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Texto integral - Repositório Aberto da Universidade do Porto

1. Redu o do consumo de gua e descarga de guas residuais essencialmente a n vel dom stico Redu o do consumo de gua e descarga de guas residuais resultantes de escorr ncias superficiais e drenagem profunda correspondentes gua em excesso relativamente s necessidades das plantas Redu o da quantidade de fertilizantes aplicados 38 Desvantagem na lavagem com balde se se destinar a um elevado n mero de viaturas Irrelevantes a Estima se at cerca de 50 de efici ncia potencial Poupan a potencial de 1 8m ano fogo ou 5 000 000m ano Estima se at cerca de 70 de efici ncia potencial Dif cil de prever os consumos reais de rega nos espa os ajardinados a n vel dom stico e municipal Sensibiliza o informa o educa o Documenta o forma o apoio t cnico Sensibiliza o informa o educa o Documenta o forma o apoio t cnico Rotulagem de produtos Certifica o Realiza o de auditorias Actualiza o da regulamenta o para estabelecer obrigatoriedade do cumprimento de regras Aceitabilidade social m dia elevada embora implique altera es de comportamento Boa viabilidade tecnol gica e funcional Economicamente poupa se at 3 4 Eur fogo ou 9 500 000 Eur para o pa s Economicamente estima se um valor m dio de 35 Eur por jardim Aceitabilidade social m dia elevada Boa viabilidade tecnol gica e fun
2. Surgem ent o as primeiras Normas de Qualidade emanadas pela Organiza o Mundial de Sa de International Standards for Drinking Water Quality 1950 1970 instituindo uma metodologia de verifica o de conformidade de caracter sticas da gua abastecida com valores num ricos pr estabelecidos atrav s de programas de amostragem do produto final Seguiu se a publica o das Guidelines for Drinking Water Quality 2nd edition 1993 com actualiza es em 1997 8 9 Esta abordagem deu origem a procedimentos legislativos em muitos pa ses constituindo na maioria deles a base de todo o processo de controlo de qualidade de gua para o consumo humano o caso nomeadamente na Uni o Europeia Nesta ap s cerca de 20 anos em vigor a Directiva 80 778 EC foi revogada pela nova Directiva 98 83 EC de 3 de Novembro com for a legal a partir de Dezembro de 2003 EC 1988 que incorpora os novos avan os t cnicos e cient ficos entretanto registados e concentrando obrigatoriedade de conformidade em par metros de qualidade essenciais O Decreto 243 01 de 5 de Setembro transp e para o Direito interno a referida Directiva que fixa as normas relativas qualidade da gua para consumo humano As amea as sa de p blica devidas presen a de agentes patog nicos mesmo em pa ses industrializados continuam na actualidade a constituir grande preocupa o para as autoridades sanit rias A exig ncia crescente de protec o de sa de
3. energia e aditivos Utiliza o da m quina sempre que poss vel com carga completa Minimiza o do enxaguamento da lou a antes de a colocar na m quina N o utiliza o de programas com ciclos desnecess rios Selecc o de programas conducentes a menor consumo de gua Regula o da m quina para a carga a utilizar e par o n vel de gua m nimo se possuir regulador para esse fim Lavagem de lou a na m quina em vez de a lavar m o Limpeza regular dos filtros e remo o de dep sitos Garantia da regula o adequada do volume frequ ncia e dura o das descargas em fun o da utiliza o logo a partir da instala o e periodicamente por forma a diminuir o caudal ou volume total por utiliza o Os benefici rios s o os propriet rios ou respons veis pela instala o de urin is Melhoria da frequ ncia de dura o de descarga de urin is atrav s de sistemas de controlo autom tico da descarga Utiliza o de sistemas de infra vermelhos sensores de l quido sistemas magn ticos associados a portas e termostatos Aplic vel a qualquer instala o Os benefici rios s o os propriet rios ou respons veis pelas instala es Promo o da altera o dos h bitos dos utilizadores de dispositivos de lavagem de pavimentos com gua Utiliza o de mangueiras com dispositivos de controlo de caudal na extremidade de modo a permitir o r pido corte ou diminui o de caudal sem ter de se efectuar desloca
4. o Sensibiliza o informa o educa o Documenta o forma o apoio t cnico Regulamenta o t cnica econ mica funcional e tecnol gica N o tem desvantagens ambientais Aceitabilidade social m dia Prevista alguma resist ncia social pelo que a divulga o de informa o importante Aceitabilidade social boa Procedimentos adequados para evitar riscos de sa de p blica Viabilidade econ mica quantificada caso a caso Boa viabilidade tecnol gica Necess rio pessoal habilitado Aceitabilidade social m dia uma vez que implica altera es de rotina Economicamente estima se uma poupan a de 114 milh es de m ano associado a 100 milh es de Eur para o pa s Boa viabilidade tecnol gica e funcional Aceitabilidade social elevada Benef cios econ micos n o contabilizados mas que implica redu o na factura o Boa viabilidade tecnol gica e funcional a Prev m se impactos s cio econ micos significativos Impacto que pode ser relevante caso as perdas conduzam a uma redu o de caudal significativo Ver informa o da viabilidade Prev se resist ncia por parte da entidade gestora 34 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas b c d Medidas priorit rias Impactos Ref Medi
5. 00000740 071229 rama PAGAMENTO POR MULTIBANCO Sarre ENTIDADE 20815 REFER NCIA 058 430 527 MONTANTE 7 409 28 EURO 000000584 N DO DOCUMENTO N CUENTE DATA LIMITE 052751207 PAGAMENTO VALOR PAGAR 15 887 007 O TAL O EMITIDO PELO CAIXA AUTOM TICO 27040610629117777 790785 2004 07 12 7 409 28 EURO 09282 14 FAZ PROVA DE PAGAMENTO CONSERVE O RESERVADO A MARCA O PTICA N O DOBRAR N O ESCREVER N O CARIMBAR N O AGRAFAR 0000000584305276120745 897 007409281 44 E FANFA RSRA S iR tr ERRA S M A S Estimado Clients SERVICO P A sua leitura s pode ser considerada se comunicada no periodo abaixo indicado j OU e 5 Aa MENTE INFORMACAO Factura o Contratos 2 6 9 16h 800206235 S prefixo 22 RU Fax225372014 AVARIAS 2 6 guas 225103760 8 17 30h Saneamento A BAR O DE NOVA SINTRA 285 4300 PORTO 225103953 8 30 22 30h Geral Urg ncias Permanente 225190800 NIPC 680 023 747 TITULAR DO CONTRATO MORADA DO LOCAL DE CONSUMO 7907880508 FACULDADE ENGENHARIA PORTO DA UP E y FACULDADE ENGENHARIA PORTO DA UP RUA DR ROBERTO FRIAS S N RUA DR ROBERTO FRIAS S N PORTO PORTO N FISCAL iuen 4200 PORTO 500027716 790786 ARAL RR Sistemas Inlorm ticos S A epois de sulen cacoo U Vango Como reci o di PROCESSADO POA
6. 15 24 m3 25 29 m3 Superior a 29 m3 0 17 m3 18 27 m3 28 32 m3 Superior a 32 m3 0 20 m3 21 30 m3 34 35 m3 Superior a 35 m3 0a Ajm3 A a A 10 m3 A 11 a A 16 m3 Superior a A 15 m3 m3 Tarifas de Consumo 9 23 0 36 0 65 0 23 0 23 0 23 0 58 0 64 0 72 0 58 0 58 0 58 0 23 0 23 0 68 0 64 0 72 0 23 0 36 0 65 0 23 0 36 0 85 0 23 0 36 0 65 0 23 0 36 0 65 0 23 0 36 0 65 0 23 0 36 0 66 Form Page Obs Fam lia c 5 pessoas Fam lia c 6 pessoas Fam lia c 7 pessoas Fam lia c 8 pessoas Fam lia c 9 pessoas Fam lia c n pessoas Nota A n 4 Tarifas de Disponibilidade de Liga o Distribui o de gua Consulte tamb m os tarif rios das guas Residuais Dom s masa MASC ids E As tl Aa so na AANE nesse sas nes N SERVI OS MUNICIPALIZADOS GUAS E SANEAMENTO RUA BAR O DE NOVA SINTRA 285 4300 PORTO NIPC 680 023 747 TITULAR DO CONTRATO MORADA DO LOCAL DE CONSUMO FACULDADE ENGENHARIA PORTO DA UP RUA DR ROBERTO FRIAS S N PORTO N FISCAL N CUENTE 600027716 790786 GR FICO DE FACTURA O Eur j MJ d OND J Zu a EXPLICA O DE VALORES 1 0 MES Esc MI QTD M3 Agua Sanm gt 13250 0 1 930000 0 530000 Resd 0 300000 IVA 1 5 0 9 2 467 70 123 39 DD po zu E o gt APOS DATA LIMITE DE PAGAMENTO DISPOE DE MAIS 15
7. 704 m ano 88 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas De acordo com o que foi referido estima se que em m dia e no que respeita aos autoclismos apenas 30 dos utilizadores necessitam de descargas do maior volume 6 litros o que significa que 70 das descargas necessitar o de menor volume 3 litros Isto resultaria num consumo substancialmente reduzido que se avalia em cerca de 39 do existente no presente momento Quanto s torneiras o equipamento novo proposto representa uma economia de cerca de 75 no consumo de gua relativamente s torneiras convencionais existentes Face ao exposto o consumo anual estimado actualmente 22 000 m ano 704 m ano 22 704 m ano Ap s a introdu o do novo equipamento ser possivelmente 22 000 m ano x 39 704 m ano x 25 8 756 m ano Verifica se uma poupan a de 13 948 m ano Conforme se pode verificar a partir das facturas emitidas pelos S M A S desde 2003 apresentadas em anexo tem se registado um aumento significativo do consumo de gua com uma estimativa para 2006 de 2 400 m por m s ou seja 28 800 m por ano Isto significa que o estudo aqui apresentado atribui cerca de 79 do consumo de gua s instala es sanit rias Inicialmente durante 2003 registou se um consumo m dio mensal 1 250 m correspondente a uma
8. A extens o deste circuito poder estar compreendida entre 7 a 12 metros aproximadamente se se considerar por exemplo uma moradia com 2 pisos e a respectiva liga o ao reservat rio exterior subterr neo a implantar no logradouro O pre o unit rio incluindo IVA e m o de obra poder ser estimado em cerca de 10 Eur ml Deste modo o fornecimento e coloca o da tubagem perfaz entre 70 a 120 Eur O reservat rio muito pequeno com dimens es em planta de 0 60x 0 60 m e altura de 0 75 m o que totaliza 270 litros volume til de cerca de 200 litros Trata se de uma pequena caixa a construir com paredes de tijolo rebocadas e impermeabilizadas interiormente com argamassa hidrofugada com tampa em ferro fundido semelhantes s caixas de saneamento e guas pluviais correntes O seu custo avalia se entre 60 a 75 Eur Os pre os das electrobombas t m decrescido significativamente sendo poss vel a sua aquisi o em grandes superf cies comerciais Para a pot ncia prevista estima se que a electrobomba RAC e liga es el ctricas possam custar no seu conjunto cerca de 100 Eur 149 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas O circuito de alimenta o dos dois autoclismos ter uma extens o compreendida entre 8 a 13 metros analogamente ao de recolha de guas acrescido de 1 metro con
9. CQO 30 41 12 47 Volume expresso em litros por habitante por ano e carga em Kg por habitante por ano O investimento em tratamento de gua que permita torn la pot vel sempre elevado No entanto muitas vezes esta gua tamb m serve desnecessariamente para transporte ou dep sito de res duos 105 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F F U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas A separa o e o tratamento s o conceitos que conduzem a uma mais eficiente reutiliza o de gua e a melhores resultados despendendo o m nimo poss vel e ajustando a cada tipo de gua residual conforme a sua proveni ncia e caracter sticas Na Alemanha verificou se ainda uma redu o no consumo de gua dom stica incluindo reutiliza o de gua de 147 1 p d para 128 1 p d devido a altera o de h bitos e comportamento Na ind stria tamb m se registou uma redu o devido a processos de reciclagem Uma redu o maior pode ser conseguida com sistemas de reutiliza o de gua do duche ou equipamentos de descarga por v cuo 4 4 4 1 Outros estudos realizados na Alemanha A sustentabilidade ambiental implica a conserva o dos recursos naturais e o incremento da reutiliza o dos mesmos Neste sentido t m surgido diversas propostas de solu es prov veis aplic veis reutiliza o de gua cinzenta de duches in
10. O volume de gua a reutilizar dever manter se abaixo de 1 600 litros di rios estimando se ser este o volume di rio produzido por habita o que igual ao n mero de litros por pessoa x n mero pessoas O sistema deve ser concebido de modo a evitar o contacto humano ou animal excepto o estritamente necess rio para manter o sistema em funcionamento Evitar contacto directo entre gua cinzenta e crian as ou animais N o utilizar gua cinzenta em parques e jardins infantis A irriga o deve ser gota a gota ou subterr nea eliminando o modo de aspers o N o utilizar gua cinzenta para rega por aspers o ou torniquetes em rega superficial a n o ser que haja garantia de que o armazenamento de gua seja devidamente desinfectado 116 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 N o dever existir contacto directo com fruta ou vegetais comest veis podendo irrigar outras esp cies n o comest veis Excluir qualquer irriga o superficial de plantas comest veis excepto citrinos ou frutos secos Promover a veda o do reservat rio de modo a evitar aparecimento de insectos aconselh vel que o tempo de armazenamento desta gua n o seja superior a 24h de modo a evitar que a gua estagne permitindo o desenvolvimento
11. entupimento da descarga do reservat rio superior Quadro 17 Consumos por habita o durante as experi ncias Habita o A C D E GUA AUTOCLISMO POUPADA 97 61 43 82 POUPAN A DE GUA TOTAL 36 21 9 17 GUA DE AUTOCLISMO UTILIZADA 37 34 21 20 M DIA DE CONSUMO V P D 43 181 125 79 A habita o B n o foi incluida por estar desocupada a partir dos primeiros 7 meses Embora a aceitabilidade social deste tipo de equipamento seja m dia a elevada verificou se que n o foram tomadas de imediato as medidas necess rias para a manuten o e ou repara o o que denota pouco cuidado e reduzida efic cia do sistema testado 144 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Isto significa que o sistema dever ser robusto isto pouco dependente da interven o humana podendo ser aperfei oado de modo a reduzir o risco de inoper ncia e inefici ncia Especial aten o dever ser dada ao enquadramento social clim tico e t cnico al m do econ mico De um modo geral pode referir se que o consumo m dio de gua pot vel diminuiu talvez devido a uma maior consciencializa o ambiental Tamb m se verificaram poupan as em todos os casos estudados embora inferiores aos publicitados N o se verificou qualquer altera o do consumo de
12. es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 3 2 7 Drenagem de guas pluviais e circuitos de refrigera o 3 3 Sugest es de medidas par um uso mais eficiente da gua caso da F E U P 3 3 1 Caracteriza o dos equipamentos cciccicciiiiierereees 3 3 2 Viabilidade econ mica de novas solu es de redes e EQUIPAMGH OS siim posses abro pri pra adro pues papa nabo a aie da 3 3 2 1 Substitui o por aparelhos economizadores A UUOCUSDOS sta pisa Dia i GE sds a CS RS A 3 3 2 2 Substitui o por aparelhos economizadores Torneiras 3 3 3 An lise da viabilidade econ mica das medidas propostas 3 3 4 Propostas para substitui o de equipamentos IA CONCIUS O sabes senso da si seara ias SUE a ae N E O e le E E Cap tulo IV Reutiliza o de guas cinzentas 4 1 Caracter sticas das guas cinzentas e poss veis reutiliza es 4 2 Composi o das guas cinzentas cciiiiiciiccieeireeerrereeereereeos 4 3 Polui o nas guas cinzentas ccciiiiiiiicceee erre reer res errererens 4 3 1 Polui o prim ra n a E A a a a 4 3 2 Polui o secund ria nsessssssssssssssrssrrsrrsrrrsrrererrre 4 4 Estudos para reutiliza o de guas cinzentas c cciiiiitciteitteres 4 4 1 Estudos sobre guas cinzentas nas regi es ridas Jord nia 4 4 2 E
13. o torneira de alimenta o do sistema Lavagem do modo mais r pido poss vel evitando desperd cio Lavagem imediatamente ap s limpeza a seco Os benefici rios s o os consumidores particulares e p blicos Redu o do n mero de utiliza es e consequente consumo de gua descarga de guas residuais e de consumo de energia Redu o do consumo de gua e descarga de guas residuais Redu o do consumo de gua e descarga de guas residuais Redu o do consumo de gua e descarga de guas residuais Irrelevantes c Irrelevantes d Irrelevantes d Irrelevantes c Estima se at cerca de 50 de efici ncia potencial Poupan a potencial de 3 3m ano fogo N o existe estimativa fi vel Variabilidade dependente do sistema Redu o de consumo at 90 Estima se at cerca de 50 de efici ncia potencial Poupan a potencial de 0 9m ano fogo ou 2 880 000m ano Sensibiliza o informa o educa o Documenta o forma o apoio t cnico Sensibiliza o informa o educa o Documenta o forma o apoio t cnico Sensibiliza o informa o educa o Documenta o forma o apoio t cnico Regulamenta o t cnica Sensibiliza o informa o educa o Documenta o forma o apoio t cnico Os custos dependem dos meios mobilizados para a sua concretiza o Aceitabilidade social elevada embora implique a
14. o homologa o e verifica o de conformidade Sensibiliza o informa o educa o Documenta o forma o apoio t cnico meios mobilizados para a sua concretiza o Aceitabilidade social m dia uma vez que implica altera es de rotina Boa viabilidade tecnol gica e funcional Economicamente poupa se at 20 Eur fogo ou 94 273 803 Eur para o pa s Aceitabilidade social m dia dependente da efici ncia de informa o e certifica o dos modelos Boa viabilidade tecnol gica e funcional Economicamente poupa se at 54 Eur fogo ou 262 000 000 Eur para o pa s Aceitabilidade social m dia uma vez que implica altera es de comportamento Boa viabilidade tecnol gica e funcional Economicamente poupa se at 262 Eur fogo ou 1 257 600 000 Eur para o pa s a Prev m se impactos s cio econ micos significativos Impacto que pode ser relevante caso as perdas conduzam a uma redu o de caudal significativo Ver informa o da viabilidade Prev se resist ncia por parte da entidade gestora 35 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas b c d Medidas priorit rias Impactos Ref Medida Caracteriza o Positivos Negativos Potencial de redu o Implementa o Viabilidade 15 Substitui o ou a
15. o Redu o do consumo Investimento Estima se at cerca de Sensibiliza o informa o Economicamente estima se um valor m dio de 4988 Eur por habita o com piscina ou 478846 Eur no pa s Investimento inicial por consumidor dom stico recuper vel num ano Aceitabilidade social m dia elevada Boa viabilidade tecnol gica e m dia viabilidade funcional devido ao manuseamento Economicamente estima se um valor m dio de 10475 Eur por campo ou 462884 Eur no pa s Investimento inicial de 300 cts por consumidor dom stico recuper vel num ano Aceitabilidade social elevada Boa viabilidade tecnol gica e funcional a Prev m se impactos s cio econ micos significativos Impacto que pode ser relevante caso as perdas conduzam a uma redu o de caudal significativo Ver informa o da viabilidade Prev se resist ncia por parte da entidade gestora 40 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas b c d Medidas priorit rias Ref Medida Caracteriza o Impactos Positivos Negativos Potencial de redu o Implementa o Viabilidade 51 Melhoria da qualidade dos projectos 52 Reconvers o dos m todos de Defini o de um conjunto de Normas de Projecto sendo obrigat rio a assinatura de um
16. o foi elaborada com o objectivo de obten o do grau de mestre em Engenharia do Ambiente concedido pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto sob a orienta o do Professor M rio Valente Neves O trabalho experimental foi realizado essencialmente em v rias habita es e as an lises foram realizadas no laborat rio do Departamento de Engenharia Qu mica da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto O trabalho de campo foi realizado com o apoio dos Servi os T cnicos e de Manuten o da F E U P Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Resumo No mbito deste trabalho estudaram se solu es alternativas de equipamentos mais eficientes de consumos de gua para as novas instala es da F E U P concluindo se que num prazo de 6 meses o investimento estaria amortizado permitindo poupan as de 44 000 Eur por ano correspondendo a cerca de 14 000 m anuais Posteriormente apresentaram se estudos sobre a qualidade e quantidade de gua cinzenta Avaliaram se tamb m sistemas de reutiliza o de gua cinzenta proveniente dos duches para abastecimento de sanitas inseridos no mbito de um uso mais eficiente de gua no ciclo urbano Para o efeito quantificou se o pre o da gua e realizaram se v rios ensaios para estimar consumos de gua dos duches medindo a sua dura o e os
17. tradicionais individuais e colectivos Boa viabilidade tecnol gica e funcional Boa viabilidade nos regadios individuais e colectivos Estima se 40 de generaliza o Boa viabilidade tecnol gica econ mica e funcional Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas b c d Medidas priorit rias 68 69 procedimentos na rega por aspers o controlo do escoamento superficial e eros o Substitui o do equipamento de aspers o fixa em regi es ventosas Adequa o da utiliza o de aspers o com canh es semoventes em risco de escorrimento superficial e eros o segundo as curvas de n vel minorando a tend ncia ao escoamento e cria o de pequenas bacias covachos para reten o da precipita o e promover a sua infiltra o Correc o das caracter sticas f sicas do solo de modo a melhorar a capacidade de infiltra o atrav s da correc o da acidez do solo aplica o de pol meros para conserva o da estrutura do solo e do complexo argilo h mico e ainda por aplica o de correctivos org nicos Os benefici rios s o os propriet rios de sistemas de rega por aspers o em solos declivosos e com baixa capacidade de infiltra o Substitui o de aspersores de inclina o normal por aspersores de jacto raso com incli
18. 0 2 C 24h 1h 35 0 5 C 48h 2h ufe brilho ufc duvidosas ufc azuis ufc duvidosas ufc ufc duvidosas met lico castanho rosadas E DRA M Ea Volume inoculado mL 45 TMTC too much to count m i UA SRECE TESTES CONFIRMATIVOS O px i Coliformes totais Coliformes fecais Estreptococos fecais tene 35 0 5 C 48h 2h 44 5 0 2 C 48h 2h 35 D 5 20 24h 2h teste positivo teste negativo Coliformes totais ND ufc 100 ml Coliformes fecais ufc 100 ml Estreptococos fecais ND ufc 100 ml Salmonelas ND Presen a aus ncia ufc unidades formadoras de col nias ND n o determinado T cnica analista Respons vel pela an lise Ana Isabel Gomes Dr Rui Boaveni Universidade do Porto Faculdade de Engenharia FEUP Resultados das an lises bacteriol gicas Requerente Prof M rio Valente Neves Colheita In cio da an lise Observa es Localiza o Dia 10 07 06 10 07 06 Amostra gua de banho Homem Hora a cem TESTES PRESUNTIVOS Coliformes totais Coliformes fecais Estreptococos fecais mEndoLesAgar mFCAgar mEnterococcusAgar 35 0 5 C 24h lh 44 5 0 2 C 24h lh 35 0 5 C 48h 2h Volume ufc brilho ufc duvidosas ufc azuis ufc duvidosas ufe ufc duvidosas inoculado i castanho rosadas H Q E 8 TMTC too much to count th TESTES CONFIRMATIVOS
19. O Comunica o defeituras 000000 8 Telef 800 216 216 VALOR PAGAR 7 500 25 EURO 27080610070607777 2006 05 02 Per odo de 06 06 a 12 06 CONTADOR Ref 7907 860 277 TAL O DE CONTROLO TAL O DE LEITURA PTICA GR Em Ss M A S N SERVI OS MUNICIPALIZADOS A GUAS E SANEAMENTO RUA BAR O DE NOVA SINTRA 285 4300 PORTO A Ce VT PAG VEL NOS BALC ES AGENTES CTT ED MULTIBANCO PAYSHOP SMAS PORTO MNE gia II l l ease N DO DOCUMENTO N CLIENTE DATA LIMITE VALOR A PAGAR PAGAMENTO 27060610070607777 790786 7 500 25 EURO RESERVADO A MARCA O PTICA N O DOBRAR N O ESCREVER N O CARIMBAR N O AGRAFAR 0000001930777276220668 897 007500254 14 ENTIDADE 20815 REFER NCIA 193 077 727 MONTANTE 7 500 25 EURO 0000001930 7772762206 2006 06 22 6 897 007 500254 14 O TAL O EMITIDO PELO CAIXA AUTOM TICO FAZ PROVA DE PAGAMENTO CONSERVE O pt Universidade do Porto FEUP Resultados das an lises bacteriol gicas Requerente Prof M rio Valente Neves Colheita In cio da an lise Observa es Localiza o Dia 10 07 06 10 07 06 Amostra gua de banho Mulher Hora TESTES PRESUNTIVOS Coliformes totais Coliformes fecais Estreptococos fecais mEndoLesAgar mECAgar mEnterococcus Agar 35 0 5 C 24h 1h 44 5
20. Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Os intervalos variam entre 0 7 Eur m caso de Lourosa a 2 1 Eur m caso do Porto Todos estes valores n o incluem IVA Por outro lado relevante salientar que no caso em que o agregado familiar tem n mero igual ou superior a 4 elementos o consumo de gua ultrapassa em regra 20 m por m s 167 I hab dia Para este escal o o pre o da gua no Porto resultar em cerca de 3 8 Eur m sem IVA atribuindo se os factores 2 56 1 0 e 0 270 para abastecimento de gua saneamento e res duos s lidos respectivamente de acordo com a an lise dos tarif rios do Porto para 2006 Considera se desprez vel o contributo relativo s tarifas fixas uma vez que acima daquele escal o a respectiva percentagem por m ser significativamente dilu da inferior a 10 Incluindo o valor do IVA correspondente a 5 e os mesmos referidos factores o pre o da gua acima do escal o de 20 m ser de 4 02 Eur m calculado do seguinte modo Pre o de gua consumo gt 20 m 1 05 x 2 56 1 0 27 4 02 Eur m Considerando as tarifas fixas o pre o da gua ascende a 4 57 Eur m Em compara o com as outras localidades verifica se que no Porto que o pre o da gua por m mais elevado seguindo se a munic pio de Vila Nova de Gaia No entanto acima do escal o de 20 m mensais o pre o da gua ser sempre acima de 2 Eur m Outro concelho Gondomar atinge um val
21. a Prev m se impactos s cio econ micos significativos Impacto que pode ser relevante caso as perdas conduzam a uma redu o de caudal significativo Ver informa o da viabilidade Prev se resist ncia por parte da entidade gestora 42 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 1 b c d Medidas priorit rias Ref Medida Caracteriza o Impactos Positivos Negativos Potencial de redu o Implementa o Viabilidade 59 Redu o de perdas no transporte e na distribui o 60 Adequa o de procedimentos no transporte e na distribui o Ac es de reabilita o e conserva o que visem reduzir ou eliminar perdas de gua durante o transporte e distribui o em resultado da infiltra o de gua atrav s das paredes dos canais ou resultantes de fugas de extravasamentos devidos deteriora o das condi es de funcionamento da rede hidr ulica Impermeabiliza o de canais redimensionando revestindo canais de terra e impermiabilizando canais Manuten o e conserva o das redes de canais e condutas de transporte de distribui o limpando os canais retirando sedimentos e vegeta o aqu tica repara o de estruturas danificadas verifica o do funcionamento repara o das estruturas de controle veri
22. a de gua e reutiliza o de guas cinzentas A monitoriza o nas cinco habita es foi realizada durante 13 meses entre Abril de 1999 e Maio de 2000 Os resultados mais significativos verificaram se nas habita es C D e E onde a ocupa o foi muito constante A habita o A registou um consumo muito baixo uma vez que o ocupante viajava muito permanecendo pouco tempo em casa Tomou se como refer ncia um consumo m dio de 152 1 hab d OFWAT 2001 uma vez que as habita es eram novas e n o se registaram consumos anteriores ao in cio do estudo Curiosamente verificou se que em m dia o homem da casa A consumia 43 I dia enquanto que a mulher da habita o C consumia 181 l dia Refira se tamb m que quando a habita o C passou de 1 ocupante para 2 ocupantes a quantidade de gua total n o duplicou verificando se apenas um aumento de 23 V rios factores relativos a h bitos e comportamentos no estilo de vida dos consumidores contribuem para as varia es nos consumos registados como sejam o tempo de perman ncia em casa f rias em casa n mero de visitantes idade sexo n vel de ocupa o o que tamb m afecta a quantidade e qualidade da gua cinzenta produzida A confian a no sistema encarada de diferentes modos A sua manuten o e operacionalidade dependem da verifica o peri dica dos utilizadores De facto alguns problemas surgiram entupimento do filtro avaria da bomba escassez no desinfectante e
23. cia desenvolvem estudos com aplica es diversas Em climas ridos e a um n vel mais restrito a Ar bia Saudita a Jord nia ou o Chipre desenvolvem tamb m tecnologias espec ficas de reutiliza o de gua Esta consciencializa o a n vel mundial tem origem em diversos factores Assim o Jap o apresenta n veis elevados de desenvolvimento demogr fico num territ rio relativamente reduzido A legisla o imp e regras de obrigatoriedade de implementa o de sistemas de reutiliza o em edif cios novos J em regi es ridas medidas de preven o s o tomadas para fazer face ao clima caracterizado por n veis de chuva muito reduzidos Na Europa altera es clim ticas limita es territoriais e aspectos econ micos imp em se para motivar uma gest o mais adequada deste recurso Em conclus o as tecnologias de tratamento e reutiliza o variam consoante as necessidades de utiliza o e h bitos dos consumidores 99 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas O tempo de resid ncia da gua cinzenta afecta significativamente as suas caracter sticas devendo evitar se atingir o regime anaer bio Tecnologias avan adas poder o n o ser economicamente vi veis comprometendo metas de obten o de n veis de qualidade de gua cinzenta recomendada 4 4 2 Estudos realizados pelo
24. dura o do banho pelo caudal medido no enchimento do recipiente anteriormente referido A m dia do tempo gasto no banho foi contabilizada considerando quer fins de semana quer dias teis da semana De um modo geral verificou se que no fim de semana a tend ncia surgirem duches mais longos A dura o do banho obtida considerando a pondera o de 2 7 para a m dia dos valores dos dois dias de fim de semana e 5 7 para a m dia dos valores dos 5 dias teis 121 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Os caudais obtidos conforme descrito reflectem grande disparidade nos diferentes indiv duos Curiosamente verifica se que s faixas et rias de menor idade correspondem caudais maiores O intervalo de resultados relativo ao caudal est compreendido entre 3 l min e 13 8 l min obtendo se uma m dia de 7 l min aproximadamente O gr fico que se segue ilustra o caudal do banho referente aos 25 indiv duos Caudal ldade 2 15 E E 10 4 Homens i 5 E Mulheres Ko 0 Idade Figura 24 Caudal consoante a idade e o sexo Da an lise do gr fico conclui se que a maioria das torneiras do duche debitam caudais muito inferiores ao m nimo estipulado no Art 90 do Dec Regulamentar n 23 95 de 23 de Agosto de 9 l min para chuveiros e 15 l min para ba
25. gua durante o per odo de inoperacionalidade do sistema Os autores conclu ram que a curto m dio prazo a instala o deste sistema n o compensaria economicamente Contudo outros aspectos relevantes dever o ser destacados nomeadamente a poupan a na quantidade de gua pot vel o aspecto ambiental reduzindo as necessidades de um recurso natural e uma maior consciencializa o para um problema que n o se restringe a um pa s onde a gua ainda um bem em abund ncia mas no c mputo universal constitui um recurso cada vez mais raro e que urgente preservar 6 2 Sistema centralizado com reservat rio inferior e bacias de autoclismo CRIA 6 2 1 Descri o gen rica Este esquema consiste na recolha de gua cinzenta proveniente de duches para um reservat rio subterr neo localizado no exterior da habita o Em caso de transbordo a gua ser conduzida para a rede de guas residuais atrav s de um trop plein Possivelmente no interior do reservat rio existir uma bomba que abastecer os autoclismos Na conduta de compress o existir um reservat rio de ar comprimido RAC No caso do n vel de armazenamento ser inferior ao m nimo exig vel para que a bomba funcione ser accionado um alarme ou sirene Por m o utilizador quando verifique que n o h alimenta o suficiente poder abrir a torneira do duche para refor o do sistema com gua da rede p blica A bomba poder n o ser submers vel ficando com o
26. melhoria do estado de conserva o dos sistemas Redu o do potencial de contamina o se a press o da rede baixar significativamente Redu o do desperd cio de gua corrente redu o do consumo de gua de energia e de caudais residuais Significativo caso n o seja efectuado o devido tratamento Riscos de sa de p blica Irrelevantes Os custos de detec o localiza o repara o de perdas podem n o ser economicamente justific veis b Irrelevantes Depende da entidade gestora podendo ser muito eficaz caso haja escassez e na redu o de desperd cios Taxas de reutiliza o at 70 embora n o exista estimativa nacional fi vel Estimam se perdas at cerca de 40 podendo ser reduzidas at 20 Efici ncia potencial cerca de 50 N o existe estimativa Depende do local e varia o sazonal educa o Documenta o forma o apoio t cnico Sensibiliza o informa o educa o Documenta o forma o apoio t cnico Incentivos econ micos e financeiros Normaliza o Capta o tratamento adu o armazenamento e distribui o Sensibiliza o guia de apoio realiza o de auditorias programas do uso eficiente de gua realiza o de auditorias para contabiliza o de perdas sistema de incentivos econ micos e financeiros realiza o e promo o de projectos de demonstra o Fase de constru o ou renova
27. o em situa o de escassez Utiliza o de recipiente para certos usos lavagem de vegetais de m os etc e reutiliza o no autoclismo ou na rega consoante o apropriado C O Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Substitui o e ou adop o de um modelo de chuveiro com menor caudal se necess rio ou utiliza o de banho com balde e esponja medida pouco convencional e dif cil de implementar pois acarreta pouca aceitabilidade social e mudan a de comportamento Utiliza o de torneiras misturadoras com monocomando ou termoest ticas que permitem tamb m diminuir o consumo por utiliza o j que permitem a redu o do desperd cio at a gua ter a temperatura desejada por elimina o do tempo de regula o da temperatura e facilidade de abertura e fecho Adapta o de dispositivos convencionais atrav s da instala o de arejador de redutor de press o anilha ou v lvula ou de v lvula de seccionamento Estas medidas podem ser implementadas atrav s da sensibiliza o informa o e educa o documenta o forma o e apoio t cnico incluindo ac es de forma o em redes interiores de instala es colectivas e manuais t cnicos especializados que venham a ser desenvolvidos dirigidos a profissionais na rea de saneamento b sico em particular
28. o informa o educa o estrat gias adequadas Documenta o forma o apoio t cnico Elevada viabilidade econ mica tecnol gica e funcional Mudan a de rotina operacional Boa aceitabilidade social Elevada aceitabilidade social e funcional Boa viabilidade funcional Economicamente os benef cios s o vari veis Elevada viabilidade econ mica Aceitabilidade social m dia dependente da efic cia de campanhas de sensibiliza o forma o promovidas na unidade industrial Redu o de factura o no total de 75 Eur rede de abastecimento p blico e 42 Eur capta o pr pria por cada 100m de pavimento por unidade industrial Boa viabilidade funcional Ver informa o da viabilidade Prev se resist ncia por parte da entidade gestora a Prev m se impactos s cio econ micos significativos Impacto que pode ser relevante caso as perdas conduzam a uma redu o de caudal significativo 47 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 1 b c d Medidas priorit rias Ref Medida Caracteriza o Impactos Positivos Negativos Potencial de redu o Implementa o Viabilidade 86 Utiliza o de dispositivos port teis de gua sob press o Lavagem de pavimentos das instala es ou de equip
29. o das perdas de gua medida 9 refira se a import ncia de implementa o de um programa de detec o localiza o e elimina o de perdas resultantes de fugas roturas e extravasamentos na rede predial quer a n vel de tubagens quer de juntas ou em dispositivos de utiliza o Esta medida recorre a campanhas de educa o e informa o ac es de forma o dos t cnicos e manual t cnico sobre opera o e manuten o de redes de distribui o de gua e execu o de auditorias N o acarreta dificuldades tecnol gicas e funcionais relevantes de implementa o considerando se ben fico e sem inconvenientes A aceitabilidade social elevada Ap s estas refer ncias a t tulo introdut rio descrevem se em seguida medidas a n vel dos dispositivos em instala es residenciais cujo objectivo essencialmente promover o uso adequado da gua pelos utilizadores a generaliza o do uso de dispositivos e equipamentos eficientes e actuar na redu o de perdas e desperd cios 51 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F F U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Segundo o P N U E A tendo em conta a tecnologia dispon vel e a pr tica do bom uso de gua sem desperd cios pode ser determinada uma estrutura de consumos de refer ncia admitindo valores m dios para frequ ncia dura o e volumes m dios para cada uso Assim o co
30. o de manuais t cnicos para selec o de equipamentos Elevada viabilidade tecnol gica Viabilidade funcional m dia Redu o de factura o no total de 50 Eur rede de abastecimento p blico e 28 Eur capta o pr pria por cada 100m de pavimento por unidade industrial Investimento total de 500 Eur recuper vel em 2 anos nos casos de reas superiores a 500m ou 900m no abastecimento pela rede p blica ou por capta o pr pria respectivamente Ver informa o da viabilidade a Prev m se impactos s cio econ micos significativos Impacto que pode ser relevante caso as perdas conduzam a uma redu o de caudal significativo Prev se resist ncia por parte da entidade gestora 48 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 2 3 Medidas aplic veis ao uso dom stico inseridas no P N U E A O P N U E A estabelece um conjunto de medidas consoante o seu destino seja dom stico agr cola ou industrial No que respeita ao uso dom stico e no contexto em que se insere o presente estudo far se refer ncia s medidas essenciais de modo a reduzir o consumo de gua no abastecimento do chuveiro e autoclismo Em particular a medida 06 relativa redu o de press es no sistema predial de abastecimento sugere a instala o de v lvulas redutoras de p
31. o do n mero de utiliza es e consequente consumo de gua e descarga de guas residuais irrelevantes c irrelevantes c estima se at cerca de 25 de efici ncia potencial Poupan a potencial de 20m ano fogo ou 96 000 000m ano Para uso dom stico estima se at cerca de 50 de efici ncia potencial Poupan a potencial de 41m ano fogo ou 100 800 000m ano Estima se at cerca de 16 de efici ncia potencial Poupan a potencial de 1 8m ano fogo ou 7 200 000m ano interm dio da informa o Sensibiliza o informa o educa o Documenta o forma o apoio t cnico Incentivos econ micos financeiros fiscais regulamenta o t cnica legisla o normaliza o rotulagem de produtos certifica o homologa o e verifica o de conformidade Sensibiliza o informa o educa o Documenta o forma o apoio t cnico Sensibiliza o informa o educa o Documenta o forma o apoio t cnico m dia alta dependente da efici ncia de informa o e certifica o dos modelos Boa viabilidade tecnol gica e funcional Economicamente poupa se at 131 Eur fogo ou 628 800 000 Eur para o pa s Os custos dependem dos meios mobilizados para a sua concretiza o Aceitabilidade social m dia uma vez que implica altera es de comportamento Boa viabilidade tecnol gica e funcional Economicamente poupa se at 89 Eur fogo
32. rios s o as entidades gestoras por estes espa os de lazer de gua e redu o de descargas de guas residuais Redu o do consumo de gua e descarga de guas residuais resultantes de escorr ncias superficiais correspondentes gua em excesso relativamente s necessidades das plantas Redu o da quantidade de fertilizantes aplicados inicial nomeadamente quando for necess ria a instala o de sistema de tratamento Custos de manuten o do equipamento e de consumo de energia Investimento inicial sondas de humidade e dispositivos de corte de relva 96 de efici ncia potencial Para consumidores dom sticos estimam se caudais at 2 000m ano por fogo com piscina ou 192 000 00m ano no global Estima se at cerca de 70 de efici ncia potencial Estimam se caudais at 132 000m ano por campo ou 5 800 00m ano no pa s educa o Documenta o forma o apoio t cnico Realiza o de auditorias Sensibiliza o informa o educa o Documenta o forma o apoio t cnico Rotulagem de produtos Certifica o Realiza o de auditorias Actualiza o da regulamenta o para estabelecer obrigatoriedade do cumprimento de regras Impactos Ref Medida Caracteriza o Positivos Negativos Potencial de redu o Implementa o Viabilidade 42 Recircula o da gua em No caso de lagos espelhos de gua e fontes consiste na instal
33. sistema de abastecimento de guas A drenagem das guas designadas por guas residuais efectuada geralmente por um sistema de escoamento em superf cie livre garantindo o arejamento da rede e diminuindo a sua septicidade O transporte assim realizado atrav s de colectores at aos receptores Antes da descarga no meio receptor dever proceder se remo o de cargas poluentes atrav s de tratamento de excedentes utilizando tecnologias f sico qu micas incluindo decanta o podendo seguir se a desinfec o U V e eventualmente tratamento biol gico se necess rio Quando correctamente concebido projectado e executado as t cnicas de controlo contribuem para a mitiga o do risco de afectar a sa de p blica e para a redu o de descargas poluentes para o meio receptor Durante muito tempo os rios ribeiras ribeiros lagoas sistemas lagunares e mar receberam o esgoto dom stico e industrial sem qualquer tipo de tratamento 457 e Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Em Portugal a barrinha de Esmoriz e o sistema lagunar de Aveiro s o exemplos que dever o alertar para a consciencializa o do problema e para a import ncia de desenvolver um sistema capaz de tratar e devolver os meios receptores no sentido da sustentabilidade Na rea do tratamento das guas residuais o con
34. transbordo a gua excedente era conduzida para a rede de guas residuais A gua armazenada era bombada para um reservat rio situado no s t o com capacidade de 60 litros entrada deste tanque a gua era desinfectada com tabletes de bromo A etapa seguinte consistia na condu o para o autoclismo substituindo a gua pot vel Quando n o havia gua cinzenta suficiente o sistema permitia que o reservat rio superior fosse alimentado por gua da rede p blica Note se que o eventual contacto entre um sistema de reutiliza o de gua cinzenta e o de gua pot vel ser um elo fraco do processo Por outro lado o reservat rio superior al m de potenciar condi es pouco salubres ser sob o ponto de vista arquitect nico de dif cil enquadramento uma vez que exige espa o no interior da habita o e esteticamente pouco aceit vel o que pode inviabilizar a sua implementa o 6 1 2 Experi ncias realizadas com o sistema CRIS Um trabalho de investiga o foi conduzido no Reino Unido Rebbecca Birks 2003 em 5 habita es sobre este sistema de reutiliza o de gua onde a m dia de consumo de gua por pessoa era da ordem dos 152 litros Este sistema permitiu uma poupan a de 36 do volume de gua consumido No entanto surgiram alguns problemas quanto sua operacionalidade e manuten o tendo esses per odos de subfuncionamento contribu do para poupan as inferiores s inicialmente previstas De fa
35. visto que implica uma altera o do comportamento por parte dos utilizadores Ambientalmente apresenta benef cios directos a n vel da redu o do consumo de gua diminui o do volume e cargas de guas residuais geradas No caso da F E U P a poupan a poder ser da ordem de 61 no ganho de gua uma vez que presentemente se gastam 10 litros numa descarga e que ap s a implementa o desta medida as descargas poder o passar a ser de 3 litros em 70 das utiliza es e 6 litros nas restantes 30 aproximadamente Saliente se ainda como breve refer ncia um outro sistema alternativo que consiste na realiza o de descargas por v cuo Este induz consumos de gua muito reduzidos ou praticamente nulos exigindo no entanto um investimento significativo inicial e um aumento consider vel no consumo de energia e na manuten o 3 3 2 2 Substitui o por aparelhos economizadores Torneiras Os principais factores que influenciam o consumo de gua nas torneiras s o o caudal a dura o de utiliza o e n mero de utiliza es por dia Pretende se tamb m contribuir para uma diminui o do consumo de gua do volume de gua residual e do consumo de energia Neste contexto julga se que valer a pena a substitui o de algumas das torneiras existentes nas instala es sanit rias concretamente substituir 87 torneiras convencionais por torneiras com temporizador 87 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F
36. As op es 1 2 e 3 da marca 1 dizem respeito a dispositivos pneum ticos pilha de litium 6V e electr nicos 230V respectivamente As solu es apresentadas t m acabamento cromado brilhante podendo ser em a o tipo inox resultando numa solu o mais dispendiosa Relativamente s op es da marca 3 para torneiras a primeira diz respeito a torneiras temporizadas e a segunda diz respeito a torneiras electr nicas A reutiliza o do equipamento existente n o foi contemplada porque de acordo com informa es recolhidas dos fornecedores n o vi vel a sua comercializa o 91 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F F U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas O or amento fornecido pela empresa da marca 2 apresenta valores bastante mais reduzidos do que a empresa da marca 1 para torneiras temporizadas Por outro lado a solu o mais econ mica para a substitui o do equipamento de autoclismo a apresentada pela marca 1 Comparando os valores discriminados obt m se um or amento optimizado de 12 671 Eur IVA o que corresponde a 15 332 Eur incluindo IVA adoptando o fornecimento e coloca o de autoclismos da empresa da marca 1 e fornecimento e montagem de torneiras pela empresa representante da marca 2 Caso se prefira apenas uma empresa para a substitui o do equipamento a marca 2 apresenta um or amento de 13 029 Eur
37. Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 1 b c d Medidas priorit rias Ref Medida Caracteriza o Impactos Positivos Negativos Potencial de redu o Implementa o Viabilidade 70 71 72 Substitui o ou adapta o dos equipamentos de aspers o m vel Adequa o de procedimentos na rega localizada Substitui o do equipamento de acordo com a textura do solo Adequa o da utiliza o da gua na unidade industrial Convers o de sistemas de rega por aspers o j existentes nos quais se reconhe a inadequa o do equipamento imprimindo lhes caracter sticas de funcionamento tidas como desej veis nomeadamente pela substitui o do equipamento ou pelo seu reposicionamento Os benefici rios s o os regantes com sistemas por aspers o em situa o de inadequa o Garantia das condi es de funcionamento de sistemas de rega localizada para manuten o da sua uniformidade de distribui o e efici ncia por meio de ac es junto dos regantes e t cnicos em geral Com esta medida assegura se que o sistema de rega est permanentemente em estado de funcionamento ideal para a consequente optimiza o da efici ncia de rega Melhoria das condi es de funcionamento e aplica o de gua de sistemas de rega localizada reduzindo as perdas por subs
38. DE CONTROLO TAL O DE LEITURA PTICA A SERVI OS MUNICIPALIZADOS L GUAS E SANEAMENTO RUA BAR O DE NOVA SINTRA 205 4300 PARTO PAG VEL NOS BALC ES AGENTES CTT EDP MULTIBANCO PAYSHOP SMAS FORTO BUNLARA LL o M CO TR N DO DOCUMENTO N CLIENTE DATA LIMITE VALORA E R PAGAMENTO AAGA PAGAMENTO POR MULTIBANCO T ps MONTANTE 7 500 25 EURO 0000001880 7022762905 62 897 007 500254 14 27060510188677777 790786 2006 05 29 7 500 25 EURO O TAL O EMITIDO PELO CAIXA AUTOM TICO FAZ PROVA DE PAGAMENTO CONSERVE O RESERVADO A MARCA O PTICA N O DOBRAR N O ESCREVER N O CARIMBAR N O AGRAFAR lII 0000001880702276290562 897 007500254 44 FAL I URA HELIBO S M A S Estimado Cliente e i E 5 A sua leitura s pode ser considerada se comunicada no periodo abaixo Indicado SEU ne E NE oS INFORMACAO Factura o Contratos 2 6 9 161 800206235 S prefixo 22 E Fax225372014 AVARIAS 2 6 guas 225103760 8 17 30h Saneamanto RUA BAR O DE NOVA SINTRA 285 4300 PORTO 225103953 8 30 22 30h Geral Urg ncias Permanente 225190800 NIPC 680 023 747 TITULAR DO CONTRATO MORADA DO LOCAL DE CONSUMO 7907880802 FACULDADE ENGENHARIA PORTO DA UP 7 FACULDADE ENGENHARIA PORTO DA UP RUA DR ROBERTO FRIAS S N RUA DR ROBE
39. DIAS PARA 000000 R CONTADOR Comunica o de leituras Periodo de 07 10 a 13 10 Ref 5 M A Ss SERVI OS MUNICIPALIZADOS GUAS E SANEAMENTO RUA BAR O DE NOVA S NTAA 285 4300 PORTO e TA SS P Rd e ERAR PAGAMENTO POR MULTIBANCO aa ENTIDADE 20815 REFER NCIA 005 765 427 MONTANTE 3 636 60 EURO 60000057 42762010 897 003 O TAL O EMITIDO PELO CAIXA AUTOM TICO 6607 14 FAZ PROVA DE PAGAMENTO CONSERVE O Telef 800 216 216 7907 860 277 TAL O DE CONTROLO Solicitamos o pagamento desta s faclura s at data abaixo indicada Atendimento Comnercial 800206235 2 6 9h 16h Fax 225372014 Provedor do Cliante 225188998 Fax 225189000 Avarias guas 225103760 8h 17h30 Saneamento 225103953 2 6 8h 30 22 30h Urgencias Periodo Noctumo 225190800 FACULDADE ENGENHARIA PORTO DA UP 7907560929 RUA DR ROBERTO FRIAS S N PORTO 4200 PORTO PER ODO DE FACTURA O N FACTURA 3640 TARIFA saio ESTADO 2003 08 18 a 2003 08 16 3001681751 2184 LEITURA LEITURA i ANTERIOR ACTUAL COEF CONSUMO CONSUMO ESTIMADO 1456 TIPO PE CONSUMO CONTADOR 2009 07 15 TIPO DE LEITURA MULT m ANTERIOR m AGUA 2231396 41015 ESTIMADA 1 00 1250 o PERIODO TOTAL ANTERIOR CONCEITOS EURO EURO S CONSUMO AGUA 2412 50 0 00 2412 50 TAR DISPONIBIL 1 0 53 20 0 00 55 20 SANEAMENTO 662 50 0 00 652 50 DISP SANEAMENTO 1 0 201 0 00 201 RESIDUOS SOLIDOS 375 00 0 00 375 00 DISP RESI
40. E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas A implementa o de projectos de demonstra o um mecanismo com interesse que pode ser promovido voluntariamente pelos respons veis por instala es dom sticas eventualmente em colabora o com os fornecedores de equipamentos O impacte em termos econ micos pode ser significativo na redu o dos consumos de gua e de produ o de guas residuais reduzindo consequentemente os custos associados Em termos funcionais esta medida n o deve implicar grandes altera es para al m da manuten o dos sistemas de tratamento e armazenamento e em termos ambientais tem impacte positivo embora na reutiliza o da rega possam existir limita es resultantes da legisla o em vigor No entanto estes sistemas implicam um investimento inicial na instala o da rede de distribui o dupla e sistema de tratamento adequado utiliza o da gua Existe j tecnologia dispon vel no mercado europeu e os custos de investimento e manuten o dependem significativamente do tipo de instala o e das condi es locais De modo a evitar riscos para a sa de p blica devem ser utilizados sistemas apropriados associados reutiliza o de gua Poder ainda assim surgir alguma resist ncia por parte do consumidor em ter contacto com guas residuais considerando se uma aceitabilidade social m dia Na redu
41. IVA correspondente a 15 765 Eur incluindo IVA Saliente se o facto das pe as existentes terem sido fornecidas pela marca 2 o que poder facilitar a negocia o com esta empresa para adapta es de novas pe as que visam obter o objectivo pretendido Equipamento existente Figura 17 Autoclismos existentes na F E U P Figura 18 Torneiras existentes na F E U P 3 4 Conclus o Este estudo sugere uma poss vel redu o do consumo de gua na F E U P Prop e se a substitui o de todas as cisternas de autoclismos com um sistema de descarga simples 10 litros por um sistema de descarga dupla 3 litros e 6 litros que diz respeito a todos os 219 autoclismos existentes Esta proposta possivelmente permitir uma redu o significativa de consumos dos autoclismos os quais passar o a descarregar cerca de 39 do volume actual 92 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Uma outra medida seria a substitui o de 87 torneiras convencionais por torneiras temporizadas Isto corresponde a 32 das torneiras existentes uma vez que as restantes j s o temporizadas Por outro lado as torneiras pneum ticas temporizadas sugeridas permitem uma redu o no consumo de gua correspondente a 75 do consumo actual das torneiras Isto corresponde a uma redu o anual no consumo de 13 948 m
42. MULT tm ANTERIOR m AGUA 09959791 12177 4657 EMPRESA 1 00 o a40 0 Ex 0 ny a ol ASONDDJFMAMI BOI 200I ERIODO EXPLICA O DEVALORES 1 0 MES TOTAL TEMOR tauo c n Esc M3 QTD M3 Agua Sanm Resd CONCEITOS EURO EURO EURO IVA gt Cir q 2480 0 7 010000 20 550000 0 300000 i CONSUMO AGUA lt Vo 4984 80 000 0 4 984 80 TAR DISPONIBIL 1 0 56 33 0 00 SANEAMENTO 1364 00 QDO DISP SANEAMENTO 1 0 209 0 00 RESIDUOS SOLIDOS A 744 00 RR DISP RESIDUOS 1 0 i 600 0 00 JU Sites 2 0 00 0 00 IVA 1 5 0 s 5 041 13 252 06 TOTAL EvR so 7409 28 PAD n 206 34 C Bem entregue em boas condi es E Servi o realizado em boas condi es Pode se Pagar putas ASS NESTA DATA A DIVIDA NESTE LOCAL DE CONSUMO E DE 6 621 78 CORRESPONDENTE AO DOCUMENTO DE 2004 05 17 ESTA SITUACAO QUE PODERA RESULTAR DE ESQUECIMENTO E REGULARIZAVEL NOS NOSSOS BALCOES N DO DOCUMENTO VALOR A PAGAR Per odo de 08 07 a 14 07 CONTADOR Ref 7907 860 277 27040610629117777 7 409 28 EURO TAL O DE CONTROLO TAL O DE LEITURA PTICA DATA DE DATA LIMITE EMISS O PAGAMENTO Comunica o de leituras 500000 X Telef 800216216 2004 06 22 2004 07 12 E S M A S N SERVI OS MUNICIPALIZADOS Z GUAS E SANEAMENTO RUA BAR O DE NOVA SINTRA 205 4300 PORTO f PAG VEL NOS BALC ES AGENTES CTT EDP MULTIBANCO PAYSHOP SMAS PORTO AEE
43. O Coliformes totais Coliformes fecais Estreptococos fecais e 35 0 5 C 48h 2h 44 5 0 2 C 48h 2h 35 0 5 C 24h 2h pan o EM ira e Cod Ene RES q DC RD E P ESSE o pao ESC N a a a aE SULTADOS FINAIS Coliformes totais ND ufc 100 ml Coliformes fecais 124 ufc 100 ml naian de Estreptococos fecais ND ufc 100 ml ca Salmonelas ND Presen a aus ncia rr T cnica analista Respons vel pela an lise Aca Isaloal Gemas LEA Ana Isabel Gomes Dr Rui Boaven Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Refer ncias bibliogr ficas Almeida S et al 2005 gua em Revista Publica o do Jornal P blico 31 de Janeiro de 2005 Portugal Bennett E R and Linstedt K D 1975 Individual Home Wastewater Characterization and Treatment QWRT Project Number A 021 COLO Environment Resources Center Colorado State University E U A Birks R et al 2003 Assessment of water savings from single house domestic greywater recycling systems XI Congresso Mundial da gua R U Christova Boal D et al 1995 An investigation into greywater reuse for urban residential properties Victoria University of Technology Australia DECO Associa o Portuguesa para a Defesa do Consumidor Revista Proteste Publica o de Mar o de 1999 Portuga
44. Rep blica de 1 de Agosto de 1998 Decreto Regulamentar n 243 2001 2001 gua para consumo humano Di rio da Rep blica de 5 de Setembro de 2001 Decreto Regulamentar n 45 94 1994 Processo de planeamento de recursos h dricos e elabora o e aprova o dos planos de recursos h dricos Di rio da Rep blica de 22 de Fevereiro de 1994 Decreto Regulamentar n 46 94 1994 Regime de licenciamento da utiliza o do dom nio h drico sob jurisdi o do Instituto da gua Di rio da Rep blica de 22 de Fevereiro de 1994 Decreto Regulamentar n 47 94 1994 Regime econ mico e financeiro da utiliza o do dom nio p blico h drico sob jurisdi o do Instituto da gua Di rio da Rep blica de 22 de Fevereiro de 1994 DGA 1999 2000 Relat rio de Estado do Ambiente do ano de 1999 Minist rio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional www iambiente pt Draft Guidelines for the Reuse of greywater in Western Australia 2002 Departmente of Health Department of Environment Water and Catchment Protection Australia Enviro Friendly products 2005 Grey Water reuse systems in Austr lia Camberra Austr lia 166 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Environment Act urban services 2004 G
45. TEA tas ponds 2 6 Perspectivas para um uso mais eficiente de gua em habita es 2 61 Introdu o ques rca AE ca LE E oa 26 2 Situa o actual scans papi aeaa es END ia idas 2 6 3 Perspectivas para um uso mais eficiente de gua 2 6 3 1 Consumo em limpeza de sanitas cccccccsis 2 6 3 2 Consumo em banho pesam precise separadas 2 6 3 3 Consumo para lavagem de roupa cccccii 2 6 3 4 Consumo para lavagem de lou a 2 6 3 5 Consumo para limpeza e outras actividades 2 6 4 Quadro TESUMO ses sinsae so pdoe sds A a aaa Cap tulo III Possibilidades de poupan a da gua nas instala es da F E U P 3 1 Introdu o ss ssa ar ndo Li ira TUE vadia darei ias 3 2 Esquema geralsas asas eai a SNC eA E RAES 3 2 1 Abastecimento de gua para uso dom stico cicc 3 2 2 Abastecimento de gua para uso laboratorial e extin o de INOCNUIO arraia DR dp ca DPI RELA aari Aea aou Cana ST ONES RSS N ATA a IE Spa 3 2 4 Tratamento de gua com origem na rede p blica e capta o local 3 2 5 Material das condutas do circuito hidr ulico 3 2 6 Breve refer ncia drenagem de guas residuais 62 62 62 63 64 64 65 66 70 70 70 71 71 12 12 72 12 13 74 74 15 15 76 78 80 81 81 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui
46. a parcela reservada para amortecer as cheias menor ser o volume dispon vel para regularizar o caudal e consequentemente menor ser o volume que poss vel utilizar para a produ o de energia e para a rega As crescentes necessidades de gua a limita o dos recursos h dricos os conflitos entre usos e os preju zos causados pelo excesso de gua exigem que o planeamento e a gest o da utiliza o e do dom nio da gua se fa am em termos racionais e optimizados tornando se imprescind vel a consciencializa o para os problemas da gua de pol ticos t cnicos e da popula o em geral 1 4 Qualidade da gua At meados do s c XX a qualidade da gua para consumo humano era avaliada essencialmente atrav s das suas caracter sticas organol pticas tendo como base o senso comum de se exigir que se apresentasse l mpida agrad vel ao paladar e sem cheiro desagrad vel No entanto esta forma de avalia o foi se revelando fal vel em termos de protec o de sa de p blica contra organismos patog nicos e contra subst ncias qu micas perigosas 18 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Tornou se assim imperativo estabelecer normas param tricas que traduzissem de forma objectiva as caracter sticas m nimas a que deveria obedecer uma gua destinada a consumo p blico
47. a t cnicos respons veis pela gest o manuten o e uso eficiente da gua em instala es colectivas A implementa o destas medidas n o implica tecnologia nem se prev em dificuldades funcionais Apresenta benef cios ambientais a n vel da redu o de volumes de gua e guas residuais e redu o de consumo de energia sem inconvenientes Estima se uma aceitabilidade social m dia 2 3 1 4 Outras considera es sobre chuveiros A maioria dos fogos portugueses possui pelo menos um chuveiro ou uma banheira Os banhos e duches s o usos bastantes significativos na habita o representando cerca de 39 do consumo m dio di rio existindo um potencial de poupan a significativo para medidas que reduzam o volume gasto em cada utiliza o sem ser sacrificado o conforto do utilizador Os principais factores que influenciam o consumo associado ao duche s o o caudal do chuveiro a dura o do duche e o n mero de duches por dia do agregado familiar 58 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Em pa ses como EUA e Austr lia estabelece se que os chuveiros comercializados para serem eficientes t m caudal igual ou inferior a 9 5 litros por minuto A adop o de um crit rio semelhante em Portugal pode entrar em conflito com o disposto no Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais
48. ar comprimido acoplado bomba 2 Quando necess rio o utilizador abriria uma v lvula que permitiria a descarga para a sanita Um tal sistema dispensa as bacias de autoclismo e tamb m os flux metros com as vantagens conhecidas Trata se de uma solu o inovadora pelo que se impunha verificar como se processa a descarga dos dejectos das sanitas Para o efeito foi poss vel contar com condi es favor veis proporcionadas por uma moradia com caixa de visita localizada na garagem Uma bacia de sanita foi colocada na garagem da moradia directamente sobre uma caixa de visita Figura 54 sendo a descarga dos dejectos efectuada por interm dio de uma mangueira alimentada por uma boca de rega e descarregada no orif cio onde normalmente se insere a sa da do autoclismo Figura 54 Sistema C S A F 156 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Isto n o se alteraram as condi es correntemente utilizadas para distribuir a gua na bacia da sanita O caudal debitado pela mangueira era de 0 6 1 s medido pelo m todo volum trico com enchimento de um balde de 12 litros Foram realizadas experi ncias com todo o realismo com dejectos verdadeiros Inicialmente s se conseguia a descarga de dejectos ao fim de cerca de 25 segundos visto que a distribui o da gua era efectuada d
49. atinjam a superf cie do terreno podem ocorrer nas zonas baixas em consequ ncia de dificuldades de drenagem subterr nea dos solos ara Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas A submers o pode ser causada pela acumula o do escoamento superficial produzido em zonas pr ximas sem que seja assegurada a drenagem superficial necess ria ou por transbordamento dos leitos dos cursos de gua A eros o h drica provoca a perda de solos a jusante Em zonas de menor velocidade de escoamento esta eros o origina a deposi o de sedimentos que pode contribuir para a degrada o de solos cultiv veis a subida de leitos fluviais a obstru o de sistemas de drenagem artificial a redu o da capacidade de armazenamento de albufeiras e o assoreamento de estu rios e portos O excesso de gua nos rios pode provocar eros o dos leitos e inunda o dos terrenos marginais com os consequentes danos em culturas infra estruturas edif cios e equipamentos Na resolu o de problemas de satisfa o das necessidades de gua e do dom nio da gua em excesso surgem frequentemente interesses antag nicos o caso de uma albufeira destinada ao fornecimento de gua para a produ o de energia hidroel ctrica e para rega e ao amortecimento das cheias a jusante Para um mesmo volume de albufeira quanto maior for
50. autoclismos e respectivos equipamentos 2x70 Eur 140 Eur Consequentemente o acr scimo do custo em rela o a uma solu o tradicional dever ser da ordem dos 365 Eur a 510 Eur A poupan a anual prevista e os respectivos custos de explora o ser o similares aos do sistema CRIA resultando num valor l quido de cerca de 265 Eur ano O prazo de amortiza o dever ser ent o de 1 4 anos a 1 9 anos 152 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F F U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Apesar desta solu o ser ligeiramente mais dispendiosa que outras j analisadas re ne no entanto vantagens relevantes i Dispensando se a bacia do autoclismo o espa o ocupado pela sanita torna se menor o que se revela interessante quando n o se disp e de grandes reas de implanta o para as instala es sanit rias ii A solu o dispensa os autoclismos nas casas de banho e a consequente reten o das guas cinzentas iii Ficam eliminadas as frequentes perdas de gua nas bacias dos autoclismos 6 4 Sistema individual I Em principio o sistema individual poderia ser conforme se esquematiza na Figura 53 ALCAD Legenda l Banheira 2 Reservat rio com 100 litros teis 3 Descarga de fundo da banheira 4 Tomada de gua para a bomba 5 Bomba 3 6 Autoclismo com sondas para a bomba
51. base dados a informa o distribu da de dados para ac es forma o elevados dependendo da educa o Forma o apoio Forma o de t cnicos espacialmente sobre culturas reas regadas consumos hist ricos de gest o Melhor especializada em intensidade do d fice documenta o Incentivos Actualiza o de base de informa o metereol gica hist rica e actual dos modelos de conhecimento do sistemas de h drico econ micos e financeiros ex dados Benef cios estima o das necessidades e consumos de rega Tornam se mais territ rio e efic cia em informa o bases programa AGRO AGRIS ambientais sem riscos eficientes quando integradas em sistemas de informa o ac es de de dados e Gest o de recursos h dricos e para a sa de p blica geogr fica Gest o estrat gica das disponibilidades h dricas atrav s ordenamento sistemas de infra estruturas beneficia o da uma programa o da satisfa o da procura dos diversos regadio de infra estruturas regadios utilizadores atendendo s prioridades de utiliza o definidas pelo tradicionais novos regadios Dec Lei 46 94 Gest o operacional da admiss o de gua para o reabilita o e moderniza o sistema permitindo ajustar os hidrogramas de fornecimento aos dos per metros de rega hidrogramas de procura definidos ao longo do per odo de rega Os Forma o profissional benefici rios s o os gestores das redes de rega abastecidas a partir de reservat rios
52. de algumas das solu es propostas e sua monitoriza o durante um per odo de tempo alargado Sugere se ainda a intensifica o de contactos com entidades oficiais e fabricantes de equipamentos com vista generaliza o de uma pr tica que se julga reunir bom potencial econ mico e ambiental 163 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas ANEXOS Factura o da entidade SMAS Resultado dos ensaios 164 P gina Web 1 de 2 Agora mais f cil saber o tarif rio de cada servi o requisitado aos SMAS Consulta as nossas tabelas q Eh O guas Residuais Dom sticas Consulte tamb m os tarif rios de consumo de Designa o gua Consumo Dom stico Funcion rios CMP SMAS Bairros Ilhas Bonificadas Institui es Com rcio e Ind stria Hospitais Servi os P blicos Estatais C mara Juntas de Freguesia Organiza es Desportivas Piscinas Municipais e Utilidade Publica Ordens Hospitais Particulares Familiar mais Tarif rios O Tarifas de Consumo Em vigor desde 1 Janeiro 2006 Escal o 0 5 m3 86 16 m3 15 20 m3 gt 20m3 0 50 m3 51 200 m3 gt 200 m3 0 60 m3 61 200 m3 Superior a 200 m3 0 8 m3 3 18 m3 19 23 m3 Superior a 23 m3 0 11 m3 12 21 m3 22 26 m3 Superior a 28 m3 0 14 m3
53. de um modo geral e porque a quantidade e comprimento de cabelo o justifica sintam uma maior necessidade de consumo de champ 128 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Por outro lado tamb m verdade que existe um consider vel n mero de elementos no universo feminino que tem por h bito a lavagem de cabelo no cabeleireiro o que reduz substancialmente o consumo dom stico deste produto Deste universo de 3 pessoas resultou uma m dia de consumos totais champ gel de banho amaciador de 2 36 ml correspondente a 44 ppm tendo em aten o o volume m dio de gua gasto no banho obtido no cap tulo 5 de 54 litros 28 ppm para o indiv duo do sexo masculino e 59 ppm para a m dia dos 2 elementos femininos 5 3 Avalia o do teor de detergentes a partir da espuma A experi ncia que a seguir se descreve tem como objectivo estimar o teor de detergentes na gua a partir da espuma produzida Num litro de gua inseriu se 1 ml de gel de banho ou sab o tendo se verificado uma elevada concentra o de espuma A este volume foi acrescentado sucessivamente 1 litro de gua tendo se verificado uma diminui o gradual de espuma at se atingir um volume de gua de 10 litros A quantidade de 1 ml de gel dissolvida em 10 litros de volume corresponde a uma concentra o de 100 ppm
54. eficiente gest o da gua deve ser objecto de planos definidos pelas autoridades competentes IX A salvaguarda da gua implica um esfor o muito grande de investiga o cient fica de forma o t cnica de especialistas e de informa o p blica X A gua um patrim nio comum cujo valor deve ser reconhecido por todos Cada um tem o dever de a economizar e de a utilizar com cuidado XI A gest o dos recursos h dricos deve inserir se no mbito da bacia hidrogr fica natural e n o no das fronteiras administrativas e pol ticas XII A gua n o tem fronteiras um bem comum que imp e uma coopera o internacional 28 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Cap tulo II Uso Eficiente da gua 2 1 A import ncia de um uso mais eficiente da gua O Programa Nacional para o Uso Eficiente da gua P N U E A aprovado pelo Governo nas sua linhas gerais em Dezembro de 2001 constitui um importante documento para a gest o de recursos h dricos no dia a dia e em particular em per odos de seca A consciencializa o dos cidad os para a inevit vel e progressiva escassez de gua contribuir no futuro para uma maior e melhor racionaliza o deste recurso A actua o dos consumidores atrav s de pequenas remodela es poss veis de efectuar em suas casas alterando h bit
55. empresas de constru o Dinamiza o do mercado no sector de instala es sanit rias DB Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Reciclagem de instala es mais antigas Redu o do volume de gua a tratar Redu o do caudal de gua pot vel Redu o de custos de tratamento Redu o dos custos de factura o Amortiza o a m dio prazo do investimento inicial Aceitabilidade social elevada Custos de manuten o e operacionalidade reduzidos Seguran a no sistema circulando a gua em circuito fechado sem risco ou com reduzido risco para sa de p blica Dimensionamento dos ramais de abastecimento de gua pot vel para caudais menores Diminui o da carga poluente arrastada pelas guas superficiais Redu o do volume dos reservat rios de abastecimento de gua pot vel Possibilidade de redu o de caudais excedentes de cheias Controlo da qualidade m nima de gua para o uso em quest o As principais desvantagens nomeadamente gua de inferior qualidade investimento inicial elevado custos de manuten o e operacionalidade e espa o para reservat rio de armazenamento de gua consideram se ultrapass veis face ao conjunto dos factores favor veis j referidos de salientar a import ncia dos h bitos dos consumidores de forma a op
56. es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas A infiltra o da gua cinzenta proveniente do uso dom stico dever ser monitorizada de forma a controlar e mitigar impactes negativos que provoquem altera es na qualidade dos solos e nas reservas de guas no subsolo 4 4 8 3 Medidas de preven o na reutiliza o de gua para rega Desde 2001 que no Arizona EUA se podem reutilizar as guas cinzentas dom sticas provenientes de m quina de lavar roupa banheiras chuveiros e lavat rios de banho sem necessidade de licen a desde que se respeite a legisla o para o efeito Descrevem se em seguida algumas medidas preconizadas no estado de Arizona EUA para minimizar os riscos para a sa de p blica no caso particular da reutiliza o de gua cinzenta para rega l A origem de gua cinzenta dever ser apenas dom stica sendo o seu destino a irriga o e ou produ o de adubo por compostagem Evitar utilizar gua que contenha leo tinta gorduras ou gel Evitar que a gua contenha qu micos perigosos como os provenientes da limpeza qu mica de componentes de autom veis de revela es fotogr ficas de lavagem de tecidos gordurosos entre outras proveni ncias Eliminar gua com possibilidade de ter sido utilizada para lavagem de fraldas ou roupa suja porque pode provocar o aparecimento de doen as de natureza gastro intestinal ou hepatites
57. factura o mensal de 3 637 Eur sendo as tarifas fixas desprez veis 65 Eur O pre o da gua incluindo IVA foi obtido de acordo com os seguintes par metros Pre o de gua consumo m s 2003 1 250 m 1 05 x 1 93 0 53 0 30 2 90 Eur m Posteriormente durante o primeiro semestre de 2004 verificou se um aumento muito significativo do consumo de gua atingindo 2 480 m em Junho com um pico em Fevereiro de 2 692 m Em m dia considera se um consumo de 2 500 m m s Pre o de gua consumo m s 2004 2 500 m 1 05 x 2 01 0 55 0 30 3 00 Eur m O valor mensal m dio de factura o durante 2004 foi cerca de 7 550 Eur Em 2005 o consumo atingiu 2 624 m em Outubro estabilizando numa m dia aproximada de 2 400 m mensais durante o 1 semestre do ano de 2006 Registou se apenas um decr scimo no m s de Janeiro que reflecte as f rias de Natal e a poca de exames 89 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas De forma an loga obt m se os seguintes valores para 2005 Pre o de gua consumo m s 2005 2 500 m 1 05 x 2 08 0 57 0 30 3 10 Eur m Este valor conduz a uma factura o mensal m dia de 7 750 Eur Refira se ainda que o contador da F E U P esteve avariado desde Mar o de 2006 o que tem conduzido atribui o constante de um consumo m dio
58. fornecida constiuindo uma altera o de comportamentos dos respons veis por reas ajardinadas Os benefici rios s o os consumidores dom sticos e respons veis pela gest o de zonas ajardinadas Minimiza o da frequ ncia da lavagem de filtros e as perdas por transbordamento atrav s da altera o de comportamentos Manuten o do n vel da piscina abaixo do bordo para evitar perdas por transborbamento Manuten o da piscina limpa de modo a minimizar a colmata o dos filtros de tratamento e consequentemente a frequ ncia da sua lavagem Deve ser decarregado o excesso de gua de lavagem de filtros em superf cies jardinadas assegurando que a concentra o de cloro inferior a 3mg l Para equaliza o de n vel de elimina o do desinfectante pode ser instalado um pequeno reservat rio n o coberto Os benefici rios s o os consumidores dom sticos e propriet rios de piscinas de gua e descarga de guas residuais resultantes de escorr ncias superficiais correspondentes gua em excesso relativamente s necessidades das plantas Redu o da quantidade de fertilizantes aplicados Redu o do consumo de gua e descarga de guas residuais resultantes de escorr ncias superficiais correspondentes gua em excesso relativamente s necessidades das plantas Redu o da quantidade de fertilizantes aplicados Redu o do consumo de gua quer na piscina quer na rega de zonas ajardinadas I
59. incid ncia naqueles onde a escassez de gua frequente A Austr lia e Israel s o exemplos onde esta pr tica muito comum existindo mesmo normas institucionalizadas relativas reutiliza o de guas cinzentas e guas pluviais Em Camberra tal como em muitas outras cidades da Austr lia as guas pluviais podem ser tratadas a ponto de se tornarem pr prias para consumo humano incluindo gua para tomar banho cozinhar e beber Deste modo assume se que uma habita o pode ser abastecida totalmente por gua proveniente da chuva ou por gua cinzenta Por exemplo em Camberra estima se que a produ o m dia de gua cinzenta por habitante seja de 300 I dia 110 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Existem ainda outras medidas extremas que permitem utilizando processos avan ados de tratamento de gua a reutiliza o de guas negras fezes e urina podendo estas guas serem utilizadas como fertilizantes ap s tratamento biol gico A este circuito tamb m se poderia juntar a gua proveniente das cozinhas No entanto n o aconselh vel a reutiliza o da gua proveniente das cozinhas nem para jardins devido sua composi o elevada em gorduras e s lidos Estudos em Sydney apontam para reutiliza o de gua cinzentas correspondente a 61 do total de gua consum
60. indiv duos submetidos aos testes realizados podem resumir se da seguinte forma Quadro 13 Valores m dios dos consumos no banho Dura o Caudal Volume Caso min l min l 1 Homens H 6 76 7 36 54 25 2 Mulheres M 9 64 7 33 95 56 3 Homens e Mulheres H M 8 20 7 34 74 91 4 Homens H 6 35 7 06 44 15 exclu do m x e min 5 Mulheres M BS 6 99 64 28 exclu do m x e min 6 Homens e Mulheres H M 6 96 7 03 54 21 exclu do m x e min 125 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F F U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Note se que estes consumos foram medidos durante o Inverno pelo que dever o estar abaixo do consumo m dio anual uma vez que ser previs vel um aumento do consumo no Ver o 5 1 5 Experi ncia com um modelo de chuveiro nico Foi tamb m sugerido que num universo de popula o constitu do por 10 indiv duos fosse utilizado um modelo para chuveiro de refer ncia Este chuveiro caracterizado por ter 50 orif cios com um di metro de 1 mm cada O seu valor de mercado ronda os 12 Eur Figura 27 Chuveiro de refer ncia Este modelo serviu para comparar os consumos de gua dos modelos correntemente utilizados e um modelo nico de refer ncia Curiosamente o estudo revelou que embora este modelo resultasse mais econ mico e
61. mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Apresenta como inconveniente o facto de implicar em geral a realiza o de um investimento significativo que est naturalmente dependente da capacidade da entidade gestora Mostrar se que os benef cios obtidos a m dio longo prazo resultam numa redu o de consumos de gua e numa minimiza o do volume de gua residual o que tamb m origina uma poupan a econ mica a n vel energ tico e de tratamento necess rio Sob o ponto de vista ambiental esta medida apresenta benef cios directos a n vel da redu o do consumo de gua e consequente diminui o do volume das descargas de guas residuais associadas 3 3 2 1 Substitui o por aparelhos economizadores Autoclismos A interven o proposta incide essencialmente na substitui o dos autoclismos uma vez que estes dispositivos na sua totalidade s o de descarga simples De facto o consumo destes aparelhos constitui um dos factores mais relevantes e com maior incid ncia no consumo de gua dom stico Nesta parcela de consumo est inclu da uma quantidade significativa de descargas desnecess rias e inadequadas associadas a res duos s lidos e a estanquidade deficiente dos aparelhos Estas fugas poder o provocar um excesso de consumo que varia entre 5 e 50 da totalidade das descargas A percentagem mais elevada tem maior probabilidade de ocorrer no uso dom stico A
62. mensal de 2 400 m por m s Pre o de gua consumo m s 2006 2 400 m 1 05 x 2 13 0 58 0 30 3 16 Eur m A factura o mensal tem sido aproximadamente 7 500 Eur Incluem se nestes valores o consumo de gua pontual nos laborat rios dos blocos H e E por terem sido exclu dos da rede proveniente do po o an lise de factura o no tempo 9000 8000 7000 s 6000 e factura em Eur 5000 4000 E consumo de gua 3000 por m3 2000 1000 0 Set 03 Dez 03 Mar 04 Jun 04 Set 04 Dez 04 Mar 05 Jun 05 Set 05 Dez 05 Mar 06 Figura 16 An lise da factura o dos S M A S para a F E U P Contabiliza se assim uma poupan a de 13 948 m ano x 3 16 Eur m 44 076 Eur ano O custo do saneamento tem vindo a crescer desde 0 53 Eur m em 2003 aumentando em 2004 para 0 55 Eur m em 2005 para 0 57 Eur m e 0 58 Eur m em 2006 O factor preponderante na factura o o consumo de gua o qual tem vindo a crescer registando se 1 250 m em Setembro de 2003 atingindo em 2006 a m dia de 2 384 m Isto deve se sobretudo a um per odo de adapta o e inter rela o entre as diversas fontes de abastecimento No total o pre o da gua por m tem vindo a aumentar cerca de 2 a 3 ao ano 90 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de g
63. ml gt c 111 ppm Espuma ocupando uma franja n tida de 1 cm ao longo das paredes da tina V 10000ml c 100ppm Espuma pouco significativa Registo fotogr fico 1 etapa da dilui o Figura 28 Iml de gel em 1 litro de gua ltima etapa da dilui o Figura 29 Iml de gel em 10 litros de gua Como se viu a concentra o m dia de detergentes na gua do duche da ordem dos 44 ppm o que corresponde a uma m dia de espuma pouco significativa Os resultados para quem consumir detergentes acima da m dia podem ser antecipados atrav s das observa es acima descritas 130 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F F U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 5 4 Filtra o da gua do duche em areia A etapa seguinte consistiu em encher uma garrafa de pl stico de 1 5 litros de volume com areia m dia com cerca de 20 furos de 3 mm de di metro na base Esta areia serviu de filtro a 1 litro da gua com uma concentra o de Iml de gel Figura 30 Filtro de areia de 1 5 litros Durante a filtra o verificou se que 1 minuto ap s se ter iniciado o enchimento do recipiente do filtro 80 da gua tinha sido filtrada 800 ml obtendo se um aspecto de gua limpa com vest gios de sab o Figura 31 Ap s filtra o de 1 litro de gua na areia Repetiu se a experi ncia com a me
64. n o ser o de molde a suscitar preocupa o relativamente reutiliza o de guas do duche para limpeza de sanitas 8 Foi testado o sistema de reutiliza o de gua do duche para autoclismos em duas habita es Concluiu se que em princ pio aquelas guas podem ser usadas em sanitas n o tendo sido registados cheiros desagrad veis nem excesso de espuma Por outro lado ser de contar com o efeito desinfectante dos produtos usados nos banhos Em qualquer dos casos ressalve se que as considera es sobre a composi o da gua cinzenta dever o ter em aten o n o s os produtos utilizados durante o consumo da gua mas tamb m a composi o da gua pot vel cujas caracter sticas variam de local para local 9 Experimentou se tamb m a reutiliza o de gua do duche para rega de duas esp cies de plantas de interior com flor e sem flor respectivamente roseira e beg nia Durante um per odo de 2 meses as plantas n o apresentaram reac es adversas 10 Desenvolveram se algumas solu es alternativas para reutiliza o da gua dos duches em autoclismos A capacidade do reservat rio dever ser da ordem dos 50 litros por utilizador tendo sido concebido um sistema para uma fam lia de 4 pessoas A tubagem de compress o foi projectada com um di metro de 10 12mm exigindo uma bomba com uma pot ncia de 40 W O respectivo custo de energia insignificante 161 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente
65. nos duches ccccis sister rerrrees 5 1 3 Dura o dos duches cciiiciiis iss re eee erreea 5 1 4 Volume gasto nos duches ciiiiciiciis sis iereeerrrrrreree 5 1 5 Experi ncia com um modelo de chuveiro nico 5 2 Produtos consumidos no banho ciiiiiii iii 5 3 Avalia o do teor dos detergentes a partir da espuma cco 5 4 Filtra o da gua do duche em areia ciiiiiiiiciic ee crerrrrerees 5 5 Experi ncias sobre reutiliza o de gua do duche em sanitas 5 6 An lises bacteriol gicas da gua de duches iciiiiiiiiciiireen Cap tulo VI Solu es para a utiliza o de gua de banho em limpeza de sanitas 6 1 Sistema centralizado com reservat rio inferior e superior CRIS 6 l l introduci susana ceu Gas ASR S Cadeado e E Ra 6 1 2 Experi ncias realizadas com o sistema CRIS 6 2 Sistema centralizado com reservat rio inferior e bacias de autoclismo CRIA cisi iii erre erre re N Saee 6 2 1 DESCRI O DENCIICA 2 rata atu da Lied da Ga NA ad ADELA astra 6 2 2 Dimensionamento para uma habita o com 4 pessoas 62 2 1 RESCLVALQHO ds sa a PURA PU Ta Cu GEN 6 2 2 2 TubagenS soc seres spine nes Dista sms nos mi a pd 6 223 Bombas aan a a a 6 2 3 An lise econ mica desta solu o CRIA csis 116 118 119 121 12
66. o alimentar directamente estes ltimos O escoamento superficial constitui uma resposta r pida precipita o e cessa pouco tempo depois dela O escoamento subterr neo em especial quando se d atrav s de meios porosos ocorre com grande lentid o e continua a alimentar os cursos de gua longo tempo ap s ter terminado a precipita o que o originou Assim os cursos de gua alimentados por aqu feros apresentam regimes de caudal mais regulares abr Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 1 3 A necessidade da gua A forte depend ncia do Homem relativamente gua sempre condicionou a sua forma de vida desde os locais escolhidos para se estabelecer at forma como procurava explicar os fen menos naturais A gua encontra se omnipresente nas mitologias associada a deuses e a divindades e inspirou numerosas lendas Para utilizar a gua e dominar os efeitos da sua ocorr ncia em excesso o Homem tem captado a gua subterr nea em po os e minas e a gua superficial nos rios lagos naturais e albufeiras criadas por barragens que asseguram a regulariza o do caudal Para defesa contra inunda es tem constru do diques e para o transporte da gua canais aquedutos t neis e condutas Para elevar a gua a ser utilizada construiu utens lios e m quinas hidr ulicas Hoje em
67. ou 428 400 000 Eur para o pa s Os custos dependem dos meios mobilizados para a sua concretiza o Aceitabilidade social elevada embora implique altera es de comportamento Boa viabilidade tecnol gica e funcional Economicamente poupa se at 6 Eur fogo ou 23 600 000 Eur para o pa s a Prev m se impactos s cio econ micos significativos Impacto que pode ser relevante caso as perdas conduzam a uma redu o de caudal significativo Ver informa o da viabilidade Prev se resist ncia por parte da entidade gestora 36 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas b c d Medidas priorit rias Ref Medida Caracteriza o Impactos Positivos Negativos Potencial de redu o Implementa o Viabilidade 20 22 23 26 Adequa o de procedimentos de utiliza o de m quinas de lavar lou a Adequa o da utiliza o de urin is Adapta o da utiliza o de urin is Adequa o de procedimentos na lavagem de pavimentos Utiliza o da m quina de lavar lou a de modo a minimizar o n mero de utiliza es e o consumo de gua em cada utiliza o atrav s da altera o de comportamentos Inclui cumprimento de instru es de equipamento com recomenda es relativas a consumos de gua
68. respectivos caudais obtendo se volumes m dios di rios por pessoa de 54 litros Estudaram se inclusive os produtos utilizados no banho e os seus efeitos em v rias dilui es de gua permitindo concluir se ap s an lises bacteriol gicas que a gua do duche n o apresenta efeitos nocivos para a reutiliza o em sanitas actuando aqueles produtos como desinfectantes Os resultados obtidos nos testes realizados permitiram a concep o e o dimensionamento de sistemas de reutiliza o de gua cinzenta para sanitas incluindo um reservat rio com bomba incorporada utilizando a rede de gua pot vel unicamente como refor o Analisaram se tamb m outros sistemas com reservat rio sem autoclismo com e sem flux metro testados em habita es numa perspectiva de optimiza o de espa o e de custos no sentido de uma contribui o para um uso mais eficiente e sustent vel de gua no ciclo urbano Os investimentos destes sistemas permitem uma amortiza o do equipamento num prazo estimado em 2 anos considerando um agregado familiar constitu do por 4 pessoas Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Abstract This work has successfully demonstrated that installing an alternative more efficient equipment at the Engineer University of Porto F E U P will promote the efficient use of water leading to en
69. s tratamento destinada a ser bebida a cozinhar prepara o de alimentos ou outros fins dom sticos S o caracter sticas da gua para consumo humano n o p r em risco a sa de ser agrad vel ao paladar e vista dos consumidores e n o causar a deteriora o ou destrui o das diferentes partes do sistema de abastecimento A autoridade competente pelo controlo das normas de qualidade de gua para consumo humano o IRAR Instituto Regulamentador de guas e Res duos Esta entidade age junto das entidades gestoras concession rias municipais tendo em vista garantir o bem estar geral a protec o da sa de p blica e do ambiente bem como o respeito pelos princ pios de universalidade de acesso ao abastecimento p blico de gua e ao saneamento da continuidade e qualidade de servi o e de efici ncia e equidade dos pre os O controlo define se assim como um conjunto de ac es de avalia o da qualidade da gua realizadas com car cter regular pelas entidades gestoras com vista manuten o permanente da sua qualidade em conformidade com as normas estabelecidas legalmente 26 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas No mbito do presente estudo em que se pretende a implementa o de um sistema alternativo ao do abastecimento de gua pot vel reutilizando gua residual a
70. se se notar essa tend ncia poder o ser utilizados produtos semelhantes aos que se usam em piscinas base de cloro e bromo e eventualmente sob a forma de tabletes para elimina o de odores Estes produtos contribuem ainda para refor ar a desinfec o j proporcionada pelos detergentes A aspira o da bomba poder ser suficiente para evitar a acumula o de dep sitos Em complemento o armazenamento espor dico da gua na banheira seguido da abertura da descarga de fundo dever o dar origem a um movimento que eleva os sedimentos facilitando a sua remo o pela bomba De resto em caso de necessidade poder introduzir se por exemplo um arame atrav s da descarga de fundo com o objectivo de provocar a suspens o de eventuais sedimentos O acr scimo de custo desta solu o pode ser estimado do seguinte modo a Reservat rio com 120 litros Uma vez que uma banheira corrente custa ao p blico cerca de 100 Eur estima se que o reservat rio bastante mais pequeno poder resultar num acr scimo de custo de 50 Eur incluindo acess rios muito poucos b Bomba e equipamento acess rio Encontram se no mercado bombas miniatura com um custo aproximado de 20 Eur Se incluirmos a sonda o custo global poder ser de 30 Eur c Em contrapartida ser dispens vel a v lvula autom tica de flutuador que controla a admiss o nos autoclismos tradicionais O seu custo ronda os 13 Eur Consequentemente o acr scimo global es
71. significativo Ver informa o da viabilidade Prev se resist ncia por parte da entidade gestora Aumento da uniformidade de rega e desenvolvimento uniforme da cultura Automatiza o adequa o de gotejadores ao tipo de solo Funcionamento em horas de menor eveapora o e de tarifa de baixo custo de energia el ctrica Economia de gua pela redu o de perdas e aumento da efici ncia de rega Redu o dos consumos de gua e da descarga de guas residuais industriais bem como dos custos econ micos e energ ticos associados 46 Custo de altera o do equipamento Dimensionamento gest o e manuten o exigente Irrelevantes c Irrelevantes d Estima se at cerca de 20 de efici ncia potencial de redu o Estima se at cerca de 20 de efici ncia potencial de redu o Estima se at cerca de 30 de efici ncia potencial de redu o Estima se at cerca de 50 de efici ncia potencial de redu o Poupan a m dia anual de 25m com frequ ncia de 100 lavagens ano Sensibiliza o informa o educa o Forma o apoio documenta o t cnica forma o reciclagem Auditorias Incentivos econ micos e finaceiros Sensibiliza o informa o educa o Forma o apoio documenta o t cnica limpeza de filtros revestimento artificial do solo escolha de equipamentos Auditorias Incentivos econ micos e finaceiros Sensibi
72. solu o centralizada mais interessante 13 Outra solu o muito promissora parece ser a jun o de guas de chuvas com gua de duche pois permite aumentar a quantidade de gua reutiliz vel e diluir cargas poluentes O refor o com gua da rede pode ser efectuado de forma segura abrindo a torneira da banheira quando necess rio 14 Todavia uma solu o individual para cada casa de banho poder ser mais atraente em muitos casos Isso obriga contudo a criar um pequeno dep sito dentro da casa de banho Apresentou se uma ideia para esse efeito a qual se julga com potencial para vir a ser desenvolvida pelos fabricantes de banheiras Espera se que o presente trabalho possa de alguma forma contribuir para o desenvolvimento da investiga o neste dom nio em Portugal uma vez que parece ser ainda muito incipiente 162 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas De um modo mais lato este estudo insere se na problem tica das redes duais ou duplas que j s o uma realidade em v rios pa ses embora em geral funcionem com efluentes tratados em ETARS centralizadas abordando tamb m evidentemente a rea das solu es descentralizadas Existe portanto um largo campo de investiga o a desenvolver Em termos mais pr ximos deste trabalho seria interessante a coloca o em pr tica
73. sustainable use of water within the urban environment Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas INDICE Cap tulo I Considera es gerais Ts trodu oO sauna din ra asa aU DAE Da DIDO PSU GS RITA a SS 1 1 Distribui o da gua a n vel mundial cciiiiiii iii K2 Ciclo dad SUA assa sessao e AG ADE SAGE EaD 1 3 A necessidade da gua icciciic iss reerer terrestre aerea 1 4 Qualidade da gua cccccisc see iao erni i 1 5 gua para consumo Hiinanba astra pass dei SOS e E ct 1 6 Import ncia de reutiliza o da gua ciciiiiiiiiiiiiiiicitrree 1 7 Benef cios de reutiliza o da gua cicciciiscististeeeeererrererem 1 8 Gest o integrada de guas residuais reutiliz veis cciiitiii 1 9 Legisla o portuguesa em vigor ccciccicciscisterteeecereereeerereeeaa 1 10 Carta Europeia de gua Cap tulo II Uso Eficiente da gua 2 1 A import ncia de um uso mais eficiente da gua ccisiiiiii 2 2 Medidas priorit rias do PN U E A cc sereis rerena 2 21 Introdu o ses queries pa pedia a Ti LET 2 2 2 Efici ncia actual no uso de gua ccccisiiiiiitieeererres 2 2 3 reas program ticas iiieeitenteersriai anne 2 24 Metodolopia ic sususgesni rita ns renna o onan
74. tempo de amortiza o deste sistema dever situar se entre 1 1 anos e 1 6 anos o que demonstra constituir uma solu o economicamente atraente Na hip tese da solu o se generalizar haveria ainda que contabilizar a poupan a p blica considerando a redu o do custo da rede de drenagem das guas residuais bem como o da ETAR e respectiva explora o 150 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F F U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 6 3 Sistema centralizado com reservat rio inferior e flux metro CRIF O reaproveitamento das guas cinzentas no interior de um edif cio introduz um facto novo que poder ser importante a possibilidade de gerir os caudais conforme mais interessar sem estar dependente das condi es possibilitadas pela rede p blica Assim poder pensar se na hip tese de substituir os autoclismos por flux metros op o dif cil a partir da rede p blica quer pelos caudais quer pelas press es que exigem Esta solu o designada por Sistema centralizado com reservat rio inferior e flux metro CRIF encontra se esquematizada na Figura 52 Flux metro Flux metro Trop plein ra a rede de ar L drenagem 32 40 mm Q 1 5 I s Cap 200 Bomba 900 W 0 6xi 75 Figura 52 Sistema C R I F Em termos conceptuais muito semelhante solu o CRIA com a dife
75. tiver de funcionar em carga tamb m ser poss vel embutir no pavimento uma pequena caixa para a sua instala o As tubagens seriam de pequeno di metro da ordem dos 10 mm Considerando um caudal de 0 1 l s uma altura manom trica de 1 metro e um rendimento de 0 5 obt m se uma pot ncia de p 9800x0 1x10 x1 _ 0 50 2W Ou seja trata se de uma bomba miniatura semelhante s que se usam em pequenas fontes ornamentais e ilustrada na Figura 32 O consumo associado seria insignificante O comando da bomba seria feito a partir de vulgares sondas de n vel instaladas na bacia do autoclismo com eventual incorpora o de um aviso ptico com o objectivo de informar quando for necess rio o refor o de gua a partir da rede p blica Este poder ser sempre feito mediante a simples abertura da torneira que alimenta a banheira No entanto essa necessidade dever ser pouco frequente 154 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas O reservat rio de gua do duche dever ser equipado com um trop plein o qual poder ser ligado ao da banheira Convir ainda ligar o reservat rio coluna de ventila o da casa de banho Em princ pio o sistema n o dever desenvolver odores desagrad veis conforme se depreende dos testes realizados em duas habita es Cap tulo 5 Contudo
76. uso mais eficiente da gua pelo que n o admira que revistas viradas para o grande p blico como a Proteste 2003 por exemplo j publiquem interessantes artigos sobre o assunto O autor e seus colaboradores da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto v m desde h algum tempo estudando esta mat ria sentindo se que como ponto de partida para outras an lises haveria que reduzir a escrito as conclus es a que se chegou em termos de consumos actuais e de valores que poder o ser alcan ados com equipamentos mais eficientes facilmente incorpor veis nas novas constru es O que se segue Cap tulos 2 6 2 a 2 6 4 traduz justamente essas conclus es algumas baseadas em experimenta o directa outras numa an lise de publica es da especialidade como o Programa Nacional para o Uso Eficiente da gua 2 6 2 Situa o Actual Fazendo uma s ntese de v rias fontes de informa o estima se que actualmente o consumo de gua por cada habitante se reparta da seguinte forma Sanitas 60 1 hab dia dos quais apenas 45 1 hab dia na habita o conforme se justifica mais adiante Banhos 40 1 hab dia Lavagem de roupa 16 l hab dia Lavagem de lou a 8 1 hab dia Limpezas 6 I hab dia Outros 6 I hab dia Isto perfaz 136 1l hab dia dos quais apenas 121 1 hab dia ser o gastos em casa 70 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua
77. 1 121 121 122 123 126 127 129 131 132 135 141 141 141 142 145 145 146 146 148 148 149 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 6 3 Sistema centralizado com reservat rio inferior e flux metro CRIF 151 6 4 Sistema individual eos cesta REU RU Un dg 153 6 5 Sistema centralizado sem autoclismos e sem flux metro CSAF 156 6 5 1 ERPeLI NCIAS E Es rasa rar eng ia RU CL ae ECT DId 156 6 5 2 Dimensionamento da solu o CSAF ciiicisiiitie 158 6 5 3 An lise econ mica da solu o CSAF cciiiciitiiiiios 159 Cap tulo VII S ntese e Conclus es cccis iss 160 ANEXOS oosterse tais TER OA CO a og 164 Bibli gtafl caesi dead dr ed a a dio A R 165 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 11 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Comiss o Mundial para o Desenvolvimento e Ambiente Brutland Desenvolvimento sustent vel Define se como o progresso econ mico social e pol tico de forma a assegurar a satisfa o das necessidades do p
78. 4 h Figura 46 Teste confirmativo 139 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F F U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas A produ o de g s na gua peptonada lactosada confirma a presen a das bact rias coliformes Apenas as col nias cor de rosa n o s o confirmadas como sendo unidades formadoras de col nia por n o produzirem g s As restantes confirmaram a presen a de coliformes ap s 24 h e 48 h Figura 47 Teste confirmativo A contagem foi efectuada sobre uma membrana com menos de 100 col nias caracter sticas aplicando se a seguinte f rmula nx100 V N xf Onde N N mero de coliformes em 100 ml de amostra n N mero de col nias identificadas como coliformes f Taxa de dilui o V Volume de amostra filtrada ou de uma dilui o Exprimem se os resultados obtidos em n mero de coliformes por 100 ml de amostra conforme anexo No presente estudo o resultado da an lise bacteriol gica para os homens foi de 124 ufc 100 ml e para as mulheres foi de 430 ufc 100 ml A presen a de coliformes acusada quer para homem quer para mulher est enquadrada nos valores preconizados por exemplo para a qualidade da gua balnear no Decreto Lei 236 98 Anexo XV em que o valor m ximo recomendado de 100 ufc 100 ml VMR e o valor m ximo admiss vel de 2000 ufc 100 ml VMA Embora o homem ap
79. 66 Adequa o dos procedimentos na rega por aspers o controlo do escoamento superficial e eros o 68 Substitui o do equipamento de aspers o fixa em regi es ventosas 69 Adequa o da utiliza o de aspers o com canh es semoventes 70 Substitui o ou adapta o dos equipamentos de aspers o m vel 71 Adequa o de procedimentos na rega localizada 72 Substitui o do equipamento de acordo com a textura do solo 73 Adequa o da utiliza o da gua na unidade industrial 75 Redu o de perdas de gua na unidade industrial 79 Recircula o de gua no sistema de arrefecimento industrial 84 Adequa o de procedimentos na gest o de res duos 86 Reutiliza o de dispositivos port teis de gua sob press o 33 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas b c d Medidas priorit rias Impactos Ref Medida Caracteriza o Positivos Negativos Potencial de redu o Implementa o Viabilidade 3 Utiliza o de sistema tarif rio Utiliza o do mecanismo tarif rio para condicionar a procura de Promo o do uso de Ilrrelevantes a N o existe estimativa Sensibiliza o informa o Tem viabilidade adequado Utiliza o de guas residuais urbanas tratadas Redu o de perdas de gua no sis
80. 7 Descarga de superf cie da banheira AN 5 8 Trop plein do reservat rio PLANTA Figura 53 Sistema individual 153 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Sob a banheira seria instalado um reservat rio com cerca de 1 5 m de comprimento 0 4 m de largura e 0 20 m de altura o que totaliza um volume de 120 litros Nem toda esta capacidade pode ser aproveitada devido ao espa o para o trop plein e tomada de gua pelo que a capacidade til dever ser aproximadamente 100 litros Existem v rias hip teses construtivas para este reservat rio fundido simultaneamente com a banheira ou posteriormente soldado ou colado mesma Uma vez que uma laje de pavimento incluindo os respectivos acabamentos assume usualmente uma espessura de 0 30 m ainda sobrar uma altura de 0 15 m ap s a inser o do reservat rio A comunica o entre os dois vasos far se a pela descarga de fundo da banheira provido de uma rede de protec o A bomba tem dimens es reduzidas cerca de 0 12 x 0 06 x 0 06 m pelo que em princ pio ficaria a n vel do pavimento localizada sob o autoclismo vista ou dentro de uma pequena caixa Seria ainda mais f cil de instalar um modelo que funcionasse com aspira o permitindo um maior aproveitamento da capacidade do reservat rio Contudo se
81. Analogamente quando se acrescenta 1 ml a uma bacia de um autoclismo cujo volume de 10 litros obt m se uma concentra o de 100 ppm Neste caso em concreto observaram se apenas vest gios de espuma superf cie com maior incid ncia no per metro de contacto da gua com as paredes Com o objectivo de poder rapidamente estimar o teor de detergentes na gua realizou se uma s rie de experi ncias Uma tina continha inicialmente 1 ml de gel de banho dissolvido num litro de gua isto uma concentra o de 1000 ppm Agitava se a gua na tina com uma pequena colher em condi es normalizadas e observava se a espuma neste caso muito abundante Adicionava se mais gua e repetindo a opera o observava se o efeito para concentra es sucessivamente menores Os resultados foram os seguintes V 1000 ml gt c 1000 ppm Verifica se muita espuma V 2000 ml gt c 500 ppm Verifica se muita espuma V 3000 ml gt c 333 ppm Verifica se muita espuma V 4000 ml gt c 250 ppm Verifica se muita espuma 129 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F F U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas V 5000 ml gt c 200 ppm Verifica se muita espuma V 6000 ml gt c 167 ppm Verifica se muita espuma V 7000 ml c 143 ppm Verifica se muita espuma V 8000 ml gt c 125 ppm Verifica se muita espuma V 9000
82. COMPUTADOR EDW GR FICO DE FACTURA O Eur TARIFA PER ODO DE FACTURA O N FACTURA ESTADO 2005 03 15 a 2006 04 13 6001341781 LEITURA LEITURA ANTERIOR ACTUAL COEF CONSUMO CONSUMO ESTIMADO TIPO DE CONSUMO CONTADOR 2006 03 15 TIPO DELEITURA MULT ma ANTERIOR m AGUA 2753852 36244 ESTIMADA 1 00 2384 0 0 MJJASONDIFMA 2005 2006 a PER ODO EXPLICA O DE VALORES 1 0 MES TOTAL ANTERIOR L QUIDO C D Esc M3 QID M3 Agua Sanm Resd CONCEITOS EURO EURO EURO IVA gt O 2384 0 2 1430000 0 580000 0 300000 CONSUMO AGUA 5 077 92 0 00 5077 92 1 TAR DISPONIBIL 1 0 59 35 0 00 59 35 1 SANEAMENTO 1382 72 0 00 1 382 72 DISP SANEAMENTO 1 0 2 20 0 00 2 20 RESIDUOS SOLIDOS 715 20 0 00 715 20 DISP RESIDUOS 1 0 8 00 0 00 6 00 IVA 1 0 00 0 00 256 86 IVA 1 5 0 s 5 137 27 256 86 TOTAL EURO 7 500 25 PAD ns ta 4 3 Gem entregue em bods com diches f eandjv ts Z sorvice realizado rm lutas Pouu so Pagar se Ch os ff los Duta DEA LEITURA DE FORMA RAPIDA E COMODA ATRAVES DO NOVO SERVICO SMS VEJA COMO EM WWW SMASPORTO PF APOS DATA LIMITE DE PAGAMENTO DISP E DE MAIS 15 DIAS PARA EFECTUAR PAGAMENTO VOLUNTARIO ACRESCIDO DE JUROS MORA DATA DE DATA LIMITE VALOR A PAGAR EMISS O PAGAMENTO N DO DOCUMENTO 27060510188677777 2005 05 08 2006 05 29 7 500 25 EURO i S M A S TAL O
83. DUOS 1 0 6 00 0 00 6 00 0 00 0 00 123 39 IVAI TOTAL euro a 2 ded eg EEA EFECTUAR PAGAMENTO VOLUNTARIO ACRESCIDO DE JUROS MORA A DO DOCUMENTO 27030910737107777 TAL O DE LEITURA PTICA DATA LIMTE PAGAMENTO 2003 10 20 DATA DE EMISS O 2003 09 29 VALOR A PAGAR 3 636 60 EURO PAG VEL NOS BALC ES AGENTES CTT EDP MULTIBANCO PAYSHOP SMAS PORTO mu 601 Lu IgE VALOR A PAGAR 3 696 60 EURO 00057654 A RESERVADO A MARCA O PTICA N O DOBRAR N O ESCREVER N O CARIMBAR N O AGRAFAR 0000000057654276201030 897 003636607 14 3 696 60 C D IVA 1 1 SERVI OS MUNICIPALIZADOS GUAS E SANEAMENTO RUA BAR O DE NOVA SINTRA 285 4300 PORTO Disto 3 NIPC 680 023 747 TITULAR DO CONTRATO MORADA DO LOCAL DE GONSUMO FACULDADE ENGENHARIA PORTO DA UP RUA DR ROBERTO FRIAS S N PORTO D N FISCAL 600027716 GR FICO DE FACTURA O Eur OBA RAIA RAE Rh Ml JASON DD df gt EXPLICA O DE VALORES 1 0 MES Esc M3 QTD M3 Agua Sanm b 010000 0 550000 Rasd DM 23670 0 300000 IVA 1 5 0 s 4 614 00 240 70 N CUENTE 790786 Telef 800 216 216 O nosso objectivo melhorar o servi o qua Ihe prestamos em cada dia Atendimento Comerc
84. Disserta o submetida Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Mestrado em Engenharia do Ambiente com orienta o do Prof Doutor M rio Valente Neves CONTRIBUI ES PARA UM USO MAIS EFICIENTE DA GUA NO CICLO URBANO Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas SARA RITA LOURO GUERREIRO SERRASQUEIRO ROSSA PORTO 2006 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Agradecimentos Ao Professor M rio Valente Neves desejo exprimir o meu reconhecimento e gratid o pelo incentivo e disponibilidade sempre demonstrados Aos Servi os T cnicos e de Manuten o da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Eng Vasconcelos e Sr An bal agrade o toda a disponibilidade e informa o dispensadas sem as quais este trabalho n o seria poss vel Ao Departamento de Engenharia Qu mica Professor Boaventura e Dr Ana Isabel Gomes agrade o todo o apoio log stico e disponibilidade demonstrados Aos meus pais e todos os familiares e amigos que directa e indirectamente me apoiaram e contribu ram para que esta disserta o fosse poss vel o meu bem haja Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Pre mbulo A presente disserta
85. E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 3 3 3 An lise da viabilidade econ mica das medidas propostas Prop e se portanto a substitui o do seguinte equipamento a Autoclismos de descarga simples 219 b Torneiras convencionais 87 Admite se que a m dia de utiliza es quer dos autoclismos quer das torneiras de 2 vezes por dia estimando se um per odo anual de utiliza o de 10 meses Consideram se 22 dias de consumo por m s uma vez que se descontam f rias fins de semana e poca de exames O universo ser de 5 000 pessoas aproximadamente igual a 2 3 do considerado em projecto 7 500 pessoas a Autoclismos de descarga simples 219 Considerando Volume de descarga num autoclismo de descarga simples 10 I descarga N mero de utiliza es em m dia por dia 2 desc hab dia N mero de pessoas na F E U P 5 000 hab Obt m se o consumo anual actual 10 1 desc x 2 desc hab dia x 5 000 hab x 22dias m s x 10 meses ano 22 000 000 I ano 22 000 m ano b Torneiras convencionais 87 32 de 269 Considerando D bito de uma torneira convencional 0 11 s Tempo de utiliza o m dio 10s N mero de utiliza es em m dia por dia 2 u hab dia N mero de pessoas na F E U P 5 000 hab Obt m se o consumo anual actual 0 1 l s x 10 s u x 2 u hab dia x 5 000 hab x 22 dias m s x 10 meses ano x 32 704 000 1 ano
86. Instituto de Tecnologia de Israel Analisando v rios pa ses na Uni o Europeia conclui se que na sua maioria n o existe legisla o sobre a reutiliza o de gua cinzenta sendo excep es a ustria a Alemanha e a Su cia onde j se deram os primeiros passos no sentido da reutiliza o de gua dom stica O Reino Unido iniciou estudos no sentido da poupan a de gua tardiamente Este facto deve se sobretudo abund ncia de gua que caracteriza aquele pa s sendo o respectivo custo de abastecimento muito reduzido Em contraste os Estados Unidos desde 1989 legalizam processos de reutiliza o de gua sendo a zona de Santa B rbara pioneira neste mbito Em 1992 e na cidade de L A foi realizado um projecto piloto sobre a reutiliza o de gua em jardins No Jap o as orienta es para reutiliza o de gua incluem aplica es no uso dom stico contrastando com outros pa ses em que a reutiliza o incide essencialmente sobre a irriga o na agricultura Mais concretamente em T quio todos os novos edif cios inseridos numa rea m nima de 5 000 m t m obrigatoriamente reciclagem de gua cinzenta A grande variabilidade do tipo de gua cinzenta exige um eficiente sistema de armazenamento e tratamento para evitar riscos a n vel de sa de p blica e n o provocar danos de natureza est tica sejam eles odores desagrad veis cores ou manchas indesej veis Uma vez que se considera estar a recircula o da gua
87. ORTO re E paana PAGAMENTO POR MULTIBANCO ENTIDADE 20815 REFER NCIA 041 148 327 MONTANTE 7 074 74 EURO 1000000411 1092761504 XxX 897 007 74743 14 O TAL O EMITIDO PELO CAIXA AUTOM TICO FAZ PROVA DE PAGAMENTO CONSERVE O PAG VEL NOS BALC ES AGENTES CTT EDP MULTIBAN O PAYSHOP SMAS PORTO H TAL O DE LEITURA PTICA Pa MA OO Si AANA 2004 04 15 RA 897 007074743 14 VALOR PAGAR 7 074 74 EURO S M A S THALU Wene a i O nosso objectivo melhorar o servi o que lhe prestamos em cada dia seo Ps da ES re os INFORMACAO Contratos Factura o 2 6 9 16h 800206235 S prefixo h 22 Fax225372014 AVARIAS 2 6 guas 2251037608 8 17 30h Saneamento RUA BAR O DE NOVA SINTRA 285 4300 PORTO 225103959 8 30 22 90h Geral Urg ncias Permanente 2251 90800 Provedor NIPC 680 023 747 Cliente 225188998 Fax225189000 2 6 9 13 14 17h IMO FACULDADE ENGENHARIA PORTO DA UP FACULDADE ENGENHARIA PORTO DA UP 7807860822 RUA DR ROBERTO FRIAS S N RUA DR ROBERTO FRIAS S N PORTO PORTO 4200 PORTO n FISCAL E N CUENTE 600027716 790786 GR FICO DE FACTURA O Eur TARIFA i PER ODO DE FACTURA O N FACTURA ESTADO i o E TOn ts 2004 05 17 8 2004 06 17 4001450535 LEITURA LEITURA ANTERIOR ACTUAL COEF CONSUMO CONSUMO ESTIMADO TIPODECONSUMO CONTADOR 2004 05 17 2004 06 17 TPO DE LEITURA
88. RAC acoplado A tubagem de distribui o de gua cinzenta ser de 10 mm de di metro e a rede que conduz a gua recolhida dos duches ao reservat rio ser de 40 mm de di metro 145 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F F U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Trop plein para a rede de drenagem Cap 200 Bomba 40 W 0 6x0 6x0 75 Figura 49 Sistema C RIL A 6 2 2 Dimensionamento para uma habita o com 4 pessoas 6 2 2 1 Reservat rio A capacidade necess ria para um reservat rio determinada atrav s de um balan o entre os volumes que entram e os volumes que saem conforme mostra a Figura 50 sendo o seu valor dado por a b Para o caso em apre o estima se que cada pessoa produz 50 l dia no duche e gasta igualmente 50 litros dia na sanita 146 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas A Figura 50 representa uma hip tese prov vel de volumes que entram e saem durante um dia numa habita o Volume litros entradas 150 sa das 100 50 4 8 12 16 20 24 tempo horas Figura 50 Volume de gua do duche em 24 h No entanto para o desenvolvimento do estudo admitiu se a hip tese desfavor vel de os duches decorrerem num per odo de t
89. RTO FRIAS S N PORTO PORTO 4200 PORTO N FISCAL N CLIENTE 600027716 790786 MEDIAA MA YEA IN MAAA NIN AN GR FICO DE FACTURA O Eur TARIFA PER ODO DE FACTURA O N FAGTURA ESTADO 00e PLT kiere aT zoo 04 13 a 2005 05 15 3 LEITURA LEITURA g ANTERIOR ACTUAL COEF CONSUMO CONSUMO ESTIMADO amp TIPO DE CONSUMO CONTADOR 2006 03 15 K TIPO DE LEITURA Rui qm ANTERIOR ma AGUA HE 2753852 E 3B 4 Bip dear ESTIMADA 00 co Cras Eae r made i JJASONDJ FMAM 2005 2008 PER ODO EXPLICA O DE VALORES 1 0 MES ANTERIOR L ouipo c D Esc M3 QTD M3 Agua Sanm Resd CONCEITOS EURO EURO IVA gt 0 2384 0 2 130000 0 580000 0 300000 CONSUMO AGUA Nois Ps 077 LE SQDO o TAR DISPONIBIL 1 0 89 35 o 0 00 a e SANEAMENTO ro So a RR 2 QD EE DISP SANEAMENTO 1 0 0 00 RESIDUOS SOLIDOS Ts 0 00 o DISP RESIDUOS 1 0 000 IVA Pei a R i 0 00 Ruca predio sto o aci a O a RR ro rca po ara PROCESSADO POR COMPUTADOR EDINFOr IVA 1 5 0 8 5 137 27 256 86 TOTAL euro 7 500 25 w23 R nem enone em his vonifin es Toner ccraitado epi buas Condic es Pode canar nU o606 A Rins NO Cem NESTA DATA A DIVIDA NESTE LOCAL DE CONSUMO E DE 7 500 25 CORRESPONDENTE AO DOCUMENTO DE 2006 04 13 am ESTA SITUACAO QUE PODERA RESULTAR DE ESQUECIMENTO E REGULARIZAVEL NOS NOSSOS BALCOES DATA LIMITE PAGAMENTO 2006 06 22 DOCUMENTO DATA DE EMISS
90. Report IWP University of Conn Storrs EUA Lopes J 2005 Publica o Com rcio do Porto de 18 Julho de 2005 Portugal 167 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Neves M 2003 Perspectivas para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Portugal Odeh R Al Jayyousi 2003 Greywater reuse towards sustainable water management Apllied Science Universidade de Amman Jord nia Olson E et al 1968 Residential Wastewater The Swedish Nation Institute for Building www greywater com Su cia Ordem dos Engenheiros 2002 Ingenium II S rie n 71 Novembro Dezembro 2002 Organiza o Mundial de Sa de 1993 Guidelines for Drinking Water Quality Organiza o Mundial de Sa de 1950 1970 International Standards for Drinking Water Quality Otaki Y et al 2003 Residencial water demand analysis by household activities XI Congresso Mundial da gua Jap o Quintela A e Coutinho M 1988 A gua a Terra e o Homem Campanha Educativa da gua Direc o Geral dos Recursos Naturais Portugal Tullander e tal 1967 Quantity and Relative Pollution in Greywater and blackwater Su cia Uni o Europeia 1998 Directiva 98 83 Ec de 3 de Novembro Vers o preliminar
91. a Disp e ainda de servi os como sejam a Biblioteca o CICA e a Administra o Relativamente aos recursos humanos poder se considerar que existem aproximadamente 433 docentes 304 n o docentes t cnicos administrativos dirigentes inform ticos oper rios e auxiliares e 5 771 alunos N o est o aqui mencionados os visitantes obtendo se deste modo 6 508 indiv duos elementos O estudo que se segue teve como base um universo de 7 500 indiv duos elementos incluindo visitantes correspondente estimativa considerada em projecto Este universo foi tamb m adoptado por constituir uma aproxima o mais realista uma vez que existem v rias excurs es exposi es congressos e palestras que incentivam muitos indiv duos a visitar as instala es da F E U P RS Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas No que respeita ao equipamento e analisando por departamentos resume se o seguinte Quadro 2 Levantamento de autoclismos e torneiras na F E U P Autoclismo Tomeiras Edif cio Descarga Simples Descarga Dupla Normal Temporizada Administra o 20 0 5 19 Bloco B aulas IV 16 0 0 22 Bloco B aulas II 16 0 1 21 Bloco B aulas II 16 0 0 22 Bloco B aulas I 0 0 0 0 BI C Biblioteca 18 0 8 11 BI D CICA 5 0 0 5 BI E Qu mica 16 0 6 15 Bl F Mi
92. a a 2 2 5 Descri o das medidas com prioridade P1 ccicce e 2 3 Medidas aplic veis ao uso dom stico inseridas no P N U E A 2 3 1 Principais medidas para reduzir consumos de gua no USO dMs COs sans css a db pi e e psd a ear ado 23l l AutoC SOS asas iai ado dae ARS A CU A I abel aaa 2 3 1 2 Outras considera es sobre autoclismos Daria CUM SE a a da 2 3 1 4 Outras considera es sobre chuveiros DES plo Ko n CILAS vao ar a a nt A 2 3 1 6 Outras considera es sobre torneiras o 14 14 14 15 17 18 20 21 23 24 26 28 29 29 30 30 30 31 32 32 49 53 53 53 57 58 60 6l Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 2 3 1 7 Refer ncia a outras medidas de menor efici ncia no uso OMESCO recai Da a O ie ANS 2 3 1 7 1 M quinas de lavar roupa icciciiciiccstiiees 2 3 1 7 2 Outras considera es sobre m quinas de lavar roupa 2 3 1 7 3 M quinas de lavar lou a cicisiicis creia 2 3 1 7 4 Outras considera es sobre m quinas de lavar lou a 2 3 2 Medidas institucionais previstas no P N U E A em caso GENES CASSCA tra ld E o aea ea a T a N 2 4 Outras medidas na implementa o de sistemas alternativos de reutiliza o 25 O pre oda DUA i pee Aes a EEE EOE
93. a de 50 da perda de carga principal teremos Ah 1 50 x 0 305 x 10 4 58m Admitindo uma press o residual de 4 m c a HminzHgeom Ah Hresid 5 4 58 4 14 m c a Considerando um diferencial de 10 m c a Hm x 24 m c a 6 2 2 3 Bomba _ 9800x0xH 9800 x0 1 x107 x24 o n 0 6 P 39W Valor bastante reduzido para a pot ncia sendo o consumo praticamente insignificante 148 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 6 2 3 An lise econ mica desta solu o CRIA As componentes a considerar para uma estimativa do custo desta solu o s o as seguintes Canaliza o de recolha das guas dos duches Reservat rio Electrobomba e acess rios Tubagem de alimenta o dos autoclismos trop plein do reservat rio e respectiva liga o Tomando como objectivo a an lise dos custos previs veis de cada componente considera se que s o aproveitadas as guas de duas cabines de duche para alimenta o de outros tantos autoclismos A canaliza o de recolha poder ser por exemplo em PVC semelhan a do que usual nas redes de saneamento Uma vez que os ramais de liga o dos tubos de queda ter o que existir em qualquer caso o acr scimo de custo desta solu o resumir se provavelmente ao do tubo de queda 40mm e da liga o deste ao reservat rio
94. a e reutiliza o de guas cinzentas 6 5 3 An lise econ mica da solu o CSAF Passa se agora an lise econ mica desta solu o com recurso a elementos j atr s justificados a Tubagem de recolha de gua dos duches 70 Eur a 120 Eur b Reservat rio 80 Eur a 100 Eur c Electrobomba e acess rios 150 Eur d Circuito de alimenta o das sanitas 70 Eur a 100 Eur e Trop plein 20 a 60 Eur f Dedu o do custo de fornecimento e coloca o de bacias de autoclismos e respectivos equipamentos 2 x 70 Eur 140 Eur Assim o acr scimo de custo em rela o a uma solu o tradicional dever ser da ordem de 250 Eur a 390 Eur o que corresponde a prazos de amortiza o de cerca de 1 0 anos a 1 5 anos considerando 2 casas de banho e 4 utilizadores 159 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Cap tulo VII S ntese e conclus es 1 irrefut vel a necessidade de um uso mais eficiente de gua A consciencializa o dos cidad os para a sua inevit vel e progressiva escassez contribuir para uma maior e melhor racionaliza o do uso deste insubstitu vel recurso 2 A actua o dos consumidores atrav s de pequenas remodela es poss veis de efectuar nas suas casas e alterando h bitos e comportamentos constitui um benef cio para todas as formas de vida que depende
95. a parcela est compreendida entre 15 e 50 do valor total da factura o Em dois casos o peso das tarifas fixas ultrapassa claramente os valores relativos ao consumo absoluto de gua No entanto e uma vez que estes valores s o fixos qualquer que seja o consumo n o ser o considerados nesta fase Os valores que se seguem referem se a estimativas de consumos 1 habitante dia baseadas na factura o bimensal ou mensal apresentada contabilizando os intervenientes ou n mero de indiv duos do agregado familiar para cada caso obtendo se Consumo l hab dia 250 000 200 000 5 4 166 667 A 200 000 166 667 150 000 4 155 556 100 000 50 000 0 000 0 1 2 3 4 5 6 Figura 5 Consumos Os consumos daqui extra dos variam entre 100 1 hab dia habita o em Vila Nova de Gaia e 200 1 hab dia habita o em Lourosa Estes valores est o em conson ncia com a m dia estimada no cap tulo 2 6 Por outro lado no Art 13 do Dec Lei n 23 95 definida uma capita o de 175 I hab dia para localidades acima de 50 000 habitantes De igual forma se obt m os pre os de gua por m baseados no valor da factura o Pre o de gua m3 2 500 2 000 1 500 Eur m3 1 000 0 500 0 000 0 1 2 3 4 5 6 Consumidores Figura 6 Pre o da gua 68 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano
96. a um uso mais eficiente da gua na F E U P Numa segunda fase deste cap tulo pretende se mostrar a viabilidade econ mica de uma solu o alternativa para um uso mais eficiente de gua na F E U P Os objectivos espec ficos de medidas que permitem melhorar a utiliza o deste recurso visam promover o uso adequado da gua pelos utilizadores actuar na redu o de perdas e desperd cios e promover a generaliza o do uso de dispositivos e equipamentos eficientes O objectivo principal deste cap tulo avalia a potencial diminui o do volume de gua disponibilizada aos edif cios do estabelecimento de ensino da F E U P nomeadamente torneiras e autoclismos atrav s da eventual substitui o do equipamento actual por equipamento economizador de gua que promova a efectiva diminui o de volume utilizado 82 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas O estudo que se segue teve como base um levantamento de equipamentos j efectuado anteriormente por Zoio 2003 3 3 1 Caracteriza o dos equipamentos A FEU P constitu da por 13 edif cios apresenta se distribu da pelos seguintes Departamentos Engenharia Civil Engenharia Electrot cnica e de Computadores Engenharia Mec nica e Gest o Industrial Engenharia Metal rgica e de Materiais Engenharia de Minas Engenharia Qu mic
97. a um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Resumem se os resultados do seguinte modo pH geralmente compreendido entre 7 e 8 excepto m quinas de lavar lou a que apresentam 8 2 Mat ria org nica CQO 70 g utiliza o e CBO 20 g utiliza o mais elevado em m q roupa e lava lou a Fosfatos Cargas mais elevadas na lavagem de lou a e cargas de 10g utiliza o A m quina da lou a produz cargas de 9 g utiliza o Amon aco Concentra es mais elevadas na lavagem de lou a essencialmente nas primeiras duas lavagens reduzindo nas lavagens seguintes S dio Cargas mais elevadas nas primeiras lavagens de roupa com cargas 20g utiliza o A segunda lavagem j apresenta redu es para cargas 8 5g utiliza o Cloro Concentra es mais elevadas nas primeiras duas lavagens de lou a Os duches tamb m apresentam cargas elevadas de cloritos Boro Cargas mais elevadas na segunda lavagem de lou a e cargas 58 mg utiliza o uma vez que em Israel n o s o permitidos detergentes com elevada concentra o deste composto Em conclus o num pa s com 6 5 milh es de habitantes onde a taxa de crescimento de 2 por ano o volume de gua cinzenta dom stica produzida por pessoa de 70 a 105 I hab d sendo apenas necess rios para autoclismos cerca de 40 1 hab d O estudo apresenta ainda como limite inferior para a implementa o de um sistema de reci
98. a vida til do sistema reutilizado 117 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 4 4 9 Medidas para a manuten o e desinfec o do sistema de reutiliza o A manuten o do sistema depende do esfor o de cada utente para alterar o seu comportamento e condicionar os consumos de gua Uma vez instalado da responsabilidade do consumidor cumprir as recomenda es do sistema Qualquer defeito dever ser rectificado de imediato e logo que poss vel A rede instalada dever permitir 1 Fiscaliza o peri dica Limpeza f cil Substitui o de filtros com utiliza o de luvas Sistema manual de substitui o Sinal de aviso em caso de interrup o do sistema Tratamento adequado em reservat rio Impedimento do contacto directo com gua pot vel Impedimento do transbordar da gua cinzenta em qualquer ponto da rede O Oo U A Aa A Q N Tempo de armazenamento de gua n o demasiadamente prolongado O tratamento poder incluir filtra o e desinfec o com cloro ou bromo sempre que necess rio A reten o das guas realizada durante a noite permite que a concentra o de cloro seja reduzida por liberta o deste O cloro proveniente das guas das lavandarias poder n o ser suficiente para a desinfec o da gua cinzenta uma vez que se encontra dem
99. ais do tipo dom stico e polipropileno nos ramais de descarga tubos de queda e rede horizontal de guas residuais especiais Para as autoclaves utiliza se ferro fundido 81 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 3 2 7 Drenagem de guas pluviais e circuitos de refrigera o Os tubos de queda conduzem por gravidade as guas pluviais para o colector geral As guas pluviais s o recebidas ap s bombagem numa c mara de descompress o e depois lan adas na rede Existem as seguintes unidades de pr tratamento Tanque de arrefecimento localizado no departamento de Mec nica Sul com capacidade de 16 m que recebe guas de temperaturas elevadas provenientes dos circuitos de refrigera o das m quinas do departamento de Mec nica e Civil Norte 2 separadores com c mara de decanta o localizados a jusante dos circuitos de guas contaminadas no Departamento de Civil e Mec nica Tanque de decanta o localizado a Civil Sul para recolha de guas provenientes de departamentos de Materiais de Constru o Estruturas e Constru es Civis Laborat rios e Geotecnia Os materiais dos circuitos s o em PVC r gido PN4 na rede de guas pluviais Utilizam se drenos em PVC na rede de guas fre ticas e ferro fundido nos circuitos de refrigera o 3 3 Sugest o de medidas par
100. al relativamente documenta o Incentivos de equipamento e de e explora es na rea dominada pela esta o O conhecimento em divulga o da gua consumida para econ micos e financeiros pessoal especializado sistemas de aviso de rega tempo real das necessidades reais das culturas um auxiliar n o s informa o rega Aquisi o de esta es tratamento divulga o para o regante mas tamb m para o gestor do reservat rio metereol gicas autom ticas informa o Cria o e simples a pre o acess vel manuten o do site na Recolha de informa o net Aceitabilidade elevada respectivo processamento e destas medidas divulga o envio de folhetos emprensa programas Projectos de demonstra o divulga o demonstra o e forma o a Prev m se impactos s cio econ micos significativos Impacto que pode ser relevante caso as perdas conduzam a uma redu o de caudal significativo Ver informa o da viabilidade Prev se resist ncia por parte da entidade gestora 41 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas b c d Medidas priorit rias Impactos Ref Medida Caracteriza o Positivos Negativos Potencial de redu o Implementa o Viabilidade 54 Adequa o dos volumes de Promo o da adapta o por parte do
101. amento em per odo nocturno incorporados no pre o de gua a Prev m se impactos s cio econ micos significativos Impacto que pode ser relevante caso as perdas conduzam a uma redu o de caudal significativo Ver informa o da viabilidade Prev se resist ncia por parte da entidade gestora 43 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Medidas priorit rias 62 63 b c d transporte e distribui o Reconvers o dos processos de fornecimento de gua aos sulcos canteiros e faixas Adequa o dos sistemas de rega por gravidade dispositivos e mecanismos que lhes confiram maior capacidade de armazenamento automatismo e maior capacidade de controlo e regula o Constru o de novos reservat rios intercalares de regula o de pontos estrat gicos da distribui o cuja capacidade de armazenamento compensa a diferen a entre o caudal constante admitido e o caudal de ponta efluente necess rio Automatiza o de diferentes estruturas hidr ulicas de controlo e regula o Melhoramento das condi es de controle das redes de rega aplica o de m todos de gest o da rede em tempo real agregando conhecimento do funcionamento hidr ulico da rede com os hidrogramas de procura Automa o por mecanismos de telemedia o telealarme pa
102. amentos do processo de fabrico industrial com jactos de gua a maior press o menor caudal atrav s da utiliza o de um equipamento espec fico para esse fim ou da coloca o de dispositivos adequados nos bocais de mangueiras de lavagem Permite a utiliza o de um menor volume de gua para a lavagem das instala es sem haver perda ou ganho da efic cia nesse procedimento a lavagem com maior press o facilita o arraste hidr ulico dos res duos depositados na superf cie a lavar bem como a limpeza de pavimentos nas zonas de arestas de calhas ou de outras zonas dif ceis Os benefici rios s o os operadores industriais Redu o dos consumos de gua e da descarga de guas residuais industriais bem como dos custos econ micos e dos consumos energ tico associados sendo adicionalmente expect vel um acr scimo da efic cia da limpeza Custos pouco significativos de aquisi o manuten o e repara o do equipamento ou dos dispositivos de utiliza o de gua sob press o Consumo energ tico pouco relevante para o funcionamento do equipamento de lavagem sob press o Estima se at cerca de 50 de efici ncia potencial de redu o Estima se uma poupan a anual de 25m por cada 100m 2 de pavimento a limpar em cada unidade industrial Sensibiliza o informa o educa o divulga o Documenta o forma o apoio t cnico implementando ac es de forma o e elabora
103. ar tamb m aqui um papel preponderante oe Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Cap tulo IV Reutiliza o de guas cinzentas 4 1 Caracter sticas das guas cinzentas e poss veis utiliza es As guas residuais englobam gua cinzenta e gua negra A distin o deve se essencialmente composi o da gua a qual sendo proveniente de cozinha lavandaria casas de banho exceptuando sanitas tanques e chuveiros se designa por gua cinzenta e a restante proveniente somente de sanitas se designa por gua negra A gua cinzenta considerada reaproveit vel por apresentar baixa probabilidade de contamina o por microorganismos Mesmo a urina considerada in cua salvo se for proveniente de indiv duos com infec es Dever ser exclu da a gua proveniente da lavagem de fraldas ou vestu rio de beb s Note se no entanto que os potenciais agentes patog nicos podem ser praticamente neutralizados pelos detergentes A diferen a mais acentuada entre as duas guas reside na respectiva taxa de decomposi o dos poluentes A gua negra predominantemente constitu da por compostos org nicos os quais j passaram por um complexo processo de tratamento a digest o raz o pela qual se percebe que o seu produto contenha elementos dificilmente decompon veis no meio aqu t
104. ar e outro fechado com tampa Durante um per odo de 3 dias analisou se o aspecto da gua dos dois recipientes ap s intervalos aproximados de 6 h a 8h 119 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F F U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Apesar de n o apresentar espuma vis vel ap s 6 h a gua fechada no recipiente tornou se ligeiramente turva ap s 12 h de repouso No entanto a gua n o alterou o seu aspecto no recipiente ao ar livre nem apresentou sinais de turva o durante o tempo decorrido do ensaio Figura 23 gua de duche As plantas regadas em m dia 3 a 4 vezes por semana n o apresentaram qualquer tipo de altera o podendo admitir se que a gua reutilizada armazenada em recipiente aberto era adequada para a rega destas esp cies N o foram detectados cheiros indesej veis ap s 24 h de repouso Esta gua proveniente do duche e utilizada para rega caracteriza se por ter dilu da uma quantidade de gel de banho equivalente a 2 ml medida com uma seringa O duche teve uma dura o de 5 5 minutos correspondente a 66 litros de volume caudal constante de 12 I minuto o que equivale a uma concentra o de 30 ppm Quando se adiciona 50 de gua proveniente da rede p blica ao recipiente com gua cinzenta anteriormente descrito verifica se que a gua resultante da mistura se apresenta l mpida sem che
105. ar roupa com um consumo da ordem dos 60 litros por lavagem com carga completa Quanto ao n mero de lavagens estima se que possa ser da ordem de 0 7 por dia numa fam lia de 4 pessoas e 0 5 por dia em fam lias menores o que corresponde a consumos per capita de 12 1 hab dia sensivelmente 2 6 3 4 Consumo para lavagem de lou a Para lavagem de lou a considera se uma frequ ncia m dia de 0 9 vezes por dia em casas de 4 pessoas e 0 7 para fam lias menores Uma vez que o consumo da m quina da ordem dos 15 litros por lavagem chega se a um valor de cerca de 4 I hab dia 2 6 3 5 Consumo em limpezas e outras actividades Relativamente a estes consumos estima se que com equipamento mais eficiente possam ser reduzidas para valores da ordem dos 60 dos actuais o que perfaz cerca de 4 l hab dia para cada uma destas rubricas 72 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 2 6 4 Quadro resumo O Quadrol mostra um resumo da an lise efectuada bem como uma estimativa dos consumos numa casa de 4 pessoas Algumas pequenas diferen as ficam a dever se a arredondamentos Quadro 1 Estimativa dos consumos actuais e potenciais na regi o do Porto Consumo com equipamentos mais eficientes Consumo actual 2003 Tipo de consumo Por pessoa 1 hab dia Por pessoa l hab dia Habita o com 4
106. ara outro fim rega lavagem de pavimento ou carro Nestes dois casos a banheira tamb m desempenhou as fun es de reservat rio e durante o per odo dos testes n o foi sentido qualquer cheiro desagrad vel ou verificado efeitos inest ticos da espuma pois que esta rapidamente ficava dilu da na gua A bomba 14x9x9 cm geralmente utilizada em pequenas fontes exigindo uma altura m nima de gua de 4 cm aproximadamente F e Figura 32 Bomba Lidel de 11 W Na primeira habita o designada por habita o 1 a experi ncia incidiu sobre dois indiv duos com 55 anos casal durante o per odo de uma semana compreendida entre 25 de Abril e 2 de Maio de 2006 132 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F F U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Verificou se que durante um per odo de 7 dias seria poss vel o aproveitamento da totalidade da gua recorrendo ao abastecimento da rede de gua pot vel apenas 3 vezes o que significa a utiliza o de apenas 30 litros desta gua reutilizando cerca de 750 litros numa semana Este resultado corresponde a utilizar o autoclismo 5 a 6 vezes por dia por pessoa com descargas de 10 litros cada Neste contexto assumindo como referido anteriormente um custo por m de gua pot vel de 4 02 Eur cap tulo 2 5 a poupan a mensal seria de 12 1 Eur Pre o de gua cons
107. as de gua e dispensa de reten o de guas cinzentas na casa de banho 2 Esse caudal poder ser da ordem de 0 6 1 s muito inferior ao previsto no Art 90 do Decreto Regulamentar n 23 95 que preconiza 1 5 l s Isto significa que n o dif cil providenciar esse caudal e que o di metro da tubagem da alimenta o poder ser da ordem dos 20 mm a 25 mm 3 O sistema mais eficiente consiste em orientar o jacto conforme mostra a Figura 55 4 O volume necess rio para a remo o dos dejectos fecais da ordem dos 4 litros muito inferior aos valores por norma utilizados Trata se de um valor mesmo inferior ao praticado com autoclismos modernos Isto abre perspectivas para muito significativas poupan as de gua com vantagens quer para os consumidores quer para a comunidade 6 5 2 Dimensionamento da solu o CSAF O que agora varia em rela o a outras solu es j analisadas o di metro da tubagem de alimenta o das sanitas e a pot ncia da bomba Uma vez que o caudal da bomba de 0 6 1 s sugere se um di metro da ordem dos 20 mm a 25 mm Perda de carga para 20 mm L5xjxl 1 5x0 275x 10 4 m c a Press o minima 5 4 10 19 m c a Press o m xima 19 10 29 m c a Press o m dia 19 5 24 m c a p 9800 x0 6 x10 x29 0 60 284W 158 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gu
108. asiado dilu do O calor a luz ultra violeta o carv o activado e outras solu es com propriedades desinfectantes podem ser utilizadas para se proceder desinfec o destas guas sendo os respectivos custos elevados No entanto a solu o geralmente utilizada a desinfec o com cloro facilmente acess vel no mercado e frequentemente utilizado em piscinas a partir de 3mg l provoca odor intenso Outro desinfectante comercializado o bromo sob a forma de tabletes ou pastilhas Para se assegurar uma desinfec o adequada dever se conhecer a dose necess ria de desinfectante para o volume de gua que se armazena 118 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F F U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 4 4 10 Experi ncias sobre rega realizadas no presente trabalho Em seguida descreve se uma experi ncia realizada numa habita o do Porto com o objectivo de avaliar os efeitos da reutiliza o da gua proveniente do banho de uma pessoa para rega de duas esp cies de plantas O ensaio foi realizado durante um per odo de dois meses Estas esp cies com flor roseira e sem flor beg nia apresentam se nas Figuras seguintes Figura 21 Planta sem flor beg nia Figura 22 Planta com flor roseira A gua utilizada foi recolhida em dois tipos de recipientes um com superf cie de gua em contacto com o
109. azoto outros ainda apresentam baixo teor de pot ssio De um modo geral um esgoto fortemente combinado dos tr s nutrientes contribui fortemente para um crescimento anormal de plantas na gua quer se trate de rios lagos ou estu rios provocando um desequil brio do meio Ser tamb m de interesse analisar o canal de descarga dos poluentes uma vez que descargas directas na gua provocam uma adi o generalizada e simult nea dos nutrientes nocivos enquanto a sua infiltra o no solo contribui para um aumento mais r pido do teor de azoto que do f sforo pois o primeiro circula mais f cil e livremente na gua 96 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Em contraste o f sforo fica tendencialmente retido nas part culas de solo promovendo uma troca i nica O solo constitui uma barreira que ret m o f sforo o que dificulta o acesso ao meio aqu tico poluindo a gua mais lentamente Comparando a contribui o das polui es prim ria e secund ria em fun o das diferentes proveni ncias do esgoto guas negras e cinzentas verifica se que a r pida decomposi o da gua cinzenta pode ser explicada pela presen a de mat ria org nica a qual se apresenta em contraste com a da gua negra mais dispon vel para os microorganismos A gua negra cont m para al m de fezes celulos
110. blima passa directamente da fase s lida de vapor O vapor de gua transportado pela circula o atmosf rica e condensa se ap s percursos muito vari veis que podem ultrapassar 1 000 Km A gua condensada d origem forma o de nuvens e nevoeiros e precipita o 15 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas A energia solar a fonte de energia t rmica necess ria para a passagem da gua das fases l quida e s lida para a fase de vapor tamb m a origem da circula o atmosf rica que transporta o vapor de gua e desloca as nuvens A atrac o grav tica d lugar precipita o e ao escoamento A gua que precipita nos continentes pode tomar v rios destinos Uma parte devolvida directamente atmosfera por evapora o outra origina o escoamento superf cie do terreno escoamento superficial que se concentra em sulcos cuja reuni o d lugar aos cursos de gua A parte restante infiltra se penetrando no interior do solo e subdividindo se numa parcela que se acumula na sua parte superior e pode voltar atmosfera por evapotranspira o e noutra que se encaminha para os len is de gua e vai integrar o escoamento subterr neo Tanto o escoamento superficial como o subterr neo v o alimentar os cursos de gua que desaguam nos lagos e nos oceanos ou v
111. calinidade pH entre 6 9 e 9 Em particular a gua que cont m detergentes inclui ingredientes nocivos para as plantas devendo ser analisado o pH do solo e as concentra es nele existentes 114 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas O azoto f sforo e pot ssio nutrientes ben ficos no crescimento das plantas podem ser prejudiciais se em quantidades excessivas Por curiosidade referem se algumas esp cies cujo crescimento pode ser favorecido se regadas por guas cinzentas oliveira cipreste zimbro relva loendro e rosmaninho Em contrapartida as az leas beg nias gard nias hibiscus cam lias e fetos preferem meios cidos pelo que se deve evitar a irriga o com gua cinzenta tipicamente alcalina Por outro lado a gua proveniente de piscinas cont m elevadas concentra es de sal cloro e ou bromo que s o prejudiciais vegeta o Existem no entanto alternativas reutiliza o de gua que n o exigem uma qualidade de grau muito elevado podendo ent o ser institucionalizados processos de reutiliza o de gua a n vel dos h bitos dom sticos desde que sejam tomadas medidas de precau o O reaproveitamento da gua cinzenta e ou da gua das chuvas evidentemente uma atitude preventiva uma vez que se economizam recursos h dricos o que contribui para um imp
112. capacidade de um autoclismo varia entre 7 litros e 15 litros A efici ncia de uma descarga pode ser garantida por um volume de 6 litros ou inferior conforme se mostra no cap tulo 6 o que conduziria a uma redu o significativa do consumo de gua Conforme j referido est o dispon veis actualmente no mercado aparelhos com um sistema dual que permite descargas de 3 litros e 6 litros Em m dia apenas 30 dos utilizadores necessitam descargas de maior volume ou seja 70 das descargas necessitam de menor volume resultando numa poupan a substancial de gua Naturalmente esta medida dever ser enquadrada numa campanha de sensibiliza o da popula o uma vez que altera comportamentos di rios habituais 86 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas No mbito desta sensibiliza o dos utilizadores prop em se os seguintes procedimentos Ajuste para o volume de descarga m nimo no caso de substitui o dos aparelhos existentes por dispositivos que incluam sistemas duais com ajuste de descarga Possibilidade de interrup o de descarga sempre que necess rio Utiliza o de outros recursos para descargas de lixo como seja baldes apropriados Efectuar apenas as descargas necess rias Reutiliza o de gua Estima se uma aceitabilidade social m dia pelos destinat rios
113. celho de Vila Nova de Gaia tem desenvolvido um plano de gest o h drica exemplar O resultado desta iniciativa vis vel nas praias cuja qualidade reconhecida com a atribui o das bandeiras azuis A preocupa o por parte das mais variadas entidades na cria o de cidades sustent veis cada vez maior Isto porque assistimos a uma degrada o galopante nas ltimas d cadas dos recursos naturais e come amos presentemente a ter consci ncia da incapacidade da natureza de diluir t o intensa agress o As iniciativas mesmo que insuficientes demoradas e francamente impotentes perante uma economia global altamente dependente do petr leo t m vindo a ser cada vez em maior n mero cada vez mais consistentes e apoiadas nas mais diversas reas de interven o Desde a produ o da chamada energia limpa reutiliza o do lixo dom stico com campanhas de separa o do mesmo passando pelo aparecimento de transportes movidos a energias alternativas ou com baixos consumos at reutiliza o da gua e tratamento da mesma s o de louvar as iniciativas na perspectiva de melhorar a qualidade de vida e recuperar um planeta desgastado pela neglig ncia A associa o de defesa do consumidor QUERCUS prop e a redu o de 65 do consumo de gua nos edif cios novos atrav s do aproveitamento das guas pluviais e reutiliza o das guas cinzentas provenientes das m quinas de lavar roupa e lou a lavat rios bid s e duches pa
114. cientes consoante os escal es de consumos de gua medidos em m quer para abastecimento quer para saneamento ou ainda para res duos s lidos A todos estes par metros s o atribu das tamb m tarifas fixas de utiliza o O gr fico que se segue compara os diferentes coeficientes de abastecimento de gua para cada escal o de consumo consoante as localidades para os cinco casos de factura o referidos Coeficientes de factura o de gua Porto Gaia x Feira x Guimeraes e Condorer 0 5 1 5 20 25 30 35 40 45 50 Escal o de consumo m3 Figura 2 Coeficientes de factura o da gua Do gr fico facilmente se conclui que os coeficientes s o tanto mais gravosos quanto maior o escal o de consumo tendendo a estabilizar a partir de consumos superiores a 25 ou 30 m mensais De igual modo se obt m os seguintes valores para os coeficientes de saneamento os quais s o significativamente inferiores aos apresentados para o abastecimento 66 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F F U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Algumas regi es atribuem coeficientes de saneamento constantes independentemente do consumo o exemplo de Vila Nova de Gaia com 26 Noutros casos por exemplo o Porto o coeficiente aumenta medida que o escal o de consumo de gua aumenta Coeficient
115. cional Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 1 b c d Medidas priorit rias em jardins e similares e similares 41 em piscinas Adequa o da gest o de esp cies plantadas em jardins Adequa o de procedimentos capacidade de infiltra o e armazenamento de gua o que implica a altera o de comportamentos dos respons veis por reas ajardinadas Adi o de composto org nico e minerais ao solo sempre que adequado para aumentar a capacidade de reten o de gua no solo Cobertura do solo em torno das plantas 7 10cm de mat ria vegetal para diminuir perdas por evapora o da superf cie do solo e reduzir o crescimento de infestantes Verifica o da altura desta camada e reposi o qundo necess rio mobiliza o arejamento do solo com frequ ncia anual m nima diminuindo assim a compacta o e aumentar a acapacidade de reten o de gua Os benefici rios s o os consumidores dom sticos e respons veis pela gest o de zonas ajardinadas Selec o de esp cies vegetais com resist ncia seca Estas plantas s o em geral esp cies aut ctones da regi o em quest o e devem ser agrupadas no terreno de acordo com as necessidades da gua Devem ser eliminadas periodicamente as esp cies infestantes que utilizam parte da gua
116. cluindo respectivo tratamento essencialmente em pa ses de clima moderado onde a pr tica de tomar duche diariamente possibilita a cria o de sistemas de reutiliza o desta gua reaproveitando a por exemplo em descargas de autoclismos Se a pr tica de reutiliza o de gua se restringir s gua proveniente dos banhos a CBO permanece em n veis baixos especialmente se essa gua for armazenada em condi es de baixa temperatura e apenas durante algumas horas As condi es anaer bias que usualmente contribuem para o aparecimento de cheiros na gua cinzenta n o ocorrem Figura 19 Esquema de reutiliza o de gua 106 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F F U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Apresenta se um sistema concebido na Alemanha por Reiner Hildebrand 2000 para reutiliza o da gua cinzenta constitu do por equipamentos que proporcionam a sedimenta o filtra o e descarga de gua incluindo a precipita o de lamas A gua proveniente dos chuveiros encaminhada para um reservat rio de armazenamento onde filtrada e desinfectada sendo posteriormente conduzida para o autoclismo onde reutilizada O efluente seguir depois o circuito convencional da rede de guas residuais Este sistema de recircula o de gua cinzenta constitu do por 2 tubos verticais que comunicam entr
117. cto no Reino Unido onde os pre os de gua pot vel s o relativamente baixos e nalguns casos nem sequer h medi es de consumos os benef cios para os consumidores baseados em factores exclusivamente econ micos poder o n o ser por si s justific veis A campanha para ades o a sistemas de poupan a de gua poder ser bem sucedida se se provar serem vi veis argumentos sociais clim ticos e t cnicos al m dos j referidos factores econ micos 142 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas O sistema foi testado durante 13 meses em cinco habita es com 2 ou 3 quartos T2 e T3 com v rias ocupa es A 1 Homem 13 meses B 1 Homem 7 meses desocupado 6 meses C 1 Mulher 7 meses 1 Homem e 1 Mulher 6 meses D 1 Homem 1 Mulher 13 meses E 1 Homem 1 Mulher 1 Crian a 13 meses Os componentes da tecnologia envolvida facilmente dispon veis no mercado inclu am filtro tubagem reservat rios inferior e superior bomba e desinfectante O sistema consistia na recolha de gua cinzenta proveniente de banhos e lavat rios de cada propriedade sendo posteriormente reencaminhada atrav s de tubagem met lica para um tanque exterior subterr neo onde entrada existia um filtro com uma malha de 50 um A gua em excesso era conduzida para o s
118. cularmente no que refere s recomenda es relativas aos consumos de gua energia e aditivos detergente sal e abrilhantador Utiliza o da capacidade total de carga sempre que poss vel Minimiza o do enxaguamento da lou a antes de a colocar na m quina N o utiliza o de programas com ciclos desnecess rios por exemplo enxaguamento Selec o de programas conducentes a menor consumo de gua Regula o da m quina para a carga a utilizar e para o m nimo n vel de gua se possuir regulador para esse fim Lavagem de lou a na m quina em vez de a lavar m o Limpeza regular dos filtros e remo o de dep sitos 63 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Substitui o de m quinas de lavar lou a no fim de vida por outras mais eficientes em termos de uso de gua e energia e com maior flexibilidade para adapta o dos programas necessidades de lavagem 2 3 1 7 4 Outras considera es sobre m quinas de lavar lou a As m quinas de lavar lou a dom stica n o s o ainda muito comuns nos lares portugueses estimando se de acordo com as estat sticas dispon veis que pouco mais de 16 dos lares tenham este equipamento dados do Instituto Nacional de Estat stica publicados em 1999 No entanto expect vel que este n mero aumente com a m
119. culino demoram cerca de 6 76 minutos enquanto os do sexo feminino gastam cerca de 9 64 minutos o que d uma m dia de 8 20 minutos Se se exclu rem os extremos m ximos e m nimos para os elementos do sexo masculino e feminino a m dia passar a ser de aproximadamente 7 minutos Dura o Idade 40 30 4 Homens E Mulheres 20 Dura o min Idade Figura 25 Dura o do banho consoante a idade e o sexo No entanto ressalve se que a maioria dos elementos do sexo feminino n o costuma lavar o cabelo em casa como referido o que diminui significativamente o consumo de gua no chuveiro Por outro lado os duches do sexo feminino quando incluem lavagem de cabelo s o bastante mais longos do que os restantes 5 1 4 Volume gasto nos duches A m dia do consumo de gua no duche para o sexo masculino de 54 25 litros por dia enquanto o sexo feminino consome 95 56 litros aproximadamente o dobro Para ambos os sexos obt m se uma m dia de 74 91 litros 123 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Verifica se tamb m que excluindo o valor m ximo e o valor m nimo se obt m uma redu o consider vel do volume de gua passando a ser de 44 15 litros para o sexo masculino e de 64 28 litros para o sexo feminino Desta forma pode assumir se que neste u
120. da Caracteriza o Positivos Negativos Potencial de redu o Implementa o Viabilidade 10 Adequa o da utiliza o de Sensibiliza o da popula o para a altera o dos h bitos de uso do Redu o do consumo Ilrrelevantes c Para uso dom stico Sensibiliza o informa o Os custos dependem dos 11 14 autoclismos Substitui o ou adapta o de autoclismos Adequa o da utiliza o de chuveiros autoclismo e bacia de retrete Ajuste do autoclismo para volume de descarga m nimo uso de descarga de menor volume ou interrup o de descarga para usos que n o necessitem de descarga total Coloca o de lixo em balde apropriado Redu o do volume de armazenamento evitando deteriora o das pe as N o efectuar descargas desnecess rias Reutiliza o de gua para lavagem quando houver escassez Adapta o ou substitui o do autoclismo convencional da bacia de retrete por outro com volume de descarga inferior utilizando autoclismos de baixo consumo descarga de volume reduzido descarga de dupla capacidade ou descarga controlada pelo utilizador Aplic vel a qualquer instala o Os potenciais benefici rios s o os inquilinos e propriet rios das instala es Sensibiliza o da popula o para a poupan a de gua relativamente a duches e banhos Utiliza o preferencial do duche em alternativa ao banho de imers o Utiliza o de duches curtos com um per odo de gua corrente n o superi
121. da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas O custo de investimento deste sistema foi estimado num acr scimo m dio de 290 Eur a 420 Eur e permite poupar 68 m ano deduzindo se que poder ser amortizado num prazo de 1 1 a 1 6 anos de acordo com dados de 2006 11 O facto de se dispor de uma bomba permite fazer a descarga na sanita directamente sem interposi o de autoclismo uma vez que garante o caudal necess rio Um flux metro poder ser a solu o sendo este sistema amortiz vel num prazo de 1 4 a 1 9 anos mas outras existem 12 Testaram se os caudais e volumes necess rios para a limpeza de sanitas Uma campanha experimental mostrou que um caudal de 0 6 l s actuando durante 7 segundos suficiente Isto representa um volume de apenas 4 2 litros inferior pr tica corrente Concluiu se ainda que para a sanita utilizada o sistema de descarga mais eficiente consistia no lan amento quase na fronteira entre a gua e a lou a ao inv s de uma distribui o ao longo de toda a periferia da bacia As experi ncias foram realizadas sem flux metro concluindo se que este dispens vel Uma solu o poder ser ent o a reuni o das guas do duche num reservat rio e sua bombagem directa para a sanita com um caudal de 0 6 1 s Economiza se o espa o e o custo das bacias dos autoclismos e respectivo equipamento Esta parece ser a
122. dapta o de Substitui o ou adpata o de chuveiros convencionais por modelos Redu o do consumo Irrelevantes c Para uso dom stico Ao n vel da oferta e procura por Aceitabilidade social 16 18 chuveiros Adequa o da utiliza o de torneiras Adequa o de procedimentos de utiliza o de m quinas de lavar roupa mais eficientes com menor caudal A diminui o de caudal ou volume total por utiliza o pode ser conseguida adoptando um modelo com menor caudal sempre que for necess ria a substitui o de um chuveiro Utiliza o de torneiras misturadoras monocomando ou termoest ticas que permitam diminuir o consumo por utiliza o permitindo a redu o do desperd cio at a gua ter temperatura desejada elimina o do tempo de regula o da temperatura e facilidade de abertura e fecho Adapta o de dispositivos convencionais atrav s da instala o de arejador de redutor de press o anilha ou v lvula ou de v lvula de seccionamento Promo o da altera o dos h bitos da popula o relativamente utiliza o das diferentes torneiras na habita o lavat rios bid s banheiras e lava lou as de modo a evitar o desperd cio Minimiza o da utiliza o de gua corrente para lavar ou descongelar alimentos usando alguidar para lavagem de lou a com alguidar para escovar dentes uso de copo ou fechando a torneira durante a escovagem para fazer a barba gua no lavat
123. de gua pot vel O tratamento bacteriol gico tamb m n o funciona Refira se ainda por curiosidade que a adi o de cloro efectuada em m dia 2 vezes por semana por interm dio de um recipiente de 100 litros dos quais 90 litros s o de gua e 10 litros s o de hipoclorito A dosagem realizada por interm dio de um sistema que inclui uma bomba doseadora e um el ctrodo que acrescenta maior ou menor quantidade desta mistura consoante o pH da gua 3 2 5 Material das condutas dos circuitos hidr ulicos A o inoxid vel no interior dos edif cios PVC r gido PN10 na rede de rega A o galvanizado na rede interior de extin o de inc ndio e PVC r gido no exterior 3 2 6 Breve refer ncia drenagem de guas residuais Existem dois tipos de redes distintas A primeira do tipo dom stico oriunda de servi os que servem fundamentalmente instala es sanit rias bares oficinas e laborat rios de efluentes n o especiais Enterrada nos pisos t rreos esta rede conduzida graviticamente s c maras interceptoras que ligam ao colector geral A segunda rede do tipo especial proveniente de laborat rios com efluentes especiais Todos os dispositivos s o sifonados e as tubagens rectil neas para minimizar o risco de ocorr ncia de entupimentos e se se verificarem anomalias mais f cil ser a efici ncia da respectiva desobstru o Os materiais das condutas s o em PVC r gido PN4 na rede de guas residu
124. de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais RGAAR 1998 Este Regulamento estabelece para dimensionamento de redes prediais um caudal m nimo para os chuveiros de 0 15 litros por segundo 9 litros por minuto Art 90 Refere ainda 30 litros por minuto como caudal de descarga para um chuveiro para dimensionamento da rede interior de guas residuais Embora n o se estabele a nenhuma obrigatoriedade de instala o de determinado tipo de dispositivos o dimensionamento com caudais muito superiores pode resultar num menor desempenho se forem instalados dispositivos de baixo consumo O caudal do chuveiro depende da press o da gua chegada ao dispositivo e do equipamento utilizado para aquecer a gua esquentador termoacumulador ou caldeira mural O caudal de gua quente frequentemente inferior ao de gua fria para o mesmo grau de abertura da torneira devido a limita o do d bito do sistema de aquecimento de gua Assim necess rio considerar a compatibilidade entre um chuveiro de baixo consumo e o sistema de aquecimento da gua que deve funcionar mesmo para caudais baixos sob pena de ser afectado o desempenho do sistema e o conforto do utilizador Para avaliar o caudal do chuveiro existente numa habita o basta efectuar um teste simples em que se enche um recipiente de volume conhecido por exemplo um balde de 10 litros e se mede o tempo de enchimento Se o caudal for menor ou igual a 10 litros por m
125. de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas O consumo de gua est assim dependente de factores geogr ficos clima pol ticos pre os e tarif rios e culturais h bitos e dietas 4 4 4 Estudos realizados na Alemanha Entre outros estudos realizados na Alemanha mencionados mais adiante refere se um trabalho da Universidade T cnica de Hamburgo Deepak Raj Gajurel Zifu Li e Ralf Otterpohl 2001 no qual se conclui que a gua cinzenta adequada reutiliza o quando tem baixa carga org nica e baixa concentra o de nutrientes Sem custos muito elevados de tratamento obt m se gua consum vel Esta solu o visa reduzir a enorme probabilidade apontada por alguns especialistas como sendo 2050 o ano horizonte para 25 da popula o sofrer insufici ncia com o recurso gua De facto 90 da gua residual descarregada no meio ambiente sem tratamento ou com insuficiente grau de purifica o Estima se que por ano cada pessoa produza entre 25 000 1 e 100 000 1 de gua cinzenta 500 1 de urina e 50 1 de fezes Quadro 5 Concentra es dos poluentes na gua cinzenta e gua negra Deepak Raj Gajurel Zifu Li e Ralf Otterpohl 2001 Volume gua cinzenta Urina Fezes Carga 25 000 1 100 000 1 500 litros 50 litros N 4a5 3 87 10 P 0 75 10 50 40 K 1 8 34 54 12
126. de agentes patog nicos v rus e bact rias ou outros parasitas que promovem o aparecimento de doen as N o dever o ser criadas condi es que permitam a sobreviv ncia de insectos ou mosquitos em qualquer ponto da rede A gua cinzenta n o dever cruzar se com outra rede como seja o sistema de drenagem pluvial Utilizar gua cinzenta em zonas limitadas n o interferindo em terrenos vizinhos N o armazenar durante muito tempo nem partilhar gua cinzenta com terrenos vizinhos controlando reas de incid ncia Dever o ser sinalizados atrav s de placas devidamente vis veis e esclarecedoras os locais onde de evitar o contacto directo com o ser humano A sinaliza o correcta da tubagem evita o contacto com a rede de gua pot vel N o irrigar com gua cinzenta em per odos de chuva O sistema dever ser instalado longe dos leitos de gua com dist ncia m nima de 1 5 m do ponto mais elevado do n vel da gua em poca h mida Recomenda se ainda que o afastamento da linha de gua ao sistema de circula o de gua cinzenta seja superior a 100 m Usar preferencialmente detergentes biodegrad veis baixo teor em P Na B e CI Minimizar a utiliza o de gua com produtos branqueadores e amaciadores e produtos em p Em caso de avaria do sistema de reutiliza o de gua o efluente dever ser reencaminhado para o sistema convencional de guas residuais A filtragem reduzir falhas por entupimento e prolongam
127. de de reserva e dispositivos operacionais para flexibilizar e optimizar a gest o do sistema em termos de minimiza o de impactes negativos nos meios receptores e a redu o de encargos de explora o Minimizar ou eliminar na origem o tratamento para abastecimento podendo eventualmente e sempre que se justifique proceder a um pr tratamento Todos estes aspectos visam investimentos fortemente vocacionados para a resolu o de problemas concretos de grande impacte na prossecu o dos objectivos de desenvolvimento econ mico e social e de qualifica o e requalifica o da vida urbana Dever o ainda ser promovidas ac es de sensibiliza o e participa o p blica divulgando informa o adequada para o completo conhecimento e dom nio de aplica o do sistema com explica o detalhada das vantagens da escolha desta op o em alternativa t cnica mais tradicional e correntemente utilizada Prev se alguma resist ncia por parte dos consumidores se esta implementa o implicar mudan a de h bitos o que ser mais not rio na fase de manuten o Contudo de um modo geral prev se boa aceita o por parte dos promotores e particulares Poder ainda ser estimulada a aceitabilidade social se existirem incentivos promo o desta solu o na origem designadamente na redu o de encargos e tarifas de guas residuais e de abastecimento Todo o sistema dever ser devidamente regulamentado com especifica es t cnica
128. deradas abaixo do limite Os nutrientes podem ser considerados ben ficos para as plantas No entanto alguns constituintes entre os quais se destaca o sal podendo este atingir cerca de 30 da composi o dos detergentes das lavandarias n o conseguem decompor se no solo conduzindo degrada o do seu biosistema Tamb m os l quidos de limpeza os diluidores e os solventes dever o ser evitados Os amaciadores provenientes das lavandarias dever o preferencialmente conter s dio em detrimento de c lcio e magn sio contudo a irriga o prolongada com gua rica em s dio poder tamb m causar problemas no solo O risco proveniente da polui o aumenta quando a gua reutilizada fica em contacto directo com o ser humano o caso de quando utilizado na irriga o de pomares e hortas e na rega superficial Nesta ltima situa o a gua cinzenta apresenta uma maior plausibilidade de contactar com o ser humano quer directa quer indirectamente por rega de fruta vegetais e outros alimentos totalmente desaconselh vel a reutiliza o da gua n o tratada na rega superficial podendo apenas ser usada em rega subterr nea A fertiliza o prejudicial quando a gua cont m s dio Na cloro C1 sal NaCl ou boro B sendo o solo muito sens vel a altos teores destes elementos A gua em contacto com as plantas tamb m dever ter reduzido teor em f sforo P uma vez que as plantas s o sens veis a este elemento e al
129. descarga controlada pelo utilizador As vantagens resultantes destas iniciativas s o a redu o dos consumos de gua e da descarga de guas residuais e n o ocorre nenhuma desvantagem relevante Esta redu o implica uma efici ncia potencial de 60 Os mecanismos de implementa o desta medida devem incidir a n vel da procura disponibilizando informa o ao consumidor no local de compra de forma clara e objectiva de modo a que ele possa comparar os equipamentos alternativos e a n vel da oferta de forma indirecta limitando as caracter sticas dos produtos utilizados nas novas constru es ou renova o das existentes Assumindo um investimento m dio entre 100 e 175 Eur para substituir o conjunto autoclismo e bacia de sanita dependendo do modelo e marca a sua recupera o com poupan a na factura o consegue se num per odo de 2 a 3 anos N o existe dificuldade tecnol gica na implementa o de modelos eficientes uma vez que j existem no mercado nacional modelos de baixo consumo N o se prev em dificuldades funcionais relevantes visto que n o h altera es sens veis a n vel de opera o desses modelos novos Este aspecto facilita a aceitabilidade social a n vel dos destinat rios podendo no entanto ficar condicionada pelo receio potencial do arrastamento dos materiais que pode ser minimizado atrav s da certifica o devendo este aspecto ser esclarecido na informa o do fabricante incluindo o uso de descar
130. dia este recurso natural est presente em m ltiplas actividades e como tal utilizado para finalidades muito diversificadas em que assumem maior import ncia o abastecimento dom stico e p blico os usos agr colas e industriais e a produ o de energia el ctrica At um passado recente as necessidades de gua cresceram gradualmente acompanhando o lento aumento populacional No entanto a era industrial trouxe a eleva o do n vel de vida e o r pido crescimento da popula o mundial a que se associaram a expans o urban stica a industrializa o a agricultura e a pecu ria intensivas e a produ o de energia el ctrica levando a crescentes exig ncias de gua Para al m do problema da satisfa o actual das necessidades de gua coloca se ainda o problema de algumas utiliza es prejudicarem a sua qualidade sendo esta muitas vezes restitu da aos meios naturais com caracter sticas que lhe s o prejudiciais bem conhecida a polui o provocada pela evolu o tecnol gica quer no uso dom stico detergentes quer no uso agr cola pesticidas e fertilizantes quer ainda no uso industrial produtos qu micos variados Para al m dos problemas de satisfa o das necessidades de gua p em se problemas contr rios relacionados com o excesso desta o que pode causar n veis fre ticos prejudicialmente elevados submers o eros o dos solos e efeitos de corrente nos leitos de cursos de gua N veis fre ticos que quase
131. dica dos sistemas de rega de modo a eliminar fugas Programa o da altura de rega para o in cio da manh antes das 8 00h ou fim de tarde depois das 18 00h de modo a minimizar perdas por evapora o Regula o da intensidadede rega para n o criar escoamento superficial de pavimentos e sumidouros Opera o eficiente dos sistemas de rega por aspers o press o adequada com v lvulas de redutoras de press o temporizadores com programas dispositivo de fecho autom tico utiliza o de difusores e ngulos de rega localiza o e orienta o de aspersores manuten o peri dica do sistema Opera o eficiente dos sistemas de rega gota agota press o adequada com v lvula manuten o peri dica instala o de filtros utiliza o de acess rios compat veis limita o de rega a determinas reas determinadas pelos caudais das torneiras ajuste de n mero de gotejadores e tempo de funcionamento do sistema ao tipo de solo clima n mero tipo e estado de crescimento de plantas evitar excesso de rega relativamente s necessidades Uniformizar a distribui o de gua na rea com adapta o de dispositivos apropriados Os benefici rios s o os consumidores dom sticos e respons veis pela gest o de zonas ajardinadas a Prev m se impactos s cio econ micos significativos Impacto que pode ser relevante caso as perdas conduzam a uma redu o de caudal significativo Prev se resist ncia por parte da entidade gestora
132. do Programa Nacional para o Uso Eficiente da gua Minist rio do Ambiente e do Ordenamento do Territ rio Instituto da gua Setembro 2201 Portugal Vieira P 2002 A gua que bebemos F rum Ambiente Publica o n 78 Portugal 168 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Vieira P 2002 A gua Cimeira de Joanesburgo F rum Ambiente Publica o n 85 Portugal Watercasa 1992 Fraywater Guidelines Water Conservation Alliance of Southern Arizona EUA University of Arizona EUA Weizhen Lu et al 2003 A preliminary study on potential of developing shower laundry wastewater reclamation and reuse system University of Hong Kong China Zoio M 2003 Uso Eficiente de gua Estudo de mestrado em engenharia do ambiente Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Portugal 169
133. do simultaneamente os custos de tratamento e de capacidade da rede de gua residual a jusante Em contrapartida dever o ser tomadas medidas de precau o consoante a aplicabilidade da gua reutiliz vel e o grau de risco para a sa de p blica e do meio ambiente Em condi es de seca ou quando se verifiquem n veis cr ticos de gua abaixo do normal recomendam se algumas pr ticas aceit veis de reutiliza o de gua salvaguardando em qualquer instante a sa de p blica As medidas propostas mencionadas neste trabalho t m como objectivo promover ao longo do tempo a reutiliza o de gua mantendo e conservando a sua qualidade da gua nos pontos de abastecimento Os investimentos em curso e previs veis de adoptar no futuro pr ximo relativamente ao tratamento de guas residuais em Portugal e os objectivos expect veis em termos de benef cios ambientais exigem que se invista estrategicamente e de forma integrada a n vel da reabilita o das redes e da melhoria das condi es de descarga Existem muitas lacunas a n vel de dados experimentais em Portugal sendo estes de vital import ncia para o cumprimento de objectivos de qualidade consagrados na legisla o comunit ria nacional investiga o vocacionada para tratamento e aproveitamento Enumeram se as principais vantagens de implementa o de um sistema de reutiliza o Melhor gest o integrada de recursos h dricos e reaproveitamento de gua Especializa o de
134. dos utilizadores e n o das condi es meteorol gicas resultando assim em maiores n veis de poupan a nos consumos de gua A gua cinzenta reutiliz vel essencialmente proveniente de banhos lavat rios m quinas de lavar roupa excluindo cozinhas e sanitas pelos motivos j expostos sendo a composi o dos sab es utilizados no corpo o maior contribuinte de agentes qu micos nesta gua Outros factores influenciam a composi o de gua cinzenta nomeadamente a geografia a ocupa o das habita es dados demogr ficos entre outros A rela o CQO CBO na gua cinzenta de acordo com este estudo na Jord nia de 4 1 enquanto que no esgoto comum esta rela o menor Devido deficiente quantidade de nutrientes como N e P na gua cinzenta a rela o CQO NH3 P de 1030 2 7 1 comparativamente com a rela o 100 5 1 do esgoto dom stico Dadas estas caracter sticas a gua cinzenta apresenta valores muito reduzidos de mat ria org nica biodegrad vel e limita a efic cia de tratamento biol gico importante tamb m analisar outras componentes na adop o destes sistemas de reutiliza o nomeadamente a viabilidade t cnica sa de p blica aceitabilidade social e sustentabilidade A seguran a e higiene desempenham um papel preponderante no estudo incluindo aspectos est ticos cheiro e turbidez ambientais e t cnico econ micos 98 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui e
135. duzem gua cinzenta mais polu da do que a proveniente dos duches banhos no entanto o volume inferior Alguns produtos actuam como nutrientes para as plantas e podem ser ben ficos contribuindo como fertilizantes nos jardins mas outros podem afectar negativamente o crescimento das plantas e a estrutura do solo Outro aspecto negativo diz respeito possibilidade de exist ncia de urina nos efluentes dos duches composto que embora in cuo quando proveniente de indiv duos saud veis pode conter microorganismos patog nicos se for proveniente de indiv duos com infec es No entanto a probabilidade destes sobreviverem no meio exterior ao corpo humano muito remota pelo que em certos casos h quem considere esta gua aceit vel para reutiliza o Nas lavandarias ap s curto tempo de lavagem a qualidade do efluente melhora significativamente A concentra o de bact rias n o usualmente elevada excepto quando se lavam fraldas Os contaminantes s o geralmente sab o sal e mat ria org nica que podem sedimentar e al m de odores desagrad veis existe a possibilidade de prejudicar o solo e o desenvolvimento de plantas Saliente se ainda que o detergente l quido menos concentrado pelo que se considera ter melhor desempenho ecol gico que o detergente em p 95 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza
136. e a carga poluente de 50 a 60 quando se excluem m quinas de lavar roupa e lava lou as sendo a produ o final de gua cinzenta reduzida em 25 Contudo no que respeita a coliformes fecais a maior contribui o est relacionada com a gua proveniente de banhos e duches cuja exclus o reduz a sua quantidade em 65 4 4 3 Estudos realizados no Reino Unido De acordo com um estudo elaborado no Reino Unido por Mark Kowalski e Dane Marshallsay 2003 o consumo dom stico de gua est dependente duma quantidade de micro componentes Estas s o caracterizadas pelo uso de aplica es diversas como sejam m quinas de lavar autoclismos torneiras etc A medi o destes micro componentes providencia uma informa o fi vel sobre os h bitos dom sticos dos consumidores de modo a permitir uma eficiente planifica o e operacionalidade de sistemas de abastecimento de gua e recircula o Assim entre os diferentes factores que afectam o consumo destacam se as condi es meteorol gicas que influenciam h bitos de lavagem de carro rega de jardins banhos tomados consumo de bebidas e gelados uso de casa de banho lavagem de roupa e de lou a Outros factores relacionam se com tarif rios de gua h bitos regionais e procura em casos de pico De um modo geral importante definir a localiza o do projecto pa s e regi o e a ocupa o dos locais a intervir n o desprezando factores s cio econ micos 104 Tese
137. e a fabricantes distribuidores e comerciantes Ser essencial a implementa o de certifica o homologa o e verifica o em conformidade com normas de produtos que existam ou venham a ser colocados no mercado com a finalidade de serem eficientes em termos de uso de gua Dever ainda ser feita a inclus o nos mecanismos de certifica o j existentes da componente de consumo de gua por exemplo atrav s do estabelecimento de acordos com as associa es de industriais de modo a que sejam incentivadas a utilizar estes sistemas de certifica o os quais devem ser implementados de forma concertada com altera es regulamentares A iniciativa deve ser dos fabricantes de dispositivos A responsabilidade da implementa o essencialmente da tutela do ambiente economia e finan as sugerindo se o envolvimento de entidades gestoras e das associa es de utilizadores e outras reas afins 2 3 1 3 Chuveiros No que respeita a chuveiros salientam se as seguintes medidas Utiliza o preferencial do duche em alternativa ao banho de imers o Utiliza o de duches curtos com um per odo de gua corrente n o superior a 5 minutos Fecho da gua do duche durante o per odo de ensaboamento Em caso de op o pelo banho de imers o utiliza o de apenas 1 3 do n vel m ximo da banheira Recolha da gua fria corrente at chegar a gua quente torneira para posterior rega de plantas ou lavagens na habita
138. e a piscina efectuando um tratamento intercalar de modo que a sua qualidade continue adequada a este tipo de uso reduzindo o n mero de enchimentos da piscina com gua nova adicionalmente o tratamento seleccionado deve ser eficiente utilizando o m nimo de volume de gua poss vel para realizar as lavagens de filtros Os benefici rios s o os consumidores particulares e entidades gestoras por estes espa os de lazer Efectuar a rega da relva dos espa os verdes de acordo com as necessidades da esp cie vegetal mas com o m nimo de consumo de gua atrav s da correcta gest o de per odos e intensidade de rega do solo e do tipo de rega semeada Realiza o da rega somente quando necess rio monotoriza o da zona das ra zes instalando sondas de humidade em locais representativos das varia es microambientais que se verificam nas reas os sensores podem ser controlados pelos sensores Planeamento instala o opera o e manuten o adequada dos sistemas de irriga o Substitui o por modelos mais eficientes no funcionamento e cobertura de reas irrigadas Ajustamento do programa de rega de acordo com o clima Avalia o da altera o das caracter sticas do solo quando necess rio Selec o das esp cies de relva de baixo consumo de gua adequadas ao cliema Correcta gest o da frequ ncia e altura de corte de relva Limita o dos relvados na constru o de novos campos desportivos s zonas de jogo Os benefici
139. e forma convencional atrav s de um canal em toda a periferia da sanita Entretanto verificou se que a descarga se processava mais rapidamente criando um jacto a incidir nos limites da gua da bacia conforme mostra a Figura 55 Figura 55 Esquema da descarga Passou ent o a utilizar se esta metodologia a qual foi testada 30 vezes tendo se conclu do o seguinte 1 O caudal de 0 60 1 s era suficiente 2 O valor m dio encontrado para o tempo de descarga foi de 7 segundos com um desvio padr o aproximadamente igual a 3 segundos 3 Em m dia o volume de gua necess rio foi de 4 2 litros 4 Os dejectos maiores eram mais f ceis de remover o que talvez se deva maior velocidade de passagem da gua na sec o contra da em virtude de maior obstru o A for a exercida pela gua proporcional ao quadrado da velocidade pelo que cresce mais rapidamente que o peso dos dejectos Prev se que mais ensaios deste tipo sejam bastante instrutivos e permitam significativas simplifica es em rela o limpeza de sanitas 157 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 1 Desde que se disponha de um caudal razo vel n o s o necess rios autoclismos nem flux metros o que permite economia menor atravancamento menores caudais instant neos menores di metros e menores perd
140. e observa o De igual forma se processaram os dados para a utiliza o do champ Analisaram se os r tulos dos produtos utilizados concluindo se que de um modo geral os componentes quer do gel de banho quer do champ e amaciador s o muito semelhantes e caracterizam se por incluirem gua sulfato de s dio glicerina cloreto de s dio cido c trico e perfume entre outros Apresentam se alguns dos componentes dos produtos utilizados nos banhos n o constando dos r tulos das embalagens os respectivos pesos relativos Quadro 15 Composi o dos sab es usados no banho Gel de banho marca A Champ marca B gua gua S dio Cloreto de s dio Glicerina Am nio Eoy FE cido c trico 7 r cido c trico Perfume Perfume lcool lcool Os detergentes e produtos de limpeza mais comuns cont m s dio e cloro constituintes do sal e boro entre outros 127 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Verificou se que a dilui o destes componentes na gua do banho volumes m dios iguais ou superiores a 50 litros conforme descrito no cap tulo anterior n o apresenta efeitos nocivos para a sua aplicabilidade aos autoclismos mesmo considerando o seu armazenamento tempor rio em reservat rios Para uma pessoa do sexo femi
141. e proveniente de papel higi nico e compostos de azoto ex ureia proveniente da urina que exigem oxig nio para a nitrifica o O processamento destes compostos ocorre muito lentamente num ambiente aqu tico onde a nitrifica o s tem in cio ap s o n vel de carbono ser apenas residual As diferen as na decomposi o em termos de impacte no meio aqu tico entre a gua cinzenta e gua negra s o evidentes Devido sua r pida capacidade de decomposi o a descarga de gua cinzenta numa corrente de gua ou lago tem um maior impacte imediato no meio receptor na zona da descarga do que a gua residual combinada Pela mesma raz o a gua cinzenta decompor se mais rapidamente em solos ap s a infiltra o n o sendo prov vel que atinja as vizinhan as dos cursos de gua pot vel com a mesma facilidade que a gua negra O modo mais eficaz e c lere de prevenir o impacte ambiental negativo devido aos subprodutos da digest o evitar que a gua residual entre em contacto com a gua superficial ou subterr nea A longo prazo os produtos naturais derivados da decomposi o eliminam os elementos patog nicos transformando os em res duos fertilizantes e inodoros constituindo um valioso contributo para o solo Conclui se assim no mbito deste trabalho que o adiamento de implementa o de medidas para a reutiliza o de gua contribui para um aumento progressivo da polui o no meio ambiente Os benef cios provenient
142. e si e est o ligados de modo a permitir a sedimenta o e purifica o da gua O controlo de todo o sistema realizado electricamente Figura 20 Esquema de reutiliza o de gua Este mecanismo destina se a locais habitados por agregados familiares at 5 membros em que a utiliza o do chuveiro por parte dos consumidores di ria sendo previs vel uma presen a m nima de 5 dias por semana A gua cinzenta ser conduzida a um local frio existindo a possibilidade desta ser reencaminhada separadamente a todas as instala es sanit rias A concentra o de SO dever ser reduzida considerando se aceit vel uma temperatura de armazenagem m xima de 17 C 107 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Existem sete unidades deste processo de recircula o de gua cinzenta na Alemanha inseridas em habita es cujo agregado no m ximo constitu do por 5 indiv duos O tempo total de operacionalidade deste processo prev se que seja de 30 anos raz o pela qual se consideram reduzidos os seus custos de manuten o O sistema autom tico de limpeza inclu do no circuito contribui para que seja dispens vel a manuten o exceptuando uma revis o anual O risco associado contamina o patog nica deve ser praticamente nulo podendo se inferir que a recircula o de
143. elhoria da qualidade de vida dos cidad os Os modelos dom sticos de m quinas de lavar lou a actualmente em uso t m consumos de gua entre 12 e 36 litros por lavagem em modelos com capacidade para servi os de lou a para oito pessoas e entre 12 e 54 litros por lavagem para modelos com capacidade para servi os de doze pessoas podendo admitir se um valor m dio de 22 litros por lavagem em geral para este ltimo caso Diversos factores influenciam o volume utilizado em cada lavagem como sejam as caracter sticas da m quina de lavar tipo idade e programas dispon veis a carga de lou a colocada em cada lavagem e o tipo e a quantidade de detergente utilizado Relativamente a este ltimo aspecto a utiliza o inadequada de detergente pode levar ao aumento do consumo na lavagem devido forma o excessiva de espuma Tendo em conta estes factores a utiliza o mais eficiente das m quinas de lavar lou a em termos de consumo de gua pode ser conseguida atrav s da utiliza o de modelos com menor consumo ou adequando os procedimentos do utilizador nomeadamente na selec o de programa carga e detergente em cada lavagem 2 3 2 Medidas institucionais previstas no P N U F A em caso de seca escassez A n vel do uso urbano de car cter institucional Redu o de press es no sistema p blico de abastecimento Utiliza o de sistema tarif rio adequado 64 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Con
144. em conjunto com E 3 na E a capacidade restante de 185 m necess ria ao funcionamento da rede para uso laboratorial 76 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F F U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas O reservat rio bi compartimentado situa se no piso 0 do Departamento de Engenharia Civil bloco norte tendo sido alimentado no in cio do seu funcionamento a partir de um po o de capta o local localizado no parque de estacionamento a este o qual atinge 28 m e de 2 furos existentes nos parques de estacionamento localizados a poente do empreendimento atingindo um cerca de 75 m e o outro 120 m Estes 2 furos funcionariam em caso de impossibilidade de abastecimento de gua a partir do po o uma vez que est o destinados a abastecer um reservat rio para rega Verificou se no entanto que as caracter sticas da gua proveniente do po o n o seriam as mais adequadas dado o resultado das an lises realizadas durante os primeiros meses ap s a entrada em funcionamento das novas instala es da F E U P tendo o po o sido eliminado da rede de abastecimento e substitu do pela rede p blica Desde 2005 que a gua proveniente do po o j abastece este reservat rio uma vez que as an lises da gua melhoraram Contudo alguns circuitos para os laborat rios dos blocos E e H foram exclu dos dada a exig ncia na qualidade da gua en
145. empo bastante curto conforme mostra a Figura 51 Volume litros campi sia entradas LL Lnn 200 150 sa das 100 50 4 8 12 16 20 24 tempo horas Figura 51 Volume de gua do duche em 24 h na situa o mais desfavor vel Neste caso a b igual a todo o volume di rio i e 200 litros 147 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Existem tamb m situa es excepcionais festas e doen as como por exemplo desinteria para as quais ser necess ria mais gua do que o habitual Para esses casos pontuais bastar refor ar o sistema com gua da rede p blica ligando a gua do duche Preconiza se ent o um volume de 200 litros que poder ser materializado atrav s de um pequeno reservat rio com 0 60x0 60x0 75 m 6 2 2 2 Tubagens a Colecta da gua para duches De acordo com a regulamenta o em vigor Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais Dec Regulamentar 23 95 de 23 Agosto adopta se o di metro m nimo de 40 mm b Rede de alimenta o dos autoclismos Q 0 101s D 10mm v 1 27 m s k 0 05mm j 0 305 Em alternativa Q 0 101s D 1I2mm v 0 88m s k 0 05mm j 0 122 Admitindo um comprimento de tubagem de 10 m e que as perdas de carga localizadas correspondem a cerc
146. ensibiliza o informa o Aceitabilidade social elevada Boa viabilidade tecnol gica e funcional Economicamente dif cil de quantificar Aceitabilidade social m dia Boa viabilidade tecnol gica e funcional Economicamente dif cil de quantificar Economicamente estima se um valor m dio de 57 Eur por piscina ou 5 000 000 Eur para o pa s Aceitabilidade social m dia elevada embora implique altera es de comportamento Boa viabilidade tecnol gica e funcional Ver informa o da viabilidade a Prev m se impactos s cio econ micos significativos Impacto que pode ser relevante caso as perdas conduzam a uma redu o de caudal significativo Prev se resist ncia por parte da entidade gestora 39 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas b c d Medidas priorit rias 47 piscinas lagos e espelhos de gua Adequa o da gest o da rega do solo e das esp cies plantadas em campos desportivos campos de golfe e outros espa os verdes de recreio de recircula o total ou parcial da gua Nestas condi es a gua degrada se ao longo do tempo devendo ser instalada sinaliza o de aviso relativa sua n o potabilidade No caso de piscinas consiste na recircula o obrigat ria da gua que ench
147. ente ao caudal da torneira 61 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 2 3 1 7 Refer ncia a outras medidas de menor efici ncia no uso dom stico 2 3 1 7 1 M quinas de lavar roupa Consulta das instru es do equipamento particularmente no que se refere s recomenda es relativas aos consumos de gua energia e detergente Utiliza o da m quina apenas com carga completa N o utiliza o de programas com ciclos desnecess rios exemplo pr lavagem Selec o dos programas conducentes a menor consumo de gua Regula o da m quina para a carga a utilizar e para o n vel de gua m nimo se possuir regulador para esse fim Substitui o de m quinas de lavar roupa no fim de vida por outras mais eficientes em termos de uso de gua e energia e com maior flexibilidade para adapta o dos programas necessidades de lavagem 2 3 1 7 2 Outras considera es sobre m quinas de lavar roupa As m quinas de lavar roupa dom stica s o hoje em dia equipamentos de utiliza o generalizada estimando se de acordo com as estat sticas dispon veis que cerca de 80 de um total de cerca de 5 000 000 de fogos existentes em Portugal possuem este equipamento As m quinas de lavar dom sticas t m tido uma evolu o r pida em termos de redu o dos consumos na lavage
148. er sticas dos solos altura de gua n vel fre tico sedimenta o velocidades de escoamento tempo em carga dimens o e tipo de aterro acidentes desgaste etc Estima se at cerca de 15 de efici ncia potencial de redu o Sensibiliza o informa o educa o Auditorias Incentivos econ micos e financeiros ex programa AGRIS Gest o de recursos h dricos Regulamenta o t cnica Sensibiliza o informa o educa o Auditorias aos usos de gua Custos com a obra Tecnologicamente com viabilidade muito boa Ambientalmente as perdas de gua nos per metros de rega alimentam caudais a jusante e ecossistemas naturais e agr colas A diminui o destas perdas podem originar altera es h dricas a jusante e originar situa es de d fice h drico aumentando as necessidades de rega Socialmente com muito boa aceitabilidade sem dificuldades funcionais Poder o ocorrer conflitos locais de disputa de gua Localmente pode evitar fugas localizadas de gua que originam zonas com hidromorfismo menor produtividade e riscos para a sa de Boa viabilidade econ mica n o requer tecnologia e tem boa aceitabilidade pelos destinat rios funcionamento da rede mais alargados que permitam uma regadios de hor rios de distribui o mais cont nua de gua ao longo do dia e da semana funcionamento diminuindo picos de procura e ou de funcionamento incluindo podendo ser funcion
149. es de factura o de saneamento O Porto A Gaia X Feira X Guimaraes Coeficientes Gondomar Escal o de consumo m3 Figura 3 Coeficientes de factura o de saneamento Os coeficientes para os res duos s lidos s o de um modo geral constantes qualquer que seja o consumo e aproximadamente igual a 27 do total consumido com excep o de Vila Nova de Gaia onde este coeficiente tanto mais gravoso quanto maior for o consumo variando num intervalo de 5 a 35 e em Lourosa S M Feira onde este par metro nulo De uma forma geral distinguem se as diferentes parcelas contabilizados nas facturas do seguinte modo Parcelas de factura o 4 gua E Saneamento A Residuos X Tarifas fixas Valores facturados Eur Consumidores Figura 4 Par metros de factura o Da an lise do valor de factura o global das cinco habita es em estudo verifica se uma grande heterogeneidade no peso relativo dos diferentes par metros que constam das respectivas facturas 67 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Est ainda referenciado um outro par metro que diz respeito s tarifas fixas de utiliza o de cada um dos tr s par metros referidos incluindo aluguer de contadores taxas de saneamento recolha de lixos etc Est
150. es de uma consciencializa o para a reutiliza o de gua cinzenta s o demais evidentes existindo j em diversos pa ses estudos variados sobre as vantagens deste reaproveitamento Apresentam se em seguida alguns exemplos de estudos sobre reutiliza o de guas cinzentas realizados em v rios pa ses 97 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 4 4 Estudos para reutiliza o de guas cinzentas 4 4 1 Estudo sobre gua cinzenta nas regi es ridas Al Jayyousi Jord nia 2003 A reutiliza o de gua cinzenta desempenha um papel muito importante na sustentabilidade da gua na medida em que pode reduzir significativamente as necessidades de consumo de gua pot vel No entanto algumas medidas de preven o dever o ser tomadas de modo a reduzir os riscos para a sa de Uma das medidas que pode contribuir para uma melhoria na qualidade da gua cinzenta reutilizada consiste na mistura de gua cinzenta com gua pluvial uma vez que a gua da chuva caracterizada por CQO lt 200 mg l Dever se no entanto prever maiores tanques de armazenamento de gua de modo a optimizar a sua reutiliza o Em contraste a gua cinzenta possui maior carga poluente 500 mg l de CQO sendo contudo mais regular em termos de disponibilidade dependendo apenas dos padr es de comportamento
151. es semelhantes na gua cinzenta e gua negra 4 4 6 Estudos realizados nos E U A Outro estudo americano realizado pela bioqu mica Margaret Findley 1970 aponta para as conclus es que se seguem 109 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas A gua cinzenta decomp e se mais rapidamente que a gua negra e se for injectada num solo bio activo o meio aqu tico ficar mais protegido da polui o org nica e o seu tratamento ficar conclu do acima do n vel fre tico Quadro 77 Carga poluente na gua cinzenta EUA Margaret Finfler Par metro g Cinzenta g Combinada CBOS g p d 34 71 SS g p d 18 70 N total g p d 1 6 13 2 Total f sforo g p d 3 1 4 6 A gua cinzenta cont m 1 10 do azoto contido na gua negra Este elemento sob a forma de nitrito ou nitrato um poluente dificil de remover da gua e est associado origem de doen as nomeadamente cancro Neste contexto tem l gica a sua remo o da gua negra no mbito da reutiliza o de gua Por outro lado o azoto contido na gua cinzenta est 50 relacionado com a mat ria org nica e pode ser filtrado para fertilizante de plantas 4 4 7 Estudos realizados na Austr lia A recircula o de gua cinzenta tem vindo a ser utilizada em alguns pa ses com maior
152. fica o da exsit ncia de fugas e sua repara o Os benefici rios s o os gestores das redes de distribui o dos regadios colectivos de iniciativa estatal e regadios tradicionais Aplica o de procedimentos de gest o operacional que permitam ajustar o fornecimento de gua procura mantendo estruturas existentes Estabelecimento de calend rios de distribui o por acordo entre os agricultores e o gestor de redes em substitui o dos hor rios r gidos de distribui o Estabelecimento de hor rios de Diminui o de gua por infiltra o e melhoria das condi es de controlo de transporte e distribui o de gua Diminui o dos custos de manuten o Restaura o das condi es de escoamento hidr ulico de projecto garantindo o funcionamento do sistema de regula o diminuindo as perdas de gua no trajecto Melhoria da gest o operacional nomeadamente nas perdas no transporte e distribui o nos Custos de obra Dificuldades de amortiza o pelos regantes particularmente nos regadios tradicionais Aplica o da medida nos regadios tradicionais criando uma estrutura que suporte os custos de material e exig ncias de m o de obra Nos regadios colectivos de iniciativa estatal n o se apontam inconvenientes Requer custos adicionais com m o de obra nomeadamente no alargamento Estima se at cerca de 30 de efici ncia potencial Depende das caract
153. ga reduzida 55 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Ambientalmente trata se de uma medida ben fica n o apresentando inconvenientes Refira se ainda a implementa o de outra medida menos convencional relativa utiliza o de bacias de sanita sem uso de gua recorrendo compostagem incinera o por v cuo ou agentes qu micos No entanto esta medida requer que os utilizadores efectuem manuten o regular adequada e peri dica exige energia adicional e ocupa bastante espa o A recupera o do investimento muito mais lenta acima de 14 anos Estas medidas podem ser implementadas atrav s da sensibiliza o informa o e educa o documenta o forma o e apoio t cnico Eventuais incentivos econ micos e financeiros podem ser criados para os fabricantes investirem em termos de inova o e desenvolvimento de dispositivos eficientes cria o de linha de produtos econ micos e respectiva certifica o de produtos Poder o tamb m ser criados incentivos fiscais na substitui o de dispositivos por outros mais eficientes em instala es dom sticas colectivas comerciais e industriais preferencialmente certificados Complementarmente dever ser implementada a regulamenta o t cnica de modo a estabelecer a obrigatoriedade de uso de dispositivos eficientes em novas con
154. gua cinzenta num simples agregado familiar tenha um risco relativamente baixo Comparando com est ncias balneares aqu ticas rios e lagos verifica se que a qualidade desta gua cinzenta bastante aceit vel e o seu grau de contamina o por bact rias semelhante De acordo com refer ncias anteriores os custos de manuten o deste sistema s o reduzidos e o respectivo consumo energ tico estimado em aproximadamente 5kWh por m de gua valor aproximado ao de processamento de gua residual que conduzida para o meio receptor rio ou mar Face ao exposto e prevendo se que o consumo de gua no banho seja semelhante ao do utilizado em descarga no autoclismo conclui se que aquela poder ser 100 recicl vel Prev se ainda uma retoma do investimento em poucos anos n o estando quantificado um prazo exacto 4 4 5 Estudos realizados na Su cia O estudo que se segue sobre as caracter sticas da polui o de gua cinzenta e gua negra foi publicado na Su cia por Tullander Ahl e Olsen em 1967 Este estudo foi poss vel devido a testes realizados numa habita o em Estocolmo onde a tubagem que transportava gua cinzenta era separada da tubagem para circuito de gua negra obtendo se um efluente total de 130 litros dos quais 8 5 litros correspondem ao efluente de gua negra Para o efeito foi utilizada uma sanita com funcionamento por v cuo O universo de consumidores estudados inclu a crian as tendo se confirmado a
155. gua por ano correspondente a 44 000 Eur na factura o de acordo com os dados de 2006 A amortiza o deste investimento poder assim ser conseguida num prazo de 6 meses considerando 2 meses de adapta o para os consumidores e 4 meses de amortiza o do equipamento 160 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 6 Das experi ncias realizadas com a gua do duche pode concluir se que em m dia a dura o do mesmo de 7 minutos gastando os homens 44 litros e as mulheres 64 litros o que corresponde a uma m dia de 54 litros Durante as experi ncias realizadas desenvolveu se um m todo para estimar as concentra es de detergentes Relativamente ao consumo de champ s e sabonetes os homens consomem 1 5 ml d e as mulheres 3 2 ml d obtendo se uma m dia de 2 4 ml d As concentra es de produtos de banho obtidas incluindo os homens e as mulheres correspondem a uma m dia de 44 ppm De acordo com as experi ncias realizadas a filtra o s por si n o reduz o teor daqueles produtos 7 Realizaram se ensaios bacteriol gicos para analisar o teor de coliformes fecais das guas do duche Para um indiv duo do sexo masculino encontraram se 124 ufc 100 ml e para outro indiv duo do sexo feminino encontraram se 430 ufc 100 ml No entender da autora valores desta ordem de grandeza
156. guas residuais s o na ordem dos 10 at 10 ufc 100 ml Quadro 9 Quantidade de coliformes fecais na gua cinzenta de acordo com Sydney Water Jepperson and Solley 1994 Australia Coliformes fecais ufc 100ml Fonte Rose 1991 Brandes 1978 Kapisak 1992 Banho duche 6x10ufc 10x10 ufe 6x10ufc Lavandaria 126 ufc Cozinha 10 a 4x10 cfu 2 x10 ufc gua cinzenta 6a 80 ufc A 8 8 x10 ufc C 1 73 x10 ufc 1 5x10 ufc B 13x10 ufe C Os casos A B e C correspondem a familias sem crian as com crian as e apenas a cozinhas e duches respectivamente A sua qualidade fisica e qu mica da gua cinzenta s o ilustradas no Quadro 10 Quadro 10 Composi o de gua cinzenta de acordo com os mesmos autores 1994 Par metro Unidade Intervalo M dia Esgoto bruto S lidos Suspensos mg l 45 330 115 100 500 Turva o NTU 22 200 100 N o Aplic vel CBO mg l 90 290 160 100 500 Nitritos mg l 0 1 0 8 0 3 1 1 Am nia mg l 1 0 25 4 5 3 10 30 Azoto Kjeldahl mg l 2 1 31 5 12 20 80 F sforo P mg l 0 6 27 3 8 5 30 Sulfatos SO4 mg l 7 9 110 35 25 100 pH 6 6 8 7 7 5 6 5 8 5 Condutividade mS cm 325 1140 600 300 800 Dureza Mg Ca mg l 15 55 45 200 700 S dio Na mg l 29 230 70 70 300 112 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e re
157. ial 800206235 2 6 9 16h Fax 225372014 AVARIAS 2 6 guas 225 103760 8 17 30 h Saneamento 225103953 8 30 22 30 h Geral e Urg ncias Per odo Nocturno 225190800 Provedor do Cliente 225 188998 Fax225189000 2 6 9 134 14 17H FACULDADE ENGENHARIA PORTO DA UP RUA DR ROBERTO FRIAS S N PORTO 7807860326 4200 PORTO TARIFA PER ODO DE FACTURA O N FACTURA ESTADO e de 5 1 2004 02 16 a 2004 09 15 4001202579 LEITURA LEITURA ANTERIOR ACTUAL COEF CONSUMO CONSUMO ESTIMA RO TIPO DE CONSUMO CONTADOR 2004 02 18 2004 03 15 TIPO DE LEITURA MULT m ANTERIOR m7 AGUA _ 8389731 5079 7446 4 00 2967 Q f tie ALL a iiam v MRE PE Mr ERA pis o x tou adro PER ODO TOTAL ANTERIOR L QUIDO C D CONCEITOS EURO EURO EURO WA CONSUMO AGUA E PIO ATE e7 ii ama r0 00 in ATST 6T 14 TAR DISPONIBIL ia l j a 5893 4 SANEAMENTO v 754000 4301 85 7 DISP SANEAMENTO 1 0 0 00 2 09 RESIDUOS SOLIDOS 0 00 710 10 DISP RESIDUOS 1 0 0 00 8 00 VAI e 0 00 240 70 TOTAL euro 3 TOTA TA PAD 30634 EBemenatrggeecembboasconsitid des mRgsevi orentiiandoembboas condlddes Rode se DATA DE EMISS O 2004 03 26 DATA LIMITE PAGAMENTO 860 277 004 04 15 Comunica o de leituras 000000 8 Periodo de 05 04 a 11 04 CONTADOR Ref 7907 TSN S M A S TAL O DE CONTROLO S GA SERVI OS MUNICIPALIZADOS y a GUAS E SANEAMENTO l RUA BAR O DE NOVA SINTRA 285 4300 P
158. ianos tendo sido criados diferentes n veis de irriga o para os quais se preconizam diferentes n veis de qualidade de gua para rega Deste modo a gua cinzenta destinada a rega dever ser previamente analisada variando a sua aplicabilidade consoante o tipo de solo e de esp cies a regar O tipo de efluente produzido no uso dom stico condicionar a efici ncia da sua reutiliza o As guas negras s o as mais problem ticas pois apresentam maior quantidade de nitrog nio A remo o deste poluente extremamente dif cil sendo fonte de muitas doen as febres tifo desinteria hepatites e outras de origem viral ou bacteriana 113 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Em contrapartida as guas cinzentas decomp em se mais rapidamente O seu grau e ritmo de decomposi o dependem dos h bitos higi nicos e dos produtos utilizado leos gorduras e produtos de limpeza 4 4 8 2 Benef cios e riscos de reutiliza o de gua cinzenta para rega A gua cinzenta cont m microorganismos bact rias v rus outros parasitas gorduras leo detergentes sab o sal nutrientes comida e cabelo O solo e as plantas em geral podem processar decompor muitos constituintes da gua cinzenta desde que as concentra es de mat ria org nica nutrientes sal e sedimentos sejam consi
159. ica es e tecnologia apropriada Dever ainda ser considerada a documenta o forma o e apoio t cnico nomeadamente atrav s da elabora o de manual t cnico especializado para utiliza o de gua de qualidade inferior para usos n o pot veis dirigido essencialmente aos profissionais da rea de saneamento b sico Um mecanismo essencial para a implementa o desta medida incluir a normaliza o que consiste no desenvolvimento de normas portuguesas relativas a procedimentos e crit rios a utilizar na reutiliza o ou uso de gua de qualidade inferior em instala es prediais incluindo as v rias alternativas como sejam gua captada n o tratada guas cinzentas ou gua pluvial excluindo guas negras guas com res duos origin rios de sanitas e lava lou as A rotulagem de produtos deve ser obrigat ria ap s um per odo de transi o Este mecanismo dirige se aos fabricantes distribuidores e comerciantes de equipamentos para este fim A rotulagem deve incluir a informa o necess ria para a caracteriza o dos sistemas em termos do uso de gua e de energia Ser essencial a certifica o homologa o e verifica o em conformidade com normas de produtos de iniciativa de fabricantes de equipamentos que existam ou venham a ser colocados no mercado com a finalidade de serem utilizados para a reutiliza o de gua de habita o ou outras instala es 50 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F
160. ico Por este motivo compreens vel que o produto resultante n o se decomponha com a mesma facilidade que outros quando em contacto com a gua Alguns autores consideram ainda diferentes tipos de gua cinzenta conforme proveniente de cozinhas de lavandarias ou outras origens No presente estudo ter interesse utilizar esta distin o considerando a gua cinzenta reutiliz vel e a n o reutiliz vel uma vez que a composi o da gua proveniente de cozinhas e lavandarias dever suscitar maiores cuidados incluindo tratamentos dispendiosos a a Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 4 2 Composi o das guas cinzentas O tipo de gua cinzenta produzida varia consoante N mero de ocupantes das habita es Idade dos consumidores Padr es de comportamento na utiliza o da gua Sa de dos consumidores Nas cozinhas a gua cinzenta cont m essencialmente part culas de comida leo gorduras e microorganismos Os detergentes s o em geral muito alcalinos tornando a prejudicial para as plantas e solo Estes produtos juntamente com outros agentes de limpeza n o s o recomend veis para a reutiliza o Nas casas de banho os elementos mais comuns da gua cinzenta s o os sab es champ s cabelos pasta de dentes e agentes de limpeza Em geral os lavat rios pro
161. ida n o contabilizando a gua proveniente de cozinhas Quadro 8 Proveni ncia de gua cinzenta de acordo com Sydney Water 2002 gua residual gua residual total gua cinzenta reutiliz vel Proveni ncia Total Litros dia Total Litros dia Sanita 32 186 Lavat rio 9 28 8 28 Banho duche 33 193 54 193 Cozinha 7 44 Lavandaria 23 135 38 135 Total 100 586 100 356 Um estudo elaborado em Melbourne conclui que a aceitabilidade social implementa o de um sistema de reutiliza o de gua cinzenta dom stica seria elevado se o retorno do investimento inicial fosse conseguido num prazo entre 2 a 4 anos ap s o entrada em funcionamento Outros estudos realizados na Austr lia permitiram obter a composi o t pica de uma gua residual consoante a sua proveni ncia relativamente aos coliformes fecais encontrados na gua cinzenta Os coliformes termotolerantes vulgarmente associados aos coliformes fecais expressos em unidades formadoras de col nias por 100 ml s o microorganismos que tipicamente crescem no intestino de animais de sangue quente incluindo humanos e s o encontrados em milh es ou bili es por grama nas fezes 111 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Os n veis t picos de coliformes termotolerantes encontrados nas
162. inuto trata se de um dispositivo eficiente Se o caudal for superior a 10 litros por minuto a substitui o do chuveiro por um modelo mais eficiente permite poupar gua no uso associado a este dispositivo A dura o dos duches e o n mero de duches est associado com aspectos comportamentais pelo que s o considerados na adequa o do uso Os custos de aquisi o de um chuveiro s o bastante vari veis sendo comum encontrar produtos com custo entre 10 e 300 Eur Infelizmente em geral n o dada informa o ao consumidor relativa ao caudal do chuveiro 59 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 2 3 1 5 Torneiras lavat rio bid banheira e lava lou a As medidas relativas s torneiras s o as seguintes Minimiza o da utiliza o de gua corrente para lavar ou descongelar alimentos com utiliza o alternativa de alguidar para lavagem de lou a ou roupa com alguidar para escovar os dentes com uso de copo ou fechando a torneira durante a escovagem para fazer a barba com gua no lavat rio ou com utiliza o alternativa de m quina el ctrica ou lavar as m os Verifica o do fecho correcto das torneiras ap s o uso n o as deixando a pingar Utiliza o da menor quantidade de gua poss vel para cozinhar os alimentos usando alternativamente vapor mic
163. ios e reabilita o e moderniza o dos per metros de rega Sensibiliza o informa o educa o Forma o apoio documenta o t cnica Cursos de forma o para t cnicos de curta dura o Incentivos econ micos e financeiros Projectos de demonstra o Sensibiliza o informa o educa o Forma o apoio documenta o t cnica Auditorias Incentivos econ micos e financeiros Projectos de demonstra o podendo ser utilizados projectos experimentais estatais Impactos Ref Medida Caracteriza o Positivos Negativos Potencial de redu o Implementa o Viabilidade 61 Adapta o de t cnicas no Moderniza o das actuais redes hidr ulicas equipando as com Maior efici ncia no Volume de obra Estima se at cerca de Sensibiliza o informa o Investimento elevado na execu o de obra Funcionalmente exige metodologia de gest o de acordo com a rede e o servi o Socialmente com aceitabilidade boa ap s problemas de expropria es Investimento elevado de automatiza o de telegest o e telemedi o Exige manuten o conserva o e m o de obra qualificada Custos de implementa o de equipamentos e manuten o elevados Viabilidade social boa Custos de instala o 60 Eur ha vida til de 2 anos manga flex vel e 324 eur ha vida til de 10 anos tubo janelado de PVC Custos de manuten o 10 eur ha Ganho bruto de 167 Eur ha Depende do tipo de regadios
164. iro e sem espuma mesmo ap s 24 horas de repouso quer tenha contacto com o ar quer tenha estado vedada 120 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Cap tulo V Experi ncias realizadas 5 1 Consumo de gua em banhos duches 5 1 1 Introdu o Quantificou se num universo de 25 indiv duos a dura o do banho duche o caudal e o volume de gua consumido Os elementos do grupo em estudo foram identificados consoante a sua idade e o sexo Deste conjunto 13 indiv duos s o do sexo masculino e 12 do sexo feminino Cada um destes cronometrou a dura o do banho Para o efeito foram considerados os h bitos de consumo de gua durante o banho nomeadamente se o caudal constante desde que se abre a torneira at ao momento do seu fecho 5 1 2 Caudal gasto nos duches O caudal foi medido enchendo um recipiente com volume conhecido e cronometrando o respectivo tempo de enchimento assumindo um caudal constante semelhante ao habitualmente utilizado durante o duche Constatou se que para todos os indiv duos excepto um habitual o caudal ser constante sem interrup es No caso excepcional foram tomadas em conta as interrup es para o ensaboamento tendo para o efeito sido desligado o cron metro Na fase seguinte o volume de gua consumido foi obtido multiplicando o tempo de
165. istema convencional de gua residual Uma bomba submers vel localizada no reservat rio exterior elevava a gua para o reservat rio superior localizado no s t o A bomba era controlada por uma b ia instalada nesse reservat rio que era activada sempre que o n vel de gua fosse baixo A gua cinzenta era desinfectada no s t o recorrendo a pastilhas de bromo entrada do reservat rio Quando o desinfectante escasseava ou quando a quantidade de gua cinzenta dispon vel era insuficiente accionava se uma v lvula que permitia o abastecimento pela gua da rede pot vel garantindo se o abastecimento do autoclismo A entrada no circuito desta gua era efectuada pelo topo do reservat rio superior Foram analisados cinco factores 1 gua consumida na habita o medida segundo a factura o mensal de gua gua consumida per capita calculada a partir da factura e da ocupa o Agua exigida para o autoclismo medindo o volume no reservat rio superior dc oi O gua pot vel exigida para o autoclismo medindo o volume do reservat rio superior sempre que a gua cinzenta n o era suficiente 5 gua cinzenta necess ria 3 4 A qualidade da gua tamb m foi monitorizada assumindo se que a gua cinzenta utilizada corresponde poupan a de gua obtida durante as experi ncias 143 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan
166. l http www deco proteste pt DECO Associa o Portuguesa para a Defesa do Consumidor Revista Proteste Publica o n 190 de Mar o de 1999 Portugal http www deco proteste pt DECO Associa o Portuguesa para a Defesa do Consumidor Revista Proteste Publica o n 235 de Abril de 2003 Portugal http www deco proteste pt DECO Associa o Portuguesa para a Defesa do Consumidor Revista Proteste Publica o n 238 de Julho Agosto de 2003 Portugal http www deco proteste pt DECO Associa o Portuguesa para a Defesa do Consumidor Revista Proteste Publica o n 245 de Mar o de 2004 Portugal http www deco proteste pt DECO Associa o Portuguesa para a Defesa do Consumidor Revista Proteste Publica o n 267 de Mar o de 2006 Portugal http www deco proteste pt 165 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas DECO Associa o Portuguesa para a Defesa do Consumidor Revistas Dinheiro e Direitos 2004 Taxas Benef cios e dedu es Portugal Decreto Regulamentar n 23 95 1995 Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais Di rio da Rep blica de 23 de Agosto de 1995 Decreto Regulamentar n 236 98 1998 Normas de qualidade da gua Di rio da
167. legisla o portuguesa em vigor imp e algumas restri es Prev se que a curto m dio prazo a lei seja revista com o objectivo de melhor gerir o recurso da gua O Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais aprovado pelo Decreto Regulamentar n 23 95 define diversas regras relativamente utiliza o de sistemas alternativos de abastecimento de gua pot vel para uso dom stico designadamente Art 11 Reutiliza o Decreto 152 97 As guas residuais tratadas bem como as lamas devem ser reutilizadas sempre que poss vel ou adequado Art 82 Separa o de sistemas Os sistemas prediais alimentados pela rede p blica devem ser independentes de qualquer sistema de distribui o de gua com outra origem nomeadamente po os ou furos privados Art 85 Preven o da contamina o N o permitida a liga o entre a rede predial de distribui o de gua e as redes de guas prediais de drenagem de guas residuais O fornecimento de gua pot vel aos aparelhos sanit rios deve ser efectuado sem p r em risco a sua potabilidade impedindo a sua contamina o quer por contacto quer por aspira o de gua residual em caso de depress o Art 86 Utiliza o de gua n o pot vel A entidade gestora do servi o de distribui o pode autorizar a utiliza o de gua n o pot vel exclusivamente para lavagem de pavimentos rega co
168. liza o informa o educa o Forma o apoio documenta o t cnica sess es e cursos breves Auditorias Incentivos econ micos e finaceiros Sensibiliza o informa o educa o Forma o apoio documenta o t cnica ac es de forma o Regulamenta o t cnica Certifica o ambiental de servi os e organismos Ex Designar um respons vel pela coordena o do programa a implementar na unidade industrial Motivar e orientar a participa o de todos trabalhadores fabris Apresentar resultados do programa e publicitar o sucesso estimulando o desenvolvimento de programas noutras unidades fabris Boa viabilidade tecnol gica e funcional Exige estudo pr vio para cada caso Boa aceitabilidade pelos regantes se existirem ajudas financeiras Boa viabilidade econ mica tecnol gica e funcional Boa aceitabilidade pelos regantes se existirem ajudas financeiras Exige an lise pr via de custos e estudo t cnico obrigando a altera es e substitui es Boa viabilidade funcional Boa aceitabilidade pelos regantes se existirem ajudas financeiras Viabilidade econ mica dependente da estrat gia e tipo de situa o prevendo se ser elevada Boa viabilidade tecnol gica e funcional Estima se uma redu o de factura o de 50 Eur 100m de pavimento a lavar Aceitabilidade social m dia dependente da exist ncia da efic cia de campanhas de sensibiliza o forma o pr
169. liza o de guas cinzentas Refira se a exist ncia de um tanque de pedra n o coberto com uma capacidade de 25 m para armazenar gua sendo utilizado em caso de emerg ncia Figura 15 p gu g gu Figura 15 Tanque de pedra 3 2 4 Tratamento de gua com origem na rede p blica e nas capta es locais Garante se a qualidade da gua destinada ao consumo a protec o das canaliza es do seguinte modo gua para armazenamento nas cisternas destinada a uso dom stico e uso laboratorial filtrada e submetida a tratamento bacteriol gico Remo o dos nitratos e correc o do pH para redu o da acidez da gua proveniente das capta es locais Tratamento da gua na cisterna destinada a abastecimento geral com origem na rede p blica Filtra o Manuten o do cloro residual Tratamento da gua do po o Filtra o Desnitrifica o Neutraliza o Tratamento da gua dos furos 1 e2 Filtra o Neutraliza o Cisterna destinada a laborat rios e inc ndio Tratamento bacteriol gico 80 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas No entanto os tratamentos previstos para a gua do po o e furos n o foram realizados como devido apenas existindo filtra o e adi o de hipoclorito pelo que se eliminou este recurso ao abastecimento
170. ltera es de comportamento Boa viabilidade tecnol gica e funcional Economicamente poupa se at 24 Eur fogo ou 14 355 000 Eur para o pa s Aceitabilidade social elevada Boa viabilidade tecnol gica econ mica e funcional Aceitabilidade social elevada Boa viabilidade tecnol gica econ mica e funcional Aceitabilidade social m dia elevada embora implique altera es de comportamento Boa viabilidade tecnol gica e funcional Economicamente poupa se at 1 7 Eur fogo ou 5 500 000 Eur para o pa s a Prev m se impactos s cio econ micos significativos Impacto que pode ser relevante caso as perdas conduzam a uma redu o de caudal significativo Ver informa o da viabilidade Prev se resist ncia por parte da entidade gestora 37 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 1 b c d Medidas priorit rias Ref Medida Caracteriza o Impactos Positivos Negativos Potencial de redu o Implementa o Viabilidade 30 Adequa o de procedimentos na lavagem de ve culos 34 Adequa o da gest o de rega em jardins e similares Ver informa o da viabilidade Promo o da altera o dos h bitos de consumidores que efectuem lavagem de viaturas Substitui o da lavagem de
171. luviais permite o abastecimento da rede de rega que previa o seu encaminhamento para uma cisterna enterrada no extremo sudeste do empreendimento nas proximidades do aqueduto existente sob a Rua Roberto Frias A capacidade da referida cisterna de 82 50 m V 20x5x0 825 Figura 14 Figura 14 Cisterna poente Est previsto ainda o recurso aos dois furos de capta o local para adu o ao tanque os quais servir o para recurso em per odos de estiagem com pequenos caudais No entanto actualmente s o estes furos que abastecem o tanque n o havendo aproveitamento de guas pluviais e fre ticas sendo estas ltimas bombadas para a rede de guas pluviais e de seguida reencaminhadas para a rede p blica A instala o da rega automatizada pressurizada e alimenta aspersores e pulverizadores Face s condi es topogr ficas da rea ajardinada e de forma a evitar elevadas press es inconvenientes a eleva o est dividida em 2 andares com recurso a uma v lvula de redu o de press o a diferentes cotas Existem ainda 3 grupos elevat rios com as mesmas caracter sticas servindo um a zona baixa outro a alta e o terceiro serve de reserva a um dos anteriores como recurso em caso de avaria por comando de v lvula normalmente fechada montada entre colectores 79 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F F U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reuti
172. m Os modelos de m quina de lavar actualmente em uso t m consumos de gua muito vari veis entre 35 e 220 litros por lavagem podendo admitir se um valor m dio de 90 litros por lavagem em geral para uma capacidade de carga de 5 kg de roupa de algod o Estes equipamentos t m em geral uma vida til entre 8 e 16 anos dependendo nomeadamente da sua qualidade e da frequ ncia de utiliza o 62 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Diversos factores influenciam o volume utilizado em cada lavagem como sejam as caracter sticas da m quina de lavar tipo idade e programas dispon veis a carga de roupa colocada em cada lavagem e o tipo e a quantidade de detergente utilizado Relativamente a este ltimo aspecto a utiliza o inadequada de detergente pode levar ao aumento do consumo na lavagem devido forma o excessiva de espuma Tendo em conta estes factores a utiliza o mais eficiente das m quinas de lavar roupa em termos de consumo de gua pode ser conseguida atrav s da utiliza o de modelos com menor consumo ou alterando os procedimentos do utilizador nomeadamente na selec o de programa carga e detergente em cada lavagem 2 3 1 7 3 M quinas de lavar lou a Referem se ainda as seguintes medidas de menor efici ncia Cumprimento das instru es do equipamento parti
173. m da gua A efici ncia na gest o da gua um imperativo ambiental sendo conseguida mediante a poupan a no consumo e tomando um conjunto de medidas que passam quer pela substitui o de equipamentos quer pela aquisi o de modelos de baixo consumo ou outras solu es alternativas 3 Descreveram se de forma sint tica para f cil consulta as medidas preconizadas pelo Plano Nacional para o Uso Eficiente da gua As de maior impacte econ mico no sector urbano s o as seguintes adequa o da utiliza o do chuveiro substitui o ou adapta o dos chuveiros adequa o da utiliza o de autoclismos substitui o ou adapta o de autoclismos adequa o de utiliza o de torneiras O P N U E A refere ainda a adequa o da utiliza o da m quina de lavar lou a e da m quina de lavar roupa 4 Nalguns pa ses as guas cinzentas s o utilizadas para rega Parece aconselh vel recorrer a um pr tratamento em fun o das caracter sticas do efluente e das esp cies a regar O P NU E A tamb m aconselha medidas para adequa o da gest o da rega em jardins e similares incluindo a gest o do solo e das esp cies plantadas 5 Nas novas instala es da F E U P existem 219 autoclismos e 87 torneiras n o temporizadas Sendo a factura m dia mensal de 7 500 Eur o gasto anual ser cerca de 90 000 Eur A substitui o do equipamento or amentada em 15 500 Eur aproximadamente permite poupar cerca de 14 000 m de
174. m termos de caudal conduzia a uma dura o de banho superior o que resultou num consumo sensivelmente id ntico Quadro 14 Valores m dios utilizando modelo de chuveiro de refer ncia Caudal l min Dura o do duche min Volume litro Chuveiro usual Chuveiro ref Chuveiro usual Chuveiro ref Chuveiro usual Chuveiro ref Media 8 87 8 27 6 50 7 02 58 85 61 25 Apenas num dos casos estudados por coincid ncia o modelo de chuveiro proposto id ntico ao habitualmente utilizado 126 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 5 2 Produtos consumidos no banho A experi ncia que a seguir se descreve teve como objectivo avaliar a quantidade de gel de banho e champ gasto por um consumidor Para o efeito quantificou se o seu consumo durante o banho num universo de 3 indiv duos A medi o foi efectuada marcando no recipiente a quantidade de gel existente no in cio da contagem do tempo por exemplo 4 dias consecutivos e no final da contagem ou seja ap s o per odo de 4 dias O volume foi obtido utilizando o mesmo recipiente com gua e medindo a diferen a registada entre marcas com o aux lio de uma seringa O consumo di rio foi calculado dividindo aquele volume pelo n mero de dias relativo ao per odo d
175. mbate a inc ndios e fins industriais n o alimentares desde que salvaguardadas as condi es de defesa da sa de p blica As redes de gua n o pot vel e respectivos dispositivos de utiliza o devem ser sinalizados a DF Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 1 10 Carta Europeia da gua Proclamada pelo Conselho da Europa em Maio de 1968 a Carta Europeia da gua integra 12 princ pios b sicos para a gest o e salvaguarda deste recurso natural t o valioso I N o h vida sem gua A gua um bem precioso indispens vel a todas as actividades humanas II Os recursos h dricos n o s o inesgot veis necess rio preserv los control los e se poss vel aument los HI Alterar a qualidade da gua prejudicar a vida do homem e dos outros seres vivos que dela dependem IV A qualidade da gua deve ser mantida em n veis adaptados s utiliza es e em especial satisfazer as exig ncias da sa de p blica V Quando a gua ap s ser utilizada volta ao meio natural n o deve comprometer as utiliza es que dela ser o feitas posteriormente VI A manuten o de uma cobertura vegetal apropriada de prefer ncia florestal essencial para a conserva o dos recursos h dricos VII Os recursos h dricos devem ser objecto de um invent rio VII A
176. na o de 4 a 15 em regi es ventosas Os benefici rios s o os regantes com instala es de aspers o fixa em regi es ventosas Altera es para uma correcta utiliza o e regula o dos canh es semoventes adequando velocidades press es de funcionamento e espa amentos s condi es de solo e cultura Os benefici rios s o os propriet rios de canh es semoventes escoamento superficial e eros o do solo com implica o imediata no aumento da uniformidade de distribui o e da efici ncia de rega Conserva o do solo e ambiente Evita arrastamento de agro qu micos para as guas superficiais diminui risco de eutrofiza o Aumento da uniformidade de distribui o e da efici ncia de rega reduzindo as perdas por arrastamento pelo vento Compatibiliza o entre a intensidade de precipita o e a taxa de infiltra o do solo aumentando a uniformidade de distribui o e da efici ncia de rega como resultado da redu o de perdas por escoamento superficial e por arrastamento Custo de implementa o do equipamento Irrelevantes c 20 de efici ncia potencial de redu o Estima se at cerca de 20 de efici ncia potencial de redu o Estima se at cerca de 20 de efici ncia potencial de redu o educa o Forma o apoio documenta o t cnica Incentivos econ micos e financeiros Projectos de demonstra o podendo ser indicadas doses co
177. nas Metalurgia 13 0 8 10 BI G Civil 16 0 7 14 BI H Civil Norte 16 0 16 0 BI I Electrotecnia 26 0 8 24 BI J Electrotecnia Norte 8 0 8 0 Bl L Mec Gest o Ind 23 0 12 17 BI M Mec nica Norte 10 0 8 2 BI N Garagem 0 0 0 0 Total 219 0 87 182 Face ao exposto facilmente se conclui que n o existem autoclismos de descarga dual e as torneiras temporizadas representam 68 sendo os restantes 32 relativos a torneiras normais 84 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 3 3 2 Viabilidade econ mica de novas solu es de redes e equipamentos Neste ponto proceder se a uma an lise cr tica do sistema de abastecimento de gua instalado na F EU P propondo solu es alternativas que permitiriam melhorar significativamente o consumo de gua estudando simultaneamente os custos De facto analisando o sistema de abastecimento de gua das instala es da F E U P detecta se um conjunto de factores que contribuem para um excessivo consumo de gua pot vel Uma vez que o abastecimento proveniente da rede p blica alimenta diferentes sectores de distribui o de gua considera se inadequado que as sanitas sejam alimentadas por esta rede De forma an loga o abastecimento aos reservat rios de rega e de inc ndio poderiam ser abastecidos pelo aproveitamento de guas plu
178. nas aos usos em que esteja presente mat ria fecal Cerca de 30 do n mero total de descargas com o autoclismo dever o ser maiores por envolverem a limpeza de mat ria fecal e em cerca de 70 das descargas seria adequado proceder a uma descarga de menor volume resultando numa poupan a significativa relativamente a um dispositivo de volume de descarga fixo 54 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas A redu o do volume por descarga num autoclismo existente tamb m pode ser obtida colocando um volume ou barreira no reservat rio que reduza o volume de armazenamento activo No entanto esta redu o n o deve resultar na necessidade de proceder frequentemente a descarga dupla o que obviamente anularia a vantagem inicial A redu o do consumo associado ao autoclismo pode ser atingida das seguintes formas Por altera o dos comportamentos de uso que induzam desperd cios Em casas isoladas ou pequenos aglomerados recorrendo a solu es espec ficas como sejam as bacias de sanita sem uso de gua Pode tamb m ser feita a adapta o ou substitui o do autoclismo convencional eventualmente tamb m da bacia de sanita por outro com volume de descarga inferior ou seja utilizando autoclismos de baixo consumo com descarga de volume reduzido com descarga de dupla capacidade 6 3 litros ou com
179. nat rios Boa viabilidade tecnol gica e econ mica Baixa viabilidade rega n o vocacionados para tal por rega sob press o Dever tamb m efici ncia da rega inicial 40 de efici ncia educa o Auditorias econ mica em sistemas ser considerada nos casos em que n o seja poss vel adoptar Automatiza o potencial Substitui o de promovidas pelos servi os de agricultura tradicionais t cnicas melhoradas na rega por gravidade devido impossibilidade Diminui o da um sistema de rega de regionais Incentivos Boa viabilidade em de se dispor dos necess rios elevados caudais e em zonas de necessidade da m o baixa efici ncia de 60 econ micos e financeiros ex empresas agr colas escassez de m o de obra com experi ncia em regadio de obra por rega de baixa press o programa AGRO inseridas no mercado Boa at 95 viabilidade tecnol gica e econ mica 53 Adequa o dos volumes de Instala o de esta es metereol gicas em zonas representativas de Aumento da efici ncia Custos Estima se at cerca de Sensibiliza o informa o Custos de aquisi o rega s necessidades h dricas Uma rea mais vasta para recolha da informa o clim tica relevante dos regimes de rega relacionados com 20 de efici ncia _ educa o Forma o apoio Jinstala o e manuten o das culturas cria o de e seu processamento sendo ent o divulgada aos agricultores com Automatiza o a aquisi o e potenci
180. nciais de poupan a muito significativos No ano 2000 os custos da gua representaram cerca de 1 65 do Produto Interno Bruto 114 000 milh es de Eur 30 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Em termos de procura por sectores e tendo por base o Plano Nacional da gua verifica se que a agricultura claramente o maior utilizador em Portugal 87 do total representando o abastecimento s popula es 8 e a ind stria 5 Quanto aos custos efectivos para os diversos tipos de utiliza o verifica se que o sector urbano passa a ser o mais relevante com 875 milh es Eur ano correspondendo a 46 do total seguido da agricultura com 524 milh es Eur ano 28 e da ind stria com 484 milh es Eur ano 26 Os custos adoptados no uso urbano foram de 1 Eur m quer no abastecimento de gua quer na drenagem e tratamento de guas residuais resultantes Os custos adoptados no uso agr cola foram de 0 08 Eur m e os de uso industrial foram de 1 Eur m no abastecimento de gua a partir da rede p blica 16 do consumo de 0 125 Eur m no abastecimento de gua a partir da capta o pr pria 84 do consumo e de 1 25 Eur m na drenagem e tratamento das guas residuais resultantes Em termos desagregados o maior potencial de poupan a nos usos urbanos centra se por ordem decrescente de im
181. ndi es de aplica o modo de aplica o etc Sensibiliza o informa o educa o Auditorias Incentivos econ micos e financeiros Projectos de demonstra o sensibilizando para o equipamento adequado Sensibiliza o informa o educa o Forma o apoio documenta o t cnica implementa o de ac es de forma o Impactos Ref Medida Caracteriza o Positivos Negativos Potencial de redu o Implementa o Viabilidade 66 Adequa o dos Realiza o de opera es culturais a praticar por regantes em solos Redu o do risco de Irrelevantes d Estima se at cerca de Sensibiliza o informa o Boa viabilidade econ mica tecnol gica e funcional Boa aceitabilidade por parte dos destinat rios Medianamente aceite pelos regantes dado exigir esfor o de modifica o Estima se uma redu o da factura de energia at 20 Necess rio estudo para quantificar ganhos Boa viabilidade tecnol gica e funcional Muito boa viabilidade tecnol gica e funcional Plenamente aceite pelos regantes desde que devidamente informados Boa viabilidade econ mica pelo vento a Prev m se impactos s cio econ micos significativos Impacto que pode ser relevante caso as perdas conduzam a uma redu o de caudal significativo Ver informa o da viabilidade Prev se resist ncia por parte da entidade gestora 45 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P
182. nheiras Estes n meros mostram que seria poss vel reduzir o caudal legalmente estipulado medida que provavelmente contribuiria para uma poupan a de gua Outro aspecto interessante que o caudal parece ir diminuindo com o aumento da idade das pessoas 5 1 3 Dura o dos duches Analisa se de seguida a dura o dos duches consoante a idade No caso das mulheres s o significativamente diferentes os consumos de gua obtidos no banho com ou sem lavagem de cabelo Nestes casos e exceptuando naturalmente as que por regra n o lavam o cabelo em casa foi considerado que de um modo geral a frequ ncia de lavagem do cabelo de duas a tr s vezes por semana 122 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas No caso dos homens todos lavam o cabelo todos os dias Mais uma vez parece que com o aumento da idade diminui a dura o dos duches Por outro lado dois elementos do sexo feminino contribuem para um resultado muito elevado no consumo de gua com dura es de banho entre 25min e 35 min Todos os resultados foram obtidos durante o duche n o tendo sido registado qualquer banho de imers o Sendo o grupo em estudo constitu do por elementos dos sexos masculino e feminino numa faixa et ria predominantemente acima de 30 anos estima se que em m dia no banho os indiv duos do sexo mas
183. nino com 34 anos o consumo semanal de gel medido foi de 14 ml corresponde a 2 ml por dia No caso de champ corresponder a cerca de 4 ml por semana o que resulta no final um consumo de gel e de champ aproximado de 2 57 ml dia Este resultado variar consoante os h bitos de cada consumidor Foi tamb m testado o consumo destes produtos em 2 pessoas uma do sexo feminino e outra do sexo masculino ambos com 55 anos de idade concluindo se que o homem consumia champ e gel de banho todos os dias enquanto a mulher consumia diariamente gel de banho utilizando champ apenas 2 vezes por semana No entanto a m dia do consumo masculino inferior ao do consumo feminino n o s devido a uma utiliza o mais econ mica do gel de banho mas tamb m a um menor consumo semanal de champ pese embora o seu n mero de utiliza es ser muito superior ao n mero de utiliza es do indiv duo do sexo feminino Quadro 16 Consumo de produtos usados no banho Champ de cabelo Gel de banho Amaciador Consumo di rio N dias Quantidade M dia N dias Quantidade M dia N dias Quantidade M dia M dia semana ml di ria ml semana ml di ria ml semana ml di ria ml Semanal Homem sem lavagem de cabelo Homem inclui lavagem de cabelo Homem m dia semanal Mulher sem lavagem de cabelo Mulher inclui lavagem de cabelo Mulher m dia semanal Depreende se do Quadro 16 que as mulheres
184. niverso a m dia do volume de gua consumido no banho de 54 litros aproximadamente Os consumos diminuem com o avan o da idade Volume ldade 4 Homens E Mulheres olume l Figura 26 Volume de gua do banho consoante a idade e o sexo Apresenta se de seguida um resumo dos resultados obtidos Quadro 11 Dados relativos ao duche dos individuos do sexo masculino Masculino Tempo Caudal Volume Idade min l min l 25 8 7 2 57 60 28 6 6 36 00 29 5 8 4 42 00 31 2 5 10 80 27 00 31 15 13 8 207 00 32 12 7 8 93 60 33 6 6 6 39 60 36 9 7 2 64 80 37 4 6 24 00 38 6 4 2 25 20 39 5 7 5 37 50 39 6 4 6 38 40 67 3 4 2 12 60 124 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Os indiv duos do sexo feminino apresentam os seguintes resultados Quadro 12 Dados relativos ao duche dos indiv duos do sexo feminino Feminino Tempo Caudal Volume Idade min l min l 13 35 13 8 483 00 21 6 8 6 40 80 21 6 1 7 2 43 92 31 To 6 45 00 34 7 01 3 21 03 34 4 8 E 36 00 34 4 9 36 00 35 25 13 8 345 00 35 4 7 2 28 80 38 3 5 7 2 25 20 65 7 3 21 00 67 5 4 2 21 00 Face an lise destes dados o indicador m dio relativamente dura o caudal e volume no banho dos 25
185. no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Procurou se comparar esta estimativa com os gastos reais medidos em casa do autor a m dia dos consumos num per odo situado em 2001 2003 foi de 181 1 hab dia A discrep ncia poder ser justificada em parte pelo facto de se tratar de uma moradia o que acarreta consumos acima da m dia 2 6 3 Perspectivas para um uso mais eficiente A desejada redu o de consumos pode ser alcan ada quer por altera o dos h bitos quer pela utiliza o de equipamentos mais eficientes Nos tempos que correm a segunda vertente parece mais promissora e est na base das projec es que se seguem isto n o se teve em conta a possibilidade de reduzir os consumos por modifica o dos h bitos Quer isto dizer que haver ainda margem para uma redu o mais acentuada 2 6 3 1 Consumo em limpeza de sanitas Hoje em dia j est o bastante divulgados os autoclismos de dupla op o ou duais que geralmente permitem escolher entre uma descarga de 6 litros ou uma outra de 3 litros Em termos de frequ ncia de utiliza o uma investiga o efectuada no Porto com 4 pessoas conduziu aos seguintes resultados utiliza o de 1 5 vezes por dia ap s defeca o 6 vezes por dia ap s mic o Com autoclismos duais isto corresponde a um consumo de 1 5x6 6x3 27 1 hab dia Para alguns efeitos interessar o consumo dentro das habita es pelo que se dever ter em conta q
186. no interior das habita es numa fase muito embrion ria apenas alguns sistemas s o comerci veis e testados em larga escala por longos per odos de tempo Hoje em dia j existem processos que combinam tratamentos f sicos qu micos e biol gicos incluindo desinfec o Restri es log sticas exigem no entanto que se recorra apenas a processos essenciais de tratamento dispensando os restantes sempre que poss vel 100 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas As condi es climat ricas em pa ses com temperaturas m dias elevadas como Israel promovem ambientes favor veis decomposi o de mat ria org nica e ao desenvolvimento de agentes patog nicos Estas condi es aumentam o risco a n vel da sa de p blica provocam efeitos inest ticos e exigem tratamento mais rigoroso A dessaliniza o processo n o convencional de combate seca acarreta custos muito elevados com impactes ambientais negativos nomeadamente nas imedia es do meio mar timo onde se instala o sistema que emite grandes quantidades de CO na atmosfera Paralelamente desenvolvem se estudos sobre outras solu es como a reutiliza o de gua cinzenta de modo a minimizar a necessidade de recorrer dessaliniza o A gua cinzenta constitui conforme j referido anteriormente uma alternativa que subs
187. nsumo de refer ncia o consumo expect vel considerando um uso moderado da gua na habita o sem desperd cios significativos utilizando tecnologia mais eficiente dispon vel no mercado em termos de uso de gua conducente a um bom n vel de conforto e qualidade de vida A estrutura do consumo de refer ncia apresenta se na Figura 1 M quina loi a Torneira 2 11 M quina roupa o o Autoclismo 41 Figura 1 Consumo de refer ncia do P N U E A Esta estrutura de consumos de refer ncia utilizada como base para definir o cen rio na avalia o de medidas SD a Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 2 3 1 Principais medidas para reduzir consumos de gua no uso dom stico 2 3 1 1 Autoclismos Ajuste do autoclismo para o volume de descarga m nimo quando aplic vel Uso de descarga de menor volume ou interrup o da descarga para usos que n o necessitem da descarga total urina por ex Coloca o de lixo em balde apropriado a esse fim evitando deitar lixo na bacia de sanita e a descarga associada Redu o do volume de armazenamento colocando garrafas pequenas barragens pl sticas etc evitando no entanto usar objectos que se deteriorem ou que impe am o bom funcionamento dos mecanismos N o efectuar descargas desnecess rias do au
188. ntam se as col nias caracter sticas com a ajuda da chama para n o existirem interfer ncias do meio exterior Figura 44 Contagem As col nias provenientes das amostras de mulher apresentam se todas de colora o azul As provenientes de homem apresentam se azuis cinzentas e cor de rosa As dilui es de 50 ml para mulher apresentam uma quantidade de col nias excessiva para contagem TMTC As dilui es da gua do duche proveniente do homem apresentam col nias conforme se ilustram na Figura 44 e t m uma colora o azul cinzenta e cor de rosa 138 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F F U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas De acordo com o referido esta contagem de col nias apenas indica a presen a de bact rias coliformes presum veis Uma vez que a t cnica n o permite a produ o de g s seguiu se uma prova suplementar de confirma o teste confirmativo Para a realiza o deste teste repica se cada col nia Neste caso foram repicadas seis col nias uma col nia azul da mulher e cinco col nias de homem duas de azul uma de cinzenta e duas de cor de rosa Figura 45 Repicagem Por conven o considera se cada col nia como tendo origem num s organismo Cada col nia foi repicada para um tubo de ensaio contendo gua peptonada lactosada e incubada novamente a 44 0 5 C durante 2
189. ntas proveniente de banheiras chuveiros bid s ou lavat rios ou aproveitamento de gua da chuva Os usos onde se consideram mais vi veis estas origens alternativas s o descargas de autoclismos descargas de urin is lavagem de p tios lavagem de carros e rega de jardins 49 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Em geral necess rio tratamento adequado filtra o e desinfec o mais ou menos exigente consoante a qualidade de gua e o uso a que se destina A aplica o desta medida cujos potenciais benefici rios s o os propriet rios das habita es e inquilinos requer regulamenta o t cnica adequada para evitar poss veis perigos para a sa de a divulga o da tecnologia e a disponibiliza o no mercado nacional dos equipamentos adequados A variabilidade das situa es n o permite quantificar o potencial de poupan a que se prev significativo semelhan a da medida anterior particularmente em reas em que a press o da rede p blica seja claramente acima do necess rio Na implementa o desta medida dirigida aos respons veis pelas instala es dom sticas e gestores dos sistemas de abastecimento de gua pode ser considerado o mecanismo de sensibiliza o informa o e educa o nomeadamente atrav s de um guia n o especializado para divulga o das apl
190. nte da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas As guas provenientes da m quina de lavar roupa e do lava lou a contribuem com grandes quantidades de mat ria org nica e nutrientes enquanto a gua do banho contribui maioritariamente para o n mero de coliformes fecais Foi ainda estimada a poupan a potencial de gua relevante salientar que o estudo em an lise foi realizado num pa s semi rido com um clima particularmente quente e onde a escassez de gua uma constante A caracteriza o da gua cinzenta foi quantificada de acordo com os seguintes par metros Quadro 4 Quadro 4 Concentra es m dias dos poluentes de acordo com as suas proveni ncias Eran Friedler e Noah I Galil 2003 Par metros Banho Duche Lavat rio M q roupa Lava lou a Volume 11 25 10 15 9 pH 7 7 7 7 5 8 2 ST 777 1090 835 2021 2819 SVT 318 533 316 765 1045 SST 78 303 259 188 525 CQO 230 645 386 1339 1296 CBO 173 424 205 462 699 COT 91 120 119 361 234 NH4 1 1 3 0 4 4 9 5 4 P 5 12 15 169 537 cl 166 284 237 450 716 B 0 4 0 35 0 4 0 4 3 8 Na 112 151 131 530 641 CF 4x10 4x10 390 4x10 6x10 As unidades s o em mg l excepto o volume expresso em l p d e CF expresso em ufc 100ml 102 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es par
191. o de guas cinzentas 4 3 Polui o pelas guas cinzentas 4 3 1 Polui o prim ria O equil brio aqu tico entre as plantas e a vida animal tem sido alterado com o aumento progressivo da polui o org nica lan ada nos rios lagos e oceanos proveniente da ind stria redes de esgoto e agricultura Os compostos org nicos introduzidos na gua consomem oxig nio dissolvido essencial para a vida animal aqu tica Este fen meno designa se por polui o prim ria geralmente avaliada pela car ncia bioqu mica de oxig nio CBO e car ncia qu mica de oxig nio CQO e teor de nutrientes 4 3 2 Polui o secund ria Por outro lado a polui o prim ria provoca um desequil brio resultando um excesso de nutrientes As algas e outras esp cies aqu ticas passam a ter um ritmo de crescimento alterado em consequ ncia de um excesso de fertilizantes de nutrientes Estas plantas fertilizadas por seu turno morrem e decomp em se utilizando oxig nio da gua Esta fase denomina se polui o secund ria ou eutrofiza o muitas vezes mais prejudicial do que a polui o prim ria uma vez que reduz substancialmente o n vel de oxig nio dissolvido na gua necess rio ao equil brio do meio aqu tico Os principais nutrientes caracter sticos desta polui o s o o azoto N f sforo P e pot ssio K H lagos ou rios que est o inibidos de crescer biologicamente por registarem d fice de f sforo outros registam d fice de
192. o quer em instala es colectivas Numa habita o comum existem no m nimo 3 a 5 torneiras distribu das pela cozinha e casas de banho A frequ ncia de uso de dif cil quantifica o e com grande varia o temporal e espacial bastante elevada Esta varia o tamb m se verifica em termos de dura o da utiliza o que pode variar entre poucos segundos at v rios minutos sendo que com o aumento da fiabilidade dos sistemas de distribui o de gua se tem verificado uma altera o gradual dos h bitos de utiliza o no sentido de aumentar o tempo em que as torneiras est o abertas Os principais factores que influenciam o consumo associado s torneiras s o o caudal a dura o da utiliza o e o n mero de utiliza es por dia do agregado familiar Adicionalmente podem se distinguir dois tipos de uso gua corrente dura o total ou parcial do uso e enchimento esvaziamento de volume de bacia Estudos efectuados em Inglaterra numa zona tipicamente residencial mostram uma utiliza o m dia de 2 e 4 usos por habitante por dia para o lavat rio da cozinha e o da casa de banho respectivamente Esta frequ ncia e dura o da utiliza o est o associados a aspectos comportamentais pelo que s o considerados na adequa o do uso Os custos de aquisi o de torneiras s o bastante vari veis sendo comum encontrar produtos com custo entre 15 e 150 Eur Infelizmente em geral n o dada informa o ao consumidor relativam
193. ograma Nacional para o Uso Eficiente de gua PN U E A que avalia a efici ncia com que a gua utilizada em Portugal no sector urbano agr cola e industrial prop e um conjunto de medidas que permitem uma melhor utiliza o desse recurso tendo como vantagem adicional a redu o de guas residuais resultantes e dos consumos energ ticos associados O PN U E A aborda exclusivamente o problema do uso eficiente da gua e n o o aspecto mais abrangente da conserva o da gua considerando apenas os usos consumptivos A sua prepara o teve como refer ncia geogr fica o continente portugu s expect vel que seja de utilidade n o apenas para rg os da administra o central mas tamb m para gestores de sistemas de abastecimento e naturalmente para os utilizadores urbanos agr colas e industriais Neste programa descrevem se detalhadamente 87 medidas das quais 50 se destinam ao sector urbano 23 ao sector agr cola e 14 ao sector industrial 2 2 2 Ffici ncia actual no uso de gua A gua um recurso indispens vel generalidade das actividades econ micas nomeadamente agr colas e industriais com influ ncia decisiva na qualidade de vida das popula es Nem toda a gua captada efectivamente aproveitada na medida em que muitas vezes h uma parcela importante associada falta de efici ncia e a perdas Trata se de uma componente que tem custos para a sociedade e os elevados volumes indiciam pote
194. ograma das Na es Unidas para o Ambiente United Nations Environment Programme na actual partilha da gua 3 000 milh es de pessoas estar o em stress h drico at 2025 Recorde se que o volume de gua salgada na terra de 1 400 milh es de km e as reservas de gua doce situam se nos 44 milh es de km Al m disso 70 das reservas de gua doce ou seja 30 milh es de km encontram se em estado de gelo e neve nas serras e p los Assim o essencial das restantes reservas est o nos subsolos nas guas dos lagos e ribeiras A renova o est vel deste bem a quantidade efectivamente utiliz vel situa se entre 12 500 km e 14 000 km anualmente Em 192 estados no mundo dez partilham os 2 3 de gua doce Em 2001 a sia e M dio Oriente representavam 60 da popula o mundial com 3 700 milh es de habitantes mas recebiam s 36 das precipita es anuais 14 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas A Am rica do Sul com 6 da popula o mundial beneficiava de 26 do total das precipita es mundiais anuais sendo que a Amaz nia representava 1 6 da gua doce mundial As fortes press es sobre as reservas de gua doce trazem uma grave deteriora o da sua qualidade Mais de 50 milh es de americanos bebem gua contaminada pelo chumbo bact rias e outros poluentes pe
195. olu o umas s o inofensivas ou mesmo ben ficas e necess rias enquanto outras s o prejudiciais 20 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas A nocividade vari vel com a qualidade e quantidade dos diversos constituintes que definem uma gua e limitam o seu emprego para diferentes utiliza es Em termos qualitativos as propriedades da gua para consumo humano podem ser resumidas nas seguintes caracter sticas Aus ncia de subst ncias qu micas t xicas Aus ncia de microorganismos e v rus causadores de doen as Valores baixos para cor turva o s lidos suspensos cheiro e sabor Corros o m nima para os minerais Baixa tend ncia para incrusta es nas condutas e outros componentes de sistemas Teores baixos em subst ncias que deixem manchas como o ferro e o mangan s 1 6 Import ncia da reutiliza o da gua A gua captada de rios ou outras fontes h dricas conduzida para Esta es de Tratamento de guas onde submetida a um tratamento criterioso adquirindo caracter sticas consideradas aceit veis para consumo Ap s este tratamento a gua encaminhada para reservat rios que est o ligados rede de abastecimento chegando atrav s desta rede e sob press o s habita es e outros locais de consumo Deste modo se descreve genericamente o
196. omovidas na unidade industrial Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 1 b c d Medidas priorit rias Ref Medida Caracteriza o Impactos Positivos Negativos Potencial de redu o Implementa o Viabilidade 75 79 84 Redu o de perdas de gua na unidade industrial Recircula o de gua no sistema de arrefecimento industrial Adequa o de procedimentos na gest o de res duos Detec o localiza o e elimina o de perdas de gua resultantes de fugas da rede de distribui o ao n vel das tubagens e das respectivas juntas bem como dos diferentes dispositivos de utiliza o de gua Prev se a realiza o de inspec es peri dicas preventivas ao estado da rede de abastecimento de gua unidade industrial Os benefici rios s o os operadores industriais Recircula o de gua de sistemas de arrefecimento industrial atrav s da dop o de sistemas fechados ou semiabertos permitindo uma racionaliza o de gua sem preju zo para a efic cia do sistema evitando em simult neo a polui o t rmica provocada pelas guas residuais geradas Os benefici rios s o os operadores industriais Altera o dos h bitos dos utilizadores de modo a gerir adequadamente os res duos prod
197. or a 5 minutos Utiliza o de 1 3 do n vel m ximo da banheira caso opte por banho Fecho de gua do duche durante um per odo de ensaboamento Recolha de gua fria at chegar a gua quente torneira para posterior rega de plantas ou lavagens na habita o Utiliza o de recipiente para certos usos lavagens de vegetais m os etc e reutiliza o no autoclismo ou na rega consoante seja apropriado Substitui o de banho ou duche por lavagem com esponja e bacia de gua de gua e descarga de guas residuais Redu o do consumo de gua e descarga de guas residuais Redu o do consumo de gua descarga de guas residuais e de consumo de energia irrelevantes c Irrelevantes c estima se at cerca de 37 de efici ncia potencial Poupan a potencial de 10m ano fogo ou 48 000 000m ano Para uso dom stico estima se at cerca de 60 de efici ncia potencial Poupan a potencial de 28m ano fogo ou 134 000 000m ano Para uso dom stico estima se at cerca de 50 de efici ncia potencial Poupan a potencial de 40m ano fogo ou 192 000 000m ano educa o Documenta o forma o apoio t cnico Aplic vel ao n vel da oferta e da procura Sensibiliza o informa o educa o Documenta o forma o apoio t cnico Incentivos econ micos financeiros fiscais regulamenta o t cnica legisla o normaliza o rotulagem de produtos certifica
198. or de 3 27 Eur m para escal es de consumo acima de 20 m incluindo IVA Por curiosidade e em compara o com o anterior tarif rio do Porto de 2005 o pre o da gua acima do referido escal o de 20 m conduzia a um valor de 3 75 Eur m IVA calculado de forma an loga Pre o de gua consumo gt 20 m 1 05 x 2 50 0 98 0 27 3 94 Eur m Face ao demonstrado o pre o de gua para ao n vel do consumidor aumentou cerca de 2 relativamente ao ano anterior para consumos elevados acima de 20 m de gua Considera se assim perfeitamente razo vel o estudo de uma solu o alternativa de reutiliza o de gua que permita evitar o seu pagamento a pre os t o elevados Um sistema de aproveitamento de gua do duche poder ser enquadr vel considerando que o investimento financeiro seja amortiz vel a curto prazo podendo reduzir significativamente os consumos de gua pot vel 69 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 2 6 Perspectivas para um uso mais eficiente de gua em habita es 2 6 1 Introdu o Apresenta se em seguida uma reflex o de Neves M 2003 sobre as perspectivas para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano o qual tem especial interesse para o desenvolvimento do presente trabalho A sociedade come a a compreender a necessidade imperiosa de um
199. ortante benef cio econ mico Um processo simples a ser utilizado nas habita es o de utilizar um tanque para recolha da gua desinfect la filtr la e reconduzi la para a rega ou sanitas Este processo pode reduzir significativamente o consumo de gua amortizando o investimento inicial a m dio prazo A desinfec o e filtra o da gua cinzenta destina se a remover s lidos e eliminar odores reduzindo o risco por contamina o A gua utilizada para irriga o deve ser filtrada de forma a remover as part culas as fibras e os materiais em suspens o A exist ncia de gorduras nestas guas pode criar uma pel cula superf cie do filtro e comprometer o seu funcionamento entupindo o De um modo geral a gua cinzenta afecta as popula es de microorganismos no solo Contudo esta altera o poder ser in cua em solos de granulometria m dia e fina desde que n o se verifique excesso desta gua no solo A gua cinzenta ser ainda especialmente nociva para as plantas que crescem em solos arenosos grosseiros com pouca mat ria org nica onde pode ocorrer a deteriora o das suas ra zes De facto n o se registam inconvenientes na reutiliza o de gua para a rega da maioria das esp cies de rvores e arbustos no entanto uma vez que os detergentes tornam a gua mais alcalina existem plantas que n o se adaptam a solos com pH alto 115 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui
200. os e comportamentos constituir um benef cio para todas as formas de vida que dependem da gua Deste modo a efici ncia na gest o da gua um imperativo ambiental Os recursos h dricos n o s o ilimitados e em situa o de escassez a sua gest o deve ser ainda mais cuidada porque Uma maior efici ncia corresponde obviamente a redu o dos caudais captados e portanto a uma maior salvaguarda e seguran a no abastecimento e salvaguarda dos recursos Corresponde a um interesse econ mico a n vel nacional poupan a potencial de gua poder representar 0 64 do Produto Interno Bruto nacional Aumenta naturalmente a competitividade das empresas nos mercados nacional e internacional Contribui para uma maior racionalidade de investimentos minimizando ou mesmo evitando em alguns casos a necessidade de amplia o e expans o dos sistemas de capta o e tratamento de gua Trata se de um interesse econ mico a n vel dos cidad os na medida em que permite uma redu o dos encargos com a utiliza o da gua sem preju zo da qualidade de vida Constitui uma obriga o de Portugal no mbito da Directiva Quadro da gua DO Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 2 2 Medidas priorit rias do Programa Nacional para o Uso Eficiente de gua 2 2 1 Introdu o O Pr
201. os por fogo considerando em m dia 3 1 pessoas por fogo e uma utiliza o m dia por pessoa de 4 descargas por dia Assim resulta que o consumo m dio anual associado utiliza o do autoclismo seja quantificado em 45 mil litros por fogo Os autoclismos tradicionais t m capacidades que podem variar entre os 7 litros e os 15 litros por descarga A utiliza o de autoclismos com descargas duais de 6 litros e 3 litros tem a sua efici ncia provada em diversos pa ses Sendo as descargas de autoclismo dos usos mais significativos na habita o a utiliza o de autoclismos com descarga dual em vez dos tradicionais 10 litros ou mais levar a redu es significativas Experi ncias em outros pa ses mostram que a redu o pode variar entre 20 a 50 A redu o do volume de descarga do autoclismo indicada como uma das medidas mais eficientes sendo em muitos casos implementados programas de substitui o alargada de autoclismos em que parte do custo subsidiado Considerando os efeitos a longo prazo a conclus o invariavelmente de economia para horizontes superiores a 5 anos Actualmente est o dispon veis aparelhos eficientes com volumes por descarga de 6 litros com descarga m nima de 3 litros sistema dual Estes aparelhos funcionam de forma adequada particularmente se associados a uma bacia de sanita tamb m desenhada para maximizar a limpeza e arraste com esses volumes de gua A descarga de maior volume deve ser associada ape
202. p blica determinou que fossem projectados e constru dos em muitos pa ses sistemas de abastecimento de complexidade variada procurando elevados n veis de qualidade e de seguran a da gua fornecida de modo a reduzir a probabilidade de transmitir doen as A descoberta de novos microorganismos cria a necessidade de descobrir novas subst ncias qu micas perigosas a par do desenvolvimento do conhecimento cient fico sobre os seus efeitos na sa de humana e a sua persist ncia no ambiente aqu tico aumentam a necessidade de se estabelecerem novas metodologias para o controlo da qualidade da gua 19 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 1 5 Agua para consumo humano A defini o de gua pot vel n o assenta em dados precisos da sua composi o mas na sua inocuidade para a Homem e nas caracter sticas favor veis que apresenta para usos directamente relacionado com a vida dom stica Assim a gua pot vel definida como uma gua l mpida incolor inodora arejada cozendo bem os alimentos isenta de mat ria org nica de subst ncias t xicas ao organismo e de germes patog nicos Garantir a qualidade de gua destinada ao consumo humano significa assegurar que todos os par metros indesej veis que indiciem toxicidade respeitam os limites estabelecidos por lei mesmo sabendo que e
203. pan a neste caso individual menor cerca de 1 3 Eur mensais 50 reutilizado 134 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F F U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 5 6 An lises bacteriol gicas da gua de duches O presente estudo incluiu tamb m uma an lise bacteriol gica da gua proveniente de duches Para o efeito foram recolhidas duas amostras uma proveniente de um indiv duo do sexo masculino e outra do sexo feminino As colheitas foram realizadas em dois recipientes esterilizados refrigerados a 4 C num per odo inferior a 6 h antes da realiza o das an lises Figura 37 Mesa de ensaio O ensaio decorreu num laborat rio do Departamento de Qu mica da F E U P e cumpriu a norma ISO DIS 9308 1 1990 destinada a descrever o m todo de pesquisa e quantifica o de coliformes presentes na gua utilizando a filtra o por membrana seguida de cultura em meio lactosado selectivo e c lculo do seu n mero na amostra Este m todo pode ser aplicado a todos os tipos de gua excepto quando est o presentes grandes quantidades de mat rias em suspens o suscept veis de serem retidas pela membrana e ou um n mero relativamente elevado de microorganismos interferentes Definem se como coliformes termotolerantes as bact rias coliformes capazes de formar col nias em aerobiose a 44 0 5 C sobre o meio lactosado selecti
204. pessoas litros dia Sanitas casa 45 20 80 total 60 27 gua quente 40 18 72 M g roupa 16 12 42 M q lou a 8 4 14 Limpezas 6 4 16 Outras 6 4 16 Totais Consumo em casa 121 62 240 Consumo di rio 136 69 73 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F F U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Cap tulo II Possibilidades de poupan a da gua nas instala es da F E U P 3 1 Introdu o Apresenta se neste cap tulo uma descri o das infra estruturas hidr ulicas nas instala es da F E U P Com base nos elementos do projecto nomeadamente das pe as desenhadas e do esquema relativo concep o geral do sistema e ao seu dimensionamento analisaram se as redes de abastecimento de gua extin o de inc ndio rega drenagem de guas pluviais e residuais relativas s instala es da F E U P cujo acesso efectuado pela Rua Roberto Frias O empreendimento constitu do por v rios blocos Bloco de Administra o Central Aulas Pr ticas Biblioteca Centro de C lculo Departamento de Qu mica Metalurgia e Minas Civil Norte Civil Sul Electrotecnia Norte Electrotecnia Sul Mec nica Norte Mec nica Sul Gest o Industrial NOVAS INSTALACOES DA F E U P POLO 2 Figura 7 Novas instala es da F E U P 74 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F F U P Contribui es para um uso mais eficien
205. port ncia na redu o dos consumos nos autoclismos nos duches banhos e perdas nos sistemas p blicos O maior potencial de poupan a no uso agr cola diz respeito rega por gravidade Quanto ao uso industrial centra se na parcela da ind stria transformadora 2 2 3 reas program ticas O P N U E A est estruturado em quatro reas program ticas AP1 Sensibiliza o informa o e educa o AP2 Documenta o forma o e apoio t cnico AP3 Regulamenta o t cnica rotulagem e normaliza o AP4 Incentivos econ micos financeiros e fiscais Cada medida proposta pode integrar uma ou mais ac es e reas program ticas tendo sido atribu das prioridades de aplica o O presente cap tulo destina se exposi o das medidas consideradas priorit rias Estas prioridades podem ser reavaliadas escala regional em fun o das necessidades e disponibilidades de gua o que pode conduzir nas regi es de maior car ncia a um aumento da prioridade relativamente situa o m dia nacional Me Re Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 2 2 4 Metodologia No uso urbano incluem se medidas a n vel dos sistemas p blicos dos sistemas prediais de abastecimento de instala es colectivas dos dispositivos em instala es residenciais colectivas e similares e dos u
206. presen a de coliformes fecais na gua proveniente de casas de banho e de lavandaria 108 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas A elevada quantidade de bact rias est relacionada provavelmente com o crescimento de bact rias na tubagem uma vez que estas regra geral n o encontram condi es ben ficas de crescimento fora do corpo humano Este estudo demonstrou tamb m que a maior parte de azoto contido na gua cinzenta proveniente da gua negra com maior incid ncia na urina Os resultados resumem se da seguinte forma Quadro 6 Carga poluente m dia Su cia Tullander Ahl e Olsen 1967 Par metro g Cinzenta g Negra g Residual g Cinzenta gua Negra CBOS g p d 25 20 45 56 44 CQO g p d 48 72 120 40 60 Total f sforo g p d 2 2 1 6 35 58 42 Azoto Kjeldahl g p d 1 1 11 12 1 9 91 S S T g p d 77 53 130 58 41 S V 44 39 83 53 47 Coli 35 8 5x10 4 8x10 13x10 64 36 Coli 44 1 7x10 3 8x10 6x10 31 69 Volume litros 121 5 8 5 130 93 7 Corresponde soma de gua cinzenta e gua negra Dados posteriores conclu ram que a quantidade de f sforo tem vindo a diminuir significativamente devido redu o deste elemento na maior parte dos detergentes O par metro CBOS apresenta quantidad
207. ra apoio ao controlo permitindo maior rapidez nas manobras de resposta a modifica es das condi es de escoamento Implementa o de sistemas de telegest o e telecontrole N veis de automa o mais sofisticados associando telemedi o e televigil ncia a telecomando de manobras antecipando as respondendo eficientemente s varia es de procura base de dados programa o simula o e agrega o de resultados Os benefici rios s o os gestores das redes dos regadios colectivos de iniciativa estatal Redu o das perdas de gua durante o transporte na cabeceira das parcelas previamente ao seu fornecimento aos sulcos Revestimento das regadeiras em terra e utiliza o de sif es para fornecimento de gua parcela reduzindo se as perdas por infiltra o Substitui o das regadeiras por mangas flex veis ou tubos de PVC janelados reduzindo se as perdas por infiltra o e evapora o Os benefici rios s o os agricultores dos regadios tradicionais individuais e colectivos Determina o em fase de projecto das rela es mais adequadas entre os factores que determinam a efici ncia de rega por gravidade Depende do tipo de solo o caudal de entrada forma dimens o da parcela a regar uniformidade do declive Permite ao agricultor decidir com base nas caracter sticas da sua parcela qual a melhor rela o entre declive caudais de alimenta o e comprimento de sulcos Os benefici rios s o os agricultores do
208. ra descargas das sanitas rega de espa os verdes na lavagem dos autom veis e dos espa os exteriores Esta redu o de consumos e reutiliza o resultariam como facilmente se compreende numa redu o do volume de guas residuais Desta forma os custos de explora o pagariam mais rapidamente os investimentos iniciais acrescidos A n vel pol tico numa genericamente partilhada consci ncia surgem de v rias frentes partid rias inten es e ideias de reutiliza o Nenhuma cidade ou regi o urbana ter futuro se assentar o seu crescimento e desenvolvimento na devasta o dos ecossistemas e dos recursos naturais 22 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 1 7 Benef cios da reutiliza o da gua O interesse da reutiliza o da gua cinzenta aumenta progressivamente medida que escasseiam os recursos h dricos dispon veis no meio ambiente com qualidade adequada ao consumo humano Dever o no entanto ser avaliados os pr s e contras do efeito da reutiliza o da gua Os principais benef cios deste procedimento consistem em reduzir o consumo de gua pot vel minimizando os riscos de escassez de gua ou seca extrema e consequentemente reduzir a factura o de gua A conserva o deste recurso natural a gua contribui favoravelmente para o meio ambiente minimizan
209. rcula o de gua um condom nio com 3 pisos contendo 12 apartamentos Este o modelo de um edif cio que poder suportar o financiamento de um sistema de reutiliza o por uma firma certificada Cada apartamento supostamente cont m uma fam lia de dimens o m dia de 3 6 elementos Em Israel a poupan a de gua pot vel na reutiliza o de gua para sanitas est estimada entre 25 a 50 milh es de m por ano correspondente na mesma escala e magnitude contribui o de gua na dessaliniza o no futuro pr ximo 103 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas A reutiliza o de gua cinzenta constituir assim uma excelente alternativa para colmatar as necessidades humanas e simultaneamente contribuir para o sustent vel equil brio ambiental Foram estudados 5 cen rios diferentes para avaliar as cargas poluentes derivadas de cada uma das fontes designadamente banheira banho poliban duche lavat rio m quina de lavar lou a e m quina de lavar roupa As an lises realizadas mostram que a lavagem de lou a contribui para uma maior quantidade de mat ria org nica e nutrientes enquanto o banho contribui com maior carga de coliformes fecais Por outro lado as m quinas de lavar roupa e lava lou as produzem efluentes mais poluentes que os lavat rios Verificou se qu
210. ren a de existirem flux metros em vez de autoclismos sendo tamb m muito maiores os di metros das tubagens e a pot ncia da bomba O Decreto Regulamentar n 23 95 de 23 de Agosto exige um caudal m nimo de utiliza o para o abastecimento de uma sanita com flux metro de 1 5 1 s 151 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Considerando uma tubagem amp 32mm a perda de carga poder ser Ah 1 5x x1 1 5x0 144x10 2m c a O mesmo Decreto exige uma press o m nima de 20 m c a pelo que Hmin 5 2 20 27 m c a Considerando um diferencial de 10 m c a Hm x 37 m c a e Hm d 32 m c a Logo a pot ncia da bomba dever ser P 53 9800 x1 5x10 x37 907W 0 60 De forma an loga exposta anteriormente para o modelo CRIA analisam se de seguida os custos desta solu o a b c d e f g Tubagem de recolha da gua dos duches 70 Eur a 120 Eur Reservat rio O reservat rio dever ser um pouco maior que no sistema CRIA admitindo se um custo compreendido entre 80 Eur e 100 Eur Electrobomba e acess rios Para esta pot ncia estima se um custo de 200 Eur Circuito de alimenta o de flux metros 85 Eur a 120 Eur Flux metros 2x25 50 Eur Trop plein 20 a 60 Eur Dedu o do custo de fornecimento e coloca o de bacias de
211. resente em rela o mulher uma menor quantidade de coliformes fecais isto cerca de 30 qualquer dos resultados se apresenta muito favor vel reutiliza o desta gua para abastecimento de sanitas 140 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F F U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Cap tulo VI Solu es para a utiliza o de gua de banho em limpeza de sanitas 6 1 Sistema centralizado com reservat rio inferior e superior CRIS 6 1 1 Introdu o Um exemplo deste conceito est ilustrado na Figura 48 que corresponde a um trabalho experimental realizado em Inglaterra Rebecca Birks 2003 Tabletes de desinfec o r r Agua gua cinzenta pot vel de acesso superior gua cinzenta de banho e lavat rios 60 litros Reservat rio superior Filtro50um Excesso encaminhado A para a rede Sua destinada a autoclismos 140 litros Reservat rio inferior subterr neo Figura 48 Sistema C RII S A gua cinzenta era conduzida a um reservat rio enterrado exterior habita o com capacidade para 140 litros 141 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas entrada a gua era filtrada por uma malha met lica de 50 um Em caso de
212. resente sem comprometer a capacidade das futuras gera es de satisfazerem as suas pr prias necessidades 12 133 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Cap tulo I Considera es gerais 1 Introdu o 1 1 Distribui o da gua a n vel mundial Actualmente mais de 1 500 milh es de habitantes do planeta n o t m acesso a gua de qualidade ou com qualidade suficiente para o seu uso Do total da gua existente no planeta 97 gua salgada e dos 3 restantes de gua doce 2 1 est o armazenados nas calotas polares e somente 0 9 est o no subsolo lagos rios e s o pass veis de explora o Actualmente 250 milh es de pessoas em 26 pa ses sofrem de falta cr nica de recursos h dricos e prev se que daqui a 20 anos esse n mero seja de 3 000 milh es em 52 pa ses O consumo dom stico representa uma quota parte m nima no consumo total mundial de 5 a 10 por cento em rela o ind stria 20 por cento e ao sector agr cola que absorve entre 60 e 80 por cento dos consumos de gua doce A quantidade de gua dispon vel por pessoa passou de 12 900 m em 1970 para 7 000 m em 2004 e atinge 5 100 m em 2005 Nas regi es com maior densidade da sia frica e Europa Central e do Sul a quantidade de gua por pessoa situa se entre 1 200 m e 5 000 m Conforme o Pr
213. ress o com um man metro associado para controlo de press o ou a regula o de grupos hidro pneum ticos caso estes existam Esta medida pode ser aplicada quer pelos propriet rios quer por empresas fornecedoras A variabilidade das situa es n o permite quantificar o potencial de poupan a que se prev ser significativo particularmente em reas em que a press o da rede p blica seja Claramente acima do necess rio Na implementa o desta medida pode ser considerado o mecanismo de sensibiliza o informa o e educa o nomeadamente atrav s de brochuras ou incorporado num guia n o especializado para opera o e manuten o de sistemas prediais destinado ao p blico em geral e aos profissionais na rea de saneamento b sico em particular Dever ainda ser considerada a documenta o forma o e apoio t cnico nomeadamente atrav s da inclus o dos aspectos relevantes em manuais t cnicos especializados que venham a ser desenvolvidos N o se prev em dificuldades tecnol gicas e funcionais relevantes na sua implementa o apresentando benef cios ambientais sem existirem inconvenientes Prev se tamb m boa aceitabilidade social Outra medida relevante no mbito deste estudo designada por 08 e relativa reutiliza o ou uso de gua de qualidade inferior ou seja utiliza o de gua n o proveniente da rede p blica de abastecimento sendo as origens potenciais mais comuns a reutiliza o de guas cinze
214. rey water reuse Camberra Austr lia Findley M 1970 Average Pollutants Loading EUA Franciso R 2002 De gua de rio a gua pot vel Universidade de S Paulo Brasil Friedler E Galil N I 2003 On site greywater reuse in multi storey buildings sustainable solution for water saving XI Congresso Mundial da gua Israel Gajurel D et al 2003 Source control sanitation and grey water reuse for efficient water management en household XI Congresso Mundial da gua Alemanha H Risse H Herbst 2003 Transformation of convencional systems into sustainable water and wastewater concepts for urbanised areas XI Congresso Mundial da gua Alemanha Hildebrand R 2000 Recycling of Greywater in Toilets Greywater the easy way www reinerhildebrand de Alemanha Hills S and Birks R 2003 Washroom behaviour and users perceptions of novel water efficient appliances XI Congresso Mundial da gua R U INAG 2001 Plano Nacional da gua Instituto da gua Minist rio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional www inag pt Portugal Kowalski M et al 2003 A system for improved assessment of domestic water use components XI Congresso Mundial da gua R U Laak R 1962 Relative Pollution Strength of Undiluted Waste Materials Discharged in Households and the Dilution Water Used for Each OWAA
215. rigosos A falta de gua doce poder provocar a m dio prazo um verdadeiro problema a n vel mundial A gua um elemento vital o corpo humano cont m 50 a 60 de gua at 75 nas crian as A realidade que o nosso organismo pode viver v rias semanas sem alimentos mas s pode sobreviver alguns dias sem gua O estudo que se apresenta tem como objectivo desenvolver solu es alternativas de aproveitamento de gua incidindo essencialmente em gua n o pot vel reutiliz vel como alternativa rede de abastecimento de gua em casos espec ficos de utiliza o dom stica em que tal se justifique e seja vi vel n o pondo em risco a sa de do utilizador consumidor 1 2 Ciclo da gua A quantidade total de gua existente na Terra nas suas tr s fases s lida l quida e gasosa tem se mantido constante apesar da sua distribui o por fases se ter modificado na poca de m xima glacia o o n vel m dio dos oceanos situou se muito abaixo do n vel actual A gua do planeta que constitui a hidrosfera distribui se por tr s reservat rios principais os oceanos os continentes e a atmosfera entre os quais existe uma circula o constante ciclo da gua ou ciclo hidrol gico A transfer ncia de gua da superf cie do Globo para a atmosfera sob a forma de vapor d se principalmente por evapora o directa e por transpira o das plantas e dos animais evapotranspira o Apenas uma nfima parte su
216. rio ou m quina el ctrica ou lavar as m os Verifica o do fecho das torneiras ap s o uso utiliza o da menor quantidade de gua poss vel para cozinhar os alimentos usando vapor microondas ou panela de press o melhora o sabor Utiliza o de gua de lavagens para enxaguamento de roupa ou lou a ou duches com pouco detergente para outros usos como lavagens na casa por per odos limitados em rega de plantas encher autoclismos Utiliza o de gua de cozer vegetais para confeccionar sopa ou cozer outros vegetais Os benefici rios s o todas as entidades que usam estes dispositivos Minimizar o n mero de utiliza es e o consumo de gua em cada utiliza o atrav s da altera o de comportamentos Inclui consulta de instru es de equipamento com recomenda es relativas a consumos de gua energia e detergente Utiliza o da m quina apenas com carga completa N o utiliza o de programas com ciclos desnecess rios Selecc o de programas conducentes a menor consumo de gua Regula o da m quina para a carga a utilizar e par o n vel de gua m nimo se possuir regulador para este fim N o proceder lavagem de roupua que n o necessite de tal amarrotada ex hot is de gua descarga de guas residuais e de consumo de energia associado ao aquecimento de gua Redu o do consumo de gua descarga de guas residuais e de consumo de energia associado ao aquecimento de gua Redu
217. roondas ou panela de press o poupando gua vitaminas e melhorando o sabor Utiliza o de alguma gua de lavagens enxaguamento de roupa ou lou a ou de duches com pouco detergente para outros usos como sejam lavagens na casa e por per odos limitados em rega de plantas tamb m para encher autoclismos desligando previamente as torneiras Utiliza o da gua de cozer vegetais para confeccionar sopas ou para cozer outros vegetais no frigor fico dura v rios dias Sempre que necess ria a substitui o de uma torneira optar por um modelo com menor caudal A utiliza o de dispositivos mais eficientes permite diminuir o consumo entre os diferentes mecanismos existentes destacam se as torneiras com maior ngulo de abertura do man pulo com redutor de caudal com dispositivo arejador com dispositivo pulverizador com fecho autom tico ou torneiras com comando electr nico 60 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Recurso a torneiras misturadoras monocomando ou termoest ticas Adapta o de dispositivos convencionais atrav s da instala o de arejador ou de redutor de press o anilha ou v lvula 2 3 1 6 Outras considera es sobre torneiras lavat rio bid banheira e lava lou a As torneiras s o o dispositivo mais comum quer na habita
218. rrelevantes a Irrelevantes c 25 de efici ncia potencial Dif cil de prever os consumos reais de rega nos espa os ajardinados a n vel dom stico e municipal Estima se at cerca de 80 de efici ncia potencial Dif cil de prever os consumos reais de rega nos espa os ajardinados a n vel dom stico e municipal Estima se at cerca de 30 de efici ncia potencial Para consumidores dom sticos estimam se caudais at 30m ano por fogo com piscina ou 2 800 00m ano no global educa o Documenta o forma o apoio t cnico Rotulagem de produtos Certifica o Realiza o de auditorias Actualiza o da regulamenta o para estabelecer obrigatoriedade do cumprimento de regras Sensibiliza o informa o educa o Documenta o forma o apoio t cnico Rotulagem de produtos Certifica o Realiza o de auditorias Actualiza o da regulamenta o para estabelecer obrigatoriedade do cumprimento de regras Incentivo ao cultivo de esp cies resistentes seca em viveiros municipais Sensibiliza o informa o educa o Documenta o forma o apoio t cnico Realiza o de auditorias Impactos Ref Medida Caracteriza o Positivos Negativos Potencial de redu o Implementa o Viabilidade 35 Adequa o da gest o do solo Altera o das caracter sticas do solo de modo a aumentar a Redu o do consumo lrrelevantes a Estima se at cerca de S
219. s normas recomenda es e certifica es para a finalidade que lhe destinada 25 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Numa fase de projecto as solu es alternativas a analisar devem ser assim equacionadas e comparadas sob o ponto de vista t cnico processos construtivos e n vel de desempenho social impacte em termos de inc modos e eventuais riscos econ mico financeiro e ambiental No final dever considerar se cada um destes aspectos incluindo posteriormente o planeamento e a realiza o das ac es garantindo o cumprimento dos objectivos no prazo e no or amento previstos Ser sempre importante controlar a monitoriza o dos equipamentos instalados 1 9 Legisla o portuguesa em vigor O Decreto n 236 98 regulamenta a qualidade da gua destinada ao consumo humano e tem por objectivo proteger a sa de humana dos efeitos nocivos resultantes de qualquer contamina o da gua destinada a este consumo assegurando a sua salubridade e limpeza Este diploma define crit rios de verifica o de conformidade da qualidade da gua baseados num conjunto de par metros f sicos qu micos biol gicos e microbiol gicos adequados a determinado uso A gua destinada ao consumo humano de acordo com o referido descreve se como sendo a gua que no seu estado original ou ap
220. s agricultores de m todos de Poupan a da gua Custo ambiental e Estima se at cerca de Sensibiliza o informa o Aceitabilidade rega s necessidades h dricas condu o de rega determina o de quando e quanto regar e de Melhoria das econ mico 20 de efici ncia educa o Forma o apoio potencialemente elevada das culturas condu o da instrumentos que lhes permitam identificar situa es em que haja produ es por potencial relativamente documenta o Realiza o de nos regadios individuais e consumos claramente excessivos face s necessidades da cultura elimina o da gua consumida para auditorias Incentivos nos de iniciativa estatal rega na regi o considerada Dado ser necess rio dispor de um ocorr ncia de stress rega econ micos e financeiros ex Dif cil medi o de funcionamento de gua fi vel e flex vel ser utiliz vel h drico Redu o nas programa AGRO AGRIS consumos nas deriva es fundamentalmente pelos regantes privados e os que recebem a perdas de fertilizantes Aquisi o de equipamento em superf cie livre gua a pedido e pesticidas Projectos de demonstra o divulga o demonstra o e forma o 58 Adequa o de procedimentos Aplica o de metodologias modernizadas de gest o dos Fornecimento de base Custos na Pode atingir valores Sensibiliza o informa o Aceitabilidade elevada de opera o dos reservat rios eservat rios Utiliza se como
221. s para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas O tipo de detergente utilizado afectar a CQO Poder se tamb m utilizar carv o activado de modo a absorver os s lidos suspensos na gua Este processo resulta economicamente pouco atractivo A filtra o dever ser planeada de acordo com a composi o da gua cinzenta obtida e depender do espa o dispon vel uma vez que os filtros dever o estar sujeitos a uma opera o de manuten o regular A desinfec o poder ser realizada atrav s da utiliza o de tabletes ou pastilhas de cloro ou bromo Estes dois sistemas b sicos de desinfec o e filtra o recomend veis podem ficar comprometidos pelos seguintes motivos Part culas floculantes com dimens es acima de 40 mm de di metro reduzem a capacidade de desinfec o qu mica porque n o conseguem dissolver se o suficiente O tempo de armazenamento de gua excessivo prejudicial O desinfectante base de cloro cloroaminas e trihalometanos em concentra es elevadas afecta a sa de p blica Acima de 3mg l podem surgir odores Os processos f sicos de filtra o podem conseguir uma clarifica o da gua n o constituindo no entanto uma barreira eficiente passagem de mat ria org nica Pa ses como o Jap o EUA e Austr lia mant m j elevados desempenhos na reutiliza o de gua Outros como o Canad o Reino Unido a Alemanha e a Su
222. s regadios individuais e colectivos a Prev m se impactos s cio econ micos significativos Impacto que pode ser relevante caso as perdas conduzam a uma redu o de caudal significativo Ver informa o da viabilidade Prev se resist ncia por parte da entidade gestora controlo de volumes distrubu dos e melhor presta o de servi o reduzindo os custos de m o de obra Redu o das perdas de gua por infiltra o e evapora o na cabeceira da parcela com o consequente aumento da efici ncia de gua e redu o dos volumes de gua a utilizar Diminui o de m o de obra Redu o das perdas de gua por percola o e por escoamento superficial no final dos sulcos 44 Custo adicional para m o de obra irrelevantes b Irrelevantes b 20 de efici ncia potencial de redu o Estima se at cerca de 25 de efici ncia potencial de redu o Estima se redu o de caudais at 214 582 000m Economicamente estima se um valor m dio de 18577 Eur Estima se at cerca de 30 de efici ncia potencial de redu o Estima se redu o de caudais at 278 114 000m Economicamente estima se um valor m dio de 23338 Eur educa o Forma o apoio documenta o Realiza o de auditorias Incentivos econ micos e financeiros ex programa AGRO AGRIS Gest o de recursos h dricos Infra estruturas para beneficia o de regadios tradicionais novos regad
223. seguran a da comunidade evitando a transmiss o de doen as A sa de p blica ficar amea ada se existir o uso impr prio de reutiliza o 4 Assegurar que as instala es re nem condi es satisfat rias n o prejudicando de forma alguma o meio ambiente Criando uma licen a de utiliza o renov vel 5 Implementar sistemas de guas cinzentas obrigat rios para todas as novas constru es e remodela es sistema de grande simplicidade e efic cia que permita que um circuito leve as guas j usadas em lavat rios e banheiras para os autoclismos 65 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 2 5 O pre o da gua Neste cap tulo pretende se analisar o pre o da gua de modo a poder quantificar as vantagens econ micas da implementa o de sistemas que permitam a reutiliza o Com base em facturas fornecidas por cinco fam lias de diferentes regi es compararam se os diversos par metros intervenientes na factura o para uma habita o no Porto caso 1 uma em Vila Nova de Gaia caso 2 uma em Lourosa Santa Maria da Feira caso 3 uma em Guimar es caso 4 e uma em Gondomar caso 5 Exceptuando o caso 1 cujo agregado diz respeito a uma pessoa os restantes incluem mais de 3 pessoas por habita o Os par metros vari veis que constam das facturas incluem coefi
224. sensivelmente equivalente a 44 076 Eur adoptando o custo de gua da factura mais recente 3 16 Eur m De acordo com o or amento mais favor vel verifica se que o investimento aqui proposto poder ser amortizado durante o primeiro ano primeiro semestre sendo portanto um projecto economicamente vi vel Sugerem se ainda medidas de sensibiliza o e monitoriza o que dever o incluir o seguinte Educa o para uma racionaliza o do uso da gua englobando poupan a na rega e limpeza de sanit rios Campanhas de informa o incluindo folhetos publicit rios em v rios locais Cria o de um plano de detec o de avarias repara o e correc o que vise reduzir as perdas e fugas de gua Refira se ainda que ap s este estudo e durante o ltimo semestre de 2005 foi promovida uma ac o de redu o do volume de gua nos autoclismos procedendo regula o da b ia para um n vel inferior de gua Esta medida n o induziu custos acrescidos para a institui o uma vez que a regula o da b ia foi efectuada por um funcion rio da F E U P No entanto esta altera o pouco contribuiu para uma redu o do consumo conforme se depreende das facturas apresentadas Esta constata o poder ser explicada pela necessidade de fazer duas descargas em vez de uma devido a uma desajustada utiliza o das sanitas designadamente com a introdu o de pap is e objectos estranhos A componente educacional desempenh
225. siderando o abastecimento ao autoclismo a cerca de 1 metro acima do pavimento o que corresponder provavelmente a um acr scimo de custo relativamente solu o tradicional de 40 a 65 Eur Finalmente estima se que o trop plein poder custar cerca de 20 a 60 Eur uma vez que a extens o poder ser significativamente vari vel Face ao descrito o acr scimo de custo relativamente solu o tradicional dever situar se entre 290 e 420 Eur Considerando uma fam lia de 4 pessoas o sistema poder permitir uma poupan a de 200 litros por dia Admitindo 340 dias de utiliza o para atender a f rias e outras aus ncias aproximadamente equivalente a 93 da utiliza o m xima de 365 dias obt m se um volume de 68 m ano o que poder representar uma poupan a superior a 270 Eur ano Para elevar 68 m de gua a uma altura manom trica de 14 metros o consumo de energia calculado do seguinte modo considerando uma altura manom trica m dia de 19 m c a p 98x68x19 _ 6kWh 3600 x0 60 O custo irrelevante equivalente a cerca de 0 60 Eur ano 0 1 Eur kWh As restantes despesas de explora o e manuten o s o pouco significativas De facto se se admitir que o sistema exige o trabalho de 1 hora ano de pessoal pouco especializado significa que se obt m um custo de cerca de 7 5 Eur ano Consequentemente a diferen a entre a receita e a despesa anual poder ser aproximadamente igual a 265 Eur ano pelo que o
226. sma concentra o de champ As concentra es s o id nticas s referidas anteriormente obtendo se no entanto uma dispers o de espuma diferente muito inferior do gel de banho O champ com a concentra o de 1 ml origina vest gios de espuma num litro semelhantes aos verificados em 10 litros de gua com 1ml de gel de banho Ap s um tempo de repouso de cerca de 2 horas a espuma ficava completamente dilu da na gua em qualquer dos casos 131 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F F U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 5 5 Experi ncias sobre reutiliza o de gua do duche em sanitas A experi ncia levada a cabo em 2 habita es consistiu no aproveitamento da gua do duche para alimentar bacias de autoclismo Utilizou se uma bomba miniatura da marca Lidel com uma pot ncia de 11 W altura manom trica de 1 metro h 1 m e um di metro de sa da 10 mm O pre o da aquisi o da bomba de cerca de 30 Eur incluindo IVA A liga o ao autoclismo foi feita com um tubo de pl stico 10 mm A experi ncia teve por base a utiliza o deste equipamento permitindo assim conduzir a gua do banho para o autoclismo durante um determinado per odo de ensaio Este estudo reporta a uma nica casa de banho em cada habita o n o tendo sido utilizada a gua do banho para qualquer outra instala o sanit ria nem p
227. sos exteriores No uso agr cola contemplam se medidas a n vel geral dos sistemas de transporte e distribui o da rega por gravidade por aspers o e rega localizada No uso industrial consideram se medidas a n vel geral do processo de fabrico dos sistemas de transfer ncia de calor de limpeza de instala es e de equipamentos A apresenta o de cada medida inclui a sua caracteriza o os impactes a avalia o do potencial de redu o mecanismos de implementa o e an lise da viabilidade 2 2 5 Descri o das medidas com prioridade P1 Nas p ginas que se seguem apresenta se uma s mula do que o P N U E A considera mais relevante relativamente s medidas priorit rias 03 Utiliza o de sistema tarif rio adequado 04 Utiliza o de guas residuais urbanas tratadas 05 Redu o de perdas de gua no sistema p blico de abastecimento 07 Isolamento t rmico do sistema de distribui o de gua quente 10 Adequa o da utiliza o de autoclismos 11 Substitui o ou adapta o de autoclismos 14 Adequa o da utiliza o de chuveiros 15 Substitui o ou adapta o de chuveiros 16 Adequa o da utiliza o de torneiras 18 Adequa o de procedimentos de utiliza o de m quinas de lavar roupa 20 Adequa o de procedimentos de utiliza o de m quinas de lavar lou a 22 Adequa o da utiliza o de urin is 23 Adapta o da utiliza o de urin is 26 Adeq
228. stes limites em alguns casos n o foram estabelecidos com base nas implica es para a sa de p blica mas sim em reclama es por parte do consumidor gua pura natural algo que n o existe Na natureza toda a gua cont m algumas impurezas medida que a gua flui sobre a superf cie do terreno fica retida em lagos ou filtrada atrav s de camadas de solo e rocha dissolve ou absorve subst ncias com as quais contacta Algumas destas subst ncias s o in cuas Por vezes a gua mineral preferida precisamente porque os minerais a certos n veis conferem um sabor agrad vel No entanto os minerais em determinadas composi es da mesma forma que os qu micos elaborados pelo homem s o considerados impurezas que podem causar mau sabor da gua e at tornarem se perigosos Algumas impurezas prov m da eros o de forma o de rochas naturais Outras impurezas resultam da actividade humana s o subst ncias descarregadas de f bricas aplicadas em terrenos agr colas ou usadas pelos consumidores nas suas casas e jardins incluindo se tamb m neste conceito excrementos de animais e humanos Assim no ciclo da gua n o se pode falar em composi o padr o as diferentes componentes e as suas caracter sticas variam muito de regi o para regi o conforme se trate de guas superficiais ou guas subterr neas e dependendo das caracter sticas geol gicas e das actividades humanas Das mat rias contidas na gua suspensas ou em s
229. stru es ou reabilita o de estruturas existentes atrav s da defini o de volumes m ximos e cria o de legisla o estabelecida por acordo com a ind stria do sector que impe a num prazo t o breve quanto poss vel a comercializa o de produtos n o eficientes e n o certificados A regulamenta o deve envolver as entidades gestoras e dirige se particularmente aos fabricantes de dispositivos e aos profissionais de reas afins Por outro lado a normaliza o no que respeita ao desenvolvimento ou actualiza o de normas portuguesas relativas s caracter sticas dos equipamentos eficientes e de testes padr o para a sua avalia o garantir o o seu bom funcionamento e consumos de gua baixos A normaliza o dirige se particularmente aos fabricantes de dispositivos e aos profissionais de reas afins A rotulagem de produtos no local de compra deve ser obrigat ria ap s um per odo de transi o e dever incluir a informa o necess ria ao consumidor sobre as caracter sticas de consumo de gua do equipamento de forma clara e objectiva de modo a que ele possa comparar os equipamentos alternativos A respectiva certifica o dos produtos por organismo competente pode complementar um sistema de rotulagem 56 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Este mecanismo destina s
230. studos realizados pelo Instituto de Tecnologias de Israel 4 4 3 Estudos realizados no Reino Unido ciiiii 4 4 4 Estudos realizados na Alemanha iciiiiiiii iii 4 4 4 1 Outros estudos realizados na Alemanha 4 4 5 Estudos realizados na Su cia iiiiiiiiiiiiiiisiiiea 4 4 6 Estudos realizados nos E U A cii iii 4 4 7 Estudos realizados na Austr lia ccciiiiiiisiiiiiiiii 4 4 8 Reutiliza o de gua para rega ciiciiciicsceeterereaens A4 8 1 Introdu o is coimas aan cia Eni AAEE aT 4 4 8 2 Benef cios e riscos na reutiliza o de gua para Tepika io te e OSS 82 83 85 86 87 88 91 92 94 94 95 96 96 96 98 98 100 104 105 106 108 109 110 113 113 114 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 4 4 8 3 Medidas de preven o na reutiliza o de gua par REPARO Un A aa 4 4 9 Medidas para a manuten o e desinfec o de um sistema dereutiliza o sas ssussse dadas nda da Mesa USE densa 4 4 10 Experi ncias sobre rega realizadas no presente trabalhosa a Es Sds CRIE ars a Cap tulo V Experi ncias realizadas 5 1 Consumo de gua em banhos duches cicciciisc sis iieererer renas SI Introdu o ss cesso resista ada nas ads 5 1 2 Caudal gasto
231. t cnico credenciado permitindo ganhos significativos no desempenho dos sistemas de rega a instalar no futuro Promo o da utiliza o de material de rega testado certificado e disponibiliza o de forma eficaz das respectivas caracter sticas t cnicas Obrigatoriedade da cria o de Normas T cnicas para a testagem de equipamento de rega e ou normas que regulamentam os processos de reconhecimento de testes efectuados internacionalmente Os benefici rios s o os agricultores Promo o da substitui o da rega por gravidade nos terrenos solos Melhoria no dimensionamento Aumento imediato da Aumento dos custos de projecto e sitemas de rega Investimento Estima se at cerca de 30 de efici ncia potencial Efici ncia de um sistema de rega sob press o at 80 rega por aspers o e 95 rega localizada Estima se at cerca de Sensibiliza o informa o educa o em equipamentos certificados Documenta o forma o apoio t cnico credencia o de profissionais habilitados Realiza o de cursos de reciclagem de curta dura o para t cnicos projectistas ministrados por organiza es profissionais do sector Regulamenta o t cnica e cria o de legisla o adequada Normas t cnicas para execu o de projectos de rega para a testagem de material e relativas a homologa o de testes Sensibiliza o informa o Aceitabilidade mediana por parte dos desti
232. tada a produ o de g s poder ser feita prova suplementar de confirma o na a Figura 38 Meio de cultura r plica ou duplicado Coloca se a membrana sobre o meio de cultura mFC escolhido evitando a forma o de bolhas de ar entre a membrana e o meio de cultura Figura 39 Coloca o de membrana no meio Seguidamente lavam se as paredes do funil de filtra o duas a tr s vezes com a solu o de dilui o est ril e filtra se completamente a solu o 136 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F F U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas No decorrer da an lise foi utilizada gua destilada isenta de subst ncias que possam inibir o crescimento bacteriano durante o ensaio Figura 40 Lavagem ap s filtra o As filtra es s o executadas por v cuo parcial Figura 41 Bomba Ap s a filtra o incubam se as placas bem acondicionadas em inv lucros pl sticos Figura 42 Isolamento das placas 137 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F F U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas As placas s o incubadas em banho de gua regul vel a 44 0 5 C e submergem com a ajuda de um tijolo durante 24 1h Figura 43 Incuba o Ap s o per odo de incuba o 24 1h co
233. te da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 3 2 Esquema geral 3 2 1 Abastecimento de gua para uso dom stico O abastecimento de gua para uso dom stico efectuado a partir da rede p blica No entanto dada a elevada sobrecarga da rede foi prevista a constru o de uma cisterna localizada no corpo E do Departamento de Qu mica com uma capacidade de 136 m constitu da por 4 compartimentos com 34 m cada permitindo a respectiva limpeza desinfec o manuten o e ou repara o sem impedir o cont nuo abastecimento da rede A jusante da cisterna Figura 8 4 grupos elevat rios CR32 Grundfos permitem distribuir o volume de gua necess rio a todos os dispositivos de utiliza o casas de banho laborat rios e bares Figura 8 Cisterna do Corpo E A optimiza o do rendimento foi tomada em conta recorrendo a um reservat rio com 1 m localizado no piso O da biblioteca Edif cio C e que respons vel por interm dio de um grupo elevat rio pela alimenta o do 4 piso e pisos superiores deste edif cio bloco mais elevado de todo o empreendimento Figura 9 Figura 9 Reservat rio 1 m ma Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F F U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas A montante da cisterna de abastecimento geral localiza se um contador totalizador exis
234. tema p blico de abastecimento Isolamento t rmico do sistema de distribui o de gua quente gua aplicando custos reais e escal es progressivos em que os maiores consumidores paguem mais por cada metro c bico de gua Os benefici rios s o as entidades gestoras Utiliza o de gua residual tratada proveniente de esta es de tratamento de guas residuais urbanas Associa se a actividades de opera o e manuten o lavagem de pavimentos urbanos lavagem de ve culos limpeza de colectores a rega na agricultura de produtos que n o s o consumidos crus e a rega de espa os verdes Os benefici rios s o os utilizadores de guas residuais tratadas Implementa o pde programas de detec o localiza o e elimina o de perdas resultantes de fugas roturas e extravasamentos Aplica se a sistemas p blicos incluindo capta o tratamento adu o armazenamento e distribui o Os benefici rios s o as entidades gestoras essencial nas instala es prediais em que se utilize a recircula o de gua quente gua de acordo com necessidades reais evitando desperd cios Redu o do caudal captado nos meios h dricos redu o da descarga de efluentes de ETAR para meios h dricos sens veis recircula o ben fica de nutrientes quando usada em irriga o Redu o do caudal captado nos meios h dricos redu o dos custos de energia de reagentes ou de aquisi o de gua e
235. tima se em 67 Eur aproximadamente Considerando que um casal poder poupar cerca de 100 litros por dia consumo individual de 50 litros por pessoa por dia para autoclismos e se se admitirem 340 dias de utiliza o por ano atendendo a f rias e outras aus ncias obt m se um volume de 34 m ano o que poder representar uma poupan a superior a 120 Eur ano Isto o sistema ficar amortizado em cerca de meio ano o que torna a solu o bastante atractiva sob o ponto de vista econ mico Isto considerando apenas uma casa de banho Quanto maior o n mero de habitantes na casa e consequentemente o das casas de banho maior ser a poupan a 155 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F F U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 6 5 Sistema centralizado sem autoclismos e sem flux metros CSAF 6 5 1 Experi ncias Conforme se referiu a possibilidade de se dispor de uma origem de gua reservat rio de gua cinzenta dentro da pr pria habita o oferece novas perspectivas em termos de concep o dos sistemas de limpeza das sanitas Pode inclusivamente perguntar se porque n o limpar as sanitas com gua bombada directamente do reservat rio sem interposi o de autoclismos ou flux metros O funcionamento seria o seguinte 1 A tubagem de alimenta o das sanitas estaria permanentemente pressurizada por um reservat rio de
236. timizar a efici ncia e gest o de todo um sistema de reutiliza o 1 8 Gest o integrada de guas residuais reutiliz veis No mbito deste estudo relacionado com a implementa o de um novo sistema exige se nova abordagem em termos de concep o eventualmente incluindo uma articula o com outros m todos alternativos de utiliza o de gua a n vel de interven o urbana gua pluvial importante avaliar o n vel de aceita o quer dos t cnicos quer do p blico em geral 24 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas O estado actual dos conhecimentos a variabilidade espacial e a incerteza associada s medi es n o permite que essas estimativas sejam rigorosas fornecendo apenas uma ideia aproximada dos consumos de gua nos sistemas Dever ser encarada a minimiza o dos custos envolvidos no tratamento de gua podendo ser criada uma rede independente de gua n o pot vel que possa ser utilizada para uso dom stico sendo apenas tratada a jusante isto ap s utiliza o pelo consumidor de igual forma que as guas residuais Para cumprir este objectivo prop e se Beneficiar ou reabilitar sistemas Construir sistemas unit rios de raiz de gua n o pot vel mantendo a filosofia de minimizar as aflu ncias de gua rede e equip los com suficiente capacida
237. tindo ainda uma v lvula selada pelos SMAS e um passador a jusante para corte geral do sistema de distribui o Figura 10 Figura 10 Contador totalizador A alimenta o de um modo geral do tipo vertical ascendente e permite abastecer uma popula o de 7 500 pessoas aproximadamente A cisterna executada em bet o armado possui f cil acesso e garante perfeita estanqueidade A ventila o garantida por uma abertura entre o n vel m ximo da gua e a tampa em chapa protegida por uma rede de modo a impedir a entrada de objectos estranhos Cada compartimento recebe gua de forma independente possuindo cada c lula esgoto de superf cie e de fundo A instala o de um interruptor de flutuador permite que quando atingido determinado n vel seja emitido um sinal ac stico e ptico de aviso A descarga de superf cie que pode ocorrer em situa es de avaria da v lvula do flutuador do reservat rio e a descarga de fundo para efeitos de limpeza s o feitas por gravidade para a rede de guas pluviais 3 2 2 Abastecimento de gua para uso laboratorial e extin o de inc ndios Existem tamb m capta es locais que conduzem a gua a cisternas que alimentam sistemas de inc ndio e de laborat rios localizados no corpo H do edif cio de Engenharia Civil O volume da cisterna para abastecimento da rede de inc ndio e uso laboratorial de 245 m considerando para o sistema de extin o de inc ndio cerca de 60 m
238. titui o do equipamento instalado quando inadequado Destina se aos propriet rios dos sistemas de rega localizada em regadios de m dia e grande dimens o Altera o de h bitos dos utilizadores de gua na unidade industrial sem preju zo na efici ncia dos processos em que decorrem estas utiliza es Depende geralmente do grau de consciencializa o e da vontade de coopera o do respectivo utilizador directo Encerramento de fluxos de gua do processo de fabrico em todos os momentos de paragem da produ o Manuten o peri dica de sistemas de tranfer ncia de calor prevenindo a inefici ncia do sistema e consumo excessivo de gua Realiza o de lavagens de instala es ajustada s necessidades Interrup o do fluxo de gua na lavagem quando necess rio ex aplica o de detergentes Utiliza o de mangueiras com dispositivos de controlo de caudal permitindo corte r pido Utiliza o de gua para finas similares aos urbanos ajustada s reais necessidades instala es sanit rias refeit rios e rega Em cada unidade industrial devem ser identificadas as oportunidades de adequa o da utiliza o de gua e deve ser desenvolvida uma estrat gia de sensibiliza o apropriada ao perfil dos respectivos utilizadores directos Os benefici rios s o os operadores industriais a Prev m se impactos s cio econ micos significativos Impacto que pode ser relevante caso as perdas conduzam a uma redu o de caudal
239. titui o abastecimento de gua da rede p blica a diversos aparelhos dom sticos salientando se os autoclismos dado este aparelho apresentar consumos elevados e n o exigirem gua de qualidade elevada As duas grandes categorias de gua residual dom stica s o gua cinzenta 60 70 gua negra 30 40 A investiga o conduzida pelo Instituto de Tecnologia de Israel realizada por Eran Friedler e Noah I Galil incidiu em habita es moradias individuais e foi dividida em quatro fases 1 Caracteriza o das fontes de gua cinzenta dom stica 2 Estimativa da poupan a potencial a uma escala nacional 3 Estudo piloto de tratamento para reutiliza o 4 Estudo da viabilidade t cnica e econ mica Em algumas reas urbanas de Israel estima se que o consumo da gua seja cerca de 300 l hab dia sendo cerca de 125 1 hab dia dentro das habita es Foram tamb m analisadas as caracter sticas quantitativas e qualitativas das diversas fontes de gua cinzenta dom stica Para o efeito foram ensaiados cinco cen rios diferentes os quais se distinguem por se excluir da rede principal a gua proveniente de cada um dos cinco aparelhos cujo efluente se pretende estudar designadamente banheira banho poliban duche lavat rio m quina de lavar lou a e m quina de lavar roupa analisando posteriormente as respectivas consequ ncias na quantidade e qualidade de gua obtida 101 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambie
240. toclismo Reutiliza o de gua de outros usos para lavagem da bacia de sanita Aquisi o ou substitui o de autoclismos eventualmente associados a sanitas espec ficas mais eficientes 2 3 1 2 Outras considera es sobre autoclismos Segundo o estudo do INE de 1999 96 dos alojamentos em Portugal t m bacia de sanita e 62 dos fogos possuem 4 ou mais divis es n o fazendo refer ncia ao n mero de alojamentos que possuem 2 3 ou mais instala es sanit rias De acordo com o Regulamento Geral de Edifica es Urbanas RGEU fogos com dimens o superior a T3 dever o ter no m nimo 2 instala es sanit rias 53 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas No entanto embora exista um n mero significativo de fogos com mais de uma instala o sanit ria tal n o implica que o consumo de gua aumente por necessidade mas pode aumentar devido a perdas por fugas e desperd cios As descargas de autoclismos s o como j exposto anteriormente um dos usos com grande peso no consumo dom stico existindo tamb m na maioria das instala es comerciais industriais ou colectivas Representando o consumo dos autoclismos cerca de 40 do total do consumo dom stico estimado em 310 litros por fogo quantificou se que o consumo por habitante atribu do ao autoclismo de 40 litros 124 litr
241. tribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Redu o de press es no sistema predial de abastecimento Adequa o da utiliza o de urin is Proibi o de utiliza o de gua do sistema p blico de abastecimento na lavagem de pavimentos e ve culos Adequa o de procedimentos na lavagem de pavimentos Utiliza o de limpeza a seco de pavimentos Adequa o de procedimentos na lavagem de ve culos Proibi o de utiliza o de gua do sistema p blico de abastecimento em jardins e similares Adequa o da gest o da rega em jardins e similares Proibi o de utiliza o de gua do sistema p blico de abastecimento em piscinas lagos e espelhos de gua Adequa o de procedimentos em piscinas Proibi o de utiliza o de gua do sistema p blico de abastecimento em campos desportivos campos de golfe e outros espa os verdes de recreio Adequa o da gest o da rega do solo e das esp cies plantadas em campos desportivos campos de golfe e outros espa os verdes de recreio 2 4 Outras medidas na implementa o de sistemas alternativos de reutiliza o de gua 1 Estabelecer meios de reutiliza o de gua como guia para o Governo Ind stria Com rcio e Uso Dom stico 2 Estabelecer procedimentos m nimos obrigat rios para aprova o de instala o de sistemas de reutiliza o de gua cinzenta 3 Garantir a
242. ua o de procedimentos na lavagem de pavimentos 30 Adequa o de procedimentos na lavagem de ve culos 32 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 34 Adequa o da gest o de rega em jardins e similares 35 Adequa o da gest o do solo em jardins e similares 36 Adequa o da gest o de esp cies plantadas em jardins e similares 41 Adequa o de procedimentos em piscinas 42 Recircula o da gua em piscinas lagos e espelhos de gua 47 Adequa o da gest o da rega do solo e das esp cies plantadas em campos desportivos campos de golfe e outros espa os verdes de recreio 51 Melhoria da qualidade dos projectos 52 Reconvers o dos m todos de rega 53 Adequa o dos volumes de rega s necessidades h dricas das culturas cria o de sistemas de aviso de rega 54 Adequa o dos volumes de rega s necessidades h dricas das culturas condu o da rega 58 Adequa o de procedimentos de opera o dos reservat rios 59 Redu o de perdas no transporte e na distribui o 60 Adequa o de procedimentos no transporte e na distribui o 61 Adapta o de t cnicas no transporte e distribui o 62 Reconvers o dos processos de fornecimento de gua aos sulcos canteiros e faixas 63 Adequa o dos sistemas de rega por gravidade
243. uas cinzentas 3 3 4 Propostas para substitui o dos equipamentos Foram consultadas tr s empresas com o intuito de se proceder a uma avalia o dos custos de substitui o dos dispositivos referidos neste estudo Apresenta se de seguida um esquema resumido das op es sugeridas de acordo com os or amentados enviados por tr s empresas Quadro 3 Propostas para substitui o do equipamento da F E U P Dispositivo Pre o unit rio Pre o global Montagem Total Total c IVA Eur Eur Eur Eur Eur Autoclismo Marca 1 27 00 219x27 00 5 913 00 1 600 00 7 513 00 8 940 50 Marca 2 35 68 219x35 68 7 813 92 Inclu da 7 813 92 9 298 56 Marca 3 53 50 219x53 50 11 716 50 N o inclu da 11 716 50 13 942 64 Torneira Marca 1 Op o 1 190 00 87x190 00 16 530 00 16 530 00 19 670 70 Marca 1 Op o 2 260 00 87x260 00 22 620 00 F 22 620 00 26 917 80 Marca 1 Op o 3 285 00 87x285 00 24 795 00 x 24 795 00 29 506 05 Marca 2 36 03 87x36 03 3 134 61 inclu da 3 134 61 3 730 19 Marca 3 Op o 1 47 60 87x47 60 4 141 20 N o inclu da 4 141 20 4 928 03 Marca 3 Op o 2 238 20 87x238 20 20 723 40 N o inclu da 20 723 40 24 660 85 A marca 1 indicou uma estimativa de custo de montagem de 1 600 Eur para a substitui o do equipamento em simult neo quer das torneiras quer dos autoclismos considerando se por isso esta verba apenas num dos dispositivos os autoclismos
244. ue a maioria das pessoas trabalha fora de casa Em rela o a estas estima se que os consumos em casa sejam os seguintes vez por dia ap s defeca o 4 vezes por dia ap s mic o Admitindo ser este o caso de 75 das pessoas as estimativas para uma m dia ponderada do consumo em casa s o 6 litros x 0 75x1 0 25x1 5 3 litros x 0 75x4 0 25x6 20 litros Com autoclismos duais estima se um consumo de 20 1 hab dia dentro de casa e 7 l hab dia fora de casa 71 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas 2 6 3 2 Consumos em banhos A simples mudan a para chuveiros de menor consumo poder reduzir substancialmente os gastos nos duches Experi ncias realizadas no Porto com uma rea de descarga razo vel na zona dos orif cios 50 orif cios e orif cios bastante finos mostraram que perfeitamente poss vel reduzir o caudal de chuveiro para 2 l min e considerar uma dura o de 4 minutos o que d um volume de 8 litros por duche com a gua permanentemente aberta foi este efectivamente o volume que se mediu por represamento na banheira No entanto os gastos diferem de pessoa para pessoa pelo que em m dia se poder considerar um consumo substancialmente maior digamos 18 1I hab dia 2 6 3 3 Consumo para lavagem da roupa Actualmente j s o correntes as m quinas de lav
245. umo gt 20m 1 05 x 2 56 1 0 27 4 02 Eur m Fotos ilustrativas das experi ncias Habita o 1 Liga o da banheira ao autoclismo reaproveitando a gua do duche de duas pessoas uma do sexo masculino e outra do sexo feminino Figura 33 Aspecto do conjunto Figura 34 Pormenor da bomba 133 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F F U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Habita o 2 Liga o da banheira ao autoclismo reaproveitando a gua do duche de uma pessoa do sexo feminino Figura 35 Alimenta o do autoclismo Figura 36 Aspecto do conjunto Os consumos do banho foram quantificados de acordo com o estudo anterior obtendo se 54 litros por pessoa N o foi necess rio recorrer ao abastecimento com gua pot vel Durante um m s estima se uma poupan a potencial de 1 620 litros uma vez que durante a experi ncia na habita o 2 tiveram lugar 30 banhos durante 30 dias entre 21 de Maio e 21 de Junho de 2006 No entanto a banheira foi esvaziada 4 vezes uma vez por semana correspondendo no total a 50 do volume de gua do banho ou seja 810 litros Isto que significa que as descargas de autoclismo foram em m dia 5 a 7 descargas por dia com 3 litros e 6 litros por descarga Neste caso Pre o de gua consumo 5 m 1 05 x 0 91 0 36 0 27 1 62 Eur m A pou
246. utiliza o de guas cinzentas Para reutilizar gua cinzenta sugere se que seja evitado o contacto directo armazenando a em reservat rios enterrados evitando o contacto com a rede de gua pot vel e proibindo a irriga o superficial de algumas esp cies essencialmente os vegetais e frutos comest veis Dever ainda evitar se que se proporcionem condi es prop cias ao desenvolvimento de insectos e promover sempre a sinaliza o do tra ado de uma rede de gua para reutiliza o A grande variabilidade da composi o na gua cinzenta devida a factores como as fontes de proveni ncia da gua respectivas utiliza es h bitos produtos utilizados e outras caracter sticas espec ficas 4 4 8 Reutiliza o de gua para rega 4 4 8 1 Introdu o A heterogeneidade da polui o das diferentes guas provenientes de m ltiplas utiliza es contribui para a utiliza o de diversos processos de tratamento Uma separa o inteligente da gua promove uma racionaliza o dos recursos h dricos De facto existe uma correla o entre o tipo de tratamento de gua requerido e a sua aplicabilidade rega medida que o grau de tratamento da gua aumenta e consequentemente a qualidade da gua melhora diminui o risco para a sa de p blica podendo considerar se aceit vel a sua reutiliza o na rega superficial se a gua cinzenta for tratada Refira se por curiosidade que este tema foi desenvolvido em estudos austral
247. uzidos na unidade industrial a fim de minimizar a necessidade de lavagem das instala es e o respectivo consumo de gua para esse uso Depende do grau de consciencializa o e da vontade de coopera o do respectivo utilizador directo Deposi o de res duos em recipientes adequados em substitui o do seu arraste hidr ulico devendo ser disponibilizada para cada local de produ o de res duos uma quantidade adequada de recipientes pr prios para a sua colecta imediata Esvaziamento com a frequ ncia necess ria de todos os recipientes de colecta de res duos por forma a n o gerarem problemas de odores insectos etc Acondicionamento adequado dos res duos a armazenar ou transportar evitando o seu espalhamento recorrendo a correias de acondicionamento durante o transporte e a telas para cobrir durante o armazenamento e transporte no caso de serem pulverulentos Em cada unidade industrial devem ser identificadas as oportunidades de adequa o de procedimentos de gest o de res duos devendo ser desenvolvida uma estrat gia de sensibiliza o apropriada ao perfil dos respectivos utilizadores directos Os benefici rios s o os operadores industriais Redu o dos consumos de gua bem como dos custos econ micos e enrg ticos associados Redu o dos consumos de gua e da descarga de guas residuais industriais bem como dos custos econ micos e dos consumos energ ticos associados Redu o significati
248. va dos consumos de gua e da descarga de guas residuais industriais bem como dos custos econ micos e dos consumos energ ticos associados Diminui o do n mero de lavagens necess rio das instala es e do volume de gua utilizado por lavagem Gest o adequada de res duos industriais irrelevantes d Custos de adapta es a efectuar no sistema de arrefecimento industrial e dos respectivos custos posteriores de explora o e manuten o irrelevantes c Prev se potencial de poupan a significativo n o sendo poss vel quantificar Estima se at cerca de 95 de efici ncia potencial de redu o escala nacional a quantifica o de valores dif cil de estimar Estima se at cerca de 75 de efici ncia potencial de redu o Estima se uma redu o de 25 lavagens ano ou seja 38 m ano por cada 100m de pavimento a limpar em cada unidade industrial Sensibiliza o informa o educa o Forma o apoio documenta o t cnica ac es de forma o e manuais para detectar localizar e eliminar perdas Regulamenta o t cnica Auditorias Certifica o ambiental de servi os e organismos Sensibiliza o informa o educa o divulga o demonstra o Documenta o forma o apoio t cnico Incentivos econ micos e financeiros Projectos de demonstra o podendo ser utilizados projectos experimentais estatais Sensibiliza
249. viais ou pelos furos artesianos e po o existentes nos parques de estacionamento salvo quando o caudal ou a qualidade da gua n o o permitissem As an lises da qualidade desta gua deveriam ser efectuadas periodicamente permitindo assim o seu aproveitamento sempre que se considere adequado Baseado no estudo apresentado sobre a caracteriza o quantitativa e qualitativa dos equipamentos sanit rios existentes em todos os blocos de edif cios pertencentes ao estabelecimento de ensino F E U P cujo n mero estimado de utilizadores de 7 500 pessoas registou se a quantidade e tipo de autoclismos e torneiras existentes com estimativas de consumo de gua associados a cada uso particular A medida primordial aqui proposta no mbito da redu o do consumo de gua pot vel a substitui o dos autoclismos de descarga simples e torneiras convencionais uma vez que lhes est o associados consumos que representam uma parcela significativa da factura de gua a pagar Sob o ponto de vista econ mico estes aparelhos representam um factor determinante a considerar para o melhoramento do sistema de abastecimento de gua Esta medida apresenta como vantagens a redu o dos consumos de gua e em consequ ncia a redu o da correspondente descarga de gua residual diminuindo os custos com o seu tratamento e ainda dos consumos energ ticos associados 85 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F E U P Contribui es para um uso
250. viaturas com mangueira pela lavagem com balde Utiliza o de mangueira com dispositivos de controlo de caudal na extremidade de modo a permitir o r pido corte ou diminui o de caudal sem ter de se efectuar o deslocamento torneira de alimenta o do sistema Diminui o da frequ ncia de lavagem de viatura Lavagem de viatura utilizando gua da chuva quando ocorra precipita o Lavagem o mais r pida poss vel e interrup o aquando da aplica o do detergente Coloca o da viatura sobre superf cie n o impermeabilizada minimizando escorr ncias superficiais Os benefici rios s o os consumidores dom sticos e do sector comercial Correcta gest o de intensidade alcance e per odos de rega atrav s da altera o de comportamentos e de modo a efectuar as regas peri dicas fornecendo somente a quantidade de gua necess ria ao normal crescimento das plantas Elimina o de regas ligeiras e frequentes humedecendo apenas a zona superficial do solo o que se revela insuficiente para a gua atingir as ra zes das plantas situadas em geral a maior profundidade aplica o de regas de maior dota o e menor frequ ncia mas n o excedendo as necessidades das plantas e permitindo que a humidade seja insuficientemente retida na zona radicular em zonas de solos arenosos o procedimento deve ser oposto Efectiva o da rega somente quando necess rio instala o de sensores de humidade no solo Realiza o de manuten o peri
251. vironmental benefits and economic vantages approximately six months after its installation In fact about 44 000 Eur can be saved per year which correspond to a considerable amount of water saving 14 000 m per year This paper also characterises the quantity and quality of various domestic greywater sources and their relative contributions towards greywater reuse Although among all sources baths and showers were signalled out as a major contributor of faecal coliforms the effects on the quality were nevertheless considered to be insignificant With regard to the concept of installing a new system for reusing this water for toilet flushing various tests were carried out concerning bath durations and toilet flushing consumption per capita in order to accurately assess residential water demand These studies represent a step forward towards converting the conventional water and wastewater system into a sustainable system The most relevant issue is the conception of installing greywater collection systems using grey water instead of potable water that should be used only as a last resource Other indoor tests demonstrated that reducing space is possible by finding more simple sanitary equipment without cisterns At short time in two years approximately new environmental technologies will reflect economic vantages Greywater reuse for toilet flushing incorporating grey water storage with or without a cistern in the domestic sector will enhance the
252. vo e diferencial com produ o de cido em 24h 1h de incuba o O processo caracterizado por filtra o incuba o e contagem resume se da seguinte forma A determina o de coliformes baseia se na filtra o de um dado volume de amostra de gua atrav s de uma membrana filtrante de porosidade 0 45um suficiente para reter as bact rias A membrana colocada sobre o meio de cultura selectivo lactosado com gelose A incuba o efectua se durante 24 1h a 44 0 5 C para pesquisa de bact rias coliformes termotolerantes 135 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F F U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Ap s a incuba o efectua se a contagem directa das col nias caracter sticas formadas sobre a membrana obtendo se assim o n mero de bact rias referidas em 100 ml de amostra A contagem das col nias feita por dilui es sucessivas utilizando tubos esterilizados e pipeta No caso em quest o utilizaram se apenas 2 dilui es de 10 ml e 50 ml Para cada indiv duo foram preparadas 4 amostras duas com dilui o de 50 ml e duas com dilui o de 10 ml de modo a que o n mero de col nias por membrana seja inferior a 100 importante ter em aten o que a contagem das col nias formadas sobre as membranas a 44 C 0 5 C apenas indicam a presen a de bact rias coliformes presum veis Dado que n o detec
253. volvida para ensaios recorrendo se para estes dois casos rede p blica As caracter sticas dos furos e do po o s o as seguintes Po o SENN pA Apiay a m Figura 11 Po o nascente Caudal de explora o de 3 m h Altura manom trica de 51 m c a Bomba submers vel SP3A 12 Pot 0 75 kW Wa Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F F U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Furo I Figura 12 Furo I Caudal de explora o de 6 m h Altura manom trica de 118 70 m c a Bomba submers vel SP8A 25 Pot 4 kW Furo II Figura 13 Furo II Caudal de explora o de 4 m h Altura manom trica de 164 40 m c a Bomba submers vel SPSA 38 Pot 4kW 3 2 3 Rega Existe uma rede de colectores que permite a utiliza o das guas pluviais e fre ticas existentes no terreno as quais podem ser encaminhadas para uma cisterna enterrada As guas fre ticas dizem respeito a uma nascente sob o edif cio de Administra o Central e s o reconduzidas para a rede de guas pluviais 78 Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente da F F U P Contribui es para um uso mais eficiente da gua no ciclo urbano Poupan a de gua e reutiliza o de guas cinzentas Com o objectivo de reduzir os custos de explora o este aproveitamento de guas fre ticas e p

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