Home

Procon

1. Nunca 29 Raramente 21 64 Voc acha que a publicidade de medicamentos Arquivo SXC parcela significativa dos entrevistados 48 apontou que compra medica mentos gen ricos frequentemente contra 12 67 que nunca o fazem Se somados os que responderam que compram ocasionalmente e os que alegam raramente adquirirem gen ricos chega se ao percentual de 87 dos en trevistados que j procuraram produtos pelo princ pio ativo O dado positivo uma vez que o modelo dos gen ricos foi introduzido no pa s h menos de 10 anos por interm dio da Lei 9 787 99 O Procon SP entende que a implan ta o da Pol tica de Medicamentos Ge n ricos um benef cio ao consumidor ao ampliar o acesso da popula o aos rem dios e baratear certos tratamentos Na rede p blica de sa de por exemplo os m dicos s o obrigados a receitar pelo nome do princ pio ativo principal subs t ncia que comp e o medicamento Quando indagados se conhecem a Ag ncia Nacional de Sa de Suple mentar ANS rg o respons vel pela regula o do setor 52 67 respon deram que sim No entanto uma par cela representativa 35 33 decla rou que nunca ouviu falar do rg o Dos que conhecem a ANS 59 49 admitem n o conhecer todas as suas fun es e apenas 12 66 j recorreram a ela para denunciar algu ma operadora de servi os de sa de E Sim E N o N o sei Revista Pr
2. BIBLIOTECA 40 DIRETO AO PONTO GOVERNO DO ESTADO DE S O PAULO Governador Jos Serra SECRETARIA DA JUSTI A E DA DEFESA DA CIDADANIA Secret rio Luiz Antonio Marrey FUNDA O DE PROTE O E DEFESA DO CONSUMIDOR PROCON SP Conselho curador Anselmo Prieto Alvarez Antonio Carlos Santa Izabel Antonio J lio Junqueira Queiroz Antonio Sab ia Barros Jr Corn lia Nogueira Porto Lindalva Rufina de Lima Marcelo Gomes Sodr Marcos P Margaret Cruz Maria Augusta Pontes Cardoso Marilena Lazzarini Omar Cassim Neto Ronaldo Porto Macedo Rosana Piccoli dos Santos S rgio Robles Reis de Queiroz Silmara Juny de Abreu Chinelato e Almeida Tatiana Rigorini e William C sar La Torre Diretor executivo Roberto Augusto Pfeiffer Chefe de gabinete Carlos Augusto Coscarelli Editor chefe Francisco Itacarambi Mtb 41 327 SP Edi o Felipe Neves Reda o Felipe Neves Gabriela Amatuzzi Leonardo Tote Patr cia Paz Ricardo Lima Camilo Editora o e impress o Imprensa Oficial do Estado de S o Paulo Outubro novembro e dezembro de 2007 imprensaproconBprocon sp gov br Distribui o gratuita Troca sem troco costumada com pesquisas para medir o recall de seus produtos marca no mercado de consumo a ind stria de brinquedos foi obri gada a introduzir uma nova utiliza o para a express o em seu dia a dia O Natal brasileiro por que n o dizer o mundial foi marcado pe
3. Sm Tae Bonde r inme 4 tos O lucro liquido caiu 0 9 no terceiro trimestre Bon res gro 2007 em compara o com mesmo per odo do ano anterior de US 239 milh es US 0 62 por a o para US 236 8 milh es US 0 61 por a o A estimativa de que no balan o anual essa diferen a seja ainda maior Os encargos relacionados aos recall superam US 40 milh es Em toda a comunica o a Mattel tenta mos trar o recall como em primeiro lugar iniciativa unilateral motivada nica e exclusivamente pela preocupa o com a transpar ncia e com a sa de do consumidor o que Beatriz classifica de tentativa de capitalizar o recall Segundo ela as empresas buscam passar popula o a imagem de que est o admitindo um erro por m muitas PER vezes s fazem a convoca o ap s press o do Sis ass ss HUSER tema Nacional de Defesa do Consumidor SNDC do qual Procon SP faz parte N o precisar fazer o recall nunca verdade diz N o tememos perder consumidores pois acreditamos que ao longo do tempo o consumi dor vai compreender a postura de transpar ncia ERES Haas ms anota begun a mr m mn e rr amal PE TESTE SEE STEEN FE SETE TELE FESTE ere e e Fe eg o Bo De peee p mm EE ti eis dH io rena a o e EB i CITE TRENT B fed E BR Lap rindo qi A nd e respeito da companhia A grande procura que san ss dada DS Tara E cafe dd ame io gem ea q pu pues as ca os brin
4. no ar desde 2 de dezembro de 2007 em S o Paulo j em 2008 chega a MG e RJ Para os quase 97 dos lares brasileiros com televisores pode significar melhor transmiss o de imagem udio intera tividade e multiprograma o Mas os Revista Procon SP outubro novembro e dezembro 2007 consumidores sabem o que significa essa mudan a O ponto principal a ser esclarecido que o consumidor n o precisa se de sesperar A adapta o ao novo sistema ser gradual dez anos para a total tran si o a partir da assinatura do Decreto 5 820 em junho de 2006 que definiu o padr o japon s para o SBTVD Ou seja at 2016 todas as emissoras s o obrigadas a enviar tamb m o sinal ana l gico durante esse per odo obriga t ria a transmiss o simult nea Padr o japon s A partir de 1992 o Brasil come ou em f runs fechados a discuss o sobre a mudan a de sistema de trans miss o O principal tema em debate era o padr o a ser adotado no pa s o norte americano o europeu ou o ja pon s Segundo o coordenador do La borat rio de Sistemas Integrados LSI da Escola Polit cnica da USP Marcelo Zuffo o padr o japon s foi escolhido por apresentar entre outras duas ca racter sticas interessantes robustez e flexibilidade A robustez garante a transmis s o de sinal mesmo que haja inter fer ncia de circunst ncias externas incontrol veis e n o necessita de grandes inova
5. Ver nica j tivera uma boa impress o do rg o Ela teve problema com uma loja de m veis que a vendeu um item com cupim e se re cusava a devolver o dinheiro A empresa s se convenceu a atender sua demanda quando ela mostrou a c pia da CIP que tinha feito no Procon SP O que diz o CDC Art 20 O fornecedor de servi os res ponde pelos v cios de qualidade que os tornem impr prios ao consumo ou lhes diminuam o valor assim como por aqueles decorrentes da disparidade com as indica es constantes da oferta ou mensagem publicit ria podendo o consumidor exigir alternativamente e sua escolha a reexecu o dos servi os sem custo adicional e quando cab vel Il a restitui o imediata da quantia paga monetariamente atualizada sem preju zo de eventuais perdas e danos lll o abatimento proporcional do pre o outubro novembro e dezembro 2007 Revista Procon SP 7 Arquivo Procon Cristina e Ros lia atendem consumidores na sede do Procon de Presidente Prudente procura pelo rg o cresceu em 2007 now de efici ncia Por Felipe Neves oa vontade e prest gio A uni o desses dois elementos fazem com que o modesto por m valente Procon de Presiden te Prudente seja um rg o bastante eficiente e cada vez mais procurado pela popula o da cidade Os n me ros comprovam isso O dado que mais chama a aten o se refere solu o imediata dos problemas O fato a se comem
6. avalie se o custo total compensa a comodidade da contrata o a dis t ncia Em 2006 o Procon SP recebeu 595 reclama es ligadas ao com rcio eletr nico As principais queixas foram ofertas enganosas 247 e problemas contratuais 132 Da Ag ncia Imprensa Oficial Ler Te FF Te alae Antes de efetivar a transa o eletr ni ca confira todas as informa es sobre o produto ou servi o ofertado espe cialmente caracter sticas pre os valo res de fretes despesas adicionais e prazo de entrega imprescind vel observar a pre sen a de um cadeadinho no canto direito da p gina ilustra o que garante a ido neidade da fornecedora Para se prevenir anote as informa es sobre o produto ou servi o pretendido e a identifica o do vendedor e sua localiza o f sica Esses dados ser o importantes caso precise acionar o vendedor judicialmente outubro novembro e dezembro 2007 Revista Procon SP 33 m novo padr o de atendi mento com mais infra estru tura e conforto para o consu midor Foi esse o resultado da chegada da Funda o Procon SP rede Poupa tempo em outubro de1997 A parce ria que acaba de completar dez anos um verdadeiro sucesso E tem muitos motivos para comemorar um deles sem d vida a maior acessibilida i o Cart o de visita de aos consumidores aos servi os de atendimento do Procon SP e o signifi cativo aumento nas solu es de c
7. nesse per odo haja algum imprevisto Se o dinheiro apertar n o vai ser por menos de R 60 mensais por pessoa que vamos enfrentar grandes problemas A renda dos dois somada de R 1 mil por m s Outro lado O Minist rio do Turismo nega que a iniciativa de criar uma linha de cr dito es pecial seja um incentivo ao endividamen to e explica que os operadores e agentes de viagem passaram por cursos de qua lifica o e capacita o para que eles saibam explicar os benef cios do cr dito consignado e as condi es de aplica o Acreditamos que isso a informa o que nos cabe passar ao consumidor ao aposentado Agora existe um trabalho cultural necess rio que eu acho que se cumpre com outras a es n o do Mi nist rio do Turismo necessariamente no que diz respeito capacidade de endivi damento de cada um diz Jurema Apesar da propaganda em torno da nova linha de cr dito espec fica para o turismo nos primeiros meses em vigor de setembro a dezembro apenas cerca de 10 dos consumi dores optaram por essa forma de pa gamento foram negociados oito mil pacotes o que superou a expectativa do setor A meta estabelecida junta Felipe Neves SJDC 1 Ca d ne m Representante do Minist rio do Turismo nega incentivo ao endividamento mente com o Minist rio do Turismo era promover a venda de sete mil pacotes nessa primeira fase revela o presidente da Associa o
8. pessoas est o confiando mais no Pro con define Como n s damos mui ta orienta o a popula o passou a nos procurar mais Na estrutura atual al m da coorde nadora o Procon conta com mais cinco funcion rios portanto s o seis pesso as que est o fazendo em m dia 1 500 atendimentos por m s Nada mal Al m da Ana Paula mais dois t m treinamen to da Funda o Procon SP e est o habili tados a fazer fiscaliza o que s ocorre por motivos bvios em datas especiais Dia das Crian as P scoa Natal etc Apenas os supermercados recebem vi sitas do rg o fora de poca o setor tem alto ndice de reclama es Demanda pontual Um tema espec fico vem tirando o sono do Procon os shows musicais O problema que os organizadores inva riavelmente tentam burlar a lei que de termina a venda de meia entrada para estudantes idosos e professores da rede p blica No momento da compra o con sumidor que teria direito n o consegue fazer valer o benef cio do pre o especial A desculpa comum dos vendedores que o valor j est pela metade Segundo Ana Paula os estudantes n o engolem esse papo por isso procuram o Procon O rg o ent o autuou algumas empresas que en contraram outra forma de descumprir a regra Todo mundo poderia levar um quilo de alimento e pagar metade do ingresso O desconto com um quilo de alimento tira a condi o especial do estudante
9. pio da precau o n s resolvemos adotar uma medida dura dura sim Aumen ta a seguran a aumenta a confian a mas vai ter um pre o alto que o pro Transpar ncia A diretoria de fiscaliza o do Procon SP faz o monitoramento di rio na m dia pra acompanhar a divulga o de recall O fornecedor que fizer um chamamento e n o comunicar o rg o de defesa do consumidor notificado a prestar esclare cimentos imediatamente e pode ser autuado Revista Procon SP outubro novembro e dezembro 2007 cesso mais oneroso mais demorado acrescenta o diretor do Inmetro A mudan a b sica que pelas regras do Sistema 4 antes de tra zer o produto para o Brasil a impor tadora levava uma amostra a algum organismo de certifica o credencia do pelo Inmetro Se fosse aprovado o produto era liberado para entrar no mercado nacional Depois de al guns meses sendo comercializado o brinquedo sofreria fiscaliza o para garantir que n o houve nenhuma al tera o entre a amostra apresentada e o produto nas prateleiras Agora com a aplica o do Sis tema 7 todos os lotes do produto que pretendem entrar no mercado devem ser trazidos para que amos tras de cada um deles sejam submeti das aos testes do organismo creden ciado pelo Inmetro Se uma unidade testada n o for aprovada todas as demais mercadorias perdem o direito de ficar no Brasil e retornam ao seu pa s de origem para que o fab
10. prio banco a seu bel prazer e como elemento surpresa Ora o CDC n o permite que o consumidor seja obrigado a pagar algo que ele desconhe a Al m disso o artigo 192 da Constitui o Federal determina que as quest es do sistema financeiro devam ser reguladas por legisla o complementar Os bancos alegam que o consumidor assinou contrato Numa A o Declarat ria de Revis o de Contrato n s bus camos extrair do relacionamento as condi es excessivas e abusivas Porque muitas vezes o banco pratica deter minado ato abusivo que sequer est relatado no contra to E tamb m porque existe o estratagema de impedir o acesso ao contrato Voc vai ag ncia assina o contrato e n o fica com a sua via com a desculpa de vou levar para a diretoria assinar e jamais voc volta a ver essa via a forma que o sistema financeiro encontrou de impedir o consumidor de propor a a o revisional Muitos emi nentes magistrados entendiam e alguns ainda entendem que o consumidor antes de entrar na Justi a tem que se valer de uma medida cautelar de exibi o de documento Divirjo desse entendimento em g nero n mero e grau Porque a A o Declarat ria de Revis o de Contrato per O Entrevista o mite que o magistrado determine que os bancos levem o contrato aos autos Por isso a revis o contratual tem muito mais a ver com o relacionamento do que com o contrato que pode inclusive estar escondido Muitos ainda ousam af
11. Brasileira das Operadoras de Turismo Braztoa Jos Eduardo Barbosa O valor m dio dos pacotes foi de R 850 por pessoa Portanto o volume de dinheiro negociado pelo programa foi de quase R 7 milh es em pouco mais de tr s meses Nesse per odo s houve sa das do Estado de S o Paulo 90 e de Bras lia No in cio de 2008 outras regi es ser o contempladas Desde que foi criado em 2004 o cr dito consignado foi concedido a 8 7 milh es de aposentados atingindo um volume financeiro de R 29 bilh es Fique atento Se o consumidor tiver desconto em seu benef cio referente a um empr stimo que n o contratou ou cujo cr dito n o tenha sido depositado em sua conta corrente ele deve entrar em contato com o banco e solicitar a suspens o da cobran a al m da devolu o dos valores descontados monetariamente atualizados O banco respons vel por problemas decorrentes da falha do ser vi o prestado e cabe a ele provar que o empr stimo foi efetivamente contrata do Caso o problema n o seja resolvido diretamente com a institui o finan ceira o consumidor pode fazer uma reclama o junto ao INSS ouvidoriad previdencia gov br ou 0800 780191 ou recorrer ao Procon SP outubro novembro e dezembro 2007 Revista Procon SP 13 Felipe Neves SJDC Simbologia serve para ajudar mas pode acabar confundindo o consumidor Algu m se arriscaria a decifrar essa etiqueta Enigma das etiquetas Po
12. Cofins e PIS por exemplo sugere o presidente da Eletros Associa o Nacional dos Fabricantes de Eletroeletr nicos Louren o Ki ula que admite que o pre o atual n o est compat vel com a realidade brasileira Em 9 de outubro foi publicado no Di rio Oficial da Uni o o Decre to 6 227 que reduziu para zero as al quotas do IPI dos equipamentos da TV digital O consultor jur dico do Minist rio das Comunica es Mar celo Bechara acredita que os pre os logo atingir o o patamar considera do ideal Para conseguir dissemi nar o novo sistema al m das facili dades tribut rias para os fabricantes ele cita o projeto do governo de criar faixa de VHF canais 2 a 13 Antena ser necess rio ter uma antena para a faixa de UHF canais 14 e acima a mesma que usada para TV anal gica N o ser poss vel usar uma antena na incentivos para a popula o poder comprar o conversor algo seme lhante ao que ocorre com o progra ma Computador para Todos Interatividade A interatividade ser o ltimo recurso da TV digital sem prazo de terminado para total funcionalidade Segundo Bechara h tr s n veis para se aplicar a ferramenta Em primeiro lugar a interatividade restrita televi Procon SP recomenda cautela ao consumidor Como a transi o gradual o ideal pesquisar bastante antes de tomar a decis o de investir na TV Digital s o do consumidor dispon vel j para o
13. acesso O consumidor ou mora ou trabalha aqui perto ent o para ele muito mais f cil vir reclamar afirma Na vis o dos supervisores Vinicius Oliveira Maciel e Joyce Hirata o fato de estar instalado em um p lo de servi os tamb m estimula o consumidor a pro curar seus direitos junto ao Procon SP Muitas pessoas v m ao Poupatempo em busca de um documento do De tran ou RG por exemplo e depois quando descobrem que tem Procon aqui aproveitam para tirar d vidas e receber alguma orienta o Reciclagem De nada adianta ter um espa o agrad vel de f cil acesso e com boa capacidade de receber consumidores se os t cnicos de atendimento n o estiverem bem preparados Por conta disso uma vez por semana recebem uma reciclagem t cnica o que n s chamamos de hora de atualiza o salienta Leila As reuni es ocorrem em uma sala cedida pela administra o do Pou patempo Desta forma as diretrizes definidas pelas diretorias na sede do Procon SP na Barra Funda s o cons tantemente atualizadas e repassadas equipe que fica no front em contato direto com o consumidor Os treinamentos ocorrem em hor rios in vertidos ao expediente turma da ma nh se re ne tarde e vice versa Segundo Leila os encontros servem para passar orienta es as equipes os procedimentos as legisla es tirar d vidas de atendimento analisar e avaliar o desempenho do trabalho q
14. aprofundar a interpreta o do 8 4 do artigo 14 do C digo de Defesa do Consumidor Inicialmente Vasconcelos pretendia pesquisar apenas a quest o da responsabilidade mas percebeu que havia lacu na quanto ao conceito de profissional liberal Por isso o livro tra a uma esp cie de perfil de classe para ent o poder definir quais as obriga es deste agente do mercado O que se bus car aqui ser a jun o de postulados estudados pelo Direito Civil pelo Direito do Trabalho e pelas legisla es de consu mo naquilo que possam orientar a responsabilidade profissional nos campos civil penal tico moral e disciplinar e melhorar as rela es dos profissionais liberais com seus clientes modernamente chamados de consumidores explica T tulo Responsabilidade do profissional liberal nas rela es de consumo Autor Fernando Ant nio de Vasconcelos Editora Juru Pre o R 44 90 outubro novembro e dezembro 2007 usar uma linguagem direta clara e objetiva para abordar todas as nuan as do CDC de modo que n o haja margem a d vidas quanto a sua aplica o na pr tica Todos os aspectos comen tados s o exemplificados com jurisprud ncia do STJ que tem a compet ncia constitucional de dar a ltima palavra na inter preta o da lei consumerista A obra tem um car ter did tico muito forte sem perder o rigor t cnico que a mat ria exige O objetivo principal apr
15. comercializados no pa s por suspeita de conterem subst ncias que podem oferecer risco s crian as Risco mesmo At de morte Em outras palavras pressionadas por rg os p blicos empresas do ramo tiveram que tirar de circula o brinquedos que j estavam no mer cado O procedimento est previsto no C digo de Defesa do Consumidor art 10 O fornecedor de produtos e servi os que posteriormente sua introdu o no mercado de consumo tiver conhecimento da periculosidade que apresentem dever comunicar o fato imediatamente s autoridades e aos consumidores mediante an ncios publicit rios determina a lei claro que o ideal independen temente do setor seria n o haver ne cessidade de recolher nenhum produto colocado no mercado de consumo Entretanto quando o fornecedor tem a m nima suspeita de que suas mer cadorias podem oferecer qualquer tipo de risco ao consumidor ele deve imediatamente promover o recall Isso significa comunicar de forma maci a alertar abrir diversos canais de conta to Gritar aos quatro cantos do mundo Garantir que absolutamente todos os potenciais consumidores saibam o que est ocorrendo para minimizar ao m ximo a possibilidade de um acidente re lacionado ao defeito A empresa n o pode se preocupar com sua imagem no momento do recall A prioridade deve ser a seguran a do consumidor ainda mais quando envolve crian as defen de Carlos Augusto Cosc
16. das empresas As infor ma es foram obtidas pela aplica o de question rio via internet site do Procon SP respondido por 150 consumidores entre agosto e setembro deste ano No Brasil a publicidade dirigida di retamente aos consumidores para os Voc compra medicamentos gen ricos 0 13 48 que Taz medicamentos de venda livre analg sicos antit rmicos antidiarr icos etc permitida Segundo a legisla o em vigor deve constar na pe a publicit ria apenas uma advert ncia obriga t ria a persistirem os sintomas um m dico dever ser consultado Neste sentido poss vel interpretar que a pr pria lei colabora para refor ar no senso comum a id ia de que esse tipo de medicamento n o faz mal H no entanto alguns abusos que precisam ser seriamente combatidos Alguns exemplos s o bem feitorias n o comprovadas cientificamente su gest o de aus ncia de efeitos colaterais e promessas de desempenhos mila grosos Um bom exemplo o fato de o Brasil ser um dos maiores consumido res de complexos vitam nicos do mun do Contudo pr ticas saud veis de exerc cio e alimenta o s o comprova damente muito mais eficazes do que o simples consumo dessas c psulas Tema sa de O levantamento revela ainda outros dados sobre a percep o dos consumi dores com rela o ao tema sa de Uma induz automedica o 10 IM Frequentemente 15 E Ocasionalmente
17. do PL que determina que o montante arrecadado com as multas dever ser revertido para o Fundo Estadual de Prote o ao Consumidor Criado pela Lei Federal 7 347 de 1985 esse fundo recebe o dinheiro de condena es da Justi a e Cid si destinado a ressarcir individualmente os consumidores que levaram seu caso ao Poder Judici rio Ou seja multas administrati vas devem ser revertidas para os agentes do Estado respons veis por aplic las para que possam aperfei oar o atendimento popula o e a fiscaliza o Neste Estado de S o Paulo os valores arrecadados a t tulo de multa administrativa consti tuem receita desta Funda o Dessa forma necess ria se faz a supress o do artigo 4 no sentido de tornar o PL em comento condizente ao arti go 7 VI da Lei Estadual 9 192 95 afirma Ligiane Conclus o Em suma a avalia o do Procon SP de que a ess ncia do PL possa trazer benef cios aos consumidores paulistas no sentido de coibir uma pr tica abu siva No entanto o rg o recomenda alguns ajustes para que sua aplica o n o venha a contrariar fundamentos do CDC ou causar sobreposi o de ta refas entre rg os do poder p blico Destarte somos favor veis ao Projeto de Lei 1 204 2007 com as seguintes ressalvas i necessidade de prescrever as san es previstas no art 56 do CDC ii atribuir exclusivamente Funda o Procon SP a compet ncia administrativa para
18. empr sti mo e ao devolver as parcelas ele paga juros do pr prio juro que est pagando Isso faz com que haja um incremento no custo do dinheiro muitas vezes superior quilo que realmen te deveria ser pago a tal da progress o geom trica que definida pela Tabela Price de Richard Price Ele definiu essa tabela de juros compostos para que fosse empregada em previd ncia privada em planos de aposentadoria daqueles tempos l de 1850 O Brasil o nico pa s que mascara o nome verdadeiro das tabelas de juros compostos ao de nomin las inadvertidamente de Tabela Price Desse modo os integrantes do Sistema Financeiro Nacional enganam o consumidor banc rio porque eles n o t m conhecimento do seu significado Nos demais pa ses juro composto de nominado pelo nome cristalino Tabela de Juros Compos tos Falta transpar ncia Agridem a boa f do consumidor brasileiro Da a tremenda disparidade e abuso E os bancos dizem com todas as letras que somente por meio da Tabela Price que se consegue achar o valor constante das parce las do financiamento Isso um engodo O nosso eminen te professor Jos Jorge Meschiatti Nogueira livro Tabela Price comprova matematicamente que isso n o passa de O advogado Mauro S rgio Rodrigues um militante na luta pelos direitos do consumidor banc rio Para tentar colaborar com o que classifica de guerra branca entre os cidad os de bem e o sistema financeiro ele aca
19. isso n o ocorre entretanto a palavra de ordem resolver as quest es o mais r pido poss vel ou seja evitar que seja ne cess ria a abertura de reclama o o que consequentemente facilita a vida do consumidor No posto da S por exemplo dos 96 754 atendimentos 41 552 viraram Cartas de Informa es Preliminares CIP em mais da metade dos casos o t cnico conseguiu esclarecer a d vi da do consumidor sem necessidade de acionar o fornecedor E o dado mais importante desse total 6 541 menos de 7 se transformaram em proces sos administrativos A credibilidade do Procon SP faz com que a maioria das empresas se disponha a resolver os problemas logo no primeiro contato O objetivo justamente esse o pr encaminhamento intermedia o acordo com o fornecedor evitando o retorno do consumidor ao posto e aumentando com isso a capacidade de atendimento a outras pessoas que estejam em conflitos de consumo A nossa meta de atendimento diminuir o tempo de espera e de atendimento visando sempre a maior satisfa o do consumidor explica Leila Muitas pessoas que n o t m conhecimento de lei est o sendo iludidas enganadas gratificante poder ajud las Vinicius Maciel Cotidiano O Poupatempo trouxe ao Procon SP algumas pequenas padroniza es que aparentemente parecem sim ples mas no dia a dia fazem toda diferen a Um bom exemplo o sistema administrador de filas S o 36
20. j adquiriram produtos piratas de forma consciente Destes 97 declararam que compram produtos pirateados pelo fato de serem mais baratos que os originais As coqueluches nas bancas de ca mel s nas 70 cidades pesquisadas s o os CDs e DVDs Mas na lista aparecem tamb m aparelhos de barbear rel gios culos roupas e perfumes en tre outros Na outra ponta quem n o compra produto pirata alega que a qualidade ruim que os produtos n o possuem garantia e que t m medo de ter um preju zo futuro maior que o desconto dado no ato da compra Gato coletivo O juiz da 3 Vara de Justi a do F rum do Jabaquara em S o Paulo Paulo Furtado de Oliveira Filho condenou um condom nio da zona sul da capital por fazer gato do sinal de TV paga Se gundo a senten a a fraude foi compro vada em uma vistoria realizada com a presen a de um perito judicial em 23 de mar o A fiscaliza o feita apenas nas reas comuns identificou que ao me nos tr s dos 24 apartamentos possu am conex o pirata Segundo o Secovi S o Paulo tem 22 mil condom nios verticais outubro novembro e dezembro 2007 Revista Procon SP 3 Leonardo Tote SJDC O que o modus operandi abusivo dos bancos uma cesta de abusos que os bancos praticam no seu dia a dia contra os interesses do consumidor banc rio O item mais perverso dessa cesta o anatocismo que a cobran a de juros sobre juros Ou seja o cidad o toma um
21. o de n o pagar Nessas situa es o consumidor obrigado a recorrer a empr stimos direto em bancos e finan ceiras que como se sabe possuem juros bem elevados ou seja contrai nova d vida para suprir a anterior O economista Eduardo Giannetti do lbmec S o Paulo alerta para a pres s o que o cr dito consignado exerce sobre o aposentado no sentido de desviar sua aten o das reais priorida des Na hora em que voc coloca um recurso desse tipo na m o do idoso a press o para que ele o utilize de forma extravagante muito s ria Pessoas que j t m dificuldade para comprar rem dio antecipam renda e de repen te v o ter que pagar juros afirma Giannetti em entrevista ao jornal O Estado de S Paulo O presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas Sintap CUT Epit cio Luiz Epaminondas admi Dicas para viagem e Verifique se a operadora de turis mo oferece o mesmo pacote de viagem sem juros e Solicite o vaucher de todos os pas seios inclu dos no pacote antes da data de embarque e Confirme se as acomoda es est o adequadas e se os locais s o acessi veis a pessoas idosas te que h uma preocupa o com o en dividamento dos idosos que t m em m dia renda baixa e boa parte deles 60 ainda precisam complementar a renda familiar No entanto ele con sidera a possibilidade de tomar cr dito um direito que n o pode ser amea ado inclusive
22. publicit rios psic logos e demais interessados O portal j existe www criancaeconsumo org br mas ainda n o est da forma idealizada pe Para Isabella publicidade para o p blico infantil desrespeita a lei los respons veis Segundo Isabella os aperfei oamentos j est o em curso Al m disso a ONG procura desen volver materiais culturais e educativos que incentivem esse debate Um bom exemplo a tradu o edi o e distri bui o do livro Crian as do consumo A inf ncia roubada de Susan Linn professora e psiquiatra norte ameri praticamente pac fico entre pedagogos psic logos e pediatras que a crian a n o compreende a publicidade Isabella Henriques cana que uma das inspiradoras dos criadores do Crian a e Consumo A partir do livro o Instituto Alana desenvolveu ainda um pequeno en carte para ser distribu do em palestras e eventos com informa es e dicas pontuais para proteger as crian as brasileiras do consumismo foto A cartilha traz em linguagem did tica o que cada ator pais associa es pol ticos e profissionais que traba lham com crian a pode fazer para diminuir os impactos negativos da agressividade do mercado Ambiente universit rio Como a palavra de ordem dis seminar conhecimento n o h lugar melhor para isso do que a universida de Em parceria com o Programa In Forma o da Ag ncia de Not cias dos Direitos da Inf
23. t tulo executivo que al m do valor principal do objeto da reclama o tamb m incidir multa por descumprimento Quando um dos envolvidos n o comparece audi ncia ou quando n o h acordo lavrado Termo de Comparecimento No caso da au s ncia da empresa esse termo levar toda a fundamenta o pautada no CDC a fim de facilitar ao consumidor um poss vel ingresso de a o na Jus ti a o caso finalizado no mbito individual mas o Procon SP n o p ra de agir As queixas n o atendidas e mesmo aquelas reincidentes sempre que apontam para les o de maior gravidade mbito coletivo s o en viadas para a diretoria de fiscaliza o 40 Revista Procon SP outubro novembro e dezembro 2007 Ricardo Lima Camilo Procon SP Para Gabriel audi ncias ajudam na resolu o r pida dos problemas que poder autuar e ou multar quem desrespeita o CDC explica M rcia No entanto mesmo atendendo o pleito do consumidor a empresa fica sujeita s a es fiscalizat rias do r g o e a outras medidas que visam a corrigir condutas consideradas abusi vas N o adianta a empresa resolver o problema de uma pessoa e insistir nas pr ticas que contrariam as deter mina es da lei conclui O percentual de solu o de conflitos de consumo atendimento preliminar simples consulta CIP com acordo re clama es atendidas foi de 77 34 at 30 de novembro Caso n o seja feito um acordo o c
24. 951 que de termina que entre o custo de capta o e a retomada do dinheiro na outra ponta h que se cobrar apenas 20 de lucratividade S que os bancos neste pa s extrapolam esse limite e muito H uma corrente doutrin ria que de fende que essa lei n o se aplica aos contratos banc rios mas eu entendo que se aplica sim porque a nossa Consti tui o impede o aumento arbitr rio do lucro 4 Revista Procon SP outubro novembro e dezembro 2007 Se a Constitui o pro be por que os abusos continuam Por conta da S mula 596 do excelso Supremo Tribunal Fe deral que permite que os bancos cobrem lucros exorbitan tes do modo que bem entenderem N o h limites Ora por que o dinheiro que est na tesouraria do banco tem capa cidade remunerat ria e liberat ria maior do que o dinheiro que se encontra no cofre de uma empresa ou no bolso de n s reles cidad os mortais Isso n o se explica Por que o banco pode descolar se totalmente dos princ pios b sicos de defesa do consumidor Por que os bancos t m tanto receio quando se fala em princ pio da boa f da transpar ncia e do equil brio contratual H algum outro item que mere a destaque A n s avan amos para um terceiro ponto que a tal da Taxa de Comiss o de Perman ncia Entendo que essa taxa abusiva ilegal e inconstitucional N o h legisla o que a discipline Ela foi institu da por uma resolu o do BC e quem determina o valor o pr
25. CNPJ de seus consumidores como pre v o projeto Nota Fiscal Paulista Institu da pela Lei 12 685 07 a ini ciativa prev a devolu o de 30 do ICMS mensalmente recolhido pelo es tabelecimento comercial aos consumi dores identificados pelo CPF ou CNP no momento da compra proporcional mente ao valor registrado nas notas e cupons fiscais emitidos Pane seca Os cerca de 1 5 milh o de consumi dores que optaram pela convers o do motor para GNV g s natural veicular receberam uma ducha fria Em meio a uma crise de abastecimento o reflexo imediato na bomba o aumento do combust vel somado ao medo pela fal ta do produto e racionamento O boom do mercado iniciou em 2001 quando o consumo de g s natural cresceu 120 at os dias de hoje A fonte exclusiva Apenas a Petrobras tem permiss o para fornecer o produto A estimativa do mer cado que a convers o do motor n o sai por menos de R 3 mil Volta s aulas As escolas t m obriga o de forne cer a lista de material para que os pais possam pesquisar pre os e escolher as marcas de sua prefer ncia Algumas institui es de ensino exigem que o material escolar seja comprado no pr prio estabelecimento mas esta pr tica abusiva J os materiais relativos infra estrutura do aluno na escola co pos descart veis papel higi nico gua pot vel etc n o podem ser cobrados Outra quest o importante se in formar sobre o si
26. Revista Procon A revista da Funda o Procon SP gt Poupatempo Atendimento ao consumidor completa uma d cada cham ame Rec esente an as est o Aa brinquedos E n o porque n o gostaram Convoca es assustam consumidores e atingem cerca de 1 000 000 de itens no Brasil gt Entrevista AE O E gt Melhor idade Advogado ataca uso de juros Consumidor n o deve ter pressa Fuja das armadilhas do cr dito compostos em financiamento para entrar na era da TV digital consignado para o turismo Sum rio 1 EDITORIAL 2 DIRETO AO CONSUMIDOR 4 ENTREVISTA 7 DIA A DIA Consumidora recupera dinheiro de lente defeituosa 8 PROCON MUNICIPAL Prest gio e boa vontade marcam atendimento em Prudente 10 TURISMO Idoso agora alvo do consignado para viagens 14 LADO A LADO Entenda a simbologia das etiquetas de roupa 16 CAPA Ind stria do brinquedo descobre o significado do termo recall i 24 COLEGUINHAS ONG desenvolve projeto contra o consumismo infantil 26 EVENTO Semin rio discute prote o ao consumidor de cr dito habitacional 28 PROJETO DE LEI A pol mica taxa de emiss o de diploma universit rio 30 TECNOLOGIA Entenda o que muda com a chegada da TV Digital 33 INTERNET Dicas para quem costuma fazer compras virtuais 34 ATENDIMENTO Presen a do Procon SP no Poupatempo completa 10 anos 38 PESQUISA i Como a popula o enxerga o consumo de sa de 39
27. Revista Procon SP outubro novembro e dezembro 2007 aqueles pain is que chamam as senhas e auxiliam na organiza o das diversas etapas do atendimento Al m disso no Poupatempo o t cnico de atendimento est sempre uniformizado recebe treinamento Edu ca o Continuada e o posto tem toda assist ncia necess ria para garantir agi lidade no atendimento ressalta Leila Em casos de emerg ncia como in terrup o no fornecimento de energia el trica existe um esquema especial que garante o trabalho cont nuo Temos plano de conting ncia o atendimento n o p ra Tudo registrado manual mente e posteriormente repassado para o sistema sem que ocorra preju zo ao consumidor revela Leila Na pr tica Para Sabino a melhora na capa cidade de atendimento n tida em rela o aos antigos postos do Procon SP A gente percebe que em rela o ao que era antes do Poupatempo mudou muito diz O consumidor sente que tem um atendimento dife renciado isto um atendimento mais r pido de mais qualidade Joyce Gatti Hirata supervisora do posto de Itaquera que trabalha com atendimento h 13 anos ou seja antes da mudan a ao Poupatempo destaca a quest o da proximidade com o consumidor pois a descentrali za o dos servi os previsto no progra ma estadual atende s demandas da popula o nos bairros Para os con sumidores facilitou bastante pelo f cil
28. V prop e a cria o de uma lei es pec fica sobre o tema em S o Paulo O Projeto de Lei 1204 est em tra mita o na Assembl ia Legislativa Alesp desde setembro Devemos considerar que essa cobran a indevida e n o encon tra respaldo em nosso ordenamento jur dico sendo inclusive objeto de discuss o e conflito judicial entre for mandos e institui es de ensino j existindo v rias decis es favor veis aos alunos afirma Giriboni na justi ficativa do PL A aus ncia de uma lei que regulamente a presente quest o tem possibilitado a cobran a absurda destas taxas pelas institui es de en sino sediadas em nosso Estado o que acaba por distanciar cada vez mais o cidad o dos seus direitos b sicos fun damentais acrescenta Proibi o O projeto bem direto Tem como objetivo acabar totalmente com a co bran a no Estado uma vez que atu almente vigora a Lei n 12 248 2006 que limita o valor da cobran a em 5 Ufesps Ficam as institui es de en sino superior sediadas no mbito do Estado de S o Paulo proibidas de co brarem de seus alunos qualquer taxa ou outro tipo de valor para emiss o do diploma de conclus o do curso determina o primeiro artigo Na proposta original Giriboni estabelece como multa para as insti tui es que descumprirem a lei dez vezes o valor cobrado dos estudantes e o dobro disso em caso de reincid n cia Na vis o da Funda o Procon SP entret
29. a Vejo uma nuvem negra se aproximando disse Ele se referia ao fen meno conhecido como superendividamento que pode ser agravado com a recente onda da concess o desenfreada de cr dito Sempre ir nico Casado cobrou uma posi o das institui es financeiras Quando n s vamos parar de discutir cl usulas abusivas para debater a situ a o do consumidor de boa f que se endivida indagou Chamado para comentar a ques t o o representante da Caixa Eco n mica Federal Hemerson Melhado o Evento Quando n s vamos parar de discutir cl usulas abusivas para debater a situa o do consumidor de boa f que se endivida foi um caso parte Entusiasmado e sorridente ele parecia um animador de plat ia Ap s citar com orgulho alguns n meros como a concess o de cerca de R 60 milh es por dia para a compra da casa pr pria O execu tivo ressaltou que sempre houve a preocupa o de informar o cliente N s temos que deixar claro para ele que est assumindo um compromisso de 20 30 anos acrescentou Prova dessa preocupa o argumentou seria que os gerentes s o orientados a dar o m ximo de informa es poss veis sobre o candidato ao cr dito e que muitas vezes ele negado As interven es animadas de He merson entretanto n o convenceram o advogado Ao contr rio o irritaram Ficou mais que comprovado aqui que financiamento imobili rio vende so nhos cutuc
30. a operado ra obrigou seus clientes a digitar um c digo de seguran a enviado por ela via carta sendo necess rio revalid lo a cada oito horas Ap s comunicar o bloqueio das linhas e fornecer o tal c digo a operadora sugeriu a troca da linha Pelo C digo de Defesa do Con sumidor a migra o de tecnologia por quest es de seguran a tem de ser fei ta sem nus aos consumidores A culpa do carn A chegada do 13 sal rio uma boa oportunidade para os consumidores que 2 Revista Procon SP outubro novembro e dezembro 2007 Di id acumularam d vidas ao longo do ano deixarem a situa o de inadimplentes Segundo pesquisa da Associa o Comer cial de S o Paulo ACSP o valor m dio da d vida com o setor de R 998 19 O carn tem sido o principal vil o nessa trajet ria 41 seguido por cheque e cart o de cr dito Contudo engana se quem pensa que se trata de uma pulveriza o de compras Em linha geral um ter o dos entrevistados declarou que um nico credi rio aber to foi suficiente para desestabilizar o or amento familiar Um prato cheio Os fiscais da Funda o Procon SP e da Secretaria de Estado da Fazenda encontraram irregularidade em 11 dos 13 restaurantes fiscalizados entre os dias 27 e 29 de novembro na cidade de S o Paulo durante a Opera o CPF na Nota O objetivo da a o foi verificar se os estabelecimentos estavam emitindo as notas fiscais com o CPF ou o
31. ado Mauro S rgio Rodrigues cobra mobiliza o da sociedade contra os abusos dos bancos em rela o cobran a de juros e outros servi os Ele comenta a recente decis o do Conselho Monet rio Nacional CMN que pressionado aprovou medidas para levar mais transpar ncia na rela o banco cliente seguindo princ pios do C digo de Defesa do Consumidor Mas o ano tamb m de festa O Procon SP completou 10 anos de atendimento nos postos do Poupatempo da capital At outubro essa linha de frente da funda o com o consumidor prestou mais de 320 mil atendimentos Sendo que a cada 10 oito foram solucionados em alguma das inst ncias do rg o Ao que tudo indica o Procon SP fechar o ano de 2007 com o recorde hist rico de atendimentos timo 2008 a todos Francisco Itacarambi Editor chefe outubro novembro e dezembro 2007 Revista Procon SP 1 Conta fechada Em evento organizado pela Funda c o Procon SP na sede da Secretaria da Justi a e da Defesa da Cidadania o Sistema Nacional de Defesa do Consu midor SNDC e a Federa o Brasileira de Bancos Febraban formalizaram um acordo que desburocratiza o en cerramento de conta corrente Uma das principais novidades a possibilidade de formalizar o pedi do em qualquer ag ncia A partir da solicita o o banco se compromete a parar de lan ar tarifas e a concluir o processo em at 30 dias Outro ponto importante de preven o N o s o raros os ca
32. anto as san es administrati vas aplicadas devem ser aquelas j previstas na legisla o consumerista Sugerimos assim seja apreciada a possibilidade de altera o do artigo 3 do projeto para que fique definida a aplica o das san es previstas no artigo 56 do CDC salienta o parecer assinado pela t cnica do Procon SP Li giane Serrano Yoshitomi Segundo a t cnica esse ajuste per mitir que o Procon SP tenha plenas condi es de fiscalizar as institui es com o objetivo de apurar infra o lei e aplicar as respectivas san es O artigo 56 do CDC prev 12 tipos de san es administrativas como multa apreens o de produto revoga o de concess o ou permis s o de uso suspens o tempor ria de atividades imposi o de contrapro paganda entre outras Al m disso o artigo 57 trata especificamente da multa Diz que ela dever ser gra duada de acordo com a gravidade da infra o a vantagem auferida e a condi o econ mica do fornece dor A multa ser em montante n o inferior a 200 e n o superior Funda o Procon SP acredita que o projeto traz benef cios ao consumidor mas recomenda alguns ajustes para evitar contradi es com o CDC e sobreposi o de tarefas a tr s milh es de vezes o valor da Unidade Fiscal de Refer ncia Ufir ou ndice equivalente que venha a substitu lo Que cofre O parecer do Procon SP tamb m questiona o quarto artigo
33. arelli assessor chefe da Funda o Procon SP Gigante multinacional O caso que mais assustou os con sumidores mais especificamente pais que v em seus filhos rodeados de brin quedos diariamente e autoridades no Brasil e no exterior foi o da Mattel a maior do mundo no ramo de produtos infantis Em meados de agosto a mul tinacional norte americana anunciou o recolhimento de milh es de unidades em diversos pa ses e colocou em xeque a concentra o de sua produ o em pa ses asi ticos especialmente a China O principal problema era o alto ndice de chumbo nas tintas utiliza das para pintar os brinquedos Es pecialistas dizem que a ingest o de quantidades excessivas da subst ncia por crian as pode causar transtornos como retardo mental e problemas comportamentais Tintas com n veis mais elevados de chumbo costumam ser vendidas por um ter o do pre o da apropriada Especula se que as f bricas chinesas tenham tentado aumentar o lucro de forma irregular Os produtos da Mattel tamb m tiveram problemas com m s expostos Uma crian a morreu nos Estados Unidos ap s ingerir simultane amente dois m s de uma boneca da linha Polly medida que as festas de fim de ano se aproximam os pais espe ram que o outro sapato de pl stico da Barbie caia Quando um brinquedo da Leonardo Tote SJDC O que diz a lei O fornecedor n o poder colocar no mercado de consumo produto ou servi o que sabe ou
34. ba de lan ar seu primeiro livro Pr tica de direito processual banc rio na vis o do consumidor banc rio Uma resposta ao modus operandi abusivo dos bancos onde descreve estrat gias processuais para combater os excessos das institui es financeiras o que fundamental para controlar o fen meno do superendividamento Esse Davi em conflito com um gigante cada dia mais assustador recebeu a REVISTA PROCON SP em seu escrit rio em Campinas Davi x Golias Por Felipe Neves uma mentira A progress o aritm tica desenvolvida por Johann Gauss matem tico alem o uma forma de se conseguir deduzir o valor das parcelas no tempo sem o incremento do juro composto E o chamado spread banc rio O spread banc rio o segundo item dessa cesta pela ordem de coisas perigosas O spread excessivo que n s denomina mos de Teoria da Les o Enorme acontece porque hoje os juros b sicos da economia est o em 11 25 ao ano ou seja todo mercado financeiro e o Banco Central adotam esse juro como o juro real da economia para se operar no mercado O que os bancos fazem O cidad o precisa de um financiamento precisa de capital de giro e usa por exem plo o cheque especial que tem juro de 8 75 ao m s Isso representa no frigir dos ovos porque capitaliza do algo em torno de 200 180 ao ano Ora como aceitar isso Tudo bem que o banco est a para ganhar dinheiro mas h uma legisla o 1 521 de 1
35. banco Na verdade o que eles est o fazendo aplicando um dos prin c pios do CDC o da transpar ncia Agora os bancos ter o de informar anualmente as tarifas que foram pagas para o consumidor poder fazer um balan o e realmente verificar se o caso de continuar ou n o com aquela institui o Isso pode estimular certa concorr ncia entre os bancos Quer dizer n s estamos caminhando a marcha lenta para que haja um efe tivo comprometimento dos bancos com o que est escrito no CDC um avan o modesto mas um avan o Mas isso j deveria ocorrer h bastante tempo O CMN age tardiamente como sempre Os membros come aram a perceber que a sociedade est bastante raivosa em rela o s tarifas Costumo dizer que os bancos representam a nica classe empresarial que trabalha sem risco nenhum Se gundo pesquisas 130 das despesas dos bancos s o cobertas pelas tarifas Quer dizer paga se tudo e ainda sobra O senhor cr que as medidas s o uma resposta a pres s es da sociedade Sem d vida uma consequ ncia de pres s o da sociedade Das entidades organiza das que s o ouvidas pelo BC dos debates que est o sendo travados e que o Procon SP exemplarmente tem promovido com regularidade Isso muito importante N s que trabalhamos do lado do consumidor n o temos fundos para promover nada a luta do Davi contra o gigante Golias Mas uma luta gostosa de ser lutada porque estamos do lado do b
36. de com a entrega das chaves outubro novembro e dezembro 2007 Revista Procon SP 27 Diploma de graca Por Felipe Neves j aai Arquivo pessoal Beneficiada por liminar formanda n o precisou pagar por diploma Revista Procon SP outubro novembro e dezembro 2007 epois de alguns anos de es for o e dedica o tanto para ser aprovado como para conseguir pagar as salgadas mensali dades o estudante universit rio se depara com uma desagrad vel surpre sa a taxa para a emiss o de diploma pr tica que vem causando pol mica em todo o pa s e na vis o da Funda o Procon SP se enquadra na defini o de pr tica abusiva do artigo 39 do C digo de Defesa do Consumidor J existe uma verdadeira guerra judicial sobre o assunto Recentemen te duas decis es da Justi a obrigaram diversas institui es de ensino de S o Paulo como PUC SP Uniban Unicsul FMU e S o Judas entre outras a em primeiro lugar cessarem a cobran a das tais taxas e em segundo a devol verem o valor cobrado de alunos for mados nos cinco anos anteriores No entanto as decis es ain da est o em tr mite no Poder Ju dici rio S o recursos liminares julgamentos de m rito etc Tudo isso porque as a es se baseiam em diversas legisla es de direito do consumidor passando por contra tual a resolu es do Conselho Fe deral de Educa o Pensando nisso o deputado estadual Edson Giriboni P
37. de uma lce ra de est mago Segundo not cia do Conjur a ju za declarou que n o veross mil que o defeito apresentado nesse produto ap s dois anos e meio da data de aquisi o e quase tr s anos de fabrica o seja em decorr ncia de um v cio oculto Ademais esse tipo de produto n o tem garantia eterna Hor rio brit nico Em um m s de vida os Juizados Especiais dos aeroportos de S o Pau lo registraram 1 092 atendimentos e efetivaram 366 acordos m dia de 33 5 O resultado e a iniciativa s o um indicador concreto dos problemas a que os passageiros v m sendo sub metidos desde 2006 Os postos fun cionam de segunda a sexta feira das 11h s 19h e aos s bados domingos e feriados das 14h s 19h No entanto como foram instalados para atender os casos de reclama es nos aeroportos como falta de informa o aos passageiros overbooking atra sos e cancelamentos de viagens extravio e viola o de bagagens os Juizados sofrem cr ticas pelo per odo limitado de atendimento A principal preocupa o que o consumidor em tr nsito n o pode aguardar a abertura do rg o caso te nha que pegar aquele v o digamos s um pouquinho atrasado Proibid o O sucesso da c pia pirata do filme Tropa de Elite pode estar muito mais relacionado ao bolso do consu midor do que se imagina Segun do pesquisa da Federa o do Com rcio do Rio de Ja neiro 42 dos brasileiros
38. deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade sa de ou seguran a 8 1 O fornecedor de produtos e servi os que posterior mente sua introdu o no mercado de consumo tiver conhecimento da pericu losidade que apresentem dever comunicar o fato imediatamente s autorida des competentes e aos consumidores mediante an ncios publicit rios outubro novembro e dezembro 2007 Revista Procon SP 1 7 Fotos Divulgac o EH Com problema na pintura brinquedos circulados fizeram parte do recall da Mattel Mattel recolhido por ter pintura com chumbo eles devem evitar s este ou todos os da Mattel ou todos os pinta dos na China ou todos os brinquedos vindos da China indagou o jornal The New York Times em reporta gem publicada no in cio de outubro No mercado brasileiro a princ pio a empresa alegou que n o havia pro blemas com seus produtos Entretanto depois de quase um m s em que todos os dias pipocavam novas not cias rela cionadas crise foi anunciado o recall por aqui tamb m no total a convo ca o envolveu quase 900 mil unidades que j estavam em circula o no pa s Em um primeiro momento a Funda o Procon SP realizou blitz em 25 estabe lecimentos comerciais relacionadas di retamente ao recall da Mattel Em duas lojas foram localizados brinquedos in tegrantes da convoca o ambas fo ram autuadas e os produtos apreendi
39. do idoso e de professor da rede p blica defende a advoga da Em junho por exemplo o Procon recebeu mais de 300 reclama es rela cionadas ao show da Ivete Sangalo Para tentar solucionar o problema Ana Paula encaminhou uma represen ta o ao Minist rio P blico contando que o rg o levaria o debate Justi a o Procon n o tem um procurador do munic pio disposi o por isso n o pode ir direto No entanto para sua decep o o promotor local preferiu fazer Termos de Ajustamento de Conduta o que para ela fez com que os organizado res de eventos continuassem a buscar modos de n o cumprir a lei Nada foi feito Foi acordo daqui acordo dali Tive at reclama o de um con sumidor na ouvidoria da Funda o Procon SP lamenta Importante aliada A divulga o da pr pria entidade e de no es de direito do consumidor feita pela imprensa local com quem Ana Paula garante ter uma tima rela o A imprensa e o Procon aqui t m um contato bem estreito diz Um bom exemplo disso ocorreu em mea dos de setembro quando a popula o teve que lidar com um golpe na pra a De uma hora para outra com uma massiva campanha de marketing outdoors pe as publicit rias na te levis o entre outras a es surgiu no mercado uma financeira que oferecia cr dito pessoal com boas condi es de aprova o e pagamento O famoso di nheiro r pido e f cil conta Ana Paula A pe
40. dos Tamb m foram autuados dois sites 1 8 Revista Procon SP outubro novembro e dezembro 2007 Capa JJ de com rcio eletr nico Paralelamente a Mattel recebeu duas notifica es do Procon SP para prestar esclarecimentos sobre o assunto Neste meio tempo tamb m foram realizadas duas reuni es com repre sentantes da empresa para apresentar a sistem tica da troca de brinquedos e ou ressarcimento Ocorre que as in forma es relatadas pelos consumido res que procuravam o Procon SP n o convergiam em alguns casos com as da empresa Em virtude disso o rg o abriu um espa o em seu site www procon sp gov br para ouvir os consu midores sobre a qualidade e rapidez do atendimento Caso seja constatada a inefici ncia no processo de recolhimen to outras medidas inclusive judiciais ser o tomadas A empresa pode in clusive ter que refazer toda a publici dade sobre o recall explica Coscarelli O ponto de conflito central est no modelo adotado pela empresa Ao contr rio de produtos de grande valor agregado como ve culo ou eletro dom stico n o foi determinado um posto fixo algo como uma assist ncia credenciada ou concession ria para resolver o problema Tudo foi feito por encomenda resposta O consumidor procurava a empresa por telefone ou site que lhe enviava pelo correio um formul rio com op es O consumidor era obrigado a devolv lo junto com o brinquedo e uma esp cie de recibo
41. e houve neglig ncia da multinacional e se a postura colo cou em risco o consumidor brasileiro mesmo ap s a ampla divulga o dos fatos n o havia sido conclu do at o fechamento desta edi o O Minist rio do Desenvolvimento Ind stria e Com rcio Exterior foi al m Suspendeu em meados de agosto a licen a de importa o de todos os pro dutos da Mattel O objetivo da medida era impedir que brinquedos com de feito entrassem no Brasil at aquele momento n o havia sido anunciado o recall aqui A suspens o s ser re vogada quando a fabricante atender a todas as normas t cnicas que s o estabelecidas por rg os do governo e fiscalizadas pelo Instituto Nacional de Metrologia Normaliza o e Qualida de Industrial Inmetro determinou poca o minist rio A suspens o s foi revogada em outubro quando a multinacional conseguiu comprovar que estava adequada ao sistema de certifica o brasileiro Procon SP autuou duas lojas e dois sites de com rcio eletr nico que continuaram vendendo brinquedos envolvidos no recall O diretor de Qualidade do Inme tro Alfredo Lobo v como digno de lamenta o o epis dio Em sua opi ni o a Mattel optou por recolher os brinquedos no Brasil simplesmente porque n o tinha controle de sua produ o isto n o era capaz de afirmar com certeza se os itens com problema foram comercializados aqui ou n o A Mattel lamentavelmente esta
42. ecnologia assim Assusta mas a gente se acostu ma O brasileiro aprendeu a comprar celular agora est na hora de apren der a comprar TV conclui Zuffo Piratas da rede Por Viviane Gomes e voc atra do por fabulosas promo es e descontos espe ciais e costuma comprar arti gos e servi os diversos pela internet cuidado Por tr s das facilidades de adquirir produtos pela rede mundial sem sair de casa pode haver surpresas desagrad veis que geram dor de cabe a ao consumidor O primeiro passo para garantir a seguran a do usu rio e do computa dor assinar um provedor cujo con trato inclua dispositivo antiv rus pois as transa es eletr nicas s o feitas por e mail A efici ncia do provedor de pende do seu custo Se for gratuito n o certeza de prote o aconselha a t cnica M rcia Christina Oliveira da rea de Produtos e Servi os da Funda o Procon SP Um dos perigos na Internet a exis t ncia de sites fantasmas constru dos com as mesmas informa es de pe quenas m dias e at grandes empre sas virtuais Os hackers negociam com empresas de todos os portes para utili zar as informa es originais da p gina num site falso informa a t cnica Quem constr i essas p ginas en ganosas cria aplicativos que gravam informa es pessoais n meros de cart o de cr dito conta corrente e documentos Se o internauta acessa esse site e pretende comprar um pr
43. em da justi a da tica da moral N o queremos o mal dos irm os que est o do outro lado na condi o de banqueiros Queremos apenas que eles parem e pensem um pouquinho que quando um cidad o usurpado no seu di reito ao cr dito eles est o afetando uma fam lia uma comunidade 6 Revista Procon SP outubro novembro e dezembro 2007 Vis o conciliat ria Por Felipe Neves 1 consumidora Ver nica da Silva Raimunda n o queria q economizar para comprar seus culos novos Juntou as econo mias e investiu R 280 R 100 na arma o e R 180 nas lentes Um gasto bem acima do comum mas era por uma causa boa Afinal a aquisi o passaria a ser uma companheira para toda hora Eu preciso dos culos para enxergar perto para ler revela O que Ver nica n o poderia prever que mesmo pagando caro teria uma enorme dor de cabe a Tudo come ou em meados de agosto quando ela j com a receita na m o encomendou os culos na tica Odete Aurili culos que fica perto de sua casa na regi o sul da capital J nos primeiros dias de uso a consumidora estranhou n o enxergava direito e ap s algum tem po ficava com dor de cabe a Desconfiada levou os culos para sua m dica que imediatamente identi ficou o problema As lentes eram com pletamente diferentes do que havia receitado A que surgiu o segundo em pecilho Ver nica n o conseguia achar a receita original Mesmo assim f
44. embro e dezembro 2007 Revista Procon SP 9 Por Felipe Neves e Leonardo Tote rimeiro veio o boom do cr di to consignado Uma forma de emprestar dinheiro com riscos bastante reduzidos uma vez que as parcelas s o descontadas direto da folha de pagamento do cidad o O resultado foi t o positivo para quem empresta que sua varia o promete literalmente novas aventuras para aposentados e pensionistas do INSS Instituto Nacional de Seguridade So cial O alvo agora o turismo uma atividade que por si s deve movimen tar no Brasil mais de R 180 bilh es em 2007 segundo o World Travel amp Tourism Council WTTC Trata se do projeto do Governo Fe deral Viaja Mais Melhor Idade que dis ponibiliza pacotes especiais de viagem para o p blico idoso durante os pe r odos de baixa ocupa o Especiais nesse caso quer dizer basicamente mais baratos claro que h outros aspectos como produtos customiza 10 Revista Procon SP outubro novembro e dezembro 2007 Na hora em que voc coloca um recurso desse tipo cr dito consignado na m o do idoso a press o para que ele o utilize de forma extravagante muito s ria Eduardo Giannetti dos mas o mais importante aqui o bolso desse consumidor notadamente defasado A gente tem na balan a de um lado um p blico com mais disponibilidade de tempo e do ou tro com renda reduzida porque est o aposentados explica a coordenadora
45. entre 1997 e 2007 Na outra ponta o levantamento revela uma queda expressiva no ndice de inadimpl ncia na popula o entre 21 e 40 anos De acordo com os orga nizadores da pesquisa a facilidade de se contrair empr stimos pelo cr dito consignado respons vel pelo aumen to da inadimpl ncia nessa faixa et ria A preocupa o do Procon SP com rela o ao uso do cr dito consignado justamente nesse sentido O rg o n o contra empr stimos com juros mais adequados mas teme que o comprometimento da notadamen te reduzida renda do aposentado e pensionista do INSS possa priv lo de itens digamos mais essenciais que uma TV nova ou um passeio tur stico o Autismo yo Leonardo Tote SJDG Fugindo do consignado aposentados optam por pagamento em 10x sem juros Cr dito com juros adequados que vi sem compra da casa pr pria a uma reforma ou aquisi o de um bem dur vel uma tima alternativa para impulsionar o emprego e o desenvolvi mento do pa s argumenta Ana Pau la No entanto quando utilizado de forma desenfreada para um p blico vulner vel como o idoso pode trazer graves problemas futuros O consumidor deve evitar a d vida Sempre Em todas as reas inclusive no turismo existem outras op es no mercado como a venda parcelada sem juros permitindo ao usu rio se programar e organizar melhor suas Dicas para consignado e N o necess rio adquirir outro pro du
46. es tecnol gicas para a recep o de sinal A flexibilidade permite a quebra do paradigma de transmiss o no formato de 480i atu al preservando essa forma mas atin gindo tamb m qualidade de imagem para 240p celular e laptop 480p DVD 720p DVD avan ado e 1080i cinema e DVD azul Al m disso com o novo sistema poss vel receber informa es junto programa o como detalhes do que aconteceu no ltimo cap tulo da no vela dados estat sticos em um jogo de futebol ou a sinopse de um filme O projeto prev ainda que o consumi dor possa no futuro interagir com a programa o votando no time mais cotado para ganhar uma partida por exemplo pelo controle remoto Televisores J existem alguns televisores adap tados para a recep o do sinal digital mas a um pre o bem inflex vel para a maioria da popula o n o sai por me nos de R 8 mil A expectativa de que os pre os caiam bastante nos pr ximos anos quando os fabricantes aumenta r o a produ o Mais uma vez a dica ao consumidor n o se desesperar De qualquer modo o processo significar o fim gradual das TVs con vencionais com tubos de raios cat di cos CRT que t m resolu o de 480 linhas por quadro Quem quiser po der us las no sistema digital Basta instalar um conversor aparelho que converte a recep o de anal gica para digital que j est dispon vel no mer cado No entanto o consumid
47. esentar em textos reduzidos e extremamente sistematizados os conceitos e termos t cnicos do direito do consumidor e suas rela es no direito facilitando a assimila o destas no es b sicas e mencionando os prin cipais casos e problemas com objetividade e vis o pr tica define Cl udia Lima Marques Este livro pretende ser um facilitador do ensino da revis o e do aprendizado desta discipli na mesmo para aqueles que n o a puderam seguir durante sua forma o T tulo Manual de Direito do Consumidor Autor Ant nio Herman Benjamin Claudia Lima Marques e Leonardo Roscoe Bessa Editora Revista dos Tribunais Pre o R 78 00 Consumo de sa de O setor de sa de privada um dos que mais exp em o consumidor a situa es de extrema vulnerabilidade Para garantir o acesso a bons ser vi os e por n o confiar no sistema p blico o cidad o muitas vezes se v obrigado por uma quest o de ordem financeira a tolerar cl usulas abusivas contratos sem clareza publicidades enganosas entre tan tas outras pr ticas que infelizmente se tornaram marcas registradas dos famigerados planos de sa de A situa o levou a professora ex assistente de dire o da Funda o Procon SP e ex diretora da Ag ncia Nacional de Sa de ANS Maria Stella Gregori a publicar o livro Pla nos de sa de A tica da prote o do consumidor Na obra ela busca examinar e descrever o surg
48. fiscalizar o cum primento da lei e aplicar as referidas san es iii supress o do art 4 que destina a receita arrecadada a t tulo de multa ao Fundo Estadual de Defesa do Consumidor conclui o parecer O projeto est agora na Comiss o de Constitui o e Justi a da Alesp que vai analisar se existe algum problema do ponto de vista constitucional ou seja se contraria em algum aspecto a legisla o vigente Em seguida o PL ainda deve passar pela Comiss o de Educa o da Casa S depois desses pareceres que a proposta ser subme tida vota o em plen rio outubro novembro e dezembro 2007 Revista Procon SP 29 em pressa para entrar na era digital Fotos Divulga o Por Patr cia Paz chegada da televis o nos anos 50 significou uma re volu o na forma como os brasileiros recebiam informa o e en tretenimento Na d cada seguinte veio a primeira grande mudan a tecnol gi ca os modelos em preto e branco fo ram substitu dos pela magia das cores Quem n o se lembra dos gols de Pel Tost o e companhia durante a glorio sa e pela primeira vez colorida cam panha do tri Agora absolutamente consagrada como o principal meio de comunica o de massa do pa s a TV passa por nova significativa transi o deixa de ser anal gica para entrar na era digital A transmiss o de TV Digital j n o uma novidade O sistema SBTVD Sis tema Brasileiro de TV Digital est
49. geral de Segmenta o do Minist rio do Turismo Jurema Monteiro Em outras palavras a id ia com uma tacada s estimular o consumo de produtos ligados ao turismo nacio nal fora de temporada e ainda facili tar as formas de pagamento partin do do princ pio que viajar faz bem sa de Criou se ent o uma linha de cr dito consignado espec fica para o setor o que facilitou ao aposentado tomar empr stimo nica e exclusiva mente para viajar Em teoria tudo muito bonito Entretanto na pr tica h um elemento no m nimo preocu pante pode significar mais um est mulo ao endividamento verdade que seguindo a linha de incentivo o governo conseguiu pro mover juros mais baixos inferiores a 1 ao m s na Caixa o consignado tradicional tem 1 69 ao m s para 12 meses Mas com ndice alto ou baixo continua sendo uma d vida O cr dito deve ser utilizado com planejamento Se tiver qualquer tipo de problema ou imprevisto o aposentado n o tem al ternativa vai ser descontado do sal rio n o tem como discutir como suspen der ou cancelar ressalta a assistente de dire o da Funda o Procon SP Ana Paula Satcheki Endividamento Para se ter id ia segundo Pesquisa de Inadimpl ncia do Servi o de Prote o ao Cr dito feita pela Associa o Comercial de S o Paulo ACSP o n mero de pessoas com mais de 51 anos que n o conseguem saldar suas d vidas cresceu mais de 100
50. i mento e os impactos da Lei 9 656 98 que dita as re gras do setor e de sua regulamenta o sobre o sistema jur dico que en volve o direito do consu midor em particular os aspectos relativos pro te o contratual como afirma na apresenta o T tulo Planos de sa de A tica da prote o do consumidor Autor Maria Stella Gregori Editora Revista dos Tribunais Pre o R 39 00 Revista Procon SP 39 A a B f paisagista Gabriel de Bar ros Monteiro Ribeiro de 30 anos foi um dos mais de 10 mil consumidores convocados para uma reuni o de concilia o na Funda o Procon SP entre janeiro e setembro de 2007 Seu problema era com uma impressora Deskjet C8974A da Hewlett Packard HP comprada em setembro de 2004 por R 399 No dia 23 de julho ele compareceu ao posto do Procon SP no Poupatem po Santo Amaro para reclamar da as sist ncia t cnica Ao tentar consertar o produto foi informado que n o seria poss vel por falta de pe a de reposi o Indignado ele recorreu ao rg o de defesa do consumidor Como a HP n o deu resposta positiva Carta de Infor ma es Preliminares CIP o processo administrativo foi aberto Segundo a t cnica M rcia Christina Oliveira me nos de tr s anos muito pouco para n o haver mais pe as de reposi o de uma impressora A audi ncia ocorreu no dia 17 de outubro Al m do consumidor esta
51. int tica da subst ncia euforia aumento do desejo sexual e da sociabi lidade No entanto basta um pequeno aumento na dose para que a subst ncia ganhe efeitos sedativos invertendo sua a o inicial de excitat ria para inibit ria do sistema nervoso o que pode causar v rias horas de sono profundo e logo de pois um despertar repentino Capitalizando Embora fa a quest o de ressaltar o car ter preventivo j que nenhum acidente com estes brinquedos foi re gistrado a pr pria Mattel admite o impacto negativo dos epis dios mar ca No curto prazo a imagem da em presa fica prejudicada mas entende mos que esta a coisa certa a se fazer j que priorizarmos nossos consumido res diz a empresa por meio de sua assessoria de imprensa em nota oficial enviada REVISTA PROCON SP divulga o deve ser realizada A Funda o Procon SP entende que por se tratar de possibilidade de risco sa de do consumidor a empresa que convocar recall deve al m de recolher o produto do mercado ou sanar o defeito imediatamente divulgar amplamente o ocorrido pela imprensa escrita r dio e TV conforme determina a legisla o Caso o retorno dos consumidores fique aqu m do esperado uma nova campanha de 22 Revista Procon SP outubro novembro e dezembro 2007 A gigante norte americana de brinquedos sen tiu no bolso os efeitos do recolhimento de produ E ag Em ms ci z K g de im 20 Br amp
52. io de recall de brinquedos ocorreu no in cio de novembro com a linha Bin deez quatro itens que fabricada pela australiana Moose Enterprise e distribu da no Brasil pela importado ra Long Jump Inicialmente houve o recall do produto no exterior Es tados Unidos Austr lia e Canad mas a not cia logo se espalhou pelo mundo inteiro Foi detectado que as bolinhas que fazem parte da brin cadeira quando engolidas podem transformar se em subst ncia similar ao GHB cido gama hidroxibut ri co droga conhecida como ecstasy l quido usada no golpe boa noite Cinderela S isso Em comunicado oficial a Long Jump informou que desde maio de 2007 foram comercializados no pa s um total de 63 696 unidades que co me aram a ser recolhidas a partir do dia 21 de novembro Apesar de acatar fazer o recall a importadora ressalta que n o houve registro de problemas relacionados ao lote que veio ao Brasil e que o produto foi devidamente cer tificado pelo Inmetro At o momen to n o foi confirmada a presen a de subst ncias t xicas no produto mas a Alfredo Lobo Long Jump j confirma a realiza o do recall preventivo da linha Bindeez O GHB n o uma subst ncia artifi cial um mensageiro qu mico produzido pelo pr prio organismo Nas concentra es em que ocorre naturalmente no sis tema nervoso ele um neurotransmissor excitat rio Isso explica os efeitos iniciais da vers o s
53. irmar o que para mim um contra senso que n o se pode entrar com uma a o declarat ria sem o contrato porque significaria elemento surpresa para o banco cerceando seu direito de defesa Mas quem fez o contrato Quem estipulou aquelas cl usulas Quem man teve o contrato fechado a sete chaves para que ningu m veja os excessos que ali est o Quais s o as estrat gias para combater esse modus operandi abusivo A gente s pode usar a palavra estrat gia em regime de guerra a arte de montar planos de defesa e ataque contra o seu inimigo Infelizmente no Brasil muitos ainda n o se deram conta mas estamos vivendo uma guerra silenciosa onde pessoas de bem pais de fam lia honrados cidad os pequenos e m dios empres rios se lan am a movimentar a economia do pa s tomando como cr dito o dinheiro mais caro da face da Terra E al m de caro manipulado Temos que nos munir nos preparar Ningu m pode ir para uma batalha sem antes passar por treinamento Ent o entendo que todos n s advogados ju zes promotores defenso res p blicos estudantes de direito temos que buscar o conhecimento na rea de processo banc rio N o posso ir para a guerra se eu n o sei manusear uma arma e a nossa arma a lei a Constitui o Est o l os princ pios de defesa do consumidor e de prote o da dignidade da pessoa humana N o estou fazendo apologia da a o ju dicial mas infelizmente ela necess ria nesses casos e
54. lo receio quanto aos perigos que um simples brinquedinho pode representar A cautela n o para menos Quase 20 milh es de brinquedos foram objetos de recall No Brasil que recolheu quase um milh o de itens infelizmente a pr tica adotada por algumas empresas tornou o processo burocr tico e penoso ao consumidor O resultado foi uma ades o falha O Procon SP chegou inclusive a disponibilizar um formul rio eletr nico para dar voz aos que se sentiram lesados E foram muitos Outra aus ncia de chamamento est presente na edi o No caso da TV Digital faltou orienta o adequada para os consumidores Lan ada junto com o 13 sal rio a nova tecnologia s estar em pleno funcionamento nos pr ximos anos Sendo assim quem saiu s compras por impulso tem grandes chances de se arrepender j nas pr ximas semanas Os pr prios fabricantes reconhecem que os conversores ter o que ganhar vers es atualizadas de tempos em tempos Os idosos tamb m devem desconfiar das ofertas que recebem Pacotes de viagens atrelados ao cr dito consignado n o s o garantia de bom divertimento Pelo contr rio Al m de ficarem presos ao compromisso assumido algumas ag ncias de turismo oferecem aos pensionistas do INSS o mesmo tour em at 10x sem juros preciso estar atento uma vez que os pacotes similares s o vendidos como outra categoria Do superendividamento dos idosos para o do consumidor banc rio Na entrevista do m s o advog
55. m que o cidad o comum vilipendiado Infelizmente no Brasil muitos ainda n o se deram conta mas estamos vivendo uma guerra silenciosa Qual o papel dos rg os de defesa do consumidor nessa batalha Os rg os de defesa do consumidor podem ajudar escla recendo a popula o quanto aos seus direitos ministran do cursos de forma o a l deres de comunidade para que eles tenham compreens o dos perigos que representam um outubro novembro e dezembro 2007 Revista Procon SP 5 contrato banc rio As pessoas est o entrando de cabe a nos financiamentos mas se esquecem de que l na frente h uma armadilha As entidades precisam alertar a popu la o que neste pa s existe a cultura do inadimplemento Ou seja h uma situa o engendrada para que as pessoas que fazem financiamento incorram em atraso de presta o Porque isso ocorrendo vem a a Taxa de Comiss o de Per man ncia que por sua vez traz embutido o anatocismo conduzindo as pessoas ao que n s denominamos o endivi damento perp tuo Nesse contexto o que representa a decis o do STF de garantir a plena aplica o do CDC aos bancos A primeira coisa que me ocorre com rela o a isso por que os bancos t m tanto receio tanta ojeriza quando se fala em princ pio da boa f da transpar ncia da iniquidade e do equil brio contratual O C digo traz coisas boas para a alma e para o dia a dia do cidad o Por que os bancos t m medo disso O
56. ma da Secretaria da Justi a e da Defesa da Cidadania que visa a proporcionar acesso Justi a popula o carente do Estado O mais procurado justamente o da zona oes te que fica no bairro do Jaragu Volume de atendimento Os n meros comprovam a impor t ncia dos postos do Poupatempo Dos 316 967 atendimentos realiza dos entre janeiro e setembro de 2007 pelo Procon SP 236 367 foram feitos nessas unidades Vale lembrar que os atendimentos registrados pelo telefo ne 151 73 173 ou pelo site 62 582 s o orienta es j que n o poss vel pelo menos por enquanto formalizar reclama es por esses meios logo prov vel que boa parte desses consu midores tenha sido orientada a se diri gir a um Poupatempo O posto com maior capacidade de atendimento o da S No per odo mencionado registrou 96 754 atendi mentos enquanto o de Santo Amaro fez 72 067 e o de Itaquera 67 546 Mas essa diferen a n o dem rito A nossa miss o a harmoniza o das rela es de consumo os t cnicos t m que estar preparados para informar orientar e educar o consumidor tornando o consciente sobre seus direitos e deveres Leila Cordeiro para ningu m Ao contr rio est re lacionada a diversos fatores como lo caliza o e espa o f sico o maior pela localiza o Por estar no centro mais f cil o acesso para as pessoas diz Paulo Sabino supervisor do posto do Procon SP no Poupate
57. mpo S Nessa unidade h 14 pontos para Leonardo Tote SJDC O Atendimento z _7 atendimento PA cinco para triagem dois para entrega da carta e mais oito para o pr encaminhamento Em San to Amaro os canais s o reduzidos res pectivamente para dez quatro dois e seis J o de Itaquera tem um PA a me nos que o da zona sul os demais s o exatamente iguais veja o quadro Em 1997 ano anterior chegada ao Poupatempo o n mero de atendimentos prestados pelo Procon foi de 238 324 No ano seguinte 98 o n mero saltou para 368 434 Em 2006 487 226 cidad os receberam assist ncia do rg o O perfil mais comum do consumi dor que procura os postos do Procon SP nos Poupatempos o da mulher de meia idade entre 29 e 39 anos com renda mensal compreendida entre R 600 e R 1 200 e ensino m dio com pleto Chama a aten o o fato de ape nas 25 dos consumidores que procu ram aux lio terem conclu do o ensino fundamental incluindo os 14 5 que possuem curso superior completo Maciel auxilia atendente de Santo Amaro a esclarecer d vida de consumidora outubro novembro e dezembro 2007 Revista Procon SP 35 Leonardo Tote SJDC T cnico Silvio Romero atende consumidores no posto da S h dois anos O aumento significativo da capa cidade de atendimento algo a ser comemorado mas a verdadeira meta do Procon SP equilibrar o mercado de modo a ter n meros decrescen tes nesse quesito Enquanto
58. n ou seja ter 1 080 linhas de resolu o Essa a informa o que o consumidor deve se certificar no momento da compra Conversor O conversor tamb m conheci do como set top box ou terminal de acesso ser respons vel pela recep o do sinal dos canais de TV digital Nos modelos mais simples ser composto por sintonizador de canais e processa dor de v deo e udio Outras funciona lidades de interatividade poder o ser incorporadas em vers es posteriores que permitir o intera o local com os usu rios ou at intera o remota com programas ou facilidades de internet por meio de conex es por modem ou acessos de banda larga A princ pio existem dois tipos de conversor para TV O avan ado que oferece multiformato multiprogra ma o e interatividade para apare lhos de alta defini o e o b sico outubro novembro e dezembro 2007 Revista Procon SP 31 que serve somente para a convers o de sinal e compat vel com resolu es de 480p Aten o o conversor s funcionar por meio de antena UHF canais 14 e acima Quem tiver apenas a VHF canais 2 a 13 ter de comprar a outra veja box Para o consumidor final o pre o do set top box varia de R 500 a R 1200 embora o governo tenha anun ciado durante o ano inteiro algo na faixa de R 200 As fabricantes ale gam que precisam ter incentivo fiscal para alcan ar esse valor Poderia ser com a extin o do
59. ncia Andi o Instituto Alana concedeu dez bolsas de estudo R 300 mensais durante seis meses para que alunos da rea de comuni ca o desenvolvam seus trabalhos de conclus o de curso TCC Os projetos escolhidos s o ligados ao tema Crian a Consumo e M dia e ser o apresentados at o in cio de 2008 Foram contemplados estudan tes de sete Estados diferentes BA MS PB PR RJ RS e SP A id ia ampliar esse tipo de iniciativa para pesquisas de mestrado e doutorado outubro novembro e dezembro 2007 Revista Procon SP 25 Casa quase Por Felipe Neves Leonardo Tote SJDC Desrespeitos ao CDC em cr dito imobili rio s o constantes diz Pfeiffer o queremos crucificar os bancos Na verdade o que n s queremos que eles cumpram as regras A frase do procurador de Justi a Marco Antonio Zanellato resume o sentimento da queles que trabalham na rdua tarefa de tentar proteger o extremamente consumidor de servi os banc rios Ele foi um dos debatedores do semin rio sobre cr dito imobili rio promovido no fim de setembro pela Funda o Procon SP em parceria com o Minist rio P blico do Estado de S o Paulo e a Associa o Pro Teste O evento que ocorreu no audit rio Tylene de Morais na sede do MP SP reuniu diversos setores da sociedade com representantes de rg os de pro te o s rela es de consumo da mi dia da academia e de associa es de vulner vel cr dit
60. nosso CDC t o profundo e belo que muitos pa ses est o copiando Porque realmente ele n o busca o achinca lhamento da situa o comercial e financeira do fornecedor de produtos e servi os Nem dos bancos Ningu m quer isso Todos queremos que existam bancos fortes Isso importan te para a nossa sociedade A decis o tomada pelo excelso STF na Adin 2 591 veio apenas sinalizar para toda a socie dade que nos contratos financeiros h que se ter boa f transpar ncia e equil brio O senhor mencionou o fen meno do endividamento perp tuo O que fazer para control lo Combater a Tabela Price Se voc analisar a quest o sob a tica da matem tica financeira vai verificar que quando es Rodrigues critica utiliza o da Tabela Price para contratos banc rios Leonardo Tote SIDO Entrevista gt gt gt gt o tamos falando de progress o geom trica a curva vai l para cima n o segue uma crescente em linha reta O que aconte ce que o cidad o estar sempre amortizando juro n o ca pital E a partir do momento em que ele n o amortiza mais capital a d vida escapou passou a um patamar superior que ser humano nenhum mais vai conseguir alcan ar Como o senhor analisa as recentes medidas do Conse lho Monet rio Nacional O que houve l por enquanto e j bastante significativo foi uma redu o das tarifas uma padroniza o de nomenclatura e me parece de valor a ser cobrado de banco a
61. note que o cliente n o fica com qual quer comprovante Posteriormente a empresa enviaria a op o escolhida reembolso ou troca Em suma um processo burocr tico de uma opera o que poderia levar conforme cons tatado graves riscos sa de Nas averigua es do Procon SP ficou n tido que ocorreu uma baixa ades o tanto de consumidores que procuraram a empresa quanto de tro cas reembolsos efetivamente conclu das Isso por si s j um fato grave Existe outro agravante N o cabe des Leonardo Tote SJDC Ca Convoca es de recall n o inibiram a pensionista Maria Valdeci que escolheu uma boneca Polly para presentear sua neta no Natal cartar a hip tese por exemplo que diante dessa via cr cis diversos pais te nham optado em tirar imediatamente os brinquedos de perto de seus filhos garantindo a seguran a e dado o problema como resolvido Aparente mente a medida pode ser adequada No entanto al m de trazer preju zo ao consumidor pode ser altamente peri gosa O fato o brinquedo n o foi retirado do mercado de forma segura A demora em se manifestar no sentido de tirar os brinquedos de cir cula o irritou outras autoridades brasileiras A Mattel foi notificada e respondeu mal a essa notifica o pelo menos por algum tempo revela Beatriz Salles coordenadora geral de Assuntos Jur dicos do DPDC Um pro cesso administrativo foi aberto no r g o para avaliar s
62. nverso estimular a pirataria A conta dele que como a certifica o ficou mais complicada o pre o dos brinquedos deve aumentar o que pode levar o consumidor a procurar itens ilegais A perspectiva que te nha menos brinquedos certificados brinquedos mais caros e uma enxur rada de brinquedos de contrabando critica O diretor do Inmetro desdenhou as cr ticas da Abrimpex Para Lobo n o nenhuma surpresa a rejei o s novas medidas por parte de uma associa o que representa empresas que ganham fortunas importando porcarias do exterior l gico que empresas que se valiam disso v o re clamar ironiza O mundo globali zado tem uma realidade diferente do que tinha o com rcio internacional algum tempo atr s Portanto as pr ticas de avalia o da conformidade t m que ser repensadas Felipe Neves SJDC Para diretor da Abrimpex novas normas de certifica o encarecem demais o processo outubro novembro e dezembro 2007 Revista Procon SP 21 BEER 11 O mundo globalizado tem uma realidade diferente do que tinha o com rcio internacional algum tempo atr s Portanto as pr ticas de avalia o da conformidade t m que ser repensadas Leonardo Tote SJDC Epis dios de recall fizeram Inmetro endurecer normas de certifica o de brinquedos Ecstasy l quido Apesar da maior rigidez apare ceu outro caso bastante assustador no mercado O mais recente epis d
63. o duto digita seus dados pessoais que s o utilizados com m f Invas o Com os documentos dos usu rios em m os os mal intencionados ge ram cobran as indevidas e entregam produtos n o solicitados Existe mui to golpe na Internet e as pessoas le O Internet o Arquivo SXC Procon SP alerta para a exist ncia de sites fantasmas de venda online sadas n o podem reclamar porque as empresas somem informa a t cnica Ela cita o exemplo de institui es que vendem rem dios para emagrecer e equipamentos de inform tica O usu rio cadastra se na p gina paga antecipa damente e compra os produtos Nesse site podem at constar informa es do fornecedor endere o telefone e at CNPJ Por m assim que a suposta for necedora receber o valor do neg cio a p gina sai do ar e o artigo n o entre gue porque a empresa falsa O Procon SP orienta o cliente para que antes da compra virtual compa re a pessoalmente loja f sica e verifi que as caracter sticas do produto Se n o houver essa possibilidade conhe a melhor o artigo e a veracidade da empresa acessando sites de fabrican tes de avaliadores independentes ou opini es de outros consumidores Para se certificar de que a empresa id nea basta contat la via telefone ou e mail antes de fechar o neg cio N o se esque a tamb m de ob servar a pol tica de trocas e os proce dimentos em caso de problemas Ao final
64. o consignado Empr stimo a gente faz quando pode Eu mesmo j fiz paguei tudo e estou com o nome limpo no mercado afirma Para Luiz o como conhecido a enorme oferta de cr dito n o neces sariamente ruim mas precisa ser acom panhada de uma significativa campa nha de orienta o para garantir que os aposentados n o caiam nas armadilhas do sistema financeiro de golpes que s o muito frequentes tenta o de pegar dinheiro para algum conhecido ou familiar ou mesmo de contrair uma d vida para gastos extravagantes ou su p rfluos como menciona Giannetti Consci ncia individual Na vis o do professor de finan as da Faculdade de Economia Adminis tra o e Contabilidade da Universi dade de S o Paulo FEA USP Roy Martelanc tudo est ligado consci ncia do ato Em sua opini o os juros oferecidos para o projeto Viaja Mais Melhor Idade s o de fato baixos em rela o ao que se costuma praticar no mercado brasileiro E o consumo de e Verifique se os passeios programa dos n o t m restri es de idade e Caso opte por pacote do programa Viaja mais melhor idade confirme se a ag ncia est credenciada pelo Minist rio do Turismo e Programe seu or amento antes da viagem e calcule previamente o mon tante a ser gasto durante o passeio 12 Revista Procon SP outubro novembro e dezembro 2007 turismo n o t o sup rfluo quanto parece afinal ajuda o aposen
65. o e de mutu rios entre outros A proposta era buscar por meio do con fronto de id ias medidas para garantir que alguns direitos b sicos como o de plena informa o garantido pelo C digo de Defesa do Consumidor artigo 6 sejam efetivamente aplicados aos contratos de empr stimo para a aqui si o da casa pr pria Anfitri es A coordenadora do Centro de Apoio Operacional do Consumidor do MP SP Deborah Pierri criticou o fato de que apesar da euforia do mercado com o grande volume de neg cios as institui es financeiras ainda hoje ocupem a pauta dos maiores rg os de defesa do consu midor N o h d vida que o cres cimento desse setor s ser seguro e Revista Procon SP outubro novembro e dezembro 2007 pr pria proporcionar o desenvolvimento do nosso pa s se tiver como premissa a responsabilidade social na oferta do cr dito definiu a promotora Para o diretor executivo da Fun da o Procon SP Roberto Pfeiffer que coordenou o debate algo precisa ser feito para conter os in meros e constantes desrespeitos legisla o de defesa do consumidor seja no as pecto informacional seja no aspecto de cl usulas abusivas no contrato S assim acredita ser poss vel alcan ar a parte boa que a viabiliza o da casa pr pria Mea culpa O superintendente da Associa o Brasileira de Empresas de Cr di to Imobili rio e Poupan a Abecip Carl
66. ocon SP outubro novembro e dezembro 2007 Livro de cabeceira Bom aprendiz aquele que procura se manter atualizado com o que h de maior credibilidade dispon vel no mercado Nesse caso estudantes rec m formados ou at experientes profissionais que buscam um incremento em sua forma o acabam de ganhar uma p rola no que tange disci plina Direito do Consumidor Trata se do rec m lan ado Manual de Direito do Consumidor da edi tora Revista dos Tribunais Os autores simplesmente dispensam apresenta es Um trio de craques no assunto A come ar pelo ministro do Su perior Tribunal de Justi a STJ Ant nio Herman V Benjamin que al m do importante cargo que exerce um dos autores do C digo de Defesa do Consumidor Lei 8 078 90 Tamb m assinam a obra a professora titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS Cl udia Lima Marques autora de diversos livros e o promotor Leonardo Roscoe Bessa presiden te do Instituto Brasilcon Como o pr prio nome diz a obra pretende facilitar o aprendizado do direito do consumidor Os autores procuraram Os liberais O mercado de consumo tem um agen te muitas vezes esquecido mas que cada vez se faz mais presente no dia a dia o profissional liberal Pensando nisso o pro fessor e promotor de justi a aposentado Fernando Ant nio Vasconcelos escreveu o livro Responsabilidade do profissional li beral das rela es de consumo Sua id ia
67. oi tica acreditando na boa f Ledo engano Ali recebeu a resposta de que n o havia erro e que se quisesse uma nova lente teria que pagar Ent o pediu o dinheiro de volta o que tamb m foi negado Por sorte ap s vasculhar os ambien tes onde estivera ela encontrou a receita no carro de sua irm Tornou a ligar tica dizendo que havia encontrado a prescri o m dica que comprovava que a lente estava errada Recebeu outro n o Indignada decidiu recorrer Funda o Procon SP procurou em setembro o posto do Poupatempo Santo Amaro Enviada a carta de informa es dam A A ii Leonardo Tote SJIDC T E al Satisfeita com resolu o de problema consumidora elogia atua o do Procon SP preliminares CIP a tica se esquivou da responsabilidade Respondeu que n o trocaria ou devolveria o dinheiro O que fez com que o Procon SP con vocasse uma audi ncia de concilia o que ocorreu em 29 de novembro Na ocasi o Ver nica mostrou ao advo gado da tica Antonio Falcione com quem ela j havia falado pelo telefone sem sucesso a receita das lentes Sem ter como contra argumentar o representante da empresa se com prometeu a pagar os R 180 de volta consumidora Eu disse a ele n o quero indeniza o nenhuma S quero o que meu lembra Ver nica que elogiou a atua o do Procon SP Valeu a pena Fui atendida muito bem Cerca de tr s anos antes
68. olver o problema dele diz Romero Para Joyce que frequentemente chamada para tentar acalmar um consumidor mais exaltado o im portante conversar de forma fran ca ouvir suas reclama es e explicar quais s o seus direitos e que proce dimentos o rg o orienta Muitas vezes eles acabam indo embora pedindo at desculpas Quer dizer eles percebem que o Procon SP est l para ajudar a resolver o problema dele conclui Pontos de atendimento Triagem Entrega da carta Retaguarda 5 4 2 2 8 6 GE mo ES outubro novembro e dezembro 2007 Revista Procon SP 37 ropaganda mal sa de Por Reda o gripe pode acabar com voc Mas voc tem 48 horas para acabar com a gripe O jogo de palavras utilizado em an ncio publicit rio de uma empresa de produtos qu micos e farmac uticos pode trazer mais riscos sa de do que sua verdadeira voca o Trata se de uma campanha que embora seja apresentada como informativa pode levar o consumidor automedica o uma associa o perigosa que pode colocar em risco a vida do cidad o Ao contr rio do que o senso comum pode apontar o consumidor est cada vez mais atento a esse tipo de pr tica Pesquisa da Funda o Procon SP revela que a maioria dos entrevistados 63 acredita que a publicidade de medica mentos em linhas gerais acaba indu zindo automedica o Apenas 21 responderam que n o s o influenciados pelo marketing
69. onfli tos de consumo Mas n o foi apenas o consumi dor que saiu ganhando O programa do Governo do Estado de aglutinar servi os em um mesmo espa o f sico tamb m se aperfei oou incluindo a defesa das rela es de consumo en 34 Revista Procon SP outubro novembro e dezembro 2007 Por Felipe Neves tre suas ofertas o primeiro con tato a primeira boa impress o do consumidor com o servi o prestado pelo Procon SP revela Leila Cordei ro profissional com ampla experi ncia no tema e uma das especialistas do Procon SP em atendimento Para ela os postos no Poupatempo s o os car t es de visita da funda o O primeiro Poupatempo a contar com um posto de atendimento do Procon SP foi o da S pra a do Car mo s n na regi o central de S o Paulo Posteriormente em agosto de 1998 e em novembro de 2000 respec tivamente a funda o se instalou nas unidades de Santo Amaro rua Ama dor Bueno 176 258 na zona sul e de Itaquera avenida do Contorno 60 na zona leste J existe projeto para a cria o de um novo Poupatempo desta vez na Lapa regi o oeste da capital pau lista E uma coisa certa ter posto de atendimento ao consumidor Se inaugurar o Lapa O Procon SP estar l confirma Leila uma regi o que precisa de um Poupatempo Para tal afirma o ela se baseia nos dados de atendimento do Procon SP junto aos CICs Centro Integrado de Cidadania progra
70. onsumidor sai com toda a documenta o neces s ria para ingressar caso seja o seu desejo na Justi a CURSOS E PALESTRAS DA FUNDA O PROCON SP e Direitos b sicos do consumidor e Or amento dom stico e Direitos do consumidor na terceira idade e Direitos e deveres do consumidor banc rio e Saindo do vermelho e Curso b sico do C digo de Defesa do Consumidor para fornecedores e Defesa do consumidor para rede de ensino e Defesa do consumidor na forma o de profissionais e Curso educa o para o consumo capacita o para professores Informa es no site www procon sp gov br Atendimento consultas e reclama es Postos Poupatempo Outros Atendimentos 2 a 6 das 7h s 19h S bados das 7h s 13h Cartas Caixa Postal 3050 Itaquera Av do Contorno 60 Metr Itaquera CEP 01061 970 S o Paulo SP Santo Amaro Rua Amador Bueno 176 258 Fax 11 3824 0717 2 a 6 das 10h s 16h S Rua do Carmo sn Cadastro de Reclama es Fundamentadas 11 3824 0446 2 a 6 das 8h s 17h Telefone 151 22 a 6 das 8h s 17h R Barra Funda 930 4 andar sala 412 Barra Funda Www procon sp gov br CEP 01152 000 S o Paulo SP Telefone Fax 11 3826 1457 Outros Munic pios e mail ouvidoriaBprocon sp gov br Consulte a prefeitura de sua cidade ou o site do Procon SP
71. or pre cisa saber que essa TV n o conseguir atingir o padr o m ximo de qualidade do SBTVD vai melhorar a imagem mas estar longe do ideal O consumidor que comprou recen temente uma TV de LCD ou de plasma acreditando que j estaria adaptada ao novo sistema se enganou Ela tamb m Al m do conversor que proporciona a TV Digital para o televisor tamb m foi criado o receptor foto que pode ser conectado em equipamentos m veis e permite aos consumidores desfrutarem as novidades do sistema digital tamb m em computa dores de mesa e notebooks Esse receptor n o oferece todas as fun cionalidades do set top box como inte ratividade e multiformato Para receberem Divulga o o sinal os equipamentos necessitam de entrada USB programa e claro requisi tos t cnicos para conex o O software disponibilizado com o re ceptor tem algumas funcionalidades peculiares como a possibilidade de gra var programas no HD disco r gido e os sistemas de pausa ao vivo na programa o e de agendamento para exibi o O receptor custar por volta de R 350 precisar de um conversor Entretanto com certeza essas tecnologias mais modernas permitir o uma defini o melhor muito mais pr xima do que o SBTVD pode oferecer Os aparelhos que realmente podem desfrutar ao m ximo o novo padr o de transmiss o tamb m s o de plasma ou LCD mas precisam ser compat veis com HDTV High Definition Televisio
72. orar que a maior parte das reclama es re solvida na hora por telefone dire to com o fornecedor conta a atual coordenadora do rg o a advoga da Ana Paula Atayde Setti disso o contraste entre o n mero de atendimentos e a quantidade de Prova Cartas de Informa es Preliminares CIP que de fato s o enviadas No primeiro semestre de 2007 fo ram registrados 8 522 atendimentos Destes apenas 591 viraram CIPs e 107 posteriormente se tornaram reclama es fundamentadas Ou seja ao aliar a vontade de resolver o problema e a credibilidade no mercado de consumo o Procon consegue resolver mais de 90 dos conflitos que recebe na hora Outro dado que salta aos olhos o crescimento da procura pelo Procon na cidade Para se ter uma id ia no pri meiro semestre de 2006 o n mero de atendimentos foi de 3 807 o que sig nifica que houve um aumento superior a 123 no comparativo com o mesmo Revista Procon SP outubro novembro e dezembro 2007 per odo deste ano Ali s os n meros de seis meses de 2007 quase se equivalem aos dos 12 do ano anterior 10 923 A matem tica n o mente Mas tal estat stica para ser co memorada ou para acender uma luz vermelha Ana Paula que comanda o Procon desde 2004 o rg o existe desde 1993 n o v no expressivo crescimento motivo para preocupa o Segundo ela o que mudou n o foi a postura dos fornecedores mas sim a confian a da popula o As
73. orcidos e geram consequ ncias como por exemplo a diminui o das brincadeiras criativas Outra forma de atua o do Insti tuto Alana dar suporte t cnico para legisla o ligada ao tema A ONG participa ativamente por exemplo do debate em torno do Projeto de Lei 5 921 que tramita na C mara dos Deputados desde 2001 De au toria do deputado Luiz Carlos Hauly PSDB PR o PL quer acrescentar um par grafo ao artigo 37 do CDC proi bindo a publicidade para a venda de produtos infantis N s apoiamos porque acreditamos que pode dar maior efetividade para uma regra que j existe diz Isabella Com base em sua experi ncia no assunto o Crian a e Consumo tam b m monta representa es contra em presas e meios de comunica o que desrespeitam os direitos da crian a por meio de publicidades A entidade n o aju za a es na Justi a por isso enca minha as documenta es levantadas a rg os como o Procon SP e o Minist rio P blico para que estes tomem as medidas legais cab veis Multiplicadores O projeto procura disseminar o as sunto do consumismo infantil coloc lo em pauta em diversos setores A id ia multiplicar revela a coordena dora O primeiro passo para isso de senvolver um site completo em termos de conte do com artigos legisla o internacional agenda de eventos e se min rios entre outras informa es que seja refer ncia para educadores jornalistas
74. os Eduardo Duarte Fleury disse considerar fundamentais debates desse tipo porque efetivamente necess rio explicar diversas ques t es sociedade brasileira O que parecia uma sinaliza o de mea cul pa logo se esclareceu Nas interven es seguintes ele fez um acalora do discurso sobre a import ncia do desenvolvimento do cr dito para o pa s e contrariando todos os dados de rg os de defesa do consumidor e do MP SP declarou que hoje em dia as informa es s o totalmente dadas ao mutu rio Zanellato como n o poderia dei xar de ser discordou Defendeu em primeiro lugar que o consumidor pre cisa saber o custo efetivo das parcelas n o apenas os ndices e juros aplica dos Al m disso criticou a omiss o da informa o de que a d vida pode ser paga antecipadamente com a dedu o dos custos e sem qualquer nus algumas institui es t m desrespeita do o CDC ao cobrar taxas para a qui ta o do cr dito pr tica claramente abusiva condenada pelo Procon SP S vamos chegar a uma situa o ide al no dia em que essas informa es forem efetivamente dadas ao consu midor E hoje com o devido respeito essas informa es s o dadas de forma parcial afirmou Superendividamento O advogado M rcio Mello Casado autor do livro Prote o do consumidor de cr dito banc rio e financeiro Ed Revista dos Tribunais logo de cara se declarou um pessimist
75. os do rg o para reclamar do desconto em folha pela compra de almofadas ortop dicas cer ca de R 1 mil cada Em uma das reclama es um consumidor relatou que os funcio n rios da empresa trajavam jalecos pr prios para profissionais m dicos e em sua casa realizaram procedi mentos rotineiros de enfermagem medicina como medi o da press o e batimentos card acos Os mesmos outubro novembro e dezembro 2007 Revista Procon SP 1 1 Arquivo pessoal Aposentados aproveitam viagem para conhecer tradicional ponto turistico de Fortaleza profissionais acredite safram de l com o formul rio para abertura de cr dito consignado que foi pronta mente enviado ao banco para apro va o sem que o consumidor fosse devidamente esclarecido Press o Pela legisla o o valor das parce las do cr dito consignado n o pode ultrapassar 30 da renda bruta do pensionista No caso do turismo fi cou decidido que o financiamento n o pode ser superior a 12 meses o que de fato seria uma forma de prote o No entanto um ano bastante tempo para um consumidor idoso N o nenhum absurdo imaginar por exemplo um agravo no quadro cl nico de um eventual tratamento que esteja fazendo O que ocorreria nesse caso Ele teria um aumento substancial nos seus gastos com rem dios e tra tamento m dico itens fundamentais sobreviv ncia E continuaria com a renda comprometida sem sequer ter a op
76. ou Em seguida foi mais enf tico Cr dito n o brincadeira Leonardo Tote SJDC Zanellato cobra que institui es financeiras passem informa es precisas ao consumidor M rcio Mello Casado Ou se promove uma maior conscien tiza o ou n o d Posi o que foi corroborada por Zanellato N o esta mos brincando Essa quest o seri ssi ma salientou o procurador Representando os mutu rios o consultor jur dico da Associa o Bra sileira da Habita o Maycon Truppel Machado condenou a agressividade da oferta de cr dito e por isso se mostrou c tico com a possibilidade de que seja viabilizada alguma medi da preventiva contra o endividamen to Um pa s onde o pr prio governo incentiva o aposentado a se endividar para viajar disse em refer ncia ao programa do Minist rio do Turismo de conceder cr dito consignado a apo sentados e pensionistas do INSS leia mais na p gina 10 e importante solicitar que todas as informa es passadas pelo vendedor corretor fa am parte do contrato e Consumidor deve exigir o memorial descritivo documento em que consta toda a descri o do im vel e Contratante deve verificar o ndice de reajuste que incidir sobre as par celas e como este tem evolu do nos ltimos meses e fundamental verificar se consta no contrato a obrigatoriedade de quitar o total ou parte do saldo devedor em dado momento em alguns casos coinci
77. quedos de nossas marcas tiveram por cau INF arr sa do Dia das Crian as confirma nossas impres s es acrescenta a empresa norte americana Postura semelhante adota a Gulliver Tam b m em nota oficial enviada com exclusividade a companhia diz n o acreditar que o recall pos sa trazer preju zo a sua imagem Do ponto de vista institucional a Gulliver acredita que esse procedimento n o tenha afetado sua imagem lies qse O Suse iai ndo pm l uma vez que agiu de forma respons vel e trans AZ parente n o medindo esfor os para assegurar o bem estar de seus consumidores Para a Gulliver o epis dio foi um fato isola do e representa um amadurecimento nas rela es de consumo porque refor a o compromis so da empresa com o consumidor A empresa tamb m n o teme perder clientes por causa do recall Esse epis dio foi um fato isolado em uma linha de brinquedos que corresponde a menos de 5 do faturamento da empresa Al m disso a Gulliver uma empresa tradicional no mercado nacional e durante o ocorrido agiu de forma transparente e respons vel Empresas usaram a internet para informar consumidor sobre recall outubro novembro e dezembro 2007 Revista Procon SP 23 Coleguinhas Consumo sem brincadeira Por Felipe Neves a mercado envia milh es de est mulos de consumo a crian as e adolescentes diariamente S o publicidades com mascotes r tulos coloridos de prod
78. r Gabriela Amatuzzi ara quem acha que somente aparelhos de DVD celulares eletrodom sticos e equipamentos eletr nicos s o vendi dos com manual de instru es pode ser uma surpresa descobrir que tam b m as pe as de vestu rio v m acom panhadas com v rias orienta es de uso As normas vigentes determinam que as etiquetas afixadas s roupas devem conter obrigatoriamente entre outras informa es quais os cuida dos necess rios para sua conserva o Assim todo o consumidor recebe ad vert ncias sobre como lavar passar e secar de forma adequada sempre que compra ou ganha qualquer roupa seja nacional ou importada Mas ao adquirir uma pe a de vestu rio poucas pessoas prestam aten o s instru es que as etiquetas outros trazem e pior a maioria n o enten de o significado dos s mbolos Quem sabe o que quer dizer um quadrado com v rios riscos na vertical Ou ain da o desenho de um ferro de passar roupa com dois pontinhos dentro Essa dificuldade contraria o C digo de Defesa do Consumidor que classifica como direito b sico do consumidor a informa o adequada e clara sobre os diferentes produtos e servi os com es pecifica o correta de caracter sticas qualidade e riscos que apresentem As normas vigentes definem que as etiquetas de produtos t xteis fabri cados no Brasil ou importados devem conter as seguintes instru es em l n gua portuguesa tamanho nome ou raz o social ou ma
79. ram fabricados na China exterior de forma simult nea porque a Mega Brands Inc empresa cana dense por conta da qual o produto fabricado na China considerou o assunto circunscrito ao mercado nor te americano decidindo n o comuni car o fato formalmente nem mesmo aos seus parceiros de qualquer outro pa s informou na ocasi o a Gulliver em comunicado oficial Os dois epis dios fizeram com que o governo brasileiro mudasse as regras do jogo e tornasse muito mais rigoro sa a certifica o de brinquedos sobre tudo os importados Em 24 de agosto o Inmetro publicou a Portaria 326 que extinguiu definitivamente o uso do Sistema 4 para brinquedos o Sis tema 5 tamb m praticamente saiu de cena s podendo ser usado por fabricantes nacionais A bola da vez o Sistema 7 que se caracteriza pela certifica o por lote n o por amostra As empresas buscam passar a imagem de que est o admitindo um erro mas muitas vezes s fazem a convoca o ap s press o do SNDC Beatriz Salles Todo mundo est tomando medidas no sentido de se precaver mais caro mais demorado Agora o pre o que a gente vai pagar para ter maior seguran a Os dados e fatos recentes mostram que esses sistemas em vigor est o superados explica Lobo N o houve nada de errado no Bra sil e est dando esse bafaf todo Ima gina se houvesse acontecido algum aci dente aqui Ent o usando o princ
80. rca registrada do fa bricante ou importador identifica o fiscal como o CNPJ pa s de origem Revista Procon SP outubro novembro e dezembro 2007 composi o e quais os cuidados ne cess rios para conserva o da pe a que podem ser expressos em s mbolos ou textos e incorporam os itens la vagem uso de cloro secagem passadoria e limpeza a seco A combina o de fatores como o tipo de fibra a estrutura do material t xtil corantes pigmentos aplicados tipo de confec o entre outros deter mina quais os cuidados de conserva o devem ser indicados No Estado de S o Paulo o respons vel por verificar a pre sen a das informa es obrigat rias nas etiquetas e a correspond ncia entre a composi o indicada na etiqueta e os tipos de fibras efetivamente presentes no tecido o Instituto de Pesos e Medi das Ipem SP rg o que assim como o Procon SP vinculado Secretaria da Justi a e da Defesa da Cidadania O ladoalado _v preciso construir um novo conceito de informa o dentro de uma simbologia brasileira Regina Andrade Desinforma o Para conseguir incluir todas as in forma es obrigat rias nas etiquetas os fabricantes utilizam s mbolos No entanto em vez de auxiliar os cones podem deixar o consumidor ainda mais confuso e o que pior negli genciado em seu direito como aponta a coordenadora do curso de design de moda da Univali Uni
81. rican te se ajuste s normas de seguran a Por isso O processo mais oneroso uma vez que mais testes precisam ser realizados e h o risco de as unida des serem barradas Repasse no pre o O diretor presidente da Associa o Brasileira dos Importadores e Ex portadores de Brinquedos e Produtos Infantis Abrimpex faz duras cr ticas medida do Inmetro pelo fato de encarecer demais a produ o Ele acredita que isso far os brinquedos serem inflacionados O processo de certifica o n o mudou muito mas o laborat rio que custava por exemplo R 1 000 agora est cus tando R 30 mil R 40 mil a que vai ser repassado para o consumi dor esse valor Para Benevides a medida n o au menta a seguran a dos brinquedos que entram no mercado e foi toma Ca A empresa n o pode se preocupar com sua imagem no momento do recall A prioridade deve ser a seguran a do consumidor ainda mais quando envolve crian as Carlos Augusto Coscarelli da apenas para dar uma satisfa o sociedade que estava assustada com as not cias do exterior Segundo ele a aplica o dos sistemas 5 e 7 dificulta a vida dos fabricantes nacionais e im portadores n o tornando mais seguro o brinquedo Isso deixou o processo muito mais dif cil muito mais caro E n o quer dizer que ficou mais eficien te afirma Al m disso Benevides acredita que maior rigidez nas normas pode ter efeito i
82. s aparelhos com alta defini o Um segundo passo ser a interati vidade intermitente aquela que liberada pela programa o A emisso ra libera uma vota o ou compra de algum produto durante seu programa por exemplo Acabado o programa 32 Revista Procon SP outubro novembro e dezembro 2007 Conversor para TV Digital far a recep o do sinal de TV digital sele o dos canais e convers o do sinal para uso em televisores convencionais compat veis com a TV anal gica atual fecha se a interatividade explica o t cnico do minist rio O terceiro n vel ser a interativi dade permanente onde o aparelho fica conectado a um dispositivo de internet O usu rio poder fazer compras com o controle remoto acessar o internet banking abrir uma p gina de internet e muito mais pelo televisor Orienta o Na vis o da Funda o Procon SP o melhor a fazer agora antes de sair gastando dinheiro pesquisar tudo sobre o assunto Com o longo prazo para a transi o total o mais coerente uma profunda pesquisa sobre o SB TVD e principalmente sobre a tecno logia Descobrir os tipos de aparelhos e as vantagens e desvantagens em ad quirir o conversor E mais que tudo esperar que os aparelhos atinjam um pre o acess vel Cautela portanto a palavra de ordem nesse per odo O pr prio go verno endossa esse discurso assim como os fabricantes que ainda est o tateando o novo terreno T
83. s n o s o capazes de compreender a complexidade das rela es de consumo fica evidente que sempre que a publicidade for vol tada para a crian a vai se valer dessa mp w a Revista Procon SP outubro novembro e dezembro 2007 defici ncia de julgamento e de expe ri ncia dela define a advogada que autora do livro Publicidade abusiva dirigida crian a Ed Juru Na pr tica Mas n o s de teoria que vive o projeto Crian a e Consumo Em mar o de 2006 a ONG organizou o primei ro f rum internacional sobre o tema que reuniu te ricos de diversos pa ses e reas de pedagogos a publicit rios passando por psic logos fil sofos jor nalistas pediatras professores entre outros Nos semin rios acompanha dos por cerca de 500 pessoas foram abordados temas como tica sa de infantil e poder de influ ncia da TV A meta desta primeira experi ncia era chamar a aten o da sociedade para a quest o do consumismo e alertar como esse problema vem se desenvolvendo durante a inf ncia O evento bienal O pr ximo que vai Leonardo Tote SJDC Ambiente descontra do a marca da reda o do projeto Crian a e Consumo que fica na zona sul de S o Paulo ocorrer no segundo semestre de 2008 j est em fase de preparac o e abor dar entre outras quest es como os pr prios produtos e servi os dispon veis no mercado de consumo criam valores dist
84. s no ramo de lavan deria de roupas e afirma que apesar de conhecer as imagens das etique tas costuma lavar alvejar e passar as pe as de acordo com a sua experi n cia profissional Para ela seguir o seu conhecimento pr tico facilita o traba lho e torna o resultado mais seguro Tenho alguns cuidados pr prios para as pe as mais delicadas para passar costumo utilizar prote o espec fica e para lavar coloco as roupas em um saco que as protege Terno s lava gem a seco Sigo minha experi ncia e nunca tive problema com nenhuma pe a de roupa revela Os s mbolos internacionais que re presentam os processos de lavagem alvejamento a base de cloro secagem como passar a ferro e limpeza a seco s o representados por respectivamente uma tina um tri ngulo um quadrado o desenho de um ferro e um c rculo Para a defini o dos cuidados espec ficos em cada uma das etapas do processo imagens gr ficas complementares s o associadas Por exemplo o X sobre o s mbolo indica que o tratamento n o indicado j os pontinhos no interior do s mbolo representam qual a temperatu ra indicada quanto menor a quantidade de pontinhos menor a temperatura a ser utilizada entre outros De acordo com as regras atuais de finidas pelo Inmetro Instituto Nacional de Metrologia Normaliza o e Quali dade Industrial a ind stria t xtil n o pode utilizar outro tipo de informa o que n o as conveniadas pela Gine
85. sos de pessoas que acumulam d vidas e t m o nome lan ado em listas de prote o ao cr dito por imagi narem que uma conta corrente j foi desativada Pelo acordo se n o houver movimenta o espont nea sa que dep sito pagamento etc em tr s meses o banco dever enviar uma correspond ncia ao consumidor informando a situ a o Caso depois desse pri meiro contato ele continue sem se manifestar a partir do sexto m s a institui o vai parar de cobrar tarifas e congelar a conta se houver saldo ou iniciar o processo de encer ramento de forma unilateral caso j esteja no negativo O vice presidente da Febraban Antonio Jacinto Matias disse acredi tar que j no in cio de 2008 todos os bancos estar o adequados ao roteiro proposto Para ele o acordo represen ta um amadurecimento dos envolvi dos e revela potencial para avan ar em outros temas Esse trabalho re presenta um sinal absolutamente claro de que poss vel se construir solu es mais do que disputar raz es Decis o unilateral Uma operadora de celular foi condenada a indenizar 21 mil clientes por danos morais e ma teriais A decis o da 4 Vara Empresarial do Tri bunal de Justi a do Rio de Janeiro referente ao bloqueio de aparelhos celulares durante a migra o do sistema TDMA pelo GSM A alega o de que a empresa for ou os consumi dores a trocar de tecnologia De acordo com a a o
86. ssoa interessada ligava no n mero indicado e depois de fornecer diversos dados era convencida a fazer um dep sito de 10 do valor solicitado E nunca recebia o cr dito prometido O Procon registrou cinco reclama es de p icipal pessoas que ca ram no golpe e recebeu mais de 50 telefonemas de cidad os que desconfiaram do esquema Para evitar que mais pessoas fos sem enganadas Ana Paula pediu para que a principal emissora de TV da ci dade fizesse uma reportagem sobre o tema isto fez com que a suposta financeira sumisse Al m da televis o a coordenadora do Procon vai sema nalmente a r dios onde tem espa o para divulgar os direitos e deveres dos consumidores e fornecedores Ajuda universit ria Mas n o s a imprensa que aju da O Procon encontrou uma solu o criativa para superar o obst culo da escassez de funcion rios e disseminar ainda mais os conceitos consumeris tas O rg o capacita estudantes de direito das universidades da regi o para que estes possam distribuir as cartilhas produzidas pela Funda o Procon SP em tendas montadas no centro comercial da cidade N o teria como fechar o Procon para ficar nas tendas por isso buscamos o au x lio dos universit rios revela Ana Paula que tamb m costuma ministrar palestras na Funda o Mirim e no Senac Arquivo Procon Coordenadora do Procon de PP Ana Paula analisa processos abertos por consumidores da cidade outubro nov
87. stema de avalia o e as taxas extras que poder o ser cobra das Quanto multa por atraso no pa gamento da mensalidade os t cnicos do Procon SP entendem que indepen dente do estipulado em contrato a por centagem n o pode ser superior a 2 Por se tratar de presta o de servi o de educa o em caso de inadimpl ncia os nomes dos alunos ou respons veis n o podem ser inclu dos em cadastros de devedores do sistema financeiro ou cr dito SPC ou Serasa IPVA mais barato bom o consumidor ficar atento ao final da placa de seu ve culo ap s a vira da do ano Quem organizar as finan as da casa poder utilizar um desconto de 3 no pagamento do IPVA Uma alter nativa parcelar sem desconto obser vando as datas de vencimento em ja neiro fevereiro e mar o A boa not cia que a tabela do IPVA guarda uma sur presa Na m dia geral houve uma di minui o de 1 48 no valor venal para 2008 em decorr ncia do aumento da oferta de carros usados Para quem n o sabe o tributo equivale a 4 do valor venal do carro gasolina ou bicombus t vel Os ve culos com mais de 20 anos de fabrica o algo como 4 milh es nas ruas s o isentos Calo no p Um per odo de tr s anos separou a compra do sapato e o in cio do pro cesso No final a ju za Roberta Nasser Leone do 5 Juizado Especial C vel de Goi nia recusou o pedido de um consumidor que atribu a ao pisante a causa do agravamento
88. tado a sair do dia a dia e traz um efeito motivacional interessante Para o acad mico o valor do bem tanto nesse caso como em qualquer rela o de consumo sub jetivo e o que bancos financeiras governo e demais atores envolvidos precisam garantir que o consumi dor esteja devidamente informado e sabendo exatamente o que est fazendo A pessoa pode pensar a ltima chance que eu tenho na minha vida de viajar diz ele para explicar como a import ncia do pro duto pode ser relativizada A nica coisa que tem que garantir que a decis o seja consciente Foi ap s uma pesquisa de pre os que os aposentados Jo o Mendon a 71 anos e Maria Elizete Mendon a 67 anos aproveitaram para fazer sua primeira viagem ao Nordeste em 45 anos de casados Vimos o an ncio do projeto na televis o e resolvemos fechar um pacote de cinco dias em Fortaleza conta Mendon a Eles optaram por financiar a via gem em 10 vezes sem juros no cart o de cr dito uma entrada de R 400 e o restante dividido em nove parcelas de R 114 total de R 1426 Op o mais saud vel que o consignado afinal n o houve cobran a de juros Mendon Se tiver qualquer imprevisto o aposentado n o tem alternativa vai ser descontado do sal rio n o tem como discutir como suspender ou cancelar Ana Paula Satcheki a avaliou que o valor das presta es estaria dentro do or amento do casal mesmo que
89. tex Associa o Internacional para C di gos de Cuidado T xtil entidade que det m a propriedade do padr o dos s mbolos A t cnica de defesa do con sumidor do Procon SP Regina Andrade acredita que para preservar o princ pio da informa o clara e precisa h neces sidade de se rever o uso da codifica o internacional preciso construir um novo conceito de informa o dentro de uma simbologia brasileira Informa es obrigat rias em uma etiqueta Limia 5 gi indica o de tamanha Biar Raz o Social u Marca Roghirada do op pondo Eensilica o Fiscal CNP 33 355 SE 33 BRASI Ss d Indica o khe niic ii nor ode home len laa das fibras ov 67 VISCOSE its filmer SEE Bie de min pm 33 SEDA ACHA om popi tapgem X Fy 5 cu 7 ZA ausy ED k LE ca cho prcla Fonte Inmetro outubro novembro e dezembro 2007 Revista Procon SP 1 5 QU Q S o v d v 2 2 ano de 2007 vai ficar mar cado na cabe a do consu midor brasileiro infeliz mente de maneira n o muito positiva Descobriu se que o singelo ato de brincar pode ser prejudicial sa de E n o se trata apenas de um inofensivo trocadilho com as mensagens obriga t rias em caixas de cigarro A ind stria de brinquedo o mais tradicional pre sente de datas comemorativas como Natal e Dia das Crian as se viu obri gada a fazer recall de cerca de um mi lh o de itens
90. to ou servi o da institui o Venda casada pr tica ilegal e Pesquise para saber que bancos ofe recem as melhores taxas e condi es e Verifique o impacto do valor das par celas no seu or amento e Evite passar informa es sobre seus documentos por telefone e N o entregue seu cart o de banco benefici rio ou qualquer documen to para desconhecidos ou terceiros amigos parentes etc e O contrato deve conter informa es claras e adequadas sobre valor to tal financiado taxa mensal e anual de juros acr scimos remunerat rios morat rios e tribut rios e valor e pe riodicidade das presta es finan as a um custo menor Al m disso a qualquer sinal de problema imprevistos ou mesmo o n o cum primento da oferta muito mais f cil fazer valer a lei ou seja buscar uma renegocia o exigindo a seu crit rio a reexecu o dos servi os sem custo adicional a restitui o imediata da quantia paga atualizada monetaria mente ou o abatimento proporcional do pre o como determina o C digo de Defesa do Consumidor art 20 O Procon SP tamb m defende a des vincula o do cr dito da venda de um produto Isso por si s j seria uma boa forma de se controlar o uso do consigna do extinguir a figura do intermedi rio Para se ter id ia uma nica empresa de venda porta a porta por exemplo fez cerca de 70 idosos se deslocarem nos l timos meses at um dos post
91. u tos brindes colecion veis e a es de marketing direto Sem falar nos co merciais espetaculares com uma linha fina sugestiva apontando que se trata de imagem ilustrativa As in meras formas de comunica o mercadol gica com alvo espec fico ao p blico infanto juvenil levanta uma quest o importante esse fen meno respei ta a lei Na vis o do Instituto Alana que desde 2005 desenvolve o projeto Crian a e Consumo a resposta n o A interpreta o da ONG que o pr prio C digo de Defesa do Consu midor CDC pro be o mercado de usar a crian a como alvo de propaganda A nossa maior meta acabar com a publicidade que dirigida para a crian a afirma a advogada e coordenado E ra do projeto Crian a e Consumo Isa bella Vieira Machado Henriques para quem a modalidade j proibida no pa s O que n o existe uma efeti vidade dessa norma critica Faz sentido Analisemos os artigos 36 e 37 da legisla o consumerista O primeiro determina que a publicidade deve ser f cil e claramente identificada como tal Aqui surge o primeiro pro blema com rela o crian a pra ticamente pac fico entre pedagogos psic logos pediatras enfim todo mundo que trabalha o tema que a crian a n o compreende a publicida de explica Isabella J o artigo 37 pro be publicidade abusiva e enganosa Se levarmos em conta o fato de que em sua grande maioria as crian a
92. ue est sendo realizado Para a assistente de dire o manter o t cnico atualizado o que garante o atendimento diferen ciado do Procon SP A nossa miss o a harmoniza o das rela es de consu mo Os t cnicos t m que estar prepa rados para informar orientar e educar o consumidor tornando o consciente sobre seus direitos e deveres Todo o esfor o de aprimoramento tem um nico objetivo que tam Leonardo Tote SJDC Posto do Poupatempo S o mais antigo e o que tem maior capacidade de atendimento b m a grande recompensa ajudar o consumidor a resolver seus pro blemas Essa a vis o do t cnico de atendimento Silvio Romero que h dois anos trabalha no posto do Pou patempo S um trabalho bom de orienta o de ensinamento para o consumidor define Joyce classifica de gratificante a sensa o de ajudar o cidad o s ve zes o consumidor vem aqui j meio sem rumo achando que aquilo est per dido E a gente acaba mostrando para ele que tem uma luz no fim do t nel afirma Seu colega de Santo Amaro v da mesma forma Muitas pessoas que n o t m conhecimento de lei est o sen do iludidas enganadas gratificante poder ajud las diz Maciel Mas o atendimento nem sempre um mar de rosas bastante comum o consumidor descontar o nervosis mo sobre o t cnico A gente tem que saber passar para o consumidor que est aqui para ajudar a res
93. va em uma situa o muito preocu pante Ela n o tinha clareza de onde havia e onde n o havia aquele lote ent o ela resolveu por via das d vi das determinar o recolhimento aqui no Brasil tamb m explica China outra vez Se o recolhimento dos brinquedos da Mattel de diversas linhas famosas como Polly e Barbie j havia deixado os consumidores com a pulga atr s da ore lha um outro epis dio quase na mesma poca veio para ratificar o problema A Gulliver anunciou a retirada do mercado dos brinquedos da linha Magnetix um total de 49 674 unidades Assim como no caso anterior a bomba estourou no exterior mais es pecificamente no mercado norte ame ricano A fabricante a Mega Brands empresa canadense tentou digamos neutralizar os danos e limit los terra do Tio Sam N o conseguiu No Bra sil n o se reproduziu o recall feito no Direitos do consumidor Constatada a periculosidade fica o fornecedor obrigado a providenciar a troca do produto por outro ou a restitui o do valor escolha do consumidor ime diatamente Os consumidores que j passaram por algum acidente causado pelo defeito apontado no recall poder o solicitar por meio do Judici rio repara o integral dos danos morais e patrimoniais eventualmente sofridos outubro novembro e dezembro 2007 Revista Procon SP 19 BE Capa Leonardo Tote SJDC Maior parte dos brinquedos recolhidos no Brasil e no mundo fo
94. vam presentes a representante da HP Nat lia Tur bio Pancia e o t cnico do Procon SP Fernando Ramos de Quei roz A empresa se prop s a devolver o valor pago pela impressora em 20 dias teis corrigido monetariamente pelo INPC ndice Nacional de Pre o ao Consumidor R 448 Ribeiro aceitou e foi assinado um Termo de Acordo Foi tudo r pido sem buro cracia n o precisei apresentar muitos documentos e consegui resolver o problema lembra Participar das audi ncias bom para a imagem da empresa e facilita a vida do consumi dor destaca Nat lia i P u d Busca por equil brio O Procon SP procura resolver o maior n mero poss vel de quest es na etapa da CIP em contato com o forne cedor Quando isso n o ocorre a sa Direto ao ponto gt Alta audi ncia Por Ricardo Lima Camilo da tentar buscar acordos que de um lado atendam demanda do consumidor e do outro acelerem a solu o do conflito e evitem o desgas te de uma disputa no mbito judicial Nas reuni es de concilia o o t c nico do Procon SP atua como defen sor do consumidor Se a reclama o fundamentada no C digo de Defesa do Consumidor e se a empresa fornecedor acatar o pedido do consumidor como no caso acima lavrado um Termo de Acordo que pode ser encaminhado ao Juizado competente para ser homologado ga nhando for a de senten a judicial ou seja tornando se um
95. versidade do Vale do Itaja em Santa Catarina mestre em Design pela PUC Rio e especialista no assunto Bianka Cappucci Frisoni Para ela o maior problema que n o h a devida divulga o da simbologia usada pelos fornecedores A simbologia proposta pela Nor ma 8719 da ABNT deveria ser de f cil entendimento para o consumidor mas isso n o acontece devido varia o que cada s mbolo possui e tamb m de vido semelhan a com outros s mbolos que n o dizem respeito ao que estes se prop em e querem significar Quando juntos estes geram v rias combina es que n o s o f ceis de interpretar Al m disso agregam muitas informa es num mesmo s mbolo e isto pode levar o consumidor a n o saber dar o correto tratamento ao produto no que diz res peito a lavar e passar argumenta Bianka desenvolveu entre 2003 e 2004 uma pesquisa sobre a compre ens o dos s mbolos pelos consumido res e concluiu que quanto mais a ima gem gr fica se aproxima do dia a dia das pessoas mais facilidade elas t m em entend la Um bom exemplo diz a maior familiaridade com a instru o de lavagem manual cujo s mbolo uma m o mergulhada em uma tina Por isso para evitar a desinforma o a especialista acredita que o ideal seria uma revis o nos s mbolos usados atu almente para que passem a ter uma linguagem mais pr xima ao cotidiano Desconfian a Simone da Silva de 31 anos tra balha h nove ano

Procon

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents