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zoneamento ecológico-econômico, um meio prático para o

1. 70 3 6 3 Pol ticas P blicas Evolu o e Conceitos ra 71 3 6 4 Pol ticas P blicas Limita es ear a area area aerea 76 3 6 5 ZEE como Pol tica P blica para o Desenvolvimento Sustent vel 79 4 POL TICA AMBIENTAL BRASILEIRA DO C DIGO FLORESTAL DE 1934 JNO DPA T a E A Riad ita DES E ads Ra OE RENAS Rad ca do eia doa SRA ad 85 4 1 TIPOS DE POL TICA AMBIENTAL 85 4 2 BREVE HIST RICO DA POL TICA AMBIENTAL BRASILEIRA 89 4 2 1 Os Reflexos da Rio 92 na Legisla o Ambiental Brasileira 95 4 3 PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DA POL TICA AMBIENTAL NO BRASIL 98 4 3 1 Impacto Ambiental Conceito e Caracter sticas 103 13 4 3 2 Avalia o de Impacto Ambiental AIA eee eeeaaeaaaeaaacana 104 4 3 3 Estudo de Impacto Ambiental EIA c e eeeeaeeaaanaaanaaa 106 4 3 4 Relat rio de Impacto Ambiental RIMA eee eee arenas 108 4 4 POL TICA NACIONAL DE RECURSOS H DRICOS emeeeees 109 4 5 ZONEAMENTO ECOL GICO ECON MICO iai 114 4 5 1 Diretrizes Princ pios e Conte do do ZEE i si eererereeeeana 117 4 5 2 Metodologia de Elabora o de um ZEE rea 124 4 6 A INTER RELA O DOS INSTRUMENTOS DA PNMA teens 144 5 ZONEAMENTO ECOL GICO DO PARAN DA TEORIA PR TICA 148 5 1
2. ama ORED CSRO ojos og ednoo 8 osn OoILIQUODI O9IBo 093 Esc 8 SIBISS SSZUJSIA HS RR OB USAISJU HS RR sp sepepiun Vl 1 0 1 o sous dn hehe hM No Ne o A O ey epepireoa ODIPUNP ES og ezue io E RR BOTUIQUIA ES S OO 010095 eolwguIq t 091 91g 09IS 4 018 OT T T TJ HH 98800813 oen e125 BIOUGISIIA ap OUIIS ojsloJa op og epijosuop 0 O oq do tfspjojolos fo sepuewsq og eoljuep D E EE E T E E E T eUolonygsu Dol tod Toto fofo og enoyy JEUILUI SIA OBSISA BIOUGISJSA ap ouus ULoP H ULoz ULoL ULo HLE u ULoL ULoF ULo ULot ULoL zeq oby oby iein T E 800Z 100Z Svdvla oonsoubold og5ezuejdw oonsoubeia 337 ojueuenedea op eINANHSI YNVdVd JJZ OQ SVdvld 8 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS IPARDES Os v rios Paran s identifica o de espacialidades socioecon mico institucionais como subs dios a pol ticas de desenvolvimento regional Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econ mico e Social 2006 90p Proposta para o Programa Zoneamento Ecol gico Econ mico do Estado do Paran Curitiba Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econ mico e Social 2003 Refer ncias ambientais e socioecon micas para o uso do territ rio do Estado do Paran uma contribui o ao zoneamento ecol gico econ mico ZEE 2 edi o revista Instituto Paranaense de Desenvo
3. de um sistema Por fim os pontos fortes e fracos de cada sistema de indicadores de desenvolvimento sustent vel Ecological Footprint Pontos fortes Destaca a depend ncia do meio ambiente natural possui resultado impactante sobre a rea apropriada e possui influ ncia sobre a sociedade civil pela facilidade de comunica o Pontos fracos Utiliza apenas uma dimens o possui c lculos complexos e muito pouca influ ncia sobre os tomadores de decis o Dashboard of Sustaintibility Pontos fortes Utiliza no m nimo tr s dimens es possui representa o visual e grande influ ncia sobre os tomadores de decis o 220 Pontos fracos Excesso de dimens es mascara a depend ncia dos recursos naturais sobre as demais dimens es e menor impacto sobre a sociedade civil devido a maior complexidade e n o exist ncia de indicador individual Barometer of Sustaintibility Pontos fortes Revela a depend ncia do meio ambiente natural pelas demais dimens es utiliza duas dimens es possui forte representa o visual e influencia sobre os tomadores de decis o Pontos fracos Impacto menor sobre a sociedade civil 221 ANEXO 1 LEI N 6 938 DE 31 08 1981 DOU 02 09 1981 Disp e sobre a Pol tica Nacional do Meio Ambiente seus Fins e Mecanismos de Formula o e Aplica o e d outras Provid ncias Regulamentada pelo Decreto n 99 274 de 06 06 1990 O PRESIDENTE DA REP BLICA fa o saber que o Congress
4. FONTE VAN BALLEN 2005 NOTA Elabora o do autor Como solu o para o problema da monetiza o utilizam se escalas de performance para combinar diferentes indicadores o que segundo os pesquisadores do m todo fornece medi es de tima qualidade e toma se uma vari vel em rela o a vari veis do mesmo tipo sendo que bom ou timo a escala m xima e ruim ou p ssimo a escala m nima do indicador Uma escala de performance permite que se utilize a medida mais apropriada para cada um dos indicadores receitas e valores agregados que podem ser mensurados com medidas monet rias e da sa de que pode ser medido pelo n mero de doentes pelas taxas de mortalidade O emprego pode ser medido pelas taxas de desemprego a diversidade biol gica considerando o n mero de esp cies com amea a de extin o etc O resultado um grupo de medidas de performance todas utilizando a mesma escala geral possibilitando assim a combina o e a utiliza o conjunta dos indicadores VAN BELLEN 2005 p 144 Como a inclus o de uma grande quantidade de vari veis e dados torna muito complexa a defini o dos indicadores os pesquisadores do m todo costumam hierarquizar a import ncia e relev ncia dos dados a partir do estabelecimento do sistema e das metas que se deseja conhecer Os indicadores s o colocados em um gr fico dividido em cinco n veis cada qual identificado por uma cor possibilitando evidenciar um q
5. 8 O projeto completo de Zoneamento Ecol gico Econ mico do Paran incorporar outros estudos tem ticos e jur dico institucionais desenvolvidos por outras institui es do Estado e conhecimentos espec ficos de profissionais da rea socioecon mica e ambiental O Documento Dimens o F sico Bi tica e S cio Econ mica do Projeto de Zoneamento Ecol gico Econ mico do Estado do Paran um estudo desenvolvido pelo IPARDES para o ZEE Paran conclu do no segundo semestre de 20005 Seus principais objetivos foram fundamentar e sistematizar as bases de conhecimento para subsidiar o planejamento da ocupa o do territ rio paranaense construir um referencial b sico para explorar as possibilidades de defini o de zonas de ordenamento territorial apresentar indicativos para pol ticas p blicas em macro espa os e identificar situa es de risco e de inadequa o de uso particularmente no que se refere aos riscos a remanescentes florestais e conserva o da biodiversidade Em termos metodol gicos e operacionais o estudo incorpora a constru o das Unidades Referenciais de Uso que se definem como territ rios relativamente homog neos mas ainda incompletos para atender aos objetivos do ZEE Paran tendo em vista que se restringem s dimens es F sico Bi tica e Socioecon mica Sua execu o deu se com adapta es aos procedimentos propostos na metodologia do Minist rio de Meio Ambiente MMA e
6. O poluidor que expuser a perigo a incolumidade humana animal ou vegetal ou estiver tornando mais grave situa o de perigo existente fica sujeito pena de reclus o de 1 um a 3 tr s anos e multa de 100 cem a 1 000 mil MVR 229 Artigo com reda o determinada pela Lei n mero 7 804 de 18 de julho de 1989 1 A pena aumentada at o dobro se resultar a dano irrevers vel fauna flora e ao meio ambiente b les o corporal grave Il a polui o decorrente de atividade industrial ou de transporte HI o crime praticado durante a noite em domingo ou em feriado 1 com reda o determinada pela Lei n mero 7 804 de 18 de julho de 1989 8 2 Incorre no mesmo crime a autoridade competente que deixar de promover as medidas tendentes a impedir a pr tica das condutas acima descritas 2 com reda o determinada pela Lei n mero 7 804 de 18 de julho de 1989 art 16 Revogado pela Lei n mero 7 804 de 18 07 1989 art 17 Fica institu do sob a administra o do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renov veis IBAMA Artigo com reda o determinada pela Lei n mero 7 804 de 18 de julho de 1989 Cadastro T cnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental para registro obrigat rio de pessoas f sicas ou jur dicas que se dedicam consultoria t cnica sobre problemas ecol gicos e ambientais e ind stria e com rcio de equ
7. ou seja onde suas necessidades 1 Em termos econ micos h tr s diferentes recursos naturais humanos e de capital Podem ser considerados ainda mais dois a tecnologia e a capacidade empresarial MENDES 2004 2 Esse n vel hoje classificado aleatoriamente em US 40 mil anuais por pessoa segundo metodologia para o c lculo do ndice de Desenvolvimento Humano IDH realizado e divulgado anualmente pelas Na es Unidas 15 e desejos fossem crescentes por m apenas at atingir esse n vel de renda anual mesmo nesse mundo as necessidades continuariam em termos mundiais ilimitadas pelo simples fato de que a popula o mundial n o estacion ria Acrescente se a esse mundo imagin rio ent o o fim do crescimento populacional Nesse mundo onde a popula o estacion ria e em que todos os seres humanos atingiram o tal padr o ideal de vida os US 40 mil segundo o padr o atual ainda assim os recursos continuariam a ser utilizados pois haveria a necessidade de manuten o e substitui o apenas ao final da vida til dos bens j consumidos Dito de forma direta o crescimento econ mico ilimitado medido tradicionalmente pelo PIB imposs vel pelo fato inequ voco de que o planeta finito Entretanto a no o de finitude dos recursos naturais algo muito recente em especial no pensamento e na teoria econ mica At os anos 1960 preocupa es ambientais n o constavam da pauta de pol ticas p
8. VII imposi o ao poluidor e ao predador da obriga o de recuperar e ou indenizar os danos causados e ao usu rio da contribui o pela utiliza o de recursos ambientais com fins econ micos 101 Novamente alguns pontos merecem destaque Logo no primeiro inciso poss vel observar que o processo de desenvolvimento econ mico deve se sujeitar as exig ncias ambientais Assim embora o conceito de desenvolvimento sustent vel portanto de um desenvolvimento que alcan a todas as dimens es ainda n o estivesse presente o legislador destaca Milar 2007 p 349 colocou um freio ao modelo de desenvolvimento puramente econ mico Sucintamente o objetivo enunciado intenta manter qualidade ambiental e equil brio entre os componentes do meio ambiente inclusive nas intera es entre eles de modo que n o somente a sa de humana mas ainda os sistemas vivos sejam beneficiados Portanto como ensina a Ecologia qualquer processo de desenvolvimento est for adamente condicionado a respeitar as tecnologias da Natureza ou seja sua capacidade para atender a demandas e ao mesmo tempo suas condi es de ser o que s o e o que deveriam ser Esse coment rio de Milar 2007 de fundamental import ncia para compreender a relev ncia que o ZEE apresenta como instrumento de promo o de PPP p blicas promotoras do desenvolvimento sustent vel como o inciso Il descreve ao caracterizar a PNMA como a
9. es n o governamentais e da sociedade civil em geral Um ponto muito relevante levantado por Milar 2007 Lima 2006 e MMA SDS 2003 o estabelecimento de par metros indicadores e procedimentos anal ticos que tornem poss vel a constante avalia o tanto das vulnerabilidades quanto das potencialidades de cada rea a fim de primeiro possibilitar o melhor zoneamento em termos de unidades territoriais b sicas UTB e segundo conferir s autoridades competentes e sociedade a capacidade de acompanhar a implementa o e a evolu o das pol ticas p blicas definidas em PPPs para aquela rea 4 5 2 4 Fase de implementa o A quarta e ltima fase do ZEE a Implementa o nesta fase que se d a consolida o do ZEE a partir do momento em que este passa para o dom nio p blico e sua efetividade atestada quando o zoneamento deixa de ser um produto t cnico e passa a ser real para a popula o Conforme MMA SDS 2003 p 97 a fase de implementa o visa a apoiar e acompanhar o processo de gerenciamento das diretrizes gerais e espec ficas apresentadas na fase de progn stico Desta forma a estrutura de gest o deve assegurar a execu o da pol tica adotada com vistas a satisfazer os objetivos apresentados na constru o do cen rio proposto pelo ZEE relevante destacar que toda a fase de implementa o deve ser precedida por um amplo processo de negocia o entre os atores sociais envolvidos na
10. A estrutura de planejamento coordena o e divulga o do ZEE PR estar vinculada a um sistema de informa es geogr ficas SIG capaz de concentrar dados e informa es e permitir sua an lise na abordagem sist mica O SIG ser constru do de forma a permitir o acesso ao sistema via rede mundial de computadores possibilitando a inter rela o entre institui es e facilitando a comunica o com o p blico interessado O sistema de informa o contemplar diferentes m dulos de coleta armazenamento tratamento e divulga o de dados estruturados a partir de um banco de dados gerenciados pelo Departamento de Zoneamento Ecol gico Econ mico DZEE A arquitetura do SIG permitir uma intera o constante e imediata entre os executores os gestores e os usu rios do sistema As op es tecnol gicas levar o formula o de um modelo que tamb m facilite o processo de atualiza o do sistema com constante inser o dos produtos nos diferentes n veis de execu o O Departamento de Zoneamento Ecol gico Econ mico DZEE ser o respons vel pela operacionaliza o do acesso informa o e ao sistema de informa o propiciando abertura de um canal de comunica o entre o governo e a sociedade garantindo a transpar ncia do programa e a participa o dos agentes envolvidos A elabora o do Projeto de SIG para o ZEE Paran ser feita mediante Termo de Refer ncia pr prio respeitados os princ pios estipul
11. Os Estados na esfera de suas compet ncias e nas reas de sua jurisdi o elaborar o normas supletivas e complementares e padr es relacionados com o meio ambiente observados os que forem estabelecidos pelo CONAMA 2 Os Munic pios observadas as normas e os padr es federais e estaduais tamb m poder o elaborar as normas mencionadas no par grafo anterior 8 3 Os rg os central setoriais seccionais e locais mencionados neste artigo dever o fornecer os resultados das an lises efetuadas e sua fundamenta o quando solicitados por pessoa legitimamente interessada 8 4 De acordo com a legisla o em vigor o Poder Executivo autorizado a criar uma funda o de apoio t cnico e cient fico s atividades do IBAMA Do Conselho Nacional do Meio Ambiente art 7 Revogado pela Lei n mero 8 028 de 12 04 1990 art 8 Compete ao CONAMA Caput com reda o determinada pela Lei n mero 8 028 de 12 de abril de 1990 estabelecer mediante proposta do IBAMA normas e crit rios para o licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras a ser concedido pelos Estados e supervisionado pelo IBAMA 225 II determinar quando julgar necess rio a realiza o de estudos das alternativas e das poss veis consequ ncias ambientais de projetos p blicos ou privados requisitando aos rg os federais estaduais e municipais bem assim a entidades privadas as informa es indispens veis para apreci
12. VI medidas de controle e de ajustamento de planos de zoneamento de atividades econ micas e sociais resultantes da iniciativa dos munic pios visando a compatibilizar no interesse da prote o ambiental usos conflitantes em espa os municipais cont guos e a integrar iniciativas regionais amplas e n o restritas s cidades e VII planos programas e projetos dos governos federal estadual e municipal bem como suas respectivas fontes de recursos com vistas a viabilizar as atividades apontadas como adequadas a cada zona CAP TULO IV DO USO ARMAZENAMENTO CUST DIA E PUBLICIDADE DOS DADOS E INFORMA ES Artigo 15 Os produtos resultantes do ZEE dever o ser armazenados em formato eletr nico constituindo banco de dados geogr ficos Par grafo nico A utiliza o dos produtos do ZEE obedecer aos crit rios de uso da propriedade intelectual dos dados e das informa es devendo ser disponibilizados para o p blico em geral ressalvados os de interesse estrat gico para o Pa s e os indispens veis seguran a e integridade do territ rio nacional Artigo 16 As institui es integrantes do Cons rcio ZEE Brasil criado pelo Decreto de 28 de dezembro de 2001 constituir o rede integrada de dados e informa es de forma a armazenar atualizar e garantir a utiliza o compartilhada dos produtos gerados pelo ZEE nas diferentes inst ncias governamentais Artigo 17 O Poder P blico divulgar junto sociedade em linguagem
13. es peri dicas no Zoneamento aprovada O ZEE Paran adotar como unidade de planejamento as Bacias Hidrogr ficas para as fases do desenvolvimento metodol gico do ZEE conforme figura 02 FIGURA 02 BACIAS HIDROGR FICAS DO ESTADO DO PARAN Estado do d Arar apane V Estado de Mato Grosso dq i S o Paulo Paraguai Oceano Atl ntico Estado de Santa Catarina 200000 E 400000 550000 ag EE 0000 Fonte SUDERHSA 2000 4 1 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS Os procedimentos t cnico operacionais do ZEE Paran est o representados no fluxograma a seguir A representa o esquem tica mostra os temas b sicos as s nteses intermedi rias do diagn stico as s nteses para interpreta o das potencialidades e limita es os progn sticos e as indica es legais e program ticas FIGURA 03 FLUXOGRAMA DOS PROCEDIMENTOS TECNICOS OPERACIONAIS PARA O ZEE PARANA Unidades dos Sistemas Climatologia Biol gico i Ecol gico E 3 F SICO Ambientais BI TICO Geol gico Fragilidade Morfol gico Natural Pedol gico Potencial Recursos Hidr cos Din mica Econ mica Tend ncias Din mica de Ocupa o Social e Articula o REALIDADE ATUAL Regional Populacional SOCIOECONOMICO Povos e Popula es Tradicionais Uso e Ocupa o do Solo Rural Indicadores Sociais Agregados Potencialida
14. gua o regime hidrol gico as correntes marinhas as correntes atmosf ricas b o meio biol gico e os ecossistemas naturais a fauna e a flora destacando as esp cies indicadoras da qualidade ambiental de valor cient fico e econ mico raras e amea adas de extin o e as reas de preserva o permanente c o meio socioecon mico o uso e ocupa o do solo os usos da gua e as caracter sticas socioecon micas destacando os s tios e 108 monumentos arqueol gicos hist ricos e culturais da comunidade as rela es de depend ncia entre a sociedade local os recursos ambientais e a potencial utiliza o futura desses recursos 2 An lise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas atrav s de identifica o previs o da magnitude e interpreta o da import ncia dos prov veis impactos relevantes discriminando os impactos positivos e negativos ben ficos e adversos diretos e indiretos imediatos e a m dio e longo prazos tempor rios e permanentes seu grau de reversibilidade suas propriedades cumulativas e sin rgicas a distribui o dos nus e benef cios sociais 3 Defini o das medidas mitigadoras dos impactos negativos entre elas os equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos avaliando a efici ncia de cada uma delas 4 Elabora o do programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos positivos e negativos indicando os fatores e par metros a serem consider
15. gua para consumo final inclusive abastecimento p blico ou insumo de processo produtivo Il extra o de gua de aqu fero subterr neo para consumo final ou insumo de processo produtivo II lan amento em corpo de gua de esgotos e demais res duos l quidos ou gasosos tratados ou n o com o fim de sua dilui o transporte ou disposi o final IV aproveitamento dos potenciais hidrel tricos V outros usos que alterem o regime a quantidade ou a qualidade da gua existente em um corpo de gua 8 1 Independem de outorga pelo Poder P blico conforme definido em regulamento o uso de recursos h dricos para a satisfa o das necessidades de pequenos n cleos populacionais distribu dos no meio rural Il as deriva es capta es e lan amentos considerados insignificantes IIl as acumula es de volumes de gua consideradas insignificantes 8 2 A outorga e a utiliza o de recursos h dricos para fins de gera o de energia el trica estar subordinada ao Plano Nacional de Recursos H dricos aprovado na forma do disposto no inciso VIII do art 35 desta Lei obedecida a disciplina da legisla o setorial espec fica Art 13 Toda outorga estar condicionada s prioridades de uso estabelecidas nos Planos de Recursos H dricos e dever respeitar a classe em que o corpo de gua estiver enquadrado e a manuten o de condi es adequadas ao transporte aquavi rio quando for o caso Par grafo
16. lt http Anww desenvolvimento gov br arquivo sti publicacoes futAmaDilOportunidades rev20011213 09 pdf gt Acesso em 13 12 2006 ROMEIRO Ademar Ribeiro REYDON Bastiaan Philip LEONARDI Maria Lucia Azevedo Org Economia do meio ambiente teoria pol ticas e a gest o de espa os regionais 3 ed Campinas Unicamp 2001 SACHS Ignacy Ecodesenvolvimento crescer sem destruir S o Paulo V rtice 1986 SACHS Ignacy Caminhos para o desenvolvimento sustent vel 4 ed Rio de Janeiro Garamond 2002 SACHS Ignacy Rumo ecosocioeconomia teoria e pr tica do desenvolvimento S o Paulo SP Cortez 2007 SEN Amartya Desenvolvimento com liberdade S o Paulo Companhia das Letras 1999 SEROA DA MOTA Ronaldo Economia ambiental Rio de Janeiro Editora da FGV 2006 SILVA Christian Luiz Org Desenvolvimento sustent vel um modelo anal tico integrado e adaptativo Petr polis Vozes 2006 198 SILVA C L Desenvolvimento Sustent vel Um conceito Multidisciplinar In SILVA C L MENDES J T G Orgs Reflex es sobre desenvolvimento sustent vel Petr polis RJ Vozes 2005 p 11 40 SILVA J A Curso de direito ambiental constitucional S o Paulo Malheiros 1994 SOARES Guido Fernando Silva Direito internacional do meio ambiente S o Paulo Atlas 2001 SOUZA M P Instrumentos de gest o ambiental fundamentos e pr tica S o Paulo Riani Costa 2000 SOUZA Celina Estado do campo da pesqu
17. o imp e ao poder p blico a concreta necessidade de avaliar os padr es de uso e ocupa o do territ rio bem como de suas tend ncias das diferentes dimens es sociais econ micas culturais e mesmo jur dico institucionais Para isso uma s rie de indicadores foi compilada e analisada 152 segundo uma divis o dimens o espacial do Estado em mesorregi es e considerando se duas macrodimens es a ambiental e a socioecon mica A obten o desse conhecimento est pautada em an lises que particularizam as mesorregi es do Estado tendo como refer ncia o estado atual do territ rio em termos de altera es da cobertura vegetal presen a de unidades de conserva o de uso sustentado e de prote o integral proposi o de reas priorit rias e de corredores para conserva o e prote o da biodiversidade reas suscet veis degrada o ambiental categorias de uso atual da superf cie e contexto socioecon mico IPARDES 2006 p 11 Quanto dimens o ambiental a an lise partiu dos temas relacionados aos aspectos f sicos e biol gicos bem como as press es sobre os recursos naturais foram verificadas atrav s da atividade humana ou seja a identifica o dos padr es de uso e ocupa o atual das terras para cada uma das mesorregi es do Estado IPARDES 2006 p 12 Para a caracteriza o biol gica os par metros analisados foram a cobertura vegetal original nativa a vegeta o r
18. o ao meio ambiente nos n veis federal MMA e IBAMA estaduais e municipais e tem por objetivo zelar pelo cumprimento e efic cia da aplica o da Pol tica Nacional do Meio Ambiente retratada na Lei 6 938 81 4 3 PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DA POL TICA AMBIENTAL NO BRASIL A Pol tica Nacional do Meio Ambiente fundada na Lei 6 938 81 explicita em seu art 2 que a PNMA tem por objetivo a preserva o melhoria e recupera o da qualidade ambiental prop cia vida visando assegurar no Pa s condi es ao desenvolvimento s cio econ mico aos interesses da seguran a nacional e prote o da dignidade da vida humana atendidos os seguintes princ pios a o governamental na manuten o do equil brio ecol gico considerando o meio ambiente como um patrim nio p blico a ser necessariamente assegurado e protegido tendo em vista o uso coletivo II racionaliza o do uso do solo do subsolo da gua e do ar III planejamento e fiscaliza o do uso dos recursos ambientais IV prote o dos ecossistemas com a preserva o de reas representativas V controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras VI incentivos ao estudo e pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a prote o dos recursos ambientais 99 VII acompanhamento do estado da qualidade ambiental VIII recupera o de reas degradadas IX prote o de reas amea adas de degrada o
19. o do capital organizando e reorganizando o espa o e viabilizando a exist ncia e a reprodu o social e o estudo das formas de uso da terra para produ o extrativa pecu ria e ou agr cola al m daquelas derivadas dos novos usos que v m cada vez mais identificando o mundo rural com o mundo urbano seja pela estrutura o dos complexos agroindustriais seja atrav s da pr pria ruraliza o do setor terci rio como no caso da expans o das diversas reas de lazer e de utiliza o n o rural do campo O produto s ntese ndices de Condi es de Vida pode ser dividido para fins de an lise em seis categorias ou subdimens es Al m dos indicadores internacionalmente reconhecidos como IDH ICV etc v rios outros devem ser evidenciados e mesmo estruturados sempre de forma desagregada por munic pio 1 Condi o do Uso da Terra A an lise do uso da terra sintetiza os estudos socioecon micos revelando sua materializa o no territ rio O conceito de uso da terra envolve um complexo de atividades humanas aplicado sobre uma rea delimitada do territ rio que se manifesta atrav s de diferentes modos Segundo MMA SDS 2008 p 85 este tema forma juntamente com as redes de circula o e os n s de articula o representados pelos centros urbanos o segmento da superf cie terrestre mais alterado pela a o do homem ao mesmo tempo que revela o grau de inser o das diferentes por es do territ rio no
20. o e Reforma Agr ria IPARDES Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econ mico e Social IPCC Painel Intergovernamental sobre Mudan as Clim ticas ISS ndice de Sa de Social ITCG Instituto de Terras Cartografia e Geoci ncias IUCN International Union for Conservation of Nature MDU Minist rio do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente MMA Minist rio do Meio Ambiente NEPA National Environmental Policy Act OGM Organismo Geneticamente Modificado ONG Organiza o N o Governamental ONU Organiza o das Na es Unidas PIB Produto Interno Bruto PMACI Projeto de Prote o do Meio Ambiente e das Comunidades Ind genas PND Plano Nacional de Desenvolvimento PNMA Pol tica Nacional do Meio Ambiente PNRH Pol tica Nacional de Recursos H dricos PNUD Programa das Na es Unidas para o Desenvolvimento PNUMA Programa das Na es Unidas para o Meio Ambiente PPA Plano Pluri Anual PPP Pol ticas Programas e Planos PRDE Planos Regionais de Desenvolvimento Econ mico PZEEAL Programa de Zoneamento Ecol gico Econ mico da Amaz nia Legal RIMA Relat rio de Impacto Ambiental SAE Secretaria de Assuntos Estrat gicos SDS Secretaria de Desenvolvimento Sustent vel SEMA Secretaria Especial do Meio Ambiente SEMA Secretaria Estadual de Meio Ambiente SEPLAN Secretaria de Planejamento SIG Sistema de Informa es Gerenciais SINGREH Sistema Nacional de Gerenciamento dos Rec
21. o foi julgada adequada para a obten o do grau de Mestre do Programa Multidisciplinar de Mestrado Acad mico e Organiza es e Desenvolvimento e aprovada em sua forma final pela UNIFAE Centro Universit rio Franciscano do Paran Curitiba 24 de julho de 2008 Prof Dr Lucia Izabel Czerwonka Sermann Coordenadora do Curso BANCA EXAMINADORA Prof Belmiro Valverde Jobim Castor Ph D Orientador UNIFAE Centro Universit rio Franciscano Prof Dr Christian Luiz da Silva Ph D Co orientador Pontif cia Universidade Cat lica do Paran Prof Dr Harry Alberto Bollmann Examinador Externo Pontif cia Universidade Cat lica do Paran Prof Dr Jos Edmilson de Souza Lima Examinador Interno UNIFAE Centro Universit rio Franciscano Prof Dr Antoninho Caron Suplente UNIFAE Centro Universit rio Franciscano Deus perdoa sempre Os homens raramente A Natureza nunca Autor desconhecido AGRADECIMENTOS Obrigado Criador pelo di rio sopro de vida Meus pais pela li o de qu o importante para o ser humano a busca da virtude Minha av pelas persistentes ora es Meus amigos pelos sorrisos e pelos ombros Prof Christian Silva amigo e orientador desprendido inspira o inicial deste trabalho Prof Belmiro Castor pela confian a em minha capacidade de findar o desafio Natureza pelo prazer de lutar por um mundo mais sustent vel RESUMO ARAUJO F
22. rea zoneada pois embora o documento apresente um formato eminentemente t cnico as escolhas das atividades que ser o favorecidas entre as diversas possibilidades levantadas depende fundamentalmente da an lise de custo e benef cio realizada por parte da sociedade como destaca Schubart 1998 apud Lima 2006 p 104 142 uma dada rea pode ter solos com alta aptid o agr cola e ao mesmo tempo ser uma rea de ocorr ncia de uma esp cie rara de macaco O que fazer nesse caso A metodologia em si n o tem resposta quanto a essa indaga o e muito menos determina o que deve ser feito O que ser feito nessa rea ser o resultado de uma decis o pol tica da sociedade decis o essa sempre associada a custos e benef cios reais tanto p blicos como privados geralmente distribu dos de forma desigual entre os v rios grupos de interesse ou atores sociais envolvidos interessante real ar o car ter desigual na determina o dos custos e benef cios das decis es fundamental ter em mente que qualquer processo de negocia o pol tica gera ganhos e custos diferentes para cada parte O relevante nesta discuss o identificar os mecanismos que possam impedir que os interesses de grandes grupos se sobreponham aos da maior parte da coletividade da a import ncia do papel de mediador por parte do poder p blico respons vel absoluto pela elabora o do ZEE O fluxograma a seguir evidencia em s ntese o processo de
23. reas Expressa a transforma o daquilo que do mbito privado em a es coletivas no espa o p blico Dessa forma as diferentes pol ticas s o desdobradas em programas e planos setoriais ou por objetivos que funcionam como uma diretriz do poder p blico perante os diferentes atores sociais Muito embora esteja em curso como ressalta Farah 2001 uma revis o do consenso anti estatal nos pa ses desenvolvidos e nas ag ncias multilaterais no Brasil ainda muito difundido o clima de desconfian a com rela o ao setor estatal e sua capacidade de promover o desenvolvimento Para Oliveira 2005 no Brasil o planejamento p blico ainda visto pela popula o em geral e mesmo pela opini o publicada imprensa como um produto estritamente tecnicista dominada por economistas e burocratas que assumem que a partir da elabora o do plano certo sua implementa o ser autom tica e 72 um sucesso Para ele esta excessiva nfase na formula o da pol tica em detrimento do processo de decis o pol tico e social tem sido a principal respons vel pelo fracasso das pol ticas p blicas motivo do porqu no Brasil existem leis que n o pegam Oliveira 2005 destaca ainda que h basicamente quatro escolas ou vis es de conceber o planejamento p blico A primeira continua a ver o processo de planejamento das pol ticas p blicas como uma atividade t cnica de elaborar planos em uma s rie de eta
24. 1 1 OBJETIVOS DO ZEE PARAN 1 1 1 Geral Subsidiar os processos de planejamento norteados pelos princ pios do desenvolvimento sustent vel visando implementa o de pol ticas p blicas integradas de planejamento regional e de re ordenamento territorial tendo a bacia hidrogr fica como unidade b sica de planejamento 1 1 2 Espec ficos 1 1 2 1 Sistematizar em um banco de dados georreferenciados as informa es existentes ou geradas em todas as institui es do estado formalmente participantes das atividades do ZEE Paran ou como futuras usu rias do zoneamento 1 1 2 2 Identificar os impactos resultantes da evolu o da matriz energ tica sobre a realidade econ mica social e ambiental do Estado do Paran 1 1 2 3 Elaborar diagn sticos integrados apontando as limita es e potencialidades naturais econ micas e sociais 1 1 2 4 Identificar atividades econ micas estrat gicas para o Estado do Paran 1 1 2 5 Identificar reas legalmente protegidas e a proteger 1 1 2 6 Identificar reas destinadas recupera o ambiental reas degradadas por desmatamentos perda ou degrada o do solo e da gua por pr ticas inadequadas de agricultura e pecu ria usos inadequados ou permissivos das guas superficiais e subterr neas pesca e ca a predat rias explora o irregular das florestas e da biodiversidade e a ocupa o urbana descontrolada 1 1 2 7 Identificar reas sociais e ambientais cr ticas
25. 3 A discuss o das formas jur dicas e institucionais de implanta o do zoneamento As tem ticas do diagn stico Jur dico Institucional s o a Limites Geopol ticos Divisas Municipais Setores Censit rios Mesorregi es Homog neas IBGE Microrregi es Homog neas IBGE Regionais SEMA IAP SUDERHSA Associa es de Munic pios Per metros Urbanos Sedes Municipais Regi es Metropolitanas Localidades Especiais b Estrutura Fundi ria do Estado Cadastro de Im veis rurais reas P blicas reas Regularizadas c Zoneamentos aprovados Macrozoneamento do Litoral Paranaense Zoneamento Agr cola do Estado do Paran d Planos e Projetos Planos Regionais de Desenvolvimento Estrat gico para o Estado do Paran PRDES e Planos Diretores Municipais e reas Legais e Institucionais reas Protegidas Unidades de Conserva o reas Ind genas reas Priorit rias para Preserva o reas de Preserva o Permanente Faixa de Fronteira Impactos Ambientais e Incompatibilidades Legais Superposi o entre a Malha Municipal e reas Protegidas f Institui es P blicas e Organiza es Civis rg os e Entidades Federais Estaduais e Municipais e Institui es e Lideran as da Sociedade Civil cuja atua o relevante para os objetivos do ZEE Paran n vel de participa o natureza do envolvimento Terceiro Setor e Institui es voltadas para execu o gerenciamento e monitoramento de Projet
26. Acesso em 19 10 2006 SEMIN RIO FLUMINENSE DE INDICADORES IV 2004 Rio de Janeiro Caderno de textos Funda o Centro de Informa es e Dados do Rio de Janeiro CIDE 2004 116p Dispon vel em lt www cide rj gov br gt Acesso em 23 11 2006 200 AP NDICE 1 AVALIA O DE IMPACTO AMBIENTAL AIA A Avalia o de Impacto Ambiental um instrumento da Pol tica Nacional do Meio Ambiente de grande import ncia para a gest o institucional de planos programas e projetos em n vel federal estadual e municipal IBAMA 1995 A partir do objetivo da PNMA de preserva o melhoria e recupera o da qualidade ambiental prop cia vida visando assegurar no Pa s condi es ao desenvolvimento socioecon mico aos interesses da seguran a nacional e prote o da dignidade da vida humana conforme os princ pios levantados no in cio do cap tulo Para a consecu o desse objetivo a Lei 6 938 81 prev a Avalia o de Impacto Ambiental AIA e uma s rie de outros instrumentos inter relacionados sendo os mais relevantes e O licenciamento e a revis o de atividades efetivas ou potencialmente poluidoras que exigem a elabora o de EIA RIMA e ou de outros documentos t cnicos os quais constituem instrumentos b sicos de implementa o da AIA O zoneamento ambiental o estabelecimento de padr es de qualidade ambiental e a cria o de unidades de conserva o que condicionam e orientam a elabora o de estudos
27. ITCG t m pela frente Tarefa f cil N o pois al m do desafio metodol gico ainda temos os desafios voltados ao quadro institucional defici ncia no quadro de pessoal t cnicos das secretarias do Estado assoberbados de trabalho supera o do tratamento setorial das quest es ambientais P Al m desses poss veis obst culos ainda h o fator tempo pois como comentado no Termo de Refer ncia o prazo para o ZEE paranaense estar implementado 2010 e Compreende se que este um problema que o Estado brasileiro vive atualmente n o sendo de maneira nenhuma uma avalia o negativa ou de desinteresse do governo paranaense 184 6 CONCLUS ES E RECOMENDA ES O objetivo deste trabalho foi o de explorar pois ainda n o poss vel avaliar o tema ZEE por meio da seguinte quest o o Zoneamento Ecol gico Econ mico um instrumento efetivo para a consecu o do desenvolvimento sustent vel Como o Paran est utilizando este instrumento para a promo o do seu processo de desenvolvimento Para tanto o presente estudo iniciou se com uma discuss o da problem tica ambiental mundial derivada do atual paradigma de desenvolvimento centrado no crescimento econ mico que como observado al m de incapaz de evidenciar se o resultado do crescimento produz melhoria da qualidade de vida de forma ampla e com o m nimo de equidade est conduzindo a humanidade a uma crise ambiental que se tornar uma crise d
28. Por regra definida na Resolu o 001 86 para a realiza o de EIA RIMA cabe ao empreendedor a contrata o e remunera o de equipe multidisciplinar habilitada e independente que ser a respons vel tecnicamente pelos resultados do estudo 205 Embora contratada pelo empreendedor a equipe multidiscplinar deve guardar o car ter de independ ncia deste sendo que deve necessariamente estar registrada no Cadastro T cnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental gerido pelo IBAMA Alguns problemas s o t m sido verificados no processo de elabora o de EIA ressalta IBAMA 1995 p 66 T Os estudos t m se restringido ao desenvolvimento de argumenta es para justificar o projeto apresentado pelo empreendedor n o incorporando an lises de alternativas tecnol gicas e locacionais a esse projeto evidenciando baixo n vel de independ ncia em rela o proposta do contratante Em geral a equipe multidisciplinar n o domina o conhecimento cient fico necess rio para prognosticar esses efeitos As equipes multidisciplinares encontram dificuldades em delimitar reas de influ ncia com base nos efeitos ambientais potenciais do projeto e de suas alternativas O desconhecimento dessas informa es b sicas tem impossibilitado uma an lise das intera es do empreendimento com outras atividades existentes e planejadas e a identifica o de alternativas locacionais As equipes multidisciplina
29. Recursos H dricos do Estado do Paran Anexo 1 Curitiba s d 28 p
30. Se tudo isto fosse produzido com gado confinado no estilo americano seriam necess rias 343 milh es de toneladas anuais de gr os um volume igual a toda a colheita dos Estados Unidos Caso a China com uma popula o 10 vezes superior do Jap o seguisse o mesmo padr o de consumo de pescado japon s precisaria de 100 milh es de toneladas de produtos do mar ou seja todo o pescado mundial em 1994 o governo chin s decidiu que o pa s desenvolveria um sistema de transportes centrado no autom vel e que a ind stria automotiva seria um dos impulsionadores do futuro crescimento econ mico se cada chin s possu sse um ou dois carros em cada garagem e consumisse petr leo no ritmo dos Estados Unidos a China necessitaria de mais de 80 milh es de barris de petr leo ao dia o que ligeiramente superior aos 74 milh es de barris di rios que o mundo produz atualmente a fim de oferecer as vias e estacionamentos necess rios precisaria tamb m pavimentar cerca de 16 milh es de hectares de terra uma rea equivalente metade dos 31 milh es de hectares de terra atualmente produzindo a safra anual de 132 milh es de toneladas de arroz seu alimento b sico 33 poss vel perceber portanto que o atual modelo econ mico centrado no crescimento cont nuo e se poss vel crescente do PIB insustent vel como cita Penteado 2005 pelo simples fato de que a Terra um planeta finito Se em termos a
31. X educa o ambiental a todos os n veis do ensino inclusive a educa o da comunidade objetivando capacit la para participa o ativa na defesa do meio ambiente Analisando esses princ pios quatro pontos s o destacados por Milar 2007 O primeiro diz respeito import ncia explicitada na legisla o quanto ao controle da polui o fora motivo inicial das primeiras leis e ordenamentos jur dicos relacionados ao meio ambiente no Pa s permanecendo relacionado quando da elabora o da PNMA evidenciado em seu inciso V do art 2 O segundo ponto diz respeito ao inciso VI incentivos ao estudo e pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a prote o dos recursos ambientais em que se destaca a necess ria diferencia o entre recursos ambientais e recursos naturais Milar 2007 conceitua os primeiros como mais abrangentes pois al m dos elementos naturais os recursos ambientais compreendem tamb m os elementos do patrim nio ambiental cultural e do artificial da conclui se que todo recurso natural ambiental por m nem todo recurso ambiental natural p 313 O terceiro ponto a import ncia do acompanhamento do estado da qualidade ambiental quando Milar parafraseia um estadista americano afirmando que o pre o da boa qualidade ambiental a eterna vigil ncia ressaltando a import ncia de se estabelecer um conjunto amplo e sist mico de indicadores de monitoramento do me
32. assegurando a plena manuten o do capital e dos servi os ambientais dos ecossistemas necess rio compreender as diretrizes e os princ pios que orientam o ZEE como instrumento de pol tica p blica promotora do desenvolvimento sustent vel De forma sint tica Lima 2006 destaca que as diretrizes do ZEE podem ser apresentadas em 1 busca da sustentabilidade ecol gica 2 ampla participa o democr tica 3 valoriza o do conhecimento cient fico multidisciplinar 118 Isso corroborado pela pr pria reda o do Decreto 4 297 02 em seu art 3 par grafo nico O ZEE na distribui o espacial das atividades econ micas levar em conta a import ncia ecol gica as limita es e as fragilidades dos ecossistemas estabelecendo veda es restri es e alternativas de explora o do territ rio e determinando quando for o caso inclusive a re localiza o de atividades incompat veis com suas diretrizes gerais importante ressaltar que embora a re localiza o n o possa ocorrer de imediato ela impl cita na medida em que como destacam Milar 2007 Lima 2006 e MMA SDS 2003 este objetivo de re alocar empreendimentos pode ser alcan ado por meio do Licenciamento Ambiental na medida em que a Licen a n o poder ser renovada caso a localiza o do empreendimento esteja em desacordo com os padr es de sustenta o evidenciados pelo ZEE Completam as diretrizes o art 4 do referido Decret
33. blicas a avalia o de sua efetividade algo que depende da implementa o da legisla o por meio das Pol ticas dos Planos e dos Programas A quest o em outro modo de dizer a seguinte por que no Brasil que sem d vida alguma tem o melhor texto constitucional sobre meio ambiente que possui uma boa legisla o infraconstitucional na mat ria que conta com um dos mais avan ados sistemas de acesso coletivo Justi a do mundo ainda n o se consegue em muitas reas um cumprimento razo vel das normas de prote o ambiental Para o referido autor o problema reside no desajuste acentuado entre as estruturas formais legisla o planos e projetos governamentais burocracia oficial etc e as estruturas reais concretiza o das pol ticas p blicas aloca o e gest o dos recursos o fosso existente entre a Administra o P blica e os muitos segmentos da sociedade com sua cultura e organiza o pr prias ou seja O problema das pol ticas p blicas reside na passagem da teoria pr tica da elabora o implementa o da legisla o a preocupa o maior deve ser com o cumprimento da Lei e n o t o somente com a repress o e repara o dos comportamentos desconformes N o esperar que o dano ocorra mas ao rev s a ele se antecipar MILARE 2007 p 750 O presente cap tulo tem por objetivo evidenciar justamente essa dificuldade do Setor P blico de transpor a legisla o para a
34. cada de 80 o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE inicia trabalhos na rea de diagn sticos integrados e zoneamentos por meio do mega projeto RADAMBRASIL que teve in cio nos anos 70 e tinha o objetivo de mapear o pa s inclusive o potencial dos recursos naturais da Amaz nia Produziu se uma colet nea de mapas e relat rios baseados em imagens de radar considerada o ponto de partida do ZEE da Amaz nia Legal O RADAMBRASIL incorporado tecnicamente ao IBGE passou a ser respons vel pelo mapeamento integrado dos recursos naturais de todo o territ rio brasileiro o que foi feito atrav s de radar A primeira proposta de um ZEE na esfera governamental foi elaborada pelo pr prio IBGE em 1986 no documento Termo de Refer ncia para uma Proposta de Zoneamento Ecol gico Econ mico do Brasil a qual nunca foi implementada embora tenham sido desenvolvidos v rios trabalhos de zoneamento e diagn stico em diferentes regi es do pa s Em 1988 o Governo Federal estabeleceu as diretrizes do Programa de Defesa do Complexo de Ecossistemas da Amaz nia Legal Decreto n 96 944 conhecido como Programa Nossa Natureza que fundamentado no Ordenamento Territorial tinha como objetivos disciplinar a ocupa o e a explora o racional da Amaz nia Legal O Programa definiu o Zoneamento Ecol gico Econ mico como instrumento para ordenamento territorial estabeleceu seus objetivos selecionou crit rios padr es t cnicos e
35. da implanta o do ZEE Paran 6 ESPECIFICA ES DOS PRODUTOS DO ZEE PARAN Os produtos do ZEE Paran ser o classificados em parciais e finais 6 1 PRODUTOS PARCIAIS a Mem ria T cnica dos Diagn sticos Tem ticos Produtos Intermedi rios gerados para produzir o ZEE Paran relat rios fotos cartogramas mapa das unidades dos sistemas naturais mapa da avalia o qualitativa da integridade dos sistemas naturais mapa das tend ncias de ocupa o e articula es urbano regionais mapa dos indicadores sociais agregados mapa das incompatibilidades legais mapa das limita es ambientais mapa das unidades institucionais etc b Modelo de Dados c Relat rios integrados por diagn stico tem tico d Realidade Atual relat rio de avalia o e mapas explicativos da situa o atual 6 2 PRODUTOS FINAIS a GEOBASE composta de banco de dados georreferenciados e sistema de informa es geogr ficas b Cen rios Tendenciais relat rios e simula es c Mapa das Unidades de Planejamento propostas d Mapa do Zoneamento Ecol gico Econ mico do Paran e Proposi o de Diretrizes Gerais e Espec ficas f Normatiza o e Regulamenta o 7 PRAZO DE ELABORA O DO ZEE PARAN Fase 01 Estrutura o Fase 02 Diagn stico consolidado com referendo popular Fase 03 Progn stico Proposta T cnica do Zoneamento Ecol gico Econ mico ZEE Paran Fase 04 Implanta o do ZEE Paran
36. de um lado as condi es naturais sociais e econ micas do territ rio e de outro o contexto regional nacional e global do mundo contempor neo Levar o em conta as tend ncias de desenvolvimento da din mica territorial cen rio tendencial bem como as expectativas acerca da sustentabilidade s cio ambiental cen rio desejado Os cen rios apresentar o uma proje o no mbito das pol ticas sociais ambientais e econ micas do Estado devendo contemplar a fase de implanta o das a es propostas com um cronograma de a es em curto prazo emerg ncias uma fase de m dio prazo efetiva o das medidas propostas e uma terceira fase de longo prazo com indica es para avalia o acompanhamento e gest o das propostas sugeridas Para tanto o ZEE Paran quantificar e representar gr fica e cartograficamente os efeitos ambientais das simula es propostas sobre a realidade atual avaliando os impactos e medidas para seu incremento minimiza o ou supress o 5 3 3 Diretrizes Gerais e Espec ficas do Zoneamento Ap s amplo processo de discuss o e negocia o entre os agentes envolvidos as Bacias Hidrogr ficas como unidades de planejamento e interven o ser o divididas em zonas ecol gico econ micas Tais zonas s o por es territoriais com determinadas caracter sticas ambientais sociais e econ micas aferidas no diagn stico s quais ser atribu da uma destina o espec fica Ap s a def
37. dricos setoriais aos planos econ micos e sociais nacionais s o medidas de import ncia fundamental para a d cada de 90 e o futuro Dentre todos os bens naturais a gua o mais fundamental Toda a vida portanto os ecossistemas naturais dependem da gua dimens o ambiental a qualidade de vida humana est diretamente ligada exist ncia de gua em abund ncia e em qualidade dimens o social e para a pr pria atividade econ mica a gua o recurso mais relevante seja na agroind stria ou nas diversas outras atividades em que faz parte do processo de transforma o de insumos em bens e servi os dimens o econ mica Por estes motivos que a gua ocupa a posi o n mero um dentre os problemas ambientais Segundo o Relat rio sobre o Desenvolvimento Humano divulgado pelo PNUD 2006 mais de 1 4 bilh o de pessoas vive em bacias hidrogr ficas onde a utiliza o de gua excede os n veis de reposi o o que tem levado diversas fontes de gua disseca o O mesmo Relat rio estima que o n mero de pessoas vivendo em regi es com problemas h dricos em termos de oferta e ou qualidade da gua dever saltar dos atuais 700 milh es para mais de 3 bilh es em 2025 Dessa forma a Uni o estabeleceu a Pol tica Nacional de Recursos H dricos PNRH como complemento PNMA Segundo ANA 2007 a primeira iniciativa de promover o controle sobre as guas deu se com o Decreto 24 643 de 110 1934 ou C digo
38. entidades p blicas ou privadas que interessem conserva o ou recupera o dos recursos ambientais 8 3 O propriet rio de estabelecimento ou o seu preposto respons vel permitir sob as penas da lei o ingresso da fiscaliza o no local das atividades potencialmente poluidoras para a inspe o de todas as suas reas 8 4 As autoridades policiais quando necess rio dever o prestar aux lio aos agentes fiscalizadores no exerc cio de suas atribui es art 22 O IBAMA na an lise dos projetos submetidos ao seu exame exigir para efeito de aprova o que sejam adotadas pelo interessado medidas capazes de assegurar que as mat rias primas insumos e bens produzidos tenham padr o de qualidade que elimine ou reduza o efeito poluente derivado de seu emprego e utiliza o CAP TULO V Dos Incentivos art 23 As entidades governamentais de financiamento ou gestoras de incentivos condicionar o a sua concess o comprova o do licenciamento previsto neste Decreto CAP TULO VI Do Cadastramento art 24 O IBAMA submeter aprova o do CONAMA as normas necess rias implanta o do Cadastro T cnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental 239 T TULO Il Das Esta es Ecol gicas e das reas de Prote o Ambiental CAP TULO Das Esta es Ecol gicas art 25 As Esta es Ecol gicas Federais ser o criadas por decreto do Poder Executivo mediante proposta do Sec
39. es do chamado terceiro setor e as institui es privadas ITCG TR 2007 No organograma apresentado no Termo de Refer ncia em elabora o no ITCG as diferentes esferas institucionais como poder legislativo poder executivo em seus n veis federal estadual e municipal bem como a sociedade civil est o presentes 170 A coordena o executiva est a cargo como j comentado do Instituto de Terras Cartografia e Geoci ncias autarquia ligada SEMA J a participa o t cnica compreendida pelo conjunto dos t cnicos do poder p blico de parcerias institucionais ou da sociedade civil est dividida em dois tipos de mecanismos C maras Tem ticas e Di logos e Semin rios As C maras Tem ticas s o formadas por t cnicos representantes dos diversos rg os p blicos federais estaduais e municipais com a fun o de formula o da base de informa es e de propostas t cnicas Tamb m poder o fazer parte destas C maras t cnicos vinculados ou representantes da sociedade civil organizada do setor produtivo das comunidades tradicionais das organiza es n o governamentais e das institui es de Ensino e Pesquisa Di logos e Semin rios s o inst ncias de constru o e consolida o do conhecimento das quais participam t cnicos das Institui es Federais e Estaduais e das Universidades cuja forma o e atribui es t m ader ncia com as tem ticas propostas para a constru o do Zoneamento Ecol gi
40. es que permeiam a constru o do ZEE Paran passam pela revis o da metodologia Entrevista ITCG 2007 neste ponto que a equipe coordenadora do ZEE Paran est focada nesse momento Como foi observado na primeira parte deste cap tulo h bacias hidrogr ficas no Estado com mais de 95 de sua rea sendo economicamente ocupada por o inversa a algumas bacias na regi o norte cuja ocupa o econ mica n o chega a 5 de sua rea Por isso o grande desafio de promover pol ticas p blicas que sejam sustent veis ambientalmente a partir de regi o de elevado estresse ambiental e promovam a melhoria da qualidade de vida da popula o paranaense Para isso pretende se avan ar na constru o de indicadores compostos de desenvolvimento sustent vel Contudo essa uma discuss o que ainda est nos est gios iniciais Num primeiro momento a equipe do IPARDES realizou uma compila o de todos os dados e informa es econ micos ambientais e sociais que existem sobre o Paran e seus munic pios O mesmo IPARDES est a partir desse ponto realizando conv nios e encontros nacionais e internacionais para avan ar na constru o de indicadores de desenvolvimento sobretudo os ambientais 183 A partir do Termo de Refer ncia poss vel observar que o ZEE Paran est sendo constru do a partir de C maras Tem ticas o que parece interessante como exemplo citado pela equipe coordenadora a partir de dada t
41. estaduais e municipais Nesse sentido destaca Rauli 2006 p 20 Aos indicadores de sustentabilidade cabe um papel important ssimo no processo de desenvolvimento pois s o os nicos capazes de exprimir de forma sint tica e confi vel a real oscila o existente neste processo e os seus impactos e de determinar qual a velocidade do desenvolvimento e sua rela o com as expectativas da maioria da popula o A falsa rela o direta entre crescimento econ mico e equidade social torna se evidente apenas por meio dos indicadores utilizados para medir esses fen menos Cabem ao poder p blico democr tico o aperfei oamento constante do modelo e a sistematiza o e comunica o dos indicadores elencados procurando padroniz los para melhor estabelecer uma s rie hist rica confi vel e precisa 1 2 PROBLEMA DE PESQUISA Nesse contexto de repensar o processo de desenvolvimento da sociedade passando de uma vis o unidimensional focada no predom nio da economia para um modelo transdimensional e portanto multifocal o principal problema com que a sociedade se defronta encontra se na busca pelo desenvolvimento das ferramentas que permitam efetuar de forma pr tica e efetiva essa mudan a de paradigma Pol ticas Programas e Planos conduzidos pelo poder p blico s diferentes esferas do Estado 20 Sendo o Zoneamento Ecol gico Econ mico um dos instrumentos centrais da Lei 6 938 81 a ser utilizado tanto pelo gover
42. gico Econ mico do Estado do Paran bem como a manuten o a atualiza o e a promo o da atualiza o do seu acervo em parceria com as diversas institui es municipais estaduais e federais Entretanto apenas em 2007 a Lei 14 889 05 foi regulamentada com a edi o do Decreto n 770 2007 que instituiu o regulamento do ITCG reafirmando os objetivos e compet ncias do Instituto inclusive no que tange responsabilidade pela elabora o e implementa o do ZEE do Estado do Paran Para tanto o ITCG fora dotado em sua estrutura organizacional de uma Diretoria de Geoci ncias DIGE Art 31 A Diretoria de Geoci ncias DIGE unidade diretiva respons vel pela coordena o e execu o das atividades nas reas de Geoci ncias englobando as atividades de Cartografia Geod sia e Estruturas Territoriais e Zoneamento Ecol gico e Econ mico do Estado do Paran Como estrutura operacional a Diretoria de Geoci ncias possui sob estrutura o Departamento de Zoneamento Ecol gico Econ mico ao qual compete a considera o do Plano Diretor Governamental vigente para o desenvolvimento das a es sua rea de atua o Il a promo o a coordena o e a execu o de estudos de avalia es de projetos de planos de pesquisas t cnicas e de demais servi os de planejamento s cio ambientais 163 HI o estabelecimento de sistema de acompanhamento dos pre os unit rios de servi
43. gt Acesso em 09 09 2006 194 DEMETERCO NETO DOS SANTOS E NAGEM Estado e desenvolvimento sustent vel o problema da aplicabilidade das normas constitucionais In SILVA C L Org Desenvolvimento sustent vel um modelo anal tico integrado e adaptativo Petr polis RJ Vozes 2006 DESENVOLVIMENTO sustent vel hist rico Dispon vel em www economiabr net DONAIRE D Gest o ambiental na empresa 2 ed S o Paulo Atlas 1999 DOS SANTOS Sol dia Elizabeth A influ ncia e a percep o do setor automotivo na sustentabilidade ambiental da Regi o Metropolitana de Curitiba RMC Disserta o de Mestrado apresentado ao Centro Universit rio Franciscano do Paran 2006 ESPINO Jos Ayala Instituciones y economia una introducci n al neoinstitucionalismo econ mico M xico Fondo de Cultura Econ mica 1999 FALADORI G Avan os e limites da sustentabilidade social Revista Paranaense de Desenvolvimento Curitiba n 102 p 103 113 jan jun 2002 FARAH Marta Ferreira Santos Parcerias novos arranjos institucionais e pol ticas p blicas locais RAP Revista de Administra o P blica v 35 n 1 p 119 145 jan fev 2001 FARIA Carlos Aur lio Pimenta Id ias conhecimento e pol ticas p blicas um invent rio sucinto das principais vertentes anal ticas recentes Dispon vel em lt www scielo br pdf rbcsoc v18n51 15984 pdf gt Acesso em 15 12 2007 FARIA Jos Eduardo Direito e economia na democrat
44. meio por cento do total arrecadado 8 2 Os valores previstos no caput deste artigo poder o ser aplicados a fundo perdido em projetos e obras que alterem de modo considerado ben fico coletividade a qualidade a quantidade e o regime de vaz o de um corpo de gua 8 3 VETADO Art 23 VETADO SE O V DA COMPENSA O A MUNIC PIOS Art 24 VETADO SE O VI DO SISTEMA DE INFORMA ES SOBRE RECURSOS H DRICOS Art 25 O Sistema de Informa es sobre Recursos H dricos um sistema de coleta tratamento armazenamento e recupera o de informa es sobre recursos h dricos e fatores intervenientes em sua gest o Par grafo nico Os dados gerados pelos rg os integrantes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos ser o incorporados ao Sistema Nacional de Informa es sobre Recursos H dricos Art 26 S o princ pios b sicos para o funcionamento do Sistema de Informa es sobre Recursos H dricos descentraliza o da obten o e produ o de dados e informa es Il coordena o unificada do sistema III acesso aos dados e informa es garantido toda a sociedade Art 27 S o objetivos do Sistema Nacional de Informa es sobre Recursos H dricos reunir dar consist ncia e divulgar os dados e informa es sobre a situa o qualitativa e quantitativa dos recursos h dricos no Brasil 255 II atualizar permanentemente as informa es sobre disponibilidade
45. micos art 5 As diretrizes da Pol tica Nacional do Meio Ambiente ser o formuladas em normas e planos destinados a orientar a a o dos governos da Uni o dos Estados do Distrito Federal dos Territ rios e dos Munic pios no que se relaciona com a preserva o da qualidade ambiental e manuten o do equil brio ecol gico observados os princ pios estabelecidos no ART 2 desta Lei Par grafo nico As atividades empresariais p blicas ou privadas ser o exercidas em conson ncia com as diretrizes da Pol tica Nacional do Meio Ambiente Do Sistema Nacional do Meio Ambiente art 6 Os rg os e entidades da Uni o dos Estados do Distrito Federal dos Territ rios e dos Munic pios bem como as funda es institu das pelo Poder P blico respons veis pela prote o e melhoria da qualidade ambiental constituir o o Sistema Nacional do Meio Ambiente SISNAMA assim estruturado rg o superior o Conselho de Governo com a fun o de assessorar o Presidente da Rep blica na formula o da pol tica nacional e nas diretrizes governamentais para o meio ambiente e os recursos ambientais Inciso com reda o determinada pela Lei n mero 8 028 de 12 de abril de 1990 Il rg o consultivo e deliberativo o Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA com a finalidade de assessorar estudar e propor ao Conselho de Governo diretrizes de pol ticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar
46. no mbito de sua compet ncia sobre normas e padr es compat veis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial sadia qualidade de vida Inciso Il com reda o determinada pela Lei n mero 8 028 de 12 de abril de 1990 III rg o central a Secretaria do Meio Ambiente da Presid ncia da Rep blica com a finalidade de planejar coordenar supervisionar e controlar como rg o federal a pol tica nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente 224 Inciso Ill com reda o determinada pela Lei n mero 8 028 de 12 de abril de 1990 IV rg o executor o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis com a finalidade de executar e fazer executar como rg o federal a pol tica e diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente Inciso IV com reda o determinada pela Lei n mero 8 028 de 12 de abril de 1990 V rg os seccionais os rg os ou entidades estaduais respons veis pela execu o de programas projetos e pelo controle e fiscaliza o de atividades capazes de provocar a degrada o ambiental Inciso V com reda o determinada pela Lei n mero 7 804 de 18 de julho de 1989 VI rg os locais os rg os ou entidades municipais respons veis pelo controle e fiscaliza o dessas atividades nas suas respectivas jurisdi es Inciso VI com reda o determinada pela Lei n mero 7 804 de 18 de julho de 1989 8 1
47. o qualifica o e quantifica o preliminar Assim informa es dos diversos tipos de uso foram obtidas atrav s da interpreta o da imagem de sat lite Landsat TM5 de 2001 2002 na escala de 1 250 000 a melhor dentro das possibilidades dessa tecnologia 154 an lises de tipologias agr colas a partir dos quais se estabeleceram seis padr es b sicos de cobertura vegetal do Estado florestal campos naturais e ou pastagens campos naturais reflorestamento uso misto pastagem e agricultura intensiva Se num primeiro momento esses dados foram compilados segundo uma divis o espacial em mesorregi es ou seja considerando se aspectos econ micos e em segundo plano sociais os mesmos indicadores foram trabalhados posteriormente segundo as bacias hidrogr ficas do Estado Logo no in cio do trabalho de diagn stico do Estado e das tend ncias do territ rio paranaense fica clara a import ncia dada constru o de um sistema de indicadores de desenvolvimento sustent vel N o obstante o pr prio objetivo do trabalho Indicadores Ambientais por Bacias Hidrogr ficas do Estado do Paran estruturar um Sistema de Indicadores que possa gerar uma ferramenta constitu da de uma ou mais vari veis que a partir de uma sele o de dados permitam retratar ou representar de forma sistem tica os fen menos a que se referem tendo como marco ordenador a integra o dos processos ambientais aos socioecon micos IPARDES
48. o Quadro das Na es Unidas sobre Mudan a do Clima se deu atrav s dos Decretos 2 519 98 e 2 652 98 respectivamente Em 1995 foi promulgada a Lei 8 974 regulamentando o dispositivo constitucional que trata da preserva o da diversidade e da integridade do patrim nio gen tico que instituiu normas de seguran a e mecanismos de fiscaliza o no uso das t cnicas de engenharia gen tica na constru o cultivo manipula o transporte comercializa o consumo libera o e descarte de organismo geneticamente modificado OGM visando proteger a vida e a sa de do homem dos animais e das plantas bem como o meio ambiente Al m disso criou a Comiss o T cnica Nacional de Biosseguran a CTNBio inst ncia colegiada multidisciplinar com compet ncia exclusiva para normatizar e autorizar a execu o de atividades de pesquisa industrializa o e comercializa o envolvendo OGMs 96 Outro avan o legal foi a promulga o da Lei 9 605 de 12 de fevereiro de 1998 conhecida como Lei de Crimes Ambientais legislando n o apenas sobre a responsabilidade penal mas tamb m sobre a responsabilidade administrativa derivada de condutas lesivas ao meio ambiente Quanto promo o da sustentabilidade h drica nacional foi produzida a Lei 9 433 97 que instituiu a Pol tica Nacional de Recursos H dricos PNRH e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos SINGREH cujos princ pios b sicos s o a
49. o de um recurso natural renov vel capaz de permitir a utiliza o deste indefinidamente ou seja de encontrar qual a produ o sustent vel Em termos de legisla o ambiental com o claro objetivo de deter a degrada o ambiental numa determinada localidade Brown 2005 cita a NEPA National Environmental Policy Act de 1969 que serviu de base para diversas legisla es nacionais inclusive a brasileira Se os anos 1960 marcaram o mundo com o in cio das discuss es em n vel mundial da quest o ambiental e dos limites do crescimento mundial a d cada de 1970 ficou marcada como o in cio do processo de negocia o internacional para a promo o de pol ticas sustent veis ambientalmente Segundo Camargo 2003 ap s os v rios documentos produzidos desde a publica o do Limits to Growth as discuss es cresceram em qualidade e atingiram um primeiro marco referencial a Confer ncia das Na es Unidas de Estocolmo realizada na Su cia em 1972 ocasi o em que pela primeira vez foi enunciado segundo Donaire 1999 o processo de desenvolvimento sustent vel como um trip entre economia sociedade e meio ambiente Mas talvez o mais relevante da Confer ncia segundo Batista e Oliveira 2002 tenha sido a cria o do Programa das Na es Unidas para o Meio Ambiente PNUMA rg o subsidi rio da Assembl ia Geral da ONU Foi ainda publicada a Declara o das Na es Unidas sobre Meio Ambiente ou Declara o de Esto
50. o do CONAMA em 2001 com a finalidade de aprimorar sua representatividade e buscar maior equil brio quantitativo na participa o dos diferentes segmentos sociais e governamentais presentes nesse Conselho E finalmente a edi o do Decreto 3 240 00 que instituiu o Plano Nacional de Florestas o qual estabeleceu como objetivos a estimular o uso sustent vel de florestas nativas e plantadas b fomentar atividades de reflorestamento notadamente em pequenas propriedades rurais c recuperar florestas de preserva o permanente de reserva legal e de reas alteradas d apoiar as iniciativas econ micas e sociais das popula es que vivem em florestas 98 e reprimir desmatamentos ilegais e a extra o predat ria de produtos e subprodutos florestais conter queimadas acidentais e prevenir inc ndios florestais f promover o uso sustent vel de florestas de produ o g apoiar o desenvolvimento das ind strias de base florestal ma ampliar os mercados internos e externos de produtos e subprodutos florestais i valorizar os aspectos ambientais sociais e econ micos dos servi os e dos benef cios proporcionados pelas florestas p blicas e privadas j estimular a prote o da biodiversidade e dos ecossistemas florestais Todo o arcabou o legal do meio ambiente nacional gerenciado segundo Antunes 2001 por meio do SISNAMA que representa o conjunto de rg os e institui es encarregados da prote
51. o do SINGREH mas tamb m as linhas tem ticas e diretivas que se articulam com o Plano Plurianual PPA buscando a coordena o e a converg ncia de a es de governo em temas de marcado interesse para a gest o dos recursos h dricos Ou seja o PNRH possui uma perspectiva de transversalidade articulado s demais pol ticas p blicas e a programas de diferentes reas que devem interagir entre si promovendo um movimento favor vel rumo ao alcance da gest o integrada dos recursos h dricos sendo portanto um importante aliado do processo de elabora o e principalmente de implementa o dos ZEE haja vista a possibilidade de contar com o apoio dos Comit s locais 4 5 ZONEAMENTO ECOL GICO ECON MICO Como observado o zoneamento ecol gico econ mico um dos instrumentos da PNMA explicitado na Lei 9 638 81 em seu art 9 inciso 1 Entretanto sua regulamenta o deu se apenas em 10 de julho de 2002 com o Decreto Federal 4 297 02 que estabeleceu seu conte do m nimo bem como os objetivos diretrizes e pressupostos Lima 2006 apud Chaves 2000 identifica como o verdadeiro prot tipo do ZEE no Brasil o Projeto de Prote o do Meio Ambiente e das Comunidades Ind genas PMACI realizado sob a coordena o do IBGE e do IPEA O referido projeto tinha o objetivo de realizar um progn stico das reas afetadas pelo asfaltamento da BR 364 com vistas a desenvolver estrat gias que permitissem proteger o meio ambiente
52. os relativos sua rea de atua o V a presta o de assist ncia t cnica s institui es de natureza p blica ou privada no mbito Federal Estadual e Municipal V a coordena o a orienta o a supervis o e o acompanhamento de estudos e projetos relativos aos segmentos relacionados ao Zoneamento Ecol gico Econ mico do Estado do Paran VI a manuten o e a integra o dos dados e demais informa es do Zoneamento Ecol gico e Econ mico junto ao Sistema de Informa es do ITC sem grifo no original VII o subs dio t cnico aos setores do ITCG e VIII o desempenho de outras atividades correlatas Assim desde o segundo semestre de 2007 o Departamento de ZEE do ITCG vem trabalhando no Termo de Refer ncia orientador do processo de elabora o e implementa o do projeto ZEE Paran Entende se por Termo de Refer ncia um instrumento de gest o estrat gica Visto que as metas estrat gicas do governo est o vinculadas execu o de in meros projetos o Termo de Refer ncia uma poderosa ferramenta que pode ajudar a alcan ar os objetivos da organiza o em que trabalhamos e a concretizar o plano de governo ou seja o TR o instrumento que d as diretrizes e estabelece os objetivos para a elabora o de um projeto no caso a elabora o e implementa o do ZEE do Estado do Paran ITCG 2007 p 4 Em agosto de 2007 foi editada a Vers o Preliminar do Termo de Refer ncia do
53. popula es que ao longo do tempo formaram a sociedade paranaense o que tamb m fornecer a base para o entendimento da forma o socioambiental do Estado A Hist ria do Paran entendida a partir da ocupa o do seu territ rio centrar a an lise na presen a de diferentes etnias e culturas que contribu ram para a forma o da sociedade paranaense ao longo de d cadas em que a ocupa o humana e o uso da terra se sedimentaram b Din mica econ mica Ocupa o e Articula o Regional Renda per capita Renda Familiar Emprego Com rcio Servi os Ind stria Agropecu ria c Din mica social Grupos tnicos ndices de Condi es de Vida IDH ICV e outros Taxas de Pobreza S tios Arqueol gicos Antropologia Tradi es e Costumes Povos e Popula es Tradicionais Sa de Educa o e Seguran a P blica d Din mica populacional Estrutura Atual da Popula o por Idade Sexo rea Rural e Urbana Munic pio e Bacias Hidrogr ficas Densidade Demogr fica Movimentos Migrat rios e Crescimento Geom trico e Povos e popula es tradicionais Povos Ind genas Faxinalenses Cai aras Povos oriundos de Quilombolas entre outros f Uso e Ocupa o do Solo Rural Estrutura Fundi ria Ocupa o e Uso da terra por Atividade Extrativista de Agricultura e de Pecu ria reas Irrigadas g Uso e Ocupa o do Solo Urbano Infra estrutura Vi ria com espacializa o das Centralidades Energ tic
54. provavelmente n o haveria Ci ncia Econ mica ou no m nimo ela seria completamente diferente A sociedade n o debateria acerca das escolhas ou propostas econ micas dos diferentes candidatos a presidente ou a prefeito ou ainda n o haveria necessidade de escolher entre correntes monetaristas e keynesianas para ficar apenas nas mais comentadas no Brasil Nem tampouco os pesquisadores da biologia economia perderiam tempo em estudar se o modelo econ mico atual ou n o sustent vel ao menos do ponto de vista ambiental porque crescimento sustent vel sob a tica econ mica tem significado de ad eternum ou seja de crescimento cont nuo ao longo do tempo do PIB Produto Interno Bruto No entanto sabido que o estoque de todos os recursos e novamente sobretudo os naturais finito ou em termos econ micos escasso E o que pior embora grande parte tenha natureza renov vel florestas gua terras cultiv veis etc muitos outros n o t m essa mesma caracter stica principalmente os diversos tipos de minerais e o petr leo Vivendo nesse mundo finito onde os diversos recursos utilizados na produ o dos diferentes bens e servi os s o escassos h uma popula o cujas necessidades s o ilimitadas e crescentes Imaginando um mundo onde as pessoas fossem menos vorazes no desejo de consumir onde dado um certo padr o n vel de vida as pessoas deixassem de acumular e passassem apenas a manter este n vel
55. rg o estadual competente e do IBAMA em car ter supletivo o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento Il Ferrovias III Portos e terminais de min rio petr leo e produtos qu micos IV Aeroportos V Oleodutos gasodutos minerodutos troncos coletores e emiss rios de esgotos sanit rios O ba 4 3 3 Estudo de Impacto Ambiental EIA Segundo Torres e Costa 1999 o EIA e seu respectivo relat rio RIMA s o instrumentos da Pol tica Nacional de Meio Ambiente que possuem o objetivo de dotar o setor p blico do conhecimento n o apenas dos impactos ambientais mas tamb m dos impactos socioecon micos que o espa o locacional do empreendimento sofrer Para Oliveira 2004 conceitualmente o EIA est associado ao estudo de viabilidade ambiental do empreendimento e de suas alternativas sendo que idealmente este deveria seguir as informa es contidas no ZEE que segundo a PNMA o instrumento articulador que permite identificar a priori todas as suscetibilidades e voca es da regi o impactada dada a capacidade de suporte 33 Para dispor de toda a rela o de atividades em que h obrigatoriedade de realiza o de EIA RIMA ver Conama 001 86 art 2 incisos a XVI 3 Para um maior detalhamento da metodologia de Estudo de Impacto Ambiental ver Ap ndice 107 do meio em an lise e considerando as diferentes possibilidades de ativ
56. rio Executivo que ser o titular do rg o integrante da estrutura do Minist rio do Meio Ambiente dos Recursos H dricos e da Amaz nia Legal respons vel pela gest o dos recursos h dricos CAP TULO III DOS COMIT S DE BACIA HIDROGR FICA Art 37 Os Comit s de Bacia Hidrogr fica ter o como rea de atua o a totalidade de uma bacia hidrogr fica Il sub bacia hidrogr fica de tribut rio do curso de gua principal da bacia ou de tribut rio desse tribut rio ou IIl grupo de bacias ou sub bacias hidrogr ficas cont guas Par grafo nico A institui o de Comit s de Bacia Hidrogr fica em rios de dom nio da Uni o ser efetivada por ato do Presidente da Rep blica Art 38 Compete aos Comit s de Bacia Hidrogr fica no mbito de sua rea de atua o promover o debate das quest es relacionadas a recursos h dricos e articular a atua o das entidades intervenientes Il arbitrar em primeira inst ncia administrativa os conflitos relacionados aos recursos h dricos III aprovar o Plano de Recursos H dricos da bacia IV acompanhar a execu o do Plano de Recursos H dricos da bacia e sugerir as provid ncias necess rias ao cumprimento de suas metas V propor ao Conselho Nacional e aos Conselhos Estaduais de Recursos H dricos as acumula es deriva es capta es e lan amentos de pouca express o para efeito de isen o da obrigatoriedade de outorga de direitos de uso de re
57. tarefa praticamente imposs vel mediante os outros delineamentos considerados O referido autor acrescenta que este delineamento se fundamenta na id ia de que a an lise de uma unidade de determinado universo possibilita a compreens o da generalidade do mesmo ou pelo menos o estabelecimento de bases para uma investiga o posterior mais sistem tica e precisa GIL 1991 Para Lakatos e Marcone 1996 a coleta de dados num estudo de caso feita por diversos tipos de procedimentos dentre os quais este trabalho utilizar a an lise de documentos e a entrevista O objetivo do presente estudo de caso do ZEE Paran apresentar detalhes da estrutura o do projeto haja vista o ZEE ainda estar em fase de consolida o como instrumento de Pol tica Ambiental no Brasil n o sendo poss vel portanto avaliar sua efetividade como instrumento promotor de pol ticas p blicas de desenvolvimento sustent vel Destaca se entretanto que o estudo de caso retratado no cap tulo 5 n o o objetivo central da disserta o tendo peso semelhante ao dos dois cap tulos anteriores para a consecu o do objetivo principal do trabalho que avaliar como o planejamento e a implementa o de um Zoneamento Ecol gico Econ mico pode contribuir para nortear as pol ticas p blicas na busca do desenvolvimento sustent vel luz da experi ncia do Estado do Paran ou seja o estudo de caso complementa a discuss o sobre a contribui o do ZE
58. veis com suas diretrizes gerais Artigo 4 O processo de elabora o e implementa o do ZEE buscar a sustentabilidade ecol gica econ mica e social com vistas a compatibilizar o crescimento econ mico e a prote o dos recursos naturais em favor das presentes e futuras gera es em decorr ncia do reconhecimento de valor intr nseco biodiversidade e a seus componentes 244 Il contar com ampla participa o democr tica compartilhando suas a es e responsabilidades entre os diferentes n veis da administra o p blica e da sociedade civil e HI valorizar o conhecimento cient fico multidisciplinar Artigo 5 O ZEE corientar se pela Pol tica Nacional do Meio Ambiente estatu da nos arts 21 inciso IX 170 inciso VI 186 inciso Il e 225 da Constitui o na Lei no 6 938 de 31 de agosto de 1981 pelos diplomas legais aplic veis e obedecer aos princ pios da fun o s cio ambiental da propriedade da preven o da precau o do poluidor pagador do usu rio pagador da participa o informada do acesso eqlitativo e da integra o CAP TULO II DA ELABORA O DO ZEE Artigo 6o Compete ao Poder P blico Federal elaborar e executar o ZEE nacional ou regional em especial quando tiver por objeto bioma considerado patrim nio nacional ou que n o deva ser tratado de forma fragment ria 8 1 O Poder P blico Federal poder mediante celebra o de documento apropriado elaborar e ex
59. veis e a auto regula o do ecossistema em an lise Dessa an lise deve resultar uma classifica o do grau de sensibilidade e vulnerabilidade do meio natural na rea de influ ncia do empreendimento A atividade 7 compreende a descri o e an lise do meio socioecon mico no que se refere aos efeitos ambientais resultantes de cada uso existente e ou planejado na rea de influ ncia do empreendimento e na atividade 8 s o integrados todos os resultados das an lises dos meios f sico e biol gico e do meio socioecon mico resultando no diagn stico ambiental da rea de influ ncia A II Fase Progn stico do impacto ambiental do projeto plano ou programa proposto e suas alternativas divide se em apenas 3 atividades A atividade 9 deve identificar e analisar os efeitos ambientais potenciais do empreendimento e das possibilidades tecnol gicas e econ micas de preven o controle mitiga o e repara o dos seus efeitos negativos A atividade 10 corresponde identifica o e an lise dos efeitos ambientais potenciais de cada alternativa ao projeto plano ou programa proposto seguida novamente das possibilidades tecnol gicas e econ micas de preven o controle mitiga o e repara o dos seus efeitos negativos Finalmente na atividade 11 s o comparados o empreendimento ou plano ou programa proposto e cada uma de suas alternativas tendo por base os 209 respectivos efeitos ambientais potenciais e as possibilidades
60. 2007 174 A partir dessa diretriz e das defini es metodol gicas aqui j adaptadas realidade paranaense dividiu se o meio f sico bi tico em quatro grandes grupos climatologia biol gico e ecol gico recursos h dricos e geol gicos morfol gicos e pedol gicos Os produtos s ntese s o a identifica o das Unidades dos Sistemas Ambientais Naturais bem como respectivas an lises que ser o qualificadas quanto s potencialidades e fragilidades b a identifica o da Fragilidade Natural Potencial avalia o qualitativa da integridade dos sistemas naturais que se caracteriza pela avalia o preliminar dos sistemas naturais a partir das informa es derivadas da interven o humana ou seja a partir das an lises socioecon micas que ser o descritas no item a seguir Este produto consiste em um n vel de s ntese que vai auxiliar na interpreta o sobre a realidade atual isto avalia a capacidade de suporte do meio ponto central do zoneamento ecol gico econ mico Cabe destacar que o Termo de Refer ncia coloca que este seja talvez o maior desafio do processo de elabora o do ZEE Paran qual seja identificar a capacidade de suporte do meio a partir das din micas de intera o das dimens es ambiental social e econ mica e a partir disso propor as formas de interven o das pol ticas p blicas Quanto ao diagn stico socioecon mico todos os itens levantados na metodologia do MMA SDS s o
61. 2007 p 7 sem grifo no original Esse objetivo evidencia a preocupa o dos autores em desenvolver instrumentos que permitam n o apenas quantificar o desenvolvimento mas qualific lo a partir da integra o do trip meio ambiente economia e sociedade tal como inicialmente conceituado por Ignacy Sachs para as Na es Unidas A base conceitual para a constru o dos indicadores foram os estudos do IBGE publicados em 2004 Indicadores de Desenvolvimento Sustent vel Brasil IDS que de maneira geral segue o m todo proposto pelo pr prio Conselho de Desenvolvimento Sustent vel da ONU e que compilou um conjunto de 59 indicadores contemplando as dimens es ambiental social econ mica e institucional 45 Como o ZEE segue em primeiro plano uma divis o espacial segundo padr es ambientais optou se por utilizar a descri o dos indicadores ambientais e socioecon micos que evidenciam o estado do desenvolvimento paranaense a partir do documento Indicadores Ambientais por Bacias Hidrogr ficas do Paran em vez de duplic los a partir do documento Refer ncias Ambientais e Socioecon micas para o Uso do Territ rio do Estado do Paran uma contribui o ao Zoneamento Ecol gico Econ mico ZE E 155 importante destacar que embora o estudo do IPARDES ainda n o tenha atingido o est gio de constru o de indicadores compostos como os descritos no cap tulo tr s ele reconhece e assume isso como objetivo a s
62. A elabora o das pol ticas p blicas de desenvolvimento deve ser vista como evidencia Oliveira 2005 como um processo e n o apenas como um produto t cnico pois n o basta o planejamento da pol tica ser um produto t cnico altamente detalhado e transformado em lei ou norma para a consecu o dos objetivos esperados na elabora o dessa pol tica justamente por meio do processo de implementa o das pol ticas elaboradas e detalhadas em programas planos e projetos que poss vel atingir os resultados esperados de qualquer pol tica p blica 70 3 6 2 Planejamento e Elabora o de Pol ticas P blicas Breve Hist rico A id ia de planejar o processo de desenvolvimento de espa os territoriais segundo Oliveira 2005 tem in cio entre o final do s culo XIX e o in cio do s culo XX com o surgimento do conceito de cidade jardim como resposta ao r pido e ca tico crescimento das cidades europ ias A solu o encontrada foi estabelecer planejamentos que permitissem dividir a cidade em termos de zonas espaciais de acordo com suas fun es residenciais comerciais industriais de preserva o ou mistas tal qual a id ia dos modernos planos diretores A evolu o do conceito de planejamento p blico adv m com a cria o da Uni o Sovi tica no final da d cada de 1920 e o estabelecimento de planos centralizados eminentemente t cnicos em que o controle dos recursos era absoluto e o Estado determinava a melhor al
63. Ambiente tem por objetivo a preserva o melhoria e recupera o da qualidade ambiental prop cia vida visando assegurar no Pa s condi es ao desenvolvimento s cio econ mico aos interesses da seguran a nacional e prote o da dignidade da vida humana atendidos os seguintes princ pios E s o portanto os par metros que regem o planejamento do desenvolvimento sustent vel no Pa s por meio de seus diferentes instrumentos dentre os quais o ZEE 3 3 4 A Dimens o Cultural Segundo Chau 2000 emprega se a palavra cultura com os mais variados significados em uma refer ncia a determinada regi o ao se referir cultura alem a um grupo social quando se identifica uma cultura de massa em um n vel de instru o ou conhecimento quando se diz que algu m n o tem cultura alguma a um conjunto de pr ticas ritos cren as leis valores e h bitos de determinado grupo social como na cultura ind gena e outros mais Pode se entretanto de forma simplificada conceituar cultura como um conjunto de experi ncias e valores cultivados por uma sociedade Guarda portanto rela o com a geografia ou regi o dessa sociedade dessa forma a dimens o do desenvolvimento sustent vel como afirma Silva 2005 que alicer a as bases de princ pios e valores da sociedade e portanto direciona os objetivos e as a es dessa sociedade em dire o ou oposi o ao desenvolvimento sustent
64. Dos Instrumentos da Pol tica Nacional do Meio Ambiente art 9 S o Instrumentos da Pol tica Nacional do Meio Ambiente o estabelecimento de padr es de qualidade ambiental Il o zoneamento ambiental IIl a avalia o de impactos ambientais IV o licenciamento e a revis o de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras V os incentivos produ o e instala o de equipamentos e a cria o ou absor o de tecnologia voltados para a melhoria da qualidade ambiental 226 VI a cria o de espa os territoriais especialmente protegidos pelo Poder P blico federal estadual e municipal tais como reas de prote o ambiental de relevante interesse ecol gico e reservas extrativistas Inciso VI com reda o determinada pela Lei n mero 7 804 de 18 de julho de 1989 VII o sistema nacional de informa es sobre o meio ambiente VIII o Cadastro T cnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental IX as penalidades disciplinares ou compensat rias ao n o cumprimento das medidas necess rias preserva o ou corre o da degrada o ambiental X a institui o do Relat rio de Qualidade do Meio Ambiente a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renov veis IBAMA Inciso X acrescentado pela Lei n mero 7 804 de 18 de julho de 1989 XI a garantia da presta o de informa es relativas ao Meio Ambiente obrigando se o Po
65. H DRICOS Art 19 A cobran a pelo uso de recursos h dricos objetiva reconhecer a gua como bem econ mico e dar ao usu rio uma indica o de seu real valor Il incentivar a racionaliza o do uso da gua IIl obter recursos financeiros para o financiamento dos programas e interven es contemplados nos planos de recursos h dricos Art 20 Ser o cobrados os usos de recursos h dricos sujeitos a outorga nos termos do art 12 desta Lei Par grafo nico VETADO Art 21 Na fixa o dos valores a serem cobrados pelo uso dos recursos h dricos devem ser observados dentre outros nas deriva es capta es e extra es de gua o volume retirado e seu regime de varia o Il nos lan amentos de esgotos e demais res duos l quidos ou gasosos o volume lan ado e seu regime de varia o e as caracter sticas f sico qu micas biol gicas e de toxidade do afluente 254 Art 22 Os valores arrecadados com a cobran a pelo uso de recursos h dricos ser o aplicados prioritariamente na bacia hidrogr fica em que foram gerados e ser o utilizados no financiamento de estudos programas projetos e obras inclu dos nos Planos de Recursos H dricos Il no pagamento de despesas de implanta o e custeio administrativo dos rg os e entidades integrantes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos 8 1 A aplica o nas despesas previstas no inciso Il deste artigo limitada a sete e
66. Il os Conselhos de Recursos H dricos dos Estados e do Distrito Federal Reda o dada pela Lei 9 984 de 2000 HI os Comit s de Bacia Hidrogr fica Reda o dada pela Lei 9 984 de 2000 IV os rg os dos poderes p blicos federal estaduais do Distrito Federal e municipais cujas compet ncias se relacionem com a gest o de recursos h dricos Reda o dada pela Lei 9 984 de 2000 V as Ag ncias de gua Reda o dada pela Lei 9 984 de 2000 257 CAP TULO II DO CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS H DRICOS Art 34 O Conselho Nacional de Recursos H dricos composto por representantes dos Minist rios e Secretarias da Presid ncia da Rep blica com atua o no gerenciamento ou no uso de recursos h dricos Il representantes indicados pelos Conselhos Estaduais de Recursos H dricos III representantes dos usu rios dos recursos h dricos IV representantes das organiza es civis de recursos h dricos Par grafo nico O n mero de representantes do Poder Executivo Federal n o poder exceder metade mais um do total dos membros do Conselho Nacional de Recursos H dricos Art 35 Compete ao Conselho Nacional de Recursos H dricos promover a articula o do planejamento de recursos h dricos com os planejamentos nacional regional estaduais e dos setores usu rios Il arbitrar em ltima inst ncia administrativa os conflitos existentes entre Conselhos Estaduais de Recursos H dri
67. Nacional ou Conselhos Estaduais de Recursos H dricos de acordo com o dom nio destes b os valores a serem cobrados pelo uso de recursos h dricos c o plano de aplica o dos recursos arrecadados com a cobran a pelo uso de recursos h dricos d o rateio de custo das obras de uso m ltiplo de interesse comum ou coletivo 261 CAP TULO V DA SECRETARIA EXECUTIVA DO CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS H DRICOS Art 45 A Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Recursos H dricos ser exercida pelo rg o integrante da estrutura do Minist rio do Meio Ambiente dos Recursos H dricos e da Amaz nia Legal respons vel pela gest o dos recursos h dricos Art 46 Compete Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Recursos Hi instruir os expedientes proy Hidricos e dos Comit s de Bacia Hidrogr fica Art 46 Compete Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Recursos H dricos Reda o dada pela Lei 9 984 de 2000 prestar apoio administrativo t cnico e financeiro ao Conselho Nacional de Recursos H dricos Reda o dada pela Lei 9 984 de 2000 Il revogado Reda o dada pela Lei 9 984 de 2000 HI instruir os expedientes provenientes dos Conselhos Estaduais de Recursos H dricos e dos Comit s de Bacia Hidrogr fica Reda o dada pela Lei 9 984 de 2000 IV revogado Reda o dada pela Lei 9 984 de 2000 V elaborar seu programa de trabalho e resp
68. O ESTADO DO PARAN UMA AN LISE DAS DIMENS ES AMBIENTAL E SOCIOECON MICA esq squid SE PS Se A as 149 5 1 1 Breve Descri o do Territ rio Paranaense rea 156 5 2 ZEE DO ESTADO DO PARAN UMA AN LISE DO TERMO DE REFERENCIAS at ennet nenene 161 5 2 1 Dos Objetivos do ZEE Paran ses aussi ac pai da as E a TE a 165 5 2 2 Normatiza o e Finalidades do ZEE Paran e 168 5 2 3 Arquitetura Institucional do ZEE Paran aaa 169 5 2 4 Fases do ZEE Paran area area area anna anna EA A RE 171 5 2 5 Diretrizes Gerais e Espec ficas do ZEE Paran 176 5 2 6 Consolida o e Prazo de Conclus o do ZEE Paran i 177 5 3 O ZEE PARANAENSE RETROSPECTO E PERSPECTIVAS 178 6 CONCLUS ES E RECOMENDA ES es 184 REFERENCIAS tt a aren 192 AP NDICE x escassa c US iR 200 ANEXO 1 LEI N 6 938 DE 31 08 1981 DOU 02 09 1981 221 ANEXO 2 DECRETO N 99 274 DE 06 06 1990 DOU 07 06 1990 231 ANEXO 3 DECRETO FEDERAL N 4 297 DE 10 DE JULHO DE 2002 243 ANEXO 4 LEI N 9 433 DE 08 01 1997 eee 249 ANEXO 5 ZONEAMENTO ECOL GICO ECON MICO DO ESTADO DO PARAN TERMO DE REFER NCIA 265 14 1 INTRODU O 1 1 CONTEXTO E JUSTIFICATIVA Fosse a Terra um planeta em que os diferentes recursos e em especial os naturais surgissem por abiog nese
69. P blico respons veis pela prote o e melhoria da qualidade ambiental tem a seguinte estrutura rg o Superior o Conselho de Governo Il rg o Consultivo e Deliberativo o Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA Ill rg o Central a Secretaria do Meio Ambiente da Presid ncia da Rep blica SEMAM PR IV rg o Executor o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis IBAMA V rg os Seccionais os rg os ou entidades da Administra o P blica Federal Direta e Indireta as funda es institu das pelo Poder P blico cujas atividades estejam associadas s de prote o da qualidade ambiental ou quelas de disciplinamento do uso de recursos ambientais bem assim os rg os e entidades estaduais respons veis pela execu o de programas e projetos e pelo controle e fiscaliza o de atividades capazes de provocar a degrada o ambiental e VI rg os Locais os rg os ou entidades municipais respons veis pelo controle e fiscaliza o das atividades referidas no inciso anterior nas suas respectivas jurisdi es Se o Da Constitui o e Funcionamento do Conselho Nacional do Meio Ambiente art 4 O CONAMA comp e se de Plen rio e Il C maras T cnicas art 5 Integram o Plen rio do CONAMA o Ministro de Estado do Meio Ambiente dos Recursos H dricos e da Amaz nia Legal que o presidir Il o titular da Secretaria de Desenvolvimento Integ
70. Paran cabe ao Instituto de Terras Cartografia e Geoci ncias ITCG autarquia vinculada SEMA criada pela Lei n 14 889 05 O artigo 3 da referida Lei estabelece que O Instituto de Terras Cartografia e Geoci ncias ITCG o rg o executor da pol tica agr ria no Estado no que se refere s terras p blicas tendo por finalidade a coloniza o e o desenvolvimento rural do Estado do 162 Paran a execu o de servi os cartogr ficos a elabora o do cadastro territorial rural e de sua estat stica imobili ria bem como a pesquisa nas reas fundi ria agr ria e de geoci ncias Cabe lhe como compet ncia no exerc cio de suas atividades segundo art 4 incisos a proposi o a coordena o a execu o e o acompanhamento das pol ticas agr ria fundi ria cartogr fica geod sica e cadastral de im veis rurais no Estado do Paran X a elabora o a promo o e a execu o do Plano Cartogr fico Estadual XII a cria o e a manuten o atualizada do Sistema de Informa es Cartogr ficas e Fisiogr ficas Oficiais do Estado do Paran constitu do por invent rio de produtos cartogr ficos e geogr ficos mapoteca de dados cartogr ficos geogr ficos dados aerofotogram tricos de sensoriamento remoto e de estruturas geod sicas visando atender aos rg os da Administra o P blica e ao p blico em geral XIII a promo o a coordena o e a execu o do Zoneamento Ecol
71. Portugal a Ba a de Chesapeake nos EUA que durante mais de 100 anos at meados da d cada de 1970 produziu uma m dia de 45 toneladas de ostra por ano desde 1999 produz apenas cerca de 1 4 tonelada por ano Segundo estudo da International Union for Conservation of Nature IUCN citado por Brown 2005 na avalia o de 2000 constatou se que 1 em cada 8 esp cies de aves estava sob risco de extin o Para os mam feros a situa o era ainda pior 25 de todas as esp cies corriam o risco de extin o enquanto 33 das esp cies de peixes encontravam se na mesma situa o Miller Jr 2006 destaca que o impacto da atividade humana sobre o meio ambiente tem provocado a extin o prematura das esp cies terrestres a taxas exponenciais que logo podem alcan ar 1 ao ano gerando perdas irrevers veis para os ecossistemas e a biodiversidade mundial Ao mesmo tempo em que o estoque de riqueza global nunca foi t o elevado Penteado 2005 Veiga 2006 e Sachs 2007 exp em a contradi o de uma economia em forte acelera o e a exclus o de bilh es de pessoas dos mais b sicos servi os sociais Mais de 1 bilh o de pessoas ao redor do planeta est o 29 subnutridas cerca de 1 3 bilh o n o possui acesso a gua pot vel e quase a metade das pessoas do mundo 2 8 bilh es vive com menos de US 2 00 por dia ou seja vive abaixo da linha da pobreza e pelo menos 25 da humanidade vive abaixo da linha da mis ria isto vive co
72. RIMA devidamente implementadas conforme registrado nas licen as pr via e de instala o No Paran segundo IAP 2006 o prazo das LO varia de 2 dois a 10 dez anos conforme legisla o sujeita as renova es ap s verifica es do IAP 215 1 3 1 4 Sistema de Acompanhamento Ambiental O Acompanhamento e Monitoramento dos Impactos Ambientais consiste em uma das atividades t cnicas previstas nos estudos exigidos para o licenciamento ambiental tais como EIA RIMA conforme evidencia o art 9 da Resolu o CONAMA 001 86 Tem por objetivo planejar o controle permanente da qualidade ambiental a partir do momento em que se inicia a implanta o de um empreendimento Segundo IBAMA 1995 p 121 O monitoramento um instrumento para avaliar em processo se as previs es de impactos e as medidas de preven o e controle sugeridas nos estudos ambientais mostram se adequadas durante a implanta o e operacionaliza o do empreendimento Essa avalia o permanente permite constatar inefici ncias no sistema de controle adotado previs es incorretas falhas humanas ou ocorr ncia de eventos imprevistos de forma que se possa promover com agilidade as corre es necess rias Por meio da avalia o e interpreta o das varia es dos indicadores pr estabelecidos em fun o de suas varia es previstas no EIA RIMA as a es de acompanhamento e monitoramento dos impactos de um empreendimento s o de car ter pe
73. ZEE Ainda no quarto cap tulo ser detalhada a metodologia de elabora o do Zoneamento Ecol gico Econ mico tamb m denominado de Zoneamento Ambiental devido forte rela o que este possui com os conceitos de capacidade de suporte do ambiente Para tanto ser destacada a relev ncia desse instrumento da PNMA enquanto principal ferramenta dispon vel para a elabora o de pol ticas p blicas que tenham como objetivo a promo o do desenvolvimento em bases sustent veis No quinto e ltimo cap tulo ser efetuada a an lise do processo de elabora o do ZEE do Estado do Paran em dois momentos distintos O primeiro avalia o Termo de Refer ncia do ZEE paranaense ainda em sua vers o preliminar luz da metodologia e dos objetivos intr nsecos ao ZEE princ pios detalhados no cap tulo quatro No segundo momento s o identificadas a partir de entrevistas qualitativas com profissionais que participam da elabora o do ZEE local as dificuldades que o poder p blico t m em tornar o ZEE um instrumento efetivo de pol tica p blica Finalmente a conclus o traz os resultados do trabalho bem como as recomenda es propostas seguidos das refer ncias ap ndice e anexos utilizados para a fundamenta o te rica do estudo 24 2 METODOLOGIA O presente estudo possui car ter explorat rio o qual segundo Gil 1991 visa a proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torn lo expl cito ou a construir
74. ZEE como poder ser observado nos cap tulos 3 e 4 quando da descri o da metodologia de elabora o do ZEE 3 4 2 O Ecological Footprint Method O ecological footprint method ou pegada ecol gica hoje o mais famoso indicador de sustentabilidade sendo o mais lembrado tanto por especialistas quanto por leigos Van Bellen 2005 e Veiga 2006 O lan amento de um livro detalhado sobre o m todo em 1996 por Wackernagel e Rees lan ou as bases para a utiliza o do indicador em larga escala como forma de medir e principalmente comunicar o desenvolvimento sustent vel Devido dissemina o do m todo pela Internet diversos grupos em diferentes partes do mundo passaram a criar indicadores atrav s da adapta o do ecological footprint Assim em 2000 novamente Wackernagel com o aux lio de Chambers e Simmons lan ou Sharing nature s interest com uma revis o do m todo que contou com a contribui o de mais de 4 mil websites que tratam do sistema Seu sucesso reside no fato de haver grande quantidade de informa es e aplica es a partir do sistema de medi o o que possibilita que o m todo n o fique fechado podendo ser aplicado a diferentes regi es na verdade podendo ser medido inclusive para um nico indiv duo ou grupos de vari veis A metodologia b sica da pegada ecol gica consiste em medir ou contabilizar os fluxos de mat ria e energia que entram e saem de um sistema econ mico convertendo esses fl
75. ZEE paranaense Embora sob uma reda o diferente da tradicional os elementos mundialmente aceitos e vistos como necess rios para a conceitua o do DS est o presentes equil brio dimensional e equil brio entre gera es A elabora o do ZEE Paran dever atender ainda aos instrumentos normativos e s exig ncias da Pol tica Nacional do Meio Ambiente bem como s Legisla es do Estatuto da Terra das Pol ticas Nacionais Agr cola Energ tica e de Recursos H dricos e do Estatuto da Cidade Al m disso comenta se textualmente que devem compor o quadro de diretrizes do ZEE Paran os conceitos abordados na Conven o Geral da Organiza o das Na es Unidas para a Prote o do Patrim nio Mundial Cultural e Natural de novembro de 1972 ou seja o arcabou o conceitual mundialmente aceito e deliberado sobre o processo de Desenvolvimento Sustent vel 169 Quanto s finalidades do ZEE Paran quatro quest es s o abordadas 1 O est mulo ao desenvolvimento sustent vel i ao reordenar o uso do territ rio ii ao reduzir as a es predat rias e os impactos sociais e ambientais e iii ao identificar os sistemas ambientais cuja conserva o um importante recurso sustentabilidade socioambiental 2 A supera o dos problemas socioambientais hist ricos desmatamento eros o polui o h drica concentra o da terra etc GQ sistematiza o integrada das informa es
76. a do meio f sico dimens o espacial entre ambos Uma terceira limita o que pode se verificar num gargalo o cronograma exageradamente otimista estabelecido pelo ITCG Como observado nos diversos exemplos o tempo de elabora o de um ZEE estadual ou de parte de um Estado demora anos e na proposta paranaense isso seria realizado em pouco mais de 1 ano e meio Para os trabalhos futuros algumas frentes de estudo s o interessantes A primeira e mais direta corresponde ao mapeamento do que a sociedade entende por Desenvolvimento Sustent vel Entretanto talvez a mais interessante em termos da contribui o efetiva para a formata o de pol ticas p blicas de desenvolvimento sustent vel seja avaliar as formas de integrar o ZEE s tradicionais ferramentas de gest o p blica em especial o Plano Plurianual e o Or amento P blico em suas tr s esferas de poder Um terceiro campo poss vel para novos estudos diz respeito ainda em rela o ao PPA e ao Or amento a como orientar essas ferramentas para pol ticas integrais de desenvolvimento haja vista atualmente serem por setores sa de educa o etc e n o por regi o zonas Uma quarta frente mais t cnica poderia avaliar como realizar as adapta es t cnicas necess rias da metodologia do ZEE Brasil para o Estado do Paran que como visto possui um perfil sociodemogr fico bem distinto do verificado na Regi o Norte do Pa s Outra proposta de trabalho como complement
77. abordados no Termo de Refer ncia Entretanto destacam se dois produtos s ntese 1 Tend ncias de Ocupa o e Articula o Regional A principal constata o do TR quanto diferen a entre a divis o pol tica intra territ rio estadual e a divis o natural segundo bacias hidrogr ficas Neste sentido a s ntese dos estudos socioecon micos do ZEE dever abranger duas dimens es que expressam o movimento do territ rio as redes de circula o e os p los de articula o dos centros urbanos e as formas de uso da terra ITCG TR 2007 2 Indicadores Sociais Agregados Aqui fica refor ada a necessidade de buscar a constru o de indicadores compostos que avaliem de forma transversal as diferentes din micas sociais e econ micas como sa de educa o renda etc O TR faz uma descri o dos principais 175 aspectos e de forma muito importante destaca a import ncia dessa din mica para a interven o bem como para o acompanhamento das pol ticas p blicas promotoras do desenvolvimento sustent vel Finalmente o diagn stico do meio jur dico institucional parte de uma an lise bem interessante em que s o observados 12 a an lise das malhas administrativa e ambiental que dividem o poder no territ rio nacional 2 os planos programas e projetos que influenciam o uso atual e futuro do territ rio e 3 a discuss o das formas jur dicas e institucionais de implanta o do zoneamento O objeti
78. atrav s de rg os especializados da Administra o P blica o controle permanente das atividades potencial ou efetivamente poluidoras de modo a compatibiliz las com os crit rios vigentes de prote o ambiental IV incentivar o estudo e a pesquisa de tecnologias para o uso racional e a prote o dos recursos ambientais utilizando nesse sentido os planos e programas regionais ou setoriais de desenvolvimento industrial e agr cola V implantar nas reas cr ticas de polui o um sistema permanente de acompanhamento dos ndices locais de qualidade ambiental VI identificar e informar aos rg os e entidades do Sistema Nacional do Meio Ambiente a exist ncia de reas degradadas ou amea adas de degrada o propondo medidas para sua recupera o e VII orientar a educa o em todos os n veis para a participa o ativa do cidad o e da comunidade na defesa do meio ambiente cuidando para que os curr culos escolares das diversas mat rias obrigat rias contemplem o estudo da ecologia 232 art 2 A execu o da Pol tica Nacional do Meio Ambiente no mbito da Administra o P blica Federal ter a coordena o do Secret rio do Meio Ambiente CAP TULO II Da Estrutura do Sistema Nacional do Meio Ambiente art 3 O Sistema Nacional do Meio Ambiente SISNAMA constitu do pelos rg os e entidades da Uni o dos Estados do Distrito Federal dos Munic pios e pelas funda es institu das pelo Poder
79. atribui es de promover a articula o do planejamento de recursos h dricos com os planejamentos nacional regional estadual e dos setores usu rios deliberar sobre os projetos de aproveitamento de recursos h dricos acompanhar a execu o e aprovar o Plano Nacional de Recursos H dricos estabelecer crit rios gerais para a outorga de direito de uso dos recursos h dricos e para a cobran a pelo seu uso Couto et al 2006 e ANA 2007 afirmam que por ser o articulador da integra o das pol ticas p blicas ligadas ao uso dos recursos h dricos no Brasil o CNRH reconhecido pela sociedade como orientador para um di logo transparente no processo de decis es no campo da legisla o de recursos h dricos Suas principais fun es s o a analisar propostas de altera o da legisla o pertinente a recursos h dricos o estabelecer diretrizes complementares para a implementa o da Pol tica Nacional de Recursos H dricos c promover a articula o do planejamento de recursos h dricos com os planejamentos nacional regionais estaduais e dos setores usu rios d arbitrar conflitos sobre recursos h dricos e deliberar sobre os projetos de aproveitamento de recursos h dricos cujas repercuss es extrapolem o mbito dos estados em que ser o implantados f aprovar propostas de institui o de comit s de bacia hidrogr fica estabelecer crit rios gerais para a outorga de direito de uso de Q recur
80. bio Tadeu Zoneamento ecol gico econ mico um meio pr tico para o desenvolvimento sustent vel O caso paranaense 2008 331f Disserta o Mestrado em Organiza es e Desenvolvimento UNIFAE Centro Universit rio Franciscano Curitiba 2008 Este trabalho constitui uma pesquisa sobre instrumentos efetivos que promovam uma mudan a no padr o de desenvolvimento econ mico de um paradigma unidimensional foco no econ mico para um paradigma multidimensional em que as diferentes dimens es do processo de desenvolvimento econ mica social ambiental cultural institucional s o trabalhadas de forma transversal A inten o ao redigir esta disserta o foi abordar pelas fontes pesquisadas a contribui o que o instrumento zoneamento ecol gico econ mico pode dar para a promo o de maneira efetiva de pol ticas p blicas impulsionadoras do desenvolvimento sustent vel Foram tratados os principais conceitos de desenvolvimento sustent vel sua diferen a em rela o ao atual modelo de desenvolvimento al m da caracteriza o dos principais indicadores compostos de sustentabilidade Discutiram se tamb m conceitos de pol tica p blica sua efetividade e suas limita es bem como de que modo o instrumento ZEE pode ser utilizado para a efetiva o de pol ticas p blicas promotoras do desenvolvimento sustent vel Finalmente avaliaram se as dificuldades de elaborar e implantar um instrumento novo a partir das limita es
81. blicas nem mesmo nos chamados pa ses desenvolvidos ent o denominados pa ses do primeiro mundo O cen rio come ou a mudar com o surgimento do Clube de Roma um grupo formado por 30 personalidades de empres rios a intelectuais que se reuniram na Academia de Lincei na capital italiana com a finalidade de identificar e discutir os principais problemas globais Sob a coordena o e inspira o do economista e importante industrial italiano Arillo Peccei o grupo tinha como objetivo levantar a discuss o sobre preserva o dos recursos naturais do planeta e o resultado foi o lan amento do documento intitulado Limits to Growth tornando se o marco da consci ncia internacional para os problemas do meio ambiente De acordo com estudos das Na es Unidas Ver mais em Penteado 2003 Para saber mais sobre simula es de como o crescimento econ mico sempre esbarra no limite da capacidade produtiva do planeta apenas postergando via tecnologia o esgotamento dos recursos ver Penteado 2003 Ver mais a respeito em MEADOWS Donella et al 1972 The limits to growth Nova York Universe Books edi o brasileira Limites do crescimento 2 ed S o Paulo Perspectiva 1978 16 Desde ent o o crescente n mero de problemas ambientais que tem ocorrido nas diversas partes do planeta apenas tem acentuado essa quest o No entanto como ressalta Brown 2005 p 5 Ao se iniciar um novo s culo a dist ncia que separa ec
82. blico no exerc cio de sua compet ncia de controle expedir as seguintes licen as Licen a Pr via LP na fase preliminar do planejamento da atividade contendo requisitos b sicos a serem atendidos nas fases de localiza o instala o e opera o observados os planos municipais estaduais ou federais de uso do solo II Licen a de Instala o LI autorizando o in cio da implanta o de acordo com as especifica es constantes do Projeto Executivo aprovado e HI Licen a de Opera o LO autorizando ap s as verifica es necess rias O in cio da atividade licenciada e o funcionamento de seus equipamentos de controle de polui o de acordo com o previsto nas Licen as Pr via e de Instala o 8 1 Os prazos para a concess o das licen as ser o fixados pelo CONAMA observada a natureza t cnica da atividade 8 2 Nos casos previstos em resolu o do CONAMA o licenciamento de que trata este artigo depender de homologa o do IBAMA 8 3 Iniciadas as atividades de implanta o e opera o antes da expedi o das respectivas licen as os dirigentes dos rg os Setoriais do IBAMA dever o sob pena de responsabilidade funcional comunicar o fato s entidades financiadoras dessas atividades sem preju zo da imposi o de penalidades medidas administrativas de interdi o judiciais de embargo e outras provid ncias cautelares 8 4 O licenciamento dos estabelecimentos destinados a produzir ma
83. cio Econ mica do Projeto de Zoneamento Ecol gico Econ mico do Estado do Paran de 2005 realizado pelo IPARDES a elabora o do estudo ZEE PR Potencialidades e fragilidades das rochas do Estado do Estado do Paran realizado pela Minerais do Paran MINEROPAR de 2005 o estudo Refer ncias Ambientais e Socioecon micas para o uso do territ rio do Estado do Paran Uma contribui o ao zoneamento ecol gico econ mico ZEE 8 conclu do em 2006 pelo IPARDES A Concep o da arquitetura institucional do processo decis rio do ZEE PR realizado pelo Instituto de Terras Cartografia e Geoci ncias e a promo o dos Di logos Semin rios T cnicos de Discuss o dos caminhos poss veis para o ZEE PR no segundo semestre de 2006 A primeira a o implementada o s tio na rede mundial de computadores tem vincula o com o portal do Governo do Estado do Paran Neste s tio podem ser acessados diversos documentos t cnicos textos e mapas defini es sobre a miss o do ZEE Paran e informa es a respeito da legisla o b sica que rege o tema H a possibilidade de intera o com os usu rios do s tio que podem registrar perguntas ou coment rios O endere o eletr nico do ZEE Paran pode ser acessado a partir de um enlace vinculado ao portal do Governo do Estado do Paran vwwwv pr gov br zee e a CELEPAR respons vel pela sua implanta o e manuten o atualiza o das informa es
84. completa os fluxos da dimens o ecol gica Na dimens o econ mica utiliza se o PIB e mais alguns dados especialmente bens de capital propriedade intelectual e infra estrutura que s o medidas de estoque e portanto n o mensuradas pelo PIB al m de dados de infla o e emprego Na dimens o social encontrar o indicador muito mais complexo ainda que se possa partir do IDH sendo as reas de felicidade humana e potencial da popula o as mais dif ceis de medir 57 Ap s agrupados os dados o painel da sustentabilidade pode ser desenhado em tr s cores vermelho escuro cr tico amarelo m dio e verde positivo o que permitiria que os tomadores de decis o pudessem melhor decidir os caminhos a seguir Cada dimens o ou seja cada indicador pode variar de O a 1 000 pontos sendo o zero a pior avalia o poss vel e 1 000 a melhor Atualmente o software que possibilita calcular o ndice a partir do input dos dados permite a verifica o e compara o entre diferentes pa ses inclusive em indicadores e subindicadores o que permite encontrar os pontos fortes e fracos de cada regi o ou pa s QUADRO 1 INDICADORES DE FLUXO E ESTOQUE DO DASHBOARD OF SUSTAINABILITY Mudan a clim tica Deple o da camada de oz nio Qualidade do ar Agricultura Florestas Desertifica o Dimens o ecol gica Urbaniza o Zona costeira Pesca Quantidade de gua Qualidade da gua Ecossistema Esp cies ndice
85. da din mica territorial e a ado o de mecanismos de enquadramento desta din mica dentro dos limites e diretrizes impostas pelos des gnios da sociedade paranaense que se entende busca a melhora da qualidade de vida com sustentabilidade Entrevista ITCG 2007 A respeito do v nculo deste instrumento da PNMA ZEE com os objetivos de promover e implementar pol ticas programas e projetos de desenvolvimento sustent vel no Estado do Paran a equipe coordenadora do Projeto ZEE Paran entende que O territ rio n o uma p gina em branco Toda a o sobre ele provoca impactos sobre as dimens es sociais econ micas e ambientais ou seja o desenvolvimento n o pode ser entendido como algo estanque mas sim como um processo em que as diferentes dimens es se interligam em rede Embora no processo de desenvolvimento sustent vel seja poss vel perceber na coordena o do projeto a convic o de que este s poss vel a partir da forte intera o de pol ticas p blicas que alcancem simultaneamente todas as dimens es do desenvolvimento tem se a diretriz de que em termos pr ticos de elabora o do produto ZEE as dimens es umbilicalmente ligadas s o a ecol gica e a econ mica Assim sendo o conhecimento das vari veis territoriais e o seu ordenamento s o um importante instrumento de minimizar ou afastar os impactos negativos das a es sobre o espa o de potencializar os impactos positivos Em ltima a
86. da utiliza o racional dos recursos naturais passando da preocupa o com o uso de um recurso nico para o uso m ltiplo dos recursos naturais MMA SDS 2008 p 83 Essa perspectiva de an lise da biodiversidade permite a realiza o das an lises ou seja do pr prio diagn stico do meio f sico bi tico a partir de uma concep o de uso m ltiplo dos recursos dentro do mosaico de paisagem analisado pelo ZEE e que seja capaz de simultaneamente harmonizar as diferentes modalidades de uso e gest o dos recursos naturais ou seja de promover um desenvolvimento que possibilite o m ximo de produ o a partir das caracter sticas e restri es do meio Uma outra quest o muito relevante nessa fase a constru o de um bom conjunto de indicadores que permita avaliar a evolu o do meio Conforme MMA SDS 2003 p 83 131 a an lise de indicadores em uma escala de aproxima o e detalhe adequada envolvendo a extens o da rea natural forma n vel de conectividade e fragmenta o grau de amea a taxa de convers o de reas naturais n mero de esp cies amea adas perda de biodiversidade eros o de solos despereniza o de c rregos diminui o na qualidade da gua e do ar pode auxiliar na avalia o e diagn stico da integridade ecol gica de unidades naturais Os produtos s ntese dessa fase s o identifica o das Unidades dos Sistemas Ambientais Naturais UTB segundo n veis hier rquicos e
87. das guas que embora tenha tido forte vi s econ mico foi o respons vel por tornar a gua um bem p blico necessitando portanto de permiss o ou concess o para sua utiliza o Muitos aperfei oamentos planos e a es como a cria o do Comit Especial de Estudos Integrados de Bacias Hidrogr ficas CEEIBH entre a promulga o do C digo das guas e a Constitui o de 1988 foram implementados no Brasil Entretanto apenas no in cio da d cada de 1990 foi encaminhada ao Congresso uma nova legisla o substituindo completamente o C digo das guas de 1934 Aprovada em 1997 a Lei 9 433 que instituiu a PNRH criou tamb m o Sistema de Gerenciamento de Recursos H dricos SINGREH Os princ pios b sicos da PNRH s o a a gua um bem de dom nio publico b a gua um recurso natural limitado dotado de valor econ mico c em situa es de escassez o uso priorit rio dos recursos h dricos o consumo humano e a dessedenta o de animais d a gest o dos recursos h dricos deve proporcionar o uso m ltiplo das guas e a bacia hidrogr fica a unidade territorial para implementa o da PNRH e a atua o do SINGREH f a gest o dos recursos h dricos deve ser descentralizada e contar com a participa o do poder p blico dos usu rios e da comunidade sem grifo no original Quanto aos objetivos da Lei 9 433 97 o foco central assegurar atual e s futuras gera es a disponibilidade de
88. de guas ANA em 2000 A Lei 9 984 00 que criou a ANA autarquia dotada de autonomia administrativa e financeira vinculada ao Minist rio do Meio Ambiente e que integra o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos a respons vel por implementar a Pol tica Nacional de Recursos H dricos Para tanto compete ANA criar as condi es t cnicas para implementar a Lei 9 433 97 al m de promover a gest o descentralizada e participativa em sintonia com os rg os e entidades que integram o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos e implantar os instrumentos de gest o previstos na Lei 9 433 97 dentre eles e a outorga preventiva e de direito de uso de recursos h dricos e a cobran a pelo uso da gua e a fiscaliza o desses usos e a busca de solu es adequadas para as secas prolongadas especialmente no Nordeste e para a polui o dos rios Integram ainda a PNRH o Conselho Nacional de Recursos H dricos CNRH que como visto o rg o superior da hierarquia administrativa da gest o 112 de guas e respons vel pelas grandes quest es do setor e pela resolu o de contendas maiores e o Comit de Bacias Hidrogr ficas Composto por membros do poder p blico e da sociedade civil funciona como parlamento das guas da bacia pois o f rum de decis es sobre as quest es relativas bacia Segundo Couto et al 2006 o CNRH possui car ter normativo e deliberativo com as
89. de aux lio aos gestores de qualquer pol tica de promo o do desenvolvimento sustent vel al m de indicar os caminhos e alternativas a todas as partes envolvidas poder p blico em suas diferentes esferas comunidades da regi o em an lise investidores empres rios trabalhadores etc Sette 2007 destaca ainda que o diagn stico ambiental produzido pelo ZEE conduz a um produto cartogr fico de mapas sobrepostos que espacializa o n vel de conhecimento dispon vel possibilitando compreender e integrar as vari veis ecol gicas e socioecon micas em por es de espa os al m de projetar no territ rio as potencialidades e limita es e as a es recomendadas aos poderes p blicos e privados 19 E ainda segundo Fontes 1997 Cerucci 1998 Ranielle 2000 apud OLIVEIRA 2004 e Montano 2002 o ZEE o mais adequado instrumento indutor para garantir a qualidade e credibilidade dos demais instrumentos ambientais sendo portanto o mais completo instrumento da pol tica ambiental para promo o do desenvolvimento sustent vel Como evidencia Brown 2005 o custo que deve ser avaliado n o o da promo o de pol ticas promotoras do desenvolvimento sustent vel mas sim o custo de n o faz las Nesse sentido estudar a efetividade do ZEE como indutor de PPP promotores da sustentabilidade fundamental para que o poder p blico possa elevar os recursos na constru o e principalmente na implementa o dos ZEE regionais
90. de pobreza Igualdade entre os g neros Padr o nutricional Sa de Mortalidade Condi es sanit rias gua pot vel N vel educacional Alfabetiza o Moradia Viol ncia Popula o Performance econ mica Com rcio Estado financeiro Dimens o econ mica Consumo de mat rias Consumo de energia Gera o e gest o do lixo Transporte Implementa o estrat gica do desenvolvimento sustent vel Coopera o internacional Acesso informa o Dimens o institucional Infra estrutura de comunica o Ci ncia e tecnologia Monitoramento do desenvolvimento sustent vel Desastres naturais preparo e resposta Dimens o social FONTE VAN BALLEN 2005 NOTA Elabora o do autor 58 Para efeito de compara o o Brasil possui 615 pontos no ndice geral sendo 628 na dimens o social 668 na ecol gica 641 na econ mica e 531 na institucional enquanto os EUA possuem 728 no geral 827 625 630 e 830 nas dimens es social ecol gica econ mica e institucional respectivamente O indicador foi calculado para mais de 200 pa ses na C pula Mundial sobre Desenvolvimento Sustent vel a Rio 10 realizada na capital da frica do Sul em Johanesburgo em agosto de 2002 A constru o de mapas de indicadores como o dashboard of sustainability fundamental para a constru o e acompanhamento de um
91. de preven o controle mitiga o e repara o dos efeitos negativos justamente a escolha da melhor ser objeto de avalia o de impacto ambiental atrav s de uma an lise mais aprofundada conforme determina inciso VIII do art 9 da Resolu o CONAMA 001 86 A IV Fase de elabora o do EIA RIMA corresponde a S ntese dos resultados preliminares dos estudos e propostas para acompanhamento e monitoramento dos impactos e est dividida em 6 atividades A atividade 12 constitui se na avalia o do impacto ambiental da alternativa selecionada atrav s da integra o dos resultados da an lise dos meios f sico e biol gico com os do meio socioecon mico A atividade 13 compreende a an lise e sele o de medidas efetivas de mitiga o dos impactos negativos do empreendimento a ser implantado indicando as modifica es necess rias em n vel de projeto e dos equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos Na atividade 14 s o elaborados os programas de acompanhamento e monitoramento dos impactos com o objetivo de valorizar e ou manter os efeitos positivos identificados e implementar medidas de controle mitiga o e repara o dos efeitos negativos A Vers o Preliminar do EIA RIMA desenvolvida na atividade 15 A atividade 16 compreende a discuss o dos resultados do Relat rio Preliminar com o grupo de trabalho onde avaliada a necessidade de convoca o de audi ncias p blicas intermedi rias para aprof
92. dir Ra ER a 24 3 ECONOMIA E MEIO AMBIENTE UMA UNI O NECESS RIA 28 3 1 IMPACTOS DO MODELO TRADICIONAL DE DESENVOLVIMENTO SOBRE O MEICAMBIENTE 222 ci ratio s na RE CONES ada nte 29 3 2 DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL EVOLU O DE UM CONCEITO 36 3 3 AS DIMENS ES DO DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL 43 3 3 1 A Dimens o Espacial sessao casta seita siasa a Cia ira dee cra gata Ses idea isa 44 3 3 2 A Dimens o Social ea rera rena rera rena anra nara nara cana cana nene nana 47 3 3 3 A Dimens o Ambiental arara rara errar ana a ana aanaaanaaanaa 48 3 94 A Dimens o Cultural a ces sia pisa SS TD CEI CREEP DEDE TA Eni Eee 50 3 3 5 A Dimens o Econ mica sue ra ada ed CR CERTOS E Ea 52 3 4 A NECESSIDADE DE MEDIR O DESENVOLVIMENTO 53 3 4 1 Dashboard of Sustainability sno00nneeeneeeeennnneeeenneeenneessnnrrrsrerrrrrrnnnesssrrrnserrnnne 55 3 4 2 O Ecological Footprint MELNOO ssssepensssasaranda peniana agia SeE Naa E6 dn ta Lado nda Pei 58 3 4 3 Barometer of SUSLAN ADV osmiamasas ha soqutsalaasas masa gadsgUato PhelaS bobo diets sa peagastradiad stands 61 3 5 O DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL E O PAPEL DAS INSTITUI ES 63 3 6 POL TICAS P BLICAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL 67 3 6 1 A Diferen a entre Pol ticas Programas Planos e Projetos 68 3 6 2 Planejamento e Elabora o de Pol ticas P blicas Breve Hist rico
93. do estado da qualidade ambiental VIII recupera o de reas degradadas IX prote o de reas amea adas de degrada o X educa o ambiental a todos os n veis do ensino inclusive a educa o da comunidade objetivando capacit la para participa o ativa na defesa do meio ambiente 222 art 3 Para os fins previstos nesta Lei entende se por meio ambiente o conjunto de condi es leis influ ncias e intera es de ordem f sica qu mica e biol gica que permite abriga e rege a vida em todas as suas formas Il degrada o da qualidade ambiental a altera o adversa das caracter sticas do meio ambiente HI polui o a degrada o da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente a prejudiquem a sa de a seguran a e o bem estar da popula o b criem condi es adversas s atividades sociais e econ micas c afetem desfavoravelmente a biota d afetem as condi es est ticas ou sanit rias do meio ambiente e lancem mat rias ou energia em desacordo com os padr es ambientais estabelecidos IV poluidor a pessoa f sica ou jur dica de direito p blico ou privado respons vel direta ou indiretamente por atividade causadora de degrada o ambiental V recursos ambientais a atmosfera as guas interiores superficiais e subterr neas os estu rios o mar territorial o solo o subsolo os elementos da biosfera a fauna e a flora Inciso
94. dricos a cobran a pelo uso da gua e a 97 fiscaliza o desses usos no caso da gest o por bacias hidrogr ficas al m de buscar solu es adequadas para as secas prolongadas e a polui o dos rios Quanto prote o especial de espa os f sicos merece destaque a Lei 9 985 00 que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conserva o SNUC dividindo os em dois grupos as Unidades de Prote o Integral e as Unidades de Uso Sustent vel dispondo sobre suas classifica es finalidades e restri es que incidem no uso e manejo de seus recursos naturais Assim as Unidades de Prote o Integral foram divididas em Esta o Ecol gica Reserva Biol gica Parque Nacional Monumento Natural Ref gio da Vida Silvestre E as Unidades de Conserva o de Uso Sustent vel em rea de Prote o Ambiental rea de Relevante Interesse Ecol gico Floresta Nacional Reserva Extrativista Reserva da Fauna Reserva de Desenvolvimento Sustent vel Reserva Particular do Patrim nio Natural Outros dois pontos relevantes a destacar como reflexo da Rio 92 na Legisla o Ambiental brasileira foram a cria o pelo Decreto 1 160 97 da Comiss o Interministerial para o Desenvolvimento Sustent vel CIDES com o objetivo de assessorar o presidente da Rep blica na tomada de decis es sobre as estrat gias e pol ticas nacionais necess rias ao desenvolvimento sustent vel segundo os princ pios da Agenda 21 bem como a reestrutura
95. e formato acess veis o conte do do ZEE e de sua implementa o inclusive na forma de ilustra es e textos explicativos respeitado o disposto no par grafo nico do art 15 in fine CAP TULO V DAS DISPOSI ES FINAIS E TRANSIT RIAS Artigo 18 O ZEE na forma do art 60 caput deste Decreto dever ser analisado e aprovado pela Comiss o Coordenadora do ZEE em conformidade com o Decreto de 28 de dezembro de 2001 Par grafo nico Ap s a an lise dos documentos t cnicos do ZEE a Comiss o Coordenadora do ZEE poder solicitar informa es complementares inclusive na forma de estudos quando julgar imprescind veis Artigo 19 A altera o dos produtos do ZEE bem como mudan as nos limites das zonas e indica o de novas diretrizes gerais e espec ficas poder o ser realizadas 248 ap s decorridos prazo m nimo de dez anos de conclus o do ZEE ou de sua ltima modifica o prazo este n o exig vel na hip tese de amplia o do rigor da prote o ambiental da zona a ser alterada ou de atualiza es decorrentes de aprimoramento t cnicocient fico 8 1 Decorrido o prazo previsto no caput deste artigo as altera es somente poder o ocorrer ap s consulta p blica e aprova o pela comiss o estadual do ZEE e pela Comiss o Coordenadora do ZEE mediante processo legislativo de iniciativa do Poder Executivo 2 Para fins deste artigo somente ser considerado conclu do o ZEE que dispuser de zonas
96. e 1991 passando a se recuperar levemente a partir de ent o por m situando se ainda em 1999 cerca de 10 abaixo do valor inicial GR FICO 4 EVOLU O COMPARATIVA DO PIB PER CAPITA E DO NDICE DE BEM ESTAR ECON MICO IBEE NO REINO UNIDO 1980 1999 Varia o 1 50 1 40 PIB per capita 1 30 1 20 1 10 1 00 amp 0 90 0 80 0 70 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 FONTE O autor 36 Nessa perspectiva fica evidente ser necess rio empreender uma mudan a radical e urgente nesse modelo Como destaca Penteado 2005 n o mais poss vel esperar nem acreditar que num curto espa o de tempo ser poss vel transferir os desequil brios produzidos na Terra para outros planetas ou que surgir alguma tecnologia revolucion ria que resolver todos os problemas atuais Segundo Penteado 2005 e Leff 2005 as teorias econ micas tiveram uma grande capacidade de moldar o mundo n o apenas do ponto de vista f sico mas tamb m ideol gico como se o mundo parasse de crescer e o caos surgisse Como afirmam Viana Silva e Diniz 2001 a realidade emp rica demonstrou que a acumula o de riqueza isto o crescimento econ mico n o e n o ser jamais um requisito ou uma precondi o para o desenvolvimento humano pois o que determina esse desenvolvimento o uso que dele se faz e n o a riqueza em si
97. e as comunidades do entorno da rodovia Nesse trabalho iniciado em 1986 j se propunha a abordagem hol stica e sist mica para a defini o de reas equiproblem ticas e para a integra o de dados sobre o meio biof sico e socioecon mico visando classificar o territ rio de acordo com sua vulnerabilidade e potencialidade Em 1985 no mbito do programa de desenvolvimento rural Polonoroeste financiado pelo Banco Mundial e realizado no Estado de Rond nia em parceria com o governo federal fora necess ria a realiza o de um zoneamento agroecol gico exigido pelo banco financiador 115 Para Milar 2007 Lima 2006 apud CHAVES 2000 e Leite 1991 a partir dessas experi ncias o IBGE j em 1986 propunha o ZEE como instrumento de planejamento e gest o como forma de o Estado superar duas importantes defici ncias no planejamento das pol ticas p blicas o desconhecimento sobre o pr prio territ rio e as aparentes incompatibilidades entre as diferentes pol ticas por demais setorizadas causas principais do desmatamento no Pa s em especial na regi o amaz nica Em 1988 segundo o MMA SDS 2003 o ent o presidente Jos Sarney estabelece o Programa Nossa Natureza com o principal objetivo de disciplinar a ocupa o e explora o da Amaz nia Legal em bases racionais e segundo padr es de ordenamento territorial J no in cio do governo Collor foi criado um grupo de trabalho interministerial para avaliar as
98. e instrumento da Pol tica Nacional do Minist rio de Meio Ambiente Estabelece medidas e padr es de prote o ambiental para garantir o desenvolvimento sustent vel e a melhoria das condi es de vida da popula o da qualidade ambiental dos recursos h dricos e do solo e a conserva o da biodiversidade Como instrumento de gest o democr tica necess rio ao planejamento territorial o ZEE coloca de forma concreta o desafio para a administra o p blica e para a sociedade da necessidade de integra o entre pol ticas econ mica social cultural territorial e ambiental com vistas ao desenvolvimento sustent vel Tem car ter din mico e o monitoramento dever ser implementado ap s sua elabora o assim como sua revis o ser definida e prevista em lei A efic cia do ZEE enquanto a o de ordenamento ou re ordenamento territorial exige a presen a de quatro elementos jur dicos normativos t cnicos indicativos sociais participativos e pol ticos institucionais 1 Os elementos jur dicos regulam as a es e rela es entre os diversos atores que usam os recursos naturais e o territ rio de uma determinada rea e ou regi o Os t cnicos fornecem as ferramentas e informa es para a tomada de decis es dos diferentes atores envolvidos no processo de ordenamento re ordenamento A import ncia dos elementos sociais est no fato de que a participa o BENATTI J H Direito de propriedade e prote o amb
99. e os que ser o produzidos num permanente di logo com a sociedade ITCG TR 2007 Isto tal qual preconizado pelo MMA SDS 2003 em que o ZEE deve funcionar tamb m como um sistema de informa es e avalia o de alternativas servindo como base de articula o s a es p blicas e privadas que participam da reestrutura o do territ rio segundo as necessidades de prote o recupera o e desenvolvimento com conserva o 48 Como o documento ainda n o foi publicado a c pia em produ o encontra se no Anexo 5 deste trabalho 165 Finalmente um quarto e ltimo ponto a ser ressaltado na introdu o do TR do ZEE Paran diz respeito ao entendimento do Governo do Estado em rela o ao papel do Zoneamento Ecol gico Econ mico como instrumento de Pol ticas P blicas de Desenvolvimento Sustent vel ao inclu lo em seu Plano de Governo 2003 2006 no Cap tulo Desenvolvimento Sustent vel e Inclus o Social indicando seu papel na redu o da desigualdade social e respeito ao pluralismo contribuindo para a pr tica de uma cidadania ativa e participativa medida que pressup e a abertura de canais institucionais com a sociedade para fins de consulta informa o e co gest o articulando diversas escalas de abordagem cada qual portadora de atores e temas espec ficos ITCG TR 2007 O principal ponto evidenciado nessa passagem o papel que o governo reserva ao menos por pr
100. economia neocl ssica que tomava o planeta como uma fronteira aberta de recursos naturais infinitos e segundo a qual o livre mercado maximizaria o bem estar social e providenciaria pela inova o tecnol gica e substitui o de mat rias primas a posterga o da escassez absoluta para o futuro indefinidamente a pol tica ambiental definida nas ltimas tr s d cadas portanto a partir da Lei 9 638 81 pode ser identificada com o paradigma do desenvolvimento sustent vel Contudo dentro desse novo paradigma duas vis es diferentes apresentam seus pressupostos De um lado h a corrente ecoc ntrica que v a 87 Terra como um ser vivo tendo a humanidade obriga o moral de salvar o planeta da degrada o mediante uma mudan a radical do modelo de produ o atual J a corrente instrumental embora creia ser fundamental a preserva o do planeta toma a a partir de seu valor econ mico sem para isso desafiar os fundamentos do modelo de produ o industrial Portanto para esse segundo grupo conserva o seria sin nimo de efici ncia produtiva com o objetivo de obter n veis timos de produ o sem amea ar a reposi o de seus estoques CUNHA e GUERRA 2007 p 57 J Muller Jr 2006 classifica essas duas correntes em economistas ecol gicos e economistas ambientais Citando Herman Dally e Robert Costanza o autor define economista ecol gico como aquele que v os sistemas econ micos como subs
101. em MMA SDS 2003 p 90 Cabe ressaltar dois ngulos cr ticos na abordagem das comunidades tradicionais O primeiro diz respeito ao status jur dico que envolve a presen a da comunidade em um dado espa o isto refere se a sua legitima o jur dica no territ rio o que permite represent las cartograficamente com fronteiras pol ticas estabelecidas por lei Um outro ngulo de abordagem compat vel com os objetivos do ZEE refere se s v rias rela es existentes entre essas comunidades e a sociedade envolvente notadamente quando essas rela es implicam mudan as no dom nio e uso do territ rio por elas ocupado sendo pass veis em muitos casos de suscitar conflitos com outros atores sociais em torno da disputa pela mesma rea sem grifo no original Portanto a principal avalia o quanto s condi es das popula es tradicionais diz respeito a avaliar evitar e ou contornar os poss veis conflitos de interesse entre essas popula es e o restante da sociedade 135 4 5 2 2 3 Diagn stico do meio jur dico institucional S o tr s os objetivos do diagn stico do meio jur dico institucional conhecer a ordem institucional conhecer as disposi es legais envolvidas e identificar os organismos parceiros da sociedade civil Segundo MMA SDS 2003 p 90 91 A implementa o do ZEE dever ser executada por um arranjo organizacional da administra o p blica e levar em considera o a realidade social pre
102. em articula o e coopera o com os Estados preenchidos os requisitos previstos neste Decreto e O ZEE executado pelos rg os federais e Estados da Federa o quando enfocar escalas regionais ou locais dever gerar produtos e informa es em escala 1 250 000 ou maiores de acordo com a disponibilidade de informa es da sua rea de abrang ncia Embora ignorado pelo Decreto o poder municipal participa do ZEE por meio dos Planos Diretores conforme estabelecido pelo Estatuto das Cidades Milar 2007 p 348 afirma que o pressuposto b sico do ZEE deve ser a tradu o espacial das pol ticas econ mica social cultural e ecol gica da sociedade Na pr tica a concretiza o dessas pol ticas se dar a longo prazo ou na melhor das hip teses a m dio prazo e acarretar muitas interfaces pol tico administrativas ou seja o pressuposto b sico do ZEE ser um instrumento de pol tica p blica que promova o desenvolvimento sustent vel A elabora o do ZEE deve observar tr s tipos de pressupostos t cnicos institucionais e financeiros Assim em seu 8 art o Decreto 4 297 02 estabelece os seguintes pressupostos t cnicos termo de refer ncia detalhado IIl equipe de coordena o composta por pessoal t cnico habilitado HI compatibilidade metodol gica com os princ pios e crit rios aprovados pela Comiss o Coordenadora do Zoneamento Ecol gico Econ mico do Territ rio Nacional institu da pelo Dec
103. exigem que a decis o pol tica incorpore ao processo de descentraliza o das a es uma vis o estrat gica de defini o de compet ncias nos mbitos nacional regional e local ITCG TR 2007 Ainda em sua introdu o um segundo ponto de destaque o car ter de norma que se atribui ao ZEE possibilitando inclusive a indica o da necessidade de realoca o de atividades econ micas incompat veis com a capacidade de suporte do meio identificada nas suas diretrizes Na distribui o espacial das atividades econ micas o zoneamento leva em conta a import ncia ecol gica as limita es e fragilidades dos ecossistemas estabelecendo restri es e proposi es de explora o do territ rio indicando e determinando quando for o caso a recoloca o das atividades incompat veis com suas diretrizes gerais ITCG TR 2007 Um outro ponto interessante tamb m ainda em sua introdu o a orienta o dada ao ZEE paranaense segundo a qual o mesmo n o dividir o territ rio em zonas mas em diretrizes sendo que estas e n o as zonas que definir o os conte dos dos decretos das resolu es ou instru es normativas Destaca se que os crit rios para essas instru es normativas dever o ser elaborados de acordo com as necessidades de prote o conserva o e recupera o dos recursos naturais e do desenvolvimento sustent vel fundamentadas em informa es de estudos j elaborados em andamento
104. extrema facilidade a camada superior do solo num ritmo que solapa sua produtividade a longo prazo Chega a 50 a rea mundial que sofre pastoreio predat rio deteriorando se em desertos As florestas mundiais encolheram pela metade desde a aurora da agricultura e continuam encolhendo Dois ter os dos s tios pesqueiros oce nicos est o sendo explorados al m da sua capacidade E a extra o exagerada da gua subterr nea comum nas principais regi es produtoras de alimentos Se por um lado como comentam Veiga 2006 e Penteado 2004 a maior parte dos economistas ainda reluta em incorporar conceitos de 17 sustentabilidade ambiental em suas teorias s o crescentes em n mero e qualidade os estudos sobre desenvolvimento sustent vel Se o Clube de Roma foi um marco na discuss o dos problemas ambientais a Confer ncia das Na es Unidas de Estocolmo de 1972 realizada na capital da Su cia foi a primeira confer ncia internacional oficial que chamou a aten o para o fato de que a a o humana estava causando forte e acelerada degrada o ambiental havendo a necessidade de pensar e implementar a es de car ter ambientalmente sustent vel Como resultado a Declara o sobre o Meio Ambiente Humano produzida pela Confer ncia ressaltou a import ncia da educa o ambiental e a urg ncia de o homem reordenar suas prioridades interessante que durante a Confer ncia dois fortes grupos surgiram Segundo Sachs
105. gua em padr es de qualidade adequados aos respectivos usos a utiliza o racional e integrada dos recursos h dricos incluindo o transporte aquavi rio com vistas ao desenvolvimento sustent vel a preven o e a defesa contra eventos hidrol gicos cr ticos de origem natural ou decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais Ao observar a reda o dos objetivos da PNRH destacado textualmente o objetivo de gerir os recursos h dricos com a finalidade de promo o do desenvolvimento sustent vel de maneira que todas as dimens es do 111 uso da gua anteriormente comentadas ambiental social e econ mica possam ser equitativamente atendidas e promovidas Para a consecu o desses objetivos a Lei 9 433 97 estabelece cinco grandes instrumentos que devem ser utilizados pelo poder p blico em seus diferentes n veis a os planos de recursos h dricos b o enquadramento dos corpos de gua em classes segundo os usos preponderantes da gua c a outorga de direitos de uso de recursos h dricos d a cobran a pelo uso dos recursos h dricos e o sistema de informa o sobre recursos h dricos Para promover o gerenciamento e a opera o desses instrumentos a Lei 9 433 97 previu a cria o do Conselho Nacional de Recursos H dricos CNRH e seus equivalentes nos estados e no Distrito Federal al m da cria o dos Comit s de Bacias Hidrogr ficas ANA 2007 Posteriormente foi criada a Ag ncia Nacional
106. hip teses tendo como objetivo principal o aprimoramento de id ias ou a descoberta de intui es Como observado no cap tulo 1 a discuss o do tema zoneamento ecol gico econ mico ainda se encontra em est gio inicial no Pa s com uma minoria de estados tendo elaborado seus respectivos ZEE Em rela o ao processo de avalia o dos resultados em termos de mudan as nas pol ticas p blicas os relatos s o ainda mais escassos Desse modo o estudo de car ter explorat rio torna se o mais indicado para cumprir o objetivo da presente disserta o qual seja avaliar como o planejamento e a implementa o de um Zoneamento Ecol gico Econ mico ZEE pode contribuir para nortear as pol ticas p blicas na busca do desenvolvimento sustent vel luz da experi ncia do Estado do Paran Gil 1991 destaca que as pesquisas explorat rias envolvem em sua maioria a levantamento bibliogr fico b entrevistas com pessoas que tiveram experi ncias pr ticas com o problema pesquisado e c an lises de exemplos que estimulem a compreens o Assim para atingir o objetivo proposto o presente trabalho foi dividido em cinco cap tulos Os cap tulos 3 e 4 foram constru dos a partir de pesquisas bibliogr ficas e documentais A pesquisa bibliogr fica definida por Lakatos e Marconi 1996 como aquela que abrange toda a bibliografia j tornada p blica em rela o ao tema de estudo desde publica es avulsas boletins jornais revi
107. identifica o e coleta dos dados prim rios necess rios O n vel de detalhamento de cada informa o e dado depender da escala determinada para o trabalho sendo que no n vel estadual ir variar entre 1 250 000 e 1 100 000 Nesse sentido a elabora o de um banco de dados geogr ficos por meio de um Sistema de Informa es Gerenciais SIG fundamental para a integra o tem tica consultas espaciais e modelagem de dados MMA SDS 2008 p 81 82 Todo o banco de dados de um ZEE deve conter no m nimo um conjunto de planos de informa o um conjunto de geo objetos e um conjunto de objetos n o espaciais distribu dos da seguinte forma e tem tico num rico ou imagem se for dado do tipo campo e rede ou cadastral mapas de objetos se for um dado do tipo objeto com seus atributos descritivos e Nn o espacial no caso de tabelas alfanum ricas Conforme MMA SDS 2003 p 82 o banco de dados estruturado na execu o do ZEE dever apresentar as categorias com os planos de informa o correspondentes os produtos de integra o parciais diagn sticos a situa o atual as unidades de interven o os cen rios as zonas e principalmente possibilitar o processo de consultas espaciais e atualiza o dos dados e das informa es existentes sendo um produto din mico de suporte ao processo de planejamento e tomada de decis o 130 4 5 2 2 1 Diagn stico do meio f sico bi tico O d
108. imp e se como um direito fundamental e como finalidade do Estado A ado o de pol ticas p blicas por meio da legisla o dos tr s n veis de poder no Brasil demonstra a vontade ou necessidade de agir da m quina estatal nas fun es de coordena o e fiscaliza o dos agentes constituintes da sociedade com vistas promo o do desenvolvimento sustent vel No entanto de forma paralela a o do poder p blico uma grande diversidade de organiza es tem surgido no seio da sociedade como argumentam Demeterco Neto Dos Santos e Nagem 2005 p 14 Nota se que existe uma nova e forte articula o social em marcha no pa s como observa Torquato 2002 em que a for a emergente da sociedade nasce nos grupamentos organizados na nova classe integrada por segmentos do empresariado m dio principalmente do setor terci rio que vive fase de grande expans o pela estrutura do com rcio das cidades p los do interior e pelas correntes de trabalho volunt rio e 67 religiosidade que se espalham pelo pa s e que novos movimentos se formam como o MST e os grupamentos corporativos crescem na esteira de uma micropol tica que se volta para a defesa pragm tica de setores regi es e comunidades o que reafirma o neocorporatismo Essas organiza es atuam no sentido de fortalecer ou modificar os padr es culturais da sociedade funcionando portanto prioritariamente como modificantes das institui
109. lazer ou de utiliza o n o rural do campo A an lise dos diferentes padr es de uso do territ rio associada an lise dos padr es diferenciados de uso de tecnologia de rela es sociais de produ o e da estrutura fundi ria permite uma vis o integrada dos impactos da a o humana sobre o ambiente A regionaliza o decorrente dessas duas dimens es dever delimitar espa os para os quais possam ser definidos programas e a es governamentais mais adequados as suas especificidades B Indicadores Sociais Agregados A espacializa o de indicadores sociais b sicos constitui um outro produto s ntese da dimens o socioecon mica do ZEE A an lise dos indicadores sociais permite incorporar o estudo das desigualdades sociais associadas diversidade natural demogr fica social e pol tica com vistas a abordar de forma mais direta Os limites e possibilidades das pol ticas p blicas propostas A sa de p blica inclui em suas an lises as condi es gerais de saneamento do meio articulando as com a an lise da educa o A abordagem do saneamento deve ser correlacionada com a expans o urbana a densidade e o crescimento populacional os n veis educacionais e de renda a car ncia e a polui o dos recursos h dricos No caso dos recursos h dricos o acesso gua incluir a an lise de indicadores como esgotamento sanit rio coleta de lixo e infra estrutura f sica que afetam diretamente as condi es de
110. longo prazo que s o continuadamente aperfei oados b Plano como regra deriva de uma pol tica sendo o est gio em que o processo decis rio passa para a implementa o institucional da pol tica em quest o contemplando portanto um conjunto de objetivos e regras de a o que possibilitem sua consecu o num prazo determinado de tempo c Programa estando hierarquicamente abaixo de um plano um programa um conjunto de projetos coordenados segundo uma base t cnica para atua o em uma rea espec fica do plano Tais pol ticas podem ser direcionadas a cada uma das dimens es do desenvolvimento sustent vel ou ainda apresentarem car ter transversal Ao longo desta se o ser poss vel perceber a diferen a conceitual e de resultados de ambas as possibilidades d Projeto um conjunto de objetivos e a es detalhados com prazo definido que permite que os programas sejam operacionalizados A relev ncia da hierarquiza o fundamental para a compreens o do papel do zoneamento ecol gico econ mico como instrumental articulador do planejamento e mesmo da implementa o de pol ticas p blicas de car ter transversal ou seja que perpassam todas as dimens es do desenvolvimento sustent vel FIGURA 1 ESQUEMA HIER RQUICO DE POL TICAS PLANOS PROGRAMAS E PROJETOS PROJETO PROJETO PROJETO PROJETO PROJETO PROJETO PROJETO PROJETO PROJETO FONTE FISCHER 2003 NOTA Elabora o do autor
111. n mero de estados brasileiros com ZEE finalizados E ainda mais reduzidos s o os casos de implementa o de tal forma que n o apenas a pr tica apresenta se em seus est gios iniciais de discuss o como a pr pria constru o te rica acerca de sua efetividade como instrumento para a promo o do desenvolvimento sustent vel encontra se igualmente em seus est gios iniciais Dessa forma o trabalho procura contribuir ampliando as discuss es do tema evidenciando como o ZEE pode ser uma efetiva ferramenta de mudan a do paradigma do crescimento econ mico para o desenvolvimento sustent vel servindo como instrumento orientador de pol ticas p blicas de car ter sustent vel Al m disso procura contribuir na identifica o a partir do estudo do processo de elabora o do ZEE paranaense das principais dificuldades que o Estado em suas diferentes esferas possui em dar efetividade ao instrumento 22 ZEE quer estas dificuldades estejam em seus aspectos pol tico institucionais ou em seus aspectos t cnicos e metodol gicos Essa tem tica portanto coaduna com a linha de pesquisa em Sustentabilidade e Desenvolvimento Local do Mestrado Multidisciplinar em Organiza es e Desenvolvimento que enfoca as organiza es como agentes centrais do processo de desenvolvimento local como propostas para a inser o da regi o em um ambiente globalizado 1 5 ORGANIZA O DO TRABALHO O trabalho foi estruturado em cinco partes Esta in
112. o ainda do banco de dados os produtos de integra es tem ticas an lises simula es e modelagens de fen menos do mundo real necess rios para o diagn stico das potencialidades e limita es dos recursos naturais da din mica socioecon mica da organiza o institucional e legal e das fases de progn stico e de consolida o do ZEE Paran 4 FASES DO ZEE PARAN O ZEE do Paran entendido como Projeto do Programa ZEE Brasil ser executado em quatro fases i Estrutura o ii Diagn stico F sico Bi tico Socioecon mico e Jur dico Institucional ii Progn stico e iv Subs dios Implanta o Em todas as fases deve ser garantida a participa o dos v rios rg os da administra o p blica e da sociedade civil organizada conforme detalhado na Arquitetura Institucional do ZEE Paran ltem 2 do presente Termo de Refer ncia As fases de execu o do projeto dever o seguir o fluxograma a seguir figura 01 FIGURA 01 FLUXOGRAMA DAS FASES DE EXECU O DO ZEE PARANA ESTRUTURA O DIAGN STICO PROGN STICO IMPLANTA O Estrutura o Meio F sico Cen rios Departamento ZEE Bi tico Zoneamento Ecol gico TES SE RE Econ mico Conselho gt Geraise Espec ficas uso o Gestor ocupa o Lo Identifi o Organiza o TERESE do solo Demandas ao Interven o Institucional ET dE An lise e Estrutura o Bees de Infanmas o Centro le
113. o das autarquias IPARDES e MINEROPAR 3 equipe multidisciplinar embora seja poss vel perceber o esfor o em montar uma equipe multidisciplinar torna se dif cil uma equipe composta por apenas quatro pessoas concentradas nas reas de Geografia Engenharia e Sociologia afirmar se como realmente multidisciplinar Entretanto not rio o grau de amadurecimento intelectual t cnico e pol tico de que goza a equipe que conduz esse projeto no Estado em que as diretrizes os objetivos e os pressupostos est o muito bem amarrados no Termo de Refer ncia Assim em termos descritivos e explorat rios percebe se que o ZEE pode sim ser um efetivo instrumento de promo o de pol ticas p blicas de desenvolvimento sustent vel Entretanto embora o Estado possua uma equipe com vis o do que precisa ser feito e principalmente do tamanho dos desafios frente f cil perceber que a mesma possui uma s rie de fragilidades e limita es A primeira delas o tamanho reduzido da equipe perante uma tarefa grande e muito complexa Como as articula es entre o ITCG e as demais Secretarias e Autarquias ainda n o est o bem fundadas poss vel e talvez prov vel que at que se constituam grupos de trabalho e que se desenhe o modelo operacional de articula o seja necess rio um tempo consider vel 190 Uma segunda limita o a necess ria adapta o metodol gica do ZEE Brasil para o ZEE Paran dada a grande diferen
114. o definidas pelos indicadores de condi es de vida da situa o da sa de educa o mercado de trabalho e saneamento b sico VII incompatibilidades legais definidas pela situa o das reas legalmente protegidas e o tipo de ocupa o que elas v m sofrendo e VIII reas institucionais definidas pelo mapeamento das terras ind genas unidades de conserva o e reas de fronteira Artigo 14 As Diretrizes Gerais e Espec ficas dever o conter no m nimo atividades adequadas a cada zona de acordo com sua fragilidade ecol gica capacidade de suporte ambiental e potencialidades II necessidades de prote o ambiental e conserva o das guas do solo do subsolo da fauna e flora e demais recursos naturais renov veis e n o renov veis HI defini o de reas para unidades de conserva o de prote o integral e de uso sustent vel IV crit rios para orientar as atividades madeireira e n o madeireira agr cola pecu ria pesqueira e de piscicultura de urbaniza o de industrializa o de minera o e de outras op es de uso dos recursos ambientais V medidas destinadas a promover de forma ordenada e integrada o desenvolvimento ecol gico e economicamente sustent vel do setor rural com o objetivo de melhorar a conviv ncia entre a popula o e os recursos ambientais inclusive com a previs o de diretrizes para implanta o de infra estrutura de fomento s atividades econ micas 247
115. o do ZEE PR sendo que este contato desembocar fatalmente na formaliza o de conv nios Um importante aspecto orientador de todo o processo de elabora o do ZEE a escala topogr fica a ser definida Aqui aparece uma dificuldade observada pela equipe coordenadora pois a escala definida pela metodologia do ZEE Brasil exige um grau de detalhamento que o Estado n o possui para a efetiva o de todo o escopo do projeto 182 A defini o da escala ainda uma discuss o no escopo do TR do ZEE Paran A escala macro que atende os preceitos do MMA j vem sendo discutida 1 250 000 no entanto n o h como n o contemplar detalhes e escalas que tragam respostas a avan os econ micos mais pontuais como por exemplo a silvicultura do Vale do Ribeira por isso que o ZEE Paran apresenta a proposta de trabalhar em multi escalas mas sem antes contemplar um produto macro que traga a din mica atual de uso do solo de todo o Estado Entrevista ITCG 2007 Al m da quest o de escalas uma s rie de adapta es ser necess ria para a elabora o do ZEE Paran A metodologia definida pelo MMA um roteiro amplamente debatido e executado nos processos de zoneamento dos estados do Norte do Pa s Acre Rond nia Roraima Mato Grosso etc S o in meras as adapta es necess rias para a aplica o nos estados do sul sudeste do Pa s a exemplo do Paran socialmente ocupado e economicamente fortalecido As discuss
116. o e instala o de equipamentos e a cria o ou absor o de tecnologia voltados para a melhoria da qualidade ambiental VI a cria o de espa os territoriais especialmente protegidos pelo Poder P blico federal estadual e municipal tais como reas de prote o ambiental de relevante interesse ecol gico e reservas extrativistas VII o sistema nacional de informa es sobre o meio ambiente VIII o Cadastro T cnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental IX as penalidades disciplinares ou compensat rias ao n o cumprimento das medidas necess rias preserva o ou corre o da degrada o ambiental X a institui o do Relat rio de Qualidade do Meio Ambiente a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renov veis IBAMA XI a garantia da presta o de informa es relativas ao Meio Ambiente obrigando se o Poder P blico a produzi las quando inexistentes XII o Cadastro T cnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e ou utilizadoras dos recursos ambientais Cabe destacar que passados mais de 20 anos da elabora o da PNMA seis dos instrumentos acima referidos ainda n o foram regulamentados V VI VII X XI e XII O grande papel do ZEE como instrumento da PNMA para a promo o do desenvolvimento sustent vel evidenciado em Oliveira 2004 pois no que se refere articula o com os outros instrumentos da PNMA
117. o que permitiu que entidades estatais paraestatais e fundamentalmente a sociedade civil em parceria com o Minist rio P blico pudessem provocar a es judiciais de defesa do ambiente possibilidade que mesmo pa ses da UE ainda hoje n o possuem O terceiro marco foi a incorpora o de preceitos ambientais na CF 88 que deu ao meio ambiente uma disciplina rica dedicando mat ria um cap tulo pr prio em um dos textos mais avan ados do mundo Finalmente o quarto marco foi a edi o da Lei 9 605 98 conhecida como Lei dos Crimes Ambientais que possibilitou a sistematiza o das san es administrativas e penais tipificando os crimes ambientais Dois importantes princ pios que norteiam a Pol tica Ambiental mundial e brasileira foram definidos a partir da Lei 6 938 81 1 Princ pio do Poluidor Pagador que busca impedir que o nus da preven o e da recupera o de danos ao meio ambiente recaia sobre a coletividade Atribui ao executor da atividade potencialmente 94 poluidora a responsabilidade pela ado o de medidas preventivas ou de repara o do dano eventualmente causado 2 Princ pio do Usu rio Pagador segundo o qual aquele que consome recursos naturais no desempenho de qualquer atividade econ mica est obrigado a uma contrapresta o o que se justifica uma vez que os recursos oriundos do meio ambiente s o bens de uso comum n o devendo ser apropriados sem a devida retribui o A
118. o real do meio ambiente Para Milar 2007 as normas editadas pelo c digo embora apresentassem colorido ecol gico visavam muito mais prote o de direitos privados na composi o de conflitos de vizinhan a Segundo Fiorillo e Rodrigues 1999 foi o Decreto 23 793 de janeiro de 1934 instituindo o primeiro C digo Florestal do Brasil que marcou o nascimento da legisla o ambiental brasileira posteriormente substitu do pela Lei Federal 4 771 de 1965 estabelecendo novo c digo revisado luz dos acontecimentos do direito ambiental internacional Como frisam Batista e Oliveira 2002 p 43 a partir do in cio dos anos 60 que o direito internacional testemunhou um avan o surpreendente na regulamenta o de quest es ambientais realidade essa devida em muito s lacunas existentes quanto prote o jur dica do meio ambiente at ent o Algumas conven es internacionais realizadas durante a primeira metade da d cada de 1960 permitem evidenciar esse forte momento de avan o da legisla o ambiental mundial com reflexos no Brasil como na moderniza o do c digo florestal revisado em 1965 a o Conv nio sobre Prote o dos Trabalhadores contra Radia es lonizantes de 1960 90 b a Conven o sobre Responsabilidade de Terceiros no Uso de Energia Nuclear de 1960 c a Conven o Internacional para a Prote o das Obten es Vegetais de 2 de dezembro de 1961 d o Acordo de Coope
119. o tem por objetivo realizar uma breve s ntese desses trabalhos com vistas a contextualizar o atual estado de desenvolvimento do Paran bem como revelar algumas das dificuldades que o poder p blico tem enfrentado no processo de elabora o do instrumento de desenvolvimento sustent vel ZEE O in cio das discuss es apresentado no documento Refer ncias Ambientais e Socioecon micas para o Uso do Territ rio do Estado do Paran uma contribui o ao zoneamento ecol gico econ mico ZEE se d com a defini o de sustentabilidade assim expressa e este o entendimento para o ordenamento de uso do territ rio paranaense pela capacidade da sociedade de organizar de modo eficaz e equilibrado o uso de seus recursos naturais dispon veis visando garantir o sustento das gera es atuais e futuras IPARDES 2006 p 7 Defini o esta muito pr xima da apregoada pelos rg os das Na es Unidas com seus dois p los chave o equil brio inter dimens es e o equil brio inter gera es Fica evidenciado no documento que o ZEE deve ser um dos instrumentos que permitam ao Poder P blico ordenar o uso do territ rio paranaense segundo os princ pios da sustentabilidade Como muito bem retratado no estudo a evid ncia de que resta apenas 10 9 da superf cie do territ rio paranaense em condi es de ser protegida sublinha a urg ncia de conserva o e recupera o dos ambientes naturais Tal constata
120. objetivos da Pol tica Nacional de Recursos H dricos assegurar atual e s futuras gera es a necess ria disponibilidade de gua em padr es de qualidade adequados aos respectivos usos Il a utiliza o racional e integrada dos recursos h dricos incluindo o transporte aquavi rio com vistas ao desenvolvimento sustent vel 250 III a preven o e a defesa contra eventos hidrol gicos cr ticos de origem natural ou decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais CAP TULO III DAS DIRETRIZES GERAIS DE A O Art 3 Constituem diretrizes gerais de a o para implementa o da Pol tica Nacional de Recursos H dricos a gest o sistem tica dos recursos h dricos sem dissocia o dos aspectos de quantidade e qualidade Il a adequa o da gest o de recursos h dricos s diversidades f sicas bi ticas demogr ficas econ micas sociais e culturais das diversas regi es do Pa s IIl a integra o da gest o de recursos h dricos com a gest o ambiental IV a articula o do planejamento de recursos h dricos com o dos setores usu rios e com os planejamentos regional estadual e nacional V a articula o da gest o de recursos h dricos com a do uso do solo VI a integra o da gest o das bacias hidrogr ficas com a dos sistemas estuarinos e zonas costeiras Art 4 A Uni o articular se com os Estados tendo em vista o gerenciamento dos recursos h dricos de interesse comu
121. os crit rios da Agenda 21 que ficou conhecido como a Agenda 21 da Cultura servindo de referencial para a ado o de pol ticas voltadas promo o do desenvolvimento comprometidas com os direitos humanos e a diversidade cultural no que diz respeito dimens o cultural do desenvolvimento sustent vel Segundo Becker Dutra e Buss 2005 ao mesmo tempo em que o documento incentiva a promo o da cultura nacional ele ressalta a necessidade de apoio m tua compreens o das diferentes culturas Ao considerar que tanto a cultura quanto o meio ambiente s o bens comuns da humanidade o documento atribui ainda dimens o cultural o mesmo car ter de essencialidade humanidade normalmente atribu do ao meio ambiente aproximando por meio de analogias pol ticas os objetivos da sustentabilidade ambiental e cultural O fundamental que sem considerar a cultura local compreendendo e respeitando suas peculiaridades qualquer processo de desenvolvimento sustent vel correr o risco de falhar pois relegar o papel central da comunidade local a segundo plano 52 3 3 5 A Dimens o Econ mica A dimens o econ mica do desenvolvimento sustent vel foi e ainda a dimens o dominante Pela necessidade da sociedade de elevar as condi es de vida da popula o os diferentes pa ses sempre planejaram pol ticas que permitissem uma acumula o de capital crescente afinal essa a id ia central do sistema capitalista de prod
122. pelo Poder P blico bem como sua compreens o pelos cidad os Artigo 12 A defini o de cada zona observar no m nimo diagn stico dos recursos naturais da s cio economia e do marco jur dico institucional II informa es constantes do Sistema de Informa es Geogr ficas III cen rios tendenciais e alternativos e IV Diretrizes Gerais e Espec ficas nos termos do art 14 deste Decreto 246 Artigo 13 O diagn stico a que se refere o inciso do Artigo 12 dever conter no m nimo Unidades dos Sistemas Ambientais definidas a partir da integra o entre os componentes da natureza II Potencialidade Natural definida pelos servi os ambientais dos ecossistemas e pelos recursos naturais dispon veis incluindo entre outros a aptid o agr cola o potencial madeireiro e o potencial de produtos florestais n o madeireiros que inclui o potencial para a explora o de produtos derivados da biodiversidade HI Fragildade Natural Potencial definida por indicadores de perda da biodiversidade vulnerabilidade natural perda de solo quantidade e qualidade dos recursos h dricos superficiais e subterr neos IV indica o de corredores ecol gicos V tend ncias de ocupa o e articula o regional definidas em fun o das tend ncias de uso da terra dos fluxos econ micos e populacionais da localiza o das infra estruturas e circula o da informa o VI condi es de vida da popula
123. permitindo corrigir e superar desequil brios econ micos e ambientais conservando os recursos naturais e elevando a qualidade de vida da popula o 5 2 5 Diretrizes Gerais e Espec ficas do ZEE Paran No ZEE Paran as unidades de planejamento e interven o definidas a partir do diagn stico nas diferentes bacias hidrogr ficas do Estado ser o divididas em zonas ecol gico econ micas definidas no TR como por es territoriais com determinadas caracter sticas ambientais sociais e econ micas aferidas no diagn stico s quais ser atribu da uma destina o espec fica ITCG TR 2007 As diretrizes gerais ser o definidas para o desenvolvimento sustent vel de toda a bacia independentemente de subdivis es enquanto as diretrizes 177 espec ficas levar o em conta as singularidades de cada sub regi o Uma vez mais destaca se como crit rio central para a defini o das diretrizes a capacidade de suporte do meio As diretrizes f sico territoriais contribuir o para ordenar a ocupa o compatibilzando as a es governamentais com a din mica do processo de ocupa o e apropria o do territ rio a partir das potencialidades de uso de preserva o das limita es e do desempenho futuro estimado As diretrizes socioecon micas dever o incentivar atividades sustent veis para promover a melhoria da qualidade de vida das popula es principalmente aquelas das reas de baixo IDH criar as cond
124. por m legitimadas pela aceita o do conjunto da sociedade portanto de car ter orientador das a es dos agentes Nesse sentido poss vel afirmar que existem dois tipos de institui es as formais e as informais As primeiras s o derivadas das duas primeiras formas de abordar as institui es quais sejam as regras escritas em formato de leis e regulamentos que direcionam por m tamb m limitam a atua o econ mica social pol tica e ambiental dos indiv duos J as informais n o s o de car ter obrigat rio quer seja no sentido de limitar quer seja no de direcionar as a es da sociedade por m por constitu rem os usos e costumes da sociedade s o indicativas e balizadoras das a es dos agentes Portanto como afirma Silva 2005 enquanto as institui es formais agem como for as ex genas devido a seu car ter obrigat rio e mesmo coercitivo para que as regras se estabele am as institui es informais se cumprem automaticamente enquanto forem aceitas pelo conjunto porque se referem ao c digo de conduta ou seja ao padr o moral da sociedade De acordo com Epino 1999 as institui es formais t m origem estatal constituindo regras coercitivas que determinam a forma pela qual a sociedade deve se guiar enquanto as institui es informais t m origem social da o motivo de serem conven es cumpridas automaticamente QUADRO 5 TIPOS E CARACTER STICAS DE INSTITUI ES SOCIAIS TIP
125. primeira gera o de estudos nessa rea excessivamente concentrada nos fracassos pouco preocupada com as quest es pol ticas e fortemente assentada no pressuposto de que a formula o e a implementa o de pol ticas p blicas s o processos exclusivamente racionais e lineares desvinculados dos processos pol ticos sem grifo no original SOUZA 2003 p 16 Portanto um fator adicional a baixa import ncia dada pela necessidade de negocia o pol tico social entre os atores envolvidos Esquece se que a administra o p blica n o algo exclusivamente t cnico sendo permeada por processos pol ticos que derivam de todo um sistema de cren a e valores al m da pr pria legisla o Um ltimo fator limitante das pol ticas p blicas diz respeito dificuldade de mensurar seus resultados Faltam indicadores meio e fim em quantidade e qualidade que permitam aos diferentes entes p blicos analisar a efetividade de uma pol tica p blica 78 A quest o da efetividade das pol ticas p blicas consiste na necessidade de estas serem simultaneamente eficientes e eficazes Eficaz fazer algo que produza efeitos desejados ou seja que permita alcan ar os resultados certos AUR LIO 1995 J efici ncia a a o de produzir um efeito da melhor maneira poss vel ou seja fazer bem feito MENDES 2004 p 43 Portanto espera se de uma pol tica p blica que se pretende efetiva duas coisas prim
126. processo de acumula o Os resultados esperados quanto s condi es do uso da terra devem considerar tanto as caracter sticas e padr es de uso do territ rio analisado quanto os processos demogr ficos econ micos e as condi es de vida das popula es desse espa o 2 Condi es da Rede Urbano Regional Os centros urbanos embora pontuais num territ rio estadual ou regional representam o local onde se d o as articula es e rela es econ micas sociais e pol ticas da a import ncia de avaliar as condi es das cidades no espa o estudado pelo ZEE Como a an lise das regi es de influ ncia dos sistemas e das grandes estruturas que comp em a rede urbana revela intensa diferencia o tanto na configura o espacial como nos ritmos de desenvolvimento e nas fortes 133 disparidades nas condi es de vida e no acesso a servi os o produto desta an lise ser constitu do por um relat rio sobre as redes urbanas al m de cartogramas mostrando as interconex es entre elas MMA SDS 2008 p 86 3 Condi es da Economia e da Gest o do Espa o Nesta tem tica deve ser estudado o modelo produtivo das reas delimitadas pelo ZEE em quest o Sendo o objetivo do ZEE possibilitar o desenvolvimento territorial em bases sustent veis de fundamental import ncia a compreens o da organiza o produtiva da regi o para avaliar a melhor forma de inser o da mesma nos mercados nacionais e internacionais a part
127. produtos gerados conforme preceitua a Constitui o Federal no artigo 5 incisos XIV e XXXIII Na constru o do ZEE Paran o processo de participa o demanda mobiliza o dos rg os p blicos afins e dos segmentos sociais interessados No mbito das institui es de Governo dever ser buscado o envolvimento t cnico gerentes coordenadores especialistas etc e pol tico representantes oficiais lideran as formuladores de pol ticas etc orientando os esfor os para integrar a es e otimizar resultados Dentre os segmentos sociais buscar se apreender e disseminar conceitos b sicos concentrando esfor os para estimular parcerias e compartilhar a es comuns Para constru o acompanhamento e efetiva o do ZEE Paran ser implementada a arquitetura institucional visualizada no organograma abaixo composta de n veis diferenciados e complementares de participa o arquitetura ZEE Paran MMA COMISS O CONS RCIO ZEE COORDENADORA Ea BRASIL Cons rcio ZEE Paran ASSOCIA ES DE COMIT S DE BACIA RE EA GOVERNO GOVERNO GOVERNOS SOCIEDADE CIVIL OM TESE NS MOVIMENTOS SOCIAIS FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAIS ORGANIZADA RESEMBLEIA E OUTROS 2 1 ORIENTA O E COORDENA O EXECUTIVA O n vel de orienta o e coordena o executiva do ZEE Paran ser exercido pelo Instituto de Terras Cartografia e Geoci ncias ITCG atrav s do Departamento de Zoneamento Ecol gico Econ mico Suas fun
128. projetos a serem implantados para o atendimento das metas previstas VI VETADO VII VETADO VIII prioridades para outorga de direitos de uso de recursos h dricos IX diretrizes e crit rios para a cobran a pelo uso dos recursos h dricos X propostas para a cria o de reas sujeitas a restri o de uso com vistas prote o dos recursos h dricos Art 8 Os Planos de Recursos H dricos ser o elaborados por bacia hidrogr fica por Estado e para o Pa s SE O II DO ENQUADRAMENTO DOS CORPOS DE GUA EM CLASSES SEGUNDO OS USOS PREPONDERANTES DA GUA Art 9 O enquadramento dos corpos de gua em classes segundo os usos preponderantes da gua visa a assegurar s guas qualidade compat vel com os usos mais exigentes a que forem destinadas Il diminuir os custos de combate polui o das guas mediante a es preventivas permanentes Art 10 As classes de corpos de gua ser o estabelecidas pela legisla o ambiental 252 SE O III DA OUTORGA DE DIREITOS DE USO DE RECURSOS H DRICOS Art 11 O regime de outorga de direitos de uso de recursos h dricos tem como objetivos assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da gua e o efetivo exerc cio dos direitos de acesso gua Art 12 Est o sujeitos a outorga pelo Poder P blico os direitos dos seguintes usos de recursos h dricos deriva o ou capta o de parcela da gua existente em um corpo de
129. recurso passando as estrat gias de conserva o a serem baseadas na id ia de manejo sustent vel ou seja h um equil brio entre necessidades socioecon micas e preserva o ambiental Para os conservacionistas mais importante que a biodiversidade do meio ambiente a estrutura e funcionalidade do mesmo o que d suporte id ia de o manejo sustent vel ser um processo essencial em especial para a sobreviv ncia das comunidades locais Como ressalta Ferreira 1999 p 78 O limite das reivindica es humanas sobre a base de recursos n o deve se voltar id ia de equil brio incompleta e irreal mas sim no o de capacidade de sustenta o Um outro aspecto fundamental nessa corrente a necessidade de o Estado se aliar sociedade civil na elabora o e na execu o das pol ticas ambientais em que o principal papel do Estado passa a ser o de conciliar as diferentes vis es e objetivos dos atores sociais Esse aspecto destacado por Cunha e Guerra 2007 coaduna com o exposto por Ferreira 2003 na medida em que a capacidade de suporte do meio n o uma medida absoluta mas antes fun o de vari veis econ micas sociais culturais que definem o estilo de desenvolvimento pretendido pelo conjunto dos atores sociais Dessa forma poss vel perceber que a estrat gia conservacionista coaduna com a id ia de desenvolvimento sustent vel em que as diferentes dimens es s o tratadas de forma equilibrada semp
130. respectivas normas de uso O IPARDES participou tamb m de duas outras experi ncias regionais de Zoneamento o Zoneamento Ecol gico Econ mico Regi o Sudoeste e o Zoneamento da rea de Prote o Ambiental APA de Guaraque aba O Programa Zoneamento Ecol gico Econ mico para o Estado foi iniciado em 1995 quando foi firmado um Conv nio entre a Secretaria de Assuntos Estrat gicos da Presid ncia da Rep blica SAE PR e o IPARDES Secretaria de Estado e Planejamento Como resultado desse conv nio as atividades vinculadas ao programa at dezembro de 2006 perseguiram dois objetivos fundamentais a Tais experi ncias s o relatadas nos documentos IPARDES Zoneamento Ecol gico Econ mico do Paran aspectos socioecon micos Curitiba 1998 e IPARDES IBAMA Zoneamento da rea de Prote o Ambiental de Guaraque aba Curitiba 2001 elabora o e divulga o de estudos envolvendo a produ o e sistematiza o de informa es sobre as intera es entre os sistemas f sico bi tico e socioecon mico no territ rio paranaense e a articula o inter institucional visando construir uma alian a para atingir a meta do programa que a promo o do desenvolvimento sustent vel Os principais produtos j alcan ados para a constru o do ZEE Paran s o Implementa o de um s tio na rede mundial de computadores hospedado no portal do Governo do Estado do Paran o estudo Dimens o F sico Bi tica e S
131. rg os de pesquisa nacional al m de uma equipe t cnica do BM e publicou o documento Detalhamento Metodol gico para Execu o do Zoneamento Ecol gico Econ mico pelos Estados da Amaz nia Legal LIMA 2006 Finalmente em 2000 foi promovido pelo MMA o Workshop Dez Anos do Programa de Zoneamento Ecol gico Econ mico ZEE no Brasil Avalia o e Perspectivas Esse workshop que contou com a participa o de membros de todos os estados do Pa s al m de v rias entidades do governo federal avaliou o atual est gio de desenvolvimento dos ZEEs no Pa s sob os seguintes enfoques relev ncia dos ZEEs efic cia efici ncia sustentabilidade participa o social e dissemina o dos resultados obtidos As principais conclus es segundo MMA 2001 e MMA SDS 2003 foram 1 Do ponto de vista da concep o aproximar o ecol gico e o econ mico com vistas sustentabilidade incorporar as novas tecnologias de coleta e tratamento de informa es Orientar o programa para o uso interativo com as novas m dias e integrar o ZEE ao novo sistema de planejamento 2 Do ponto de vista institucional coordenar o ZEE no MMA sob a lideran a da SDS e com a participa o de todas as secretarias atrav s de um grupo de trabalho permanente recompor a CCZEE com atribui es de decidir sobre a orienta o do Programa e a aplica o de recursos formar a Rede ZEE com a participa o dos pontos focais de cada esta
132. rio INSTITUTO DE TERRAS CARTOGRAFIA E GEOCI NCIAS ITCG Jos Ant nio Peres Gediel Diretor Presidente DIRETORIA DE GEOCI NCIAS DIGEO Claudia Sonda Diretora DEPARTAMENTO DE ZONEAMENTO ECOL GICO ECON MICO ZEE Gislaine Garcia de Faria Chefe CONSULTORIA T CNICA lria Zanoni Gomes EQUIPE T CNICA Carmem Leal Cl udia Sonda Gislaine Garcia de Faria Coordena o Jos Rubel ESTAGI RIO Lucas Bassfeld Maceno Silva NOTA Este documento incorporou parte das discuss es da Vers o Preliminar do Termo de Refer ncia do ZEE Paran conclu do em agosto de 2007 feitas com as vinculadas do Sistema SEMA e com os t cnicos do Cons rcio ZEE Brasil A Vers o Preliminar teve como refer ncia as orienta es contidas nas Diretrizes metodol gicas para o zoneamento ecol gico econ mico do Brasil MMA SDS 2003 com adapta es realidade paranaense incorporando parte das defini es contidas na Proposta para o Programa Zoneamento Ecol gico Econ mico do Estado do Paran elaborada pelo IPARDES em 20083 1 INTRODU O O presente Termo de Refer ncia tem como objetivo estabelecer as diretrizes gerais a arquitetura institucional as normas crit rios indica es metodol gicas e produtos para a elabora o do Zoneamento Ecol gico Econ mico do Estado do Paran ZEE Paran O Zoneamento Ecol gico Econ mico ZEE um Programa do Governo Federal contemplado no Plano Plurianual
133. rio mapear as reas institucionais unidades de conserva o as reas ind genas faixa de fronteira etc bem como identificar as proposi es de pol ticas que levem converg ncia de a es federais estaduais e municipais voltadas regula o e uso do territ rio Por isso duas quest es s o muito relevantes A primeira a boa identifica o de todos os rg os e entidades p blicas nos tr s n veis da federa o os quais comp em a estrutura pol tica e administrativa do territ rio em estudo e que de alguma forma se relacionam no planejamento normatiza o ou a o no referido territ rio A segunda quest o a identifica o das institui es e das lideran as da sociedade civil que possuem atua o relevante no espa o delimitado pelo zoneamento Milar 2007 destaca que por meio das alian as com a sociedade civil que o ZEE se constituir como uma pol tica p blica efetiva ou pouco efetiva na falta das alian as ou na hip tese de m identifica o dos atores sociais representativos nas regi es em estudo 137 4 5 2 2 4 Consolida o da fase de diagn stico O mais relevante ponto a ser observado na consolida o do diagn stico do espa o geopol tico zoneado que este o produto de um processo din mico em constante movimento tal qual o pr prio processo de desenvolvimento Para tanto o resultado do diagn stico dos meios f sico bi tico socioecon mico e jur dico institucio
134. tratada como um recurso passando as estrat gias de conserva o a serem baseadas na id ia de manejo sustent vel ou seja h um equil brio entre necessidades socioecon micas e preserva o ambiental ou seja promotoras do desenvolvimento sustent vel O instrumento ZEE tem por objetivo organizar de forma vinculada as decis es dos agentes p blicos e privados quanto a planos programas projetos e atividades que direta ou indiretamente utilizem recursos naturais assegurando a plena manuten o do capital e dos servi os ambientais dos ecossistemas No Decreto 4 297 02 que regulamentou o ZEE foram definidos dois importantes pressupostos entre outros o primeiro se refere ao conjunto dos elementos normativos que formam a base regulat ria das a es dos usu rios de recursos naturais e do territ rio de uma determinada rea e o segundo diz respeito aos elementos participativos ou seja sociais que integram um processo complementar descentraliza o formando assim a base democr tica de desenvolvimento e implementa o desse instrumento Assim ao mesmo tempo em que o zoneamento ecol gico econ mico no Brasil um instrumento para execu o da PNMA sendo norteador de programas planos e projetos na rea ou dimens o ambiental ele deve ser utilizado como diretriz para a elabora o das pol ticas de desenvolvimento sustent vel direcionadas n o a setores isolados mas a regi es delimitadas zonas onde as
135. vel A dimens o cultural guarda profunda rela o com a dimens o temporal pois os valores da sociedade evoluem com o tempo sofrendo influ ncia dos acontecimentos passados o que pode influenciar os objetivos futuros da sociedade Citando um experimento de Laraia 2004 Becker Dutra e Buss 2005 evidenciam como os valores culturais de um grupo ou sociedade levam a 51 resultados diferentes de desenvolvimento mesmo que partindo de condi es espaciais muito similares Num primeiro exemplo s o comparados lap es com esquim s Enquanto os primeiros criam renas os esquim s as ca am Os lap es constroem tendas com suas peles para se abrigarem enquanto os esquim s constroem seus iglus Quando os lap es se mudam eles t m de limpar as peles sec las e enrol las para poderem reconstruir suas tendas em outro local Os esquim s simplesmente abandonam seus iglus e constroem outros no novo acampamento Um segundo exemplo comparando os ndios brasileiros Xinguanos com os ndios Kayabi ambos habitantes do Parque Nacional do Xingu portanto da mesma regi o geogr fica eles t m h bitos completamente diferentes Enquanto os Xinguanos n o ca am os grandes mam feros preferindo a pesca e a ca a a aves os Kayabi s o ex mios ca adores e preferem veados e antas ou seja exatamente os mam feros desprezados pelos primeiros Em maio de 2004 na cidade de Barcelona 120 prefeitos de todo o mundo produziram um documento segundo
136. viabilidade medida que forem substantivamente articuladas aos atores sociais que contribuam para tanto Para tanto s o tr s os produtos gerados nessa fase Primeiro s o realizadas as proposi es de unidades de interven o geradas a partir das potencialidades e limita es de cada espa o delimitado dentro do Estado ou Regi o do ZEE e da identifica o das diferentes tecnologias dispon veis para a apropria o dos recursos naturais ou seja todo o processo de proposi o do desenvolvimento passa necessariamente pela avalia o das tecnologias de produto e de processo dispon veis para a produ o a partir da utiliza o dos recursos naturais Lima 2006 e Milar 2007 afirmam que as divis es territoriais ou seja o zoneamento do Estado ou Regi o n o pode significar a simples identifica o da aptid o ou capacidade de uso das terras mas antes a uni o de um complexo interativo em que a sociedade compreendida pelas institui es e pela sua cultura deve procurar as melhores estrat gias de aliar economia e sociedade de acordo com os princ pios de desenvolvimento com conserva o e preserva o dos bens naturais meio ambiente que fundamentar o as propostas de diretrizes das PPPs O segundo produto s ntese d se com a elabora o de cen rios estes entendidos como prospec es de diferentes alternativas de uso do meio em cada uma das reas avaliadas pelo ZEE Portanto os cen rios alternativos devem co
137. vogorocas g Deslizamentos de terras naturais e induzidos pela a o antr pica h Mananciais comprometidos por polui o industrial dom stico urbana agropastoril res duos animais e agrot xicos e pela minera o i Manejos agr colas inadequados j Focos de doen as infecto contagiosas k Transgress es s legisla es vigentes 5 2 4 Eventos Cr ticos Os eventos cr ticos como por exemplo a mudan a clim tica causada pelo aquecimento global t m consequ ncias significativas na perda da biodiversidade e da sobreviv ncia das comunidades humanas pois intensificam as situa es identificadas como problem ticas o caso da redu o e fragmenta o de habitats em pequenos remanescentes o que constitui uma s ria amea a sobreviv ncia de v rias esp cies da fauna e da flora e em alguns casos de ecossistemas inteiros Existem plantas com toler ncia muito pequena varia o de temperatura que com a fragmenta o dos habitats s o impedidas de se deslocarem para outras reas O que gerar sua extin o Baseados no princ pio da precau o um dos fundamentos do desenvolvimento sustent vel a an lise dever incorporar os eventos cr ticos como uma vari vel fundamental na constru o do ZEE Paran pois eles interferem nos sistemas ambientais que possuem um papel de preserva o do ecossistema planet rio e que s o mais sens veis s atividades econ micas o caso dos aqu feros regiona
138. 0 e as Resolu es CONAMA n 001 86 009 90 e 010 90 expressa que compet ncia do rg o ambiental estadual ou ao IBAMA licenciar as atividades consideradas modificadoras do meio ambiente por meio do sistema de licenciamento ambiental que para Antunes 2001 p 100 o poder p blico em seus diversos n veis capaz de estabelecer as condi es e impor os limites para a execu o das atividades antr picas O artigo 1 da Resolu o n 237 97 define licenciamento e licen a ambiental como 1 Licenciamento Ambiental o procedimento administrativo pelo qual o rg o ambiental competente licencia a localiza o instala o amplia o e a opera o de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que sob qualquer forma possam causar degrada o ambiental considerando as disposi es legais e regulamentares e as normas t cnicas aplic veis ao caso 2 Licen a Ambiental o ato administrativo pelo qual o rg o ambiental competente estabelece as condi es restri es e medidas de controle ambiental que dever o ser obedecidas pelo empreendedor pessoa f sica ou jur dica para localizar instalar ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais 211 consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que sob qualquer forma possam causar degrada o ambiental Segundo o IBAMA 19
139. 07 Dentre os 16 objetivos espec ficos cinco se destacam Primeiramente o inciso 1 relacionado necessidade de sistematizar os dados georreferenciados e disponibiliz los aos diferentes usu rios do futuro ZEE Este um ponto largamente preconizado pela metodologia do MMA SDS 2003 descrita no cap tulo quatro Entende se portanto que para a efetividade do ZEE enquanto instrumento de desenvolvimento sustent vel de fundamental import ncia o desenvolvimento de um amplo banco de dados constantemente alargado e atualizado e fundamentalmente dispon vel a todos os usu rios O segundo item inciso 3 destaca a necessidade de se trabalhar as dimens es de maneira integrada e transversal apontando n o apenas as limita es do meio no caso segundo as bacias hidrogr ficas mas tamb m as potencialidades de cada regi o afinal as diretrizes que o ZEE Paran comenta devem ser orientadas por ambas as vis es O inciso 10 complementa e amplia essa perspectiva ao colocar a necessidade de se pensar em alternativas produtivas que sejam alternativas em rela o ao contexto atual de desenvolvimento econ mico do Estado do Paran Como se comentou diversas vezes no cap tulo dois deste estudo pensar o desenvolvimento sustent vel exige pensar al m dos padr es atuais vigentes O terceiro ponto a se destacar inciso 11 refere se gest o das guas do Estado para seus diferentes usos o que evidencia a preocupa o quan
140. 2002 de um lado a defesa das teses que previam abund ncia de recursos e do outro as catastrofistas Os primeiros consideravam que as preocupa es ambientais eram descabidas e que atrasariam os esfor os do desenvolvimento sobretudo para as na es mais pobres Para o segundo grupo o mundo caminhava rapidamente para uma cat strofe ambiental caso o consumo n o fosse refreado No entanto o fundamental foi que a partir da Confer ncia segundo Donaire 1999 a forma mais nuclear do desenvolvimento sustent vel foi evidenciada tendo como base o trip justi a social efici ncia econ mica e prud ncia ecol gica Em 1987 foi lan ado o Relat rio Brundtland resultado do trabalho da Comiss o Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento CMMAD Tamb m intitulado Nosso Futuro Comum o documento instigava os pa ses a implantar uma s rie de medidas que permitissem atingir o desenvolvimento sustent vel medida que as discuss es sobre o desenvolvimento sustent vel foram se desenvolvendo a legisla o ambiental mundial e brasileira foi se adaptando s novas necessidades de prote o ambiental Essas medidas ser o discutidas no cap tulo 2 TA evolu o da legisla o ambiental brasileira ser detalhada no cap tulo 3 18 Em 1980 foi editada a Lei 6 938 81 no seio da Pol tica Nacional do Meio Ambiente PNMA que previu 12 grandes instrumentos norteadores da prote o e promo o do meio ambi
141. 67 que estabeleceu a Pol tica Econ mica da Borracha cujo objetivo era regular a produ o estocagem comercializa o e industrializa o das borrachas vegetais e qu micas em todo o territ rio nacional 91 Na Colet nea de Legisla o Federal do Meio Ambiente 1992 Milar 2007 e Silva 1994 destacam ainda v rios outros decretos federais emitidos ao longo de 1967 marcando o primeiro grande momento de desenvolvimento da normatiza o do meio ambiente dentre os quais deve se ressaltar a Decreto lei 221 67 que disp s sobre a prote o e est mulos pesca em todo o territ rio nacional b Decreto lei 227 67 que estabeleceu o c digo de Minera o Nacional c Decreto lei 248 67 que instituiu a primeira Pol tica Nacional do Saneamento B sico d Decreto lei 289 67 que criou o Instituto Brasileiro do Desenvolvimento Florestal IBDF e Decreto lei 303 67 que resultou na cria o do Conselho Nacional de Controle da Polui o Ambiental visando promo o do controle da polui o decorrente das atividades industriais Embora a d cada de 1960 tenha produzido uma s rie de leis e normas de cunho ambiental permanecia o seu car ter fragmentado e difuso Essa concep o fragmentada do meio ambiente em que as ocorr ncias ambientais eram tratadas pontualmente sem a exist ncia de um rg o formal como uma secretaria ou minist rio derivava destaca Ferreira 1999 de uma concep o de Estado desen
142. 7 Terceiro a capacidade t cnica de gerir o planejamento de pol ticas p blicas outro limitador Faltam recursos humanos capacitados e motivados equipamentos experi ncia e compet ncia t cnica dos rg os respons veis para planejar as pol ticas p blicas J para Souza 2003 embora tamb m sejam tr s os fatores apontados eles diferem um pouco O primeiro a escassa acumula o de conhecimento das reas envolvendo a comunidade de pesquisadores O segundo problema decorre de uma raz o oposta primeira ou seja existe abund ncia de estudos setoriais em especial estudo de caso dotando a rea de objetos emp ricos sem fortalecimento vertical da produ o sobretudo o anal tico ou seja a vis o torna se excessivamente fragmentada O terceiro problema diz respeito proximidade da rea com os rg os governamentais que financiam as pesquisas e podem gerar trabalhos normativos e prescritivos pautando a agenda de pesquisas Em s ntese o problema do crescimento horizontal excessivo versus a falta de fortalecimento vertical decorre do crescimento da pr pria disciplina estudo das pol ticas p blicas no Brasil pois ela assumiu uma forma o que mais gira em torno de reas tem ticas do que de grupos de pesquisa Ainda no que se refere ao foco de an lise e assumindo a exist ncia de uma grande concentra o de trabalhos sobre a implementa o das pol ticas p blicas precisamos superar o que a literatura chama de
143. 95 p 49 para a avalia o do licenciamento ambiental o empreendedor deve fornecer ao rg o de meio ambiente todas as informa es sobre o empreendimento e natureza das atividades a serem implantadas al m de preencher a ficha do Cadastro T cnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais 1 3 1 Fases do Licenciamento O processo de licenciamento ambiental brasileiro dividido em 3 etapas distintas a licen a pr via que permite ao empreendedor realizar o Estudo de Impacto Ambiental e produzir o Relat rio de Impacto Ambiental a licen a de instala o que concede ao empreendedor o direito de iniciar a instala o do empreendimento e a licen a de opera o que permite o inicio das atividades do empreendimento 1 3 1 1 Licen a Pr via A Licen a Pr via concede segundo artigo 8 da Resolu o n 237 97 do CONAMA na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localiza o e concep o atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos b sicos e condicionantes a serem atendidos nas pr ximas fases de sua implementa o Segundo IBAMA 1995 p 111 o objetivo da LP estabelecer as condi es para que o empreendedor possa prosseguir com a elabora o de seu projeto a partir do comprometimento por parte do empreendedor de que suas atividades ser o realizadas observando os pr requisitos estabelecidos pelo rg o de meio
144. 97 em vigor desde a publica o 8 4 A participa o dos membros do CONAMA considerada servi o de natureza relevante e n o ser remunerada cabendo s institui es representadas o custeio das despesas de deslocamento e estadia 5 Os membros referidos nos incisos VII e VIII poder o ter em casos excepcionais as despesas de deslocamento e estadia pagas conta de recursos da SEMAM PR SE O Il Da Compet ncia do Conselho Nacional do Meio Ambiente art 7 Revogado pelo Decreto n mero 1 205 de 01 08 1994 O Decreto n mero 1 205 de 01 08 1994 foi publicado no DOU de 02 08 1994 entrando em vigor na data da publica o SE O III Das C maras T cnicas art 8 O CONAMA poder dividir se em C maras T cnicas para examinar e relatar ao Plen rio assuntos de sua compet ncia 8 1 A compet ncia a composi o e o prazo de funcionamento de cada uma das C maras T cnicas constar do ato do CONAMA que a criar 8 2 Na composi o das C maras T cnicas integradas por at 7 sete membros dever o ser consideradas as diferentes categorias de interesse multi setorial representadas no Plen rio art 9 Em caso de urg ncia o Presidente do CONAMA poder criar C maras T cnicas ad referendum do Plen rio SE O IV Do rg o Central art 10 Caber ao Minist rio do Meio Ambiente dos Recursos H dricos e da Amaz nia Legal sem preju zo das demais compet ncias que lhe s o legalmente confe
145. APITA E DO NDICE DE BEM ESTAR ECON MICO IBEE NA NORUEGA 1980 1999 35 GR FICO 4 EVOLU O COMPARATIVA DO PIB PER CAPITA E DO NDICE DE BEM ESTAR ECON MICO IBEE NO REINO UNIDO 1980 1999 35 Quadros QUADRO 1 INDICADORES DE FLUXO E ESTOQUE DO DASHBOARD OF SUSTAINABILITY iinitan ie ada nd gua dada doe 57 QUADRO 2 CATEGORIAS DE TERRIT RIO SEGUNDO O ECOLOGICAL FOOTPRINT asoisao desse adoro a da DUAS asd sa Di SORO a T ga FAS do EUA RUA DARIA 60 QUADRO 3 SISTEMA COMUM DE DIMENS ES PARA A CONSTRU O DO BAROMETER OF SUSTAINABILITY ret aerearaearar aaa aaarararrannaa 61 QUADRO 4 SISTEMA COMUM DE DIMENS ES PARA A CONSTRU O DO BAROMETER OF SUSTAINABILITY er aereaeaearara nara aaaerarrananaa 62 QUADRO 5 TIPOS E CARACTER STICAS DE INSTITUI ES SOCIAIS 64 QUADRO 6 ESCALAS DO ZEE SEGUNDO ABRANG NCIA TERRITORIAL 125 Tabela TABELA 1 DIFEREN A ENTRE ESTOQUE E FLUXO DE CAPITAL 2000 2006 31 12 SUM RIO INTRODU O asia el cata pi a 14 1 1 CONTEXTO E JUSTIFICATIVA siso mo dae Reage CREA R E Da AN Ta SIA 14 1 2 PROBLEMA DE PESQUISA assita tras asia ls Furia ada nd an id 19 LS OBJETIVO e scinam staao lo ESSE e e E a mi a 20 1 4 DELIMITA ES E RELEV NCIA sissiesressaesteetrareraretrereesersaerarnanea 21 1 5 ORGANIZA O DO TRABALHO isrescrneeseraeeseserstrserereraniaas 22 2 METODOLOGIA a eroaa
146. CAIDEN Gerald CARAVANTES Geraldo Reconsidera o do conceito de desenvolvimento Caxias do Sul EDUCS 1988 p 23 76 195 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 3 ed S o Paulo Atlas 1991 GUARESCHI Neuza et al Problematizando as pr ticas psicol gicas no modo de entender a viol ncia In STREY Marlene N et al Viol ncia g nero e pol ticas p blicas Porto Alegre Edipucrs 2004 GRADEY Jean e CATRICE Florence Jany Os novos indicadores de riqueza S o Paulo Senac 2006 HAWKEN Paul LOVINS Amory LOVINS I Hunter Capitalismo natural criando a pr xima revolu o industrial S o Paulo Cultrix 2001 IBAMA INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOV VEIS O Ibama e a sua hist ria Dispon vel em lt http Iwww ibama gov br institucional historia index ntm gt Acesso em 09 set 2006 INSTITUTO AMBIENTAL DO PARAN Legisla o Ambiental Dispon vel em lt http Awww pr gov br meioambiente iap index shtml gt Acesso em 20 05 2006 INSTITUTO AMBIENTAL DO PARAN Licen a Ambiental Dispon vel em lt http www pr gov br meioambiente iap ctr licen a shtml gt Acesso em 20 05 2006 INSTITUTO DE TERRAS CARTOGRAFIA E GEOCI NCIAS Termo de Refer ncia Orienta es para Reda o 2007 LAKATOS E M MARCONI M de A Metodologia do trabalho cientifico S o Paulo Atlas 1996 LANFREDI Geraldo Ferreira Pol tica ambiental busca de efetivdiade de seu
147. CG TR 2007 A consolida o dos objetivos do ZEE Paran ser desenvolvida antes de iniciados os estudos t cnicos propriamente ditos a partir da avalia o das prioridades e dos problemas ambientais e socioecon micos a serem enfrentados Para tanto ser o realizadas diversas reuni es entre as equipes executoras com a participa o dos rg os do governo que comp em o ZEE Paran e as entidades da sociedade civil a partir de onde ser redigido o Termo de Refer ncia Geral al m do Plano de Trabalho com car ter executivo com cronograma de execu o detalhado etapas que ser o descritas e comentadas mais adiante A fase dois de Diagn stico parte da necessidade de se analisar de forma transversal as diferentes dimens es aqui descritas como meio f sico bi tico meio socioecon mico e aspectos jur dico institucionais do espa o territorial de cada bacia hidrogr fica paranaense ou seja os estudos devem identificar as unidades ambientais ou sistemas naturais definidos pela estrutura composi o e din mica de seus elementos e por suas inter rela es caracterizando a situa o atual e exprimindo as potencialidades e limita es cuja base a an lise ambiental e os tipos de atividades econ micas existentes o que permite a identifica o da estrutura socioecon mica e institucional ITCG TR 2007 FIGURA 9 MAPA DAS BACIAS HIDROGR FICAS DO PARAN Estado do Mato Grosso da FONTE IPARDES
148. CONAMA fixar os crit rios b sicos segundo os quais ser o exigidos estudos de impacto ambiental para fins de licenciamento contendo entre outros os seguintes itens a diagn stico ambiental da rea b descri o da a o proposta e suas alternativas e c identifica o an lise e previs o dos impactos significativos positivos e negativos 8 2 O estudo de impacto ambiental ser realizado por t cnicos habilitados e constituir o Relat rio de Impacto Ambiental RIMA correndo as despesas conta do proponente do projeto 8 3 Respeitada a mat ria de sigilo industrial assim expressamente caracterizada a pedido do interessado o RIMA devidamente fundamentado ser acess vel ao p blico 237 8 4 Resguardado o sigilo industrial os pedidos de licenciamento em qualquer das suas modalidades sua renova o e a respectiva concess o da licen a ser o objeto de publica o resumida paga pelo interessado no jornal oficial do Estado e em um peri dico de grande circula o regional ou local conforme modelo aprovado pelo CONAMA art 18 O rg o estadual do meio ambiente e o IBAMA este em car ter supletivo sem preju zo das penalidades pecuni rias cab veis determinar o sempre que necess rio a redu o das atividades geradoras de polui o para manter as emiss es gasosas ou efluentes l quidos e os res duos s lidos nas condi es e limites estipulados no licenciamento concedido art 19 O Poder P
149. E como instrumento pr tico de desenvolvimento sustent vel Na primeira parte do cap tulo 5 ser realizada uma an lise do documento Termo de Refer ncia para a Elabora o do Zoneamento Ecol gico Econ mico do Estado do Paran Na segunda parte apresenta se uma entrevista semi estruturada pois embora ela siga um roteiro previamente estabelecido para a consecu o do objetivo do cap tulo necess rio que ela seja simultaneamente aberta o suficiente para que o entrevistador possa identificar pontos que contribuam para a constru o do estudo de caso Lakatos e Marcone 1996 definem pesquisa n o estruturada como aquela em que o entrevistador tem liberdade para desenvolver cada situa o em qualquer dire o que considere adequada uma forma de poder explorar mais amplamente uma quest o 27 Em s ntese no cap tulo 3 pretende se levantar a discuss o do desenvolvimento sustent vel e da mudan a de um planejamento em que a dimens o econ mica apresenta se como hipertr fica em rela o s demais dimens es Num segundo momento busca se evidenciar os principais modelos de constru o de pol ticas p blicas e como o instrumento ZEE pode ser utilizado para a promo o do desenvolvimento sustent vel bem como suas limita es No cap tulo 4 trabalha se a legisla o ambiental brasileira observando como sua moderniza o est ligada com a pr pria constru o do conceito de desenvolvimento sustent v
150. EE deve ser multi escalar pois os fen menos naturais e sociais apresentam variadas dimens es desde a local at a global 1 2 3 Aspectos Normativos e Institucionais O Zoneamento Ecol gico Econ mico do Paran ZEE Paran deve ser elaborado de acordo com as diretrizes do Planejamento Participativo respeitando os determinantes constitucionais e implementando pr ticas e abordagens voltadas para o desenvolvimento sustent vel compreendido como aquele que propicia de forma conjunta o desenvolvimento econ mico e social com responsabilidade para a manuten o da vida no planeta de forma a garantir um ambiente saud vel para a atual e futuras gera es A elabora o do ZEE Paran dever atender tamb m os instrumentos normativos e as exig ncias da Pol tica Nacional do Meio Ambiente dos preceitos do Estatuto da Terra das Pol ticas Nacionais Agr cola Energ tica e de Recursos H dricos e do Estatuto da Cidade Em face da relev ncia dos temas abordados na Conven o Geral da Organiza o das Na es Unidas para a Prote o do Patrim nio Mundial Cultural e Natural de novembro de 1972 suas delibera es tamb m devem compor o quadro de diretrizes para o ZEE Paran Para a efetiva o do ZEE PR imp em se como arcabou o legal a ser seguido nos mbitos federal e estadual as seguintes legisla es 1 2 3 1 Legisla o Federal eDecreto Lei n 24 643 de 10 de julho de 1934 que institui o C digo de gua
151. ES P B Direito ambiental 5 ed Rio de Janeiro L men J ris 2001 BATISTA e OLIVEIRA O Brasil em F runs Internacionais sobre Meio Ambiente e os Reflexos da Rio 92 na Legisla o Brasileira Revista Paranaense de Desenvolvimento Curitiba n 102 p 5 27 jan jun 2002 BECKER DUTRA e BUSS A Dimens o Cultural do Desenvolvimento Sustent vel In SILVA C L Org Desenvolvimento sustent vel um modelo anal tico integrado e adaptativo Petr polis RJ Vozes 2006 BELL S MORSE S Measuring sustainability learning from doing London Earthscan Pub Ltd 2008 BIDONE E D CASTILHOS Z C AZEVEDO J Avalia o Socioecon mica dos Impactos Ambientais em Estruturas do Tipo Press o Condicionamento Impactos Respostas PCIR In ROMEIRO A R Org Avalia o e Contabiliza o de Impactos Ambientais S o Paulo Editora Unicamp 2004 BITTENCOURT C M A A Informa o e os Indicadores de Sustentabilidade um estudo de caso no observat rio regional base de indicadores de sustentabilidade metropolitano de Curitiba ORBIS MC Florian polis fevereiro 2006 235 f Tese Doutorado em Engenharia de produ o Programa de P s Gradua o em Engenharia de Produ o Universidade Federal de Santa Catarina BRAUN R Novos Paradigmas Ambientais Desenvolvimento ao Ponto Sustent vel 2 ed Petr polis Vozes 2005 BRASIL Lei N 6 938 de 31 de agosto de 1981 Disp e sobre a Pol tica Nacional do Meio Ambi
152. Economia e ATUAL Gest o do Espa o E Estudos Populacionais Potencialidades e Condi es Limita es de Vida Popula es Tradicionais Incompatibilidades Legais Aspectos Institucionais Bases Cartogr ficas Diretrizes Gerais e Espec ficas FONTE MMA SDS 2003 NOTA Elabora o do autor 144 4 6 A INTER RELA O DOS INSTRUMENTOS DA PNMA Como destacam Oliveira 2004 Souza 2000 Sette 2007 e Macedo 1998 o ZEE se bem utilizado pode se constituir num efetivo instrumento de aux lio aos gestores de qualquer pol tica de promo o do desenvolvimento sustent vel al m de indicar os caminhos e alternativas a todas as partes envolvidas poder p blico em suas diferentes esferas comunidades da regi o em an lise investidores empres rios trabalhadores etc Ainda segundo esses autores o diagn stico ambiental produzido pelo ZEE conduz a um produto cartogr fico de mapas sobrepostos que espacializa o n vel de conhecimento dispon vel possibilitando compreender e integrar as vari veis ecol gicas e socioecon micas em por es de espa os al m de projetar no territ rio as potencialidades e limita es e as a es recomendadas aos poderes p blicos e privados necess rio evidenciar como o instrumento ZEE se relaciona com os outros instrumentos da PNMA em especial a AIA e o EIA RIMA para a constru o de pol ticas programas e planos do poder p blico ou seja co
153. G PR 2007 Ou seja o produto ZEE no Paran ter por objetivo auxiliar na promo o de pol ticas p blicas de desenvolvimento sustent vel orientando o ordenamento ou re ordenamento do territ rio em conson ncia com o prop sito estabelecido na PNMA para este instrumento Portanto possui car ter de norma de acordo com as diretrizes do Planejamento Participativo respeitando os determinantes constitucionais e implementando pr ticas e abordagens voltadas para o desenvolvimento sustent vel compreendido como aquele que propicia de forma conjunta o desenvolvimento econ mico e social com responsabilidade para a manuten o da vida no planeta de forma a garantir um ambiente saud vel para a atual e futuras gera es ITCG PR 2007 interessante destacar que o TR do ZEE Paran est orientado pela moderna pol tica p blica qual seja a de efetivar a participa o da sociedade civil tanto na elabora o quanto na implementa o das pol ticas p blicas Compreende se que necess rio regular o uso do territ rio e integrar as pol ticas p blicas por exemplo o ZEE com os Planos de Desenvolvimento Regional e o PPA melhorando sua efic cia e diminuindo as taxas de risco dos investimentos p blicos e privados pela utiliza o de uma segura rede de informa es e pela capacidade de an lise dos problemas e potencialidades sociais e ambientais As principais dificuldades encontradas e que se tem trabalho para
154. IA em suas diferentes fases Embora segundo Oliveira 2004 a AIA seja um instrumento mais utilizado para avalia o de empreendimentos portanto via a o pontual um instrumento com grande grau de detalhamento discriminando cada uma das etapas a serem observadas o que possibilita grande efic cia na consecu o de seu objetivo qual seja o de avaliar os impactos da a o humana em geral a instala o de algum empreendimento sobre o meio ambiente Dessa forma embora a AIA tamb m esteja presente quando da elabora o de pol ticas programas e planos sua utiliza o est mais consolidada na avalia o de projetos Como afirma Turner 1998 embora conceitualmente e mesmo na legisla o por meio da Resolu o 001 86 do CONAMA a AIA deva ser 106 um instrumento que permita sociedade avaliar as diferentes alternativas produtivas na pr tica a AIA indica para a manuten o do status quo estando voltada quase que exclusivamente preven o de impactos ambientais por meio da obriga o de medidas mitigadoras A Avalia o de Impacto Ambiental no que diz respeito a sua metodologia est umbilicalmente ligada realiza o de um Estudo de Impacto Ambiental que deve nortear a produ o de um Relat rio de Impacto Ambiental conforme art 2 da Resolu o 001 86 Depender de elabora o de estudo de impacto ambiental e respectivo relat rio de impacto ambiental RIMA a serem submetidos aprova o do
155. MA Par grafo nico As entidades e rg os referidos no caput deste artigo dever o fazer constar dos projetos a realiza o de obras e aquisi o de equipamentos destinados ao controle de degrada o ambiental e melhoria da qualidade do meio ambiente art 13 O Poder Executivo incentivar as atividades voltadas ao meio ambiente visando ao desenvolvimento no Pa s de pesquisas e processos tecnol gicos destinados a reduzir a degrada o da qualidade ambiental II fabrica o de equipamentos antipoluidores IIl a outras iniciativas que propiciem a racionaliza o do uso de recursos ambientais 228 Par grafo nico Os rg os entidades e programas do Poder P blico destinados ao incentivo das pesquisas cient ficas e tecnol gicas considerar o entre as suas metas priorit rias o apoio aos projetos que visem a adquirir e desenvolver conhecimentos b sicos e aplic veis na rea ambiental e ecol gica art 14 Sem preju zo das penalidades definidas pela legisla o federal estadual e municipal o n o cumprimento das medidas necess rias preserva o ou corre o dos inconvenientes e danos causados pela degrada o da qualidade ambiental sujeitar os transgressores multa simples ou di ria nos valores correspondentes no m nimo a 10 dez e no m ximo a 1 000 mil Obriga es do Tesouro Nacional OTNs agravada em casos de reincid ncia espec fica conforme dispuser o Regulame
156. OS INSTITUI O OBJETIVOS CUMPRIMENTO CAMPO i Atacar problemas PIAA o Dois Formal Leis e regulamentos Es Obrigat rio e coercitivo Dom nio p blico espec ficos Regras n o escritas e sd Volunt rio e cumpre se Co s Informal i C digos e valores Dom nio privado conven es automaticamente FONTE ESPINO 1999 65 Dessa forma a promo o do desenvolvimento sustent vel passa necessariamente pelos dois tipos de institui es Enquanto a cria o de leis e regulamentos necess ria para direcionar as a es da sociedade como por exemplo a exig ncia da constru o de um ZEE que indique quais atividades produtivas s o poss veis de se desenvolver em uma regi o dada determinada capacidade de suporte daquele meio ambiente tamb m fundamental que o conjunto de valores dessa sociedade evolua no sentido da busca do desenvolvimento sustent vel Alguns artigos da Constitui o Federal de 1988 s o elencados por Demeterco Neto dos Santos e Nagem 2005 Art 170 A ordem econ mica fundada na valoriza o do trabalho humano e na livre iniciativa tem por fim assegurar a todos exist ncia digna conforme os ditames da justi a social observados os seguintes princ pios soberania nacional II propriedade privada III fun o social da propriedade IV livre concorr ncia V defesa do consumidor VI defesa do meio ambiente inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o imp
157. Ou como salientam Romeiro et al 2001 Serroa Mota 2001 e Young 2000 citados em Silva 2006 a l gica capitalista sendo conflitante com a quest o ambiental fez emergir uma contradi o entre preservar os recursos naturais para sobreviver a humanidade ou sobreviver a todo custo a fim de preservar o capital em que a sobreviv ncia humana torna se mais importante que a preserva o ambiental ainda que esta fosse destru da aquela tamb m o seria No entanto conforme a m xima de Einstein segundo a qual nenhum problema pode ser resolvido nos limites da mentalidade que o criou um poss vel primeiro passo para a mudan a passa pela constru o de um novo modelo econ mico um novo capitalismo como na defini o de Hawken Lovins e Lovins 2001 um capitalismo natural em que seja poss vel ao menos se espera a ocorr ncia do desenvolvimento sustent vel 3 2 DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL EVOLU O DE UM CONCEITO Como sublinham Muller Jr 2006 e Romeiro et al 2001 viver de forma sustentada significa produzir e consumir ou seja estabelecer um modelo econ mico que seja capaz de se equilibrar entre a utiliza o dos recursos naturais e a capacidade de suporte do meio A id ia central deste argumento pode ser comparada diferen a entre patrim nio e gastos de uma pessoa 37 Imagine que voc ganhou US 1 milh o na loteria Se voc investir esse dinheiro e obtiver 10 de juros ao ano ter uma rend
158. Rochas do Estado do Paran MINEROPAR 2005 eRefer ncias Ambientais e Socioecon micas para o Uso do Territ rio do Estado do Paran IPARDES 2006 Os V rios Paran s Identifica o de Espacialidades Socioecon mico Institucionais como Subs dio a Pol ticas de Desenvolvimento Regional IPARDES 2006 Subs dios ao Ordenamento das reas Estuarina e Costeira do Paran SEMA 2007 1 4 2 Dados e Informa es Dispon veis F sico Bi tico Clima IAPAR 2000 eGeomorfol gico MINEROPAR 2004 eFitogeogr fico SEMA 2002 Solos do Estado Paran EMBRAPA EMATER 1999 eDeclividade IPARDES 1993 eDegrada o do Solo IPARDES SEMA 1995 eAptid o do Solo IPARDES 2005 Bacias Hidrogr ficas SUDERHSA 2000 ePotencial de Riscos Ambientais em Mananciais de Abastecimento IAP 2003 eUnidades Aquiferas SUDERRHSA 2000 Socioecon mico IDHM PNUD IPEA FJP IPARDES eFinan as P blicas SEFA 2002 Presen a Ind gena CEAI 2004 Taxas M dias de Crescimento Anual da Popula o IPARDES IBGE 1991 2000 Participa o no Total do Valor Adicionado Fiscal SEFA IPARDES 2000 PIB Per Capita IPARDES 2002 Uso do Solo SEMA 1990 Uso do Solo IPARDES 2001 2001 reas dos Assentamentos INCRA 2004 Jur dico Institucional eDivisas Municipais SEMA 2004 Associa es de Munic pios ITCG 2007 eMesorregi es IBGE 2000 eRegionais da SEMA SEMA 2004 Regionais da SUDERHSA R
159. TIVA As Comiss es da Assembl ia Legislativa t m a atribui o de Consultoria Jur dica do Processo de constru o do ZEE Paran 2 4 N VEIS DECIS RIOS Os n veis decis rios do programa ser o organizados em v rias inst ncias de discuss o e delibera o sendo 2 4 1 Coordena o Pol tica do ZEE Paran A coordena o pol tica do ZEE Paran ser exercida pela Comiss o Coordenadora do Zoneamento Ecol gico Econ mico do estado do Paran denominada Cons rcio ZEE PARAN Ser composta por um grupo de Secretariado e suas vinculadas cujas fun es institucionais estejam ligadas ao planejamento territorial e ao uso e ocupa o do solo rural e urbano A Coordena o Pol tica dever ser criada mediante instrumento pr prio e ter como atribui o planejar coordenar acompanhar e avaliar a execu o dos trabalhos de zoneamento fazer a articula o com os munic pios apoiando os na execu o de seus respectivos trabalhos de zoneamento e propor mecanismos de monitoramento do uso e ocupa o do solo paranaense com base no ZEE Paran 2 4 2 Associa es de Munic pios Inst ncia pol tica de decis o regional na qual ser o discutidas as especificidades regionais e tomadas decis es no sentido de colaborar para a constru o do ZEE Paran 2 4 3 Comit s Gestores de Bacias Hidrogr ficas Inst ncia pol tica de decis o preliminar que contribuir para a constru o do ZEE com propostas que l
160. UNIFAE CENTRO UNIVERSIT RIO FRANCISCANO MESTRADO EM ORGANIZA ES E DESENVOLVIMENTO F BIO TADEU ARA JO ZONEAMENTO ECOL GICO ECON MICO UM MEIO PR TICO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL O CASO PARANAENSE DISSERTA O DE MESTRADO CURITIBA JULHO 2008 F BIO TADEU ARA JO ZONEAMENTO ECOL GICO ECON MICO UM MEIO PR TICO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL O CASO PARANAENSE Disserta o apresentada como requisito parcial obten o do grau de Mestre do Programa Multidisciplinar de Mestrado Acad mico em Organiza es e Desen volvimento UNIFAE Centro Universit rio Franciscano do Paran Orientador Prof Belmiro V Castor Jobim Ph D Co orientador Prof Christian Luiz da Silva Ph D CURITIBA JULHO 2008 Araujo F bio Tadeu Zoneamento ecol gico econ mico um meio pr tico para o desenvolvimento sustent vel O caso paranaense F bio Tadeu Araujo Orientador Belmiro V Castor Jobim Curitiba 2008 331 p Disserta o Mestrado UNIFAE Centro Universit rio Franciscano do Paran 1 Desenvolvimento sustent vel 2 Desenvolvimento econ mico Paran Jobim Belmiro V Castor Il UNIFAE Centro Unviersit rio Franciscano do Paran Mestrado em Organiza es e Desenvolvimento III T tulo CDD 333 715 CDD 338 98162 F BIO TADEU ARA JO ZONEAMENTO ECOL GICO ECON MICO UM MEIO PR TICO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL O CASO PARANAENSE Esta disserta
161. Vcom reda o determinada pela Lei n mero 7 804 de 18 de julho de 1989 Dos Objetivos da Pol tica Nacional do Meio Ambiente art 4 A Pol tica Nacional do Meio Ambiente visar compastibiliza o do desenvolvimento econ mico social com a preserva o da qualidade do meio ambiente e do equil brio ecol gico Il defini o de reas priorit rias de a o governamental relativa qualidade e ao equil brio ecol gico atendendo aos interesses da Uni o dos Estados do Distrito Federal dos Territ rios e dos Munic pios IIl ao estabelecimento de crit rios e padr es da qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais IV ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas para o uso racional de recursos ambientais V difus o de tecnologias de manejo do meio ambiente divulga o de dados e informa es ambientais e forma o de uma consci ncia p blica sobre a necessidade de preserva o da qualidade ambiental e do equil brio ecol gico 223 VI preserva o e restaura o dos recursos ambientais com vistas sua utiliza o racional e disponibilidade permanente concorrendo para a manuten o do equil brio ecol gico prop cio vida VII imposi o ao poluidor e ao predador da obriga o de recuperar e ou indenizar os danos causados e ao usu rio da contribui o pela utiliza o de recursos ambientais com fins econ
162. ZEE Paran produzida com base em dois documentos Diretrizes Metodol gicas para o ZEE Brasil MMA SDS 2003 documento detalhado no cap tulo quatro desta disserta o ao qual foram incorporadas as adapta es necess rias realidade paranaense esta contida no documento Proposta para o Programa ZEE do Estado do Paran elaborado pelo IPARDES em 2008 Como observado ao final do cap tulo tr s do presente trabalho a efetividade do ZEE enquanto planejamento do processo de desenvolvimento do territ rio em bases sustent veis demanda a presen a de quatro elementos jur dicos que d o poder de norma ao ZEE t cnicos que indicam as diretrizes sociais que necessitam de apoio e participa o e pol ticos que derivam da a o institucional do Estado Logo na introdu o do Termo de Refer ncia em sua segunda vers o poss vel perceber a amplitude da equipe t cnica em face dessa vis o 164 Os elementos jur dicos regulam as a es e rela es entre os diversos atores que usam os recursos naturais e o territ rio de uma determinada rea e ou regi o Os t cnicos fornecem as ferramentas e informa es para a tomada de decis es dos diferentes atores envolvidos no processo de ordenamento re ordenamento A import ncia dos elementos sociais est no fato de que a participa o dos diferentes atores que realizam o ordenamento re ordenamento territorial imprescind vel para que ele se realize E os elementos pol ticos
163. a Fragilidade Natural Potencial que corresponde avalia o da vulnerabilidade perda de solos perda de biodiversidade perda da qualidade das guas etc 4 5 2 2 2 Diagn stico do meio socioecon mico O diagn stico socioecon mico a an lise das dimens es sociais e econ micas a partir de uma perspectiva integrada da rea estudada cujos pressupostos de pesquisa s o e explicar a partir de condi es sociais e econ micas determinadas as principais tend ncias de uso do territ rio suas formas de produ o e os modos e condi es de vida a elas associados e mostrar como as rela es de produ o e reprodu o nas diferentes reas de estudo se manifestam reconstruindo territ rios e apropriando os recursos naturais dispon veis S o dois os produtos sintese dessa fase Tend ncias de Organiza o Regional e ndices de Condi es de Vida O primeiro trata se de uma an lise articulada do processo e das formas diferenciadas de inser o nacional e internacional do espa o estudado identificando os vetores de transforma o dessa inser o Esta an lise por sua vez deve abranger duas dimens es de realiza o e O estudo das redes de circula o e dos p los de articula o representados pelos centros urbanos que com suas fun es e especializa es revelam o pr prio grau e forma de inser o das diferentes por es do territ rio no processo mais geral de acumula o 132 circula
164. a o de unidades de conserva o financiamentos para projetos de prote o Natureza al m da produ o de zoneamentos ecol gicos econ micos 3 Indutoras de comportamento referem se a a es que objetivam influenciar o comportamento de indiv duos ou grupos sociais S o produzidas por meio de linhas especiais de financiamento ou de pol ticas fiscais e tribut rias que visam a otimizar a aloca o de recursos e o uso de pr ticas ambientalmente desej veis al m de inviabilizar aquelas que possam causar degrada o ambiental Al m dos instrumentos fiscais e financeiros o uso de certifica es tamb m utilizado como pol tica indutora de comportamento Uma moderna pol tica ambiental deve contar com esses tr s tipos de pol ticas Entretanto o grau de utiliza o de cada um desses vieses depende do conjunto de id ias cren as e valores que os legisladores possuem quanto s pol ticas ambientais Tanto para Cunha e Guerra 2007 quanto para Leff 2006 o processo de mudan a nas diretrizes e objetivos das pol ticas ambientais ao longo da Hist ria n o pode ser definido unicamente como processos objetivos de inova o tecnol gica e crescimento econ mico mas tamb m por transforma es nas cren as id ias e valores dominantes na sociedade Enquanto as antigas leis e c digos anteriores Lei 6 938 81 que instituiu a PNMA possu am segundo Cunha e Guerra 2007 p 56 identifica o com os pressupostos da
165. a o dos estudos de impacto ambiental e respectivos relat rios no caso de obras ou atividades de significativa degrada o ambiental especialmente nas reas consideradas patrim nio nacional Inciso Il com reda o determinada pela Lei n mero 8 028 de 12 de abril de 1990 HI decidir como ltima inst ncia administrativa em grau de recurso mediante dep sito pr vio sobre as multas e outras penalidades impostas pelo IBAMA IV homologar acordos visando transforma o de penalidades pecuni rias na obriga o de executar medidas de interesse para a prote o ambiental Vetado V determinar mediante representa o do IBAMA a perda ou restri o de benef cios fiscais concedidos pelo Poder P blico em car ter geral ou condicional e a perda ou suspens o de participa o em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de cr dito VI estabelecer privativamente normas e padr es nacionais de controle da polui o por ve culos automotores aeronaves e embarca es mediante audi ncia dos Minist rios competentes VII estabelecer normas crit rios e padr es relativos ao controle e manuten o da qualidade do meio ambiente com vistas ao uso racional dos recursos ambientais principalmente os h dricos Par grafo nico O secret rio do Meio Ambiente sem preju zo de suas fun es o Presidente do CONAMA Par grafo nico acrescentado pela Lei n mero 8 028 de 12 de abril de 1990
166. a gua um bem de dom nio p blico b a gua um recurso natural limitado dotado de valor econ mico c em situa es de escassez o uso priorit rio dos recursos h dricos o consumo humano e a dessedenta o de animais d a gest o dos recursos h dricos deve proporcionar o uso m ltiplo das guas e a bacia hidrogr fica a unidade territorial para implementa o da PNRH e a atua o do SINGREH f a gest o dos recursos h dricos deve ser descentralizada e contar com a participa o do poder p blico dos usu rios e da comunidade Segundo Dos Santos 2006 a PNRH tem por objetivo assegurar atual e s futuras gera es a disponibilidade de gua em padr es de qualidade adequados aos respectivos usos a utiliza o racional e integrada dos recursos h dricos incluindo o transporte aquavi rio com vistas ao desenvolvimento sustent vel a preven o e a defesa contra eventos hidrol gicos cr ticos de origem natural ou decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais Para implementar e fiscalizar a PNRH o governo federal editou a Lei 9 984 00 que disp e sobre a cria o da Ag ncia Nacional de gua ANA entidade dotada de autonomia administrativa e financeira e vinculada ao Minist rio do Meio Ambiente Dentre as compet ncias da ANA est a cria o das condi es t cnicas para o bom funcionamento da Lei 9 433 97 al m de conceder a outorga preventiva e de direito de uso de recursos h
167. a de Abastecimento P blico de gua de Saneamento de Telefonia Fixa e M vel de Transporte Os indicadores do diagn stico socioecon mico a serem constru dos s o os que permitem medir a qualidade de vida e os que evidenciam as tend ncias de ocupa o do territ rio S o produtos de s ntese do diagn stico socioecon mico A Tend ncias de Ocupa o e Articula o Regional Na atualidade a complexidade e a heterogeneidade do processo de ocupa o e uso do territ rio recriam uma divis o regional cujo referencial geogr fico difere das tradicionais divis es territoriais A diversidade natural social e econ mica hoje existente no interior das bacias hidrogr ficas tem exigido uma rearticula o na forma como as informa es s o coletadas e analisadas para facilitar uma interven o mais apropriada do Estado Neste sentido a s ntese dos estudos socioecon micos do ZEE dever abranger duas dimens es que expressam o movimento do territ rio as redes de circula o e os p los de articula o dos centros urbanos e as formas de uso da terra Os elementos centrais da regionaliza o urbana s o a rede urbana e as reas de influ ncia de suas principais metr poles e as aglomera es urbanas e a infra estrutura de circula o e comunica o As primeiras agem como centros de gravidade do sistema econ mico ao passo que a segunda define o ritmo e o sentido das mudan as operadas nas diferentes unidades territoriai
168. a parte e dos rg os Locais ao SISNAMA bem assim a delega o de fun es do n vel federal para o estadual poder o ser objeto de conv nios celebrados entre cada rg o Setorial Estadual e a SEMAM PR admitida a interveni ncia de rg os Setoriais Federais do SISNAMA CAP TULO III Da Atua o do Sistema Nacional do Meio Ambiente art 14 A atua o do SISNAMA efetivar se mediante articula o coordenada dos rg os e entidades que o constituem observado o seguinte o acesso da opini o p blica s informa es relativas s agress es ao meio ambiente e s a es de prote o ambiental na forma estabelecida pelo CONAMA e Il caber aos Estados ao Distrito Federal e aos Munic pios a regionaliza o das medidas emanadas do SISNAMA elaborando normas e padr es supletivos e complementares Par grafo nico As normas e padr es dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios poder o fixar par metros de emiss o eje o e emana o de agentes poluidores observada a legisla o federal art 15 Os rg os Seccionais prestar o ao CONAMA informa es sobre os seus planos de a o e programas em execu o consubstanciadas em relat rios anuais sem preju zo de relat rios parciais para atendimento de solicita es espec ficas 236 Par grafo nico A SEMAM PR consolidar os relat rios mencionados neste artigo em um relat rio anual sobre a situa o do meio ambiente no Pa s a ser publi
169. a e da desigualdade social 49 Enquanto na velha economia ou seja no modelo atual de desenvolvimento o meio ambiente n o possui valor monet rio sendo relegado a um simples estoque de recursos naturais na nova economia a dimens o ambiental emerge como centro do novo capitalismo o capitalismo natural Isso se impor pois como frisam Hawken Lovins e Lovins 2001 n o o n mero de pesqueiros que restringe a produ o e o consumo de peixes mas sim a diminui o do n mero de peixes n o o n mero de moto serras mas a falta de florestas ou seja n o a falta de meio de produzir mas sim a falta de capacidade de suporte do meio que for ar uma mudan a no sistema Portanto como afirma Silva 2005 a dimens o ambiental interage com as demais dimens es em especial com a social e a econ mica como o fator limitante a partir da limita o dos recursos naturais para o desenvolvimento Limita o esta que evidenciada a partir da dimens o espacial tendo a dimens o cultural o molde do modus de relacionamento dessa sociedade com o meio ambiente que pode ser mais ou menos agressivo conforme o conjunto de valores hist ricos que a moldou ainda que como exemplifica Leff 2005 esse entendimento de limites n o surja como desenvolvimento de uma ess ncia pessoal e social mas como efeito do limite da pr pria racionalidade econ mica cient fica e instrumental que pretende objetivar o mundo e domi
170. a escassez Essa mudan a de paradigma caminha na dire o de ampliar as dimens es do desenvolvimento para al m do econ mico integrando o social o ambiental o cultural e o institucional dentro de diferentes dimens es espaciais que podem variar do local ao global Entretanto essa transforma o ainda muito incipiente Teve in cio apenas nos anos 1960 com as teorias do Clube de Roma e ganhando forma e densidade com as diferentes Confer ncias das Na es Unidas em especial a de Estocolmo em 1972 primeira a definir desenvolvimento sustent vel como um trip dimensional integrando os aspectos sociais justi a social econ micos aumento da renda e ambientais prud ncia ecol gica Apenas em 1987 a partir da Comiss o Brundtland foi divulgado o conceito de desenvolvimento sustent vel mais propagado aquele capaz de prover as necessidades da atual gera o sem comprometer a capacidade das futuras gera es de atender as suas pr prias necessidades Observou se que os economistas em sua imensa maioria ainda relutam em incorporar conceitos de sustentabilidade ambiental em suas teorias Contudo s o crescentes em n mero e qualidade os estudos sobre desenvolvimento sustent vel N o suficiente definir e conceituar um novo paradigma de desenvolvimento necess rio dar vida a ele ou seja colocar esses conceitos em 185 pr tica e isto passa necessariamente pela formula o de pol ticas p blicas
171. a legisla o inciso do art 9 com vistas a conceder ou negar as licen as ambientais inciso IV do art 9 para execu o dos projetos apresentados pelas diferentes institui es que possam causar algum tipo de impacto no meio ambiente A import ncia da constru o dos ZEE reside em especial na possibilidade de atrav s dela efetuar um planejamento ambiental em conjunto com o planejamento econ mico e social tendo como pano de fundo as caracter sticas culturais e institucionais de cada localidade mapeada Isso facilitado no ZEE ressalta Milar 2007 pela transversalidade do Decreto 4 297 02 que em sua metodologia estabelece uma conversa do ZEE com as demais legisla es ambientais espec ficas como a PNRH os C digos Florestal e Mineral a legisla o de terras devolutas dos padr es de qualidade do ar etc 4 3 1 Impacto Ambiental Conceito e Caracter sticas Segundo Camargo 2003 desde a Revolu o Industrial as t cnicas de produ o e consumo humanas t m provocado forte impacto sobre os sistemas naturais de modo que a avalia o dos impactos ambientais dos empreendimentos humanos de fundamental import ncia para a consecu o de um desenvolvimento sustent vel 104 Segundo a Resolu o n 001 86 do CONAMA 1986 impacto ambiental definido como qualquer altera o das propriedades f sicas qu micas e biol gicas do meio ambiente causada por qualquer forma de mat ria ou energ
172. a sustent vel de US 100 mil anuais mantendo o seu capital intacto Se voc gastar US 200 mil por ano seu US 1 milh o acabar no in cio do s timo ano Mesmo gastando apenas US 110 mil estar falido em 18 anos Na nova economia segundo Furtado 1974 n o mais poder ser poss vel ignorar na medi o do PIB o custo para a coletividade da destrui o dos recursos naturais tanto dos renov veis quanto principalmente dos n o renov veis Nem tampouco o meio ambiente poder continuar a n o deter valor intr nseco continuando a gerar riqueza apenas quando destru do Da porque Leff 2005 p 195 exp e que a crise ambiental um resultado do desconhecimento da lei entropia que tem desencadeado no imagin rio economicista uma mania de crescimento de uma produ o sem limites No entanto at a d cada de 1950 e in cio dos anos 1960 para Fornasari Filho e Coelho apud DOS SANTOS 2006 a preocupa o com os impactos ambientais causados pela a o humana era retratada em textos isolados sem grande coopera o entre os diferentes cientistas Foi com o surgimento dos movimentos ambientalistas no seio dos v rios movimentos sociais dos anos 1960 que se iniciou o debate acerca dos efeitos da polui o provocada pelo processo de industrializa o em especial nos pa ses desenvolvidos Nessa perspectiva o Clube de Roma procurou identificar e discutir os principais problemas globais com o foc
173. acto ambiental dos produtos e servi os e de seus processos de elabora o e presta o VII redu o das desigualdades regionais e sociais VII busca do pleno emprego IX tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constitu das sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administra o no Pa s Art 174 Como agente normativo e regulador da atividade econ mica o Estado exercer na forma da lei as fun es de fiscaliza o incentivo e planejamento sendo este determinante para o setor p blico e indicativo para o setor privado Art 182 A pol tica de desenvolvimento urbano executada pelo Poder P blico municipal conforme diretrizes gerais fixadas em lei tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das fun es sociais da cidade e garantir o bem estar de seus habitantes Art 184 Compete Uni o desapropriar por interesse social para fins de reforma agr ria o im vel rural que n o esteja cumprindo sua fun o social mediante pr via e justa indeniza o em t tulos da d vida agr ria com cl usula de preserva o do valor real resgat veis no prazo de at vinte anos a partir do segundo ano de sua emiss o e cuja utiliza o ser definida em lei 66 Art 196 A sa de direito de todos e dever do Estado garantido mediante pol ticas sociais e econ micas que visem redu o do risco de doen a e de outros agravos e ao acesso universal e igualit rio s a es e servi o
174. ados Oliveira 2004 ressalta que acompanhando o Estudo de Impacto Ambiental deve ser apresentado o Relat rio de Impacto Ambiental que o documento sint tico que cont m as principais conclus es e principalmente recomenda es do EIA elaborado pela equipe multidisciplinar 4 3 4 Relat rio de Impacto Ambiental RIMA O Relat rio de Impacto Ambiental segundo Oliveira 2004 o documento sint tico que contem as principais conclus es e recomenda es do Estudo de Impacto Ambiental devendo ser elaborado em linguagem acess vel ao p blico em geral Segundo metodologia descrita em IBAMA 1995 o EIA RIMA divide se em 5 fases e 19 atividades 3 Para um maior detalhamento da metodologia de Relat rio de Impacto Ambiental ver Ap ndice 109 Fase Dimensionamento do problema a ser estudado e Fase Il Diagn stico ambiental da rea de influ ncia antes da implementa o do empreendimento e Fase Ill Progn stico do impacto ambiental do projeto plano ou programa proposto e suas alternativas e Fase IV S ntese dos resultados preliminares dos estudos e propostas para acompanhamento e monitoramento dos impactos e Fase V Elabora o da vers o final do EIA RIMA ou de outro documento t cnico semelhante 4 4 POL TICA NACIONAL DE RECURSOS H DRICOS Como apresentado na Agenda 21 o manejo hol stico da gua doce como um recurso finito e vulner vel e a integra o de planos e programas h
175. ados no presente Termo 3 1 AN LISE E ESTRUTURA O DAS INFORMA ES Para a realiza o do planejamento e a viabiliza o da montagem da base de informa o do ZEE Paran ser o realizados os levantamentos dos documentos secund rios existentes em seus diferentes formatos bem como as necessidades de aquisi o de material ou atualiza o A sistematiza o das informa es dispon veis permitir definir a estrutura do banco de dados georreferenciados a ser criado bem como fornecer o acervo documental pr existente para alimentar a Base de Informa o do ZEE Paran A constru o das bases de informa o iniciar na fase de diagn stico e perdurar nas fases seguintes de progn stico e de implementa o Esta atividade dever gerar um banco de dados que posteriormente ser incorporado ao Centro de Informa es do Departamento do Instituto de Terras Cartografia e Geoci ncias do Estado do Paran 3 1 1 Banco de Dados O banco de dados envolve as componentes cartogr ficas descritivas num ricas e documentais textuais sendo modelado considerando se tr s grandes reas meio f sico bi tico din mica socioecon mica e organiza o jur dico institucional Para a cria o do banco de dados dever ser utilizado um Sistema de Informa o Geogr fica SIG correspondendo a um sistema para gerenciamento de informa es que permite a entrada armazenamento transforma o e sa da de informa e
176. al VI incentivos ao estudo e pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a prote o dos recursos ambientais VII acompanhamento do estado da qualidade ambiental VIII recupera o de reas degradadas 93 IX prote o de reas amea adas de degrada o X educa o ambiental a todos os n veis do ensino inclusive a educa o da comunidade objetivando capacit la para participa o ativa na defesa do meio ambiente Segundo Dos Santos 2006 citando Capelli 2002 A doutrina jur dico ambiental brasileira un nime em afirmar que a d cada de 1980 marcou o in cio da moderniza o e adequa o da legisla o nacional para a prote o do meio ambiente com a promulga o da Lei 6 938 81 que estabeleceu a Pol tica Nacional do Meio Ambiente e com a promulga o da Lei 7 347 85 tamb m chamada de Lei da A o Civil P blica que instrumentalizou a defesa ambiental no Pa s culminando com a Constitui o Federal de 1988 Milar destaca ainda quatro marcos que norteiam a moderna pol tica ambiental brasileira sendo o primeiro marco a pr pria edi o da Lei 6 938 81 que instituiu o PNMA e o SISNAMA possibilitando o in cio dos processos de planejamento de PPP voltados ao meio ambiente e ao desenvolvimento sustent vel O segundo marco foi a edi o da Lei 7 347 85 a qual disciplinou a a o civil p blica como instrumento processual espec fico para a defesa do meio ambiente
177. al de Recursos H dricos do Paran n 12 726 99 Instituiu a Pol tica Estadual de Recursos H dricos do Paran 1 3 FINALIDADES DO ZEE PARAN O ZEE Paran tem por finalidade O est mulo ao desenvolvimento sustent vel i ao re ordenar o uso do territ rio ii ao reduzir as a es predat rias e os impactos sociais e ambientais e iii ao identificar os sistemas ambientais cuja conserva o um importante recurso sustentabilidade socioambiental A supera o dos problemas socioambientais hist ricos desmatamento eros o polui o h drica concentra o da terra etc A sistematiza o integrada das informa es sobre o territ rio A regula o do uso do territ rio com a possibilidade de integrar as pol ticas p blicas melhorando sua efic cia e diminuindo as taxas de risco dos investimentos p blicos e privados pela utiliza o de uma segura rede de informa es e pela capacidade de an lise dos problemas e potencialidades sociais e ambientais 1 4 BASES E CONDICIONANTES 1 4 1 Documentos Dispon veis eCenso Demogr fico 2000 IBGE eCenso Agropecu rio 2007 IBGE eGeografia F sica do Estado do Paran Reinhardt Maack Rio de Janeiro 1981 Editora Jos Olympio eCalend rio Agr cola do Paran SEAB eManual T cnico do IBGE Uso da Terra eEstrutura Fundi ria IPARDES 1995 Temas Estrat gicos para o Paran IPARDES 1994 ePotencialidades e Fragilidades das
178. amaraty web port relext mre agintern meioamb apresent htm gt Acesso em 15 09 2007 CONFER NCIA DAS NA ES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO Declara o do Rio de Janeiro sobre meio ambiente e desenvolvimento Rio de Janeiro 1992 CONFER NCIA DAS NA ES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE HUMANO Declara o de Estocolmo sobre meio ambiente humano Estocolmo 1972 CONVEN O SOBRE DIVERSIDADE BIOL GICA CDB Minist rio do Meio Ambiente e Minist rio das Rela es Exteriores Dispon vel em lt http Awnww cdb gov br CDB gt Acesso em 15 09 2007 CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE CONAMA Resolu o 237 97 Dispon vel em lt http www mma gov br port conama legiano1 cfm codlegitipo 3 amp ano 1997 gt Acesso em 20 05 2006 CREMA R Rumo nova transdiciplinariedade sistemas abertos de conhecimento S o Paulo Summus 1993 CUNICO JR GUARANI e TORTATO Novas Alternativas Para A Dimens o Econ mica No Ambito Do Desenvolvimento Sustent vel In SILVA C L Org Desenvolvimento sustent vel um modelo anal tico integrado e adaptativo Petr polis RJ Vozes 2006 CUNHA Sandra Baptista da amp GUERRA Ant nio Jos Teixeira Orgs A quest o ambiental diferentes abordagens Rio de Janeiro Bertrand Brasil 2007 DECLARA O DA CONFER NCIA DAS NA ES UNIDAS SOBRE O MEIO AMBIENTE HUMANO Declara o de Estocolmo 1972 Dispon vel em lt http Anww interlegis gov br processo legislativo
179. ambiente N o possui car ter de autoriza o do in cio de qualquer obra ou servi o no local do empreendimento e tem prazo de validade determinado Para Antunes 2001 p 106 a Licen a Pr via corresponde a fase preliminar do planejamento do empreendimento ou plano e programas que compreende os requisitos m nimos que devem ser atendidos pelo empreendedor na inten o de instalar uma atividade que causar impacto no meio ambiente 212 Para a emiss o consecu o da LP os seguintes procedimentos s o necess rios 1 7 Requerimento Padr o da LP preenchido pelo empreendedor contendo os seguintes documentos EIA RIMA para as atividades previstas nas Resolu es CONAMA 001 86 011 86 006 87 006 88 009 90 010 90 e 013 90 e Outros documentos a crit rio do rg o de meio ambiente como por exemplo Certid es expedidas por prefeituras municipais Contrato Social registrado para sociedades por quotas de responsabilidade limitada Atas de Elei o da ltima diretoria para sociedades an nimas etc C pia da publica o do requerimento de LP no Di rio Oficial da Uni o ou do Estado e em jornal de grande circula o de acordo com os modelos de publica o aprovados pela Resolu o CONAMA 006 86 Recolhimento pelo empreendedor de taxa fixada pelo rg o de meio ambiente para emiss o da LP e an lise do Projeto Relat rio t cnico de vistoria ao local do empreendimento elaborado pelo rg o de me
180. ante a cria o de todo e qualquer elemento no banco O processo de alimenta o do banco de dados ZEE Paran ser estabelecido conforme necessidade de inser o de temas estrat gicos atualiza o ou algum detalhamento em rea priorit ria conforme demanda para cumprimento dos objetivos propostos As informa es utilizadas ser o inseridas no banco de dados do ZEE Paran com refer ncias s fontes e institui es de origem 3 1 2 Bases Cartogr ficas As bases cartogr ficas documentos cartogr ficos utilizados como refer ncia geral e suporte para a representa o dos temas relativos ao diagn stico dever o atender diferentes prop sitos e n veis de detalhamento adotando se a escala 1 250 000 como o maior n vel de conhecimento b sico necess rio e como escala dos produtos tem ticos intermedi rios e finais das etapas de estudos do ZEE Paran atendendo assim finalidade de interpreta o global e macro regional As bases cartogr ficas dever o seguir as normas t cnicas definidas pela cartografia brasileira A atividade de constru o do banco de dados dever inserir as bases cartogr ficas em formato digital e proceder a generaliza es e especializa es em reas cujas bases inexistam na escala considerada no presente projeto O processo de atualiza o quando necess rio ser efetuado atrav s da interpreta o de imagens orbitais recentes Os mapeamentos pr existentes como os produtos tem ticos gera
181. aria evitar disputas em torno de dom nios definitivos como econ mico versus ambiental passando positivamente s rela es de interdepend ncia existentes 3 6 5 1 ZEE um Instrumento Normativo e Indicativo para Pol ticas P blicas Para compreender o papel do ZEE na promo o de pol ticas p blicas promotoras de desenvolvimento sustent vel resta avaliar as diferentes vis es que os juristas e estudiosos do zoneamento ecol gico econ mico possuem sobre a fun o deste ou seja qual o car ter do ZEE Embora alguns estudiosos afirmem que este possui car ter exclusivamente indicativo a grande maioria dos juristas e mesmo a legisla o nacional acerca do assunto apresentam o ZEE como um instrumento de car ter simultaneamente normativo e indicativo No cap tulo 3 ser evidenciada a metodologia do ZEE Brasil bem como seu processo em rede 84 O conceito da SAE 1998 destaca que o ZEE Um instrumento t cnico de informa o sobre o territ rio indicativo portanto mas tamb m um instrumento pol tico por excel ncia de regula o do uso do territ rio e de negocia o entre os v rios setores do governo o setor privado e a sociedade civil Como tal a implementa o dos resultados do ZEE deve traduzir se em normas legais de diversos n veis que em seu conjunto comp em o ordenamento territorial sem grifo no original Portanto para a SAE o ZEE apresenta simultaneamente car ter indicativo e no
182. as S o utilizados para objetivo de an lises setorizadas ou dimens es do desenvolvimento sustent vel o que faz com que cada dimens o determine um conjunto diferente de indicadores J os indicadores compostos segundo Rauli Ara jo e Wiens 2006 s o aqueles que apresentam de forma sint tica um conjunto de aspectos da realidade por exemplo o ndice de infla o um indicador que sintetiza o aumento de pre os de v rios produtos Esses indicadores agrupam em um nico n mero 55 v rios indicadores simples estabelecendo algum tipo de m dia entre eles em que cada indicador ter um determinado peso na composi o final Segundo Veiga 2006 a maior import ncia no desenvolvimento de indicadores sint ticos como o IDH a capacidade que estes possuem de servir de isca para o grande p blico facilitando a compreens o por parte deste o que pode motivar maior mobiliza o por mudan as Como destaca Sachs 2007 p 93 A qualidade do ambiente ser ao mesmo tempo descrita com o aux lio de indicadores objetivos e apreendida no n vel de sua percep o pelos diferentes atores sociais Da a necessidade de se elaborar um conjunto de indicadores abrangendo desde medidas f sicas e qu micas da qualidade da gua ou do ar a enquetes psicossociol gicas passando pelas an lises da disponibilidade e acessibilidade dos equipamentos coletivos habita es e servi os sociais A seguir s o apr
183. as necess rias ao efetivo cumprimento das condi es de outorga ou para o cumprimento de normas referentes ao uso controle conserva o e prote o dos recursos h dricos IV embargo definitivo com revoga o da outorga se for o caso para repor incontinenti no seu antigo estado os recursos h dricos leitos e margens nos termos dos arts 58 e 59 do C digo de guas ou tamponar os po os de extra o de gua subterr nea 8 1 Sempre que da infra o cometida resultar preju zo a servi o p blico de abastecimento de gua riscos sa de ou vida perecimento de bens ou animais ou preju zos de qualquer natureza a terceiros a multa a ser aplicada nunca ser inferior metade do valor m ximo cominado em abstrato 8 2 No caso dos incisos Ill e IV independentemente da pena de multa ser o cobradas do infrator as despesas em que incorrer a Administra o para tornar efetivas as medidas previstas nos citados incisos na forma dos arts 36 53 56 e 58 do C digo de guas sem preju zo de responder pela indeniza o dos danos a que der causa 8 3 Da aplica o das san es previstas neste t tulo caber recurso autoridade administrativa competente nos termos do regulamento 8 4 Em caso de reincid ncia a multa ser aplicada em dobro T TULO IV DAS DISPOSI ES GERAIS E TRANSIT RIAS Conselhos Estaduais de Recursos H dricos por prazo determinado para o exerc cio de fun es de co
184. ativamente como potencial dos recursos naturais fragilidade ambiental capacidade tecnol gica organiza o social e da produ o MMA SDS 2003 p 95 J Schubart 1997 ressalta a import ncia do capital social como fator chave na constru o das pol ticas p blicas realizadas a partir do ZEE Coloca se 138 que justamente o potencial humano que determinar o maior ou menor sucesso na tentativa de constru o de um modelo de desenvolvimento sustent vel no territ rio zoneado Dessa forma os potenciais natural humano produtivo e institucional s o constitu dos por quatro grandes conjuntos de indicadores cuja an lise integrada conduz a uma classifica o do potencial social de uma dada rea segundo tr s n veis alto onde prevalecem os fatores din micos m dio onde existe uma equival ncia entre fatores din micos e restritivos e baixo onde prevalecem os fatores restritivos Essas classes s o ent o subdivididas com o objetivo de identificar com maior precis o os pontos a serem trabalhados e como devem ser trabalhados por meio de pol ticas planos programas e projetos realizados diretamente pelo poder p blico nos tr s n veis de governo ou ainda que possam ser realizados pela iniciativa privada a partir da indu o ou do est mulo das PPPs Nesse ponto evidenciada a import ncia da constru o de um ndice composto tal qual o Dashboard of Sustainability ou o Barometer of Sustainability detal
185. avevto 7 dq EUPId B131H30NS T Dj0Ss02E7 IPDI SOsojbJy 27227 LIA SQUSLI PES a zt g sejduy eugoo vosvo 08 S021 mesnog 04 OLIVNYId 7 oSuew e OUQUIBAOU ap sojossojej amp Oj8JELIY ope 4 op eanelay IDP oLJaWEA 0 0SS0JE7 SJJAYONNNI OYN SYYYIL IWYLMINTINOS VOTOU YNO SVINVANS SYq OLNIHOO Z LEP ynv yd TETZ OC YYLNIWIO2S EC YDvg ZTG seujoo zZ SDIAVd euaqe PaJOQUY r T E Z Z SOM VAVAVHO q BUPId RURALS NO pb sosoibiy aniedns T ndeside CCI e Re RS 08 S0395 SBSaU S soyeseg SELICO Z Yicv tiYL oue juu 0007 jenpped SUDANN Sep TETE XI OLNNVI T e ODE L ap SEND 35 ejSeuOIS SOJSSOYN oyes pila zno a lsu any sep BEGE souy SIDINVA JSE L QE SODIU LZHEND oyes opetund Z303 boa ZT DP e3uaju d OC YvLNaUIA S SEUUXEUU SEP EIDAW op21439 S0 095509N soquaiy 1q swunco r opsseidad T ser SOUj2DsB Tr SIJAYONNNI SYYYIL J E 5950 11 WELHINLINCO 97 Seu HDL eLs eo ap ezel E Je eand oa VE or SAn y TOHOYL YNO k i sagnnje 22 30V E i sounawaas 1 Eu Rs Qran SYG OINIHOQ T bica rn sosouaJe KEEL IENENE DIY jean E SPIMBID NAL PLIBJPS AP eJen SG yopeia dy 7 OU IDINVIA T SBAN4D OAajaa seanyesodwaL ia sas EARN apseuios TWENLINISI TVENLNALSI SVILLYHITO OJHON OJHON OLIJ SYNOZ s an GE api SI0uavd 13AIN E 13AIN Z IAIN oT o 218 3 AN LISE COMPARATIVA DOS INDICADORES COMPOSTOS Realizada uma r pida an
186. b conceituar pol ticas p blicas destacando qual o car ter normativo e ou indutivo do ZEE para o processo de desenvolvimento sustent vel c descrever a evolu o das pol ticas ambientais no Brasil luz da problem tica ambiental mundial 21 d descrever o papel que o ZEE possui enquanto ferramenta maior para a elabora o e implanta o de pol ticas de desenvolvimento sustent vel e descrever o processo de elabora o do produto ZEE f analisar o ZEE do Estado do Paran luz dos objetivos de implanta o de uma pol tica p blica que busque o desenvolvimento sustent vel A hip tese central do presente trabalho de que o instrumento ZEE parte da PNMA um instrumento efetivo capaz de contribuir fortemente para a promo o de pol ticas e estrat gias p blicas de desenvolvimento sustent vel dado seu car ter participativo trans setorial e multidisciplinar 1 4 DELIMITA ES E RELEV NCIA A principal limita o do presente estudo reside na pouca discuss o refletindo na pr tica um vi s autocr tico em oposi o proposi o de pol tica p blica acerca da tem tica zoneamento ecol gico econ mico Embora o ZEE conste como um instrumento da PNMA desde 1981 apenas em 1990 seu dispositivo fora regulamento e somente em 2002 foram definidos os par metros m nimos para a elabora o de ZEE estaduais e regionais Disso decorre a pequena gama de casos de ZEE conclu dos no Pa s n o chega a 25 o
187. blica por defini o a an lise do governo em a o A elabora o de planejamentos de zoneamento ecol gico econ mico tanto em n veis federais quanto regionais e estaduais se implementados por meio de pol ticas programas e planos pode permitir o alcance do desenvolvimento 68 sustent vel devido ao car ter transversal e multidisciplinar inerente aos seus objetivos como destaca Oliveira 2004 p 44 o ZEE um instrumento cuja finalidade auxiliar a elabora o de pol ticas e estrat gias de desenvolvimento 3 6 1 A Diferen a entre Pol ticas Programas Planos e Projetos A fim de compreender o papel do ZEE como instrumento de promo o do desenvolvimento sustent vel necess rio evidenciar o papel das pol ticas p blicas como resultado da a o das institui es formais em especial dos poderes legislativos e executivos no processo de desenvolvimento da sociedade Para bem entender a constru o de pol ticas p blicas preciso estabelecer as distin es entre pol tica plano programa e projetos p blicos ou mesmo privados pois muito comum tomar um conceito por outro Segundo Fischer 2003 tais conceitos podem ser definidos da seguinte maneira a Pol tica o est gio em que s o definidos os princ pios e as diretrizes para as diferentes a es n o incorrendo em geral na defini o temporal de consecu o dos objetivos na medida em que est vinculada com objetivos de
188. blica FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Jos Carlos Carvalho Este texto n o substitui o publicado no D O U de 11 7 2002 249 ANEXO 4 LEI N 9 433 DE 08 01 1997 Institui a Pol tica Nacional de Recursos H dricos cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos regulamenta o inciso XIX do art 21 da Constitui o Federal e altera o art 1 da Lei n 8 001 de 13 de mar o de 1990 que modificou a Lei n 7 990 de 28 de dezembro de 1989 O PRESIDENTE DA REP BLICA Fa o saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei T TULO DA POL TICA NACIONAL DE RECURSOS H DRICOS CAP TULO DOS FUNDAMENTOS Art 1 A Pol tica Nacional de Recursos H dricos baseia se nos seguintes fundamentos a gua um bem de dom nio p blico Il a gua um recurso natural limitado dotado de valor econ mico II em situa es de escassez o uso priorit rio dos recursos h dricos o consumo humano e a dessedenta o de animais IV a gest o dos recursos h dricos deve sempre proporcionar o uso m ltiplo das guas V a bacia hidrogr fica a unidade territorial para implementa o da Pol tica Nacional de Recursos H dricos e atua o do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos VI a gest o dos recursos h dricos deve ser descentralizada e contar com a participa o do Poder P blico dos usu rios e das comunidades CAP TULO II DOS OBJETIVOS Art 2 S o
189. ca o desta Lei ser recolhida de acordo com o disposto no ART 4 da Lei n mero 7 735 de 22 de fevereiro de 1989 Artigo acrescentado pela Lei n mero 7 804 de 18 de julho de 1989 art 20 Esta Lei entrar em vigor na data de sua publica o art 21 Revogam se as disposi es em contr rio 231 ANEXO 2 DECRETO N 99 274 DE 06 06 1990 DOU 07 06 1990 Regulamenta a Lei n 6 902 de 27 de abril de 1981 e a Lei n 6 938 de 31 de agosto de 1981 que Disp em respectivamente sobre a Cria o de Esta es Ecol gicas e reas de Prote o Ambiental e sobre a Pol tica Nacional do Meio Ambiente e d outras Provid ncias O PRESIDENTE DA REP BLICA usando da atribui o que lhe confere o art 84 inciso IV da Constitui o e tendo em vista o disposto no seu art 225 e no art 6 da Lei n 4 771 de 15 de setembro de 1965 C digo Florestal DECRETA T TULO Da Execu o da Pol tica Nacional do Meio Ambiente CAP TULO Das Atribui es art 1 Na execu o da Pol tica Nacional do Meio Ambiente cumpre ao Poder P blico nos seus diferentes n veis de governo manter a fiscaliza o permanente dos recursos ambientais visando compatibiliza o do desenvolvimento econ mico com a prote o do meio ambiente e do equil brio ecol gico Il proteger as reas representativas de ecossistemas mediante a implanta o de unidades de conserva o e preserva o ecol gica HI manter
190. cabe ao zoneamento ecol gico econ mico o papel de articulador ambiental das diferentes escaladas de AIA e de gerador do diagn stico ambiental com cen rios e possibilidades de progn stico Segundo Souza 2002 enquanto a concep o da PNMA foi fortemente influenciada pela legisla o europ ia baseada na constru o de ZEE sua implementa o foi inspirada na legisla o americana que se utiliza de Zoneamentos de Uso do Solo de onde derivam os Planos Diretores de Desenvolvimento o que acabou n o refletindo o esp rito da lei em rela o aos objetivos da Pol tica Nacional de Meio Ambiente 103 Isso pode ser notado pela regulamenta o da Lei 6 938 81 com o Zoneamento Ambiental foi estruturado apenas em 10 de julho de 2002 denominado a partir de ent o de Zoneamento Ecol gico Econ mico O Zoneamento Ecol gico Econ mico inciso Il do art 9 segundo Oliveira 2004 enquanto base t cnica indicativa das potencialidades e restri es do meio ambiente o instrumento estrat gico para o estabelecimento das pol ticas p blicas de desenvolvimento donde partiram os diferentes planos e programas indutores do desenvolvimento a partir de uma concep o sustent vel tendo a Avalia o de Impacto Ambiental inciso Ill do art 9 e seus instrumentos EIA RIMA o papel de avaliar o impacto dos empreendimentos p blicos e privados no espa o geogr fico delimitado segundo os padr es de qualidade ambiental estabelecidos pel
191. cado e submetido considera o do CONAMA em sua 2 segunda reuni o do ano subsequente art 16 O CONAMA por interm dio da SEMAM PR poder solicitar informa es e pareceres dos rg os Seccionais e Locais justificando na respectiva requisi o o prazo para o seu atendimento 1 Nas atividades de licenciamento fiscaliza o e controle dever o ser evitadas exig ncias burocr ticas excessivas ou pedidos de informa es j dispon veis 2 Poder o ser requeridos SEMAM PR bem assim aos rg os Executor Seccionais e Locais por pessoa f sica ou jur dica que comprove leg timo interesse os resultados das an lises t cnicas de que disponham 8 3 Os rg os integrantes do SISNAMA quando solicitarem ou prestarem informa es dever o preservar o sigilo industrial e evitar a concorr ncia desleal correndo o processo quando for o caso sob sigilo administrativo pelo qual ser respons vel a autoridade dele encarregada CAP TULO IV Do Licenciamento das Atividades art 17 A constru o instala o amplia o e funcionamento de estabelecimento de atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras bem assim os empreendimentos capazes sob qualquer forma de causar degrada o ambiental depender o de pr vio licenciamento do rg o estadual competente integrante do SISNAMA sem preju zo de outras licen as legalmente exig veis 8 1 Caber ao
192. chado 2001 p 104 destaca que o zoneamento ao discriminar usos representa uma limita o do direito dos cidad os A propriedade n o poder ser utilizada da maneira desejada unicamente pelo propriet rio Ressalta se nessa vis o o car ter normativo do zoneamento a partir do entendimento de que este determina as hip teses de uso e ocupa o do territ rio O jurista Milar 2007 p 349 afirma O zoneamento ecol gico econ mico se volta para a integra o sist mica e interdisciplinar da an lise ambiental de um determinado espa o visando disciplina dos diferentes usos de modo a definir a melhor forma de gest o dos recursos naturais e ambientais identificados na rea objeto do zoneamento 85 4 POL TICA AMBIENTAL BRASILEIRA DO C DIGO FLORESTAL DE 1934 AO ZEE A evolu o do Direito Ambiental no Brasil e portanto da legisla o ambiental brasileira andou a reboque do Direito Ambiental Internacional como assinalam Batista e Oliveira 2002 Assim embora ressaltem que desde o s culo XVIII j eram redigidas leis de prote o a florestas ou animais em diferentes partes do mundo estas possu am car ter eminentemente utilitarista pois se preocupavam com os aspectos econ micos e comerciais bem como com os interesses privados do espa o do ambiente protegido por essas leis Este cap tulo tem por objetivo apresentar os principais aspectos da evolu o da Legisla o Ambiental brasileira evide
193. cial ou setorial e em programas de investimento que possuam metas e objetivos pr prios Os planos programas e projetos por sua vez levam a a es antr picas empreendimentos que necessitam da realiza o de uma avalia o ambiental detalhada esta efetuada por meio de um EIA RIMA que em conjunto com a AIA conceder ou n o o licenciamento ambiental para os projetos Ressalte se inclusive que a exist ncia de um ZEE contribui n o apenas com o poder p blico auxiliando o no processo de elabora o e implementa o de PPPs mas tamb m com o empreendedor privado pois este j sabe de antem o quais reas s o ideais para cada tipo de empreendimento Segundo Oliveira 2004 p 94 O ZEE como instrumento ambiental essencial para o planejamento e para as pol ticas p blicas maior em escala mais completo com maior n mero de fatores ambientais ponderados e outras informa es n o especializ veis e mais abragente menos espec fico menos detalhado do que se deseja identificar em um empreendimento pontual O controle desse universo comum mais amplo e de responsabilidade do poder p blico sem d vida contribuiria para um EIA este de responsabilidade do empreendedor mais objetivo e dirigido especificamente ao empreendimento em quest o Ao empreendedor cabe portanto demonstrar a viabilidade do empreendi mento diante de uma pol tica p blica previamente estabelecida 3 Para mais detalhes sobre licenciamento amb
194. cional de reas Protegidas realizado em 1992 na cidade de Caracas crit rios adotados pelo IBAMA recomenda se que o m nimo necess rio de rea de prote o integral por ecorregi o ou bioma original seja de 10 Com rela o ao indicador de reas protegidas o Estado possui um sistema de unidades de conserva o de 351 reas protegidas p blicas e privadas e uso direto e indireto Isto significa que 11 7 do seu territ rio est protegido sob alguma forma de legisla o Entretanto considerando apenas as unidades de conserva o de prote o integral tais como parques e reservas apenas 2 3 da superf cie do territ rio paranaense est destinada conserva o do bioma original e sua biodiversidade Foi considerada aqui a superf cie das unidades de conserva o que se referem s unidades de conserva o de prote o integral no mbito municipal estadual e federal e que est o registradas no Cadastro Estadual de Unidades de Conserva o CEUC PARAN 2003b e no SNUC Sistema Nacional de Unidades de Conserva o do IBAMA As Unidades de Conserva o UC de Prote o Integral incluem Parques Reservas Biol gicas Esta o Ecol gica Monumento Natural e Ref gio Silvestre 160 O preocupante que justamente nas regi es de menor por o de remanescentes portanto priorit rias para preserva o s o as bacias com menor n mero de UC portanto os indicadores mais baixos est o localizados o
195. clima da din mica das guas dos tipos de solo e assim sucessivamente ROSS 1994 Os sistemas ambientais resultar o da correla o de s nteses interdisciplinares que permitem identificar arranjos espaciais pela converg ncia de semelhan as de seus componentes f sicos e bi ticos e de sua din mica Alguns atributos s o indicadores marcantes para definir as unidades naturais dentre eles os diferentes tipos de cobertura vegetal de solo de relevo e hidrografia A hidrografia vegeta o e relevo s o atributos de r pida identifica o por meio do sensoriamento remoto por exprimirem a fisionomia das paisagens Os demais atributos necessitam ser trabalhados a partir desses primeiros As tem ticas que ser o usadas na avalia o da integridade ecol gica de uma unidade natural s o Apud IPARDES Proposta para o Programa Zoneamento Ecol gico Econ mico do Estado do Paran Curitiba 2003 a Climatologia Precipita o Condi es do Tempo Previs es Clim ticas Temperaturas Chuva Press o Atmosf rica Evapora o e Mudan as Clim ticas b Biol gico Ecol gico Fitogeografia Fauna Amea ada Perda de Biodiversidade N mero de Esp cies da Fauna e da Flora reas de Risco Ambiental c Geol gico morfol gico pedol gico Eixos e Falhas Geol gicos Solos Degrada o do Solo e Risco de Eros o Morfol gicos d Recursos H dricos Hidrografia Bacias Hidrogr ficas Unidades Aq feras Qualidad
196. co Econ mico do Paran ITCG TR 2007 Embora ainda n o seja poss vel realizar a an lise da efetividade desses instrumentos de constru o conjunta do ZEE Paran poss vel perceber a preocupa o em produzir uma ampla articula o pol tica e institucional que permita ao ZEE ser incorporado por toda a sociedade paranaense fator fundamental para tornar o ZEE um efetivo instrumento promotor do Desenvolvimento Sustent vel FIGURA 7 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO ZEE PARAN MMA COMISS O CONS RCIO ZEE COORDENADORA Aea RERA BRASIL Cons rcio ZEE Paran OO E o COMIT S ASSOCIA ES DE BACIA DE MUNIC PIOS COMISS ES GOVERNO GOVERNO GOVERNOS SOCIEDADE CIVIL ESPECIAIS CINE OS FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAIS ORGANIZADA ASSEMBL IA OUTROS LEGISLATIVA FONTE ITCG TR 171 Se a coordena o executiva est a cargo do ITCG a coordena o pol tica fica a cargo da Comiss o Coordenadora do Zoneamento Ecol gico Econ mico do Estado do Paran denominada ZEE Paran Esta comiss o vem de encontro proposta na metodologia do MMA SDS 2003 e conforme detalhado no cap tulo quatro tem como fun o planejar coordenar acompanhar e avaliar a execu o dos trabalhos de zoneamento fazer a articula o com os munic pios apoiando os na execu o de seus respectivos trabalhos de zoneamento e propor mecanismos
197. co cient fico respeitando se ainda os seguintes pressupostos e Decorrido o prazo previsto no caput deste artigo art 19 as altera es somente poder o ocorrer ap s consulta p blica e aprova o pela comiss o estadual do ZEE e pela Comiss o Coordenadora do ZEE mediante processo legislativo de iniciativa do Poder Executivo e Para fins deste artigo somente ser considerado conclu do o ZEE que dispuser de zonas devidamente definidas e caracterizadas e contiver Diretrizes Gerais e Espec ficas aprovadas na forma do 1 altera o do ZEE n o poder reduzir o percentual da reserva legal definido em legisla o espec fica nem as reas protegidas com unidades de conserva o ou n o A partir das diretrizes e princ pios e dos pressupostos e conte do m nimo exigido para a elabora o do ZEE resta identificar a metodologia de elabora o do ZEE luz das pol ticas p blicas e do desenvolvimento sustent vel 124 4 5 2 Metodologia de Elabora o de um ZEE Segundo MMA SDS 2003 os projetos de ZEE regionais e estaduais podem apresentar diversos recortes espaciais sendo os principais por bioma por macroeixos e por bacias hidrogr ficas Entretanto a refer ncia comum a ser buscada deve sempre levar em considera o as estrat gias de a o do Governo Federal A metodologia de elabora o de um ZEE tanto em n vel federal quanto regional ou estadual tem como base o documento Diretrizes Metodo
198. cole o de mapas tais como zoneamento ecol gico econ mico para ind strias zoneamento ecol gico econ mico para aterros sanit rios zoneamento ecol gico econ mico para expans o urbana etc que subsidiem o poder p blico nas decis es na medida em que as distintas op es resultantes podem estar sobrepondo aptid es e vulnerabilidades ambientais A import ncia de se ressaltar todas as possibilidades reside no fato de que em geral uma mesma rea possui capacidade de receber mais de um tipo de empreendimento ou seja uma determinada rea pode ser identificada como a de maior aptid o para receber um tipo de ind stria por m a mesma rea pode tamb m receber um aterro sanit rio Dessa forma na sobreposi o dos diversos mapas contendo todas as possibilidades que se torna poss vel ao poder p blico estabelecer um conjunto de pol ticas programas e planos que induzam o desenvolvimento daquela regi o Deve se destacar entretanto que a atribui o das voca es de um dado territ rio n o s o respostas autom ticas fruto exclusivo de um processo t cnico e cient fico Para Lima 2006 a escolha das voca es decorre de decis es pol ticas que devem ser tomadas pelas inst ncias democr ticas legitimamente criadas para tanto O que evidentemente mat ria de negocia o entre os diferentes atores sociais do territ rio Esse pressuposto fortemente destacado por Nitsch em MMA 2001 p 73 as decis es pol
199. colmo um Plano de A o para o Meio Ambiente contendo 109 recomenda es relativas avalia o do meio ambiente mundial Earthwatch gest o do meio ambiente e a medidas de apoio como informa o educa o ambiental e forma o de recursos humanos 39 Sachs 2002 ressalta que foi a partir desse momento que a sociedade mundial percebeu a necessidade da realiza o de um contrato natural como complemento id ia de contrato social tica imperativa da solidariedade sincr nica com a gera o atual somou se a solidariedade diacr nica com as futuras gera es e para alguns o postulado tico de responsabilidade para com o futuro de todas as esp cies vivas na Terra Em outras palavras o contrato social no qual se baseia a governabilidade de nossa sociedade deve ser complementado por um contrato natural Michel Serres Como impacto no Brasil da Confer ncia de Estocolmo tem se a cria o da SEMA Secretaria Especial do Meio Ambiente rg o ainda subordinado a um minist rio na poca ao Minist rio do Interior mas o primeiro rg o brasileiro respons vel por pensar estrategicamente o meio ambiente Ainda como resultado da Confer ncia de Estocolmo a ONU no mandato de Maurice Strong solicitou que o economista franc s Ignacy Sachs desenvolvesse o arcabou o te rico do desenvolvimento sustent vel cujas bases ficaram assentadas segundo Batista e Oliveira 2002 a na promo o da satisfa o das nec
200. como modelo de desenvolvimento sustent vel J para Crema 1993 h forte necessidade de romper com a cultura individualista reducionista setorial predominante em quase todas as sociedades uma vez que grande parte dos problemas que diversas na es enfrentam na educa o sa de seguran a meio ambiente e outras reas resulta da incapacidade de perceberem a inter rela o dessas reas o que impede a implementa o de pol ticas integradas Para Macedo 1998 o zoneamento surgiu justamente no seio da id ia da busca pela mudan a de um modelo de produ o centrado no econ mico para um modelo de produ o centrado na sustentabilidade Funciona para tal como um elemento integrador em termos horizontais e verticais de pol ticas programas planos p blicos e projetos p blicos ou privados na medida em que disponibiliza todas as informa es dispon veis sobre o espa o geogr fico delimitado informa es ambientais socioecon micas culturais e institucionais estabelecendo e definindo os par metros de avalia o e acompanhamento 82 Lima 2006 p 89 tem uma vis o similar da amplitude do ZEE em que o meio ambiente passa a ser visto como algo al m da natureza ambiental O meio ambiente entendido em toda a sua plenitude e de um ponto de vista humanista compreende a natureza e as modifica es que nela vem introduzido o ser humano Assim o meio ambiente composto pela terra a gua o ar a flora e a fau
201. constou de duas fases diagn stico e identifica o de tend ncias nas dimens es ambientais e socioecon micas do Estado do Paran cujo produto avan ou no sentido de identificar as distintas din micas e tend ncias de uso e ocupa o do territ rio que permitir o referenciar a constru o das unidades de planejamento ou sistemas ambientais produto final do Zoneamento Ecol gico Econ mico do Paran Al m da produ o t cnica do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econ mico e Social IPARDES dois estudos subsidiaram a execu o do projeto Subs dios para o desenho e formula o do ZEE PR que trata das bases do ZEE atrav s das quest es articula o institucional participa o p blica categorias de risco e fun es ambientais Unidades de Interven o e proje es de risco ambiental por unidade territorial b sica a partir do uso atual 9 URBAN Tereza e PAUPITZ J lio Consultores relevante E Subs dios elabora o do ZEE do Estado do Paran que teve como objetivo contribuir na defini o da metodologia de elabora o do ZEE e especificamente na delimita o e caracteriza o de unidades biof sicas Prop e uma metodologia para definir as Unidades dos Sistemas Ambientais a partir de par metros f sicos biol gicos sociais e econ micos tendo como refer ncia o conceito integrador de paisagem Prop e ainda a elabora o de diversas cartas tem ticas necess rias para ident
202. cos HI deliberar sobre os projetos de aproveitamento de recursos h dricos cujas repercuss es extrapolem o mbito dos Estados em que ser o implantados IV deliberar sobre as quest es que lhe tenham sido encaminhadas pelos Conselhos Estaduais de Recursos H dricos ou pelos Comit s de Bacia Hidrogr fica V analisar propostas de altera o da legisla o pertinente a recursos h dricos e Pol tica Nacional de Recursos H dricos VI estabelecer diretrizes complementares para implementa o da Pol tica Nacional de Recursos H dricos aplica o de seus instrumentos e atua o do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos VII aprovar propostas de institui o dos Comit s de Bacia Hidrogr fica e estabelecer crit rios gerais para a elabora o de seus regimentos VIII VETADO X acompanhar a execu o do Plano Nacional de Recursos H dricos e determinar id nci ea IX acompanhar a execu o e aprovar o Plano Nacional de Recursos H dricos e determinar as provid ncias necess rias ao cumprimento de suas metas Reda o dada pela Lei 9 984 de 2000 X estabelecer crit rios gerais para a outorga de direitos de uso de recursos h dricos e para a cobran a por seu uso 258 Art 36 O Conselho Nacional de Recursos H dricos ser gerido por um Presidente que ser o Ministro titular do Minist rio do Meio Ambiente dos Recursos H dricos e da Amaz nia Legal Il um Secret
203. crit rios a serem adotados na delimita o do sistema que ser potencialmente afetado por um empreendimento se ecol gicos e ou socioecon micos A delimita o da rea de influ ncia por crit rios ecol gicos toma por base o sistema ecol gico em que se insere o empreendimento bem como os fatores naturais potencialmente mais afetados como guas superficiais ou subterr neas solo e subsolo atmosfera cada um entendido como um subsistema do ecossistema em an lise 208 A delimita o da rea de influ ncia geralmente indireta com base em crit rios socioecon micos deve levar em conta os efeitos diretos e indiretos do empreendimento sobre outras atividades e grupos sociais localizados dentro e fora da rea de estudo Esses efeitos referem se por exemplo sa de e seguran a da popula o s condi es est ticas e sanit rias do meio ambiente s repercuss es na estrutura produtiva e na gera o de emprego e renda etc A Il Fase Diagn stico ambiental da rea de influ ncia antes da implementa o do empreendimento composta das atividades 6 a 8 A atividade 6 corresponde a an lise do meio f sico e biol gico de forma sist mica considerando as caracter sticas dos recursos naturais especialmente no que se refere s fun es b sicas de um ecossistema como a produtividade do ecossistema capacidade de suporte do meio para isolar ou diluir despejos a capacidade de informa o os bioindicadores dispon
204. cula o Instituciona Conselho Gestor Informa es Bases de Informa o m gt FONTE ITCG TR 172 Na fase de estrutura o ser o consolidados o Departamento do ZEE ITCG o planejamento das atividades a an lise e estrutura o das informa es a defini o das articula es institucionais e das parcerias para o desenvolvimento e implanta o dos projetos e a constitui o de equipe t cnica interna de elabora o do ZEE Paran Nesta fase ser o tamb m identificadas as demandas para o Estado sempre segundo as bacias hidrogr ficas exemplificadas no mapa a seguir Os procedimentos operacionais por seu turno tamb m seguem o exemplificado no documento mestre do MMA e largamente detalhadas no cap tulo quatro do presente trabalho Na fase um de estrutura o do ZEE Paran afora mais destaques para a necessidade de incluir a sociedade civil no processo de elabora o do ZEE fica evidenciado o papel que se reserva s parcerias em especial com Universidades P blicas Neste sentido o ZEE Paran ser desenvolvido em parceria com entidades estaduais universidades e rg os afins por meio de acordos conv nios contratos de servi o e ser o envolvidas as diversas entidades p blicas e privadas em f runs competentes ou seja em C maras Tem ticas Comiss es da Assembl ia Legislativa Comit s de Bacias Confer ncias e Conselhos IT
205. cursos h dricos de acordo com os dom nios destes VI estabelecer os mecanismos de cobran a pelo uso de recursos h dricos e sugerir os valores a serem cobrados VII VETADO VIII VETADO IX estabelecer crit rios e promover o rateio de custo das obras de uso m ltiplo de interesse comum ou coletivo 259 Par grafo nico Das decis es dos Comit s de Bacia Hidrogr fica caber recurso ao Conselho Nacional ou aos Conselhos Estaduais de Recursos H dricos de acordo com sua esfera de compet ncia Art 39 Os Comit s de Bacia Hidrogr fica s o compostos por representantes da Uni o Il dos Estados e do Distrito Federal cujos territ rios se situem ainda que parcialmente em suas respectivas reas de atua o III dos Munic pios situados no todo ou em parte em sua rea de atua o IV dos usu rios das guas de sua rea de atua o V das entidades civis de recursos h dricos com atua o comprovada na bacia 1 O n mero de representantes de cada setor mencionado neste artigo bem como os crit rios para sua indica o ser o estabelecidos nos regimentos dos comit s limitada a representa o dos poderes executivos da Uni o Estados Distrito Federal e Munic pios metade do total de membros 8 2 Nos Comit s de Bacia Hidrogr fica de bacias de rios fronteiri os e transfronteiri os de gest o compartilhada a representa o da Uni o dever incluir um representante do Minist
206. da riqueza em termos de patrim nio foi 11 vezes maior que o crescimento do PIB ou da renda TABELA 1 DIFEREN A ENTRE ESTOQUE E FLUXO DE CAPITAL 2000 2006 ESTOQUE PRODU O ANO CRESCIMENTO DA VALOR DO CRESCIMENTO DO VALOR DA ESTOQUE ESTOQUE PRODU O PIB e CRESCIMENTO DO PIB 2000 150 000 150 000 2001 315 000 110 0 165 000 10 0 2002 496 500 57 6 181 500 10 0 2003 696 150 40 2 199 650 10 0 2004 915 765 31 5 219 615 10 0 2005 1 157 342 26 4 241 577 10 0 2006 1 423 076 23 0 265 734 10 0 FONTE O autor Ao final do sexto ano observa se que o PIB do Pa s cresceu no acumulado 77 o equivalente a 115 734 unidades de casas a mais que no primeiro ano de produ o enquanto o estoque de riqueza desse mesmo pa s cresceu 848 ou seja 1 273 076 unidades adicionadas Dito de outra forma o problema do crescimento econ mico medido pelo PIB que ele exponencial o mesmo mecanismo do c lculo dos famosos juros sobre juros Para a constru o de casas uma variedade de recursos utilizada como tijolos telhas cimento cabos el tricos manilhas areia etc Destaca se que embora parte desses recursos possa eventualmente ser reciclada a maior parte dos recursos utilizados na constru o de uma casa n o s o renov veis e portanto uma vez usados dificilmente poder o ser repostos pela natureza Para real ar ainda mais o problema do PIB enquanto objetivo m ximo dos pa
207. das Informa es Informa o Articula o Consolida o Din mica Realidade Dirotrizos Institucional do Projeto S cioecon mica Atual Fonte Adaptado de MMA SDS 2007 Na fase de estrutura o ser consolidado o Departamento do ZEE ITCG o planejamento das atividades a an lise e estrutura o das informa es a defini o das articula es institucionais e das parcerias para o desenvolvimento e implanta o dos projetos e a constitui o de equipe t cnica interna de elabora o do ZEE Paran Nesta fase ser o tamb m identificadas as demandas para o Estado A fase de diagn stico complementar o trabalho t cnico cient fico com as demandas decorrentes das especificidades regionais principalmente no mbito dos diagn sticos f sico bi tico e socioecon mico Na fase de progn stico ser o elaborados os cen rios tendenciais e desejados as unidades integradas propostas as zonas de planejamento e as diretrizes gerais e espec ficas nas fases do diagn stico e progn stico que se constroem as bases das informa es E a fase de implanta o se apoiar numa estrutura de gest o compartilhada constru da ao longo das demais fases A gest o compartilhada ter como base um centro de informa es constantemente atualizado e a constitui o de um Conselho Gestor cujas principais atribui es s o o monitoramento e proposi es para atualiza
208. das atividades geradoras de polui o para manter as emiss es gasosas os efluentes l quidos e os res duos s lidos dentro das condi es e limites estipulados no licenciamento concedido 4 Compete ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renov veis IBAMA o licenciamento previsto no caput deste artigo no caso de atividades e obras com significativo impacto ambiental de mbito nacional ou regional 4 com reda o determinada pela Lei n mero 7 804 de 18 de julho de 1989 art 11 Compete ao IBAMA propor ao CONAMA normas e padr es para implanta o acompanhamento e fiscaliza o do licenciamento previsto no artigo anterior al m das que forem oriundas do pr prio CONAMA 8 1 A fiscaliza o e o controle da aplica o de crit rios normas e padr es de qualidade ambiental ser o exercidos pelo IBAMA em car ter supletivo da atua o do rg o estadual e municipal competentes 8 2 Inclui se na compet ncia da fiscaliza o e controle a an lise de projetos de entidades p blicas ou privadas objetivando a preserva o ou a recupera o de recursos ambientais afetados por processos de explora o predat rios ou poluidores art 12 As entidades e rg os de financiamento e incentivos governamentais condicionar o a aprova o de projetos habilitados a esses benef cios ao licenciamento na forma desta Lei e ao cumprimento das normas dos crit rios e dos padr es expedidos pelo CONA
209. das pol ticas p blicas brasileiras Palavras chave zoneamento ecol gico econ mico desenvolvimento sustent vel pol tica p blica sustentabilidade indicadores de desenvolvimento ABSTRACT ARAUJO F bio Tadeu Zoneamento ecol gico econ mico um meio pr tico para o desenvolvimento sustent vel O caso paranaense 2008 331f Disserta o Mestrado em Organiza es e Desenvolvimento UNIFAE Centro Universit rio Franciscano Curitiba 2008 This paperwork constituted a research about effective instruments that promote a change in the standard of economic development from one dimensional paradigm focus in the economic one to a several dimensions paradigm where the different dimensions of the trial of development economic social environmental cultural institutional are worked of the transversal form The intention upon writing this dissertation was approach by the springs researched the contribution that the instrument ecological economic zoning can give for the promotion of effective way of the public politics promoters of the sustainable development The main concepts of sustainable development are approached their difference from the present model of development and the characterization of the main composed indicator of sustainability Concepts of the public politics are treated their effectiveness and their limitations as well like the instrument ZEE can be utilized for the effective application of the public p
210. de c lculo da utiliza o da melhor tecnologia existente combinada com elevada produtividade o que na maioria das vezes n o corresponde realidade muito embora isto torne poss vel comparar diferentes regi es e pa ses De forma geral a pegada ecol gica classifica o consumo humano em cinco grupos alimenta o transporte habita o bens de consumo e servi os podendo cada um deles ser subdividido conforme interesse Para realizar a an lise deve se detalhar os recursos utilizados na produ o na utiliza o e na disposi o final dos recursos ou seja os fluxos de mat ria e energia devem ser analisados durante toda a vida til ou ciclo de vida do recurso da sua retirada do meio ambiente at sua transforma o em dejeto As categorias mais utilizadas de territ rio podem ser vistas no quadro 2 e seguem o padr o utilizado pelo The World Conservatiton Union IUCN QUADRO 2 CATEGORIAS DE TERRIT RIO SEGUNDO O ECOLOGICAL FOOTPRINT 60 CATEGORIA CARACTERIZA O Territ rio apropriado pela utiliza o de Territ rio de energia Fru energia f ssil Territ rio de energia ou CO2 Territ rio consumido Ambiente constru do Territ rio degradado Jardins Terra para plantio Pastagens Territ rio atualmente utilizado Florestas plantadas Ambiente constru do revers vel Sistemas cultivados Sistemas modificados Sistemas modificados PEOR mee ta Florestas intocadas Territ r
211. de 14 de abril de 1989 que estabelece medidas para prote o das florestas existentes nas nascentes dos rios e d outras provid ncias eLei Federal n 7 805 de 18 de julho de 1989 que altera o Decreto Lei n 227 de 28 de fevereiro de 1967 cria o regime de permiss o de lavra garimpeira extingue o regime de matr cula e d outras provid ncias eDecreto lei n 98 812 de 9 de janeiro de 1990 que regulamenta a Lei n 7 805 de 18 de julho de 1989 e d outras provid ncias eDecreto lei n 98 897 de 30 de janeiro de 1990 que disp e sobre as reservas extrativistas e d outras provid ncias eDecreto lei n 99 193 de 27 de mar o de 1990 que disp e sobre as atividades relacionadas ao zoneamento ecol gico econ mico e d outras provid ncias eDecreto lei n 99 540 de 21 de setembro de 1990 que institui a Comiss o Coordenadora do Zoneamento Ecol gico Econ mico do Territ rio Nacional e d outras provid ncias eLei Federal n 8 171 de 17 de janeiro de 1991 que disp e sobre a pol tica agr cola eDecreto Lei n 237 de 24 de outubro de 1991 que acrescenta inciso ao art 2 do Decreto n 99 540 de 21 de setembro de 1990 que instituiu a Comiss o Coordenadora do Zoneamento Ecol gico Econ mico do Territ rio Nacional eDecreto n 707 de 22 de dezembro de 1992 que altera o art 2 do Decreto n 99 540 de 21 de setembro de 1990 que instituiu a Comiss o Coordenadora do Zoneamento Ecol g
212. de com vistas a se adaptar s caracter sticas locais em que as vari veis e os problemas socioecon micos est o intimamente ligados gest o das guas da regi o Isto coaduna com o instrumento Zoneamento Ecol gico Econ mico cuja divis o espacial utiliza os recortes hidrogr ficos para avaliar o potencial cuja abund ncia e qualidade das guas uma das vari veis do desenvolvimento da regi o Ou seja para a elabora o de um ZEE o papel da gest o das guas est no centro das defini es das limita es e do potencial econ mico da regi o estudos recentes da ANA chamam a aten o para o tra ado de bases territoriais requeridas para a gest o integrada dos recursos h dricos GIRH nos quais s o ponderados m ltiplos fatores hidrol gicos ambientais socioecon micos e pol tico institucionais para delimitar unidades geogr ficas e explicitar poss veis prioridades para a gradativa e continuada implanta o do SINGREH em converg ncia com os recortes espaciais adotados pelos estados sob a tica de que n o se justifica a ado o de alternativas institucionais uniformes para todo o territ rio nacional MMA 2006 Por fim cabe destacar que pela abrang ncia nacional do PNRH e seu car ter eminentemente estrat gico pois os programas e projetos s o sempre 114 locais a partir de cada Comit de Bacia Hidrogr fica subsidia n o apenas as a es voltadas implementa
213. de dificultar o estabelecimento de prioridades 1 Sistematizar em um banco de dados georreferenciados as informa es existentes ou geradas em todas as institui es do estado formalmente participantes das atividades do ZEE Paran ou como futuras usu rias do zoneamento 2 Identificar os impactos resultantes da evolu o da matriz energ tica sobre a realidade econ mica social e ambiental do Estado do Paran 3 Elaborar diagn sticos integrados apontando as limita es e potencialidades naturais econ micas e sociais 4 Identificar atividades econ micas estrat gicas para o Estado do Paran 5 Identificar reas legalmente protegidas e a proteger 6 Identificar reas destinadas recupera o ambiental reas degradadas por desmatamentos perda ou degrada o do solo e da gua por pr ticas inadequadas de agricultura e pecu ria usos inadequados ou permissivos das guas superficiais e subterr neas pesca e ca a predat rias explora o irregular das florestas e da biodiversidade e a ocupa o urbana descontrolada 7 Identificar reas sociais e ambientais cr ticas merecedoras de estudos detalhados 8 Identificar os assentamentos rurais implantados no Estado 9 Identificar povos e comunidades tradicionais Ind genas Quilombolas Faxinais e Cai aras as reas por eles ocupadas e as din micas produtivas culturais e ambientais utilizando a metodologia de Cartografia Social 10 Ide
214. de impacto ambiental e de outros documentos t cnicos necess rios ao licenciamento ambiental e os Cadastros T cnicos os Relat rios de Qualidade Ambiental as penalidades disciplinares ou compensat rias os incentivos produ o a instala o de equipamentos e a cria o ou absor o de tecnologia voltados melhoria da qualidade ambiental que facilitam ou condicionam a condu o do processo de AIA em suas diferentes fases A institucionaliza o da AIA n o apenas no Brasil mas em grande parte dos pa ses segundo IBAMA 1995 p 23 seguiu a experi ncia americana em que se constatou a grande efetividade que os Estudos de Impacto Ambiental demonstraram no sistema legal da common law dos Estados Unidos 201 A aplica o da AIA teve inicio em 1969 com a aprova o da NEPA correspondente americana a PNMA A partir da NEPA fora institu da a execu o de Avalia o de Impacto Ambiental interdisciplinar para projetos planos e programas e para propostas legislativas de interven o no meio ambiente O documento que apresenta o resultado dos estudos produzidos pela AIA recebeu o nome de Environmental Impact Statement EIS ou Declara o de Impacto Ambiental Grande parte de seu sucesso decorre da participa o da sociedade civil nas tomadas de decis o pelos rg os ambientais via Audi ncias P blicas No Brasil a AIA teve in cio como decorr ncia da exig ncia por parte dos organismos internacionais de financiame
215. de monitoramento do uso e ocupa o do solo paranaense com base no ZEE Paran ITCG TR 2007 interessante destacar a vincula o dos Comit s de Bacias Hidrogr ficas os quais conforme comentado no cap tulo quatro podem se tornar uma inst ncia inicial para coordena o dos agentes e dos anseios das popula es locais segundo as bacias hidrogr ficas Para tanto h a necessidade de que a articula o em rede dos gestores do projeto ZEE Paran seja efetiva 5 2 4 Fases do ZEE Paran O projeto ZEE Paran segue as fases preconizadas pela metodologia definida pelo Minist rio do Meio Ambiente sendo dividido portanto em quatro fases estrutura o diagn stico progn stico e implementa o denominada no TR de subs dios implanta o A pr pria Arquitetura Institucional segue exatamente a mesma verificada no documento do MMA FIGURA 8 ESTRUTURA DOS PROCESSOS DE CONSTRU O DO ZEE PARAN ESTRUTURA O DIAGN STICO PROGN STICO IMPLANTA O Meio F sico Bi tico Estrutura o Departamento ZEE pi Cen rios Zoneamento Ecol gico Diretrizes Econ mico Din mica Realidade Gerais e uso e Socioecon mica Atual Espec ficas ocupa o ki do solo Identifica o de Organiza o J ur dico Unidades de Demandas Institucional Interven o An lise e Estrutura o Centro de das Informa es Arti
216. de progredir infinitamente ou seja a linha pode continuar a subir sem qualquer limite o ISS varia de O a 100 N o se pode esperar portanto que as linhas evoluam paralelamente o que n o impacta em nada a an lise qualitativa Deve se apenas ler as linhas em fun o dos valores respectivos nos eixos verticais 13 No caso do Canad s foram retidos 15 indicadores dado que o sistema de sa de canadense universal e gratuito Por isso o problema que se coloca no caso americano da maior ou menor cobertura da popula o n o se coloca para o caso canadense 34 Assim enquanto o ISS americano piorou durante todo o per odo estando em 1993 abaixo do valor verificado em 1970 no caso canadense embora tenha apresentado v rias flutua es terminou 1993 apenas levemente acima do ndice verificado em 1970 evidenciando que mesmo com crescimento acelerado do PIB analisando se o desenvolvimento de forma mais ampla a qualidade de vida da popula o de um pa s pode n o melhorar GR FICO 2 EVOLU O DA COMPARA O ENTRE PIB E ISS DO CANAD E DOS ESTADOS UNIDOS or 8 Canad Estados Unidos PIB per capita ISS PIB per capita ISS 2 105 30 A mm PIB emindice E 5 mm PIB em indice a Ou 4 x amet 110 a pu 207 4 Yas 2z ese Pd 85 s 4 ee 90 a E E m o gt E e 8 8 1970 1975 1980 1985 1990 1995 1970 1974 1978 1982 1986 1990 1993 FONTE O autor Um segundo exempl
217. de solos perda de biodiversidade perda da qualidade das guas 5 2 2 Levantamento An lise e Caracteriza o Socioecon mica O objetivo dos estudos socioecon micos explicar a din mica do uso do territ rio suas formas de produ o e os modos e condi es de vida a elas associadas a partir de determinadas condi es sociais e econ micas Essa an lise reconstr i as tend ncias hist ricas das formas de aparecimento das rela es de produ o e de reprodu o social nas diferentes reas o que ocorre atrav s da reconstru o de territ rios e da apropria o dos recursos naturais dispon veis As tem ticas devem incluir os estudos demogr ficos econ micos urbano regionais e de condi es de vida No que se refere aos dados censit rios decenais a unidade de pesquisa em socioeconomia o munic pio e a agrega o dos dados contidos nesta unidade permite configurar unidades de an lises formando reas econ mico sociais Dependendo da disponibilidade das informa es e da necessidade de confer ncia dos dados poder o ser feitos levantamentos prim rios pesquisas espec ficas desde que os dados dispon veis n o atendam aos objetivos do Projeto As tem ticas b sicas do diagn stico socioecon mico s o a Hist rico da ocupa o f sico territorial do Estado O hist rico da ocupa o do territ rio paranaense permitir reconstruir o processo de ocupa o e a apropria o dos recursos naturais pelas
218. der P blico a produzi las quando inexistentes Inciso XI acrescentado pela Lei n mero 7 804 de 18 de julho de 1989 XII o Cadastro T cnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e ou utilizadoras dos recursos ambientais Inciso XII acrescentado pela Lei n mero 7 804 de 18 de julho de 1989 art 10 A constru o instala o amplia o e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais considerados efetiva e potencialmente poluidores bem como os capazes sob qualquer forma de causar degrada o ambiental depender o de pr vio licenciamento de rg o estadual competente integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente SISNAMA e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renov veis IBAMA em car ter supletivo sem preju zo de outras licen as exig veis Artigo com reda o determinada pela Lei n mero 7 804 de 18 de julho de 1989 8 1 Os pedidos de licenciamento sua renova o e a respectiva concess o ser o publicados no jornal oficial do Estado bem como em um peri dico regional ou local de grande circula o 227 8 2 Nos casos e prazos previstos em resolu o do CONAMA o licenciamento de que trata este artigo depender de homologa o do IBAMA 8 3 O rg o estadual do meio ambiente e o IBAMA este em car ter supletivo poder o se necess rio e sem preju zo das penalidades pecuni rias cab veis determinar a redu o
219. des e Restri es Uso e Ocupa o do Solo Urbano Incompatibilidades Legais Aspectos E Legais E JUR DICO As roposi o de eira Unidades de INSTITUCIONAL nstitucionais Ena Aspectos Institucionais Eventos Cr ticos DIRETRIZES GERAIS E ESPEC FICAS ZONEAMENTO ECOL GICO ECON MICO Uso e Ocupa o do Solo Bases Cartogr ficas Fonte Adaptado de MMA SDS 2007 5 ZONEAMENTO ECOL GICO ECON MICO DO ESTADO DO PARAN 5 1 FASE 01 ESTRUTURA O O projeto do ZEE Paran iniciar por uma fase de planejamento geral e de estrutura o do Departamento de ZEE ITCG e fixar os horizontes a serem perseguidos articulando os com as a es desenvolvidas nos diversos n veis de Governo Portanto antes dos estudos t cnicos de diagn stico ser planejada a execu o dos trabalhos de acordo com os objetivos propostos e os problemas a serem resolvidos Nessa fase se definir o de forma participativa as principais a es estrat gicas e os meios mais adequados para sua consecu o os objetivos espec ficos os subprojetos de apoio com os respectivos detalhamentos operacionais como por exemplo os subprojetos de envolvimento e participa o os sistemas de informa es geogr ficas e base de dados GEOBASE de integra o institucional de capacita o profissional etc Nesse momento ainda ser o estreitadas as articula es institucionais com os
220. devidamente definidas e caracterizadas e contiver Diretrizes Gerais e Espec ficas aprovadas na forma do 10 8 3 A altera o do ZEE n o poder reduzir o percentual da reserva legal definido em legisla o espec fica nem as reas protegidas com unidades de conserva o ou n o Artigo 20 Para o planejamento e a implementa o de pol ticas p blicas bem como para o licenciamento a concess o de cr dito oficial ou benef cios tribut rios ou para a assist ncia t cnica de qualquer natureza as institui es p blicas ou privadas observar o os crit rios padr es e obriga es estabelecidos no ZEE quando existir sem preju zo dos previstos na legisla o ambiental Artigo 21 Os ZEE estaduais que cobrirem todo o territ rio do Estado conclu dos anteriormente vig ncia deste Decreto ser o adequados legisla o ambiental federal mediante instrumento pr prio firmado entre a Uni o e cada um dos Estados interessados 1 Ser considerado conclu do o ZEE elaborado antes da vig ncia deste Decreto na escala de 1 250 000 desde que disponha de mapa de gest o e de diretrizes gerais dispostas no respectivo regulamento 2 Os ZEE em fase de elabora o ser o submetidos Comiss o Coordenadora do ZEE para an lise e se for o caso adequa o s normas deste Decreto Artigo 22 Este Decreto entra em vigor na data de sua publica o Bras lia 10 de julho de 2002 1810 da Independ ncia e 1140 da Rep
221. diferentes dimens es do desenvolvimento s o trabalhadas simultaneamente de maneira transversal Verificou se portanto que o ZEE um instrumento cuja finalidade auxiliar e fundamentar a elabora o de pol ticas e estrat gias de desenvolvimento ainda que existam muitas d vidas quanto efetividade no caso brasileiro 187 derivadas da falta de sucesso na implementa o e da pouca articula o do produto final com as demais pol ticas p blicas por meio da visualiza o de cen rios onde s o evidenciadas todas as potencialidades do meio zonas segundo a capacidade de suporte do meio ambiente as caracter sticas do capital social e os valores culturais de acordo com os aspectos pol tico institucionais de cada regi o Caracteriza se portanto como um processo onde a dimens o espacial de dado territ rio divididas em subunidades territoriais no caso paranaense tal divis o se d pelas bacias hidrogr ficas s o agrupadas segundo os n veis de aptid o ou seja segundo a capacidade de suporte do meio para determinados tipos de ocupa o econ mica Ao final do processo de elabora o o ZEE conduz a um produto cartogr fico de mapas sobrepostos que espacializa o n vel de conhecimento dispon vel possibilitando compreender e integrar as vari veis ecol gicas e socioecon micas em por es de espa os al m de projetar no territ rio as potencialidades limita es e a es recomendadas aos poderes p blicos e p
222. do 3 Para saber mais ver MMA 2001 Workshop Dez Anos do Programa de Zoneamento Ecol gico Econ mico ZEE no Brasil Avalia o e Perspectivas 117 3 Do ponto de vista metodol gico e realizar uma revis o cr tica da metodologia SAE PR MMA e definir com clareza um conjunto de produtos a serem gerados buscar a melhoria da rela o custo benef cio Orientar a metodologia para atender ao usu rio 4 Do ponto de vista da execu o elaborar o ZEE Brasil estudar a possibilidade viabilidade de expandir a a o do cons rcio de rg os p blicos aos estados rever o relacionamento do Programa ZEE com os estados 5 Do ponto de vista or ament rio rever a distribui o dos usos e coordenar as fontes de recursos A partir dessas conclus es e recomenda es a Comiss o Coordenadora do Programa Zoneamento Ecol gico Econ mico sob a coordena o do MMA atualizou e padronizou o processo metodol gico de elabora o dos ZEEs no Pa s metodologia esta que foi regulamentada pelo Decreto 4 297 02 o qual estabeleceu as diretrizes os pressupostos e o conte do do produto ZEE 4 5 1 Diretrizes Princ pios e Conte do do ZEE Tendo em vista que o objetivo geral do ZEE apresentado no art 3 do Decreto 4 297 02 organizar de forma vinculada as decis es dos agentes p blicos e privados quanto a planos programas projetos e atividades que direta ou indiretamente utilizem recursos naturais
223. do Estado de Rond nia e a proposta de zoneamento da Bacia do Alto Paraguai Em 1995 a SAE PR percebendo a necessidade de ter uma melhor defini o dos procedimentos para a elabora o do ZEE em parceria com a SCA MMA solicitou a v rios especialistas atrav s de carta convite propostas de metodologia de zoneamento Foi eleita a proposta inicial do Laborat rio de Gest o Territorial da Universidade Federal do Rio de Janeiro LAGET UFRJ cujo documento preliminar foi posto em debate ainda no mesmo ano sendo discutido com representantes dos Estados da Amaz nia Legal em maio de 1996 A nova orienta o metodol gica foi publicada no documento Detalhamento da Metodologia para a Execu o do Zoneamento Ecol gico Econ mico pelos Estados da Amaz nia Legal MMA amp SAEF PR 1997 Apesar de discuss o pr via houve resist ncias ado o dos procedimentos estabelecidos no documento sendo que o nico Estado que com algumas adapta es conseguiu executar os procedimentos e produtos definidos no Detalhamento foi o Amap Em 1999 a SAE PR foi extinta atrav s da Medida Provis ria n 1795 No mesmo ano a Medida Provis ria de n 1 911 transferiu a responsabilidade pela ordena o territorial ao Minist rio da Integra o Nacional atribuindo ao Minist rio de Meio Ambiente MMA a responsabilidade pelo ZEE cuja confirma o aconteceu em 2008 pela Lei n 10 683 O ZEE passa a integrar o PPA 2000 2008 sob a denomi
224. dos recursos naturais da regi o A id ia de uma Amaz nia com processo de desenvolvimento compat vel com diretrizes econ micas e ecol gicas criou corpo no Programa de Meio Ambiente e Comunidades Ind genas PMACI vinculado ao Minist rio do Interior e ao Programa Grande Caraj s da Secretaria de Planejamento da Presid ncia da Rep blica por meio do Projeto Ordenamento Territorial em reas Espec ficas Paralelamente na mesma poca ocorreram outras iniciativas de zoneamento ambiental como a cria o de reas de Prote o Ambiental APAs e a partir de 1988 o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro Lei n 7 661 1988 que mencionava o zoneamento na Zona Costeira como instrumento de gest o territorial A an lise deste item est baseada no documento do MMA Caderno de Refer ncia Subs dios ao Debate Programa Zoneamento Ecol gico Econ mico Subprograma de Pol ticas de Recursos Naturais Bras lia maio junho de 2006 A express o Zoneamento Ecol gico Econ mico foi usada pela primeira vez no Relat rio do Grupo de Trabalho criado em 1979 pelo Decreto n 83 518 que estudou e prop s medidas para uma pol tica florestal para a Amaz nia brasileira Embora muito distante da atual concep o como instrumento de gest o territorial seus resultados foram publicados no Relat rio Zoneamento Ecol gico Econ mico Preliminar Unidades de Conserva o Florestas Nacionais e reas de Coloniza o Na d
225. dos Impactos Ambientais e das Incompatibilidades Legais s o desmatamento e altera o dos sistemas naturais e recomposi o da vegeta o com cultivos de esp cies de interesse econ mico reflorestamento e reas de altera o da cobertura vegetal natural 136 e reas com recobrimento vegetal de mata secund ria reas com riscos de enchentes peri dicas e efeitos erosivos lineares sulcos ravinas vo orocas e efeitos erosivos laminares deslizamentos de terras naturais e induzidos pela a o antr pica mananciais comprometidos pela polui o industrial dom stico urbana agropastoril agrot xicos e res duos animais e pela minera o e expans o dos vetores de doen as infecto contagiosas e manejos agr colas inadequados e outros e transgress es s legisla es em vig ncia Uma quest o muito relevante considerada pelo diagn stico jur dico institucional trata do enquadramento normativo e da partilha f sica do territ rio que se pretende zonear Como levantado quando da an lise da dimens o espacial do desenvolvimento na do processo de desenvolvimento n o raro ocorre a justaposi o entre os recortes ambientais e pol tico territoriais Nesse sentido destaca o MMA SDS 2003 p 92 Devem ser consideradas como plano de informa o importante para o ZEE as diversas reas de compet ncia administrativa evidentemente levando se em conta as respectivas escalas de trabalho necess
226. dos por institui es federais e estaduais ser o inseridos no banco registrados e georreferenciados atrav s da transforma o geom trica que relaciona coordenadas da imagem com coordenadas de um sistema de refer ncia As informa es socioecon micas tamb m dever o ser inseridas no banco nas suas diversas unidades de desagrega o privilegiando no caso do ZEE Paran a an lise por bacia hidrogr fica com inser es e recortes municipais Para facilitar o processo de atualiza o dos dados e consultas espaciais tais informa es dever o ser inseridas como categoria cadastral ou seja cada um de seus elementos um objeto geogr fico que possui atributos sendo associado a v rias representa es gr ficas 3 1 3 Organiza o dos Dados A forma de organiza o dos dados no ambiente SIG constru do por distribui o em camadas layers ou planos de informa o Dessa forma o banco de dados do ZEE Paran deve ser composto por um conjunto de planos de informa o Pls que varia em n mero tipos de formato e categorias Os diversos planos de informa o ser o detalhados com a liga o dos atributos alfanum ricos e os dom nios espaciais correspondentes Os esquemas dos modelos conceituais ser o devidamente documentados Diagramas dicion rio de dados e toda a informa o necess ria para a compreens o e realiza o de futuras altera es ser o apresentados juntamente com o banco de dados Constar
227. drogr fica tamb m possui seu indicador correspondente haja vista o planejamento das pol ticas p blicas se dar no seio dos munic pios principalmente mediante o PPA e o Or amento Um recorte que de certo modo enfraqueceu um pouco o resultado do trabalho foi o temporal pois os dados socioecon micos utilizados foram os do Censo de 2000 do IBGE O trabalho poderia ter avan ado com a utiliza o da Contagem Populacional ou mesmo de estimativas a partir do Censo Tais avan os entretanto poder o facilmente ser incorporados nas revis es do referido trabalho O recorte temporal para os dados ambientais n o possui padr o homog neo sendo utilizadas as ltimas informa es existentes para cada vari vel 5 1 1 Breve Descri o do Territ rio Paranaense Para a avalia o da dimens o ambiental os diferentes indicadores foram agrupados em oito grupos cobertura vegetal uso da terra solos com potencial degrada o unidades de conserva o fauna amea ada vulnerabilidade h drica reas priorit rias para conserva o da biodiversidade e ndice de qualidade das guas J a an lise das dimens es sociais e econ micas ficou restringida a tr s conjuntos de indicadores aspectos demogr ficos car ncia habitacional relacionada ao meio ambiente e indicadores de sa de relacionados ao meio ambiente Dados 157 como IDH e produ o que constavam do estudo por mesorregi es n o foram agrupados segundo a divis o
228. e Desenvolvimento as tr s principais caracter sticas do ponto de vista das pessoas s o ter uma vida longa e com sa de adquirir conhecimentos e ter acesso aos recursos necess rios a um n vel de vida decente Como bem destacou Peter Druker o s culo XXI e um ser conhecido como a Era do Conhecimento da a import ncia de analisar e acompanhar os diversos indicadores sociais n o apenas de educa o e sa de mas tamb m de liberdade pol tica igualdade entre sexos entre tantos outros Para Silva 2005 a dimens o social do desenvolvimento est intimamente relacionada com as demais dimens es pois elas simultaneamente s o definidas e definem a cultura local possibilitam a produ o e as trocas econ micas dentro de um espa o delimitado onde os recursos ambientais s o utilizados das mais diversas maneiras 3 3 3 A Dimens o Ambiental A dimens o ambiental do desenvolvimento sustent vel a pr pria raz o de existir da preocupa o acerca desse assunto como pode ser observado quando da discuss o acerca do conceito de desenvolvimento Destaca Leff 2005 p 191 A crise ambiental a crise de nosso tempo O risco ecol gico questiona o conhecimento do mundo Esta crise apresenta se a n s como um limite no real que ressignifica e reorienta o curso da hist ria limite do crescimento econ mico e populacional limite dos desequil brios ecol gicos e das capacidades de sustenta o da vida limite da pobrez
229. e atores racionais perseguindo os seus interesses a intera o de valores normas e diferentes formas de conhecimento que caracteriza o processo das pol ticas Nesse sentido as pol ticas s o uma disputa entre formas de discurso que s o baseadas na luta pelo poder e na busca de significado Os sistemas de id ias constroem os interesses dos tomadores de decis es assim a a o pol tica refere se linguagem is about language que um sistema de significa o atrav s do qual as pessoas constroem o mundo Sendo a maneira pela qual as pessoas enquadram as quest es conferem sentido ao mundo e prop em solu es as id ias t m uma vida que lhes pr pria Nesse contexto a pr pria discuss o da necessidade de promo o do desenvolvimento sustent vel em que cada ator social fam lias organiza es e governo tem a sua responsabilidade definida a partir das diferentes negocia es pol tico sociais em que o conjunto de valores cultura da sociedade em quest o poder determinar se essa sociedade caminhar com maior ou menor velocidade na constru o de pol ticas p blicas promotoras de desenvolvimento sustent vel Nesse sentido a compreens o de duas teorias das Ci ncias Pol ticas acerca das pol ticas p blicas importante Louren o 1995 destaca que a partir da Teoria do Regime poss vel evidenciar a exist ncia de uma forte interdepend ncia entre as for as governamentais formais e
230. e conserva o dos recursos naturais qualidade de vida e de desenvolvimento humano e social e ao ordenamento institucional e legal A an lise dessas categorias diz respeito ao meio F sico Bi tico ao Socioecon mico e aos aspectos Jur dico Institucionais Os estudos a serem efetuados no diagn stico devem levar em considera o as rela es de interdepend ncia entre os tr s componentes o que possibilitar definir problem ticas comuns e espec ficas s unidades territoriais b sicas que constituir o as zonas de interven o Neste sentido os estudos devem identificar as unidades ambientais ou sistemas naturais definidos pela estrutura composi o e din mica de seus elementos e por suas inter rela es caracterizando a situa o atual e exprimindo as potencialidades e limita es cuja base a an lise ambiental e os tipos de atividades econ micas existentes o que permite a identifica o da estrutura socioecon mica e institucional A fase de diagn stico ser apresentada em n veis diferenciados de integra o do meio natural socioecon mico e dos aspectos jur dico institucionais A integra o sistematizada das an lises setoriais servir de base para a proposi o das unidades de interven o a elabora o dos cen rios e o zoneamento com a formula o das diretrizes gerais de ordenamento das atividades Embora a constru o do ZEE Paran exija a compreens o integrada da realidade a operacionaliza
231. e das guas Superficiais e Subterr neas Atividades Potencialmente Poluidoras reas de V rzea Represas e Lagos Oceano e Costa Os produtos de s ntese do diagn stico do meio f sico bi tico A Unidades dos sistemas ambientais naturais Um dos produtos de s ntese deste diagn stico s o as Unidades dos Sistemas Ambientais Naturais e suas respectivas an lises que ser o qualificadas quanto s potencialidades e fragilidades B Fragilidade natural potencial Avalia o qualitativa da integridade dos sistemas naturais A avalia o preliminar dos sistemas naturais requer informa es derivadas da interven o humana e para tanto necessitar de an lises socioecon micas que ser o descritas no item a seguir Este produto consiste em um n vel de s ntese que vai auxiliar na interpreta o sobre a realidade atual Embora n o exista consenso em rela o aos par metros mais adequados para avaliar a integridade ecol gica de uma unidade natural se far um esfor o de an lise e interpreta o usando os crit rios cient ficos mais adequados para tanto O diagn stico procurar responder quais s o os fatores ecol gicos limitantes sustentabilidade de uso e integridade em cada unidade natural e quais os setores sociais produtivos ou as intera es e conflitos entre eles que mais influenciam positiva ou negativamente na integridade das diferentes unidades naturais A manuten o da integridade ecol gica de si
232. e demanda de recursos h dricos em todo o territ rio nacional III fornecer subs dios para a elabora o dos Planos de Recursos H dricos CAP TULO V DO RATEIO DE CUSTOS DAS OBRAS DE USO M LTIPLO DE INTERESSE COMUM OU COLETIVO Art 28 VETADO CAP TULO VI DA A O DO PODER P BLICO Art 29 Na implementa o da Pol tica Nacional de Recursos H dricos compete ao Poder Executivo Federal tomar as provid ncias necess rias implementa o e ao funcionamento do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos Il outorgar os direitos de uso de recursos h dricos e regulamentar e fiscalizar os usos na sua esfera de compet ncia IIl implantar e gerir o Sistema de Informa es sobre Recursos H dricos em mbito nacional IV promover a integra o da gest o de recursos h dricos com a gest o ambiental Par grafo nico O Poder Executivo Federal indicar por decreto a autoridade respons vel pela efetiva o de outorgas de direito de uso dos recursos h dricos sob dom nio da Uni o Art 30 Na implementa o da Pol tica Nacional de Recursos H dricos cabe aos Poderes Executivos Estaduais e do Distrito Federal na sua esfera de compet ncia outorgar os direitos de uso de recursos h dricos e regulamentar e fiscalizar os seus USOS Il realizar o controle t cnico das obras de oferta h drica IIl implantar e gerir o Sistema de Informa es sobre Recursos H dricos em mbito e
233. e disp e sobre as diretrizes b sicas para o zoneamento industrial nas reas cr ticas de polui o e d outras provid ncias eLei Federal n 6 902 de 27 de abril de 1981 que disp e sobre a cria o de Esta es Ecol gicas reas de Prote o Ambiental e d outras provid ncias eLei Federal n 6 938 de 31 de agosto de 1981 que disp e sobre a Pol tica Nacional do Meio Ambiente seus fins e mecanismos de formula o e aplica o e d outras provid ncias eDecreto n 90 883 de 31 de janeiro de 1985 que disp e sobre a implanta o da rea de Prote o Ambiental de Guaraque aba no Estado do Paran e d outras provid ncias eLei Federal n 7 347 de 24 de julho de 1985 que disciplina a a o civil p blica de responsabilidade por danos causados ao meio ambiente ao consumidor a bens e direitos de valor art stico est tico hist rico tur stico e paisag stico Vetado e d outras provid ncias eLei Federal n 7 661 de 16 de maio de1988 que institui o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro e d outras provid ncias eConstitui o Federal de 8 de outubro de 1988 eLei Federal n 7 714 de 29 de dezembro de1988 que altera a legisla o dos incentivos fiscais relacionados com o imposto de renda eDecreto n 97 628 de 10 de abril de 1989 que regulamenta o artigo 21 da Lei n 4 771 de 15 de setembro de 1965 C digo Florestal e d outras provid ncias eLei Federal n 7 754
234. e restri es pelo Poder P blico bem como sua compreens o pelos cidad os O pr prio Decreto j define no artigo 12 o conte do m nimo que cada zona observada dever contemplar diagn stico dos recursos naturais socioecon mico e do marco jur dico institucional Il informa es constantes do Sistema de Informa es Geogr ficas IIl cen rios tendenciais e alternativos e IV Diretrizes Gerais e Espec ficas nos termos do art 14 deste Decreto Segundo o artigo 13 do referido Decreto o diagn stico a que se refere o inciso do art 12 diagn stico dos recursos naturais socioecon mico e do marco jur dico institucional dever corresponder ao diagn stico das diferentes dimens es do desenvolvimento sustent vel econ mica social ambiental cultural e institucional e dever por sua vez conter no m nimo l Unidades dos Sistemas Ambientais definidas a partir da integra o entre os componentes da natureza IIl potencialidade natural definida pelos servi os ambientais dos ecossistemas e pelos recursos naturais dispon veis abrangendo entre outros a aptid o agr cola o potencial madeireiro e o potencial de produtos florestais n o madeireiros que inclui o potencial para a explora o de produtos derivados da biodiversidade VI VII VIII 122 Fragilidade Natural Potencial definida por indicadores de perda da biodiversidade vulnerabilidade natural perda de solo quantidade e qualidade dos
235. ealizado pelo Governo Federal observados os limites de sua compet ncia Definia ainda a rela o entre zoneamento e ordenamento do territ rio O ZEE do Territ rio Nacional nortear a elabora o dos planos nacionais e regionais de ordena o do territ rio e desenvolvimento econ mico e social Em 1991 o Governo Federal criou um Programa de Zoneamento para a Amaz nia Legal PZEEAL celebrando um Conv nio entre a SAE PR e o IBGE para a execu o do Diagn stico da Amaz nia Legal que deveria desenvolver os estudos iniciais para a elabora o do Diagn stico Ambiental atrav s do macro zoneamento da Regi o O principal produto desse conv nio foi o Relat rio Preliminar do Diagn stico Ambiental da Amaz nia Legal encaminhado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE Secretaria de Assuntos Estrat gicos vinculada Presid ncia da Rep blica SAE PR contendo um relat rio um banco de dados georreferenciados e um conjunto de mapas tem ticos digitalizados na escala 1 2 500 000 base cartogr fica geologia geomorfologia vegeta o pedologia socioeconomia uso da terra biodiversidade e antropismo que poderiam ser cruzados com o banco de dados Outros rg os federais realizaram algumas experi ncias isoladas Entre 1994 e 1996 foi elaborado um macro diagn stico da Zona Costeira MMA 1996 em 1993 a proposta de Zoneamento do Estado do Mato Grosso em 1994 a proposta de Zoneamento
236. ecol gica econ mica e social com vistas a compatibilizar o crescimento econ mico e a prote o dos recursos naturais em favor das presentes e futuras gera es b contar com ampla participa o democr tica c valorizar o conhecimento multidisciplinar d o desenvolvimento sustent vel 83 Para Sarmento 1996 o mundo vive uma situa o de amadurecimento das pol ticas ambientais Em v rios pa ses os rg os ambientais est o substituindo sua a o puramente controladora setorial burocr tico cartorial e centralizadora por uma a o gerenciadora dos recursos h dricos e ambientais de car ter integrado participativo descentralizado e financeiramente sustentado A formata o do ZEE em rede tamb m chamada de gest o integrada na administra o p blica tem como fundamento b sico o de que as pol ticas p blicas n o s o formuladas e muito menos implementadas no contexto de uma nica organiza o LUCHINI et al 2003 Ao contr rio os intrincados processos decis rios em quest o dizem respeito a um conjunto de organiza es e a um complexo sistema de rela es formais e informais os quais o processo de elabora o e implementa o dos ZEE procura mediar colocando diversos rg os e setores sentados na mesma mesa onde se d ent o o processo de negocia o pol tico social Finalmente a formata o de PPP provenientes da elabora o de um ZEE num contexto de rede possibilit
237. econ mico independentemente de suas diferentes manifesta es nacionais est assentado no crescimento cont nuo e se poss vel crescente do PIB que segundo Penteado 2005 a somat ria do valor comercial de todos os bens e servi os produzidos internamente e vendidos num pa s no per odo de um ano o que refor a a coloca o de Viana Silva e Diniz 2001 quando afirmam que nada que n o possua express o monet ria possui valor para a ci ncia econ mica Ocorre que o PIB n o uma medida de estoque de riqueza mas sim a medi o de um fluxo monet rio de riqueza Imagine se uma economia muito simples que produza apenas casas e que esteja livre de qualquer infla o e deprecia o como se tudo o que fosse produzido permanecesse para sempre sobre a face do planeta Suponha se ent o que no primeiro ano sejam produzidas 150 mil casas nesse pa s Evidentemente o crescimento do estoque e da produ o n o poder ser medido por falta de base de compara o No entanto a partir do segundo ano sempre ocorrer um crescimento anual da produ o da ordem de 10 poss vel perceber que no segundo ano esse crescimento da produ o ou seja o crescimento de 10 no PIB dessa economia proporcionou um crescimento de 110 no estoque de riqueza Em termos num ricos enquanto o aumento da produ o PIB foi de 15 mil casas naquele ano o total de casas portanto da riqueza do pa s 31 aumentou em 165 mil ou seja o aumento
238. ectiva proposta or ament ria anual e submet los aprova o do Conselho Nacional de Recursos H dricos Reda o dada pela Lei 9 984 de 2000 CAP TULO VI DAS ORGANIZA ES CIVIS DE RECURSOS H DRICOS Art 47 S o consideradas para os efeitos desta Lei organiza es civis de recursos h dricos cons rcios e associa es intermunicipais de bacias hidrogr ficas Il associa es regionais locais ou setoriais de usu rios de recursos h dricos II organiza es t cnicas e de ensino e pesquisa com interesse na rea de recursos h dricos 262 IV organiza es n o governamentais com objetivos de defesa de interesses difusos e coletivos da sociedade V outras organiza es reconhecidas pelo Conselho Nacional ou pelos Conselhos Estaduais de Recursos H dricos Art 48 Para integrar o Sistema Nacional de Recursos H dricos as organiza es civis de recursos h dricos devem ser legalmente constitu das T TULO III DAS INFRA ES E PENALIDADES Art 49 Constitui infra o das normas de utiliza o de recursos h dricos superficiais ou subterr neos derivar ou utilizar recursos h dricos para qualquer finalidade sem a respectiva outorga de direito de uso II iniciar a implanta o ou implantar empreendimento relacionado com a deriva o ou a utiliza o de recursos h dricos superficiais ou subterr neos que implique altera es no regime quantidade ou qualidade dos mesmos sem aut
239. ecursos H dricos Plano Nacional de Recursos H dricos v 11 mar 2006 Bras lia 2006 MOIS S lvio O munic pio rede planejamento desenvolvimento pol tico e sustentabilidade Artigo publicado em FPFL CEPAM S o Paulo 2000 MONTANO M Os Recursos H dricos e o Zoneamento ecol gico econ mico o caso do munic pio de S o Carlos Disserta o de Mestrado Escola de Engenharia de S o Carlos USP S o Carlos 2002 MOTA Jos Aroudo O valor da natureza economia e pol tica dos recursos naturais Rio de Janeiro Garamound 2001 MULER Jr G Tyler Ci ncia ambiental S o Paulo Thonson 2006 MULLER G Desenvolvimento Sustent vel Notas para a Elabora o de um Esquema de Refer ncia In BECKER Dinizar F org Desenvolvimento Sustent vel Necessidade e ou Possibilidade 4 ed Santa Cruz do Sul RS EDUNUSC 1997 NOVO Dicion rio da L ngua Portugu sa Folha Aur lio Folha de S o Paulo S o Paulo Nova Fronteira 1995 197 OLIVEIRA Isabel Silva Dutra de A contrubui o do zoneamento ecol gico econ mico na avalia o de impacto ambiental bases e propostas metodol gicas Disserta o Mestrado Escola de Engenharia de S o Carlos Universidade de S o Paulo S o Carlos 2004 OLIVEIRA Gilson Batista de e LIMA Jos Edmilson de Souza Elementos end genos do desenvolvimento regional considera es sobre o papel da sociedade local no processo de desenvolvimento sustent vel Rev FAE C
240. ecutar o ZEE em articula o e coopera o com os Estados preenchidos os requisitos previstos neste Decreto 8 2 O ZEE executado pelos rg os federais e Estados da Federa o quando enfocar escalas regionais ou locais dever gerar produtos e informa es em escala 1 250 000 ou maiores de acordo com a disponibilidade de informa es da sua rea de abrang ncia 8 3 O Poder P blico Federal dever reunir e compatibilizar em um nico banco de dados as informa es geradas em todas as escalas mesmo as produzidas pelos Estados nos termos do 1 deste artigo Artigo 7 A elabora o e implementa o do ZEE observar o os pressupostos t cnicos institucionais e financeiros Artigo 8 Dentre os pressupostos t cnicos os executores de ZEE dever o apresentar termo de refer ncia detalhado II equipe de coordena o composta por pessoal t cnico habilitado HI compatibilidade metodol gica com os princ pios e crit rios aprovados pela Comiss o Coordenadora do Zoneamento Ecol gico Econ mico do Territ rio Nacional institu da pelo Decreto de 28 de dezembro de 2001 IV produtos gerados por meio do Sistema de Informa es Geogr ficas compat veis com os padr es aprovados pela Comiss o Coordenadora do ZEE 245 V entrada de dados no Sistema de Informa es Geogr ficas compat veis com as normas e padr es do Sistema Cartogr fico Nacional VI normatiza o t cnica com base nos referenciais da A
241. egionais do IAP reas Protegidas SEMA CEAI 2004 Infra Estrutura eSistema Vi rio DER 2005 Usinas de Gera o de Energia ANATEL 2007 Abastecimento de gua Rural por Rede Geral IBGE IPARDES 2000 Abastecimento de gua Urbano por Rede Geral IBGE IPARDES 2000 eColeta de Lixo Urbano IBGE IPADES 2000 Coleta de Lixo Rural IBGE IPARDES 2000 Destina o dos Res duos S lidos Urbanos IAP 2002 eDomic lios Rurais com Saneamento B sico IBGE IPARDES 2000 eViveiros Florestais IAP 2005 Proje o do Balan o Energ tico Empresa de Planejamento Energ tico EPE Balan o Energ tico do Estado do Paran COPEL 2006 2 ARQUITETURA INSTITUCIONAL DO ZEE PARAN A execu o do Programa de Zoneamento Ecol gico Econ mico ZEE Paran ter como premissa a constru o coletiva respaldada por ampla participa o da sociedade civil por meio de inst ncias espec ficas Essa participa o deve ser entendida como uma forma leg tima de redistribui o do poder entre a esfera p blica e privada a inclu da a amplia o de parcerias entre os diversos n veis da administra o p blica federal estadual e municipal e entre estes e as organiza es do chamado terceiro setor e as institui es privadas Para ter viabilidade pol tica o ZEE Paran demanda abertura participa o de segmentos sociais interessados que tenham acesso s informa es relativas ao andamento dos trabalhos e aos
242. eiro que em sua elabora o ela identifique de forma eficaz as problem ticas sociais a serem objeto das PPPs ou seja que trace os objetivos e as metas certas e sua implementa o seja a mais eficiente poss vel o que significa alcan ar os resultados esperados com a menor utiliza o de recursos naturais humanos e financeiros poss vel No sentido da aplica o de pol ticas p blicas de desenvolvimento sustent vel Rauli 2006 p 82 destaca a import ncia do estudo e da constru o de mapas de indicadores de desenvolvimento sustent vel como o Dashboard of Sustainability Aos indicadores de sustentabilidade cabe um papel important ssimo no processo de desenvolvimento pois s o os nicos capazes de exprimir de forma sint tica e confi vel a real oscila o existente neste processo e os seus impactos e de determinar qual a velocidade do desenvolvimento e sua rela o com as expectativas da maioria da popula o A falsa rela o direta entre crescimento econ mico e eq idade social torna se evidente apenas por meio dos indicadores utilizados para medir esses fen menos Cabem ao poder p blico democr tico o aperfei oamento constante do modelo e a sistematiza o e comunica o dos indicadores elencados procurando padroniz los para melhor estabelecer uma s rie hist rica confi vel e precisa A necessidade de tra ar mapas de indicadores prov m de tr s fatores principais Em primeiro lugar da caracter stica in
243. eja pela necess ria utiliza o dos recursos naturais para gerar os bens e servi os de que essa sociedade deseja seja para refletir acerca das externalidades positivas e negativas geradas no processo de produ o E finalmente relaciona se com a dimens o institucional uma vez que todo o processo econ mico acontece por meio das rela es entre os agentes sociais dentre os quais o Estado 3 4 A NECESSIDADE DE MEDIR O DESENVOLVIMENTO Se o desenvolvimento sustent vel uma forma qualitativa de desenvolvimento ou seja que vai al m do simples crescimento material da sociedade necess rio encontrar formas de medir a evolu o da sociedade rumo ao desenvolvimento Como comenta Veiga 2006 o relat rio de desenvolvimento humano das Na es Unidas de 2004 enfatiza que o desenvolvimento depende da maneira 2 Externalidade o conceito utilizado pelos economistas para definir as consegu ncias custos ou benef cios a terceiros n o intencionais derivadas das a es humanas sejam elas individuais ou principalmente de governo 54 como os recursos gerados pelo crescimento s o utilizados Por essa raz o para a constru o desse relat rio foram produzidos e comparados 33 quadros e quase 200 indicadores Da esperan a de vida ao nascer aos n veis de educa o da igualdade entre os sexos ao acesso a gua pot vel A import ncia na constru o de indicadores reside na capacidade destes de comunicar ou informar ace
244. el Destaca se ainda qual o papel do ZEE nessa pol tica ambiental Finalmente no cap tulo 5 procura se por meio de um estudo de caso descrever as dificuldades em se elaborar e sobretudo implementar um zoneamento ecol gico econ mico pelo fato de o tema ser ainda muito recente necessitando ser mais debatido e explorado 28 3 ECONOMIA E MEIO AMBIENTE UMA UNI O NECESS RIA A ci ncia econ mica com suas diferentes correntes de pensamento e formula es te ricas em geral avaliadas por um conjunto de indicadores eminentemente econ micos como PIB produ o industrial confian a do consumidor ou do produtor etc n o explica nem procura explicar como o crescimento econ mico est perturbando e mesmo destruindo os diferentes ecossistemas terrestres nem tampouco o impacto da produ o sobre o aquecimento global ou sobre a desertifica o de grandes reas ao redor do planeta Enquanto os economistas governamentais ou seja aqueles respons veis pelas pol ticas p blicas de desenvolvimento elaboram planos para elevar o crescimento do seu PIB o mundo como afirma Penteado 2005 j utiliza anualmente 26 bilh es de toneladas de recursos naturais a maior parte delas finita e o que pior a um ritmo acima de sua capacidade de renova o Os reflexos disso no meio ambiente s o diversos como cita Brown 2005 as florestas mundiais diminuem a um ritmo de 9 milh es de hectares ao ano uma rea equivalente de
245. elabora o e implementa o do Zoneamento Ecol gico Econ mico em suas quatro fases Ao encerrar o processo de elabora o do ZEE sete macroprodutos s ntese devem ser gerados para que haja o suporte necess rio formula o das pol ticas p blicas de implementa o e acompanhamento do desenvolvimento sustent vel 1 Banco de dados 2 S nteses intermedi rias mapa das unidades dos sistemas naturais relat rios e mapas sobre a fragilidade natural potencial vulnerabilidade perda de solos perda de biodiversidade perda de qualidade das guas etc relat rio e mapa das tend ncias de organiza o regional relat rios e mapa dos indicadores sociais agregados mapa das reas legais protegidas relat rios e mapa das incompastibilidades legais e os impactos ambientais Situa o atual relat rio de avalia o e mapa da situa o atual Avalia o da potencialidade e limita es dos recursos naturais Cen rios tendenciais relat rios e simula es Mapa das unidades de interven o propostas Eb Jo VOTT d o Mapa das zonas e relat rio sobre as diretrizes gerais e espec ficas propostas 143 FIGURA 4 DETALHAMENTO DOS PROCESSOS DE CONSTRU O DO ZEE Imagens Sens Rem ncora Hidrologia Climatologia E Aces 1 Geomorfologia E Podologia E E Agroflorestal q Unidades de Sistemas Ambientais Fragilidade Ambiental Potencial i i SITUA O
246. em um fim em si mesma uma ci ncia preocupada em explicar as teorias de como produzida a riqueza entendida apenas como o 11 Como ec logos definem se os diversos ramos das ci ncias que estudam de alguma forma o meio ambiente como bi logos bot nicos ge logos ge grafos etc Portanto n o se deve confundi los com os ecologistas que podem ser leigos ou n o 30 que possui valor monet rio e pouco preocupada com os contextos sociais como uma ci ncia ex gena sociedade As bases para o desenvolvimento econ mico atual assentadas no modelo tradicional de capitalismo independente de suas varia es nacionais s o expressas segundo Hawken Lovins e Lovins 2001 como segue e O progresso econ mico tem melhores condi es de ocorrer em sistemas de produ o e distribui o de mercado livre onde os lucros reinvestidos tornam o trabalho e o capital cada vez mais produtivos e Obt m se vantagem competitiva quando f bricas maiores e mais eficientes produzem mais produtos para venda em um mercado em expans o e O crescimento da produ o total PIB maximiza o bem estar humano e Todo o advento de escassez de recursos estimula o desenvolvimento de substitutos e s preocupa es com a sa de do meio ambiente s o importantes mas devem equilibrar se com as exig ncias do crescimento econ mico se se quiser manter um alto n vel de vida sem grifo no original poss vel perceber que o atual modelo
247. em tica por exemplo da matriz energ tica do Estado abrem se os diferentes subtemas carv o vegetal pequenas centrais hidroel tricas etc avaliando as problem ticas passivo ambiental demandas socioambientais padr o tecnol gico etc e suas rela es com a realidade e cen rios de tend ncia de cada regi o vistas a partir das bacias hidrogr ficas O objetivo final em termos de pol ticas p blicas do zoneamento ecol gico econ mico o de dar suporte elabora o dos Planos Pluri Anuais do Estado e em especial integrar o ZEE aos Planos de Desenvolvimento j formulados para as diferentes regi es do Estado dando a eles um car ter multidimensional e sustent veP Por fim a equipe coordenadora do Projeto ZEE Paran destacou a necessidade do amadurecimento de uma metodologia que se aplique a nossa realidade a realidade do Paran Acho que avan ar na discuss o da origem do ZEE no Brasil regi o norte e como sua obriga o foi repassada para todos os estados da federa o pode indicar alguns pontos que respondem aos objetivos desse instrumento no Paran isto a revers o de quadros hist ricos de degrada o ambiental e conseqlentes passivos sociais ocasionados pelo r pido processo de tomada do territ rio e consolida o da base econ mica do Estado al m claro de reorientar o uso do territ rio restringir e propor Cabe destacar o entendimento do grande desafio que os t cnicos da
248. emanescente e as esp cies amea adas da fauna nativa J a classifica o e distribui o da vegeta o foi feita de acordo com a tipologia proposta por Maack 1968 e nomeada de regi es fitogeogr ficas Finalmente a partir do mapa de aptid o agr cola do Estado do Paran lan ado em 1995 pelo pr prio IPARDES foram identificadas as reas potenciais degrada o do solo classificadas em reas com potencial erosivo e reas com potencial ao excesso h drico Cada um dos temas referentes an lise da dimens o ambiental do Estado acima elencados foi espacializado e georreferenciado para a elabora o de mapas tem ticos utilizando se de uma escala espacial de 42 A dimens o jur dico institucional n o tratada no estudo por m logo na introdu o comentado que uma an lise dessa dimens o deve futuramente ser agregada aos demais estudos para a completa elabora o do ZEE paranaense Estas referem se distribui o das forma es florestais e vegetais originais do Paran e que corresponderiam s ecorregi es que permeiam a caracteriza o e an lise da din mica ambiental atual do Estado 153 1 250 000 A partir dos mapas tem ticos de cada conjunto de indicadores foi produzida uma s rie de sobreposi es para a avalia o dos diversos aspectos da din mica ambiental necess rios para identificar os conflitos de uso e ocupa o do territ rio Estes s o instrumentos referenciais defini
249. enfoque quanto evolu o populacional a compreens o dos processos demogr ficos em curso nas diversas regi es compreendidas pelo ZEE de forma integrada aos demais elementos influenciadores da apropria o e do uso do solo 134 Conforme MMA SDS 2008 p 89 A an lise demogr fica associa se ao grau de desenvolvimento das for as produtivas Por isso fundamental evitar rela es neomalthusianas lineares entre crescimento densidade demogr fica e escassez de recursos Nesse sentido os atributos demogr ficos devem vir associados aos condicionantes tecnol gicos sociais e culturais al m daqueles relacionados renda e ao acesso ao capital social b sico sem grifo no original 5 Condi es de Vida da Popula o Neste campo que se realiza a an lise e a compila o da maior s rie de indicadores comumente identificados com as dimens es sociais e culturais do desenvolvimento sustent vel tais como acesso coleta e tratamento de gua e esgoto avalia o da sa de p blica acesso educa o seguran a e criminalidade e todas as demais dimens es que afetam a vida da popula o no dia a dia 6 Condi es das Popula es Tradicionais Finalmente o ltimo aspecto avaliado pelo diagn stico socioecon mico diz respeito avalia o da exist ncia e das rela es dessas comunidades com a sociedade dos espa os em que est o inseridas al m evidentemente das condi es em que vivem Como destacado
250. entais 10 NGULO Rodolfo Consultor socioecon micas aprofundou e ampliou o estudo conclu do em 2005 e teve como objetivo construir as bases do conhecimento de situa es consolidadas nas intera es ambientais e socioecon micas por meio de um conjunto de vari veis que expressam as condi es de uso e ocupa o do territ rio identificando potenciais conflitos de uso de recursos naturais poss veis riscos a remanescentes florestais e conserva o da biodiversidade Usou como refer ncia b sica o estado atual do territ rio em termos de altera es da cobertura vegetal presen a de unidades de conserva o de uso sustentado e de prote o integral proposi o de reas priorit rias e de corredores para conserva o e prote o da biodiversidade reas suscet veis degrada o ambiental categorias de uso atual da superf cie e contexto socioecon mico Os resultados desse estudo indicam a necessidade de se estabelecer inter rela es entre estrutura fundi ria atividade econ mica agr ria desenvolvimento social e humano e sustentabilidade ambiental nas mesorregi es paranaenses inter rela es que permitem estabelecer pontos de partida para a constru o de um planejamento estrat gico coerente com as pol ticas propostas no Plano de Governo do Estado e no Plurianual e nos Planos Regionais de Desenvolvimento Estrat gico PRDESs dos quais o ZEE PR uma a o complemen
251. ente seus fins e mecanismos de formula o e aplica o e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br CCIVIL LEIS L6938 htm gt Acesso em 18 out 2006 gt Acesso em 10 12 2007 BRASIL Lei N 9 433 de 08 de janeiro de 1997 Disp e sobre a Pol tica Nacional de Recursos H dricos cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos regulamenta o inciso XIX do Artigo 21 da Constitui o Federal e altera o Artigo 1 da Lei n 8 001 de 13 de mar o de 1990 que modificou a Lei n 7 990 de 28 de dezembro de 1989 Dispon vel em lt http Anww lei adv br 9433 97 htm gt Acesso em 10 12 2007 BRASIL LEI N 9 984 DE 17 DE JULHO DE 2000 Disp e sobre a cria o da Ag ncia Nacional de gua ANA entidade federal de implementa o da Pol tica Nacional de Recursos H dricos e de coordena o do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos e d outras provid ncias Dispon vel em lt http yww ana gov br gt Acesso em 10 12 2007 BRASIL Resolu o n 237 de 19 de dezembro de 1997 Disp e sobre licenciamento ambiental compet ncia da Uni o Estados e Munic pios listagem de atividades sujeitas ao licenciamento Estudos Ambientais Estudo de Impacto Ambiental e Relat rio de Impacto Ambiental Dispon vel em lt www mma gov br conama res res97 res23797 html gt Acesso em 10 12 2007 193 BRASIL Resolu o n 01 de 23 de janeiro de 1986 Disp e sobre procedim
252. ente nacional entre eles a Avalia o de Impacto Ambiental AIA o Estudo de Impacto Ambiental EIA e o Zoneamento Ecol gico Econ mico ZEE Ao mesmo tempo em que o zoneamento ecol gico econ mico no Brasil um instrumento para execu o da PNMA sendo norteador de programas planos e projetos na rea ou dimens o ambiental ele pode ser utilizado como diretriz para a elabora o de pol ticas de desenvolvimento sustent vel direcionadas n o a setores isolados mas a regi es delimitadas onde as diferentes dimens es do desenvolvimento s o trabalhadas simultaneamente de maneira transversal Para Oliveira 2004 o ZEE um instrumento cuja finalidade auxiliar e fundamentar a elabora o de pol ticas e estrat gias de desenvolvimento por meio da visualiza o de cen rios onde s o evidenciadas todas as potencialidades segundo a capacidade de suporte do meio as caracter sticas do capital social e os valores culturais e aspectos pol tico institucionais de cada regi o J para Souza 2000 o ZEE um processo caracterizador de um determinado espa o geogr fico onde as diferentes subunidades territoriais que podem ser divididas segundo crit rios de bioma bacias hidrogr ficas entre outros s o agrupadas de acordo com os n veis de aptid o ou seja segundo a capacidade de suporte do meio para determinados tipos de ocupa o Macedo 1998 ressalta que o ZEE se bem utilizado constitui se no melhor instrumento
253. ento Diretrizes Metodol gicas para o ZEE do Territ rio Nacional MMA 2001 que consolidou e sistematizou as discuss es regionais sobre a metodologia do ZEE definiu as diretrizes metodol gicas e os procedimentos operacionais m nimos para a execu o e implementa o do ZEE nos n veis t ticos e estrat gicos e formalizou os requisitos necess rios execu o de projetos de ZEE O documento foi apresentado no Encontro Consolida o da Metodologia do ZEE para o Brasil no audit rio Nereu Ramos da C mara dos Deputados no per odo de 11 a 13 de dezembro de 2001 A nova proposta incorporou os temas biodiversidade e recursos h dricos e as atualiza es necess rias de uso e ocupa o da terra e ultrapassou a vis o anal tica da socioeconomia centrada em indicadores quantitativos Realizou ainda uma ampla articula o interinstitucional criando um cons rcio de empresas p blicas Cons rcio ZEE Brasil cuja parceria disponibiliza t cnicos dos rg os envolvidos e a capacidade instalada maximizando os recursos financeiros e humanos pr existentes O Cons rcio sob a coordena o do MMA tem como objetivo executar o ZEE no mbito da Uni o apoiando os Estados munic pios e outros rg os executores Insere se na concep o do Plano Plurianual uma conquista da Constitui o de 1988 no qual as parcerias s o valorizadas e estimuladas visando maximizar a utiliza o de recursos p blicos tanto financeiros quan
254. entos relativos a Estudo de Impacto Ambiental Resolu es do Conama Resolu es Vigentes Publicadas entre Julho de 1984 a Maio de 2006 1 ed Bras lia 2006 Dispon vel em lt http Awww mma gov br conama gt Acesso em 10 12 2007 BROWN Lester R Eco Economia construindo uma economia para a terra Salvador UMA Universidade livre da Mata Atl ntica 2003 BUARQUE S C Construindo o desenvolvimento local sustent vel metodologia de planejamento 2 ed Rio de Janeiro Garamond 2004 CAMARGO A L B Desenvolvimento sustent vel dimens es e desafios Campinas Papirus 2003 CHAUI Marilena Convite filosofia S o Paulo tica 2000 CHERMONT L S MOTTA R S Aspectos Econ micos da Gest o Integrada de Res duos S lidos Texto para discuss o n 416 IPEA Rio De janeiro Maio de 1996 Dispon vel em lt www ipea gov br gt Acesso em 12 10 2006 COLET NEA DE LEGISLA O AMBIENTAL Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e do Meio ambiente Curitiba setembro 1990 COMISS O DE POL TICAS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL E DA AGENDA 21 NACIONAL MMA PNUD Agenda 21 Brasileira Bases para Discuss o Bras lia 2000 COMISS O MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO Nosso Futuro Comum Rio de Janeiro Ed Da Funda o Get lio Vargas 1988 CONFER NCIA DAS NA ES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO Meio Ambiente Rio 92 Dispon vel em lt http www mre gov br cdbrasil it
255. entual d ocorr ncia de efeitos sobre a propriedade alheia e infra o ocorrida em zona urbana f danos permanentes sa de humana 9 atingir rea sob prote o legal h emprego de m todos cru is na morte ou captura de animais 242 art 38 No caso de infra o continuada caracterizada pela perman ncia da a o ou omiss o inicialmente punida ser a respectiva penalidade aplicada diariamente at cessar a a o degradadora art 39 Quando a mesma infra o for objeto de puni o em mais de um dispositivo deste Decreto prevalecer o enquadramento no item mais espec fico em rela o ao mais gen rico art 40 Quando as infra es forem causadas por menores ou incapazes responder pela multa quem for juridicamente respons vel pelos mesmos art 41 A imposi o de penalidades pecuni rias por infra es legisla o ambiental pelos Estados pelo Distrito Federal e pelos Munic pios excluir a exig ncia de multas federais na mesma hip tese de incid ncia Artigo com reda o dada pelo Decreto n mero 122 de 17 05 1991 art 42 As multas poder o ter a sua exigibilidade suspensa quando o infrator por termo de compromisso aprovado pela autoridade ambiental que aplicou a penalidade se obrigar ado o de medidas espec ficas para cessar e corrigir a degrada o ambiental Par grafo nico Cumpridas as obriga es assumidas pelo infrator a multa ser reduzida em at 90 noventa por ce
256. er alcan ado que esses indicadores sejam produzidos de forma que constituam um grupo de indicadores ou seja um sistema de indicadores que devem ser analisados separadamente mas em que o conjunto ou ainda a associa o de alguns desses indicadores contemple a possibilidade de sua utiliza o em diagn sticos zoneamentos e programas de desenvolvimento sustentado IPARDES 2007 p 7 Nesse contexto de in cio do processo de constru o do sistema de indicadores de desenvolvimento sustent vel do Estado do Paran j num grande avan o em rela o ao primeiro trabalho abordado trabalharam se as dimens es ambiental no que diz respeito ao uso dos recursos naturais e degrada o e conserva o do ambiente tanto dos ambientes terrestres quanto h dricos e socioecon mica que corresponde aos temas ligados qualidade de vida sa de infra estrutura habita o e aglomerados urbanos O objetivo tal qual o proferido pelo ZEE foi sempre que poss vel vincular as dimens es para a constru o de tend ncias e situa es emergentes que possam indicar mudan as nas press es sobre os recursos naturais seja de origem do setor privado como a demanda por terras para novas culturas seja do Estado como o incentivo e a regula o dessas situa es Ainda em rela o a nfase dada constru o do sistema de indicadores de desenvolvimento sustent vel o documento destaca que esse sistema no m dio e longo
257. era o atual sem comprometer a capacidade das gera es futuras de atenderem s suas pr prias necessidades Uma s rie de medidas foi sugerida no relat rio com o objetivo de promover o desenvolvimento sustent vel em n vel local e global destacando se a x limita o do crescimento populacional b garantia de alimenta o a toda a popula o mundial em longo prazo c preserva o da biodiversidade do meio ambiente bem como de seus ecossistemas o racionaliza o do consumo de energia e incentivo ao uso de energias renov veis f incentivo de mecanismos de industrializa o mais limpos nos pa ses em desenvolvimento g satisfa o das necessidades b sicas de toda a popula o mundial Para Veiga 2006 fora a presidente da Comiss o Gro Harlem Brundtland que ao apresentar o relat rio conclusivo da Comiss o permitiu a caracteriza o do termo desenvolvimento sustent vel como um conceito pol tico poss vel de ser utilizado como ideal de converg ncia rumo a um novo tipo de desenvolvimento mais justo socialmente e mais sustent vel ecologicamente No entanto a grande revolu o institucional e principalmente midi tica no sentido da promo o da sustentabilidade do meio ambiente ocorreu ap s 20 anos de discuss es e estudos sobre o assunto com a Confer ncia das Na es Unidas de 1992 conhecida como Rio 92 A Confer ncia produziu uma s rie de documentos aprovados na As
258. eral 1 10 000 000 1 5 000 000 ES Nacional Federal 1 2 5000 000 1 1 000 000 i aciona edera 2 1 000 POL TICO Regional Federal Estadual 1 1 000 000 1 250 000 Estadual Estadual Municipal 1 250 000 1 100 000 T TICO E Municipal Municipal 1 100 000 1 50 000 OPERACIONAL Local Municipal Distrital 1 25 000 1 1 000 FONTE MMA 2001 NOTA Elabora o do autor O enfoque t tico dirigido aos n veis das administra es estaduais municipais ou mesmo empresariais com os seguintes objetivos e apoiar o gerenciamento de a es de preserva o e prote o do capital natural em n vel local e reduzir os riscos de perda do capital natural em empreendimentos econ micos e subsidiar planos de monitoramento e avalia o de impactos ambientais e planos diretores de reas urbanas e subsidiar planos de manejo de unidades de conserva o De maneira geral um ZEE pode ser dividido em quatro grandes fases articula o pol tica diagn stico progn stico e implementa o De acordo com MMA SDS 2003 a primeira fase corresponde ao planejamento do ZEE momento em que devem ser estabelecidos os objetivos e as metas a serem alcan ados por meio da articula o pol tica entre os diferentes n veis de governo A partir dos objetivos e metas acordados no processo de negocia o pol tica inicia se o processo de diagn stico segunda fase do meio f sico bi tico social econ mico e dos aspect
259. es estar o relacionadas com a condu o t cnica do Programa a articula o interinstitucional e com a sociedade civil encaminhamento de propostas discuss es e legitima o do processo de elabora o do Zoneamento Ecol gico Econ mico 2 2 N VEIS DE PARTICIPA O T CNICA Os n veis de participa o t cnica ser o organizados mediante a constru o de C maras Tem ticas e de Di logos e Semin rios 2 2 1 C maras Tem ticas As C maras Tem ticas ser o formadas por t cnicos representantes dos diversos rg os p blicos federais estaduais e municipais com a fun o de formula o da base de informa es e de propostas t cnicas Tamb m poder o fazer parte destas C maras t cnicos vinculados ou representantes da sociedade civil organizada do setor produtivo das comunidades tradicionais das organiza es n o governamentais e das institui es de Ensino e Pesquisa As C maras Tem ticas ser o constitu das mediante Portaria na qual ser definida a composi o de cada C mara atribui es e os resultados esperados 2 2 2 Di logos e Semin rios S o inst ncias de constru o e consolida o do conhecimento das quais participam t cnicos das Institui es Federais e estaduais e das Universidades cuja forma o e atribui es t m ader ncia com as tem ticas propostas para a constru o do Zoneamento Ecol gico Econ mico do Paran 2 3 COMISS ES ESPECIAIS DA ASSEMBL IA LEGISLA
260. es informais n o obstante atuem no sentido de pressionar o poder p blico para a normatiza o de suas cren as e valores A promo o do desenvolvimento sustent vel independentemente da dimens o espacial municipal estadual ou federal depende fundamentalmente das inter rela es dos agentes constituintes da sociedade em an lise quer seja por meio da promo o formal das institui es quer seja pela organiza o da sociedade em institui es informais que se re nem com vistas promo o do desenvolvimento daquela referida regi o 3 6 POL TICAS P BLICAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL Como comentado anteriormente a ado o de pol ticas p blicas por meio da legisla o dos tr s n veis de poder no Brasil demonstra a vontade ou necessidade de agir da m quina estatal nas fun es de coordena o e fiscaliza o dos agentes constituintes da sociedade com vistas promo o do desenvolvimento sustent vel atrav s do planejamento e da implementa o das pol ticas p blicas que as institui es formais agem sobre o tecido social e impactando todas as dimens es do desenvolvimento sustent vel na promo o do desenvolvimento sustent vel Como destaca Rauli 2006 no plano governamental as pol ticas p blicas s o o instrumento central que determina os meios de viabilizar o processo de desenvolvimento sustent vel ou ainda segundo Souza 2003 n o se pode esquecer que a an lise da pol tica p
261. esentados tr s indicadores compostos de grande alcance mundial tendo como base a larga pesquisa de Van Bellen 2005 complementada por Veiga 2006 Mota 2001 e o material apresentado nos s tios da Internet de cada um dos grupos de indicadores 3 4 1 Dashboard of Sustainability O dashboard of sustainability foi desenvolvido em meados da d cada de 1990 tendo como uma das mais importantes caracter sticas o fato de nascer a partir de uma parceria internacional na qual diversas institui es contribu ram para construir a metodologia Hoje o trabalho de divulga o e aprimoramento do m todo est a cargo do Consultive Group on Sustainability Development Indicators CGSDI criado em 1996 e cuja miss o promover coopera o coordena o e estrat gias entre indiv duos e institui es que trabalham pela busca de indicadores de desenvolvimento sustent vel O termo dashboard pode ser traduzido para o portugu s como painel tendo como imagem o painel de um autom vel que em vez de dados sobre 2 Para saber mais sobre os principais indicadores de desenvolvimento sustent vel utilizados atualmente ver Van Bellen 2005 56 velocidade e estado do ve culo mostra a sustentabilidade das diferentes dimens es humanas sendo as mais comumente utilizadas econ mica social e ambiental Em termos conceituais o sistema composto de indicadores que possuem subindicadores em torno de sete para cada dimens o sendo que a pa
262. essidades b sicas de todas as pessoas o na solidariedade com as gera es futuras 2 na participa o da popula o envolvida d na preserva o dos recursos naturais e do meio ambiente em geral e na elabora o de um sistema social garantindo emprego seguran a social e respeito a outras culturas f em programas de educa o A d cada de 1980 marcou segundo Viterbo Jr 1998 o in cio do planejamento ambiental pois se percebeu que apenas o controle da polui o n o havia surtido efeito como alternativa t cnica para a preserva o e sustentabilidade do meio ambiente Se os princ pios do que viria a ser mais tarde denominado de desenvolvimento sustent vel foram delineados a partir de Estocolmo em 1972 o termo propriamente dito foi expressado pela primeira vez segundo Veiga 2006 apenas em agosto de 1979 durante o Simp sio nas Na es Unidas entre as Inter rela es entre Recursos Ambiente e Desenvolvimento 40 Em 1983 o PNUMA por meio da Assembl ia Geral da ONU criou a Comiss o Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento CMMAD com o objetivo de pensar solu es para os diferentes problemas ambientais Como resultado em 1987 Dos Santos 2006 ressalta o lan amento do relat rio Nosso Futuro Comum mais conhecido mundialmente como Relat rio Brundtland em que surgiu o mais conhecido conceito de desenvolvimento sustent vel atender s necessidades socioecon micas da g
263. etoriais MAA INCRA FUNAI etc al m de gestores regionais comiss es conselhos de acompanhamento outros rg os executores A fase de planejamento envolve quatro atividades conexas e Administrativa e legal referente aos arranjos institucionais que ser o concretizados mediante acordos conv nios ou contratos de servi o e das articula es intra e interinstitucionais Enfatiza se o aspecto relativo congru ncia das articula es tanto em n vel horizontal como vertical e T cnica referente elabora o dos levantamentos tem ticos diagn stico discuss o sobre as reas priorit rias e progn stico e Pol tica momento das negocia es nas arenas decis rias onde ocorrem as intermedia es do governo executores e sociedade civil federa es de ind stria com rcio agricultura e ONGs para a homologa o das reas priorit rias nos estados ou regi es 129 e Mobiliza o social vinculada ao processo de participa o visa a conciliar as necessidades da sociedade com a efici ncia do ZEE em satisfazer estas demandas 4 5 2 2 Fase de diagn stico a fase de caracteriza o do ZEE em seus diferentes meios ou dimens es f sico bi tico socioecon mico e jur dico institucional Antes de proceder avalia o de cada uma dessas dimens es necess ria a constru o de uma estrutura de levantamento de temas a serem pesquisados da sistematiza o dos dados secund rios dispon veis e da
264. eus est mulos objetivos e limita es Nesse momento surge a discuss o do instrumento ZEE como mecanismo normativo e ou indutivo do processo de promo o das pol ticas programas e planos p blicos demonstrando uma vez mais como o tema ainda precisa passar por um processo de matura o haja vista os estados assumirem de maneira diversa o car ter legal do instrumento ZEE O cap tulo 4 tem a finalidade de identificar os principais pontos da legisla o ambiental brasileira pois o pr prio zoneamento ecol gico econ mico instrumento constituinte da Pol tica Nacional de Meio Ambiente brasileira editada com a Lei 9 638 de 1981 Um segundo objetivo desse cap tulo o de descrever como a constru o e moderniza o da legisla o ambiental do Brasil caminhou a par e passo com a pr pria evolu o do conceito de desenvolvimento sustent vel em n vel mundial por vezes respondendo aos diferentes tratados internacionais Ainda nesse cap tulo detalhada a metodologia de elabora o de um ZEE identificando sua rela o com as diferentes dimens es do desenvolvimento sustent vel O cap tulo 5 apresenta um estudo de caso definido por Gil 1991 como um estudo exaustivo e em profundidade de um ou de poucos objetos de forma a No presente trabalho o estudo de caso assume a forma de um caso de aplica o pr tica do instrumento Zoneamento Ecol gico Econ mico 26 permitir conhecimento amplo e espec fico do mesmo
265. evem em conta as especificidades da Bacia Hidrogr fica 2 4 4 C maras Municipais Sendo uma inst ncia coletiva ter o papel de compatibilizar a legisla o municipal com o ZEE Paran complementar a legisla o local e discutir com a comunidade os problemas do munic pio participando dos F runs Consultivos e das Audi ncias P blicas 2 4 5 Conselho Gestor O Conselho Gestor dever ser composto de forma a garantir a paridade entre os membros do Poder P blico e da sociedade Ser formado no decorrer do processo de constru o do Zoneamento Ecol gico Econ mico e ter o papel de implementar monitorar e revisar periodicamente o ZEE Paran propondo Assembl ia Legislativa as modifica es que se fizerem necess rias 2 4 6 Assembl ia Legislativa N vel de delibera o final e de normatiza o do Zoneamento Ecol gico Econ mico ZEE Paran 2 5 PARTICIPA O P BLICA O envolvimento dos atores respons veis pela constru o do ZEE Paran dever contar com inst ncias de participa o de car ter amplo garantido um processo aberto e cont nuo de planejamento Nesse sentido dever ser garantida a participa o p blica da sociedade civil e dos movimentos sociais visando legitimar as v rias etapas de constru o do Zoneamento Essa participa o se dar por meio de F runs Consultivos e Audi ncias P blicas 3 DEFINI O DE UM SISTEMA DE INFORMA ES GEOGR FICAS PARA O ZEE PARAN
266. existente que poder aceitar ou questionar as diretrizes propostas Nesse sentido as an lises voltadas implementa o devem ter a preocupa o de orientar propostas que levem em considera o os anseios e as expectativas das diversas institui es p blicas e da sociedade civil colhendo suas sugest es e avaliando o seu alcance sem grifo no original Lima 2006 destaca ent o a perspectiva participativa da sociedade que a legisla o concede n o apenas na elabora o mas principalmente na implementa o do ZEE ou seja o sucesso do zoneamento como pol tica de desenvolvimento pressup e a necessidade de a sociedade incorporar desde o primeiro momento esses pressupostos que do contr rio funcionariam muito mais como um produto t cnico perdendo efetividade S o dois os produtos sintese dessa fase identifica o das reas Legais Protegidas e avalia o das Incompatibilidades Legais e dos Impactos Ambientais No primeiro produto s o identificados e mapeados nas escalas definidas as reas legais que dever o ser protegidas em suas diferentes classifica es de uma reserva extrativa a uma rea de preserva o permanente J a avalia o das Incompatibilidades Legais e dos Impactos Ambientais obtida atrav s da correla o entre as cartas de uso da terra das reas destinadas a unidades de conserva o e da legisla o ambiental nacional e local Os principais par metros evidenciados pelo Mapa
267. experi ncias de zoneamento em realiza o no Pa s concluindo se pela necessidade de elabora o de um ZEE para essa regi o Como resultado das avalia es desse GT legalmente consolidado pelo Decreto 99 193 90 estabeleceu se que um zoneamento ecol gico econ mico pressup e 1 o conhecimento dos meios f sico bi tico e socioecon mico de uma determinada rea considerando se seus aspectos din micos similaridades e contrastes 2 a necessidade de enfoque hol stico e vis o sist mica com o objetivo de possibilitar o estabelecimento das rela es entre esses meios ambientais e socioecon micos 3 o zoneamento como um processo din mico observando as vulnerabilidades e potencialidades do espa o 4 a avalia o da capacidade de suporte do meio ambiente em rela o ao uso atual e as diferentes alternativas apresentadas na constru o do ZEE e negociada com os diferentes atores envolvidos LEITE 2001 A partir desses pressupostos evidenciam MMA 2001 MMA SDS 2003 Leite 2001 e Lima 2006 em 1990 foi criada a Comiss o Coordenadora do ZEE CCZEE vinculada Secretaria de Assuntos Estrat gicos da Presid ncia da Rep blica SAE que lan ou as bases e as diretrizes para a elabora o do Programa de Zoneamento Ecol gico Econ mico da Amaz nia Legal PZEEAL 116 Em face das dificuldades metodol gicas durante a opera o do PZEEAL em 1995 o governo federal promoveu um discuss o com v rios
268. formula o de pol ticas programas e planos que ampliem o desenvolvimento nacional No caso em an lise as dificuldades s o duas A primeira encontra se no pr prio processo de elabora o do instrumento normativo e indutivo no caso o Zoneamento Ecol gico Econ mico do Estado do Paran pois n o apenas a legisla o como tamb m a pr pria metodologia federal Assim embora flex vel o suficiente para permitir que as diferentes realidades brasileiras possam ser adequadas adaptar uma metodologia nova j um trabalho exaustivo O segundo problema a implementa o da pol tica a partir da elabora o do ZEE local 149 Para atingir esse objetivo o cap tulo cinco est dividido em tr s unidades A primeira descreve a atual situa o do Estado do Paran a partir das suas dimens es ambientais e socioecon micas Para tanto foram utilizados dois documentos s ntese constru dos pelo IPARDES como contribui o ao zoneamento ecol gico econ mico ZE E A segunda parte analisa o Termo de Refer ncia em elabora o no Instituto de Terras Cartografia e Geoci ncias ITCG autarquia ligada Secretaria Estadual do Meio Ambiente SEMA Embora o TR ainda n o tenha sido p blico pois como comentado encontra se em fase final de elabora o as diretrizes e os objetivos para a elabora o do zoneamento ecol gico econ mico do Estado est o ali contidas Finalmente a terceira parte do cap tulo uma entrevista qual
269. gisla o por meio da Resolu o 001 86 do 202 CONAMA a AIA deve ser um instrumento que permita a sociedade avaliar as diferentes alternativas produtivas na pr tica a AIA indica para a manuten o do status quo estando voltada quase que exclusivamente a preven o de impactos ambientais por meio da obriga o de medidas mitigadoras A Avalia o de Impacto Ambiental no que diz respeito a sua metodologia esta umbilicalmente ligada a realiza o de um Estudo de Impacto Ambiental que deve nortear a produ o de um Relat rio de Impacto Ambiental conforme art 2 da Resolu o 001 86 Depender de elabora o de estudo de impacto ambiental e respectivo relat rio de impacto ambiental RIMA a serem submetidos aprova o do rg o estadual competente e do IBAMA em car ter supletivo o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento Il Ferrovias III Portos e terminais de min rio petr leo e produtos qu micos IV Aeroportos V Oleodutos gasodutos minerodutos troncos coletores e emiss rios de esgotos sanit rios Eus 1 1 ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL EIA Segundo Torres e Costa 1999 p 54 o EIA e seu respectivo relat rio RIMA s o instrumentos da Pol tica Nacional de Meio Ambiente que possuem o objetivo de dotar o setor p blico do conhecimento n o apenas os impactos ambientais mas tamb m os impactos socioecon micos que o e
270. hados no cap tulo anterior que permita compreender como se d o processo de desenvolvimento em bases sustent veis ou seja que possibilite identificar n o apenas o estado das dimens es de forma estanque e desagregada mas principalmente evidenciar os processos pelos quais as diferentes dimens es econ mica social natural cultural e institucional se afetam mutuamente dentro do espa o delimitado para determinar o estado n vel atual de desenvolvimento da sociedade e a partir da subsidiar as PPPs de forma a possibilitar a evolu o desse n vel de desenvolvimento 4 5 2 3 Fase de progn stico A fase de progn stico o momento em que s o definidas as unidades de interven o da elabora o dos cen rios e da delimita o das zonas cada qual com suas diretrizes gerais e espec ficas de atua o que ser o foco de diferentes PPPs Em s ntese na fase de progn stico que os diferentes atores sociais negociar o as estrat gias de uso dos recursos em cada rea e sob que condi es Conforme MMA SDS 2008 p 95 139 O ZEE deve inserir se no planejamento espec fico de cada regi o ou estado fornecendo subs dios para elabora o da pol tica ambiental e de desenvolvimento Dessa forma ele prop e alternativas legais e program ticas aos processos inadequados de uso do territ rio Nesse momento a ampla abertura participa o p blica tem uma fun o fundamental proposi es sustent veis ter o maior
271. horia da qualidade de vida das popula es principalmente aquelas das reas de baixo IDH criar as condi es para garantir o uso e a ocupa o da terra em condi es ambientalmente seguras disciplinar as atividades extrativas min rios pesca madeira etc que causem impactos ao ambiente interiorizar infra estrutura e servi os de apoio fixa o do homem nas reas rurais As diretrizes pol tico institucionais sustentar o as diretrizes f sico territoriais e socioecon micas tanto no sentido da responsabilidade pol tica de sua implanta o e fiscaliza o quanto no envolvimento das institui es n o governamentais e da sociedade civil organizada 5 4 FASE 04 CONSOLIDA O DO ZEE PARAN Esta ser a fase de consolida o do ZEE Paran quando ele passar para o dom nio p blico transcendendo o car ter de produto t cnico tornando se real para a sociedade o momento em que as diretrizes gerais e espec ficas geradas a partir do diagn stico ser o colocadas em pr tica com base nas rela es institucionais previamente estabelecidas nos acordos pol tico institucionais e nas negocia es com a sociedade realizados no decorrer do processo Como os resultados do ZEE Paran n o se restringem a um arcabou o legal mas t m um car ter propositivo orientando as a es priorit rias para cada zona o processo de implanta o dever abranger atividades de capacita o e treinamento em ferramentas de geop
272. i es para garantir o uso e a ocupa o da terra em condi es ambientalmente seguras disciplinar as atividades extrativas min rios pesca madeira etc que causem impactos ao ambiente e interiorizar infra estrutura e servi os de apoio fixa o do homem nas reas rurais Finalmente as diretrizes pol tico institucionais sustentar o as diretrizes f sico territoriais e socioecon micas tanto no sentido da responsabilidade pol tica de sua implanta o e fiscaliza o quanto no envolvimento das institui es n o governamentais e da sociedade civil organizada 5 2 6 Consolida o e Prazo de Conclus o do ZEE Paran Tal qual expresso na metodologia do Minist rio do Meio Ambiente a fase de consolida o inicia se com a transforma o do ZEE em produto de dom nio p blico tornando se um instrumento real de apoio e promo o do desenvolvimento em bases sustent veis do Estado do Paran Para a consecu o desse objetivo o TR prev a cria o de um Conselho Gestor a quem caber acompanhar a institucionaliza o do ZEE Paran o que implica dentre outras coisas a aprova o deste pela Assembl ia Legislativa Caber ainda ao Conselho Gestor estabelecer crit rios para a compatibiliza o do ZEE Paran com o Sistema Estadual de Meio Ambiente com os Sistemas Municipais de Planejamento e Gest o com a Gest o dos Comit s e Ag ncias de Bacias Promover tamb m a constru o de indicadore
273. ia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam a a sa de a seguran a e o bem estar da popula o b as atividades sociais e econ micas c a biota d as condi es est ticas e sanit rias do meio ambiente e a qualidade dos recursos ambientais Para avaliar essas altera es das a es humanas no meio ambiente necess ria a utiliza o de medidas que permitam quantificar as varia es relativas provocadas pelos empreendimentos sendo que o estudo do impacto ambiental tem por objetivo a avalia o desses impactos S o muitas e distintas as formas de impacto causadas pela a o humana advindo genericamente segundo Dos Santos 2006 da emiss o de gases na atmosfera da emiss o de efluentes l quidos nos lagos rios ou oceanos e demais fontes de gua e do despejo de res duos s lidos nas reas urbanas e rurais Como destaca Antunes 2001 qualquer atividade humana produz repercuss es na natureza Das comunidades mais primitivas s grandes cidades ao redor do planeta todas necessitam dos recursos oriundos do meio ambiente Trata se ent o de avaliar de forma efetiva os impactos das a es humanas nos diferentes ecossistemas 4 3 2 Avalia o de Impacto Ambiental AIA A Avalia o de Impacto Ambiental um instrumento da Pol tica Nacional do Meio Ambiente de grande import ncia para a gest o institucional de planos programas e projetos em n vel federal estadual e mu
274. iagn stico do meio f sico bi tico resultante da interpreta o e coleta de dados geol gicos geomorfol gicos climatol gicos hidrol gicos pedol gicos e de biodiversidade Segundo MMA SDS 2003 o tratamento formal e anal tico dos dados f sico bi ticos deve obedecer aos procedimentos t cnico operacionais de cada disciplina cient fica sempre de acordo com os objetivos espec ficos e a escala de tratamento das informa es O resultado do diagn stico apresentado por meio de Unidades Territoriais B sicas UTB segundo os n veis hier rquicos ou taxon micos de forma que as peculiaridades da biodiversidade da regi o possam ser consideradas e avaliadas segundo padr es espec ficos O tema biodiversidade deve considerar uma abordagem sobre a ecologia da paisagem uma vertente da ci ncia ecol gica que considera o desenvolvimento e a din mica da heterogeneidade espacial uso e ocupa o da terra as intera es e varia es espaciais e temporais da paisagem as influ ncias da heterogeneidade espacial sobre os processos bi ticos e abi ticos e o manejo desta heterogeneidade para benef cio da sociedade ao longo do tempo Esta abordagem subsidia a identifica o das melhores formas de apropria o e uso dos recursos naturais e a manuten o da integridade da estrutura ecol gica e dos servi os ambientais dos ecossistemas Ela tamb m pode servir como am lgama para integrar diferentes disciplinas ligadas busca
275. iando n o apenas a melhor op o mas todas as op es poss veis para aquele territ rio respeitando a capacidade de suporte do meio que o fator indicativo das diferentes potencialidades do territ rio tratando a popula o local de acordo com suas caracter sticas hist ricas e culturais al m de compreender os aspectos sociais e econ micos n o apenas da popula o local mas tamb m a realidade socioecon mica das diversas organiza es de car ter econ mico ou n o que atuam nesse territ rio Assim como bem evidenciam Oliveira e Lima 2003 p 7 pensar em desenvolvimento regional antes de qualquer coisa pensar na participa o da sociedade local no planejamento cont nuo da ocupa o do espa o e na distribui o dos frutos do processo de crescimento ou como destaca Sachs 2007 p 22 Todo projeto de ecodesenvolvimento requer solu es especificamente adaptadas ao local cultura e ao ecossistema em quest o Em ltima inst ncia os problemas do planeta s poder o ser resolvidos por meio de um conjunto de solu es locais coordenadas Novos arranjos institucionais ser o necess rios para melhor articular uns com os outros os espa os de desenvolvimento 19 Estudo e explora o das cavidades naturais no solo grutas cavernas fontes etc 47 3 3 2 A Dimens o Social A dimens o social da sustentabilidade envolve n o apenas a condi o de vida das pessoas mas tamb m a qua
276. ianual PPA para todo o pa s um instrumento indicativo e propositivo orientador do planejamento planos programas e projetos e da administra o do territ rio o que exige um desenvolvimento pactuado entre os agentes envolvidos uma gest o descentralizada com envolvimento e participa o p blica Na pr tica isso ocorreu pela descentraliza o dos projetos e pela possibilidade de interlocu o com a sociedade civil A necessidade de descentraliza o e de flexibiliza o no caso do Brasil de extrema import ncia tendo em vista a diversidade socioambiental da realidade brasileira o que exige uma gest o cada vez mais regionalizada e multiescalar de seu vasto territ rio no sentido de promover a integra o entre pol ticas p blicas e a diversidade cultural e ambiental Hoje no Brasil existe base t cnica e institucional para suprir a demanda de dados informa es an lises capacita o e viabilidade t cnica de execu o do ZEE em v rias escalas Al m do Cons rcio ZEE Brasil v rias institui es t m sido parceiras na execu o de projetos como as universidades rg os estaduais prefeituras e organiza es n o governamentais otimizando os custos de sua execu o O desafio maior compatibilizar as a es federais estaduais e locais articulando as esferas de compet ncia territorial sem sobrepor atividades o que exige uma articula o pol tico institucional que integre todas as
277. ias hidrogr ficas Embora o foco do trabalho tenha sido o levantamento de indicadores ambientais uma s rie de indicadores sociais e econ micos tamb m foi agrupada nesse estudo Destaca se nesse caso uma dificuldade j levantada ao longo do trabalho a de se trabalhar com indicadores segundo recortes espaciais que extrapolam as divis es pol ticas dos munic pios ou mesmo dos estados Logo na apresenta o do documento a equipe t cnica deixa claro esse desafio 41 O recorte mesorregional foi adotado como um recurso operacional que permite avan ar o conhecimento j incorporado sobre essas agrega es de munic pios Al m disso cada mesorregi o embora contenha diversidades tem uma marca de uso e ocupa o dominante que a diferencia e contribui para o processo de an lise mais geral Ao todo o Estado est dividido em dez mesorregi es 151 A constru o de indicadores ambientais por bacias hidrogr ficas h muito tem sido buscada Nesta busca depara se com dificuldades tais como a tradi o de se trabalhar informa es por recortes t o somente pol tico administrativos como munic pios e estados a dif cil sobreposi o de an lises sociais e econ micas com recortes naturais as quais se comportam de modos diferenciados sobre o espa o e a relativa pouca tradi o em se trabalhar informa es de car ter ambiental submetendo as a uma necess ria vis o multidisciplinar IPARDES 2007 p 7 A presente se
278. ico Econ mico do Territ rio Nacional eDecreto Lei n 750 93 de 10 de fevereiro de 1993 que disp e sobre o corte a explora o e a supress o de vegeta o prim ria ou nos est gios avan ado e m dio de regenera o da Mata Atl ntica e d outras provid ncias eLei Federal n 9 985 de 18 de julho de 2000 Mensagem de Veto n 967 Regulamenta o art 225 8 10 incisos Il Ill e VII da Constitui o Federal institui o Sistema Nacional de Unidades de Conserva o da Natureza e d outras provid ncias eLei Federal n 10 257 de 10 de julho de 2001 que regulamenta os arts 182 e 183 da Constitui o Federal estabelece diretrizes gerais da pol tica urbana e d outras provid ncias eMedida Provis ria n 2 166 67 de 24 de agosto de 2001 que altera os arts 10 40 14 16 e 44 e acresce dispositivos Lei no 4 771 de 15 de setembro de 1965 que institui o C digo Florestal bem como altera o art 10 da Lei no 9 393 de 19 de dezembro de 1996 que disp e sobre o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural ITR e d outras provid ncias eLei Federal n 10267 de 28 de agosto de 2001 que altera dispositivos das Leis nos 4 947 de 06 de abril de 1966 5 868 de 12 de dezembro de 1972 6 015 de 31 de dezembro de 1973 6 739 de 5 de dezembro de 1979 9 393 de 19 de dezembro de 1996 e d outras provid ncias eDecreto n 9 465 de 28 de dezembro de 2001 que disp e sobre a Comiss o Coordenadora do Z
279. idades antr picas Para a aplica o do EIA al m de atender legisla o em especial os princ pios e objetivos expressos na Lei de Pol tica Nacional do Meio Ambiente o estudo obedecer segundo art 5 da Resolu o 001 86 s seguintes diretrizes gerais a contemplar todas as alternativas tecnol gicas e de localiza o de projeto confrontando as com a hip tese de n o execu o do projeto b identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de implanta o e opera o da atividade c definir os limites da rea geogr fica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos denominada rea de influ ncia do projeto considerando em todos os casos a bacia hidrogr fica na qual se localiza d considerar os planos e programas governamentais propostos e em implanta o na rea de influ ncia do projeto e sua compatibilidade Para tanto o estudo de impacto ambiental desenvolver no m nimo exigido pela legisla o art 6 da Resolu o 001 86 as seguintes atividades t cnicas 1 Diagn stico ambiental da rea de influ ncia do projeto completa descri o e an lise dos recursos ambientais e suas intera es tal como existem de modo a caracterizar a situa o ambiental da rea antes da implanta o do projeto considerando a o meio f sico o subsolo as guas o ar e o clima destacando os recursos minerais a topografia os tipos e aptid es do solo os corpos d
280. iental ver ap ndice item 1 3 FIGURA 5 RELA O DO ZEE COM A CONSTRU O DE PPP Top Down Segundo biomas e ou bacias hidrogr ficas Planejamento Regional ou Programas de Desenvolvimento PLANOS Planejamento Espacial Setorial ou Programas de investimentos PROGRAMAS PROJETOS 146 EIA RIMA lt gt EMPREENDIMENTO gt AIA Botton up 1 FONTE O autor LICENCIAMENTO AMBIENTAL O ZEE por ser pr vio e de dom nio p blico segundo Souza 2003 auxilia tamb m no licenciamento pois suas informa es s o a base da elabora o do Termo de Refer ncia que de forma antecipada poderia indicar as escalas e as poss veis implica es e impactos do empreendimento 147 FIGURA 6 RELA O DO ZEE COM O EIA RIMA Caracteriza o do Empreendimento Alternativas Alternativas Tecnol gicas Locacionais de Interesse DIAGN STICO AMBIENTAL Do empreendimento FONTE Oliveira 2004 NOTA Elabora o do autor O pr ximo cap tulo procura evidenciar como se deu o processo de elabora o e implementa o do ZEE do Estado do Paran a partir da metodologia de elabora o do ZEE e dessas diferentes concep es institucionais 148 5 ZONEAMENTO ECOL GICO DO PARAN DA TEORIA PR TICA Para Milar 2007 p 315 o ponto mais relevante de qualquer legisla o ambiental e por conseguinte da promo o das pol ticas p
281. iental no Brasil apropria o e uso dos recursos naturais no im vel rural Tese Doutorado N cleo de Altos estudos Amaz nicos Universidade Federal do Par Bel m PA 2003 dos diferentes atores que realizam o ordenamento re ordenamento territorial imprescind vel para que ele se realize E os elementos pol ticos exigem que a decis o pol tica incorpore ao processo de descentraliza o das a es uma vis o estrat gica de defini o de compet ncias nos mbitos nacional regional e local A incorpora o na decis o pol tica da vis o estrat gica de defini o de compet ncias nos diferentes mbitos da administra o n o significa uma mera transfer ncia das fun es do governo federal para os governos estaduais e regionais mas uma participa o democr tica dos diferentes poderes Uni o Estados e Munic pios com seus distintos rg os junto com a sociedade civil organizada importante ter claro que a participa o democr tica das diferentes inst ncias da federa o com seus respectivos rg os e da sociedade civil organizada n o se concretiza apenas com a realiza o de eventos em atividades isoladas mas ser um processo em constante atua o realizando se por meio do debate pol tico da participa o cidad que tamb m ocorre por meio de eventos integrados reuni es semin rios audi ncias p blicas inst ncias colegiadas etc Essa forma de participa o exige uma me
282. ificar os conflitos de uso as reas de interven o e as zonas e cartas tem ticas elaboradas em escalas compat veis de remanescentes das forma es vegetais da situa o da fauna das terras ind genas dos faxinais das unidades de prote o e conserva o das bacias hidrogr ficas das barragens existentes projetadas e previstas do uso do solo agr cola da aptid o agr cola do solo e das paisagens como potencial tur stico relevante O estudo Potencialidades e Fragilidades das Rochas do Estado do Paran realizado pela autarquia Minerais do Paran MINEROPAR enfoca as potencialidades e fragilidades das rochas do substrato do Estado do Paran com base nos crit rios de vulnerabilidade para o tema geologia O termo vulnerabilidade neste estudo se refere vulnerabilidade denuda o intemperismo e eros o das rochas mais comuns presentes em cada unidade lito estratigr fica O documento informa que em rela o a trabalhos anteriores houve maior detalhamento no que se refere a compartimenta o tect nica no embasamento cristalino rea de afloramentos da Bacia Sedimentar do Paran e informa es sobre o terceiro Planalto incorporando os detalhes das mais recentes pesquisas geol gicas As unidades litoestratigr ficas foram representadas no Mapa Geol gico do Estado do Paran em escala de 1 250 000 O estudo do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econ mico e Social IPARDES Refer ncias ambi
283. imento das organiza es envolvidas no processo de planejamento e as intera es entre elas a chamada sociedade em rede CASTELLS 1997 71 o planejamento passou a ser um processo acoplado qualidade das intera es entre os diversos atores envolvidos BRINKERHOFF 1996 HIBBARD e LURIE 2000 sem grifo no original Portanto o planejamento de pol ticas p blicas evoluiu da elabora o de um produto t cnico por parte da burocracia estatal para um processo de decis o pol tica negociada entre as diferentes partes envolvidas sejam institui es formais ou informais estas representadas pela sociedade civil organizada para a consecu o de objetivos que sejam aceit veis por toda a sociedade Para Frey 2000 essa vis o caracterizada como policy analysis deriva da necessidade de a an lise das pol ticas p blicas n o poder se limitar ao conhecimento de relat rios ou mesmo de planos e projetos mas inter rela o de institui es pol ticas portanto uma inter rela o entre os diferentes interesses da sociedade que devem ser mediados num processo eminentemente pol tico 3 6 3 Pol ticas P blicas Evolu o e Conceitos O conceito mais b sico e geral de Pol ticas P blicas est associado segundo Guarechi et al 2004 p 18 ao conjunto de a es coletivas voltadas para a garantia dos direitos sociais configurando um compromisso p blico que visa dar conta de determinadas a es em diversas
284. inc pios expressos no TR do ZEE PR participa o da sociedade civil no processo de planejamento e implementa o das pol ticas p blicas o que se encaixa dentro da moderna vis o de pol ticas p blicas descrita no cap tulo tr s deste estudo 5 2 1 Dos Objetivos do ZEE Paran O objetivo geral do ZEE paranaense subsidiar os processos de planejamento norteados pelos princ pios do desenvolvimento sustent vel visando a implementa o de pol ticas p blicas integradas de planejamento regional e de re ordenamento territorial tendo a bacia hidrogr fica como unidade b sica de planejamento Dois pontos muito interessantes podem ser evidenciados na descri o do objetivo geral do ZEE estadual primeiro o papel de subs dio do ZEE para o planejamento das pol ticas p blicas de desenvolvimento sustent vel inclusive com a possibilidade de reordenamento territorial como comentado em diversas passagens do presente trabalho O segundo ponto bastante relevante a coloca o da bacia hidrogr fica como unidade de planejamento pois deixa claro desde o objetivo como a dimens o espacial dever ser abordada no processo de elabora o do ZEE do Estado do Paran evidenciando forte alinhamento conceitual com o ZEE Brasil e com a LNRH 166 Como objetivos espec ficos o TR do ZEE Paran apresenta um grande n mero de objetivos o que se por um lado pode auxiliar no detalhamento do processo de elabora o do ZEE por outro po
285. ini o e delimita o das zonas ser o definidas as diretrizes de uso gerais e espec ficas Gerais para o desenvolvimento sustent vel de toda a bacia independente de subdivis es e espec ficas para cada uma das zonas de acordo com sua singularidade Os crit rios para o estabelecimento das diretrizes ter o como base o diagn stico da realidade atual principalmente no tocante aos problemas ambientais s potencialidades dos recursos naturais s fragilidades ambientais s bases legais s potencialidades econ mico sociais e aos anseios da sociedade compat veis com o desenvolvimento sustent vel Tendo em vista a dimens o do territ rio do estado e o n mero de Bacias Hidrogr ficas com caracter sticas diferenciadas a defini o das diretrizes ter um car ter indicativo e geral podendo demandar detalhamentos futuros nas reas consideradas mais cr ticas quanto ao risco ambiental e inadequa o das atividades econ micas As diretrizes compreender o as dimens es f sico territoriais socioecon micas e pol tico institucionais As diretrizes f sico territoriais contribuir o para ordenar a ocupa o compatibilzando as a es governamentais com a din mica do processo de ocupa o e apropria o do territ rio a partir das potencialidades de uso de preserva o das limita es e do desempenho futuro estimado As diretrizes socioecon micas dever o incentivar atividades sustent veis para promover a mel
286. inst ncias e a pol tica territorial ambiental e de desenvolvimento Como instrumento de gest o negociada democr tica e participativa o ZEE tem se consolidado nas demandas de amplos segmentos sociais e de gestores p blicos o que exige uma constante tarefa de aperfei oamento institucional e de di logo com a sociedade 1 2 2 Constru o do Zoneamento Ecol gico Econ mico no Estado do Paran A primeira experi ncia de Zoneamento no Estado do Paran foi o Macrozoneamento do Litoral Paranaense elaborado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econ mico e Social IPARDES rg o de pesquisa ligado Secretaria de Estado e Planejamento conclu do em 1989 e institu do pelo Decreto Estadual n 5040 Outras iniciativas tiveram como objetivo conhecer as din micas sociais e ambientais do territ rio paranaense para a tomada de decis es que potencializassem os aspectos positivos e reduzissem as situa es de risco o caso das a es realizadas pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos H dricos SEMA e pelo IBAMA para organizar e conservar as parcelas remanescentes de florestas e biomas do Estado que resultaram em 351 unidades de conserva o das quais 308 de prote o integral e 43 de uso sustent vel Algumas dessas Unidades de Conserva o j disp em de Planos de Manejo apoiados em Zoneamento outras foram objeto de estudos espec ficos e muitas ainda carecem de zoneamento adequado e das
287. io ambiente em seu sentido amplo como se evidenciou no cap tulo 2 do presente trabalho quando da discuss o de indicadores de desenvolvimento sustent vel Finalmente um quarto ponto a rela o da PNMA com as diversas leis e normas editadas desde a Lei 9 638 81 n o apenas as que regulamentam os instrumentos da PNMA mas tamb m os novos c digos florestal e mineral al m da PNRH e evidentemente da pr pria Constitui o Federal Tendo esses princ pios como norte a PNMA apresenta como objetivo geral expresso no caput do art 2 A preserva o melhoria e recupera o da qualidade ambiental prop cia vida visando assegurar no Pa s condi es ao 100 desenvolvimento s cio econ mico aos interesses da seguran a nacional e prote o da dignidade da vida humana Lanfredi 2007 p 80 efetua uma cr tica a essa reda o que submete de certo modo o meio ambiente ao processo de desenvolvimento como um mero instrumento ou cen rio favor vel ao inv s de fazer da qualidade ambiental um escopo do pr prio desenvolvimento insepar vel dele Entretanto n o apenas Lanfredi 2007 mas tamb m Milar 2007 p 319 afirma que essa falha fora corrigida ao longo das duas ltimas d cadas quando as legisla es espec ficas posteriores evidenciaram e enfatizaram o respeito ao meio ambiente em conceitos mais atualizados segundo o conceito de desenvolvimento sustent vel que apareceu a
288. io ambiente para checagem das informa es contidas no EIA RIMA Ata da Audi ncia P blica e documentos anexados quando da sua realiza o Parecer t cnico do rg o de meio ambiente sobre o pedido de LP Cont m os condicionantes para a concess o da LI etapa subsequente do licenciamento e prazos de validade para LP Modelo padr o de concess o da Licen a Pr via No Paran a concess o da licen a pr via d se pelo prazo m ximo de dois anos de acordo com os crit rios definidos pelo IPA segundo legisla o federal estadual e municipal do uso do solo da rea atingida pelo empreendimento 5 Para saber mais as especificidades da legisla o estadual de meio ambiente ver IPA 2006 213 1 3 1 2 Licen a de Instala o O artigo 8 inciso Il da Resolu o CONAMA n 237 97 autoriza a expedi o da Licen a de Instala o LI para o empreendimento ou atividade de acordo com as especifica es constantes dos planos programas e projetos aprovados incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes da qual constituem motivo determinante Expedida ap s a Licen a Pr via e a conclus o do EIA RIMA a Licen a de Instala o permite o inicio da implanta o do empreendimento mediante as medidas mitigadoras definidas pelo rg o ambiental Sua validade depender de legisla o espec fica sendo adotada no Paran a dura o de 1 um a 5 cinco anos a crit rio do Institut
289. io da visualiza o de cen rios onde s o evid ncias todas as potencialidades segundo a capacidade de suporte do meio as caracter sticas econ micas as caracter sticas do capital social os valores culturais e os aspectos pol tico institucionais de cada regi o Para Souza 2000 o ZEE um processo caracterizador de um determinado espa o geogr fico onde as diferentes subunidades territoriais que podem ser divididas segundo crit rios de bioma bacias hidrogr ficas entre outros s o agrupadas segundo os n veis de aptid o ou seja segundo a capacidade de suporte do meio para determinados tipos de ocupa o Macedo 1998 ressalta que o ZEE se bem utilizado constitui se no melhor instrumento de aux lio aos gestores de qualquer pol tica de promo o do 2 No pr ximo cap tulo quando do detalhamento da metodologia dos ZEEs ser evidenciado que o mesmo analisa esses tr s meios 80 desenvolvimento sustent vel al m de indicar os caminhos e alternativas a todas as partes envolvidas poder p blico em suas diferentes esferas comunidades da regi o em an lise investidores empres rios trabalhadores etc Oliveira 2004 p 45 destaca que para atingir esse objetivo o ZEE tem como prop sito determinar a capacidade de suporte do meio para todas as poss veis a es antr picas independente de sua implementa o Em outras palavras o resultado materializado do zoneamento ecol gico econ mico deve ser uma
290. io para avalia o limitada reas n o produtivas Ecossistemas produtivos Desertos capa polar FONTE VAN BELLEN 2005 NOTA Elabora o do autor Cada uma das categorias possui diferentes vari veis em termos de fluxos de mat ria e de energia que s o incorporadas para efeito de c lculo do indicador ou seja da pegada ecol gica Quanto classifica o dos diferentes pa ses ou regi es os criadores do m todo seguiram de forma muito interessante a nomenclatura de competitividade utilizada pelo mercado financeiro como segue e Green buls pa ses com alto grau de competitividade e que operam dentro de sua capacidade ecol gica e Red bulls pa ses com alto grau de competitividade mas que operam acima de sua capacidade ecol gica e Green bears pa ses com baixo grau de competitividade mas que operam com super vit ecol gico e Red bears pa ses com baixo grau de competitividade e que operam com d ficit ecol gico Apenas para efeito ilustrativo os EUA s o o pa s com alto grau de competitividade e que opera com o maior d ficit ecol gico ou seja produz e consome muito al m de sua capacidade sustent vel enquanto a Nova Zel ndia o pa s com elevada competitividade que menos utiliza sua capacidade ecol gica ou seja que possui o maior super vit ecol gico A R ssia por sua vez um pa s com baixa competitividade e com elevado d ficit ecol gico enqua
291. ional para o multidimensional tanto em termos conceituais quanto e talvez sobretudo pr ticos tem seu in cio a partir das trocas de conhecimento e de experi ncia al m da press o advindas da participa o brasileira nos f runs globais como a Confer ncia de Estocolmo de 1972 e a Rio 1992 cujos reflexos podem ser largamente observados na legisla o ambiental brasileira Assim em 1981 foi editada a Lei 6 938 81 que se constituiu na Pol tica Nacional do Meio Ambiente Esta que foi a primeira legisla o nacional ampla sobre o meio ambiente previu 12 grandes instrumentos norteadores da prote o e promo o do meio ambiente nacional entre eles a Avalia o de Impacto Ambiental AIA o Estudo de Impacto Ambiental EIA e o Zoneamento Ecol gico Econ mico ZEE Esta legisla o inicialmente teve um car ter preservacionista assumindo 186 que fundamental a exist ncia de um governo central forte capaz de criar um conjunto de leis e normas e atuar sempre que necess rio de forma coercitiva e punitiva para evitar a m utiliza o dos recursos naturais Entretanto ao longo dos ltimos 20 anos essa mesma legisla o foi sendo adaptada a uma vis o conservacionista no sentido de compreender que as comunidades locais n o devem ser vistas como saqueadoras da natureza mas sim como atores sociais importantes para a conserva o dos recursos da regi o em que residem Ainda nessa perspectiva a natureza passa a ser
292. ipamentos aparelhos e instrumentos destinados ao controle de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras Inciso acrescentado pela Lei n mero 7 804 de 18 de julho de 1989 Il Cadastro T cnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais para registro obrigat rio de pessoas f sicas ou jur dicas que se dedicam a atividades potencialmente poluidoras e ou a extra o produ o transporte e comercializa o de produtos potencialmente perigosos ao meio ambiente assim como de produtos e subprodutos da fauna e flora 230 Inciso Il acrescentado pela Lei n mero 7 804 de 18 de julho de 1989 art 18 S o transformadas em reservas ou esta es ecol gicas sob a responsabilidade do IBAMA as florestas e as demais formas de vegeta o natural de preserva o permanente relacionadas no ART 2 da Lei n mero 4 771 de 15 de setembro de 1965 C digo Florestal e os pousos das aves de arriba o protegidas por conv nios acordos ou tratados assinados pelo Brasil com outras na es Par grafo nico As pessoas f sicas ou jur dicas que de qualquer modo degradarem reservas ou esta es ecol gicas bem como outras reas declaradas como de relevante interesse ecol gico est o sujeitas s penalidades previstas no art 14 desta Lei art 19 Ressalvado o disposto nas Leis n meros 5 357 de 17 de novembro de 1967 e 7 661 de 16 de maio de 1988 a receita proveniente da apli
293. ir dessas bases sustent veis MILAR 2007 Como ressaltado em MMA SDS 2008 p 87 a compreens o da din mica econ mica regional passa pela an lise do padr o locacional das diversas atividades econ micas e das altera es e tend ncias verificadas nesse padr o ao longo do tempo A partir da deve ser discutida a sustentabilidade das diversas atividades econ micas em diferentes contextos territoriais subsidiando assim a identifica o daquelas a serem estimuladas e ou desestimuladas Dessa forma Lima 2006 exp e que a avalia o das condi es da economia e da gest o do espa o dever considerar o levantamento e caracteriza o das redes t cnicas de transporte energia telecomunica es armazenagem informa o etc tanto as existentes quanto as j projetadas que articulam e integram a gest o produ o e consumo no espa o territorial em rela o aos espa os nacionais e mesmo internacionais O objetivo central dessa avalia o identificar o papel dessas redes na din mica do processo de ocupa o al m de avaliar suas implica es sobre o meio ambiente LIMA 2006 p 95 Isso permite ao poder p blico elaborar por meio do ZEE cen rios relativos localiza o das atividades econ micas por setor e sub setor de atividade econ mica contemplando tend ncias atuais e futuras al m de alternativas econ micas n o convencionais 4 Condi es da Evolu o Populacional Em s ntese o
294. is e as reas de produ o biol gica que s o objeto da ind stria extrativista reas sens veis nas quais a retirada da cobertura nativa pode provocar a perda de solos e gua o que tornaria insustent vel qualquer atividade econ mica Os eventos cr ticos ser o analisados transversalmente com as tem ticas dos diagn sticos f sico bi tico do socioecon mico e do jur dico institucional na elabora o do progn stico e na normatiza o para a implanta o do Zoneamento 5 2 5 Realidade Atual A realidade atual o resultado da correla o dos produtos intermedi rios das s nteses elaboradas pelos diagn sticos do meio f sico bi tico da din mica socioecon mica da organiza o jur dico institucional e dos eventos cr ticos Dever identificar os problemas conflitos de usos uso atual infra estrutura tecnol gica e social existente e necess ria as incompatibilidades legais e os impactos ambientais e a capacidade organizacional da sociedade em absorver as interven es e transforma es no espa o territorial ao longo do tempo Tal identifica o derivada da intera o das condi es f sicas e biol gicas dos padr es de assentamentos sobre o territ rio e das condi es sociais e tecnol gicas de explora o dos recursos dispon veis proporcionar subs dios para analisar as limita es e potencialidades naturais as tend ncias de uso e ocupa o e os impactos mais expressivos 5 2 6 Potencia
295. is e do desenvolvimento sustent vel fundamentadas em informa es de estudos j elaborados em andamento e os que ser o produzidos num permanente di logo com a sociedade Como instrumento fundamental em qualquer ordenamento re ordenamento territorial produtivo e de planejamento o ZEE desempenha o papel de orientador das a es pol ticas do governo nos diferentes setores como por exemplo a defini o de crit rios para aplica o de incentivos econ micos linhas de cr dito medidas compensat rias etc Funciona portanto como um sistema de informa es e avalia o de alternativas servindo como base de articula o s a es p blicas e privadas que participam da reestrutura o do territ rio segundo as necessidades de prote o recupera o e desenvolvimento com conserva o No Estado do Paran o programa Zoneamento Ecol gico Econ mico foi iniciado em 1995 resultante de um conv nio firmado entre a Secretaria de Assuntos Estrat gicos da Presid ncia da Rep blica SAE PR e o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econ mico e Social IPARDES rg o de pesquisa vinculado Secretaria de Estado do Planejamento SEPL Atualmente o ZEE Paran um programa do Estado do Paran coordenado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos H dricos SEMA com o objetivo de subsidiar a gest o de Pol ticas P blicas como um MMA Secretaria de Desenvolvimento Sustent vel Dispon vel e
296. isa em pol ticas p blicas no Brasil Revista Brasileira de Ci ncias Sociais Rio de Janeiro v 18 n 51 2003 TENERELLI SILVA E PAIVA A educa o e sua contribui o na garantia de sustentabilidade no processo de desenvolvimento In SILVA C L Org Desenvolvimento sustent vel um modelo anal tico integrado e adaptativo Petr polis RJ Vozes 2006 TORRES H COSTA H S Popula o e meio ambiente debates e desafios S o Paulo Editora Senac 1999 Turner T 1998 Landscape planinnig and environmental impact design London University College London ULTRAMARI Clovis A respeito do conceito de sustentabilidade In Monografias premiadas no 3 concurso de monografia sobre a rela o universidade empresa Curitiba Ipardes IEL PR 2003 VALLE C E Qualidade ambiental ISO 14000 4 ed Ampliada S o Paulo Editora Senac S o Paulo 2002 VAN BELLEN H M Indicadores de sustentabilidade uma an lise comparative Rio de Janeiro Editora FGV 2005 VEIGA J E Desenvolvimento sustent vel O desafio do s culo XXI Rio de Janeiro Garamond 2005 VEIGA J E Meio Ambiente amp Desenvolvimento S o Paulo Sp Ed Senac 2006 VIANA Gilney SILVA Marina DINIZ Nilo org O desafio da sustentabilidade S o Paulo Funda o Perseu Abramo 2001 VITERBO JR Sistema integrado de gest o ambiental Como implantar um Sistema de gest o que atenda norma ISO 14001 a partir de um sistema baseado na n
297. istemas do meio ambiente que dependem muito dos recursos naturais insubstitu veis Portanto cr que o crescimento econ mico insustent vel no longo prazo tal qual a corrente ecoc ntrica Os economistas ambientais concordam que algumas formas de crescimento econ mico s o insustent veis no entanto acreditam ser poss vel modificar ou reformar o atual modelo de produ o num sentido de sustentabilidade de forma similar corrente instrumental Desse pano de fundo em que duas vis es alternativas emergem do paradigma da sustentabilidade poss vel identificar duas distintas estrat gias que norteiam as diferentes pol ticas ambientais a preservacionista e a conservacionista A estrat gia preservacionista pode ser identificada com a corrente ecoc ntrica portanto com os economistas ecol gicos Assume se que fundamental a exist ncia de um governo central forte capaz de criar um conjunto de leis e normas e de atuar sempre que necess rio de forma coercitiva e punitiva para evitar a m utiliza o dos recursos naturais Segundo Cunha e Guerra 2007 na estrat gia conservacionista as comunidades locais deixam de ser vistas como saqueadoras da natureza passando a ser encaradas como atores sociais importantes para a conserva o 31 Os economistas de corrente neocl ssica seriam os economistas tradicionais 88 dos recursos da regi o em que residem Ainda nessa perspectiva a natureza passa a ser tratada como um
298. itativa com os coordenadores do ZEE no Estado do Paran Tanto a segunda quanto a terceira parte do presente cap tulo procuram evidenciar as dificuldades que o poder p blico encontra em tornar uma Lei no caso a Lei 6 938 81 em um instrumento efetivo de promo o de pol ticas p blicas 5 1 O ESTADO DO PARAN UMA AN LISE DAS DIMENS ES AMBIENTAL E SOCIOECON MICA S o tr s os principais documentos p blicos que visam a auxiliar a elabora o do Zoneamento Ecol gico Econ mico do Estado do Paran todos elaborados por t cnicos do IPARDES O primeiro trabalho publicado em 2004 denominado Dimens o F sico Bi tica e Socioecon mica do Projeto ZEE Paran resumiu se a uma s ntese sistematizada de informa es referentes s dimens es 4 Al m desses tr s documentos outros tr s tamb m foram produzidos com o objetivo de contribuir para a elabora o do ZEE Paran S o eles ZEE PR Potencialidades e fragilidades das rochas do Estado do Paran realizado pela Minerais do Paran MINEROPAR em 2005 A Concep o da arquitetura institucional do processo decis rio do ZEE PR produzido pelo ITCG e a promo o dos Di logos Semin rios T cnicos de Discuss o dos caminhos poss veis para o ZEE PR uma s rie de quatro encontros realizados no segundo semestre de 2006 que definiram os caminhos a serem percorridos para a consecu o do projeto ZEE Paran 150 ambientais e socioecon micas do Estado do Para
299. iza o brasileira S o Paulo Malheiros 2002 FERREIRA Leila da Costa A busca de alternativas de sustentabilidade no poder local Campinas Universidade Estadual de Campinas Atlas 1999 FERREIRA Maria Cristina Normas para apresenta o de trabalhos acad micos Curitiba Faculdades Bom Jesus 2003 FIORILLO C A P RODRIGUES M A R Manual de direito ambiental e legisla o aplic vel 2 ed S o Paulo Max Lemonad 1999 FIORILLO C A P Curso de direito ambiental brasileiro 5 ed ampliada S o Paulo Saraiva 2004 FISHER Frank FORESTER John Orgs The argumentative turn in policy analysis and planning Duke Duke University Press 2003 p 81 107 FITZ ENZ J Retorno do investimento em capital humano S o Paulo Makron Books 2001 FORNASARI FILHO N COELHO L R Aspectos ambientais do com rcio internacional Federa o e Centro das Ind strias do Estado de S o Paulo FIESP CIESP Departamento de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustent vel DMA 2002 Dispon vel em lt http Anww fiesp com br publicacoes secao2 index asp id 166 gt Acesso em 09 09 2006 FREY K Pol ticas p blicas um debate conceitual e reflex es referentes pr tica da an lise em pol ticas p blicas no Brasil Planejamento e Pol ticas P blicas Rio de Janeiro n 21 p 211 259 jun 2000 FURTADO C O mito do desenvolvimento econ mico 4 ed Rio de Janeiro Paz e Terra 1974 FURTADO Celso Desenvolvimento In
300. l gicas de Elabora o para o Zoneamento Ecol gico Econ mico do Brasil editado em 2003 pela Secretaria de Desenvolvimento Sustent vel do MMA Conv m inicialmente destacar que o referido documento estabelece dois macro enfoques que o ZEE pode assumir o estrat gico e o t tico sendo que o primeiro dirigido ao topo da cadeia pol tico gerencial portanto visa produ o de progn sticos de grandes reas de dom nio federal ou regional com os seguintes objetivos MMA SDS 2003 e esclarecer os administradores e a sociedade sobre os problemas e suas possibilidades de resolu o bem como as oportunidades que a sociedade tem ou ter em futuro previs vel e subsidiar a defini o de pol ticas planos e programas servindo de instrumento de negocia o entre as macrorregi es econ micas quanto ao uso e custos dos recursos naturais e seus benef cios comuns e fundamentar a an lise da din mica de ocupa o versus a din mica dos sistemas ambientais A primeira traduz a situa o socioecon mica das popula es envolvidas e a segunda o car ter e a disponibilidade dos recursos naturais Busca se com isso maximizar a efici ncia da rela o uso econ mico e resultado social versus a base de recursos naturais QUADRO 6 ESCALAS DO ZEE SEGUNDO ABRANG NCIA TERRITORIAL 125 ABRANG NCIA N VEL POL TICO ENFOQUE ORDENS DE GRANDEZA TERRITORIAL ADMINISTRATIVO E Continental Fed
301. l m desses dois princ pios Miller Jr 2006 menciona outros que serviram de suporte para a elabora o da legisla o ambiental brasileira Princ pio da Humildade deriva da consci ncia de que o conhecimento humano da Natureza e principalmente dos efeitos da a o humana sobre a Natureza s o limitados Princ pio da Reversibilidade defende a necessidade de procurar n o efetivar uma a o que n o poder ser revertida no caso de a decis o mostrar se equivocada Princ pio da Precau o quando evid ncias indicam que uma atividade amea a a sa de humana ou o meio ambiente devem ser estabelecidas medidas de precau o para evitar ou reduzir poss veis danos Princ pio Integrativo estabelece sempre que poss vel a tomada de decis o que envolva solu es integradas entre os problemas ambientais e outros tipos de problemas sociais e econ micos por exemplo Princ pio da Preven o estabelece que qualquer tomada de decis o deve contribuir para evitar que um problema ocorra ou piore Princ pio da Participa o P blica evidencia a necessidade de a sociedade ter acesso informa o sobre o meio ambiente e o direito de participar do desenvolvimento da cr tica e da modifica o de pol ticas ambientais Entre a Lei 6 938 81 e a promulga o da Constitui o Federal de 1988 uma s rie de decretos e leis foi produzida com o prop sito de consolidar e regulamentar os objetivos da referida Lei Den
302. l realidade n o se reflete no mapa de densidade demogr fica por bacia sugerindo no entanto situa es mais ou menos cr ticas em suas por es a montante e a jusante IPARDES 2007 p 71 Na an lise dos outros dois conjuntos de indicadores car ncia habitacional relacionada ao meio ambiente e indicadores de sa de relacionados ao meio ambiente da dimens o socioecon mica o resultado n o difere do descrito acima Assim tr s principais conclus es podem ser retiradas do estudo produzido pelos t cnicos do IPARDES e da SEMA Primeiramente com exce o da bacia do litoral as demais est o com elevado n vel de degrada o Um segundo ponto que os indicadores na pr tica n o foram trabalhados por bacias mas sim por munic pios e agregados a partir dessa dimens o espacial Finalmente o terceiro e mais importante ponto a destacar que embora seja necess rio reconhecer o esfor o dos grupos de t cnicos em construir um sistema de indicadores fica evidente o quanto ainda preciso avan ar na consolida o de uma base de indicadores que permita avaliar o processo de desenvolvimento do Estado de modo que os dados sejam mais que complexos informa o compilada auxiliando de maneira efetiva a elabora o e o acompanhamento das pol ticas p blicas 5 2 ZEE DO ESTADO DO PARAN UMA AN LISE DO TERMO DE REFER NCIA A responsabilidade pela elabora o e implementa o do Zoneamento Ecol gico Econ mico do Estado do
303. lacional pobreza infla o emprego com rcio bens materiais necessidades b sicas de alimenta o gua e prote o Educa o pesquisa conhecimento comunica o sistema de cren as e valores governan a institui es lei paz crime ordenamento civil benef cios entre ra as sexos grupos tnicos e outras divis es sociais FONTE VAN BALLEN 2005 NOTA Elabora o do autor A medida mais utilizada para uniformizar sistemas de avalia o a monetiza o No entanto para os pesquisadores do barometer a monetiza o embora eficiente para medi es dos mercados na maior parte das vezes falha na medi o de aspectos n o negoci veis nos mercados 62 QUADRO 4 SISTEMA COMUM DE DIMENS ES PARA A CONSTRU O DO BAROMETER OF SUSTAINABILITY ECOSSISTEMA DIMENS ES ECOL GICAS Terra gua Ar Esp cies Utiliza o de recursos Diversidade e Diversidade e qualidade das reas qualidade das reas s Energia gera o de k Qualidade do ar e da floresta cultivo e das guas e Esp cies selvagens dejetos reciclagem 3 interna e externa E Z outros ecossistemas ecossistemas Rar popula o diversidade press o da i Aar dia p condi o da atmosfera a incluindo modifica o marinhos incluindo lobal gen tica agricultura pesca convers o e modifica o polui o 9 minera o degrada o e esgotamento
304. lidade de vida da popula o local entendida n o apenas pela qualidade individual como tamb m pela qualidade das rela es entre os diferentes agentes da sociedade sejam eles indiv duos ou entidades de car ter p blico ou privado O car ter social do desenvolvimento ou o capital social segundo Silva 2005 pode viabilizar projetos que seriam invi veis economicamente se realizados em outro local o que constitui portanto uma externalidade positiva importante no processo de desenvolvimento Esse capital acumulado ao longo do tempo n o apenas pela qualidade da educa o local mas tamb m pela confian a e objetivos da popula o local ou seja pela cultura local que pode entre outras coisas ser mais ou menos empreendedora A relev ncia da discuss o social do desenvolvimento tem se relacionado muito profundamente com o grave problema da pobreza mundial problema este que exacerba um segundo o incremento populacional que em geral d se com maior for a em regi es sens veis A pr pria cria o do ndice de Desenvolvimento Humano IDH sob o comando do Pr mio Nobel de Economia Amartya Sen foi uma tentativa de avaliar a evolu o de importantes aspectos sociais no desenvolvimento das na es Al m dos componentes tradicionais de renda foram inclu das vari veis que permitissem acompanhar a qualidade da sa de e da educa o dos pa ses consideradas fatores chaves para a promo o do capital social O dese
305. lidades e Restri es As potencialidades e restri es dos recursos naturais ser o constru das a partir das fragilidades dos sistemas naturais das possibilidades de apropria o dos recursos dos servi os ambientais que eles desempenham e do mercado dispon vel para a realiza o dos produtos As potencialidades e restri es de uso ser o estabelecidas tendo como refer ncia o potencial dos recursos naturais a fragilidade ambiental a capacidade tecnol gica e a organiza o social e da produ o Identificadas potencialidades e restri es se propor tipos de organiza es territoriais e se far o sugest es do tipo de desenvolvimento institucional necess rio Deste modo ser o estabelecidos os par metros para classificar o desenvolvimento socioambiental do Estado segundo a Os efeitos das pol ticas p blicas de desenvolvimento econ mico e ocupa o cujas incompatibilidades legais s o mais relevantes orientando os executores em escalas mais detalhadas a identificar estes problemas b A presen a de eixos induzidos ou estimulados por pol ticas p blicas de desenvolvimento e de meio ambiente c Os efeitos antag nicos entre pol ticas p blicas de desenvolvimento e de meio ambiente d As articula es entre as pol ticas p blicas de meio ambiente e Os efeitos de programas multilaterais desenvolvidos com ag ncias de coopera o t cnica e financeira e f N veis poss veis de interven o dos even
306. lise no cap tulo tr s item 3 4 dos principais indicadores que mensuram o desenvolvimento sustent vel interessante efetuar algumas compara es das ferramentas quanto ao escopo esfera de an lise e aos n veis de agrega o Quanto ao escopo de an lise o dashbord of sustaintibility o mais indicado pois percorre as quatro principais dimens es enquanto o ecological fooprint percorre apenas a dimens o ecol gica ainda que com grande profundidade QUADRO 1 CLASSIFICA O DAS FERRAMENTAS QUANTO AO ESCOPO ESCOPO Ferramenta Ecol gico Social Econ mico Institucional Ecological Footprint Sim N o N o N o Dashboard of Sustaintibility Sim Sim Sim Sim Barometer of Sustaintibility Sim Sim N o N o Quanto s esferas de an lise aparece a grande vantagem da pegada ecol gica que a possibilidade da ferramenta ser aplicada do contexto global at o individual Tanto o painel da sustantabilidade quanto o bar metro da sustentabilidade n o possuem a caracter stica de fornecer a sustentabilidade individual por m enquanto o dashboard of sustaintibility possibilita medir a sustentabilidade organizacional o barometer of sustaintibility permite medir a sustentabilidade global QUADRO 2 CLASSIFICA O DAS FERRAMENTAS QUANTO ESFERA DE AN LISE ESFERA CONTI ORGANIZA GLOBAL NACIONAL REGIONAL LOCAL INDIVIDUAL FERRAMENTA NENTAL CIONAL Ecol
307. logia Bras lia Embrapa vol 17 n 1 jan abr 2000 pp 41 60 Dispon vel em lt www ufrgs br pgdr textosabertos artigo 20Depointil pdf gt Acesso em 20 set 2006 MAY Peter H LUSTOSA Maria Cec lia VINHA Val ria da Org Economia do meio ambiente teoria e pr tica 3 ed Rio de Janeiro Elsevier 2003 MEADOWS Donella et al The limits to growth Nova York Universe Books edi o brasileira Limites do crescimento 2 ed S o Paulo Perspectiva 1978 MENDES Judas Tadeu Grassi Economia fundamentos e aplica es S o Paulo Pearson Prentice Hall 2004 MILAR dis Direito do ambiente a gest o ambiental em foco doutrina jurisprud ncia e gloss rio S o Paulo Revista dos Tribunais 2007 MINIST RIO DO MEIO AMBIENTE MMA O que a Agenda 21 Dispon vel em lt http Anww mma gov br index php ido conteudo monta amp idEstrutura 18 amp idConteudo 597 gt Acesso em 09 09 2006 MINIST RIO DO MEIO AMBIENTE MMA Avalia o de impacto ambiental agentes sociais procedimentos e ferramentas Minist rio do Meio Ambiente e dos Recursos H dricos A945a Bras lia 1995 MINIST RIO DO MEIO AMBIENTE e SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL MMA SDS Diretrizes metodol gicas para o zoneamento ecol gico econ mico do Brasil Bras lia 2003 MINIST RIO DO MEIO AMBIENTE Disponibilidade e demandas de recursos h dricos no Brasil Bras lia 2005 MINIST RIO DO MEIO AMBIENTE Secretaria de R
308. luentes ou res duos s lidos l quidos ou gasosos causadores de degrada o ambiental em desacordo com o estabelecido em resolu o ou licen a especial IV exercer atividades potencialmente degradadoras do meio ambiente sem a licen a ambiental legalmente exig vel ou em desacordo com a mesma V causar polui o h drica que torne necess ria a interrup o do abastecimento p blico de gua de uma comunidade VI causar polui o de qualquer natureza que provoque destrui o de plantas cultivadas ou silvestres VII ferir matar ou capturar por quaisquer meios nas Unidades de Conserva o exemplares de esp cies consideradas raras da biota regional VIII causar degrada o ambiental mediante assoreamento de cole es d gua ou eros o acelerada nas Unidades de Conserva o IX desrespeitar interdi es de uso de passagem e outras estabelecidas administrativamente para a prote o contra a degrada o ambiental X impedir ou dificultar a atua o dos agentes credenciados pelo IBAMA para inspecionar situa o de perigo potencial ou examinar a ocorr ncia de degrada o ambiental XI causar danos ambientais de qualquer natureza que provoquem destrui o ou outros efeitos desfavor veis biota nativa ou s plantas cultivadas e cria es de animais 241 XII descumprir resolu es do CONAMA art 35 Ser o impostas multas de 308 50 a 6 170 BTN proporcionalmente degrada o ambiental cau
309. lvimento Econ mico e Social 2004 158 p Zoneamento Ecol gico Econ mico do Paran aspectos socioecon micos Curitiba Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econ mico e Social 1998 IPARDES IBAMA Zoneamento da rea de Prote o Ambiental de Guaraque aba Curitiba 2001 MMA SPDS Caderno de Refer ncia Subs dios ao Debate Programa Zoneamento Ecol gico Econ mico Subprograma de Pol ticas de Recursos Naturais Bras lia Minist rio de Meio Ambiente Secretaria de Pol ticas para o Desenvolvimento Sustent vel maio junho de 2006 MMA SAEPR Detalhamento da Metodologia para Execu o do Zoneamento Ecol gico Econ mico pelos Estados da Amaz nia Legal Bras lia DF 1997 MMA Diretrizes Metodol gicas para o Zoneamento Ecol gico Econ mico do Brasil Bras lia DF Secretaria de Pol ticas para o Desenvolvimento Sustent vel do Minist rio de Meio Ambiente 20083 MMA SPDS Zoneamento Ecol gico Econ mico da Bacia do S o Francisco Termo de Refer ncia Bras lia DF Programa Zoneamento ecol gico Cons rcio ZEE Brasil 2005 GOVERNO DO ESTADO DO PARANA Plano de Governo Paran 2003 2006 Desenvolvimento Sustent vel e Inclus o Social RUBEL Jos Relat rio sobre os fins os meios e as pr ximas etapas Curitiba 2006 13 p SEMA ITCG Departamento de Zoneamento Ecol gico econ mico S ntese dos Di logos 2007 www pr gov br itcg SUDERHSA Termo de Refer ncia para a elabora o do Plano de
310. m CAP TULO IV DOS INSTRUMENTOS Art 5 S o instrumentos da Pol tica Nacional de Recursos H dricos os Planos de Recursos H dricos Il o enquadramento dos corpos de gua em classes segundo os usos preponderantes da gua III a outorga dos direitos de uso de recursos h dricos IV a cobran a pelo uso de recursos h dricos V a compensa o a munic pios VI o Sistema de Informa es sobre Recursos H dricos SE O DOS PLANOS DE RECURSOS H DRICOS Art 6 Os Planos de Recursos H dricos s o planos diretores que visam a fundamentar e orientar a implementa o da Pol tica Nacional de Recursos H dricos e o gerenciamento dos recursos h dricos 251 Art 7 Os Planos de Recursos H dricos s o planos de longo prazo com horizonte de planejamento compat vel com o per odo de implanta o de seus programas e projetos e ter o o seguinte conte do m nimo diagn stico da situa o atual dos recursos h dricos Il an lise de alternativas de crescimento demogr fico de evolu o de atividades produtivas e de modifica es dos padr es de ocupa o do solo II balan o entre disponibilidades e demandas futuras dos recursos h dricos em quantidade e qualidade com identifica o de conflitos potenciais IV metas de racionaliza o de uso aumento da quantidade e melhoria da qualidade dos recursos h dricos dispon veis V medidas a serem tomadas programas a serem desenvolvidos e
311. m http www mma gov br index php ido conteudo monta amp idEstrutura 28 Acesso em 11 de julho de 2006 instrumento pol tico e t cnico que possibilite a incorpora o das quest es ambientais ao planejamento estrat gico do governo Na tica contempor nea de pol ticas p blicas o Governo do Estado do Paran incluiu o Zoneamento Ecol gico Econ mico como um programa de seu Plano de Governo pois entende o ZEE como instrumento de redu o da desigualdade social e respeito ao pluralismo contribuindo para a pr tica de uma cidadania ativa e participativa medida que pressup e a abertura de canais institucionais com a sociedade para fins de consulta informa o e co gest o articulando diversas escalas de abordagem cada qual portadora de atores e temas espec ficos O ZEE Paran orienta se pelas diretrizes metodol gicas do Programa ZEE do Minist rio de Meio Ambiente MMA que se fundamentam no pressuposto da diversidade socioambiental e exigem uma gest o cada vez mais regionalizada do territ rio visando a ader ncia das pol ticas p blicas econ micas sociais e ambientais aos condicionantes dessa diversidade A rela o de coopera o entre o MMA e o ZEE Paran permitir ampliar a revis o conceitual metodol gica e institucional do pr prio ZEE j iniciada pelo MMA a partir das experi ncias realizadas em outros estados possibilitando que a experi ncia paranaense sirva de refer ncia para novos ZEEs
312. m sua rea de atua o Art 44 Compete s Ag ncias de gua no mbito de sua rea de atua o manter balan o atualizado da disponibilidade de recursos h dricos em sua rea de atua o Il manter o cadastro de usu rios de recursos h dricos III efetuar mediante delega o do outorgante a cobran a pelo uso de recursos h dricos IV analisar e emitir pareceres sobre os projetos e obras a serem financiados com recursos gerados pela cobran a pelo uso de Recursos H dricos e encaminh los institui o financeira respons vel pela administra o desses recursos V acompanhar a administra o financeira dos recursos arrecadados com a cobran a pelo uso de recursos h dricos em sua rea de atua o VI gerir o Sistema de Informa es sobre Recursos H dricos em sua rea de atua o VII celebrar conv nios e contratar financiamentos e servi os para a execu o de suas compet ncias VIII elaborar a sua proposta or ament ria e submet la aprecia o do respectivo ou respectivos Comit s de Bacia Hidrogr fica IX promover os estudos necess rios para a gest o dos recursos h dricos em sua rea de atua o X elaborar o Plano de Recursos H dricos para aprecia o do respectivo Comit de Bacia Hidrogr fica XI propor ao respectivo ou respectivos Comit s de Bacia Hidrogr fica a o enquadramento dos corpos de gua nas classes de uso para encaminhamento ao respectivo Conselho
313. m fases da elabora o da pol tica quanto e em especial na implementa o das pol ticas 2 N o se deve confundir com teorias de pol ticas p blicas mais ligadas aos aspectos da Ci ncia Pol tica que ser o destacadas mais frente Aqui se pretende evidenciar os aspectos t cnicos do planejamento 73 p blicas Assume se como ressaltado no item 2 5 que as institui es informais podem agir como molas propulsoras ou como freios implementa o das pol ticas p blicas de acordo com a aceita o por parte delas Assim na medida em que elas participam de todo o processo de planejamento da pol tica que se pretende estabelecer a chance de sucesso ou mesmo de corre o de rumo quando necess rio muito maior Para Farah 2001 no Brasil esse movimento pode ser entendido como parte de um processo de reconstru o do planejamento da esfera p blica agora orientado para a democratiza o da gest o e das pol ticas p blicas no Pa s al m de um processo de descentraliza o Essas diferentes vis es do planejamento p blico se distinguem na dire o por onde o fluxo de decis es deve caminhar As tr s primeiras vis es cr em que o processo deve ser controlado de cima para baixo top down ou seja o processo de elabora o e implementa o das pol ticas p blicas deve ser controlado por autoridades que em tese possuem maior conhecimento e vis o do todo sendo poss vel a partir dessa perspectiva coordenar de fo
314. m menos de US 1 00 di rio Parte desse problema deve se ao di logo de mudos entre economistas e ec logos Segundo Brown 2005 e Muller Jr 2006 enquanto os primeiros tratam o meio ambiente como um subproduto da economia os ec logos tratam a economia como um subproduto do meio ambiente Uma economia ambientalmente sustent vel uma ecoeconomia necessita que os princ pios da ecologia estabele am o arcabou o para a formula o das pol ticas econ micas da nova economia Os diferentes conceitos de desenvolvimento sustent vel procuram construir esse arcabou o ecoecon mico fazendo de forma multidisciplinar a converg ncia entre os diferentes aspectos do desenvolvimento humano e social Evidenciar e compreender esses conceitos e essa converg ncia multidisciplinar o objetivo deste cap tulo 3 1 IMPACTOS DO MODELO TRADICIONAL DE DESENVOLVIMENTO SOBRE O MEIO AMBIENTE Talvez o problema principal da economia moderna seja justamente o afastamento de seu objetivo original o de atender s necessidades do lar do grego oikonosmos interessante que economia e ecologia e mesmo ecumenismo possuem a mesma raiz oikos ou seja no princ pio o estudo da economia se ajustaria tanto administra o do lar ou do Estado como ao meio ambiente Como comentam Viana Silva e Diniz 2001 em fun o da rapidez da modernidade atual a economia deixou de estudar os meios para o bem estar do ser humano e se transformou
315. mbientais a an lise eminentemente econ mica do desenvolvimento tem se mostrado equivocada com efeitos danosos para o meio ambiente em termos sociais e de qualidade de vida ela n o fica em melhor situa o Sachs 2007 exp e que h um brutal desequil brio entre os n veis de consumo nos diferentes pa ses do mundo Numa rela o norte desenvolvido e sul subdesenvolvido as rela es s o 2 9 vezes para os cereais 5 7 para a carne 8 1 para o leite 19 9 para o ferro e o a o 20 3 para produtos qu micos e 23 6 para autom veis O que permite evidenciar o fosso social que os separa A an lise do ndice de Sa de Social ISS constru do a partir de 16 indicadores como viol ncia taxa de suic dio taxa de uso de drogas taxa de homic dios mortalidade em estradas emprego e renda entre outros permite observar que o aumento do PIB n o impacta necessariamente de forma positiva a qualidade de vida O gr fico 2 evidencia a compara o entre o PIBe o 1ss 2 para o Canad e os EUA Assim como destacam Gradey e Catrice 2006 enquanto o PIB per capita continua a progredir em ambos os casos o ISS declina primeiro e estagna depois com nuances particulares em cada pa s No caso norte americano a partir de 1974 que a performance dos dois indicadores se desencontra no caso canadense o mesmo s acontece no in cio da d cada de 1980 12 Um reparo preliminar na leitura dos gr ficos enquanto o PIB per capita po
316. mentadas j est muito clara para a maioria dos autores a necessidade de eliminar as no es de a o efeito entre as diferentes dimens es Segundo Silva 2005 e Sachs 2007 nessa forma entendida como ultrapassada de entender o processo de desenvolvimento procurava se encontrar os diferentes efeitos que cada medida econ mica traria para a sociedade e para o meio ambiente partindo se ent o para as propostas de mitiga o dos danos ambientais Ou seja bastava mitigar os efeitos negativos em termos de polui o do crescimento econ mico Embora na pr tica econ mica das na es isso ainda seja a regra geral nos novos pressupostos o foco a inter rela o entre as diferentes vari veis econ micas sociais e ambientais que se retroalimentam em uma dada regi o dimens o espacial sob um processo da cultura da popula o da regi o o que torna fundamental compreender as diferentes dimens es do desenvolvimento sustent vel 3 3 1 A Dimens o Espacial Pensar o desenvolvimento sustent vel em termos de aplica o pr tica requer a delimita o de seu espa o anal tico ou seja a delimita o da regi o trabalhada Como comenta Veiga 2005 in dito o reconhecimento do car ter planet rio dos problemas ambientais afinal a natureza n o reconhece fronteiras 45 No entanto ainda que os diferentes grupos ambientais se articulem globalmente para pressionar por mudan as globais localmente que a maio
317. mento ecol gico econ mico A segunda parte buscou identificar as principais dificuldades enfrentadas pela equipe coordenadora do lan amento do projeto at a elabora o da vers o preliminar do TR Finalmente a terceira parte teve por objetivo complementar a an lise das pr ximas fases descritas no Termo de Refer ncia por meio das perspectivas que a coordena o do ZEE Paran possui quanto consecu o desse projeto Atualmente o projeto de zoneamento ecol gico econ mico do Estado do Paran situa se na fase final de elabora o do Termo de Refer ncia ou seja na fase final de definir como e por qu elaborar e implementar um ZEE no Estado Esta fase deve terminar at o final de agosto de 2008 ap s as ltimas negocia es 179 com a CCZZE Brasil a serem realizadas ao longo do m s de julho de 2008 Na sequ ncia iniciam se os trabalhos de diagn stico que n o partem do zero pois o IPARDES e a MINEROPAR j realizaram uma s rie de trabalhos cujo objetivo era justamente dar suporte elabora o do ZEE do Estado do Paran Quanto s motiva es do poder p blico estadual para a elabora o do ZEE do Paran percebe se que o foco est realmente na busca de um instrumento que auxilie na formula o de pol ticas p blicas de desenvolvimento sustent vel como pode ser observado na coloca o a seguir O objetivo do Governo do Estado formular uma pol tica p blica que permita a compreens o
318. merecedoras de estudos detalhados 1 1 2 8 Identificar os assentamentos rurais implantados no Estado 1 1 2 9 Identificar povos e comunidades tradicionais Ind genas Quilombolas Faxinais e Cai aras as reas por eles ocupadas e as din micas produtivas culturais e ambientais utilizando a metodologia de Cartografia Social 1 1 2 10 Identificar reas potenciais para o desenvolvimento de atividades econ micas espec ficas de car ter convencional ou alternativo ao atual processo de desenvolvimento econ mico 1 1 2 11 Identificar os cen rios decorrentes das tem ticas definidas como orientadoras do zoneamento matriz energ tica atual e futura do Estado do Paran energia el trica etanol cana de a car carv o etc uso m ltiplo das guas silvicultura e outras 1 1 2 12 Aprofundar a rela o entre estrutura fundi ria atividades econ micas e sustentabilidade ambiental 1 1 2 13 Articular o re ordenamento do territ rio com os Planos de Bacia os Planos Diretores Municipais o Planejamento Urbano e as Regi es Metropolitanas 1 1 2 14 Definir unidades de planejamento ou de sistemas ambientais com base na an lise das tem ticas orientadoras do zoneamento e da an lise integrada dos diagn sticos f sico bi tico socioecon mico e jur dico institucional de cada bacia hidrogr fica do Estado 1 1 2 15 Propor as diretrizes legais e program ticas para cada unidade de planejamento ou de sistema ambiental identificado re
319. mico como um instrumento de planejamento integrado de pol ticas p blicas voltadas ao desenvolvimento sustent vel constru do em coopera o t cnica com o MMA e diversas Institui es Estaduais com ampla participa o pol tica da sociedade e com gest o e utiliza o das informa es e dados compartilhados entre os rg os p blicos Em todas as fases de sua elabora o o ZEE Paran dever contar com a participa o das universidades estaduais rg os de fiscaliza o e monitoramento Institui es de Pesquisa da sociedade civil organizada e dos movimentos sociais por meio da constitui o de c maras tem ticas realiza o de um consider vel n mero de eventos integrados semin rios audi ncias p blicas reuni es inst ncias colegiadas comiss es comit s etc para ampla discuss o junto sociedade o que facilitar levantar e sistematizar a experi ncia regional a compatibiliza o dos estudos e informa es existentes agilizando as corre es e interven es pol ticas que se fizerem necess rias O ZEE Paran no processo de sua constru o e implementa o respeitar os princ pios da Agenda 21 de precau o participa o com envolvimento e de gest o compartilhada executando a es integradas com os projetos de Agenda 21 Local coordenados pelo F rum Permanente da Agenda 21 Paran incentivando e fortalecendo o re ordenamento do territ rio na tica do desenvolvimento sustent vel
320. mo o ZEE com o suporte dos demais instrumentos auxilia na constru o e implementa o de pol ticas p blicas de desenvolvimento sustent vel Como visto no cap tulo 2 duas principais estrat gias institucionais de constru o e de implementa o de pol ticas p blicas s o poss veis a top down e a button up No primeiro caso o processo de constru o de um zoneamento ecol gico econ mico que ir orientar a elabora o de todo um conjunto de pol ticas p blicas realizado com pouca ou nenhuma participa o popular a partir da vis o dos gestores p blicos Na segunda estrat gia a button up o conceito a participa o da sociedade civil n o apenas na elabora o mas tamb m na implementa o das pol ticas p blicas Souza 2003 e Oliveira 2004 argumentam que idealmente a formula o das PPPs e projetos teria o seguinte ordenamento produzido o ZEE este seria o documento diretriz para orientar a constru o das pol ticas definidoras dos programas de desenvolvimento sendo que este pela pr pria caracter stica do ZEE 145 compreende as diferentes dimens es do desenvolvimento ambiental social econ mica cultural e institucional sendo que a participa o popular ser t o mais intensa quanto forem as institui es e o conjunto de valores cultura envolvidos na elabora o dessas pol ticas O programa de desenvolvimento se abrir em planos programas e projetos de desenvolvimento espa
321. mpet ncia das Ag ncias de gua enquanto esses organismos n o Art 51 O Conselho Nacional de Recursos H dricos e os Conselhos Estaduais de Recursos H dricos poder o delegar a organiza es sem fins lucrativos relacionadas no art 47 desta Lei por prazo determinado o exerc cio de fun es de compet ncia das Ag ncias de gua enquanto esses organismos n o estiverem constitu dos Reda o dada pela Lei n 10 881 de 2004 Art 52 Enquanto n o estiver aprovado e regulamentado o Plano Nacional de Recursos H dricos a utiliza o dos potenciais hidr ulicos para fins de gera o de energia el trica continuar subordinada disciplina da legisla o setorial espec fica 264 Art 53 O Poder Executivo no prazo de cento e vinte dias a partir da publica o desta Lei encaminhar ao Congresso Nacional projeto de lei dispondo sobre a cria o das Ag ncias de gua Art 54 O art 1 da Lei n 8 001 de 13 de mar o de 1990 passa a vigorar com a seguinte reda o HI quatro inteiros e quatro d cimos por cento Secretaria de Recursos H dricos do Minist rio do Meio Ambiente dos Recursos H dricos e da Amaz nia Legal IV tr s inteiros e seis d cimos por cento ao Departamento Nacional de guas e Energia El trica DNAEE do Minist rio de Minas e Energia V dois por cento ao Minist rio da Ci ncia e Tecnologia 4 4 A cota destinada Secretaria de Recursos H dricos do Minist rio do Meio Ambie
322. n segundo uma divis o por munic pios agrupados pelas mesorregi es do Estado Em 2006 foi publicado o estudo Refer ncias Ambientais e Socioecon micas para o Uso do Territ rio do Estado do Paran uma contribui o ao zoneamento ecol gico econ mico ZEE Este segundo estudo foi uma amplia o do primeiro tendo sido realizada uma s rie de an lises e coment rios sobre o Estado quanto s dimens es ambiental social e econ mica de cada uma das mesorregi es a perspectiva que norteou o desenvolvimento do trabalho foi prioritariamente o conhecimento das condi es atuais da cobertura vegetal e a identifica o de tend ncias dos v rios tipos de uso e ocupa o do territ rio paranaense que se constituem potenciais amea as manuten o dos remanescentes vegetais ainda existentes As dimens es ambientais e socioecon micas encontram se analisadas a partir de vari veis selecionadas que possibilitam identificar o estado atual e as tend ncias particularizar mesorregi es e principalmente revelar o comprometimento das condi es ambientais em macroespa os do territ rio estadual IPARDES 2006 p 5 sem grifo no original Finalmente em 2007 foi publicado o primeiro estudo Indicadores Ambientais por Bacias Hidrogr ficas do Paran em que a an lise das dimens es do desenvolvimento sustent vel foi publicada segundo uma divis o espacial que parte de uma quest o ambiental no caso a divis o segundo bac
323. n lise os dois es do acr nimo ZEE apontam para a inilud vel intersec o entre a dimens o econ mica e 180 a dimens o ecol gica Esta intersec o constitui o cerne o ponto de partida do conceito de desenvolvimento sustent vel Entrevista ITCG 2007 grifo do autor Em rela o ao conceito de sustentabilidade que permeou o processo de elabora o dos objetivos do ZEE paranaense e portanto do Termo de Refer ncia foram os preconizados pelas Na es Unidas a partir das orienta es de suas v rias ramifica es tendo como id ia motriz a formula o e defini o da Comiss o Brundtland segundo a qual a sustentabilidade atende s necessidades da gera o presente sem comprometer as necessidades das futuras gera es Como o cerne do ZEE Paran contribuir para a promo o de pol ticas p blicas de desenvolvimento sustent vel procurou se identificar como a equipe coordenadora entende o ZEE nesse papel Neste quesito embora o Termo de Refer ncia tenha sido mais expl cito quanto a poss veis mudan as no ordenamento territorial a partir do zoneamento ecol gico econ mico a resposta da coordena o do projeto no Paran pareceu focar nos aspectos de preserva o ambiental similar corrente ecoc ntrica ainda que tenha ao final comentado que o ZEE visa tamb m a integrar as pol ticas p blicas do Estado O ZEE Paran n o exatamente propor uma mudan a nas pol ticas p blicas do Estad
324. n o governamentais informais no tratamento das diferentes quest es que v o do campo ou dimens o econ mico ao ambiental passando pelo social cultural ou mesmo pol tico administrativo a partir dessa interdepend ncia e das decis es pol tico sociais que poderia ser caracterizada como uma luta de poder que s o negociadas entre esses estratos da sociedade que surge o processo de uma governan a pol tica que permite a consecu o dos objetivos propostos no longo prazo Esse Regime composto portanto de uma s rie de acordos informais entre os diversos atores por meio dos quais as fun es da produ o social s o 76 distribu das levando a uma posi o privilegiada por parte do empresariado em rela o ao Estado pelo fato de aqueles controlarem os recursos e decis es de investimentos no processo de produ o Uma segunda teoria das Ci ncias Pol ticas para a an lise das pol ticas p blicas a Teoria das Elites em que um grupo seleto capaz de estabelecer pol ticas p blicas sem sofrer oposi o de grupos sociais opostos e menos poderosos Esta teoria reflete se nas duas primeiras formas de efetuar o planejamento p blico em estrat gias eminentemente top down pois como ressaltam Michles e Grynszpan 1996 essa teoria partiu do princ pio de que as massas s o incompetentes para a tomada de decis es importantes necessitando assim de l deres constituintes da elite que decidam por eles Essas d
325. na o Programa Zoneamento Ecol gico Econ mico O primeiro desafio do MMA foi organizar a estrutura geral do ZEE resolvendo impasses institucionais de cunho t cnico e pol tico e reconstruindo uma estrutura de gest o para o Programa o que ainda hoje n o est totalmente equacionado O segundo desafio se refere necessidade de interlocu o entre as pol ticas p blicas que no Brasil t m uma tradi o corporativa o que as transforma em a es fragmentadas e desconexas Essa tradi o ficou evidente no diagn stico do ZEE Brasil realizado em 2000 que constatou a exist ncia de projetos fragmentados em pequenas reas metodologias diversas informa es indispon veis e falta de refer ncia nacional Al m disso os executores de ZEE com a es no PPA orientaram projetos para as mesmas reas sobrepondo atividades contradizendo a proposta inicial de integra o do programa Constatada esta situa o desencadeou se um processo nacional de discuss o do ZEE com a participa o de autoridades pesquisadores e representantes da sociedade civil Foram realizados cinco semin rios regionais um em cada regi o do pa s de discuss es consultas e troca de experi ncias e dois semin rios nacionais A partir desses semin rios consolidou se uma metodologia para organiza o do Programa e se articularam os procedimentos operacionais de zoneamento atrav s do que se chamou de tr gua metodol gica Elaborou se o docum
326. na as edifica es as obras de arte e os elementos subjetivos e evocativos como a beleza da paisagem ou a lembran a do passado inscri es marcos ou sinais de fatos naturais ou da passagem dos seres humanos a cultura n o existe isolada no mundo natural flutuando no espa o indefinido Ao contr rio resultado da hist ria e da geografia Mota 1999 afirma que o planejamento de um zoneamento pode ser definido como algo abrangente e integrado n o se restringindo simples ordena o do espa o mas envolvendo aspectos econ micos sociais f sico territoriais ecol gicos e administrativos objetivando n o somente a conserva o dos recursos ambientais mas tamb m a melhoria da qualidade de vida da comunidade daquele espa o Sette 2007 ressalta que o zoneamento um instrumento que permite tanto ao poder p blico quanto aos agentes econ micos privados antever quais atividades podem ser desenvolvidas em uma regi o indicando os caminhos que se respeitados levar o a um processo de desenvolvimento ambientalmente sustent vel e socioeconomicamente positivo Sua liga o com a elabora o de pol ticas p blicas participativas para a promo o do desenvolvimento sustent vel se d para Sette 2007 pela caracter stica intr nseca de um zoneamento ecol gico econ mico evidenciado no Brasil pelo Decreto 4 297 2002 que estabelece que o processo de constru o de um ZEE deve observar a a sustentabilidade
327. nal deve permitir e identificar os servi os ambientais e diversos graus de impactos possibilitando entender as limita es dos sistemas ambientais ao longo do tempo e identificar o n vel de desenvolvimento institucional informa o e educa o al m do acesso informa o dos agentes envolvidos e espacializar a evolu o do processo de degrada o ambiental em rela o ao uso dos recursos naturais com as atividades econ micas predominantes e identificar e espacializar as tend ncias das din micas regionais da produ o econ mica dos conflitos de uso e das condi es de vida da popula o Em s ntese o diagn stico realizado a partir das v rias combina es entre os tr s meios analisados considerando a situa o atual e as tend ncias de ocupa o e uso da terra conflitos entre os diferentes atores sociais infra estrutura tecnol gica e social existente e a ideal e avalia o da capacidade de organiza o da sociedade necess rio ainda que o resultado do diagn stico identifique As potencialidades e limita es dos recursos naturais constru das a partir das fragilidades dos sistemas ambientais naturais das possibilidades tecnol gicas de apropria o dos recursos dos servi os ambientais que eles desempenham e do mercado dispon vel para realiza o dos produtos sendo que as potencialidades e limita es de uso s o balizadas por um conjunto de vari veis parametriz veis qualit
328. nar a natureza p 201 Luiz Fernando Krieger Merico citado por Machado Santos e Souza 2005 p 8 afirma que a humanidade desconhece o funcionamento dos ciclos da natureza e por isso possui pouca informa o acerca da capacidade de suporte do ambiente natural em rela o ao processo de produ o o que imp e a necessidade de se estabelecer e constantemente atualizar uma legisla o ambiental adequada e ajustada aos princ pios do desenvolvimento sustent vel Isso se faz necess rio pois por meio da legisla o que a dimens o ambiental em termos de pol ticas p blicas para a promo o do desenvolvimento 1 Aqui poss vel observar que embora ambos os autores Leff e Hawis et al sejam estudiosos da problem tica do desenvolvimento sustent vel o foco central do entendimento de ambos s o distintos ou mesmo antag nicos 22 A dimens o ambiental tamb m se faz presente no desenvolvimento sustent vel por meio do indiv duo o que depende da educa o ambiental e da evolu o dos valores da sociedade 50 permite que o processo de desenvolvimento seja sustent vel ou ao menos se aproxime da sustentabilidade No caso brasileiro a Lei 6 938 81 define meio ambiente como o conjunto de condi es leis influ ncias e intera es de ordem f sica qu mica e biol gica o que permite abriga e rege a vida em todas as suas formas Para tanto a mesma Lei expressa que a Pol tica Nacional do Meio
329. nc pios evidenciados a partir do diagn stico da situa o atual Nesse sentido a avalia o dos diferentes meios que em resumo representa a avalia o a partir das diferentes dimens es do desenvolvimento deve nortear o estabelecimento das diretrizes gerais e espec ficas do zoneamento a partir dos seguintes crit rios e diretrizes f sico territoriais dimens es espacial e ambiental contribuem para ordenar a ocupa o compatibilzando as a es governamentais com a din mica do processo de ocupa o e apropria o do territ rio a partir das potencialidades de uso inclusive de n o uso as limita es e o desempenho futuro estimado e diretrizes sociais e econ micas dimens es social e econ mica contribuem para promover a melhoria da qualidade de vida e incentivar as atividades sustent veis Criam as condi es para dinamizar o desenvolvimento garantindo o uso e ocupa o da terra em condi es ambientalmente seguras Al m disso podem disciplinar as atividades extrativas garimpo pesca madeira que causem impactos ao ambiente bem como interiorizar infra estrutura e servi os de apoio fixa o do homem as reas rurais e e diretrizes pol tico institucionais dimens es cultural e institucional contribuem para sustentar as diretrizes f sico territoriais sociais e 141 econ micas tanto em rela o responsabilidade pol tica de sua implementa o e fiscaliza o como ao envolvimento das institui
330. nciando sua rela o com o Direito Ambiental Internacional que por sua vez caminhou lado a lado com a evolu o do conceito de desenvolvimento sustent vel largamente discutida de forma global ou estrita em diversas confer ncias internacionais Pretende se ainda apresentar a metodologia do ZEE aplicada no Brasil suas diretrizes princ pios objetivos e ferramentas mostrando sua liga o com a formula o de pol ticas programas e planos elaborados segundo os conceitos de desenvolvimento sustent vel 4 1 TIPOS DE POL TICA AMBIENTAL Destarte Ferreira 2003 a incorpora o de uma estrutura ecol gica nos processos de decis es pol ticas e econ micas em que se considerem as implica es das pol ticas p blicas sobre a rede de rela es que existe no ecossistema terrestre uma necessidade biol gica Entretanto diferentes vis es de como proceder nesse sentido s o poss veis Como destacam Cunha e Guerra 2007 pode se identificar tr s eixos de pol ticas ambientais 1 Regulat rias dizem respeito elabora o da legisla o espec fica para estabelecer ou regulamentar normas e regras de uso e acesso ao meio ambiente e seus recursos al m da cria o do aparato institucional formal que garanta o cumprimento da lei 86 2 Estruturadoras implicam a interven o direta do poder p blico ou de organismos n o governamentais autorizados na prote o do meio ambiente Os exemplos mais comuns s o cri
331. nde efetivamente deveriam estar ocorrendo os maiores esfor os de preserva o das ecorregi es IPARDES 2007 p 37 38 Um caso extremo o da bacia do Paran 2 onde o percentual de reas protegidas ultrapassa 100 dos remanescentes vegetais ou seja parte da UC foi desmatada ap s a cria o da Unidade evidenciando que mesmo a cria o das reservas e parques n o est sendo suficiente para manter a cobertura vegetal natural do Estado Nas an lises da dimens o socioecon mica o estudo n o avan ou em nenhum dos tr s grupos de indicadores Por exemplo para a an lise dos aspectos demogr ficos item de fundamental import ncia para a realiza o dos progn sticos quanto ao desenvolvimento das diferentes regi es do Estado a partir da delimita o por bacias hidrogr ficas avaliando o potencial impacto dessa ocupa o sobre o meio ambiente o estudo dedicou quatro par grafos meramente descritivos do significado de cada indicador como pode ser observado na longa cita o a seguir Na an lise deste item foram utilizados os indicadores que se seguem segundo bacias hidrogr ficas evolu o da densidade demogr fica 1991 2000 2007 popula o urbana por munic pios 2000 taxa de crescimento populacional 2000 2007 e grau de urbaniza o por munic pios 2000 Para a an lise da press o exercida pelos assentamentos urbanos sobre o meio ambiente selecionaram se tr s indicadores O primeiro diz respei
332. nhando ao rg o ambiental o Requerimento Padr o de LO devidamente preenchido pelo empreendedor anexando C pias das publica es do requerimento de LO e da concess o de LI no Di rio Oficial da Uni o ou Estadual e em jornal de grande circula o de acordo com os modelos de publica o aprovados atrav s da Resolu o CONAMA 006 86 Recolhimento pelo empreendedor da taxa fixada pelo rg o de meio ambiente para a emiss o de LO Estudo Ambiental contendo projetos executivos de minimiza o de impacto ambiental para empreendimentos instalados antes da entrada em vigor da Resolu o CONAMA 001 86 com vistas a seu enquadramento s exig ncias do licenciamento ambiental Esse Estudo exigido da mesma forma para empreendimentos instalados irregularmente ap s a publica o da referida Resolu o Relat rio T cnico de Vistoria confirmando se os sistemas de controle ambiental especificados na LI foram efetivamente instalados Parecer T cnico do rg o de meio ambiente sobre o pedido de LO Cont m os condicionantes para continuidade da opera o do empreendimento e prazo de validade da LO Modelo Padr o de concess o da Licen a de Opera o Como destaca Antunes 2001 p 106 a licen a de opera o a ltima etapa do processo de licenciamento autorizando o inicio da opera o do empreendimento mediante as verifica es realizadas pelo rg o ambiental da efetiva o das medidas constantes do EIA
333. nicipal IBAMA 1995 Para um maior detalhamento da metodologia de Avalia o de Impacto Ambiental ver Ap ndice 105 A partir do objetivo da PNMA de preserva o melhoria e recupera o da qualidade ambiental prop cia vida visando assegurar no Pa s condi es ao desenvolvimento socioecon mico aos interesses da seguran a nacional e prote o da dignidade da vida humana conforme os princ pios levantados no in cio do cap tulo 1 Para a consecu o desse objetivo a Lei 6 938 81 prev a Avalia o de Impacto Ambiental AIA e uma s rie de outros instrumentos inter relacionados sendo os mais relevantes a o licenciamento e a revis o de atividades efetivas ou potencialmente poluidoras que exigem a elabora o de EIA RIMA e ou de outros documentos t cnicos os quais constituem instrumentos b sicos de implementa o da AIA b o zoneamento ambiental o estabelecimento de padr es de qualidade ambiental e a cria o de unidades de conserva o que condicionam e orientam a elabora o de estudos de impacto ambiental e de outros documentos t cnicos necess rios ao licenciamento ambiental c os Cadastros T cnicos os Relat rios de Qualidade Ambiental as penalidades disciplinares ou compensat rias os incentivos produ o a instala o de equipamentos e a cria o ou absor o de tecnologia voltados para a melhoria da qualidade ambiental que facilitam ou condicionam a condu o do processo de A
334. nico A outorga de uso dos recursos h dricos dever preservar o uso m ltiplo destes Art 14 A outorga efetivar se por ato da autoridade competente do Poder Executivo Federal dos Estados ou do Distrito Federal 1 O Poder Executivo Federal poder delegar aos Estados e ao Distrito Federal compet ncia para conceder outorga de direito de uso de recurso h drico de dom nio da Uni o 253 8 2 VETADO Art 15 A outorga de direito de uso de recursos h dricos poder ser suspensa parcial ou totalmente em definitivo ou por prazo determinado nas seguintes circunst ncias n o cumprimento pelo outorgado dos termos da outorga II aus ncia de uso por tr s anos consecutivos Il necessidade premente de gua para atender a situa es de calamidade inclusive as decorrentes de condi es clim ticas adversas IV necessidade de se prevenir ou reverter grave degrada o ambiental V necessidade de se atender a usos priorit rios de interesse coletivo para os quais n o se disponha de fontes alternativas VI necessidade de serem mantidas as caracter sticas de navegabilidade do corpo de gua Art 16 Toda outorga de direitos de uso de recursos h dricos far se por prazo n o excedente a trinta e cinco anos renov vel Art 17 VETADO Art 18 A outorga n o implica a aliena o parcial das guas que s o inalien veis mas o simples direito de seu uso SE O IV DA COBRAN A DO USO DE RECURSOS
335. no federal quanto pelos governos estaduais incluindo a possibilidade de ZEEs regionais somado dificuldade espacial evidenciada na constata o de que no Brasil os diferentes estados cont m via de regra diversas bacias hidrogr ficas e uma s rie de biomas que de maneira alguma respeitam os limites geopol ticos n o apenas dos estados mas muitas vezes nem mesmo os limites dos munic pios a quest o a ser trabalhada na presente disserta o O Zoneamento Ecol gico Econ mico um instrumento efetivo para a consecu o do desenvolvimento sustent vel Como o Paran est utilizando este instrumento para a promo o do seu processo de desenvolvimento Essa quest o assume que o processo de pensar as pol ticas p blicas de promo o do desenvolvimento sustent vel depende de um car ter eminentemente multidisciplinar em que as diferentes dimens es do desenvolvimento econ mica social ambiental cultural espacial e institucional s o trabalhadas de forma transversal 1 3 OBJETIVO Diante disso o objetivo geral do trabalho avaliar como o planejamento e a implementa o de um Zoneamento Ecol gico Econ mico ZEE pode contribuir para nortear as pol ticas p blicas para a busca do desenvolvimento sustent vel luz da experi ncia do Estado do Paran Para tanto enumeram se os seguintes objetivos espec ficos a conhecer a problem tica ambiental mundial e conceituar desenvol vimento sustent vel
336. normas sob a forma de Diretrizes B sicas para o ZEE contidas no Projeto de Lei do Executivo n 4 6971 1990 Em 1990 o Governo Collor por meio da Medida Provis ria n 150 1990 depois convertida na Lei n 8 028 1990 criou a Secretaria de Assuntos Estrat gicos SAE PR rg o de assist ncia direta e imediata da Presid ncia da Rep blica Entre as duas medidas foi institu do o Decreto n 99 193 1990 que dispunha sobre o ZEE e foi criado pelo Presidente da Rep blica um Grupo de Trabalho com a tarefa de conhecer e analisar os trabalhos do ZEE objetivando o Ordenamento do Territ rio e a proposi o no prazo de 90 dias das medidas necess rias agiliza o de sua execu o com prioridade para a Amaz nia Legal O Grupo de Trabalho composto de representantes da Secretaria da Ci ncia e Tecnologia da Secretaria Nacional do Meio Ambiente da Secretaria do Desenvolvimento Regional e do Estado Maior das For as Armadas concluiu pela necessidade de realiza o do diagn stico ambiental da Amaz nia Legal do ZEE de reas priorit rias e de estudos de caso em reas cr ticas e de relevante significado ecol gico social e econ mico Recomendou ainda a cria o de uma Comiss o Coordenadora para orientar e executar o ZEE em todo territ rio nacional A Comiss o foi criada pelo Decreto n 99 540 1990 cujo artigo 3 estabelecia que o ZEE do Territ rio Nacional no n vel macro regional e regional deveria ser r
337. nsiderar as tend ncias de desenvolvimento da din mica territorial isto o cen rio mais prov vel ou tendencial bem como as expectativas quanto ao processo de sustentabilidade ou seja os cen rios ideais ou desejado De acordo com MMA SDS 2008 p 96 a fun o estrat gica desta atividade consiste em proporcionar para os envolvidos no processo uma visualiza o das alternativas poss veis para a rea e quais as condi es vi veis de um desenvolvimento com e sem sustentabilidade econ mica social e ambiental sem grifo no original 140 Finalmente o terceiro produto s ntese da fase de progn stico a defini o das diretrizes gerais e espec ficas de cada uma das zonas A partir da avalia o dos cen rios central e alternativos de desenvolvimento do territ rio em an lise e da negocia o entre as partes envolvidas que ocorre o processo final de zoneamento ecol gico econ mico Segundo MMA SDS 2003 Ap s a defini o e delimita o das zonas poder o ser apresentadas as diretrizes de uso Estas s o de dois tipos de abrang ncia geral para o desenvolvimento sustent vel de toda a rea independentemente da divis o das zonas diretrizes gerais de abrang ncia espec fica para cada uma das zonas de acordo com a singularidade diretrizes espec ficas Milar 2007 e Lima 2006 argumentam que tanto as diretrizes gerais quanto as espec ficas devem considerar os crit rios e pri
338. ntal assumiu no Brasil uma configura o mais integral e consistente pois at ent o todo o conjunto de leis n o se preocupava em proteger o meio ambiente de forma global e espec fica dele cuidando de forma dilu da e pontual at a medida exata em que pudesse atender explora o econ mica por parte da sociedade Foi justamente durante o per odo de exist ncia da SEMA que se estabeleceu a Pol tica Nacional do Meio Ambiente por meio da Lei 6 938 de 31 de agosto de 1981 instituindo o SISNAMA Sistema Nacional de Meio Ambiente cujo objetivo art 2 a preserva o melhoria e recupera o da qualidade ambiental prop cia vida visando assegurar no Pa s condi es ao desenvolvimento s cio econ mico aos interesses da seguran a nacional e prote o da dignidade da vida humana Para a consecu o desse objetivo foram estabelecidos os seguintes princ pios integrantes do art 2 a o governamental na manuten o do equil brio ecol gico considerando o meio ambiente como um patrim nio p blico a ser necessariamente assegurado e protegido tendo em vista o uso coletivo II racionaliza o do uso do solo do subsolo da gua e do ar HI planejamento e fiscaliza o do uso dos recursos ambientais IV prote o dos ecossistemas com a preserva o de reas representativas V controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras sem grifo no origin
339. nte dos Recursos H dricos e da Amaz nia Legal ser empregada na implementa o da Pol tica Nacional de Recursos H dricos e do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos e na gest o da rede hidrometeorol gica nacional 85 A cota destinada ao DNAEE ser empregada na opera o e expans o de sua rede hidrometeorol gica no estudo dos recursos h dricos e em servi os relacionados ao aproveitamento da energia hidr ulica Par grafo nico Os novos percentuais definidos no caput deste artigo entrar o em vigor no prazo de cento e oitenta dias contados a partir da data de publica o desta Lei Art 55 O Poder Executivo Federal regulamentar esta Lei no prazo de cento e oitenta dias contados da data de sua publica o Art 56 Esta Lei entra em vigor na data de sua publica o Art 57 Revogam se as disposi es em contr rio Bras lia 8 de janeiro de 1997 176 da Independ ncia e 109 da Rep blica FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Gustavo Krause Este texto n o substitui o publicado no D O U de 9 1 1997 ANEXO 5 ZONEAMENTO ECOL GICO ECON MICO DO ESTADO DO PARAN TERMO DE REFER NCIA 265 TERMO DE REFER NCIA Vers o 01 ZONEAMENTO ECOL GICO ECON MICO DO ESTADO DO PARAN CURITIBA NOVEMBRO DE 2007 GOVERNO DO ESTADO DO PARAN Roberto Requi o de Mello e Silva Governador SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS H DRICOS SEMA Lindsley da Silva Rasca Rodrigues Secret
340. nterven o ou um segmento da popula o procurando se formular pol ticas integrais de forma transversal entre diferentes rg os p blicos em parceria com a sociedade civil e vertical entre os diferentes n veis e fundamentalmente possibilitando que as pol ticas p blicas possuam car ter multidimensional sendo o ZEE um dos instrumentos que o setor p blico possui para a elabora o desse tipo de pol tica p blica Um exemplo de programa p blico derivado de uma pol tica p blica de desenvolvimento integral citado por Farah 2001 p 18 o Projeto S o Pedro realizado no munic pio de Vit ria O Projeto S o Pedro Desenvolvimento Urbano Integrado e Preserva o do Manguezal consiste em um conjunto de a es integradas nas reas de habita o infra estrutura meio ambiente sa de educa o etc voltadas melhoria das condi es de vida de cerca de 15 000 fam lias de baixa renda e preserva o das reas de Manguezal ocupadas por esta popula o O programa envolve desde o in cio a participa o da popula o atrav s de associa es de moradores e do Conselho Popular de Vit ria entidade que re ne movimentos populares 75 O aumento da participa o social ou seja das institui es informais no processo de elabora o e implementa o das pol ticas p blicas leva necessidade de se questionar qual o papel das id ias na produ o de pol ticas p blicas Para Faria 2002 mais do qu
341. ntificar reas potenciais para o desenvolvimento de atividades econ micas espec ficas de car ter convencional ou alternativo ao atual processo de desenvolvimento econ mico 11 Identificar os cen rios decorrentes das tem ticas definidas como orientadoras do zoneamento matriz energ tica atual e futura do Estado do Paran energia el trica etanol cana de a car carv o etc uso m ltiplo das guas silvicultura e outras A cartografia social est sendo incorporada na metodologia do ZEE pelo MMA O Paran ser a primeira experi ncia neste sentido 167 12 Aprofundar a rela o entre estrutura fundi ria atividades econ micas e sustentabilidade ambiental 13 Articular o re ordenamento do territ rio com os Planos de Bacia os Planos Diretores Municipais o Planejamento Urbano e as Regi es Metropolitanas 14 Definir unidades de planejamento ou de sistemas ambientais com base na an lise das tem ticas orientadoras do zoneamento e da an lise integrada dos diagn sticos f sico bi tico socioecon mico e jur dico institucional de cada bacia hidrogr fica do Estado 15 Propor as diretrizes legais e program ticas para cada unidade de planejamento ou de sistema ambiental identificado respeitando as orienta es do desenvolvimento sustent vel 16 Estabelecer a normatiza o para o uso e a ocupa o do territ rio rural para cada unidade de planejamento ou de sistema ambiental identificado ITCG TR 20
342. nto art 43 Os recursos administrativos interpostos contra a imposi o de multas atendido o requisito legal de garantia da inst ncia ser o no mbito federal encaminhados decis o do Secret rio do Meio Ambiente e em ltima inst ncia ao CONAMA Par grafo nico Das decis es do Secret rio do Meio Ambiente favor veis ao recorrente caber recurso ex officio para o CONAMA quando se tratar de multas superiores a 3 085 tr s mil e oitenta e cinco BTN art 44 O IBAMA poder celebrar conv nios com entidades oficiais dos Estados delegando lhes em casos determinados o exerc cio das atividades de fiscaliza o e controle T TULO IV Das Disposi es Finais art 45 Este Decreto entra em vigor na data de sua publica o art 46 Revogam se os Decretos n meros 88 351 de 1 de junho de 1983 89 532 de 6 de abril de 1984 91 305 de 3 de junho de 1985 93 630 de 28 de novembro de 1986 94 085 de 10 de mar o de 1987 94 764 de 11 de agosto de 1987 94 998 de 5 de outubro de 1987 96 150 de 13 de junho de 1988 7 558 de 7 de mar o de 1989 97 802 de 5 de junho de 1989 e 98 109 de 31 de agosto de 1989 243 ANEXO 3 DECRETO FEDERAL N 4 297 DE 10 DE JULHO DE 2002 Regulamenta o art 9 inciso Il da Lei no 6 938 de 31 de agosto de 1981 estabelecendo crit rios para o Zoneamento Ecol gico Econ mico do Brasil ZEE e d outras provid ncias O PRESIDENTE DA REP BLICA no uso da atribui
343. nto como o Banco Mundial BIRD e do Banco Interamericano de Desenvolvimento BID Para IBAMA 1995 p 24 essas exig ncias ocorreram por dois motivos que se retro alimentavam de um lado as repercuss es internacionais dos impactos ambientais causados pelos grandes projetos de desenvolvimento implantados na d cada de 70 como dos desdobramentos da Confer ncia de Estocolmo em 1972 que recomendou aos pa ses de um modo geral a inclus o da AIA no processo de planejamento e decis o de planos programas e projetos de desenvolvimento No Brasil a institucionaliza o definitiva da AIA deu se com a Resolu o do CONAMA n 001 de 1986 tendo nos instrumentos Estudo de Impacto Ambiental e Relat rio de Impacto Ambiental as ferramentas necess rias para sua consecu o Embora destarta Oliveira 2004 p 12 a AIA seja um instrumento com maior para empreendimentos portanto via a o pontual um instrumento com grande grau de detalhamento discriminando cada uma das etapas a serem observadas o que possibilita grande efic cia na consecu o de seu objetivo qual seja o de avaliar os impactos da a o humana em geral a instala o de algum empreendimento sobre o meio ambiente Dessa forma embora a AIA tamb m esteja presente quando da elabora o de pol ticas programas e planos sua utiliza o est mais consolidada na avalia o de projetos Como afirma Turner 1998 p 59 embora conceitualmente e mesmo na le
344. nto vedada a sua cobran a pela Uni o se j tiver sido aplicada pelo Estado Distrito Federal Territ rios ou pelos Munic pios Il perda ou restri o de incentivos e benef cios fiscais concedidos pelo Poder P blico ll perda ou suspens o de participa o em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de cr dito IV suspens o de sua atividade 8 1 Sem obstar a aplica o das penalidades previstas neste artigo o poluidor obrigado independentemente da exist ncia de culpa a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros afetados por sua atividade O Minist rio P blico da Uni o e dos Estados ter legitimidade para propor a o de responsabilidade civil e criminal por danos causados ao meio ambiente 8 2 No caso de omiss o da autoridade estadual ou municipal caber ao Secret rio do Meio Ambiente a aplica o das penalidades pecuni rias previstas neste artigo 8 3 Nos casos previstos nos incisos Il e III deste artigo o ato declarat rio da perda restri o ou suspens o ser atribui o da autoridade administrativa ou financeira que concedeu os benef cios incentivos ou financiamento cumprindo resolu o do CONAMA 8 4 Nos casos de polui o provocada pelo derramamento ou lan amento de detritos ou leo em guas brasileiras por embarca es e terminais mar timos ou fluviais prevalecer o disposto na Lei n mero 5 357 de 17 de novembro de 1967 art 15
345. nto do meio ambiente No entanto pensar um novo modelo que pressuponha uma mudan a qualitativa no processo de desenvolvimento mundial requer necessariamente uma vis o multidisciplinar pois a quest o n o saber se o meio ambiente parte da economia ou se a economia parte do meio ambiente Cunico Jr Guaragni e Tortato 2006 argumentam que a causa dessa disputa que as diferen as fundamentais entre esses diferentes grupos s o um problema de vis o ou seja a vis o econ mica e a vis o ambiental partem de pressupostos geralmente antag nicos em que os economistas enfocam que a utiliza o dos recursos naturais essencial para a produ o de renda e emprego 44 preocupa o com as necessidades da atual gera o portanto de curto prazo enquanto os ambientalistas preocupam se com a preserva o desses recursos uma preocupa o com as futuras gera es A reside talvez o mais importante conflito acerca do desenvolvimento sustent vel Como ressalta Silva 2005 pensar na gera o futura teoricamente mais simples do que pensar na gera o presente o que permite evitar as restri es no presente Por m como afirma Brown 2003 a quest o n o quanto custar a transforma o no modelo de desenvolvimento mas sim quanto custar se a sociedade continuar a evitar a mudan a Contudo embora ainda haja certa tend ncia a pensar o desenvolvimento a partir de diferentes vis es comparti
346. nto o Brasil possui baixa competitividade por m ainda possui m dio super vit ecol gico 61 3 4 3 Barometer of Sustainability O sistema de medi o de desenvolvimento sustent vel barometer of sustainability foi desenvolvido por pesquisadores sendo que os institutos The World Conservatiton Union IUCN e International Development Research Centre IDRC foram os l deres O m todo foi concebido como uma ferramenta sist mica pass vel de ser utilizada por governos e ag ncias n o governamentais ou pessoas tomadoras de decis o em qualquer n vel do sistema do local ao global Segundo um dos principais pesquisadores da ferramenta Prescott Allen uma das mais importantes caracter sticas do barometer of sustainability a capacidade de reunir um grande n mero de indicadores que na maior parte das vezes s o considerados contradit rios Dessa forma o segredo do indicador est na maneira como se aliam os diferentes dados sobre sociedade e meio ambiente sendo necess ria ent o uma unidade comum que permita eliminar ou minimizar as distor es QUADRO 3 SISTEMA COMUM DE DIMENS ES PARA A CONSTRU O DO BAROMETER OF SUSTAINABILITY SOCIEDADE DIMENS ES HUMANAS Sa de e popula o Riqueza Conhecimento e cultura Comunidade Equidade Economia sistema E financeiro receite pas ERTE Sa de mental e Direitos e liberdades Distribui o de f sica doen a mortalidade fertilidade mudan a popu
347. ntr picas de di xido de carbono e outros gases de efeito estufa voltassem individual ou conjuntamente a seus n veis de 1990 A segunda a Conven o sobre a Diversidade Biol gica estabeleceu uma ampla estrutura para a conserva o da diversidade biol gica o uso sustent vel de seus componentes e a divis o equitativa e justa dos benef cios decorrentes do uso de recursos gen ticos Segundo Sachs 2002 entre as duas confer ncias de Estocolmo em 1972 e do Rio de Janeiro em 1992 foi poss vel solidificar e institucionalizar em n vel global a import ncia de buscar o desenvolvimento sustent vel Ou como cita Buarque 2004 poss vel afirmar que o conceito de desenvolvimento sustent vel n o apenas um modismo ou uma id ia que saiu de algum burocrata das Na es 42 Unidas mas uma constru o te rica para reorganizar a sociedade mundial no sentido da sustentabilidade ambiental Foram v rios os novos paradigmas propostos ao longo dessas quatro d cadas de constru o do conceito de desenvolvimento sustent vel sempre tendo por base os pressupostos enunciados na Confer ncia de Estocolmo e posteriormente trabalhados detalhadamente por Sachs no in cio da d cada de 1970 Para Camargo 2003 as tr s vertentes b sicas econ mica social e ambiental foram preservadas e muitas vezes ampliadas com o objetivo de buscar um desenvolvimento em que interagem de forma harmoniosa os interesses econ micos e sociais e as
348. nvolvimento n o pode ser apenas econ mico mas deve abordar uma vis o multidisciplinar Bell e Morse 2003 incrementam que esse foco multidisciplinar envolve economia cultura estruturas sociais uso dos recursos entre outros fatores Como visto anteriormente a base conceitual do desenvolvimento sustent vel foi assentada no trip que conectava economia a forma como os recursos s o transformados justi a social como os ganhos resultantes do processo econ mico s o distribu dos e sustentabilidade ambiental a forma como os recursos s o utilizados e depois descartados Segundo Silva 2006 p 13 foi Ignacy Sachs que primeiro acrescentou mais duas dimens es ao conceito de desenvolvimento sustent vel a espacial e a cultural o que torna poss vel avaliar a intera o do homem em todos os aspectos homem em sociedade econ mico e social homem e recursos naturais ambiente e espacial homem e hist ria cultura Entender o homem nesse contexto mais amplo e a sua intera o hist rica com o processo de desenvol vimento tornou se quest o corriqueira nos discursos da sustentabilidade Entretanto a amplia o do n mero de dimens es trabalhadas nas discuss es sobre modelos de desenvolvimento acaba por gerar disputas entre os partid rios de cada dimens o Como comenta Brown 2003 os economistas tomam o meio ambiente como subconjunto da teoria econ mica e os ec logos v em a economia como um subconju
349. nvolvimento requer que se removam as principais fontes de priva o de liberdade pobreza e tirania car ncia de oportunidades econ micas e destitui o social sistem tica A despeito de aumentos sem precedentes na opul ncia global o mundo atual nega liberdades a um grande n mero de pessoas talvez at mesmo maioria s vezes a aus ncia de liberdades substantivas relaciona se diretamente com a pobreza econ mica que rouba das pessoas a liberdade de saciar a fome de obter uma nutri o satisfat ria ou rem dios para doen as trat veis a 2 Para saber mais sobre capital social e sua import ncia para o desenvolvimento ver FITZ ENZ 2001 48 oportunidade de vestir se ou morar de modo apropriado de ter acesso gua tratada ou saneamento b sico Em outros casos a priva o de liberdade vincula se estreitamente car ncia de servi os p blicos e assist ncia social como por exemplo a aus ncia de programas epidemiol gicos de um sistema bem planejado de assist ncia m dica e educa o ou institui es eficazes para a manuten o da paz e ordem locais SEN 1999 p 25 N o por outro motivo que Tenerelli Silva e Paiva 2005 p 5 citam o conceito de desenvolvimento humano empregado pelo PNUD O Desenvolvimento Humano um processo que visa a ampliar as possibilidades oferecidas s pessoas Em princ pio essas possibilidades podem ser infinitas e evoluir com o tempo Contudo em qualquer n vel d
350. nvolvimento sustent vel permitindo corrigir e superar desequil brios econ micos e ambientais conservando os recursos naturais e elevando a qualidade de vida da popula o As principais atividades nesta fase s o 5 3 1 Proposi o das Unidades de Planejamento As unidades de planejamento ser o estabelecidas a partir das potencialidades e limita es de cada uma das unidades identificadas no diagn stico A partir das discuss es entre os atores envolvidos se levantar o as condi es para a formaliza o das unidades de planejamento que n o ser o apenas uma divis o territorial para identifica o da aptid o ou capacidade de uso das terras mas o resultado da intera o sociedade e natureza tratada de acordo com os princ pios do desenvolvimento sustent vel que fundamentar o as propostas das diretrizes As diferentes unidades de planejamento constituir o ainda um plano de informa o do banco de dados Sendo as Bacias Hidrogr ficas a base f sica e unidade b sica de planejamento para o Zoneamento Ecol gico Econ mico do Estado seu detalhamento se far de acordo com sua fun o tipo de interven o requerida e com prioridades de a es a serem consideradas pelo Governo num processo de cont nua integra o com o Plano Estadual de Recursos H dricos 5 3 2 Cen rios alternativos Os cen rios alternativos s o prospec es de tend ncias de evolu o de longo prazo e ser o elaborados considerando se
351. o da anterior seria o estudo da capacidade de suporte do meio ambiente haja vista cada ecossistema possuir fortes diferen as na capacidade de suportar as atividades humanas tanto as sociais como a pr pria forma o de centros urbanos quanto as econ micas Uma quinta frente de estudo dar seiia no acompanhamento da participa o da sociedade civil tanto na fase de elabora o quanto na fase de implementa o do zoneamento ecol gico econ mico do Estado do Paran Uma sexta linha de propostas corresponde ao estudo e constru o de indicadores de desenvolvimento sustent vel Al m da adapta o dos indicadores 191 compostos citados no estudo poss vel avan ar sobre indicadores em dimens es qualitativas Outra linha de indicadores que se pode estudar no ZEE s o os indicadores gerenciais multidimensionais Finalmente um s timo grupo de propostas pode se dar entre a identifica o e o estudo da hierarquia e suas rela es entre os atores participantes do ZEE da base social ao grupo formulador das pol ticas p blicas O mesmo pode ser efetuado entre as diferentes pol ticas programas e planos de desenvolvimento do Estado o que permitiria estabelecer o papel do ZEE no processo de desenvolvimento 192 REFER NCIAS ANDRADE TACHIZAWA E CARVALHO R O B TACHIZAWA T CARVALHO A B Gest o Ambiental Enfoque Estrat gico Aplicado ao Desenvolvimento Sustent vel 2 ed S o Paulo Markon Books 2003 ANTUN
352. o e agora um pouco mais amplo s o os dados do ndice de Bem Estar Econ mico IBEE composto por quatro dimens es 1 os fluxos de consumo per capita 2 o estoque de recursos produtivos acumulados 3 a incid ncia e intensidade da pobreza e a desigualdade de rendimentos 4 o grau de inseguran a econ mica medido a partir do risco de perda de emprego ou de se estar desempregado de estar doente de ser pai ou m e solteira pobre e de ser idoso pobre Nesse caso a compara o entre o Reino Unido e a Dinamarca Aqui a curva pontilhada evidencia a evolu o do PIB em ndice enquanto a linha cont nua mostra a evolu o do IBEE tamb m em ndice sendo ambos definidos como 1 0 para o ano de 1980 35 GR FICO 3 EVOLU O COMPARATIVA DO PIB PER CAPITA E DO NDICE DE BEM ESTAR ECON MICO IBEE NA NORUEGA 1980 1999 Varia o 1 55 PIB per capita 1 45 1 35 1 25 1 15 1 05 5 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 FONTE O autor Enquanto na Noruega entre 1980 e 1992 ambos os indicadores PIB e IBEE evoluem de forma equilibrada aumentando a diferen a apenas ap s 1993 em que o IBEE permanece relativamente est vel enquanto o PIB passa a crescer rapidamente no Reino Unido o PIB cresce desde o in cio da s rie muito mais rapidamente ficando est vel o IBEE entre 1980 e 1986 para apresentar uma forte queda entre 1987
353. o Ambiental do Paran podendo ser renovada mediante revis o do IAP Para receber a LI o empreendedor deve conforme IBAMA 1995 p 117 entregar o requerimento padr o da LI contendo e Plano de Controle Ambiental PCA para extra o mineral de qualquer classe ou Projeto Executivo para as demais atividades modificadoras do meio ambiente contendo os projetos de minimiza o de impacto ambiental avaliados na fase da LP e Outros documentos exigidos em lei como Autoriza o para Desmatamento comprovante de aprova o do Plano de Aproveitamento Econ mico PAE expedido pelo DNPM etc As demais etapas s o similares s verificadas na obten o da LP acrescentando o Parecer T cnico do rg o de meio ambiente para concess o da LI contendo os condicionantes para a concess o da LO e os prazos de validade para LI Ressaltando que a Licen a de Instala o n o permite o in cio das atividades do empreendimento fase seguinte do processo de licenciamento 1 3 1 3 Licen a de Opera o A Licen a de Opera o LO segundo artigo 8 da Resolu o n 237 97 do CONAMA autoriza a opera o da atividade ou empreendimento ap s a verifica o do efetivo cumprimento do que consta das licen as anteriores com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a opera o 214 Para sua obten o IBAMA 1995 p 118 o modelo padr o similar ao das duas fases anteriores com o empreendedor encami
354. o Bioma Mata Atl ntica e d outras provid ncias Lei Federal n 9433 97 Plano Nacional de Recursos H dricos eLei Federal n 10 257 2001 Estatuto da Cidade 1 2 3 2 Legisla o Estadual eLei Estadual n 33 de 17 de janeiro de 1948 que reserva como patrim nio inalien vel do Estado reas territoriais nas regi es onde est o situados os remanescentes das primitivas redu es jesu ticas eLei Estadual n 7389 de 12 11 80 que considera reas e locais de interesse tur stico para fins do disposto na Lei Federal 6513 77 as reas e localidades situadas nos Munic pios de Antonina Guaraque aba Guaratuba Matinhos Morretes e Paranagu as quais espec fica eLei Estadual n 8014 de 14 de dezembro de 1984 que disp e sobre a preserva o do solo agr cola e adota outras provid ncias eLei Estadual n 12 243 de 31 06 98 que considera reas Especiais de Interesse Tur stico e Locais de Interesse Tur stico reas e localidades situadas nos Munic pios de Antonina Guaraque aba Guaratuba Matinhos Morretes Paranagu e Pontal do Paran conforme especifica eLei Estadual n 13164 de 23 04 00 que disp e sobre a Zona Costeira do Estado e adota outras provid ncias eLei Estadual n 14889 de 04 de novembro de 2005 que institui entidade aut rquica vinculada SEMA denominada Instituto de Terras Cartografia e Geoci ncias ITC conforme especifica e adota outras provid ncias eLei Estadu
355. o Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei Art 1 Esta Lei com fundamento nos incisos VI e VII do ART 23 e no ART 235 da Constitui o estabelece a Pol tica Nacional do Meio Ambiente seus fins e mecanismos de formula o e aplica o constitui o Sistema Nacional do Meio Ambiente SISNAMA e institui o Cadastro de Defesa Ambiental Artigo com reda o determinada pela Lei n mero 8 028 de 12 de abril de 1990 Da Pol tica Nacional do Meio Ambiente art 2 A Pol tica Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preserva o melhoria e recupera o da qualidade ambiental prop cia vida visando assegurar no Pa s condi es ao desenvolvimento s cio econ mico aos interesses da seguran a nacional e prote o da dignidade da vida humana atendidos os seguintes princ pios a o governamental na manuten o do equil brio ecol gico considerando o meio ambiente como um patrim nio p blico a ser necessariamente assegurado e protegido tendo em vista o uso coletivo II racionaliza o do uso do solo do subsolo da gua e do ar IIl planejamento e fiscaliza o do uso dos recursos ambientais IV prote o dos ecossistemas com a preserva o de reas representativas V controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras VI incentivos ao estudo e pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a prote o dos recursos ambientais VII acompanhamento
356. o bem estar humano e ecol gico respectivamente o que possibilitou um ndice de 0 70 ponto No ap ndice poss vel observar uma breve an lise comparativa dos tr s indicadores tanto em termos de amplitude das dimens es consideradas econ mica social ambiental etc quanto da caracter stica de aplica o espacial ou seja se podem ser aplicados pa ses cidades ou mesmo indiv duos 3 5 O DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL E O PAPEL DAS INSTITUI ES As institui es representam um conjunto de valores de uma sociedade ou seja o n vel pelo qual os indiv duos que comp em essa sociedade compreendem e agem segundo um sistema de cren as leis e regras que o sustenta e legitima determinando as dire es do desenvolvimento 5 Os cinco setores variam do zero a 100 divididos em vermelho ruim que varia do 1 ao 20 rosa pobre do 21 ao 40 amarelo m dio do 41 ao 60 azul razo vel do 61 ao 80 e bom verde do 81 ao 100 64 Segundo Silva 2005 a partir do conceito de institui es como regras do jogo ou seja pela forma como os agentes fam lias governo e demais organiza es interagem pode se abord las de tr s formas a como as pr prias regras do jogo ou seja o conjunto de leis que regem a intera o entre os agentes b como entidades dotadas de poder portanto capazes de criar e modificar as leis que orientam e limitam a atua o dos agentes c como constru es n o normatizadas
357. o central na discuss o sobre preserva o dos recursos naturais do planeta cujo resultado foi o lan amento do documento Limits to Growth marco da consci ncia internacional para os problemas do meio ambiente Segundo Penteado 2005 e Valle 2002 esses pesquisadores utilizaram modelos matem ticos que previram o esgotamento dos recursos naturais do planeta e propuseram a pol mica tese do crescimento nulo 14 Cabe enfatizar que embora diversos autores citados aparentemente tenham vis es similares das causas e caminhos a serem percorridos para a consecu o da mudan a de paradigma de desenvolvimento h fortes diferen as em ambos os pontos destacando se as distintas vis es de Leff que enfatiza o problema a partir da epistemologia do processo de desenvolvimento humano e de Hawken Lovis e Lovis focados numa mudan a pragm tica do processo de desenvolvimento econ mico e social 38 evidente que a humanidade necessita intervir no meio para sobreviver pois toda e qualquer a o humana produz repercuss es na natureza Serroa Mota 2006 e Antunes 2001 argumentam que n o poss vel viver em sociedade sem a utiliza o dos diferentes recursos naturais A quest o posta se o homem ser capaz de utilizar os recursos naturais garantindo um grau m nimo de sustentabilidade mantendo a capacidade de suporte da natureza ou como destaca Muller Jr 2006 se a humanidade ser capaz de encontrar a taxa de utiliza
358. o da primeira impactando fortemente de maneira negativa a segunda numa rela o de subservi ncia O segundo item avaliado foi o uso da terra em que foram trabalhados os seguintes indicadores uso da terra 1980 e 2001 2002 evolu o do percentual do uso da terra original 1980 e 2001 2002 e evolu o do uso da terra com atividade agrossilvopastoril 1980 e 2001 2002 Este indicador mostra a situa o das reas que originalmente eram de vegeta o original e que foram desmatadas e transformadas em terras para uso agr cola pastagem e silvicultura S o apresentados os dados da evolu o hist rica do uso da terra em dois per odos mais recentes 1980 e 2001 2002 O indicador do uso das terras possibilita a localiza o espacial detalhada das reas do Estado onde a press o de uso por atividades agr colas se deu de forma mais intensa transformando integralmente a cobertura vegetal O indicador de percentual de uso da terra por atividade agrossilvopastoril por bacia hidrogr fica obtido pela somat ria das reas com diferenciados tipos de uso ligados agricultura pastagem e silvicultura a partir da qual calculada a percentagem de rea total de usos em rela o extens o territorial das bacias hidrogr ficas do Estado Identificam se assim as bacias hidrogr ficas em que essas atividades se processam de forma mais ou menos intensa a partir de duas l gicas b sicas uma econ mica potencial econ mico do meio e o
359. o dos recursos ambientais medidas destinadas a promover de forma ordenada e integrada o desenvolvimento ecol gico e economicamente sustent vel do setor rural com o objetivo de melhorar a conviv ncia entre a popula o e os recursos ambientais inclusive com a previs o de diretrizes para implanta o de infra estrutura de fomento s atividades econ micas 123 VI medidas de controle e de ajustamento de planos de zoneamento de atividades econ micas e sociais resultantes da iniciativa dos munic pios visando a compatibilizar no interesse da prote o ambiental usos conflitantes em espa os municipais cont guos e a integrar iniciativas regionais amplas e n o restritas s cidades e VII planos programas e projetos dos governos federal estadual e municipal bem como suas respectivas fontes de recursos com vistas a viabilizar as atividades apontadas como adequadas a cada zona Realizado o ZEE este dever ser analisado e aprovado pela Comiss o Coordenadora do ZEE art 18 do DF 4 297 02 A referida comiss o tem as fun es de planejar coordenar acompanhar e avaliar a execu o dos trabalhos de zoneamento ecol gico econ mico de forma articulada com os estados e os diversos rg os e autarquias envolvidos no processo de elabora o do mesmo Aprovado o ZEE seu prazo de vig ncia de 10 anos salvo altera es que visem a ampliar o rigor de prote o ambiental ou atualiza es decorrentes de aprimoramento t cni
360. o e seus incisos Art 4 O processo de elabora o e implementa o do ZEE buscar a sustentabilidade ecol gica econ mica e social com vistas a compatibilizar o crescimento econ mico e a prote o dos recursos naturais em favor das presentes e futuras gera es em decorr ncia do reconhecimento de valor intr nseco biodiversidade e a seus componentes Il contar com ampla participa o democr tica compartilhando suas a es e responsabilidades entre os diferentes n veis da administra o p blica e da sociedade civil e IIl valorizar o conhecimento cient fico multidisciplinar Partindo se dessas diretrizes o ZEE segundo o art 5 do referido DF dever orientar se pelos seguintes princ pios da fun o socioambiental da propriedade da preven o da precau o do poluidor pagador do usu rio pagador da participa o informada do acesso equitativo e da integra o 4 5 1 1 Compet ncia e pressupostos do ZEE A elabora o e a execu o do ZEE nacional e regional s o de compet ncia da Uni o art 6 do DF 4 297 02 em especial quando a regi o se 119 referir a um bioma considerado patrim nio nacional ou que deva ser tratado de forma fragmentada J a participa o dos demais entes federativos assegurada nos par grafos 1 e 2 do art 6 do Decreto 4 297 02 e O Poder P blico Federal poder mediante celebra o de documento apropriado elaborar e executar o ZEE
361. o e sim subsidiar tais pol ticas mantendo como meta redu o das a es predat rias e os impactos sociais e ambientais a supera o dos problemas socioambientais hist ricos relativos ao desmatamento eros o polui o h drica concentra o de terras etc al m evidentemente de promover a integra o das pol ticas p blicas melhorando sua efic cia e diminuindo as taxas de risco dos investimentos p blicos e privados Entrevista ITCG 2007 Na segunda parte da entrevista procurou se identificar as principais dificuldades encontradas desde o in cio do projeto ZEE Paran At o momento este ainda se encontra na primeira fase ou seja de articula o pol tica e institucional Para facilitar o trabalho de elaborar um zoneamento ecol gico econ mico o Governo do Estado optou por criar uma autarquia ligada Secretaria Estadual do Meio Ambiente respons vel pelo estudo e elabora o de pol ticas de geoci ncia com um departamento exclusivo para o ZEE que fosse capaz de articular os diferentes atores sociais p blicos e privados com foco e autonomia t cnica e financeira para empreender esse desafio 181 Acerca da multidisciplinariedade na constitui o da equipe t cnica respons vel pela condu o do ZEE Paran fica bastante clara a import ncia dada a esse ponto A multidisciplinaridade a condi o para pensar o ambiente e o ordenamento territorial de modo sist mico N o h d vidas de que para
362. o futura das reas de interven o e das zonas IPARDES 2006 ou seja da defini o das zonas do ZEE estadual Alguns dos mapas tem ticos elaborados foram e da vegeta o nativa original e dos remanescentes vegetais e de reas de reflorestamento e das unidades de conserva o e dos corredores de biodiversidade e das terras ind genas e das reas priorit rias para conserva o da biodiversidade e do uso e ocupa o atual da terra e das reas com potencial natural degrada o O uso e ocupa o das terras mereceu grande destaque na elabora o do documento n o apenas na identifica o de indicadores mas tamb m nas an lises Como evidencia o documento a forma de ocupa o e de uso das terras um elo importante de liga o entre as informa es ambientais e socioecon micas IPARDES 2006 p 10 o que evidente pois s o as formas de produ o portanto de uso do solo agropecu ria intensiva ou extensiva para ficar num exemplo que indicam as formas e portanto o n vel de press o que a atividade humana exerce sobre o meio ambiente importante destacar que al m da an lise dos dados obtidos por sat lite os dados foram checados com aqueles obtidos em trabalho de campo e com as Para o mapeamento georreferenciado foi utilizado o sensoriamento remoto que a partir da visualiza o espacial dos padr es de uso e da cobertura florestal permite a sua classifica
363. o governamental portanto condicionadora de pol ticas p blicas governamentais Ainda no inciso Il poss vel observar a import ncia dada aos demais entes das Federa es Estados e Munic pios participantes ativos do planejamento e da implementa o das pol ticas p blicas de desenvolvimento Um terceiro ponto a se destacar na an lise do inciso Ill novamente quanto necessidade de monitoramento segundo Milar 2007 pois devido aos par metros ambientais que poss vel aferir se o desenvolvimento em curso se d por padr es sustent veis s cio e ambientalmente ou n o ou seja n o existe monitoramento sem padr es de an lise e num contexto de desenvolvimento sustent vel os par metros devem ter caracter sticas sustent veis Um quarto ponto referente ao inciso VII quanto imposi o ao poluidor e ao predador J s o institutos definidos na Lei 6 938 81 muito antes de serem consagrados internacionalmente Para fazer cumprir esses princ pios e diretrizes foram estabelecidos 12 instrumentos sendo que 8 foram definidos de forma simult nea Lei 6 938 81 e outros 4 foram adicionados por decretos posteriores na Pol tica Nacional do Meio Ambiente 102 o estabelecimento de padr es de qualidade ambiental Il o zoneamento ambiental HI a avalia o de impactos ambientais IV o licenciamento e a revis o de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras V os incentivos produ
364. o que lhe confere o art 84 inciso IV da Constitui o e tendo em vista o disposto nos arts 16 e 44 da Lei no 4 771 de 15 de setembro de 1965 Decreta Art 1 O Zoneamento Ecol gico Econ mico do Brasil ZEE como instrumento da Pol tica Nacional do Meio Ambiente obedecer aos crit rios m nimos estabelecidos neste Decreto CAPITULO DOS OBJETIVOS E PRINC PIOS Artigo 2 O ZEE instrumento de organiza o do territ rio a ser obrigatoriamente seguido na implanta o de planos obras e atividades p blicas e privadas estabelece medidas e padr es de prote o ambiental destinados a assegurar a qualidade ambiental dos recursos h dricos e do solo e a conserva o da biodiversidade garantindo o desenvolvimento sustent vel e a melhoria das condi es de vida da popula o Artigo 3 O ZEE tem por objetivo geral organizar de forma vinculada as decis es dos agentes p blicos e privados quanto a planos programas projetos e atividades que direta ou indiretamente utilizem recursos naturais assegurando a plena manuten o do capital e dos servi os ambientais dos ecossistemas Par grafo nico O ZEE na distribui o espacial das atividades econ micas levar em conta a import ncia ecol gica as limita es e as fragilidades dos ecossistemas estabelecendo veda es restri es e alternativas de explora o do territ rio e determinando quando for o caso inclusive a relocaliza o de atividades incompat
365. o se far atrav s de uma divis o de trabalho t cnico e de reuni es peri dicas entre as equipes para evitar a setoriza o na interpreta o e an lise dos dados significativos Envolver ainda de forma mais ampla poss vel as institui es p blicas e privadas e ser referendado pelas organiza es da sociedade civil uma vez que a implementa o das diretrizes que ser o pactuadas depende das condi es dos acordos realizados durante a execu o do Projeto Por outro lado a proposi o de legisla o espec fica dos programas e projetos que viabilizar o as diretrizes indicadas s ter efetividade com a representa o e participa o das institui es regionais e locais no processo 5 2 1 Levantamento An lise e Caracteriza o do Meio F sico Bi tico Os estudos do meio f sico bi tico contemplar o a an lise integrada do ambiente natural de forma a construir unidades naturais que expressem a integra o dos seus diferentes componentes Al m de identificar as unidades naturais devem tamb m detectar a integridade dos sistemas naturais com suas potencialidades e limita es As rela es de troca energ tica absolutamente interdependentes n o permitem por exemplo entender a din mica e a g nese dos solos sem conhecer clima relevo litologia e seu respectivo arranjo estrutural ou ainda a an lise da fauna deve ser associada flora que por sua vez n o pode ser entendida sem o conhecimento do
366. oca o deles segundo planos e metas setoriais O car ter econ mico era a espinha dorsal de todos os planos estatais n o apenas na URSS como nos demais pa ses que seguiram esse modelo quer com adapta es quer em sua forma integral Um fator que estimulou v rios pa ses a seguirem o exemplo da Uni o Sovi tica e estabelecer o planejamento com elevada centraliza o estatal foi segundo Oliveira 2005 o r pido avan o das id ias keynesianas no mundo capitalista do p s Guerra que mantiveram o cunho eminentemente t cnico dessas pol ticas com papel secund rio para o processo de implementa o o qual necessita de um conjunto de articula es e negocia es pol tico sociais Com o avan o dos movimentos civis que se iniciaram nos EUA e se espalharam pelo mundo a partir da d cada de 1960 come ou se a perceber que o processo de planejamento e elabora o das pol ticas p blicas deveria funcionar como um instrumento de mudan a social em favor principalmente dos menos favorecidos como citado por Oliveira 2005 284 O planejamento j n o era mais t o visto como um instrumento t cnico e deveria ser um instrumento pol tico para moldar e articular os diversos interesses envolvidos no processo de interven o de pol ticas p blicas O planejador deveria ser o mediador dos interesses da sociedade no processo e o resultado final deveria ser tomado preferivelmente em consenso SUSSKIND e KRUIKSHANK 1987 Com o cresc
367. ogical Footprint Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Dash f ashboard o N o Sim Sim Sim Sim Sim N o Sustaintibility B f RIO Sim Sim Sim Sim Sim N o N o Sustaintibility Quanto aos n veis de agrega o o mais amplo p novamente o dashboard of sustaintibility pois possui quatro dimens es e um total de 39 219 indicadores enquanto o barometer of sustaintibility possui duas dimens es e 10 indicadores por m possui dois sub indicadores para cada indicador Ambos os m todos utilizam dados analisados e dados prim rios QUADRO 3 CLASSIFICA O DAS FERRAMENTAS QUANTO AOS DADOS E AGREGA O PIR MIDE DE DASHBOARD OF BAROMETER OF o ECOLOGICAL FOOTPRINT INFORMA O SUSTAINTIBILITY SUSTAINTIBILITY ndice rea apropriada Sustaintability Index SI Weebeing Index WI ndice ecol gico IE ndice ecol gico EWI Indice Social IS Sub ndices N o utiliza Indice Econ mico IE i 7 Indice Humano EWI Indice Institucional II IE 13 indicadores EWI 5 indicadores IS 12 indicadores Indicadores N o utiliza IE 7 indicadores EWI 5 indicadores Il 7 indicadores sm R na a Utiliza dois indicadores para cada Subindicadores N o utiliza N o utiliza indicador principal Resultado dos fluxos de mat ria e energia em fun o Dados analisados Utiliza Utiliza do consumo estimado do sistema PES Fluxos de energia e mat ria a B Dados prim rios Utiliza Utiliza
368. olitics promoters of the sustainable development Finally the difficulties of elaborate and implant a new instrument were analyzed from the limitations of the Brazilian public politics Keywords ecological economic zoning sustainable development public politic sustainability development indicators LISTA DE SIGLAS AIA Avalia o de Impacto Ambiental ANA Ag ncia Nacional de guas BM Banco Mundial CCZEE Comiss o Coordenadora do Zoneamento Ecol gico Econ mico CEEIBH Comit Especial de Estudos Integrados de Bacias Hidrogr ficas CF 88 Constitui o Federal de 1988 CGSDI Consultive Group on Sustaintability Development Indicators CIDES Comiss o Interministerial para o Desenvolvimento Sustent vel CMMAD Comiss o Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento CNRH Comiss o Nacional de Recursos H dricos CONAMA Conselho Nacional de Meio Ambiente CTNBio Comiss o T cnica Nacional de Biosseguran a DIGE Diretoria de Geoci ncias EIA Estudo de Impacto Ambiental FUNAI Funda o Nacional de Apoio ao ndio GIRH Gest o Integrada de Recursos H dricos IBAMA Instituto Brasileiro de Meio Ambiente IBDF Instituto Brasileiro do Desenvolvimento Florestal IBEE ndice de Bem Estar Econ mico ICUN World Conservation Union ICV ndice de Condi es de Vida IDH ndice de Desenvolvimento Humano IDRC International Development Research Centre INCRA Instituto Nacional de Coloniza
369. oneamento Ecol gico Econ mico do Territ rio Nacional e o Grupo de Trabalho Permanente para a Execu o do Zoneamento Ecol gico Econ mico institui o Grupo de Trabalho Permanente para a Execu o do Zoneamento Ecol gico Econ mico denominado de Cons rcio ZEEF Brasil e d outras provid ncias eDecreto Federal n 4 297 de 10 de julho de 2002 que regulamenta o art 9o inciso Il da Lei no 6 938 de 31 de agosto de 1981 estabelecendo crit rios para o Zoneamento Ecol gico Econ mico do Brasil ZEE e d outras provid ncias eDecreto Federal n 4 449 de 30 de outubro de 2002 que regulamenta a Lei no 10 267 de 28 de agosto de 2001 que altera dispositivos das Leis nos 4 947 de 6 de abril de 1966 5 868 de 12 de dezembro de 1972 6 015 de 31 de dezembro de 1973 6 739 de 5 de dezembro de 1979 e 9 393 de 19 de dezembro de 1996 e d outras provid ncias eDecreto n 10 119 de 12 de dezembro de 2004 que d nova reda o aos arts 20 e 70 do Decreto de 28 de dezembro de 2001 que disp e sobre a Comiss o Coordenadora do Zoneamento Ecol gico Econ mico do Territ rio Nacional e o Grupo de Trabalho Permanente para a Execu o do Zoneamento Ecol gico Econ mico institui o Grupo de Trabalho Permanente para a Execu o do Zoneamento Ecol gico Econ mico denominado de Cons rcio ZEE Brasil eLei Federal n 11 428 de 22 de dezembro de 2006 que disp e sobre a utiliza o e prote o da vegeta o nativa d
370. onibilidade e a qualidade t cnica dos recursos humanos e materiais s o pr requisitos necess rios mas n o suficientes para construir o ZEE Paran preciso acima de tudo uma boa articula o pol tica para apoiar o desenvolvimento do projeto Discutiu se ainda a necessidade de constru o coletiva do ZEE para fazer com que expresse os anseios dos v rios segmentos sociais envolvidos Por exemplo a for a do pacto firmado entre diversas organiza es da sociedade civil foi muito importante para garantir que o processo de aprova o do ZEE de Rond nia pela Assembl ia Legislativa n o desrespeitasse o que havia sido acordado com a maioria dos interessados Assim sendo os participantes dos Di logos alertaram para o fato de que nenhum trabalho t cnico consegue viabilizar se pela imposi o de uma particular vis o de mundo para distintos grupos sociais Sugeriu se que uma alternativa para iniciar o ZEE seria trabalhar com demandas espec ficas de ordenamento territorial ao inv s de abordar todo o universo de possibilidades de planejamento No entanto ressalta se que indispens vel ter uma vis o pr via macro regional para n o se perder tempo e nem a capacidade de avaliar as prioridades de demandas espec ficas 14 RUBEL Jos Relat rio sobre os fins os meios e as pr ximas etapas Curitiba 2006 13 p 15 SEMA ITCG DZEE S ntese dos Di logos 2007 www pr gov br itcg Os participantes entenderam que o Z
371. onomistas de ec logos em sua percep o do mundo n o poderia ser maior Economistas olham o crescimento sem precedentes da economia global e do com rcio e investimento internacionais e v em um futuro promissor em expans o cont nua sem grifo no original Observam com orgulho justific vel que desde 1950 a economia global cresceu sete vezes aumentando a produ o de bens e servi os de US 6 trilh es para US 43 trilh es em 2000 incrementando os padr es de vida em n veis antes impens veis Os ec logos olham para esse mesmo crescimento e percebem que produto da queima de gigantescas quantidades de combust veis f sseis artificialmente baratos num processo que est desestabilizando o clima justamente o crescimento sem precedente da economia mundial aliado ao grande aumento populacional verificado ao longo do s culo XX que segundo Bidone Castilhos e Azevedo 2004 tem provocado as fortes press es e degrada es ambientais como decorr ncia do consumo acelerado e excessivo dos recursos A quest o uma vez mais que a Terra possui recursos finitos Imaginando se uma poupan a que rende juros estes continuar o a existir enquanto existir poupan a No entanto se as retiradas forem continuadamente maiores que o rendimento a poupan a come ar a diminuir per odo a per odo at acabar Por processo semelhante passa a Terra Segundo Brown 2005 um ter o das reas agr colas mundiais est perdendo com
372. oriza o dos rg os ou entidades competentes HI VETADO IV utilizar se dos recursos h dricos ou executar obras ou servi os relacionados com os mesmos em desacordo com as condi es estabelecidas na outorga V perfurar po os para extra o de gua subterr nea ou oper los sem a devida autoriza o VI fraudar as medi es dos volumes de gua utilizados ou declarar valores diferentes dos medidos VII infringir normas estabelecidas no regulamento desta Lei e nos regulamentos administrativos compreendendo instru es e procedimentos fixados pelos rg os ou entidades competentes VIII obstar ou dificultar a a o fiscalizadora das autoridades competentes no exerc cio de suas fun es Art 50 Por infra o de qualquer disposi o legal ou regulamentar referentes execu o de obras e servi os hidr ulicos deriva o ou utiliza o de recursos h dricos de dom nio ou administra o da Uni o ou pelo n o atendimento das solicita es feitas o infrator a crit rio da autoridade competente ficar sujeito s seguintes penalidades independentemente de sua ordem de enumera o advert ncia por escrito na qual ser o estabelecidos prazos para corre o das irregularidades 263 Il multa simples ou di ria proporcional gravidade da infra o de R 100 00 cem reais a R 10 000 00 dez mil reais HI embargo provis rio por prazo determinado para execu o de servi os e obr
373. orma ISO 9000 2 ed S o Paulo Editora Aquariana 1998 YOUNG C E F LUSTOSA M C J Meio Ambiente e Competitividade na Ind stria Brasileira Revista de Economia Contempor nea v 5 Edi o Especial Rio de Janeiro IE URFJ pp 231 259 2001 Dispon vel em se tp Avww ie ufrj br gema pdfs art10Y oungLustosa pdf HPSESSID a8200a7437016619 20a580c96fbf07cad6 gt Acesso em 12 09 2006 ZONEAMENTO Ecol gico Econ mico dos Eixos do PPA 2003b Dispon vel em lt www zeeppa cnpm embrapa br index hmtl gt Acesso em 10 10 2007 199 Sites Consultados A consolida o do desenvolvimento sustent vel Dispon vel em lt https www planalto gov br publi 04 2005 04 pdf gt Acesso em 22 10 2006 Funda o Brasileira para o Desenvolvimento Sustent vel Dispon vel em lt http Anww fbds org br gt Acesso em 02 01 2007 GOVERNO DO PARAN Dispon vel em lt http Awww parana pr gov br gt IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Dispon vel em http www ibge gov br home estatistica economia pibmunicipios 2004 pibmunic2004 pdf Acesso em 12 11 2006 PNUD Programa das Na es Unidas para o Desenvolvimento Dispon vel em lt http Anww pnud org br indicadores index php gt Acesso em 28 11 2006 SACHS Ignacy Desenvolvimento sustent vel desafio do s culo XXI Dispon vel em lt http Anww scielo br scielo php script sci arttext amp pid 5S1414 753X2004000200016 amp lng en amp nrm iso gt
374. os ambientais e Capacita o para Cidadania e Sustentabilidade Os produtos de s ntese do diagn stico jur dico institucional A reas Institucionais reas Legais Protegidas Ser o identificadas e mapeadas nas escalas compat veis as reas legais protegidas tais como as unidades de conserva o as reas de preserva o permanente reas ind genas quilombolas faxinais faixa de fronteira etc B Incompatibilidades legais e Impactos ambientais A incompatibilidade legal ocorre quando h concorr ncia de uso pelo desrespeito legisla o incidente nas reas protegidas Portanto as incompatibilidades legais resultar o da correla o entre as cartas de uso da terra das reas de conserva o e da legisla o ambiental As reas impactadas s o aquelas que sofreram significativas altera es ambientais desmatamento eros o intensa assoreamento polui o dos cursos das guas deposi o inadequada de res duos s lidos amea a ou perda da biodiversidade e servi os ambientais Alguns par metros de correla o que ajudar o na identifica o dos impactos s o a Desmatamento e altera o dos sistemas naturais b Recomposi o da vegeta o com esp cies de interesse econ mico reflorestamento c reas com a cobertura vegetal natural alterada d reas com recobrimento vegetal de mata secund ria e reas com riscos de enchentes peri dicas f Efeitos erosivos lineares sulcos ravinas
375. os jur dicos e institucionais A terceira fase a produ o do progn stico ou seja o momento em que os atores sociais definem de forma pactuada quais recursos e em que reas e condi es ser o utilizados segundo dois crit rios tend ncia do desenvolvimento da din mica territorial e desenvolvimento que englobe as expectativas de sustentabilidade Finalmente a quarta fase de implementa o do ZEE a partir do produto t cnico desenvolvido e das negocia es com a sociedade Er N O FIGURA 2 AS QUATRO FASES DE ELABORA O DO ZEE 1 ARTICULA O POL TICA Hidrografia Geomorfologia Aptid o Agroflorestal Incompatibilidades Legais Demandas Pol tico culturais 32 PROGN STICO Diagn stico 4 IMPLANTA O FONTE MMA 2001 NOTA Elabora o do autor 127 Os procedimentos t cnico operacionais do ZEE em suas quatro fases planejamento diagn stico progn stico e implementa o foram resumidos no fluxo apresentado a seguir a partir da metodologia detalhada em MMA SDS 2003 Na fase de planejamento tamb m chamada de fase de articula o pol tica o momento em que s o identificadas as demandas por meio de forte articula o institucional cujo resultado deve ser a mobiliza o dos recursos necess rios para analisar e estruturar uma base de informa es que permita iniciar o Diagn stico do ZEE a partir dos objetivos e metas acordadas entre os diferentes a
376. os usos da gua e a socioecon mica destacando os s tios e monumentos arqueol gicos hist ricos e culturais da comunidade as rela es de depend ncia entre a sociedade local os recursos ambientais e a potencial utiliza o futura desses recursos 2 An lise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas atrav s de identifica o previs o da magnitude e interpreta o da import ncia dos prov veis impactos relevantes discriminando os impactos positivos e negativos ben ficos e adversos diretos e indiretos imediatos e a m dio e longo prazos tempor rios e permanentes seu grau de reversibilidade suas propriedades cumulativas e sin rgicas a distribui o dos nus e benef cios sociais 3 Defini o das medidas mitigadoras dos impactos negativos entre elas os equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos avaliando a efici ncia de cada uma delas 4 Elabora o do programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos positivos e negativos indicando os fatores e par metros a serem considerados Destarte Oliveira 2004 p 31 o EIA possui espa o delimitado de atua o com metodologias e universo de resultados independente da utiliza o de licen as ambientais no entanto devido a sua import ncia para a avalia o dos impactos do empreendimento a Resolu o n 237 97 do CONAMA dotou a obrigatoriedade para concess o de licen a da constru o de um Estudo de Impacto Ambiental
377. overnamentais propostos e em implanta o na rea de influ ncia do projeto e sua compatibilidade Ao determinar a execu o do estudo de impacto ambiental o rg o estadual competente Instituto Ambiental do Paran IAP no caso do estado do Paran ou o IBAMA ou ainda quando couber o Munic pio fixar as diretrizes adicionais que pelas peculiaridades do projeto e caracter sticas ambientais da rea forem julgadas necess rias inclusive os prazos para conclus o e an lise dos estudos Para tanto o estudo de impacto ambiental desenvolver no m nimo exigido pela legisla o art 6 da resolu o 001 86 as seguintes atividades t cnicas 1 Diagn stico ambiental da rea de influ ncia do projeto completa descri o e an lise dos recursos ambientais e suas intera es tal como existem de modo a caracterizar a situa o ambiental da rea antes da implanta o do projeto considerando a o meio f sico o subsolo as guas o ar e o clima destacando os recursos minerais a topografia os tipos e aptid es do solo os corpos d gua o regime hidrol gico as correntes marinhas as correntes atmosf ricas 204 b o meio biol gico e os ecossistemas naturais a fauna e a flora destacando as esp cies indicadoras da qualidade ambiental de valor cient fico e econ mico raras e amea adas de extin o e as reas de preserva o permanente c o meio socioecon mico o uso e ocupa o do solo
378. pas que findadas e transformadas em normas ou leis assume se que automaticamente as a es planejadas ser o implantadas atingindo os resultados esperados ou seja toda a nfase reside na elabora o de um plano perfeito a velha id ia de que algum vision rio capaz de encontrar as solu es para os problemas da sociedade A segunda escola de pensamento at reconhece o papel da implementa o da pol tica p blica No entanto a elabora o do planejamento ainda permanece como primordial para o sucesso das Pol ticas P blicas Continua se acreditando que o que existe s o bons ou maus planos no entanto admite se que bons planos podem falhar se n o forem bem implementados ou mesmo se forem sabotados A terceira vis o de planejamento p blico procura evidenciar os principais mecanismos de gest o que possam garantir que o produto t cnico da elabora o da pol tica p blica seja devidamente implementado Esses mecanismos incluem monitoramento constante das etapas de implanta o al m de auditorias internas e externas e de reuni es de acompanhamento Por m esquece se muitas vezes que o problema que a realidade social muda muito rapidamente e que muitas pol ticas foram constru das para uma realidade que n o mais existe portanto n o inclu ram a necess ria flexibilidade Finalmente a quarta vis o do planejamento e mais atual a que apresenta nfase na participa o popular da sociedade civil tanto e
379. penas em meados da d cada de 1980 quando do Relat rio Brundtland produzido em 1987 A esse objetivo geral a Lei 6 938 81 elencou em seu art 4 sete diretrizes que s o implementadas e atingidas quando as respectivas pol ticas p blicas s o postas em pr tica por meio dos programas planos e projetos ao que se segue Art 4 A Pol tica Nacional do Meio Ambiente visar compatibiliza o do desenvolvimento econ mico social com a preserva o da qualidade do meio ambiente e do equil brio ecol gico II defini o de reas priorit rias de a o governamental relativa qualidade e ao equil brio ecol gico atendendo aos interesses da Uni o dos Estados do Distrito Federal dos Territ rios e dos Munic pios III ao estabelecimento de crit rios e padr es da qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais IV ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas para o uso racional de recursos ambientais V difus o de tecnologias de manejo do meio ambiente divulga o de dados e informa es ambientais e forma o de uma consci ncia p blica sobre a necessidade de preserva o da qualidade ambiental e do equil brio ecol gico VI preserva o e restaura o dos recursos ambientais com vistas sua utiliza o racional e disponibilidade permanente concorrendo para a manuten o do equil brio ecol gico prop cio vida
380. por bacias hidrogr ficas indicando mais um caminho a ser percorrido nos pr ximos estudos O objetivo desta sub se o ressaltar a forma de tratamento dada ao diagn stico nas dimens es al m de evidenciar a urg ncia da elabora o do zoneamento ecol gico econ mico do Estado decorrente do avan ado est gio de degrada o ambiental verificado ao longo dos estudos do IPARDES SEMA Quanto avalia o da cobertura vegetal do Estado tr s indicadores foram analisados cobertura vegetal original 1980 e 2001 2002 evolu o da rea e do percentual da rea de cobertura vegetal original 1980 e 2001 2002 e remanescentes da cobertura vegetal original 1980 e 2001 2002 A avalia o da cobertura vegetal a express o m xima e sint tica da biodiversidade dos ecossistemas IPARDES 2007 p 15 e portanto como ser evidenciado logo adiante o principal indicador do atual est gio de degrada o ambiental do Paran Este indicador demonstra a evolu o da perda de cobertura vegetal original e a situa o atual das reas remanescentes Para tanto selecionaram se os dados de cobertura vegetal original em per odos em que o Estado apresentava intacta toda a sua cobertura nativa original seguidos dos per odos mais recentes de 1980 e 2001 2002 Os outros dois indicadores retratam as mesmas informa es a partir de avalia es percentuais Destaca se que a nica rea com situa o positiva em termos de con
381. por lei Quando a delimita o do territ rio n o estiver estabelecida juridicamente respeitar se o tratamento institucional a estrutura administrativa e a pol tica p blica espec fica vigente no estado garantindo que a abrang ncia social econ mica e pol tica dessas comunidades tenha um v nculo adequado s escalas de abordagem do ZEE do Paran 5 2 3 Levantamento An lise e Caracteriza o Jur dico Institucional O diagn stico da organiza o jur dico institucional permitir o conhecimento da ordem institucional e das disposi es legais e a identifica o dos organismos parceiros da sociedade civil tendo em vista que entre as atribui es do ZEE est a normatiza o do uso do territ rio Os estudos devem identificar os aspectos formais da legisla o os programas federais estaduais e municipais pertinentes a organiza o burocr tica da administra o p blica e a din mica das for as atuantes da sociedade civil com vistas a estabelecer uma base para a concep o de propostas de normatiza o compat veis com a realidade nacional e principalmente com as especificidades das diferentes regi es do Estado Assim o diagn stico jur dico institucional dever ser analisado atrav s de tr s dimens es 1 A an lise das malhas administrativa e ambiental que dividem o poder no territ rio nacional 2 Os planos programas e projetos que influenciam o uso atual e futuro do territ rio e
382. possibilidades e limites que a natureza define uma vez que n o h desenvolvimento sem recursos e estes sem a preserva o do meio ambiente Para Muller citado em Dos Santos 2006 o desenvolvimento sustent vel a capacidade da sociedade de manter no longo prazo um c rculo virtuoso de crescimento e de padr o de vida Para Silva 2005 ele envolve um car ter multidisciplinar em que todas as dimens es se afetam mutuamente por meio de uma interdepend ncia m tua e n o de rela es a o efeito Considerando o exposto pode se conceituar Desenvolvimento Sustent vel como um processo de transforma o que ocorre de forma harmoniosa nas dimens es espacial social ambiental cultural e econ mica a partir do individual para o global Essas dimens es s o inter relacionadas por meio de institui es que estabelecem as regras de intera es e que tamb m influenciam no comportamento da sociedade local A no o de preserva o do meio ambiente ser discutida no cap tulo 4 Esse conceito de desenvolvimento sustent vel fruto das discuss es e reuni es do grupo de pesquisa em Sustentabilidade do mestrado multidisciplinar em Organiza es e Desenvolvimento rea de concentra o Sustentabilidade Socioecon mica e linha de pesquisa em Pol ticas P blicas e Terceiro Setor da FAE Centro Universit rio 43 3 3 AS DIMENS ES DO DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL Furtado 1988 salienta que o conceito de dese
383. prazos dever subsidiar o planejamento e a gest o com vistas a a possibilitar a es de controle e prote o de determinadas reas ecossistemas recursos e atividades ligadas ao ambiente b desenvolver normas e pol ticas de ordenamento territorial c apoiar as pol ticas de desenvolvimento sustentado no Estado do Paran Para a elabora o do diagn stico o primeiro passo foi efetuar o recorte espacial por bacias hidrogr ficas que a partir da Resolu o 024 2006 SEMA Governo do Paran passou a ser a unidade f sico territorial de planejamento e gest o ambiental do Estado tal qual preconiza a legisla o federal 156 Para dividir o territ rio os munic pios nas 16 bacias hidrogr ficas do Estado seguiram se estes crit rios foram inseridos na bacia os munic pios com 100 de seu territ rio nesse espa o e aqueles que s o cortados pelos divisores da bacia mas com suas sedes a inseridas e ou a maior parcela da extens o municipal valendo sempre o primeiro crit rio ou seja o da localiza o da sede IPARDES 2007 p 11 Seguindo os crit rios da rea das bacias finalmente se obt m uma cartografia com os espa os dotados pelas diferentes reas e perfis demogr ficos do territ rio paranaense num princ pio das zonas posteriormente definidas pelo ZEE quando crit rios socioecon micos passam a ser incorporados Al m da apresenta o do indicador por bacia cada munic pio contido na bacia hi
384. principalmente daqueles estados em que o territ rio j est socialmente ocupado tendo em vista que o desafio no Paran de re ordenamento do territ rio indicando alternativas de recomposi o dos ecossistemas de recupera o de reas degradadas e da floresta de preserva o da gua e de re aloca o de atividades O re ordenamento do territ rio pressup e um olhar sist mico o entendimento da realidade como processo Nesta tica a an lise se orienta no sentido de entender as rela es entre processos A quest o que precisa ser respondida quais os processos que expressam a din mica econ mica social ambiental e cultural de Plano de Governo Paran 2003 2006 Desenvolvimento Sustent vel e Inclus o Social uma determinada regi o e como eles se conectam dentro da regi o e com outras regi es Ao trabalhar com processos a tica sist mica permite entender a din mica das rela es de mercado interesses de grupos conflitos sociais impactos sociais e ambientais etc de forma integrada o que induz ao estabelecimento de estrat gias pol ticas para o re ordenamento do territ rio No Estado do Paran a coordena o t cnica do Zoneamento Ecol gico Econ mico ZEE de responsabilidade do Instituto de Terras Cartografia e Geoci ncias atribui o estabelecida pela lei de n 14 899 de novembro de 2005 O ITCG orientar e coordenar o ZEE Paran na perspectiva do Zoneamento Ecol gico Econ
385. programa proposto sob o ponto de vista tecnol gico e locacional com base no material fornecido pelo empreendedor Essa an lise objetiva a identifica o preliminar dos efeitos ambientais potenciais do empreendimento e da ordem de import ncia desses efeitos fornecendo as bases para que seja definido o m todo a ser utilizado na condu o do EIA RIMA A atividade 2 refere se a an lise do uso e ocupa o do solo atual e planejado visando identificar os fatores que condicionam a implanta o do empreendimento tais como a legisla o vigente a situa o fundi ria as pol ticas p blicas dos diferentes n veis da federa o os planos diretores ou setoriais a exist ncia de zoneamentos ou unidades de conserva o etc A atividade 3 produz o detalhamento do m todo escolhido para a condu o do EIA RIMA com defini o inclusive dos m todos e t cnicas a serem empregados pelas diferentes reas de conhecimento cient fico na identifica o previs o da magnitude e interpreta o dos prov veis impactos ecol gicos econ micos e sociais do empreendimento Na atividade 4 s o definidas as alternativas tecnol gicas e locacionais para o projeto plano ou programa proposto Finalmente na atividade 5 realizada a delimita o da rea de influ ncia direta e indireta do empreendimento e de suas alternativas sendo a etapa que gera o maior n mero de discuss es Do ponto de vista conceitual o problema b sico a defini o dos
386. promotoras de desenvolvimento sustent vel Entende se que modernamente as pol ticas p blicas devem enfatizar al m das teses de descentraliza o e de participa o a necessidade do estabelecimento de prioridades de a o a busca de novas formas de articula o com a sociedade civil e com o mercado envolvendo a participa o de ONGs da comunidade organizada e do setor privado na provis o de servi os p blicos al m da introdu o de novas formas de gest o nas organiza es estatais dotando as de maior agilidade efici ncia e efetividade superando a rigidez derivada da burocratiza o de procedimentos e da hierarquiza o excessiva dos processos decis rios preponderante que tais caracter sticas devam ser incorporadas nas discuss es pr ticas do ZEE paranaense A efetividade tem sido a principal limita o das pol ticas p blicas no Brasil em especial a passagem da norma pr tica Portanto espera se de uma pol tica p blica que se pretende efetiva duas coisas primeiro que em sua elabora o ela identifique de forma eficaz os problemas sociais a serem objeto das pol ticas programas e planos ou seja que trace os objetivos e as metas certos e segundo que sua implementa o seja a mais eficiente poss vel alcan ando os resultados esperados com a menor utiliza o de recursos poss vel naturais humanos e financeiros No Brasil essa mudan a de paradigma no processo de desenvolvimento do unidimens
387. r grafo nico Os propriet rios de terras abrangidas pelas reas de Prote o Ambiental poder o mencionar os nomes destas nas placas indicadoras de propriedade na promo o de atividades tur sticas bem assim na indica o de proced ncia dos produtos nela originados art 31 Ser o considerados de relev ncia e merecedores do reconhecimento p blico os servi os prestados por qualquer forma causa conservacionista art 32 As institui es federais de cr dito e financiamento dar o prioridade aos pedidos encaminhados com apoio da SEMAM PR destinados melhoria do uso racional 240 do solo e das condi es sanit rias e habitacionais das propriedades situadas nas reas de Prote o Ambiental T TULO III Das Penalidades art 33 Constitui infra o para os efeitos deste Decreto toda a o ou omiss o que importe na inobserv ncia de preceitos nele estabelecidos ou na desobedi ncia s determina es de car ter normativo dos rg os ou das autoridades administrativas competentes art 34 Ser o impostas multas di rias de 61 70 a 6 170 B nus do Tesouro Nacional BTN proporcionalmente degrada o ambiental causada nas seguintes infra es contribuir para que um corpo d gua fique em categoria de qualidade inferior prevista na classifica o oficial Il contribuir para que a qualidade do ar ambiental seja inferior ao n vel m nimo estabelecido em resolu o HI emitir ou despejar ef
388. r parte das a es rumo sustentabilidade deve ser tomada Os diferentes estados delimitam seus territ rios de forma diversa No entanto a exist ncia de cidades ocorr ncia geral em qualquer na o Da a necess ria compreens o da diferen a entre regi o e local a ser delimitado para trabalhar o desenvolvimento Como exemplifica Silva 2006 p 11 A delimita o da rea estudada um tema controverso que se coloca nos pr prios termos utilizados Ao tratar essa rea como espa o ou regi o se est mais preocupado com a extens o da superf cie territorial distin o feita por caracter sticas geogr ficas J o termo local associado a um lugar povoado ou espa o ocupado Apesar de algumas vezes se utilizarem os voc bulos espacial regi o e local como sin nimos o ltimo tem um aspecto mais pr prio com o desenvolvimento sustent vel j que a povoa o parte condicionante e intrigante do estudo sobre o tema sem grifo no original Assim um dos problemas em se construir planos de desenvolvimento sustent vel como os Zoneamentos Ecol gico Econ micos municipais ou mesmo estaduais a utiliza o dos limites pol ticos entre as regi es que na maioria das vezes n o condizem com os limites ambientais das regi es Como exp e Silva 2005 a delimita o da regi o deve depender da din mica econ mica social cultural e ambiental da regi o em quest o respeitando essa din mica independentemente da
389. ra o em Pesca Mar tima de 1962 e a Conven o de Viena sobre Responsabilidade Civil por Danos Nucleares de 1963 f o Acordo sobre Polui o do Rio Reno de 1962 Segundo Lustosa Canepa e Young citados por dos Santos 2006 p 0 71 at a d cada de 1970 ainda n o havia no Brasil rg o estritamente de car ter ambiental A legisla o ambiental era tratada de forma dispersa e era voltada explora o do uso dos recursos naturais destacando se os seguintes decretos e leis a Decreto 23 793 34 o qual criou o C digo Florestal que tratava da b x O d x quest o das matas nativas sendo posteriormente reformado pela Lei 4 771 65 que instituiu o novo c digo Decreto 24 643 34 que instituiu o C digo das guas estabelecendo normas de uso dos recursos h dricos com especial ao seu aproveitamento hidrel trico Lei 86 47 que criou a Comiss o Executiva da Defesa da Borracha a qual estabelecia medidas para a assist ncia econ mica da borracha natural brasileira reestruturada a exemplo do C digo Florestal em 1965 em 1967 Lei Delegada 10 62 que criou a Superintend ncia do Desenvolvimento da Pesca SUDEPE vinculada ao Minist rio da Agricultura Lei 5 504 64 instituindo o Estatuto da Terra com o objetivo de regular os direitos e obriga es concernentes aos bens im veis rurais para os fins de execu o da Reforma Agr ria e promo o da Pol tica Agr cola Lei 5 227
390. rado do Minist rio do Meio Ambiente dos Recursos H dricos e da Amaz nia Legal que ser o Secret rio Executivo IIl um representante de cada um dos Minist rios e Secretarias da Presid ncia da Rep blica e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis indicado pelos respectivos titulares 233 IV um representante de cada um dos Governos estaduais e do Distrito Federal indicado pelos respectivos titulares V um representante de cada uma das seguintes entidades indicado pelos respectivos titulares a das Confedera es Nacionais da Ind stria do Com rcio e da Agricultura b das Confedera es Nacionais dos Trabalhadores na Ind stria no Com rcio e na Agricultura c do Instituto Brasileiro de Siderurgia d da Associa o Brasileira de Engenharia Sanit ria Abes e da Funda o Brasileira para a Conserva o da Natureza FBCN f da Associa o Nacional de Munic pios e Meio Ambiente ANAMMA VI dois representantes de associa es legalmente constitu das para a defesa dos recursos naturais e do combate polui o de livre escolha do Presidente da Rep blica VII um representante de sociedades civis legalmente constitu das de cada regi o geogr fica do Pa s cuja atua o esteja diretamente ligada preserva o da qualidade ambiental e cadastradas no Cadastro Nacional das Entidades Ambientais n o Governamentais CNEA Caput com reda o dada pelo Decre
391. rca do progresso em dire o a uma determinada meta tornando mais percept vel uma tend ncia ou fen meno que n o seja imediatamente detect vel Mensurar a sustentabilidade segundo Rauli Ara jo e Wiens 2006 requer a integra o de um n mero consider vel de informa es advindas de uma pluralidade de disciplinas e reas do conhecimento A comunica o desses resultados deve atender simultaneamente ao p blico em geral e comunidade cient fica A pr pria exist ncia da Agenda 21 contendo objetivos para todas as dimens es do desenvolvimento sustent vel for a a necessidade da cria o de ndices e indicadores capazes de medir a evolu o do desenvolvimento seja na esfera local nacional ou mesmo global Considerando o conceito de indicadores de sustentabilidade como ferramentas que permitem vigiar comunicar e tornar acess vel informa o cient fica e t cnica para diferentes grupos e usu rios classifica se como um bom indicador aquele elaborado para cumprir as fun es de simplifica o quantifica o an lise e comunica o MULLER 1997 Os indicadores podem ser simples ou compostos Os indicadores simples normalmente s o auto explicativos descrevem imediatamente um determinado aspecto da realidade como por exemplo o n mero de vagas em escolas em um munic pio ou mesmo uma rela o entre diferentes informa es como a propor o de alunos que completam o ensino fundamental em rela o s matr cul
392. re com o apoio e participa o da sociedade civil para a consecu o de pol ticas p blicas em que o processo de elabora o e implementa o do zoneamento ecol gico econ mico se destaca em especial pela possibilidade que esta ferramenta possui em indicar n o apenas uma mas todas as possibilidades de atividade econ mica em cada meio em que ser o estimuladas dependendo da negocia o entre os diferentes interesses da sociedade Entretanto necess rio compreender como a pol tica ambiental evolui no Brasil at alcan ar esse paradigma 89 4 2 BREVE HIST RICO DA POL TICA AMBIENTAL BRASILEIRA Inicialmente fora o desenvolvimento das ci ncias ligadas de alguma forma sa de humana que levou ao estabelecimento de normas e leis para a prote o do meio ambiente nos diferentes pa ses Soares 2001 sublinha que o primeiro caso da legisla o internacional movido por causas ambientais foi o da Funda o Trail empresa canadense cuja emiss o de poluentes na regi o dos Grandes Lagos prejudicava a popula o americana Em mar o de 1941 decidiu se que Nenhum Estado tem o direito de usar ou de permitir uso de seu territ rio de tal modo que cause dano em raz o do lan amento de emana es no ou at o territ rio de outro No Brasil as primeiras normas de car ter ambiental surgiram com o Artigo 554 23 do C digo Civil embora ainda possu ssem car ter muito gen rico sem normas que coibissem a devasta
393. recursos h dricos superficiais e subterr neos indica o de corredores ecol gicos tend ncias de ocupa o e articula o regional definidas em fun o das tend ncias de uso da terra dos fluxos econ micos e populacionais da localiza o das infra estruturas e circula o da informa o condi es de vida da popula o definidas pelos indicadores de condi es de vida da situa o da sa de educa o mercado de trabalho e saneamento b sico incompatibilidades legais definidas pela situa o das reas legalmente protegidas e pelo tipo de ocupa o que elas v m sofrendo e reas institucionais definidas pelo mapeamento das terras ind genas unidades de conserva o e reas de fronteira J como resultado do produto ZEE o artigo 14 estabelece as Diretrizes Gerais e Espec ficas do progn stico que dever conter no m nimo atividades adequadas a cada zona de acordo com sua fragilidade ecol gica capacidade de suporte ambiental e potencialidades necessidade de prote o ambiental e conserva o das guas do solo do subsolo da fauna e flora e demais recursos naturais renov veis e n o renov veis defini o de reas para unidades de conserva o de prote o integral e de uso sustent vel crit rios para orientar as atividades madeireira e n o madeireira agr cola pecu ria pesqueira e de piscicultura de urbaniza o de industrializa o de minera o e de outras op es de us
394. res tendem a defender o projeto proposto pelo empreendedor n o considerando as alternativas tecnol gicas e de localiza o inclusive da alternativa de n o implanta o do empreendimento Geralmente as equipes multidisciplinares desconhecem m todos adequados de avalia o de impacto ambiental diminuindo a qualidade da an lise dos impactos ambientais identifica o previs o da magnitude e interpreta o esperados do projeto plano ou programa proposto e de suas alternativas Elabora o do RIMA de forma objetiva e de f cil compreens o pelo p blico em geral Dessa forma s o raros os estudos que conseguem realizar uma an lise sist mica integrando e comparando os efeitos ambientais esperados do projeto e de cada uma de suas alternativas 206 Acompanhando o Estudo de Impacto Ambiental destarte Oliveira 2004 p 33 deve ser apresentado o Relat rio de Impacto Ambiental que o documento sint tico que cont m as principais conclus es e principalmente recomenda es do EIA elaborado pela equipe multidisciplinar 1 2 RELAT RIO DE IMPACTO AMBIENTAL RIMA O Relat rio de Impacto Ambiental segundo Oliveira 2004 p 33 o documento sint tico que contem as principais conclus es e recomenda es do Estudo de Impacto Ambiental devendo se elaborado em linguagem acess vel ao p blico em geral Segundo metodologia descrita em IBAMA 1995 p 69 a 73 o EIA RIMA divide se em 5 fases e 19 atividade
395. ret rio do Meio Ambiente e ter o sua administra o coordenada pelo IBAMA 8 1 O ato de cria o da Esta o Ecol gica definir os seus limites geogr ficos a sua denomina o a entidade respons vel por sua administra o e o zoneamento a que se refere o ART 1 8 2 da Lei n mero 6 902 de 27 de abril de 1981 8 2 Para a execu o de obras de engenharia que possam afetar as esta es ecol gicas ser obrigat ria a audi ncia pr via do CONAMA art 26 Nas Esta es Ecol gicas Federais o zoneamento a que se refere o art 1 2 da Lei n mero 6 902 81 ser estabelecido pelo IBAMA art 27 Nas reas circundantes das Unidades de Conserva o num raio de 10 Km dez quil metros qualquer atividade que possa afetar a biota ficar subordinada s normas editadas pelo CONAMA CAP TULO II Das reas de Prote o Ambiental art 28 No mbito federal compete ao Secret rio do Meio Ambiente com base em parecer do IBAMA propor ao Presidente da Rep blica a cria o de reas de Prote o Ambiental art 29 O decreto que declarar a rea de Prote o Ambiental mencionar a sua denomina o limites geogr ficos principais objetivos e as proibi es e restri es de uso dos recursos ambientais nela contidos art 30 A entidade supervisora e fiscalizadora da rea de Prote o Ambiental dever orientar e assistir os propriet rios a fim de que os objetivos da legisla o pertinente sejam atingidos Pa
396. reto de 28 de dezembro de 2001 bi Segundo a CF 88 os seguintes biomas s o considerados patrim nio nacional Floresta Amaz nica Mata Atl ntica Serra do Mar Pantanal e Zona Costeira 38 Para saber mais ver Lei 10 257 de 10 de julho de 2001 que definiu o Estatuto das Cidades 120 IV produtos gerados por meio do Sistema de Informa es Geogr ficas compat veis com os padr es aprovados pela Comiss o Coordenadora do ZEE V entrada de dados no Sistema de Informa es Geogr ficas compat veis com as normas e padr es do Sistema Cartogr fico Nacional VI normatiza o t cnica com base nos referenciais da Associa o Brasileira de Normas T cnicas e da Comiss o Nacional de Cartografia para produ o e publica o de mapas e relat rios t cnicos VII compromisso de disponibilizar informa es necess rias execu o do ZEE e VIII projeto espec fico de mobiliza o social e envolvimento de grupos sociais interessados J os pressupostos institucionais s o evidenciados no art 9 do referido DF e explicitam que a elabora o e a execu o de um ZEE devem apresentar arranjos institucionais destinados a assegurar a inser o do ZEE em programa de gest o territorial mediante a cria o de comiss o de coordena o estadual com car ter deliberativo e participativo e de coordena o t cnica com equipe multidisciplinar IIl base de informa es compartilhadas entre os diversos rg os da admini
397. rg o de meio ambiente deve se orientar pelo conhecimento dispon vel sobre a situa o ambiental da rea de influ ncia do empreendimento e pelos padr es da qualidade ambiental estabelecidos pela legisla o tais como classifica o de guas doces salobras e salinas do territ rio nacional destina o de res duos l quidos e s lidos qualidade do ar controle de polui o sonora C digo Florestal C digo de guas Estatuto da Terra etc Uma segunda forma de controle e monitoramento ambiental a realiza o de auditorias ambientais instrumento que permite verificar os aspectos de uma atividade que resultar em impactos sobre a seguran a e a sa de humana e sobre o meio ambiente Os objetivos da auditoria segundo IBAMA 1995 p 125 s o 1 Criar as condi es para assegurar o controle externo implementa o dos Programas de Acompanhamento e Monitoramento de impacto ambiental de empreendimento licenciado pelo rg o de meio ambiente 2 Comprovar atrav s da concess o de Certificados de Auditoria Ambiental os resultados alcan ados na implementa o de Programas de Acompanhamento e Monitoramento de impacto ambiental aprovados no licenciamento do empreendimento 217 A 2 UNIDADES TERRITORIAIS BASICAS SEGUNDO NIVEIS TAXON MICOS r r e gz SIENUy SEIpoW sag BuJOS sopsselo SOjossoBN SA ELIY myog op ieuuos da eueld TOLIBUU ISA 0H0SSOJEM seuiy soyualy anuedns 7 SINUN TZEZ sOnv
398. rg os intervenientes principalmente as institui es de planejamento os rg os ambientais institui es setoriais gestores regionais locais conselhos comiss es de acompanhamento e demais rg os executores As atividades a serem desenvolvidas nesta fase s o 1 Articula o institucional e participa o social A articula o com os rg os governamentais e n o governamentais imprescind vel para o desenvolvimento do ZEE Paran por dois motivos a Porque o ZEE Paran tem atribui es diversificadas de levantamento coleta de informa es produ o de mapas e relat rios de media o proposi o e desenvolvimento de estrat gias e programas para resolu o de conflitos e de controle responsabilidade em propor regulamenta es de uso de recursos e ocupa o do territ rio b Porque a implanta o das diretrizes pactuadas depende das condi es dos acordos realizados durante a execu o do projeto A proposi o de legisla o espec fica bem como de programas e projetos que viabilizar o as diretrizes indicadas s ter efetividade medida que as institui es governamentais e n o governamentais regionais e locais tenham representatividade e participem do processo Neste sentido o ZEE Paran ser desenvolvido em parceria com entidades estaduais universidades e rg os afins por meio de acordos conv nios contratos de servi o e ser o envolvidas as diversas entidades p blicas e pri
399. ridas prover os servi os de Secretaria Executiva do CONAMA e das suas C maras T cnicas Artigo com reda o dada pelo Decreto n 2 120 de 13 01 1997 DOU de 14 01 1997 em vigor desde a publica o art 11 Para atender ao suporte t cnico e administrativo do CONAMA o Minist rio do Meio Ambiente dos Recursos H dricos e da Amaz nia Legal dever Artigo caput com reda o dada pelo Decreto n 2 120 de 13 01 1997 DOU de 14 01 1997 em vigor 235 desde a publica o requisitar aos rg os e entidades federais bem assim solicitar dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios a colabora o de servidores por tempo determinado observadas as normas pertinentes Il assegurar o suporte t cnico e administrativo necess rio s reuni es do CONAMA e ao funcionamento das C maras III coordenar atrav s do Sistema Nacional de Informa es sobre o Meio Ambiente SINIMA o interc mbio de informa es entre os rg os integrantes do SISNAMA IV promover a publica o e divulga o dos atos do CONAMA SE O V Da Coordena o dos rg os Seccionais Federais art 12 Os rg os Seccionais de que trata o ART 3 inciso V primeira parte ser o coordenados no que se referir Pol tica Nacional do Meio Ambiente pelo Secret rio do Meio Ambiente SE O VI Dos rg os Seccionais Estaduais e dos rg os Locais art 13 A integra o dos rg os Setoriais Estaduais ART 3 inciso V segund
400. rio das Rela es Exteriores 8 3 Nos Comit s de Bacia Hidrogr fica de bacias cujos territ rios abranjam terras ind genas devem ser inclu dos representantes da Funda o Nacional do ndio FUNAI como parte da representa o da Uni o Il das comunidades ind genas ali residentes ou com interesses na bacia 8 4 A participa o da Uni o nos Comit s de Bacia Hidrogr fica com rea de atua o restrita a bacias de rios sob dom nio estadual dar se na forma estabelecida nos respectivos regimentos Art 40 Os Comit s de Bacia Hidrogr fica ser o dirigidos por um Presidente e um Secret rio eleitos dentre seus membros CAP TULO IV DAS AG NCIAS DE GUA Art 41 As Ag ncias de gua exercer o a fun o de secretaria executiva do respectivo ou respectivos Comit s de Bacia Hidrogr fica Art 42 As Ag ncias de gua ter o a mesma rea de atua o de um ou mais Comit s de Bacia Hidrogr fica Par grafo nico A cria o das Ag ncias de gua ser autorizada pelo Conselho Nacional de Recursos H dricos ou pelos Conselhos Estaduais de Recursos H dricos mediante solicita o de um ou mais Comit s de Bacia Hidrogr fica 260 Art 43 A cria o de uma Ag ncia de gua condicionada ao atendimento dos seguintes requisitos pr via exist ncia do respectivo ou respectivos Comit s de Bacia Hidrogr fica II viabilidade financeira assegurada pela cobran a do uso dos recursos h dricos e
401. rivados Enfim em termos te ricos h um bom grau de concord ncia quanto contribui o efetiva do instrumento ZEE para a consecu o de pol ticas p blicas de desenvolvimento sustent vel Para avaliar como transpor o conceito pr tica e portanto avaliar sua efetividade pois esta existe apenas a partir da implementa o foi explorado o processo paranaense que se situa em fase final da etapa de articula o pol tica e institucional Primeiramente verificou se a partir dos documentos de progn stico produzidos pelo IPARDES e pela MINEROPAR de apoio elabora o do ZEE Paran que o Estado possui uma fr gil sustentabilidade ambiental com apenas 2 5 de seu territ rio protegido em reas de prote o permanente integral sendo que h bacias hidrogr ficas em que mais de 95 de sua rea ocupada economicamente Agrava essa situa o o fato de haver bacias hidrogr ficas em que o risco de fragilidade do solo passa dos 40 Para coordenar o ZEE estadual o governo criou uma autarquia o ITCG que possui um departamento exclusivo para a elabora o e implementa o do projeto ZEE Paran O objetivo do ZEE paranaense 188 Subsidiar os processos de planejamento norteados pelos princ pios do desenvolvimento sustent vel visando implementa o de pol ticas p blicas integradas de planejamento regional e de re ordenamento territorial tendo a bacia hidrogr fica como unidade b sica de planejamento ITC
402. rma efetiva o processo de planejamento das pol ticas A outra vis o para Oliveira 2005 p 278 279 representa Uma vis o rival e de certa forma antag nica e enfatiza a import ncia de se levar em considera o no fluxo do processo de planejamento aqueles que est o mais pr ximos s a es resultantes das pol ticas ou seja v em o processo de baixo para cima bottom up Elmore 1979 Lipsky 1980 Kaufman 1973 Dessa forma a popula o afetada pela pol tica e os agentes do Estado em contato com ela chamados street level bureaucrats ou burocratas da rua poderiam e deveriam influenciar de forma mais intensa o processo de planejamento de pol ticas p blicas De acordo com autores que ap iam essa vis o ela seria justificada primeiramente por quest es de efetividade e efici ncia j que esses atores sabem exatamente o que acontece e o que seria melhor para alcan ar se os resultados da pol tica Palumbo e Harder 1981 segundo porque seria mais democr tico a participa o das partes interessadas no processo nas decis es que lhes afetam sem grifo no original A evolu o no Brasil de um modelo exclusivamente top down vigente at o final dos anos 1970 segundo Farah 2001 representava al m da excessiva centraliza o uma fragmenta o institucional com clara desarticula o entre as diferentes esferas do governo resultando numa an lise setorial e compartimentada 74 do processo de desenvolvimen
403. rmanente e devem constituir atividade rotineira dos empreendedores respons veis pela atividade licenciada Os resultados dessas a es devem ser repassados formalmente ao rg o licenciador nos prazos estabelecidos em cada licen a ou no momento em que este julgar necess rio Os procedimentos que v m sendo adotados pelo rg o de meio ambiente segundo IBAMA 1995 p 122 s o a o recebimento dos Relat rios de Monitoramento Ambiental elaborados pelo empreendedor em atendimento ao determinado em cada tipo de licen a ambiental b a an lise dos Relat rios de Monitoramento Ambiental realizando em alguns casos vistoria no local do empreendimento para verificar a veracidade das informa es repassadas pelo empreendedor c a emiss o de Parecer T cnico abordando a necessidade de aumentar a efici ncia das t cnicas de controle ambiental adotadas a 216 necessidade de aperfei oamento dos m todos de coleta e an lise e de relocaliza o dos pontos de amostragem d as altera es no conjunto dos indicadores monitorados Na sequ ncia deve ser realizada a comunica o formal ao empreendedor das conclus es do Parecer T cnico sobre cada Relat rio de Monitoramento Ambiental recebido aplicando quando necess rio as penalidades previstas em lei Caso o Programa de Monitoramento n o apresente o n vel de detalhamento requerido para a realiza o das atividades de acompanhamento e monitoramento dos impactos ambientais o
404. rmativo Para Schubart apud LIMA 2006 p 96 essa vis o refor ada Zoneamento o ato ou efeito de dividir um territ rio por zonas segundo objetivos e crit rios predeterminados O termo zoneamento encerra duas conota es que devem ser reconhecidas e mantidas em separado quando se conceitua o zoneamento ecol gico econ mico Em primeiro lugar zoneamento o resultado t cnico de uma descri o an lise e classifica o em zonas de um dado territ rio segundo objetivos pr determinados Em segundo lugar zoneamento o resultado de um processo pol tico administrativo que utiliza o conhecimento t cnico ao lado de outros crit rios para fundamentar a ado o de diretrizes e normais legais visando atingir objetivos socialmente negociados que implicam em um conjunto de san es ou incentivos sociais que regulam o uso de recursos e a ocupa o do territ rio Ainda seguindo Lima 2006 p 97 citando a vis o do MMA acerca do ZEE este deve convergir para as diretrizes de planejamento estrat gico do pa s Nesse sentido o ZEE seria um instrumento de uma estrat gia mais ampla predefinida pelo Governo Federal inclusive a orientar o planejamento dos Estados e Munic pios o que vai ao encontro da diretriz constitucional evidenciada no art 21 IX da CF de 1988 em que cabe Uni o elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordena o do territ rio e de desenvolvimento econ mico e social Ma
405. rocessamento possibilitando aos gestores locais a manipula o e atualiza o do banco de dados geogr ficos produzidos o monitoramento do uso e da ocupa o das reas priorit rias para novos detalhamentos do zoneamento educa o ambiental incentivo s a es governamentais de gest o territorial entre outros Nessa fase dever estar formalmente criado o Conselho Gestor a quem caber acompanhar a institucionaliza o do ZEE Paran o que implica em aprova o pr via da proposta de Zoneamento processo de constitui o legal na Assembl ia Legislativa estabelecimento dos n veis de participa o dos rg os licenciadores e fiscalizadores e a garantia de implanta o do Zoneamento Ecol gico Econ mico no Estado O Conselho Gestor promover a constitui o de um sistema de apoio gest o que propiciar a Um plano cont nuo de coleta tratamento atualiza o e dissemina o de informa es b Um mecanismo de subs dio cont nuo implementa o das diretrizes e estrat gias estabelecidas para o desenvolvimento sustent vel e c Um monitoramento permanente da situa o das unidades de planejamento O Conselho Gestor estabelecer os crit rios para a compatibiliza o do ZEE Paran com o Sistema Estadual de Meio Ambiente com os Sistemas Municipais de Planejamento e Gest o com a Gest o dos Comit s e Ag ncias de Bacias Promover tamb m a constru o de indicadores de avalia o e monitoramento
406. rtir do c lculo de cada subindicador poss vel atingir o indicador chave de cada dimens o Uma fun o adicional permite calcular uma m dia dos tr s indicadores chave para que se possa ter um ndice de desenvolvimento sustent vel global ou seja o dashboard of sustainability index O maior banco de dados sobre esse m todo o International Institute for Sustainability Development que coordena o desenvolvimento do sistema Al m das tr s dimens es mais comumente utilizadas o m todo pode ser produzido utilizando duas ou quatro dimens es e Duas dimens es bem estar humano e bem estar ecol gico ou seja aspectos sociais e ambientais e Tr s dimens es bem estar humano ecol gico e econ mico ou seja dimens es sociais ambientais e econ micas e Quatro dimens es riqueza material e desenvolvimento econ mico equidade e aspectos sociais meio ambiente e natureza democracia e direitos humanos isto aspectos institucionais s o inclu dos na avalia o da sustentabilidade O CGSDI foi gradualmente optando pelo sistema de tr s dimens es devido a sua maior aceitabilidade por parte dos diferentes c rculos pol ticos Para cada dimens o um ndice agregado deve incluir medi es do estado atual das vari veis ou seja dos estoques dos fluxos e dos processos relacionados Muitos dos pesquisadores utilizam o enviromental pressure index e o ecological footprint como ndices que podem representar de forma bastante
407. s Fase Dimensionamento do problema a ser estudado e Fase Il Diagn stico ambiental da rea de influ ncia antes da implementa o do empreendimento e Fase Ill Progn stico do impacto ambiental do projeto plano ou programa proposto e suas alternativas e Fase IV S ntese dos resultados preliminares dos estudos e propostas para acompanhamento e monitoramento dos impactos e Fase V Elabora o da vers o final do EIA RIMA ou de outro documento t cnico semelhante A Fase refere se a uma s rie de vari veis sendo as mais significativas a ao conhecimento da atividade a ser implantada em fun o de suas caracter sticas locacionais e tecnol gicas b dos recursos tecnol gicos e financeiros dispon veis para controlar seus efeitos c do contexto s cio econ mico da regi o d dos objetivos da pol tica de uso e ocupa o do solo e e da legisla o em vigor Nessa fase a maior dificuldade dimensionar o objeto a ser estudado de forma a obter os par metros que devem orientar sua condu o ou seja a escolha 2 Para facilitar a compreens o preferiu se evidenciar as fases do EIA na descri o do RIMA 207 de m todos e estrat gias adequadas que possibilite a tima sele o das informa es e identifica o de alternativas vi veis proposta apresentada pelo empreendedor S o 5 as atividades da Fase Na atividade 1 detalha se a caracteriza o e an lise do projeto plano ou
408. s as possibilidades reais e ou potenciais de inclus o ou exclus o dessas unidades nos circuitos modernizados da economia globalizada No n vel regional e com influ ncia direta na configura o pol tica e econ mica do territ rio os centros urbanos desempenham papel log stico na conex o de diferentes modalidades de transporte ao atuar como n s de adensamento tanto das vias convencionais de acesso como das redes de telecomunica o e informa o Neste sentido a rede de cidades e sua articula o com a regi o de entorno constitui um fator fundamental na defini o das unidades territoriais Nela est expressa a divis o territorial do trabalho que viabiliza a reprodu o das condi es de produ o e apropria o do excedente em diferentes reas bem como a circula o do valor e do consumo de mercadorias A rede urbana assim a sede de m ltiplos fluxos e redes que garantem a circula o e a integra o regional atrav s de seus servi os constituindo o principal agente funcional de estrutura o do territ rio e portanto de planejamento e ordenamento de seu uso O estudo das formas de uso do territ rio abrange a produ o extrativa pecu ria e ou agr cola al m daquelas formas derivadas dos novos usos que cada vez mais v m identificando o mundo rural com o mundo urbano quer pela estrutura o dos complexos agro industriais quer pela ruraliza o do setor terci rio como por exemplo as reas de
409. s eDecreto Lei n 794 de 19 de outubro de 1938 que aprova e baixa o C digo de Pesca eDecreto Lei n 852 de 11 de novembro de 1938 que mant m com modifica es o decreto n 24 643 de 10 de julho de 1934 e d outras provid ncias eLei Federal n 4 504 de 30 de novembro de 1964 que disp e sobre o Estatuto da Terra e d outras provid ncias eLei Federal n 4 771 de 15 de setembro de 1965 que institui o novo C digo Florestal eDecreto Lei n 59 428 de 27 de outubro de 1966 que regulamenta os Cap tulos e Il do T tulo Il o Cap tulo Il do T tulo Ill e os arts 81 82 83 91 109 111 114 115e 126 da Lei n 4 504 de 30 de novembro de 1964 o art 22 do Decreto lei n 22 239 de 19 de dezembro de 1932 e os arts 09 10 11 12 22 e 23 da Lei n 4 947 de 6 de abril de 1966 eDecreto Lei n 227 de 28 de fevereiro de 1967 que d nova reda o ao Decreto lei n 1 985 de 29 de janeiro de 1940 C digo de Minas eLei Federal n 5 438 de 20 de maio de1968 que altera o art 4 do Decreto lei n 221 de 28 de fevereiro de 1967 que disp e sobre a prote o e est mulos pesca e d outras provid ncias eDecreto n 84 017 de 21 de setembro de 1979 que aprova o Regulamento dos Parques Nacionais Brasileiros eLei Federal n 6 766 de 19 de dezembro de 1979 que disp e sobre o Parcelamento do Solo Urbano e d outras Provid ncias eLei Federal n 6 803 de 2 de julho de 1980 qu
410. s de avalia o e monitoramento da implanta o do ZEE Paran ITCG TR 2007 178 A proposta embutida no TR em elabora o prev que at o final do atual Governo o ZEE esteja em funcionamento no Estado do Paran o que um grande desafio tendo em vista que nenhum estado concluiu um ZEE em menos de 10 anos A fase de diagn stico dever segundo proposta evidenciada no referido documento estar conclu da ao final de 2008 e as diretrizes gerais e espec ficas at o final de 2009 para que o ZEE estadual esteja em pleno funcionamento em 2010 conforme indica tabela constante do Anexo 5 do presente trabalho 5 3 O ZEE PARANAENSE RETROSPECTO E PERSPECTIVAS Como complemento an lise do Termo de Refer ncia que estabelece as diretrizes do projeto Zoneamento Ecol gico Econ mico do Paran foi realizada uma entrevista com a Coordenadora do ZEE Paran Gislaine Garcia de Faria doutora em Geografia pela UNESP integrante do ITCG e com a consultora Iria Zanoni Gomes doutora em Sociologia pela USP O objetivo central da entrevista foi identificar quais foram e eventualmente ainda ser o os principais desafios enfrentados para a consecu o do projeto ZEE Paran Para tanto o roteiro de entrevista foi dividido em tr s partes A primeira procurou identificar o atual est gio de desenvolvimento do ZEE Paran bem como os objetivos do poder p blico do Estado em iniciar o desafio de elaborar em t o pouco tempo um zonea
411. s delimita es pol ticas Ou ainda como comentam Ribeiro Mendes e Salanek Filho 2005 o espa o limitado a uma regi o est caracterizado por um todo que pode ser definido como a Dimens o Microsc pica do Espa o lugar em que as partes s o organizadas pelos espa os internos no n vel dos elementos do seu sistema as comunidades os bairros e o munic pio sendo o mais relevante nessa divis o tr s poss veis aspectos 18 No cap tulo 4 tratar se da divis o espacial por bacias hidrogr ficas espa o definido pela legisla o ambiental brasileira para a gest o ambiental do Pa s guardando portanto grande rela o com a delimita o espacial do zoneamento ecol gico econ mico 46 e Ambiente natural constitu do pela biosfera ou seja o solo a gua O ar atmosf rico a flora e a fauna A se d a correla o rec proca entre as esp cies e as rela es destas com o meio f sico que ocupam e Ambiente cultural integrado pelo patrim nio art stico hist rico tur stico paisag stico e espeleol gico e Ambiente artificial formado pelo espa o urbano constru do consubstanciado no conjunto de edifica es e pelos equipamentos p blicos ruas pra as reas verdes e todos os demais assentamentos de reflexos urban sticos Dessa forma destaca Muller Jr 2006 a sustentabilidade espacial refere se capacidade de planejar o uso do territ rio de acordo com as suas reais potencialidades evidenc
412. s executores em escalas mais detalhadas a identificar estes problemas 176 b A presen a de eixos induzidos ou estimulados por pol ticas p blicas de desenvolvimento e de meio ambiente c Os efeitos antag nicos entre pol ticas p blicas de desenvolvimento e de meio ambiente sem grifo no original d As articula es entre as pol ticas p blicas de meio ambiente e Os efeitos de programas multilaterais desenvolvidos com ag ncias de coopera o t cnica e financeira e f N veis poss veis de interven o dos eventos cr ticos analisados ITCG TR 2007 Destaca se o item c na import ncia dada identifica o dos efeitos antag nicos entre as pol ticas p blicas de desenvolvimento econ mico e de meio ambiente fundamentais se se deseja que o instrumento ZEE tenha efetividade na mudan a de padr o de desenvolvimento rumo sustentabilidade Na fase tr s de Progn stico o grande destaque contido no TR a importante discuss o das possibilidades e condi es do ZEE Paran tornar se norma regulat ria ITCG 2007 ou seja deter for a de Lei e n o apenas ser ferramenta indutora do processo de desenvolvimento do Estado Para tal o ZEE Paran dever regulamentar e promover usos compat veis com a sustentabilidade ecol gica social e econ mica das diferentes unidades ambientais definidas no diagn stico e estabelecer crit rios e princ pios que orientem o desenvolvimento sustent vel
413. s geogr ficas O sistema de informa o geogr fica SIG desenvolvido dever permitir i a integra o em uma nica base de dados as informa es espaciais provenientes de diversas fontes tais como dados cartogr ficos dados censit rios dados de cadastro urbano e rural dados de imagens de sat lite dados de redes drenagem rodovias dados de modelos num ricos de terreno ii a combina o das v rias informa es atrav s de algoritmos de manipula o para gerar mapeamentos derivados ii a an lise integrada de informa es iv a consulta a recupera o a visualiza o e o desenho do conte do da base de dados geocodificados e v a consulta seletiva por usu rios externos ao sistema de informa es O banco de dados a ser constru do dever apresentar tr s requisitos importantes a efici ncia acesso e modifica es de grande volume de dados a integridade controle e acesso por m ltiplos usu rios e a persist ncia manuten o por longo tempo Sua organiza o dever armazenar os atributos convencionais dos objetos geogr ficos na forma de tabelas e arquivos para guardar as representa es geom tricas destes objetos Dever ser fornecida uma nomenclatura padr o para os objetos do banco de dados incluindo um sistema de nomea o de vari veis que permita a imediata identifica o de seu conte do e tema de refer ncia Este padr o de nomes ser documentado em um processo sistem tico dur
414. s instrumentos S o Paulo SP Ed Revista dos Tribunais 2007 LEFF Enrique Epistemologia Ambiental 2 ed S o Paulo Cortez 2002 LEITE Cristina Maria Costa O zoneamento ecol gico econ mico impasse e perspectivas de um instrumento de gest o ambiental 2001 Disserta o Mestrado Departamento de Geografia da Universidade de Bras lia Bras lia 2001 LIMA Andr Zoneamento ecol gico econ mico luz dos direitos socioambientais Curitiba PR Juru 2006 LIMA Gustavo da Costa O discurso da sustentabilidade e suas implica es para a educa o Revista Ambiente e Sociedade Campinas v VI n 2 jul dez 2003 p 99 119 LUCHINI Adriana de Mello et al Aportes e limites da perspectiva de redes de pol ticas p blicas o caso da gest o da gua Caderno de Pesquisas em Administra o S o Paulo v 10 n 2 p 87 94 abril junho 2008 MACEDO R K O que s o e para que servem os zoneamento ambientais 1998 Dispon vel em lt http www bem com br gt Acesso em 20 09 2007 MACHADO C B SANTOS S E SOUZA T C A Sustentabilidade Ambiental em Quest o In SILVA C L Org Desenvolvimento sustent vel um modelo anal tico integrado e adaptativo Petr polis RJ Vozes 2006 p 123 134 196 MARZALL K ALMEIDA J Indicadores de Sustentabilidade para Agroecossistemas Estado da Arte Limites e Potencialidades de Uma Nova Ferramenta para o Desenvolvimento Sustent vel Cadernos de Ci ncia e Tecno
415. s para sua promo o prote o e recupera o Art 197 S o de relev ncia p blica as a es e servi os de sa de cabendo ao Poder P blico dispor nos termos da lei sobre sua regulamenta o fiscaliza o e controle devendo sua execu o ser feita diretamente ou por meio de terceiros e tamb m por pessoa f sica ou jur dica de direito privado Art 205 A educa o direito de todos e dever do Estado e da fam lia ser promovida e incentivada com a colabora o da sociedade visando ao pleno desenvolvimento da pessoa seu preparo para o exerc cio da cidadania e sua qualifica o para o trabalho Art 215 O Estado garantir a todos o pleno exerc cio dos direitos culturais e acesso s fontes da cultura nacional apoiar e incentivar a valoriza o e a difus o das manifesta es culturais Art 225 Todos t m direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado bem de uso comum do povo e essencial sadia qualidade de vida impondo se ao Poder P blico e coletividade o dever de defend lo e preserv lo para as presentes e futuras gera es Partindo desses pressupostos Demeterco Neto Dos Santos e Nagem 2005 afirmam que nesses artigos dispositivos que encerram direitos essenciais e como norma constitucional subentende for a normativa expressa obriga o de deveres Pode se portanto concluir que o desenvolvimento sustent vel consubstanciado na constitucionaliza o das suas diversas dimens es
416. sada nas seguintes infra es realizar em rea de Prote o Ambiental sem licen a do respectivo rg o de controle ambiental abertura de canais ou obras de terraplenagem com movimenta o de areia terra ou material rochoso em volume superior a 100 m3 cem metros c bicos que possam causar degrada o ambiental Il causar polui o de qualquer natureza que possa trazer danos sa de ou amea ar o bem estar art 36 Ser o impostas multas de 617 a 6 170 BTN nas seguintes infra es causar polui o atmosf rica que provoque a retirada ainda que moment nea dos habitantes de um quarteir o urbano ou localidade equivalente Il causar polui o do solo que torne uma rea urbana ou rural impr pria para a ocupa o humana HI causar polui o de qualquer natureza que provoque mortandade de mam feros aves r pteis anf bios ou peixes art 37 O valor das multas ser graduado de acordo com as seguintes circunst ncias atenuantes a menor grau de compreens o e escolaridade do infrator b repara o espont nea do dano ou limita o da degrada o ambiental causada c comunica o pr via do infrator s autoridades competentes em rela o a perigo iminente de degrada o ambiental d colabora o com os agentes encarregados da fiscaliza o e do controle ambiental Il agravantes a reincid ncia espec fica b maior extens o da degrada o ambiental c dolo mesmo ev
417. sembl ia Geral entre eles a Agenda 21 considerada um dos mais importantes 15 Para saber mais ver Relat rio Brundtland 1987 41 documentos na busca e promo o do desenvolvimento sustent vel Entre os objetivos da Confer ncia segundo Batista e Oliveira 2002 estavam a efetuar um diagn stico da situa o mundial ap s a Confer ncia de Estocolmo de 1972 b discutir os mecanismos de adequa o do modelo de desenvolvimento econ mico vigente aos princ pios do desenvolvimento sustent vel c estabelecer mecanismos de transfer ncia de tecnologias n o poluentes aos pa ses subdesenvolvidos d buscar a cria o de um sistema de coopera o internacional para prever amea as ambientais e reavaliar o sistema de organismos da ONU ligados ao desenvolvimento e ao meio ambiente dotando os de capacidade de implementar as decis es da Confer ncia Outros resultados relevantes da Rio 92 foram a cria o da Comiss o para o Desenvolvimento Sustent vel subordinada ao Conselho Econ mico e Social da ONU cuja atribui o era a de submeter relat rios e recomenda es Assembl ia Geral da ONU e acompanhar a implementa o da Agenda 21 e dos princ pios da Declara o do Rio de Janeiro e a aprova o de duas importantes conven es multilaterais A primeira delas a Conven o das Na es Unidas sobre Mudan a do Clima resultou cinco anos depois na assinatura do Tratado de Kyoto que estipulou que as emiss es a
418. serva o vegetal a bacia Litor nea com extensa rea de Floresta Atl ntica como decorr ncia principalmente da incapacidade de se efetuar agricultura ou pecu ria extensivas nessas regi es De uma forma geral as bacias hidrogr ficas com intenso uso agr cola est o virtualmente associadas a terras com maiores aptid es dos solos e apresentam se portanto como as mais cr ticas no que se refere aus ncia de cobertura vegetal original necessitando de medidas urgentes de recupera o Nesta situa o mais cr tica do Estado com Ser o destacados apenas alguns conjuntos de indicadores Para ver mais consultar Indicadores Ambientais por Bacias Hidrogr ficas do Paran IPARDES 2007 158 p ssimo grau de conserva o est o as bacias de Paranapanema 1 e 2 Pirap Cinzas e Itarar A bacia do Igua u apesar da perda progressiva registrada de cobertura florestal e vegetal possui importantes ma i os de Floresta Ombr fila Mista e Campos Naturais IPARDES 2007 p 16 sem grifo no original No ltimo levantamento oficial realizado nos anos de 2001 e 2002 ficou evidenciado que resta apenas 11 18 de cobertura vegetal original do Estado do Paran importante destacar como a dimens o econ mica impacta o meio ambiente tendo sido verificado inclusive que no modelo de desenvolvimento atualmente vigente h uma rela o inversamente proporcional entre evolu o econ mica e ambiental com o cresciment
419. ses portanto do atual modelo de desenvolvimento econ mico tomem se cinco situa es Na primeira uma pessoa guarda R 10 00 por ano por m embaixo do colch o ou seja sem remunera o alguma Na situa o B ela guarda os mesmos R 10 00 e os aplica a uma taxa de juros de 3 ao ano Nas situa es C De E as taxas s o 5 8 e 10 ao ano respectivamente Ao se observar o gr fico 1 a seguir fica n tido o efeito do crescimento exponencial sobre as aplica es Enquanto aplicado a 3 ao ano situa o B essa hipot tica pessoa receberia ao final de 50 anos 2 3 vezes mais recursos que na situa o A na situa o E com remunera o de 10 ao ano o retorno seria 23 3 vezes maior que na situa o A 32 GR FICO 1 IMPACTO DO CRESCIMENTO EXPONENCIAL SOBRE O PIB EM UM PER ODO DE 50 ANOS R 22 500 20 000 17 500 15 000 12 500 10 000 7 500 5 000 2 500 04 Tipos de Crescimento A Linear me o Mia si eua BE E Exponencial 10 B Exponencial 3 D Exponencial 8 FONTE O autor 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 4 Anos Para compreender o problema que isso pode causar ao meio ambiente alguns coment rios de Brown 2005 p 7 10 Para elevar o consumo per capita da carne bovina na China aos n veis do americano m dio ser o necess rios 49 milh es de toneladas adicionais
420. sobre o territ rio 4 A regula o do uso do territ rio com a possibilidade de integrar as pol ticas p blicas melhorando sua efic cia e diminuindo as taxas de risco dos investimentos p blicos e privados pela utiliza o de uma segura rede de informa es e pela capacidade de an lise dos problemas e potencialidades sociais e ambientais ITCG TR 2007 sem grifo no original Na apresenta o das finalidades n o h nenhuma novidade contudo as principais diretrizes do ZEE s o reafirmadas com a quarta finalidade merecendo destaque qual seja a de que o produto ZEE deve ser capaz de tornar mais efetivos de um lado os programas as pol ticas e os planos de desenvolvimento p blicos e de outro auxiliar o setor privado na defini o da localiza o e tipologia nos investimentos produtivos 5 2 3 Arquitetura Institucional do ZEE Paran Tal qual preconiza a metodologia do ZEE definida em MMA SDS 2003 a execu o do Programa de Zoneamento Ecol gico Econ mico do Paran ter como premissa segundo seu TR a constru o coletiva respaldada por ampla participa o da sociedade civil por meio de inst ncias espec ficas sendo que Essa participa o deve ser entendida como uma forma leg tima de redistribui o do poder entre a esfera p blica e privada a inclu da a amplia o de parcerias entre os diversos n veis da administra o p blica federal estadual e municipal e entre estes e as organiza
421. sos h dricos e para a cobran a por seu uso h aprovar o Plano Nacional de Recursos H dricos e acompanhar sua execu o Para orientar a implanta o da PNRH foi institu da a Divis o Hidrogr fica Nacional em Regi es Hidrogr ficas tomadas como o espa o territorial brasileiro 113 compreendido por uma bacia grupo de bacias ou sub bacias hidrogr ficas cont guas com caracter sticas naturais sociais e econ micas homog neas ou similares com vistas a orientar o planejamento e o gerenciamento dos recursos h dricos ANA 2007 p 34 Entretanto como as 12 grandes regi es hidrogr ficas englobam territ rios muito distintos em termos de desenvolvimento socioecon mico e portanto de uso das guas por exemplo a Regi o Hidrogr fica do Paran compreende a Regi o Metropolitana de S o Paulo e parte do interior do Mato Grosso apenas para ficar num exemplo prev se uma flexibilidade suficiente para realizar recortes por bacias e sub bacias al m de outros recortes espaciais para unidades de planejamento e para a gest o dos recursos h dricos inclusive com varia es geogr ficas que contemplem para al m das vari veis hidrol gicas a tipologia dos problemas a enfrentar os aspectos ambientais a din mica socioecon mica e fatores de cunho pol tico e institucional todos intervenientes sobre a gest o dos recursos h dricos ANA 2007 p 48 Percebe se portanto como a PNRH foi dotada de flexibilida
422. spa o locacional do empreendimento sofrer Para Oliveira 2004 p 28 conceitualmente o EIA esta associado ao estudo de viabilidade ambiental do empreendimento e de suas alternativas sendo que idealmente este deveria seguir as informa es contidas no ZEE que segundo a PNMA o instrumento articulador que permite identificar a priori todas as suscetibilidades e voca es da regi o impactada dada capacidade de suporte do meio em an lise e considerando as diferentes possibilidades de atividades antr picas 51 Para dispor de toda a rela o de atividades em que h obrigatoriedade de realiza o de EIA RIMA ver Conama 001 86 art 2 incisos a XVI 203 Para a aplica o do EIA al m de atender legisla o em especial os princ pios e objetivos expressos na Lei de Pol tica Nacional do Meio Ambiente o estudo obedecer segundo art 5 da Resolu o 001 86 s seguintes diretrizes gerais a Contemplar todas as alternativas tecnol gicas e de localiza o de projeto confrontando as com a hip tese de n o execu o do projeto b Identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de implanta o e opera o da atividade c Definir os limites da rea geogr fica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos denominada rea de influ ncia do projeto considerando em todos os casos a bacia hidrogr fica na qual se localiza d Considerar os planos e programas g
423. speitando as orienta es do desenvolvimento sustent vel 1 1 2 16 Estabelecer a normatiza o para o uso e a ocupa o do territ rio rural para cada unidade de planejamento ou de sistema ambiental identificado A cartografia social est sendo incorporada na metodologia do ZEE pelo MMA O Paran ser a primeira experi ncia neste sentido 1 2 CONTEXTUALIZA O 1 2 1 ZEE Brasil O Zoneamento Econ mico Ecol gico ZEE nas suas origens respondeu demanda de integrar aspectos naturais econ micos e sociais na gest o do territ rio explicitada na Confer ncia das Na es Unidas sobre Meio Ambiente Humano em 1972 em Estocolmo quando se come a a discutir a rela o entre desenvolvimento e meio ambiente saud vel e a necessidade de se proteger o meio ambiente No Brasil no in cio dos anos 80 foi institu da a Pol tica Nacional de Meio Ambiente Lei n 6 938 1981 cujo objetivo era preservar melhorar e recuperar a qualidade ambiental prop cia vida sendo que um de seus instrumentos era o zoneamento ambiental O Zoneamento como instrumento de ordenamento do territ rio foi inicialmente planejado para a Amaz nia Legal dentro da id ia de uma Amaz nia com processo de desenvolvimento compat vel com diretrizes ecol gicas e econ micas respondendo exig ncia de visibilidade da floresta amaz nica nos organismos internacionais press o das entidades ambientalistas e ao uso inadequado
424. ssocia o Brasileira de Normas T cnicas e da Comiss o Nacional de Cartografia para produ o e publica o de mapas e relat rios t cnicos VII compromisso de disponibilizar informa es necess rias execu o do ZEE e VIII projeto espec fico de mobiliza o social e envolvimento de grupos sociais interessados Artigo 9 Dentre os pressupostos institucionais os executores de ZEE dever o apresentar arranjos institucionais destinados a assegurar a inser o do ZEE em programa de gest o territorial mediante a cria o de comiss o de coordena o estadual com car ter deliberativo e participativo e de coordena o t cnica com equipe multidisciplinar Il base de informa es compartilhadas entre os diversos rg os da administra o p blica IIl proposta de divulga o da base de dados e dos resultados do ZEE e IV compromisso de encaminhamento peri dico dos resultados e produtos gerados Comiss o Coordenadora do ZEE Artigo 10 Os pressupostos financeiros s o regidos pela legisla o pertinente CAP TULO III DO CONTE DO DO ZEE Artigo 11 O ZEE dividir o territ rio em zonas de acordo com as necessidades de prote o conserva o e recupera o dos recursos naturais e do desenvolvimento sustent vel Par grafo nico A institui o de zonas orientar se pelos princ pios da utilidade e da simplicidade de modo a facilitar a implementa o de seus limites e restri es
425. stadual e do Distrito Federal IV promover a integra o da gest o de recursos h dricos com a gest o ambiental Art 31 Na implementa o da Pol tica Nacional de Recursos H dricos os Poderes Executivos do Distrito Federal e dos munic pios promover o a integra o das pol ticas locais de saneamento b sico de uso ocupa o e conserva o do solo e de meio ambiente com as pol ticas federal e estaduais de recursos h dricos 256 T TULO II DO SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS H DRICOS CAP TULO DOS OBJETIVOS E DA COMPOSI O Art 32 Fica criado o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos com os seguintes objetivos coordenar a gest o integrada das guas II arbitrar administrativamente os conflitos relacionados com os recursos h dricos HI implementar a Pol tica Nacional de Recursos H dricos IV planejar regular e controlar o uso a preserva o e a recupera o dos recursos h dricos V promover a cobran a pelo uso de recursos h dricos t e Conselho Nacionalde Recursos H dricos H es Conselhos de Recursos H dricos dos Estados e do Distrito Federal Art 33 Integram o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos Reda o dada pela Lei 9 984 de 2000 o Conselho Nacional de Recursos H dricos Reda o dada pela Lei 9 984 de 2000 l A a Ag ncia Nacional de guas Reda o dada pela Lei 9 984 de 2000
426. stas livros pesquisas monografias teses disserta es internet etc A sua finalidade colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi dito escrito ou filmado sobre determinado assunto J a pesquisa documental embora similar pesquisa bibliogr fica constitui para Gil 1991 algo mais amplo considerando mesmo que a pesquisa documental consiste em um instrumental de apoio a qualquer pesquisa cient fica diferindo da pesquisa bibliogr fica quanto natureza das fontes Enquanto a 25 pesquisa bibliogr fica se utiliza basicamente de contribui es dos diversos autores a documental vale se de materiais que ainda n o receberam tratamento anal tico portanto de car ter mais informativo ou descritivo e que ainda poder o ser re elaborados de acordo com os objetos da pesquisa Para isso o cap tulo 3 delineou como objetivo apresentar ao leitor o conceito de desenvolvimento sustent vel bem como a mudan a de paradigma que se verifica no prop sito de desenvolvimento dos pa ses e regi es em dire o a um modelo sustent vel modelo este em que as diferentes dimens es econ mica social ambiental cultural institucional e espacial do desenvolvimento s o tratadas de forma transversal numa indica o de como as pol ticas p blicas devem ser orientadas para se atingir a sustentabilidade O cap tulo 3 levanta ainda a discuss o acerca das diferentes vis es de constru o de pol tica p blica s
427. stemas naturais em uma paisagem ou em um conjunto delas dentro de uma ecorregi o implica a manuten o de reas naturais em tamanho e condi es suficientemente adequadas para permitir que a estrutura e funcionamento ecol gico se mantenham ao longo do tempo Altera es na estrutura ambiental provocam em algum momento respostas ambientais funcionais que podem ser extremamente importantes para a produtividade e sustenta o de sistemas humanos Para preservar a gua em bacias hidrogr ficas por exemplo n o basta atender ao C digo Florestal se as reas de recarga de aqu feros e reas de v rzeas forem desmatadas ou alteradas substancialmente e n o funcionarem mais como sistemas de controle do ciclo hidrol gico absorvendo e disponibilizando gua ao longo do ano As reas naturais funcionam muitas vezes como termostatos tendo forte influ ncia sobre a temperatura e por conseguinte sobre o regime de press o ventos e chuva dentro de regi es tornando se desta forma reas chave para a manuten o de sistemas agr colas Um grande desafio do ZEE diagnosticar e avaliar a estrutura ecol gica que mant m o funcionamento e integridade ecol gica de cada unidade natural no territ rio e com base neste diagn stico definir as melhores formas de interven o Este um n vel de integra o que relaciona os aspectos f sicos biol gicos e sociais A fragilidade natural potencial ser medida pela vulnerabilidade perda
428. stra o p blica IIl proposta de divulga o da base de dados e dos resultados do ZEE e IV compromisso de encaminhamento peri dico dos resultados e produtos gerados Comiss o Coordenadora do ZEE Os pressupostos financeiros por seu turno segundo o art 10 do mesmo decreto s o regidos pela legisla o pertinente Para Milar 2007 p 349 dois outros pressupostos embora n o mencionados diretamente no Decreto s o igualmente relevantes O primeiro se refere ao conjunto dos elementos normativos que formam a base regulat ria das a es dos usu rios de recursos naturais e do territ rio de uma determinada rea e o segundo diz respeito aos elementos participativos ou seja sociais 121 que integram um processo complementar descentraliza o formando assim a base democr tica de desenvolvimento e implementa o desse instrumento Ou seja embora n o mencionados explicitamente os diferentes atores institucionais os formais e os informais interagem cada qual com seu papel na elabora o e implementa o do ZEE 4 5 1 2 Conte do do ZEE O Artigo 11 do DF 4 297 02 estabelece que o ZEE dividir o territ rio em zonas de acordo com as necessidades de prote o conserva o e recupera o dos recursos naturais e do desenvolvimento sustent vel A institui o de zonas orientar se pelos princ pios da utilidade e da simplicidade de modo a facilitar a implementa o de seus limites
429. superar s o as necess rias adapta es da metodologia do ZEE Nacional preconizada pelo MMA Enquanto a metodologia foi produzida tendo por base os estados da Amaz nia onde muitas bacias hidrogr ficas possuem menos de 5 de sua rea economicamente ocupada no Paran como visto a propor o chega ao completo inverso Portanto as dimens es sociais culturais e espaciais envolvidas numa forte e complexa discuss o institucional s o muito mais complexas e difusas no Paran Somado a isso h a precariedade no corpo funcional n o apenas do ITCG mas do pr prio aparelho do Estado e ao curto prazo estabelecido para findar 189 o processo de elabora o do ZEE Paran acrescenta se o grande desafio que a equipe coordenadora ter em tornar o instrumento ZEE um mecanismo efetivo de promo o de pol ticas p blicas no Estado Adicionalmente outra grande quest o que se coloca se o projeto ZEE Paran conseguir cumprir com os requisitos b sicos para sua efetividade 1 possuir car ter participativo pois durante a elabora o do Termo de Refer ncia n o foram realizadas Audi ncias P blicas ou outros mecanismos de participa o da sociedade civil 2 ser trans setorial no aparato burocr tico do Estado pois a participa o das diversas Secretarias de Estado foi muito reduzida durante todo o processo de elabora o do TR e principalmente da defini o das diretrizes e objetivos a serem alcan ados com exce
430. tar de planejamento Para dar in cio a uma arquitetura institucional e aos procedimentos metodol gicos que permitissem uma defini o governamental das institui es que participar o da constru o e consolida o do ZEE Paran foram realizados no segundo semestre de 2006 quatro semin rios intitulados Di logos por rg os do Governo Estadual e Federal para sintetizar as discuss es referentes ao ZEE e facilitar a elabora o de metodologia e instrumentos normativos para as tomadas de decis o IPARDES Refer ncias ambientais e socioecon micas para o uso do territ rio do Estado do Paran Uma contribui o ao Zoneamento Ecol gico Econ mico ZEE 2 edi o revista Curitiba 2006 2 Op cit Nota 8 13 Op cit Nota 8 No documento Relat rio sobre os fins os meios e as pr ximas etapas alguns assuntos foram tratados na forma de perguntas e respostas como o caso dos pressupostos em que alguns exemplos de quest es foram Qual a finalidade de um zoneamento ecol gico econ mico Porque at agora s avan aram os ZEEs da Amaz nia e pouco se produziu no Sul e Sudeste realmente poss vel sintetizar a complexidade do espa o em uma zona geogr fica homog nea A bacia hidrogr fica deveria ser eleita como o espa o que fundamenta o zoneamento Na publica o S ntese dos Di logos uma das quest es tratadas diz respeito metodologia Houve um entendimento no sentido de que a disp
431. tent vel pois uma vez que os recursos s o escassos al m de a sociedade definir quais os produtos e servi os ser o produzidos necess rio definir a melhor forma poss vel de produzi los o que envolve as diferentes escolhas tecnol gicas Por fim para quem produzir Mendes 2004 ressalta que enquanto no atual modelo capitalista de produ o produz se um bem ou servi o para quem 53 possui renda para pagar num modelo de desenvolvimento sustent vel deve se procurar como comenta Veiga 2006 elevar a equidade e a justi a social pois o maior problema da gera o atual n o a falta de produ o mas uma maior justi a social Ou ainda como bem ressaltam Cunico Jr Guaragni e Tortato 2005 p 4 as implica es da justi a para o desenvolvimento social e econ mico s o profundas A preocupa o com a justi a protege o bem estar da humanidade incluindo a preserva o ecol gica contra os interesses de minorias privilegiadas Ela assegura que os limitados recursos n o sejam desperdi ados em projetos que n o s o a prioridade social ou econ mica da comunidade Nesse sentido conclui Silva 2005 a dimens o econ mica se inter relaciona com a sociedade dimens es social e cultural tanto em termos dos recursos utilizados no sentido de recursos humanos quanto no desejo das pessoas expresso no modus de consumir dessa sociedade Relaciona se ainda com a dimens o ambiental umbilicalmente ligada s
432. teriais nucleares ou a utilizar a energia nuclear e suas aplica es competir Comiss o Nacional de Energia Nuclear CNEN mediante parecer do IBAMA ouvidos os rg os de controle ambiental estaduais e municipais 8 5 Exclu da a compet ncia de que trata o par grafo anterior nos demais casos de compet ncia federal o IBAMA expedir as respectivas licen as ap s considerar o exame t cnico procedido pelos rg os estaduais e municipais de controle da polui o 238 art 20 Caber recurso administrativo para o Secret rio de Assuntos Estrat gicos das decis es da Comiss o Nacional de Energia Nuclear CNEN e Il para o Secret rio do Meio Ambiente nos casos de licenciamento da compet ncia privativa do IBAMA inclusive nos de denega o de certificado homologat rio Par grafo nico No mbito dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios o recurso de que trata este artigo ser interposto para a autoridade prevista na respectiva legisla o art 21 Compete SEMAM PR propor ao CONAMA a expedi o de normas gerais para implanta o e fiscaliza o do licenciamento previsto neste Decreto 8 1 A fiscaliza o e o controle da aplica o de crit rios normas e padr es de qualidade ambiental ser o exercidos pelo IBAMA em car ter supletivo atua o dos rg os Seccionais Estaduais e dos rg os Locais 8 2 Inclui se na compet ncia supletiva do IBAMA a an lise pr via de projetos de
433. ticas deveriam ser de tal forma que os t cnicos e cientistas possam fazer cen rios do futuro mas nunca podem determinar o que deve ser feito no futuro Para Sette 2007 o diagn stico ambiental produzido pelo ZEE conduz a um produto cartogr fico de mapas sobrepostos que espacializa o n vel de conhecimento dispon vel possibilitando compreender e integrar as vari veis 81 ecol gicas e socioecon micas em por es de espa os al m de projetar no territ rio as potencialidades e limita es e as a es recomendadas aos poderes p blicos e privados Como retratado quando da defini o do conceito de desenvolvimento sustent vel fora evidenciado que o processo de desenvolvimento din mico n o podendo ser definida uma pol tica fixa tanto nos objetivos quanto no tempo Da mesma forma a elabora o de um zoneamento ecol gico econ mico deve ser constantemente reavaliada bem como os programas e planos oriundos do zoneamento O acompanhamento dos indicadores de desenvolvimento sustent vel deve pautar as avalia es e poss veis corre es de rumo Para Oliveira 2004 o processo de planejamento das pol ticas p blicas dominantes no passado ainda recente impunha a primazia da dimens o econ mica em detrimento das demais o que pode ser facilmente identificado com a indu o da implanta o do p lo qu mico industrial de Cubat o na baixada santista cujos resultados v o na contram o do que se preconiza atualmente
434. to densidade demogr fica por bacia Densidade de ocupa o ou de atividade de fato o indicador que melhor pode expressar a press o sobre os recursos naturais Contudo considerando a extens o das bacias e a forma diferenciada com que as cidades a se distribuem e a se concentram esse mesmo indicador espacializado deve ser visto em conjunto com o mapa do tamanho da popula o urbana Assim altas taxas de crescimento n o deveriam ser entendidas como as mais graves uma vez que a n o se observam necessariamente grandes popula es urbanas ou seja popula es concentradas A bacia do Igua u por exemplo apesar de contar com uma alta taxa de crescimento no per odo 2000 2007 deve ser relativizada pela sua grande extens o e pelo fato de ter sua popula o urbana concentrada em alguns poucos pontos sobretudo a Regi o Metropolitana de Curitiba J no caso da bacia do Pirap de pequena extens o observaram se altas 161 densidades a mais alta entre as bacias para o ano de 2007 e grandes popula es urbanas Regi o Metropolitana de Maring O mapa de densidade pode ser lido ainda em conjunto com um terceiro mapa o do grau de urbaniza o por munic pios 2000 Munic pios com elevado grau de urbaniza o indicam uma realidade de alta concentra o demogr fica em algumas das parcelas de seus territ rios De modo geral isso ocorre no arco leste norte do Estado e ao longo dos limites da bacia do Igua u Ta
435. to ao recurso natural mais fundamental como observado no cap tulo quatro para as tr s grandes dimens es do desenvolvimento ambiental social e econ mica 168 Um quarto ponto destacado pelo inciso 13 diz respeito dimens o pol tico institucional quando reconhece a necessidade de articular o ZEE com os Planos de Bacias os Planos Diretores Municipais e o Pr prio Planejamento do Estado Ou seja para que o ZEE tenha efetividade preciso utiliz lo em conjunto 1 com as demais ferramentas de planejamento de pol ticas p blicas 2 com as demais unidades entidades institucionais Finalmente um quinto ponto a ser observado destacado no inciso 16 o car ter de norma dado ao produto ZEE 5 2 2 Normatiza o e Finalidades do ZEE Paran O Zoneamento Ecol gico Econ mico do Paran deve ser elaborado segundo o Termo de Refer ncia de acordo com as diretrizes do Planejamento Participativo respeitando os determinantes constitucionais e implementando pr ticas e abordagens voltadas para o desenvolvimento sustent vel compreendido como aquele que propicia de forma conjunta o desenvolvimento econ mico e social com responsabilidade para a manuten o da vida no planeta de forma a garantir um ambiente saud vel para a atual e futuras gera es ITCG 2007 sem grifo no original interessante destacar aqui a inclus o no TR do conceito de Desenvolvimento Sustent vel aplicado elabora o do
436. to humanos em busca de melhores resultados O processo de implementa o do ZEE em territ rio nacional foi regulamentado como Pol tica Nacional de Meio Ambiente pelo Decreto n 4 297 2002 que estabeleceu os objetivos as diretrizes os produtos e as condi es para a execu o dos projetos conforme a orienta o das Diretrizes para o ZEE no Territ rio Nacional Na primeira gest o da Ministra Marina Silva a quest o do desmatamento foi redimensionada deixando de ser um problema exclusivo do MMA exigindo a interlocu o entre as pol ticas p blicas setoriais principalmente aquelas que envolvem a quest o do territ rio Isso significou uma proposta de transversalidade da pol tica ambiental que apesar de resist ncias tem sensibilizado parte do setor p blico permitindo uma aproxima o entre o ZEE e programas de outros setores governamentais Apesar de contradi es dentro do poder p blico o MMA conseguiu transformar o ZEE em um instrumento efetivo de gest o do territ rio De instrumento de ordena o do territ rio passou a ter caracter sticas normativas e mandat rias voltado para a regula o comando e controle A gest o territorial incorporou essa fun o mas tem como fundamento uma concep o dos recursos naturais como ativos ambientais cuja prote o uma estrat gia para minimizar custos sociais e ambientais Neste sentido o ZEE que na sua constru o transformou se num Programa do Plano Plur
437. to n 2 120 de 13 01 1997 DOU de 14 01 1997 em vigor desde a publica o 8 1 Ter o mandato de dois anos renov vel por igual per odo os representantes de que tratam os incisos Vl e VII 1 com reda o dada pelo Decreto n 2 120 de 13 01 1997 DOU de 14 01 1997 em vigor desde a publica o 8 2 Os representantes referidos nos incisos Ill IV V e VII e respectivos suplentes ser o designados pelo presidente do CONAMA 2 com reda o dada pelo Decreto n 2 120 de 13 01 1997 DOU de 14 01 1997 em vigor desde a publica o art 6 O Plen rio do CONAMA reunir se em car ter ordin rio a cada 3 tr s meses no Distrito Federal e extraordinariamente sempre que convocado pelo seu Presidente por iniciativa pr pria ou a requerimento de pelo menos 2 3 dois ter os de seus membros 1 As reuni es extraordin rias poder o ser realizadas fora do Distrito Federal sempre que raz es superiores de conveni ncia t cnica ou pol tica assim o exigirem 8 2 O Plen rio do CONAMA se reunir em sess o p blica com a presen a de pelo menos a metade dos seus membros e deliberar por maioria simples cabendo ao Presidente da sess o al m do voto pessoal o de qualidade 234 3 O Presidente do CONAMA ser substitu do nas suas faltas e impedimentos pelo Secret rio Executivo e na falta deste pelo Presidente do IBAMA 3 com reda o dada pelo Decreto n 2 120 de 13 01 1997 DOU de 14 01 19
438. to para uma que tem a descentraliza o e a participa o social no cerne do processo de elabora o e implementa o Essa mudan a permitiu que o desenho do planejamento das pol ticas p blicas sa sse de uma situa o em que a coordena o das diferentes pol ticas apresentava forte perda de efetividade ao longo do processo de implementa o para uma situa o em que os diferentes atores envolvidos na elabora o e no processo de implementa o pudessem gerar curvas de aprendizagem positivas facilitando a consecu o dos objetivos estabelecidos pelas diferentes pol ticas Assim no final dos anos 80 e nos anos 90 as propostas se redefiniram sendo enfatizadas al m das teses de descentraliza o e de participa o a necessidade de estabelecimento de prioridades de a o a busca de novas formas de articula o com a sociedade civil e com o mercado envolvendo a participa o de ONG da comunidade organizada e do setor privado na provis o de servi os p blicos e a introdu o de novas formas de gest o nas organiza es estatais de forma a dot las de maior agilidade efici ncia e efetividade superando a rigidez derivada da burocratiza o de procedimentos e da hierarquiza o excessiva dos processos decis rios FARAH 2001 p 15 A isso seguiu se o desenho de pol ticas sociais implementadas segundo a promo o de a es integradas ou seja dirigidas a um mesmo p blico alvo Focaliza se uma rea de i
439. todologia flex vel de constru o do zoneamento que permita incorporar os produtos que surgem no processo participativo da realidade pol tico social de cada regi o Sendo o zoneamento de um territ rio a espacializa o das pol ticas econ mica social cultural e ambiental seu funcionamento aponta para a necessidade de reconhecimento dos m ltiplos poderes de decis o individuais e institucionais que interferem na organiza o do espa o para que ocorra efetivamente o desenvolvimento sustent vel nas diferentes regi es ou seja a melhoria da qualidade de vida das popula es a gest o respons vel das riquezas naturais a prote o e recupera o do meio ambiente e a participa o dos diferentes segmentos da sociedade no processo de gest o do territ rio 2 BENATTI J H Op cit Na distribui o espacial das atividades econ micas o zoneamento leva em conta a import ncia ecol gica as limita es e fragilidades dos ecossistemas estabelecendo restri es e proposi es de explora o do territ rio indicando e determinando quando for o caso a recoloca o das atividades incompat veis com suas diretrizes gerais Neste sentido o ZEE n o dividir o territ rio em zonas mas se orientar por diretrizes que definir o os conte dos dos decretos das resolu es ou instru es normativas e que ser o elaboradas de acordo com as necessidades de prote o conserva o e recupera o dos recursos natura
440. tores FIGURA 3 PROCESSOS S NTESE DAS QUATRO FASES DE ELABORA O DO ZEE SUBS DIOS PLANEJAMENTO DIAGN STICO PROGN STICO IMPLEMENTA O Mobiliza o de Recursos Articula o Consolida o Din mica 5 Situa o Diretrizes Gerais e Apoioa desio Institucional do Projeto Socioecon mica Atual Espec ficas P 9 Identifica o q Organiza o J ur dico Unidades de de Demandas Institucional Interven o gt gt Meio F sico Bi tico gt Cen rios Centro de Informa o An lise e Estrutura o das Informa es H gt Bases de Informa es gt FONTE MMA 2001 NOTA Elabora o do autor Na fase de diagn stico a partir da estrutura o das informa es d se in cio coleta de dados prim rios e secund rios dos meios f sico bi tico socioecon mico e jur dico institucional com a finalidade de se conhecer em detalhes t cnicos e cient ficos a partir da premissa multidisciplinar o atual est gio de desenvolvimento da regi o estudada Na 3 fase realizado o conjunto de progn sticos a partir da constru o de cen rios tendenciais e alternativos de interven o das pol ticas p blicas por meio de planos programas e projetos que estabele am as diretrizes gerais e espec ficas do que e de como se pretende alcan ar enquanto desenvol
441. tos cr ticos analisados O produto gerado nessa fase permitir espacializar e correlacionar os sistemas ambientais delimitados frente s amea as de desaparecimento da biodiversidade constitu da por seu potencial econ mico e custo dos servi os ambientais perdidos os vetores de expans o econ mica no territ rio e a situa o das reas legalmente protegidas 5 3 FASE 03 PROGN STICO Na fase de progn stico definir se o as reas problem ticas nas unidades de planejamento os cen rios e a proposi o das diretrizes gerais e espec ficas Tendo como refer ncia o diagn stico constru do de forma compartilhada e participativa ser o estabelecidos os pactos de uso dos recursos em quais reas e condi es Nessa fase ser o discutidas as possibilidades e condi es do ZEE Paran tornar se norma regulat ria Al m de tornar se lei o ZEE Paran tra ar diretrizes de a o para solucionar os problemas detectados constituir um sistema de normas fornecer orienta o e mecanismos para os tomadores de decis o cumprindo sua fun o de instrumento de planejamento e fornecendo subs dios t cnico cient ficos para elabora o da pol tica socioambiental do Estado Neste sentido dever a Regulamentar e promover usos compat veis com a sustentabilidade ecol gica social e econ mica das diferentes unidades ambientais definidas no diagn stico e b Estabelecer crit rios e princ pios que orientem o dese
442. tr nseca do desenvolvimento sustent vel em que as diferentes dimens es devem ser analisadas em conjunto Em segundo partindo se da constata o de que toda pol tica p blica deve ser eficaz ou seja capaz de identificar os objetivos e metas a serem alcan ados necess rio que o diagn stico da atual situa o dos meios f sicos 79 bi ticos socioecon mico e jur dico institucional seja o mais completo e detalhado poss vel e para que isso seja poss vel necess ria a compreens o de como os diferentes indicadores se inter relacionam Finalmente em terceiro para que a pol tica p blica seja eficiente necess ria a constante avalia o de sua implementa o algo poss vel apenas utilizando se um bom conjunto de indicadores 3 6 5 ZEE como Pol tica P blica para o Desenvolvimento Sustent vel Ao mesmo tempo em que o zoneamento ecol gico econ mico no Brasil um instrumento para execu o da PNMA sendo norteador de programas planos e projetos na rea ou dimens o ambiental ele pode ser utilizado como diretriz para a elabora o de pol ticas de desenvolvimento sustent vel direcionadas n o a setores isolados mas a regi es delimitadas onde as diferentes dimens es do desenvolvimento s o trabalhadas simultaneamente de maneira transversal Segundo Oliveira 2004 o ZEE um instrumento cuja finalidade auxiliar e fundamentar a elabora o de pol ticas e estrat gias de desenvolvimento por me
443. tre as principais normatiza es do per odo a Colet nea de Legisla o Federal do Meio Ambiente 1992 destaca o Decreto 91 145 85 que 95 criou o Minist rio do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente MDU alterando sua estrutura e transferindo lhe entre outros rg os o CONAMA e a SEMA e a Lei 7 661 88 que instituiu o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro cujo objetivo era orientar a utiliza o racional dos recursos na Zona Costeira A Constitui o de 1988 segundo Fiorillo e Rodrigues 1999 foi a primeira a ter cap tulo pr prio para o Meio Ambiente Art 225 Todos t m direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado bem de uso comum do povo e essencial sadia qualidade de vida impondo se ao Poder P blico e coletividade o dever de defend lo e preserv lo para as presentes e futuras gera es Ainda conferiu car ter constitucional a dois importantes artigos da Lei 6 938 81 que fixou os fundamentos da Pol tica Nacional de Meio Ambiente regulamentados pelo Decreto 99 274 90 4 2 1 Os Reflexos da Rio 92 na Legisla o Ambiental Brasileira Tal qual a Confer ncia de Estocolmo em 1972 a Confer ncia das Na es Unidas para o Meio Ambiente de 1992 realizada no Rio de Janeiro Rio 92 possibilitou novos avan os no conceito de defesa prote o e promo o do meio ambiente Segundo Batista e Oliveira 2002 p 45 a internaliza o da Conven o sobre Diversidade Biol gica e da Conven
444. trodu o estabelece o tema central do estudo definindo o problema de pesquisa os objetivos e a justificativa al m de apresentar a organiza o do trabalho O segundo cap tulo discorre sobre a metodologia adotada para a elabora o da presente disserta o No terceiro cap tulo contextualizada a problem tica ambiental planet ria qual seja a constata o dos efeitos danosos do atual modelo de desenvolvimento mundial em que os aspectos econ micos predominam em detrimento dos aspectos sociais e principalmente dos aspectos ambientais Nesse contexto ser o apresentados diversos conceitos de desenvolvimento sustent vel evidenciando seus pontos convergentes a necessidade de inter relacionar a melhoria da qualidade de vida em termos econ micos e sociais com a sustentabilidade ambiental Ser abordado tamb m o papel das pol ticas p blicas para a promo o do desenvolvimento sustent vel e como o ZEE pode funcionar como balizador das PPP No quarto cap tulo ser feita uma an lise de como as pol ticas ambientais brasileiras respondem ao problema da quest o ambiental contextualizando a evolu o da mesma desde o C digo Florestal de 1934 Lei 6 938 81 e seus desdobramentos Para tanto ser o conceituados e definidos os principais Ver nota da p gina 19 23 instrumentos da pol tica ambiental brasileira ressaltando como cada um deles impacta no processo de desenvolvimento sustent vel com destaque para o
445. u o No entanto como ressaltam Veiga 2006 Mois s 2000 Leff 2005 e Sachs 2007 o mundo j tomou ci ncia de que embora com crescimento econ mico PIB semelhante os diferentes pa ses apresentam resultados medidos em termos de diversos indicadores sociais que o que realmente importa muito distintos Por exemplo a Tanz nia um dos pa ses mais pobres do mundo possui um IDH pr ximo ao da Guin que embora pobre possui um PIB per capita quatro vezes maior Da porque muito antes do in cio das discuss es acerca do conceito de desenvolvimento sustent vel tiveram in cio as discuss es sobre a diferen a entre crescimento e desenvolvimento econ mico sendo o primeiro segundo Mois s 2000 o aumento em quantidade por isso medido pelo PIB enquanto o desenvolvimento implica a mudan a de qualidade o que depende das inter rela es e graus de coordena o de um sistema A pensar a dimens o econ mica apresentam se tr s grandes quest es o que produzir como produzir e para quem produzir Uma vez que todos os recursos s o escassos a decis o do que produzir torna se central dentro de um novo conceito de produ o pois como evidencia Mendes 2004 uma maior produ o de um produto dada uma quantidade de recursos dispon veis significa menor produ o de outros produtos A segunda quest o como comenta Silva 2005 como produzir tem ganho destaque nas discuss es sobre a busca do desenvolvimento sus
446. uadro geral do ecossistema e da sociedade Cada indicador emite um sinal assim quanto mais indicadores forem utilizados em maior n mero ser o os sinais o que facilita a tomada de decis o Segundo os autores do m todo o barometer of sustainability uma ferramenta que possibilita mostrar em uma nica escala de performance o estado do meio ambiente simultaneamente ao estado da sociedade sem privilegiar nenhuma das esferas Para isso s o necess rios tr s pr requisitos 63 e Igualdade de tratamento entre as esferas sociedade e ecossistema ou seja um aumento da qualidade do n vel social n o pode vir acompanhado de uma queda da qualidade ambiental e vice versa Escala de cinco setores Com isso os usu rios do m todo podem perceber n o apenas os extremos da sustentabilidade mas diversos n veis e Facilidade de utiliza o o que permite a convers o dos resultados dos indicadores dentro das escalas e entre si fugindo de c lculos complexos que s o exclusivos a poucos Dentre os pa ses avaliados a partir do m todo em primeiro lugar no ranking aparece a Su cia com um n vel de bem estar humano de 79 pontos e de bem estar ambiental de 49 pontos o que significa um ndice de 1 55 ponto Os Estados Unidos aparecem em 27 lugar com 73 e 29 pontos para bem estar humano e ecol gico respectivamente ou um ndice de 1 06 ponto A Argentina figura em 55 lugar e o Brasil em 92 com 45 e 36 pontos para
447. uas teorias sociais s o importantes para evidenciar que em todo processo de elabora o e implementa o das pol ticas est em jogo uma s rie de conjuntos de valores dos diferentes grupos sociais resultando na necess ria negocia o pol tico social e que independentemente das vis es dominantes em cada poca toda pol tica p blica sempre apresenta algumas limita es quer seja no processo de elabora o quer seja durante o processo de implementa o 3 6 4 Pol ticas P blicas Limita es A an lise da efic cia das pol ticas p blicas nos pa ses em desenvolvimento segundo Oliveira 2005 costuma girar entre os aspectos pol tico institucionais financeiros e t cnicos Os aspectos pol ticos e institucionais ou seja a rela o entre Estado e sociedade civil nos pa ses em desenvolvimento n o est o articulados nem funcionando de maneira apropriada Um segundo aspecto a capacidade financeira geralmente a raz o mais direta para explicar as falhas em planejamento p blico nos pa ses em desenvolvimento a quest o do cobertor curto Como mesmo as prioridades or ament rias n o s o plenamente atendidas a pr pria capacidade de planejar fica comprometida o que por origem dificulta a implementa o da mesma 8 Elite nesse conceito refere se a um grupo de pessoas situado numa posi o hier rquica superior com poder de decis o pol tica e econ mica Para saber mais ver Michles e Grynszpan 1996 7
448. uma a o eficaz que vise ao desenvolvimento com equil brio o estado deva pensar na articula o cont nua com as demais secretarias e seus programas projetos e a es Entrevista ITCG 2007 Para auxiliar a equipe pr pria do ITCG dedicada elabora o do ZEE Paran foi realizado um conv nio com o PNUD Programa das Na es Unidas para o Desenvolvimento por meio da contrata o de um consultor desse rg o cujo objetivo da consultoria est em desenvolver o Termo de Refer ncia e conclu lo com Planos de Trabalho de cada secretaria envolvida no processo de constru o do ZEE Paran Como instrumento integrador da fase de articula o da elabora o do ZEE num primeiro momento optou se por realizar uma s rie de encontros com representantes das diferentes secretarias estaduais visando a alinhar os primeiros passos a serem dados para a elabora o do zoneamento ecol gico econ mico O ITCG atrav s do Departamento do ZEE PR promoveu durante o ano de 2007 uma s rie de 5 encontros denominados Di logos do ZEE PR visando revelar as expectativas dos demais rg os p blicos quanto a uma iniciativa de planejamento e ordenamento territorial do Paran Entrevista ITCG 2007 Embora ainda s tenha sido efetuado conv nio com o PNUD h previs o de outras parcerias e conv nios Al m disso muitos contatos s o mantidos periodicamente com o MMA visando troca de experi ncias sobre a implementa
449. undamento de discuss es aprova o ou reprova o do pedido de licenciamento ambiental pelo rg o do meio ambiente antes mesmo da apresenta o da vers o final do Estudo ou do documento semelhante Finalmente identificada necessidade realiza se atividade 17 a audi ncia p blica intermedi ria com possibilidade de aprova o ou reprova o do pedido de licenciamento ambiental para concess o de Licen a Pr via LP pelo rg o do meio ambiente antes mesmo da apresenta o da vers o final do EIA RIMA ou documento t cnico semelhante Na quinta e ltima Fase de elabora o do EIA RIMA realizada a elabora o da vers o final do relat rio por meio de 2 atividades Na atividade 18 210 preparada a vers o final do Estudo de Impacto Ambiental e do seu respectivo Relat rio de Impacto Ambiental com as caracter sticas previstas na Resolu o CONAMA 001 86 artigo 9 Finalmente na atividade 19 realizada Audi ncia P blica pelo rg o de meio ambiente com a finalidade de dirimir as d vidas e colher os subs dios para a an lise e parecer final do rg o ambiental com vistas concess o ou n o da LP Durante a audi ncia devem ser estabelecidos os compromissos entre o empreendedor e os demais agentes sociais interessados com vistas realiza o das a es estabelecidas no Programa de Acompanhamento e Monitoramento dos Impactos apresentado no EIA RIMA 1 3 LICENCIAMENTO AMBIENTAL A Lei 6 803 8
450. uritiba v 6 n 2 p 29 37 maio dez 2003 OLIVEIRA S L Tratado de metodologia cientifica projetos de pesquisas TGI TCC monografias disserta es e teses S o Paulo Pioneira 1997 OLIVEIRA Jos Ant nio Puppim Desafios do planejamento em pol ticas p blicas diferentes vis es e pr ticas Artigo publicado nos anais do Enanpad 2005 PENTEADO Hugo Eco economia uma nova abordagem Rio de Janeiro RJ Lazuli 2005 RIBEIRO MENDES E SALANEK FILHOS A quest o espacial do desenvolvimento sustent vel caracter sticas e delimita es In SILVA C L Org Desenvolvimento sustent vel um modelo anal tico integrado e adaptativo Petr polis RJ Vozes 2006 RAULI Fabiano Monitoramento das pol ticas p blicas de Curitiba uma avalia o cr tica sob a tica dos indicadores de desenvolvimento sustent vel Disserta o de Mestrado apresentado ao Centro Universit rio Franciscano do Paran 2007 RAULI F de C ARA JO F T WIENS S Indicadores de Desenvolvimento Sustent vel In SILVA C L Org Desenvolvimento sustent vel um modelo anal tico integrado e adaptativo Petr polis RJ Vozes 2006 p 145 153 REA L M PARKER R A Metodologia de pesquisa do planejamento execu o S o Paulo Pioneira 2000 Relat rio Bruntland Nosso futuro comum Rio de Janeiro Editora da Funda o Getulio Vargas 1988 RIBEIRO A L Sistemas indicadores e desenvolvimento sustent vel Dispon vel em
451. ursos H dricos SISNAMA Sistema Nacional de Meio Ambiente SNUC Sistema Nacional de Unidades de Conserva o SUDEPE Superintend ncia do Desenvolvimento da Pesca TR Termo de Refer ncia URSS Uni o das Rep blicas Socialistas Sovi ticas UTB Unidade Territorial B sica ZEE Zoneamento Ecol gico Econ mico 11 LISTA DE ILUSTRA ES Figuras FIGURA 1 ESQUEMA HIER RQUICO DE POL TICAS PLANOS PROGRAMAS E PROJETOS oerien iyenasi Suas a a Dia Ga a Pa ad gu dba aaa Tea 69 FIGURA 2 AS QUATRO FASES DE ELABORA O DO ZEE its 126 FIGURA 3 PROCESSOS S NTESE DAS QUATRO FASES DE ELABORA O DO ZEE 127 FIGURA 4 DETALHAMENTO DOS PROCESSOS DE CONSTRU O DO ZEE 143 FIGURA 5 RELA O DO ZEE COM A CONSTRU O DE PPP i 146 FIGURA 6 RELA O DO ZEE COM O EIA RIMA c ss ierieeeeeseseeeeeeeeearaeaerereias 147 FIGURA 7 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO ZEE PARAN iii 170 FIGURA 8 ESTRUTURA DOS PROCESSOS DE CONSTRU O DO ZEE PARAN 171 FIGURA 9 MAPA DAS BACIAS HIDROGR FICAS DO PARAN sereias 173 Gr ficos GR FICO 1 IMPACTO DO CRESCIMENTO EXPONENCIAL SOBRE O PIB EM UM PERIODO DE SO ANOS Sea e e E E E E NEA 32 GR FICO 2 EVOLU O DA COMPARA O ENTRE PIB E ISS DO CANAD E DOS ESTADOS UNIDOS Aia a aa Taaa dada do ia aTa aa A a A 34 GR FICO 3 EVOLU O COMPARATIVA DO PIB PER C
452. utra social infra estrutura b sica Enquanto a explora o agrossilvopastoril foi direcionada fundamentalmente pelas condi es de sua base f sica os adensamentos urbanos obedecem l gica de um desenvolvimento que tende a concentrar a popula o e a disponibilidade de infra estruturas e servi os IPARDES 2007 p 25 159 O uso da terra por agropecu ria ocorreu em grande velocidade ocupando primeiramente regi es do Estado com solos de melhor fertilidade e relevo favor vel mais recentemente outras atividades da agropecu ria ocuparam novos solos menos favor veis adensando a ocupa o produtiva do territ rio que alcan a a taxa de 84 de todo o Estado Esse desenvolvimento se deu alterando substancialmente a paisagem nativa restando reduzidas parcelas dos ambientes originais com bacias com mais de 95 de sua rea utilizada economicamente evidenciando uma vez mais a press o que a dimens o econ mica exerce sobre a dimens o ambiental Quanto s unidades de conserva o foram analisados reas protegidas e remanescentes vegetais unidades de conserva o de prote o integral e uso sustent vel 2007 e percentual de remanescentes vegetais por unidade de conserva o de prote o integral Esse indicador expressa a dimens o e distribui o dos espa os territoriais que est o legalmente protegidos dentro das bacias hidrogr ficas O documento destaca que a partir das diretrizes do IV Congresso Interna
453. uxos em reas de terra ou gua que seriam 59 necess rios para sustentar uma pessoa grupo ou regi o Baseia se portanto como coloca Van Bellen no conceito de capacidade de carga do meio o que para efeito de c lculo corresponde m xima popula o que pode ser suportada indefinidamente no sistema VAN BELLEN 2005 Dessa forma esse m todo n o apenas mede o desenvolvimento sustent vel mas possui a capacidade educativa dada a partir do momento em que cada indiv duo ou agrupamento capaz de saber se est consumindo acima do padr o que sua regi o capaz de absorver sendo a capacidade de carga assumida como a carga exercida sobre o meio ambiente Uma caracter stica interessante do ecological footprint a de que ele destaca que o ser humano possui uma pegada que ultrapassa o simples metabolismo biol gico devido exist ncia da transforma o do meio pelo uso de um metabolismo cultural e industrial Assim o m todo procura ressaltar n o a quantidade de pessoas que uma regi o suporta mas qual o tamanho de rea em termos de terra e gua que determinada popula o necessita para que ela se mantenha indefinidamente sendo que o tamanho da rea requerida para que essa popula o possa manter se no local de forma sustent vel depende dos recursos financeiros da tecnologia existente e utilizada e dos valores da sociedade residente no sistema Um dos pontos fracos do m todo a considera o para efeito
454. vadas em f runs competentes ou seja em C maras Tem ticas Comiss es da Assembl ia Legislativa Comit s de Bacias Confer ncias e Conselhos 2 Identifica o de demandas Ser o identificadas e avaliadas previamente as demandas dos agentes envolvidos as quest es de cunho estrat gico bem como os problemas ambientais e socioecon micos de car ter geral do territ rio paranaense 3 Consolida o do ZEE Paran A consolida o dos objetivos do ZEE Paran ser desenvolvida antes de iniciados os estudos t cnicos propriamente ditos Ser o avaliadas as prioridades os problemas ambientais e socioecon micos a serem enfrentados para que se tenha clareza e se coloquem limites aos objetivos conte dos tem ticos e programa o de trabalho Para tanto ser o realizadas diversas reuni es entre as equipes executoras com a participa o dos rg os do Governo que comp em o ZEE Paran e as entidades da sociedade civil O produto desta atividade ser o Termo de Refer ncia Geral amplamente discutido o Plano de Trabalho com car ter executivo com cronograma de execu o detalhado as tem ticas de diagn stico as condi es de avalia o e o monitoramento do Projeto 5 2 FASE 02 DIAGN STICO SISTEMATIZA O E CONSOLIDA O DO DIAGN STICO F SICO BI TICO S CIOECON MICO E JUR DICO INSTITUCIONAL O diagn stico analisar as categorias de indicadores de sustentabilidade em rela o qualidade ambiental
455. vida da popula o principalmente a situa o da sa de As an lises da din mica populacional e suas contradi es ser o feitas atrav s do entrela amento de vari veis que interagem e influenciam a apropria o e uso do territ rio como a rela o entre atividade econ mica e urbaniza o estrutura agr ria e problem tica social e ambiental Tendo em vista que a din mica populacional tem rela o com o desenvolvimento das for as produtivas sua an lise deve estar relacionada aos condicionantes sociais e culturais renda ao acesso ao capital social b sico e aos pacotes tecnol gicos historicamente excludentes de m o de obra Os estudos populacionais mostrar o como a popula o estratificada por sexo e idade se distribui pelas reas rurais e urbanas munic pios e bacias hidrogr ficas segundo uma divis o social do trabalho pequenos m dios e grandes propriet rios e n o propriet rios de acordo com as atividades econ micas espec ficas inclusive caracterizando os fluxos migrat rios regionais Ainda na din mica populacional os estudos abrangem os povos e popula es tradicionais destacando se as implica es territoriais decorrentes da exist ncia concreta dessas comunidades no espa o e suas rela es com a sociedade envolvente A an lise incorpora o status jur dico que d legitima o s comunidades no territ rio o que permite represent las cartograficamente com fronteiras estabelecidas
456. vimento nesse territ rio Finalmente na 4 fase procede se implementa o do ZEE tendo o apoio de todos os rg os envolvidos e da intera o junto sociedade civil A seguir apresentada em detalhe a metodologia de cada uma das quatro grandes fases de elabora o e implementa o do ZEE em n vel regional ou estadual no Brasil 128 4 5 2 1 Fase de planejamento articula o pol tica Como qualquer projeto a elabora o de um zoneamento ecol gico econ mico inicia se por uma fase de planejamento em que o primeiro objetivo a defini o de um horizonte de trabalho que dever estar articulado com as a es em curso nos diversos n veis de governo com a finalidade de que o documento elaborado n o seja algo desconexo da realidade do Pa s Segundo MMA SDS 2008 p 80 primeira vista esta n o parece ser uma fase importante por m muitos equ vocos podem ser evitados quando s o obedecidos os requisitos m nimos nesse momento em especial a clareza nos objetivos a serem perseguidos as a es estrat gicas e os meios mais adequados consecu o dos fins Outro aspecto a ser levado em considera o a articula o pol tica ou seja o estreitamento das articula es institucionais com os rg os intervenientes num ZEE sobretudo com as institui es de planejamento MPOG SEPLANs estaduais Empresas de Planejamento os rg os ambientais MMA OEMASs etc outras institui es s
457. vo dessa an lise identificar e articular as a es das pol ticas p blicas considerando se os limites geopol ticos do Estado e intra Estado a estrutura fundi ria paranaense os zoneamentos existentes os planos e projetos existentes as reas protegidas e de preserva o as institui es p blicas e da sociedade civil Dentre esses pontos talvez o mais relevante seja a articula o do produto zoneamento ecol gico econ mico com os planos e projetos existentes tais como os Planos Regionais de Desenvolvimento para o Estado do Paran PRDES e os Planos Diretores Municipais Sem a necess ria articula o do ZEE com estes planos constru dos ao longo de anos e de muito di logo entre as diferentes institui es paranaenses o produto final corre o risco de ficar na prateleira ao enfrentar resist ncia das diferentes institui es que j desenvolveram os planos atuais O Termo de Refer ncia coloca como objetivo final da fase de diagn stico a identifica o das potencialidades e restri es do territ rio segundo as bacias hidrogr ficas a fim de se proporem as sugest es do tipo de desenvolvimento institucional necess rio para cada regi o do Estado Deste modo ser o estabelecidos os par metros para classificar o desenvolvimento socioambiental do Estado segundo a Os efeitos das pol ticas p blicas de desenvolvimento econ mico e ocupa o cujas incompatibilidades legais s o mais relevantes orientando o
458. volvimentista em que os interesses ambientais eram subordinados n o apenas aos interesses econ micos mas antes aos interesses da seguran a nacional definidos militarmente Assim o grande salto qualitativo da Legisla o Ambiental Brasileira decorreu uma vez mais dos progressos do Direito Ambiental Internacional A Confer ncia de Estocolmo como p de ser observado no cap tulo 1 foi a primeira confer ncia global voltada ao meio ambiente de maneira integral e multidimensional Como afirmam Batista e Oliveira 2002 e Ferreira 1999 a repercuss o quase imediata da Confer ncia de Estocolmo no Brasil foi a cria o em outubro de 1973 da Secretaria Especial do Meio Ambiente SEMA Embora ainda subordinada ao Minist rio do Interior foi a primeira estrutura nacional de car ter essencialmente ambiental 92 Segundo Silva 1994 e Milar 2007 o primeiro impacto da SEMA nas pol ticas p blicas brasileiras ocorreu entre 1975 e 1979 durante o planejamento e execu o do Il PND em que foram tra adas as diretrizes e prioridades sobre a preserva o do meio ambiente ainda que ressaltando que n o era v lida qualquer coloca o que limitasse o acesso dos pa ses subdesenvolvidos ao est gio da sociedade industrializada sob o pretexto de conter o avan o da polui o mundialmente posi o j adotada pelo Estado brasileiro durante a Estocolmo 1972 Para Milar 2007 fora apenas na d cada de 1980 que a legisla o ambie

zoneamento ecológico-econômico, um meio prático para o

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