Manual de Instruções do Banco de Portugal Instrução nº 1/2004
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1. o de auditorias e verifica o da exist ncia de proposta de cr dito que tenha justificado a consulta sem preju zo dos elementos que outras entidades com compet ncia para tal venham a exigir ou tenham exigido 10 11 Para efeitos do disposto na primeira parte do n mero anterior as institui es de cr dito devem guardar todas as propostas de concess o de cr dito pelo per odo de um ano contado a partir da data da ltima consulta efectuada sendo este igualmente o prazo de guarda de registo de todas as pesquisas efectuadas A informa o prestada pelo Banco de Portugal no mbito dos utilizadores de cheque que oferecem risco est sujeita afecta o de custos de ades o funcionamento e manuten o de acessos definidos por carta circular e actualizados pela mesma via com a anteced ncia minima de trinta dias As informa es em apre o n o poder o ser guardadas nos casos em que a proposta de concess o de cr dito tenha sido recusada ou o contrato celebrado se encontre extinto por cumprimento ou qualquer outra forma legal de extin o As institui es de cr dito t m o dever de eliminar todas as informa es fornecidas pelo Banco de Portugal bem como quaisquer refer ncias de efeito equivalente logo que cesse o per odo de perman ncia de dois anos haja decis o de remo o da listagem ou se verifique o termo da decis o judicial excepto se o titular nisso expressamente consentir Nos casos em que os tit2. Manual de Instru es do Banco de Portugal Instru o n 1 2004 ASSUNTO Acesso s informa es relativas aos utilizadores de cheque que oferecem risco para avalia o do risco de cr dito As institui es de cr dito indicadas como tal no artigo 3 do Regime Geral das Institui es de Cr dito aprovado pelo Decreto Lei n 298 92 de 31 de Dezembro passaram a ter autoriza o para aceder s informa es disponibilizadas pelo Banco de Portugal relativamente aos utilizadores de cheque que oferecem risco quando estas informa es se destinem avalia o do risco de cr dito de pessoas singulares e colectivas Esta altera o foi introduzida pelo Decreto Lei n 83 2003 de 24 de Abril que deu nova redac o ao regime jur dico do cheque sem provis o institu do pelo Decreto Lei n 454 91 de 28 de Dezembro e modificado pelo Decreto Lei n 316 97 de 19 de Novembro competindo ao Banco de Portugal regulamentar a forma e termos de acesso s informa es em apre o quando estas se destinem finalidade mencionada Assim em conformidade com o estabelecido no n 5 do artigo 3 do Decreto Lei n 454 91 aditado pelo Decreto Lei n 83 2003 ouvida a Comiss o Nacional de Protec o de Dados o Banco de Portugal determina I MBITO DE APLICA O 1 S o destinat rios da presente Instru o todas as institui es de cr dito indicadas como tal no artigo 3 do Regime Geral das Institui es de Cr dito e Soci
3. edades Financeiras aprovado pelo Decreto Lei n 298 92 de 31 de Dezembro 2 As institui es de cr dito s o obrigadas a observar as disposi es constantes na presente Instru o e os procedimentos referidos nas cartas circulares emitidas a coberto da mesma sempre que para efeitos de avalia o do risco de cr dito de pessoas singulares e colectivas pretendam consultar as informa es disponibilizadas pelo Banco de Portugal relativamente aos utilizadores de cheque que oferecem risco II FORMA DE ACESSO 3 O acesso s informa es relativas aos utilizadores de cheque que oferecem risco processa se atrav s do Sistema de Comunica o Electr nica BPnet em conformidade com as disposi es constantes na Instru o n 30 2002 4 As institui es de cr dito depois de formalizada a sua ades o devem identificar os utilizadores aos quais pretendem que seja concedido acesso associando os ao servi o espec fico Restri o Uso Cheque aplica o Consulta Inibidos HI TERMOS DE ACESSO 5 As institui es de cr dito apenas podem efectuar consultas se tiverem previamente em seu poder uma proposta de concess o de cr dito subscrita pela entidade sobre a qual incide a pesquisa com data n o superior a seis meses relativamente data da consulta 6 As institui es de cr dito t m o dever de fornecer ao Banco de Portugal todos os elementos que este lhes solicitar designadamente para efeitos de realiza
4. ulares tenham consentido que as institui es de cr dito n o eliminem a informa o consultada estas est o obrigadas a efectuar nova consulta s bases de dados do Banco de Portugal sempre que o proponente a apresente nova proposta de concess o de cr dito b reitere proposta anteriormente formulada c afirme ter existido qualquer altera o na informa o recolhida Entende se por refer ncias de efeito equivalente todos os processos meios ou instrumentos que pretendam ou possam directa ou indirectamente servir para saber se determinada entidade constou na listagem de utilizadores de risco designadamente cria o de campos espec ficos na base de dados descritivos s mbolos caracteres cores tipos ou tamanho de letra IV DISPOSI ES FINAIS As informa es relativas aos utilizadores de cheque que oferecem risco est o cobertas pelo dever de segredo banc rio enunciado no Regime Geral das Institui es de Cr dito e Sociedades Financeiras sendo a sua viola o pun vel nos termos da Lei Quaisquer pedidos de informa o e de esclarecimento de d vidas suscitadas na aplica o das disposi es desta Instru o devem ser dirigidos ao DPG DEPARTAMENTO DE SISTEMAS DE PAGAMENTOS Av Almirante Reis 71 7 1150 012 LISBOA
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