Conforto e segurança na utilização dos equipamentos
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1. pedal pode talvez diminuir Quadro 1 Recomenda es para implanta o de postos de condu o em tractores cont Cota Defini o Dimens o Intervalo de Observa es recomendada toler ncia a homem que mede 160 5 cm homem m dio 172 cm at ao homem com uma estatura de 183 5 cm dist ncia entre o plano m dio do banco do operador e o meio do pedal do trav o dist ncia entre o plano m dio do banco do operador e o centro do pedal da embraiagem dist ncia entre o plano m dio do banco do operador e o ponto de apoio dos calcanhares sobre o pedal do acelerador largura m xima da superf cie do banco do operador profundidade do banco do operador desde a parte dianteira do banco ao ponto de apoio do plano avan ado do plano m dio do banco altura do encosto costas do banco do operador regula o horizontal do banco do operador regula o vertical do banco do operador ngulo entre a vertical e a coluna de direc o inclina o do encosto na zona de apoio da bacia 24 100 320 mm 100 280 mm 430 500 mm 380 450 mm 240 400 mm equipando os tractores de um veio inferior a 1200 mm as dimen s es podem ser diminu das por raz es de espa o dispo n vel as dimens es superiores diminuem a for a exercida e o conforto do banco do operador Os valores de toler ncia inferiores s o v lidos em cima do soalho dos tractores at ao banco o pedal do acelerador2. o das curvas nos tractores de duas rodas motrizes a utiliza o de estruturas de protec o ou seja de arcos quadros ou cabines de seguran a Estes sistemas s o objecto de ensaios por forma a testar a sua resist ncia que deve ser suficiente para proteger o posto de condu o no caso de capotamento a liga o dos trav es quando em transporte para que a traject ria da travagem se fa a em linha recta a manuten o de todas as protec es dos dispositivos m veis nomeadamente do veio da TDF a escolha do tractor adequado s situag es em que vai trabalhar Em explorac es de topografia irregular aconselha se a compra de tractores de quatro rodas motrizes se poss vel com a de tracc o as quatro rodas e bloqueio do diferencial permanente quando tractor se desloca em linha recta Nestes tractores o trem dianteiro quando em descidas devido transfer ncia de massa apresenta uma maior ader ncia e poder de travagem A utilizac o de caixas sincronizadas relac es de transmiss o que permitam velocidades muito baixas sistemas tripolares de engate dianteiros etc s o dispositivos cuja utiliza o se tem generalizado nos tractores de montanha a presen a de todos os dispositivos necess rios circula o nas vias p blicas como as luzes indicadores de mudan a de direc o reflectores e outros etc Para al m dos aspectos inerentes aos tractores as situa es em que estes s o utiliza
3. que agrupa os representantes dos diferentes organismos de normaliza o do dom nio da electr nica e tem como objectivo favorecer com rcio internacional publicando normas e recomendac es no mbito da electricidade e electr nica A ISO ea CEI t m um acordo oficial que permite a sua complementaridade cobrindo assim todo o conjunto de normas internacionais 2 2 Comit Europeu de Normaliza o O Comit Europeu de Normaliza o CEN uma associa o internacional sem fins lucrativos e com caracter sticas cient ficas e t cnicas sediada em Bruxelas constitu da por 16 institutos de normaliza o nacionais dos pa ses membros da Comunidade Econ mica Europeia CEE e da Associa o Econ mica do Com rcio Livre EFTA os membros nacionais do CEN s o tamb m membros das organiza es internacionais de normaliza o As normas europeias relativas electr nica s o da responsabilidade do Comit Europeu de Normaliza o Electr nica CENELEC cujos membros pertencem tamb m CEI aquela organiza o normalmente designada por CEN CENELEC Os documentos elaborados pelas Comiss es T cnicas de Normaliza o CTs da CEN e CENELEC depois de efectuados inqu ritos nacionais e votados por maioria qualificada tornam se normas europeias EN documentos de harmoniza o HD ou normas experimentais ENV tendo cada um modalidades diferentes de aceita o nos diferentes pa ses As EN s o aplicadas como normas n
4. Banco com suspens o e montagem anti vibrat ria com excita o pela base m vel Fonte Macedo 1988 As condi es ambientais em redor do operador que condicionam n o s o seu conforto como a sua sa de dependem principalmente da temperatura humidade velocidade e qualidade do ar O controlo das condi es ambientais s s o poss veis nos equipamentos que disp em de cabines estanques podendo estas proteger caso sejam isoladas o operador do ru do vibra es e poeiras Figura 3 Cabine com suspens o articulada Fonte Dalleinne e Cochet 1973 A protec o contra as poeiras assegurada pela coloca o de filtros a montante do sistema de ventila o mas a protec o contra subst ncias t xicas mais dif cil neste caso utilizam se geralmente m scaras ou elementos filtrantes espec ficos como por exemplo filtros de carbono activo Relativamente seguran a do posto de trabalho esta passa for osamente pela presen a de um arco quadro ou cabine sendo esta ltima a que permite protec o contra as adversidades do meio nomeadamente as intemp ries as estruturas de protec o s o submetidas a ensaios destrutivos din micos e est ticos por forma a simular o capotamento do tractor N IN NE 7 ah td Traject ria do centro de gravidade passando pelo ponto de impacto Fixa o regul vel Fixa o re
5. consoante o peso do condutor e as condi es de utiliza o do tractor campo estrada substituir em caso de degrada o ou muito uso do assento mecanismos almofada etc os elementos defeituosos ou o assento por inteiro Constata se a exist ncia de um grande n mero de assentos que j n o desempenham mais a sua fun o posi o correcta do condutor quando sentado isolamento das vibra es etc com preju zo para a sa de do utilizador conduzir sentado e na posi o em que o trabalho cause menos cansa o Se se pretender distender as pernas ou ver melhor colocar se de p sobre as plataformas mas nunca apoiado sobre a barra de reboque do tractor ou em cima das alfaias sentar se devidamente no banco e nunca em qualquer outro ponto do tractor n o utilizar em condu o os pedais para descanso dos p s limpar frequentemente os vidros da cabine do tractor assim como os espelhos retrovisores substituir as escovas dos limpa p ra brisas sempre que necess rio 15 manter o interior da cabine asseado utilizar produtos adaptados para a limpeza dos revestimentos manter sempre limpos de subst ncias escorregadias os estribos plataformas e pedais por forma a manter se a zona do condutor e comandos especialmente limpos isentos de gorduras pois a maioria dos acidentes resultam da subida ou descida dos postos de conduc o limpar ou substituir mediante as recomendac es do construtor filtro an
6. deve ser disposto direita do pedal do trav o largura das ancas do homem de 95 8 39 1 cm sem roupas a dimens o posterior ao da curva da perna de 43 9 cm no homem de 5 e de 54 9 cm no homem de 95 esta altura suficiente para um apoio apropriado da bacia O apoio suplementar para os de 400 mm m x deve ser ainda mais inclinado ter em conta as diferen as de estatura entre o homem de 5 e o de 95 desej vel em rela o adapta o da estatura deve se fazer independentemente da regula o horizontal direc o do volante sobre o ponto de articula o da anca H no objectivo de obter um desimpedimento ptimo da barriga e da parte superior da perna Fonte Dalleinne E Cochet J 1973 25 Bibliografia Carvalho R Amaro M Ferreira V 1982 M quinas agr colas Algumas normas cuidados conselhos e esclarecimentos Divulga o 14 1 69 CEMAGREF 1991 Les tracteurs agricoles Technologies de l Agriculture Collection Formagri Volume 2 Antony CEMAGREF Conselho Nacional de Qualidade 1985 Comiss es t cnicas portuguesas de normaliza o Directivas para o seu funcionamento Lisboa Direc o Geral de Qualidade Conselho Nacional de Qualidade 1985 Directivas 1 85 2 85 3 85 Lisboa Direc o Geral de Qualidade Dalleine E Cochet J 1973 Le tracteur aujourd hui et demain Paris Fermes modernes Hugo E 1989 Le bruit en agriculture Quels enseigneme
7. dificuldade que h em manter uma conversa o num local ruidoso por zumbidos nos ouvidos pela continua o da audi o de barulhos de um dado local mesmo depois de o abandonar etc Considerando as normas relativas ao ru do este para um dia de trabalho de 8 horas n o deve ser superiores a 85 dB pelo que para as situa es em que esse valor ultrapassado se devem usar protec es auriculares ou tractores com cabines insonorizadas Relativamente s vibra es que resultam do funcionamento dos equipamentos especialmente do motor da expans o dos gases de escape e do choque aleat rio de baixa frequ ncia e grande amplitude resultante do deslocamento em pisos irregulares transmitem se pela estrutura dos equipamentos provocando les es ou traumatismos mais ou menos graves assim como desgastes exagerados nos materiais Os meios de luta mais utilizados contra este fen meno s o o equil brio din mico dos elementos em movimento a melhoria das estruturas met licas e das carrogarias para se evitar a sua amplifica o a melhoria dos sistemas de suspens o especialmente do banco do operador e a adapta o da velocidade ao estado do piso O banco do operador que deve ser regul vel em fun o do peso do operador deve ter suspens es para amortecer as oscila es anulando assim a componente vertical dos choques de baixa frequ ncia o estofo do banco filtra as vibra es de alta frequ ncia Massa M Molas Figura 2
8. nemers a iati Eiet 22 Bibliografie N EHI Riten 25 1 Introdu o O fabrico dos equipamentos agr colas obedece a determinada normas estabelecidas por organiza es de normaliza o que t m como principais objectivos reduzir os custos de fabrico e facilitar e tornar segura a sua utiliza o Depois da concep o dos equipamentos estes s o sujeitos a v rios ensaios que t m como objectivo determinar as suas performances cujos resultados s o divulgados permitindo ao utilizador um conhecimento pormenorizado dos mesmos Assim depois de concebidos e ensaiados os equipamentos chegam ao operador que deve estar informado sobre as condi es de conforto e seguran a que lhe permitam prevenir se contra os riscos de acidentes resultantes da sua utiliza o a no o de conforto para al m da protec o contra as intemp ries engloba todos os factores mais ou menos subjectivos do meio que rodeia o operador e a facilidade de condu o 2 Organiza es de normaliza o O termo normaliza o pode ser utilizado no sentido restrito para definir um conjunto de regras que permitem racionalizar os custos de produ o das empresas e obter uma maior homogeneidade dos produtos e seus componentes ou de uma forma mais lata como um conjunto de regras que englobem os aspectos anteriores mas tenham tamb m em considera o os interesses dos utilizadores e os interesses econ micos dos pa ses e produtores Assim e como forma de salvaguar
9. ou serem apanhados as por algum mecanismo calgar sapatos ou botas com solas aderentes pois as solas muito usadas enlameadas ou com gordura favorecem o escorregamento dos p s sobre as plataformas ou pedais de comando da m quina utilizar vestu rio adequado ao tipo de trabalho que vai realizar como por exemplo com pulverizadores ou polvilhadores sobretudo se usam produtos t xicos indispens vel o uso de fato de gua culos m scara de protec o luvas para al m das botas de gua 16 5 5 O sistema de direcc o Relativamente ao sistema de direc o dos tractores deve se verificar periodicamente o paralelismo do trem dianteiro o jogo dos cubos das rodas bem como o estado das r tulas e eixos verificar o n vel de leo do circuito de direc o vigiar a impermeabilidade das canaliza es hidr ulicas controlar o estado dos bra os de direc o e cardans e n o hesitar em os trocar no caso de deteriora o verificar o alinhamento da direc o verificar antes de p r a alfaia em funcionamento o desimpedimento do seu raio de ac o nas curvas ou em terreno muito irregular reduzir a velocidade pois ao executar uma viragem com a ajuda de um dos trav es faz lo com suavidade para evitar que o tractor se vire lateralmente ao deslocar se com velocidade n o virar nem travar bruscamente n o ligar o bloqueio do diferencial quando estiver a efectuar uma curva pois quando es
10. terrenos de inclina o acentuada 21 aumentar a bitola dos eixos das m quinas dianteiros e traseiros devendo em casos extremos utilizar rodas jumeladas n o operar com a parte dianteira leve devendo se instalar massas apropriadas frente ou nas rodas dianteiras se o tractor tiver tend ncia a levantar escolher a relac o de transmiss o apropriada para cada situac o devendo se embraiar suave e progressivamente ao subir uma encosta ou sair de um rego de uma lavoura e nunca mudar de relac o de transmiss o numa encosta Embraiar bruscamente com uma alfaia montada ou a puxar um semi reboque pode empinar o tractor at o voltar sobre o pr prio tractorista Quando comecar a sentir a tend ncia para o tractor levantar a frente as rodas traseiras se atascarem ou quando a alfaia ficar presa desembraie imediatamente Se a alfaia ficar presa deve baixar o hidr ulico e fazer marcha atr s reduzir a velocidade para virar especialmente em zonas inclinadas n o trabalhar com o tractor junto de desn veis silos valas fossas tanques etc Sair em marcha atr s dos charcos covas p ntanos etc redobrar a aten o quando o tractor puxa uma m quina que n o tem sistema de travagem ou traz montada uma alfaia pesada ou uma carga m vel prestar especial aten o aos bordos superiores dos taludes com vegeta o especialmente com inclina es laterais elevadas utilizar velocidades moderadas em tra
11. CONFORTO SEGURANGA UTILIZAC O DOS EQUIPAMENTOS AGRICOLAS 1996 ndice aaa ann 1 2 Organiza es de normaliza o annen nennen ereenneneneennenenvennenenvennenenvennenen vennen 1 2 1 Organiza o Internacional de Normaliza o annen ee nennen eneen enen venen 1 2 2 Comit Europeu de Normaliza o aaneen en eenneneneennenen ven enenvennenen vennen 2 2 3 A Direc o Geral de Qualidade annen ereta acer 2 3 Ensaios dos equipamentos eren aE eaaa EE E AER EEE ALEEA E n ee anda 3 4 As m quinas agr colas e o operador annen ee eenneneneenn aaa ana 3 4 1 O conforto e seguran a do posto de trabalho evene eneen anne 3 4 2 A forma o do operador anneer nennen 7 4 2 1 Cuidados de protec o individuais rare arara ana 7 4 2 2 Cuidados de protec o na utiliza o dos equipamentos agr colas 8 4 2 2 1 As caracter sticas e situa es de utiliza o dos equipamentos 8 ARAA GS NATOS A 9 4 2 2 1 2 Equipamentos accionados TDF ear 10 4 2 2 1 3 Equipamentos accionados trac o ear 11 4 2 2 1 4 Outros equipamentos anneer eernnnen en ennennenrennenenrennenenrennen
12. acionais sem qualquer modifica o nos diferentes pa ses e constituem os meios t cnicos indispens veis para aplica o das Directivas Europeias os HD s o utilizados como normas nacionais ou como notifica o p blica do seu n mero e t tulo substituindo as normas nacionais existentes sobre o assunto com que estejam em contradi o Em 1991 existiam 250 Comiss es T cnicas a trabalhar na elabora o de normas que permitiam o com rcio e servi os em toda a Europa tendo em vista a supress o de todos os entraves t cnicos s trocas no Mercado nico Europeu 2 3 A Direc o Geral da Qualidade A organiza o nacional respons vel pela normaliza o dos equipamentos agr colas a Direc o Geral da Qualidade DGQ atrav s do seu Conselho Nacional da Qualidade CNQ que constitu do por v rias Comiss es T cnicas de Normaliza o CTs formadas por elementos da Direc o Geral da Qualidade e por organismos p blicos privados ou mistos com fun es de normaliza o sectorial nos termos dos n S 3 e 4 do artigo 109 do Decreto Lei no 165 85 3 Ensaios de equipamentos A determina o das presta es dos equipamentos obtida atrav s da realiza o de v rios ensaios cujas normas c digos m todos e procedimentos se encontram definidos por v rios organiza es internacionais Na Europa e para os tractores os c digos e m todos geralmente seguidos s o os da Organiza o de Coopera o e Desenvolvimento Eco
13. ador nem das v lvulas de seguran a do sistema hidr ulico sob o pretexto de aumento de pot ncia n o soprar pe as ou tubos que contenham limalhas n o utilizar desperd cios na limpeza de pe as com arestas vivas especialmente nos sistemas de alimenta o lubrifica o e refrigera o n o se colocar sob qualquer parte suspensa do tractor sem se assegurar que ela est devidamente suportada n o retirar o tamp o do radiador com o motor demasiado quente Descarregar sempre a press o interior do sistema antes de o remover Proceda de igual modo para todos os outros flu dos do motor quando se trate da sua mudan a peri dica ou qualquer outra interven o no circuito verificar sempre a estanquecidade dos buj es filtros e demais veda es depois das opera es de mudan a n o deixar o motor a trabalhar enquanto faz qualquer afina o ao tractor ou ao equipamento rebocado a n o ser quando isso esteja recomendado ao trabalhar com um aparelho de soldadura ou pedra esmeril usar culos e avental de protec o ter o maior cuidado quando se trabalha com m quinas utilizando cabos de a o devendo certificar se frequentemente do estado destes substituindo os sempre que se encontrem defeituosos desligar as m quinas el ctricas ou cortar a corrente antes de fazer ajustamentos ou liga es mesmo que secund rios 14 5 2 Os combust veis e lubrificantes Relativamente ao manuseamento e armazen
14. amento de combust veis e lubrificantes os principais cuidados s o os seguintes colocar os barris ou cisternas de armazenamento dos combust veis num local isolado do resto da explora o em particular dos lugares de habita o celeiros e outros lugares de armazenamento Estes devem tamb m ser dispostos ao abrigo de choques da chuva do sol e de toda a fonte de calor respeitando as disposi es regulamentares nunca fumar pr ximo do local de abrigo do tractor nem em qualquer trabalho realizado nas proximidades dos dep sitos de combust vel nunca se deve p r o motor a trabalhar dentro de um recinto fechado pois os gases de escape provenientes de todos os motores de combust o interna cont m mon xido de carbono que venenoso n o tendo cheiro sabor ou cor nunca utilizar gasolina como material de lavagem principalmente no sistema el ctrico e circuitos de admiss o dos motores Diesel n o deixar que o tubo de escape esteja junto de material inflam vel n o atestar o dep sito de combust vel com o motor em movimento nem consentir chamas ou cigarros acesos nas proximidades providenciar a exist ncia dum extintor em funcionamento numa zona de f cil acesso 5 3 O posto de condu o Relativamente ao posto de condu o os principais cuidados s o adaptar o assento do tractor ao condutor de acordo com a estatura do mesmo altura do assento dist ncia do assento aos pedais e regular a suspens o
15. ansmiss o mais lenta de sentido contr rio inclinag o quando esta justifique e retirar a chave do interruptor se necess rio calce o tractor em estacionamento baixar sempre o sistema hidr ulico colocando o na posi o de repouso com as alfaias devidamente apoiadas no solo n o utilizar a barra de trac o transversal sem montar as respectivas escoras quando utilizar a polia verificar o estado das correias n o tentar montar ou desmontar a correia quando em movimento quando trabalhar com a polia fazer uma liga o do tractor terra para descarga da electricidade est tica sempre que trabalhar com a polia deve passar o interior das correias com pez ou qualquer material resinoso ao trabalhar com correias ligadas polia utilizar as protec es para as correias quando se pretender parar a polia deve se desengatar esta antes de parar o motor 5 7 O hidr ulico e os circuitos hidr ulicos Relativamente aos circuitos hidr ulicos deve se em caso de fuga de leo ou se o hidr ulico n o retiver o leo proceder se sua repara o o quanto antes examinar cuidadosamente os tubos hidr ulicos flex veis a fim de detectar qualquer sinal de ruptura ou de uso anormal em caso de fuga n o aproximar as m os pois o flu do sob alta press o pode atravessar a epiderme e produzir les es locais graves antes de intervir num circuito efectua se necess rio a um escoramento dos
16. ar sempre as m quinas e equipamentos s velocidades recomendadas pelos respectivos fabricantes ministrar se ao pessoal condutor o maior n mero de conhecimentos sobre a m quina com que vai trabalhar n o entregar um trabalho mec nico a pessoas inaptas f sica ou intelectualmente e muito menos a crian as 13 n o permitir a perman ncia de crian as junto das m quinas muito especialmente se estas se encontram em servi o fazer corresponder a cada tipo de tractor apenas o trabalho para que foi especialmente constru do com especial aten o estabilidade lateral facilidade de manobra capacidade de trac o e imobiliza o O tractorista ser uma pessoa experiente e habilitada para o trabalho que executa ao abandonar o tractor nunca deixar colocada a chave na igni o executar todas as opera es de manuten o indicadas no manual do tractor e verificar o funcionamento dos man metros e comandos comprovar a exist ncia e em boas condi es de todas as protec es necess rias TDF ventilador capot etc a caixa de velocidades deve estar sempre em ponto morto quando se p e o motor a trabalhar n o carregar ferramentas ou objectos semelhantes nos bolsos principalmente com extremidades para fora parar o trabalho sempre que a fadiga ocorra intervir apenas nas opera es descritas no manual fornecido pelo fabricante Nunca modificar as regula es do limitador do curso do aceler
17. blemas resultantes da sua utiliza o prendem se com a altera o da posi o do centro de gravidade CG o balde deve ser sempre transportado o mais perto poss vel do solo para que o CG do conjunto fique tamb m o mais junto deste evitando se o capotamento caso um pneu caia num buraco Nestes trabalhos aconselha se colocar massas no sistema tripolar de engate para equilibrar a massa do carregador frontal aumentar ao m ximo a bitola evitar curvar com grande velocidade etc para diminuir os riscos de acidente Para al m dos factores apresentados os acidentes com os equipamentos de transporte podem ter outras origens nomeadamente a n o exist ncia ou falta de afina o de trav es adequados no tractor e reboque que n o permitem imobilizar o conjunto quando as cargas em transporte s o importantes estes riscos s o menores quando se disp e de trav es hidr ulicos ou pneum ticos A aus ncia de trav es nos reboques pode fazer com que estes empurrem o tractor podendo se originar o acidente a n o imobiliza o dos reboques utilizando os seus trav es e cal os especialmente quando se encontra em encostas com fraca ader ncia a liga o do tractor reboque ser demasiado alta O transporte de passageiros sentados nos tractores Relativamente a outros equipamentos de trac o uma das causas de acidente a falta de estabilidade o que faz que ao montar ou desmontar estes tombem podendo atingir as pessoas que se enc
18. colocar entre esta e o tractor a n o ser que o motor esteja parado ou pelo menos em ponto morto vigiar o estado de uso daschavetas cavilhas ganchos autom ticos bocas de lobo e demais acess rios de liga o tractor alfaia e n o hesitar em substitui los se necess rio substituir os elementos deformados nomeadamente o 3 ponto e os bra os inferiores 5 11 A sinaliza o e os circuitos el ctricos Relativamente sinaliza o e circuitos el ctricos deve se vigiar o estado dos fios el ctricos e da tomada el ctrica do reboque observar o estado das protec es das luzes e dos fios contra choques compress es e arrancamento evitando se ter os fios suspensos ca dos ter sempre um jogo de l mpadas e de fus veis de reserva em caso de montagem de um circuito el ctrico suplementar instalar sempre um fus vel parte e colocar os fios condutores bem isolados em caso de substitui o de um fus vel respeitar rigorosamente as refer ncias do original nunca desligar a corrente da bateria de acumuladores quando o motor est a trabalhar para intervir no sistema el ctrico ou efectuar soldaduras deve se desligar sempre o cabo da massa da bateria e o alternador na manuten o do sistema el ctrico observar com especial cuidado o manuseamento de baterias respeitando as seguintes precau es n o adicionar cido na manuten o normal quando proceder a recarga a sua intensidade n o d
19. dar os interesses dos produtores e utilizadores de diferentes pa ses existem organiza es que tendo em considera o a especificidade das diferentes situa es elaboram um conjunto de normas que regulamentam a produ o e utiliza o das m quinas permitindo que equipamentos de diferentes proveni ncias trabalhem em conjunto Um dos exemplos mais evidentes desta compatibilidade relaciona se com as caracter sticas dimensionais do veio da tomada de for a dos tractores que permite o accionamento de equipamentos fabricados em diferentes pa ses 2 1 Organiza o Internacional de Normaliza o A Organiza o Internacional de Normaliza o ISO um organismo internacional n o governamental que regulamenta a normaliza o das m quinas agr colas Esta organiza o criada em 1946 agrupa mais de 87 pa ses que aceitaram a sua constitui o e regras de funcionamento tendo cada pa s tem um representante que no caso portugu s a Direc o Geral da Qualidade DGQ As normas ISO tem como objectivo favorecer e desenvolver a normaliza o no mundo o que facilita as trocas comerciais e presta es de servi o em 1988 o cat logo da ISO compreendia 6789 normas internacionais que incluiam praticamente todos os dom nios excepto os relativos s tecnologias el ctricas e electr nicas que t m um organismo pr prio que a Comiss o Electr nica Internacional CEI Esta comiss o um organismo n o governamental criado em 1906
20. dos contribuem para aumentar os riscos de acidentes As situa es mais gravosas relacionam se com o declive e ou falta de ader ncia do sistema de locomo o assim como presen a de pedras buracos e execu o de curvas muito apertadas Relativamente ao declive existem v rias situa es de perigo nomeadamente a descida de uma encosta com um tractor de duas rodas motrizes pois a transfer ncia de massa do tractor faz se para um trem n o motriz e sem sistema de travagem 8 paragem de um tractor com o motor a funcionar numa zona inclinada devido vibra o ou m afina o dos trav es pode fazer com que o tractor comece a deslocar se tornando se muito perigosa a sua imobiliza o a tentativa de saltar para o tractor j de si uma opera o de grande risco que pode ainda ser agravada caso a plataforma de coloca o dos p s se encontre escorregadia a falta de estabilidade transversal e ou longitudinal resultante da utiliza o de equipamentos montados ou semi montados etc Em rela o ader ncia do tractor esta depende de factores intr nsecos ao equipamento nomeadamente o tipo de locomo o rastos ou rodas trac o trac o simples ou dupla distribui o de massas etc mas tamb m das condi es do piso O solo h mido e ou a falta de enraizamento das plantas nos prados durante a Primavera e Outono aumentam significativamente os riscos de acidente frequente os utilizadores considerare
21. e de prefer ncia em metal O cal ado deve ser suficientemente resistente para que quando um objecto caia no p ou este entre em contacto com pe as em movimento seja pisado por um animal etc o p n o seja afectado Para utiliza o de ferramentas manuais transporte de material manuseamento de produtos qu micos etc a utiliza o de luvas diminui os riscos de acidente ou de irrita o da pele n o se deve utilizar luvas quando se trabalha junto de pe as em movimento Quanto aos dispositivos de protec o a utiliza o de m scaras fundamental para evitar problemas respirat rios que se verificam em in meras situa es nomeadamente as que originam poeiras como o manuseamento de cereais em recintos fechados e a liberta o de gases t xicos como o manuseamento e aplica o de pesticidas Relativamente aos culos de protec o a sua utiliza o importante para determinados trabalhos nomeadamente de oficina soldar corte de metais etc tratamentos fitossanit rios e manuseamento de produtos qu micos ar comprimido vapores de gua etc pois os olhos s o a parte do corpo mais vulner vel A utiliza o de capacete de protec o importante nos trabalhos em que de temer a colis o de um objecto com a cabe a como as repara es de edif cios repara es das m quinas corte de rvores etc As protec es dos ouvidos s o fundamentais quando se utilizam equipamentos em que o n vel de ru do supe
22. e das alfaias para cada tractor caso dos reboques e n o protec o das pe as que se encontram em movimento Assim embora a normaliza o do fabrico dos equipamentos diminua significativamente os riscos de acidentes estes s s o efectivamente evitados se houver um bom ambiente de trabalho e forma o dos utilizadores relativamente aos aspectos referidos estes permitem tamb m melhorar as presta es dos servi os pois conduzem utiliza o racional das m quinas 4 1 O conforto e seguran a do posto de trabalho O conforto do posto de trabalho tem se revelado fundamental pelo que o estudo da ergonomia ou seja o estudo da adapta o dos materiais s capacidades f sicas e profissionais dos diversos operadores tem cada vez maior import ncia na prevenc o de acidentes na melhoria da produtividade do trabalho e na diminuic o do desgaste dos materiais A concep o ergon mica do posto de trabalho tem como base a determina o de dados antropom tricos que s o utilizados no c lculo de diferentes factores que minimizam o esfor o dispendido pelo operador nomeadamente o volume do habit culo a dimens o e posi o das diferentes alavancas a forma e for a de ac o nos comandos O campo visual a diminui o do ru do a diminui o das vibra es as condi es ambientais a protec o contra as poeiras e subst ncias t xicas etc Relativamente ao espa o funcional
23. e o ponto do volante o mais pr ximo do banco eleva o vertical do banco do operador altura m dia do pedal de embraiagem ou do trav o acima do soalho traject ria do pedal do trav o e da embraiagem verso aquela para que tende para al 390 mm b 815 mm 23 375 435 mm 400 460 mm para al 375 mm b 840 mm 435 mm b 770 mm 390 450 mm para al 400 450 mm 200 300 mm 80 120 mm 150 200 mm 100 150 mm Cota Definic o Dimens o Intervalo de Observac es recomendada toler ncia n o pode exceder uma altura de 405 mm para a e de 430 mm para a2 dentro da medida do possivel A parte inferior da perna do homem de colocada 5 a pode ser verticalmente uma articula o do joelho formando um ngulo de 115 oferece pouco mais ou menos por um lado um bom conforto e por outro lado o exerc cio de uma for a ainda suficiente desimpedimento suficiente da barriga e posi o do bra o fisiologicamente correcta para o maneio do volante desimpedimento da barriga em particular para os condutores de pequena estatura desimpedimento suficiente para a parte superior do joelho para uma diminui o satisfat ria das vibra es no caso de ve culos duma fixa o do banco do operador na proximidade do eixo n o suspenso medida da traject ria do pedal no sentido da for a a exercer sobre o pedal No caso de dispositivos hidr ulicos auxiliares a traject ria do
24. eita ter particular aten o ao atravessar uma estrada ou a executar uma mudan a de direc o num cruzamento sa da da explora o ou dum campo devendo em caso de visibilidade insuficiente ter sempre uma pessoa que auxilie a fazer a manobra sobretudo se o tractor tiver alfaias montadas procurar enlamear o menos poss vel a estrada com a passagem do tractor ao deslocar se com o tractor em estrada n o esquecer nunca a liga o dos trav es com a patilha para que travem os dois ao mesmo tempo assegurar se que em circula o em estrada n o se tem o bloqueio do diferencial ligado verificar o funcionamento do sistema de ilumina o e trazer sempre uma fonte luminosa port til se o equipamento que circula na estrada muito largo mais de 2 5m ligar as luzes mesmo de dia sinalizando as extremidades e fazer preceder a m quina por um ve culo de advert ncia utilizar luzes de presen a rotativas laranjas vis veis em todas as direc es para sinaliza o na estrada nunca transitar com o tractor desengatado ou desembraiado devendo se ao descer declives acentuados engrenar a rela o de transmiss o que necessitaria de utilizar se viesse a subir Com reboques muito carregados em descidas ngremes auxiliar ainda o tractor com o trav o manual do reboque 5 13 O trabalho em encosta Relativamente aos trabalhos nas encostas deve se evitar trabalhar sempre que poss vel com m quinas agr colas em
25. envennenen vennen 12 4 2 2 2 As condi es que deve ter o local para abrigo das m quinas 12 4 2 2 3 As condi es que deve ter o local para a oficina agr cola 12 4 2 2 4 C digo de sas terde ernst 13 5 Resumo das principais normas de seguran a nnn ir re nnenen vennen eenn 13 D Aspectos ger ls stonei vira eli 19 5 2 Os combust veis e lubrificantes un es eneen vennen eenn 15 b 3 O posto de condu o worn re ee 15 5 4 O vestu rio e calcado nn rn Ri 16 5 5 O sistema de direc o 4222440nnnnnnnnnnnnnnennnnnnnnnnnnnnnennnnnnnennnnnnnnnnnnnnnennnnnnnennnnnnnen 17 5 6 As transmiss es e os trav es 17 5 7 O hidr ulico e os circuitos hidr ulicos er eenenneeeenennen venen ven 18 5 8 Atomada de for a TDF a ne ienaa AR ERARA 19 5 9 As rodas e os pneum ticos vennen eere a enaa en KEE AN R ieia Ka eai 19 D5 10 Liga o tractor alfala na 20 5 11 A sinaliza o e os circuitos el ctricos nnen eneen en eennen eere nnnnee venen ven 20 5 12 Girc lac o naestrada ter eta entente Hs ee een 21 5 13 O trabalho em encosta eenas asdair arraia et N ea erve
26. este deve ser suficiente para que o operador se possa movimentar vontade e alcance facilmente todos os comandos o banco deve ser regul vel para facilitar o acesso aos v rios comandos o accionamento destes deve ser efectuado pela solicita o de diferentes m sculos dos membros ou de uma dada regi o anat mica do corpo A visibilidade a partir do posto de condu o deve permitir observar quer os equipamentos com que se est a trabalhar quer o painel de instrumentos do tractor o aumento da rea de vidro provoca no entanto um efeito de estufa no posto de condu o o que implica a presen a de um sistema de climatiza o Zona de apreens o m xima ngulo de vis o ptimo Zona de apreens o ptima Zona de ac o m xima Zona de ac o ptima Acento Figura 1 Localiza o de zonas de acessibilidade de um posto de condu o Fonte CEMAGREF 1991 As m quinas agricolas nomeadamente funcionamento do motor e da caixa de velocidades conduzam forma o de ru dos que acabam por fatigar aparelho auditivo e seu bom funcionamento na maioria das situa es a deficiente manuten o dos equipamentos a principal respons vel pelo barulho exagerado dos mesmos Embora a perda de audi o seja progressiva e como resultado das altas frequ ncias que n o interferem com a conversa o acaba por ser tamb m afectada pelas baixas frequ ncias esta situa o caracteriza se geralmente pela
27. eve exceder de modo algum 1 10 da capacidade total removendo sempre as tampas dos elementos quando se proceder liga o de uma bateria auxiliar ligar os terminais sempre em paralelo e apenas durante o tempo indispens vel especialmente quando t m diferen a de carga significativa devendo se ao desligar se os terminais come ar se sempre pela massa n o fumar ou produzir chama nua num local de carga promovendo a ventila o do local n o colocar objectos met licos sobre a bateria manipular o electr lito ou o cido sulf rico com vestu rio protector e evitar derrames devendo o cido sulf rico ser vertido para a gua e nunca o inverso para evitar o risco de ebuli o e projec es Ter sempre m o quando faz o manuseamento 20 do elect lito produtos neutralizadores do cido como por exemplo amon aco que tamb m lhe poder servir para limpeza dos terminais e bornes nunca por um motor el ctrico em funcionamento quando tiver as m os h midas ou os p s molhados para detectar ou reparar qualquer avaria el ctrica use sempre ferramentas isoladas Se n o as possuir para se certificar se passa corrente em determinado cabo fa a o com as costas dos dedos nunca com a palma das m os a repara o de avarias em motores el ctricos deve ser feita com o motor e o quadro desligados 5 12 Circula o na estrada Relativamente circula o em estrada deve se circular sempre pela dir
28. gul vel Viga bloqueada frente das rodas ap s fixa o Figura 4 Ensaio de esmagamento retaguarda coloca o da viga e fixa o do tractor Fonte Adaptado da Directiva 86 298 CEE Os arcos de seguranga s o utilizados em tractores pequenos pomareiros vinhateiros etc e est o geralmente colocados numa posic o avangada em frente do operador e pr ximo do plano vertical que passa pelo centro de gravidade estes arcos s o geralmente rebativeis por forma a facilitar a transitabilidade do tractor 4 2 A forma o do operador A formac o do operador fundamental para evitar os acidentes e aumentar a produtividade do trabalho devendo englobar os cuidados de protec o individuais e com a utiliza o dos equipamentos agr colas 4 2 1 Cuidados de protec o individuais Os acidentes pessoais mais frequentes podiam na maioria das vezes ser evitados se o operador tivesse presente algumas regras b sicas de protec o individual nomeadamente as que se relacionam com a utiliza o de vestu rio pr prio e os dispositivos de protec o Relativamente ao vestu rio este deve assegurar a protec o contra produtos t xicos a preens o por determinadas pe as em movimento alavancas de comando pedais etc O cal ado deve apresentar solas de boa ader ncia e estarem sempre bem apertados por forma a evitar trope ar se nos atacadores ou que estes se prendam numa pe a em movimento e ter uma protec o interior resistent
29. jectos pedregosos ou de piso irregular especialmente com inclina es laterais em dificuldade de trac o n o se deve colocar paus nem pedras para as rodas se agarrarem melhor pois se elas n o vencerem estes improvisados obst culos poder o ficar bloqueadas e o tractor voltar se para tr s quando trabalhar em declives use a via mais larga que possa aplicar e evite desn veis que possam dar ao tractor uma inclina o perigosa nunca compactar uma silagem ou monte de estrume sem que os lados do monte estejam devidamente escorados quando estacionar o tractor em s tios inclinados n o confiar apenas nos trav es devendo utilizar tamb m cal os nas rodas e engatar uma velocidade contr ria ao sentido da marcha 22 QUADRO 1 Recomendac es para implantac o de postos de conduc o em tractores altura do banco do operador entre o plano de apoio do p e a superf cie do banco sob o ponto de articula o do quadril anca altura do banco do operador entre o plano de apoio do p e a parte dianteira do banco dist ncia horizontal do meio do pedal de embraiagem ou do trav o projec o do ponto de articula o da anca sobre o encosto costas do banco dist ncia horizontal do ponto do volante o mais pr ximo do banco do operador projec o do ponto de articula o da anca sobre o encosto costas do banco di metro do volante distancia vertical entre a altura da parte dianteira do banco do operador
30. m as condi es de ader ncia nestas pocas semelhantes s que existem durante o Ver o subestimando assim os riscos Assim e atendendo aos aspectos enunciados a utiliza o em zonas dif ceis deve ser feita com muita aten o tendo sempre presente que imobilizar uma massa importante em condi es dif ceis praticamente imposs vel a descida deve ser efectuada com tractor engrenado na mesma velocidade que se utilizaria se estivesse a subir A aus ncia de um sistema de travagem assistido ou mal regulado desigual poder de travagem que n o permita uma redu o significativa da velocidade antes de uma curva torna o acidente inevit vel A desloca o a uma velocidade baixa pode ser igualmente perigosa quando se atravessa uma via especialmente quando se est a trabalhar com equipamentos de grande dimens o como por exemplo os reboques 4 2 2 1 2 Equipamentos accionados TDF Para utiliza o de equipamentos accionados TDF deve se come ar por se verificar se o veio de cardans se encontra correctamente dimensionado e com as protec es necess rias para evitar que se parta e projecte peda os de metal a n o utiliza o das protec es pode causar a preens o de roupas de que resultam acidentes mais ou menos graves A utiliza o do regime normalizado das 1000 rpm para accionamento de equipamentos que funcionam s 540 rpm sem as devidas precau es pode danificar os equipamentos partindo parte das suas pe as m vei
31. mecanismos todos os tubos do sistema hidr ulico devem ser limpos antes de fazer as liga es devendo os terminais dos tubos ser cobertos com tamp es quando n o est o a ser utilizados quando n o for necess rio controlar a profundidade manter a alavanca de comando de profundidade do hidr ulico na posi o neutra quando trabalhar com o guincho montado no tractor faz lo de modo que este fique alinhado com a direc o de puxo e certificar se de que todas as protec es est o no seu lugar quando tiver que fazer qualquer repara o na alfaia faz lo com ela no ch o ou com hidr ulico bloqueado e a alfaia escorada quando o tractor estiver parado deve baixar as alfaias 18 5 8 A tomada de forca TDF Relativamente tomada de forga deve se assegurar que regime a utilizar indicado ao engatar ao tractor qualquer alfaia movida pela TDF respeitar a folga do veio telesc pico vigiar a boa adaptac o dos ngulos e comprimento do veio telesc pico conservar obrigatoriamente o protector do veio telesc pico e substitui lo em caso de deteriora o regular ou reparar a embraiagem se esta n o assegurar uma desembraiagem total da TDF n o utilizar em caso algum alfaias que exijam maior pot ncia que a dispon vel no tractor em presen a 5 9 As rodas e os pneum ticos Relativamente aos pneum ticos deve se verificar periodicamente o estado das jantes e o aperto das porca
32. n mico OCDE e as normas as da Organiza o Internacional de Normaliza o ISO ou as Deutche Industrie Norm 70020 DIN estes ensaios s o conhecidos como ensaios OCDE e s o praticamente utilizados em todo o mundo Os c digos e m todos da American Society of Agricultural Engennearing ASAE Sociedade Americana dos Engenheiros Agr colas e Society of Automotive Engeniers SAE Sociedade dos Engenheiros de Autom veis deram origem aos ensaios de Nebraska que s o menos completos que os da OCDE e praticamente s s o utilizados nos Estados Unidos e Canad Em Portugal o Instituto de Estruturas Agr rias e Desenvolvimento Rural IEADR publica os ensaios efectuados pela sua Divis o de Mecaniza o e Normaliza o DMN que s o quase que exclusivamente ensaios de alfaias fabricadas em Portugal e destinadas prioritariamente ao mercado nacional 4 As m quinas agr colas e o operador A ocorr ncia de acidentes com equipamentos agr colas tem uma origem muito variada sendo na maioria das situa es resultantes de cansa o f sico do operador provocado muitas vezes pela falta de condi es de conforto e seguran a do posto de trabalho falta de forma o do operador para fazer a manuten o das m quinas em particular os trav es enfrentar determinadas situa es de risco nomeadamente a mudan a de direc o em solos com declive deficiente escolha de equipamento pessoal vestu rio e protec es individuais
33. nts tirer des essais r glementaires sur tracteurs Bulletin Technique du Machinisme et de Equipement Agricoles 37 41 45 National Safety Council 1978 Safe movement of farm equipment on public road Bulletin A 013 78 Chicago National Safety Council National Safety Council 1978 Personal proctective equipment for agriculture Bulletin A 004 79 Chicago National Safety Council National Safety Council 1979 Safety management in agricultural operations Bulletin A 020 79 Chicago National Safety Council Pirra Santos F 1992 Ensaios de tractores Vila Real UTAD 73 pp 26
34. ontram perto este acidente ocorre com frequ ncia com as charruas que podem tamb m desequilibrar longitudinalmente o tractor e quando da sua revers o no topo das parcelas causar danos nas pessoas que se encontram nas imedia es 11 4 2 2 1 4 Outros equipamentos Os equipamentos port teis como por exemplo as motoserras e os pulverizadores de dorso motorizados s o equipamentos que quando indevidamente utilizados s o muito perigosos para a sa de do operador Relativamente utiliza o das motoserras deve ter se em considera o quer o vestu rio do operador quer os dispositivos de seguran a e manuten o da m quina Assim e em rela o ao primeiro o operador deve apresentar luvas botas capacete com viseira protectores auriculares etc Os dispositivos de seguran a relacionam se principalmente com a protec o da lamina de corte e os cuidados de manuten o com a afia o tens o da l mina lubrifica o e limpeza da motoserra Os pulverizadores de dorso motorizados quer pelo tipo de motor que apresentam motor a dois tempos quer pela proximidade aos ouvidos s o muito perniciosos para a acuidade auditiva pelo que a utiliza o dos protectores auriculares fundamental 4 2 2 2 As condi es que deve ter o local para abrigo das m quinas Relativamente ao local utilizado para guardar os equipamentos motorizados estes devem estar afastados dos materiais de f cil inflama o nomeadamente combust
35. rior a 85 dB nos tractores sem cabines e com regimes nominais elevados aquele valor geralmente ultrapassado As protec es auriculares podem ser internas ou externas sendo estas 7 ltimas mais indicadas contra ru dos de grande intensidade mas mais inc modas especialmente pelo calor que provocam e pela dificuldade da vigil ncia auditiva dos equipamentos pelo que o operador tem geralmente alguma relut ncia em as utilizar Relativamente s vibra es o operador pode diminuir o seu impacto pela utiliza o de um banco com suspens o ou pela utiliza o de cintas de protec o ao n vel dos rins que limitam as deforma es e os impactos na coluna vertebral 4 2 2 Cuidados de protec o na utiliza o dos equipamentos agr colas A utiliza o dos equipamentos agr colas implica o conhecimento de v rias aspectos nomeadamente as caracter sticas e situa es de utiliza o dos equipamentos as condi es que deve ter o local para abrigo das m quinas as condi es que deve ter o local para a oficina agr cola o c digo de estradas 4 2 2 1 As caracter sticas e situa es de utiliza o dos equipamentos Relativamente aos equipamentos o primeiro aspecto que o operador deve considerar depois de comprar qualquer m quina estudar o Manual de Instru es por forma a trabalhar com seguran a e com o equipamento bem regulado ningu m melhor que o construtor sabe quais s o os aspectos de maior ri
36. s no caso de desmontagem de rodas jumeladas ou lastradas lastragem com gua deve ter se em aten o o esmagamento dos flancos dos pneus evitar o contacto ds pneus com combust veis carburantes dom sticos leos ou massas lubrificantes devendo se tomar as precau es necess rias relativamente aos combust veis e lubrificantes derramados no solo prevenir os choques e golpes nos pneus utilizar as press es de enchimento recomendadas pelo fornecedor dos pneus pois a sub e sobre press o conduzem deteriora o mais r pida dos mesmos com a consequente diminui o da sua dura o aumenta os riscos de acidente provocados por rebentamento e diminui a ader ncia e estabilidade especialmente nas travagens nas florestas deve se assegurar uma boa protec o das v lvulas de enchimento dos pneus 5 10 Liga o tractor alfaia Relativamente liga o tractor alfaia deve se engatar cada tipo de alfaia no local do tractor devidamente destinado devendo se com os reboques procurar o ponto de liga o mais baixo dispon vel meter sempre no lugar destinado para o efeito as chavetas e sistemas de fecho engatar sempre que poss vel os reboques e semi reboques no gancho autom tico ou no sistema de engate de boca de lobo 19 utilizar o mais poss vel as liga es semi autom ticos ou autom ticos a fim de evitar intervir manualmente na zona de liga o ao engatar uma alfaia n o se deve
37. s com a sua consequente projec o Relativamente aos equipamentos accionados TDF as gadanheiras de barra de corte e rotativas s o das m quinas mais perigosas devendo se evitar efectuar qualquer regula o ou limpeza com estas em movimento aconselha se mesmo a paragem do motor do tractor A utiliza o de protec es especialmente nestas ltimas fundamental para evitar que a poss vel projec o de pedras ou de facas partidas atinjam o condutor ou qualquer outra pessoa que se encontre nas imedia es a projec o de 10 objectos muito frequente nas gadanheiras condicionadoras cujos rolos projectam com grande velocidade os objectos As gadanheiras causam um grande desequil brio quando trabalham lateralmente no tractor pelo que no corte em zonas inclinadas devem estar colocada a montante daquele 4 2 2 1 3 Equipamentos accionados trac o Dos equipamentos accionados trac o a utiliza o dos reboques para transporte representa uma fatia muito importante de todos os trabalhos de uma explora o agr cola e tamb m uma das opera es onde o n vel de sinistralidade maior semelhan a destes equipamentos as cisternas para transporte de chorume e os carregadores frontais tamb m s o grandes causadoras de acidentes pois apresentam uma massa muito grande e o movimento do l quido nas cisternas durante o transporte origina problemas de equil brio e ader ncia Relativamente aos carregadores frontais os pro
38. sco do equipamento e como se deve operar para tirar maior partido deste fundamental que o operador tenha percep o das situa es de risco em que as m quinas podem ser utilizadas assim como as que resultam do manuseamento dos factores de produ o e ou produtos Os diferentes tipos de cuidados de protec o com os equipamentos agr colas podem ser analisados considerando os v rios tipos de equipamentos ou seja tractores equipamentos accionados TDF equipamentos accionados trac o outros equipamentos 4 2 2 1 1 Os tractores Os tractores apresentam determinadas caracter sticas que os tornam particularmente sens veis aos acidentes das quais se destacam O grande desafogo relativamente ao solo que faz com que o centro de gravidade esteja bastante afastado daquele o que aumenta a tend ncia para o seu capotamento a desigual distribui o de massas que se verifica na maioria dos tractores e que agravada quando se trabalha com equipamentos montados ou semi montados a bitola relativamente estreita Assim e como forma de tornar mais seguro a utiliza o destes equipamentos devem se considerar v rias medidas das quais se destacam a lastragem do tractor quer pela utiliza o de massas quer pelo enchimento dos pneus motrizes com gua aumentando se assim a estabilidade do tractor e tornando mais f cil a sua condu o pois este salta menos e melhora a traject ria durante a execu
39. te dispositivo est ligado o tractor n o pode virar 5 6 As transmiss es e os trav es Relativamente s transmiss es deve se verificar ou substituir as embraiagens de avan o do tractor m quina e da tomada de for a TDF usadas antes que se tornem perigosas controlar periodicamente a regula o da folga dos pedais de embraiagem e dos trav es verificar o n vel de l quido dos trav es de comando hidr ulico e respeitar o tipo de flu do preconizado pelo construtor verificar se os trav es est o bem equilibrados pois os trav es mal equilibrados podem logo que sejam ligados fazer virar o ve culo testar a velocidade reduzida a efic cia de travagem do conjunto tractor alfaia ou reboque antes de sair da explora o seleccionar uma rela o de transmiss o que assegure em trac o uma reserva de bin rio compat vel com o trabalho a desenvolver especialmente em transmiss es mec nicas descont nuas n o sincronizadas utilizar para descer a mesma rela o de transmiss o velocidade que seria exigida para subir o mesmo percurso em condi es id nticas Com reboque muito carregado em descidas ngremes auxiliar ainda o tractor com o trav o manual do reboque n o accionar o trav o de m o sem o tractor estar completamente imobilizado 17 ao parar tractor desengatar a TDF travar com trav o de m o e desliguar motor e engrenar a caixa de velocidades na relac o de tr
40. ti poeiras existente na cabine do tractor se a cabine equipada de um m dulo de filtra o de produtos t xicos deve se respeitar a periodicidade de substitui o destes elementos filtrantes nos tractores equipados com ar condicionado respeitar os conselhos descritos no manual de manuten o no que respeita ao controle da carga do l quido do n vel de leo no compressor e substitui o do filtro desidratador Todas as restantes interven es no circuito de climatiza o s podem ser confiadas a um t cnico especializado nestes equipamentos a estrutura de protec o que equipa o tractor arco quadro ou cabine de seguran a n o pode ser eficaz se a sua resist ncia mec nica fraca n o devendo por isso realizar soldaduras ou fazer furos Deve se prestar especial aten o ao aparecimento de pontos de ferrugem e no caso de surgirem proceder sua repara o em caso de acidente n o se deve conservar uma estrutura de protec o danificada nem tentar repar la para se manter em seguran a deve trocar a estrutura se tractor n o possuir nehnuma estrutura de protec o modelo antigo deve consultar o construtor a fim de lhe instalar uma 5 4 O vestu rio e cal ado Relativamente ao vestu rio e cal ado os principais cuidados s o vestir roupas justas ao corpo pois as roupas volumosas ou largas os cintos e as algibeiras abertas podem prender se nas alavancas de comando da m quina ou nos pedais
41. to de maior dimens o e de um corredor sua volta de pelo menos dois metros de largura 4 2 2 4 O c digo de estradas A utiliza o dos equipamentos agr colas durante os transportes nas vias p blicas implica que estes estejam em conformidade com o c digo de estradas especialmente no que respeita aos dispositivos de sinaliza o luzes espelhos retrovisores etc Para al m dos aspectos relativos ao c digo amp estradas devem ainda ser tomadas outras medidas nomeadamente utiliza o da press o correcta dos pneus por forma a diminuir os riscos de perda de controlo das m quinas assegurar a liga o adequada tractor reboque verificar se a carga m xima a transportar est dentro dos limites permitidos pelo reboque e se a sua distribui o uniforme para n o por em perigo a estabilidade limpar os vidros da cabine por forma a melhorar a visibilidade ligar os trav es para que as duas rodas travem em conjunto etc 5 Resumo das principais normas de seguran a 5 1 Aspectos gerais Como principiais normas gerais de seguran a relativas utiliza o dos equipamentos destacam se O tractor agr cola deve ser apenas usado como tal ao fazer se a aquisi o de uma m quina agr cola deve se escolher em igualdade de condi es aquela que oferece maior seguran a as m quinas defeituosas ou avariadas devem ser postas de parte e providenciar se quanto sua repara o accion
42. veis feno etc e serem suficientemente arejados para se evitarem riscos de intoxica o A electricidade est tica que se acumula nos equipamentos pode ser suficiente para desencadear um inc ndio 4 2 2 3 As condi es que deve ter o local para oficina agr cola Para al m dos aspectos relativos aos equipamentos e tendo em considera o que as explora es disp em normalmente de uma oficina para pequenos trabalhos de repara o e manuten o importante que o local seja apropriado e que o operador saiba utilizar com seguran a as ferramentas e m quinas as m quinas que envolvem maiores riscos de acidentes nas oficinas agr colas s o as serras circulares os equipamentos de soldadura as pedras de amolar etc Relativamente ao local da oficina este deve apresentar determinadas condi es nomeadamente dispor de boa luminosidade pois uma grande parte dos trabalhos apresentam aspectos de pormenor que necess rio observar ter um piso que n o permita a forma o de p que acabaria por funcionar como um esmeril deteriorando rapidamente as superf cies em movimento e suficientemente duro para se evitarem acidentes resultantes do cedimento de determinadas ferramentas como por exemplo os macacos ser um local seco para minimizar as oxida es a que os equipamentos est o sujeitos 12 ter rea suficiente para o operador circular em volta do equipamento considera se como rea m nima a rea do equipamen
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