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Velocidade de Reacção e Destreza Manuais em Idosos

1. Faculty of Sport Sciences and Physical Education Proceedings of the 1st Conference of EGREPA Oeiras 1993 pp 255 261 Pinto M 2003 Aptid o F sica Destreza Manual e Sensibilidade Proprioceptiva Manual no Idoso Estudo em praticantes e n o praticantes de actividade f sica Porto M Pinto Disserta o de Mestrado apresentada Faculdade de Ci ncias do Desporto e de Educa o F sica da Universidade do porto Porter M amp Whitton M 2002 Assessment of driving with the global positionning system and video technology in young middle aged and older drivers Journals of Gerontology Series A Biological Sciences and Medical Sciences 57 M578 82 Puggaard L 1999 The impacto f regular training on functional ability and physical capacity in elderly Danish Women In J Mota amp J Carvalho Eds A qualidade de vida no idoso o papel da actividade f sica Porto Universidade do Porto Faculdade de Ci ncias do Desporto e de Educa o F sica Actas de Semin rio Porto 1999 pp 50 58 Ramilo T 1994 Programa de Actividade F sica e Adaptada In A Marques A Gaya e J Constantino Eds Physical Activity and Health in the Elderly Porto University of Porto Faculty of Sport Sciences and Physical Education Proceedings of the 1st Conference of EGREPA Oeiras 1998 Ramilo M 1997 Efeitos motores e biol gicos de um programa de actividade f sica de acentua o aer bia numa popula o de
2. muscular redu o significativa da capacidade aer bia e da for a muscular e 12 Revis o da Literatura ainda ao aumento do risco de aparecimento de doen as cardiovasculares Spirduso 1995 Seguindo a linha de pensamento deste autor a diminuigao da amplitude articular e consequentemente da flexibilidade outra das capacidades prejudicadas pela idade para al m das j referidas anteriormente De uma forma geral todas as capacidades motoras coordenativas e condicionais v em os seus indices diminuirem como consequ ncia do processo de envelhecimento A diminui o da sensibilidade a n vel dos sentidos relaciona se intimamente com o envelhecimento do sistema nervoso Weineck 1992 Com o envelhecimento h uma perda do n mero de neur nios sobre todos os l bulos frontais e temporais observando se transfer ncias degenerativas e consequentemente atrofia do c rtex cerebral e dilata o ventricular G is 1996 No que se refere capacidade mental do anci o quanto mais elevado for o n vel intelectual do indiv duo mais lento o decr scimo das suas faculdades mentais Se ele continuar a exercitar o seu racioc nio e intelig ncia pode conserv la intacta Beauvoir 1983 Em suma o processo de envelhecimento caracteriza se por uma perda de efici ncia motora que articulada a uma tend ncia para a hipocinesia torna o idoso mais dependente e menos aut nomo para a execu o das tarefas simples do quotid
3. Gon alves C 1993 Coluna Vertebral e envelhecimento sseo Import ncia e contra indica es da actividade f sica In A Marques A Gaya amp J Constantino Eds Physical Activity and Health in the Elderly Porto University of Porto Faculty of Sport Sciences and Physical Education Proceedings of the 1 Conference of EGREPA Oeiras 1998 Greene V 1983 Age dynamic models of information processing task latency A theoretical note Journal of Gerontology 38 46 50 Grosser M 1983 Capacidade Motoras Treino desportivo 23 23 32 Grosser M Starischka S amp Zimmermann E 1988 Principios del Entrenamiento Deportivo Barcelona Ed Martinez Roca SA Guan J amp Wade M 2000 The effect of aging on adaptive eye hand coordination Journal of Gerontology Psychological Sciences 55B 3 151 162 Hackel M Wolfe G Bang S amp Canfield J 1992 Changes in hand function in the aging adults as determined by the Jebsen Test on Hand Function Physical Therapy 72 5 373 378 Haward B amp Griffin M 2002 Repeatability of grip strength and dexterity tests and the effects of age and gender International Archives of Occupationa and Environmental Health 75 1 2 111 119 93 Bibliografia Heikkinen R 2003 O papel da atividade f sica no envelhecimento saud vel Sob a orienta o da Organiza o Mundial de Sa de Programa de Envelhecimento e Sa de Florian polis H
4. Segundo a literatura consultada sobre a especialidade aceita se que o tempo de reac o dos sujeitos pode ser afectado por um determinado n mero de vari veis Um desses factores a idade levando diminui o de forma acentuada do tempo de reac o desde a inf ncia at maturidade Amido 1996 atingindo se os melhores tempos a partir dos 16 anos Alves 1985 e Ferreira 1990a at idade adulta por volta dos 25 anos Seguidamente constata se uma estabiliza o e come a a diminuir por volta dos 45 anos 29 Revis o da Literatura estando este evento relacionado com uma redu o do sinal do c rebro Ferreira 1990b 6 1 1 Teorias e hip teses explicativas da diminui o da VR com o envelhecimento Diversas teorias t m sido desenvolvidas com o objectivo de explicar a diminui o da VR com o envelhecimento Segundo Spirduso 1995 elas podem ser agrupadas em tr s categorias modelos de processamento de informa o modelos de caracter sticas do envelhecimento e modelos de degrada o biol gica 6 1 1 1 Modelos de processamento de informa o Os modelos de processamento de informa o Pl representam os mecanismos que explicam os processos cognitivos que ocorrem entre o aparecimento do est mulo e o in cio de um movimento simples ou complexo Schmidt 1988 Neste sentido eles asseguram que o in cio e a execu o dos movimentos s o controlados pelos est dios da fun o cognitiva proce
5. na ltima tentativa que os sujeitos de ambos os sexos apresentam os melhores resultados de DM 66 Discussao dos Resultados VI Discuss o dos Resultados 6 1 Velocidade de Reaccao Manual 6 1 1 Tipo de Pratica Perante os resultados obtidos verificaram se diferen as estatisticamente significativas p 0 001 entre os idosos praticantes de AF e os idosos n o praticantes de AF ao nivel da VRm Estes resultados v o de encontro a v rios estudos como o de Era Jokela e Heikkinen 1986 que utilizando uma amostra de 75 idosos praticantes e n o praticantes de AF em tr s localidades n rdicas da Europa conclu ram que a VR mostrou um valor mais favor vel nos fisicamente activos Tamb m McMurdo 1999 num estudo com idosos institucionalizados atrav s de um programa de exerc cios realizados durante 30 minutos bissemanalmente e por um per odo de seis meses concluiu que a AF regular pode real ar a VR nos idosos Este programa de exerc cios al m de permitir aos idosos a manuten o da funcionalidade tamb m ajudou na recupera o de alguma inaptid o j instaurada Pelo contr rio o grupo de controlo constitu do por idosos sedent rios viu a sua capacidade funcional deteriorar se durante os seis meses do programa Neste sentido v o os resultados obtidos por Carneiro 2005 que realizou um estudo com o intuito de investigar o tempo de reac o simples e o tempo de antecipa o coincid ncia das m os preferida e
6. o factores ambientais radia es ultra violetas irrita es qu micas e actividades f sicas relacionadas com o trabalho desportos lazer e hobbies Carmeli et al 2003 Nos diferentes sistemas org nicos o processo de envelhecimento ocorre de forma inconstante quer pelo modo e qualidade de vida do sujeito quer pela rela o do indiv duo com o envolvimento Godinho 1999 Nas pessoas idosas o desuso comum envolvendo uma redu o da massa do m sculo esquel tico e no seu funcionamento Isto pode ser devido as altera es relacionadas com a idade no SNC Deste modo as doen as 40 Revis o da Literatura degenerativas espec ficas no SNC como a doen a de Parkinson sao comuns nas pessoas idosas afectando vivamente o funcionamento da m o Por outro lado uma reduzida acuidade visual consequ ncia do avan ar da idade miopia pode ser um factor que contribui para problemas como a precis o fina dos movimentos manuais Carmeli et al 2003 Segundo Barreiros 1999 2001 com a idade o sistema nervoso trabalha mais devagar bem como a resposta do m sculo tardia e pouco eficiente Estes factos devem se combina o dos efeitos do envelhecimento de natureza muscular e nervosa justificando a lentid o psicomotora dos idosos Contudo n o do conhecimento geral o que devido meramente a causas biol gicas naturais comuns a todos os organismos da mesma esp cie e o que devido a uma redu o do
7. tornar o idoso aut nomo e funcionalmente independente encerrando a capacidade de realizar as actividades do quotidiano sem ajuda de terceiros A esperan a m dia de vida reflecte a capacidade e a independ ncia do idoso e considerada como um excelente indicador de qualidade de vida Podemos ent o concluir deste cap tulo que os idosos praticantes de AF regular e devidamente orientada ser o mais felizes mais integrados na sociedade menos dependentes mais aut nomos e muito mais confiantes nas suas capacidades mesmo que iniciem tardiamente o seu programa ou demonstrem algumas dificuldades Rubenstein et al 2000 5 Conceito de Capacidade Motora As capacidades motoras ou capacidades f sicas s o as condi es end genas que permitem a realiza o das diversas ac es motoras Manno 1994 Referem se a um conjunto de predisposi es pressupostos ou potencialidades individuais nas quais assentam a realiza o aprendizagem e ou desenvolvimento de habilidades motoras Schmidt e Wrisberg 2000 definem capacidades como os tra os duradoiros herdados e relativamente est veis que suportam o rendimento individual em diversas habilidades motoras Por sua vez Magill 2001 define as capacidades motoras como pressupostos caracter sticas ou tra os gerais determinantes do potencial individual de aprendizagem e do rendimento em habilidades motoras espec ficas As capacidades motoras s o geralmente subdivididas em dois g
8. Ferreira L amp Gobbi S 2003 Agilidade geral e agilidade de membros superiores em mulheres de terceira idade treinadas e n o treinadas Revista Brasileira de Cineantropometria amp Desempenho Humano 5 1 46 53 Flemming K Evans J Weber D amp Chutka D 1995 Pratical functional assessment of elderly persons A primary care approach Mayo Clinical Proceedings 70 890 909 Fozard J Vercruyssen M Reybolds S amp Hancock P 1990 Longitudinal analysis of age related slowing BLSA reaction time data In Proceedings of the Human Factors Society 34 Annual Meeting pp 163 167 Santa M nica Human Factor Society Fragoso M amp Vieira M 1999 Variabilidade Morfol gica no Idoso In P Correia M Espanha amp J Barreiros Eds Envelhecer melhor com a actividade f sica Lisboa FMH Actas do Simp sio 99 Lisboa 1999 pp 131 142 91 Bibliografia Franchi K amp Junior R 2005 Actividade fisica uma necessidade para a boa sa de na terceira idade Revista Brasileira em Promo o da Sa de 18 3 152 156 Francis K amp Spirduso W 2000 Age differences in the expression of manual asymmetry Experimental Aging Research 26 169 180 Freitas C 2008 Efeitos de um programa de hidrogin stica na aptid o f sica na coordena o motora na auto estima e na satisfa o com a vida em idosos utentes de centros de dia Lisboa C Freitas Disserta o de Mestrado apresen
9. cardiovasculares osteoporose diabetes e certos tipos de cancro Para Shephard 1995 a participa o dos idosos num programa de AF leva redu o em 25 do risco de sofrer doen as cardiovasculares e em 10 de acidente vascular cerebral doen as respirat rias e dist rbios mentais diminuindo tamb m de 30 para 10 o n mero de idosos que apresentam uma depend ncia funcional J Lacourt e Marini 2006 Mazzeo e Tanaka 2001 e Rubenstein et al 2000 referem que a participa o num programa de AF desenvolve melhorias na resist ncia cardiovascular for a muscular e mobilidade geral Al m disso o aumento dos n veis de AF nas actividades do quotidiano pode ter um impacto relevante na capacidade individual de se manter activo 4 2 Benef cios Psicol gicos da AF no idoso As reas de funcionamento psicol gico que parecem ser mais suscept veis de diminuir com a idade ou que s o alvo de um maior n mero de estudos com resultados consensuais s o o funcionamento cognitivo depress o percep o de controlo e auto efic cia Mazzeo et al 1998 Helgeson e Mickelson 2000 conclu ram que pelo facto dos adultos idosos experienciarem uma variedade de perdas f sicas mentais e sociais a idade avan ada est relacionada com um decl nio da auto estima ou auto conceito e do bem estar assim como com um aumento da depress o e da depend ncia de outros A deteriora o na funcionalidade e a restri o na performance das
10. constatamos que os valores de DM evidenciaram diferen as estatisticamente significativas p lt 0 05 em todas as tentativas A an lise do Quadro 6 permite nos ainda observar que na sequ ncia das tentativas os valores de DM dos indiv duos praticantes de AF melhoram em m dia 1 segundo s entre tentativas sendo que da primeira para a ltima os valores indicam melhorias na ordem dos 3s Relativamente aos n o praticantes de AF importa salientar que da primeira para a segunda tentativa o valor da DM melhora em cerca de 6s e entre as restantes tentativas as melhorias s o respectivamente 4 e 60 cent simos ctm de segundo De acordo com os valores apresentados poss vel observar a exist ncia de uma diferen a elevada na performance entre os dois grupos Sen o vejamos na primeira tentativa menos 16s e 83ctm na segunda tentativa menos 11s e 82ctm na terceira tentativa menos 13s e 36ctm na quarta tentativa menos 13s e 23ctm e finalmente na m dia das tentativas menos 13s e 81 56 Apresenta o dos Resultados Por ltimo pensamos ser pertinente referir que de todas as tentativas na ltima que os sujeitos apresentam melhores resultados ou seja as suas performances melhoram de tentativa para tentativa 5 2 2 Sexo Hip tese Os idosos do sexo feminino apresentam melhores resultados de DM que os idosos do sexo masculino relativamente m o preferida no teste de coloca o de Minnesota Desenvolvimento
11. em 2002 conclu ram que a VRS aumenta significativamente com idade em detrimento da VRE quando comparadas entre si 35 Revis o da Literatura Medell e Alexander 2000 para al m de comprovarem que um grupo de anci os apresenta valores de tempos de reac o mais elevados do que um grupo de jovens verificaram tamb m que os idosos inactivos manifestam velocidades de reac o superiores de idosos mais activos Os mesmos autores afirmam existir uma correla o entre estes valores e outros factores de risco de ocorrerem quedas entre os quais a diminui o da for a muscular 6 1 2 Estudos realizados sobre o efeito do envelhecimento na diminui o da VR Diferentes estudos t m se debru ado sobre o efeito do envelhecimento na diminui o da VR sendo inclusivamente esta rea de investiga o tida como uma das mais reconhecidas e importantes na Gerontologia De acordo com Spirduso 1995 Francis Galton um cientista ingl s que entre 1884 e 1890 avaliou a VR de milhares de indiv duos de todas as idades foi o primeiro a declarar que indiv duos com 60 anos de idade eram aproximadamente 13 mais lentos a reagir do que aqueles com 20 anos de idade Mais tarde os seus dados foram reanalisados e comprovados por outros autores atrav s de t cnicas estat sticas mais avan adas pelo que desde ent o a maioria dos pesquisadores que se tem vindo a debru ar sobre a avalia o da VR t m constatado que esta clara
12. g es ont t divis es en deux groupes l un des praticiens de l activit physique et lautre non praticien de 20 sujets chacun Pour valuer la vitesse de r action manuelle on a appliqu le test de r action manuelle de Nelson et pour la dext rit manuelle on a utilis le test du Minnesota batterie de tests de placement et de retour Les proc dures statistiques incluent des statistiques descriptives la moyenne l cart type la pourcentage les valeurs maximales et minimales et l inf rence statistique test t de Student et Mann Whitney test Le niveau de signification a t fix ap lt 0 05 Les r sultats de cette tude concernant la vitesse de r action manuelle a montr que i il existe des importantes diff rences entre les praticiens et non praticiens de l activit physique ainsi que parmi les sexes et aussi entre les praticiens et non praticiens de l activit physique masculins ii entre les praticiens et non praticiens de l activit physique f minines on a eu des significatives differences En ce qui concerne la dext rit manuelle i le test de placement dans le retour il existe d importantes diff rences entre les praticiens et non praticiens de l activit physique et entre les praticiens et non praticiens de l activit physique dans chaque sexe ii entre les sexes dans le test de placement on a eu des diff rences significatives mais dans le test de retour ces diff rences n ont pas t enr
13. no ponto 5 sobre os diversos conceitos de capacidades coordenativas dentro das quais a velocidade de reac o e a destreza manual e as suas rela es com o envelhecimento No terceiro cap tulo ser o apresentados os objectivos do estudo bem como as hip teses de investiga o No quarto cap tulo referiremos a metodologia utilizada para a realiza o do trabalho caracterizando a amostra os procedimentos metodol gicos a descri o dos instrumentos de avalia o a colecta de dados e os procedimentos estat sticos empregues No quinto cap tulo apresentaremos os resultados onde feita tamb m uma pequena an lise dos mesmos No sexto cap tulo realizada a discuss o dos resultados sustentando e confrontando os conceitos desenvolvidos na revis o da literatura com os dados emp ricos obtidos No s timo cap tulo apresentaremos as conclus es deste estudo bem como algumas sugest es referentes a trabalhos futuros De seguida teremos o cap tulo da bibliografia onde indicamos as refer ncias bibliogr ficas que deram suporte te rico ao nosso estudo e por Introdu o ltimo o cap tulo dos anexos onde se encontra arquivado documentos pertinentes para o acompanhamento do trabalho Revis o da Literatura il Revis o da Literatura 2 1 O Envelhecimento Nascer crescer amadurecer e envelhecer sao caracteristicas de todos Os seres vivos sendo o envelhecimento uma parte integral e natural da vida
14. no teste de volta de Minnesota Os resultados do presente estudo confirmam em parte esta hip tese uma vez que apenas verificamos diferen as significativas na terceira quarta e m dia das tentativas Nas restantes n o foi poss vel observar diferen as com significado estat stico entre os sexos 82 Conclus es e Sugest es H11 Os idosos do sexo masculino praticantes de AF apresentam melhores resultados de DM comparativamente aos idosos do sexo masculino n o praticantes de AF relativamente m o preferida no teste de volta de Minnesota Segundo os resultados da DM os praticantes de AF do sexo masculino demonstraram melhores desempenhos manuais do que os n o praticantes do mesmo sexo verificando se diferen as estat sticas entre os dois grupos Assim esta hip tese foi confirmada no nosso estudo H 2 Os idosos do sexo feminino praticantes de AF apresentam melhores resultados de DM relativamente aos idosos do sexo feminino n o praticantes de AF relativamente m o preferida no teste de volta de Minnesota De acordo com os resultados da DM os praticantes de AF do sexo feminino demonstraram melhores desempenhos manuais do que os n o praticantes do mesmo sexo verificando se diferen as estat sticas entre os dois grupos Sendo assim esta hip tese foi confirmada 83 Conclus es e Sugest es 7 2 Sugest es Ap s a finaliza o deste estudo surgem algumas sugest es para a elabora o d
15. ria ao esfor o O idoso para conseguir a mesma quantidade de oxig nio ter que realizar um trabalho respirat rio maior G is 1996 O passar dos anos repercute se tamb m no aparelho cardiovascular onde se verificam limita es na capacidade funcional do cora o espessamento do ventr culo esquerdo as press es sist lica e diast lica elevam se a frequ ncia card aca m xima diminui o volume sist lico diminui a circula o sangu nea diminui etc A diminui o do volume sist lico deve se n o s diminui o da pr carga mas tamb m ao aumento das resist ncias perif ricas diminui o da capacidade ventricular e ao maior per odo de tempo necess rio para que o cora o consiga atingir a sua for a contr ctil m xima Spirduso 1995 Segundo G is 1996 com o avan o da idade h uma diminui o da contractilidade da musculatura card aca sendo frequentes transtornos el ctricos card acos com diferentes graus de bloqueio e arritmia A consequ ncia fundamental destas altera es ser um decr scimo na capacidade de trabalho card aco dos idosos O processo de envelhecimento acarreta um conjunto de altera es que diminuem de certa forma a capacidade do sujeito realizar com efic cia as tarefas do quotidiano Tais altera es parecem ter implica es na funcionalidade e sa de do indiv duo particularmente no que respeita redistribui o e aumento da massa gorda associada diminui o da massa
16. A forma como envelhecemos e experimentamos este processo nao depende apenas da nossa constitui o gen tica mas tamb m do que fazemos ao longo da vida Heikkinen 2003 Segundo a mesma autora o envelhecimento comum a todos os membros de uma esp cie progressivo e compreende mecanismos que afectam a nossa capacidade de executar diversas fun es De acordo com Spirduso 1995 o envelhecimento pode ser entendido como o processo ou grupo de processos que ocorrem nos organismos vivos que com o passar do tempo levam a uma perda de adaptabilidade diminui o da capacidade funcional associado a altera es f sicas e fisiol gicas e por fim a morte Similarmente Zambrana e Rodriguez 1992 ressalvam que o envelhecimento um processo de degenera o biol gica que tem uma evolu o cont nua e que acompanhada entre outros aspectos pela limita o das capacidades de adapta o do indiv duo e pelo aumento das probabilidades de morrer Tamb m Sim es 1982 considera o envelhecimento um fen meno universal referente a todos os organismos o qual se inicia com a concep o e termina com a morte Para Ramilo 1994 o envelhecimento um processo evolutivo e irrevers vel que ocorre de forma distinta de pessoa para pessoa e caracterizado pela diminui o da capacidade de resposta aos est mulos a diferentes n veis Sabendo que existem diferentes conceitos de envelhecimento todos eles partilham a ideia de que comu
17. Bergeman C 1997 Aging Genetic and environmental influences vol 9 London Sage Publications Biddle S e Faulkner G 2002 Phychological and Social Benefits of Physical Activity In K Chan W Chodzko Zajko W Frontera amp A Parker Eds Active Aging International Federation of Sports Medicine pp 30 84 Binder E Brown M Craft S Schechtman B amp Birge S 1994 Effects of a group exercise program on risk factors for falls in frail older adults Journal of Aging and Physical Activity 2 327 330 86 Bibliografia Birren J amp Fisher L 1995 Aging and speed behaviour Annual Review of Psychology 46 329 353 Bragada J 2002 Jogos Tradicionais e Desenvolvimento das Capacidades Motoras na Escola Lisboa Tip Belgrafica Lda Brito A 1994 Psicologia idosos exercicio In A Marques A Gaya amp J Constantino Eds Physical activity in health in the elderly pp 102 116 Porto FCDEF UP Camina F Arce C Real E Cancela J amp Romo V 2001 Physical activity and the elderly person in Galicia assessing the physical condition of the elderly In J Mota amp J Carvalho Eds A qualidade de vida no idoso o papel da actividade fisica Porto Universidade do Porto Faculdade de Ci ncias do Desporto e de Educa o F sica Actas de Seminario Porto 2001 pp 25 35 Carmeli E Patish H amp Coleman R 2003 The Aging Hand Journal of Gerontol
18. Discussao dos Resultados sete tarefas diferentes de actividades do dia a dia Em todos os sub testes excepto um as mulheres obtiveram uma performance manual superior Silva 2003 realizou um estudo para avaliar a destreza manual utilizando o TDMM a 24 idosos de dois tipos de institui es em dois momentos distintos antes e depois da aplica o do programa de AF regular Ao avaliar a destreza manual para cada sexo nos dois momentos de observa o concluiu que no sexo masculino verificaram se diferen as com significado estat stico no total das tentativas do primeiro para o segundo momento no sexo feminino os resultados obtidos indicam melhorias significativas da destreza manual quando comparados os dois momentos Quando confrontados os dois sexos o autor observou que os valores de destreza manual n o apresentaram diferen as significativas na generalidade das tentativas No entanto os indiv duos do sexo feminino foram mais r pidas em todas as tentativas comparativamente ao sexo oposto Jebsen Taylor Trieschmann Trotter e Howard 1969 com o objectivo de avaliar a fun o manual aplicaram sete sub testes representativos de v rias actividades manuais escrever um pequeno texto virar tr s cartas pegar em pequenos objectos e coloc los num recipiente empilhar pe as do jogo de damas simular o acto de comer mover caixotes vazios e cheios A amostra constitu da por um grupo dos 20 aos 59 anos e por outro dos 60 aos 9
19. PORTO FACULDADE DE DESPORTO UNIVERSIDADE DO PORTO Velocidade de Reaccao e Destreza Manuais em Idosos Estudo comparativo entre idosos praticantes e n o praticantes de actividade f sica Ana Sofia Martins Azevedo Porto 2008 PORTO FACULDADE DE DESPORTO UNIVERSIDADE DO PORTO Velocidade de Reac o e Destreza Manuais em Idosos Estudo comparativo entre idosos praticantes e n o praticantes de actividade f sica Monografia realizada no mbito da disciplina de Semin rio do 5 ano da Licenciatura em Desporto e Educa o F sica na rea de Recrea o e Lazer da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto Orientador Professor Doutor Manuel Botelho Autor Ana Sofia Martins Azevedo Porto 2008 Azevedo A 2008 Velocidade de Reac o e Destreza Manuais em idosos estudo comparativo entre praticantes e n o praticantes de actividade f sica Porto A Azevedo Disserta o de Licenciatura apresentada Faculdade de Desporto da Universidade do Porto Porto PALAVRAS CHAVE IDOSOS VELOCIDADE DE REAC O MANUAL DESTREZA MANUAL SENSIBILIDADE PROPRIOCEPTIVA ACTIVIDADE F SICA A memoria do meu pai A minha familia Agradecimentos A concretiza o deste trabalho s foi poss vel gra as ao apoio incondicional e estimulo de diversas pessoas e institui es pelo que n o poderia deixar de expressar os meus mais sinceros e reconhecidos agradecimentos Ao Prof Doutor Manuel Bo
20. a demonstra o na segunda fila diga Agora com a sua m o direita pegue vire o disco enquanto o est a passar para a sua m o esquerda e coloque o no orif cio aonde o tirou com a parte de baixo virada para cima Vai seguir a direc o da esquerda para a direita at Anexos completar toda a segunda fila A fila iniciada com a m o esquerda e deve ser esta m o a completar toda a fila Se for com a m o direita deve complet la com a m o direita medida que for avan ando para a esquerda na terceira fila deve usar a sua m o esquerda para pegar na pe a e a sua m o direita para a colocar no orif cio de onde a retirou Deve dominar o teste com uma velocidade moderada todos os discos devem estar virados de acordo com a mesma cor O tabuleiro deve estar agora na sua posi o de in cio Deve certificar se de que todos os discos est o completamente inseridos nos orif cios do tabuleiro antes da tentativa estar terminada Se deixar cair um disco deve agarr lo e inseri lo antes do tempo ser parado O seu resultado ser o n mero total de segundos que demora a completar v rias tentativas Vamos registar o tempo de cada tentativa separadamente Quando terminar uma tentativa o tabuleiro e os discos j devem estar na posi o de in cio para a outra tentativa a cor oposta nos discos est agora exposta inicial Por favor n o toque nos discos at ouvir mais instru es Carregue no cron metro para dar
21. actividades do quotidiano levam redu o destas percep es de controlo Assim estas podem diminuir dramaticamente com a idade Mazzeo et al 1998 20 Revis o da Literatura A promo o da sa de atrav s da AF incorpora agora a import ncia do bem estar e da qualidade de vida Biddle amp Faulkner 2002 Ali s foi dada grande aten o import ncia da pr tica regular de AF como uma melhoria da sa de psicol gica e do funcionamento efectivo Chodzko Zajko 1996 De h uns anos para c tem se verificado grande interesse nos efeitos da AF no bem estar psicol gico nos adultos idosos chegando conclus o de que o bem estar psicol gico est claramente relacionado com a actividade nos adultos idosos e este efeito independente do sexo idade dura o da interven o e nacionalidade Biddle amp Faulkner 2002 A AF tem um papel importante em termos psicol gicos nomeadamente conferindo mais auto estima reduzindo os n veis de ansiedade e eventuais sentimentos depressivos gerando uma sensa o de bem estar Anthony 1991 De acordo com Willis e Campbell 1992 a AF habitual est associada a benef cios psicol gicos tais como diminui o da ansiedade preven o da depress o e redu o do stress e tens o podendo tamb m afectar favoravelmente os estados de humor e percep o de bem estar e felicidade Segundo Brito 1994 outros efeitos psicol gicos do exerc cio podem ser apontados como autoconf
22. do tabuleiro com o lado vermelho ou preto virado para cima a cor deve ser uniforme em todo o tabuleiro Neste caso devem se utilizar as duas m os e realiza se o trajecto em S Come a se com a m o esquerda a segurar no disco do canto superior direito que se encontra na linha de cima do tabuleiro Vira se o disco enquanto se est a passar para a m o direita e coloca se no orif cio aonde ele estava com o lado de baixo virado para cima Segue se a direc o da direita para a esquerda ao longo do tabuleiro at se completar a linha que est no topo Na segunda linha pega se no disco com a m o direita vira se o disco enquanto se est a passar para a m o esquerda e coloca se no orif cio aonde ele estava com a parte de baixo virada para cima Segue se a direc o da esquerda para a direita at se completar toda a segunda linha Na linha seguinte sucede o contr rio e assim sucessivamente Os discos dever o estar completamente inseridos no tabuleiro antes da 48 Material e M todos tentativa estar completa Se um disco cair devera ser apanhado e inserido no proprio orificio antes da tentativa estar terminada Quando se termina uma tentativa o tabuleiro e os discos j devem estar em posi o de in cio para a outra tentativa e a cor dos discos agora oposta inicial O avaliador regista o tempo em segundos no espa o correspondente na folha de resultados Repete este procedimento at que todas as tentativas desejadas estej
23. ia 4 1 AMOS A Lec dads ab spa eu ceeatasve nasa ceues aces a weed duces eset abe 4 2 Procedimentos metodol gicos i iii 4 3 Instrumentos de AvaliaGa0 0 cece eee ee eee iii 4 3 1 Teste de Reac o Manual de Nelson 4 3 2 Teste de Destreza Manual de Minnesota 4 4 Colecia dE GadOS recia aean a E 4 5 Procedimentos estatisticOS ccceeeceeeeeeeeeeeee seen teens V Apresenta o dos resultados cece eee teen nene 5 1 Avaliagao da velocidade de reacgao manual em idosos em fun o do tipo de pr tica 6 SEXO eso a eat SEO POSSE TG sean 5 1 1 Tipo de pr tica ss taste a weceaseies ais don Gens De Ra psd Dolo DONO e cut rd ree Gai ur ca sa 5 2 Avalia o da destreza manual em idosos no teste de VIII 28 30 30 32 34 36 37 40 43 43 43 43 45 45 46 46 46 47 49 50 51 51 51 52 coloca o em fun o do tipo de pr tica e SEXO ececee ee ee eeeee 5 21 Tipo de PTAC Aes fuss es dou ae Des aa a E A DDD SOX O see sutil ANNEES oe tol cee a SA tree a dada 5 3 Avalia o da destreza manual em idosos no teste de volta em fun o do tipo de pr tica e SEXO ci essere Dido pode Pr tica tripla das can A ad 6 1 Velocidade de Reac o Manual i 6 1 1 Tipod Pr tica ranica ada PS Saad BAZ SOX Oi ee IE E E PISO EE ANN VII Conclus es
24. in cio ou anote o tempo mal diga a palavra VAP Durante a tentativa de experi ncia pode prestar aux lio ao sujeito se for necess rio Comece a primeira tentativa dizendo Coloque a sua m o esquerda no disco que se encontra na esquina superior direita PRONTO VAI Quando o sujeito tiver acabado a tentativa registe o tempo em segundos no espa o correspondente na folha de resultados Lembre se O tabuleiro deve estar a 2 54 cm da borda da mesa Pode come ar a pr xima tentativa dizendo Coloque a sua m o esquerda no disco que se encontra na esquina superior direita PRONTO VAI Repita este procedimento at que todas as tentativas desejadas estejam realizadas Deve encorajar o sujeito entre cada tentativa Anexos Pontua o dos resultados A pontua o de qualquer teste do TDMM o total de segundos necess rios para completar o n mero escolhido de tentativas do teste Podem ser aplicadas duas tr s ou quarto tentativas O tempo da tentativa de experi ncia n o se inclui na pontua o total
25. in Sports Medicine 10 171 180 Appell H J amp Mota J 1991 Desporto e envelhecimento Horizonte Revista de Educa o F sica e Desporto VIII 44 43 46 Azevedo A 2005 A Mem ria Visual e a Capacidade de Reac o no Idoso Porto A Azevedo Disserta o de Licenciatura apresentada Faculdade de Ci ncias do Desporto e de Educa o F sica da Universidade do Porto 85 Bibliografia Barreiros J 1999 Envelhecimento e lentidao psicomotora In P Correia M Espanha amp J Barreiros Eds Envelhecer melhor com a actividade fisica Lisboa FMH Actas do Simp sio 99 Lisboa 1999 pp 63 71 Barreiros J 2001 Percep o ac o e envelhecimento In O Guedes org J Bento A J nior E Thill M Trindade R Guedes R Guerra amp F Aquino colab Idoso esporte e atividade f sica pp 101 128 Editora Id a Jo o Pessoa Brasil Beauvoir S 1983 La Vejez Barcelona Edhasa Behrman A Cauraugh J amp Light K 2000 Practise as an intervention to improve speeded motor performance and motor learning in Parkinson disease Journal of the Neurological Sciences 174 127 136 Bento J 1999 O idoso a gera o do pr ximo mil nio In J Mota amp J Carvalho Eds A qualidade de vida do idoso o papel da actividade f sica Porto Universidade do Porto Faculdade de Ci ncias do Desporto e de Educa o F sica Actas de Seminario Porto 1999 pp 118 133
26. interpreta o de estruturas temporais e din micas pretendidas ou contidas na evolu o do movimento 6 1 Conceito de Velocidade de Reac o O conceito de velocidade de reac o VR pode ser descrito como a capacidade que permite realizar movimentos de forma correcta e econ mica bem como a habilidade de reagir o mais r pido poss vel em variadas situa es permanecer em equil brio ou at mesmo efectuar gestos de acordo com ritmos pr determinados Grosser 1983 Segundo Aguilera 1981 a VR a capacidade do organismo humano cuja defini o se aproxima do conceito mec nico de velocidade que determinada pelo tempo que leva um corpo a percorrer um dado espa o Neste caso ser a capacidade de um indiv duo se deslocar percorrendo uma dist ncia determinada no mais curto espa o de tempo atrav s de uma ac o motora Alguns especialistas como Zatziorski 1958 cit Mitra amp Mogos 1990 especificam tr s formas b sicas de manifesta o de VR relativamente independentes e com ndices de correla o m nimos na manifesta o da velocidade nas diferentes ac es motoras provas e modalidades desportivas VR que corresponde ao tempo latente da reac o motora a velocidade de execu o correspondente velocidade propriamente dita dos movimentos e a velocidade de repeti o que diz respeito frequ ncia dos movimentos 28 Revis o da Literatura Segundo Tavares 1991 a VR de um modo geral
27. jovens como os idosos processam est mulos e organizam respostas atrav s de variados est dios em que cada um deles executado num per odo de tempo finito e a dura o de cada est dio relaciona se de modo inverso com a por o de informa o dispon vel Isto se a informa o for em grande quantidade o 31 Revis o da Literatura est dio ter uma dura o pequena pelo contr rio se a informa o for escassa o est dio demorar mais tempo Por outro lado com o envelhecimento a quantidade de informa o perdida em cada est dio tende a aumentar e consequentemente o tempo dispendido em cada est dio superior Seidler amp Stelmach 1996 De acordo com esta hip tese a dimens o da analogia entre o envelhecimento e a diminui o da VR com a idade n o resultante do tipo de tarefas ou de um est dio particular de PI mas sim do per odo de tempo necess rio execu o total da tarefa Ou seja quanto maior o tempo preciso para realizar uma tarefa maior o n mero de est dios a serem utilizados pelo que o processamento se tornar mais moroso Myerson Hale Wagstaff Poon e Smith 1990 demonstraram que factores como a pr tica e a complexidade da tarefa podem ser explicados por este modelo de PI A pr tica reduz a quantidade de tempo necess ria ao processamento por diminuir o n mero de est dios a serem utilizados levando OS jovens e os idosos a realizarem a tarefa em menor tempo Contrariamente a c
28. longo de quatro meses com frequ ncia bissemanal com dura o de 45 minutos cada e o grupo controlo 30 idosos que se manteve sedent rio Para a avalia o da destreza manual aplicou o Teste de Batimento 73 Discussao dos Resultados de Placas da Bateria de Testes ECFA Avaliaci n de la Condici n F sica en Anci ns Cami a et al 2000 e o Teste de Soda Pop da Bateria de Testes Functional Fitness Assessment for Adults Over 60 years da AAHPERD American Alliance of Health Physical Education Recreation and Dance 1996 Deste estudo a autora concluiu que ap s o programa de hidrogin stica os valores de coordena o motora apresentaram diferen as estatisticamente significativas entre os dois grupos A investiga o apresentada por Ramilo 1997 com mulheres de 60 ou mais anos previamente seleccionadas teve como pressuposto avaliar os efeitos biol gicos e motores de um programa de AF de acentua o aer bia com a dura o de seis meses A autora durante as aulas pr ticas com as idosas realizou exerc cios para melhorar a destreza de dedos e polegar ou seja para um aumento da autonomia redu o da fragilidade articular e aumento do bem estar Assim um dos resultados desta pesquisa foi que da primeira para a segunda avalia o as idosas melhoraram a sua destreza manual Por outro lado um estudo realizado por Ferreira e Gobbi 2003 teve como objectivo verificar a influ ncia de actividades f sicas generalizadas e s
29. mulheres idosas Disserta o de Doutoramento apresentada Faculdade de Ci ncias do Desporto e de Educa o F sica da Universidade do Porto 99 Bibliografia Ranganathan V Siemionow V Sahgal V Liu J amp Yue G 2001 Skilled finger movement exercise improves hand function Journals of Gerontology Series A Biological Sciences and Medical Sciences 56 8 518 522 Raposo A 1999 O Desenvolvimento das Capacidades Motoras Seminario Internacional Treino de Jovens Comunica es apresentadas Robert L 1995a O envelhecimento Lisboa CNRS Editions Robert L 1995 O Envelhecimento Factos e Teorias Biblioteca B sica de Ci ncia e Cultura Rogers M Johnson M Martinez K Mille M amp Hedman L 2003 Step training improves the speed of voluntary step initiation in aging Journals of Gerontology Series A Biological Sciences and Medical Sciences 58 46 51 Rubenstein L Z Josephson K R Trueblood P R Loyd S Harker J O Pietruszka F M et al 2000 Effects of a group exercise program on strength mobility and falls among fall prone elderly men Journals of Gerontology Series A Biological Sciences and Medical Sciences 55 6 317 321 Rudisill M amp Toole T 1993 Gender differences in motor performance of 50 to79 year old adults Perceptual and Motor Skills 77 939 947 Sakari Rantala R Era P Rantanen T amp Heikkinen E 1998 Associations of sen
30. o menos importante agrade o minha m e Maria helena pela motiva o confian a e amor que sempre depositou em mim a ela em especial que dedico este trabalho e todo o sucesso que um dia alcan arei A todos o meu MUITO OBRIGADO MI Indice Geral AGFACDSCIMENTOS eners EEE EEE Vil Indico ora rs sata sap a O aa IX ndice de Figuras oer aa din ei a EN XIII ndice de Quadros sue eae aa DR E aa XV Indice de Anexos mais ea XVII PREG LTO eg hoe ana eis one Oe See ete hts ae de ected AS na ache as XIX Palo lei fe ci EAR RSS RR RR RD RR ERR RR XXI PIQSUING APR RR RR RIO A o ta eee oe ec XXIII Lista de abrevialufas sas aros wccketadidds AL indeed e XXV lista de SIDO OS ss a a q a E ssh aedee XXVII INIFOdUI O rsss as ooo ana o SOU E a tas eco a fit 1 Tdi NOTAS PROVAS susana cio eels sete aeaaee SO ea da 1 1 2 Justifica o do estudo i in 1 1 3 Estrutura do tabalnOvsccsecciciccezeparexeScsasgecevsliiedeeceseesaneactes 3 Il Revis o da Literatura ccccee cece eee eee eset eeeeeeeeees 4 2 15 O Envelhecimento asane 4 2 1 1 O Envelhecimento da Populagao eceeeeeeeee ees 6 2 1 2 O processo de Envelhecimento ceceeeeeeeeeees 8 2 1 2 1 Envelhecimento Biol6gico cceeeeeeeeeee ees 9 2 1 2 2 Envelhecimento Psicossocial 14 3 Conceito deidosSo tiree acena ion is DES BULA aaa ee 16 4 Actividade F sica
31. o n o preferida No entanto o sexo masculino teve melhor desempenho quer com a m o preferida 1 76 0 48 quer com a m o n o preferida 1 86 0 42 quando comparado com o sexo oposto 1 86 0 48 e 1 97 0 61 respectivamente 79 Conclus es e Sugest es VI Conclus es e Sugest es 7 1 Conclus es Com base nos resultados anteriores e nas respectivas interpreta es desenvolvidas apresentamos as nossas conclus es partindo das hip teses inicialmente formuladas e que de seguida voltamos a apresentar H Os idosos praticantes de AF t m melhor VRm que os idosos n o praticantes de AF relativamente m o preferida Pelos resultados obtidos no presente estudo esta hip tese foi confirmada uma vez que os idosos praticantes de AF apresentaram melhores resultados de VRm que os idosos n o praticantes de AF verificando se diferen as estatisticamente significativas entre os grupos H2 A VRm dos idosos do sexo masculino no que diz respeito m o preferida significativamente superior ao dos idosos do sexo feminino Em rela o ao nosso estudo esta hip tese foi confirmada dado que se observaram diferen as significativas entre os sexos sendo no sexo masculino onde se verificam melhores valores de VRM Hs A VRm dos idosos do sexo masculino praticantes de AF no que diz respeito m o preferida superior relativamente aos dos idosos do sexo masculino n o praticantes de AF Esta hip tese foi
32. pedag gicas Horizonte vol XII 74 11 17 Marques A 2006 Actividade F sica e Bem Estar Horizonte XXI 125 3 7 Matsudo S amp Matsudo V 1993 Prescri o e Benef cios da Actividade F sica na Terceira Idade Horizonte XIX 54 221 228 Mazzeo R Cavanagh P Evans W Fiatarone M Hagberg J McAuley E et al 1998 Exercise and physical activity for older adults Medicine and Science in Sports and Exercise 30 6 992 1008 Mazzeo R amp Tanaka H 2001 Exercise and prescription for the elderly Current recommendations Sports Medicine 31 11 809 818 Mckenzie S 1980 Aging and Old Age Illinois Scott Foresman and Company McMurdo M 1999 Exercise in old age time to unwrap the cotton wool British Journal of Sports Medicine 33 295 Medell J amp Alexander N 2000 A clinical measure of maximal and rapid stepping in older women Journals of Gerontology Series A Biological Sciences and Medical Sciences 55 M429 33 Meinel K 1984 Motricidade Rio de Janeiro Ao Livro T cnico 97 Bibliografia Mesquita C 2002 Avalia o funcional multidimensional de idosos Estudos em idosos institucionalizados avaliando a prefer ncia e profici ncia manuais Porto C Mesquita Disserta o de Mestrado apresentada a Faculdade de Ci ncias do Desporto e de Educa o F sica da Universidade do Porto Mill n P 2002 Beneficios percibidos y adherencia a un prog
33. processamento do SNC mas sua prefer ncia face ao aumento do n mero de erros em privilegiar a qualidade do movimento em termos da sua execu o Outra das explica es deste modelo enquadra se nos modelos de Pl e diz respeito hip tese de desuso Segundo esta hip tese os indiv duos idosos por serem menos activos que os jovens simplesmente n o activam frequentemente algumas das suas capacidades levando a uma regress o das mesmas por desuso Assim sugere se que a diminui o da VR com a idade est mais relacionada com a car ncia de estimula o e desuso da fun o psicomotora do que com a deteriora o do PI ou diminui o da fun o neuro fisiol gica Spirduso 1995 Pelo contr rio a pr tica e o uso repetido das capacidades poder compensar este desuso e consequentemente os deficits de idade observados nas velocidades de reac o iniciais Behrman Cauraugh amp Light 2000 Seidler amp Stelmach 1996 Uma terceira explica o poss vel reporta se hip tese da troca de estrat gia afirmando que os idosos podem n o empregar as mesmas estrat gias que os jovens para resolver os problemas e controlar os movimentos Sendo assim de acordo com esta hip tese apesar das altera es na integridade e nos sistemas do PI resultantes do processo de envelhecimento as diferen as entre idosos e jovens podem ser justificadas fundamentalmente pela forma adoptada para resolver o problema em que a complexidade assume u
34. se a actividade f sica ajuda ou n o a retardar os efeitos do envelhecimento sobre estas duas capacidades O presente trabalho ter como principal objectivo avaliar a velocidade de reac o manual e a destreza manual em idosos tendo como par metros de diferencia o o tipo de pr tica e o sexo neste sentido que nos propomos a realizar este estudo que visa contribuir para um melhor conhecimento no que se refere aos efeitos da actividade f sica na velocidade de reac o manual e na destreza manual dos idosos Introdu o 1 3 Estrutura do trabalho A estrutura deste trabalho abaixo descrita de forma a facilitar o entendimento dos conte dos delineados e do percurso tra ado para a aquisi o dos objectivos sugeridos na elabora o deste estudo O primeiro cap tulo apresenta uma introdu o a qual inclui as notas pr vias sobre o tema uma justificativa do estudo e o planeamento da sua estrutura O segundo cap tulo referente revis o da literatura acerca dos aspectos relacionados com o tema em quest o Assim no primeiro ponto caracterizaremos o envelhecimento a sua evolu o ao longo dos tempos e os seus processos biol gico e psicossocial No ponto dois iremos referir v rios conceitos de idoso e no terceiro ponto a import ncia da actividade f sica na terceira idade e seus benef cios Ainda neste segundo cap tulo no ponto quatro iremos reflectir sobre os v rios conceitos de capacidade motora e
35. sujeito do outro lado do tabuleiro relembre de demonstrar do lado esquerdo porque as instru es para o sujeito dizem respeito ao lado direito Relembre tamb m que o topo do tabuleiro para o sujeito a base do tabuleiro para si Dever come ar a sua demonstra o devagar e aumentar a velocidade ao mesmo tempo que fala Deve come ar da sua direita Pegue no disco que se encontra na base e insira o no buraco do topo do tabuleiro Agora deve tirar o pr ximo disco da coluna direita e assim sucessivamente Voc neste teste mover os discos da direita para a esquerda Sempre que completar cada coluna repita a sequ ncia anterior na segunda coluna at ter completado o tabuleiro todo Poder segurar o tabuleiro com a sua m o livre se assim o entender Continue a demonstrar at que duas colunas tenham sido preenchidas Agora remova os oito discos do tabuleiro e coloque os de volta ao seu lugar acima do tabuleiro Nota Poder usar uma r gua ou um objecto com bordo rectilineo para alinhar os discos adequadamente Dever assegurar se que os discos est o completamente inseridos no tabuleiro antes da tentativa estar completa Se deixar cair um disco deve apanh lo e inseri lo no buraco pr prio antes do tempo parar O seu resultado ser o n mero total de segundos que demora a completar algumas tentativas O examinador anotar o tempo para cada tentativa separadamente Quando terminar uma tentativa o examinador arranjar nov
36. tentativa Quadros 9 10 e 11 sendo no ltimo ensaio que se observaram os melhores valores de DM excep o dos indiv duos do sexo feminino praticantes de AF em que a terceira tentativa do Quadro 9 apresenta uma escassa melhoria em rela o ltima tentativa diferen a de 86 cent simos de segundo 5 3 Avalia o da destreza manual em idosos no teste de volta em fun o do tipo de pr tica e sexo 5 3 1 Tipo de Pr tica Hip tese Os idosos praticantes de AF t m melhor DM que os idosos n o praticantes de AF relativamente m o preferida no teste de volta de Minnesota Desenvolvimento No Quadro 12 apresentamos os valores da DM no que respeita compara o entre os idosos praticantes e os n o praticantes de AF para os indiv duos da amostra total 61 Apresenta o dos Resultados Quadro 12 Compara o entre os praticantes e os n o praticantes de AF Teste de Volta Valores em segundos s M dia desvio padr o t e p Praticantes N o Praticantes t N 20 N 20 J Tentativa 1 108 69 6 94 133 62 3 24 14 561 0 000 Tentativa 2 107 29 6 34 130 713 11 14 836 0 000 Tentativa 3 107 23 7 16 128 70 4 23 11 544 0 000 Tentativa 4 105 87 7 60 126 49 5 11 10 075 0 000 M dias das Tentativas 107 27 3 99 129 88 3 89 12 615 0 000 Atrav s da an lise do Quadro 12 quando comparamos os praticantes com os n o praticantes de AF podemos verificar que os valores de DM apresen
37. v o propiciando actividades que fomentam n o s a ocupa o dos seus tempos livres mas tamb m a sua inclus o na 15 Revis o da Literatura sociedade Nesta ptica o desporto assume uma fun o importante evidenciando o velho como um grupo a revalorizar Ligeiro 2002 Neste mbito a literatura considera a origem de uma nova pol tica para a terceira idade baseada numa outra concep o de sa de toda ela assente n o apenas no bem estar f sico mas tamb m no bem estar ps quico e social do indiv duo Esta nova concep o ultrapassa os limites terap uticos justificando medidas ligadas melhoria da qualidade de vida do idoso Shepard 1986 3 Conceito de Idoso Segundo Garcia 1999 vivemos numa sociedade orientada por valores juvenis onde a velocidade de mudan a e consequentemente a capacidade de adapta o a essas transforma es s o o princ pio estruturante da nossa forma de viver O pr prio saber tradicionalmente associado ao velho modifica se sendo cada vez mais uma experi ncia dos jovens porque ele pr prio se inscreve na velocidade de mudan a Zambrana 1991 afirma que ao longo da hist ria a velhice foi encarada de diversas formas e por vezes de uma maneira bastante ingrata Classificou se a velhice como um mal incur vel aceitou se que a defesa da ordem o conservadorismo a prud ncia e a compreens o eram particularidades de senilidade etc mas tamb m se respeitou e exal
38. 10 quando comparamos os praticantes com os n o praticantes verificamos que os valores da DM apresentam diferen as significativas p 0 000 na totalidade das tentativas no que se refere ao sexo masculino Observamos uma uniformidade nos resultados tendo os indiv duos do sexo masculino praticantes de AF obtido valores mais elevados de desempenho manual comparativamente ao n o praticantes do mesmo sexo Podemos verificar que os indiv duos do sexo masculino praticantes de AF evidenciaram uma performance mais r pida do que os sujeitos do sexo masculino n o praticantes de AF Na primeira tentativa menos 18s e 19ctm na segunda e terceira tentativas menos 17s e 49ctm na quarta tentativa menos 19s e 11ctm e na m dia das quatro tentativas menos 18s e 7ctm Hip tese Os idosos do sexo feminino praticantes de AF apresentam melhores resultados de DM relativamente aos idosos do sexo feminino n o praticantes de AF relativamente m o preferida no teste de coloca o de Minnesota 59 Apresenta o dos Resultados Desenvolvimento No Quadro 11 est o representados os resultados da DM no que se refere compara o entre os praticantes e os n o praticantes para os indiv duos do sexo feminino Quadro 11 Compara o entre os indiv duos praticantes e n o praticantes de AF do sexo feminino Teste de Coloca o Valores em segundos s M dia desvio padr o z e p Praticantes N o Praticantes 5 N 10 N 12 T
39. 4 anos tinha um total de 360 sujeitos O sexo feminino revelou um desempenho superior no grupo et rio mais idoso tanto com a m o direita como com a m o esquerda Por outro lado algumas investiga es apresentam resultados contr rios aos encontrados no nosso estudo Na pesquisa de Francis e Spirduso 2000 para a avalia o da prefer ncia e da profici ncia manual usaram cinco testes onde avaliaram a destreza manual a precis o a velocidade e a coordena o manual num grupo de 81 indiv duos destr manos 40 jovens 20 do sexo masculino e 20 do sexo feminino 41 idosos 21 do sexo feminino e 2 do sexo masculino Neste estudo verificaram que os resultados n o revelaram diferen as de desempenho entre os sexos 76 Discussao dos Resultados Pinto 2003 efectuou um estudo com 57 idosos de ambos os sexos com idades compreendidas entre os 65 anos e os 99 anos e avaliou a destreza manual com o Teste de Destreza Manual de Minnesota A autora concluiu que n o se verificaram diferen as estatisticamente significativas entre os dois sexos embora o sexo masculino apresentasse n veis de desempenho ligeiramente superiores aos do sexo feminino Estes resultados contrariam os obtidos no nosso estudo uma vez que verificamos que existem diferen as significativas entre os dois sexos e em ambos os testes excep o das duas primeiras tentativas do Teste de Volta Al m disso no nosso estudo os idosos do sexo feminino apresentaram melh
40. IV Material e m todos 4 1 Amostra A amostra utilizada neste estudo foi constitu da por 40 sujeitos idosos residentes nos Centro de Apoio Terceira Idade C A T l e no Lar Fam lia do Futuro Os participantes situam se na faixa et ria compreendida entre os 67 e os 85 anos distribu dos em dois grupos um de praticantes de AF e outro de n o praticantes de AF ambos constitu dos por 20 sujeitos Dos 40 indiv duos 22 s o do sexo feminino 10 praticantes e 12 n o praticantes e 18 s o do sexo masculino 10 praticantes e 8 n o praticantes Quadro 2 Distribui o da amostra relativamente ao sexo e o tipo de pr tica Frequ ncia absoluta e relativa Praticantes Nao Praticantes Total Sexo Masculino 10 55 6 8 44 4 18 100 Feminino 10 45 5 12 54 5 22 100 Quadro 3 N mero N de sujeitos m dia e desvio padr o Dp da idade N M dia Dp Praticantes 72 8 5 43 N o praticantes 76 85 4 49 Idade 45 Material e M todos 4 2 Procedimentos Metodol gicos Para a realiza o deste estudo estabelecemos previamente os devidos contactos com as duas institui es CATI e Lar Fam lia do Futuro no sentido de solicitar autoriza o para a realiza o dos testes A separa o dos indiv duos por grupos praticantes e n o praticantes foi nos previamente facultada pelas assistentes dos lares que os dividiram em idosos praticantes de AF h pelo menos 6 meses e
41. O Quadro 9 descreve os valores da DM relativos compara o entre os sujeitos do sexo masculino e do sexo feminino Quadro 9 Compara o entre o sexo masculino e o sexo feminino Teste de Coloca o Valores em segundos s M dia desvio padr o t e p Masculino Feminino 7 N 18 N 22 Tentativa 1 122 35 9 39 103 71 9 97 6 075 0 000 Tentativa 2 121 02 9 04 98 38 5 99 9 486 0 000 Tentativa 3 120 02 9 95 97 87 7 36 8 088 0 000 Tentativa 4 118 93 10 24 97 78 6 48 7 943 0 000 M dia das Tentativas 120 58 9 54 99 44 7 44 7 879 0 000 Quando comparamos os dois sexos podemos observar que os valores de DM apresentam diferen as significativas em todas as tentativas Os idosos 57 Apresenta o dos Resultados do sexo feminino apresentam uma uniformidade de valores de DM isto foram mais r pidos em todas as tentativas comparativamente ao sexo oposto Na primeira tentativa observamos que os sujeitos do sexo feminino evidenciaram um melhor desempenho 103 71 9 97 em rela o ao sexo masculino 122 35 9 39 portanto menos 18s e 64ctm Na segunda tentativa constatamos que os indiv duos do sexo feminino demonstraram um melhor desempenho 98 38 5 99 em compara o com o sexo masculino 121 02 9 04 portanto menos 22s e 64ctm Na terceira tentativa podemos observar que os indiv duos do sexo feminino exibiram um desempenho mais r pido 97 87 7 36 relativamente ao sexo masculino 120 02 9 95 po
42. Spirduso 1995 o envelhecimento parece afectar todos os est dios do Pl No entanto Craick e Lockart 1977 cit Spirduso 1995 veio contrariar esta ideia justificando a sua disc rdia atrav s dos resultados auferidos num estudo sobre o est dio da mem ria de trabalho declarando que esta n o lesada pelo avan o da idade No entanto embora a certeza de que a VRE dos idosos diminui com o aumento da complexidade da tarefa venha sustentar o conceito de menor espa o de mem ria de trabalho a observa o de que as consequ ncias da idade tamb m subsistem na VRS n o compat vel com esta hip tese Do nosso ponto de vista este argumento discut vel uma vez que os est dios que comp em a VRS dizem respeito identifica o do est mulo e ao programa motor necess rio para iniciar a resposta Spirduso 1995 n o compreendendo deste modo est dios como a diferencia o do est mulo e a selec o da resposta Kilburn amp Thornton 1996 Neste sentido e tendo por base Spirduso 1995 situa es que requeiram a VRS solicitam apenas uma resposta simples ao n vel do processo motor e quase nenhuma mem ria compara o ou transforma o pelo que julgamos que a memoria n o deveras solicitada como o em situa es que privilegiem a VRE Contemporaneamente o modelo que parece ser mais aceite na comunidade cient fica desta rea diz respeito ao modelo da perda de informa o Spirduso 1995 Segundo este modelo tanto os
43. Universidade do Porto Lisitskaya T 1995 Gimnasia R tmica Barcelona Editorial Paidotribo Llano M Manz M amp Oliveira S 2002 Guia Pr tico da Actividade F sica na 3 Idade 1 ed Cac m Manz Produ es Lombardi J Surburg P Eklund S amp Koceja D 2000 Age differences and changes in midline crossing inhibition in the lower extremities Journal of Gerontology Medical Sciences 55 293 298 Lopes V Maia J amp Mota J 2000 Aptid es e habilidades motoras Uma vis o desenvolvimentalista Lisboa Livros Horizonte Lord S Ward J Williams P amp Strudwick M 1995 The effect of a 12 month exercise trial on balance strength and falls in older women a randomized controlled trial Journal of the American Geriatrics Society 43 1198 206 Lucea J 1999 La ensenanza y aprendizaje de las habilidades y destrezas motrices b sicas Barcelona INDE Publicaciones Luchies C Wallace D Pazdur R Young S amp DeYoung A 1999 Effects of age on balance assessment using voluntary and involuntary step tasks Journals of Gerontology Series A Biological Sciences and Medical Sciences 54 M140 144 Magill R 2001 Motor Learning concept and applications 6 ed NcGraw Hill 96 Bibliografia Manno R 1994 Fundamentos del Entrenamiento Deportivo Barcelona Paidotribo Marques A 1996 A pr tica da actividade f sica o idoso as quest es
44. a no teste de coloca o de Minnesota He Os idosos do sexo feminino apresentam melhores resultados de DM que os idosos do sexo masculino relativamente m o preferida no teste de coloca o de Minnesota H7 Os idosos do sexo masculino praticantes de AF apresentam melhores resultados de DM comparativamente aos idosos do sexo masculino n o praticantes de AF relativamente m o preferida no teste de coloca o de Minnesota Hs Os idosos do sexo feminino praticantes de AF apresentam melhores resultados de DM relativamente aos idosos do sexo feminino n o praticantes de AF relativamente m o preferida no teste de coloca o de Minnesota Ho Os idosos praticantes de AF t m melhor DM que os idosos n o praticantes de AF relativamente m o preferida no teste de volta de Minnesota Hio Os idosos do sexo feminino relativamente m o preferida apresentam melhores resultados de DM que os idosos do sexo masculino no teste de volta de Minnesota Hj Os idosos do sexo masculino praticantes de AF apresentam melhores resultados de DM comparativamente aos idosos do sexo masculino n o praticantes de AF relativamente a m o preferida no teste de volta de Minnesota H 2 Os idosos do sexo feminino praticantes de AF apresentam melhores resultados de DM relativamente aos idosos do sexo feminino n o praticantes de AF relativamente m o preferida no teste de volta de Minnesota 44 Material e M todos
45. a Pop A avalia o efectuou se ao longo de quatro anos quatro vezes em cada ano com diferen a de tr s meses Os participantes realizaram tr s vezes por semana durante 60 minutos actividades como dan a muscula o gin stica entre outras Ao longo dos quatro anos foi se verificando uma diferen a significativa nos desempenhos do teste de Soda Pop Os autores conclu ram que a pr tica de AF generalizada pode contribuir para melhorar ou manter os n veis de destreza manual nos idosos e assim retardar os efeitos do processo de envelhecimento nessa habilidade Um estudo realizado por Pinto 2003 teve como objectivo conhecer alguns aspectos da aptid o f sica da destreza manual e da sensibilidade proprioceptiva manual em idosos praticantes e n o praticantes de AF Para tal utilizou uma amostra de 57 idosos dos quais 29 eram praticantes de AF e 28 eram n o praticantes de AF e aplicou o TDMM para avaliar a destreza manual Quanto amostra total a autora concluiu que existem diferen as estatisticamente significativas entre os praticantes e os n o praticantes de AF tanto no Teste de Coloca o como no Teste de Volta Freitas 2008 efectuou um estudo sobre o efeito de um programa de hidrogin stica na destreza manual e pedal e no equil brio est tico e din mico em 60 idosos com idades compreendidas entre os 65 e 84 anos divididos em dois grupos o grupo experimental 30 idosos que participou num programa de hidrogin stica ao
46. a capacidade de responder a um estimulo da forma mais rapida possivel Na mesma ordem de ideias Carvalho 1988 define a VR como a capacidade de responder o mais rapidamente poss vel a um est mulo ou sinal A VR motora e o tempo de lat ncia da reac o motora reportam se rapidez com a qual o organismo responde aos est mulos excitantes brevidade com que detecta e recepciona os sinais e dura o necess ria para agir prepara o e emiss o da resposta Para Alves 1982 a VR refere se resposta do indiv duo a um est mulo atrav s de um movimento volunt rio de resposta a um est mulo exterior passando pelos centros de decis o do Sistema Nervoso Central SNC Tempo de reac o a forma mais comum pela qual conhecida De acordo com Spirduso 1995 a VR definida como o intervalo de tempo que se inicia com a apresenta o de um est mulo at ao in cio de uma resposta volitiva Consoante a quantidade de est mulos e a complexidade da situa o podemos observar 3 tipos de VR Velocidade de reac o simples VRS pressup e apenas a presen a de um est mulo e de uma resposta Velocidade de reac o discriminativa VRD conjectura o conhecimento pr vio do aparecimento do est mulo n o sabendo no entanto se este ser apresentado ou n o ocasionando incerteza Velocidade de reac o de escolha VRE face a um ou mais est mulos o indiv duo tem de escolher entre uma duas ou mais respostas
47. al foi usado o Teste de Destreza Manual de Minnesota Bateria de Testes de Coloca o e de Volta Os procedimentos estat sticos inclu ram a estat stica descritiva m dia desvio padr o percentagem valores m ximos e m nimos e a estat stica inferencial teste t de Student e o teste de Mann Whitney O n vel de signific ncia foi fixado em ps0 05 As conclus es deste estudo relativamente velocidade de reac o manual evidenciaram que i existem diferen as estatisticamente significativas entre praticantes e n o praticantes de actividade f sica bem como entre os sexos e entre praticantes e n o praticantes de actividade f sica do sexo masculino ii entre praticantes e n o praticantes de actividade f sica do sexo feminino n o se verificaram diferen as significativas Em rela o destreza manual verificamos que i quer no Teste de Coloca o quer no de Volta existem diferen as estatisticamente significativas entre praticantes e n o praticantes de actividade f sica e entre praticantes e n o praticantes de actividade f sica em cada sexo ii entre os sexos no Teste de Coloca o observaram se diferen as com significado estat stico mas no Teste de Volta essas diferen as s foram verificadas nas terceira e quarta tentativas e na m dia das quatro tentativas PALAVRAS CHAVES IDOSOS VELOCIDADE DE REAC O MANUAL DESTREZA MANUAL SENSIBILIDADE PROPRIOCEPTIVA ACTIVIDADE F SICA XIV ABSTRACT The h
48. am realizadas Deve se encorajar o participante entre cada tentativa Ap s uma demonstra o feita pelo administrador o sujeito disp e de quatro tentativas em ambas as vers es ap s a tentativa de experi ncia Em termos de avalia o em cada bateria de testes cronometrado o tempo de execu o de cada tentativa Uma pontua o mais baixa indica uma melhor performance Os resultados obtidos foram convertidos para segundos com o objectivo de facilitar a avalia o e a leitura dos dados no programa estat stico Devemos referir que no nosso estudo na aplica o das duas baterias do TDMM os idosos realizaram quatro tentativas mais uma tentativa de experi ncia 4 4 Colecta de Dados Os sujeitos participaram voluntariamente na pesquisa a partir de convites feitos directamente aos lares No in cio da sess o de colecta de dados os participantes receberam informa es sobre a natureza formato e objectivos da pesquisa Al m disso foi lhes garantido sigilo total acerca de seus dados individuais e a possibilidade de abandonar a pesquisa a qualquer momento Uma vez que o teste era realizado individualmente os idosos foram encaminhados para uma zona de espera onde aguardavam a sua vez Efectuados os dois testes deu se por terminada a colecta dos dados Uma vez que se trata de um estudo em que se compara idosos praticantes e 49 Material e M todos nao praticantes de AF apenas se realizou uma nica interven
49. amente o tabuleiro e os discos para a posi o inicial antes de iniciar outra tentativa Por favor n o toque nos discos at ouvir mais instru es Carregue no cron metro ou conte o tempo assim que disser a palavra VAI Durante a tentativa de experi ncia poder providenciar assist ncia ao sujeito se necess rio Anexos Come ar agora a primeira tentativa dizendo Coloque a m o no primeiro disco PRONTO VAI Quando o sujeito acabou a tentativa regista se o tempo em segundos no espa o correspondente na tabela de resultados Agora tem de mover o tabuleiro com os discos colocados para o topo levanta o tabuleiro para cima deixando os discos deslizar pelos buracos Coloca o tabuleiro directamente em frente dos discos Relembre O tabuleiro deve estar a 2 54cm do bordo da mesa O tabuleiro deve estar agora na posi o inicial para a pr xima tentativa do teste de coloca o Pode come ar a pr xima tentativa dizendo Coloque a sua m o no primeiro disco PRONTO VAI Repita o procedimento acima descrito at que todas as tentativas estejam completas Deve se encorajar o sujeito entre todas as tentativas dizendo o seguinte Lembre se que est a ser cronometrado portanto complete cada tentativa t o r pido quanto poss vel Teste de Volta Posi o de in cio Coloca se o tabuleiro na mesa cerca de 2 54 cm da borda mais pr xima do sujeito Insira todos os discos nos buracos do tabulei
50. ard num total de 72 adultos sendo que as mulheres e homens foram divididos em quatro grupos entre os 18 e os 25 anos e entre os 45 e os 55 anos Os autores constataram que em ambos os grupos a for a de preens o manual dos homens foi superior s mulheres Contudo no que se refere destreza manual as diferen as n o foram estatisticamente significativas A pesquisa de C mina Arce Real Cancela e Romo 2001 com 804 idosos dos 65 85 anos teve como objectivo quantificar as capacidades f sicas em idosos A bateria de testes utilizada para al m de avaliar a for a a flexibilidade a resist ncia e o equil brio incluiu um teste de destreza manual Os autores registaram um melhor desempenho manual no sexo masculino em rela o ao sexo oposto 78 Discussao dos Resultados Fernandes 2004 realizou um estudo cujo objectivo era verificar a rela o da intensidade da prefer ncia manual com a profici ncia manual de idosos frequentadores de centros de dia atrav s da avalia o da prefer ncia manual da profici ncia manual da destreza manual e da coordena o culo manual A amostra era constitu da por 56 idosos 21 do sexo masculino e 35 do sexo feminino com idades compreendidas entre os 65 e os 91 anos No que respeita avalia o da destreza manual em fun o do sexo e da prefer ncia manual a autora concluiu que n o existem diferen as significativas entre os dois sexos tanto com a m o preferida como com a m
51. as sim ao envelhecimento secund rio ou seja a patologias e a um estilo de vida menos saud vel Segundo Norman 1995 o envelhecimento frequentemente acompanhado por depress es perda de auto estima e sensa o de isolamento social O mesmo refere que os factores psicol gicos podem ter um papel importante no decl nio da sa de f sica mesmo n o havendo quaisquer raz es fisiol gicas para que tal aconte a considerando os tamb m um dos mais importantes preditores de sa de e de longevidade No entanto sendo tamb m o processo de envelhecimento psicol gico caracterizado pela diminui o das capacidades intelectuais e estando em estreita rela o com as modifica es biol gicas e sociais se o estado de sa de se agravar se aumentar o isolamento a perda de autonomia e as limita es do espa o de vida dos idosos tamb m o seu estado mental se vai ressentir negativamente Bento 1999 14 Revis o da Literatura Assim podemos afirmar que o bem estar ps quico e a satisfa o do idoso s poder o ser entendidos perante uma vis o multidimensional cabendo ao idoso controlar cognitivamente as suas percep es a fim de conservar o bem estar psicol gico adequado a situa es diversas Soares 2002 Como j foi referido anteriormente a popula o idosa tem vindo a crescer a um ritmo vigoroso n o s no nosso pa s mas tamb m em todo o continente europeu Garcia 1999 Contudo no nosso pa s verifica se
52. bserva o os indiv duos da amostra total evidenciaram desempenhos 71 Discussao dos Resultados superiores do inicio para o final do programa de AF regular em todas as tentativas Pretendendo avaliar o efeito de um programa de treino na fun o manual Ranganathan et al 2001 realizaram um estudo experimental em 28 idosos divididos em grupo experimental e grupo de controlo com idades compreendidas entre os 65 anos e os 79 anos O programa de treino teve a dura o de oito semanas com sess es bi di rias de dez minutos durante seis dias por semana e contemplava movimentos de destreza digital O grupo experimental e o grupo de controlo foram avaliados atrav s de v rios testes Um deles foi o Pegboard Test que mediu a coordena o de movimentos culo manuais necess rios para realizar tarefas manuais que requerem rapidez e precis o Os autores verificaram que o grupo de idosos que esteve submetido as oito semanas de treino melhorou a sua destreza manual comparativamente aos idosos que n o foram submetidos ao treino regular Assim as altera es na destreza manual relacionadas com a idade poder o ser retardadas introduzindo num programa de treino exerc cios espec ficos de movimentos manuais que aumentem a capacidade e a velocidade manual nos idosos assim como programas de for a e flexibilidade manuais Estes potenciais aumentos poder o estar relacionados com adapta es induzidas pelo treino do SNC e perif rico e pro
53. comprovada na medida em que os resultados da VRm registaram diferen as estatisticamente significativas entre praticantes e n o praticantes de AF do sexo masculino 80 Conclus es e Sugest es H A VRm dos idosos do sexo feminino praticantes de AF no que respeita a m o preferida superior relativamente aos dos idosos do sexo feminino n o praticantes de AF Esta hip tese foi refutada uma vez que os resultados da VRm n o registaram diferen as significativas entre praticantes e n o praticantes de AF do sexo feminino Hs Os idosos praticantes de AF t m melhor DM que os idosos n o praticantes de AF relativamente m o preferida no teste de coloca o de Minnesota Pelos resultados do nosso estudo esta hip tese foi confirmada na medida em que se verificaram diferen as estatisticamente significativas entre os praticantes e os n o praticantes de AF sendo nos primeiros onde se observou melhores valores de DM He Os idosos do sexo feminino apresentam melhores resultados de DM que os idosos do sexo masculino relativamente m o preferida no teste de coloca o de Minnesota Os resultados do presente estudo confirmam esta hip tese dado que verificamos a exist ncia de diferen as estatisticamente significativas entre os sexos sendo o sexo feminino o que apresentou melhores valores de DM H7 Os idosos do sexo masculino praticantes de AF apresentam melhores resultados de DM comparativamente a
54. do podemos afirmar que existem diferen as com significado estat stico p lt 0 05 entre os idosos praticantes e n o praticantes de AF Carmeli et al 2003 salientam que o funcionamento da m o e a destreza manual s o determinantes na qualidade das tarefas realizadas no nosso dia a dia tanto relacionadas com o trabalho como nas actividades de lazer Artigos referenciados no American College of Sports Medicine em 2001 sugerem que o facto de a pessoa idosa praticar regularmente AF contribui para o estado de equil brio da sua sa de quer relativamente condi o f sica geral quer mesmo quanto facilita o de executar habilidades motoras Nesta perspectiva Silva 2003 realizou um estudo com o intuito de verificar numa popula o idosa institucionalizada as altera es na destreza manual e na sensibilidade proprioceptiva manual atrav s da aplica o de um programa de AF regular Para tal os dados foram recolhidos em dois momentos um antes da aplica o do programa de AF e outro depois desse mesmo programa A amostra era constitu da por 24 indiv duos e para a avalia o da destreza manual utilizou o TDMM Os resultados obtidos permitiram ao autor concluir que do primeiro para o segundo momento de observa o os valores de destreza manual evidenciaram diferen as estatisticamente significativas em todas as tentativas no que respeita aos indiv duos da amostra total Isto na compara o entre os dois momentos de o
55. do que triplicar de 606 milh es em 2000 para quase dois mil milh es em 2050 Introdu o A realidade portuguesa seguir naturalmente a tend ncia mundial e prev se para 2050 uma percentagem de indiv duos idosos volta de 32 da popula o total cerca de 3 200 000 idosos Carrilho amp Gon alves 2004 Em virtude deste crescimento parece nos pertinente realizar um estudo sofre este fen meno inevit vel e de escala mundial com vista a maximizar o a sa de a qualidade de vida e o bem estar Esta preocupa o adv m do facto de todos os seres humanos estarem sujeitos ao envelhecimento o qual provoca decl nios a n veis fisiol gicos e funcionais do organismo Frontera et al 2000 Taunton et al 1996 A funcionalidade a mobilidade e a sa de s o aspectos que poder o estar de certa forma comprometidos e consequentemente influenciar negativamente a qualidade de vida do idoso Carvalho e Mota 2002 afirmam que a actividade f sica assume um papel preponderante na melhoria da qualidade de vida do idoso Al m disso a maior parte das evid ncias epidemiol gicas sustentam que quando um indiv duo adopta um estilo de vida activo atrav s da pr tica de actividade f sica este minimiza os efeitos do processo de envelhecimento e consequentemente melhoram as capacidades dos indiv duos idosos Pelo pressuposto acima referido ser importante perceber ao n vel da velocidade de reac o manual e da destreza manual
56. dos movimentos particulares da cabe a Neste sentido a fun o da propriocetividade transmitir ao SNC as informa es dos m sculos tend es e articula es Isto as informa es oriundas dos proprioceptores atrav s das vias aferentes conscientes ou inconscientes s o enviadas at ao SNC comunicando o tipo de movimento realizado pelos membros assim como sobre a localiza o no espa o a direc o a velocidade e o tipo de m sculos activados Silva e Barreiros 1995 e Ranganathan Siemionow Sahgal Liu e Yue 2001 atestam que a m o humana cont m uma versatilidade nica no reino animal a de oposi o do polegar relativamente aos restantes dedos Deste ponto de vista tanto a sua complexidade anat mica como fisiol gica permitem a adop o de v rias formas de preens o Como rg o receptivo a m o uma fonte de qualidade e quantidade de informa o t ctil decisiva na destreza e no controlo preciso dos par metros de preens o Este facto comprova que a ac o da m o um processo sensoriomotor Remetendo se s caracter sticas operantes das ac es de alcan ar e preens o Silva e Barreiros 1995 identificaram duas componentes primordiais i a componente de transporte que est dependente do processamento visual e cujo prop sito colocar a m o na localiza o espacial do alvo e ii a componente de manipula o que assume a denomina o mais usual de preens o cujo objectivo o de encerrar o
57. e AF 0 252 0 026 isto as idosas praticantes de AF obtiveram melhores resultados de VRm do que as idosas n o praticantes de AF Apesar destes resultados n o existem diferen as significativas p 0 391 da n o podermos afirmar que os sujeitos praticantes de AF do sexo feminino t m melhor VRm que os n o praticantes de AF do mesmo sexo 5 2 Avalia o da destreza manual em idosos no teste de coloca o em fun o do tipo de pr tica e sexo 5 2 1 Tipo de Pr tica Hip tese Os idosos praticantes de AF t m melhor DM que os idosos n o praticantes de AF relativamente m o preferida no teste de coloca o de Minnesota Desenvolvimento No Quadro 8 apresentamos os valores da DM relativos compara o entre os idosos praticantes e n o praticantes de AF 55 Apresenta o dos Resultados Quadro 8 Compara o entre os praticantes e os n o praticantes de AF Teste de Coloca o Valores em segundos s M dia desvio padr o t e p Praticantes N o Praticantes t 5 N 20 N 20 Tentativa 1 103 68410 93 120 51410 06 5 066 0 000 Tentativa2 102 66410 92 114 48413 68 3 017 0 005 Tentativa 3 101 16 12 06 114 52 12 82 3 393 0 002 Tentativa4 100 69410 39 113 92 13 16 3 530 0 001 M dia das Tentativas 102 05 10 39 115 86 12 43 3 723 0 001 Analisando os resultados contidos no Quadro 8 quando comparamos os praticantes de AF com os nao praticantes de AF
58. e Sugest es cece eee teen ee eeeees ZA CONCILIS OS uia a alee aaa a e scale Rede td dale 2 SUGESIORS e enportan paai erea einar REEE VIII BIO Grate ic f 202 cc ssss ca enemies iv sacedeuasoadeee ua deeds vesidadeaceoncetens IX Anexos 55 55 57 61 61 63 67 67 67 69 71 71 75 81 81 85 87 107 Indice de Figuras Fig 1 Popula o por ciclos de vida Portugal 1990 e 2006 Fig 2 ndice de envelhecimento Portugal 1990 2006 Fig 3 Organiza o did ctica das capacidades motoras Indice de Quadros Quadro 1 Principais caracter sticas das capacidades motoras Quadro 2 Distribui o da amostra relativamente ao sexo e o tipo de pr tica Frequ ncia absoluta e relativa cis siste Quadro 3 N mero N de sujeitos m dia e desvio padr o Dp da Quadro 4 Compara o entre os praticantes e os n o praticantes de AF TRMN Valores em segundos s Valores m ximos e m nimos m dia desvio padr o te p ec eeeeeeeeeeeeaeeeeeeeeaeaeeeeeenes Quadro 5 Compara o entre os sexos masculino e feminino TRMN Valores em segundos s Valores m ximos e m nimos m dia desvio padrao Pen ssa DD nda EE Quadro 6 Compara o entre os indiv duos praticantes e n o praticantes de AF do sexo masculino TRMN Valores em segundos s Valores m ximos e m nim
59. e futuros trabalhos no mbito desta tem tica tais como e Ampliar a amostra para obter mais informa es no tocante s vari veis em estudo e Repetir este estudo noutras zonas do pa s podendo assim comparar os resultados obtidos e Comparar indiv duos residentes em meio urbano e rural e Realizar um estudo submetendo os idosos a um treino espec fico e direccionado para a fun o manual e avaliar os consequentes efeitos 84 Bibliografia XIII Bibliografia Aguilera A 1981 Ejercicios para el Perfeccionamiento de la Rapidez Ejerc cios para el Perfeccionamiento de la Agilidad Edici n Aid e Capote M E La Habana Alves J 1982 A reaciometria e as suas possibilidades Revista Ludens 6 3 34 38 Alves J 1985 Rela o entre o tempo de reac o simples de escolha e de decis o e o tipo de desporto praticado individual e colectivo Lisboa J Alves Provas Acad micas ISEF Lisboa Documento n o publicado American College of Sports Medicine 2001 Increasing physical activity among adults age 50 and older pp 5 38 2 ed National Blueprint Amido S 1996 Mem ria e Velocidade de Reac o estudo da rela o entre a mem ria verbal motora e velocidade de reac o Lisboa S Amido Disserta o de Mestrado apresentada Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa documento n o publicado Anthony J 1991 Psychologic aspects of exercise Clinics
60. e o atleta desenvolvem a sua habilidade t cnica _ Capacidades Condicionais 4 gt Capacidades Coordenativas E Ned al 7 Determinadas pela capacidade Eficacia Metab lica Interm dios de organizar e regular o et 3 q movimento Fig 3 Organiza o did ctica das capacidades motoras A classifica o das capacidades motoras em classes n o pode ter o intuito de compartimentar as capacidades nem de contabilizar a participa o de cada uma na realiza o de determinada habilidade motora Bragada 2002 Segundo o mesmo autor determinar quais as capacidades decisivas na execu o de determinada tarefa apenas poss vel naquelas onde o seu contributo evidente Por exemplo para aprender a andar de bicicleta o equil brio a capacidade motora mais importante para levantar pesos significativos evidente um contributo importante da for a No entanto para saltar corda v rias capacidades podem ser determinantes O que importa salientar que qualquer ac o motora simples ou complexa resultado das m ltiplas formas de combina o complexa das capacidades condicionais e coordenativas E que o seu desenvolvimento depende principalmente da interac o entre a maturidade biol gica e a estimula o ambiental Manno 1994 25 Revis o da Literatura 6 Conceito de Capacidades Coordenativas Como ja foi referido no ponto anterior as capacidades coordenativas podem ser en
61. e p Praticantes Nao Praticantes 2 B N 10 N 8 Tentativa 1 115 331 64 136 961 88 3 556 0 000 Tentativa 2 113 341 54 133 98 1 9 3 554 0 000 Tentativa 3 114 10 1 59 133 14 2 04 3 554 0 000 Tentativa 4 113 16 1 52 132 10 2 08 3 556 0 000 M dias das Tentativas 113 98 1 57 134 04 1 91 3 554 0 000 64 Apresenta o dos Resultados Pela a an lise do Quadro 14 quando comparamos os dois grupos praticantes e n o praticantes no que se refere ao sexo masculino podemos constatar que os valores da DM demonstraram diferen as estatisticamente significativas p 0 000 no total das tentativas Observamos que os indiv duos do sexo masculino praticantes de AF exibiram desempenhos manuais superiores que os n o praticantes do mesmo sexo em todas as tentativas Assim na primeira tentativa temos menos 21s e 63ctm na segunda tentativa menos 20s e 64ctm na terceira tentativa menos 19s e 4ctm na quarta tentativa menos 18s e 94ctm e por ltimo na m dia das quatro tentativas menos 20s e 6ctm Hip tese Os idosos do sexo feminino praticantes de AF apresentam melhores resultados de DM relativamente aos idosos do sexo feminino n o praticantes de AF relativamente m o preferida no teste de volta de Minnesota Desenvolvimento No Quadro 15 est o representados os resultados da DM no que se refere compara o entre os praticantes e os n o praticantes para os indiv duos do sexo feminino Quadro 15 Compa
62. eabilita o desporto enquanto disciplina de Educa o F sica assim como nas diferentes perspectivas das diversas disciplinas Hirtz 1986 Grosser 1983 afirma que as capacidades coordenativas desempenham um papel fundamental na estrutura do movimento reflectindo se nas variadas ac es necess rias para responder s exig ncias do quotidiano ao n vel da actividade laboral actividade desportiva ou actividades dom sticas Hirtz 1986 Jung amp Wilkner 1987 26 Revis o da Literatura De acordo com Gomes 1996 as capacidades coordenativas permitem nos responder de forma ajustada a uma diversidade de situa es realizando ac es com cad ncia e ritmo determinados espec ficos do movimento em causa assim como manter o equil brio em circunst ncias de dificuldade acentuada S quando o indiv duo tem a percep o ou a capacidade de identificar a posi o espa o temporal do seu corpo ou parte dele respondendo prontamente s diversas situa es que se considera que a resposta foi executada de forma correcta As capacidades coordenativas mais significativas referidas na bibliografia da especialidade s o as de aprendizagem e de adapta o motoras Famose 1999 Hirtz 1986 Lopes Maia amp Mota 2000 Estes autores consideram cinco capacidades fundamentais que podem ser desenvolvidas atrav s da actividade f sica 1 A capacidade de diferencia o cinest sica entendida como uma qualidade de comportamen
63. egistr s dans la troisi me et la quatri me tentative et dans la moyenne des quatre tentatives LES MOTS CLEFS PERSONNES AGEES LA VITESSE DE REACTION MANUELLE LA DEXTERITE MANUELLE SENSIBILITE PROPRIOCEPTIVE L ACTIVITE PHYSIQUE XVI Lista de Abreviaturas AF Actividade F sica C A T I Centro de Apoio Terceira Idade DM Destreza Manual ctm Cent simos de segundo INE Instituto Nacional de Estat stica Max M ximo Min M nimo M I Membros Inferiores OMS Organiza o Mundial de Sa de ONU Organiza o das Na es Unidas PI Processamento de Informa o s Segundos SNC Sistema Nervoso Central SPSS Statistical Package for the Social Science TDMM Teste de Destreza Manual de Minnesota TRMN Teste de Reac o Manual de Nelson VR Velocidade de Reac o VRD Velocidade de Reac o Discriminativa VRE Velocidade de Reac o de Escolha VRm Velocidade de Reac o Manual VRS Velocidade de Reac o Simples WHO World Health Organization XVII Lista de Simbolos Mais ou menos lt Menor ou igual Percentagem Dp Desvio Padr o N N mero Igual p N vel de signific ncia XVIII Introdu o Introdu o Introdu o 1 1 Notas pr vias O envelhecimento um processo de degenera o biol gica que ocorre em todos os indiv duos e tem como consequ ncia o inevit vel decl nio das capac
64. elgeson V amp Mickelson K 2000 Coping with Chronic Illness among the Elderly Maintaining Self Esteem In S Manuck R Jennings B Rabin amp A Baum Eds Behavior Health and Aging pp 153 178 Henriksson M amp Hirschfeld H 2005 Physically active older adults display alterations in gait initiation Gait Posture 21 289 96 Heuvelen M Kempen G Ormel J amp Rispen P 1998 Physical fitness related to age and physical activity in older persons Medicine amp Science in Sports amp Exercise 30 3 434 441 Hirtz P 1986 Rendimento Desportivo e Capacidades Coordenativas Horizonte vol III 13 25 28 Hunter S Thompson M amp Adams R 2001 Reaction time strength and physical activity in women aged 20 89 years Journal of Aging and Physical Activity 9 32 42 Instituto Nacional de Estat stica 1999 Gera es mais idosas Vers o electr nica Revista de Estudos Demogr ficos 83 1 85 Consult 21 04 2008 dispon vel em www ine pt Instituto Nacional de Estat stica 2007 Nos pr ximos vinte e cinco anos o n mero de idosos poder mais do que duplicar o n mero de jovens Vers o electr nica Destaque Dia Internacional do Idoso Consult 21 04 08 dispon vel em www ine pt 94 Bibliografia Jebsen R Taylor N Trieschmann R Trotter M amp Howard L 1969 An Objective and Standardized Test of Hand Function Archives of Physical Medicine amp Rehabilita
65. entativa 1 93 1041 00 112 5541 10 3 956 0 000 Tentativa2 92 08 0 89 103 63 1 28 3 956 0 000 Tentativa3 90 07 0 84 104 3741 25 3 956 0 000 Tentativa4 90 93 0 65 103 50 1 20 3 956 0 000 M dia das Tentativas 91 55 0 83 106 02 1 17 3 956 0 000 Pelos resultados exibidos no Quadro 11 quando comparamos os praticantes e os n o praticantes verificamos que os valores da DM evidenciaram diferen as estatisticamente significativas em todas as tentativas no que diz respeito ao sexo feminino Constatamos uma congru ncia de valores da DM tendo os indiv duos do sexo feminino praticantes de AF revelado desempenhos superiores em compara o com os n o praticantes do mesmo sexo Na primeira tentativa menos 19s e 45ctm na segunda tentativa menos 11s e 55ctm na terceira tentativa menos 14s e 30ctm na quarta tentativa menos 12s e 57ctm e na m dia das quatro tentativas menos 14s e 47ctm Os indiv duos de ambos os sexos Quadros 10 e 11 praticantes de AF demonstraram melhores valores de DM Devemos salientar que os indiv duos 60 Apresenta o dos Resultados do sexo feminino apresentaram desempenhos manuais mais r pidos tanto os praticantes como os n o praticantes relativamente ao sexo masculino Al m disso e similarmente ao que se verificou na an lise dos resultados da vari vel pr tica os sujeitos evidenciaram melhorias na performance manual da primeira para a ltima
66. ente a avalia o as cinco tentativas mais lentas e as cinco mais r pidas s o rejeitadas e a m dia das 10 tentativas que sobram registada como o resultado 4 3 2 O Teste de Destreza Manual de Minnesota Anexo 2 Para a avalia o da destreza manual foi seleccionado o Minnesota Manual Dexterity Test Teste de Destreza Manual de Minnesota O Teste de Destreza Manual de Minnesota TDMM um teste estandardizado administrado frequentemente para a avalia o e Da habilidade do indiv duos em mover pequenos objectos a variadas dist ncias e Da destreza manual dos indiv duos e Dasimples mas r pida coordena o olho m o e Das habilidades motoras globais e Da evolu o e ou do desenvolvimento da destreza manual em trabalhadores e Dos resultados de um processo de reaprendizagem e Para diagnosticar problemas de coordena o O TDMM constitu do por um tabuleiro com orif cios matriz e por um conjunto de 60 discos pretos vermelhos que se encaixam perfeitamente e engloba duas baterias o Teste de Coloca o e o Teste de Volta O Teste de Coloca o consiste em introduzir completamente todos os discos no tabuleiro no menor tempo poss vel utilizando apenas uma das m os Os discos s o colocados nos orif cios do tabuleiro Levanta se o tabuleiro permitindo aos discos ca rem dos orif cios de forma a que se mantenham em colunas e linhas rectas Em seguida o tabuleiro dever ficar directamente em frente aos d
67. entos e para se familiarizar com o teste O intervalo de tempo entre o comando Pronto e a liberta o da r gua muito importante Dever variar de forma a impedir o examinando de se Anexos familiarizar com um padrao de comportamento por parte do examinador Contudo este intervalo n o dever ser inferior a 0 5 seg nem superior a 2 seg As antecipa es por parte de examinando quando este apanha a r gua prevendo o momento de largada e n o ap s o sinal do examinador n o contam para o registo e a tentativa repetida No in cio de cada tentativa os dedos polegar e indicador N O podem tocar a r gua Se apenas uma m o for testada deve ser a m o preferida do indiv duo Valores normativos Estes valores est o ainda em fase de determina o Contudo para rapazes universit rios a velocidade de reac o manual m dia situa se entre 13 e 22 com um valor m dio de 16 Com crian as do primeiro ciclo a m dia revelou se volta de 26 Anexos Anexo 2 Teste de Destreza Manual de Minnesota Objectivos O Teste de Destreza Manual de Minnesota TDMM um teste estandardizado administrado frequentemente para a avalia o Da habilidade do indiv duo para mover pequenos objectos a variadas dist ncias Da destreza manual dos indiv duos Da simples mas r pida coordena o olho m o Das habilidades motoras globais Da evolu o e ou do desenvolvimento da destreza manual e
68. envelhecimento quer a n vel f sico quer psicol gico sendo o aparelho cardiovascular respirat rio locomotor e neurol gico os mais favorecidos Ver ssimo 1999 Para uma melhor compreens o da import ncia da AF na sa de da popula o idosa iremos analisar no cap tulo que se segue os benef cios da AF a n vel fisiol gico psicol gico e social 18 Revis o da Literatura 4 1 Benef cios Fisiol gicos da AF no idoso No idoso o exerc cio em termos motores pode aumentar a flexibilidade a resist ncia muscular a endurance a capacidade aer bia o equil brio e a agilidade Spirduso 1995 Para este e outros autores o melhor programa de exerc cio para diminuir a morbilidade e a mortalidade e manter a funcionalidade nos idosos aquele que inclui exerc cios de resist ncia for a equil brio e flexibilidade Spirduso et al 2005 De acordo com a WHO 1996 os principais benef cios fisiol gicos a curto prazo referem se melhor regula o dos n veis de glucose no sangue estimula o dos n veis de adrenalina e noradrenalina e qualidade de vida e quantidade e qualidade do sono A longo prazo ocorre a melhoria substancial em quase todos os aspectos do funcionamento cardiovascular for a flexibilidade equil brio coordena o e velocidade de movimentos o que permite aos idosos realizarem as actividades do dia a dia de forma independente Diversos autores afirmam que as principais altera es fi
69. erificar que existem diferen as com significado estat stico na DM Os nossos resultados s o suportados por v rios estudos Heuvelen Kempen Ormel e Rispen 1998 realizaram um estudo com 624 indiv duos dos quais 274 eram do sexo masculino e 350 do sexo feminino entre os 57 e os 91 anos de idade Entre v rios par metros que faziam parte de uma bateria de testes para avaliar a aptid o f sica estava inclu da a avalia o da destreza manual Nesta investiga o os autores observaram que o sexo feminino evidenciou n veis significativamente superiores de desempenho manual relativamente ao sexo masculino Na mesma linha de pensamento regist mos uma pesquisa efectuada por Rudisill e Toole 1993 os quais efectuaram um estudo para aceder as diferen as nos v rios desempenhos de tarefas motoras em 73 indiv duos homens e mulheres com idades compreendidas entre os 50 e os 79 anos As diferen as encontradas entre os homens e as mulheres nestas tarefas motoras foram significativas Contudo tamb m observaram que os homens obtiveram melhores desempenhos motores no salto equilibrado longo sentar e alcan ar e na destreza manual comparativamente s mulheres o que vem contrariar os resultados por n s obtidos Num estudo realizado em idosos com idades compreendidas entre os 60 e os 89 anos sobre a funcionalidade manual Hackel Wolfe Bang e Canfield 1992 utilizaram um teste constitu do por sete sub testes representativos de 75
70. esenta o dos Resultados 0 201 0 018 comparativamente ao grupo dos n o praticantes 0 244 00 025 isto os idosos praticantes de AF foram mais r pidos do que os idosos n o praticantes de AF Podemos constatar que existem diferen as estatisticamente significativas entre os idosos praticantes de AF e os idosos n o praticantes de AF do sexo masculino Hip tese A VRM dos idosos do sexo feminino praticantes de AF no que respeita m o preferida superior relativamente aos dos idosos do sexo feminino n o praticantes de AF Desenvolvimento No Quadro 7 est o representados os resultados da VRm no que se refere compara o entre os praticantes e os n o praticantes para os indiv duos do sexo feminino Quadro 7 Compara o entre os indiv duos praticantes e n o praticantes de AF do sexo feminino TRMN Valores em segundos s Valores m ximos e m nimos m dia desvio padr o z e p Praticantes N o praticantes n N 10 N 12 Max 0 301 0 326 Min 0 178 0 208 ESS 0 857 0 391 M dia 0 233 0 252 Dp 0 039 0 026 Quanto ao sexo feminino as idosas praticantes de AF evidenciaram melhores resultados maximos e minimos que o grupo de idosas nao 54 Apresenta o dos Resultados praticantes de AF No que concerne aos valores m dios constatamos que as idosas praticantes de AF conseguiram melhores resultados 0 233 0 039 quando comparadas com as idosas n o praticantes d
71. esentada Faculdade de Ci ncias do Desporto e de Educa o F sica da Universidade do Porto Costa A 2007 A Aten o e velocidade perceptiva na mulher idosa um estudo com praticantes e n o praticantes de actividade desportiva Porto A Costa Disserta o de Mestrado apresentada Faculdade de Desporto da Universidade do Porto Cruz J Machado P amp Mota M 1996 Efeitos e benef cios psicol gicos do exerc cio e da actividade f sica In J Cruz Ed Manual de Psicologia do Desporto p 91 Porto FCDEF UP Cunningham D A Paterson D H Himann J E amp Rechnitzer P A 1993 Determinants of independence in the elderly Canadian Journal of Applied Physiology 18 3 243 254 89 Bibliografia Daley M amp Spinks W 2000 Exercise Mobility and Aging Sports Medicine 29 1 1 12 Desrosiers J Rochette A H bert R amp Bravo G 1997 The Minnesota Manual Dexterity Test Realiability validity and reference values studies with healthy elderly people Canadian Journal of Occupational Therapy 64 272 276 Desrosiers J H rbert R Bravo G amp Rochette A 1999 Age related Changes in Upper Extremity Performance of Elderly People A Longitudinal Study Experimental Gerontology 34 393 405 Dias V amp Duarte P 2002 Idosos n veis de coordena o motora sob a pratica de actividade fisica generalizada Resumo In Anais do V Seminario Internacional sobre Ac
72. he oldies Physical activity and successful aging Parks and Recreation 34 26 35 Silva P amp Barreiros J 1995 O desenvolvimento das ac es de alcan ar reaching e preens o grasping uma janela para o acoplamento percep o ac o In J Barreiros amp L Sardinha Eds Percep o amp Ac o pp 66 103 101 Bibliografia Edi o Faculdade de Motricidade Humana Universidade T cnica de Lisboa Portugal Silva J 2003 Destreza manual e sensibilidade proprioceptiva manual em Idosos institucionalizados Desenvolvimento de um Programa de Actividade Fisica Regular para Promover uma Melhor Qualidade de Vida nas Pessoas Idosas Porto J Silva Disserta o de Mestrado apresentada a Faculdade de Ci ncias do Desporto e de Educa o F sica da Universidade do Porto Sim es A 1982 Aspectos da Gerontologia no ano internacional da terceira idade Revista Portuguesa de Pedagogia 16 Coimbra Faculdade de Psicologia e de Ci ncias da Educa o Sim es 1994 Corporeidade e Terceira Idade A marginaliza o do corpo idoso Piracicaba Editora UNIMEP Smith C Umberger G Manning E Slevin J Wekstein D Schmidt F et al 1999 Critical decline in the fine motor hand movements in humans aging The American Academy of Neurology 53 7 1458 1461 Soares M 2002 Representa es do Corpo no idoso estudo centrado em comunidades rurais do Concelho de Montalegre Porto M S
73. hecimento pode ser definido como um processo de redu o org nica e funcional n o resultante de acidente ou doen a e que ocorre inevitavelmente com o passar do tempo Isto significa que o envelhecimento n o em si uma doen a ainda que possa ser agravado ou acelerado pela doen a Costa 1999 Revis o da Literatura Segundo Nunes 2006 o envelhecimento um processo demorado que se inicia cedo na terceira d cada de vida progressivo e varia de indiv duo para indiv duo sendo em muitos casos n o o resultado vis vel do prolongamento da vida mas sobretudo de rotinas erradas e de um estilo de vida inadequado durante a idade adulta ou at mesmo na juventude Para Spirduso Francis e MacRae 2005 o processo de envelhecimento representa mudan as universais concebidas ao longo do tempo dentro de uma esp cie ou de uma popula o e s o independentes em rela o s doen as ou influ ncia ambiental A deteriora o dos sistemas progressiva embora nem todos os sistemas envelhe am ao mesmo ritmo o mesmo acontecendo dentro dos pr prios sistemas onde a taxa de envelhecimento n o igual Para estes autores existem dois tipos de envelhecimento prim rio que representa as mudan as provocadas pela idade independentemente das doen as ou influ ncias ambientais e secund rio que se refere acelera o deste processo como resultado da influ ncia de doen as e factores ambientais No entanto podemos afirmar q
74. ian a mudan as positivas na auto imagem e auto percep o diminui o da tens o e de sentimentos como depress o e ansiedade transforma es positivas no estado de esp rito equil brio emocional aumento do sentimento de bem estar lucidez de pensamento e capacidade de lidar com a vida di ria Com a pr tica regular de AF observam se melhorias na capacidade de relaxamento no estado de humor na regula o do stress e da ansiedade a melhoria de v rias doen as mentais melhoramento cognitivo ao n vel da velocidade de processamento do sistema nervoso central e melhoria da velocidade de reac o e a estimula o da capacidade de aprendizagem Cruz Machado e Mota 1996 WHO 1996 21 Revis o da Literatura 4 3 Beneficios Sociais da AF no idoso A AF tem um papel fulcral no processo de desenvolvimento e socializa o do ser humano uma vez que est intimamente relacionada com o seu desenvolvimento e integra o na sociedade Chodzko Zajko 1999b Grande parte da popula o idosa adopta um estilo de vida sedent rio o qual reduz a independ ncia e a auto sufici ncia Logo a pr tica de AF em grupo valorizando as situa es pedag gicas relacionais reabilita a comunica o entre os indiv duos lutando assim contra a car ncia e o empobrecimento Missoum 1989 De acordo com Chodzko Zajko 1999a a participa o em actividades apropriadas pode ajudar a tornar os idosos mais din micos e a possibilitar um pa
75. iano As altera es da motricidade estrutura e fun o do corpo tal como dos rg os vitais levam a uma perda progressiva da qualidade de vida do sujeito idoso Ligeiro 2002 Deste modo tarefas t o simples como vestir se pentear se ou cal ar uns sapatos podem tornar se verdadeiros desafios Spirduso 1995 13 Revis o da Literatura 2 1 2 2 Envelhecimento Psicossocial O envelhecimento psicol gico reporta se s modifica es relacionadas com a idade na conduta e nos processos mentais como no funcionamento cognitivo personalidade e psicopatologia Bergeman 1997 Sim es 1994 considera que s o certas imposi es do meio que levam o idoso a perder a iniciativa a motiva o a isolarem se socialmente e a sentirem se inseguros De acordo com o mesmo autor a inseguran a o medo a tens o e as dificuldades de adapta o s o consequ ncias da altera o do papel familiar e social a que o idoso sujeito na nossa sociedade Estes aspectos muitas vezes s o expressos atrav s de irritabilidade acomoda o ou indiferen a dependendo da sua intensidade ou continuidade o que pode levar o anci o ao isolamento e ao sentimento de inutilidade e consequentemente afectar a sua pr pria personalidade Spirduso et al 2005 referem que a diminui o das habilidades cognitivas uma consequ ncia inevit vel do envelhecimento No entanto esta diminui o n o est directamente associada ao envelhecimento prim rio m
76. idades fisiol gicas Zambrana 1991 medida que os anos passam o ser humano transforma se e vai perdendo as suas faculdades de forma progressiva como a capacidade de reagir rapidamente e a capacidade de manipular objectos A velocidade de reac o decresce de forma acentuada ao longo do tempo e como refere Sakari Rantala Era Rantanen e Heikkinen 1998 a capacidade de reagir rapidamente para evitar obst culos revela se essencial para a manuten o da mobilidade Juntamente a destreza manual que n o mais que a capacidade complexa das m os para manipular objectos indispens vel na execu o das actividades relacionadas com a vida di ria Turgeon MacDermid amp Roth 1999 No entanto v rios factores intr nsecos e extr nsecos poder o estar envolvidos no decl nio da fun o manual Carmeli Patish amp Coleman 2003 1 2 Justifica o do estudo Um dos temas que mais suscita interesse e que mais preocupa a sociedade actual o do Envelhecimento G is 2003 A popula o idosa tem vindo a aumentar de forma not vel justificando se este facto pelo aumento da esperan a m dia de vida a qual segundo Daley e Spinks 2000 e Robert 1995a espera se que continue a crescer De acordo com as projec es estat sticas da Organiza o das Na es Unidas ONU em 1951 havia aproximadamente duzentos milh es de pessoas com 60 anos ou mais em todo o planeta Globalmente a quantidade de idosos poder mais
77. iscos Come a se pela coluna da direita Pega se no disco que se encontra na base da coluna da direita e insere se no orif cio do 47 Material e M todos canto superior direito do tabuleiro Depois pega se no pr ximo disco da mesma coluna e coloca se no orificio debaixo e assim sucessivamente de modo a que o ltimo disco a ser colocado obrigue o participante a passar por cima dos tr s discos colocados anteriormente Neste teste o sentido da coluna da direita para a esquerda Sempre que se completar cada coluna repete se a sequ ncia anterior at ter completado o tabuleiro todo Os discos dever o estar completamente inseridos no tabuleiro antes da tentativa estar completa Se cair um disco este dever ser apanhado e inserido no pr prio orif cio antes do tempo parar O participante pode segurar o tabuleiro com a m o livre se assim o entender Quando terminar cada tentativa o avaliador anotar o tempo em segundos e arranjar novamente o tabuleiro e os discos para a posi o inicial antes de se iniciar uma nova tentativa Move se o tabuleiro com os discos colocados para o topo da mesa levanta se o tabuleiro deixando os discos deslizar pelos orif cios Coloca se o tabuleiro directamente em frente dos discos Deve se encorajar o sujeito entre as tentativas O Teste de Volta tem como base a recoloca o de todos os discos nos orif cios do tabuleiro ap s voltar cada um deles Inserem se todos os discos nos orif cios
78. lativo podendo esse mesmo aumento espelhar uma queda exponencial ao n vel da conectividade neural Greene 1983 Tendo em considera o uma an lise extensiva de v rios estudos cient ficos Cerella 1990 destacou que os efeitos da idade na VR alternam com a quantidade de informa o e n o com o tipo da mesma Os resultados obtidos neste estudo levou o autor a concluir que a regularidade do efeito da idade independente de todos os aspectos relacionados com o conte do da tarefa excep o da sua dura o Modifica es na velocidade de movimento dos idosos acarretam uma lentid o das reac es motoras das fun es mentais e na execu o de movimentos gerais Estas altera es articuladas com outras associadas ao envelhecimento tais como da coordena o da for a muscular da amplitude de movimento conduzem a limita es da capacidade de realizar actividades t o b sicas como comer ou conduzir um autom vel bem como a um incremento significativo do risco de ocorrerem quedas Cho Scarpace amp Alexander 2004 Henriksson amp Hirschfeld 2005 Porter amp Whitton 2002 Rogers Johnson Martinez Mille amp Hedman 2003 Spirduso 1995 Luchies Wallace Pazdur Young e DeYoung 1999 ao comparem uma popula o de idosos com uma de jovens registaram que os idosos apresentaram valores superiores no tempo necessario para levantar o p do chao quando instru dos para o fazerem o mais rapido poss vel Os mesmos autores
79. lise do Quadro 13 quando comparamos os dois sexos verificamos que os valores da DM n o apresentam diferen as estatisticamente significativas apenas na primeira e segunda tentativa bem como na m dia das tentativas Nas terceira e quarta tentativas j se observam diferen as com significado estat stico quando comparados os sexos Constatamos ainda que o sexo feminino exibe melhores performances que o sexo oposto O sexo feminino evidenciou na primeira tentativa menos 6s e 88ctm na segunda tentativa menos 6s e 39ctm na terceira tentativa menos 63 Apresenta o dos Resultados 8s e 35ctm na quarta tentativa menos 9s e 82ctm e por fim na m dia das quatro tentativas menos 7s e 86ctm No geral os valores da DM no sexo masculino variam da primeira para a ltima tentativa em cerca de 2 04s J no sexo feminino esta varia o ronda os 3 025 Hip tese Os idosos do sexo masculino praticantes de AF apresentam melhores resultados de DM comparativamente aos idosos do sexo masculino n o praticantes de AF relativamente m o preferida no teste de volta de Minnesota Desenvolvimento O quadro 14 apresenta os resultados da DM relativamente compara o entre os praticantes e os n o praticantes de AF para os indiv duos do sexo masculino Quadro 14 Compara o entre os indiv duos praticantes e n o praticantes de AF do sexo masculino Teste de Volta Valores em segundos s M dia desvio padr o z
80. m a todos os seres vivos onde h perda de funcionalidade de uma forma gradual ao longo da idade h um incremento Revis o da Literatura da susceptibilidade e incid ncia de doen as aumentando assim a probabilidade de morte Heikkinen 2003 Mota Figueiredo amp Duarte 2004 Para Robert 1995 o envelhecimento resulta da incapacidade dos organismos para se manterem num estado funcional igual ou inalterado que possibilite a regenera o cont nua de todos os elementos do organismo medida que se degradam J Matsudo e Matsudo 1993 menciona que o envelhecimento um processo fisiol gico que n o ocorre obrigatoriamente em paralelo com a idade cronol gica e que ostenta uma elevada varia o individual Para Santos 2005 o envelhecimento deve ser compreendido como um processo m ltiplo e complexo de continuidades e transforma es ao longo da vida com redu es e perdas mas tamb m com incrementos e reestrutura es de car cter funcional e estrutural Al m disso envolve tamb m o conceito de qualidade de vida influenciado pela inclus o de agentes sociais e comportamentais O envelhecimento um fen meno muito complexo e mut vel N o s os organismos da mesma esp cie envelhecem em ritmos distintos como tamb m em esp cies diferentes se verifica tal varia o Contudo as raz es que explicam esta varia o ainda n o s o totalmente conhecidas Assim o envelhecimento deve ser encarado como um processo da
81. m diferen as significativas na VRm entre os sexos independentemente do tipo de pr tica Quando avaliamos os indiv duos praticantes e n o praticantes de AF de cada sexo conclu mos que apenas o sexo masculino evidencia diferen as estatisticamente significativas p 0 001 J no sexo feminino quando comparamos as idosas praticantes e n o praticantes de AF observamos que as diferen as encontradas n o s o significativas p 0 391 69 Discussao dos Resultados O nosso estudo enquadra se em estudos previamente realizados que suportam que existem diferen as entre os sexos e entre praticantes e n o praticantes de AF excep o do sexo feminino York e Biederman 1990 efectuaram um estudo para avaliar a velocidade e a exactid o de pequenos movimentos manuais A amostra foi constitu da por 62 homens e 84 mulheres com idades compreendidas entre os 20 e os 89 anos Os autores verificaram que o tempo para realizar a tarefa aumentou visivelmente para ambos os sexos na d cada dos 40 anos e continuou a aumentar at d cada dos 80 anos de idade No estudo realizado por Carneiro 2005 para avaliar o tempo de reac o simples na m o preferida e na m o n o preferida de idosos praticantes e n o praticantes a autora concluiu que o sexo masculino obteve melhores resultados isto menor tempo de reac o simples quer com a m o preferida quer com a m o n o preferida quando comparado com o sexo feminino No entanto as dife
82. m papel importante neste procedimento Spirduso 1995 33 Revis o da Literatura 6 1 1 3 Modelos de degrada o biol gica A terceira categoria das teorias relacionadas com os efeitos da idade na diminui o da VR diz respeito s altera es biol gicas que surgem com o envelhecimento Diversas explica es foram desenvolvidas sintetizando os modelos de degrada o biol gica tendo por base as altera es estruturais e funcionais observadas no SNC e perif rico A primeira teoria formada foi a do ru do neural seguindo se a hip tese da diminui o generalizada da velocidade a qual numa fase posteriori foi alargada dando origem hip tese da rede neural Costa 2004 De acordo com Spirdudo 1995 a hip tese do ru do neural foi criada por Crossman e Szafran em 1956 e mais tarde adoptada por Welfrod em 1976 Segundo esta conjectura a deteriora o biol gica qual o sistema nervoso est exposto promove ru do nesse mesmo sistema e o aumento do ru do consequ ncia das altera es que se sucedem ao n vel da amplitude do controlo dos processos inibit rios e ou persist ncia de redes nervosas activadas antecipadamente Willott 1996 J a hip tese da diminui o generalizada da velocidade prescreve que o facto da maioria dos eventos neurais fundamentais se tornarem mais lentos com o envelhecimento deve se degrada o biol gica Ou seja tanto nos jovens como nos idosos os processos neurais s o id
83. m trabalhadores Dos resultados de um processo de reaprendizagem Para diagnosticar problemas de coordena o Nota O incumprimento das normas do TDMM pode afectar os resultados tornando o teste inv lido Caracter sticas O aparelho constitu do por uma placa com 60 orif cios matriz e por um conjunto de 60 pe as que neles se encaixam perfeitamente Administra o O administrador do teste aconselhado a praticar o TDMM at se sentir vontade na sua administra o e na execu o de cada um dos testes com uma velocidade m dia elevada com o objectivo de demonstra o Nota O administrador do teste demonstrar ao indiv duo a quem aplicado o teste o que se pretende que ele ou ela executem antes de cada teste Tempo Quando usado um vulgar rel gio ou um rel gio de parede recomendado que o administrador do teste diga a palavra PRONTO pausa e depois diga a palavra VAI no instante em que o ponteiro atinge uma das marcas do rel gio Por exemplo o administrador do teste poder come ar em uma das marcas Anexos dos cinco segundos E recomendavel que se inicie a contagem numa marca que seja de boa visibilidade Depois do administrador do teste dizer a palavra VAI escreve se imediatamente o tempo de in cio em minutos e em segundos Assim que o indiv duo acaba anote o tempo final subtraindo o ao tempo inicial Este n mero o resultado do teste Nota dois minutos e trinta segu
84. manual est intimamente relacionada com o SNC pois a elevada capacidade de condu o do SNC facilita os indiv duos a realizar movimentos complexos de forma organizada bem como aperfei oar o seu desempenho tornando o movimento eficiente e eficaz Na mesma linha de pensamento Lucea 1999 descreve a destreza manual DM como a capacidade de um indiv duo realizar uma habilidade motora de forma eficiente atrav s do processo de aprendizagem No que se refere qualidade de execu o de uma habilidade esta pode ser realizada a n vel pessoal ao longo da sua evolu o bem como entre sujeitos em que o tempo de aquisi o de uma habilidade motora distinto entre os mesmos A capacidade de destreza avalia se consoante o n vel de efic cia e efici ncia no momento de execu o de uma habilidade isto est subentendida na sua realiza o A realiza o de uma habilidade motora de forma eficiente resulta da coordena o das ac es motoras contidas na habilidade motora do potencial e do dom nio dos procedimentos que possibilitem realizar o movimento A capacidade de destreza deve ser encarada como um aspecto fundamental para o bem estar e qualidade de vida no futuro e n o apenas orientada para o universo desportivo Segundo Lisitskaya 1995 a DM pode ser classificada em dois tipos i destreza geral que consiste na capacidade de realizar movimentos de forma coordenada executando qualquer tarefa motora de forma ajustada e racio
85. masculino Teste de Volta Valores em segundos s M dia desvio padr o Z P cececeseeeeeeeeeeeeeeeeeeenes Quadro 15 Compara o entre os indiv duos praticantes e nao praticantes de AF do sexo feminino Teste de Volta Valores em segundos s M dia desvio padr o Z P ccececeseeeeeeeeeeeeeeeeeeenes XII 57 59 60 62 63 64 Indice de Anexos Anexo 1 Teste de Reac o Manual de Nelson TRMN Anexo 2 Teste de Destreza Manual de Minnesota TDMM XIII RESUMO O ser humano com o passar dos anos transforma se e vai perdendo as suas faculdades de forma progressiva Por isso a velocidade de reac o manual e a destreza manual tamb m sofrem altera es provocados pelo processo de envelhecimento Pretendemos com este estudo avaliar a velocidade de reac o manual e a destreza manual em idosos praticantes e n o praticantes de actividade f sica quanto ao tipo de pr tica e sexo A amostra foi constitu da por 40 idosos volunt rios residentes em dois lares da cidade do Porto Centro de Apoio Terceira Idade C A T l e Lar Fam lia do Futuro com idades compreendidas entre os 67 e os 85 anos Estes idosos foram divididos em dois grupos um de praticantes de actividade f sica e outro de n o praticantes ambos constitu dos por 20 sujeitos Para avaliar a velocidade de reac o manual foi aplicado o Teste de Reac o Manual de Nelson e para avaliar a destreza manu
86. mente mais lenta nos idosos Lombardi Surburg amp Koceja 2000 White Gunter amp Snow 2002 Wilkinson e Allison 1989 cit Spirduso 1995 fizeram inclusive uma r plica do trabalho de Galton e as suas avalia es de 5325 indiv duos que visitaram o museu de Ci ncia em Londres mostraram tal como os resultados do estudo referido anteriormente que as VR s o significativamente mais lentas e de certo modo mais oscilantes nos idosos N o obstante isso mais tarde Birren e Fisher 1995 vieram real ar que alguns idosos obt m valores de VR id nticos s dos jovens E na realidade os idosos que adoptam um estilo de vida activo apresentam VR mais r pidas do que aqueles que s o sedent rios Hunter Thompson amp Adams 2001 Toole Park amp Al Ameer 1993 Com isto a investiga o tem vindo a sugerir que a adop o de estilos de vida fisicamente 36 Revis o da Literatura activos atenuam os efeitos do envelhecimento sobre a velocidade psicomotora dos sujeitos Shepard 1997 Siegenthaler 1999 De facto embora os idosos de ambos os sexos sejam mais lentos que os jovens os resultados da grande maioria dos estudos que avaliam a VRS e a VRE demonstram que os indiv duos do sexo masculino s o mais r pidos que os do sexo feminino em todas as idades excep o dos mais jovens s 15 anos e dos mais velhos 70 ou mais anos Fozard Vercruyssen Reybolds amp Hancock 1990 Por outro lado muitos autores como Spi
87. mesa Os dedos dever o estar colocados horizontalmente O examinador segura a r gua na extremidade mais afastada deixando a outra extremidade pender entre os dedos polegar e indicador do indiv duo A linha de base dever estar coincidente com o bordo superior do polegar O indiv duo dever olhar directamente para a zona de concentra o entre as linhas 120 e 130 e lhe dito para reagir apanhando a r gua entre as extremidades dos dedos polegar e indicador quando ela for largada Deve transmitir se a imagem de que os dedos funcionam como uma tenaz O indiv duo n o deve olhar para a m o do examinador nem mexer a m o enquanto espera para apanhar a r gua S o permitidas 20 tentativas para cada m o cada uma precedida do comando Pronto Registo dos resultados Quando o indiv duo apanha a r gua o resultado lido na linha imediatamente acima do bordo superior do polegar Para cada m o as 5 tentativas mais lentas e as 5 mais r pidas s o rejeitadas e a m dia das 10 tentativas interm dias registada como resultado Os n meros da r gua representam mil simos de segundo Os resultados podem ser registados ao pr ximo 5 1000 do seg Precau es de seguran a Nenhumas Recomenda es adicionais O ambiente em que se realiza o teste deve permitir uma boa concentra o Deve se permitir ao indiv duo duas ou tr s tentativas de treino para se ter a certeza que ele percebeu os procedim
88. n o preferida de idosos praticantes e n o praticantes de exerc cio f sico A amostra era constitu da por 86 idosos com m dia de idades de 73 7 7 4 anos dos quais 42 eram do sexo masculino 72 1 7 3 anos e 44 do sexo feminino 75 1 7 3 anos Para a avalia o do tempo de reac o simples a autora aplicou o Multi Choice Reaction Time Apparatus modelo 63014a Dos resultados obtidos a autora concluiu que os indiv duos praticantes de exerc cio f sico apresentam desempenhos superiores de VRS tanto com a m o direita como com a m o 67 Discussao dos Resultados esquerda relativamente aos idosos que n o praticam exerc cio f sico Isto entre os praticantes e os n o praticantes de exerc cio f sico existem diferen as com significado estat stico na VRS Christensen et al 2003 realizaram um estudo onde foram estudadas as rela es entre v rios n veis de intensidade de pr tica de exerc cio f sico com as fun es psicomotora e fisiol gica de indiv duos idosos do sexo masculino Os participantes foram divididos em tr s grupos muito activos moderadamente activos e pouco activos Posteriormente foram testados i o TRS ii o TRE iii o tempo de antecipa o coincid ncia e o iv VOm x Verificaram se diferen as significativas entre os grupos sendo o grupo dos mais activos o que apresentou valores superiores de VOsm x melhor tempo de antecipa o coincid ncia e melhor TRS O grupo dos pouco activos foi o
89. nal e ii destreza espec fica definindo se como a capacidade de aplicar convenientemente e segundo a situa o a t cnica exacta correspondente disciplina desportiva em causa J Desrosiers Rochette H bert e Bravo 1997 dividem a DM em duas importantes categorias a destreza fina e a destreza global A destreza fina reporta se habilidade de manusear objectos utilizando as por es distais dos dedos envolvendo movimentos r pidos e precisos dos dedos quando se manipulam pequenos objectos entre os mesmos Na destreza global ou simplesmente destreza manual os objectos a manusear s o usualmente maiores e a sua manipula o exige movimentos mais globais em detrimento de movimentos interdigitais 38 Revis o da Literatura A DM nao puramente inata sendo uma capacidade passivel de ser exercitada desenvolvida e treinada sendo as diferen as observadas entre indiv duos ao n vel da qualidade da mesma Latash amp Turvey 1996 Lucea 1999 Segundo Duarte 1995 a actividade dos membros superiores M S assume um papel proeminente no mbito da actividade humana quer pela variedade e diversidade de actividades do nosso dia a dia que abrangem a realiza o de ac es intencionais para alcan ar e manipular objectos quer pela importante capacidade de precis o e adapta o dos movimentos da m o Costa 1985 e Magill 2001 definem a proprioceptividade como a sensa o e a percep o dos membros do corpo e
90. ndos equivalem a cento e cinquenta segundos Os resultados s o interpretados de acordo com o total de segundos para cada n mero de tentativas Bateria de testes O TDMM inclui instru es para duas baterias de testes 1 Teste de coloca o TC 2 Teste de volta TV Pr tica Uma tentativa dever ser dada sempre como pr tica Nota O administrador do teste deve demonstrar o teste ao sujeito antes de come ar a tentativa de experi ncia Quatro tentativas depois da tentativa de experi ncia s o altamente recomendadas Quanto menos tentativas menos fi veis ser o os resultados Para testes individuais as normas s o providenciadas para interpretar o resultado total baseado em duas tr s ou quarto tentativas Material necess rio 1 Teste de Destreza Manual de Minnesota modelo 32023 a Manual de instru es b Um tabuleiro de teste c 60 discos pl sticos pretos e vermelhos d Folha de resultados 2 A mesa onde o tabuleiro colocado dever estar entre os 71 12 e os 81 28 cm de altura Nota O sujeito estar de p em frente mesa durante a aplica o do teste 3 Cron metro ou rel gio que tenham segundos Um cron metro com registo de tempos intervalados especialmente recomendado para testes em grupo Anexos Instru es para aplica o do teste Instru o Geral O administrador do teste dever ter o TDMM na mesa e numa posi o correcta de modo a iniciar o teste antes da chegada do
91. nticos mas ocorrem de forma distinta sendo mais morosos nos idosos Ainda de acordo com esta hip tese as diferen as relacionadas com a idade aumentam progressivamente a medida que a complexidade da fun o do SNC solicitada para completar a tarefa aumenta Salthouse 2000 Sparrow et al 2002 Spirduso 1995 A terceira teoria reporta se hip tese da rede neural a qual menciona que o c rebro encarado como uma rede neural formada por liga es e n dulos Segundo esta teoria o desenvolvimento de uma resposta a um est mulo inicia se com a difus o de um impulso nervoso desde o local de entrada at ao local de sa da de uma rede e cada passo ao percorrer a mesma demora um per odo de tempo finito Contudo com o envelhecimento as liga es necess rias para este fen meno s o aleatoriamente interrompidas 34 Revis o da Literatura e sempre que o impulso nervoso ao longo do seu percurso encontra uma paragem ao n vel das liga es ele tem de se desviar Esta situa o leva ao acrescento de mais um passo na dura o do percurso adicionando mais tempo ao per odo total do trajecto Adv m ainda o facto destas interrup es nas liga es se aglomerarem ao longo do tempo e assim ocasionarem mais desvios aumentando exponencialmente a durabilidade do percurso da informa o no decorrer da vida Spirduso 1995 O aumento exponencial da dura o do percurso com a idade insinua que o processo de envelhecimento cumu
92. o em vez de um pr e p s teste 4 5 Procedimentos estat sticos Para a an lise estat stica das vari veis do nosso estudo foi utilizado o programa estat stico Statistical Package for the Social Sciense SPSS vers o 16 0 Na an lise dos resultados recorremos Estat stica Descrita que nos permitiu calcular a m dia o desvio padr o a percentagem os valores m ximos e m nimos Recorremos tamb m Estat stica Inferencial para comparar os dois grupos nos dois testes utilizados Para comparar os dados intergrupo tipo de pr tica e sexo utilizamos o teste tde Student para medidas independentes Relativamente aos dados intragupo obtidos em cada um dos testes psicomotores utilizamos o teste n o param trico de Mann Whitney O n vel de signific ncia para a rejei o da hip tese nula em todos os testes estat sticos foi fixado em ps0 05 50 Apresenta o dos Resultados V Apresenta o dos Resultados 5 1 Avalia o da velocidade de reac o manual em idosos em fun o do tipo de pr tica e sexo 5 1 1 Tipo de pr tica Hip tese Os idosos praticantes de AF t m melhor VRm que os idosos n o praticantes de AF relativamente m o preferida Desenvolvimento No Quadro 4 apresentamos os valores da VRm relativos compara o entre os idosos praticantes e n o praticantes de AF Quadro 4 Compara o entre os praticantes e os n o praticantes de AF TRMN Valores em segundos s Val
93. oares Disserta o de Mestrado apresentada Faculdade de Ci ncias do Desporto e de Educa o F sica da Universidade do Porto Sparrow W Bradshaw E Lamoureux E amp Tirosh O 2002 Ageing effects on the attention demands of walking Human Movement Sciencei 21 961 972 Spirduso W 1995 Physical Dimensions of Aging Champaign IL Human Kinetics 102 Bibliografia Spirduso W Francis K amp MacRae P 2005 Physical Dimensions of Aging 2 ed Stanningley Human Kinetics Taunton E Rhodes E Wolski L Donelly M Warren J Elliot J et al 1996 Effect of land based and water based fitness programs on the cardiovascular fitness strength and flexibility of women aged 65 75 years Gerontology 42 204 210 Tavares F 1991 Estudo da rela o entre os tempos de reac o simples de escolha e de decis o e o tipo de desporto praticado nos dois sexos In J Bento amp A Marques Eds As ci ncias do desporto e a pr tica desportiva pp 55 63 Porto Toole T Park S amp Al Ameer H 1993 Years of physical activity can effect simple and complex cognitive motor speed in older adults Kluwer Academic In G E Stelmache V Homberg Eds Sensorimotor impairment in the elderly pp 427 439 The Netherlands Turgeon R MacDermid J amp Roth J 1999 Reliability of the NK Dexterity Board Journal of Hand Therapy 12 1 7 15 Vasconcelos O 1991 Cont
94. objecto na m o para ac es 39 Revis o da Literatura subsequentes resultando da an lise das propriedades do objecto dimens o forma e orienta o 6 2 1 O envelhecimento da destreza manual e da sensibilidade proprioceptiva A evolu o da m o no ser humano alcan ou um elevado desenvolvimento nas diversas capacidades funcionais e criativas devido especialmente oposi o do polegar que esteve directamente relacionado com o desenvolvimento do SNC Este progresso permitiu melhorar a preens o manual e o controlo da m o fazendo com que a esp cie humana se expandisse e se tornasse a mais dominante do mundo Carmeli et al 2003 Os mesmos autores ainda real am que o funcionamento da m o e a DM s o determinantes na qualidade das tarefas realizadas no nosso quotidiano tanto relacionadas com o trabalho como nas actividades de lazer No entanto devido a altera es fisiol gicas e anat micas a m o com o avan ar da idade sofre altera es Muitos factores intr nsecos e extr nsecos est o envolvidos no decl nio do funcionamento manual e na rela o da idade Como factores intr nsecos temos entre outros factores gen ticos end crinos doen as osteorartrites artrites reumat ides osteoporose desordens metab licas e altera es patol gicas unhas ossos cartilagens m sculos tend es vasos sangu neos e nervos Como factores extr nsecos surgem nos por exemplo as les es traum ticas nutri
95. ogy Medical Sciences 58A 2 146 152 Carneiro S 2005 Tempo de Reac o e Tempo de Antecipa o Coincid ncia na m o preferida e na m o n o preferida do Idoso estudo em praticantes e n o praticantes de exerc cio f sico Disserta o de Mestrado apresentada Faculdade de Ci ncias do Desporto e de Educa o F sica da Universidade do Porto Carrilho M amp Gon alves C 2004 Din micas Territoriais do Envelhecimento an lise explorat ria dos resultados dos Censos 91 e 2001 Revista de Estudos Demogr ficos 36 175 192 Carvalho A 1981 Capacidades motoras Treino Desportivo 23 23 32 8 Bibliografia Carvalho A 1988 Capacidades Motoras Ill A velocidade Treino Desportivo 7 43 47 Carvalho J 1999 Aspectos metodol gicos no trabalho com idosos In J Mota amp J Carvalho Eds A qualidade de vida no idoso o papel da actividade f sica Porto Universidade do Porto Faculdade de Ci ncias do Desporto e de Educa o F sica Actas de Semin rio Porto 1999 Carvalho J amp Mota J 2002 A Actividade F sica na Terceira Idade Justifica o e Pr tica Oeiras Divis o do Desporto Cerella J 1990 Aging and information processing In J Birren amp K Schaie Eds Handbook of the phycology of aging pp 201 221 New York Academic Press Christensen C Payne V Wughalter E Yan J Henehan M amp Jones R 2003 Physical activity physi
96. ological and phychomotor performance a study of variously active older adult men Research Quarterly for Exercise amp Sport 74 2 136 42 Cho B Scarpace D amp Alexander N 2004 Tests of stepping as indicators os mobility balance and fall risk in balance impaired older adults Journal of the American Geriatrics Society 52 1168 1173 Chodzko Zajko W 1996 The physiology of aging structural changes and function consequences Implications for research and clinical practice in the exercise and activity sciences Quest 48 311 329 Chodzko Zajko W 1999a Active aging in the new millennium Journal of Aging and Physical Activity 7 3 213 216 88 Bibliografia Chodzko Zajko W 1999b Improving quality of life in old age The role of regular physical activity In J Mota amp J Carvalho Eds Porto Gabinete de Desporto de Recrea o e Tempos Livres Faculdade de Ci ncias do Desporto e de Educa o F sica da Universidade do Porto Costa J 1985 Proprioceptividade e aprendizagem motora Revista Ludens 10 1 47 55 Costa L 1999 Idosos em movimento mantendo a autonomia Autonomia valor central da Terceira idade na promo o da sa de e da actividade f sica Brasil Editora Unati Universidade do Estado do Rio de Janeiro Costa A 2004 O Efeito de Dois Programas de Actividade F sica na Velocidade de Reac o de Escolha no Idoso Porto A Costa Disserta o de Mestrado apr
97. omplexidade da tarefa aumenta o tempo de passagem por cada est dio necess rio realiza o da tarefa traduzindo se num aumento da dura o do PI nos jovens e idosos sendo mais acentuado nestes ltimos Spirduso 1995 Todavia em virtude dos idosos necessitarem de mais tempo para completar cada est dio eles persistem em ser proporcionalmente mais lentos na execu o da tarefa que os jovens Seidler amp Stelmach 1996 6 1 1 2 Modelos de caracter sticas do envelhecimento Esta categoria apresenta explica es baseadas na evolu o das tend ncias prefer ncias e caracter sticas dos anci os Segundo este modelo existem v rias conjecturas explicativas para o n o desenvolvimento da VR com o decorrer da idade Spirduso 1995 A primeira hip tese cognominada pelos autores de trade off refere que os idosos focam mais a sua aten o para a precis o do movimento do que para a velocidade de execu o do mesmo Isto com o envelhecimento o 32 Revis o da Literatura indiv duo desenvolve uma menor toler ncia execu o de erros ao realizar a tarefa levando o a eleger a precis o em detrimento da velocidade de resposta De acordo com esta hip tese a justifica o para a lentid o das respostas apresentadas pelos idosos nos testes de performance motora bem como para a disparidade observada na sua capacidade de PI comparativamente aos jovens deve se n o tanto a uma deteriora o biol gica gradual no
98. on 2003 Health and Development Through Physical Activity and Sport Geneva WHO publications Zambrana M 1991 O desporto e a 3 idade In Horizonte vol VIII 45 I VIII Dossier Zambrana M 1992 O Desporto na 3 idade C mara Municipal de Oeiras Zambrana M amp Rodriguez J 1992 Deporte y Edad Hacia una Poblaci n Mas Sana Madrid Campomanes Livros S L 104 Anexos IX Anexos Anexo 1 Teste de Reac o Manual de Nelson TRMN Objectivo Medir a velocidade de reac o da m o direita e ou da m o esquerda em resposta a um est mulo visual Idade Qualquer idade a partir do jardim infantil O nico factor limite a capacidade de as crian as conseguirem apanhar a r gua de Nelson em queda entre os seus dedos Sexo Rapazes e raparigas Validade A validade inerente ao teste pois a for a de gravidade da Terra consistente Como tal a r gua de Nelson cai mesma taxa de acelera o em cada momento Fiabilidade Um coeficiente de fiabilidade de 89 foi registado usando resultados tomados em duas administra es separadas do teste Material Nelson Reaction Timer R gua de Nelson modelo RT 2 1965 mesa e cadeira Directivas O indiv duo senta se com o antebra o e a m o em apoio confort vel na mesa 105 Anexos As pontas dos dedos polegar e indicador colocam se numa posi o pronta para apertar cerca de 7 a 10 cm fora do bordo da
99. ores m ximos e m nimos m dia desvio padr o t e p Praticantes N o praticantes t 5 N 20 N 20 Max 0 301 0 326 Min 0 165 0 203 E 3 533 0 001 M dia 0 217 0 249 Dp 0 034 0 026 Tal como poss vel observar no Quadro 4 os valores m ximos e m nimos atingidos na VRm foram bastante inferiores nos praticantes relativamente aos n o praticantes De uma forma geral os idosos praticantes 51 Apresenta o dos Resultados de AF apresentaram resultados m dios inferiores 0 217 0 034 comparativamente aos idosos n o praticantes de AF 0 249 0 026 Podemos tamb m verificar que as diferen as de m dias encontradas entre ambos os grupos s o estatisticamente significativas p 0 001 pelo que podemos afirmar que os idosos praticantes de AF apresentam efectivamente melhor VRm 5 1 2 Sexo Hip tese A VRM dos idosos do sexo masculino no que diz respeito m o preferida significativamente superior ao dos idosos do sexo feminino Desenvolvimento O Quadro 5 descreve os valores da VRm relativos compara o entre os sujeitos do sexo masculino e do sexo feminino Quadro 5 Compara o entre os sexos masculino e feminino TRMN Valores em segundos s Valores m ximos e m nimos m dia desvio padr o t e p Masculino Feminino t N 18 N 22 p Max 0 317 0 326 M n 0 165 0 178 2 460 0 019 M dia 0 220 0 243 Dp 0 030 0 034 Quando comparamos os doi
100. ores valores de DM do que os idosos do sexo masculino No entanto e tendo em conta o estudo acima referido quando a autora comparou os sujeitos praticantes e n o praticantes de AF do sexo masculino observou que existem diferen as com significado estat stico em ambos os testes Relativamente ao sexo feminino os resultados indicaram que existem diferen as significativas entre as idosas praticantes e as n o praticantes de AF apenas no Teste de Volta p 0 042 apesar de o valor de p 0 056 do Teste de Coloca o se ter aproximado do n vel de signific ncia p lt 0 05 Um outro estudo realizado por Desrosiers H rbert Bravo e Rochette 1999 pretendia avaliar as altera es que ocorrem nos membros superiores em idosos saud veis residentes na comunidade atrav s de um estudo longitudinal Foram avaliadas a seguintes capacidades fun o manual for a sensibilidade destreza manual e coordena o motora A amostra era constitu da por 264 idosos 128 do sexo feminino e 136 do sexo masculino e os autores revelam que n o foram detectadas diferen as significativas entre os dois sexos na avalia o das diferentes capacidades Conclus es id nticas resultaram do estudo desenvolvido por Smith et al 1999 A amostra era composta por 56 adultos entre os 18 e os 52 anos e 38 idosos entre os 61 e os 94 anos e os autores usaram como instrumento de avalia o o Human Motor Activities Panel que permite avaliar a destreza manual fina a
101. os m dia desvio padr o ze p Quadro 7 Compara o entre os indiv duos praticantes e n o praticantes de AF do sexo feminino TRMN Valores em segundos s Valores m ximos e m nimos m dia desvio padr o Z e p Quadro 8 Compara o entre os praticantes e os n o praticantes de AF Teste de Coloca o Valores em segundos s M dia desvio padr o t e Dos sessenta nace cunt SE RR o Rd XI 45 45 51 52 53 54 Quadro 9 Compara o entre o sexo masculino e o sexo feminino Teste de Coloca o Valores em segundos s M dia desvio padr o t Quadro 10 Compara o entre os indiv duos praticantes e n o praticantes de AF do sexo masculino Teste de Coloca o Valores em segundos s M dia desvio padr o ZE P ccececeeeeeee sees eeeeeeeeeeees Quadro 11 Compara o entre os indiv duos praticantes e nao praticantes de AF do sexo feminino Teste de Coloca o Valores em segundos s M dia desvio padr o ZE P cceeeceseeeeeeeeeeeeeeeeeeeees Quadro 12 Compara o entre os praticantes e os n o praticantes de AF Teste de Volta Valores em segundos s M dia desvio padr o t e Quadro 13 Compara o entre o sexo masculino e o sexo feminino Teste de Volta Valores em segundos s M dia desvio padr o te p Quadro 14 Compara o entre os indiv duos praticantes e n o praticantes de AF do sexo
102. os idosos do sexo masculino n o praticantes de AF relativamente m o preferida no teste de coloca o de Minnesota Segundo os resultados da DM os praticantes de AF do sexo masculino demonstraram melhores desempenhos manuais do que os n o praticantes do 81 Conclus es e Sugest es mesmo sexo verificando se diferen as estat sticas entre os dois grupos Assim esta hip tese foi confirmada no nosso estudo Hs Os idosos do sexo feminino praticantes de AF apresentam melhores resultados de DM relativamente aos idosos do sexo feminino n o praticantes de AF relativamente m o preferida no teste de coloca o de Minnesota De acordo com os resultados da DM os praticantes de AF do sexo feminino demonstraram melhores desempenhos manuais do que os n o praticantes do mesmo sexo verificando se diferen as estat sticas entre os dois grupos Sendo assim esta hip tese foi confirmada Ho Os idosos praticantes de AF t m melhor DM que os idosos n o praticantes de AF relativamente m o preferida no teste de volta de Minnesota Pelos resultados do nosso estudo esta hip tese foi confirmada na medida em que se verificaram diferen as estatisticamente significativas entre os praticantes e os n o praticantes de AF sendo nos primeiros onde se observaram melhores valores de DM H10 Os idosos do sexo feminino relativamente m o preferida apresentam melhores resultados de DM que os idosos do sexo masculino
103. os inactivos Ap s a obten o das devidas autoriza es e a marca o das datas de realiza o dos testes procedemos aplica o de um programa de ac o que incluiu a aplica o de dois instrumentos o Teste de Reac o Manual de Nelson TRMN e o Teste de Destreza Manual de Minnesota TDMM nas duas dimens es teste de coloca o e teste de volta Para o nosso estudo apenas avali mos o desempenho utilizando a m o preferida 4 3 Instrumentos de Avalia o 4 3 1 O Teste de Reac o Manual de Nelson Anexo 1 Para a avalia o da velocidade de reac o manual foi seleccionado The Nelson Hand Reaction Test Teste de Reac o Manual de Nelson R gua de Nelson O objectivo do Teste de Reac o Manual de Nelson TRMN medir a VR da m o dominante do idoso em resposta a um est mulo visual Para tal foi necess rio que o sujeito se sentasse com o antebra o e a m o em apoio sobre uma mesa as pontas dos dedos polegar e indicador colocam se na horizontal numa posi o pronta para apertar tenaz o examinador segura a r gua na extremidade mais afastada deixando a outra extremidade pender entre os dedos polegar e indicador do idoso este dever focar o olhar na zona de concentra o entre as linha 120 e 130 e lhe dito para a apanhar ap s um 46 Material e M todos comando pr vio de pronto apenas quando ela for largada sendo permitidas 20 tentativas para a mao dominante Relativam
104. para a 3 idade e seus benef cios 17 4 1 Benef cios Fisiol gicos da AF no idoso 19 4 2 Benef cios Psicol gicos da AF no idoso 20 4 3 Benef cios Sociais da AF no idoso 22 5 Conceito de Capacidade Motora i its 23 6 Conceito de Capacidades Coordenativas ccccceseeeeeeeeeeaes 26 VII 6 1 Conceito de Velocidade de Reaccao ccceeeeeeeeeeeeees 6 1 1 Teorias e hip teses explicativas da diminui o da velocidade de reac o com o envelhecimento 6 1 1 1 Modelos de processamento de informa o 6 1 1 2 Modelos de caracter sticas do envelhecimento 6 1 1 3 Modelos de degrada o biol gica 6 1 2 Estudos realizados sobre o efeito do envelhecimento na dimin li ao da VR cao opniao sad slat pol RAD 2 ra ale ale 6 2 Destreza Manual e Sensibilidade Proprioceptiva 6 2 1 O envelhecimento da destreza manual e da sensibilidade Proprocenp VA sa stat da ho ann ett a a hd Alias lll Objectivos e Hip teses i cece ee ec eee eeeeeee eres 3 I Opjectivo geral ss lt ciwicsegcavernousumer evenly tsadecuns tatcseospereeysaaasss 3 2 Objectivos GSPECHHICOS sa nisc icavennseneecaneieindchia elec enieowe Sad IIPOLOS OS ca rm sad nt pn folate ol cepa oe at IV Material e M todos
105. para comparar a Mem ria Visuo Motora e a Velocidade de Reac o Manual numa popula o idosa praticante e n o praticante de AF nos ltimos cinco anos A amostra era constitu da por 46 idosos de ambos os sexos com idades compreendidas entre os 65 e os 93 anos sendo dividida em dois grupos o grupo praticante de AF nos ltimos cinco anos e o grupo n o praticante de AF nos ltimos cinco anos Para avaliar a VRm a autora utilizou o Teste de Reac o Manual de Nelson Relativamente ao tipo de pr tica chegou conclus o que as diferen as de m dias encontradas entre ambos os grupos n o eram estatisticamente significativas No entanto de uma forma geral os idosos praticantes de AF nos ltimos cinco anos apresentaram resultados m dios inferiores 212 41 1 comparativamente aos idosos n o praticantes de AF no mesmo per odo de tempo 219 45 8 Por sua vez Binder Brown Craft Schechtman e Birge 1994 depois de terem confrontado um grupo de idosos com um programa de AF de baixa m dia intensidade durante oito semanas afirmaram que foram incapazes de encontrar melhorias na velocidade psicomotora No entanto acrescentaram que este resultado n o os surpreendeu pelo facto de o seu protocolo de AF n o enfatizar o fortalecimento das extremidades superiores e n o apresentar uma intensidade e dura o suficientes de modo a permitir mudan as no desempenho da VR 6 1 2 Sexo Em rela o ao nosso estudo verificamos que existe
106. pel mais activo na sociedade Al m disso os programas de AF principalmente quando ocorrem em grupos pequenos aumentam as interac es sociais e interculturais Llano et al 2002 afirmam que os idosos t m frequentemente uma atitude retroactiva perante a sociedade acabando por se isolarem e tornarem se inactivos Os mesmos autores declaram que de extrema import ncia levar os idosos a encontrar actividades que os fa am abandonar esse isolamento e os obriguem a contactar com o mundo exterior relacionando se com outras pessoas e encontrando o seu papel na comunidade Para isso os programas de AF s o uma boa op o dado que promovem uma melhoria na condi o f sica e da sa de num ambiente l dico e descontra do onde est o em contacto com outros idosos alem da ocupa o regular do tempo Segundo Carvalho 1999 espera se que o idoso encontre na AF um bom meio de integra o social de conv vio melhorando a sua rela o com os outros superando ou diminuindo a solid o e o isolamento Spirduso 1995 afirma que a AF para o idoso vem substituir o seu emprego no que concerne regularidade esfor o disciplina rigor criatividade e organiza o proporcionando lhe um conjunto de novos desafios Para Franchi e Junior 2005 os benef cios primordiais da AF s o o aumento da autonomia e independ ncia funcional Na mesma ordem de ideias 22 Revis o da Literatura Spirduso et al 2005 afirmam que o mais importante
107. que obteve valores inferiores de performance em todos os par metros testados Um estudo longitudinal foi desenvolvido por Okuma Teixeira Marchetti e Rinaldi 1994 com 38 homens com idades compreendidas entre os 39 e os 63 anos A amostra foi dividida em dois grupos de idade adultos jovens dos 39 aos 49 anos e adultos idosos dos 51 aos 63 anos Ambos os grupos foram sujeitos a um programa de AF durante tr s anos com uma frequ ncia de duas sess es semanais com a dura o de 75 minutos cada O programa de AF desenvolveu as fun es cardiovasculares a resist ncia muscular a flexibilidade o equil brio a agilidade e a velocidade de movimento de desloca o e de reac o A avalia o da velocidade de movimento dos membros superiores realizou se em tr s momentos anuais Os autores verificaram uma melhoria significativa nos par metros avaliados nomeadamente na velocidade dos membros superiores no grupo dos adultos idosos Por outro lado tamb m verificamos resultados diferentes do nosso estudo Passos et al 2004 num estudo sobre a VR comparando idosos praticantes e n o praticantes de AF regular n o encontraram diferen as estatisticamente significativas na velocidade de reac o simples entre os praticantes e os n o praticantes Por m o grupo de praticantes obteve melhores resultados m dios assim como valores m dios e m ximos 68 Discussao dos Resultados De igual modo Azevedo 2005 realizou um estudo
108. que os n veis s cio econ micos dos indiv duos idosos n o t m acompanhado este crescimento demogr fico Deparamo nos com uma imensa vulnerabilidade dos idosos decad ncia financeira quer no meio rural como urbano com um sistema de apoio social reduzido Ligeiro 2002 O envelhecimento demogr fico acompanhado pelo envelhecimento da estrutura et ria e pelo aumento do n mero de indiv duos reformados Segundo Fernandes 1997 este cen rio visto como uma preocupa o para cientistas e dirigentes dadas as dificuldades relacionadas com a esgotamento dos sistemas de reforma com os encargos dos idosos sobre as gera es futuras com os custos que o seu grande n mero representa e com a escassez de vitalidade e dinamismo que tal envelhecimento ir determinar para as sociedades da posterioridade Ap s as aprecia es antecedentes infere se que o envelhecimento para al m de ser um processo biol gico tamb m um processo social uma vez que a velhice n o se encaixa na classe cognominada na nossa sociedade industrial de produtiva Vangloria se a juventude a vivacidade a desenvoltura a rapidez de entre outros valores preponderantes na sociedade contempor nea e d se a entender que ser velho antiquado d bil improdutivo e pouco atractivo Marques 1996 Examinando este facto social sob outra perspectiva hoje em dia os idosos est o a ser encarados de forma mais positiva resultado das organiza es e projectos que
109. ra o entre os indiv duos praticantes e n o praticantes de AF do sexo feminino Teste de Volta Valores em segundos s M dia desvio padr o z e p 65 Praticantes N o Praticantes E N 10 N 12 Tentativa 1 102 05 0 99 131 3941 53 3 956 0 000 Tentativa 2 101 23 0 97 128 53 1 32 3 957 0 000 Tentativa 3 100 3740 96 125 74 2 08 3 957 0 000 Tentativa 4 l 98 5741 12 122 75 2 05 3 956 0 000 M dias das Tentativas 100 56 1 00 127 10 1 60 3 956 0 000 Apresenta o dos Resultados Nos resultados apresentados no Quadro 15 quando comparamos os indiv duos praticantes e n o praticantes de AF referentes ao sexo feminino constatamos que os valores da DM revelam diferen as estatisticamente significativas na totalidade das tentativas Observamos que os indiv duos do sexo feminino praticantes de AF exibiram melhores resultados que os n o praticantes do mesmo sexo Assim na primeira tentativa temos menos 29s e 34ctm na segunda tentativa menos 27s e 30ctm na terceira tentativa menos 25s e 37ctm na quarta tentativa menos 24s e 18ctm e por ltimo na m dia das quatro tentativas menos 26s e 54ctm Analisando os Quadros 14 e 15 aferimos que os individuos do sexo feminino mostraram desempenhos manuais mais rapidos tanto praticantes como nao praticantes de AF comparativamente ao sexo oposto Por fim e tendo por base a an lise dos Quadros 13 14 e 15 podemos observar que
110. ra Gon alves 1993 Segundo este autor verifica se uma adultera o da fisionomia da coluna com o incremento das cifoses com o seu encurtamento e desaparecimento das lordoses As altera es est ticas na coluna fomentam nos M I uma flex o das articula es coxo femurais e dos joelhos Gon alves 1993 A marcha torna se mais lenta e as passadas mais curtas e menos seguras Sabe se tamb m que os sujeitos idosos s o mais lentos a realizar adapta es posturais perante uma perda inesperada de equil brio Spirduso 1995 A quantidade total de gua tamb m diminui com a idade Este factor associado ao aumento da massa gorda traduz uma maior dificuldade de adapta o em ambientes com temperaturas extremas Tamb m se verifica 11 Revis o da Literatura uma diminui o do tecido sseo massa densidade e arquitectura sseas Spirduso 1995 Com o envelhecimento verifica se tamb m uma deteriora o do aparelho respirat rio uma perda da elasticidade tor cica pois devido a processos degenerativos a n vel steo articular a caixa tor cica torna se mais r gida A superf cie alveolar diminui bem como a superf cie total destinada ao interc mbio de gases durante a respira o menor o qual se justifica pela redu o da rea capilar Ao mesmo tempo as vias a reas fundamentalmente os br nquios de menor tamanho tendem para a obstru o Assim haver um menor fluxo de ar e uma menor adapta o respirat
111. rama de actividad f sica gerontol gica Vers o electr nica Revista Digital 8 52 Consult 22 04 2008 dispon vel em http www efdeportes com Milner A 1986 Chronometric analysis in neuropsychology Neuropsychologia 24 115 128 Missoum G 1989 As actividades f sicas na terceira idade In E Thill R Thomas amp J Caja Eds Manual do Educador Desportivo 2 vol pp 207 221 Lisboa Dinalivro Mitra G amp Mogos A 1990 O desenvolvimento das capacidades f sicas no jovem atleta Livros Horizonte 2 ed Lisboa Mota P Figueiredo P A amp Duarte J A 2004 Teorias biol gicas do envelhecimento Revista Portuguesa de Ci ncias do Desporto 4 1 81 110 Myerson J Hale S Wagstaff D Poon L amp Smith G 1990 The information loss model A mathematical theory of age related cognitive slowing Psychological Review 97 475 487 Norman K A V 1995 Exercise Programming for Older Adults Champaign Human Kinetics Nunes L 2006 A Prescri o da Actividade F sica 2 ed revista e aumentada Lisboa Editorial Caminho 98 Bibliografia Okuma S Teixeira L Marchetti E amp Rinaldi C 1994 An lise e compara o da evolu o da agilidade e das velocidades deslocamento e de movimento em indiv duos adultos In A Marques A Gaya e J Constantino eds Physical Activity and Health in the Elderly Porto University of Porto
112. randes grupos o grupo das capacidades condicionais e o grupo das capacidades coordenativas Raposo 1999 insere no grupo das capacidades condicionais a resist ncia a for a a velocidade e a flexibilidade Por outro lado relativamente as capacidades coordenativas apresenta a capacidade de orienta o a capacidade de encadeamento a capacidade de diferencia o a capacidade de 23 Revis o da Literatura equil brio a capacidade de ritmo a capacidade de reac o e a capacidade de mudan a Quadro 1 Principais caracter sticas das capacidades motoras Meinel 1984 Weineck 1986 Capacidades Motoras Condicionais Coordenativas Determinadas principalmente Pata Determinadas fundamentalmente Caracteristicas pelos processos nervosos de pelos processos de utiliza o e Gerais orienta o regula o e controlo produ o de energia dos movimentos Manno 1994 enquadra a flexibilidade a velocidade de reac o e a for a explosiva num terceiro grupo designado de capacidades motoras interm dias uma vez que na organiza o did ctica das capacidades motoras encontram se algumas dificuldades na defini o de algumas fronteiras Fig 3 Isto justifica se por uma forte componente do sistema nervoso central que interfere nas capacidades acima referidas 24 Revis o da Literatura Capacidades Motoras S o condi es pr vias a partir das quais o homem
113. rduso 1995 e Shinichi 2003 reconhecem a VR como um meio para determinar os efeitos do envelhecimento na velocidade de resposta dos sujeitos uma vez que determinadas altera es relacionadas com a idade no PI do SNC podem ser aferidas pela velocidade com que o indiv duo reage Pronunciando se sobre os aspectos que poder o interromper o processamento do SNC Milner 1986 afirma que qualquer tipo de altera o repercute se numa diminui o da VR Por sua vez Spirduso 1995 destaca que a melhoria ou interrup o do funcionamento do SNC promovida por aspectos como idade matura o doen a drogas priva o de sono n vel de activa o entre outros reflectem se directamente na VR alterando a 6 2 Destreza Manual e Sensibilidade Proprioceptiva Schmidt e Wrisberg 2000 definem a destreza como a capacidade para alcan ar determinados resultados com o m ximo de xito e muitas vezes com o m nimo de tempo e ou energia Os mesmos insinuam ainda que esta capacidade pass vel de ser melhorada atrav s da pr tica Segundo Carvalho 1981 a destreza enquanto habilidade compreendida como uma capacidade complexa possibilitando ao indiv duo a aquisi o de forma ajustada de novas ac es motoras assim como adaptar se eficazmente s outras ac es motoras de elevado grau de dificuldade considerando o contexto e as vari veis caracter sticas do movimento Desta 37 Revis o da Literatura forma a destreza
114. ren as encontradas entre os sexos n o eram estatisticamente significativas Medell e Alexander 2000 verificaram tamb m que idosos do sexo feminino mais activos apresentam valores de velocidade de reac o inferiores aos daqueles mais sedent rios J Hunter et al 2001 confirmaram pelos resultados do seu estudo que as mulheres idosas com maiores ndices de for a apresentam VR mais r pidas o que segundo estes autores est directamente relacionada com uma maior propor o de motoneur nios de r pida condu o e uma maior massa muscular Por sua vez os resultados obtidos por Lord Ward Williams e Strudwick 1995 indicam que existem melhorias ao nivel da VR da for a do controlo neuro muscular e do equil brio num grupo de mulheres idosas praticantes de AF do tipo Gin stica de Manuten o Por outro lado no estudo realizado por Kauranen e Vanharanta 1996 os autores inclu ram na sua pesquisa aspectos da performance motora como tempo de reac o a velocidade de movimento a coordena o manual e pedal usando o Human Performance Measurement Participaram no estudo 200 70 Discussao dos Resultados sujeitos 100 do sexo masculino e 100 do sexo feminino com idades compreendidas entre os 21 e os 70 anos de idade Os autores observaram a inexist ncia de diferen as estatisticamente significativas entre os sexos 6 2 Destreza manual 6 2 1 Tipo de Pr tica Pelos resultados obtidos no presente estu
115. ributo Metodol gico para o Ensino e Exercita o das Capacidades Coordenativas em Crian as do 1 Ciclo do Ensino B sico Porto O Vasconcelos Provas de aptid o pedag gica e capacidade cientifica apresentadas Faculdade de Ci ncias do Desporto e de Educa o F sica da Universidade do Porto Ver ssimo M T 1999 Exerc cio F sico nos Idosos In O Idoso Problemas e Realidades Coimbra Formasau Forma o e Sa de Lda Weineck J 1986 Manuel d entrainement Paris Vigot 103 Bibliografia Weineck J 1992 Biologie du Sport pp 392 413 Paris Edition Vigot White K Gunter K amp Snow C 2002 The Quick Step A new test for measuring reaction time and lateral stepping velocity Journal of Applied Biomechanics 18 271 277 Willis J amp Campbell L 1992 Exercise Psychology Champaign IL Human Kinetics Willott J 1996 Anatomic and phisiologic aging a behavioral neuroscience perspective Journal of the American Academy of Audiology 7 141 51 World Health Organization 1996 The heidelberg guidelines for promoting physical activity among older person vers o electr nica JAPA 5 2 8 Consult 12 01 2008 dispon vel em www who int World Health Organization 2002 Missing Voices Vers o electr nica Views of older persons on elder abuse Consult 12 01 2008 dispon vel em http Awww who int ageing publications active en World Health Organizati
116. ro com o lado vermelho preto virado para cima a cor deve ser uniforme em todo o tabuleiro Dever estar agora na posi o inicial para o teste de volta tal como est ilustrado em baixo na Fig 2 Anexos Fig 2 Posi o inicial e sequ ncia de filas com direc es que se devem seguir para o teste de volta Comece por dizer O objectivo deste teste ver a rapidez com que se consegue pegar nos discos com uma m o vira los com a outra m o e voltar a colocar os discos nos orif cios do tabuleiro Deve come ar a sua demonstra o devagar e aumentar a velocidade medida que fala A Fig 2 ilustra a sequ ncia de filas e a direc o que se deve seguir ao realizar o teste de volta Nota Se estiver diante do sujeito e o tabuleiro estiver entre os dois lembre se de fazer a demonstra o sua esquerda porque as instru es dizem respeito direita do sujeito Lembre se tamb m que o topo do tabuleiro para o sujeito a base do tabuleiro para si Demonstre enquanto l as seguintes instru es Com a sua m o esquerda pegue na pe a que est no topo do lado direito do tabuleiro vire o disco enquanto o est a passar para a sua m o direita e coloque o no orif cio aonde ele estava no tabuleiro com o lado de baixo virado para cima Tem que seguir a esquerda ao longo do tabuleiro e a fila que est no topo Continue a fazer a demonstra o at ter completado toda a fila do topo Quando come ar a fazer
117. rocesso cont nuo de mudan as irrevers veis ao longo da vida Portanto n o um factor est tico ou determinado por uma nica causa espec fica O envelhecer de cada indiv duo relaciona se com o pr prio passar dos anos em interac o com m ltiplos aspectos ambientais al m dos factores gen ticos Em geral a atitude da sociedade para com os velhos amb gua pois n o demarca nitidamente o rito de passagem para a velhice como estabelecido para a adolesc ncia e para a fase adulta Beauvoir 1983 A justifica o para as varia es individuais ainda n o inteiramente conhecida No entanto cogita se que para al m da influ ncia gen tica doen a e diferentes ritmos dos sistemas fisiol gico e biol gico factores como a alimenta o estilos de vida sexo cultura educa o e estatuto s cio econ mico entre outros influenciam indispensavelmente este processo Spirduso 1995 Com a idade observa se uma diminui o da velocidade de contrac o muscular e uma atrofia das fibras que comp em os m sculos havendo uma perda de massa muscular total Tanto a for a f sica como a capacidade de realizar trabalho menor na popula o idosa G is 1996 Com o envelhecimento surgem proemin ncias sseas e calcifica es das cartilagens e dos ligamentos em especial das v rtebras Verifica se como repercuss o uma perda da elasticidade e da amplitude articular Gon alves 1993 As articula es tornam se meno
118. rtanto menos 22s e 15ctm Na quarta tentativa os sujeitos do sexo feminino manifestaram um desempenho mais rapido 97 78 6 48 comparativamente ao sexo masculino 118 93 10 24 portanto menos 21s e 15ctm Por ltimo na m dia das quatro tentativas observamos que os idosos do sexo feminino apresentam um desempenho mais r pido 99 44 7 44 em compara o com os idosos do sexo masculino 120 58 9 54 portanto menos 21s e 14ctm Hip tese Os idosos do sexo masculino praticantes de AF apresentam melhores resultados de DM comparativamente aos idosos do sexo masculino n o praticantes de AF relativamente m o preferida no teste de coloca o de Minnesota Desenvolvimento O Quadro 19 apresenta os resultados da DM relativamente compara o entre os praticantes e os n o praticantes de AF para os indiv duos do sexo masculino 58 Apresenta o dos Resultados Quadro 10 Compara o entre os indiv duos praticantes e n o praticantes de AF do sexo masculino Teste de Coloca o Valores em segundos s M dia desvio padr o z e p Praticantes N o Praticantes 5 N 10 N 8 Tentativa 1 114 27 1 54 132 46 1 08 3 556 0 000 Tentativa 2 113 2541 41 130 74 1 36 3 556 0 000 Tentativa 3 112 25 5 78 129 7441 75 3 554 0 000 Tentativa 4 110 44 3 99 129 55 1 64 3 554 0 000 M dia das Tentativas 112 55 2 99 130 6241 44 3 554 0 000 Atrav s da an lise do Quadro
119. s flex veis perdem a sua mobilidade e a 10 Revis o da Literatura sua elasticidade e em geral a estatura diminui devido a compressao das v rtebras e o esmagamento dos discos intervertebrais Soares 2002 As altera es degenerativas da coluna vertebral que decorrem do processo de envelhecimento afectam a postura Com a idade os discos intervertebrais tornam se progressivamente menos espessos e com maior rigidez O caminhar levantar subir escadas constituem se importantes factores de stress para estas v rtebras mal posicionadas Para al m disto o desgaste cont nuo ao longo da vida as les es e a m postura podem induzir diferen as no comprimento dos membros inferiores M l as quais podem provocar compensa es posturais que por sua vez aumentam o risco de quedas Spirduso 1995 No idoso 1 3 da diminui o da estatura parece resultar das modifica es pr prias do esqueleto que s o consequ ncia da idade ex fragilidade muscular altera es posturais como a cifose e a escoliose osteoporose deteriora o e compress o dos discos intervertebrais e os 2 3 restantes resultam das altera es pr prias do crescimento em altura Fragoso amp Vieira 1999 Uma das causas da morbidez e at mesmo da mortalidade no idoso a osteoporose que conjuntamente com outras altera es m sculo esquel ticas modifica as cabe as das articula es beneficiando o desgaste e aumentando a probabilidade de fractu
120. s sexos verificamos que os valores m ximos e m nimos na VRm do sexo masculino foram bastante menores aos do sexo feminino 52 Apresenta o dos Resultados Tendo em conta os resultados m dios os indiv duos do sexo masculino apresentaram resultados inferiores 0 220 0 030 quando comparados com os sujeitos do sexo feminino 0 243 0 034 isto os idosos do sexo masculino s o mais r pidos que os idosos do sexo oposto Como podemos verificar os resultados obtidos indicam que existem diferen as estatisticamente significativas entre os sexos Hip tese A VRM dos idosos do sexo masculino praticantes de AF no que diz respeito m o preferida superior relativamente aos dos idosos do sexo masculino n o praticantes de AF Desenvolvimento O quadro 6 apresenta os resultados da VRm relativamente compara o entre os praticantes e os n o praticantes de AF para os indiv duos do sexo masculino Quadro 6 Compara o entre os indiv duos praticantes e n o praticantes de AF do sexo masculino TRMN Valores em segundos s Valores m ximos e m nimos m dia desvio padr o z e p Praticantes N o praticantes N 10 N 8 Max 0 237 0 317 Min 0 165 0 203 3 423 0 001 M dia 0 201 0 244 Dp 0 018 0 025 Relativamente ao sexo feminino e pela an lise do Quadro 6 pode se inferir que o grupo dos praticantes conseguiu melhores resultados m dios 53 Apr
121. siol gicas consistem na melhoria da capacidade aer bia for a e resist ncia musculares flexibilidade equil brio e controlo postural conduzindo diminui o do risco de quedas assim como diminui o da percentagem de gordura corporal problemas posturais press o sangu nea tens o arterial de repouso colesterol osteoporose e artrite Chodzko zajko 1999a Latash 1998 Rubenstein et al 2000 Na mesma ordem de ideias apesar de o envelhecimento ser um processo degenerativo a AF regular poder ter um papel essencial no seu retardamento propiciando uma melhoria da qualidade de vida Appell amp Mota 1991 Cunningham Paterson Himann amp Rechnitzer 1993 Spirduso 1995 atrav s de uma melhoria das fun es org nicas maior independ ncia e um resultado positivo no controlo tratamento e preven o de doen as como a artrose artrite diabetes dist rbios mentais e dor cr nica Carvalho 1999 Matsudo amp Matsudo 1993 Shephard 1991 Revis o da Literatura Heikkinen 2003 refere que a AF melhora a capacidade muscular a resist ncia o equil brio a mobilidade articular a agilidade a velocidade da caminhada e a coordena o geral Al m disso exerce efeitos positivos no metabolismo na regula o da press o arterial e no controle da massa corporal Segundo a mesma autora existe evid ncia epidemiol gica de que exerc cios en rgicos e regulares est o relacionados com a redu o do risco de doen as
122. sory motor functions with poor mobility in 75 and 80 year old people Scandinavian Journal of Rehabilitation Medicine 30 121 127 Salthouse T 2000 Aging and measures of processing speed Biological Psychology 54 35 54 Santos S 2005 Habilidade Motora e Envelhecimento In G Tani Ed Comportamento Motor Aprendizagem e Desenvolvimento pp 173 184 100 Bibliografia Schmidt R 1988 Motor contro and learning 2 ed Champaign IL Human Kinetics Schmidt R amp Wrisberg C 2000 Motor learning and performance a problem based learning approach USA Human Kinetics Seidler R amp Stelmach G 1996 Motor Control In J Birren Ed Encyclopedia of Gerontology Age Aging and the Aged pp 177 185 vol Il Los Angeles Academic Press Shepard R 1986 Exercise and aging In J Behnke G Finch amp G Momet Eds The biology of aging pp 131 149 New York Shephard R 1991 Exercicio e envelhecimento Revista Brasileira de Ci ncia e Movimento 5 4 49 56 Shephard R 1995 Aging Physical and Health Champaign IL Human Kinetics Shepard R 1997 Aging physical activity and health Champaign IL Human Kinetics Shinichi D Masaki M Yishinori N Nobuhiko T Jinzaburo M amp Susumu S 2003 Physical Fitness Declines in Older Japanese Adults Journal of Aging and Physical Activity 11 112 123 Siegenthaler K 1999 Sweating with t
123. ssamento de informa o os quais ocorrem sequencial paralelamente ou em cascata nomeadamente a aten o a percep o do est mulo a sua codifica o a recupera o da informa o armazenada a tomada de decis o a programa o motora e a inicia o do movimento Sparrow Bradshaw Lamoureux amp Tirosh 2002 Spirduso 1995 Salthouse e Somberg 1982 cit Spirduso 1995 realizaram um estudo com o des gnio de explicar o decr scimo da VR tendo por base um destes modelos no qual assumiram que o PI necess rio para desencadear uma resposta envolvia v rios est dios tais como a codifica o do est mulo a compara o e a selec o da resposta e que um deles seria mais prejudicado pelo envelhecimento face aos restantes Embora os resultados obtidos tenham demonstrado que o envelhecimento afectava em maior grau o est dio respectivo selec o da resposta relativamente aos outros dois as diferen as encontradas n o 30 Revis o da Literatura apresentaram significado estatistico Assim e de acordo com estes autores tudo leva a crer que de um modo geral o envelhecimento pode afectar todos os est dios tornando os mais morosos Ou seja o estudo n o corroborou o modelo de PI institu do pelos dois investigadores como mecanismo esclarecedor do envelhecimento sobre a VR dado que comparativamente aos jovens os idosos foram claramente mais lentos em todas as circunst ncias da tarefa Deste modo e de acordo com
124. sujeito Quando o sujeito chega e se coloca confortavelmente em frente mesa dizemos Tem de colocar o seu nome a data e a sua m o dominante nos espa os apropriados na folha de resultados A data de hoje N o preencha mais nenhum espa o da folha D em seguida uma vis o geral do TDMM dizendo Esta s rie de testes que vai realizar ir o medir a sua coordena o olho m o dedos e habilidades motoras globais Os testes s o cronometrados e como tal ter de completar cada um o mais r pido poss vel Teste de Coloca o Posi o inicial Coloque o tabuleiro na mesa a cerca 25 4cm do bordo da mesa Coloque os discos nos buracos do tabuleiro Levante o tabuleiro permitindo aos discos que caiam dos buracos de forma a que se mantenham em colunas e linhas rectas Agora coloque o tabuleiro directamente em frente aos discos Nota Se os discos sa rem do s tio volte a alinh los manualmente O tabuleiro dever estar agora a 2 54 cm do bordo da mesa perto do sujeito Esta a posi o inicial para o teste de coloca o A Fig 1 ilustra essa posi o Fig 1 Posi o inicial para o teste de coloca o Anexos O administrador inicia dizendo e demonstrando O objectivo deste teste ver a rapidez com que se consegue colocar os discos nos buracos do tabuleiro usando apenas uma m o Dever usar a m o dominante Demonstre enquanto l as seguintes instru es Nota Se estiver a encarar o
125. tada Faculdade de Desporto da Universidade do Porto Frontera W Hughes V Fielding R Fiatarone M Evans W amp Roubenoff R 2000 Aging of skeletal muscle A 12 yr longitudinal study Journal of Applied Physiology 88 1321 1326 Garcia R 1999 O idoso na sociedade contempor nea In J Mota e J Carvalho Eds A qualidade de vida no idoso o papel da actividade f sica Porto Universidade do Porto Faculdade de Ci ncias do Desporto e de Educa o F sica Actas de Semin rio Porto 1999 pp 74 82 G is P 1996 Tercera Edaa Actividad F sica y Salud Teor a y pr ctica 2 ed Barcelona Editorial Paidotribo G is P 2003 Atividade F sicia e Sa de na Terceira Idade teoria e pr tica 5 ed Porto Alegre Artmed Godinho M Mendes R Melo F amp Chiviacowsky S 1999 Aprendizagem e envelhecimento In P Correia M Espenha amp J Barreiros Eds Envelhecer melhor com a actividade f sica Lisboa Universidade T cnica de Lisboa Faculdade de Motricidade Humana Departamento de Ci ncias da Motricidade Actas do Simp sio 99 Lisboa 1999 pp 73 81 92 Bibliografia Gomes M 1996 Coordena o Motora Aptid o F sica e Vari veis do Envolvimento Estudo em crian as de duas freguesias do concelho de Matosinhos Porto M Gomes Disserta o de Doutoramento apresentada Faculdade de Ci ncias do Desporto e de Educa o F sica da Universidade do Porto
126. tam diferen as com significado estat stico p 0 000 em todas as tentativas poss vel tamb m observar uma diferen a substancial na performance entre os dois grupos Se n o vejamos na primeira tentativa menos 24s e 93ctm na segunda tentativa menos 23s e 42ctm na terceira tentativa 21s e 47ctm na quarta tentativa 20s e 62ctm e por ltimo na m dia das quatro tentativas menos 22s e 61ctm Podemos verificar que a quarta tentativa tanto para os praticantes como para os n o praticantes a melhor de todos os ensaios Repare se que no grupo dos praticantes de AF da primeira para a ltima tentativa h um decr scimo no tempo de execu o de 2 82s J no grupo dos n o praticantes de AF a diferen a de 7 13s 62 Apresenta o dos Resultados 5 3 2 Sexo Hip tese Os idosos do sexo feminino relativamente m o preferida apresentam melhores resultados de DM que os idosos do sexo masculino no teste de volta de Minnesota Desenvolvimento O Quadro 13 descreve os valores da DM relativos compara o entre os sujeitos do sexo masculino e do sexo feminino Quadro 13 Compara o entre o sexo masculino e o sexo feminino Teste de Volta Valores em segundos s M dia desvio padr o t e p Masculino Feminino t p N 18 N 22 Tentativa 1 124 94 11 19 118 06 15 01 1 613 0 115 122 56 9 89 114 21 13 03 2 241 0 031 M dias das Tentativas 122 90210 39 115 04 13 60 2 016 0 051 Pela ana
127. telho pela orienta o na elabora o de todo o trabalho assim como pela disponibilidade compreens o paci ncia incentivo e rigor na composi o do mesmo s institui es Centro de Apoio Terceira Idade C A T I e Lar Fam lia do Futuro especialmente D Elisa pela disponibilidade demonstrada na realiza o dos testes A todos os idosos das duas institui es pela sua disponibilidade prestabilidade e boa disposi o aquando a realiza o dos testes Aos colegas de curso e acima de tudo amigos para uma vida Bruno Louren o Joana Gabriel Bruno Soares Bruno Pereira Jenny Diana Eduardo Filipe por todo o apoio demonstrado ao longo destes anos e por terem feito parte de um vasto conjunto de aventuras vividas que me marcar o de forma positiva para toda a vida A todos os amigos e colegas da faculdade que de forma directa ou indirecta contribu ram para o alcan ar dos meus objectivos s pessoas da minha fam lia amigos colegas que fizeram e fazem parte da minha vida sem os quais n o chegaria a onde estou e nem seria quem sou Ao Nuno um amigo muito especial pela ajuda e for a transmitida ao longo desta etapa Aos av s Ana Lu s e Almerinda pelo constante carinho companhia e apoio ao longos destes anos minha irm Joana pelo apoio dedica o compreens o e toler ncia durante todo este per odo universit rio e por todo tempo dispendido Por ltimo e n
128. tendidas como uma categoria das capacidades motoras as quais sao predominantemente determinadas pelo funcionamento a nivel do sistema nervoso central SNC decisivas no controlo precis o direc o e altera o do movimento Bragada 2002 Vasconcelos 1991 apresenta diversas defini es de coordena o de v rios autores dos quais destacamos Le Bouch 1985 define a como a interac o o bom funcionamento entre o SNC e a musculatura esquel tica no movimento Frey 1977 descreve a como o dom nio seguro e econ mico das ac es motoras nas situa es previs veis e n o previs veis possibilitando a aprendizagem relativamente r pida de habilidades motoras Grosser Starischka e Zimmermann 1988 definem a coordena o como a colabora o entre o SNC e a musculatura do organismo ao efectuar um movimento volunt rio Por sua vez Lambert 1993 afirma que a coordena o faz refer ncia a uma s rie de ac es musculares de grande precis o no seu fluente encadeamento cronol gico s suas respectivas e sucessivas intensidades imagem da coordena o motora as capacidades coordenativas n o encontram um conceito consensual entre os autores bem como a natureza das mesmas As principais diferen as assentam na variabilidade e na diversidade dos objectivos definidos nas respectivas investiga es possuindo v rios campos de investiga o desporto de alto rendimento desporto de lazer ou recrea o desporto de r
129. tion 311 319 Jung R amp Wilkner H 1987 Testes e exercicios para o controlo das capacidades coordenativas Horizonte 3 20 53 57 Kauranen K amp Vanharanta H 1996 Influences of aging gender and handedness on motor performance of upper and lower extremities Perceptual Motor Skills 82 2 515 525 Kilburn K amp Thornto J 1996 Prediction equations for simple and visual two choice reactions times in environmental neurotoxicology Archives of Environmental Health 51 6 439 44 Lacourt M amp Marini L 2006 Decr scimo da fun o muscular decorrente do envelhecimento e a influ ncia na qualidade de vida do idoso uma revisao de literatura Revista Brasileira de Ci ncias do Envelhecimento Humano Jan Jul 114 121 Lambert G 1993 El Entrenamiento Deportivo perguntas e respuestas Barcelona Paidotribo Lassey W amp Lassey M 2001 Quality of life for older people an international perspective New Jersey Prentice Hall Latash M amp Turvey M 1996 Dexterity and its development New Jersey Lawrence Erlbaum Associates Publishers Latash M L 1998 Neurophysiological Basis of Movement Champaign Human Kinetics 95 Bibliografia Ligeiro C 2002 O contributo do desenvolvimento da for a muscular na preven o de quedas no idoso Porto C Ligeiro Disserta o de Licenciatura apresentada Faculdade de Ci ncias do Desporto e de Educa o F sica da
130. tividades Fisica para a Terceira Idade Educa o F sica e Envelhecimento perspectivas e desafios S Paulo Escola de Educa o F sica e Esporte da Universidade de S o Paulo Duarte J 1995 A percep o visual no agarrar In J Barreiros amp L Sardinha Ads Percep o e Ac o pp 104 134 Lisboa Edi o Faculdade de Motricidade Humana da Universidade T cnica de Lisboa Era P Jokela J amp Heikkinen E 1986 Reaction and movement times in men in different ages A population study Perceptual and Motor Skills 63 111 130 Famose J 1999 C gnici n e rendimiento motor Barcelona Publicaciones INDE Fernandes A 1997 Velhice e sociedade Oeiras Celta Editora 90 Bibliografia Fernandes D 2004 A M o a Prefer ncia Manual e a Profici ncia Manual estudo em idosos frequentadores de centros de dia Porto D Fernandes Disserta o de Mestrado apresentada Faculdade de Ci ncias do Desporto e de Educa o F sica da Universidade do Porto Ferreira V 1990a Tempo de reac o simples de escolha e de decis o Estudo comparativo em praticantes de gin stica art stica masculina de diferentes n veis de pr tica Lisboa V Ferreira Disserta o de Mestrado apresentada Faculdade de Motricidade Humana da Universidade T cnica de Lisboa documento n o publicado Ferreira V 1990b Tempo de reac o simples de escolha e de decis o Motricidade Humana 6 1 2 81 87
131. to relativamente est vel e generalizada necess ria para a realiza o de ac es motoras correctas e econ micas com base numa recep o e assimila o bem diferenciada e precisa de informa es cinest sicas dos m sculos tend es e ligamentos 2 A capacidade de orienta o espacial compreendida como a qualidade de comportamento relativamente est vel e generalizada necess ria para a modifica o da posi o e do movimento do corpo como um todo no espa o a qual antecede a condu o de orienta o espacial de ac es motoras 3 A capacidade de equil brio percebida como a qualidade de comportamento relativamente est vel e generalizada necess ria conserva o ou recupera o do equil brio pela modifica o das condi es ambientais e para a conveniente solu o de tarefas motoras que exijam pequenas altera es de plano ou situa es de equil brio muito inst vel 4 A capacidade de reac o entendida como a qualidade de comportamento relativamente est vel e generalizada necess ria a 27 Revis o da Literatura uma r pida e oportuna prepara o e execu o no mais curto espa o de tempo de acordo com as tarefas de ac es motoras desencadeadas por sinais mais ou menos complexos ou por anteriores ac es motoras ou est mulos 5 A capacidade de ritmo compreendida como a qualidade de comportamento relativamente est vel e generalizada necess ria compreens o percep o acumula o e
132. tou a pessoa mais velha concedendo lhes os melhores rebanhos permitindo lhes velar dos seus bens riqueza fam lia e at se fizeram ora es para manter os velhos vivos o mais tempo poss vel N o existe um consenso entre os autores relativamente idade de entrada neste per odo da vida Delimitar a faixa et ria que abra a a terceira idade tarefa dif cil uma vez que o per odo vasto e cada autor o define cronologicamente de modo distinto Llano Manz amp Oliveira 2002 Shephard 1997 prop s uma divis o tripartida onde considerava Jovens idosos indiv duos com idades entre os 65 e os 75 anos e que n o apresentassem restri es bvias na sua actividade quotidiana 16 Revis o da Literatura Idosos m dios indiv duos com idades entre os 75 e os 80 anos com uma pequena limita o na actividade Velhos idosos todos os indiv duos com mais de 80 anos e que apresentassem s rias limita es f sicas Por sua vez Spirduso et al 2005 prop em uma classifica o divida em 4 fases Velho Jovem indiv duos com idades compreendidas entre os 65 e os 74 anos Velho indiv duos com idades compreendidas entre os 75 e os 84 anos Velho Velho indiv duos com idades compreendidas entre os 85 e os 99 anos e finalmente Velho Muito velho indiv duos com mais de 100 anos Mais recentemente Lassey e Lassey 2001 dividem a popula o idosa em tr s faixas et rias os idosos jo
133. trav s de quatro tarefas com grau crescente de dificuldade Os 77 Discussao dos Resultados resultados mostraram que n o existem diferen as estatisticamente significativas nos n veis de desempenho entre os sexos Sabemos do senso comum que normalmente os homens possuem uma maior capacidade de for a relativamente ao sexo oposto Carmeli et al 2003 efectuaram um estudo experimental confirmando que com o envelhecimento ficam marcados os efeitos degenerativos na fun o da m o De acordo com os mesmos autores essa investiga o demonstrou que o envelhecimento provoca um decl nio na for a manual na destreza manual na habilidade de controlo submaximal de preens o e na sensibilidade proprioceptiva manual Ainda em rela o ao sexo foram encontradas diferen as significativas ou seja as mulheres idosas experimentam mais s rios decl nios na for a e na destreza manual fina do que os homens numa similar idade Mesquita 2002 no seu estudo sobre a avalia o multidimensional de idosos prefer ncia e profici ncia manuais com uma amostra de 43 homens e 70 mulheres dos 65 aos 99 anos relativamente profici ncia manual e ao sexo verificou que as mulheres apresentaram valores mais baixos comparativamente aos homens indicando contudo que as diferen as n o foram significativas Howard e Griffin 2002 realizaram um estudo que teve o objectivo de avaliar a for a de preens o manual e destreza manual atrav s do Purdue Pegbo
134. truturais que est o muitas vezes associadas ao processo de envelhecimento podem conduzir o idoso perda da sua independ ncia ou incapacidade para realizar as tarefas do dia a dia Flemming Evans Weber e Chutka 1995 Segundo Marques 2006 a preocupa o com a sa de nos pa ses mais desenvolvidos tem vindo a aumentar sendo que cada vez maior o n mero de sujeitos sedent rios consequ ncia directa do progresso tecnol gico Desta forma a no o de sa de e de bem estar passou a ser uma preocupa o de todos passando a estar mais relacionados com a actividade f sica AF Segundo a WHO 2003 a actividade desportiva essencial para a sa de e bem estar A AF apropriada constitui uma das componentes principais para um estilo de vida saud vel juntamente com uma dieta saud vel sem tabaco e outras subst ncias prejudiciais sa de O n mero crescente de doen as cr nicas que geralmente acompanham o envelhecimento e o n vel reduzido de AF criam frequentemente um c rculo vicioso doen as e incapacidades reduzem o n vel de AF o que por sua vez tem efeito negativo na capacidade funcional aumentando as incapacidades decorrentes das doen as Um n vel mais elevado de AF pode ajudar a prevenir os danos que o processo de envelhecimento tem sobre a capacidade funcional e a sa de do anci o Heikkinen 2003 Actualmente aceite que a AF regular e apropriada capacidade do idoso contraria os efeitos do processo de
135. ue existem tr s processos de envelhecimento o envelhecimento biol gico psicol gico e social 2 1 2 1 Envelhecimento Biol gico Mckenzie 1980 refere se ao envelhecimento como um conjunto de mudan as anatomofisiol gicas que ocorrem ao longo do tempo nos v rios sistemas do organismo sistema nervoso digestivo reprodutor muscular sseo cardiovascular respirat rio e excretor entre outros Est o ainda inclu das as mudan as nas estruturas celulares e moleculares dos tecidos imunidade hormonas metabolismo enzimas e incid ncia na patologia f sica O processo de degenera o biol gica aparece muito antes daquilo que entendemos por velhice e vem associado a limita es das capacidades de adapta o do indiv duo e infelizmente de um aumento das possibilidades de morrer Zambrana 1992 Revis o da Literatura H que ter em aten o que a idade real do indiv duo nem sempre corresponde ao estado funcional do seu organismo ou seja a idade cronol gica nem sempre coincidente com a idade biol gica Um indiv duo com 70 anos pode apresentar se como um indiv duo de 50 anos e vice versa Soares 2002 Sim es 1994 considera que a idade cronol gica n o atinge todos os rg os e sistemas com a mesma intensidade e ao mesmo tempo o que difere da idade biol gica que dependendo de algumas condi es pode acelerar ou retardar o ritmo de senesc ncia O envelhecimento fisiol gico o resultado de um p
136. uman being as years ongoing transforms and loses his abilities Inevitably the manual reaction speed and the manual dexterity also suffer changes caused by the aging process With this study we try to assess the manual reaction speed and the manual dexterity in elderly people practitioners and not practitioners of physical activity according to the type of practice and gender The sample consisted of 40 volunteers elderly adults residents in two elderly homes of the Oporto city Centro de apoio Terceira Idade C A T I and Lar Familia do Futuro with ages between 67 and 85 years These sample was divided into two groups one formed by practitioners of physical activity and another formed by not practitioners each group with 20 subjects To evaluate the manual reaction speed we applied The Nelson Hand Reaction Test and to assess the manual dexterity we used The Minnesota Manual Dexterity Test the placing and turning tests The statistical procedures included the descriptive statistics average standard deviation percentage maximum and minimum and the inferential statistical Student t test and the Mann Whitney test The significance level was set at ps0 05 Ours conclusions concerning to manual reaction speed showed i there are significant statistically differences between practitioners and not practitioners of physical activity as well as between genders and between males practitioners and males not practitioners of physical acti
137. upervisionadas na agilidade geral AG e agilidade de membros superiores AMS em mulheres na terceira idade bem como verificar se existe rela o entre esses dois tipos de agilidade Participaram na investiga o 60 mulheres 59 7 5 9 anos divididas em dois grupos a grupo treinado GT participantes de um programa de actividades f sica generalizadas h pelo menos um ano tr s sess es semanais de uma hora b grupo n o treinado GNT n o praticantes de actividades f sicas generalizadas e supervisionadas Para a avalia o da AG aplicou se o teste de toque em discos do EUROFIT Foram encontradas diferen as estatisticamente significativas entre GT e GNT para o teste de AG Por m o mesmo n o aconteceu para o teste de AMS Conclui se que a pr tica regular de actividades f sicas generalizadas e supervisionadas melhora os n veis de AG mas n o a AMS 74 Discussao dos Resultados 6 2 2 Sexo Na nossa investiga o quando comparamos os sexos verificamos que no Teste de Coloca o existem diferen as estatisticamente significativas em todas as tentativas entre os idosos do sexo masculino e feminino No entanto na avalia o da DM no Teste de Volta j n o poss vel observar estas mesmas diferen as Apenas se verificam diferen as significativas nas duas ltimas tentativas Quanto aos valores registados para cada sexo entre os idosos praticantes e n o praticantes de AF em ambos os testes poss vel v
138. uso e a processos degenerativos patol gicos a efeitos negativos da sedentariza o ou ao efeito de vari veis f sicas e qu micas do meio Neste sentido com o envelhecimento as opera es perceptivas e os sistemas sensoriais tornam se mais suscept veis devido essencialmente i s bases para a tomada de decis o serem por vezes tardias ou insuficientes levando produ o de respostas erradas e ii as informa es proprioceptivas e exteroceptivas serem recolhidas de forma menos precisa Realce se que a lentid o dos movimentos n o mais do que um reflexo deste decl nio que simultaneamente sensorial perceptivo e de integra o sendo uma sequela natural do envelhecimento Barreiros 1999 2001 Guan amp Wade 2000 A capacidade de detectar pequenos movimentos ao n vel das articula es reduz se especialmente devido diminui o da efici ncia dos proprioreceptores Note se que o tempo de reac o abranda progressivamente sobretudo nos sujeitos com n veis de actividade diminutos Barreiros 1999 2001 Francis amp Spirduso 2000 Godinho 1999 Em suma o tempo necess rio para realizar um movimento aumenta nas pessoas idosas podendo ser provocado por inactividade decl nio biol gico em fun es sensoriais perceptivas cognitivas e motoras Muitos autores real am a import ncia de um envolvimento constante nas actividades do dia a dia e de 41 Revis o da Literatura conservar padr es de vida acti
139. vavelmente permitir o aos idosos beneficiarem de uma vida mais independente uma vez que muitas das actividades di rias apelam destreza manual Carmeli et al 2003 Ranganathan et al 2001 Os nossos resultados convergem na mesma linha de varios estudos previamente realizados Mesquita 2002 efectuou um estudo com 113 idosos com mais de 65 anos sendo 49 individuos praticantes de AF e 64 individuos nao praticantes de AF que teve como prop sito a avalia o multidimensional de idosos prefer ncia e profici ncia manuais Mill n 2002 num centro de dia para a terceira idade realizou um programa de AF regular com 42 idosos 35 mulheres e 7 homens sendo que a m dia de idade foi de 66 anos Okuma et al 1994 compararam 38 homens adultos entre os 39 e os 63 anos sendo praticantes de AF submetidos a 3 anos de treino espec fico para desenvolver 72 Discussao dos Resultados variaveis neuro motoras incluindo a destreza manual Nestes tr s estudos foi possivel comprovar que os individuos praticantes de AF regular obtiveram melhores resultados em todas as areas funcionais incluindo na destreza manual Na investigagao de Dias e Duarte 2002 os autores pretenderam estudar os n veis de coordena o motora de indiv duos idosos sob a pr tica de AF generalizada Efectuaram ent o um estudo com 10 indiv duos do sexo feminino com idades entre os 62 e 70 anos Realizou se a avalia o da destreza manual atrav s do teste Sod
140. vens com idades compreendidas entre os 65 e os 74 anos os idosos que se situam entre os 75 e os 84 e os mais idosos que t m idades superiores a 85 anos No entanto referem que a realidade que muitos dos idosos isto com idade superior a 65 anos t m um dia a dia perfeitamente normal como os jovens e por isso n o gostam de ser considerados velhos Para a WHO e a ONU apenas se considera idoso aquele que apresenta 65 ou mais anos de idade INE 1999 WHO 2002 No decorrer do nosso trabalho ser esta a defini o qual iremos recorrer sempre que nos referirmos a idosos 4 Actividade F sica para a 3 idade e seus benef cios Com o crescimento sucessivo da popula o idosa nas sociedades contempor neas tornou se uma quest o de crescente urg ncia a procura de meios para se manter e melhorar a capacidade funcional dos idosos ajudando os a manter a independ ncia na comunidade e a adquirir uma vida com mais qualidade Heikkinen 2003 Para o idoso a procura de uma determinada qualidade de vida estara sempre relacionada com a sa de com a capacidade de realizar as tarefas di rias e com os sentimentos de bem estar e satisfa o Spirduso 1995 Revis o da Literatura A independ ncia social a mobilidade funcional e as habilidades cognitivas s o aspectos da vida de todas as pessoas que as acompanham e v o sofrendo altera es ao longo do processo de envelhecimento As altera es funcionais ou es
141. vida inteira dado o seu car cter multidimensional e multidireccional uma vez que varia no sentido e ritmo das mudan as nas variadas caracter sticas de cada sujeito e entre sujeitos Heikkinen 2003 2 1 1 O Envelhecimento da Popula o O envelhecimento representa um fen meno de grande import ncia no contexto das sociedades de todo o mundo uma vez que a popula o idosa reflecte hoje em dia uma camada social que n o pode ser ocultada Ao longo dos ltimos anos a percentagem de idosos tem aumentado significativamente na grande parte dos pa ses desenvolvidos sendo o n mero Revis o da Literatura de indiv duos com mais de 80 anos o segmento de maior crescimento da popula o idosa Puggaard 1999 Este aumento das pessoas idosas comparativamente popula o total deve se a diversos factores tais como a diminui o da taxa de natalidade e de mortalidade e ainda ao aumento da esperan a de vida nascen a Costa 2007 Os dados estat sticos evidenciam que a popula o mundial est a envelhecer De acordo com as projec es estat sticas da Organiza o das Na es Unidas ONU em 1951 havia aproximadamente duzentos milh es de pessoas com 60 anos ou mais em todo o planeta Em 1975 esse n mero ampliou para 350 milh es Globalmente a quantidade de idosos poder mais do que triplicar de 606 milh es em 2000 para quase dois mil milh es em 2050 Este aumento poder ser ainda mais acentuado na fai
142. vity ii between female practitioners and female not practitioners of physical activity there weren t any significant differences In relation to the manual dexterity it was verified that i either in placing our turning tests there are significant statistically differences between practitioners and not practitioners of physical activity and equally there are differences between practitioners and not practitioners of physical activity in each gender ii between genders in the placing test we observed differences with statistical significance but in the turning test these differences have only been verified in the third and fourth attempts and in the average of four attempts KEYWORDS ELDERLY MANUAL REACTION SPEED MANUAL DEXTERITY PROPRIOCEPTIVE SENSIBILITY PHYSICAL ACTIVITY XV RESUME Les tres humains peu peu et au fil des ann es ils changent leurs facult s Ainsi la vitesse de r action et la dext rit manuelles souffrent galement des changements au d cours du processus de vieillissement Le but de cette tude est d valuer la vitesse de r action manuelle et la dext rit manuelle chez les personnes ag es des praticiens et non praticiens de l activit physique concernant le type de pratique et du sexe L chantillon se compose de 40 personnes ag es volontiers vivant a deux foyers dans la ville du Porto Centro de Apoio a Terceira Idade CATI e Fam lia do Futuro 67 et 85 g s Ces personnes
143. vos de forma a prevenir os efeitos nocivos do envelhecimento Barreiros 1999 2001 Godinho 1999 42 Objectivos e Hip teses lll Objectivos e Hip teses 3 1 Objectivo Geral O presente estudo tem como objectivo geral investigar a velocidade de reac o manual VRm e a destreza manual DM em idosos praticantes e n o praticantes de AF 3 2 Objectivos espec ficos Analisar os valores da velocidade de reac o manual atrav s do Teste de Velocidade de Reac o Manual de Nelson segundo o tipo de pr tica e o Sexo Analisar os valores da destreza manual atrav s do Teste de Destreza Manual de Minnesota segundo o tipo de pr tica e o sexo 3 3 Hip teses H Os idosos praticantes de AF t m melhor VRm que os idosos n o praticantes de AF relativamente m o preferida H2 A VRm dos idosos do sexo masculino no que diz respeito m o preferida significativamente superior ao dos idosos do sexo feminino Hs A VRm dos idosos do sexo masculino praticantes de AF no que diz respeito m o preferida superior relativamente aos dos idosos do sexo masculino n o praticantes de AF H4 A VRm dos idosos do sexo feminino praticantes de AF no que respeita m o preferida superior relativamente aos dos idosos do sexo feminino n o praticantes de AF 43 Objectivos e Hip teses Hs Os idosos praticantes de AF t m melhor DM que os idosos n o praticantes de AF relativamente m o preferid
144. xa acima dos 80 anos passando de 69 milh es para 379 milh es em 2050 Relativamente a Portugal em 2006 a popula o idosa representava 17 3 da popula o total face a 15 5 de popula o jovem 0 14 anos e 67 3 de popula o em idade activa 15 64 anos sendo que a popula o com 80 anos ou mais de idade representava 4 1 da popula o total Essas propor es eram respectivamente de 13 6 20 0 66 4 e 2 6 em 1990 INE 2007 7 3 ses 67 2 m1220 2006 0 14 anos 15 64 anos 65 e anos 80 e anos Fig 1 Popula o por ciclos de vida Portugal 1990 e 2006 INE 2007 Revis o da Literatura Em 1990 a popula o nacional tinha uma esperan a m dia de vida nascen a de cerca de 74 1 anos 70 6 anos no caso dos homens e 77 6 no caso das mulheres valor que subiu para os 78 5 anos em 2006 75 2 anos para os homens e 81 8 anos para as mulheres INE 2007 Segundo a mesma fonte o ndice de envelhecimento da popula o ou seja o r cio entre a popula o idosa e a popula o jovem reflecte bem o envelhecimento da popula o nos ltimos 16 anos se em 1990 por cada 100 jovens habitavam em Portugal cerca de 68 idosos este valor ascendeu para 112 idosos por cada 100 jovens em 2006 80 60 0 m 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 Total m Homens Mulheres Fig 2 ndice de envelhecimento Portugal 1190 2006 INE 2007 2 1 2 O Processo de Envelhecimento O envel

Velocidade de Reacção e Destreza Manuais em Idosos

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