Leia a integra do voto - Tribunal de Contas do Estado de São Paulo
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1. UFESPs ao sr Prefeito Milton lvaro Serafim prefeito poca do munic pio como voto2. TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE S O PAULO GABINETE DO CONSELHEIRO ROBSON MARINHO vA SRA Pro EUA q g7 3 a E VETO SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO VALDENIR ANTONIO POLIZELI Segunda C mara Sess o 14 10 2014 69 TC 003231 003 12 Contratante Prefeitura Municipal de Vinhedo Contratada Litucera Limpeza e Engenharia Ltda Autoridade s que Dispensou aram a Dispensa de Licita o Jos Pedro Cahum Secret rio de Administra o Autoridade s que Ratificou aram a Dispensa de Licita o Milton Alvaro Serafim Prefeito Autoridade s que firmou aram o s Instrumento s Milton lvaro Serafim Prefeito Jos Pedro Cahum Secret rio Municipal de administra o e Artur Biancalana Neto Secret rio Municipal de Servi os Objeto Presta o de servi os varri o de vias e logradouros p blicos remo o e transporte de galhos de rvores restos de podas e res duos oriundos de capina o ro ada raspagem de terra limpeza de feiras livres lavagem e desinfec o de feiras livres pintura de meio fio limpeza e desobstru o de bocas de lobo caixa de capta o de guas pluviais po os de visita ro ada manual ro ada mecanizada com m quina costal lateral capina o manual poda de rvores e tratamento fitossanit rio limpeza conserva o e manuten o de reas verdes limpeza de c rregos represa fundo de valas limpeza asseio e conserva o de sanit rios p blicos rodovi ria
3. o de bocas de lobo caixa de capta o de guas pluviais po os de visita h ro ada manual i ro ada mecanizada com m quina costal lateral j capina o manual k poda de rvores e tratamento fitossanit rio l limpeza conserva o e manuten o de reas verdes m limpeza de c rregos represa fundo de valas n limpeza asseio e conserva o de sanit rios p blicos rodovi ria terminal rodovi rio escolas creches dos pr prios municipais locais de realiza o de eventos p blicos o limpeza t cnica dos locais de servi os de sa de unidades b sicas de sa de pronto atendimento vel rio p servi os correlatos A prop sito como exemplo desta conclus o cito o r voto proferido pelo e Conselheiro Antonio Roque Citadini em sede de exame pr vio no qual se apreciava impugna o dirigida a edital lan ado pra a pela pr pria Prefeitura de Vinhedo processos eTC 97 989 12 e 98 989 12 sess o do Pleno do dia 29 2 2012 confirmada em 9 5 2012 cujo teor a pr pria defesa afirma ter tomado conhecimento em 18 5 2012 portanto antes da confec o do ajuste em aprecia o fls 737 COM EFEITO EST DEMONSTRADA PELO OBJETO EXISTIR AGLUTINA O DE SERVI OS DE NATUREZA DISTINTA O QUE vA SRA Pra EUA g7 KRL VETO CONTRARIA TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE S O PAULO GABINETE DO CONSELHEI
4. terminal rodovi rio escolas creches dos pr prios municipais locais de realiza o de eventos p blicos limpeza t cnica dos locais de servi os de sa de unidades b sicas de sa de pronto atendimento vel rio e servi os correlatos com fornecimento de ve culos equipamentos m quinas e m o de obra Em Julgamento Dispensa de Licita o artigo 24 inciso IV da Lei Federal n 8 666 93 e posteriores atualiza es Contrato celebrado em 09 10 12 Valor R 11 984 098 32 Justificativas apresentadas em decorr ncia da s assinatura s de prazo nos termos do artigo 2 inciso X da Lei Complementar n 709 93 pelo Conselheiro Robson Marinho publicada s no D O E de 17 07 13 Advogado s M rcio Gimenez Vaneska Gomes Rafael Rodrigues de Oliveira Camila Barros de Azevedo Gato e outros Procurador es de Contas Jo o Paulo Giordano Fontes Fiscalizada por UR 3 DSF I TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE S O PAULO GABINETE DO CONSELHEIRO ROBSON MARINHO Fiscaliza o atual UR 3 DSF I Relat rio Em exame dispensa de licita o e o posterior contrato assinado em 9 10 2012 firmado entre a Prefeitura de Vinhedo e a empresa Litucera Limpeza e Engenharia Ltda visando execu o de v rios servi os ligados rea de limpeza transcritos na cl usula primeira do instrumento contratual com fornecimento de ve culos equipamentos m quinas e m o
5. HO IN yy ROR OA Pra RG LA A ENS 4 E gt E A Em seus pareceres finais a ATJ assessorias e chefia opinaram pela irregularidade no que foram seguidas pelo Minist rio P blico de Contas o relat rio fnp TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE S O PAULO GABINETE DO CONSELHEIRO ROBSON MARINHO Voto TC 003231 003 12 Se certo que o princ pio da continuidade do servi o p blico deve guiar o administrador esta constata o n o serve de justificativa para embasar a dispensa de licita o decorrente da demora do t rmino da licita o De fato o que a conduta administrativa revela foi a aus ncia de um adequado planejamento que dentre outras particularidades estabelecesse um intervalo de tempo adequado e suficiente desde os tr mites iniciais visando ao necess rio procedimento licitat rio sem falhas ou v cios at a efetiva formaliza o do contrato antes da finaliza o do ajuste anterior Em verdade a regra a licita o luz do que preconiza o art 37 inc XXI da Constitui o Federal sendo que apenas em car ter excepcional nas situa es restritas e plenamente amoldadas ao art 24 da Lei 8 666 93 hip tese que aqui n o restou demonstrada Este foi o racioc nio desenvolvido por ocasi o do julgamento de contrata o visando presta o de servi os de limpeza p blica sob o mesmo fundamento dispensa de licita o
6. RO ROBSON MARINHO N O S A LEI DE LICITA ES EM SEU ARTIGO 23 MAS TAMB M O ART 7 DA LEI 11 445 07 QUE N O D SUSTENTA O AOS SERVI OS DE LIMPEZA DE PR DIOS P BLICOS CORREGOS REPRESA FUNDO DE VALAS E DESOBSTRU O MECANIZADA DE GALERIAS E RAMAIS DE LIGA O H A SE CONSIDERAR TAMB M QUE A LIMPEZA DOS LOCAIS DE SERV OS DE SA DE UN DADES B SICAS DE SA DE PRONTO ATENDIMENTO ETC DEVEM MERECER TRATAMENTO DIFERENCIADO OBSERVANDO SE O MANUAL T CNICO DA ANVISA SOBRE LIMPEZA E DESINFEC O DE SUPERFICIE S HOSPITALARES E MANEJO DE RES DUOS CABE RESSALTAR QUE O EDITAL N O PERMITE EMPRESAS EM CONS RCIOS E NEM CONTEMPLA LOTES DE SERVI OS Ante o exposto voto pela irregularidade da dispensa de licita o e do contrato m xame bem como pela ilegalidade das despesas decorrentes acionando se os inc XV e XXV Em constituci do artigo 2 da Lei Complementar n 709 93 face da infring ncia aos dispositivos onais e legais citados ao longo deste voto e com base no art 104 inciso daquele regramento proponho aplica o de multa no valor equivalente a quinhentas
7. com fulcro no art 24 inc IV da Lei 8 666 93 condenada pelo Tribunal Pleno nos autos do TC 001208 007 07 sess o de 5 2 2014 Al m desta falha de enorme relevo tamb m contribui para a condena o do ajuste em tela a aus ncia de justificativas plaus veis para a majora o dos pre os e de quantitativos em rela o ao contrato antecedente e a aglutina o indevida de servi os No primeiro ponto como bem mencionou a assessoria espec fica da ATJ os esclarecimentos n o foram suficientes para justificar uma varia o de at 69 nos pre os unit rios na compara o com o ajuste anterior firmado em 10 4 2012 com a mesma empresa e a amplitude da varia o de quantitativos que de acordo com o relat rio de fiscaliza o f1ls 679 680 no segundo faltaram justificativas t cnicas e econ micas que embasassem a uni o dos v rios servi os licitados assim compostos segundo a cl usula primeira do instrumento contratual Rel Conselheiro Robson Marinho TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE S O PAULO GABINETE DO CONSELHEIRO ROBSON MARINHO ajvarri o de vias e logradouros p blicos b remo o e transporte de galhos de rvores restos de poda e res duos oriundos de capina o ro ada etc c raspagem de terra d limpeza de feiras livres e lavagem e desinfec o de feiras livres lt e pintura de meio fio g limpeza e desobstru
8. de obra no valor de R 11 984 098 32 com vig ncia de cento e oitenta dias A fiscaliza o opinou pela irregularidade tendo em vista precipuamente a inaplicabilidade do inc IV do art 24 da Lei 8 666 93 a contrata o por pre o muito superior ao valor que vinha sendo pago mesma empresa anteriormente e o aumento dos quantitativos sem justificativas Tamb m houve novos questionamentos durante a instru o acerca da aglutina o do objeto De forma breve a Origem alegou que impugna es renderam a suspens o da licita o e a imposi o de contrata o emergencial houve a necessidade de se manter o equil brio econ mico financeiro e que o aumento de quantitativos representou a atual realidade de necessidade p blica Mencionou ainda que se trata de servi os essenciais havia situa o de risco apta a ensejar a contrata o emergencial j que a licita o que estava em andamento fora suspensa por este Tribunal dentre outros argumentos sobre os quais discorreu Tamb m teve oportunidad de se manifestar a contratada cujo teor da defesa em s ntese destacou que o car ter emergencial restou devidamente fundamentado n o houve nenhuma irregularidade quanto aos pre os praticados e que fora leg timo o aumento nos quantitativos dos servi os na compara o da dispensa n 06 2012 com a atual TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE S O PAULO GABINETE DO CONSELHEIRO ROBSON MARIN
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