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- Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

1. 41 O www suberlyme com adaptado 43 O www weber com pt cence 44 CE CODE 45 O WANE WS EE GO DE cd ect Doado focal 45 O ME RODE nee ee RR aaa ds oa 46 CONDE ee nee 46 WANE SSE BONNE 47 47 OWUN Ve SIN 2 48 Ladeira J Flores Colen l Silva 2011 49 Fig 3 31 http www apfac pt congresso2012 comunicacoes posters 073 20Poster 20Barbara 20Amaro pdf Ladeira J Flores Colen l Silva C 2011 oo ecceccccccccceesesseeeceeeeeaeeeseeeeeceeeceaeeesseeceeeeeaeaaeeeseceeeeeeanansnes 50 Fig 3 32 http Awww apfac pt congresso2012 comunicacoes posters 073 20Poster 20Barbara 20Amaro pdf AISNE ON 51 Fig 3 33 O Teixeira J 2010 http www apfac pt congresso2012 comunicacoes posters 073 20Poster 20Barbara 20Amaro pdf sees cde vee ae ean ads des der a caia da dn 52 Fig 3
2. 68 3 7 ENSAIOS AO SISTEMA DE ACORDO COM A ETAG 004 69 3 7 1 DESCRI O GERAL DOS ENSAIOS APLIC VEIS A QUALQUER 1 5 69 3 7 2 CARACTER STICAS DISTINTIVAS DE ENSAIOS REALIZADOS COM A VARIANTE ISOLAMENTO TERMICO ICB aruinn adenine diate ten dni ete i Diap deine 71 3 8 MERCADO DE SISTEMAS com ICB EM 72 3 06 12 ASPETOS GERAIS dad E zag 72 3 8 2 BARBOTHERM CORK rke ra iaee araea eeen raa a e 73 3 8 3 SUBERLYME ECO ETICS na qua aa danado ga aid area qua de 74 3 8 4 WEBER THERM NATURA WEBER 74 3 8 5 SISTEMAS DE ETICS COM ICB COM APROVA O T CNICA EUROPEIA 75 4 AGLOMERADO DE CORTI A EXPANDIDA EM REVESTIMENTO DE FACHADAS ICB a 4 1 AS PRIMEIRAS APLICA ES DA CORTI A EM PAREDES EM PORTUGAL 77 4 2 O IN CIO DE UMA NOVA APLICA O EM REVESTIMENTO DE 79 4 3 DESCRI O E CARACTERIZA O DO 1 80 43 1 SUPORTE
3. 30 Fig 3 5 www roefix com www weber com pt www fassabortolo pt 30 Fig 3 6 O www roefix com www weber com pt www fassabortolo pt 31 Fig 3 7 32 Fig 3 8 O www ejot com nana 32 Fig 3 9 O www ejot com EEE E E E E 33 Fig 3 10 O ETAG 014 seniais a 34 Fig 3 11 JaME SOCO cia sure niana A ATAR R 34 Fig 3 12 www weber com pt adaptado rear aaeeaare near aaaaaaanenanas 35 xiii Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig 3 13 3 14 3 15 3 16 3 17 3 18 3 19 3 20 3 21 3 22 3 23 3 24 3 25 3 26 3 27 3 28 3 29 3 30 O fassabortolo pt 37 ORCL ALE ae Bi Peet Pore Peer Peete ert ect 37 O Freitas 2002 0 37 Mend o J 2011 adaptado 38 SUD SMS 39 40 41
4. 31 3 2 2 7 Fixa o mec nica do isolamen 31 9 272 0 ACOSS TIOS a E 34 3 2 3 EXECU O DOS TRABALHOS 36 3 2 3 1 An lise e prepara o do suporte cceccececeeeeeeeeceeceeeeeeeeeceaeaeceeeeesesensaeaeeeeeeeseaeaeeeeeeeensessnsaeees 36 3 2 3 2 Condi es de aplica o do sistema eee rareaaaeaeeana aerea aaarenaa aereas 36 3 2 3 3 Montagem dos perfis de arranque e 36 3 2 3 4 Aplica o do produto de colagem erre 38 3 2 3 5 Aplica o do isolamento a aane eia near eae near 39 3 2 3 6 Refor o dos pontos singulares erre TAAA EA ERA SRAT 39 3 2 3 7 Aplica o da fixa o mec nica EEA 40 3 2 3 8 Aplica o da camada de base 42 3 2 3 9 Aplica o da camada de 43 3 2 3 10 Aplica o da camada de acabamento area araras 43 3 2 3 11 Representa o esquem
5. ua dd ab da 95 Fig 5 4 O https maps google com maps hl pt PT adaptado 96 Fig 5 5 O Neto 2012 97 O Neto 2012 usa S in eed ee 98 Fig d 7 O Neto 2012 etd ede detec 100 FESS O 2012 EE dpi laden dpulida 100 19 5 9 2012 sais T 102 Fig 5 10 Neto V 2012 ec eee ine ie EEE ETATE EEEE 102 Fig 5 111 Neto 2012 6 fe dicedd AT 104 FIGs 3212 0 Neo 2012 R 105 Fig5 13 0 Neto V A a RA AU da a eee 106 19 5 74 0 0 2012 107 Fig 5 15 O http www arquitectosanonimos com HCORK HOUSE erre 108 Fig 5 16 O http akademia comunicamos org cultura quinta do portal da premio a siza vieira 109 Fig 5 17 O http www inesdorey com index php comissions douro industrial ei 110 Fig 5 18 O http www barbiniarquitectos com equipamentos 06 html re 110 XV Fig 5 19 O http www archdaily com br 45002 adega logowines leonor duarte ferreira miguel passos de almeida m Aeaee CIL E e A E E E 111 Fig 5 20 O Sarmento
6. FUN O REA DATA DESIGNA O Locauzag o DO APLICADA DE OBSERVA ES EDIF CIO CONCLUS O servico Figura 3 43 Ficha de informa o a preencher pela empresa requerente 64 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o Ficha de visita a obras Empresa requerente Produto Data de Vistas Representante da Empresa requerente Representante do LNEC EDIF CIO Localiza o Dados sobre a regi o clima proximidade do mar Caracter sticas zona s smica gerais a Tipo de obra tipo de ocupa o Outras Aspecto est tico Revestimento aplicado Tipo de suporte Outros dados Tipo de fixa o argamassas cola fixa es met licas caso seja aplic vel Ensalos realizados durante a visita Recolha de amostras durante a visita n amostras Figura 3 44 Ficha de informa o a preencher pela entidade fiscalizadora 65 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o Os resultados obtidos nesta segunda fase j n o s o cr ticos para a concess o da ETA ao sistema embora possam limitar o campo de aplica o ou implicar condi es de aplicabilidade do sistema El Segundo grupo Concess o da Aprova o T cnica Europeia Cumprindo todos os requisi
7. 76 Fig 4 1 O Silva J Vale 2009 221 ede nadas Sevag CEE ada ias LORD a pan as ada pa Ramada 78 Fig 4 2 O http amigosdobotanico blogspot pt 2012 05 visita da lajb ao chalet da SDLC OE sca eaes ane cute bedi sane cause alta Itarana EE A 78 Fig 4 3 O Neto V 2042 eio inini df uva ca E a cad dado gata Miran FEAT Penne aetna 80 Fig 4 4 O http www kerakoll com www mapei pt 81 Fig 4 5 O www isocor pt Neto V 2012 83 Fig 4 6 O Neto V 2012 gana dade aaa ea aaa 85 Fig 4 7 O http tregor maison passive over blog com album 1816950 html 87 Fig 4 8 O Jos Manuel Andrade Amorim Isolamentos SA rear 87 Fig 5 1 O http naturlink sapo pt Noticias Noticias content Portugal na Exposicao Universal de Hannover viewall true amp print true adaptado rear 94 Fig 5 2 O http tallerarquitecturalenguaje2 2011 blogspot pt 2011 11 pabellon de portugal 2000 iiini Coven das 94 Fig 5 3 http tallerarquitecturalenguaje2 2011 blogspot pt 2011 11 pabellon de portugal Expo Dl ano see accents said cock set cat aliado
8. choques perfura o que maioritariamente das vezes fazem recair os sistemas na categoria III 118 limitando em grande modo de aplica o A camada de base tem uma import ncia determinante no comportamento dos sistemas ao ensaio higrot rmico E essencial que o produto da camada de base apresente boa resist ncia fissura o boa ader ncia ao suporte e baixa permeabilidade ao vapor de gua para que n o ocorram anomalias significativas no sistema 7 O sistema ETICS com aglomerado de corti a expandida apresenta um bom comportamento ao ensaio de ader ncia do revestimento ao isolante sofrendo rotura tipo coesivo no seio do isolante com tens es de ader ncia entre os 0 1 e 0 2 N mm A aplica o de acabamento contribui para a redu o da absor o de gua tanto na primeira hora quer s 24 horas comportamento face ao gelo degelo em todos os sistemas com as diversas variantes de isolamento O sistema com ICB tem um comportamento na primeira hora semelhante aos outros mas ap s 24 horas apresenta uma menor absor o de gua em compara o com outros isolamentos garantindo um melhor comportamento com diversos acabamentos Na grande maioria todos os sistemas t m um comportamento satisfat rio gua 7 A classifica o do sistema relativamente ao comportamento ao fogo satisfat ria embora seja necess rio prever alguns cuidados na aplica o em obra para que o comportamento seja o
9. Devido facilidade da trabalhabilidade do ICB os projetistas podem e devem adaptar solu es que entendam que se enquadrem melhor nos fins a que se destinam Fig 4 8 Figura 4 8 Pormenores de uma fixa o mec nica de uma fachada 87 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 4 3 4 AN LISE DE UMA ESPESSURA EXTRA DA CAMADA DE REVESTIMENTO PARA RESISTIR S SOLICITA ES AMBIENTAIS At exist ncia do Pavilh o Centro de Portugal nunca o ICB tinha sido utilizado como revestimento de fachada com as fun es de resistir s solicita es ambientais e garantir as exig ncias regulamentares t rmicas e ac sticas Nas suas aplica es normais de isolamento t rmico e ac stico todo o volume do material funciona sobre as mesmas condi es de humidade e temperatura estando este sempre resguardado da influ ncia direta do exterior Com esta nova aplica o de exig ncia primordial obter uma espessura te rica que tenha apenas como fun o garantir que a camada interior n o seja afetada pelas solicita es ambientais N o existindo at data ensaios sobre estas novas fun es s o de seguida apresentadas refer ncias importantes que poder o ajudar na decis o aquando da escolha da espessura a utilizar O ICB para revestimentos de fachada tem uma Absor o de Aguas 0 5 perante a NP EN 1609 1998 Esta norma determina o grau de absor o de gu
10. es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o Nos revestimentos de fachada com ICB a documenta o dispon vel escassa O facto de se adquirir alguns conhecimentos na primeira abordagem sobre o fabrico e as caracter sticas t cnicas do ICB revelou se de extrema import ncia na interpreta o dos levantamentos realizados ao revestimento em servi o quer no Pavilh o Centro de Portugal quer no Hotel Casa das Penhas Douradas As fichas do produto disponibilizadas pelas empresas que comercializam o ICB serviram como base de apoio das caracter sticas t cnicas do material Em todos os cap tulos realizados foi fundamental a pesquisa bibliogr fica tanto com recurso a manuais como a p ginas de internet 1 4 ORGANIZA O DA DISSERTA O A disserta o apresentada est organizada em seis Cap tulos Depois desta introdu o o Capitulo 2 apresenta o enquadramento hist rico da corti a no mundo antigo e actual em Portugal feita uma breve caracteriza o e an lise da composi o da corti a destacando os seus usos correntes O aglomerado de corti a expandida ICB toma de seguida toda a relev ncia desde a sua descoberta at aos nossos dias feita toda uma descri o do processo de fabrico desde a poda das rvores at ao fabrico do produto final distinguindo e caracterizando as v rias variantes poss veis at ao destino final De seguida feita a apresenta o normativa relativa ao ICB
11. gt J 0 90 mama DU 81 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o N o existe qualquer estudo sobre as vantagens na utiliza o deste tipo de colas em detrimento de outras Esta refer ncia deve se pr tica comum das empresas que produzem estas aplica es e que referem que estas s o as nicas solu es que garantem uma estabiliza o adequada e tornam a superf cie de contacto imperme vel gua sendo esta uma exig ncia a cumprir 4 3 2 2 Fixa o mec nica do revestimento Existem tr s solu es poss veis para a fixa o do revestimento colagem das placas colagem e utiliza o de uma fixa o mec nica e apenas a utiliza o de uma fixa o mec nica embora esta ultima exija sempre a utiliza o da cola ou um m stique mas apenas na interface das bordas das placas Existe um grande n mero de solu es poss veis para a fixa o mec nica As exig ncias relativamente s solu es adotadas est o relacionadas com o tipo de suporte e com os esfor os existentes entre as fixa es e o revestimento motivadas pelas influ ncias higrot rmicas e pelo peso das placas A fixa o mec nica pode ser realizada com o recurso utiliza o de buchas em PVC ou nylon semelhantes s utilizadas nos sistemas ETICS ou com a utiliza o de uma normal bucha em nylon indicada para o tipo de suporte onde ser utilizada com a utiliza o de um parafus
12. o 3 2 3 9 Aplica o da camada de prim rio Ap s a secagem completa da camada de base passadas 24 a 48 horas aplicado um prim rio de ader ncia com apoio de uma trincha ou um rolo A pintura opaca com uma base de copolimeros sint ticos em emuls o aquosa necess rio que o produto seja compat vel com a alcalinidade da camada anterior A fun o da camada de prim rio regular a absor o e melhorar a ader ncia da camada de acabamento 3 2 3 10 Aplica o da camada de acabamento No acabamento final normalmente utilizado um revestimento com base de pol meros sint ticos em emuls o aquosa com cargas minerais pigmentos org nicos e ou inorg nicos aditivos Tamb m existem solu es de pintura base de cal silicatos com ou sem pigmenta o de prim rio ou se esta n o existir ser aplicado sobre a camada de base Trata se de uma camada que algumas marcas n o comercializam A aplica o do produto dever ser feita segundo as prescri es da ficha t cnica 3 2 3 11 Representa o esquem tica de um ETICS ICB Sintetizando o sistema ETICS com camada isolante ICB composto por Fig 3 21 produto de colagem isolamento t rmico ICB armaduras produto da camada de base acess rios prim rio de fixa o do revestimento final e revestimento final Armadura de Rede de Fibra de Vidro Cola Sobreposi o da Armadura Revestimento Final Camada de Base 2 Camada Pa
13. o das v rias camadas podem resultar em diferentes tempos de secagem e consequentemente em diferentes tempos de espera A inexist ncia de protec o contra a ac o da chuva aquando da aplica o das v rias camadas a propens o para fixar poeiras e polui o da superf cie de acabamento e a aus ncia da camada de prim rio poder o dificultar a aplica o do revestimento final A insuficiente quantidade de revestimento poder impedir disfar ar as irregularidades da camada de base que prov m da oxida o de metais na superf cie das paredes que uma caracter stica comum em todos os paramentos exteriores sendo o seu predom nio 6 mais evidente em zonas h midas e mar timas Figura 3 35 1 e 2 Irregularidades manchas de superf cie 3 3 3 6 Destacamento do acabamento Est diretamente relacionado com a insuficiente espessura do recobrimento da armadura incompatibilidade entre a camada base e acabamento deficiente aplica o do acabamento e mau estado de conserva o do material aquando da aplica o Fig 3 36 1 Figura 3 36 Destacamento de acabamento 53 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 3 3 3 7 Deteriora o do recobrimento das cantoneiras de refor o Estas patologias devem se a dilata es e contrac es incompat veis entre cantoneira e revestimento aliadas deficiente aplica o dos perfis de refor o e utiliza o de m
14. Os ensaios realizados destinam se a comprovar a aptid o do sistema para a Aprova o T cnica Europeia ETA de ETICS Permitem tirar conclus es em rela o ao desempenho da variante ICB comparativamente com outro tipo de isolamentos Os componentes do sistema excetuando o isolamento t rmico s o os mesmos com a mesma rela o de misturas para a elabora o de produto final Embora existam algumas diferen as nos consumos aquando da aplica o n o se considera essa evid ncia como fundamental para as conclus es que se referir o A aplica o de uma rede refor ada adicional n o introduz uma melhoria significativa ao sistema A variante com duas redes normais isolante ICB e acabamento melhora a resist ncia ao choque e perfura o permitindo atingir a categoria II ensaio de choque de 3 J 10 Je ensaio de perfura o O isolante ICB por si s melhora a resist ncia ao choque e perfura o Existem refer ncias noutros ensaios realizados que indicam que apenas o sistema com ICB aplicado com armadura normal e com acabamento classificado com a categoria II de resist ncia podendo ent o ser aplicado em edif cios de acesso limitado ou em edif cios de acesso f cil mas em zonas das fachadas acima dos 2 m de altura Os outros isolamentos obtiveram categoria Um dos par metros mais cr ticos nestes sistemas a resist ncia aos 11 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o
15. hel tania ie ah dann ea a ee 43 2 MATERIAIS sets assentar na dra dent UPN Set ate hs a nto bs ace Sete a eat A d 3 2 1 Produto de colagem vs aaa dd adaga aaa ALA 4 3 2 2 Fixa o mec nica do revestimento near 4 3 2 3 Aglomerado de corti a expandida 4 3 3 EXECU O DOS TRABALHOS ais ii DR a a 4 3 3 1 An lise e prepara o do suporte 4 3 3 2 Condi es de aplica o do 4 3 3 3 Fixa o das placas de ICB ao suporte ereta ne aaanarareananananaanarananaa 4 3 3 9 1 Fixa o por cola ge Mi dias deviated eds da Rana dada atte 4 3 3 3 2 FIXA O MEC NICA ses das iria O TRAS 4 3 4 AN LISE DE UMA ESPESSURA EXTRA DA CAMADA DE REVESTIMENTO PARA RESISTIR AS SOLICITA ES AMBIENTAIS detent enero quad 4 4 MARCA O CE DO ICB PARA FACHADAS ccccccccccsccssccsseesseceseceseceseceseeesescsescseecseecsacenseesaees 4 4 1 REQUISITOS B SICOS DE UM REVESTIMENTO DE FACHADA COM 4 4 1 1 Resist ncia mec nica e estabilidade eee eae arena na arena near 4
16. nos edif cios de habita o de altura superior a 28 m 14 31 4 4 1 3 Higiene sa de e ambiente Em particular o ICB e em geral o conjunto formado pelos v rios componentes do paramento devem resistir humidade proveniente do exterior e evitar a ocorr ncia de condensa es superficiais internas 89 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o Os paramentos dever o impedir que a humidade do solo chuva e neve entrem nas camadas constituintes do sistema de modo a n o o degradar e impedir a perca das suas caracter sticas principais O revestimento n o tem por si s a capacidade de resistir a choques de alguma intensidade que possam ocorrer na sua utiliza o normal Sendo assim em algumas zonas de maior concentra o de pessoas devem ser previstas barreiras f sicas para impedir a sua degrada o A estrutura dever permitir o apoio de equipamentos de manuten o sem provocar danos na parede O aglomerado de corti a expandida um produto 100 natural ecol gico biodegrad vel e reutiliz vel e fixador de carbono e tem propriedades qu micas que t m propens o para inibir o ataque de roedores e t rmitas Devido sua caracter stica de rugosidade superficial este revestimento facilita a instala o de poeiras e microrganismos e por tal devem ser previstas a es de limpeza com uma maior frequ ncia do que em revestimentos ditos tradicionais Todos os trabalhos
17. 014 EOTA Brussels 2001 FORTES M ROSA M PEREIRA H 4 Corti a Instituto Superior T cnico Lisboa 2006 ITeCons Instituto de Investiga o e Desenvolvimento Tecnol gico em Ci ncias da Constru o Universidade de Coimbra Relat rio de Investiga o Aplicada C lculo do Atraso T rmico de Solu es Construtivas que Incorporam Isolamento T rmico Coimbra 2009 ITeCons Instituto de Investiga o e Desenvolvimento Tecnol gico em Ci ncias da Constru o Universidade de Coimbra Relat rio de Consultoria T cnica Avalia o do Comportamento T rmico de uma Solu o que Incorpora a Aplica o pelo Exterior de Placas de Aglomerado de Corti a Expandida Coimbra 2009 LNEC Laborat rio Nacional de Engenharia Civil Regras para a Concess o de uma Aprova o T cnica Europeia ETA ou de um Documento de Homologa o DH a Sistemas Comp sitos de Isolamento pelo Exterior ETICS Lisboa 2010 LUCAS S Crit rios Ambientais na Utiliza o de Materiais de Constru o Universidade de Aveiro 2008 MENDAO J Sistema ETICS Influencia no Comportamento T rmico dos Edificios Lisboa 2011 NBR 15220 2 Desempenho T rmico de Edifica es ABNT Associa o Brasileira de Normas Brasil 2005 NORMA PORTUGUESA NP ISO 14001 Sistemas de gest o ambiental Requisitos e linhas de orienta o para a sua utiliza o 2004 NP EN ISO 9001 2000 Sistemas de gest o de qualidade Requisitos 2000 OSHAS 18001
18. A sua aplica o assemelha se a uma normal aplica o de um sistema ETICS O sistema composto por perfis de arranque n o identificados uma massa BarboTherm como produto de liga o do isolamento ao suporte e camada de base com uma composi o base de copolimeros em emuls o aquosa preparada com a adi o de cimento Portland A armadura a incorporar na camada de base Vipl s MI 166 um produto portugu s com certifica o ISO 73 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 9001 S o utilizadas buchas de fixa o das placas em PVC e acess rios a aplicar nas descontinuidades caixilharias v os etc O regulador de fundo ou prim rio uma Tinta Barbocril com a mesma cor do revestimento final O acabamento uma Massa de Revestimento Barbot composta por resinas acr licas aditivos antif ngicos e hidrorrepelentes o qual a Barbot disponibiliza um leque de cores ao gosto do cliente Foram realizados ensaios pelo LNEC em conformidade com a ETAG 004 e obtiveram se bons resultados 3 8 3 SUBERLYME Eco ETICS Sistema Portugu s que se distingue por ser uma aplica o 100 recicl vel composto por uma argamassa ecol gica Suberlyme base de cal a rea hidr fuga e granulado de corti a como camada de base com cerca de 1 cm de espessura e a incorpora o de uma armadura de fibra de vidro O produto de liga o do isolamento ICB ao suporte uma cola base de cal
19. Grupo Alves Ribeiro SA eretas 112 Fig 5 21 O http tregor maison passive over blog com album 1816950 html 113 Fig 5 22 O 2010 10 2010 114 xvi NDICE DE QUADROS Quadro 2 1 APCOR Corti a como material de constru o Manual 18 Quadro 2 2 www bcork amorim com rare 19 Quadro 2 3 Relat rio c lculo de atraso t rmico segundo a norma ABNT NBR 15220 2 2005 19 Quadro 2 4 Relat rio c lculo de atraso t rmico segundo a norma ABNT NBR 15220 2 2005 20 Quadro 2 5 Relat rio c lculo de atraso t rmico segundo a norma ABNT NBR 15220 2 2005 21 Quadro 2 6 LNEC 2009 a eels aes edn RR a a Pa a 23 Quadro 3 1 APCOR Corti a como material de constru o Manual 28 Quadro 3 2 APCOR Corti a como material de constru o Manual T cnico adaptado 28 Quadro 3 3 Freitas V Sousa A Silva J Manual de Aplica o de Revestimentos Cer micos 2003 adaptado segundo o Regulamento UE n 305 2011 do Parlamento Europeu do Conselho de 9 de mar o rear ear erra aearea nant EEEn nE acarea manner 58 Quadro 3 4 LNE
20. algumas quest es A exist ncia destas manchas est sem d vida diretamente relacionada com o fabrico do material conforme o referido em 5 2 3 2 2 mas qual seria o motivo para a distin o da rea abrangente Dever se idade do revestimento que com o passar do tempo proporciona uma deteriora o das part culas vizinhas aumentando a rea afetada at cobrir toda a superf cie de uma placa Existir alguma contamina o biol gica ou qu mica n o percet vel a olho nu que contaminar uma superf cie mais fragilizada ou qualquer superf cie independentemente das suas caracter sticas 106 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o Figura 5 14 Algumas manchas existentes no revestimento da fachada Uma outra quest o n o menos importante que foi desenvolvida em 4 3 4 mas julgando ser pertinente deix la levantada neste ponto cumprindo as exig ncias regulamentares com a defini o de uma espessura para o isolamento t rmico ac stico qual ser o acr scimo de espessura que dever ser definida para garantir que a camada de isolamento propriamente dito n o seja afetada pelas solicita es ambientais referindo que naturalmente o ICB em contacto com a humidade perde em grande parte as suas caracter sticas isolantes Sendo esta uma nova solu o construtiva de revestimento de fachada da aplica o de um material que at aqui apenas era utilizado como material i
21. da responsabilidade nica do fabricante que dever ter um controlo da produ o implementado e realizar os ensaios ao produto O resultado a emiss o pelo fabricante de uma declara o de conformidade do produto sob sua responsabilidade e sem interven o de qualquer organismo notificado P 58 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 3 5 3 REGRAS E ORGANIZA O DO ESTUDO PARA A CONCESS O DE UMA ETA A Aprova o T cnica Europeia ETA destina se a comprovar a conformidade de um produto ou sistema inovador para os quais n o existe nem est prevista a m dio prazo a exist ncia de uma norma europeia Os requisitos s o definidos a n vel europeu pela EOTA Organiza o Europeia para Aprova o T cnica P Para estes sistemas elaborado um Guia para a Aprova o T cnica ETAG realizado por um grupo de peritos representantes dos membros da EOTA que serve de base aos estudos de concess o de ETA Este documento estabelece os requisitos e m todos de ensaio para a avalia o do cumprimento das exig ncias essenciais Em Portugal o nico organismo representante da EOTA o Laborat rio Nacional de Engenharia Civil LNEC com compet ncia para a concess o de ETA s Os ensaios a realizar ao sistema n o s o necessariamente efetuados no LNEC podendo ser realizados noutros laborat rios Os estudos realizados para a concess o de ETA s a ETICS envolvem a es diversi
22. guas sem que haja contacto com o suporte ou materiais do sistema 3 2 3 3 Montagem dos perfis de arranque e laterais Ap s a prepara o do suporte para o in cio dos trabalhos dar se in cio montagem dos perfis de arranque Fig 3 13 Os perfis de arranque adaptados s espessuras das placas de isolamento t rmico s o colocados horizontalmente no limite inferior da zona a revestir Para sua fixa o ser o utilizadas buchas parafusos e eventuais cunhas no caso de irregularidades do suporte O afastamento das fixa es 36 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o dos parafusos n o deve ser superior a 30 cm Dever existir uma fixa o a menos de 5 cm nas extremidades Fig 3 14 1 2 Fixa o dos perfis de arranque 3 Coloca o de cunhas 4 Jun es em PVC Figura 3 13 Montagem dos perfis de arranque PE a Cs 2 5 Figura 3 14 Afastamentos das fixa es Caso a face inferior do perfil seja revestida com o reboco armado a armadura dever ser colada diretamente sobre o suporte antes da aplica o do perfil e posteriormente dobrada sobre o isolamento Entre os perfis dever o existir espa amentos de 2 a 3 mm para permitir a sua dilata o e devem ser refor ados com rede de fibra de vidro 0 3 x 0 3 m Fig 3 15 A fixa o dos perfis laterais executa se de igual forma dos perfis de arranque No caso de suportes com alguma i
23. m revelado ineficazes A ocorr ncia mais frequente em fachadas viradas a norte ou poente onde a luminosidade mais reduzida e em zonas onde a presen a de humidade elevada durante todo o dia e tamb m no per odo nocturno A textura do revestimento final tamb m condiciona o aparecimento de microorganismos Fig 3 33 Segundo alguns autores o aparecimento dos fungos nas fachadas viradas a sul deve se a condi es timas criadas pelo sistema de isolamento t rmico que aquece rapidamente quando o sol incide sobre a superf cie Acrescenta se tamb m o facto de no nosso pa s os fabricantes de tintas ainda n o terem adaptado os esquemas de pinturas para responder s exig ncias deste sistema ao nivel da temperatura e alcalinidade do suporte O desenvolvimento de fungos na superficie dos substratos motivado por n o se ter cumprido o tempo de espera estipulado pelos fabricantes entre as diversas etapas e ser realizada a etapa seguinte ainda com uma percentagem de humidade inadequada No caso da camada de base onde normalmente utilizado cimento o seu tempo de hidrata o de 28 dias e s ap s esse per odo se deve revestir com pintura Verificou se que em obras de grande dimens o onde a execu o de cada etapa mais 51 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o prolongada e os tempos de secagem s o cumpridos n o existem registos de patologias p 5 P 6 1 associadas a microor
24. o Portuguesa de Fabricantes de Argamassas de Constru o APFAC Coimbra 2012 19 BARBOT www barbot pt 7 de maio de 2012 20 SUBERLYME www suberlyme com Isolamento T rmico de Fachadas pelo Exterior 7 de maio de 2012 21 WEBER www weber com pt 7 de maio de 2012 22 SILVA J VALE C A Utiliza o da Corti a em Paredes de Adobe Contexto Hist rico e Perspetivas Futuras Terra em Semin rio Coimbra 2010 23 CHIEBAO F Corti a e Arquitetura Euronatura Lisboa 2011 24 http www parquedeseintra pt chaletdacondessa 7 de maio de 2012 25 http naturlink sapo pt Noticias Noticias content Portugal na Exposi o Universal de Hannover bl01 7 de maio de 2012 26 http www cienciaviva pt 7 de Maio de 2012 27 SMITH G Botanica Criptog mica I Volume Algas e Fungos Funda o Calouste Gulbenkian Lisboa 1987 28 GUIA de campo Dia B Bioeventos Lisboa 2010 29 PORTUGAL Instituto de Tecnologia e Inova o para a Moderniza o Processo para a prepara o de produtos para tratamento da madeira com base num res duo da industria corticeira e produtos obtidos GIL L DUARTE M PT101927 25 10 1999 30 http pt wikipedia org wiki Penhas Douradas 7 de maio de 2012 31 APICER CTCV DEC FEUP DEC FCTUC Manual de Aplica o de Revestimentos Cer micos Associa o Portuguesa da Industria de Cer mica Coimbra 2003 32 http www publico pt cultura expo 2010 arqu
25. o civil a ind stria corticeira tornou se numa refer ncia no aproveitamento de toda a corti a desde o momento do descorti amento e inclusive na reciclagem de materiais j utilizados No ano 2000 em Portugal a produ o de aglomerado para revestimento equivalia a 17 do volume de produ o de produtos corticeiros e a de aglomerado de corti a expandida equivalia a 6 2 5 FABRICO DE AGLOMERADO DE CORTI A EXPANDIDA ICB O aglomerado de corti a expandida tamb m designado por aglomerado puro recebe esta denomina o porque se fabrica de forma distinta dos outros aglomerados uma vez que a 13 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o subst ncia aglutinante ou de liga o a resultante da degrada o t rmica da pr pria corti a a altas temperaturas Recorrendo s suas subst ncias aglutinantes geralmente designadas por resinas obt m se um produto que exibe uma perfeita agrega o Tamb m pode ocorrer a designa o de aglomerado negro devido colora o do produto final um produto constitu do essencialmente por falca 70 a 80 tecido misto de corti a entrecasco e lenho proveniente dos ramos e obtido por extra o manual ou mec nica Fig 2 5 dos despojos das podas dos sobreiros Pode conter tamb m refugos corti a de rvores queimadas ou mortas aparas de costa e restos de corti a com defeitos graves e de pior qualidade Figura 2 5 Descort
26. o da classe de rea o ao fogo EN 13501 1 absor o de gua em per odo curto por imers o parcial lt 1 kg m ap s 24 h de imers o parcial ETAG 004 e NP EN 1609 permeabilidade ao vapor de gua NP EN 12086 resist ncia tra o perpendicular s faces em condi es secas e h midas NP EN 1607 resist ncia ao corte gt 0 02 N mm ETAG 004 e NP EN 12090 m dulo de elasticidade transversal gt 1 0 N mm ETAG 004 NP EN 12090 resist ncia t rmica EN 12667 e EN 12939 massa vol mica EN 1602 caracter sticas dimensionais EN 822 e EN 823 resist ncia compress o EN 826 estabilidade dimensional EN 1603 Os valores de Isolamento T rmico por espessura de placas de aglomerado de corti a expandida s o os que a seguir se apresentam Quadro 3 2 Quadro 3 2 Valores de Condut ncia T rmica em fun o da espessura K Condut ncia T rmica oo 28 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o Quanto aos indicadores ecol gicos o aglomerado de corti a expandida Fig 3 2 apresenta um alto tempo de atraso 13 horas para 20 cm de aglomerado de corti a expandida uma energia prim ria muito baixa um fixador de carbono contribuindo para a redu o do efeito de estufa um material recicl vel a 100 Figura 3 2 Aglomerado de corti a expandida ICB 3 2 2 3 Armaduras S o utilizadas redes de fibra de vidro Fig 3 3
27. o de uma escova macia Na etapa seguinte dever ser realizada uma lixagem em toda a superf cie da fachada tendo em aten o as arestas vivas dos blocos que tenham alguma sali ncia para n o causar desagrega o de part culas A lixagem ser realizada sempre a seco mec nica ou manualmente com apoio de um taco que garanta que a superf cie de contacto nunca seja inferior 100 cm As lixas a serem utilizadas s o lixas de madeira de gr o fino 320 400 A import ncia desta lixagem est diretamente relacionada com a remo o de part culas org nicas dos l quenes instalados e tamb m com a necessidade de obter uma nova superf cie mais homog nea sem ind cios de desgaste causado pelas solicita es ambientais Ap s a lixagem deve ser realizada a limpeza da superf cie da fachada com a utiliza o de um aspirador industrial com boca retangular de grandes dimens es e de suc o controlada ou eventualmente pode ser utilizado ar comprimido com controlo de caudal mas sempre controlando as part culas pulverulentas em suspens o no ar Por ltimo e ap s uma inspe o visual com o intuito de verificar alguma lacuna motivada pela interven o realizada ser feita uma pulveriza o com um produto de patente portuguesa PT 101927 destinado normalmente ao tratamento de madeira Este produto constitu do essencialmente pelos condensados do vapor de cozimento do aglomerado de corti a expandida ICB mais conhecido po
28. rmico diretamente proporcional ao aumento da espessura de isolamento t rmico Figura 2 10 Foram realizados ensaios comparativos com outros tipos de isolamentos t rmicos XPS poliestireno extrudido e MW l de rocha Quadro 2 4 Quadro 2 4 Caracter sticas t cnicas do ICB XPS MW Condutibilidade t rmica K Massa vol mica p Calor espec fico c Difusividade t rmica k ne J kgt C7 2 5 1 7 14E 07 e 2 44E 07 6 83E 07 21 19 Amplitude C 17 15 0 10 20 30 40 Time h Figura 2 11 Evolu o da varia o de temperatura na superf cie exterior do sistema ao longo de 50 horas 20 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 25 a k _Varia o da Wi j temperatura ao longo de 23 YR L 50 horas 5 Sistema com O ml VIA AE aglomerado de corti a expandido ICB E il 19 j _Sistema com ay q poliestireno extrudido 9 XPS e Sistema com l h rocha MW 17 4 i 15 0 6 12 18 24 30 42 Tempo h Figura 2 12 Evolu o da varia o de temperatura na superf cie exterior e interior dos sistemas ao longo de 50 horas Nos ensaios realizados imp s se uma varia o de temperatura na superficie exterior do sistema num per odo de 50 horas Figura 2 11 A temperatura inicial foi de 20 C com uma oscil
29. suberlyme com 12 03 2012 http tallerarquitecturalenguaje2 2011 blogspot pt 201 1 1 1 pabellon de portugal expo 2000 hannover html 08 05 2012 http tregor maison passive over blog com album 1816950 html 21 05 2012 http www amorim pt 23 03 2012 http www apcor pt 23 03 2012 http www apcor pt userfiles File Estatisticas 20Sector 20da 20Cortica 202009 pdf 12 03 2012 http www apfac pt congresso2012 comunicacoes posters 073 20Poster 20Barbara 20Amar o pdf 25 04 2012 http www archdaily com br 45002 adega logowines leonor duarte ferreira miguel passos de almeida pmc arquitectos 06 06 2012 http www architonic com aisht cork house arquitectos anonimos atelier aa 5 100782 07 06 2012 http www arquitectosanonimos com HCORK HOUSE 02 06 2012 http www barbiniarquitectos com equipamentos 06 html 07 06 2012 http www bcork amorim com pt constructive solutions 24 05 2012 http www casadaspenhasdouradas pt 22 03 2012 http www inesdorey com index php comissions douro industrial 07 06 2012 http www isocor pt 23 03 2012 http www kerakoll com 26 05 2012 http www Inec pt 23 03 2012 125 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o http www Inec pt gpe dh RELATORIO ETICS DEZ 2010 pdf 07 05 2012 http www parquedeseintra pt chaletdacondessa 15 05 2012 http www pator
30. tecidas ou termo coladas incorporadas na camada de base com tratamento de prote o antialcalino As armaduras t m uma abertura de malha entre os 3 mm e os 6 mm a sua resist ncia tra o deve melhorar a resist ncia fissura o e aos choques no sistema As v rias camadas constituintes t m diferentes condutibilidades t rmicas e coeficientes de dilata o t rmica e est o sujeitas a varia es termo higrom tricas que geram tens es de tra o no interior das camadas e tens es de corte nas interfaces Neste sentido as armaduras t m um papel importante no refor o da camada de base As armaduras podem ser normais ou refor adas As normais servem essencialmente para melhorar a resist ncia mec nica do reboco as refor adas s o utilizadas como complemento da armadura normal e s o inseridas em pontos singulares onde a resist ncia deva ser maior As armaduras apresentam se no mercado em rolos com 1 x 50 m para a rede normal massa superficial de 150 a 300 gm e com 1 x 25 para a rede refor ada massa superficial de 400 a 600 g m e dever o apresentar uma resist ncia superior a 25 N mm Nas especifica es da ETAG 004 ser o realizados ensaios de caracteriza o comportamento identifica o resist ncia tra o de redes no estado novo e ap s envelhecimento gt 50 da resist ncia no estado novo e gt 20 N mm massa por unidade de superf cie e dimens o da malha das redes As caracter sticas da
31. temperatura luz humidade e vento ou seja se se garantir que a humidade que se encontra na superf cie da pe a seja ciclicamente evaporada podemos garantir que a falta de homogeneidade das pe as n o um fator de inadaptabilidade para a sua aplica o em servi o O painel tem uma cor acastanhada semelhante a blocos novos antes de entrarem em servi o destacando se um certo escurecimento devido tonalidade das part culas carbonatadas A superf cie das part culas apresenta se com um aspeto ressequido Fig 5 9 3 um aspeto de desgaste causado pela incid ncia de luz solar tornando a superf cie mais rugosa e suscet vel de absorver poeiras N o foram visualizadas teias de aranha Existe um grande n mero de blocos destacados em zonas de dif cil acesso Fig 5 9 2 5 10 que leva a crer que existe degrada o na zona das fixa es Neste sentido a remo o deve ser levada em considera o Comparativamente com a fachada norte esta a caracter stica que mais se evidencia o que permite afirmar que as deforma es podem ser induzidas pelos ventos fortes predominantemente de norte que criam tens es elevadas na face interior dos blocos considerando que existe permeabilidade ao ar pelo interior do revestimento As deforma es tamb m podem ser motivadas pelas diferen as de temperatura entre as duas faces dos blocos estas deforma es criam tens es elevadas entre o revestimento e as fixa es sendo estas ltim
32. 5 2 Al ado principal oeste e lateral norte do Pavilh o Centro de Portugal 94 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o Figura 5 3 Corte lateral sul e corte lateral este do Pavilh o Centro de Portugal 5 2 3 CARACTERIZA O DO ESTADO DO REVESTIMENTO ICB DO PAVILH O CENTRO DE PORTUGAL E PROPOSTA DE MANUTEN O 5 2 3 1 Caracteriza o do clima Conimbricense na ltima d cada A cidade de Coimbra est localizada na regi o da Beira Litoral a uma latitude de 40 12N longitude de 088 25W e a uma altitude de 140 m O clima temperado com ver o seco e suave e o inverno chuvoso e ameno Segundo o Instituto de Meteorologia de Portugal IP que apresenta dados de 1981 a 2010 nos meses mais quentes julho e agosto a temperatura atingiu picos de 41 6 C com uma temperatura m dia di ria de 21 9 C uma temperatura m nima de 6 4 C e uma precipita o m dia de 14 3 mm Nos meses mais frios dezembro e janeiro a temperatura atingiu 4 5 C de minima com uma temperatura m dia a rondar os 9 9 C e uma precipita o m dia no m s mais chuvoso dezembro de 126 2 mm Coimbra tem uma insola o m dia nos meses mais quentes de 9 9 horas de luz di ria e nos meses mais frios de 5 horas de luz di ria Os ventos s o predominantemente de norte com a varia o de alguns dias chuvosos que se apresentam de sul Nos dias de temperaturas extremas tanto de inverno com
33. A exist ncia de escorr ncias s foi percet vel na superf cie abaixo dos parapeitos Fig 5 12 causada pela humidade condensada nos envidra ados N o existia qualquer evid ncia devida a altera o de tonalidade ou uma concentra o d spar de humidade causada por anteriores 104 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o escorr ncias o que leva a crer que sendo esta a zona do revestimento que ciclicamente poder concentrar uma maior quantidade de humidade superficial essa humidade ser escorrida evaporada de forma natural sem alterar as caracter sticas superficiais do revestimento A cor acinzentada deve se a uma concentra o de humidade e a uma temperatura mais baixa na superficie do revestimento e vis vel em toda a superf cie da fachada N o foram observadas poeiras nem mat ria org nica agregada A superf cie de algumas placas apresentava uma textura com alguma rugosidade motivada pelo desgaste da superf cie das part culas face s condi es ambientais n o sendo de nenhuma forma exagerada Esta diferen a de desgaste entre as v rias placas do revestimento poder estar relacionada com o fabrico como foi referido em 5 2 3 2 2 ou devido falta de homogeneidade das pe as do revestimento visto que todo o painel est de igual modo sujeito s mesmas condi es O revestimento no global evidencia um escurecimento em algumas part culas devido a um destacamento de cor d
34. Ensaio de perfura o Perfotest ap s ciclos higrot rmicos e Ensaio de ader ncia do revestimento ao isolante Pull off ap s ciclos higrot rmicos Quadro 3 4 Crit rios de aprecia o dos ensaios sobre o sistema aplicado no murete ENSAIO CLASSIFICA O CRIT RIO Aus ncia de anomalias relevantes no sistema nomeadamente dos seguintes tipos empolamentos destacamentos fendilha o ou perda de ader ncia Satisfat rio Ensaio higrot rmico Exist ncia de pelo menos uma das N o satisfat rio anomalias consideradas relevantes Sem deteriora o ap s choque de 3 J e de 10 sem perfura o com pun o de acess veis choques fortes 6 mm Ro Categoria II zonas de Sem penetra o com choque de 10 J ae S acesso limitado sem fendilha o com choque de 3 J e sem perfura o com pun o de 12 mm ategoria a Galego Sem penetra o com choque de 3 J e pouco expostas a choque acima de2 sem perfura o com pun o de 20 mm Tens o de ader ncia gt 0 08 N mm ou Satisfat rio rotura coesiva pelo isolante 69 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o Ader ncia do revestimento ao isolante Tens o de ader ncia lt 0 08 N mm N o satisfat rio rotura adesiva ou rotura coesiva pelo revestimento Os ensaios de comportamento realizados sobr
35. Figura 3 16 Distribui o do produto de colagem sobre o ICB 38 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 3 2 3 5 Aplica o do isolamento As placas de ICB s o colocadas de topo a topo em fiadas horizontais a partir do perfil horizontal de arranque dispostas com juntas desencontradas com um m nimo de 1 3 do comprimento de cada placa Fig 3 17 a Figura 3 1 7 Disposi o das placas de isolamento t rmico As juntas entre placas dever o ser desfasadas das juntas entre dois perfis de arranque como em qualquer outro trabalho do desenvolvimento da aplica o Como j referido anteriormente a cola deve ser preparada meticulosamente conforme as indica es do fabricante seguindo todos os crit rios para o bom desempenho do material As placas devem ser colocadas ap s a aplica o da cola contra o suporte com o aux lio de uma talocha ou um martelo de borracha A regularidade da superf cie dever ser constantemente verificada com o aux lio de uma r gua Devem tomar se as precau es necess rias para que n o existam desn veis entre placas no sentido de n o ter a necessidade de recorrer ao uso de lixas para tornar a superf cie regular O recorte e ajuste das placas nos v os e cantos devem ser realizados ap s a colagem das placas Outros pormenores construtivos ser o apresentados no subcap tulo 3 2 4 3 2 3 6 Refor o dos pontos singulares N o devem ser coloca
36. Os blocos foram colocados encaixados uns sobre os outros A substitui o de um bloco que esteja numa zona interm dia s deve ser realizada no caso de estar destacado devido degrada o da fixa o ou se tiver lacunas de dimens o elevada Se for este o caso os blocos devem ser retirados de jusante para montante ou seja do lado superior direito para o inferior esquerdo sem deformar as pe as de boa qualidade Nas zonas de encaixe deve ser removido o m stique sem danificar a superf cie e realizar uma lixagem para remover eventuais res duos No tratamento da superficie para a remo o de fungos em primeiro lugar e se poss vel deve eliminar se a fonte de alimenta o de gua ao revestimento para garantir o desaparecimento de algumas escorr ncias Com o tempo seco dever ser realizada uma pulveriza o com um 98 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o biocida em conformidade com a Norma CE n 1272 2008 por toda a superf cie do revestimento cumprindo as indica es da ficha do produto e tendo em aten o que o ICB um material que n o tolera o cido etan ico CH COOH conhecido por vinagre a am nia NH3 que em solu o aquosa conhecida por amon aco e desagrega se com hidr xido de s dio NaOH vulgarmente conhecido por soda c ustica Ap s o tempo de espera indicado na ficha do produto os res duos secos e esbranqui ados devem ser removidos com a utiliza
37. PORTO FEUP FACULDADE DE ENGENHARIA UNIVERSIDADE DO PORTO APLICA ES MODERNAS DE AGLOMERADO DE CORTI A EXPANDIDA ICB NA CONSTRU O VITOR EMANUEL CALDEIRA NETO Disserta o submetida para satisfa o parcial dos requisitos do grau de MESTRE EM ENGENHARIA CIVIL ESPECIALIZA O EM CONSTRU ES CIVIS Orientador Professor Doutor Jos Manuel Marques Amorim de Ara jo Faria JULHO DE 2012 MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL 2011 2012 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Tel 351 22 508 1901 Fax 351 22 508 1446 miec fe up pt Editado por FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO Rua Dr Roberto Frias 4200 465 PORTO Portugal Tel 351 22 508 1400 Fax 351 22 508 1440 feup fe up pt http www fe up pt Reprodu es parciais deste documento ser o autorizadas na condi o que seja mencionado o Autor e feita refer ncia a Mestrado Integrado em Engenharia Civil 2011 2012 Departamento de Engenharia Civil Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Porto Portugal 2012 As opini es e informa es inclu das neste documento representam unicamente o ponto de vista do respetivo Autor n o podendo o Editor aceitar qualquer responsabilidade legal ou outra em rela o a erros ou omiss es que possam existir Este documento foi produzido a partir de vers o eletr nica fornecida pelo respetivo Autor A mem ria da minha av Z A man s best frie
38. Para os Gregos a corti a tinha um valor divinal e apenas os Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o sacerdotes a podiam cortar dado que o sobreiro era uma rvore consagrada ao Deuses Ol mpicos Com os Romanos outros usos lhe foram dados tais como a utiliza o para fazer colmeias e a veda o de nforas devido ao reconhecimento das suas caracter sticas como bom material de isolamento t rmico A corti a e o vinho s o dois produtos que sempre se complementaram Existem registos desde o inicio do primeiro mil nio ao vinho e ao material vedante do recipiente que o continha e que era feito em corti a 2 2 A CORTI A EM PORTUGAL Foi Portugal o primeiro pa s a redigir leis agr rias que protegem os montados de sobro as quais datam do in cio do s culo XIII No reinado de D Dinis aparecem as primeiras refer ncias escritas proibi o do corte do sobreiro e cria o de coutadas para a prote o do sobreiro punindo pr ticas destrutivas do ecossistema existente Nos s culos seguintes a corti a assumiu uma grande relev ncia na economia nacional surgindo como artigo exportado para o Reino Unido e sendo referida como um artigo importante nas 1 trocas comerciais entre mercadores do mundo conhecido Durante os Descobrimentos a madeira de sobreiro foi usada pelos construtores de naus e caravelas para o fabrico das partes de liga o mais expostas s intemp
39. Weber Plast Decor M textura m dia Weber Plast Decor F textura fina composto por cargas minerais resinas em dispers o aquosa pigmentos aditivos antif ngicos e aditivos Weber Plast Gran revestimento org nico composto por granulados de m rmore calibrado pol meros sint ticos em emuls o aquosa e aditivos Os acess rios utilizados s o de marca Weber e a sua aplica o n o difere da generalidade das boas pr ticas utilizadas por outras marcas 3 8 5 SISTEMAS DE ETICS com ICB com APROVA O T CNICA EUROPEIA ETA Atualmente no mercado europeu s existem duas empresas com Aprova o T cnica Europeia ETA em sistemas ETICS com aglomerado de corti a expandida ICB a empresa Austr aca R fix AG e a Italiana Coverd Srl A R fix AG foi a primeira empresa a obter uma Aprova o T cnica Europeia ETA 05 0125 Fig 3 45 a 27 de abril de 2007 emitida pelo Institut fiir Bautechnik membro da EOTA Viena ustria com a designa o comercial ROFIX CORKTHERM A Coverd Srl obteve uma Aprova o T cnica Europeia ETA 11 0263 a 01 de Julho de 2011 emitida pelo Istituto per le Tecnologie della Costruzione Consiglio Nazionale delle Ricerche membro da FOTA Mil o It lia com a designa o comercial BIOVERD 75 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o ROFIX AG Badstrabe 23 A 6832 Rgthis 04 1133 CPD 0162 04 0570125 R FIX CORKTHERM Kork wzirmedam
40. a rea Como revestimento final deve ser de prefer ncia utilizada uma tinta base de cal e silicatos com ou sem adi o de pigmentos de acordo com a norma DIN 18363 P Segundo a ficha do sistema a sua aplica o n o requer m o de obra especializada isento de cimento resinas e derivados do petr leo e tem a particularidade de poder ser utilizado sobre suportes de adobe e taipa entre outros Apresenta elevada permeabilidade ao vapor de gua e em contraste com os outros sistemas o in cio da execu o n o requer a secagem dos suportes O acabamento do reboco executado a fresco logo requer menores prazos de execu o A ess ncia deste sistema est na argamassa Suberlyme que foi patenteada por dois Portugueses o Arquiteto Pedro Correia e o Engenheiro Fernando Cartaxo e comercializada pela empresa Comterra Existem ensaios deste sistema mas n o foram disponibilizados Atualmente est a ser desenvolvido um trabalho de investiga o no LNEC sobre esta argamassa Suberlyme 3 8 4 WEBER THERM NATURA WEBER Empresa fundada em 1900 a Weber destaca se como l der mundial no desenvolvimento de argamassas industriais para o mercado da constru o e reabilita o Em 1996 a Weber junta se ao grupo Saint Gobain e passa a chamar se Saint Gobain Weber tornando se numa multinacional atualmente presente em 43 pa ses espalhados por quatro Continentes 2 Desde 2001 que a empresa implementou o programa de gest o integrada
41. alguma informa o sobre o sistema de montagem a aplicar segundo a pr tica existente nos edif cios j realizados mas gra as trabalhabilidade do material o projetista poder apresentar uma nova solu o das caracter sticas geom tricas das pe as e facilmente as empresas adaptam o material s expectativas desejadas 93 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 5 2 2 SOLU O CONSTRUTIVA NO PAVILH O CENTRO DE PORTUGAL N o existe pormenoriza o construtiva dispon vel do Pavilh o Centro de Portugal Fig 5 1 e 5 2 mas com base numa an lise visual realizada no local compreende se que estrutura met lica do pavilh o foram fixos perfis em a o com 1 cm de espessura e 16 a 17 cm de largura percorrendo todo o per metro exterior do edif cio Na zona frontal do edif cio o perfilado met lico tem a configura o de uma moldura onde realizado o encaixe dos blocos Sobre esses perfis na base realizado o arranque da montagem do revestimento Os blocos de ICB t m 15 cm de espessura com faces desfasadas e s o encaixados sobrepostos Fig 5 1 Ap s o aparafusamento do primeiro a um suporte existente na interface da junta entre blocos foi passado um cord o de m stique para uma melhor ader ncia e estabilidade entre blocos Figura 5 1 Pormenor construtivo do encaixe dos blocos do Pavilh o Centro de Portugal Figura
42. arranque Fig 3 32 A fissura o poder resultar de erros associados execu o do sistema tais como m aplica o de reboco entre as placas de isolamento m fixa o do isolamento t rmico ao suporte t rmico que provoca instabilidade do sistema falta pontual de armadura incorreto posicionamento da armadura e ou inexist ncia de refor os necess rios espessura reduzida ou excessiva da camada de base exist ncia de juntas n o preenchidas entre placas com abertura superior a 2 mm aus ncia de juntas na liga o do sistema a elementos construtivos utiliza o de materiais de revestimento em mau estado de conserva o ocorr ncia de condi es atmosf ricas desfavor veis durante a execu o associadas a uma incorrecta prepara o e aplica o da cola e revestimento instabilidade do ETICS devido sua dessolidariza o do suporte exist ncia de acabamentos com cores escuras em locais com radia o solar elevada exist ncia de pain is de cores escuras e claras no mesmo pano de fachada exist ncia de movimentos do suporte Esta patologia afecta a est tica exterior do edif cio e a impermeabiliza o do sistema 1 H51 16 Figuras 3 32 Fissura o 3 3 3 3 Coloniza o biol gica Esta patologia das que mais condiciona o uso generalizado destes sistemas visto ser uma das mais incompreendidas e uma das mais estudadas anomalias onde as t cnicas de tentativa de resolu o do problema muitas vezes se t
43. corresponder norma de refer ncia nunca utilizando espessuras inferiores a 40 mm de modo a n o por em risco a estabilidade devido aos elevados esfor os no interior do painel 27 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o Quadro 3 1 Dados t cnicos do isolamento t rmico Densidade de 105 a 125 kg m NP EN 1602 Coeficiente de condutividade t rmica 0 040 W mk EN 12667 2001 Temperaturas de utiliza o de 180 C a 140 C NP EN 822 Dimens es 1000x500mm Tens o de ruptura flex o de 1 4 a 2 0 kgf cm NP EN 12089 1997 Perme ncia ao Vapor de gua 386ng Pa sm NP EN 12086 1997 Difus o t rmica 1 4x107 1 9x107 m s Tens o de Compress o a 10 gt 100 Kpa NP EN 826 1996 Espessuras de 10mm a 300mm NP EN 823 Classe de fogo Euroclasse E NP EN 13501 1 2007 Classe de fogo B sl d0 Sistemas NP EN 13501 1 2007 ETICS Durabilidade Ilimitada sem perda de propriedades Comportamento no isolamento de ru dos de Excelente percuss o e a reos Elasticidade Elevada Os dados apresentados acima Quadro 3 1 referem se a uma ficha de produto apresentada por um fabricante de um ICB vocacionado para o sistema ETICS segundo a norma EN 13170 2008 Thermal Insulation Products for Buildings Factory Made Products of Expanded Cork ICB Specification De acordo com as especifica es da ETAG 004 ao isolamento t rmico ter o de ser realizados ensaios de caracteriza o e identidade determina
44. d cada de 30 em Portugal nos primeiros anos do Estado Novo a situa o interna e a conjuntura internacional levaram o governo de Salazar a adotar uma pol tica urban stica enquadrada na ideologia do regime O estado assumia a responsabilidade da promo o e constru o de casas econ micas para as fam lias mais desfavorecidas baseadas num modo de vida tradicional Em 1933 foi publicado em conjunto com o Estatuto do Trabalhador Nacional o Decreto n 176 que enquadrava os crit rios da constru o da casa econ mica 2 O Minist rio das Obras P blicas de ent o era liderado pelo Engenheiro Duarte Pacheco que fomentou a utiliza o da corti a classificando a como uma valiosa mat ria prima a empregar na constru o Nessa altura foram empregues aglomerados de corti a em diversos edif cios p blicos no Teatro Nacional de S o Carlos no Instituto Superior T cnico no Instituto Nacional de Estat stica e na Emissora Nacional Ainda no ano de 1933 foi criado o Laborat rio da Junta Nacional da Corti a onde se deu in cio a uma s rie de ensaios da aplica o da corti a na constru o que se devem a Ant o de Almeida Garrett Uma das primeiras experi ncias foi a da aplica o do aglomerado na constru o da casa popular desmont vel isolada contra o frio o calor e a humidade Os pa ses produtores passaram a investir cada vez mais em inova o e lan aram para o mercado um leque de produtos variados S o registadas patentes
45. de constru o e manuten o devem cumprir a legisla o e regulamenta o em vigor Os trabalhos n o podem ser fonte de instabilidade ambiental e devem cumprir escrupulosamente as regras da boa utiliza o do bem comum 4 4 1 4 Seguran a e acessibilidade na utiliza o Embora os revestimentos em ICB n o tenham fun o estrutural a sua resist ncia mec nica e estabilidade s o alvo de exig ncias Devem resistir s solicita es resultantes do pr prio peso resistir aos esfor os internos de liga o entre os materiais e suporte causados pela sua exposi o s varia es de temperatura humidade vento e movimentos estruturais O ICB tem a caracter stica f sica de amortecimento de impactos causados por a es exteriores de pessoas Esta caracter stica n o deve ser um prossuposto para n o existirem condicionantes a estas a es e por sua vez o paramento tamb m n o deve apresentar sali ncias ou outras deforma es que ponham em risco o indiv duo As edifica es devem ser concebidas de modo a n o apresentarem riscos inaceit veis de acidentes ou danos durante a sua utiliza o e funcionamento como por exemplo riscos de escorregamento queda colis o queimadura eletrocuss o les es provocadas por explos o e roubo A sua conce o deve ser realizada de modo a dar acessibilidade de utiliza o por pessoas com defici ncia 4 4 1 5 Prote o contra o ru do Apesar do ICB ter um excelente comportamento
46. demoli o dos armaz ns frigor ficos no sentido de poder reciclar e reutilizar este material Fig 2 14 Os ensaios foram realizados perante a Norma Europeia EN 12667 2001 Thermal performance of building materials and Products Determination of thermal resistance by means of guarded hot plate and heat flow meter methods Products of high and medium thermal resistance O ensaio incidiu sobre cinco provetes amostras entregues pelo requerente com as dimens es nominais de 300 mm x 300 mm x 50 mm tendo como objetivo avaliar a condutibilidade t rmica Quadro 2 6 Ensaio da condutibilidade t rmica do aglomerado de corti a expandida Provete Caracteristicas do provete Condi es de ensaio Resultados do ensaio ji Espessura Massa Varia o Direc oe Temp Queda de Densidade Varia o Condutibilidade de ensaio vol mica relativa de sentido do m dia temp jde fluxo de relativa de t rmica aparente massa fluxo calor massa ap s durante a durante o secagem ensaio mm ka kg Wim kg kg 8 ie f 1 1 28 5 1108 0 029 9 9 16 4 22 4 0001 0 0390 2 283 101 5 0 036 9 9 16 5 228 0 002 0 0391 Vertical T E 9 5 002 284 108 6 0 03 10 0 164 22 5 0 0 0390 A4 283 984 0 036 0 036 Ap s
47. dos anos 70 que aumentou o interesse pelo isolamento t rmico pelo exterior Neste pa s o sistema sofreu algumas altera es para que se adaptasse melhor ao tipo de constru o existente que utilizava por exemplo menor espessura de reboco Em Portugal foi apenas no final do s culo XX que se verificou a introdu o de uma forma definitiva dos sistemas de reboco delgado armado sobre poliestireno expandido o que por sua vez deu in cio ao uso de outro tipo de isolamentos como a l rocha e a corti a e ao aparecimento de marcas com produtos e solu es de sistemas mais eficientes e ecol gicos 25 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o Em pa ses como a Su a e a Austria o uso de solu es ecol gicas tem vindo a ter um crescimento gradual sendo a corti a um material normalmente empregue nas mais vari veis solu es construtivas 3 2 DESCRI O E CARACTERIZA O DO SISTEMA 3 2 1 SUPORTE Estes sistemas construtivos s o aplicados em superf cies planas verticais exteriores fachadas empenas e em superf cies cujo ngulo com a vertical n o exceda os 5 Os suportes podem ser constitu dos por paredes de alvenaria de tijolo blocos de bet o pedra bet o celular pain is pr fabricados de bet o blocos de bet o leve com argila expandida taipa adobe entre outros A utiliza o do sistema na reabilita o em edif cios modernos surge na segunda metade do s culo
48. em 1920 destaca se no mercado Portugu s no sector das tintas A partir de 1962 a empresa tem tido um crescimento devido introdu o de novos produtos e tem vindo a destacar se no mercado nacional A empresa sediada em Vila Nova de Gaia tem neste momento uma diversidade de produtos e uma cota de mercado importante Adquiriu outras empresas do mesmo ramo estando presente em Fran a Espanha Cabo Verde Angola Em 1991 a empresa implementou o programa de qualidade e atualmente certificada pela IQNet e pela APCER segundo a Norma NP ISO 9001 2000 Em 2006 a empresa lan ou no mercado o sistema ETICS BarboTherm desenvolvido pela pr pria marca que no espa o de um ano teve um enorme sucesso Foi a primeira empresa de tintas a lan ar no mercado Portugu s um sistema ETICS Tendo j um vasto leque de aplica es de sistemas ETICS no seu portef lio em 2011 a Barbot em pareceria com a Amorim Isolamentos SA lan ou no mercado o sistema BarboTherm Cork que veio enriquecer o leque de solu es dispon veis Atribuindo lhe o conceito de novo sistema t rmico ecol gico desenvolvido a partir de placas de aglomerado de corti a expandida ICB e um produto 100 made in Portugal a Barbot d uma resposta s novas tend ncias de mercado indo ao encontro de uma nova solu o amiga do ambiente A constitui o do sistema BarboTherm Cork assemelha se BarboTherm j existente com a altera o do isolamento t rmico
49. ferir a rvore n o alterando de nenhum modo o ecossistema que a rodeia No seu processo de fabrico a energia dispensada conferida por desperd cios de biomassa vegetal N o existe a necessidade de juntar subst ncias aglutinantes para a produ o do ICB Os gases gerados no processo de fabrico n o t m quaisquer subst ncias prejudiciais ao ser humano ou para o meio ambiente O material reutiliz vel n o perdendo as suas caracter sticas intr nsecas Segundo a Corticeira Amorim favorecido o transporte por via mar tima em detrimento a rodovi ria uma vez que a primeira menos poluente Atualmente as mais variadas empresas de produtos ou sistemas construtivos t m no seu gui o produtos com a designa o ECO GREEN ou SUSTENT VEL solu es essas que normalmente incorporam corti a como material constituinte Atualmente a palavra CORK assume um significado de car cter ambiental e natural 24 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 3 COMP SITO DE ISOLAMENTO T RMICO PELO EXTERIOR 3 1 EVOLU O HIST RICA DOS ETICS No p s guerra anos 40 do s culo XX com a dif cil situa o econ mica que a Europa atravessava e a consequente escassez de energia foi inevit vel a necessidade de alterar a maneira como se pensava a constru o tendo surgido o recurso ao uso de isolamento t rmico na envolvente dos edif cios Alguns autores atribuem a Edwin Horbach o desenvolvim
50. ik dad Pano aes 5 2 3 2 2 Manuten o da fachada e a 5 2 3 2 8 sabes sanada 99 5 2 3 2 4 Manuten o da fachada este 101 5 2 3 2 0 Fachadas sul 6 086516 narsedi r is ai TAN 101 5 2 3 2 6 Manuten o das fachadas sul e oeste erre eareraa near 103 5 3 SOLU O CONSTRUTIVA NO HOTEL CASA DAS PENHAS DOURADAS 103 5 31 ASPETOS GERAIS sal reste ao en a ea ti ine a a t 103 5 3 2 O CLIMA DAS PENHAS 5 103 5 3 3 CARACTERIZA O DO SISTEMA 104 5 4 EDIF CIOS CONTEMPOR NEOS errante renata 108 D 41 CASACORK ESPOSENDE era teeter abies dda Dia apa und 108 5 4 2 QUINTA DO PORTAL 109 5 4 3 ECO CABANA CASGCAIS ninia e le dade at dog ana dad dee nee nd 110 5 4 4 ADEGA LOGOWINES S O MIGUEL DE MACHEDE ccccccssscscscsesescscseseececsesesacscseseeeeeeseaenas 111 5 4 5 COL GIO PEDRO ARRUPE LISBOA ni ASS a tial atid 112 5 4 6 HABITA O FAMILIAR BRETANHA FRAN A
51. m de provocar o cozimento tamb m retira algum material exsudado diminuindo a massa vol mica melhorando as caracter sticas de isolamento Como desvantagem apresenta se o facto de n o ser poss vel fabricar elevadas massas vol micas pois medida que se comprime o granulado mais dificil se torna este ser atravessado pelo vapor injetado com um limite de compacta o na ordem dos 300 No processo da autoclavagem o molde o pr prio autoclave O granulado seco introduzido at uma determinada altura dependendo da compress o ou massa vol mica requerida Fig 2 6 Efetua se um aperto antes da cozedura e depois realiza se o processo com a insufla o de vapor de agua entre os 300 e 370 C e com uma press o de cerca de 30 a 60 kPa No final da passagem do vapor pode realizar se uma nova compress o podendo o volume final passar a ser metade do inicial no caso de blocos mais densos Com a introdu o do vapor atravessando a massa de gr nulos ser produzida a exsuda o das resinas para a superf cie dos gr nulos e o seu aumento de volume poder ser at 1 8 vezes determinando a sua aglutina o O tempo de cozimento sendo de 17 a 30 minutos nos casos mais comuns depende do teor de humidade do granulado da temperatura do vapor e do volume massa do granulado Os casos mais comuns s o os autoclaves paralelep pedos para blocos ou placas A segunda compacta o atr s referida dar origem ao esmagamento dos c
52. mero de ancoragens necess rias definido individualmente para cada edif cio sendo determinantes a exposi o ao vento mediante a orienta o das fachadas a altura do edif cio e a sua envolvente Quanto maior for a influ ncia do fator vento maior ser o numero de ancoragens a realizar por Figura 3 11 V rios modelos de buchas 3 2 2 8 Acess rios Estes sistemas incluem os componentes utilizados para refor o de pontos singulares e de liga o com elementos construtivos Figura 3 12 e servem para assegurar a continuidade do sistema Normalmente este tipo de componentes desenvolvido pelo fabricante do sistema e muitas vezes onde se observa a diferencia o entre as diversas marcas 34 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o Para refor o das arestas do sistema s o utilizados perfis em alum nio fibra de vidro PVC ou a o inoxid vel com ou sem armaduras de fibra de vidro Para preenchimento de juntas de forma a garantir a estanquidade gua entre o sistema e os elementos construtivos os componentes devem ser homologados S o geralmente utilizados m stiques elast meros ou pl sticos de primeira categoria silicone poliuretano acr licos etc cord es de espuma impregnada pr comprimida Nas juntas de dilata o estruturais dever o ser aplicados perfis cobre juntas Nas especifica es da ETAG 004 ser o realizados ensaios de identifica o ma
53. na produ o de argamassas e neste momento certificada pela IQNet e pela APCER segundo as Normas ISO 9001 ISO 14001 e OSHAS Occupation Health and Safety Assessment Series 18001 Tendo a Weber uma vasta gama de produtos ligados ao revestimento de fachadas e com as perspetivas de um crescimento generalizado no mercado dos ETICS a empresa introduziu no seu guia de materiais os sistemas Weber Therm Inicialmente as solu es apresentadas tinham como material isolante o poliestireno expansivo EPS e o poliestireno extrudido XPS tendo sido o primeiro submetido aos ensaios definidos na ETAG 004 O Weber Therm Classic EPS obteve o primeiro Documento de Homologa o Portugu s passado pelo LNEC para estes sistemas DH 911 Mais tarde o sistema Weber Therm Extra XPS obteve tamb m um Documento de Homologa o DH 914 74 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o Atualmente a Weber apresenta no seu guia quatro solu es de sistemas ETICS duas j referidas anteriormente e outras duas solu es novas A Weber Therm Mineral uma nova solu o que incorpora como isolamento t rmico a l mineral MW Obteve uma Aprova o T cnica Europeia ETA 04 0077 em 2010 emitida pelo Institut fiir Bautechnik membro da EOTA Viena ustria Finalmente a outra nova solu o a Weber Therm Natura que incorpora como isolante t rmico o aglomerado de corti a expandida ICB Refere a Weber qu
54. no Espa o Econ mico Europeu Inicialmente foi criada uma directiva regulamentar nica para harmonizar as diferen as existentes assim publicada a 21 de Dezembro de 1988 a Diretiva Comunit ria 89 106 CEE que previa a cria o de normas harmonizadas para os produtos de constru o a concess o de Aprova es T cnicas Europeias ETA European Technical Approvals e uma marca o CE evid ncia dada pelo fabricante de que esses produtos est o conformes com as disposi es das 56 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o diretivas comunit rias que lhes s o aplic veis permitindo lhes a sua livre circula o no Espa o 12 13 Econ mico Europeu No incremento de sucessivas atualiza es a Diretiva 89 106 CEE tornou se complexa e desapropriada Houve a necessidade de substitu la a fim de simplificar e clarificar o quadro existente e de melhorar a transpar ncia e a efic cia das medidas em vigor A 4 de Abril foi publicado no Jornal Oficial da Uni o Europeia o Regulamento UE n 305 2011 do Parlamento Europeu e do Conselho de 9 de mar o de 2011 que estabelece condi es harmonizadas para a comercializa o dos produtos de constru o e revoga a Diretiva Comunit ria 89 106 CEE 7 O novo Regulamento UE n 305 2011 vem estabelecer as condi es de coloca o de produtos de constru o no mercado estabelecendo regras harmonizadas sobre a forma de expressar o d
55. o referem que n o existe a capacidade da empresa apresentar esse material em Portugal por raz es econ micas e que existem outros materiais com as mesmas caracter sticas ou simplesmente referem que esses materiais est o descontinuados Seguindo a express o das maiores evid ncias de anomalias referidas no estudo apresentado em 3 3 2 apresentada por ordem decrescente de import ncia a respetiva descri o 3 3 3 1 Sujidade diferencial escorr ncias Estas anomalias s o frequentes em v os de janelas varandas e platibandas ou seja em zonas localizadas Normalmente n o afectam o sistema no todo unicamente a camada de acabamento afetada As causas s o a deficiente aplica o ou inexist ncia de perfil rufos peitoris de pingadeira em associa o com um revestimento final com caracter sticas inadequadas o que faz com que sejam afetados pela humidade e precipita o A sua frequ ncia igualmente distribu da por todas as orienta es de fachada apesar de haver uma maior predomin ncia na orienta o a Norte Fig 3 31 9 15 Figuras 3 31 Escorr ncias 50 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 3 3 3 2 Fissura o A sua distribui o diferencial conforme a zona onde localizada Normalmente as fissuras horizontais encontram se nos v os e perfis de arranque enquanto que as fissuras verticais est o mais localizadas nos panos livres e tamb m nos perfis de
56. obra era barata n o existindo regulamenta o das condi es de trabalho e a execu o da obra era demorada No p s guerra d cada de 50 destaca se uma maior utiliza o de materiais modernos Notou se um incremento mais generalizado de materiais industrializados tanto por influ ncia exterior motivada pelo desenvolvimento de novas tecnologias para a reconstru o da Europa como pela entrada de capital estrangeiro em Portugal motivando um desenvolvimento crescente da economia Surgiram as paredes com dois panos o exterior em alvenaria de pedra e o interior em alvenaria de tijolo vazado Com a tend ncia crescente de uma arquitetura modernista e o aparecimento de estruturas arrojadas houve a necessidade de implementar estrat gias para tornar a constru o mais simplista e mais f cil de trabalhar tanto em projeto como em obra Assim nos anos 60 a constru o torna se mais ligeira pondo de parte a utiliza o da alvenaria de pedra e utilizando com frequ ncia a alvenaria de tijolo furado em ambos os panos com o pano mais espesso do lado exterior e o de menor espessura pelo interior Na d cada de 70 notou se uma redu o de espessura do pano exterior ficando os dois panos com dimens es semelhantes Motivado pela crise do petr leo da d cada de 70 e por uma maior necessidade do conforto higrot rmico o isolamento t rmico que anteriormente era apenas utilizado em constru es especiais integra se nos anos 80 como materia
57. passadas 24 horas de forma a evitar o contacto com agentes ambientais que poder o por em causa as caracter sticas do material isolante A argamassa a ser usada tem que ser homog nea em toda a superf cie As varia es da quantidade de arma o a colocar dependem do grau de exposi o do paramento aos choques A camada de base composta normalmente por duas ou tr s subcamadas aplicadas ap s a secagem da anterior normalmente com um intervalo de 24 horas que o per odo normal de secagem entre camadas Nos pontos singulares que o caso de zonas onde haja v os instala es e arestas dever ser realizado um reboco com uma armadura normal em conjunto com uma armadura refor ada Logo ap s a coloca o da primeira camada a ser realizada em cima do isolamento e dos elementos de refor o com uma espessura m dia de 4 mm colocada a armadura de refor o normal com a ajuda de uma talocha Nas emendas da armadura deve ser feita uma sobreposi o de pelo menos 10 cm e a armadura deve envolver todos os acess rios complementares Nunca se deve aplicar a armadura diretamente em contacto com o ICB Para dar uma maior resist ncia ao sistema ap s secagem da primeira camada ser realizada uma outra camada de reboco com a aplica o de uma nova armadura com as mesmas caracter sticas e aplicada da mesma forma que a primeira para conferir uma maior resist ncia ao sistema Sempre que poss vel devem aplicar se as juntas desfasada
58. referir que as obras onde o ICB foi usado s o edif cios com caracter sticas nicas onde est presente uma marca bastante significativa do projetista Quando o ICB utilizado como revestimento de um qualquer edif cio o que o distingue entre outras caracter sticas essa mesma utiliza o do ICB como revestimento Seguidamente apresentado um grupo de edif cios existentes em Portugal e dois no estrangeiro onde esta solu o construtiva foi utilizada 5 4 1 CASA CORK ESPOSENDE Figura 5 15 Al ados Casa Cork 108 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o A Casa Cork Fig 5 15 um projeto dos Arquitetos An nimos Localiza se em Esposende e foi constru da entre 2005 e 2007 E a primeira habita o particular de Portugal a utilizar o ICB em revestimento de fachada Este edif cio normalmente utilizado como segunda resid ncia A Casa Cork caracteriza se por ter sido totalmente revestida com placas de ICB nas fachadas e cobertura distinguindo se a superf cie dos v os em metal perfurado e um port o de fole A aplica o foi realizada com placas dispostas na vertical em encontro de juntas tanto na vertical com na horizontal N o existem refer ncias forma de colagem das placas ou se foi utilizada alguma aplica o mec nica nem se sabe se a sua geometria incorpora bordas ocultas nem quais as caracter sticas do suporte O edif cio foi constru do com
59. ries dos navios Com o aumento da constru o naval e tamb m populacional houve necessidade de tornar as terras ar veis e com o consecutivo consumo de lenha houve uma grande desfloresta o a n vel nacional que se fez sentir de modo particular no sobro Na conquista de Ceuta foram usadas 200 naus em que para a constru o de cada uma era necess rio o abate de 2000 a 4000 rvores Nessas naus e caravelas a corti a era utilizada como material para os mais variados utens lios flutuadores bancos arcas ba s malgas vasos e gamelas 1 A desfloresta o do sobreiro foi inevit vel apesar das diversas iniciativas para o impedir No espa o de um s culo grande parte da rea ocupada pelo sobreiro desapareceu S no s culo XVIII se d in cio explora o sistem tica dos sobreirais que caracterizavam a Pen nsula Ib rica Esta explora o assentava na agricultura no aproveitamento da bolota para alimenta o dos su nos e outros animais e no aproveitamento da corti a principalmente para a produ o de rolhas nessa altura que surgem os primeiros trabalhos cient ficos sobre o sobreiro a corti a Durante o s culo XIX outros pa ses como Fran a It lia e at os Estados Unidos da Am rica deram in cio explora o de montados de sobro o que desencadeou um grande avan o tecnol gico na ind stria da corticeira O Reino Unido era um dos principais clientes portugueses e a transforma o nacional de corti a er
60. s o consideradas visto serem tomadas no conjunto total da parede considerando as alvenarias e se for o caso os v os 3 6 6 ECONOMIA DE ENERGIA E ISOLAMENTO T RMICO Os ETICS melhoram as caracter sticas t rmicas do edif cio permitem reduzir as necessidades de aquecimento no inverno e de arrefecimento no ver o A resist ncia t rmica dos ETICS dever ser avaliada em fun o da localiza o geogr fica da edifica o para que possa ser introduzida no c lculo t rmico exigido pelo RCCTE Regulamento das Carater sticas de Comportamento T rmico dos Edif cios atrav s do Decreto Lei n 80 2006 O processo de avalia o do sistema inclui requisitos de desempenho durabilidade estabilidade em confronto com as solicita es ambientais S o levados a cabo ensaios de caracteriza o e da utiliza o em servi o do sistema 3 6 7 UTILIZA O SUSTENT VEL DOS RECURSOS NATURAIS As interven es nas edifica es devem ser caracterizadas por uma utiliza o sustent vel dos recursos naturais Um ETICS com ICB tem a particularidade de usar na sua constitui o como isolamento t rmico um material 100 natural ecol gico e fixador de carbono com um tempo de atraso muito superior ao de outros conhecidos isolamentos e com capacidade de reutiliza o ap s o fim de vida do edificado Os indicadores de energia consumida na sua produ o s o muito baixos As edifica es devem ter a capacidade de atingir o tempo de vi
61. stica principal a mais inovadora e marcante foi a utiliza o de aglomerado de corti a expandida como revestimento das fachadas Este material de origem vegetal e de caracter sticas nicas exprime se pelas suas propriedades de isolamento ac stico e t rmico apresenta uma elevada versatilidade 100 recicl vel e traduz uma import ncia vital na economia portuguesa sendo o nosso pa s o maior produtor de corti a escala mundial Ap s a exposi o o pavilh o foi adquirido pela C mara Municipal de Coimbra e em 2002 instalado dentro do Parque Verde do Mondego e batizado como Pavilh o Centro de Portugal Fig 4 3 Em 2008 o Presidente da C mara Municipal de Coimbra Doutor Carlos Encarna o entregou Orquestra Cl ssica do Centro os direitos de explora o do espa o que se tornou desde ent o a sua sede e onde periodicamente se realizam atividades culturais 79 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o Figura 4 3 Pavilh o Centro de Portugal na atualidade 4 3 DESCRI O E CARACTERIZA O DO SISTEMA 4 3 1 SUPORTE O aglomerado de corti a expandida ICB quando aplicado no revestimento de fachadas deve ser colocado em superf cies planas verticais exteriores Os suportes podem ser constitu dos por paredes de alvenaria de tijolo blocos de bet o pedra bet o celular pain is pr fabricados de bet o ou estruturas met licas havendo a facilidade de adotar
62. superf cie Todas as recomenda es da ficha do produto dever o ser cumpridas de modo a obter um bom desempenho do material A cola dever ser aplicada com uma esp tula lisa por toda a superf cie do suporte com uma espessura de 2 mm De seguida ser realizada a aplica o da cola na superf cie do revestimento com uma talocha dentada e com uma espessura de cola de 2 a 4 mm espalhada por toda a superf cie da placa de forma cont nua Fig 4 6 As placas de ICB s o colocadas de topo a topo em fiadas horizontais dispostas com juntas verticais desencontradas com a ajuda de uma talocha ou de um martelo de borracha A regularidade da superf cie dever ser constantemente verificada com o aux lio de uma r gua Devem tomar se as precau es necess rias para que n o existam desn veis entre placas Os ajustes dimensionais das placas nos v os cantos e pontos singulares devem ser realizados ap s a colagem das placas Figura 4 6 Distribui o da cola na superf cie que vai de encontro face de outra pe a 85 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o No caso de a aplica o ser realizada apenas por colagem a solu o da geometria de pranchas vulgarmente utilizada a standard de 1000 x 500 mm e de espessura variada mediante as recomenda es regulamentares Existe a preocupa o natural em revestimentos de paramentos de zonas habit veis de anular as juntas entre placas
63. superior concentra o de humidade por uma mais baixa temperatura superficial do revestimento e pela exist ncia de poeiras Existe uma grande quantidade de l quenes distribu dos em alinhamentos verticais sendo percet vel a sua predomin ncia em zonas de escorr ncias motivadas pela chuva Fig 5 5 Devido rugosidade da superf cie do material e s caracter sticas da envolvente exterior existe uma concentra o de poeiras e teias de aranha distribu das por toda a superf cie com maior incid ncia em zonas de menor altura As irregularidades da superf cie na transi o entre blocos s o motivadas pelo destacamento de alguns blocos Devem se n o s degrada o da sua fixa o como tamb m exist ncia de expans o e contra o devidas varia o de humidade Existem algumas lacunas no revestimento embora seja percet vel que essas anomalias se devem ao impacto de objetos lan ados pelo homem O ICB tem propriedades qu micas que t m 96 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o propens o em inibir o ataque de roedores e t rmitas logo n o s o estes os agentes causadores das lacunas A distin o de tonalidade e algumas manchas percet veis entre blocos tanto no caso do Pavilh o Centro de Portugal como na generalidade dos casos n o est diretamente relacionada com a orienta o da fachada nem com a exist ncia de humidade Fig 5 5 Embora esta ltima possa acent
64. tica de um ETICS ICB rare 43 3 2 4 PORMENORIZACAO CONSTRUTIV Asia asa rs 44 3 3 PATOLOGIAS ee fe ee a et ee ie ee ee 48 SOs ASPE LOS GERAIS ict rs ooh Bie anes fee ES ADI ceed fag tac tats sae Da E teeta 48 3 3 2 UM CASO DE ESTUDO RECENTE REALIZADO EM PORTUGAL 48 3 3 3 CARACTERIZA O DAS PRINCIPAIS ANOMALIAS EXISTENTES NOS ETICS EM GERAL Alia A pad tae sate uh cise nated aden Ra dada Ep AN DO AR ea las Saud TRAB Rad A pad 50 3 3 3 1 Sujidade diferencial escorr ncias 50 3 3 3 2 FISSUTA O dest 51 3 3 3 3 Coloniza o biol gica oe SEE ai CaNT EELEE E 51 3 3 3 4 e lacunas cc cai canine Adil Saati ES Gas 52 3 3 3 5 Manchas e irregularidades 52 3 3 3 6 Destacamento do ssm berar irnar TT 53 3 3 3 7 Deteriora o do recobrimento das cantoneiras de refor o areas 54 3 4 MANUTEN O E REPARA O 54 viii 3 4 1 ASPETOS GERAIS css cis derivate ented ciate edd divin ada LAT ALLA Wid dae a i eae gu 54 MANUTEN O ct eit e e tele 54 3 4 2 1 Limpeza da fachada por lavage
65. utilizando uma geometria com as faces desfasadas Esta a solu o utilizada quando se realiza uma fixa o mec nica mas que pode ser utilizada apenas com a utiliza o de colas 4 3 3 3 2 Fixa o mec nica A fixa o mec nica s utilizada em placas de ICB com faces desfasadas Independentemente de se utilizar ou n o cola na face de contacto com o suporte a sua aplica o realizada na face interior oposta de contacto com o suporte O intuito desta aplica o de que ao sobrepor as outras placas as fixa es fiquem ocultas tanto por raz es de prote o a o dos agentes ambientais como por raz es est ticas As placas podem j ter as fura es de f brica o que simplificar o trabalho Se houver a necessidade de realizar as fura es em estaleiro de obra estas devem ser realizadas com um ponteiro de carpinteiro de ponta afiada e a fura o deve ser sempre perpendicular face de contacto com o suporte sempre em linha de simetria na face interior O di metro do ponteiro deve ser sempre de 2 3 do di metro dos parafusos a serem utilizados Se as faces tiverem uma espessura consider vel a fura o pode ser realizada com apoio de um berbequim em baixa rota o com broca de madeira de di metro de 2 3 do di metro dos parafusos Por placa s o normalmente realizados quatro furos dois na face horizontal e dois na face vertical sempre equidistantes uns dos outros N o existe qualquer contraindica o p
66. visto que at esta data n o foram realizados estudos relativos a estas aplica es 4 3 2 3 Aglomerado de corti a expandida ICB O aglomerado de corti a expandida ICB utilizado como revestimento de fachada caracteriza se por ter uma densidade superior ao standard ou t rmico normal a sua densidade varia entre os 140 160 kg m Apresenta se no mercado em volumes de 12 19 kg com 15 a 4 placas de espessura variada e arestas vivas lineares Fig 4 5 1 As placas podem ser aplicadas com a 82 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o dimens o standard de 1000 x 500mm por colagem ou preparadas em f brica alterando a geometria mediante as pretens es do projetista Atualmente a altera o mais solicitada a obten o de placas com faces desfasadas Fig 4 5 2 e 4 5 3 com o intuito de anular as eventuais pontes t rmicas nas juntas das placas e a possibilitar a utiliza o de fixa o mec nica oculta A espessura de isolamento t rmico a utilizar dever ser definida pelo c lculo t rmico corresponder norma de refer ncia com o acr scimo de uma espessura que garanta que a camada de isolamento n o seja afetada pelas solicita es ambientais Esta camada de isolamento extra definida em 4 3 4 Figura 4 5 Placas de ICB 1 de geometria standard 2 e 3 de faces desfasadas Apresentam se de seguida dados t cnicos do material Quadro 4 2 Quadro 4
67. 12 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o O projeto da autoria da GJP Arquitectos O col gio um investimento privado do Grupo Alves Ribeiro SA constru do pela pr pria empresa entre 2009 e 2010 e tem uma rea de constru o de 17 500 m O revestimento em aglomerado prensado de corti a natural colado ao suporte As placas t m bordas ocultas onde feito encaixe com colagem das faces interiores As placas est o dispostas em alinhamentos horizontais com as juntas verticais desencontradas O revestimento s foi usado na superf cie superior das fachadas destacando se uma sali ncia no primeiro alinhamento horizontal das placas para funcionar como pingadeira No topo foi utilizado um rufo de chapa de alum nio com pingadeira e perfil lateral 5 4 6 HABITA O FAMILIAR BRETANHA FRAN A Figura 5 21 Revestimento em ICB de uma casa na Bretanha Fran a Este edif cio de habita o localizado na regi o da Bretanha Fran a demonstra que o ICB aplicado pelo exterior n o apenas uma solu o construtiva existente no nosso pa s Tem vindo a afirmar se noutros pa ses como uma solu o limpa eficiente pronta a usar f cil de instalar original e ecol gica Fig 5 21 113 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o A solu o adotada para esta habita o constitu da por pain is com uma densidade de 150 kg m
68. 2 Caracter sticas t cnicas do ICB para revestimento de fachadas Comprimento Largura Espessura Esquadria Planeza Massa Vol mica Aparente Coeficiente de Condutibilidade T rmica Rigidez Din mica por 50 mm de espessura Resist ncia Flex o Resist ncia Compress o 10 deforma o Resist ncia Tra o Perpendicular s Faces Teor de gua Absor o de gua Rea o ao Fogo Tempo de Atraso Recicl vel Durabilidade 1000 5 mm 500 3 mm 20 a 50 mm Imm 55 a 160 mm 2mm lt 2mm lt 2mm lt 130 kg m3 lt 0 040 W m C lt 126 MN m3 gt 130 kPa gt 100 kPa gt 50 kPa lt 8 lt 0 5 kg m2 lt 150 mm h 13 h 20 cm 100 Ilimitada NP EN 822 NP EN 822 NP EN 823 NP EN 824 NP EN 825 NP EN 1602 EN 12667 EN 29052 1 NP EN 12089 NP EN 826 NP EN 1607 EN 12105 NP EN 1609 EN ISO 11925 1 NBR 15220 2 2005 83 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o O ICB distingue se por ser um material de combust o lenta que n o liberta gases t xicos nem atacado por roedores ou t rmitas Os dados acima apresentados Quadro 4 2 referem se s fichas de produto apresentado pelos fabricantes de ICB vocacionado para o sistema de revestimento de fachada segundo a norma EN 13170 2008 Thermal insulation products for buildings Factory made products of expanded cork ICB Specification Os valores de Isolamento T rmic
69. 3 08 preferencialmente vertical 5 77 Fissura o preferencialmente inclinada 1 92 Fissura o deteriora o de Deterioragao juntas 1 92 inexist ncia de m stiques 3 85 Sujidade 1 92 Figura 3 30 Distribui o das patologias associadas ao sistema ETICS 49 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 3 3 3 CARACTERIZA O DAS PRINCIPAIS ANOMALIAS EXISTENTES NOS ETICS EM GERAL A execu o do sistema em obra por vezes realizada em condi es inapropriadas Os prazos de obra muitas vezes n o contemplam as indica es do fabricante para a execu o dos trabalhos e os seus constituintes poder o ser afectados pelo modo de prepara o com misturas inapropriadas revelia das indica es do fabricante para as condi es atmosf ricas temperatura vento e humidade Muitas vezes n o s o tomadas as precau es devidas de protec o da superf cie e execu o dos trabalhos com clima ideal os tempos de espera entre camadas muitas vezes n o s o cumpridos o que poder afectar a efici ncia do sistema A m o de obra deve ser especializada e reconhecida pelo fabricante do sistema Muitas vezes os sistemas a aplicar contemplam uma ETA que poder ter sido elaborada num outro pa s da Uni o Europeia que n o Portugal onde os materiais constituintes e aprovados do sistema n o s o os apresentados pelo representante da marca em Portugal Justificando esta situa
70. 34 O Ladeira J Flores Colen l Silva C 2011 2012 073 20 20 20 52 Fig 3 35 O http www apfac pt congresso2012 comunicacoes posters 073 20Poster 20Barbara 20Amaro pdf 53 Fig 3 36 http www apfac pt congresso2012 comunicacoes posters 073 20Poster 20Barbara 20Amaro pdf 53 Fig 3 37 http www apfac pt congresso2012 comunicacoes posters 073 20Poster 20Barbara 20Amaro pdf 54 Fig 3 38 O http www apfac pt congresso2012 comunicacoes posters 073 20Poster 20Barbara 20Amaro pdf 56 Fig 3 39 O http www lnec pt gpe dh RELATORIO ETICS DEZ 2010 pdf 60 Fig 3 40 O http www lnec pt gpe dh RELATORIO ETICS DEZ 2010 pdf 61 Fig 3 41 O http www lnec pt gpe dh RELATORIO ETICS DEZ 2010 pdf 62 Fig 3 42 O http www lnec pt gpe dh RELATORIO ETICS DEZ 2010 pdf 63 Fig 3 43 O http www lnec pt gpe dh RELATORIO ETICS DEZ 2010 pdf 64 xiv Fig 3 44 O http www lnec pt qpe dh RELATORIO ETICS DEZ 2010 pdf 65 Fig 3 45 http ebookbrowse com eta rofix w50 eps it pdf d297516823
71. 4 1 2 Seguran a contra inc ndio cette erent e ene ee eee eee eee erra aaaa area a aaa ee rena aa arranca 4 4 1 3 Higiene Satide e ambiente apaga nada 4 4 1 4 Seguran a e acessibilidade na utiliza o rr eeraeaeerr aeee 4 4 1 5 Prote o contra G rd esner 4 4 1 6 Economia de energia e isolamento 1 4 4 1 7 Utiliza o sustent vel dos recursos 5 APLICA ES DE ICB COMO REVESTIMENTO DE FACHADAS ESTUDO DE CASOS DA INTRODU O pise E EN E Leta 5 2 PAVILH O CENTRO DE PORTUGAL UMA REFER NCIA iii 5 2 1 PAVILH O COMO LABORAT RIO 5 2 2 SOLU O CONSTRUTIVA NO PAVILH O CENTRO DE 5 2 3 CARACTERIZA O DO ESTADO DO REVESTIMENTO ICB DO PAVILH O CENTRO DE PORTUGAL E PROPOSTA DE MANUTEN O asa amis a ia a aaa 5 2 3 1 Caracteriza o do clima Conimbricense na ltima d cada 5 2 3 2 Caracteriza o do estado das fachadas e sua manuten o 5 2 3 2 1 Fachada Norten aia Wi ables deena deed
72. 61 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 62 LABORAT RIO NACIONAL Ficha da visita DE ENGENHARIA C VI f brica Empresa requerente Local da f brica Produto Data de Visita Representante da Empresa requerente Representante do LNEC Observa es Controlo de produ o Mat rias primas Processo de Fabrica o o Produto Acabado Embalagem Identifica o Armazenamento o 0 0 Ensaios realizados durante a visita Sim 0 N o O Entrega de amostras durante a visita Sim O N o O Figura 3 41 Ficha de informa o a preencher na visita f brica Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o LABORAT RIO NACIONAL Ficha da visita Proc n DE ENGENHARIA CIVIL f bri a Outras observa es Representante da Empresa requerente Representante do LNEC Figura 3 42 Ficha de informa o a preencher na visita f brica 3 Realiza o de ensaios laboratoriais considerados cr ticos para a avalia o do comportamento do sistema os ensaios s o realizados em laborat rio no organismo com compet ncia para a concess o de ETA s embora alguns estudos possam ser realizados noutros laborat rios acreditados para o efeito O estudo engloba ensaios de comportamento realizados sobre o sistema e ensaios
73. AN ORGANISATION FOR TECHNICAL APPROVALS EOTA European Technical Approval ETA 05 0125 ROFIX CORKTHERM EOTA Brussels 2007 11 EUROPEAN ORGANISATION FOR TECHNICAL APPROVALS EOTA European Technical Approval ETA 11 0263 Bioverd EOTA Brussels 2011 12 REGULAMENTO UE n 305 201 do Parlamento Europeu e do Conselho de 9 de Mar o de 2011 que estabelece condi es harmonizadas para a comercializa o dos produtos e que revoga a Directiva 89 106 CEE do Conselho 13 PONT FICE P Marca o CE e Desafios da Sustentabilidade Congresso LiderA IST 2011 121 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 14 DECRETO LEI n 220 2008 de 12 de novembro estabelece o regime jur dico da seguran a contra inc ndios em edif cios 15 LADEIRA J COLEN I SILVA C Degrada o e Desempenho em Servi o de Sistemas ETICS 4 Congresso da Associa o Portuguesa de Fabricantes de Argamassas de Constru o APFAC 4 com APFAC Coimbra 2012 16 LOPES T Fen menos de Pr Patologia em Manuten o de Edif cios Aplica o ao Revestimento ETICS Disserta o de Mestrado FEUP Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Porto 2005 17 TEIXEIRA J Patologia do Sistema ETICS TEKTONICA 2010 18 AMARO B SARAIVA D BRITO J FLORES COLEN I Levantamento Estat stico da Inspe o diagn stico e Repara o de ETICS em paredes 4 Congresso da Associa
74. Base Armada Camada de Acabamento Fixa o Mec nica Rufo Met lico o No qr Selagem de Junta com Mastique 9 Perfil Met lico para Fixa o do Rufo e Apoio da Pingadeira a gt 40mm b gt 50mm Figura 3 26 Remate superior de parede Platibanda 46 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o o No qr WY Suporte Cola Isolamento T rmico ICB Camada de Base Armada Camada de Acabamento Perfil de Junta de Dilata o Selagem de Junta com Mastique Junta de Dilata o Figura 3 27 Remate em junta de dilata o NO oO FR WD Suporte Cola Isolamento T rmico ICB Camada de Base Armada Camada de Acabamento Perfil de Junta de Dilata o Selagem de Junta com Mastique Figura 3 28 Remate de elementos r gidos 47 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o Suporte Cola Isolamento T rmico ICB Camada de Acabamento 1 2 3 4 Camada de Base Armada 5 6 Var o Roscado Fixado com Bucha Qu mica 7 Abra adeira Met lica para Tubo de Queda Figura 3 29 Fixa o de elementos na fachada tubo de queda 3 3 PATOLOGIAS 3 3 1 ASPETOS GERAIS Com um crescimento generalizado do edificado em todo o pa s n o s por exig ncias regulamentares mas tamb m pelas necessidades de rea
75. C 2009 adaptado ETAG 004 69 Quadro 3 5 LNEC 2009 adaptado ETAG 004 70 Quadro 4 1 EN 12004 2008 adaptado 81 Quadro 4 2 http www bcork amorim com pt constructive solutions nenene 83 Quadro 4 3 APCOR Corti a como material de constru o Manual T cnico adaptado 84 xvii xviii ABREVIATURAS ABNT Associa o Brasileira de Normas T cnicas APCER Associa o Portuguesa de Certifica o APCOR Associa o Portuguesa de Corti a CEN Comit Europ en de Normalisation European Committee for Standardization Comiss o Europeia de Normaliza o CT Comiss o T cnica de Normaliza o EN Normas Europeias Harmonizadas EOTA Organiza o Europeia para Aprova o T cnica EPS poliestireno expandido Aprova o T cnica Europeia ETAG Guideline For European Technical Approval Guias de Aprova o T cnica Europeia ETICS External Termical Insulation Composite System Sistema de Comp sito Delgado de Isolamento pelo Exterior EU Uni o Europeia ICB Insulation Agglomerate of Expanded Cork Insulation Cork Board aglomerado de corti a expandida aglomerado negro de corti a expandida aglomerado puro de corti a expandida IQNet The International Certification Network ISO International Organization for Standardization ITeCons I
76. CB em revestimento de fachadas Num primeiro ponto feita uma abordagem das primeiras aplica es de corti a em paredes como material constituinte e decorativo evidenciando se a sua utiliza o de entre os materiais dispon veis numa determinada regi o Segue se uma descri o e caracteriza o sint ticas do sistema referindo materiais processos construtivos usualmente utilizados incluindo se tamb m refer ncias normativas atualizadas relativamente aos v rios produtos constituintes Realiza se posteriormente uma tentativa de an lise da exist ncia de uma espessura extra da camada de revestimento para resistir s solicita es ambientais referida a normaliza o os sistemas de avalia o e verifica o da regularidade do desempenho e s o apresentados os requisitos b sicos de um revestimento de fachada em ICB Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o No cap tulo seguinte Cap tulo 5 apresenta se uma s ntese da pesquisa efetuada sobre o tema do cap tulo 4 incluindo o estudo de dois casos representativos de aplica es bastante conhecidas e representativas deste novo uso do ICB No primeiro caso estudado que integrou a solu o projetada para o Pavilh o de Portugal da EXPO2000 na Alemanha dada uma especial relev ncia ao surgimento dessa nova aplica o de revestimento de fachada usando ICB destacando aspetos essenciais associados conce o original Esse pavilh o f
77. DE UM ETICS EM PORTUGAL Um estudo realizado em Portugal foram inspecionadas 146 fachadas com um total de 36 430 m de rea com todas as orienta es geogr ficas e verificou se que a quantidade de anomalias est directamente relacionada com a idade de um ETICS At aos 15 anos de servi o a frequ ncia de anomalias constante A partir dos 15 anos a frequ ncia vai aumentando havendo uma tend ncia para aumentar a velocidade de degrada o Figura 3 38 18 Reconhecendo que algumas anomalias poder o estar directamente relacionadas com a idade do sistema existe a necessidade dos fabricantes disponibilizarem no mercado um manual de boas pr ticas para uma manuten o cuidada e temporal Sabendo que no nosso pa s n o existe uma cultura de manuten o do edificado estes sistemas poder o ter um tempo de vida til superior se bem cuidados 6 0 5 5 5 0 4 5 4 0 3 5 3 0 2 5 2 0 A O A YP to o SD PPP PGP PTT I IPSS of Figura 3 38 N mero m dio de anomalias verificadas por fachada segundo ano de aplica o do sistema 3 5 MARCA O CE DE PRODUTOS DE CONSTRU O NO ES GERAIS 3 5 1 LEGISLA O EUROPEIA FUNDAMENTAL No espa o europeu devido s diferentes exig ncias regulamentares que cada pa s membro tinha em rela o aos materiais de constru o houve a necessidade de aproximar as disposi es legislativas e criar condi es para a livre circula o de produtos
78. ERADO DE CORTI A EXPANDIDA PARA CONSTRU O CIVIL Na aa at 17 2 7 OUTRAS CARACTER STICAS IMPORTANTES DE AGLOMERADO DE CORTI A EXPANDIDA 19 2 7 1 ATRASO T RMICO NA TRANSMISS O DE CALOR cccsssssssssesesesesesesesesesesesececececetscaeatacataeaes 19 2 7 2 DURABILIDADE DE AGLOMERADO DE CORTI A EXPANDIDA 22 2 7 3 UM MATERIAL 100 ECOL GICO E 24 3 COMP SITO DE ISOLAMENTO T RMICO PELO EXTERIOR 25 3 1 EVOLU O HIST RICA DOS eee eee eee 25 3 2 DESCRI O E CARACTERIZA O DO SISTEMA cccccccssssssssssssssssacscscseseseseseseseseseseseseseseeeeees 26 32 1 SUPORTE PO Se a E Sd 26 vii 3 2 2 MATERIAIS ed ean ap acd ee dae neat he eee 26 3 2 2 1 Produto de colagem uia cin ead ie e haiti 26 3 2 2 2 Isolamento T rmicos A 27 3 2 2 9 seta turcas a o ta lp rapa e MOS ada SUN aretha tases dO Al Al 29 3 2 2 4 Produto da Camada de base 30 3 2 2 5 Prim rio de fixa o do revestimento final eee 30 3 2 2 6 Revestimento final
79. GUEL DE MACHEDE Figura 5 19 Adega Logowines 111 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o A adega Logowines localiza se na Herdade da Pimenta S o Miguel de Machede em vora O projeto da autoria da Arquiteta Leonor Duarte Ferreira e do Arquiteto Miguel Passos de Almeida PMC Arquitetos e foi constru do entre 2007 e 2008 Fig 5 19 Este edif cio simboliza a capacidade do ICB para se apresentar com v rias geometrias evidenciando se uma fren tica marca o de linhas horizontais engolindo a demarca o dos pequenos v os envidra ados num jogo de tonalidades e sombras E um edif cio distinto e de uma beleza mpar subentendendo se que gra as a este material foi poss vel uma constru o mais r pida e mais econ mica do que se fosse utilizado um comum revestimento de fachada na tentativa de apresentar uma geometria id ntica 5 4 5 COL GIO PEDRO ARRUPE LISBOA ies ut dd ci aih ih cl cal ad ad 24 54 4 or 9 Figura 5 20 Col gio Pedro Arrupe Embora o revestimento do Col gio Pedro Arrupe n o seja em ICB mas em aglomerado prensado de corti a natural n o deixa de ter um particular interesse pela distin o de ser o nico edif cio escolar existente em Portugal com estas caracter sticas Est localizado a este do Parque Expo numa zona de edif cios de habita o escrit rios Fig 5 20 1
80. NDARDIZATION CEN EN 13501 1 2007 Fire Classification of Construction Products And Building Elements 1997 EUROPEAN COMMITTEE FOR STANDARDIZATION CEN EN 998 1 Especifica es para argamassas de alvenaria Argamassas de reboco interiores e exteriores 2010 EUROPEAN COMMITTEE FOR STANDARDIZATION CEN NP EN 12004 2007 EN 12004 2007 Colas para ladrilhos Requisitos avalia o da conformidade classifica o e designa o 2007 EUROPEAN COMMITTEE FOR STANDARDIZATION CEN NP EN 1604 1998 Produtos de isolamento t rmico para aplica o em edif cios Determina o da estabilidade dimensional em condi es definidas de temperatura e humidade EUROPEAN COMMITTEE FOR STANDARDIZATION CEN NP EN 1609 1998 Determina o da absor o de gua de produtos de Isolamento T rmico 1998 EUROPEAN COMMITTEE FOR STANDARDIZATION CEN NP EN 826 Determina o do comportamento compress o de produtos de isolamento t rmico 1996 EUROPEAN COMMITTEE FOR STANDARDIZATION CEN NP EN 1609 1998 Produtos de isolamento t rmico para aplica o em edif cios Determina o da absor o de gua por imers o parcial ensaio de curta dura o 123 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o EUROPEAN ORGANISATION FOR TECHNICAL APPROVALS EOTA Guideline for European Technical Approval of Plastic Anchors for fixing of External Thermal Insulation Composite Systems with rendering ETAG n
81. Occupational health and safety management systems 2007 SALVADOR S Inova o de Produtos Ecol gicos em Corti a Projeto de termodin mica Aplicada Instituto Superior T cnico Lisboa 2001 SOFALCA Sociedade Central de Produtos de Corti a Aglomerado de Corti a Expandida ICB Insulation Cork Board Ficha T cnica VEIGA M Revestimentos de isolamento t rmico de fachadas com base em argamassas comportamento e avalia o da qualidade Tekt nica Lisboa 2010 7 3 SITES CONSULTADOS http akademia comunicamos org cultura quinta do portal da premio a siza vieira 07 06 2012 http amigosdobotanico blogspot pt 2012 05 visita da lajb ao chalet da condessa html 15 05 2012 124 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o http biopale fr post 2011 08 22 le livoC3 MA 8 ge Sp C3 A 9cial Fa C3 A T7ade 3 A La solution facile C3 A0 poser originale d ITE par ALIECOR 24 05 2012 http marca me blogspot pt 2010 10 xangai 2010 portugal pavillion html 11 06 2012 http naturlink sapo pt Noticias Noticias content Portugal na Exposicao Universal de Hannover viewall true amp print true 08 05 2012 http pt allmetsat com clima portugal espanha php code 08549 13 05 2012 http pt allmetsat com clima portugal espanha php code 08568 13 05 2012 http pt wikipedia org wiki Penhas Douradas 08 05 2012 http repositorio Ineg pt 29 03 2012 http
82. RESIST NCIA MEC NICA E ESTABILIDADE Os requisitos de resist ncia mec nica e estabilidade dos elementos construtivos n o resistentes incluem se no requisito Seguran a e acessibilidade na utiliza o RB4 3 6 2 SEGURAN A CONTRA INC NDIO Os requisitos de rea o ao fogo em fachadas dependem das caracter sticas do edif cio em quest o Nos sistemas construtivos ETICS a resist ncia ao fogo depende em parte do isolamento t rmico a ser usado no caso do uso de ICB com uma classe de fogo Euroclasse E segundo a norma 66 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o NP EN 13501 1 2007 apesar de ser um produto de combust o retardada e os fumos libertados serem considerados n o t xicos um isolamento combust vel e como tal h a necessidade de usar um bom revestimento com maior teor de produtos minerais e menor de org nicos que apresente um comportamento ao fogo favor vel e mantenha a integridade necess ria para proteger o ICB durante a a o da chama Neste sentido existe a possibilidade de obter uma Classe do sistema de fogo B s1 d0 segundo a norma NP EN 13501 1 2007 6 9 O revestimento de acabamento tamb m tem que ter uma boa rea o ao fogo sen o pode piorar classifica o do sistema As classes de rea o ao fogo m ximas admiss veis para os revestimentos exteriores de paredes de edif cios de habita o s o as seguintes M3 materiais moderadamen
83. Sim es l Sim es N Tadeu A Estudo Comparativo do Atraso T rmico de Isolamento T rmico Revista Materiais de Constru o 19 Fig 2 10 O Sim es l Sim es N Tadeu A Estudo Comparativo do Atraso T rmico de Isolamento T rmico Revista Materiais de Constru o 20 Fig 2 11 O Sim es l Sim es N Tadeu A Estudo Comparativo do Atraso T rmico de Isolamento T rmico Revista Materiais de Constru o eretas 20 Fig 2 12 O Sim es l Sim es N Tadeu A Estudo Comparativo do Atraso T rmico de Isolamento T rmico Revista Materiais de Constru o 21 Fig 2 13 O Sim es l Sim es N Tadeu A Estudo Comparativo do Atraso T rmico de Isolamento T rmico Revista Materiais de Constru o adaptado 22 Fig 214 0 WEN adia eua eed eed duda gu aaa 23 Fig 3 1 www roefix com www weber com pt www fassabortolo pt adaptado 27 Fig 3 2 WWW amorim pi anais 29 Fig 3 3 O WWW ENADE 29 Fig 3 4 O www roefix com www weber com pt
84. UADRIAMENTO CORTE SECCIONAMENTO ACABAMENTOS LIXAGEM EMBALAGEM Figura 2 8 Esquema de fabrico do ICB 2 6 NORMALIZA O E REQUISITOS DE AGLOMERADO DE CORTI A EXPANDIDA PARA A CONSTRU O CIVIL Foi criada em Portugal em 1957 a Comiss o T cnica de Normaliza o 16 a CT 16 com o objetivo de tratar todas as normas relacionadas com a corti a Neste momento est o em vigor cerca de 40 Normas Portuguesas NP aplic veis a corti a e derivados que s o revistas atualizadas de cinco em cinco anos A n vel internacional e com o mesmo objetivo existe a International Organization for Standardization Technical Committe ISO TC 87 cujo secretariado assegurado por Portugal atrav s do Instituo Portugu s da Qualidade A n vel europeu existem tr s comiss es t cnicas relacionadas com os produtos derivados da corti a Comit Europ en de Normalisation Technical Committe CEN TC 88 para os aglomerados expandidos a CEN TC 134 para o parquet e a CEN TC 99 destinada aos revestimentos de paredes em pain is e rolos Este trabalho tem como foco principal o aglomerado de corti a expandida t rmico standard logo s o apenas apresentadas as exig ncias e refer ncias normativas para este produto Quadro 2 1 17 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 18 Quadro 2 1 Refer ncias Normativas referentes ao Aglomerado de Corti a Expandida ICB Conductividade t rmica Resis
85. XX Este pode ser aplicado em suportes pintados com revestimentos org nicos ou minerais desde que convenientemente tratados especialmente no caso em que n o seja adotada fixa o mec nica do isolamento Os suportes devem estar limpos de poeiras areias produtos descofrantes materiais ou tintas desagregadas efloresc ncias e destacamentos de rebocos Essas superf cies devem ser devidamente reparadas bem como qualquer tipo de anomalia que influencie negativamente a capacidade de ader ncia No caso de aplica o do sistema sobre um revestimento cer mico este deve apresentar uma ader ncia adequada caso contr rio deve ser removido Poder o ser realizados ensaios de ader ncia do produto colante ao suporte de forma a solucionar um eventual tratamento da superf cie Devem ser analisados aspetos relevantes como dimens o da rea a revestir planeza da superf cie dimens o e forma dos v os e dos peitoris localiza o e forma de fixa o das tubagens da rede de drenagem de guas pluviais exist ncia de terra os e varandas juntas de dilata o tipo de instala o el trica tipo de cobertura e configura o do seu contorno exist ncia de grelhas de ventila o e identifica o de todos os outros elementos a fixar nas fachadas 3 2 2 MATERIAIS 3 2 2 1 Produto de colagem o produto de prepara o do ligante para a fixa o por ader ncia do isolamento t rmico ao suporte geralmente este produto tamb m usado com
86. a o de 10 C em cada per odo de 24 horas Na Figura 2 12 ilustra se a varia o de temperaturas exteriores ao longo de 50 horas e os resultados de transfer ncia de calor atrav s do sistema composto por uma nica camada de isolamento t rmico com 100 mm de espessura O sistema composto por aglomerado de corti a expandida o que oferece melhores resultados quando comparado com os outros isolamentos XPS e MW Distingue se tamb m por apresentar menor valor de temperatura m xima na superf cie recetora Quadro 2 5 Rela o entre variadas espessuras e o atraso t rmico Atraso t rmico h Ro m 0 w 0 28 0 090 21 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 2 E a 3 4 5 6 7 Espessura de Isolamento cm Figura 2 13 Evolu o do atraso t rmico com o aumento de espessuras de isolamento ICB XPS MW Verificou se que o aumento da espessura de todos os isolamentos t rmicos traduz se num aumento do atraso t rmico e numa diminui o do coeficiente de transmiss o t rmica Quadro 2 5 e Figura 2 13 Com o ICB os atrasos t rmicos s o sempre superiores a uma vez e meia em rela o aos outros isolamentos O coeficiente de transmiss o t rmica n o suficiente para caracterizar termicamente uma solu o construtiva sujeita a um regime vari vel de temperatura tendo se avali
87. a press o de contacto entre o isolamento e o adesivo bem como entre o suporte e o adesivo dar uma maior estabilidade a todo o sistema Fig 3 7 pa wind load gt e AN EEE Figura 3 7 Decomposi o de esfor os numa ancoragem Uma fachada est sujeita a influ ncias higrot rmicas sendo as varia es normais de temperatura uma das solicita es a que mais se deve ter em aten o devido aos esfor os criados entre os diversos elementos que comp em o sistema No caso de um painel unicamente colado existe a possibilidade devido falta de juntas de expans o da cola n o acompanhar os esfor os do material e haver um destacamento das pe as Fig 3 8 LE gt Figura 3 8 Deforma es nas placas por varia es elevadas de temperatura As ancoragens adicionais na rea das junc es das placas e tamb m no centro reduzem o risco de futuras patologias por destacamento do isolamento Fig 3 9 32 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o Figura 3 9 Fixa o adicional das placas de isolamento Em edif cios altos o vento exerce esfor os de tra o vertical sobre a junta adesiva cuja zona de maior solicita o a intersec o do suporte cola do isolamento O vento exerce esfor os mais elevados em reas mais expostas bordos de constru o zonas costeiras e em casos de tempestade A fixa o de uma ancoragem Fig 3 10 tem que
88. a feita com tecnologia estrangeira sendo as principais empresas existentes em Portugal tamb m estrangeiras A corti a em bruto era exportada em pranchas e era transformada nos mais diversos pa ses do mundo desde Estados Unidos da Am rica ao Jap o e Austr lia mas ocorria principalmente no continente Europeu Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o Entre o s culo XVIII e o s culo XX o uso da corti a passou por algum desinteresse visto ser apenas utilizada para veda o podendo para este efeito ser apenas aproveitada a corti a de melhor qualidade correspondendo unicamente a um quarto do total extra do das rvores No final do s culo XIX com o surgimento dos aglomerados de corti a os quais permitiam que se aproveitassem res duos e restos de corti a inicia se de modo lento a altera o do cen rio de desinteresse instalado Foi nesta altura que as empresas que at ent o operavam a transforma o e comercializavam a corti a no exterior verificaram que seria economicamente mais vantajoso produzir em Portugal De entre as grandes ind strias corticeiras da altura destacam se a Mundet e a Armstrong Com a crise de 1929 associada a alguns problemas alfandeg rios a ind stria corticeira foi um setor fortemente afetado Por m nas d cadas de 30 e 40 h uma viragem e a exporta o de corti a transformada cresce 142 enquanto que a corti a em bruto fica pelos 5 Na
89. a por imers o parcial do material O ensaio designado como um ensaio de curta dura o e tenta simular a absor o de gua que pode ocorrer durante a constru o num per odo de 24 horas uma norma direcionada apenas para produtos de isolamento t rmico nas suas condi es normais de funcionamento Com um simples c lculo podemos ter a perce o da influ ncia da gua em contacto com a superf cie do revestimento A Norma NP EN 1609 1998 indica que os ensaios s o realizados com gua a uma temperatura de 23 5 C Sendo a densidade da gua a uma temperatura de 22 C de 997 77 kg m passaremos por arredondamento a considerar a sua densidade de 1000 kg m Considerando as equival ncias 1000 1 1 m 1000 kg de gua os dados obtidos de uma absor o de gua lt 0 5 kg m obtemos o resultado de que a gua absorvida pelo revestimento nas condi es do ensaio inferior a 0 5 mm da espessura do revestimento Sendo o ICB pela sua natureza um material com alguma rugosidade porosidade e que por vezes tem varia es na sua homogeneidade intr nseca podemos referir que apesar do ensaio segundo a norma NP EN 1609 1998 apresentar um resultado satisfat rio existem outras condicionantes a ter em conta Estes ensaios s o realizados com provetes de ICB antes da sua entrada em servi o logo n o s o consideradas as condicionantes do seu desgaste natural causado pelos agentes ambientais e biol gicos e in
90. a realiza o dos ensaios normalizados Quadro 2 6 as cinco amostras apresentaram uma condutibilidade m dia de 0 0392 W m C Apesar da quantidade limitada das amostras perante o grande volume de ICB a ser removido pode ter se a perce o que passados 45 anos o ICB n o perdeu caracter sticas t rmicas uma vez que a condutibilidade t rmica de um novo ICB apresenta com uma varia o entre 0 036 e 0 040 Wim C 23 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 2 7 3 UM MATERIAL 100 EcoL GICO E SUSTENT VEL Em Portugal a efici ncia energ tica e constru o sustent vel t m vindo a ser uma preocupa o crescente n o s por imposi o de altera es na legisla o europeia e os compromissos assumidos no protocolo de Kyoto para a redu o da emiss o dos gases com efeito de estufa mas tamb m motivada pelos custos crescentes da energia A Uni o Europeia tem promovido a efici ncia energ tica em todos os sectores com vista redu o do consumo dos combust veis f sseis e implementando medidas da explora o de fontes de energia renov veis O problema energ tico um dos maiores desafios que a Europa enfrenta atualmente A crescente depend ncia das importa es p e em risco a competitividade e o futuro da Europa Na constru o por exemplo o uso de materiais isolantes que contribuam para a redu o das perdas de calor n o significa que tenhamos em m os um materi
91. a solu o mais antiga existente em Portugal tendo a preocupa o de n o alterar as caracter sticas naturais do revestimento 118 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o Toda a regulamenta o actualmente em vigor converge para os requisitos b sicos do material desempenhando as fun es de isolamento t rmico No entanto existe a necessidade de avaliar as suas caracter sticas para as novas fun es que lhe t m sido atribu das Pode afirmar se que existe todo um trabalho inicial a realizar na investiga o da solu o construtiva de revestimento exterior com aglomerado de corti a expandida ICB O que inicialmente se tratou de uma experi ncia interessante rapidamente se tornou num novo tipo de revestimento que projetistas t m utilizado como solu o construtiva e cujos fabricantes juntaram ao seu leque de aplica es A nica refer ncia existente o Pavilh o Centro de Portugal em Coimbra que se tem tornado o ponto de apoio na decis o de adotar este tipo de revestimento em futuros projetos A investiga o deveria tomar dois rumos distintos mas complementares Deveria em primeiro lugar ser aperfei oado ou desenvolvido um novo processo de fabrico na tentativa de obter um aglomerado com as suas naturais caracter sticas mas onde se controlasse a exsuda o das resinas naturais por forma a obter um material mais homog neo em todo o seu volume Dever se ia tamb m contr
92. ado as diferen as de atraso t rmico em fun o do tipo de isolamento t rmico Os resultados obtidos permitiram concluir que a composi o do sistema faz variar o n mero de horas de atraso t rmico Conclui se que com o isolamento t rmico ICB uma varia o de temperatura no exterior atingir mais tarde a superf cie interior de um elemento construtivo do que com um sistema com os outros isolamentos testados 2 7 2 DURABILIDADE DE AGLOMERADO DE CORTI A EXPANDIDA No ano de 2009 foi demolido um complexo de armaz ns frigor ficos em Matosinhos FRIGOMATO que servia de entreposto no grande Porto recebia frios e congelados e distribuia os por outros armaz ns da zona Foi constru do em 1964 e terminou a sua atividade em 2006 devido a mudan a de instala es O isolamento dos armaz ns frigor ficos era constitu do por placas de aglomerado de corti a expandida devidamente isoladas e revestidas aplicadas data da constru o do complexo O isolamento esteve sujeito a condi es extremas de humidade temperatura e desgaste durante d cadas 22 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o SA Figura 2 14 Aglomerado negro resultante da demoli o dos armaz ns frigor ficos A Amorim Isolamentos SA requisitou ao Laborat rio Nacional de Engenharia Civil LNEC ensaios das caracter sticas da condutibilidade t rmica de amostras de aglomerado de corti a expandida resultante da
93. al sustent vel Esse material apesar de ter boas caracter sticas poder incorporar muita energia ao longo do seu processo de fabrico transporte manuten o demoli o reciclagem se for o caso Segundo a empresa B On Green atualmente 50 dos recursos materiais extra dos da natureza s o destinados ao sector da constru o e mais de 50 da produ o nacional de res duos prov m do mesmo sector A energia intr nseca dos materiais apenas 10 do total da energia de opera o Neste sentido necess rio conhecer o ciclo de vida de cada material e o sistema construtivo como um todo de modo a minimizar a pegada ecol gica Com o aglomerado de corti a expandida estamos perante um material que contribui para a redu o das emiss es de CO uma vez que se origina a partir de uma esp cie vegetal que ao realizar a fotoss ntese fixa o carbono atmosf rico nos seus constituintes Uma vez que este produto n o sujeito a combust o o carbono incorporado na corti a n o regressa atmosfera Segundo a Corticeira Amorim o montado portugu s representou em 2006 um sumidouro de cerca de 4 8 milh es de toneladas de CO fixa o de 5 das emiss es totais de CO3 O carbono fixado pelos sobreiros armazenado na corti a e nos subprodutos produzidos e a se mant m durante todo o tempo de vida til do produto A reciclagem atrasa a emiss o desse carbono de volta para a atmosfera O descorti amento feito sem matar ou
94. alidade do ar a contamina o por metais pesados o estado de conserva o das florestas ou os n veis da camada de ozono Figura 5 5 Escorr ncias e distribui o de l quenes fachada norte 97 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o e o Figura 5 6 Escorr ncias e distribui o de l quenes fachada norte Os l quenes s o o resultado de uma associa o simbi tica est vel entre dois organismos simples um fungo e uma alga unicelular que crescem em associa o ben fica para ambos O fungo forma grande parte do corpo do l quen chamado talo envolvendo e protegendo a alga das temperaturas extremas da desseca o 2 Estes organismos pioneiros na coloniza o de superf cies podem causar danos no suporte onde habitam pois produzem cidos que o atacam quimicamente e promovem a sua decomposi o Tamb m pela decomposi o biol gica que realizam produzem nutrientes atrativos para outras esp cies Identificaram se dois tipos de l quenes de ampla distribui o no nosso pa s Evernia Evernia prunastri l quen fruticuloso que est preso ao substrato apenas pela parte basal imagem superior e Parmelia verde Flavoparmelia caperata l quen crust ceo intimamente aderente ao substrato imagem inferior Fig 5 6 27 281 5 2 3 2 2 Manuten o da fachada norte Sendo o ICB um revestimento especial deve ser preservado com cuidados especiais
95. anais de escoamento ao estabelecimento de novas superf cies de contacto ao esmagamento celular nas zonas de contacto Durante o processo de cozimento o aglomerado de corti a expandida perde holocelulose 9 e extrat veis 10 ganhando no teor de suberina 44 lenhina 34 e cinza 6 1 Figura 2 6 Introdu o do granulado no autoclave 15 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o Depois do cozimento o bloco levantado por um hidr ulico prato inferior e levado para a zona de arrefecimento E aplicado um chuveiro de gua a ferver de modo a evitar a sua autocombust o O tempo em que a autocombust o poss vel n o ultrapassa as 10 horas Ap s completo arrefecimento e estabilidade dimensional realizada a fase do corte na qual os blocos s o seccionados com uma serra de fita e acertada a sua esquadria geralmente com uma serra de disco Seguidamente procede se a uma lixagem de superf cie O topo e a base dos blocos s o eliminados por um corte fino Nestas zonas normalmente de pior qualidade pode haver pontos de carbonata o Finalmente as placas s o embaladas e as suas dimens es standards s o de 1000 x 500 mm nas diferentes espessuras Estas medidas poder o ser diferentes dependendo de algum pedido especial do cliente Os aglomerados produzidos podem ser de tr s tipos t rmicos ac sticos ou vibr ticos a diferen a baseia se nas granul
96. ar de existir um leque interessante de aplica es ainda se est o a dar os primeiros passos na compreens o e adaptabilidade deste novo tipo de revestimento isolamento t rmico 1 3 BASES DO TRABALHO DESENVOLVIDO A primeira abordagem e a mais estudada neste trabalho foi o conhecimento do ICB num contexto hist rico econ mico e t cnico Este material apesar da simplicidade do seu fabrico extremamente complexo no que diz respeito s suas caracter sticas f sicas e qu micas As bases bibliogr ficas assentaram em livros sobre a corti a e seus derivados documentos sobre a hist ria da corti a manual t cnico da corti a fichas t cnicas de empresas e fichas de ensaios laboratoriais O desenvolvimento dos sistemas ETICS tem como bases bibliogr ficas principais disserta es de Mestrado monografias de alunos e investigadores cat logos de empresas ligadas ao sector e de laborat rios com especial incid ncia na documenta o de estudos realizados no LNEC de referir a especial aten o s ETA s existentes no mercado europeu relativas ao ICB s normas dos produtos constituintes do sistema e principalmente normaliza o de refer ncia a ETAG 004 Guideline for European Technical appproval of external Thermal Insulation Composite Systems with Rendering e a ETAG 014 Guideline for European Technical Approval of plastic anchors for fixing of external thermal insulation composite systems with rendering 4 Aplica
97. ara realizar mais do que quatro fura es por placa mas nunca menos do que estas O in cio da aplica o realizado na zona inferior de uma das extremidades da fachada com o apoio de uma r gua de n vel S o realizadas as fura es no suporte em conson ncia com as existentes na placa Com a ajuda de um martelo de borracha encaixam se as buchas de nylon nos quatro furos realizados no suporte realizado o aparafusamento da placa com um aperto igual at superf cie em torno da arruela at ficar com uma ligeira concavidade e toda a superf cie da placa n o apresentar nenhuma sali ncia motivada pela aplica o Salienta se que os parafusos devem ser de cabe a de embeber A opera o realizada em alinhamentos horizontais com as juntas verticais desencontradas Fig 4 7 Todas as placas s o aplicadas da mesma forma com sobreposi o de faces e oclus o da fixa o mec nica A superf cie de encaixe ou encosto entre placas poder levar um cord o de cola ou m stique 86 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o Os ajustes dimensionais das placas nos v os cantos e pontos singulares devem ser realizados ap s a fixa o das placas Figura 4 7 Distribui o da fixa o mec nica numa placa de ICB Esta uma tentativa de descri o das solu es mec nicas mais vis veis nas obras realizadas at ent o n o existindo modelos standards para estas fixa es
98. arafuso met lico no seu interior A aplica o das buchas deve ser feita com o adesivo ainda n o totalmente seco de forma a permitir um poss vel ajustamento das placas Ap s a fixa o as buchas devem ser revestidas com o produto da camada de base No final de toda a fixa o deve ser feita uma verifica o da verticalidade da aplica o com uma r gua Esta etapa deve ser rigorosamente ponderada a colagem bem executada por si s confere estabilidade e permite minorar as tens es nas faces das placas de onde resultam os maiores esfor os Como j referido anteriormente em reabilita es a sua empregabilidade tem maior relev ncia 40 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o AA ENS A A AN AUTEN A F e at chor alignment a 4 teta ee square metre A N A q SSSR SSS Figura 3 19 Montagem uma ancoragem Figura 3 20 Modelos exemplificativos das distribui es a adotar N mero de ancoragens por metro quadrado e alinhamento das ancoragens 41 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 3 2 3 8 Aplica o da camada de base armada A camada de base aplicada logo ap s a estabiliza o do isolamento t rmico ou seja
99. as como adesivos da classe R2 ou R2T e s o regulados segundo a norma EN 12004 2007 S o misturas de resinas sint ticas cargas minerais e aditivos org nicos sendo o seu endurecimento realizado por rea o qu mica A norma EN 12004 define as classes dos adesivos Quadro 4 1 R Colas de resinas de rea o 2 Adesivo melhorado T Adesivo com resist ncia ao deslizamento vertical Quadro 4 1 Especifica o para colas de resinas de rea o Especifica o para colas de resinas de rea o R Caracter stica Requisito Resist ncia inicial ao corte Resist ncia ao ao imers o em gt 2 N mm fundamentais Ader ncia tra o Tempo aberto 20 5 N mm ap s 20 min Ader ncia ao corte ap s choque t rmico 22 N mm T Adesivo em dispers o de deslizamento vertical reduzido adicionais Deslizamento vertical 0 5 mm q 2 5 T q 2 5 Estes produtos apresentam se no mercado em embalagens de 12 e 25 kg Fig 4 4 e preparam se misturando dois componentes com uma misturadora helicoidal em percentagens definidas nas especifica es do produto A sua aplica o sempre realizada com a utiliza o de uma talocha espalhando o produto por toda a superf cie da placa de forma continua qa i 8 Kerala Figura 4 4 Colas de resinas de rea o R2 e R2T em baldes de 25 kg
100. as insuficientes para garantir a estabilidade do revestimento de salientar que esta afirma o n o passa de uma hip tese entre outras poss veis tais como a exist ncia de degrada o do suporte a exist ncia de deforma es nos blocos a falta de homogeneidade nas zonas de encaixe m execu o do trabalho em obra 101 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o Na transi o sul oeste existem blocos com as extremidades deterioradas Fig 5 9 1 provavelmente por ser uma zona de passagem de pessoas e ve culos No dia em que foi efetuado o levantamento fotogr fico a temperatura ambiente era significativamente elevada rondando os 24 C A fachada sul n o apresentava ao tato qualquer aumento de temperatura assemelhando se fachada a norte Figura 5 9 1 Extremidade deteriorada 2 blocos destacados 3 ressequimento de tonalidade escura fachada sul Figura 5 10 Alguns destacamentos dos blocos da fachada oeste 102 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 5 2 3 2 6 Manuten o das fachadas sul e oeste Estas fachadas destacam se por terem um grande n mero de blocos salientes e por existirem algumas lacunas de primordial import ncia o desmonte do sistema para substituir os blocos degradados averiguar a causa dos referidos destacamentos tomando as medidas corretivas que forem necess rias O desmonte com
101. as part culas carbonatadas Fig 5 13 Figura 5 12 Escorr ncias existentes na zona abaixo dos parapeitos das janelas 105 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o Figura 5 13 Textura e tonalidade do revestimento Como j anteriormente referido o revestimento apresenta umas pequenas manchas distribu das de forma aleat ria em algumas zonas do revestimento Fig 5 14 Seria contraproducente n o referir que esta foi a caracter stica que suscitou um maior interesse na an lise ao revestimento Comparando com a an lise realizada anteriormente ao Pavilh o Centro de Portugal conclui se que estas manchas apresentam as mesmas caracter sticas sendo que a grande diferen a se encontra na superf cie abrangida No pavilh o as manchas encontravam se maioritariamente na fachada norte e estavam distribu das de forma aleat ria cobrindo toda a superf cie de um bloco enquanto na Casa das Penhas Douradas eram pontuais Considerando que as caracter sticas t cnicas do material s o as mesmas principalmente a densidade caracter stica que deve variar entre 140 a 160 kg m podemos afirmar que temos um material igual sujeito a solicita es ambientais embora distintas pelas diferentes amplitudes t rmicas anuais mas cuja influ ncia na superf cie do revestimento possa ser considerada similar que apresenta rea es do revestimento em parte distintas Com estas evid ncias surgiram
102. ateriais n o compat veis com o sistema ou deficiente execu o do recobrimento da cantoneira Fig 3 37 16 54 Figura 3 37 Destacamento de acabamento 3 4 MANUTEN O E REPARA O 3 4 1 ASPETOS GERAIS Dos elementos constituintes de um edif cio as fachadas s o os que mais solicita es clim ticas sofrem devido sua exposi o e como qualquer outro sistema as fachadas necessitam de manuten o A manuten o corrente do sistema integra se nas exig ncias de manuten o corrente de qualquer outro sistema de fachadas que inclui remo o de manchas existentes no paramento limpeza de rufos capeamentos limpeza de caleiras rede de pluviais e todos os elementos que ajudem a manter estanquidade e bom aspecto das fachadas Dever ser ponderada a substitui o do revestimento ao fim de oito a dez anos independentemente do seu aspeto ou orienta o Dever ser o fabricante do sistema a referir essa eventual substitui o 3 4 2 MANUTEN O 3 4 2 1 Limpeza da fachada por lavagem A limpeza por lavagem dever ser realizada com uma vulgar m quina de limpeza de alta press o mas com uma controlada baixa press o A principal vantagem na utiliza o de uma m quina com estas caracter sticas o poder de controlo de caudal e a precis o do jacto Poder ser usado um detergente pouco agressivo em quantidades reduzidas e dentro do poss vel efectuar estas opera es com tempo quente e seco para l
103. ativas ader ncia EN 1346 EN 1348 EN 1308 Nas especifica es da ETAG 004 ser o realizados ensaios de caracteriza o tra o da camada de base armada e ensaios de identifica o do produto em bruto ensaio de massa vol mica aparente teor em cinzas a 400 C e a 900 C extrato seco a 105 C e an lise granulom trica Estes produtos apresentam se em obra em big bags baldes ou sacos de 25 kg Fig 3 4 Para a sua prepara o adicionada apenas gua uma mistura com um determinado ligante resina ou a adi o de cimento Portland Figura 3 4 Produtos de argamassa para camada de base em sacos de 25 kg 3 2 2 5 Prim rio de fixa o do revestimento final O prim rio de fixa o do revestimento final um produto opaco normalmente branco base de copol meros sint ticos em emuls o aquosa e aplicado sobre a camada de base Fig 3 5 necess rio que o produto seja compat vel com a alcalinidade da camada anterior A fun o da camada de prim rio regular a absor o e melhorar a ader ncia da camada de acabamento Figura 3 5 Produtos de solu es aquosas de regulador de fundo de 20 Kg 30 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 3 2 2 6 Revestimento final A aplica o feita sobre a segunda camada ou sobre a camada de prim rio utilizado um revestimento delgado para paredes pronto a aplicar base de pol meros sint ticos e
104. bilitar o edificado antigo recente que em grande maioria foi constru da antes de existir regulamenta o os ETICS tornaram se uma solu o com uma utiliza o crescente nos ltimos anos Este sistema apesar de se demonstrar extremamente eficiente na resposta regulamenta o em vigor e s necessidades de redu o de emiss es compromissos assumidos pela Uni o Europeia aquando da assinatura do protocolo de Kyoto em 1997 tem se caracterizado por ser uma solu o de complexidade elevada e exposto a muitas patologias associadas 3 3 2 UM CASO DE ESTUDO RECENTE REALIZADO EM PORTUGAL N o sendo mbito deste trabalho uma caracteriza o generalizada de todo o tipo de sistemas utilizados com os variados tipos de isolamento t rmico empregues h a referir que as patologias associadas a estas solu es s o globais independentemente da solu o de isolamento adotada 48 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o Um estudo recente realizado em Portugal Fig 3 30 permitiu verificar avaliar em servi o as principais patologias existentes nos ETICS com base em inspec es visuais A amostragem constitu da por vinte e um edif cios que perfazem um total de cem fachadas Os edif cios est o localizados nos distritos de Aveiro Castelo Branco Coimbra Lisboa e Portalegre com uma maior distribui o em zonas urbanas do que em mar timas ou industriais T m na maioria uma
105. c ccccccssssccsssesscscscsessseesesesesececsessseesesesececeenenes 113 5 4 7 PAVILH O DE PORTUGAL EXPO 2010 XANGAI ccccccsssscsesesscecscsesesecsesesesececsesesecseseseceseesenes 114 6 CONCLUS O sina asda ad 117 7 BIBLIOGRAFIA lett Picken del Rint eine 121 7 1 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ereta ereta 121 7 2 OUTRA BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 123 7 3 SITES CONSULTADOS usas sisal Possi deka aaa Faq SS ae 124 xi xii CR DITOS DE FIGURAS Fig 1 1 Freitas 2002 cece eeceeeae cece cece ce ceacaeeeeeeeeeseaaaeaeeeeeeeseecaaeaeeeeeeeseceecaeeeeeeesescsaeeeeeees 1 Fida kO TANA T A Sees pda RE q A asa deel ns deed eee eee 7 Fig 2 2 Fortes Rosa Pereira 2004 10 Fig 2 3 http www apcor pt userfiles File Estatisticas 20Sector 20da 20Cortica 202009 pdf 10 Fig 2 4 Gil 2009 EAE 12 Fig 2 5 www ASEO A oE 14 Fig 2 6 O http youtu be gzpJ19bBONQ o oo ecccccceessececsesneceeesneeecessaeeecsesaeeeeeeaeeeessaeeeessseeeessseeeeneaas 15 Fig 2 7 Fortes Rosa Pereira 2004 osii naniii aiaa 16 Fig 2 8 Gil in APCOR Manual T cnico 17 Fig 2 9
106. da Figura 3 22 Arranque do sistema enterrado 44 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o Suporte Cola Isolamento T rmico ICB Camada de Base Armada Camada de Acabamento Fixa o Mec nica do Isolamento Selagem de Junta com Mastique N Oak Remate Caixilho Peitoril Perfil Met lico para Apoio de Peitoril 10 Parapeito em Pedra Natural 11 Fixa o de Perfil Met lico 12 Isolamento T rmico ICB 13 Calha de Estore 14 Caixilho de Janela Figura 3 23 Remate com peitoril de janela ON OOF OON Suporte Cola lsolamento T rmico ICB Camada de Base Armada Camada de Acabamento Perfil de Cantoneira Perfil de Janela Remate de Placa Isolante com caixilho em Mastique de Poliuretano Figura 3 24 Remate em ombreira de janelas 45 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 1 Suporte 2 Cola 3 Isolamento T rmico ICB 4 Camada de Base Armada 5 Camada de Acabamento 6 Perfil de Pingadeira 7 Caixa de Estore em Material Isolante 8 Estore 9 Pe a de Remate da Caixa de Estore com Isolamento 10 Isolamento T rmico ICB 11 Caixilho de Janela Figura 3 25 Remate em padieira de janelas Suporte Cola Isolamento T rmico ICB Camada de
107. da previsto nas melhores condi es poss veis Os restos de mat rias sobrantes e entulhos devem ter a capacidade de serem utilizados ou reciclados Todos os componentes devem conservar as suas propriedades durante toda a vida til do sistema para as condi es normais de utiliza o e de manuten o para que a qualidade do sistema se mantenha 68 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 3 7 ENSAIOS AO SISTEMA DE ACORDO COM A ETAG 004 3 7 1 DESCRI O GERAL DOS ENSAIOS APLIC VEIS A QUALQUER SISTEMA No subcap tulo 3 2 foram apresentadas as refer ncias normativas e ensaios a realizar segundo a ETAG 004 para cada material e componente Na ETAG 004 s o referidos ensaios de comportamento do sistema Seguidamente ser apresentada uma caracteriza o dos ensaios e resultados obtidos segundo dados do Laborat rio Nacional de Engenharia Civil LNEC Os ensaios ao sistema s o realizados em provetes de pequenas dimens es com a aplica o dos v rios componentes sobre um murete de dimens es suficientes para a determina o de todos os par metros necess rios elabora o de uma ETA A constru o do sistema da responsabilidade da empresa requerente Sobre o sistema aplicado no murete s o realizados os seguintes ensaios a Ensaio de ciclos higrot rmicos b Ensaio de choque de 3 J ap s ciclos higrot rmicos c Ensaio de choque de 10 J ap s ciclos higrot rmicos d
108. das dependem das caracter sticas do edif cio em quest o Em edif cios com superf cies de alguma dimens o devem ser previstas delimita es corta fogo entre pisos isolando reas de pain is Essas delimita es devem ser constitu das por material n o combust vel de Classe MO A sua geometria pode ser em perfilado de largura superior em rela o superf cie do revestimento obtendo se a sua sali ncia em toda a superf cie A sua distribui o pode ser em molduras ou em distribui o horizontal por todo o per metro do edif cio Os suportes devem ser constitu dos por materiais n o combust veis de classe MO O aglomerado de corti a expandida ICB tem a particularidade de ser um revestimento de fachada mas tamb m um isolante t rmico e ac stico Tem uma classe de fogo Euroclasse E segundo a norma NP EN 13501 1 2007 Tem uma combust o retardada e os fumos libertados n o s o considerados t xicos A sua utiliza o deve ser limitada a edif cios de baixa altura e a edif cios especiais As classes de rea o ao fogo m ximas admiss veis para os revestimentos exteriores de paredes de edif cios de habita o s o as seguintes M3 materiais moderadamente inflam veis nos edif cios de habita o unifamiliar ou edif cios de habita o coletiva de altura n o superior a 9 m M2 materiais dificilmente inflam veis nos edif cios de habita o de altura n o superior a 28 m e M1 materiais n o inflam veis
109. das normas ou mas sim que est em conformidade com o desempenho declarado A marca o apenas poss vel para produtos com declara o de desempenho que est o cobertos por uma norma harmonizada ou para o qual foi emitida uma Avalia o T cnica Europeia 3 5 2 SISTEMAS DE AVALIA O E VERIFICA O DA REGULARIDADE DO DESEMPENHO Como j foi referido no subcap tulo anterior 3 5 1 a marca o CE a evid ncia dada pelo fabricante que os produtos est o conforme as disposi es das Diretivas Comunit rias que lhes s o aplic veis permitindo lhes a livre circula o no espa o econ mico europeu 57 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o Com vista possibilidade de marca o CE avalia se e verificam se os produtos de acordo com o quadro 3 3 que a seguir se apresenta Quadro 3 3 Sistemas de avalia o e verifica o da regularidade do desempenho Sistemas de Avalia o e Verifica o da Regularidade do Desempenho Pe Controlo de produ o da f brica Ensaio inicial do produto Ensaio de amostras colhidas na f brica de acordo com um programa de ensaios previamente estabelecido Inspec o inicial da f brica e do controlo de produ o da f brica Fiscaliza o aprecia o e aprova o cont nuas do controlo de produ o da f brica Ensaio aleat rio de amostras colhidas na f brica no mercado ou no local da obra Organismos envolvidos Or
110. de caracteriza o dos v rios componentes ver 3 2 para materiais e componentes 3 7 para sistemas 4 Aprecia o preliminar do sistema com base nos resultados dos ensaios realizados s o realizados ensaios ao sistema aplicado no suporte No quadro 3 4 ver subcap tulo 3 7 1 63 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o sintetizam se as classifica es e os valores limites definidos no ETAG 004 para os sistemas ETICS respetivos componentes Se nas a es realizadas n o houver resultados desfavor veis proceder se a passagem 2 fase do estudo 2 Fase Campanha experimental alargada e condi es de aplica o do sistema 1 S o realizados os restantes ensaios previstos na ETAG 004 para avalia o do sistema e caracteriza o exigencial dos v rios componentes No quadro 3 5 ver subcap tulo 3 7 1 sintetizam se as classifica es e os valores limites definidos no ETAG 004 para os sistemas ETICS respetivos componentes 2 S o realizadas visitas a obras j terminadas Fig 3 43 e a obras em curso Fig 3 44 para avaliar as condi es da aplicabilidade do sistema As obras a visitar s o selecionadas pelo laborat rio de uma entre as que constem de uma lista fornecida pela empresa requerente I LABORAT RIO NACIONAL DE ENGENHARIA CIVIL QUADRO LISTA DAS OBRAS ONDE FOI APLICADO O REVESTIMENTO Lista elaboradaem __ _ _ x
111. de forma polim rica complexa e extensa e componentes n o estruturais Estes ltimos dividem se em extrativos e n o extrativos Os extrativos dividem se nos cer ides que influem nas caracter sticas de impermeabiliza o da corti a e nos compostos fen licos que parecem desempenhar fun es protetoras contra os ataques de organismos biol gicos 12 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o As partes da corti a que n o s o utilizadas no fabrico de rolhas e de outros produtos naturais decorativos blocos discos l minas bem como os desperd cios da resultantes s o transformadas em gr nulos base de um atual grande sector da ind stria corticeira o dos aglomerados A corti a transformada sob a forma de aglomerado mant m todas as suas propriedades anteriormente descritas O fato de ser um produto 100 natural e ecol gico confere lhe uma posi o de clara vantagem face aos standards ecol gicos aos quais hoje se aspira 2 4 AGLOMERADO DE CORTI A EXPANDIDA ICB INSULATION CORK BOARD Durante s culos as aplica es limitadas da corti a deram origem a uma enorme quantidade de material desperdi ado que tinha como destino a alimenta o de caldeiras Em 1863 no Reino Unido foi inventado o lin leo para revestimento de sobrados por um senhor chamado Frederik Walton Como muitos outros produtos o lin leo foi descoberto por acaso e depressa o seu fabrico se expandiu pa
112. degradam de uma forma progressiva 1 Figuras 3 34 Mossa e lacuna 3 3 3 5 Manchas e irregularidades Estas anomalias est o geralmente associadas a uma m e inadequada aplica o do sistema devido falta de um estudo alargado acerca das op es corretas a serem tomadas 52 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o As causas da dessolidariza o do sistema s o variadas e provocam irregularidades na superficie Fig 3 35 1 e 3 35 2 Podem ser motivadas por deficiente prepara o do suporte por incapacidade do produto de colagem ligar o isolamento ao suporte por falta de regulariza o da superf cie de colagem pela exist ncia de desn veis entre placas devido a deficiente nivelamento ou regulariza o dimensional por falta de planeza da camada de base por infiltra es de gua atrav s de elementos construtivos da envolvente exterior degradados ou mal executados ou pela exist ncia de zonas com acabamento fissurado ou destacado A falta de estabilidade dimensional das placas face s solicita es higrot rmicas ou uma n o estudada distribui o de fixa es mec nicas pode fomentar esfor os excessivos devido s varia es t rmicas e causar deforma es nas extremidades do material isolante e reduzir a permeabilidade ao vapor de gua do acabamento final 8 181 As manchas Fig 3 35 3 t m diversas origens As condi es clim ticas desfavor veis aquando da aplica
113. destacando se no final duas das suas caracter sticas singulares O Cap tulo 3 apresenta o sistema ETICS comp sito de isolamento t rmico pelo exterior com o isolamento t rmico aglomerado de corti a expandida ICB Num primeiro ponto feita uma apresenta o dos motivos que conduziram ao aparecimento deste sistema de seguida feita uma descri o do ETICS ICB referindo a normaliza o t cnica dos materiais as boas pr ticas de montagem do sistema algumas variantes de materiais e solu es construtivas a pormenoriza o construtiva a normaliza o e os ensaios realizados ao sistema distinguindo o de solu es com outros isolamentos dada especial aten o s regras e organiza o do estudo para a concess o de uma ETA Aprova o T cnica Europeia disponibilizadas pelo LNEC Laborat rio Nacional de Engenharia Civil e s o apresentadas as duas nicas ETA s existentes no mercado europeu para sistemas ETICS com a variante de isolamento t rmico ICB feita a abordagem marca o CE e aos requisitos b sicos de um sistema ETICS Evidenciam se as patologias manuten o e repara o com uma refer ncia estat stica de um estudo realizado em Portugal Por ltimo s o apresentadas tr s empresas que comercializam o sistema ETICS com ICB em Portugal referindo caracter sticas distintivas tanto dos produtos apresentados como da empresa O cap tulo seguinte Cap tulo 4 apresenta o aglomerado de corti a expandida I
114. deu se analisar e descrever o atual estado de conserva o dos revestimentos em ICB e assim refletir sobre o que h a fazer no futuro pr ximo ao n vel de fabricantes projetistas e investigadores no sentido de melhorar a qualidade das realiza es e tamb m dos produtos base fornecidos pela ind stria nacional do setor 5 2 PAVILH O CENTRO DE PORTUGAL UMA REFER NCIA 5 2 1 O PAVILH O COMO LABORAT RIO Sendo esta a primeira aplica o de aglomerado de corti a expandida em revestimento de fachada alguma vez realizada tem naturalmente suscitado uma curiosidade generalizada De um modo experimental esta aplica o foi resistindo s condi es atmosf ricas e passados dez anos da montagem do pavilh o em Coimbra e sem nunca ter sido realizada nenhuma manuten o o revestimento apresenta timas condi es N o havendo estudos realizados sobre esta aplica o pode considerar se que o Pavilh o Centro de Portugal um laborat rio para a experimenta o real desta solu o construtiva Os projetistas t m no tomado como refer ncia e atualmente existe um n mero interessante desta aplica o nos mais variados g neros de edif cios Tendo sido o aglomerado de corti a expandida ICB disponibilizado por uma empresa portuguesa atualmente esta aplica o faz parte de um conjunto de solu es construtivas apresentadas pelas empresas que comercializam produtos ligados corti a para a constru o As empresas disponibilizam
115. divisas tendo atingido em 2010 os 754 3 milh es de euros Figura 2 3 Evolu o das Exporta es Portuguesas de Corti a 2001 2010 1000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 4 0 T T T T T T T T T 1 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 895 9 903 3 896 0 881 7 838 0 848 5 853 8 823 7 698 3 754 3 134 3 138 5 149 6 154 8 153 8 164 7 159 4 158 8 144 8 156 2 DExporta es de Corti a em Valor Milh es de D Exporta es de Corti a em Massa Milhares de Tons Figura 2 3 Evolu o das Exporta es Portuguesas da corti a 2001 2010 10 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 2 3 ESTRUTURA E COMPOSI O DA CORTI A Neste sub cap tulo apresentada uma breve caracteriza o macrosc pica da corti a visto n o estar no mbito do trabalho uma apresenta o detalhada da sua constitui o A constitui o qu mica da corti a extremamente complexa e atualmente ainda n o se possui o total conhecimento de todas as suas caracter sticas A corti a a camada mais exterior da esp cie Quercus suber vulgarmente designada de sobreiro As suas propriedades resultam em grande medida da sua constitui o qu mica A constitui o da corti a difere em fun o da sua exposi o a agentes ambientais idade da rvore distribui o geogr fica e origem gen tica da rvore A constitui o qu mica da cor
116. do em toda a hist ria das Exposi es Universais em que Portugal participou O revestimento em ICB foi uma aposta ganha visto n o ser um material conhecido naquela regi o e que suscitou curiosidade nos visitantes que o cheiravam e tocavam tanto que foi necess rio substituir alguns pain is que se encontravam degradados devido remo o de algumas partes pelos visitantes P 115 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 116 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 6 CONCLUS O O sobreiro e todo o panorama da ind stria corticeira tiveram no passado e t m atualmente uma import ncia vital para o nosso pa s tanto por raz es econ micas uma vez que Portugal o l der mundial de produ o transforma o e exporta o da corti a quer por raz es de car cter ambiental pois asseguram a preserva o do ecossistema mediterr nico caracter stico do nosso pa s Apesar da utiliza o da corti a remontar Antiguidade este um material ainda n o totalmente caracterizado Com o surgimento de novas necessidades tend ncias e tecnologias dispon veis o material tem se vindo a valorizar permitindo encontrar novos usos finalidades diversas para o material que at h pouco tempo n o se vislumbrava serem poss veis Neste contexto n o exagerado afirmar se que onde tem sido aplicada a corti a t m existido distin es O a
117. dos elementos fora do conjunto de acess rios designados pela ETA do sistema Nas arestas vivas do sistema s o colocadas cantoneiras em PVC ou alum nio coladas sobre o isolamento com argamassa igual da camada de base e sempre aplicadas por baixo da armadura As juntas entre as cantoneiras n o dever o coincidir com as juntas entre placas de isolamento Todos os v os e zonas das juntas entre perfis met licos dever o ser refor ados com faixas de armadura refor ada sobrepostas sobre a armadura normal Fig 3 18 39 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o ZA AURA Mi LQ RY QD 1 gt SKS b gt 1 Refor o com armadura normal 0 60 x 0 30 m 2 Remate de cantoneira em PVC ou aluminio com rede 3 Placa de ICB Figura 3 18 Refor o com armadura normal nos v rtices dos v os da fachada 3 2 3 7 Aplica o da fixa o mec nica A fixa o mec nica deve ser realizada mediante as indica es definidas pelo fabricante em conformidade com as indica es de projeto Todos os edif cios t m caracter sticas diferentes e neste sentido a distribui o o n mero e o tipo de ancoragens a serem realizadas s o vari veis Fig 3 19 3 20 Normalmente s o utilizadas fixa es compostas por buchas em pl stico de cabe a circular com pelo menos 50 mm de di metro e por um prego ou p
118. e este sistema ainda n o tem nenhuma Aprova o T cnica Europeia estando em fase de estudo Os materiais componentes e o processo construtivo s o os mesmos utilizados nas outras solu es j referidas Todos os produtos e acess rios utilizados s o de marca pr pria O sistema Weber Therm Natura composto por um produto de colagem que se desliga no suporte onde vai ser empregue No caso de uma obra nova o produto a ser empregue o Weber Therm Pro composto por cimento resinas cargas minerais aditivos e fibras sint ticas No caso de uma obra de reabilita o os produtos a serem empregues s o o Weber Therm Pro j referido e o Weber Therm Flex P que se distingue por ser um produto a aplicar em suportes sem absor o e composto por cimento branco cargas minerais resinas e aditivos Para a aplica o do produto em placas ICB o fabricante recomenda que o suporte seja rebocado de modo a permitir aplica o de cola por barramento integral com a incorpora o de fixa o mec nica com buchas O produto utilizado na camada de base o Weber Therm Pro que incorpora uma armadura normal 160 g m ou refor ada 340 g m Weber Therm aplicadas de igual modo para as diversas solu es de ETICS apresentadas pela marca Antes da aplica o do revestimento final a superf cie preparada com um prim rio Weber Prim Regulador aplicado com uma trincha ou rolo Para o acabamento final a Weber apresenta tr s solu es
119. e sendo um retardador natural do fogo o seu comportamento de combust o lenta N o faz chama nem liberta gases t xicos como acontece com outros materiais isolantes As empresas que comercializam estes sistemas salvo raras excep es n o apresentam distin es nos diversos materiais constituintes conferindo automaticamente um car ter ecol gico ao sistema desde que apresentem a componente isolamento t rmico em ICB Existe a necessidade de adoptar solu es nas quais todos os materiais apresentem essas mesmas caracter sticas o que lhes permitir tanto alargar a aplicabilidade como vir a ser o fator distintivo e de selec o visto haver discrep ncia de custos entre o ICB e um comum isolamento Foram referidas as duas nicas empresas que apresentam sistemas com Aprova o T cnica Europeia ETA para os ETICS ICB Estas solu es construtivas t m um caracter ecol gico em todos os seus componentes distinguindo se dos outros sistemas existentes no mercado As empresas portuguesas deveriam seguir esta boa pr tica No que concerne utiliza o do ICB como revestimento de fachada foram recolhidos analisados dados que permitiram elaborar uma s ntese de todas as caracter sticas e solu es construtivas utilizadas at esta data a qual se espera que sirva de apoio a intervenientes no projecto e no processo construtivo Caracterizou se o comportamento do revestimento em servi o e elaborou se um plano de manuten o para
120. e Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 4 3 3 2 Condi es de aplica o do sistema N o devem ser realizados trabalhos de colagem das pe as ao suporte durante per odos de chuva neve com temperaturas inferiores a 5 C em casos de exposi o ao sol nos meses de ver o com temperaturas superiores a 30 C ou quando existam ventos fortes Aquando da execu o se houver prote o com toldos contra a chuva ou sol direto dever haver a preocupa o de proteger as zonas superiores devido s poss veis infiltra es entre o suporte e as placas de ICB Caso a aplica o seja apenas mec nica existe uma maior liberdade ao n vel das condi es ambientais na aplica o do revestimento visto que a maior preocupa o reside nas caracter sticas f sicas do suporte Mesmo neste caso dever se sempre garantir que n o existe a possibilidade de haver infiltra es na interface com o suporte nem no revestimento da aplica o e que a superf cie do suporte apresenta caracter sticas de salubridade e resist ncia instala o de mat ria org nica 4 3 3 3 Fixa o das placas de ICB ao suporte 4 3 3 3 1 Fixa o por colagem Este exerc cio requer especial aten o dado que a sua m execu o levar a grandes defici ncias construtivas n o s pela inefici ncia do produto de colagem mas tamb m pelas tens es existentes na interface cola revestimento sendo esta a zona onde existem maiores tens es em toda a
121. e a outros sistemas com diferentes isolamentos constituintes com vista a determinar quais as caracter sticas distintivas deste material e quais as refer ncias evidenciadas pelas empresas que os comercializam Num presente em que o desenvolvimento sustent vel com a aplica o de materiais ecol gicos na constru o e a enorme procura de isolamentos t rmicos para diminuir os custos das necessidades energ ticas e consequentemente o cumprimento da regulamenta o em vigor a corti a surge como um material nobre que se pode considerar um produto Portugu s e apresenta neste contexto as caracter sticas ideais e nicas para integrar o desenvolvimento de sistemas construtivos Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o Uma inovadora aplica o em revestimento de fachadas utilizando o aglomerado de corti a expandida ICB surgiu pela primeira vez numa experi ncia realizada naquele que hoje o Pavilh o Centro de Portugal Esta aplica o originada de uma ideia interessante passou a ser parte do leque de op es de sistemas construtivos de variadas empresas uma vez que os projectistas integram esta solu o em projectos que realizam normalmente uma solu o existente em obras de refer ncia com um crescimento interessante a n vel nacional Neste contexto existe a necessidade de ter um melhor conhecimento para as novas fun es de um material reconhecido pelas suas caracter sticas n
122. e o sistema em provetes de menores dimens es na segunda fase do estudo s o os seguintes f Ensaio de determina o da rea o ao fogo do sistema completo com todos os acabamentos ou com o acabamento mais desfavor vel g Ensaio de absor o de gua por capilaridade do sistema com cada um dos acabamentos ap s ciclos de imers o e secagem com medi es da absor o ap s 1 hora e ap s 24 horas de imers o parcial h Ensaio de permeabilidade ao vapor de gua do sistema com cada um dos acabamentos EN 1015 19 1 Ensaio de ader ncia da camada de base ao isolante com aplica o da for a velocidade de 1 10 mm min j No caso dos sistemas colados ensaio de ader ncia da cola ao isolante e a um suporte de bet o a seco e ap s imers o em gua durante 2 dias e secagem parcial durante 2 horas e durante 7 dias k Ensaio de resist ncia ao gelo degelo 1 Deslocamento do sistema nas arestas m No caso de sistemas fixos mecanicamente avalia o da resist ncia suc o do vento Quadro 3 5 Crit rios de aprecia o dos restantes ensaios sobre o sistema de comportamento do sistema ENSAIO CONDI ES EXIG NCIA Estado seco Tens o de ader ncia gt 0 08 N mm Ader ncia do produto de Tens o de ader ncia gt 0 03 N mm 2 horas ap s colagem ao Ap s imers o a remo o dos provetes da gua isolante 9 Tens o de ader ncia gt 0 08 N mm 7 dias ap s a rem
123. elhorar significamente as crescentes exig ncias de conforto higrot rmico que est o diretamente ligadas com o consumo energ tico e com a prote o ambiental Neste contexto t m sido desenvolvidos sistemas de isolamento t rmico de fachadas pelo exterior que visam responder s exig ncias regulamentares nos casos de edifica o nova Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o refor ar a prote o t rmica ac stica salubridade geral aspeto arquitet nico e maior estabilidade estrutural com a redu o das pontes t rmicas que conduzem a menores amplitudes t rmicas dos materiais existentes Existe uma grande diversidade de materiais colocando ao dispor da imagina o do projetista a liberdade de trabalhar in meras possibilidades Atualmente existe uma consci ncia coletiva de desenvolvimento sustent vel que visa minimizar o impacto ambiental do edificado com a incorpora o de melhorias na efici ncia com o recurso utiliza o de materiais naturais reciclados ou recicl veis Os edif cios devem ser tanto quanto poss vel energeticamente autossustent veis e durante o seu tempo de vida til n o devem influenciar negativamente o meio ambiente onde est o incorporados O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da gera o atual sem comprometer a capacidade das gera es futuras de satisfazerem as suas pr prias necessidades significa possibilitar que as pessoa
124. endo h bito da participa o de Portugal nestes eventos internacionais pretendeu se dar a conhecer aspetos culturais sociais e ambientais refletindo as preocupa es do impacto ecol gico no edif cio portugu s O edif cio apresentado traduziu a necessidade de compatibiliza o entre as atividades humanas e a natureza juntando a tecnologia utiliza o de materiais naturais e n o poluentes confrontando a tradi o e a modernidade 2 O projeto do Pavilh o de Portugal foi concebido por dois dos maiores Arquitetos portugueses da atualidade lvaro Siza Vieira e Eduardo Souto Moura e a conce o estrutural do edif cio foi elaborada pelo Engenheiro Ant nio Ad o da Fonseca O edif cio tem um formato em L que assenta numa estrutura met lica Caracteriza se por ser desmont vel para posterior utiliza o e ser coberto por uma membrana em tela sint tica dupla translucida para iluminar o espa o interior durante o dia com um formato ondulado evocando o mar Portugu s Em duas das fachadas do p tio da entrada foram aplicados azulejos vidrados de fabrico artesanal salientando a tradi o da arquitetura portuguesa na utiliza o destes materiais numa conjuga o de cores que evocam a luz do sol e o azul do mar Na fachada principal do edif cio foi utilizada pedra lioz rosada por ser um material portugu s tradicionalmente utilizado na nossa arquitetura e decora o mas com uma forte procura para a exporta o P A caracter
125. ento dos sistemas de reboco delgado armado sobre poliestireno expandido depois de na Su cia se ter iniciado o isolamento de fachadas pelo exterior utilizando l mineral revestida com um reboco de cimento e cal Edwin Horbach testou diferentes composi es de reboco diversos produtos de refor o e v rios materiais de isolamento O seu sistema de isolamento t rmico come ou a ser utilizado no final dos anos 50 por via de um fabricante de isolamento t rmico alem o Foi na Alemanha no final dos anos 50 que o sistema de isolamento t rmico pelo exterior foi utilizado pela primeira vez em grande escala O objetivo inicial visava impedir que os gr os de a car em silos se pegassem sob a a o da condensa o No in cio da d cada seguinte ocorreu no mesmo pa s a primeira utiliza o dom stica do sistema de isolamento Ap s a crise do petr leo na d cada de 70 os sistemas que visavam a poupan a de energia regulavam o ambiente interno dos edif cios come aram a ter uma utiliza o generalizada por todo o globo terrestre Atualmente na Alemanha onde o sistema mais desenvolvimento sofreu cerca de 60 das novas constru es s o equipadas com sistemas de isolamento t rmico pelo exterior Frank Morsilli introduziu os ETICS External Termical Insulation Composite System nos Estados Unidos da Am rica no final dos anos 60 Ap s alguma resist ncia inicial foi tamb m em virtude da crise energ tica final dos anos 60 e in cio
126. es de anos O sobreiro uma rvore cuja origem data da Era Terci ria 65 Milh es de anos Considera se que tenha surgido na regi o do mar Tirreno tendo progressivamente migrado para as atuais zonas mediterr nicas Portugal Espanha Marrocos Arg lia Tun sia It lia Fran a que s o caracterizadas por per odos de seca estival e invernos amenos Fig 2 1 EM gt gei Is TRA gt ALGERIA MOROCCO Fig 2 1 Distribui o atual mundial do sobreiro A utiliza o da corti a pelo homem ao longo dos s culos deixou marcas culturais profundas e alargou se escala universal desde cedo associada a ricas simbologias do conforto prazer e utilidade Desde sempre as sociedades lhe atribu ram qualidades mpares e apreciaram a sua genuidade e origem Desde o Quarto Mil nio a C in cio da era do bronze que a corti a come ou a ser utilizada pelo ser humano com os mais diversos fins do seu quotidiano A pesca o cal ado e os telhados de casas s o exemplos de algumas utiliza es que se davam a este material Naturalmente nesta poca remota j se reconheciam algumas qualidades a esta mat ria prima natural e de f cil manuseamento Foi na Gr cia Antiga que surgiram as primeiras refer ncias ao sobreiro pelo fil sofo Teofrasto que nos seus tratados de Bot nica refere a faculdade que esta rvore possui em renovar a casca quando esta lhe retirada
127. esempenho de todos os produtos de constru o correspondentes s suas caracter stica essenciais e sobre a utiliza o da marca o CE nesses produtos Devido n o exist ncia de normas adaptadas o novo Regulamento estabelece disposi es transit rias at sua implementa o definitiva a 1 de julho de 2013 Os produtos de constru o colocados no mercado nos termos da Diretiva 89 106 CEE antes de 1 de julho de 2013 est o em conformidade com o novo Regulamento 12 Os fabricantes de sistemas que requereram Avalia es T cnicas Europeias nos termos da Diretiva 89 106 CEE podem utilizar as Aprova es T cnicas Europeias durante o per odo dessa aprova o ou at 1 de julho de 2013 P Com o Regulamento UE n 305 2011 as Normas Europeias harmonizadas ser o adaptadas s novas especifica es regulamentares As declara es de conformidade do fabricante passar o a chamar se Declara o de Desempenho Os antigos Guias de Aprova o T cnica Europeia ETAG surgir o como Documentos de Avalia o Europeia DAE As Aprova es T cnicas Europeias ETA s ser o Documentos de Avalia o Europeia DAE As antigas Exig ncias Essenciais dos materiais passar o a chamar se de Requisitos B sicos dos materiais e em vez de seis ser o sete com a introdu o de um novo Requisito B sico o uso sustent vel de recursos naturais 1 A marca o CE j n o significa que o produto est em conformidade com determina
128. ficadas avalia o das condi es de produ o dos diversos produtos campanha experimental do sistema e produtos e verifica o da aplicabilidade em obra A primeira fase do processo inicia se com a avalia o da viabilidade da realiza o do estudo que consiste na an lise da documenta o entregue pela empresa requerente relativa aos sistemas e s condi es de produ o Nesta an lise decidir se a continuidade do processo ou a necessidade do requerente introduzir melhorias no processo de fabrico no planeamento ou no controlo interno para a obten o de produtos de qualidade constante 811 Se todas as informa es apresentadas reunirem as condi es suficientes ser elaborado um plano de trabalhos do estudo a desenvolver que se dividir em dois grupos distintos o primeiro de aprecia o da viabilidade de Aprova o T cnica Europeia e o segundo de concess o de ETA Primeiro grupo Aprecia o da viabilidade de Aprova o T cnica Europeia composta por duas fases a es preliminares e campanha experimental alargada e condi es de aplica o do sistema 1 Fase A es preliminares 1 An lise da documenta o t cnica fornecida pela empresa os documentos da empresa dever o apresentar a designa o comercial desenhos de todos os pormenores do sistema caracter sticas de cada constituinte referindo tamb m a ficha do produto com a designa o comercial composi o caracter sticas princi
129. ganismo de Certifica o Notificado Todos os sistemas de avalia o obrigam o fabricante a demonstrar que tem um processo de controlo interno da produ o O sistema 1 o de maior exig ncia pois necessita da interven o de um organismo notificado para certifica o da conformidade do produto com base na realiza o de ensaios iniciais ao produto avalia o inicial do sistema de controlo da produ o do fabricante e acompanhamento atrav s da realiza o de ensaios e avalia o do controlo da produ o O fabricante respons vel pelo controlo da produ o da f brica e pela realiza o de ensaios ao produto e por solicitar a um laborat rio exterior a realiza o de outros ensaios O sistema 1 difere do anterior porque os ensaios de acompanhamento s o da responsabilidade do fabricante O sistema 2 difere dos anteriores porque estabelece uma maior interven o do fabricante que emite uma declara o de conformidade pela qual o nico respons vel Deve tamb m solicitar a um organismo notificado a certifica o do controlo da produ o da f brica e o respetivo acompanhamento O organismo notificado pode recorrer a organismos de inspe o para a realiza o auditorias ao sistema de controlo da produ o da f brica O sistema 3 baseado numa declara o de conformidade emitida pelo fabricante ap s a realiza o de ensaios iniciais num laborat rio aprovado O sistema 4 o de menor exig ncia pois
130. ganismos 6 17 Figuras 3 33 Coloniza o biol gica 3 3 3 4 Mossas e lacunas Um dos aspectos que mais contribui para as limita es do uso dos sistemas ETICS em zonas de acesso a pessoas ve culos a sua facilidade degrada o A es de impacto na superf cie do sistema muitas vezes acidentais realizadas por ve culos autom veis atos de vandalismo utiliza o de andaimes ou sistemas elevat rios e atravessamentos indevidos da parede com cablagem sem serem tomadas as devidas precau es podem provocar mossas lacunas Fig 3 34 Um dos crit rios de extrema import ncia na avalia o segundo a ETAG a caracteriza o do sistema a a es de impacto Essas caracter sticas podem ser melhoradas mas de forma sempre limitada com a incorpora o de uma armadura em zonas de maiores solicita es Existe a possibilidade de contrariar estas limita es aplicando um revestimento cer mico como revestimento final do sistema Esse revestimento aplicado nos pisos inferiores normalmente as zonas de acesso a pessoas ou ve culos Este tipo de acabamento n o ter sido referido at aqui por motivos de conson ncia com a ETAG visto n o estar previsto qualquer tipo de avalia o a revestimentos deste g nero Al m do aspeto est tico estas anomalias afetam o acabamento a camada de base e de isolamento pondo a descoberto as v rias camadas do sistema que em contacto com a humidade ou precipita o se
131. geometria de 1000 x 500 mm com bordas ocultas de forma a anular as pontes t rmicas tornar a superf cie estanque A fixa o mec nica com a incorpora o de quatro parafusos dois na vertical e dois na horizontal aplicados diretamente a um suporte de blocos de bet o celular No encaixe das placas passado um cord o de m stique nas faces de encontro entre placas para garantir a veda o O ICB um dos materiais mais utilizados neste edif cio utilizado no revestimento da fachada na cobertura e no interior como isolamento de pavimentos A divulga o deste edif cio no site consultado d como refer ncia o Pavilh o de Portugal em Xangai na EXPO 2010 5 4 7 PAVILH O DE PORTUGAL EXPO 2000 XANGAI Figura 5 22 Pavilh o de Portugal em Xangai EXPO 2010 O Pavilh o de Portugal da EXPO 2010 de Xangai um projeto do Arquiteto Carlos Couto Mais uma vez foi utilizado o revestimento exterior em ICB o que lhe valeu a distin o com o primeiro Pr mio de Design e Arquitetura pelo Bureau International des Exhibitions BIE Este pr mio trata se de uma distin o que avalia a fachada e decora o exterior do pavilh o desenho e t cnicas de constru o usadas e a sua rela o com o tema da exposi o 114 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o O pavilh o de Portugal foi um dos mais visitados em toda a EXPO 2010 e tornou se o Pavilh o de Portugal mais visita
132. glomerado de corti a expandida ICB apesar de ser um produto transformado mantem todas as propriedades originais da mat ria prima No seu fabrico apenas utilizado o vapor de gua conferindo lhe uma posi o de destaque face aos atuais requisitos ecol gicos O ICB j utilizado h d cadas em Portugal demonstrou ser um material que se devidamente acondicionado n o perde as suas caracter sticas intr nsecas podendo ser reutilizado um material biodegrad vel Os sistemas comp sitos de isolamento t rmico delgado pelo exterior ETICS t m um futuro promissor no nosso pa s S o uma solu o vi vel tanto para a reabilita o como tamb m para a nova constru o um sistema construtivo que se enquadra na resposta s atuais exig ncias regulamentares e que por tal tem tido um aumento da procura Em consequ ncia desta procura tem se observado o surgimento de novos estudos e de novas solu es construtivas apresentadas pelas empresas Neste trabalho apresenta se uma s ntese das principais boas pr ticas de planeamento e montagem do sistema que s o fulcrais para o seu bom desempenho e durabilidade da aplica o Estamos perante um complexo conjunto de elementos que exibem comportamentos diferenciados quando sujeitos a influ ncias higrot rmicas e que se caracterizam por serem vulner veis ao aparecimento de diversas patologias muitas vezes causadas por um deficiente planeamento por uma m execu o dos trabalhos ou
133. i amento manual e mec nico O uso de corti a com melhor qualidade levar a obten o de um produto final com melhores caracter sticas f sico mec nicas mas n o se aconselha o uso superior a 60 ou 70 de corti a virgem o que conduzir obten o de um produto de qualidade inferior Neste sentido considera se um produto de interesse elevado visto ser o nico que garante qualidade necess ria e que consegue suportar este tipo de mat ria prima pelo menos na globalidade P Ap s o descorti amento realizado o processo de secagem O material empilhado por vezes remexido manualmente ou com recurso a tratores para que a sua secagem possa ser homog nea E feito o armazenamento durante v rios meses normalmente em rea coberta Posteriormente efetua se o loteamento ou mistura dos v rios tipos de corti a de diferentes proveni ncias por raz es que est o ligadas disponibilidade das mat rias primas existentes Ap s as misturas coloca se a mat ria prima nos moinhos de tritura o Esta opera o serve para obter gr nulos com determinada dimens o em fun o do tipo de aglomerado a fabricar possuindo um rendimento de 60 Esta opera o tamb m tem fun o de limpeza A granulometria final normalmente de 3 a 10 mm para o aglomerado ac stico e de 5 a 22 mm para o aglomerado t rmico No fabrico dos aglomerados ac sticos normalmente usada corti a de melhor qualidade A fase seguinte serve para eliminar im
134. iados em que os espa os s o preenchidos com uma argamassa de saibro e cal dispostos com uma das faces regulares para o exterior O interior da parede preenchido com terra peda os mais pequenos de corti a e pedra Fig 4 1 1 A outra chamada de alvenaria de pranchas de corti a mais comum entre os sistemas existentes caracteriza se pela forma da corti a ser de pranchas com a sua curvatura natural com 0 5 a 0 7 m de comprimento definindo a espessura do muro Estas encontram se sobrepostas contrafiadas e de forma transversal ao muro ligadas com argamassas de terra funcionando da mesma forma como de tijolos de adobe se tratassem No acabamento atual destas paredes sobressai no aspeto da heterogeneidade das pranchas que expostas aos agentes atmosf ricos adquiriram uma tonalidade cinzenta Observa se tamb m o recuo do material ligante motivado pela eros o da terra Fig 4 1 2 22 23 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o Figura 4 1 1 Alvenaria de peda os de corti a 2 alvenaria de pranchas de corti a A aplica o da corti a n o se restringiu a edif cios de habita o Tamb m foi utilizada quer em elementos estruturais quer em revestimentos interiores Exemplo disso o Chal da Condessa d Edla mandado construir pelo Rei D Fernando II para a sua segunda mulher Elise Hensler entre 1864 e 1869 em Sintra na zona oriental do Parque da Pena O ed
135. icas que at ent o apenas era utilizado como isolamento t rmico acondicionado e naturalmente protegido dos agentes ambientais O presente trabalho tem como o objetivo principal a apresenta o de duas solu es construtivas distintas ETICS com aglomerado de corti a expandida ICB e o revestimento de fachadas com ICB Para melhor ilustrar a solu o de revestimento de fachadas com ICB faz se uma an lise mais detalhada de dois casos concretos bem como uma breve descri o de diversas aplica es mais recentes da solu o de modo a cumprir um outro objetivo da disserta o que a ilustra o das solu es com casos concretos recentes Nos ltimos anos tem vindo a haver um forte incremento da utiliza o de ETICS na nova edifica o e na reabilita o manuten o de edif cios recentes que apresentam uma deficiente qualidade t rmica e energ tica Estas devem se essencialmente a envolventes com um isolamento t rmico insatisfat rio e patologias associadas ao mau desempenho das fachadas Desta forma s o focados os aspectos que se consideram mais relevantes na produ o selec o execu o de um ETICS com aglomerado de corti a expandida ICB Na outra solu o construtiva revestimento de fachadas com ICB s o dispostos aspetos construtivos normativos e a reac o do ICB face ac o dos agentes ambientais S o tamb m apresentadas obras de refer ncia existentes no territ rio nacional e no estrangeiro Apes
136. idade inferior a 4 anos o que coincide com os sistemas actuais existentes no mercado Na sua maioria os edif cios foram constru dos de raiz com o sistema ETICS Em grande parte das solu es referido o uso de isolante de poliestireno expandido EPS e o acabamento mais utilizado foi o revestimento pl stico RPE N o existem dados das caracter sticas da camada de base Nos pisos inferiores foram utilizadas outras aplica es que n o o sistema ETICS Tamb m referido no levantamento levado a cabo que n o se encontrou nenhuma estrat gia de manuten o embora se tenham verificado algumas repara es localizadas 1 Nas inspe es realizadas foram detetadas sessenta anomalias embora em alguns casos n o estejam diretamente relacionadas com a aplica o dos ETICS mas sim com a corros o das fixa es de elementos na fachada As anomalias mais correntes no referido caso de estudo s o sujidade diferencial escorrimentos 23 coloniza o biol gica 19 fissura o 17 mossas lacunas 15 manchas irregularidades 12 7 Pontos de Descolamento oxida o Distribui o das anomalias em ETICS do 1 92 sistema 1 92 Graffiti 1 92 Manch Empolamentos e ou ireu laridades 1 92 11 54 Fissura o Rendilhada ou mapeada 1 92 Fissura o preferencialmente Sujidade horizontal 5 77 diferencial Escorrimentos Fissura o 2
137. if cio entre outras interessantes caracter sticas tem uma forte presen a do uso da corti a como elemento decorativo dos contornos dos v os de portas e janelas Fig 4 2 Ap s a queda da monarquia em 1910 o edif cio passou para a tutela do Minist rio da Agricultura e depois para o do Ambiente sem nunca se ter posto em pr tica um plano de manuten o do Parque da Pena e consequentemente do Chal Ao longo dos anos a degrada o do edif cio foi not ria e s em 2007 gra as a um fundo comunit rio EEA Grants se deu in cio recupera o do Chal 2 Figura 4 2 Chal da Condessa D Edla ap s recupera o 78 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 4 2 O In cio DE UMA NOVA APLICA O EM REVESTIMENTO DE FACHADAS Decorria o ano 2000 e em Hannover na Alemanha d se in cio a uma Exposi o Universal EXPO 2000 subordinada ao tema Humanidade Natureza e Tecnologia O intuito deste tema era a refle o do homem perante a sua influ ncia e capacidade de alterar criar novas formas de ambiente e tecnologia em prol de um bem comum A exposi o foi influenciada pelo programa de a o ambiental para o s culo XXI Agenda 21 Confer ncia do Rio de Janeiro de 1992 onde se firmaram acordos com o objetivo de minimizar os impactos provenientes da polui o feita pelo homem sobre o meio ambiente Ap s o sucesso da EXPO 1998 em Lisboa e como j vai s
138. imitar o tempo em que o sistema est em contacto com humidade 3 4 2 2 Elimina o de algas e fungos A elimina o dos microorganismos na superf cie da fachada pode ser feita com gua adicionada com 10 a 15 de lix via e escovando nas zonas onde sejam vis veis col nias de microorganismos De seguida deve realizar se um tratamento com biocida normalmente Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o uma solu o aquosa de compostos org nicos espalhar por toda a superf cie Deve deixar se atuar e passado o tempo recomendado pela ficha do produto deve aplicar se um acabamento com biocida incorporado Aquando da normal manuten o destes sistemas importante referir que se houver a necessidade de realizar apenas uma pintura a incorpora o de um biocida na camada de revestimento deve assumir car ter obrigat rio mesmo n o havendo a visualiza o de microorganismos caso a fachada tenha uma orienta o a norte ou seja localizada numa zona h mida mesmo com uma orienta o a sul ou ainda se for prop cia acumula o de poeiras Outra op o no tratamento da parede para al m do biocida usar se uma escova para remover camadas de microorganismos das superf cies O produto deve ser aplicado nas reas infestadas trincha ou pulverizando at satura o Todos os materiais de revestimento danificados devem ser previamente removidos As zonas a tratar devem ser protegida
139. inel de Aglomerado de Corti a Expandida Sobreposi o Cantoneira de al minio Figura 3 21 Composi o Esquem tica de um ETICS ICB constitu do por um Reboco Armado 43 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 3 2 4 PORMENORIZA O CONSTRUTIVA Apresentam se de seguida solu es construtivas para a boa execu o dos trabalhos em obra Todos os pormenores t m a fun o de conferir um grau satisfat rio de qualidade na realiza o do sistema As imagens que se seguem pormenorizam as situa es de Arranque do sistema enterrado Fig 3 22 Remate com peitoril de janela Fig 3 23 Remate em ombreira de janela Fig 3 24 Remate em padieira de janela Fig 3 25 Remate superior de parede Fig 3 26 Remate em junta de dilata o Fig 3 27 Remate em elementos r gidos Fig 3 28 Fixa o de elementos na fachada tubo de queda Fig 3 29 Suporte Cola Isolamento T rmico ICB Camada de Base Armada Camada de Acabamento Fixa o Mec nica do Isolamento Fixa o Mec nica do Perfil OOF Perfil de Arranque em Alum nio co Revestimento em Pedra ou Cer mico 10 Argamassa de Colagem com Cimento cola 11 Cortina Drenante de guas Pluviais gt 0 30m 12 Selagem de Junta com Mastique 13 Impermeabiliza o do Suporte 14 Isolamento T rmico ICB 15 Manta Drenante Pitona
140. is O ICB um material 100 natural ecol gico e fixador de carbono apresenta um tempo de atraso t rmico muito inferior quando comparado com outros conhecidos materiais isolantes Tem uma grande capacidade de reutiliza o ap s o fim de vida do edificado Os indicadores de energia consumida na sua produ o s o muito baixos Todos os componentes devem conservar as suas propriedades durante toda a vida til para as condi es normais de utiliza o e de manuten o para que a qualidade do revestimento se mantenha 91 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 92 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 5 APLICA ES DE ICB COMO REVESTIMENTO DE FACHADAS ESTUDO DE CASOS 5 1 INTRODU O A utiliza o de ICB como material de base em revestimentos de fachadas iniciou a sua fase moderna como vimos em 2000 em Hanover na Alemanha H ainda um grande caminho a percorrer Neste cap tulo procura se dar conta do que se tem feito recentemente em Portugal a este n vel apresentando e discutindo dois casos emblem ticos com destaque para o pavilh o Centro de Portugal e descrevendo tamb m de forma muito gen rica outras realiza es arquitet nicas de que o autor desta disserta o tomou conhecimento e conseguiu minimamente caracterizar pesquisando na Internet Os dois casos principais foram objeto de visita ao local Preten
141. istem escorrimentos n o existe uma t o abundante 99 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o concentra o de l quenes comparativamente com a fachada norte embora a fachada este se distinga do resto do revestimento por uma tonalidade esverdeada A exist ncia de l quenes tamb m not ria na superf cie dos blocos em contacto com o perfil horizontal que apresentam uma cor castanho forte motivada pela concentra o de humidade A concentra o de poeiras de menor frequ ncia que na superf cie norte embora exista uma maior concentra o nas zonas mais baixas O revestimento tem um aspeto linear n o apresentando destacamentos de blocos nem lacunas no revestimento provavelmente por apresentar uma barreira f sica e n o ser poss vel entrar em contacto com a superf cie A distin o de tonalidade e manchas nos blocos como j referido para a fachada norte n o est diretamente relacionada com a orienta o da fachada nem com a exist ncia de humidade Embora a humidade possa acentuar estas distin es na tonalidade esta uma caracter stica inerente a todas as frentes e est relacionada com o fabrico do material Figura 5 7 Escorrimentos e aspeto acinzentado com tonalidades diferentes da fachada este Figura 5 8 Escorrimentos e aspeto acinzentado com tonalidades diferentes da fachada este 100 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB
142. itecto satisfeito e honrado com premio pavilhao de portugal 1463624 7 de Maio de 2012 122 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 7 2 OUTRA BIBLIOGRAFIA CONSULTADA DECRETO LEI n 80 2006 de 4 de Abril Regulamento da Caracter sticas de Comportamento T rmico dos Edif cios RCCTE DIRECTIVA COMUNIT RIA n 89 106 CEE do Parlamento Europeu e do Conselho da Uni o Europeia de 21 de Dezembro de 1998 relativa aproxima o das disposi es legislativas regulamentares e administrativas dos Estados membros no que respeita aos produtos de constru o Jornal Oficial das Comunidades Europeias Bruxelas 11 de Fevereiro de 1989 DOCUMENTO DE HOMOLOGA O DH 911 Weber Therm Classic Sistema Comp sito de Isolamento T rmico pelo Exterior LNEC 2010 DOCUMENTO DE HOMOLOGA O DH 914 Weber Therm Extra Sistema Comp sito de Isolamento T rmico pelo Exterior LNEC 2011 EUROPEAN COMMITTEE FOR STANDARDIZATION CEN EN 12667 2012 Desempenho t rmico de materiais e produtos de constru o Determina o da resist ncia t rmica pelos m todos de placa quente protegida e fluxometria de calor Produtos de resist ncia t rmica elevada e m dia 2012 EUROPEAN COMMITTEE FOR STANDARDIZATION CEN EN 13170 2008 Produtos de isolamento t rmico para aplica o em edif cios produtos manufaturados de corti a expandida ICB Especifica o 2008 EUROPEAN COMMITTEE FOR STA
143. l constituinte nos edif cios comuns de habita o utilizado no preenchimento total ou parcial da caixa de ar entre os panos de parede Em Portugal nos anos 90 apareceram sistemas de isolamento t rmico pelo exterior e interior sendo estes ltimos mais utilizados em reabilita o com destaque no edificado existente anterior d cada de 60 Nas fachadas exteriores o isolamento t rmico que tamb m tem fun es ac sticas tradicionalmente aplicado sobre um suporte de bet o ou alvenaria Os sistemas de isolamento pelo exterior genericamente utilizados s o as fachadas ventiladas e os sistemas ETICS As fachadas ventiladas podem ser definidas como um sistema de prote o das camadas interiores isolamento e suporte s intemp ries caracterizando se por integrarem uma c mara de ar corrente que funciona por efeito de depress o t rmica evitando se uma concentra o de humidade e diminuindo o gradiente de temperaturas mantendo um maior conforto t rmico Os sistemas ETICS s o basicamente constitu dos por uma camada de isolamento t rmico colado e ou fixo mecanicamente ao suporte e um paramento exterior para prote o essencialmente das solicita es mec nicas e agentes atmosf ricos Este ltimo sistema melhor desenvolvido no cap tulo 3 Atualmente as exig ncias regulamentares de edifica o nova e as necessidades de reabilitar o edificado antigo que em grande maioria foi constru do antes de existir regulamenta o visam m
144. lmente por ser mais barato e j haver alguma tradi o de utiliza o no mercado Europeu 72 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o As empresas e marcas t m acrescentado a estes sistemas uma pan plia diversificada de op es quer ao n vel de acabamentos quer tamb m pelo material isolante a utilizar embora muitas vezes s tenham um sistema em concreto com uma Aprova o T cnica Europeia Existem empresas com de sistemas ETICS passadas em Portugal ou noutros paises da Uni o Europeia embora como ser referido no subcap tulo 3 8 5 n o existe em Portugal nenhuma empresa que detenha ou comercialize um sistema ETICS em que o isolamento t rmico composto por ICB detenha uma Aprova o T cnica Europeia Naturalmente as empresas ao lan arem os seus produtos no mercado realizam ensaios globais ao sistema conforme o Guia de Aprova o T cnica Europeia ou ent o por j comercializarem sistemas com as mesmas caracter sticas realizam ensaios espec ficos s altera es introduzidas decorrentes do uso do ICB Apesar de existirem em Portugal muitas empresas com estes sistemas e atualmente incorporarem o ICB como material componente neste trabalho apresentam se apenas tr s por terem distin es importantes quer ao n vel de produto apresentado quer quanto forma como o produto foi introduzido no mercado 3 8 2 BARBOTHERM CORK BARBOT A BARBOT empresa familiar fundada
145. m cccceeeeeeeeeeceeceeeeeeeteccneaeceeeeeeesecaaeaeeeeeeesesencaeaeeeeeeeeeeennaees 54 3 4 2 2 Elimina o de algas e fungos eresia a E T AA TTA 54 3 4 2 3 Renova o do revestimento de pintura 55 34 3 RERARA A O A AD a 55 3 4 4 DADOS ESTATISTICOS IDADE VS ANOMALIAS DE UM ETICS EM PORTUGAL 56 3 5 MARCA O CE DE PRODUTOS DE CONSTRU O NO ES 5 56 3 5 1 LEGISLA O EUROPEIA FUNDAMENTAL cscscsscscscsssssscsesesscececsesasesesesesececsesesacsesesececsenenes 56 3 5 2 SISTEMAS DE AVALIA O E VERIFICA O DA REGULARIDADE DO DESEMPENHO 57 3 5 3 REGRAS E ORGANIZA O DO ESTUDO PARA A CONCESS O DE UMA ETA 59 3 6 REQUISITOS B SICOS DE UM ETICS DE ICB 66 3 6 1 RESIST NCIA MEC NICA E ESTABILIDADE cccccsssesessssssssssssssssssssscssececsceseseseacccsesesesesenens 66 3 6 2 SEGURAN A CONTRA INC NDIO 66 3 6 3 HIGIENE SAUDE E AMBIENTE doa di DA a 67 3 6 4 SEGURAN A E ACESSIBILIDADE NA UTILIZA O 67 3 6 5 PROTE O CONTRA O RU DO aa bane 68 3 6 6 ECONOMIA DE ENERGIA E ISOLAMENTO 68 3 6 7 UTILIZA O SUSTENT VEL DOS RECURSOS NATURAIS
146. m emuls o aquosa com cargas minerais pigmentos org nicos e ou inorg nicos e aditivos Fig 3 6 Existe tamb m a solu o de ser efetuada uma pintura base de cal e silicatos com ou sem pigmenta o Qualquer uma das solu es anteriores deve apresentar uma tonalidade de cores claras e sem grandes discrep ncias de cor entre os v rios pain is do edif cio N o recomendada a utiliza o de cores com coeficiente de absor o de radia o solar superior a 0 7 Na op o tomada dever ter se em considera o a resist ncia a agentes microbiol gicos caso se verifiquem condi es favor veis ao seu crescimento O revestimento final contribui para a prote o do sistema contra os agentes atmosf ricos resist ncia aos choques e assegura o aspeto decorativo sem p r em causa a permeabilidade ao vapor de gua Nas especifica es da ETAG 004 ser o realizados ensaios de caracteriza o desenvolvimento da resist ncia ao desenvolvimento de fungos e ensaios de identifica o massa vol mica do produto em bruto teor em cinzas a 450 C e a 900 C extrato seco a 105 C e pH dos produtos Figura 3 6 Produtos de acabamento final 3 2 2 7 Fixa o mec nica do isolamento As fixa es mec nicas s o regulamentadas pela ETAG 014 Guideline for European Technical Approval of Plastic Anchors for Fixing of External Thermal Insulation Composite Systems with Rendering Apesar da colagem conferir estabilidade ao siste
147. ma recomenda se a partir dos 15 a 20 metros de altura devido aos efeitos do vento a fixa o mec nica As fixa es destinam se tanto a fixar as placas provisoriamente at a secagem como tamb m em caso de descolagem evitar a sua queda A fixa o mec nica indicada para reabilita o de edif cios uma vez que s o menos exigentes no que diz respeito qualidade do suporte Muitas vezes devido s heterogeneidades irreconhec veis da sua capacidade de carga e tamb m da capacidade dos produtos de colagem torna se dif cil terem uma boa ader ncia por toda a superf cie o que torna a fixa o mec nica a nica solu o vi vel para ter uma estabilidade garantida Com esta solu o poss vel dispensar a decapagem da pintura limitando as exig ncias de coes o das camadas superficiais do suporte 31 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o O tratamento de uma fachada com alguns anos pode tornar se extremamente dispendioso complexo No caso de se optar por fixa o mec nica a prepara o do suporte apenas se limita a uma remo o de efloresc ncias descasques de pintura e reposi o de partes soltas Quando as placas de isolamento s o apenas coladas ao suporte o peso de um ETICS passado para a parede atrav s de for as de cisalhamento A cola a nica liga o entre a parede e o isolamento Com a aplica o de uma ancoragem teremos uma decomposi o de for as Um
148. msyztem ETAG 004 2000 External Thermal Insulation Composite System with renderingfor the use as external insulation of building Figura 3 45 Marca o CE de uma diretiva de conformidade do sistema ETICS da ROFIX Ambos os sistemas se distinguem por apresentarem produtos minerais ecol gicos e biodegrad veis Para al m do isolamento t rmico aglomerado de corti a expandida ICB os produtos de liga o ao suporte a camada de base e alguns acabamentos s o compostos essencialmente por cal gesso podendo ter ou n o uma percentagem de cimento aditivos e areias finas 119111 76 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 4 AGLOMERADO DE CORTI A EXPANDIDA EM REVESTIMENTO DE FACHADAS ICB 4 1 AS PRIMEIRAS APLICA ES DA CORTI A EM PAREDES EM PORTUGAL Desde a antiguidade que a corti a tem acompanhado o quotidiano do ser humano A sua aplica o estava profundamente enraizada na cultura de um povo e inclusive no modo como se constru a sendo utilizada como material integrante nas constru es de ent o S o in meros os vest gios e ainda algumas aplica es em servi o da incorpora o da corti a ligada s t cnicas de constru o de terra de antigamente o adobe e a taipa Nas zonas de montado de sobro mais difundidas por todo o territ rio nacional do que atualmente as aplica es da corti a na constru o abrangiam toda uma diversidade de aplica es e a sua u
149. n o preencha as juntas entre as placas 3 Aplica o de colagem por bandas colocada uma banda de cola de espessura regular em contorno de toda a placa a pelo menos 2 cm de dist ncia das extremidades e duas faixas cruzadas no centro As bandas n o dever o ser cont nuas para evitar o efeito de ventosa durante a colagem das placas ao suporte A distribui o do adesivo nas placas dever ser feita continuamente caso os suportes sejam regulares Caso existam superf cies menos regulares a distribui o da cola dever ser feita em pontos distribu dos ou em colagem por bandas Estudos realizados t m revelado tens es existentes na interface cola isolamento o que tem suscitado conclus es interessantes acerca do modo como deve ser aplicada a cola O gradiente principal de tens es devido varia o de temperaturas reside no interior do painel sendo esta a principal raz o para as tens es nos adesivos A deforma o linear t rmica do painel leva a cisalhamento elevado no adesivo neste sentido a qualidade do adesivo a sua distribui o de uma forma homog nea s o duas condi es a ter em considera o para o bom desempenho do sistema A planeza do painel do suporte devem ser garantidas Em fachadas de grande altura dever ser previsto o uso de cantoneiras horizontais de 5 em 5 m ou ent o de piso a piso nas zonas interm dias do edif cio Ene Colagem continua Colagem por bandas
150. na Constru o 5 2 3 2 4 Manuten o da fachada este A fachada este deve ter um tratamento id ntico ao sugerido para a fachada norte Embora a concentra o de l quenes seja muito inferior existem concentra es destacadas nas zonas de escorrimentos N o existe a necessidade de remover nenhum bloco devido a destacamento causado pela degrada o da fixa o tanto quanto foi percet vel e tamb m n o existem lacunas de dimens o elevada Tal como na fachada norte a primeira a o a ser tomada se poss vel eliminar a fonte de alimenta o de gua ao revestimento para garantir o desaparecimento de algumas escorr ncias O processo de tratamento com biocida e lixagem ser id ntico ao referido para a fachada norte 5 2 3 2 5 Fachadas sul e oeste Estas duas fachadas ser o descritas em simult neo por apresentarem as mesmas caracter sticas Ao contr rio das fachadas anteriores as fachadas sul e oeste n o apresentam qualquer vest gio de l quenes embora apresentem pequenos escorrimentos nos topos sobressaindo com o aspeto de pequenas manchas de cor acinzentada A elimina o da fonte neste contexto n o ser um objetivo primordial a cumprir Praticamente n o existem manchas destacadas nos blocos por influ ncia de escorrimentos ou por diferen as da homogeneidade das pe as tal como foi referido para a fachada norte e neste sentido podem tirar se conclus es interessantes Se tivermos as condi es certas de
151. nable development vi NDICE GERAL AGRADECIMENTOS E a i RESUMO AA a a a dna a a a aan a ana jii ABSTRACT a a Rd A v een vii CREDITOS DE FIGURAS salt att cust RA xiii INDICE DE QUADROS tea xvii ABREVIATURAS m onee SL di ag xix 1 INTRODU O A cotista ada eval dle 1 1 1 EVOLU O DAS FACHADAS EM PORTUGAL c cccccccscesesscesscecesecacacscscscscscseseseseseserenaravaracanaees 1 1 2 OBJETO AMBITO E OBJETIVOS 3 1 3 BASES DO TRABALHO DESENVOLVIDO eee 4 1 4 ORGANIZA O DA DISSERTA O rrenan 5 2 CORTI A E O AGLOMERADO DE CORTI A 7 2 1 ENQUADRAMENTO HIST RICO DA CORTI A NO MUNDO 7 2 2 8 2 3 ESTRUTURA E COMPOSI O DA CORTI A scscscscsesesesesesesesesesssesesesesesesesesesesesesesesececatacseacaeataeaes 11 2 4 AGLOMERADO DE CORTI A EXPANDIDA cscscscscscsesesesesesesesesssesesesesesesesesesesesesesesesecacacseacacataeaes 13 2 5 FABRICO DE AGLOMERADO DE CORTI A EXPANDIDA ICB 13 2 5 1 ESQUEMA DO FABRICO DE AGLOMERADO DE CORTI A EXPANDIDA 1 17 2 6 NORMALIZA O E REQUISITOS DE AGLOM
152. nds are his ten fingers Robert Collyer AGRADECIMENTOS Ao meu orientador Professor Doutor Jos Amorim Faria pela sua total disponibilidade paci ncia incentivo o meu muito obrigado Agrade o ao Engenheiro Lu s Gil do LNEG a sua disponibilidade e partilha de conhecimentos que se tornaram fundamentais na elabora o deste trabalho Agrade o a todos os profissionais das empresas contactadas a aten o dispensada e toda a informa o disponibilizada em especial ao Sr Jos Manuel Andrade da Amorim Isolamentos SA ao Sr Jos Paulo Porf rio da ISOCOR ao Sr Jorge Pereira da Barbot e ao Engenheiro Miguel Morais Sarmento do Grupo A Alves Ribeiro SA Ao Doutor Jo o Tomas dono do Hotel Casa das Penhas Douradas pela boa rece o aquando da visita e por todo o conforto que me foi prestado em consequ ncia do acidente a que fui sujeito minha mulher e ao meu filho por todo o amor e carinho que me deram e que foi a for a para terminar esta etapa Aos meus pais que sempre me apoiaram e acreditaram em todas as decis es que tomei na vida e por todo o amor transmiss o de valores que me moldaram na pessoa que sou hoje Aos meus sobrinhos pela aus ncia a que foram sujeitos RESUMO Os sistemas de revestimento t rmico pelo exterior t m conquistado o mercado devido s propriedades de isolamento t rmico que exibem e que permitem a regula o da temperatura interior dos edif cios uma consequente poupan a ene
153. no isolamento de ru dos de percuss o e a reos estas exig ncias n o s o consideradas visto serem tomadas no conjunto total da parede considerando as alvenarias e se for o caso os v os 4 4 1 6 Economia de energia e isolamento t rmico O ICB melhora as caracter sticas t rmicas do edif cio e permite reduzir as necessidades de aquecimento no inverno e de arrefecimento no ver o A resist ncia t rmica dever ser 90 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o avaliada em fun o da localiza o geogr fica da edifica o para que possa ser introduzida no c lculo t rmico exigido pelo RCCTE atrav s do Decreto Lei n 80 2006 Para que o ICB tenha capacidade funcional de isolamento t rmico para o qual foi determinado uma espessura extra ou uma superf cie de revestimento em contacto com o exterior dever ter a capacidade de n o deixar que a gua chegue camada interior e de conseguir expulsar a gua em contacto com a superf cie por evapora o O ICB tem a caracter stica de ser o material mais bem classificado na capacidade de atraso t rmico na transmiss o de calor Esta uma vantagem que permite reduzir gastos energ ticos quando utilizado como um revestimento 4 4 1 7 Utiliza o sustent vel dos recursos naturais As interven es de constru o ou manuten o nas edifica es devem ser caracterizadas por uma utiliza o sustent vel dos recursos natura
154. nos mais diversos tipos de acess rios pneus correias de transmiss o materiais para a constru o civil como por exemplo ladrilhos de corti a aglomerada equipamentos militares e ind stria farmac utica Surgiram nesta altura diversas iniciativas para a defini o de normas internacionais para a ind stria corticeira At aos nossos dias as aplica es da corti a na constru o t m tido um aumento generalizado a n vel mundial dado que as suas qualidades excecionais s o um facto atualmente bem aceite pela generalidade dos utentes Atualmente a corti a tem tido um crescimento exponencial em reas inovadoras como o Design para a Sustentabilidade e o Eco Design A corti a uma mat ria prima natural renov vel e recicl vel que se enquadra nas necessidades da constru o sustent vel Artistas e ind stria portuguesa t m visto na corti a um material de qualidade superior com uma vasta empregabilidade em produtos vanguardistas e de luxo sendo reconhecida em todo mundo Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o Sendo Portugal o pa s onde melhor se adapta o sobreiro natural que tenhamos a maior rea de sobro Fig 2 2 e que sejamos o maior produtor mundial de corti a respons vel por mais de 62 de toda a produ o mundial Figura 2 2 Atual Distribui o do sobreiro em Portugal As exporta es da corti a representam atualmente para Portugal uma valiosa fonte de
155. nsiderados como indicadores da qualidade da corti a a cor clara da corti a virgem e a lisura macieza e pequena espessura da costa na corti a amadia Em ltima an lise a qualidade da corti a determinada pela homogeneidade da sua massa Dentro das descontinuidades existem os canais lenticulares que atravessam radialmente a corti a e que transversalmente d o origem aos poros O tipo de poros a sua dimens o quantidade e distribui o s o um fator porosidade determinante na qualidade da corti a A corti a pode apresentar uma s rie de defeitos estruturais ou outros por exemplo mancha amarela verde presen a de insetos etc que s o importantes para aplica es rolheiras mas n o para os produtos transformados aplicados na constru o civil A estrutura da corti a anisotr pica As tr s principais dire es definidas para a corti a s o a radial paralela aos raios da rvore a axial dire o vertical na rvore e tangencial perpendicular s outras duas tangente circunfer ncia da sec o da rvore As sec es perpendiculares a estas tr s dire es s o prospectivamente designadas por tangencial transversal e radial Gibson 1988 No entanto a anisotropia deixa de ser sentida quando temos um aglomerado de corti a dada a orienta o aleat ria dos gr nulos o que acontece com produtos de corti a para a constru o civil Assim a corti a constitu da por componentes estruturais
156. nstituto de Desenvolvimento Tecnol gico em Ci ncias da Constru o LNEC Laborat rio Nacional de Engenharia Civil MW L de rocha NBR Norma Brasileira NP Norma Portuguesa OSB Oriented Strand Board OSHAS Occupational Health and Safety Assessment Services PVC Policloreto de vinilo RB Requisitos B sicos RCCTE Regulamento da Caracter sticas de Comportamento T rmico dos Edif cios TC Technical Committe UE Uni o Europeia UNESCO United Nations Educational Scientific and Cultural Organization Organiza o das Na es Unidas para a Educa o a Ci ncia e a Cultura XPS Poliestireno extrudido xix XX Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 1 INTRODU O 1 1 EVOLU O DAS FACHADAS EM PORTUGAL Durante s culos a constru o tem vindo a sofrer altera es arquitet nicas e tecnol gicas desencadeadas por influ ncias culturais dos diversos povos que foram ocupando as mais variadas regi es do mundo A partir de influ ncias religiosas de h bitos quotidianos e com a evolu o do manuseamento dos materiais de constru o tem se vindo lentamente a introduzir altera es na maneira como se constr i e o que se constr i Inicialmente utilizavam se fundamentalmente as mat rias primas circundantes e o seu manuseamento era feito em fun o da obra a executar com uma grande influ ncia tradicional Ao longo dos tempos a co
157. nstru o em Portugal tem vindo a evoluir de uma forma generalizada n o s devido ao progresso t cnico e tecnol gico como tamb m ao desenvolvimento de materiais inovadores e de regulamenta o adaptada Esta evolu o tem em vista uma melhoria significativa das condi es higrom tricas o aumento da durabilidade do edificado o desenvolvimento de prefabricados e um maior controlo de custos o que deu origem ao surgimento de diversos produtos para o mesmo fim O mercado tem funcionado de uma forma harmoniosa Nas ltimas d cadas os elementos constituintes de uma fachada t m sofrido uma evolu o generalizada com a regulariza o dos elementos constituintes o aligeiramento das paredes de alvenaria a utiliza o de elementos prefabricados e os estudos regulamentares dos sistemas construtivos Anos 40 Anos 50 Anos 60 Anos 70 Anos 80 Anos 90 Figura 1 1 Evolu o hist rica das paredes em Portugal Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o At aos anos 40 as fachadas eram constitu das essencialmente por panos de parede uniforme de elevada espessura em alvenaria de pedra ou tijolo maci o Eram normalmente paredes resistentes onde n o existia a distin o entre a estrutura e os paramentos exteriores e havia uma predomin ncia de v os de pequenas dimens es Estas constru es ainda recorriam a sistemas tecnol gicos e construtivos bastante primitivos onde a m o de
158. nvelhecimento lento e adequado de todas as variedades de Vinho do Porto Fig 5 17 71 wit 2 oy i Figura 5 17 Armaz m de Estagio de vinhos da Quinta do Portal 5 4 3 Eco CABANA CASCAIS Figura 5 18 Eco Cabana 110 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o A Eco Cabana resulta de uma ideia de criar um edif cio de habita o com pegada ecol gica minima recorrendo a materiais reciclados ou recicl veis e energias renov veis Fig 5 18 O projeto de autoria de Barbiniarquitectos que em parceria com a Cascais Natura venceu o concurso Ideias Verdes promovido pelo Jornal Expresso e pela gua do Luso em 2007 O edif cio foi constru do no Parque Marechal Carmona em Cascais O edif cio apresenta uma estrutura em madeira sobre o qual foi aplicado o revestimento interno em OSB Oriented Strand Board No exterior foi aplicado um ripado de madeira ao qual foi realizada uma fixa o mec nica com placas de ICB de bordas ocultas O edif cio totalmente revestido com ICB destacando se nas extremidades v os envidra ados com perfis de madeira pintada A Eco Cabana disp e de sistemas de capta o de energia solar c lica e guas pluviais Este edif cio tem como refer ncia o abrigo de montanha e a cabana florestal e ser colocado no mercado 5 4 4 ADEGA LOGOWINES S O MI
159. o o dos provetes da gua Estado seco Tens o de ader ncia gt 0 25 N mm 70 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 93 Tens o de ader ncia gt 0 08 N mm 2 horas ap s de a remo o dos provetes da agua produto de Ap s imers o 9 A 989 emagua Tens o de ader ncia gt 0 25 N mm 7 dias ap s a erao remo o dos provetes da gua Resist ncia difus o do vapor de gua Ensaio de Permeabilidade ao vapor espessura da camada de ar de difus o de gua equivalente do sistema de acabamento camada de base acabamento lt 2 0 m _ gua absorvida pelo sistema sem acabamento Ensaio de Absor o de gua por ap s 1 hora lt 1 kg m e gua absorvida pelo capilaridade sistema com cada acabamento ap s 1h lt 1 kg m gua absorvida pela camada de base ap s 24 horas lt 0 5 kg m ou no caso de n o verificar gua absorvida pelo conjunto camada de base mais acabamentos ap s 24 horas lt 0 5 kg m Comportamento ao gelo degelo Resist ncia do sistema determinada em ensaio e afetada de coeficiente de seguran a regulamentar n o inferior suc o do vento regulamentar Rd 2 Sd Ensaio dinamico de resist ncia a suc o do vento Resist ncia ao arrancamento das gt fixa es dos perfis 2 500 N 3 7 2 CARACTER STICAS DISTINTIVAS DE ENSAIOS REALIZADOS COM A VARIANTE ISOLAMENTO T RMICO ICB
160. o Ver abaixo Ver abaixo Nivel TR 40 40 kPa Nivel TR 50 50 kPa Nivel TR 60 60 kPa gt 130 kPa gt 50 kPa lt 0 5 kg m gt valor declarado gt valor declarado gt nivel declarado gt valor declarado ISO 8302 ISO 8301 NP EN 822 NP EN 822 NP EN 823 NP EN 824 NP EN 825 NP EN 1603 NP EN 1604 NP EN 1605 EN 12089 met B NP EN 12105 NP EN 13501 1 NP EN 1602 NP EN 826 NP EN 12430 NP EN 12431 EN 1606 NP EN 1607 EN 12089 met B NP EN 12090 NP EN 1609 A NP EN 12086 EN 1602 EN 29053 EN ISO 354 1993 A1 EN ISO 11654 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 2 7 OUTRAS CARACTER STICAS IMPORTANTES DE AGLOMERADO DE CORTI A EXPANDIDA 2 7 1 ATRASO T RMICO NA TRANSMISS O DE CALOR O atraso t rmico o tempo decorrido entre a varia o t rmica numa superf cie de uma solu o construtiva e a sua manifesta o na superf cie oposta quando o sistema submetido a uma varia o de calor Um isolamento t rmico deve ter uma baixa condutibilidade t rmica e tamb m uma boa difus o t rmica para que as varia es da temperatura n o sejam facilmente transmitidas para a face oposta Esta propriedade tem suscitado um interesse relevante dos investigadores para compreenderem melhor o desempenho dos materiais na transfer ncia de calor N o existindo normaliza o europeia os ensaios t m sido realizados segundo o esti
161. o camada de base As diversas marcas que o fabricam apresentam no com compostos diversificados Uns com uma vertente mais ecol gica apresentam uma base de gesso ou cal a rea com ou sem adi o de cimento Na prepara o em obra apenas se incorpora gua e ou um acelerador de presa natural 26 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o Outros apresentam a mesma solu o de ligante para os diferentes tipos de material isolante com uma composi o base de copol meros em emuls o aquosa com cargas selecionadas e agregados Estas ultimas dispers es em pasta sofreram algumas altera es nos ltimos tempos devido m prepara o em obra motivada por erros na dosagem de cimento que comprometiam as caracter sticas e qualidade do ligante Apareceram produtos monocomponente incorporando resinas redispers veis que evitam as varia es de propor o entre componentes principais n o alterando as caracter sticas principais do produto A Refer ncia Normativa para estes produtos a EN 998 1 de onde se obt m as caracter sticas e requisitos normativos Considerando alguns Rea o ao fogo EN 13501 1 Resist ncia compress o EN 1015 11 Absor o de gua por capilaridade EN 1015 18 Coeficiente de permeabilidade ao vapor de gua EN 1745 Condutividade t rmica EN 1745 Outras Refer ncias Normativas apresentadas s o relativas ader ncia EN 1346 EN 1348 e EN 1308 Estes
162. o de press o de a o inox 316 e uma arruela tamb m em a o inox 316 com um di metro externo gt 20 mm A resist ncia tra o de uma bucha semelhante s utilizadas no sistema ETICS ou uma bucha em nylon usualmente utilizada pode variar entre os 0 05 kN e 1 2 kN Devido s caracter sticas f sicas do ICB perent rio afirmar se que em condi es normais se for realizado um ensaio de arrancamento do revestimento ao suporte a rotura vai acontecer na zona de vizinhan a da fixa o mec nica por degrada o f sica do revestimento Neste sentido pode adotar se um variad ssimo leque de op es em rela o s fixa es mas tendo sempre em aten o a defini o da superf cie de contacto press o da fixa o no ICB que garanta estabilidade s solicita es que lhe s o impostas O ICB para revestimentos de fachada tem uma Resist ncia Compress o com 10 da deforma o de gt 1 kgf cm de acordo com a NP EN 826 segundo as indica es de um fabricante Ao utilizarmos arruelas com di metro de 20 mm obtemos uma superf cie de contacto com uma rea de 3 14 cm por arruela Considerando que 1 KN 100 kgf obtemos uma resist ncia de 0 0314 kN arruela Normalmente s o utilizadas 4 fixa es por placa o que permite obter uma resist ncia ao arrancamento de 0 1256 kN placa A apresenta o destes c lculos serviu apenas para dar uma perce o simples da influ ncia dos v rios elementos que comp em o sistema
163. o de aplica o incluindo montagem dos perfis amassadura dos produtos tempos de secagem entre camadas etc 4 Ensaios j existentes dos v rios componentes marca o CE e outros 5 Informa o sobre controlo de qualidade em f brica dos v rios componentes 6 Informa o sobre produtos t xicos ou perigosos na constitui o dos componentes Figura 3 40 Ficha de informa o a preencher pela empresa requerente 2 Visita f brica para verifica o das condi es de fabrico dos componentes do sistema e avalia o da capacidade e do controlo da qualidade da produ o as visitas t m como fundamento principal a an lise das condi es t cnicas da instala o e da produ o a avalia o da capacidade de produ o o uso de boas pr ticas no controlo interno nas diversas fases do fabrico os procedimentos de aceita o rejei o das mat rias primas e produtos j fabricados a determina o dos procedimentos de controlo da rece o dos produtos fabricados por outras empresas De forma a simplificar o processo a entidade fiscalizadora com a colabora o do requerente dever o preencher uma ficha Fig 3 41 e 3 42 de forma a evidenciar a informa o principal O controlo da qualidade sobre as mat rias primas ou alguns produtos j fabricados poder o ficar a cargo das empresas fornecedoras desde que sejam devidamente documentadas com os resultados do respetivo controlo interno da qualidade
164. o de ver o os ventos s o predominantemente de leste caracterizando se por serem secos O Pavilh o Centro de Portugal est localizado numa zona do pa s onde as condi es climat ricas s o as m dias normais encontradas em praticamente todas as regi es e neste sentido podem tirar se ila es importantes sobre as condi es da aplicabilidade do revestimento O pavilh o tem a fachada de maior superf cie orientada a noroeste a interm dia a sudeste uma de menor superf cie a nordeste e uma de pequenas dimens es orientada a sudoeste Fig 5 4 95 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o No subcap tulo seguinte 5 2 3 2 apenas s o considerados os pontos cardeais principais para definir a orienta o das fachadas Figura 5 4 Orienta o geogr fica do Pavilh o Centro de Portugal 5 2 3 2 Caracteriza o do estado das fachadas e sua manuten o No dia 8 de mar o de 2012 por volta das 11 30 h foi realizado um levantamento fotogr fico ao Pavilh o Centro de Portugal com o objetivo de caracterizar a solu o construtiva do revestimento adotada fachadas em ICB avaliar o seu estado de conserva o O estado do revestimento das fachadas tem aspeto e carater sticas distintas mediante a orienta o geogr fica 5 2 3 2 1 Fachada norte Na fachada com orienta o norte o revestimento tem uma cor acinzentada Esta carater stica normalmente motivada por uma
165. o j foi referido ser realizado de jusante para montante ou seja do lado superior direito para o inferior esquerdo sem deformar as pe as de boa qualidade Nas zonas de encaixe deve ser removido o m stique sem danificar a superf cie e realizar uma lixagem para remover eventuais res duos N o havendo qualquer vest gio de organismos a aplica o de um biocida n o ser levada em considera o em nenhuma das etapas Ap s a montagem do revestimento pode tomar se a op o de realizar uma lixagem da superf cie apenas por raz es est ticas possibilitando um aspeto mais homog neo e plano e removendo as caracter sticas de desgaste causadas pelas solicita es ambientais tornando o mais id ntico a um novo revestimento O procedimento da lixagem ser realizada conforme j referido em 5 2 3 2 2 5 3 SOLU O CONSTRUTIVA NO HOTEL CASA DAS PENHAS DOURADAS 5 3 1 ASPETOS GERAIS A Casa das Penhas Douradas Hotel Design amp Spa localiza se em pleno Parque Natural da Serra da Estrela numa das regi es mais in spitas de Portugal Continental a uma altitude de 1500 m Este hotel de excel ncia um projeto do Arquiteto Pedro Br gida que em 2008 foi distinguido com o pr mio da Melhor Unidade Portuguesa de Turismo em Espa o Rural A amplia o realizada a um edif cio dos anos 40 tornou se em 2006 um hotel com 9 quartos que rapidamente se estendeu em Fevereiro 2010 a um hotel de 17 quartos Nesta ltima amplia o constr
166. o modo de fixa o mais indicado Os suportes devem estar limpos de poeiras areias produtos descofrantes materiais ou tintas desagregadas efloresc ncias destacamentos de rebocos Essas superf cies devem ser devidamente reparadas bem como qualquer tipo de anomalia que influencie negativamente a capacidade de ader ncia ou estabilidade da fixa o As caracter sticas da qualidade da superf cie s o ainda de maior exig ncia se a op o tomada for apenas a colagem das placas de ICB N o existem refer ncias acerca da aplica o destes revestimentos em reabilita o de fachadas 80 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o Devem ser analisados aspetos relevantes como a dimens o da rea a revestir a planeza da superf cie a dimens o e forma dos v os e dos peitoris a localiza o e forma de fixa o das tubagens da rede de drenagem de guas pluviais a exist ncia de terra os juntas de dilata o ou instala o el trica o tipo de cobertura e configura o do seu contorno a exist ncia de grelhas de ventila o a identifica o de todos os outros elementos a fixar na fachada 4 3 2 MATERIAIS 4 3 2 1 Produto de colagem Os produtos de colagem devem ser definidos em fun o do tipo de suporte e das condi es ambientais aquando da aplica o em servi o Os produtos utilizados para o assentamento das placas de ICB ao suporte s o colas de resinas de rea o definid
167. o por espessura de placas de aglomerado de corti a expandida s o os que se apresentam no quadro 4 3 K Condut ncia T rmica Quadro 4 3 Valores de Condut ncia t rmica do ICB eo 0 050 90 om 4 3 3 EXECU O DOS TRABALHOS 4 3 3 1 An lise e prepara o do suporte Os suportes devem apresentar uma superficie plana coesa e sem irregularidades A superficie a revestir n o dever apresentar poeiras part culas desagregadas ind cios de humidade provocados pela chuva ou outras causas Aquando da execu o de um paramento novo suporte dever se ter um tempo de espera volta dos 40 dias antes de dar in cio aos trabalhos Se o suporte for um muro novo de bet o dever se ter em aten o a rebarbas restos de cofragem e poss veis incompatibilidades entre o agente de descofragem e as colas Para eliminar a incompatibilidade poder se realizar uma decapagem ou ent o fazer um reboco compat vel com as colas Dever se ter em especial aten o compatibilidade do produto de colagem com as caracter sticas qu micas da superf cie do suporte Devem ser previstos os ajustes dimensionais das placas nos v os cantos e pontos singulares N o ser o referidas aplica es desta natureza para a reabilita o de um paramento porque at data n o existem refer ncias dessa aplica o embora n o exista nenhuma contraindica o para o seu desenvolvimento futuro 84 Aplica es Modernas d
168. oi desmontado e reconstru do em Portugal em Coimbra sendo hoje o Pavilh o Centro de Portugal implantado junto ao Mondego Referem se aspetos construtivos o estado de conserva o e a caracteriza o do revestimento enquadrando o nas caracter sticas ambientais do local onde o edif cio est implantado Em conson ncia com as diferentes caracter sticas do estado do revestimento proposto um plano de manuten o No segundo caso estudado apresentada uma an lise realizada aplica o do revestimento em servi o no Hotel Casa das Penhas Douradas caracterizada a solu o construtiva e o estado atual do revestimento considerando as severas solicita es ambientais que enfrenta Por fim neste cap tulo s o apresentados diversos edif cios contempor neos que se destacam pelo tipo de revestimento que apresentam todos eles baseados no uso de derivados de corti a sendo em geral o revestimento usado o ICB No sexto e ltimo cap tulo conclui se o trabalho realizado fazendo uma aprecia o do cumprimento dos objetivos propostos evidenciando as dificuldades sentidas e propondo desenvolvimentos futuros Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 2 A CORTI A E O AGLOMERADO DE CORTI A EXPANDIDA ICB 2 1 ENQUADRAMENTO HIST RICO DA CORTI A NO MUNDO ANTIGO As primeiras rvores identificadas como sobreiros Quercus suber rvore de onde se extrai a corti a datam de h milh
169. olar a densidade para obter melhores caracter sticas na superf cie designada a estar em contacto com os agentes ambientais O segundo consistiria na realiza o de ensaios de refer ncia para o fim a que se destina Dever se ia definir uma espessura ativa para garantir que a camada interna de isolamento propriamente dito n o fosse afetada pelas solicita es ambientais Dever se iam ainda elaborar mapas abrangendo todas as zonas do pa s que relacionassem a espessura a utilizar de acordo com a orienta o geogr fica exposi o solar precipita o humidade e vento de modo a garantir a perman ncia das suas propriedades Por ltimo realizar se iam estudos sobre a degrada o f sica qu mica e biol gica da superf cie do ICB em contacto com o exterior O estudo deveria ser aprofundado o suficiente de modo a que se pudesse ter uma perce o das tens es existentes no revestimento cuja causa fosse motivada pelas varia es de temperatura e humidade ap s o qual se poderiam definir solu es de fixa o devidamente sustentadas Os fabricantes deveriam apresentar pormenoriza o de solu es construtivas definir materiais acess rios ferramentas bem como processos e condi es de montagem Deveriam tamb m definir planos de manuten o distinguindo a orienta o geogr fica e zona do pa s 119 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 120 Aplica es Modernas de Aglome
170. ometrias e compress es usadas que conduzem a diferentes densidades finais Os aglomerados ac sticos t m uma massa vol mica de 90 kg m os t rmicos standard de 120 kg m Fig 2 7 os vibraticos devem ter uma massa vol mica superior a 180 kg m Um aglomerado de corti a expandida com menor densidade tem uma maior capacidade para absorver gua ou seja uma maior higroscopicidade uma pior aglutina o dos gr nulos logo maior capacidade de desintegra o e afeta o das propriedades mec nicas intr nsecas Com uma menor densidade existe uma diminui o do seu coeficiente de condutibilidade t rmica coeficiente esse que aumenta com a humidade do material e a temperatura do ambiente onde est inserido ANO q WA uN whe Bp he Figura 2 7 Imagem da estrutura de um aglomerado de corti a expandida do tipo t rmico 16 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 2 5 1 ESQUEMA DO FABRICO DE AGLOMERADO DE CORTI A EXPANDIDA ICB A figura que se segue Fig 2 8 representa um esquema do processo de fabrico atr s referido EXTRAC O RGE UCO BESFALGUELAMeNto EMPILHAMENTO SECAGEM ARMAZENAMENTO LOTEAMENTO TRITURAGAO M DENTES MARTELO CRIVOS LIMPEZA MESAS DENSIM TRICAS SECAGEM ENSILAGEM ARMAZENAMENTO COZEDURA VAPOR SOBRE AQUECIDO AUTOCLAVE ARREFECIMENTO CHUVEIRO ESTABILIZA O ESQ
171. ou quadrada que envolva a parte degradada acrescida de uma margem de 2 cm de lado mas se poss vel nunca ultrapassando as delimita es de uma placa de ICB cortar o reboco e o isolamento t rmico com disco e remover todas as camadas do sistema at ao suporte limpar o suporte e eliminar todos os res duos do produto de colagem A partir dos cantos da rea a tratar fazer cortes a 45 no reboco da zona envolvente de forma a libertar a armadura at uma dist ncia de 10 cm remover o reboco aderente armadura e realizar uma lixagem na zona de ader ncia do existente recortar uma placa de ICB com dimens o id ntica da zona a tratar com apoio de um X acto ou outro instrumento de corte e seguidamente realizar uma lixagem nas faces da placa e aplic la com uma argamassa id ntica utilizada para fixa o do sistema Ap s a estabiliza o da placa aplicar a primeira camada de reboco e ligar um enxerto de armadura cujas dimens es sejam superiores em 5 cm rea de sistema a refazer De seguida dobrar a armadura libertada na zona envolvente 55 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o sobre o enxerto aplicar a segunda camada de reboco de forma a revestir totalmente as armaduras Ap s a secagem aplicar o prim rio e o revestimento final que deve ser colocado em toda a superficie da fachada para que n o sejam percet veis as zonas tratadas 3 4 4 DADOS ESTAT STICOS IDADE VS ANOMALIAS
172. pais rendimento espessura dimens es aplica o modo de aplica o tempos de secagem marca o CE se existir e ensaios j realizados O LNEC disponibiliza uma ficha Fig 3 39 e 3 40 que dever ser preenchida pela entidade requerente de forma a organizar e simplificar a informa o solicitada 59 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 60 1 VAN lt LABORATORIO NACIONAL DE ENGENHARIA CIVIL Designa o comercial do sistema ETICS Ficha de informagao sobre o sistema de Proc n 2 Constitui o do sistema preencher quadro abaixo Designa o Comercial Constituinte Tipo IComposi o b sica Caracter sticas principais Espessura Consumo Dimens es Isolante Produto de preenchimento Perfis de fixa o Ancoragens Camada de base Acabamento 1 Acabamento 2 Perfis de arestas platibanda etc Rede normal Rede refor ada de arranque de peitoril de Figura 3 39 Ficha de informa o a preencher pela empresa requerente Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o Ficha de informa o LABORAT RIO NACIONAL DE ENGENHARIA CIVIL sobre o sistema de Proc n ETICS 3 Aplica o Descri o do mod
173. por uma m selec o das solu es adoptadas A documenta o consultada sobre anomalias existentes em diversos paramentos na sua grande maioria referente ao poliestireno expandido EPS A sua caracteriza o realizada em fun o das patologias existentes face s caracter sticas do meio defici ncia de aplica o e s solu es construtivas adoptadas Prop e se que estes estudos de caracteriza o de anomalias sejam alargados variante ICB e outros de forma a se adquirir um conhecimento mais aprofundado deste sistema Embora os ETICS sejam uma solu o utilizada na Europa h j alguns anos e j se detenha um alargado conhecimento acerca do seu comportamento face s 117 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o v rias solicita es a que est o sujeitos tem que haver um esfor o maior por parte das empresas para apresentarem solu es adequadas ao combate das suas fragilidades Existe todo um trabalho a desenvolver no que se refere adaptabilidade das solu es Prop e se que os fabricantes elaborem mapas de risco de coloniza o biol gica em fun o da orienta o geogr fica altitude e zona do pa s referindo os respectivos constrangimentos vantagens de utiliza o Devem igualmente ser elaborados crit rios expl citos do planeamento e coordena o da montagem do sistema em obra Deve tamb m ser elaborado um plano de optimiza o das solu es con
174. previsto e verificar medidas complementares em edif cios com v rios pisos O ICB com uma classifica o de rea o ao fogo em ETICS B s1 d0 tem caracter sticas singulares Sendo um retardador natural de fogo o seu comportamento de combust o lenta n o faz chama nem liberta gases t xicos comparativamente com outros materiais isolantes As caracter sticas s o 51 10 EN13501 1 Produto combust vel limitado sl Baixa produ o de fumos 40 Produ o de gotas com ca da de part culas n o inflamadas antigas exig ncias Na sua generalidade os sistemas conferem uma melhoria no isolamento sonoro a sons a reos destacando se o sistema com ICB que garante uma melhoria significativa 3 8 MERCADO DE SISTEMAS ETICS com ICB EM PORTUGAL 3 8 1 ASPETOS GERAIS Como j referido anteriormente nos ltimos anos tem se registado um elevado crescimento na aplica o de ETICS em Portugal As empresas portuguesas t m visto neste tipo de sistemas uma oportunidade de neg cio interessante com perspetivas de crescimento num futuro pr ximo No mercado portugu s existem empresas j com alguma tradi o nesta rea de neg cios e outras que apesar de estarem no ramo da constru o introduziram os ETICS nos seus guias de produtos e normalmente com marca pr pria As primeiras aplica es em Portugal datam dos meados do s culo XX O material isolante inicialmente utilizado foi o EPS poliestireno expandido provave
175. primeira extrac o de corti a ocorre quando a rvore atinge 25 a 30 anos A primeira corti a retirada recebe o nome de virgem a segunda de secundeira e as extra es subsequentes o nome de amadia Numa an lise macrosc pica corti a aquando da extrac o das rvores observa se a parte exposta o entrecasco que vai sendo desligado pelas sucessivas camadas de novas c lulas que se v o formando no interior as quais formam a raspa que o principal constituinte da costa da corti a parte externa que seca contrai e endurece fendilhando devido ao crescimento 11 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o Analogamente a parte interna do tecido suberoso que corresponde ltima camada de crescimento anual designada por barriga ou ventre Fig 2 4 Esta camada tem menor elasticidade do que as outras camadas e apresenta orif cios dos canais lenticulares poros A porosidade est estreitamente ligada qualidade da corti a A corti a virgem n o apresenta 1 raspa Figura 2 4 An lise macrosc pica da corti a Ao longo da espessura da corti a s o observ veis os an is de crescimento distingu veis por serem constitu dos por c lulas formadas com diferentes dimens es e com diferentes espessuras das suas paredes celulares conforme sejam formadas na primavera ver o ou no outono inverno H alguns aspetos exteriores que costumam ser co
176. produtos apresentam se em obra em big bags baldes ou sacos de 25 kg Fig 3 1 Para a sua prepara o adicionada apenas gua uma mistura com um determinado ligante resina ou a adi o de cimento Portland A fase da colagem do isolamento das a es mais importantes neste tipo de sistemas visto um grande n mero de patologias estarem associadas a esta tarefa O gradiente de temperatura principal reside no interior do painel de isolamento Esta a principal raz o para as tens es nos produtos de colagem usados para fixar os pain is ao suporte As tens es nos bordos das placas s o relativamente elevadas neste contexto exig vel que as colas sejam de alta qualidade Figura 3 1 V rias marcas de produtos de colagem em sacos de 25 kg 3 2 2 2 Isolamento T rmico O isolamento t rmico aglomerado de corti a expandida destina se a aumentar a resist ncia t rmica da parede Os aglomerados de corti a expandida utilizados no sistema ETICS designam se por aglomerados standard ou t rmicos com uma massa vol mica na ordem dos 120 kg m Apresentam se no mercado em volumes de 12 a 19 kg com respetivamente 15 a 4 placas de espessura variada e arestas vivas lineares As placas s o aplicadas com a dimens o standard de 1000 x 500mm com a possibilidade de serem facilmente cortadas e adaptadas dimens o da superf cie A espessura de isolamento t rmico a utilizar dever ser definida pelo c lculo t rmico e
177. pulado pela Associa o Brasileira de Normas T cnicas ABNT que regulamenta as Normas Brasileiras NBR que para esta situa o a ABNT NBR 15220 2 2005 Apresenta se um ensaio pedido pela Amorim Isolamentos SA e realizado no Instituto de Investiga o e Desenvolvimento Tenol gico em Ci ncias da Constru o ITeCons da Universidade de Coimbra Quadros 2 2 e 2 3 e Fig 2 9 acerca da condutibilidade t rmica do aglomerado de corti a expandida Dados relativos ao material ICB Quadro 2 2 Caracter sticas t cnicas do aglomerado de corti a expandida Condutibilidade t rmica K Massa vol mica p Calorespec fico Difusividade t rmica W m C71 3 2 1 m s 0 038 100 1560 2 44E 07 Resultados obtidos Quadro 2 3 Rela o entre variadas espessuras e o atraso t rmico Atraso t rmico h E do Isol t m 1 Isolamento T rmico ICB Fig 2 9 Imagem ilustrativa do esquema estudado 19 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 7 0 4 0 Atraso T rmico h an 01234567 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 Espessura de Isolamento cm Figura 2 10 Evolu o do atraso t rmico com o aumento de espessuras de isolamento ICB No ensaio em quest o uma camada de isolamento t rmico ICB observa se que o aumento do atraso t
178. purezas pd granulos de densidade superior como por exemplo peda os de lenho entrecasco e terras Esta opera o efetuada com o aux lio de separadores densim tricos vibrat rios ou mantas vibrat rias As impurezas retidas s o na ordem dos 30 a 35 1 O granulado obtido seguidamente ensilado e seco por insufla o de ar quente a cerca de 110 C ou ent o previamente seco e depois ensilado A inten o desta ensilagem a de reduzir e controlar o teor de humidade at os 6 a 8 A temperatura de secagem n o pode ser muito 14 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o elevada de modo a n o libertar as resinas naturais da corti a Este processo bastante relevante 1 porque poder por em causa todo o processo de cozimento Antes do cozimento pode ser realizado um processo de loteamento pr vio O cozimento um processo que pode ser realizado por via seca ou h mida Nos processos de via seca a mat ria sujeita a um tratamento t rmico num forno O processo de via h mida tamb m designado por autoclave ou steambacket o mais usual nos dias de hoje Neste caso o cozimento feito com o atravessamento de vapor de gua normalmente a 340 C e a densidade final depende do grau de compacta o empregue P O aglomerado produzido em autoclaves mais homog neo do que o produzido em fornos e mais econ mico exigindo menor tempo de fabrico O vapor de gua al
179. r alcatr es e um solvente org nico Permite aumentar a resist ncia ao ataque e desenvolvimento f ngico melhorar a estabilidade dimensional superficial e ser um repelente da gua da chuva Embora existam outros produtos que podem ser utilizados para o mesmo fim vale a pena salientar que sendo o ICB um material de caracter sticas nicas cujo fabrico n o implica qualquer introdu o de produtos estranhos estamos com esta aplica o a dar uma utilidade considerada nica fonte poluente no processo do fabrico do ICB e a introduzir um produto familiar n o alterando as caracter sticas iniciais do produto Os condensados ou alcatr es s o uma substancia s lida cerosa castanho escura tipo lacre A sua composi o inclui cer ides taninos e cidos livres Entre estes grupos de componentes encontram se triterpen ides cidos gordos ester ides polifen ides e fen is simples oriundos da pr pria corti a P 5 2 3 2 3 Fachada este Na fachada com orienta o este o revestimento apresenta uma cor acinzentada Fig 5 7 e 5 8 embora n o possua a mesma tonalidade em toda a superf cie uma vez que na zona mais baixa tem uma cor de cinza forte e que na zona mais elevada acaba por se esbater Como j foi referido para a superf cie exposta a norte esta tonalidade motivada por uma elevada concentra o de humidade temperatura superficial do revestimento mais baixa e alguma concentra o de poeiras Nas zonas onde ex
180. ra diversos pa ses Sendo o lin leo a primeira inven o ao acaso o aglomerado de corti a expandida n o deixou de ser diferente Foi descoberto em 1891 2 em Nova Iorque por um senhor de seu nome John Smith que era fabricante de coletes salva vidas compostos por granulado de corti a envolvidos por lona Os coletes eram enchidos com apoio de tubos met licos para que a lona ficasse estendida Uma noite um desses tubos cheio de granulado de corti a que ficou esquecido rolou acidentalmente para uma caldeira Na manh seguinte ao limpar a fornalha John Smith reparou que o calor n o tinha consumido a corti a no interior do tubo mas tinha criado uma massa cil ndrica perfeitamente agregada Este m todo foi designado por Joining cork with its natural resins sob a patente americana n 484345 O fabrico deste aglomerado come ou em 1893 nos Estados Unidos pela empresa Stone amp Duryes que comprou a patente a Smith Mais tarde em 1904 a Armstrong comprou os direitos da patente de Smith e em 1923 desenvolveu o processo que se mantem at aos dias de hoje de cozedura pelo vapor de gua sobreaquecido Inicialmente este aglomerado come ou a ser utilizado para solucionar os enormes desperd cios da ind stria rolheira recorrendo se apenas s pranchas de pior qualidade e aos restos do fabrico de rolhas Devido ao in cio do desenvolvimento dos mais variados produtos direcionados para outras reas entre as quais a constru
181. ra se ter uma perce o das manifesta es dos agentes clim ticos na superf cie do revestimento A temperatura exterior rondava 1 C negativo com uma ligeira queda de neve e um forte nevoeiro caracter stico daquela regi o Numa primeira abordagem observou se a cor castanha com um tom acinzentado do revestimento A exist ncia de escorrimentos na zona inferior aos parapeitos foi percet vel pela diferen a de tonalidade apresentando um tom mais escuro Observaram se ainda umas manchas pontuais de pequena dimens o e distribu das de forma aleat ria que eram mais frequentes numa fachada principalmente ocupada por uma grande rea de v os envidra ados Fig 5 11 Figura 5 11 Revestimento com ICB da fachada orientada a este do hotel Casa das Penhas Douradas Numa an lise mais detalhada verificou se que o revestimento foi colado ao suporte com placas de 1000 x 500 mm n o sendo percet vel se as placas possu am bordas ocultas e nem uma eventual utiliza o de fixa o mec nica As placas apresentavam uma espessura que ronda os 10 cm dispostas com os alinhamentos verticais desencontrados No topo foi utilizado um rufo de chapa de alum nio com pingadeira e perfil lateral que rondaria os 4 cm Na base a face das placas apresentava uma ligeira sali ncia subentendendo se que sirva para ser utilizada como pingadeira No plano horizontal n o ter sido utilizado nenhum revestimento exterior especial pelo que foi percet vel
182. rado de Corti a Expandida ICB na Constru o 7 BIBLIOGRAFIA 7 1 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 1 GIL L Corti a Produ o Tecnologia e Aplica o Instituto Nacional de Engenharia Tecnologia Industrial Lisboa 1998 2 PEREDA I Junta Nacional da Corti a 1936 1972 Euronatura Lisboa 2009 3 GIL L A Corti a como Material de Constru o Manual T cnico APCOR Santa Maria de Lamas 2005 4 COLLINA The External Thermal Insulation Composite System ETICS More than comfort and energy saving 3 Congresso da Associa o Portuguesa de Fabricantes de Argamassas de Constru o APFAC Lisboa 2010 5 EJOT www ejot com 7 de maio de 2012 6 FREITAS V Isolamento T rmico de Fachadas pelo Exterior Reboco Delgado Armado sobre Poliestireno Expandido ETICS Maxit Porto 2002 7 VEIGA M MALANHO S Sistemas Comp sitos de Isolamento T rmico pelo Exterior ETICS Comportamento global e influ ncia dos componentes 3 Congresso da Associa o Portuguesa de Fabricantes de Argamassas de Constru o APFAC Lisboa 2010 8 LNEC Laborat rio Nacional de Engenharia Civil Aprecia o Preliminar do Sistema de Isolamento T rmico de Paredes Polysterm do Tipo ETICS Lisboa 2008 9 EUROPEAN ORGANISATION FOR TECHNICAL APPROVALS EOTA Guideline for European Technical Approval of External Thermal Insulation Composite Systems with rendering ETAG n 004 EOTA Brussels 2001 10 EUROPE
183. reb com 25 04 2012 http www publico pt cultura expo 201 0 arquitecto satisfeito e honrado com premio pavilhao de portugal 1463624 15 05 2012 http www sofalca pt 13 04 2012 http www teprocil com 25 03 2012 http www weber com pt 25 03 2012 http youtu be gzpJ19b80hQ 14 03 2012 www apfac pt 25 03 2012 www barbot pt 25 03 2012 www bcork amorim com 24 05 2012 www ejot com 16 04 2012 www fassabortolo pt 02 04 2012 www lena pt 02 04 2012 www mapei pt 02 04 2012 www panda org 24 03 2012 www roefix com 25 03 2012 126
184. restri es or amentais salientando se a simplicidade e efici ncia A aplica o de ICB teve uma rece o muito positiva pela entidade executante devido facilidade de aplica o e de corte curto tempo de aplica o e f cil forma de transporte o 3 a 9 comparativamente com outros materiais normalmente utilizados nestas aplica es 23 5 4 2 QUINTA DO PORTAL SABROSA Figura 5 16 Quinta do Portal O projeto da amplia o da adega e constru o de um Armaz m de Est gio e Envelhecimento de Vinhos da Quinta do Portal da autoria do Arquiteto Siza Vieira Fig 5 16 Localiza se em Sabrosa e foi construido entre 2005 e 2008 A Quinta do Portal est localizada na Regi o Demarcada do Douro classificada pela UNESCO como Patrim nio Mundial Este projeto distinguiu o Arquiteto Siza Vieira em abril de 2011 com o pr mio de Arquitetura do Douro 2010 2011 O investimento de quatro milh es de euros teve como finalidade agregar tr s importantes reas para a regi o a vinha a vinifica o e o turismo O edificio integra se de uma forma harmoniosa na envolvente destacando se por utilizar no revestimento exterior materiais existentes na 109 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o regi o tais como o xisto e a corti a A estrutura em bet o armado e a o com uma rea de constru o de 4722 m integra um armaz m com as condi es ideais o e
185. rg tica A sua aplica o tamb m se traduz no aligeiramento da constru o A sua durabilidade e efici ncia s o elevadas desde que sejam cumpridas as exig ncias regulamentares de fabrico e adequada aplica o No caso dos ETICS Sistemas comp sito de Isolamento T rmico pelo Exterior com a variante de isolamento t rmico ICB aglomerado de corti a expandida para al m de um bom desempenho global s o as carater sticas ecol gicas as que mais se destacam de entre as suas propriedades O ICB um material obtido a partir de um recurso natural renov vel corti a de sobreiro e inclui apenas o vapor de gua processo n o poluente no seu fabrico A mat ria prima utilizada a falca parte da corti a anteriormente considerada res duo A sua f cil manuten o a durabilidade e a possibilidade de total reciclagem no final do per odo de vida de um edif cio acentuam esta faceta ecol gica Portugal tem marcado a sua presen a em eventos internacionais com pavilh es que apresentam a solu o original de aplica o do ICB como revestimento exterior o que tem conferido a estes edif cios um design particular tanto pelo material em si como pelas diversas possibilidades arquitet nicas que este permite uma vez que de f cil trabalhabilidade Estas constru es t m inspirado o surgimento de novas edifica es PALAVRAS CHAVE ETICS ICB Corti a Isolamento t rmico Revestimento exterior de fachadas Desenvolvimento s
186. rregularidade os perfis devem ser inicialmente colocados sobre um faixa de cola para impedir ventila o da interface entre isolamento e o suporte Refor o com armadura normal 0 30 x 0 30 m DETALHE A t20 1m d 2a3mm Ver DETALHE A Figura 3 15 Refor o das juntas entre perfis de arranque e laterais 37 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 3 2 3 4 Aplica o do produto de colagem Caso a solu o adotada requeira o emprego de cola no sistema este componente dever ser alvo de uma aten o especial visto ser um exerc cio onde normalmente poder o existir grandes defici ncias construtivas Todas as recomenda es existentes na ficha do produto dever o ser respeitadas de modo a obter uma solu o perfeita A cola deve ser aplicada sobre a placa do isolamento salvo a exce o de ter sido feita uma prepara o de decapagem do suporte A distribui o da cola nas placas poder ser realizada de tr s modos Fig 3 16 1 Aplica o de cola com talocha dentada de dentes largos A cola espalhada por toda a superf cie da placa deixando uma faixa com 2 cm para que a cola n o preencha as juntas entre as placas 2 Aplica o de cola em pontos distribu dos regularmente Acola distribu da por toda a superf cie da placa raz o de 16 pontos por m Considerando uma placa de 1000 x 500mm aplicam se entre 8 a 10 pontos Deve ter se aten o que a cola
187. s agora e no futuro atinjam um n vel satisfat rio de desenvolvimento social e econ mico e de realiza o humana e cultural fazendo ao mesmo tempo um uso razo vel dos recursos da terra e preservando as esp cies e os habitats naturais in Relat rio Brundtland 1987 1 2 OBJETO MBITO E OBJETIVOS Os sistemas construtivos de fachadas t m vindo nas ltimas d cadas a sofrer uma grande evolu o ao n vel das tecnologias materiais e exig ncias funcionais e ambientais Os sistemas de Comp sitos de Isolamento T rmico pelo Exterior designados pela sigla ETICS da terminologia anglo sax nica External Thermal Insulation Composite Systems s o sistemas inovadores que garantem a continuidade do isolamento em todo o paramento e a melhoria do conforto t rmico com o aumento da in rcia t rmica interior mantendo o mesmo aspecto arquitect nico que os paramentos tradicionais Estes sistemas permitem a diminui o da espessura das paredes maior durabilidade das fachadas e maior conforto ac stico Com um custo relativamente baixo numa abordagem global e a facilidade de aplica o torna o um sistema bastante atractivo Uma procura de novos materiais como alternativa aos mais usuais tradicionais tem sido uma pr tica exibida pelas diversas marcas da especialidade existentes em Portugal e no estrangeiro Existe a necessidade de avaliar as diferentes caracter sticas de um sistema ETICS com ICB Insulation Cork Board relativament
188. s armaduras s o definidas no documento Certification CSTBat des treillis textiles pour enduits de fa ade D finition des caract ristiques des armatures utilis es dans les syst mes d isolation thermique ext rieure par enduit sur isolants Figura 3 3 Armaduras de fibra de vidro 29 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 3 2 2 4 Produto da camada de base uma argamassa normalmente id ntica camada de colagem de espessura final que varia entre os 2 e 6 mm garantindo o completo recobrimento da armadura com propriedades necess rias a garantir uma boa ader ncia ao isolamento uma melhoria da resist ncia fissura o e um maior refor o da resist ncia aos choques A argamassa pode ter uma base de cal a rea ou de cimento composto por resinas sint ticas Entre as duas dem os faz se um intervalo de algumas horas A ltima camada deve ser plana e compacta As suas caracter sticas est o diretamente relacionadas com o bom ou mau funcionamento do sistema A Refer ncia Normativa para estes produtos a EN 998 1 de onde se obt m as caracter sticas e requisitos normativos Considerando alguns Rea o ao fogo EN 13501 1 Resist ncia compress o EN 1015 11 Ader ncia Absor o de gua por capilaridade EN 1015 18 Coeficiente de permeabilidade ao vapor de gua EN 1745 Condutividade t rmica EN 1745 Outras Refer ncias Normativas apresentadas s o rel
189. s da humidade para n o haver altera es na concentra o do produto A concentra o do produto aplicado depende do grau de infesta o da rea a tratar 6 3 4 2 3 Renova o do revestimento de pintura Esta solu o tem uma fun o protetora e decorativa e deve ser a solu o a adotar quando n o existem paramentos degradados Antes da aplica o de uma nova pintura com uma tinta de base aquosa o paramento deve ser bem limpo A tinta tem de ter determinadas caracter sticas tais como resistir aos raios ultravioletas e condi es ambientais resistir aos microorganismos ser perme vel ao vapor de gua acompanhar as contrac es e dilata es e manter a cor inicial 3 4 3 REPARA O As fachadas est o expostas a agress es exteriores Como os ETICS s o revestimentos que se caracterizam pela sua reduzida resist ncia ao choque podem sofrer danos elevados e consequentemente a durabilidade e as suas caracter sticas funcionais poder o ser gravemente afetadas Se a rea degradada n o ultrapassar os 2 cm a repara o realizada com a limpeza de poeiras ou detritos na zona afetada Procede se a uma lixagem e remo o de poeiras e seguidamente realizado um preenchimento com produto id ntico ao utilizado na camada de acabamento A repara o de superf cies de maior dimens o implica a substitui o do sistema na zona afectada Dever o ser realizadas as seguintes opera es delimitar uma superf cie rectangular
190. s da boa utiliza o do bem comum Os materiais utilizados na composi o do sistema ETICS podem ter um car ter ecol gico e biodegrad vel Para al m do isolamento t rmico aglomerado de corti a expandida ICB os produtos de liga o ao suporte a camada de base e alguns acabamentos podem ser compostos essencialmente por cal gesso aditivos areias 3 6 4 SEGURAN A E ACESSIBILIDADE NA UTILIZA O Os ETICS n o t m fun o estrutural mas devem ter capacidade de estabilidade resist ncia mec nica As suas exig ncias s o estabilidade resistir s solicita es resultantes do peso pr prio devido sua exposi o s varia es de temperatura resistir aos esfor os internos de liga o entre os materiais e suporte e resistir humidade vento e movimentos estruturais 67 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o As edifica es devem ser concebidas de modo a n o apresentarem riscos inaceit veis de acidentes ou danos durante a sua utiliza o e funcionamento como por exemplo riscos de escorregamento queda colis o queimadura eletrocuss o les es provocadas por explos o e roubo A sua conce o deve ser realizada de modo a dar acessibilidade de utiliza o por pessoas com defici ncia 3 6 5 PROTE O CONTRA O RU DO Apesar do isolamento t rmico ICB ter excelente comportamento no isolamento de ru dos de percuss o e a reos estas exig ncias n o
191. s das da primeira aplica o Caso haja necessidade de incorporar uma armadura refor ada ap s a aplica o dos refor os de armadura na envolvente dos v os e nas juntas dos perfis met licos mas antes de colocar as cantoneiras de refor o reveste se a superf cie do isolamento com uma camada de reboco Sobre a camada ainda fresca aplica se a armadura refor ada As emendas de armadura de refor o s o realizadas sem sobreposi o De seguida colam se as cantoneiras de refor o sobre a armadura refor ada Ap s secagem da camada descrita a superf cie revestida com uma nova camada de reboco que incorpore uma armadura normal As juntas da segunda armadura n o dever o coincidir com as da armadura refor ada A distribui o das armaduras deve ser executada do seguinte modo a Uma armadura normal em fachadas inacess veis de pisos elevados b Duas armaduras normais em fachadas acess veis do r c mas protegidas e pouco solicitadas sobretudo em habita o unifamiliar varandas terra os c Uma armadura normal e uma armadura refor ada em fachadas acess veis desprotegidas A armadura refor ada dever ser aplicada at uma altura m nima de 2 m relativamente ao n vel do 6 solo Por fim ap s a secagem que dura um intervalo de 24 horas realiza a ltima camada de recobrimento de toda a armadura com uma espessura vari vel de 4 a 5 mm 42 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru
192. se deve dar aten o verifica o total da superf cie de isolamento que deve ser homog nea e ao revestimento que deve ser aplicado uniformemente Deve facilitar se a execu o com fornecimento dos meios necess rios comparar com outras buchas tendo em conta a profundidade efetiva e a profundidade nominal analisando os diferentes materiais constituintes do suporte A determina o correta do comprimento de ancoragem um pr requisito fundamental para obter um perfeito fecho de seguran a o mais elevado poss vel as condi es espec ficas de cada objeto t m sempre de ser tidas em conta 33 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o h Espessura do suporte h Profundidade de fura o her Profundidade de ancoragem eficaz hnom Profundidade de ancoragem nominal hnom 2 her ha Espessura do isolamento tio Espessura de compensa o toler ncia Anom tro Na Comprimento de ancoragem necess rio Figura 3 10 Fixa o de uma ancoragem N o havendo especifica es em contr rio e de acordo com a ETAG 014 a ancoragem nominal hm igual a ancoragem efetiva het No caso de uma reabilita o a compensa o de toler ncia t1 composta pela espessura do reboco antigo normalmente de 20 mm pela espessura da junta adesiva em carga que normalmente ronda os 10 mm e por uma compensa o adicional de irregularidade da fachada O n
193. ser realizada em fun o do suporte existente para que possa haver um perfeito encaixe A ETAG 014 distingue os diferentes tipos de suportes para assim facilitar a atribui o do respetivo tipo de bucha a aplicar como a seguir se indica Suporte Categoria A Bet o Categoria B Alvenaria de tijolo maci o Categoria C Alvenaria de tijolo perfurado Categoria D Bet o de inertes leves e Categoria E Bet o celular autoclavado Segundo a ETAG 014 se o tipo de bucha a ser utilizado corresponde a uma determinada categoria de suporte a ancoragem pode ser realizada sem a necessidade de efetuar c lculos adicionais de estabilidade Quanto ao n mero de ancoragens a realizar os valores da ficha do material devem ser os considerados para uma atribui o correta No caso de um suporte n o estar em conformidade com a designa o de uma ETA para o qual a bucha foi determinada essa bucha n o pode ser utilizada Se um suporte n o estiver referenciado na ETA podem ser realizados ensaios de arrancamento sobre o suporte conforme descrito na ETA Nos casos de reabilita o se houver alguma suspei o sobre o tipo ou a qualidade de suporte devem estar previstos ensaios de arrancamento conforme referido anteriormente Para que seja poss vel adaptar uma bucha ao suporte existente nos ensaios a realizar as ancoragens t m de ter uma capacidade de resist ncia ao arranque entre 0 6 e 1 5 kN Na escolha da bucha a ser aplicada Fig 3 11 tamb m
194. solante protegido das a es ambientais julga se que com as novas tend ncias de mercado e com um aumento natural destas aplica es os fabricantes brevemente poder o responder s quest es levantadas e at desenvolver um novo processo de fabrico tendo em vista um maior controlo das caracter sticas do produto final Um maior controlo da densidade do produto seria fundamental para que no processo de fabrico fosse poss vel que a camada de superf cie em contacto com os agentes ambientais tivesse uma maior densidade comparativamente com a camada interior com o fundamento de tornar a superf cie mais imperme vel gua da chuva 107 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 5 4 EDIF CIOS CONTEMPOR NEOS Ap s a constru o do Pavilh o Centro de Portugal verificou se que a solu o da aplica o de ICB pelo exterior como revestimento de fachada que inicialmente n o passava de uma experi ncia interessante tornou se numa solu o cred vel n o s pelo bom estado em que se encontra o revestimento como tamb m por terem inspirado projetistas a marcar as suas obras com refer ncias de sustentabilidade e efici ncia energ tica ligando a tradi o e a modernidade O ICB apresenta caracter sticas nicas de trabalhabilidade permitindo in meras solu es poss veis de formas geom tricas que tem motivado um interesse crescente em apresentar obras com solu es distintas Importa
195. ssa por unidade dimens es teor em cinzas nos perfis de pl stico e temperatura de amolecimento 1 Perfil de arranque em alum nio 2 Perfil de junta de dilata o em PVC 3 Cantoneira perfurada em alum nio ou PVC com rede para refor o 4 Cantoneira perfurada em alum nio ou PVC sem rede 5 Perfil perfurado em PVC com rede para pingadeira de janelas e portas 6 Perfil em PVC com rede para remate com caixilhos de janela Figura 3 12 Acess rios 35 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 3 2 3 EXECU O DOS TRABALHOS 3 2 3 1 An lise e prepara o do suporte Para dar in cio colagem do isolamento t rmico os suportes dever o apresentar uma superf cie plana coesa e sem irregularidades A superf cie a revestir n o dever apresentar poeiras part culas desagregadas ind cios de humidade provocada pela chuva ou com outras causas Aquando da execu o dum paramento novo suporte dever se ter um tempo de espera volta dos quarenta dias antes de se dar in cio aos trabalhos Se o suporte for um muro novo de bet o dever se ter em aten o exist ncia de rebarbas e restos de cofragem e incompatibilidade do agente de descofragem com as argamassas de colagem Caso haja incompatibilidade poder se realizar uma decapagem ou ent o fazer um reboco compat vel com as argamassas de colagem No caso de uma reabilita o o paramen
196. strutivas em fun o da utiliza o do edificado Por ltimo devem ser elaborados guias de manuten o distinguindo as diferentes orienta es geogr ficas e zonamento do territ rio A facilidade de degrada o por ac es de impacto na superf cie do sistema um dos aspectos que mais contribui para as limita es do seu uso Os revestimentos cer micos poderiam contribuir para a adaptabilidade do sistema em zonas de acesso a pessoas e ve culos Algumas empresas lan am nos seus guias esta proposta e embora tenham tido bons resultados nos ensaios realizados n o existe regulamenta o para esta situa o uma vez que o Guia de Aprova o T cnica Europeia ETAG 004 n o contempla a aplica o de revestimentos cer micos como acabamento final dos sistemas ETICS Ap s a an lise dos ensaios realizados segundo a ETAG 004 para um sistema com a componente isolamento t rmico em ICB podem se tirar as seguintes conclus es acerca deste material melhora as caracter sticas do sistema em rela o aos choques e perfura o em detrimento de outros isolantes tem boa permeabilidade ao vapor de gua apresenta um bom comportamento no ensaio de ader ncia apresenta uma menor absor o de gua comparativamente com outros isolantes garantindo um melhor comportamento com diversos acabamentos O ICB destaca se pela capacidade de suportar grandes amplitudes t rmicas n o havendo a deteriora o do material Tem caracter sticas singulares
197. t ncia t rmica Comprimento toler ncias Largura toler ncias Espessura 25 mm lt lt 50 mm esp gt 50 mm Esquadria Comp e larg Espessura Planeza Estabilidade dimensional a 23 2 C e 50 5 hr comprimento e largura planeza Estabilidade dimens sob ac o temp e humidade comprimento e largura planeza Deforma o em condi es espec ficas de compress o e temperatura Manuseamento Teor em gua Resist ncia ao fogo Massa vol mica aparente Comportamento compress o 10 deforma o Carga pontual Compressibilidade Espessura Compressibilidade Red Esp Longo termo Flu ncia sob compress o Tens o de trac o perpendicular s faces Comportamento flex o Resist ncia ao corte Absor o de gua curta dura o Transmiss o ao vapor de gua Massa vol mica aparente Resist ncia ao escoamento de ar Propriedades ac sticas lt 0 060 W m K gt 0 025 ml KW Classe L1 valor nominal 3 mm Classe L2 valor nominal 5 mm Classe W1 valor nominal 2 mm Classe W2 valor nominal 3 mm toler ncias Classe 1 1 mm Classe T2 2 c m ximo 2 mm lt 4mm m lt 2 mm m lt 2 mm lt 0 5 lt 1mm m 0 5 lt 1 gt DLT gt 130 kPa lt 8 m m Classifica o lt 130 kg m Nivel CS 10 90 90 kPa Nivel CS 10 100 100 kPa Nivel CS 10 110 110 kPa gt nivel declarado lt valor declarado lt valor declarad
198. te inflam veis nos edif cios de habita o unifamiliar ou edif cios de habita o coletiva de altura n o superior a 9 m M2 materiais dificilmente inflam veis nos edif cios de habita o de altura n o superior a 28m materiais n o inflam veis nos edif cios de habita o de altura superior a 28 11 3 6 3 HIGIENE SA DE E AMBIENTE Os ETICS t m dois requisitos principais no seu desempenho resistir humidade proveniente do exterior e evitar a ocorr ncia de condensa es superficiais internas I Os paramentos interiores devem evitar condensa es superficiais interiores e internas do sistema Os paramentos dever o impedir que a humidade do solo chuva e neve entrem nas camadas constituintes do sistema de modo a n o o degradar e impedir a perca das suas caracter sticas principais O sistema dever resistir aos choques fortuitos e acidentes que possam ocorrer na sua utiliza o normal Dever permitir o apoio de equipamentos de manuten o sem provocar danos na parede As caracter sticas do sistema e de alguns dos seus componentes s o avaliadas perante a ETAG 004 permeabilidade e absor o de gua resist ncia aos choques e perfura o ader ncia e permeabilidade ao vapor de gua Todos os trabalhos de constru o devem cumprir a legisla o e regulamenta o em vigor Os trabalhos n o podem ser fonte de instabilidade ambiental devem cumprir escrupulosamente as regra
199. terven es futuras de manuten o que poder o reduzir a espessura do revestimento A orienta o da fachada motivada pela influ ncia da luz incidente humidade exposi o ao vento s o condicionantes importantes a serem levadas em considera o Por todas as condicionantes existentes prop e se que seja garantida uma espessura extra entre 1 5 a 2 0 cm de espessura Alguns fabricantes sugerem que essa espessura seja de 2 0 cm 88 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o Havendo atualmente um aumento destas aplica es em edif cios necess rio que os fabricantes realizem ensaios destas aplica es tanto para que os projetistas possam tomar decis es com bases cred veis como tamb m para que os pr prios fabricantes possam alterar algumas caracter sticas do produto melhorando o Neste ltimo caso sugere se que se desenvolva um ICB com uma superf cie de contacto com o exterior mais densa sem nunca alterar as naturais caracter sticas de um aglomerado de corti a expandida 4 4 MARCA O CE DO ICB PARA FACHADAS 4 4 1 REQUISITOS B SICOS DE UM REVESTIMENTO DE FACHADA COM ICB 4 4 1 1 Resist ncia mec nica e estabilidade Os requisitos de resist ncia mec nica e estabilidade dos elementos construtivos n o resistentes incluem se no requisito Seguran a e acessibilidade na utiliza o RB4 4 4 1 2 Seguran a contra inc ndio Os requisitos de rea o ao fogo em facha
200. ti a engloba v rios tipos de compostos que tradicionalmente s o divididos em cinco grupos a Suberina 45 respons vel pela sua compressibilidade e elasticidade b Lenhina 27 estrutura das paredes celulares c Polissac ridos 12 tamb m ligados estrutura da corti a d Cer ides 6 repelem a gua e contribuem para a impermeabilidade e Taninos 6 cor e prote o conserva o do material f Cinzas 4 A corti a apresenta uma densidade muito baixa que se deve a uma estrutura alveolar com paredes muito finas Esta estrutura confere lhe caracter sticas nicas que a diferenciam enquanto mat ria prima tais como leveza e a flutuabilidade cont m 90 de ar encerrado em c lulas imperme veis a elasticidade compressibilidade e impermeabilidade que se deve presen a de suberina e grande flexibilidade das suas membranas celulares a efici ncia isoladora ac stica t rmica e vibr tica que se deve ao facto do ar se encontrar encerrado em min sculos compartimentos estanques isolados por um material de baixa densidade A corti a possui ainda outras caracter sticas particulares um produto natural ecol gico e inodoro que conserva a sua efici ncia indefinidamente sendo ainda um retardador da combust o A corti a compacta e resistente e pode considerar se imputresc vel e inalter vel caracter sticas que a tornam num material com um vasto potencial de aplica es A
201. tiliza o era transversal a todas as classes sociais O registo mais antigo do emprego da corti a na constru o vem de Castro da Cola perto de Beja onde foram encontrados silos no subsolo com revestimento de corti a Aplica o id ntica encontra se na Sinagoga de Castelo de Vide datada do final do s culo XIV Em igrejas casas e instala es a corti a era utilizada como material constituinte dos revestimentos de ent o Apesar da tend ncia atual nem sempre o emprego da corti a se restringiu aos revestimentos ou forros A sua utiliza o integrou paredes estruturais com a utiliza o de pranchas ou peda os geometricamente id nticos sobrepostos e confinados em argamassas de terra Existem refer ncias do in cio do s culo XX em Vale de Feteira concelho de Gavi o Portalegre de casas cujas paredes estruturais foram constru das dessa forma havendo mesmo uma delas em que foram empregues peda os de corti a provenientes de casas arruinadas subentendendo se que nessa altura j se conheciam as caracter sticas duradouras da corti a Existem constru es onde ainda hoje se pode observar o emprego da corti a em paredes estruturais exteriores A Herdade da Cascata por exemplo apresenta tr s diferentes formas do uso de corti a duas das quais chamadas de alvenaria de peda os de corti a Apresenta grandes peda os de corti a aplicados da mesma forma que os tijolos de terra adobes assentes uns sobre os outros contraf
202. to dever apresentar as mesmas exig ncias referidas anteriormente Se existirem fissuras destacamentos de rebocos sais sol veis ou corros o de armaduras no caso das paredes de bet o dever o ser realizadas todas as a es para eliminar essas patologias Quando existe um revestimento cer mico este deve apresentar uma ader ncia adequada caso contr rio deve ser removido Devem ser sempre realizados ensaios de ader ncia Todas as pinturas ou revestimentos org nicos existentes revestimentos de impermeabiliza o e revestimentos pl sticos espessos ou semi espessos devem ser removidos por decapagem Em fun o dos produtos a eliminar poder ser utilizada a decapagem qu mica t rmica mec nica ou com jacto de areia ou de gua Este procedimento dever ser executado em toda a superf cie 6 3 2 3 2 Condi es de aplica o do sistema N o devem ser realizados trabalhos de colagem e rebocos durante per odos de chuva neve com temperaturas inferiores a 5 C em casos de exposi o ao sol nos meses de ver o com temperaturas superiores a 30 C ou quando existam ventos fortes Aquando da execu o se houver prote o com toldos contra a chuva ou sol direto dever haver a preocupa o de proteger as zonas superiores devido s poss veis infiltra es que possam ocorrer entre o suporte o isolamento t rmico As instala es removidas no caso das reabilita es dever o garantir todos os escoamentos de
203. tos necess rios anteriormente referidos procede se elabora o de uma ETA em vers o inglesa que posta a circular por todos os organismos membros da EOTA juntamente com um relat rio de avalia o para eventuais coment rios e aprova o Seguidamente ser realizada uma vers o final na l ngua inglesa e outra vers o na l ngua materna da entidade requerente e que ser o publicadas O per odo de validade de uma ETA de cinco anos sendo usual as visitas s instala es de fabrico e a obras que permitam obter informa es sobre a qualidade de produ o e aplicabilidade Como vimos atr s em 3 5 1 as ETA s ir o ser substitu das por DAE num futuro bastante pr ximo 3 6 REQUISITOS B SICOS DE UM ETICS DE ICB O Regulamento UE n 305 2011 para os Produtos de Constru o estabelece sete requisitos b sicos para os produtos materiais e sistemas a utilizar na constru o de edif cios RB1 Resist ncia mec nica e estabilidade RB2 Seguran a contra inc ndio RB3 Higiene sa de e ambiente RB4 Seguran a e acessibilidade na utiliza o RB5 Prote o contra o ru do RB6 Economia de energia e isolamento t rmico RB7 Utiliza o sustent vel dos recursos naturais Apresenta se em seguida uma reflex o de car ter geral sobre os requisitos b sicos a cumprir por um sistema ETICS com ICB com vista obten o de DAE Documento de Avalia o T cnica atualmente designado ETA 3 6 1
204. uar uma maior discrep ncia na tonalidade por poder haver uma maior concentra o na zona das manchas Estas s o uma caracter stica inerente a todas as frentes e est o relacionadas com o fabrico do material que poder ter causas diversas tais como exist ncia de diferentes granulometrias e concentra es de resinas nas misturas de granulado durante o processo da autoclavagem a exsuda o das resinas pode n o ter sido realizada de igual modo para todo o volume do bloco provocando concentra es diferentes o grau de cozimento pode n o ter sido uniforme em todas as regi es do bloco em diferentes lotes pode ter havido uma maior concentra o de mat ria carbonatada causada por um exagerado cozimento em algumas zonas do bloco Entre estes e outros fatores do processo de fabrico existem muitas condicionantes que alteram as caracter sticas do produto final e que muitas vezes s s o percet veis com o ICB em servi o Neste contexto pode afirmar se que o ICB n o um material homog neo em toda a sua superf cie e cada bloco ou pe a podem ter comportamentos diferenciados em contacto com a humidade A exist ncia de l quenes Fig 5 5 poder nos levar a considera es importantes em rela o polui o ambiental a que est sujeito o revestimento Os l quenes s o organismos extremamente sens veis aos poluentes ambientais e t m sido utilizados como bioindicadores de polui o atmosf rica S o utilizados para monitorizar a qu
205. uiu se um novo edif cio de linhas simples que integra uma sequ ncia de quartos com grandes v os orientados a nascente O exterior deste edif cio amplamente revestido com aglomerado de corti a expandida ICB No dia 7 de abril de 2012 foi realizado um levantamento fotogr fico com o intuito de verificar o estado e as t cnicas adotadas na aplica o deste revestimento Apesar do revestimento ter sido aplicado recentemente com uma idade entre os dois a tr s anos a escolha recaiu sobre este edif cio visto estarmos presentes no ponto do pa s onde as condi es clim ticas s o mais extremas 5 3 2 O CLIMA DAS PENHAS DOURADAS Esta regi o caracteriza se por ser a mais fria do pa s onde nos meses de janeiro e dezembro as temperaturas atingem m nimos a rondar os 10 C negativos e as temperaturas m dias s o de 0 C A precipita o normalmente ocorre sob a forma de neve e atinge uma m dia mensal de 240 mm O n mero de horas de luz ronda as 4 horas de m dia mensal Nos meses de ver o as temperaturas e a precipita o s o normais coincidentes com a m dia nacional com um acentuado arrefecimento noturno e com uma insola o de 11 horas di rias de m dia mensal 2 103 Aplica es Modernas de Aglomerado de Corti a Expandida ICB na Constru o 5 3 3 CARACTERIZA O DO SISTEMA EM SERVI O O levantamento fotogr fico foi realizado no dia 7 de abril s 10 30 h As condi es climat ricas eram as ideais pa
206. ustent vel ABSTRACT External thermal systems have gained the market due to thermal insulation properties that display and allow regulation of the indoor temperature and consequent energy saving Its application also translates into the relief of construction The durability and efficiency are high ifis compliance with the regulatory requirements for preparation and appropriate application ETICS External Thermal Insulation Composite System with variant insulation ICB in addition to good performance as regards the thermal lag the ecological characteristics are those which stand out from its properties ICB Insulation cork board is a material obtained from a renewable raw material cork oak that requires only water vapor non polluting process in their manufacture The raw material used is the falca part of the cork previously regarded as waste Its casy maintenance durability and possibility of complete recycling at the end of the total lifetime of a building increase that facet of ecological brand Portugal has marked its presence in international events with pavilions showing the ICB as exterior cladding which has given these buildings a particular design both as the material itself as the various architectural possibilities that it allows since this has an easy workability These constructions have inspired the creation of new buildings KEYWORDS ETICS ICB Cork Thermal insulation cladding outer coating fa ades Sustai

- Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

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