SEGURANÇA DE MÁQUINAS - Universidade do Minho
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1. Em caso de risco de projec o seja garantida uma protec o por um obst culo de natureza adequada Exig ncias especiais para os dispositivos de protec o Os dispositivos de protec o devem ser projectados e inseridos no sistema de comando de forma que coloca o dos elementos m veis em movimento n o seja poss vel enquanto o operador tiver a possibilidade de os alcan ar pessoa exposta n o possa alcan ar os elementos m veis em movimento sua regula o exija uma ac o volunt ria por exemplo utiliza o de uma ferramenta de uma chave etc aus ncia ou avaria de um dos seus rg os impe a a coloca o em marcha ou provoque a paragem dos elementos m veis Medidas de protec o contra outros riscos Riscos devidos energia el ctrica Se a m quina for alimentada com energia el ctrica deve ser projectada fabricada e equipada de modo a prevenir ou permitir prevenir todos os riscos de origem el ctrica Riscos devidos electricidade est tica A m quina deve ser projectada e fabricada para evitar ou restringir o aparecimento de cargas electrost ticas que possam ser perigosas e ou ser equipada com meios que permitam descarreg las Riscos devidos a outras energias que n o a el ctrica Se a m quina for alimentada por uma energia que n o a el ctrica por exemplo hidr ulica pneum tica ou t rmica etc deve ser projectada fabricada e equipada d2. Impedir a inflama o da atmosfera potencialmente explosiva Minimizar a explos o se esta ocorrer de modo a evitar os seus efeitos perigosos sobre o meio circundante Riscos devidos ao ru do A m quina deve ser projectada e fabricada para que os riscos resultantes da emiss o do ru do a reo produzido sejam reduzidos ao n vel mais baixo tendo em conta o progresso t cnico e a disponibilidade de medidas de redu o do ru do nomeadamente na sua fonte Riscos devidos a vibra es A m quina deve ser projectada e fabricada para que os riscos resultantes das vibra es produzidas pela m quina sejam reduzidos ao n vel mais baixo tendo em conta o progresso t cnico e a disponibilidade de meios de redu o das vibra es nomeadamente na sua fonte Riscos devidos s radia es A m quina deve ser projectada e fabricada para que qualquer emiss o de radia es pela m quina se limite que for necess ria para o seu funcionamento e para que os seus efeitos sobre as pessoas expostas sejam nulos ou reduzidos a propor es n o perigosas Riscos devidos s radia es exteriores A m quina deve ser projectada e fabricada de forma que as radia es exteriores n o perturbem o seu funcionamento Riscos devidos aos equipamentos laser No caso de utiliza o de equipamentos laser devem tomar se em considera o as seguintes disposi es Os equipamentos laser instalados em m quinas devem ser projectad
3. escamoteados ou tornados inoperantes Devem estar situados a uma dist ncia suficiente da zona perigosa N o devem limitar mais do que o absolutamente necess rio observa o do ciclo de trabalho Devem permitir as interven es indispens veis coloca o e ou substitui o das ferramentas bem como aos trabalhos de manuten o limitando o acesso ao sector em que o trabalho deve ser realizado e se poss vel sem desmontagem do protector ou do dispositivo de protec o Os protectores m veis tipo A elementos m veis de transmiss o devem permanecer solid rios com a m quina quando forem abertos Ser associados a um dispositivo de bloqueamento que impe a o arranque dos elementos m veis se permitirem o acesso a esses elementos e que provoque a paragem quando deixarem de estar na posi o de fecho Os protectores m veis tipo B elementos m veis que concorrem para o trabalho devem ser projectados e inseridos no sistema de comando de forma que coloca o dos elementos m veis em movimento n o seja poss vel enquanto o operador tiver a possibilidade de os alcan ar pessoa exposta n o possa alcan ar os elementos m veis em movimento sua regula o exija uma ac o volunt ria por exemplo utiliza o de uma ferramenta de uma chave etc aus ncia ou a avaria de um dos seus rg os impe a a coloca o em marcha ou provoque a paragem dos elementos m veis
4. importante das condi es de funcionamento por exemplo da velocidade da press o etc Dispositivos de paragem Paragem normal Cada m quina deve estar equipada com um rg o de comando que permita a sua paragem total em condi es de seguran a A ordem de paragem da m quina deve ser priorit ria sobre as ordens de arranque Paragem de emerg ncia Cada m quina deve estar equipada com um ou v rios dispositivos de paragem de emerg ncia Este dispositivo deve Conter rg os de comando claramente identific veis bem vis veis e rapidamente acess veis Provocar a paragem do processo perigoso num per odo de tempo t o reduzido quanto poss vel sem provocar riscos suplementares Eventualmente desencadear ou permitir desencadear determinados movimentos de protec o Selector de modo de marcha O modo de comando seleccionado deve ter prioridade sobre todos os outros sistemas de comando com excep o da paragem de emerg ncia Avaria do circuito de alimenta o de energia A interrup o o restabelecimento ap s uma interrup o ou a varia o seja qual for o seu sentido da alimenta o de energia da m quina n o devem criar situa es perigosas N o deve verificar se nomeadamente O arranque intempestivo obstru o da paragem da m quina quando a ordem de paragem j tiver sido dada queda ou projec o de qualquer elemento m vel da m quina ou de qualquer pe a
5. SEGURAN A DE M QUINAS SITUA O PERIGOSA Toda a situa o em que uma pessoa exposta a um ou mais riscos ou fen menos perigosos Zona perigosa Toda a zona interior e ou ao redor de uma m quina na qual uma pessoa se encontra numa situa o perigosa NOTA O fen meno perigoso que gera o risco subjacente a esta defini o est permanentemente presente durante o funcionamento normal da m quina movimento dos rg os m veis perigosos arco el ctrico durante uma fase de soldadura OU pode aparecer acidentalmente arranque intempestivo inesperado Concep o de uma m quina conjunto das seguintes ac es a Estudo da pr pria m quina tendo em conta todas as fases da sua vida 1 Constru o concep o realiza o 2 Transporte e coloca o em servi o montagem instala o regula o afina o 3 Utiliza o regula o condu o programa o ou mudan a do processo de fabrico funcionamento limpeza pesquisa de defeitos manuten o 4 Coloca o fora de servi o desmontagem e descarte em condi es de seguran a b Elabora o do manual de instru es relativo a todas as fases da vida da m quina mencionadas Seguran a de funcionamento Seguran a Aptid o de uma m quina para cumprir a sua fun o sem causar les o ou preju zo para a sa de Disponibilidade Aptid o de uma m quina para assegurar o desempenho de uma fun o num determinado instante ou durante um dado pe
6. e modo a prevenir todos os riscos que possam decorrer destes tipos de energia Riscos devidos a erros de montagem Os erros pass veis de ser cometidos na altura da montagem ou da remontagem de determinadas pe as que possam estar na origem de riscos devem ser tornados imposs veis pelo projecto dessas pe as ou se tal n o for poss vel por indica es que figurem sobre as pr prias pe as e ou sobre os c rteres Riscos devidos a temperaturas extremas Devem ser tomadas disposi es para evitar qualquer risco de ferimentos por contacto ou dist ncia com pe as ou materiais a temperatura elevada ou muito baixa Devem ser estudados os riscos de projec o de mat rias quentes ou muito frias Se existirem devem ser tomadas as medidas necess rias para os impedir e se tal for tecnicamente imposs vel para os tornar n o perigosos Riscos de inc ndio A m quina deve ser projectada e fabricada para evitar qualquer risco de inc ndio ou de sobreaquecimento provocado pela pr pria m quina ou pelos gases l quidos poeiras vapores e outras subst ncias produzidas ou utilizadas pela m quina Riscos de explos o A m quina deve ser projectada e fabricada para evitar o risco de explos o provocado pela pr pria m quina ou pelos gases l quidos poeiras vapores e outras subst ncias produzidas ou utilizadas pela m quina Para o efeito o fabricante tomar medidas para Evitar uma concentra o perigosa dos produtos
7. erturas de acesso EN 1037 Arranque intempestivo EN 418 Paragem de emerg ncia Dist ncias de seguran a NP EN 349 EN 818 NP EN 294 Componentes EN 954 Sistemas de comando EN 999 Velocidade m o bra o EN 574 Comando bimanual EN 953 Protectores EN 982 Hidr ulica EN 983 Pneum tica EN 50099 EN 50100 Dispositivos electrossens veis EN 1088 Dispositivos de encravamento Decreto Lei 320 2001 extracto Org os de comando Claramente vis veis e identific veis Dispostos de modo a permitirem uma manobra segura sem hesita es nem perdas de tempo e sem equ vocos Movimento do rg o de comando coerente com o efeito comandado Fora das zonas perigosas excepto se necess rio para determinados rg os como o de paragem de emerg ncia Situados de modo que a sua manobra n o provoque riscos adicionais Concebidos ou protegidos de modo que o efeito desejado se puder provocar um risco n o se possa produzir sem uma manobra intencional Resistirem aos esfor os previs veis Deve ser dada particular aten o aos dispositivos de paragem de emerg ncia que podem ser sujeitos a esfor os importantes Arranque O arranque de uma m quina s deve poder ser efectuado por uma ac o volunt ria sobre um rg o de comando previsto para o efeito O mesmo se deve verificar Para o novo arranque ap s uma paragem seja qual for a sua origem Para o comando de uma altera o
8. mantida em posi o pela m quina obstru o da paragem autom tica ou manual de quaisquer elementos m veis inefic cia dos dispositivos de protec o Medidas de protec o contra os riscos mec nicos Estabilidade A m quina deve ser projectada e fabricada para que a sua estabilidade seja suficiente para permitir a sua utiliza o sem riscos de derrube de queda ou de movimentos intempestivos Risco de ruptura em servi o As diferentes partes da m quina bem como as liga es entre elas devem poder resistir s solicita es a que s o submetidas durante a utiliza o prevista pelo fabricante Riscos devidos s quedas e projec es de objectos Devem ser tomadas precau es para evitar as quedas ou projec es de objectos pe as maquinadas ferramentas aparas fragmentos res duos etc que possam apresentar um risco Preven o de riscos ligados aos elementos m veis Os elementos m veis da m quina devem ser projectados fabricados e dispostos de modo a evitar riscos ou quando subsistirem riscos ser munidos de protectores ou de dispositivos de protec o de modo a prevenir qualquer risco de contacto que possa provocar acidentes A Elementos m veis de transmiss o B Elementos m veis que concorrem para o trabalho Os protectores e os dispositivos de protec o Devem ser robustos N o devem ocasionar riscos suplementares N o devem poder ser facilmente
9. os e fabricados de modo a evitar qualquer radia o involunt ria Os equipamentos laser instalados em m quinas devem ser protegidos de modo que nem as radia es teis nem a radia o produzida por reflex o ou por difus o e a radia o secund ria sejam perigosas para a sa de Os equipamentos pticos para a observa o ou regula o de equipamentos laser instalados em m quinas devem ser de molde que os raios laser n o criem qualquer risco para a sa de Riscos devidos s emiss es de poeiras gases etc A m quina deve ser projectada fabricada e ou equipada para permitir evitar os riscos devidos aos gases l quidos poeiras vapores e outros res duos que ela produza Risco de ficar aprisionado numa m quina As m quinas devem ser concebidas constru das e equipadas com meios que permitam evitar que as pessoas a elas expostas a fiquem fechadas ou se tal n o for poss vel que lhes permitam pedir ajuda Risco de queda As partes da m quina sobre as quais se prev que as pessoas possam ser levadas a deslocar se ou a estacionar devem ser concebidas e constru das de modo a evitar que as pessoas escorreguem tropecem ou caiam sobre essas partes ou fora delas Compila o de informa o elaborada por M rio Lima Universidade do Minho 14 de Maio de 2004
10. r odo de tempo Fiabilidade e Manutenibilidade Legisla o geral Directiva 98 37 CE Directiva M quinas Decreto Lei 320 2001 Estabelece as regras relativas coloca o no mercado e entrada em servi o das m quinas e dos componentes de seguran a Transposi o para a legisla o nacional da Directiva 98 37 CE integra o de seguran a em m quinas novas Decreto Lei 82 99 Prescri es m nimas de seguran a e de sa de para utiliza o de equipamentos de trabalho Decreto Lei 214 95 e Portaria 172 2000 Legisla o sobre m quinas usadas segunda m o Decreto Lei n 292 2000 Regime Legal da Polui o Sonora Decreto Lei 76 2002 Regulamento das Emiss es Sonoras para o Ambiente de Equipamento para Utiliza o no Exterior que transp e para o ordenamento jur dico interno a Directiva n 2000 14 CE Resumo de normaliza o aplic vel A toda a m quina NP EN 292 Conceitos fundamentais EN 60204 1 Equipamento el ctrico das m quinas NP EN 1050 An lise do risco EN 414 Partes importantes da m quina EN 979 Defini es e dimens es do corpo humano EN 614 Princ pios ergon micos de projecto EN 1005 Comportamento f sico humano EN 894 Displays actuadores de controlo EN 981 Sistemas sinais EN 842 Sinais visuais de perigo EN 457 Sinais auditivos de perigo EN 563 Superf cies quentes EN 626 Emiss o de subst ncias EN 547 Ab
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