que permitisse aos alunos utilizar de forma f cil e c lere os aparelhos port teis medidores de part culas Com este fim foi desenvolvido um manual de instru es do AM510 SidePak que seria preenchido e finalizado pelos pr prios alunos a partir das suas observa es e experimenta es com o analisador Foram ainda criadas actividades sobre Polui o Atmosf rica com destaque para a Investiga o sobre PM enquanto poluentes atmosf ricos e 3 Fase Teste avalia o e reformula o das actividades O teste do manual de instru es do AM 510 SidePak decorreu no ano lectivo 2006 2007 numa turma do 12 ano da Escola Secund ria de Ponte de Lima na rea curricular n o disciplinar de AP A amostra foi constitu da por 19 alunos da rea de cient fico natural com uma m dia de idades na ordem dos 17 anos n o existindo nenhum aluno com reten es Os alunos foram divididos em 4 grupos 3 grupos de 5 elementos e 1 grupo com quatro elementos Cada grupo recebeu da docente um manual pedag gico onde deveriam escrever as respostas a todos os desafios propostos no mesmo durante os 90 minutos de aula Na aula seguinte de forma a obter feedback dos alunos acerca da actividade realizada a professora exp s a toda a turma 4 quest es previamente elaboradas seguindo se a an lise e disc
16. gicos construtivistas de aprendizagem onde se v o aluno como o construtor do seu conhecimento O Ensino por Mudan a Conceptual EMC parte da convic o construtivista que a aprendizagem de conceitos n o se inicia na escola 19 e que os alunos adquirem conhecimento a partir do confronto entre as suas concep es sobre o mundo que os rodeia e as concep es cient ficas que adquirem ao longo do processo de ensino aprendizagem promovendo mudan a nos mesmos conceitos e na estrutura do seu conhecimento 20 Neste ensino o aluno respons vel pelo desenvolvimento do seu pr prio conhecimento deixando Enquadramento Te rico de ser um sujeito informativo e tornando se um sujeito interpretativo 22 acrescentando que se deve partir sempre do que o aluno j sabe e n o por abstrac es ou fen menos que estejam fora do alcance da sua percep o compreens o ou conhecimento 28 Para Feire 29 o professor dever criar desafios intelectuais que proporcionem a aquisi o de conhecimento cient fico permitindo aos alunos serem gestores do pr prio conhecimento Parte da premissa que pessoas diferentes produzem concep es diferentes com base na mesma informa o sendo que esta mudan a de concep o pode ocorrer de duas formas distintas atrav s de Captura Conceptual quando as representa es dos alunos s o concili veis com os conceitos cient ficos a aprender o novo Incorporado no prolongamento do conceito fam
17. o de PM2 5 na atmosfera A actividade poder ser realizada no in cio do ano lectivo sendo atribu do ao grupo de trabalho II o desafio de investigar o que s o as PM que ir o ser medidas e de consequentemente apresentar o resultado da sua pesquisa aos restantes colegas da turma como forma de avalia o do trabalho efectuado no final do 1 per odo cap tulo 4 1 O professor poder indicar aos alunos fontes bibliogr ficas fidedignas em l ngua portuguesa ou estrangeira dando lhes autonomia para encontrar outras fontes de informa o A maior parte da informa o existente sobre as PM e sua Interac o com a sa de e meio ambiente encontram se em Ingl s No material elaborado para os professores encontram se alguns t picos de resposta aos desafios dos alunos e algumas sugest es bibliogr ficas importante n o esquecer de verificar as previs es dos alunos ap s o final da primeira campanha de recolha de PM2 5 devendo ficar registado no portf lio de turma os locais onde na realidade se verificaram n veis superiores de PM2 5 Proposta D Bisbilhotices Atmosf ricas Objectivos e Investigar e conhecer as caracter sticas e o modo de funcionamento do AM510 SidePak e Elaborar um manual de instru es do AM510 SidePak e Aplicar os novos conhecimentos durante a utiliza o do analisador na recolha de dados de concentra o de PM 63 Plano de actividades e material did ctico A actividade Esta proposta de
18. raz o Fisher Anderson Adaptado de http www biologylessons sdsu edu cartoons concepts html indicar com qual dos dois indiv duos B ou C se identificam A partir desta escolha dever gerar se um debate entre alunos com diferentes pontos de vista sobre os efeitos da polui o atmosf rica na sa de humana ao longo dos ltimos anos importante que os alunos reflictam at que ponto a exist ncia de variadas doen as do foro respirat rio s o causadas e ou amplificadas pelo aumento de concentra o de poluentes atmosf ricos discutindo acerca da forma como estes afectam a qualidade de vida e a mortalidade do ser humano Plano de actividades e material did ctico Figura 4 3 Concept Cartoon Poluentes Atmosf ricos Na actividade Mudatm se os tempos figura 4 4 os alunos dever o dar resposta ang stia manifestada pelo roedor D Para isso dever o analisar o di logo realizado entre os humanos A Be C e Mudaln se os tempos No meu tempo ramos muito mais saud veis M o me lembro de ter colegas de escola com asma Tenho que descansar ESTOU com dificuldades a ventilar 550 n o verdade Com o avan o da medicina as doen as respirat rias est o a Deverei preocuparme Figura 4 4 Concept Cartoon Mudam se os tempos Este cartoon pode ser apresentado pelo professor ou pelos alunos do grupo II aquando da sua apresenta o para detec
19. rio elaborado pelo Grupo de Avalia o e Acompanhamento da Implementa o da Reforma do ES Assim e Os alunos no 10 ano iniciar o a frequ ncia obrigat ria de duas disciplinas bienais da componente de forma o espec fica e Ser atribu do um acr scimo de 45 minutos na carga hor ria das disciplinas bienais de F sica e Qu mica A e de Biologia e Geologia e nas disciplinas anuais de F sica Qu mica Biologia e Geologia associado a uma unidade lectiva de 90 minutos 135 minutos de forma a contemplar maior carga hor ria para realiza o de TP nas aulas tendo a componente pr tica e ou experimental um peso m nimo de 30 por cento 79 e De forma a incrementar a literacia no mbito do conhecimento e utiliza o das novas tecnologias a disciplina de TIC do 10 ano passa a ser leccionada no 8 ano do EB com tempo lectivo de 90 minutos preferencialmente na rea curricular n o disciplinar de AP 2 4 rea de Projecto Como foi referido anteriormente o ensino das ci ncias assume um car cter disciplinar com pouca interdisciplinaridade sendo a maioria das aulas muito te ricas e metodologicamente pouco ricas Para atenuar esta situa o a rea curricular n o disciplinar de AP tem natureza interdisciplinar e transdisciplinar visando a realiza o de projectos concretos por parte dos alunos com o fim de desenvolver nestes uma vis o integradora do saber 80 21 Enquadramento Te rico A AP leccionad
20. significativas em qu mica Recursos para uma interven o Em Membiela P e Padilla Y Ed Retos y perspectivas de la ense anza de las ciencias desde el enfoque Ciencia Tecnolog a Sociedad en los inicios del siglo XXI Educaci n Editora Vigo p 110 116 2005 Carmona A Relaciones CTS en el estudio de la contaminaci n atmosf rica una experiencia con studiantes de secundaria Revista Electr nica de Ense anza de las Ciencias 2005 4 2 p 17 Chassot A Alfabetiza o cient fica uma possibilidade para a inclus o social Revista Brasileira de Educa o 2003 22 p 89 100 Lorenzetti L e Delizoicov D Alfabetiza o cient fica no contexto das s ries iniciais ENSAIO Pesquisa em Educa o em Ci ncias 2001 3 1 p 1 17 Vieira R e Martins I Pr ticas de professores do Ensino B sico orientadas numa perspectiva CTS PC impacte de um programa de forma o Em Membiela P e Padilla Y Ed Retos y perspectivas de la ense anza de las ciencias desde el enfoque Ciencia Tecnolog a Sociedad en los inicios del siglo XXI Educaci n Editora Vigo p 79 86 2005 D az J Alonso e Mas M Papel de la educaci n CTS en una alfabetizaci n cient fica y tecnol gica para todas las personas Revista Electr nica de Ense anza de las Ciencias 2003 2 2 Magalh es S e Tenreiro C Educa o em Ci ncias para uma articula o Ci ncia Tecnologia Sociedade e Pensamento cr tico Um
21. 2004 Copenhaga Ag ncia Europeia do Ambiente 2007 Organiza o Mundial da Sa de Health risks of particulate matter from long range transboundary air pollution Copenhaga Organiza o Mundial da Sa de 2006 Suzuki N e Taylor B Particulate matter in British Columbia a report on PMIO and PM2 5 mass concentrations up to 2000 British Columbia Ministry of Water Land and Air Protection e Environment Canada Pacific and Yukon Region 2003 Vallius M Characteristics and sources of fine Particulate Matter in urban air Kuopio University of Kuopio 2005 Canadian Environmental Protection Act National ambient air quality objectives for particulate matter Ontario Canadian Environmental Protection Act 1998 Petrovic V Particulate matters from diesel engine exhaust emission Thermal Science 2008 12 2 p 183 198 Directiva 2008 50 CE do Parlamento Europeu publicado no Jornal Oficial da Uni o Europeia S rie L Governo Australiano Fact sheet Particulate matter http www npi gov au epg npi contextual info glossary html consultado 15 08 2008 em Schwartz J Ripeness Is All American Journal of Epidemiology 2006 164 5 p 434 436 Ag ncia Portuguesa do Ambiente Part culas em Suspens o www apambiente pt Instrumentos Planoaccao PartSupens Paginas default aspx consultado em 11 01 2008 Ag ncia Europeia do Ambiente Environment and health Copenhaga Ag ncia Europeia do Ambi
22. 4 1 Proposta de Actividades para a rea curricular n o disciplinar de rea de Projecto 12 ano rea de Projecto Trabalho de Projecto e a Metodologia de Trabalho de Projecto Apresenta o do Projecto EuroLifeNet Ci ncia Viva Aprendendo exercendo cidadania medindo a qualidade do ar Actividade s de motiva o e enquadramento do Tema Qualidade do Ar e Polui o Atmosf rica Proposta A In cio da constru o do portf lio de turma sobre Polui o Atmosf rica e Qualidade do Ar Forma o de 4 grupos de trabalho In cio do trabalho de grupo com os alunos divididos nos quatro grupos iniciais I H II e IV GRUPO III Identifica o de O ent gr A Influ ncia das PM2 5 na Aspectos pr ticos de a E institui es e ONG s da p i p p Programa o inform tica O 1 i sa de humana e nos funcionamento do analisador comunidade e de n vel 3 do analisador de part culas Per odo ecossistemas de part culas nacional internacional IA HI A IVA i II B III B o E IC HC HI C a o po o Proposta D Proposta B Proposta C Proposta D An lise do funcionamento do medidor gravim trico fixo para o s grupo s que terminarem primeiro o seu trabalho Apresenta o do trabalho realizado pelos grupos II e IV aos colegas da turma momento de Avalia o 1 Campanha de Recolha de Dados Apresenta o do trabalho realizado pelos grupos I e II aos colegas da turma momento de Avalia o
23. S Government Air Quality Index A Guide to Air Quality and Your Health http arnow gov index cfm action agibroch aqitintro consultado em 31 12 2008 Valente J e Borrego C A Sa de e o ar que Respiramos Em Actas do Encontro de Zonas H midas desafios e oportunidades de gest o sustent vel gueda C mara Municipal de gueda 2008 no prelo Brickus L e Neto F A Qualidade do Ar de Interiores e a Qu mica Qu mica Nova 1999 22 1 p 65 72 U S Environmental Protection Agency Guidelines for Developing an Air Quality Ozone and PM2 5 Forecasting Program Washington U S Environmental Protection Agency 2003 Organiza o Mundial da Sa de Health Aspects of Air Pollution with Particulate Matter Ozone and Nitrogen Dioxide Copenhaga Organiza o Mundial da Sa de 2003 Green Facts Scientific Facts on Source document Air Pollution Particulate Matter www greentacts org consultado em 21 08 2007 2005 Lameiras H Relat rio da Qualidade do Ar na Regi o Centro 2006 Coimbra Comiss o de Coordena o e Desenvolvimento Regional do Centro 2006 Environmental Health in Minnesota Air Quality Particle Matter Factsheet www health state mn us divs eh air pm htm consultado em 19 08 2008 2007 103 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 Bibliografia Ag ncia Europeia do Ambiente Air pollution in Europe 1990
24. a concentra o de PM 2 5 medida nos locais de recolha Enviaram os seus resultados a alguns Investigadores portugueses mas apenas um investigador da Universidade de Aveiro respondeu Entretanto o tempo lectivo avan ou e n o conseguiram terminar a sua Investiga o e Identifica o de part culas de origem biol gica presentes no ar da escola atrav s da utiliza o de meios de cultura Os alunos elaboraram um meio de cultura para bact rias em caixas de Petri autoclavaram seleccionaram os locais da escola a estudar colocaram as caixas de Petri abertas e uma fechada controlo Passado o tempo estipulado pelo grupo retiraram as caixas de Petri e identificaram diferentes esp cies de bact rias Por fim Investigaram a rela o entre a concentra o de PM2 5 e a presen a de microrganismos No desenrolar deste processo criativo e investigativo os alunos mostraram grande empenho e satisfa o no cumprimento das tarefas planificadas Desde o in cio do ano lectivo os pais e encarregados de educa o estiveram informados da realiza o do projecto e dos seus objectivos tendo auxiliado os seus educandos na manipula o do analisador de PM durante a campanha quando este se encontrava em casa No final do ano lectivo em conversa com o director de turma os encarregados de educa o mostravam perfeito conhecimento sobre o modo de funcionamento do AM510 SidePak e as PM em especial as suas implica es na sa de humana A professora e
25. a entrega do di rio de bordo dever ser analisado em grande grupo para que todos os alunos possam esclarecer as suas d vidas e uniformizar os registos 69 Plano de actividades e material did ctico No dia marcado os alunos dever o transportar consigo o analisador o GPS e o di rio de bordo Foi acordado pelos membros do projecto que a recolha de dados se inicie hora do almo o uma vez que se verificou que seria a hora mais prov vel a que os professores e alunos envolvidos no projecto estejam na escola para reunir transferir os dados do dia anterior e preparar todo o equipamento para mais um dia de recolha Assim sendo a hora inicial do di rio de bordo foi marcada para as 13 horas o professor pode alterar A medi o de PM 2 5 ser realizada ao longo da tarde e de noite devendo o aluno seleccionado transportar sempre consigo o equipamento exceptuando se for a uma piscina uma vez que se trata de um ambiente com grande humidade que o poder danificar Quando o aluno chegar a casa dever ter o cuidado de deixar o analisador pelo menos uma hora na cozinha enquanto se efectua o jantar na sala e no quarto Caso volte a sair de casa poder levar o analisador desde que fique garantido o tempo de 60 minutos nos referidos compartimentos Durante o sono o analisador n o dever estar no quarto devido ao ru do normal do seu funcionamento No di rio de bordo existe uma quebra entre as 00 30 e as 07 00 que corresponde ao per
26. a explora o dos recursos e o desenvolvimento econ mico com a justi a social 16 Em 2002 a Assembleia Geral da ONU indicou como priorit ria a interven o a n vel das escolas e das autarquias no mbito do DS como forma de proporcionar a todos os cidad os a possibilidade de viver com dignidade no presente e no futuro Nasceu assim a D cada das Na es Unidas da Educa o para o Desenvolvimento Sustent vel 2005 2014 que se baseia na vis o de um mundo no qual todos tenham a oportunidade de aceder a uma educa o e adquirir valores que fomentem pr ticas sociais econ micas e pol ticas contribuindo para um futuro que compatibilize as necessidades humanas com o uso sustent vel dos recursos implicando uma transforma o positiva da sociedade 17 A Organiza o das Na es Unidas para a Educa o Ci ncia e Cultura UNESCO a respons vel pela sua dinamiza o implementa o importante que na escola sejam criadas condi es que permitam produzir e difundir informa o sobre EDS Uma das principais recomenda es do Relat rio do F rum de Educa o para a Cidadania 10 a de assegurar que a EPC se afirme como uma componente do curr culo de natureza transversal a desenvolver em todas as reas curriculares disciplinares e n o disciplinares ao longo de todos os ciclos de ensino Enquadramento Te rico Segundo a UNESCO 18 ocorre um preocupante distanciamento da escola em rela o ao contexto de vi
27. actividade especialmente direccionada para alunos que preferem as reas de engenharia O manual de instru es para utiliza o do AM510 SidePak foi elaborado a partir do conhecimento emp rico advindo do manuseamento do analisador e tendo por base o gui o de instru es 153 construindo se a partir deste um gui o pedag gico com sugest es desafios pensados para alunos que se encontram a finalizar o ES Assim os alunos ser o desafiados a compreender as suas caracter sticas e modo de funcionamento Inicia se com uma introdu o onde os alunos podem ler o objectivo geral da actividade Vamos conhecer o Medidor AM 510 SidePak J sabes como funciona o medidor AM 510 O que te propomos fazer uma descoberta guiada sobre o modo de funcionamento do medidor AM 510 SidePak Para isso prepara o material necess rio e segue as actividades propostas objectivo que anotes as tuas descobertas com a ajuda dos teus colegas de forma a que esta ficha de trabalho possa ser utilizada como um gui o de refer ncia r pida sobre o funcionamento do medidor Objectivo Investigar e conhecer as regras de funcionamento correcto do medidor port til AM 510 SidePak para que estes conhecimentos possam ser utilizados durante a recolha de dados sobre concentra o de PM atmosf ricas De seguida os alunos dever o listar os materiais que constituem o Kit TSI 1 Lista de material Completa no quadro I o nome dos diferentes materia
28. as esp cies com particular import ncia para a esp cie humana se encontram expostas 2 5 1 b Para finalizar salienta se a aplica o em sala de aula de uma metodologia participativa assente em estrat gias de Trabalho Pr tico como exemplo o Projecto EuroLifeNet Ci ncia Viva aprendendo exercendo cidadania medindo a qualidade do ar 2 1 Educa o para a Cidadania e Desenvolvimento Sustent vel Num mundo cheio de desigualdades g nero ra a classe social orienta o sexual problemas como a obesidade pobreza extrema os riscos ambientais a globaliza o da economia o Impacto das tecnologias da comunica o ou o papel da Organiza o das Na es Unidas ONU s o quest es que podem afectar todos os pa ses 7 A Educa o para a Enquadramento Te rico Cidadania EPC dever ser uma forma de pensar e de agir local e global 1 6 8 9 com vista a compreender como o mundo funciona e assegurar o futuro das gera es vindouras Para Mar al Grilo presidente do F rum de Educa o para a Cidadania o exerc cio da cidadania sobretudo um comportamento uma atitude e uma certa forma de ser de estar e de fazer em que cada um encara os problemas da sociedade em que se insere com a mesma prioridade com que aborda as suas quest es individuais atendendo aos direitos dos outros e em particular no respeito pela diversidade e pelas diferen as que caracterizam as sociedades em que vivemos nesta primeira d cada
29. caixa de Petri deix la aberta perto de um aspirador em funcionamento e depois 82 Plano de actividades e material did ctico fechar e colocar numa estufa temperatura ptima Passado algum tempo iriam observar as col nias de bact rias que se desenvolveram no meio de cultura e Outro grupo indicou que se poderiam colocar filtros cada vez mais finos recolher amostras de part culas de diferentes dimens es ao longo do tubo de aspira o e ligar o aspirador durante algum tempo e recolher os mesmos ao fim de desligar o aparelho Os filtros poderiam ser observados ao microsc pio ptico ou ao microsc pio electr nico de varrimento caso houvesse um dispon vel e Dois grupos referiram que se pode abrir o saco do aspirador para encontrar part culas que foram aspiradas e Colocar um aspirador com filtro em funcionamento e verificar a exist ncia de part culas depositadas no filtro de ar Depois de analisados os registos dos alunos acerca desta actividade podemos registar que o Todos os grupos que realizaram o desafio 2 planificaram um procedimento em que as PM fossem observadas directamente a olho nu ou com a ajuda do microsc pio no material adesivo e n o de forma indirecta atrav s da interpreta o do escurecimento do papel o Quando confrontados com a sugest o de utilizar um material para o qual n o atribu ram utilidade neste caso as tampas de garrafa preferiram omiti lo do que pensar de forma criativa num procediment
30. capacidade de se auto regular Se as subst ncias existem em concentra es suficientemente elevadas podem ser prejudiciais vida e ao patrim nio constru do e ambiental passando a ocorrer um fen meno que se denomina polui o atmosf rica Esta n o se deve exclusivamente actividade humana 99 podendo ter origem em causas naturais 100 101 Um poluente atmosf rico pode ser um g s ou material particulado 102 que em concentra es suficientemente elevadas pode ser prejudicial vida e ou propriedade 100 Segundo a sua origem podem ser denominados 29 Enquadramento Te rico e Poluentes Prim rios emitidos directamente para a atmosfera a partir de variadas fontes 102 por exemplo Mon xido de Carbono Compostos Org nicos Vol teis COV Part culas Di xido de Enxofre e xidos de Azoto 100 e Poluentes Secund rios n o s o emitidos nessa forma mas s o formados na atmosfera a partir de reac es qu micas entre os poluentes prim rios e outros constituintes atmosf ricos como por exemplo o vapor de gua 100 O impacte dos poluentes na qualidade do ar est relacionado com a sua composi o qu mica concentra o na massa de ar e condi es meteorol gicas 98 A dispers o dos poluentes atmosf ricos afectada pelo vento estabilidade atmosf rica e varia es verticais da temperatura O vento transporta horizontalmente os poluentes diluindo os diminuindo a sua perigosidade Pelo contr ri
31. componente cient fica espec fica cujas aulas s o essencialmente transmissivas Os educadores em ci ncias permanecem mal informados sobre a educa o CTSA n o tendo qualquer forma o neste contexto desconhecendo as caracter sticas deste movimento 44 Vieira e Vieira 36 acrescentam que importante apostar na forma o inicial dos professores de forma a aumentar a sua confian a seguran a e iniciativa para trabalhar conte dos com base CTSA incentivando a coloca o de quest es e a realiza o de Investiga es em colabora o com outros professores No entanto na forma o cont nua que mais importante intervir uma vez que a maioria dos professores se encontra a exercer 41 necess rio que os programas de forma o cont nua possam reparar as car ncias da forma o inicial 25 dando aos professores oportunidades para desenvolver actividades inovadoras de ajudar a aprender 46 que aproximem os conte dos cient ficos com relev ncia social e pessoal para os alunos 47 Os programas escolares continuam a ser extensos e complexos com car cter prescritivo sobre a avalia o dos alunos como por exemplo os exames nacionais 33 condicionando a actua o do professor na sala de aula Os recursos did cticos existentes s o escassos existindo necessidade de cria o de novos materiais inovadores com base CTSA 33 36 Estes materiais dever o basear se em acontecimentos reais actuais e controversos mostr
32. conhecimentos e de valores assentes nesse conhecimento e entre o conhecimento cient fico e o senso comum Lu sa Schmidt comunica o pessoal Desta forma reconhece se os alunos como ve culo privilegiado de mudan as comportamentais e como meio condutor de informa o para o seio familiar e social numa din mica de EPC Os alunos ser o respons veis pela recolha de dados sobre a exposi o pessoal a PM2 5 atrav s da utiliza o de dois equipamentos distintos 2 analisadores port teis AM510 SidePak e um amostrador gravim trico fixo cap tulo 4 1 31 Pressupostos objectivos e metodologia HI PRESSUPOSTOS OBJECTIVOS E METODOLOGIA Este cap tulo tem como objectivo fazer a apresenta o dos pressupostos 3 1 dos objectivos 3 2 e da metodologia 3 3 que levaram concep o da proposta did ctica e respectivo material desenvolvidos para aplica o em AP 3 1 Pressupostos A forma de ensinar ci ncias na actualidade n o pode continuar a passar apenas pela simples transmiss o de conhecimentos alheando se das exig ncias da realidade social em que estamos inseridos Dever existir um comprometimento estreito entre o conhecimento cient fico o conhecimento individual e colectivo e a aquisi o de compet ncias provenientes da educa o para a cidadania participada referidos no cap tulo II S assim se poder promover uma educa o comprometida com os valores da igualdade da democracia da Justi a social e
33. construtivas colaborando na elabora o de instrumentos para recolha de dados 88 e Fornecer instrumentos de trabalho j elaborados e adaptados 88 e Destacar atitudes e comportamentos a ter durante a pesquisa no terreno 88 e Registar o cumprimento da planifica o calendariza o estabelecendo limites temporais adequados para a realiza o das actividades 94 D Elabora o do relat rio do processo e apresenta o p blica do produto e do respectivo relat rio Nesta etapa os alunos ir o concluir a elabora o dos produtos propostos De seguida elaboram o relat rio final que serve como elemento de avalia o A execu o deste relat rio ajuda a organizar o pensamento 88 transformando em palavras todo o trabalho realizado assim como todas as dificuldades obst culos reformula es situa es embara osas imprevistas ou engra adas que aconteceram Dever o ainda dar resposta s quest es ou problemas iniciais que motivaram as suas pesquisas Ap s a conclus o do relat rio os alunos iniciar o a prepara o da apresenta o que ir fechar um ciclo de trabalho Mediante a apresenta o escolhida mais activa ou mais expositiva 85 os alunos poder o elaborar o programa convites panfletos para entregar ao 28 Enquadramento Te rico p blico A data da apresenta o n o deve coincidir com o final do ano lectivo uma vez que os alunos se encontram mais sobrecarregados com a realiza o de p
34. enquanto estiver a recolher part culas n o carrega a bateria Para esse efeito o analisador dever estar desligado Tem uma fun o no visor que informa o tempo de bateria existente Com esta m quina port til poder se fazer medi es da exposi o pessoal sendo o tempo de medi o correspondente ao tempo de bateria ou superior caso se ligue a uma tomada Quando se desliga o aparelho ele cria um documento data file que fica guardado na mem ria do sistema podendo atrav s de download ficar armazenado no computador Pode acontecer que todos os alunos gostem de trabalhar logo de in cio com os medidores mas uma vez que dever o apenas existir dois por turma parece nos que ser excessivo toda a turma realizar as actividades que propomos para os grupos Ill e IV no entanto esta ser uma decis o do professor Como grupos diferentes t m diferentes ritmos de trabalho o s grupo s que terminarem primeiro as suas tarefas poder o investigar as caracter sticas funcionamento e troca de filtros do amostrador fixo figura 4 2 utilizado para medir a concentra o de PM2 5 Um amostrador um equipamento que recolhe uma amostra n o permitindo a obten o imediata de resultados Figura 4 2 Filtros do amostrador gravim trico 45 Plano de actividades e material did ctico Trata se de um amostrador gravim trico que ao longo do tempo definido para a recolha de PM permanecer num local representativo do ar inalado
35. exist ncia de part culas vis veis a olho nu Este grupo referiu que observou mais part culas no adesivo colocado no exterior jardim da escola e menos part culas no adesivo colocado no bar A fita de dupla face mostrou ser um material que mant m por um tempo superior as suas propriedades adesivas caso os alunos adoptem este procedimento e Notaram diferencia o em rela o ao tipo de part culas encontradas nos experimentos do exterior e do interior Podemos constatar atrav s das tiras de papel 81 Plano de actividades e material did ctico que colocamos no Interior do edif cio que o que se observa s o part culas de p e no exterior para al m dessas h tamb m p len e Quanto utiliza o do microsc pio foi escrito No microsc pio o papel n o deixa passar a luz pelo que n o se p de ver as part culas que existiam O melhor seria utilizar o papel de acetato e Podemos concluir que as part culas que se encontram em suspens o no ar s o de dimens es de tal ordem reduzidas que nos foi imposs vel observar o quer que seja no microsc pio dispon vel no laborat rio e cuja amplia o m xima de 100x Na turma C formaram se 4 grupos de trabalho cap tulo 3 3 foram elaboradas as respostas s duas quest es orientadoras e foi posto em pr tica o procedimento descrito no protocolo experimental entregue pela docente Ap s tr s semanas cada um dos grupos entregou o seu relat rio da activ
36. fazendo uma boa gest o do fornecimento de energia dos equipamentos tendo o cuidado de diariamente descarregar os dados recolhidos para no m nimo um computador na escola O ideal seria caso haja possibilidade guardar os dados em mais do que um computador sendo que um deles seria apenas utilizado pelo professor Durante este per odo ser interessante utilizar o software espec fico Trakpro M Data Analysis 149 para tratar estatisticamente os dados recolhidos elaborar e analisar os gr ficos obtidos a partir dos mesmos assinalando os locais situa es referentes a picos de concentra o colocando quest es que eles pr prios dever o responder sozinhos ou com a ajuda dos t cnicos e cientistas envolvidos no projecto Este software permite ainda pr programar a m quina para iniciar e terminar a recolha de dados atrav s do computador Os alunos escolhidos para transportar o dispositivo port til dever o preencher o Di rio de Bordo onde registam de forma c lere as horas locais por onde passaram e situa es diversas que tenham ocorrido aumentando assim a sua responsabilidade e adquirindo compet ncias de organiza o de tarefas 46 Plano de actividades e material did ctico No final da campanha poder acontecer um novo momento de avalia o desta vez com a apresenta o dos trabalhos realizados pelos alunos dos grupos I e II Tabela 4 1 Os resultados do seu trabalho dever o ficar arquivados no portf lio de tur
37. gulbenkian pt consultado em 12 07 2008 Minist rio da Ci ncia Tecnologia e Ensino Superior www mctes pt consultado em 01 09 2008 Ci ncia Viva Ag ncia Nacional para a Cultura Cient fica e Tecnol gica www cienciaviva pt consultado em 01 09 2008 Funda o para a Ci ncia e a Tecnologia www tct mctes pt consultado em 01 09 2008 99 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 Bibliografia Minist rio da Educa o Discurso da ministra da Educa o Maria de Lurdes Rodrigues na apresenta o do Plano Tecnol gico da Educa o www min edu pt np3 92 html consultado em 01 09 2008 2007 Minist rio da Educa o Plano Tecnol gico da Educa o www escola gov pt inicio asp consultado em 01 09 2008 Minist rio da Educa o Ci ncias Experimentais no Ensino B sico http sitio dgidc min edu pt experimentais Paginas Ciencias Experimentais EB aspx consultado em 05 10 2008 Ag ncia Portuguesa do Ambiente Projecto Carbon Force http www 1ambiente pt portal page pageid 73 408080 amp dad portal amp schema PQO RTAL amp actualmenu 11575708 amp docs 11568411 amp cboui 1156841 1 amp menu childmen u 10141004 consultado em 15 08 2008 Associa o Portuguesa de Educa o Ambiental Carta da Terra Instrumento de Sustentabilidade http www aspea org carta o20terra InSust projecto htm consultado em 15 08 2008 EDP O ambiente de tod
38. http www gepe min edu pt np4 estat sticas consultado em 01 09 2008 Minist rio da Educa o Gabinete de Estat stica e Planeamento da Educa o Estudo de Diagn stico a moderniza o tecnol gica do sistema de ensino em Portugal Lisboa Minist rio da Educa o Gabinete de Estat stica e Planeamento da Educa o 2007 Miranda G Limites e possibilidades das TIC na educa o S sifo Revista de Ci ncias da Educa o 2007 3 p 41 50 Jo o S Programa de Tecnologias da Informa o e Comunica o 9 e 10 anos Lisboa Minist rio da Educa o DGIDC 20083 Decreto Lei n 7 2001 de 18 de Janeiro publicado no Di rio da Rep blica Portuguesa I S rie A n 177 Brilha J e Legoinha P Internet uma nova estrat gia para o Ensino das Ci ncias da Terra Comunica es do Instituto Geol gico e Mineiro 1998 84 2 H8 H11 Peralta H e Costa F Compet ncia e confian a dos professores no uso das TIC S ntese de um estudo internacional S sifo Revista de Ci ncias da Educa o 2007 3 p 77 86 98 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 Bibliografia Morais C e Paiva J Simula o digital e actividades experimentais em F sico Qu micas Estudo piloto sobre o impacto do recurso Ponto de fus o e ponto de ebuli o no 7 ano de escolaridade S sifo Revista de Ci ncias da Educa o 2007 3 p 10
39. nimes em concordar que todos dever o estar reunidos num nico manual Um dos alunos referiu que v rias fichas muito chato Todos os alunos referiram que esta actividade foi muito interessante Sugeriram ainda que o manual do aparelho poderia ficar dispon vel num local a combinar neste caso ao lado do computador Em discurso oral a professora referiu que faltou nessa mesma aula dar continuidade explora o do analisador aprendendo a fazer a sua liga o ao computador e explorar as possibilidades de utiliza o do software Trakpro M Data Analysis nomeadamente na recep o de dados recolhidos pelo analisador e sua convers o em gr ficos que poderiam ter analisado ainda antes da campanha de recolha de PM2 5 Os alunos s tiveram oportunidade de efectuar a liga o do AM510 SidePak ao computador aquando do in cio da 1 campanha No desenrolar da mesma fizeram a recolha de dados sobre concentra o de PM2 5 copiaram os 12 Plano de actividades e material did ctico dados para o computador e utilizaram o Trakpro Data Analysis Software para elaborar gr ficos com os resultados obtidos como por exemplo o da figura 4 7 Foram un nimes em considerar que este software muito simples pr tico e eficiente na constru o de gr ficos EUROLIFENET Esc Sec de Ponte de Lima Medi o PM2 5 em 8 9 Nov 2006 Aerosol mgim 3 E TI PR ca aa Mo PT Md 15 00 18 00 21 00 Thu 9 3 00 6 00 9 00 12 00 Wed 6 Nov 2006 Da
40. odo de repouso continuando o analisador a colher dados Sempre que o aluno esteja num compartimento interno dever ligar o analisador corrente el ctrica para n o gastar a bateria No dia seguinte o analisador continuar a acompanhar o aluno nas suas actividades di rias at que ao chegar escola dever parar a recolha para que o aparelho seja desligado e as baterias possam ser carregadas No di rio de bordo a hora de paragem do analisador est marcada para as 09 30 A passagem do analisador entre alunos ser realizada novamente hora de almo o devendo o novo aluno preencher um novo di rio de bordo Lista de verifica o Preparou se uma lista de verifica o que far parte do Kit EuroLifeNet Ci ncia Viva para que os alunos e professores possam conferir o material a organizar no Portef lio Final de Turma Verifica se completaram o Portf lio Final de Turma Dever o colocar L Capa com t tulo data intervenientes LI Introdu o com os objectivos do Projecto a desenvolver desenvolvido 70 Plano de actividades e material did ctico L Cronograma de actividades O Concept Cartoons L Protocolos experimentais Enti ci dades LI Dossi de Institui es O Dossi PM 2 5 L Manual de Instru es do AM 510 SidePak O Dados da recolha de PM 2 5 L Material elaborado pelos alunos para a apresenta o do seu trabalho entrevistas cartas e mails fotografias v deos panfletos cartaz
41. pelo estado presente e futuro do nosso planeta considerando o valioso e nico 1 E por isso temos de formar cidad os globais sendo a educa o uma forma privilegiada para o fazer Atrav s da utiliza o de metodologias participativas os alunos poder o desenvolver o seu pensamento cr tico sobre assuntos globais controversos e complexos no espa o seguro da sala de aula 1 A Educa o para o Desenvolvimento Sustent vel EDS uma prioridade fortemente associada aos Direitos do Homem e cidadania uma vez que valoriza o aprender a tomar decis es que considerem aspectos econ micos ecol gicos e de equidade de todas as comunidades estimulando a compreens o de quest es e problemas actuais como um requisito para no presente se tomarem decis es e adoptarem comportamentos que n o comprometam o futuro 2 Tamb m como referido por Roque et al 5 a Lei de Bases do Sistema Educativo LBSE no respeitante ao ensino secund rio ES destaca os seguintes objectivos Formar a partir da realidade concreta da vida regional e nacional e no apre o pelos valores permanentes das sociedades em geral e da cultura portuguesa em particular jovens interessados na resolu o dos problemas do pa s e sensibilizados para os problemas da comunidade internacional criar h bitos de trabalho individual e em grupo e favorecer o desenvolvimento de atitudes de reflex o met dica de abertura de esp rito de sensibilidade e de disponibilidade e adapt
42. programa de forma o de professores Revista Portuguesa de Educa o 2006 19 2 p 85 110 Magalh es S e Tenreiro Vieira C Educa o em Ci ncias para uma articula o Ci ncia Tecnologia Sociedade e Pensamento cr tico Um programa de forma o de professores Revista Portuguesa de Educa o 2006 19 2 p 85 110 97 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 Bibliografia Palacios E et al Ciencia tecnologia y sociedad una aproximaci n conceptual Organizaci n de Estados Iberoamericanos Madrid 2001 Pedrosa M e Henriques M Diminuir dist ncias entre escolas e cidad os experi ncias em forma o inicial de professores de ci ncias Em Membiela P e Padilla Y Ed Retos y perspectivas de la ense anza de las ciencias desde el enfoque Ciencia Tecnolog a Sociedad en los inicios del siglo XXI Educaci n Editora Vigo p 64 73 2005 Membiela P Towards the reform of science teaching in Spain the social and personal relevance of junior secondary school science projects for a socially responsible understanding of science International Journal of Science Education 1999 21 7 p 721 730 Patroc nio T Tecnologia educa o e cidadania na sociedade actual http Ism dei uc pt ribie docfiles txt20037 292430Tecnologia pdf consultado em 02 09 2008 2000 Minist rio da Educa o Gabinete de Estat stica e Planeamento da Educa o
43. que se interessam por temas ligados rea da sa de e ou ambiente Tem in cio com um t tulo motivador apresentado em forma de quest o que orientar todo o trabalho realizado pelos alunos sem dar qualquer pista sobre os resultados das Investiga es futuras Segue se o objectivo geral para os alunos compreenderam o que se pretende com a realiza o da actividade Objectivo Conhecer as PM2 5 sua origem e repercuss es no ambiente e na sa de humana Esta proposta encontra se dividida em 4 desafios para os alunos Desafio n 21 O que te propomos uma investiga o acerca das PM2 5 que fazem parte da constitui o do ar que ventilamos O que s o Qual a origem as PM 2 5 das PM 2 5 Quais os efeitos De que forma as PM Existir legisla o perniciosos das prejudicam o meio Europeia que regule a part culas PM2 5 na ambiente emiss o de PM2 5 sa de humana para atmosfera Os alunos dever o dar resposta a 5 quest es de investiga o discuss o A cada uma corresponde uma cor presente na respectiva folha de registos Ap s a conclus o da Investiga o surgem os desafios n 2 e n 3 que consistem no registo das ideias pr vias dos alunos do grupo ap s a recolha de informa es sobre as PM No desafio n 2 os alunos dever o listar os locais da escola de sua casa e da comunidade onde pensam existir maior concentra o de PM2 5 61 Plano de actividades e material did ctico Desafio n 2
44. uploadedFiles Product Information Literature Installation Instructions TrakProlnstallationGuide pdt consultado em 10 08 2006 2006 106 150 151 152 153 154 155 156 157 Bibliografia Dourado L Trabalho Pr tico TP Trabalho Laboratorial TL Trabalho de Campo TC e Trabalho Experimental TE no Ensino das Ci ncias contributo para uma clarifica o de termos Em Ver ssimo A Pedrosa A e Ribeiro R Ed Re Pensar o Ensino das Ci ncias Minist rio da Educa o DES Lisboa p 13 18 2001 Naylor S e Keogh B Concept cartoons in science education Millgate House Cheshire 2004 Leite L Contributos para uma utiliza o mais fundamentada do trabalho laboratorial no ensino das ci ncias Em Caetano H e Santos M Ed Cadernos Did cticos de Ci ncias Vol I Mimist rio da Educa o Departamento de Ensino Secund rio Lisboa p 79 97 2001 Trust Science Innovation Model AM510 SidePak Personal Aerosol Monitor User Guide Shoreview Trust Science Innovation 2003 Page J The Ten Fundamental Reasons for technology in education http www mathopenref com site techreasons html consultado em 04 02 2009 2007 Moodle Sobre o Moodle http docs moodle org pt Sobre o Moodle consultado em 02 09 2008 Gon alves A e Guerra J EuroLifeNet An lise Sociol gica dos Impactos nos Valores e nas Atitudes Sociais dos Estudantes sobre a Polui o do
45. 1 112 Duarte M e Silva J O computador no ensino aprendizagem das ci ncias uma nova forma de utiliza o Revista Portuguesa de Educa o 1995 8 2 p 69 78 Figueiredo J Import ncia da Internet para o ensino aprendizagem de Geologia Em Actas do XXIII Curso de Actualiza o de Professores de Geoci ncias Coimbra Associa o Portuguesa de Ge logos 2003 Carvalho A Rentabilizar a Internet no Ensino B sico e Secund rio dos Recursos e Ferramentas Online aos LMS S sifo Revista de Ci ncias da Educa o 2007 3 p 25 40 Brilha J As TIC nos curricula dos cursos de forma o de professores de Ci ncias Naturais Em Actas da II Confer ncia Internacional de Tecnologias da Informa o e Comunica o em Educa o Braga Universidade do Minho 885 894 2001 Organiza o para a Coopera o e Desenvolvimento Econ mico Assessing Scientific Reading and Mathematical Literacy A Framework for PISA 2006 Paris Organiza o para a Coopera o e Desenvolvimento Econ mico 2006 Organiza o para a Coopera o e Desenvolvimento Econ mico Panorama da Educa o Indicadores da OCDE Edi o 2006 Sum rio em Portugu s Paris Organiza o para a Coopera o e Desenvolvimento Econ mico 2006 Pinto Ferreira C Serr o A e Padinha L PISA 2006 Compet ncias cient ficas dos alunos portugueses Lisboa Minist rio da Educa o GAVE 2007 Funda o Calouste Gulbenkian www
46. A TAL SE COMPROMETE Universidade do Minho 14 07 2009 Assinatura AGRADECIMENTOS Este trabalho n o seria poss vel sem a importante colabora o de diversas pessoas s quais gostaria de deixar o meu agradecimento Ao Professor Doutor Senentxu Lanceros M ndez pelos seus conselhos oportunos pelo apoio e simpatia com que orientou o meu trabalho Ao meu amigo Jos Teixeira pelas longas horas que me acompanhou na explora o do AM510 SidePak professora Aurora Teixeira pela disponibilidade incentivo e sapi ncia enquanto docente de ci ncias no Ensino Secund rio Ao meu colega Jo o Pereira pela paci ncia com que me ajudou a resolver alguns problemas inform ticos Aos meus alunos sem os quais n o faria sentido ser professora A todos os meus amigos por todo o tempo que n o me foi poss vel estar com eles A minha av Gracinda por ser assim como ela sempre no meu cora o Aos meus pais irm e tios por todo o apoio e carinho com que acompanham e serenam a minha vida Beta pela companhia sempre presente enquanto trabalhava em casa Ao Rui por ser o meu outro eu Companheiro de todas as viagens A uma grande amiga a quem dedico este trabalho uma suardadora de rebanhos paciente e doce que incansavelmente me deu alento e me ajudou nesta caminhada Before you finish eating breakfast this morning you ve depended on more than half the world Martin Luther King Estudo da Qualidade do Ar um
47. Ar Lisboa ISCTE e ICS UL 2007 Brand o D et al EuroLifeNet Fazer Ci ncia na Escola No I Congresso Viver Ambiente Braga Universidade do Minho 2008
48. ERIOR Pagi Ag ncia Portuguesa Ambiente ar interior nas detault aspx consultado em 11 01 2008 CITIDEP Centro de Investiga o de Tecnologias de Informa o para uma Democracia Participativa www citidep pt consultado em 05 10 2007 Le Tertre A Schwartz J e Touloumi G Empirical Bayes and Adjusted Estimates Approach to Estimating the Relation of Mortality to Exposure of PM10 Risk Analysis 2005 25 3 p 711 718 Vila a M Ac o e compet ncia de ac o em educa o sexual uma investiga o com professores e alunos do 3 ciclo do ensino b sico e do ensino secund rio em Instituto de Educa o e Psicologia 2006 Universidade do Minho Braga p 803 Crist v o A Desenvolvimento rural democracia e participa o local Em Actas do Congresso 30 Anos da APAP A Paisagem da Democracia Porto Associa o Portuguesa de Arquitectos Paisagistas 113 122 2006 Trust Science Innovation Exposure Monitoring SidePak AMSIO Personal Aerosol Monitor www tsi katowice pl D SidePak pdf consultado em 10 02 2009 Trust Science Innovation Exposure Monitoring www tsi com uploadedFiles Product Information Literature Application Notes TTI 085 pdf consultado em 10 02 2009 Tobacco Free Air Exposure Monitoring http tobaccofreeair org downloads SidePakSp2980194RevG specifications pdf consultado em 10 02 2009 Trust Science Innovation TrakPro Data Analysis Software Installation Guide www tst com
49. Indiquem os locais onde na vossa opini o se registar o maiores n veis de concentra o de PM 2 5 na vossa comunidade Na VOSSa casa na vossa escola Ap s assinalarem os locais que partida se encontram mais contaminados com PM2 5 os alunos dever o reflectir de forma criativa sobre formas de diminuir a sua concentra o desafio n 3 Esta actividade surge na forma de um brainstorm Desafio n 3 Responde seguinte quest o Em nossa casa Como poderemos diminuir a concentra o atmosf rica de PM 2 5 Por ltimo o desafio n 4 encaminha os elementos do grupo para a prepara o da apresenta o dos seus resultados Desafio n 4 Apresenta aos teus colegas o resultado da tua pesquisa 62 Plano de actividades e material did ctico Sugest es para o professor O principal objectivo desta actividade pr tica permitir que os alunos de forma mais ou menos aut noma pesquisem as respostas n o apenas s quest es sugeridas pelo professor mas tamb m a outras quest es que surgir o aquando da investiga o que se propuseram realizar Desta forma possibilitamos que o aluno ao tomar conhecimento da exist ncia destes poluentes e conhecendo as suas repercuss es negativas a n vel ambiental e de sa de p blica adquira a motiva o necess ria n o apenas para continuar esta investiga o mas tamb m para pensar em solu es para a diminui o da emiss o e concentra
50. TSI completando uma tabela com as fun es dos seus elementos constituintes Nesta actividade assinal mos cada constituinte com uma letra de A a F e acrescent mos uma tabela que os alunos dever o preencher com a denomina o e ou fun o de cada constituinte Parte II os alunos ir o definir o que o AM510 SidePak e explorar as caracter sticas externas dimens es peso componentes do painel lateral bot es do painel frontal modos de fornecimento de energia e gest o da bateria Optamos por colocar apenas fotografias dos pain is lateral e frontal uma vez que s o estes que cont m os componentes que queremos identificar e conhecer a fun o Acrescentamos uma actividade para conhecer as fun es de cada um dos sub menus que constam do Menu Principal Parte III os alunos v o estudar o funcionamento do SidePak em especial a forma de ligar desligar o modo de vigil ncia bloquear desbloquear o teclado acertar e consultar o rel gio formatar e acertar a data consultar a autonomia definir o caudal de ar e o intervalo de medi o consultar e apagar os dados da mem ria e calibrar o filtro externo de ar zero Parte IV os alunos ir o estudar a forma de comunica o entre o AM510 SidePak e o computador figura 4 9 aprendendo a instalar o software Figura 4 9 Liga o do AM510 SidePak ao computador Trakpro Data Analysis programar a recolha de dados do analisador enviar dados para o computador e elabo
51. a o mudan a 4 de forma a permitir uma inser o no mundo do trabalho e o exerc cio respons vel de uma cidadania activa 5 O Ensino das Ci ncias traz ao cidad o conhecimentos que lhe permitir o aprender mais n o apenas sobre os conceitos e fen menos naturais mas tamb m sobre a sua rela o com o mundo em que vive De facto como reflectido na frase de Martin Luther King 6 Before you finish eating breakfast this morning you ve depended on more than half the world existem Iinterliga es globais onde decis es ac es tomadas numa determinada rea do globo afectam Introdu o pessoas em diferentes locais O mesmo se pode aferir acerca da multiplicidade de produtos materiais e equipamentos que utilizamos no nosso dia a dia Todos eles resultam da interdepend ncia entre a ci ncia e a tecnologia Num s electrodom stico que temos na cozinha quantas proveni ncias distintas t m os materiais que o constituem Estando a nossa sociedade cada vez mais influenciada pela ci ncia e pela tecnologia importante criar cidad os social e ambientalmente aptos a utilizar de forma eficaz as novas t cnicas e equipamentos e a participar nas tomadas de decis o que advir o Neste sentido a escola tem um papel fundamental na forma o dos seus alunos sendo importante a cria o de projectos em que os alunos possam ter um papel activo na sua pr pria aprendizagem tornando se capazes de resolver de forma criativa os problemas
52. a 143 e informar os decisores pol ticos para a adop o de pol ticas p blicas de redu o minora o dos seus efeitos mais perniciosos Se relativamente f cil fazer a medi o destas part culas em locais exteriores bastando colocar medidores em zonas representativas de um determinado local a medi o da exposi o real a que um cidad o est sujeito ao longo das suas actividades di rias j constitui um grande problema sendo necess rio um gasto elevado de dinheiro para conseguir fazer se a recolha destes dados Para dar resposta a esta dificuldade foi criado dentro do referido programa o Projecto EuroLifeNet Ci ncia Viva aprendendo exercendo cidadania medindo a qualidade do ar Este projecto visa a cria o de sinergias com diferentes escolas de forma a permitir a obten o de um n mero elevado de dados ao mesmo tempo que os alunos adquirem compet ncias de coopera o a n vel europeu sendo co autores do conhecimento cient fico produzido potenciando o seu envolvimento social e educativo estimulando e valorizando n o s a sua apet ncia para a ci ncia a para o conhecimento cient fico como a sua mobiliza o para a defesa do ambiente e da sa de p blica Conhecer mais sempre o melhor caminho 36 Enquadramento Te rico para agir melhor As escolas e os estudantes podem assim revelar se instrumentos privilegiados para abolir barreiras entre a ci ncia e a sociedade civil enquanto disseminadores de
53. a abordagem participativa para alunos do Ensino Secund rio RESUMO Este trabalho integrado no Projecto EuroLifeNet Ci ncia Viva Aprendendo exercendo cidadania medindo a qualidade do ar visa contribuir para uma din mica inovadora no ensino experimental das ci ncias no ensino secund rio baseada na cidadania participada dentro e fora da sala de aula ao mesmo tempo que pretende tornar aliciante o estudo de conte dos relacionados com as ci ncias fazendo com que o aluno compreenda que o que ele aprende na sala de aula tem aplica o no seu quotidiano Nesse sentido fez se um enquadramento te rico sobre o ensino das ci ncias em particular no caso do ensino secund rio portugu s delinearam se os pressupostos e a metodologia e elaborou se uma proposta did ctica anual para aplica o em rea de Projecto De seguida foi elaborado testado e reformulado o material did ctico de apoio ao projecto sobre Qualidade do Ar e Polui o Atmosf rica O material elaborado cont m quatro propostas de actividades distintas que implicam uma atitude activa do aluno no trabalho e na aquisi o do conhecimento A proposta A cont m duas actividades que t m como objectivo motivar os alunos para o estudo da Polui o Atmosf rica A Proposta B remete os alunos para a identifica o de institui es e Organiza es n o governamentais com as quais possam estabelecer parcerias A proposta C dirige os alunos para uma investiga o acerca das par
54. a bateria Preenche o quadro IV Quadro IV Tempo de carregamento da bateria lt ppr ba teti sah eee 4 yate 4 C es x Autonomia da bateria com o medidor a colher dados Quest es de discuss o Quando se liga o medidor AM 510 SidePak energia el ctrica a bateria estar a ser carregada Indica uma forma de o demonstrares Como utilizar correctamente a bateria Depois do estudo do kit TSI e do AM510 SidePak os desafios prendem se com a forma de funcionamento do analisador come ando pela sua liga o 66 Plano de actividades e material did ctico 5 Ligar desligar Preenche o quadro V Quadro V Ligar Desligar Pouco tempo depois do in cio do funcionamento o monitor indica Survey Mode que a equipa de t cnicos do projecto traduziu para Modo de Vigil ncia 6 Modo de vigil ncia Indica qual a fun o do modo de vigil ncia survey mode preenchendo o quadro VI Quadro VI Para que n o ocorram problemas como a paragem de funcionamento ou a modifica o das defini es no equipamento importante que os alunos o bloqueiem sempre que estiverem a recolher dados A actividade inicia se com um espa o em branco que os alunos dever o preencher ap s a descoberta da fun o referente executa as Indica es descritas no quadro VII Quadro VII Pressiona durante 2 segundos as teclas e at aparecer no visor KEYPAD LOCK Se voltares a executar a mesma fun o
55. a cardiovasculares 103 117 126 129 Podem ocorrer sintomas como tosse persistente 115 respira o dolorosa diminui o da fun o pulmonar 97 103 perda de f lego dificuldades em ventilar dores no peito 108 115 arritmias card acas 103 fadiga cefaleias secura ou irrita o nos olhos 96 115 e mucosas 123 alergias ou hipersensibilidade a esporos ou outras subst ncias qu micas 96 123 Estes sintomas est o relacionados com doen as como a rinite e a asma Podem ainda amplificar a susceptibilidade de infec es respirat rias como a bronquite cr nica 97 103 108 115 123 infec es bacterianas e f ngicas fibroses 123 ou o cancro 1177 123 podendo sobrevir a morte 97 115 123 33 Enquadramento Te rico associa o entre exposi o pessoal e doen as est influenciada por factores gen ticos idade nutri o estilo de vida e factores socioecon micos como a pobreza ou o grau de instru o 126 verificando se normalmente os efeitos mais graves entre os grupos mais vulner veis como as crian as os idosos 96 pessoas com doen as cardiovasculares e ou respirat rias 115 130 pessoas que costumam praticar exerc cio f sico ao ar livre 103 ou que estejam expostas a grandes concentra es de PM como por exemplo as pessoas que vivem perto de uma via muito movimentada 131 Estudos efectuados demonstram que a diminui o da concentra o de PM na atmosfera com melhoria da Q
56. a no 12 ano tem car cter obrigat rio 80 carga hor ria semanal de 2 unidades lectivas de 90 minutos 81 e possui avalia o de natureza eminentemente formativa e sumativa Constitui um espa o privilegiado para educar para a cidadania 10 utilizando metodologias activas de trabalho de projecto 80 82 Os alunos abandonam o papel passivo de consumidores do conhecimento e assumem o papel activo de construtores de significado 83 numa rea em que o curr culo uma constru o inacabada em constante mudan a As finalidades subjacentes AP encontram se no documento de orienta es 80 entre as quais Promover uma cultura de liberdade participa o reflex o qualidade e avalia o que realce a responsabilidade de cada um nos processos de mudan a pessoal e social Desenvolver atitudes de responsabiliza o pessoal e social dos alunos na constitui o dos seus itiner rios e projectos de vida sob uma perspectiva de forma o para a cidadania participada para a aprendizagem ao longo da vida e para a promo o de um esp rito empreendedor Promover a orienta o escolar e profissional dos alunos relacionando os projectos desenvolvidos com os seus contextos sociais e em particular com os contextos de trabalho e as sa das profissionais De forma a atingir estas finalidades os alunos dever o seguir uma Metodologia de Trabalho de Projecto MTP elaborando e calendarizando percursos individuais e de grupo 83 q
57. a o desenvolvimento tecnocient fico aumenta o seu Impacto n o apenas na natureza mas sobre a sociedade o que imp e quest es pol micas de cariz tico social pol tico cuja decis o n o pode ficar restrita apenas s comunidades cient ficas tecnol gicas e pol ticas 34 35 Segundo o movimento CTSA o ensino das ci ncias deveria ser uma abordagem integradora de diversos temas reais actuais relevantes significativos em contextos familiares dos alunos devendo estes obter uma vis o mais humanista mais global 33 sem compartimentos disciplinares artificiais 36 criando uma cultura educativa inovadora onde o conhecimento cient fico possui significado cultural 37 Tem como principais objectivos Aumentar a alfabetiza o cient fica 38 41 e tecnol gica 42 44 n o apenas dos alunos mas da comunidade em geral onde os cidad os est o dotados de ferramentas intelectuais 41 44 capacitando os para fazer face aos novos desafios que o desenvolvimento acelerado imp e 33 45 Preparar os alunos para a compreens o do mundo e inter rela es de conhecimento cient fico tecnol gico na sociedade 33 e no meio ambiente com particular import ncia para a capacidade para reconstituir o passado e construir cen rios poss veis e plaus veis de futuro 23 com vista a op es mais sustent veis compreendendo que por vezes permitem encontrar solu es para melhorar aspectos ambientais negativos que criaram Mot
58. a tradi o intelectual dos eruditos da antiguidade 19 23 onde o actor principal o professor que transmite a informa o aos alunos que a armazenam no seu c rebro e reproduzem Segundo esta perspectiva o aluno um sujeito passivo que necessitaria apenas de ouvir atentamente o professor para adquirir todo o conhecimento de que necessita recorrendo depois a mecanismos de memoriza o para o reter 20 O trabalho pr tico reduzido a actividades tipo receita 19 20 24 25 onde os alunos devem seguir fielmente um protocolo dirigido para a obten o de resultados correctos o que refor a o papel ap tico e acr tico do aluno tornando o quase totalmente dependente do professor 26 No in cio dos anos 70 come aram a elevar se cr ticas ao EPT devido essencialmente ao desinteresse dos alunos pelas ci ncias e ao elevado insucesso escolar 19 que se prendem Enquadramento Te rico com a med ocre forma o dos professores e com os manuais escolares existentes que apresentam a ci ncia como um conjunto de factos imut veis 22 Numa tentativa de superar estas limita es surgiu uma nova perspectiva de ensino denominada Ensino por Descoberta EPD defendendo que os alunos aprendem por sua conta qualquer conte do cient fico atrav s de observa o livre e neutra 19 20 26 cabendo ao professor lan ar quest es que despertem a sua curiosidade para que continuem motivados e possam desenvolver o seu pensamento 26
59. ade a implementar c Explicita claramente quais as vari veis em estudo e as estrat gias para o controlo das mesmas d Mostra o gui o ao teu professor na aula anterior realiza o da actividade n o te esque as de ter em aten o o material que escolhes de forma a reduzir e ou reutilizar recursos Os alunos t m liberdade para desenhar o procedimento que pensam ser o mais correcto para cumprir o desafio utilizando a sua criatividade e colaborando em grupo resolvendo 55 Plano de actividades e material did ctico problemas para obterem os seus resultados Este desafio bastante aberto e exigente devendo o professor estar atento ao desenrolar do trabalho dos alunos Sugest o n 2 0 professor pode optar por um desafio um pouco mais dirigido DESAFIO 2 Podemos usar uma tira de papel material adesivo e tampas de garrafa para verificar a exist ncia de entidades no ar De que forma Os alunos j t m indica o do material que poder o utilizar no entanto o procedimento a seguir depende das decis es do grupo Neste caso importante o professor ter em aten o e A adequa o do procedimento em rela o obten o de resultados e O tipo de material adesivo escolhido pelos alunos Alguns alunos podem optar por espalhar cola na folha de papel e deixar o mesmo ao ar Neste caso a cola seca e n o cumpre a miss o de fixar entidades atmosf ricas A fita de dupla face mostrou ser um mat
60. al pedag gico de instru es completo do AM510 SidePak e Manual de instru es do AMSIO SidePak Personal Aerossol Monitor encontra se em Ingl s Tratam se de ferramentas que auxiliam os professores a preparar complementar e organizar o seu trabalho com a turma 87 Plano de actividades e material did ctico Neste espa o encontram se listados v rios links relacionados com e Educa o para a Cidadania e Projecto EuroLifeNet Ci ncia Viva aprendendo exercendo cidadania medindo a qualidade do ar e Polui o atmosf rica sa de humana e equil brio dos ecossistemas A consulta destes links poder servir para aumentar e consolidar conhecimentos de forma mais aut noma A posteriori poder o ser acrescentados links para outros recursos e actividades virtuais Aqui podem ser consultadas as refer ncias bibliogr ficas relacionadas com Polui o Atmosf rica e Qualidade do Ar que foram utilizadas na constru o do s tio Barra Vertical cont m materiais que podem ser descarregados pelos utilizadores Os professores alunos e encarregados de educa o podem encontrar aqui os links para consultar os programas de Biologia e Geologia 10 e 11 anos Ci ncias F sicas e Qu micas 10 e 11 anos Biologia 12 ano Geologia 12 ano Qu mica 12 ano F sica 12 ano e rea de Projecto 12 ano A consulta dos programas pode permitir a adapta o das actividades propostas e
61. am o oxig nio e o azoto 4 grupos referiram di xido de carbono 2 grupos referiram o carbono um grupo mencionou o vapor de gua e outro referiu ainda o rgon e o n on Na segunda quest o Al m dos constituintes gasosos o ar conter outras entidades Quais obtiveram se as seguintes respostas poeiras 7 bact rias 2 gua l quida 3 micropart culas 2 e p len 2 Quanto ao procedimento nenhum dos grupos decidiu utilizar as tampas de garrafa Todos decidiram colocar o material adesivo directamente nas tiras de cartolina e esperar que este fixe as entidades s lidas Quanto ao material escolhido 4 grupos preferiram a cola branca dois grupos utilizaram cola transparente e um optou por fita cola de dupla face Um dos grupos optou por n o utilizar papel branco preferindo colocar cola transparente em acetato para depois observar as part culas ao microsc pio ptico Quanto ao n mero e periodicidade das observa es um grupo decidiu colocar cola transparente abanar ao ar para secar e iniciar a observa o do material fixado Quatro optaram por fazer observa es di rias e dois decidiram observar 2 vezes ao dia Os grupos combinaram fazer 3 tiras de material que foram colocadas em dois locais do Interior da escola bar cantina e bar biblioteca figura 4 11 e num local do exterior entrada da escola e jardim figura 4 10 definidos previamente pelos alunos 80 Plano de actividades e material did ctico
62. ando diferentes e equilibrados pontos de vista para que os alunos possam formar a sua opini o e optar de forma esclarecida e justificada permitindo a troca de ideias e a argumenta o das mesmas de forma respons vel e ponderada Muitos manuais e materiais de apoio apresentam solu es para problemas reais como sendo bvios e simples 35 Na realidade isto n o acontece uma vez que no processo de decis o existem sempre riscos associados A discuss o de riscos de implementa o de solu es captura o interesse dos estudantes podendo mesmo ter impacto imediato nas suas vidas Precisamos de materiais did cticos e de professores que n o tratem os alunos e os temas de forma simplista auxiliando se na criatividade e controv rsia suficientes para tornar os alunos decision makers comprometidos com as suas ideias e valores sociais O movimento CTSA uma janela atrav s da qual observamos o mundo social e natural de forma diferente 35 13 Enquadramento Te rico 2 2 3 As Tecnologias da Informa o e Comunica o no ensino das ci ncias A tecnologia reveste nos como uma segunda pele e n o apenas no sentido metaf rico O nosso dia a dia est vincadamente influenciado por v rios resultados emergentes do acelerado desenvolvimento tecnol gico N o podemos dizer n o tecnologia n o podemos dizer para o mundo parar de rodar N o podemos permitir que o comando da televis o ou da garagem fiquem sem pilhas As te
63. anha de recolha de dados na Primavera Os alunos poder o aproveitar para fazer a compara o dos dados recolhidos nas duas esta es do ano Na terceira fase de trabalho no 3 Per odo os alunos dever o ultimar os seus projectos preparando a apresenta o dos seus resultados e produtos ao p blico alvo escolhido tabela 4 1 Ser objectivo que os alunos manifestem um comprometimento com uma ac o social respons vel informada democr tica assente em valores partilhados como preconizados nos objectivos da EPC cap tulo 2 1 Na data escolhida dever ocorrer a apresenta o p blica do trabalho da turma Damos como sugest o a organiza o de uma videoconfer ncia entre alunos de diferentes escolas envolvidas no Projecto EuroLifeNet Ci ncia Viva Aprendendo exercendo cidadania medindo a qualidade do ar para partilhar metodologias de trabalho experi ncias resultados e produtos Por ltimo ser conclu do o portf lio de turma tabela 4 1 com um espa o de auto e hetero reflex o de cada aluno e com a elabora o de novas quest es problema e sugest es de 47 Plano de actividades e material did ctico novas linhas de investiga o que poder o ser realizadas por alunos de outras turmas em anos lectivos seguintes tabela 4 1 Se poss vel todas as actividades realizadas pelos alunos dever o decorrer dentro do hor rio destinado semanalmente a AP 48 Plano de actividades e material did ctico Tabela
64. aprender a adaptar se e a interagir de forma diferente 85 e Caracter sticas pessoais o grupo pode ser formado por um grupo heterog neo de alunos de forma a aumentar a diferen a de pontos de vista e a promover a discuss o e Escolha afectiva os alunos podem formar o seu grupo segundo as suas rela es interpessoais e Jogo de acaso o professor pode implementar um jogo ou uma din mica de grupo que determine os elementos que ir o constituir os grupos de trabalho Ao longo da elabora o do projecto poder o surgir situa es de rejei o momentos de tens o e conflito entre os elementos do mesmo grupo tendo o professor um papel importante como mediador de conflitos B Concep o e elabora o do projecto Esta uma etapa de grande dinamismo onde os alunos poder o discutir as suas ideias que dever o ser seleccionadas e assentes na forma da planifica o do percurso a efectuar Os 26 Enquadramento Te rico alunos ter o oportunidade de pensar antes de agir combinar e antecipar metas 82 podendo introduzir uma certa dose de utopia devendo o professor estar atento e estabelecer limites mais reais aos seus sonhos Nesta etapa dever ser feito por parte dos alunos 88 93 e Decis o clara do s produto s a elaborar que ser o a for a motriz para a elabora o de projectos 90 e Defini o das quest es problemas de partida devendo ter o cuidado de integrar o maior n mero poss vel de assunto
65. arra Horizontal conte dos gerais O bot o Projecto d liga o a uma descri o sum ria do que o projecto EuroLifeNet Ci ncia Viva aprendendo exercendo cidadania medindo a qualidade do ar seus objectivos e resultados esperados 86 Plano de actividades e material did ctico Este bot o d acesso a uma rea do Moodle para os alunos envolvidos no projecto Os alunos t m acesso e s fichas de institui es ONG s da Proposta B Institui es e ON o qu e s fichas da actividade J inalaste PM s hoje eao manual de instru es do AM510 SidePak correspondente Proposta D Bisbilhotices Atmosf ricas Estas propostas podem ser descarregadas e guardadas no computador ou impressas em papel Este bot o d acesso rea dos Professores que pertencem ao projecto Apenas os professores poder o aceder a estas p ginas uma vez que existe um c digo de acesso Aqui encontram se os materiais elaborados exclusivamente para professores como por exemplo e Sugest o de organiza o e calendariza o das actividades ao longo de um ano lectivo organigrama e Sugest es de implementa o das actividades da proposta A Que a Polui o n o nos Caia na Cabe a ou nos entre corpo dentro Concept Cartoons e protocolos experimentais Enti ci dades e Lista de Institui es e ONG s nacionais e internacionais e Informa es e sugest es bibliogr ficas sobre as PM 2 5 e Manu
66. blemas reais que surjam ao longo da execu o de um projecto aumentando a sua autonomia e estimulando a sua criatividade com vista a uma aprendizagem ao longo da vida cap tulo 2 4 3 Em suma optamos por elaborar actividades diversificadas que possam constituir desafios intelectuais processuais e atitudinais para jovens que se encontram a terminar o ES S51 Plano de actividades e material did ctico Proposta A Que a Polui o n o nos Caia ha Cabe a ou nos entre corpo dentro Objectivos e Motivar os alunos para o estudo da polui o atmosf rica e qualidade do ar e Apresentar sugest es de diferentes tipos de actividades pr ticas Actividade 1 Concept Cartoons Os Concept Cartoons 151 s o actividades motivadoras que permitem ao professor e aos alunos tomar conhecimento das ideias pr vias que t m sobre determinado assunto A partir das quest es pr vias identificadas poder se gerar uma discuss o entre diferentes pontos de vista Esta actividade est de acordo com o Ensino por Mudan a Conceptual onde os alunos dever o adquirir conhecimento cient fico a partir de desafios intelectuais que lhe s o apresentados 29 Ao mesmo tempo baseia se em premissas controversas mostrando diferentes pontos de vista com os quais os alunos se poder o ou n o identificar de acordo com o postulado pelo movimento CTSA cap tulo 2 2 2 Foram elaborados 4 exemplos de Concept Cartoons que podem ser utilizados por toda a tur
67. boa 2003 Ag ncia Europeia do Ambiente Europe s environment The fourth assessment Copenhaga Ag ncia Europeia do Ambiente 2007 Pepper I Gerba C e Brusseau M Ed Pollution Science Academic Press California Moln r P Elemental composition of fine particles exposure in the general population and influence from different sources em Department of Public Health and Community Medicine 2007 Universidade de G teborg G teborg p 56 Harrison R Ed Pollution causes effects and control The Royal Society of Chemistry Cambridge 1996 Air Pollution What s the Solution Project Paticulate Matter Primer http www ciese org curriculum airproj pmprimer html consultado em 12 09 2008 102 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 Bibliografia U S Environmental Protection Agency Health and Environment www epa gov air particlepollution health html consultado em 16 11 2008 Ag ncia Europeia do Ambiente About air pollution www eea europa eu themes air about air pollution consultado em 31 12 2008 Ag ncia Portuguesa do Ambiente O que o ndice de Qualidade do Ar http www2 dao ua pt gemac previsao qariaq htm consultado em 11 01 2008 2006 Ag ncia Portuguesa do Ambiente Qualidade do Ar em Portugal Base de dados On line sobre Qualidade do Ar www qualar org consultado em 15 08 2008 Cross agency U
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69. cciona SETUP com a tecla 3 Selecciona o menu TIME DATE com a tecla 4 Selecciona FORMAT com a tecla t e com as setas A Ypodes escolher um dos tr s formatos dispon veis e Yyyy mm dd ano m s dia mm dd yyyy m s dia ano dd mm yyyy dia m s ano 5 No final carrega novamente na tecla para confirmar e pressiona a tecla principal para voltar ao SURVEY MODE Qual a tarefa que est s a realizar quando executas estes passos Preenche o t tulo da actividade 76 Plano de actividades e material did ctico e Efectuar c lculos para encontrar uma resposta como no caso do desafio Faz uma estimativa do tempo necess rio para carregar a bateria e Estabelecer correspond ncias correctas como no exerc cio sobre os sub menus do Menu Principal A tecla principal permite aceder ao Menu Principal do SidePak onde podem ser seleccionados v rios sub menus Faz a correspond ncia correcta entre os sub menus e as suas op es Cont m tr s op es de recolha de dados e RUN MANUAL inicia imediatamente a recolha de part culas RUN PROG 1 e RUN PROG 2 iniciam a recolha pr programada de part culas utilizando o software TraKPro Data Log Permite Definir a data e a hora Ajustar o caudal de ar pretendido Definir o factor de calibra o Escolher o intervalo de medi o Apagar os dados da mem ria Mostra estat sticas acerca dos dados recolhidos que est o em mem ria no analisador incluindo Sta
70. cialmente ao facto de existir um n mero representativo de alunos com 15 anos ainda a frequentar o 3 Ciclo do EB que ainda n o possuem as compet ncias m nimas necess rias realiza o com sucesso do teste cognitivo do programa Se fossem apenas contabilizados os resultados referentes aos alunos que frequentam o ES 10 e 11 anos obter amos uma pontua o superior a 500 e Em rela o a todos os 57 pa ses que integraram o estudo os alunos portugueses ocupam a 37 posi o obtendo um resultado semelhante a outros pa ses mediterr neos como a It lia 475 e a Gr cia 473 e No c mputo dos 30 pa ses que constituem a OCDE Portugal ocupa a 28 posi o e Relativamente raz o custo aluno Portugal apresenta custos semelhantes aos da Nova Zel ndia e Coreia obtendo resultados significativamente mais baixos que os dois com 530 e 522 respectivamente Dado o cen rio menos positivo do estado do ensino das ci ncias em Portugal e da baixa literacia cient fica dos portugueses v rios s o os esfor os institucionais e sociais para ultrapassar estas dificuldades Em 1969 foi inaugurada em Portugal a Funda o Calouste Gulbenkian 64 que tem prestado um valoroso aux lio na evolu o do ensino das ci ncias e no aumento da literacia cient fica Esta institui o tem vindo a conceder v rias bolsas de investiga o que visam estudar e implementar projectos nas reas de Arte Benefic ncia Ci ncia e Educa o entre
71. cnologias t m pouco a pouco recheado a nossa vida de depend ncias v rias o7 estamos em plena era da Sociedade da Informa o onde a revolu o digital se sobrep s Os revolu o industrial 48 onde o desenvolvimento das sociedades contempor neas influenciado pelo desenvolvimento tecnol gico Em Portugal o governo criou o Plano Tecnol gico da Educa o PTE com o objectivo de colocar o pa s entre os cinco pa ses europeus mais avan ados na moderniza o tecnol gica do ensino estando j a decorrer um refor o inform tico nas escolas com computadores videoprojectores quadros interactivos e acesso Internet de alta velocidade nas salas de aula assim como forma o e certifica o de compet ncias em Tecnologias da Informa o e Comunica o TIC de professores alunos e funcion rios 49 O Estudo de Diagn stico a moderniza o tecnol gica do sistema de ensino em Portugal 50 realizado pelo Gabinete de Estat stica e Planeamento da Educa o do Minist rio da Educa o indica que nos ltimos 5 anos Portugal registou uma evolu o muito significativa em rela o aos principais indicadores de moderniza o tecnol gica no entanto regista ainda um atraso em rela o m dia europeia e aos objectivos do Programa Educa o e Forma o 2010 identificando se a insufici ncia de equipamentos e de Internet e as qualifica es e compet ncias como os principais factores deficit rios 50 Para que o n
72. continuou no ano lectivo seguinte com alunos do 10 ano de escolaridade que apresentaram uma comunica o no I Congresso Viver Ambiente que decorreu na Universidade do Minho 157 e Conseguiram preencher com facilidade o manual de instru es testado referindo que gostariam que ele tivesse mais desafios para investigarem e assim de forma indutiva e at um pouco l dica conhecer melhor outras funcionalidades do AM510 SidePak Tiveram oportunidade de contactar com tecnologias sofisticadas e de trabalhar em parceria com cientistas que se disponibilizaram a colaborar e a satisfazer as suas d vidas 157 e O Projecto EuroLifeNet Ci ncia Viva Aprendendo exercendo cidadania medindo a qualidade do ar permitiu o envolvimento cidad o dos jovens que nele participam transformando os em intervenientes na produ o de conhecimento sobre a qualidade do ar e fazendo atrav s disso com que se assumam como co respons veis pelas condi es ambientais que determinam a qualidade de vida de si pr prios e dos seus concidad os sendo mequ voco que consistiu numa experi ncia relevante que ter cumprido os seus principais objectivos produzir conhecimento cient fico e exercitar cidadania ambiental 156 e Na bibliografia utilizada encontramos v rias refer ncias import ncia da motiva o dos alunos como motor da pr pria aprendizagem O Kit EuroLifeNet Ci ncia Viva constitui uma forma acess vel e simples de envolver os alunos na pro
73. ctivos Tendo em conta os pressupostos descritos foram definidos os seguintes objectivos v Contribuir para uma din mica inovadora no ensino experimental das ci ncias a n vel do ES integrando os conceitos de educa o ambiente cidadania e participa o v Elaborar uma proposta e materiais did cticos para utiliza o em AP sobre Qualidade do Ar e Polui o Atmosf rica que sirvam de apoio implementa o do projecto EuroLifeNet Ci ncia Viva aprendendo exercendo cidadania medindo a qualidade do ar v Testar esses materiais e reformular consoante o feedback dos alunos e dos professores v Construir uma p gina de internet Kit EuroLifeNet Ci ncia Viva para apoio ao ensino desta tem tica www ese 1pvc pt kecv 39 Pressupostos objectivos e metodologia 3 3 Metodologia Este trabalho parte do projecto EuroLifeNet Ci ncia Viva aprendendo exercendo cidadania medindo a qualidade do ar tendo como principal objectivo a constru o de material did ctico de apoio ao mesmo Nele participaram 19 alunos de uma turma do 12 ano da Escola Secund ria de Ponte de Lima e a respectiva professora de AP respons vel pela implementa o do projecto na escola sua execu o implicou v rias fases descritas seguidamente e 1 Fase Apresenta o do projecto EuroLifeNet Ci ncia Viva aprendendo exercendo cidadania medindo a qualidade do ar e defini o do tema e grupo alvo do material did ctico a elaborar
74. da das pessoas e s caracter sticas intr nsecas da comunidade que se manifesta numa descren a e insatisfa o em rela o escola e escolaridade obrigat ria durante uma parte significativa das suas vidas Figueiredo 14 refere que os professores apresentam diferentes atitudes perante a EPC Alguns professores atribuem escola a fun o de ensinar e fam lia a de educar Assim o professor dever transmitir os conhecimentos cient ficos da forma mais objectiva sem qualquer transmiss o ideol gica sem espa o a controv rsias No entanto consent neo que o ensino n o um processo neutro e o professor transmite sempre algumas das suas escolhas pedag gicas e sociais Outros professores s o de opini o que a educa o n o se resume transmiss o de conte dos cient ficos no entanto amparam se grande extens o do programa e ao tempo limitado que t m para o cumprir H professores que por n o terem forma o inicial ou cont nua em EPC se sentem inseguros na sua aplica o Alguns professores referem que n o se trata de nenhuma inova o porque j realizavam anteriormente ac es de EPC mesmo que n o lhe conferissem esse nome Talvez por isso se fale ainda hoje em Portugal de uma cidadania passiva assente em direitos adquiridos mas limitada em deveres e responsabilidades estranha ideia de diversidade receosa do conflito e avessa controv rsia 10 Como podemos querer formar cidad os participativ
75. das actividades em especial computadores liga o r pida Internet materiais perec veis salas apetrechadas interven o dos professores n o respons veis pela AP pontual decorrendo de solicita es localizadas Os professores manifestam alguma inseguran a na avalia o das aprendizagens dos alunos em especial na identifica o dos objectos de avalia o estabelecimento de crit rios de avalia o e constru o de instrumentos de avalia o O mesmo relat rio refere como factores mais positivos maioria dos projectos desenvolve temas relacionados com a natureza do curso dos alunos A maioria dos professores permitiu a escolha dos temas que suscitaram mais motiva o por parte dos alunos permitindo a forma o de grupos segundo afinidades entre os estudantes ou segundo os temas dos trabalhos s principais aprendizagens proporcionadas pela AP s o transversais existindo trabalho em equipa com espa o para a calendariza o Investiga o e gest o de informa o resolu o de problemas Como sugest o este relat rio indica a constru o de um portal da responsabilidade do ME onde as escolas possam divulgar as boas pr ticas disponibilizar materiais e trocar ideias num f rum de discuss o 2 4 2 Metodologia de Trabalho de Projecto Um projecto pode ser definido como todo o percurso que se realiza entre a ideia Inicial e o resultado final onde os alunos s o os construtores 85 A MTP
76. do pela investigadora entregando o aos alunos como uma ficha de trabalho Este foi preenchido e discutido por todos os alunos ao longo de uma aula de 90 90 minutos Na aula seguinte a professora entregou a cada um dos 4 grupos de trabalho as quest es previamente elaboradas l Qual ais os desafios em que surgiram mais d vidas de preenchimento 2 Na vossa opini o o manual do AM510 SidePak est completo ou pensam que poderia abranger um maior n mero de desafios 3 Ser que os diferentes desafios deveriam surgir em fichas de trabalho individuais ou devem estar agrupados num manual nico 4 Na vossa opini o dever amos fazer mais actividades deste tipo Os alunos reuniram se em 4 grupos ver cap tulo 3 3 e no tempo definido 30 minutos analisaram as quest es argumentaram e chegaram a consenso Seguiu se uma discuss o em grande grupo moderada pela professora Os alunos referiram que n o mostraram qualquer dificuldade em preencher o manual de instru es do AM510 SidePak referindo que acess vel guiando os indutivamente na explora o bem sucedida do analisador sempre de forma motivadora Indicaram que a ficha deveria estar mais completa ter mais informa o acerca de todas as funcionalidades do AM510 SidePak para que se pudessem dedicar mais ao aparelho e experimentar as suas v rias possibilidades e potencialidades Quando questionados acerca de dividir os desafios em diferentes fichas de trabalho foram un
77. do s culo XXI 10 Importa ent o criar e formar cidad os globais sendo a educa o uma forma privilegiada para o fazer Em vez de receberem respostas os alunos s o encorajados a questionar desenvolver e expressar opini es que ser o ouvidas e respeitadas pelos seus pares tendo oportunidade de e Examinar criticamente os seus valores e atitudes 11 e Apreciar as similaridades entre pessoas em locais d spares aprendendo com a diversidade 11 e Compreender que as decis es de pessoas de locais distantes do globo podem afectar as nossas vidas e que as nossas decis es afectam igualmente a vida de outros 1 e Se envolverem nas estruturas administrativas da escola 77 podendo organizar se em associa o sendo interlocutores e participando na comunidade escolar 3 O fundamento da educa o para a cidadania desenvolver compet ncias nos dom nios do conhecimento dos valores e das pr ticas concretas 12 que se objectivam para a forma o de cidad os globais como e Adquirir conhecimentos humanistas cient ficos e t cnicos 13 sobre globaliza o equidade justi a social e econ mica paz conflito desenvolvimento sustent vel 1 conhecendo formas de ac o coopera o e participa o em diferentes contextos sociais 12 e Valorizar a sua cultura e compreender as outras 14 pronunciar se sobre as quest es e problemas do mundo actual 12 propondo alternativas quando n o se est de acordo arbitrar e res
78. du o de novos conhecimentos e na curiosidade de explorar outros caminhos e encontrar outras respostas Foi nossa prioridade criar actividades pedagogicamente diversificadas desafiadoras permitindo aos alunos assumirem um papel mais activo no seu processo de Ensino Aprendizagem e A disponibiliza o do Kit EuroLifeNet Ci ncia Viva na internet permite um acesso r pido e generalizado das propostas de materiais did cticos e A proposta did ctica elaborada pode ser adaptada a outros projectos Mas e o professor Acreditamos que tamb m fundamental que o professor se encontre motivado para dirigir uma turma de alunos t o d spares Acreditamos que a implementa o 92 Considera es finais e sugest es das actividades propostas com os seus alunos poder ser raiz de prazer e entusiasmo n o apenas por se aperceber do entusiasmo dos seus alunos mas tamb m por poder aplicar uma metodologia baseada no aluno e no seu desenvolvimento enquanto ser informado respons vel e participativo 5 2 Sugest es para futuros projectos Estando integrado num programa com muitas outras ac es este trabalho poder servir como ponto de partida para outros projectos como e Avalia o do impacto que este projecto tem nas escolas comunidade escolar em termos de conhecimento mudan a de atitudes consciencializa o ambiental averiguando a exist ncia de alguma mudan a na realidade escolar e Estudo da rela o dos dados recolhido
79. e 26 de Mar o publicado no Di rio da Rep blica Portuguesa I S rie A n 73 6 Oxfam Getting started with Global Citizenship A Guide for New Teachers Oxford Oxfam s Education and Youth Programme 2008 7 Nogueira C e Saavedra L Educa o para a cidadania activa re pensar o papel dos professores Em Actas do VI Congresso Galaico Portugu s de Psicopedagogia Braga Universidade do Minho 589 617 2001 8 Agenda 21 Local http www agenda Ilocal info index php consultado em 16 08 2008 9 Cabral J e Silva J Ed Ambiente e desenvolvimento Pensar Global Agir local Espa o Oikos Lisboa 1999 10 F rum Educa o para a Cidadania Objectivos Estrat gicos e Recomenda es para um Plano de Ac o de Educa o e de Forma o para a Cidadania Lisboa F rum Educa o para a Cidadania 2008 11 UK Department for International Development www dfid gov uk consultado em16 08 2008 94 12 15 14 15 16 17 18 19 20 21 22 Bibliografia Afonso M Educa o para a cidadania em Portugal Em Minist rio da Educa o DEB Ed Flexibilidade Curricular Cidadania e Comunica o Minist rio da Educa o DEB Lisboa p 449 467 2004 Lei n 49 2005 de 30 de Agosto publicado no Di rio da Rep blica Portuguesa I S rie A n 166 Figueiredo C Horizontes da Educa o para a Cidadania na Educa o B sica Lisboa Mini
80. e Educa o 1988 1 2 p 29 40 Santos M Mudan a Conceptual na Sala de Aula Um desafio pedag gico epistemologicamente fundamentado Livros Horizonte Lisboa 1998 95 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 Bibliografia Santos F Que futuro Ci ncia tecnologia desenvolvimento e ambiente Gradiva Lisboa 2007 Leite L e Afonso A Aprendizagem baseada na resolu o de problemas Caracter sticas organiza o e supervis o Bolet n das Ciencias 2001 48 p 253 260 Pedrosa M Ensino das Ci ncias e Trabalhos Pr ticos Re Conceptualizar Em Ver ssimo A Pedrosa A e Ribeiro R Ed Re Pensar o Ensino das Ci ncias Minist rio da Educa o DES Lisboa p 19 33 2001 Vasconcelos C Praia J e Almeida L Teorias de aprendizagem e o ensino aprendizagem das ci ncias da instru o aprendizagem Psicologia Escolar e Educacional 2003 7 1 p 11 19 Silva S e N ez I O ensino por problemas e trabalho experimental dos estudantes reflex es te rico metodol gicas Qu mica Nova 2002 25 6B p 1197 1203 Costa J Educa o em ci ncias novas orienta es Millenium 2000 19 Freire A Mudan a de concep es de ensino dos professores num processo de reforma curricular Em Minist rio da Educa o DEB Ed Flexibilidade Curricular Cidadania e Comunica o Minist rio da Educa o DEB Lis
81. e Maio de 2008 as PM2 5 s o as part culas em suspens o que passam atrav s de um filtro selectivo definido no m todo de refer ncia para a amostragem e medi o de PM2 5 norma EN 14907 com 50 de efici ncia para um di metro aerodin mico de 2 5 um denominando se part culas finas 122 Para mais facilmente compreendermos as dimens es das PM2 5 podemos estabelecer uma compara o entre estas e um cabelo humano que tem cerca de 100um de largura 123 Pode ainda falar se em part culas ultra finas PMO 1 com di metro inferior a 100 nm e nanopart culas com di metro Inferior a 50 nm 121 Actualmente ainda n o foi definido um limiar abaixo do qual as PM2 5 ser o inofensivas 122 No entanto objectivo diminuir as concentra es urbanas destas part culas de forma a melhorar a qualidade do ar e consequentemente a qualidade de vida das popula es 32 Enquadramento Te rico a Efeitos na sa de humana e nos ecossistemas A associa o entre a polui o atmosf rica e a sa de humana j conhecida h muito tempo 124 As PM constituem um dos poluentes atmosf ricos mais graves em termos de sa de p blica 125 Estudos da Comiss o Europeia estimam que no ano 2000 morreram prematuramente cerca de 350 000 europeus devido exclusivamente polui o do ar por part culas finas 109 Os efeitos negativos s o observados para todos os n veis de exposi o mesmo a n veis muito baixos de concentra o 1177
82. econ mica 10 onde os alunos s o vistos como agentes sociais e pessoas chave na sociedade 144 Para Afonso 12 as estrat gias que melhor servem metodologias activas s o o trabalho de grupo a resolu o de problemas o role play o brainstorm os debates a gest o de conflitos os estudos de caso a participa o em campanhas e as ac es concretas Crist v o 145 enfatiza a import ncia de criar ou revitalizar espa os de comunica o como por exemplo o uso de jornais e r dios locais Dever o ser priorizados temas de car cter social onde o aluno se pode defrontar com as liga es entre a ci ncia a tecnologia a sociedade e o ambiente 2 2 2 O programa EuroLifeNet baseia se essencialmente na produ o de conhecimento cient fico a partir da utiliza o de metodologias assentes na participa o activa dos cidad os Por 1sso logo nos associamos ao CITIDEP na elabora o do Projecto EuroLifeNet Ci ncia Viva aprendendo exercendo cidadania medindo a qualidade do ar cap tulo 2 6 Este projecto tem como objectivos essenciais a cria o de uma din mica inovadora no ensino experimental das ci ncias o desenvolvimento de compet ncias de cidadania participada atrav s do envolvimento dos jovens na recolha e tratamento de dados ambientais a serem utilizados pelos cientistas a promo o de parcerias entre institui es de investiga o e 38 Pressupostos objectivos e metodologia escolas e a produ o de mate
83. edif cios com deficiente ventila o e renova o do ar criando situa es de confinamento que geram degrada o do ar interno 110 em especial nos pa ses desenvolvidos 136 Os n veis de polui o no ar interior podem ser mais elevados que no ar exterior resultando da emiss o de poluentes a partir dos pr prios materiais existentes sejam materiais de constru o limpeza 137 138 mobili rio m veis carpetes cortinados 110 ou materiais de escrit rio 139 Outras fontes de polui o do ar interno por part culas inal veis s o 34 Enquadramento Te rico e Ar externo 139 e Bact rias v rus p lo c lulas epiteliais entre outros transmitidos pelos animais 139 e Esporos libertados por plantas e fungos 139 e Subst ncias minerais como o amianto 139 e Microrganismos bact rias fungos caros e v rus transportados por seres humanos atrav s de expira o e transpira o 96 110 Podem ainda ser causa indirecta de emiss o de PM o desempenho de actividades dom sticas como aspirar remove part culas de maiores dimens es mas aumenta a concentra o de part culas pequenas no ar 137 138 varrer limpar o p cozinhar utilizar sprays part culas l quidas 96 e Sobreocupa o do local de trabalho 96 e Falta de manuten o de filtros e limpeza dos sistemas de ventila o 96 e Produtos de combust o esquentador lareira caldeira fog o aquecimento a g s braseira
84. em especial a consciencializa o da presen a de part culas inal veis no ar atmosf rico Foram criadas 3 propostas de desenvolvimento do desafio O professor pode optar pelo desafio que achar mais adequado aos seus alunos No caso de algum dos grupos n o conseguir construir um procedimento v lido sugest es n 1 e 2 o professor pode entregar lhe o protocolo experimental referente sugest o n 3 Dever o ter cuidados especiais com os locais escolhidos para colocar as folhas de cartolina abrigando as da chuva e evitando locais onde possam ser vandalizadas ou retiradas Proposta B Jnstitui es e ON o qu Objectivos e Identificar as institui es e ONG s da comunidade ou de n vel nacional e internacional com as quais poder o colaborar neste projecto 58 Plano de actividades e material did ctico e Conhecer o trabalho desenvolvido pelas institui es e ONG s seleccionadas percebendo em que medida podem colaborar com os alunos no seu projecto e Elaborar um dossi com informa es sobre as institui es e ONG s de contacto A actividade Esta actividade foi pensada para alunos mais interessados em temas relacionados com Educa o para a Cidadania e Servi o Social A actividade tem in cio com um t tulo diferente e apelativo Tnstitui es e ON O qu que foi concebido para os alunos identificarem n o apenas institui es governamentais mas tamb m as ONG s compreendendo o seu importante
85. endo exercendo cidadania medindo qualidade do ars ed ao epa Ga ass Si US 36 HI PRESSUPOSTOS OBJECTIVOS E METODOLOGIA rrenan 38 als ROS SU DO STO E dada a SR e 38 DZ CJ CIVIS rn a A 39 DE IME LOC OO E Gai E E a 40 IV PLANO DE ACTIVIDADES E MATERIAL DID CTICO ts 43 4l Plano de actividades desenvolver sanada nisi pa saga ada o load 43 2 Propostas didacHcas INICIAIS saimos oa ag na 51 AS Este o Te rop A O rsss duto E Sesi na 71 AAPA da AMEI ssa E E 83 a ESE sa sa AE E E EE OET AEEA E E S 85 d ONE CIO Se unia A ana a ca Ra a 36 V CONSIDERA ES FINAIS E SUGEST ES eterna 91 3 1 C OnSIdCraC ES TiNa Sedrsa a Aa 91 2 QUSEstoss para FULULOS PrOJ CLOS sraoin 93 AIG LG ad Giba Ga on RE a o Rs E SOR RR RR SEa a ER 94 NDICE DE TABELAS Tabela 4 1 Proposta de Actividades para a rea Curricular n o disciplinar de rea de Projecto E AMO ris ad ra o e ii aan au 49 NDICE DE FIGURAS Figura 4 1 Analisador AM510 SidePak Personal Aerossol Monitor cccccisitiies 44 Figura 4 2 Filtros do amostrador gravim trico ccccee ecc eeer eee rererreeeeeee 46 Figura 4 3 Concept Cartoon Poluentes Atmosf ricos ccccccccccciecrrrreree 53 Figura 4 4 Concept Cartoon Mudam se os tempos s ssnsussusensesessesseseseeseo 53 Figura 4 5 Concept Cartoon Jardim pensativo cecciiiiiiic eee erre 53 Figura 4 6 Concept Cartoon O que podemos fazer
86. ente 2005 Symons J et al A Case Crossover Study of Fine Particulate Matter Air Pollution and Onset of Congestive Heart Failure Symptom Exacerbation Leading to Hospitalization American Journal of Epidemiology 2006 164 5 p 421 433 Brunekreef B e Forsberg B Epidemiological evidence of effects of coarse airborne particles on health European Respiratory Journal 2005 26 2 p 309 318 104 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 Bibliografia Organiza o Mundial da Sa de WHO air quality guidelines global update 2005 Report on a Working Group meeting Bona Organiza o Mundial da Sa de 2005 National Academy of Sciences Research Priorities for Airborne Particulate Matter IV Continuing Research Progress The National Academies Press Washington 2004 Organiza o Mundial da Sa de Health Aspects of Air Pollution answers to follow up questions from CAFE Report on a WHO working group meeting Copenhaga Organiza o Mundial da Sa de 2004 Ag ncia Europeia do Ambiente Epaedia Environment explained Breathing problems http epaedia eea europa eu page php pid 380 consultado em 09 03 2008 2008 Annesi Maesano I et al Particulate matter science and EU policy European Respiratory Journal 2007 29 3 p 428 431 Ag ncia Europeia do Ambiente Potential reduction in total annual premature deaths central estimate and 95 confidence in
87. erial que mant m por um tempo superior as suas propriedades adesivas caso os alunos adoptem este procedimento e Se os alunos utilizam as tampas de garrafa na execu o da tarefa e Averiguar se no seu procedimento h espa o para realizarem v rias repeti es do ensaio e A escolha de locais para investigar a presen a de PM devendo seleccionar se espa os interiores e exteriores e A previs o de tempo para efectuar as observa es esperadas Pode acontecer que os alunos realizem a actividade n o numa perspectiva de continuidade mas de recolha e an lise imediata de PM e A forma como os alunos esperam obter resultados Por vezes os alunos definem como resultado a observa o microsc pica de poeiras na cola que colocam numa tira de papel Este procedimento poder sem protec o danificar as lentes objectivas No caso de os resultados n o serem os esperados ou de n o observarem altera o no material o professor dever discutir com os alunos os resultados obtidos podendo tratar se de um procedimento pouco adequado cuidado para n o desmotivar os alunos ou pode dever se escolha de locais com baixas concentra es de PM s 56 Plano de actividades e material did ctico Sugest o n 3 O professor pode optar por um desafio mais fechado onde os alunos t m logo partida uma lista de material a utilizar e de passos a seguir Existe ainda uma coluna Observa es com Indica es para reduzir o n mer
88. es Jogos C Fichas de reflex o sobre as actividades realizadas LI Fichas de auto e hetero avalia o L Sugest es de futuras investiga es L Conclus o do Projecto CO Bibliografia utilizada 4 3 Teste e reformula o No in cio do ano lectivo os alunos apresentaram grande resist ncia a realizar um projecto sobre o tema Qualidade do Ar e Polui o Atmosf rica uma vez que n o participaram na escolha do mesmo tendo sido anteriormente seleccionado pela professora Referiram que j tinham muitos conhecimentos tratando se de um tema leccionado em todos os ciclos de ensino O descontentamento geral continuou at aula em que come aram a manusear os aparelhos analisadores de part culas e a realizar actividades concretas come ando a mostrar se muito motivados para participar activamente neste projecto Para iniciar a aula a docente apresentou aos seus 19 alunos o AM510 SidePak questionando os sobre a sua fun o e import ncia de utiliza o no projecto a desenvolver pelos mesmos Esta introdu o teve por objectivo motivar os alunos para a manipula o do equipamento e para a import ncia de conhecer bem as suas funcionalidades e normas de funcionamento podendo o desconhecimento ou desleixo comprometer todo o futuro trabalho de recolha de dados 71 Plano de actividades e material did ctico A professora da turma utilizou a vers o inicial do manual de funcionamento do analisador port til desenvolvi
89. fumo do tabaco 139 escapes de autom veis garagens e parques de estacionamento 137 138 e Funcionamento de electrodom sticos 137 138 As PM podem depositar se nas superf cies aumentando a sujidade danificando m quinas de precis o Podem ainda ser respons veis pela descolora o de obras de arte 110 Atrav s de fen menos de radioactividade como o decaimento do rad o 139 podem formar se PM Este problema mais pertinente em habita es de granito ou em zonas gran ticas uma vez que o rad o pode ser inalado e por decaimento radioactivo originar chumbo metal pesado que ficar retido indefinidamente nos pulm es podendo causar doen as graves Quando existem queixas de sa de e desconforto como por exemplo cefaleias n useas tonturas secura e irrita o dos olhos dificuldades de concentra o garganta seca pele seca e ou vermelh o na face associadas ao tempo que as pessoas passam no Interior desse edif cio estamos perante um fen meno denominado S ndrome do Edif cio Doente 96 O controlo da Qualidade do Ar no interior dos edif cios sem d vida um problema de sa de p blica que importa solucionar em benef cio dos seus ocupantes 140 Este problema ainda maior uma vez que em m dia a popula o passa cerca de 80 96 do seu tempo no Interior de edif cios casa local de trabalho espa os de lazer escola zonas comerciais 141 que se tornam potenciais fontes de risco afectando milhare
90. idade As respostas s quest es iniciais foram semelhantes aos alunos da outra turma Estes alunos j tinham informa o sobre o procedimento escolhido apenas tinham que o seguir para obter os seus resultados Os alunos referiram que e Verifica se que existem zonas das cartolinas mais ou menos escurecidas poss vel observar que a cartolina colocada na cantina possui uma tonalidade mais escura em torno da aur ola da primeira tampa retirada A aur ola correspondente tampa removida no segundo dia possui um n vel interm dio de PM Por fim analisando e comparando a aur ola da ltima tampa retirada verifica se que a que possui a tonalidade mais clara logo ser a que esteve menos exposta s PM e As faixas de cola espalhadas pela cartolina s o os locais onde se verifica a exist ncia de part culas de maiores dimens es e As cartolinas n o foram colocadas em locais muito polu dos pois a sua tonalidade n o foi amplamente escurecida e O resultado obtido positivo pois indica que n o h tanta polui o do ar no local escolhido O facto que Viana do Castelo n o uma cidade polu da Quanto quest o de discuss o que era igual para as 3 turmas os alunos apresentaram respostas muito diversas e criativas acerca da utiliza o de um aspirador para determinar a presen a de micro part culas no ar e Um grupo sugeriu que se poderia fazer um meio de cultura para bact rias numa
91. idades com prop sitos e desafios distintos porque sabemos que os alunos tamb m n o s o todos iguais As propostas de actividade s o muito distintas abarcando actividades para reflex o e discuss o como os concept cartoons tr s protocolos para os alunos desenvolverem trabalho pr tico experimental desafios que remetem para a realiza o de trabalho pr tico investigativo e um manual de instru es que os alunos dever o completar para descobrir as caracter sticas e funcionalidades do analisador de part culas utilizado Apenas nos foi poss vel testar com alunos do 12 ano em AP o manual de instru es do analisador AM510 SidePak O feedback foi positivo por parte dos alunos e da professora enriquecido com algumas sugest es de modifica o referidas no cap tulo 4 3 Partimos para a reformula o do material Com alunos do 2 ano do curso de Educa o B sica da ESE IPVC testamos as actividades relativas proposta A 91 Considera es finais e sugest es Do caminho realizado restam nos as seguintes considera es e A metodologia utilizada e os materiais testados mostraram motivar os alunos Interessando os pelo trabalho que est o a desenvolver obtendo uma vis o mais pr xima da ci ncia Os alunos conseguiram torn la sua criando pequenas investiga es explorando in meras possibilidades de resolver os problemas processuais e procedimentais que surgiram 156 Na Escola Secund ria de Ponte de Lima o trabalho
92. iliar ou Troca Conceptual quando as representa es dos alunos s o Inconsistentes e Irreconcili veis com os conceitos cient ficos a aprender o novo vai substituir o anterior 30 As estrat gias de EMC passam pela identifica o explora o e desconstru o das concep es alternativas dos alunos e por estrat gias de metacogni o que envolvam o aluno num exerc cio continuado sobre o pr prio pensamento 26 No entanto esta perspectiva desvaloriza as dimens es sociais e de cidadania centrando se em demasia na aprendizagem de conceitos sem ter em conta as motiva es atitudes e Interesses pessoais dos alunos Surge mais recentemente uma nova perspectiva denominada Ensino por Pesquisa EPP que advoga que a escola n o deve estar desligada da realidade pessoal social e cient fico tecnol gica da comunidade onde os alunos pertencem 20 Estes mostrar o mais motiva o na resolu o de problemas de interesse pessoal social e cultural 31 em conson ncia com a observa o do meio que os rodeia e da curiosidade em pesquisar e encontrar respostas criativas que fa am com que este se lhes afigure mais compreens vel Esta perspectiva centra se na aquisi o e desenvolvimento de atitudes e valores dos alunos que ser o ve culo de transmiss o dos mesmos sociedade A educa o deixa de estar desligada do dia a dia do aluno e as aprendizagens devem passar a ser teis e utiliz veis no quotidiano valorizando o envolvimento c
93. indo a qualidade do ar denomina se AMSTO SidePak Personal Aerossol Monitor que optamos por denominar apenas AM510 SidePak 10 Figura 4 1 Analisador AM510 SidePak Personal Aerossol Monitor 146 44 Plano de actividades e material did ctico No material elaborado optamos por denomin lo como analisador uma vez que ao mesmo tempo que efectua a recolha de PM fornece informa o sobre a sua concentra o dependendo do filtro seleccionado estabelece a correspond ncia entre a massa e o n mero de part culas contado 147 O aparelho j est calibrado de forma a estabelecer esta convers o no entanto necess rio aferir as medi es atrav s do medidor gravim trico amostrador fixo Para o efeito dever ser deixado durante algum tempo fim de semana junto do mesmo um dispositivo port til seguro pequeno 130 mm x 92 mm x 70 mm leve pesa cerca de 0 46 Kg se n o estiver a utilizar a bateria ou pilhas AA 148 Possui uma pe a que o prende ao cinto rel gio interno um monitor com duas linhas e capacidade para 12 caracteres A interface simples apenas com 4 bot es de f cil utiliza o sendo bastante intuitivo podendo ser bloqueado para evitar transtornos durante a recolha de dados O visor pode mostrar dados de concentra o de PM no ar atmosf rico filtrado em tempo real O aparelho utiliza 6 pilhas AA ou baterias recarreg veis Ni Mh podendo funcionar ligado corrente el ctrica no entanto
94. inerentes ao caminho que est o a trilhar O projecto EuroLifeNet Ci ncia Viva aprendendo exercendo cidadania medindo a qualidade do ar surge como um projecto inovador motivante onde as metodologias participativas na resolu o de problemas ambientais que afectam a sociedade no seu todo como o caso da polui o atmosf rica assumem papel de destaque Considerando estes pressupostos e o facto de a rea de Projecto AP ser uma rea curricular n o disciplinar recente no curr culo do ES para a qual n o abundam materiais de apoio definimos como principal objectivo deste trabalho elaborar uma proposta did ctica para utiliza o em AP sobre Qualidade do Ar e Polui o Atmosf rica de apoio ao projecto EuroLifeNet Ci ncia Viva aprendendo exercendo cidadania medindo a qualidade do ar Come amos por proceder a uma revis o de bibliografia apresentada no cap tulo II sobre os diferentes aspectos a ter em considera o na execu o dessa proposta De seguida definiu se a metodologia a utilizar tendo em conta os objectivos cap tulo III e foi elaborada testada e reformulada a proposta did ctica e os respectivos materiais apresentados no cap tulo IV Finalmente foi feita uma reflex o sobre o trabalho desenvolvido e aventadas algumas sugest es para o futuro no cap tulo V Enquadramento Te rico II ENQUADRAMENTO TE RICO objectivo do cap tulo II proceder ao enquadramento te rico do trabalho elaborado No in
95. is que constituem o Kit TSI Quadro 64 Plano de actividades e material did ctico Depois de conhecerem os materiais que constituem o Kit TSI importante que os alunos possam conhecer as caracter sticas externas do AM510 SidePak em especial a localiza o e a fun o dos diversos locais de comunica o com o exterior 2 O medidor de part culas Observa o medidor AM 510 SidePak e identifica os seus constituintes completando o quadro II Quadro Il SinePak Frente Lado Esquerdo Lado Direito e ca HAR re dial kado HINOS Vista de Cima Vista de Baixo De seguida importa conhecer a fun o das teclas que constituem o painel frontal que ser o fundamentais para o manuseamento do equipamento 65 Plano de actividades e material did ctico 3 Fun o das teclas Indica qual a fun o das teclas AVee preenchendo os espa os indicados no quadro HI Quadro II Painel frontal do AM510 SidePak A m utiliza o da bateria pode comprometer a recolha de dados Para evitar problemas fundamental que os alunos saibam exactamente qual o seu tempo de carregamento e dura o de forma a fazer uma gest o mais correcta Encontram se duas quest es para que os alunos possam discutir de forma aut noma e criar respostas criativas sobre a s forma s correcta s de utiliza o da bateria reflectindo sobre a possibilidade de carregar a mesma durante o per odo de recolha de dados 4 Carregamento d
96. ivar os alunos para a aprendizagem das ci ncias de uma forma contextualizada mostrando uma imagem mais aut ntica da ci ncia e sua inter rela o com a tecnologia desenvolvendo atitudes positivas face s mesmas e sua aprendizagem 37 44 aumentando o Interesse pela investiga o an lise reflex o avalia o e tomada de decis es baseadas em valores socialmente aceites e partilhados 45 Pode ainda incrementar o n mero de alunos que prossegue os seus estudos superiores em reas cient ficas e das engenharias 35 Incentivar a utiliza o de metodologias mais activas onde os alunos poder o resolver problemas concretos utilizando recentes tecnologias 2 2 3 Melhorar a qualidade de vida da popula o 39 44 instituindo um pensamento solid rio que atravessa as fronteiras da gera o baseado no DS global e numa solidariedade Intra e Inter geracional 23 Actualmente este movimento j se encontra incorporado nos curr culos escolares portugueses 44 mostrando no entanto algumas dificuldades em afirmar se 41 devido a constrangimentos relacionados com os professores os programas escolares e os recursos did cticos existentes 33 12 Enquadramento Te rico Martins 33 refere que muitos docentes s o formados em institui es de Ensino Superior onde os pr prios professores n o t m forma o em ensino em que o plano de estudos dos cursos da forma o inicial est dividido em disciplinas estanques de
97. las dos meios tecnol gicos mais modernos hoje dispon veis no mercado permitindo a todas as escolas o acesso a equipamento tecnol gico que sustente a moderniza o dos procedimentos administrativos e pedag gicos desde a entrada da escola at sala de aula passando pela secretaria pela biblioteca e pelos espa os de conv vio 68 Uma meta deste plano que em 2010 exista um computador com liga o Internet para cada 2 alunos 69 Outro exemplo o Programa de Forma o de Professores do 1 Ciclo do Ensino B sico em Ensino Experimental das Ci ncias iniciado no ano lectivo 2006 2007 70 que aposta na forma o cont nua dos professores para que estes desenvolvam mais actividades pr ticas de cariz experimental com os seus alunos logo nos primeiros anos de escolaridade T m tamb m surgido projectos merit rios que v m valorizar o ensino das ci ncias em Portugal sendo alguns deles referidos no quadro da EDS 17 e Projecto Carbon Force Miss o Poss vel surge da coopera o entre o Instituto do Ambiente e o Instituto Superior T cnico no mbito do tema das altera es clim ticas direccionado para as escolas do 3 Ciclo do EB 71 e Projecto Carta da Terra Instrumento de sustentabilidade elaborado pela Associa o Portuguesa de Educa o Ambiental vocacionado para Comunidades Educativas 19 Enquadramento Te rico situadas em meio rural em escolas do EB e da Educa o Pr Escolar O project
98. lha de dados Durante as campanhas poder estar num local de f cil e r pido acesso acordado previamente com todos os alunos A proposta A Que a Polui o n o nos Caia ha Cabe a ou nos entre corpo dentro foi testada com 57 alunos de 3 turmas do 2 ano do Curso de Educa o B sica da ESE IPVC em duas aulas da disciplina de Ci ncias F sico Naturais II fazendo parte do conte do Impacto da actividade humana sobre o ambiente Polui o Este teste permite avaliar o impacto das propostas para estimular a discuss o aprendizagem dos alunos assim como aferir eventuais falhas e sugest es de melhora Na primeira aula de cada turma 150 minutos a professora apresentou o tema Polui o Atmosf rica questionando os alunos acerca desta realidade Gerou se uma discuss o em grande grupo sobre quais os poluentes atmosf ricos com maior impacte na nossa sa de quais as doen as associadas a esses poluentes e quais os efeitos da m qualidade do ar nos ecossistemas Posto isto a docente projectou e discutiu com os alunos a actividade referente aos Concept Cartoons iniciando com o cartoon Os Poluentes atmosf ricos Na sua maioria os alunos est o de acordo com a personagem A que refere Penso que apenas conseguir s observar os poluentes s lidos Apenas duas alunas concordaram com a gt personagem B Imposs vel todos os poluentes atmosf ricos s o gasosos Um aluno colocou em causa a interve
99. list of Internet links and recommended bibliography The implementation of this project implies an important component of environment awareness where the students contribute to the dissemination of scientific social and citizenship skills iv NDICE E INTRODUC O a iG E 1 II ENQUADRAMENTO TE RICO aeee iara 3 2 1 Educa o para a Cidadania e Desenvolvimento Sustent vel 3 2 2 Ciencia CE ducacao em CIENCIAS press higiene a D R 7 2 2 1 Perspectivas de Ensino das CICNCIAS pain apaga pasa Dad 8 2 2 2 O movimento Ci ncia Tecnologia Sociedade Ambiente 11 2 2 3 As Tecnologias da Informa o e Comunica o no ensino das ci ncias 14 22550 Ensino das Ciencias em Portu Balsas ana 16 2 3 1 O Ensino das Ci ncias no Ensino Secund rio rreseemresaerareraarananto 20 Dede O joio a a i aa di nd 21 2 4 1 Introdu o da rea de Projecto no Ensino Secund rio 23 2 4 2 Metodologia de Trabalho de Projecto rrenan 23 2 4 3 Etapas de desenvolvimento da Metodologia de Trabalho de Projecto 25 2 5 Qualidade do Ar e Polui o AtMOSTE Casaninnnn enaa 29 2 5 1 Subst ncias poluentes Part culas Inal veis ss reseerreseerrenaerananto 31 a Efeitos na sa de humana e nos ecossistemas s ssessssussuusiurusnurunnununnunnnrunnunnnnurunnunnnnnn 33 b N veis de exposi o interior exterior e pessoal rrenan 34 2 6 O Projecto EuroLifeNet Ci ncia Viva aprend
100. lobal e temporalmente conduzindo a desigualdades sociais e econ micas profundas N o na escola que temos o primeiro contacto com a ci ncia ou a tecnologia Ao longo dos nossos primeiros anos de vida vamos interiorizando e enraizando algumas concep es pr prias sobre fen menos que visualizamos aos quais atribu mos determinado significado surgindo assim as nossas pr prias concep es acerca da ci ncia que podem ser apelidadas de concep es alternativas 22 que fazem parte da ci ncia da crian a Assim torna se primordial a inclus o da ci ncia nos curr culos dos ensinos pr escolar b sico secund rio e superior para que possa existir uma mudan a de concep es alternativas para concep es cada vez mais cient ficas que acompanhe o pr prio crescimento do aluno A educa o em ci ncia pode ser vista como a busca do conhecimento do mundo que nos rodeia no entanto ultrapassa esta fronteira uma vez que nos apoia na compreens o do nosso presente e nos permite desenvolver tecnologias e t cnicas que fazem com que o nosso dia a dia seja mais simples permitindo o enriquecimento intelectual e cultural do ser humano 2 2 1 Perspectivas de Ensino das Ci ncias Segundo Cachapuz et al 20 podemos considerar quatro perspectivas para o ensino das ci ncias transmiss o descoberta mudan a conceptual e pesquisa justificadas em quadros epistemol gicos e psicol gicos distintos O Ensino por Transmiss o EPT segue
101. m conjunto com a turma recomenda a exist ncia de um manual pedag gico simples completo ilustrado com diferentes actividades e desafios que possa ser preenchido pelos alunos e sirva tamb m para retirar as d vidas surgidas durante a campanha de forma r pida Este manual deveria ser apresentado e trabalhado na sala de aula como m todo de resolu o de problemas medida que v o efectuar as suas descobertas sobre as caracter sticas do aparelho dando instru es claras sobre as diferentes funcionalidades promovendo a reflex o e compreens o dos princ pios e mecanismos impl citos ao seu funcionamento Acrescentaram que tamb m deveria fazer parte do manual um cap tulo sobre a liga o e programa o do AM510 SidePak ao computador e sua programa o inform tica 74 Plano de actividades e material did ctico Analisando as informa es fornecidas pela professora e pelos alunos foi reformulado o manual de instru es do AM510 SidePak no sentido de aumentar o n mero de actividades do mesmo Proposta D constituindo no final um gui o de todas as actividades que os alunos necessitar o de realizar com o mesmo Foram reformulados os manuais dos alunos e do professor formador Este tem parte do texto a azul quest es ou desafios lan ados aos alunos e parte cinzento respostas que dever o ser dadas pelos alunos Esta proposta de trabalho encontra se dividida em 5 partes Parte I os alunos s o desafiados a conhecer o Kit
102. ma Neste momento do ano lectivo todos os alunos possuir o as informa es necess rias para desenvolver com sucesso as actividades propostas para o 2 e 3 per odos Na segunda fase de trabalho logo no in cio do 2 per odo os alunos dever o ser reunidos em grupos de trabalho diferentes W X Y e Z que contenham um elemento de cada um dos grupos anteriores de forma a criar grupos multidisciplinares com o contributo de alunos que desempenharam tarefas espec ficas tabela 4 1 O professor pode incitar os seus alunos a criar linhas de investiga o sobre as PM 2 5 desenvolvendo a criatividade e esp rito investigativo delineando e calendarizando as suas ac es futuras de forma a encontrar respostas para as suas quest es Iniciais devendo estar alertados para a import ncia da apresenta o do seu trabalho na comunidade Para isso dever o libertar se do espa o da sala de aula contactar diferentes institui es ONG s aprendendo e trabalhando em conjunto cap tulo 2 4 2 Os alunos dever o apresentar o seu projecto de investiga o elucidando o professor sobre o mbito quest es problema p blico alvo calendariza o e forma de apresenta o do mesmo nossa sugest o que pelos menos um dos grupos escolha como grupo alvo a comunidade escolar desenvolvendo actividades para sensibilizar os colegas mais novos da escola os pais e encarregados de educa o professores e funcion rios Ser realizada uma segunda camp
103. ma Quest o Problema O que voa por ai a partir da qual os alunos dever o desenvolver a sua experimenta o e encontrar uma resposta Para conhecer as concep es dos alunos surgem duas Quest es orientadoras I Quais s o os principais constituintes do ar indica as percentagens relativas II Al m dos constituintes gasosos o ar conter outras entidades Quais Estas quest es foram escolhidas uma vez que correspondem a concep es pr vias bastante partilhadas Com a quest o 1 esperamos detectar a presen a aus ncia da concep o o oxig nio o principal constituinte da atmosfera terrestre e identificar se os alunos reconhecem outras entidades na atmosfera que n o sejam gases No caso da quest o 2 objectivo saber se os alunos reconhecem as part culas s lidas ou l quidas como constituintes atmosf ricos De seguida apresentamos tr s sugest es de desafio com diferentes graus de abertura Sugest o n 1 Trata se de um desafio pouco dirigido onde os alunos s o desafiados a criar um procedimento cient fico para demonstrar a exist ncia de entidades no ar e a identificar os materiais necess rios para responder quest o inicial DESAFIO 1 Discute com teus colegas de grupo uma forma poss vel de detectar a exist ncia de entidades presentes no ar a Elabora uma lista com o material necess rio para a actividade que o grupo prop e b Constr i o esbo o do procedimento da activid
104. ma com discuss o em grande ou pequenos grupos Neste ltimo caso cada grupo tem a possibilidade de discutir um cartoon diferente A ordem pela qual surgem n o fixa dependendo da planifica o do professor podendo este escolher discutir todos com os seus alunos ou apenas algum ns Estas actividades foram elaboradas de forma colorida para serem projectadas a partir do computador tornando se mais atractivas e interessantes para os alunos permitindo a livre troca de ideias No entanto o professor poder optar por os fornecer aos alunos em formato papel neste caso poder sempre imprimir em escala preto e branco para gerir da melhor forma os recursos Na actividade os Poluentes atmosf ricos figura 4 3 os alunos s o desafiados a expressar as suas ideias pr vias acerca dos poluentes atmosf ricos a partir da quest o realizada pela aluna C objectivo do professor detectar as ideias pr vias sobre o estado f sico e as dimens es dos poluentes atmosf ricos No final desta actividade os alunos dever o ter a no o que existem diversas subst ncias em concentra o excessiva na atmosfera que divergem quanto sua forma dimens o e estado f sico 52 Os Poluentes atmosf ricos Imposs vel todos os poluentes atmosf ricos s o gasosos Com este microsc pio consigo observar alguns poluentes atiro Penso que apenas conseguir s observar os poluentes s li j E agora Conseguem explicar me quem ter
105. mais cient ficas e impulsionar a reflex o acerca da mudan a das mesmas cap tulo 2 2 1 e Interligar conte dos de ci ncia tecnologia e ambiente na realidade social que envolve os alunos cap tulo 2 2 2 n o desligando a escola e conte dos escolares do quotidiano fundamental que os alunos possam ter um conhecimento mais real do azulejo cultural religioso pol tico econ mico tecnol gico social e ambiental do mundo em ininterrupta muta o e Utilizar as TIC cap tulo 2 2 3 nomeadamente na recolha de dados cient ficos atrav s do conhecimento e compreens o do modo de funcionamento de aparelhos sofisticados de an lise de PMs Os alunos ser o convidados a utilizar um software espec fico de programa o e recolha de dados a localizar coordenadas geogr ficas com um dispositivo de localiza o por sat lite cap tulo 4 1 e a usar a WWW como plataforma de informa o organiza o de materiais pedag gicos armazenamento dos dados recolhidos questionamento e comunica o com outros intervenientes no projecto seleccionado cap tulo 4 4 e Ir de encontro aos gostos pessoais dos alunos e ambi es futuras atrav s da aplica o de variadas estrat gias de ensino cap tulo 2 4 1 e Apoiar a implementa o de metodologias participativas de trabalho de projecto referentes ao estudo da Polui o Atmosf rica e da Qualidade do Ar cap tulo 2 4 2 e Envolver os alunos em tarefas investigativas e de resolu o de pro
106. mina a sua escolaridade obrigat ria 62 No mbito do Relat rio Nacional do PISA 2006 63 Literacia Cient fica re ne e O conhecimento cient fico e a sua utiliza o para identificar quest es adquirir novos conhecimentos explicar fen menos cient ficos e retirar conclus es baseadas em evid ncias sobre quest es relacionadas com ci ncia e A compreens o das caracter sticas pr prias da ci ncia enquanto forma de conhecimento e de investiga o 17 Enquadramento Te rico e A consci ncia do modo como a ci ncia e a tecnologia influenciam os ambientes material intelectual e cultural das sociedades e A vontade de envolvimento em quest es relacionadas com ci ncia e com o conhecimento cient fico enquanto cidad o consciente de forma a compreender e a apoiar a tomada de decis es acerca do mundo natural e das mudan as nele efectuadas atrav s da actividade humana 61 Quanto aos n veis de literacia cient fica 63 podemos constatar que os alunos portugueses com idade de 15 anos n o apresentam bons n veis quando comparados com jovens da mesma idade da maioria dos pa ses da OCDE Da leitura atenta do relat rio importa salientar e Registou se uma evolu o positiva do desempenho m dio dos alunos portugueses desde 2000 Numa escala at 600 Portugal obteve 459 pontos em 2000 468 pontos em 2003 e 474 pontos em 2006 no entanto continuamos abaixo da m dia da OCDE 500 pontos Este resultado deve se essen
107. n 272 2007 de 26 de Julho publicado no Di rio da Rep blica Portuguesa I s rie n 143 Leite E e Santos M A rea de Projecto e a Metodologia de Trabalho de Projecto da inten o concretiza o http www dgidc min edu pt inovbasic biblioteca excertos area_projecto_parte_2 pdf consultado em 21 08 2007 2004 Pacheco J rea de projecto e ou projecto tecnol gico no Ensino Secund rio Em Actas do Congresso Galaico Portugu s de Psicopedagogia Braga Universidade do Minho 585 591 2001 Duarte M coord Estudo de Avalia o e Acompanhamento da Implementa o da Reforma do Ensino Secund rio Quarto Relat rio Lisboa Grupo de Avalia o e Acompanhamento da Implementa o da Reforma do Ensino Secund rio 2006 Many E e Guimar es S Como abordar A metodologia de Trabalho de Projecto Areal Editores Porto 2006 Buck Institute for Education Handbook Introduction to Project Based Learning http www bie org files BIE PBLintro pdf consultado em 21 08 2007 Edutopia Why is project based learning important An explanation of the significance of project based learning www edutopia org teaching module pbl why consultado em 21 08 2007 Leite E e Santos M Metodologia do Trabalho de Projecto http www dgidemin edu pt inovbasic biblioteca excertos area projecto parte 1 pdf consultado em 21 08 2007 2004 Houghton Mifflin College Division Project Based Learning
108. n o inicial da personagem que refere Com este microsc pio consigo observar alguns poluentes atmosf ricos uma vez que segundo o mesmo todos os poluentes atmosf ricos teriam dimens es inferiores ao limite de resolu o do microsc pio ptico Na discuss o que se seguiu ap s ouvidas as opini es dos alunos foi mencionado que os poluentes atmosf ricos variam muito em rela o s suas dimens es algumas acima outras abaixo do poder de resolu o do microsc pio ptico No cartoon Jardim pensativo a discuss o foi mais demorada uma vez que nem todos os alunos tinham presente que uma das fun es das folhas das plantas a realiza o da transpira o e foi necess rio relembrar as fun es da folha Mesmo assim alguns alunos n o concordaram que a polui o atmosf rica fosse respons vel pela diminui o de transpira o nas plantas e pela perda de cor A totalidade dos alunos referiu que a polui o atmosf rica 78 Plano de actividades e material did ctico afecta todos os seres vivos permanecendo algumas d vidas sobre a Influ ncia da polui o em esp cies de bact rias Na actividade Mudam se os tempos a concord ncia dos alunos foi muito baixa havendo sensivelmente 60 de alunos a concordar com a personagem B No meu tempo ramos muito mais saud veis n o tinha nenhum colega de escola com asma Quando questionados do porqu desta escolha os alunos iniciaram a sua argumenta o da
109. na escola As PM recolhidas ficam armazenadas em filtros recolhidos diariamente e guardados em contentores pr prios para evitar oscila es de temperatura humidade ou contamina o Posteriormente os filtros ser o enviados para pesagem nos laborat rios da Universidade Nova de Lisboa Quando todos os grupos terminarem as suas investiga es ser o apresentados a toda a turma os resultados do trabalho desenvolvido pelos alunos dos grupos III e IV tabela 4 1 que se traduzem na constru o de um manual de instru es do AM510 SidePak Desta forma todos os colegas poder o compreender o funcionamento do analisador de part culas estando aptos para efectuar a recolha de dados de concentra o de PM Esta apresenta o constitui um momento de avalia o devendo os alunos exercitar a sua criatividade para motivar os seus colegas O manual do analisador dever ser arquivado no portf lio para que todos os alunos o possam utilizar Para fazer a recolha de dados ambientais a turma ter ao seu dispor dois AM510 SidePak que utilizar o ao longo das vinte e quatro horas do dia juntamente com um dispositivo de Global Positioning System GPS O GPS dever acompanhar sempre o AM510 SidePak para recolher coordenadas geogr ficas dos locais de obten o de dados aumentando a informa o recolhida pelos alunos e facilitando a interpreta o dos resultados obtidos Durante as campanhas dois alunos ser o respons veis pelo transporte do material
110. ncontram as respostas s quest es e desafios propostos aos alunos Di rio de Bordo Objectivos e Registar a data horas e locais por onde o aluno passa quando se encontra a recolher dados de exposi o pessoal com o analisador AM510 SidePak e Agregar informa es observa es pertinentes sobre o percurso efectuado pelos alunos Estrutura O Di rio de bordo muito simples de preenchimento c lere O cabe alho apresenta a designa o de Di rio de Bordo escrita com um tamanho de letra superior e com diferente cor para que os alunos possam facilmente identificar a folha de registo do di rio de bordo Os alunos dever o escrever a data da recolha o seu n mero e identificar a zona onde ir decorrer a recolha de PM 2 5 68 Plano de actividades e material did ctico Di rio de Bordo Aluno n Zona Rural Urbana Suburbana A tabela de registos encontra se organizada em horas horizontal e locais vertical O intervalo de tempo e os locais seleccionados foram alvo de discuss o em reuni es com t cnicos cientistas e professores envolvidos no projecto EuroLifeNet Ci ncia Viva aprendendo exercendo cidadania medindo a qualidade do ar Apesar do intervalo de tempo escolhido ser de 30 minutos os alunos dever o assinalar o tempo concreto em que saem de casa em que permanecem num espa o p blico interno ou em que utilizam um meio de transporte Os locais seleccionados s o os mais representativos para o est
111. ndo exemplos de colegas que conhecem que t m doen as respirat rias cr nicas Nestas 3 turmas existem 6 alunas com asma Para os restantes 40 a personagem C Isso n o verdade com ido o avan o da medicina as doen as respirat rias est o a diminuir tem raz o argumentando que com os avan os da medicina e da tecnologia cada vez existem menos doen as e a esperan a m dia de vida est a aumentar Um dos alunos respondeu que n o concordava com nenhuma das personagens uma vez que n o concorda com a senten a da personagem que refere que n o tinha nenhum colega de escola com asma pois segundo ele podiam existir colegas com asma mas ele desconhecer Para finalizar a aula foi projectado o cartoon O que podemos fazer para melhorar a qualidade do ar ao que os alunos responderam que devemos poluir menos Quando interpelados sobre como podem agir para poluir menos a atmosfera os alunos foram acrescentando v rias Ideias e Andar menos de carro e preferir os transportes p blicos foi a resposta mais referida e Escolher ve culos a gasolina em vez de diesel e Colocar filtros mais apertados nas ind strias e N o fumar apenas 3 referiram o fumo do tabaco como um poluente e Fazer uma melhor gest o da energia el ctrica 1 aluno Nenhum aluno se referiu especificamente a evitar as fontes de part culas atmosf ricas Para finalizar a aula foi feito um balan o metodol gico da aplica o des
112. ndo a qualidade do ar Neste projecto os alunos ser o respons veis pela recolha de dados de exposi o directa ao ar interior e exterior dos edif cios em duas campanhas no in cio do Outono e na Primavera O professor pode exibir alguns materiais j constru dos e dispon veis na Internet sobre o trabalho realizado por alunos de escolas portuguesas no mbito do referido projecto O professor dever negociar com os alunos a forma de avalia o do trabalho que ir o realizar ao longo do ano lectivo sugerindo a elabora o de um portf lio realizado com o empenho de toda a turma onde ser o arquivados todos os materiais elaborados Este portf lio dever estar guardado num local acess vel na sala de aula para ser consultado a qualquer momento pelos alunos 43 Plano de actividades e material did ctico Uma vez conhecido o projecto que servir de guia ao trabalhos o professor poder propor a realiza o de actividades pr ticas de motiva o ao tema Qualidade do Ar e Polui o Atmosf rica como por exemplo a Proposta A Que a Polui o n o nos caia na Cabe a OU Nos entre Corpo dentro Ap s o enquadramento inicial e estando os alunos motivados para integrar o Projecto EuroLifeNet Ci ncia Viva Aprendendo exercendo cidadania medindo a qualidade do ar segue se a forma o dos grupos de trabalho grande a discuss o sobre as diferentes formas de dividir os alunos em grupos de trabalho cap tulo 2 4 3 Nes
113. ni o Europeia FCT Funda o para a Ci ncia e a Tecnologia GPS Global Position System IA Instituto do Ambiente LBSE Lei de Bases do Sistema Educativo MCTES Minist rio da Ci ncia e da Tecnologia e do Ensino Superior ME Minist rio da Educa o MTP Metodologia de Trabalho de Projecto OCDE Organiza o para a Coopera o e Desenvolvimento Econ mico ONG s Organiza es n o governamentais ONU Organiza o das Na es Unidas PISA Project for International Student Assessment PM Part culas Inal veis PTE Plano Tecnol gico da Educa o TIC Tecnologias de Informa o e Comunica o TP Trabalho Pr tico UNESCO Organiza o das Na es Unidas para a Educa o Ci ncia e Cultura WWW World Wide Web Introdu o I INTRODU O Vivemos num mundo em constante mudan a onde prevalecem desigualdades econ micas sociais pol ticas religiosas culturais tecnol gicas ambientais entre outras Diariamente somos invadidos por not cias sobre discrimina o criminalidade intoler ncia religiosa pobreza absoluta invas es militares n veis insustent veis de polui o esgotamento de recursos naturais desastres ambientais ou humanit rios graves Como podemos re equilibrar o nosso planeta Como podemos todos viver melhor nesta casa que a Terra A Educa o para a Cidadania Global assume que uma vez que todos somos cidad os do mundo deveremos tamb m ser responsabilizados
114. o quando existe estabilidade atmosf rica mesmo emiss es baixas podem ser problem ticas 100 Os poluentes atmosf ricos ser o depositados por ac o da for a grav tica no solo deposi o grav tica seca ou por dissolu o em gotas de chuva originando chuvas cidas deposi o h mida 97 103 Os custos associados polui o atmosf rica s o elevados quer sejam expressos em termos de consequ ncias biol gicas quer em termos de impactos econ micos 100 como por exemplo e Nas plantas pode ocorrer deposi o de poluentes na superf cie das folhas causando corros o da cut cula e danos no mecanismo de abertura e fecho dos estomas com consequente diminui o das fun es de fotoss ntese respira o e transpira o o que se traduzir num crescimento mais lento 98 e numa maior vulnerabilidade a doen as e parasitas 98 100 e Nos animais a contamina o poder ocorrer atrav s do ar que respiram ou atrav s das plantas e animais contaminadas com poluentes atmosf ricos de que se alimentam directa ou indirectamente 98 e No patrim nio constru do ocorre eros o da superf cie de edif cios pontes monumentos e pedras tumulares em especial se forem constru dos por calc rio 104 corros o da pintura de autom veis 103 e No patrim nio natural pode causar acidifica o eutrofiza o destrui o de colheitas 105 e aumento da concentra o de metais pesados nas cadeias alimentares Nem todos os pr
115. o as TIC nas pr ticas de ensino Neste contexto a utiliza o de computadores em sala de aula n o tem permitido a necess ria mudan a de atitudes pap is e as metodologias de ensino e aprendizagem Morais e Paiva 56 refor am esta ideia indicando que a estrutura escolar ainda bastante tradicional tem dificultado as inova es pretendidas acrescentando outras limita es ao pleno atingir das finalidades expressas no curr culo da disciplina Grande n mero de alunos ainda n o possui computadores que dificulta a aprendizagem dos alunos mas n o inviabiliza uma vez que as escolas j possuem computadores que os alunos podem utilizar Escassez de software de elevada qualidade t cnica e pedag gica A aprendizagem das tecnologias e a prepara o das aulas ocupa mais tempo ao professor Utiliza o inadequada de muito material tecnol gico tido como pedagogicamente enriquecedor A navega o livre pela Internet que n o sendo bem orientada poder tornar se dispersiva Falta de conhecimento sobre o impacto do uso das TIC em contexto educativo No entanto o ensino das TIC numa l gica construtivista com liga es CTSA reveste se de grande import ncia para a melhoria das aprendizagens dos alunos como por exemplo Impedir que escola fique desenquadrada da realidade social 32 Motivar para a aprendizagem de conte dos program ticos de outras disciplinas permitindo a inter e a transdisciplinaridade 56 57 Adquiri
116. o de recursos utilizados ou com sugest es pr ticas DESAFIO 3 Material Observa es o ideal ser discutir qual o tamanho que dever o ter 3 tiras de cartolina as tiras de forma a obter resultados sem utilizar material branca em excesso 9 tampas de pl stico no final n o te esque as de as colocar no embal o o ideal ser um tubo de cola resinosa ou fita adesiva Material adesivo de dupla face que fixe as tampas ao papel Procedimento 1 Em cada folha de cartolina fixa tr s tampas de pl stico e assinala as com A BecC 2 Pega no frasco de cola e espalha parte do seu conte do em diferentes reas de tr s tiras de cartolina no caso de utilizarem fita dupla face podem cortar pequenas tiras e colar na cartolina 3 Escolhe tr s locais diferentes para colocares as cartolinas e deixa as expostas ao ar Nota n o te esque as de escolher locais que partida estejam sujeitos a diferentes n veis de polui o 4 Em cada tr s dias levanta uma das tampas de pl stico de cada cartolina 5 Regista o que observaste em cada uma das aur olas que se formaram nas cartolinas Sugest o constr i uma tabela onde possas resumir os resultados obtidos Nota se as folhas de cartolina forem colocadas na vertical os alunos devem certificar se que as tampas est o bem coladas para evitar que se inviabilizem os resultados 57 Plano de actividades e material did ctico A segunda parte do
117. o do decurso deste projecto os alunos ser o convidados a construir jogos did cticos para diferentes n veis de ensino Estes poder o ficar guardados neste espa o de forma a permitir o seu acesso por parte de outros intervenientes 90 Considera es finais e sugest es V CONSIDERA ES FINAIS E SUGEST ES Neste cap tulo ser o apresentadas algumas considera es sobre o trabalho realizado 5 1 e algumas sugest es para investiga es futuras 5 2 5 1 Considera es finais pois um percurso conjunto que chega ao fim ou talvez apenas a um outro degrau de exist ncia Quando acreditamos num projecto ele n o fica acorrentado numa prateleira mas solto na mente e na vontade Este trabalho permitiu nos fazer uma revis o da literatura conhecer detectar problemas no Ensino das Ci ncias em Portugal e pensar em sugest es que possam ser um contributo nesta cont nua Resolu o de Problemas de todos os dias nas escolas Numa segunda parte investigamos um tema actual que constitui uma amea a real a Polui o Atmosf rica e a Qualidade do Ar em especial a influ ncia das desconhecidas para a maioria dos cidad os part culas inal veis Assinal mos as principais implica es na sa de dos seres humanos e no desequil brio dos ecossistemas Com vontade de actuar metodol gica e cientificamente elaboramos uma proposta de implementa o e organiza o para um ano lectivo de AP e quatro propostas de activ
118. o que o englobe o Os alunos n o se mostraram intimidados pelo facto de n o encontrarem grandes diferen as nos seus experimentos entre o in cio e o final da actividade referindo dever se diminuta concentra o de part culas nos locais seleccionados o Algumas tiras foram vandalizadas sendo retiradas dos locais seleccionados o Para evitar o surgimento ou recalque de concep es alternativas decidimos modificar a Quest o Problema para Quais as entidades presentes ho ar que Ventilamos uma vez que nenhuma voa por af 4 4 P gina da internet do conhecimento geral a nfase dada pelo ME utiliza o das TIC em prol de uma melhoria da qualidade e efic cia da educa o cap tulo 2 2 3 No entanto muitas vezes os 83 Plano de actividades e material did ctico professores utilizam o computador em contexto escolar de forma expositiva em geral a acompanhar a explicita o de conte dos te ricos importante que os professores possam conhecer formas alternativas criativas e simples de utilizar as TIC na sala de aula A globaliza o da utiliza o das TIC massificou a comunica o entre as pessoas esbatendo as barreiras nacionais permitindo a circula o real e virtual de informa o A Internet permitiu criar uma sociedade de rede aberta e interactiva podendo hoje em dia falar se em cibercidad os ou netizens 48 Uma p gina de internet trata se de uma ferramenta educativa act
119. o visa a dissemina o dos valores e princ pios da Carta da Terra iniciada na Cimeira da Terra no Rio de Janeiro em 1992 72 e Projecto O ambiente de todos vamos usar bem a energia elaborado e financiado pelo Grupo Energias de Portugal EDP que tem como objectivo utilizar os alunos como ve culo de dissemina o de conhecimento de forma a sensibilizar a popula o para o uso sustent vel dos recursos naturais e consequente poupan a de energia atrav s da utiliza o de medidas simples quotidianas 73 e Programa Eurolifenet concebido e implementado pelo Centro de Investiga o de Tecnologias de Informa o para uma Democracia Participativa CITIDEP e seus parceiros no mbito das tem ticas de Ambiente Sa de Educa o e Cidadania para a Europa 7 4 2 3 1 O Ensino das Ci ncias no Ensino Secund rio Em 2003 o Minist rio da Educa o ME elaborou o Documento Orientador da Revis o Curricular do Ensino Secund rio que aponta os seguintes objectivos estrat gicos 75 e O aumento da qualidade das aprendizagens e O combate ao insucesso e abandono escolares e Uma resposta aos desafios da sociedade da informa o e do conhecimento e A articula o progressiva entre as pol ticas de educa o e da forma o e O refor o da autonomia das escolas O mesmo documento estabelece Princ pios Orientadores dos quais se destacam l Unidades lectivas de 90 minutos o que permite uma maior interac o entre a c
120. oblemas se circunscrevem escala local podendo advir problemas escala global como aquecimento global altera es clim ticas chuvas cidas deteriora o da camada de ozono estratosf rico e degrada o do ar troposf rico 30 Enquadramento Te rico O conceito de Qualidade do Ar prende se com o n vel de polui o do ar que respiramos 98 e fun o da emiss o de poluentes e das condi es meteorol gicas Pode ser avaliada atrav s de monitoriza o cont nua com recurso a esta es fixas campanhas efectuadas com esta es m veis utiliza o de modelos com base nas emiss es dos diferentes poluentes e nas condi es meteorol gicas 97 Para que a informa o sobre o estado da qualidade do ar possa chegar diariamente de forma simples e compreens vel popula o em geral 106 foi criado o ndice da Qualidade do Ar que representa uma classifica o qualitativa disponibilizada diariamente na internet pelo IA 107 O ndice da Qualidade do Ar informa nos sobre qu o limpo polu do est o ar e se necess rio tomar medidas de precau o 108 Quanto maior o seu valor maior a polui o e os efeitos na sa de Resulta da m dia calculada para cada um dos principais poluentes que s o medidos nas esta es de uma determinada rea sendo definido a partir do poluente que apresentar valores mais elevados de concentra o Verificou se que os poluentes que regra geral apresentam concentra es mais preoc
121. ognitivo e afectivo dos estudantes Para que isto possa acontecer o professor dever e Recorrer a inter e transdisciplinaridade 20 26 e Diversificar metodologias de trabalho 20 31 e Fomentar a discuss o na sala de aula a partir de situa es problem ticas do quotidiano que permitam reflectir sobre a interac o Ci ncia Tecnologia Sociedade e Ambiente 26 10 Enquadramento Te rico e Promover a realiza o de exerc cios de pesquisa partilhada inter e intragrupal 31 e Avaliar n o apenas conte dos cient ficos mas tamb m capacidades atitude e valores que acompanhem todo o processo de ensino 26 2 2 2 O movimento Ci ncia Tecnologia Sociedade Ambiente Devemos ou n o aquecer alimentos no microondas O que fazer com o nosso lixo O que um acelerador de part culas Qual o impacto ambiental dos detergentes que utilizamos em casa O que devemos fazer s baterias de telem veis Estas e outras quest es actuais na maioria das vezes n o fazem parte das discuss es que ocorrem nas salas de aula das escolas portuguesas O ensino como foi referido anteriormente continua agarrado a metodologias tradicionais verticais est ticas pouco motivantes talvez porque na sua maioria os professores s o produto desse tipo de ensino conservador ou talvez porque como referem Fontes et al 32 a escola uma das institui es mais resistente inova o consensual que os resultados escolares p
122. olver conflitos de forma democr tica 14 tomar decis es trabalhar em grupo 6 e Combater a injusti a o preconceito e a discrimina o 11 no reconhecimento rec proco de direitos e deveres Enquadramento Te rico e Desenvolver capacidades de escuta reflex o sobre a sua ac o e a dos outros sentido cr tico curiosidade imagina o questionamento 12 e intervir de forma coerente e informada no debate p blico 14 e Conhecer e apreciar os valores fundadores da sociedade democr tica liberdade igualdade autonomia responsabilidade e solidariedade 3 estabelecendo rela es de empatia e toler ncia 14 e Manifestar leg tima preocupa o e compromisso com o meio ambiente 1 Por outras palavras pretende se criar cidad os livres respons veis aut nomos solid rios sujeitos a direitos e deveres respeitando as outras pessoas e outros seres vivos e as suas ideias abertos ao di logo e livre troca de opini es com um esp rito cr tico democr tico pluralista criativo e Interventivo face sociedade 10 com o intuito m ximo de criar um mundo socialmente mais justo e ambientalmente mais sustent vel O conceito de Desenvolvimento Sustent vel DS pode resumir se ideia de utiliza o sistem tica e a longo termo de recursos naturais de tal forma que se satisfa am as necessidades actuais sem comprometer a satisfa o de necessidades futuras 15 compatibilizando a preserva o do ambiente com
123. omponente mais expositiva da aula e a realiza o de Trabalho Pr tico TP em especial de cariz experimental 2 O ensino obrigat rio de uma disciplina de TIC 3 Frequ ncia de uma nova rea curricular n o disciplinar rea Projecto AP ou Projecto Tecnol gico que representa um espa o de intercep o entre os conte dos cient ficos adquiridos ao longo do ES 4 Redu o e melhor distribui o do n mero de exames pelos 11 e 12 anos que ser o realizados pelos alunos em fun o das exig ncias do acesso aos cursos do ensino superior seleccionados 20 Enquadramento Te rico Em Outubro de 2006 surgiu o 2 Relat rio do Estudo de Avalia o e Acompanhamento da Implementa o da Reforma do Ensino Secund rio 776 realizado pelo Grupo de Avalia o e Acompanhamento respons vel pela mesma onde se refere a diminui o da realiza o de actividades pr ticas ao longo dos 3 anos do ES devido sobretudo extin o das disciplinas t cnicas O mesmo grupo em Fevereiro de 2007 terminou o Relat rio de Recomenda es 77 que refere entre outros que dever ser refor ada a vertente pr tica e ou experimental nos Cursos Cient ficos Human sticos deixando a d vida sobre a mais valia da disciplina de TIC na forma o geral dos mesmos Em 26 de Julho de 2007 o ME comunicou as altera es curriculares nos cursos Cient ficos Human sticos 78 que entraram em vigor no ano lectivo de 2007 2008 com base no Relat
124. oom can be applied in daily life To achieve these aims a theoretical review on science teaching was performed In particular it was considered the case of Portuguese secondary education based on which the assumptions and the methodology of this work were outlined in order to make an annually didactical proposal to use in the subject Project Area Then didactic material to support the project on Air Quality and Air Pollution was developed tested and reshaped The produced material includes four separate proposals that require a student proactive attitude both with respect to the work and in the acquisition of knowledge The proposal A contains two activities that aim to motivate to study air pollution The proposal B refers students to identify institutions and non governmental organizations with which to establish partnerships The proposal C directs the students to research about Particulate Matter and the decrease of air quality The proposal D guides the students to handling and learning the characteristics and functioning of the personal aerosol monitor AMS510 SidePak and its interaction with the computer Finally a webpage was built and made available at www ese 1pvc pt kecv This page provides the didactical material produced some of them in the Moodle Learning Management System In this way users can access the material prepared by its own preference and may also access to forums data consulting and storage photo and video galleries
125. ortugueses n o figuram entre os melhores da Europa cap tulo 2 3 Martins 33 refere que o ensino das ci ncias poder contrariar esta tend ncia se abordar quest es actuais mostrando a ci ncia como fonte de conhecimento que pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida em especial dos grupos mais desfavorecidos a paz promo o da solidariedade intelectual da humanidade redu o da pobreza e DS A escola n o pode continuar autista em rela o ao que se passa sua volta Uma solu o para diminuir o fosso entre a realidade dos cidad os contempor neos e a realidade escolar o Movimento Ci ncia Tecnologia Sociedade Ambiente CTSA Este movimento surge da urg ncia de criar condi es para aumentar a literacia cient fica da popula o e consequentemente melhorar a condi o econ mica social 20 pol tica e ambiental uma vez que cidad os esclarecidos s o partida cidad os mais respons veis mais participativos e mais exigentes com os rg os de poder que os servem Se a ci ncia e a tecnologia est o Intrincadas na vida dos cidad os ent o tamb m os seus efeitos dever o ser estudados como um todo atrav s de uma rede de interdepend ncias que influenciam e s o influenciados pelo ambiente natural onde ocorrem de forma a que os alunos percebam que as resolu es tomadas envolvem respostas a problemas emergentes da 11 Enquadramento Te rico utiliza o da tecnoci ncia 34 medida que avan
126. os e Rela o entre a presen a de l quenes e a preval ncia de determinados poluentes atmosf ricos O que podemos fazer para melhorar a qualidade do ar A actividade O que podemos fazer para melhorar a qualidade do U ar figura 4 6 tem in cio com uma n quest o aberta qual se espera que os alunos possam dar variadas e criativas ADE Eroan i l A nada Quem polui respostas Esta actividade poder sean 7 realizar se no in cio do ano lectivo com o intuito de discutir as ideias pr vias dos Ki Be ay E ENEM ECO RCE Gerant pth TO alunos ou ent o poder ser apresentada mais tarde depois da campanha de Figura 4 6 Concept Cartoon O que podemos recolha de part culas O professor pode PRE Deo A qu ae a optar ainda por entregar este cartoon aos alunos no in cio do trabalho de projecto e no final do mesmo dando um espa o aos alunos para repensarem e consolidarem as suas ideias Metacogni o Actividade 2 Actividade pr tica Enti Cijdades Trata se de uma actividade que permite a realiza o de trabalho experimental uma vez que os alunos dever o ser capazes de fixar e estudar a influ ncia de vari veis dependentes e independentes 152 como por exemplo local onde se colocam os materiais a observar interior e exterior ou os materiais adesivos utilizados 54 Plano de actividades e material did ctico O desafio surge na forma de um Protocolo Experimental com o t tulo na forma de u
127. os se n o realizado um trabalho eficaz bem planificado e consent neo com as compet ncias referidas anteriormente urgente que a escola se abra coopera o com a comunidade reconhecendo a import ncia das parcerias com diferentes institui es governamentais e organiza es n o governamentais ONG s associa es culturais e desportivas 12 desenvolvendo projectos s rios e continuados com as mesmas Ainda segundo a mesma autora dever estar atenta comunica o social discutindo as quest es da actualidade medi tica procurando uma abordagem mais enquadrada e profunda dos temas fundamental que a forma o inicial e cont nua de professores e de agentes educativos se direccione para a aquisi o de compet ncias para trabalhar a EPC Global na escola 10 A escola actual dever preparar cidad os para o mundo n o apenas escolar n o apenas local ou nacional mas a n vel global Enquadramento Te rico 2 2 Ci ncia e Educa o em Ci ncias Longe vai o tempo em que ci ncia era um conceito afastado do quotidiano das pessoas ligada apenas a uma elite intelectual 19 Como foi referido no cap tulo I desde que nos levantamos nada fazemos que n o envolva a Interfer ncia da ci ncia associada tecnologia Segundo Cachapuz et al 20 a ci ncia moderna assenta em 3 pilares o laborat rio a linguagem e a comunidade Esquema 2 1 Os tr s pilares da ci ncia adaptado de Cachapuz et al 20
128. os vamos usar bem a energia http www edp pt EDPI Internet PT Group Sustainabilty EnergyEfficiency EDPHelp s Iniciativas default htm consultado em 15 08 2008 CITIDEP EuroLifeNet http www eurolifenet eu elnintro html consultado em 15 08 2008 Minist rio da Educa o Documento Orientador da Revis o Curricular Ensino Secund rio Lisboa Minist rio da Educa o 2003 Duarte M coord Estudo de Avalia o e Acompanhamento da Implementa o da Reforma do Ensino Secund rio Segundo Relat rio Lisboa Grupo de Avalia o e Acompanhamento da Implementa o da Reforma do Ensino Secund rio 2006 Duarte M coord Grupo de Avalia o e Acompanhamento da Implementa o da Reforma do Ensino Secund rio Recomenda es Lisboa Grupo de Avalia o e Acompanhamento da Implementa o da Reforma do Ensino Secund rio 2007 Minist rio da Educa o Altera es curriculares nos cursos cient fico human sticos www min edu pt np3 945 html consultado em 01 09 2008 2007 100 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 Bibliografia Portaria n 1322 2007 de 4 de Outubro publicado no Di rio da Rep blica Portuguesa I s rie n 192 Minist rio da Educa o Orienta es rea de Projecto dos Cursos Cient fico Human sticos Projecto Tecnol gico dos Cursos Tecnol gicos 12 Ano Lisboa Minist rio da Educa o DGIDC 2006 Decreto Lei
129. os os materiais produzidos neste trabalho acompanhados por um enquadramento te rico e por sugest es de utiliza o dos mesmos Esta abordagem est em linha de conta com a reforma do sistema educativo interligando com o plano tecnol gico para a rea da Educa o 84 Plano de actividades e material did ctico 4 4 1 Estrutura A p gina na Internet intitula se KitEurolifenet Ci ncia Viva e poder ser acedida em www ese Ipvc pt kecv Foi nossa preocupa o construir um s tio na Internet com cores e imagens bem combinadas e apelativas que motivem os alunos para a utiliza o da mesma com v rios t picos de escolha interactiva de navega o f cil intuitiva e pr tica As imagens que surgem possuem tamanhos pequenos estando em formato JPG ou GIF A primeira p gina p gina inicial figura 4 12 cont m o t tulo log tipos contactos e duas barras de conte dos horizontal e vertical Na barra horizontal encontram se bot es verdes que permitem acesso a informa o sobre o projecto rea de alunos rea de professores links de consulta e bibliografia utilizada na elabora o do material disponibilizado Na barra vertical os bot es n o t m todos a mesma cor e Os roxos s o bot es de liga o a materiais que j est o elaborados e podem ser descarregados e guardados no computador ou Impressos e Os azuis s o bot es que ligam a espa os de criatividade e responsabilidade a elaborar organizar e
130. osso pa s possa cumprir os objectivos tra ados criou se uma disciplina denominada TIC Segundo Miranda 51 o termo Tecnologias da Informa o e Comunica o refere se liga o da tecnologia computacional ou inform tica com a tecnologia das telecomunica es e tem na Internet e mais particularmente na World Wide Web WWW a sua mais forte express o Esta disciplina visa o acesso s TIC como condi o indispens vel para a melhoria da qualidade e da efic cia da educa o e forma o luz das exig ncias da sociedade do conhecimento de frequ ncia obrigat ria essencialmente pr tica e experimental 52 de car cter transdisciplinar que pretende favorecer o desenvolvimento de compet ncias b sicas que permitam a forma o dos alunos ao longo da vida 53 enquanto utilizadores aut nomos 14 Enquadramento Te rico e respons veis Pretende garantir que ao finalizar o Ensino B sico EB todos os alunos sejam capazes de utilizar as TIC em articula o com as aprendizagens e tecnologias espec ficas de outras reas de forma o 52 As crian as e jovens utilizam frequentemente as TIC sem qualquer tipo de receio em termos de manuseamento e utiliza o na maioria das vezes apenas com fins l dicos 54 Peralta e Costa 55 referem que os professores usam as TIC sem a compreens o total dos princ pios de aprendizagem subjacentes sabem usar o computador mas n o no contexto escolar com os seus alunos n o interligand
131. papel na participa o social Atrav s desta pesquisa os alunos poder o descobrir e dar a conhecer entidades merit rias anteriormente desconhecidas O objectivo da actividade n o se encontra escrito nas fichas de apoio ao trabalho que ser o entregues aos alunos do grupo I Os alunos dever o identificar as institui es ONG s existentes com potencial interesse e registar os dados para futuros contactos Institui o ONG Em algumas poder o ter conhecimento de alguma pessoa de refer ncia para agilizar a comunica o Neste caso poder o preencher o espa o correspondente a esta informa o Actualmente muito importante registar n o apenas a morada e o n mero de telefone mas o lugar da Internet Este possibilita um contacto mais r pido e econ mico e igualmente formal Telefone Fax Morada Contactos C digo postal Lugar da internet Pessoa de contacto 59 Plano de actividades e material did ctico importante ainda conhecer o mbito de actua o da institui o ONG de forma a compreender em que medida que a entidade pode cooperar com o projecto dos alunos Poder o anotar esta informa o no campo Ambito de actua o Por fim os alunos podem fazer v rias anota es como por exemplo pensar em formas futuras de colabora o registar pormenores que sejam do seu conhecimento que facilitem ou dificultem o contacto trabalho com a Institui o no espa o observa es
132. para melhorar a qualidade do ar 54 Figura 4 7 Exemplo de um gr fico elaborado com os dados recolhidos com o AM510 SidePak nos dias 8 e 9 de Novembro de 2006 ccic 13 Figura 4 8 Mudan a de filtros do amostrador fixo ccciccccciccccceeeeerrerees 13 Figura 4 9 Liga o do AM510 SidePak ao computador ccccceesssecciii 15 Figura 4 10 Tiras de cartolina colocadas na entrada da escola iiccce 81 Figura 4 11 Tiras de cartolina colocadas no bar da escola no 81 Figura 4 12 Rosto da p gina da internet Kit EuroLifeNet Ci ncia Viva 85 Figura 4 13 Actividades pr ticas do Kit EuroLifeNet Ci ncia Viva 86 NDICE ESQUEMAS Esquema 2 1 Os tr s pilares da ci ncia cccccceeee eee reren a 7 vi LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AP rea de Projecto CITIDEP Centro de Investiga o de Tecnologias de Informa o para uma Democracia Participativa CTSA Ci ncia Tecnologia Sociedade e Ambiente DS Desenvolvimento Sustent vel EB Ensino B sico EDS Educa o para o Desenvolvimento Sustent vel EMC Ensino por Mudan a Conceptual EPC Educa o para a Cidadania EPD Ensino por Descoberta EPP Ensino por Pesquisa EPT Ensino por Transmiss o ES Ensino Secund rio ESE IPVC Escola Superior de Educa o do Instituto Polit cnico de Viana do Castelo EU U
133. protocolo experimental comum aos tr s desafios Existe um espa o para os alunos registarem os seus resultados Os alunos dever o observar o escurecimento da folha de cartolina devido presen a de part culas atmosf ricas que ficar o depositadas no mesmo Pode acontecer que a tonalidade da cartolina n o se encontre muito alterada o que em si constitui um resultado muito v lido Seguidamente existe um espa o para Interpreta o dos resultados obtidos n o devendo os alunos esquecer se de explicar de que forma que o local onde foram colocadas as cartolinas influencia os resultados finais De seguida os alunos dever o escrever a resposta Quest o Problema reler as suas respostas s quest es orientadoras e reflectir sobre a evolu o no seu conhecimento Para finalizar apresentada uma Quest o de Discuss o que permite aos alunos desenvolver a sua criatividade aplicando os novos conhecimentos a situa es diversas neste caso a utiliza o de um aparelho de uso dom stico A resposta final dever ser elaborada com o contributo de todos os elementos do grupo Quest o de discuss o Ser poss vel determinar a exist ncia de micro part culas no ar atrav s da utiliza o de um aspirador Explica como pode ser feito Sugest es de Implementa o Esta uma actividade que poder ser realizada com toda a turma logo no in cio do ano lectivo que permite motivar os alunos para o estudo da Qualidade do Ar
134. r compet ncias de criatividade autonomia pensamento cr tico 56 que lhes permitir o resolver problemas do quotidiano Facilitar a identifica o de dificuldades dos alunos 56 15 Enquadramento Te rico Possibilitar a simula o de experi ncias que decorrem em condi es imposs veis de reproduzir que ocorrem de forma muito r pida ou extremamente lenta ou que utilizam materiais perigosos 56 rentabilizando o tempo e limitando os custos 57 Permitir a utiliza o de Internet de uma forma mais controlada e eficaz obtendo em qualquer espa o geogr fico as mesmas informa es que lhes permitem estar actualizados cient fica social cultural politica economicamente 54 58 comunicando r pida e facilmente com pessoas em qualquer lugar do planeta desde que tenham liga o WWW Disponibilizar trabalhos on line podendo receber coment rios Ao mesmo tempo partilham e aprendem a criticar trabalhos uns dos outros desenvolvendo trabalho colaborativo 59 A mais valia que as novas tecnologias poder o trazer ao ensino escolar encontra se vincadamente relacionada com a forma o prepara o que os professores possuem 58 acrescentando Brilha 60 que fundamental que existam disciplinas nos seus cursos de forma o inicial que permitam fazer analisar e desenvolver recursos educativos multim dia Como escreveram Morais e Paiva 56 as tecnologias s o um bom pretexto para a mudan a mas n o s o mais do q
135. rar gr ficos com os dados recolhidos Parte V os alunos ser o convidados a apresentar sugest es de transporte do material na campanha de recolha de dados Estas sugest es surgem na forma de problemas que os alunos devem resolver com criatividade e autonomia 15 Plano de actividades e material did ctico Sugest es para os professores Os desafios surgem de diferentes formas nos quais os alunos podem e Completar tabelas como no exemplo da actividade de preencher a fun o dos bot es do painel frontal do SidePak Faz a legenda da figura e completa a tabela HI Tabela II Fun o do teclado do painel frontal do SidePak Legenda Ligar e desligar o aparelho Tecla Principal Esta tecla pode ser usada para aceder ao Menu principal e voltar para ao menu anterior num ricos confirma o confirmar altera es e Elaborar listas como o caso da elabora o de uma lista com as condi es alertas para uma boa gest o da fonte de energia escolhida Faz uma lista com as condi es alertas para uma boa gest o da fonte de energia escolhida e Seguir Instru es e verificar as fun es realizadas como no caso da formata o da data Nestas actividades o t tulo encontra se em branco devendo os alunos escrever o mesmo depois de descoberta a fun o correspondente Executa com o SidePak os passos 1 a 5 1 Pressiona a tecla principal para aceder ao MAIN MENU 2 Carrega nas teclas ou Ye sele
136. rdados nas gavetas das disciplinas 91 A implementa o desta metodologia tem como principais vantagens Esbater dicotomias entre teoria e pr tica conhecimento e pensamento aprender e fazer 86 Reconhecer nos estudantes a capacidade de realizar trabalho s rio exigente e rigoroso centrando se no desenvolvimento de actividades planificadas no sentido de dar resposta a um desafio complexo controverso e aut ntico cujos novos conhecimentos e skills s o parte Integrante dos conte dos de uma ou mais disciplinas do curr culo 86 Utilizar metodologias de resolu o de problemas 82 86 Integrar os conte dos program ticos com a realidade social 86 ficando os alunos com uma vis o hol stica do seu mundo 92 Encorajar o desenvolvimento de h bitos de pensamento associados aprendizagem ao longo da vida e ao sucesso futuro na profiss o escolhida 86 87 Implicar os alunos numa metodologia de avalia o reguladora 82 devendo estes ter conhecimento da forma como ser o avaliados 90 24 Enquadramento Te rico Aprofundar a rela o professor aluno 90 encorajando o envolvimento de outros professores institui es empresas cientistas familiares dos alunos e da comunidade em geral trazendo a escola para a vida real 87 2 4 3 Etapas de desenvolvimento da Metodologia de Trabalho de Projecto Diferentes autores dividem as etapas do trabalho de projecto de forma mais ou menos semelhante Nes
137. riais pedag gicos de apoio para alunos e professores que participam ou poder o vir a participar no mesmo O ano lectivo 2006 2007 coincidiu com o in cio da implementa o da AP no 12 ano de escolaridade cap tulo2 4 1 Enquanto professores facilmente tomamos conhecimento das dificuldades que os docentes manifestavam relacionadas com a car ncia de recursos bibliogr ficos materiais e financeiros a car ncia de forma o inicial ou cont nua e a car ncia de h bitos de implementa o de actividades relacionadas com a resolu o de problemas ou elabora o de projectos did cticos factores que promovem inseguran a quanto lecciona o de AP e avalia o das aprendizagens dos alunos No sentido de colmatar estas inseguran as definimos como priorit ria a elabora o de material did ctico pass vel de aplica o em disciplinas cient ficas em especial em AP e elaboramos um plano anual de implementa o das mesmas Pretendemos envolver os alunos em projectos reais e significativos delineados pelos pr prios de forma democr tica e participativa tendo como fio condutor o Projecto EuroLifeNet Ci ncia Viva aprendendo exercendo cidadania medindo a qualidade do ar onde ser o confrontados com problemas concretos a resolver de forma criativa Assim os alunos contribuem para o seu processo de aprendizagem resolvem problemas reflectindo sobre os Impactos do seu comportamento na sua vida e na do planeta 3 2 Obje
138. rovas de avalia o sumativa ou exames nacionais 88 Poder ser um momento de grande tens o para os alunos uma vez que se sentir o muito expostos podendo ser tamb m momento de grande alegria e orgulho No final da mesma poder existir um tempo para que ocorra questionamento e esclarecimento das d vidas do p blico 85 Tamb m a apresenta o dever constituir um elemento de avalia o n o apenas de saberes te ricos mas de comportamentos e procedimentos 88 no sentido de melhorar pr ximos desempenhos 2 5 Qualidade do Ar e Polui o Atmosf rica Hoje em dia n o raro ouvir nos notici rios na escola nas nossas casas falar sobre Polui o Atmosf rica sendo j do conhecimento p blico a sua influ ncia nefasta na sa de Estat sticas de 2002 indicam que 89 dos cidad os europeus se preocupam com o impacto do ambiente na sua sa de 95 96 Para Silva e Mendes 97 constitui um dos principais factores de degrada o da qualidade de vida em especial em espa os urbanos tendendo a aumentar devido ao desenvolvimento desequilibrado dos espa os urbanos ao aumento da mobilidade das popula es actividade industrial e crescente desfloresta o Em condi es naturais a atmosfera garante a elimina o de subst ncias nela descarregadas pelos seres vivos 98 No entanto quando s o lan adas demasiadas subst ncias para a atmosfera e alterada a sua composi o qu mica natural este sistema perde a
139. rtef lio nico de turma onde poder o ser encontrados todos os trabalhos efectuados ao longo de um ano lectivo Neste espa o os alunos poder o arquivar em formato digital os trabalhos j desenvolvidos na plataforma Moodle Assim sendo este portf lio ser concebido e gerido por toda a turma sob orienta o do professor respons vel auxiliando a avalia o dos pr prios alunos e dos professores Aqui podem descarregar a lista de verifica o do portf lio final de turma 89 Plano de actividades e material did ctico Este projecto n o se encontra circunscrito ao espa o da sala de aula nem t o pouco de uma escola Os alunos poder o comunicar regularmente com os colegas de outras escolas e com os professores t cnicos e cientistas que fazem parte do Programa EuroLifeNet atrav s deste f rum de troca de informa o colocando as suas quest es relatando os seus progressos d vidas informa es pertinentes enfim encurtando a dist ncia aumentando a rede de liga es humanas e de conhecimento Trata se de um espa o de partilha A ferramenta do Moodle Chat permite a comunica o em tempo real o que pode ser uma mais valia para os alunos e professores permitindo uma comunica o r pida e gratuita em espa os diferentes Neste espa o poder o ser colocadas fotografias ou v deos das actividades realizadas pelos alunos e seus professores dentro e fora do recinto escolar Ao long
140. s de Portugueses Toda a popula o dever ser alertada para os benef cios de arejar regularmente a sua habita o e o seu local de trabalho 35 Enquadramento Te rico O Plano Nacional de Ac o Ambiente e Sa de PNAAS 96 apela necessidade de existir um arquitectura sustent vel n o apenas para diminuir os consumos energ ticos dos edif cios mas tamb m para prevenir a emiss o reten o de PM nos mesmos Existem estudos para Portugal que comprovam que a exposi o individual aos poluentes difere significativamente dos valores da qualidade do ar devendo se calcular a exposi o pessoal para avaliar mais eficientemente o impacto dos poluentes na sa de humana 109 2 6 O Projecto EuroLifeNet Ci ncia Viva aprendendo exercendo cidadania medindo a qualidade do ar O CITIDEP 142 apresentou em Maio de 2005 o Programa EuroLifeNet que tem como objectivos gerais a recolha de dados cient fico ambientais e a consciencializa o da popula o atrav s da participa o activa na recolha tratamento e interpreta o de dados cient ficos A ideia subjacente a este programa a cria o e amplifica o de uma rede de volunt rios que poder o de forma simples colher dados de exposi o pessoal por exemplo ao benzeno PM em espa os Interiores e exteriores A comunidade cient fica necessita urgentemente de dados acerca da exposi o pessoal s PM de forma a estudar os reais impactos destas na sa de human
141. s e vis es que comp em a realidade vendo a como complexa em termos de rela es entre assuntos e de rela es com conte dos program ticos j abordados ou a abordar 94 e In cio da elabora o de um portf lio onde os alunos poder o registar todo o trabalho que foi efectuado e fazer previs es e ajustes devendo ser constru do imagem do grupo de forma a poder ser r pida e facilmente consultado por todos os elementos e mostrado ao professor para que este possa acompanhar e avaliar o desenvolvimento do trabalho do grupo e Identifica o dos recursos materiais e humanos existentes e dispon veis incluindo quais os locais pessoas institui es a contactar Definir quais os aparelhos e programas multim dia necess rios para o prosseguimento do projecto e Identifica o de saberes necess rios para a prossecu o do projecto e para a elabora o do s produto s e Elabora o dos objectivos gerais e sua especifica o em objectivos parcelares e Planifica o e calendariza o do trabalho a desenvolver explicitando as diferentes fases as tarefas estrat gias e recursos Podem ainda reflectir sobre alguns constrangimentos que poder o surgir 90 assim como limita es e potencialidades do projecto Os alunos dever o ainda definir quais os instrumentos de recolha de dados que ir o utilizar crucial que todos os alunos sejam envolvidos da mesma forma na elabora o da planifica o de forma a sentirem na como sua
142. s referentes a diferentes concentra es de poluentes atmosf ricos com a incid ncia de algumas doen as epidemiol gicas do foro respirat rio e Constru o de material de apoio com base nos dados recolhidos pelos alunos direccionado aos decisores pol ticos e Cria o de oportunidades descentralizadas de utiliza o de kits com material para o desenvolvimento de actividades pr ticas destinadas a dois tipos diferentes de realidades escolares urbana e rural e Realiza o de actividades de encontro e discuss o de experi ncias e resultados entre os diferentes alunos e respectivos professores envolvidos no projecto por contacto directo ou videoconfer ncia e Avalia o da fidelidade dos dados recolhidos pelos alunos 93 Bibliografia BIBLIOGRAFIA 1 Oxfam Education for Global Citizenship A Guide for Schools Oxford Oxfam Development Education Programme 2006 2 Pedrosa M e Leite L Educa o cient fica exerc cio de cidadania e gest o sustent vel de res duos dom sticos fundamentos de um question rio Em Actas do XVII Congreso ENCIGA 2004 3 Roque A et al A educa o para a cidadania nos curr culos http www cidadania educacao pt Nova 20pasta material A 20EDUCA C3 87AO 20PARAGKZ0A 2 OCIDADANTA 20NOS 20CURRH C3 SDCULOS pdf consultado em 19 08 2008 2005 4 Lei n 49 2005 de 30 de Agosto publicado no Di rio da Rep blica Portuguesa S rie I n 166 5 Decreto Lei n 74 2004 d
143. st rio da Educa o DEB 2002 Programa das Na es Unidas para o Desenvolvimento Relat rio de Desenvolvimento Humano 2007 2008 Combater as altera es clim ticas Solidariedade humana num mundo dividido Coimbra Programa das Na es Unidas para o Desenvolvimento 2007 Freitas M Concep es de desenvolvimento sustent vel em estudantes de uma licenciatura em educa o em Portugal Implica es para a reorienta o curricular no mbito da d cada das NU Em Actas I Congresso Internacional Educaci n Lenguaje y Sociedad Tensiones Educativas en Am rica Latina La Pampa Faculdad de Ci ncias Humanas da Universidad Nacioal de La Pampa 2004 Organiza o das Na es Unidas para a Educa o Ci ncia e Cultura D cada das Na es Unidas da Educa o para o Desenvolvimento Sustent vel 2005 2014 Contributos para a sua dinamiza o em Portugal Lisboa Comiss o Nacional da UNESCO Portugal 2006 Pinto L Educar para uma cidadania global Cadernos d inducar 2005 p 10 Bonito J As actividades pr ticas no ensino das geoci ncias Um estudo que procura a conceptualiza o Minist rio da Educa o Lisboa 2001 Cachapuz A Praia J e Jorge M Ci ncia Educa o em Ci ncia e Ensino das Ci ncias Minist rio da Educa o Instituto de Inova o Educacional Lisboa 2002 Sequeira M e Leite L A hist ria da ci ncia no ensino aprendizagem das ci ncias Revista Portuguesa d
144. sua inser o no contexto de outras disciplinas Ao clicar neste bot o ir o surgir hiperliga es para actividades pr ticas que foram constru das para serem realizadas pelos alunos funcionando como actividades de motiva o ao estudo da Polui o Atmosf rica e Qualidade do Ar Poder o encontrar 88 Plano de actividades e material did ctico e o protocolo experimental Enti ci dades 1 desafio e Concept cartoons para discuss o em grande grupo A qualquer momento poder o ser acrescentadas actividades pr ticas a este espa o n o se encontrando fechado O bot o d acesso ao di rio de bordo em formato Word e Excel que os professores ou alunos poder o descarregar imprimir e preencher ao longo da 1 campanha de recolha de PM2 5 O bot o dar acesso a uma p gina de Moodle onde ser o organizados e guardados os dados referentes recolha de part culas podendo ser recolhidos antes depois ou durante as campanhas Apenas o professor ter permiss o para colocar os dados No entanto todos os alunos poder o aced los e at guardar no seu pr prio computador estando dispon veis para consultas e para elabora o de gr ficos de concentra o de part culas atrav s da utiliza o do Trakpro M Data Analysis Software Constitui uma forma simples e f cil guardar organizar e partilhar os dados obtidos Ao longo das aulas de AP os alunos dever o juntar o resultado do seu trabalho num po
145. t culas inal veis que diminuem a Qualidade do Ar A proposta D encaminha os alunos para o manuseamento e aprendizagem das caracter sticas e modo de funcionamento do analisador de part culas AM510 SidePak e sua comunica o com o computador No final foi constru da uma p gina de Internet dispon vel no endere o www ese 1pvc pt kecv que disponibiliza os materiais did cticos elaborados alguns dos quais na plataforma Moodle Desta forma os utilizadores poder o aceder aos materiais elaborados pela ordem da sua prefer ncia podendo ainda dispor de espa os para confer ncia armazenamento e consulta de dados galeria de fotografias e v deos lista de liga es a s tios da internet e bibliografia recomendada A implementa o deste projecto reveste se de uma componente de sensibiliza o ambiental importante actuando os alunos como ve culos de dissemina o de novas compet ncias cient ficas sociais e de cidadania iii Air Quality Study a participative approach to secondary education students ABSTRACT This work is included in the Project EuroLifeNet Ci ncia Viva learning acting citizenship measuring air quality It pretends to be a contribution to an innovative and dynamic way of teaching experimental sciences at secondary schools Based in participatory citizenship inside and outside the classroom 1t aims to make science related contents more attractive and to make students aware that the contents learned in the classr
146. tarem as concep es dos colegas a partir das quais direccionar o a sua exposi o oral Jardim pensativo wo ga a Eu smio que as 4 minhas folhas est o e problemas em d ar an rar p M PRS Cu penso que afecta apenas os animais e os liquenes q O Com mom E polui o j Ta MA Nas estou a perder a So parate A polui sd cor s y d atmost rican do afecta nenhum ser vi o A actividade Jardim pensativo figura 4 5 refere se aos efeitos negativos da polui o atmosf rica nos ecossistemas Nela quatro seres fotossint ticos discutem sem chegar a entendimento E miss o dos alunos Figura 4 5 Concept Cartoon Jardim pensativo 53 Plano de actividades e material did ctico analisar as senten as das 4 plantas verbalizando sobre a correc o ou Incorrec o das mesmas O objectivo que os alunos se apercebam que a polui o atmosf rica n o afecta apenas os seres humanos mas tamb m todos os outros seres vivos uma vez que a Biosfera actua como um sistema nico Ao mesmo tempo podem identificar se as ideias sobre as fun es das folhas transpira o fotoss ntese e respira o e sobre rela es interespec ficas simbi ticas traduzida neste cartoon pelos l quenes tratando se de indicadores da qualidade do ar O professor pode ainda desafiar os alunos a investigar sobre e Influ ncia negativa da polui o nas plantas animais ou outros seres viv
147. te amp Time Figura 4 7 Exemplo de um gr fico elaborado com os dados recolhidos com o AM510 SidePak nos dias 8 e 9 de Novembro de 2006 Os alunos foram tamb m respons veis pela mudan a di ria dos filtros do amostrador fixo figura 4 8 Depois de terminada a 1 campanha a motiva o dos alunos n o esmoreceu e a gt toda a sua curiosidade cient fica foi aplicada na defini o de v rias linhas de e 3 6 15 20 33 investiga o de cariz CTSA cap tulo 18 WW O a o 6 2 2 2 realizadas em grupo como Figura 48 Nan de filtros do amostrador fixo e Investiga o sobre a rela o entre a concentra o de PM2 5 e o a presen a aus ncia de quadros de giz nas salas de aula Os alunos recolheram dados em duas salas da escola uma com quadro de giz e outra com quadro branco e Interpretaram os dados recolhidos 73 Plano de actividades e material did ctico o a preval ncia de doen as respirat rias cr nicas Um dos grupos elaborou um Inqu rito sobre doen as respirat rias que passou comunidade escolar estabeleceu contacto com o delegado de sa de recebendo dados reais sobre a preval ncia de pessoas com doen as respirat rias em Viana do Castelo o a exist ncia de determinados bio indicadores l quenes O grupo respons vel recolheu diversos l quenes em locais do trajecto feito com o analisador e procuraram estabelecer uma rela o entre o n mero variedade de esp cies e
148. te tipo de actividade pr tica nos diferentes n veis de ensino Os alunos concordaram nas 3 turmas que se trata de uma estrat gia motivadora que permite conhecer partida as ideias pr vias dos alunos sendo um bom ponto de partida para a lecciona o de diferentes conte dos Alguns acrescentaram ainda que importante para estimular a comunica o entre alunos e entre alunos e o professor Numa das turmas foi referido que o facto dos cartoons serem bastante coloridos e de mostrarem outros seres vivos que n o o homem ajuda a estimular a criatividade dos pr prios alunos 79 Plano de actividades e material did ctico Na aula seguinte 150 minutos a professora apresentou s 3 turmas o protocolo experimental que cont m a quest o problema O que voa por a Duas turmas receberam o desafio n 2 turmas A e B e uma turma C recebeu o protocolo experimental do desafio n 3 com menor grau de abertura Conhecendo os seus alunos a professora optou por n o lhes entregar o protocolo referente ao desafio n 1 Os alunos das turmas A e B reuniram se em 7 grupos cap tulo 3 3 iniciaram o preenchimento das duas quest es orientadoras elaboraram o procedimento definido pelo grupo e colocaram o mesmo em pr tica O protocolo experimental totalmente preenchido foi entregue 3 semanas mais tarde Na primeira quest o Quais s o os principais constituintes do ar indica as percentagens relativas 7 grupos referir
149. te trabalho optamos por seguir a divis o escolhida no Documento de Orienta es da AP no entanto concordamos com Leite e Santos 82 e Many e Guimar es 85 que dever existir uma pr etapa denominada Anteprojecto que corresponde a uma etapa de prepara o dos professores antes do in cio do ano lectivo O professor dever informar se organizar e preparar o trabalho a desenvolver por si e pelos alunos ao longo do ano lectivo devendo e Analisar os documentos oficiais referentes AP e informa o sobre a MTP 88 e Identificar os conte dos temas que permitem uma abordagem transversal 88 e Reunir com os restantes professores da escola em especial do conselho de turma de forma a identificar os que poder o intervir em algumas fases do trabalho de projecto 80 85 88 e Averiguar quais os recursos Institucionais humanos materiais e informativos existentes na escola e familiarizar se com os mesmos 85 A Selec o do tema problema e do grupo de trabalho Nesta primeira fase ser o seleccionados o tema e os sub temas de trabalho A selec o do tema segundo Leite e Santos 82 poder ser feita de diferentes maneiras podendo e Ser escolhido pelos alunos e negociado com o professor e Ser apresentado pelo professor e negociado com os alunos e Partir do Projecto Educativo da escola e Surgir a partir de trabalho de campo onde os alunos ir o questionar colegas professores auxiliares familiares insti
150. te trabalho propomos a divis o dos alunos em dois grupos de trabalho distintos Na primeira fase de trabalho correspondente ao 1 per odo os alunos poder o ser divididos em 4 grupos I II II e IV consoante os seus interesses presentes e ambi es futuras tabela 4 1 e Os alunos que pertencerem ao grupo I ir o investigar poss veis institui es ou ONG s de contacto com que poder o colaborar ao longo do ano lectivo Proposta B Jhstitui es e ON O qu e Os alunos do grupo II ser o desafiados a investigar os conte dos associados sa de humana e equil brio dos ecossistemas relacionados com os efeitos das PM2 5 Proposta C J inalaste PM s hoje e Os alunos do grupo III s o aqueles que atrav s de resolu o de problemas ser o desafiados a compreender as caracter sticas e funcionamento do analisador port til de part culas atmosf ricas Proposta D Bisbilhotices atmosf ricas partes I II e IID e Os alunos do grupo IV dever o investigar e compreender a forma como se programa o analisador de part culas AM 510 SidePak a partir de um computador com software espec fico Proposta D Bisbilhotices atmosf ricas partes IV e V As propostas de actividades foram criadas para explorar as capacidades dos diferentes alunos sendo assinaladas com diferentes cores identificativas A m quina port til medidora de PM utilizada no Projecto EuroLifeNet Ci ncia Viva aprendendo exercendo cidadania med
151. terval CI among people 30 years and over in 26 APHEIS cities http dataservice eea europa eu atlas viewdata viewpub asp 1d 2678 consultado em 09 03 2008 2007 Ag ncia Portuguesa do Ambiente Programa CAFE Clean Air For Europe Estrat gia Tem tica sobre Polui o Atmosf rica www apambiente pt Paginas default aspx consultado em 11 01 2008 EduGreen Indoor air pollution http edugreen teri res 1n explore air iindoor htm consultado em 12 09 2008 ADENE Perguntas e respostas sobre o Regulamento dos Sistemas Energ ticos de Climatiza o em Edif cios na vertente da Qualidade Interior do Ar RSECE QAI estabelecido pelo D L 79 2006 de 4 de Abril www adene pt NR rdonlyres 0949E26A 36ED 4E1C 99B5 1E87E134869F 532 PRRSECEQAL pdf consultado em 12 09 2008 2008 Santos I Qualidade do Ar Interior A Experi ncia dos EUA www ordemengenheiros pt Portals 0 ColAmb S2 A2 pdf consultado em 12 09 2008 2006 105 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 Bibliografia Davison D e Hewitt C Ed Air Pollution in the United Kingdom The Royal Society of Chemistry Cambridge 1997 ADENE da Certifica o Qualidade do Ar www adene pt ADENE Canais SubPortais SCEH SCE ProcessodaCertificacao Qualida Processo Interior de do Ar Interior htm consultado em 12 09 2008 do Qualidade do QAI www apambiente pt POLITICAS AMBIENTE AR QUALIDADEARINT
152. tistics e Max valor m ximo de concentra o recolhida e Min valor m nimo de concentra o recolhida e Avg m dia dos valores de concentra o recolhidos Permite calibrar o analisador com uma fonte externa de Zero Cal i PTE e Descobrir autonomamente atrav s do simples manuseamento do SidePak o seu modo de funcionamento descrevendo os passos a seguir como no caso do acerto do rel gio do SidePak e Discutir quest es como por exemplo Ser que o aumento de fluxo de ar ter implica es no ru do do SidePak e Existir alguma rela o entre o fluxo de ar e o consumo de energia do SidePak Como poder s demonstrar a tua opini o No caso das actividades acerca do fornecimento de energia modo de vigil ncia bloquear desbloquear existem notas que n o devem estar presentes antes de os alunos efectuarem a resposta aos desafios Assim sendo nossa proposta que se deixe um espa o em branco no manual de instru es que possa ser posteriormente ocupado por uma colagem das mesmas 11 Plano de actividades e material did ctico As actividades referentes ao conhecimento do Kit TSI caracter sticas e funcionamento do SidePak foram pensadas para serem realizadas pelo grupo III e as actividades de programa o e transporte do material durante as campanhas de recolha de dados para o grupo IV No final o manual de instru es dever ficar guardado no portf lio de turma pelo menos entre as campanhas de reco
153. tornando se mais activos e respons veis pelos caminhos que decidiram tra ar 94 e Divis o de tarefas pelos diferentes elementos do grupo de forma a maximizar as potencialidades individuais e colectivas e Previs o de or amentos e Defini o de formas de apresenta o do trabalho final 21 Enquadramento Te rico C Execu o sustentada do projecto e realiza o do s produto s Esta a fase mais longa do projecto onde os alunos ir o concretizar o percurso e o s produto s proposto s Ao longo desta caminhada v rios poder o ser os obst culos requerendo novas e criativas alternativas para os contornar ou na impossibilidade de o fazer para escolher um novo caminho Os alunos realizar o as suas tarefas dentro e fora da sala de aula recolhendo dados por pesquisa bibliogr fica observa o directa aplicando instrumentos de recolha e registo de dados consultando bases de dados entre outros O material recolhido ser sujeito a tratamento 93 Os alunos enriquecem o seu di rio de bordo anexando toda a informa o recolhida e todas as altera es reformula es que fizerem em rela o planifica o inicial Periodicamente dever o elaborar relat rios do trabalho desenvolvido 93 Os professores ter o um papel fundamental junto dos grupos devendo e Estar atentos ao que est e ao que n o est a funcionar 90 registando debates reformula es e produtos j concretizados 93 e Fazer cr ticas
154. tru da uma p gina de Internet para reunir organizar e disponibilizar o mesmo que denominamos Kit EuroLifeNet Ci ncia Viva 42 Plano de actividades e material did ctico IV PLANO DE ACTIVIDADES E MATERIAL DID CTICO Neste cap tulo apresentado o plano de actividades a desenvolver nas aulas de uma turma do 12 ano de escolaridade no tempo lectivo de rea de Projecto ao longo de um ano lectivo 4 1 De seguida apresentado o material did ctico elaborado inicialmente os objectivos espec ficos de cada proposta e s o dadas sugest es para a sua utiliza o 4 2 No cap tulo 4 3 apresentam se os resultados do teste e mostram se as reformula es efectuadas Por fim apresentam se as raz es que levaram escolha da constru o de uma p gina da Internet para disponibiliza o do material did ctico elaborado 4 4 a sua estrutura 4 4 1 e os seus conte dos 4 4 2 41 Plano de actividades a desenvolver As propostas de actividades integram se numa l gica de MTP onde os alunos ser o constantemente desafiados a resolver problemas actuais e verdadeiros cap tulo 2 4 2 Assim preparamos uma proposta de implementa o das actividades em AP ao longo de um ano lectivo Tabela 4 1 No in cio do ano lectivo importante que o professor discuta com os seus alunos o que a rea de Projecto caracterize a MTP e apresente o Projecto EuroLifeNet Ci ncia Viva Aprendendo exercendo cidadania medi
155. tui es ouvindo as suas ideias de forma a escolher um tema com relev ncia social 25 Enquadramento Te rico O professor poder sugerir a realiza o de um debate 93 ou brainstorming 85 para os alunos reflectirem sobre as suas prefer ncias motiva es intr nsecas quest es experi ncias ou problemas que sintam A escolha do tema segundo Monteiro 93 deve ter em conta e As op es vocacionais perspectivas profissionais ou interesses pessoais dos alunos e Os saberes e compet ncias que se pretendem propiciar atrav s da realiza o do projecto e O equil brio entre os recursos necess rios implementa o do projecto e os recursos dispon veis para o desenvolver e O tipo de produtos que se pretendem elaborar Dever ainda estar relacionado com a realidade s cio cultural circundante os objectivos definidos o p blico alvo o equil brio entre grau de dificuldade da pesquisa e n vel et rio dos alunos e o tempo dispon vel para a realiza o do projecto 85 A partir da escolha do tema poder ocorrer a defini o dos sub temas a trabalhar pelos diferentes grupos Para que o projecto se realize da melhor forma muito importante a forma o e gest o dos grupos de trabalho num n mero entre os 3 e os 5 indiv duos 93 existindo v rios crit rios para a sua constitui o 82 e Identifica o com os sub temas Poder ocorrer uma redistribui o dos pap is dos v rios elementos devendo cada um
156. ual de acesso f cil e generalizado interactiva Interessante motivadora para os alunos Estes podem utiliz la de forma mais l dica e aut noma promovendo a auto aprendizagem O utilizador tem o poder de consultar a informa o pretendida pela ordem escolhida escolhendo o pr prio caminho de aprendizagem Permite pois a realiza o de in meras actividades de explora o adequadas constru o de v rias compet ncias propostas para os alunos que frequentam o ES desde que se tenha um computador com liga o Internet No que respeita rea da educa o a abordagem de utiliza o das TIC como ferramenta permite que a aprendizagem n o se restrinja sala de aula possibilita a explora o de novas ideias com o professor permite produzir e obter a informa o necess ria em qualquer altura ou lugar colaborar utilizando o chat e outras ferramentas software aprender ao seu pr prio ritmo e a baixo custo ou mesmo zero 154 entre outros Pode ainda ser utilizada na sala de aula com recurso a um quadro interactivo potenciando os recursos que a Internet oferece na explora o produ o e disponibiliza o de novo conhecimento No entanto necess rio orientar os alunos na avalia o da informa o encontrada ajudando os a identificar par metros que os orientem nesse processo 59 Neste contexto a supervis o atenta do professor fundamental Neste sentido elaboramos uma p gina de internet onde se encontram reunid
157. ualidade do Ar se traduz em benef cios para a sa de 132 134 Para o nosso pa s os estudos de base efectuados no mbito do Programa Clear Air For Europe CAFE 135 apontam para o ano de 2020 uma redu o da esperan a m dia de vida em cerca de 3 2 meses como consequ ncia da exposi o s PM2 5 96 As part culas transportadas pelo vento podem sedimentar no solo ou em gua causando problemas ambientais graves como acidifica o altera o do equil brio dos nutrientes das guas deple o de nutrientes do solo deteriora o de florestas e solos agr colas e consequente diminui o de diversidade nos ecossistemas 104 S o ainda respons veis por aumentar a turbidez do ar com redu o da visibilidade Interv m na forma o de nuvens nevoeiros precipita o e absor o de radia o solar e potenciam os efeitos causados por outros poluentes 104 b N veis de exposi o interior exterior e pessoal A maioria dos estudos de monitoriza o fornecem dados de exposi o ao ar exterior no entanto de primordial import ncia identificar os impactos da exposi o ao ar Interior nos indiv duos conhecendo a sua exposi o pessoal aos poluentes atmosf ricos Verificou se que em muitos edif cios a falta de qualidade do ar interior tem tido um Impacto crescente na sa de dos seus ocupantes Para aumentar a efici ncia energ tica dos edif cios diminu ram se as trocas de ar entre o exterior e o interior dos
158. udo das concentra es de PM2 5 e encontram se divididos em 5 grupos Escola Casa Espa os interiores Espa os exteriores e Transportes Os alunos apenas ter o de colocar uma no local onde se encontram a uma determinada hora ou assinalar a hora exacta de uma determinada situa o Encontra se sempre um espa o outros para os alunos poderem registar outros locais espa os internos externos e transportes por onde passam no seu dia de recolha no caso de n o estarem j escritos na tabela Neste caso o aluno pode escrever no espa o ou na c lula da tabela correspondente Do lado direito da folha surge um espa o Observa es onde os alunos poder o adicionar Informa es que acharem pertinentes Sugest es para o professor Antes de iniciar a campanha de medi o de PM 2 5 o professor dever e Seleccionar os alunos que ir o proceder recolha de dados com o analisador no caso do n mero de alunos ser muito elevado e Atribuir um n mero a cada aluno que ir utilizar o analisador para facilitar e agilizar o tratamento dos dados pelos t cnicos e cientistas do projecto e Elaborar um mapa de utiliza o do analisador para que os alunos saibam em que dia s ser o respons veis pela recolha de dados sobre as PM 2 5 O professor logo no in cio do ano lectivo dever modificar o di rio de bordo de acordo com a realidade di ria dos seus alunos alterando os locais escritos na tabela se tal for necess rio Ap s
159. ue isso pois a renova o ter de estar sempre para al m de uma m quina 2 3 O Ensino das Ci ncias em Portugal No nosso pa s apesar de se falar constantemente em Inova o Curricular ainda se continuam a verificar nas nossas salas de aula metodologias de ensino ditas tradicionais centrado na transmiss o de conhecimentos Segundo Cachapuz et al 20 o ensino das ci ncias globalmente med ocre e necessita de transforma es profundas desde o 1 ciclo do ensino b sico Estes autores apontam ainda dez causas respons veis pela baixa qualidade do actual ensino das ci ncias l ensino das Ci ncias que come a demasiado tarde e termina demasiado cedo n o se inserindo numa perspectiva de aprendizagem ao longo da vida 2 ensino das Ci ncias fortemente marcado por uma vis o positivista da Ci ncia sobrevalorizando contextos acad micos 3 ensino das Ci ncias quase s tendo lugar em ambientes formais escola n o explorando sinergismos com a comunidade cient fica trabalho de campo clubes de Ci ncia 16 Enquadramento Te rico visitas a centros de investiga o instala es industriais centros de Ci ncia museus de Ci ncia 4 ensino das Ci ncias sub valorizando de facto o desenvolvimento de compet ncias e atitudes cient ficas 5 ensino n o experimental 6 o uso das novas tecnologias da informa o e comunica o como recurso did ctico praticamente simb lico
160. uestionando negociando actividades para resolver problemas concretos 82 de forma integrada 80 83 utilizando ferramentas de tratamento de dados analisando seleccionando e interpretando informa o monitorizando fen menos observ veis 75 tomando decis es argumentando e comunicando as a seus pares e comunidade 80 Deste trabalho de partilha em grupo dever resultar um produto final concreto sujeito a avalia o sendo individualizado o contributo de cada elemento 75 investindo no processo e n o apenas no produto final 82 O professor respons vel pela AP dever leccionar o 12 ano ou leccionar disciplinas relacionadas com o curso com compet ncias em MTP com conhecimentos acerca do meio cultural social e econ mico que envolvem a escola 80 O professor poder articular o seu trabalho com outros professores especialistas t cnicos empresas e institui es do meio onde a escola est inserida identificando sa das profissionais associadas aos projectos desenvolvidos pelos alunos 22 Enquadramento Te rico 2 4 1 Introdu o da rea de Projecto no Ensino Secund rio A introdu o da AP no ES ocorreu no ano lectivo de 2006 2007 tendo sido objecto de avalia o em 2007 do 4 Relat rio do Estudo de Avalia o e Acompanhamento da Implementa o da Reforma do Ensino Secund rio 84 Este indica como factores menos positivos Car ncia de recursos materiais e financeiros para suportar a execu o
161. ulos motorizados a queima de combust veis f sseis 115 e madeira como por exemplo em lareiras 108 actividades dom sticas 117 e actividades industriais em especial em cimenteiras siderurgias e pedreiras 108 O contributo de emiss es de origem natural n o desprez vel 106 Exemplos de fontes naturais de PM s o erup es vulc nicas inc ndios florestais de origem natural spray marinho 118 materiais biol gicos bioaeross is p len esporos microrganismos cinzas 97 e eros o e lica 98 respons vel pelo transporte de part culas provenientes do deserto do Saara 96 O tamanho das PM de grande import ncia em termos classificativos uma vez que influencia as propriedades f sicas e qu micas das part culas assim como o seu transporte e remo o da atmosfera 119 As part culas mais pequenas podem juntar se e aumentar o seu tamanho tendo maior tempo de perman ncia semanas meses 120 na atmosfera podendo ser transportadas a grandes dist ncias em rela o ao seu local de origem 114 As de maiores dimens es sedimentam mais rapidamente por ac o da for a grav tica 102 A massa e a composi o das PM com maior impacto na sa de humana deram origem a uma divis o em dois grupos PMIO e PM2 5 As PMIO t m dimens es entre 2 5 e 10 um 121 geralmente s o constitu das por part culas provenientes da crosta terrestre 120 e poeiras de estradas ou Ind strias Segundo a Directiva da UE de 21 d
162. upantes s o as part culas inal veis com di metro inferior a 10 um e o ozono troposf rico 106 As part culas assumem um lugar de destaque pelo n mero de vezes que ultrapassam o valor limite legislado em especial nas zonas urbanas 109 A Uni o Europeia UE tem realizado progressos consider veis nas ltimas d cadas na diminui o da polui o atmosf rica no entanto esta continua a ser um problema grave estimando se que mais de 45 da popula o europeia que vive em zonas urbanas foi exposta a concentra es de part culas acima dos limites legais e que mais de 60 foi exposta a n veis de ozono que excedem os valores legislados 105 2 5 1 Subst ncias poluentes Part culas Inal veis As part culas inal veis 106 PM Particulate matter designa o em Ingl s podem ser apelidadas mat ria particulada 110 ou aeross is 98 e representam a soma de todas as part culas s lidas e l quidas com diferentes formas tamanhos e propriedades f sicas qu micas e termodin micas 111 112 que se encontram em suspens o na atmosfera Podem ser org nicas e imorg nicas 113 114 incluindo carbono sulfatos nitratos metais cidos e compostos vol teis 115 variando o seu di metro entre 10 nm e 100 um 102 114 31 Enquadramento Te rico As fontes antropog nicas de PM s o actividades humanas como a constru o civil 96 115 a produ o de energia 116 a utiliza o de equipamentos 115 e ve c
163. uss o das mesmas ver cap tulo 4 3 As actividades pr ticas da proposta Que a Polui o n o nos Caia na Cabe a OU nos entre corpo dentro foram testadas com alunos que frequentam o 2 ano do Curso de Educa o B sica da Escola Superior de Educa o do Instituto Polit cnico de Viana do Castelo ESE IPVC Foi escolhido este p blico alvo para o teste tanto pela sua sensibilidade para este tipo de actividade como por ser interessante para a sua forma o n o apenas em termos de conte dos cient ficos mas tamb m em termos metodol gicos enquanto futuros professores A amostra foi constitu da por 57 alunos de tr s turmas inscritos na rea disciplinar de Ci ncias F sico Naturais II e Na turma os 19 alunos participantes estavam divididos em 4 grupos 5 grupos de cinco elementos e 1 grupo de quatro e Naturma B os 18 alunos estavam divididos em 3 grupos de seis elementos 41 Pressupostos objectivos e metodologia e NaturmaC os 20 alunos encontravam se divididos em 4 grupos de cinco elementos As actividades foram apresentadas realizadas e discutidas em duas aulas de 150 minutos Utilizando o feedback da professora e dos alunos que participaram no teste dos materiais did cticos foi reformulado o manual de instru es do AM510 SidePak e aferidos alguns pormenores das restantes actividades e 4 Fase Constru o de uma p gina da internet Depois de elaborado e reformulado o material did ctico foi cons
164. utilizar pelos alunos com a supervis o do professor Contactos Para do site possam contactar as pessoas respons veis pela e e autoria e gest o do K It E U rol f e N et site de forma a pedir esclarecimentos ou apresentar C j ncia Viva sugest es Barra de Log tipos Re ne os log tipos das entidades que apoiaram a execu o deste trabalho Figura 4 12 Rosto da p gina da internet Kit EuroLifeNet Ci ncia Viva 85 Plano de actividades e material did ctico As p ginas interiores possuem sempre um bot o que permite ao utilizador aceder P gina inicial figura 4 13 Menu inicial Bot o que permite regressar p gina inicial Figura 4 13 Actividades pr ticas do Kit EuroLifeNet Ci ncia Viva O material elaborado pode ser acedido e descarregado a partir desta p gina Parte deste material est organizado na plataforma educativa Moodle O Moodle um pacote de software livre Open Source dirigido para a produ o de s tios na Internet um projecto em cont nuo desenvolvimento que permite uma abordagem s cio construtivista do ensino 155 Esta plataforma j bastante utilizada nas escolas portuguesas para disponibilizar partilhar recursos digitais e informa es podendo tamb m ser utilizado para avalia o de trabalhos 4 4 2 Conte dos Os conte dos encontram se divididos numa barra vertical e numa barra horizontal B

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