síntese el metodo, rodolfo livingston
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1. o Em uma constru o nova o arquiteto deve a desenhar um croqui deixando espa o suficiente para registrar tudo o que circunda o terreno mas ainda n o deve medir nada b Tomar a orienta o com b ssola c Tra ar linhas de cotas todavia sem medir d Medir tudo isso e Fotografar f Verificar cotas de n vel e marc las 9 Estudar os solos para funda es h Indicar os servi os existentes na regi o e as condi es dos mesmos LIVINGSTON 2006 p 83 J para uma reforma Livingston prop e tamb m uma pequena rotina Ele tenta dessa maneira chamar a aten o do arquiteto para os diferentes aspectos do local indo muito al m de uma simples tomada de medidas Antes de entrar o arquiteto deve medir as ruas verificar o sentido da circula o desenhar rvores divisas e p tios lindeiros Na primeira entrada deve desenhar tudo com o mobili rio e n o conversar com os clientes Na segunda entrada toma primeiramente as medidas gerais e depois as parciais Tamb m deve desenhar cortes para evidenciar alturas Na terceira entrada verifica as condi es f sicas e estruturais dos elementos construtivos Na quarta fotografa e na quinta percorre o espa o espontaneamente Al m dessas recomenda es fundamental que o arquiteto extrapole os limites do terreno verifique o clima predominante investigue como as pessoas vivem na regi o quais s o as suas atividades e se h atrativos n2. Manuel 5 Lucia 13 flotante _Futuro en camino PROBLEMAS DESEOS T e Patio indomable muy 7 e Cocina comedor iluminada caluroso medio patag nico c luz natural ella es m cocinera 2 e Habitaci n padres calurosa y falta placard 2 e Living podr a estar integrado 3 e Ba o chico y feo ba era E chica 3 e Jard n y patio una quintita 4 e Es muy inc modo llegar del estacionamiento con 4 e Lavadero aparte puede las bolsas ess estar en cualquier lado supermercado S e Ideal ba o en suite no let dres 5 e Estudio demasiado completo padres aislado 6 2 ba o c ba adera grande 7 0D de Manuel 8 eD Luc a 9 D futuro hijo S incorporado a alguno de los DESEOS DE MINIMA otros e Mejor uso del patio 70 e Estudio Mariana cerca de e Tener un espacio la casa all alumnos de cubierto y una galer a semi tica e Falta espacio en d padres 77 e Una galer a FIGURA 6 Aparato para Juzgar Variantes Fonte LIVINGSTON 2006 p 54 3 El Sitio Nesse terceiro passo do Metodo o arquiteto visita o local executa as devidas observa es e medi es e aproveita para tirar poss veis d vidas revisando brevemente o conte do tratado na entrevista Os clientes t m a oportunidade de se manifestar sobre algum detalhe n o mencionado antes na Entrevista Livingston prop e uma s rie de crit rios para o estudo do local diferenciando os de acordo com o tipo de constru
3. contorn los com bolhas verificando quais podem ser agrupados ou suprimidos e permitindo flexibilizar os futuros espa os Livingston prop e com esse exerc cio evitar situa es onde os clientes boicotam seus desejos e vontades por acreditarem n o ter recursos suficientes para construir ou reformar Desse modo Livingston obriga os clientes a revelarem seus desejos mais ocultos visando sempre possibilitar o seu atendimento ainda que em longo prazo Necessitamos pensar na evolu o m xima da casa e ent o desde ali para tr s deduzir a primeira etapa Pode haver pobreza de recursos mas n o de pensamento Nem de imagina o Privar se de ambas o mais dif cil que h LIVINGSTON 2006 p 47 COMEDOR FIGURA 4 Diagrama de Globos Fonte LIVINGSTON 2006 p 48 A DIS N mme go FIGURA 5 Diagrama de Globos Fonte LIVINGSTON 2006 p 49 La historia Os clientes devem contar a hist ria do local como adquiriram a casa ou o lote sob quais circunst ncias o que Livingston chama de Habitat Familiar O arquiteto deve tomar cuidado para n o interrogar os clientes mas promover um relato Livingston recomenda ser breve nas perguntas e permitir que as pessoas falem livremente No entanto o arquiteto deve sempre primar por obter respostas objetivas e claras La familia O arquiteto deve anotar os nomes e idades de cada morador e verificar se h moradores ou usu rios ocasionais Deve verificar ainda os
4. e cortes esquem ticos levantamento e fotos dos m veis e do entorno Sempre m o os arquitetos devem ter o Aparato para Juzgar Variantes com a lista dos problemas e desejos dos clientes e demais anota es provenientes da Premera Entrevista Fogos de Artif cio Livingston assegura que para elaborar variantes n o necess rio buscar solu es desesperadamente nem resolver problemas de imediato mas somente saber como exercitar constantemente a criatividade N o estou tratando de resolver o problema somente farei alguns exerc cios alguns jogos LIVINGSON 2006 p 110 O exerc cio da criatividade quase um jogo com os problemas em quest o Portanto Livingston prop e que na elabora o das variantes sempre sejam utilizados pap is transparentes para que as ideias n o sejam apagadas mas evoluam Assim elementos aparentemente imut veis como divisas e ruas devem sempre ser desenhados mesmo quando a transpar ncia do papel permitir que sejam vistos Segundo Livingston desenh los implica questionar se s o realmente imut veis O arquiteto deve evitar tamb m desenhar manchas abstratas mas desenhar elementos de maneira concreta m veis n o s o pequenos quadrados e c rculos mas podem ter quinas e encostos pessoas ocupam espa os diferentes dependendo do que est o fazendo no espa o fundamental que o arquiteto sempre se imagine na mesma situa o do morador Livingston ainda recorre resignifica o
5. esse tempo tamb m para propor mais alguma Variante diferente das que j foram apresentadas e discutidas Quando terminam esse processo de reflex o os clientes ent o marcam uma reuni o com o arquiteto para expor suas observac es e cr ticas O arquiteto por sua vez ajusta o que for necess rio para a apresentac o da chamada Variante final Na realidade este passo n o consiste na simples escolha do cliente como o faria com uma camisa ou uma marca de vinho mas uma nova decodifica o muito parecida com a que fizemos com o PC Novamente necess ria nossa interven o ativa n o a recep o passiva LIVINGSTON 2006 p 143 Livingston garante que raramente haver mais de um retorno prevenindo seu leitor de compara es inadequadas com as infind veis vers es de anteprojetos pr prias da pr tica convencional O arquiteto atribui a efic cia do Metodo sistematiza o da coleta de dados que ocupa grande parte do tempo inicial do processo Portanto as Variantes elaboradas nada mais s o do que frutos de uma coleta de dados bem realizada considerado inteiramente normal que os clientes queiram interromper o processo em algum momento seja para retom lo depois ou n o Como previsto na Hoja de Ruta cada passo realizado com base na troca entre clientes e arquiteto ou seja entre pagamentos e servi os Portanto interrup es n o implicam preju zo para nenhuma das partes 8 Manual de Instrucciones Segun
6. final o cliente deve classificar as acusa es em ordem de import ncia da mais grave para a menos grave Livingston deixa claro sobre os problemas apontados que n o importa se t m ou n o solu o Nem prometo solucion lo um jogo importante repeti lo uma e outra vez porque dif cil para o cliente desapegar se de seu projeto LIVINGSTON 2006 p 41 O principal objetivo desse jogo fazer os clientes se desapegarem do significado dos espa os e faz los explicitar o que cotidianamente os incomoda mesmo depois de j terem se acostumado Casa Final Deseada CFD El Sue o Nesse exerc cio os clientes devem se esquecer de sua casa real e imaginar a casa ideal independentemente dos custos da viabilidade construtiva ou de tempo Assim devem citar seus desejos desde os aparentemente mais banais ou imposs veis at os mais sofisticados Novamente Livingston chama aten o para evitar express es abstratas como quero uma casa bem iluminada A no o de bem iluminado pode n o ser a mesma para o cliente e para o arquiteto Nessa etapa o arquiteto deve continuar argumentando com os clientes quando aparecerem express es vagas como grande amplo caro em busca de express es concretas Ainda como parte do exerc cio o arquiteto deve elaborar juntamente com os clientes o diagrama de globos que consiste em escrever os nomes dos ambientes desejados distribuindo os aleatoriamente numa folha para depois
7. isto atribui o de um significado diferente a cada um dos espa os poss vel solucionar problemas espaciais amplos ou pontuais se imprimirmos outra fun o a determinados ambientes Clientes raramente conseguem fazer isso pois est o envolvidos emocionalmente com os espa os O arquiteto envolvido apenas profissionalmente deve auxili los nesse exerc cio Deve ainda exercitar a fluidez n o resolvendo quest es de maneira fragmentada como se fossem cenas congeladas mas levar em conta as atividades realizadas a din mica do dia a dia dos usu rios Tudo isso deve ser feito com o Aparato para Juzgar Variantes m o Livingston d ainda uma s rie de dicas gerais Acentuar os problemas Por exemplo se suprimirmos a ventila o de um ambiente e o incorporarmos a outro que ventilado o primeiro poder adquirir essa outra fun o e assim ser ventilado Formular corretamente as perguntas ou invert las Em vez de substituir o desejo por uma janela maior entender primeiramente o qu se deseja avistar de dentro do ambiente Questionar a sua pr pria opini o ou h bito Por exemplo banheiros realmente precisam de janelas Questionar tudo o que convencionalmente fixo ruas e divisas por exemplo Quais as consequ ncias concretas de se abrir uma janela para o vizinho O que acontece se avan armos um segundo pavimento sobre a divisa lateral Buscar modelos em outras reas Um bot o uma rvore tomados como s nteses f
8. n o souberem explicar alguma coisa o arquiteto deve somente assinalar o papel com um ponto de interroga o N o importa se o desenho representa coisas aparentemente absurdas O importante tentar compreender como o espa o segundo a vis o dos usu rios e as raz es que motivaram os desejos das futuras mudan as Para tanto o arquiteto deve sempre pedir explica es e ouvi las atentamente at que as compreenda de fato Livingston recomenda que esse exerc cio sempre seja realizado com papel transparente para n o interferir diretamente nos desenhos trazidos possibilitando tamb m visualizar melhor as situa es propostas e compar las com as existentes Para isso substituem se as folhas usadas por folhas em branco sempre que se inicia uma nova atividade Esse exerc cio permite que os clientes ao efetuarem os desenhos e os explicarem para o arquiteto reflitam sobre o espa o em que vivem e sobre suas pr prias ideias Por outro lado evita a sobreposi o do projeto do arquiteto ao do cliente e a consequente imposi o das ideias do arquiteto sobre as ideias dos clientes O arquiteto assume a posi o de aliado evitando o confronto minha ideia versus sua ideia LIVINGSTON 2006 p 37 M s menos Esse exerc cio consiste em conhecer o que cada usu rio menos gosta e mais gosta no espa o em que vive O arquiteto deve anotar as respostas de cada participante separadamente e em ordem de import ncia Livingston prop e o
9. sala para permitir que os clientes conversem entre si Livingston recomenda que n o se apresentar o todas as Variantes ao mesmo tempo nem se pressionar ao cliente para que decida por uma ou outra LIVINGSTON 2006 p 141 FIGURA 8 Apresenta o de Variantes Fonte LIVINGSTON 2006 p 114 115 As Variantes n o s o solu es prontas mas podem ser combinadas entre si dando origem a outras configura es Por isso o arquiteto deve sempre manter o ambiente ao seu redor repleto de instrumentos como tesoura fitas pap is transparentes canetas de cores variadas e r gua Isso permite que a apresenta o de Variantes seja de fato parte do processo de elabora o Essa atividade portanto um momento que se abre participa o do usu rio As cr ticas dos clientes sobre as Variantes n o s o apenas bem vindas como necess rias para concluir esse passo do atendimento a participa o do usu rio que vai mostrar como se dar o ajuste final Segundo Livingston n o s n o nos chatearam as obje es mas as esperamos para terminar de compreender cabalmente o cliente que frente a nossas respostas desenhadas poder evoluir seus desejos e queixas e at arrepender se LIVINGSTON 2006 p 139 7 Ajuste final Para escolher entre as Variantes apresentadas os clientes levam os desenhos para casa e t m o tempo que quiserem para avali los Podem utilizar
10. sufrinometro e o felizometro esp cies de medidores de sensa es de desprazer e de satisfa o Segundo Livingston importante que os clientes se sintam livres para dizer o que lhes vier mente n o se restringindo s caracter sticas do espa o mas tamb m se referindo a fatos ligados hist ria da casa e aos h bitos da fam lia Alguns dos inc modos mais frequentes trazidos pelos clientes de Livingston s o que passem pelo meu quarto para ir ao banheiro a cozinha muito pequena e lhe falta bancada a falta de um p tio mesmo que fosse pequeno para por minhas plantas LIVINGSTON 2006 p 40 Livingston tamb m relata o que as pessoas comumente mais gostam o bairro onde me criei a rvore na realidade a comprei por causa da rvore a oficininha dos fundos a cozinha onde mais ficamos mas certo que muito pequena LIVINGSTON 2006 p 40 Ejercicio fiscal O chamado Exerc cio Fiscal um jogo de acusa o no qual os membros da fam lia devem apontar individualmente os defeitos mais graves dos espa os independente se t m raz o ou se h solu o aparente para o problema Livingston usa a figura de uma pessoa acusada em um julgamento para explicar o exerc cio aos clientes que ser o nesse jogo os acusadores Oportunamente o arquiteto deve clarear as afirma es Se o cliente diz que falta privacidade o arquiteto deve questionar para quem falta onde falta e em que situa o Ao
11. S NTESE EL METODO RODOLFO LIVINGSTON 1 Pre entrevista Livingston chama de Pre entrevista o contato inicial com o cliente que geralmente se d num telefonema ou num encontro casual Ele considera fundamental que j nesse momento o arquiteto comece por explicar ao cliente como seu sistema de trabalho quais s o as etapas quanto custa quais s o as formas de pagamento pois justamente isso que o cliente deseja e precisa saber Segundo Livingston natural que as pessoas preencham vazios deixados pela falta de comunica o Se o arquiteto n o explica com clareza ao seu cliente como o seu trabalho h entre eles um vazio um hiato sem conte do Fatalmente o cliente preencher o vazio com o que lhe for mais conveniente ou lhe parecer mais natural 1 Assim como a Pre entrevista informa o cliente sobre o modo de trabalho do arquiteto tamb m deve informar o arquiteto sobre os aspectos b sicos da demanda do cliente Ou seja a coleta de informa es come a no momento da Pre entrevista Se o arquiteto souber fazer as perguntas certas e sobretudo se souber ouvir as respostas sem dar opini es ou solu es precipitadas essa coleta j ser bastante proveitosa Livingston recomenda que o arquiteto pergunte e seas pessoas j moram ou usam o local e quantas e quem s o as pessoas que moram ou usam o local e o tipo de servi o de que precisam e quais s o os principais problemas d vidas espaciais construtivas sobr
12. ado acredita que esse processo seja natural e por outro lado o arquiteto acaba n o se manifestando com medo de perder o cliente deixando que a situa o aconte a sua maneira idade na qual j possam opinar e contar sobre suas vontades De prefer ncia cada morador ou usu rio deve elaborar seu pr prio PC FIGURA 1 PC de Renata e Flaviano Fonte arquivo pessoal da autora 2008 De acordo com Livingston ao final do primeiro contato o arquiteto deve se certificar de que Cliente e arquiteto se sentiram confort veis se comunicaram verdadeiramente durante o di logo O arquiteto compreendeu globalmente de que se trata e em consequ ncia qual deve ser o passo seguinte O cliente compreendeu o porqu desse pr ximo passo e o que obter dele 1 Evolu o de seu pr prio projeto poss vel que confirme sua pr pria id ia e n o precise de outros servi os 2 Passos seguintes em que consistem e quanto custam quanto tempo duram 3 Custos e tempos de obra aproximados 4 Conhecer casos parecidos 5 Ver fotos de obras de seu poss vel futuro arquiteto 6 Perguntas variadas e conversa geral Livingston 2006 p 32 2 2 Todos os temos em espanhol referentes explica o do Metodo estar o presentes no texto j traduzidos pela autora 2 Premera Entrevista A Entrevista deve acontecer no escrit rio do arquiteto e n o no espa o a ser reformado ou edificado Segundo Livingston essa medida resguarda de int
13. as proximidades O arquiteto deve aplicar novamente o exerc cio do M s menos observar quais s o os materiais e as t cnicas construtivas aplic veis e se h empecilhos quanto legisla o 4 El cliente O quarto passo do Metodo uma revis o da Entrevista Acontece no escrit rio ou no pr prio local ap s a Visita Tamb m deve acontecer preferencialmente com a presen a de todos os moradores importante notar como Livingston divide a observa o do problema e a coleta de dados em dois momentos Em um primeiro momento ele prop e o estudo dos clientes com seus h bitos e desejos para depois investigar o local da interven o Ao final ele justap e as duas abordagens retomando o conte do da primeira entrevista e fechando a coleta de dados 5 La creatividad A elabora o de Variantes a elabora o de op es de projeto Diferentemente do que acontece no procedimento convencional onde os arquitetos trabalham por sucessivas exclus es para chegar a uma solu o determinada fechada e ent o defendida como a melhor ideia poss vel Livingston prop e que sejam apresentados aos clientes v rios arranjos diferentes e abertos de uma mesma demanda Para elaborar tais arranjos ele prop e alguns caminhos que visam a potencializar a criatividade do arquiteto S o eles Cria o do Campo Criativo a prepara o do ambiente de trabalho com todas as informa es sobre determinado projeto anota es fotos plantas
14. do Livingston a elabora o do Manual deve come ar com mais uma escuta dos clientes Nesse momento ser definida a quantidade de informa es que o Manual deve conter e ser o escolhidos tipos de janelas portas guarda corpos fechamentos revestimentos e cores Livingston define basicamente o que o Manual deve conter Detalhamentos espec ficos projeto estrutural de instala es sanit rias e el tricas quantitativos de materiais detalhes de marcenaria ou carpintaria e detalhes de banheiros n o devem aparecer Em contrapartida deve conter projeto de alvenaria com plantas e cortes mostrando m veis pontos de luz e abertura de portas e janelas Livingston prop e que todas essas informa es devem estar no mesmo desenho para que os impactos das a es de obra sejam avaliados simultaneamente O Manual deve conter ainda fachadas com proposta de cores detalhamento de elementos fundamentais como bares e escadas perspectivas para mostrar solu es espaciais espec ficas e um udio com instru es complementares originalmente tratava se de uma fita cassete que mais recentemente foi substitu da por um arquivo digital gravado em cd Nesse udio Livingston imagina percorrer a casa por tr s vezes como se estivesse explicando o projeto para clientes e construtores Primeiramente ele explica a obra de uma maneira geral depois ambiente por ambiente e em seguida fala sobre cores e ilumina o Por ltimo ele passa instru es sobre
15. e materiais de constru o etc e quando pretendem executar a obra e quanto pretendem gastar na obra Se depois de apontados os aspectos b sicos do m todo de trabalho e da demanda o cliente quiser marcar uma Premera Entrevista Livingston indica que o arquiteto solicite o chamado Proyecto del Cliente PC Trata se de desenhos feitos pelos pr prios moradores Quase sempre eles j existem pois as pessoas est o em alguma medida habituadas a solucionarem seus problemas construtivos e espaciais sem ajuda profissional e para isso costumam fazer croquis Mas se n o os tiverem feito ainda o arquiteto deve pedir que fa am e tragam E quanto mais desenhos melhor j que podem apresentar diferentes ideias e opini es Tamb m importante que o arquiteto pe a a presen a de todos os moradores da casa ou dos usu rios do lugar Isso vale para os s cios quando se tratar de projetos para lojas escrit rios e empresas e vale igualmente para as crian as da fam lia a partir de uma 1 da que surgem certas situa es de insatisfa o relatadas por arquitetos comum que arquitetos sejam solicitados para acompanhar a compra de terrenos ou para dar ideias sobre o melhor aproveitamento dos espa os e dicas sobre pequenos problemas t cnicos Nesses casos raramente h remunera o Toda a situa o vista como um favor ou como parte de um processo que inclui uma futura contrata o ainda que n o seja garantida O cliente por um l
16. ega de manual de instruccione En el estudid para la ejecuci n de la obra DETALLES CONSTA DE Planos en escala 1 50 indicando medicas exactas de paredes ventanas puertas enchufes artefactos sanitarios etc Consejos para ambientaci n elecci n de pisos revestimientos colores iluminaci n artificial y tipo de muebles Sugerencias para elegir contratistas e implementar la relaci n con los mismos Cassette de audio con explicaciones detalladas que acompa an y complementan la lectura de los planos Asesoramiento desde el estudio al propietario y contratista durante la obra COSTO segunda ETAPA ULASS SEGUNDA ETAPA FIGURA 3 Hoja de Ruta Fonte LIVINGSTON 2006 p 68 Os exerc cios de escuta s o Proyecto del Cliente PC O PC consiste em fazer o arquiteto compreender o espa o atual e as ideias que os clientes t m para modific lo Os clientes devem fazer e trazer seus pr prios desenhos tanto da situa o atual lote vazio ou casa original quanto da nova situa o casa nova ou reforma Como j foi dito o ideal que cada membro da fam lia ou usu rio do espa o fa a seu pr prio PC O arquiteto ent o coloca uma folha transparente sobre os desenhos dos clientes e os redesenha tentando compreender como os espa os s o articulados na situa o atual e na nova sempre com a ajuda dos clientes O arquiteto nesse momento somente um desenhista e um ouvinte Se os clientes
17. el trica hidr ulica e reparos isolados 13 podar la pora eds MES A FIGURA 9 Manual de Instru es elaborado por Livingston Fonte LIVINGSTON 2006 p 190 Muitas pessoas preferem elas pr prias escolher ou definir determinadas quest es dispensando o arquiteto de gastar seu tempo executando desenhos que mal ser o utilizados Ou seja a partir do conte do b sico o cliente quem define o que mais vai comparecer em seu Manual Em resumo para elaborar Manuais o arquiteto utiliza tr s instrumentos o desenho a escrita e a fala Por meio deles trabalhadores e clientes devem compreender os passos da obra e o porqu das decis es previamente tomadas adquirindo certo grau de autonomia para promover suas pr prias modifica es Livingston acredita que essas medidas conferem versatilidade obra que dependendo do caso pode ser planejada por etapas N o se trata portanto de dar ordens de servi o mas de um mecanismo de comunica o e transmiss o de informa es que deve ser fornecido ao propriet rio e repassado ao chefe da obra num mesmo momento Livingston n o pretende definir como as coisas s o constru das Com o Manual o arquiteto delega aos construtores a responsabilidade do construir fornecendo a eles instru es b sicas baseadas nas premissas espaciais previamente discutidas mediante as possibilidades construtivas de cada local 14
18. errup es e permite fazer uso de fotos de lugares de projetos e de informa es que se encontram no escrit rio e que t m a fun o de auxiliar o arquiteto Dessa maneira melhor que seja o cliente quem concorra ao territ rio do profissional como in cio da rela o LIVINGSTON 2006 p 56 Em primeiro lugar apresenta se aos clientes a chamada Hoja de Ruta isto o Roteiro do Trabalho Nele s o listadas e descritas de modo sint tico e claro as obriga es e tarefas de ambas as partes as etapas do trabalho seus conte dos e valores A apresenta o do Roteiro portanto uma retomada da explica o do m todo de trabalho iniciada na Pr entrevista fundamental que os clientes o entendam e digam se concordam ou se discordam de algum item Livingston recomenda n o apenas perguntar se ficou alguma d vida mas tamb m fazer um momento de sil ncio ou at sair da sala para que os clientes possam pensar com calma ou conversar entre si sem constrangimentos Se o cliente aprova as condi es descritas no Roteiro significa que naquele momento um compromisso entre cliente e arquiteto firmado chamado de El Pacto A partir da s o aplicados os exerc cios de escuta Cabe a cada arquiteto definir a melhor maneira de realiz los n o sendo essencial aplic los em sequ ncia apesar de que certa ordem evita poss veis esquecimentos O papel do arquiteto em resumo prestar muita aten o aos relatos anotar o que for
19. hor rios e h bitos de cada um N o necess rio um question rio passo a passo com os h bitos de todos mas um entendimento geral da din mica das atividades da fam lia Sitio Actual O arquiteto deve acrescentar no desenho da casa atual outras informa es como o ano de constru o do im vel ou aquisi o do lote descri es gen ricas sobre como s o os vizinhos se h rvores pr ximas sobre a largura das ruas se h servi os nas proximidades como a topografia e a qualidade dos solos Espera se que os moradores ou usu rios tenham conhecimento dessas quest es ou pelo menos que se motivem a descobri las Esses questionamentos exercitam a mem ria local dos clientes que passam a prestar mais aten o no espa o que habitam e tamb m promovem um maior envolvimento com assuntos at ent o quase sem import ncia Essas observa es complementar o o desenho da casa configurando tamb m o desenho do lote Ao final dos exerc cios Livingston recomenda que a Hoja de Ruta seja novamente repassada para certificar que os clientes realmente tenham compreendido o Metodo Ap s a entrevista o arquiteto elabora o Aparato para Juzgar Variantes Aparelho para Julgar Op es esp cie de s ntese das informa es da Entrevista que servir de base para a elabora o e a escolha das Variantes um dos pr ximos passos do Metodo APARATO PARA JUZGAR VARIANTES _Guillermo fot grafo _Mariana Lic en comunicaci n
20. ormais podem resumir a ideia central de um edif cio sumamente complexo LIVINGSTON 2006 p 136 10 FIGURA 7 Um pente pode ser uma ponte ou um viaduto Fonte LIVINGSTON 2006 p 136 Dar nomes s variantes Variante 1 quartos em cima Variante 2 cozinha grande Isso serve para facilitar a identifica o de cada variante e tamb m como lembrete 6 Presentaci n de Variantes Assim como todos os passos que comp em o Metodo a apresenta o das Variantes deve come ar pela retomada da Hoja de Ruta para que os clientes se situem e se lembrem de onde est o no processo A partir da devem ser apresentadas as fotos da casa atual e os desenhos das Variantes um de cada vez tendo sempre o Aparato para Juzgar Variantes m o instrumento fundamental para avaliar as propostas O mais importante dessa etapa e um dos grandes diferenciais do Metodo o tipo de desenho utilizado Primeiramente n o existe uma separa o entre o que processual e o que apresentado aos clientes Os desenhos processuais provenientes dos ensaios de Variantes que s o entregues aos clientes apenas com alguns arremates gr ficos para melhor visualiza o Os desenhos s o sempre elaborados utilizando pap is transparentes e de prefer ncia na escala 1 100 para facilitar a medi o pelos pr prios clientes Livingston recomenda que em primeiro lugar sejam desenhados os PCs de cada morador para ent o cada uma das Variantes ser elabo
21. poss vel e interferir o m nimo Ao fim de cada exerc cio o arquiteto deve adotar a imagem de uma gaveta onde se guarda cada um para ent o come ar um novo A Primeira Entrevista tem portanto a fun o de deixar claro como funcionar o sistema de trabalho em todas as suas particularidades tempos valores conte dos raz es Como afirma Livingston dessa forma o cliente n o morre de susto e nem sequer parece estar a ponto de fugir pois de um modo natural nos pergunta quanto dever nos pagar e quando dever faz lo LIVINGSTON 2006 p 66 As expectativas dos clientes s o atendidas pois eles sabem pelo qu est o pagando e quanto custa o produto que est o adquirindo coco DE RUTA Primer contacto con el cliente y con el tema me ae del smio Escucha del CLIENTE En el estudio Presentaci n de VARIANTES El cliente piensa y eval a las variantes entregadas en su casa El cliente elige AJUSTE y vuelve FINAL CONSISTE EN Planos escala 1 100 incluyendo espacios exteriores jardines quinchos patios etc y muebles principales Croquis mostrando fachadas e interiores Plan de etapas de obra y crecimiento respondiendo a cambios futuros en la familia o empresa Costos globales estimados COSTO primera ETAPA PRIMERA a FIGURA 2 Hoja de Ruta Fonte LIVINGSTON 2006 p 67 HOJA DE RUTA pasos recua cro D camnte En el estudio Nueva escucha del cliente MI 7 di Entr
22. rada e devidamente denominada Os desenhos s o sempre feitos m o interessante observar que isso nem chega a ser uma recomenda o mas algo natural para Livignston Al m disso para a efic cia do Metodo o uso produtivo do tempo fundamental A nfase est na qualidade do tempo e n o na quantidade de horas trabalhadas Aproveitar o tempo para dar vaz o criatividade para estudar com aten o o Aparato para Juzgar Variantes e utilizar os desenhos processuais na apresenta o s o medidas eficazes porque evitam retrabalhos Para isso fundamental que os desenhos sejam capazes de comunicar aos clientes o seu conte do de uma maneira objetiva e clara Portanto s o suprimidos s mbolos e conven es que possam poluir o desenho e dificultar a leitura Al m disso os desenhos n o apresentam nenhuma sofistica o pois s o entregues em papel comum assim como as perspectivas que s o elaboradas m o livre e coloridas a l pis buscando sempre chamar aten o para elementos importantes de cada contexto 11 O arquiteto deve se necess rio simular a realidade esticando trenas para demonstrar dist ncias e usando anteparos como peda os de papel o ou len is para simular paredes muito importante que o arquiteto fale de uma maneira clara e pausada evitando termos abstratos ou t cnicos que prejudicam o entendimento O arquiteto deve tamb m dar tempo para que os clientes compreendam as Variantes e inclusive sair da
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